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“Passaporte para a Liberdade”

1. Empregadores Apresentar estrat gias actividades e eventos que possam ser Reclusos as e ex reclusos as utilizados no envolvimento de empregadores para socioprofissional de reclusos e ex reclusos O QUE O PRODUTO Trata se de uma narrativa que permite aos utilizadores conhecerem MAIS VALIAS DO PRODUTO boas pr ticas implementadas ao longo do projecto que se prende Este produto a partir de um exemplo pr tico Projecto Rumos de essencialmente com estrat gias de envolvimento de empregadores Futuro foi elaborado com uma linguagem de f cil acesso para todo e com a integrac o de reclusos as e ex reclusos as no mercado de o p blico em geral demonstrando os resultados positivos e menos trabalho Concilia a narrativa de experi ncias com a reflex o cr tica das positivos da contratac o de reclusos ou ex reclusos metodologias a sistematiza o dos processos em fluxogramas que O seu formato permite uma utiliza o simples e vers til abrindo estimulam o estabelecimento de parcerias para a promo o da reinser o oportunidades quer para replicar quer para adaptar as estrat gias e socioprofissional de reclusos as e ex reclusos as as actividades que nele se podem encontrar As v rias abordagens decorrentes da actua o estrat gica da PARA QUE SERVE O PRODUTO interven o de cada parceiro no processo de empregabilidade do Aproximar o tecido empresarial da realidade do sistema prisional p
2. RECOMENDA ES DA UNI O EUROPEIA PARA A REINTEGRA O DE EX RECLUSOS AS Outro aspecto potencial da que se destacou no Evento de Intercambio foi a elaborac o de um conjunto de recomendac es da Uni o Europeia para a reintegrac o de ex reclusos as baseadas nas abordagens ensaiadas e testadas no mbito da iniciativa EQUAL 9 PASSAPORTE PARA A LIBERDADE 9 2 PRINCIPAIS CONCLUS ES DOS WORKSHOPS WORKSHOP 1 TRANSI O DA PRIS O PARA O MUNDO EXTERIOR qual de igual par ual ABORDAGEM HOLISTICA Constatou se a exist ncia de muitos obstaculos a abordagem holistica entre entidades E Cultura guetos organizacionais trabalhar em silos O evento decorreu sobretudo em workshops durante os quais se 8 21 no interior e entre entidades apresentaram as boas pr ticas emergentes da EQUAL e se desenvolveram Responsabilidade entidades prestam contas diferentes rg os as potenciais mensagens pol ticas As discuss es centraram se nos cinco Conflito de prioridades metas agendas temas seguintes Fontes de financiamento regras diferentes a a 5 Falta de uma abordagem articulada nivel governamental da UE Workshop Transi o da pris o para o mundo exterior 8 eee a Velocidade da mudanca as eficazes levam tempo Workshop 2 interinstitucional 6
3. o no posto de trabalho de outros colegas A inclus o deste Programa num percurso de reabilita o mais abrangente e integrado O meu Referencial para a Liberdade O financiamento EQUAL que pela sua flexibilidade o tempo entre a detecc o das necessidades e a resposta pode ser muito curto incentiva fortemente a inovag o Produtos em disseminacao I Modelo da Casa de Transi ao QUEM ADOPTOU O PRODUTO O produto est a ser disseminado atrav s de Ac es de divulgac o j desenvolvidas em Lisboa Porto Coimbra Funchal programadas Ponta Delgada e Faro onde disponibilizado o Modelo Visitas a Casa de Transig o Disponibilizag o de informag o no site do projecto www projectoportunidades net Acompanhamento on line atrav s do e mail oportunidades scml pt As sess es de divulga o t m lugar nas Delega es Regionais da DGRS excep o do Funchal que decorreu na Assembleia que t m sido tamb m os interlocutores privilegiados na identifica o das entidades a convidar para estas sess es Estas s o entidades locais com potencial de integrarem esta metodologia e assim replicarem este tipo de estrutura residencial destinada popula o ex reclusa ou outra com necessidades id nticas ou poderem vir a constituir uma rede de suporte implementa o destas estruturas conforme recomendado no modelo conceptual e experimentado na implementa o da Ca
4. Exclui muitas vezes as familias dos as reclusos as e das v timas 2 Workshop Envolvimento dos empregadores Workshop 4 Gest o da qualidade da mudan a nas pris es Workshop 5 Aprender dentro e fora da pris o de secs responsabilidade pela coordena o dos servi os de reintegra o WORKSHOP 1 TRANSI O DA PRIS O PARA O deve caber s comunidades Autoridades Locais Munic pios MUNDO EXTERIOR Encarregar as Autoridades Locais dos as reclusos as para que se d em conta do custo de n o prestarem servi os pertinentes FACILITADOR Clive Martin Financiamento integrado para parcerias com diversas entidades AMIGO CR TICO Robert Suvaal RELATOR Linda Pizani Williams ESTUDO DE CASO segundo o modelo das YOT Youth Offender Teams Equipas de Jovens Reclusos mas de modo a incluir as pris es Coopera o intergovernamental de alto nivel n vel nacional e ie TSE europeu Valeria Ferraris Car Te S I O Pris o e Territ rio Sistemas Operacionais Integrag o IT G PIE 007 Walter Hammerschick e Klaus Priechenfried Schritt f r Schritt amp TELFI Telelern fiir Strassgefangenen 1 01 236 1 01 137 Wolfgang Wirth Mabis net DE EA 34250 Confer ncias da comunidade para discuss o de casos segundo o modelo Maori O workshop analisou tr s quest es que motivo algumas boas pol ticas n o fun
5. Referenciais sobre compet ncias espec ficas para ex reclusos as que verificar o se eles est o preparados para trabalhar Utiliza o de feiras de trabalho na pris o que os empregadores verifiquem as compet ncias da popula o prisional em termos dos produtos produzidos mais f cil de concretizar quando as pris es disp em de oficinas que produzem certos produtos Reconheceu se que era imperativo conhecerem se as perspectivas dos empregadores presentes nestes eventos e que os empregadores que participaram neste workshop deram contributos teis Contudo houve uma necessidade clara de os representantes mais experientes dos empregadores apresentarem as necessidades e preocupa es dos empregadores em termos de pol ticas legisla o e boas pr ticas facto que deve ser tido em considera o em futuros eventos do mesmo tipo 9 PASSAPORTE PARA A LIBERDADE 9 2 PRINCIPAIS CONCLUS ES DOS WORKSHOPS WORKSHOP 4 DA QUALIDADE E DA MUDANCA NAS PRISOES qual de igual pora WORKSHOP 4 GEST O DA QUALIDADE E DA MUDAN A NAS PRIS ES FACILITADOR Rainier Starink AMIGO CR TICO Nuno Corte Real RELATOR Pedro M das Neves ESTUDOS DE CASO Irma Van der Veen e Rombout Jas MATCH NL 2004 EQA 0059 Paula Vicente PGISP Projecto Gerir para Inovar os Servi os Prisionais PT 2004 285 Are H idal e Trond Danielsen Utiliza o de um Modelo de Balanced Scorecard num Projecto d
6. Uma vez que os conte dos e objectivos do produto s o compat veis com outros contextos de trabalho social com p blicos em situa o de exclus o social o Rela o com pode ser apropriado por outras institui es que actuem noutros contextos que n o o prisional Prova disso o facto de nas entidades incorporadoras do produto se encontrarem n o s o Centro de Estudos e Forma o Penitenci ria os Estabelecimentos Prisionais mas tamb m organiza es ligadas ao trabalho com jovens em exclus o social e ao campo da reinser o social AUTORES Cooperativa Kair s Instituto de Ac o Social dos A ores Direc o Geral de Reinser o Social C ritas da Ilha Terceira ARRISCA APP SUPORTES DO PRODUTO O Rela o com est dispon vel em suporte papel dispondo igualmente de um formato digital Est igualmente dispon vel uma plataforma digital atrav s da qual se pode aceder a toda a informa o relacionada com o Rela o com A QUEM RECORRER PARA SABER MAIS SOBRE O ProDUTO Filipe Fernandes C ritas da Ilha Terceira Canada dos Folhadais 54 9700 Angra do Hero smo Contacto telef nico 295212795 Fax 295218877 E mail ufcaritasdosacores D gmail com I DOZE SOLUC ES INOVADORAS 1 6 PARA OS T CNICOS KQ PERCURSO DE INSER O S CIO PROFISSIONAL GUIA DE AN LISE PROJECTO RUMOS DE FUTURO gt qual para igual BENEFICI RIOS Ind
7. blico alvo permitir o ao utilizador final retirar o melhor partido Contribuir para a diminui o da reincid ncia criminal atrav s da do potencial do produto na obten o de resultados positivos promo o da empregabilidade do p blico alvo Desmistifica o do estigma da reclus o apresentando experi ncias Promover a responsabilidade social e a gest o da diversidade nas de boas pr ticas reveladoras de que na pris o poss vel formar organiza es sensibilizando as para a contrata o de reclusos as e indiv duos profissionalmente capazes de forma a ir ao encontro das ex reclusos as demonstrando as mais valias sociais e econ micas necessidades do mercado de trabalho que se podem obter com a empregabilidade de qualidade desta Contribui para a preven o da reincid ncia criminal para um popula o desenvolvimento econ mico e social mais equilibrado e para uma Favorecer o estabelecimento de parcerias entre as empresas sociedade mais segura os servi os prisionais e as IPSS s que colaborem na reinser o socioprofissional de reclusos as e ex reclusos as Apoiar as organiza es que pretendam desenvolver a adapta o de boas pr ticas e experi ncias de envolvimento de empregadores A QUEM INTERESSA O PRODUTO Associa es empresariais Institui es ligadas RSO Responsabilidade Social das Organiza es gestores de RH empres rios entidades p blicas tais como Instituto de
8. o bem sucedida Al m dos projectos inovadores de parcerias locais deve se prestar aten o a estruturas institucionais inovadoras de modo a assegurar uma resposta global Deve se criar grupos interministeriais que juntem 5 Extractos do Relat rio do F rum Politico de Vars via realizado em Vars via a 21 e 22 de Junho de 2007 do Grupo Coordenador Europeu sobre ex Reclusos as funcion rios superiores de todos os departamentos com um papel a desempenhar na redu o da reincid ncia justi a educa o sa de habita o e servi o social 5 E urgente promover a mudan a nas pris es estimular uma cultura de inova o e apoiar n o s a coopera o com organiza es externas mas tamb m o tipo de interven es acima apresentado As pris es devem abrir se mais sociedade n o apenas em termos de visitas de familiares mas tamb m possibilitando a sa da de reclusos as e o acesso s pris es por parte de organiza es externas A N VEL TRANSNACIONAL 6 Os progressos iniciados na EQUAL e por seu interm dio devem ser consolidados Qualquer extens o do trabalho da EQUAL no pr ximo programa do FSE e no contexto do novo programa PROGRESS deve ser conduzida pelos Estados Membros sobretudo pelos que assumiram a lideran a no mbito da EQUAL Tamb m se deve dar passos no sentido de envolver o Parlamento Europeu e o Conselho de Ministros no reconhecimento das realiza es da EQUAL e no aprofundamento dos seus
9. o de princ pio que todos podem subscrever O emprego bem sucedido levou a estrat gia de reintegra o redu o do crime I N vel individual Problemas que os indiv duos enfrentam 2 N vel institucional Pol ticas ac es positivas parcerias privado p blico 3 N vel local gt Atitudes Agenda interligada e refor ada educa o social sa de etc a ser estimulada na arena p blica Plataforma direitos humanos direitos sociais gt trabalhar de cima para baixo grupos que trabalham com necessidades especificas Emprego convencer das vantagens Recursos existentes Cidadania desenvolvimento de planos nacionais para a reabilita o que maximizem os recursos existentes Portugal Programa estrat gico Rede social Necessidade de contrato social Maior trabalho cooperativo Let nia Chegar a acordo entre todos os interessados quanto ao grupo alvo comum Convencer a sociedade dos benef cios do envolvimento de diversas entidades na reintegra o 101 9 PASSAPORTE PARA A LIBERDADE 9 2 PRINCIPAIS CONCLUS ES DOS WORKSHOPS WORKSHOP 2 INTERINSTITUCIONAL qual a iqual paro igual Grupo 2 MUDAN A DA VONTADE POL TICA gt Risco pol tico de mudan a devido cultura popular gt Legisla o referente a senten as gt Alternativas a senten as curtas gt Pris es reservadas para infrac es gra
10. oportunidade e se for esse o caso todos os que trabalham na pris o devem dar prioridade prepara o para a reintegra o e tem de haver uma cultura de reintegra o reintegra o tamb m deve resolver problemas relacionados com a fam lia as rela es sociais a autoconfian a a auto estima e o emprego do recluso Os as reclusos as n o se definem apenas como tal mas tamb m como cidad os sem liberdade mas com direitos entre os quais o primeiro um direito fundamental educa o Neste aspecto deve se prestar especial aten o aos jovens reclusos as a fim de assegurar que a pris o lhes oferece uma segunda oportunidade real em termos de educa o e n o apenas uma escola para o crime Mesmo quando existe legisla o apropriada ainda necess ria uma estrat gia para a aplicar Os diferentes minist rios devem trabalhar em conjunto em cada pa s pelo emprego dos ex reclusos mas isso requer acordo quanto estrat gia de reintegra o O objectivo geral a redu o do crime e imposs vel alcan lo sem envolver os meios de comunica o na mudan a de atitudes do p blico em geral e dos decisores em rela o aos s ex reclusos as RESULTADOS A seguir o workshop dividiu se em dois subgrupos para reflectir acerca do modo de desenvolver novas estrat gias de reintegra o apresentando se a seguir os resultados de cada um dos grupos Grupo PROBLEMA SOLU O Declara
11. organiza o nas v rias vertentes a serem alvo de mudan a Orienta o apoio defini o dos objectivos e metas da mudan a Acompanhamento e avalia o concep o e alimenta o de um sistema de indicadores quantitativos e qualitativos sobre as iniciativas de mudan a para monitoriza o dos resultados e impacte e controlo dos planos de ac o MAIS VALIAS DO PRODUTO O Guia Metodol gico de Avalia o estabelece uma metodologia e um processo de diagn stico e avalia o dos processos de mudan a organizacional distinguindo se de outras pr ticas neste dom nio pelo facto de permitir aos gestores e aos benefici rios da mudan a responder quest o tantas vezes colocada sobre como medir os resultados de um processo de mudan a organizacional Para al m disso est suportado num modelo conceptual academicamente validado baseado na avalia o da cultura organizacional e pressup e a participa o activa dos promotores e benefici rios da mudan a A QUEM INTERESSA O PRODUTO S o potenciais clientes deste produto os dirigentes t cnicos e outros profissionais dos Servi os Prisionais sendo tamb m relevante para todos os dirigentes e t cnicos dos organismos p blicos em geral devendo neste caso ser adaptado o produto ao respectivo contexto AUTORES bdc Consulting INDEG ISCTE SUPORTES DO PRODUTO O produto disponibilizado no Portal PGISP e em CD ROM QUEM RECORRER PARA
12. veis por parte dos estabelecimentos prisionais IV Sa de Garantir ap s a cessa o da pena de pris o e atempadamente a continuidade da interven o cl nica iniciada no estabelecimento prisional atrav s de uma estreita articula o entre o Minist rio da Justi a e os Centros de Sa de Multiplica o do modelo de acolhimento e de terapia para ex reclusos toxicodependentes com recurso coopera o com IPS s 5 PROPOSTAS DA REDE TEM TICA CAPACITAC O E INTEGRAC O DE EX RECLUSOS AS V Familia e Comunidade Promover a abertura dos estabelecimentos prisionais ao exterior atrav s de Visitas e outras iniciativas que permitam a sociedade e em particular aos mais jovens conhecer a viv ncia prisional enquanto espa o de priva o de liberdade Reconhecimento e valoriza o pela comunidade das compet ncias dos reclusos as e em particular pelos potenciais empregadores criando lhes oportunidades de contacto com a popula o reclusa Realiza o de programas de voluntariado em reas diversificadas em parceria com outras entidades acreditadas e com a comunidade local VI Inova o dos servi os prisionais A efectiva o das anteriores propostas est dependente da organiza o e funcionamento dos servi os prisionais e da motiva o envolvimento e forma o dos profissionais que a trabalham Perante os constrangimentos econ micos vividos a mudan a de paradigma de ge
13. O Guia Metodol gico de Gest o de Casos de Reclusos as e Ex Reclusos as um instrumento de trabalho para t cnicos que trabalhem casos de inclusao Fornece uma metodologia que operacionaliza o processo de elaborag o e execuc o do Plano Individual de Readaptac o PIR e define etapas e metodologias para a subsequente inserg o de reclusos as e ex reclusos as em meio livre organizando tambem o apoio continuado ap s a liberta o Dele constam as seguintes fases e instrumentos 1 Passo Acolhimento 2 Passo Avalia o Avalia o Psicol gica Avalia o da Condi o face Empregabilidade Grelha de Registo das Fontes de Informa o 3 Passo Constru o Contratualiza o do PIR Interven o com as Fam lias 4 Passo Implementa o e Acompanhamento do PIR em Meio Prisional 5 Passo Sinaliza o Ficha de Sa da 6 Passo Avalia o do Reclusos Sinalizados e Actualiza o do PIR Gui o de Entrevista Oficio de Articula o com o TEP Instrumento PIR em Meio Livre 7 Passo Implementa o e Avalia o Continua do PIR em Meio Livre Registo de Contactos com o Utente Processo de Acompanhamento do Est gio Ficha de Encaminhamento e Contactos Instrumentos aut nomos MAPIR Manual de Avalia o do Potencial de Inser o do Recluso Referencial de Forma o Social e Humana Motiva o para a Mudan a em Reclusos Toxicodependentes Uma Experi ncia de Comunidade Terap utica Companh
14. Offender Employment Forum Alguns participantes referiram as dificuldades que parecem surgir na coopera o entre Direc es Gerais da Comiss o nestas mat rias Costumam estar envolvidas tr s Direc es Gerais Justi a Liberdade e Seguran a Emprego e Assuntos Sociais e Educa o e Cultura e nenhuma delas isoladamente est em posi o de tomar uma iniciativa Presentemente n o existem verbas imediatamente dispon veis para actividades com reclusos as Existe a necessidade de comprovar melhor o valor e impacte de inova es concretizadas no mbito da EQUAL e de outros programas de financiamento Alguns participantes sugeriram que esta an lise poderia ser feita por interm dio de uma avalia o centrada no impacte e outros que as descri es existentes dos resultados dos projectos deveriam ser alargadas e refor adas Evidenciou se um forte sentimento de que a quest o da reintegra o dos reclusos as deveria ser submetida ao Conselho da Europa de modo a influenciar as ideias sobre este aspecto dos direitos humanos o que poderia fazer se no contexto de um pedido de desenvolvimento de orienta es sobre reintegra o de reclusos as Os Estados Membros sobretudo os que assumiram a lideran a no mbito da EQUAL dever o no pr ximo Programa do FSE e no contexto do Programa Progress estimular actividades que d em continuidade ao trabalho desenvolvido na EQUAL Tamb m se devem tomar inicia
15. de trabalho propostos no Produto na sua interven o directa Trata se de um Manual em que numa primeira fase se apresentam os princ pios te rico metodol gicos que orientaram a concep o do Modelo e a sua evolu o at ao seu desenho final Depois de consolidado o modelo da casa de transi o foi elaborado o respectivo regulamento que rege o funcionamento da casa de Transi o e que tamb m integra o Manual e que constitui um documento consensualizado entre as entidades parceiras representadas na sua redac o final pelos respectivos interlocutores Numa segunda fase apresenta se o processo de implementa o da Casa de Transi o focando o seu processo de prepara o nomeadamente as principais quest es discutidas algumas dificuldades e solu es encontradas e adapta es que foram sendo introduzidas S o igualmente identificadas em forma de conclus es recomenda es algumas pr ticas que foram alvo de reflex o e que se pretende que se constituam como uma mais valia nos processos de incorpora o Nos anexos disponibilizam se instrumentos de apoio gest o e s pr ticas decorrentes dos processos de implementa o e acompanhamento de estruturas residenciais desta natureza Constitui ainda anexo ao Manual uma ficha destac vel Question rio de Avalia o dos conte dos do Manual e respectivas propostas de implementa o e recolha de contributos Proporcionar a utiliza o deste
16. de um papel mais positivo na sociedade ap s a liberta o Os benef cios da coopera o europeia Centra se na colabora o entre as diversas Redes Nacionais EQUAL de ex Reclusos as NEON e noutras redes de projectos que trabalham com ex reclusos as Essas parcerias transnacionais facultam um quadro eficaz para a compara o an lise e eventual transfer ncia de pr ticas bem sucedidas Outras actividades centram se na produ o conjunta como a cria o de um portal de conhecimento europeu sobre quest es de reabilita o ou o desenvolvimento de uma plataforma comum europeia de TI que faculte aos reclusos as n o nacionais o acesso a oportunidades de aprendizagem reconhecidas nos seus pa ses de origem 10 Recomenda o Rec 2006 2 do Comit de Ministros aos Estados Membros sobre Regras Penitenci rias Europeias Aprovada pelo Comit de Ministros a de Janeiro de 2006 na sua 952 reuni o PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO DE ORIENTA ES PARA A REINTEGRA O A N VEL DA EU At ao momento as quest es relacionadas com a reintegra o de reclusos as n o se t m reflectido grandemente a n vel da UE embora o Conselho da Europa j tenha estabelecido algumas recomenda es sendo a ltima sobre Regras Penitenci rias Europeias Apesar da exist ncia desta recomenda o a opini o expressa pelas PD no Evento de Interc mbio em Lisboa foi que um conjunto de orienta es a n vel da Uni o Europeia para a
17. de uma vis o mais sist mica da realidade da reclus o e da para a liberdade e a possibilidade de transportar essa realidade para o seio da parceria e das instituic es O acompanhamento do processo de desenvolvimento dos produtos permitindo aferir e valorizar alguns conte dos at ao seu desenho final possibilidade de equacionar diferentes alternativas na mesma rea de interven o que podem vir a constituir novas pr ticas em ultima an lise alterar pol ticas oportunidade de beber influ ncias de diversos profissionais mais experimentados o que contribuiu para a melhoria do n vel de desempenho quotidiano dos participantes A capitaliza o do espaco da RT enquanto espaco de benchmarking e mainstreaming quer no que concerne aos novos produtos quer a produtos desenvolvidos anteriormente no contexto da parceria do Projecto A concretiza o de um Produto Comum a duas PD s O usufruto da dissemina o dos outros projectos o que veio enriquecer o projecto de cada um consolida o de rela es interinstitucionais favorecedoras de uma interven o integrada Os participantes identificaram os dois factores decisivos para o sucesso do trabalho em RT capacidade t cnica e pedag gica da animadora e o papel que desenvolveu como facilitadora alinhamento de preocupa es e responsabilidades similares dos v rios elementos na tem tica dos ex r
