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abertura 1/2006

1. o de discrimina o era relativamente baixa em adolescentes oriundos de fam lias imigrantes Neto 2006 Este quadro era semelhante ao que se en controu em adolescentes portugueses a frequentar o ensino b sico Neto e Ruiz 1998 a grande maioria evidenciou sentimentos e comportamentos to lerantes em rela o aos imigrantes Esta conclus o de que de um modo geral os jovens oriundos de fam lias imigrantes indianas a viver em Portugal mostraram uma boa adapta o no contexto portugu s est em conson ncia com dados de outros estudos recen tes que de um modo geral apontam que os filhos de imigrantes se adaptam bem e nalguns casos at mesmo melhor que os jovens nacionais Fuligni 1998 Harris 2000 Rumbaut 2000 Refer ncias Alarcao J e Miranda Santos A 1970 Acultura o Lisboa Editorial L I A M Argyle M 1982 Intercultural comunication In S Bochner Ed Cultures in contact Studies in cross cultural interaction pp 61 80 Oxford Pergamon Barros J Barros A e Neto F 1993 Psicologia do controlo pessoal Braga Instituto de Educa o da Universidade do Minho Beiser M Barwick C Berry J da Costa G Fantino A Ganesan S Lee C Milne W Naidoo J Prince R Tousignant M e Vela E 1988 Mental health issues affecting immigrants and refugees Ottawa Health and Welfare Canada Berry J 1997 Immigration acculturation and adaptation Applied Psychology An Intern
2. Instrumento A Escala PSS integra a Bateria para Conductores BC Fern ndez Sea ra 1998 E composta por 57 itens e est estruturada a partir de duas subes calas Tra os Situa es 20 itens e Situacional 37 itens A primeira avalia a influ ncia das caracter sticas da personalidade do sujeito em situa es de tr fego rodovi rio a segunda avalia a influ ncia das condi es ambientais de tr fego rodovi rio no estilo ou padr es de comportamento do condutor Exis tem quatro possibilidades de resposta A B C D para cada item cotadas entre 3 e 3 pontos A correc o da escala prev pontua es S primeira parte N segunda parte e T escala completa As pontua es directas s o convertidas de acordo com as normas em percentis e podem corresponder a tr s estilos de comportamento Tipo S Tipo N e Tipo com caracter sticas dis tintas e devidamente descritas Permite ainda a previs o do comportamento futuro do condutor sobretudo no que concerne discrimina o do limiar sub jectivo de risco Ponce Bulnes Aliaga Delgado e Solis 2006 A fidelidade da vers o original da PSS atrav s do teste reteste e do split half apresenta valores de 75 e 57 respectivamente Quanto validade a an lise factorial revelou dois factores n o sendo no entanto disponibilizada informa o quanto aos valores de vari ncia explicada por cada um deles Procedimento O estudo de adapta o para a popula o portu
3. Key WorDs Prevention road safety personality driving styles E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 9 Alexandra Marques Paulo Alves w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Psicologia Educa o e Cultura 2009 vol XIII n 2 pp241 257 P P C M C M Col gio Internato dos Carvalhos ADAPTA O PSICOL GICA E SOCIOCULTURAL DE JOVENS ORIUNDOS DE FAMILIAS IMIGRANTES INDIANAS F lix Neto Joana Neto Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o Universidade do Porto Resumo Por meio deste estudo propusemo nos examinar o n vel de adapta o em jovens oriundos de fam lias indianas a residir em Portugal Foram testadas tr s hip teses o n vel de adapta o psicol gica e sociocultural de jovens oriundos de fam lias imigrantes india nas satisfat rio os rapazes de origem indiana manifestam mais problemas comportamen tais que as raparigas as pontua es dos indicadores de adapta o psicol gica e sociocultu ral de jovens de origem indiana a viver em Portugal s o semelhantes s de jovens portugueses a viver em Portugal A amostra era composta por 94 indianos M 15 4 anos DP 2 3 Um grupo de controlo com 320 jovens portugueses foi tamb m inclu do no estu do O tempo m dio de estadia em Portugal da amostra era de 13 6 anos DP 3 9 Pediu se aos participantes para preencherem um question rio com v rias medidas incluindo infor ma o sociodemogr fica satisfa o com
4. segundo t tulo de um livro de J Lear 2006 pT Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 w Jos H Barros Oliveira Todavia pode haver mais coragem quando n o h esperan a ou onde reina o desespero por exemplo a revolta dos judeus no gueto de Vars via saben do que n o tinham qualquer hip tese mas para que os outros judeus fizessem o mesmo e assim come asse a derrocada do nazismo suscept vel a coragem ser outrossim comparada com o hero smo que se ria uma coragem levada ao extremo ou ac es postas para ajudar outros apesar de com este aux lio quem ajuda poder correr risco de vida cf Becker e Eagly 2004 Eagly e Becker 2005 Martens 2005 Uma das formas de he roismo do ponto de vista religioso o mart rio ou a coragem de preferir morrer a atrai oar a sua f Perspectiva desenvolvimental e avalia o da coragem Autores h como Szagun 1992 e Szagun e Schauble 1997 que atra v s de question rios estudaram o sentido da coragem numa perspectiva de senvolvimental usando crian as adolescentes e adultos As crian as mais jo vens consideram mais corajoso arrostar com perigos ou riscos f sicos enquanto os mais velhos valorizam a supera o de riscos psicol gicos me dida que a idade avan a parece que a coragem est mais ligada expe ri ncia de medo Todavia s o necess rios mais estudos comparando as diver sas idades e ainda numa perspectiva longitudinal para ob
5. o da Escala de Personalidade PSS que integra a Bateria para Condutores BC F rnandez Seara 1998 enquadra se nesta tentativa de con ciliar a influ ncia das dimens es da personalidade e os factores situacionais no dom nio da percep o do risco e dos estilos de condu o O seu esfor o psicom trico dirige se para a averigua o da influ ncia exercida pelas di mens es est veis e consistentes generalidade intraps quica e as situa es es pecificidade situacional em contexto de tr fego Segue se o nosso contributo para que atrav s da adapta o para a popula o portuguesa esta escala possa contribuir para a avalia o e identifica o dos factores intervenientes na condu o e consequentemente para a educa o do comportamento dos condutores que h de concorrer para a elimina o daquele que se tornou um dos maiores flagelos dos tempos modernos ceifeira de uma imensid o de vi das humanas os acidentes rodovi rios Metodologia Amostra A amostra foi recolhida por conveni ncia e ficou constitu da por 312 su jeitos distribu dos pelas zonas Norte 42 Centro 34 6 e Sul 22 4 do Pa s As idades oscilam entre os 19 e os 66 anos com uma m dia de 28 20 sendo de 11 70 o desvio padr o Relativamente ao sexo 58 s o do sexo fe Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Lo Alexandra Marques Paulo Alves minino e 42 do sexo masculino Todos est o habilitados para a condu o de ve culos
6. o e Cultura 2009 XII 2 Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira Seguir para novas direc es Modificar S oidin Observar Reflectir Avaliar Agir Figura 7 Um ciclo de Ac o Reflex o adaptado de McNiff in Mcniff amp Whitehead 2006 9 De um modo muito pr tico segundo Jack Whitehead 1990 numa vis o muito simples mas ao mesmo tempo bastante esclarecedora o processo de In vestiga o Ac o pode explicar se atrav s do seguinte exemplo de colabora o na ac o 1 O professor identifica ou confrontado com um problema e escolhe um colega de trabalho para o ajudar a encontrar uma solu o 2 O professor trabalha em conjunto com o colega tanto dentro como fo ra da sala de aula com o objectivo de elaborar uma abordagem que ir melhorar a qualidade da educa o ministrada 3 A aula realizada e as informa es que v o sendo recolhidas durante a sess o permitir o determinar se a abordagem ou n o um sucesso 4 Terminada a aula a sess o avaliada pelos dois professores 5 Com base na experi ncia adquirida com esta investiga o a pr xima etapa requer uma nova abordagem para melhorar o t pico a ser lec cionado melhorar a concep o dos materiais a serem utilizados etc Assim este ciclo de eventos pode ser continuado com os dois colegas a beneficiarem da experi ncia profissional bem como a qualidade do ensino na sa
7. 2001 The bioecological theory of human development In U Bronfenbrenner Ed 2004 Making human beings human Bioecological perspectives on human development pp 3 15 Thousand Oaks Sage Publications Chen J 2008 Relations of parental teacher and peer support to academic engagement and achievement among Hong Kong students School Psychology International 29 183 198 Costa M e Matos P M 2006 Abordagem Sist mica do Conflito Lisboa Universidade Aberta Delors J Coord 1996 Educa o Um tesouro a descobrir Porto Edi es Asa Desland R Potvin P e Leclerc D 2000 Les liens entre l autonomie de 1 adolescent la collaboration parentale et la r ussite scolaire Revue Canadienne des Sciences du Comportement 32 4 208 217 Dimmit C 2003 Transforming school counselling practice trough collaboration and the use of data a study of academic failure in high school Professional School Counselling 6 340 350 Doherty N e Feeney J 2004 The composition of attachment networks throughout adult years Personal Relationships 11 469 488 Fisher K 2000 Schooling issues digest Building better outcomes the impact of school infrastructure on student outcomes and behaviour Canberra Department of Education Training and Youth Affairs Flook L Repetti R Ullman J 2005 Classroom social experiences as predictors of academic performance Developmental Psychology 41 319 327 Furrer
8. 2005 O est gio da licenciatura em Educa o de Inf ncia na Universidade de Aveiro In G Portugal e L Pereira Orgs Actas do 1 Simp sio Nacional de Educa o B sica Pr escolar e 1 Ciclo 1 20 Aveiro Universidade de Aveiro Meuris G 1968 La fidelit des mesures en psychologie et en p dagogie Revue de Psycologie et des Sciences d Education 3 239 267 Paquay L Perrenoud P Altet M e Charlier E Org 2001 Formando professores profissionais Quais estrat gias Quais compet ncias Porto Alegre Artmed Editora Pascarella E T e Terenzini P T 1998 How college affects students 2 Ed San Francisco Jossey Bass Pereira A e Francisco C 2004 Desenvolvimento pessoal profissionalidade e doc ncia no ano de est gio In d es doc ncia e aprendizagem no Ensino Superior http webct2 ua pt public leies daes_artigos htm Portugal G 1992 Ecologia do desenvolvimento humano de Bronfenbrenner Aveiro CIDIne Portugal G 1994 Contextos facilitadores de desenvolvimento suas caracter sticas In J Tavares Ed Para intervir em educa o pp 233 247 Aveiro CIDIne Rold o M C 2003 Gest o do curr culo e avalia o de compet ncias as quest es dos professores Lisboa Editorial Presen a Rychen D S e Tiana A 2005 Desenvolver compet ncias chave em educa o Algumas li es extra das da experi ncia nacional e internacional Porto Edi es
9. Paulo Alves S E I T Instituto Piaget Campus Universit rio de Viseu Estrada do Alto do Gaio Galifonge 3515 776 Lordosa Portugal Email pauloalves viseu ipiaget org alexandra my gmail com DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 ns Alexandra Marques Paulo Alves processo rolante integram se todo um conjunto de factores e decis es orienta das para uma meta O sucesso da viagem repartido entre o condutor o ve culo as condi es do meio em que se circula e as pr prias normas de circula o Fuller 2005 Gir o e Oliveira 2005 Revela se deste modo a complexidade e multidimensionalidade da tarefa rodovi ria Galovski e Blan chard 2004 Dahlen et al 2005 Gir o e Oliveira 2005 Pinto 2006 onde interagem cont nua e simultaneamente as dimens es cognitiva reflexiva afec tivo emotiva socioculturais e ambientais Numa perspectiva multidisciplinar imp e se para al m da aten o que tem sido dispensada aos factores ambientais e legais uma especial an lise da dimens o comportamental assumida pelo condutor concretamente as caracte r sticas da sua personalidade e a forma como estas influenciam o acto da con du o Neste contexto o contributo da psicologia poder revelar se particu larmente valioso atendendo ao destacado e vantajoso contributo que pode brotar da interven o psicol gica na preven o e seguran a rodovi ria atra v s da identifica o das caracter sticas da
10. based review Report of the Quality Standards Subcommittee of the American Academy of Neurology Neurology 56 1133 1142 Pinto A C 1990 Diferen as grupais entre jovens e idosos na fun o de posi o serial em duas tarefas de mem ria Revista Portuguesa de Pedagogia 24 161 183 Pinto A C 1999 Problemas de mem ria nos idosos Uma revis o Psicologia Educa o e Cultura 3 253 295 Raven J C 1956 Guide to using the Coloured Progressive Matrices sets A Ab B London H K Lewis Reitan R M 1979 Manual for administration of neuropsychological test batteries for adults and children Tucson AZ Neuropsychology Press Sim es M R 2000 Investiga es no mbito da aferi o nacional do teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia Sim es M R 2004 Recens o cr tica O Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven MPCR em Portugal In L S Almeida M R Sim es C Machado e M M Gon alves Eds Avalia o Psicol gica Instrumentos validados para a popula o portuguesa vol II pp 141 171 Coimbra Quarteto Spar J E e La Rue A 2005 Guia de psiquiatria geri trica Lisboa Climepsi Editores Wechsler D 2008 Manual t cnico da Escala de Mem ria de Wechsler HI WMS IIT Manual Cegoc aferi o Lisboa Cegoc Original publicado em 1997 Wechsler D 2008 Ma
11. com a aprendizagem mas tamb m com rela es interpessoais enriquecedoras do seu mundo social e criadoras de oportunidades para a aquisi o de novas compet ncias Adicionalmente a capacidade do aluno formar e manter rela es est veis e harmoniosas com pares professores e ou tros elementos da escola um objectivo dos quatro pilares da educa o da Unesco para a Comiss o sobre Educa o para o S culo XXI Delors 1996 Sendo os factores individuais limitados na compreens o do sucesso escolar e assumindo se que rela es apoiantes no contexto de aprendizagem facilitam este processo Sochet Smyth e Homel 2007 a investiga o tem procurado identificar vari veis relacionais na escola e na fam lia promotoras da realiza o Chen 2008 Apesar de os instrumentos de auto relato permitirem eficaz e rapidamen te aceder a um grande n mero de participantes n o permitem uma explora o aprofundada acerca das vari veis em estudo A literatura mais recente enfatiza a investiga o qualitativa no dom nio da realiza o acad mica atra v s da an lise das atribui es e explica es dos alunos de forma a conceber m todos promotores da satisfa o pessoal e efic cia conducentes ao sucesso e g Yeung e Mclnerney 2005 Pretendemos assim desenvolver um estudo qualitativo que permita aceder a factores que pais e filhos consideram subja centes ao sucesso acad mico visando dois microssistemas fundamentais no desen
12. o Como se pode observar na figura 2 um processo de investiga o ac o n o se confina a um nico ciclo Tendo em conta que o que se pretende com esta metodologia acima de tudo operar mudan as nas pr ticas tendo em vista alcan ar melhorias de resultados normalmente esta sequ ncia de fases repete se ao longo do tempo porque h necessidade por parte do profes sor investigador de explorar e analisar convenientemente e com consist ncia todo o conjunto de interac es ocorridas durante o processo n o deixando de lado eventuais desvios porcessados por raz es ex genas mas que t m que ser levados em conta e desse modo proceder a reajustes na investiga o do problema A I A enquadra se na perspectiva s cio cr tica pelo que este movi mento espiralado de ac o reflex o na maior parte das vezes levado a cabo por equipas de professores que constituem comunidades cr ticas encarnando assim do ponto de vista filos fico o princ pio da pluralida de caracter stico deste paradigma e que preferem o trabalho sustentado o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas na discuss o em detrimento da natureza solit ria de outros tipos de inves tiga o Entendemos mesmo que o conceito de colabora o associado ao de dese jo de mudan a s o pedras fundamentais na constru o de qualquer projecto de investiga o em educa
13. o inclui toda uma constela o de medidas do estado de sa de da compet ncia em comunicar da auto consci ncia da re du o do stress de sentimentos de aceita o e de comportamentos cultural mente adequados Ward 1996 A adapta o oscilando entre boa e m o resultado da acultura o psicol gica Berry 1997 Neto 1993 Ward 1996 distinguiu dois compo nentes da adapta o A adapta o psicol gica refere se ao bem estar psi col gico ou a uma boa sa de mental e satisfa o no novo contexto cultural ao passo que a adapta o sociocultural relaciona se com a aprendizagem de novas habilidades sociais para interagir na nova cultura com o trata mento dos problemas quotidianos da vida e com levar a cabo de modo efi caz tarefas A distin o entre adapta o psicol gica e sociocultural fundamenta se em duas das principais perspectivas te ricas sobre a acultura o stress e con fronto por um lado e aprendizagem cultural por outro lado A adapta o psicol gica que enfatiza os aspectos afectivos da acultura o melhor inter pretada no mbito do stress e do confronto Lazarus e Folkman 1984 Um exemplo de trabalho efectuado com base nesta tradi o a investiga o so bre o stress de acultura o Berry 1997 Pelo contr rio a adapta o socio cultural diz sobretudo respeito a aspectos comportamentais da experi ncia de acultura o e pode ser compreendida tendo em conta as an lises das habil
14. que devem esperar 9 Pela manh devido intensidade do tr fego urbano n o pode chegar pontual mente ao seu destino A Fica impaciente e buzina B Se est com muita pressa procura alguma solu o ou estaciona o carro e vai a p C Espera pacientemente e se pode muda D Enfurece se e buzina de itiner rio 10 O condutor que vai sua frente trava bruscamente e voc sem puder evitar bate na parte traseira do ve culo A Recrimina a atitude do outro condutor B Discute e tenta justificar se C Sai para ver os estragos e tenta dialogar D Reconhece a sua distrac o e aceita as sobre o assunto reclama es dele 11 Ao tentar ultrapassar um autocarro este de imediato faz pisca e vira para a es querda A Buzina insistentemente e tenta ultrapas B Insulta o e repreende a sua ac o mas s lo n o o ultrapassa C Desiste de ultrapassar D Prossegue a sua manobra de ultrapas sagem e insulta o ao passar 12 Vai a conduzir em fila atr s de um ve culo lento e ao tentar ultrapass lo outros ve culos adiantam se impedem a sua passagem e inclusive apitam lhe A Tenta ultrapassar apesar dos riscos B Deixa que o ultrapassem e que sigam C Recrimina a ac o dos outros condutores D Contem se e espera para tentar de novo 13 Est perante um sem foro que se encontra verde contudo o agente policial de trafego ret m a circula o por alguns minutos sem motivo aparente A Fica nervoso e impaciente B P
15. rela o Assim se compreende que transmitir interesse e paix o no acto de ensinar seja essencial para motivar o aluno que uma advert ncia em vez de originar apreens o possa desencadear mais pro voca o ou que um mesmo discurso oral possa ser decifrado de diferentes maneiras por distintos alunos Wubbels e Levy 1993 Nesta linha de pensa mento Gilborn Nixon e Rudduck 1993 referem nos que pensar a indiscipli na como facto da aula implica pensar uma multiplicidade de aspectos da vida dentro e fora dela p 112 A indisciplina poder ser em muitos casos um reflexo da aus ncia de condi es para uma adequada educa o familiar Docking 1987 De uma forma geral e sem querer valorizar em excesso a diversidade de perspectivas disciplinares ideol gicas e idiossincr ticas atrav s das quais o problema tem sido analisado e o conceito definido poder se atestar que a no o de indisciplina escolar aponta para atitudes e compor tamentos que p em em causa a efectiva o das tarefas e actividades de ensino aprendizagem o conv vio saud vel e o apre o e considera o por um conjunto de deveres s cio morais valores e padr es culturais que se considera deverem presidir s rela es entre as pessoas no quadro institu DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 w Maria Olimpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o cional da escola e da aula Portanto ao considerarmos este fendmeno fa zemo
16. se habituaram a suportar a viol ncia H ainda aqueles que acham que os professores s o bonzinhos em fun o de sua personalidade e aca bam passando a m o na cabe a dos alunos Os professores por sua vez falam do sentimento de n o saberem como lidar com o excessivo conflito entre alunos com a viol ncia entre grupos com a posi o de enfrentamento em que se coloca o aluno na rela o com o professor na atualidade e com o aumento da viol ncia tanto familiar quanto das comunidades Os professores frente a este n o saber fazer muitas vezes se deixam abalar pelas amea as e transgress es dos alunos Sentem se por exemplo amea ados pelos alunos atrav s do Conselho Tutelar Dizem reconhecer o Conselho Tutelar como rg o que d prote o crian a e ao jovem con tendo como o caso das escolas o autoritarismo e os excessos dos profes sores que se distanciam de sua fun o e cuja inadequa o aparece na for ma de deprecia o do aluno no menosprezo e no uso de palavras agressivas No entanto justificam atrav s do n mero insuficiente de con selheiros e da pr pria din mica do conselho que este acaba autorizando um poder sem responsabilidade aos alunos o que segundo alguns profes sores colabora para diminuir a autoridade do professor e aumentar a vio l ncia na escola A quest o hoje colocada no mundo o decl nio da lei e a falta de puni o apontada na fala dos alunos
17. 2007 Discuss o A decis o de avan armos com o estudo de adapta o para a popula o portuguesa da PSS baseou se na convic o de que este instrumento cumpre os requisitos fundamentais para responder a necessidades b sicas de avalia o representativo est actualizado e dotado de validade e utilidade Sim es 2002 Ao mesmo tempo procuramos com o estudo contribuir para a diminui o da car ncia de instrumentos de avalia o do comportamento em situa es de condu o rodovi ria Apesar dos procedimentos adoptados na an lise das propriedades psico m tricas da vers o adaptada para a popula o portuguesa da PSS serem di ferentes dos utilizados na escala original obtivemos qualidades psicom tricas satisfat rias sobretudo no que respeita validade e fidelidade A rela o entre a vers o original e a vers o experimental da PSS revelou concord ncia quanto estrutura factorial dois factores acabando por determi nar as nossas decis es no momento da selec o dos itens Estas decis es foram assumidas de acordo com as disposi es te ricas expostas na constru o da ver s o original e que apontavam no sentido de fazer depender a variabilidade do comportamento do condutor da generalidade intraps quica e da especificidade situacional dos contextos particulares de tr fego rodovi rio Fern ndez Seara 1998 N o nos foi poss vel no entanto comparar a vari ncia total explicada por cada um dos
18. 2008 Immigration acculturation and the paradox of adaptation in Europe European Journal of Developmental Psychology 5 138 158 Schmitz P G 2001 Psychological aspects of immigration In L L Adler amp U P Gielen Cross cultural topics in psychology pp 229 243 Westport Praeger Sim es M et al 1991 A field research on mental health of the Cabo Verde immigrant community in Portugal Acta Psiqui trica Portuguesa 37 21 29 Tanaka Matsumi J e Draguns J 1997 Culture and psychopathology In J W Berry M H Segall e C Kagitcibasi Eds Handbook of cross cultural psychology 2nd ed Vol 3 Social behaviors and applications pp 413 448 Boston Allyn amp Bacon Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 9 F lix Neto Joana Neto Viegas T 1997 Timor Leste Lisboa Universidade Aberta Centro de Estudos das Migra es e das Rela es Interculturais Ward C 1996 Acculturation In D Landis e R S Bhagat Eds Handbook of intercultural training 2 4 ed pp 124 147 Thousand Oaks CA Sage o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Adapta o psicol gica e sociocultural de jovens oriundos de familias imigrantes indianas PSYCHOLOGICAL AND SOCIOCULTURAL ADAPTATION AMONG ADOLESCENTS WITH INDIAN IMMIGRANT BACKGROUND F lix Neto Joana Neto Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o Universidade do Porto Abstract The aim of this study was to find o
19. C e Arsenault R 1986 Les enseignants et les conduits sociales de leurs l ves Revue Canadienne des Sciences du Comportement 18 257 269 Louren o A A 2008 Processos Auto Regulat rios em Alunos do 3 Ciclo do Ensino B sico Contributo da Auto Efic cia e da Instrumentalidade Tese de doutoramento em Educa o n o publicada Braga Instituto de Educa o e Psicologia da Universidade do Minho Louren o A A e Paiva M O A 2006 Comportamentos anti sociais dos adolescentes influ ncia da satisfa o escolar Psicologia Educa o e Cultura 10 1 159 181 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 w Maria Ol mpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o Louren o A A e Paiva M O A 2008 Conflitos na escola a din mica da media o Psicologia Educa o e Cultura 12 2 315 336 Lowe B Winzar H e Ward S 2007 Essentials of SPSS for Windows versions 14 amp 15 a business approach South Melbourne Vict ria Thomson Learning Australia Martini M L e Boruchovitch E 2001 Atribui es de causalidade a compreens o do sucesso e fracasso escolar por crian as brasileiras In E Boruchovitch amp J A Bzuneck Eds A motiva o do aluno Contribui es da psicologia contempor nea pp 148 166 Petr polis Vozes Martini M L e Boruchovitch E 2004 A teoria da atribui o de causalidade Contribui es para a forma o e atua o de educadore
20. C Faz lhe sinais para que se aperceba que D Aumenta a velocidade para o deixar leva os m ximos ligados para tr s 18 Encontra se num dos muitos engarrafamentos urbanos e v o tempo a passar A Fica intranquilo e inquieto ao ver que B Enche se de paci ncia e espera ningu m faz nada C Ultrapassa por outra faixa ou pela D Procura sair na primeira rua margem 19 Vai a conduzir normalmente na estrada inesperadamente coloca se diante de si outro usu rio obrigando o a realizar uma ac o brusca e evasiva A Se n o acontece nada deixa o seguir B Reage de forma agressiva e chama o aten o C Faz com que pare para lhe pedir expli D Ultrapassa o e faz gestos insultuosos ca es DE OSLO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Alexandra Marques Paulo Alves 20 Procura sair do estacionamento e encontra um carro em segunda fila que impede a sua saida durante um bom bocado A Fica muito aborrecido e buzina insisten temente C Buzina para avisar o propriet rio do carro e espera um pouco 21 A minha conduta intransigente com A Automobilistas imprudentes e obstinados C Os jovens das motas ruidosas B Ao chegar o dono do carro recrimina o e insulta o D Aceita as suas desculpas B Os que me picam D Os novatos e ou inexperientes 22 Vai a conduzir normalmente at que outro automobilista que vai com velocidade e que n o cumpriu o sinal STOP lhe bate lateralmente causando gra
21. Fonte gl M dia dos quadrados F Pp Satisfa o com a vida G nero 1 0 01 0 01 908 Grupo etnocultural 1 0 09 0 13 717 G nero x Grupo etnocultural 1 0 76 1 18 279 Auto estima G nero 0 01 0 01 907 Grupo etnocultural 1 1 51 4 01 046 G nero x Grupo etnocultural 1 69 4 47 035 Problemas psicol gicos G nero 1 1 30 3 46 064 Grupo etnocultural 4 69 12 44 001 G nero x Grupo etnocultural 1 0 01 0 03 875 Locus de controlo G nero 0 13 0 38 561 Grupo etnocultural 1 0 52 1 33 250 G nero x Grupo etnocultural 1 0 46 1 18 278 Problemas comportamentais G nero 7 33 21 97 001 Grupo etnocultural 0 86 2 57 110 G nero x Grupo etnocultural 1 0 05 Dis 696 Foram efectuadas seguidamente ANCOVAs para cada indicador da adapta o psicol gica segundo o g nero e o grupo etnocultural Quadro 2 Em conson ncia com os resultados da MANCOVA nenhuma das quatro AN COVAs das vari veis de adapta o psicol gica obteve um efeito significativo do g nero Quadro 3 J duas das quatro ANCOVAs evidenciaram um efei to significativo do grupo etnocultural Os jovens indianos M 3 80 revela ram uma auto estima mais elevada que os jovens portugueses M 3 66 F 1 411 4 01 p lt 05 A interac o significativa g nero x grupo etnocul tural F 1 411 4 47 p lt 05 apontou que as adolescentes portuguesas evidenciaram uma pontua o mais baixa da auto estima que os outros tr s grupos rapazes portugueses e de
22. M L 4 35 4 50 1 98 6 05 6 1 57 Seq L N 5 90 6 1 68 8 40 8 2 01 Vocabul rio 18 70 19 50 4 81 31 26 12 31 Mem Activ 4 35 4 1 09 5 90 6 1 52 Tarefas Evoc Sobrev propor o da evoca o na condi o de sobreviv ncia Evoc M C propor o da evoca o na condi o de mudan a de casa Classif Sobrev classifica o das pala vras na condi o de sobreviv ncia Classif M C classifica o das palavras na condi o de mudan a de casa TMT A erros erros no Trail Making Test A TMT A tempo tempo de execu o no Trail Making Test A TMT B erros erros no Trail Making Test B TMT B tempo tempo de execu o no Trail Making Test B MPCR A s rie A das MPCR MPCR Ab s rie Ab das MPCR MPCR B s rie B das MPCR Pares f ceis pares de palavras semanticamente relacio nados do teste Pares de Palavras Pares dif ceis pares de palavras n o semanticamente rela cionados do teste Pares de Palavras Pares total pares f ceis e pares dif ceis do teste Pares de Palavras Pesq S mbolos Pesquisa de S mbolos Cod codif tarefa de codifica o do sub teste C digo Cod emp tarefa de emparelhamento do subteste C digo Cod M L ta refa de mem ria livre do subteste C digo Seq L N subteste Sequ ncias de Letras e N me ros Mem Activ Mem ria de Actividades w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A Memoria Adaptativa Vantagem do Processamento
23. Manuel Ferreira Patr cio Universidade de vora Angela Biaggio Universidade Federal do Manuel Viegas Abreu Universidade de Coimbra Rio Grande do Sul Brasil Maria da Graga Corr a Jacques Universidade Federal do Ant nio Roazzi Universidade Federal de Pernambuco Brasil Rio Grande do Sul Brasil Celeste Malpique Universidade do Porto Nicolau V Raposo Universidade de Coimbra Daniela de Carvalho Universidade Portucalense Porto Paulo Schmitz Universidade Bona David Palenzuela Universidade de Salamanca Raquel Z Guzzo Pontificia Univ Cat lica de Campinas Brasil Etienne Mullet Ecole Pratige des Hautes Etudes Paris Rui A Santiago Universidade de Aveiro Feliciano H Veiga Universidade de Lisboa Silvia Koller Universidade Federal do Rio Grande do Sul Isabel Alarc o Universidade de Aveiro Brasil Jos Tavares Universidade de Aveiro PRE O E ASSINATURA N mero avulso 10 00 euros Assinatura ano cceccceesceeeeeeees 15 00 euros SEDE DA REDACCAO Psicologia Educa o e Cultura Col gio Internato dos Carvalhos Rua do Padr o 83 CARVALHOS 4415 284 PEDROSO Telefone 22 786 04 60 Fax 22 786 04 61 Email gomes cic pt PROPRIEDADE P P C M C M Col gio Internato dos Carvalhos Cont N 500224200 Dep sito legal N 117618 97 N exemplares 300 Capa anibal couto ISSN 0874 2391 I C S 121587 cologia ca o Cultura DIRECTOR EDITOR Jo o de Freitas Ferreira SECRET RIO Ant
24. Neto F e Ruiz F 1998 Solid o e satisfa o com a vida num contexto de mobilidade geogr fica In J Arroteia e P Doudin Traject rias socias e culturais de jovens portugueses no espa o europeu Quest es multiculturais e de investiga o pp 59 76 Aveiro Universidade de Aveiro Olweus D 1989 Prevalence and incidence in the study of antisocial behavior Definition and measurement In M Klein Ed Cross national research in self reported crime and delinquency pp 187 201 Dordrecht Kluwer Academic Paulus D L 1983 Sphere specific measures of perceived control Journal of Personality and Social Psychology 44 1253 65 Pearlin J e Schooler C 1978 The structure of coping Journal of Health and Social Behavior 19 2 21 Pinto M C 2004 Intimidade em adolescentes de diferentes grupos tnicos Lisboa Universidade Aberta tese de doutoramento Rosenberg M 1986 Conceiving the self Melbourne Krieger Rumbaut R G 1994 The crucible within Ethnic identity self esteem and segmented assimilation among children of immigrants International Migration Review 28 28 748 794 Rumbaut R G 2000 Passages to adulthood The adaptation of children of immigrants in Southern California In D J Hernandez Ed Children of immigrants Health adjustment and public assistance pp 478 535 Washington D C National Academy Press Sam D L Vedder P Liebkind K Neto e Virta E
25. abordagem antropol gica Campinas SP Al nea Editora Del Prette A e Del Prette Z A P 2001 Psicologia das rela es interpessoais viv ncias para o trabalho em grupo Petr polis Brasil Vozes Docking J W 1987 Control and Discipline in Schools perspectives and approaches NY Harper and Row Estrela M T 1991 Investiga o sobre a disciplina indisciplina na aula e forma o de professores Inova o 4 29 47 Estrela T e Amado J 2000 Indisciplina viol ncia e delinqu ncia na escola Uma perspectiva pedag gica Revista Portuguesa de Pedagogia 34 1 2 e 3 249 271 w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico uma abordagem com modelos de equa es estruturais Fonseca A C Lopes M C e Formosinho M 1984 Diferen as sexuais e agress o infantil Revista Portuguesa de Pedagogia 18 233 245 Fonseca A C Taborda Sim es M C e Formosinho M D 2000 Reten o escolar precoce e comportamentos anti sociais Revista Portuguesa de Pedagogia 34 1 2 e 3 323 340 Frank L K 1939 Time perspectives Journal of Social Philosophy 4 293 312 Fraser B J 1986 Classroom environment London Croom Helm Freire I 2001 Percursos disciplinares e contextos escolares dois estudos de caso Tese de doutoramento n o publicada Lisboa Faculdade de Psicologia e Ci ncias da Educa o da Universida
26. bach para a escala com 29 itens foi de 82 valor considerado muito satisfat rio Cronbach 1984 Depois de efectuado o levantamento dos dados de tend ncia central e correla o item total da escala submetemos o QCppEi a uma valida o fac torial com recurso an lise das componentes principais ACP seguida de ro ta o ortogonal do tipo Varimax com normaliza o de Kaiser para valores pr prios eigenvalues iguais ou superiores a 1 Obteve se uma solu o de 3 factores que no conjunto explicam 30 977 da vari ncia dos resultados Os pesos de cada item nos factores indicam se no Quadro H Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Avalia o de compet ncias em educa o de inf ncia Quadro 1 Matriz factorial do QCppEi Extrac o de componentes principais seguida de rota o Varimax para 3 Factores com eigenvalues iguais ou superiores a 1 ltem Factor 1 Factor2 Factor3 10 669 9 641 7 613 6 587 21 545 20 528 2 482 19 457 28 417 1 384 3 382 25 704 24 666 23 600 27 545 26 526 22 432 30 408 13 710 12 666 15 603 29 536 16 452 14 442 5 374 Eingenvalues 5 295 2 490 1 818 Vari ncia 17 082 8 031 5 864 Vari ncia explicada 11 550 21 274 30 977 A m dia o desvio padr o e a consist ncia interna de cada factor coefi cientes alpha de Cronbach s o apresentados no Quadro Il Ap s o estudo factorial da escala o coeficiente de alpha de Cronbach do total do qu
27. es entre contextos nos quais o indiv duo activo tendo maior potencial desenvolvimental se as exig ncias feitas nos di versos contextos forem compat veis Bronfenbrenner 1987 enfatizando se a colabora o entre a fam lia e a escola Neste contexto Bronfenbrenner 2001 2004 define monitoriza o parental como a iniciativa dos pais desig narem limites nas actividades dos filhos referindo o seu benef cio n o s na realiza o acad mica mas tamb m no desenvolvimento O envolvimento parental na educa o escolar dos filhos tem sido opera cionalizado de diversas formas mas o seu impacto positivo referido consisten temente e g Hill e Craft 2003 Passar tempo com os filhos ajudar na apren dizagem monitorizar tarefas escolares Spera 2005 encorajar ou elogiar os filhos Bowen et al 2001 s o alguns aspectos do envolvimento parental Al guns autores sugerem que este envolvimento influi a realiza o dos filhos atra v s do refor o e modelagem potenciando atitudes positivas em rela o s ta refas escolares Hoover Dempsey Battiato Walker Reed DeJong e Jones 2001 A valoriza o parental da escola e actividades relacionadas favorece o desenvolvimento de compet ncias nos filhos promotoras da aprendizagem e da realiza o OCDE 1997 in Desland et al 2000 Objectivos O nosso objectivo a explora o de narrativas pessoais dos alunos do 12 ano de escolaridade e dos seus pais acerca de potenciais
28. m de se indagarem sobre as quest es sociais e toda a complexidade do te ma discutido incluindo a forma o do professor Dos quatro encontros que tivemos a entrevistadora iniciou os dois primei ros propondo alguma quest o e nos dois ltimos os professores come aram a falar por onde desejaram E interessante destacar que um dos professores que participou do grupo em nosso terceiro encontro ao se referir a algumas de termina es de trabalhos vindas de inst ncias superiores extra escola trouxe como outros profissionais tamb m o fizeram a quest o da acomoda o dos professores Este professor por m nos apresentou a quest o da acomoda o a partir de um ato falho Ele disse N s professores frente a algumas impo DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Marisa Siggelkow Guimaraes Fatima Goncalves Cavalcante si es ficamos com os bra os cruzados Ai se corrigiu um pouco embara a do N o Eu queria dizer atados A acomoda o de professores foi um tema explorado por quase todos os entrevistados Estes apesar de desejosos de que a escola se transforme j que a consideram fora de seu tempo sentem se amortecidos pela grande quantidade de desafios que precisam ultrapassar No ltimo encontro do gru po de reflex o para finalizar a pesquisadora perguntou se mais algu m dese java falar mais alguma coisa um professor disse que queria contar que em outro dia ele havia participado de uma
29. mico Fuligni 1998 Rumbaut 1994 Globalmente verific mos esse padr o global quando consider mos os indicadores da adapta o psicol gica e sociocultural No que se refere aos indicadores de adapta o psicol gica verificou se mesmo que os jovens de origem indiana obtiveram uma pontua o mais elevada em auto estima e menos elevada nos problemas psicol gicos que os jovens nacionais No en tanto j se verificou que os dois grupos n o se diferenciavam no n vel da sa tisfa o com a vida do controlo e dos problemas comportamentais Muito embora v rios trabalhos tenham deixado transparecer que a juventude imi grante est sobre representada nas taxas de crime nas estat sticas oficiais Junger e Polner 1992 o recurso a auto avalia es de delinqu ncia deixa transparecer algo diferente Mais concretamente neste trabalho as pontua es dos problemas comportamentais dos jovens oriundos de fam lias imi grantes indianas n o se diferenciavam das dos seus colegas nacionais Por conseguinte o quadro global dos indicadores de adapta o que emergiu foi de uma adapta o dos jovens ligados migra o semelhante ou at melhor em rela o aos jovens nacionais Os dados examinados aqui n o nos permitem avan ar uma explica o cabal para tal H todavia investiga o que mostrou que tanto caracter sticas individuais tais como o conhecimento da l ngua do novo pa s como caracte r sticas sociais tais como o apoio familia
30. ncias da Educa o da Universidade de Aveiro Resumo O efeito de processamento de sobreviv ncia refere se superioridade de recorda o de est mulos codificados tendo em conta a sua relev ncia num cen rio de sobreviv ncia comparativamente a outros tipos de processamento profundos Este efeito at ao presente apenas observado em adultos jovens ocorre numa tarefa de aprendizagem incidental na qual os participantes avaliam a relev ncia de palavras comuns num cen rio em que est em causa a sua sobreviv ncia e ou numa condi o de controlo Neste estudo explorou se este efeito em adultos idosos saud veis e com Defeito Cognitivo Ligeiro DCL amn sico O efeito foi observado em idosos saud veis e apesar do decr scimo observado em v rias reas do funcionamento cognitivo incluindo a mem ria epis dica o efeito tamb m se manteve preservado no grupo com DCL PALAVRAS CHAVE Mem ria epis dica efeito de processamento de sobreviv ncia defeito cognitivo ligeiro DCL funcionamento cognitivo psicologia evolutiva Introdu o Os investigadores da mem ria raramente se questionam acerca do por qu do nosso sistema mn sico ter evolu do e de como que as caracter sticas funcionais da mem ria resultam de processos de selec o que se foram esta Morada address Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o da Universidade de Coimbra Rua do Col gio Novo Apartado 6153 3001 802 Coimbra E mail anasantosfar
31. nio Fernando Santos Gomes CONSELHO EDITORIAL Am ncio C Pinto Universidade do Porto F lix Neto Universidade do Porto Jos H Barros Oliveira Universidade do Porto Leandro S Almeida Universidade do Minho Joaquim Armando Gomes Universidade de Coimbra M rio R Sim es Universidade de Coimbra Os artigos desta Revista est o indexados na base de dados da PsycINFO PsycLIT ClinPSYC e Psychological Abstracts da American Psychological Association APA e ainda na Latindex COL GIO INTERNATO DOS CARVALHOS Vol XIII n 2 Dezembro de 2009 INDICE Editorial Jo o de Freitas Ferreira c ccccccccsccessccssesscessssscsesescsrscsesesvacecsevsvevacecsecacsvacesnecasarsees 193 A mem ria adaptativa Vantagem do processamento de sobreviv ncia no defeito cognitivo ligeiro DCL Amn sico Ana L cia Faria Maria Salom Pinho Maria Teresa Gon alves Risos co N S Pand irdda PAN NR RR RR ari RERS 197 A personalidade na preven o e seguran a rodovi ria Adapta o portuguesa da Escala PSS da Bater a de Conductores BC Alexandra Marques Paulo Alves sscsssssssssssssssssssssssssesssssssessecssssssnssessessessesssssees 215 Adapta o psicol gica e sociocultural de jovens oriundos de fam lias imigrantes indianas F lix Neto Joana Neto 241 Coragem Um t pico importante mas complexo Jos H Barros Oliveira ai nos nesse tee vasldaapencesesieul tunededsedonait ena ceases 259 A viol ncia na escola luz
32. o ver tabela 1 abaixo representada Tabela 1 Modalidades da Investiga o Ac o TIPOS DE PAPEL DO FORMAS DE N VEL DE Seer ONIECTIVOS INVESTIGADOR QUE GERAM AC O PARTICIPA O Melhorar as ac es T CNICA e a efic cia do Especialista T cnico Sobre a ac o Coopta o externo explicativo d sistema Papel Socratico PRATICA Compreender a favorecer S Pr tico Para a ac o Coopera o realidade participa o e a autorreflex o EMANCIPADORA P rticipar na Moderador do r a transforma o Emancipat rio Pela ac o Colabora o cr tica rocesso social K w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas A modalidade de investiga o ac o t cnica verifica se quando o facili tador externo ou amigo cr tico prop e a experimenta o de resultados de in vestiga es externas Os objectivos e o desenvolvimento metodol gico s o predefinidos pelo facilitador externo O professor limita se a coloc los em pr tica Esta modalidade de Investiga o Ac o pode ser utilizada como for ma de aprendizagem inicial de investiga o e procura apenas a obten o de resultados j prefixados A investiga o ac o pr tica caracterizada por um protagonismo activo e aut nomo do professor sendo ele que conduz o processo de investiga o Os facilitadores externos t m uma rela o
33. o Ac o Em jeito de conclus o apuramos alguns contributos que esta metodologia oferece ao estudo dos proble mas nascidos na ac o educativa PALAVRAS CHAVE Investiga o ac o metodologia educa o 1 Porqu a Investiga o Ac o A Investiga o Ac o uma daquelas express es que se l em e ouvem com alguma frequ ncia principalmente nos meios relacionados com a educa o Por m nem sempre as explica es que nos s o dadas sobre o que a Investiga o Ac o coincidem Nas deambula es pelo mundo das interroga es e das d vidas uma pergunta se nos coloca com alguma pertin ncia por que raz o quase sempre se relaciona a Investiga o Ac o com escola pro Morada address Instituto de Educa o Campos de Gualtar 4710 057 Braga Portugal E mail ccoutinho iep uminho pt adfsousaB gmail com anaoliana2 gmail com fatibess gmail com micfer maria gmail com sroma2 gmail com DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 5 Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira fessores estudantes enfim com tem ticas cujo denominador comum a edu ca o De facto a escola um terreno prop cio a gerar incertezas anseios pro blemas conflitos comunicacionais e toda uma s rie de situa es din micas de correntes da ac o humana que pela actividade daqueles que se envolvem arduamente nesse espa o de intensa vida acabam se
34. o ac o problem tica da sua evolu o hist rica e epistemol gica In A Estrela amp M E Falc o Org Investiga o ac o em Educa o problemas e tend ncias pp 63 81 Actas do I Col quio da AFIRSE Faculdade de Psicologia e Ci ncias da Educa o Universidade de Lisboa Schon D 1983 The reflective Practitioner how professionals think in action Basic Books Inc Sim es A 1990 Investiga o ac o natureza e validade Revista Portuguesa de Pedagogia Ano XXIV 39 51 Sousa A B 2005 Investiga o em Educa o Lisboa Livros Horizonte Stenhouse L 1983 Authority education an emancipation Heinemann Educational Books UNESCO 2008 ICT competency standards for teachers Paris United Nations Educational Scientific and Cultural Organization Dispon vel em http cst unesco ci org sites projects cst The 20Standards ICT CST Policy 20Framework pdf Watts H 1985 When teachers are researchers teaching improves Journal of Staff Development 6 2 118 127 Whitehead J 1989 How Do We Improve Research Based Professionalism in Education A Question Which Includes Action Research Educational Theory and the Politics of Educational Knowledge British Educational Research Journal Vol 15 No 1 1989 pp 3 17 Whitehead J 1990 How do I improve my professional practice as an Academic and educational manager A dialectical analysis of An individual s educational develo
35. o de todos os alunos do 11 ano para uma entrevis ta juntamente com um dos pais Foi entregue uma carta dirigida ao encar regado de educa o explicativa dos objectivos do estudo e da entrevista um formul rio de consentimento e um envelope de resposta No total ape nas 57 cartas foram devolvidas equipa de investiga o Sendo que este estudo se centra no sucesso escolar seleccionamos apenas alunos de suces so no entanto apesar de todos 26 terem sido contactados por telefone s 15 alunos aceitaram juntamente com um dos pais ser entrevistados As en trevistas foram realizadas a pais e filhos separadamente diminuindo ques t es de desejabilidade social e foram gravadas com o consentimento dos participantes assegurando se a confidencialidade e o anonimato e trans critas integralmente excluindo se informa o que permitisse identificar par ticipantes ou escolas An lise de conte do As entrevistas foram cotadas em NVivo non numerical unstructured data indexing sorting and theorizing que permite a organiza o dos dados em c digos que correspondem a categorias atrav s de uma rvore estruturada Ca da dimens o i e unidade de texto UT representada pelas palavras dos participantes e atrav s de codifica es in vivo organizadas numa rvore ca tegorial Apresentamos a frequ ncia de resposta e a percentagem de participantes que referiram cada uma das categorias emergentes o Psicologia Educa
36. o e Cultura 2009 XIII 2 Din micas relacionais e sucesso escolar Narrativas de pais e alunos de sucesso no ensino secund rio Resultados Vari veis contributivas para o Sucesso Escolar Vari veis Contextuais Quando questionados acerca de factores promotores do sucesso escolar do aluno pais e filhos referem se principalmente a vari veis pessoais No en tanto o apoio familiar referido por um ter o dos participantes 4 pais 26 6 5 filhos 33 3 como influente na realiza o Adicionalmente 4 26 6 pais consideram a autonomia dada aos filhos em diversos contextos preponderante para a realiza o escolar Apesar de os alunos n o referirem a autonomia neste contexto esta reportada em rela o s escolhas vocacionais como iremos abordar N s temos um filho mais novo o R tomava conta do irm o iam os dois pequeninos de autocarro e ele sempre tomou isso como uma responsabi lidade noto que essa autonomia contribuiu para isso realiza o acad mica M e 9 UT 33 Vari veis pessoais A maioria das vari veis promotoras da realiza o acad mica referem se a vari veis pessoais inerentes ao aluno que descrevemos de seguida Trabalho 10 pais 66 6 6 alunos 40 Muito trabalho uma mi da que se tiver que estudar abdica de tudo dedica se ao trabalho e penso que isso o sucesso dela Pai 2 UT 35 Responsabilidade 9 pais 60 5 alunos 33 3 Tenho dois filhos
37. perd o etc ou ne gativas tristeza raiva dio medo etc O t pico da coragem est pr ximo de outros conceitos como a bravura ou a fortaleza de esp rito que em lingua gem escol stica considerada uma das quatro virtudes cardeais do latim cardo que significa gonzo juntamente com a prud ncia a justi a e a tem peran a o contr rio da fortaleza seria a cobardia A rela o da coragem com a prud ncia de certo modo ambivalente pois a coragem n o pode prescindir de uma certa prud ncia que evita por exemplo a temeridade mas se a prud ncia se imp e pode apagar a cora gem Escreve Comte Sponville 2006 p 75 Sem a prud ncia as outras vir tudes seriam cegas ou loucas mas sem a coragem seriam v s ou pusil ni mes O mesmo se diga em rela o com a perseveran a a coragem exige muitas vezes const ncia mas pode tornar se teimosia se a ac o em si n o t o importante Por outro lado a pregui a ou a indol ncia s o inimigas da coragem No grego coragem diz se andreia que prov m de an r andros homem var o O mesmo sentido tem no latim a palavra virtude derivada de vir homem va r o por oposi o a mulher Sup e se ent o que a coragem uma virtude vi ril forte arrojada impr pria de mulheres no tempo em que estas eram me nosprezadas e n o iam para a guerra Podia tamb m a coragem aproximar se da esperan a ser considerada como uma esperan a radical
