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1. qualquer forma de comportamento que resulta em uma pessoa alcan ar e manter proximidade com algum outro indiv duo considerado mais apto para lidar com o mundo Portanto o apego implica a forma o de uma base segura ou seja de um sentimento de seguran a e conforto que ocorre na presen a do outro a partir da qual o indiv duo explora o mundo Para estabelecer essa seguran a na inf ncia a crian a faz uso de comportamentos de apego os quais permitem obter e manter proximidade com a figura de apego escolhida para tal Os comportamentos de apego se referem a um conjunto de condutas inatas que promovem a manuten o ou o estabelecimento da proximidade com sua principal figura provedora de cuidados a m e na maioria das vezes e s o eliciados por sentimentos de medo cansa o fome ou estresse S o exemplos de comportamento de apego chorar fazer contato visual agarrar se aconchegar se e sorrir Bowlby 1969 1990 Conforme De Toni De Salvo Marins e Weber 2004 nas primeiras semanas de vida o beb j consegue identificar seu cuidador passando a requerer a presen a deste e a partir dos oito meses de idade as caracter sticas do apego referente a essa figura come am a ser manifestadas Com o passar do tempo o v nculo afetivo se desenvolve garantido pelas capacidades cognitivas e emocionais da crian a e pela consist ncia dos procedimentos de cuidado sensibilidade e responsividade dos cuidadores Por isso as primei
2. 1 Desenho Bruna 1 Desenho Menina 12 anos Beb Minha Filha Menina 6 anos Beatriz Essa uma crian a de 12 anos feliz que tem fam lia tem um lar e vive bem Ela est indo para a escola Andr a Essa minha filha Ela tem os olhos grandes a boca bem feita Est sempre de luvinha e macac o Come ando a ficar bochechuda o cabelo e a sobrancelha ainda n o est o completos boazinha sempre faz caretinha Acho que vai ter personalidade forte quando n o quer mamar trava a boca Acho que vamos bater de frente Bruna Uma menina de 6 anos que nasceu em um ambiente alegre como eu sempre sonhei que seria minha filha nascida em uma fam lia alegre e cheia de sonhos e de objetivos Pensa em estudar crescer ter uma profiss o ser respons vel O que mais quero apoi la para ela estudar 2 Dos dezesseis 16 desenhos de crian as quatorze 14 foram de crian as do mesmo sexo do beb da mulher e apenas dois 2 foram de crian as do sexo oposto do beb A elevada predomin ncia de desenhos de criangas do mesmo sexo do beb da pu rpera sugere que as mulheres projetaram no desenho a figura do pr prio filho Nos inqu ritos sobre os desenhos foram comuns as descri es das crian as como saud veis felizes carinhosas espertas brincalhonas comunicativas meigas inteligentes entre outras caracter sticas positivas indicando as proje es sobre os filhos dos
3. N o 46 Que posicionamento o policial tem ou tinha quanto a voc trabalhar Favor vel Desfavor vel Neutro 47 Voc s praticam alguma religi o Sim N o Caso pratiquem Qual Cat lica Evang lica Esp rita Outra Especificar 47 Voc tem orgulho pelo fato de ele ser ou ter sido policial Sim N o 36 Aletheia 32 maio ago 2010 Outros Dados 48 Voc e sua fam lia utilizam regularmente o sistema de sa de da pol cia Sim N o 49 Como o avaliam Muito bom Bom Regular Ruim Muito Ruim 50 Algu m em sua familia j utilizou o Servi o de Psicologia Sim N o 51 E o de Psiquiatria Sim Nao 52 Voc contou com a ajuda de seu marido companheiro policial para preencher este question rio Sim N o 53 Gostaria de fazer algum coment rio adicional Aletheia 32 maio ago 2010 37 Aletheia 32 p 38 52 maio ago 2010 Bolad o pesad o isso Rio de Janeiro notas sobre funks de torcida e de facc o Rhaniele Sodr Ferreira Cristal Oliveira Moniz de Arag o Angela Arruda Resumo Este artigo tem como objetivo cotejar a produ o e as caracter sticas dos funks de fac o e de torcida no contexto do Rio de Janeiro Para tanto foram selecionadas amostras representativas de funks de torcida fac o a par
4. Silvia E um homem de 27 anos meu marido Ele est na ch cara ao ar livre cuidando dos bichos que ele adora fazer Aletheia 32 maio ago 2010 115 Miriam Desenhei meu marido Tem 30 anos s rio trabalhador dedicado Desenhei homem porque mais f cil Ele est indo para o servigo Ou posando para uma foto Cabe destacar que essas duas pu rperas sentiam se excessivamente dependentes do marido nesse per odo ap s o parto necessitando de sua presenga constante em seus cuidados ao filho Elas se sentiam incapazes de cuidar por si mesmas do beb e de ganhar maior confian a nas pr prias capacidades maternais A regress o que essas mulheres apresentaram revelou se muito acentuada e tornou se conflitiva e n o operativa ao dificultar a elas o uso adequado de suas fun es adultas para o desempenho das tarefas maternas Portanto os desenhos das figuras adultas masculinas descritas como sendo o marido da pu rpera sugerem a rela o afetiva de depend ncia com rela o a ele possivelmente acentuada pelo estado regressivo caracter stico do per odo puerperal que pode se revelar em alguns casos muito intensificado tornando essa rela o de depend ncia mais forte e poderosa 7 Caracter sticas pessoais da experi ncia de maternidade revelados no DFH Observando as produ es individuais de cada pu rpera foi poss vel verificar em muitas delas a representa o da experi ncia particular de maternidad
5. Tabela 3 Prova de Student Newman Keuls para a vari vel Identifica o Organizacional Total Subgrupo para Alfa 0 05 Ramo de atividade da empresa N 1 2 Com rcio 34 51 52 Prestag o de Servigos 123 33 71 33 71 Industria 8 57 87 p 0 317 0 058 Em rela o s vari veis idade escolaridade e quantidade de funcion rios por empresa elas apresentavam muitos n veis e para se investigar seus efeitos sobre as pontua es do EIO e do ESUL optou se por uma prova de correla o de Pearson Os resultados dessas correla es indicaram que a vari vel Identifica o por afinidade associou se negativamente idade com coeficiente baixo r 0 15 p 0 039 Isso facilita a interpreta o de que ao aumento da idade corresponde uma diminui o nas pontua es de identifica o por afinidade sugerindo que os funcion rios mais velhos tendem a se identificar pouco com as empresas por seus valores pr vios Tamb m o aumento da quantidade de funcion rios nas empresas e n vel de escolaridade dos participantes estiveram associados a um aumento na percep o de que a empresa fornecendo suporte adequado quanto a quest es como pagamento planos de sa de vale transporte vale alimenta o e a disponibilidade de equipamentos necess rios para o desenvolvimento das fun es de trabalho sugerindo que este tipo de percep o mais comum em empresas que tem muitos funcion rios e para pessoas que tem um n vel de escolaridade mais
6. Ele chocou a sociedade com o conte do extremamente violento de sua letra ao descrever a puni o de um X9 um delator A m sica usa como base mel dica Carro Velho de Ninha e Ivete Sangalo seguindo a tend ncia do funk de se apropriar de refer ncias musicais de outros universos para a constitui o de suas m sicas Esta breve contextualiza o sobre o universo funk apresenta os contornos de uma pr tica musical Seca 2001 popular apropriada e apreciada por camadas diferentes da popula o embora n o seja unanimidade Mesmo encontrando dificuldades e resist ncias aos poucos foi se esgueirando e ganhando territ rios em outros campos como no futebol A associa o entre estes universos pode ser costurada tanto pela presen a maci a de suas atividades no cotidiano quanto em sua mistura na qual os hinos e a paix o pelo time fazem parte dos bailes e das letras e as batidas de funk est o nos est dios compondo com letras de apoio aos times Com percursos diversos funk e futebol sofreram metamorfoses atravessando seu campo de origem alastrando se por outros meios ganhando novas fei es Bem anterior ao funk a pr tica do futebol no pa s se inaugura no final do s c XIX Como afirmam os trabalhos de Pereira 2000 e Toledo 1993 a pr tica do futebol rapidamente ganhou o gosto popular alavancada pela cria o do nicho do jornalismo esportivo nos jornais em circula o no Rio de Janeiro como demonstra o trabalho de Lop
7. Introduc o O trabalho desenvolvido em institui es hospitalares exp e os trabalhadores a diversos agentes de stress ocupacionais como o ambiente insalubre o regime de trabalho por turnos os sal rios baixos com um enfoque particular no contacto muito pr ximo estabelecido com os pacientes que pode mobilizar emo es e conflitos tornando os seus trabalhadores particularmente suscept veis ao sofrimento ps quico conduzindo a um adoecimento relacionado ao trabalho Rios 2008 O profissional tem que lidar com pacientes em estado grave compartilhar com este e com os seus familiares sentimentos de ang stia de dor e de medo Aranda Beltr n et al 2004 Pando Berm dez Aranda amp P rez 2000 Necessita ainda de lidar com a frustra o dos inevit veis fracassos e com o sentimento de impot ncia quando a realidade se imp e num constante recome ar de novo Rios 2008 A tend ncia actual da sociedade moderna para a individualiza o e para a desintegra o do tecido social conduz a um aumento da press o nos servi os sociais e consequentemente pode ocorrer uma maior press o por parte dos Utentes para que os profissionais resolvam situa es complexas Cherniss 1980 No contexto hospitalar os pacientes est o com dificuldades de cuidarem de si est o inseguros e tensos Assim a interac o estabelecida entre o profissional e utente n o raras as vezes carregada de fortes emo es A regularidade deste tipo de e
8. o com outros parceiros contemplando os padr es de vincula o experienciados na inf ncia Destaca se que n o houve muita diferencia o entre os padr es de vincula o obtidos na EVA e os resultados das entrevistas Dentre os participantes tr s apresentaram um padr o seguro e os outros dois um padr o preocupado Isso explica em parte a semelhan a entre os participantes no que diz respeito s rea es que tiveram frente perda Os participantes que revelaram um padr o de vincula o preocupado indicaram em seus relatos que se sentiram bloqueados emocionalmente frente not cia da perda e tiveram dificuldade de aceita o contudo participantes com padr o de vincula o seguro tamb m tenham manifestado essas rea es Ainda foi relatado o estranhamento a nega o e o choro rea es que caracterizam a primeira fase do luto descrita por Bowlby 1969 1990 na qual a afli o a nega o da realidade e o desespero s o predominantes Em rela o aos sentimentos frente perda foram mencionados a tristeza a raiva o pesar a revolta bem como o conforto e o consolo devido ao fato de a pessoa ter feito o que o gostava no dia de sua morte e por acreditarem que a morte n o definitiva Particularmente um participante com padr o de vincula o preocupado indicou o sentimento de pesar e revolta o que pode ser atribu do ao fato de o ente perdido ser uma pessoa ainda muito jovem A literatura tem indicado que a perda d
9. o do atendimento prestado por esta importante unidade do SUS Sistema nico de Sa de A partir de uma solicita o do Grupo Hospitalar Concei o na perspectiva de ampliar a implementa o das diretrizes e dispositivos previstos na Pol tica Nacional de Humaniza o PNH foi constru do um projeto destinado a fortalecer os processos promotores de sa de dos trabalhadores da Emerg ncia do Hospital Nossa Senhora da Concei o A Emerg ncia do Hospital Concei o refer ncia hospitalar para pacientes de 39 postos de sa de do estado e para 12 unidades de servi o de Sa de Comunit ria do Grupo Hospitalar Concei o GHC atendendo diariamente cerca de 1000 usu rios Sendo o maior setor de emerg ncia do estado do Rio Grande do Sul recebeu verbas do Programa QualiSUS para melhorias e amplia o de seu espa o objetivando a qualifica o do atendimento prestado popula o Seguindo os pressupostos da aten o por n vel de gravidade conforme sugere o dispositivo Acolhimento Classifica o de Risco a nova Emerg ncia foi dividida em quatro reas sinalizadas por cores A rea vermelha atende aos casos graves que necessitem de socorro m dico imediato a amarela pacientes com risco intermedi rio a verde aqueles que necessitam ficar em observa o ou aguardando leito e a rea azul destina se aos pacientes que precisam de pronto atendimento mas n o correm riscos A emerg ncia possui nove consult rios para cl ni
10. o entre o trabalhador e a organiza o englobando as cren as e expectativas dos funcion rios sobre a retribuig o e reconhecimento que a organizacao lhe atribui ao esfor o no trabalho J a identifica o organizacional se refere segundo Tajfel 1978 e Pratt 1998 ao partilhamento das cren as organizacionais na identidade do trabalhador ou personifica o dos valores da organiza o pelo indiv duo No que se refere especificamente ao suporte laboral Oliveira Castro Pilati e Borges Andrade 1999 ressaltam que existem correla es positivas entre percep es positivas de suporte laboral e medidas de desempenho organizacional dentre outras caracter sticas microcomportamentais da empresa Deixam claro ainda que as escalas de suporte laboral est o pouco difundidas no Brasil Uma das poucas pesquisas sobre escalas de suporte laboral foi apresentada por Siqueira e Gomide Junior 2008 com o objetivo de validar uma escala adaptando o instrumento de Eisenberger Huntington Hutchison e Sowa 1986 para trabalhadores brasileiros Esse instrumento mensura vari veis que afetam o desempenho do trabalhador por meio das avalia es quanto ao valor das retribui es dadas pela organiza o pelo seu esfor o na mesma Assim o trabalhador desenvolve cren as sobre o tipo de tratamento que recebe da empresa em que atua percep es essas que s o compar veis avalia es dos tra os disposicionais da organiza o Isso ocorre quando
11. prejudicial Ainda que pouco se saiba sobre os mecanismos subjacentes rumina o o fator sexo parece estar relacionado tend ncia em ruminar Os efeitos da rumina o podem ser igualmente prejudiciais para ambos os sexos Contudo prov vel que mulheres fa am mais uso desta estrat gia mal adaptada Nolen Hoeksema 2004 Esta quest o faz sentido uma vez que a incid ncia de depress o em mulheres maior que em homens Com isso alguns estudos foram realizados para compreender essa disparidade e investigar o poss vel papel preditivo da rumina o neste processo Como resultado verificou se que de fato mulheres ruminam mais que homens e que os n veis de rumina o s o preditores de sintomas depressivos futuros Broderick amp Korterland 2002 Jose amp Bronw 2008 Nolen Hoeksema amp Jackson 2001 Strauss Muday McNall amp Wong 1997 Ainda que n o se saiba ao certo em que idade inicia a diferen a de rumina o entre os sexos h evid ncias que j aos 12 anos de idade garotas apresentam n veis significativamente superiores de rumina o que garotos Jose amp Bronw 2008 Esta diferen a precoce pode ser resultado de maiores preocupa es femininas com quest es que n o se pode exercer muito controle como apar ncia f sica seguran a pessoal e rela es interpessoais J Broderick e Korteland 2002 sugerem que mulheres atentam mais para suas emo es e seus sentimentos e expressam suas ang stias mais
12. 0 63 Relacionamento comunica o na hierarquia 0 01 0 68 0 55 Relacionamento entre pares 0 19 0 38 0 22 Prestac o de servicos ESUL total 0 89 0 64 0 77 Pol tica e seguranga no emprego 0 08 0 50 0 41 Beneficios 0 06 0 30 0 26 Relacionamento comunica o na hierarquia 0 10 0 47 0 39 Relacionamento entre pares 0 14 0 25 0 26 Ind strias ESUL total 0 11 0 47 0 40 Politica e seguranga no emprego 0 78 0 47 0 63 Beneficios 0 80 0 53 0 63 Relacionamento comunica o na hierarquia 0 84 0 69 0 79 Relacionamento entre pares 0 07 0 14 0 06 Amostra geral ESUL total 0 15 0 54 0 47 Pol tica e seguranga no emprego 0 14 0 56 0 49 Beneficios 0 14 0 39 0 36 Relacionamento comunicac o na hierarquia 0 12 0 53 0 45 Relacionamento entre pares 0 07 0 24 0 21 Nota p lt 0 05 p lt 0 01 Aletheia 32 maio ago 2010 63 Nesses termos na amostra geral observaram se coeficientes de correla o moderados positivos e significativos entre Identifica o por imita o e total com o total do ESUL apesar da pouca diferen a num rica entre os dois ndices de correla o 0 54 versus 0 47 e nula com Identifica o por afinidade Esses resultados sugerem que pessoas com uma alta percep o de suporte laboral tamb m tenderam a se identificar com suas empresas mais por imita o do que por afinidade e vice versa Em outros termos pessoas com uma boa percep o de suporte laboral identific
13. Dkane amp Gotlib 2006 Zanon e Teixeira 2006 replicaram os achados de Trapnell e Campbell 1999 e Teasdale e Green 2004 fazendo uso do QRR adaptado para universit rios brasileiros No campo da psicopatologia especialmente da depress o a rumina o tem sido sistematicamente estudada Papageorgiou amp Siegle 2003 Papageorgiou amp Wells 2003 Watkins amp Teasdale 2001 Segundo Nolen Hoeksema 1991 pensamentos repetitivos sobre causas sintomas e consequ ncias da depress o influenciam o tempo de dura o do humor negativo Esta autora sugere que o tempo de depress o proporcional ao n vel de rumina o dos sujeitos Coerentemente Lyubomirsky Caldwell e Nolen Hoeksema 1998 constataram que a rumina o em contextos de humor negativo contribuiu para desesperan a futura avalia es mais negativas do presente e evoca o de lembran as desagrad veis Assim a rumina o poderia ser o mecanismo respons vel pela manuten o do c rculo de pensamentos negativos que se retroalimentam em quadros depressivos Ademais Muris Roelofs Rassin Franken e Mayer 2005 sugerem que a rumina o e a preocupa o potencializam os sintomas da ansiedade e depress o Rumina o De acordo com a Teoria de Estilo de Resposta TER Nolen Hoeksema 1991 h diversos modos de se lidar com eventos estressores Algumas pessoas evitam pensar no assunto procuram distra es em outras atividades ou agem efetivamente para resolver
14. Ora a adolesc ncia quando mais comumente ocorre a escolha profissional um momento de transi o no qual se efetua uma reorganiza o da identidade e a passagem do mundo da inf ncia ao mundo adulto A situa o edipiana ent o recolocada em cena em particular as identifica es da primeira inf ncia Esse tempo de transforma o acompanhado de d vidas e ang stia tamb m aquele em que em nosso pa s no contexto do vestibular ao ingresso na universidade o adolescente busca sa das que lhe permitam conquistar como adulto um lugar pr prio Para Kestemberg 1962 assistimos na adolesc ncia a um jogo de movimenta o extrema entre o vivido e o conhecido entre o que o adolescente sabe e o que ele sente entre o que ele quer e como se v entre enfim os pais que ele quer ter e os pais que tem ou acredita ter p 453 Nesta oscila o entre suas imagens e seus desejos ele experimenta apreender o seu eu e o mundo podendo aceitar sua imagem e suas imagos ou as recusar Apresentamos a seguir alguns fragmentos de casos relativos escolha profissional de jovens oriundos da pesquisa de doutorado realizada por um dos autores deste artigo S o adolescentes inscritos no vestibular de uma universidade federal provenientes de escola p blica que se dispuseram livremente a participar da entrevista Escutando Andr Andr gosta muito de nata o Por causa deste esporte em que foi inclusive campe o
15. Scheuer C 2002 Dist rbios da linguagem nos transtornos invasivos do comportamento Em C R Baptista amp C Bosa Orgs Autismo e educa o reflex es e propostas de interven o pp 51 62 Porto Alegre Artmed Schmidt C 2004 Estresse autoefic cia e o contexto de adapta o familiar de m es de portadores de Transtorno Global do Desenvolvimento Disserta o de Mestrado n o publicada Curso de P s gradua o em Psicologia do Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Schmidt C amp Bosa C 2003 A investiga o do impacto do autismo na fam lia revis o cr tica da literatura e proposta de um novo modelo Interac o em Psicologia 7 2 111 120 Schmidt C amp Bosa C 2007 Estresse e autoefic cia em m es de pessoas com autismo Arquivos Brasileiros de Psicologia 59 2 179 191 Schmidt C Dell Aglio D amp Bosa C 2007 Estrat gias de coping de m es de portadores de autismo lidando com as dificuldades e com a emog o Psicologia Reflex o e Cr tica 20 1 124 131 Sifuentes M 2007 Coparentalidade em pais de criangas com autismo em idade pr escolar Disserta o de Mestrado nao publicada Curso de P s gradua o em Psicologia do Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Sprovieri M H amp Assump o Jr F 2001 Din mica familiar de crian as autistas Arquivos de Neuro Psiquiatria 59 2 230
16. a m es e professoras de crian as sem problemas n o diferiram na avalia o das habilidades sociais mas diferiram quanto aos problemas percebidos em n vel mais alto pelas m es b m es e professoras de crian as com problemas diferiram na avalia o dos problemas de comportamento e das habilidades sociais as m es perceberam mais habilidades e menos problemas c diferen as de g nero foram encontradas apenas para as crian as com problemas Desses resultados decorre a necessidade de as cl nicas escola buscarem ampliar a forma de captar a popula o para atendimento e de adaptar o atendimento a demandas espec ficas favorecendo a ades o As hip teses do estudo foram parcialmente verificadas As correla es obtidas v o na dire o esperada ou seja rela es diretas entre pr ticas negativas e problemas de comportamento Patterson DeBaryshe amp Ramsey 1989 Weber Prado Viezzer amp Bandenburg 2004 e entre pr ticas positivas sobretudo HSE P e habilidades sociais infantis Bolsoni Silva amp Marturano 2007 2008 O escore total de habilidades sociais Rathus foi correlacionado negativamente com pr ticas negativas e positivamente com pr ticas positivas indicando que haja interdepend ncias comportamentais Meyer Oshiro Mayer amp Starling 2008 Barbosa 2008 encontrou que os pais geralmente n o utilizam refor os positivos para iniciativas de comportamentos sociais habilidosos sobretudo na amostra de crian
17. amp Peir J M 1989 La medida de la satisfacci n laboral en contextos organizacionales El Cuestionario de Satisfacci n S20 23 Psicologemas 3 5 59 74 Motta F C P 1997 Cultura e organiza es no Brasil Em F C Motta amp M P Caldas Orgs Cultura organizacional e cultura brasileira pp 25 37 S o Paulo Atlas Nwabuoku U C amp Adebayo S O 2010 Burnout empowerment and job satisfaction in human services A comparative and correlational study of women The Social Science 5 4 276 279 Queir s P J 2005 Burnout no trabalho conjugal em enfermeiros portugueses Coimbra Edi es Sinais Vitais Pando M M Berm dez D Aranda B C P rez C J Flores S E amp Arellano P G 2004 Prevalencia de estr s y burnout en los trabajadores de la salud en un hospital ambulatorio Dispon vel em http www uv mx psicysalud numero12 estresse html Pines A M 2003 Burnout A cross cultural Israeli Jewish Arab perspective and its implications for career counseling Career Development International 8 97 106 Pires D 2009 A enfermagem enquanto disciplina profiss o e trabalho Revista Brasileira de Enfermagem 62 5 739 744 Pires J C amp Macedo K B 2006 Cultura organizacional em organiza es p blicas no Brasil Revista de Administrac o P blica 40 1 81 105 Poucinho M D amp Garcia J C 2008 Impacto psicosocial de la tecnologia de informaci n y comunicac
18. com destaque para dois estudos sobre as condi es de trabalho e de vida dos policiais civis Minayo amp Souza 2003 e militares Minayo Souza amp Constantino 2008 do Rio de Janeiro Foi a partir destas observa es da especial incid ncia da viol ncia urbana sobre o policial e sua fam lia dos relatos encontrados em nossa experi ncia cl nica na PMERJ e da escassez de estudos sobre o tema que surgiu o interesse em realizarmos uma investiga o que nos respondesse de forma mais sistematizada quest o de qual seria e como se daria de fato a magnitude do impacto da profiss o policial sobre a fam lia deste profissional O impacto do trabalho policial sobre a fam lia Ao analisarmos os fatores comumente associados na literatura ao impacto do trabalho policial sobre a fam lia percebemos que eles poderiam ser abordados atrav s de duas categorias principais alguns se fariam presentes por for a das circunst ncias do trabalho policial e o meio sociocultural onde se insere sendo relacionados a elementos intr nsecos desta fun o Outros seriam extr nsecos mediados pelo policial dependentes da forma como este interage com sua fam lia Desta distin o chegamos divis o dos fatores de impacto nos termos direto e indireto Aletheia 32 maio ago 2010 23 Fatores de impacto direto O risco elemento central do trabalho policial Orisco um elemento associado ao trabalho policial por constit
19. es cognitivas e sist micas na rea da Psicologia da Sa de O modelo de adapta o doen a cr nica de Bradford 1997 postula que a doen a cr nica uma condi o espec fica que requer cuidados especiais Portanto o objetivo desse estudo foi explorar as prioridades e necessidades parentais frente aos cuidados di rios do filho com autismo atrav s da observa o de um grupo de pais cujos encontros eram sistem ticos M todo Participantes Participou deste estudo um grupo composto por 7 m es e pais de crian as adolescentes ou adultos com diagn stico de Transtorno Autista de um centro de atendimento particular em Porto Alegre O grupo tinha frequ ncia quinzenal e dura o de uma hora por encontro sendo aberto a todos os pais e m es de crian as e adolescentes atendidos no local Delineamento e procedimentos Trata se de um estudo explorat rio que buscou identificar os principais temas que emergiram no grupo atrav s da s ntese da observa o e do registro dos relatos dos pais com base em cinco encontros Esses encontros eram coordenados pelo Psic logo da institui o e pela autora deste estudo a qual tamb m atuava diariamente no atendimento aos filhos dos participantes do grupo Aletheia 32 maio ago 2010 185 Por quest es ticas o contrato de pesquisa foi feito previamente com o grupo o qual esteve ciente e aprovou a execu o deste estudo O trabalho grupal tinha um enfoque psicoeducacional buscando o
20. nas sociedades com predomin ncia das caracter sticas femininas este encarado como um meio para se chegar ao objectivo maior que uma melhor qualidade de vida avers o incerteza relacionada com o facto de uma sociedade aceitar e estar preparada para tolerar situa es de incerteza e ambiguidade para lidar com situa es nao previstas ainda n o experimentadas e portanto n o regulamentadas Os ndices altos de avers o incerteza indicam que sociedade apresenta uma baixa toler ncia e n o est preparada para situa es de imprevisibilidade e ambiguidade comum nessas sociedades ambicionarem a redu o da incerteza e da ambiguidade surgindo regulamentos e controle mais apertado baseadas em leis e normas ndices elevados de avers o incerteza est o igualmente associados baixa propens o dos indiv duos para assumirem riscos nos neg cios e de poder empreendedor Para as sociedades com baixos ndices de avers o incerteza o significado o oposto ou seja o risco valor nos neg cios Nos pa ses em que predominam os baixos ndices de avers o incerteza a sociedade normalmente mais receptiva s mudan as bem como maior a propens o dos indiv duos a assumirem pap is que exijam exposi o ao risco Por outro lado este autor tamb m constatou que quanto maior o grau de avers o incerteza de um pa s maior ser o grau de interven o governamental esperado na sua economia sendo comum associa
21. o entre o CV RJ e o PCC SP O PCC permitiria que o CV usasse S o Paulo como entreposto de cargas e em troca poderia atuar em cidades do Sul fluminense do RJ Nosso acervo possui um CD que narra o encontro em que se firmou a alian a CV PCC na favela do Jacar RJ em 2002 Reda o Terra 2009 50 Aletheia 32 maio ago 2010 S o ineg veis os fortes ind cios de associa o com o crime presentes nas letras dos funks de fac o mas o objetivo aqui foi buscar o que nessas m sicas extrapola esse universo e dessa forma se relaciona tamb m com os funks produzidos pelas torcidas Os contextos comuns o conflito e a bipolaridade identificados como caracter sticas principais tanto no funk de torcida quanto no de fac o s o quest es que dizem respeito forma o e ao pertencimento do sujeito a um grupo que enfatizam a ideia da uni o e coes o contraponto do desejo de reconhecimento visibilidade e respeito mesmo que n o se concorde com as estrat gias que elas apregoam Estas duas formas de express o musical est o dizendo algo sobre a juventude que as origina e ent o algo que necessita de uma escuta atenta e uma resposta cuidadosa por parte das pol ticas sociais Refer ncias Arruda A Barroso F Jamur M amp Mel cio T no prelo De pivete a funkeiro Genealogia de uma alteridade Cadernos de Pesquisa Bardin L 2003 L analyse de contenu et de la forme des communications Em S Moscovici amp F
22. 12 Atitudes do Policial em Casa 10 Hor rio de Trabalho do Policial 8 e Outros 1 A seguir dispomos os resultados obtidos ao analisarmos a grada o atribu da para cada fator isoladamente Percep o de impacto direto Comparando o grau de preocupa o com a seguran a do policial atrav s de escores com valor m ximo de 4 pontos por operacionalidade observamos resultados significativamente maiores entre as companheiras de policiais do servi o externo se 3 53 si 2 88 p lt 0 001 enquanto na compara o por gradua o detectamos uma pequena diminui o de percep o de risco para o policial ao longo da carreira sd 3 34 cb 3 30 sgt 3 20 p 0 896 J os escores relativos preocupa o com a seguran a da fam lia indicam uma grande proximidade entre os diversos grupos de operacionalidade si 2 55 se 2 58 p 0 975 e gradua o sd 2 55 cb 2 62 sgt 2 53 p 0 955 Para analisar o impacto do hor rio de trabalho sobre a fam lia do policial formulamos a pergunta Voc considera que o tempo que voc ou seus filhos convivem ou conviviam com ele era suficiente com apenas duas possibilidades de resposta sim ou n o O grupo de companheiras ligado aos policiais do servi o externo revelou maior insatisfa o que o ligado aos policiais do servi o interno 60 contra 40 z 2 09 p lt 0 02 O trabalho fora da Corpora o se revelou determinante para a insatisfa o das respondentes em rela o
23. Adolesc ncia e maternidade Resumo Em Sociedade Brasileira de Psicologia Org Resumos de comunica es cient ficas XXV Reuni o Anual de Psicologia p 176 Ribeir o Preto SBP Tesis o monograf a publicada Silva A 2000 Conhecimento genital e const ncia sexual em crian as pr escolares Disserta o de Mestrado ou tese de Doutorado Programa de Estudos de P s Gradua o em Psicologia do Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Tesis o monografia no publicada Silva A 2000 Conhecimento genital e const ncia sexual em crian as pr escolares Disserta o de Mestrado ou tese de Doutorado Programa de Estudos de P s Gradua o em Psicologia do Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Obra antigua y reeditada en fecha muy posterior Segal A 2001 Alguns aspectos da an lise de um esquizofr nico Porto Alegre Universal Original publicado em 1950 Autor a institucional American Psychological Association 1994 Publication manual 4 ed Washington Autor Aletheia 32 maio ago 2010 215 Direcci n para el env o de art culos 216 Universidade Luterana do Brasil Curso de Psicologia Revista Aletheia Av Farroupilha 8001 Bairro Sao Jos Sala 121 Pr dio 01 Canoas RS Brasil CEP 92425 900 E mail aletheia ulbra br Aletheia 32 maio ago 2010
24. B 2005 Cidade territ rios e cidadania Dados 48 1 189 222 Castro C 1990 O espirito militar Um estudo antropol gico na Academia Militar das Agulhas Negras Rio de Janeiro Jorge Zahar Editor Da Matta R 1997 Carnavais malandros e her is Para uma sociologia do dilema brasileiro Rio de Janeiro Rocco Danieli Y 1999 Intergenerational legacies of trauma in police families Em J M Violanti 8 D Paton Eds Police trauma Psychological aftermath of civilian combat pp 175 188 Estados Unidos Charles C Thomas Publisher Dwyer L 2005 An investigation of secondary trauma in police wives Hofstra University Foucault M 1987 Vigiar e punir Petr polis Vozes Goffman E 2007 Manic mios pris es e conventos S o Paulo Perspectiva Johnson L B Todd M amp Subramanian G 2005 Violence in police families Work family spillover Journal of Family Violence 20 1 3 11 Kirschman E 2007 I love a cop What police families need to know Nova York The Guilford Press Lessa C 2000 O Rio de todos os Brasis Uma reflex o em busca de autoestima Rio de Janeiro Record Minayo M C amp Souza E R 2003 Miss o investigar Entre o ideal a realidade de ser policial Rio de Janeiro Garamond Minayo M C Souza E R amp Constantino P 2008 Miss o prevenir e proteger Condic es de vida trabalho e sa de dos policiais militares do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Editora
25. Bordo S 2000 A feminista como o outro Estudos Feministas 8 1 10 29 Braidotti R 2002 Diferenca diversidade e subjetividade n made Labrys Estudos feministas Dispon vel em lt http www unb br ih his gefem labrys _2 ros11 html gt Acessado 27 12 2008 Butler J 1987 Varia es sobre sexo e g nero Beauvoir Wittig e Foucault Em S Benhabib amp D Cornell Orgs Feminismo como cr tica da modernidade pp 139 154 Rio de Janeiro Rosa dos Tempos Butler J 1998 Fundamentos contingentes O feminismo e a quest o do p s modernismo Cadernos Pagu 11 11 42 Butler J 2003 Problemas de g nero Feminismo e subvers o da identidade Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira Butler J 2004 Undoing gender New York London Routledge Costa C L 2002 O sujeito no feminismo Cadernos Pagu 19 59 90 Costa C L 2003 Paradoxos do g nero Cadernos G nero 41 169 177 De Laurentis T 1994 A tecnologia do g nero Em H B de Hollanda Org Tend ncias e impasses O feminismo como cr tica da cultura pp 206 242 Rio de Janeiro Rocco Original publicado em 1987 Foucault M 1991 Saber y verdad Madrid La Piqueta Foucault M 1995 O sujeito e o poder Em H Dreyfus amp P Rabinow Orgs Michel Foucault Uma trajet ria filos fica al m do estruturalismo e da hermen utica pp 231 249 Rio de Janeiro Forense Foucault M 2002 Vigiar e punir nascim
26. Filhos Sim 2 29 0 61 0 04 1 79 0 57 0 75 3 79 0 62 0 40 Nao 2 58 0 89 183 0 65 3 68 0 70 Atividade professional 2 56 0 30 0 01 205 044 018 3 94 0 16 0 04 M dico Enfermeiro 2 57 0 70 1 87 0 63 3 63 0 63 Administrativos 1 64 0 48 1 40 0 47 3 34 0 90 Outros Profissionais 2 36 0 79 1 78 0 60 3 91 0 62 Carga hor ria Inferior 35 40 horas 2 67 1 57 0 63 2 10 0 99 0 49 3 50 0 53 0 49 Superior 35 40 horas 2 41 0 74 1 80 0 60 3 75 0 66 Situa o professional 2 37 0 72 0 34 1 82 0 62 0 10 3 74 0 65 0 73 Com v nculo Sem v nculo 2 52 0 82 1 75 0 55 3 73 0 68 Pensar em mudar de profiss o Sim 2 75 0 79 0 00 1 95 0 64 0 02 3 74 0 56 0 10 Nao 2 15 0 60 1 69 0 55 3 75 0 72 Nota Diferenga significativa ao nivel de 5 Discuss o O interesse da comunidade cient fica pelos estudos de burnout e seus resultados t m aumentado nos ltimos anos principalmente em profissionais da sa de devido s graves consequ ncias que podem produzir na qualidade dos cuidados prestados aos pacientes sendo esta uma problem tica comum em contextos culturais diferentes como o caso de Brasil e Portugal Apesar de Hosftede 1980 e Silva et al 2008 terem revelado existir uma semelhan a entre as culturas brasileiras e portuguesas com a realiza o deste estudo verifica se algumas diferen as entre a satisfa o no trabalho destes profissionais de sa de Desta forma os resultados obtidos na preval ncia da s ndrome de burnout nas amostra
27. Jamur amp Mel cio no prelo Guedes 2005 Medeiros 2006 Mesmo com toda adversidade o funk continuou forte na periferia da cidade chegando aos anos 2000 com uma nova cara Os chamados funks er ticos ou sensuais come aram a se destacar com letras de duplo sentido e forte apelo sexual A novidade a entrada maci a das mulheres nesse universo surgem figuras como Tati Quebra Barraco e Deize Tigrona Sob a forma do escracho essas m sicas trazem a livre manifesta o do desejo feminino assumindo uma liberdade de express o quanto ao sexo at ent o s permitida aos homens Ainda que reproduzam a l gica da mulher como objeto sexual h uma sutileza uma escolha em se portar da maneira que parece ser a que proporciona mais prazer 40 Aletheia 32 maio ago 2010 Nesse mesmo momento um outro tipo de funk comega a se destacar o funk proibido de fac o conhecido por proibid o Esses funks fazem refer ncia s principais fac es que controlam o tr fico de drogas no Rio de Janeiro o Comando Vermelho CV o Terceiro Comando TC os Amigos dos Amigos ADA Eles apresentam um cen rio brutal quest es de um cotidiano marcado pela viol ncia e ao mesmo tempo apontam para uma maneira peculiar de atrav s da m sica transformar a crueldade vivida e percebida em divers o O primeiro proibid o chegou ao conhecimento do grande p blico e s p ginas dos jornais da cidade em 1999 com o Rap do Comando Vermelho
28. Nutbeam D 2009 Front line management staffing and nurse doctor relationships as predictors of nurse and patient outcomes A survey of Icelandic hospital nurses International Journal of Nursing Studies 46 920 927 Harrison B J 1999 Are you to burn out Fund Raising Management 30 25 28 Hofstede G 1991 Cultures and organizations Software of the mind London McGraw Hill International UK Ltd Hofstede G 1980 Culture s consequences Beverly Hills CA Sage Publications Hofstede G 2001 Culture s consequences Comparing values behaviors institutions and organizations across nations Thousand Oaks CA Sage Holanda S 1995 Ra zes do Brasil S o Paulo Companhia das Letras Jim nez B M amp Puente C P 1999 El estr s asistencial en los servicios de salud Em M A Sim n Org Manual de Psicologia de la Salud Fundamentos metodolog a y Aplicaciones pp 739 756 Madrid Editorial Biblioteca Nueva Knight W E amp Leimer C L 2010 Will IR staff stick An exploration of institutional researchers intention to remain in or leave theirjobs Research in Higher Education 51 2 109 131 Lautert L 1995 O desgaste profissional do enfermeiro Tese de doutorado Programa de P s Gradua o em Psicologia Universidade Pontif cia de Salamanca Facultad de Psicologia Salamanca ES Lautert L 1997 O desgaste profissional Estudo emp rico com enfermeiras que trabalham em hos
29. Participaram 175 universit rios trabalhadores de ambos os sexos Para a coleta de dados al m da ESUL foi utilizada a Escala de Identifica o Organizacional Nos resultados foram verificadas correla es positivas e significativas entre todos os fatores da ESUL e a dimens o Identifica o por Imita o na amostra geral Em rela o dimens o Identifica o por afinidade houve correla o positiva e significativa apenas com a pontua o total da ESUL Por fim ao correlacionar a pontua o total de ambas as escalas todas as correla es foram positivas e significativas Assim esses resultados apontaram evid ncias de validade baseada na rela o com vari veis externas para a ESUL Destaca se que o estudo em quest o utilizou uma vers o preliminar da ESUL Nesse sentido outras pesquisas devem ser conduzidas com a finalidade de obter outras evid ncias de validade Palavras chave Suporte Laboral Identifica o Organizacional validade Work support and organizational identification A validity study Abstract This work aimed at searching for validity evidences based on the relation with external variables to Escala de Suporte Laboral ESUL 175 workers undergraduates both genders were participants For data collection besides ESUL the Escala de Identifica o Organizacional was used As results positive and significant correlations were found between all ESUL factors and the factor named as Indentification by imitation
30. Terap utica FM FPCEUC Doutoranda da Funda o para a Ci ncia Tecnologia e Ensino Superior do Governo da Republica Portuguesa na FPCEUP Membro do Laborat rio de Reabilita o Psicossocial da FPCEUP ESTSP Docente na Escola Superior de Sa de do Instituto Polit cnico de Viana do Castelo Portugal Cristina Queir s Licenciada e Doutorada em Psicologia pela FPCEUP Codirectora do Laborat rio de Reabilita o Psicossocial da FPCEUP ESTSP Docente na Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o da Universidade do Porto Portugal Mary Sandra Carlotto Psic loga Mestre em Sa de Coletiva ULBRA RS Doutora em Psicologia Social USC ES Professora do Curso de Psicologia e PPG em Sa de Coletiva da ULBRA Canoas Bolsista produtividade CNPq Endere o eletr nico para contato sofiadias Wess ipvc pt Aletheia 32 maio ago 2010 21 Aletheia 32 p 22 37 maio ago 2010 Sob fogo cruzado o impacto do trabalho policial militar sobre a fam lia do policial Fernando C Derenusson Bernardo Jablonski Resumo Atrav s de estudo realizado junto a 111 esposas companheiras de policiais militares da cidade do Rio de Janeiro procurou se avaliar o impacto do trabalho policial sobre a familia A partir da definig o de duas formas de impacto direto relativo a incid ncia de fatores circunstanciais do trabalho policial sobre a fam lia e indireto relativo forma como se d a intera o do policial com sua fam lia foram analisa
31. a inten o de submiss o do trabalho publica o b a autoriza o para reformula o da linguagem se necess rio c a transfer ncia de direitos autorais para a revista Aletheia 5 O artigo deve conter a folha de rosto identificada t tulo do artigo em l ngua portuguesa nome dos autores forma o titula o e afilia o institucional dos autores resumo em portugu s de 10 a 12 linhas palavras chave no m ximo 3 t tulo do artigo em l ngua inglesa abstract compat vel com o texto do Resumo key words endere o para correspond ncia incluindo CEP telefone e e mail b folha de rosto n o identificada t tulo do artigo em l ngua portuguesa resumo em portugu s de 10 a 12 linhas 3 palavras chave t tulo do artigo em l ngua inglesa resumo Abstract em ingl s compat vel com o texto do Resumo key words c corpo do texto d sugere se que os artigos referentes a relatos de pesquisa apresentem a seguinte sequ ncia T tulo Introdu o M todo popula o amostra instrumentos Procedimentos de coleta e An lise de dados incluir nessa se o afirma o de aprova o do estudo em Comit de tica em Pesquisa de acordo com Resolu o 196 96 do Conselho Nacional de Sa de Minist rio da Sa de Resultados Discuss o Refer ncias t tulos em letra min scula e em se es separadas Usar as denomina es tabelas e figuras n o usar a express o quadros e gr ficos Colocar tabelas e figuras
32. anexos 6 Trabajos con documentaci n incompleta o no atendiendo las normas adoptadas por la revista APA 4 edici n no ser n evaluados Normas para citaciones Las notas no bibliogr ficas deber n ser puestas al pi de las p ginas ordenadas por n meros ar bicos que deber n figurar inmediatamente despu s del segmento de texto al cual se refiere a la nota Las citaciones de los autores deber n ser hechas de acuerdo con las normas de la APA 4 edici n En el caso de la cita integral de un texto debe ser delimitada por comillas y la citaci n del autor seguida del a o y del n mero de la p gina citada Una cita literal con 40 o m s palabras debe ser presentada en bloque propio y en cursiva y sin comillas empezando en nueva l nea con una retirada de espacio de 5 espacios del margen en la misma posici n de un nuevo p rrafo La fuente ser la misma utilizada en el restante del texto Times New Roman 12 e Citaci n de un autor autor apellido en letra min scula seguida por el a o de publicaci n Ejemplo Rodrigues 2000 e Citaciones de dos autores cite los dos autores siempre que sean referidos en el texto Ejemplo Carvalho amp Santos 2000 cuando los apellidos sean citados entre par ntesis deben estar separados por amp Cuando sean citados fuera del par ntesis Aletheia 32 maio ago 2010 213 deben ser vinculados pela letra e en publicaciones en portugu s y por la letra y para publ
33. as cl nicas do ponto de vista do comportamento o que pode auxiliar na explica o de porque a popula o pode ser considerada cl nica do ponto de vista das intera es positivas e negativas Neste sentido Skinner 1953 1993 ressalta que a fam lia uma ag ncia de controle pois colabora na transmiss o e consequencia o de regras sociais Skinner 1993 1953 aponta que o uso de pr ticas agressivas por exemplo gritar pode gerar ansiedade e baixa autoestima al m de ensinarem aos filhos modelos agressivos de lidar com conflitos e a tend ncia de contra controlar por exemplo com desobedi ncia e agressividade Quanto s caracter sticas apontadas como preditivas de abandono apenas apresentar mais problemas de comportamentos foi constatado neste estudo concordando com Wierzbicki e Pekarik 1993 Acrescenta se que a preval ncia de abandono est em 60 concordando com outras pesquisas Corning amp Malofeeva 2004 Wierzbicki amp Pekarik 1993 Sobre o tema abandono o estudo contribui com informa es a respeito de diferen as nas pr ticas parentais Ao passo que estudos pr vios focalizaram pr ticas negativas por exemplo Kazdin amp Mazurick 1994 esta investiga o incluiu tamb m Aletheia 32 maio ago 2010 129 pr ticas positivas representadas pelas habilidades sociais educativas parentais e foram essas que discriminaram os grupos em rela o ao abandono Esses achados sugerem a import ncia de avaliar a
34. cil de prever Jo o Ricardo relata a perda do espa o individual para a manuten o da rela o Ah tem que ser algu m tem que ceder e eu sempre cedo E s vezes assim tamb m eu estou sempre deixando de fazer alguma coisa que gosto O entrevistado abre m o de sua individualidade com a ideia de que um dos dois deve fazer concess es para que a rela o permane a aceitando com resigna o o fato de que J lio n o vai ceder Eu saio com meus amigos mas quando tem que ceder por exemplo a gente tava saindo muito separado Mas quando algu m tem que ceder quem cede Eu Jamais ele vai ceder e sair com a minha turma de amigos Jo o Ricardo Jo o Ricardo demonstra que o fato de sempre consentir o deixa ressentido e que nos momentos em que n o o faz h desentendimentos Ele abre m o de realizar atividades de que gosta para evitar conflitos na rela o Em outros momentos ele faz algumas 156 Aletheia 32 maio ago 2010 coisas escondidas de J lio Mesmo dizendo que consente aparentando uma atitude de resignac o percebe se em seu relato a queixa de um sofrimento No caso do casal formado por Lucas e Luiza percebe se que ele quem faz mais concess es para a manuten o da rela o No seu relato demonstra reiteradamente que caso ele n o deixasse de fazer algumas atividades que tem prazer o relacionamento n o teria dura o N o que ela n o me respeite mas acho que eu cedo mais do que ela Faz par
35. de vale transporte vale alimenta o e a disponibilidade de equipamentos necess rios para o desenvolvimento das fun es de trabalho Finalmente o fator 4 Pol tica e Seguran a no Emprego apresentou 24 itens e avalia a percep o dos trabalhadores no que se refere s cren as de estabilidade do emprego possibilidades de ascens o na carreira profissional dentro da organiza o bem como normas e procedimentos vigentes na empresa Como exemplo de itens podem ser citados os funcion rios da empresa se relacionam bem comigo meus colegas me convidam para atividades sociais as informa es importantes chegam rapidamente ao conhecimento dos funcion rios e a empresa oferece aos funcion rios planos de sa de 3 Escala de Identifica o Organizacional EIO A EIO uma medida multidimensional composta por um conjunto de 17 itens com op o de resposta em uma escala Likert de 4 pontos discordo totalmente discordo em parte concordo em parte e discordo totalmente que tem por objetivo verificar o modo de identifica o do empregado com sua organiza o de trabalho A mesma foi validada por Oliveira 2008 a partir da descri o dos modos de identifica o por afinidade e imita o sugeridas por Pratt 1998 O autor procurou realizar a distin o conceitual utilizando tr s aspectos quais sejam grau forte versus mais forte perman ncia menos versus mais permanente e motiva o Inicialmente somaram s
36. frequentemente do que os homens Al m disso eles tamb m constataram que h uma cren a impl cita em ambos os sexos de que garotos devem utilizar estrat gias como distra o para lidar com seus problemas e n o rumina o Estes dados sugerem que a rumina o pode ser aprendida no meio familiar como uma forma de reagir a situa es emocionalmente impactantes Neste sentido as meninas seriam mais propensas a ruminar sobre suas quest es enquanto os meninos adotariam outras estrat gias como distra o ou enfrentamento direto Broderick amp Korteland 2002 Outra poss vel explica o para a diferen a dos n veis de rumina o entre sexos que as meninas vivenciam situa es estressoras como abusos f sicos e ou sexuais com Aletheia 32 maio ago 2010 83 maior frequ ncia que meninos Nolen Hoeksema amp Jackson 2001 Logo o impacto desses eventos poderia ser respons vel por maiores n veis de ang stia ansiedade e estresse na vida dessas pessoas desde a inf ncia Nesse caso o mecanismo ruminativo poderia ser desenvolvido precocemente e permaneceria ao longo da adolesc ncia e adultez servindo como estrat gia predominante para lidar com situa es estressoras ao longo da vida Al m disso as mulheres podem ser v timas de preconceitos em rela o a suas compet ncias e por isso s o designadas a cargos inferiores com remunera es mais baixas Nolen Hoeksema 2004 Com base nos estudos acima citados a rumina o
37. keywords c Cuerpo del texto 212 Aletheia 32 maio ago 2010 d Sugi rase que los art culos referentes a Relatos de Investigaci n presenten la siguiente secuencia T tulo Introducci n M todo populaci n muestra instrumentos procedimientos de recogida y an lisis de los datos incluir en esta secci n afirmaci n de aprobaci n del estudio en Comit de tica en Investigaci n de acuerdo con la Resoluci n 196 96 del Consejo Nacional de Salud Ministerio de Salud o declaraci n de haber atendido a los criterios de dicha resoluci n Resultados Discusi n Referencias t tulos en letra min scula y en secciones separadas Utilizar las denominaciones tablas y figuras no utilizar la expresi n cuadros y gr ficas Dejar las tablas y figuras incorporadas al texto Tablas incluyendo t tulo y notas de acuerdo con las normas de la APA Formato Word Sencillo 1 En la publicaci n impresa la tabla no podr exceder 11 5 cm de ancho x 17 5 cm de largo El largo de la tabla no debe pasar de 55 l neas incluyendo t tulo y notas al pi Para garantizar cualidad de reproducci n las figuras que contengan dibujos deber n ser dirigidas en cualidad para fotograf a resoluci n m nima de 300 dpi La versi n publicada no podr ultrapasar el ancho de 11 5 cm para figuras Anexos solo cuando tengan informaci n original importante o destaque indispensable para la comprensi n de alguna secci n del trabajo Recomendase evitar
38. mico mundial extrapolando as fronteiras nacionais Gil Monte 2008 Alguns estudos transculturais t m sido realizados confirmando a influ ncia de factores culturais com implica es nos seus resultados Como exemplos de alguns estudos desenvolvidos destacam se as investiga es com enfermeiros americanos e filipinos Turnipseed amp Turnipseed 1997 enfermeiros canadenses e jordanianos Armstrong Stassen et al 1994 e com trabalhadores israelenses e rabes Pines 2003 A SB n o um problema produzido exclusivamente nos contextos de trabalho e das sociedades consideradas de primeiro mundo apesar de serem nesses contextos que se encontrem a maior concentra o dos estudos Pelo contr rio esta s ndrome uma patologia geogr fica e culturalmente mais ampla que emerge em diversos pa ses e culturas podendo se dessa forma consider la como uma ocorr ncia transcultural Gil Monte 2008 O contexto social e cultural participa modula e influencia as ac es das pessoas Latan 1994 e tende a produzir percep es diferentes do mundo exterior Ramos 2001 Segundo Gil Monte 2008 a cultura tem se tornado uma vari vel cada vez mais relevante para a compreens o do comportamento humano nos contextos de trabalho sendo os estudos transculturais um importante aux lio para as pessoas se integrarem em culturas diferentes da sua Embora existam varia es no conceito de cultura parece haver um certo consenso de que o conjunt
39. modernas tais como o individualismo a tica hedonista e a fragmenta o do tempo e do espa o Aletheia 32 maio ago 2010 149 narcisismo difunde se na medida em que h um enfraquecimento do sentido do tempo hist rico Este processo se d como um rep dio ao passado que representa as tradi es e em uma dificuldade em determinarmos o que acontecer no futuro Uma vez que a sociedade n o tem futuro faz sentido vivermos somente para o momento fixarmos nossos olhos em nossos pr prios desempenhos particulares tornarmo nos peritos em nossa propria decad ncia cultivarmos uma autoaten o transcendental Lasch 1983 p 26 No sistema social pautado pela produg o e consumo em massa os sujeitos encontram se cada vez mais minados em sua autoconfian a e iniciativa S o colocados numa posi o de passividade de meros espectadores Pode se dizer que a sociedade de consumo n o valoriza exatamente o indiv duo como parece mas valoriza ou enfatiza o que falta aos indiv duos como forma de fomentar o consumo Este aspecto traz uma crescente insatisfa o do indiv duo com a identidade que conseguiu construir Diante disto podemos nos perguntar se a sociedade p s moderna seria individualista j que n o valoriza o indiv duo Entendemos que uma sociedade individualista se toma o indiv duo como refer ncia e unidade moral aut noma e que enfatiza a liberdade como um valor norteador A P s Modernidade d nfase ao que falta
40. n de los Editores 3 Seguido de una evaluaci n inicial los Editores enviar n para apreciaci n del Consejo Editorial que podr hacer uso de consultores ad hoc de reconocida competencia en el rea de conocimiento La Comisi n Editorial y los Consultores ad hoc analizan el art culo sugieren modificaciones y recomiendan o no su publicaci n 4 Los art culos podr n recibir a aceptaci n integral b aceptaci n con reformulaciones c recusa integral En cualquier de estas situaciones el autor ser debidamente comunicado Los originales en ninguna de las posibilidades ser n devueltos 5 El autor del art culo recibir copia de los pareceres de los consultores Ser informado sobre las modificaciones que necesiten ser realizadas 6 En el env o de la versi n modificada del art culo en el l mite m ximo de 15 d as despu s del recibimiento de la notificaci n los autores deber n incluir una carta al Editor esclareciendo las alteraciones hechas y aquellas que no juzgaran pertinentes y la justificativa En el texto las modificaciones hechas deber n estar destacadas con la herramienta Word pincel amarillo El env o del archivo con las modificaciones realizadas puede ser realizado por e mail aletheia ulbra br 7 Los Editores se reservan el derecho de hacer peque as alteraciones en el texto de los art culos 8 La decisi n final sobre la publicaci n de un manuscrito siempre ser del Editor Responsable y d
41. ncias com uma for a nova Sentiam nosso espa o de conversa como um plano de organiza o compreens o e acolhimento das viv ncias afectivas inesperadas Desejavam modificar sua pr tica di ria O que estavam dispostos a inventar Talvez uma manifesta o da sintonia ao mesmo tempo silenciosa e intensiva que nos envolvia neste processo tenha se desenhado durante uma conversa quando na roda em que se pensavam poss veis desdobramentos futuros do projeto a sugest o da consultoria e de um dos enfermeiros foi enunciada ao mesmo tempo As ideias eram pr ximas pens vamos na mesma dire o sinal de que o desejo corria lado a lado 170 Aletheia 32 maio ago 2010 A sugest o passava por conhecer a realidade das UBS Unidades B sica de Sa de que fazem refer ncia a Emerg ncia O pedido feito pelo grupo de trabalhadores da Emerg ncia funcionava para que os ajudasse a compreender e trabalhar melhor a rela o Emerg ncia Rede Tal pedido apareceu em muitas das falas dos profissionais que participaram das rodas de conversa at porque os crit rios de avalia o do acolhimento com classifica o de risco j haviam sido trabalhados pela dire o da Emerg ncia com apoio de consultores da PNH antes mesmo da abertura da mesma O grupo de trabalhadores apontou que se fazia necess rio conversar com a rede sobre estes crit rios e em fun o disto come amos a preparar uma rodada de visitas nas Unidades B sicas de Sa de Como
42. o de funks como via de express o Isso n o significa que outras fac es criminosas e torcidas organizadas de times cariocas n o possuam m sicas semelhantes como demonstra o extenso acervo coletado Foram acessados tamb m funks da Torcida Jovem do Flamengo Ra a Rubro negra ambas do time Flamengo da Young Flu do Fluminense e da F ria Jovem do Botafogo al m de outros relacionados s fac es criminosas Terceiro Comando TC e ADA Amigos dos Amigos Procedeu se an lise de conte do tem tica Bardin 2003 destes 83 funks Uma matriz de categoriza o foi criada a partir da leitura flutuante e de outras subsequentes dos 50 funks de fac o nas quais temas centrais emergiram Eles constitu ram grandes eixos que por sua vez se desdobraram em categorias ganhando especificidade medida que o material foi esmiu ado Sete eixos principais abarcando 18 categorias comp em a matriz 1 Conflitos externos a fac o de tipos diferentes com a pol cia com outras fac es 2 Regras de conduta conselhos e puni es 3 Afirma o da identidade da fac o Resgate da mem ria Territorialidade Homenagens Sauda es Express es identit rias Refer ncia ao arsenal b lico Exalta o for a e ao poderio da fac o Grupos internos 4 Afirma o da identidade guerreira O guerreiro e sua ant tese 5 Consumo e demonstra o de poder 6 Refer ncia ao uso de drogas 7 Dificuldades enfrentadas Morte iminente Sof
43. o marido da pu rpera e foram os primeiros desenhos realizados Segundo Hammer 1991 a realiza o do desenho da figura humana de sexo oposto da pessoa antes da figura do mesmo sexo pode indicar entre outros aspectos forte liga o ou depend ncia do genitor ou de algu m do sexo oposto Essa constata o do autor pareceu confirmar se neste estudo Um dos desenhos da figura adulta masculina foi descrito como o pai da pu rpera a quem esta se referiu como uma pessoa trabalhadora e muito admirada por ela Essa jovem m e tinha muitos conflitos na rela o com o pr prio pai de quem ela sempre desejou receber mais carinho e afeto Sua experi ncia de maternidade estava sendo muito afetada por esses conflitos j que ela sentia que seu pai n o aprovava seu casamento e rejeitava sua filha rec m nascida O desenho da figura paterna pareceu retratar sua forte liga o afetiva ao pai e sua depend ncia emocional em rela o a ele Os outros quatro desenhos de figuras adultas masculinas foram descritos como sendo do marido da pu rpera sendo que dois deles foram realizados pelas mulheres que conforme j foram citadas anteriormente p 11 12 sentiam se nesse per odo muito deprimidas e angustiadas e viviam muitos conflitos com rela o maternidade Seus desenhos das figuras adultas masculinas est o expostos abaixo O pS A Silvia 1 Desenho Miriam 1 Desenho Homem Adulto Marido Homem Adulto Marido
44. o processo de forma o e o exerc cio das fun es policiais O curso de forma o como agente de transforma o subjetiva O processo de forma o estaria segundo Sirimarco 2004 relacionado a uma transforma o espec fica em certa medida planejada operando de acordo com uma l gica institucional que visa despir o indiv duo de idiossincrasias e personalismos em favor da obedi ncia a um ethos espec fico Os elementos presentes nesta modifica o identit ria seriam a no o de obedi ncia Foucault 1987 submiss o ordem institucional Goffman 2007 Segundo Castro 1990 o elemento primordial para o sucesso do empreendimento formador do militar seria a socializa o secund ria Tais mecanismos presentes na forma o como observa este autor acarretariam mudan as na identidade do policial em dire o a um novo modo de ser calcado no militarismo e no ethos guerreiro Viv ncia laboral Outra ordem de determinantes da identidade policial militar estaria relacionada ao exerc cio laboral cotidiano Os atributos desenvolvidos nesta pr tica seriam resultantes da imers o do indiv duo no meio social lidando com os mais variados tipos de desvios e agress es Tal contato com o lado mais duro da realidade social terminaria como observa Muniz 1999 por promover um desencantamento do olhar do indiv duo policial em rela o ao pr ximo caracterizado por uma atitude b sica de desconfian a em rela o natureza
45. responsabilidade trabalho generosidade e do conhecimento do certo e do errado quanto ao uso de drogas e lcool e sexo seguro sempre seguido de exemplos dos pais As pr ticas educativas negativas envolvem neglig ncia aus ncia de aten o e de afeto o abuso f sico e psicol gico caracterizado pela disciplina atrav s de pr ticas corporais negativas amea a e chantagem de abandono e de humilha o do filho a disciplina relaxada que compreende o relaxamento das regras estabelecidas a puni o inconsistente em que os pais se orientam por seu humor na hora de punir ou relaxar e n o pelo ato praticado e a monitoria negativa caracterizada pelo excesso de instru es independente de seu cumprimento e consequentemente pela gera o de um ambiente de conviv ncia hostil p 8 122 Aletheia 32 maio ago 2010 Avaliar os comportamentos dos pais contingentes aos dos filhos e vice versa importante porque garante uma avaliag o tamb m funcional dos repert rios comportamentais De acordo com Bolsoni Silva e Del Prette 2003 por n o haver consenso quanto denomina o e classifica o de problemas de comportamentos assume se uma definig o que por um lado topogr fica e por outro funcional A topografia de respostas dada por Achenbach e Edelbrock 1979 que classificam os comportamentos em externalizantes bater roubar internalizantes ficar deprimido isolar se e outros problemas complica es som ticas problemas so
46. sicas sobre o estudo bem como enfatizava o respeito aos aspectos ticos referentes pesquisa incluindo o direito dos participantes interromperem a sua participa o a qualquer momento se assim desejassem Na mesma oportunidade foi feita uma entrevista semidirigida contendo nove perguntas que tinham como objetivo averiguar aspectos relevantes a respeito da perda por morte de um ente querido Todos os participantes foram entrevistados individualmente em datas e hor rios sugeridos por eles mesmos As entrevistas foram gravadas em fita microcassete para posterior transcri o Por fim foi aplicada a vers o portuguesa da Escala de Vincula o do Adulto EVA adaptada por Maria Cristina Canavarro Canavarro 1995 Esta escala idealizada por Collins e Read citado por Abreu 2005 foi concebida para identificar os padr es de vincula o que s o identificados em indiv duos adultos na rela o com outros parceiros contemplando os padr es de vincula o experienciados na inf ncia A EVA composta por 18 afirma es que abordam a forma como o participante se sente frente s rela es afetivas que estabelece As respostas s o registradas em escala Likert de cinco pontos na grada o de nada caracter stico em mim a extremamente caracter stico em mim 96 Aletheia 32 maio ago 2010 Dentre os modelos poss veis de classifica o dos padr es de apego Ainsworth amp cols 1978 a vers o original da EVA publ
47. superado porque eu penso que ele t bem eu n o vou saber mas eu sei que ele vai estar perto da gente Todas as pessoas que a gente gosta ficam perto da gente P5 J outros afirmaram que a perda n o havia sido superada mas que a tinham aceitado ou que estavam tentando lidar bem com a situa o N o sei te dizer se tanto essa perda quanto s perdas s o superadas mas acho que elas s o aceitas e quando a gente aceita s o muito mais f ceis de lidar Porque ao inv s de se lamentar e se questionar a gente lembra do carinho a gente lembra de como era a rela o A gente procura lembrar mais das coisas boas do que da perda em si P2 Eu acho que nunca Sabe Nunca Pode passar muito tempo assim mas superar n o Eu acho que d pra trabalhar bem conviver com isso a gente vai criando estrat gias pra diminuir a falta diminuir o sofrimento N o evitar lembrar de outro jeito P4 N o sei se supera Superada n o mas t sarando Tem dias que eu me emociono mais se tiver que chorar eu choro mas acho assim que eu superei muito melhor do que eu pensava eu achava que eu ia me terminar mas n o Foi indo P3 A Escala de Vincula o do Adulto por sua vez foi codificada conforme as instru es de corre o e interpreta o dos dados Canavarro amp cols 2006 Foram calculados os valores m dios nas dimens es ansiedade confian a nos outros e conforto com a proximidade Em seguida foi calculado o
48. vel que ao criar um circuito de intensidades torna se presen a S o corpos palavras corpos objetos corpos afetos corpos vibra es corpos sil ncio corpos humanos e corpos que ainda n o t m nome nesse lugar que o sens vel circula e consegue dar mais materialidade s for as invis veis que povoam o mundo Corpos que nos envolvem por todos os lados ao mesmo tempo em que pertencemos a essa atmosfera que por sua vez encontra se aqu m e al m da nossa pele Enreda se aos sons s temperaturas aos gestos e olhares A atmosfera torna se algo presente anunciando o encontro que aconteceu entre os tantos corpos dispon veis nesse campo Em outras vezes o que acontece a luta entre as diversas for as que querem ganhar express o e a atmosfera ganha uma qualidade pesada densa quase insuport vel Em nossa vida cotidiana geralmente ignoramos o estado intensivo em que nos encontramos mergulhados e em especial a rela o que se faz das for as em movimento de luta Tornar se consciente desse cont nuo vai e vem demanda um procedimento de desvio de um limiar que nos p e como que acostumados a viver Rolnik 2004 p 233 nos auxilia a entender este processo de anestesiamento ao enfatizar que o conhecimento do mundo como campo de for as tende a ser desacreditado o que tem como efeito sua desativa o Algumas pr ticas por m permitem um meio prop cio para que as for as sejam desaceleradas e constituam uma fo
49. vontade de sair dela Podemos perceber no geral que os p s modernos est o muito sens veis s perdas dentro de um relacionamento amoroso problematizando tal fato Os entrevistados que fazem mais concess es sentem um grande descontentamento e os que se que colocam na outra posi o n o demonstram vontade de sair dela Considera es finais A pesquisa desenvolvida pretendeu compreender como se d a rela o entre a individualidade e a conjugalidade entre casais Estudou se o individualismo como ideologia predominante na Modernidade e P s Modernidade bem como os ideais e pr ticas amorosos disposi o dos sujeitos p s modernos Em rela o ao modo como os entrevistados percebem o seu relacionamento amoroso notou se que existem v rios mapas que fornecem distintas representa es da rela o e que estimulam determinados comportamentos O desmapeamento encontrado nas falas dos entrevistados refere se conviv ncia simult nea de elementos do amor rom ntico e do amor l quido As pessoas ainda desejam um relacionamento que seja duradouro e entendem esta rela o como um v nculo privilegiado entre os demais ideias advindas do amor rom ntico O desejo de seguran a convive com a liquidez p s moderna que percebe os compromissos como pris es e estimula a ruptura do relacionamento caso este esteja requerendo sacrif cios do indiv duo As pessoas querem mais do que nunca experimentar as promessas de felicidade que ainda exist
50. Douglas Vieira Marcia Stengel Quando o mundo se movimenta o vivo estremece narrativas de uma cart grafa em seu encontro com um coletivo hospitalar When the World moves the living shivers Narratives of a cartographer in her meeting with a hospital coletive Simone Mainieri Paulon D bora de Moraes Coelho Fernanda Luz Beck Artigo de atualizac o G nero para al m da diferen a sexual Revis o da literatura Gender Beyond sexual difference Literature review Martha Giudice Narvaz Relato de experi ncia Grupo de familiares de pessoas com autismo relatos de experi ncias parentais Group for families of persons with autism Parental experiences reports Marcia Rejane Semensato Carlo Schmidt Cleonice Alves Bosa Resenha O normal e o patol gico contribui es para a discuss o sobre o estudo da psicopatologia Thiago Loreto Garcia da Silva Alice Einloft Brunnet Daniele Lindern Adolfo Pizzinato Instru es aos autores Instructions to authors Instrucciones a los autores Editorial O mundo que vivemos tem a ver com a gente como indiv duo esse um momento que comovente e libertador comovente porque resulta que o que fazemos n o trivial libertador porque d sentido ao nosso viver As coisas que fazemos s o sempre significativas Maturana 1999 p 43 Todo fazer conhecer e todo conhecer fazer Maturana amp Varela 1995 Somos o que conversamos e dessa forma que a
51. Ele presente na cria o dos filhos Muito Mais ou menos Pouco Nao 28 Qual a fregii ncia com a qual seus filhos convivem ou conviviam com ele Mais de 3 dias por semana Menos de 3 dias por semana de 15 em 15 dias Uma vez por m s Uma vez a cada dois meses Semestral Anual Nunca 28 Voc considera que o tempo que voc ou seus filhos convivem ou conviviam com ele suficiente Sim N o 29 Voc e sua fam lia se preocupam ou se preocupavam com a seguran a dele no trabalho N o Levemente Moderadamente Muito Extremamente 30 Ele j passou por alguma situa o de perigo no trabalho Sim Nao Nao Sei 31 Ele anda andava armado normalmente Sim Nao Aletheia 32 maio ago 2010 35 32 Voc acredita que a seguranga de sua fam lia pode ser afetada pelo fato de seu companheiro ou ex ser policial N o Levemente Moderadamente Muito Extremamente 33 Voc ou algu m de sua familia j passou por alguma situa o de perigo com ele Sim N o 34 Caso positivo por qual motivo Reagiu a assalto Atuou em ocorr ncia como policial Envolveu se em agress o Outro 35 Voc acredita que seus filhos sofram estresse pelo fato do pai ser policial N o Levemente Moderadamente M
52. Emocional Depersonaliza o Realiza o Profissional M DP p M DP p M DP p 2 67 0 64 0 23 2 03 0 75 0 13 3 71 0 60 0 64 cae 247 0 72 1 77 0 73 3 78 0 69 Masculino Feminino Estado civil 2 46 0 78 0 57 1 84 0 71 0 86 3 81 0 70 0 55 Casados Solt Sep Viu 2 54 0 66 1 81 0 75 3 74 0 65 Filhos Sim 2 45 0 77 0 44 1 77 0 75 0 45 3 82 0 73 0 40 Nao 2 56 0 64 1 87 0 72 3 71 0 61 Atividade profissional Edi 2 61 0 58 0 87 2 10 0 87 0 12 391 0 26 0 35 M dico Enfermeiro 2 56 0 74 1 76 0 71 3 88 0 60 Administrativos 2 44 0 71 2 09 0 76 3 67 0 66 Outros Profissionais 2 46 0 68 1 66 069 3 65 0 80 Carga hor ria Inferior 35 40 horas 2 46 0 63 0 78 1 62 0 67 0 23 3 98 0 65 0 16 Superior 35 40 horas 2 52 0 72 1 86 0 74 3 73 0 67 Situag o profissional 2 53 0 74 0 60 1 83 0 74 0 42 3 75 0 68 0 53 Com vinculo Sem vinculo 2 40 0 55 1 77 0 71 3 85 0 66 Pensar em mudar de profiss o Sim 2 61 0 75 0 33 1 99 0 75 0 11 3 54 0 70 0 02 N o 2 46 0 69 1 75 0 72 3 86 0 64 Nota Diferenga significativa ao nivel de 5 Aletheia 32 maio ago 2010 13 Tabela 6 Rela o entre dimens es de burnout e vari veis qualitativas em Portugal Dimens es Exaust o Emocional Despersonaliza o Realiza o Profissional M DP p M DP p M DP p 240 0 67 0 10 216 072 000 3 72 065 0 87 o 241 0 77 1 70 0 53 3 75 0 66 Masculino Feminino Estado civil 230 0 61 0 05 1 81 067 0 89 363 0 70 0 16 Casados Solteiros Separados Viuvos 2 59 0 66 1 80 0 57 3 81 0 62
53. Fiocruz Muniz J 1999 Ser policial sobretudo uma raz o de ser Cultura e cotidiano da Pol cia Militar do Estado do Rio de Janeiro Tese de doutorado Instituto Universit rio de Pesquisas do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Poncioni P 2003 Tornar se policial A constru o da identidade profissional do policial no Estado do Rio de Janeiro Tese de Doutorado Programa de P s Gradua o em Sociologia Universidade de S o Paulo S o Paulo Seligmann Silva E 1994 O desgaste mental no trabalho dominado Rio de Janeiro Cortez Silva A V V 2006 A pol cia militar e a sociedade na representa o social dos policiais militares do Rio de Janeiro Disserta o de Mestrado Universidade Estadual do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Sirimarco M 2004 Acerca de lo que significa ser polic a El proceso de incorporaci n a la instituci n policial Em S Tiscornia Org Burocracias y violencia Estudios de antropolog a pol tica pp 245 280 Buenos Aires Antropofagia Souza E R amp Minayo M C S 2005 Policial risco como profiss o Morbi mortalidade vinculada ao trabalho Ci ncia e Sa de Coletiva 10 917 28 Aletheia 32 maio ago 2010 33 Twersky Glasner A 2005 Police personality what is it and why are they like that Journal of Police and Criminal Psychology 20 1 56 67 Ventura Z 1994 Cidade partida Sao Paulo Companhia das Letras Violanti J 1999 Death on duty police s
54. M P Ramos Maria E B vila Renata R Dabbur Thais A Lima M rcia R F Marteleto Estilos de pensamento personalidade e bem estar subjetivo avan os e pol micas Thinking styles personality and subjective well being Advances and polemics Cristian Zanon Claudio Simon Hutz Comportamento de apego em adultos e a experi ncia da perda de um ente querido Adult attachment behavior and the experience of sudden loss a loved one Lissia Ana Basso Angela Helena Marin 104 121 134 147 161 174 183 195 198 204 210 O desenho da figura humana como representac o da experi ncia de maternidade The human figure drawing as the representation of the maternity experience Eliana Marcello De Felice Pr ticas parentais e repert rio infantil caracteriza o da demanda por atendimento e predi o de abandono Parental practices and children repertoire Characterization of the attendance demand and abandonment prediction Alessandra Turini Bolsoni Silva Edna Maria Marturano Caroline Garpelli Barbosa Mariana Marzoque de Paiva Naiara Lima Costa Ludmilla Cristine Santos O conceito de identifica o no processo de escolha profissional The concept of identification in the process of the professional choice Dulce Helena Penna Soares Fernando A guiar Beatriz da Fontoura Guimar es Os n s do individualismo e da conjugalidade na P s Modernidade The knots of the individualism and the conjugality in Post Modernity rico