18. encorajados a contratar ex reclusos as estabelecendo se metas para o n mero de pessoas socialmente exclu das entre o seu pessoal ou fornecendo se incentivos financeiros contratac o de ex reclusos as 3 4 Deve se reduzir ou eliminar as barreiras legais existentes em alguns Estados Membros contratac o de ex reclusos as 3 5 As autoridades nacionais regionais e locais devem dar o exemplo nomeadamente atrav s da implementac o do principio da igualdade nas suas pol ticas de emprego e da introduc o de legislac o que minore o estigma de uma condenac o penal 3 6 Deve se rever as obriga es existentes em mat ria de revela o das condena es penais a um potencial empregador Seria til introduzir incentivos financeiros adicionais para os empregadores contratarem ex reclusos as e para os ex reclusos as procurarem emprego 3 7 Deve se alargar as experi ncias positivas iniciais tanto de coopera o com ag ncias de emprego tempor rio como de utiliza o de incubadoras de empresas experientes para promover o auto emprego 4 Tamb m se deve prestar aten o a outros aspectos da vida dos ex reclusos as se se pretende uma reintegra o bem sucedida 4 1 A quest o do alojamento muitas vezes um factor crucial para o ex recluso a devendo qualquer plano de reintegra o assegurar que o indiv duo tem onde viver depois de sair da pris o 4 2 Os aspectos relacionados com fam lia e filhos s o particular
19. experi ncias de projecto esta apresenta o explorou modos de empregar o FSE no financiamento do trabalho de reintegra o de ex reclusos as quando o programa EQUAL chegasse ao fim Defendeu a possibilidade do FSE continuar a financiar os elementos principais dos projectos dos Pa ses Baixos podendo esse conceito ser transferido para outros Estados Membros Segundo o argumento central como os projectos EQUAL com reclusos as dever o ser a longo prazo o FSE poderia continuar a financiar actividades desse tipo enquanto fosse poss vel demonstrar os resultados MUDAN AS NO SISTEMA PENAL JACEK POMIANKIEWIC Jacek Pomiankiewicz afirmou que na perspectiva dos Servi os Prisionais polacos as mudan as podem observar se a tr s n veis prepara o de nova legisla o fornecimento de infra estruturas e pessoal adequados e melhoramento do desempenho dos estabelecimentos prisionais Os Servi os Prisionais participam presentemente na formula o de novas leis destinadas a reformar o sistema de justi a criminal estando al m disso envolvidos na elabora o de legisla o que visa transformar o sistema prisional numa institui o moderna eficiente e eficaz Urge assegurar infra estruturas e pessoal adequados se se pretende introduzir mudan as sendo crucial para o futuro o novo Programa de Moderniza o dos Servi os Prisionais para 2008 201 0 que perspectiva a contrata o de mais 2 500 guardas e 1 500 funcion rios adm
20. ncias em mat ria de dados O estabelecimento de padr es a sua implementag o sao essenciais gestao do projecto O acompanhamento quantitativo minimalista e tem de ser apoiado por informa es qualitativas Sum rio necessitamos de novos padr es para a avalia o de projectos EQUAL desde a an lise do input output at avalia o da qualidade do processo COMO SE PODE ALTERAR A SITUAGAO Recorrer s redes existentes para persuadir os governos e a Comiss o Europeia a adoptarem principios comuns para a reintegrac o baseados em Abordagem conjunta de diversas entidades Modelo de gest o de caso Reconhecimento das necessidades individuais Abertura no sistema penal Persuadir os governos e a Comiss o Europeia das vantagens do financiamento integrado integrar vias de financiamento da justica educac o assuntos sociais Fornecer provas de pr ticas eficazes Reforgar as redes da UE tendo em vista a partilha de melhores pr ticas 9 PASSAPORTE PARA A LIBERDADE 9 2 PRINCIPAIS CONCLUS ES DOS WORKSHOPS WORKSHOP 2 INTERINSTITUCIONAL qual 4 OL WORKSHOP 2 COOPERA O INTERINSTITUCIONAL FACILITADOR John Neill AMIGO CR TICO E RELATOR Mike Morrissey ESTUDOS DE CASO Sile McLean Sistema de Progress o Pessoal PPS UKni 5 Philippe Haine REINSERT BEfr 57 Ao estruturarem o debate os participantes tiveram presentes al
21. os e de responsabiliza o Imp e se a exist ncia de abordagens integradas em mat ria de gest o que funcionam nos estabelecimentos prisionais e noutros organismos de casos envolvendo v rias entidades desde o momento da deten o p blicos e privados ligados reintegra o constituem um importante at sobretudo ao momento da liberta o e depois A concep o obst culo a esses programas motivo pelo qual se imp e uma desenvolvimento e implementa o destas abordagens exigem o coopera o interinstitucional mais estruturada empenhamento dos interessados incluindo entidades oficiais n o A coopera o interinstitucional exige vontade pol tica e novos governamentais e privadas bem como os reclusos as suas fam lias e enquadramentos legislativos especialmente os que reconhecem aos as v timas reclusos os mesmos direitos que aos outros cidad os Deve promover se um maior n mero de abordagens hol sticas O financiamento dos projectos relacionados com pris es deve envolvendo v rias entidades Este processo seria facilitado se as ser orientado pela inova o de modo a garantir uma mudan a e actividades de reintegra o dispusessem de um financiamento desenvolvimento permanentes abrangendo todo o conjunto de actividades e se se realizasse uma avalia o adequada para identificar factores de xito na gest o de ENVOLVIMENTO DOS EMPREGADORES projecto dessas actividades Existe a necessidade de campanhas p bl
22. profissionais e consequentemente atingir niveis superiores de entre os mesmos e facilitar o desenvolvimento de estrat gias mais eficazes e multifacetadas de interven o em meio prisional MAIS VALIAS DO PRODUTO O Rela o com potencia a interven o dos agentes de reabilita o em meio prisional introduzindo novos ingredientes at agora pouco explorados Ou seja para realidades complexas necess rio solu es mais diversificadas e o Rela o com respeitador desse princ pio Assim o produto entende as vari veis relacionais e a promo o da concerta o entre os diferentes profissionais como aspectos fundamentais da interven o prisional verdadeiramente reabilitadora perspectiva esta que validada por diversos investigadores nacionais e internacionais Por outro lado ao promover a valoriza o do papel dos agentes de reabilita o em meio prisional o Rela o com potencia a constru o de um auto conceito profissional mais positivo o que trar naturais vantagens para o envolvimento e na pr actividade no trabalho quotidiano A QUEM INTERESSA O PRODUTO A apropria o da metodologia subjacente ao Rela o com interessa aos organismos envolvidos com o sistema prisional Direc o Geral dos Servi os Prisionais e Centro de Estudos e Forma o Penitenci ria bem como a outras institui es que desenvolvam a sua ac o junto da popula o reclusa e ex reclusa
23. recurso por outras entidades com compet ncias nesta mat ria na concep o de estruturas similares que apoiem o recluso a ou ex recluso a sem enquadramento habitacional e social Desenvolver um conjunto de propostas metodol gicas de interven o junto da popula o ex reclusa em particular no que respeita transi o do meio prisional para uma inser o com autonomia na vida em sociedade que resultam da experi ncia de implementa o da Casa de Transi o no mbito do Projecto Oportunidades Proporcionar um instrumento de trabalho objecto de reflex o e adapta o aos diferentes contextos dos potenciais incorporadores tendo se consci ncia que n o um Produto acabado e que a sua apropriac o depender das necessidades espec ficas e das pr ticas institucionais dos seus utilizadores Espera se assim que o Manual seja utilizado como base para os profissionais que trabalham noutras reas onde a implementac o de estruturas de acolhimento residencial com vista autonomizac o da sua populac o constitua um dos seus objectivos Produto inovador em Portugal que divulga um modelo de Casa de Transic o destinada a ex reclusos as sem enquadramento habitacional ou a popula es com problem ticas id nticas Trata se de uma solu o experimentada mas que ainda permite a integra o de novos contributos Integra um conjunto de documentos de apoio gest o organiza o da vida di ria e actividades es
24. 4411333 Endere o de e mail pvicente dgsp mj pt 3 REDE TEM TICA qual E INTEGRACAO DE EX RECLUSOS AS SOLUCOES INOVADORAS NO SISTEMA PRISIONAL ade passaporte iil A gt FE ZW qual do igual para Y Na segunda fase da EQUAL os quatro projectos a trabalhar no dom nio dos ex reclusos as associaram se para um trabalho em rede ao longo de dois anos 2006 2007 com os seguintes objectivos Promover o interc mbio de experi ncias e de cooperac o entre os membros induzindo novas compet ncias nos participantes e novo conhecimento Implementar uma pr tica permanente de benchmarking ajudando o desenvolvimento dos projectos e contribuindo para a inova o qualidade dos produtos Elaborar propostas para a inovac o das pol ticas no dominio da interveng o com a populac o reclusa e ex reclusa Identificar tem ticas comuns e procurar estrat gias convergentes de actua o A Rede Tem tica RT foi constitu da por cerca de 12 membros em representa o das entidades que integraram as quatro Parcerias de Desenvolvimento A RT elegeu as seguintes reas priorit rias de reflex o e partilha Desenvolvimento de compet ncias de reclusos as e ex reclusos as Inser o no mercado de trabalho Sensibiliza o e mobiliza o da sociedade A mudan a nos servi os prisionais e a inov
25. Bretanha e a Alemanha lideram um Grupo Coordenador de dez Estados Membros associados a outros 12 pa ses Este grupo coordena uma s rie de actividades destinadas ao mainstreaming de pr ticas inovadoras de reintegra o desenvolvidas e testadas no mbito da EQUAL A primeira fase deste Programa Europeu de Mainstreaming foi um importante Evento de Interc mbio que se realizou em Lisboa em Outubro de 2006 O evento reuniu PD EQUAL e visava chegar a acordo sobre um conjunto de t picos a apresentar num F rum Pol tico subsequente a realizar na Pol nia em Junho de 2007 A inten o deste F rum confrontar os decisores pol ticos com as boas pr ticas que est o a surgir na EQUAL e captar o seu interesse para lhes darem continuidade Os tr s principais temas deste F rum Pol tico s o abordagem hol stica da reabilita o dos reclusos as O princ pio de parceria da EQUAL resultou em muitos exemplos positivos de coopera o estruturada entre todos os organismos p blicos e privados e ONG s envolvidos no processo Com base nos dados nacionais actualizados pela ltima vez em 10 de Dezembro de 2006 do International Centre for Prison Studies do Kings College Universidade de Londres 7 Home Office Statistical Bulletin Re offending of adults results from the 2003 cohort Novembro de 2005 Recidivism following treatment a statistical overview of criminal recidivism of former offenders under an entrustment o
26. CIONAL NAS PARCERIAS FACTORES CR TICOS SOLU ES INOVADORAS NO SISTEMA PRISIONAL para Libero ade passaporte N s 4 A h das ah 4 INSTITUCIONAL NAS PARCERIAS FACTORES CRITICOS qu de igual para 9 A representac o das entidades parceiras nas Parcerias constituiu na EQUAL um importante factor do seu funcionamento e consequentemente da produ o que desenvolveram Esta quest o assumiu aspectos cr ticos em particular no caso de organiza es pesadas e hierarquizadas como ocorre por vezes na administra o p blica e ou em sectores fortemente regulamentados como foi o caso do sector dos reclusos e ex reclusos Este texto e as recomenda es feitas s o uma s ntese de uma reflex o elaborada no quadro da Rede Tem tica Capacita o de ex reclusos onde tinham um papel preponderante os servi os p blicos incluindo os servi os prisionais e grandes organiza es n o governamentais a actuar na rea social I O papel do representante institucional Mais do que a mera express o de uma perspectiva subjectiva e individual o representante de uma institui o age em vez de outrem interpreta a sua posi o colectiva defende os seus interesses e expectativas e transmite a cultura miss o e objectivos da institui o Isto exige um profundo conhecimento da entidade ou estrutura que representa e uma quase identifica o com os
27. EQUAL da 2 fase O F rum Pol tico intitulado Prevention or Re imprisonment realizado em Vars via em Junho de 2007 com a presen a de representantes da EQUAL e dos sistemas penal e de justi a criminal empregadores especialistas em educa o e organiza es n o governamentais Um dos resultados do F rum Pol tico foi a aprova o deste conjunto de Recomenda es para a Reintegra o de ex reclusos as No entender do Grupo Coordenador o processo de generaliza o e integra o mainstreaming das abordagens experimentadas e testadas na EQUAL poderia refor ar se significativamente com o estabelecimento de Recomenda es a n vel europeu para a Reintegra o de ex reclusos Recomenda o do Grupo Europeu EQUAL para os ex reclusos as 2 B lgica franc fona e flamenga Holanda Alemanha Luxemburgo It lia Portugal Pol nia Espanha Reino Unido Irlanda do Norte e Irlanda 3 As recomenda es a n vel da UE para a reintegra o de ex reclusos as poderiam seguir o modelo da Comunica o da Comiss o Agenda Comum para a Integra o COM 2005 389 final As sugest es constantes dessa Agenda Comum baseiam se num conjunto de princ pios b sicos comuns adoptados pelo Conselho em Novembro de 2004 para servir de base a um quadro europeu coerente para a integra o de nacionais de pa ses terceiros de igual forma e por interm dio de um processo semelhante as boas pr ticas emergentes da EQUAL podem ser us
28. FULL SCREEN OLUCOES INOVADORAS ISTEMA PRISIONAL MINISTERIO DO TRABALHO NI O EUROPEIA www equal pt EDA SOLIDARIEDADE SOCIAL qual val wig de igual por per ade te pue SOLUCOES INOVADORAS NO SISTEMA PRISIONAL Win MENSAGEM DO MINISTRO DA JUSTICA NOTA DE ABERTURA EQUAL Se me disserem esqueco Se me mostrarem talvez n o me lembre Mas se me envolverem hei de compreender Prov rbio Celta MENSAGEM DO MINISTRO DA JUSTICA O presente evento constitui o culminar de um longo processo de trabalho que inclui diversos projectos desenvolvidos no mbito da Direc o Geral dos Servi os Prisionais que merecem a aten o e o apoio inequ voco da Iniciativa EQUAL bem documentado no dossier tem tico Voltar a Ser Livre Cumpre saudar todos aqueles profissionais e dirigentes dos servi os prisionais bem como de todas as entidades das diversas Parcerias que deram o seu contributo para transformar em realidade todos estes projectos Tais projectos representam um claro desafio de mudan a e inova o para os servi os prisionais Os seus resultados s o j vis veis no terreno com reflexos na cultura organizacional na forma o dos diversos grupos profissionais na formula o de novos m todos de trabalho visando a reinser o social da popula o reclusa Uma an lise dos 12 Produtos elaborados torna percept vel a sua import ncia na promo o da reins
29. PRODUTO Profissionais da DGSP Pessoal do Corpo da Guarda Prisional T cnicos Superiores e Administrativos Organiza es participantes Escolas ONG s IPSS s e outras organiza es Direc o Geral da Reinser o Social AUTORES Direc o Geral dos Servi os Prisionais SUPORTES DO PRODUTO O produto est dispon vel em suporte f sico e virtual vers o manual vers o CD ROM e vers o e learning numa plataforma de gest o dos conte dos que permite aceder a este produto e a todos os seus recursos t cnico pedag gicos mediante a utiliza o de um login A QUEM RECORRER PARA SABER MAIS SOBRE O PRODUTO Paula Vicente CEFP e mail pvicente dgsp mj pt Carla Pragosa EPE Leiria e mail cmpragosa gmail com Centro de Estudos e Forma o Penitenci ria Telefone 21 442 77 16 91 862 51 00 Fax 21 441 13 33 Profissionais da DGSP e Professores destacados nos Estabelecimentos Prisionais Reclusos as de todo o Sistema Prisional O produto cont m todos os procedimentos e materiais necess rios para realizar as quatro fases do projecto ao longo de 8 meses Fase de Avaliac o 1 2 semanas realizac o dum conjunto de actividades que visam a hetero e auto avaliag o dos reclusos as e a apresentac o do projecto aos participantes Actividades relevantes Empreendedor por um dia concepg o planeamento e funcionamento de um neg cio Fase da Descoberta 12 semanas os participantes apr
30. Quando a administra o do estabelecimento prisional implementa ac es que decorrem da sua miss o e vis o desenvolvendo uma estrat gia centrada nos interessados reclusos as organiza es da sociedade civil fam lias dos as reclusos as ju zes e tribunais pol cia ONG s etc as pol ticas planos objectivos e processos s o desenvolvidos e concretizados tendo em vista a concretiza o da estrat gia A medi o e previs o das necessidades e expectativas dos interessados a monitoriza o das experi ncias e percep es e a monitoriza o e aprecia o do desempenho das pris es s o cruciais para um melhor desempenho Utiliza se a informa o para estabelecer implementar e rever pol ticas estrat gias objectivos metas medidas e planos tanto a pris o de Oslo como a PD PGISP desenvolveram uma abordagem de Balanced Scorecard Bsc para monitorizar a implementa o da estrat gia Entre os exemplos de indicadores de desempenho medidos pelo projecto PGISP incluem se a percep o da qualidade do servi o na perspectiva dos as reclusos as o n mero de parcerias externas desenvolvidas a cobertura dos meios de comunica o e a opini o p blica indicadores de desempenho do processo interno indicadores de desenvolvimento de compet ncias dos as reclusos as indicadores do clima organizacional na pris o indicadores de desempenho dos respons veis e indicadores do trabalho dos volunt rios entre outros A PD W
31. ROFISSIONAIS DOS SERVI OS PRISIONAIS Na Europa a diversidade dos sistemas e pol ticas prisionais exige a defini o de conceitos indicadores procedimentos pol ticas e padr es comuns O apoio cria o de uma rede europeia de profissionais dos servi os prisionais que deve estabelecer o terreno comum para compara es e promover a partilha de conhecimentos e melhores pr ticas a n vel europeu crucial para a melhoria permanente dos servi os prisionais recorrendo ao modelo de excel ncia organizacional da European Foundation for Quality Management EFQM pr tica da PD Work Wise ou ao Quadro de Avalia o Comum Common Assessment Framework CAF pr tica da PD PGISP promovido pelo European Institute for Public Administration qual nal 4 de igual por qual gu ANEXO AS PARCERIAS DE DESENVOLVIMENTO SOLUCOES INOVADORAS NO SISTEMA PRISIONAL assaporte para Liberdade A Maa ANEXOS PARCERIAS DE DESENVOLVIMENTO CONSIGO CONSOLIDAR SINERGIAS GERIR OPORTUNIDADES Proj n 2004 EQUAL EM 374 Decorre do projecto Rumos de Futuro Da Pris o para a Inclus o e da din mica criada no mbito da Rede Tem tica 3 Capacitag o de Reclusos e Ex reclusos ENTIDADES PARCEIRAS Direc o Geral dos Servi os Prisionais Interlocutora ANJAF Associa o Nacional de Jov
32. Reinser o Social Instituto de Emprego e Forma o Profissional Direc o Geral dos Servi os Prisionais organiza es do terceiro sector empresas de inser o cooperativas e IPSS s Outros AUTOR ES AERLIS Associac o Empresarial da Regi o de Lisboa ANJE Associac o Nacional de Jovens Empres rios ANJAF Associa o Nacional de Jovens para a Ac o Familiar SCMA Santa Casa da Miseric rdia da Amadora EPS Estabelecimento Prisional de Sintra CMS C mara Municipal de Sintra 25 SUPORTES DO PRODUTO Dossier de envolvimento do empregador e CD A QUEM RECORRER PARA SABER MAIS SOBRE O PRODUTO Ana Rita Ferreira AERLIS Associa o Empresarial da Regi o de Lisboa Coordenadora de Projectos Rua S Salvador da Ba a Edf AERLIS 2780 017 OEIRAS Telf 21 010 5000 Fax 21 010 5001 a rita aerlis pt www aerlis pt Os benefici rios finais do projecto s o os funcion rios dos Estabelecimentos Prisionais O Produto constitu do por um manual de apoio implementac o gestao das Cafetarias do Conhecimento dos Espacos Gl Espa os de informag o nos Estabelecimentos Prisionais O manual estruturado da seguinte forma Enquadramento te rico centrado na organizacional na gestao do conhecimento Estrat gias para a implementac o e dinamizac o de Cafetarias do Conhecimento objectivos perfil e atribuic es do a gestor a ge
33. SABER MAIS SOBRE O PRODUTO Luis J Monteverde luis monteverde bdo pt Filipe F Soares filipe soares bdo pt I DOZE SOLUC ES INOVADORAS 1 6 PARA OS T CNICOS 69 RELAC O COM MANUAL DE FORMACAO EM COMPETENCIAS RELACIONAIS PARA AGENTES DE REABILITACAO EM CONTEXTO PRISIONAL PROJECTO FREE BENEFICI RIOS Qualquer agente de reabilita o que actue em contexto prisional uma vez que o Relac o com potenciara a melhoria da sua interventiva Dadas as caracter sticas e abrang ncia do programa os profissionais de outros contextos que nao o prisional beneficiarao igualmente da experi ncia formativa do Consequentemente todos potenciarao os percursos de mudan a dos utentes com quem trabalham O QUE O PRODUTO O Rela o com um manual de forma o composto por doze sess es cada uma das quais visando uma tem tica espec fica e relevante para o contexto prisional As designa es foram escolhidas visando a sua f cil apropria o e associa o com a tem tica trabalhada A cooperar que a gente se entende coopera o entre diferentes profissionais Agitar antes de usar Os mitos e estere tipos dos profissionais em rela o aos reclusos e sua pr pria ac o interventiva Nem sempre a falar a gente se entende comunica o Haja respeito gest o dos limites relacionais Quem manda s o elas as cren a
34. TEGRA O DE EX RECLUSOS AS A N VEL EUROPEU SOLU ES INOVADORAS NO SISTEMA PRISIONAL capote poraa gt R AR NATA hna 7 RECOMENDACOES PARA A REINTEGRACAO DE EX RECLUSOS AS A NIVEL EUROPEU qual de igual paro Estas Recomendac es foram elaboradas por um Grupo Coordenador as Embora esteja consciente da exist ncia de uma recomendac o do europeu de dez Estados Membros liderado pelo Reino Unido e pela Conselho da Europa sobre Regras Penitenci rias Europeias considera Alemanha A sua elaborac o baseou se em necessaria uma maior nfase na melhoria da empregabilidade atrav s de formag o adequada ao mercado de trabalho a desenvolver nas pris es Uma an lise tem tica de 55 Parcerias de Desenvolvimento do reforco da igualdade de oportunidades e de uma cooperac o mais EQUAL PD e 15 Parcerias Transnacionais PT que trabalharam efectiva entre servi os O Grupo Coordenador tamb m da opini o que exclusivamente com ex reclusos as o desenvolvimento e a implementa o destas recomenda es se deve Visitas a alguns desses projectos destinadas a conhecer melhor as integrar num processo de di logo cont nuo e regular a n vel europeu na suas pr ticas pilotagem transnacional e na valida o de novas pr ticas Um Evento de Interc mbio intitulado Passport2 Freedom realizado em Portugal em Outubro de 2006 para o qual foram convidados todos os projectos
35. a o ao n vel das respostas sociais disponibilizadas aos reclusos as e ex reclusos as Estas op es foram resultantes da converg ncia dos temas dos projectos e das quest es que mais preocupam as quatro PD que integram a Rede O seu alinhamento com as quest es que marcam a agenda pol tica s o evidentes j que todas procuram encontrar estrat gias que contribuam para o efectivo empowerment dos destinat rios para o desenvolvimento das compet ncias pessoais e profissionais do p blico alvo visando a plena inclus o social numa ptica de desenvolvimento sustentado e de aposta na qualifica o Salientam se as seguintes actividades desenvolvidas Partilha em reuni es presenciais e recurso a uma plataforma online Constru o de um produto conjunto Valida o interpares dos produtos dos projectos Divulga o dos produtos Elabora o de recomenda es No final em question rio de avalia o sobre a concretiza o das expectativas dos projectos nas Redes Tem ticas os membros desta Rede identificaram como principais mais valias O conhecimento de outros projectos a intervir na mesma rea e o contacto com os seus profissionais e com realidades distintas evitando duplica o de iniciativas e rentabiliza o dos produtos existentes oportunidade riqu ssima de juntar volta de uma mesa e em espa os informais IPSS s ONG s e Organismos da Administra o P blica O ganho