38. que conse gue pensar se no contexto em que est inserido A nosso ver em um grupo como j afirmamos o sujeito n o necessita se anular mas ao contr rio saber se comunicar estabelecer um di logo com os outros expressar o que pensa para que nesse movimento crie se a possibili dade de desenvolvimento de consci ncia de todos os seus integrantes Talvez ao ouvir o que os outros t m a dizer o sujeito possa olhar para as situa es de um modo diferente e se as opini es forem diferentes o que comum acontecer em especial com grupos numerosos novos significados e configura es de sentidos se tornam poss veis A partir dessa perspectiva poss vel compreender o papel do outro na constitui o identit ria do professor j que a experi ncia trazida por um cole ga apresenta se como uma possibilidade de atua o e por tratar se de uma troca o outro da intera o tamb m acessa elementos sua pr pria constitui o identit ria No entanto via de regra n o se observa esse movimento de troca na es cola nem tampouco o di logo O que os professores relatam a presen a da disputa Aqui h dificuldade de trabalhar com as parceiras uma dispu ta para ver qual metodologia melhor As professoras t m muito medo de dizer ao colega o que acham fazer a cr tica e o n colega se ofender Cl udia Nessa escola em especial encontramos um problema s rio de relaciona mento entre as profess
39. usa ao nosso ver veja qual a forma correta e corrija as muitas fal tas podem ser ind cios de um descompromisso com a escola e em especial com os alunos Corroborando as id ias de Freire 1996 Vigotski 2007 e Wallon 1979 poss vel dizer que os professores revelam a import ncia do outro no processo de constitui o de sua identidade docente pois ao se comprometer se implicar com o contexto esse professor passa a ser visto como aquele que tem algo a contribuir para a forma o de seus alunos cumprir com a fun o de ensinar e assume para si esse papel Movimento contr rio acontece quan do ele n o se implica e acaba se acomodando alienando se em um papel padronizado de professor que muito pouco faz para levar a cabo sua tarefa de ensinar atribuindo o baixo resultado dos alunos s condi es sociais e afe tivas destes ou da falta de estrutura das fam lias e da escola Esse processo de implica o e n o implica o comprometimento e des comprometimento manifesta se no grupo e o constitui em um movimento dia l tico e permanente Para que o grupo avance superando os conflitos seria necess ria a media o de um parceiro mais experiente como o coordenador pedag gico por exemplo cuja tarefa seria oferecer espa os para o di logo para as express es singulares de cada um garantindo que o respeito ao ou tro se constitu sse como regra favorecedora do desenvolvimento do compro misso com o coletivo
40. 3 folha e seguintes incluir o corpo do artigo que dever concluir com uma listagem ordenada das refer ncias bibliogr fi cas citadas Na folha a seguir s refer ncias seguem se por ordem as notas os quadros as figuras e diagramas A ltima folha incluir a vers o em ingl s do t tulo insti tui o resumo e palavras chave para efeitos de indexa o em bases de dados internacionais O resumo em portugu s e em ingl s n o deve exceder as 120 palavras Os autores devem evitar o bold e os sublinhados no texto e reduzir ao m nimo as notas de p de pagina 4 Os t tulos e sec es do artigo n o devem ser precedidos por n meros t m mai sculas na 1 letra das palavras e seguem o formato seguinte 1 ordem Tipo normal centrado 2 ordem Tipo normal inde xado esquerda 3 ordem Tipo normal indexado ao par grafo 4 ordem Tipo it lico indexado ao par grafo 5 As refer ncias bibliogr ficas devem ser elaboradas de acordo com as normas de Publication Manual of APA 1994 4 ed com algumas adapta es para portugu s nomeada mente a substitui o do amp por e 2nd ed por 2 ed 3rd vol por 3 vol conforme a nota seguinte 6 As refer ncias mais frequentemente usadas para artigo livro cap tulo livro traduzido e comuni ca o oral paper devem obedecer ao formato dos exemplos seguintes Artigo Recht D R e Leslie L 1988 Effect of prior lowiedge o
41. Asa Serra A 1994 IACLIDE Invent rio de avalia o cl nica da depress o Coimbra Edi o Psiquiatria Cl nica Sumaza C e Velasco M Coords 2006 La innovaci n docente ante el Espacio Europeo de Educaci n Superior Valladolid Universidad de Valladollid Tinto V 1993 Leaving college rethinking the causes and cures of student attrition 2 Ed Chicago University of Chicago Press DE OSLO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 m Isabel Sim es Dias EVALUATION OF COMPETENCIES IN CHILDHOOD EDUCATION Isabel Sim es Dias Instituto Polit cnico de Leiria Escola Superior de Educa o e Ci ncias Sociais Abstract This study presents a proposal of evaluation of childhood education compe tencies Our aim is to present the process of construction of the Personal and Professional Competencies in Childhood Education Questionnaire PPCCEQ the results of thinking aloud method with 44 students and the results of it application with a sample of 235 parti cipants 149 higher students of childhood education courses 63 4 and 86 childhood educators 36 6 The average of their ages were 28 19 SD 9 422 The results revealed statistic differences between the two groups in what concerns educative activity which allows us to reflect about the role of higher education courses on the process of competencies development Key Worbs Competencies evaluation Childhood education Higher education
42. Creeed F e Tamenson B 1997 Adverse social circumstances and depression in people of Pakistani origin in the UK British Journal of Psychiatry 171 434 438 Junger M e Polder W 1992 Some explanations of crime among four ethnic groups in the Netherlands Journal of Quantitative Criminology 8 51 78 Lazarus A e Folkman S 1984 Stress coping and appraisal New York Springer Levenson H 1981 Differentiating among internality powerful others and chance In H M Lefcourt Ed Research with locus of control construct vol 1 15 63 New York Academic Press Malheiros J 1996 Imigrantes na regi o de Lisboa Os anos de mudan a imigra o e processo de integra o das comunidades de origem indiana Lisboa Colibri Neto F 1986 A migra o portuguesa vivida e representada Porto Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas Centro de Estudos Neto F 1993 Psicologia da migra o portuguesa Lisboa Universidade Aberta Neto F 1995 Predictors of satisfaction with life among second generation migrants Social Indicators Research 35 93 116 Neto F 1999 Loneliness among second generation migrants In J C Lasry J Adair e K Dion Latest contributions to cross cultural psychology pp 104 117 Lisse Swets amp Zeitlinger Neto F 2002 Psicologia Intercultural Lisboa Universidade Aberta Neto F 2002b Acculturation strategies among adolescents from immigran
43. Freud Lacan Do necess rio ao Imposs vel In S Alberti e V Pollo orgs Psican lise e Educa o refer ncias em Freud e Lacan pp 11 15 Rio de janeiro Escola Brasileira de psican lise Rio de Janeiro Freud S 1995 Algumas reflex es sobre psicologia do escolar pp 245 250 The standard edition of the complete psychological works of Sigmund Freud trad Rio de Janeiro Imago Vol XIII 2 ed Obra original publicada em 1914 Freud S 2004 Puls es e Destinos da Puls o In Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente pp 133 145 E V K P Susemihl H Araujo M R Salzano e L A Hanns trad Rio de Janeiro Imago Vol 1 Obra original publicada em 1915 Freud S 1994 Por que a guerra pp 191 208 The standard edition of the complete psychological works of Sigmund Freud trad Rio de Janeiro Imago Vol XXII 2 ed Obra original publicada em 1933 Freud Sigmund 1976 Psicologia do grupo e An lise do Ego pp 89 179 The standard edition of the complete psychological works of Sigmund Freud trad Rio de Janeiro Imago Vol X VIII Obra original publicada em 1921 Freud S 1988 Recomenda es aos medicos que exercem a psican lise pp 123 133 The standard edition of the complete psychological works of Sigmund Freud trad Rio de Janeiro Imago Vol XII 2 ed 1987 1 reimpress o 1988 Obra original publicada em 1912 Psicologia Educa o e Cultura
44. Husman e Lens 1999 Todavia para se compreender melhor a instrumentalidade ou valor de utilidade torna se ne cess rio atendermos em primeiro lugar ao conceito de perspectiva de tem po futuro apresentado na literatura por FTP Future Time Perspective Lewin 1935 e Frank 1939 consideram a FTP como uma orienta o para metas futuras e assumem que a habilidade para ter em conta resultados antecipa dos ou consequ ncias de comportamento o resultado de processos desen volventes Nesta investiga o foi poss vel observar que os comportamentos disruptivos dos alunos relacionam se de uma forma negativa com as metas escolares definidas pelos mesmos sendo esta rela o estatisticamente signi ficativa p lt 05 Como j referido as discrep ncias conhecidas na qualidade das rela es dos professores com os alunos Birch e Ladd 1998 Del Prette e Del Prette 2001 Hughes Cavell e Willson 2001 Veiga 2001 podem levar a uma re du o da motiva o para a aprendizagem e participa o no espa o de sala de aula ou ainda avivar os problemas interpessoais desses alunos com os seus professores e demais colegas de turma reflectindo se em preju zos no rendimento escolar dos mesmos Embora n o se possa estabelecer uma rela o directa e deterministi ca entre o insucesso escolar e um qualquer tipo de comportamento des viante admiss vel que ele se constitua como um importante factor de risco quer para a indisciplina na sua p
45. Indisciplina e viol ncia na escola Pr ticas comunicacionais para professores e pais 2 ed Coimbra Almedina Veiga F H 2006 Uma nova vers o da escala de autoconceito Piers Harris Children s Self Concept Scale PHCSCS 2 Revista Psicologia e Educa o 5 2 39 48 Veiga F H 2007 Avalia o da Disrup o Escolar dos alunos novos elementos acerca das escalas EDEI e EDEP In S N Caldeira Coord Des ordem na escola mitos e realidades pp 133 167 Coimbra Quarteto w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico uma abordagem com modelos de equa es estruturais Veiga F H 2008 Disruptive Behavior Scale Professed by Students DBS PS Development and Validation International Journal of Psychology and Psychological Therapy 8 2 203 216 Wentzel K R 1991 Social competence at school relation between social responsibility and academic achievement Review of Educational Research 61 1 1 24 Wubbels T e J Levy 1993 Do You Know What You Look Like Interpersonal Relationships in Education London The Falmer Press Zabala A 1998 A pr tica educativa como ensinar Porto Alegre Editora Artes M dicas Sul Ltda Zimmerman B J Bonner S e Kovach R 1996 Developing self regulated learners Beyond achievement to self efficacy Washington DC American Psychological Association E COCO Psicologia Edu
46. XIII 2 Coragem um t pico importante mas complexo COURAGE AN IMPORTANT BUT A COMPLEX TOPIC Jos H Barros Oliveira Faculdade de Psicologia e de C E Universidade do Porto Portugal Abstract Courage is a topic little explored in Psychology but it has its place particu larly in the so called Positive Psychology since it is part of human behaviour and can be also interpreted from a psychological point of view Given the paucity of bibliography this article is an outline for future developments After defining courage the article alludes to different types of courage and some other related topics in order to clarify its nature Fi nally the article touches upon a developmental perspective and the problem of evaluation calling for a pedagogy of courage Key Worbs Courage fortitude fear positive psychology E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 7 Jos H Barros Oliveira w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Psicologia Educa o e Cultura 2009 vol XIII n 2 pp 269 281 O P P C M C M Col gio Internato dos Carvalhos A VIOL NCIA NA ESCOLA LUZ DA PSICAN LISE PESQUISA REALIZADA NUMA ESCOLA DO MUNIC PIO DE NITEROI RJ Marisa Siggelkow Guimar es Integrante do Laborat rio de Pr ticas Sociais Integradas LAPSI UVA do Mestrado em Psican lise Sa de e Sociedade Universidade Veiga de Almeida RJ Brasil F tima Gon alves Cavalcante Corodenadora do Laborat rio de
47. a l ngua oficial portuguesa angolanos cabo verdianos guineen ses mo ambicanos e s o tomenses tamb m apontaram que esses jovens esta vam bem adaptados quando comparados com colegas nacionais Estes estudos sobre a adapta o psicol gica convergem em apontar que jo vens multi tnicos n o se encontram for osamente em desvantagem psicol gica pelo facto de estarem na encruzilhada de culturas Se globalmente estes resulta dos permitem questionar a exist ncia de uma rela o determinista entre migra o e sa de mental de nenhum modo questionam haver factores associados mobilidade geogr fica que podem fazer oscilar a sa de mental dos sujeitos As investiga es que acabamos de referir tamb m evidenciaram factores associa dos migra o que s o suscept veis de provocar mal estar psicossocial Tendo em conta a revis o da literatura efectuada levantamos tr s hip te ses Hip tese 1 Espera se encontrar um n vel de adapta o psicol gica e so ciocultural satisfat rio nos jovens oriundos de fam lias imigrantes indianas a residir em Portugal Hip tese 2 Espera se que os rapazes de origem indiana manifestem mais problemas comportamentais que as raparigas Hip tese 3 Em compara o com os jovens nacionais espera se encontrar um n vel de adapta o psicol gica e sociocultural nos jovens de origem india na semelhante M todo Participantes Participaram neste estudo 414 adolescentes incluindo 94 jovens
48. ajudo o quando ele tem que fazer trabalhos para ver se tem erros M e 8 TU 39 A monitoriza o das tarefas escolares referida pelos pais 10 66 7 mas n o consideram que actualmente o fa am considerando que os filhos desempe nham as tarefas de forma respons vel e aut noma Em conformidade os alunos 11 73 3 sentem que os pais j n o monitorizam as suas tarefas por lhes terem previamente criando a responsabilidade de as realizarem correctamente mo Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Din micas relacionais e sucesso escolar Narrativas de pais e alunos de sucesso no ensino secund rio No in cio n o fazemos os trabalhos de casa por iniciativa pr pria e des de de pequeno come aram a criar esses valores em mim para depois eu de senvolver por vontade pr pria Agora n o preciso Aluno 8 TU 87 Rela o positiva com os professores Todos os participantes referem uma rela o positiva com os professores que se mant m na maioria dos casos constante ao longo do percurso esco lar referindo caracter sticas dos professores que consideram optimizadoras da realiza o escolar que apresentamos de seguida Rela o pessoal de proximidade 13 pais 86 7 14 alunos 93 3 A professora tinha uma rela o muito boa com eles alunos muita proximida de e empatia consegue que eles tenham melhores resultados quando existe tamb m a dimens o pessoal Pai 14 TU 42 Disponibilid
49. as pessoas se manifestem cora josas frente s diversas adversidades da vida impondo se para isso desde tenra idade uma pedagogia da coragem que deve passar como sempre pelo exemplo dos mais velhos e pelo exerc cio pr tico e progressivo desta virtude fundamental e que n o raro escasseia mesmo nos educadores e nos homens p blicos Refer ncias Barros J 2004 Psicologia Positiva Porto ASA Barros J 2005 Sabedoria Defini o dimensionalidade e educabilidade Revista Portuguesa de Pedagogia 39 2 151 173 Becker S e Eagly A 2004 2005 The heroism of women and men American Psychologist 59 3 163 178 Comte Sponville A 2006 Petit Trait des Grandes Vertus Paris PUF Eagly A e Becker S 2005 Comparing the heroism of women and men American Psychologist 60 4 343 344 Gardiner H 1918 Review of Le Courage Psychological Bulletin 15 3 86 88 Hall G 1918 Review of Le Courage Psychological Bulletin 15 12 446 447 Huot L e Voivenel P 1917 Le Courage Paris Alcan Lear J 2006 Radical hope Ethics in the face of cultural devastation Cambridge MA Harvard University Press Martens J 2005 Definitions and omissions of heroism American Psychologist 60 4 342 343 Meirieu Ph 1996 La p dagogie entre le dire et le faire Le courage des commencements 2 ed Paris ESF O Byrne K Lopez S e Petersen S 2000 Building a the
50. chegando a escola a ser chamada de segundo lar O mundo vivia um p s guerra e muitas na es estavam em fase de reconstru o Os anos setenta 1970 s o marcados pelas novas configura es familia res as chamadas fam lias recompostas tornando mais problem tica a trans miss o da autoridade Roudinesco 2003 A crian a e o adolescente v o se tornando o centro do universo do adulto numa invers o de valores em que suas vontades passam a prevalecer No Brasil os anos setenta marcaram a origem das fac es de tr fico de drogas acompanhada de um crescente n Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A viol ncia na escola luz da psican lise Pesquisa realizada numa escola do municipio de Niterdi R mero de mortes violentas de jovens Dados divulgados pela UNESCO 2003 constatam essa altissima taxa de mortes Temos anualmente em m dia 32 555 mortes por arma de fogo cujas principais vitimas sGo jovens homens dos 14 aos 25 anos Ainda segundo a UNESCO a chance de um jovem morrer tr s vezes maior entre 14 e 25 anos do que em outras faixas et rias Em n vel mundial encontramos nas ltimas d cadas transforma es radi cais na cultura no sistema pol tico econ mico no surgimento avassalador das tecnologias da comunica o na mudan a de pensar nas artes na gen tica na sociedade nas institui es e um cen rio de crescentes desigualdades e po breza alguns dos fatores associados ao aumento da viol
51. com sete alunos adolescentes do 6 ano ao 9 ano Todos os participantes foram volunt rios e s participaram da pesquisa ap s assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que no caso Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A viol ncia na escola luz da psican lise Pesquisa realizada numa escola do municipio de Niterdi R dos adolescentes foi assinado pelos pais Esta pesquisa teve seu projeto avaliado e aprovado pelo Comit de tica da Fiocruz em setembro de 2007 Instrumento Foram feitas entrevistas abertas com nove professores e com sete alunos adolescentes seis em duplas e uma individualmente Realizou se tamb m um grupo de reflex o com tr s professores As entrevistas e o grupo de reflex o partiram do questionamento da exis t ncia da viol ncia na escola caso a resposta fosse positiva indagava se o que consideravam viol ncia e que hip teses levantavam como poss veis causas de tais viol ncias Procedimento Ao longo de seis meses estivemos presente na escola pesquisada fazendo observa es realizando entrevistas e um grupo de reflex o Esta investiga o foi realizada em duas estrat gias complementares a or ganiza o e o registro dos encontros que foram gravados e transcritos e outra voltada para a interven o num enfoque psicanal tico em que os grupos fo ram tomados em sua estrutura discursiva colocando em jogo a rela o da fa la e n o a rela o entre
52. como um dos primeiros ensaios de psicologia militar Todavia s nas ltimas d cadas do s culo passado e j no s culo XXI que os estudiosos e em particular os psic logos se interessaram por este t pi co insistindo uns mais na dimens o f sica da coragem e outros na dimens o moral De facto as dificuldades come am logo na tentativa de definir este construto Snyder e Lopez 2007 que foram dos primeiros autores a estudar a coragem em perspectiva psicol gica juntamente com outra vari vel igual mente importante e j mais versada a sabedoria cf Barros 2004 2005 apresentam um quadro com 18 defini es de outros tantos autores pp 222 223 umas mais breves outras mais longas umas mais cl ssicas outras mais cr ticas No sentido de compreender melhor o que o povo comum ou os leigos pensam acerca da coragem teorias impl citas O Byrne Lopez e Peterson 2000 interrogaram 97 pessoas encontrando diferen as significativas Os autores citam algumas respostas que Snyder e Lopez 2007 recolhem num quadro p 224 e comentam H quem percepcione a coragem como uma atitude por ex optimismo enquanto outros a v em como um comportamento por ex salvar a vida de algu m alguns pensam que a coragem envolve as sumir um risco enquanto outros acentuam o papel do medo Mas nem a com ponente risco nem a componente medo est presente em todas as descri es p 223 Alguns autores que ant
53. dos filhos enfatiza o seu valor funcionando como re for o e consequentemente como articula o entre objectivos destes dois mi crossistemas Relativamente escolaridade dos pais a literatura revela consistentemen te que n veis educacionais elevados podem promover a realiza o acad mi ca nos filhos Minke e Anderson 2005 Em discord ncia apenas um ter o dos pais participantes t m forma o superior e um ter o est abaixo do 9 ano no entanto os pais enfatizam o valor da escola e da educa o Com efeito este facto parece refor ar que a dimens o afectiva mais importante e mesmo quando os pais n o t m conhecimentos para ajudar os filhos nas tare fas escolares estes facilmente se autonomizam recorrendo a outras fontes co mo pares e professores Por outro lado tanto os pais como os alunos reportam apoio instrumental e emocional Neste estudo observamos que foram maioritariamente referidos objec tivos de mestria estando os alunos orientados para o desenvolvimento de Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 o Tania Gouveia Mariana Martins Ema Loja Emilia Costa compet ncias ou melhoria dos resultados em fun o de metas estabelecidos pelo pr prio Assim os objectivos de mestria promovem motiva es intr nse cas ao fomentarem percep es de desafio encorajam o envolvimento na ta refa gerando satisfa o e autodetermina o Alunos orientados para estes objectivos focalizam se na apren
54. e donde acabam por emanar teorias sobre a actividade educativa Latorre 2003 ela ganha consist ncia e marcas dis tintivas comparativamente a outras metodologias na medida em que se imp e como um projecto de ac o tendo para tal que transportar em si estrat gias de ac o que os professores adoptam consoante as suas necessidades face s situa es educativas em concreto DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 T Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira E deste di logo entre pressupostos te ricos e a ac o concreta nasce o ca r cter c clico da I A uma vez que atrav s dela se gera um processo que v rios autores Kolb 1984 Carr amp Kemmis 1988 entre outros materializa ram pela forma de uma espiral ou como nos diz Latorre 2003 32 un vaiv m espiral dial ctica entre la acci n y la reflexi n de manera que ambos momentos quedan integrados y se complementan De facto na I A observamos um conjunto de fases que se desenvolvem de forma cont nua e que basicamente se resumem na sequ ncia planifica o ac o observa o avalia o e reflex o teoriza o Este conjunto de pro cedimentos em movimento circular d in cio a um novo ciclo que por sua vez desencadeia novas espirais de experi ncias de ac o reflexiva Ciclo Ed nt Figura 2 Espiral de ciclos da Investiga o Ac
55. entre o grupo cl nico e o grupo controlo no que concerne ao n mero de erros U 20 20 178 p 338 o mesmo n o se passou com o tempo de execu o da tarefa 433 906 3 661 p 001 em que os participantes do grupo cl nico tenderam a demorar mais tempo na realiza o da tarefa do que os participantes do grupo de controlo ver Quadro 2 Relativamente ao Trail Making Test B verificaram se diferen as estatisticamente significativas entre os grupos quanto ao n mero de erros U 20 20 103 5 p 006 e quanto ao tempo de execu o da tarefa 438 2 293 p 027 E poss vel consta tar tamb m no Quadro 2 que o desempenho do grupo cl nico comparativa mente ao grupo de controlo foi inferior nesta tarefa Em todas as s ries das MPCR foram observadas diferen as estatisticamen te significativas entre o grupo cl nico e o grupo de controlo 438 2 374 p 023 U 20 20 101 5 p 007 e 438 2 586 p 014 s ries A Ab e B respectivamente tendo os participantes do grupo cl nico desempenhos in feriores em rela o aos do grupo controlo ver Quadro 2 No que diz respeito ao teste Pares de Palavras da BLAD foram encontra das diferen as estatisticamente significativas entre os grupos na evoca o de palavras pertencentes aos pares dif ceis 438 2 212 p 033 mas n o na evoca o de palavras dos pares f ceis 438 967 p 340 nem no to tal de palavras evocadas 438 1 923 p 062 Na
56. estar e vivenciar diferentes situa es com os seus pares Contudo de uma forma crescente aparecem situa es de disrup o que s o um obst culo ao desen volvimento destas compet ncias e que transformam a ida para a escola numa ansiedade e sacrif cio para alguns adolescentes Frequentemente somos leva dos a pensar que estas situa es s o t picas de espa os escolares com alunos problem ticos inseridos em contextos caracterizados por um n vel s cio eco n mico baixo por delinqu ncia e por viol ncia por m este fen meno trans versal a toda a sociedade e bastante abrangente Haber e Glatzer 2009 co mo ainda muitas vezes tem implica es do ponto de vista da pr tica educativa e as suas diferentes manifesta es t m preocupado de forma espe cial pais e educadores Louren o e Paiva 2008 A aula um sistema aberto um mundo de pequenos mundos altamente complexo no seio do qual se conferem interc mbios imprevis veis e simult neos entre os seus elementos O ensino e os fen menos a eles associados co mo o pr prio comportamento indisciplinado do aluno devem ser vistos como fen menos interaccionais no interior desse contexto espec fico Habitualmente na sala de aula as atitudes dos alunos em nada correspondem com aquilo que lhes est a ser solicitado ou proposto claramente estando esses comporta mentos a serem determinados eventualmente por aspectos n o verbais da co munica o e por antecedentes
57. evoca o dos pares pT Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Ana Lucia Faria Maria Salom Pinho Maria Teresa Goncalves Josefa N S Pandeirada dif ceis o resultado do grupo cl nico foi inferior ao do grupo de controlo ver Quadro 2 A compara o do desempenho entre o grupo cl nico e o grupo de contro lo no subteste Pesquisa de S mbolos revelou a exist ncia de diferen as signifi cativas 438 3 934 p lt 001 o mesmo tendo acontecido no subteste de C digo na prova de codifica o 438 3 852 p lt 001 emparelhamento 438 3 507 p 001 e de mem ria livre 438 3 006 p 005 Conforme se pode tamb m observar no Quadro 2 os desempenhos foram in feriores no grupo cl nico relativamente ao grupo de controlo Na mem ria de trabalho verbal avaliada pelo subteste Sequ ncias de Le tras e N meros o grupo cl nico apresentou decr scimo quando comparado com o de controlo ver Quadro 2 sendo esta diferen a estatisticamente signifi cativa 38 4 264 p lt 001 Contrariamente ao esperado verificaram se diferen as entre os grupos no que diz respeito ao Vocabul rio U 20 20 70 p lt 001 tendo o grupo cl nico alcan ado pontua es consideravelmente inferiores ver Quadro 2 Entre ambos os grupos de participantes foram encontradas diferen as com relev ncia estat stica 438 3 709 p 001 na tarefa de Mem ria de Actividades o grupo cl nico recordou menos act
58. exgsauas amp BININD a og eonpa eisojooIsg ap VISMA X QO N ii Col gio Internato dos Carvalhos a DAT Nake Ol i Py Dezembro de 2009 cologia Eq Revista do Col gio Internato dos Carvalhos ESTATUTO EDITORIAL Uma revista semestral e da responsabilidade do Col gio Internato dos Carvalhos e dos departamentos de psicologia educa o e cultura das univers dades a que pertencem os membros do Conselho Editorial e do Conselho Consultivo Uma revista de car cter cient fico que pretende acompanhar as diferentes correntes do pen samento acerca da psicologia da educa o e da cultura em geral Uma revista que procura actualizar os professores face aos desenvolvimentos recentes na investiga o e na pr tica do ensino aprendizagem Uma revista que pretende capacitar os protessores para lidarem com alguns problemas mais frequentes na sala de aula Uma revista que vai favorecer a transposi o dos estudos no campo da cogni o e da afec tividade para a pr tica educativa das escolas Uma revista que promove o di logo entre os professores de diferentes n veis de ensino e pos sibilita a troca de experi ncias de sala de aula Uma revista que interessa a educadores professores investigadores e estudantes assim como s pessoas que procuram uma forma o actualizada de bom n vel no dom nio do ensino aprendizagem CONSELHO CONSULTIVO Alfonso Barca Lozano Universidade da Corunha
59. factores subja centes realiza o escolar As entrevistas foram realizadas de forma a ace o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Din micas relacionais e sucesso escolar Narrativas de pais e alunos de sucesso no ensino secund rio der s percep es que pais e alunos t m do percurso escolar e relacional e aos factores que consideram explicar a realiza o do aluno esperando se ob ter dados mais espec ficos acerca da complexidade e dinamismo dos factores que estar o na base do sucesso escolar Metodologia Amostra Os participantes s o 15 alunos de sucesso 8 raparigas e 7 rapazes do 12 ano e um dos seus pais 11 m es e 4 pais tendo sido na sua maioria as m es que se voluntariaram Consideram se de sucesso alunos com m dia das notas do 10 ano superior a 10 valores sem reten es no percurso escolar e sem classifica es negativas no ano lectivo anterior Os participantes perten cem principalmente a escolas de sucesso 13 86 7 distribu das por 4 Di rec es Regionais de Educa o excep o do Algarve onde nenhum aluno se voluntariou quadro 1 No que respeita ao n vel socioecon mico familiar a maioria dos participantes de NSE m dio 9 60 havendo uma distribui o id ntica dos NSE baixo e alto 3 20 cada Quanto escolaridade dos pais quadro 2 6 n o completaram o 9 ano e s cerca um ter o concluiu o ensi no superior Quadro 1 Distribui o dos alunos entrevista
60. http www clul ul pt sectores linguistica de corpus projecto crpc php Nilsson L G Adolfsson R Backman L Cruts M Edvardsson H Nyberg L e van Broeckhoven C 2002 Memory development in adulthood and old age The Betula prospective cohort study In P Graf e N Otha Eds Lifespan development of human memory pp 185 204 Cambridge MA The MIT Press Pais J 2008 As dificuldades de mem ria do idoso In B Nunes Ed Mem ria Funcionamento perturba es e treino pp 153 169 Lisboa Lidel Paivio A 2007 Mind and its evolution A dual coding theoretical approach Mahwah NJ Erlbaum Petersen R C Ed 2004 D fice Cognitivo Ligeiro O envelhecimento e a doen a de Alzheimer J N Almeida trad Lisboa Climepsi Obra original publicada em 2003 u Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A Mem ria Adaptativa Vantagem do Processamento de Sobreviv ncia no Defeito Cognitivo Ligeiro Dcl Amn sico Petersen R C 2007 Mild cognitive impairment Continuum Lifelong Learning in Neurology Dementia 13 15 38 Petersen R C Smith G E Waring S C Ivnik R J Tangalos E G e Kokmen E 1999 Mild cognitive impairment clinical characterization and outcome Archives of Neurology 56 303 308 Petersen R C Stevens J C Ganguli M Tangalos E G Cummings J L e DeKosky S T 2001 Early detection of dementia Mild cognitive impairment an evidence
61. investigar alguma organiza o ou um determi nado grupo em profundidade o estudo etnogr fico ou outros m todos qualita tivos ser o prefer veis Por ltimo se se trata de um professor ou de outro profissional que tem de responder s novas exig ncias de uma situa o ou fazer a avalia o de um programa em curso ou ainda proceder a altera es num curr culo a Investi ga o Ac o ser indubitavelmente o processo mais valioso para a consecu o do seu objectivo Cohen e Manion 1987 citados em Sousa 2005 96 apontam algumas situa es exemplares em que a Investiga o Ac o se aplica de forma ade quada ao mundo da educa o e M todos de aprendizagem descoberta de novos m todos que possam substituir os tradicionais e Estrat gias de aprendizagem experimentando aproxima es integra das de aprendizagem em vez do estilo unilinear de transmiss o de co nhecimentos e Procedimentos de avalia o ensaiando novos m todos de avalia o cont nua e Atitudes e valores possibilidade de encorajar atitudes mais positivas de trabalho ou modifica o dos sistemas de valores dos alunos com vista a alguns aspectos da vida e Forma o continua de professores procurando desenvolver capacida des experimentar novos m todos de aprendizagem poder de an lise auto avalia o etc 374 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educ
62. mediana desvio padr o e an lise da normalidade da distribui o Quadro III Quadro 3 Valores da estat stica descritiva relativos percep o de aquisi o de compet ncias QCppEi Fi F2 F3 Total QCppEi N V lidos 228 219 233 213 Omissos 7 16 2 22 M dia 43 32 29 96 29 90 103 Mediana 43 30 30 103 Desvio Padr o 4 54 2 84 2 79 7 82 Assimetria 0 36 1 011 328 179 Curtose 002 4 699 017 313 Minimo 30 13 20 76 Maximo 55 35 35 121 Percentil 25 41 28 28 98 75 47 32 32 108 4 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Avalia o de compet ncias em educa o de inf ncia A leitura dos dados estat sticos mostra nos que para os factores 1 e 3 e para o total do question rio a distribui o normal em termos de simetria e curtose Face a estes dados procur mos saber se existiriam diferen as estatistica mente significativas entre estudantes do Ensino Superior e profissionais de Educa o de Inf ncia relativamente aos factores em estudo e ao total do ques tion rio Assim compar mos os dois grupos enquanto amostras independen tes Quadro IV Quadro 4 Valores da mediana e do teste Mann Whitney em fun o do grupo de perten a estudantes vs profissionais no que respeita aos 3 Factores e ao total do QCppEi Factores Grupo N Mediana U p 1 Estudantes El 146 43 5402 22 Profissionais El 82 2 Estudantes El 147 30 4182 011 Profissionais El 72 3 Estudantes El 1
63. menciona os seus momentos de dificuldades docentes Parece nos que h dois compromissos distintos assumidos Enquanto o professor Eduardo identificado com o ato de ensinar responsabiliza se por quest es que se referem s suas pr ticas a professora Lourdes identificada com o ato de salvar se responsabiliza pela prote o dos colegas mesmo que para isso precise se indispor com os gestores A forma como o sujeito se iden tifica o leva a agir de uma determinada maneira e nesse processo vai cons tituindo se como personagem professor que o diferencia do papel padroniza do A sua hist ria as suas experi ncias as suas viv ncias v o construindo sua pr tica e fazendo com que se revelem tornando se sujeitos no grupo ao qual pertencem Fato que observamos na escola diferentes formas de agir dos professo res a es que produzem significa es singulares ao trabalho s pr ticas pe dag gicas que desenvolvem Para Leontiev 1978 a significa o uma representa o da realidade e n o depende da rela o individual ou do sujeito com a mesma O homem encontra um sistema de significa es pronto elaborado historicamente e apropria se dele tal como se apropria de um instrumento p 96 Assu mir essas significa es interferir nos compromissos assumidos ou n o pelos docentes Acreditamos poder dizer que a responsabiliza o e o compromisso assu midos pelo docente no que se refere s suas a es e ao se
64. modo a sua identidade tamb m vai se constituindo nessas intera es a medi da em que o sujeito se reconhece a partir do que os outros lhes dizem sobre si passando ent o a narrar se para si a partir da narrativa dos outros Du bar 1997 Aproximando nos dos sujeitos da pesquisa podemos ver a import ncia que eles atribuem troca e s rela es estabelecidas com os outros professo res DE OSLO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 w Vera Lucia Trevisan de Souza Ana Paula Petroni Lilian Aparecida Cruz Dugnani Eu acho que eu n o me daria bem em outra profiss o pois na escola a cada ano conhece se gente nova diferente trabalha se com ser humano E uma profiss o em que se aprende muito com a hist ria de vida de cada um K tia Troco muito a minha experi ncia com outra professora aqui na escola que uma parceira de trabalho Aprendi muito com ela e com todas as professoras Cl udia Acho que preciso saber como conversar com os colegas n o se pode ter preconceito preciso estar aberto para fazer parce rias para receber e oferecer ajuda o tempo todo Joana Vemos aqui como os professores valorizam o momento de troca com os colegas de profiss o entendendo que esse espa o pode contribuir para o de senvolvimento de sua pr tica docente Mas como a troca e a rela o estabele cida com o outro podem contribuir para o desenvolvimento do sujeito Podemos novame
65. muito respons veis sabem o que t m para fazer e fazem n o tenho que andar em cima M e 3 UT 27 Esta categoria associa se ao cumprimento de tarefas escolares sendo considerada pelos pais 9 60 como consequ ncia da autonomia dada aos filhos Adequa o dos m todos de estudo 6 pais 40 5 alunos 33 3 Fa o resumos quando s o mat rias te ricas ao escrever acabo por assimilar mais facilmente Quando s o disciplinas como matem tica fazer exer c cios Aluna 4 UT 27 Comportamento adequado ao contexto escolar 5 pais e alunos 33 3 O comportamento Ela filha bem educada porta se bem detesta tudo que seja perturbar a aula Pai 2 UT 57 DE OSLO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 H Tania Gouveia Mariana Martins Ema Loja Emilia Costa Objectivos de mestria e motiva o intr nseca Procuramos aceder aos objectivos motivacionais dos alunos subjacentes sua realiza o sendo que todos reportam objectivos intr nsecos para o en volvimento na aprendizagem Notas como recompensa do esfor o 9 60 Nunca me deram pr mios pelas notas sempre me disseram que era minha obriga o As notas s o a recompensa Aluna 4 UT 90 Aquisi o de conhecimentos 9 60 Estudar satisfaz me Eu acho que um misto de curiosidade com perfeccionismo porque sou curioso mas depois tento sempre saciar essa curiosidade de forma completa N o deixar coisas por escl
66. na reflex o cr tica por um lado e na atitude operacional de pr ti cas que acabam por ser ponto de partida para a emerg ncia de poss veis teo rias A associa o destas diferentes propostas metodol gicas d origem a uma metodologia que ganhou contornos mais definidos na d cada de 40 do s culo passado atrav s do artigo de Kurt Lewin Action Research and Minori ty Problems apadrinhando assim o termo Investiga o Ac o e dando lu gar a uma s rie de estados evolutivos de uma metodologia que se revelou bastante adequada aos estudos na rea das ci ncias da educa o Almeida 2001 DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira 3 Reflex o e pr tica reflexiva Sabendo que a metodologia da Investiga o Ac o alimenta uma rela o simbi tica com a educa o que a que mais se aproxima do meio educativo sendo mesmo apresentada como a metodologia do professor como investiga dor Latorre 2003 p 20 e que valoriza sobretudo a pr tica tornando a talvez o seu elemento chave importa ent o antes de entrar propriamente na apresenta o descritiva desta metodologia salientar que no pensamento so bre a pr tica educativa est sempre impl cito o conceito da reflex o que muito importante para a compreens o dessa simbiose Pr tica e reflex o assumem no mbito educacional uma interdepend nci
67. ncia urbana com reverbera o na escola Silva 2004 A virada do S culo abriu caminho para novas express es de viol ncia entre elas as formas maci as do crime organi zado para formas agudas de terrorismo biol gico e nuclear al m de atos de martiriza o em decorr ncia do fim da Guerra Fria do decl nio do movi mento oper rio e da globaliza o Wieviorka 2006 Segundo dados da UNESCO 2003 o n mero de pessoas mortas intencionalmente por seus pa res no s culo XX no mundo inteiro gira em torno de 180 milh es Esse dado ainda mais preocupante porque segundo a 46 Confer ncia Internacional da Educa o CIE a maioria das pessoas que cometeu tais atos passou par te de suas vidas na escola A educa o escolar passa a ser fundamental para a mudan a deste qua dro proporcionando poss veis projetos de vida A escola do s culo XXI possui al m dos seus pilares anteriores o aprender a conhecer o aprender a fazer o aprender a ser um novo pilar que o aprender a viver juntos UNESCO 2003 A escola passa a ter como preocupa o o ensinar a viver juntos Na escola se experimenta a conviv ncia com o outro o diferente de si o que aponta pot ncia e delimita limites Na escola tamb m se tem a expectativa da liberdade de pensar e de expressar esses pensamentos do constante di logo do planejamento da cria o do debate e da busca de novas a es Pesquisa em psican lise na escola Uma pesqu
68. o Passo 1 PLANO RECTIFICADO AVALIA O Passo 1 Passo 2 7 P r em ac o o Passo 2 AVALIA O Figura 3 Modelo de Investiga o Ac o de Lewin 1946 8 2 Modelo de Kemmis Tal como referimos anteriormente Stephen Kemmis 1988 29 conside rando Lewin o pai da Investiga o Ac o tamb m se baseia no modelo aci ma apresentado para conceber um novo esquema desta vez direccionado concretamente ao contexto educativo em que o processo assenta em duas ver tentes estrat gica e organizativa Na primeira temos a ac o e a reflex o como pontos chave enquanto que a segunda reflecte os aspectos da planifica o e da observa o interagindo estes factores de forma constante de modo a contribuirem para a resolu o de problemas e para a compreens o das pr ticas educativas Assim este modelo integra quatro momentos planifica o ac o observa o e reflex o implicando cada um deles simultaneamente um olhar retrospectivo e prospectivo gerando uma espiral auto reflexiva de conhecimento e ac o De novo o movimento espiralado est presente tamb m no modelo de Kemmis para explicar as quatro fases do processo de uma investiga o ac o do seguinte modo w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas e O desenvolvimento de um plano de ac o com base numa informa o cr tica e com a inten o de
69. o confirmat ria Contudo a escala ex perimental apresentou um poder discriminativo dos itens pouco satisfat rio semelhan a do que aconteceu no estudo desenvolvido por Ponce et al 2006 onde foi utilizada a vers o original da PSS Conclus o Acreditamos que o esfor o feito pela investiga o acerca da sinistralidade rodovi ria sobretudo ao n vel dos factores de risco h de contribuir para uma melhor compreens o deste fen meno e para a formula o de planos adequados de interven o Neste contexto valorizamos o estudo de adapta o para a popula o portuguesa da escala PSS atendendo a que se apre senta como instrumento de avalia o de estilos de comportamento de condu o tendo em conta padr es comportamentais que reflectem tanto a estabilidade e consist ncia transituacional como o peso da variabilidade situa cional em contexto de tr fego Numa resposta extensa controv rsia tra os de personalidade situa es ensaia a concilia o de caracter sticas da per sonalidade e vari veis contextuais e situacionais capazes de determinarem di ferentes estilos de comportamento de condu o As propriedades psicom tricas apresentadas pela vers o experimental e pela vers o reduzida da PSS revelaram se satisfat rias especialmente no que respeita validade e fidelidade evidenciando a potencialidade do instrumen to Consideramos como positivo o desafio que os resultados aconselham no sentido da prosse
70. o do aluno e na sua realiza o acad mica PALAVRAS CHAVE Sucesso Escolar perspectiva bio ecol gica narrativas pessoais rela es afectivas Introdu o V rios estudos salientam os factores conducentes ao sucesso escolar e g Powers Bowen e Rose 2005 justificando que a abordagem da dimens o positiva na educa o tende ser mais eficaz Adicionalmente a identifica o de factores promotores da realiza o acad mica constitui tamb m uma for Morada address Instituto de Consulta Psicol gica Forma o e Desenvolvimento Faculdade de Psicologia e Ci ncias da Educa o Universidade do Porto Rua do Dr Manuel Pereira da Silva 4000 392 Porto E mail tania luisWhotmail com Projecto Financiado pela Funda o Calouste Gulbenkian DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Tania Gouveia Mariana Martins Ema Loja Emilia Costa ma de preven o do insucesso As defini es de sucesso ou insucesso escolar s o dif ceis de operacionalizar e consensual que n o se relacionam linear mente com classifica es quantitativas estando intimamente ligados ao que cada aluno escola e fam lia perante capacidades e meios dispon veis consi deram poder realizar No entanto as notas s o o modo de avalia o do alu no no sistema educativo e mesmo criando um crit rio redutor ser o o crit rio utilizado neste estudo Na escola o jovem confronta se com tarefas desenvolvimentais relaciona das n o s
71. para a sobreviv ncia A investiga o neste dom nio est ainda a come ar n o sendo ainda in teiramente claro por que raz o um cen rio de sobreviv ncia facilita o desem penho mn sico Nairne e colaboradores 2007 sugerem que existe um envie samento adaptativo que activado perante o cen rio de sobreviv ncia proposto Sabe se que o desempenho cognitivo e em particular o mn sico entra em decl nio na idade adulta avan ada mas nem todos os aspectos e tipos de me m ria sofrem decr scimo Anderson 2008 Balota Dolan e Duchek 2000 Pinto 1999 A defini o e uso de palavras vocabul rio o envolvimento em racioc nios pr ticos e sociais compreens o e o acesso a conhecimentos de cultura geral informa o s o algumas das aptid es que permanecem relati vamente est veis no envelhecimento saud vel Spar e La Rue 2005 Por outro lado verificam se decr scimos ao n vel dos processos l gicos implicados na resolu o de problemas Figueira 2005 Mas na mem ria epis dica que se observam as maiores altera es du rante o processo de envelhecimento O decl nio deste tipo de mem ria tem si do demonstrado em v rias tarefas tais como a aprendizagem de listas de pa lavras e associa es nome face e g Dixon Rust Feltmate e See 2007 Pinto 1999 As altera es em termos de mem ria epis dica no idoso podem reflectir dificuldades na codifica o inicial da informa o no armazenamento ou na r
72. permanente a investiga o a ac o e a forma o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 w Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira e Aproximarmo nos da realidade veiculando a mudan a e o conheci mento e Fazer dos educadores protagonistas da investiga o Latorre 2003 Segundo Coutinho 2005 e ainda Rodrigues Lopes 1990 a I A trouxe investiga o em ci ncias da educa o os seguintes contributos e uma nova forma de investigar que d maior relevo ao social pondo o investigador e os participantes no mesmo plano de interven o e a combina o de m todos quantitativos e qualitativos originando novas t cnicas de recolha de dados tais como entrevista narrativa e investi ga o biogr fica e a dissemina o do conceito de pr tico reflexivo de Sch n 1983 na forma o de professores bem como noutras reas profissionais 7 Modalidades da Investiga o Ac o Tal como noutras metodologias a I A tamb m apresenta diferentes formas de a realizar dependendo das situa es dos contextos das pessoas e das condi es em que se processa considerando os v rios autores tr s modalida des b sicas t cnica pr tica e cr tica ou emancipadora Estas modalidades baseiam se em diferentes crit rios os objectivos o papel do investigador o ti po de conhecimento que geram as formas de ac o e o n vel de participa
73. prioridade e tr fego intenso A Passa se julga que n o h perigo B Tenta meter se rapidamente sem parar C Cede a passagem com paci ncia D Se tem pressa n o p ra 5 Encontra se num cruzamento onde tem prioridade com velocidade aparece outro ve culo que n o parece disposto a ceder lhe a passagem A Mant m a mesma velocidade tendo em B Faz lhe sinais para lhe dar a entender a conta que tem prioridade sua presen a e prioridade C Atendendo sua atitude deixa o passar D Insulta o pela sua atitude 6 Tenta ultrapassar outro ve culo no entanto este impede o propositadamente au mentando a velocidade A Buzina insistentemente e ultrapassa a B Mostra se agressivo atrav s de palavras todo o custo e gestos C Critica a sua ac o mas no entanto D Deixa que prossiga espera 7 De repente tem que travar perante a presen a de um pe o que decide atravessar a passadeira e este nem sequer fica perturbado A Para e adverte o da sua imprud ncia B Repreende o de forma agressiva C Tenta assust lo D Evita atropel lo e segue o seu caminho DE OSLO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 n Alexandra Marques Paulo Alves 8 O sem foro acaba de ficar verde para si n o obstante observa como alguns pe es atravessam a passadeira sem pressa fazendo o esperar A Tenta seguir impedindo lhes a passa B Espera pacientemente que eles passem gem C D lhes a entender de alguma forma D Acelera intimidando os
74. que s poss vel quando toda uma comunidade educativa se implica num mesmo dinamismo de ac o e interven o 2 O paradigma s cio cr tico no envolvimento da Investiga o Ac o Dizer que qualquer acto de investiga o assenta num determinado para digma algo que embora exaustivamente gasto pelo uso apresenta se como indiscutivelmente imperioso Sabemos tamb m que os paradigmas ao serem uma forma de desmantelar a complexidade do mundo real Patton 1980 s o tamb m cada um deles uma forma diferente de ver do mundo e como tal revestem se de caracter sticas e peculiaridades que os tornam marcante o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas mente particulares claramente identific veis e altamente controversos Assim sem querer trazer para este palco a distin o entre os diferentes paradigmas predominantes na cena da investiga o educativa uma vez que j est sobe jamente estudada e divulgada passamos a um olhar intencionalmente focali zado naquele que conhecido como o paradigma s cio cr tico n o porque queiramos escalpelizar aqui as suas caracter sticas potencialidades virtudes ou limita es mas antes para nos servir de antec mara entrada em cena do objecto deste trabalho a Investiga o Ac o como uma das metodologias mais caras investiga o nas ci ncias da educa o Ao distanciar se dos paradi