55. Na an lise dos dados utilizamos o programa SPSS para tratamento estat stico Para an lise comparativa de elementos intra amostrais dividimos nossa amostra em grupos distintos de acordo com a gradua o e a operacionalidade dos policiais Por gradua o entenda se a posi o hier rquica que o policial ocupa na Corpora o em nossa pesquisa tratamos apenas de tr s graus espec ficos o de soldado de cabo e o de sargento em ordem ascendente O interesse em analisar nossa amostra em termos de gradua o se deve possibilidade de observarmos os efeitos do tempo de servi o sobre a percep o de impacto deste trabalho por suas companheiras Isto porque o grau hier rquico um fator estreitamente associado ao tempo de servi o salvo rar ssimas exce es A divis o em termos de operacionalidade separa os policiais do servi o externo a chamada atividade fim da pol cia ou seja o policiamento ostensivo daqueles do servi o interno ou da atividade meio caracterizada pelo desempenho de fun es administrativas nas diversas unidades da Corpora o Aqui a an lise serve ao prop sito de avaliarmos a influ ncia da exposi o ao risco muito mais presente no trabalho dos policiais do servi o externo na percep o de impacto das respondentes Os resultados obtidos foram submetidos a testes de signific ncia n o param tricos Os testes utilizados foram o de Kruskall Wallis o de Mann Whitney al m de teste de
56. No que se refere aos aspectos vinculados ao trabalho 88 8 das pessoas tinham somente um emprego s pessoas que trabalhavam em mais de uma empresa solicitou se que escolhesse o local em que despendia mais tempo A maior parte das pessoas da amostra relatou trabalhar em empresas de Presta o de Servi os 71 9 seguido de pessoas que se identificaram como trabalhando no com rcio 23 6 sendo que a minoria 4 5 afirmou trabalhar em Ind strias Essa classifica o foi baseada no Boletim Estat stico de Micro e Pequenas Empresas SEBRAE 2005 A quantidade de horas trabalhadas por dia teve a seguinte frequ ncia at oito horas 44 9 at sete horas 32 6 e o restante mais de oito Instrumentos 1 Question rio de identifica o Apresenta informa es sobre idade sexo estado civil escolaridade ramo de atividade da empresa quantidade de funcion rios da empresa fun o na empresa horas trabalhadas por dia se tem mais de um emprego e h quanto tempo trabalha na empresa Assim era composto por 10 perguntas sendo quatro fechadas e o restante abertas 2 Escala de Suporte laboral ESUL O instrumento inicialmente elaborado por Baptista Sisto Santos Noronha e Cardoso 2008 apresentou 66 afirma es a respeito da percep o sobre o suporte que o indiv duo percebe no seu local trabalho com quatro possibilidades de resposta ou seja sempre frequentemente raramente nunca Os itens da escala foram constru dos
57. O processo da sua matura o fisiol gica permite ao sujeito num dado momento de sua hist ria integrar efetivamente suas fun es motoras e aceder a um dom nio real de seu corpo S que antes desse momento embora de maneira correlativa que o sujeito toma consci ncia do seu corpo como totalidade sobre isso que insisto na minha teoria sobre o est dio do espelho a s vista da forma total do corpo humano d ao sujeito um dom nio imagin rio do seu corpo prematuro em rela o ao dom nio real Lacan 1983 p 96 O est dio do espelho permite ao sujeito estabelecer uma diferen a entre o seu corpo e o mundo possibilitando situar o que e o que n o eu A imagem corporal tem um efeito formador sendo o reconhecimento da totalidade do corpo no espelho por meio da identifica o do sujeito com esta imagem unificada que leva a crian a a superar o momento pr especular de corpo fragmentado e constitui o de uma subjetividade Vemos a import ncia desses primeiros tempos para a forma o do eu que compreende a constitui o do eu ideal Idealich a partir do investimento pulsional realizado sobre a imagem do beb por seus pais bem como a forma o do ideal do eu Ichideal O ideal do eu resultante da converg ncia de dois fatores a idealiza o narc sica do pr prio eu e a identifica o aos ideais coletivos mediados pelos ideais dos pais e seu narcisismo O filho identifica se n o apenas imagem dos pai
58. S amp Weisz J R 2003 Reported Maltreatment Among Clinic Referred Children Implications for Presenting Problems Treatment Attrition and Long Term Outcomes Journal of the American Academy of Child amp Adolescent Psychiatry 42 11 1327 1334 Marturano E M Parreira V L C amp Benzoni S A G 1997 Criangas com queixa de dificuldade escolar avaliag o das m es atrav s da Escala Comportamental Infantil A2 de Rutter Estudos de Psicologia 14 3 3 15 Massola G amp Silvares E F M 1997 Percepg o do comportamento infantil por professoras versus sexo e encaminhamento para atendimento psicologico Psicologia Teoria e Pesquisa 13 3 303 309 Melo S A amp Perfeito H C C S 2006 Caracter sticas da popula o infantil atendida em triagem no periodo de 2000 a 2002 numa clinica escola Estudos de Psicologia 23 3 239 249 Meyer S B Oshiro C Mayer R C F amp Starling R 2008 Subsidios da obra Comportamento Verbal de B F Skinner para a terapia analitico comportamental Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva X 1 105 118 Patterson G R DeBaryshe B D amp Ramsey E 1989 A developmental perspective on antisocial behavior American Psychologis 44 2 329 335 Patterson G Reid J amp Dishion T 2002 Antisocial boys Comportamento antissocial Santo Andr ESETec Editores Associados Rosa L T B Garcia R M Domingos N A M
59. Why ruminators are poor problem solvers Clues from the phenomenology of dysphoric rumination Journal of Personality and Social Psychology 77 5 1041 1060 Aletheia 32 maio ago 2010 89 Lyubomirsky S Kasri F amp Zehm K 2003 Dysphoric rumination impairs concentration on academic tasks Cognitive Therapy and Research 27 3 309 330 Lyubomirsky S amp Tkach C 2004 The consequences of dysphoric rumination Em C Papageorgiou amp A Wells Eds Rumination nature theory and treatment of negative thinking in depression pp 21 41 Chichester England John Wiley amp Sons Matthews G amp Wells A 2004 Rumination depression and metacognition the S REF model Em C Papageorgiou amp A Wells Eds Rumination Nature theory and treatment of negative thinking in depression pp 125 152 Chichester England John Wiley amp Sons McCrae R R amp Costa P T J 1997 Personality trait structure as a human universal American Psychologist 52 5 509 516 McCrae R R amp John O P 1992 An introduction to the Five Factor Model and its applications Journal of Personality 60 1 175 216 Muris P Roelofs J Rassin E Franken I amp Mayer B 2005 Mediating effects of rumination and worry on the links between neuroticism anxiety and depression Personality and Individual Differences 39 1 1105 1111 Nolen Hoeksema S 1991 Response to depression and their effects
60. a child and the meaning of the maternal and paternal figures of the mother beyond the husband was revealed by the drawings representing adults It was observed in some cases the individual characteristics of the mother s personality that influenced on the maternal experience and on the mother child relationship Keywords Maternity Human Figure Drawing Mother child relationship Introduc o O Desenho da Figura Humana DFH consiste em um teste psicol gico amplamente utilizado tanto em pesquisa cient fica quanto na pr tica profissional psicol gica em varias reas Hutz amp Bandeira 2000 Empregado inicialmente como uma medida de desenvolvimento intelectual de criangas a partir da elaborag o de uma escala criada por Goodenough em 1926 sua aplica o com finalidade de avalia o da personalidade se iniciou em 1949 com a publica o de Karen Machover dos resultados de observa es cl nicas sobre a representa o gr fica de figuras humanas desenhadas por crian as e adultos com problemas psicol gicos diversos Machover 1949 baseou sua an lise das figuras na teoria psicanal tica da din mica da personalidade e no conceito de proje o fornecendo ao DFH o status de uma t cnica projetiva A t cnica de aplicac o desenvolvida por Machover bem conhecida e consiste na solicita o de dois desenhos de figuras humanas sendo o segundo um desenho do sexo oposto da primeira figura representada pelo sujeito Ap s a ap
61. agente ps quico base do que chamar de supereu concep o introduzida posteriormente em O eu e o isso 1923 1974 Em 1921 todo o cap tulo 7 de sua obra Psicologia das Massas e An lise do Eu dedicado ao tema da identificag o postulada como a express o prim ria de uma ligag o afetiva com outra pessoa Prop e a exist ncia de tr s tipos de identifica o Primeiro a identifica o constitui a forma original de la o emocional com um objeto segundo de maneira regressiva ela se torna suced neo para uma vincula o de objeto libidinal por assim dizer por meio da introje o do objeto no eu e terceiro pode surgir sempre que o sujeito descobre em si um tra o comum com outra pessoa que n o objeto de suas puls es sexuais Quanto mais importante for tal comunidade mais perfeita e completa poder chegar a ser a identifica o parcial e constituir assim o princ pio de um novo enlace Freud 1921 1974 p 136 Este terceiro tipo de identifica o que implica em o sujeito reconhecer no outro a situa o total e global em que vive denominado identifica o hist rica Conforme Lacan 1962 1963 esta a identifica o que ocorre no n vel do desejo No semin rio sobre a Identifica o Lacan 1962 1963 prop e duas dimens es da identifica o a identifica o imagem e a do significante S1 relativa ao tra o un rio no plano da rela o especular com o Outro que Lacan retoma a rela o do s
62. agregado de for as que circula por ali j que um olhar excessivamente ligado s formas e adestrado racionalidade precisamente neste ponto que queremos avan ar ao mapear as diferentes for as que desenham a atmosfera da Emerg ncia Esta inten o implicar dar nfase dimens o sens vel que por mais que nos abarque e envolva teimamos em neutralizar S involuindo pensa a cart grafa que poderia acessar o plano destes afectos at mesmo para que tivesse contato com todos os modos de trabalhar e consequentemente viver que estavam contra dos naquela atualidade Modos que pediam passagem soltura e que poderiam ganhar atualiza o caso o terreno e os ganchos oferecidos para tais virtualidades fossem f rteis Nesse caso se faz necess rio o investimento no capital humano que trabalha neste novo espa o a fim de que pr ticas mais democr ticas saud veis e coletivas possam construir o cotidiano do trabalho desses protagonistas do SUS Enfatizamos ent o a necessidade de compromisso com a continuidade das a es desencadeadas aprofundando o princ pio da autonomia de sujeitos que at ent o se colocavam numa postura queixosa em rela o a tudo que seu trabalho n o lhes permitia viver fazer Valorizar o trabalho e os trabalhadores auxili los a entender os processos de produ o de sa de em que est o mergulhados e situ los como criadores desse modo de trabalhar na nova Emerg ncia investigando quais vel
63. amp Silvares E F M 2001 Caracteriza o do Atendimento Psicol gico Prestado Por um Servi o de Psicologia a Crian as com Dificuldades Escolares Estudos de Psicologia 17 13 5 15 Rosales Ruiz J amp Baer D M 1997 Behavioral cusps A developmental and pragmatic concept for behavior analysis Journal of Applied Behavior Analysis 30 533 544 Scheel M J Hanson William E amp Razzhavaikina T I 2004 The process of recommending homework in psychotherapy a review of therapist delivery methods client acceptability and factors that affect compliance Psychotherapy Theory Research Practice Training 41 1 38 55 Scortegagna P amp Levandowski D C 2004 An lise dos encaminhamentos de crian as com queixa escolar da rede municipal de ensino de Caxias do Sul Intera es IX 127 152 Skinner B F 1993 Ci ncia e Comportamento Humano S o Paulo Martins Fontes Original publicado em 1953 Snell Johns Jessica Mendez J L amp Smith B H 2004 Evidence sased solutions for overcoming access barriers decreasing attrition and promoting change with underserved families Journal of Family Psychology 18 1 19 35 132 Aletheia 32 maio ago 2010 Weber L N D Prado P M Viezzer A P amp Branderburg O J 2004 Identificag o de estilos parentais o ponto de vista dos pais e dos filhos Psicologia Reflex o e Cr tica 17 3 323 331 Wierzbicki M amp Pekarik G
64. antes perdido o av paterno quando contava cinco anos Hist ria da escolha Andr adora nadar tendo sido duas vezes campe o Por ocasi o da troca de treinador no entanto termina por romper com o esporte preferido O primeiro treinador n o tinha diploma universit rio mas era um timo profissional O novo treinador tinha diploma mas n o era bom Numa competi o Andr foi desclassificado por motivo 140 Aletheia 32 maio ago 2010 injusto e seu novo treinador n o o defendeu perante os jurados Andr jamais o perdoou e quis parar de treinar Demovido da ideia contudo vingou se no campeonato ao nao comparecer competi o Andr adora tamb m futebol e j ganhou diversas medalhas mas sua escolha pela educa o f sica deve se antes de tudo nata o Problem tica A escolha de Andr pode muito bem refletir um sentimento de d vida a ser paga Sua familia veio de um meio pobre e teve que batalhar para sobreviver e parece sentir se culpado por n o ter ainda entrado na batalha familiar com a qual se diz atrasado embora seu pai lhe afirme n o ser preciso trabalhar e mesmo ache melhor que ele s estude Ao mesmo tempo Andr demonstra n o estar com muita vontade de come ar a trabalhar sente se meio pregui oso Depois da morte da m e ele recebe uma pens o utilizada para seus gastos pessoais e para ajudar seu pai e irm o quando eles precisam Aos 21 anos embol
65. ao conv vio com o policial 68 das companheiras dos policiais que exercem atividade extra manifestaram insatisfa o quanto ao tempo de conviv ncia contra 48 z 2 12 p lt 0 02 das vinculadas aos policiais que trabalham somente na Corpora o Percep o de impacto indireto Ap s a an lise dos fatores de incid ncia direta partimos para a avalia o do impacto indireto composto de dois grupos principais fatores identit rios e relativos ao estresse laboral Mudan as personal gicas ao entrar na Corpora o No que tange a mudan as na personalidade do policial desde sua entrada na Corpora o os resultados indicam uma franca divis o entre o total de nossas respondentes com 52 das companheiras n o atribuindo maiores modifica es na personalidade do policial ap s a entrada na Corpora o As que observaram mudan as negativas representaram 18 da amostra enquanto modifica es positivas foram observadas por 10 28 Aletheia 32 maio ago 2010 Fatores identit rios Os fatores identitarios analisados foram comunica o do policial sobre o trabalho autoritarismo manifesta o de afeto junto aos familiares e presen a na cria o dos filhos Tais fatores foram analisados com perguntas que permitiam o escore m ximo de 3 pontos No item comunica o do policial sobre o trabalho observamos escores medianos 1 68 pontos Apesar das diferen as n o se mostrarem significativas os policiais do servi o inter
66. associada a manifesta es cl nicas da s ndrome Cab qui Relato de um caso Jornal de Pediatria 75 5 367 369 Smith D D 2008 Introdu o educa o especial Ensinar em tempos de inclus o Porto Alegre Artmed Souza J C Ribeiro T C amp Ribeiro R C 1996 A s ndrome da m scara do Cab qui Jornal de Pediatria 72 5 341 344 Recebido em junho de 2009 Aprovado em marco de 2010 Teresa H Schoen Ferreira Psic loga Doutora em Ci ncias Unifesp Juliana M P Ramos Fonoaudi loga Unifesp Maria E B vila Fonoaudi loga Unifesp Renata R Dabbur Fonoaudi loga Unifesp Thais A Lima Fonoaudi loga Unifesp M rcia R F Marteleto Psic loga Doutora em Ci ncias Unifesp Endereco eletr nico para contato teresaschoen dped epm br Aletheia 32 maio ago 2010 79 Aletheia 32 p 80 91 maio ago 2010 Estilos de pensamento personalidade e bem estar subjetivo avancos e pol micas Cristian Zanon Claudio Simon Hutz Resumo O objetivo deste artigo apresentar algumas poss veis rela es entre rumina o e reflex o com sexo Neuroticismo ajustamento emocional e bem estar subjetivo BES decorrentes de uma an lise cr tica da literatura cient fica da rea O pensamento ruminativo cujo conte do negativo e desadaptado resolu o de problemas deve estar inversamente associado ao BES Por m poss vel que a reflex o melhore o BES pois poderia amenizar o im
67. aten o e fornecendo os cuidados necess rios para a sua constitui o enquanto sujeito Aletheia 32 maio ago 2010 93 Portanto para os autores o padr o de vincula o do adulto se constituiu na inf ncia atrav s das figuras de apego e mesmo que ele continue minimamente ativo tende a ser acionado em situa es novas estressantes ou perigosas Para entender como os padr es de apego podem ser reativados Bowlby 1989 assinalou que as experi ncias precoces com os cuidadores prim rios iniciam o que depois se generalizar nas expectativas sobre si mesmo dos outros e do mundo em geral O termo working models modelos internos de funcionamento foi utilizado pelo autor para descrever as representa es ou expectativas que guiam o comportamento pr prio e que servem como base de predi o e interpreta o do comportamento de outras pessoas com as quais se tem v nculo Conforme dados relatados por Ainsworth e cols 1978 adultos que se sentem seguros poder o mais facilmente obter apoio da rede social e familiar Liotti citado por Abreu 2005 tamb m indicou que um adulto seguramente apegado frente a um evento Julgado como estressor buscar aux lio o que amenizar o seu sofrimento J os adultos evitativos quando passarem por um evento que lhes cause sofrimento estar o mais propensos a usar suas pr prias estrat gias de enfrentamento com a finalidade de aliviar sua dor Mayseless Danieli amp Sharabany 2006 Eles apr
68. bonde do BBC meu amigo pistol uzi gargalha Funk CV As alian as Como no funk de fac o no de torcida cantado o rol dos aliados e inimigos o que produz uma geografia das alian as das torcidas no mbito nacional Isso aparenta ser uma estrat gia para aumentar o poder da torcida organizada e ser capaz de competir de maneira semelhante fazer frente nos locais onde n o maioria Trata se da estrat gia de unifica o das for as como no funk proibido de fac o Sneed 2003 Ela segue uma l gica que tende a estabelecer correspond ncia entre alian as locais e distantes se uma torcida rival do mbito local por exemplo a Jovem Fla se alia a uma torcida em S o Paulo a FJV se aliar a uma torcida inimiga e capaz de competir com a aliada do Flamengo naquele estado e vice versa e isso se reproduz em outros estados do Brasil No mbito local como demonstram as letras a grande disputa da FJV com a Torcida Jovem Fla e men es ao Flamengo de uma forma geral nas m sicas Mas tem a torcida que faz a uni o Em S o Paulo Mancha Verde tradi o Em Minas Galoucura que bota o terror Mando um al para as torcidas do Gr mio Imp rio e Curitiba botam pra quebrar Funk FJV PCC SP RJ CV E n s RL paz justi a e liberdade n s Funk CV Recortes apropria es e releituras Outro aspecto a ser ressaltado a utiliza o de bases musicais populares utilizadas em diferentes ve
69. caso espec fico para exemplificar muitas outras criangas que est o matriculadas na Educag o Infantil e que necessitam de um apoio mais espec fico no que se refere ao seu desenvolvimento Descri o do caso cl nico Carlinhos sexo masculino com 6 anos e 8 meses no per odo da avalia o o filho mais velho de pais jovens e de baixa escolaridade pai nunca estudou e a m e at a 4 s rie N o foi planejado e nasceu em meio a uma situa o econ mica desfavor vel Durante a gesta o a ultrassonografia acusou l quido amni tico acentuadamente diminu do o que era compat vel com o retardo de crescimento intrauterino A crian a nasceu com 39 semanas de parto ces rea Ao nascimento seu peso era de 2 810kg o comprimento de 48 cm o per metro cef lico de 34 5cm o per metro tor cico de 32 cm Apgar 6 e 8 Demorou a chorar Apresentou quadro de asfixia e icter cia permanecendo na UTI por 9 dias Ao nascimento foi diagnosticada fissura palatina Seu desenvolvimento foi at pico sentou com um ano andou com dois anos e meio controlou os esf ncteres aos quatro N o foi amamentado devido ao quadro de fissura mas se adaptou bem mamadeira Exames realizados ao longo de quatro anos referiram cari tipo normal foram examinadas 15 c lulas sendo todas 46 XY Cr nio ecocardiograficamente normal Linfocitose absoluta s rie branca hipocromia moderada normoc tica e Plaquetas normais s rie vermelha Condensa o t nu
70. com reformula es c recusa integral Em qualquer dessas situa es o autor ser devidamente comunicado Os originais em nenhuma das possibilidades ser o devolvidos 5 O s autor es do artigo receber o c pia dos pareceres dos consultores e ser o informado s sobre as modifica es a serem realizadas 6 No encaminhamento da vers o modificada do seu manuscrito no prazo m ximo de 15 dias ap s o recebimento da notifica o os autores dever o incluir uma carta ao Editor esclarecendo as altera es feitas e aquelas que n o julgaram pertinentes e a Justificativa No texto as modifica es feitas dever o estar destacadas com a ferramenta Word pincel amarelo O encaminhamento com as modifica es realizadas pode ser realizado via e mail aletheia ulbra br 7 Os Editores reservam se o direito de fazer pequenas altera es no texto dos artigos 8 A decis o final sobre a publica o de um manuscrito sempre ser do Editor Respons vel e Conselho Editorial que far uma avalia o do texto original das sugest es indicadas pelos consultores e as modifica es encaminhadas pelo autor 9 Os artigos poder o ser escritos em outra l ngua al m do portugu s espanhol e ingl s 10 Independentemente do n mero de autores ser o oferecidos dois exemplares por trabalho publicado O arquivo eletr nico com a publica o em PDF ser disponibilizado no site www ulbra br psicologia aletheia 11 As opini
71. consequ ncia da acima narrada solicitamos uma descri o cr tica do fluxo de entrada e circula o dos usu rios pela Emerg ncia e acompanhamos sala a sala os movimentos poss veis de serem feitos pelas pessoas que procuravam o servi o As salas apontadas em diferentes grupos como as mais dif ceis de trabalhar foram a recep o e a sala de medica o Avaliamos que a dificuldade residia no enfrentamento com a dor em estado bruto instante em que n o houve uma avalia o m dica e que o caso n o foi encaminhado para uma resolu o nesse tempo em que os profissionais lidam com as agruras e os sofrimentos humanos que sentem a impot ncia lhe a oitar o rosto impedindo qualquer gesto Conversar explicar confortar s o a es fundamentais mas que necessitam de um preparo subjetivo para lidar com ang stia e a irrita o advindas dos casos de urg ncia justamente esse preparo que os trabalhadores muitas vezes n o t m at mesmo porque seu treinamento de especialistas para a resolu o imediata de problemas sintomas o que desloca a aten o para a realiza o dos procedimentos e n o para t cnicas de sensibiliza o de si e dos outros O inesperado que se manifesta com usu rios que chegam em vias de acesso diferentes das planejadas e sem os encaminhamentos precisos culmina na ativa o de uma ang stia no profissional que n o consegue executar o devido acolhimento com classifica o de risco a que pe
72. contribui es importantes para a discuss o sobre o senso comum ao colocar o cotidiano como espa o de produ o e reflex o de ideias que circulam na sociedade e pensar a intensa atividade no retrabalhar e adaptar de conceitos Entende que indiv duos e grupos s o produtores de saberes n o obrigatoriamente especializados utilizados para a movimenta o no mundo saberes t o leg timos como quaisquer outros A comunica o fundamental para abordar o que est em quest o quando se fala do cotidiano As trocas entre diferentes ideias e representa es se fazem pela circula o e negocia o de discursos qual se somam diversos jogos de poder Moscovici 1978 prop e os processos de objetiva o e 42 Aletheia 32 maio ago 2010 ancoragem para compreender melhor os meandros deste movimento A objetiva o enxuga as m ltiplas significa es de um fen meno reduzindo a massa de ideias que podem ser ligadas a ele Dessa maneira seu significado fica mais restrito e pass vel de ser utilizado mais facilmente A elei o de imagens que concentram a significa o escolhida tamb m caracter stica da objetiva o A ancoragem prop e relacionar o novo objeto que esta sendo significado com outros escolhendo no rol de sentidos previamente produzidos um que se aproxima dele transformando e realocando o sentido din mico das palavras Assim mais do que integra o da novidade s o processos que tratam dos movimentos dos significad
73. cuidados e envolvimento com o filho com autismo Discuss o A psicopatologia familiar no modelo preconizado por Bradford 1997 n o vista como uma consequ ncia direta da ocorr ncia de doen as cr nicas na fam lia mas como um processo que depende entre outros aspectos da forma como a fam lia maneja os estressores A nfase dada forma como se comportam a crian a e sua fam lia frente aos desafios inerentes a esta situa o baseando se numa perspectiva sist mica para o entendimento do fen meno Na observa o dos encontros grupais um fato que mereceu destaque foi a presen a majorit ria de m es Isto pode ser entendido pelo fato de elas serem as principais respons veis pelos cuidados diretos do filho com autismo justificando sua necessidade de maior busca de apoio do que os pais F vero 2005 Schmidt 2004 Portanto compreende se tamb m por que a 186 Aletheia 32 maio ago 2010 maior parte dos estudos sobre estresse e depress o familiar enfocam as m es Bosa 2002 Schmidt 2004 Trevarthen 1996 Na categoria de Manejo do Comportamento observaram se dificuldades na compreens o e o manejo dos comportamentos do filho A falta de uma sinaliza o clara por parte da crianca acerca de suas necessidades e desejos Bosa 2002 impele o cuidador a manter se sempre extremamente atento a fim de compensar esta falta O controle e supervis o portanto ficam ligados a uma necessidade de prestar aten o quase qu
74. d problemas de comportamento externalizantes Barbosa amp Silvares 1994 Graminha 1994 Marturano Parreira amp Benzoni 1997 Melo amp Perfeito 2006 Scortegagna amp Levandowski 2004 Com base em dados emp ricos tanto Scortegagna e Levandowski 2004 como Melo e Perfeito 2006 afirmam que mais frequente encontrar queixas m ltiplas ou seja crian as que apresentam tanto problemas de comportamento como de aprendizagem Todos os estudos mencionados obtiveram tais resultados a partir de estudos de caracteriza o de clientela que busca e ou encaminhada para centros de psicologia ou de psiquiatria sobretudo vinculados a universidades Outras caracter sticas da popula o destes estudos de caracteriza o dizem respeito idade escolaridade da crian a que est na pr escola ou no ensino fundamental Scortegagna amp Levandowski 2004 Melo amp Perfeito 2006 H maior procura para meninos que para meninas Marturano Parreira amp Benzoni 1997 Melo amp Perfeito 2006 Scortegagna amp Levandowski 2004 Massola e Silvares 1997 examinaram a rela o entre a propor o de meninos e de meninas encaminhados para atendimento psicol gico pelas escolas Constatou se que havia um grande desequil brio entre o n mero de meninos e de meninas encaminhados Na opini o dos professores um n mero maior de meninos necessitava de atendimento psicol gico quando comparado ao n mero de meninas No entanto os meninos ap
75. de acordo com a defini o de Eisenberg Huntington Hutchison e Sowa 1986 que delimitam o construto de suporte laboral como sendo um conjunto de cren as e expectativa do indiv duo acerca da retribui o e do reconhecimento dado pela organiza o ao seu esfor o no trabalho Na avalia o os itens dessa escala foram somados para se obter a pontua o total Foi tomada uma Aletheia 32 maio ago 2010 57 medida do Alfa de Cronbach para se estabelecer a homogeneidade dessa medida Essa an lise forneceu um alfa 0 93 para os 66 itens da escala sugerindo que os itens avaliam o suporte social laboral de forma geral Uma an lise fatorial explorat ria evidenciou que a escala era passivel de fatorabilidade o que resultou em um KMO de 0 872 12 8092 9 p 0 000 Nessa an lise preliminar foram verificadas quatro dimens es denominadas Relacionamento Comunica o na Hierarquia Relacionamento entre Pares Benef cios e Pol tica e Seguran a no Emprego O fator 1 Relacionamento Comunica o na Hierarquia com 19 itens refere se ao relacionamento interpessoal de trabalhadores com a empresa bem como circula o de informa es no ambiente laboral Por sua vez o fator 2 Relacionamento entre pares com 12 itens est associado qualidade das intera es interpessoais entre os trabalhadores na empresa A terceira dimens o Benef cios cont m 11 itens relacionados a quest es a pagamento planos de sa
76. de urg ncia Bras lia Minist rio da Sa de Brasil Dispon vel em lt www redehumanizasus net gt Acessado 10 11 2009 Deleuze G 1997 Cr tica e cl nica S o Paulo Ed 34 Ferla A 2002 Cl nica n made e pedagogia m dica mesti a cartografias de ideias oficiais e populares em busca de inova es forma o e cl nica m dica Tese de Doutorado Programa de P s Gradua o da Educa o Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Gil J 1996 A imagem nua e as pequenas percep es Est tica e metafenomenologia Lisboa Rel gio D gua Editores Kastrup V 2000 O devir crian a e a cogni o contempor nea Psicologia Reflex o e Cr tica 13 3 373 382 Rolnik S 2004 Fale com ele ou como tratar do corpo vibr til em coma Em T M Fonseca amp S Engelman Orgs Corpo arte e cl nica pp 231 238 Porto Alegre UFRGS Rolnik S 2006 Cartografia sentimental Transforma es contempor neas do desejo Porto Alegre Sulina Serres M 1993 Filosofia mesti a Rio de Janeiro Nova Fronteira 172 Aletheia 32 maio ago 2010 Teixeira R R 2001 Agenciamentos tecnosemiol gicos e produ o de subjetividade contribui o para o debate sobre a trans forma o do sujeito na sa de Ci ncia e Sa de Coletiva 6 1 49 61 Teixeira R R 2003 Acolhimento num servi o de sa de entendido como uma rede de conversa es Em R Pinheiro amp R A Mattos Or
77. depress o e ansiedade nos pais Bosa 2002 Hastings 2002 Kim amp cols 2003 Trevarthen 1996 184 Aletheia 32 maio ago 2010 Por outro lado entre os fatores protetivos encontram se o desenvolvimento de estrat gias de coping Lazarus amp Folkman 1984 Schmidt Dell Aglio 8 Bosa 2007 o processo de resili ncia familiar Yunes amp Szymansky 2001 e o locus de controle parental Jones amp Passey 2004 Pesquisas mostram que quando acionados de modo adequado s necessidades espec ficas de um grupo familiar estes fatores podem auxiliar na superag o da crise e fortalecer estrat gias e mudangas estruturais da familia Carter amp McGoldrick 2001 Por m parece que estes recursos nao est o cumprindo satisfatoriamente seu papel nas familias de pessoas com autismo j que estas t m sido descritas a partir da tend ncia comunica o pouco clara entre seus membros pouca individua o e integra o e um relacionamento conjugal n o gratificante Falcetto 1989 Sprovieri amp Assump o Jr 2001 Para que uma interven o consiga atingir resultados satisfat rios torna se imprescind vel que seus objetivos estejam voltados abordagem das necessidades espec ficas da popula o a que se destina Nesse sentido o modelo inspirador desse estudo o modelo de Bradford 1997 desenvolvido para o estudo do impacto da doen a cr nica na fam lia Esse modelo prop e uma abordagem psicossocial que integra concep
78. do diagn stico do filho desde a percep o inicial de algo diferente com o filho pelos pais A demora na busca de um diagn stico correto causa dor e aumenta a possibilidade de sofrimento com sentimento de perda de tempo o que pode gerar ou incrementar frustra o confus o sentimentos de culpa expectativas irreais de cura e de desaparecimento dos sintomas do filho Howlin 1997 Nos estudos de Jones e Passey 2004 mais da metade dos pais relataram a falta de suporte dos profissionais e a dificuldade de ter o diagn stico como uma fonte de estresse no entanto a busca de informa es e apoio de outras fontes assim como a perseveran a e a possibilidade de fazer as coisas a sua maneira foram consideradas como estrat gias de sucesso pelos pais Verificou se ainda a dificuldade de acesso a servi o de sa de qualificado pre os altos pouca disponibilidade dos profissionais nas urg ncias A escola no entanto foi vista como um importante recurso auxiliar no manejo de certas rotinas desgastantes e como uma forma de liga o entre os pais e alguns servi os ex corte de cabelo avalia o odontol gica dos filhos A necessidade de estrutura o da rotina mostra se adaptativa para esses indiv duos Bosa 2002 Gilberg 2005 Nesse sentido torna se adaptativa fam lia tamb m De acordo com o modelo psicossocial de Bradford 1997 o ajustamento familiar influenciado pela qualidade da comunica o entre as fam lias e as eq
79. e Campbell 1999 o afeto negativo e rumina o apresentaram correla o positiva Uma vez que os grupos vulner vel e sensitivo caracterizem se por escores elevados de rumina o plaus vel que estes apresentem m dias mais elevadas de afeto negativo e m dias mais baixas de afeto positivo que os demais grupos Especificamente o grupo vulner vel seria o mais baixo em afeto positivo e mais alto em afeto negativo por conta da baixa capacidade de autorreflex o poss vel neutralizadora dos efeitos da rumina o Por outro lado seria esperado que o grupo adaptativo apresentasse m dias mais elevadas de afeto positivo e mais baixas de afeto negativo j que altos n veis de reflex o com baixa rumina o parecem estar associados com melhor adapta o e xito para lidar com situa es estressoras Esta hip tese considera que o modo com que as pessoas definem o qu o alegres confiantes arrojadas ou ao contr rio tristes desmotivadas inseguras elas s o pode ser mediado n o apenas por tra os de personalidade mas tamb m por estilos de pensamento 3 H diferen as nos n veis de ansiedade e depress o entre os grupos da tipologia proposta Considerando se que depress o e ansiedade s o positivamente associadas com rumina o Muris amp cols 2005 e que a reflex o pode atenuar o impacto de psicopatologias plaus vel que o grupo adaptativo apresentar m dias de ansiedade e depress o menores que os demais grupos po
80. empresa Relacionamento entre pares t 2 173 2 05 0 042 No que concerne s diferen as por horas de trabalho e estado civil a an lise de vari ncia ANOVA indicou que n o houveram diferen as significativas entre os grupos constitu dos com base nessas vari veis Horas de Trabalho Identifica o por Imita o F 2 176 0 372 p 0 690 Identifica o por Afinidade F 2 176 0 10 p 0 900 Identifica o Total F 2 176 0 065 p 0 977 ESUL total F 2 176 2 34 p 0 099 Pol tica e Seguran a no emprego F 2 169 1 29 p 0 277 Beneficios F 2 169 1 78 p 0 172 Relacionamento comunica o na hierarquia F 2 169 2 12 p 0 122 Relacionamento entre pares F 2 169 1 65 p 0 194 Estado Civil Identifica o por Imita o F 2 176 0 36 p 0 78 1 Identifica o por Afinidade F 2 176 0 50 p 0 679 Identifica o Total F 2 176 0 06 p 0 980 ESUL total F 2 176 0 60 p 0 611 Pol tica e Seguran a no emprego F 3 170 0 76 p 0 515 Benef cios F 3 170 0 79 p 0 497 Relacionamento comunica o na hierarquia F 3 170 1 07 p 0 360 Relacionamento entre pares F 3 170 2 04 p 0 110 J quando os grupos foram separados em raz o do ramo de atividade da empresa identificaram se diferen as significativas no fator Identifica o por imita o e Identifica o Organizacional Total Ramo de atividade da empresa Identifica o por Imita o F 2 176 3 42 p 0 035 Identifica o por Afinidade F 2 176 0 92 p 0 397 Ide
81. es emitidas nos artigos s o de inteira responsabilidade do s autor es e sua aceita o n o significa que a revista Aletheia ou o curso de Psicologia da ULBRA lhe d o apoio 12 A mat ria editada pela Aletheia poder ser impressa total ou parcialmente desde que obtida a permiss o do Editor Respons vel Os direitos autorais obtidos pela publica o do artigo n o ser o repassados para o autor do artigo Apresenta o dos manuscritos 1 Os artigos in ditos dever o ser encaminhados em disquete ou CD e uma via impressa digitada em espa o duplo fonte Times New Roman tamanho 12 e paginada desde a folha de rosto personalizada A folha dever ser A4 com formata o de margens superior e inferior no m nimo 2 5 cm esquerda e direita no m nimo 3 cm A revista adota as normas do Manual de Publica o da American Psychological Association APA 4 edi o 2001 Aletheia 32 maio ago 2010 199 2 O n mero maximo de laudas deve atender a seguinte orienta o relatos de pesquisa 25 laudas artigos de revis o atualiza o 20 laudas relatos de experi ncia profissional 15 laudas comunica es breves 5 laudas e resenhas m ximo de 5 laudas 3 Encaminhamento toda correspond ncia deve ser encaminhada revista Aletheia aos cuidados do Editor Respons vel 4 Todo manuscrito encaminhado revista dever ser acompanhado de uma carta de autoriza o assinada por todos os autores onde deve constar a
82. falar do v nculo que se rompe ou seja uma parte de si perdida por isso fala se da morte em vida Combinato amp Queiroz 2006 p 212 Para Tada e Kovacs 2005 o luto o processo de elabora o do sentimento de pesar devido perda de uma pessoa querida que envolve muita tristeza Nesse momento de dor tende a haver uma grande dificuldade de concentrar se em outros assuntos que n o sejam os pensamentos relativos perda e uma diminui o de interesse sobre as pessoas o trabalho e demais atividades que devido ao luto ficam impedidas de realiza o 2 O termo ente querido ser utilizado neste trabalho para se referir a pessoas pr ximas e especiais como um amigo um familiar um parceiro entre outros 94 Aletheia 32 maio ago 2010 Apontar o tempo como um dos melhores recursos para a resolu o do luto nem sempre possivel pois tudo depende de quem morreu da idade que tinha da causa da morte de como era a rela o com essa pessoa portanto torna se fundamental a proximidade e apoio de pessoas com quem se tem v nculo Bowlby 1969 1990 observou que chorar procurar contato visual agarrar se s o t picos comportamentos de apego que possibilitam ao indiv duo conseguir estabelecer proximidade a uma figura de apego Eles podem ser respostas diante da situa o de perda por morte mecanismos de adapta o que o indiv duo desenvolve para recuperar a figura de vincula o e restaurar o equil brio perdido diant
83. five group meetings later examined by analysis of content The results show different categories related to hardships and successes on Handling Behavior Problems on daily routines the Influences of the Family Relationship and also the Family Difficulties on the Relationship with Professionals and Health Services These results highlight the importance of supporting groups for autist s family members and the needs for professionals to take into account the relevance of parental perceptions about their experiences and needs in order to establish therapeutic plans adequate to the autistic person as an individual in a family context Keywords autism family supporting groups Autismo A tend ncia atual considerar o autismo como uma s ndrome comportamental de etiologias m ltiplas Klin 2006 No DSM IV TR 2002 o Transtorno Autista figura entre os Transtornos Globais do Desenvolvimento tendo como crit rios diagn sticos a presen a de altera es qualitativas nas intera es sociais rec procas e nas modalidades de comunica o bem como de interesses e atividades restritas estereotipadas e repetitivas se manifestando at os trinta e seis meses de idade Estudos de seguimento t m mostrado que adultos com autismo tendem a modificar o seu comportamento ao longo do ciclo evolutivo adolesc ncia e adultez Por exemplo s o relatadas menores dificuldades s mudan as nas rela es com pares ao passo que os interesses restritos e
84. h reciprocidade na troca entre esses dois elementos a saber o indiv duo e a organiza o Segundo as teorias de troca social a ltima tem obriga es legais morais e financeiras e o direito de esperar um bom desempenho e lealdade de seus membros J o trabalhador deve ser leal comprometido e apresentar bom desempenho estabelecendo assim um contrato baseado em expectativas de trocas e benef cios m tuos A percep o do suporte laboral permite aos empregados acreditarem que s o queridos amados e valorizados e que fazem parte de um compromisso m tuo ou de uma rede social dentro da organiza o Para que haja esse suporte necess rio ent o que o sujeito fa a parte de uma rede que lhe ofere a afeto informa o e refor adores materiais Cobb 1976 Essa rede pode ser definida como o conjunto de pessoas com as quais um indiv duo se relaciona se identifica socialmente e elege como refer ncias para sua vida As pessoas dela integrante s o percebidas como fontes de apoio diante de dificuldades e adversidades e permitem ao indiv duo construir e manter sua identidade social cultivar contatos e identificar dentre eles aqueles que ser o significativos para sua vida Bowling 1997 Fonseca amp Moura 2008 Ribeiro 1999 Sherbourne amp Stewart 1991 Embora pare a haver consenso geral que o dom nio de suporte laboral multidimensional os autores v o variar na defini o da quantidade de fatores que o comp em Berkm
85. humana e por assim dizer de um endurecimento emocional do indiv duo policial Aletheia 32 maio ago 2010 25 O estresse laboral O segundo grupo de fatores indiretos a ser analisado em seu impacto relativo ao desgaste mental e estresse experimentados pelo policial Woody 2006 observa que o estresse policial pode levar este profissional a um risco maior que o do cidad o comum de apresentar burnout alcoolismo abuso de subst ncias problemas conjugais depress o e suic dio O trauma advindo da perda de companheiros ou de viv ncias de risco seria um dos principais fatores de estresse para este profissional como denotam Andrade e Souza no prelo Danieli 1999 Dwyer 2005 Kirschman 2007 e Violanti 1999 Fatores de impacto relativo ao estresse laboral Como observa Kirschman 2007 embora n o haja estudos conclusivos neste sentido a viol ncia dom stica um fator comumente tido na literatura como mais frequente entre policiais que na popula o em geral Johnson Todd e Subramanian 2005 sustentam esta no o apontando como poss veis causas para isto o burnout advindo do fato de os policiais lidarem com as piores pessoas e com o pior das pessoas normais p 15 Os autores apontam para a tend ncia de o policial transferir sua forma de lidar nas ruas com a caracter stica voz de comando para o plano familiar O uso de lcool segundo Kirschman 2007 seria outro fator agravado pela profiss o polic
86. incorporadas ao texto Tabelas incluindo t tulo e notas de acordo com normas da APA Formato Word Simples 1 Na publica o impressa a tabela n o poder exceder 11 5 cm de largura x 17 5 cm de comprimento O comprimento da tabela n o deve exceder 55 linhas incluindo t tulo e rodap s Para assegurar qualidade de reprodu o as figuras contendo desenhos dever o ser encaminhadas em qualidade para fotografia resolu o m nima de 300 dpi A vers o publicada n o poder exceder a largura de 11 5 cm para figuras Anexos apenas quando contiverem informa o original importante ou destaque indispens vel para a compreens o de alguma se o do trabalho Recomenda se evitar anexos 6 Trabalhos com documenta o incompleta ou n o atendendo s normas adotadas pela revista APA 4 edi o n o ser o avaliados 200 Aletheia 32 maio ago 2010 Normas para citac es As notas n o bibliogr ficas dever o ser colocadas ao p das p ginas ordenadas por algarismos ar bicos que dever o aparecer imediatamente ap s o segmento de texto ao qual se refere a nota As cita es dos autores dever o ser feitas de acordo com as normas da APA 4 edi o No caso da cita o integral de um texto deve ser delimitada por aspas e a cita o do autor seguida do ano e do n mero da p gina citada Uma cita o literal com 40 ou mais palavras deve ser apresentada em bloco pr prio em it lico e sem aspas come ando e
87. inscreveu se no vestibular de educa o f sica Seu pai criado beira mar o av de Andr trabalhava no porto gostaria de ter feito paraquedismo ou de ter sido instrutor de voo mas abandonou a ideia quando soube da morte de um amigo num acidente a reo o que por sua vez Andr faz agora primeiro desiste do esporte preferido nata o demonstrando sentir se endividado com sua fam lia que veio de um meio pobre e teve de batalhar para sobreviver Em seguida e embora seu pai lhe diga sempre para estudar e n o se preocupar com trabalhar ele privilegia a busca de um emprego para se reunir batalha familiar em dezembro de 1996 orientada pela Dra Fran oise Hurstel O objetivo foi pesquisar a influ ncia da fam lia no processo de escolha profissional de jovens As vinhetas de casos foram obtidas atrav s de entrevistas realizadas com jovens inscritos no vestibular do ano de 1993 Foram gravadas e transcritas sendo utilizado a analise do discurso em especial a analise da enuncia o como m todo de interpreta o de resultados Todos os preceitos ticos foram observados embora na ocasi o da coleta de dados ainda n o existisse a Resolu o n 196 96 sobre a quest o esta pesquisa portanto n o foi submetida ao Comit de tica Sendo as hist rias reais os nomes aqui utilizados s o obviamente fict cios Aletheia 32 maio ago 2010 135 Escutando Cenira Cenira pensa em estudar veterin ria mas sua
88. lazer eefd ufr br espsoc gt Acessado 10 2008 Jodelet D 2001 Representa es Sociais Um dominio em expans o Em D Jodelet Org As Representa es Sociais pp 17 44 Rio de Janeiro UERJ Junior J 2006 Da favela para o mundo A hist ria do Grupo Cultural Afro Reggae Rio de Janeiro Ediouro Jovchelovitch S 2008 Os contextos do saber Representa es comunidade e cultura Petr polis Vozes Aletheia 32 maio ago 2010 51 Lopes J S L 1994 A vit ria do futebol que incorporou a pelada Revista USP 22 64 83 Medeiros J 2006 Funk carioca Crime ou cultura O som d medo e prazer S o Paulo Terceiro Nome Moscovici S 1978 A representa o social da psican lise Rio de Janeiro Zahar Murad M 2007 A viol ncia e o futebol Dos estudos cl ssicos aos dias de hoje Rio de Janeiro FGV Pereira L A de M 1997 Pelos campos da na o Um goal keeper nos primeiros anos do futebol brasileiro Estudos Hist ricos 19 23 40 Pereira L A de M 2000 Footballmania Uma hist ria social do futebol no Rio de Janeiro 1902 1938 Rio de Janeiro Nova Fronteira Reda o Terra Relat rio aponta coliga o entre PCC e CV Terra Not cias 12 09 2006 Dispon vel em lt http noticias terra com br gt Acessado 10 2009 Seca J M 2001 Les musiciens underground Paris PUF Sneed P 2003 Machine gun voices Bandits favelas and utopia in Brazilian funk Tese de
89. m e diz para seguir a enfermagem curso que ela propria faria se pudesse ter estudado Criada na fazenda a mae de Cenira foi a filha mais velha de uma familia de doze irm os que ficaram aos seus cuidados quando contava apenas quinze anos ap s a morte por suicidio de sua propria mae Somente ao casar se ela p de sair da fazenda para onde jamais retornou e morar na cidade Cenira ao contr rio adora os animais e a fazenda do av e sempre que pode vai visitar e ajudar o tio veterin rio e respons vel pelo cuidado dos animais A escolha da veterin ria no entanto causa temor a sua m e manifestado em dois argumentos A veterin ria n o tem sa da na cidade e eu n o quero que voc saia de casa A enfermagem ao contr rio o que podemos depreender s tem sa da na cidade n o havendo portanto a sa da de casa Ao escolher a veterin ria como profiss o que pressup e por vontade pr pria morar no campo de alguma forma ela refaz pelo inverso uma hist ria de rupturas dram ticas envolvendo as mulheres que lhe antecedem na fam lia sua av que na fazenda sem ao menos o cuidado de uma enfermeira rompeu com a pr pria vida e sua m e que menos mal rompeu com a vida na fazenda Mas escolhendo a veterin ria profiss o que tamb m cuida da sa de ao mesmo tempo Cenira n o deixa de se aproximar do desejo da m e Escutando Umberto Umberto o filho do meio de uma fam lia de cinco irm os O ma
90. mais livre de culpabilidade Podemos dizer que as identifica es s o uma lenta hesita o entre o eu e o outro Sedat 1993 e esta hesita o manifesta se na escolha da profiss o Escolher uma profiss o revelador das identifica es do jovem com seus pais e uma maneira de manifestar seu amor nesta fase de hesita o para eles dif cil reconhecer a sua pr pria motiva o em meio ao problema de escolhas sem se sentir desagradando algu m A escolha da profiss o muitas vezes se apresenta como um tempo de tens o em que diversas representa es inconscientes est o em conflito N o dif cil compreender que sob o conte do manifesto do processo dram tico de identifica es o qual talvez como seu derradeiro avatar se desenrola concomitantemente ao da escolha profissional encontra se algo bem mais complexo Subjacente a ele h um processo de luto Parece de grande valia na esteira da formula o freudiana tomar ambos os processos com tudo o que estrutural e contingentemente mobilizam no sujeito recortados em sua configura o depressiva Imp e se aqui lembrar a genial intui o de Freud nos seus estudos sobre o luto e a melancolia ao explicar que as autoacusa es do melanc lico ou do enlutado s o Aletheia 32 maio ago 2010 143 na verdade acusa es dirigidas contra uma pessoa importante e perdida geralmente algu m do c rculo familiar de amigos etc Ele escreve A e
91. melhorar a rela o estabelecida com seus filhos no per odo de 2004 a 2006 b comparar grupos pessoas que abandonaram x participaram meninos x meninas M todo Participantes Participaram do estudo 47 cuidadores prim rios que buscaram atendimento em um Centro de Psicologia Aplicada CPA de uma universidade p blica no interior do estado de S o Paulo A amostra se constituiu de 39 m es cinco pais e tr s av s com idades entre 20 e 55 anos M 35 5 anos O grau de instru o dos cuidadores variou entre ensino fundamental incompleto 177 e ensino superior completo 12 A renda familiar variou entre igual ou inferior a R 500 00 e superior a R 3 000 00 Dentre as crian as para as quais se buscava atendimento no CPA 25 eram meninos As idades variavam entre dois e 12 anos M 5 5 anos trinta e quatro frequentavam a educa o infantil e as demais cursavam o ensino fundamental Instrumentos Os instrumentos foram escolhidos por avaliarem os comportamentos de pais e de filhos tanto os habilidosos como os que indicam dificuldades Outro crit rio foi utilizar apenas instrumentos validados O RE HSE P o nico que avalia de modo contingente comportamentos de pais e de filhos a Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais RE HSE P Bolsoni Silva amp Loureiro 2010 que avalia a ocorr ncia de seis itens de habilidades sociais aplic veis s pr ticas educativas em escalas tipo likert com tr s alternativa
92. micas e sociais que facilitar o sua inser o no Ensino Fundamental Para tanto o Sistema nico de Sa de necessita superar suas fragilidades e buscar novas maneiras de construir a sa de da popula o brasileira n o se restringindo a atendimentos m dicos em suas instala es Feuerwerker 2005 mas colaborando com os professores de Educa o Infantil especialmente em casos como este n o se limitando apenas a aten o m dica mas tamb m a outros aspectos que transformam o ser biol gico em ser humano como a linguagem a socializa o e a cogni o Como escrevem Borges e Jacur 2005 necess rio a articula o de programas de sa de com outros n veis de aten o Esta uma maneira de proporcionar o desenvolvimento saud vel do indiv duo e n o deixar as escolas desamparadas ao aceitarem em seus quadros alunos com problemas de sa de Os professores precisam conhecer as caracter sticas de seus alunos e se capacitarem a fim de facilitar lhes a integra o no grupo social e a aprendizagem Deve haver profissionais que fa am a liga o entre o sistema de sa de e a escola facilitando assim que esta cumpra o seu papel social Este profissional precisa investir em sua autoforma o incluindo a habilidade de se comunicar com as diferentes reas que atendem o seu paciente e a trabalhar em equipe multidisciplinar Refer ncias Achenbach T M 1991 Integrative guide for the 1991 CBCL 4 18 YSR and TRF profiles Burli
93. movimenta o vivo estremece narrativas de uma cart grafa em seu encontro com um coletivo hospitalar Simone Mainieri Paulon D bora de Moraes Coelho Fernanda Luz Beck Resumo A partir de um personagem conceitual a cart grafa as autoras descrevem e analisam os encontros promovidos por uma interven o institucional realizada com a equipe de trabalhadores da Emerg ncia de um hospital de grande porte de Porto Alegre Utilizando o conceito de aten o ao presente a interveng o procurou mapear as diferentes forgas que desenham a atmosfera da Emerg ncia configurando o que o pr prio grupo designou por projeto Acolhendo quem Acolhe Os aportes da Pol tica Nacional de Humaniza o com nfase no eixo da valoriza o do trabalho e do trabalhador sustentaram teoricamente o trabalho A an lise institucional forneceu o suporte metodol gico ao projeto atrav s das rodas de conversa como principal ferramenta para an lise dos processos de sa de produzidos naquele segmento hospitalar Ao final a an lise das implica es do grupo com seu fazer corresponsabilizou a todos com a melhoria da qualidade da aten o e instigou o compromisso coletivo com a inven o de novos modos de trabalhar Palavras chave Pol tica Nacional de Humaniza o Acolhimento Hospitalar Emerg ncia Cartografia Sa de do Trabalhador When the World moves the living shivers Narratives of a cartographer in her meeting with a hospital coletive Abstract Base
94. n o seria vi vel visitar todas as Unidades o grupo trabalhado realizou um mapeamento e apontou aquelas unidades que deveriam ser priorizadas O crit rio utilizado para a escolha foi a incid ncia de usu rios que chegam Emerg ncia por n o terem tido um acolhimento adequado as vezes m nimo nas Unidades B sicas de Refer ncia Assim foram destacadas 9 das 12 unidades dentro do territ rio de abrang ncia do GHC Al m de apontarem a necessidade de consolidar a rede externa o grupo de trabalhadores definiu tamb m como prioridade trabalhar com a rede interna do Hospital com a perspectiva de informar e facilitar o processo de trabalho com as reas do Hospital que fazem interface direta com a Emerg ncia a saber ger ncia da central de leitos ger ncia do laborat rio central e Interna o medicina Interna e Vascular Ressaltaram tamb m a import ncia de conversar com dois setores que comp em a Emerg ncia como a Coordena o odontol gica e o Servi o Social Sabemos que a implementa o e aquecimento de uma rede como apontado por Passos e Benevides 2006 um dos desafios na implementa o de processos de cuidado em sa de pois historicamente aprendemos a trabalhar de forma fragmentada cada um na sua especialidade com suas especificidades t cnicas Assim tamb m os servi os de sa de foram desenhados na perspectiva de atender popula o da mesma forma Devolver o produto a seu processo de produ o tal como e
95. ndrome do burnout t m uma longa tradi o na Am rica do Norte e na Europa No entanto as investiga es transculturais nesta rea nomeadamente entre o Brasil e em Portugal ainda s o incipientes Tendo em conta o que foi referido anteriormente este estudo transcultural procurou verificar a preval ncia da SB e as diferen as na associa o entre as dimens es de burnout e vari veis sociodemogr ficas laborais e psicossociais nos profissionais de sa de brasileiros e portugueses Participantes Participaram deste estudo 224 profissionais de sa de que exercem fun es em institui es hospitalares de diferentes categorias profissionais m dicos enfermeiros 8 Aletheia 32 maio ago 2010 administrativos nutricionistas psic logos assistentes operacionais e higienistas 112 de brasileiros Porto Alegre e 112 portugueses Porto Os grupos apresentam caracter sticas bastante semelhantes em rela o ao sexo tipo de contrato e tempo na institui o As demais caracter sticas apresentam maior diversifica o conforme demonstrado na Tabela 1 Tabela 1 Perfil sociodemogr fico e laboral dos profissionais de sa de N 224 Caracter sticas Brasil n 112 Portugal n 112 Sexo Idade Estado civil Filhos Forma o Atividade profissional Tipo de contrato 79 feminino 18 a 60 anos M 32 7 anos 9 35 38 casados 48 com filhos 45 forma o superior Medicina 4 Enfermagem 45 Administ
96. o encarados com uma maior naturalidade e toler ncia no sentido inverso indicam sociedades mais igualit rias e menos conformadas com desigualdades nessa distribui o individualismo versus colectivismo relacionada com o n vel de import ncia que a sociedade atribui ao esfor o e realiza o individual ou em contrapartida realiza o colectiva dos indiv duos e ao relacionamento entre eles Um elevado ndice de individualismo indica que a individualidade e os direitos individuais das pessoas predominam dentro da sociedade enquanto que em sociedades mais colectivistas os indiv duos s o estimulados a agirem em conformidade com os interesses e cren as do grupo onde os interesses colectivos se sobrep em aos individuais masculinidade versus feminilidade relacionada com a valoriza o por parte da sociedade do papel masculino ou feminino dos seus indiv duos Nas sociedades em que o papel masculino mais valorizado verifica se a preponder ncia de valores do tipo autorrealiza o da competitividade da realiza o material e financeira na busca por controle e poder Em contrapartida nas sociedades nas quais ocorre o predom nio de valores femininos constata se uma maior preocupa o com a qualidade de vida com a solidariedade e com a protec o dos mais fracos Nas sociedades com Aletheia 32 maio ago 2010 7 predomin ncia das caracter sticas de masculinidade o trabalho visto como um fim um prop sito de vida J
97. o terap uticas descripci n de procedimientos o estrategias de intervenci n de inter s para la actuaci n profesional de la psicolog a Comunicaciones breves relatos breves de experiencias profesionales o comunicaciones preliminares de resultados de investigaci n Rese as revisi n cr tica de libros reci n publicados orientando el lector cuanto a sus caracter sticas y usos potenciales Aspectos ticos Todos los art culos implicando investigaci n con seres humanos deben declarar que los participantes del estudio firmaron alg n T rmino de Consentimiento Libre y Esclarecido de acuerdo con las directrices brasile as e internacionales de investigaci n En el caso de investigaci n con animales los autores deben atestar que el estudio ha sido realizado de acuerdo con las recomendaciones ticas para este tipo de investigaci n Los autores tambi n son solicitados a declarar en la secci n M todo que el protocolo de la investigaci n ha sido previamente aprobado por alg n Comit de tica en Investigaci n del local de origen del proyecto Conflictos de inter s los autores deben declarar todos los posibles conflictos de inter s profesionales financieros beneficios directos o indirectos si es el caso El fallo en declarar conflictos de inter s puede llevar a la recusa o cancelaci n de la publicaci n Normas editoriales 1 Ser n aceptados solamente trabajos in ditos 2 El art culo pasar por la apreciaci
98. ocorr ncia que venha a presenciar durante sua folga ou de reagir a assalto risco este ampliado pelo fato de grande parte dos policiais portarem a arma mesmo em seus momentos de folga O hor rio de trabalho O hor rio de trabalho do policial tamb m um fator que pode impactar a fam lia de forma direta principalmente no caso daquele que atua no servi o externo policiamento que opera em regime de turnos O trabalho em turnos est frequentemente associado a problemas de sa de f sica e mental prejudicando fun es associadas ao ciclo circadiano Selligmann Silva 1994 Segundo Kirschman 2007 o c rculo de rela es da fam lia do policial pode ser afetado por este regime de trabalho pois se tornam raros os momentos de confraterniza o que n o coincidem com o trabalho A imprevisibilidade inerente atividade policial seria outro elemento complicador da rotina policial fazendo com que este profissional necessite por vezes prolongar seu expediente por causa de alguma ocorr ncia surgida no final de sua jornada A quest o salarial O sal rio da mesma forma pode se constituir como fator de impacto direto para a fam lia Minayo amp cols 2008 observam que o Policial Militar do Rio de Janeiro recebe um dos sal rios mais baixos do pa s Tal fator levaria como observam mais de 60 destes trabalhadores a adotar atividades paralelas para complementar seus ganhos 24 Aletheia 32 maio ago 2010 Fatores de impacto ind
99. on the duration of depressive episodes Journal of Abnormal Psychology 100 4 569 582 Nolen Hoeksema S 2004 The response style theory Em C Papageorgiou amp A Wells Eds Rumination Nature theory and treatment of negative thinking in depression pp 107 124 Chichester England John Wiley amp Sons Nolen Hoeksema S amp Jackson B 2001 Mediator of the gender difference in rumination Psychology of Women Quarterly 25 1 37 47 Nunes C H S S amp Hutz C S 2002 O modelo dos cinco grandes fatores de personalidade Em R Primi Org Temas em avalia o psicol gica pp 40 49 Campinas IBAP Papageorgiou C amp Siegle G J 2003 Rumination and depression advances in theory and research Cognitive Therapy and Research 27 3 243 245 Papageorgiou C amp Wells A 2003 An empirical test of a clinical metacognitive model of rumination and depression Cognitive Therapy and Research 27 3 261 273 Strauss J Muday T McNall K amp Wong M 1997 Response style theory revisited Gender differences and stereotypes in rumination and distraction Sex Roles 36 11 771 792 Teasdale J D amp Green H A C 2004 Ruminative self focus and autobiographical memory Personality and Individual Differences 36 1 1933 1943 Trapnell P D amp Campbell J D 1999 Private self consciousness and the Five Factor Model of Personality Distinguishing rumination from reflec
100. padr es de rela es apontadas pela literatura internacional s o verificadas no Brasil A seguir s o apresentadas algumas quest es de pesquisa que ser o teis para orientar estudos que tratem destas vari veis Quest es de pesquisa em aberto 1 H diferen as de satisfa o com a vida nos grupos da tipologia proposta por Trapnell e Campbell 1999 Zanon e Teixeira 2006 verificaram que rumina o e autoestima s o vari veis inversamente correlacionadas Assim de se esperar que rumina o e satisfa o de vida tamb m o sejam visto que satisfa o de vida e autoestima s o construtos pr ximos e associados positivamente Devido aos baixos escores de rumina o nos grupos adaptativo e repressivo plaus vel que a satisfa o com a vida seja maior nestes grupos do que no vulner vel e sensitivo O grupo adaptativo provavelmente apresentar os maiores n veis de satisfa o j que a alta reflex o poder produzir maior autoconhecimento adapta o ao meio e xito na resolu o de problemas di rios Por sua vez esperado que o grupo vulner vel apresente os escores mais baixos de satisfa o pois a baixa capacidade de refletir sobre sua situa o dificuldade em solucionar problemas e evoca o predominante de lembran as negativas podem contribuir para que a vida seja despercebida como pouco satisfat ria 2 H diferen as de afeto positivo e afeto negativo entre os grupos da tipologia No estudo de Trapnell
101. percep o do suporte laboral provido pela empresa Dentro dessa perspectiva pretende se com esta pesquisa buscar evid ncias de validade baseada na rela o com vari veis externas para a Escala de Suporte Laboral ESUL utilizando se como vari vel externa a Escala de Identifica o Organizacional EIO Do ponto de vista dos instrumentos de medida esse tipo de informa o pode ser considerado evid ncia de validade para os testes o que torna esse tipo de pesquisa necess ria j que existe uma car ncia de estudos de validade para instrumentos psicol gicos na rea organizacional no Brasil 56 Aletheia 32 maio ago 2010 M todo Participantes A amostra de conveni ncia foi composta de 175 universit rios de ambos os sexos sendo 62 4 do sexo feminino e com idades entre 16 e 69 anos M 31 21 DP 10 87 sendo que 50 das pessoas apresentaram at 27 anos Em relag o ao estado civil dos participantes 31 5 eram casados e 57 9 solteiros 6 2 divorciados e 2 2 vi vos Tamb m o nivel de escolaridade foi variado sendo que 43 8 apresentou nivel superior incompleto mas houve pessoas que n o tinham o ensino fundamental completo 1 1 at outras no n vel de doutorado 0 6 A amostra contou tamb m com participag o de pessoas que residem e trabalham em diferentes cidades dos estados de Minas Gerais e S o Paulo O nico crit rio de inclus o adotado referiu se ao estudante estar trabalhando formalmente no momento da coleta
102. por meio de cartazes na universidade an ncio e entrevista na r dio universit ria e palestras em Escolas Municipais de Educa o Infantil EMEISs pr ximas a universidade A divulga o nas EMEIs foi feita por meio de palestras aos pais pela primeira autora ap s autoriza o da dire o da universidade e da Secretaria de Educa o do Munic pio Os cuidadores que souberam do projeto a partir de an ncios e radio da universidade ligaram no CPA e se inscreveram Os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido momento em que foram informados sobre a pesquisa a ser realizada e autorizaram a utiliza o das informa es coletadas Esta pesquisa conta com a aprova o do Comit de tica em Pesquisa da universidade em que foi conduzida que ocorreu na 20 Reuni o Ordin ria de 22 de maio de 2006 Os instrumentos foram aplicados antes da interven o conforme instru es pr prias e a aplica o foi conduzida nas resid ncias dos participantes para os cuidadores recrutados a partir de EMEIs e no CPA no caso daqueles que buscaram o atendimento a partir de an ncios e radio universit ria As interven es oferecidas 126 Aletheia 32 maio ago 2010 para a amostra das EMEIs contou com 14 sess es e para a popula o da universidade fam lias de funcion rios da universidade foram oferecidas 20 sess es em ambos os casos as interven es ocorreram duas vezes por semana come ando e finalizando em um se
103. por meio de entrevistas observa es respostas a outros testes rea es avalia o psicol gica ou psicoterapia etc pode tirar conclus es mais fidedignas sobre a personalidade total do indiv duo Anastasi 1977 Na pesquisa cient fica o DFH amplamente utilizado principalmente por sua abrang ncia simplicidade de aplica o e boa aceita o pelos sujeitos em especial as crian as Hutz amp Bandeira 2000 Diversos pesquisadores fizeram uso do teste para Aletheia 32 maio ago 2010 105 avalia o de grupos com determinadas caracter sticas comuns como por exemplo grupo de crian as com bruxismo Cariola 2006 de crian as surdas Cardoso amp Capit o 2009 de homens que cometeram delitos Esteves Alves amp Castro 2008 de mulheres com obesidade m rbida Almeida Loureiro amp Santos 2002 de meninas no inicio da adolesc ncia Campagna amp Faiman 2002 de crian as hospitalizadas Freitas 2008 entre muitos outros Com rela o ao uso do DFH para investiga o de aspectos psicol gicos ligados a maternidade podemos citar os trabalhos de Herzberg 1986 1993 Barros 2004 Bartilloti Chiattone e Tedesco 1996 e Tolor e Digrazia 1977 Herzberg 1986 realizou uma pesquisa com gestantes utilizando o Desenho da Figura Humana al m de entrevistas e da aplica o de outro teste projetivo o Teste de Apercep o Tem tica TAT A an lise do DFH revelou que a ordem tema postura transpar nc
104. portanto s o aspectos da intera o terapeuta Aletheia 32 maio ago 2010 123 cliente d institucional terapeutas em forma o em cl nicas escolas tempo de espera para receber o tratamento experi ncia do terapeuta n mero de sess es troca de terapeutas Alguns padr es comportamentais dos pais ou cuidadores tamb m s o preditivos de abandono Entre eles se incluem pr ticas coercitivas e maus tratos Kazdin amp Mazurick 1994 Lau amp Weisz 2003 Da parte da crian a a gravidade do problema de sa de mental que motivou a procura por atendimento um preditor de abandono Wierzbicki amp Pekarik 1993 Tendo conhecimento de tais associa es o cl nico e ou educador pode identificar jana avalia o diagn stica condi es de risco para abandono e pode tomar provid ncias preventivas para aumentar a ades o de seus clientes No que se refere s caracter sticas das pessoas que buscam atendimento a literatura enfatiza as caracter sticas das crian as a problemas de aprendizagem Barbosa amp Silvares 1994 Massola amp Silvares 1997 Melo amp Perfeito 2006 Scortegagna amp Levandowski 2004 b baixa compet ncia social Massola amp Silvares 1997 c problemas de comportamento internalizantes por exemplo tristeza timidez agarrado m e Barbosa amp Silvares 1994 Graminha 1994 Marturano Parreira amp Benzoni 1997 Melo amp Perfeito 2006 Scortegagna amp Levandowski 2004
105. pp 236 247 London Sage Publications Tada I N C amp Kovacs M J 2007 Conversando sobre a morte e o morrer na defici ncia Psicologia Ci ncia e Profiss o 27 1 120 131 Y rnoz S Arbiol I A Plazaola M amp Murieta L M S 2001 Apego en adultos y percepci n de los otros Anales de Psicologia 17 002 159 170 Recebido em agosto de 2009 Aprovado em fevereiro de 2010 Lissia Ana Basso Psic loga formada pela Universidade Luterana do Brasil Campus Santa Maria ULBRA SM Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental WP Centro de Psicoterapia Cognitivo Comportamental Angela Helena Marin Psic loga Especialista em Psicologia Cl nica com nfase em terapia de fam lia e casal INFAPA Mestre e Doutora em Psicologia UFRGS Docente do curso de psicologia ULBRA Endereco eletr nico para contato lissiabasso hotmail com Aletheia 32 maio ago 2010 103 Aletheia 32 p 104 120 maio ago 2010 O desenho da figura humana como representacao da experi ncia de maternidade Eliana Marcello De Felice Resumo Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados da aplica o do Desenho da Figura Humana em mulheres pu rperas Introduziu se uma modifica o sobre a t cnica de aplica o de Machover de modo que todas as mulheres fizeram o desenho de uma crian a e de um adulto Os desenhos foram analisados quanto ordem sexo e idade das figuras e foram levantados aspectos individ
106. que c passa a levar a s rio e coloca alguns objetivos pra voc s dois voc tem que correr atr s Luiza tamb m percebe a rela o amorosa como um ref gio principalmente quando relata o per odo de namoro em que morava numa rep blica A eu n o tinha assim uma compatibilidade de ideias com as pessoas que eu morava E a ele quando eu o conheci ele veio assim como uma v lvula de escape Que eu n o precisava ficar l Ent o fim de semana eu ia sair com ele 154 Aletheia 32 maio ago 2010 Ou s vezes ele ia pra l e eu ficava conversando com ele Ent o assim minha vida ficou mais alegre sabe A express o v lvula de escape traduz a representa o da rela o amorosa como um ref gio uma sa da de situa es penosas Portanto configura se um desafio para os casais p s modernos a concilia o dos v rios mapas amorosos dispon veis Amor rom ntico amor l quido seguran a liberdade O relacionamento amoroso visto como um v nculo especial em rela o aos outros elos sociais mas ao mesmo tempo sentido como uma amea a ao exerc cio da liberdade individual Relativo percep o dos entrevistados quanto ao futuro do relacionamento o desejo de que o v nculo amoroso seja duradouro ainda permanece desde que seja uma rela o de qualidade e que se possa preserv la de muitos desgastes Os entrevistados sempre colocam ao lado do desejo de dura o a preocupa o de que seja um relacioname
107. reflection on the potencial for agony and ecstasy Em J Offerman Zuckeberg Ed Critical psychophysical passage in the life ofa woman a psychodynamic perspective pp 133 145 New York Plenum Press Esteves C Alves I C B amp Castro P F 2008 Indicadores de agressividade nos desenhos da figura humana realizados por homens que cometeram delitos Boletim de Psicologia 58 128 15 38 Ferrari A G Picinini C A amp Lopes R S 2006 O narcisismo no contexto da maternidade Algumas evid ncias emp ricas Psico 37 3 271 278 Freitas P G 2008 O Desenho da Figura Humana e o Desenho da Pessoa Doente na avalia o psicol gica de crian as hospitalizadas Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o em Psicologia Universidade de S o Paulo S o Paulo SP Freud S 1914 Sobre o Narcisismo Uma Introdu o Edi o Standard Brasileira das Obras Psicol gicas Completas de Sigmund Freud Vol XIV pp 85 119 Rio de Janeiro Imago Original publicado em 1976 Gomes M C A P 1997 Os filhos de Jocasta Uma abordagem psicanal tica sobre a sexualidade feminina Revista Brasileira de Psican lise 30 1 1115 1146 Aletheia 32 maio ago 2010 119 Hammer E F 1991 Aplica es cl nicas dos desenhos projetivos S o Paulo Casa do Psic logo Herzberg E 1986 Aspectos psicol gicos da gravidez e suas rela es com a assist ncia hospitalar Disserta o de Mestrado Programa de P
108. regulations In case of research with animals authors must confirm that the study was done in accordance with the ethical care standards for the animals involved in the research The authors are also requested to state in the Methods section that the research protocol was previously approved by a Research Ethics Board Disclosures The authors are requested to disclose all possible kinds of conflict of interest professionals financials direct or indirect benefits if the case The failure to disclose properly can lead to publication refusal or cancellation Editorial rules 1 Only unpublished articles will be accepted 2 The articles will be evaluated by the Editors 3 After initial evaluation the Editors will send the submitted papers to the Editorial Board which will be helped whenever necessary by ad hoc consultants of recognized expertise in the knowledge area The Editorial Board and ad hoc consultants will analyze the manuscript suggest modifications and recommend or not its publication 4 The papers may be a fully accepted b accepted with modifications c fully refused In any of the situations the author will be properly communicated The originals will not be returned in any case 5 The authors will received a copy of the consultants analysis and will be informed about recommended modifications 6 When the modified version of the manuscript is sent this may happen up to 15 days after receiving the notifi
