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o plantador de eucaliptos: a questão da preservação florestal

1. 262 Anexo 2 Lei n 9 985 de 18 de Julho de 2 000 281 Anexo 3 Decreto Federal n 4 340 de 22 de Agosto de 2 002 306 Anexo 4 Modelos das Fichas Utilizadas no Herb rio do Horto Florestal 319 261 ANEXO 1 DECRETO N 46 819 DE 11 DE JUNHO DE 2002 DECRETO N 46 819 DE 11 DE JUNHO DE 2002 Transforma o Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade e todo seu acervo hist rico cient fico e cultural localizado nos Munic pios de Rio Claro e Santa Gertrudes na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade e d provid ncias correlatas GERALDO ALCKMIN GOVERNADOR DO ESTADO DE S O PAULO no uso de suas atribui es legais com fundamento no artigo 17 da Lei Federal n 9 985 de 18 de julho de 2000 e nos termos do Decreto Federal n 1 298 de 27 de outubro de 1994 Considerando que de acordo com o artigo 191 da Constitui o Estadual cabe ao Estado e aos Munic pios providenciarem com a participa o da coletividade a preserva o conserva o defesa recupera o e melhoria do meio ambiente natural artificial e do trabalho atendidas as peculiaridades regionais e locais e em harmonia com o desenvolvimento social e econ mico Considerando que o Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade abriga a hist ria da eucaliptucultura no Brasil com mais de 150 esp cies introduzidas e provenientes de v rias regi es do mundo Considerando a
2. Manual do plantador de eucalyptos S o Paulo Rothschild 1911 Utilidade das Florestas S o Paulo Typographia L Alongi 1912 A cultura do caf nas ndias Neerlandezas S o Paulo Secretaria da Agricultura 1914 Quest es florestaes S o Paulo Secretaria da Agricultura 1915 VECCHI O Les Bois indigenes de S o Paulo contribuition l tude de la flore foresti re de l Etat de S Paulo S o Paulo s n 1916 Os Eucalyptus sua cultura e explora o S o Paulo Rothschild 1918 Volta do Mundo impress es de viagem S o Paulo Typographia Brazil de Rothschild 1920 Breves instru es para a cultura da juta no Estado de S o Paulo Plantas Cultura S o Paulo v 3 n 2 1920 O Reflorestamento do Brasil e a Companhia Paulista de Estradas de Ferro Rio Claro SP Typographia Conrado 1922 Caf juta e borracha miss o ao oriente S o Paulo Rothschild 1928 Carv o Vegetal In ALMANAK AGR COLA BRAZILEIRO S o Pauo Ch caras e Quintaes 1928 O problema florestal no Brasil S o Paulo O Estado de S Paulo 15 jun 1923 198 NEIVA Arthur TELLES Q A Instru es para o combate broca do caf 2 ed S o Paulo Secretaria da Agricultura 1925 NEIVA Arthur LIMA A C Relat rio da Commiss o Technica sobre a broca do caf Stephanadores coffeae Hag 2 ed S o Paulo Secretaria da Agricultura 1925 Por Ahi Al m impress es de viagem S o Paul
3. 1955 Fiora Ilustrada do Rio Grande do Sul A Schultz Ilustrada do Rio Grande do Sul A Schultz r ni se EC Flora Ilustrada do Fio Grande do Sul A Schultz am Re Pterid fitos Ea Fiora do Itatiaia JBRJ Itatiaia JBRJ 20 20 fasc culos Fes ae 1959 Flora do Estado da Guanabara G M Barros do Estado da Guanabara G M Barros 50 q 1965 Flora Ilustrada Catarinense R Reitz 104 a 2 591 esp cies 1965 Flora Ecol gica das Restingas F Segadas 11 fam lias e 3 estudos Vianna ecol gicos 1969 Fl rula da Ilha de Santa Catarina R Souza 9 fam lias Sobrinho e A Bresolin 1972 Flora do Paran G Hatschbach 22 fam lias 1981 Flora Fanerog mica Fontes do Ipiranga T S Melhem 1969 Flora do Estado de Goias J A Rizzo Do 1987 Flora da Serra do Cip Giulietti et al ed RR Flora planejado e coordenado pelo 1974 A 1995 Flora of the Pico das Almas L B Stannard ed 1 044 esp cies o 1 044 esp cies o 1995 Es Flora do Estado de S o Paulo Fonte PEIXOTO e BARBOSA 1998 Vale ressaltar que Edmundo Navarro de Andrade fez um estudo sobre a flora do estado de S o Paulo e que n o consta nesta tabela Os resultados destes estudos foram publicados no ano de 1941 na obra intitulada Contribui o para o 3 7 z ix P Fl rula a flora de uma regi o muito limitada 131 estudo da flora florestal paulista vocabul rio de nomes vulgares A id ia da cria o de uma socie