75. se guinte e a planifica o dos instrumentos para ter acesso informa o Identifica o da ideia inicial Reconhecimento descoberta e an lise dos factos PLANO GERAL Passo 1 da ac o CICLO 1 Passo 2 da ac o ra e Passo 3 da a Inplementa o mm do passo 1 Revis o da implementa o e seus efeitos nimeni explica o de falhas na implementa o e seus efeitos Y gt Revis o da ideia geral Plano corrigido Passo 1 da ac Passo 2 da ac o gt Passo 3 da a o Implementa o o Revis o da dos passos fa implementa o e seguintes 5 seus efeitos R 4 to RR mento Revis o da ideia geral explica o de falhas na implementa o e seus T efeitos y Plano corrigido f s 1 da ac o Passo 2 da acca 7 mplementa o a Revis o da Passo 3 da a o dos passos o implementa o e seguintes seus efeitos o A E Reconhecimento explica o de falhas na implementa o e seus efeitos Figura 5 Ciclo da Investiga o Ac o 8 4 Modelo de Whitehead Jack Whitehead 1989 ao entender que tanto Lewin como Kemmis aca bam por se distanciar ou pelo menos n o se aproximam o suficiente da reali dade educativa com as suas propostas de modelos demasiado acad micos Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas para a Investiga o Ac o prop e
76. trazida na fala de alguns professores co mo sendo um problema Esta lei no entanto apesar de enfraquecida de mandada pelos alunos que reivindicam a necessidade de conten o O professor que carrasco mant m a turma na linha O professor precisa ser carrasco A presen a da lei na escola como um conjunto de normas a serem manti das tamb m foi reivindicada pelos alunos a partir da desorganiza o da es cola no que se refere s trocas de hor rios feitas a partir da falta dos profes sores e do tumulto nos corredores e no p tio Conclu mos que o professor se encontra frente a v rios desafios na atualidade necessitando buscar novas formas de fazer operar a lei de ser prestigiado e de se apropriar de seu tra balho Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A viol ncia na escola luz da psican lise Pesquisa realizada numa escola do municipio de Niterdi R O grupo de reflex o Assim como as entrevistas o grupo de reflex o foi tomado em sua estru tura discursiva utilizando se uma perspectiva de um dizer esclarecedor pres supondo ocorrer o dispositivo da transfer ncia conceito utilizado por Freud e posteriormente trazido por Lacan como um dos conceitos fundamentais da psi can lise Em Freud 1912 a transfer ncia estaria ligada a imagos infantis sendo o analista captado numa repeti o nesses estere tipos Em Lacan 1964 a transfer ncia se diferencia da repeti o havendo uma rea
77. vida para salvar algu m trata se de coragem f sica mas tamb m moral e vital e psicol gica Estamos assim na presen a de um construto tendencialmente unifactorial que tem a ver com a capacidade de ultrapassar o medo de enfrentar o risco uma vez identificada a amea a em vista de um bem maior De facto falar de pm Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Coragem um t pico importante mas complexo coragem falar de medo a ser superado Rachman 1984 na sequ ncia de outros estudos realizados anteriormente foi quem melhor estudou esta rela o Segundo este autor a verdadeira coragem capaz de superar situa es dif ceis apesar da presen a do medo subjectivo que entretanto se pode ir di luindo como no caso dos paraquedistas que inicialmente saltam com medo mas depois o v o superando progressivamente Segundo Comte Sponville 2006 p 77 a coragem n o a aus ncia de medo mas a capacidade de o afrontar de o dominar de o ultrapassar o que sup e que o medo existe ou deveria existir Alguns estudos abordam ainda aspectos muito espec ficos da coragem co mo Poland 2008 que analisa a coragem do psic analista na pr tica cl nica Coragem e outros conceitos afins A coragem pode ser chamada um valor uma virtude uma paix o uma emo o um desejo ou ainda uma atitude um sentimento como acontece com outras emo es positivas amor esperan a
78. 00 Contributos da Rela o com os Pares Embora a maioria dos estudos sobre o sucesso escolar incidam sobre pais e professores as rela es com os pares na escola influem tamb m na reali za o Gest Rulison Davidson e Welsh 2008 assumindo um papel afectivo na vida do adolescente vital para a sua sa de psicol gica Wilkinson 2004 A investiga o parece apontar a influ ncia do apoio e aceita o dos pares na Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 w Tania Gouveia Mariana Martins Ema Loja Emilia Costa realiza o acad mica e comportamento do aluno e g Flook Repetti e Ull man 2005 Em concord ncia v rios estudos real am a sua import ncia co mo figuras de vincula o na adolesc ncia e g Doherty e Feeney 2004 sen do que uma rela o positiva com os pares se associa a uma maior auto estima Adicionalmente o comportamento social dos pares influencia o comportamento social individual i e o facto de o aluno ser socialmente acei te aumenta a sua motiva o e interesse na escola facilitando o envolvimento cognitivo na aula Furrer e Skinner 2003 Al m disso pares orientados para o sucesso promovem maior realiza o no aluno e o comportamento dos pares associado ao envolvimento escolar parece fomentar comportamentos refor a dores de atitudes influentes na realiza o e g Altermatt e Pomerantz 2003 Liga o Mesossist mica Fam lia Escola O mesossistema engloba liga
79. 2009 XIII 2 Marisa Siggelkow Guimar es Fatima Gon alves Cavalcante Freud S 2007 O Eu e o Id In Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente pp 13 68 E V K P Susemihl H Araujo M R Salzano e L A Hanns trad Rio de Janeiro Imago Vol 3 Obra original publicada em 1923 Lacan J 1998 A dire o do tratamento e os princ pios de seu poder In Escritos pp 591 652 V Ribeiro tradu o Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed obra original publicada em 1958 Lacan J 1995 Os quatro conceitos fundamentais da psican lise M D magno tradu o Rio de janeiro Jorge Zahar Ed obra originalmente publicada em 1964 Marriel L C Assis S G Avanci J Q Oliveira R V C Viol ncia escolar e auto estima de adolescentes In Cadernos de pesquisa v 36 n 27 pp 35 50 jan abr 2006 Dispon vel em lt http ww scielo br pdf cp v36n127 a0336127 pdf gt Acesso em 27 3 2007 Minayo M C de S 2004 Cuidar cuidando dos rumos conversa com educadores sobre avalia o de programas sociais Rio de Janeiro Claves Ensp Fiocruz Oliveira M C 2007 A Lei do Pai na Atualidade A Realidade da Escola In Ruth Bastos Darlene Angelo Vera Colnago orgs Adolesc ncia Viol ncia e a Lei pp 203 209 Rio de Janeiro Cia de Freud Vitoria ES Escola Lacaniana de Psican lise Roudinesco E 2003 A Familia em Desordem Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed Silva N P 2004 tica Indisciplina
80. 27 Gir o R e Oliveira R 2005 Condu o de risco Um estudo explorat rio sobre os aspectos psicol gicos do risco na tarefa de condu o An lise Psicol gica 23 1 59 66 Gleitman H Fridlund A e Reisberg D 2003 Psicologia Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian Hall C Lindzey G e Campbell J 2000 Teorias da Personalidade Porto Alegre ArtMed Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 E Alexandra Marques Paulo Alves Iversen H e Rudmo T 2002 Personality risk driving and accident involvement among Norwegian drivers Personality and Individual Differences 33 8 1251 1263 Iversen H 2004 Risk taking attitudes and risk driving behaviour Transportation Research Part F Traffic Psychology and Behaviour 7 135 150 Consultado em http www sciencedirect com em Junho de 2007 Krah B e Fenske I 2002 Predicting Aggressive Driving Behaviour The Role of Macho Personality Age and Power of Car Aggressive Behaviour 28 21 29 Krah B 2005 Predictors of Women s Aggressive Driving Behavior Aggressive Behavior 31 537 546 Levin J 1987 Estatistica Aplicada as Ci ncias Humanas Sao Paulo Harbra MacAdams D e Pals J 2006 A New Big Five Fundamental Principles for an Integrative Science of Personality American Psychologist 61 3 204 217 McCrae R L ckenhoff C e Costa Jr P 2005 A Step Toward DSM IV Cataloguing Personality Related Pro
81. 30 41 1 26 35 6 17 23 3 feminino 17 27 4 34 54 8 1 17 8 9 masculino 21 30 0 25 35 7 24 34 3 feminino 11 16 7 25 37 9 30 45 4 E Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 9 Maria Olimpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o Instrumento A falta de instrumentos que possam ser administrados a alunos para que se pronunciem quanto disrup o escolar conduziu a trabalhos de progressi va constru o de um instrumento de avalia o Veiga 1996 tendo sido con cluida a sua valida o por Veiga 2008 O EDEP com 16 itens apresenta tr s factores Factor Distrac o Transgress o DT com 6 itens 4 8 9 12 13 e 14 que fazem especial refer ncia a distrac es e esquecimentos a um certo des prezo pelas aulas e pela escola abrangendo ainda um certo absentismo es colar faltar s aulas e falta de pontualidade Factor Il Agress o aos Colegas AP inclui 5 itens 1 2 3 15 16 e re fere se especialmente a conte dos agressivos dirigidos aos colegas e Factor Ill Agress o Autoridade Escolar AA apresenta 5 itens 5 6 7 10 11 e concentra comportamentos escolares provocat rios e g ir b bado ou droga do para a escola destacando se a agress o f sica ou verbal dirigida aos pro fessores e o furto roubo na escola As pontua es superiores correspondem a uma maior disrup o escolar pelo que se torna necess rio realizar uma pr via invers o do valor num rico dos itens
82. 4 7 262 273 Korkmaz I 2007 Teachers opinions about the responsibilities of parents schools and teachers in enhancing student learning Education 127 3 389 399 Marzano R 2005 Como organizar as escolas para o sucesso educativo da investiga o pr tica Porto Edi es Asa Minke K e Anderson K 2005 Family school collaboration and positive behaviour support Journal of Positive Behaviour Interventions 7 3 181 185 Pianta R C e La Paro K M 2003 Improving school success Educational leadership 60 24 29 Powers J Bowen G e Rose R 2005 Using survey results to identify intervention targets for promoting school success Links to evidence based practice Children amp Schools 27 177 187 Ros rio P 2005 Motiva o e aprendizagem uma rota de Leitura Em M C Taveira Coord Psicologia Escolar Uma proposta cient fico pedag gica pp 23 60 Coimbra Quarteto Shochet I Smyth T e Homel R 2007 The impact of parental attachment on adolescent perception of the school environment and school connectedness Australian and New Zealand Journal of Family Therapy 28 2 109 118 Spera C 2005 A review of relationship among parenting practices parenting styles and Adolescent school achievement Educational Psychology Review 17 2 125 146 Steinberg L 2001 We know some things Parent adolescent relations in retrospect and prospect Journal o
83. 48 30 6275 976 Profissionais El 85 Total Estudantes El 145 103 4681 553 QCppEi Profissionais El 68 Uma primeira leitura dos dados do Quadro IV revela uma despropor o do tamanho das duas amostras em estudo pelo que os resultados dever o ser equacionados com as devidas precau es Atrav s da an lise comparativa entre os dois grupos em estudo estudan tes vs profissionais de Educa o de Inf ncia a hip tese da exist ncia de dife ren as significativas entre eles em todas as dimens es avaliadas pelo QCppEi desvanece se uma vez que os dados revelam que apenas se verificam diferen as estatisticamente significativas entre estes dois grupos no Factor 2 ac o educativa p 011 Estas diferen as poder se o justificar pela experi ncia profissional dos sujeitos do ltimo grupo e pelo factor tempo Como defende Bronfenbrenner 1987 e Portugal 1992 1994 o factor tempo um factor fundamental para o desenvolvimento de compet ncias Gerir um grupo de crian as exige saberes sobre as crian as e como aprendem compreender na ac o os seus interesses e necessidades saber eleger estrat gias promotoras de desenvolvimento e aprendizagem A con quista da autonomia para organizar o pr prio trabalho exige desta forma tempo Lib rio Abrantes Migu is Azevedo e Martins 2005 Formosinho 2002 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Isabel Sim es Dias Nos outros Factores 1 e 3 e no total do QCp
84. 5 O funcionamento cognitivo do idoso Limita es sua avalia o e aspectos controversos Acta Psiqui trica Portuguesa 51 1601 1606 Folstein M Folstein S e McHugh P 1975 Mini mental state a practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician Journal of Psychiatric Research 12 189 198 Glenberg A M 1997 What is memory for Behavioral and Brain Sciences 20 1 55 Ismail Z e Schulman K I 2006 Avalia o cognitiva breve para a dem ncia In H Firmino L C Pinto A Leuschner e J Barreto Eds Psicogeriatria pp 513 529 Coimbra Psiquiatria Cl nica Guerreiro M M 1998 Contributo da neuropsicologia para o estudo das dem ncias Disserta o de doutoramento n o publicada Faculdade de Medicina de Lisboa Lisboa Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 ut Ana L cia Faria Maria Salom Pinho Maria Teresa Gon alves Josefa N S Pandeirada Guerreiro M Silva A P Botelho M A Leit o O e Garcia C 1994 Adapta o popula o portuguesa da tradu o do Mini Mental State Examination MMSE Revista Portuguesa de Neurologia 1 9 Kang S H K McDermott K B e Cohen S M 2008 The mnemonic advantage of processing fitness relevant information Memory and Cognition 36 1151 1156 Kareev Y 2000 Seven indeed plus or minus two and the detection of correlations Psychological Review 107 397 402 Klein
85. 7 Tomando em considera o a repet ncia dos alunos observa se que aque les que nunca experienciaram esta situa o encontram se mais motivados pa ra as actividades lectivas e por conseguinte est o mais atentos nas aulas e w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico uma abordagem com modelos de equa es estruturais trazem normalmente o material necess rio para as actividades escolares apresentando assim comportamentos disruptivos menos frequentes Este re sultado confirmado neste estudo onde os alunos que apresentam maior n mero de reprova es s o tamb m os que revelam maiores scores na disrup o escolar n o sendo no entanto esta rela o estatisticamente significativa Numa outra investiga o de Paiva 2003 constata se que a m dia da disrup o para os alunos que nunca reprovaram M 31 7 DP 10 90 infe rior comparativamente com os alunos que j reprovaram pelo menos uma vez M 36 92 DP 15 90 sendo esta rela o estatisticamente significativa p lt 05 p 120 Segundo Freire 2001 os alunos que exibem uma baixa progress o nas aprendizagens s o os que t m um comportamento inconstante Por m averigua se uma forte liga o entre a designa o do estatuto de aluno com comportamento indisciplinado e a insufici ncia de aproveitamento repet n cia Quando abordamos a quest o da repet ncia consequente que o a
86. C e Skinner E 2003 Sense of relatedness as a factor in children s academic engagement and performance Journal of Educational Psychology 95 1 148 162 Gest S Rulison K Davidson A e Welsh J 2008 A reputation for success or failure The association of peer academic reputations with academic self concept effort and performance across the upper elementary grades Developmental Psychology 44 3 625 636 Hill N e Craft S 2003 Parent involvement and school performance mediated pathways among socioeconomically comparable African American and Euro American families Journal of Educational Psychology 95 74 83 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 my Tania Gouveia Mariana Martins Ema Loja Emilia Costa Hoover Dempsey K Battiato A Walker J Reed R DeJong J e Jones K 2001 Parental involvement in homework Educational Psychologist 36 5 195 209 Hughes J Luo W Kwok O e Loyd L 2008 Teacher student support effortful engagement and achievement A 3 year longitudinal study Journal of Educational Psychology 100 1 14 Jacobs N e Harvey D 2005 Do parents make a difference to children s academic achievement Differences between parents of higher and lower achieving students Educational Studies 31 4 431 448 Klem A e Connell J 2004 Relationships matter Linking teacher support to student engagement and achievement Journal of School Health 7
87. DE OSLO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 H Vera Lucia Trevisan de Souza Ana Paula Petroni Lilian Aparecida Cruz Dugnani Considera es finais Pensar a constitui o da identidade do professor n o se apresenta como tarefa f cil pois envolve investigar o complexo contexto no qual esse profissio nal se insere e os elementos que influenciam esse processo Nosso objetivo aqui refletir sobre como a grupalidade interfere nesse processo Acreditamos poder dizer que a doc ncia n o se constitui de forma isola da visto que envolve sempre um outro que dever reconhecer aquele que a desempenha como professor atribuindo lhe as caracter sticas do papel padro nizado de mestre para que ele possa assumir a doc ncia enquanto persona gem singular que se identifica com a atividade igualando se mas se singula riza como professor diferenciando se Esse movimento s poss vel no grupo logo a grupalidade um aspecto essencial na constitui o da doc ncia como atividade e do professor como identidade O que encontramos nos sujeitos entrevistados foram elementos que nos colocaram diante da import ncia do trabalho coletivo do estabelecimento do di logo de trocas de experi ncias de comprometimento para que a pr tica pedag gica resulte no desenvolvimento dos atores da escola E isso se faz poss vel no grupo e pelo grupo pois ao exercer sua singularidade o sujeito consegue se diferenciar dos outros membros Trabalh
88. I A s o a melhoria da pr tica a compreens o da pr tica e a melhoria da situa o onde tem lugar a pr tica Latorre 2003 E prossegue considerando que o prop sito fundamental da l A n o tanto gerar conhecimento sobretudo questionar as pr ticas sociais e os valores que as integram com a finalidade de explic los A I A um po deroso instrumento para reconstruir as pr ticas e os discursos Latorre 2003 Na mesma linha de pensamento considera ent o Sim es 1990 32 que e passamos a citar o resultado da investiga o ter sempre um triplo ob jectivo produzir conhecimento modificar a realidade e transformar os acto res Podemos ainda considerar que a Investiga o Ac o tem como objecti vos e compreender melhorar e reformar pr ticas Ebbutt 1985 e interven o em pequena escala no funcionamento de entidades reais e an lise detalhada dos efeitos dessa interven o Cohen amp Manion 1994 Fazer Investiga o Ac o implica planear actuar observar e reflectir mais cuidadosamente do que aquilo que se faz no dia a dia no sentido de in duzir melhorias nas pr ticas e um melhor conhecimento dos pr ticos acerca das suas pr ticas Zuber Skerrit 1996 Perante o que foi apresentado s o metas da Investiga o Ac o e Melhorar e ou transformar a pr tica social e ou educativa ao mesmo tempo que procuramos uma melhor compreens o da referida pr tica e Articular de modo
89. M C M Col gio Internato dos Carvalhos CORAGEM UM T PICO IMPORTANTE MAS COMPLEXO Jos H Barros Oliveira Faculdade de Psicologia e de C E Universidade do Porto Portugal Imposs vel uma palavra que s existe no Dicion rio dos Idiotas Napole o Bonaparte A verdadeira coragem a prud ncia Eur pedes g prud ncia Eurip A cobardia o medo consentido a coragem o medo vencido Legouv A sorte ajuda os corajosos Cicero Valeu a pena Tudo vale a pena se a alma n o pequena F Pessoa p p peq Resumo A coragem um t pico pouco versado na Psicologia mas que tem o seu lugar particu larmente na denominada Psicologia Positiva pois faz parte do comportamento humano po dendo ser interpretada tamb m do ponto de vista psicol gico Dada a escassez de bibliogra fia este artigo considera se apenas um esbo o para desenvolvimentos posteriores Depois de tentar definir coragem aludindo antes a diversos tipos de coragem fala se de alguns t picos afins para melhor esclarecer a sua natureza No final alude se perspectiva desenvol vimental e ao problema da avalia o para terminar apelando a uma pedagogia da coragem PALAVRAS CHAVE Coragem fortaleza medo psicologia positiva Diversas esp cies de coragem Do ponto de vista etimol gico o voc bulo coragem prov m certamente do baixo latim coraticum donde derivou o proven al coratge e o franc s cou rage Tem na sua raiz cor cora
90. Polit cnico de Coimbra Escola Supe rior de Educa o e Universidade de Aveiro Departamento de Ci ncias da Educa o Aquando da aplica o do question rio forneceram se algumas informa es sensibilizando os participantes para o seu preenchimento de forma au t ntica Ap s a explicita o dos objectivos do question rio e da necessidade de estudos nacionais nesta rea deixou se total liberdade para que aceitas sem ou n o responder ao question rio Explicou se tamb m que as respos tas eram an nimas e confidenciais sendo apenas necess rio preencher al guns elementos de caracteriza o individual por raz es do estudo Este processo de administra o do question rio decorreu entre Mar o e Junho de 2005 Resultados e discuss o A fidelidade do QCppEi foi avaliada atrav s do estudo de consist ncia in terna com o c lculo do coeficiente de correla o item total da escala e do coeficiente alpha de Cronbach Todas as an lises estat sticas foram realizadas com recurso ao programa estat stico Social Package for Social Sciences SPSS Da an lise da fidelidade do instrumento com 31 itens obtivemos um coe ficiente de alpha de Cronbach 74 Este valor de alpha levou nos a excluir os itens 8 e 17 uma vez que se apresentavam com um valor considerado fra co em termos do alpha e da correla o item total fazendo baixar o alpha do question rio total Dias e Pereira 2008 Assim o valor do indice alpha Cron
91. Pr ticas Sociais Integradas LAPSI UVA do Mestrado em Psican lise Sa de e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida RJ Brasil Resumo Apresentamos resultados de uma pesquisa sobre a rela o professor aluno adoles cente que buscou verificar nas falas estudadas a imagem do professor e a viol ncia na es cola Foi feito um grupo de reflex o e entrevistas individuais numa escuta psicanal tica numa escola de Niter i RJ A viol ncia aparece atrelada imagem desgastada do profes sor Recomenda se investir na forma o do professor e promover grupos de reflex o entre professores professores e alunos e entre alunos PALAVRAS CHAVE Viol ncia na escola imagem do professor rela o professor aluno psican lise Vamos descrever aqui resultados de uma pesquisa sobre a rela o profes sor aluno adolescente verificando nas falas estudadas luz de uma escuta psicanal tica a imagem do professor e a representa o do que vem a ser vio l ncia na escola O estudo procurou colocar a psican lise como um instru mental te rico e cl nico a servi o de pr ticas sociais atrav s de uma investiga o qualitativa feita numa escola p blica do munic pio de Niter i RJ Morada address Rua Ibituruna 108 casa 03 sala 102 Tijuca Rio de Janeiro Brasil CEP 20 271 020 E mails marisaguimaraes 68 hotmail com e fatimagold7x7 yahoo com br Mestra em Psican lise Sa de e Sociedade pela Universidade Veiga de Almeida Br
92. R 1988 Como Planificar la Investigaci n Acci n Barcelona Laertes Kolb D A 1984 Experiential Learning Englewood Cliffs NJ Prentice Hall Lewin K 1946 Action Research and minority problems Journal of Social Issues n 2 pp 34 46 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira Latorre A 2003 La Investigaci n Acci n Barcelo Gra Meniff J amp Whitehead J 2006 All You Need to Know about Action Reserach London Sage Publications McTaggart R 1994 Participatory action research issues in theory and practice Educational Action Research Vol 2 3 313 37 McTaggart R 1997 Guiding Principles for Participatory Action Research In R McTaggart Ed Participatory Action Research International Contexts and Consequences Albany State University of New York Press 25 45 Medeiros M C 2002 A Investiga o Ac o Colaborativa como estrat gia de forma o inicial de professores na promo o do ensino da escrita Revista Portuguesa de Educa o 15 1 169 192 Moreira M A 2005 A Investiga o Ac o na Forma o em Supervis o no Ensino do Ingl s processo de co constru o do conhecimento profissional Braga L E P Universidade do Minho Patton M 1980 Qualitative Evaluation Methods Beverly Hills Sage Publications Rodrigues Lopes A 1990 A investiga
93. S B Cosmides L Tooby J e Chance S 2002 Decisions and the evolution of memory Multiple systems multiple functions Psychological Review 109 306 329 Miller G A 1956 The magical number seven plus or minus two Some limits on our capacity for processing information Psychological Review 63 81 97 Nairne J S 2005 The functionalist agenda in memory research In A F Healy Ed Experimental cognitive psychology and its applications Festschrift in honor of Lyle Bourne Walter Kintsch and Thomas Landauer pp 115 126 Washington DC American Psychological Association Nairne J S e Pandeirada J N S 2008a Adaptive memory Is survival processing special Journal of Memory and Language 59 377 385 Nairne J S e Pandeirada J N S 2008b Adaptive memory Remembering with a stone age brain Current Directions in Psychological Science 17 239 243 Nairne J S Pandeirada J N S e Thompson S R 2008 Adaptive memory The comparative value of survival processing Psychological Science 19 176 180 Nairne J S Thompson S R e Pandeirada J N S 2007 Adaptive memory Survival processing enhances retention Journal of Experimental Psychology Learning Memory and Cognition 33 263 273 Nascimento M F B Casteleiro J M Marques M L G Barreto F e Amaro R s d L xico multifuncional computorizado do portugu s contempor neo ficheiro de dados Acess vel em
94. a o dos Condutores de Ve culos Autom veis Ligeiros Contributo para a compreens o da guerra civil rodovi ria em Portugal Lisboa Instituto Superior de Ci ncias Sociais e Pol ticas Ponce C Bulnes M Aliaga J Delgado E e Sol s R 2006 Estudio psicol gico sobre los patrones de conducta en contextos de tr fico en grupos de automovilistas E Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC particulares y profesionales de Lima metropolitana Revista IIPSI 9 2 33 64 Consultado em http scielo bvs psi org br em Novembro de 2008 Sheeran P e Orbell S 2000 Self schemas and the theory of planned behaviour European Journal of Social Psychology 30 4 533 550 Sim es M 2002 Implica es ticas e deontol gicas subjacentes ao trabalho de adapta o e aferi o de instrumentos de avalia o psicol gica O caso da vers o portuguesa da WISC III Psychologica 30 387 406 Summer N 2003 Personality and behavioral predictors of traffic accidents testing a contextual mediated model Accident Analysis and Prevention 35 949 964 Fern ndez Seara J 1998 BC Bater a para conductores Manual Madrid Publicaciones de Psicologia Aplicada TEA Ediciones Ulleberg P e Rundmo T 2003 Personality attitudes and risk perception as predictors of risk driving behav
95. a o e Cultura 2009 XIII 2 A Mem ria Adaptativa Vantagem do Processamento de Sobreviv ncia no Defeito Cognitivo Ligeiro Dcl Amn sico outros defendem que mesmo na aus ncia de tratamentos eficazes importan te identificar pessoas em estados precoces Petersen Stevens Ganguli Tanga los Cummings e DeKosky 2001 pois podem ser prescritos tratamentos pro fil cticos com o objectivo de atrasar a progress o no sentido da DA Do ponto de vista da investiga o o conceito de DCL contribuiu para que o focus da aten o incida sobre as manifesta es precoces da DA No presente estudo pretendeu se reproduzir em adultos idosos a segun da experi ncia apresentada por Nairne e colaboradores 2007 sobre a efic cia do processamento de sobreviv ncia Sendo a tarefa de processamento de sobreviv ncia respeitante mem ria epis dica e sendo este tipo de mem ria o primeiro a declinar com o envelhecimento adultos idosos diagnosticados com DCL s o um grupo cl nico com particular interesse A experi ncia foi ain da efectuada com um grupo de idosos saud veis grupo de controlo o que constitui a extens o do efeito de sobreviv ncia a um grupo et rio n o testado at ao momento Metodologia Amostra A amostra incluiu um grupo cl nico e um grupo de controlo cada um com 20 participantes O grupo cl nico compreendia participantes na faixa et ria dos 50 aos 70 anos com DCL segundo os crit rios de Petersen 2004
96. a address Instituto Polit cnico de Leiria Escola Superior de Educa o e Ci ncias Sociais Campus 1 Rua Dr Jo o Soares Apartado 4045 2411 901 Leiria Portugal E mail mdias esecs ipleiria pt pT Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Isabel Sim es Dias tamentos na personalidade e na vida dos estudantes Astin 1993 Pascarella e Terenzini 1998 Tinto 1993 Das experi ncias que o estudante vai acumu lando depender o seu ajustamento pessoal e profissional Apostar no desen volvimento de compet ncias do estudante pois uma tarefa de primordial import ncia do e para o Ensino Superior O desenvolvimento de compet ncias por parte do estudante do Ensino Su perior vai ocorrendo na Escola em interac o com pares e outros intervenien tes educativos Com os outros o estudante tem oportunidade de ensaiar expe ri ncias formativas que reflectem a concep o social em que est inserido aprendendo a reflectir sobre si e sobre o mundo a resolver situa es a en contrar se enquanto futuro profissional que deseja integrar se na actual socie dade em constante muta o Gonz lez e Wagennar 2003 Rychen e Tiana 2005 A forma o em Educa o multifacetada e multidisciplinar suportada nu ma base s lida de conhecimentos gerais e transpon veis procura preparar os futuros docentes para a diversidade cultural para a pluralidade numa pers pectiva de escola democr tica E um processo continuo de cons
97. a muito relevante na medida em que a pr tica educativa traz luz in meros problemas para resolver in meras quest es para responder in meras incerte zas ou seja in meras oportunidades para reflectir E na capacidade de re flectir que reside o reconhecimento dos problemas e consequentemente emer ge o pensamento reflexivo de que falava Dewey 1976 associado pr tica reflexiva defendida por Donald Sch n 1983 No epicentro deste redemoinho dial ctico encontra se evidentemente a figura do professor como uma entidade que possui privil gios nicos na capacidade de planificar agir analisar observar e avaliar as situa es decorrentes do acto educativo po dendo assim reflectir sobre as suas pr prias ac es e fazer das suas pr ticas e estrat gias verdadeiros ber os de teorias de ac o Sch n 1983 E neste di logo entre reflex o e pr tica ac o que nos surgem distintos modos de olhar para o termo reflex o consoante as situa es e os momentos em que ela se verifica Ainda segundo Sch n 1983 podem ser separados os conceitos de reflex o na ac o reflex o sobre a ac o e reflex o sobre a reflex o na ac o embora todos possam e quanto a n s devam estar presentes na actividade do docente enquanto pr tico reflexivo ou melhor enquanto investigador das suas pr prias pr ticas A reflex o na ac o ocorre durante a pr tica lectiva fazendo parte de um pr
98. a de mem ria no qual se pediu a cada participante que recordas se durante 7 minutos o m ximo de palavras que tinha classificado em am bas as condi es tarefa de evoca o livre Administrou se a seguir o teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven MPCR Raven 1956 aferi o portuguesa de Sim es 2000 2004 que avalia o racioc nio racioc nio abstracto anal gico indutivo dedutivo perceptivo espacial e n o verbal o factor g energia mental fun es executivas a intelig ncia fluida e aptid es visuo espaciais A avalia o da mem ria epis dica verbal envolveu ainda o teste de Pares de Palavras reti rado da Bateria de Lisboa para Avalia o das Dem ncias BLAD Guerreiro 1998 Esta prova constitu da por uma lista de 10 pares de palavras 6 pares f ceis pares relacionados semanticamente e 4 pares dif ceis pares n o relacionados Ap s a apresenta o pela terceira vez desta lista aplicado um teste de evoca o Da Escala de Intelig ncia de Wechsler para Adultos 3 edi o WAIS III Wechsler 1997 2008 foram aplicados os seguintes subtestes Pesquisa de S mbolos avalia a velocidade de processa mento a aten o sustentada a mem ria e a compreens o de instru es O C digo considerado uma boa medida do controlo psicomotor tamb m da velocidade de processamento da aten o sustentada e da mem ria este subteste inclui ainda uma tarefa incidental constitu da por du
99. a tem uma rela o directa com o processo de aprendizagem Por ltimo como real am Martini e Boruchovitch 2001 2004 neces s rio investigar como os alunos que juntamente com os professores constituem a ess ncia e o alicerce do processo ensino aprendizagem analisam e viven ciam as suas experi ncias de insucesso escolar Quando a sala de aula se transmuta num palco de m ltiplas exist ncias e a cortina se abre para dar ou tras vidas a cada aluno criam se e recriam se num ambiente nico formas singulares para exprimir sentimentos e emo es orientando cada aluno no caminho da auto descoberta e na revela o do Eu Os distintos pap is expe rienciados por cada aluno permitem lhe assim encontrar a sua identidade onde o cumprimento desses pap is se adianta ao aparecimento desse Eu Mo reno 1975 E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 o Maria Ol mpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o Refer ncias Amado J e Freire I 2002 Indisciplina e Viol ncia na Escola Compreender para prevenir Porto Edi es ASA Arbuckle J L 2005 AMOS Version 6 Chicago IL Smallwaters Corporation Arsenault R e Loranger R 1987 Les pr f rences pour diff rents partenaires et les respect des r gles de conduites en classe International Journal of Psychology 22 331 345 Bembenutty H e Karabenick S A 2003 April Academic Delay of Gratification Future Goals and Self Regula
100. a uma vantagem mn sica relativa mente s restantes condi es de controlo Num outro estudo tamb m com es tudantes universit rios foi utilizada uma grande variedade de tarefas de con 98 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A Mem ria Adaptativa Vantagem do Processamento de Sobreviv ncia no Defeito Cognitivo Ligeiro Dcl Amn sico trolo usualmente consideradas como geradoras de n veis de reten o excelen tes e g forma o de uma imagem visual para cada palavra evoca o auto biogr fica gera o de palavras a partir de um conjunto de letras e processa mento num cen rio de f rias Uma vez mais os resultados evidenciaram que processar a relev ncia de palavras num cen rio de sobreviv ncia beneficiava a reten o das mesmas comparativamente a outros tipos de processamento profundo mas irrelevantes para a sobreviv ncia Nairne Pandeirada e Thompson 2008 O efeito de processamento de sobreviv ncia despertou o interesse de in vestigadores noutros laborat rios que n o s reproduziram os estudos origi nais mas tamb m analisaram outros aspectos Por exemplo Kang McDermott e Cohen 2008 Weinstein Bugg e Roediger 2008 reproduziram o efeito com um conjunto de est mulos diferentes e criaram novas condi es de sobre viv ncia e de controlo Novamente os participantes evidenciaram n veis de desempenho mn sico superiores quando as palavras foram codificadas consi derando a sua relev ncia
101. a vida auto estima problemas psicol gicos lo cus de controlo e problemas comportamentais As hip teses foram parcialmente confirma das Os resultados relativos aos problemas comportamentais da juventude indiana ligada migra o revelaram ser influenciados pelo g nero Os resultados indicaram que o jovens de origem indiana estavam bem adaptados quando comparados com os colegas nacionais PALAVRAS CHAVE Adapta o g nero imigrantes Portugal Propomo nos abordar neste artigo aspectos relacionados com a adapta o de jovens oriundos de fam lias indianas a viver em Portugal Adapta o psicol gica e sociocultural A adapta o constitui um dom nio muito amplo que toca todos os seres vi vos e que se aplica a numerosas esferas da actividade humana em que h uma mudan a e g adaptamo nos escola ao trabalho vida conjugal reforma N o pois estranho que a adapta o tenha suscitado entre os in vestigadores um amplo debate sobre o modo como pode ser definida e medi Morada address F lix Neto Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o Rua Dr Manuel Pereira da Silva 4200 392 Porto Email fneto fpce up pt Agradece se o apoio do programa PTDC PSI 69887 2006 da Funda o para a Ci ncia e a Tecnologia DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 ui F lix Neto Joana Neto da Neto 1986 A adapta o intercultural tem sido conceptualizada de di versos modos e a sua avalia
102. ade para apoio educativo 9 pais 60 13 alunos 86 7 Elas professoras sempre me apoiaram e incentivaram a estudar e ajuda ram me quando precisei Aluna 11 TU 80 Compet ncias Pedag gicas 10 pais 66 7 12 alunos 80 Ela pro fessora explica tudo e n s conseguimos escrever sem olhar para o quadro Vai falando de forma muito clara com um encadeamento l gico muito correc to E das coisas mais importantes no professor saber articular ideias e en cadear o discurso Aluno 9 TU 41 Conhecimento relativamente aos assuntos leccionados 10 alunos 66 7 Eu acho que os professores t m que saber provar as coisas Se eu questiono eles tem que provar as coisas por A mais B Isso importante Aluno 14 TU 55 Motivar encorajar os alunos para o sucesso 8 pais 53 3 e 15 alunos 100 Que os consiga motivar motivar os alunos E ele professor motivou os mesmo para aquilo disciplina Pai 4 TU 36 Motiva o do professor para ensinar 9 pais 60 10 alunos 66 7 Nota se que gosta professora imenso do que faz e arranja maneiras dife rentes de dar mat ria Aluno 15 TU 63 Clima de aprendizagem estruturado e promotor da aprendizagem 6 pais 40 e 12 alunos 80 Professor tem que nos por vontade e incutir regras para sabermos quando ele est mais disposto para descontrair mas es tarmos atentos na altura em que d mat ria Aluna 2 TU 74 Rela es negativas com
103. ados em uma pesquisa que vem sendo desenvolvida sobre a constitui o identit ria do professor em exerc cio O que nos guiou ao longo do desenvolvimento desse trabalho foram questionamentos como de que for ma o professor constitui sua identidade no contexto escolar Qual o papel dos Professora do Programa de P s Gradua o em Psicologia E mail vera trevisan uol com br Doutoranda do Programa P s Gradua o em Psicologia Bolsista da Coordena o de Aperfei oamento de Pesssoal de N vel Superior CAPES Membro do Grupo Processos de Constitui o do Sujeito em Pr ticas Educativas PROSPED Email lac dugnani hotmail com Morada address Ana Paula Petroni Rua Silvino Pontes 148 S o Benedito Araras SP Brasil CEP 13 600 440 E mail paulinhapetroni yahoo com br DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 w Vera Lucia Trevisan de Souza Ana Paula Petroni Lilian Aparecida Cruz Dugnani outros de suas rela es nesta constitui o Como o modo de se ver de se re presentar interfere em sua a o docente Foram entrevistados nove professores em exerc cio nas redes p blicas de ensino municipal e estadual e da rede particular de duas cidades do interior e da capital de S o Paulo Brasil Al m das entrevistas semi estruturadas para aprofundamento foram realizadas tamb m algumas observa es em uma escola como tentativa de uma maior aproxima o desse contexto o que pos sibilitou o desenvolvim
104. ai e da m e As profis s es foram identificadas e agrupadas de acordo com a Classifica o Nacio nal de Profiss es vers o 1994 tendo se apenas acrescentado o item Outros desempregado a reformado a e ou dom stica pelo facto de se ter encon trado uma percentagem elevada de inquiridos com pais em tais situa es n Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Avalia o de compet ncias em educa o de inf ncia Relativamente situa o profissional dos pais dos sujeitos da amostra identificaram se os seguintes resultados oper rios 20 9 servi os 18 3 t cnicos 7 2 operadores de m quinas 6 4 agricultura pesca 5 1 pessoal administrativo 4 7 especialistas 3 4 trabalho n o qualificado 1 3 Do total da amostra 22 6 dos pais encontrava se numa situa o de re forma e ou no desemprego De referir ainda que 10 2 da amostra n o res pondeu a esta quest o Por sua vez as m es eram predominantemente dom sticas desemprega das e ou reformadas 45 5 do total da amostra A restante percentagem distribuiu se da seguinte forma servi os 16 6 oper rias 8 9 pessoal administrativo 7 7 t cnicas 6 8 trabalho n o qualificado 3 8 espe cialistas 2 1 agricultura pesca 0 9 e operadoras de m quinas 0 4 Dezassete sujeitos n o responderam numa percentagem de 7 2 Instrumento O instrumento de recolha de dados utilizado neste estudo foi o Questio n rio d
105. ais experientes se reformam extemporaneamente e os mais novos ficam com as escolas nas m os sem p Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Editorial terem ainda a sua identidade profissional devidamente definida pois esta s6 se consegue na sua interac o com os colegas No artigo d cimo os autores atacam um problema importante da investiga o educativa e da sua metodologia Eles interrogam se Por que raz o quase sempre se relaciona a Investiga o ac o com escola professores estudantes 2 Investigar para agir investigar e agir ou investigar agindo Ser que as teorias nascem para explicar as pr ticas ou pelo contr rio as pr ticas adquirem a suprema capacidade de gerar teorias 2 A ac o educativa n o se limita apenas ao ensino de mat rias e programas devidamente estruturados mas por iner ncia deve estender a sua actividade investiga o N o tanto investiga o cient fica mas sim investiga o aplicada A escola um espa o de sonhos de di logos e de mudan as actividades que provocam d vidas e esperam resposta Por isso o ensino uma actividade que exige forma o ao longo da vida Assim se explica que o professor tenha de aceitar o desafio da investiga o 3 Com a publica o deste n mero da revista Psicologia Educa o e Cultura encerramos o d cimo terceiro ano da sua publica o Isto corresponde a 13 volumes 26 n meros e quase 3 c
106. alterar para melhor determinada situa o e O estabelecimento de um consenso para p r o plano em andamento e A observa o dos efeitos da ac o revestidos da necess ria contextuali ZO O e A reflex o sobre esses resultados servindo como ponto de partida para nova planifica o e assim dar in cio a uma nova sequ ncia de ciclo de espirais CICLO 1 Planificar Reflectir Actuar CICLO 2 Observar Rever o plano Reformular comecar novo ciclo CICLO 3 Figura 4 Os momentos da Investiga o Ac o Kemmis 1989 8 3 Modelo de Elliott Relativamente ao modelo de Lewin o professor John Elliott introduz algu mas altera es que v m sobretudo dar nfase ao processo de revis o dos factos e reconhecimento de falhas antes de se dar in cio a cada sequ ncia de passos dentro dos circuitos em espiral j sobejamente referidos Assim neste modelo encontramos as seguintes fases DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 w Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira e Identifica o de uma ideia geral e a consequente descri o e interpreta o do problema a investigar e Apresenta o das hip teses de ac o como sendo os actos a realizar para potenciar a mudan a das pr ticas e Elabora o do plano de ac o em que o primeiro passo envolve a revi s o do problema inicial a an lise dos meios para come ar a ac o
107. amente ao 8 ano fazem parte da amostra 62 raparigas com uma m dia de idades de 15 7 DP 1 63 e 73 ele Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Maria Olimpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o mentos do sexo masculino com uma m dia de idades de 15 6 DP 1 51 No que concerne ao 9 ano de escolaridade 70 alunos s o do sexo masculino com uma m dia de idades de 16 1 anos DP 1 24 e 66 do sexo feminino igualmente com uma m dia de idades de 16 1 DP 1 31 Quadro 2 Distribui o dos alunos segundo o ano de escolaridade o sexo e a m dia de idades Ano Sexo N M dia de Idades DP 7 masculino 42 135 ar feminino 49 13 1 85 8 masculino 73 15 6 1 51 feminino 62 15 7 1 63 9 masculino 70 16 1 1 24 feminino 66 16 1 1 31 Total 362 15 2 1 73 De seguida apresentamos uma distribui o conjunta dos alunos segundo o sexo o ano de escolaridade o n mero de reprova es as horas de estudo e as metas escolares cf quadros 3 e 4 Relativamente s reprova es a m dia global foi de 1 68 DP 1 27 no entanto de destacar que quase metade dos alunos 47 reprova menos que a m dia constatada Do quadro 3 verifi ca se que s no 7 ano de escolaridade os rapazes reprovam mais do que as raparigas e nos tr s anos de escolaridade as raparigas do 8 ano s o as que mais reprovam Quanto s horas de estudo a m dia global obtida nesta vari vel foi de 2 39 DP 2 51 o que signif
108. amp Viol ncias nas escolas Petr polis Rio de Janeiro Vozes UNESCO 2003 Aprender a viver juntos ser que fracassamos Bras lia UNESCO IBE 2003 Wieviorka M 2006 Viol ncia hoje In Viol ncia e Sa de Desafios Locais e Globais pp 1147 1153 Rio de Janeiro Associa o Brasileira de P s gradua o em Sa de Coletiva Volume 11 o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A viol ncia na escola luz da psican lise Pesquisa realizada numa escola do municipio de Niterdi R VIOLENCE IN SCHOOLS UNDER THE FOCUS OF PSYCHOANALYSIS RESEARCH PERFORMED IN A SCHOOL OF THE CITY OF NITEROI RIO DE JANEIRO BRAZIL F tima Gon alves Cavalcante Coordenadora do Laborat rio de Pr ticas Sociais Integradas LAPSI UVA do Mestrado em Psican lise Sa de e Sociedade Universidade Veiga de Almeida RJ Brasil Marisa Siggelkow Guimar es Integrante do Laborat rio de Pr ticas Sociais Integradas LAPSI UVA do Mestrado em Psican lise Sa de e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida RJ Brasil Abstract We present the results of a research about the relationship between the tea cher and the adolescent student which aimed at assessing from the oral reports studied the teacher s public image and the violence in schools Brainstorm group sessions were performed and individual interviews were made in a Psychoanalytic hearing in a school of the city of Niteroi Rio de Janeiro Violence appears as associated t
109. andra Marques Paulo Alves 1 S E 1 T Instituto Piaget Viseu Portugal Abstract The significant large dimension of today s road accident rate leads to consi dering vehicle driving as one of the priority intervention issues in the public health context Several factors have been identified and emphasis has been given to human behaviour and hazard driving Considering a task that involves people s daily life in all its complexity and multidimensional nature in a society where the efforts towards life preservation and exten sion walk hand in hand with a preference for different hazard behaviours scientific inves tment meant to contribute to the evaluation and identification of factors that take part in the driving process and as a result to the education of driver s behaviour becomes urgent Ta king this context as our background we have realized the Portuguese adaptation of the Perceived Stress Scale PSS that includes the Bateria para Conductores BC Drivers Battery Fernand z Seara 1998 with a sample of 312 subjects legally considered able for driving The methodological procedures adopted allowed for the elaboration of a redu ced version of the PSS whose favourable psychometric characteristics especially the ones related to validity and reliability levels highlighted the suitability of a tool that effectively contributes for the evaluation of drivers behaviour and consequently road accident pre vention and road safety
110. apass lo voc indica lhe a presen a de outros ve culos em sentido contr rio no entanto ele insiste 51 De noite depois de ter ultrapassado outro ve culo este 400 O17 mant m os m ximos encandeando o um bom bocado 30 Encontra se num dos muitos engarrafamentos urbanos 374 233 e v o tempo a passar 25 Vai a conduzir normalmente na estrada 371 286 inesperadamentecoloca se diante de si outro usu rio obrigando o a realizar uma ac o brusca e evasiva 48 Procura sair do estacionamento e encontra um carro 368 352 em segunda fila que impede a sua sa da durante um bom bocado 8 A minha conduta intransigente com 351 065 39 Vai a conduzir normalmente at que outro automobilista 349 331 que vai com velocidade e que n o cumpriu o sinal STOP lhe bate lateralmente causando grandes estragos no seu carro 56 Deixa o seu carro estacionado no centro da cidade 320 267 ao regressar encontra um pol cia a mult lo 49 Vai a conduzir noite outro ve culo que vem em sentido 240 532 contr rio encandeia o voc avisa o no entanto ele mostra n o ter percebido DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 E Alexandra Marques Paulo Alves Quadro 1 Distribui o dos itens da PSS pelos factores Cont N e Item Factor 1 Factor 2 43 Um condutor faz com que cometa uma infrac o e n o 238 482 lhe pede desculpa 19 Quando tenho pressa 145 462 11 Se tenh
111. ar em grupo exige que haja responsabilidades m tuas conscientiza o criticidade reflex o e impli ca o de todos os membros e um grupo que funcione nessas bases constituir se como meio favorecedor da constitui o identit ria da doc ncia como profiss o digna e mais humanizada o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 eee grupalidade na escola Elemento constitutivo da identidade docente Refer ncias Dubar C 1997 A socializa o constru o das identidades sociais e profissionais Porto Porto Editora Fiorentini D 2004 Pesquisar pr ticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente In Borba M de C org Pesquisa qualitativa em educa o matem tica pp 47 76 Belo Horizonte Aut ntica Freire P 1996 Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa 35 ed S o Paulo Paz e Terra Freire P 1999 Educa o como pr tica da liberdade 23 ed Rio de Janeiro Paz e Terra Leontiev A 1978 O Desenvolvimento do Psiquismo Lisboa Horizonte Tardif M Raymond D 2000 Saberes tempo e aprendizagem do trabalho no magist rio Educa o e Sociedade Vol 21 n 73 Dispon vel em lt http w ww scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0101 73302000000400013 amp Ing en amp nrm iso gt Acessado em 15 Jul 2009 doi 10 1590 S0101 73302000000400013 Tedesco J C Tenti Fanfani E 2004 Nuevos maestros para nuevos estudiantes Maes