36. a o em curso Constitui uma dupla mais valia porque se vai obtendo retorno imediato O produto foi adaptado em termos de formato e de conte dos no sentido de o tornar mais acess vel M Eug nia Nunes da Silva S nia Neves Santa Casa da Miseric rdia de Lisboa Projecto Oportunidades E mail me oportunidades scml pt oportunidades scml pt Telefone 21 8169080 Fax 21 8169089 O Centro de Estudos e Forma o Penitenci ria uma das entidades incorporadoras do produto uma vez que estao negociadas diversas ac es de disseminag o que ocorrer o no seu seio Para o estabelecimento de tal sinergia foi fulcral a exist ncia da Rede Tem tica EQUAL Capacita o de Reclusos e Ex Reclusos Os Estabelecimentos Prisionais dos A ores s o tamb m potenciais entidades incorporadores do Relac o com o que foi facilitado pelo facto de ter sido no seu contexto que se centrou a ac o do Projecto FREE Forma o Reabilitadora em Espa os Extremos Dada a flexibilidade do produto e a sua adequa o a outros contextos de interven o social que n o o prisional outras entidades se perfilaram enquanto entidades incorporadores A Rede Regional de Centros de Desenvolvimento e Inclus o Juvenil promovida pelo Governo da Regi o Aut noma dos A ores foi uma delas permitindo uma penetra o alargada do produto no campo da interven o com jovens em situa o de exclus o social nos A ores Na sequ ncia da participa o
37. a idade sustentac o e generalizac o enquanto respostas sociais Uteis e que O principio da melhoria cont nua dos servi os a alcan ar atrav s devem ser perspectivadas numa ptica de melhoria cont nua e com a da cooperac o e do trabalho em rede dos agentes envolvidos nas colaborac o de outras entidades presta es O financiamento de projectos e ac es desenvolvidos por parcerias O princ pio da ac o orientada para resultados compostas por entidades acreditadas que respeitem um c digo O princ pio do desenvolvimento de compet ncias e qualifica o das de conduta definidor de princ pios ticos nas interven es e que entidades envolvidas e sua acredita o mobilizem as compet ncias necess rias para assegurar as diferentes etapas do ciclo de inclus o dos ex reclusos Avalia o de resultados coopera o em rede das entidades que operam no sector e dos seus t cnicos que permita a partilha de pr ticas e a reflex o que sustentam a permanente actualiza o e inova o das presta es indispens vel numa sociedade em mudan a Aa renovada e continuada acreditag o das entidades orienta o da ac o para resultados sua avalia o O financiamento associado aos resultados e ao m rito das interven es e converg ncia e coer ncia das pol ticas sectoriais com impacto na reinser o social qual 7 RECOMENDA ES gua paraigua PARA A REIN
38. adas para apoiar a formula o de recomenda es para a reinser o ou reintegra o de ex reclusos as Recomenda o Rec 2006 2 do Comit de Ministros aos Estados Membros sobre Regras Penitenci rias Europeias Aprovada pelo Comit de Ministros de Janeiro de 2006 na sua 952 reuni o 66 Recomendac es A N VEL NACIONAL OU REGIONAL I A reintegrac o bem sucedida de ex reclusos as exige uma abordagem global desde a deten o passando pelo per odo de reclus o at ao momento de liberta o e depois dele 1 1 Uma situa o destas requer o envolvimento de todos os intervenientes incluindo entidades p blicas n o governamentais e privadas bem como reclusos as e as suas fam lias na concep o desenvolvimento e execu o dessas abordagens 1 2 Os sistemas verticais de execu o e de responsabiliza o nos servi os prisionais e noutras entidades p blicas e privadas interessadas na reintegra o representam um obst culo importante a essas abordagens sendo portanto necess ria uma coopera o inter institucional mais estruturada 1 3 Os profissionais devem compreender que as interven es multidisciplinares requerem comunica o partilha e interac o 1 4 O financiamento deve ser utilizado como instrumento para estimular abordagens mais integradas e abrangentes por parte das v rias entidades envolvidas nas actividades de reintegra o 1 5 O financiamento dessas abordagens deve ser u
39. adecimento aos que tornaram poss vel este legado em particular as Parcerias de Desenvolvimento e aos seus t cnicos verdadeiros inovadores as sociais que se empenharam no desenvolvimento das novas soluc es sem regatear esforcos Animadora da Rede Tem tica Dra Paula Guimar es e a Allen Mercer perito europeu para a rea dos ex reclusos as Ana Vale Gestora da EQUAL Portugal qual de igual parn igual _ DOZE SOLUC ES INOVADORAS SOLUCOES INOVADORAS NO SISTEMA PRISIONALos as a Liber ade passaporte PUN A gt Maa I DOZE SOLU ES INOVADORAS qual de igual para Y Um dos grandes trunfos da Iniciativa EQUAL foi requerer aos projectos experimentais a produ o de novas solu es para os problemas que pretendiam resolver consubstanciadas em Produtos tang veis e validados Assim estas novas solu es adquiriram mais potencial para ser transferidas e capitalizadas podendo ser adaptadas aos novos contextos em que s o incorporadas e podendo contar para isso com o apoio de quem as experimentou e concebeu Estas solu es foram concebidas luz dos princ pios EQUAL que lhes trouxeram significativo valor acrescentado Destaca se para al m da inova o e dissemina o os princ pios do empowerment e igualdade de g nero do trabalho em parceria e coopera o transnacional O car cter estruturante da Iniciativa EQUAL est bem refl
40. ais remunerados popula o reclusa Potenciar as compet ncias dos reclusos enquanto formadores Rever o enquadramento legal das empresas de inser o de forma a permitir a contrata o de reclusos as em regime aberto e em pris o domicili ria e a possibilitar s entidades sem fins lucrativos a constitui o de empresas de inser o em meio prisional em parceria com os estabelecimentos prisionais Facilitar o empreendedorismo por parte dos as reclusos as atrav s do desenvolvimento de interven es que apoiem todas as etapas a montante da cria o de empresa apoio autonomia e capacidade de decis o elabora o de projecto de empresa forma o em gest o etc durante o per odo de reclus o Antecipar a inscri o dos as reclusos as nos Centros de Emprego assegurando que no final da pena de pris o tenham j ocorrido dilig ncias de procura de emprego III Protec o social Facilitar o acesso ao Sistema de Seguran a Social dos indiv duos em cumprimento de pena privativa da liberdade de modo a permitir a manuten o de contribui es ou o in cio da carreira contributiva Generalizar a boa pr tica do atendimento integrado experimentada no contexto dos projectos EQUAL que facilitem o acesso dos as reclusos as e ex reclusos as aos servi os equipamentos e respostas sociais Promover o suprimento da vontade e respectiva nomea o de representante legal em caso de reclusos as inimput
41. al Uma pris o no Luxemburgo e outra em Fran a aplicam j uma vers o adaptada deste produto Direc o Geral dos Servi os Prisionais qual do igual paw Todos aqueles que estando a enfrentar um determinado problema podem beneficiar de um grupo de auto ajuda reclusos ex reclusos pessoas com determinadas doencas familiares de pessoas com defici ncia indiv duos com problemas de adic o v timas de crime entre muitos outros O produto um guia pr tico que pretende preparar pessoas que tenham o intuito de criarem e gerirem grupos de auto ajuda profissionais e profissionais Este guia ao ser dirigido a todos aqueles que queiram iniciar um grupo foi elaborado com uma linguagem simples e acess vel a todos O produto aborda todos os cuidados a ter antes de iniciar um grupo no decorrer do mesmo e at sua finaliza o De uma forma sucinta apresenta se de seguida os conte dos do produto O que s o Grupos de Auto Ajuda os seus princ pios a sua import ncia fun es e tipos de grupos de auto ajuda e como planear um grupo de auto ajuda objectivos metas e miss o comunica o nos grupos as linhas orientadoras do mesmo e confidencialidade Actividades do grupo Etapas de Desenvolvimento do Grupo Modelo das 5 etapas A lideranga nos grupos a sua import ncia relac o do lider com o grupo e co lideranca Como lidar com situa es dif ceis no grupo Re
42. ao longo do processo de justi a criminal Referiu se que na Let nia todos os servi os estavam organizados verticalmente com poucas liga es entre si mas que o programa EQUAL tinha sido o catalisador para solucionar essa falta de coopera o Em Italia h 19 estabelecimentos prisionais dedicados a jovens reclusos as e existem disposi es legais para promover a reintegra o embora faltem os instrumentos ou m todos adequados Os reclusos as estrangeiros constituem um enorme problema com que se confrontam todos os Estados Membros da UE LI ES EMERGENTES Na tentativa de chegar a algumas respostas acerca dos motivos para taxas de reincid ncia t o elevadas o workshop acordou que o t pico complexo e que muitas vezes escasseiam informa es fi veis Os factores mais importantes parecem ser a falta de obrigatoriedade de proporcionar acompanhamento depois da liberta o a falta de vontade pol tica e a falta de dinheiro para a reintegra o No entanto n o simplesmente uma quest o de dinheiro pois importante estudar os custos e as necessidades e estabelecer a seguir uma coopera o efectiva entre parceiros e institui es mostrando lhes o valor acrescentado de tal colabora o na resolu o dos seus problemas e satisfa o das suas necessidades Por conseguinte n o se trata necessariamente de uma mera quest o financeira poss vel argumentar que as pris es oferecem uma escola de segunda
43. arem o produto como uma mais valia em termos de valoriza o dos t cnicos A APPACDM Associa o Portuguesa de Pais e Amigos do Cidad o com Defici ncia Mental assume se como organiza o incorporadora perspectivando que estas pr ticas permitem uma melhor actua o junto do seu p blico alvo uma resposta mais adequada s suas necessidades e uma mais valia para a conquista de empregadores na rea da defici ncia Ap s a realiza o de ac es de dissemina o de que s o exemplo os workshops tem ticos que contaram com a presen a de cerca de 150 participantes oriundos do sector p blico e privado realizam se ac es de incorpora o dos produtos para as organiza es que se manifestam como incorporadoras que implicam um acompanhamento pr ximo sess es de facilita o presenciais e em formato electr nico e eventual supervis o por parte da equipa t cnica da parceria do projecto Apesar de considerarmos ser ainda prematuro avaliar o impacto nas pr ticas das entidades consideramos que a incorpora o destes produtos poder criar condi es para uma interven o social mais eficaz visto que se tem constatado nas sess es realizadas que as entidades questionam a sua actua o e manifestam vontade em perceber o como e em que condi es podem melhorar as suas pr ticas Para saber mais sobre a dissemina o do produto Auto Ajuda Guia Pr tico para a Cria o e Gest o de Grupos contactar Is
44. as de formac o para os agentes prisionais e de reinserc o novas intervenc es para os as ex reclusos as criando mais oportunidades para a sua reintegrac o social e profissional reorganizaram se servicos em contexto prisional investiu se na comunicac o interna e numa nova cultura de abertura e de partilha de conhecimento numa gest o de qualidade orientada para os resultados e mais focalizada na populac o reclusa N o de mais sublinhar que o caminho percorrido e os seus resultados devem muito aplica o dos princ pios EQUAL trabalho em parceria empowerment dos agentes e dos pr prios ex reclusos as envolvimento dos empregadores igualdade de g nero cooperac o transnacional foram ingredientes essenciais da experimentac o e da inovac o produzida e da promissora abordagem ainda em curso da disseminac o dos resultados Esta brochura testemunha o legado de todo este trabalho Numa primeira parte apresentam se os produtos destas Parcerias de Desenvolvimento e o trabalho realizado pela Rede Tem tica Capacitac o e Integrac o de ex reclusos as de que se destacam as propostas da Rede Numa segunda parte incluem se textos do Grupo Tem tico Europeu que reuniu oito Estados Membros incluindo Portugal e que realizou dois eventos a nivel europeu um dos quais em Lisboa Passaporte para a Liberdade apresentando no final Recomendac es quer para o n vel nacional quer europeu A ltima palavra de agr
45. as pelas organiza es envolvidas A metodologia utilizada baseia se numa estrat gia experiencial atrav s da viv ncia dum dia t pico de um a recluso a na pris o complementada com din micas de grupo promotoras de reflex o uma interven o estruturada e prolongada no tempo que possibilita aos jovens a reflex o sobre o seu projecto de vida e a assun o consolida o dos princ pios e valores que o sustentam Incide em dois p blicos alvo a popula o em idade escolar e a popula o reclusa participantes PARA QUE SERVE O PRODUTO Avalia o Sensibilizar os jovens para o exerc cio de uma cidadania activa e Evid ncias materiais e testemunhos dos intervenientes no projecto respons vel proporcionando lhes uma experi ncia inovadora de educa o a cidadania tomada de decis o e auto responsabilizac o Prevenir comportamentos de risco e de delinqu ncia com estrat gias de preven o prim ria e secund rias alicergadas no desenvolvimento de compet ncias pessoais e sociais MAIS VALIAS DO PRODUTO Guia Metodol gico que permite a implementa o de um projecto centrado na sensibiliza o dos jovens para o exerc cio de uma cidadania respons vel e a preven o da criminalidade potenciando o espa o pris o como inst ncia promotora da preven o reabilita o e ressocializa o O produto permite n o s formular uma vis o de futuro mas tamb m deli
46. bjectivos esperados e balan o cr tico sobre o processo de mudan a Avalia o de impacte avalia o efectiva dos resultados ao nivel das quatro dimens es do sistema com base em indicadores e ndices estat sticos espec ficos para medi o das vari veis chave a controlar no decurso do Projecto As quatro dimens es do sistema explicam se da seguinte forma Identidade dirigida aos benefici rios internos do processo de mudan a incidindo sobre a coes o organizacional a motiva o o envolvimento a lideran a ganhos de compet ncias etc Legitimidade dirigida aos stakeholders benefici rios externos reclusos suas fam lias e sociedade em geral fundamentalmente ao n vel da percep o que esses t m sobre a mudan a operada impacte melhorias conseguidas Efici ncia relacionada com os processos de trabalho de miss o suporte tendo em vista a melhoria da performance operacional e com a implementa o de mecanismos de acompanhamento do desempenho do sistema Perenidade orientada para a gest o do pr prio projecto ao n vel das parcerias conseguidas capacidade de dissemina o de boas pr ticas no futuro e implementa o de sistemas de melhoria cont nua A avalia o decorre de acordo com as seguintes etapas dependendo a respectiva dura o da dimens o e mbito do projecto de mudan a em curso mas que nunca dever ser inferior a um ano Planeamento
47. cas Pol tica Legislac o para minimizar os sinais Responsabilidade TIC para partilha de informag es Partilha de experi ncias criac o de redes entre Estados Membros Tiago Leit o apresentou pormenores das actividades que a PD Rumos de Futuro PT 03 1 tem utilizado para envolver os empregadores incluindo jantares de neg cios workshops de comparac o benchmarking e confer ncias de empregadores Nuno Sampaio da Sinergia e Sara Costa da SOPOL representantes de empregadores deram uma grande nfase necessidade de uma estrat gia de marketing e comunicac o para encorajar a participac o dos empregadores e explicaram que a maior preocupac o dos empregadores que ter de ser ultrapassada s o as quest es de seguran a em termos de revela o e o impacte nos neg cios relacionado com os sal rios remunera es e benef cios CONCLUS ES E RECOMENDA ES DO WORKSHOP Educar e encorajar os empregadores a tratarem com considera o as pessoas com condena es anteriores por interm dio da forma o e apoio na avalia o da pertin ncia de uma condena o para as caracter sticas do posto de trabalho Implementar pol ticas de recrutamento em posi es p blicas governamentais que reflictam o empenhamento do governo na reinser o de ex reclusos as Incentivos fiscais para a contrata o de ex reclusos as Subs dios para a contrata o de ex reclusos as existem na Gr cia
48. cionam na pr tica Quais sao os obstaculos Como se pode alterar a situag o Segundo os participantes para resolver essas quest es havia que examinar tr s solu es fundamentais necessidade de uma abordagem hol stica Provas s lidas de interven es eficazes natureza do trabalho dos as reclusos as na pris o NECESSIDADE DE PROVAS Um grupo de delegados apresentou as seguintes propostas relacionadas com provas Sobre o efeito a reincid ncia pode ser o crit rio final do xito mas possui um valor limitado pois os dados s o hist ricos e a reincid ncia tem m ltiplas causas enquanto os projectos s podem lidar com algumas Por conseguinte sao necess rios crit rios interm dios de resultados que possam ser avaliados mais cedo e que se relacionem directamente com a actividade do projecto Se for bem sucedida a transfer ncia e teste de programas para outros ambientes refor ar a validade da fundamenta ao do projecto Sobre o esfor o definir os objectivos do projecto e a sua liga o s actividades do projecto para retirar a tampa da Caixa Negra Os projectos e a sua avaliac o devem ser orientados pela teoria Seleccionar o grupo alvo nem todos os as reclusos as s o ajudados por qualquer programa e o abandono um bom indicador de reincid ncia Sobre a efici ncia diferentes actores possuem diferentes crit rios e por conseguinte diferentes exig
49. conte do maioritariamente em alem o com 250 itens nessa l ngua 25 30 em ingl s e tr s em polaco mas a navegac o j est dispon vel noutras l nguas ingl s franc s polaco e espanhol O aumento do numero de itens colocar um problema de tradu o Os participantes no painel expuseram os seus pontos de vista sobre as possibilidades de desenvolvimento transnacional do portal Cerca de metade afirmou que podia ser transferido e desenvolvido Cerca de um terco falou de eventuais barreiras sobretudo em mat ria de tempo quest es de l ngua e falta de cultura de TI nas pris es Mais de metade declarou que poderia ser desenvolvido com o apoio de um grupo de Estados Membros e da Comiss o 8 OU REGRESSO A PRISAO 8 3 ABERTURA DO EVENTO E PAINEIS PAINEL 3 APRENDER PARA LA DAS FRONTEIRAS OS BENEFICIOS DA COOPERAGAO TRANSNACIONAL qual de igual par a igual PORTEF LIO DE DESEMPENHO DESENVOLVIDO PELA PD IMPACT REINO UNIDO GR BRETANHA FRANCESCA EMMET E WILLIAM SPIBY O Portef lio de Desempenho um CV pormenorizado destinado a empregadores prestadores de forma o e estabelecimentos de ensino desenvolvido em colabora o por parceiros brit nicos e franceses As abordagens do Reino Unido e da Fran a diferem ligeiramente A vers o francesa sublinha o relato de experi ncias do recluso ao passo que a vers o brit nica enfatiza a atitude e o compor
50. d ncia devendo essa ideia exigir que se tenha em conta o princ pio da subsidiariedade 8 PREVENCAO REGRESSO PRISAO SOLUCOES INOVADORAS NO SISTEMA PRISIONAL 8 PREVEN O OU REGRESSO PRIS O 8 1 PRINCIPAIS RESULTADOS qual do igual paro O F rum Pol tico Preven o ou Regresso Pris o realizado em Vars via foi o segundo momento de um Programa de Mainstreaming da EQUAL sobre o tema dos ex reclusos as que havia sido acordado entre a Comiss o Europeia e um Grupo Coordenador europeu liderado pelo Reino Unido e a Alemanha envolvendo outros oito Estados Membros Neste F rum dedicou se a maior parte do tempo a discutir os tr s temas seguintes A efic cia de uma abordagem hol stica da ressocializa o Inova o na pris o mudar pap is e construir pontes Aprender para l das fronteiras os benef cios da coopera o transnacional Al m disso cada painel teve em conta as recomenda es constantes de um Projecto de Recomenda es para a Reintegra o de Ex Reclusos as Esse Projecto de Recomenda es saiu de um Evento de Interc mbio acolhido pelas autoridades portuguesas em Outubro de 2006 que preparou o programa deste F rum Pol tico Os tr s Pain is aprovaram o Projecto de Recomenda es para a Reintegra o de Ex Reclusos as Durante as discuss es sobre os tr s temas os Pain is elaboraram as seguintes recomenda es adicio
51. das actividades de avalia o e nomea o de dinamizadores internos Divulga o e valida o do sistema de avalia o Aplica o dos instrumentos de avalia o nomeadamente question rios Registo de dados na origem recolha de dados junto das unidades org nicas envolvidas com base em modelos de reporte padronizados e informatizados painel de indicadores matrizes de nota o auto avalia o e an lises qualitativas Aplica o dos instrumentos e recolha de dados em tr s per odos Inicial in cio do projecto Peri dica no decorrer do projecto Final do projecto Medi o de indicadores e aplica o dos instrumentos de avalia o Emiss o de relat rios de avalia o com periodicidade id ntica aplica o dos instrumentos e recolha de dados e de pontos de situa o relat rios de acompanhamento mais regulares ao n vel da avalia o processual Reflex es conjuntas reuni es da PD para an lise dos resultados defini o de ac es correctivas e identifica o de oportunidades de melhoria das interven es PARA QUE SERVE O PRODUTO O produto visa munir o sistema prisional de um instrumento de suporte a processos de mudan a no mbito da inova o organizacional nas suas componentes de diagn stico orienta o acompanhamento e avalia o da mudan a Diagn stico identifica o e medi o do ponto de partida da
52. de ex reclusos as tanto dentro da pris o como depois da sua sa da Esses projectos lidam prim ria ou exclusivamente com ex reclusos as e envolvem directamente as instituig es autoridades do sistema penal Muitas das novas medidas testadas pelas PD EQUAL t m combatido com xito a reincid ncia As equipas de tratamento do projecto sueco Better Release por exemplo conseguiram diminuir a taxa de 70 para 40 Na Alemanha o projecto Mabis Net proporcionou apoio sistem tico durante a reintegra o tendo reduzido a taxa de reincid ncia dos jovens reclusos as de 80 para 40 Esta taxa baixou para 30 quando foi poss vel obter empregos que correspondiam forma o que os jovens tinham recebido nos centros de deten o O promotor da PD Telfi o Instituto para a Justi a e Sociologia Criminal em Viena provou que a participa o no programa EQUAL conduz a uma redu o da reincid ncia directamente relacionada com o tempo dispendido nas medidas de prepara o profissional No conjunto as 121 PD que se dedicam exclusivamente aos ex reclusos as receberam apoio financeiro do FSE superior a 170 milh es de euros representando assim um investimento europeu muito substancial no desenvolvimento e teste de boas pr ticas inovadoras pass veis de dissemina o e de generaliza o e integra o mainstreaming em toda a Uni o Europeia GENERALIZA O E INTEGRA O MAINSTREAMING DAS NOVAS SOLU ES O Reino Unido Gr