4. pe qem Esp cie Ex trianthagerink sin uomenioides Sohar Dag ua Arvores marcadas lado r UR Eur 151 ag cede SU Seo Ea Esp cic E triantha Link i _Habito de crescimento Arvore alta galhos angulares Casca i Teriroanine fibrosa e persistente nd tica _ n o SE comprido ras reniformes com deiscencia frontal e divergente estigma n o dilatado Flores Or rculo hemisf pontudo no vertices ou o tamanho do c licas ente Frutos Semi ovais pedicelos finos 3 angulares c lice o vezes ERR e Deu sionalmente lengos 4 lojas raramente 3 ou valvulas deltoidos in sertas aa DA e Sementes Sem membranas a a ESSES Hesbarios n SEER i Laminas ns BENS Observa es Crescimento regular Madeira resistente a duravel ixtra o de oleo Informa es tiradas de P v Mueller 322 e Em N 9 8 triantha Link 40 55 4c 10c Haiden Pt 2 P1 42 S Maiden Ft 65 Pl 265 N 9 ecie E triantha Link sin E scmenioides Seban Habito de crescimento Arvore grande es Casca Fibrosa e persistente na arvore toda Folhas Juven s op stas pera 6 12 pares s sseis a amplexicaules eliticas a lanceoladas acuminadas lisas e palidas na parta inferior 5 12 x 2 4 cm Madurss alternadas pecioladas finas pali as na parte in ferior lancecladas a acu
5. 20 01 O tronco oeste da Cia Paulista chega at Panorama no rio Paran 12 02 A Cia Paulista desativa o ramal de gua Vermelha A Sorocabana desativa os ramais de Tiet e de Borebi Ano de 1964 01 05 A Mogiana abre a variante Bento Quirino Entroncamento com cinco esta es novas somente para cargas 19 06 O trecho inicial da antiga Estrada de Ferro Cantareira da Sorocabana suprimido e os dois ramais da Cantareira e de Guarulhos passam a sair da esta o do Areal 25 08 A Cia Paulista desativa o ramal de Ja dourado da antiga Douradense 14 10 Os trilhos do ramal de gua Vermelha desativado dois anos antes s o retirados pela Cia Paulista 15 11 A Sorocabana desativa o ramal da Cantareira junto com a variante do Horto de Areal a Cantareira antiga Estrada de Ferro Cantareira 05 12 Come a a retirada dos trilhos do ramal de Ja Dourado da Cia Paulista Ano de 1965 01 05 A Mogiana extingue o antigo trecho do tronco entre Bento Quirino e Alto desativando sete esta es os trens de passageiros passam a correr pela variante O ramal de Sert ozinho Mogiana passa a sair da esta o de Ribeir o Preto nova e incorpora a esta o de Barrac o O ramal de Guatapar Mogiana passa a sair da esta o de Barrac o e incorpora a esta o de Ribeir o Preto velha O ramal de Dourados Sorocabana prolongado at Euclides da Cunha A Sorocabana desativa o ramal de Guarulhos d
6. A broca do caf FIGURA 8 EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE SENTADO EM FRENTE AO SOLAR NO HORTO DE RIO CLARO Acervo da FEENA Voltou pela terceira vez em 1925 aos Estados Unidos da Am rica visando conhecer a fabrica o de polpa de papel com madeira de eucalipto A Austr lia j havia come ado estudos nesse sentido mas foram abandonados Achavam os especialistas daquele pa s que as fibras da rvore eram muito curtas havendo tamb m o problema da cor textura da madeira Nessa viagem levou quatro toras de eucalipto duas de cada esp cie 90 saligna e tereticornis com 15 anos de idade As experi ncias foram desenvolvidas no Forest Products Laboratory em Madison Winsconsin com a colabora o de todos os cientistas daquela institui o Os resultados foram satisfat rios sendo que diversos tipos de papel foram fabricados e todos de excelente qualidade Com um deles foi impressa uma parte da edi o do Winsconsin State Journal no dia 30 de dezembro de 1925 Um segundo livro seu sobre impress es de viagem foi publicado em 1927 sob o t tulo Por a al m e era resultante dos artigos publicados no jornal O Estado de S o Paulo e em outros jornais do Brasil Por essa poca j haviam come ado os ataques contra o trabalho desenvolvido pela Companhia Paulista Dizia se que o eucalipto n o servia para nada nem mesmo para queimar MARTINI 20083 Um artigo denominado Nossa Flora de autoria d