112. aracter sticas psicom tricas do instrumen to De modo a garantir a validade de construto atendeu se desde logo ao cuidado na escolha do instrumento em fun o das propon ncias te ricas adoptadas Depois averiguou se esta dimens o atrav s da An lise em Com ponentes Principais ACP sendo retidos factores com valores pr prios eigen values iguais ou superiores a 1 efectuou se rota o ortogonal do tipo vari max dos factores seleccionados A partir da estrutura factorial depurada foram seleccionados 35 itens com pesos factoriais gt 30 no respectivo factor Estes itens deram origem extrac o de dois factores e elabora o de uma vers o reduzida da escala A validade de conte do foi assegurada atrav s de ac es de car cter vin cadamente qualitativo que incidiram no aval de especialistas e no estudo de reflex o falada Com este procedimento procurou se ainda acautelar a valida de facial do instrumento Para estimar a fidelidade e a sensibilidade ou poder discriminativo do instrumento recorreu se respectivamente determina o do alpha de Cronbach e ao teste de normalidade de Kolmogorov Smirnov com correc o de Lilliefors Foram igualmente calculados par metros descriti vos simetria e curtose que refor aram os dados acerca da distribui o O coeficiente da consist ncia interna das vers es adaptadas da escala experi mental e reduzida tamb m foi objecto de compara o Este trabalho foi precedido de u
113. arecer Aluno 9 UT 84 Auto estima e realiza o pessoal 5 33 Valorizar me mais gostar de conhecer as coisas queria atingir todos os patamares de conhecimento que eu pretendo Aluno 8 UT 31 Prepara o para o futuro acad mico profissional 7 46 6 tenho objectivos definidos sempre quis ir para a faculdade tirar um curso ter um emprego melhor Aluna 7 UT 30 Utilidade pr tica dos conhecimentos acad micos 3 20 vejo um prop sito em estar na escola e bom saber coisas novas depois vamos precisar delas todas Aluna 4 UT 21 Expectativas Futuras Autonomia nas escolhas vocacionais Nem todos os alunos t m o seu percurso acad mico ou profissional futuro definido mas existe o sentido de responsabilidade na realiza o das pr prias escolhas Assim quando questionados acerca das expectativas dos pais a maioria dos alunos 11 73 3 refere n o existir qualquer press o para uma escolha vocacional considerando negativa uma poss vel press o Esta percep o dos alunos corresponde aos relatos dos pais 12 80 esperando que os filhos tenham uma vida profissional que os satisfa a e motive Eles pais n o condicionam as minhas escolhas e eu valorizo isso Por que sei que h pais que pressionam mas que me sinto contente por n o ser pressionado sinto Aluno 9 UT 188 Import ncia do Sucesso Escolar nos Objectivos Futuros Todos os alunos 15 e a maioria d
114. as B 44 p lt 001 Da an lise dos resultados de real ar que a maioria dos valores de regress o de uma vari vel sobre a outra s o significativos Quanto s va ri veis ex genas da an lise do quadro 7 poder se ainda referir que medida que se progride na escolaridade os alunos reprovam mais a 20 DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 m Maria Olimpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o todavia apresentam um maior investimento no tempo de estudo a 22 e metas escolares mais elevadas 16 Constata se tamb m que os alu nos que apresentam um maior n mero de reprova es s o os que investem menos tempo no seu estudo ax 20 bem como apresentam metas escola res menos ambiciosas a 29 Nesta sequ ncia os alunos que investem mais no estudo apresentam metas escolares mais elevadas a 21 Os alu nos do sexo feminino estudam menos a 20 reprovam mais a 02 mas contudo t m metas escolares mais ambiciosas 06 De salientar que todas estas rela es s o estatisticamente significativas excep o das rela es entre o sexo e as metas escolares e entre o sexo e o n mero de re prova es Quadro 7 Resultados da contrasta o da estrutura de covari ncia valor e erro estimado e n vel de signific ncia hipotetizado para a amostra Hip teses Valores n o Valores Erode p estandardizados estandardizados estimativa H1 Sexo gt Comp
115. as pela positiva real ando a import ncia das rela es afectivas nos contextos escolar e familiar Os seus autores estudam casos concretos em que as boas rela es afectivas entre pais professores e alunos levaram estes a obterem resultados relevantes A autora do artigo oitavo busca um novo tipo de Avalia o de Compet ncias em Educa o de Inf ncia que seja eficaz e rigoroso Para isso constr i um Question rio de Compet ncias pessoais e profissionais que aplica a estudantes do ensino superior e a Educadores de Inf ncia pertencendo os primeiros a um grupo em forma o logo sem experi ncia profissional e os segundos fazendo parte de um grupo com m dia ou vasta experi ncia Naturalmente que os resultados tinham que ser d spares Mas a conclus o est correcta a Forma o em Educa o tem de ser pr tica e deve preocupar se fundamentalmente com o desenvolvimento de compet ncias dos jovens em forma o Os autores do artigo nono reflectem sobre o fen meno da grupalidade como um dos aspectos fundamentais para a constitui o identit ria docente Na verdade a identidade do professor forja se na escola e precisamente no contacto di rio dos novos professores com os mais experientes Estes devem ser os tutores dos mais novos S o eles que t m o saber de experi ncias feito N o s o cotas s o mestres para os mais novos Estudos como este fazem falta nos tempos que correm em que os m
116. as partes Em parelhamento e Mem ria Livre Sequ ncias de Letras e N meros que tam b m faz parte da Escala de Mem ria de Wechsler 3 edi o WMS III Wechsler 1997 2008 e tem por objectivo a avalia o da capacidade de armazenamento e processamento da mem ria de trabalho verbal e o Voca bul rio avalia a intelig ncia cristalizada verbal que se sup e manter se est vel ao longo da vida Por ltimo administrou se mais um teste de me m ria epis dica a Mem ria de Actividades considerado muito sens vel ao aumento da idade Nilsson Adolfsson Backman Cruts Edvardsson Ny w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A Mem ria Adaptativa Vantagem do Processamento de Sobreviv ncia no Defeito Cognitivo Ligeiro Dcl Amn sico berg e Broeckhoven 2002 Nesta prova foi pedido ao participante para recordar o que tinha feito desde o in cio da sess o isto para nomear to das as tarefas que lhe tinham sido aplicadas Procedimento Os instrumentos referidos foram ent o administrados de acordo com a sequ ncia em que acabaram de ser apresentados numa sess o individual de aproximadamente 1h 45m Resultados No que concerne ao g nero os grupos diferem por um maior n mero de participantes do sexo masculino no grupo de controlo e mais participantes do sexo feminino no grupo clinico sendo esta diferenca estatisticamente significa tiva x2 1 N 40 7 033 p lt 0 01 Os grupos n o se dif
117. asil Psic loga Psicanalista Licenciada em Matem tica Integrante do Laborat rio de Pr ticas Sociais Integradas LAPSI UVA do Mestrado em Psican lise Sa de e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida P s doutora em Sa de P blica Psic loga Professora do Mestrado Profissional em Psican lise Sa de e Sociedade e da Gradua o em Psicologia da Universidade Veiga de Almeida Coordenadora do Laborat rio de Pr ticas Sociais Integradas LAPSI UVA Pesquisadora colaboradora do Centro Latino Americano de Viol ncia e Sa de Escola Nacional de Sa de P blica Funda o Oswaldo Cruz DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 w Marisa Siggelkow Guimaraes Fatima Goncalves Cavalcante Viol ncia na escola De origem latina a palavra viol ncia vem de vis que significa for a e se refere s no es de constrangimento e ao uso da superioridade f sica sobre o outro viol ncia n o uma m ltipla nos diz Minayo 2004 As dificul dades de se conceituar a viol ncia prov m do fato de se tratar de um fen me no do vivido cujas manifesta es provocam uma carga emocional em quem a comete em quem a sofre e em quem a presencia p 26 A viol ncia hoje n o vista apenas como aquilo que p e em quest o a ordem social ou pol ti ca como h algum tempo atr s A viol ncia cada vez mais considerada aquilo que afeta as exist ncias singulares pessoais e coletivas Segundo Camacho citado por Marri
118. ational Review 46 1 5 34 Connell J A 1985 A new multidimensional measure of children s perception of control Child Development 56 1018 41 Cummins R A 1995 On the trail of the golden standard for subjective well being Social Indicators Research 35 179 200 Diener E Emmons R A Larsen R J e Griffin A 1985 The satisfaction with life scale Journal of Personality Assessment 49 71 75 Fuligni A J 1998 The adjustment of children from immigrant families Current Directions in Psychological Science 7 99 103 Furnham A e Bochner S 1982 Social difficulty in a foreign culture An empirical analysis of culture shock In S Bochner Ed Cultures in contact Studies in cross cultural interaction pp 161 198 Oxford Pergamon DE OSLO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 5 F lix Neto Joana Neto Galchenko I e Van de Vijver F J R 2007 The role of perceived distance in the acculturation of exchange students in Russia International Journal of Intercultural Relations 31 181 197 Harris K M 2000 The health status and risk behaviours of adolescents in immigrant families In D J Hernandez Ed Children of immigrants Helath adjustment and public assistance pp 286 314 Washington D C National Academy Press Hayes Bautista D 2004 LA Nueva California Latinos in the Golden State Los Angeles CA University of California Press Hussain N
119. ativas e Treino e controlo gradual introdu o a novas t cnicas de modifica o comportamental e Administra o gest o incremento da efici ncia de alguns aspectos da parte administrativa escolar Sousa 2005 E assim mais uma vez verificamos que sempre que numa investiga o se coloca a possibilidade ou mesmo necessidade de proceder a mudan as de alterar um determinado status quo em suma de intervir na reconstru o de uma realidade a Investiga o Ac o regressa de imediato ribalta para se afirmar como a metodologia mais apta a favorecer essas mudan as 11 Conclus o A ideia mais marcante na Investiga o Ac o resulta na nossa perspecti va da sua extraordin ria capacidade de activar a consci ncia cr tica dos pro fissionais em geral e dos professores em particular Segundo Paulo Freire 1975 55 quanto mais as pessoas se aplicam na ac o transformadora das realidades mais se inserem nela na ac o criticamente atrav s da praxis e da reflex o sobre essa praxis que o professor pode verdadeiramente iluminar a sua consci ncia introduzindo lhe o elemento cr ti co t o necess rio ao conhecimento objectivo daquilo que faz e de si pr prio Pois a Investiga o Ac o uma das metodologias que mais pode contri buir para a melhoria das pr ticas educativas exactamente porque aproxima as partes envolvidas na investiga o colocando as no mesmo eixo horizontal favorece e imp
120. bdiagnosticados ao apresentarem perdas ao nivel da intelig ncia cristalizada Quanto aos desempenhos no teste Pares de Palavras observou se que os adultos idosos podem beneficiar de pistas ex ternas em tarefas de evoca o e g Anderson e Craik 2000 Balota e cola boradores 2000 Pinto 1999 Mas quando n o existe rela o entre as pa lavras i e quando a primeira palavra do par parece n o constituir uma pista efectiva os participantes com DCL apresentaram mais dificuldades na evoca o Na tarefa Mem ria de Actividades por envolver um teste de evoca o livre em que o apoio contextual m nimo Nilsson e colaboradores 2002 o grupo cl nico apresentou um desempenho mais baixo Conclus o O presente estudo teve como principal objectivo averiguar a exist ncia do efeito do processamento em contexto de sobreviv ncia numa amostra de adul tos idosos com diagn stico cl nico de DCL e numa amostra de adultos idosos saud veis Este tipo de processamento constitui um dos melhores se n o o me lhor procedimento de codifica o at data identificado em pesquisas acerca da mem ria epis dica com adultos jovens Nairne e colaboradores 2008 Com o intuito de caracterizar a amostra em termos de altera es cogniti vas ambos os grupos foram avaliados num vasto n mero de dom nios adi cionalmente mem ria epis dica mem ria de trabalho aten o velocidade de processamento fun es executivas intelig ncia
121. blems in Living European Journal of Personality 19 269 286 Maroco J 2007 An lise Estat stica com Utiliza o do SPSS Lisboa Edi es S labo Nicholson N Soane E Fenton O Creevy M e Willman P 2005 Personality and domain specific risk taking Journal of Risk Research 8 2 157 176 Oltedal S e Rundmo T 2006 The effects of personality and gender on risk driving behaviour and accident involvement Safety Science 44 621 628 Ozkan T Lajunen T Chliaoutakis J Parker D e Summala H 2006 Cross cultural differences in driving skills A comparison of six countries Accident Analysis and Prevention 38 1011 1018 Palenzuela D e Barros A 1993 Modern Trends in Personality Theory and Research An Introduction In D Palenzuela e A Barros Modern Trends in Personality Theory and Research pp 9 27 Porto APPORT Pereira A Soares M Maia B Bos S Macedo A Marques M Ferreira C e Azevedo M 2006 O Teste de Atitudes Alimentares Vers es Portuguesas In C Machado L Almeida M Guisande M Gon alves e V Ramalho Eds XI Confer ncia Internacional Avalia o Psicol gica Formas e Contextos Actas pp 137 169 Braga Psiquilibrios Pervin L 1993 Prospects For a Science of Personality In D Palenzuela e A Barros Eds Modern Trends in Personality Theory and Research pp 109 117 Porto APPORT Pinto C 2006 Autorepresenta o e Heterorepresent
122. ca a Muitas vezes durante os ltimos 12 meses Para al m destas escalas tamb m se recolheram dados sociodemogr ficos a idade o sexo o lugar de nascimento o tempo de estadia e a etnici dade dos vizinhos Os participantes tamb m indicaram a sua etnicidade bem como as profiss es dos pais Procedimento Dada a grande concentra o de minorias etnoculturais nas zonas urba nas O recrutamento dos participantes foi efectuado na rea Metropolitana de Lisboa A recolha dos dados implicava a resposta a um question rio estrutura do Eram dadas instru es estandardizadas no come o da entrevista os parti cipantes eram informados de que a sua participa o era volunt ria e de que as suas respostas seriam tratadas confidencialmente pT Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 F lix Neto Joana Neto Resultados Os coeficientes de consist ncia interna para a amostra de jovens de ori gem indiana oscilavam entre 70 e 87 e para a amostra portuguesa entre 75 e 89 Quadro 1 Estes valores denotam pois caracter sticas psicom tricas satisfat rias das escalas utilizadas Quadro 1 Consist ncia interna das medidas para cada grupo etnocultural Consist ncia interna das escalas Indianos Portugueses Satisfa o com a vida 8 8 Auto estima 76 75 Problemas psicol gicos 87 89 Locus de controlo 70 76 Problemas comportamentais 81 85 Um simples relance pelas pontua es m dias obtidas pelos
123. ca o do rendi mento acad mico dos alunos Foi seleccionada uma amostra correspondente a 362 alunos dos 7 8 e 9 anos de escolaridade 3 ciclo do Ensino B sico de duas escolas do cen tro do Porto O objectivo foi orientado para a comprova o da viabilidade do modelo de equa es estruturais SPSS 17 AMOS 17 onde foram hipotetizadas e especificadas deter minadas rela es causais Constatou se que os comportamentos disruptivos t m um impac to negativo e significativo no rendimento acad mico dos alunos L ngua Portuguesa e Ma tem tica PALAVRAS CHAVE Comportamentos disruptivos rendimento acad mico modelos de equa es estruturais Introdu o Segundo Da Rosa e Lapointe 2004 A psych essencialmente a mes ma em todos os povos Trata se da vida interior Com efeito em todo o mundo encontramos seres humanos com os mesmos impulsos os mesmos receios e os mesmos conflitos As diferen as observadas revelam maneiras de viver cada cultura E evidente que qualquer sociedade influencia as atitudes e os compor tamentos dos seus membros p 7 Partindo do pensamento destes autores Escola Secund ria Alexandre Herculano Avenida Camilo 4300 096 Porto E mail mopaiva clix pt aalourenco2402 clix pt pT Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 m Maria Olimpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o parece ser consensual dentro da comunidade cient fica que o conceito de in discipl
124. ca o e Cultura 2009 XIII 2 ns Maria Ol mpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o DISRUPTIVE BEHAVIORS VERSUS ACADEMIC ACHIEVEMENT AN APROACHE WITH STRUCTURAL EQUATIONS MODELS Maria Olimpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Lourenco CIPE Centro de Investiga o em Psicologia e Educa o Escola Secund ria Alexandre Herculano Abstract The disruptive behavior concept has been discussed scientifically and alt hough largely mentioned in specific literature Frequent use in scientific literature of the expression disruptive behavior has justified the translation to Portuguese using its equi valents and the concept school disruption is considered as the transgression of school ru les troubling learning conditions teaching environment or relationship with school The goal of this investigation is to corroborate the relevancy of the disruptive beha viors together with other socialdemographic variables in accounting for students academic achievement A sample of 362 pupils from seventh eighth and ninth graders Middle School has been selected of a two schools in Oporto The goal was oriented to test the adequacy of the structural equation model SPSS 17 AMOS 17 on which some specific and hypothetical causal relations have been posed The disruptive behavior has a negative and significant impact in the academic achievement Mother Language and Maths Key Worbs Disruptive behavior academic achievement struct
125. car verde para si n o obstante 458 207 observa como alguns pe es atravessam a passadeira sem pressa fazendo o esperar m Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC Quadro 1 Distribui o dos itens da PSS pelos factores Cont N e Item Factor 1 Factor 2 31 Pela manh devido intensidade do tr fego urbano 453 391 n o pode chegar pontualmente ao seu destino 36 O condutor que vai sua frente trava bruscamente e 453 236 voc sem puder evitar bate na parte traseira do ve culo 50 Ao tentar ultrapassar um autocarro este de imediato 429 036 faz pisca e vira para a esquerda 26 Vai a conduzir em fila atr s de um ve culo lento e 427 122 ao tentar ultrapass lo outros ve culos adiantam se impedem a sua passagem e inclusive apitam lhe 24 Est perante um sem foro que se encontra verde contudo 425 193 o agente policial de tr fego ret m a circula o por alguns minutos sem motivo aparente 21 Est a fazer manobras para estacionar o carro numa rua 404 078 e os outros condutores buzinam insistentemente 52 Vai a entrar numa rua de sentido nico outro carro vem a 401 063 circular em sentido contr rio desrespeitando o sinal de proibido 34 Vai a conduzir e atr s de si vem outro veiculo que tenta 400 113 ultr
126. cu o do esfor o emp rico em trabalhos futuros designada mente atrav s da replica o acautelando a influ ncia da desejabilidade so cial que pode ter funcionado como factor de inibi o no nosso estudo De igual modo consideramos oportuno o investimento futuro na sua aferi o uma vez que a elabora o de dados normativos que permitam tipificar os esti los de comportamentos de condu o dos portugueses fundamental para a continuidade de utiliza o de um instrumento que pela sua actualidade vali dade e utilidade em muito pode contribuir para o estudo da influ ncia da per sonalidade no comportamento rodovi rio e consequentemente para a preven o e seguran a rodovi ria E Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC Refer ncias Angleitner A 1991 Personality Psychology Trends and Developments European Journal of Personality 5 185 197 Bagby R Costa Jr P Widiger T Ryder A e Marshall M 2005 DSM IV Personality Disorders and the Five Factor Model of Personality A Multi Method Examination of Domain and Facet Level Predictions European Journal of Personality 19 307 324 Bandura A 1999 A Social Cognitive Theory of Personality Jn L Pervin e O John Eds Handbook of Personality pp 154 196 New York Guilford Publications Barros J 2004 Desejab
127. d ncia dos outros membros n o se identifi cando ou assumindo seu papel em rela o aos outros sujeitos Isso torna se 1 Todos os nomes aqui apresentados s o fict cios w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A grupalidade na escola Elemento constitutivo da identidade docente um empecilho ao grupo e sua manuten o pois as particularidades do su jeito assumem a preval ncia impedindo que a comunica o no grupo se efetive Podemos observar nas falas de alguns dos professores que ao mesmo tempo em que reconhecem a import ncia da troca para o seu crescimento profissional para o desenvolvimento de sua pr tica pedag gica ou at mes mo do seu aprendizado pessoal tamb m destacam que a falta de integra o no grupo prejudica seu desenvolvimento como um todo A integra o entre as professoras n o existe aqui No 1 ano cada professora trabalha de um jeito Ent o n o existe um elo Embora todo mundo trabalhe no mesmo projeto n o tem troca de experi ncia Talvez por falta de tempo ou de afinidade K tia Por que ser que a n o integra o entre as professoras apresenta se co mo empecilho para o exerc cio de sua pr tica pedag gica Ser que o di lo go estabelecido entre os sujeitos n o tem promovido seu desenvolvimento Qual o papel da equipe gestora nesse contexto da troca entre os professores Na escola dessa professora que aponta a falta de integra o houve um tem po em
128. da psican lise Pesquisa realizada numa escola do munic pio de Niter i RJ Marisa Siggelkow Guimar es F tima Gon alves Cavalcante ssesssseseseeeeeees 269 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico Uma abordagem com modelos de equa es estruturais Maria Olimpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o iss 283 Din micas relacionais e sucesso escolar Narrativas de pais e alunos de sucesso no ensino secund rio T nia Gouveia Mariana Martins Ema Loja Em lia Costa see 307 Avalia o de compet ncias em educa o de inf ncia Isabel Sim es Dias 5st pe ttle aaa ea aiea 327 A grupalidade na escola Elemento constitutivo da identidade docente Vera Lucia Trevisan de Souza Ana Paula Petroni Lilian Aparecida Cruz Dugnani 343 Investiga o Ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieird ssent aeae a RR AO nace 455 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 m m Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 EDITORIAL Jo o de Freitas Ferreira Director da Revista Neste n mero da revista Psicologia Educa o e Cultura publicam se dez artigos Embora n o seja um n mero tem tico h trabalhos que abordam temas afins aplicando a novas situa es conceitos j consagrados Este facto permitiu nos estabelecer alguma l gica na ordena o dos art
129. da vari vel inferida ou latente Em conson ncia com Byrne 1994 esta t cnica revela vantagens sobre outras t cnicas tais como i sublinha que a vari ncia inst vel ao longo do tempo ii permite calcular os erros das medidas vari veis obser vadas e iii possibilita estimar com rapidez a signific ncia estat stica de cada efeito causal e o ajustamento global do modelo hipot tico Se o ajusta mento global do modelo testado for apropriado aprovam se as rela es ou efeitos exibidos pelo modelo Resultados e Discuss o Ap s a recolha dos dados fez se a sua aplica o no modelo cf figura 1 tendo como refer ncia as disciplinas de L ngua Portuguesa e Matem tica para definir o construto Notas O construto Comportamentos Disruptivos de terminado pelos itens EDEP4DT e EDEP14DT a Sexo a en e3 ea E F N 42 J Na se Ky f Al y y y y a Ana de Escolaridade 43 EDEP4DT EDEPI4DT LP MAT 75 90 20 20 79 Vf Aa 07 a 44 06 N 22 E N de Reprova es at ny gt Notas 46 02 a 1 16 X 20 a a A 29 B HorasdeEstudo s A y 13 M v2 21 D E 2 Metas Escolares Legenda LP L ngua Portuguesa MAT Matem tica os itens EDEP seguidos das letras DT cor respondem Distrac o Transgress o V1 Varidncia residual da vari vel latente Comporta mentos Disruptivos V2 Vari ncia residual da vari ve
130. dade anti social Galovski e Blanchard 2004 Fernandes Job e Hatfield 2007 tamb m se re velam poderosos predictores de comportamentos de condu o de risco Dados emp ricos mostram que a propens o ao risco se encontra profun damente enraizada na personalidade Iversen e Rundmo 2002 Siimmer 2003 Dahlen Martin Ragan e Kuhlman 2005 O comportamento de risco fortemente formatado ao n vel das diferen as individuais de modo que al guns indiv duos se mostram consistentes na tomada do risco outros manifes tam consistentemente avers o ao risco e outros ainda exibem padr es de comportamentos de risco em dom nios espec ficos Nicholson Soane Fen ton O Creevy e Willman 2005 A elevada extrovers o particularmente a procura de sensa es e abertura providenciam a for a motivacional para a tomada do risco O baixo neuroticismo e agradabilidade afastam a culpa e ansiedade inerentes s consequ ncias negativas A reduzida conscienciosi dade facilita a ultrapassagem de barreiras cognitivas de necessidade de controlo delibera o e conformidade Nicholson Soane Fenton O Creevy e Willman 2005 Investiga es recentes continuam a afirmar que de entre todos os factores de natureza psicol gica a personalidade parece ser o mais forte determinan te dos aspectos mais importantes do comportamento assumido pelos conduto res Nicholson Soane Fenton O Creevy e Willman 2005 Os investigadores t m associado a procura de s
131. das propostas de trabalho s o feitas por rg os superiores do pouco investimento material nas instala es e em materiais did ticos e tamb m da forma como s o confrontados pelos alunos e pais especialmente as m es Os professores n o se reconhecem e n o foram reconhecidos pelos alunos entrevistados como ocupantes do lugar de l der nem de ideal A quest o dos ideais tamb m apareceu na n o compreens o por parte do professor do uni verso simb lico de seus alunos quest o que foi trazida de forma repetida co mo causa de viol ncia na escola O universo do aluno indecifr vel para o professor que perdido nesta n o compreens o lida com a escola e seus alu nos segundo seus pr prios referenciais Embora o professor n o se reconhe a como ideal s o seus valores e ideais que vigoram o que torna a escola n o um bem para os alunos Podemos pensar nas consequ ncias desta posi o em que o professor n o reconhecido como l der Em Freud 1914 os la os m tuos existentes no gru po s o da natureza da identifica o baseados na qualidade comum na natu reza do la o com o l der O professor n o sendo colocado nesta posi o difi culta esta identifica o grupal e consequentemente seus la os afetuosos Tal identifica o fraterna poderia ocorrer sem o l der mas este tipo de la o frater no n o foi mencionado pelos entrevistados que ao contr rio apontaram a grande rivalidade e agressividade entre a
132. de Sobreviv ncia no Defeito Cognitivo Ligeiro Dcl Amn sico No sentido de averiguar a exist ncia do efeito de sobreviv ncia nos gru pos cl nico e controlo procedeu se a uma ANOVA mista 2 condi o de pro cessamento sobreviv ncia e mudan a de casa X 2 tipo de grupo cl nico e controlo com medidas repetidas na condi o de processamento Observou se um efeito principal para a condi o de processamento F 1 38 9 96 p 003 n 208 i e a propor o de evoca o das palavras foi mais eleva da na condi o de sobreviv ncia do que na condi o mudan a de casa M 35 DP 16 M 27 DP 15 respectivamente Tamb m se verificou um efeito principal de grupo F 1 38 26 68 p lt 001 n 412 tendo o gru po de controlo recordado mais palavras do que o grupo cl nico M 39 DP 02 e M 23 DP 02 respectivamente A interac o n o se revelou es tatisticamente significativa F 1 38 81 p 37 N o se encontraram dife ren as estatisticamente significativas em ambos os grupos quanto classifica o da relev ncia das palavras quer na condi o sobreviv ncia 438 1 723 p 093 quer na condi o mudan a de casa 438 1 678 p 102 nem entre as duas condi es de classifica o tanto para o grupo clini co 419 814 p 411 como para o grupo controlo 419 972 p 343 No Trail Making Test A n o existiram diferen as estatisticamente signifi cativas
133. de coopera o com os profes sores ajudando os a articular as suas pr prias preocupa es a planear a es trat gia de mudan a a detectar os problemas ajudando os a reflectir sobre os resultados das mudan as j efectuadas Esta modalidade ajuda a desenvol ver o racioc nio e o ju zo pr tico dos professores O facilitador assume um pa pel socr tico n o intervindo no processo nem questionando o seu rumo Na pr tica um consultor do processo A investiga o ac o cr tica ou emancipadora vai para al m da ac o pedag gica intervindo na transforma o do pr prio sistema procurando fa cilitar a implementa o de solu es que promovam a melhoria da ac o O grupo assume colectivamente a responsabilidade do desenvolvimento e trans forma o da pr tica Se houver um facilitador externo dever assumir tempo rariamente um papel de moderador ajudando a problematizar e modificar as pr ticas e a identificar e desenvolver os seus auto entendimentos As respon sabilidades pela mudan a s o assumidas em conjunto Acreditamos que esta ltima modalidade talvez aquela que mais se en quadra no verdadeiro esp rito do paradigma s cio cr tico na medida em que se desenvolve num ambiente de maior colabora o social e preconiza de uma forma mais intencional a mudan a 8 Modelos de Investiga o Ac o A I A para al m de se constituir como uma metodologia de investiga o impregnada de m todos crit rios
134. de de Lisboa Gilborn D Nixon e J Rudduck J 1993 Dimensions of discipline rethinking practice in secondary schools London HMSO Gill B P e Schlossman S L 2003 A nation at rest The American way of homework Educational Evaluation and Policy Analysis 25 3 319 337 Gimeno Sacrist n J 2003 Educar e Conviver na Cultura Global Porto Asa Haber J e Glatzer J 2009 Bullying manual anti agress o Alfragide Casa das Letras Huertas J A 2000 La gramatica de los motivos en la aula Educa o 23 41 131 146 Hughes J N Cavell T e Willson V 2001 Further evidence for the developmental significance of teacher student relationships Peers perception of support and conflict in teacher student relationship Journal of School Psychology 39 289 301 Husman J e Lens W 1999 The role of the future in student motivation Educational Psychologist 34 2 113 125 Lens W 1987 Future time perspective motivation and school performance In E De Corte J Lodewijks R Parmentier amp I P Span Eds Learning and instruction European research in an international context Vol 1 pp 81 189 Leuven Belgium e Elmsford NY Leuven University Press e Pergamon Lewin K 1935 A dynamic theory of personality Selected papers New York McGraw Hill Loranger M 1987 Les conduites sociales des adolescents l cole Qu bec Universit Laval Loranger M Verret
135. de equa es estruturais Quadro 6 Coeficientes e ndices de bondade de ajustamento do modelo proposto ndices Valor Qui quadrado x2 34 7 Graus de liberdade gl 16 Probabilidade p 004 Raz o x2 gl 2171 ndice de bondade de ajuste GFI 979 indice GFI ajustado AGFI 942 ndice de ajuste comparativo CFI 972 Raiz quadrada m dia do erro de aproxima o RMSEA 057 Intervalos de confian a para avaliar a estima o do valor RMSEA LO 90 031 HI 90 083 Por outro lado da an lise do quadro 7 e da figura 1 pode concluir se que as hip teses que orientaram as especifica es foram todas confirmadas H1 H2 H3 H4 H5 H O sexo feminino apresenta menos comportamentos disruptivos do que o sexo masculino amp 12 p lt 05 Os alunos do 9 ano de escolaridade revelam comportamentos me nos disruptivos que os restantes anos de escolaridade a 13 p lt 05 Um maior n mero de reprova es por parte dos alunos est asso ciado positivamente a um maior n mero de comportamentos disrupti vos 4 07 p 266 Um maior investimento no tempo de estudo por parte dos alunos es t relacionado negativamente com os comportamentos disruptivos a 02 p 735 Os comportamentos disruptivos dos alunos relacionam se de uma for ma negativa com as metas escolares definidas pelos mesmos a 13 p lt 05 Os comportamentos disruptivos dos alunos t m uma influ ncia negati va nas suas not
136. dizagem na mestria e no esfor o Yeung e Mclnerney 2005 Valle Cabanach Rodr guez N ez Gonz lez Pienda e Ros rio 2007 Os objectivos de mestria e a motiva o intr nseca surgem consistentemente relacionados sendo esta motiva o manifestada pela satis fa o na realiza o de actividades como aprender para adquirir conheci mento e estes objectivos relacionados com motiva es individuais Ros rio 2005 Apesar dos pais e alunos se referirem sobretudo a caracteristicas pessoais inerentes realiza o acad mica o apoio familiar largamente mencionado As rela es parentais s o percebidas como fonte de encorajamento positivas apoiantes e promotoras de um ambiente familiar calmo Adicionalmente os participantes reconhecem a influ ncia dos valores familiares na realiza o enfatizando a import ncia atribu da pela familiar escola e educa o Marzano 2005 Os professores surgem como fonte de apoio emocional e educativo com plementar fam lia sendo que pais e alunos enfatizam esta dimens o e rela tam uma rela o positiva com os professores Adicionalmente os pais confir mam esta procura reconhecendo o papel afectivo que o professor pode assumir encorajando os filhos a estabelecerem rela es positivas com eles Outras caracter sticas mais relacionadas com compet ncias pedag gicas e motiva es pessoais dos professores s o referidas embora com menos fre qu ncia pelos pais e pelos alun
137. dos por DRE e escolas de sucesso ou insucesso Direc o Regional de Educa o Frequ ncia Percentagem Norte 4 26 7 Centro 5 33 3 Lisboa 4 26 7 Alentejo 2 13 3 Algarve 0 0 Quadro 2 Escolaridade dos pais Escolaridade Pai Entrevistado Pai Ausente Frequ ncia Percentagem Frequ ncia Percentagem Inferior ao 9 ano 4 26 7 2 13 3 9 ano 2 13 3 1 6 7 Secund rio ou t cnico 4 26 7 7 46 7 Ensino Superior 5 33 3 4 26 7 Nota O pai ausente refere se ao pai que n o foi entrevistado Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Tania Gouveia Mariana Martins Ema Loja Emilia Costa Instrumentos Os dados foram recolhidos atrav s de entrevistas semi estruturadas vers o para pais e vers o para alunos tendo como objectivo aceder a nar rativas pessoais relativas aos factores promotores do sucesso escolar do alu no Os gui es visam aceder perspectiva dos alunos e dos pais em rela o aos filhos acerca de temas como atribui es e factores subjacentes reali za o escolar expectativas futuras rela o com professores e pares rela o parental liga o fam lia escola ambiente familiar e m todos de aprendizagem Procedimento Este estudo integra se num projecto de metodologia mista junto de uma amostra nacional representativa de alunos do ensino secund rio Nu ma primeira fase do estudo aquando da aplica o dos question rios foi solicitada a participa
138. e Compet ncias pessoais e profissionais em Educa o de inf ncia QCppEi cujos procedimentos de constru o e estrutura apresent mos pre viamente O QCppEi um question rio em formato tipo Likert numa escala de 5 pontos 1 Discordo totalmente 2 Discordo 3 Nem concordo nem discordo 4 Concordo 5 Concordo totalmente de forma a proporcionar aos sujeitos uma situa o de escolha confort vel e pouco cansativa Como defende Serra 1994 uma escala de tipo Likert tem um apelo mais intuitivo do que qualquer outro modelo de escalas O QCppEi constitu do por tr s partes distintas sendo a terceira parte aquela que avalia a percep o de aquisi o de compet ncias Esta ltima parte cont m 31 itens distribu dos desigualmente por dois conceitos compe t ncias pessoais e profissionais no mbito da Educa o de Inf ncia Procedimento A aplica o do Question rio de Compet ncias pessoais e profissionais em Educa o de inf ncia QCppEi foi precedida de contactos formais e in formais com as respectivas escolas de origem dos estudantes do Ensino Supe rior e com Educadores de Inf ncia em exerc cio de fun es Na sua adminis tra o contou se com o apoio de docentes do Curso de Forma o Inicial em Educa o de Inf ncia do Instituto Polit cnico de Leiria Escola Superior de p Sr A Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 w Isabel Sim es Dias Educa o e Ci ncias Sociais Instituto
139. e o diagn stico cl nico neurol gico sem sintomatologia depressiva e com escola ridade superior a 4 anos O grupo de controlo inclu a igualmente participan tes com idades compreendidas entre 50 e 70 anos sem depress o ou qual quer outro tipo de diagn stico cl nico cujo n vel de escolaridade foi emparelhado com o do grupo cl nico No Quadro 1 encontram se indicadas as caracter sticas demogr ficas de ambos os grupos E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 m Ana L cia Faria Maria Salom Pinho Maria Teresa Gon alves Josefa N S Pandeirada Quadro 1 Caracter sticas demogr ficas da amostra 17 85 sexo feminino 3 15 sexo masculino Idade M 61 60 A DP 5 78 A Amplitude 52 70 Escolaridade Primeiro ciclo 13 65 Grupo Segundo ciclo 2 10 Cl nico Terceiro ciclo 5 25 Resid ncia Rural 9 45 Urbana 11 55 Situa o laboral Reformado 9 45 N o reformado 11 55 17 85 sexo feminino 3 15 sexo masculino Idade M 61 60 A DP 5 78 A Amplitude 52 70 Escolaridade Primeiro ciclo 13 65 Grupo Segundo ciclo 2 10 Controlo Terceiro ciclo 5 25 Resid ncia Rural 9 45 Urbana 11 55 Situa o laboral Reformado 9 45 N o reformado 11 55 O consentimento informado oral foi fornecido pelos participantes por fa miliares ou por acompanhantes A motiva o e disponibilidade f sica e psico l gica do doente para participar na inv
140. ecupera o provavelmente relacionadas com um decl nio na utiliza o espont nea de estrat gias organizativas Figueira 2005 Investiga es DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 99 Ana Lucia Faria Maria Salom Pinho Maria Teresa Goncalves Josefa N S Pandeirada que manipularam a capacidade de aten o nas fases de codifica o e recu pera o sugerem que as dificuldades nesta ltima t m um papel importante no d fice de mem ria dos idosos Dennis Daselaar e Cabeza 2007 Verifi ca se tamb m que as medidas de evoca o livre ou com ajuda se apresen tam mais alteradas com a idade avan ada do que as medidas de reconheci mento e g Smith citado por Pinto 1990 Os d fices de mem ria na dem ncia diferem dos d fices encontrados no envelhecimento saud vel n o s em gravidade mas tamb m em tipo Se gundo Petersen 2004 enquanto nos adultos idosos saud veis se forem usados processos de aprendizagem que controlem d fices de aten o e de linguagem e se forem adoptadas estrat gias eficazes muitos dos problemas de mem ria podem ser melhorados o mesmo n o se verifica nos idosos com dem ncia Estes dados sugerem que os problemas de mem ria em ido sos saud veis podem ser secund rios a fun es cognitivas subsidi rias tais como a aten o a velocidade de processamento e o funcionamento executi vo Uma elevada taxa de esquecimento na mem ria epis dica considera da o ind
141. el et al 2006 s o apontadas duas formas b sicas de viol ncia na escola as f sicas brigas agress es f sicas e depreda es e as n o f sicas ofensas verbais discrimina es humilha es e desvaloriza o com palavras e atitudes de desmerecimento O termo Bullying um termo em ingl s que se refere a este tipo de viol ncia no mbito da esco la O Bullying caracteriza se por atos de opress o tirania agress o e domi na o de uma pessoa sobre outra ou de um grupo sobre outro Refere se a pessoas que desrespeitando todas as regras agridem desqualificam depre dam Marriel et al 2006 A viol ncia na escola come a a ganhar maior visibilidade no Brasil se gundo Silva 2004 a partir do final d cada de sessenta 1960 quando fica evidente o in cio das maiores mudan as em rela o imagem social do pro fessor com um crescente descr dito associado a figuras de autoridade in cluindo o professor e a escola Temos nesta poca marcos hist rico que nos servem de balizas para nos auxiliarem em nossa reflex o como o movimento hippie a guerra no Vietn a revolu o estudantil na Fran a e o Golpe Militar no Brasil A d cada anterior havia sido marcada excepcionalmente como nos conta Ferreira 1998 por um profundo respeito ao professor Nas proxi midades de 1950 o professor ocupou um lugar privilegiado sendo associado ao sagrado ao sacrif cio e a mestria momento em que fam lia e escola se aproximaram
142. elhorar os resultados de aprendizagem dos alunos Seguidamente passaremos a descre ver a nossa popula o em fun o das seguintes vari veis sexo idade ano de escolaridade n mero de reprova es metas escolares horas de estudo e classifica o obtida no final do 2 per odo s disciplinas de L ngua Portugue sa e Matem tica Relativamente vari vel sexo dos 362 alunos 185 51 1 s o do sexo masculino e 177 48 9 pertencem ao sexo feminino No que se refere ao ano de escolaridade constata se que 91 25 1 alunos frequentam o 7 ano de escolaridade 135 37 3 o 8 e 136 37 6 o 9 cf quadro 1 Quadro 1 Distribui o dos alunos em fun o do ano de estudo e escolas frequentadas Ano Escola Total 1 2 72 46 45 91 8 84 51 135 92 87 49 136 Total 217 145 362 Em rela o vari vel idade os alunos da amostra distribuem se entre os 12 e os 20 anos M 15 2 DP 1 73 existindo tr s alunos com 19 anos e quatro com 20 Da leitura do quadro 2 verifica se que os alunos do 7 ano de escolaridade apresentam uma m dia et ria de 13 3 anos DP 84 os do 8 15 6 DP 1 56 e os do 9 uma m dia de 16 1 DP 1 27 Como se pode observar nos tr s anos escolares a maioria dos alunos apresenta idades um pouco desajustadas ao ano de escolaridade que frequenta No 7 ano exis tem 49 alunas com uma m dia de idades de 13 1 DP 85 e 42 rapazes com uma m dia et ria de 13 5 DP 77 Relativ
143. em Tecnologia Educativa em Portugal uma abordagem tem tica e metodol gica a publica es cient ficas 1985 2000 Braga I E P U do Minho Denscombe M 1999 The Good Research Guide For Small Scale Social Research Projects Open University Press Dewey J 1976 Experi ncia e Educa o 2 ed S o Paulo Companhia Editora Nacional Dick B 1999 What is action research Dispon vel em http www scu edu au schools gem ar whatisar html Ebbutt D 1985 Educational action research some general concerns and specific quibbles Robert G Burgess 1985 Issues in educational research qualitative methods London The Falmer Press 152 174 Elliot J 1991 Action Research for Educational Change Open University Press Freire P 1975 Pedagogia do Oprimido 2 ed Porto Afrontamento Gomez G R Flores J Jim nez E 1996 Metodologia de la investigacion cualitativa Malaga Ediciones Aljibe Kemmis S 1988 Action Research In J P Keeves ed Educational Research Methodlogy and Measurement An International Handbook pp 42 49 Oxford Pergamon Kemmis S 1989 Investigacion en la Accion In T Husen amp T N Postlehwaite Enciclopedia Internacional de la Educacion Vol 6 pp 3330 3337 Barcelona Vicens Vives MEC Kemmis S 1993 Education Policy Analysis Archives C o Gene V Glass Ed Dispon vel em http epaa asu edu epaa v In1 html Kemmis S amp Mctaggart
144. ensa es bem como a agress o e o desvio so ug Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC cial com o envolvimento em acidentes Ulleberg e Rundmo 2003 No mesmo sentido concluem Dahlen Martin Ragan e Khulman 2005 na identifica o destas caracter sticas a par da impulsividade e da propens o ao aborreci mento t dio como principais preditores da participa o em acidentes da condu o agressiva e da manifesta o de express es de raiva na condu o Paralelamente a investiga o emp rica tem revelado propostas de des centraliza o desta incid ncia causal da personalidade no estilo de condu o Destaca se a fun o das cren as normativas associadas aos resultados do comportamento mediadas por processos de avalia o Sheeran e Orbell 2000 Castella e P rez 2004 as atitudes positivas enquanto mediadoras en tre a personalidade e o comportamento do condutor Ulleberg e Rundmo 2003 Iversen 2004 as compet ncias e a performance Simmer 2003 co mo factores mais pr ximos e situacionais que potencializam o envolvimento em acidentes a experi ncia enquanto factor que determina as concep es pessoais de seguran a as compet ncias e comportamentos de condu o que por seu turno predizem o estilo de condu o Ozkan Lajunen Chliaoutakis Parker e Summal 2006 A constru
145. entenas de artigos publicados Grande e significativo tem sido o contributo prestado pela nossa revista comunidade cient fica na produ o e difus o do conhecimento em reas t o importantes como a psicologia a educa o e a cultura Muito nos honra tamb m o n mero de mestrandos e doutorandos que na elabora o das suas disserta es e teses recorrem a trabalhos por n s publicados Apraz nos registar ainda a regularidade e pontualidade com que os n meros da revista t m sa do E como nada se faz sem esfor o e persist ncia queremos agradecer a todos os colaboradores e sobretudo equipa redactorial a dedica o e profissionalismo que sempre revelaram OO OSS ne Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 s Jodo de Freitas Ferreira i Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIM 2 Psicologia Educa o e Cultura 2009 vol XIII n 2 pp 197 214 P P C M C M Col gio Internato dos Carvalhos A MEM RIA ADAPTATIVA VANTAGEM DO PROCESSAMENTO DE SOBREVIVENCIA NO DEFEITO COGNITIVO LIGEIRO DCL AMNESICO Ana L cia Faria Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o da Universidade de Coimbra Servi o de Neurologia do Centro Hospitalar do Funchal Maria Salom Pinho Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o da Universidade de Coimbra Maria Teresa Gon alves Servi o de Neurologia do Hospital Geral do Centro Hospitalar de Coimbra Josefa N S Pandeirada Departamento de Ci
146. entido Consideremos por exemplo tr s indicadores de bem estar subjectivo satisfa o com a vida felicidade e solid o Numa investiga o foram abordados os correlatos da satisfa o com a vida em jovens de origem portuguesa vivendo em Fran a Neto 1995 Os re sultados evidenciaram uma vasta rede de vari veis demogr ficas e psicosso ciais associadas satisfa o com a vida Todavia n o apareceram diferen as significativas no n vel de satisfa o experienciada por estes jovens adolescen tes residindo em Fran a e por jovens portugueses residindo em Portugal sem experi ncia migrat ria Nesta mesma via tamb m n o se encontraram dife ren as estatisticamente significativas entre jovens portugueses a viver na Su a e jovens portugueses sem experi ncia migrat ria ao n vel da satisfa o com a vida Neto e Barros 2007 Num outro trabalho tamb m n o emergiram dife ren as significativas na satisfa o com a vida entre jovens regressados ao norte de Portugal com os seus pais e jovens portugueses que nunca emigra ram Neto e Ruiz 1998 No que se refere felicidade Concei o Pinto 2004 mostrou que jovens indianos a residir em Portugal sentiam se mais felizes que jovens portugueses que nunca haviam passado por um processo migrat rio Num estudo comparou se o n vel de solid o de jovens portugueses que nunca emigraram e de jovens de origem portuguesa residindo em Fran a Ne to 1999 N o se encontraram dif
147. ento cient fico e acad mico a principal base onde vamos bus car esse conhecimento t o essencial Aluno 1 TU 42 Espa o de socializa o 5 pais 33 3 4 alunos 26 6 Eu acho que a escola tem muita import ncia a n vel de ele se desenvolver com amigos o meu filho andava agarrado s minhas saias Na escola acabou por fa zer amizades M e 1 TU 49 Forma o e desenvolvimento pessoal O pais 4 alunos 26 6 acho que importante para nos tornarmos pessoas mais evolu das mais cul tas para nos formarmos a n vel pessoal Aluna 11 UT 37 Rela es Parentais Positivas e Apoiantes A maioria dos alunos 13 86 6 percebem os seus pais como figures significativas apoiantes e dispon veis e todos 15 referem uma rela o positi va com os pais Sempre me apoiaram pais estiveram l sempre n o me obrigam a fazer coisas perguntam me do que que eu gosto levam me s coisas que eu gosto Aluno 3 TU 83 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 no Tania Gouveia Mariana Martins Ema Loja Emilia Costa Os pais 12 80 referem tamb m uma rela o positiva com os filhos es for ando se para os apoiarem sempre que necess rio Ele filho estuda at tarde Fico acordada para ele saber que estou aqui M e 8 TU 40 Ambiente e Valores Familiares Os participantes 6 pais 40 7 alunos 46 7 reconhecem a influ ncia dos valores familiares no sucesso e
148. ento de algumas hip teses e de novos questionamentos a escola que se apresenta como espa o essencialmente coletivo por reunir professores alunos equipe t cnica e pais com o objetivo de promover o ensi no e a aprendizagem deveria ser o l cus natural de conviv ncia humana oferecendo a oportunidade de se aprender a viver em grupo No entanto pa rece que justamente a escola que mais dificuldade apresenta para viver e li dar com grupos Por que isso acontece Como este aspecto influencia a consti tui o dos atores da escola E da identidade dos professores foco principal deste nosso trabalho Para Wallon 1979 um grupo se caracteriza por ter um objetivo que comum aos seus participantes Contudo n o pode se confundir com um aglomerado de pessoas a sua exist ncia assenta uma reuni o de in div duos que t m entre si rela es que destinam a cada um o seu papel ou o seu lugar no conjunto p 165 Assim dentro de um grupo n o h e n o deveria haver a ideia de homogeneidade j que cada sujeito possui a sua individualidade e em seu processo de desenvolvimento caminha para a diferencia o O grupo s seria grupo ao permitir que as individualida des relativas aos aspectos subjetivos dos sujeitos ou aos pap is sociais que assumem se expressem e encontrem lugar no grupo passando a constitu lo Contudo segundo Wallon 1979 necess rio diferenciar os grupos dos meios Estes s o caracterizados por s