109. repetitivos podem persistir ao longo da vida Gadia Tuchman amp Rotta 2004 Howlin et al 2004 O autismo tamb m tem sido associado a problemas de comportamento tais como a hiperatividade impulsividade agressividade comportamentos autodestrutivos al m de dist rbios de humor e de afeto DSM IV TR 2002 Gadia amp cols 2004 No intento de explicar esses comportamentos luz das rela es familiares em d cadas passadas houve uma tend ncia em se destacar as influ ncias unidirecionais do comportamento dos pais sobre a crian a Bettelheim 1967 Eisenberg 1956 Por m atualmente a influ ncia do comportamento da crian a sobre os pais e a natureza rec proca dessas rela es tem ganhado espa o Bosa 2002 Hastings 2002 Kim Greenberg Seltzer amp Krauss 2003 Schmidt amp Bosa 2007 Essa mudan a de perspectiva foi respons vel por um aumento de interesse nas influ ncias bidirecionais entre a pessoa com autismo e seus familiares A fam lia de pessoas com autismo Tendo em vista as dificuldades inerentes presta o de cuidados continuados a indiv duos com autismo estudos t m demonstrado a exist ncia de altos n veis de estresse parental Bosa 2002 Hastings 2002 Konstantareas amp Homatidis 1989 Schmidt amp Bosa 2007 principalmente nas m es Bosa 2002 Schmidt amp Bosa 2007 Asobrecarga de tarefas ex cuidados com a crian a responsabilidades com consultas e com a casa demora na lista de e
110. roteiros de viagens planejam o que n o existe brincam em experimentar um pouco de controle nessa exist ncia em pleno devir e diferencia o Mas o come o Mesmo que saibamos que tudo se tornar diferente durante o trajeto o mundo certamente se movimentar e n s estremeceremos com ele Estremeceremos de curiosidade contentamento e n o saber Foi assim que aconteceu com a cart grafa que adentra uma Emerg ncia de um grande complexo hospitalar que existe em sua cidade Lembramos com o leitor que este n o um espa o que se visite a passeio As pessoas que l chegam foram impelidas pelas fragilidades corporais quando a dor se torna insuport vel e n o h nada que possam fazer sen o buscar aux lio m dico Visitas assim s o temidas descartadas das agendas e evitadas ao m ximo No caso de nossa cart grafa a visita era a trabalho e ela estava atenta a todas as sensa es que dela se apossavam enquanto percorria o trajeto e seus olhos se deparavam com v rias cenas limites Aquele campo era completamente diferente de outros j cartografados Era um campo que gemia sangrava agitava se ao extremo um campo acelerado na fren tica busca por resgatar a vida e desbancar a morte Paradoxalmente era um lugar que parecia mais vivo do que nunca certamente pensa nossa cart grafa por lidar com o imponder vel o indiz vel que a morte O convite para que este campo fosse adentrado e investigado surge com a demanda de humaniza
111. samples between conflict the depreciation of the enemies self exaltation and of their allies territorial distribution and parodies The construction of social representations is glimpsed thus based in elements of apparently distant universes such as the war in Afghanistan and the American funk in the 70 s Keywords funk carioca social representations young people Introdu o A proposta desse artigo pensar a produ o de funks dentro do contexto do futebol carioca Parte do pressuposto de que essa liga o foi possibilitada devido a um modo de torcer caracter stico do Rio de Janeiro exportado para o resto do Brasil ao longo do tempo no qual a participa o ativa e criativa do torcedor trouxe para os est dios de futebol m sicas diferentes dos tradicionais hinos dos clubes culminando na cria o reinven o e transforma o de can es de outros contextos para abordar quest es daquele universo particular Outro fator a pr pria constitui o e caracter stica do funk carioca assim conhecido justamente por ter se formado a partir de intensas apropria es e tradu es do estilo original o norte americano a medida que foi se entranhando na cultura carioca desde os anos 1970 N o novidade a liga o estreita entre m sica e futebol Contudo o que o artigo prop e se a discutir s o as condi es de produ o e as caracter sticas do funk que possibilitaram o uso desse estilo musical a servigo dos em
112. sentido de promover seu bem estar na organiza o e condi es de trabalho onde ele possa se realizar dentro da empresa Eisenberger amp cols 1986 Segundo Morisson 2004 o apoio emocional vai se caracterizar pelo tanto que o trabalhador percebe a aprova o que a empresa apresenta de seu trabalho por meio de elogios ou da abertura para sua participa o na defini o de pol ticas da empresa A percep o dessa aprova o por parte do trabalhador estaria ligada tamb m satisfa o de expectativas que o trabalhador apresenta em rela o empresa o que poderia gerar discrep ncias na percep o de suportes semelhantes por parte de trabalhadores com diferentes expectativas O suporte laboral material por parte da empresa caracteriza se pela percep o do trabalhador da disponibiliza o por parte da organiza o dos refor adores e insumos necess rios para que a tarefa seja realizada sejam eles financeiros t cnicos materiais ou gerenciais O mesmo acontece com o suporte laboral informacional A diferen a nesse ltimo caso que a percep o do que deve ser fornecido pela empresa s o as informa es necess rias para a realiza o do trabalho e quanto essas informa es est o dispon veis e s o confi veis Morisson 2004 Segundo Seidl e Tr ccoli 2006 os estudos sobre suporte laboral podem ser divididos em duas categorias de acordo com a conceitua o e o tipo de medida focalizada a saber aspectos estr
113. ses envolvidos Os resultados obtidos evidenciaram preval ncias semelhantes e n o foram identificadas diferen as significativas quanto s dimens es do burnout Os resultados identificaram diferen as entre os pa ses nas associa es entre as tr s dimens es da s ndrome com as vari veis sociodemogr ficas laborais e psicossociais Palavras chave burnout profissionais de sa de satisfa o com o trabalho Burnout syndrome and associated factors among health professionals A comparative study between Brazil and Portugal Abstract Burnout is a psychosocial phenomenon witch result from chronic emotional tension experienced professionals whose work includes the intense relationship and frequent contact with people who need some care The aim of this study was to compare the prevalence and factors associated with burnout syndrome in a sample of 224 health professionals 112 Brazilian and 112 Portuguese A questionnaire was built with the Maslach Burnout Inventory MBI the Satisfaction at Work QLS S20 23 and a questionnaire to survey the remaining variables considering the specifics of the work context of the countries involved The results showed a similar prevalence and no differences were identified by the dimensions of burnout Results identified differences between countries in the associations between the three dimensions of the syndrome and sociodemographic psychosocial and employment Keywords burnout health job satisfaction
114. seu primeiro semestre na escola e um ano e meio ap s Em ambas as aplica es apresentou um vocabul rio receptivo abaixo da idade apesar de na segunda vez ter mostrado que ampliou o n mero de palavras conhecidas Foram observadas algumas altera es nos aspectos miofuncionais do sistema sens rio motor oral for a e mobilidade de l ngua e l bios reduzidas dificuldade de respirar pelo nariz associada constante abertura da cavidade oral sugerindo respira o oral hipotonia dos m sculos da bochecha e mordida aberta anterior Foi observado tomando o lanche Sua alimenta o estava adequada idade No padr o de voz produzido pela laringe n o foram encontradas altera es Nos testes que avaliam os processos intelectuais WISC III e Raven Carlinhos ficou abaixo do percentil esperado denotando defici ncia intelectual Ao avaliar a maturidade percepto motora Carlinhos evidenciou problemas Seu tra ado era descont nuo apesar da press o do l pis sobre o papel estar adequada Apresentou comprometimento de organiza o das percep es viso motora e viso auditiva Ap s anamnese e preenchimento de question rios CBCL e SSRS observou se que os pais n o o percebiam como tendo mais problemas do que os meninos de sua idade embora comentassem que Carlinhos n o conseguia se vestir sozinho nem escovar os dentes por exemplo Por fim quanto aos question rios de habilidades sociais SSRS planejado para medir a habilidade da
115. seus problemas Outros focam sua aten o sobre si mesmos sobre seus sentimentos e sobre suas situa es de forma a procurar esperar insights sobre seus estados de humor negativo Lyubomirsky amp Tkach 2004 Ou seja ruminam Estes ltimos chamados ruminativos na maioria das vezes desejam resolver suas quest es problemas ou situa es estressoras atrav s de alguma ideia que possa surgir pela contempla o constante da situa o atual e de seus estados de humores Joormann amp cols 2006 Contudo o que acontece durante esta busca por solu es n o conduz ao desfecho inicialmente almejado Pelo contr rio o ruminador patol gico tende a n o solucionar suas quest es percebe se como incapaz e ainda pode exacerbar suas emo es negativas Lyubomirsky amp Tkach 2004 Segundo a TER o conte do dos pensamentos negativos que comp e o processo ruminativo varia de pessoa para pessoa mas a forma da rumina o semelhante Em outras palavras a estrutura da rumina o depressiva que constitui uma cadeia de pensamentos negativos comum e dif cil de interromper Uma vis o alternativa para o entendimento da rumina o a do Modelo do Funcionamento Executivo Autorregulat rio MFEAR Matthews amp Wells 2004 Wells amp Matthews 1996 Segundo este modelo a rumina o consiste de pensamentos repetitivos que visam amenizar autodiscrep ncias percebidas em diversos contextos Matthews amp Wells 2004 Assim diante
116. signific ncia entre porcentagens e o qui quadrado Resultados Para melhor apresenta o dos resultados num ricos nos valemos de siglas correspondentes aos grupos de operacionalidade onde si servi o interno e se servi o externo e de gradua o onde sd soldado cb cabo sgt sargento Percep o geral de impacto Para uma aprecia o inicial da percep o do impacto propusemos uma quest o direta escores de 0 a 4 Voc acha que o trabalho policial de seu companheiro afeta ou afetou negativamente sua fam lia Em termos de operacionalidade o grupo ligado a policiais do servi o externo indicou ndice de impacto levemente maior que o relativo ao servi o interno se 1 61 si 1 51 p 0 680 Entre gradua es as esposas de cabos os que est o aproximadamente na metade do tempo de servi o atribuem o maior grau de impacto negativo na fam lia sd 1 46 cb 1 71 sgt 1 49 p 0 544 Aletheia 32 maio ago 2010 27 Fatores que mais afetam a fam lia Na quest o Quais os fatores que mais afetam ou afetaram sua familia dispusemos seis op es de resposta entre fatores diretos e indiretos para averiguar o peso relativo de cada um antes de os analisarmos em separado As respondentes poderiam escolher dois dentre os fatores expostos Estes foram assinalados na seguinte ordem Preocupa o com a Seguran a do Policial 37 do total de respostas Sal rio 32 Preocupa o com a Seguran a da Fam lia
117. the social psychology of intergroup relations european monographs in social psychology London Academic Press Weiss R 1974 The provisions of social relations Em Z Rubin Ed Doing unto others pp 17 26 Englewood Cliffs New Jersey Prentice Hall Recebido em marco de 2010 Aprovado em julho de 2010 Makilim Nunes Baptista Psic logo Doutor pelo departamento de psiquiatria e psicologia m dica da Universidade Federal de S o Paulo Professor do Programa de P s graduac o stricto sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco USF Fabian Javier Marin Rueda Psic logo Doutor em avalia o psicol gica pela Universidade S o Francisco Professor do programa de p s gradua o stricto sensu em Psicologia da Universidade S o Francisco USF Daniel Bartholomeu Psic logo Doutorando em avalia o psicol gica pela Universidade S o Francisco USF Professor do curso de Psicologia das Faculdades Anhanguera Sanyo Drummond Pires Psic logo Doutorando em avalia o psicol gica pela Universidade S o Francisco USF Fernando Rochael Psic logo Mestrando em avalia o psicol gica pela Universidade S o Francisco USF Professor do Centro Universit rio Adventista de S o Paulo Endereco eletr nico para contato makilim baptista saofrancisco edu br Aletheia 32 maio ago 2010 69 Aletheia 32 p 70 79 maio ago 2010 S ndrome de Kabuki estudo de caso a respeito das caracter sticas comportamentais cog
118. um desejo terap utico de interven o sobre o patol gico Interven o esta que em sua ess ncia se baseia apenas em restaurar o organismo s normas previamente estabelecidas pela cultura questionando a cientificidade de boa parte das teoriza es sobre a psicopatologia Canguilhem prop e ent o que o estado patol gico n o a aus ncia de uma norma pois n o existe vida sem normas de vida e o estado patol gico tamb m uma forma de se viver O que patol gico ent o uma norma que n o tolera nenhum desvio das condi es na qual v lida pois incapaz de se tornar outra norma p 145 Assim o doente o por ser incapaz de ser normativo A sa de seria portanto mais do que ser normal ser capaz de estar adaptado s exig ncias do meio e ser capaz de criar e seguir novas normas de vida j que o normal viver num meio onde flutua es e novos acontecimentos s o poss veis p 188 A sa de pode por fim ser concebida como um sentimento de seguran a na vida um sentimento de que o ser por si mesmo n o se imp e nenhum limite Dentro desta perspectiva imposs vel julgar o normal e o patol gico se este estiver limitado vida fisiol gica e vegetativa Como exemplo citado o astigmatismo que poderia ser considerado normal em uma sociedade agr cola mas patol gico para algu m que estivesse na marinha ou na avia o Desta forma s se compreende bem que s o nos meios pr prios do hom
119. um lado um limite do presente estudo e por outro uma riqueza na medida em que apresenta diferentes estrat gias de lidar com essa rela o Finalmente importante destacar que a pesquisa foi submetida ao Comit de tica em Pesquisa da PUC Minas e foi aprovada conforme Resolu o 196 96 do Conselho Nacional de Sa de Minist rio da Sa de Finalmente importante destacar que a pesquisa foi submetida ao Comit de tica em Pesquisa da PUC Minas conforme Resolu o 196 96 do Conselho Nacional de Sa de Minist rio da Sa de e foi aprovada sob o n mero 034102130007 Aletheia 32 maio ago 2010 153 Resultados e discuss o Os significados da rela o amorosa Os sujeitos p s modernos convivem concomitantemente com o ideal rom ntico e as ideias do amor l quido A seguinte fala de Pedro demonstra tal fato Ele aponta que o relacionamento n o deve escravizar os parceiros mas um deve completar o outro Que seja um relacionamento duradouro N o duradouro que escraviza nada disso Tem que ficar junto tem que t comigo nada disso Mas como uma pessoa que me completa Os entrevistados compreendem a rela o amorosa como um aspecto de suas vidas que fornece uma estrutura identit ria e tamb m um sentimento de estabilidade F res Carneiro 1998 aponta o casamento contempor neo como espaco de construg o n mica para os indiv duos A conjugalidade pode ter uma fung o social de construg o de uma determi
120. uma fase diferente da que se encontravam seus filhos j n o tinham mais c licas j faziam oracinhas ou j falavam iam escola brincavam de bola corriam em um parque Parece que as mulheres projetaram em seus desenhos das crian as seus desejos e expectativas quanto ao futuro dos filhos Estes eram imaginados como muito felizes e tendo uma vida muito satisfat ria As caracter sticas atribu das s crian as relacionavam se em alguns casos com as caracter sticas da pr pria m e Por exemplo uma m e que descreveu a si mesma como batalhadora e perseverante mencionou essas mesmas caracter sticas em rela o figura de crian a desenhada Estes dados parecem relacionados com a posi o narc sica do filho no mundo imagin rio da m e Ferrari Piccinini amp Lopes 2006 Freud 1914 1976 isto de algu m que n o ainda totalmente diferenciado do pr prio eu Sobre o filho do futuro ainda desconhecido as m es projetaram seus pr prios desejos e seus ideais Este aspecto pode ser claramente observado pelas seguintes associa es de uma m e sobre o desenho que fez de uma crian a Aletheia 32 maio ago 2010 111 Regina 1 Desenho Menina 5 6 anos Regina minha filhinha acho que nessa idade ela vai estar bem vaidosa tendo aulas de piano quem sabe aulas de dan a ou bal Eu tinha esse sonho e n o realizei gostaria de incentiv la Esse exemplo permitiu
121. valor m dio das dimens es confian a nos outros e conforto com a proximidade originando a categoria conforto confian a A partir disso considerando o valor m dio da escala o n mero tr s procedeu se classifica o dos indiv duos a partir dos valores obtidos nas dimens es ansiedade e conforto confian a do seguinte modo os indiv duos que apresentassem valores inferiores a tr s em ansiedade e superiores a tr s em conforto confian a eram classificados como seguros os que apresentassem valores superiores a tr s na vari vel ansiedade e superiores a tr s na vari vel conforto confian a eram classificados como preocupados os que apresentassem valores inferiores a tr s na vari vel ansiedade e inferiores a tr s na vari vel conforto confian a eram classificados como desligados os que apresentassem valores superiores a tr s na vari vel ansiedade e inferiores a tr s na vari vel conforto confian a eram classificados como amedrontados Tabela 1 Avalia o da EVA por participante Participantes Ansiedade a o Conforto confian a Pl 1 33 5 00 3 33 4 17 P2 233 3 67 3 67 3 67 P3 2 00 4 67 3 17 3 92 P4 3 33 3 5 3 17 3 33 P5 3 33 3 67 3 00 3 33 Aletheia 32 maio ago 2010 99 Os resultados indicaram que o P1 o P2 e o P3 apresentaram valores superiores a tr s na varia o conforto confianca e valores inferiores a tr s na varia o ansiedade classificando se como seguros J o P4 e o P5 apresentaram valores supe
122. vista social uma vez percebidos como constru es individuais est veis fruto de experi ncias intrinsecamente diferentes vividas por homens e por mulheres Sob a influ ncia do p s estruturalismo franc s sobretudo de Michel Foucault e de Jacques Derrida outras te ricas dentre elas Judith Butler 1987 1998 e Joan Scott 1986 radicalizaram as cr ticas ao sistema sexo g nero a partir das concep es p s estruturalistas G nero passa a ser concebido como efeito da linguagem como produ o discursiva inscrita em uma rede complexa de rela es de poder Scott 1986 As rela es de poder imp em se aos sujeitos de forma sutil atrav s de uma complexa e difusa rede de tecnologias e de sistemas disciplinares constituindo se o que Foucault 1995 chamou poder disciplinar poder e saber 2 As teorias p s estruturalistas rompem o esquema conceitual bin rio e hier rquico das velhas tradi es filos ficas ocidentais questionando as categorias unit rias e universais e tornando como hist ricos conceitos tratados como naturais ou absolutos Mariano 2005 176 Aletheia 32 maio ago 2010 entrela ados estabelecem normas para a constitui o dos sujeitos sustentando determinados modos de domina o Esta rede opera atrav s de discursos e de pr ticas destacando se aqui os discursos e as pr ticas psi que normalizam e normatizam n o s os modos poss veis de exist ncia singular quanto os modos poss veis de ex
123. 1993 A Meta Analysis of Psychotherapy Dropout Professional Psychology Research and Pratice 24 2 190 195 Recebido em julho de 2009 Aprovado em abril de 2010 Alessandra Turini Bolsoni Silva Doutora em Psicologia Unesp Bauru Edna Maria Marturano Doutora em Psicologia USP Ribeir o Preto Caroline Garpelli Barbosa Psic loga Unesp Bauru Mariana Marzoque de Paiva Psic loga Unesp Bauru Naiara Lima Costa Psic loga Unesp Bauru Ludmilla Cristine Santos Psic loga Unesp Bauru Endereco eletr nico para contato bolsoni fc unesp br Aletheia 32 maio ago 2010 133 Aletheia 32 p 134 146 maio ago 2010 O conceito de identificac o no processo de escolha profissional Dulce Helena Penna Soares Fernando Aguiar Beatriz da Fontoura Guimaraes Resumo Este artigo busca ampliar a reflex o a respeito da escolha profissional de jovens assentado na premissa de que novos sentidos e compreens es heur sticas se descortinam com a considera o do conceito de identifica o conforme sua formula o em Freud e em Lacan Considerando a adolesc ncia per odo em que comumente ocorre a escolha profissional como um tempo de reordena o dos processos identit rios no qual a situa o ed pica recolocada em cena torna se relevante a considera o dos aspectos inconscientes que comp em o universo do sujeito e que determinam suas escolhas inclusive a profissional Para contextual
124. 237 Aletheia 32 maio ago 2010 193 Trevarthen C 1996 Communicating and playing with autistic child Em C Trevarthen K Aikten D Papoudi amp J Roberts Eds Children with autism Diagnosis and intervention to meet their needs pp 98 115 London Jessica Kingsley Yunes M A amp Szymansky H 2001 Resili ncia no o conceitos afins e considera es cr ticas Em J Tavares Org Resili ncia e educa o pp 13 42 S o Paulo Cortez Recebido em marco de 2008 Aprovado em maio de 2010 M rcia Rejane Semensato Psic loga Especialista em psicologia cl nica Transtornos do Desenvolvimento UFRGS Doutoranda no Programa de P s Gradua o em Psicologia UFRGS Carlo Schmidt Psic logo ULBRA RS Especialista em psicologia hospitalar ULBRA mestre e doutor em Psicologia UFRGS Cleonice Alves Bosa Professor Adjunto do Programa de P s Gradua o em Psicologia UFRGS Coordenadora do NIEPED N cleo de Estudos e Pesquisas em Transtornos do Desenvolvimento Endere o eletr nico para contato msemensato W gmail com 194 Aletheia 32 maio ago 2010 Aletheia 32 p 195 197 maio ago 2010 O normal e o patol gico contribuic es para a discuss o sobre o estudo da psicopatologia Thiago Loreto Garcia da Silva Alice Einloft Brunnet Daniele Lindern Adolfo Pizzinato Canguilhem G 2002 O normal e o patol gico 5 ed rev aum Rio de Janeiro Forense Universit ria A delimita
125. 44 Schimitt A Turatti M C M amp Carvalho M C P 2002 A atualiza o do conceito de quilombo Identidade e territ rio nas defini es te ricas Ambiente amp Sociedade 10 1 1 10 SEBRAE 2005 Boletim Estat stico de Micro e Pequenas Empresas Projeto Gr fico Arte Contexto Ltda Dispon vel em lt http www sebrae com br gt Acessado em Setembro de 2009 Seeman T E 1998 Social support and social conflict Dispon vel em http www macses ucsf edu research Psychosocial notebook socsupp html Acessado em Outubro de 2003 Seidl E M F amp Troccoli B T 2006 Desenvolvimento de escala para avalia o do suporte social em HIV aids Psicologia Teoria e Pesquisa 22 3 317 326 Seidl E M F Zannon C M L C amp Troccoli B T 2005 Pessoas vivendo com HIV AIDS Enfrentamento suporte social e qualidade de vida Psicologia Reflex o e Cr tica 18 2 188 195 Sherbourne C D amp Stewart A L 1991 The MOS social support survey Social Science amp Medicine 32 6 705 714 68 Aletheia 32 maio ago 2010 Siqueira M M M amp Gomide Junior S 2008 Suporte no Trabalho Em M M M Siqueira Org Medidas do comportamento organizacional Ferramentas de diagn stico e de gest o pp 283 294 Porto Alegre ArtMed Sluzki C E 2003 A rede social na pr tica sist mica S o Paulo Casa do Psic logo Tajfel H 1978 Differentiation between social groups Studies in
126. 6 Luto e melancolia Em S Freud Escritos sobre a psicologia do inconsciente Vol IL pp 99 122 Rio de Janeiro Imago Trabalho original publicado em 1917 Freud S 1974 A psicologia de grupo e a an lise do ego Em S Freud Edi o Standard Brasileira das Obras Psicol gicas Completas de Sigmund Freud Vol 18 pp 89 179 Rio de Janeiro Imago Trabalho original publicado em 1921 Freud S 1974 O ego e o id Em S Freud Edi o Standard Brasileira das Obras Psicol gicas Completas de Sigmund Freud Vol 19 pp 13 83 Rio de Janeiro Imago Original publicado em 1923 Freud S 1974 A dissolu o do Complexo de dipo Em S Freud Edi o Standard Brasileira das Obras Psicol gicas Completas de Sigmund Freud Vol 19 pp 217 224 Rio de Janeiro Imago Trabalho original publicado em 1924 Freud S 1974 Algumas consequ ncias ps quicas da disting o anat mica entre os sexos Em S Freud Edig o Standard Brasileira das Obras Psicol gicas Completas de Sigmund Freud Vol 19 pp 309 320 Rio de Janeiro Imago Trabalho original publicado em 1925 Kestemberg E 1962 L identit et l identification chez les adolescents probl mes th oriques et techniques Revue La Psychiatrie le I Enfant 5Q 441 522 Dispon vel em lt http www cairn info en savoir plus sur la revue la psychiatrie de l enfant htm gt Acessado 07 02 2010 Lacan J 1983 O Semin rio Livro I Os escritos t cnicos de Freu
127. 7 acessa esse meio molecular denso e invis vel reservat rio de poss veis para que trabalhadores e consultores envolvidos no projeto aprendam a abrir o corpo j que para fech lo n o precisam de muito esfor o Aletheia 32 maio ago 2010 169 Humanizar as pr ticas de sa de passa por desnaturalizar a aten o mecanizada que busca a todo o momento um caso a atender e desativar as estrat gias de silenciamento do sens vel A cart grafa aprendia com e nesse coletivo a enxergar as for as vibrando nas e no entorno das formas j dadas O que temos em mira justamente o desmanchamento dos institu dos que emperram o fluxo de fazer sua passagem nessa hora que sentimos uma impaci ncia com o tempo de espera e com as regras institucionais Essa impaci ncia com a regra explica Kastrup 2000 p 379 tem como contrapartida uma moleculariza o da percep o e uma explora o motora mais fina sintonizada com a fluidez da mat ria com a qual entra em contato direto nessa regi o em que a cogni o se moleculariza e o mundo transborda em suas formas representadas que a inven o pode ocorrer A cart grafa foi tomada pelo devir crianga que circunda aquele meio recuperando se dos impasses e problemas institucionais e ela volta ao campo no melhor estilo de Alice ardendo de curiosidade Este o estado desejante que permite a nossa cart grafa analisar as perturba es e instabilidade como element
128. A rela o com o corpo dos jovens est na cad ncia que acompanha o ritmo na explos o de sexualidade e frui o que algumas letras do batid o exploram reafirmando uma importante forma de express o que tamb m passa pela corporalidade Inicialmente identificado s classes populares o funk pouco a pouco incorporou se ao dia a dia da cidade n o s transformado num produto comercializ vel e rent vel ao ser apropriado pela l gica do mercado mas tamb m pela sua adequa o ao estilo de vida desta cidade em que a criatividade o humor e o prazer s o muito valorizados Circular pelo Rio de Janeiro ter contato inevit vel com o universo funk As suas g rias extrapolam seus locais de produ o sendo adotadas por diversos grupos sociais O modo pr prio de se vestir influencia tanto o com rcio popular quanto lojas de grife Animando festas infantis e misturados a vers es funk dos tradicionais hinos de torcida de futebol nos est dios cariocas se fazem presentes tanto nos espa os formais de lazer quanto dilu dos em pr ticas do cotidiano S o exemplo disto os carros que circulam pela cidade transmitindo em alto e bom som os hits do momento for ando uma conviv ncia nem sempre harm nica do funk com os diferentes habitantes da cidade Tudo isto refor a a tese das rela es entre o ambiente e o modo de ser carioca e o universo do funk ao mesmo tempo produto e parte disso Essa infiltra o bastante apreciada pelos jovens
129. ALETHEIA Revista de Psicologia N 32 Maio Ago 2010 ISSN 1413 0394 COMUNIDADE EVANGELICA LUTERANA SAO PAULO Presidente Augusto Ernesto Timm Neto Vice Presidente Joseida Elizabete Timm UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Reitor Marcos Fernando Ziemer Vice Reitor Valter Kuchenbecker Pr Reitor de Administrac o Levi Schneider Pr Reitor de Graduac o Ricardo Prates Macedo Pr Reitor Adjunto de Graduac o Pedro Antonio Gonzalez Hernandez Pr Reitor de Pesquisa e P s Graduac o Erwin Francisco Tochtrop J nior Pr Reitor de Extens o e Assuntos Comunit rios Ricardo Willy Rieth Capel o Geral Gerhard Grasel ALETHEIA Revista de Psicologia da ULBRA Dispon vel on line pelo portal PePSIC http pepsic bvs psi org br scielo php ISSN 1981 1330 Indexadores Index Psi Peri dicos CFP LILACS BIREME IBSS PsycINFO APA PePSIC Latindex CLASE Redalyc Fepsic fice Ahl Platja Editora Prof Dra Mary Sandra Carlotto Conselho Editorial Profa Dra Angela Helena Marin Profa Dra Fernanda Serralta Profa Dra Ligia Braun Shermann Profa Dra Mayte Raya Amazarray Assistente editorial Itala Raymundo Chinazzo Aluna de Inicia o Cient fica Conselho Cient fico DR Adolfo Pizzinato PUCRS Porto Alegre RS Dra Ana Maria Jac Vilela UERJ Rio de Janeiro BR Dra Cristina Maria Leite Queir s Universidade do Porto PO Dra D ris Vasconcelos Salen on Sorbonne P
130. Assim em cada poca determinados discursos v o instituir as possibilidades intelig veis leg timas e aceit veis de ser homem ou mulher destacando se aqui o poder dos discursos psi na produ o das normas de g nero Contudo uma vez que n o h posi es discursivas monol ticas h espa o para negocia es diante das prescri es de g nero A produ o disciplinar do g nero n o consolida subjetividades est veis e homog neas homens e mulheres completos e acabados mas subjetividades complexas e inventadas que subvertem determinadas normas Esta negocia o ocorre dentro de determinadas possibilidades dentre um conjunto de normas s quais os sujeitos devem se submeter para serem reconhecidos como pertencentes a um determinado g nero Butler 2003 2004 G nero para al m da diferen a sexual Joan Scott 1986 retomando a dimens o relacional hist rica e pol tica do g nero amplia a abrang ncia desta categoria de an lise Para ela g nero um elemento constitutivo das rela es sociais ao lado de outras categorias tais como classe social etnia e sexualidade Estas categorias entrela adas inscrevem se na hist ria da organiza o das rela es sociais marcando diferen as de poder entre os sujeitos No que tange ao g nero estas rela es v m se organizando com base nas diferen as percebidas entre os sexos diferen as que foram politicamente convertidas em desigualdades e assimetrias para justificar as di
131. Buschini Eds Les m thodes des sciences humaines pp 243 270 Paris PUF Brenner A K Dayrell J amp Carrano P 2005 Culturas do lazer e o tempo livre dos jovens brasileiros Em W H Abramo amp P P M Branco Orgs Retratos da juventude brasileira An lises de uma pesquisa nacional pp 175 214 Sao Paulo Perseu Abramo Guedes M 2007 A m sica que toca n s que manda Um estudo sobre o proibid o Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o em Psicologia Pontificia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Goldemberg S 1994 Funk Rio filme document rio S Goldemberg dir Rio de Janeiro CECIP Canal Point du Jour Colorido 1 DVD 46min color som Herschmann M 2005 O Funk e o Hip Hop invadem a cena Rio de Janeiro UFRJ Herschmann M amp Lerner K 1997 Lance de sorte O futebol e o jogo do bicho na Belle Epoque carioca Rio de Janeiro Diadorim Holanda S B de 1982 Ra zes do Brasil Rio de Janeiro Jos Olympio Hollanda B B B de 2008 O clube como vontade e representac o O jornalismo esportivo e a forma o das torcidas organizadas de futebol do Rio de Janeiro 1967 1988 Programa de P s Gradua o em Hist ria Social da Cultura Pontificia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Hollanda B B B de amp Silva M F da 2007 No tempo da Charanga Esporte e Sociedade 2 4 Dispon vel em lt http www
132. Doutorado University of Wisconsin Madison Madison Estados Unidos Teixeira R da C 2006 Torcidas jovens cariocas S mbolos e ritualiza o Esporte e Sociedade 2 1 26 Dispon vel em lt http www lazer eefd ufrj br espsoc gt Acessado 07 2008 Toledo L H de 1993 Por que xingam os torcedores de futebol Cadernos de Campo 3 20 29 Vianna H 1988 O mundo funk carioca Rio de Janeiro Jorge Zahar Wisnik J M 2008 Veneno Rem dio O futebol e o Brasil S o Paulo Companhia das Letras Zaluar A 1994 Condom nio do Diabo Rio de Janeiro Revan Zaluar A 2004 Integrac o perversa pobreza e tr fico de drogas Rio de Janeiro Editora FGV Recebido em marco de 2010 Aprovado em maio de 2010 Rhaniele Sodr Ferreira Psic loga graduada em Psicologia na UFRJ Cristal Oliveira Moniz de Arag o Psic loga Doutoranda do Programa de P s gradua o em Psicologia UFRJ Angela Arruda Docente do IP PPGP da UFRJ P s Doutora na ISFCT Endereco eletr nico para contato rhaniele gmail com 52 Aletheia 32 maio ago 2010 Aletheia 32 p 53 69 maio ago 2010 Suporte laboral e identificac o organizacional um estudo de validade Makilim Nunes Baptista Fabi n Javier Marin Rueda Daniel Bartholomeu Sanyo Drummond Pires Fernando Rochael Resumo Este trabalho teve como objetivo buscar evid ncias de validade baseada na rela o com variaveis externas para a Escala de Suporte Laboral ESUL
133. Humana DFH e o Teste das Rela es Objetais de Phillipson TRO A aplica o do DFH seguiu inicialmente a t cnica de Machover 1949 solicitando se que a pu rpera desenhasse uma pessoa Na aplica o do segundo desenho entretanto foi introduzida uma modifica o sobre a t cnica de Machover pediu se que o segundo desenho fosse de uma crian a Quando a pu rpera desenhou espontaneamente uma crian a como primeira figura foi solicitado que o segundo desenho representasse uma pessoa adulta Optou se por introduzir esta varia o no DFH com o intuito de facilitar no desenho da crian a as proje es das expectativas e sentimentos presentes na rela o m e beb Obteve se assim um total de 32 desenhos sendo 16 de crian as e 16 de pessoas adultas Finalizada a tarefa pediu se que a pu rpera associasse livremente sobre os desenhos realizados contando o que quisesse sobre as figuras desenhadas e procurando dizer quem eram o que estavam fazendo pensando e sentindo Essa pesquisa teve uma continuidade posteriormente da qual participaram doze das dezesseis mulheres que foram entrevistadas novamente um ano e meio e tr s anos ap s o parto Para o presente artigo ser o abordados exclusivamente os resultados obtidos com a aplica o do DFH no puerp rio Vale salientar que o DFH como uma t cnica projetiva ainda n o recebeu aprova o do Conselho Federal de Psicologia Da mesma forma que sucedeu com a t cnica de aplica o
134. Jap o Silva Freitas Costa amp Duarte 1999 sem prefer ncia por sexo ou etnia Gabrieli Rovaris Bisol Borges Michelin amp Lovatto 2002 O diagn stico da Sindrome de Kabuki clinico visto a altera o gen tica ser incerta e n o f cil de ser feito pois apresenta grande variabilidade de sinais e sintomas As caracter sticas fundamentais Silva amp cols 1999 Souza amp cols 1996 Gabrieli amp cols 2002 Guzm n Acurio Tumbaco amp Jaramillo 2006 Kabuki Syndrome Network 2006 Niikawa Kuroki Kajii Matsuura Ishikiriyama amp Tonoki 1988 conhecidas como P ntade de Niikawa s o 1 Face dism rfica presente em 100 dos casos revers o da p lpebra inferior fenda palpebral alongada sobrancelhas arqueadas c lios longos esclera azul ponta nasal voltada para baixo palato alto e fendido fenda labial orelhas dism rficas f stulas peri auriculares anomalias dent rias 2 0 retardo de crescimento p s natal em 83 dos casos 3 As anomalias esquel ticas 92 braquidactilia clinodactilia escoliose luxa o cong nita de quadril e luxa o de patela 4 As altera es dermatogl ficas 93 coxins adiposos na face palmar da falange distal aumento das presilhas ulnares aus ncia de trirradio digital e aumento de padr es hipot nares 5 0 retardo mental de leve a moderado 92 Quanto s caracter sticas associadas podem apresentar manifesta es vari veis tais como hipotonia proble
135. Scharf C N amp Weinshel M 2002 Infertility and late pregnancy Em P Papp Org Couples in danger new guideline for therapists pp 119 144 Porto Alegre Artmed Article of scientific journal Dimenstein M 1998 The psychologist in the Basic Units of Health Challenges for the formation and professional performance Studies of Psychology 3 1 95 121 Articles in electronic means Paim J S amp Almeida Filho N 1998 Collective Health a new public health or open field for new paradigms Magazine of Public Health 32 4 Available lt http www scielo br gt Accessed 02 11 2000 Article of scientific journal in press Albuquerque P no prelo Gender and work Aletheia Work presented in congress Silva O amp Dias M 1999 Unemployment and its repercussions in the family Em Annals of XX Meeting of Social Psychology pp 128 137 Gramado RS Thesis or published dissertation Silva A 2000 Genital knowledge and sexual constancy in pre school children Master dissertation or doctorate thesis Program of Graduate Studies in Psychology of Development Federal University of Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Thesis or non published dissertation Silva A 2000 Genital knowledge and sexual constancy in pre school children Master dissertation non published or doctorate thesis non published Program of Graduate Studies in Psychology of Development Federal University of Rio Grande do Sul Port
136. U Arzeno M E G 1995 Psicodiagn stico cl nico Novas contribui es Porto Alegre Artes M dicas Barros I P M 2004 Caracter sticas psicol gicas da primeira e da segunda gravidez O uso do DFH e do TAT na assist ncia pr natal Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o em Psicologia Clinica Universidade de Sao Paulo Sao Paulo SP Bartilotti M R M B Chiattone H B amp Tedesco J J A 1996 Parto pr termo An lise dos aspectos psicol gicos Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetr cia 18 7 549 52 Campagna V N amp Faiman C J S 2002 O Desenho da Figura Humana no inicio da adolesc ncia feminina Boletim de Psicologia 52 116 87 104 Cardoso L M amp Capit o C G 2009 Evid ncias de validade do Teste do Desenho da Figura Humana para o contexto da surdez Avaliac o Psicol gica 8 2 245 254 Cariola T C 2006 O Desenho da Figura Humana de criangas com bruxismo Boletim de Psicologia 56 124 37 52 De Felice E M 1999 Estudo psicodin mico do puerp rio em mulheres primiparas Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o em Psicologia Cl nica Universidade de S o Paulo S o Paulo SP De Felice E M 2004 A maternidade e a rela o m e filho Um estudo longitudinal Tese de Doutorado Programa de P s Gradua o em Psicologia Cl nica Universidade de S o Paulo S o Paulo SP Domash L 1988 The postpartum period Analytic
137. a o e auxiliar o desenvolvimento de estrat gias de coping bem adaptadas Por isso novas pesquisas focadas nestas quest es podem contribuir para a cria o de terapias mais efetivas e breves 88 Aletheia 32 maio ago 2010 Refer ncias Broderick P C amp Korteland C 2002 Coping style and depression in early adolescence Relationships to gender gender role and implicit beliefs Sex Roles 46 7 201 213 Diener E 1996 Traits can be powerful but are not enough Lessons from subjective well being Journal of Research in Psychology 30 27 389 399 Diener E Lucas R E amp Oishi S 2002 Subjective well being The science of happiness and life satisfaction Em C R Snyder amp S J Lopez Eds Handbook of positive psychology pp 63 73 New York Oxford University Press Diener E Suh E M Lucas R E amp Smith H L 1999 Subjective well being Three decades of progress Psychological Bulletin 125 2 276 302 Fenigstein A Scheier M F amp Buss A H 1975 Public and private self counsciousness Assessment and theory Journal of Consulting and Clinical Psychology 43 4 522 527 Fleckhammer L 2004 Insight into the self absorption paradox The development of multi faceted model of self conscious ruminative and reflective thought Unpublished doctoral dissertation Swinburne University of Tecnology Hawthorn Australia Hayes N amp Joseph S 2003 Big 5 correlates of t
138. a o na hierarquia Nesse sentido pessoas que tenderam a se identificarem com as empresas por afinidade e semelhan as com seus valores nesse caso 64 Aletheia 32 maio ago 2010 em Ind strias tamb m tenderam a perceber que a empresa fornece suporte em rela o a quest es como o pagamento planos de sa de vale transporte vale alimenta o e a disponibilidade de equipamentos necess rios para o desenvolvimento das fun es de trabalho e finalmente quanto s cren as de estabilidade do emprego possibilidades de ascens o na carreira profissional dentro da organiza o bem como normas e procedimentos vigentes na empresa ou ainda a perceber suporte quanto ao relacionamento interpessoal de trabalhadores com a empresa bem como circula o de informa es no ambiente laboral Discuss o Os dados parecem mostrar evid ncias de que Identifica o Organizacional e o do Suporte Laboral est o relacionados Essa rela o parece se dar mais no caso da identifica o por imita o do que pela identifica o por afinidade com exce o de Ind strias A identifica o por imita o ocorre pela incorpora o das cren as do sujeito a partir de sua entrada na empresa Pratt 1998 Assim a influ ncia da nova rede social proveniente dos elementos oriundos do ambiente e das rela es de trabalho s o importantes na percep o do suporte social A cria o e manuten o de um v nculo social Fonseca amp Moura 2008 positivo constr
139. a an lise dos dados obtidos nesta pesquisa apresentou modifica es em rela o s formas convencionais de interpreta o do DFH Criou se uma nova forma de levantamento dos dados que foi feito Aletheia 32 maio ago 2010 107 de acordo com os seguintes crit rios 1 ordem de elabora o dos desenhos compara o entre o n mero de primeiros desenhos de crian as e de figuras adultas 2 compara o entre o n mero de desenhos de crian as do mesmo sexo do beb da pu rpera e do sexo oposto 3 Compara o entre o n mero de desenhos de crian as rec m nascidas e de crian as mais crescidas do que o beb da pu rpera 4 compara o entre o n mero de figuras adultas masculinas e femininas 5 compara o entre o n mero de figuras adultas femininas jovens e idosas 6 compara o entre o n mero de figuras adultas masculinas que retratavam o pai da pu rpera e que retratavam o marido da pu rpera Ap s o levantamento dos dados estes foram analisados com base no referencial te rico psicanal tico Ao final apresenta se o caso de uma pu rpera para ilustrar a proje o sobre os desenhos de significados individuais da experi ncia de maternidade Os nomes que ser o atribu dos s participantes s o fict cios garantindo se assim o sigilo de suas identidades Todas as participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido concordando com a participa o na pesquisa e com a publica o cient fica dos dados obtid
140. a cultura brasileira deriva da cultura portuguesa por um lado devido sua influ ncia da coloniza o por outro pelas atitudes observadas paternalismo personalismo centraliza o forte regulamenta o e burocracia influ ncia da Igreja em esferas estrat gicas da sociedade busca por lucro r pido e f cil plasticidade cultural Wood amp Caldas 1999 que podem ser encaradas como um desdobramento das caracter sticas do sistema de valores portugu s Em suma n o restam d vidas do papel importante assumido por Portugal em particular na forma o cultural brasileira Holanda 1995 p 40 refere mesmo que de l nos veio a forma actual da nossa cultura o resto foi mat ria que se sujeitou bem ou mal a essa forma Actualmente verifica se que o Brasil um pa s nitidamente plural sen o mesmo o mais heter geneo assemelhando se a um caleidosc pio social tnico e cultural Alcadipani amp Crubellate 2003 Hofstede 1980 1991 nas suas investiga es sobre esta tem tica caracteriza as culturas nacionais em torno de cinco dimens es dist ncia do poder relacionado com o n vel de igualdade ou de desigualdade que existe entre as pessoas na distribui o ao poder e no n vel de aceita o por parte dos indiv duos menos favorecidos em rela o a essa distribui o desigual Uma elevada dist ncia do poder indica desigualdades na distribui o da riqueza do poder e dos privil gios dentro de uma sociedade s
141. a de vizinhan a que passava por esta interven o Estar amos experimentando habitar um meio fluido e intenso pr prio das molecularidades Como meio que nos convoca a colocar o corpo em movimento n o se abriria a a possibilidade utiliza o de outras m scaras Acreditamos que este meio abriria caminho para a explora o da dimens o inventiva Kastrup 2000 p 372 em seu artigo sobre o devir crian a nos diz que este conceito de Deleuze e Guattari porta a ideia de uma crian a que persiste no adulto enquanto virtualidade e enquanto condi o de diverg ncia e diferencia o da cogni o Uma crian a coexiste conosco numa linha de desterritorializa o que bagun a nossos c digos vigentes como brinquedos de montar dispostos numa mesa que a m o curiosa de um pequeno insiste em mexer e remexer mesmo diante de um adulto que insiste em lhe dizer para n o faz lo Neste momento podemos redirecionar a aten o e assim conseguimos afirmar a cogni o em devir perspectiva que nos faz desgrudar de um ego fortalecido que j sabe o que fazer como escutar e como encaminhar cada situa o Essa transforma o temporal que se d no presente ajudava a cart grafa e os grupos trabalhados a deixarem se envolver por um movimento de dissolu o de formas institu das fazendo com que novos pensamentos enuncia es e ideias possam se constituir neste mesmo local de trabalho A cogni o em devir volta a nos dizer Kastrup 2000 p 33
142. a forte dose de humor No caso do funk de fac o h um conflito concreto A crueza com que ele descrito aponta para uma proximidade muito maior entre m sica e realidade o que leva muitas vezes os defensores a denominar o proibid o de fac o como cr nica de uma realidade e os opositores de apologia ao tr fico quest es que este artigo n o se prop e a discutir O que se pode conjeturar que as torcidas tamb m apresentam epis dios de viol ncia como se a competi o ao estimular o ethos da virilidade Zaluar 1994 2004 convocasse um modelo de resposta mais ou menos semelhante entre os jovens ligados s fac es o modelo da disposi o para o confronto da preserva o do territ rio recorrendo intimida o vit ria autoproclamada na busca de refor o coes o insistindo na humilha o do outro que mais que diferente visto como pondo em risco a vit ria a identidade e at a vida de quem canta Esta grada o do que est em risco acompanhada dos meios condizentes faz a diferen a entre os dois tipos de fen meno O funk de fac o traz a narrativa de um confronto armado de vida e morte entre os contendores Este j n o o caso nos de torcida que ainda assim tamb m falam em matar e ferir mas n o evocam armas permanecendo nos marcos do ritual de intimida o como forma de resposta ao conflito Sem d vida com estas caracter sticas facilmente em situa es de multid o o ritual pode se co
143. a presente pesquisa a tentativa de compreens o da rela o entre o individualismo e o relacionamento amoroso Parte se do pressuposto de que a P s Modernidade tem o indiv duo como refer ncia realizando algumas opera es que t m como resultado uma forte nfase em aspectos como a liberdade de escolha a realiza o pessoal a obten o de sensa es prazerosas e a possibilidade de viver sem depender do outro Objetivou se estudar como estes aspectos da sociedade contempor nea que entendemos como individualismo perpassam as rela es amorosas ou seja de que maneira caracter sticas macrossociais influenciam a constru o dos espa os da intimidade mais especificamente da conjugalidade Como objetivos secund rios o trabalho buscou pesquisar as concep es e ideais de relacionamento amoroso para cada sujeito bem como o estudo do individualismo como ideologia presente na Modernidade e P s Modernidade Individualismo sociedades tradicionais modernas e p s modernas Para compreendermos os relacionamentos amorosos na P s Modernidade faz se necess ria primeiramente uma discuss o sobre o individualismo Dumont 2000 tenta compreender a ideologia do individualismo tra ando a diferen a entre as sociedades holistas e as sociedades individualistas Nas primeiras a totalidade do corpo social tem valor supremo enquanto nas segundas o indiv duo por si s mais valorizado O indiv duo seria o centro e o foco do universo s
144. acionais dispon veis para os p s modernos Refere se conviv ncia no sujeito em n veis diferentes de dois ou mais conjuntos de valores ou mapas internalizados em algum momento de sua forma o Nicolaci da Costa 1985 p 159 Numa sociedade em r pida transforma o como a nossa encontram se presentes simultaneamente formas tradicionais modernas e p s modernas de pr ticas e expectativas de relacionamento amoroso Atualmente percebe se a viv ncia simult nea de v rios mapas o que faz com que os sujeitos vivam v rios ideais concomitantemente Destes ideais nota se o amor l quido e o amor rom ntico como os dois grandes paradigmas amorosos reinantes na atualidade O amor l quido trata se de uma tentativa de dissociar prazer de compromisso nas rela es amorosas Bauman 2004 Talvez caiba ao sujeito contempor neo realizar a s ntese entre estes dois ideais inventando solu es ou mais do que realizar uma s ntese inventar estrat gias existenciais para conviver com estes dois paradigmas simultaneamente Percebe se que na configura o p s moderna do amor rom ntico aspectos como a eternidade da rela o e a fidelidade dos parceiros j n o se revestem de grande import ncia Declarar eternidade visto como um decreto de pris o Os p s modernos Aletheia 32 maio ago 2010 151 desejam ter seguran a como afirma Singly 2003 querem uma estabilidade no presente No entanto pretendem deixar o futuro em abe
145. ade Cat lica do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Laville C amp Dionne J 1999 A construc o do saber Manual de metodologia da pesquisa em ci ncias humanas L M Siman Trad Porto Alegre Artes M dicas Mayselless O Danieli R amp Sharabany R 1996 Adults attachment patterns Coping with separations Journal of Youth and Adolescence 25 5 667 690 McGoldrick M amp Carter B 1995 As mudancas no ciclo de vida familiar Uma estrutura para a terapia familiar Porto Alegre Artes M dicas Mira M H N 1998 A redescoberta do eu na perda Rio de Janeiro C3Studio Paulon E 1996 Uma Psican lise Cient fica Revista da Faculdade de Psicologia Sao Paulo PUC Disponivel em lt http www saude inf br teoriabiologica psicanalisecientifica pdf gt Acessado em 25 10 2009 Parkes C M 1998 Luto Estudos sobre a perda na vida adulta Maria Helena Franco Bromberg Trad S o Paulo Summus Ramires V R R 2003 Cogni o social e teoria do apego poss veis articula es Psicologia Reflex o e Cr tica 16 2 403 410 Sobral M P Almeida P R amp Costa M E 2010 Medo da intimidade vincula o e div rcio parental um estudo com jovens adultos resumo expandido Em Actas do VII Simp sio Nacional de Investiga o em Psicologia Universidade do Minho Portugal Stake R E 1994 Case studies Em N K Denzin amp Y S Lincoln Eds Handbook of qualitative research
146. ade de Psicologia PUCRS Adolfo Pizzinato Psic logo Doutor em Psicologia da Educa o UAB Professor do Programa de P s Gradua o em Psicologia PUCRS Tutor do Programa de Educa o Tutorial PET Endere o eletr nico para contato adolfo pizzinato pucrs br Aletheia 32 maio ago 2010 197 Instru es aos autores Pol tica editorial A Aletheia uma revista quadrimestral editada pelo curso de Psicologia da Universidade Luterana do Brasil destinada publica o de trabalhos de pesquisadores envolvidos em estudos produzidos na rea da Psicologia ou ci ncias afins Ser o aceitos somente trabalhos n o publicados que se enquadrem nas categorias de relato de pesquisa artigos de revis o ou atualiza o relatos de experi ncia profissional comunica es breves e resenhas Relatos de pesquisa investiga o baseada em dados emp ricos utilizando metodologia e an lise cient fica Artigos de revis o atualiza o revis es sistem ticas e atuais sobre temas relevantes para a linha editorial da revista Relatos de experi ncia profissional estudos de caso contendo discuss o de implica es conceituais ou terap uticas descri o de procedimentos ou estrat gias de interven o de interesse para a atua o profissional dos psic logos Comunica es breves relatos breves de experi ncias profissionais ou comunica es preliminares de resultados de pesquisa Resenhas revis o cr tica de livros rec m pub
147. ades os medos e as ang stias que estava vivenciando Os desenhos de crian as efetuados por esses duas mulheres s o expostos abaixo juntamente com as associa es a eles Ambos consistiram no segundo desenho realizado Silvia 2 Desenho Miriam 2 Desenho Menina 2 anos Menina 6 7 anos Silvia a filha da sobrinha da minha sogra Ela est no jardim brincando com os patinhos Ela muito esperta capta f cil as coisas N o vejo a hora que meu filho entre nessa fase fica mais engra adinho Miriam Desenhei menina porque mais cheia de coisinhas Ela tem 6 ou 7 anos uma menina delicadinha que gosta de brincar de bal o Gosta de passear alegrinha vai para a escola brinca uma menina comum 110 Aletheia 32 maio ago 2010 Pode se afirmar portanto que esse resultado obtido no DFH mostrou se significativo pela correla o que pode haver entre esse dado e as caracter sticas patol gicas presentes na experi ncia de maternidade dessas duas mulheres Estas fizeram parte do grupo de participantes da continuidade da pesquisa que se estendeu at os 3 anos ap s o parto Suas dificuldades com a maternidade as acompanharam ao longo do crescimento do filho indicando um modo de rela o com a experi ncia de ser m e que foi denominado pela pesquisadora de maternidade masoquista Essa nomea o se deu em decorr ncia da maternidade ter representado para elas de modo
148. ado como P5 26 anos Todos participantes residiam na cidade de Santa Maria localizada no interior do estado do Rio Grande do Sul e perderam um ente querido repentinamente entre os anos de 2006 ou 2007 O P1 perdeu sua sogra devido a uma isquemia e um aneurisma cerebral em junho de 2007 o P2 perdeu um amigo pr ximo em um acidente a reo em julho de 2007 o P3 perdeu seu pai devido um infarto em maio de 2007 o P4 perdeu sua irm devido a um linfoma em agosto 2007 e o P5 perdeu seu tio em um acidente de tr nsito em outubro de 2006 A coleta dos dados foi realizada no primeiro semestre de 2008 em uma sala reservada nas depend ncias da Universidade Luterana do Brasil Campus de Santa Maria Delineamento procedimentos e instrumentos O estudo realizado foi de natureza emp rica e teve como objetivo investigar a rela o existente entre os comportamentos de apego adulto frente perda repentina de um ente querido Foi utilizado um delineamento de casos coletivos Stake 1994 por esse permitir que se estudem conjuntamente alguns casos para fins de investiga o de um dado fen meno Alves Mazzotti 2006 Ap s a aprova o do estudo pelo Comit de tica da ULBRA identificado pelo n mero 2008 012H os participantes foram convidados a participar da pesquisa Em decorr ncia do aceite de participa o foi agendado um encontro no qual os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que apresentava informa es b
149. ais do servi o externo si 1 02 se 1 23 p 0 255 e revelou se ascendente entre as gradua es sd 1 04 cb 1 13 sgt 1 20 p 0 979 Em nenhum destes grupos os escores extrapolaram o grau de agress o leve de nosso question rio O fator agress o f sica foi atribu do com maior intensidade aos policiais do servi o externo si 0 22 se 0 45 p 0 382 na divis o por operacionalidade Na an lise por gradua o observamos uma oscila o em sentido ascendente sd 0 18 cb 0 44 sgt 0 35 p 0 365 O escore m dio de uso de lcool pelos policiais foi de 0 95 ponto ficando o resultado geral em termos de uso leve A maior atribuig o de uso por operacionalidade foi dada aos policiais do servi o externo se 1 12 si 0 76 p 0 327 Na compara o por gradua o observamos um sens vel aumento da atribui o do uso de bebidas alco licas conforme o policial acumula tempo de servi o sd 0 84 cb 0 95 sgt 1 04 p 0 365 Percep o de fatores positivos No presente estudo tamb m procuramos sondar a express o de sentimentos positivos em rela o profiss o policial no entendimento de que tal observa o poderia nos fornecer melhor dimensionamento do pr prio impacto Aletheia 32 maio ago 2010 29 O primeiro item analisado relativo a satisfa o do policial em sua profiss o recebeu atribui es francamente positivas ficando o escore m dio das respostas em 2 20 pontos entre 3 Apesar de suave aumento em termos d
150. am na experi ncia de maternidade e na rela o m e filho Os desenhos realizados pelas pu rperas nesta pesquisa foram analisados sem o uso de uma refer ncia interpretativa padronizada j que n o se detectaram semelhan as quanto aos padr es de an lise tradicionalmente utilizados Mas pareceu nos que a liberdade na an lise do material permitiu a verifica o de aspectos psicol gicos significativos projetados nos desenhos relacionados s experi ncias emocionais do puerp rio e que talvez n o fossem detectados por meio de uma an lise padronizada Torna se importante salientar que os resultados e conclus es obtidos por meio desta pesquisa n o podem ser generalizados em virtude do n mero reduzido de participantes de sua amostra De todo modo a verifica o precoce de aspectos envolvidos na rela o m e beb possibilitada pelo uso do instrumento aponta para a importante caracter stica preventiva da pesquisa realizada e da utiliza o do procedimento Consideramos que esta foi uma pesquisa piloto que convida a outras pesquisas que tamb m possam fazer uso do Desenho da Figura Humana durante o per odo p s parto 118 Aletheia 32 maio ago 2010 Refer ncias Almeida G A N Loureiro S R amp Santos J E 2002 A imagem corporal de mulheres morbidamente obesas avaliada atrav s do Desenho da Figura Humana Psicologia Reflex o e Cr tica 15 2 283 292 Anastasi A 1977 Testes Psicol gicos Sao Paulo EP
151. am se menos com os locais de trabalho por seus valores anteriores ao ingresso na organiza o e mais por imita o ou seja pela experi ncia com a empresa Considerando os fatores da ESUL separadamente as mesmas tend ncias foram observadas no fator Identifica o por afinidade por m n o houve signific ncia estat stica No que tange ao fator Identifica o por Imita o e a Identifica o Geral a magnitude moderada foi mantida com os fatores Pol tica e Seguran a no Emprego e relacionamento Comunica o na Hierarquia da ESUL J nos fatores Benef cios e relacionamento entre Pares da ESUL observou se magnitude de correla o baixa Nesse contexto pessoas que se identificam com as organiza es por imita o tamb m tenderam a perceberem as mesmas como fornecendo suporte quanto ao relacionamento interpessoal de trabalhadores com a empresa bem como circula o de informa es no ambiente laboral quanto qualidade das intera es interpessoais entre os trabalhadores na empresa tamb m em rela o a quest es a pagamento planos de sa de vale transporte vale alimenta o e a disponibilidade de equipamentos necess rios para o desenvolvimento das fun es de trabalho e finalmente quanto s cren as de estabilidade do emprego possibilidades de ascens o na carreira profissional dentro da organiza o bem como normas e procedimentos vigentes na empresa Analisando se os coeficientes de correla o separadamente por ram
152. amente imposs vel identificar a autoria destes funks exceto quando um ou outro MC a reinvidica S o as men es que as pr prias letras fazem fac o a c digos internos traficantes e localidades que permitiram identificar sua vincula o Assim foi poss vel encontrar caracter sticas que atravessam o conjunto das 39 letras de funk proibido de fac o de uma forma geral Os 44 funks de torcida importante recurso no exerc cio do torcer tamb m apresentam algumas destas qualidades Do ponto de vista musical comum o uso de vers es de outros funks ou outras m sicas de sucesso para a constru o dos proibid es como retrata o t tulo deste artigo inspirado em vers o cantada pela FJV Bolad o pesad o isso Rio de Janeiro e pela MC Sabrina sobre o CV Bolad o pesad o isso Comando Vermelho Assim v rias m sicas s o criadas e recriadas utilizando a mesma base servindo tanto a uma 3 Coordenado por Angela Arruda e vinculado ao Programa de P s Gradua o em Psicologia da UFRJ com financiamento da FAPERJ e bolsas PIBIC Estuda o funk e o seu universo de produ o e circula o desde agosto de 2006 Aletheia 32 maio ago 2010 43 fac o quanto a outra Quanto ao vocabul rio utilizado parece expressar muitas vezes a identidade de cada fac o com a presen a no caso do lema n s emblem tico do CV ou a gente da ADA A an lise n o pode se restringir apenas parte verbal das
153. an 1995 Bowling 1997 Cohen 2004 Durst amp Trivette 1990 54 Aletheia 32 maio ago 2010 Sluzki 2003 Weiss 1974 S para citar um exemplo Rodriguez e Cohen 1998 analisaram o suporte laboral por tr s dimens es quais sejam suporte emocional que composto pelo compartilhamento de cren as ofertas de cuidados e uma postura de empatia e carinho entre os membros e uma mesma rede social suporte instrumental que se estabelece por meio de aux lios materiais ou outros tipos de aux lios concretos e o suporte informacional que se caracterizaria pela disponibiliza o de informa es e orienta es por parte de integrantes da rede social qual o sujeito pertence Segundo Krause Liang e Yatomi 1989 e Matsukura Marturano e Oish 2002 pode se perceber tr s categorias em que se baseiam a constru o dos instrumentos de medida de suporte laboral n mero de contatos sociais mantidos pelos indiv duos tipos espec ficos de suporte que s o oferecidos aos indiv duos e necessidades de suporte aferindo o grau de satisfa o com o suporte recebido Essas delimita es do suporte quando aplicadas especificamente percep o do suporte no trabalho exigem que se diferencie em que medida este apoio ocorre por parte da empresa e por parte da rede social laboral da qual o sujeito participa O suporte laboral estaria relacionado s percep es e cren as dos empregados a respeito de quanto a organiza o o valoriza e age no
154. antes de eu chegar j tinha gente l eles ficaram sabendo antes Ent o eu tive apoio de todo mundo Como eu fa o terapia faz uns dois anos ent o foi bom ajudou bastante tamb m P4 Tamb m se p de perceber que alguns deles n o s receberam como tamb m deram apoio a amigos e familiares De in cio tive ajuda do meu ex companheiro das minhas tias dos meus tios dos irm os da minha m e muito dos meus primos dos meus amigos tamb m mas senti que tive que d o apoio tamb m Tive apoio dos colegas de trabalho muito P3 Digamos que a gente tinha que tentar ser forte pra dar muito mais apoio que receber Ent o foram umas semanas bem dif ceis e era todo mundo se apoiando sabe P2 J outros participantes ressaltaram que deram mais apoio do que de fato receberam Eu dei apoio eu n o tive apoio Eu dei apoio pro meu irm o pro meu pai e a minha tia que minha dinda Falei um pouco mas algu m dando apoio pra mim n o precisei a n o ser dos meus amigos na hora ali que vieram falar comigo e da minha namorada tamb m PS A quarta e ltima categoria se refere supera o da perda Quanto a esse aspecto alguns participantes responderam que j haviam superado Hoje essa perda j est 98 Aletheia 32 maio ago 2010 superada Claro que tem dias que eu at choro lembrando dela eu falo muito das coisas que ela fazia mas t superado a gente aceitou j t superado PI Est bem
155. aos indiv duos mas mesmo assim continua tendo o indiv duo como unidade de refer ncia Portanto entendemos que a sociedade p s moderna realmente individualista Esta perspectiva do individualismo p s moderno pauta os relacionamentos amorosos contempor neos tema que discutiremos a seguir Relacionamentos amorosos amor rom ntico e amor l quido Os ideais amorosos de relacionamento podem ser compreendidos como constru es socio hist ricas A ideia de um amor universal aponta para uma vis o naturalizada que entendemos ser err nea e enganosa O amor n o seria uma fun o imanente da vida ps quica independente da realidade exterior De acordo com Chaves 2004 p 92 a maneira como o indiv duo sente expressa e vivencia o sentimento amoroso est relacionada a um conjunto de ideias fantasias imagens e discursos ao qual ele tem acesso no qual ele inserido por interm dio da sua fam lia e dos grupos sociais com os quais ele se identifica ou n o Entre os ideais amorosos na P s Modernidade est o presentes a nosso ver o amor l quido e o amor rom ntico O ideal do amor rom ntico instalou se na cultura ocidental no final do s culo XVII e sua influ ncia perdura at os dias atuais De acordo com Chaves 2006 refere se cria o de um ideal amoroso que valoriza os desejos afetos sonhos e a singularidade com uma tentativa de retirar a influ ncia de normas externas ao par amoroso Com o amor rom ntico foi in
156. ares e mostra se presente na cria o dos filhos Tais achados parecem contradizer as no es difundidas na literatura que d o conta de uma tend ncia a mudan a negativa ao ingressar na corpora o Silva 2006 e de aumento de problemas conjugais entre policiais Woody 2006 Analisando estes fatores pelo vi s da operacionalidade temos que o policial do servi o interno comunica se mais sobre seu trabalho que o do servi o externo o que creditamos natureza por vezes extrema das fun es deste ltimo Houve uma grande proximidade entre estes dois grupos no que tange afetividade e presen a na cria o dos filhos o que contraria a no o de que o policial do servi o externo seria mais reservado e mais endurecido pela profiss o Kirschman 2007 Muniz 1999 Twersky Glasner 2005 Outro fator que contraria esta suposi o relativo ao autoritarismo quesito no qual os policiais do servi o interno tiveram escores mais altos que os do servi o externo poss vel que tal atribui o se deva ao fato do policial do servi o interno lidar mais constantemente que os do servi o externo com figuras de autoridade na Unidade onde trabalha levando tal modelo para seu c rculo de conviv ncia familiar Atrav s do eixo da gradua o observamos um aumento da incid ncia de impacto de todos os fatores identit rios com o passar do tempo de servi o Assim os policiais foram retratados como cada vez menos comunicativos menos afet
157. aris FR Dr Eduardo A Remor UAM Madrid ES Dr F bio de Oliveira USP S o Paulo SP Dr Francisco Martins UnB Bras lia BR Dr Hugo Alberto Lupia ez UDA Mendoza AR Dra Isabel Arend UG Bangor UK Dr Jo o Carlos Alchieri UFRN Natal BR Dr Jorge B ria ULBRA Canoas BR Dr Jos Carlos Zanelli UFSC Florian polis SC Dra Liliana Andolpho Magalh es Guimar es USP S o Paulo SP Dr Marcus Vinicius de Oliveira Silva UFBA Salvador BA Dra Maria L cia Tiellet Nunes PUCRS Porto Alegre RS Dra Maria In s Gasparetto Higuchi CEULM Manaus AM Dra Mar lia Ver ssimo Veronese UNISINOS S o Leopoldo RS Dr M rio Cesar Ferreira UnB Bras lia BR Dr Makilim Nunes Baptista USF ltatiba SP Dr Pedro Gil Monte UV Val ncia ES Dr Ram n Arce USC Santiago de Compostela ES Dr Ricardo Gorayeb FMRP USP Ribeir o Preto BR Dra Rita de C ssia Petrarca Teixeira ULBRA Gravata BR Dra Suzana Alves Edinburgh College of Art UK EDITORA DA ULBRA E mail editora ulbra br Diretor Astomiro Romais Coordenador de peri dicos Roger Kessler Gomes Capa Everaldo Manica Ficanha Editora o Roseli Menzen Assinaturas Av Farroupilha 8001 Pr dio 29 Sala 202 Bairro S o Jos Canoas RS CEP 92425 900 Fone 51 3477 9118 Fax 51 3477 9115 vendaseditora ulbra br www editoradaulbra com br Solicita se permuta We request exchange On demande l change Wir erbitten Austa
158. as as partes imaginem que est o proporcionando a cada uma satisfa es suficientes para permanecerem na rela o Giddens citado por Bauman 2004 p 111 A rela o pode ser terminada vontade por qualquer um dos parceiros A qualidade do relacionamento examinada constantemente e a sensa o de liberdade pode dar lugar sensa o de inseguran a Singly 2003 aponta que o anseio por liberdade na P s Modernidade vem acompanhado por uma crescente necessidade de seguran a Parece nos que tanto o relacionamento puro quanto o amor l quido levam somente em considera o o apelo liberdade A ambiguidade dos sujeitos p s modernos reside no fato de as possibilidades de enraizamento serem vistas como opressoras e ao mesmo tempo serem buscadas pelos indiv duos Por que raz o num mundo marcado pela nfase em viver as sensa es e a novidade as pessoas ainda apostam numa rela o amorosa dur vel Diante de um mundo visto como cada vez mais dificil de interpretar e consequentemente de agir sobre ele os p s modernos desejam ncoras como uma rela o amorosa No entanto quando se enra zam ressentem se das outras possibilidades perdidas da pris o sentida na rotina do relacionamento Relativo s rela es amorosas na P s Modernidade entende se que apesar das rupturas em rela o aos modos tradicionais de ideais amorosos h tamb m perman ncias O conceito de desmapeamento auxilia no entendimento dos v rios mapas rel
159. as evid ncias da distin o entre rumina o e reflex o Al m de encontrarem o mesmo padr o de correla es entre os construtos com os tra os de personalidade antes descritos estes autores verificaram diferen as em rela o a qualidades afetivas de mem rias Enquanto a rumina o associou se com lembran as de momentos infelizes e descontextualizadas de tempo e lugar a reflex o n o apresentou qualquer rela o com a afetividade das lembran as Estes dados sugerem que nas pessoas em que o tipo de pensamento ruminativo proeminente encontram se tamb m mais lembran as desagrad veis e tristes enquanto que pessoas mais reflexivas n o parecem deter se em nenhum padr o espec fico de lembran as A partir dos resultados de Teasdale e Green 2004 conjectura se que pessoas reflexivas buscam ativamente insights para suas novas quest es problema com base em uma an lise cuidadosa de suas lembran as No caso desta suposi o estar correta reflexivos evocariam tanto lembran as agrad veis como desagrad veis para pensar sobre si sobre eventos de vida e ent o tomarem suas decis es Diferentemente ruminativos 2 O termo original not at oneness Aletheia 32 maio ago 2010 81 parecem evocar predominantemente lembrangas negativas Teasdale amp Green 2004 para pensar sobre seus problemas Nolen Hoeksema 1991 al m de acreditarem que a rumina o ajudar obter insights para resolu o de seus problemas Joormann
160. as pelas facetas manifestam se nas pessoas determinam a predomin ncia dos fatores na personalidade como um todo Apesar dos cinco fatores apresentarem inter rela es o modo como eles se configuram nas pessoas tende a perpetuar se durante a vida assim como os tragos do bem estar subjetivo Por isso plausivel que os CGF estejam associados em algum grau com o bem estar subjetivo De fato ha evid ncias Diener 1996 Hayes amp Joseph 2003 de que os tragos de personalidade Extrovers o Socializag o e Neuroticismo predizem parte da vari ncia do bem estar Enquanto o fator Extrovers o est fortemente correlacionado com o afeto positivo o Neuroticismo est ligado baixa satisfa o de vida e afeto negativo Uma vez que as facetas do Neuroticismo representam caracter sticas como desesperan a irritabilidade baixa autoestima e hostilidade Hutz amp Nunes 2001 n o de se surpreender que pessoas com tais atributos sejam infelizes e insatisfeitos com suas vidas Se por um lado sabe se que os tra os de personalidade est o associados a diferentes percep es de bem estar faltam pesquisas que contemplem a influ ncia de estilos de pensamento rumina o e reflex o sobre o bem estar subjetivo Rumina o e reflex o poss veis rela es com o bem estar subjetivo De acordo com o que j foi mencionado plaus vel que a rumina o e reflex o estejam envolvidas na produ o e percep o do bem estar subjetivo Se sujeit
161. at the general sample As to the dimension named Identification by affinity there was a positive and significant correlation only with ESUL total score At last when correlating total scores from both scales all correlations were positive and significant Thus these results point out at validity evidences based on the relation with external variables to ESUL It must be highlighted that this study used a preliminary version of ESUL So other researches must be conducted aiming at obtaining other validity evidences Keywords Work support organizational identification validity Introdu o A constru o de escalas e medidas espec ficas da rea do trabalho bem como nas outras reas vem se desenvolvendo no pa s seja por meio da tradu o e adapta o de escalas internacionais ou pela cria o de escalas novas voltadas especificamente para as demandas da realidade brasileira Baptista 2005 CFP 2010 Matsukura Marturano amp Oish 2002 Ribeiro 1999 Seidl Zannon amp Troccoli 2005 Dentre os v rios construtos existentes na rea organizacional dois deles ser o abordados neste estudo sendo o primeiro suporte laboral e o segundo identifica o organizacional O suporte laboral definido por Eisenberger Huntington Hutchison e Sowa 1986 como estando relacionado s crengas globais desenvolvidas pelo empregado sobre o quanto valorizado pela organizag o e esta cuida de seu bem estar isto as formas de intera