7. Por 100 mil libras esterlinas a Estrada de Ferro S o Paulo Minas comprada pela Companhia Eletrometal rgica Brasileira com sede em Ribeir o Preto A Companhia Paulista inaugura entre Jundia e Campinas o primeiro trecho eletrificado em ferrovias brasileiras Posteriormente sua eletrifica o chegaria at Araraquara e Bauru Cabr lia Paulista Ano de 1924 09 02 A Paulista estende o ramal de Agudos de Piratininga at a esta o de Cabr lia Por sugest o do engenheiro Adolfo Pinto da Cia Paulista come a se a nomear as esta es por ordem alfab tica numa regi o ainda virgem e sem povoa es As tr s primeiras do trecho ap s Piratininga s o chamadas de Am rica Alba Bras lia e Cabr lia julho a revolu o de julho se estende por todo o m s causando enormes preju zos s ferrovias Ano de 1925 07 09 A Cia Paulista chega com o ramal de Agudos at a esta o de Duartina 15 11 A Estrada de Ferro Noroeste abre o ramal de Piraju com apenas 10 km saindo do posto do km 75 at Piraju Mais de vinte anos depois uma das retifica es de linha da Noroeste incorporaria a esta o sua linha tronco Ano de 1926 31 12 A Cia Paulista chega com a linha eletrificada at Rio Claro Ano de 1927 11 01 A Cia Paulista compra o trecho da Cia Ferrovi ria S o Paulo Goi z entre Passagem e Bebedouro para utiliz lo na constru o do novo tronco A compra inclui o ramal de Jabor
8. poss vel reorganizar a Floresta e torn la vi vel como nos anos de gl ria da Paulista Isso pode soar como um grande desafio mas se os cidad os rio clarenses colaborarem h condi es para tanto Este trabalho minha colabora o CAP TULO I A EVOLU O DA QUEST O FLORESTAL E AS POL TICAS AMBIENTAIS NO BRASIL O que cortar Arvore de fructo em qualquer parte que estiver pagar a estima o della ao seu dono em tresdobro E se o dano que assi fizer nas Arvores f r de valia de quatro mil r is ser a outado e degredado quatro anos para frica E se f r valia de trinta cruzados e dahi para cima ser degradado para sempre para o Brazil Ordena es Filipinas Livro 5 t tulo 75 1608 y 1 1 Depreda o versus prote o ambiental atrav s da hist ria A a o predat ria do homem sobre a terra t o antiga quanto a sua exist ncia Atrav s dos tempos desde as sociedades mais primitivas pode se observar atividades causadoras de degrada o ambiental Para produzir bens de consumo energia alimenta o erguer cidades o homem recorreu natureza espoliando a transformando seus recursos em utilidades Esses fatos evidentemente produziram consequ ncias de toda ordem dando surgimento a conflitos de interesse at ent o inexistentes Geraram entre outros fen menos novas rela es jur dicas as quais passaram a exigir regulamenta o a fim de preservar o necess rio equil br
9. 1955 1956 1957 1958 1959 1960 Ainda na Sala 12 existia um quadro com as fotografias das cascas de v rias esp cies de eucaliptos e um mostru rio ilustrativo de como eram montadas as pranchas do herb rio Estatisticamente atrav s de tabelas estavam demonstrados os resultados das planta es de eucaliptos do Servi o Florestal por horto e por ano dando nfase para a renda e a despesa bruta e os totais de planta es Os servi os de entomologia florestal iniciados por Navarro e Martinho Hunger Filho estavam documentados na Sala 13 Tais estudos foram iniciados devido ao aparecimento da broca do caf em 1924 E foi s ap s os resultados dessas pesquisas terem sido amplamente divulgados pela imprensa que o Estado come ou a procurar meios para o combate praga Como os eucaliptais estavam substituindo reas antes florestadas procurava se conhecer os insetos que infestavam as madeiras para que se viessem a atacar os eucaliptos tivessem 185 embasamento cient fico dos meios necess rios para dizim los Existiam nesta sala 120 caixas biol gicas com o estudo dos insetos que atacavam as madeiras e 4 caixas com mol stias criptog micas Todos os inimigos dos eucaliptos e os meios mais eficientes para combat los ficavam na Sala 14 Ali estavam demonstrados os estudos para o combate s sa vas e em um arm rio os insetos perniciosos madeira Existiam tamb m quatro quadros com as esp cies de sa va