149. ento incentiva o investimento do adolescen te na aprendizagem abre para o desejo de conhecer e facilita a aproxima o com figuras n o identificadas com a viol ncia O desprest gio social da fun o de professor vem ocorrendo e sendo identificado desde a d cada de sessenta 1960 afetando a escola e a rela o do professor com o seu traba lho A rela o do professor com sua fun o Os professores da escola pesquisada falaram de sua acomoda o fren te aos tantos desafios que hoje se coloca educa o Por serem tantos esses desafios se transformam por parte de alguns ou de muitos em falta de desejo de sustentarem a posi o de professor ou seja aquela posi o que sustenta a lei que possibilita o desejo e transmite um saber H tamb m entre os entre vistados naquela escola professores animados e desejosos de sua profiss o E certo que ainda encontramos resist ncias por parte de alguns professores que sustentando seu desejo buscam com energia as sa das que ainda s o particulares e isoladas Foi apontada a falta de sentimento de grupo entre professores que n o conseguem se organizar para fazer mudan as efetivas na escola O professor como representante das leis que refletem a Lei paterna Outro aspecto em comum trazido nas entrevistas realizadas com professo res e alunos a posi o do professor frente lei Freud em seu texto Por que a guerra 1933 nos diz que a lei a for a da comun
150. ercem Num ambiente de cumplicidade o aluno facilmente coloca d vidas criando se assim as condi es para uma melhor aprendiza gem Nesta sequ ncia os ambientes educacionais podem ser considerados como contextos psicossociol gicos condicionantes da aprendizagem Fraser 1986 Assim as pr ticas educativas podem configurar se como uma perspectiva sociocultural n o apenas de competi o mas promovendo um sentido de coo pera o que pode ser estruturado como uma nova proposta de actua o no processo de ensino aprendizagem Portanto os investigadores que trabalham nessa linha de ac o devem empreender esfor os de modo a n o colocar ex cessivamente a t nica no campo cognitivo e dar um maior realce para os re sultados no campo afectivo Desta forma Zabala 1998 alerta para o facto de que quando a esco la n o reflecte sobre esses aspectos de uma forma mais ou menos cons ciente pode acabar por originar estilos de aprendizagem contr rios aos que normalmente divulga Este conhecimento poder ser muito til aos pro fessores para que possam reflectir acerca da import ncia de se organizar o w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico uma abordagem com modelos de equa es estruturais espa o de sala de aula tendo em considera o o conte do e o tipo de aprendizagem que esperam desenvolver nos alunos constatando que a or ganiza o social da turm
151. eren as estatisticamente significativas na so lid o entre estas duas amostras de jovens Num outro estudo Neto e Ruiz 1998 tamb m n o se encontraram diferen as estatisticamente significativas entre o n vel de solid o de jovens de origem portuguesa vindos a viver para o norte de Portugal com jovens que nunca emigraram Todavia os jovens ligados emigra o mais atingidos pela solid o eram aqueles que apresentavam uma identidade mais francesa uma menor identidade portuguesa que per w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Adapta o psicol gica e sociocultural de jovens oriundos de familias imigrantes indianas cepcionavam serem reconhecidos como migrantes e aqueles que perspectiva vam regressar a Fran a Mais recentemente foi examinado o n vel de adapta o de jovens timoren ses e de jovens oriundos de fam lias imigrantes dos PALOP residentes em Portu gal Neto 2007 2008 O quadro global dos indicadores de adapta o que emergiu excep o da satisfa o com a vida foi de uma adapta o mais po sitiva dos timorenses que dos jovens nacionais Este quadro global de resultados foi tanto mais surpreendente quanto se tem encontrado que o stress de acultura o maior em popula es cuja migra o n o foi volunt ria como o caso de refugiados que em popula es que emigraram voluntariamente Do mesmo mo do o estudo levado a cabo junto de 543 jovens provenientes dos cinco pa ses africanos com
152. erenciaram de forma significativa quanto s vari veis escolaridade x2 4 N 40 4 727 p 0 316 resid ncia x 1 N 40 0 417 p 0 519 ou idade 438 O 496 p 0 622 No Quadro 2 apresentam se os resultados dos desempenhos em todas as provas aplicadas a ambos os grupos n o foram inclu dos os resultados do MMSE e da GDS por terem servido apenas para excluir casos de dem ncia e de sintomatologia depressiva respectivamente E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 ns Ana Lucia Faria Maria Salom Pinho Maria Teresa Goncalves Josefa N S Pandeirada Quadro 2 Compara o dos desempenhos de ambos os grupos nas v rias tarefas Grupo clinico Grupo de controlo Tarefas M dia Mediana Desvio M dia Mediana Desvio Padr o Padr o Evoc Sobrev 26 31 10 45 44 15 Evoc M C 19 19 13 EK 31 AG Classif Sobrev 3 11 3 12 56 2 81 2 88 52 Classif M C 2 10 3 07 64 272 2 72 37 TMT A erros 55 00 1 40 ao 00 191 TMT A tempo 99 35 95 29 83 69 65 20 76 TMT B erros 4 70 2 00 6 03 80 00 1 40 TMT B tempo 245 50 237 50 108 60 181 60 180 61 10 MPCR A 8 85 9 1 39 9 90 10 1 4 MPCR Ab 8 20 9 1 96 9 90 10 1 37 MPCR B 5 55 6 1 99 7 15 7 1 93 Pares f ceis 11 20 11 2 04 11 90 12 2 51 Pares dif ceis 4 40 3 50 3 87 7 6 50 3 55 Pares total 15 60 15 5 23 18 90 18 50 5 62 Pesq S mbolos 9 80 9 50 3 53 15 60 16 50 5 57 Cod codif 25 55 25 8 95 38 75 39 50 12 44 Cod emp 3 05 2 3 91 7 60 8 4 29 Cod
153. erspectiva mais simples quer para w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico uma abordagem com modelos de equa es estruturais atitudes e comportamentos de maior gravidade como por exemplo a de linqu ncia A confirmar o explicitado na presente investiga o constatou se que os comportamentos disruptivos t m um impacto negativo nas notas obtidas pelos alunos sendo esta rela o estatisticamente significativa p lt 001 Assim a forma como o aluno se percebe depende muito da qualidade da rela o que o mesmo mant m com o seu professor Essas rela es s o melhores quando se observa por parte dos alunos um comportamento cooperante e respons vel Cubero e Moreno 1995 Alunos disruptivos agressivos e com poucas com pet ncias sociais costumam ser menos valorizados pelos seus professores Wentzel 1991 A impopularidade que esses alunos experimentam n o per mite normalmente a interac o positiva com outros colegas sendo de subli nhar que grande parte das causas dessa impopularidade pode n o estar so bre controlo nomeadamente as dificuldades em auto regular comportamentos agressivos ou mesmo a imaturidade n o percebida Verifica se deste modo uma propens o em simplificar os est mulos possibilitando que os insucessos sejam menos percebidos atrav s da n o percep o ou distor o das informa es o que n o facilita a resolu o dos p
154. es insistiam em definir a coragem em confronto com o medo posteriormente deram mais import ncia vontade de agir esta nova categoriza o reflecte se tamb m nas escalas de avali o des te construto cf Woordard 2007 Peterson e Seligman 2004 interpretam a coragem como um n cleo forte de virtude humana que inclui valor em face do perigo autenticidade since Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 sl Jos H Barros Oliveira ridade entusiasmo gosto de viver em situa es desafiantes e esfor o perseveran a levar as tarefas e desafios at ao fim Por seu lado O Byrne et al 2000 referem se a tr s tipos de coragem fi sica moral e vital referente sa de a coragem f sica diz respeito luta por objectivos nobres por exemplo os bombeiros salvarem uma crian a de pere cer no fogo a coragem moral refere se a comportamentos de grande frontali dade mesmo que isso tenha custos por exemplo um pol tico que diz a verda de podendo perder com isso votos coragem vital a capacidade de confrontar se com uma doen a grave mesmo se os resultados s o incertos por exemplo uma crian a com um transplante card aco que mant m o tratamento apesar do progn stico reservado Outro exemplo de coragem f sica j cantada desde a Gr cia ou Roma a dos soldados ou de um ex rcito que n o volta costas ao inimigo no campo de batalha e se bate mesmo em condi es adversas Quanto coragem mo
155. escola atrav s dos pares e dos professores junto de quem pro curam apoio Atendendo a estes resultados consideramos que existem algu mas medidas teis que poder o ser implementadas pelas fam lias e escolas como potenciadoras do sucesso escolar Conclus o Os pais devem monitorizar os filhos e colocar limites razo veis s suas actividades fora da escola para um desenvolvimento seguro dos filhos A ne cessidade da imposi o de limites por parte dos pais reconhecida pelos adolescentes como positiva ainda que estes n o devam ser demasiado restriti vos permitindo uma explora o adequada da sua identidade e novos relacio namentos sociais A disponibilidade para conversar com os filhos tamb m se demonstrou importante n o s acerca das suas aspira es e interesses profissionais mas tamb m acerca das suas rela es na escola encorajando o adolescente ao desenvolvimento vincula es seguras e procura de apoio Esta disponibilida de e monitoriza o passam tamb m pelas actividades quotidianas devendo os pais assegurar se que o adolescente cumpre as suas tarefas e simultanea mente tem actividades de lazer mas sobretudo ter desenvolvido estas rotinas numa idade escolar mais precoce ainda importante encorajar a autonomia e responsabiliza o do ado lescente na tomada de decis es futuras acad micas e profissionais sem no en tanto impor uma carreira O encorajamento autonomia n o pode ser con fundido com pe
156. essos auto regulat rios no comportamento de estudo dos alunos um objectivo importante do sistema escolar porque para al m de Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Maria Olimpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o muitos alunos do Ensino B sico e Secund rio investirem pouco tempo e esfor o no seu estudo pessoal por vezes desaproveitam grande parte deste uma vez que l em e tiram apontamentos de uma forma ineficaz t m dificuldades na escrita e preparam exerc cios escritos sem m todo Louren o 2008 Schunk e Zimmerman 1994 De igual forma Gill e Schlossman 2003 ba seando se numa recolha de dados obtidos de diversas sondagens dos ltimos 50 anos provaram que a grande maioria dos alunos americanos de todos os anos de escolaridade despendem actualmente menos de uma hora de estudo di rio investimento este que n o teve grande altera o nas duas ltimas d cadas Outro aspecto importante considerado relaciona se com o valor de utili dade percebida nas tarefas actuais para o estabelecimento de metas futuras Foi demonstrado que a instrumentalidade percebida pode influenciar a realiza o escolar Brickman e Miller 2001 Lens 1987 A instrumentalida de percebida uma das vari veis da perspectiva do tempo futuro que de pende dos objectivos a longo prazo do indiv duo da especificidade da pr pria tarefa e da perspectiva geral que este tem quanto ao tempo futuro Bembenutty e Karabenick 2003
157. estiga o foram sempre levadas em considera o Instrumentos Foram aplicados os instrumentos a seguir apresentados O Exame Breve do Estado Mental Mini Mental State Examination MMSE Folstein Folstein e McHugh 1975 normas para a popula o portu guesa de Guerreiro 1998 Guerreiro Silva Leit o Coelho e Garcia 1994 m Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 A Mem ria Adaptativa Vantagem do Processamento de Sobreviv ncia no Defeito Cognitivo Ligeiro Dcl Amn sico um dos instrumentos de rastreio da dem ncia mais utilizado no mbito da ge riatria Este teste compreende a avalia o das seguintes fun es cognitivas orienta o no tempo e no espa o mem ria aten o e c lculo compet ncias verbais e de escrita e habilidade visuo construtiva Ismail e Schulman 2006 A Escala de Depress o Geri trica Geriatric Depression Scale GDS Yesava ge Brink Rose Lum Huang Adey e Leirer 1983 vers o portuguesa de Bar reto Leuschner Santos e Sobral 2003 um question rio breve de auto res posta e foi administrado para excluir da amostra casos de depress o Com o Trail Making Test A e B Reitan 1979 pretendeu se avaliar a aten o selec tiva Parte A a aten o dividida Parte B a flexibilidade mental e a veloci dade motora Partes A e B A tarefa de processamento de sobreviv ncia como se referiu envolve a mem ria epis dica Trata se de uma tarefa de aprendizagem incidenta
158. estion rio 29 itens muito satisfat rio alpho 82 M dia 103 DP 7 82 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 ns Isabel Sim es Dias Quadro 2 M dia desvio padr o e consist ncia interna dos 3 Factores N e Descri o do factor M dia DP Alpha 1 Auto conhecimento e desenvolvimento do self 11 itens 43 3 4 54 774 2 Ac o educativa 7 itens 29 97 2 84 702 3 Rela es interpessoais 7 itens 29 91 2 79 677 Os valores de alpha das tr s dimens es auto conhecimento e desenvolvi mento do self ac o educativa e rela es interpessoais apresentam se muito satisfat rios e de acordo com os pressupostos te ricos relativos s compet n cias exigidas ao Educador de Inf ncia Cr 1998 Cardona 2006 Dias 2008 De seguida apresentam se os resultados obtidos pela compara o dos dados entre os dois grupos em estudo estudantes e profissionais de Educa o de Inf ncia no que respeita percep o de aquisi o de compet ncias tercei ra parte do question rio Os dados foram analisados de acordo com os tr s factores identificados como integrando o QCppEi auto conhecimento e desen volvimento do self ac o educativa e rela es interpessoais revelando se adequados e consistentes com o preconizado na legisla o vigente sobre o desempenho profissional em Educa o Dias 2008 Em fun o destes factores realiz mos o estudo da estat stica descritiva no que diz respeito m dia
159. estudada pelos especialistas mas a merecer a aten o dos psic logos e dos educadores de jovens que ainda se encontrem em fase inicial de matura o A falta de coragem leva os jovens a deixar cair os bra os e a considerar se incapazes de lutar pela vida optando pelos caminhos da droga ou at do suic dio Na falta de bibliografia e de estudos OO OSS ne Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 In Jo o de Freitas Ferreira de investiga o sobre o tema o autor pretende definir conceitos e carrear elementos importantes para desenvolvimentos posteriores e para fixa o de uma pedagogia da coragem E um assunto a merecer futuras abordagens cient ficas 2 Seguem se seis artigos mais no mbito da rea da pedagogia sendo a maior parte deles de ndole emp rica Os tr s primeiros analisam fen menos negativos ou positivos que dificultam ou promovem respectivamente o aproveitamento dos alunos O quinto artigo aborda a viol ncia na escola aprofunda a rela o professor aluno prop e a intensifica o de forma o permanente dos professores e a cria o de laborat rios de comunica o para toda a comunidade educativa O artigo sexto analisa a import ncia nefasta que a transgress o das regras escolares comportamentos disruptivos exerce sobre o rendimento acad mico dos alunos Para tal os autores deste artigo recorreram ao m todo de equa es estruturais O artigo s timo trata o mesmo tema m
160. estudantes do Ensino Superior Posteriormente o question rio foi administra do a 235 sujeitos dos quais 149 eram estudantes do Ensino Superior 63 4 e 86 eram Educadores de Inf ncia 36 6 com idades compreendidas entre os 19 e os 57 anos M 28 19 DP 9 422 Os resultados revelam diferen as estatisticamente significativas entre os dois grupos na dimens o ac o educativa Os dados obtidos permitem nos reflectir sobre a forma o em Educa o e o desenvolvimento de compet ncias PALAVRAS CHAVE Avalia o de compet ncias Educa o de Inf ncia Ensino Superior Introdu o Estudar formas de promo o de compet ncias sejam elas pessoais so ciais transversais ou espec ficas tem sido um foco de interesse de diversos in vestigadores no mbito da forma o de professores Pereira e Francisco 2004 Dias 2008 O jovem adulto enquanto estudante do Ensino Superior encontra se num est dio de pleno desenvolvimento das suas compet ncias de activa o das suas potencialidades e de optimiza o das suas caracter sticas Os estudantes no Ensino Superior s o confrontados com tarefas diversifi cadas e de complexidade crescente em diversas esferas de actua o pessoal social acad mica vocacional Este um per odo de transi o de investimen tos pessoais sociais vocacionais afectivos sexuais onde h explora o pro cura descoberta viv ncia de novas experi ncias que ir o proporcionar ajus Morad
161. f Research on Adolescence 11 1 1 19 Valle A Cabanach R Rodr guez S N fiez J Gonz lez Pienda J e Ros rio P 2007 Metas acad micas y rendimiento en estudiantes de secundaria Revista de Psicologia General y Aplicada 60 1 181 192 Yeung A S e McInnerney D M 2005 Students school motivation and aspirations over high school years Educational Psychology 25 5 537 554 nu Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Din micas relacionais e sucesso escolar Narrativas de pais e alunos de sucesso no ensino secund rio RELATIONSHIP DYNAMICS AND ACADEMIC ACHIEVEMENT IN HIGH SCHOOL PARENTS AND STUDENTS NARRATIVES T nia Gouveia Mariana Martins Ema Loja Em lia Costa Faculty of Psychology and Educational Sciences Porto University Abstract Recent literature on students academic achievement has stressed the impor tance of affective and relationship factors in school and family contexts This study focu ses on the psychological context in which factors underlying school success operates con sidering that the quality of the student s significant relationships throughout life have significant influence on school experiences and success Our main goal was to explore the personal narratives of high achievers and their parents about the underlying factors that might influence school success Participants are 15 high achievers from the 12th grade in cluded in larger national representati
162. factores nas duas vers es uma vez que na vers o original n o disponibilizada informa o a este respeito Quanto vers o experimental os valores 16 84 mostraram se bastante reduzidos sugerindo a interfer ncia de outras dimens es suscept veis de explicarem a vari ncia obtida Consideramos que a desejabilidade social pode nestas circunst ncias emergir como um factor cr tico e determinante na tend ncia das respostas pe lo que a sua prova teria sido recomend vel Qualquer instrumento de auto avalia o da personalidade sens vel introdu o de op es que s o assu midas sob a influ ncia de percep es pessoais acerca do que socialmente adequado ou esperado em conformidade com padr es s cio culturais domi nantes ou outras vari veis n o relevantes para a avalia o nomeadamente de natureza s cio demogr ficas Barros 2004 Relativamente fidelidade os autores da escala original encontraram in dices que classificaram como n o elevados mas suficientes Fern ndez Seara DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Alexandra Marques Paulo Alves 1998 enquanto na nossa investiga o foram globalmente obtidos valores sa tisfat rios que inclusive aumentaram na vers o reduzida e que concorreram igualmente para uma boa consist ncia interna Tamb m n o encontramos qualquer refer ncia em rela o sensibilidade da escala original impossibili tando nos desta forma uma compara
163. feren a de imposi o que possa ter assu mido a fim de se colocar na posi o de di logo em que ocorrem as trocas reais o que contribui para a constitui o de um professor que sabe trabalhar com o coletivo com seus colegas se inserindo no processo no movimento as sumido pelo grupo desenvolvendo se e contribuindo para o desenvolvimento do outro Ao colocar se dessa forma ou seja ao ver se como participante ativo de todo esse processo o sujeito move se na constitui o de sua identidade pelo exerc cio de sua atividade docente reconhecendo se nela e sendo reconheci do pelo outro pares alunos e comunidade Esse reconhecimento faz surgir a necessidade de se responsabilizar de assumir o compromisso com os sujeitos os outros professores e com o contexto a escola O compromisso assumido ou n o como foco O que significa comprometer se com o grupo Como comprometimento com o grupo e com a escola influencia o desenvolvimento das pr ticas docen tes e a constitui o da identidade do professor Nos deparamos com professores que se preocupavam com a qualidade do ensino que ofereciam aos alunos com as situa es enfrentadas no cotidiano escolar com os colegas de profiss o enfim todos os aspectos que se apresentavam como caracter sticos de um contexto complexo Ao nosso ver esses s o elementos que se apresentam como eixos de influ ncia na constitui o da identidade dos professores j que v o assumindo pap is e f
164. gmas positivista e interpretativo pelo excessivo objectivismo e neutralidade do primeiro e pela propens o para a subjectivida de do segundo o paradigma s cio cr tico traz para a ribalta das pr ticas in vestigat rias a concep o ideol gica e valorativa que est presente na investi ga o e que acaba por determinar o conhecimento que da possa advir Por outro lado e na senda dos princ pios filos ficos de Jurgen Habermas sob os quais uma investiga o deve sempre conter em si uma inten o de mudan a este paradigma faz tamb m incidir o seu foco sobre o conhecimento emanci pat rio que pretende p r a nu as ideologias que condicionam o acesso ao conhecimento e operar activamente na transforma o dessa realidade Couti nho 2005 Esta perspectiva te rica sendo caracterizada por um maior dinamismo na forma de encarar a realidade maior interactividade social maior proximida de do real pela predomin ncia da praxis da participa o e da reflex o cr ti ca e intencionalidade transformadora torna se num verdadeiro esteio onde acabam por vir apoiar se muitos dos investigadores que desenvolvem os seus estudos no seio das ci ncias sociais em geral e da educa o em particular Stenhouse 1983 E pois neste contexto tedrico de pendor mais interventivo e transforma dor que surgem no campo da investiga o educativa metodologias capazes de proporcionar uma ac o mais prof cua e consequente na medida em que se centram
165. guesa da escala PSS se guiu as orienta es da International Test Commission Van de Vijver e Ham bleton 1996 Procedeu se tradu o e retrovers o integral da vers o ori ginal da escala em espanhol que depois foram contrastadas e apreciadas por dois especialistas independentes As vers es foram consideradas equi valentes Para garantir a validade de conte do e prevenir a introdu o de vi s de m todo foi ainda realizado um estudo de reflex o falada com cinco sujeitos com caracter sticas id nticas s da amostra Este procedimento con duziu a pequenas altera es no enunciado de seis itens 5 13 18 48 52 e 56 Al m destas e sem excep o os sujeitos mostraram entender bem e de forma un voca o instrumento tendo apenas apontado como pouco agrad vel a sua extens o Posteriormente esta vers o experimental da escala foi administrada amostra sob consentimento dos sujeitos A aplica o sempre com preenchi m Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC mento presencial decorreu na modalidade colectiva e durante o per odo lectivo quando se tratou de grupos de estudantes universit rios e individual para os restantes sujeitos de acordo com a sua conveni ncia Os dados fo ram preparados no SPSS Vers o 16 0 tendo se procedido a an lises esta tisticas descritivas ao estudo das c
166. i dades sociais e das interac es Argyle 1982 Um exemplo de trabalho efectuado com base nesta tradi o a investiga o de Furnham e Bochner 1982 sobre as dificuldades sociais e a psicologia social dos encontros inter culturais Estas duas formas de adapta o est o interrelacionadas lidar com su cesso com problemas e interac es positivas com os membros da sociedade receptora suscept vel de melhorar os sentimentos de bem estar e de satisfa o do mesmo modo mais f cil realizar tarefas e desenvolver rela es in terpessoais se a pessoa se sente bem e aceite Examinaremos aqui algumas das facetas da adapta o psicol gica e sociocultural junto de jovens oriundos de fam lias indianas a viver em Portugal Indianos em Portugal Hoje em dia Portugal simultaneamente um pa s de emigra o e de imi gra o Neto 2008 N o h estat sticas actuais sobre o n mero de pessoas m Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Adapta o psicol gica e sociocultural de jovens oriundos de familias imigrantes indianas da ndia a viver em Portugal Fontes pr ximas da ndia estimam que a comu nidade indiana e os indianos em Portugal seriam aproximadamente 70 000 incluindo sete mil com passaportes indianos Segundo o Servi o de Estrangeiros em 2005 havia somente 1 623 india nos com autoriza o para viver e trabalhar em Portugal e 3 353 com autori za o para residir at 2010 como pessoas que p
167. ia e Educa o Braga Psiquilibrios Edi es Astin A 1993 What matters in college Four critical years revisited San Francisco Jossey Bass Bronfenbrenner U 1987 The ecology human development experiments by nature and design Cambridge Harvard University Press Cardona M 2006 Educa o de inf ncia Forma o e desenvolvimento profissional Edi es Cosmos Comellas M J 2000 La formaci n competencial del profesorado formaci n continuada y nuevos retos organizativos Educar 27 87 101 Cr L 1998 Forma o inicial e cont nua de educadores professores Estrat gias de interven o Porto Porto Editora Cronbach L 1984 Essential of psychological testing 4 ed New York Harper amp Row Cruz C 2001 Compet ncias e habilidades da proposta pr tica S o Paulo Edi es Loyola Decreto Lei n 240 2001 de 30 de Agosto Aprova o perfil geral de desempenho profissional do Educador de Inf ncia e dos Professores dos Ensinos B sico e Secund rio Decreto Lei n 241 2001 de 30 de Agosto Aprova o perfil espec fico de desempenho profissional do Educador de Inf ncia e dos Professor do 1 Ciclo do Ensino B sico Dias I S 2008 Promo o de Compet ncias Pessoais e Sociais um Estudo no Ensino Superior Universidade de Aveiro Departamento de Ci ncias da Educa o Disserta o de Doutoramento Dias I S e Pereira A 2008 Caracter sticas psicom
168. iaQ gmail com salome fpce uc pt Este estudo teve o apoio do Projecto Valida o de Provas de Mem ria e de Invent rios de Avalia o Funcional e da Qualidade de Vida financiado pela Funda o Calouste Gulbenkian Proc 74569 DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Ana Lucia Faria Maria Salom Pinho Maria Teresa Goncalves Josefa N S Pandeirada belecendo no passado preferindo centrar se sobretudo nos mecanismos sub jacentes ao funcionamento mn sico Bruce 1985 Nairne 2005 Assim o papel que determinados problemas adaptativos podem ter desempenhado no modelar dos processos mn sicos continua largamente por explorar Nairne e Pandeirada 2008a 2008b A necess ria adapta o ao meio exigiu alguma forma de mem ria pe lo menos de uma forma tempor ria Paivio 2007 Na aus ncia da capaci dade de armazenar informa o n o seria poss vel aprender com o passa do compreender o presente ou planear o futuro adoptando um plano de ac o apropriado Anderson e Schooler 2000 Glenberg 1997 Alguns autores j procuraram associar caracter sticas do funcionamento da mem ria sua eventual fun o adaptativa Por exemplo Anderson e Schooler 2000 relacionaram a forma como o esquecimento decorre ao longo do tempo com o modo como os acontecimentos tendem a suceder no meio i e com a estrutura probabil stica da sua ocorr ncia No que diz respeito mem ria a curto prazo Kareev 2000 suge
169. ias e desvios padr o do n de reprova es horas de estudo e notas de L ngua Portuguesa e Matem tica em fun o do ano de estudo e sexo 72 ano 8 ano 9 ano Vari veis masc fem masc fem masc fem Min M x M DP M ODP M DP M DP M DP M DP N 0 5 110 88 80 82 204 1 36 2 29 1 46 1 59 1 06 1 85 1 17 Reprova es Horas de O 10 240 2 50 1 24 2 04 245 2 62 1 63 2 03 3 60 2 67 2 59 2 39 Estudo Nota de 1 5 224 1 75 2 53 82 290 1 80 303 75 297 72 289 73 L ngua Portuguesa Nota de 1 5 202 90 220 82 293 95 306 1 05 269 97 261 91 Matem tica Da an lise do quadro 4 poder se inferir que as metas escolares preten didas pelos alunos s o id nticas embora no 7 ano os rapazes tenham aspi ra es superiores s raparigas Por m da passagem do 8 para o 9 ano ambos os sexos revelam um incremento nas suas aspira es escolares Dos alunos da amostra 116 32 0 pretendem concluir apenas o 9 ano de es colaridade 140 38 7 aspiram o 12 ano e 106 29 3 ambicionam con cluir um curso superior Poder se inferir ent o que a maioria dos alunos tem como objectivo obter uma forma o acima da escolaridade obrigat ria Quadro 4 Distribui o dos alunos segundo o ano de escolaridade sexo e metas escolares Metas Escolares Ano Sexo 9 ano 12 ano Curso Superior Freq Freq Freq 7 masculino 17 40 5 1 26 2 14 33 3 feminino 20 40 8 19 38 8 10 20 4 8 masculino
170. ica que em m dia os alunos da nossa amostra dedicam aproximadamente 20 minutos por dia ao seu estudo pessoal o que se manifesta um valor extremamente baixo Em todos os anos de escolaridade s o os rapazes que apresentam melhores m dias sendo o 7 ano o que apresenta um valor inferior Nesta vari vel e em ambos os sexos esta vai au mentando ao longo dos anos de escolaridade No entanto o elevado valor do desvio padr o sugere que alguns alunos estudam mais do que esta m dia di ria compensando outros 30 1 que n o dedicam qualquer tempo ao seu es tudo pessoal De real ar que cerca de 232 alunos 64 1 estudam menos que a m dia global apurada No que diz respeito s notas a m dia obtida nas classifica es de L ngua Portuguesa foi de 2 81 DP 80 e na disciplina de Matem tica de 2 64 DP 99 S no 8 ano que as raparigas conseguem atingir uma m dia igual ou superior a tr s quer na disciplina de L ngua Portuguesa quer na de Matem tica Verifica se ainda que no 8 ano que se apura o maior n me Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico uma abordagem com modelos de equa es estruturais ro de reprova es mas tamb m as melhores m dias nas notas das disciplinas de L ngua Portuguesa e Matem tica com excep o dos rapazes do 8 ano na disciplina de L ngua Portuguesa Quadro 3 Distribui o dos m nimos m ximos m d
171. icador mais sens vel de dem ncia inicial estando associada a alte ra es no funcionamento dos hipocampos o mesmo n o se observando no envelhecimento normal Christensen Kopelman e Stanhope citado por Pais 2008 Dados de investiga o recente indicam que prov vel que existam esta dos prodr micos da doen a de Alzheimer DA isto uma fase de d fice cognitivo antes de a pessoa preencher completamente os crit rios para DA Petersen 2004 Este est dio interm dio tem sido designado de diversas for mas incluindo dem ncia incipiente DA prodr mica d fice de mem ria isola do e Defeito Cognitivo Ligeiro DCL Petersen 2003 2004 A acep o de DCL mais divulgada actualmente baseia se nos seguintes crit rios propostos pela clinica Mayo em 1999 Petersen Smith Waring Iv nik Tangalos e Kokmen 1999 1 queixas de mem ria preferentemente cor roboradas por outra pessoa 2 d fice objectivo de mem ria atendendo ida de e educa o 3 fun o cognitiva geral maioritariamente normal 4 actividades de vida di ria essencialmente intactas e 5 aus ncia de dem ncia Petersen 2003 2004 Apesar da taxa de convers o de DCL amn sico para DA ser substancial mente elevada Petersen e colaboradores 1999 alguns investigadores acre ditam que este constructo representa uma medicaliza o do envelhecimento e consequentemente traria mais inconvenientes do que benef cios Contudo w Psicologia Educ
172. idade e para que isso seja poss vel organizam se regulamentos e instituem se autoridades a fim de que as leis possam ser respeitadas Na atualidade por m com o enfraqueci mento das leis em diversas esferas da vida coletiva o adolescente fica sem re fer ncias na medida em as leis de uma sociedade refletem e d o corpo ao que em estrutura vigora como Lei paterna como nos fala Oliveira 2007 Na adolesc ncia h uma desconfian a do mundo adulto que j n o res ponde id ia de completude esperada da inf ncia O jovem desejar testar 3 Puls o conceito limite entre o ps quico e o som tico representante ps quico dos est mulos que prov m do interior do corpo e alcan am a psique medida de exig ncia de trabalho imposta ao psiquismo em consegu ncia de sua rela o com o corpo Freud 1915 p 148 DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Marisa Siggelkow Guimaraes Fatima Goncalves Cavalcante seus professores verificando se eles s o como seus pais nesta fase em decli nio Segundo as respostas de professores e alunos a maioria dos professores responde capturado pela transfer ncia dos pais decaidos de uma posi o fr gil n o fazendo nada ou entrando no confronto Alguns alunos entendem que os professores temem alguns alunos mais agressivos e que por esta raz o n o tomam uma atitude mais firme frente a algumas situa es o que propicia novas viol ncias Outros acham que os pro fessores j
173. iga o com pessoas um co investigador com e para os interessados nos problemas pr ticos e na melhoria da realidade Zuber Skerritt 1992 e Pr tica e interventiva pois n o se limita ao campo te rico a descrever uma realidade interv m nessa mesma realidade A ac o tem de estar ligada mudan a sempre uma ac o deliberada Coutinho 2005 e C clica porque a investiga o envolve uma espiral de ciclos nos quais as descobertas iniciais geram possibilidades de mudan a que s o ent o im plementadas e avaliadas como introdu o do ciclo seguinte Temos assim um permanente entrela ar entre teoria e pr tica Cortes o 1998 w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas e Critica na medida em que a comunidade cr tica de participantes n o procura apenas melhores pr ticas no seu trabalho dentro das restri es sociopol ticas dadas mas tamb m actuam como agentes de mudan a cr ticos e autocr ticos das eventuais restri es Mudam o seu ambiente e s o transformados no processo Zuber Skerritt 1992 e Auto avaliativa porque as modifica es s o continuamente avaliadas numa perspectiva de adaptabilidade e de produ o de novos conheci mentos 6 Prop sitos e contributos da Investiga o Ac o Inspirado no pensamento de Kemmis y McTaggart 1988 considera An tonio Latorre que os principais benef cios da
174. igos Os quatro primeiros andam mais no mbito da Psicologia os restantes abordam temas de Pedagogia Uns s o de natureza emp rica e outros te ricos Todos os temas s o actuais e de grande impacto na sociedade moderna S o originais e respeitam as normas comummente aceites pela comunidade cient fica 1 O primeiro estudo aborda o tema da mem ria adaptativa utilizando conceitos j aferidos na psicologia evolutiva e aplicados com sucesso em adultos jovens Centra a sua aten o na valida o de provas de mem ria e de invent rios de avalia o funcional e da qualidade de vida de adultos idosos saud veis mas com problemas de amn sia O segundo tema mais emp rico e chama a aten o para a import ncia da personalidade na preven o e seguran a rodovi ria Trata se de um tema oportuno e urgente dada a grande sinistralidade rodovi ria em Portugal O terceiro estudo aborda o tema da acultura o psicol gica e sociocultural dos filhos de imigrantes de origem indiana e n o s radicados em Portugal focando os problemas de adapta o escola ao trabalho integra o social e reforma E um tema actual que compete ao Estado resolver mas que passa necessariamente pela sociedade civil e n o pode ser ignorado pela comunidade acad mica No quarto estudo o autor parte da Psicologia Positiva para estudar pontos concretos do comportamento humano Neste caso a coragem Trata se de uma rea pouco
175. ilidade social Um construto de dif cil avalia o Psychologica 35 233 247 Caprara G e Cervone D 2000 Personality Determinants dynamics and potentials New York Cambridge University Press Castella J e P rez J 2004 Sensitivity to punishment and sensitivity to reward and traffic violations Accident Analysis and Prevention 36 947 952 Collins K e Bell R 1997 Personality and Agression The Dissipation Rumination Scale Personality and Individual Differences 22 5 751 755 Dahlen E Martin R Ragan K e Kuhlman M 2005 Driving anger sensation seeking impulsiveness and boredom proneness in the prediction of unsafe driving Accident Analysis and Prevention 37 341 348 Delhomme P e Meyer T 1998 Control motivation and young drivers decision making Ergonomics 41 3 373 393 Fernandes R Job R e Hatfield J 2007 A challenge to the assumed generalizability of prediction and countermeasure for risk driving Different risk driving behaviors Journal of Safety Research 38 59 70 Ford M 1995 Intelligence and Personality in Social Behavior In D Saklofske e M Zeidner International Handbook of Personality and Intelligence 125 142 Fuller R 2005 Towards a general theory of driver behaviour Accident Analysis and Prevention 37 461 472 Galovski T e Blanchard E 2004 Road Rage A domain for psychological intervention Aggression and Violent Behaviour 9 105 1
176. ina acompanhada ou n o de viol ncia f sica ou verbal tem se revelado como um problema cada vez mais grave no quotidiano das nossas escolas provocando s rios danos na aprendizagem dos nossos alunos facto que a n o ser corrigido r pida e eficazmente poder hipotecar a Escola portuguesa Louren o e Paiva 2006 Na realidade muita da energia e do tempo do professor utilizado na manuten o da disciplina conforme tem provado no mbito dos sistemas de observa o e forma o de professores o estudo das interac es verbais sur gidas em contexto de sala de aula Seguramente se nos dispus ssemos a re gistar todas os acontecimentos verificados durante um tempo lectivo com re curso a um qualquer tipo de registo n o ficar amos surpreendidos ao constatar que uma parte substancial das interven es orais adv m do profes sor e que nelas predominam as fun es de controlo organiza o e estrutura o metodol gica comparativamente s de informa o desenvolvimento e personaliza o A prop sito Gimeno Sacrist n 2003 refere que a escola vista como organiza o n o existe no vazio social Ela sofre mas tamb m influencia vectores importantes da sociedade quer no sentido do desenvolvimento e adapta o quer da imobilidade e in rcia Ent o se j n o poss vel nem desej vel isolar a ac o educativa num espa o imune a todo e qualquer ti po de influ ncias advindas dos v rios sectores sociais do me
177. inversos 3 e 12 No que se refere classifica o das respostas usou se uma escala de formato Likert de seis pontos desde 1 Discordo total mente at 6 Concordo totalmente O EDEP um instrumento de avalia o dos comportamentos disruptivos professados pelos alunos com fidelidade e validade bem como com qualidades psicom tricas que permitem o seu uso na investiga o cient fica nacional e internacional Veiga 1996 2007 2008 Procedimento Ap s a autoriza o do rg o de gest o da escola foi aplicado o questio n rio aos alunos em Abril de 2009 tendo sido assegurada a confidencialida de das respostas O tratamento estat stico dos dados foi realizado com base no programa SPSS 17 AMOS 17 Arbuckle 2005 Byrne 2001 Lowe Win zar e Ward 2007 Recorrendo a modelos de equa es estruturais Lowe et al 2007 UII man e Bentler 2004 pesquis mos a validade preditiva analisando as rela es dos construtos avaliados com vari veis que os investigadores t m fre quentemente referido como teoricamente associadas A t cnica de modela o de equa es estruturais possibilita avaliar as rela es causais en w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico uma abordagem com modelos de equa es estruturais tre vari veis inferidas n o directamente observadas atrav s de um conjunto de vari veis observadas que servem de marcadores de ca
178. iour among young drivers Safety Science 41 427 443 Van de Vijver F e Hambleton R 1996 Translating tests some practical guidelines European Psychologist 1 89 99 Van Rooy D Rotton J e Burns T 2006 Convergent Discriminant and Preventive Validity of Aggressive Driving Inventories They Drive as They Live Aggressive Behavior 32 89 98 E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 ni Alexandra Marques Paulo Alves Anexo ESCALA PSS DA BATERIA DE CONDUCTORES BC INSTRU ES Nas p ginas seguintes encontrar uma s rie de enunciados relacionados com si tua es de tr fego e formas de conduzir N o se trata de um exame de condu o nem existem respostas correctas ou incorrectas Cada um pensa e actua da forma que considera mais conveniente ou de acordo com a sua maneira de ser A sua tarefa consiste em ler cada um dos enunciados e de seguida escolher uma das alternativas apresentadas a seguir Ainda que considere que poderia dar mais do que uma resposta ou ainda que julgue que nenhuma das alternativas propostas se adequam totalmente ao seu caso N O SE ESQUE A QUE TEM SEMPRE QUE ESCO LHER UMA E SOMENTE UMA Pense qual delas a que melhor se adequa sua for ma de ser ou de actuar fixe se na letra que a identifica e assinale a desenhando um c rculo em volta dela EXEMPLO Sou um condutor educado A Quando estou de bom humor B S com pessoas mais velhas C Quando os outros o s
179. is quer acima do ponto m dio nas escalas positivas tais como na satisfa o com a vida na auto estima e no controlo Os jovens imigrantes evidenciaram situar se no p lo positivo das escalas que avaliavam a adapta o A nossa primeira hip tese foi pois confirmada O g nero revelou ter um efeito t nue sobre a adapta o O efeito do g nero s se revelou significativo nos problemas comportamentais Investiga o pr via havia apontado que as mulheres estavam mais em risco de ter proble mas de acultura o que os homens Beiser et al 1988 V rios estudos tam b m haviam sugerido que as mulheres manifestavam mais sintomas de mal estar psicol gico em termos de depress o e ansiedade ao passo que os homens eram mais frequentemente diagnosticados com problemas comporta mentais e desordens de personalidade Tanaka Matsumi e Draguns 1997 Por conseguinte os resultados encontrados foram no sentido desta investiga o pr via e a segunda hip tese de que os rapazes de origem indiana ma nifestariam mais problemas comportamentais que as raparigas foi confirma da Note se no entanto que esta diferen a de g nero tamb m apareceu nos jovens portugueses Dispomos hoje em dia de investiga o que aponta que filhos de imigran tes e jovens imigrantes se adaptam t o bem ou melhor que os colegas nacio Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 sl F lix Neto Joana Neto nais quando se controla o nivel socioecon
180. isa de base psicanal tica num espa o escolar teve como obje tivo apontar quest es que emergiram da circula o da palavra mais especifi camente do confronto da palavra na dire o de um dizer esclarecedor acerca da imagem do professor e da viol ncia na escola Foi feita uma investiga o numa escuta psicanal tica em que os sujeitos professores e alunos foram in 1 UNESCO Aprender a viver juntos ser que fracassamos S ntese das reflex es e das contribui es da 46 CIE DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Marisa Siggelkow Guimaraes Fatima Goncalves Cavalcante centivados a falar o mais livremente possivel e a entrevistadora se ateve ao que era dito aos sil ncios ao que se repetia aos esquecimentos s retic n cias aos coment rios ir nicos aos risos Professores e alunos sempre que poss vel eram confrontados com sua pr pria palavra com contradi es com falas que soavam estranhas com suas verdades com o sil ncio e com as per guntas sem respostas Foi utilizada a perspectiva de um dizer esclarecedor o qual Lacan chama de confronta o Lacan em seu texto A dire o do trata mento e os princ pios de seu poder 1958 diferencia a interpreta o em an lise de outras formula es que podem levar o sujeito a se haver com os seus ditos como o caso da confronta o Todos os entrevistados entenderam que ocorrem viol ncias em sua esco la Foi apontada prioritaria
181. istente e sistem tico um fen meno restrito a um grupo reduzido de alunos progressivo e lento mais lento ainda no grupo das alunas do que no dos alunos p 535 Deste modo o sexo surge frequentemente associado a expectativas so ciais familiares e escolares desiguais As pr ticas de disciplina familiar n o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 95 Maria Olimpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o s o semelhantes para os dois sexos distanciando se igualmente no tipo de responsabilidades de independ ncia e de ensejos educativos A generalidade das pesquisas actuais tende a acentuar que a cultura tradicional preponderan te tem beneficiado a competitividade e a auto afirma o nos indiv duos do se xo masculino sendo de supor n veis superiores de disrup o neste grupo Os indiv duos do sexo masculino s o entendidos como possuindo n veis inferiores de adapta o disciplinar Loranger Verret e Arsenault 1986 Na presente investiga o os rapazes apresentam maior disrup o rela tivamente s raparigas sendo esta rela o estatisticamente significativa p lt 05 Estes resultados poder se o situar na direc o de estudos que apontam para a exist ncia de um n mero mais elevado de atitudes hostis nos rapazes em compara o com comportamentos mais pac ficos por parte das raparigas Arsenault e Loranger 1987 Birch e Ladd 1998 Del Prette e Del Prette 2001 Estrela 1991 Fonseca Lopes e Fo
182. ividades do que o grupo con trolo conforme indicado no Quadro 2 Discuss o Apesar de ser extremamente dif cil comprovar a exist ncia de adapta es cognitivas o enquadramento evolutivo permite formular hip teses test veis acerca da fun o e arquitectura cognitivas Klein e colaboradores 2002 O efeito de processamento de sobreviv ncia pressup e que o desempenho da mem ria depende do tipo de processamento aplicado ao material alvo mas tamb m sugere que o sistema mn sico est enviesado para recordar melhor a informa o num contexto em que est em causa a sobreviv ncia e g Nairne e Pandeirada 2008a 2008b O presente trabalho procurou reproduzir o efeito de processamento de sobreviv ncia com um novo grupo et rio adultos idosos o que constitui um avan o relativamente ao actualmente publicado sobre este efeito De maior re lev ncia foi a avalia o deste efeito num subgrupo especial adultos idosos com DCL amn sico grupo cl nico O presente estudo confirmou que o pro cessamento da informa o em termos da sua relev ncia num cen rio de so breviv ncia levou evoca o de um maior n mero de palavras comparativa w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 A Mem ria Adaptativa Vantagem do Processamento de Sobreviv ncia no Defeito Cognitivo Ligeiro Dcl Amn sico mente com a condi o controlo resultado este que se verificou tanto no grupo cl nico DCL como no grupo de controlo A dife
183. ja reconhecido o suficiente para poder transmitir sa beres e leis t o necess rios ao desenvolvimento e conviv ncia entre crian as e jovens Deixamos aqui algumas recomenda es aos respons veis pela educa o que se invista na valoriza o social do professor que se promova uma melhor adequa o da forma o permanente dos educadores incluindo nesta forma Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A viol ncia na escola luz da psican lise Pesquisa realizada numa escola do municipio de Niterdi R o os grupos de reflex o que se fa a uma revis o curricular voltada para a necessidade do aluno cujo universo n o compreendido por seu professor que se invista em projetos que mobilizem o potencial da escola que se pro movam junto aos meios de comunica o espa os de discuss o e laborat rios de comunica o no intuito de proporcionar aos alunos uma reflex o sobre as mensagens de consumo e viol ncia transmitidas pela m dia Neste trabalho n o podemos deixar de convocar cada um pais profes sores diretores supervisores governantes e demais autoridades para que se responsabilizem pelas quest es que se desdobram em viol ncias nas esco las principalmente as que dizem respeito ao reconhecimento social do profes sor Refer ncias Ferreira R 1988 Entre o sagrado e o profano o lugar social do professor Rio de Janeiro Quartet Freitas A L G 1996 Contribui es de
184. jovens india nos nas diferentes escalas aponta para uma adapta o positiva Quadro 2 Ap s haver efectuado a revis o de diversas escalas de satisfa o com a vida Cummins 1995 prop s um padr o estandardizado para o bem estar subjec tivo Para a escala de Diener et al 1985 65 0 2 5 do m ximo da escala de medida Por outras palavras na escala em cinco pontos o padr o estan dardizado entre 3 13 e 3 38 em que pontua es abaixo de 3 13 deviam ser interpretadas como indicadores de fraca satisfa o com a vida A pontua o m dia obtida pelos jovens indianos foi 3 72 valor que se situa acima do padr o estandardizado No que se refere s pontua es de auto estima M 3 80 e locus de controlo M 3 90 est o acima de ponto m dio te rico das escalas o que denota um n vel satisfat rio de auto estima e de internalida de As pontua es m dias dos problemas psicol gicos M 2 20 e comporta mentais M 1 35 est o abaixo do ponto m dio te rico o que denota poucos problemas psicol gicos e comportamentais Estes resultados confirmam pois a nossa primeira hip tese w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Adapta o psicol gica e sociocultural de jovens oriundos de familias imigrantes indianas Quadro 2 M dias e desvios padr es das vari veis de adapta o psicol gica e sociocultural por g nero e grupo etnocultural Raparigas Rapazes Total M dia DP M dia DP M dia DP Satisfa o co