53. de pontos de refer ncia benchmarks comuns s o encaradas como ac es muito teis 7 Desenvolva parcerias externas qualidade do trabalho desenvolvido nas pris es depende muit ssimo do n vel das parcerias estabelecidas com organiza es externas experi ncia da Work Wise mostra que trabalhar estreitamente com organiza es da sociedade civil garante uma melhor integra o dos jovens e reduz as probabilidades de reincid ncia Na PD PGISP a coopera o e integra o dos servi os entre pris es e organiza es externas tamb m considerada um aspecto crucial para servi os melhores e mais eficazes por exemplo servi os de emprego organiza es de forma o empres rios ONG s etc pois os parceiros cooperam para alcan ar metas comuns apoiando se uns aos outros atrav s de recursos e conhecimentos Mais uma vez o princ pio de parceria da EQUAL considerado um factor de xito A fim de introduzir todos os conceitos e pr ticas de qualidade na gest o das pris es e de envolver todos os interessados em processos de melhoramento permanente necess rio adoptar uma auto avalia o constante do sistema de cuidados de qualidade A implementa o do Balanced Scorecard ou de abordagens semelhantes implementa o de estrat gias considerada um motor de mudan a e um monitor de estrat gias altamente eficaz como o demonstra o caso da pris o de Oslo APOIAR A EXIST NCIA DE UMA REDE EUROPEIA DE P
54. de que enquanto o emprego reduz a criminalidade ter registo criminal constitui um obstaculo importante ao acesso ao emprego Tamb m se reconheceu que os empregadores necessitam de apoio para abordar as preocupac es e atitudes para com os reclusos as e que muito necess rio apresentar o business case an lise da rendibilizac o da contratac o de reclusos as O grupo reconheceu que a legislac o era um importante motor para a promoc o de oportunidades de emprego A Reach Out sublinhou que alguns empregadores envolvidos na formac o para um recrutamento justo perceberam agora os benef cios de abordar o assunto com seriedade Reach Out tamb m apresentou um DVD intitulado Working with Conviction um guia para os empregadores que transmite uma mensagem clara sobre o business case an lise da rendibiliza o da contrata o de reclusos as apresentado por empregadores O workshop reconheceu que se tratava de um instrumento de formac o til MENSAGENS POL TICAS EMERGENTES O workshop acordou na necessidade de dar continuidade aos seguintes assuntos pol ticos Departamentos governamentais trabalho conjunto Cooperac o local transsectorial Di logo entre autoridades locais e autoridades nacionais O governo deve dar o exemplo quest o da igualdade Protocolos pris es empregadores centros de forma o empresas sociais Empowerment consultar os as reclusos as sobre mudancas pol ti
55. des do cliente Enfoque numa multiplicidade de interven es trabalho educa o alojamento tempos livres e redes sociais capital social Cria o de um conselheiro de itiner rio individual Coopera o entre diferentes organiza es e profissionais qual 2 4 de igual pas CONCRETIZAR A INOVA O E A MUDAN A FACTORES DE SUCESSO NO SISTEMA PRISIONAL PORTUGU S PAULA VICENTE Paula Vicente apresentou um projecto de investiga o ac o que procurou solucionar a falta de alinhamento entre a miss o organizacional dos Servi os Prisionais preocupados com a boa gest o do sistema prisional a seguran a da comunidade e a cria o de oportunidades de mudan a para os reclusos as e a sua pr tica organizacional O projecto visava ajudar as pris es a cumprir esses objectivos a tr s n veis Em primeiro lugar o trabalho com o pessoal no interior das pris es no sentido de melhorar a comunica o o interc mbio de pr ticas e a interac o entre mais de 3 500 pessoas melhorou a sua efic cia e o clima organizacional Em segundo lugar o trabalho com os reclusos as por meio de metodologias de forma o centradas no empowerment e aplicadas por equipas de inova o que abrangeram mais de 500 reclusos as Em terceiro lugar uma maior abertura dos estabelecimentos prisionais a profissionais de outras organiza es familiares e sociedade em geral A PD PGISP supervisiona e ac
56. do FSE bem como a nfase na inova o e na transnacionalidade O FSE ou os programas geridos pela DG Justi a Liberdade e Seguran a e pela DG Educa o e Cultura devem fornecer apoio s redes nacionais de projectos de desenvolvimento que trabalham com ex reclusos as e em particular s suas actividades transnacionais Qualquer extens o do trabalho da EQUAL no pr ximo programa do FSE e no contexto do novo programa PROGRESS deve ser conduzida pelos Estados Membros sobretudo pelos que assumiram a lideran a no mbito da EQUAL Tamb m se deve dar passos no sentido de envolver o Parlamento Europeu e o Conselho de Ministros no reconhecimento das realiza es da EQUAL e no aprofundamento dos seus progressos em mat ria de reintegra o de ex reclusos as Deve se criar a n vel da UE um quadro para debater quest es pol ticas e iniciativas relacionadas com a reintegra o dos reclusos as Al m da DG Emprego Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades o envolvimento da DG Justi a Liberdade e Seguran a e da DG Educa o e Cultura poderia assegurar a cobertura de todos os aspectos sociais vocacionais legais e educacionais num esfor o concertado a fim de melhorar as pol ticas e pr ticas europeias e dos Estados Membros em mat ria de reintegra o dos ex reclusos as Os progressos no mbito da EQUAL devem ser aprofundados no sentido de se criar uma Rede Europeia ou uma Comunidade de Pr tica que poderia basear
57. do Rela o com na Mostra de Produtos organizada pelo Gabinete de Gest o EQUAL para organiza es de dois territ rios integrados na Iniciativa Bairros Cr ticos Bairro do Vale da Amoreira e Cova da Moura o Programa Escolhas manifestou inten o de alguns dos seus projectos se constitu rem igualmente como entidades incorporadoras das pr ticas e da metodologia previstas no Rela o com A apropria o e incorpora o passa pela forma o das entidades incorporadoras encontros presenciais de acompanhamento e supervis o e da capitaliza o de uma plataforma digital criada para o efeito ainda cedo para proceder a uma avalia o rigorosa dos impactos da incorpora o das suas pr ticas e metodologia uma vez que a grande maioria das ac es acima descritas est o previstas para os ltimos meses do ano No entanto poss vel prever que a incorpora o do produto Rela o com possa contribuir para uma mudan a dos paradigmas de interven o psicossocial e para um aumento da efic cia dos esfor os interventivos realizados al m de contribuir para a valoriza o pessoal e profissional dos agentes de reabilita o Filipe Fernandes C ritas da Ilha Terceira E mail psilipe gmail com ufcaritasdosacores gmail com Telefone 295212795 Fax 295218877 c de Ai Sire Sn Concretizando o processo de dissemina o dos produtos constru dos no mbito do projecto Rumos de Futuro t m vindo realizar s
58. dol gico para a implementa o do projecto Um dia na Pris o que permite a um grupo de jovens a viv ncia de uma experi ncia em ambiente prisional contribuindo para a preven o da criminalidade e para uma cidadania respons vel Est estruturado da seguinte forma Introdu o Apresenta o do Projecto Enquadramento te rico Guia metodol gico do Gestor a do projecto inclui um manual pr tico para a implementa o de todas as fases do projecto e os recursos t cnico pedag gicos de apoio Manual para Professores inclui um manual pr tico para a implementa o das fases e Ill do projecto no contexto da organiza o participante Integra ainda os recursos t cnico pedag gicos de apoio forma o de professores e jovens O produto disponibiliza ainda 28 recursos t cnico pedag gicos de apoio implementa o das tr s fases do projecto que s o as seguintes Sess es Pr vias apresenta o do produto e sensibiliza o das organiza es benefici rias forma o e enquadramento dos agentes educativos que acompanham o projecto realiza o de sess es de prepara o com os jovens os profissionais da DGSP e os as reclusos as participantes no projecto Dia na Pris o os jovens s o envolvidos numa experi ncia simulada em ambiente prisional que lhes permite sentir e tomar consci ncia do que significa estar privado da liberdade Consolida o das aprendizagens sess es dinamizad
59. e Gest o da Mudan a Pris o de Oslo O workshop centrou se sobretudo na an lise dos seguintes temas Sistemas de qualidade modelos de auto avalia o em uso o que funciona interven es Como criar uma cultura de mudan a e feedback Como implementar a estrat gia dirigida para o pessoal dos estabelecimentos prisionais Como desenvolver analisar e acompanhar os indicadores de qualidade Como partilhar conhecimentos sobre a utiliza o de instrumentos de avalia o clima e cultura organizacionais compet ncias de lideran a motiva o DEBATE E LI ES EMERGENTES As discuss es do workshop centraram se na necessidade de uma abordagem hol stica gest o da qualidade e da mudan a capaz de promover uma cultura de inova o e de feedback nos sistemas prisionais a n vel europeu Al m das PD EQUAL PGISP e Work wise foi apresentada a experi ncia inovadora de um projecto de implementa o do Balanced Scorecard ficha de avalia o equilibrada na pris o de Oslo na Noruega Discutiram se experi ncias relacionadas com a utiliza o de v rios modelos de qualidade e de mudan a tendo se apurado as seguintes advert ncias decorrentes das li es aprendidas Devem desenvolver se programas europeus baseados no crit rio o que funciona em mat ria de redu o das oportunidades de reincid ncia n o necess rio estar sempre a inventar a roda As boas pr ticas existem embora s
60. e acc es semin rios e workshops em articula o com Projecto Consigo dirigidas a Estabelecimentos Prisionais Sta Cruz do Bispo Lisboa e Pinheiro da Cruz Para al m de serem divulgados atrav s dos sites das organiza es parceiras e pelos seus pr prios meios de divulga o newsletters e informa o via mailing lists os produtos t m sido apresentados em eventos de tem ticas afins de que destacamos IV Jornadas de Sa de Mental e Justi a e Semin rios sobre Reinser o Social Jornadas RSI organizado pelo parceiro Santa Casa da Miseric rdia da Amadora Nas diversas ac es desenvolvidas as entidades t m manifestado interesse na apropria o dos produtos verificando se que o seu car cter flex vel contribui para que mobilize n o s as organiza es que actuam em meio prisional mas outras que trabalham na rea da interven o social Para al m das organiza es foi vis vel o interesse das pessoas principalmente psic logos as pois sentiram que uma ferramenta importante para melhorar a sua actua o enquanto t cnicos ou para adquirem compet ncias numa nova rea e poderem iniciar novos projectos de interven o Como potenciais incorporadores do Guia de An lise de Percursos de Inser o Socioprofissional t m se manifestado institui es p blicas como a Direc o Geral dos Servi os Prisionais e organiza es n o governamentais como a Organiza o CIC Projecto Orientar por consider
61. e acontece noutras organiza es diferentes grupos concebem o servi o pagam o servi o e finalmente beneficiam do servi o Esta teia de relacionamentos faz da defini o do cliente um enorme desafio Ser que as pris es consideram os as reclusos as como seus clientes Muitas pessoas argumentariam que os contribuintes s o os benefici rios finais das actividades de cumprimento da lei motivo pelo qual s o eles os verdadeiros clientes A identifica o dos clientes das pris es considerada uma quest o fundamental da qual resultam diferentes medidas em termos de qualidade dos servi os A PD Work wise fez com que membros do pessoal jovens e outros interessados respondessem a question rios sobre a qualidade dos servi os A PD PGISP est a acompanhar e a rever as experi ncias e percep es dos seus clientes providenciando respostas quando as coisas correm mal Por exemplo num inqu rito qualidade dos servi os a que responderam os as reclusos as a alimenta o foi identificada como um dos aspectos mais cr ticos Criou se uma equipa de inova o que inclu a o director membros do pessoal guardas prisionais nutricionistas e fornecedores externos Foram reestruturados os processos de abastecimento externo de acompanhamento da confec o e dos contratos com os fornecedores de confec o qualidade e garantia de seguran a dos alimentos desenvolveram se indicadores de desempenho para esses processos e introduziram se
62. eclusos as qual 6 CONTRIBUTOS PARA o igual ara igual UM PLANO DE ACC O PARA A INTEGRAC O DE EX RECLUSOS AS SOLUCOES INOVADORAS NO SISTEMA PRISIONAL na hi ha 6 CONTRIBUTOS PARA UM PLANO DE PARA A INTEGRACAO DE EX RECLUSOS AS qual ado igual perigee I Princ pios orientadores Il Elementos estruturantes da O principio da e do trabalho em parceria entre O ciclo da inclus o do a ex recluso a que se inicia na pris o e termina entidades que interv m no sector com a sua re integrag o no mercado de trabalho e na sociedade O principio da flexibilidade das respostas e servicos adequados as requer necessidades da pessoa e o principio de uma abordagem integrada O desenvolvimento de um sistema espec fico de acreditac o das que responda a diversidade dos seus problemas entidades que interv m no sector idoneidade compet ncias etc O principio do empowerment dos as ex reclusos as e prestac es integrados e cobrindo val ncias diversas O princ pio do reconhecimento e valoriza o das compet ncias emprego sa de seguranga social etc apoiados em parcerias de potencial da populac o ex reclusa entidades acreditadas O principio da valorizac o da perspectiva de g nero e o da nao A aplica o das solu es inovadoras EQUAL que provaram merecer discrimina o em fun o da etnia da cultura ou d
63. eclusos as e as principais dificuldades sentidas a sobrecarga de trabalho que fez com que nas prioridades do trabalho a Rede Tem tica venha no fim a dificuldade em encontrar tempos de trabalho comuns a aus ncia de um investimento consistente por parte de todos os elementos da RT e a n o defini o da RT como rea priorit ria de interven o a n vel das organiza es de cada participante a dispers o geogr fica de alguns membros a dificuldade na planifica o interm dia de tarefas a dificuldade em cooperar e partilhar experi ncias manifestada por alguns participantes membros a rota o de diversos elementos representantes das PD s ao longo do trabalho da Rede x Num sector muito estruturado como o da interven o com popula o reclusa e ex reclusa o trabalho em comunidade de pr tica veio a revelar se prof cuo na interac o que induziu entre os v rios elementos na coes o e esp rito do grupo nos la os e conhecimento m tuo que permitiu criar e desenvolver com reflexos positivos a n vel das organiza es a que pertencem e na articula o interinstitucional Este facto por todos reconhecidos abre excelentes perspectivas para a continuidade do trabalho em rede e para uma nova din mica de coopera o entre entidades em benef cio da popula o reclusa awe qual do igual paro igual 4 A REPRESENTA O INSTITU
64. ectido nos produtos orientados para a mudan a nos servi os prisionais disso exemplo a introdu o de uma nova din mica de comunica o interna e externa nos estabelecimentos prisionais atrav s das Cafetarias do Conhecimento e dos Espa os Gl de uma nova gest o do voluntariado em meio prisional implicando uma maior abertura ao exterior e mais di logo com a comunidade onde se inserem e a pr pria introdu o de novos processos de diagn stico acompanhamento e avalia o da inova o organizacional nos servi os Tamb m t m efeito estruturante os produtos orientados para desenvolver as compet ncias dos agentes de reinser o social capacitando os para novas estrat gias de interven o em meio prisional e para uma mais eficaz coopera o e concerta o de que s o exemplo os produtos rela o com e os 7 Passos Merece tamb m realce o produto para as escolas Um Dia na Pris o que apoia a educa o dos jovens para uma cidadania mais respons vel e ainda os produtos direccionados para a forma o inser o de ex reclusos as pelo seu particular enfoque no desenvolvimento de compet ncias pessoais como o Meu Guia para a Liberdade que foi constru do para e com os as pr prios as reclusos as e que fomenta o sentido de responsabilidade a autonomia e auto estima desta popula o Igualmente se destacam o Empreendedorismo para a Reinser o Social de Reclusos as e o modelo de funcionament
65. eir para Companheir Motiva o para a Mudan a na Prepara o para a Sa da PARA QUE SERVE O PRODUTO Potencia o processo de reinser o social de reclusos as e ex reclusos as actualmente realizado j que estrategicamente pretende Alargar os servicos de apoio a reclusos as e ex reclusos as intensificando o envolvimento das instituig es da sociedade civil no processo de reinserc o social Promover a sustentabilidade da gest o de casos e de articula o entre os servi os prisionais e as entidades da sociedade civil Disponibiliza um manual pr tico para uso e forma o dos t cnicos que trabalham ou venham a trabalhar nesta rea MAIS VALIAS DO PRODUTO Aumento das sinergias resultantes da articula o estruturada e contratualizada entre benefici rios servi os da rea da Justi a e sociedade civil no processo de reinser o social de reclusos dando lhe continuidade ap s o reingresso ao meio livre Alargamento do n mero de respostas para a reinser o dos indiv duos e optimiza o da interven o sist mica Regula o normaliza o e avalia o facilitada das interven es e dos seus resultados A QUEM INTERESSA O PRODUTO Estabelecimentos Prisionais Direc o Geral dos Servi os Prisionais Servi os de reinser o social para a prepara o da liberdade condicional ou sua antecipa o Direc o Geral de Reinser o Social Institui es da sociedade civil com interv
66. eja necess rio dissemin las e implement las Promover pol ticas centradas na preven o rendibilidade Implementar um sistema nacional de avalia o das pris es uma vez por ano com crit rios comuns que permitam compara es benchmarking Definir claramente o que se espera dos servi os prisionais estabelecer metas e medir os resultados ter uma ideia clara das metas em termos de reincid ncia Facultar os recursos necess rios a implementac o da estrat gia Definir claramente o papel das diferentes instituig es respons veis pela reintegrac o e promover redes Avaliar as necessidades do pessoal do sistema prisional e facultar recursos e formac o adequada Propor programas europeus que financiem projectos relacionados com pris es em pa ses que apresentem menor performance nos indicadores de gest o Estabelecer padr es m nimos de desempenho e qualidade para os estabelecimentos prisionais europeus Organizar um f rum anual sobre a situa o promovido por uma rede europeia permanente Promover penas alternativas pris o como o trabalho a favor da comunidade utilizar mais san es deste tipo em detrimento das penas privativas da liberdade Desenvolver mais programas de acompanhamento da reinserc o Promover ac es que aumentem a visibilidade p blica quando a reintegrac o dos as reclusos as bem sucedida por exemplo c
67. en o social AUTOR ES Estabelecimento Prisional de Sintra Direc o Geral dos Servi os Prisionais Equipa Lisboa EPS 3 Direc o Geral de Reinserc o Social Associac o Vale de Acor SUPORTES DO PRODUTO Associa o Nacional de Jovens para a Ac o Familiar Caixa com Manual e CD Material de Divulga o Apoio Santa casa da Miseric rdia da Amadora Cidater A QUEM RECORRER PARA SABER MAIS SOBRE O Gabriela Pereira Projecto Consigo consigo dgsp gmail com Carla C Aguiar Projecto Oportunidades c c aguiar sapo pt 37 E e a 2 DAR ESCALA A INOVACAO SOLUCOES INOVADORAS NO SISTEMA PRISIONAL assaporte para A a LAS das Mi O mainstreaming de resultados foi um importante principio EQUAL que ocorreu na fase final dos projectos a 3 Neste capitulo apresentam se algumas pr ticas de disseminag o a maior parte ainda em desenvolvimento j que esta etapa dos projectos s termina em Dezembro de 2008 Com a dissemina o pretende se contribuir para a consolida o e sustenta o da inova o testada pelos projectos conferindo maior durabilidade aos resultados tornando assim poss vel a mudan a das organiza es dos sistemas e das pol ticas Na 13 Fase da EQUAL o projecto Gerar Percursos Sociais GPS desenvolveu com sucesso nos A ores um programa de preven o e reabilita o psicossocial para
68. ens Para a Ac o Familiar Associa o Vale de A or CIDATER Cooperativa de Ensino e Cultura CRL Direc o Geral de Reinser o Social Santa Casa da Miseric rdia da Amadora Santa Casa da Miseric rdia de Lisboa FR E E FORMA O REABILITADORA EM ESPA OS EXTREMOS Proj n 2004 EQUAL EM 013 ENTIDADES PARCEIRAS NA AC O 2 KAIROS Cooperativa de Incubac o de Iniciativas de Economia Solidaria CRL Interlocutora Caritas Acores Caritas da Ilha Terceira CRESACOR Cooperativa Regional de Economia Solidaria Direc o Geral de Reinser o Social Direc o de Servi os de Reinserg o Social dos A ores Instituto de Ac o Social ENTIDADES PARCEIRASNA 3 JUNTARAM SE A PP Associa o de Promo o de P blicos Jovens em Risco ARRISCA Associa o Regional de Reabilita o e Integra o Sociocultural dos A ores OPORTUNIDADES Proj n 2004 EQUAL EM 027 ENTIDADES PARCEIRAS Santa Casa da Miseric rdia de Lisboa Interlocutora Associa o Vale de A or Direc o Geral de Reinser o Social Direc o Geral dos Servi os Prisionais PGISP PROJECTO GERIR PARA INOVAR OS SERVI OS PRISIONAIS Proj n 2004 EQUAL AD 285 ENTIDADES PARCEIRAS Direc o Geral dos Servi os Prisionais Interlocutora BDO Consulting Consultoria e Gest o S A Direc o Geral da Administra o e do Emprego P blicos Estabelecimento Prisio
69. er o social de reclusos e ex reclusos bem como na mudan a das pr ticas e processos de trabalho dos servi os sendo de sublinhar a abertura e participa o dos diversos sectores da sociedade empresas escolas institui es universit rias voluntariado entre muito outros tempo agora de apostar na dissemina o destes produtos com os ajustamentos impostos pelas diversas realidades e tendo em conta os ensinamentos obtidos com a experi ncia explorando ao m ximo todas as suas potencialidades e mais valias o que est j em marcha nos servi os prisionais S o de real ar tamb m pelo impacto ben fico que certamente ter o no desenvolvimento de futuros projectos todos os outros contributos agora formulados destacando se o Pacto de Coopera o para a reinser o social de reclusos e ex reclusos pois positiva a avalia o do trabalho levado a cabo no quadro da Iniciativa EQUAL os resultados s o palp veis O Minist rio da Justi a sa da e apoia estas iniciativas e reafirma a sua import ncia no quadro da promo o da reinser o social de reclusos e ex reclusos Lisboa 9 de Setembro de 2008 Alberto Costa NOTA DE ABERTURA Ao longo dos ltimos tr s anos quatro Parcerias de Desenvolvimento PD desenvolveram no mbito da Iniciativa Comunit ria EQUAL projectos experimentais centrados na populac o reclusa Neste contexto abordaram novas formas de trabalhar em conjunto novos program