162. atos de formas incompat veis de manejo sobrecarga e queixa materna sobre a necessidade de insistir com o c njuge para dividir os cuidados Na literatura encontra se que os principais tipos de apoio dos c njuges desejados pelas m es s o propiciar maior al vio materno no cuidado com a crian a assumir maior responsabilidade disciplinar com filho e obter ajuda paterna de forma espont nea F vero 2005 Konstantareas amp Homatidis 1989 Schmidt 2004 O n vel de suporte conjugal um aspecto relevante nos estudos sobre estresse e fam lia de crian as autistas Konstantareas amp Homatidis 1989 Sifuentes 2007 A conviv ncia com outros familiares tamb m pode tornar se dif cil pela tend ncia das pessoas com autismo a apresentarem problemas em rela o s mudan as e necessidade de estrutura o de seu ambiente Essas dificuldades podem levar alguns pais ao isolamento em rela o a familiares vizinhos e amigos Jones amp Passey 2004 Sprovieri amp Assump o Jr 2001 O conv vio com os demais conforme relatos frequentemente est restrito escola O isolamento tem sido relacionado ao fato de que as outras pessoas geralmente querem dar um conselho diferente do que os pais fazem Jones amp Passey 2004 al m do desconhecimento e as atitudes negativas em rela o ao filho Schmidt 2004 Apesar da frequente restri o na vida social Sprovieri amp Assump o Jr 2001 h relatos de sucesso como explicar as c
163. augurada a interdepend ncia entre sexualidade e amor sendo o componente sexual essencial para a rela o amorosa O relacionamento amoroso n o se dava mais entre um casal formado por decis es familiares que visavam conveni ncia mas sim pela livre escolha dos parceiros Esta escolha se baseava no compartilhamento do amor e desejo sexual O casamento passou a ser contestado como um mero arranjo financeiro e passou a ser valorizado como um encontro profundo de almas Depreende se da a vincula o do amor com a liberdade estados desej veis a despeito de conven es sociais Giddens 1993 150 Aletheia 32 maio ago 2010 Ap s a an lise de algumas caracter sticas do amor rom ntico interessa nos compreender o amor l quido termo cunhado por Bauman 2004 Algumas caracter sticas da P s Modernidade como a nfase na possibilidade de viver sem depender do outro e a ideia do outro como objeto de prazer em detrimento de sua individualidade engendram o que o autor chama de amor l quido Esta concep o diz respeito no o de aproveitar os prazeres de um relacionamento tentando evitar os momentos mais penosos e dificeis Al m disso esta no o aponta para a transposi o da l gica das rela es de consumo para as rela es amorosas O outro tratado como um objeto de consumo e julgado pelo volume de prazer que ele oferece uma forma de relacionamento em que se entra pelo que pode ganhar e se continua apenas enquanto amb
164. avidez e puerp rio n o se modificou O filho permaneceu significando para ela um objeto idealizado uma extens o de si mesma de quem ela n o queria ter que se separar jamais encontrando grande satisfa o narc sica no v nculo estreito e insepar vel que mantinha com ele O pai da crian a foi mantido exclu do do v nculo narc sico simbi tico m e filho Gomes 1997 A crian a dormia na cama do casal no meio dos pais at os 3 anos de idade apesar dos protestos do pai Priscila n o conseguiu promover o processo de separa o individua o do filho Mahler 1982 o que teve repercuss es muito negativas para seu desenvolvimento psicol gico Aos 3 anos de idade a crian a n o suportava separar se da m e apresentava intensos desejos de posse e exclusividade em rela o a ela tinha muitas dificuldades de sociabilidade evitando contatos com outras pessoas principalmente crian as e reagia com forte agressividade diante de frustra es Aletheia 32 maio ago 2010 117 O caso de Priscila revelou que o infantilismo materno no plano narc sico pode conduzir a uma rela o m e filho com caracter sticas patol gicas em que o filho engolfado no narcisismo da m e prejudicando o desenvolvimento de sua autonomia e do estabelecimento de rela es triangulares Trata se de uma elevada acentua o dos aspectos narc sico simbi ticos que fazem parte natural das rela es m e filho em especial no in cio da vida da c
165. bates entre diferentes torcidas de futebol do Rio de Janeiro Ser o apontados pontos de interse o entre o funk proibido de fac o e os funks produzidos pelas torcidas A escolha por tra ar paralelos entre os dois se relaciona constata o de que ambos se estruturam em torno de um conflito al m de fazerem parte de um mesmo espa o de produ o o Rio de Janeiro Essa aproxima o portanto nada tem a ver com uma criminaliza o da m sica produzida pelas torcidas organizadas ou pelas fac es criminosas O t pico a seguir discute aspectos relacionados hist ria do funk ao contexto do futebol e a um modo de torcer peculiar s torcidas organizadas nos est dios sobretudo s torcidas jovens bem como aspectos referentes a uma sociabilidade carioca t o importantes para a produ o do funk quanto para as manifesta es musicais do universo do futebol O funk e o futebol no Rio de Janeiro O funk uma express o marcante do universo dos jovens em especial dos moradores dos espa os populares Est entre as suas principais op es de lazer lugar de encontros e afirma o de identidades De acordo com Medeiros 2006 trata se de um fen meno tipicamente carioca que chega a reunir at dois milh es de jovens por final de semana em cerca de setecentos bailes na cidade No espa o do baile observa se a continuidade entre m sica e movimento a dan a manifesta o corporal correlata ao impacto do som sobre o p blico
166. boral O tempo de dura o total da aplica o foi de cerca de 25 minutos Ressalta se que as escalas possuem um formato de autoaplica o Resultados Inicialmente foram feitas an lises descritivas das medidas mensuradas na amostra de trabalhadores em quest o Esta an lise consta na Tabela 1 Por esses dados verifica se uma tend ncia distribui o normal dos resultados dos instrumentos Al m disso a m dia da pontua o total do ESUL esteve acima do ponto m dio da escala 132 pontos levando em considera o que a pontua o poderia variar de 66 a 264 pontos Esse resultado indicou que de forma geral os participantes tiveram uma percep o boa do suporte fornecido pelas empresas Em rela o aos fatores do ESUL no Fator Relacionamento Comunica o na hierarquia a pontua o m dia dos sujeitos ficou acima do ponto m dio da escala que igual a 38 da mesma forma como no fator Relacionamento entre pares ponto m dio 24 Benef cios ponto m dio 22 Pol tica e seguran a no emprego ponto m dio 48 sugerindo que as pessoas de forma geral apresentaram pontua es elevadas na percep o do suporte laboral em cada uma dessas dimens es Com rela o Identifica o Organizacional verificou se que no fator Identifica o por Afinidade a m dia de pontos dos sujeitos esteve acima do ponto m dio que 18 O mesmo foi observado no fator Identifica o por Imita o no qual o ponto m dio 16 No que se re
167. ca m dica cirurgia e assist ncia social duas salas para pequenos procedimentos sala de medica o e servi o de diagn stico por imagem de raio X ecografia e eletrocardiograma H outras duas salas de emerg ncia odontol gica O QUALISUS um Programa do Minist rio da Sa de que prop e parcerias com governos estaduais e municipais para financiar inova es tecnol gicas e f sicas proporcionando mais qualidade dos servi os prestados nos setores de emerg ncia hospitalares 162 Aletheia 32 maio ago 2010 com capacidade para realizar tr s mil procedimentos por m s Uma equipe de trezentas pessoas entre m dicos enfermeiros auxiliares e t cnicos de enfermagem e funcion rios administrativos atua no novo setor A primeira visita o da pesquisadora aquele ambiente surgiu ainda atrelada a recente reforma f sica do espago em quest o E aqui cabe uma pausa para percebemos o que significa o habitar uma paisagem nova Estas reformas surgem para garantir conforto acessibilidade informag o e sinalizag o no cotidiano de trabalho mas n o se restringem a mera modifica o do espa o f sico uma vez que mudar a ambi ncia requer que se trabalhe com a pergunta geradora do presente projeto quais mudan as no ambiente caso elas existam t m efeito no processo de trabalho Como o corpo trabalha dor se move em terras rec m desbravadas por essa dimens o inaugural que a descri o do ambiente n o consegue apresentar o
168. ca manifesta es adversas que guardam evidente rela o com as vicissitudes do trabalho policial N o raro atendemos a vi vas de policiais que perderam seus companheiros no servi o ou vitimados por viol ncia fora deste Afora a vitimiza o f sica encontramos perdas subjetivas comum o relato de companheiras de policiais que apontam para uma mudan a indesej vel de identidade dos mesmos ap s a entrada na Corpora o com estes tornando se mais r gidos indiferentes fam lia ou mesmo agressivos Da mesma forma nos deparamos com casos de policiais que ap s passaram por situa es traum ticas ficaram impossibilitados de prover sua fam lia o apoio emocional outrora dispon vel Observamos que h poucos estudos que t m o policial como objeto fim que o abordem n o a partir de suas fun es mas atentando s suas necessidades como pessoa cidad o trabalhador Ainda que existam men es viv ncia subjetiva e familiar deste profissional em alguns estudos por n s encontrados como nos de Andrade e Souza no prelo Muniz 1999 Poncioni 2003 e Silva 2006 persiste em mbito nacional uma car ncia de trabalhos que focalizem especificamente as condi es de trabalho e o bem estar deste profissional como observamos ao examinar diversas bases de dados de textos nacionais No campo das exce es uma institui o que produziu importantes publica es neste sentido foi a Escola Nacional de Sa de P blica ENSP FIOCRUZ
169. cation the authors must include a letter to the Editors elucidating the changes that have been made and justifying the ones they did not judge relevant to make All modifications must be highlighted with Word s tool yellow brush The modified version of the article may be sent by e mail aletheia ulbra br 7 The Editors have the right to make small modifications in the text 8 The final decision of publication of a manuscript will always be of the Editor and of the editorial board in charge They will take into consideration the original text the consultant s recommendations and the modified version of the article 9 Articles may be submitted in other languages besides Portuguese Spanish and English 10 Regardless the number of authors two copies of the journal per published article will be offered The electronic version of the printed article PDF file can be accessed in Aletheia homepage www ulbra br psicologia aletheia 11 The opinions emitted in the articles are full responsibility of author s and its acceptance does not mean that Aletheia supports it 12 Total or partial reproduction can be made only after permission of the Editor Aletheia owns the copyrights and will not transfer them to authors Preparation of manuscripts 1 The unpublished articles must be sent in diskettes or CD and also one printed copy typed in double space Times New Roman letter size 12 numbered since the title page The sheet mu
170. ciais E quanto a entender tais comportamentos funcionalmente acredita se que as crian as emitam tais comportamentos porque n o conseguem obter refor adores positivos por exemplo aten o ou negativos por exemplo resolver problemas com repert rio apropriado Goldiamond 1974 2002 Os comportamentos problemas podem obstar o acesso da crian a a novas conting ncias de refor amento que por sua vez facilitariam a aquisi o de repert rios relevantes de aprendizagem Rosales Ruiz amp Baer 1997 mantendo ent o o padr o inapropriado A orienta o de pais possibilita equip los com habilidades necess rias para lidar com as dificuldades da crian a Rosa Garcia Domingos amp Silvares 2001 entretanto a literatura documenta altas taxas de evas o e a dificuldade de concluir os atendimentos com essa popula o Corning amp Malofeeva 2004 Wierzbicki amp Pekarik 1993 Corning e Malofeeva 2004 e Wierzbicki e Pekarik 1993 encontraram igualmente que cerca de 30 a 60 de todos os clientes abandonaram prematuramente a terapia Na opini o desses autores o abandono prematuro problem tico por diferentes raz es tratamentos comprovadamente efetivos n o beneficiam aqueles que abandonam prematuramente o tempo dos profissionais de sa de desperdi ado o abandono prematuro pode desmoralizar os terapeutas e todos os financiamentos com terapia s o reduzidos Dessa forma descrever comportamentos de pais e de filhos que se
171. cientes oncol gicos em reabilita o Revista Latinoamericana de Enfermagem 15 1 42 47 Baptista M N 2005 Desenvolvimento do invent rio de percep o de suporte familiar IPSF Estudos psicom tricos preliminares PsicoUSF 10 1 11 19 Baptista M N Sisto F F Santos A A A Noronha A P P amp Cardoso H F 2008 Escala de Suporte Laboral ESUL Manual T cnico nao publicado Programa de P s Gradua o Stricto Sensu em Psicologia Universidade S o Francisco S o Paulo Berkman L F 1985 The relationship of social networks and social support to morbidity and mortality Em S Cohen amp S L Syme Eds Social support and health pp 241 262 Orlando Academic Press Bowling A 1997 Measuring health a review of quality of life measurement scales Philadelphia Open University Cobb S 1976 Social support as a moderator of life stress Psychosomatic Medicine 38 5 300 314 Cohen S 2004 Social relations and health American Psychologist 59 676 684 Conselho Federal de Psicologia CFP 2010 Sistema de Avalia o de Testes Psicol gicos Dispon vel em lt http www2 pol org br satepsi gt Acessado em 07 01 2010 Durst C amp Trivette C 1990 Assessment of social support in early intervention programs Em S Meisels amp J Shonkoff Eds Handbook of early childhood intervention pp 326 349 New York Cambridge University Press Eisenberger R Huntington R H
172. conte do qualitativa Laville amp Dionne 1999 das entrevistas foi utilizada para investigar os comportamentos de apego adulto manifestos frente perda repentina de um ente querido com base em quatro categorias de an lise 1 rea o frente perda 2 sentimentos frente perda 3 rede de apoio e 4 supera o da perda As categorias foram derivadas da an lise das respostas dos participantes do estudo entrevista Tendo em vista a an lise de conte do qualitativa proposta n o se destacou no texto as frequ ncias de respostas dos participantes pois neste tipo de an lise o peso de um ou de v rios relatos o equivalente para fins de compreens o do fen meno estudado Assim tanto relevante a particularidade de uma fala como as falas eventualmente repetidas Devido ao pequeno n mero de participantes e consequentemente as poucas vinhetas obtidas atrav s das entrevistas as autoras do presente estudo classificaram os relatos dos participantes em cada categoria com base em consenso ap s discuss es exaustivas em algumas situa es A seguir apresentam se cada uma das categorias tem ticas exemplificadas com verbaliza es dos participantes No que diz respeito primeira categoria rea es frente perda a principal rea o que os participantes relataram foi o bloqueio emocional Acho que foi muito ruim porque eu tive que engolir meio seco tive que ser muito racional essa foi uma dificuldade porque n o p
173. core para o comportamento que ocorre com baixa frequ ncia at o escore 5 que indica alta ocorr ncia do comportamento c Invent rio de Assertividade Rathus Ayres 1994 composto por 33 quest es que tamb m investiga habilidades sociais em escalas com escores de 0 a 5 correspondentes a n veis de frequ ncia com que os comportamentos avaliados s o emitidos segundo o relato dos participantes d Child Behavior Checklist CBCL 4a 18 anos Achenbach amp Rescorla 2001 composto de quest es fechadas nas quais o cuidador avalia a frequ ncia de respostas indicativas de problemas de comportamento Uma vers o eletr nica do invent rio converte os escores brutos em escores T e fornece o escore T total de internaliza o e de externaliza o Os escores T permitem classificar os problemas de uma crian a em tr s n veis normal lim trofe e cl nico de acordo com normas americanas Os resultados obtidos precisam ser tomados com cautela pois as vari veis culturais certamente influenciam nas normas de refer ncia Procedimentos de coleta de dados Participaram do estudo pais e m es que se inscreveram no CPA por apresentarem queixas relacionadas aos comportamentos dos filhos especialmente desobedi ncia e agressividade As inscri es foram feitas ap s divulga o de um projeto de pesquisa e extens o em que se oferecia atendimento em orienta o de pais em grupo com foco nas pr ticas educativas A divulga o foi feita
174. crian a no comportamento social ou inadequa o de comportamento houve uma contradi o dos resultados apresentados pela m e e pela professora A professora referiu presen a de comportamento inadaptado Segundo ela 74 Aletheia 32 maio ago 2010 Carlinhos apresentava mais problemas de compet ncia social do que seus pares de idade TRF nao referindo contudo problemas de comportamento externalizantes ou internalizantes Assim de um modo geral pode se dizer que Carlinhos apresentava retardo mental desordem viso motora e perceptual atraso de linguagem expressiva e receptiva e tamb m de problemas com as habilidades sociais Estas caracter sticas associadas a idade de inicio de suas manifesta es sugerem o diagn stico de Retardo Mental American Psychiatric Association 2002 Discuss o Atualmente com a democratiza o do ensino e a nfase que vem sendo dada inclus o cada vez mais est o matriculados nas escolas regulares crian as que apresentam s ndromes gen ticas Entretanto observamos que a escola n o est preparada para receber em seu meio tais alunos e propiciar lhes atividades adequadas que favore am seu desenvolvimento integral O trabalho multidisciplinar imprescind vel nestes casos Ao diagn stico realizado por geneticista soma se a contribui o das diversas reas neste caso espec fico fonoaudiologia psicologia que colaboram para uma melhor qualidade de vida tanto do aluno c
175. cultura e a hist ria constituem nosso presente O conversar o entrela amento entre a linguagem e a emo o atrav s do qual geramos mundos Maturana 1998 Nossa nica possibilidade de viver o mundo que queremos viver submergirmos nas conversa es que o constituem como uma pr tica social cotidiana numa cont nua coinspira o ontol gica que o traz ao presente p 91 A teoriza o de Maturana um convite para refletirmos sobre o nosso papel na constru o de novos mundos para a pr tica psicol gica Reflex o sobre que conversas estamos estabelecendo com nossos pares e acad micos em processo de forma o Estamos utilizando todos os meios para difus o de nossas pr ticas no caso os peri dicos cient ficos A revista Aletheia tem observado em seu processo de recebimento de artigos um importante crescimento de artigos resultados de pesquisas e um est vel percentual de artigos de atualiza o te ricos ou de estado da arte No entanto poucos s o os artigos encaminhados para a categoria Relato de Experi ncia Sabe se por meio de congressos reuni es cient ficas experi ncias de est gios e crescente e consistente abertura de novos espa os profissionais da quantidade e qualidade das interven es psicol gicas realizadas nos mais diversos contextos Assim convido juntamente com o Conselho Editorial toda a comunidade cient fica profissional e acad mica a ampliar nosso espa o de interlocu o
176. d 1953 1954 Rio de Janeiro Zahar Lacan J 1998 O est dio do espelho como formador da fun o do eu je tal como nos revelado na experi ncia psicanal tica Em J Lacan Escritos Rio de Janeiro Zahar Lacan J In dito O semin rio Livro IX A identifica o 1962 1963 Mezan R 1988 A Vingan a da Esfinge S o Paulo Brasiliense Quinodoz J M 2004 Lire Freud D couverte chronologique de l oeuvre de Freud Paris PUF Roudinesco E amp Plon M 1998 Dicion rio de psican lise Rio de Janeiro Zahar Aletheia 32 maio ago 2010 145 Sedat P 1993 Em P Kaufmann Org L apport Freudien l ments pour une Encyclop die de la Psychanalyse pp 170 173 Paris Ed Bordas Soares D H P 1997 Choix Professionel Projet des Parents amp Projet des Adolescents Tese de Doutorado Faculdade de Psicologia de Strabourg Paris Presses Universitaires du Septentrion Recebido em marco de 2010 Aprovado em julho de 2010 Dulce Helena Penna Soares Psic loga Doutora em Psicologia Cl nica pela Universidade de Strasbourg Franca professora do Departamento e do Programa de P s graduac o em Psicologia da UFSC bolsista Produtividade e PDS CNPq Coordenadora do LIOP Laborat rio de Informa o e Orienta o Profissional P s doutoranda em 2010 no Grupo de Pesquisa em Psicologia Comunit ria da UFRGS Fernando A guiar Psic logo Doutor em Filosofia pela Universidade Cat lica de Lo
177. d on a conceptual character the cartographer the author describes and analyses the meetings promoted by an institutional intervention with the group of workers of an Emergency service of a big hospital in Porto Alegre Using the concept of current attention the intervention tried to map the forces which design the atmosphere of Emergency environments This constituted what the group called project caring for those who care The theoretical principles of National Politcs of Humanization focused on the axis of valuing the workers and their work supported the project The institutional analysis was the methodological bases of the study and the circles of discussion were the main tool used At the end the implication analisys of the group co responsibilezed the group with the attention quality and motivated a collective compromise with the invention of new working methods Keywords Humanization of Health Hospital Receptivity to Users Emergency Cartography Workers Health Introduc o Em seu texto Filosofia Mestiga Michel Serres 1993 nos pergunta Tu te vestes com o roteiro de tuas viagens Essa indaga o n o passa despercebida por aqueles cart grafos que gostam de tra ar mapas nas realidades que investigam e interv m nem para aqueles que gostam de sentir o campo produzindo aberturas nas pessoas que o habitam ena pr pria carne Estrangeiros dispostos a desfrutar dionisicamente as aventuras ofertadas pela vida Nos
178. da identidade sexual e da sexualidade heteronormativa foram desestabilizadas desestruturando se a categoriza o bin ria do mundo em masculino e feminino A 178 Aletheia 32 maio ago 2010 no o de identidade que pressup e unidade homogeneidade e estabilidade das identifica es de um sujeito despindo se de um sentido naturalizado e substancializado de interioridade passa a ser pensada em termos hist ricos sociais e pol ticos como produ o de subjetividade Prado Filho amp Martins 2007 Desestabilizar as identidades essencialistas do sistema sexo g nero implicou repensar a categoria mulheres fundamento das pol ticas de identidade do feminismo original O feminismo entendido como movimento de reivindica o de direitos das mulheres pressup e a exist ncia de um sujeito mulher como origem dos interesses da categoria a serem representados pelo feminismo A exist ncia desta mulher enquanto identidade sobre a qual se fundamentam as pol ticas de identidade desnaturalizada e desconstru da traz cena a possibilidade de um feminismo sem mulheres As teorias p s estruturalistas assinalam que n o existe a mulher sen o mulheres no plural reais e concretas n o universais que ocupam m ltiplas posi es posi es estas constitu das na articula o com outras vari veis al m do g nero Costa 2002 2003 Mariano 2005 Nicholson 2000 Mulheres um falso e un voco substantivo que disfa
179. das suas manifesta es a partir de dois eixos o da operacionalidade relativo natureza interna ou externa do servi o policial e o da gradua o relativo forma como o tempo de servi o influencia na percep o de impacto de suas companheiras Os resultados indicam que o impacto direto se faz mais marcante que o indireto A an lise por operacionalidade revela que o impacto geral maior entre as fam lias de policiais do servi o externo e a an lise por gradua o revela um aumento da incid ncia de impacto com o passar do tempo de servi o Palavras chave Fam lia Pol cia Estresse Policial Fam lia do Policial Under crossed fire The impact of police work on the family of policemen Abstract In a survey among 111 wives of military policemen of Rio de Janeiro we aimed at analyzing the impact of Police work in the family of Police workers From the definition of two forms of impact namely direct relative to the incidence of circumstantial factors of police work on the family and indirect relative to the effects of this work on the interaction of policemen with his family its manifestations were analyzed from two standpoints that of graduation relative to the passing of time in the police force and that of operationality relative to the nature of the work internal or external on the perception of impact Results indicate that the direct impact is prominent Through operationality we found that that the impact in gen
180. de artigos Universidade Luterana do Brasil Curso de Psicologia Revista Aletheia Av Farroupilha 8001 Bairro Sao Jos Sala 121 Pr dio 01 Canoas RS Brasil CEP 92425 900 Aletheia 32 maio ago 2010 203 Instructions to authors Editorial policy Aletheia is a published three times a year journal edited by the Psychology Program of the Lutheran University of Brazil which purpose is to publish papers in Psychology and related sciences Only unpublished papers will be accepted into these categories original articles review update articles professional experiences reports brief communications and book reviews Original articles empirical research reports with scientific methodology Review articles Update articles systematic and update reviews about relevant themes according with editorial policy Professional experiences reports case reports with discussion ofits conceptual or therapeutic implications description of intervention procedures or strategies ofpsychology practitioners interest Brief communications brief reports of professional experiences or preliminary communications of original character Book review critical review of recently published books that may be of interest to psychology Ethical aspects All the articles involving research with human subjects must state that individuals included in these studies gave a Written Informed Consent according to the national and international ethical
181. de compar vel ao eu n o existe na origem E n o se encontrando presente desde o in cio no sujeito por advir o eu necessita desenvolver se 3 Infans termo utilizado por Lacan para designar aquele que ainda n o adquiriu a linguagem 136 Aletheia 32 maio ago 2010 enquanto que as puls es autoer ticas ao contr rio est o l desde o come o Ainda n o existe neste tempo primeiro uma no o de corpo logo do eu antes de tudo corporal como se organizar o posteriormente mas encontram se ali os alicerces desta constru o Em 1914 Freud prop e o termo narcisismo para nomear esses tempos de constitui o do eu Tempo m tico em que supostamente fomos completos e perfeitos trata se do narcisismo prim rio Esta imagem de uma completude e perfei o prov m da megalomania infantil e fruto da rela o dos pais com o beb e da identifica o com a m e onipotente da primeira inf ncia identifica o estruturadora do eu ideal O eu ideal Idealich assim efeito do discurso dos pais e de uma imagem idealizada que capturada e captura a crian a a partir do olhar destes Lacan designa esta imagem primordial como matriz egoica a partir do termo alem o Urbild em portugu s original prot tipo modelo A Urbild que uma unidade compar vel ao eu funda se num momento determinado da hist ria do sujeito a partir do qual o eu come a a assumir suas fun es Isso equivale a dizer que o eu humano se constit
182. de epis dios em que a condi o almejada afasta se significativamente da vivida sujeitos ruminativos buscam a redu o da 82 Aletheia 32 maio ago 2010 discrep ncia atrav s de pensamentos n o apropriados resolu o das quest es e que se distanciam do contexto Tanto a TER quanto o MFEAR concebem a rumina o como um tipo de pensamento caracter stico de sujeitos com depress o Por m o MFEAR sustenta que a rumina o aumenta a vulnerabilidade para o estresse e est presente tamb m em transtornos de ansiedade e no transtorno obsessivo compulsivo Matthews amp Wells 2004 Ademais qualquer um que passe por uma situa o emocionalmente impactante ou constrangedora poder engajar se em pensamentos repetidos sobre o evento durante alguns momentos Kocovski Endler Rector amp Flett 2005 O que difere um ruminativo patol gico de um ruminativo normal o tempo que a pessoa despende com pensamentos de car ter negativo e repetitivos Matthews amp Wells 2004 Enquanto um ruminativo patol gico pode passar dias semanas ou meses revendo e reavaliando a situa o estressante um ruminativo n o patol gico dificilmente permanecer continuamente pensando sobre isso mais do que algumas horas ou dias Segundo Lyubomirsky e Tkach 2004 a rumina o na aus ncia de sintomas disf ricos n o prejudica significativamente a capacidade individual de resolver problemas Em suma estes estudos apontam que nem toda rumina o
183. de n o se tratar de uma amostra cl nica este estudo sugere que a rumina o parece afetar consideravelmente os n veis de ansiedade e preocupa o mesmo em sujeitos caracterizados por altos n veis de reflex o Ainda nesta pesquisa Fleckhammer avaliou como as diferentes medidas combinadas de rumina o e reflex o relacionavam se com tra os de personalidade psicopatologias autoconsci ncia e mem rias pessoais Para isso ela utilizou a tipologia de coping e ajustamento sugerida por Trapnell e Campbell 1999 que se estrutura em quatro grupos O grupo adaptativo composto por sujeitos com altos escores de reflex o e baixos de rumina o o repressivo por baixos escores de reflex o e rumina o o sensitivo por altos escores de reflex o e rumina o e o vulner vel por altos escores de rumina o e baixos de reflex o Como principais resultados verificou se que os grupos adaptativo e repressivo apresentaram menores escores de sintomas psicopatol gicos que os demais No entanto eles diferiram significativamente Enquanto os sujeitos adaptativos mostraram se mais curiosos sobre si mesmos os repressivos pareceram mais fechados para experi ncias internas Al m disso os repressivos apresentaram altos escores de ansiedade social Por outro lado sujeitos sensitivos mostraram se curiosos sobre si e sobre os outros contudo parecem estar motivados por necessidades neur ticas medos e amea as Eles pareceram bastante preocupados com
184. de pr ticas na busca da gera o de novos mundos Agrade o antecipadamente a todos os profissionais e acad micos que se disponham a conversar com os leitores da Aletheia por meio de suas experi ncias Mary Sandra Carlotto Editora Refer ncias Maturama H 1998 Emo es e linguagem na educa o e na pol tica Belo Horizonte Ed UFMG Maturama H 1999 A ontologia da realidade Belo Horizonte Ed UFMG Maturana H amp Varela F G 1995 A rvore do Conhecimento as Bases Biol gicas do Entendimento Humano S o Paulo Editora Psy Aletheia 32 p 4 21 maio ago 2010 Sindrome de burnout e fatores associados em profissionais da rea da sa de um estudo comparativo entre Brasil e Portugal Sofia Dias Cristina Queir s Mary Sandra Carlotto Resumo A s ndrome de burnout um fen meno psicossocial que resulta de uma tens o emocional cr nica vivenciada pelos profissionais cujo trabalho envolve o relacionamento intenso e frequente com pessoas que necessitam de algum tipo de cuidado O objectivo deste estudo foi comparar a preval ncia e os factores associados a s ndrome de burnout de uma amostra de 224 profissionais da sa de 112 brasileiros e 112 portugueses Foram utilizados como instrumentos de pesquisa o Maslach Burnout Inventory MBI o Question rio de Satisfa o no trabalho S20 23 e um question rio para averiguar outras vari veis considerando as especificidades do contexto laboral dos pa
185. de satisfa o narc sica promovendo lhe um sentimento de plenitude e preenchendo lhe um vazio existencial 116 Aletheia 32 maio ago 2010 Quinze dias ap s o parto Priscila fez os seguintes desenhos Priscila 1 Desenho Priscila 2 Desenho Mulher Adulta Beb Meu Filho Associa es 1 desenho uma mulher de 25 30 anos uma m e ela todo poderosa por ser m e e est em contato bem forte com o mundo com Deus por ser m e e mulher 2 desenho Esse o meu filhinho lindo maravilhoso nadando entre flores O primeiro desenho uma figura adulta feminina aparece sem roupa e glorificada sugerindo seus fortes sentimentos narc sicos ligados a desejos exibicionistas O corpo parece de menina e n o de mulher sugerindo o infantilismo de seu psiquismo A mulher uma m e ela mesma todo poderosa por ser m e expressando claramente suas fantasias de onipot ncia ligadas maternidade O segundo desenho do filho tamb m aparece glorificado um beb maravilhoso nadando entre flores O narcisismo de Priscila aparece projetado no filho maravilhoso que se encontra envolto por gua e flores sugerindo o ambiente intrauterino Ou seja o beb era sentido como parte dela mesma e a separa o provocada pelo nascimento era assim anulada Acompanhada at os 3 anos de idade do filho Priscila demonstrou que a configura o emocional que foi observada durante sua gr
186. de soldado e as demais o que demonstra dificuldades cada vez maiores da fam lia em se adaptar rotina de trabalho do policial 30 Aletheia 32 maio ago 2010 Como j reportamos anteriormente a intensidade atribu da aos fatores de impacto indireto ficou de maneira geral abaixo do esperado por n s pois os relatos colhidos em nossa experi ncia cl nica na PMERJ e a literatura abordada Danieli 1999 Johnson amp cols 2005 Kirschman 2007 Muniz 1999 Silva 2006 Twersky Glasner 2005 nos permitiam antever resultados desfavor veis a respeito da incid ncia do estresse laboral e da identidade policial no lar Os resultados relativamente positivos encontrados nos levaram a suspeitar em primeiro lugar de uma subnotificag o das respondentes a respeito de manifesta es negativas do policial em fam lia N o ignoramos por m que a amostra clinica em que nos baseamos para a formula o de suposi es pode ter por outro lado nos condicionado a esperar resultados mais negativos uma vez que esta possivelmente apresenta maiores agravos psicol gicos e maior desestrutura o familiar que o universo geral da popula o da PMERJ Nossa an lise dos fatores identit rios parte dos fatores indiretos indica um impacto relativamente baixo em um quadro no qual o policial embora manifeste pouca comunica o com sua companheira sobre seu trabalho e se revele moderadamente autorit rio apresenta alto grau de afetividade com seus famili
187. desejos e expectativas da m e acerca dos mesmos Aletheia 32 maio ago 2010 109 O fato de apenas duas 2 mulheres terem desenhado crian as do sexo oposto de seus beb s revelou se um dado muito significativo ao se levar em conta as condi es emocionais dessas pu rperas Desde a gravidez essas duas mulheres viveram intensos conflitos com a maternidade e encontravam se muito ambivalentes em rela o gesta o N o se sentiam felizes com a perspectiva de ser m e e imaginavam que teriam muitas dificuldades e sofrimentos depois que o filho nascesse Ap s o parto elas se encontravam muito deprimidas e inseguras sentindo se incapazes de dar conta adequadamente das tarefas maternas e excessivamente dependentes das pessoas sua volta A ambival ncia preponderava na rela o com o filho de modo que o amor a ele coexistia com intensa rejei o e insatisfa o com a maternidade Uma hip tese que pode ser levantada a de que os desenhos das crian as efetuados por essas duas mulheres relacionaram se com as dificuldades que estavam encontrando em suas experi ncias de maternidade Ao desenharem uma crian a do sexo oposto de seus beb s talvez expressassem inconscientemente o desejo de transformar a situa o real em que encontravam e seus sentimentos de rejei o ao filho Ambas as m es tiveram um filho menino e uma delas afirmou diversas vezes o desejo de ter uma menina imaginando que assim n o teria que enfrentar as dificuld
188. dez Com o objetivo de analisar os fatores psicol gicos associados ao parto pr termo Bartilloti e cols 1996 aplicaram o DFH em um grupo de 20 mulheres assistidas em uma maternidade da cidade de S o Paulo nas quais n o foi poss vel a identifica o de fator causal do parto pr termo realizado Os pesquisadores verificaram dificuldade em identificar se com o papel de m e adapta o insuficiente maternidade dificuldade em lidar com situa es de estresse entre outros fatores Tolor e Digrazia 1977 utilizaram o Desenho de Figuras Femininas com mulheres no primeiro segundo e terceiro trimestres da gravidez e tamb m no per odo p s parto Eles compararam os desenhos entre si e com outros realizados por um grupo controle composto de pacientes atendidas em consultas ginecol gicas Os autores verificaram que n o houve diferen as significativas entre os desenhos das mulheres durante os tr s trimestres da gesta o nem entre as gestantes e as m es de beb s rec m nascidos No entanto os desenhos das gestantes diferiram significantemente daqueles realizados pelo grupo controle j que os primeiros apresentaram maior n mero de figuras nuas com 106 Aletheia 32 maio ago 2010 nfase nos genitais al m de figuras distorcidas e menores do que as realizadas pelo grupo controle Os autores conclu ram que as mudan as som ticas e psicol gicas associadas gravidez s o refletidas nos desenhos de figuras humanas Este artig
189. discutir como os casais t m vivido estes desafios a partir da rela o que estabelecem com a individualidade em seus relacionamentos amorosos M todo Participantes Buscou se os sujeitos de pesquisa na rede de conhecidos do pesquisador sujeitos estes que vivem um relacionamento casamento ou uni o est vel dividindo a mesma moradia com o parceiro pertencente s camadas m dias da regi o metropolitana de Belo Horizonte MG Este crit rio foi adotado por entendermos que o fato de os parceiros amorosos morarem juntos poderia trazer fecundas informa es para a investiga o de como se d a rela o entre individualidade e conjugalidade A faixa et ria dos sujeitos varia entre 28 e 40 anos importante salientar que os sujeitos entrevistados n o tinham nenhum v nculo com o pesquisador foram somente indicados por pessoas conhecidas Instrumentos e procedimentos de coleta de dados O presente trabalho coloca se como uma pesquisa de natureza qualitativa Para a coleta de dados utilizou se o m todo da hist ria oral tem tica com a realiza o de entrevistas semiestruturadas Tal m todo busca uma perspectiva micro hist rica ressaltando a experi ncia e as vers es dos atores sociais Proporciona ao informante retomar sua viv ncia de forma retrospectiva com um olhar cuidadoso liberando pensamentos cr ticos reprimidos A rela o transferencial entre pesquisador e informante traduz se no desejo de contar apreendendo o viv
190. do tem como objetivo explorar a percep o parental a respeito das prioridades e necessidades no cuidado dos filhos com autismo Baseia se na observa o de um grupo de pais de indiv duos com autismo que tem como principal fun o o apoio e orienta o aos familiares Os relatos referem se s ntese da observa o de cinco encontros grupais posteriormente examinados atrav s de an lise de conte do Os resultados apresentam categorias relativas s dificuldades e sucessos ao manejar Problemas de Comportamento na rotina di ria as Influ ncias das Rela es Familiares e as Dificuldades na Rela o com Profissionais e Servi os de Sa de Esses resultados ressaltam a import ncia do trabalho grupal com os familiares de pessoas com autismo e a necessidade dos profissionais de valorizar a escuta da percep o parental sobre suas experi ncias e necessidades a fim de estabelecer planos terap uticos adequados ao indiv duo autista como algu m inserido em um contexto familiar Palavras chave autismo fam lia grupos de apoio Group for families of persons with autism Parental experiences reports Abstract The purpose of this study is to explore the parental perception of the priorities and needs of parents in taking care of their children with autism It is based on the observation of a group for parents of autistic children The goal of this group is to provide family support and orientation The reports refer to the observation synthesis of
191. ds of care London Routledge Carter B amp McGoldrick M 2001 As mudan as no ciclo de vida familiar uma estrutura para a terapia familiar Porto Alegre Artes M dicas Dvortcsak A amp Ingersoll B 2006 Including parent training in the early childhood special education curriculum for children with autism spectrum disorders Journal of Positive Behavior Intervention 8 2 79 87 Aletheia 32 maio ago 2010 191 Eisenberg L 1956 The autistic child in adolescence American Journal of Psychiatry 112 8 607 612 Facion J R 2002 Transtornos Invasivos do Desenvolvimento associados a graves problemas de comportamento reflex es sobre um modelo integrativo Brasilia Minist rio da Justi a Coordenadoria Nacional para Integra o da Pessoa Portadora de Defici ncia v 1 1 ed Falceto O G 1989 Diagn stico psiqui trico da fam lia um esquema Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul 11 2 131 136 Favero M A 2005 Trajet ria e sobrecarga emocional da fam lia de crian as autistas relatos maternos Disserta o de mestrado n o publicada Curso de P s gradua o em Psicologia Universidade de S o Paulo S o Paulo Frith U 1989 Autism Explaining the enigma Oxford Blackwell Gadia C Tuchman R amp Rotta N 2004 Autismo e doen as invasivas de desenvolvimento Jornal de Pediatria 80 2 83 94 Gilberg C 2005 Transtornos do espectro do autismo Em Palestra proferida no I
192. dt 2004 p 19 Uma vez que as lutas das mulheres devem ser travadas pelas mulheres ou seja pelos sujeitos do feminismo estas posi es refutam a atomiza o das diferen as em favor de uma identidade positiva para as mulheres resultante da articula o das diferen as entre as mulheres com as estruturas de domina o que produziram essas mesmas diferen as Costa 2003 Cabe assinalar que a cr tica a identidades essenciais n o conduz obrigatoriamente rejei o absoluta do conceito de identidade se concebida como fixa o parcial de identidades que t m pontos comuns poss vel trabalhar com significantes coletivos tais como classe trabalhadora mulheres homens e negros desde que tomados como identidades parciais e provis rios Costa 2002 2003 Mariano 2005 Nicholson 2000 O que se pretende a desacomodar o pensamento e trabalhar para al m dos binarismos masculino feminino homens mulheres natureza cultura com a complexidade dos dilemas e dos paradoxos que envolvem o enigma da igualdade diferen a inscrita na categoria g nero Scott 2005 Considerac es finais As diferentes concep es da categoria g nero constitu das a partir de diferentes posi es te rico epistemol gicas pol ticas e ideol gicas v m se modificando ao longo do tempo Buscou se destacar as reflex es p s estruturalistas que na contemporaneidade pensam g nero como paradoxo entre igualdade e diferen a n o somente
193. duzir infer ncias baseadas no referencial te rico a partir de um tema ou palavra Realiza se a an lise do conte do do material contido nas entrevistas buscando se o sentido expl cito e impl cito dos textos Bardin 1977 Segundo Trivi os 1987 esse m todo permite ir al m da descri o dos relatos dos sujeitos mediante a an lise do seu conte do fazendo infer ncias fundamentadas no referencial te rico Por isso faz parte dessa an lise o conte do manifesto sendo ele o ponto de partida e o conte do latente que levado em considera o por abrir perspectivas no sentido de descobrir ideologias tend ncias e caracter sticas dos fen menos sociais A an lise do conte do latente essencial ao m todo de an lise de conte do pois a tentativa de compreens o do material latente que permite a interpreta o e a contextualiza o do tema em estudo garantindo relev ncia Trivi os 1987 Os nomes dos sujeitos s o fict cios e como forma de facilitar a leitura os parceiros do casal t m a mesma letra inicial Sendo assim temos o casal formado por J lio e Jo o Ricardo com onze anos de relacionamento Lucas e Luiza com cinco anos de namoro e um ano e meio de casados civilmente Por fim Paula e Pedro com onze anos de namoro e dois anos de coabita o A diferen a do tempo de relacionamento entre os casais pode afetar a percep o da rela o entre a individualidade e a conjugalidade fato este que pode representar por
194. e indicando que n o importa a condi o laboral do policial s o estes fatores ambos de ordem direta os que mais afetam a fam lia do policial Na an lise dos fatores diretos percebemos sua maior incid ncia sobre as fam lias vinculadas aos policiais do servi o externo ainda que a diferen a entre estes dois grupos de operacionalidade tenha sido menor do que imagin vamos no fator preocupa o com a seguran a do policial e preocupa o com a seguran a da fam lia uma vez que os policiais do servi o externo est o muito mais expostos aos riscos da profiss o policial bem como suas fam lias pela possibilidade de estes serem reconhecidos em seu hor rio de folga Ainda nos fatores de impacto direto quanto ao hor rio de trabalho o fato de as companheiras de policiais do servi o externo se mostrarem mais afetadas era esperado dado o regime de turnos a que este policiais est o sujeitos distinto do que ocorre com os policiais do servi o interno que trabalham em expediente normal de 8 s 17hs Percebemos que permanece elevada ao longo da carreira a preocupa o das companheiras em rela o seguran a deste trabalhador o que indica que a fam lia do policial n o se acostuma com o risco que este profissional corre em sua profiss o mesmo passados muitos anos de servi o Em rela o ao hor rio de trabalho percebemos uma queda brusca da satisfa o das companheiras de policiais entre a gradua o
195. e o v nculo amoroso seja duradouro desde que proporcione satisfa es suficientes para justificar a sua continuidade O conv vio da individualidade com a conjugalidade pode representar uma fonte de conflitos entre o casal Palavras chave Individualismo Conjugalidade P s Modernidade The knots of the individualism and the conjugality in Post Modernity Abstract The individualism is an ideology present in the Post Modernity that takes the individual as reference This work attempted to show the relationship between the individualities and the state of conjugality as well as to understand the subjects they live with in light of the present remapping in Post Modernity Romantic love liquid love conventional and egalitarian forms of relationship is some of the contradictory maps available to the individual For the accomplishment of the research three couples living together were interviewed two being heterosexual couples and a male homosexual couple The love partners were interviewed separately the collected material being analyzed in categories through a content analysis We observed that the interviewees hope to obtain security from the relationship wanting for the love to last as long as it provides enough satisfactions to justify continuity The conviviality of individuality with the conjugal state can represent a source of conflicts between the couple Keywords Individualism Conjugality Post Modernity Introduc o O objetivo d
196. e Article of six or more authors cite just the last name of the first author followed by e cols YEAR In the references all the authors must be cited e Citation of old classic and reedited works cite the date of original publication followed by the date of edition consulted Example Kant 1871 1980 e Authors with the same idea follow the alphabetical order of their last names and not the chronological order Example Foguel 2003 Martins 2001 Santos 1999 Souza 2005 Different publications with the same date Increase capital letter after the year of publication Example Carvalho 1997 2000a 2000b 2000c e Citation whose idea is extracted from other or indirect citation Use the expression cited by Ex Lopes cited by Martins 2000 In the Bibliographical References include just the source consulted Martins e Literal transcription of a text or direct citation last name of author date page Example Carvalho 2000 p 45 or Carvalho 2000 p 45 Aletheia 32 maio ago 2010 207 References norms The bibliographical references must be presented at the end of article Its disposition must be in alphabetical order of the last name of author in small letter Book Mendes A P 1998 A familia com filhos adultos Porto Alegre Artes M dicas Silva P L Martins A amp Foguel T 2000 Adolescente e relacionamento familiar Porto Alegre Artes M dicas Chapter of book
197. e P s Gradua o em Psicologia Social e da Personalidade Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ Chaves J 2006 Os amores e o ordenamento das pr ticas amorosas no Brasil da Belle poque Revista An lise Social 180 827 846 Dumont L 2000 O individualismo uma perspectiva antropol gica da ideologia moderna Rio de Janeiro Rocco 2000 Gomes I C amp Paiva M L S C 2003 Casamento e fam lia no s culo XXI possibilidade de holding Revista Psicologia em Estudo 8 Dispon vel em lt www scielo br scielo gt Acessado 07 2010 Aletheia 32 maio ago 2010 159 Giddens A 1993 A transformac o da intimidade sexualidade amor e erotismo nas sociedades modernas S o Paulo Ed Unesp F res Carneiro T 1998 Casamento contempor neo o dificil convivio da individualidade com a conjugalidade Psicologia Reflex o e Critica 11 2 Dispon vel em www scielo br scielo Acessado 07 2010 F res Carneiro T amp Diniz Neto O 2008 Psicoterapia de casal modelos e perspectivas Aletheia 27 Disponivel em lt http pepsic bvs psi org br scielo gt Acessado 07 2010 Ferreira M M 8 Amado J 1998 Usos e abusos da hist ria oral Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas Hall S 2003 A identidade cultural na P s Modernidade Trad Tomaz Tadeu da Silva e Guaracira Lopes Louro Rio de Janeiro DP amp A Editora Heilborn M L 2004 Dois par g nero e identidade sexua
198. e a compreens o da produ o das subjetividades contempor neas n o se esgota na dualidade masculino feminino excedendo a quest o da diferen a sexual o que tem importantes implica es a diferentes campos de estudos em psicologia Palavras chave G nero Diferen a Sexual P s Estruturalismo Gender Beyond sexual difference Literature review Abstract This study describes the main theoretical epistemological political and ideological gender concepts in its historical inscriptions We present the classical sex gender system the post structuralism criticism to binaries and biologics conceptions of gender as well as feminist criticism to post structuralist gender studies radicalization is also highlighted which could produce a kind of feminism without women We conclude that to understanding contemporary production of subjectivities we have to transcend duality men women exceeding the sexual difference what has important implications for different fields of study in psychology Keywords Gender Sexual Difference Post Structuralism Introduc o O interesse pelo desnudamento da produ o ideol gica das constru es de g nero e seus efeitos sobre as posi es poss veis de serem ocupadas por homens e por mulheres nas diversas inst ncias sociais vem se constituindo como objeto de nosso interesse h alguns anos sobretudo diante do sofrimento vivido por sujeitos de quaisquer g neros e orienta es sexuais que se
199. e da aus ncia da pessoa Bowlby 1969 1990 conceitualiza as principais fases do luto e entre elas a aflig o a nega o da realidade e o desespero s o caracter sticas principais da primeira fase que pode durar horas ou semanas sendo denominada fase do choque e do entorpecimento Depois o enlutado tende a desejar e a buscar a presenga da pessoa podendo ter sonhos com ela por m quando compreender que houve a morte poder ter manifesta es de ins nia bem como sentimentos de inquieta o e raiva Essas manifesta es se referem segunda fase do luto do anseio e da busca da figura perdida e podem permanecer por um per odo longo de tempo Contudo na terceira fase do luto que a ansiedade e a culpa tornariam mais intensas o que pode levar o enlutado ao desespero e desorganiza o Somente ap s o indiv duo ter passado por momentos de choque dor e tristeza que ele conseguir aceitar e se restabelecer completando a ltima fase do luto a reorganiza o importante salientar que cada fase representa uma caracter stica diferente para aqueles que passam pelo processo do luto podendo durar mais ou menos tempo e ser interpretada por fatores ambientais sociais entre outros O enlutado pode ter passado por todas as fases do seu luto e mesmo assim quando tiver um est mulo como ver uma fotografia ou reencontrar um amigo em comum poder novamente sentir dor e saudade Ressalta se tamb m que a previsibilidade e a impre
200. e forma impessoal as pessoas receptoras do seu trabalho os utentes Por fim deve se ter cuidado na utiliza o dos resultados obtidos neste estudo pois resultam de uma amostra n o probabil stica n o sendo portanto pass veis de generaliza es para outras institui es ou profissionais Refer ncias Achkar T C S 2006 S ndrome de burnout Repercuss es na qualidade de vida no trabalho de profissionais de sa de de um hospital privado da cidade de Cascavel PR Disserta o de Mestrado Universidade Cat lica Dom Bosco Campo Grande MS Alcadipani R amp Crubellate J M 2003 Cultura organizacional brasileira Generaliza es improv veis e conceitua es imprecisas Revista de Administra o de Empresas 43 2 64 77 Albadejo R Villanueva R amp Ortega P 2004 S ndrome de burnout en el personal de enfermer a de um hospital de Madrid Revista Esp nola de Salud P blica 78 4 505 16 Aranda Beltr n C et al 2004 Factores psicosociales laborales y s ndrome de burnout en m dicos del primer nivel de atenci n Dispon vel em http www cucs udg mx invsalud abril2004 art4 html Armstrong Stassen et al 1994 Determinants and consequences of burnout A cross cultural comparison of Canadian and Jordanian nurses Health Care for Women International 15 5 413 421 Avellar L Z Iglesias A amp Valverde P F 2007 Sofrimento ps quico em trabalhadores de enfermagem de uma unidade de onc
201. e integral a ele O desejo de ser auxiliado na comunica o com o filho aparece nas in meras d vidas dos familiares sobre o que significam determinados comportamentos do filho ex agita o teimosias n o atendimento de solicita es morder se negar se a andar Pelos relatos percebe se que o sucesso na comunica o por si s costuma ser sentido com satisfa o e expectativas mais positivas Mostra se uma tarefa dif cil antecipar se a algo que n o se entende tanto para pessoas com autismo quanto para os cuidadores pais irm os educadores O senso de previsibilidade e de controle facilita a adapta o dos indiv duos com autismo Bosa 2002 e deve fazer parte do ambiente pois sintomas como a depress o a ansiedade autoagress o e hiperatividade tendem a se reduzir em uma ambiente favor vel isto organizado calmo onde todos saibam o que esperado deles e com meios apropriados de se comunicar Gilberg 2005 A teoria da mente explica a dificuldade antecipat ria e a necessidade de organiza o do ambiente De acordo com Uta Frith 1989 a teoria da mente refere se habilidade para pensar sobre os pr prios pensamentos e sobre o dos outros possibilitando uma adequa o e sucesso nas intera es A teoria da mente uma das dificuldades mais significativas dos indiv duos com autismo Frith 1989 As possibilidades de interven o com pessoas com autismo podem envolver abordagens educacionais terapias compor
202. e n o s a cart grafa seria tocada pela for a daquilo que viria Como nos lembra Gil 1996 p 280 muitas vezes no ato nfimo que melhor se manifesta a rela o das for as ou na fadiga no t dio na resigna o ou na eleva o de entusiasmo ou na irrup o s bita da alegria Tais manifesta es subjetivas emergiam principalmente nas rodas de conversas propostas ao longo do projeto Rodas estas que permitiam a circularidade dos saberes e aprendizagem m tua independente da hierarquia especialidade ou lugar que seus participantes dispunham 2 Utilizamos aqui a concep o desenvolvida por Teixeira 2001 2003 que reconhece em toda rede de servi os de sa de uma natureza eminentemente conversacional do trabalho que efetiva ou potencialmente lhe d o forma Por isto o autor defende que as redes de trabalho em sa de passam a ser concebidas como grandes redes de conversa es Aletheia 32 maio ago 2010 165 O tempo mais lento que convid vamos os trabalhadores a experimentar produzia efeitos nas subjetividades Queriam mostrar equipe de analistas institucionais sua desassist ncia precisavam se queixar contar o que n o funciona afinal de contas est vamos l para fazer jus ao nome do projeto est vamos l para acolher quem acolhe Acolher aqui ganha o sentido de escutar e dar vaz o a qualquer express o subjetiva que os sujeitos queiram trazer que lhes auxiliem a se apropriarem mais de seus trabalh
203. e na base do pulm o direito com rea card aca normal Escoliose dorsal dextro convexa e hemiv rtebra tor cica Aos dois anos e meio foi realizada uma avalia o com a descri o das seguintes caracter sticas fenda palatina completa micrognatia pesco o curto frontal estreito implanta o baixa de cabelos na nuca fissuras palpebrais longas c lios longos esbo o de sin fis boca com cantos voltados para baixo filtro nasal longo m o e p s pequenos genit lia pouco desenvolvida D ficit pondero estatural significativo e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor O exame de T4 livre apresentou resultado normal N o foi diagnosticada presen a de erros inatos do metabolismo A tomografia do t rax mostrou les es fibrocicatriciais no lobo superior direito Fez uma cirurgia para corre o da fissura palatina com 2 anos e 7 meses A audiometria referiu perda de grau leve a moderado e aus ncia de reflexo ac stico Devido a otites de repeti o foi submetido cirurgia para coloca o de tubo de ventila o na orelha Carlinhos apresentava ainda como caracter sticas associadas quadros de broncopneumonia e broncoespasmo e infec o das vias a reas superiores hipotonia facial e estrabismo Aos cinco anos de idade foi dado o diagn stico definitivo de S ndrome de Kabuki pela institui o Associa o de Assist ncia Crian a Defeituosa AACD onde atualmente a crian a est na lista de espera para acompanhamento com or
204. e operacionalidade si 2 13 si 2 26 p 0 348 e gradua o sd 1 92 cb 2 24 sgt 2 34 p 0 333 os resultados encontrados n o se mostraram igualmente significativos Quanto satisfa o das companheiras dos policiais em rela o ao trabalho deles obtivemos escores significativamente menores que na quest o anterior referente percep o de satisfa o deles na profiss o policiais 2 20 companheiras 1 26 p lt 0 001 Na divis o por operacionalidade observamos pequena vantagem por parte das companheiras de policiais do servi o externo se 1 31 si 1 22 p 0 829 A diferen a entre os escores das diversas gradua es foi tamb m pequena mas estes se mostraram ascendentes com o passar do tempo na Corpora o sd 1 28 cb 1 25 sgt 1 32 p 0 580 Discuss o Pelo que pudemos observar de acordo com a literatura abordada e de nossa experi ncia cl nica na PMERJ o impacto mostrou se um elemento presente na viv ncia familiar do policial ainda que em menor intensidade do que o previsto obtivemos respostas que apontam para a percepg o de um impacto geral entre leve e moderado O mesmo se deu para resultados relativos a fatores isolados como veremos a seguir No todo pudemos observar como os principais fatores de impacto o risco para o policial e o sal rio de forma muito superior aos outros fatores listados Tais achados se mantiveram na mesma ordena o quando comparados entre os grupos de gradua o e operacionalidad
205. e os itens em cada um dos fatores assim o fator 1 Identifica o por Afinidade foi composto por nove itens e o fator 2 Identifica o por Imita o foi composto por oito itens sendo que a soma das pontua es nos dois fatores produziu um escore de Identifica o Organizacional total Em rela o medida de consist ncia interna desses fatores pelo Alfa de Cronbach os valores foram 0 72 e 0 82 para o primeiro e segundo fator respectivamente e no geral 0 79 sugerindo que avaliam seus construtos de forma homog nea Ainda separaram se as pontua es nos fatores em alta e baixa Identifica o Organizacional Tal separa o foi feita estabelecendo a m dia dos escores por fator e determinando altos e baixos n veis de concord ncia Desse modo valores m dios entre 3 e 4 foram considerados elevados enquanto que valores entre 1 e 2 9 foram considerados baixos 58 Aletheia 32 maio ago 2010 Procedimentos Ap s aprova o da pesquisa pelo Comit de tica Protocolo CAAE 0055 0 142 000 09 e a autoriza o dos sujeitos por meio da assinatura do Termo de Consentimento a aplica o dos instrumentos ocorreu de forma individual em locais previamente cedidos pelas institui es participantes Primeiramente os participantes foram informados sobre os objetivos da pesquisa e solicitados a preencherem os termos de consentimento Em seguida administrou se a Escala de Identifica o Organizacional e posteriormente a Escala de Suporte La
206. e outras torcidas ou times Teixeira 2006 At hoje elas passaram por muitas transforma es mas n o perderam a marca do protesto e da contesta o N o poss vel discutir aqui os motivos que fizeram e ainda fazem com que futebol e funk sejam t o populares na cidade do Rio de Janeiro certo que a constru o de ambos acontece no quadro da ind stria cultural que faz destas pr ticas produtos de consumo num sistema de retroalimenta o em que a paix o por elas tamb m utilizada com fins comerciais provocando o seu alastramento Mas esses n o s o os nicos componentes da mistura como afirmam Herschman e Lerner 1997 sobre o ambiente carioca Trata se de uma conviv ncia entre a implanta o de c digos sociais por vezes for ados pelos governos e sistemas econ micos e uma resist ncia popular que se traduz numa conduta malandra num sorriso matreiro que tamb m pode ser entendido como uma interpreta o ou reapropria o sua maneira de tais regras Escolha te rica Para discutir esse quadro que envolve por um lado funks relacionados ao contexto do tr fico de drogas do Rio de Janeiro e o seu conflituoso dia a dia e por outro funks produzidos num campo intenso de afetos resultado da sua liga o ao futebol a paix o nacional dos brasileiros como propala o senso comum Wisnik 2008 foi escolhida a teoria das representa es sociais Ateoria conforme formulam Moscovici 1978 e Jodelet 2001 traz
207. e para a mulher Por meio dos desenhos elas puderam retratar simbolicamente os significados psicol gicos presentes em sua experi ncia de maternidade os quais sofriam a influ ncia dos tra os predominantes de seu psiquismo Ilustraremos esse aspecto com um dos casos Trata se de Priscila cujos aspectos fortemente narc sicos da personalidade exerceram marcante influ ncia sobre sua experi ncia de maternidade Desde a gravidez o filho de Priscila representava para ela um objeto ideal um complemento de seu ego Ela imaginava junto do filho ainda n o nascido a realiza o de fantasias onipotentes nutridas desde sua adolesc ncia como a de estar com uma filha no deserto poca em que queria tudo ser terrorista ir para a frica do Sul lutar pelo Apartheid sic Ao lado da filha imagin ria um prolongamento narc sico de si mesma Priscila fantasiava ser uma pessoa muito especial Ap s o nascimento do filho um menino Priscila se sentia maravilhada com a experi ncia de ser m e e dotada de um grande poder Acreditava que s ela conseguia entender do que seu filho precisava e come ou a excluir o marido do v nculo entre ela e o beb Priscila se sentia muito especial e imaginava se como uma deusa acreditando que agora poderia enfrentar o mundo todo o marido os familiares e os m dicos que ela acreditava que estavam muito despeitados pois tinha uma arma muito poderosa a maternidade Esta lhe dava gran
208. e para escolher Chaves 2004 O indiv duo responsabilizado pelo seu pr prio bem estar pela constru o de seu projeto de vida pela satisfa o de suas necessidades pelo planejamento de sua vida Se por um lado esta responsabiliza o pode garantir uma possibilidade de determinar a pr pria vida por outro requer um esfor o e um investimento muito grandes que nem todos est o dispostos ou s o capazes de fazer Refletindo sobre estes aspectos fica claro que a sociedade p s moderna tamb m individualista Quando pensamos no individualismo descrito por Dumont 2000 como ideologia pertencente Modernidade que enfatizava a liberdade e a responsabilidade individuais percebe se que esta defini o ainda se encaixa para descrevermos os valores da P s Modernidade No entanto preciso marcar algumas diferen as existentes entre o individualismo da Modernidade com o da P s Modernidade A P s Modernidade entendida como a era da cultura do narcisismo que se define por uma sociedade formada por indiv duos extremamente preocupados consigo pr prios Lasch 1983 Esta intensa autoabsor o traduz na propaga o de uma vis o terap utica caracterizada pela busca do crescimento pessoal pelo culto da expans o da consci ncia pelo monitoramento frequente da sa de A principal hip tese do autor que a cultura do 2 Entende se P s Modernidade como um per odo de exarceba o de certas caracter sticas das sociedades
209. e trazem sofrimento ang stia dor e afli o Sendo assim os resultados do presente estudo indicam a import ncia de os indiv duos constitu rem uma base segura nos primeiros anos de vida uma vez que a confian a e a disposi o em buscar proximidade s o fatores que tendem a contribuir diante das situa es dif ceis pelas quais as pessoas passam ao longo da vida principalmente aquelas situa es que envolvem separa es n o esperadas como a perda repentina de um ente querido Refer ncias Abreu C N de 2005 A teoria da vincula o e a pr tica da psicoterapia cognitiva Revista Brasileira de Terapia Cognitiva 1 2 43 58 2005 Ainsworth M D S Blehar M Waters E amp Walls S 1978 Patterns of attachment A psychological study of the strange situation Hillsdale Erlbaum Associates Allen J amp Land D 1999 Attachment in adolescence Em J Cassidy amp P Shaver Eds Handbook of attachment Theory research and clinical applications pp 3 19 335 London The Guildford Press Alves Mazzotti A J 2006 Usos e abusos dos estudos de caso Cadernos de Pesquisa 36 129 637 651 Bartholomew K 1990 Avoidance of intimacy An attachment perspective Journal of Social and Personal Relationships 7 147 178 Bee H 1996 A crian a em desenvolvimento 7 ed Porto Alegre Artes M dicas Bowlby J 1989 Uma base segura Aplicac es cl nicas da teoria do apego S M de Barros Trad P
210. e uma crian a pode ser considerada um evento tr gico devido a contrariar a l gica do ciclo de vida McGoldrick amp Carter 1995 A mesma dificuldade foi encontrada quando os participantes foram 100 Aletheia 32 maio ago 2010 questionados sobre a supera o da perda quando foi destacado pelo mesmo participante que nunca poss vel superar apenas encontrar formas de lidar melhor com a situa o Parkes 1998 pontua que o corte tr gico no desenvolvimento de jovens causa indigna o e revolta dificultando a aceita o da morte Quando se trata de uma pessoa com mais idade como por exemplo a morte causada por um infarto relatada por outro participante a perda melhor aceita e mais facilmente superada No que diz respeito a busca e oferta de ajuda amparo e conforto frente perda do ente querido apenas um dos participantes com padr o de vincula o preocupado ressaltou que mais ofereceu apoio a seus pr ximos do que recebeu o que pode denotar a dificuldade de o mesmo solicitar essa ajuda ou demonstrar a necessidade da mesma Talvez esse tenha sido o dado em que se pode observar a maior diferencia o entre os padr es de vincula o pois de acordo com Mayseless e cols 2006 caso o v nculo constitu do na inf ncia n o tenha sido seguro o indiv duo tende a n o se sentir confiante e a ter receio de pedir ajuda pois n o sabe se ter algu m para auxili lo Por outro lado Ainsworth e cols 1978 acrescentam que quan
211. efer ncias diversas que re nem a vit ria da filiag o de quem canta a derrota imposta aos advers rios mem ria da execu o de membros da fac o rival humilha o ligada a bandas de rock pesado na torcida Os dois tipos de funk refor am o car ter vingativo depreciativo e violento a partir dos respectivos contextos sinalizando estes cantos de guerra como parte de um ritual de encontro e competi o entre os jovens ainda que as circunst ncias e o tipo de inser o de cada grupo possam diferir Discuss o Isso leva a pensar que o conhecimento do seu universo indispens vel para a compreens o dessas letras cantadas em jarg o pr prio e narrando epis dios de dificil entendimento pelos n o iniciados que reafirmam a ideia de irmandade Quem de organizada t rindo da sua cara Funk FJV Essas m sicas trazem e divulgam uma hist ria n o oficial que se passa nas entrelinhas da sociedade pertencente a grupos espec ficos que em escala diferentes margeiam a fronteira da ilegalidade Os funks de fac o por exemplo s o s vezes relatos de confrontos com nomes de presos lembran a de antigos l deres informa es sobre cis es dentro da fac o que se perdem no dia a dia Mesmo com as semelhan as estruturais apontadas acima o funk de torcida fala de um confronto que est mais no plano simb lico do que concreto Essa disputa misturada s goza es e deboches que fazem parte da din mica do futebol H um
212. el Consejo Editorial que har una evaluaci n del texto original de las sugerencias indicadas por los consultores y las modificaciones enviadas por el autor 9 Los art culos podr n ser escritos en otra lengua adem s del portugu s espa ol e ingl s 10 Independientemente del n mero de autores ser n ofrecidos dos ejemplares por trabajo publicado El archivo electr nico con la publicaci n en PDF estar disponible en el site www ulbra br psicologia aletheia 11 Las opiniones emitidas en los art culos son de entera responsabilidad de los autores su aceptaci n no significa que la Revista Aletheia o el Curso de Psicolog a de la ULBRA le soportan Aletheia 32 maio ago 2010 211 12 La materia editada por la Aletheia podr ser impresa total o parcialmente des de que obtenida la autorizaci n del Editor Responsable Los derechos autorales obtenidos por la publicaci n del art culo no ser n repasados para el autor del art culo Presentaci n de los originales 1 Los art culos in ditos deber n ser enviados en disquete o CD y una v a impresa digitada en espacio doble fuente Times New Roman tama o 12 y paginado desde la hoja de rostro personalizada La hoja deber ser A4 con formataci n de m rgenes superior e inferior m nimo de 2 5 cm izquierda y derecha m nimo de 3 cm La revista adopta las normas del Manual de Publicaci n de la American Psychological Association APA 4 edici n 2001 2 El n mer
213. el fonte de conflitos entre o casal A conjugalidade percebida como algo que pode amea ar as individualidades Nas entrevistas ficou patente a busca de preserva o e manuten o de caracter sticas pessoais gostos lazeres amizades em que preciso n o ceder demais Percebemos que nos tr s casais existe um acordo impl cito que coloca os parceiros em um arranjo em que um deles faz mais concess es do que o outro O membro que faz menos concess es parece desejar conservar sua posi o e o outro revela os ressentimentos advindos de seu lugar na rela o Como entendemos a nossa sociedade como individualista que toma o indiv duo como uma unidade de refer ncia e que coloca a liberdade como principal valor norteador torna se muito dif cil que algu m fa a concess es sem problematizar e sofrer com isto Entendemos que esta pesquisa apresenta limita es por n o poder ser generalizada a toda a popula o No entanto pode servir como fonte de reflex o e esclarecimentos para pensarmos sujeitos e grupos similares tendo como foco aprofundar o conhecimento no tema da rela o entre as individualidades e a conjugalidade Refer ncias Bardin L 1977 An lise do conte do Trad Lu s Antero Reto e Augusto Pinheiro Lisboa Edi es 70 Bauman Z 2004 Amor l quido Rio de Janeiro Jorge Zahar Chaves J 2004 Contextuais e pragm ticos Os Relacionamentos Amorosos na P s Modernidade Tese de Doutorado Programa d
214. ela o da natureza nobre e boa do ser humano que a sociedade havia deformado tal era o ideal do liberalismo que acreditava num homem universal A segunda revolu o individualista iniciou se a partir do s culo XIX por influ ncia do Romantismo trazendo a ideia de que os homens agora libertos dos la os tradicionais poderiam ser distinguidos uns dos outros Os indiv duos buscavam ent o ser valorizados na sua singularidade queriam ser nicos e incompar veis Simmel 2005 De acordo com Chaves 2004 o sujeito moderno tinha como nfase a busca da ordem a valoriza o da raz o e a tentativa de conciliar as tens es entre as necessidades individuais e as exig ncias coletivas do Estado Havia ainda uma entidade suprapessoal 1 O individualismo de acordo com Dumont 2000 um conceito que exprime a afirma o e a liberdade do indiv duo frente a um grupo sociedade e ao Estado E uma ideologia que surge na Modernidade tendo o indiv duo como valor b sico 148 Aletheia 32 maio ago 2010 de import ncia como o Estado como marco de ordena o para a vida individual Na Modernidade o sujeito era concebido como sendo racional pensante e consciente situado no centro do conhecimento que denominamos como o sujeito cartesiano Era uma concep o de sujeito como tendo uma identidade fixa est vel e coerente Nas sociedades p s modernas o individualismo uma ideologia presente e marcante importante destacar que adotaremo
215. elevado Benef cios X Quantidade de Funcion rios r 0 15 p 0 046 Benef cios X Escolaridade r 0 15 p 0 039 Apesar disso h que se considerar que os coeficientes de correla o foram baixos entre as vari veis Benef cios e Quantidade de funcion rios e escolaridade sugerindo que a maior parte das pessoas n o seguiu esse padr o Com base nos resultados ora obtidos optou se por separar as an lises correlacionais em raz o do ramo de atividade da empresa j que esta vari vel demonstrou afetar diferentemente os resultados nos testes estudados Al m disso apesar do efeito da idade 62 Aletheia 32 maio ago 2010 ter obtido signific ncia estat stica em uma das vari veis do EIO seu coeficiente foi baixo Assim os coeficientes de correla o e n veis de signific ncia entre os escores do EIO e do ESUL no geral e separadamente por ramo de atividade da empresa encontram se na Tabela 4 Considerando que um dos grupos apresenta uma quantidade reduzida de pessoas optou se pelo coeficiente de correla o n o param trica de Spearman nesse caso Tabela 4 Coeficientes de Correla o de Spearman e n veis de signific ncia entre as vari veis do EIO e ESUL no geral e separadamente por ramo de atividade da empresa Identifica o por Identifica o por Identifica o afinidade imita o total Com rcio ESUL total 0 10 0 76 0 68 Politica e seguranga no emprego 0 15 0 76 0 71 Beneficios 0 22 0 60