185. l de palavras durante a fase de processamento os participantes n o s o instru dos para reter o material apresentado O material utilizado consistiu numa lista de 32 substantivos na sua maioria correspondentes tradu o do ma terial de Nairne e colaboradores 2007 nos casos em que existiam gran des disparidades de frequ ncia lingu stica escrita de acordo com o corpus para Portugu s Europeu Nascimento Casteleiro Marques Barreto e Ama ro s d seleccionaram se outros substantivos de modo a eliminar essas dis paridades O design utilizado foi intra participantes Todos os participantes avaliaram 16 palavras na condi o de sobreviv ncia S e 16 palavras na condi o de controlo mudan a de casa M A lista de palavras foi distribu da por quatro blocos de oito palavras cada e a avalia o das palavras foi feita em blocos de 8 ensaios do mesmo tipo segundo a sucess o SMSM ou MSMS Aproximadamente metade dos participantes passou por cada uma destas sucess es de modo a que cada palavra fosse avaliada o mesmo n mero de vezes em cada condi o As palavras foram apresentadas indivi dualmente durante cerca de 10 segundos e os participantes foram instru dos para avaliar cada uma delas de acordo com uma das condi es S ou M utilizando uma escala que variou entre 1 completamente irrelevante e 5 extremamente relevante Para a condi o de controlo as instru es foram as seguintes Imagine que e
186. l latente Notas finais do 2 per odo a le tra e seguida de um n mero 1 2 diz respeito ao erro de medida da vari vel observ vel respectiva Figura 1 Especifica o pict rica do modelo de rela es causais com os valores estandardizados No modelo assumimos que os Comportamentos Disruptivos vari vel in ferida atrav s dos scores obtidos a partir das respostas aos itens influencia as Notas obtidas pelos alunos bem como algumas vari veis ex genas se xo ano de escolaridade n mero de reprova es horas de estudo e metas Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 pt Maria Olimpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o escolares tamb m exercem influ ncia nos Comportamentos Disruptivos dos alunos As rela es causais que foram hipotetizadas neste modelo derivam directa ou indirectamente da revis o de literatura j anteriormente explicita da De seguida ser o indicados alguns aspectos essenciais da estat stica des critiva No quadro 5 podem observar se os dados descritivos m nimos m xi mos m dia desvio padr o assimetria e curtose correspondentes s vari veis inclu das no modelo de equa es estruturais No que concerne normalidade das vari veis inclu das no modelo podemos constatar que as assimetrias e as curtoses apresentam valores ajustados Os valores obtidos apontam m dias na pontua o item a item pr ximos do valor interm dio da respectiva distribui o Quad
187. la de aula e consequentemente a melhoria dos resultados da aprendi zagem Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas 9 T cnicas e instrumentos de recolha de dados Para uma investiga o realizada segundo esta metodologia tal como pa ra qualquer acto de investiga o sempre necess rio pensar nas formas de recolher a informa o que a pr pria investiga o vai proporcionando No caso do professor investigador este tem que ir recolhendo informa o sobre a sua pr pria ac o ou interven o no sentido de ver com mais distan ciamento os efeitos da sua pr tica lectiva tendo para isso que refinar de um modo sistem tico e intencional o seu olhar sobre os aspectos acess rios ou redundantes da realidade que est a estudar reduzindo o processo a um sis tema de representa o que se torne mais f cil de analisar facilitando assim a fase da reflex o Latorre 2003 Para tal existe um conjunto de t cnicas e de instrumentos de recolha de dados que Ant nio Latorre divide em tr s categorias e T cnicas baseadas na observa o est o centradas na perspectiva do investigador em que este observa em directo e presencialmente o fen meno em estudo e T cnicas baseadas na conversa o est o centradas na perspectiva dos participantes e enquadram se nos ambientes de di logo e de inte rac o e An lise de documento
188. ld be through his activity and his interaction with colleagues who establish whether the move ment and allocation of membership is essential to the identity Key Worbs Working group identity formation human development Historic Cultural Psychology p Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Psicologia Educa o e Cultura 2009 vol XIII n 2 pp 455 479 O P P C M C M Col gio Internato dos Carvalhos INVESTIGA O AC O METODOLOGIA PREFERENCIAL NAS PR TICAS EDUCATIVAS Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira Instituto de Educa o Universidade do Minho Portugal Resumo Neste trabalho pretende se enquadrar a metodologia da Investiga o Ac o na pr tica da investiga o educativa Para tal come amos por contextualiz la no paradigma que a suporta introduzimos os conceitos inerentes pr tica reflexiva para de seguida apontar mos algumas defini es do que a Investiga o Ac o fornecidas por autores que t m es tudado esta vertente da investiga o educativa Apresentamos as suas caracter sticas mais marcantes as finalidades a que se prop e e as marcas que a distinguem de outras metodo logias da pesquisa em educa o Por fim referenciam se as suas modalidades b sicas al guns dos modelos mais representativos e actuais e por ltimo enunciam se as t cnicas e instrumentos mais utilizados na recolha de dados numa Investiga
189. lica o di logo enriquecendo o processo ao fazer emergir a verdade desenvolve se em ambientes de colabora o e partilha retirando o fardo da solid o ao investigador valoriza a subjectividade ao ter sempre mais em conta as idiossincrasias dos sujeitos envolvidos mas por outro lado propicia o alcance da objectividade e a capacidade de distanciamento ao es timular a reflex o cr tica ainda sob o foco das correntes de uma pedagogia cr tica que esta me todologia se demarca das ideias positivistas ao negar que o conhecimento te nha apenas um valor instrumental Por outro lado a Investiga o Ac o reconhece a necessidade de utilizar as categorias interpretativas dos profissionais da educa o ajuda a identificar as interpreta es ideol gicas distorcidas abrindo caminho para a sua clarifi ca o e consequentemente para uma pedagogia independente e livre abor da as problem ticas sociais no sentido de identificar poss veis situa es de in pT Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira justi a oferecendo aos professores explica es te ricas que os tornem mais criticamente conscientes e capazes de remediar essas situa es Tudo isto nos leva a concluir que a Investiga o Ac o n o uma meto dologia de investiga o sobre a educa o mas sim uma forma de investigar para a educa o Nesse sentido a In
190. lidade da transfer ncia independente destes afetos arcaicos e que seria no fundo cria da pelo dispositivo anal tico O analisante sup e no analista certo saber Su p e no analista um sujeito suposto saber Aqui a pesquisadora sustenta um lugar suposto Um dos professores que procurou o grupo chegou dizendo vim participar do grupo pois tenho muito que aprender com voc Este lugar aqui sustentado pode garantir a circula o das falas e o reconhecimento das quest es que afligem os professores em rela o s viol ncias na escola sem dar respostas ou significados fechados s quest es trazidas e sim abrindo espa o para novas quest es e significa es Neste sentido as palavras foram escutadas Nosso primeiro encontro de grupo iniciou se com a quest o a respeito da exist ncia da viol ncia na escola No in cio do encontro os professores disse ram que a viol ncia naquela escola s ocorria na forma de agressividade en tre alunos Acolhida esta fala deu se o tempo necess rio para que outras pu dessem surgir em outros momentos trazendo outras formas de agressividades do ponto de vista do grupo como as que ocorrem com alunos e professores e entre os demais profissionais da escola Iniciaram atribuindo a viol ncia rela o de agressividade entre os alu nos e classe social destes passando a questionar a implica o dos professo res neste processo e tamb m como se configura a escola nos dias atuais al
191. lize e aborde a pessoa no seu todo Ford 1995 Caprara e Cervone 2000 MacAdams e Pals 2006 Apesar de a psicologia estar longe de alcan ar uma teoria exclusiva da personalidade ou um paradigma dominante parece nos que o interaccionis mo tem ocupado uma posi o conciliadora n o s no mbito das orienta es socio cognitivas mas tamb m nas mais cl ssicas propostas te ricas da perso nalidade aquelas que est o centradas nos tra os e nos motivos Palenzuela e Barros 1993 As mais recentes propostas avan adas t m salientado os v rios aspectos e fun es da personalidade destacando a sua fun o integradora que confere ordem e coer ncia comportamental servindo para distinguir o in div duo Gleitman Fridlund e Reisberg 2003 e identific lo luz do que lhe mais caracter stico Hall Lindzey e Campbell 2000 bem como a possibili dade de funcionar como mediadora do ajustamento t pico individual Hall Lindzey e Campbell 2000 Em conson ncia defende se a personalidade como varia o individual nica do desenho evolutivo da natureza humana expresso no desenvolvimen to de tra os disposicionais caracter sticas de adapta o e hist rias de vida complexas e situadas diferencialmente na cultura MacAdams e Pals 2006 p 121 Esta incid ncia reserva uma especial aten o aos tra os e s caracte r sticas de adapta o atrav s das quais s o enfrentadas tarefas situacionais estrat gicas e desenv
192. lunos O amor a rela o com o ideal e a suposi o de saber na psican lise s o inseparavelmente ligados transfer ncia designada como o campo da rela o professor aluno E importante frisar o quanto o professor n o deve se apoderar deste lugar de ideal embora seja importante para o processo de aprendizagem que o aluno ali o coloque Cabe ao professor n o se fixar neste lugar na medida em que tal poder traria danos para o aluno e sim reconhecer os limites de seu poder e de seu saber como nos fala Freitas 1996 O lugar desqualificado em que o professor vem sendo colocado nos dias de hoje recorrente na escola pesquisada n o contribui para possibilitar 2 Termo que designa um processo constitutivo do tratamento psicanal tico mediante o qual os desejos inconscientes do analisando concernentes a objetos externos passam a se repetir no mbito da rela o anal tica na pessoa do analista colocado na posi o de diversos objetos Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A viol ncia na escola luz da psican lise Pesquisa realizada numa escola do munic pio de Niterdi R que o educando suporte os desprazeres da ren ncia pulsional3 inclusive as agressivas que seriam contrabalan adas pelas satisfa es narc sicas provi das pelo Ideal Precisar amos evidentemente escutar cada jovem em sua sin gularidade sabemos por m que o fato de o professor ser colocado pelo aluno em um lugar de reconhecim
193. m Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira Execugao Grafica Lusoimpress Artes Gr ficas Lda Rua Venceslau Ramos s n 4430 929 Avintes Tel 22 787 73 20 Fax 22 787 73 29 www lusoimpress com w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 INSTRU ES AOS AUTORES 1 A revista aceita artigos originais no dom nio da investiga o psicol gica da educa o da cultura e das pr ticas educativas inovadoras Os autores dever o expressamente declarar na carta ao Director que o artigo original e que n o foi objecto de qual quer publica o anterior Os artigos ser o objecto de avalia o por especialistas doutorados nas reas res pectivas 2 A revista publica dois n meros por ano o 1 em Maio e o 2 em Dezembro O prazo limite para publica o no n mero de Maio 31 de Janeiro e no n mero de Dezembro 31 de Julho Nas primeiras quinzenas de Mar o ou de Outubro os autores ser o informados da aceita o ou n o do artigo das correc es a introduzir e do envio de uma disquete com a vers o final corrigida 3 Os artigos a submeter devem ser enviados em triplicado em c pias laser e por norma n o devem exce der 20 folhas A4 redigidas a 2 espa os A 1 folha deve conter o t tulo o nome dos autores a institui o e o ende reco para correspond ncia A 2 folha deve incluir o resumo e as palavras chave em portugu s A
194. m a vida Indianos 3 75 86 3 67 76 3 72 81 Portugueses 3 71 79 3 82 81 3 77 80 Auto estima Indianos 3 87 58 3 72 66 3 80 61 Portugueses 3 58 63 3 72 60 3 66 62 Problemas psicol gicos Indianos 2 29 Eye 2 01 58 2 20 at Portugueses 2 47 64 2 35 62 2 42 64 Locus de controlo Indianos 3 93 65 3 88 56 3 90 61 Portugueses 3 92 o 4 05 69 3 98 63 Problemas comportamentais Indianos 1 23 28 1 50 63 1 35 49 Portugueses 1 29 A6 1 64 Ze 1 47 64 Os indicadores da adapta o psicol gica para os jovens e as jovens de origem indiana e portugueses foram submetidos a uma 2 x 2 an lise multiva riada de covari ncia MANCOVA covariando a idade seguidas de quatro an lises de covari ncia ANCOVAs para cada uma das vari veis de adap ta o psicol gica satisfa o com a vida auto estima problemas psicol gi cos e locus de controlo Relativamente adapta o psicol gica a MANCO VA n o evidenciou um efeito significativo do g nero de Wilks 99 F 4 407 1 30 p 27 Foi encontrado um efeito significativo do grupo etno cultural A de Wilks 96 F 4 407 4 62 p lt 001 A interac o g nero x grupo etnocultural n o foi significativa de Wilks 99 F 4 407 1 41 p 23 E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 w F lix Neto Joana Neto Quadro 3 Resultados das an lises de vari ncia Os valores de p em it lico s o significativos em 05
195. m pedido expl cito de autoriza o para a utiliza o da escala original aos autores detentores dos seus direitos N o se tendo entretanto obtido resposta decidiu se avan ar com o estudo Resultados No estudo da validade da vers o adaptada da escala PSS obteve se uma matriz bifactorial que no conjunto explica 16 84 da vari ncia dos resulta dos Atendendo satura o dos itens nos factores em causa gt 30 verificou se o seguinte O factor 1 constitu do por 23 itens 8 21 22 23 24 25 26 30 31 34 35 36 37 39 42 46 48 50 51 52 54 56 e 57 com um valor pr prio de 7 465 explica 13 09 do total da vari ncia e apresenta um alpha de Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 nt Alexandra Marques Paulo Alves Cronbach de 82 Assume a designa o de As Situa es de Tr fego no Com portamento Rodovi rio j que os itens inclu dos reflectem situa es de tr fe go e alternativas de comportamento destacando assim o peso destas situa es na especifica o da conduta O factor 2 composto por 12 itens 4 9 11 15 17 19 20 28 38 41 43 e 49 com um valor pr prio de 2 136 explica 3 74 da vari ncia e apre senta um alpha de Cronbach de 66 Denomina se de Estabilidade e Consis t ncia Transituacional uma vez que os itens que o comp em se referem a ca racter sticas comportamentais dos sujeitos e circunst ncias relacionadas com o tr fego onde tendem a manife
196. m repercuss es directas na aprendizagem n o s atrav s das suas capacidades pedag gicas mas tamb m atrav s das rela es interpessoais que estabelece com os alunos mediadoras do processo de aprendizagem Kork maz 2007 Al Yagon e Mikulincer 2006 enfatizam o papel do professor como base segura para os alunos num contexto educativo extra familiar crucial no seu ajustamento s cio emocional Neste sentido uma rela o segura professor aluno interliga se com a qualidade da aprendizagem e consequentemente com a reoli za o Costa e Matos 2006 V rios estudos demonstram que alunos que perce bem rela es interpessoais apoiantes em contexto escolar mostram atitudes e va lores acad micos mais positivos maior satisfa o Bowen Woolley Richman e Bowen 2001 e envolvimento na escola e g Klem e Connel 2004 sendo a qualidade da rela o professor aluno influente na realiza o Hughes Luo Kwok e Loyd 2008 Esta dimens o relacional do professor associa se a compet ncias sociais e emocionais do aluno bases de um ajustamento positivo na sala de aula comportamento adequado e da forma o de viv ncias escolares Pianta e LaPa ro 2003 afectando as percep es acerca das pr prias capacidades acad micas Dimmit 2003 A percep o do aluno relativamente ao professor como algu m que cria um ambiente de aprendizagem estruturado e apoiante associa se a oti tudes mais positivas perante a aprendizagem e g Fisher 20
197. mente como viol ncia a agressividade entre as pessoas ou seja entre alunos entre alunos e professores e entre professores A principal forma de viol ncia reconhecida foi a verbal manifestada pelas discrimina es provoca es xingamentos disputas competi o excessiva imposi es e desqualifica es A viol ncia f sica tamb m aparece descrita na forma de brigas e agress es A viol ncia contra o patrim nio da escola foi mencionada na forma de depreda o a exemplo do maltrato com as cartei ras escolares Os alunos relatam que por seguran a as portas das salas s o fechadas no hor rio de recreio sendo no entanto arrombadas por alunos que roubam objetos guardados nos arm rios tamb m arrombados Tamb m como exemplo de viol ncia contra o patrim nio foi relatada a ocorr ncia de uma bomba falsa de fabrica o caseira que colocada h algum tempo no banheiro danificou o trazendo desordem e transtorno ao ambiente Os resultados a seguir apresentados n o podem ser generalizados para todos os professores desta ou de outras escolas tendo em vista o n mero redu zido da amostra No entanto consideramos que eles podem ser vistos como um indicador v lido para se problematizar a viol ncia nas escolas Metodologia Amostra Os dados foram coletados com dezenove sujeitos doze professores do Ensino Fundamental do 6 ano ao 9 ano nos quais se incluem a dire o e a supervis o pedag gica da escola e
198. mpre por fazer brotar para a esfera social o que de melhor se pode extrair de um ambiente pleno de di logos e de sonhos onde a vontade de mudar pulsa a cada momento In vestigar para agir investigar e agir ou investigar agindo Ser que neste espa o social de ciclos de avan o em torno do futuro as teorias nascem para explicar as pr ticas ou pelo contr rio as pr ticas adquirem a suprema capa cidade de gerar teorias Num momento em que tanto se fala da import ncia do estabelecimento de uma cultura de colabora o entre professores como estrat gia de desenvol vimento profissional e forma o ao longo da vida por um lado e por outro como factor chave para o sucesso das reformas educativas em particular as que implicam a utiliza o das tecnologias de informa o e comunica o UNESCO 2008 esperamos que este revisitar da Investiga o Ac o consti tua um desafio para todos os profissionais que querem contribuir para a me lhoria das pr ticas educativas Porque mais uma vez verificamos que sempre que numa investiga o em educa o se coloca a possibilidade ou mesmo ne cessidade de proceder a mudan as de alterar um determinado status quo em suma de intervir na reconstru o de uma realidade a Investiga o Ac o regressa de imediato ribalta para se afirmar como a metodologia mais apta a favorecer as mudan as nos profissionais e ou nas institui es educativas que pretendem acompanhar os sinais dos tempos o
199. n good and poor readers memory of text Journal of Educational Psychology 80 16 20 Livro Skinner B F 1971 Beyond freedom and dignity New York Knoff Capitulo em livro Neisser U e Harsch N 1992 Phanton flashbulbs False recollections of hearing the news about Challenger In E Winograd e U Neisser Eds Affect and accuracy in recall Studies of Flashbulb memories pp 9 31 Cambridge Cambridge University Press Livro traduzido Skinner B F 1974 Para al m da liberdade e da dignidade J L D Peixoto trad Lisboa Edi es 70 Obra original publicada em 1971 No corpo do artigo deve referir se Skinner 1971 1974 Comunica o oral Taylor M 1996 Agosto Post traumatic stress disorder litigation and the hero complex Comunica o oral apresentada no XXVI Congresso Internacional de Psicologia Montr al Canad 7 Quando no corpo do artigo s o citados autores cuja investiga o foi conhecida indirectamente atrav s de outros autores deve proceder se assim No corpo do artigo escreve se pene Godden e Baddeley citado por Zechmeister e Nyberg 1982 p 123 Nas refer ncias cita se apenas o autor que foi lido directa mente Zechmeister e Nyberg 1982 8 Os Quadros e as Figuras devem ser sequencial mente ordenados em numera o rabe ao longo do texto legenda do Quadro deve estar escrita por cima e a da Figura ou Diagrama por baixo 9 Os artigos s o da inteira resp
200. nci dental learning task which consists in rating the relevance of common nouns with respect to a survival scenario and to a control condition e g a moving home scenario The main aim of this study was to explore this effect in healthy older adults and in older adults with amnestic Mild Cognitive Impairment a MCI The effect was observed in older adults and in spite of the deterioration observed in several areas of cognitive functioning it re mained preserved in the group with MCI Key WorDS Episodic memory survival processing effect Mild Cognitive Impairment MCI cognitive functioning evolutionary psychology nd Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Psicologia Educa o e Cultura 2009 vol XIII n 2 pp 215 239 P P C M C M Col gio Internato dos Carvalhos A PERSONALIDADE NA PREVEN O E SEGURAN A RODOVIARIA ADAPTA O PORTUGUESA DA ESCALA PSS DA BATERIA DE CONDUCTORES BC Alexandra Marques Paulo Alves 1 S E 1 T Instituto Piaget Viseu Portugal Resumo A dimens o alcan ada pela sinistralidade rodovi ria faz com que actualmente a auto mobilidade seja considerada uma das quest es priorit rias de interven o no mbito da sa de p blica V rios factores t m sido identificados com especial destaque para o com portamento humano e a condu o de risco Perante uma tarefa que envolve em toda a sua complexidade e multidimensionalidade o quotidiano das pessoas em sociedades o
201. ncia substituir ptima por boa ou competente Na quest o 15 Quando me surge um problema seja pessoal ou pro fissional pe o apoio a amigos e ou profissionais da minha rea dife renciar o que pessoal e profissional isto desdobrar em duas ques t es Na quest o 17 Quando me surge um problema seja ele pessoal ou profissional evito pensar nele surgiu a dificuldade em identificar os interlocutores do problema o sujeito e seus amigos ou entre os seus ami gos Na quest o 21 Para observar a crian a em contexto educativo tenho que recorrer aos cinco sentidos a sugest o de reformula o surge no sentido da constru o da afirma o sem a identifica o dos cinco senti dos Para observar a crian a em contexto educativo tenho que recor rer a v rios sentidos w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Avalia o de compet ncias em educa o de inf ncia Na ent o quest o 25 Para organizar o meu trabalho devo considerar as informa es que obtenho de forma informal foi sugerido utilizar a palavra informalmente em vez da express o de forma informal Foi ainda questionada a formula o pela negativa da ent o quest o 19 N o dif cil para mim organizar um grupo de 20 crian as Foi sugerido juntar os itens por reas pessoal versus profissional maioria dos inquiridos referiu o facto do QCppEi retratar aspectos da sua viv ncia pes
202. nde o esfor o de preserva o e prolongamento da vida caminham paralelos prefer ncia por comportamentos de risco de v ria ordem urge o investimento cient fico que possa contri buir para a avalia o e identifica o dos factores intervenientes na condu o e consequen temente para a educa o do comportamento dos condutores Neste contexto procedemos adapta o portuguesa da Escala PSS que integra a Ba teria para Conductores BC Fernand z Seara 1998 com uma amostra de 312 sujeitos legalmente habilitados para a actividade da condu o Os procedimentos metodol gicos adoptados conduziram elabora o de uma vers o reduzida da escala cujas boas proprie dades psicom tricas sobretudo ao n vel da validade e fidelidade evidenciaram a aptid o de um instrumento que pode contribuir eficazmente para a avalia o do comportamento dos condutores consequentemente para a preven o e seguran a rodovi ria PALAVRAS CHAVE Preven o Seguran a Rodovi ria Personalidade Estilos de condu o Introdu o A sinistralidade rodovi ria converteu se nas ltimas d cadas numa ques t o priorit ria no mbito da sa de p blica A amplitude dram tica deste fen meno apela com extrema urg ncia a solu es que ter o necessariamente que resultar do contributo emp rico das v rias ci ncias Chegar a determinado destino geralmente o objectivo ltimo de quem se faz estrada Neste Morada address
203. ndes estra gos no seu carro A Calmamente pede lhe explica es C Mostra se agressivo e recrimina o seu erro B D lhe a entender que o culpado e adverte o da sua distrac o D Mostra se agressivo intransigente e faz gestos amea adores 23 Deixa o seu carro estacionado no centro da cidade ao regressar encontra um po l cia a mult lo A Tenta convencer o pol cia de que a demora foi involunt ria C Paga a multa e na pr xima vez procura r estacionar melhor B Protesta com o pol cia se ele n o atende s suas justifica es D Recusa se rotundamente a pagar a multa 24 Vai a conduzir noite outro ve culo que vem em sentido contr rio encandeia o voc avisa o no entanto ele mostra n o ter percebido A Avisa o da sua neglig ncia C Se persiste faz o mesmo que ele B Insulta o e faz lhe sinal de luzes D Diminui a velocidade e deixa que passe 25 Um condutor faz com que cometa uma infrac o e n o lhe pede desculpa A Procura anotar a sua matr cula e denun ci lo C Procura alcan lo e f lo parar 26 Quando tenho pressa A Fico nervoso e impaciente perante os sem foros C N o presto demasiada aten o sinali za o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 B Fica muito aborrecido e insulta o mes mo que ele o oi a D Resigna se sem mais B Fico de mau humor perante as actua es dos agentes policiais de tr fego D N o costuma
204. nomia em contextos extra fam liares A responsabilidade foi uma das categorias mais referida pe los pais como promotora do sucesso escolar e associada ao cumprimento das tarefas escolares considerada como fruto da autonomia dada aos filhos As narrativas dos pais e dos alunos refor am os efeitos positivos do estilo paren tal democr tico autoritativo caracterizado por n veis altos de seguran a emo cional e autonomia e g Steinberg 2001 Segundo a literatura Jacobs e Harvey 2005 altas expectativas pa rentais relativamente ao futuro dos filhos funcionam como encorajamento para os alunos criarem os seus pr prios objectivos e persistirem neles Os alunos parecem ganhar esta autonomia progressivamente o que refor a do pelo decr scimo da participa o parental na escola referida pelos pais e pelos alunos A capacidade de comunica o e colabora o entre a escola e a fam lia exerce uma influ ncia positiva na cria o de um contexto seguro para a aprendizagem e desenvolvimento Costa e Matos 2006 Os participantes re ferem este factor como preponderante para a realiza o acad mica sendo uma colabora o produtiva entre estes contextos ben fica para a educa o e desenvolvimento do aluno Assim este mesossistema tem maior potencial de senvolvimental se as exig ncias feitas ao aluno nos dois contextos escola e fa m lia forem compat veis Bronfenbrenner 1989 Assim o facto de os pais se envolverem nas tarefas
205. nsforma o da atitude fi los fica do investigador relativamente sua pr pria rela o com o mundo Trata se de um outro olhar sobre a cientificidade das ci ncias do homem e da sociedade Podemos ir inferindo de toda a pesquisa que temos vindo a realizar que a I A action research considera o processo de investiga o em espiral in teractivo e sempre focado num problema No entanto uma outra quest o ga nha um peso cada vez maior em que fam lia metodol gica da investiga o educativa dever ser inclu da a I A Tamb m aqui n o se encontra uma opi ni o consensual na bibliografia consultada As semelhan as de algumas estra t gias da I A com estrat gias da Investiga o Qualitativa s o raz es que le vam a que alguns autores considerem a I A como uma modalidade de Investiga o Qualitativa cf Coutinho 2005 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 m Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira Tamb m surgem d vidas quanto a categorizar a l A dentro da investiga o fundamental b sica que tem como objectivo aumentar o conhecimento geral e a aplicada que tem como objectivo produzir resultados que possam ser usados em tomadas de decis o ou melhoria de programas Metaggart 1994 Continuando ent o na procura de uma resposta ou pelo menos de uma tentativa de resposta quest o atr s levantada socorremo nos da opi ni o de Coutinh
206. nte recorrer a Wallon 1979 quando ele trata a ques t o dos socius Para ele ao longo do desenvolvimento o sujeito vai estabe lecendo rela es com os outros que v o influenciando o seu modo de agir de pensar e o desenvolvimento de sua consci ncia Esses outros tornam se os so cius do sujeito com que ele ir conversar ao longo de sua vida Para ter consci ncia de si preciso que o sujeito tome consci ncia do outro com quem se relaciona considerando se a afetividade como mediadora dessas rela es Contudo n o devemos considerar que o sujeito simplesmente internaliza esses outros com quem se relaciona Em seu desenvolvimento em um movi mento que Wallon 1979 denomina de altern ncia ele adquire a consci ncia de si na medida em que em um movimento dial tico permanente se identifi ca aderindo ao meio e n o se identifica resistindo a ele Nesse processo em que exerce sua for a como sujeito como pessoa completa para aquela viv n cia ele vai se diferenciando resistindo e constituindo se como eu e n o como o outro Examinar a rela o entre o eu e o outro no processo de constitui o do sujeito conduz ao problema do n s tamb m discutido por Wallon 1979 De acordo com ele em um grupo preciso que o sujeito consiga se dife renciar dos outros ao mesmo tempo em que se aproxima deles O n s tra ria um problema quando n o possibilita que o sujeito se diferencie no do grupo e passa a viver em depen
207. nte consistiu na sua aplica o junto de estudantes do Ensino Superior e profissionais de Educa o de Inf ncia com o objectivo de analisar e comparar os dados des tes dois grupos independentes Os resultados esperados anteviam a exist ncia de diferen as significativas entre os dois grupos em todas as compet ncias avaliadas pelo QCppEi uma vez que a forma o inicial um per odo no qual se procura promover o desenvolvimento de compet ncias que t m como eixo orientador a organiza o a coordena o e a gest o de situa es de ensi no aprendizagem um tempo de promo o de processos de emerg ncia de conhecimentos profissionais e de consciencializa o tica Sumaza e Velasco 2006 DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 H Isabel Sim es Dias Metodologia Amostra Para a realiza o deste estudo os crit rios de selec o e homogeneidade da amostra prenderam se com 1 a disponibilidade para participar 2 ser estudante do curso de Forma o Inicial em Educa o de Inf ncia com fre qu ncia da disciplina de Pr tica Pedag gica 3 pertencer a uma de tr s insti tui es do Ensino Superior com o curso de Forma o Inicial em Educa o de Inf ncia Leiria Coimbra e Aveiro e 4 ser Educador de Inf ncia em exerc cio A amostra ficou constitu da por estudantes e profissionais em Educa o de Inf ncia num total de 235 sujeitos 234 sujeitos do sexo feminino As suas idades oscilavam en
208. nual t cnico da Escala de Intelig ncia de Wechsler para Adultos III WAIS III Cegoc aferi o Lisboa Cegoc Original publicado em 1997 Weinstein Y Bugg J M e Roediger H L HI 2008 Can the survival recall advantage be explained by basic memory processes Memory and Cognition 36 913 919 Yesavage Brink Rose Lum Huang Adey e Leirer 1983 Development and validation of a geriatric depression screening scale A preliminary report Journal of Psychiatric Research 17 37 49 DE OSLO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 n Ana L cia Faria Maria Salom Pinho Maria Teresa Gon alves Josefa N S Pandeirada ADAPTIVE MEMORY THE SURVIVAL PROCESSING ADVANTAGE IN MILD COGNITIVE IMPAIRMENT AMNESTIC MCI Ana L cia Faria Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o da Universidade de Coimbra Servi o de Neurologia do Centro Hospitalar do Funchal Maria Salom Pinho Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o da Universidade de Coimbra Maria Teresa Gon alves Servi o de Neurologia do Hospital Geral do Centro Hospitalar de Coimbra Josefa N S Pandeirada Departamento de Ci ncias da Educa o da Universidade de Aveiro Abstract The survival processing effect refers to the mnemonic superiority of stimu lus encoded according to their relevance to a survival scenario comparatively to other deep processing conditions This effect so far only observed in young adults occurs in an i
209. o 2005 que considera a I A como uma modalidade dos pla nos de investiga o pluri metodol gicos ou mistos apesar de n o ser uma opini o muito consensual Nesse sentido interpretando o pensamento de di versos autores considera Coutinho 2005 p 222 que a a inclus o da componente ideol gica confere I A uma individualidade pr pria que n o pode ser menosprezada e que justifica que a consideremos como uma modali dade de planos de investiga o pluri ou multi metodol gicos por isso mesmo tamb m designados como planos mistos 5 Caracter sticas da Investiga o Ac o O que melhor caracteriza e identifica a Investiga o Ac o I A o fac to de se tratar de uma metodologia de pesquisa essencialmente pr tica e apli cada que se rege pela necessidade de resolver problemas reais Com a inves tiga o h uma ac o que visa a transforma o da realidade e consequentemente produzir conhecimentos as transforma es resultantes da ac o Hugon amp Seibel 1988 citados em Barbier 1996 De acordo com v rios autores consultados Kemmis Y McTaggart 1988 Zuber Skerritt 1992 Cohen amp Manion 1994 Denscombe 1999 Elliot 1991 Cortes o 1998 destacamos as seguintes caracter sticas da I A e Participativa e colaborativa no sentido em que implica todos os interve nientes no processo Todos s o co executores na pesquisa O investiga dor n o um agente externo que realiza invest
210. o estando a indicar que a verdadeira cora gem arranca das for as mais ntimas e profundas da pessoa O latim cl ssico usava fortitudo animi que indica antes de mais a for a fortis f sica mas tam b m a for a mental e espiritual a aud cia ou ousadia Em qualquer parte do globo a coragem reconhecida como virtude ou como um grande valor ajudando as pessoas a confrontar se com os desafios da vida Todavia deve afirmar se desde o inicio que nos estamos a referir Morada address Faculdade de Psicologia e de C E Universidade do Porto R Dr Manuel Pereira da Silva 4200 392 PORTO Portugal Email jbarros fpce up pt DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 9 Jos H Barros Oliveira boa coragem pois existe uma md coragem por exemplo a dos fan ticos auto suicidas que se fazem explodir ou correm s rios riscos de vida com a in ten o de matar outros mesmo inocentes Por isso que Voltaire in Comte Sponville 2006 p 68 afirmava A coragem n o uma virtude mas uma qualidade comum aos celerados e aos grandes homens Trata se assim de um conceito amb guo e ambivalente Mesmo que n o estejam em causa kamikases ou terroristas ou mesmo ladr es praticar deter minados roubos sup e coragem pode tratar se de um egoista que realiza actos generosos mas pensando unicamente no seu proveito ou na pr pria gl ria e poder A pessoa verdadeiramente corajosa a que aqui nos refe
211. o no pressuposto de que s uma interven o de car cter activo e personaliz vel integrada num processo colaborativo entre as partes envolvidas na ac o atrav s do debate e da confronta o de registos efectuados ao longo da ac o investigativa poder obter realmente os frutos desejados ou seja a melhoria da situa o identificada e ou a resolu o do problema detectado aproximando desta forma o acto investigativo da reali dade educativa concreta Assim os grupos de trabalho desenvolvem um plano de ac o que ao pretender atingir a melhoria de uma determinada pr tica deve ser capaz de se adaptar s situa es imprevistas seguidamente o grupo avan a para a implementa o do plano de forma intencional e controlada durante a ac o os elementos do grupo investigador v o observando os efeitos da pr pria ac o atrav s da recolha de evid ncias usando para tal diversas t cnicas e instrumentos de recolha de informa o de que falaremos mais frente na fa se posterior ac o o grupo debate de forma reflexiva atrav s dos elemen tos recolhidos sobre os efeitos da ac o no sentido de reconstruir o significa do da situa o problem tica que motivara a investiga o e com base no trabalho realizado rever o plano gizado e partir para um novo ciclo de inves tiga o ac o Para enquadrarmos o percurso da l A apoiados de novo em Latorre 2003 sintetizamos algumas das vis es deste processo metod
212. o D Com todos em geral e Para responder tem que assinalar a letra que se encontra antes da frase pela qual decide optar desenhando um c rculo em volta da mesma e N o deixe nenhum enunciado sem resposta e Anote todas as suas op es e Certifique se que correspondem ao respectivo enunciado ESPERE N O PASSE P GINA SEGUINTE AT QUE LHO INDIQUEM n Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC 1 Num dia de nevoeiro cerrado vai a conduzir em estrada atr s de um ve culo longo A Tenta ultrapass lo fazendo lhe sinais B Espera pacientemente at que possa de luzes faz lo C Faz lhe sinais para que lhe ceda ultra D Ultrapassa passagem 2 Encontra se atr s de um condutor novato perante um sem foro que fica verde no entanto este demora bastante tempo a avan ar A Buzina e recrimina a sua inexperi ncia B Indica lhe que avance C Fica impaciente perante a demora D Espera pacientemente que avance 3 Tenta estacionar num lugar que acaba de ficar livre quando outro automobilista mais esperto se adianta A Faz lhe ver que chegou antes e que o B Atravessa o seu carro e discute o assun lugar lhe pertence to C Reage agressivamente e buzina D Procura sem mais outro lugar 4 Encontra se num local de conflu ncia de v rias vias cruzamento com sinal de ce d ncia de
213. o de problemas como tamb m e principalmente para a planifica o e introdu o de altera es dessa e nessa mesma pr tica Neste campo teve um papel fundamental Jonh Elliot com os seus projectos de inves tiga o em torno do professor investigador reflective practitioner projectos esses que tornam clara a forte componente diagn stica do professor investiga dor Coutinho 2005 Medeiros 2002 Moreira 2005 o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas Ainda no terreno educativo e regressando aos estudos apresentados em La investigaci n acci n por Latorre 2003 poderemos afirmar que o de senvolvimento profissional se subordina a uma tr ade de dimens es interliga das representativas de todo o processo reflexivo Investiga o Forma o Figura 1 Tri ngulo de Lewin 1946 in Latorre 2003 p 24 Sintetizando o pensamento de diversos autores considera ent o Ren Bar bier 1996 p 18 19 que A Investigac o Ac o constituiria sobretudo uma alternativa me todol gica no campo das ci ncias do homem e da sociedade bem mais do que um novo paradigma da sociologia A Investiga o Ac o sup e uma convers o epistemol gica isto uma mu dan a de atitude da postura acad mica do investigador em ci n cias humanas Sempre que a Investiga o Ac o se torna mais radical essa mudan a resulta de uma tra
214. o efi caz dos mesmos bem como basilar para o bom desempenho das sociedades contempor neas e mais particularmente para uma conviv ncia de excel ncia em contexto escolar Paiva e Louren o 2007 Tendo em conta a teoria expressa as hip teses que nos propomos estudar s o H1 O sexo influencia os comportamentos disruptivos dos alunos H2 O ano de escolaridade em que se encontram os alunos tem impacto nos comportamentos disruptivos H3 Os comportamentos disruptivos dos alunos s o influenciados pelo n mero de reprova es H4 O investimento dos alunos no tempo de estudo influi nos seus compor tamentos disruptivos H5 Os comportamentos disruptivos dos alunos relacionam se com as me tas escolares definidas pelos mesmos H6 Os comportamentos disruptivos dos alunos exercem influencia nas suas notas 1 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico uma abordagem com modelos de equa es estruturais Metodologia Amostra Foi utilizada uma amostra de 362 alunos do 3 ciclo do Ensino B sico distribu dos por 21 turmas Esta amostra de conveni ncia que corresponde ao universo dos alunos foi recolhida em duas escolas secund rias com 3 ciclo do grande Porto de perfil tipicamente urbano Com esta investiga o preten demos obter dados que nos permitam compreender mais pormenorizadamen te o processo de ensino aprendizagem tendo como finalidade m
215. o o oi am outros condutores quando A Tenho prioridade e n o a cedem B Tento ultrapassar e me impedem de o fazer C Apitam e fazem sinas de luzes para me D Em nenhum dos casos anteriores chamarem aten o 32 Mostro me inseguro com o carro A Quando a estrada est molhada ou B Ao fazer as ultrapassagens escorregadia C Quando os mecanismos do carro falham D Quase nunca DE OSLO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Alexandra Marques Paulo Alves 33 O meu comportamento A Correcto s6 com condutores educados C Sempre educado e correcto 34 Habitualmente arrisco A Nas ultrapassagens C Ao fazer as curvas B De superioridade para com outros condutores D Agressivo com os condutores que come tem infrac es B Quando tenho m visibilidade D Em nenhuma destas circunst ncias 35 Encontra se perante um sinal amarelo intermitente e verde para os pe es A Acelera e passa antes deles C Tranquilamente espera at que o ltimo passe B Espera impacientemente que passem D Avan a com precau o VERIFIQUE SE RESPONDEU A TODAS AS QUEST ES OBRIGADO PELA COLABORA O E Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC PERSONALITY IN THE PREVENTION AND ROAD SAFETY PORTUGUESE ADAPTATION OF THE PSS SCALE BATERIA DE CONDUCTORES BC Alex
216. o pressa o que mais me chateia que 099 433 15 Incomoda me que 043 432 28 Vai a conduzir normalmente na estrada quando um 022 409 agente da brigada de tr nsito o ultrapassa e lhe indica que pare 38 Outro automobilista ultrapassa o de forma imprudentee 239 401 coloca se diante do seu ve culo tenta travar no entanto alcan a o causando estragos 9 Insulto ainda que n o o oi am outros condutores quando 350 399 20 Mostro me inseguro com o carro 168 386 4 O meu comportamento 200 342 17 Habitualmente arrisco 526 337 41 Encontra se perante um sinal amarelo intermitente e 163 331 verde para pedes Os n meros dos itens correspondem aos das vers es original e experimental da PSS Ordenados por satura o factorial No que respeita fidelidade os resultados obtidos no estudo com a vers o experimental adaptada da PSS revelam um coeficiente alpha de 82 Com a vers o reduzida este valor aumenta para 85 concorrendo desta forma para uma melhor consist ncia interna da escala A selec o dos itens que apresentaram satura es factoriais aceit veis na vers o experimental baseou se no crit rio proposto por Pereira et al 2006 convergindo para a elabora o de uma vers o reduzida limitada a 35 itens No entanto aten dendo a que alguns itens apresentaram n veis de satura es pouco discrimi nativas 9 17 39 48 admitimos a possibilidade de os excluir em investi ga es futuras O
217. o self de capital import ncia A pro posta de avalia o apresentada recai na utiliza o de um instrumento de me dida de auto resposta o qual se revelou de f cil administra o Conclus o Atrav s de um instrumento de recolha de dados adequado poss vel avaliar compet ncias no mbito da Educa o O Question rio de Compet n cias pessoais e profissionais em Educa o de inf ncia QCppEi revelou se um meio para incentivar a identifica o de compet ncias pessoais e profissionais em Educa o Decreto Lei n 240 2001 e Decreto Lei n 241 2001 de 30 de Agosto reflectir sobre o processo de avalia o de compet ncias Rold o 2003 Dias e Pereira 2008 encorajar uma forma o por compet ncias no Ensino Superior Pereira e Francisco 2004 Lib rio et al 2005 E Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Avalia o de compet ncias em educa o de inf ncia auxiliar docentes do Ensino Superior que se preocupam em monitorizar e melhorar a efic cia do seu pr prio ensino Para uma melhor compreens o dos resultados obtidos neste estudo consi deramos que novas investiga es no mbito da valida o do QCppEi devem surgir com outros alunos de forma o inicial em Educa o e ou agentes edu cativos E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 w Isabel Sim es Dias Refer ncias Almeida L e Freire T 2007 Metodologia da investiga o em Psicolog
218. o the worn out public image of the teacher It is warranted that an investment in teacher education and discussion group among teachers among teachers and students and among students be made Key Worbs Violence in schools teacher s public image teacher student relationship psychoanalysis E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 at Marisa Siggelkow Guimar es Fatima Gon alves Cavalcante m Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Psicologia Educa o e Cultura 2009 vol XIII n 2 pp 283 306 P P C M C M Col gio Internato dos Carvalhos COMPORTAMENTOS DISRUPTIVOS VERSUS RENDIMENTO ACADEMICO UMA ABORDAGEM COM MODELOS DE EQUA ES ESTRUTURAIS Maria Ol mpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o CIPE Centro de Investiga o em Psicologia e Educa o Escola Secund ria Alexandre Herculano Porto Resumo O conceito de comportamento disruptivo tem sido discutido cientificamente e muito divulgado na literatura espec fica A utiliza o frequente da express o Disruptive Beha vior justificou a tradu o para portugu s do termo equivalente Comportamento Disrup tivo identificado como a transgress o das regras escolares e o condicionador do processo de aprendizagem do ambiente pedag gico e da rela o com a escola Esta investiga o tem como finalidade comprovar se os comportamentos disruptivos bem como algumas vari veis sociodemogr ficas s o relevantes na expli
219. ocesso de observa o en quanto que a segunda tem lugar ap s essa mesma pr tica ter sido levada a efeito com o prop sito de rever as opera es efectuadas j a reflex o sobre a reflex o na ac o tem como principal virtude a possibilidade de contribuir pa ra o desenvolvimento aperfei oamento ou mesmo mudan a das pr ticas do centes e tem como finalidade perspectivar novas pr ticas na medida em que permite ao professor investigador compreender melhor os acontecimentos provenientes da sua ac o educativa encontrar solu es para os eventuais problemas surgidos e dessa maneira rejorientar as suas pr ticas no futuro 5 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas Esta atitude reflexiva perante a praxis educativa aparece em completo an tagonismo com o conceito positivista de racionalidade t cnica em que o pro fessor visto como um especialista competente nas t cnicas de ensino que se ocupa unicamente em resolver os problemas educativos de modo instrumental aplicando teorias e t cnicas cient ficas Latorre 2003 muitas vezes inconsis tentes do ponto de vista do conhecimento profundo da realidade Nesta con cep o epistemol gica n o h lugar obviamente para a Investiga o Ac o nem para o desenvolvimento das pr ticas reflexivas a ela inerentes E pois necess rio encontrar novos cen rios e fazer incidir a luz numa out
220. odem favorecer a pr tica pedag gica tornando a mais din mica ou re duzir o papel do professor a mero substituto da fam lia As demandas cada vez maiores e complexas atividade docente exi gindo novas compet ncias e habilidades do professor podem tamb m con duzir a dois caminhos distintos um aumento de repert rio por parte do pro fessor para lidar com as situa es em salas de aula o que seria positivo e resultaria em seu desenvolvimento ou a aus ncia de foco na fun o docen te resultando em preju zo das pr ticas pedag gicas e do aprendizado e desenvolvimento dos alunos Com base nessas considera es e reflex es buscamos examinar a grupalidade como um dos elementos que influenciam a constitui o dos sujeitos e no caso dessa pesquisa a identidade do pro fessor O trabalho coletivo a quest o da troca e da disputa Analisar o papel do grupo na constitui o da identidade implica conside rar as singularidades dos sujeitos e a forma como se relacionam nos contextos educativos Vigotski 2007 e Wallon 1979 lan am luz a essa quest o por considerarem a import ncia do outro e das intera es nesse processo Para esses autores j ao nascer o sujeito encontra se inserido em uma sociedade que possui suas normas regras um modo de viver e ao longo de seu desen volvimento por meio das intera es que v o sendo estabelecidas ele vai con figurando essas informa es e constituindo se Entendemos que do mesmo
221. odem viver no pa s e traba lhar mas n o podem ir para a Uni o Europeia Estes est o sobretudo concentrados na rea de Lisboa Existem quatro comunidades de origem indiana hindu ismaelita mu culmana e goesa instaladas em Portugal Malheiros 1996 Diferenciam se pelas suas caracter sticas culturais e religiosas mas h outras vari veis e g demogr ficas econ micas que evidenciam a especificidade de cada comunidade A comunidade cat lica goesa diferencia se claramente de to das as outras pelo n vel de instru o e pelas actividades econ micas Efecti vamente cerca de 25 dos seus membros possuem um diploma de estudos superiores ou est o inscritos num estabelecimento de ensino superior fen meno que se reflecte ao n vel da actividade profissional em que existe uma forte especializa o no sector da administra o e nas profiss es liberais Pelo contr rio as outras comunidades indianas apresentam um n vel de ins tru o mais baixo e uma forte especializa o no com rcio mais evidente nos ismaelitas que nos mu ulmanos Esta comunidade est bem integrada no pa s e tem uma baixa taxa de delinqu ncia juvenil e de insucesso escolar Pinto 2004 Objectivos Neste artigo propomo nos responder a tr s quest es 1 At que ponto os jovens oriundos de fam lias imigrantes indianas residentes em Portugal est o bem adaptados O g nero influenciar o seu n vel de adapta o Em que medida estes jovens residen