70. erdade reabilita o ressocializa o e consciencializa o da exist ncia da v tima e do dano Contribui para uma abordagem integrada do processo de interven o penitenci ria permitindo o enriquecimento da oferta do sistema o Guia gera necessidades que levam introdu o cria o de novas metodologias nomeadamente importadas de outros produtos EQUAL como o programa Gerar Percursos Sociais Incide no empowerment da popula o reclusa a metodologia apela participa o activa e refor a a colabora o dos destinat rios no processo de tomada de decis o Privilegia as abordagens individuais gest o personalizada do caso e de grupo din micas em grupo perspectivando melhoria nos resultados designadamente na altera o positiva de comportamentos no tempo presente e futuro Favorece a construc o e gestao de um projecto de vida O Portef lio do a recluso a pode ser um elemento til na sua reinserg o nomeadamente em entrevistas de emprego evid ncia das compet ncias adquiridas O Produto foi elaborado para aplicac o em meio prisional em Portugal e noutros pa ses Pode ser transferido para outros contextos designadamente institui es lares de jovens e organiza es que promovam actividades de educa o forma o e interven o psicossocial Miseric rdias IPSS s ONG s CDSS etc Presentemente est a ser transferido para outros Estabelecimentos Prisionais em Portug
71. ernacional exemplos de boas pr ticas Enquadrar a actividade volunt ria nos Estabelecimentos Prisionais de acordo com a legislac o em vigor sobre voluntariado e a sua especificidade na rela o com a institui o destinat rios reclusos as e profissionais Dinamizar o voluntariado em meio prisional considerando as necessidades e expectativas da popula o reclusa Incentivar o relacionamento com as Institui es promotoras do voluntariado Criar condi es para a coordena o do voluntariado em meio prisional respeitando integralmente os direitos e deveres do volunt rio Defini o de estrat gias de dinamiza o do voluntariado em meio prisional com base nas necessidades e expectativas da popula o reclusa resultados de um inqu rito aplicado aos reclusos as e que integra o Produto Nomea o e forma o de pares de gestores de projecto um T cnico e um Guarda Prisional por Estabelecimento Prisional com fun o e objectivos definidos Disponibiliza o de um guia metodol gico para gestores de projecto com manual de procedimentos para a dinamiza o de todas as fases de um programa de gest o do voluntariado em meio prisional estrat gias de angaria o e selec o de volunt rios acolhimento e forma o de volunt rios coordena o e avalia o dos programas Disponibiliza o de um Manual do Formador a e de um Manual do Volunt rio permitindo pela primeira vez no
72. es de formas de estar e definir uma interveng o nesta rea indicando as v rias dimens es de intervir em que os objectivos dessa interven o est o estruturais e simultaneamente a adequa o destas dimens es s preferencialmente orientados para determinados aspectos chave caracter sticas individuais do indiv duo Para cada etapa s o inclu dos cinco dimens es de suporte ao trabalho Estimular a reflex o cr tica face interven o bem como a do t cnico promo o de compet ncias ao n vel do planeamento e avalia o do Breve descri o com os objectivos principais tarefas e mesmo preocupa es centrais que o t cnico dever ter na sua abordagem situa o Aspectos chave em que se pretende real ar os grandes marcadores de cada fase Factores mais determinantes em que se procurou indicar quais as dimens es que s o mais centrais em cada fase como elas se manifesta qual o n vel de influ ncia de cada aspecto na fase MAIS VALIAS DO PRODUTO Perante um cen rio em que se verificam algumas incongru ncias entre a concep o prevista na lei no que diz respeito ao objectivo da interven o em meio prisional e a efectivac o dessa surge como necess rio introduzir uma maior qualifica o nos processos de social neste contexto atrav s de um re centramento da interven ao no projecto de vida individual num alargamento do mbito de actuac o que
73. fer ncia incorporac o 2 Disponibiliza o de um programa intensivo de forma o dos profissionais da Direc o Geral dos Servi os Prisionais DGSP permitindo o treino de compet ncias espec ficas necess rias aos novos desafios gest o dos produtos e aplica o de novas metodologias lideran a gest o da mudan a 3 Disponibiliza o a todos os EP da vers o e learning de todos os produtos O design deste modelo formativo vai permitir uma elevada transferibilidade dado que recorre ao som e v deo bem como disponibiliza o para download de todos os manuais de procedimentos e recursos t cnico pedag gicos necess rios implementa o dos projectos noutros Estabelecimentos Prisionais 4 Visitas frequentes e planeadas por parte dos elementos da parceria PGISP a cada EP para apoio no terreno ao processo de mudan a qual 5 Forte investimento no site e na dinamiza o das comunidades de pratica permitindo a e desenvolvimento de redes de aprendizagem entre todos os profissionais e organiza es relevantes 6 Cria o de um servi o Help Desk no Centro de Estudos e Forma o Penitenciaria nos EP Piloto e na Global Change permitindo apoiar a incorporac o do PGISP por parte de outros 7 Monitoriza o do processo com avalia o inicial intercalar e final nas vari veis Clima Organizacional e Motivac o De futuro prev se a continuac o desta estrat gia de disseminac
74. ficas a todos os n veis Estabeleceram se Comunidades de Pr tica de profissionais a fim de permitir a partilha de conhecimentos o refor o do capital social das pris es envolvidas e a cria o de sistemas de apoio ao pessoal Num processo de mudan a uma forma o espec fica em o que h de novo qual o meu papel nesse processo e como actuar podem apoiar o envolvimento das pessoas e o seu empenhamento A partilha de conhecimentos constitui um dos objectivos fundamentais da joint venture Work Wise Nederland e est a ser concretizada atrav s da cria o de diversas Comunidades de Pr tica por exemplo para Conselheiros Individuais para o Emprego Al m disso desenvolveram se diversas forma es para o pessoal que est o a ser ministradas ao pessoal das pris es e ao pessoal das organiza es interessadas 6 Permita compara es tendo em vista uma aprendizagem e inova o cont nuas As organiza es que se distinguem no sector p blico e privado est o sempre a aprender com as suas pr prias actividades e desempenho e tamb m com os outros Estabelecem compara es tanto interna como externamente e t m abertura para aceitar e utilizar ideias de todos os interessados As experi ncias de campo do PGISP e Work wise e da pris o de Oslo referem a necessidade de compara es para desencadear a mudan a nas pris es identifica o das melhores pr ticas europeias na gest o das pris es e o desenvolvimento
75. guns factores A vida da pessoa na pris o tem de reflectir tanto quanto possivel a vida na comunidade Todo o tempo passado na pris o deve ser gerido de modo a facilitar a re integrac o do recluso na comunidade O trabalho realizado na deve permitir ao recluso refor ar a sua capacidade de viver a sua vida ap s a liberta o Deve ser obrigat rio proporcionar aos detidos e sobretudo aos jovens reclusos as uma formac o profissional til organizac o do trabalho e os m todos devem aproximar se o mais possivel de condic es semelhantes na comunidade de modo a preparar os as reclusos as para lidar com as condi es normais da vida familiar social e profissional Reconheceu se que n o havia uma estrutura nica de ajuda aos ex reclusos as no momento da liberta o A PD REINSERT p e a t nica no papel relativamente novo do Coordenador Socioeducacional SEC A PD PPS envolve os principais minist rios da justi a criminal e contribui para a sua estrat gia de redu o de 5 na taxa de reincid ncia nos pr ximos 3 anos PPS fornece uma avalia o de empregabilidade e um modelo de interven o que constitui um mecanismo para essas entidades trabalharem juntas na prossecu o da sua meta chamam lhe vantagem colaborativa Al m das metodologias do SEC e da PPS identificaram se outras duas O Processo de Valida o O Sistema Matrix em que diversos minist rios contribuem
76. ia de programas como a EQUAL reside na sua capacidade de inovac o e reflex o estruturada que lhes permite criar oportunidades para testar novas ideias e pr ticas susceptiveis de integrac o em pol ticas tanto nacionais como comunit rias Para o efeito ter o de captar as lic es dos projectos individuais e traduzi las num conjunto de propostas pol ticas A finalidade das discuss es em Painel realizadas no F rum Pol tico era validar essas propostas explorar a possibilidade de o debate de experi ncias de um novo conjunto de projectos as reforcar e apontar as lic es pol ticas retiradas tanto do evento de Lisboa como do de Vars via APRESENTACOES PENSAR FORA DA CAIXA A QUE CHAMAMOS PRIS O IRMA VAN DER VEEN Seguindo princ pios pragm ticos o projecto que visa mudar o paradigma dos jovens reclusos as partiu de um conceito chave Come ar tendo em mente o fim se o que se pretende reintegrar o indiv duo na sociedade todas as interven es devem ser estruturadas tendo em vista essa finalidade Para a alcan ar foi necess rio concretizar cinco situa es Todo um itiner rio social ininterrupto visando identificar indiv duos com elevado potencial de reincid ncia antes da sua entrada na pris o e sistemas de apoio tanto dentro do estabelecimento como depois da liberta o para minimizar a perturba o de uma estadia na pris o Adequa o do itiner rio social s necessida
77. icas de informa o que Essas abordagens coordenadas seriam apoiadas pelo estabelecimento promovam junto dos empregadores o business case an lise da de canais de comunica o intergovernamentais destinados a rendibiliza o da contrata o de ex reclusos promover a coes o social entre por exemplo os minist rios da As autoridades nacionais regionais e locais devem dar o exemplo Justi a do Trabalho e Seguran a Social da Educa o e da Sa de por interm dio da implementa o do princ pio da igualdade nas suas pol ticas de emprego e da aprova o de legisla o que diminua o estigma associado a uma condena o criminal Extractos do Relat rio sobre o Evento realizado em Lisboa a 23 e 24 de Outubro de 2006 do Grupo Coordenador Europeu sobre ex Reclusos as 96 Os sistemas de emprego antes da liberta o devem ser concebidos tendo em conta as necessidades do mercado de trabalho local e os empregadores devem ter a oportunidade de visitar as pris es para terem a sua perspectiva sobre a forma o oferecida e a adequabilidade dos as reclusos as ao emprego Seria til a exist ncia de legisla o sobre as quest es da revela o ou das obriga es dos empregadores bem como a introdu o de incentivos financeiros adicionais para os empregadores contratarem ex reclusos e para os ex reclusos procurarem emprego GEST O DA QUALIDADE E DA MUDAN A NAS PRIS ES urgente promover a muda
78. ido melhor do que em qualquer outro contexto As liga es entre os projectos No mbito do novo programa do FSE era importante que os reclusos as e s o consider veis e abrangem todos os Estados Membros tendo estado ex reclusos as continuassem a constituir uma prioridade e que a inova o activamente envolvidos no trabalho muitas entidades e organismos e os interc mbios transnacionais n o deixassem de ser caracter sticas europeus fundamentais Recordou ao painel as principais conclus es do Evento de Interc mbio de Lisboa em que participaram as 66 PD EQUAL que trabalham com ex reclusos as em 20 Estados Membros Essas conclus es apoiaram a abordagem comum a v rias entidades multi agency e sublinharam a necessidade da coopera o interinstitucional tendo solicitado aos Estados Membros e Comiss o que apoiassem e financiassem actividades PORTAL DE CONHECIMENTO DESENVOLVIDO PELA PD BABE ALEMANHA J RGEN FRIEDRICH Este portal tem as seguintes caracter sticas Pedagogia bem definida Elevado n vel de complexidade em termos de estrutura e conte do Orientag o bem vincada para processos Esta ltima caracter stica altamente significativa reflectindo o modo como os reclusos as sao avaliados e as bases para as decis es acerca das suas necessidades de aprendizagem e potencial O processo costuma levar v rias semanas Qualquer tipo de base de conhecimentos concebida por estabelecimentos pris
79. idro de Brito Cristina Afonso ANJAF Associa o Nacional de Jovens para a Ac o Familiar E mail geral anjaf pt Telefone 21 384 56 90 Fax 21 386 77 75 Para saber mais sobre a dissemina o do produto Entidades Empregadores e a Inclus o Uma Experi ncia contactar Ana Rita Ferreira Marina Rodrigues AERLIS Associa o Empresarial da Regi o de Lisboa E mail a rita aerlis pt Telefone 21 0105000 Fax 21 0105001 Para saber mais sobre a dissemina o do produto Guia de An lise de Percursos de Inser o S cio Profissional contactar Carolina Vilas Boas UCP Centro de Estudos da Universidade Cat lica Portuguesa E mail cesss fch ucp pt Telefone 21 721 41 97 Fax 21 721 40 62 2 DAR ESCALA INOVACAO do igual paro IV Estrat gia do projecto PGISP A DISSEMINAGAO DOS PRODUTOS RESULTANTES DO PROJECTO PGISP ASSENTA NAS SEGUINTES ESTRAT GIAS Cada um dos quatro Estabelecimentos Prisionais EP Piloto funcionar como p lo charneira disseminando o PGISP junto de outros Estabelecimentos Prisionais cinco nesta primeira fase prev se a realizac o de est gios de observac o participac o nos EP Piloto e o acompanhamento por parte dos EP Piloto junto dos outros EP sempre que tal se revele necess rio O envolvimento activo de todos os profissionais ser privilegiado fung o de mediadores facilitadores ou mentores do processo de trans
80. imo a reintegra o 5 1 Em estruturas complexas e muito hier rquicas como as pris es as mudan as quaisquer que sejam s podem apoiar se numa abordagem hol stica da gest o da qualidade e da mudan a 5 2 Todos os grupos profissionais que trabalham ou actuam nas pris es devem estar envolvidos no desenvolvimento na melhoria cont nua e na manuten o dos projectos de mudan a 5 3 Para alcan ar n veis mais elevados de qualidade as pris es devem gerir e desenvolver os seus funcion rios comunicando formando os e reconhecendo os seus contributos individuais de uma maneira que motive o pessoal e reforce o seu envolvimento na utiliza o e aperfei oamento das suas compet ncias e conhecimentos 5 4 A mudan a cultural e organizacional nas pris es deve ser orientada pela promo o das compet ncias de lideran a da partilha de conhecimentos de um enfoque no cliente interveniente da transpar ncia e da cria o de redes 5 5 As pris es devem abrir se mais sociedade n o apenas em termos de visitas de familiares Os reclusos as devem ter possibilidade de passar algum tempo fora da pris o adquirir experi ncia profissional ou procurar orienta o e conselhos sobre assuntos relacionados com a sua reintegra o devendo as institui es e ag ncias sociais ter mais acesso s pris es A N VEL TRANSNACIONAL 6 1 Deve se manter a abordagem dos ex reclusos as como grupo priorit rio dos Programas Operacionais
81. inistrativos at ao fim desse per odo qual 2 44 de igual pas Ambiente Pol tico Pol ticas penais Recursos para a inova o e a mudan a nas pris es Mudanca Organizacional e Cultural nas Pris es Enfoque na mudanga organizacional e cultural nas pris es Melhorar orientag o individual compet ncias do pessoal das pris es Estabelecer relac es com outros profissionais no interior da pris o Estabelecer relac es com organizac es e profissionais de fora Reclusos as como co produtores de programas um processo de empowerment individual Empenho na formac o continua Actividades Posteriores Prisao Mobilizac o de recursos social rendimento e alojamento Interven es activas no mercado de trabalho Apoio ao estabelecimento de relac es Coordenac o das actividades acima referidas 8 OU REGRESSO A PRISAO 8 3 ABERTURA DO EVENTO E PAINEIS PAINEL 3 APRENDER PARA LA DAS FRONTEIRAS OS BENEFICIOS DA COOPERAGAO TRANSNACIONAL qual cde igual PAINEL 3 APRENDER PARA LA DAS FRONTEIRAS OS BENEF CIOS DA COOPERA O TRANSNACIONAL PRESIDENTE Ken Lambert Gestor Divis o do Fundo Social Europeu Gra inovadoras e que envolvessem empregadores numa defesa clara do valor Bretanha desse trabalho Consideraram importante que os organismos p blicos FACILITADOR E RELATOR Jeremy Harrison Consultor Gr Bretanha assumissem a lideran a pel
82. ionais ter de reflectir de alsuma forma este processo J rgen Friedrich tamb m sublinhou a dificuldade de introduzir tecnologias de informac o TI nas pris es Neste caso como o portal se centra nos guardas nao suscita quest es de seguran a embora existam problemas culturais no que toca introduc o das tecnologias A disponibilidade do equipamento tamb m levanta problemas Outro aspecto importante a considerar a opini o p blica que em todos os Estados Membros tende a favorecer o castigo em detrimento da reabilitac o Contudo muito importante que os funcion rios prisionais que constituem a fonte mais importante de conhecimentos sobre as suas boas pr ticas possam trocar conhecimentos com colegas de outros estabelecimentos prisionais O pr prio portal foi constru do de uma maneira participativa e a qualidade do seu conte do para o qual contribuem os utilizadores assegurada pela equipa editorial e pela revis o por pares peer review Entre os conte dos do Portal de Conhecimento figuram Workshops para funcion rios prisionais Relato de hist rias story telling Cen rios prospectivos scenario writing Exemplos de melhores pr ticas Estudos de caso Trata se de um instrumento de qualifica o m tua que al m do processo de qualificac o tem a vantagem pr tica de poder ser utilizado em contexto Visa tornar se um sistema europeu de conhecimentos na rea Presentemente o seu
83. ional e no desenvolvimento e acompanhamento dos principais indicadores de desempenho para cada um desses objectivos necess rio monitorizar e analisar de forma sistem tica os indicadores de qualidade quer para os as reclusos as quer para o pessoal e implementar ac es correctoras Esse tipo de pr ticas altamente inovador nas administra es p blicas europeias particularmente nos servi os prisionais O efeito de aprendizagem dessas medidas deve atingir uma escala europeia por interm dio da cria o de uma base de dados de melhores pr ticas e implementa o bem como de um manual que especifique os pontos de aprendizagem das diferentes experi ncias dentro e fora da EQUAL MENSAGENS POL TICAS Investir numa mudan a cultural e organizacional nas pris es atrav s da promo o de compet ncias de lideran a da partilha de conhecimentos do enfoque no cliente interessado e numa abordagem orientada para os resultados da abertura sociedade e de incentivos ao estabelecimento de parcerias e cria o de redes Em estruturas complexas e muito hierarquizadas como as pris es isto significa a necessidade de investir numa abordagem hol stica gest o da qualidade e da mudan a que I Promova uma orienta o para os resultados Os casos apresentados mostram que as pris es orientadas para os resultados t m maiores probabilidades de fornecer uma melhor qualidade de servi o inova o e mudan a
84. ior ACTIVIDADES DE APOIO REINTEGRA O DE EX RECLUSOS A N VEL DA UE Al m de ter tido em considera o os temas acima mencionados o evento Passaporte para a Liberdade tamb m analisou o que a Uni o Europeia poder fazer para apoiar melhor a reintegra o dos ex reclusos as PROPOSTAS PARA O PR XIMO PER ODO DE PROGRAMA O DO FSE 2007 2013 Dever dar se continuidade abordagem aos ex reclusos as como grupo priorit rio nos Programas Operacionais do FSE embora seja necess rio introduzir crit rios mais flex veis que abranjam n o s o emprego mas tamb m o desenvolvimento da coes o social e a participa o das comunidades O financiamento deve ser restringido a projectos de empresas sociais que envolvam ex reclusos as a sistemas piloto para a contrata o de ex reclusos as por empresas a medidas alternativas pena de pris o como o trabalho a favor da comunidade a medidas de acompanhamento e reinser o promo o de hist rias bem sucedidas de reintegra o e gest o da mudan a e da qualidade nos sistemas prisionais As parcerias devem ser mais encorajadas por interm dio tanto da promo o de projectos de demonstra o em conjunto com campe es em institui es pertinentes como de ac es lideradas por munic pios que responsabilizem mais a sociedade pelo xito da reintegra o inova o e a transnacionalidade devem ser aspectos marcantes dos novos programas
85. iv duos que apresentem dificuldades no acesso ao mercado de trabalho espec fica de forma a que o t cnico possa na sua interven ao ou fragilidades no que diz respeito sua inser o socioprofissional incorporar esses aspectos na delineag o das suas estrategias Quest es controle que procuram ser um apoio ao t cnico no O QUE E O PRODUTO sentido de ir verificando at que ponto a sua intervenc o esta ou nao um guia de apoio aos t cnicos que trabalham as quest es da a ter em conta os factores que foram anteriormente identificados reinser o nomeadamente no mbito da constru o de percursos O que se espera no final da fase em que se procura definir de inser o socioprofissional Como guia de refer ncia constitui qual o cen rio final de cada fase Parte se do pressuposto de que a um suporte concep o da interven o a desenvolver ao n vel das entrada na fase seguinte implica que aqueles aspectos tenham sido j pr ticas de interven o na inser o socioprofissional O produto atingidos permite definir uma interven o nesta rea indicando as v rias dimens es estruturais e simultaneamente a adequa o destas PARA QUE SERVE O PRODUTO dimens es s caracter sticas individuais do recluso Definir e orientar a interven o no mbito da constru o de O Guia estrutura se com base em quatro etapas centrais do percursos de inserc o socioprofissional O produto permite processo de intervenc o marcador
86. jovens com comportamento desviante meninos da rua A partilha desenvolvida no mbito da Rede Tem tica Capacita o de ex reclusos onde participa uma das autoras do referido programa levou a que a coordenadora do Projecto Gerir para Inovar os Servi os Prisionais PGISP reconhecesse valor quela metodologia e convidasse os colegas dos A ores a apoiarem a sua utiliza o em contexto prisional A transfer ncia e adapta o do programa GPS aos reclusos as est hoje a realizar se com sucesso em oito estabelecimentos prisionais abrangendo cerca de 10 reclusos as versatilidade do Programa desenvolvido nos A ores e a sua adequabilidade ao contexto prisional O envolvimento dos as Directores as das Pris es a quem foi detalhadamente explicado o que era o GPS e os benef cios do Programa para a popula o reclusa criteriosa selec o de t cnicos formadores futuros dinamizadores do Programa em contexto prisional e a sua forma o 30h efectuada pela equipa do GPS conceptora do Programa cria o de uma comunidade de pr tica que d continuidade partilha de experi ncias entre os t cnicos Os materiais foram colocados on line e a equipa do GPS disponibilizou se para comunicar com os t cnicos das v rias pris es envolvidas utilizando a plataforma colaborativa Efeito em cascata alguns dos formandos do Programa t cnicos das pris es garantiram a forma