216. em que este seja em momentos diferentes normal ou anormal p 162 Portanto o patol gico n o possui uma exist ncia em si podendo apenas ser concebido numa rela o Nesta vis o pode se abstrair que a norma n o sendo uma m dia estat stica algo individual ou seja uma no o que define as capacidades m ximas de uma pessoa Assim cada indiv duo teria sua concep o do que normal para si j que a m dia n o tolera desvios individuais que n o podem ser considerados como patol gicos As discuss es propostas no presente livro v o de encontro aos conceitos atuais de psicopatologia trazendo um tema relevante para futuras discuss es entre os profissionais da sa de com rela o forma de ver o doente Esta leitura indicada para os mesmos pois os argumentos do autor possibilitam uma constru o de uma vis o mais cr tica do assunto 196 Aletheia 32 maio ago 2010 Refer ncia Serpa O 2003 Indiv duo organismo e doen a a atualidade de o normal e o patol gico de Georges Canguilhem Psicologia Cl nica 15 1 121 135 Recebido em abril de 2010 Aceito em junho 2010 Thiago Loreto Garcia da Silva Aluno bolsista do Programa de Educac o Tutorial PET Faculdade de Psicologia PUCRS Alice Einloft Brunnet Aluna bolsista do Programa de Educa o Tutorial PET Faculdade de Psicologia PUCRS Daniele Lindern Aluna bolsista do Programa de Educa o Tutorial PET Faculd
217. em avaliac o de risco Vai um atendente e faz isso O paciente fica tr s horas esperando na cadeira Mas como Se ele n o foi avaliado vai ter que esperar mais O familiar quase tem um chilique e replica tudo isso porque sou pobre Na azul ele atendido e recebe medica o volta ent o para o sagu o e n o tem m dico S atendido de noite Enquanto isso foi tanto tumulto que os colegas n o se lembram da maca de Buti que chegou com o paciente No dia seguinte o colega do atendimento que n o sabia de nada recebe um telefonema de Buti de onde vem uma voz furiosa que diz Cad a maca que n o voltou N o sei diz o colega Mas vou checar Vai procurar na sala volta n o acha retorna A enfermeira diz Vais ganhar uma ocorr ncia A maca estava ocupada na Tomo vai ficar por aqui V rios analisadores emergem da cena narrada e invadem tanto a roda de conversa quanto o corpo da cart grafa Seu olhar volta se para o analisador rela o Emerg ncia Rede Esta escolhe lhe faz pensar que os efeitos gerados cotidianamente nos trabalhadores pela falta de articula o da rede e pelo desconhecimento dos mesmos tanto trabalhadores da rede quanto usu rios frente s diretrizes de avalia o de risco desorienta os encaminhamentos produzindo rea es tanto nos trabalhadores que se sentem pressionados quando na popula o que se sente desatendida Em outra proposta grupal gerada em
218. em em torno de uma rela o amorosa na medida em que este tipo de v nculo percebido como especial dentre os outros Diante de um mundo visto como cada vez mais amea ador os p s modernos desejam alicerces como uma rela o amorosa No entanto quando se enra zam ressentem se das outras possibilidades perdidas das vidas que n o poder o viver da pris o sentida na rotina do relacionamento 158 Aletheia 32 maio ago 2010 Os sujeitos buscam a estabilidade e a seguran a no relacionamento desde que este seja uma fonte de satisfa o individual e uma rela o de qualidade Para tanto a perman ncia do v nculo amoroso deve ser negociada permanentemente e se o relacionamento cercear demasiadamente as liberdades individuais o contrato entre os parceiros pode ser quebrado A possibilidade de separa o foi colocada com mais nfase pelos casais heterossexuais apesar de existir uma representa o de que os relacionamentos homossexuais seriam mais ef meros Percebe se um paradoxo em um mundo marcado pela nfase em viver as sensa es e a novidade as pessoas ainda apostam numa rela o amorosa e desejam que ela seja dur vel Os p s modernos desejam ncoras como uma rela o amorosa desejam a sensa o de estabilidade e ao mesmo tempo permanecem em estado de alerta no sentido de preservarem sua individualidade dentro do casamento A concilia o das individualidades e da conjugalidade torna se um grande desafio e uma poss v
219. en o pensamentos individuais e reflex es sobre o self atrav s de um instrumento padronizado Por m como apontaram Trapnell e Campbell 1999 a escala n o distinguia necessidades neur ticas ansiedade de motiva es epist micas curiosidade Com o intuito de diferenciar as motiva es envolvidas nos processos de autoaten o Trapnell e Campbell 1999 desenvolveram o Question rio de Rumina o e Reflex o QRR Iniciado de uma an lise l xica dos itens da EAC o QRR apresentou duas dimens es distintas de pensar sobre si a rumina o e a reflex o Ambas as escalas apresentaram alta fidedignidade a 0 90 para ambas e bons ind cios de validade discriminante e convergente Ou seja as escalas de rumina o e reflex o apresentaram baixa correla o entre si mas apresentaram correla es moderadas com dois fatores de personalidade do modelo dos Cinco Grandes Fatores CGF Como esperado a rumina o correlacionou se com o fator Neuroticismo enquanto a reflex o o fez com o fator Abertura para Experi ncias Estes achados corroboraram a suposi o de que existem modos distintos de pensar sobre si Al m disso a tend ncia a ruminar sobre eventos passados presentes e futuros ou refletir de forma a obter insights sobre problemas em geral parece estar associada a diferentes tra os de personalidade Em outro experimento Teasdale e Green 2004 replicaram o estudo de Trapnell e Campbell 1999 Novamente foram encontrad
220. ender as rela es entre os comportamentos problema e as potencialidades de ambos os interlocutores da intera o social Palavras chave Pr ticas Parentais Problemas de Comportamento Habilidades Sociais Parental practices and children repertoire Characterization of the attendance demand and abandonment prediction Abstract The objective of this paper is a to characterize behaviors of the 47 primary caregivers and their children who sought for psychological services b to compare groups abandonment x participants boy x girl The participants answered the interview inventory RE HSE P inventory IHS Del Prette and scales Rathus Assertiveness Scale and CBCL For the results 60 of the children presented behavior problems at clinical level There is correlation between negative parenting practices and behavior problems and social skills among caregivers HSE P and children People who drop out psychological services present lower frequence and quality of HSE P and more behavior problems There are not differences in comparisons between boys and girls The results highlight the importance of evaluating clinical context the contingent behaviors of parents and children employing different instruments in order to describe the relationship between behavior problem and potentialities of both interlocutors socially interacting Keywords Parenting Practices Behavior Problems Social Skills Introduc o Problemas de comportamento e
221. ento da pris o Petr polis Vozes Original publicado em 1975 Fraisse G 1996 La diff rence des sexes Paris Presse Universit de France Haraway D 2004 G nero para um dicion rio marxista Cadernos Pagu 22 201 246 Aletheia 32 maio ago 2010 181 Harding S 1986 The science question in feminism Ithaca NY Cornell University Maluf S amp Costa C L 2001 Feminismo fora do centro Estudos Feministas 9 1 147 163 Mariano S A 2005 O sujeito do feminismo e o p s estruturalismo Estudos Feministas 13 3 483 505 Negr o T 2002 Feminismo no plural Em M Tiburi M M Menezes amp E Eggert Orgs As mulheres e a filosofia pp 271 280 S o Leopoldo UNISINOS Nicholson L 2000 Interpretando o g nero Estudos Feministas 8 2 9 41 Nogueira C 2001 Feminismo e discurso do g nero na psicologia social Psicologia amp Sociedade 13 1 107 128 Pires V L 2002 Quest es sobre identidade e diferen a Fragmentum 3 11 28 Pereira V 2004 G nero Dilemas de um conceito Em M N Strey S T L Cabeda amp D R Prehn Orgs G nero e cultura Quest es contempor neas Vol 1 pp 173 198 Coleg o G nero e Contemporaneidade Porto Alegre Edipucrs Pereira L S 2005 Est ticas da anatomia fic es da diferen a Uma quase resenha Revista da Associa o Psicanal tica de Porto Alegre 28 130 142 Prado Filho K amp Martins S 2007 A subjeti
222. entre homens e mulheres mas tamb m entre homens e entre mulheres articuladas a diversas outras marca es da diferen a tais como classe social etnia ra a gera o religiosidade e sexualidade Compreender a complexidade da categoria anal tica g nero fundamental compreens o dos processos de produ o das subjetividades que n o podem ser reduzidas a identidades sexuadas estabilizadas no que se convencionou chamar homens e mulheres masculino e feminino As subjetividades s o complexas singulares heterog neas e se constituem a partir de diversas marca es da diferen a que 180 Aletheia 32 maio ago 2010 excedem diferenga sexual H portanto que se desnaturalizar e problematizar tais categorias o que n o implica negar a exist ncia de homens e de mulheres enquanto sujeitos emp ricos concretos Homens e mulheres v m habitando seus corpos e o mundo de diferentes formas ao longo da hist ria desafiando em cada tempo nossas certezas sobre os g neros destacando se aqui as possibilidades inventivas dos sujeitos de constitu rem se a si mesmos suas parcerias afetivas familiares e er ticas para al m da diferen a apenas sexual Refer ncias Ar n M 2003 Os destinos da diferen a sexual na cultura contempor nea Estudos Feministas 11 2 399 422 Benhabib S amp Cornell D 1987 Al m da pol tica do g nero Em Feminismo como cr tica da modernidade pp 07 22 Rio de Janeiro Rosa dos Tempos
223. er ncia nacional o que implica em considerar os resultados de maneira cuidadosa Outros limites a serem mencionados dizem respeito ao n mero reduzido de participantes ao uso exclusivo de instrumentos de relato e ao apoio em uma nica fonte de informa o no caso um dos cuidadores Com base no que foi obtido na presente pesquisa estudos futuros sobre abandono do atendimento psicol gico poder o ampliar o foco nas habilidades sociais educativas parentais associadas persist ncia no tratamento j que este um dado n o explorado na literatura da rea Refer ncias Achenbach T M amp Edelbrock C S 1979 The child behavior profile II Boys aged 12 16 and girls aged 6 11 and 12 16 Journal of Consulting and Clinical Psychology 47 2 223 233 Achenbach T M amp Rescorla L A 2001 Manual for the ASEBA School Age Forms Profiles Burlington VT University of Vermont Research Center for Children Youth amp Families Alvarenga P amp Piccinini C 2001 Pr ticas educativas maternas e problemas de comportamento em pr escolares Psicologia Reflex o e Cr tica 14 3 449 460 130 Aletheia 32 maio ago 2010 Ayres L S M 1994 Uma escala brasileira para a medida da assertividade Disserta o de Mestrado Universidade Gama Filho Rio de Janeiro RJ Barbosa V R 2008 Pr ticas educativas maternas e a sua rela o com comportamentos habilidosos e problemas de comportamento de pr escolare
224. eral is felt with more intensity by the wives of policemen that work in external service The analysis trough graduation reveals an increasing sense of impact with the passing of time in the police force Keywords Family Police Police Stress Police s Family Introdu o Nas ltimas d cadas a ascens o do poderio b lico e financeiro do tr fico de drogas na cidade do Rio de Janeiro transformou a viol ncia urbana em uma das quest es centrais na sociedade carioca A viol ncia afeta a todos seja de forma direta ou atrav s da sensa o de inseguran a De todo modo existe uma categoria de cidad os que independentemente das oscila es ou mesmo da resolu o parcial deste problema vide o que vem sendo buscado atrav s de uma nova pol tica de seguran a com a implanta o das UPPs estar sempre mais sujeita aos males advindos da viol ncia e da criminalidade a dos policiais militares e seus familiares Pela natureza de suas fun es incidem sobre o policial al m do risco sua integridade f sica as expectativas de resolu o de conflitos e as atribui es por vezes estigamatizantes da sociedade Tal a imers o subjetiva e objetiva do policial e sua fam lia nesta realidade que podemos dizer como Da Matta 1997 que sua casa invadida pela rua com seus c digos e ameagas Um dos autores deste artigo psicoterapeuta familiar do Hospital Central da Policia Militar costuma encontrar em sua cl ni
225. erando que a rede social tamb m conceito chave para a compreens o de como se constitui essa identidade A empresa uma institui o secund ria de socializa o para os indiv duos pois ela modela comportamentos e atitudes que resultam na identidade profissional e social Machado 2003 A organiza o pode ser vista como mediadora entre o indiv duo e o seu grupo de trabalho sendo que nos termos da identifica o organizacional os membros de um grupo n o precisam interagir ou mesmo sentir um forte elo interpessoal para perceberem a si mesmos como membros de um grupo Tajfel 1978 Nesses termos reafirma se a possibilidade de rela o entre esses construtos psicol gicos Tajfel 1978 sugere que a identifica o ocorre sempre que os indiv duos percebem a si mesmos com um sentimento de perten a para com a organiza o No entanto Pratt 1998 definiu duas formas como a identifica o pode ocorrer com a empresa A primeira seria a Identifica o por afinidade que o reconhecimento de uma organiza o como portadora de valores e cren as organizacionais similares s que o individuo acredita ter e a segunda que a Identifica o por imita o na qual estas cren as s o incorporadas gradual ou rapidamente em sua identidade Com base no exposto at agora apresentado pode se pensar na possibilidade que a identifica o do sujeito com a organiza o e sua percep o como supridora de suas necessidades esteja associada
226. es 1994 sobre o jornalista M rio Filho Assim o futebol trilha um caminho diferente em rela o ao funk que conquistou espa os vindo da juventude negra e pobre Este jogo de bola foi importado por brasileiros abastados que visitaram pa ses em que era difundido como Inglaterra seu ber o ou mesmo os vizinhos Uruguai e Argentina Pereira 2000 Herdeiros da elegante tradi o do esporte brit nico os primeiros clubs como o Fluminense contavam com Jogadores exemplo daqueles tempos como o goleiro Marcos de Mendon a que jogava vestindo camisas de seda com porte de um aristocrata e a gravidade de um sacerdote Campos citado por Pereira 1997 p 30 O funk proibido de fac o ficou conhecido no final da d cada de 90 Por m o seu processo de forma o teve in cio a partir de 95 com os raps de contexto que retratavam temas pol micos como o contexto de viol ncia nas favelas cariocas assim como o preconceito sofrido por seus habitantes 2 O termo proibid o tanto pode designar funks er ticos quanto funks relacionados a fac es criminosas Geralmente nos CDs de proibid o essas duas vertentes aparecem juntas 3 Cheiro de pneu queimado carburador furado e o X 9 foi torrado Quero conten o do lado tem tiro no miolo e o meu fuzil t destravado Este mesmo artigo conta que a classe era tanta que Marcos evitava pular no ch o para pegar a bola a fim de n o se descompor O goleiro claro afirma que isso
227. es especialmente as palavras ligadas a batalha para compreender a din mica familiar e sua rela o com a escolha do adolescente Enfim apresentaremos a an lise do discurso e a an lise cl nica do caso A hist ria familiar e a escolha profissional Andr tem 18 anos e o filho mais mo o de uma fam lia de dois filhos Apaixonado por nata o inscreveu se para o vestibular de educa o f sica Seu pai que trabalha numa ag ncia de turismo h 26 anos e tamb m vende roupas para aumentar seu ganho mensal gostaria de ter feito paraquedismo ou de ter sido instrutor de voo mas abandonou a ideia quando ficou sabendo da morte de um amigo em um acidente a reo Sua m e morta h dois anos trabalhava como telefonista e anteriormente como operadora de telex Sempre conforme Andr sentia se satisfeita com o trabalho que realizava Seu irm o mais velho 23 anos funcion rio na mesma empresa do pai desde os 18 anos ele n o gostava de estudar e decidiu trabalhar A av paterna morreu quando seu pai tinha cinco anos o pai de Andr foi assim criado pelo av que trabalhava no porto como respons vel de um dos setores O av materno era eletricista e sua esposa trabalhava como cozinheira num hotel com esta av que Andr mora juntamente com o pai Conv m salientar alguns acontecimentos importantes ligados a mortes o pai de Andr perdeu a m e aos cinco anos de idade e Andr a sua aos dezesseis anos J havia
228. es contidos n o expressam necessariamente o pensamento dos Editores ou Conselho Editorial 22 38 53 70 80 92 Sum rio Editorial Artigos de pesquisa Sindrome de burnout e fatores associados em profissionais da rea da sa de um estudo comparativo entre Brasil e Portugal Burnout syndrome and associated factors among health professionals A comparative study between Brazil and Portugal Sofia Dias Cristina Queir s Mary Sandra Carlotto Sob fogo cruzado o impacto do trabalho policial militar sobre a fam lia do policial Under crossed fire The impact of police work on the family of policemen Fernando C Derenusson Bernardo Jablonski Bolad o pesad o isso Rio de Janeiro notas sobre funks de torcida e de fac o Bolad o pesad o isso Rio de Janeiro Notes towards organized soccer fans and criminal faction funks Rhaniele Sodr Ferreira Cristal Oliveira Moniz de Arag o Angela Arruda Suporte laboral e identifica o organizacional um estudo de validade Work support and organizational identification A validity study Makilim Nunes Baptista Fabi n Javier Marin Rueda Daniel Bartholomeu Sanyo Drummond Pires Fernando Rochael S ndrome de Kabuki estudo de caso a respeito das caracter sticas comportamentais cognitivas sociais e fonoaudiol gicas Kabuki Syndrome A case study about the behavioral cognitive social and speech hearing characteristics Teresa H Schoen Ferreira Juliana
229. es na cidade de Santa Maria RS que perderam um ente querido repentinamente entre os anos de 2006 e 2007 Eles responderam a uma entrevista semiestruturada e a Escala de Vincula o do Adulto Os resultados indicaram que as repercuss es da morte s o mais bem elaboradas quando se tem suporte emocional e confian a em familiares amigos ou companheiros Palavras chave Comportamento de Apego Adulto Perda Luto Adult attachment behavior and the experience of sudden loss a loved one Abstract The behavior ofattachment ifexpressed in adults when they find themselves in situations involving fear change or conflict as in cases of loss The purpose of this study was to investigate the behavior attachment adult front of the sudden loss of a loved one Five adult participated all residents in the city of Santa Maria who lost a loved suddenly between the years 2006 or 2007 They answered to a semi structured and linking adult scale The results indicated that the repercussions of the death are positively developed when you have emotional support and confidence in family members friends or partners Keywords Adult Attachment Behavior Loss Bereavement Introduc o O apego pode ser definido como um comportamento biologicamente programado cujo papel na vida dos seres humanos envolve o conhecimento de que um outro est dispon vel proporcionando um sentimento de seguran a que fortalece a rela o Cassidy 1999 Segundo Bowlby 1989 p 38
230. esada na qual epis dios violentos e grotescos s o relatados de forma sarc stica tendendo a um humor negro como no exemplo t o cantado de que o X9 vai virar churrasco mas essa carne n o se come porque se passa mal Devido estrutura o e organiza o do tr fico ser mais forte nas grandes metr poles os funks de fac o relatam um conflito mais local apontando para uma din mica muito pr pria o que nos leva a pensar neste caso e pelo menos at agora em redes locais diferentemente dos funks de torcida mais espalhados nacionalmente Um ponto fundamental a ser mencionado na produ o desses dois tipos de m sica a presen a dos afetos como dimens o constitutiva do ser jovem em particular na situa o de competi o conflito Ao mesmo tempo em que ele aparece ligado a uma vis o radical do enfrentamento e do uso da viol ncia ele tamb m se faz presente na necessidade de coes o na alegria expressa nas m sicas nos gritos e na dan a Isso est de acordo com o que dizem Brenner Dayrell e Carrano 2005 sobre o modo de subjetiva o e de sociabilidade dos jovens nos dias atuais que tem nas atividades culturais e de lazer a sua forma primordial de express o e atua o Trata se de produ es que fazem parte de um mesmo caldeir o cultural que constituiu ambas as pr ticas O contexto ganha papel fundamental e alimenta o percurso dessas express es sem vincul las diretamente a pr ticas criminosas Assim a cultura
231. esentam se mais hostis e evitam o contato f sico associando o com expectativas de rejei o Galant Nassif 2006 Os comportamentos de apego podem ser reativados na vida adulta em tr s tipos de circunst ncias a saber situa es que provocam medo situa es de mudan a e intera es conflituosas Galante Nassif 2006 Tendo em vista estas tr s situa es destaca se a perda de um ente querido foco do presente estudo que pode tanto provocar medo como mudan a ou conflito Segundo Bowlby 1985 2004 a perda uma das experi ncias mais intensamente dolorosas que o ser humano pode sofrer pois ela penosa n o s para quem a experimenta como tamb m para quem a observa devido ao sentimento de impot ncia para ajudar Para Mira 1998 as pessoas que perderam um ente querido enfrentam dificuldades na retomada das atividades bem como na tomada de decis es Surgem perguntas a respeito da experi ncia do sofrimento pois as dificuldades aparecem e a ang stia tende a se sobressair por n o conseguirem suprir o mal estar o medo e a inseguran a H um intenso sofrimento emocional causado pela perda de uma pessoa querida um desastre uma m goa adulta ou uma tristeza profunda Mira 1998 p 12 o que pode acarretar in meras rea es fisiol gicas e psicol gicas como ansiedade e depress o O processo do luto um exemplo de morte em vida que se caracteriza por um conjunto de rea es diante de uma perda Falar de perda
232. esses indiv duos podem desenvolver se como uma tentativa de comunica o Scheuer 2002 Os comportamentos preocupantes relatados envolveram aspectos que afetavam diretamente os pais ou a rotina familiar como teimosia e agita o nos cuidados rotineiros ex na alimenta o no banho nas sa das no vestir se enquanto os comportamentos preocupantes menos relatados beliscar se morder se foram os autoabusivos Nos estudos de Konstantareas e Homatidis 1989 os comportamentos autoabusivos foram os maiores preditor paternos de estresse enquanto que a irritabilidade e a idade mais avan ada da crian a foram o maior preditor materno de estresse Observaram se tamb m relatos de satisfa o pelo entendimento e pelo manejo das peculiaridades do comportamento do filho Essa capacidade de desenvolver uma forma pr pria e eficaz de lidar com as situa es estressantes considerada um aspecto de sa de dessas fam lias A autoefic cia parental Bandura 1977 fatores de personalidade sociais e culturais F vero 2005 a resili ncia Yunes amp Szymansky 2001 e a confian a nos profissionais Lazarus amp Folkman 1984 t m sido relacionados a uma maior toler ncia frustra o para lidar com estas situa es Estudos com familiares apontam evid ncias que enquanto algumas m es desenvolvem problemas referentes sa de mental outras s o capazes de manter seu bem estar emocional F vero 2005 Kim amp cols 2003 188 Alethe
233. ete descreve ou representa a realidade mas constitui aquilo mesmo que representa N o s o g nero mas tamb m o corpo sexo uma constru o cultural Corpo e g nero est o intrinsecamente articulados enquanto produ es discursivas constituindo se a um s tempo no ato mesmo de sua enuncia o o corpo em si mesmo uma constru o N o se pode dizer que os corpos tenham uma exist ncia intelig vel anterior marca do seu g nero Butler 2003 p 26 Dado que o que aparece exposto no corpo n o separado do discurso que o situa Pereira 2005 p 133 g nero n o uma constru o que se d sobre corpos materiais e naturais preexistentes ou seja o g nero n o est passivamente inscrito no corpo e tampouco determinado pela natureza Butler 1998 p 314 N o mais constru do sobre o sexo enquanto suposta base biol gica e natural inscrita na materialidade dos corpos o g nero des construido e des naturalizado passando a ser concebido como ato perform tico Teatro incessante do corpo que re encena estilos e formas de habitar o corpo e o mundo g nero produzido atrav s de pr ticas reiteradas de atos e gestos que remetem a determinadas encena es perform ticas Tais performances s o constantemente reafirmados ou re negociadas a partir de determinadas possibilidades Butler 1998 2003 que instauram em cada tempo diferentes normas de g nero Aletheia 32 maio ago 2010 177
234. exig ncias que a pressa em resolver a situa o do usu rio imp e Se a escuta escorrega falha o que entendemos como rede principalmente na pot ncia que ela carrega de conectar as pessoas e criar vias de sensibiliza o At mesmo porque o sujeito que acolhe torna se respons vel pelo processo desencadeado No exerc cio do acolher vemos o protagonismo de quem acolhe e de quem acolhido um processo de produ o de encontros entre sujeitos e coletivos e justamente esta dimens o que pode ser perdida quando a rede de contato e de conversa o n o consegue ser estabelecida Como tornar o olho sens vel ao que v Como ir al m das cr ticas ao sistema aos hospitais e Unidades B sicas de Sa de m educa o dos usu rios e familiares s incapacidades da administra o Como responsabiliz los pela inven o de novos modos de trabalhar A cart grafa pensava que estas eram as velhas formas encontradas para que o desejo permanecesse somente em sua for a reativa congelando seu pr prio movimento de expans o Claro que para escapar ao intoler vel e poderem lidar com a doen a e a morte muitas vezes estes mesmos trabalhadores eram convocados a diminuir a pot ncia do vibr til anestesiando se assim do excesso subjetivo que muitas vezes configurava seu fazer O cont gio com a atmosfera da morte frequente nos hospitais serve como uma estrat gia defensiva que embota as afec es e faz com que a vida siga seu flu
235. fazia parte da t cnica que havia desenvolvido na qual era desnecess rio jogar se tanto no ch o Pereira 1997 Aletheia 32 maio ago 2010 41 A populariza o do futebol como do funk tamb m encontrou dificuldades no Brasil em que se destaca a luta pela inser o de jogadores negros entre os quadros regulares dos times Lopes 1994 e pela profissionaliza o Pereira 1997 2000 al m das rela es com times do exterior que desde longa data levam muitos jogadores nacionais Importa destacar ainda as transforma es vividas pelas torcidas no inicio restritas aos s cios dos garbosos clubes passaram a se alastrar como organiza es que incentivavam os jogadores e o time acompanhadas de verdadeiros mestres de cerim nia como Jaime de Carvalho fundador da Charanga Rubro negra Hollanda amp Silva 2007 Em meados da d cada de 1960 surgiram movimentos juvenis fundando as torcidas jovens cariocas como a For a Jovem Vasco FJV depois da instaura o do regime militar Hollanda 2008 Teixeira 2006 Este novo tipo de organiza o surge com forte car ter de oposi o maneira como as torcidas vinham se posicionando frente aos clubes At ent o as torcidas eram formadas por s cios dos clubes e vinculadas as diretorias e tinham fun o apenas de apoiar o time A partir desse momento passam a enfatizar o desejo de independ ncia para poderem se posicionar criticamente quanto atua o dos jogadores dos dirigentes e d
236. fere identifica o total a m dia de identifica o organizacional dos sujeitos foi 53 50 ou seja tamb m acima do ponto m dio da escala 34 pontos sugerindo de forma geral que os sujeitos identificam se com as empresas em que trabalham Aletheia 32 maio ago 2010 59 00 pp 00 pL 00 bp 00 68 00 6b7 00 L9 00 TE 00 9 OUIXEIA 00 81 00 SE 00 ST 00 6 O0LTI 00 s 00 6 00 LI owu N 78 S 0 6 veo 6901 6 9T 6LL 9 Lov EIGE dd 00 E 00 09 00 pz 00 0L 00 681 00 ES 00 EZ 00 EPON 00 p 00 LS 00 87 00 L9 00 S81 00 ps 00 rZ 00 0 BULIPIN ISEE 19 9 8887 0 99 v0 S8l os Es 6L ET IL 6T BIPIIN sored omuo eimbreron eu assita 1210 ogeu Iod opepruye 10d OJUIWUIBUOIOROY Spoons Soprano Sado 10 ASH ore oyruop ovdeo1 nua I oeseo Uap rob OJUIWLUOLJ IY emod ER gvogyuop ace ata TASH OP 9 OIF OP seprpou se ered seaniosop seonsnejsg PJoquL Aletheia 32 maio ago 2010 60 Para verificar poss veis diferen as em fun o de subgrupos espec ficos optou se por analisar diferengas em raz o do sexo horas de trabalho ramo de atividade da empresa e estado civil Como resultado n o foram identificadas diferengas significativas entre os sexos em nenhuma das medidas tomadas com exce o do fator Relacionamento entre pares no qual as mulheres apresentaram uma m dia mais elevada que os homens apresentando uma melhor percep o da qualidade das intera es interpessoais entre os trabalhadores na
237. ferecer orienta o e oportunizar a troca de experi ncias entre os pais de pessoas que tem em comum um filho com autismo Instrumentos e materiais Foi utilizado para a coleta de dados os relatos dos conte dos expressos durante os encontros registrados em um di rio de campo pela observadora Os dados do di rio de campo foram posteriormente agrupados em categorias por temas atrav s do m todo de an lise de conte do e tratados de forma interpretativa Bardin 1977 As unidades de an lise foram constru das portanto a partir da compreens o dos temas surgidos nos encontros grupais Resultados As categorias geradas na an lise de conte do a partir do relato dos pais no grupo foram a Manejo de Comportamento b Rela es com Profissionais e ou Servi os de Sa de c Influ ncia das Rela es Familiares e Envolvimento no Cuidado com o Filho A categoria de Manejo do Comportamento refere se aos relatos de dificuldades na compreens o e manejo dos comportamentos do filho A categoria envolvendo as Rela es com Profissionais e Servi os de Sa de caracteriza se pelos relatos da percep o parental sobre o apoio prestado pelos profissionais de sa de e dificuldades de acesso aos servi os de sa de pouco consenso entre os profissionais e demora para o diagn stico J na categoria envolvendo as Rela es Familiares foram citadas as rela es entre os pais e a rela o com demais filhos e com outros familiares no que concerne aos
238. feren as de poder entre homens e mulheres Concebido como o campo no seio do qual ou por meio do qual o poder articulado mais do que apontar para a diferen a sexual g nero uma maneira primordial de significar rela es de poder G nero uma categoria de an lise que excede portanto a rela o masculino feminino homens mulheres servindo para dar visibilidade a complexos processos culturais e redes de rela es de poder que demarcam a articula o e n o a simples justaposi o entre diferentes vetores de opress o tais como ra a etnia classe nacionalidade religiosidade e sexualidade Scott 1986 G nero n o necessariamente a diferen a fundamental entre homens e mulheres A an lise das rela es de g nero deve abarcar a diferen a racial de classe e de gera o nas condi es hist ricas espec ficas de sua produ o Haraway 2004 A tend ncia entretanto de se pensar g nero como representativo dos aspectos comuns entre as mulheres Braidotti 2002 enquanto os demais aspectos ra a etnia classe nacionalidade religiosidade e sexualidade aparecem como indicativos das diferen as entre elas ou seja das diferen as intrag nero Nicholson 2000 A desnaturaliza o e a desconstru o do g nero bin rio masculino feminino colocaram em causa as identidades fixas e est veis dos corpos dos desejos e dos sujeitos Butler 2003 tanto de homens quanto de mulheres As armaduras invis veis
239. ficativa ao nivel de 5 Verificou se uma diferen a na associa o negativa entre a idade e a despersonaliza o no grupo brasileiro Em rela o satisfa o com a supervis o e com as pol ticas e benef cios foi evidenciada uma diferen a tamb m nos participantes do Brasil ou seja quanto maior a satisfa o na rela o com a chefia e com as pol ticas organizacionais e benef cios maior o sentimento de realiza o profissional A satisfa o intr nseca com a tarefa diminuiu o sentimento de distanciamento no grupo brasileiro Os participantes portugueses diferenciaram se na associa o entre a exaust o emocional e a satisfa o com o ambiente f sico de trabalho indicando maior desgaste quando mais insatisfeitos com as condi es de trabalho Aletheia 32 maio ago 2010 11 Tabela 4 Matriz de correla o entre dimens es de burnout e vari veis quantitativas entre os pa ses Brasil Portugal Vori vei EE DE RP EE DE RP Idade 0 009 0 201 0 198 0 179 0 003 0 209 Pacientes dia 0 156 0 074 0 155 0 002 0 054 0 028 Tempo de trabalho 0 085 0 117 0 108 0 005 0 091 0 012 Tempo na institui o 0 078 0 015 0 118 0 067 0 026 0 122 SS 0 441 0 268 0 309 0 465 0 320 0 171 SAFT 0 038 0 222 0 152 0 310 0 261 0 117 SBPO 0 457 0 261 0 375 0 361 0 225 0 173 SIT 0 461 0 256 0 442 0 498 0 169 0 225 SP 0 464 0 188 0 297 0 385 0 271 0 238 Nota C
240. firma em oposi o a esta vis o de que a continuidade de est gios intermedi rios n o anula a diversidade dos extremos Indo ao encontro com as ideias de Claude Bernard o autor ainda prop e que haja uma diferencia o qualitativa do estado patol gico com rela o ao estado normal de um organismo j que em cada estado o organismo pode produzir comportamentos completamente diferentes Nesta concep o uma fun o do organismo pode ser considerada normal quando independe do resultado que ela produz O est mago normal digere sem se digerir p 59 A partir da afirma o de Leriche o livro ainda aponta para um aspecto que cabe destacar at mesmo por abrir espa o na discuss o do campo da psicopatologia Leriche argumenta que sa de o sil ncio dos rg os por m para Canguilhem isto implica dizer que a doenga s existe e s pode ser prevenida pois antes existiu um doente Isto ainda implica dizer que o primeiro a queixar se o doente e portanto a patologia do saber m dico n o pode estar dissociada da realidade do indiv duo O autor ainda complementa afirmando que n o h nada na ci ncia que antes n o tenha aparecido na consci ncia e que especialmente no caso que nos interessa o ponto de vista do doente que no fundo verdadeiro Canguilhem 1966 p 68 Na vis o do autor este reducionismo positivista adv m da necessidade de uma vis o organicista de se afirmar em oposi o ao vitalismo bem como
241. formais dirigidas para um objectivo comum As promo es e os benef cios podem ser adquiridos atrav s de rela es de proximidade com gestores onde nem sempre a compet ncia se mostra como possibilidade de ascens o profissional Na cultura organizacional portuguesa e mais concretamente na rea da sa de as organiza es hospitalares apresentam uma estrutura hierarquica r gida com normas regras e conte dos funcionais definidos e conhecidos pelos seus trabalhadores com protocolos de ac o tentando minimizar os riscos e as situa es inesperadas em que os recursos oferecidos pelo ambiente fisico do trabalho espa o f sico material parecem ser uma mais valia transmitindo lhes seguran a A satisfa o intr nseca com a tarefa diminui o sentimento de distanciamento no grupo brasileiro Motta e Caldas 1997 referem existir na cultura organizacional brasileira uma tend ncia avers o ao trabalho manual ou met dico em que a busca de reconhecimento e valoriza o pode ser obtido tamb m atrav s das rela es interpessoais que lhes exigido um maior grau de criatividade e de dinamismo situa o caracter sticas das profiss es assistenciais Segundo Machado 2005 a identidade nacional nas organiza es marcada pela informalidade nas rela es pessoais e valoriza o da manifesta o emocional e o paternalismo A categoria profissional de enfermeiros portugueses apresentou maiores ndices de exaust o emocional e os
242. franc s que a antrop loga feminista Gayle Rubin 1975 sublinhou o sistema de opress o das mulheres Na an lise da economia pol tica das rela es de trabalho ela enfatizou o estabelecimento das rela es de poder de um sexo sobre o outro com base nas fun es biol gicas e reprodutivas Estas diferen as transpostas para a divis o sexual do trabalho instituiriam esferas femininas privadas e masculinas p blicas Ela demonstrou as estrat gias de justifica o da condi o de subordina o das mulheres ancoradas no discurso das diferen as biol gicas Operando com a l gica marxista base material superestrutura ideol gica Rubin 1975 sistematizou o chamado sistema sexo g nero sobre a base material do sexo biol gico reprodutivo ergueram se as constru es culturais e ideol gicas do g nero A heterossexualidade obrigat ria uma constru o pol tica fundada no sexo biol gico reprodutivo cuja finalidade manter a ordem social sexista e patriarcal Estas perspectivas enfatizaram Aletheia 32 maio ago 2010 175 a constru o social e cultural do g nero opondo se a todo determinismo biol gico Para Monique Wittig 1976 quando designamos diferenga de sexo n s a criamos homens e mulheres s o categorias pol ticas e n o fatos naturais Embora n o neguem as diferen as biol gicas entre homens e mulheres evidenciam que as caracter sticas psicol gicas e culturais atribu das aos g neros masculino e femi
243. funk compreendida como uma forma de express o do cotidiano dos jovens como uma maneira de elaborar e inscrever uma realidade transformada em m sica afirmando novos sentidos ainda que no plano simb lico para tantos impasses enfrentados diariamente Podemos dizer que h um movimento pela visibilidade e afirma o de uma juventude marcada por um cotidiano de dificuldades e prazeres Ateoria das representa es sociais entra aqui como instrumento que confere validade a tais produ es e seu uso reafirma nossa maneira de compreender a representa o como elabora o criativa e coletiva da realidade Jovchelovitch 2008 Mais do que isso nos aproximamos vislumbrando um universo representacional que expressa uma certa maneira desses jovens se relacionarem entre si que tamb m desponta como movimento do desejo de reconhecimento e visibilidade Seca 2001 segundo um estilo carioca de sociabilidade A criatividade est presente na l gica do cotidiano expressa nas letras incorporando ideias que circulam em outros ambientes produzindo novas significa es tanto na forma das m sicas que tem como exemplo as par dias frequentes nas duas amostras e nos conte dos como nas refer ncias a locais onde o conflito intenso seja no registro imagin rio ou no real como Col mbia e Afeganist o exemplos de ancoragem da situa o de conflito agudo 4 Um relat rio da Secretaria de Seguran a P blica do RJ de 2006 apontou a liga
244. gnitivo caracteriza se pela percep o que o sujeito possui de sua satisfa o e completude com a vida Ou seja o qu o feliz se Esta avalia o feita de forma global considerando amplos aspectos da vida a saber satisfa o com o presente passado e futuro Esta dimens o n o contempla dom nios espec ficos da vida pessoal Assim o bem estar subjetivo como um todo parece ser constru do a partir de julgamentos que as pessoas realizam de suas vidas de um modo geral Diener Lucas amp Oishi 2002 Al m disso o bem estar parece ser um tra o est vel ao longo do tempo e estreitamente relacionado com a personalidade Um modelo de personalidade bastante relacionado ao bem estar subjetivo conhecido como Big Five ou dos Cinco Grandes Fatores McCrae amp John 1992 Nunes amp Hutz 2002 Este modelo composto por cinco dimens es globais da personalidade acumulou evid ncias de estabilidade fatorial em diferentes culturas ao longo dos anos McCrae amp Costa 1997 Estas dimens es ou fatores s o Neuroticismo Extrovers o Abertura a Experi ncias Socializa o e Realiza o Cada fator por sua vez formado por facetas que representam importantes tra os espec ficos dos fatores Por exemplo o fator Neuroticismo composto por quatro facetas conhecidas como depress o 84 Aletheia 32 maio ago 2010 ansiedade vulnerabilidade e desajustamento psicossocial O grau e frequ ncia com que as caracter sticas evidenciad
245. graphical notes must be put in the lower margin of pages arranged by Arabic numerals that must appear immediately after the segment of text to which the note refers to The authors citations must be done in agreement with norms of APA 4th edition In the case of full citation of a text it must be delimited by quotation mark and the author s citation followed by the year and number of page mentioned A literal citation with 40 or more words must be presented in proper block and in italic without quotation mark starting a new line with pullback of 5 spaces of margin in the same position of a new paragraph The letter will be the same used in the remaining of text Times New Roman 12 e Citation of an author author last name in small letter followed by the year of publication Example Rodrigues 2000 e Citation of two authors cite both authors always that they are referred in the text Example Carvalho amp Santos 2000 when the last names are cited between parentheses they must be connected by amp When they are cited outside the parenthesis they must be connected by the letter e e Citation from three to five authors cite all the authors in the first reference followed by the date of article between parentheses Starting from the second reference use the last name of the first author followed by e cols Example Silva Foguel Martins and Pires 2000 starting from the second reference Silva and cols 2000
246. gs Constru o da integralidade cotidiano saberes e pr ticas em sa de pp 49 61 Rio de Janeiro IMS UERJ ABRASCO Recebido em mar o de 2010 Aprovado em agosto de 2010 Simone Mainieri Paulon Psic loga Doutora em Psicologia Cl nica PUC SP Professora e Pesquisadora do Departamento de Psicologia Social e Institucional e do Programa de P s Gradua o em Psicologia Social UFRGS D bora de Moraes Coelho Psic loga Mestre em Psicologia Social e Institucional UFRGS Docente na Gradua o em Psicologia UNIVATES e na Gradua o em Sistemas de Inform tica UNIRITTER Fernanda Luz Beck Psic loga Especialista em Sa de P blica UFRGS Mestranda em Psicologia Social e Institucional UFRGS Endere o eletr nico para contato intersec intersecpsico com br Aletheia 32 maio ago 2010 173 Aletheia 32 p 174 182 maio ago 2010 G nero para al m da diferenca sexual Revis o da literatura Martha Giudice Narvaz Resumo Descrevem se neste estudo de revis o as principais posi es te rico epistemol gicas pol ticas e ideol gicas do conceito de g nero em suas inscri es hist ricas Apresentam se o cl ssico sistema sexo g nero as cr ticas p s estruturalistas s concep es bin rias e biologicistas de g nero bem como as cr ticas feministas radicaliza o p s estruturalista dos estudos de g nero que poderiam produzir uma esp cie de feminismo sem mulheres Conclui se qu
247. ho as mulheres vivenciavam uma experi ncia nova para elas que lhes provocava sentimentos ambivalentes de prazer e desprazer de satisfa o e insatisfa o Ao mesmo tempo em que se sentiam recompensadas pela experi ncia de maternidade tamb m se sentiam angustiadas perdidas e confusas diante da intensidade de emo es e conflitos que acompanham essa experi ncia 4 Dos dezesseis 16 desenhos de figuras adultas onze 11 foram de figuras femininas e cinco 5 foram de figuras masculinas 112 Aletheia 32 maio ago 2010 A maioria das figuras adultas desenhadas foi do sexo feminino indicando de forma predominante no grupo pesquisado a identifica o com o papel caracter stico do pr prio sexo Van Kolck 1984 Esse dado significativo levando se em conta que o per odo em que as mulheres se encontravam favorece a identifica o com a figura materna com o novo papel de m e e com a feminilidade Langer 1981 Nas associa es sobre alguns dos desenhos de mulheres adultas verificou se a proje o de ang stias e medos da pu rpera diante da situa o atual em que se encontravam confirmando a presen a desses aspectos na experi ncia da m e conforme foi apontado anteriormente p 15 Citamos como exemplo os dois desenhos seguintes e as associa es como respostas ao inqu rito Vera 2 Desenho Mulher Adulta Vera uma mulher que est pensando meu Deus e agora Tem que deixar o medo de lado e segui
248. hos modos de trabalhar continuam a existir e por que e quais j n o se justificariam A altera o das pr ticas de trabalho reflete a forma como a aten o oferecida ao usu rio Desta forma pensar a melhoria da qualidade da aten o ativar a rela o que o trabalhador tem com o seu fazer Rela o de dor ou de prazer de desejo ou de reconhecimento de afastamento afetivo ou de evita o mas sempre rela o de implica o com a sa de doen a que seu ato de trabalhar permite Tal perspectiva era acionada a cada dia a partir de cada visita do acompanhamento de rotinas de cada sala que compunham o apoio intensivo que a equipe consultora desenvolvia junto s equipes para implementa o dos dispositivos de humaniza o Isto foi possibilitando um maior contato e familiariza o das consultoras com a equipe ampliando o acesso ao hospital aos nomes dos procedimentos m dicos cultura local o que era efeito de uma aproxima o efetiva com os trabalhadores nesse trajeto que nossa institucionalista Aletheia 32 maio ago 2010 163 vai sendo tomada de perplexidade Ela sente no ar uma mistura nebulosa de pot ncia e fragilidade Fica intrigada e quer entender o que provoca sensa es t o paradoxais Respira fundo toma coragem apela para seu olho nu e tamb m para a pot ncia vibr til n o s do olho mas de todo o corpo E come a sua aventura Rolnik 2006 p 233 Nessa aventura particular a cartografa per
249. hree measures of subjetive well being Personality and Individual Differences 34 1 723 727 Hutz C S amp Nunes C H S S 2001 Escala Fatorial de Ajustamento Emocional Neuroticismo S o Paulo Casa do Psic logo Joireman J 2004 Empathy and self absorption paradox II Self rumination and self reflection as mediators between shame guilt and empathy Self and Identity 3 1 225 238 Joormann J Dkane M amp Gotlib I H 2006 Adaptive and maladaptive components of rumination Diagnostic specificity and relation to depressive biases Behavior Therapy 37 1 269 280 Jose P E amp Brown I 2008 When does the gender difference in rumination begin Gender and age differences in the use of rumination by adolescents Journal of Youth Adolescence 37 1 180 192 Kocovski N L Endler N S Rector N A amp Flett G L 2005 Ruminative coping and post event processing in social anxiety Behaviour Research and Therapy 43 8 971 984 Lyubomirsky S 2001 Why are some people happier than others The role of cognitive and motivational processes in well being American Psychologist 56 3 239 249 Lyubomirsky S Caldwell N D amp Nolen Hoeksema S 1998 Effects ofruminative and distracting responses to depressed mood on retrieval of autobiographical memories Journal of Personality and Social Psychology 75 1 166 177 Lyubomirsky S Tucker K L Caldwell N D amp Berg K 1999
250. i n TIC Tecnoestr s danos f sicos y satisfacci n laboral Acta Columbuana de Picologia 11 2 127 139 Ramos N 2001 Comunica o cultura e interculturalidade para uma comunica o intercultural Revista Portuguesa de Pedagogia 35 2 155 178 Rios I C 2008 Humaniza o e ambiente de trabalho na vis o de profissionais da sa de Sa de e Sociedade 17 4 151 160 Rodriguez Garcia C et al 2009 Prevalencia del s ndrome de burnout en el personal de enfermer a de dos hospitales del estado de M xico Fundamentos en Humanidades 1 1 179 193 Rosa C amp Carlotto M S 2006 S ndrome de burnout e satisfa o no trabalho em profissionais de uma instituig o hospitalar Revista SBPH 8 2 1 15 Sandoval C Gonz lez P Sanhueza L Borjas R amp Odgers C 2008 S ndrome de burnout en el personal Profesional del hospital de Yumbel Dispon vel em http www cepis ops oms org bvsacd cd49 burn out 2 pdf Silva M A Correia M F Scholten M Gomes L F 2008 Cultura nacional e orienta o emprendedora um estudo comparativo entre o Brasil e Portugal Comportamento organizacional e gest o 14 1 65 84 Dispon vel em http hdl handle net 10400 12 149 Silva M da C de M amp Gomes A R da 2009 Stress ocupacional em profissionais de sa de um estudo com m dicos e enfermeiros portugueses Estudos de Psicologia 14 3 239 248 Silva T D da amp Carlotto M S 2008 S nd
251. ia 32 maio ago 2010 Tem sido sugerido que a pessoa autista n o suporta o toque f sico ou aproxima es Aarons amp Gittens 1992 por m nos relatos grupais o filho por vezes foi descrito como grudento principalmente em momentos de medo doen a e necessidade de aux lio A literatura mostra que a busca de contato f sico pode ser intensa Trevarthen 1996 e apesar da falta de reciprocidade ser um marcador significativo do autismo a no o de uma crian a n o comunicativa e sem afeto n o corresponde s observa es Bosa 2002 havendo inclusive evid ncias de desenvolvimento de apego de uma forma diferenciada Sanini Damasceno Spillari amp Bosa 2008 De fato a intensifica o de contato f sico com o cuidador nos momentos de medo e doen a pode ser compreendida como a reativa o dos comportamentos de apego Bowlby 1989 Outra categoria identificada diz respeito aos Profissionais e Servi os de Sa de Observou se que assim como a fam lia se sente por vezes insegura no entendimento do filho com autismo os profissionais tamb m s o percebidos pelos pais como evidenciando uma dificuldade de consenso quanto condi o do filho a medica es e a interven es Os relatos dos familiares indicam que as constantes trocas de medica o por exemplo tendem a ser percebidas como ineficazes e frustrantes em rela o s expectativas iniciais Outra frustra o explicitada refere se demora no estabelecimento
252. ia auxilia a cart grafa a montar a lista de acordo com os turnos dos funcion rios que seriam convocados Convites apresentando o projeto e data da reuni o geral s o dispostos nas salas de conv vio Desta forma come a o trabalho da cart grafa Os grupos eram constitu dos por trabalhadores das diversas reas da Emerg ncia dispostos de forma heterog nea em termos de forma o m dicos enfermeiras auxiliares e t cnicos de enfermagem assistentes sociais e administrativos tempo de servi o no GHC e reas funcionais Este crit rio resultou em uma composi o de 6 grupos com aproximadamente 15 profissionais cada um atingindo 50 do grupo funcional da Emerg ncia com dura o de 1h30min totalizando 27 horas de discuss es em grupo O prop sito nesta 1 etapa foi produzir uma an lise de demanda que validasse o desejo dos trabalhadores a partir de suas narrativas do que viria a ser trabalhado nas etapas subsequentes do Projeto A troca de experi ncia e as discuss es empreendidas geraram um impacto no grupo que p de sair da posi o de queixa para uma posi o de desassossego frente s pr prias necessidades e desejos visto que ao longo do processo a reflex o proposta era a de provocar as an lises da implica o de cada agente institucional com os processos descritos O m todo da roda de conversa seria nossa melhor ferramenta de interven o Seria no interior da roda que o tal rumor das intensidades poderia se manifestar
253. ial por propiciar uma atitude comum entre estes trabalhadores de seguir adiante diante dos problemas enfrentados no cotidiano laboral e por facilitar a socializa o no meio policial M todo Participantes A escolha pelas companheiras de policiais como sujeitos se deve no o de que estas constituem o observador privilegiado do impacto do trabalho policial sobre a fam lia Elegemos tr s condi es gerais para nortear a escolha das respondentes todas atendendo ao crit rio de maior exposi o aos fatores de impacto a residir na Capital ou na Regi o Metropolitana do Rio de Janeiro b estar vinculadas a pra as da PMERJ c estar vinculadas a policiais da ativa Desta forma contamos com um total de 111 respondentes dispostas da seguinte forma Tabela 1 N mero de componentes da pesquisa Gradua o dos policiais vinculados Situa o de Atividade operacionalidade TOTAL s respondentes Esso interno Soldado 15 12 27 Cabo 21 18 39 Sargento 24 21 45 Total de respondentes 60 51 111 26 Aletheia 32 maio ago 2010 Instrumento e procedimento Constru mos um question rio composto de duas partes vide anexo 1 no qual procuramos sondar 1 Composi o familiar e dados socioecon micos 2 Quest es sobre trabalho e familia O local escolhido para aplica o foi o Hospital Central da Policia Militar localizado no bairro do Est cio regi o central do Rio de Janeiro An lise dos dados
254. ialmente entre m es e beb s poss vel afirmar de acordo com Bowlby 1979 2002 que a necessidade de uma figura de apego n o se limita s s crian as mas se estende a qualquer faixa et ria O autor ainda refere que h evid ncias de que os seres humanos de todas as idades s o mais capazes de desenvolver suas habilidades quando est o seguros de que podem contar com a ajuda de uma ou mais pessoas caso surjam dificuldades Nesse mesmo sentido Y rnoz Arbiol Plazaola e Murieta 2001 apontam que quando a crian a constr i um modelo interno da figura de apego haver uma tend ncia est vel ao longo de sua vida em buscar contato e proximidade com o mundo e as pessoas que a cercam Isso porque esse modelo poder ser reativado em situa es posteriores no estabelecimento de la os afetivos permitindo a proximidade e o contato com outras pessoas atrav s do sentimento de confian a j desenvolvido e considerado elemento central para a vincula o ao longo da vida Ainsworth Blehar Waters amp Walls 1978 Canavarro Dias e Lima 2006 tamb m ressaltam a congru ncia entre a vincula o na inf ncia e na idade adulta devido similaridade das caracter sticas emocionais e comportamentais como o desejo de proximidade figura de apego em situa es adversas e o conforto na presen a desta figura frente ao luto em situa es de perda entre outras O termo cuidador se refere a quem est presente na vida do beb oferecendo
255. ias e tipo da imagem do corpo das figuras desenhadas pareceram diferenciar as gestantes da popula o em geral Em um estudo posterior Herzberg 1993 comparou um grupo de 32 gestantes primiparas com um grupo de 32 mulheres n o gestantes quanto a seu desempenho no Desenho da Figura Humana e no Teste de Apercep o Tem tica Os resultados obtidos com o DFH permitiram esbo ar algumas caracter sticas t picas dos desenhos de gestantes e que as distinguiam de mulheres n o gestantes como por exemplo maior inclina o das figuras quadris maiores e abdomens grandes maior frequ ncia de representa o dos seios e da cintura entre outros Barros 2004 comparou as caracter sticas psicol gicas de um grupo de mulheres gr vidas prim paras com um grupo de mulheres gr vidas do segundo filho Para essa pesquisa a autora utilizou duas t cnicas projetivas O TAT e o DFH Verificou que as caracter sticas psicol gicas das gr vidas de primeiro filho apresentaram se semelhantes entre si por m diferentes das caracter sticas psicol gicas das gr vidas de segundo filho as quais tamb m apresentaram similaridades O DFH permitiu constatar que as ansiedades da prim para pareceram mais ligadas s modifica es biopsicossociais resultantes da gravidez o que p de ser observado especialmente em figuras desarm nicas principalmente na regi o da cintura As gr vidas de segundo filho pareceram mais abertas e tranquilas frente ao processo de gravi
256. ibliogr ficas deber n ser presentadas en el final del art culo Su disposici n debe ser en orden alfab tico del ltimo apellido del autor cuando presente m s de uno y en min scula En el caso de autores hisp nicos se puede utilizar la normativa de la APA y presentar los dos apellidos a la vez separados por un gui n Ej Mart nez Cruz Libro Mendes A P 1998 A familia com filhos adultos Porto Alegre Artes M dicas Silva P L Martins A amp Foguel T 2000 Adolescente e relacionamento familiar Porto Alegre Artes M dicas Cap tulo de libro Scharf C N amp Weinshel M 2002 Infertilidade e gravidez tardia Em P Papp Org Casais em perigo novas diretrizes para terapeutas pp 119 144 Porto Alegre Artmed 214 Aletheia 32 maio ago 2010 Art culo de publicaci n peri dica cient fica Dimenstein M 1998 O psic logo nas Unidades B sicas de Sa de desafios para a forma o e atua o profissionais Estudos de Psicologia 3 1 95 121 Art culos en medios electr nicos Paim J S amp Almeida Filho N 1998 Sa de coletiva uma nova sa de p blica ou campo aberto a novos paradigmas Revista de Sa de P blica 32 4 Disponivel lt http www scielo br gt Acessado 02 2000 Art culo de revista cient fica en prensa Albuquerque P en prensa Trabalho e g nero Aletheia Trabajo presentado en evento cient fico con resumen en anales Corte M L 2005
257. icaciones en castellano e Citaci n de tres a cinco autores citar todos los autores en la primera referencia seguidos de la fecha del art culo entre par ntesis A partir de la segunda referencia utilice el apellido del primero autor seguido de y cols Ejemplo Silva Foguel Martins y Pires 2000 a partir de la segunda referencia Silva y cols 2000 e Art culo de seis o m s autores cite solamente el apellido del primero autor seguido de y cols A O En la secci n Referencias todos los autores deber n ser citados e Citaci n de obras antiguas cl sicas y reeditadas citar la fecha de la publicaci n original seguida de la fecha de la edici n consultada Ejemplo Kant 1871 1980 e Autores con la misma idea seguir el orden alfab tico de sus apellidos y no el orden cronol gico Ejemplo Foguel 2003 Martins 2001 Santos 1999 Souza 2005 e Publicaciones distintas con la misma fecha A adir letras min sculas luego el a o de publicaci n Ejemplo Carvalho 1997 2000a 2000b 2000c e Citaci n cuya idea es extra da de otra o citaci n indirecta Utilizar la expresi n citado por Ej Lopes citado por Martins 2000 En la secci n Referencias a adir solamente la fuente consultada Martins e Transcripci n literal de un texto o citaci n directa apellido del autor fecha p gina Ejemplo Carvalho 2000 p 45 o Carvalho 2000 p 45 Normas para referencias Las referencias b
258. icada em ingl s prop e a classifica o dos padr es de vincula o nas categorias close depend e anxiety Esta classifica o foi traduzida para a vers o portuguesa como ansiedade conforto com a proximidade e confian a nos outros que resultam nos padr es de vincula o seguro preocupado desligado e amedrontado Canavarro amp cols 2006 Os padr es de vincula o considerados na EVA pressup em que os indiv duos percebem as suas rela es em fun o da concep o que possuem de si pr prios as expectativas gerais acera do valor do seu eu que regulam a ansiedade nas rela es de proximidade com os outros e o medo do abandono e dos outros as expectativas acerca da disponibilidade dos outros que regulam a procura de apoio e de proximidade dos mesmos Nesse sentido Bartholomew 1990 prop e um modelo bidimensional da vincula o constitu do por quatro padr es seguro modelo positivo de si e do outro preocupado modelo negativo de si e positivo do outro desligado ou desinvestido modelo positivo de si e negativo do outro e amedrontado modelo negativo de si e do outro importante destacar que a EVA n o foi adaptada para a popula o brasileira mas por ser um dos poucos instrumentos desenvolvidos para avaliar o apego adulto ela tem sido utilizada em estudos cient ficos e cl nicos e tem se mostrado eficiente quanto as suas qualidades psicom tricas Canavarro amp cols 2006 Resultados A an lise de
259. icou se neste estudo serem os homens que apresentam um maior indice de atitudes de distanciamento Este comportamento quase paradoxal parece evidenciar para estes profissionais que o trabalho se encerra como um fim Ao considerarmos como caracter stico do contexto cultural portugu s uma elevada avers o ao risco e que no momento da aplica o do instrumento de recolha de dados para este estudo as organiza es de sa de e das carreiras dos profissionais que a trabalham estavam a ser alvo de profundas revis es reestrutrura o governamentais com mudan as de regras geradoras de incertezas e instabilidade pode ser poss vel que estes profissionais utilizem estas estrat gias de desapego emocional para com os seus utentes parecendo estar mais concentrados na realiza o das suas tarefas numa perspectiva mais racional do trabalho como forma de se protegerem contra Aletheia 32 maio ago 2010 15 as fontes de stress O facto de n o assumirem de uma forma directa responsabilidades familiares solteiros separados viuvos sem filhos poder contribuir para estarem mais disponiveis para o trabalho obtendo assim uma maior rentabilidade necess ria para outros s mbolos de reconhecimento social como forma de compensa o tornando se em alvos f ceis para experimentar o stress e consequentemente o burnout No grupo brasileiro foi identificada uma associa o significativa entre a idade e despersonaliza o cujos resultados v
260. idade e de aus ncia de controle face as decis es dos m dicos Gunnarsdo ttir Clarke Rafferty amp Nutbeam 2009 Jim nez Puente 1999 Em termos de preval ncia um outro estudo de mbito nacional realizado por Queir s 2005 em Portugal revelou que um em cada quatro enfermeiros apresentava burnout no trabalho Um outro estudo mais recente de Silva e Gomes 2009 relativo ao stress ocupacional em profissionais de sa de enfermeiros e m dicos revelou que o grupo das mulheres quem apresenta uma maior exaust o emocional com os homens a evidenciar maior despersonaliza o os enfermeiros mais novos com menor experi ncia profissional os solteiros a classe profissional dos enfermeiros os profissionais com uma situa o profissional mais inst vel e os que realizam o seu trabalho por turnos rotativos Nos trabalhadores de um hospital no sul do Brasil foi observado que 35 7 apresentaram burnout Moreira Magnago Sakae amp Magajewski 2009 Sandoval Gonz lez Sanhueza Borjas e Odgers 2005 encontraram 22 72 de burnout em profissionais de um hospital chileno Num outro estudo realizado num hospital canadense foi identificado que 34 1 dos profissionais apresentavam sintomas da s ndrome Bennett Plint amp Clifford 2005 e um outro realizado numa institui o espanhola encontrou 13 9 de profissionais acometidos por burnout Este fen meno que atinge trabalhadores de diferentes pa ses parece apresentar um car cter epid
261. ido social Os relatos individuais formam 152 Aletheia 32 maio ago 2010 uma ponte com o coletivo e facilitam a reconstru o das hist rias pessoais neste processo de autoan lise Ferreira amp Amado 1998 De acordo com Meihy 1996 a hist ria oral tem tica possui um car ter espec fico pois se interessa apenas por aspectos da vida do narrador que tenham liga o direta com o tema central da pesquisa Neste caso o interesse escutar a narrativa dos sujeitos no tocante rela o entre a individualidade e a conjugalidade nos seus relacionamentos amorosos As entrevistas foram realizadas com tr s casais escutando cada sujeito em separado Foram entrevistados dois casais heterossexuais e um casal homossexual masculino A escolha por estes casais deveu se inten o de investigar se haveria diferen as significativas na forma de viver a individualidade e a conjugalidade em casais heterossexuais ou homossexuais As quest es abordadas nas entrevistas foram em torno dos seguintes temas ideal de rela o amorosa para os sujeitos expectativas quanto rela o amorosa expectativas quanto ao futuro da rela o escolha do parceiro cotidiano dom stico motivos de acertos e conflitos na vida a dois rituais de manuten o da vida a dois rede de amigos tipo de lazer As entrevistas foram realizadas entre abril e agosto de 2008 An lise dos dados Para an lise dos dados utilizou se a an lise de conte do cujo objetivo pro
262. ifficult his normal inclusion in regular school and the interrelations with peers A better understanding of the child s difficulties contributed so that the parents and the teachers could act more effectively in his development Keywords Kabuki Syndrome Mental Retardation Child Education Introdu o As escolas v m recebendo cada vez mais crian as com necessidades especiais e n o est o recebendo capacita o para atender pedag gica e psicologicamente essa popula o Mesquita Landim Collares amp Luna 2008 A Sindrome de Kabuki SK um dist rbio bastante raro sem causa conhecida descrita pela primeira vez em 1981 Kuroki Suzuki Chyo Hata amp Matsui 1981 Niikawa Matsuura Fukushima Ohsawa amp Kajii 1981 H menos de 400 casos descritos na literatura Em 1981 as equipes do Dr Niikawa e Dr Kuroki trabalhando de forma independente descreveram pela primeira vez a S ndrome da Maquiagem de Kabuki tamb m conhecida como Sindrome de Niikawa Kuroki Gonz lez Amengod Garc a Alix Del Campo Garrido Quero 1997 Souza Riveiro amp Ribeiro 1996 Esse nome faz refer ncia maquiagem utilizada pelos atores do teatro kabuki uma forma tradicional de express o teatral japonesa Considerada uma s ndrome rara sua incid ncia no Jap o 1 32000 Quanto mais geneticistas tomam conhecimento de suas caracter sticas mais casos s o diagnosticados em todo o mundo sugerindo uma incid ncia semelhante do
263. igadas segundo o estudo de uma meta an lise com base em 473 estudos publicados entre 1978 e 1996 realizado por Schaufeli e Enzmann 1998 No Brasil alguns estudos apontam para um perfil de risco constitu do por mulheres Moreira Magnago Sakae amp Magajewski 2009 por jovens Cornelius amp Carlotto 2007 Rosa amp Carlotto 2006 que percepcionam a sua profiss o como stressante associada a outras fontes de stress como a carga hor ria o hor rio de trabalho o tipo de utente atendido as condi es de trabalho e a dificuldade em conciliar trabalho e fam lia Silva amp Carlotto 2008 assim como os que trabalham em Unidades de Cuidados Intensivos e de Urg ncia Moreira Magnago Sakae amp Magajewski 2009 Achkar 2006 num estudo realizado com m dicos e enfermeiros identificou uma rela o inversa entre o burnout e a qualidade de vida no trabalho assim como diferen as nos n veis entre os dois grupos profissionais tendo os m dicos apresentado maiores valores Outros estudos no entanto apontam os enfermeiros e os t cnicos de enfermagem como os mais suscept veis de desenvolver o burnout Moreira Magnago Sakae amp Magajewski 2009 Rodr guez Garc a et al 2009 Estes profissionais geralmente est o expostos a uma Aletheia 32 maio ago 2010 5 maior sobrecarga de trabalho Rodr guez Garc a et al 2009 evidenciando um maior cansa o emocional uma falta de realiza o pessoal e um sentimento de incapac
264. iliares de pessoas com autismo encontrada na literatura e corroborada atrav s dos presentes relatos parentais o trabalho com grupo de familiares pode ser um aux lio para reduzir os n veis de tens o das fam lias Isto porque pode propiciar conhecimento oportunidade de troca de experi ncias e de informa o e o desenvolvimento de novas habilidades para enfrentar os desafios di rios Refer ncias American Psychiatric Association 2002 Manual Diagn stico e Estat stico de Transtornos Mentais DSM IV TR Porto Alegre Artmed Aarons M amp Gittens T 1992 The handbook of autism A guide for parents and professionals London Routledge Bandura A 1977 Self efficacy Toward a unifying theory of behavioral change Psychological Review 84 2 191 215 Bardin L 1977 An lise de conte do Lisboa Ed 70 Bettelheim B 1967 The empty fortress Infantile autism and the birth of the self New York Free Press Bosa C 2002 Autismo atuais interpreta es para antigas observa es Em C R Baptista amp C Bosa Orgs Autismo e educa o reflex es e propostas de interven o pp 21 39 Porto Alegre Artmed Bosa C 2006 Autismo interven es psicoeducacionais Revista Brasileira de Psiquiatria 28 1 47 53 Bowlby J 1989 Uma base segura aplica es cl nicas da teoria do apego Porto Alegre Artmed Bradford R 1997 Children families and chronic disease Psychological models and metho
265. ilo musical ser utilizado em dois universos distintos o do futebol e o das fac es criminosas que disputam territ rios no Rio de Janeiro uma s rie de quest es foram suscitadas que ora aproximam esses dois contextos e ora os colocam em lados opostos Em rela o s semelhan as a l gica estruturante dessas duas produ es gira em torno do conflito e da afirma o de uma identidade H uma bipolaridade materializada na exalta o do pr prio grupo e na deprecia o do rival Esse mecanismo funciona como um dispositivo da afirma o que se objetiva no conflito por meio de um abandeiramento Sou FJV Sou CV O conflito neste caso se expressa de forma violenta indo da intimida o elimina o do outro O refor o do pr prio grupo se faz necess rio nesse quadro sendo a demarca o dos territ rios e a enuncia o do rol dos aliados e inimigos fundamentais para p r em marcha a l gica j mencionada Isso tamb m se confirma pela hierarquia de ancoragens e objetiva es constru da em torno do CV FJV Vasco Para os torcedores seu est dio um caldeir o que envolve seus advers rios Vou torcer pro Vasco ser campe o S o Janu rio meu caldeir o A FJV tamb m chamada de For a por vezes numa analogia ao filme Star Wars Em contrapartida o time do Flamengo desponta como o maior rival e tamb m alvo de muitas met foras como o j citado urubuzinho e a alus o execu o do outro explod
266. imos o canh o A identidade se cola na rela o de aniquila o do antagonista nas duas amostras A objetiva o e a ancoragem est o presentes quando a FJV se proclama ca ador de urubu e o CV em sua rela o com os alem es como em Detonamos a Racinha pegamo cinco alem o Funk FJV e n s na fita e os alem o na mala Funk CV Quanto aos aspectos musicais s o empregadas bases mel dicas conhecidas sobre as quais novas vers es de letras s o criadas e modificadas de acordo com quem canta Ademais os dois tipos de funk fazem dos participantes atores desta pr tica musical pela improvisa o e a participa o ativa nos espa os onde eles s o cantados e dan ados Sneed 2003 Contudo alguns contrastes podem ser indicados O funk de torcida aparentemente diz respeito mais a um confronto simb lico ritual no qual o que est em jogo uma quest o de vit ria ou derrota de um time O poder vem do grito e a presen a do deboche Aletheia 32 maio ago 2010 49 e do humor a t nica dessas m sicas Ao mesmo tempo a sua difus o por v rios estados do pa s pode indicar a forma o de amplas redes afetivas entre as torcidas Ao contr rio no funk de fac o o confronto se apresenta como totalmente tang vel para al m do simb lico e do ritual A quest o em pauta efetivamente de vida ou morte e o poder expresso majoritariamente pela pot ncia das armas O deboche e o humor d o lugar a uma ironia p
267. imut vel ao longo do tempo uma experi ncia muito dif cil um supl cio e um peso envolvendo muito sofrimento e pouca satisfa o ou gratifica o O psiquismo dessas duas m es parecia dominado por objetos muito s dicos e persecut rios que lhes impunham dores e tristezas importante salientar que n o se pretende generalizar esses resultados afirmando se que todas as pu rperas que representarem no desenho de uma crian a uma do sexo oposto do pr prio filho se encontram na mesma condi o que estas duas m es Mas o resultado obtido revelou se instigante e convida a outras pesquisas semelhantes com maior n mero de sujeitos 3 Dos dezesseis 16 desenhos de crian as quatorze 14 foram de crian as com mais idade do que o beb da pu rpera e apenas dois 2 foram de beb s rec m nascidos Quanto s idades das crian as desenhadas houve uma predomin ncia acentuada de desenhos de crian as com mais idade do que a dos beb s das pu rperas Por m com rela o a este dado n o foram observadas diferen as consistentes entre as viv ncias emocionais das duas mulheres que desenharam beb s rec m nascidos e o restante das participantes ao contr rio do que se observou no item anterior As idades das crian as desenhadas pelas 14 mulheres que representaram crian as mais crescidas do que seus beb s variaram de 6 meses a 12 anos Frente ao inqu rito sobre os desenhos essas mulheres relataram que eram crian as que estavam em
268. ina o e reflex o componham os modelos explicativos das vari veis do BES 6 H diferen as nas m dias de rumina o entre homens e mulheres Nolen Hoeksema 1991 prop s que diferentes taxas de depress o encontradas entre homens e mulheres s o em parte devido ao modo como os sujeitos respondem a seus sintomas depressivos Assim se mulheres costumam apresentar m dias mais elevadas de depress o e ansiedade poss vel que mulheres ruminem mais que homens Conclus o Rumina o e reflex o s o vari veis associadas a tra os de personalidade e possivelmente ao modo como as pessoas percebem se de forma mais positiva ou negativa ou ent o mais felizes ou infelizes Caso esta rela o seja corroborada estes resultados ser o de fundamental import ncia para o desenvolvimento de interven es cl nicas que busquem melhorar a qualidade de vida de pacientes com altos n veis de rumina o J que o pensamento ruminativo pode contribuir para o surgimento e manuten o de muitas psicopatologias Lyubomirsky amp Tkach 2004 Matthews amp Wells 2004 Nolen Hoeksema 2004 o conhecimento detalhado dos mecanismos subjacentes rumina o imprescind vel juntamente com poss veis atenuadores de seus efeitos delet rios Sendo a reflex o um estilo de pensamento que parece favorecer a adapta o a situa es novas e resolu o de problemas seu desenvolvimento em contextos cl nicos pode diminuir os efeitos negativos da rumin