222. ol gico na apre senta o de quatro modelos diferentes que embora inspirados na estrutura modelar do precursor Kurt Lewin trazem contudo contributos importantes para o seu desenvolvimento progressivo n o abandonando nenhum deles a t nica espiralada dos conceitos j anteriormente referidos 8 1 Modelo de Kurt Lewin Atrav s da concep o dos ciclos de ac o reflexiva em que cada ciclo se comp e de tr s fases nucleares planifica o ac o e avalia o da ac o Stephen Kemmis 1993 numa perspectiva ainda um pouco influenciada por Moreno e as suas ideias sobre a din mica de grupos sociodrama e psicodra ma defende que uma investiga o parte sempre de uma ideia geral a prop sito de um tema ou problema relevante sobre o qual tra ado um plano de ac o devendo proceder se a um reconhecimento e avalia o do seu potencial e DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira das suas limita es para se partir para a ac o seguida de uma primeira aferi o dos resultados dessa ac o A seguir a esta fase o investigador faz uma re vis o do plano inicial de acordo com os elementos de informa o j recolhidos e planifica o segundo passo a partir desta base ver fig 2 IDEIA INICIAL Explora o busca de factos Y PLANO GERAL Passo 1 Passo 2 P r em ac o
223. olvimentais que surgem na ecologia social ao longo do curso de vida MacAdams e Pals 2006 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Alexandra Marques Paulo Alves A rela o entre a personalidade e a condu o tem circulado prioritaria mente volta da an lise dos factores estruturais da pessoa que podem de terminar comportamentos diferenciados ao volante Galovski e Blanchard 2004 destacam a forma como as caracter sticas da personalidade influen ciam a aprecia o cognitiva de eventos os n veis de excita o a prefer ncia por n veis de estimula o a sensibilidade perante recompensas e amea as os s ndromas de stress generalizado e os n veis de controlo e aten o na condu o Sugerem ainda a exist ncia de uma rela o rec proca atrav s da qual a personalidade pode ser formada ou alterada com base na experi ncia de condu o A personalidade onde predominam dimens es como a abertura a res ponsabilidade a extrovers o a agradabilidade e o neuroticissimo t m sido examinadas Fernandes Job e Hatfield 2007 e apresentadas com correla es significativas no envolvimento em acidentes Outros investigadores Olte dal e Rundmo 2006 Collins e Bell 1997 destacam a forte rela o entre ten s o ansiedade neuroticismo e comportamento de condu o negativo A dimens o agressiva Krah e Fenske 2002 Galovski e Blanchard 2004 Krah 2005 Van Rooy Rotton e Burns 2006 e a personali
224. onsabilidade dos seus autores Os artigos aceites para publica o ficam propriedade editorial da Revista Qualquer reprodu o integral ou parcial dos mesmos apenas pode ser efectuada ap s autoriza o escrita do Director 10 Os autores recebem 3 exemplares da revis ta em que um ou mais trabalhos seus sejam publica dos N o ser o feitas separatas dos artigos LIVROS RECEBIDOS E RECENS ES A Revista far uma listagem dos livros envia dos pelas Editoras no segundo n mero de cada ano Os autores ou editores que desejarem a publi ca o de recens es dever o enviar dois exempla res da obra em causa O Conselho Editorial reser va se o direito de publicar apenas as recens es das obras que se enquadrem nos objectivos da Revista
225. oram res pondidos numa escala com cinco pontos desde 1 discordo fortemente a 5 concordo fortemente Aos participantes foram administradas as seguintes escalas Satisfa o com a vida Para se avaliar o grau de satisfa o global dos adolescentes com as suas vidas recorreu se a uma escala com cinco itens Um exemplo de um item Estou satisfeito a com a minha vida A escala tem si do utilizada com diversos grupos tais como adolescentes estudantes universi t rios e idosos e tem revelado boas propriedades psicom tricas incluindo boa fiabilidade teste reteste elevada consist ncia interna e fortes correla es posi tivas com outras escalas de bem estar subjectivo Diener Emmons Larsen e Griffin 1985 As caracter sticas psicom tricas da vers o portuguesa desta es cala parecem satisfat rias Neto Barros e Barros 1990 Auto estima Foi medida recorrendo escala de Rosenberg 1986 por meio de dez itens Exemplos de itens desta escala s o As vezes penso que n o presto para nada Sinto que tenho boas qualidades As caracter sti cas psicom tricas da vers o portuguesa desta escala parecem satisfat rias Neto 2008 w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Adapta o psicol gica e sociocultural de jovens oriundos de familias imigrantes indianas Sintomas psicol gicos Esta escala compunha se de 15 itens que permi tiam avaliar a depress o a ansiedade e sintomas psic
226. oras de estudo apresenta um valor ligeiramente desajustado 6 276 sugerindo a necessidade de repensar a escala e a tipologia de medi o desta vari vel Relativamente s correla es m ltiplas quadradas estas indicam que a vari vel Comportamentos Disruptivos explicada em 6 3 e as Notas em 19 5 Quadro 8 Coeficientes das vari ncias do modelo hipotetizado para a amostra Vari ncia das vari veis Estimativa Erro de estimativa P Factores ex genos Sexo 250 019 000 Ano de Escolaridade 612 046 000 N de Reprova es 1 603 119 000 Horas de Estudo 6 276 467 000 Metas Escolares 612 046 000 Residuais dos factores end genos Vi 1 000 V2 1 000 Erros de medida el 1 328 207 000 e2 557 260 032 e3 147 057 009 e4 370 076 000 Legenda V1 Varidncia residual da vari vel latente Comportamentos Disruptivos V2 Vari ncia residual da vari vel latente Notas finais do 2 per odo A letra e seguida de um n mero 1 2 diz respeito ao erro de medida da vari vel observ vel respectiva Assim relativamente vari vel sexo num estudo de Paiva 2003 verifi ca se que os rapazes M 38 1 DP 14 08 s o considerados mais disruptivos comparativamente com as raparigas M 30 4 DP 12 54 sendo esta dife ren a estatisticamente significativa p lt 01 p 110 Por sua vez Freire 2001 atrav s de um estudo longitudinal com 64 alunos sublinha que o com portamento de indisciplina pers
227. oras do ciclo Podemos dizer que o grupo n o um grupo j que como vemos na fala da Cl udia h uma disputa entre as pro fessoras que n o conseguem dialogar sobre seus diferentes pontos de vista o que impede o trabalho em equipe O que podemos pensar dessas situa es O que gera esse sentimento de disputa entre colegas de trabalho que por principio deveriam ter o mesmo objetivo qual seja educar as novas gera es Fiorentini 2004 e Tedesco e Tenti Fanfani 2004 s o autores que nos ajudam a compreender essas quest es Eles apontam que a constitui o de um grupo colabora para que os professores se desenvolvam mutuamente O trabalho coletivo em equipe permite que esses profissionais troquem as suas experi ncias O que poderia caracterizar esse modo de trabalhar seria o fato de permitir que a individualidade no caso aqui apresentado a disputa entre w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A grupalidade na escola Elemento constitutivo da identidade docente os professores fosse ao menos amenizada A nosso ver seria uma forma de os professores assumirem se enquanto grupo Trabalhar em grupo apresenta se de acordo com as falas apresentadas como uma tarefa complexa que implica saber lidar com o outro levar em considera o o que est sendo dito por esse outro e como disse Paulo Freire 1996 saber escutar Ao escutar e n o somente ouvir o sujeito nesse caso o professor deixa a posi o de indi
228. ord handbook of memory pp 411 425 Oxford Oxford University Press Anderson R A e Schooler 2000 The adaptive nature of memory In E Tulving e F I M Craik Eds The Oxford handbook of memory pp 557 570 Oxford Oxford University Press Balota D A Dolan P O e Duchek J M 2000 Memory changes in healthy older adults In E Tulving amp F I M Craik Eds The Oxford handbook of memory pp 395 409 Oxford Oxford University Press Barreto J Leuschner A Santos F e Sobral M 2003 Escala de Depress o Geri trica In Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Dem ncia Eds Escalas e Testes na Dem ncia pp 59 61 Lisboa Novartis Bruce D 1985 The how and why of ecological memory Journal of Experimental Psychology General 114 78 90 Cowan N 2001 The magical number 4 in short term memory A reconsideration of mental storage capacity Behavioral and Brain Sciences 24 87 114 Craik F I M e Tulving E 1975 Depth of processing and the retention of words in episodic memory Journal of Experimental Psychology General 104 268 294 Dennis N Daselaar S e Cabeza R 2007 Effects of aging on transient and sustained successful memory encoding activity Neurobiology of Aging 28 1749 1758 Dixon R Rust T Feltmate S e See S 2007 Memory and aging Selected research directions and application issues Canadian Psychology 48 67 76 Figueira M L 200
229. origem indiana raparigas de origem in diana Os jovens de origem indiana tamb m evidenciaram uma pontua o menos elevada de problemas psicol gicos que os jovens portugueses F 1 408 4 69 p lt 001 M 2 20 e M 2 37 respectivamente o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Adapta o psicol gica e sociocultural de jovens oriundos de familias imigrantes indianas Foi efectuada seguidamente uma ANCOVA para o indicador da adapta o sociocultural segundo o g nero e o grupo etnocultural Quadro 2 Relati vamente aos problemas comportamentais os efeitos do g nero F 1 409 21 97 p lt 001 revelou se significativo Assim os rapazes M 1 61 evi denciaram mais problemas comportamentais que as raparigas M 1 23 in dependentemente do grupo etnocultural Discuss o As quest es levantadas giraram em torno de se saber at que ponto os jovens oriundos de fam lias imigrantes indianas a viver em Portugal estavam bem adaptados Examin mos cinco resultados adaptativos satisfa o com a vida auto estima problemas psicol gicos controlo e problemas comporta mentais Os resultados evidenciaram que os jovens de origem indiana pareciam encontrar se bem adaptados O ponto m dio das escalas de adapta o era 3 Em todas elas as pontua es dos jovens oriundos de fam lias imigrantes indianas situavam se quer abaixo do ponto m dio na escala negativa tal co mo nos problemas psicol gicos e comportamenta
230. oriun dos de fam lias indianas imigrantes e 320 jovens nacionais A m dia de E Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 w F lix Neto Joana Neto idade dos participantes oriundos de familias imigrantes era de 15 40 anos D P 2 28 sendo 57 raparigas e 43 rapazes Mais de metade dos par ticipantes 61 nasceu em Portugal A dura o m dia da estadia em Portu gal dos participantes era de 13 62 anos D P 3 93 Os participantes do grupo portugu s que n o passaram por um processo migrat rio eram 320 adolescentes cuja m dia de idade era de 14 80 anos D P 1 30 Os dois grupos etnoculturais diferenciavam se pois segundo a idade F 1 412 10 53 p lt 05 J n o se observou uma associa o significativa entre os grupos etnoculturais e o g nero x2 1 54 gl 1 p gt 05 O n mero m dio de anos de escolaridade era 9 03 para os jovens de origem indiana e 8 78 DP 95 para os nacionais O estatuto profissional dos pais foi definido co mo sendo o n vel mais elevado obtido seja pelo pai seja pela m e na esca la 1 trabalho n o especializado 2 trabalho especializado 3 emprego de escrit rio 4 quadro superior O estatuto profissional dos pais dos jo vens portugueses M 1 52 DP 95 e dos pais dos jovens de origem india na M 1 61 DP 1 12 n o revelou diferen as estatisticamente significati vas F 1 409 66 p gt 05 Instrumentos Com excep o dos itens demogr ficos todos os restantes itens f
231. ortamentos disruptivos 317 12 153 038 H2 Ano de escolaridade gt 226 13 103 029 Comportamentos disruptivos H3 N de Reprova es gt 072 07 064 266 Comportamentos disruptivos H4 Horas de estudo gt 011 02 032 735 Comportamentos disruptivos H5 Metas Escolares gt 217 13 104 037 Comportamentos disruptivos H6 Comportamentos disruptivos gt Notas 233 44 34 000 Sexo Ano de Escolaridade 014 04 021 502 Sexo N de Reprova es 014 02 033 665 Sexo Horas de Estudo 248 20 067 000 Sexo Metas Escolares 022 06 021 291 Ano de Escolaridade N de Reprova es 200 20 053 000 Ano de Escolaridade Horas de Estudo 424 22 106 000 Ano de Escolaridade Metas Escolares 100 16 033 002 N de Reprova es Horas de Estudo 622 20 170 000 N de Reprova es Metas Escolares 291 29 054 000 Horas de Estudo Metas Escolares 420 21 106 000 Comportamentos disruptivos gt EDEP4DT 1 000 75 E Comportamentos disruptivos gt EDEPI4DT 1 188 90 135 000 Notas gt LP 1 000 88 E Notas gt Mat 1 128 79 138 000 Legenda LP Lingua Portuguesa Mat Matem tica Os itens EDEP seguidos das letras DT corres pondem Distrac o Transgress o po Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico uma abordagem com modelos de equa es estruturais Da an lise do quadro 8 observ vel que a vari ncia da vari vel h
232. ory of courage A presursor to change Comunica o apresentada na 108 Conven o Anual da APA Washington Osho 2004 Le courage La joie de vivre dangereusement Paris Ed Jouvence Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 ss Jos H Barros Oliveira Peterson C e Seligman M 2004 Character strengths and virtues A handbook and classification Washington APA Poland W 2008 The best thing in me The analyst s courage in clinical practice Psychoanalytic Psychology 25 3 556 559 Putman D 1997 Psychological courage Phylosophy Psychiatry and Psychology 4 1 1 11 Rachman S 1984 Fear and courage Behavior Therapy 15 109 120 Snyder C R e Lopez S J 2007 Positive Psychology The scientific and practical explorations of human strengths Thousand Oaks Cal Sage Publications Szagun G 1992 Age related changes in children s understanding of courage Journal of Genetic Psychology 153 405 420 Szagun G e Schauble M 1997 Children s and adults understanding of the feeling experience of courage Cognition and Emotion 11 3 291 306 Woodard C 2004 Hardiness and the concept of courage Counsulting Psychology Journal Practice and Research 56 3 173 185 Woodard C 2007 The construct of courage Categorization and measurement Counsulting Psychology Journal Practice and Research 59 2 135 147 o Psicologia Educa o e Cultura 2009
233. os exceptuando se o conhecimento caracte r stica dos professores apenas referida pelos alunos V rios alunos referiram rela es negativas pontuais com alguns professores ao longo do percurso es colar mas estas n o parecem afectar a sua satisfa o dos alunos nem dos pais relativamente aos professores pois as rela es positivas prevalecem Quando o aluno percebe apoio dos professores verifica se uma melhoria dos resultados escolares sendo esta percep o directamente influenciada pelo apoio emocional e educativo percebido dos pais A percep o da fam lia co mo base segura permite que o aluno procure apoio noutras figuras significati vas exteriores fam lia medida que a sua autonomia cresce Sochet et al 2007 O grupo de pares assume um papel relevante na vida do aluno du rante a adolesc ncia Os alunos entrevistados identificaram os pares tamb m alunos de sucesso como uma fonte de apoio para a sua realiza o acad mi ca para al m do seu apoio social m Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Din micas relacionais e sucesso escolar Narrativas de pais e alunos de sucesso no ensino secund rio Apesar de a adolesc ncia ser uma etapa desafiante e transicional envol vendo in meras mudan as de grande complexidade no processo de constru o da identidade e autonomia a ideia do adolescente pouco ajustado e so cialmente desintegrado tem vindo a ser afastada Os alunos de sucesso envolvem se na
234. os pais 14 consideram importante o sucesso escolar tendo como intuito principal a obten o de um grau acad mi co superior a Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Din micas relacionais e sucesso escolar Narrativas de pais e alunos de sucesso no ensino secund rio para tirar as melhores notas poss veis e conseguir entrar na faculda de Aluno 8 UT 35 Relativamente s expectativas futuras todos os alunos pretendem ingressar no ensino superior sendo que para 6 40 alunos estas expectativas se pren dem igualmente com a entrada no mundo do trabalho e para 5 33 3 com a realiza o pessoal Tirar um curso que goste estudar no estrangeiro para criar mais oportu nidades e desenvolver as minhas capacidades e depois ter uma carreira Aluna 4 UT 44 Quanto aos pais 10 participantes 60 esperam que no futuro os seus filhos ingressem no ensino superior sendo a realiza o pessoal a principal ex pectativa que t m para o futuro dos filhos Ele fazer o que gosta seria um bom futuro Que se sinta feliz e bem M e 15 UT 50 Papel futuro da frequ ncia escolar Tanto os alunos como os pais foram questionados acerca das contribui es da escola para o futuro dos alunos Foram mencionadas as seguintes ca tegorias de resposta Aquisi o de conhecimentos escola como espa o de aprendizagem 7 pais e alunos 46 6 Acho que fundamental a escola em termos de conhecim
235. os professores Alguns alunos 7 46 7 referem rela es negativas pontuais com os pro fessores no entanto n o as consideraram influentes na realiza o Esta val n Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Tania Gouveia Mariana Martins Ema Loja Emilia Costa cia negativa justificada por caracteristicas pessoais do docente similarmente referidas pelos pais como incompet ncia 4 alunos e 4 pais 26 7 desva loriza o do aluno 4 alunos 26 7 e 3 pais 20 incapacidade de comuni ca o 3 alunos 20 e incapacidade para motivar o aluno 3 alunos 20 e 2 pais 13 3 A maioria dos professores marcou me pela positiva E tive professores que me marcaram pela negativa pela incompet ncia pela maneira como me desvalorizaram como davam a aula s d vontade de n o voltar a olhar para aquilo Aluno 1 TU 78 Rela es positivas com os pares A maioria dos alunos 11 73 3 percepciona rela es positivas com os pares fundamentais no contexto escolar No entanto observamos mais relatos de pais 13 86 6 enfatizando a rela o positiva com os pares vista por ambos como uma base de um bom ambiente escolar Eu acho que cada escola foi importante porque tamb m estavam l os meus amigos sempre apoiam mais se fosse para uma escola em que esti vesse sozinha Aluna 7 TU 66 Apoio Educativo dos Pares Os alunos 10 66 6 recorrem com frequ ncia aos pares ajudando se mutuamen
236. ossom ticos Havia cin co itens para cada uma dessas tr s reas Neto 2002b Os participantes res pondiam numa escala em cinco pontos de nunca 1 a muitas vezes 5 Exemplos de itens s o Sinto me cansado a Sinto me agitado e Sinto me infeliz e triste que correspondem respectivamente a sintomas psicossom ticos de ansiedade e de depress o Foi efectuada uma an lise factorial com os quinze itens revelando constituir um s factor e por isso s se utilizou um factor Locus de controlo Foi medido recorrendo a uma escala com seis itens que avaliavam em que medida os participantes tinham um sentimento de dom nio e de controlo das suas vidas Baseou se em v rias escalas existentes Barros Barros e Neto 1993 Connell 1985 Levenson 1981 Paulus 1983 e Pear lin e Schooler 1978 Exemplos de itens desta escala s o O que me ir acontecer no futuro depende de mim e Quando fa o planos estou seguro de os poder concretizar Problemas comportamentais Dez itens avaliaram a frequ ncia de com portamentos anti sociais tais como roubar destruir pontapear Trata se de uma adapta o da escala de comportametno anti social de Olweus Ol weus 1989 Eis dois exemplos de itens Ter roubado dinheiro ou outra coisa dos membros da fam lia Propositadamente destruir assentos num autocarro no cinema ou noutros lugares Utilizou se uma escala de res posta em cinco pontos desde Nun
237. pEi n o se verificam diferen as estatisticamente significativas entre os dois grupos em estudo Consideran do que a actividade docente implica ter como eixo de refer ncia a aprendiza gem e ou a transforma o dos sujeitos aprendentes exig ncia que se vai desenvolvendo com o exerc cio da profiss o Paquay Perrenoud Atlet e Char lier 2001 esper vamos encontrar diferen as entre estes dois grupos tamb m nestes factores Estes resultados levam nos a inferir que o processo formativo enquanto processo de constru o e co constru o de compet ncias ter desenvolvido nos estudantes deste estudo capacidades individuais e sociais que lhe permiti ram avaliar compet ncias pessoais e profissionais de uma forma semelhante aos dos seus futuros colegas Estes dados revelam que o per odo de Forma o Inicial se pode constituir como uma ocasi o privilegiada para os sujeitos se distanciarem relativamente aos seus saberes para aprenderem a construir um novo corpus de conheci mentos para reflectirem sobre o que fazer para continuar a aprender Le Bo terf 2003 Ser um per odo privilegiado de desenvolvimento de compet n cias essenciais ao ajustamento profissional Para a auto regula o do processo de ensino aprendizagem a avalia o de compet ncias relacionadas com a ac o educativa planifica o observa o avalia o comunica o interac o e ou gest o do grupo de crian as e do tempo e com o desenvolvimento d
238. personalidade e dos estilos com portamentais que actuam no acto do conduzir Ainda que todos os factores anteriormente previstos participem determinantemente na prossecu o rodo vi ria o factor humano revela se o mais destacado elemento de risco Gir o e Oliveira 2005 Pinto 2006 Apesar da exist ncia de uma predisposi o comportamental para aciden tes ter sido criticada assiste se actualmente a uma profusa valoriza o dos factores causais internos e das caracter sticas do sujeito Simmer 2003 Des taca se o mais recente interesse pelos processos motivacionais Delhomme e Meyer 1998 pelas atitudes cren as e tra os de personalidade enquanto factores seriamente implicados na condu o Fernandes Job e Hatfield 2007 O condutor desempenha a fun o de controlo da tarefa subjacente ao qual est o compet ncias perceptivas a aten o a tomada de decis o e a ca pacidade pessoal de resposta s exig ncias que surgem em frac es de se gundo Pinto 2006 A revis o da literatura evidencia uma mudan a de posi o ao longo das ltimas d cadas em favor das cogni es enquanto unidades b sicas para o estudo da personalidade sendo que a perspectiva disposicional viria a dar lu gar perspectiva da aprendizagem socio cognitiva Bandura 1999 As cog ni es s o propostas como novas vari veis ancoradas na intencionalidade e finalidade do comportamento humano socialmente contextualizado Palen zuela e Bar
239. pessoas o que nos permitiu trabalhar com os grupos numa refer ncia linguagem Ao escutar alunos adolescentes e professores trabalhamos na dire o de que estes pudessem se implicar em seu pr prio di zer abrindo para novas perguntas e diferentes significa es atribu das vio l ncia na escola Foi feita uma an lise de conte do visando identificar o valor social atri bu do fun o do professor a rela o do professor com a sua fun o e a vi s o do professor como representante das leis da sociedade que refletem a Lei Paterna Resultados e discuss o O valor social atribu do ao professor A quest o do valor social do professor nos coloca frente a duas posi es paradoxais ao mesmo tempo em que o professor n o se considera reconheci do como l der ou ideal os valores por ele atribu dos aos seus ideais que vi goram em sua pr tica na escola DE OSLO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Marisa Siggelkow Guimaraes Fatima Goncalves Cavalcante A maioria das entrevistas apontou para o desprestigio da fun o de pro fessor Alguns alunos disseram ser esta uma profiss o que n o desejam ter n o s pelo sal rio mas pelo desgaste que ela provoca Os professores consi deram sua profiss o desprestigiada socialmente atribuindo viol ncia na es cola uma das causas deste desprest gio Percebem tal desprest gio atrav s dos sal rios baixos que recebem da maneira impositiva com que determina
240. pinoza na sua tica in Comte Sponville 2006 p 89 escreve a virtude de um homem livre mostra se t o grande quando evita os perigos como quando triunfa deles ele escolhe a fu ga com a mesma firmeza de alma ou presen a de esp rito que o combate Defini o e dimens es da coragem J os fil sofos antigos se referiram coragem Pergunta S crates nos Did logos de Plat o Diz me se podes o que a coragem in Snyder e Lopez o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Coragem um t pico importante mas complexo 2007 p 221 Plat o analisa a coragem mental dos seus mentores enquanto Arist teles particularmente na tica a Nic maco se centra na coragem f sica do seu bravo soldado in Snyder e Lopez 2007 p 225 Os escol sticos na Ida de M dia tamb m estudaram esta virtude por exemplo S Tom s de Aquino na Summa Theol giae em particular falando da virtude cardeal da fortaleza J na idade moderna p s renascen a outros autores tentaram interpretar a cora gem como Descartes mormente no Tratado das Paix es Posteriormente outros autores se referiram mais ou menos directamente coragem Prova disso um livro escrito em plena Primeira Grande Guerra por duas pessoas que estiveram no campo de batalha Huot e Voivenel 1917 livro de que alguns autores fizeram a recens o Gardiner 1918 Hall 1918 reflectindo a import ncia do livro que pode tamb m ser considerado
241. pment and a basis for Socially orientated action research Disponivel em http people bath ac uk edsajw bk93 8wc90 pdf Zuber Skerritt O 1992 Action Research in Higher Education examples and reflections London Kogan Page Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas ACTION RESEARCH AMETHODOLOGICAL FRAMEWORK FOR EDUCATIONAL PRATICES Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira Instituto de Educa o Universidade do Minho Portugal Abstract In this paper we discuss Action Research A R as a preferred methodology to study educational practices We begin presenting the conceptual paradigm that supports Action Research introducing the concepts of reflection on practice and presenting some definitions proposed by the authors who conceptualized it as a method for researching the educational issues We present Action Research methodology main features as well as the characteristics that differentiate it from other research methods in education At last we present the most actual models of A R as well as the techniques and instruments used for collecting data Finally we collect and comment the contributions this methodology offers to the study issues related to educational practices Key WorDs Action Research methodology educational research E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 m
242. portamentos n o verbais Relativamente aos comportamentos verbais registaram se aspectos relacionados com 1 d vidas quanto forma 2 d vidas quanto ao conte do dos itens e 3 sugest es de reformula o dos itens Quanto aos comportamentos n o verbais obtiveram se dados relativos a 1 express o facial de concord ncia 2 express o de satisfa o pessoal quanto participa o e mbito de estudo 3 tempo de aplica o do instru mento 4 tempo de reflex o falada e 5 disposi o dos estudantes durante a reflex o Os resultados desta reflex o falada que durou cerca de 20 minutos reve laram um tempo de aplica o do question rio de cerca de 10 minutos Ao longo do per odo de discuss o partilha os sujeitos foram manifestando a sua satisfa o por participarem num estudo espec fico da sua rea profissional envolvendo se na tarefa escutando os pares e expressando facialmente con cord ncia com as ideias apresentadas No que diz respeito ao entendimento da forma e do conte do do questio n rio este grupo de estudantes sugeriu Colocar na mesma linha horizontal as diferentes possibilidades de res postas 1 2 3 4 5 Colocar as iniciais de cada possibilidade de resposta em vez do n mero no cimo das colunas 1 Discordo Totalmente 2 Discordo 3 Nem Concordo Nem Discordo 4 Concordo 5 Concordo Totalmen te Na quest o 3 Acredito que sou capaz de vir a ser uma ptima educa dora de inf
243. que permaneceu se sem o orientador pedag gico o que segundo os professores prejudicou seu trabalho por falta de orienta o As falas abaixo demonstram essa quest o Tem que ter uma estrutura de organiza o com pessoas que acompanhem nosso trabalho para que se pense no aluno e em seus resultados Claudia Eu acho que aqui o apoio da gest o se restringe ao administrati vo Anal Discorrer sobre o que est na base dos aspectos apontados pelos profes sores requer um aprofundamento sobre o papel da linguagem e do di logo na constitui o dos sujeitos e de sua consci ncia Para Vigotski 2005 a linguagem assume um papel importante na consti tui o e no desenvolvimento do sujeito j que seria por meio da media o exercida pela linguagem que esse sujeito vai configurando o que j existe no meio social em que se insere J para Freire 1996 1999 o di logo apresen ta se como a possibilidade dos sujeitos se aproximarem manifestarem suas opini es e aprenderem a escutar os outros em especial se exercitarem esse di logo de modo que possam refletir criticamente DE OSLO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Vera Lucia Trevisan de Souza Ana Paula Petroni Lilian Aparecida Cruz Dugnani Acreditamos que a linguagem e o didlogo apresentam se como media es para a constitui o identit ria da profiss o docente permitindo que o professor apresente se como um profissional consciente e cr tico
244. r e tnico diminuiam os efeitos ne gativos da migra o O conhecimento da l ngua do pa s facilita o processo de adapta o dos imigrantes nova sociedade e deixa os melhor equipados quando se confrontam com novos problemas Hussain Creed e Tamenson 1997 Pode acontecer que seja mais f cil para estes imigrantes adaptarem se a mudan as que ocorrem com a instala o em Portugal do que para imi grantes que tenham de lidar com uma maior dist ncia cultural cf Galchen ko e Van de Vijver 2007 Outro factor importante a considerar na explica o destes resultados o apoio social propiciado pela interdepend ncia familiar e pelo dinamismo as sociativo ao longo dos anos em Portugal suscept vel de atenuar os obst culos inser o desses migrantes na sociedade portuguesa Essas associa es po dem permitir minorar os problemas materiais e emocionais suscitados pelo desenraizamento Viegas 1997 Um outro factor a n o negligenciar na interpreta o destes resultados que o contexto cultural portugu s onde estes dados foram recolhidos era tole rante em rela o a imigrantes com afinidades hist ricas Neto 2009 Ora sabido que a toler ncia em rela o a minorias tnicas suscept vel de ate nuar o mal estar psicol gico Por exemplo pode ser mostrado que a percep st Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Adapta o psicol gica e sociocultural de jovens oriundos de familias imigrantes indianas
245. ra vis o da racionalidade que possa disputar o lugar central no palco da investiga o em ci ncias da educa o de modo a torn la mais din mica e socialmente interactiva E neste encaminhamento que a cortina se abre para o conceito da racionalidade cr tico social de Carr e Kemmis 1988 em que estes investigadores australianos preconizam uma forma de investigar integra da numa dimens o cr tica perante o social de modo a que o profes sor investigador para al m de compreender e conhecer melhor as problem ticas que envolvem e que ao mesmo tempo ressaltam da sua pr tica docente desenvolvem um processo de ideologia cr tica tendente mudan a estrat gi ca e metodol gica perante os objectivos curriculares e os valores ideol gicos subjacentes institucionaliza o do edif cio educativo Latorre 2003 Perante esta ideia de mudan a de pr ticas para melhorar o significado do ensino e consequentemente das aprendizagens o professor come a normal mente por concretizar actos educativos orientados pelas teorias que servem de tecto a esse edif cio educativo passando numa segunda fase a desempenhar o papel de investigador ao p r em causa essas teorias ao olhar criticamente pa ra as ideias normalizadas e pr formatadas e ao perceber que essas normali za es t m por vezes que ser desconstru das tendo em conta a especificidade das realidades concretas com que lida no seu quotidiano lectivo 4 O que a In
246. ral po de ser testemunhada em muitos campos por exemplo na pol tica quando algum homem p blico como foi dito p e a verdade e a autenticidade acima de tudo mesmo custa de votos ou perante o desagrado das popula es ou quando um m dico se recusa a praticar o aborto mesmo que pressionado para isso e po dendo sofrer consequ ncias mais ou menos gravosas Por seu lado a coragem vital testemunhada sobretudo pelos que mais directamente lidam com doentes graves ou mesmo terminais m dicos e enfermeiros De facto na adversida de e em particular na doen a que mais se conhecem as pessoas corajosas lu tando contra toda a esperan a desafiando mesmo a morte ou ent o convenci dos da sua inevitabilidade aceitando a de cabe a erguida H ainda quem fale de outros tipos de coragem Putman 1997 refere se coragem psicol gica que se poderia incluir na coragem vital mas dizendo respeito mais capacidade de lutar contra o stresse a depress o o abati mento e todos os sentimentos negativos que atentam contra a alegria e a paz interior Osho 2004 fala da coragem como alegria de viver perigosamen te H tamb m refer ncias a uma esp cie de coragem pedag gica que con sistiria na coragem dos come os Meirieu 1996 Todavia todas estas classes de coragem se podem reduzir coragem simplesmente pois qualquer acto corajoso normalmente engloba toda a pes soa como no caso do bombeiro que arrisca a
247. ren a no resultado mn sico global da prova era tamb m esperada j que se trata de uma tarefa de me m ria epis dica Note se que esta diferen a ainda corroborada pela dife ren a observada em outros testes de mem ria utilizados neste estudo e g pares dif ceis e mem ria de actividades A observa o do efeito de sobrevi v ncia no grupo cl nico constitui um dado importante pois revela que embora exista um d fice geral de mem ria epis dica estes participantes continuam sens veis tarefa de processamento de sobreviv ncia Este um dado de al gum modo esperado se pensarmos na fun o adaptativa desta forma de pro cessamento Quanto compreens o dos mecanismos subjacentes a este efeito poder se ia supor que este seria devido atribui o de maior relev ncia s palavras quando codificadas na condi o de sobreviv ncia relativamente sua codifi ca o na condi o de controlo mudan a de casa Contudo em nenhum dos grupos a avalia o das palavras se diferenciou entre condi es Por outro la do a avalia o efectuada por ambos os grupos n o se distinguiu de forma significativa em nenhuma das condi es sugerindo que os participantes do grupo cl nico consideraram as palavras de um modo semelhante aos do grupo controlo Relativamente ao desempenho noutras provas do protocolo de avalia o aplicado tal como seria de algum modo esperado os participantes com DCL amn sico diferenciaram se dos pa
248. resta aten o ao agente e n o fica incomodado C Para e espera D Se demora um pouco chama lhe a aten o de alguma maneira n Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC 14 Est perante um sem foro que se encontra verde contudo o agente policial de trafego ret m a circula o por alguns minutos sem motivo aparente A Prossegue a manobras sem ficar pertur B Estaciona o mais rapidamente possi bado vel procurando n o incomodar os demais C Reage de forma agressiva D Desloca se para outro lugar ou deixa passar 15 Vai a entrar numa rua de sentido nico outro carro vem a circular em sentido contr rio desrespeitando o sinal de proibido A Deixa o passar B Manda o retroceder C Adverte o do seu erro D Repreende o e f lo retroceder 16 Vai a conduzir e atr s de si vem outro veiculo que tenta ultrapass lo voc indi ca lhe a presen a de outros ve culos em sentido contr rio no entanto ele insiste A Segue o seu caminho B Reitera o aviso e encosta se o mais que pode sua direita C Impede lhe a passagem D Recrimina o de forma agressiva 17 De noite depois de ter ultrapassado outro ve culo este mant m os m ximos en candeando o durante um bom bocado A Trava bruscamente para que se aperce B Deixa o passar e faz o mesmo que ele ba que as luzes o est o a incomodar
249. reta o dos itens e que fosse adequado em termos s cio culturais ao grupo alvo Como primeiro passo recorremos a informa o te rica no mbito das compe t ncias em educa o consultando bibliografia sobre o conceito de compet n cia Rold o 2003 Le Boterf 2003 e analisando a legisla o existente sobre o desempenho profissional em Educa o Decreto Lei n 240 2001 e 241 2001 de 30 de Agosto Realiz mos tamb m algumas pesquisas sobre o processo de constru o de um question rio Hill e Hill 2000 Fortin 2000 perscrutando especialistas na rea da Educa o e de metodologia da investi ga o cient fica Constru da uma primeira vers o do question rio denomin mo lo por Question rio de Compet ncias pessoais e profissionais em Educa o de in f ncia QCppEi e caracteriz mo lo como um question rio de auto resposta Dias e Pereira 2005 Recorrendo ao m todo da reflex o falada thinking aloud efectu mos um estudo piloto para aferir o conte do dos itens propos tos e a estrutura do question rio De acordo com Meuris 1968 Goldman 1971 e Almeida e Freire 2007 o m todo da reflex o falada permite apreciar o conte do e a forma dos itens nomeadamente a sua clareza compreensibilidade e adequa o aos objectivos da prova num instrumento de medida apresentando como princi pais vantagens a avalia o 1 de ambiguidades no conte do e no formato dos itens 2 dos processos cognitivos e ou
250. reuni o diferente naquela escola e que pela primeira vez sentiu que a coordenadora da reuni o havia realmente escutado os professores Terminamos dizendo que esta certamente uma contribui o da psican lise na escola abrir espa os para que as palavras dos alunos e professores possam circular e serem por alguns escutadas Nesta pesquisa pudemos constatar que a escola pode tornar se um lugar prop cio para a psican lise se fazer presente na medida em que um espa o onde se pode dar lugar pa lavra A psican lise na escola segundo o que esta pesquisa p de comprovar possibilita que cada um ao confrontar se com seu pr prio dizer ao inv s de ficar fixado em suas certezas paralisantes possa se abrir para novas pergun tas sobre suas afli es na escola e ao compreenderem a l gica em que est o inseridos possam professores e alunos procurar seus caminhos pr prios pa ra novas formas de conviver para que este aprender a viver juntos seja pos s vel Conclus o Nesta pesquisa foram entrevistados educadores preocupados com as viol ncias em sua escola e com os desafios colocados educa o nos dias atuais Estes profissionais est o desejosos de mudan as embora digam n o se sentirem preparados para essa nova realidade A viol ncia na escola uma quest o complexa e esse estudo n o pretendeu chegar a respostas fe chadas Destacamos a import ncia de o professor poder ocupar um lugar na sociedade em que se
251. rimos altruista e nunca atenta contra os outros ao contr rio procura ajud los em pregando para isso todas as suas for as disposta at a dar a vida Da que muito importante conhecer a inten o ou motiva o do acto para al m de re conhecer que deve ser um acto bem aceite pela maior parte da humanidade Porque um kamikase tamb m pode estar bem intencionado sua maneira e julgar que pratica uma boa ac o uma coragem patol gica mas pratica da com determinado altru smo Mesmo tratando se de coragens mais ou menos aut nticas h uma gran de variedade e gradua o sendo diferente por exemplo a coragem de assu mir um erro ou uma derrota da coragem de suportar a tortura ou a morte em nome da verdade como no caso dos m rtires que t m a suprema cora gem de morrer para n o trair a sua f no extremo oposto da coragem de matar Outros tipos de coragem podem ser aceites ou rejeitados conforme as diversas perspectivas filos fico teol gicas mormente a coragem de se suicidar ou a eutan sia Na perspectiva crist s o actos il citos podendo ser conside rados mais cobardia do que coragem embora devam ser sempre abordados com respeito pelos que em situa es desesperadas os praticam Deve ainda distinguir se a coragem da temeridade presente por exemplo nos jogos mais ou menos radicais Muitas vezes a maior coragem est em evitar perigos excessivos e mais ou menos desnecess rios Es
252. riu que os limites de capacidade de mem ria imediata ou de trabalho sete mais ou menos dois Miller 1956 ou quatro itens Cowan 2001 favorecem a detec o de causalida de pois obrigam a focar a aten o apenas em pequenas quantidades de informa o Partindo de uma perspectiva funcional que questiona o porqu do sistema mn sico ter evolu do e quais os problemas espec ficos que este capaz de so lucionar Nairne Thompson e Pandeirada 2007 desenvolveram uma tarefa operativa que procura analisar as consequ ncias mn sicas de processar infor ma o em termos do seu valor para a sobreviv ncia Esta tarefa integra se na l gica da abordagem dos n veis de processamento que procura explorar at que ponto a qualidade do processamento afecta a reten o Craik e Tulving 1975 O estudo original levado a cabo por Nairne e colaboradores 2007 in cluiu quatro experi ncias inter e intra participantes de aprendizagem inci dental com estudantes universit rios aos quais foi pedido para classificar um conjunto de palavras em termos da sua relev ncia para um cen rio de sobre viv ncia e noutras condi es controlo que exigiam tamb m processamento profundo ou sem ntico cen rio de mudan a de casa agradabilidade das pa lavras e processamento auto referencial Num teste surpresa de mem ria ve rificaram que a evoca o das palavras previamente classificadas na condi o processamento de sobreviv ncia apresentav
253. rmissividade requerendo a autonomia altos n veis de estrutura familiar e apoio parental Como j referimos o apoio a elevadas aspira es acad micas deve ser dado atrav s de encorajamentos a um elevado rendi mento acad mico que ser a funda o de altas expectativas educacionais e profissionais e juntamente preparar o adolescente para novos desafios do ensino superior Em suma a educa o recebida na escola n o colmata a que deve ser recebida em casa sendo antes precisamente a rela o com os pais que parece motivar a viv ncia escolar do aluno Julgamos que com estes ele mentos as fam lias experienciar o mais facilmente a adolesc ncia como uma etapa de crescimento e realiza o e n o como um per odo conflituoso DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 nt Tania Gouveia Mariana Martins Ema Loja Emilia Costa O ensino secund rio n o deve ser percebido apenas como uma liga o entre o ensino b sico e superior e a escola deve ter um papel interventivo na promo o de escolhas futuras evidenciando se a sua utilidade no seguimento de uma carreira acad mica ou profissional Este papel poder ser assumido pelos professores que poder o complementar as mat rias com exemplos pr ticos de liga o vida profissional mas tamb m pelos Servi os de Orienta o Vocacional das escolas A escola tamb m percebida como apraz vel em parte devido rela o com os pares considerados como parte in
254. rmosinho 1984 Tin ning 1987 Quando abordamos a problem tica dos comportamentos disruptivos com o ano de escolaridade os resultados encontrados mostram nos que os alunos do 9 ano s o menos disruptivos sendo esta rela o estatisticamente signifi cativa p lt 05 Este resultado vai ao encontro de um estudo de Paiva 2003 em que verificou que a m dia dos comportamentos disruptivos atinge valores superiores e mais constantes entre os 12 e os 15 anos embora esta rela o seja muito fraca e negativa r 154 n o sendo estatisticamente significativa p 112 p 114 Deste modo poder se 4 dizer que os alunos mais novos devido mui tas vezes falta de objectivos e consci ncia das consequ ncias de um comportamento inadequado na sala de aula e fora dela leva a que sejam considerados os que levantam maiores problemas disciplinares Como refe re Vettenburg citado por Amado e Freire 2002 as investiga es expli cam que quando os problemas comportamentais s o mais frequentes na adolesc ncia subsiste um risco adicional de os ver continuar na idade adul ta Um outro elemento consider vel observar se uma propens o para que os alunos envolvidos neste tipo de comportamento mais grave sejam cada vez mais jovens Loranger 1987 refere que pelo in cio da adolesc ncia sucede um acr scimo das transgress es escolares o que pode confirmar o referido nas teorias psicanal ticas do desenvolvimento psicol gico Borges 198
255. ro 5 Estat stica descritiva m nimo m ximo m dia desvio padr o assimetria e curtose correspondente s vari veis inclu das no modelo de equa es estruturais Vari vel Min M x M dia DP Assimetria Curtose N de Reprova es 0 5 1 68 1 27 383 529 Horas de Estudo 0 10 2 39 2 51 1 095 316 L ngua Portuguesa 5 2 81 80 158 215 Matem tica 1 5 2 64 99 A90 194 EDEP4DT 1 6 2 39 1 55 791 665 EDEP14DT 1 6 2 64 1 55 646 845 Legenda Os itens EDEP seguidos das letras DT correspondem Distrac o Transgress o Seguidamente analisaremos o modelo de equa es estruturais em estudo A figura 1 especifica o modelo hipotetizado para os alunos da amostra As rela es causais poss veis s o as constantes no modelo conforme as hip teses delineadas no in cio da investiga o A avalia o dos resultados da contrasta o do modelo de equa es estru turais baseada em dois crit rios n vel global de ajustamento do modelo e signific ncia dos coeficientes de regress o calculados Os ndices de bondade de ajustamento global do modelo proposto s o muito robustos x2 gl 2 171 GFl 979 AGFl 942 CFl 972 RMSEA 057 confirmando a hip tese de que o modelo proposto representa as rela es entre as vari veis existentes na nossa matriz emp rica cf quadro 6 m Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico uma abordagem com modelos
256. roblemas de uma forma geral Co tugno 1995 Por outro lado os alunos com um bom rendimento acad mico aceitam com facilidade a autoridade s o mais concentrados criam menos conflitos s o mais respons veis colaborantes e pontuais cuidam melhor do seu material escolar respeitam mais os professores e as suas orienta es Vei ga 1990 Tendo em considera o os construtos em estudo no que diz respeito aos Comportamentos Disruptivos professados pelos alunos este est expli cado em 6 3 no modelo especificado directamente pelas vari veis ex ge nas sexo ano de escolaridade n mero de reprova es horas de estudo e metas escolares Por seu lado o construto Notas est explicado directa mente pelos Comportamentos Disruptivos em 19 5 o que nos levar a pensar que os alunos que apresentam menor aproveitamento escolar s o os que revelam maior quantidade de comportamentos disruptivos Verifica se que as duas vari veis end genas que integram o modelo vari veis depen dentes mediadoras cf figura 1 n o s o explicadas da mesma forma pe los efeitos estimados no modelo O agregado de rela es causais especifi cadas mostra nos um baixo n vel explicativo relativamente aos construtos em estudo Estes resultados n o comprometendo a validade do modelo que ajustou de uma forma muito satisfat ria cf quadro 6 representam por m uma limita o relevante quanto capacidade explicativa dos efei tos entre as vari veis Cont
257. ros 1993 Interagem dimens es cognitivas fenomenol gicas ou psicodin micas com destaque para os constructos pessoais os projectos as o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC motiva es e os objectivos individuais ou hist rias de vida bem como as tare fas e as estrat gias comportamentais Angleitner 1991 Entendemos que a personalidade n o se reporta apenas ao estudo do comportamento humano mas envolve amplamente a pessoa o ser pessoa Ford 1995 A nfase deslocou se para o estudo do estilo integral em detri mento do estudo compartimentado de fun es mentais ou actos separados de comportamento tudo em conson ncia com uma perspectiva cognitiva que permite predi es acerca do desenvolvimento nomot tico ou leis gerais acerca das diferen as idiogr ficas individuais Pervin 1993 A controv rsia relativa ao n mero correcto de dimens es da estrutura da personalidade parece estar finalmente orientada para um amplo acordo al can ado pelo paradigma Big Five Bagby Costa Widiger Ryder e Marshall 2005 McCrae L ckenhoff e Costa 2005 Paralelamente os tempos actuais caracterizam se pelo interesse consensual em procurar integrar toda a diversi dade de fen menos e aspectos que a complexidade e funcionamento da per sonalidade encerram numa perspectiva hol stica que disponibi
258. rticipantes controlo em quase todas elas apresentando resultados mais baixos Assim os participantes com DCL amn sico obtiveram resultados inferiores aos participantes idosos saud veis em tes tes que envolvem os seguintes processos cognitivos aten o dividida veloci dade motora e flexibilidade mental tempo de execu o no Trail Making Test A tempo e erros de execu o no Trail Making Test B velocidade de processa mento aten o sustentada subteste Pesquisa de S mbolos e C digo com preens o de instru es subteste Pesquisa de S mbolos fun es executivas in telig ncia flu da racioc nio e aptid es visuo espaciais MPCR intelig ncia verbal cristalizada subteste Vocabul rio e mem ria epis dica aprendiza gem associativa intencional de pares de palavras n o relacionadas no teste Pares de Palavras aprendizagem incidental na tarefa de emparelhamento do subteste C digo e no teste de Mem ria de Actividades Apesar dos partici pantes do grupo cl nico apresentarem DCL de tipo amn sico os resultados su gerem que estes tamb m exibem um decl nio consider vel em rela o aos participantes controlo saud veis ao n vel de outros processos cognitivos Pe tersen 2007 O resultado no subteste Vocabul rio poder ser indicador de Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 w Ana Lucia Faria Maria Salom Pinho Maria Teresa Goncalves Josefa N S Pandeirada que alguns casos de DCL estariam su