87. lac o com profissionais no caso de ser liderado por um membro Publicidade e Fundos Finaliza o do grupo Avalia o da actividade Fornecer s entidades que trabalhem com indiv duos com determinadas problem ticas um passo a passo concreto para a implementac o de grupos de auto ajuda Dar a possibilidade de criar e gerir grupos de forma a que se possa actuar junto de p blicos que normalmente n o t m qualquer tipo de suporte Promover compet ncias de pessoas que queiram implementar grupos de auto ajuda quer os profissionais quer os pr prios sujeitos com um problema de base Orientar os indiv duos com o papel de lider que executam o seu trabalho associado uma entidade ou n o na sua intervenc o junto dos grupos Ajudar os l deres a lidarem com situa es consideradas dif ceis que possam surgir nos grupos O produto fornece uma base metodol gica para todos aqueles que queiram iniciar um grupo de auto ajuda quer sejam profissionais ou nao Este produto colmata a falha de publica es que existem sobre esta tem tica e que sejam acess veis para todos os indiv duos Pr tica validada pelos diversos p blicos alvo o produto resultado de experimenta o o que facilita a apropria o pelas organiza es Versatilidade pode ser aplicado a todo o p blico alvo onde haja uma problem tica de base com a qual t m dificuldade em lidar Pode ser re
88. lhoria cont nua dos processos e pr ticas Adoptar uma atitude de em rede com outras entidades e agentes que operam neste sector de forma a viabilizar a partilha de pr ticas e uma reflex o continuada e orientada para a inovac o dos servi os e das presta es Adoptar em todos os estabelecimentos prisionais um programa de desenvolvimento de compet ncias tipo desenhado a partir dos produtos EQUAL e que garanta a continuidade da interven o mesmo em caso de transfer ncia do a recluso a Finalmente prop e se que Os Planos Nacionais para a Igualdade de G nero para a Inclus o para a Integra o de Imigrantes e o Plano Nacional de Sa de integrem e valorizem a perspectiva espec fica dos ex reclusos as Os Programas Operacionais do FSE considerem a popula o ex reclusa como um grupo priorit rio e introduzam as necess rias altera es nos suportes de candidatura e nos crit rios de an lise e selec o de forma a incentivar e assegurar interven es abrangentes que respondam de forma integrada aos problemas desta popula o e que possam ser desenvolvidos em parceria por entidades acreditadas Portugal adira Rede Europeia de entidades gestoras do FSE e dos servi os prisionais em fase de prepara o para que possa participar activamente na partilha de conhecimentos e de boas pr ticas actividade que crucial para a melhoria permanente dos servi os dirigidos aos ex r
89. ma o dura o das penas e medidas privativas da liberdade Promover e facilitar o acesso de ex reclusos as ao sistema de Reconhecimento Valida o e Certifica o de Compet ncias Facilitar o acesso de ex reclusos as aos sistemas de ensino dist ncia Promover o ensino da l ngua portuguesa e a viabiliza o do acesso escolaridade dos reclusos as e ex reclusos as de nacionalidade estrangeira Utilizar os estabelecimentos prisionais como espa os de educa o para a cidadania em particular dos mais jovens designadamente generalizando o programa Um Dia na Pris o II Forma o e Emprego Promover o acesso dos ex reclusos as forma o profissional e diversificar as reas de forma o profissional dispon veis e acess veis a esta popula o tendo em conta as apet ncias dos as reclusos as e as necessidades do mercado de trabalho Promover o envolvimento das empresas na realiza o de pr ticas formativas em contexto de trabalho ou em unidades de produ o no interior dos estabelecimentos prisionais e para assegurar o emprego p s forma o Desenvolver campanhas de sensibiliza o das empresas e de apoio ao recrutamento de ex reclusos as nomeadamente atrav s de incentivos financeiros que encorajem os empregadores a admitir ex reclusos as apoios contrata o ou outros no quadro da responsabilidade social das organiza es Alargar os est gios profission
90. melhorias 3 Garanta o envolvimento e desenvolvimento dos respons veis Bons l deres desenvolvem e facilitam o cumprimento da miss o e a concretiza o da vis o Desenvolvem os valores e sistemas dos servi os prisionais e implementam nos atrav s dos seus actos e comportamentos A melhoria e a mudan a cont nuas ocorrem quando l deres a diferentes n veis est o pessoalmente empenhados em garantir que o sistema de gest o da organiza o desenvolvido implementado e continuamente melhorado quando interagem com os interessados ou refor am uma cultura de qualidade e de mudan a junto do seu pessoal A experi ncia da pris o de Oslo e a PD PGISP mostram que o envolvimento e a forma o dos respons veis a diferentes n veis s o cruciais para a manuten o dos n veis de qualidade e da mudan a com esta ideia em mente a PD PGISP desenvolveu um indicador de satisfa o dos respons veis e uma avalia o dos estilos de gest o a fim de permitir a personaliza o de sess es de forma o espec ficas que foram ministradas tanto aos directores como aos chefes dos guardas 4 Alinhe processos e estrat gia Alcan ar uma melhor qualidade tamb m significa gerir a organiza o por interm dio de um conjunto de sistemas e processos interdependentes e inter relacionados um conjunto de processos que permite e assegura a implementa o de pol ticas estrat gias objectivos e planos das pris es Estes processos devem se
91. mente pertinentes para as reclusas devendo ser abordados no mbito do planeamento da reintegra o antes da sa da da pris o 4 3 Al m dos projectos de parceria locais deve se prestar aten o a estruturas institucionais inovadoras de modo a assegurar uma resposta global Deve se criar grupos interministeriais que juntem funcion rios superiores de todos os departamentos com um papel a desempenhar na redu o da reincid ncia justi a educa o sa de habita o e servi o social 4 4 Tanto quanto poss vel as pris es devem capacitar os ex reclusos as para o desempenho de pap is mais abertos e construtivos no interior das suas comunidades locais Esta recomenda o aplica se especialmente a jovens reclusos as nos quais as tentativas de inculcar novos valores e atitudes e de os envolver em novos desportos passatempos ou grupos sociais podem ajudar a reduzir as possibilidades de reincid ncia 4 5 As quest es que dizem respeito reintegra o social de reclusos as devem ser resolvidas antes da liberta o convidando se representantes das entidades relevantes ou conselheiros experientes que sirvam de elos de liga o entre essas entidades e os as reclusos as 4 6 Al m disso deve se utilizar mais os per odos de sa da prec ria encorajando se os reclusos as a contactarem ag ncias locais de forma o emprego seguran a social sa de e toxicodepend ncia antes da sua liberta o de modo a facilitar lhes ao m x
92. mplementa o do projecto Gerir para Inovar os Servi os Prisionais promovido pela Direc o Geral dos Servi os Prisionais DGSP a GLOBAL CHANGE Consultores GC o Sindicato do Corpo da Guarda Prisional a Direc o Geral da Administra o P blica e a BDO INDEG em Portugal foi manifestado o interesse pela Administra o Prisional da Rom nia ANP no desenvolvimento de um projecto semelhante de mudan a organizacional com interven o ao n vel do redesenho de processos implementa o de ferramentas de gest o estrat gica implementa o de sistemas de qualidade e interven es penitenci rias com reclusos naquele pa s Com um or amento global de 5 milh es de Euros o projecto que implica o redesenho e adapta o do projecto PGISP para a realidade Romena faz parte de um grupo de 10 projectos considerados estrat gicos pelo governo da Rom nia e financiado pela Comiss o Europeia atrav s do Fundo Social Europeu Com uma dura o de 3 anos 2008 2010 este inclui como parceiros de implementa o a Administra o Nacional de Pris es da Rom nia a DGSP a GC e o ISCTE Para a dissemina o do PGISP tem tamb m contribu do o Site do projecto www pgisp info com mais de 250 000 p ginas visitadas e o reconhecimento p blico contando actualmente com tr s distin es e pr mios Contactos Paula Vicente Centro de Estudos e Forma o Penitenci ria Telefone 214427716 918625100 Fax 21
93. n a a n vel da gest o das pris es e ajudar a desenvolver uma cultura de inova o e de feedback Todos os grupos profissionais que trabalham nas pris es devem estar envolvidos no desenvolvimento na melhoria permanente e na manuten o dos projectos de mudan a A mudan a cultural e organizacional nas pris es deve ser orientada pela promo o das compet ncias de lideran a pela partilha de conhecimentos pelo enfoque nos clientes interessados pela transpar ncia e pelo estabelecimento de redes Em estruturas complexas e muito hierarquizadas como as pris es s uma abordagem hol stica gest o da qualidade e da mudan a garantir mudan as sustentadas quaisquer que sejam APRENDER DENTRO E FORA DA PRIS O Na maior parte dos Estados Membros j existem pol ticas sobre o fornecimento de compet ncias b sicas e profissionais nas pris es embora haja necessidade de facultar melhores solu es para a sua implementa o Os criadores ou promotores de novas solu es e medidas educacionais devem estar em posi o de oferecer aconselhamento t cnico inicial e apoio aos utilizadores potenciais se se pretende que as suas inova es sejam transferidas ou generalizadas Qualquer solu o nova deve integrar se nas actuais pr ticas em vez de ser um mero acrescento A rendibilidade um motor importante e a solu o dever produzir melhores resultados pelo mesmo pre o ou por um pre o infer
94. nais no mbito de cada um dos seis principais dom nios de ac o uol A N VEL NACIONAL OU REGIONAL I A reintegra o bem sucedida de ex reclusos as exige uma abordagem global integrada desde a deten o passando pelo per odo de reclus o at ao momento de liberta o e depois dele Os profissionais devem compreender que as interven es multidisciplinares cont m imperativos de comunica o partilha e interac o 2 Todos os reclusos as devem ter a possibilidade de participar em programas de forma o e de educa o que reforcem a sua empregabilidade Deve se desenvolver e encorajar sistemas flex veis de forma o na pris o capazes de responder s necessidades do mercado de trabalho local 3 Como ter um emprego o factor mais importante para a preven o da reincid ncia s o necess rios mais esfor os para envolver empregadores tanto p blicos como privados e para explorar outras formas de cria o de emprego Deve se reduzir ou eliminar as barreiras legais existentes em alguns Estados Membros contrata o de ex reclusos as Os empregadores devem ser encorajados a contratar ex reclusos as estabelecendo se metas para o n mero de pessoas socialmente exclu das entre o seu pessoal ou fornecendo se incentivos financeiros contrata o de ex reclusos as 4 Tamb m se deve prestar aten o a outros aspectos da vida dos ex reclusos as se se pretende uma reintegra
95. nal de Castelo Branco Estabelecimento Prisional de Leiria Estabelecimento Prisional de Sintra Estabelecimento Prisional Regional de Beja Estabelecimento Prisional Regional de Castelo Branco Global Change Consultores Internacionais Associados Lda Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional RUMOS DE FUTURO DA PRIS O PARA A INCLUS O Proj n 2004 EQUAL EM 03 ENTIDADES PARCEIRAS Direc o Geral dos Servi os Prisionais Interlocutora AERLIS Associa o Empresarial da Regi o de Lisboa ANJAF Associa o Nacional de Jovens Para a Ac o Familiar ANJE Associa o Nacional de Jovens Empres rios N cleo do Alentejo CIDATER Cooperativa de Ensino e Cultura CRL CIRIUS Centro Investiga o Regionais e Urbanas Estabelecimento Prisional de Sintra Munic pio de Sintra Santa Casa da Miseric rdia de Sintra Santa Casa da Miseric rdia da Amadora Universidade Cat lica Portuguesa FICHA T CNICA AUTORES Gabinete de Gest o EQUAL Empowerment Um Conceito Ainda Novo Parcerias de Desenvolvimento EQUAL Novas Solu es memorandos das solu es produtos Carlos Ribeiro Mais Poder Rede para o Empowerment Jos Manuel Henriques e Carlos Ribeiro A Rede Tem tica Percursos Integrados para a Inser o de Grupos Vulner veis Jorge Malheiros Rede Tem tica Integra o Social e Profissional de Imigrante
96. near um plano concreto e realista de ac o para a alcan ar desenvolvendo capacidades de resolu o de problemas tomada de decis o e de auto responsabiliza o O Projecto reeducativo e orientador de comportamentos A utiliza o deste produto promove o enriquecimento da oferta program tica das escolas designadamente na rea da forma o c vica com utiliza o de m todos activos e adaptados fase de desenvolvimento cognitivo emocional e social em que os destinat rios se encontram configura o do produto possibilita o acompanhamento t cnico formado previamente por profissionais de diferentes val ncias acad micas e profissionais que lidam diariamente no terreno com estes dois p blicos alvo Avalia o e follow up marcadamente positivos Percep o de mudan as de atitude a longo prazo em alguns dos jovens participantes resultados dos inqu ritos a encarregados de educa o e professores Protocolo de Coopera o assinado entre a DGSP a Direc o Geral de Inova o e Desenvolvimento Curricular e o Instituto da Seguran a Social e ampla divulga o nos media Pr mio de boas pr ticas terceiro lugar na categoria Servi o ao Cidad o no concurso Boas pr ticas no sector p blico patrocinado pela Deloitte e Di rio Econ mico Men o Honrosa em cerim nia presidida por Sua Excel ncia o Senhor Ministro da Justi a Dr Alberto Costa A QUEM INTERESSA O
97. necess rias para a afirma o da entidade no contexto da parceria est se a fomentar a passividade ou o excessivo subjectivismo da sua interven o Mas o seu mandato n o deve ser por m nem r gido nem pr formatado Capacitar o representante para agir dot lo de uma refor ada motiva o para afirmar o contributo nico da institui o no espa o da coopera o a representac o institucional tamb m exige um conhecimento actualizado da entidade representada e at a partilha da sua cultura e miss o de forma a garantir a coer ncia das ac es e decis es na parceria com a estrat gia da entidade Seleccionar como representantes institucionais profissionais com v nculos duradouros entidade que representam ou pelo menos com um grau de envolvimento e conhecimento da entidade que nao comprometa a capacidade de representag o Clarificar os limites da representa o definindo orienta es t cnicas e ticas sobre os limites da representac o o papel do representante e os instrumentos e periocidade do reporting Acompanhar de forma regular o trabalho do representante promovendo reuni es e espa os de informa o e divulga o na institui o sobre o trabalho de parceria e estabelecer uma rela o de confian a que torne efectiva a autonomia do representante com a sua correspondente responsabiliza o Conferir aos representantes poderes para decidir e comprometer a institui
98. novadores O produto permite integrar recursos oriundos do meio interno e externo da pris o refor ar sinergias entre a pris o e as comunidades locais multiplicando os benef cios obtidos pelos reclusos e a sociedade na qual se pretende reinserir os destinat rios A QUEM INTERESSA O PRODUTO Escolas ONG s IPSS s Miseric rdias e outras organiza es AUTOR ES CG Internacional e Gesentrepreneur Redesenho da autoria da DGSP SUPORTES DO PRODUTO O produto est disponivel em suporte f sico e virtual vers o manual vers o CD ROM e vers o e learning numa plataforma de gest o dos conte dos que permite aceder a este produto e a todos os seus recursos t cnico pedag gicos mediante a utiliza o de um login QUEM RECORRER PARA SABER MAIS SOBRE O PRODUTO Paula Vicente CEFP e mail pvicente dgsp mj pt Carlos Borrego EP Castelo Branco e mail borrego carlos gmail com Ana Raquel Soudo EP Beja e mail anaraquelsoudo sapo pt Centro de Estudos e Formag o Penitenciaria Telefone 214427716 918625100 Fax 214411333 qual do igual por Populac o reclusa T cnicos dos Servi os Prisionais O Produto O meu guia para a liberdade integra Um Kit para a Direc o do Estabelecimento Prisional EP com orienta es para a implementa o do Projecto no EP integra uma mensagem um Powerpoint para apresenta o do projecto e um folheto de divulga o Um man
99. ntado recentemente mediadores culturais no trabalho com reclusos as estrangeiros as No F rum Pol tico tamb m se falou de algumas iniciativas europeias Thomas Ljungquist Administrador Principal na DG Justi a Liberdade e Seguran a da Comiss o Europeia passou em revista propostas recentes relacionadas com a supervis o transfronteiri a de penas suspensas e de liberdades condicionais que tamb m abarcavam san es alternativas e medidas de vigil ncia antes do julgamento Al m disso Peter Stub Jorgensen Director da Direc o B FSE da DG Emprego Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades falou de algumas realiza es da EQUAL tendo sublinhado que as abordagens coordenadas assumem uma import ncia fundamental para a reintegra o bem sucedida dos reclusos as e que tem de haver uma comunica o e colabora o estreitas entre a pris o e o mundo exterior E acrescentou O princ pio de parceria da EQUAL produziu muitos exemplos positivos dessa coopera o envolvendo minist rios da Justi a do Emprego da Educa o da Sa de e da Seguran a Social ONG s importantes associa es patronais e sindicais e a n vel local organiza es que representam reclusos as as suas fam lias e as v timas qual u atg de igual par qual ag de igual par qual 2 4 de igual pas as mudancas no interior das pris es tamb m exigem mudancas nas pol ticas penais Os recluso
100. o abrangendo novos Estabelecimentos Prisionais bem como novos stakeholders As potencialidades do QREN ser o exploradas para o apoio financeiro a este modelo 1 EM CONGRESSOS O PGISP tem estado presente em diversos Congressos Nacionais e Inter nacionais S o exemplos as comunicac es apresentadas em Berlim 2006 em Vars via 2007 em Pescara 2007 em Bratislava 2008 ou em Barce lona 2008 em organiza es como a Casa Pia de Lisboa a Cruz Vermelha Portuguesa ou o Centro de Estudos Judici rios ou em grandes iniciativas nacionais como o Next Rev Congresso Internacional de Inova o Social 2 PARTICIPAC O EM PROJECTOS FORMATIVOS O PGISP foi tamb m convidado para ser apresentado no mbito do Mestrado em Gest o de Instituig es Sociais do Instituto Superior de Ci ncias do Trabalho e da Empresa em 2007 e no INA no mbito dos Diplomas de Especializa o em Common Assessment Framework CAF e Especializac o em Auto Avaliac o Auditoria e Certificac o das Organizac es tamb m em 2007 3 VISITAS DE DELEGACOES ESTRANGEIRAS Algumas Delegac es estrangeiras vieram ao Centro de Estudos Penitenci ria para conhecerem as metodologias e pr ticas do PGISP S o exemplos as delega es da Let nia Israel Angola Mo ambique e da Rom nia que manifestou interesse na transfer ncia do Projecto para aquele pa s ver caixa E Na sequ ncia da i
101. o sem preju zo de ratifica o posterior Manter os mesmos representantes ao longo do processo de coopera o conferindo lhe a estabilidade necess ria plena participa o e representa o 6 Valorizar as fun es do representante como parte importante do seu conte do funcional devendo ser afectada uma percentagem do seu tempo de trabalho ao exerc cio destas fun es 7 Avaliar o desempenho do representante e atribuir uma compensa o reconhecimento sempre que poss vel qual do igual pare igual 5 PROPOSTAS DA REDE TEM TICA CAPACITA O E INTEGRA O DE EX RECLUSOS AS SOLUCOES INOVADORAS NO SISTEMA PRISIONAL A a e Y Mara 5 PROPOSTAS DA REDE TEM TICA CAPACITAC O E INTEGRAC O DE EX RECLUSOS AS O trabalho realizado pelas parcerias e o debate sobre os produtos concebidos permitiram a Rede Tem tica Capacitag o e Integrag o de ex Reclusos identificar areas de interveng o prioritaria e necessidades comuns a todos os projectos que foram alvo da aten o da Rede ao longo de dois anos de trabalho A identificac o das car ncias e solug es encontradas pelos projectos permitiriam apontar algumas recomenda es e caminhos tendentes a melhorar a qualidade dos servi os e pr ticas de reinser o social bem como a articula o estabelecida com outros servi os e entidades com compet ncia nestes dom nios A pr tica dos projectos e da pr
102. o caso existem fortes lacos bilaterais com a Alemanha As NEON e as suas PD trabalharam juntas a n vel transnacional numa variedade de combina es a fim de produzirem Ferramentas de avalia o da empregabilidade M dulo de forma o em empregabilidade Ferramenta de avalia o de gest o de casos Estudo comparativo sobre pol ticas de reintegra o de quatro parceiros Interven es de apoio a redes familiares sociais Um programa de apoio aos empregadores Formac o destinada a formar consultores entre os pares F rum transnacional para promover a contratac o de ex reclusos as 8 OU REGRESSO PRISAO 8 3 ABERTURA DO EVENTO E PAINEIS PAINEL 3 APRENDER PARA LA DAS FRONTEIRAS OS BENEFICIOS DA COOPERAGAO TRANSNACIONAL qual cde igual RECOMENDACOES A principal recomendag o foi que o trabalho iniciado mbito da EQUAL deveria ser aprofundado de modo a criar uma Rede Europeia de Comunidade de Pr tica que ligaria o Portal de Conhecimento e a sua base de dados de boas pr ticas s NEON e aos organismos existentes que j cooperam a n vel europeu incluindo a Prison Education Network o Juvenile Justice Observatory e o European Offender Forum PORTAL DE CONHECIMENTO BASE DE DADOS DE BOAS PR TICAS REDE EUROPEIA COMUNIDADE DE PR TICA ORGANISMOS Prison Education Network NEONs Juvenile Justice Observatory European
103. o da casa de transi o novas respostas facilitadoras da reinser o social Uma leitura de conjunto destes doze produtos permite extrair pontos de converg ncia de que se destacam Maior humanizac o dos servicos maior focalizac o das interven es na pessoa reclusa e na promocao das suas compet ncias Maior abertura comunidade salientando as potencialidades do cidad o ex recluso a e combatendo a estigmatizac o e exclus o p s privac o da liberdade Maior integrag o das praticas maior coordenac o dos servicos e maior cooperac o dos profissionais evitando a ruptura entre a intervenc o iniciada no contexto prisional a ac o desenvolvida pela reinser o social e pelas estruturas sociais parceiras Estas doze novas solu es que se descrevem sinteticamente a seguir foram produzidas pelas quatro Parcerias de Desenvolvimento que ao longo da 2 fase da EQUAL trabalharam no dom nio dos as ex reclusos as Todas elas est o dispon veis nos contactos e s tios indicados em cada ficha I DOZE SOLU ES INOVADORAS 1 1 PARA AS ESCOLAS O UM DIA NA PRIS O PROJECTO GERIR PARA INOVAR OS SERVI OS PRISIONAIS PGISP gt BENEFICI RIOS Popula o juvenil 12 16 anos integrada em escolas ou outras organiza es Reclusos as seleccionados para a participa o no projecto afectos aos estabelecimentos prisionais O QUE O PRODUTO um guia meto
104. o exemplo As conclus es pormenorizadas APRESENTA ES SESS O sublinhavam a import ncia de Portal de Conhecimento J rgen Friedrich Universidade de Bremen Alemanha Ligar a forma o s necessidades do mercado de trabalho Portef lio de Desempenho Francesca Emmet e William Spiby Servi os Prisionais Gr Bretanha Promover a mudan a entre as chefias interm dias dos APRESENTA ES SESS O 2 estabelecimentos prisionais como meio de estimular uma cultura de NEON Redes Nacionais EQUAL de Reclusos as Irma van der Veen inova o Pa ses Baixos e Linda Pizani Williams Gr Bretanha Descobrir melhores maneiras de implementar pol ticas relacionadas discuss o deste grupo centrou se na possibilidade de aprender para l com compet ncias b sicas e profissionais das fronteiras com base na experi ncia de coopera o transnacional e de aprendizagem desenvolvida entre parcerias EQUAL As apresenta es Assegurar um apoio cont nuo por parte dos que s o capazes de foram ao mesmo tempo exemplos de coopera o que j tinha sido desenvolver novas solu es frut fera e mat ria prima para mais actividades de colabora o depois da EQUAL Adoptar solu es que produzam melhores resultados por um custo Como base para a discuss o Ken Lambert o Presidente sublinhou que igual ou inferior ao das op es existentes no mbito da EQUAL o trabalho com ex reclusos as se tem desenvolv