269. informa es negativas superestimando seus efeitos Finalmente o grupo vulner vel associou se com ang stias psicopatol gicas e com o tra o de personalidade neuroticismo Em suma a tipologia apresentada sugere que diferentes n veis de rumina o e reflex o est o associados a tend ncias adaptativas diversas Por m pouco se sabe como eles se relacionam com o bem estar subjetivo Devido aus ncia de estudos que tratem conjuntamente da rumina o reflex o bem estar subjetivo sexo e neuroticismo e suas facetas esta revis o te rica busca elucidar poss veis rela es entre estas vari veis Com isso futuros estudos englobando estas vari veis em diferentes culturas e contextos poder o contribuir com acr scimo de conhecimentos sobre o bem estar subjetivo tipologia proposta Talvez tamb m se possa futuramente desenvolver diferentes tipos de interven es cl nicas considerando o perfil dos pacientes Ou seja os diferentes n veis combinados de rumina o e reflex o poderiam favorecer ou dificultar determinadas abordagens psicoter picas Neste sentido poss vel que pessoas baixas em reflex o n o se beneficiem de terapias voltadas para o insight Fleckhammer 2004 e talvez consigam lidar melhor com ansiedade 86 Aletheia 32 maio ago 2010 e situa es estressoras pelo aprendizado de estrat gias adequadas de coping Al m disso a realiza o de pesquisas que contemplem estas vari veis permitir verificar se os
270. irar Lucas n o sente isto Aletheia 32 maio ago 2010 157 como uma perda No caso de Paula e Pedro ela quem faz mais concess es Pedro quem procura fornecer explica es para isto quando diz que Paula afastou se de suas amigas devido a mecanismos sociais que fazem com que as mulheres abram m o da sua individualidade quando est o em um relacionamento Tal explica o parece servir para justificar para si mesmo e para Paula esta diferen a e tamb m sugere pouca abertura para mudangas j que seria dif cil para um casal fazer um contramovimento ao que ocorre na sociedade como est impl cito na fala de Pedro A constitui o do casamento contempor neo pautada pelos valores do individualismo de acordo com F res Carneiro 1998 fato que pode ser origem de tens es De um lado h uma nfase na autonomia e satisfa o de cada c njuge e de outro h a necessidade de se construir a conjugalidade que seria o espa o em comum do casal Este conflito n o apresenta uma f cil solu o pois quando se fortalece a conjugalidade os indiv duos precisam ceder Na nfase da satisfa o individual os espa os conjugais podem se fragilizar Deste modo podemos perceber no geral que os p s modernos est o muito sens veis s perdas dentro de um relacionamento amoroso problematizando tal fato Os entrevistados que fazem mais concess es sentem um grande descontentamento e os que se que colocam na outra posi o n o demonstram
271. ireto Analisaremos o impacto indireto da profiss o policial sobre a fam lia por dois vieses o da determina o identit ria engendrada pelo curso de forma o e pela pr tica profissional cotidiana e o da transfer ncia para o mbito familiar do desgaste mental e estresse laboral vivenciados pelo policial no exerc cio de suas fun es Fatores identit rios A import ncia de abordarmos as quest es identit rias do policial na an lise de sua intera o com sua fam lia se torna evidente quando observamos em nosso trabalho cl nico na Corpora o in meros relatos tanto de policiais quanto de familiares acerca de mudan as comportamentais negativas ap s a entrada na PM Tais dados s o sustentados por pesquisa realizada por Silva 2006 onde 60 3 dos policiais entrevistados consideraram que o policial pode sofrer mudan as personal gicas negativas ao ingressar na Corpora o Twersky Glasner 2005 chega a propor a exist ncia de uma personalidade policial forjada na viv ncia laboral Ao procurar estabelecer seus termos constituintes o autor chega a elementos como assertividade e vigor Rubin citado por Twersky Glasner 2005 pragmatismo orienta o para a a o e cinismo Watson amp Sterling citado por Twersky Glasner 2005 tend ncia ao isolamento e desconfian a Skolnick citado por Twersky Glasner 2005 entre outros Podemos analisar a transforma o identit ria do policial a partir de dois mecanismos
272. is velho auditor fiscal lhe diz para seguir a carreira do direito pois com sua influ ncia teria muitas oportunidades e posterior coloca o profissional O irm o mais jovem artista pl stico e vive dos quadros que nem sempre s o vendidos mas nem por isso se estressa Seu pai preocupa se com o ser bem sucedido frase que repete na entrevista como imposi o superegoica Gostaria de ser do jeito do irm o pintor e ter uma atividade profissional mais livre e relaxada mas seus pais lhe dizem N o seja como ele que n o foi bem sucedido e sem ambi o Admite um gosto pela criatividade e tamb m pensou em cursar engenharia mec nica mas confuso entre ser como o irm o mais mo o pintor e relaxado e o irm o mais velho jurista e estressado por fim acaba escolhendo o Direito Eu n o me importo de ser advogado diz sem convic o e aparentemente tamb m sem estresse Sobre a identifica o e seu entorno conceitual O conceito de identifica o introduzido por Freud permite percorrer v rias no es fundamentais relativas constitui o do sujeito ps quico Nos Tr s ensaios sobre a teoria da sexualidade em 1905 o fundador da psican lise havia utilizado o termo autoerotismo de Havelock Ellis para descrever um estado inicial da libido e designar o movimento libidinal em dire o ao pr prio corpo do infans Mas no artigo de 1914 Introdu o ao narcisismo lemos que uma unida
273. ist ncia social para homens e para mulheres As rela es de poder e de domina o t m no corpo o seu lugar central elas o investem o marcam o dirigem o supliciam sujeitam no a trabalhos obrigam no a cerim nias exigem lhes sinais Foucault 1975 2002 p 26 Este processo de constitui o da subjetividade processo de subjetiva o faz se atrav s do assujeitamento do sujeito aos discursos considerados verdadeiros segundo os jogos de poder saber que constituem os regimes de verdade de determinada poca Foucault 1991 Os processos de subjetiva o que produzem homem e mulheres masculinos e femininos s o portanto discursivos hist ricos e intersubjetivos Essa produ o n o ocorre de uma s vez na forma de uma totalidade acabada O sujeito enquanto efeito dos discursos e do poder nunca completamente constitu do no assujeitamento Em cada repeti o inclui se a possibilidade de subvers o e de resist ncia aos discursos dominantes uma vez que o poder assujeita mas tamb m produz resist ncias contra esse mesmo regime de coer es Foucault 1975 2002 1995 Butler 1998 2003 desconstr i a categoria g nero ao contestar a distin o entre sexo e g nero e a concep o segundo a qual g nero seria a interpreta o cultural do sexo G nero n o precisa estar necessariamente vinculado ao sexo Tal vincula o tamb m uma conven o da linguagem uma vez que a linguagem n o apenas refl
274. ito valorizada pelos professores um coment rio comum entre pessoas que convivem com indiv duos com Retardo Mental que n o sao os problemas intelectuais que incomodam ou a demora em aprender ou mesmo n o conseguir realizar determinadas tarefas mas as dificuldades sociais O relacionamento social com outras crian as da mesma faixa et ria ou mesmo com adultos costuma ser dificultoso j que muitas vezes essas criangas n o desenvolveram as habilidades sociais necess rias por exemplo para manter e sustentar uma conversa o respeitando o limite imposto pelo outro Frequentemente tocam no interlocutor aliciando comportamentos de avers o por parte do ouvinte O profissional que trabalha com esta crian a precisa construir atividades diferenciadas para Carlinhos que entretanto n o o diferenciem do resto da turma e o preparem para conviver com suas limita es mas que promovam ao m ximo suas habilidades Apesar de todas as intercorr ncias os pais de Carlinhos o auxiliam muito nos cuidados necess rios estimulando e acompanhando seu desenvolvimento Como cita Mesquita e cols 2008 a rede de apoio informal muito importante Como assinalado no in cio do estudo de caso Carlinhos encontrava se esperando atendimento profissional espec fico h muito tempo Mais um motivo para que a escola atue com uma fun o que Smith 2008 denomina de pr encaminhamento procurando diferentes t cnicas de ensino e fazendo adapta es no
275. izar a discuss o s o apresentados alguns fragmentos de relatos de casos que tratam da escolha profissional de jovens retirados da pesquisa de doutorado da qual n o se tem aqui a inten o de relatar realizada por um dos autores deste artigo Palavras chave Identifica o Psican lise Orienta o Profissional The concept of identification in the process of the professional choice Abstract This article aims to amplify the reflection concerning youngsters professional choice settled on the premise that new meanings and heuristic comprehensions unfold through the concept ofidentification according to its formulation in Freud and Lacan Considering adolescence period when professional choice usually emerges as a time of reordering of the identity processes in which the edipian situation is replaced in scene it becomes relevant to consider unconscious aspects that compose the subjects universe and which command his choices including the professional one In order to contextualize the discussion some fragments of case reports that deal with youngsters professional choice are presented all derived from doctoral research of which there is no intention to report here accomplished by one of the authors Keywords Identification Psychoanalysis Professional Guidance Introdu o Este artigo busca ampliar a reflex o sobre a escolha profissional de jovens assentado na premissa de que tamb m nesta rea novos
276. jam preditivos de perman ncia e de abandono torna se til para o cl nico e ou educador programar estrat gias de ades o ao tratamento No que se refere s vari veis preditivas de abandono a literatura aponta para caracter sticas sociais da popula o condi es em que vivem padr es comportamentais e aspectos relacionados ao atendimento oferecido As caracter sticas sociais e condi es de vida podem ser operacionalizadas como a vari veis do indiv duo tais como etnia idade e sexo Snell Johns Mendez amp Bradley 2004 b n vel socioecon mico Kazdin amp Mazurick 1994 Scheel Hanson amp Razzhavaikina 2004 Wierzbicki amp Pekarik 1993 e outras caracter sticas relacionadas como o cuidado com a crian a no hor rio do atendimento custo com transporte e pouco acesso ao telefone Scheel Hanson amp Razzhavaikina 2004 c fam lias monoparentais Kazdin amp Mazurick 1994 Benetti e Cunha 2008 apontam a partir de revis o de literatura algumas caracter sticas que complementam e ou reiteram as vari veis j mencionadas a aspectos sociodemogr ficos clientes jovens solteiros com n vel socioecon mico e educacional baixo e o local distante do atendimento b caracter sticas pessoais e cl nicas isolamento social agressividade tra os psicop ticos e baixa motiva o c aspectos do tratamento falta de informa o ao cliente a n o obten o dos resultados esperados baixa alian a terap utica
277. kabukisyndrome com gt Acessado 08 03 2006 Koppitz E M 1989 O teste Gest ltico Bender para crian as Porto Alegre Artes M dicas Kuroki Y Suzuki Y Chyo H Hata A amp Matsui I 1981 A new malformation syndrome of long palpebral fissures large ears depressed nasal tip and skeletal anomalies associated with postnatal dwarfism and mental retardation Journal of Pediatrics 99 4 570 573 Mesquita R B Landim F L P Collares P amp Luna C G 2008 An lise de redes sociais informais aplica o na realidade da escola inclusiva Interface Comunica o Sa de Educa o 12 26 549 562 Niikawa N amp cols 1988 Kabuki make up Niikawa Kuroki syndrome A study of 62 patients American Journal of Medical Genetics 31 3 565 89 Niikawa N Matsuura N Fukushima Y Ohsawa T amp Kajii T 1981 Kabuki make up syndrome a syndrome of mental retardation unusual facies large and protruding ears and postnatal growth deficiency Journal of Pediatrics 99 4 565 569 Rescorla L 1989 The language development survey a screening tool for delayed language in toddlers Journal of Speech and Hearing Disorders 54 4 587 7 Say B McCutcheon L Todd C amp Hough J V 1993 Kabuki make up syndrome and hearing impairment Clinical Dysmorphology 2 68 70 78 Aletheia 32 maio ago 2010 Silva E O Freitas E M Costa S M 8 Duarte A R 1999 S ndrome de Down
278. key words Tf article was not written in Portuguese it must contain the same information in its original language c Body of the text d Original articles may have the following sequence Title Introduction Method population sample instruments procedures and data analysis In this section the study approval in a Ethics Research Committee should be stated Results Discussion Conclusion or Final Considerations References in small letters and in separate section Use the denomination table and figure and not graphs or other terms Place tables and figures embedded in the text Tables including title and notes in accordance with APA s standards Word format Simple 1 In the printed version the table may not exceed 11 5 cm wide x 17 5 cm in length The length of the table should not exceed 55 lines including title and footer s To ensure quality the reproduction of pictures containing drawings should have photograph quality minimum resolution of 300 dpi The printed version can not exceed 11 5 cm width for pictures Appendixes only when they contain new and important information or are essential to highlight and make more understandable any section of the paper The use of appendixes should be avoided 206 Aletheia 32 maio ago 2010 6 Papers with incomplete documentation or that do not attend the norms adopted by Aletheia APA 4th edition will not be appraised Citations norms The non biblio
279. l em contexto igualit rio Rio de Janeiro Garamond Lasch C 1983 A cultura do narcisismo a vida americana numa era de esperan as em decl nio Rio de Janeiro Imago Lipovetsky G 1983 A Era do Vazio ensaio sobre o individualismo contempor neo Lisboa Rel gio D gua Meihy J C S B 1996 Manual de hist ria oral S o Paulo Loyola Nicolaci da Costa A M 1985 Mal estar na familia descontinuidade e conflito entre sistemas simb licos Em S Figueira Org Cultura da psican lise pp 156 168 S o Paulo Brasiliense Simmel G 2005 As grandes cidades e a vida do espirito Revista Mana 2 577 591 Singly F 2003 Uns com os outros quando o individualismo cria lacos Lisboa Instituto Piaget Stengel M 2003 Obsceno falar de amor As rela es afetivas dos adolescentes Belo Horizonte PUC Minas Trivi os A N S 1987 Introduc o pesquisa em ci ncias sociais a pesquisa qualitativa em educac o S o Paulo Atlas Recebido em maio de 2010 Aprovado em julho de 2010 rico Douglas Vieira Psic logo Mestre em Psicologia PUC Minas Professor do curso de Psicologia da UFG Campus Jata Marcia Stengel Psic loga Doutora em Ci ncias Sociais UERJ Professora do Programa de P s gradua o de Psicologia PUC Minas Endere o eletr nico para contato ericopsi yahoo com br 160 Aletheia 32 maio ago 2010 Aletheia 32 p 161 173 maio ago 2010 Quando o mundo se
280. lecer regras ter consist ncia cumprir promessas identificar erros e pedir desculpas considerando tanto a frequ ncia como a qualidade das intera es A autora a partir da mesma amostra tamb m prev categorias comportamentais para as habilidades sociais infantis tais como Disponibilidade Social e Coopera o fazer pedidos procurar ajudar procurar aten o fazer perguntas fazer elogios cumprimentar tomar iniciativa e Express o de Sentimentos e Enfrentamento expressar desejos e prefer ncias criticar expressar carinho expressar desagrado de forma habilidosa estar de bom humor expressar opini o negociar expressar os direitos e as necessidades solicitar ajuda Pr ticas parentais negativas s o classificadas por Gomide 2006 e indicam o uso de estrat gias agressivas e passivas Bolsoni Silva amp Loureiro 2010 as quais podem levar a problemas de comportamento para os filhos No intuito de operacionalizar o termo pr tica parental apresenta se abaixo a defini o de Gomide 2006 As chamadas pr ticas educativas positivas s o a monitoria positiva que envolve o uso adequado da aten o e a distribui o de privil gios o adequado estabelecimento de regras a distribui o cont nua e segura do afeto o acompanhamento e a supervis o das atividades escolares e de lazer e o comportamento moral que implica em promover condi es favor veis ao desenvolvimento das virtudes tais como empatia senso de justi a
281. liana Marcello De Felice Psic loga Mestre e Doutora em Psicologia Cl nica USP Docente da Universidade Presbiteriana Mackenzie Endereco eletr nico para contato elianafelice yahoo com br 120 Aletheia 32 maio ago 2010 Aletheia 32 p 121 133 maio ago 2010 Pr ticas parentais e repert rio infantil caracterizac o da demanda por atendimento e predic o de abandono Alessandra Turini Bolsoni Silva Edna Maria Marturano Caroline Garpelli Barbosa Mariana Marzoque de Paiva Naiara Lima Costa Ludmilla Cristine Santos Resumo Tem se por objetivo a caracterizar comportamentos de 47 cuidadores prim rios e de seus filhos que buscaram atendimento b comparar grupos abandono x participantes menino x menina Os participantes responderam entrevista RE HSE P invent rio IHS Del Prette e escalas Escala de Assertividade Rathus e CBCL Nos resultados 60 das crian as apresentam problemas de comportamento em n vel cl nico H correla o entre pr ticas parentais negativas e problemas de comportamento e entre habilidades sociais de cuidadores HSE P e filhos As pessoas que desistem do atendimento apresentam menor frequ ncia e qualidade de HSE P e mais problemas de comportamento N o h diferen as nas compara es entre meninos e meninas Os resultados realgam a import ncia de avaliar no contexto cl nico os comportamentos de pais e de filhos de maneira contingente por meio de diferentes instrumentos de forma a apre
282. lica o realiza se um inqu rito acerca dos desenhos que n o deve ser muito r gido mas sim orientado para a investiga o dos aspectos latentes da personalidade do indiv duo Posteriormente diversos outros autores contribu ram para os estudos acerca das t cnicas projetivas gr ficas de modo geral e do DFH em particular No Brasil destacaram se os trabalhos de Van Kolck 1984 que desenvolveu estudos sistem ticos sobre esses instrumentos Segundo essa autora o desenho se constitui em condi o tima para a proje o da personalidade Van Kolck 1984 p 2 permitindo a investiga o dos aspectos mais profundos e inconscientes do sujeito Ela complementa afirmando que na elabora o de uma produ o gr fica manifestam se mecanismos de proje o introje o e identifica o resultando em um material pessoal e que carrega significados simb licos do mundo mental do sujeito A linguagem gr fica possui a vantagem de oferecer maior confiabilidade do que a linguagem verbal por estar menos submetida ao controle consciente do indiv duo fornecendo informa es mais verdadeiras e menos disfar adas do que as obtidas por meio do discurso verbal Arzeno 1995 Hammer 1991 Quanto ao Desenho da Figura Humana especificamente seu significado psicol gico fundamenta se no conceito de imagem corporal Hammer 1991 Van Kolck 1984 Esta consiste na imagem que cada indiv duo tem de seu pr prio corpo n o apenas de for
283. licados orientando o leitor quanto a suas caracter sticas e seus usos potenciais Aspectos ticos todos os artigos envolvendo pesquisa com seres humanos devem declarar que os sujeitos do estudo assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido de acordo com as diretrizes nacionais e internacionais de pesquisa No caso de pesquisa com animais os autores devem atestar que o estudo foi realizado de acordo com as recomenda es ticas para esse tipo de pesquisa Os autores tamb m s o solicitados a declarar na se o M todo que o protocolo da pesquisa foi previamente aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa do local de origem do projeto Conflitos de interesse os autores devem declarar todos os poss veis conflitos de interesse profissionais financeiros benef cios diretos ou indiretos se for o caso A falha em declarar conflitos de interesse pode levar recusa ou cancelamento da publica o Normas editoriais 1 Ser o aceitos somente trabalhos in ditos 2 O artigo passar pela aprecia o dos Editores 3 Ap s a avalia o inicial os Editores encaminhar o os trabalhos para aprecia o do Conselho Editorial que poder fazer uso de consultores ad hoc de reconhecida compet ncia na rea de conhecimento A Comiss o Editorial e os consultores ad hoc analisam o manuscrito sugerem modifica es e recomendam ou n o a sua publica o 4 Os artigos poder o receber a aceita o integral b aceita o
284. lidades fr gil a qualquer momento podem receber um novo comando refor ando a necessidade de veicular tamb m nas produ es musicais a associa o entre fac o e territ rio A enuncia o de territ rios no funk n o uma novidade Herschmann ao descrev lo nos anos 90 j dizia esses cantores compositores prestam tamb m homenagem a seus locais de origem transformando os em tema central ou secund rio do rap 2005 p 166 Tal recurso segundo o autor teria rela o com o desejo de ser reconhecido de reinscrever o seu mundo na cidade O desejo de que essa terra natal seja reconhecida na e como cidade O territ rio tamb m aparece como elemento importante nos funks de torcida A FJV se divide em fam lias Cada uma representa uma rea que pode ser um bairro ou uma regi o da cidade do estado do Rio de Janeiro ou ainda outro estado do pa s Para quase todas essas subdivis es encontra se funks que narram sua singularidade o seu diferencial O pr prio termo fam lia indicativo de uma rela o de irmandade parentesco muito pr ximo la os de sangue que preciso prestigiar e honrar a fam lia no seio da sociedade o espa o primeiro e mais ntimo ao qual se pertence A liga o da torcida do Vasco com ra zes portuguesas e os fortes la os afetivos que re nem os n cleos familiares deste povo podem justificar a escolha deste termo j que poss vel perceber agrupamentos semelhantes em outras
285. lmente por uma hierarquiza o mais forte nas organiza es hospitalares com maiores desigualdades nos privil gios e nas fun es desempenhadas assim como no reconhecimento social com repercuss es essencialmente ao n vel das remunera es auferidas normalmente mais elevadas na classe m dica conduzindo a um descontentamento e insatisfa o profissional Por outro lado estimulados pelas sucessivas mudan as nos contextos socioecon micos e em busca de melhores remunera es e recursos financeiros aliados a uma menor avers o incerteza e uma maior toler ncia instabilidade caracter stico da cultura brasileira estes profissionais apresentam uma maior propens o para o risco mudan a considerando quase de imediato outras oportunidades de trabalho numa atitude empreendedora suscitada inicialmente pela necessidade sendo a perman cia no servi o ou na institui o relativamente curta desde que depois recompensados por essa exposi o Por outro lado foi evidenciado que os profissionais de sa de portugueses do sexo masculino apresentam maiores n veis de despersonaliza o e os solteiros separados vi vos e sem filhos maiores n veis de exaust o emocional corroborando com o encontrado nos estudos nacionais Queir s 2005 Silva amp Gomes 2009 Embora a sociedade portuguesa pare a valorizar a predomin ncia das carcateristicas femininas em que o trabalho um meio para se atingir uma melhor qualidade de vida verif
286. m The Royal Society 358 345 360 Konstantareas M amp Homatidis S 1989 Assessing child symptom severity and stress in parents of autistic children Journal of Psychology and Psychiatry 30 459 470 192 Aletheia 32 maio ago 2010 Krahn G L 1993 Conceptualizing social support in families of children with special health needs Family Process 32 235 248 Lazarus R amp Folkman S 1984 Stress appraisal and coping New York Springer McHale S Simeonsson R amp Sloan J 1984 Children with handicapped brothers and sisters Em E Schopler amp G Mesibov Eds The effects of autism on the family pp 327 324 New York Plenum Press Martins A S Preussler C M amp Zavaschi M L 2002 A psiquiatria da infancia e da adolesc ncia e o autismo Em C R Baptisa amp C Bosa Orgs Autismo e educa o reflex es e propostas de interven o pp 41 50 Porto Alegre Artmed Neidert P Iwata B amp Dozier C 2005 Treatment of multiply controlled problem behavior with procedural variations of differential reinforcement Exceptionality 13 1 45 53 Prichard A 2004 Book review Families and positive behavior support addressing problem behavior in family contexts Journal on Developmental Disabilities 11 1 93 97 Sanini C Damasceno G Spillari T amp Bosa C 2008 Comportamentos indicativos de apego em crian as com autismo Psicologia Reflex o e Cr tica 21 60 65
287. m dicos maiores de realiza o profissional em Portugal Resultado semelhante foi identificado em estudo de Silva e Gomes 2009 ao comparar m dicos e enfermeiros portugueses Segundo os autores embora sendo profiss es exercidas lado a lado num mesmo contexto apresentam caracter sticas bastante distintas 16 Aletheia 32 maio ago 2010 Os enfermeiros indicaram como factores de stress relacionados com este resultado o ambiente de trabalho e rela es profissionais carreira profissional remunera o e falta de reconhecimento Este resultado pode ser entendido tamb m pela diferen a nas atribui es profissionais da enfermagem entre os pa ses No Brasil a fung o do enfermeiro mais direccionada a pr ticas administrativo gerenciais Pires 2009 Outra quest o que pode explicar o resultado obtido prende se com as altera es recentes de car cter social e politico com que a sociedade portuguesa se depara nomeadamente com as mudan as na carreira e consequente remunera o originando instabilidade inseguran a e falta de reconhecimento em especial nos profissionais de enfermagem tra o cultural n o caracter stico dos portugueses No contexto brasileiro de acordo com Hofstede 2001 devido a uma maior frequ ncia de mudan as sociais e pol ticas h uma maior toler ncia em rela o as mesmas Segundo Motta 1997 a flexibilidade e adaptabilidade no contexto brasileiro um meio de navega o social Em rela o
288. m nova linha com recuo de 5 espa os da margem na mesma posi o de um novo par grafo A fonte ser a mesma utilizada no restante do texto Times New Roman 12 e Cita o de um autor autor sobrenome em letra min scula seguida pelo ano da publica o Exemplo Rodrigues 2000 e Cita es de dois autores cite os dois autores sempre que forem referidos no texto Exemplo Carvalho amp Santos 2000 quando os sobrenomes forem citados entre par nteses devem estar ligados por amp Quando forem citados fora de par nteses devem ser ligados pela letra e e Cita o de tr s a cinco autores citar todos os autores na primeira refer ncia seguidos da data do artigo entre par nteses A partir da segunda refer ncia utilize o sobrenome do primeiro autor seguido de e cols Exemplo Silva Foguel Martins e Pires 2000 a partir da segunda refer ncia Silva e cols 2000 e Artigo de seis ou mais autores cite apenas o sobrenome do primeiro autor seguido de e cols ANO Na se o refer ncias todos os autores dever o ser citados e Cita o de obras antigas cl ssicas e reeditadas citar a data da publica o original seguida da data da edi o consultada Exemplo Kant 1871 1980 e Autores com a mesma id ia seguir a ordem alfab tica de seus sobrenomes e n o a ordem cronol gica Exemplo Foguel 2003 Martins 2001 Santos 1999 Souza 2005 e Publica es diferentes com a mesma data acrescentar letras mi
289. m sicas as letras e a linguagem que as expressam que n o a nica a participar na veicula o do sentido H tamb m os sons que s o ou se assemelham a tiros de metralhadoras fuzis e outras armas ou distor es nas letras cantadas a fim de produzir sensa o de medo em quem ouve al m de uma maneira de cantar que revela no volume e no timbre rouco uma identidade vocal espec fica Esses elementos comp em com as letras violentas um universo particular e contribuem para o mergulho do ouvinte nele trazendo a sensa o de comungar com aquele mundo ao ter acesso a essas m sicas Al m disso os funks se apresentam como um importante recurso dessa express o jovem visto a grande presen a desse tipo de m sica no exerc cio do torcer De um total de 550 funks proibidos e 205 funks de torcida que incluem todas as fac es e todos os times foram selecionadas aleatoriamente 50 dentre as que faziam refer ncia ao Comando Vermelho CV sendo aproveitadas 39 delas e 44 funks da torcida organizada For a Jovem Vasco FJV A escolha se deu no primeiro caso por conta da presen a majorit ria do CV nas favelas do Rio de Janeiro Junior 2006 sua influ ncia sobre a vida da cidade e tamb m pela sua import ncia hist rica j que foi a primeira fac o criminosa do Brasil No segundo caso deveu se expressividade da FJV dentro da torcida do Club de Regatas Vasco da Gama famoso time carioca e sua consider vel produ
290. m criangas podem estar relacionados s pr ticas educativas dos pais Melo amp Perfeito 2006 Patterson DeBaryshe amp Ramsey 1989 Por exemplo na literatura h evid ncias de que pr ticas parentais coercitivas podem contribuir para o surgimento e ou a manuten o de problemas de comportamento Alvarenga amp Piccinini 2001 Patterson Reid amp Dishion 2002 Estudos t m operacionalizado as pr ticas parentais positivas em habilidades sociais educativas parentais e encontrado caracter sticas preditivas de problemas de comportamento e de compet ncia social das crian as Bolsoni Silva amp Marturano 2008 2007 Habilidades sociais podem ser definidas como comportamentos que os indiv duos apresentam frente a situa es interpessoais Del Prette amp Del Prette 1999 Optando se pelo referencial behaviorista radical entendem se habilidades sociais como comportamentos operantes mantidos por refor adores positivos e negativos Bolsoni Silva 2002 No caso da intera o pais filhos Bolsoni Silva e Loureiro 2010 prop e a partir de uma amostra de 213 cuidadores prim rios a classifica o das habilidades sociais educativas parentais HSE P em comunica o conversar perguntar express o de sentimentos e enfrentamento expressar sentimentos positivos negativos e opini es demonstrar carinho brincar e estabelecimento de limites identificar e consequenciar comportamentos socialmente habilidosos e n o habilidosos estabe
291. m dos participantes identificados como tendo esse padr o os seus amigos j estavam no hospital para apoi lo antes mesmo de ele chegar Tamb m plaus vel pensar que os padr es de apego podem sofrer modifica es devido a fatores ambientais e sociais principalmente em situa es de vulnerabilidade como perdas separa es traumas que podem provocar inseguran a e desconfian a Paulon 1996 Portanto pode haver varia es no padr o de apego estabelecido na inf ncia com os pais ou cuidadores prim rios que dependem de cada relacionamento das caracter sticas do parceiro das experi ncias que se sucedem e da reciprocidade presente ou n o em cada rela o Ramires 2003 Destaca se ainda que s o poucos os estudos brasileiros que abordam os comportamentos de apego na fase adulta Sugere se que estudos de car ter longitudinal Aletheia 32 maio ago 2010 101 verifiquem se o padr o de apego estabelecido na inf ncia mantido na fase adulta ou sofre modifica es ao longo dos anos Indica se tamb m que outras pesquisas invistam no desenvolvimento de instrumentos para avalia o do apego em especial o apego adulto pois uma das limita es deste estudo foi o fato de a escala utilizada n o estar adaptada popula o brasileira ou seja poss vel que seus dados n o reflitam o contexto cultural do nosso pa s Como visto eventos estressores em geral como a perda de um ente querido s o situa es que geralment
292. ma consciente e que se constr i como produto da rela o com os outros em especial com a m e no in cio da vida Van Kolck 1984 salienta a importante influ ncia que a imagem corporal exerce sobre o comportamento do indiv duo incluindo sua agressividade capacidade para contatos ntimos atitude para com a gravidez entre outros A autora revela que a imagem corporal equivale ao conceito de si mesmo o que tem implica es muito significativas sobre a forma de se compreender e avaliar o DFH A imagem corporal projetada no desenho da figura humana e consequentemente o conceito de si mesmo Van Kolck 1984 p 16 Mas segundo a autora o desenho pode ser tamb m express o de uma aspira o do eu a proje o da pr pria imagem ideal da atitude para com algu m do ambiente do indiv duo ou ainda das atitudes e sentimentos para com o examinador ou para com a vida e a sociedade de modo geral Portanto a interpreta o do teste requer a habilidade do psic logo para investigar a express o individual projetada em cada desenho relacionando a com o clima emocional da situa o de testagem com as associa es verbais e n o verbais do sujeito e com os dados colhidos por meio de outros instrumentos de avalia o psicol gica nesse sentido que o DFH como uma t cnica projetiva converte se em um instrumento cl nico submetido ao julgamento cl nico do profissional que de posse de outras informa es sobre o sujeito obtidas
293. ma crian a bastante significativo Levando se em conta que as instru es iniciais seguiram a t cnica de Machover e Van Kolch fa a o desenho de uma pessoa esse n o um resultado comum encontrado com uma frequ ncia t o elevada Ele parece relacionar se com o momento em que as mulheres se encontravam isto com o envolvimento com a maternidade com o novo papel desempenhado e com o beb Esse resultado parece indicar o estado de Preocupa o Materna Prim ria descrito por Winnicott 1982 em que a mulher nesse per odo se volta quase que exclusivamente para seu beb e se distancia emocionalmente do mundo externo Esse estado pressup e uma regress o tempor ria e 108 Aletheia 32 maio ago 2010 uma identifica o com o beb Winnicott 1982 o que pareceu revelar se pelo elevado n mero de desenhos espont neos de crian as em primeiro lugar A regress o psicol gica em que a mulher se encontra nesse per odo favorece sua identifica o com o filho e com seu estado de depend ncia absoluta Winnicott 1982 por meio desse estado regredido que a m e entra em contato com aspectos mais primitivos do psiquismo capacitando a a compreender intuitivamente as necessidades de seu beb Apresentamos abaixo a t tulo de ilustra o alguns dos desenhos de crian as que foram realizados em primeiro lugar juntamente com as associa es aos mesmos Beatriz 1 Desenho Andr a
294. ma que sobre o sexo biol gico e reprodutivo constru do o g nero sistema de caracter sticas psicol gicas e culturais que marcam diferen as entre homens e mulheres Strey 1998 A dimens o cultural do g nero em oposi o ao seu aprisionamento Biologia foi enunciada j em 1949 por Simone de Beauvoir quando publicou O Segundo Sexo O deslocamento do discurso de naturaliza o da condi o feminina em dire o constru o cultural do g nero aparece na m xima cl ssica de Beauvoir Nao se nasce mulher torna se mulher Ela afirma que o segundo sexo uma met fora da alteridade da diferen a representada pelo outro ou seja a mulher constru da como o outro do Um o masculino Ar n 2003 Pires 2002 Este sujeito universal o Um masculino ocupa a posi o n o espec fica sem marca es sexual racial religiosa e de classe entre outras da sua pretens o de universalidade aqueles e aquelas que s o definidos as reduzidos as e marcados as por sua diferen a aprisionado as em suas especificidades designam o outro Bordo 2000 Fraisse 1996 Isto define a posi o de homens e mulheres demonstrada por Beauvoir O homem o Sujeito o Absoluto ela o Outro Mariano 2005 Enquanto o discurso de igualdade e de liberdade s mulheres em Beauvoir esteve mergulhado na Filosofia Humanista de Sartre Pires 2002 foi sob o materialismo marxista
295. manecia abalada com uma perturba o vital estava com um p na vida e outro na morte Habitava assim uma zona de risco um espa o de entre vidas N o havia como esquecer esta dimens o da morte e da sua apari o no corte que revela a carne na falta de ar que impede o fluxo normal de se manifestar no rg o doente que borbulha At mesmo porque a dor e o sofrimento est o estampados nos usu rios e familiares que lotam a recep o este clima de agita o que a cart grafa decodifica desta atmosfera aprendendo que a vida pode entrar em colapso a qualquer instante A atmosfera percebida como uma camada intensiva fruto de um condensado de marcas e virtualidades que atravessam os corpos que ali se apresentam Pode ser entendida como uma poeira atravessada por movimentos nfimos percorridos por turbilh es em dire es ca ticas Gil 1996 p 52 nos diz que a atmosfera anuncia ou pr anuncia faz pr sentir a forma por vir que nela se desenhara a atmosfera muda ent o torna se clima define se assume determina es e formas vis veis Aresolu o das for as em formas s se faz poss vel a partir do momento em que h tens o e jogo de for as Esse combate permite que a qualidade intensiva ganhe express o esbo ando n o uma forma figural mas a preval ncia de vetores de for as de orienta es de qualidades ainda n o determinadas Gil 1996 p 55 o processo de percep o do invis
296. marca que perdura desde a chegada do ritmo cidade como refor a Medeiros 2006 Aletheia 32 maio ago 2010 39 Versatilidade e funk caminham lado a lado desde que este estilo musical chegou ao Brasil Foi tamb m devido a essa uni o que o funk nascido nos EUA e exportado para o Brasil na d cada de 1970 sofreu apropria es e tradu es locais de tal maneira que se transformou num outro estilo chamado por alguns autores de funk carioca para diferenci lo do funk americano seu precursor Herschmann 2005 Vianna 1988 O processo de constru o de um funk carioca e portanto brasileiro teve in cio na d cada de 1980 As m sicas em ingl s incompreendidas pelo p blico passaram a ser substitu das por frases com sonoridade semelhante em portugu s embora com sentido completamente diferente Nascia um produto h brido novas ancoragens eram postas em marcha Esse tipo de apropria o criativa ficou conhecida como mel e os exemplos s o muitos you talk too much deu lugar a taca tomate mel do tomate e T Il be all you ever need transformou se em ravioli eu comi Herschmann 2005 Mas foi a transforma o do refr o Whoomp There it is em Uh Terer na primeira metade da d cada de 1990 que extrapolou o universo funk e ganhou as ruas Virou hino de torcida de futebol Uh Terer Sou Flamengo at morrer e jingle de campanha pol tica para a prefeitura do Rio de Janeir
297. mas alimentares convuls es microcefalia e anomalias visuais como estrabismo ou nistagmo A maioria das crian as possui frouxid o ligamentar e retardo do crescimento os beb s demoram a ganhar peso e algumas crian as ser o obesas na adolesc ncia sem qualquer altera o end crina que possa explicar o fato descrito dificuldade de aten o pron ncia linguagem e problemas auditivos H casos de autismo Ho amp Eaves 1997 Em um estudo com 62 pacientes mais da metade deles apresentou hist ria de otite m dia Niikawa amp cols 1988 Tamb m costuma ser relatado malforma es nos ossos do ouvido Apresentam um vocabul rio pobre Say McCutcheon Todd amp Hough 1993 Embora a SK tenha sido descrita em 1981 os conhecimentos s o restritos a poucos artigos cient ficos e m nimas descri es em alguns livros o que torna invi vel tanto para pesquisadores quanto para os pais de crian as com tal s ndrome o acesso a informa es mais detalhadas sobre a patologia Geralmente s o artigos m dicos Com a inclus o destes pacientes no sistema regular de ensino mais informa es s o necess rias a fim de colaborar com pais e professores no desenvolvimento integral de seus filhos e alunos Desta forma este trabalho objetiva apresentar as caracter sticas cognitivas psicossociais e fonoaudiol gicas da SK e suas consequ ncias no processo educacional atrav s de estudo Aletheia 32 maio ago 2010 71 de caso utilizando este
298. medir sua intensidade e forma de manifesta o entre policiais militares da cidade do Rio de Janeiro De maneira geral o impacto reportado pelas companheiras dos policiais foi moderado com maior intensidade para os fatores de incid ncia direta mormente os relacionados preocupa o com a seguran a do policial e o sal rio A observa o dos fatores isoladamente revelou uma diferencia o relativamente pequena tanto na an lise por operacionalidade quanto por gradua o Observando o conjunto total dos fatores por m pudemos chegar a algumas conclus es com maior defini o Na an lise por operacionalidade observamos que as fam lias dos policiais do servi o externo sofrem um impacto maior que as de policiais do servi o interno uma vez que seus escores superaram os do outro grupo em 8 entre 10 fatores Da mesma forma o exame do conjunto dos fatores pelo crit rio de gradua o aponta para um aumento gradual do impacto percebido ao longo do tempo de servi o em 8 entre 10 fatores analisados maior incid ncia de impacto entre fam lias de policiais do servi o externo e ao aumento do impacto ao longo do tempo de servi o por m se complementam dados opostos 1 as companheiras de policiais do servi o externo atribuem a eles e a si pr prias maior satisfa o com a profiss o policial que as companheiras de policiais do servi o interno e 2 a atribui o de satisfa o do policial e das companheiras com este trabalho aumen
299. mestre letivo Procedimentos de tratamento e an lise de dados A an lise focalizou os dados demogr ficos os escores totais do IHS Del Prette e Rathus e os escores das subescalas do CBCL e do RE HSE P Foram conduzidas as seguintes an lises a an lise descritiva da classifica o cl nica e n o cl nica parao CBCL e para o RE HSE P sendo que os escores borderlines foram considerados cl nicos b correla o entre os escores totais e subescalas dos instrumentos rho de Spearman c compara o de grupos Teste Mann Whitney e Teste Qui Quadrado abandono x participante e menino x menina Resultados Esta se o est organizada de forma a caracterizar a amostra como um todo e apresentar compara es de grupos A caracteriza o da amostra feita por meio de resultados de classifica o cl nica e correla es entre os instrumentos As compara es de grupos focalizam grupos formados quanto ao sexo e quanto ao desfecho do atendimento abandono ou participa o at o final No que se refere classifica o cl nica dos comportamentos da crian a o CBCL indica 60 de crian as com classifica o lim trofe ou cl nica na escala total 49 na escala de internaliza o e 68 na de externaliza o Pelo RE HSE P os problemas de comportamento alcan am classifica o cl nica em 34 dos casos Quanto aos cuidadores os escores do RE HSE P indicam d ficits em habilidades sociais em 87 dos participantes 89 dos cuidadore
300. mination and reflection Contributions of these relationships for interventions are presented Keywords Styles of Thought Subjective Well Being Neuroticism Introdu o Pense duas vezes antes de agir De acordo com o dito popular pensar sobre si mesmo seria a chave para o sucesso Contudo h evid ncias te ricas e emp ricas que ressaltam que nem sempre o pensamento sobre si contribui para uma vida melhor De acordo com Nolen Hoeksema 1991 a rumina o seria uma forma desadaptada e mal sucedida de pensar sobre si mesmo enquanto a reflex o possibilitaria um autoconhecimento mais fidedigno e uma consequente habilidade de resolver problemas Este trabalho contou com financiamento do CNPq e parte da Disserta o de Mestrado de autoria do primeiro autor sob orienta o do segundo autor Trapnell amp Campbell 1999 Neste sentido esta revis o da literatura tem como objetivo apresentar poss veis rela es do pensamento ruminativo e reflexivo com o bem estar subjetivo e com as facetas do tra o de personalidade Neuroticismo Rumina o e reflex o estilos de pensamentos A rumina o e a reflex o s o duas formas distintas de pensar sobre si mesmo presentes em todas as pessoas em maior ou menor grau Contudo esta diferencia o n o foi sempre evidente no meio acad mico Na d cada de 70 com o surgimento da Escala de Autoconsci ncia EAC de Fenigstein Scheier e Buss 1975 foi poss vel estudar a autoat
301. mplamente os comportamentos de pais e de filhos cujas metaconting ncias parecem claras Glenn 1986 ou seja os comportamentos dos cuidadores s o ambientes para os dos filhos e vice versa Isso significa por exemplo que diante de um comportamento de birra da crian a externalizante a m e tende a usar pr tica educativa negativa a qual por sua vez vai ora ter por consequ ncia a obedi ncia da crian a habilidades sociais mas com mais frequ ncia outros comportamentos problema como agressividade externalizante ou isolamento timidez internalizante Al m disso torna se impar o uso de diferentes instrumentos de forma a avaliar o m ximo poss vel os comportamentos problema e as potencialidades Goldiamond 1974 2002 que claramente possuem interdepend ncias Meyer amp cols 2008 e que portanto ao intervir em uma classe de resposta produz mudan as tamb m em outras classes Considera es finais A psicologia deve cada vez mais preocupar se em promover atendimentos preventivos pois crian as pequenas m dia de cinco anos j apresentam problemas de comportamentos e seus cuidadores j encontram dificuldades em manej los Os resultados d o suporte para afirmar a relev ncia de promover comportamentos cuidadores e filhos a partir das potencialidades os quais podem garantir refor adores que favorecerem a redu o dos comportamentos problema Uma limita o importante foi o uso do CBCL que ainda n o possui normas de ref
302. mudan a de profiss o foram os profissionais portugueses que apresentaram m dias mais elevadas em exaust o emocional e despersonaliza o e os profissionais brasileiros menor realiza o profissional A s ndrome de burnout sob a perspectiva organizacional est altamente associada com o absenteismo e rotatividade de pessoal Knight amp Leimer 2010 Schaufeli Bakkervan amp Van Rhenen 2009 A inten o de abandonar a organiza o ou profiss o pode ser entendida como uma sa da psicol gica do trabalho como tentativas para lidar com a exaust o emocional e baixa realiza o profissional Lee amp Ashforth 1996 Este resultado que deve ser encarado como um forte indicador de insatisfa o possui um significado especial uma vez que pode resultar de um conflito interior profundo dos dom nios pessoal e profissional onde se verifica um desencontro dos significados e expectativas destes projectos culminando em burnout no adoecimento do trabalhador Considerando as caracter sticas culturais entre os pa ses assim esperado que sejam os profissionais de sa de brasileiros menos realizados no seu trabalho acompanhados de sentimentos de incompet ncia e de inadequa o face profiss o escolhida apresentando uma maior rotatividade no trabalho Os profissionais da rea da sa de t m sido alvo de in meras investiga es essencialmente pela natureza do seu trabalho e do impacto deste nas esferas das suas vidas Estudos tra
303. n sculas ap s o ano de publica o Exemplo Carvalho 1997 2000a 2000b 2000c e Cita o cuja id ia extra da de outra ou cita o indireta utilizar a express o citado por Ex Lopes citado por Martins 2000 Na se o Refer ncias incluir apenas a fonte consultada Martins e Transcri o literal de um texto ou cita o direta sobrenome do autor data p gina Exemplo Carvalho 2000 p 45 ou Carvalho 2000 p 45 Normas para refer ncias As refer ncias bibliogr ficas dever o ser apresentadas no final do artigo Sua disposi o deve ser em ordem alfab tica do ltimo sobrenome do autor e em min sculo Aletheia 32 maio ago 2010 201 Livro Mendes A P 1998 A familia com filhos adultos Porto Alegre Artes M dicas Silva P L Martins A amp Foguel T 2000 Adolescente e relacionamento familiar Porto Alegre Artes M dicas Cap tulo de livro Scharf C N amp Weinshel M 2002 Infertilidade e gravidez tardia Em P Papp Org Casais em perigo novas diretrizes para terapeutas pp 119 144 Porto Alegre Artmed Artigo de peri dico cient fico Dimenstein M 1998 O psic logo nas Unidades B sicas de Sa de desafios para a forma o e atua o profissionais Estudos de Psicologia 3 1 95 121 Artigos em meios eletr nicos Paim J S amp Almeida Filho N 1998 Sa de coletiva uma nova sa de p blica ou campo aberto a
304. nCor S o Paulo SP Gomes V amp Bosa C 2004 Estresse e rela es familiares na perspectiva de irm os de indiv duos com Transtornos Globais do Desenvolvimento Estudos de Psicologia Natal 9 3 553 561 Hamlet K Pellegrini D amp Katz K 1992 Childhood chronic illness as a family stressor Journal of Pediatric Psychology 17 1 33 47 Hastings R P 2002 Parental stress and behavior problems of children with developmental disability Journal of Intellectual amp Developmental Disability 27 149 160 Howlin P 1997 Autism Preparing for adulthood London Routledge Howlin P Goode S Hutton J amp Rutter M 2004 Adult outcome for children with autism Journal of Child Psychology and Psychiatry 45 2 212 229 Jones J amp Passey J 2004 Family adaptation coping and resources Parents of children with developmental disabilities and behavior problem Journal of Developmental Disabilities 11 1 31 46 Klin A 2006 Autismo e S ndrome de Asperger uma vis o geral Revista Brasileira de Psiquiatria 28 1 3 11 Kim H Greenberg J Seltzer M amp Krauss M 2003 The role of coping in maintaining the psychological well being of mothers of adults with intellectual disability and mental illness Journal of Intellectual Disability Research 47 4 313 327 Klin A Jones W Schultz R amp Wolkmar P 2003 The enactive mind or from actions to cognition Lessons from autis
305. nada ordem na qual os indiv duos constroem rela es de intimidade com um outro significativo J lio relata que no primeiro dia em que se encontraram disse para Jo o Ricardo que j pensava muito nele Isso tipo fez ele ir l pra cima ent o assim de uma certa forma tamb m isso um marco eu pus ele l pra cima sem saber Jo o Ricardo comenta o seu investimento para que a rela o seja duradoura Voltei pro psicanalista homem Ent o foi tudo para construir uma vida afetiva porque eu sabia no meu subconsciente tendo uma vida afetiva embasada a constru o da minha vida seria melhor As coisas da minha vida seriam melhores No caso de Luiza e Lucas percebe se que a rela o amorosa trouxe alguns elementos que forneceram um sentido de seguran a para os parceiros al m de um meio para o desenvolvimento de suas individualidades Lucas relata que se tornou uma pessoa mais envolvida com seus compromissos profissionais Em sua fala transparece que Luiza a maior respons vel por suas mudan as Meu objetivo n o era estudar Ent o assim era muito diferente Agora hoje assim j fiz p s gradua o tudo coisa que ela me faz crescer e ela coloca na minha cabe a a gente conversando e eu vou e levo a s rio sabe E principalmente ela mudou muito meu lado profissional Ainda bem Que era um pouco sem objetivos assim n o preocupava com essas coisas n o A partir do momento que voc conhece uma pessoa e
306. ngton VT University of Vermont American Psychiatric Association 2002 Manual diagn stico e estat stico de transtornos mentais Washington DC Author Angelini A L Alves I C B Cust dio E M Duarte W F amp Duarte J L M 1999 Manual Matrizes progressivas coloridas de Raven Escala especial S o Paulo Centro Editor de Testes e Pesquisas em Psicologia Bordin I Mari J J amp Caeiro M F 1995 Valida o da vers o brasileira do Child Behavior Checklist CBCL Invent rio de Comportamentos da Inf ncia e Adolesc ncia Dados preliminares Revista da Associa o Brasileira de Psiquiatria 17 2 55 66 Borges C C amp Japur M 2005 Promover e recuperar sa de sentidos produzidos em grupos comunit rios no contexto do Programa de Sa de da Familia Interface Comunica o Sa de Educa o 9 18 507 519 Capovilla F C amp Capovilla A G S 1997 Desenvolvimento lingu stico na crian a dos dois aos seis anos tradu o e estandardiza o do Peabody Picture Vocabulary Test de Dunn amp Dunn e da Language Development Survey de Rescorla Ci ncia Cognitiva Teoria Pesquisa e Aplica o 1 1 353 380 Aletheia 32 maio ago 2010 77 Clawson A 1992 Bender infantil Manual de Diagn stico Cl nico Porto Alegre ArtMed Del Prette Z A P amp Del Prette A 2001 Invent rio de Habilidades Sociais IHS Del Prette Manual de aplica o apura o e inte
307. nificativos nessa etapa do puerp rio Domash 1988 Langer 1981 Entre esses aspectos a identifica o da mulher com a pr pria m e consiste em um importante fator psicol gico durante o per odo p s parto relacionando se prontid o e facilidade com que a mulher aceita seu novo papel Domash 1988 Ao mesmo tempo trata se de uma fase em que a jovem m e necessita sentir se amparada pela presen a de uma figura materna externa e internalizada bondosa e amorosa Diversos estudos apontam para a import ncia desse aspecto para que a m e desenvolva confian a e seguran a para desempenhar seu novo papel de m e De Felice 1999 2004 Prochnow 2005 Expomos abaixo um dos desenhos de uma figura feminina idosa seguido das associa es para ilustrar esses aspectos Maria Jos 2 Desenho Av 65 anos Maria Jos Essa uma vov de 65 anos E uma vov muito meiga que adora os filhos os netos adora cozinhar fazer bolo Adora que a casa dela fique cheia de gente 114 Aletheia 32 maio ago 2010 A presen a no mundo mental da mulher de uma figura materna sentida como bondosa nutridora e acolhedora tem importante fun o para que a pu rpera possa se sentir amada e acolhida e com quem possa se identificar no desempenho de seu papel materno 6 Das cinco 5 figuras adultas do sexo masculino uma 1 retratava o pai da pu rpera e foi realizada depois do desenho da crian a e as outras quatro 4 retratavam
308. nino seriam arbitr ria e socialmente constru das G nero portanto uma inven o Costa 2003 Nogueira 2001 Pereira 2004 Os estudos p s estruturalistas de g nero O paradigma bin rio do sistema sexo g nero sobre o qual estavam assentadas as teorias feministas liberais e euroc ntricas caracter sticas das pol ticas de igualdade do feminismo original enunciado por Beauvoir passou a ser questionado em meados dos anos 80 Costa 2003 Mariano 2005 Nicholson 2000 As feministas n o brancas e n o heterossexuais as feministas ex c ntricas fora do centro situadas na periferia do capitalismo e da hegemonia patriarcal racial e sexual De Laurentis 1987 1994 historicizaram e politizaram as ra zes epistemol gicas do g nero Ainda que tenham sublinhado a dimens o cultural do g nero em oposi o ao determinismo biol gico as teorias do sistema sexo g nero n o questionaram as categorias bin rias e essencialistas do pensamento ocidental quais sejam masculino feminino homossexual heterossexual Swain 2001 Tais teorias padecem do que Nicholson 2000 p 11 denomina fundacionalismo no determinismo biol gico atributos biol gicos determinam comportamentos no fundacionalismo sobre a base biol gica s o constru das diferen as entre os g neros a partir de diferentes experi ncias de socializa o Os g neros podem ser essencializados tanto do ponto de vista biol gico quando do ponto de
309. nitivas sociais e fonoaudiol gicas Teresa H Schoen Ferreira Juliana M P Ramos Maria E B vila Renata R Dabbur Thais A Lima M rcia R F Marteleto Resumo A S ndrome de Kabuki um dist rbio bastante raro com m ltiplas anomalias cong nitas O objetivo do estudo foi descrever caracter sticas comportamentais cognitivas e sociais de uma crian a com seis anos de idade com S ndrome de Kabuki e suas implica es no processo escolar Como resultados verifica se que a crian a apresenta retardo mental moderado com implica es comportamentais e sociais e problemas fonoarticulat rios Tais caracter sticas dificultavam sua inser o na escola regular e o conv vio com os pares O estudo das dificuldades apresentadas pela crian a colaborou para que pais e professores pudessem atuar com mais efic cia no seu desenvolvimento Palavras chave S ndrome de Kabuki Retardo Mental Educa o Infantil Kabuki Syndrome A case study about the behavioral cognitive social and speech hearing characteristics Abstract Kabuki syndrome is a rare disorder whit multiple congenital anomalies The objective of the study was to describe the behavioral cognitive and social characteristics of a six year old boy with Kabuki Syndrome and its implications in the school process The result has proven that the child has moderate mental impairment with behavioral and social implications and speech hearing dysfunction These characteristics d
310. no se mostraram mais comunicativos si 1 86 se 1 53 p 0 110 o mesmo se dando entre as gradua es sd 1 67 cb 1 77 sgt 1 62 p 0 935 J os policiais do servi o interno revelaram maior tend ncia manifesta o de autoritarismo si 1 60 se 1 42 p 0 589 algo ascendente entre as gradua es sd 1 16 cb 1 57 sgt 1 67 p 0 129 No que concerne s manifesta es de afeto as respostas apontam para um alto n vel geral de express o de afetividade 2 41 pontos A an lise por operacionalidade revelou grande proximidade entre os dois grupos si 2 43 se 2 40 p 0 614 enquanto sob o eixo gradua o observamos uma tend ncia uniforme ainda que n o significativa em dire o diminui o da express o de afeto sd 2 54 cb 2 43 sgt 2 31 p 0 449 Nos resultados referentes presen a na cria o dos filhos obtivemos da mesma forma escores altos 2 65 praticamente sem diferen as entre servi o externo e interno si 2 67 se 2 63 p 0 327 Na compara o por operacionalidade as atribui es foram similares entre soldados e cabos com um decr scimo pequeno para os sargentos sd 2 73 cb 2 70 sgt 2 55 p 0 275 Fatores relativos ao estresse laboral Ainda no plano dos fatores indiretos procuramos investigar tr s elementos relativos ao estresse laboral presen a de agress o verbal agress o f sica e nivel de uso de lcool A agress o verbal foi atribu da com maior intensidade aos polici
311. novos paradigmas Revista de Sa de P blica 32 4 Disponivel lt http www scielo br gt Acessado 02 2000 Artigo de revista cient fica no prelo Albuquerque P no prelo Trabalho e g nero Aletheia Trabalho apresentado em evento cient fico com resumo em anais Corte M L 2005 Adolesc ncia e maternidade Resumo Em Sociedade Brasileira de Psicologia Org Resumos de comunica es cient ficas XXV Reuni o Anual de Psicologia p 176 Ribeir o Preto SBP Tese ou dissertac o publicada Silva A 2000 Conhecimento genital e const ncia sexual em criangas pr escolares Disserta o de Mestrado ou tese de Doutorado Programa de Estudos de P s Gradua o em Psicologia do Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Tese ou disserta o n o publicada Silva A 2000 Conhecimento genital e const ncia sexual em crian as pr escolares Disserta o de Mestrado ou tese de Doutorado n o publicada Programa de Estudos de P s Gradua o em Psicologia do Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Obra antiga e reeditada em data muito posterior Segal A 2001 Alguns aspectos da an lise de um esquizofr nico Porto Alegre Universal Original publicado em 1950 202 Aletheia 32 maio ago 2010 Autoria institucional American Psychological Association 1994 Publication manual 4 ed Washington Autor Endereco para envio
312. nquanto educador Durante a segunda inf ncia no desenvolvimento normal o vocabul rio aumenta muito e a gram tica e a sintaxe se tornam sofisticadas Crian as com Sindrome de Kabuki contudo conseguem compreender mais do que podem realmente expressar como outras crian as com retardo mental A fonoterapia e o uso da linguagem de sinais junto com a Aletheia 32 maio ago 2010 75 palavra falada podem ajudar at que as habilidades verbais estejam melhoradas Note se que a hipotonia e o quadro de defici ncia intelectual apresentados por Carlinhos tamb m interfere nessas habilidades O comprometimento intelectual resulta na demora da aprendizagem do comportamento social aceit vel Apesar do resultado do teste de habilidades sociais ter acusado problemas Carlinhos descrito como uma crianga comportada d cil sorridente vaidosa falante e de f cil relacionamento assim como esses comportamentos n o apareceram no SSRS tamb m n o foram observados pelos profissionais principalmente com adultos e crian as mais velhas distra do inquieto inseguro carente e bagunceiro com suas pr prias coisas importante ressaltar que as principais queixas da professora n o eram a respeito de suas dificuldades em aprender os conte dos da pr escola mas em comportar se adequadamente e com certa autonomia como os demais alunos Salientamos que as salas de aula desta escola comportavam mais de 30 alunos raz o pela qual a autonomia ser mu
313. ns recursos s o utilizados em ambos os casos Seus principais dispositivos est o explicitados a seguir A deprecia o do rival versus a exalta o de si Os inimigos s o alvo de deprecia o e subestima o com o uso de diminutivos infantiliza o e refer ncias passividade sexual para design los A dos playboy ot rios bem pequenininha Torcida Young cu cabe dentro do fusquinha Funk FJV al m de Racinha numa refer ncia Ra a Rubro Negra e urubuzinho que designa qualquer torcedor do flamengo ADA viado Ainda mama na mamadeira Funk CV Este recurso tamb m foi identificado por Toledo 1993 em estudo sobre os torcedores paulistas o que chama de vocabul rio de intimida o que faz refer ncia subordina o inferioridade e fraqueza usando tamb m refer ncias a animais Ao mesmo tempo em que as caracter sticas dos rivais s o colocadas nas m sicas de forma a expor as suas fraquezas a FJV e o Vasco como o CV s o exaltados em toda a sua pot ncia com express es de intensidade que remetem grandiosidade a maior a mais temida Vasc o Eu sou da famosa torcida arrepio Conhecida por geral como o terror do Rio Funk FJV liberdade Vermelh o at morrer L no chapa ou na matinha f em Deus n s CV Funk CV Tipo Afeganist o cantando para intimidar A es e epis dios de viol ncia nos quais a FJV vence o inimigo s o bas
314. nsculturais sobre esta s ndrome nestes profissionais s o ainda muito escassos sendo este o primeiro entre Brasil e Portugal Tendo em conta a import ncia dos aspectos culturais de cada pa s da sua influ ncia nos contextos laborais e dos resultados de burnout encontrados considera se essencial que outros estudos sejam desenvolvidos com esta popula o aprofundando outras vari veis contextos e factores de risco que possam contribuir para uma melhor compreens o desta problem tica O estudo apresenta algumas limita es que devem ser consideradas na an lise de suas conclus es A primeira limita o que ele tem um delineamento transversal o que impede conclus es em termos de causalidade importante considerar o efeito do trabalhador sadio quest o peculiar nos estudos transversais em epidemiologia ocupacional que muitas vezes exclui o poss vel doente Mc Michael 1976 Essa uma situa o que pode subestimar o tamanho dos riscos identificados porque os trabalhadores mais afetados n o conseguem manter se no emprego afastando se por licen as para tratamento de sa de A segunda que neste estudo s o utilizadas apenas medidas de auto relato o que Aletheia 32 maio ago 2010 17 pode ocasionar algum enviezamento devido a desejabilidade social que algumas quest es abordam nomeadamente nas quest es relacionadas com a dimens o de despersonaliza o pois dif cil para o trabalhador admitir que se distancie e trate d
315. nte que algo se modifica em seu modo de estar ali N o que tenha deixado de se afetar mas antes as afec es provinham de uma intencionalidade e foco determinados ditados por um olho treinado para observar rela es e processos de trabalho oriundos de um plano reflexivo e consciente O que era de se esperar j que para um estado de coisas permanentemente nebuloso trepidante e amea ador um estado de esp rito permanentemente de plant o Rolnik 2006 p 98 Agora algo come ava a se mover Na sequ ncia das rodas de conversa a cart grafa prop e uma consigna que o grupo criasse uma hist ria coletiva sobre um dia de trabalho na Emerg ncia Um desses grupos constr i a seguinte fic o a partir de diferentes fragmentos costurados na pr pria roda Z veio de Buti Sentindo se mal procurou o posto que trouxe o paciente em um transporte Ele veio sem encaminhamento sem documento sem nada Chega direto na garagem da sala vermelha gritando por atendimento A t cnica vai ver se t m encaminhamento e o paciente esperando no frio Como n o tem contato vai para amarela ser avaliado pelo m dico Na azul medicado enquanto o familiar faz o boletim L fora o motorista t brigando quer saber se pode ir embora ou se tem que esperar 3 Munic pio da regi o centro sul do Rio Grande do Sul com 21 153 habitantes distante 83 km da capital 166 Aletheia 32 maio ago 2010 Como o Z n o passou pelo acolhimento n o t
316. ntendemos ser a dire o da cl nica pressup e conectarmo nos nas redes quentes produtoras da diferen a 2004 Trata se agora de reverter um processo consolidado ao longo de muitos anos na perspectiva de implementar um cuidado integralizado do usu rio com pr ticas mais mesti as como aponta Ferla 2002 Os trabalhadores queriam novidade e surpresa desejavam se deslocar do seu ambiente conhecido de trabalho e cartografar a rede a que pertenciam ou seja rastrear o territ rio criar uma aproxima o e parceria com os colegas que l atuam Queriam portanto utilizar suas novas potencialidades conquistadas com este novo estado de sensibiliza o do agir e do pensar Eles tamb m entrariam em campo estranho tamb m desejavam ser produtores nessa interven o multiplicando e contagiando outros colegas com a arte de cartografar O interessante que os pr prios trabalhadores encontraram uma forma de agir sobre a impot ncia da queixa sobre a rede queixa esta t o alargada nos discursos sobre os servi os de sa de no Brasil O grande desafio com que cotidianamente nos deparamos combinar trabalho com cuidado Eles n o se op em mas se comp em Aletheia 32 maio ago 2010 171 juntos constituem a integralidade da experi ncia humana O equ voco est em opor essas duas dimens es o que gera aliena o sofrimento mis ria submiss o e doen a O resgate se faz atrav s de uma forma diferente de entender e realizar o t
317. ntifica o Total F 2 176 3 32 p 0 038 ESUL total F 2 176 0 42 p 0 652 Pol tica e Seguran a no emprego F 2 169 1 12 p 0 327 Benef cios F 2 169 1 99 p 0 139 Relacionamento comunica o na hierarquia F 2 169 0 32 p 0 724 Relacionamento entre pares F 2 169 0 34 p 0 710 Para se determinar quais grupos justificaram tais diferengas empregou se a prova post hoc de Student Newman e Keuls SNK Os resultados dessa an lise para as duas vari veis s o apresentados nas Tabelas 2 e 3 respectivamente Considerando os dados da Tabela 2 verifica se que a vari vel identifica o por imita o separou dois grupos congregando no primeiro empresa de Com rcio e de Presta o de Servi os e no outro Ind strias Nesse contexto as pessoas que trabalham em ind strias tenderam a se identificar mais com a empresa com o passar do tempo e com a constru o de experi ncias nelas do que os funcion rios dos demais tipos de empresas No que concerne a Identifica o Organizacional total Tabela 4 as empresas de presta o de servi os n o se diferenciaram de nenhuma das outras duas Todavia Com rcio diferiu se de Ind strias nesse particular Aletheia 32 maio ago 2010 61 Tabela 2 Prova de Student Newman Keuls para a vari vel Identifica o por Imita o Subgrupo para Alfa 0 05 Ramo de atividade da empresa N 1 2 Com rcio 34 22 50 Prestag o de Servigos 125 23 82 Ind stria 8 27 12 p 0 382 1 000
318. nto que traga benef cios a cada um Ah n o sei eu espero que a gente possa preservar esse v nculo que a gente conseguiu estabelecer agora assim que a gente n o tem nenhum grandes preju zos ao longo dos anos Que eu sei que o relacionamento vai se desgastando n o sei n Muita gente fala voc s est o com pouco tempo de casados est tudo bom ainda mas depois piora risos Espero n o piorar Que a gente possa seguir manter n o amor essa atra o que a gente tem pelo outro que possa ser preservado N o espero grandes revolu es mais n o Paula No relato de Lucas tamb m est presente a ideia de que n o vale pena estar em um relacionamento que n o traga benef cios Ent o assim acredito que vale a pena ficar junto porque bom Porque a partir do momento que est te fazendo mal vai procurar outro caminho vai procurar outra coisa porque tem algo errado E quando eu vejo algo de errado cada um segue o seu caminho e pronto Resta nos saber quais seriam as refer ncias para considerar que existe algo de errado ou que o relacionamento n o deu certo Quais seriam os limites de cada um para suportar momentos adversos no relacionamento A liquidez p s moderna de acordo com Bauman 2004 coloca os sujeitos em uma posi o de se engajarem no v nculo amoroso desde que este n o exija sacrif cios e que proporcione um volume de prazer e satisfa o suficientes para a continuidade da rela
319. nto Livre e Esclarecido pela m e e anu ncia da professora a crian a foi observada tanto em sala Aletheia 32 maio ago 2010 73 de aula quanto no p tio Foram aplicados os instrumentos em uma sala cedida pela escola Os instrumentos aplicados foram corrigidos de acordo com o manual de cada um deles segundo sua padroniza o Os instrumentos de avalia o cognitiva WISC III e Raven e o Bender foram aplicados por psic logo os demais por fonoaudi logo A crian a estava familiarizada com ambos os profissionais por estarem presentes na escola Resultados O teste de triagem para o desenvolvimento Denver II foi aplicado em tr s ocasi es diferentes como rotina no primeiro trimestre de seu primeiro ano na escola e um ano depois e com autoriza o espec fica dos pais seis meses depois da segunda aplica o Em todas s vezes o resultado foi risco para o desenvolvimento Na rea linguagem do teste as palavras que falava n o apresentavam rela o com a palavra est mulo Falhou nas provas de motor fino e tamb m nas de motor grosseiro As provas evidenciaram seu atraso de desenvolvimento e a necessidade de um trabalho espec fico com a crian a A professora referiu extremas dificuldades escolares A crian a fez duas vezes o primeiro est gio e os professores referiram que foi a partir do terceiro ano na escola que iniciou a forma o de frases orais Por duas ocasi es aplicou se um teste de vocabul rio TVIP em
320. nverter em realidade assim como a viol ncia se declara e se alastra nos est dios sublinhando a for a das cren as e dos afetos quando o fluxo do conflito desperta a vontade do confronto corporal da derrota do advers rio em termos f sicos 48 Aletheia 32 maio ago 2010 Merece ser enfatizado que nesse corpus havia funks da torcida FJV de outros estados do pa s com familias de Sao Paulo e de muitos estados da Regi o Nordeste narrando um conflito que inicialmente diz respeito esfera local do Rio de Janeiro como a rivalidade entre Flamengo e Vasco As estrat gias adotadas pelos torcedores s o como j apontamos a associa o s torcidas locais como a Inferno Coral do Santa Cruz de Pernambuco e Trov o Azul do Confianga de Sergipe aliadas da FJV e de outros clubes pois para torcedores vasca nos residentes nesse estados n o poss vel estar nos jogos de seu time com frequ ncia Mesmo nesses lugares as produ es de funk s o muito semelhantes as realizadas no Rio de Janeiro mas tamb m conservam caracter sticas pr prias como o sotaque paulista ou sergipano entre as m sicas acessadas Essa semelhan a somada frequ ncia de torcedores deste time em todo o Brasil Murad 2007 aponta para uma exporta o do modo de torcer do Rio de Janeiro para outros estados com produ o de Junks e de gritos semelhantes Ao se propor discutir as condi es de produ o e caracter sticas do funk que possibilitaram a esse est
321. o A l gica de consumo transferida para as rela es amorosas faz com que o outro seja julgado pelos benef cios proporcionados e caso contr rio este deve ser descartado O contrato amoroso pode ser rompido a qualquer momento por qualquer um dos parceiros Heilborn 2004 Interessante notar que nas entrevistas o casal de homens aponta a possibilidade de separa o com menor frequ ncia do que os casais heterossexuais No discurso destes ltimos a separa o colocada todo o tempo n o que eles a desejem mas a possibilidade de rompimento caso a rela o se torne insatisfat ria apontada repetidamente Aletheia 32 maio ago 2010 155 Curiosamente os relacionamentos homossexuais trazem uma representa o de que seriam muito ef meros como J lio e Jo o Ricardo dizem No entanto esta fluidez esteve mais presente nos discursos dos casais heterossexuais entrevistados nesta pesquisa O fato de o casal homossexual estar junto h mais tempo e j ter superado certos conflitos no relacionamento pode ser uma explica o para esta diferen a Com rela o negocia o permanente do v nculo amoroso o que se percebe que a qualidade do relacionamento examinada constantemente e a sensa o de liberdade pode dar lugar sensa o de inseguran a preciso dizer que nas negocia es ocorrem tentativas constantes de concilia o da individualidade com a conjugalidade Os sujeitos p s modernos desmapeados percebem o relaci
322. o permanente a partir de uma demanda dos trabalhadores de conhecerem melhor em alguns casos serem at mesmo apresentados o sistema nico de sa de no qual est o inseridos A proposta estruturada como breve curso Redescobrindo o SUS era de ofertar no transcorrer do projeto maior momentos de fazer pensar perspectivando a ideia do que estudar ampliando o conhecimento sobre o pr prio processo de trabalho e fazendo os sentir na pr pria pele que este um momento de trabalho tamb m e n o uma perda de tempo Era ali naqueles espa os de estudo que eram for ados a pensar na rela o que estabeleciam com os outros usu rios familiares e colegas e na hist ria da sa de do seu pa s este pensamento ativado que transp e a ideia de sujeito e nos aproxima de uma grupalidade que torna poss vel desindividualizar as impress es e queixas que antes pareciam solit rias Como nos disse uma enfermeira durante uma roda de conversa Isso sim que conv vio Agora sinto o que o tal trabalho em equipe Algo realmente come ava a sensibilizar o coletivo tal acontecimento tamb m alcan ava a nossa cart grafa Ela sentia uma estranha inquietude em sua pr tica tal sensa o parecia sinalizar que uma novidade ganhava forma Relembrava Deleuze 1997 p 73 quando nos conta sobre as crian as que n o param de dizer o que fazem ou tentam fazer como forma de explorar os meios por trajetos din micos N o seria essa zon