259. s centra se tamb m na perspectiva do investiga dor e implica uma pesquisa e leitura de documentos escritos que se constituem como uma boa fonte de informa o Estas t cnicas e instrumentos podem ainda classificar se do seguinte mo do Tabela 2 T cnicas e Instrumentos de Investiga o Ac o INSTRUMENTOS ESTRAT GIAS MEIOS l pis e papel interactivas AUDIO VISUAIS Z Testes Entrevista V deo Z Escalas Observa o Fotografia Z Question rios participante Grava o udio Z Observa o Z An lise documental v Diapositivos sistem tica E Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira 10 Em que se aplica a Investiga o Ac o Para um jovem investigador que necessariamente encontra dificuldades em saber qual a metodologia a adoptar mediante o seu objecto de investiga o e que tendo ouvido falar da Investiga o Ac o p e a si pr prio a possi bilidade de enveredar por esta metodologia dever atentar nas seguintes pro posi es que de uma forma pr tica poder o dar resposta s suas potenciais d vidas Se pretendermos saber mais sobre um n mero limitado de vari veis e as rela es causais entre elas o m todo de investiga o experimental ou quase experimental ir sem d vida adequar se muito melhor s suas necessidades do que a Investiga o Ac o No entanto se quisermos
260. s pecto da motiva o seja real ado pois expressivo o indice de agressivi dade e viol ncia que invade as salas de aula causando transtornos na aprendizagem insucesso e um grande desconforto nos professores e em to da a comunidade escolar Os alunos com viv ncias sucessivas de repet ncia revelam comportamentos mais negativos em rela o ao professor como tamb m demonstram um maior desinteresse pelas actividades escolares Nu ma investiga o de Fonseca Taborda Sim es e Formosinho 2000 con cluiu se que os alunos repetentes de uma forma geral exibem ndices mais elevados de comportamentos disruptivos relativamente a um outro grupo de n o repetentes No que concerne ao investimento no tempo de estudo por parte dos alunos conclu mos que estes n o s o sistem ticos no seu estudo confiando em m todos idiossincr ticos aos quais se foram habituando ao longo dos anos Assim os resultados encontrados revelam que os alunos que dedicam mais tempo ao seu estudo di rio s o os que apresentam menos comporta mentos disruptivos verificando se por m que esta rela o n o estatistica mente significativa Tendo em vista superar esta situa o um treino auto re gulat rio poderia ajud los por um lado a conhecerem os pontos fortes e as limita es destas estrat gias e por outro a adequarem as novas estrat gias de aprendizagem s tarefas escolares concretas Zimmerman Bonner e Ko vach 1996 O incremento de proc
261. s Campinas Al nea Moreno J L 1975 Psicoterapia de grupo e psicodrama S o Paulo Mestre Jou Paiva M O A 2003 Comportamentos Disruptivos dos Adolescentes na Escola Influ ncias do Autoconceito Sexo Idade e Repet ncia Tese de mestrado n o publicada Porto Faculdade de Ci ncias Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa Paiva M O A e Louren o A A 2007 Conflitos Negociados na Escola estudo comparativo entre escolas com caracter sticas urbanas suburbanas e rurais Psicologia Educa o e Cultura 11 1 41 71 Prairat E 2003 Questions de discipline l cole Paris Editions r s Schunk D H e Zimmerman B J 1994 Self regulation in education Retospect and prospect In D H Schunk amp B J Zimmerman Eds Self regulation of learning and performance Issues and educational applications pp 305 314 Hillsdale NJ Erlbaum Tinning R 1987 Improving teaching in physical education Victoria Deakink University Press Ullman J B e Bentler P M 2004 Structural Equation Modeling In M Hardy amp A Bryman Eds Handbook of data analysis pp 431 458 London Sage Veiga F H 1990 Escala de autoconceito adapta o portuguesa do Piers Harris Children s Self Concept Scale Psicologia 8 36 45 Veiga F H 1996 Autoconceito e realiza o dos jovens em Ci ncias e Matem tica Revista de Educa o 5 2 41 53 Veiga F H 2001
262. s refer ncia a comportamentos que na sua natureza n o s o mais do que transgress es a regras normativas institu das de natureza escolar normas regulamentares contratos expl citos ou impl citos e a uma ordem tico social comummente adoptada assente em valores que alegadamente norteiam o relacionamento das pessoas em sociedade Essas regras nor mativa e tica s o desenhadas para garantir as diferentes situa es de aprendizagem assegurar a socializa o dos alunos bem como demarcar as rela es entre todos os intervenientes que coabitam o espa o escolar Estrela e Amado 2000 Prairat 2003 Poder se aceitar que n o existem adolescentes sem comportamentos pontuais de indisciplina e que idealmente todos devem ocasionalmente desa fiar estes limites estabelecidos Das tarefas da adolesc ncia faz parte o ques tionar das regras o desafiar dos limites e a tomada de decis es cada vez mais individualizadas tarefas sem as quais a constru o de uma identidade saud vel e o desenvolvimento de um sistema de valores e atitudes coerente n o s o poss veis Um jovem que nunca questiona e contraria as regras cer tamente algu m que experimenta no seu desenvolvimento dificuldades de au tonomiza o Assim assumida a crescente globaliza o do planeta confrontamo nos com o inevit vel aparecimento de conflitos sociais laborais e organizacionais Perceber as suas dimens es de funcionalidade importante para a gest
263. s valores alpha e a estat stica descritiva dos itens da vers o experimental e da vers o reduzida acabaram distribu dos da seguin te forma Quadro 2 E Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC Quadro 2 Estat stica descritiva dos itens e coeficiente alpha da vers o experimental e da vers o reduzida da PSS Vers o experimental da PSS Vers o reduzida da PSS N Item M dia DP Itens M dia DP 1 6 46 848 2 5 24 770 3 2 97 848 4 4 53 856 4 4 53 856 5 2 81 819 6 2 84 578 7 4 81 A85 8 2 80 512 8 2 80 512 9 3 38 738 9 3 38 738 10 2 93 929 11 3 29 566 11 3 29 566 12 3 85 477 13 4 48 878 14 6 16 1 068 15 3 05 746 15 3 105 746 16 3 62 581 17 3 46 1 066 17 3 46 1 066 18 5 77 984 19 3 15 962 19 315 962 20 3 70 1 030 20 3 70 1 030 21 3 91 1 015 21 3 91 1 015 22 4 49 756 22 4 49 756 23 4 10 759 23 4 10 759 24 4 03 995 24 4 03 995 25 3 43 869 25 3 43 869 26 4 86 1 259 26 4 86 1 259 27 3 81 487 28 4 00 763 28 4 00 763 29 4 42 1 187 30 4 09 772 30 4 09 772 31 4 41 958 31 4 41 958 32 4 31 909 E Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 ns Alexandra Marques Paulo Alves Quadro 2 Estat stica descritiva dos itens e coeficiente alpha da vers o experimental e da
264. scolar enfatizando o valor dado escola e educa o em contexto familiar Os pais t m influ ncia eu digo que eles n o t m influencia nas notas mas foram eles que me educaram e educaram para uma cultura de curiosida de Dar o meu melhor Aluno 9 TU 190 No que respeita ao ambiente familiar os pais 8 53 3 consideram fo mentar um ambiente promotor da aprendizagem adequado realiza o das tarefas escolares Adicionalmente os alunos 14 93 3 reportam ter um local de estudo adequado referindo esfor os dos pais neste sentido Rela o Fam lia Escola Nove alunos 60 reportam envolvimento parental na escola embora admitam que actualmente n o necess rio os pais irem escola regularmen te A maioria 12 80 dos pais reporta envolvimento na escola referindo se tamb m a anos lectivos anteriores Agora t m pais menos contacto com a escola porque tamb m nunca ti ve problemas agora tenho mais responsabilidade venho eu se for preciso v m c Aluna 6 TU 72 Envolvimento dos pais nas Tarefas Escolares Alguns alunos 5 33 3 solicitam a ajuda aos pais nas tarefas escolares em t picos espec ficos nos quais os pais t m conhecimento Os pais reportam 9 60 ajudar os filhos nos trabalhos da escola sobretudo em anos anterio res tendo como obst culo a sua escolaridade Eu ajudo mas hoje em dia n o posso matem tica imposs vel extremamente dif cil mas
265. servar como o conceito e a viv ncia da coragem v o evoluindo Quanto avalia o deste construto n o se afigura tarefa f cil porque se trata como vimos de um conceito polifacetado e de algum modo amb guo Mas n o se deve desistir de fazer tentativas pr via uma clara defini o do termo Efectivamente nas ltimas d cadas surgiram na literatura inglesa mui tos question rios tentando avaliar esta dimens o da personalidade Snyder e Lopez 2007 pp 234 235 d o conta de algumas destas escalas com valor diferente e baseando se em diversas teorias sobre a coragem tendendo assim para escalas uni ou plurifactoriais Por exemplo Woodard 2004 construiu uma escala confrontando a com outras mas n o concluiu pela sua total vali dade O mesmo autor Woodard 2007 posteriormente reavaliou a escala luz de uma nova teoria que n o insiste no medo mas na vontade de agir concluindo que se trata de uma escala tetrafactorial Acresce ainda o problema se se trata de coragem estado ou de cora gem tra o de personalidade Pressup e se que tendencialmente h uma cer ta inclina o para uma pessoa ser mais ou menos corajosa coragem traco w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Coragem um t pico importante mas complexo e n o simplesmente para algumas vezes se comportar como tal coragem estado Enfim para al m de todas as considera es sobre a natureza e a di mensionalidade deste t pico importa que
266. smo modo a escola n o pode ficar indiferente aos desafios aos problemas s oportuni dades mas tamb m aos riscos como por exemplo o da viol ncia que afectam essa mesma sociedade Neste sentido a escola percebida espe cialmente como um espa o de interesses pol ticos onde a diversidade de metas de prop sitos de racionalidades e l gicas de ac o se cruzam on de jogos de poder confrontos alian as acordos se movimentam de distin tas formas onde estratagemas e c lculos se materializam Neste espa o o aluno ora se v entregue completamente a si mesmo sua solid o supor tando as responsabilidades da sua condi o humana em poss vel conflito ou disputa com os pares ora se vislumbra integrado em redes de interde pend ncias complexas que lhe abrem outras oportunidades de realiza o e de melhoria da sua sociabilidade inserido num mbito de globaliza o cada vez mais exigente As escolas n o s o simplesmente um lugar para aquisi o de conheci mentos mas tamb m um ambiente de aprendizagem de compet ncias de re lacionamento interpessoal e conv vio social Neste contexto os jovens desen volvem di logos constituem se em grupos aceitam as diferen as nas w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Comportamentos disruptivos versus rendimento acad mico uma abordagem com modelos de equa es estruturais motiva es e comportamentos entre os indiv duos e retiram satisfa o em
267. soal e acad mica Relativamente parte da identifica o de dados pessoais n o se levanta ram d vidas A nica sugest o foi a de colocar um tra o mais n tido frente de cada possibilidade de resposta Com a colabora o destes sujeitos com caracter sticas semelhantes s dos futuros destinat rios tivemos a oportunidade de analisar e discutir a nossa proposta do QCppEi o que permitiu aperfei oar este instrumento encontran do a sua estrutura final Assim o question rio precedido de instru es para o seu preenchimento de forma adequada visa numa primeira parte obter al guns dados biogr ficos acad micos e ou profissionais que nos permitam proceder caracteriza o s cio demogr fica dos sujeitos A segunda parte constitu da por 6 itens relativos percep o de sa de e de bem estar acad mico dos sujeitos A terceira sec o constitu da por 31 itens que procuram caracterizar as compet ncias pessoais e profissionais em Educa o de Inf n cia percep o de aquisi o de compet ncia Os itens est o redigidos numa linguagem clara e na primeira pessoa de forma a atenuar a dist ncia psicol gica experimentador sujeito e a simplificar o seu preenchimento Domingos 2003 Foram distribu dos aleatoriamente ao longo do question rio e est o formulados maioritariamente no sentido positivo apenas o item 20 est formulado no sentido negativo Encontrada uma estrutura final para o QCppEi a etapa segui
268. st a planear mudar se para uma nova casa numa terra desconhecida Durante os pr ximos meses ter de procurar e comprar uma nova casa e transportar os seus haveres A seguir vamos mostrar lhe uma lista de palavras Gostar amos que avaliasse a import ncia daquilo a que se refere cada uma das palavras em rela o situa o de mudan a de casa acima descrita Algumas palavras referem se a coisas que podem ser importantes e outras n o cabe lhe a si decidir De modo an lo Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 m Ana Lucia Faria Maria Salom Pinho Maria Teresa Goncalves Josefa N S Pandeirada go para a condi o de sobreviv ncia as instru es apresentadas foram Imagine que est perdido numa floresta de uma terra desconhecida sem quaisquer mantimentos ou recursos de sobreviv ncia Durante os pr ximos meses ter de encontrar meios para sobreviver como por exemplo procurar alimentos e gua proteger se de animais ferozes e encontrar abrigo A se guir vamos mostrar lhe uma lista de palavras Gostar amos que avaliasse a import ncia daquilo a que se refere cada uma das palavras em rela o situa o de sobreviv ncia acima descrita Algumas palavras referem se a coisas que podem ser importantes e outras n o cabe lhe a si decidir Ap s a tarefa de avalia o das palavras foi aplicada uma tarefa distractiva de mem ria de d gitos durante cerca de 2 minutos Finalmente seguiu se o tes te surpres
269. star se salientando a rela o tra os situa es em contexto de tr fego e sugerindo uma certa estabilidade e consist ncia tran situacional Estes 35 itens com satura es gt 30 no respectivo factor foram selecciona dos para a vers o reduzida da PSS A matriz bifactorial emergente apresen tada na tabela que se segue com os itens ordenados pela magnitude da satu ra o factorial Quadro 1 Quadro 1 Distribui o dos itens da PSS pelos factores N e Item Factor 1 Factor 2 54 Num dia de nevoeiro cerrado vai a conduzir em 550 007 estrada atr s de um ve culo longo 46 Encontra se atr s de um condutor novato perante 548 232 um sem foro que acaba de ficar verde no entanto este demora bastante tempo a avan ar 23 Tenta estacionar num lugar que acaba de ficar livre 530 229 quando um automobilista mais esperto se adianta 22 Encontra se num local de conflu ncia de v rias vias 504 081 cruzamento com ced ncia de prioridade e tr fego intenso 57 Encontra se num cruzamento onde tem prioridade com 500 053 velocidade aparece outro veiculo que n o parece disposto a ceder lhe a passagem 42 Tenta ultrapassar outro ve culo no entanto este 499 470 impede o propositadamente aumentando a velocidade 35 De repente tem que travar perante a presen a de um p o 477 231 que decide atravessar a passadeira e este nem sequer fica perturbado 37 O sem foro acaba de fi
270. suceder me nada do anteriormente referido A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC 27 Se tenho pressa o que mais me chateia que A Quando os pe es atravessam por onde B O agente policial urbano detenha o n o devem ou quando n o lhes permi trafego por longos per odos tido C Outros conduzam lentamente e impe am D Existam sinais que limitem a velocidade de ser ultrapassados 28 Incomoda me que A N o respeitem o meu ritmo de condu o B Ve culos menos potentes que o meu me ultrapassem C Me indiquem os defeitos e erros cometi D Falem e me distraiam quando estou a dos conduzir 29 Vai a conduzir normalmente na estrada quando um agente da brigada de tr nsi to o ultrapassa e lhe indica que pare A Inquieta se julgando ter feito algo de B Estranhando p ra e espera para ver o errado que ele deseja C Para tranquilamente seguro de n o ter D P ra e sai do carro batendo a porta infringido nenhuma norma de circula o com for a e protestando 30 Outro automobilista ultrapassa o de forma imprudente e coloca se diante do seu ve culo voc tenta travar no entanto alcan a o causando estragos A Reage de forma agressiva contra o B V quais os danos e tenta chegar a um condutor acordo com ele C D lhe a entender que ele foi o culpado D Intimida o afim de que ele pague os estragos 31 Insulto ainda que n
271. t families in Portugal International Journal of Intercultural Relations 26 17 28 Neto F 2006 Psycho social predictors of perceived discrimination among adolescents of immigrant background A Portuguese study Journal of Ethnic and Migration Studies 32 89 109 Neto F 2007 Adapta o psicol gica e sociocultural de jovens timorenses Psicologia Educa o e Cultura XI 375 392 Neto F 2008 Adapta o psicol gica e sociocultural de jovens oriundos de fam lias imigrantes dos PALOP Psicologia Educa o e Cultura XII 435 450 Neto F 2008 Estudos de Psicologia Intercultural N s e outros 3 ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 4 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Adapta o psicol gica e sociocultural de jovens oriundos de familias imigrantes indianas Neto F 2009 Are attitudes of young Portuguese towards immigration also hardening A comparison between 1999 and 2006 In A Gari e K Mylonas Quod erat demonstrandum From Herodotus ethnographioc journeys to cross cultural research pp 255 264 Athens Pedio Books Publishing Neto F Barros J e Barros A 1990 Satisfa o com a vida In L Almeida R Santiago P Silva O Caetano J Marques Eds A ac o educativa An lise psico social Leiria ESEL APPORT Neto F e Barros J 2007 Satisfaction with life among adolescents from Portuguese immigrant families Swiss Journal of Psychology 66 215 223
272. te nas tarefas escolares Os pais 9 60 partilham esta percep o relatando a import ncia do apoio educativo dos pares sobretudo quando sentem que n o t m conhecimentos para ajudar os filhos Discuss o Este estudo contribui sobretudo para evidenciar como a fam lia os profes sores e os pares podem influenciar nos resultados escolares dos alunos e em caracter sticas individuais subjacentes A import ncia da escola para os participantes reside n o s na aquisi o de conhecimentos mas tamb m na socializa o vista como um espa o de forma o e desenvolvimento pessoal com uma influ ncia que se estende al m dos conte dos acad micos Todos os alunos t m como objectivo principal o ingresso no ensino superior e identificaram objectivos profissionais futuros visando a sua realiza o pessoal Por sua vez os pais reportam altas expec tativas quanto ao n vel educacional dos filhos no entanto a nfase colocada na autonomia do aluno para realizar as pr prias escolhas Os pais parecem a Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Din micas relacionais e sucesso escolar Narrativas de pais e alunos de sucesso no ensino secund rio transmitir este tipo de empowerment responsabilizando os filhos em rela o s suas escolhas futuras Adicionalmente os pais referem a autonomia dada aos filhos em diversos contextos como preponderante para a realiza o aca d mica sendo a base de aprendizagem para uma auto
273. ted Learning Paper presented at tha Annual Meeting of the American Educational Research Association Ghicago Birch S e Ladd G 1998 Children s interpersonal behavior and the teacher child relationship Developmental Psychology 4 5 934 946 Borges M I P 1987 Introdu o Psicologia do Desenvolvimento Porto Jornal de Psicologia Brickman S e Miller R B 2001 The impact of sociocultural knowledge on future goals and self regulation In D Mclnerny amp S Van Etten Eds Research on Sociocultural Influences on Motivation and Learning pp 119 137 Greenwich CT Information Age Publishing Byrne B M 1994 Structural equation modelling with EQS and EQS Windows Basic concepts applications and programming Thousand Oaks California Sage Publications Byrne B M 2001 Structural Equation Modeling With AMOS Basic Concepts Applications and Programming New Jersey Lawrence Erlbaum Cotugno A J 1995 Personality attributes of attention deficit hiperactivity disorders ADHD using the rorschach inkblot test Journal of Clinical Psychology 51 4 554 562 Cubero R e Moreno M C 1995 Rela es sociais nos anos escolares fam lia escola colegas In C Coll J Palacios e A Marchesi Desenvolvimento psicol gico e educa o psicologia evolutiva pp 190 202 Porto Alegre Ed Artes M dicas Da Rosa V P e Lapointe J 2004 Psicologia e comportamento transcultural uma
274. tegrante e indissoci vel deste con texto Neste sentido desde o ensino b sico essencial fomentar o desenvolvi mento de compet ncias sociais como a colabora o e ajuda ao pr ximo e de estrat gias de coping adequadas como a persist ncia Ainda assim podem ser desenvolvidas iniciativas mesmo no ensino secund rio que fomentem a continuidade de uma atmosfera de respeito por si mesmo e pelo outro ao n vel por exemplo da rea Projecto para promover rela es harmoniosas na escola m Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Din micas relacionais e sucesso escolar Narrativas de pais e alunos de sucesso no ensino secund rio Refer ncias Alomar B 2006 Personal and family paths to pupil achievement Social Behaviour and Personality 34 8 907 922 Altermatt E e Pomerantz E 2003 The development of competence related and motivational beliefs An investigation of similarity and influence among friends Journal of Educational Psychology 95 111 123 Al Yagon M e Mikulincer M 2006 Children s appraisal of teacher as a secure base and their socio emotional and academic adjustment in middle childhood Research in Education 75 1 18 Bowen G Woolley M Richman J e Bowen N 2001 Brief Intervention in Schools The School Success Profile Social Workers Desk Reference 1 1 43 54 Bronfenbrenner U 1987 La ecologia del desarrollo humano Barcelona Paid s Bronfenbrenner U
275. tes em Portugal est o bem adaptados em compa ra o com os nacionais A migra o suscitou muitas vezes debates a prop sito da rela o entre acultura o e sa de e em particular sa de mental Alarc o e Miranda San tos 1970 Neto 2002a Sam et al 2008 Schmitz 2001 Sim es et al 1991 Aparece muitas vezes na literatura cient fica que os migrantes expe rienciam mais frequentemente doen a mental que a popula o da sociedade receptora Num certo n mero de investiga es essa rela o tem sido questio nada Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 m F lix Neto Joana Neto Investiga o recente aponta para o facto das crian as oriundas de familias imigrantes apresentarem geralmente n veis satisfat rios de adapta o psicol gi ca e sociocultural Quando se comparam crian as oriundas de fam lias imi grantes com os colegas nacionais essas crian as t m geralmente uma sa de melhor envolvem se menos em comportamentos negativos obt m melhores re sultados escolares e evidenciam bem estar psicol gico Fuligni 1998 Efectiva mente a investiga o actual na Am rica do Norte e em particular nos Estados Unidos aponta na direc o de que apesar dos imigrantes terem condi es so cio econ micas mais fracas a sua adapta o no princ pio pode ser t o boa e por vezes melhor que a dos colegas nacionais Hayes Bautista 2004 Em Portugal tamb m j se disp e de investiga o que vai nesse s
276. tre o m nimo de 19 anos 1 sujeito e o m ximo de 57 1 sujeito sendo a m dia de idades de 28 anos M dia 28 19 DP 9 422 Relativamente ao estado civil esta amostra caracterizava se por uma pre domin ncia de sujeitos solteiros 66 8 do total da amostra Apenas 26 dos sujeitos do total da amostra eram casados e 6 8 eram divorciados Ao analisar os dados da distribui o da amostra por condi o estudan te profissional de Educa o de Inf ncia verificamos que 149 eram estudantes do Ensino Superior 63 4 e 86 profissionais de Educa o de Inf ncia 36 6 Dos 149 estudantes do Ensino Superior 63 4 58 eram estudantes do Instituto Polit cnico de Leiria Escola Superior de Educa o 24 7 75 do Instituto Polit cnico de Coimbra Escola Superior de Educa o 31 9 e 16 da Universidade de Aveiro 6 8 A maioria dos sujeitos de investiga o 180 era oriunda do Centro de Portugal 76 6 havendo 16 sujeitos 6 8 do Norte de Portugal 6 do Sul 2 6 e 6 das ilhas Madeira e dos A ores 2 6 De referir que 4 7 do to tal dos sujeitos da amostra eram naturais de Fran a 11 sujeitos 2 6 dos pa ses africanos de lingua portuguesa 6 sujeitos 0 4 do Brasil 1 sujeito da Venezuela 1 sujeito e da Holanda 1 sujeito Apenas 7 sujeitos 3 n o responderam a esta quest o De forma a recolher dados sobre a origem social e cultural dos sujeitos em estudo foi solicitada a refer ncia profiss o do p
277. tricas do Question rio de Compet ncias Pessoais e Profissionais em Educa o de Inf ncia QCPPED dados do estudo explorat rio In Noronha A P Machado C Almeida L Gon alves M Martins S e Ramalho V Coord Actas da XII Confer ncia Internacional de Avalia o Psicol gica Formas e Contextos 1 8 Braga Psiquilibrios Edi es Domingos A 2003 Os professores e a participa o das fam lias na escola Universidade de Coimbra Faculdade de Psicologia e Ci ncias da Educa o Disserta o de Mestrado Elliot A J e Dweck C S Eds 2005 Handbook of competence and motivation New York Guilford Publications Formosinho J 2002 A academiza o da forma o de professores de crian as Revista do GEDEI 4 19 35 Fortin M F 2000 O processo de investiga o da concep o realiza o Loures Lusoci ncia w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Avalia o de compet ncias em educa o de inf ncia Goldman L 1971 Using tests in counselling Santa M nica Goodyear Pubs Gonz lez J e Wagennar R Eds 2003 Tuning educational structures in Europe Informe final Universidad de Deusto y Universidad de Groningen Hill M M e Hill A 2000 Investiga o por question rio Lisboa Edi es S labo Le Boterf G 2003 Desenvolvendo as compet ncias profissionais Porto Alegre Artmed Lib rio O Abrantes N Migu is M Azevedo G e Martins A
278. tros en Am rica Latina nuevas perspectivas sobre su formaci n y desempeno pp 67 96 Santiago de Chile PREAL Vigotski L S 2005 Pensamento e Linguagem 3 ed S o Paulo Martins Fontes Vigotski L S 2007 A forma o social da mente o desenvolvimento dos processos psicol gicos superiores Organizadores Michel Cole et al 7 ed S o Paulo Martins Fontes Psicologia e pedagogia Wallon H 1979 Psicologia e educa o da crian a Lisboa Veja E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 5 Vera Lucia Trevisan de Souza Ana Paula Petroni Lilian Aparecida Cruz Dugnani THE WORKING GROUP IN THE SCHOOL A CONSTITUTIVE ELEMENT FOR THE THEACHER S IDENTITY Vera Lucia Trevisan de Souza Ana Paula Petroni Lilian Aparecida Cruz Dugnani Pontificia Universidade Cat lica de Campinas Abstract This paper discusses how the working group can influence the formation of teacher identity It was used as a theoretical basis the Historic Cultural Psychology and the conceptions of Vigotski and Wallon and some ideas of the theory of identity Inter views with teachers provided information that through the analysis of content raises the following categories exchange dispute compromise and disengagement bringing the question of group and identity The subject is constituted in relation to the other then we can say that the group is a key aspect of identity formation for the teacher as it wou
279. tros usados nas respostas e sua adequa o face aos objectivos do question rio 3 da efic cia das possibili dades de resposta 4 dos aspectos peculiares e dificuldades acrescidas dos itens 5 de itens mal constru dos 6 da sufici ncia das instru es dadas no in cio 7 de atitudes gerais face aos itens 8 da estimativa da dificuldade dos itens e 9 do tempo m dio para a sua realiza o Como principais desvantagens os mesmos autores referem 1 a capaci dade limitada de registo ou interfer ncia de meios mec nicos 2 a capacida de de verbaliza o do sujeito Flu ncia riqueza de vocabul rio 3 a dificul dade de express o e de acompanhamento do processo de resposta 4 a capacidade metacognitiva e auto reflexiva do sujeito 5 a informa o essen cialmente qualitativa 6 a passagem de pequeno grupo para a popula o Os indicadores dimens es de compet ncia inclu dos no question rio fo ram desta forma objecto de an lise por 44 estudantes do sexo feminino do 2 ano do curso de Educa o de Inf ncia do Instituto Polit cnico de Leiria Escola Superior de Educa o e Ci ncias Sociais no dia 24 de Fevereiro de 2005 Estes sujeitos testaram a compreens o e a adequa o dos itens a cla reza das instru es e da escala de resposta DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 W Isabel Sim es Dias Este estudo obedeceu a duas categorias de observa o comportamentos verbais e com
280. tru o e de co constru o de compet ncias que solicita a participa o o envolvimento pes soal nas tarefas formativas de discentes e docentes o empenhamento em querer saber e em querer agir com efici ncia Comellas 2000 Cruz 2001 Elliot e Dweck 2005 Associada promo o de compet ncias no mbito da forma o de pro fessores surge a quest o da sua avalia o Que compet ncias avaliar Como avaliar compet ncias Tendo por base estas quest es o presente estudo apresenta uma proposta de avalia o de compet ncias em Educa o de Inf ncia Pretende dar a co nhecer o processo de constru o estudo preliminar descritivo do Question rio de Compet ncias pessoais e profissionais em Educa o de inf ncia QCppEi e os resultados da sua aplica o a estudantes e profissionais de Educa o de Inf ncia Instrumento de avalia o estudo piloto Procurando responder quest o da avalia o de compet ncias no mbi to da forma o de professores propusemo nos construir um instrumento que avaliasse compet ncias em Educa o Para dar resposta a este desafio im portava que o question rio n o tivesse um n mero de itens muito elevado de forma a promover a ades o de participantes que contemplasse a dimens o ng Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Avalia o de compet ncias em educa o de inf ncia pessoal e profissional que n o oferecesse dificuldades ao n vel da interp
281. u grupo fazem com que o professor sinta se autor e n o coadjuvante da constitui o de sua identi dade docente Observe se o que revela a professora Cl udia 0 Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A grupalidade na escola Elemento constitutivo da identidade docente Sinto muito a falta de comprometimento As vezes parece que o professor n o sabe o que est fazendo na escola E professor por que foi aprovado em concurso p blico que lhe d estabilidade e fica aqui at se aposentar Ent o se acomoda Essa fala revela que se por um lado assumir responsabilidades e ter comprometimento com o contexto escolar constituem formas identit rias que tendem a promover um melhor ensino por outro a n o implica o e falta de envolvimento do professor constroem formas de representa o da doc ncia que podem impedir o desenvolvimento de pr ticas que superem os problemas que se manifestam na escola Cl udia demonstra que as condi es de trabalho na rede p blica de en sino podem se constituir como empecilho para o comprometimento do pro fessor que n o se sente cobrado pelas suas a es visto que n o h quem avalie sua pr tica o que faz com que esse profissional se acomode sinta se de certa maneira em uma posi o confort vel por n o precisar dar sa tisfa es a qualquer pessoa que seja sobre o trabalho que desenvolve Ou tro fator apontado a quest o das faltas Ao nosso ver h momentos que voc
282. ua amplitude e se apresentam como as circunst ncias que possibilitam a exist ncia do sujeito Essas circunst ncias en volvem os aspectos f sicos e naturais que s o transformados pela cultura A es cola deve ser vista como um meio pois ela oferece aos sujeitos que nela se in serem condi es para que se desenvolvam para que existam e ainda permite a exist ncia de v rios grupos dentro dela Wallon 1979 A escola apresenta se ent o como um espa o de constitui o da iden tidade do sujeito nesse caso do professor em sua a o em sua atividade e nas rela es estabelecidas com os outros professores Tardif e Raymond 2000 colocam a import ncia de se levar em considera o o tempo e os saberes para a constru o da pr tica docente visto ser por meio do exerci w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 A grupalidade na escola Elemento constitutivo da identidade docente cio de seu trabalho em que vivencia aspectos como troca e aprendizagem com os pares com os alunos etc construindo assim sua carreira de pro fessor Tedesco e Tenti Fanfani 2004 consideram que em determinada poca a representa o docente era associada voca o e ao sacerd cio e que com o passar dos anos e a entrada da mulher no mercado de trabalho outras tare fas foram atribu das ao trabalho docente em que se visa suprir a aus ncia da fam lia na constitui o do sujeito Tais transforma es como apontam os auto res p
283. udo outras vari veis n o inclu das no modelo Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 9 Maria Olimpia Almeida de Paiva Ab lio Afonso Louren o podem determinar varia es nestas mesmas vari veis Estes dados sugerem a necessidade de reestruturarmos o modelo diligenciando outras vari veis que influenciando de uma forma significativa nas vari veis dependentes aumentem a vari ncia explicada das vari veis end genas Deste modo tor nava se mais f cil entender os comportamentos disruptivos dos alunos da amostra Conclus o As rela es interpessoais proporcionam experi ncias conjuntas e para que todos os intervenientes possam ser beneficiados no mbito motivacional essencial que se facultem espa os em que cada um possa participar de uma forma activa apresentando os seus saberes individuais a favor do gru po e que estejam receptivos a tudo aquilo que os outros lhe possam oferecer nomeadamente a troca de conhecimentos e sentimentos Huertas 2000 re fere que para qualquer aprendizagem preciso que o meio seja emo cionalmente adequado Ou seja um espa o de rela es interpessoais onde predominem a aceita o e respeito m tuo p 138 O autor refere a impor t ncia de se criar ambientes em que os alunos se sintam vontade e segu ros para relatarem as suas convic es e onde possam percepcionar sensa es de efectivo progresso na sua aprendizagem e de satisfa o pelo trabalho que ex
284. ue refere que a Investiga o Ac o um processo em que os participantes analisam as suas pr prias pr ticas educativas de uma forma sistem tica e aprofundada usando t cnicas de investiga o Entretanto para al m dos au tores acima citados e que s o sobejamente conhecidos pela qualidade dos seus escritos e pela forma entusi stica como t m vindo a estudar e a divulgar a Investiga o Ac o encontr mos tamb m outras defini es que n o tendo o cunho dos grandes mestres s o sem d vida mais um contributo para a compreens o da ess ncia desta metodologia A Investiga o Ac o pode ser descrita como uma fam lia de metodolo gias de investiga o que incluem ac o ou mudan a e investiga o ou com preens o ao mesmo tempo utilizando um processo c clico ou em espiral que alterna entre ac o e reflex o cr tica Nos ciclos posteriores s o aperfei oa dos de modo cont nuo os m todos os dados e a interpreta o feita luz da experi ncia conhecimento obtida no ciclo anterior Dick 1999 Vamo nos apercebendo que a I A actualmente se utiliza em diferentes perspectivas de pendendo sempre da problem tica a estudar No referencial do ensino apren dizagem poderemos arriscar dizer que a I A tamb m uma forma de ensino e n o somente uma metodologia para o estudar O essencial na I A a explo ra o reflexiva que o professor faz da sua pr tica contribuindo dessa forma n o s para a resolu
285. um esquema que se situe entre a teoria educativa e o desenvolvimento profissional Este professor brit nico juntamente com Jean McNiff apresenta a Investi ga o Ac o como uma metodologia que faz com que os professores em to das as circunst ncias investiguem e avaliem o seu trabalho McNiff e White head 2006 colocando a si pr prios estas perguntas What am doing What do need to improve How do improve it Assim numa abordagem ainda mais concreta e mais pr xima da real si tua o dos profissionais de educa o e pondo o enfoque na necessidade e no desejo de operar mudan as no seio da actividade educativa este autor apresenta numa primeira fase 1991 o seguinte modelo de caracter sticas mais lineares cf Latorre 2003 p 38 Sentir ou experimentar um problema 1 Ea Imaginar a solu o para o problema C Y P r em pr tica a solu o imaginada Y Avaliar os resultados das ac es realizadas Modificar a pr tica luz dos resultados Figura 6 Ciclo de Investiga o Ac o segundo Whitehead in Latorre 2003 38 Por m j mais recentemente a imagem da espiral volta a povoar o seu li vro All You Need To Know About Action Research McNiff amp Whitehead 2006 9 ao ser proposto o esquema apresentado na figura 6 para ilustrar a Investiga o Ac o e que j uma vers o modificada do modelo de McNiff chamando lhe ac o reflex o DE OSLO Psicologia Educa
286. un es que se relacionam com aquilo que lhe atribuem e que tomam pa ra si Se o professor tem compromisso com o grupo ele se sente respons vel pelo grupo como algu m que participa dele e cujas a es interferem na din mica e no trabalho da equipe Eu sinto que nos ltimos tempos n o tenho conseguido conversar com os colegas e com a coordena o com a dire o Estou me virando muito com o que tem sabe Eduardo Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 w Vera Lucia Trevisan de Souza Ana Paula Petroni Lilian Aparecida Cruz Dugnani Eu sou a salvadora de pobres e oprimidos Se eu vejo que uma colega est com problema eu tendo ajud la de toda maneira eu n o admito que colegas sejam ofendidas abertamente pe la equipe gestora Ent o s vezes eu n o sou vista com bons olhos porque eu falo eu n o me o mesmo para colocar o que penso Lourdes Essas duas falas mostram diferentes formas de lidar com as situa es ma neiras diferentes de atuar e que v o construindo a pr tica e a forma de agir de cada um A primeira fala se refere ao professor que assume o compromisso com suas a es docentes ao mostrar se respons vel pela falta de equipamentos na escola e atribuir a tal fato sua facilidade em trabalhar com poucos recursos J a segunda fala se refere a algu m que se compromete com a defesa do grupo mas que n o faz alus o ao seu compromisso com suas atividades nem
287. ural equation models no Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Psicologia Educa o e Cultura 2009 vol XIII n 2 pp 307 325 O P P C M C M Col gio Internato dos Carvalhos DIN MICAS RELACIONAIS E SUCESSO ESCOLAR NARRATIVAS DE PAIS E ALUNOS DE SUCESSO NO ENSINO SECUND RIO T nia Gouveia Mariana Martins Ema Loja Em lia Costa Faculdade de Psicologia e Ci ncias da Educa o Universidade do Porto Resumo A recente investiga o realizada no mbito da realiza o acad mica tem real ado a import ncia das rela es afectivas nos contextos escolar e familiar Este estudo focaliza se no contexto psicol gico nos quais os factores promotores do sucesso escolar operam con siderando se que as rela es do aluno com outros significativos t m uma import ncia deci siva nas viv ncias e realiza o escolares O principal objectivo do presente estudo a ex plora o de factores que alunos de sucesso e os seus pais consideram estar subjacentes realiza o Os participantes s o 15 alunos de sucesso do 12 ano seleccionados de uma amostra nacional representativa das escolas Os dados foram recolhidos atrav s de duas en trevistas semi estruturadas vers o para pais e para alunos focalizadas no papel das rela es significativas com pais professores e pares e caracter sticas e objectivos do aluno Os resultados confirmam as in meras influ ncias das rela es afectivas na motiva o e adap ta
288. ut the level of adaptation among adoles cents with Indian immigrant background living in Portugal Three hypotheses were tested the level of psychological and sociocultural adaptation among adolescents with Indian im migrant background is satisfactory boys show more behavioural problems than girls among adolescents with Indian immigrant background the scores of psychological and so ciocultural adaptation of adolescents linked to migration are similar to those of Portuguese adolescents living in this country The study sample consisted of 94 participants with In dian immigrant background mean age 15 4 years SD 1 9 The mean duration of so journ in Portugal for the sample was 13 6 years SD 3 9 A control group involving 320 Portuguese youth was also included in the study They were asked to fill a questionnaire with several measures including socio demographic information satisfaction with life self esteem psychological symptoms mastery and behavioural problems The hypotheses were partially supported The behavioural problems of Indian youth were influenced by gender Adolescents with Indian immigrant background were well adapted in comparison with national peers Key Worbs Adaptation gender immigrants Portugal E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 F lix Neto Joana Neto st Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Psicologia Educa o e Cultura 2009 vol XIII n 2 pp 259 267 P P C
289. ve sample of 23 schools from a previous quantitative study Data was collected using two semi structure interviews parent s and student s ver sion focused on the role of significant relationships with parents peers and teachers but also on parental and students expectations Results highlight the variety of ways that fami lies teachers and peers can exert influence of student motivation and adaptation in school but also in student s achievement Key WorDs Academic achievement bio ecological perspective personal narratives af fective relationships E COCO Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 ns Tania Gouveia Mariana Martins Ema Loja Emilia Costa no Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Psicologia Educa o e Cultura 2009 vol XIII n 2 pp 327 342 P P C M C M Col gio Internato dos Carvalhos AVALIA O DE COMPET NCIAS EM EDUCA O DE INF NCIA Isabel Sim es Dias Instituto Polit cnico de Leiria Escola Superior de Educa o e Ci ncias Sociais Resumo Este estudo apresenta uma proposta de avalia o de compet ncias em Educa o de Inf ncia D a conhecer o processo de constru o do Question rio de Compet ncias pes soais e profissionais em Educa o de inf ncia QCppEi e os resultados da sua aplica o a estudantes e profissionais de Educa o de Inf ncia Para a constru o da estrutura final do QCppEi recorreu se ao m todo da reflex o fa lada com 44
290. verbal factor g energia mental intelig ncia flu da racioc nio e aptid es visuo espaciais Em rela o a estes dom nios o grupo cl nico apresentou um decr scimo comparativamen te com o grupo de controlo O processamento da informa o em termos do seu valor num cen rio de sobreviv ncia levou recupera o de mais palavras relativamente condi o controlo mudan a de casa quer no grupo cl nico de DCL quer no grupo de controlo O padr o de resultados obtidos no presente estudo fornece evid n cia adicional do poder do processamento em contexto de sobreviv ncia n o s num novo grupo et rio adultos idosos saud veis mas tamb m num grupo cl nico grupo de idosos com DCL uma vez que em ambos os casos se verifi cou a superioridade deste tipo de processamento Este estudo permitiu ainda identificar um efeito de processamento epis dico que n o se encontra afecta do pelo decl nio na mem ria epis dica caracter stico do DCL o Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A Mem ria Adaptativa Vantagem do Processamento de Sobreviv ncia no Defeito Cognitivo Ligeiro Dcl Amn sico Refer ncias Anderson E 2008 Cognitive changes in old age In R Jacoby C Oppenheimer T Dening e A Thomas Eds Oxford textbook of old age psychiatry pp 34 50 Oxford University Press Anderson N A e Craik F I M 2000 Memory in the aging brain In E Tulving e F I M Craik Eds The Oxf
291. vers o reduzida da PSS Cont Vers o experimental da PSS Vers o reduzida da PSS N Item M dia DP Itens M dia DP 33 4 65 843 gt 34 4 40 850 34 4 40 850 35 4 53 764 35 4 53 764 36 3 98 706 36 3 98 706 37 4 33 741 37 4 33 741 38 4 22 755 38 4 22 755 39 4 01 589 E E 589 40 4 56 653 E 41 4 39 827 41 4 39 827 42 412 833 42 412 833 43 3 90 959 43 3 90 959 44 3 67 1 071 45 4 33 948 46 3 77 528 46 3 77 528 47 3 84 923 5 48 4 05 634 48 4 05 634 49 3 68 1 217 49 3 68 1 217 50 4 47 1 128 50 4 47 1 128 51 3 96 672 51 3 96 672 52 3 91 1 103 52 3 91 1 103 53 3 81 1 122 54 5 49 1 097 54 5 49 1 097 55 4 37 653 56 4 26 582 56 4 26 582 57 5 36 1 657 57 5 36 1 657 Alfa de Cronbach Vers o experimental da PSS Vers o reduzida da PSS N 312 82 85 Os n meros dos itens correspondem aos das vers es original e experimental da PSS Quanto sensibilidade da vers o experimental da PSS o teste de normali dade de Kolmogorov Smirnov com correc o de Lilliefors K S 0 34 p 0 000 bem como os valores do coeficiente de assimetria 741 e de achatamento ou E Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 A personalidade na Preven o e Seguran a Rodovi ria Adapta o Portuguesa da Escala PSS da Bateria de Conductores BC curtose 934 n o atestam a normalidade da distribui o apontando para um poder discriminativo pouco satisfat rio dos itens Maroco
292. vestiga o Ac o Na revis o bibliogr fica realizada surgem in meras respostas com diver sas propostas de defini o para o conceito Como refere Coutinho 2005 219 trata se de uma express o amb gua que se aplica a contextos de investiga o t o diversificados que se torna quase imposs vel tal como consi deram Gom z et al 1996 ou ainda McTaggart 1997 chegar a uma con ceptualiza o un voca Latorre 2003 nos seus estudos apresentados em La investigaci n acci n referencia v rios autores DE COCA Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 w Clara P Coutinho Ad o Sousa Anabela Dias F tima Bessa M Jos Ferreira Sandra Vieira e Elliot 1993 que define a Investiga o Ac o como um estudo de uma situa o social que tem como objectivo melhorar a qualidade de ac o dentro da mesma e Com Kemmis 1984 a Investiga o Ac o n o s se constitui como uma ci ncia pr tica e moral como tamb m como uma ci ncia cr tica e Lomax 1990 define a Investiga o Ac o como uma interven o na pr tica profissional com a inten o de proporcionar uma melhoria e Bartalom 1986 define a Investiga o Ac o como um processo re flexivo que vincula dinamicamente a investiga o a ac o e a forma o realizada por profissionais das ci ncias sociais acerca da sua pr pria pr tica Continuando a nossa pesquisa bibliogr fica encontr mos Watts 1985 q
293. vestiga o Ac o mais do que uma metodologia ten de a afirmar se como um modus faciendi intr nseco actividade docente e ao quotidiano daquelas institui es educativas que pretendem acompanhar os si nais dos tempos comungando com as naturais vicissitudes da realidade do mundo em vez de se colocarem na c moda posi o de entidades detentoras de um saber que se vai revelando artificial e envelhecido ao deixarem se ul trapassar por outros saberes mais mundanos mas quem sabe mais reflecti dos mais concretos mais significantes e mais pr ximos do homem novo Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Investiga o ac o Metodologia preferencial nas pr ticas educativas Refer ncias Almeida J C 2001 Em Defesa da Investiga o Ac o Sociologia n 37 175 176 Barbier R 1996 La recherche action Paris Ed Econ mica Caetano A P 2004 A Mudan a dos Professores pela Investiga o Ac o Revista Portuguesa de Educa o 17 1 97 118 Carr W Kemmis S 1988 Teoria cr tica de la Ensefianza la investigaci n acci n en la formaci n del profesorado Barcelona Editora Martinez Roca Cohen L amp Manion L 1994 Research Methods in Education 4th ed London Routledge Cortes o L 1998 Da Necessidade de Vigil ncia Cr tica Import ncia da Pr tica da Investiga o Ac o Revista de Educa o VII 1 27 33 Coutinho C 2005 Percursos da Investiga o
294. volvimento do aluno fam lia e escola e as liga es mesossist micas en tre estes contextos Bronfenbrenner 1987 Microssistemas fam lia e escola Contributos das Rela es Parentais As rela es com as figuras parentais influenciam significativamente os resul tados acad micos Alomar 2006 pois na sua qualidade subjaz o ajustamento psicol gico emocional e relacional da crian a base para constru o de rela es extra familiares Assim o apoio parental emocional e a cria o de la os afectivos w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XIII 2 Din micas relacionais e sucesso escolar Narrativas de pais e alunos de sucesso no ensino secund rio evidenciam se como vitais para o bem estar e apontados como alicerces para a realiza o e desenvolvidos na rela o parental Korkmaz 2007 Simultaneamente durante o desenvolvimento os pais v o comunicando crian a objectivos expectativas e valores que esperam que sejam interioriza dos Spera 2005 Assim as expectativas parentais de comportamento e de sempenho escolar as atitudes e valores familiares perante a escola Jacobs e Harvey 2005 influenciam a percep o do aluno acerca da escola e aprendi zagem De facto alguns autores Shochet et al 2007 defendem que a capa cidade do aluno se sentir envolvido na escola influenciada por experi ncias pr vias de socializa o em contexto familiar Contributos da Rela o com o Professor O professor te
295. w Psicologia Educa o e Cultura 2009 XII 2 Psicologia Educa o e Cultura 2009 vol XIII n 2 pp 343 354 O P P C M C M Col gio Internato dos Carvalhos A GRUPALIDADE NA ESCOLA ELEMENTO CONSTITUTIVO DA IDENTIDADE DOCENTE Vera Lucia Trevisan de Souza Ana Paula Petroni Lilian Aparecida Cruz Dugnani Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas Resumo Esse trabalho discute como a grupalidade pode influenciar a constitui o identit ria do professor Utilizou se como base te rica a Psicologia Hist rico Cultural e os pressu postos de Vigotski e Wallon e algumas reflex es da teoria da identidade As entrevistas com professores em exerc cio forneceram informa es para que por meio da an lise de conte do levantasse as seguintes categorias troca disputa compromisso e descomprome timento aproximando a quest o da grupalidade e da identidade O sujeito constitui se na rela o com o outro ent o pode se dizer que a grupalidade apresenta se como um dos as pectos fundamentais para a constitui o identit ria docente j que seria por meio de sua atividade e de sua intera o com os colegas que se estabeleceria o movimento de atribui o e perten a essencial para a identidade PALAVRAS CHAVE Grupalidade constitui o identit ria desenvolvimento humano Psico logia Hist rico Cultural Introdu o Este artigo tem por objetivo apresentar e refletir a respeito de alguns re sultados alcan

abertura 1/2006

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