105. o para a Gest o do Voluntariado em Meio Prisional que integra dois Manuais manual do formador e manual do volunt rio Este guia disponibiliza informa o te rica e material pr tico pronto utilizar pelos gestores de projecto e inclui informa es espec ficas sobre voluntariado em meio prisional estrat gias de angariac o de volunt rios avaliag o de necessidades contactos com empresas e entidades promotoras de voluntariado instrumentos para a selecg o de volunt rios gui o de entrevista e identifica o do perfil espec fico do volunt rio em meio prisional um manual de coordenac o e acompanhamento destinado ao gestor que permitir coordenar a actividade dos volunt rios um manual do formador que deve ser utilizado pelo gestor na preparac o da formac o ao volunt rio Este manual cont m instrumentos de avalia o t cnicas de forma o din micas de grupo e outras estrat gias formativas incluindo algumas informag es sobre como discutir casos e como promover a auto realizac o e as compet ncias interpessoais dos volunt rios e g assertividade um manual do volunt rio que inclui diversas informag es sobre a intervenc o do volunt rio em meio prisional nomeadamente sobre o sistema penitenci rio e os Estabelecimentos Prisionais legislac o perfil do a recluso a e patologias em meio prisional projectos de voluntariado j implementados em meio prisional tanto a n vel nacional como a n vel int
106. obertura dos rg os de comunica o Promover ac es que aumentem a responsabilidade da sociedade por exemplo munic pios pelo xito da reintegra o Financiar programas centrados nos clientes e liderados por cadeias de organiza es Financiar projectos sobre gest o da mudan a e da qualidade nos sistemas prisionais Realizar investiga es acerca do modo como a arquitectura dos estabelecimentos prisionais estruturas f sicas contribui para o xito da reintegra o dos as reclusos as Dar maior nfase a melhores condi es durante a deten o anterior ao julgamento qualidade do trabalho desenvolvido nas pris es depende muit ssimo do n vel das parcerias estabelecidas com organiza es externas integra o de servi os entre os estabelecimentos prisionais e as organiza es externas constitui a chave para servi os melhores e mais eficazes por exemplo servi os de emprego organiza es de forma o ONG s etc CONCLUS ES DO WORKSHOP Os participantes no workshop acordaram que para introduzir mudan as a n vel da gest o das pris es e promover uma cultura de inova o e de feedback necess rio envolver todos os grupos profissionais no desenvolvimento melhoria permanente e manuten o dos projectos de mudan a PGISP Work Wise e pris o de Oslo A estrat gia a implementar deve basear se num levantamento de objectivos a partir da vis o e da miss o do estabelecimento pris
107. ofundam a noc o de empreendedorismo e aprendem a definir objectivos pessoais e profissionais Descobrem por si pr prios as respectivas caracter sticas empreendedoras os seus m todos de aprendizagem e a sua capacidade de adaptac o Treinam m todos de resoluc o de problemas e de tomada de decis o As actividades realizadas estimulam a capacidade de comunicac o a criatividade a auto confianca e a auto estima Actividades relevantes Empreendedor por um dia com mais tempo para a prepara o do neg cio e funcionando como uma oportunidade para aplicar todos os conhecimentos e refor ar os n veis de motiva o Fase das Ideias e Oportunidades 4 semanas desenvolvimento das compet ncias dos participantes no planeamento de um neg cio e na defini o de um projecto de vida Os as reclusos as adquirem conhecimentos sobre temas como a gera o de ideias identifica o de oportunidades pesquisa de mercado marketing publicidade planeamento financeiro e outros aspectos ligados cria o do pr prio neg cio Actividades mais relevantes Empreendedor por 2 ou 3 dias de modo a consolidar todas as fases de um plano de neg cios Fase Planear o meu neg cio 5 semanas os participantes elaboram individualmente o seu plano de neg cios que inclui o trabalho de pesquisa a redac o e o preenchimento da sua matriz financeira O produto tem o objectivo de criar op es vi veis e sustent veis de reinser o s cio
108. ompanha as experi ncias e percep es dos clientes das pris es tendo igualmente em considera o o clima empresarial a satisfa o funcion rios e os estilos de gest o Criaram se equipas de inova o envolvendo todos os grupos profissionais especialistas externos e diferentes interessados que promovem o empowerment do pessoal a v rios n veis da organiza o e desencadeiam melhorias em torno dos processos mais cr ticos As Comunidades de Pr tica de profissionais possibilitaram a partilha de conhecimentos e neste processo de mudan a a forma o espec fica sobre o que h de novo qual o meu papel e como actuar pode apoiar o envolvimento e empenho das pessoas A coopera o e integra o entre o pessoal das pris es e as organiza es externas t m sido consideradas cruciais para uma melhoria e uma maior efic cia dos servi os No mbito da promo o da inova o criaram se outras actividades que implicam a interac o entre reclusos as e o mundo exterior incluindo a forma o em empreendedorismo o voluntariado O Meu Guia para a Liberdade durante a qual os reclusos as elaboraram portef lios individuais de reflex o e um projecto intitulado Um Dia na Pris o que sensibiliza os alunos das escolas e outros jovens para a import ncia de uma cidadania respons vel e da preven o da criminalidade FUNDOS DO FSE NA NOVA PERSPECTIVA FINANCEIRA ONNO DE JONG Em vez de se centrar em
109. ork Wise est a utilizar um sistema de cuidados de qualidade e definiu os principais resultados de desempenho do programa Work Wise para 2006 2007 2 Os principais resultados de desempenho do programa Work Wise para 2006 e 2007 s o 1 80 dos participantes devem possuir um plano de traject ria 42 dias depois de se terem tornado participantes do Work Wise 2 95 dos planos de traject ria devem ser recebidos na institui o seguinte 5 dias teis depois da coloca o 3 75 dos participantes devem estar colocados numa escola ou num local de trabalho quando deixam a institui o 4 75 dos participantes que foram colocados numa escola ou num local de trabalho permanecem onde foram colocados durante 3 meses curta dura o ou 6 meses longa dura o depois de deixarem a institui o 5 75 dos participantes est o satisfeitos com os conte dos e o modo como o programa Work Wise lhes oferecido 9 PASSAPORTE PARA A LIBERDADE 9 2 PRINCIPAIS CONCLUS ES DOS WORKSHOPS WORKSHOP 4 GESTAO DA QUALIDADE E DA MUDANCA NAS PRISOES qual 2 Apoie o enfoque no cliente interessado As pris es devem compreender que os clientes interessados sao os rbitros finais da qualidade do servi o Por conseguinte as pris es devem corresponder as necessidades e expectativas desses clientes A questao de saber quem o cliente uma das quest es mais complexas com que as pris es se defrontam Nas pris es ao contr rio do qu
110. orna espec fica a cada caso mais reflectida e fundamentada Flexibilidade uma vez que o produto se constitui como um guia de suporte e n o uma receita para a ac o estimulando a especificidade a alternativa Prop e acima de tudo uma atitude uma rela o pr pria pass vel de ser aplicada em diversos contextos A QUEM INTERESSA O PRODUTO Profissionais de apoio forma o inser o da rea prisional t cnicos de educa o t cnicos IRS da rea do emprego da seguran a social institui es particulares de solidariedade social organiza es n o governamentais e outras institui es ligadas rea da inser o socioprofissional Dirigentes e quadros superiores m dios de organiza es Outros p blicos universidades AUTORES CESSS Centro de Estudos de Servi o Social e Sociologia Universidade Cat lica Portuguesa SuPORTES DO PRODUTO O produto encontra se disponibilizado em formato papel A QUEM RECORRER PARA SABER MAIS SOBRE O PRODUTO Carolina Vilas Boas Marta Cotrim Teresa Ramos Telefone 21 7214197 Fax 21 7214062 E mail cesss fch ucp pt I DOZE SOLU ES INOVADORAS 1 6 PARA OS T CNICOS 7 PASSOS PARA A GEST O DE CASOS DE RECLUSOS E EX RECLUSOS GUIA METODOL GICO PROJECTO CONSIGO CRIADO NO CONTEXTO DA REDE TEMATICA gt BENEFICI RIOS Reclusos as Ex Reclusos as Outras excluidas O QUE E O PRODUTO
111. pec ficas desenvolvidas e um registo que resulta de uma observa o cuidada e participada das din micas ocorridas Pretende se que seja mais do que uma resposta puramente residencial utilizando se para isso um conjunto de estrat gias e metodologias integradas e que actuam simultaneamente nas diversas vertentes da vida dos benefici rios A interven o prevista permite um acompanhamento de grande proximidade t cnica individual e ou de grupo direccionado para as necessidades identificadas com vista ao desenvolvimento de compet ncias pessoais escolares profissionais e sociais Este acompanhamento assenta num compromisso assumido por ambas as partes Outras entidades p blicas ou privadas com compet ncias nesta rea nomeadamente justi a e ac o social poder o utilizar este recurso na concep o de estruturas similares que apoiem o recluso ou ex recluso a nesta fase de transi o O Modelo da Casa de Transi o poder ainda ser adaptado a interven es semelhantes com outro tipo de popula o que apresente d fices de enquadramento ao mesmo n vel Projecto Oportunidades Santa Casa da Miseric rdia de Lisboa Direc o Geral de Reinser o Social Direc o Geral dos Servi os Prisionais Associa o Vale de Acor I DOZE SOLUC ES INOVADORAS 1 4 PARA AS EMPRESAS 2 GUIA METODOL GICO DE ENVOLVIMENTO DE EMPREGADORES PROJECTO RUMOS DO FUTURO qual BENEFICIARIOS
112. pria Rede permite constatar que o percurso de reinser o deve ser trilhado desde o in cio do cumprimento da pena de pris o que este percurso requer dos agentes intervenientes compet ncias diversificadas e que o seu sucesso depende da consist ncia e conjuga o de pol ticas sectoriais diversas As presentes propostas v o ao encontro das preocupa es expressas em documentos fundamentais como o Relat rio sobre o Sistema Prisional elaborado pelo Servi o do Provedor da Justi a 2003 o Relat rio do CEDERSP Comiss o de Estudo e Debate da Reforma do Sistema Prisional 2003 o estudo Reinser o Social dos Reclusos Um contributo para o debate sobre a reforma do sistema prisional elaborado pelo Observat rio Permanente da Justi a Portuguesa 2003 e cujas sugest es e recomenda es em mat ria de reinser o social reiteram Elas est o tamb m em clara conson ncia com as linhas do Plano Nacional de Sa de do Plano para a Integra o dos Imigrantes e do Plano Nacional de Ac o para a Inclus o PROPOSTAS I Educa o Proceder ao reconhecimento dos estabelecimentos prisionais e centros educativos como territ rios educativos de interven o priorit ria que t m em conta a especificidade dos alunos e as condi es especiais de ensino em mat ria de selec o e destacamento de professores com perenidade defini o de planos curriculares cargas hor rias e adapta o das unidades de for
113. princ pios que a norteiam incorpora o dos valores institucionais de refer ncia no discurso e na pr tica do representante s o alicerces fundamentais da sua credibilidade e do valor dos seus contributos Principais problemas AUTONOMIA a autonomia do representante um aspecto crucial para a qualidade e inova o do trabalho produzido em parceria e em rede essencial ao processo criativo a capacidade de agir com margem de liberdade t cnica sem que todavia isso se traduza numa total independ ncia face estrutura representada O representante deve sentir se suficientemente seguro para exprimir opini es produzir coment rios e contributos e estimular a progress o da actividade da Parceria No que se refere s grandes organiza es especialmente os organismos p blicos a margem de autonomia conferida aos seus representantes em geral reduzida limitando os na maioria dos casos ao estatuto de peritos t cnicos com meras fun es de assessoria n o vinculativas ou at s ao de meros observadores LEGITIMIDADE o membro de uma parceria ou rede s se sentir confort vel no papel de int rprete da vontade institucional se estiver legitimado por uma transfer ncia de poderes que o habilite a assumir uma posi o inequ voca sem receio de desautoriza o posterior Sem esta legitima o a capacidade de negocia o e decis o ficam fragilizadas Se um representante n o det m as compet ncias
114. produzido criativamente dando para incluir v rias dinamicas de grupo O produto igualmente fruto de uma parceria transnacional tornando o rico em exemplos de experi ncias nos diferentes paises e em situa es diversas o que mostra a sua grande versatilidade e transferibilidade para variados contextos Linguagem acess vel a todo o p blico em geral e com uma componente muito pratica Todas as organiza es p blicas e privadas que trabalham directa ou indirectamente com publicos com algum tipo de problematica ou a comunidade em geral desde as IPSS s ONG s Estabelecimentos Prisionais Associag es que trabalhem com deficientes entre outros Parceria do Projecto Rumos de Futuro e Parceria Transnacional do Projecto Conciliarte SMILE qual do igual pare Y Populac o ex reclusa sem enquadramento habitacional que enquadrada numa estrutura baseada no Modelo da Casa de Transig o e com as din micas inerentes ao mesmo podem beneficiar de um contexto espec fico de aprendizagem que reforga e desenvolve compet ncias sociais e pessoais com vista a uma maior autonomizac o Organiza es institui es de interven o social focalizadas em problem ticas id nticas e populag es que apresentam d fices de enquadramento ao mesmo n vel Profissionais destas organiza es institui es constituem se igualmente como benefici rios finais ao incorporarem as metodologias e os instrumentos
115. profissional de reclusos as e evitar a sua reincid ncia na pr tica de crimes Trabalhar por conta pr pria criando o pr prio neg cio trabalhar por conta de outrem retomar a escola ou a forma o profissional s o sa das poss veis no final da utiliza o do produto Foi elaborado para dar resposta ao n mero insuficiente de programas de ressocializa o e de prepara o para a vida profissional dirigidas aos s reclusos as um guia que cont m todos os procedimentos necess rios para implementar um programa promotor da auto estima do sentido de responsabilidade de atitudes pr activas da criatividade e da autonomia na reclusa participante com resultados comprovados em diversas sess es de avalia o em todo o pa s utiliza o deste produto promove o enriquecimento das possibilidades de interven o reeducativa em contexto prisional As metodologias seguidas refor adoras do empowerment e da responsabilidade d o sentido ao processo de reabilita o previsto na aplica o das medidas privativas da liberdade O produto visa ainda o aumento da motiva o e mudan a de atitude face aos custos benef cios da mudan a desenvolvendo a capacidade de tomada de decis o e o n vel de resili ncia interna dos as destinat rios as As metodologias inovadoras influenciam positivamente a cultura dominante da organiza o incentivando a ades o dos profissionais a projectos i
116. progressos em mat ria de reintegra o de ex reclusos as Os progressos no mbito da EQUAL devem ser aprofundados no sentido de se criar uma Rede Europeia ou Comunidade de Pr tica que poderia basear se no Portal de Conhecimento desenvolvido pela PD BABE na Alemanha e na sua base de dados de boas pr ticas Esta Comunidade de Pr tica ligaria 73 As Redes nacionais EQUAL de reclusos as existentes em pelo menos seis Estados Membros Uma s rie de organismos relacionados com ex reclusos as que j funcionam a n vel europeu como a Prison Education Network o Juvenile Justice Observatory o European Offender Employment Forum o European Prison Regime Forum e a Conf rence Permanente Europ ene de la Probation Direcc es Gerais da Comiss o Europeia interessadas no tema dos ex reclusos as como a DG Emprego Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades a DG Justi a Liberdade e Seguran a a DG Educag o e Cultura e a DG Satide e Defesa do Consumidor O assunto da reintegrag o dos reclusos as deve ser submetido ao Conselho da Europa de modo a influenciar o pensamento neste aspecto dos direitos humanos o que pode ser feito no contexto de um pedido de reconhecimento deste conjunto de orientag es emanado da EQUAL sobre a reintegrac o de ex reclusos as 8 PREVENCAO OU REGRESSO PRISAO 8 2 CONTEXTO qual Jo igual para 9 SITUA O ACTUAL Em toda a Uni o Europeia os servicos prisionais e
117. r aplicados geridos e melhorados eficazmente As decis es devem basear se em factos relacionados com o desempenho actual e planeado com a capacidade dos processos e sistemas com as necessidades expectativas e experi ncias dos interessados A PD PGISP criou equipas de inova o transfuncionais envolvendo todos os grupos profissionais especialistas externos e diferentes interessados a fim de reestruturar 5 macroprocessos constitu dos por 18 processos complexos Esta ac o visa promover o empowerment do pessoal a diferentes n veis da organiza o e desencadear ac es permanentes de melhoria em todos os processos mais cr ticos da organiza o garantindo que s o concebidos geridos e melhorados de uma forma sistem tica A aplica o cabal do princ pio de empowerment da EQUAL foi crucial para o xito desta ac o 5 Promova o empowerment e desenvolva as pessoas A fim de alcangar niveis mais elevados de qualidade as pris es devem gerir e desenvolver os seus empregados Devem comunicar promover empowement e reconhecer de uma maneira que motive o pessoal e os empenhe na utiliza o das suas compet ncias e conhecimentos A PD PGISP desenvolveu instrumentos que permitem a concep o de interven es espec ficas neste dom nio Neste momento utiliza se regularmente um inqu rito ao clima na organiza o tamb m s o fornecidos instrumentos para medir o ndice de motiva o do pessoal e forma es espec
118. rder in the Netherlands ISBN 90 5454 613 1 2005 B lgica fr com B lgica nl Pa ses Baixos Alemanha com Fran a Rep blica Checa e Gr cia Luxemburgo It lia com Su cia e Austria Portugal Pol nia com Litu nia e Finl ndia Espanha Reino Unido Gr Bretanha com Est nia Reino Unido Irlanda do Norte com Let nia Hungria e Irlanda 74 de reintegrac o A mensagem fundamental que as abordagens desse tipo proporcionam solu es mais eficazes e tamb m menos dispendiosas que as pr ticas mais tradicionais condicionadas por limites institucionais e que implicam portanto fragmenta o de esfor os A experi ncia da EQUAL tem mostrado como todos os servi os pertinentes dentro e fora das institui es penais podem ser aproveitados para impedir a reincid ncia e facilitar a reabilita o social dos reclusos as O equil brio entre a seguran a e a cidadania Algumas inova es EQUAL em ambiente prisional s o estruturais e relacionam se com a gest o da mudan a nas pris es com a introdu o de sistemas de qualidade e com a motiva o do pessoal para adoptar uma atitude mais criativa e proactiva na reabilita o dos reclusos as Outras dizem respeito ao desenvolvimento de novas formas de ensino e de forma o Muitas destas iniciativas envolvem a abertura das pris es a entidades e indiv duos incluindo empregadores para promover o empowerment dos reclusos as e para os preparar para o desempenho
119. re ele e o Portal de Conhecimento NEON IRMA VAN DER VEEN E LINDA PIZANI WILLIAMS As apresentadoras explicaram que atrav s destas Redes Nacionais EQUAL de Reclusos as era poss vel Partilhar desenvolvimentos na pr tica Acrescentar valor dissemina o Apoiar o mainstreaming horizontal Refor ar a influ ncia nas pol ticas Prestar apoio m tuo Em consequ ncia da experi ncia das NEON considerou se que os benef cios mais importantes da coopera o transnacional eram a capacidade de testar e adaptar metodologias de partilhar ideias e boas pr ticas e o apoio que proporciona aos parceiros na promo o de projectos locais As redes transnacionais tamb m t m sido teis quer na comunica o de ensinamentos de projectos anteriores quer no fornecimento de um contexto para o desenvolvimento de coopera es futuras No que toca ao desenvolvimento das NEON a Alemanha j possui uma rede nacional extensa tal como o Reino Unido com 9 PD envolvendo 56 organiza es Nos Pa ses Baixos a NEON abarca todos os directores de estabelecimentos prisionais desse Estado Membro Em Italia criou se recentemente uma rede nacional chamada OPEN Offenders Pathways to Embloyment Network com 9 PD estando a rede interessada em estabelecer transnacionais com outros Estados Membros Finalmente Portugal e a Pol nia tamb m possuem redes de PD que trabalham com ex reclusos as e no ltim
120. reintegra o de ex reclusos as baseadas nas abordagens experimentadas e testadas no mbito da EQUAL teria um impacte mais efectivo nas pol ticas e pr ticas existentes em mat ria de reintegra o Essas orienta es foram desenvolvidas posteriormente tendo sido discutidas nos tr s Pain is durante o F rum Pol tico tal como se discutiu a cria o de uma moldura a n vel da UE para debater quest es pol ticas e iniciativas relacionadas com ex reclusos as qual de igual para Ao saudar os 220 delegados GraZyna Gesicka Ministra do Desenvolvimento Regional da Pol nia referiu se s 121 Parcerias de Desenvolvimento EQUAL que trabalham com ex reclusos as e que receberam do Fundo Social Europeu mais de 170 milh es de euros Recordou que o F rum Politico se integrava na Plataforma Europeia de Mainstreaming iniciada no Evento de Interc mbio em Lisboa durante o qual algumas dessas PD ajudaram a preparar o programa para Vars via A Ministra referiu igualmente que al m dos representantes das Autoridades de Gestao EQUAL das Estruturas Nacionais de Apoio ENA e das Parcerias de Desenvolvimento PD tamb m participavam no F rum Pol tico representantes da justiga criminal e dos sistemas penais empregadores profissionais ligados educa o e organiza es n o governamentais e que os dois dias de trabalho se centrariam em formas de dar continuidade s abordagens de reintegra o bem sucedidas te
121. s As cren as t picas dos as reclusos as Vejo o que fazes dir te ei quem s As cren as dos agentes de reabilita o e sua influ ncia no seu trabalho quotidiano A rela o tudo pode A rela o como ve culo privilegiado de mudan a Vais ver que afinal n o custa Os comportamentos inibit rios e de evitamento Eu que sei As cren as de grandiosidade e sua influ ncia no comportamento dos reclusos Quem vai guerra d e leva Os comportamentos de desafio e oposi o Uma m o lava a outra Os comportamentos de manipula o e chantagem Fazes nos falta Balan o dos conte dos abordados A aquisi o dos conte dos trabalhados procurada com base na aprendizagem activa privilegiando o envolvimento dos participantes em din micas de grupo e em plen rios de discuss o Al m do manual em si est previsto um acompanhamento e supervis o dos aplicadores pela equipa de conceptores nomeadamente atrav s da capitaliza o da Internet uma vez que foi criada uma plataforma digital PARA QUE SERVE O PRODUTO O Rela o com uma solu o inovadora criada para promover uma maior efic cia dos agentes de reabilita o em meio prisional atrav s da explora o de novas estrat gias de interven o O produto pretende desenvolver as compet ncias dos agentes no que concerne s vari veis relacionais estimular a coopera o entre diferentes