323. o Alegre RS Old work reedited in posterior date Segal A 2001 Some aspects of analysis of a schizophrenic person Porto Alegre Universal Original published in 1950 208 Aletheia 32 maio ago 2010 Institutional Authorship American Psychological Association 1994 Publication manual 4th edition Washington Author Address for submissions Universidade Luterana do Brasil Curso de Psicologia Revista Aletheia Av Farroupilha 8001 Bairro S o Jos CEP 92425 900 Sala 121 Pr dio 01 Canoas RS Brasil Aletheia 32 maio ago 2010 209 Instrucciones a los autores Pol tica editorial Aletheia es una revista cuadrimestral editada por el Curso de Psicolog a de la Universidad Luterana de Brasil destinada a la publicaci n de trabajos de investigadores implicados en estudios producidos en el rea de la Psicolog a o ciencias afines Ser n aceptados solamente trabajos no publicados que se encuadren en las categor as de relato de investigaci n art culo de revisi n o actualizaci n relatos experiencia profesional comunicaciones breves y rese as Relatos de investigaci n investigaci n basada en datos emp ricos utilizando metodolog a y an lisis cient fica Art culos de revisi n actualizaci n revisiones sistem ticas y actuales sobre temas relevantes para la l nea editorial de la revista Relatos de experiencia profesional estudios de caso contiendo discusi n de implicaciones conceptuales
324. o ao encontro de outros estudos brasileiros efetuados com estas vari veis Cornelius amp Carlotto 2007 Rosa amp Carlotto 2006 e que apontam a falta de experi ncia de vida e de trabalho para lidar com os estressores Silva e Gomes 2009 referem que as dificuldades s o maiores para quem inicia um projeto laboral no campo da sa de associados a uma forma o mais longa exigente e diferenciada no contexto portugu s nomeadamente ao nivel t cnico cient fico e relacional A rela o entre a s ndrome de burnout e satisfa o no trabalho tem sido evidenciada em diversos estudos Dolan 1987 Nwabuoku amp Adebayo 2010 Maslach amp Leiter 1997 Rosa amp Carlotto 2006 Verifica se que nos participantes brasileiros quanto maior a satisfa o com a chefia e com as pol ticas organizacionais e benef cios maior o sentimento de realiza o profissional diminuindo a percep o destes profissionais da dist ncia ao poder J para os participantes portugueses as diferen as situam se essencialmente na associa o entre a exaust o emocional e a satisfa o com o ambiente f sico de trabalho Segundo Motta e Caldas 1997 h tra os brasileiros n tidos e influentes no mbito das organiza es em que a sociedade est baseada nas rela es pessoais e na busca de proximidade e afecto das rela es designado por jeitinho brasileiro o que n o parece acontecer no contexto portugu s em que as rela es s o mais impessoais e
325. o caso as pr ticas negativas de educa o e os problemas de comportamento As crian as apresentaram problemas de comportamento sobretudo externalizantes desobedecer agredir ainda que tamb m tivessem em menor n mero problemas internalizantes isolar se ficar t mido A co ocorr ncia de manifesta es externalizantes e internalizantes com predom nio das primeiras tem sido um achado recorrente em amostras cl nicas Barbosa amp Silvares 1994 Graminha 1994 Marturano Parreira amp Benzoni 1997 Melo amp Perfeito 2006 Scortegagna amp Levandowski 2004 128 Aletheia 32 maio ago 2010 Por outro lado nao foi encontrada maior preval ncia de meninos que de meninas quanto procura por atendimento discordando de outros estudos Marturano Parreira amp Benzoni 1997 Melo amp Perfeito 2006 Scortegagna amp Levandowski 2004 Tal resultado pode ser reflexo da forma como a popula o chegou ao CPA pois os cuidadores n o foram encaminhados pela escola e sim espontaneamente se inscreveram Em estudos pr vios que avaliaram comportamentos similares aos focalizados neste estudo Massola amp Silvares 1997 Marturano Parreira amp Benzoni 1997 meninos nao apresentavam mais problemas que meninas ainda que fossem os mais indicados Bolsoni Silva Marturano Pereira e Manfrinato 2006 constataram que m es e professoras avaliam diferentemente os comportamentos das crian as sendo que os principais resultados foram
326. o de atividade das empresas identificaram se tend ncias semelhantes em Com rcio e empresas de Presta o de Servi os sendo que os coeficientes de correla o foram mais elevados nas pessoas que trabalhavam no Com rcio As nicas diferen as referem se ao coeficiente de correla o entre a ESUL total e a identifica o por afinidade que foi elevado e significativo em empresas de presta o de servi os e nulo e n o significativo no Com rcio Tamb m a Identifica o por Imita o associou se significativamente com a ESUL total na amostra de comerciantes mas n o na de prestadores de servi os por m em todos os fatores da ESUL a correla o com o fator Identifica o por Imita o foi positiva e significativa com magnitudes variando de baixas a moderadas J nas Ind strias a ESUL total associou se de forma positiva e significativa com a Identifica o por Imita o e a total com magnitudes moderadas No caso de Identifica o por Afinidade e a ESUL Total a correla o foi nula e n o significativa Nesse contexto nas ind strias as pessoas que perceberam um bom suporte laboral foram aquelas que se identificam por imita o com os locais de trabalho Tomando se os fatores do ESUL separadamente observou se que a Identifica o por Afinidade associou se positiva e significativamente com coeficientes altos com a percep o de suporte laboral quanto pol tica e seguran a no trabalho benef cios e relacionamento comunic
327. o de valores cren as normas e padr es de comportamento de um grupo nacional Leung et al 2005 Algumas investiga es sugerem que o contexto cultural de um pa s afecta o comportamento dos indiv duos dentro das organiza es influenciando a sua satisfa o profissional e o seu papel empreendedor Silva et al 2008 Este facto justifica o interesse pelos estudos transculturais que t m como base a compara o entre culturas e a 6 Aletheia 32 maio ago 2010 identifica o de caracter sticas espec ficas nacionais Portugal e o Brasil foram escolhidos pelo passado comum e por uma orienta o para valores compar veis luz de Hofstede 1980 um dos pioneiros na discuss o sobre a influ ncia das culturas nacionais sobre as culturas das organiza es O Brasil por ter sido colonizado por europeus foi fortemente marcado pelas caracter sticas do comportamento do colonizador Pires amp Macedo 2006 onde a cultura brasileira resulta de tr s origens distintas a ind gena a portuguesa e a africana Assim segundo Motta 1997 para se tentar compreender a forma o da cultura Brasileira as suas ra zes torna se necess rio perceber a contribui o da coloniza o portuguesa Para Caldas 1997 a forma o da na o brasileira nos tempos da coloniza o foi realizada no sentido de espelhar o Estado portugu s reflectindo a sua estrutura valores e cren as tendo sido quase imposta Pode se por isso afirmar que
328. o em 1996 Uh terer vote no PT A d cada de 1990 marcada pela nacionalizag o completa do funk iniciada com o langamento em 1989 do disco Funk Brasil 1 pelo DJ Marlboro Guedes 2005 As letras come am a ser cantadas em portugu s e a trazer quest es do cotidiano dos espa os populares O Rap da Felicidade por exemplo cantado pelos MCs Cidinho e Doca tornou se um sucesso nacional com o refr o Eu s quero ser feliz andar tranquilamente na favela onde eu nasci e poder me orgulhar e ter a consci ncia que o pobre tem seu lugar Asreapropria es continuaram a ser uma caracter stica o funk buscava refer ncias em diferentes universos e utilizava um mesmo material para diferentes vers es e remixagens Esta cole o de apropria es realizadas pelo funk parece obedecer a uma l gica do senso comum semelhante ao processo da ancoragem Moscovici 1978 em que objetos inicialmente distintos s o aproximados criando semelhan as e gerando novas significa es nesta mesma conjuntura que o funk come a a ser associado viol ncia quando recai sobre o funkeiro a culpa pelo arrast o ocorrido na praia do Arpoador em 1992 Herschman 2005 O debate sobre a associa o entre funk e viol ncia atravessou essa d cada culminando em proibi es aos bailes instaura o de CPIs para investigar a liga o de MCs com o tr fico de drogas e cria o de projetos de lei para a sua regulamenta o Arruda Barroso
329. o entre o que pode ser considerado normal e o que deve ser tido como patol gico uma quest o que gera constantes discuss es conceituais No terreno da psicopatologia essa discuss o ainda mais relevante j que sua demarca o muito mais flutuante e suas fronteiras pouco r gidas Com o intuito de p r esta quest o em debate o livro O Normal e o Patol gico de Georges Canguilhem publicado pela primeira vez em 1943 ainda referido como bastante atual por contribuir com uma forte argumenta o explorando diferentes vis es acerca do que pode ser concebido como sa de ou doen a e as pol ticas terap uticas implicadas nessas vis es SERPA 2003 Retomando historicamente a perspectiva positivista Canguilhem critica a vis o de que o patol gico seria apenas uma varia o quantitativa do normal Considerando que h uma infinitude de possibilidades fisiol gicas e contextuais no processo da vida estabelecer uma norma para que se possa afirmar a exist ncia de sa de ou doen a apenas transforma estes conceitos em um tipo de ideal Por m a rigor isso implica um ideal vago e que nunca alcan ado principalmente quando o indiv duo visto em rela o ao seu contexto e s caracter sticas nicas em sua totalidade Assim Canguilhem questiona a vis o de que doen a pode ser efetivamente uma realidade objetiva alheia ao processo de vida do sujeito acess vel ao conhecimento cient fico quantitativo e ainda a
330. o m ximo de laudas debe atender a la siguiente orientaci n Relatos de investigaci n 25 laudas Art culos de revisi n actualizaci n 20 laudas Relatos de experiencia profesional 15 laudas Comunicaciones breves 5 laudas y Rese as de libros m ximo de 5 laudas 3 Direcci n Toda correspondencia debe ser dirigida a la Revista Aletheia a la atenci n del Editor Responsable 4 Todo manuscrito dirigido a la Revista deber acompa ar una carta de autorizaci n firmada por todos los autores donde deber constar a la intenci n de sumisi n del trabajo a la publicaci n b la autorizaci n para reformulaci n del lenguaje si necesario c la transferencia de derechos autorales para la Revista Aletheia 5 El art culo debe contener a Hoja de portada identificada t tulo del art culo en lengua portuguesa nombre de los autores formaci n titulaci n y afiliaci n institucional de los autores resumen en portugu s de 10 a 12 l neas palabras clave en el m ximo de 3 t tulo del art culo en lengua inglesa abstract compatible con el texto del resumen keywords direcci n para correspondencia incluyendo CEP tel fono y e mail b Hoja de portada no identificada t tulo del art culo en lengua portuguesa o castellana resumen en portugu s o castellano de 10 a 12 l neas 3 palabras clave t tulo del art culo en lengua inglesa resumen abstract en ingl s compatible con el texto del Resumen en lengua original
331. o n mero escasso de sujeitos nesse ramo de atividade esses dados devem ser considerados de maneira parcimoniosa de modo que valeria a pena que novos estudos investigassem essa rela o em uma amostra de industri rios maior De fato as pessoas que trabalham em ind strias que tenderam a ter uma percep o melhor do suporte laboral da empresa n o apresentaram identifica o por afinidade valendo se a pena questionar que caracter sticas os ramos de atividade apresentam em termos de pol ticas de contrata o para verificar os tipos de redes sociais ali estabelecidas Aquino amp Zago 2007 Berkman 1995 Bowling 1997 Pechansky amp cols 2001 Tajfel 1978 H que se considerar ainda que principalmente no caso da Identifica o por afinidade est o em jogo valores que s o constitu dos anteriormente ao ingresso da pessoa na institui o Machado 2003 Mael amp Ashforth 1992 Pratt 1988 Nesse sentido estudos analisando a influ ncia das rela es pr vias do sujeito na sua inser o profissional por ramo seriam interessantes para ver se as diferen as na influ ncia dos tipos de identifica o na percep o do suporte laboral seriam realmente mediados pela rede social que o sujeito apresentava anteriormente entrada na organiza o ou rede criada posteriormente guisa de conclus o dois aspectos devem ser ainda arrolados O primeiro deles concerne aos limites da presente pesquisa parte do n mero de participan
332. o policial 8 Filhos seus de outro relacionamento se houver 9 Idade dos seus filhos se houver 10 N mero de filhos do policial em outro relacionamento se houver 11 Idade dos filhos do policial em outro relacionamento se houver 12 Situa o do policial Ativo Reserva Reformado Motivo Falecido Motivo 13 Posto ou Gradua o do policial a quem voc vinculada 14 Unidade onde ele serve ou servia 34 Aletheia 32 maio ago 2010 15 Tempo de servico do policial 16 Natureza do servi o do policial Interno expediente Externo policiamento 17 Ele exerce ou exercia outra atividade al m do trabalho policial Sim N o 18 Local de Resid ncia Capital Baixada Niter i ou S o Gon alo Interior 19 Resid ncia Pr pria Alugada de Parentes Outros 20 Fam lia possui autom vel Sim Nao 21 Renda familiar aproximada at R 1 000 00 Entre R 1 000 e R 2 000 Entre R 2 000 e R 3 000 Mais que R 3 000 Mais que R 5 000 22 Seu grau de Escolaridade 1 Grau 2 Grau Universit rio P s gradua o Trabalho e Fam lia 23 Voc acha que o trabalho policial de seu companheiro afeta ou afetou negativamente sua fam lia N o Levemente Mode
333. o tem como objetivo apresentar os resultados da aplica o do Desenho da Figura Humana em um grupo de mulheres pu rperas m es do primeiro filho a fim de demonstrar a utilidade do teste para a detecg o de aspectos psicol gicos associados ao per odo do puerp rio Vale destacar que na pesquisa bibliogr fica efetuada n o foram encontradas outras pesquisas que tamb m fizessem uso do DFH durante o per odo p s parto com exceg o da pesquisa citada acima Tolor amp Digrazia 1977 M todo Participaram do estudo dezesseis 16 mulheres primiparas casadas com idades variando entre 22 e 33 anos com nivel de instrug o m dio completo ou superior completo e nivel socioecon mico m dio Este ltimo fator foi estimado pela renda familiar mensal que variou entre 10 e 30 sal rios m nimos O recrutamento das participantes da pesquisa foi feito no Curso de Apoio a Gravidez realizado em uma Maternidade da Cidade de S o Paulo no qual as gestantes assistem palestras ministradas por especialistas com rela o a diversos assuntos como puericultura parto gin stica para gestantes odontopediatria etc As gestantes foram informadas acerca dos objetivos da pesquisa e convidadas a participar voluntariamente A pesquisa foi realizada na resid ncia das participantes As entrevistas ocorreram aos sete meses de gesta o e 15 dias ap s o parto Neste ltimo per odo foram tamb m aplicados dois testes projetivos o Desenho da Figura
334. ocial Para entender a ideologia individualista da Modernidade o autor estudou a sociedade de castas na ndia e demarcou a hierarquia como princ pio organizador de tal sociedade que se refere posi o social definida cada ser humano particular ocupando seu lugar obedecendo aos fins prescritos pelo todo social sem possibilidade de mobilidade Este tipo de sociedade representa um exemplo de sociedade tradicional estando presentes valores de refer ncia como ordem tradi o hierarquia cada homem particular contribuindo para a organiza o da sociedade Neste caso n o h espa o ou h pouco espa o para escolhas individuais Ali s n o se pode sequer falar de indiv duo nas sociedades tradicionais o indiv duo uma inven o moderna de acordo com Dumont 2000 Nas sociedades modernas a ideologia predominante a do individualismo Simmel 2005 discute a quest o da liberdade e da igualdade presentes no individualismo O autor descreve duas formas de individualismo colocando a vida nas cidades como uma grande fomentadora desta ideologia O primeiro tipo de individualismo ou a primeira revolu o individualista ocorreu no s culo XVIII quando surgiu o clamor por liberdade e igualdade Havia uma busca pela liberta o dos indiv duos em rela o a la os pol ticos agr rios e religiosos que passaram a ser vistos como liga es violentadoras opressoras e sem sentido A independ ncia destas rela es injustas traria a rev
335. ologia Psicologia em Estudo 12 3 475 481 Barbetta A P 2001 Estat stica aplicada s ci ncias sociais Florian polis UFSC Bennett S Plint A 8 Clifford T 2005 Burnout psychological morbidity job satisfaction and stress A survey of Canadian hospital based child protection professionals Archives of Disease in Childhood 90 11 1112 1116 Caldas M P 1997 Santo de casa n o faz milagre condicionantes nacionais e implica es organizacionais da fixa o brasileira pela figura do estrangeiro Em F C Motta amp M P Caldas Orgs Cultura organizacional e cultura brasileira pp 73 93 S o Paulo Atlas Carlotto M S 2009 A rela o profissional cliente e a s ndrome de burnout Revista Encontro XII 7 20 Cherniss C 1980 Professional burnout in human service organizations New York Praeger Cornelius A amp Carlotto M S 2007 S ndrome de burnout em profissionais de urg ncia Psicologia em Foco 1 1 15 27 Dolan N 1987 The relationship between burnout and job satisfacion in nurses Journal of Advanced Nursing 12 3 12 Gil Monte P R 2008 El sindrome de quemarse por el trabajo burnout como fendmeno transcultural Informaci Psicol gica 91 92 4 11 18 Aletheia 32 maio ago 2010 Gil Monte P R amp Peir J M 1997 Desgaste ps quico en el trabajo El s ndrome de quemarse Madrid S nteses Gunmnarsdo ttir S Clarke S P Rafferty A M amp
336. om quem possa partilhar seus problemas mas gosta de escutar aos outros Na via do significante nesta fam lia o que transmitido entre as gera es a batalha a luta pela sobreviv ncia Como ele ainda n o entrou nesta batalha ele sabe um saber inconsciente que est numa situa o de vantagem em rela o aos demais membros e disso sobrev m o sentimento de culpa Provavelmente para ameniz lo ele oferece ao pai e ao irm o o seu dinheiro investe neles Parece que ele se sente exclu do da batalha familiar por sua m e que o protege financeiramente A batalha que ele enfrenta em rela o a si mesmo est ligada a um conflito do qual n o pode falar a ningu m ou n o tem ningu m com quem falar provavelmente relacionado morte da m e e ao rompimento desta primeira e fundamental rela o O luto n o elaborado o impede de dar continuidade a projetos de vida e aos v nculos e o mant m preso numa din mica de ajudar o pai e batalhar 142 Aletheia 32 maio ago 2010 A batalha ainda a batalha familiar que n o parece ter uma conota o agressiva sendo principalmente um esforgo para vencer uma dificuldade Quanto a agressividade percebe se que est recalcada Ele se v como um bom filho que n o gosta de incomodar a fam lia que nao luta por aquilo que quer a nata o por exemplo Sua agressividade aparece nos momentos em que ele se explode e sen
337. om s ndrome gen tica quanto de sua fam lia O primeiro ano de vida de uma crian a acometida pela SK muito dif cil por causa de todos os problemas f sicos cirurgias corretivas e demais dificuldades Essas crian as podem apresentar dificuldade de suc o e incoordena o degluti o como o caso de Carlinhos que n o foi amamentado devido fenda palatina Carlinhos estava muito aqu m do desenvolvimento esperado para os seis anos Seja no motor n o pulava corda e n o desenhava figuras como quadrado no cognitivo n o realizava tarefas de mem ria nem c lculos simples ou na linguagem as estruturas verbais eram bem simples Sua aten o era reduzida Apesar da grande incoordena o motora o que Carlinhos mais gostava de fazer era jogar futebol Apresentou como caracter sticas associadas P ntade de Nikaava perda auditiva de grau moderado decorrente de otite m dia e hipotonia f cil N o foi capaz de definir objetos de uso frequente no seu dia a dia nem de formar frases longas e estruturadas Resultados que v o ao encontro de outros estudos referidos na introdu o Fazia trocas de fonemas l quidos e n o realizava encontros consonantais pofessola no lugar de professora Demonstrou defasagem no sistema fonol gico Esses sinais e sintomas mostram a import ncia do professor receber orienta es com rela o aos procedimentos necess rios para melhorar as quest es fonol gicas e que estariam ao seu alcance e
338. onamento amoroso como uma fonte potencial de opress o ao mesmo tempo em que buscam o v nculo amoroso como uma fonte de seguran a Singly 2003 Conjugalidade e individualidade Nesta categoria pretende se investigar os arranjos que os sujeitos da pesquisa realizam para preservar e desenvolver sua individualidade e ao mesmo tempo viver os sonhos e projetos em comum do casal As pessoas desejam um relacionamento de qualidade que forne a estabilidade e proporcione seguran a Por outro lado a liberdade individual um valor de refer ncia da P s Modernidade ao lado do apelo para se viver a novidade e as sensa es Soma se a isto o fato de que as pessoas valorizam a preserva o da individualidade que entendemos aqui como a manuten o de gostos lazeres amizades F res Carneiro e Diniz Neto 2008 apontam que at mesmo no mbito da psicoterapia de casal as quest es individuais est o sendo mais consideradas no tratamento atualmente Tal fato pode demonstrar que a preocupa o de que a individualidade n o se perca na viv ncia da conjugalidade est cada vez mais presente Gomes e Paiva 2003 argumentam que os casamentos na P s Modernidade n o fornecem um espa o de desenvolvimento das individualidades aproximando se de rela es em que n o h diferencia o entre o eu e o outro A conjugalidade poderia representar um espa o de contin ncia das necessidades individuais frente a uma realidade cada vez mais ca tica e dif
339. ondi es ou defici ncias dos filhos s pessoas de suas rela es Jones amp Passey 2004 O apoio social familiares amigos pode ser um fator protetor frente ao estresse parental Hamlet Pellegrini amp Katz 1992 Krahn 1993 P de se perceber pelos relatos parentais que muitas dificuldades relacionam se s caracter sticas peculiares dos portadores de autismo as quais exigem dos cuidadores extrema aten o e s diferen as individuais dos portadores de autismo pois como ressalta Gilberg 2005 n o h uma crian a que tenha somente autismo Para este autor o autismo um sinal de que se deve procurar por outros fatores associados Quanto rela o familiar entende se que a presen a de Transtornos do Desenvolvimento n o necessariamente um evento adverso para a fam lia Bradford 190 Aletheia 32 maio ago 2010 1997 mas certamente os familiares s o confrontados por estressores que imp em riscos exigindo uma reorganiza o e a adapta o familiar Algumas fam lias ou alguns membros da fam lia adaptam se s condi es impostas com menor grau de sofrimento que outros sendo que diferentes fatores podem estar envolvidos neste processo Dentre os fatores percebidos est o as caracter sticas do filho com autismo idade dos demais filhos caracter sticas familiares e individuais dos pais da rela o entre estes e pela qualidade e tipo de suporte que recebem Tendo em vista a relev ncia do apoio aos fam
340. orrela o significativa ao n vel de 5 Correla o significativa ao n vel de 1 EE Exaust o emocional DE Despersonaliza o RP Realiza o profissional SS satisfa o com supervis o SAFT satisfa o com ambiente f sico de trabalho SBPO satisfa o com benef cios e pol ticas da organiza o SIT satisfa o intr nseca com o trabalho SP satisfa o com a participa o Atrav s dos resultados observados nas compara es entre os grupos e vari veis sociodemogr ficas e laborais verificaram se diferen as estatisticamente significativas entre Brasil Tabela 5 e Portugal Tabela 6 Em rela o s vari veis sociodemogr ficas na amostra portuguesa os homens apresentaram ndices mais elevados de despersonaliza o e os solteiros separados vi vos e profissionais sem filhos evidenciaram ndices mais elevados de exaust o emocional Tamb m na avalia o da associa o com vari veis laborais foram os enfermeiros portugueses a categoria profissional que demonstrou maior ndice de exaust o emocional e os m dicos maior realiza o profissional Os profissionais portugueses que pensavam em mudar de profiss o apresentaram m dias mais mais elevadas de exaust o emocional e despersonaliza o e os profissionais brasileiros menor realiza o profissional 12 Aletheia 32 maio ago 2010 Tabela 5 Rela o entre dimens es de burnout e vari veis qualitativas no Brasil Dimens es Exaust o
341. orto Alegre Artes M dicas Bowlby J 1990 Apego e perda A natureza do v nculo lvaro Cabral Trad S o Paulo Martins Fontes Original publicado em 1969 Bowlby J 2002 Forma o e rompimento dos la os afetivos Alvaro Cabral Trad S o Paulo Martins Fontes Original publicado em 1979 Bowlby J 2004 Apego e perda Perda tristeza e depress o Valtensir Dutra Trad S o Paulo Martins Fontes Original publicado em 1985 Cassidy J 1999 The nature of child s ties Em J Cassidy amp P Shaver Eds Handbook of attachment Theory research and clinical applications pp 3 20 London The Guildford Press Canavarro M C 1995 Escala de vincula o do adulto Instrumento n o publicado Canavarro M C Dias P amp Lima V 2006 A avalia o da vincula o do adulto uma revis o cr tica a prop sito da aplica o da Adult Attachment Scale R AAS R na popula o portuguesa Psicologia XX 1 155 187 102 Aletheia 32 maio ago 2010 Combinato D S amp Queiroz M de S 2006 Morte Uma vis o psicossocial Estudos de Psicologia 11 2 209 216 De Toni P M De Salvo C G Marins M C amp Weber L N D 2004 Etologia humana O exemplo do apego Psico USF 9 1 99 104 Galante Nassif M R 2006 V nculos afetivos e resposta ao estresse em pacientes com c ncer de mama Tese de Doutorado Programa de P s Gradua o em Psicologia Clinica Pontificia Universid
342. os Resultados e discuss o Para a avalia o dos Desenhos das Figuras Humanas procurou se inicialmente verificar a exist ncia de caracter sticas comuns nas figuras desenhadas quanto aos aspectos gerais posi o da folha localiza o na p gina tamanho relativo etc estruturais transpar ncias simetria perspectiva a o ou movimento etc e de conte do tamanho das partes do corpo detalhes presen a de seios de roupas e acess rios etc seguindo se o esquema de avalia o de Van Kolck 1984 Por m n o foram observadas semelhan as importantes entre os desenhos quanto a esses aspectos Os desenhos realizados por cada pu rpera apresentaram caracter sticas individuais sem que se pudesse observar um padr o relativamente uniforme quanto aos aspectos descritos por Van Kolck Procurou se ent o analisar os desenhos em uma perspectiva de maior liberdade sem o uso de um esquema interpretativo como refer ncia Essa forma de an lise permitiu a verifica o de diversos aspectos significativos nos desenhos realizados pelo grupo de pu rperas que s o enumerados a seguir 1 Quanto ordem dos desenhos oito 8 mulheres fizeram o primeiro desenho de uma crian a e depois de uma pessoa adulta Quatro 4 mulheres desenharam inicialmente uma pessoa adulta do sexo feminino e outras quatro 4 desenharam em primeiro lugar uma pessoa adulta do sexo masculino O fato da metade do grupo de pu rperas ter desenhado em primeiro lugar u
343. os Como diretriz operacional proposta pela Pol tica Nacional de Humanizag o o acolhimento requer uma nova atitude de mudanga no fazer em sa de que interfira nos modos de trabalhar e construa coletivamente propostas de mudangas estruturais na forma de gest o do servi o de sa de Nessa perspectiva O acolhimento n o um espa o ou um local mas uma postura tica n o pressup e hora ou profissional espec fico para faz lo implica compartilhamento de saberes necessidades possibilidades ang stias e inven es Brasil 2009 p 19 Era portanto preciso suportar o tom de lam ria que acompanhava os primeiros encontros ali era o espa o para isto tamb m E a queixa lamurienta clamava por ser acolhida e ganhava dimens es transpessoais na medida em que podia ser anunciada pelo grupo Trata se ent o do incentivo constru o de redes de autonomia e compartilhamento onde o acolhimento pudesse expressar se como movimento em dire o ao outro dispositivo de humaniza o pois para a PNH O ato ou efeito de acolher expressa uma a o de aproxima o um estar com e perto de ou seja uma atitude de inclus o de estar em rela o com algo ou algu m Brasil 2009 p 11 No conv vio permitido pela roda a cart grafa percebe que sua pr tica lhe exige um tipo de aten o ao presente Kastrup 2000 medida em que percorre os labirintos da Emerg ncia e prop e novos encontros aos trabalhadores se
344. os ruminativos apresentam pensamentos e comportamentos focados nas consequ ncias dos pr prios sintomas depressivos Nolen Hoeksema 1991 altos escores de afeto negativo Trapnell amp Campbell 1999 e menor habilidade para resolver problemas Lyubomirsky Karsi amp Zehm 2003 Lyubomirsky Tucker Caldwell amp Berg 1999 poss vel que a rumina o seja respons vel de alguma forma pela baixa satisfa o com a vida Por outro lado poss vel que a reflex o tamb m esteja relacionada com o bem estar subjetivo mesmo que indiretamente Uma vez que pessoas reflexivas parecem fazer uso de lembran as positivas e negativas Teasdale amp Green 2004 para obter insights sobre seus problemas possivelmente o pensamento reflexivo encontre se associado em algum grau tanto com afeto positivo e satisfa o de vida quanto com afeto negativo Sendo a reflex o um modo bem sucedido de buscar solu es para quest es do dia a dia pessoas mais reflexivas provavelmente ser o tamb m mais felizes pois obteriam xito em seus impasses frequentemente Por outro lado pessoas pouco reflexivas apresentariam mais dificuldades em solucionar seus problemas ou n o os fariam seguidamente o que poderia acarretar menor satisfa o com suas aspira es e metas Seguindo este racioc nio n o se esperaria que reflex o e psicopatologias apresentassem correla es positivas Segundo Joireman 2004 prov vel que o pensamento reflexivo atenue ang
345. os se autoagredir Na literatura encontra se que h o risco que pais sob estresse adotem comportamentos que refor am os problemas de comportamento da crian a Hastings 2002 Neidert Iwata amp Dozier 2005 ou seja influ ncias rec procas dos comportamentos Hastings 2002 J o entendimento de determinados comportamentos ex agitac o mostrou se um fator de redu o de tens o Jones e Passey 2004 por exemplo entendem que a orienta o e informa o tendem a aumentar o senso de controle parental Por vezes os pais relatam confus o por n o conseguir diferenciar quest es comportamentais ligadas ao ambiente das ligadas s caracter sticas do autismo ou at de poss veis efeitos de medica o poss vel que as dificuldades das pessoas com autismo em expressar suas necessidades e desejos de forma efetiva Scheuer 2002 levem os pais a se sentirem extenuados na tentativa de estabelecer uma comunica o Apesar da tend ncia sobrecarga algumas m es relataram a sua percep o acerca de uma poss vel rela o entre o seu pr prio estado de humor e a tranquilidade apresentada pelo filho De acordo com Bosa 2002 os indiv duos autistas s o bastante sens veis s mudan as de humor de seus cuidadores talvez por reagirem ao aspecto n o verbal do comportamento ex tom de voz express o facial press o do toque mesmo que n o saibam signific lo Al m disso h evid ncias que os problemas de comportamentos d
346. os no seio da vida social Moscovici 1978 O estudo da vida cotidiana proposto por Moscovici ferramenta interessante para compreender o ambiente de produ o desses funks que como foi pontuado acima est o entranhados no ambiente pensante do Rio de Janeiro O objeto de pesquisa desse estudo faz parte de um universo de significa o maior e portanto preciso recorrer s pr ticas que s o aqui colocadas em discuss o futebol e funk Oriundas de outros pa ses elas chegam ao Brasil e assumem novas fei es como as vers es cariocas do torcer e do funk Sobre esse tipo de apropria o um depoimento presente no filme Funk Rio Goldemberg 1994 diz que o brasileiro como o japon s n o inventa nada s aprimora o que j existe pode se se perguntar se essa transforma o j n o uma inven o A escolha por esse referencial te rico se justifica tamb m pela tem tica trilhar um campo no qual representa es s o encarnadas em discursos e pr ticas relacionados a um contexto de produ o espec fico justamente o que a teoria das representa es sociais busca investigar e que ser desenvolvido nos pr ximos itens M todo O projeto de pesquisa O universo do funk proibido no Rio de Janeiro interessado em compreender este meio tem como um de seus objetos as m sicas e por isso deteve se no estudo das letras e m sicas de proibid o de fac o Como sua veicula o proibida na m dia pratic
347. os resultantes da dissolug o das formas de trabalhar no hospital e com o hospital Tal estado desejante j um uso da aten o aberto s for as do presente e que permite mapear o campo a partir da circula o de intensidades que o constituem e atravessam E assim se ativa o princ pio de uma outra cogni o um outro jeito de funcionar frente s burocracias s pol ticas partid rias mis ria do pa s s manifesta es humanas de doen a e da dor Um jeito de funcionamento que leva a regra de prud ncia deleuziana a s rio colocando em uso um cuidado com a vida e reconhecendo seus perigos e desvios suas amplitudes e possibilidades Uma regra que saiba de quais encontros o corpo precisa para se fortalecer e de quais venenos pode prescindir justamente neste instante que nossa institucionalista percebe que estava modificando a si mesma e rela o consigo ao exercitar tais pr ticas de pesquisa O pedido que logo atender com suas colegas dizia da produ o de novos modos de trabalhar na Emerg ncia mas a captura foi dupla e agora ela sentia a diferencia o instalando se em seu pr prio fazer Como algo que j a habitava mas n o era do seu conhecimento nem tampouco estava sob o controle do ego O encontro com este campo a diferenciou de si mesma E com os outros trabalhadores da sa de o que acontecia Estariam mais sens veis para lidar com os usu rios e os procedimentos j conhecidos Deixam se tocar por essas experi
348. oudinesco amp Plon 1998 E descreve que a assun o jubilat ria de sua imagem especular por esse ser ainda mergulhado na impot ncia motora e na depend ncia da amamenta o que o filhote do homem nesse est gio de infans parecer nos pois manifestar numa situa o exemplar a matriz simb lica em que o eu je se precipita numa forma primordial antes de Termo proposto por Lacan para assinalar um lugar simb lico significante Lei linguagem inconsciente ou ainda Deus que determina o sujeito Lacan ressalta aqui a quest o da alteridade marcando uma posi o em rela o ao inconsciente freudiano como uma outra cena como lugar terceiro que escapa consci ncia Este lugar Outro conforme Roudinesco e Plon 1998 p 558 60 distinto do campo da pura dualidade outro psicol gica Aletheia 32 maio ago 2010 137 se objetivar na dial tica da identificac o com o outro e antes que a linguagem lhe restitua no universal sua func o de sujeito Lacan 1998 p 87 Situado entre o sexto e o d cimo oitavo m s de vida o est dio do espelho representa o momento ps quico em que a crianga antecipa o dom nio sobre sua unidade corporal ao identificar se com a imagem do semelhante e ao perceber a sua pr pria imagem no espelho O corpo assim percebido numa imagem unificada destoante de sua fragmenta o original Esta imagem sobrep e se pr pria matura o fisiol gica e motora da crian a
349. pacto negativo da rumina o Nesse contexto discute se se rumina o e reflex o poderiam explicar BES independentemente do que as facetas da dimens o de personalidade Neuroticismo j predizem Uma tipologia definida por diferentes n veis de rumina o e reflex o combinados sugerida para verifica o das diferen as de BES em homens e mulheres com diferentes n veis de rumina o e reflex o As contribui es destas rela es para interven es s o apresentadas Palavras chave Estilos de Pensamento Bem Estar Subjetivo Neuroticismo Thinking styles personality and subjective well being Advances and polemics Abstract The aim of this paper is to present possible relationships of rumination and reflection with gender Neuroticism Emotional Adjustment and subjective well being SWB as reflected on the current scientific literature Ruminative thinking is negative and not adapted to problem solving and therefore may be inversely associated with SWB However reflection may improve SWB because it might diminish the negative impact of rumination In this context it is discussed if rumination and reflection could explain SWB beyond the explanation obtained from the subscales of the personality dimension of Neuroticism It is also presented a typology of coping and adjustment obtained from the combination of different levels of rumination and reflection for evaluating differences of SWB in males and females with diverse levels of ru
350. pitais Revista Ga cha de Enfermagem 182 133 144 Latan B 1994 Uma teoria elemental de la cultura Revista de Psicologia Social y Personalidad 10 2 109 122 Lee R T amp Ashforth B E 1996 A meta analytic examination of the correlates of the three dimensions of job burnout Journal of Applied Psychology 81 2 123 133 Leung K et al 2005 Culture and international business recent advances and their implications for future research Journal of International Business Studies 36 357 378 Machado H V 2005 Identidade Organizacional um estudo de caso no contexto da cultura brasileira RAE Eletr nica 4 1 1 Disponivel em lt http www rae com br eletronica gt Acessado 27 08 09 Maslach C amp Leiter M P 1997 The truth about burnout how organization cause personal stress and what to do about it San Francisco Jossey Bass Maslach C amp Jackson S E 1981 The measurement of experienced burnout Journal of Ocuppational Behavior 2 99 113 Maslach C amp Jackson S E 1986 2 ed Maslach Burnout Inventory Palo Alto CA Consulting Psychologist Press Maslach C Schaufeli W B amp Leiter M P 2001 Job burnout Annual Review Psychology 52 397 422 Mc Michael A J 1976 Standardized mortality ratios and the healthy worker effect Scratchingbeneath the surface Journal Occupational Medical 18 165 168 Aletheia 32 maio ago 2010 19 Meli J L
351. ploma academia pode representar a realiza o social o que o diferencia do resto da fam lia que teve de batalhar para sobreviver Com a educa o f sica ele pode vencer ser campe o ganhar medalhas Ele nunca chegou a falar em vencer pela profiss o mas sempre em sobreviver Talvez em raz o de seu feito ser campe o percebe se diferenciado dos outros membros da fam lia e tenha se afastado do esporte com a desculpa racionalizada a respeito do novo treinador sendo lhe dif cil suportar vencer numa fam lia de lutadores e n o de vencedores Conforme escrevem Coutinho e cols 2005 podemos supor que os ideais e as representa es envolvidos na constru o da autoimagem dos jovens nas figuras de identifica o compartilhadas por eles e nas suas perspectivas de futuro s o pautados prioritariamente por valores pertencentes esfera familiar e ao trabalho pelo fato de que possivelmente estes representam para eles a conquista de estabilidade e seguran a p 55 Em rela o m e Andr porta o lugar na fam lia que em vida correspondia a ela como escutar o irm o ajudando o a resolver seus problemas dando lhe conselhos Quando pensa em dar o seu dinheiro que remete a sua m e uma vez que por causa de sua morte que ele recebe esta pens o assume um papel de protetor em rela o ao pai assim como a sua m e tinha sido em rela o a ele No entanto ele n o tem ningu m c
352. pode tornar se cr nica pela falta de maneiras mais adequadas para lidar com as frustra es cotidianas A rumina o pode tamb m ser decorrente de eventos espec ficos que possivelmente pr disponham sintomas depressivos afeto negativo e baixa satisfa o com a vida no futuro Bem estar subjetivo Por que algumas pessoas s o mais felizes que outras Segundo Lyubomirsky 2001 o que difere pessoas felizes de outras infelizes s o as estrat gias emocionais e cognitivas usadas de forma inconsciente e autom tica pelos indiv duos Historicamente a felicidade ou bem estar foram associados a algumas vari veis demogr ficas isoladas como por exemplo n vel socioecon mico estado civil escolaridade estado de sa de atratividade etc Nesta concep o o indiv duo feliz seria um jovem rico saud vel bem educado casado e de boa apar ncia Contudo em uma revis o sobre o bem estar subjetivo Diener Suh Lucas e Smith 1999 afirmaram que este conjunto de vari veis explicava pouco do bem estar subjetivo Atualmente o bem estar subjetivo tem sido estudado principalmente a partir de dois componentes um afetivo e outro cognitivo O componente afetivo constitui se das viv ncias experienciadas pelo sujeito e o resultado de seu humor e emo es Deste modo o afeto do indiv duo surge de um balan o entre os sentimentos agrad veis e desprazerosos como alegria prazer ansiedade raiva entre outros Por outro lado o componente co
353. problemas de comportamento de pr escolares Comparando avalia es de m es e de professoras Psicologia Reflex o e Cr tica 19 3 460 469 Corning A F amp Malofeeva E V 2004 The Application of Survival Analysis to the Study of Psychotherapy Termination Journal of Counseling Psychology 51 3 354 367 Del Prette Z A P amp Del Prette A 1999 Psicologia das Habilidades Sociais Terapia e educa o Petr polis Vozes Del Prette Z A P amp Del Prette A 2001 Invent rio de Habilidades Sociais S o Paulo Casa do Psic logo Livraria e Editora Ltda Glenn S S 1986 Metacontingencies in Walden Two Behavior Analysis and Social Action 5 2 8 Goldiamond I 2002 Toward a constructional approach to social problems Ethical and constitucional issues raised by Applied Behavior Analysis Behavior and Social Issues 11 108 197 Original publicado em 1974 Gomide P I C 2006 Invent rio de Estilos Parentais Modelo Te rico manual de aplica o apura o e interpreta o Petr polis Vozes Graminha S S V 1994 Problemas emocionais comportamentais em uma amostra de escolares incid ncia em fun o do sexo e idade Psico 25 44 74 Aletheia 32 maio ago 2010 131 Kazdin A E amp Mazurick J L 1994 Dropping out of child psychotherapy distinguishing early and late dropouts over the course of treatment Journal of Consulting and Clinical Psychology 62 5 1069 1074 Lau A
354. programa educacional para junto com a fam lia trabalhar as dificuldades educacionais e comportamentais que possam ser resolvidas na sala de aula Neste momento fundamental um trabalho interdisciplinar a fim de apoiar o professor nesta tarefa N o h como prever a vida adulta das crian as com a S ndrome de Kabuki j que h grande variabilidade de habilidades e dificuldades Dados atuais n o apontam uma sobrevida encurtada Muitas das manifesta es cl nicas podem ser resolvidas ou pelo menos minimizadas por meio de terapias fonoaudiol gicas fisioter picas etc e cirurgias al m de acompanhamentos m dico e pedag gico adequados para que se possa propiciar uma boa qualidade de vida a indiv duos com esta s ndrome e suas fam lias Um trabalho de preven o para problemas de aprendizagem j est sendo constru do visto Carlinhos 76 Aletheia 32 maio ago 2010 vir a ingressar no Ensino Fundamental A Educag o Infantil n o mais considerada como um local que a crianga tem para brincar mas est inserida dentro do sistema educacional brasileiro e deve colaborar com o desenvolvimento de habilidades acad micas como a aten o coordena o motora fina uso da linguagem padr o consci ncia fonol gica morfol gica e sint tica por exemplo Tanto a fam lia quanto a escola necessitam de orienta o para compreender as limita es e potencialidades de Carlinhos e desta forma promover e desenvolver habilidades acad
355. que eu vi o nome dele eu senti raiva Por que ele P2 Os sentimentos de pesar Sentimento por morte ruim porque sempre uma perda Foi tudo muito ruim P4 e de revolta tamb m foram relatados Eu fiquei muito P da vida bem complicado porque ela era uma crian a s vezes a gente se revolta Quase tudo que eu fiz na minha vida foi em rela o a ela ent o eu fiquei meio sem ch o porque pareciam que as coisas tinham perdido o objetivo P4 Ainda sentimentos de conforto e consolo foram manifestados Eu n o vou ficar me lamentando ou s me questionando o porqu porque eu n o vou a lugar nenhum fazendo isso Mesmo na dor fizemos coisas que ele ia gostar o que ele faria P2 Foi um conforto pra gente Ele teve um dia bem como ele gostava e no final da noite ele foi embora P3 Acho que a vida n o termina aqui segue em outro lugar de algum outro jeito que eu n o entendo ainda que eu n o sei isso pra mim me impede de um desespero me tr s certa serenidade P3 Em rela o terceira categoria rede de apoio os participantes relataram que foram bem apoiados Tive muito apoio da fam lia da minha cunhada e cunhado Apoio de todas as pessoas da fam lia que me ajudaram naquele momento correndo pra encontrar as coisas PI Eu tive apoio sempre porque eu tenho muitos amigos e todos sempre foram muito prestativos foram no vel rio foram l no hospital at mesmo
356. r a e prejudica uma experi ncia de g nero variada e contradit ria ou seja h mulheres de diferentes classes sociais nacionalidades que vivem suas sexualidades de diferentes formas Wittig 1976 Conforme Butler 2003 p 213 a unidade da categoria mulheres n o pressuposta nem desejada uma vez que fixa e restringe os pr prios sujeitos que espera libertar A nega o epistemol gica de qualquer tipo de essencialismo associado ao sujeito n o significa entretanto nega o rep dio ou morte do sujeito mas uma forma de interrogar as premissas dadas e universais de sua constru o Butler 1998 A desconstru o da categoria mulher implica sua re significa o demarcando a historicidade e a heterogeneidade dessa constru o cuja unidade uma fic o ou seja n o h uma nica possibilidade de existir como mulher mas variadas possibilidades que v o se constituindo ao longo da hist ria Mulheres uma categoria que deve ser compreendida como algo que constru do discursivamente em contextos hist ricos e pol ticos distintos Haraway 2004 Maluf amp Costa 2001 A no o de subjetividade n made a fic o pol tica proposta por Rose Braidotti 2002 para articular estes eixos de diferencia o como classe ra a etnia g nero e idade entre outros que interagem simultaneamente na constitui o da subjetividade Falar como uma feminista para ela acarreta o reconhecimen
357. r em frente Esta pu rpera relatou na entrevista realizada durante o puerp rio o quanto se sentia angustiada diante da situa o nova em que se encontrava e com medo de n o conseguir cuidar adequadamente do filho rec m nascido Helena 1 Desenho Mulher Adulta Aletheia 32 maio ago 2010 113 Helena uma adolescente de 18 anos que est se descobrindo e descobrindo uma s rie de coisas Tem medo do desconhecido e est ainda um pouco perdida diante de tudo isso Apesar de descrever uma adolescente esta pu rpera parecia estar falando de si mesma das incertezas e inseguran as diante da situa o nova e desconhecida pela qual estava passando e um pouco perdida diante da atual fase de transi o para o mundo adulto para a maternidade identificando se com uma adolescente em processo de mudan as 5 Das onze 11 figuras adultas do sexo feminino oito 8 foram de mulheres Jovens e tr s 3 foram de senhoras idosas descritas como av s A maioria das figuras adultas femininas situava se pr xima faixa et ria do grupo de mulheres pesquisado Novamente podemos interpretar esse dado como indicativo da identifica o das mulheres com a fase de vida em que se encontravam e com o papel que desempenhavam caracter stico da fase jovem adulta Os desenhos de figuras femininas mais idosas descritas como av s podem indicar aspectos da rela o da mulher com a pr pria m e que s o muito poderosos e sig
358. r uma elevada avers o incerteza ao catolicismo romano e por fim a orienta o para longo prazo ou para curto prazo relacionada com as expectativas do tempo de retorno em termos de recompensa e com os resultados de uma tarefa ou ac o implementada que de forma geral os indiv duos de uma sociedade possuem Ainda em rela o a esta dimens o Silva et al 2008 referem que s o as sociedades com predomin ncia de orienta o no longo prazo quem t m demonstrado uma maior capacidade empreendedora comparativamente s sociedades com orienta o no curto prazo Segundo Hofstede 1980 de acordo com o seu modelo de dimens es culturais verificou se que os resultados obtidos s o semelhantes nos dois pa ses Assim Brasil e Portugal caracterizam se por apresentarem n veis elevados para as dimens es dist ncia do poder sendo ligeiramente superior no Brasil e avers o incerteza sendo bastante superior em Portugal e ainda a predomin ncia das caracter sticas de colectivismo sendo ligeiramente superior no Brasil e feminilidade Silva et al 2008 De salvaguardar que a ltima dimens o a orienta o para longo prazo ou para curto prazo foi identificada somente no segundo trabalho de Hofstede 1991 n o tendo sido mensurada para a totalidade dos pa ses inclu dos no seu primeiro trabalho de que Portugal fez parte Nesse trabalho o Brasil apresentou para esta dimens o orienta o no longo prazo As investiga es sobre a s
359. rabalho recuperando o verdadeiro sentido da atividade humana que se funda a partir da rela o fundamental entre subjetividade e objetividade t cnica Ningu m oferta o que n o experimenta ningu m divulga o que n o conhece n o se pode demandar do trabalhador cuidador uma forma de cuidado acolhedor humano solid rio se sua experi ncia de vida e trabalho n o lhe permite experimentar nada disso Acreditamos que a mudan a institucional que ocorreu neste coletivo foi uma sensibiliza o dessa natureza na qual n o apenas se falava de gest o mas se realizava a gest o do pr prio trabalho Realmente pensou nossa cart grafa quando o mundo conhecido se movimenta e encontra resson ncia conseguimos estremecer o corpo e abri lo ao sabor das for as moventes porque assim algo se passar assim algo se transmutar Agora ela poderia buscar novos campos porque nesse hospital novas cartografias ser o desenhadas por outras m os Refer ncias Minist rio da Sa de 2008 Secretaria de Aten o Sa de N cleo T cnico da Pol tica Nacional de Humaniza o HumanizaSUS Documento base para gestores e trabalhadores do SUS 4 ed Bras lia Editora do Minist rio da Sa de Brasil Dispon vel em lt www redehumanizasus net gt Acessado 20 06 2010 Minist rio da Sa de 2009 Secretaria de Aten o Sa de Pol tica Nacional de Humaniza o da Aten o e Gest o do SUS Acolhimento de classifica o de risco nos servi os
360. radamente Muito Extremamente 24 Caso positivo quais seriam os fatores que mais afetam ou afetaram sua fam lia marcar no m ximo 2 Preocupa o com a seguran a do policial Preocupa o com a seguran a da fam lia Sal rio do policial Hor rio de trabalho do policial Atitudes do policial em casa Outro Qual 25 Voc acha que o policial ao qual voc vinculada ou era afetado por estresse no trabalho N o Levemente Moderadamente Muito Extremamente 25 Como ele fica ou ficava quando tem ou tinha problemas no trabalho marcar no m ximo 2 Quieto distante Triste deprimido Irritado Agressivo Aumenta ou aumentava uso de bebidas alco licas N o sei Outro Especificar 26 Ele costuma ou costumava falar do trabalho em casa Muito Mais ou menos Pouco N o 26 Em sua opini o ele gosta ou gostava de ser policial Sim muito Sim apesar de se queixar Mais ou menos N o N o sei 26 Voc gosta que ele seja policial Sim muito Sim apesar de ver problemas Mais ou menos N o N o opino 27 Em casa voc diria que ele ou era favor responder aos tr s quesitos a Autorit rio Muito Mais ou menos Pouco N o b Afetuoso Muito Mais ou menos Pouco Nao c
361. ras rela es de apego estabelecidas na inf ncia tendem a afetar o padr o de apego do indiv duo ao longo de sua vida Bowlby 1989 Embora o apego e o v nculo afetivo sejam entendidos como estados internos que podem ser observados atrav s dos comportamentos de apego eles n o devem ser considerados como sin nimos Bee 1996 estabelece a diferen a entre os conceitos utilizando como exemplo o relacionamento entre pais e filhos Para a autora o sentimento do beb em rela o a seus pais um apego na medida em que ele sente nos pais a base segura para explorar e conhecer o mundo sua volta J os pais n o experimentam um aumento em seu senso de seguran a na presen a do filho e tampouco o filho tem para os pais a caracter stica de base segura por isso o sentimento dos pais em rela o ao filho mais corretamente descrito por v nculo afetivo Nesse sentido poss vel entender que o apego aos cuidadores prim rios passa a ser considerado um v nculo ao longo do transcurso de desenvolvimento Por exemplo na adolesc ncia h uma menor necessidade de depend ncia e respaldo dos cuidadores devido import ncia do desenvolvimento da autonomia e por isso o apego pode ser percebido como um v nculo de conten o e modera o e n o propriamente como uma base de apoio e seguran a Allen amp Land 1999 Embora grande parte dos estudos sobre apego tenha se concentrado nas primeiras rela es parento filiais estabelecidas espec
362. rativos 24 Outros 28 80 com v nculo 79 feminino 21 a 54 anos M 34 5 anos 7 88 63 casados 58 com filhos 75 forma o superior Medicina 4 Enfermagem 45 Administrativos 7 Outros 45 73 com v nculo Tempo de trabalho 1 a 30 anos 1 a 36 anos 4 33 6 38 10 47 7 17 Tempo na instituig o 1 a 23 anos 1 a 24 anos M 2 3 anos 4 3 M 8 30 4 9 Nota Nutricionistas Psic logos Assistentes operacionais Higienistas Instrumentos Os dados foram recolhidos atrav s dos seguintes instrumentos autoaplic veis 1 Question rio para levantamento de vari veis sociodemogr ficas sexo idade estado civil filhos e laborais actividade profissional carga hor ria semanal n mero de pacientes que atende diariamente tempo de experi ncia profissional tempo de experi ncia profissional na institui o tipo de contrato de trabalho trabalhar numa outra institui o pensar em mudar de profiss o e de institui o 2 MBI Maslach Burnout Inventory HSS Human Services Survey Maslach amp Jackson 1986 para avaliar a SB que tem tradu o e adapta o para o portugu s realizada por Lautert 1995 O MBI avalia como o trabalhador experiencia o seu trabalho de acordo com as tr s dimens es estabelecidas no estudo realizado pelas autoras Exaust o Emocional 9 itens Realiza o Profissional 8 itens e Despersonaliza o 5 itens O question rio totaliza 22 itens que indicam a freq
363. rcebemos a inter rela o entre pressa descaminhos e cumprimento do processo de acolher esperado que passaria por um acolhimento em sa de entendido como Postura de escuta e compromisso em dar respostas s necessidades de sa de trazidas pelo usu rio que inclua sua cultura saberes e capacidade de avaliar riscos Brasil 2009 p 19 Como dispositivo tecno assistencial o acolhimento permite refletir e mudar os modos de operar a assist ncia pois questiona a cl nica no trabalho em sa de os modelos de aten o e gest o e o acesso aos servi os Brasil 2009 p 25 J Aletheia 32 maio ago 2010 167 a avalia o de risco e vulnerabilidade implica estar atento tanto ao grau de sofrimento f sico quanto ps quico Brasil 2009 o que significa que n o pode ser tomada como atividade meramente t cnica de um ou outro profissional mas tem que considerar o usuario e sua rede social que det m um saber acerca da dor sofrimento daquele humano singular que n o deveria ser desprezado por um servigo de sa de humanizado Neste modo de operar os processos de trabalho em sa de de forma a atender a todos que procuram os servi os posturas como resolutividade implica o e responsabilidade se tornam imprescind veis Faz se necess rio escuta an lise da situa o e respostas adequadas aos usu rios e ou familiares da rede de sa de E o que percebemos que o momento da escuta corre o risco de se perder frente s
364. res da empresa conforme o contato do funcion rio com a mesma o que pareceu ser caracter stico de uma adequada percep o de suporte laboral pelos funcion rios de empresas de com rcio e de presta o de servi os Machado 2003 Mael amp Ashforth 1992 Pratt 1988 Quando se tomam os coeficientes de correla o separadamente por ramo de atividade a correla o entre a ESUL total e a identifica o por afinidade foi alta e significativa em empresas de presta o de servi os e nula e n o significativo no Com rcio e Ind stria J e a Identifica o por imita o associou se significativamente com a ESUL total na amostra de comerciantes e industri rios e n o na de prestadores de servi os Aletheia 32 maio ago 2010 65 Esses dados podem indicar que as diferen as na organiza o do trabalho e na sele o dos trabalhadores nos diferentes ramos podem estar associados a diferentes influ ncias na percep o do sujeito como parte de um grupo e na constru o da rede social que o sujeito estabelece a partir das rela es de trabalho Tajfel 1978 Os dados dos sujeitos que trabalham no ramo industrial evidenciaram uma associa o entre a ESUL total e a Identifica o Organizacional total com coeficiente moderado e significativo Essa informag o parece corroborar tamb m a influ ncia dos fatores associados organiza o do trabalho na rela o entre identifica o organizacional e percep o do suporte social Por m pel
365. resentavam n veis superiores de desempenho acad mico e mais compet ncia social do que as meninas o que mostra a necessidade de se buscarem dados comportamentais que esclare am o motivo para o menor encaminhamento feminino Adicionalmente Marturano Parreira e Benzoni 1997 verificaram que apesar de os meninos serem mais indicados para atendimentos eles n o apresentam mais problemas que as meninas As caracter sticas das crian as s o mais referenciadas possivelmente por serem indicadas pelas escolas e os atendimentos conduzidos geralmente com a crian a Ainda que sejam identificados diversos estudos na rea encontram se escassas pesquisas que buscam avaliar simultaneamente diferentes repert rios pais e crian as 124 Aletheia 32 maio ago 2010 dificuldades e potencialidades e vari veis relacionadas a ades o e sexo Acredita se que a quanto menor o repert rio de habilidades sociais pais e crianga menor a ades o b quanto maior a dificuldade de intera o pr ticas parentais negativas e problemas de comportamento menor a ades o c os comportamentos dos filhos s o contingentes aos dos pais e vice versa d maior dificuldade para meninos que para meninas Diante da literatura apresentada o objetivo deste trabalho o de a caracterizar comportamentos dos filhos pr ticas parentais e habilidades sociais gerais de um grupo de pais e m es que buscaram atendimento psicol gico no Centro de Psicologia Aplicada CPA para
366. rian a como foi apontado por Freud 1914 1976 e Winnicott 1982 entre outros autores Por esse exemplo procurou se demonstrar que a aplica o do DFH em mulheres pu rperas possibilitou a detec o de aspectos psicol gicos significativos relacionados experi ncia particular de maternidade para a mulher Por meio dos desenhos foi poss vel verificar em alguns casos determinadas caracter sticas da personalidade materna tanto mais saud veis como mais patol gicas que influ am em sua experi ncia de ser m e e em sua rela o com o filho desde o nascimento Considera es finais O Teste do Desenho da Figura Humana em mulheres pu rperas mostrou se um instrumento til para a verifica o de aspectos psicol gicos associados ao per odo p s parto entre eles ambival ncia regress o identifica o com o beb e com o novo papel de m e Nos desenhos de crian as observou se a proje o da figura do pr prio filho e dos desejos expectativas e ideais da m e em rela o a ele revelando as caracter sticas narc sicas do v nculo m e filho A significa o das figuras materna e paterna da pu rpera al m do marido em seus aspectos de identifica o e depend ncia tamb m foi verificada em alguns desenhos de figuras adultas Por fim p de se detectar no material obtido pelos desenhos em alguns casos as caracter sticas individuais da personalidade materna em seus aspectos mais sadios ou mais patol gicos que influ
367. rimento das m es e outros parentes Outras Agradecemos Profa M nica Duarte e aos colegas da P s Gradua o em M sica da UNIRIO pela explicita o deste conceito 44 Aletheia 32 maio ago 2010 Procedemos 4 leitura do outro conjunto de funks de torcida e percebemos que esta matriz poderia ser utilizada como par metro para a an lise deste material Por meio dela Junks foram categorizados sendo poss vel se pensar as semelhan as e diferen as entre eles Todo o material foi tabulado por presenga e aus ncia das categorias por m o foco aqui ser nas reflex es suscitadas pela an lise acompanhadas de exemplos Resultados o que os funks cantam Os funks de torcida como os de fac o estruturam se em torno do conflito No primeiro caso entre a FJV e as torcidas organizadas rivais Ele aparece nas m sicas como uma disputa em torno de espa o for a n mero beleza e supremacia como em Todo mundo bate palma a nossa festa bonita Funk FJV Da mesma maneira os funks proibidos de fac o por retratarem o universo destas fac es que est o em constante disputa pelo dom nio defesa e manuten o de territ rios com a pol cia ou com uma fac o rival tamb m t m no conflito a sua t nica A surgem voc bulos relacionados ao contexto de guerras ao potencial b lico nomeando as aquisi es das mais potentes armas do grupo e ofensas aos rivais Para alcan ar essa superioridade simb lica algu
368. riores a tr s na varia o conforto confian a como tamb m valores superiores a tr s na varia o ansiedade classificando se como preocupados Por fim ambos os instrumentos foram relacionados no sentido de analisar as rea es dos participantes frente perda de um ente querido relatadas na entrevista considerando os padr es de vincula o identificados na EVA Discuss o Frente aos resultados apresentados constata se que a perda repentina de um ente querido uma experi ncia bastante dif cil que pode levar a um intenso sofrimento emocional Por isso faz se necess rio que o indiv duo enlutado possa expressar seus sentimentos e busque recursos que o ajudem a lidar com a perda vivenciada Nesse sentido a aproxima o e o apoio de pessoas que lhe s o importantes como familiares amigos companheiros entre outros fundamental Contudo nem sempre poss vel contar com o devido apoio compreens o e carinho necess rios para efetiva o do luto da perda Mira 1998 o que pode resultar da pr pria qualidade do padr o de apego estabelecido na inf ncia Bowlby 1985 2004 Bowlby 1989 O objetivo do presente estudo foi analisar os comportamentos de apego adulto relatados por pessoas que sofreram a perda de um ente querido de modo repentino e identificar se os comportamentos relatados na entrevista realizada estavam de acordo com os padr es de vincula o adulto obtidos pela EVA Estes padr es s o identificados na rela
369. rma vis vel inusitada cria o esta a que denominamos de novidade ou seja um estado in dito A interven o intensiva a que se propunha este projeto p de ser uma dessas pr ticas em que podemos sentir o rumor sutil das intensidades 164 Aletheia 32 maio ago 2010 uma vez que tem como premissa b sica o tempo gentil que o encontro e a conversa gerada neste nos proporciona Neste sentido que desejamos produzir conhecimento e desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das pr ticas de cuidado e de gest o em sa de operando fundamentalmente em duas dimens es 1 Na investiga o dos modos de cuidar presentes na Emerg ncia apresentando a Pol tica Nacional de Humaniza o para que se possa refletir o que dela j est em andamento e o que ainda poss vel implementar 2 Na desativa o dos modos de trabalhar que minimizam a capacidade de decidir em equipe e no fomento do trabalho com corresponsabilidade e cogest o O rumor sutil das intensidades seria ativado desde o momento em que nossa personagem conceitual adentra o cotidiano de trabalho da Emerg ncia e prop e ao coletivo que este pare e converse Como seria poss vel parar em um espa o no qual a pressa tida como condi o para se realizar o trabalho Sim nossa cart grafa precisava de ajuda para construir uma estrat gia de convoca o aos funcion rios Nesse momento a rede de conversa es come a a ser ativada a coordena o da emerg nc
370. rome de burnout em trabalhadores da enfermagem de um hospital geral Revista da SBPH 11 1 113 130 20 Aletheia 32 maio ago 2010 Schaufeli W B Bakker A B amp Van Rhenen W 2009 How changes in job demands and resources predict burnout work engagement and sickness absenteeism Journal of Organizational Behavior 30 893 917 Schaufeli W amp Enzmann D 1998 The burnout companion to study and practice A critical analysis London Taylor amp Francis Shirom A 1989 Burnout in work organizations Em C L Cooper amp I Robertson Orgs International review of industrial an organizational psychology pp 25 48 Nueva York Wiley amp Sons Tamayo R M 1997 Rela o entre a s ndrome de burnout e os valores organizacionais no pessoal de enfermagem de dois hospitais p blicos Disserta o de Mestrado Instituto de Psicologia Universidade de Bras lia Turnipseed D L amp Turnipseed P H 1997 A bicultural analysis of the cost of caring nursing burnout in the United States and the Philippines Career Development 2 4 180 188 Wood Jr T amp Caldas M 1999 Modismos em gest o Pesquisa sobre a ado o e implementa o de ERP Em Simp sio de Administra o da Produ o Log stica e Opera es Industriais 1 53 66 Recebido em fevereiro de 2010 Aceito em julho de 2010 Sofia Dias Licenciada em Enfermagem ESESM e em Psicologia FPCEUP Mestre em SIDA da Preven o
371. rpreta o S o Paulo Casa do Psic logo Feuerwerker L 2005 Modelos tecnoassistenciais gest o e organiza o do trabalho em sa de Nada indiferente no processo de luta para a consolida o do SUS Interface Comunica o Sa de Educa o 9 18 489 506 Figueiredo V L M 2002 WISC III Escala de Intelig ncia Wechsler para Crian as Manual Adapta o e Padroniza o Brasileira S o Paulo Casa do Psic logo Frankenburg W K amp cols 1999 Teste de triagem de desenvolvimento de Denver II M R Pedrom nico E L Bragatto amp R Strobilius Trads Original publicado 1990 Gabrieli A P T amp cols 2002 S ndrome da maquiagem de kabuki Acta ortop dica Brasileira 10 3 57 61 Gonz lez Amengod C Garc a Alix A Del Campo M Garrido J M amp Quero J 1997 S ndrome de Kabuki un cuadro reconocible desde la infancia precoz Anales Espa oles de Pediatria 47 4 429 431 Guzm n Acurio A M Tumbaco R amp Jaramillo L 2006 Sindrome de Kabuki Revista Equatoriana de Neurologia 13 1 2 Disponivel em lt http www medicosecuador com revecuatneurol index htm gt Acessado 08 03 2006 Ho H H amp Eaves L C 1997 Kabuki make up Niikava Kuroki s ndrome cognitive habilities and autistic features Developmental Medicine amp Chile Neurology 39 487 490 Kabuki Syndrome Network 2006 Fatos sobre a sindrome de Kabuki Disponivel em lt http www
372. rs es Por exemplo a m sica Carro Velho j mencionada serve de base tanto para funks de fac o como de torcida O trecho Cheiro de pneu queimado carburador furado cora o dilacerado foi transformado em Cheiro de U queimado Caf foi espancado Robertinho um viado no funk de fac o e Cheiro de pano queimado canh o foi esmagado e o seu lado foi tomado no funk da FJV No primeiro caso U Caf e Robertinho s o traficantes e essa m sica narra o epis dio no qual um deles foi assassinado pelo grupo do CV No segundo pano se refere bandeira o canh o diz respeito ao s mbolo da Torcida Jovem Fla e o lado ao lugar em que o rival se encontra no est dio Vale lembrar que a Torcida Jovem Fla tamb m tem uma vers o para essa m sica Cheiro de bambu queimado seu lado foi tomado e o Eddie foi rasgado O bambu usado como mastro da bandeira e o Eddie caveira um personagem do grupo musical Iron Maiden utilizado como s mbolo da FJV Nas vers es de torcida e de fac o o que narrado a invas o do lado rival e a destrui o de um importante s mbolo a bandeira 157 se refere ao n mero do artigo do C digo Penal que descreve o crime de roubo 10 PCC significa Primeiro Comando da Capital e RL Rog rio Lemgruber dito como um dos fundadores do CV Aletheia 32 maio ago 2010 47 Outras quest es Pode se pensar que tanto nas torcidas quanto nos funks de fac o lan a se m o de r
373. rsidade ter uma profiss o ter sucesso na profiss o e na vida O adolescente que o vestibulando ainda vive mais uma vez a ren ncia do investimento libidinal dos pais ren ncia que se faz pela identifica o a nossa mais antiga maneira de amar O sujeito adolescente como podemos verificar com Andr continua a amar seus pais mas ao pre o de se identificar com eles ou com seus ideais Continuar a am los ser como eles Esta imposi o t o inevit vel quanto fantasm tica merece ser levada em conta em toda sua extens o no mbito da orienta o profissional 144 Aletheia 32 maio ago 2010 Refer ncias Coutinho L G amp cols 2005 Ideais e identifica es em adolescentes de bom retiro Psicologia amp Sociedade 17 3 33 39 Freud S 1974 Tr s ensaios sobre a teoria da sexualidade Em S Freud Edi o Standard Brasileira das Obras Psicol gicas Completas de Sigmund Freud Vol 7 pp 123 252 Rio de Janeiro Imago Trabalho original publicado em 1905 Freud S 1974 Sobre as teorias sexuais das crian as Em S Freud Edi o Standard Brasileira das Obras Psicol gicas Completas de Sigmund Freud Vol 9 pp 213 228 Rio de Janeiro Imago Trabalho original publicado em 1908 Freud S 2004 guisa de introdu o ao narcisismo Em S Freud Escritos sobre a psicologia do inconsciente Vol I pp 95 131 Rio de Janeiro Imago Original publicado em 1914 Freud S 200
374. rto Os casais negociam permanentemente a continuidade do v nculo que tal qual um contrato pode ser quebrado a qualquer momento quando qualquer um dos parceiros assim decidir Heilborn 2004 Por outro lado a ideia de fidelidade cada vez menos praticada pelos parceiros mas ainda permanece como um ideal Stengel 2003 pesquisou as concep es amorosas de adolescentes e alguns deles declararam que n o s o fi is aos parceiros amorosos mas que valorizam muito a fidelidade Podemos entrever neste fato que os sujeitos p s modernos s o atravessados por in meras ambiguidades N o desejam permanecer somente com um nico parceiro porque assim estariam perdendo outras oportunidades mas valorizam ainda a fidelidade como um ideal De qualquer maneira revela se como um desafio percebermos o que permanece do amor rom ntico e o que a sociedade p s moderna traz de rupturas com rela o a este ideal Retomando o nosso argumento a respeito do desmapeamento presente na sociedade p s moderna referente conviv ncia simult nea nos sujeitos de ideais amorosos distintos amor rom ntico e amor l quido constata se o alto grau de complexidade presente no mundo contempor neo Os sujeitos s o convocados a inventar estrat gias existenciais para atribuir significados para pr ticas sociais e conviver simultaneamente com paradigmas distintos Os desafios colocam se e nem todos s o capazes de lidar com tal complexidade Desta forma pretendemos
375. s nunca ou quase nunca 0 algumas vezes 1 frequentemente 2 organizadas em frequ ncia de HSE P manter conversa o expressar sentimento negativo apresentar dificuldade em cumprir promessas concordar com c njuge quanto educa o identificar comportamentos de que n o gosta e conversar sobre sexualidade Perguntas abertas acerca de 12 habilidades sociais educativas parentais HSE P focalizam aspectos espec ficos das intera es pais filhos abrangendo n o somente a qualidade das HSE P mas tamb m pr ticas educativas negativas problemas de comportamento infantis e habilidades sociais infantis contando com 64 itens No total o instrumento prev 70 itens que s o organizados nas seguintes classifica es frequ ncia de habilidades sociais qualidade das habilidades sociais educativas parentais habilidades sociais infantis Aletheia 32 maio ago 2010 125 pr ticas educativas negativas e problemas de comportamento A consist ncia interna satisfat ria com alfa de 0 85 Bolsoni Silva amp Loureiro 2010 O instrumento prev classifica o cl nica para os comportamentos avaliados Adicionalmente no RE HSE P consta identifica o de caracter sticas demogr ficas sexo idade ocupa o renda grau de instru o e estado civil b Invent rio de Habilidades Sociais IHS Del Prette amp Del Prette 2001 composto por 38 quest es que avaliam habilidades sociais gerais em escalas com escores de 0 a 5 sendo o es
376. s Disserta o de Mestrado Universidade Estadual Paulista Bauru SP Barbosa J C amp Silvares E F M 1994 Uma caracteriza o preliminar das cl nicas escola de Fortaleza Estudos de Psicologia 28 1 10 14 Benetti S P C amp Cunha T R S 2008 Abandono de tratamento psicoter pico Implica es para a pr tica cl nica Arquivos Brasileiros de Psicologia 60 2 48 59 Bolsoni Silva A T amp Loureiro S R 2010 Valida o do Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais RE HSE P Avalia o Psicol gica 9 1 63 75 Bolsoni Silva A T 2002 Habilidades sociais breve an lise da teoria e da pr tica luz da An lise do Comportamento Intera o em Psicologia 6 233 242 Bolsoni Silva A T amp Del Prette A 2003 Problemas de comportamento um panorama da rea Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva 5 2 91 103 Bolsoni Silva A T amp Marturano E M 2007 A qualidade da intera o positiva e da consist ncia parental na sua rela o com problemas de comportamento de pr escolares Revista Interamericana de Psicologia 41 3 349 358 Bolsoni Silva A T amp Marturano E M 2008 Habilidades Sociais Educativas Parentais e problemas de comportamento comparando pais e m es de pr escolares Aletheia 27 1 126 138 Bolsoni Silva A T Marturano E M Pereira V P amp Manfrinato J W S 2006 Habilidades sociais e