122. s Refugiados e Minorias Etnicas Plataforma Europeia Diversificar o Local de Trabalho Estrat gias para o Empowerment e a Inclus o extractos Plataforma Europeia Agir Contra as Discrimina es tnicas no Emprego extractos ORGANIZA O Gabinete de Gest o EQUAL CO ORGANIZADORES Parceria de Desenvolvimento Valorizar e disseminar a inova o social TESE Associa o o Desenvolvimento pela Tecnologia Engenharia Sa de e Educa o Princ pio Activo 2 Forma o e Consultoria Lda Parceria de Desenvolvimento Mais Poder ANOP Ag ncia Nacional de Oficinas de Projecto APCC Associa o de Paralisia Cerebral de Coimbra APEA Associa o Portuguesa de Emprego Apoiado Associa o Humanidades FESETE INDE Munic pio de Valongo Design Gr fico Princ pio Activo 2 Forma o e Consultoria Lda Impress o e Acabamentos Palmigr fica Artes Gr ficas Tiragem 2500 exemplares Outubro de 2008 ISBN 978 972 8655 22 8 Distribui o gratuita Gabinete de Gest o EQUAL Rua Viriato n 7 5 1050 233 Lisboa Portugal Telefone 00351 217 994 930 Fax 00351 217 933 920 E mail equal equal pt www equal pt Ta i SS las
123. s Servi os Prisionais dispor de um Kit de forma o dos volunt rios que trabalham nesta rea espec fica No espa o de dois anos 2005 2007 foi poss vel aumentar em 68 o n mero de volunt rios e em 59 o n mero de reclusos as apoiados nos cinco Estabelecimentos Prisionais Piloto Os principais utilizadores do produto s o os gestores e os volunt rios Direc o Geral dos Servi os Prisionais I DOZE SOLUC ES INOVADORAS 1 5 PARA OS SERVICOS PRISIONAIS ES cuia METODOL GICO DE AVALIA O DE PROJECTOS DE MUDAN A ORGANIZACIONAL NO SISTEMA PRISIONAL PROJECTO GERIR PARA INOVAR OS SERVI OS PRISIONAIS PGISP gt qual BENEFICI RIOS Este Guia tem como benefici rios os dirigentes e colaboradores dos Servi os Prisionais como agentes dinamizadores e sujeitos da mudan a Os benefici rios finais enquanto destinat rios ltimos do processo de mudan a inova o organizacional do sistema prisional s o os reclusos as suas fam lias bem como a sociedade em geral O QUE O PRODUTO O produto estabelece uma metodologia e um processo de diagn stico e avaliac o dos processos de mudanca organizacional dividindo se em duas grandes componentes Avalia o processual acompanhamento peri dico do desenrolar das iniciativas controlo do plano de ac es controlo qualitativo dos resultados alcan ados an lise da coer ncia e pertin ncia das actividades desenvolvidas face aos o
124. s as que representam um risco evidente para outros cidadaos devem ser encarcerados durante um per odo de tempo apropriado Contudo uma parte significativa da populac o prisional condenada a penas de pris o curtas que perturbam as relac es profissionais e familiares Mais uma vez abundam as provas de que em muitos casos as medidas alternativas pena de pris o funcionam bem Se for dada maior nfase a consequente reduc o no n mero dos reclusos as proporcionar as condic es necess rias a mudanca na cultura prisional Introdu o de mudan as a n vel da gest o e promo o da inova o Todos os grupos profissionais deveriam envolver se no desenvolvimento aperfei oamento cont nuo e manuten o de projectos de mudan a Dever se ia implementar uma estrat gia baseada no estabelecimento de objectivos a partir da defini o de miss o do estabelecimento prisional e no desenvolvimento e supervis o de indicadores chave de desempenho para cada objectivo urgente monitorizar e analisar de forma sistem tica indicadores de qualidade para os reclusos as e o pessoal e implementar ac es de correc o O efeito de aprendizagem destas medidas poderia assumir uma escala europeia por interm dio da cria o de uma base de dados de boas pr ticas e de um manual que especificasse as aprendizagens das diferentes experi ncias tanto no mbito da EQUAL como fora dela Consolidac o das aprendizagens da EQUAL A import nc
125. sa de Transi o As sess es t m tido uma consider vel ades o e participa o Para al m da divulga o da Casa de Transi o em todas as sess es apresentado em resumo o produto 7 Passos Guia Metodol gico para a Gest o de Casos Projecto CONSIGO considerando ser a metodologia subjacente de acompanhamento na transi o do meio prisional para o meio livre RESULTADOS DA INCORPORA O NAS ORGANIZA ES E NO PR PRIO PRODUTO A Santa Casa da Miseric rdia de Lisboa incorporou esta solu o o que permite dar uma resposta mais adaptada a esta popula o e refor ar a pr pria dissemina o junto das entidades a quem as ac es se destinam A procura de solu es para os problemas sociais existentes em Lisboa uma rea de compet ncia pr pria da SCML pelo que o surgimento de respostas que os minimizem e contribuam para a inclus o social das popula es mais vulner veis representa uma melhoria na sua ac o A dissemina o divulga o deste Modelo um compromisso das entidades da PD no mbito da sua miss o individual que s pode vir a refor ar as suas interven es espec ficas A continuidade da Casa de Transic o tem permitido melhorar e adaptar as suas solu es medida que se v o integrando novos benefici rios v o se adaptando as respostas permitindo continuar a experimenta o e continuar a integrar os contributos que vamos recebendo nas ac es de dissemin
126. sado para estimular a inova o de modo a assegurar uma mudan a e desenvolvimento cont nuos 1 6 As abordagens em parceria devem ser estimuladas atrav s de projectos de demonstra o em liga o com campe es de institui es pertinentes e por ac es orientadas pelos munic pios que reforcem a responsabilidade da sociedade por uma reintegra o bem sucedida 2 Todos os reclusos as devem ter a possibilidade de participar em programas de forma o e de educa o que reforcem a sua empregabilidade 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 2 6 2 7 Na maior parte dos Estados Membros j existem pol ticas sobre o desenvolvimento de compet ncias b sicas e profissionais na prisao embora haja necessidade de fornecer melhores solug es para a sua concretizag o Essas solug es devem incluir procedimentos uma avalia o exaustiva das compet ncias necessidades e aspira es do recluso no momento de entrada com base nas quais se poder desenvolver um plano adequado de reintegra o Sempre que poss vel os reclusos as devem cumprir pena num local o mais pr ximo poss vel da sua casa ou fam lia pois essa situa o refor a as possibilidades de xito desses planos de reintegra o Deve se desenvolver em coopera o com empregadores locais sistemas flex veis de forma o na pris o capazes de responder s necessidades do mercado de trabalho local Os empregadores tamb m devem dispor de oportunidades de vi
127. se no Portal do Conhecimento desenvolvido pela PD BABE na Alemanha e na sua base de dados de boas pr ticas Esta Comunidade de Pr tica ligaria As NEON redes nacionais EQUAL de reclusos as existentes em pelo menos seis Estados Membros Uma s rie de organismos relacionados com ex reclusos as que j funcionam a n vel europeu como a Prison Education Network o Juvenile Justice Observatory o European Offender Employment Forum o European Prison Regime Forum e a Conf rence Permanente Europ ene de la Probation Direc es Gerais da Comiss o Europeia interessadas no tema dos ex reclusos as como a DG Emprego Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades a DG Justi a Liberdade e Seguran a a DG Educa o e Cultura e a DG Sa de e Defesa do Consumidor O assunto da reintegra o dos reclusos as deve ser submetido ao Conselho da Europa de modo a influenciar as ideias sobre esse aspecto dos direitos humanos o que pode ser feito no contexto de um pedido de reconhecimento deste conjunto de orienta es sobre a reintegra o de ex reclusos as emanado da EQUAL No contexto europeu tamb m se deve prestar aten o s necessidades de reintegra o dos reclusos as europeus deslocados para evitar comprometer os seus direitos fundamentais enquanto cidad os europeus igualdade de servi os Consideram se reclusos as da Uni o Europeia deslocados os reclusos as que cumprem pena num Estado Membro que n o o seu pa s de resi
128. sitar as pris es de modo a formarem uma ideia pr pria sobre a forma o ministrada e a adequabilidade dos reclusos as ao emprego Deve se fornecer tanto dentro como fora das pris es mais oportunidades para experi ncias profissionais pertinentes Deve se alargar as experi ncias sobre a utiliza o das novas tecnologias de informa o e comunica o na aprendizagem e learning nas pris es s novas solu es quaisquer que sejam devem integrar se nas pr ticas actuais em vez de serem apenas meros acrescentos Desse modo devem ser capitalizadas permitindo melhores resultados por um pre o id ntico ou menor 7 RECOMENDACOES PARA A REINTEGRACAO DE EX RECLUSOS AS A NIVEL EUROPEU 3 Como ter trabalho o factor mais importante para a prevencao da reincid ncia sao necessarios mais esforgos para envolver empregadores tanto publicos como privados e para explorar outras formas de criac o de emprego 3 1 S o necess rias campanhas de informac o p blica mais intensivas que tornem os empregadores mais conscientes do manancial inexplorado de trabalhadores que os ex reclusos as representam e que promovam o business case an lise de rendibilizac o tendo em vista a sua contratac o 3 2 Deve se procurar o apoio das federac es de empregadores e dos sindicatos tanto para a procura de emprego para ex reclusos as como para o combate de quaisquer discrimina es no local de trabalho 3 3 Os empregadores devem ser
129. st o a atingir o seu limite O n vel geral de lotac o baseado na capacidade oficialmente reconhecida de 114 Em alguns Estados Membros como a Gr cia ou Chipre esse nivel ultrapassa os 170 e s em nove dos 25 Estados Membros inferior a 100 A populac o prisional tem vindo a aumentar regularmente nos ltimos 10 ou anos em toda a Uni o Europeia sendo neste momento 27 9 superior de 1995 o que significa que um em cada 800 cidad os europeus se encontra na pris o Um factor crucial na cria o e manuten o destes n meros recorde de reclusos as a elevada taxa de reincid ncia Um estudo brit nico recente demonstra que de todos os adultos que sa ram da pris o no primeiro trimestre de 2003 58 9 reincidiram nos dois anos que se seguiram libertac o Nos Pa ses Baixos que t m uma das taxas mais baixas esta ainda de 37 nos quatro anos posteriores saida da pris o A INICIATIVA COMUNIT RIA EQUAL PROCURA DE NOVAS SOLUCOES Entre todos os Programas e Iniciativas actuais da UE as 1 281 Parcerias de Desenvolvimento PD lan adas no mbito das duas vertentes do pilar de Empregabilidade da EQUAL proporcionam o maior e mais profundo manancial de experi ncia susceptivel de ser utilizado no da empregabilidade de grupos desfavorecidos e que pode portanto ajudar a impedir as infrac es e as reincid ncias Cerca de 121 dessas PD testaram novas abordagens de apoio reintegrac o
130. st o depende essencialmente da postura dos dirigentes das entidades competentes e da capacidade de adapta o das estruturas e respectivos recursos humanos a uma mudan a que se alicer a na prossecu o da qualidade na clarifica o funcional nas parcerias com outras entidades e no empowerment responsabilizador dos as reclusos as O envolvimento de todos os n veis hier rquicos o seu compromisso colectivo e a transpar ncia nos processos decis rios s o inerentes a uma cultura de inova o centrada n o na gest o quotidiana da priva o da liberdade mas na prepara o para o retorno liberdade Por outro lado importa reflectir e redefinir o mbito de actua o do Estado neste dom nio delimitando o espa o da iniciativa privada e partilhando reas de ac o rentabilizando saberes e racionalizando custos sem nunca perder de vista as tarefas fundamentais do Estado e o estatuto do cidad o recluso Propostas Generalizar no sistema prisional os modelos de gest o de qualidade de comunica o interna e externa de gest o do voluntariado e de educa o para a cidadania experimentados e validados no mbito da EQUAL Adoptar uma cultura institucional nos estabelecimentos prisionais que promova as compet ncias da lideranca a partilha do conhecimento e a transpar ncia a cria o e desenvolvimento a n vel interno de redes ou comunidades de pr tica orientadas para a inova o e me
131. stadas pela EQUAL Neste Plen rio a Ministra teve a companhia de outras duas colegas polacas Beata Kempa Secret ria de Estado no Minist rio da Justi a apresentou a estrutura dos Servi os Prisionais Polacos e o modo como estes usavam a EQUAL para melhorar o apoio reintegra o que podiam proporcionar aos ex reclusos as A seguir Anna Kalata Ministra do Trabalho e da Pol tica Social explicou como os Servi os P blicos de Emprego estavam a colaborar activamente nestes tipos de programas de reintegra o Estas experi ncias polacas foram comparadas com situa es na Alemanha e em It lia Uwe D ring Ministro da Justi a do Trabalho e dos Assuntos Europeus em Schleswig Holstein sublinhou como a EQUAL juntou sete L nder na RESO Northern Alliance uma estrutura para a coopera o entre as administra es da justi a no dom nio da reintegra o de ex reclusos as Tamb m referiu a necessidade de coopera o intergovernamental entre minist rios da Educa o do Trabalho e da Justi a se se pretende concluir com xito o debate europeu lan ado pela EQUAL Carmella Cavallo Chefe do Departamento de Justi a Juvenil no Minist rio da Justi a italiano apresentou os servi os que est o dispon veis para jovens reclusos as com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos Sublinhou que neste momento se recorre mais em It lia media o ou a san es executadas na comunidade probation tendo se experime
132. stao de eventos din micas aconselhadas exemplos de boas pr ticas e instrumentos utilizados designadamente o formul rio de boas pr ticas e a ficha de avaliag o de eventos Estrat gias para a implementac o e dinamizac o dos Espacos Gl objectivos perfil e atribui es do a gestor a termo de utiliza o dos Espacos Gl gest o dos espacos e da informac o exemplos de boas pr ticas e instrumentos utilizados designadamente o question rio de avalia o e as instru es para o c lculo do indice de satisfa o com os espa os Gl Para substituir os bares dos funcion rios por Cafetarias do Conhecimento criando um local gerador de valor acrescentado para os Estabelecimentos Prisionais onde os funcion rios e colaboradores podem partilhar compet ncias e talentos apelando criatividade inova o e descoberta do conhecimento O espa o aberto a iniciativas de entretenimento e de conhecimento favorecendo a rede de rela es interna e externa ao Estabelecimento Prisional EP O conforto a cor a ilumina o a instala o de equipamento computador com acesso Internet ecr data show p lpito etc a disponibiliza o de instrumentos musicais livros e revistas s o alguns dos factores considerados e que visam a cria o de um ambiente favor vel partilha um espa o que visa promover a comunica o interna atrav s de Divulga o da Miss o Vis o e Valores da DGSP Div
133. tamento Entre os outros aspectos incluem se Desempenho qualifica es experi ncia aspira es atitude e comportamento RU Informa es pormenorizadas sobre forma o programas cognitivos e educa o frequentados RU Informa es sobre disponibilidade o emprego forma o educa o FR e RU Garantias no que toca ao car cter comportamento e risco RU O Portef lio n o esconde o facto de as pessoas terem estado presas e os seus aspectos principais s o avalia es de car cter elaboradas pelo recluso por um membro dos servi os prisionais por algu m de um servi o externo independente e por uma pessoa importante para o recluso Os parceiros brit nicos t m divulgado activamente o Portef lio junto de outros estabelecimentos prisionais com o intuito de o integrarem na forma o e procedimentos do pessoal e junto de estabelecimentos de ensino e organiza es visando transferir a abordagem para outros indiv duos desfavorecidos O Portef lio tamb m est a ser adaptado s necessidades de grupos espec ficos de reclusos as Para jovens com a nfase nas compet ncias pessoais soft skills Para os mais velhos importante uma declara o de sa de Para os condenados por crimes sexuais ter de haver uma informa o sobre supervis o No entender do Painel o Portef lio pode ser transferido e desenvolvido havendo possibilidade de estabelecer liga es ent
134. tivas destinadas a envolver o Parlamento Europeu e o Conselho de Ministros qual de iguak para gt 9 PASSAPORTE PARA A LIBERDADE SOLU ES INOVADORAS NO SISTEMA PRISIONAL amp Liber ade passapor te er Wii 9 PASSAPORTE PARA A LIBERDADE 9 1 OS RESULTADOS DO EVENTO sge igual paraigua O Passaporte para a Liberdade juntou todas as Parcerias de Desenvolvimento EQUAL que em Outubro de 2006 estavam a trabalhar exclusivamente sobre a quest o dos ex reclusos O evento visava alcan ar um acordo quanto aos temas a apresentar num F rum Pol tico a realizar Os processos e pr ticas do sistema penal seriam mais transparentes na Pol nia em Junho de 2007 durante o qual se far uma tentativa reconhecendo se como direito humano os programas apropriados de para despertar o interesse dos decisores pol ticos no sentido de darem reabilita o seguimento s boas pr ticas em mat ria de ex reclusos que est o a emergir da EQUAL Durante o evento Passaporte para a Liberdade analisaram se COOPERA O INTERINSTITUCIONAL cinco temas cujas conclus es e resultados principais se enumeram a seguir A preven o do crime levada a cabo por programas personalizados de por tema reintegra o mais compensadora que a puni o pois reduz a taxa de reincid ncia TRANSI O DA PRIS O PARA O MUNDO EXTERIOR Os sistemas verticais de presta o de servi
135. ual t cnico para a implementa o do Projecto com metodologia assente no desenvolvimento intra e inter pessoal da popula o reclusa dirigido a profissionais Um portef lio reflexivo a ser constru do pela popula o reclusa com resultados da aquisi o de conhecimentos e compet ncias teis no processo de aprendizagem para a vida em liberdade O Guia visa potenciar mudan as a n vel cognitivo comportamental nos as reclusos as de forma a melhorar o processo de transi o para a liberdade O Produto pretende contribuir para a melhoria do auto e hetero conhecimento para a constru o e monitoriza o de um projecto de vida para o reconhecimento do dano v tima e para a reflex o sobre a necessidade da repara o O Guia para a Liberdade pretende ainda contribuir para uma reinser o eficaz atrav s do desenvolvimento de compet ncias de procura activa de emprego e do envolvimento da rede pessoal e social de cada recluso a no processo de reabilita o Produto inovador co produzido pela popula o reclusa atrav s de uma metodologia em altern ncia constitui o de focus group com reclusos as em tr s pris es e de uma equipa de inova o que integra profissionais com forte experi ncia de campo Assenta numa metodologia fortemente participada pela popula o reclusa din micas de grupo Re ne simultaneamente as tr s grandes prioridades subjacentes aplica o de uma medida privativa de lib
136. ulga o da estrat gia e objectivos da DGSP Divulga o dos objectivos do Estabelecimento Prisional Monitoriza o e avalia o dos projectos em curso no EP Divulga o de informa o interna considerada de interesse para os funcion rios ac es de forma o ofertas de emprego eventos s cio culturais etc Sucessos das equipas ou de funcion rios Reconhecimento do m rito Elaborac o de convites participac o dos funcion rios para uma em concreto a opiniao sobre uma questao colocada discussao com resposta numa urna acrilica dispon vel no local Exposi es de trabalhos de fotografias etc O manual pretende contribuir para a modernizac o dos Servicos Prisionais procurando solu es para os problemas da organiza o ao n vel da comunicac o e da partilha de pr ticas segregac o profissional e cultura hierarquizada O produto tem como objectivo oferecer aos gestores destes espacos estrat gias de interveng o que contribuem para melhorar o clima organizacional e a coes o entre os diferentes grupos profissionais O produto pode interessar a todas as organiza es p blicas e privadas Actualmente est a ser transferido para outros Estabelecimentos Prisionais Direc o Geral dos Servi os Prisionais qual do gal para J Gestores de voluntariado nos Estabelecimentos Prisionais Volunt rios Reclusos as um Guia Metodol gic
137. va para al m dos procedimentos t cnico administativos de gestao do tempo presente Por outro lado verifica se a necessidade de dispor de instrumentos facilitadores da cria o de espacos de reflex o e de suporte a uma maior capacidade de agir O produto vem deste modo procurar preencher uma lacuna existente ao n vel dos instrumentos dispon veis aos t cnicos para acompanhamento das situag es neste campo O produto apresenta mais valias a quatro n veis Compreensao possibilitando um entendimento da intervenc o na sua multidimensionalidade uma vez que parte dos contributos de diversos actores acerca da construg o de percursos de inser ao reclusos as familiares t cnicos formadores guardas etc e da articulag o e entre as diferentes dimens es promovendo uma maior profundidade na do problema e na da interveng o Reflexividade uma vez que o Guia apresenta caracter sticas que promovem a reflex o tendo em vista a constru o da ac o num processo c clico de pesquisa ac o sendo o processo de reflex o que alimenta a rela o e envolve os diferentes actores utilizadores e benefici rios Qualifica o da interven o ao n vel do utilizador promovendo a criatividade do t cnico ao n vel do benefici rio atrav s do reconhecimento do seu poder e desenvolvimento da sua capacidade cr tica empowerment e ao n vel da ac o que se t
138. ves 2 MUDAN A DE CULTURA NO INTERIOR DAS PRIS ES Reintegra o ambiciosa enfoque recursos 3 CULTURA DE REINTEGRA O a Na pris o i Recordar que a pris o ainda necess ria em alguns casos ii Todos os que trabalham nas pris es devem trabalhar para apoiar a reintegra o iii Ajudar a reintegra o ajudar a assumir responsabilidades b Mudar para orienta o positiva do pessoal c Servi o continuado desde a pris o liberta o d Instrumentos cf PPS SEC 4 A LEGISLA O MUITAS VEZES EXISTE 9 PASSAPORTE PARA A LIBERDADE 9 2 PRINCIPAIS CONCLUSOES DOS WORKSHOPS WORKSHOP 3 ENVOLVIMENTO DOS EMPREGADORES WORKSHOP 3 ENVOLVIMENTO DOS EMPREGADORES FACILITADOR Martin Howell AMIGO CRITICO Catherine Tyack RELATOR Tiago Leitao ESTUDOS DE CASO Anne Reid NIACRO UKni 13 O workshop centrou se principalmente no modelo para o envolvimento de empregadores apresentado pela ReachOut UK NI e em como era fulcral a necessidade de aumentar os niveis de emprego entre os as reclusos as Os principais dominios de discussao foram Requisitos para a revelac o Processos de recrutamento Ideias pr concebidas acerca dos as reclusos as Houve uma discussao generalizada no workshop acerca dos obstaculos ao emprego para reclusos as Havia algumas diferencas fundamentais nos Estados Membros no que toca aos requisitos legislativos de revelac o Contudo houve a opini o geral

“Passaporte para a Liberdade”

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