377. s Foram realizados diferentes procedimentos estat sticos nomeadamente a prova t de student para vari veis qualitativas e correla o de Pearson para as quantitativas Resultados De acordo com o procedimento de Shirom 1989 verificou se que nos dois grupos apenas 2 7 apresentaram alto n vel de Exaust o Emocional Identificou se somente um caso nos participantes brasileiros com alto n vel de Despersonaliza o 0 9 e nas duas amostras 59 8 dos Profissionais apresentaram baixos n veis de Realiza o Profissional Tabela 2 10 Aletheia 32 maio ago 2010 Tabela 2 N mero e porcentagem de participantes com altos e baixos n veis de burnout a partir do procedimento de avalia o pela escala de frequ ncia na amostra brasileira e portuguesa Dimens es Altos n veis gt 4 Baixos n veis lt 4 Brasil Portugal Brasil Portugal n Yo n n n Exaust o Emocional 3 EN 3 2 1 109 97 3 109 97 3 Despersonaliza o 1 0 9 111 99 1 112 100 Realiza o Profissional 45 40 2 45 40 2 67 59 8 67 59 8 Na compara o entre as m dias dos grupos n o foram identificadas diferen as significativas nas dimens es de burnout Tabela 3 Tabela 3 Diferen as de m dias nas dimens es entre pa ses Brasil Portugal Dimens es p M DP M DP Exaust o Emocional 2 51 0 71 2 41 0 75 0 319 Despersonaliza o 1 82 0 73 1 80 0 60 0 843 Realiza o Profissional 3 74 0 67 3 17 0 65 0 801 Nota Diferenga signi
378. s dos dois pa ses s o muito semelhantes 2 3 na dimens o da exaust o emocional 0 9 14 Aletheia 32 maio ago 2010 na despersonaliza o somente no Brasil e 59 8 em baixa realiza o profissional Segundo Maslach e Jackson 1981 altos n veis nas dimens es da exaust o emocional e despersonaliza o e baixos na realiza o pessoal s o indicativos da s ndrome de burnout Mesmo considerando o elevado percentual de trabalhadores n o realizados profissionalmente os baixos percentuais nas outras duas dimens es n o indicam alto risco de burnout em ambos grupos Contudo estes resultados s o preocupantes pois apesar da s ndrome de burnout n o ter elevada preval ncia foram identificados factores de risco importantes Uma das possibilidades para explicar este resultado pode estar relacionada com o perfil dos participantes e com a sua atitude face ao contexto organizacional onde est o inseridos como referida na literatura Cornelius amp Carlotto 2007 Queir s 2005 Rosa amp Carlotto 2006 Rodr guez Garc a et al 2009 Silva amp Gomes 2009 Esta amostra constitu da por trabalhadores relativamente jovens com um tempo de trabalho e perman ncia na institui o relativamente m dio especialmente nos profissionais de sa de brasileiros inferior a 5 anos Este facto pode estar relacionado por um lado pela percep o de um maior dist nciamento do poder caracter stica dos profissionais brasileiros marcada possive
379. s mas sobretudo aos seus ideais ou seja imagem idealizada que estes t m de si mesmos cuja efetiva o esperam e desejam no sucesso dos filhos Mezan 1988 Uma distin o importante estabelecida entre o eu ideal e o ideal do eu introduzida por Freud em 1914 O amor por si mesmo que j foi desfrutado pelo Eu verdadeiro na inf ncia dirige se agora ao Eu ideal O narcisismo surge deslocado nesse novo Eu que ideal e que como o Eu infantil se encontra agora de posse de toda a valiosa perfei o e completude Como sempre no campo da libido o ser humano mostra se aqui incapaz de renunciar satisfa o j uma vez desfrutada Ele n o quer privar se da perfei o e completude narc sicas de sua inf ncia Entretanto n o poder manter se sempre neste estado pois as admoesta es pr prias da educa o bem como o despertar de sua capacidade interna de ajuizar ir o perturbar tal inten o Ele procurar recuper lo na nova forma de um ideal de Eu Assim o que o ser humano projeta diante de si como seu ideal o substituto do narcisismo perdido de sua inf ncia durante a qual ele mesmo era seu pr prio ideal Freud 1914 2004 p 112 138 Aletheia 32 maio ago 2010 A investiga o sobre o tema das identifica es como vimos inicia se na obra de Freud no artigo Introdu o ao Narcisismo 1914 2004 quando ele forja as no es de eu ideal e ideal do eu Nestes estudos ele sugere a exist ncia de um terceiro
380. s o apresentados na Tabela 1 Tabela 1 M dias dos escores obtidos com o RE HSE P na compara o entre participantes e pessoas que abandonaram o atendimento Teste Mann Whitney Abandonou Participou Valor de p IHS Del Prette 86 90 72 Rathus 108 99 6 CBCL total 64 1 57 8 0 04 CBCL internalizante 57 6 57 8 CBCL externalizante 66 2 60 1 0 02 Freq de HSE P RE HSE P 3 7 47 0 04 Problema de comportamento RE HSE P 7 1 6 8 Habilidades sociais infantis RE HSE P 3 7 6 9 Praticas negativas RE HSE P 5 4 6 6 Qualidade de HSE RE HSE P 6 2 8 1 0 05 Nota 29 abandonaram e 18 participaram De acordo com os resultados na Tabela 1 as pessoas que conclu ram o atendimento apresentam mais intera o social positiva sobretudo frequ ncia e qualidade de HSE P Suas crian as apresentam menos problemas de comportamento do ponto de vista do CBCL escore total e externalizante Os problemas de comportamento pelo RE HSE P n o discriminam os grupos Discuss o Os resultados sugerem que as fam lias que buscaram orienta o psicol gica no CPA com foco nas pr ticas educativas constituem de fato um grupo indicado para receber tal orienta o Parece tratar se de uma popula o cl nica seja do ponto de vista do comportamento das crian as ou de seus cuidadores prim rios j que os resultados indicam repert rio deficit rio de habilidades sociais e frequ ncia alta de comportamentos prejudiciais s intera es n
381. s podem se fragilizar Ao longo da an lise da categoria percebemos que nos tr s casais existe um acordo t cito que conduz os parceiros a uma configura o em que um deles faz mais concess es do que o outro Ter amos assim um arranjo no qual sempre um membro seria o mais generoso e o outro o mais ego sta Ressaltamos que esta an lise pode ser superficial porque o mais generoso teria alguns ganhos na rela o ocupando esta posi o n o significando que ele seria um m rtir que se sacrificaria para a manuten o do v nculo No caso dos casais Lucas e Luiza e J lio e Jo o Ricardo os entrevistados que cedem mais s o Lucas e Jo o Ricardo Eles recorrem a uma explica o dizendo que teriam uma tend ncia maior para fazer concess es Esta explica o parece servir para justificarem para si mesmos e ao mesmo tempo pode impedir mudan as neste arranjo relacional Mesmo com este aparente conformismo Jo o Ricardo e Lucas demonstram sentimentos de mal estar na medida em que esperam mais concess es do seu parceiro e isto n o ocorre Lucas aponta ainda o medo de se perder de abrir m o demasiadamente da sua individualidade pouco prov vel que J lio e Luiza tamb m n o fa am algumas concess es para a manuten o da rela o Tal fato tende a ocorrer no cotidiano dos relacionamentos Luiza aponta em alguns momentos da entrevista que muitas vezes abre m o da sua individualidade mas que pelo fato de adm
382. s Gradua o em Psicologia Cl nica Universidade de S o Paulo S o Paulo SP Herzberg E 1993 Estudos normativos do Desenho da Figura Humana DFH e do Teste de Apercep o Tem tica TAT em mulheres Implica es para o atendimento a gestantes Tese de Doutorado Programa de P s Gradua o em Psicologia Cl nica Universidade de S o Paulo S o Paulo SP Hutz C S amp Bandeira D R 2000 Desenho da Figura Humana Em J A Cunha Org Psicodiagn stico V pp 507 512 Porto Alegre Artmed Langer M 1981 Maternidade e sexo Porto Alegre Artes M dicas Machover K 1949 Personality projection in the drawing of the Human Figure Springfield Ch C Thomas Mahler M S 1982 O processo de separa o individua o Porto Alegre Artes M dicas Prochnow L P 2005 A rela o da m e em situa o de depress o com suas figuras femininas de apoio Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o em Psicologia do Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Tolor A amp Digrazia P V 1977 The body image of pregnant women as reflected in their human figure drawings Journal of Clinical Psychology 33 2 566 571 Van Kolck O L 1984 Testes projetivos gr ficos no diagn stico psicol gico S o Paulo EPU Winnicott W 1982 Da pediatria a psican lise Rio de Janeiro Francisco Alves Recebido em outubro de 2009 Aprovado em marco de 2010 E
383. s o termo P s Modernidade utilizado por Lipovetsky 1983 e Chaves 2004 para designar o per odo que se inicia na d cada de 1960 at os dias atuais Compreendemos a d cada de 1960 como o marco inaugural da P s Modernidade com o advento do movimento feminista das revoltas estudantis dos movimentos juvenis contraculturais das lutas pelos direitos civis e dos movimentos revolucion rios do Terceiro Mundo Hall 2003 Entre as sociedades p s modernas e as sociedades modernas h rupturas e continuidades Pode se dizer que o indiv duo continua a ser o valor supremo na P s Modernidade mas de uma maneira diferente O sujeito p s moderno pode se perder numa desordem ou em uma nova ordem na qual os interesses individuais tendem a suplantar os interesses voltados ao bem estar coletivo Cada um estaria voltado para a busca de sensa es prazerosas a despeito da organiza o coletiva Enquanto a responsabilidade na Modernidade refere se a preocupa es de mbito coletivo na P s Modernidade os indiv duos preocupam se com o seu bem estar individual revelando uma indiferen a com as quest es da sociedade Na P s Modernidade portanto a no o de responsabilidade passa a ter um vi s narc sico representando as preocupa es do indiv duo com sua sa de e qualidade de vida O indiv duo o gerente da pr pria vida A liberdade individual supervalorizada sendo entendida como viver como bem quiser ter v rias op es e ser livr
384. s se situam na faixa cl nica quanto qualidade de habilidades sociais educativas e 55 em rela o pr tica negativa As correla es entre os escores dos instrumentos s o baixas n o alcan ando 0 40 Apenas tr s correla es significativas p lt 0 05 foram encontradas A Escala de Assertividade Rathus correlaciona negativamente com pr ticas educativas negativas 0 33 A frequencia de HSE P negativamente correlacionada com pr ticas negativas 0 32 e a qualidade das HSE P positivamente correlacionada com as habilidades sociais das crian as 0 35 O IHS Del Prette e o CBCL n o apresentam correla o com os outros instrumentos Rathus e RE HSE P Nas compara es de grupos n o h diferen as de sexo quer em rela o s vari veis s cio demogr ficas idade escolaridade renda e status conjugal dos cuidadores idade e n vel escolar das crian as quer em rela o s medidas dos instrumentos IHS Del Prette Rathus CBCL e RE HSE P Dezoito participantes conclu ram o atendimento e 29 o interromperam o que corresponde a uma taxa de 62 de abandono Pelo teste qui quadrado n o h diferen a entre o grupo que abandonou o tratamento e aquele que o concluiu nas vari veis idade escolaridade renda e status conjugal dos participantes idade e n vel escolar das crian as Aletheia 32 maio ago 2010 127 Os resultados das compara es referentes aos escores de habilidades sociais e problemas de comportamento
385. sar certa quantia em dinheiro relativo heran a e se questiona se deve pensar em si mesmo comprando um apartamento ou ajudar o pai e investir nele Em rela o m e diz que ap s sua morte resolveu fazer tudo aquilo que ela gostaria que ele fizesse e ainda melhor o desejo de sua m e que ele estudasse e seguisse o bom caminho Sobre o discurso No n vel das sequ ncias do texto foram distinguidas as seguintes cadeias associativas 1 a batalha a necessidade de trabalhar para ganhar a vida ajudar o pai e o irm o 2 a nata o a perda da m e o desejo do pai de ser paraquedista 3 a solid o ele se explode sozinho 4 a d vida ajudar o pai ou comprar um apartamento para si 5 o atraso em rela o a seu pai e irm o que come aram a trabalhar cedo No n vel tem tico observou se que Andr introduziu o tema da morte de sua av materna e na sequ ncia a morte da m e Ao falar de si mesmo de seu amor pelos esportes acrescentava logo em seguida o seu desejo de ajudar o pai ou o irm o dizendo eu penso mais no meu pai e no meu irm o do que em mim mesmo Constatou se que ele n o afirma o seu desejo sem falar logo em seguida de seu pai e da vontade de ajud lo A palavra batalha e seus sin nimos luta guerra est sempre presente em seu discurso Deve se ainda levar em conta a insist ncia significante durante a entrevista Andr referiu se 75 vezes ao pai em seu di
386. scurso tendo o feito apenas duas vezes em rela o profiss o escolhida educa o f sica A palavra batalha e seus sin nimos foram mencionados 14 vezes e a express o ajudar o pai 10 vezes As identifica es A escolha profissional est sempre associada a batalha luta A dimens o geneal gica primordial O trabalho transmitido nesta fam lia sob a forma de Aletheia 32 maio ago 2010 141 uma batalha Por exemplo sua av cozinheira ela batalha seu pai um velho guerreiro Para as outras profiss es n o existe uma representa o particular talvez pelo fato de para ele e sua fam lia o mais importante ser a sobreviv ncia e de menor valor a profiss o escolhida Quando fala sobre come ar a trabalhar diz que meu pai vai me conseguir um emprego pode ser qualquer coisa Para ele a Educa o F sica representa particularmente a nata o Ele se imagina um professor que tem uma academia e um diploma A escolha da nata o parece remeter a uma identifica o ao pai A nata o um esporte como o paraquedismo que seu pai gostava quando era jovem Mas assim como ele Andr tamb m n o p de realizar seu sonho e abandona o esporte Na mesma vertente identificat ria a nata o remete ao av paterno na medida em que h uma liga o entre a profiss o escolhida a gua e o porto onde o av trabalhava A escolha de educa o f sica professor di
387. sentem aprisionados a determinadas injun es em suas rela es familiares afetivas e sexuais A fam lia entre outros o lugar social e simb lico no qual a diferen a especialmente a diferen a sexual assumida como base e ao mesmo tempo constru da como tal Saraceno 1997 No entanto homens e mulheres apesar das normatiza es que lhes s o impostas pelos discursos de g nero s o capazes de resist ncia subvertendo e questionando tais normatiza es H cabe destacar diferentes matrizes produtoras de divergentes significa es quanto ao que se concebe por g nero o que emerge no campo da ci ncia psicol gica como diferentes teorias Uma vez que tomadas como cient ficas Este artigo faz parte dos estudos de doutorado da autora Apoio CNPq as teorias regulam a produ o das subjetividades e arbitram possibilidades de exist ncia controlando corpos prazeres desejos e rela es Butler 2004 faz se necess rio resgatar a hist ria da forma o deste importante conceito Buscamos atrav s desse artigo de revis o da literatura dar visibilidade s diferentes produ es discursivas sobre a categoria g nero e assim contribuir com a reflex o acerca dos efeitos produzidos pelas teorias e conceitos inscritos em nossas pr ticas o que tem implica es importantes em nosso fazer cotidiano sobretudo no trabalho com casais e com fam lias O sistema sexo g nero O conceito cl ssico de g nero afir
388. sentidos e compreens es heur sticas se descortinam com a considera o do conceito de identifica o conforme sua formula o em Freud e em Lacan Na psican lise o termo identifica o refere se ao processo pelo qual o sujeito se constitui e se transforma assimilando de forma inconsciente tra os ou atributos das pessoas significativas de seu entorno Vamos discutir como os conceitos de identifica o em Freud e Lacan podem auxiliar na compreens o da escolha profissional de jovens Alguns trechos de falas coletados durante pesquisa de doutorado Soares 1997 ser o apresentados com o Pesquisa realizada por Dulce Helena Penna Soares intitulada Escolha Profissional Projeto dos pais amp Projeto dos filhos defendida na rea de Psicologia Cl nica na Universidade Louis Pasteur em Strasbourg Fran a objetivo de propormos um di logo entre os conceitos te ricos e alguns indicadores das marcas identitarias trazidas nas falas de alguns adolescentes durante o processo de escolha profissional Apenas um dos casos ser aprofundado neste artigo sendo que os demais apresentados sob a forma de fragmentos constituem um tragado significante que sugere ao leitor a trama entre o te rico conceitual e a experi ncia vivida pelos sujeitos N o o objetivo deste artigo apresentar os resultados da pesquisa nem relatar como ela foi desenvolvida Sem nos atermos aos modelos convencionais do artigo optamos por fazer um ensaio te rico
389. sismo o retorno contra o pr prio sujeito do dio destinado ao objeto etc A compreens o desses processos demanda muita aten o por parte do leitor desse texto de Freud ainda mais que como lembra Quinodoz 2004 a cl nica a que ele faz refer ncia resta mais impl cita que expl cita A forte tend ncia autodestrutiva do deprimido resulta de um refor o da ambival ncia do amor e do dio para com o objeto e o eu afetos que se dissociam e sofrem destinos diferentes O sujeito continua a amar o objeto mas ao pre o de um retorno a uma forma primitiva de amor que a identifica o na qual amar o objeto ser o objeto a identifica o narc sica com o objeto torna se um substituto do investimento amoroso anteriormente depositado permitindo que apesar do conflito com o objeto de amor n o mais seja preciso renunciar rela o amorosa em si escreve Freud 2006 1917 p 108 H de se considerar que a escolha de profiss o pelo jovem inclui em alguma medida essa dimens o depressiva da perda definitiva da inf ncia da separa o dos pais bem como o refor o da ambival ncia em rela o a eles no caso aqui apresentado h ainda um luto a ser realizado pela perda real da m e Quer dizer a amea a sempre latente de dissocia o entre o amor e o dio pelos pais inclusive dadas as exig ncias muitas vezes subtendidas e nesse momento revigoradas em seu pice de um ideal a atingir entrar na unive
390. spera para atendimentos despesa com diversos profissionais pouco espa o para cuidados pessoais e das suas outras rela es Bosa 2002 e o excesso de responsabilidades concentrado nas m es Schmidt 2004 s o aspectos frequentemente presentes nos relatos dessas fam lias mostrando a necessidade de interven es que levem em considera o toda a unidade familiar Bosa 2002 Esses estudos refor am a import ncia do acompanhamento e orienta o dos familiares visando auxiliar na redu o direta do estresse familiar Ainda que v rias pesquisas mostrem os benef cios da orienta o familiar dada pelos profissionais Dvortcsak amp Ingersoll 2006 Hastings 2002 Kim amp cols 2003 Prichard 2004 outros estudos apontam a exist ncia de estressores experimentados pelos pais ao lidarem com os mesmos Jones amp Passey 2004 Esses mesmos autores no entanto ressaltam que algumas interven es como os grupos de apoio podem auxiliar a reduzir o estresse pois facilitam a coes o e integra o da unidade familiar Como principal respons vel a fam lia v se frente necessidade de dar conta de uma grande demanda de cuidados di rios o que tem se relacionado aos ndices elevados de tens o f sica e psicol gica culpa e risco de crise nas m es Schmidt amp Bosa 2003 Al m disto alguns estudos relatam uma correla o entre problemas de comportamento de crian as com transtornos do desenvolvimento e os n veis de estresse
391. sposa que aos brados lamenta que seu marido esteja preso a uma pessoa t o incapaz como ela na verdade est acusando o marido de incapaz seja l o que for ela entenda por incapaz Freud 2006 1917 p 107 Dito de outra maneira quando essa mulher acusa a si pr pria dizendo Eu sou incapaz essa autoacusa o resulta de uma acusa o inconscientemente destinada a seu marido Voc incapaz Freud o exprime melhor na l ngua alem falando de seus pacientes Ihre Klagen sind Anklagen isto As queixas s o queixas dadas contra jogando assim com a condensa o entre as palavras Klagen queixas no sentido de queixar se e Anklagen antigo termo jur dico que significa dar queixa contra algu m Quinodoz 2004 Prosseguindo sua intui o Freud observa que as palavras utilizadas pelo paciente melanc lico ao exprimir suas autoacusa es quando ele diz por exemplo Eu sou incapaz revelam a estrutura de seu conflito interior e nos descrevem corretamente sua pr pria situa o psicol gica Levando em conta o fato de que a estrutura de linguagem particular das autoacusa es reenvia organiza o do conflito interno do melanc lico Freud passa em revista sistematicamente os diferentes elementos que est o a implicados decompondo os um ap s outro descreve sucessivamente a introje o oral do objeto perdido a identifica o com o objeto perdido por regress o do amor ao narci
392. ss vel tamb m que os grupos vulner vel e sensitivo apresentem as maiores m dias de depress o e ansiedade como verificado por Fleckhammer 2004 j que apresentam escores elevados de rumina o Espera se que no Aletheia 32 maio ago 2010 87 grupo sensitivo os niveis de depress o e ansiedade sejam menores pois a reflex o poderia neutralizar de algum modo os efeitos da rumina o sobre sintomas psicopatol gicos Finalmente o grupo repressivo deve caracterizar se por baixos n veis de depress o mas n o de ansiedade como sugere Fleckhammer 2004 4 H diferengas de vulnerabilidade e desajustamento psicossocial entre os grupos da tipologia proposta poss vel que os grupos que apresentem altos n veis de rumina o apresentem valores mais elevados em rela o a estas vari veis Assim espera se que o grupo vulner vel seja o que apresente maiores escores de vulnerabilidade e desajustamento Por outro lado plaus vel que o grupo adaptativo apresente os menores escores destas vari veis 5 Em que medida a rumina o e a reflex o predizem a vari ncia do afeto positivo afeto negativo e satisfa o de vida juntamente com as facetas do fator Neuroticismo depress o ansiedade vulnerabilidade e desajustamento psicossocial Como mencionado os fatores de personalidade modelo dos CGF s o importantes preditores do bem estar subjetivo sendo que o fator Neuroticismo um dos que mais explica Assim plaus vel que rum
393. st be A4 with inferior and superior margins of 2 5 cm and right and left margins of 3 cm The journal follows the rules of Manual of Publication of American Psychological Association APA Sth edition 2001 Aletheia 32 maio ago 2010 205 2 The maximum number of pages should be as follow Original articles 25 pages Review articles Uptade articles 20 pages Professional experiences reports 15 pages Brief communications 5 pages Book review 5 pages 3 Submissions All correspondence should be addressed to Aletheia in behalf of the Editor in charge 4 Every manuscript sent to the Journal must be accompanied by an authorization letter signed by all of the authors stating a The intention of submission the article to publication b Authorization for modification of language if necessary c Transference of copyrights for Aletheia Journal 5 The manuscript should contain a Title page article title in Portuguese authors name authors essential title and institutional affiliation abstract in Portuguese from 10 to 12 lines key words at least 3 article title in English abstract compatible with the text of Portuguese abstract key words Correspondence address including Zip Code telephone and e mail b Non identified title page article title in Portuguese abstract in Portuguese from 10 to 12 lines key words at least 3 article title in English abstract compatible with the text of Portuguese abstract
394. stias psicol gicas e seja um fator de prote o contra psicopatologias j que poderia estar amenizando o impacto negativo da rumina o Se de fato a capacidade de refletir capaz de neutralizar em alguma medida os efeitos indesej veis do pensamento ruminativo como a cadeia de pensamentos negativos que se retroalimentam esta suposi o teria importantes implica es cl nicas e te ricas Primeiro a estimula o do pensamento reflexivo beneficiaria pacientes depressivos e Aletheia 32 maio ago 2010 85 com transtorno de ansiedade pois amenizaria os efeitos negativos dos altos n veis de rumina o Segundo o desenvolvimento de estrat gias bem adaptadas na resolu o de problemas facilitaria a obten o de xito em problemas di rios e metas futuras Esta melhor adapta o s demandas sociais e do ambiente somadas ao maior autoconhecimento propiciado pelo desenvolvimento da reflex o possibilitaria maiores n veis de satisfa o com a vida e afeto positivo Por m poss vel que o aumento da reflex o sem diminui o dos n veis de rumina o n o produzam resultados satisfat rios em contextos cl nicos Ainda que n o existam estudos que abordem diretamente esta quest o Fleckhammer 2004 verificou que sujeitos com altos escores de rumina o e reflex o apresentaram tamb m elevados n veis de ansiedade Ou seja os altos escores de reflex o parecem n o ter neutralizando o impacto negativo da rumina o Apesar
395. ta com as gradua es Tal quadro se pode nos confundir por sua natureza contradit ria acaba por ter uma grande import ncia ao nos trazer a dimens o da complexidade desta realidade laboral e da diversidade de sentimentos que suscita Pois se o impacto aumenta entre os policiais do servi o externo tamb m aumenta o sentimento positivo de estar realizando um servi o de import ncia para a sociedade Da mesma forma tamb m incrementado o sentimento de satisfa o em pertencer for a policial ao longo do tempo de servi o algo tantas vezes percebido por n s entre policiais e seus familiares Assim poss vel observar como por vezes sentimentos contradit rios podem conviver em relativa harmonia mesmo que sejam marcados por grande intensidade nos dois sentidos Em resumo neste trabalho procurou se tra ar um esbo o preliminar das diversas dimens es de impacto do trabalho policial sobre a fam lia deste profissional Os resultados embora esclarecedores n o s o conclusivos e sugerem a realiza o de outros estudos acerca desta realidade com metodologias distintas posto que se trata de realidade complexa e multifacetada que merece maior aten o da academia por sua grande relev ncia social 32 Aletheia 32 maio ago 2010 Refer ncias Andrade E R amp Souza E R no prelo Autoestima como express o de sa de mental e dispositivo de mudangas na cultura organizacional da Pol cia Psicologia Cl nica Burgos M
396. tamentais e farmacoterapia Facion 2002 Martins Preussler amp Zavaschi 2002 Os alvos b sicos do tratamento de um indiv duo com autismo s o estimular o desenvolvimento social e comunicativo aprimorar o aprendizado e a capacidade de solucionar problemas diminuir comportamentos que interferem no aprendizado e no acesso s oportunidades para experi ncias do cotidiano e ajudar as fam lias a lidar com o autista Bosa 2006 Quanto tend ncia a apresentar pouca generaliza o das habilidades adquiridas em um ambiente Klin Jones Schultz amp Wolkmar 2003 Bosa 2006 sugere que uma estrat gia de sucesso pode ser o aprendizado de habilidades sociais em situa es espec ficas Os problemas de comportamento t m sido uma dificuldade percebida pelos pais no manejo dos filhos com autismo Gadia amp cols 2004 Schmidt 2004 Nos relatos grupais a sensa o de impot ncia frente ao comportamento do filho foi associada pelos pais a uma sensa o de irrita o e redu o do senso de autocontrole O sentimento de impot ncia mostrou se frequente desde os cuidados de rotina at situa es de doen as ou mudan as decorrendo das dificuldades de entendimento e manejo dos mesmos Aletheia 32 maio ago 2010 187 Os comportamentos parentais coercitivos e ineficazes relatados ex vontade de brigar ou bater no filho foram associados a dificuldade de entender e manejar atitudes tais como rasgar as pr prias roupas rejeitar aliment
397. tante evocados Para isso um vocabul rio que expressa intimida o for a guerra e territ rio utilizado A reuni o j foi feita t tudo combinado Se encontrar um urubuzinho pode mandar pro buraco No lat o ou pro val o o meu bonde est neur tico Os irm o 7 A express o um trocadilho depreciativo com a torcida Young Flu do fluminense Aletheia 32 maio ago 2010 45 mn t o pesad o tipo Colombia tipo Afeganist o Funk FJV O mesmo ocorre nos funks de fac o nos quais por exemplo aparece um vocabul rio b lico que serve intimida o ao incluir a descri o de puni es impostas aos rivais DJ o Antares muito bolado t ligado Tipo Afeganist o cumpadi Beira Mar falou Osama sou eu O Celsinho chorou U se fudeu Funk CV Territ rio e identidade a uni o faz a for a nas fam lias e nos bondes A refer ncia ao territ rio tamb m uma marca dessas m sicas No caso dos funks de fac o o lugar de origem de quem canta exaltado os aliados s o homenageados e os territ rios cobi ados s o listados como os pr ximos alvos de invas o poss vel perceber uma geografia que descreve os partid rios lugares que fecham e os inimigos aqueles que n o fecham com a fac o cantada na m sica Entretanto a din mica de mudan a do controle desses territ rios acompanhada pelos jornais e nas m sicas exp e o quanto o dom nio dessas loca
398. te do meu jeito e faz parte tamb m da rotina minha e dela Minha vida era isso no fim de semana jogar bola e futebol s isso Hoje n o tem isso mais Porque se eu for jogar bola todo dia do jeito que eu jogava agarra A eu casei com a bola e n o com ela Primeiro que eu vivia pra mim Hoje eu vivo pra mim uma parte pra mim uma parte pra ela e uma parte pra n s dois Se c quer ser muito individualista se esquece que voc casou n o d certo n o Lucas revela que deve ser feita uma mudan a de estilo de vida depois do casamento que deve ocorrer uma adapta o Quando diz que Luiza faz menos concess es parece racionalizar ou justificar para si mesmo relacionando este fato com o jeito dele e as rotinas diferentes dos dois Neste momento ele minimiza o descontentamento que sente pelo fato de fazer muitas concess es esposa enquanto ela n o se disponibiliza em participar das atividades de que ele gosta A constitui o do casamento contempor neo pautada pelos valores do individualismo de acordo com F res Carneiro 1998 fato que pode ser origem de tens es De um lado h uma nfase na autonomia e satisfa o de cada c njuge e de outro h a necessidade de se construir a conjugalidade que seria o espa o em comum do casal Este conflito n o apresenta uma f cil solu o pois quando se fortalece a conjugalidade os indiv duos precisam ceder Na nfase da satisfa o individual os espa os conjugai
399. te a falta de sua m e para contar seus problemas Mas ningu m sabe de seu sofrimento quando sentindo se sozinho sua agressividade se manifesta mas contra si e n o na luta por um trabalho O conflito A batalha representa tamb m um conflito Podemos pensar que como efeito desta situa o Andr se paralisa De um lado est o as expectativas dos pais inclusive fantasmaticamente da m e morta de que ele continue estudando de outro a representa o familiar que destina os seus ao trabalho pela sobreviv ncia Nesta perspectiva os estudos n o representam uma batalha estando mais pr ximos da pregui a A heran a pecuni ria e a pens o deixadas pela m e o protegem financeiramente Mais do que isso do lado paterno e masculino elas parecem deix lo exclu do da heran a familiar Optando pelo estudo promessa feita m e no m nimo ele adia tornar se homem como seu irm o seu pai e seu av alimentando assim o conflito com essa outra d vida a ser paga inscrever se na heran a familiar do lado paterno Para concluir Toda conflitiva subjacente ao processo de escolha da profiss o pode ser desdobrada no trabalho de orienta o profissional poss vel que esta rede significante venha a ser reconhecida pelo adolescente mediante apropria o do que o constitui como sujeito do estrangeiro que o habita e dando se conta de seu pr prio desejo viabiliza se uma escolha talvez
400. tes na amostra em quest o principalmente em Ind strias como j comentado h que se considerar que a aus ncia de pesquisas que investigaram esses dois constructos conjuntamente acabou por restringir a discuss o dos dados ora identificados Ainda deve se levar em considera o que a amostra foi de conveni ncia o que pode ter gerado caracter sticas espec ficas nos resultados ou at vieses Al m disso do ponto de vista dos instrumentos em quest o as associa es identificadas podem ser consideradas como evid ncias de validade por rela es com outras vari veis para a ESUL Logo espera se ter contribu do no sentido de se aprimorar as qualidades psicom tricas dos instrumentos empregados e incitar o desenvolvimento de pesquisas no Brasil quanto busca de validade dos instrumentos de avalia o psicol gica no contexto organizacional lembrando que a ESUL ainda carece de an lises mais aprofundadas principalmente no que se refere a evid ncias de validade de construto e crit rio j que como apontado pelo SATEPSI os instrumentos brasileiros devem apresentar diversas pesquisas emp ricas que comprovem suas qualidades psicom tricas 66 Aletheia 32 maio ago 2010 Refer ncias Andrade G R B amp Vaitsman J 2002 Apoio social e redes Conectando solidariedade e sa de Ci ncias da Sa de Coletiva 7 4 925 934 Aquino V V amp Zago M M F 2007 O significado das crengas religiosas para um grupo de pa
401. tion Journal of Personality and Social Psychology 76 2 284 304 Zanon C amp Teixeira M A 2006 Adapta o do Question rio de Rumina o e Reflex o QRR para estudantes universit rios brasileiros Intera o em Psicologia 10 1 75 82 90 Aletheia 32 maio ago 2010 Watkins E amp Teasdale J D 2001 Rumination and overgeneral memory in depression Effects of self focus and analytic thinking Journal of Abnormal Psychology 110 2 353 357 Wells A amp Matthews G 1996 Modeling cognition in emotional disorder The S REF model Behavior Research and Therapy 34 11 881 888 Recebido em julho de 2009 Aprovado em maio de 2010 Cristian Zanon Psic logo Mestre e Doutorando em Psicologia UFRGS Claudio Simon Hutz Psic logo Doutor em Psicologia Universidade de Iowa Professor titular do PPG Psicologia UFRGS Endereco eletr nico para contato cristianzanon yahoo com br Aletheia 32 maio ago 2010 91 Aletheia 32 p 92 103 maio ago 2010 Comportamento de apego em adultos e a experi ncia da perda de um ente querido Lissia Ana Basso Angela Helena Marin Resumo O comportamento de apego se expressa em adultos quando estes se encontram em situa es que envolvam medo mudan a ou conflito como em casos de perda O objetivo do presente estudo foi investigar os comportamentos de apego adulto frente perda repentina de um ente querido Participaram cinco adultos resident
402. tional commitment and turnover intentions New Zealand Journal of Psychology 3 114 128 Oliveira F A 2008 Identifica o Organizacional Em M M M Siqueira Org Medidas do comportamento organizacional Ferramentas de diagn stico e de gest o pp 179 188 Porto Alegre Artmed Oliveira Castro G A Pilati R 8 Borges Andrade J E 1999 Percep o de suporte organizacional Desenvolvimento e valida o de um question rio Revista de Administra o Contempor nea 3 2 29 51 Pechansky F Halpern S C Soibelman M Bicca C Szobot C M Lima A F B S amp Shiba A S 2001 Limites e alternativas para a implementa o de um programa para dependentes qu micos em risco para infec o pelo HIV utilizando o conceito de Rede Social Caderno de Sa de P blica 17 1 195 204 Prado M A M 2002 Da mobilidade social constitui o da identidade pol tica reflex es em torno dos aspectos psicossociais das a es coletivas Psicologia em Revista 8 11 59 71 Pratt M G 1998 To be or not to be Central questions in organizational identification Em D A Wheten amp P C Godfrey Eds Identity in organizations Building theory through conversations pp 171 207 Thousand Oaks Sage Ribeiro J L P 1999 Escala de satisfa o com o suporte social An lise Psicol gica 3 XVID 547 558 Rodriguez M S amp Cohen S 1998 Social support Encyclopedia of Mental Health 3 535 5
403. tir do material coletado em CDs piratas e na rede mundial de computadores 39 funks da fac o criminosa Comando Vermelho e 44 da torcida For a Jovem Vasco O objetivo do estudo entender os contextos em que s o produzidos que incluem forte express o do universo jovem Os resultados mostraram a estrutura o dessas produ es em torno do conflito da deprecia o dos inimigos da exalta o de si e dos aliados da reparti o territorial e das par dias Vislumbrou se assim um campo constru do por representa es sociais baseado em ancoragens que capturam transformam e readaptam elementos de universos aparentemente distantes como as guerras do Afeganist o e o ambiente funk dos EUA nos anos 70 Palavras chave funk representa es sociais jovens Bolad o pesad o isso Rio de Janeiro Notes towards organized soccer fans and criminal faction funks Abstract This work aims at comparing the production of forbidden funk music and funk music produced by organized fans of soccer teams in the context of Rio de Janeiro The analysis is to be conducted through the examination of 39 forbidden funk songs content which quotes the criminal faction Comando Vermelho plus 44 other funk songs produced by an organized soccer fans team entitled For a Jovem Vasco The objective of the study is to understand the contexts where they are produced as an expression of the universe of youngsters The results showed relations in both
404. to da prioridade do g nero na articula o destas rela es complexas H que se distinguir nesse contexto pol tica de identidade de pol tica de coaliz es a primeira implica a afirma o de uma unidade e a segunda a constitui o de alian as formadas a partir de articula es espec ficas aos interesses em causa Butler 2003 quer sejam interesses de classe de ra a etnia ou de g nero Nessa linha de argumenta o a fil sofa e epistem loga feminista Sandra Harding 1986 sugere a possibilidade de se pensar em um feminismo unido em seu compromisso universal de investigar e derrubar a opress o patriarcal Aletheia 32 maio ago 2010 179 contra as mulheres e ao mesmo tempo um feminismo plur voco em termos de uma diversidade de movimentos que enfatizam marcadores de diferen a e lutas diversas posi o qual nos alinhamos Outras posi es Benhabib amp Cornell 1987 Costa 2002 Negr o 2002 contestam a dispers o e a volatiliza o das identidades e dos g neros propostas pelos estudos p s estruturalistas Ao desconstruir a categoria mulheres sujeitos pol ticos do feminismo temem um feminismo sem mulheres o que poderia resultar na neutraliza o do car ter mais guerreiro e contundente do feminismo esvaziando o de sua vincula o com uma hist ria de lutas contra a subordina o das mulheres Hist ria que afinal o que de melhor temos e talvez nossa nica identidade Schmi
405. to mais os indiv duos se sentirem seguros mais facilmente conseguir o aux lio frente a uma situa o de estresse a fim de amenizar as suas ang stias Corroborando estas coloca es Sobral Almeida e Costa 2010 destacam que os indiv duos seguros por terem um modelo positivo de si e do outro parecem ter uma maior capacidade para a intimidade enquanto os participantes preocupados parecem ter n veis mais elevados de ansiedade que podem estar relacionados com o medo de ser rejeitado associando se a um modelo negativo de si Por fim um aspecto relevante que cada fase da elabora o do luto tem um significado e uma repercuss o diferente na vida do indiv duo e os participantes do presente estudo de modo geral revelaram recursos para enfrentar a perda Eles puderam contar com a disponibilidade de suas figuras de vincula o como tamb m com o carinho o conforto e a aten o dos mesmos fatores essenciais que tendem a permitir a efetiva o do luto Como poss vel explica o para a pouca diferen a encontrada nos relatos sobre a perda de um ente querido entre os participantes com diferentes padr es de vincula o aventa se que a perda sofrida n o tenha sido uma situa o estressante a ponto de revelar o padr o preocupado encontrado na escala Outras situa es vividas com maior intensidade ou sem o apoio de pessoas significativas poderiam evidenciar com maior clareza tal padr o de vincula o pois conforme relatado por u
406. topedista oftalmologista dentista fonoaudi logo e psic logo 72 Aletheia 32 maio ago 2010 M todo Estudo de caso As criangas desta escola quando autorizadas por seus pais passavam por triagem para verificar riscos para o desenvolvimento seguindo o protocolo de vigil ncia do desenvolvimento proposto pelo Departamento de Fonoaudiologia da Unifesp As crian as detectadas com atraso no desenvolvimento eram avaliadas por uma bateria de testes de triagem na pr pria escola seus pais e professores recebiam orienta o e caso necess rio eram encaminhadas para atendimentos espec ficos Na poca da avalia o que consta neste estudo Carlinhos estava no segundo est gio de uma escola municipal de educa o infantil Instrumentos A crian a foi avaliada por meio de observa o comportamental realizada por fonoaudi loga e psic loga e pela aplica o dos instrumentos a Teste de Vocabul rio por Imagens Peabody TVPI Capovilla amp Capovilla 1997 que avalia vocabul rio receptivo b Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver II Frankenburg Doods Archer Brernick Mashka amp Edelman 1990 1999 que avalia o risco no desenvolvimento da crian a em quatro grandes reas Pessoal Social Linguagem Motor Fino Adaptativo e Motor Grosseiro c Raven Teste de Matrizes Progressivas Angelini Alves Cust dio Duarte amp Duarte 1999 um teste n o verbal para avalia o da intelig ncia especificamente do fa
407. tor g proposto por Spearman d WISC III Figueiredo 2002 tem por finalidade avaliar a capacidade intelectual de crian as e adolescentes e Teste Guest ltico Visomotor de Bender Clawson 1992 Koppitz 1989 o qual avalia a integra o visomotora com a crian a f Lista de Avalia o do Vocabul rio Expressivo LAVE Capovilla amp Capovilla 1997 Rescorla 1989 que investiga a linguagem expressiva e detecta atrasos na emiss o oral g Child Behavior Checklist CBCL Achenbach 1991 Bordin Mari amp Caeiro 1995 um invent rio de compet ncias sociais e problemas de comportamento para as idades de 04 a 18 anos h Teacher Report Form TRF vers o para o professor de Educa o Infantil do CBCL Achenbach 1991 e 1 Sistema de Avalia o de Habilidades Sociais SSRS abrange a avalia o indireta do repert rio de habilidades Sociais Del Prette amp Del Prette 2001 Os cinco primeiros instrumentos foram respondidos pela crian as o CBCL e a LAVE foram respondidos pela m e o TRF pela a professora e o SSRS foram preenchidos tanto a vers o do respons vel quanto a vers o para o professor Procedimento Ap s falhar em duas avalia es assim que entrou na escola e um ano depois com o Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver II Frankenburg amp cols 1990 1999 os pais foram contactados para que permitissem uma avalia o mais pormenorizada de seu filho Ap s a assinatura do Termo de Consentime
408. torcidas jovens chamados de pelot es Jovem Fla canis F ria ou n cleos Young Flu Holanda 1982 V se um interesse claro de exaltar a sua fam lia fazer propaganda de suas qualidades mostrar sua for a perante a organiza o das torcidas como um todo a uni o faz a for a Por isso as fam lias produzem as suas pr prias m sicas e fazem quest o de anunciar aos ouvintes quem est cantando Canelada d i For a Jovem te destr i O bonde do Muay thai invadiu o Rio de Janeiro Vig sima Terceira Fam lia s tem guerreiro Funk FJV De forma semelhante as fac es atuam em bondes subgrupos sempre anunciados nas m sicas que executam alguma atividade em conjunto geralmente violenta e exaltam tamb m a identidade da fac o como se ela fosse poderosa em si Antares uma favela localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro Celsinho e U s o traficantes rivais do CV fac o a qual Beira Mar pertence 46 Aletheia 32 maio ago 2010 mesma N o se mete n o se mete Com o bonde do 157 e t ligado esse bonde s ladr o E o bonde dos 157 choque s porta carr o Funk CV Como no caso das fam lias os bondes manifestam afetos ligados necessidade de coes o para o enfrentamento e a vit ria sobre o advers rio e os bondes ou locais aliados s o citados ou louvados Na uni o sempre formada com as fam lias mais chegadas For a Jovem l do Vasco sempre foi considerada Com o
409. tudada para verificar poss veis ambiguidades de algumas quest es respostas n o previstas n o variabilidade de algumas perguntas e tempo estimado de aplica o seguindo orienta o de Barbetta 2001 Na amostra brasileira os question rios foram entregues pessoalmente aos profissionais sendo a recolha realizada ao final da aplica o Na amostra portuguesa os question rios foram distribu dos pela chefias dos servi os e depois de preenchidos colocados num envelope selado que foi entregue investigadora A pesquisa possui todas as aprova es dos Conselhos de Administra es e Comiss o de tica das institui es envolvidas e das institui es de afilia o das autoras O banco de dados foi digitado e analisado com recurso a software estat stico SPSS 15 Posteriormente realizou se uma verifica o cr tica atrav s da an lise de distribui o de frequ ncias com a finalidade de detectar a presen a de outliers ou erros de digita o Para estabelecer crit rios de risco utilizou se o ponto de corte sugerido por Shirom 1989 baseado na escala tipo Likert na qual os sujeitos atribuem os valores para os itens da escala No caso da escala utilizada definiu se o ponto 4 que corresponde a resposta com frequ ncia Esta segundo o autor uma alternativa v lida para identificar os n veis de burnout baseado na frequ ncia dos sintomas quando n o existe no pa s de estudo pontos de corte baseados em percentis validado
410. u do pelas intera es cotidianas no trabalho e que v o ser a fonte da constru o da identidade do sujeito com a organiza o Machado 2003 podem estar ent o associados percep o do sujeito de ser querido e valorizado pelos colegas e pela empresa Cobb 1976 e consequentemente com a percep o do suporte laboral No entanto as correla es significativas com a identifica o por afinidade embora baixas parecem mostrar que as influ ncias pr vias a entrada do sujeito na organiza o provavelmente provindas dos grupos familiares amigos ou a comunidade na qual o sujeito vive Seidl amp Tr ccoli 2006 possuem uma parcela de influ ncia na percep o do suporte laboral principalmente em Ind strias h de se considerar tamb m o n mero reduzido de pessoas nesse grupo o que poderia ser mais bem trabalhado em estudos posteriores Ainda deve ser destacado que provavelmente os funcion rios tenham menores chances de escolher profissionalmente por afinidade principalmente em um mundo laboral globalizado em que muitas vezes o candidato vaga se v sem op es em buscar o ramo que acredita ter mais voca o Os dados confirmam as ideias elencadas anteriormente quando se analisam os fatores do ESUL separadamente A identifica o por imita o tamb m foi relacionada positiva e significativamente com todos os fatores da ESUL e com a escala total De fato a identifica o por imita o envolve a incorpora o dos valo
411. u ncia das respostas com uma escala de pontua o que varia de 1 a 7 No entanto foi utilizada neste estudo a avalia o por frequ ncia com escala de pontua o de 1 a 5 Tamayo 1997 A consist ncia interna das tr s dimens es do invent rio satisfat ria pois apresenta um alfa de Cronbach que vai de 0 71 at 0 90 Maslach amp Jackson 1986 Para avaliar a Satisfa o no Trabalho foi utilizado o Question rio de Satisfa o no Trabalho Aletheia 32 maio ago 2010 9 S20 23 Q S L de Meli amp Peir 1989 adapta o de Poucinho e Garcia 2008 Este instrumento possui 23 itens distribu dos em cinco fatores I Satisfa o com a supervis o 6 itens II Satisfa o com o ambiente f sico de Trabalho 5 itens II Satisfa o com os Benef cios e pol ticas da Organiza o 5 itens IV Satisfa o Intr nseca do Trabalho 4 itens e V Satisfa o com a Participa o 3 itens A consist ncia interna alfa de Cronbach do question rio de 0 94 Procedimentos Para a recolha dos dados da amostra foi realizado inicialmente um contacto com a direc o das institui es e posteriormente com os respons veis dos servi os Nesse momento foram apresentados os objectivos do estudo no sentido de obter as autoriza o e apoios para a aplica o dos instrumentos Foi realizado um estudo piloto com 20 profissionais da rea da sa de que possu am caracter sticas similares aos indiv duos da popula o a ser es
412. uais relacionados s viv ncias maternas Os resultados revelaram a proje o de aspectos psicol gicos associados ao per odo do puerp rio como ambival ncia regress o identifica o com o beb e com o novo papel de m e A proje o sobre o filho das expectativas e dos desejos maternos foi observada em desenhos que retrataram crian as e a significa o das figuras materna e paterna da pu rpera al m do marido revelou se em desenhos que representaram pessoas adultas Detectaram se em alguns casos as caracter sticas individuais da personalidade materna que influ am na experi ncia de maternidade e na rela o m e filho Palavras chave Maternidade Desenho de Figuras Humanas Rela es m e crian a The human figure drawing as the representation of the maternity experience Abstract This article presents the results of the Human Figure Drawing test applied in women during the puerperium period It was introduced a modification on the Machover s technique in a way that all women drew a child and an adult The drawings were analyzed regarding order sex and age of the images and by individual aspects related to the maternal experience The results revealed the projection of psychological aspects associated to the puerperium period as ambivalence regression identification with the baby and with the new maternal role The projection on the child of the mother s expectations and desires was observed by the drawings portraiting
413. ude parar e sentir P3 Tive uma rea o forte me desliguei consegui fazer outras coisas fui ajudar o pai parece que foi um bloqueio P5 Na hora eu meio que entrei em crise Eu n o conseguia chorar P4 Tamb m foram destacadas as rea es de estranhamento Eu me desconheci porque quando eu imaginava que chegasse essa hora eu ia me descontrolar ia ser um horror e me deu uma Aletheia 32 maio ago 2010 97 coisa estranha assim parecia que tinha alterado todo meu corpo P3 e dificuldade de aceita o dif cil de aceitar ainda mais por ser uma crian a foi muito r pido foi bem complicado dif cil adaptar com o dia a dia Sempre faltava alguma coisa sabe P4 e nega o N o queria acreditar n o podia ser ele que tava l P2 Outra rea o que se sobressaiu foi o choro Quando eu vi que a v n o tinha mais volta fiquei pedindo Deus que a levasse e eu chorei bastante quando percebi isso P1 Chorei rezei chorei fiquei bem mal P3 Quanto segunda categoria sentimentos frente perda destacaram se a tristeza Foi muito triste porque ach vamos que ela ia durar muitos anos ainda ficamos preocupados levamos ela consultar e foi triste Foi triste porque n o teve volta PI Fico triste em saber que eu n o vou mais ver ele s vezes vejo fotos fico lembrando das coisas mas uma coisa triste PS e o sentimento de raiva Na hora
414. ui sobre o fundamento da rela o imagin ria Lacan 1983 p 137 No desenvolvimento do psiquismo que n o corresponde a nenhuma cronologia mas sim no o de a o ps quica aparece algo novo cuja fun o dar forma ao narcisismo a introdu o no circuito pulsional de um elemento externo de algo que vem do campo do Outro O Outro corporificado pelos pais investe o beb de suas proje es imagin rias de seus ideais sendo o seu pr prio narcisismo a base dessas proje es As crian as s o referidas por seus pais como tendo uma corporeidade e uma coes o presentes no discurso destes e inexistentes em sua realidade primitiva A antecipa o de um corpo simb lico para a crian a quando ela ainda n o possui os meios de oper lo psiquicamente possibilita uma unifica o corporal e egoica constituindo os elementos fundamentais para sua estrutura o ps quica Este discurso dos pais a respeito da crian a lhe permite identificar se com a imagem projetada de si Para formalizar conceitualmente este tempo Lacan escreve o artigo O Est dio do espelho como formador da fun o do eu je tal como nos revela a experi ncia psicanal tica Baseado nas concep es de Henry Wallon fil sofo psic logo neuropsiquiatra sobre a import ncia do espelho para a aquisi o da no o do corpo pr prio ele mostra que a prova do espelho especifica uma passagem do especular para o imagin rio e do imagin rio para o simb lico R
415. uig o uma vez que sua principal atribuig o a lida com a criminalidade O policial militar do Rio de Janeiro est particularmente exposto a tal fator uma vez que atua em um ambiente peculiarmente conflagrado Burgos 2005 Lessa 2000 Ventura 1994 Zaluar 1998 caracterizado pela oposi o de grupos fortemente armados e destes em rela o pol cia especificamente Analisando a factualidade de risco nesta profiss o Souza e Minayo 2005 observam que os policiais s o 6 18 vezes mais vitimizados que o cidad o comum por causas violentas Observam que mesmo entre os agentes de seguran a p blica a mortalidade dos PMs elevada entre 1999 e 2004 estes apresentaram um ndice 72 maior de mortes que os policiais civis e superaram os guardas municipais em 6 4 vezes Ao contr rio do que se poderia supor Minayo e cols 2008 apontam que os policiais s o mais frequentemente vitimados em folga do que durante o hor rio de trabalho Em 2004 como observam morreram por a o violenta 2 8 vezes mais policiais em folga do que em servi o As causas para isto muitas vezes s o relacionadas ao trabalho fora da Corpora o mas n o de forma exclusiva o risco real tamb m nos momentos de lazer do policial militar o que faz com que sua fam lia tamb m esteja mais exposta viol ncia do que o restante da popula o Isto se daria por diversos fatores entre eles a possibilidade do policial ser reconhecido em sua condi o ou de atuar em
416. uipes dos servi os de sa de O manejo dos m dicos em rela o aos aspectos emocionais com a crian a e sua fam lia pode ser fonte de insatisfa o e de estresse como relatos de n o ser escutado e n o receber apoio emocional al m do uso de linguagem pouco clara Bradford 1997 Jones amp Passey 2004 Aletheia 32 maio ago 2010 189 Uma das conclus es de Jones e Passey 2004 foi que a maior parte dos pais viu o lidar com amigos familia vizinhos e profissionais como potencialmente estressante no que tange aos cuidados com o filho Apesar disso como ressalta Bradford 1997 geralmente os familiares buscam envolvimento com o sistema de cuidado m dico Na categoria envolvendo as Rela es Familiares um dos aspectos ressaltados foi a rela o dos pais com os demais filhos e entre os irm os As rela es entre os irm os foram vistas como dif ceis quando o irm o com desenvolvimento t pico ainda crian a Observou se tamb m que os filhos maiores tendem a ser vistos como bons auxiliares no cuidado do filho com autismo e que h percep o de menor aten o ao irm o com desenvolvimento t pico Outros estudos v m demonstrando essa tend ncia dos pais em terem mais expectativa e menos aten o e disponibilidade em rela o aos demais filhos Bradford 1997 Gomes amp Bosa 2004 McHale Simeonsson amp Sloan 1984 A comunica o entre os pais sobre as quest es com o filho evidenciou dificuldades tais como rel
417. uito Extremamente 36 Voc considera que o rendimento escolar deles j foi afetado por isto N o Levemente Moderadamente Muito Extremamente 37 Seus filhos contam para os colegas de col gio que o pai policial Sim Nao 38 Voc gostaria que seus filhos fossem policiais Sim N o Tanto faz 39 A profiss o dele restringe a vida social de sua fam lia N o Levemente Moderadamente Muito Extremamente 40 Voc s t m contato com favor responder aos tr s itens a Amigos do meio policial Muito Mais ou menos Pouco Nenhum b Amigos de fora da pol cia Muito Mais ou menos Pouco Nenhum c Familiares Muito Mais ou menos Pouco Nenhum 41 Voc j sofreu agress o verbal por parte de seu companheiro policial N o Leve Moderada Grande Extrema 42 Voc j sofreu agress o f sica por parte de seu companheiro policial N o Leve Moderada Grande Extrema 43 Em que medida seu companheiro policial faz ou fazia uso de bebidas alco licas N o bebe Uso leve Uso moderado Uso excessivo 44 Voc considera que ele mudou ap s entrar para a pol cia Mudou para melhor N o mudou muito Mudou para pior Nao sei 45 Voc trabalha fora Sim
418. ujeito com o significante e com a identifica o Para ele as identifica es podem ser designadas da seguinte forma identifica o imagem podendo ser referida Urbild como efeito da percep o da imagem de si no est dio do espelho e a identifica o ao significante ao tra o un rio como efeito de um tempo no qual o objeto perdido e o sujeito se v afastado deste identificando se a um tra o do objeto perdido ou falta de objeto Lacan 1962 1963 acentua que a identifica o ao objeto perdido n o total mas parcial sendo em rela o ao tra o Einziger Zug da falta do objeto ou do objeto perdido segundo Freud 1921 1974 que o sujeito se faz representar Freud indica neste segundo modo de identifica o que esta se faz por ein Einziger Zug um tra o nico N o se faz propriamente com uma pessoa e sim com um nico aspecto desta com um tra o isolado Posteriormente Lacan retomar esta no o freudiana formulando a como um conceito tra o un rio Esse o tipo de identifica o designado por Freud como identifica o regressiva pois ao abandono ou perda de uma escolha amorosa ed pica o sujeito retorna primeira forma de liga o objetal tomando para si as propriedades do objeto Nesse tempo da dissolu o do complexo de dipo a identifica o ao tra o permite ao sujeito situar se na cadeia significante como desejante inscrito na cultura podendo operar a partir de uma posi o se
419. uosos e menos presentes na cria o dos filhos e cada vez mais autorit rios com o passar do tempo de servi o Tal tend ncia por m foi mais marcante apenas no que concerne ao autoritarismo demonstrando que o modelo militarista apesar de ser transferido com intensidade crescente para a fam lia ao longo do tempo n o afeta da mesma forma outros aspectos das rela es do policial em fam lia Assim como em rela o aos fatores identit rios a an lise daqueles ligados ao estresse laboral revelou um impacto relativamente baixo Na an lise por operacionalidade temos em todos os tr s fatores deste grupo agress o verbal agress o f sica e uso de lcool uma avalia o de impacto mais elevado para os policiais do servi o externo denotando que estes t m maior tend ncia que os do servi o interno ao acting out Acreditamos que o maior ndice de agressividade destes policiais est relacionado transposi o de sua Aletheia 32 maio ago 2010 31 forma de agir nas ruas com a chamada voz de comando para o mbito dom stico como o denotaram Johnson e cols 2005 A an lise destes fatores por gradua o revelou assim como nos fatores identit rios um aumento do impacto indireto da profiss o ao longo da carreira policial como aponta Kirschman 2007 Conclus o O presente trabalho procurou estabelecer os termos de um construto amplo identificado como impacto da profiss o policial militar sobre a fam lia e
420. urvivor trauma Em J M Violanti amp D Paton Eds Police trauma Psychological aftermath of civilian combat pp 139 158 Estados Unidos Charles C Thomas Publisher Woody R H 2006 Family interventions with law enforcement officers American Journal of Family Therapy 34 2 95 103 Zaluar A 1998 Para nao dizer que nao falei de samba Os enigmas da viol ncia no Brasil Em L Schwartz Org Hist ria da vida privada no Brasil Vol IV pp 245 318 S o Paulo Cia das Letras Recebido em janeiro de 2010 Aprovado em julho de 2010 Fernando C Derenusson Psic logo da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro Bernardo Jablonski Psicdlogo Doutor em Psicologia Social FGV RJ Professor da PUC Rio Bolsista de Produtividade do CNPq Endere o eletr nico para contato federen yahoo com br Anexo 1 Question rio Composi o familiar e dados socioecon micos 1 Idade 2 Estado Civil atual Casada Divorciada Solteira Morando com companheiro Vi va 3 V nculo atual com policial Esposa Companheira Ex esposa ou ex companheira Vi va 4 Tempo de relacionamento com policial 5 J foi casada ou morou com outro companheiro antes N o Sim Quantas vezes 6 O policial a quem voc vinculada j foi casado ou morou com outra companheira antes N o Sim Quantas vezes 7 N mero de filhos com
421. usch Endereco para permuta exchange Universidade Luterana do Brasil ULBRA Biblioteca Martinho Lutero Setor de Aquisi o Av Farroupilha 8001 Pr dio 5 CEP 92425 900 Canoas RS Brasil Fone 51 3477 9276 bibpermutaQulbra br Endereco para envio de artigos Revista Aletheia Universidade Luterana do Brasil Curso de Psicologia Av Farroupilha 8001 Pr dio 01 CEP 92425 900 Canoas RS Brasil Fone 51 3477 9215 aletheia ulbra br www ulbra psicologia aletheia htm Mat rias assinadas s o de responsabilidade dos autores Direitos autorais reservados Citac o parcial permitida com refer ncia a fonte Dados Internacionais de Catalogag o na Publicag o CIP A372 jan jun 1995 v 27 cm 2010 ISSN 1413 0394 Aletheia Universidade Luterana do Brasil N 1 Canoas Ed ULBRA 1995 Semestral jan jun 1995 jul dez 2009 quadrimestral jan abr 1 Psicologia peri dicos Universidade Luterana do Brasil CDU 159 9 05 Setor de Processamento T cnico da Biblioteca Martinho Lutero ULBRA Canoas y E Y do Brasil publica artigos originais relacionados Psicologia pertencentes s seguintes Ju qo Aletheia revista quadrimestral editada pelo Curso de Psicologia da Universidade Luterana categorias artigos de pesquisa artigos de atualiza o resenhas e comunica es Os artigos s o de responsabilidade exclusiva dos autores e as opini es e julgamentos nel
422. utchison S amp Sowa D 1986 Perceived organizational support Journal of Applied Psychology 71 500 507 Fonseca I S S amp Moura S B 2008 Apoio social sa de e trabalho Uma breve revis o Psicologia para Am rica Latina 15 22 34 Helgeson V S amp Cohen S 1996 Social support and adjustment to cancer Reconciling descriptive correlational and intervention research Health Psychology 15 135 148 Krause N Liang J amp Yatomi N 1989 Satisfaction with Social Support and Depressive Symptoms A Panel Analysis Psycology and Aging 41 88 97 Machado H V 2003 A identidade e o contexto organizacional perspectivas de an lise Revista de Administra o Contempor nea 7 51 73 Machado F V amp Prado M A M 2005 Movimentos homossexuais a constitui o da identidade coletiva entre a economia e a cultura O caso de dois grupos brasileiros Intera es 10 19 35 62 Mael F amp Ashforth B E 1992 Alumni and their alma mater A partial test of the reformulated model of organizational identification Journal of Organizational Behavior 13 103 123 Aletheia 32 maio ago 2010 67 Matsukura T S Marturano E M Oish J 2002 Question rio de Suporte Social SSQ estudos da adapta o para o portugu s Revista Latinoamericana de Enfermagem 10 5 675 681 Morrison R 2004 Informal relationships in the workplace Associations with job satisfaction organisa
423. uturais e funcionais do suporte Os estudos que investigam os aspectos estruturais det m se na frequ ncia ou quantidade de rela es entre funcion rios estando interessados portanto na integra o da pessoa em uma rede J o componente funcional vai se referir ao quanto essas rela es podem suprir as fun es necess rias dos sujeitos A an lise dos aspectos funcionais desse suporte Aletheia 32 maio ago 2010 55 vai se dar ent o em fun o da percep o que o sujeito possui da disponibilidade e do tipo de apoio recebido e do quanto ele est satisfeito V rios autores se detiveram a mostrar a rela o entre a identidade organizacional e a rede social de apoio no trabalho principalmente demonstrando que quanto maior essa rede maior a prote o em casos de doen as Andrade amp Vaitsman 2002 Aquino amp Zago 2007 Helgeson amp Cohen 1996 Machado amp Prado 2005 Pechansky Halpern Soibelman Bicca Szobot Lima amp Shiba 2001 Prado 2002 Rodriguez amp Cohen 1998 Seeman 1998 Schmitt Turatti amp Carvalho 2002 No entanto a maioria dos estudos encontrados de cunho te rico sendo raros os estudos que demonstrem empiricamente as rela es entre os dois conceitos De uma perspectiva te rica considerando a influ ncia da participa o em uma rede social na percep o do suporte laboral torna se razo vel pensar na possibilidade que esta vari vel possa associar se identidade organizacional consid
424. uvain B lgica professor do Departamento de Psicologia e do Programa de P s Gradua o em Psicologia da UFSC Beatriz da Fontoura Guimaraes Psic loga Mestre e doutoranda do Programa de P s graduag o em Psicologia da UFSC pesquisadora no N cleo de Estudos em Psican lise CFH USFC e da Rede Escritas da Experi ncia CNPq professora do curso de Psicologia do CESUSC Endere o eletr nico para contato dulce cfh ufsc br 146 Aletheia 32 maio ago 2010 Aletheia 32 p 147 160 maio ago 2010 Os n s do individualismo e da conjugalidade na P s Modernidade rico Douglas Vieira M rcia Stengel Resumo O individualismo uma ideologia presente na P s Modernidade que toma o indiv duo como refer ncia Este trabalho procurou demonstrar como se d a rela o entre as individualidades ea conjugalidade bem como entender de que maneira os sujeitos convivem com o desmapeamento presente na P s Modernidade Amor rom ntico amor l quido formas tradicionais e igualit rias de relacionamento s o alguns dos mapas contradit rios disposi o dos indiv duos Para a realiza o da pesquisa foram entrevistados tr s casais que moram juntos sendo dois casais heterossexuais e um casal homossexual masculino Os parceiros amorosos foram entrevistados separadamente sendo o material coletado analisado em categorias atrav s da an lise de conte do Observamos que os entrevistados esperam obter seguran a do relacionamento e desejam qu
425. verificar que o desenho da crian a revelou a representa o do car ter narc sico da rela o m e filho presente j no in cio da vida da crian a em que a m e projeta no filho seu pr prio ego ideal Se prestarmos aten o atitude de pais afetuosos para com os filhos temos de reconhecer que ela uma revivesc ncia e reprodu o de seu pr prio narcisismo que de h muito abandonaram A crian a concretizar os sonhos dourados que os pais jamais realizaram o menino se tornar um grande homem e um her i em lugar do pai e a menina se casar com um pr ncipe como compensa o para sua m e Freud 1914 1976 p 107 108 Houve tamb m outro fator que pareceu relacionado com o fato das m es terem desenhado crian as mais crescidas do que seus pr prios beb s Esse fator consiste na ambival ncia das m es diante da nova experi ncia de maternidade As crian as mais crescidas j haviam passado pelo momento angustiante que representava para as m es a fase em que se encontravam as c licas j haviam passado a crian a j se alimentava sozinha j era mais independente mais engra adinha j sabia falar o que poupava a m e de ter que adivinhar suas necessidades ou ainda estava em uma fase descrita como mais tranquila Esses dados revelaram as ang stias da m e de lidar com um beb rec m nascido muito dependente e com parcas possibilidades de comunica o Por serem m es de primeiro fil
426. vidade como objeto da s Psicologia s Psicologia amp Sociedade 19 3 14 19 Rubin G 1975 The traffic in women Notes on the political economy of sex Em R Reiter Ed Toward an anthropology of women pp 175 210 New York and London Monthly Review Press Saraceno C 1997 Sociologia da familia Lisboa Editorial Estampa Schmidt S P 2004 Como e por que somos feministas Estudos Feministas 12 17 22 Scott J 1986 Gender A useful category of historical analysis The American Historical Review 91 5 1053 1101 Scott J 2005 O enigma da igualdade Estudos Feministas 13 1 11 30 Strey M N 1998 G nero Em M da G C Jacques M N Strey N M G Bernardes P Guareschi S A Carlos amp T M G Fonseca Orgs Psicologia social contempor nea Livro texto pp 181 198 Petr polis Vozes Swain T N 2001 Para al m do bin rio Os queers e o heterog nero Cadernos G nero 2 1 87 98 Wittig M 1976 The straight mind and other essays Boston Beacon Press Recebido em janeiro de 2010 Aprovado em maio de 2010 Martha Giudice Narvaz Psic loga Doutora em Psicologia UFRGS Endere o eletr nico para contato phoenx terra com br 182 Aletheia 32 maio ago 2010 Aletheia 32 p 183 194 maio ago 2010 Grupo de familiares de pessoas com autismo relatos de experi ncias parentais M rcia Rejane Semensato Carlo Schmidt Cleonice Alves Bosa Resumo Este estu
427. visibilidade s o fatores que podem afetar na rea o do luto traduzindo se na diferen a de uma morte tranquila na perda de uma pessoa idosa ou no corte tr gico e repentino de uma pessoa jovem em pleno desenvolvimento podendo alterar as rea es de luto de amigos e familiares sobreviventes Tanto doen as terminais como mortes acidentais deixam lembran as muito dolorosas mas quando ocorre uma morte esperada parece haver certo al vio dos familiares e amigos daquele que faleceu pois estes podem ter a sensa o de que a pessoa morta repousou ou descansou Parkes 1998 Tendo em vista o exposto o objetivo do presente estudo investigar os comportamentos de apego adulto manifestados frente perda repentina de um ente querido considerado como um evento estressante Acredita se que diante das rea es provocadas pela morte de algu m pr ximo e especial o padr o de apego j estabelecido na inf ncia possa influenciar na busca pelos recursos dispon veis para enfrentar e elaborar tal perda Portanto o indiv duo buscar estes recursos na qualidade do v nculo anteriormente existente Bowlby 1985 2004 Aletheia 32 maio ago 2010 95 M todo Participantes Participaram do estudo cinco sujeitos com idades entre 22 e 52 anos M 34 2 DP 13 38 selecionados por conveni ncia Quatro deles eram do sexo feminino e foram identificados como P1 52 anos P2 26 anos P3 45 anos e P4 22 anos e um era do sexo masculino identific
428. xo acelerado Al m do mais a nica coisa de absolutamente real a morte Mas a tarde demais a morte um corpo que cai no vazio inerte Um corpo vibr til que n o vibra mais um corpo f sico cujo funcionamento foi interrompido Rolnik 2006 p 99 Nesse momento tamb m se amplia nossa percep o porque muitos trabalhadores sentiam vontade de mudar sua postura de trabalho e retomar a vibratilidade de seus corpos Entend amos a vincula o dos grupos s rodas propostas como sinal de que esta vida tamb m se angustia com as estrat gias de sabotagem que cria Nossa amiga institucionalista de repente entende algo que a intriga desde o in cio atr s das m scaras utilizadas no atendimento di rio dos usu rios os t cnicos n o tinham rosto porque este feito para desaparecer a cada nova atmosfera que se cria e novas m scaras surgem O que havia nessa troca de m scaras era ativa o do desejo que lan ava outra express o a ser criada Alguns eram tocados tinham vontade sentia se isso outros n o queriam retirar suas m scaras atuais afinal era com elas que se reconheciam e que conseguiam operar seu modo de ser trabalhador naquele campo Os que aceitavam a novidade abriam se para descobertas interessantes percebiam 168 Aletheia 32 maio ago 2010 que seu corpo sens vel era tocado com maior frequ ncia e intensidade a cada pr tica desenvolvida Tanto que fomos convocadas a construir um espa o de educa
429. xperi ncias pode levar o profissional a desenvolver uma exaust o emocional a adoptar atitudes de distanciamento e a sentir se menos competente no seu trabalho Estes sentimentos constituem as tr s dimens es que caracterizam a sindrome de burnout SB Exaust o Emocional Despersonaliza o e Baixa Realiza o Profissional Carlotto 2009 A Exaust o Emocional caracteriza se por uma falta ou car ncia de energia e um sentimento de esgotamento emocional A Despersonaliza o ocorre quando o profissional passa a tratar os utentes os colegas e a organiza o de uma forma distante e impessoal A Baixa Realiza o Profissional est relacionada com a tend ncia do trabalhador se avaliar de uma forma negativa sentindo se insatisfeito com seu desenvolvimento profissional Maslach Schaufeli amp Leiter 2001 O burnout pode ser encarado como o resultado do stress cr nico t pico do quotidiano do trabalho principalmente quando neste existem press es excessivas conflitos baixas recompensas emocionais e pouco reconhecimento Harrison 1999 A SB nos profissionais que actuam na rea hospitalar uma realidade preocupante uma vez que nesta forma de adoecimento profissional verifica se um comprometimento da qualidade da assist ncia que prestada ao utente e rede social envolvida Rosa amp Carlotto 2006 Devido ao seu potencial de alto risco em termos de consequ ncias para a sa de do trabalhador uma das categorias mais invest
430. xuada assumindo um lugar definido na sequ ncia das gera es Como herdeiro do complexo de dipo o supereu surge quando a crian a substitui o investimento objetal dos pais por uma identifica o com eles Ao aprofundar epistemologicamente o conceito de supereu Freud postula que em sua raiz encontra se uma identifica o ao pai quando a autoridade internalizada Aletheia 32 maio ago 2010 139 Escolha profissional identidade perdas interessante notar a import ncia da escolha profissional no que diz respeito afirma o da pr pria identidade do adolescente que de um modo geral resiste a associar sua escolha s influ ncias familiares O que se observa no entanto que a escolha de uma profiss o jamais prescinde deste suporte identificat rio e os estudos de casos evidenciam que os elementos constituintes de suas refer ncias atravessam todo o processo Aproximaremos agora o foco para analisar um dos casos referidos no in cio deste artigo com o intuito de tomar o estudo de caso como exemplar nesse sentido de abord lo tanto naquilo que o singulariza quanto no que o aproxima de outros Mezan 2001 p 157 Trata se de Andr Este caso delineia como um ideal familiar a batalha transmitido de pai e m e para filho pode impedir a realiza o da profiss o escolhida e desejada pelo jovem Apresentaremos a hist ria familiar e a seguir a escolha profissional do jovem analisando os temas mais important

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