10. 242 A eletrifica o da Sorocabana alcan a Morro do Alto no ramal de Itarar Ano de 1952 18 10 A Estrada de Ferro Araraquara chega ao final da sua linha tronco em Presidente Vargas na divisa com o Mato Grosso ONo tronco da Sorocabana desativado o trecho entre Juquiratiba e Vitoriana inaugurando um novo trecho a variante Juquiratiba Botucatu O trecho entre Botucatu e Vitoriana do tronco desativado da Sorocabana passa a integrar o ramal de Porto Martins O trecho entre Juquiratiba e Vitoriana suprimido Ano de 1953 Com a ativa o de outra variante de Rubi o Jr a Juca Novais a Sorocabana desativa o trecho original da linha tronco fechando diversas esta es entre Rubi o Jr e Ezequiel Neves e tamb m o ramal de Itatinga uma nova esta o em Itatinga passa a fazer parte da nova variante A Estrada de Ferro Itatibense desativada sob protestos da popula o de Itatiba depois de mais de sessenta anos de preju zos Ano de 1954 Os ramais de Porto Martins e Araqu s o suprimidos pela Sorocabana junto com o trecho de Lajeado a Vitoriana que ainda estava ativo do antigo tronco A eletrifica o no tronco oeste da Cia Paulista chega a Cabr lia Embora projetada para seguir avante at Tup tendo sdo inclusive constru da uma subesta o el trica em Duartina a eletrifica o n o passou desse ponto A bitola larga no tronco oeste da Cia Paulista chega a Mar lia Desembarcam no porto de Sant
11. FERREIRA 1996 p 1113 Pode se verificar que meio e ambiente s o palavras sin nimas mas a express o meio ambiente j foi consagrada sendo utilizada tanto nas regras do direito quanto na sociedade como um todo Na legisla o federal o conceito de meio ambiente ficou estabelecido na lei 6 938 de 31 de agosto de 1981 que em seu artigo 3 o definiu como o conjunto de condi es leis influ ncias e intera es de ordem f sica qu mica e biol gica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas Jos Afonso da Silva ap s destacar haver redund ncia na express o meio ambiente pois a palavra meio j conteria a palavra ambiente afirma que o meio ambiente assim a intera o do conjunto de elementos naturais artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas SILVA 2008 p 2 Celso Antonio Pacheco Fiorillo e Marcelo Abelha Rodrigues n o definem meio ambiente esclarecendo no entanto que O conceito de meio ambiente amplo na exata medida em que se associa express o sadia qualidade de vida Trata se pois de um conceito jur dico indeterminado que propositadamente colocado pelo legislador visa criar um espa o positivo de incid ncia da norma ou seja se houvesse uma defini o precisa de meio ambiente numerosas situa es que normalmente seriam inseridas na rbita de seu conceito atual poderiam deixar de s lo pela event
12. em uma dist ncia de 159 480m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 65 no azimute 323 17 50 em uma dist ncia de 96 950m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 66 no azimute 298 47 18 em uma dist ncia de 94 490m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 67 no azimute 231 00 34 em uma dist ncia de 129 250m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 68 no azimute 2802115 em uma dist ncia de 98 484m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 69 no azimute 309 08 31 em uma dist ncia de 158 205m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 70 no azimute 302 58 23 em uma dist ncia de 119 406m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 71 no azimute 302 45 00 em uma dist ncia de 280 960m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 72 no azimute 351 25 58 em uma dist ncia de 70 650m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 73 no azimute 306 39 48 em uma dist ncia de 52 360m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 74 no azimute 2122413 em uma dist ncia de 59 830m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 75 no azimute 242 30 26 em uma dist ncia de 241 580m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 76 no azimute 244 44 22 em uma dist ncia de 137 110m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 77 no azimute 244 28 20 em uma dist nc
13. lenha dentro da faixa de seis quil metros de cada lado das linhas f rreas da Companhia fundar um viveiro bot nico em ponto conveniente a margem da linha de bitola larga entre Jundia e Cordeiro Uma parte deste estabelecimento seria destinada a grandes sementeiras e campo de cultura de mudas das melhores esp cies vegetais que seriam distribu das para os lavradores enquanto que em outra parte do viveiro se procuraria formar uma floresta composta das melhores rvores conhecidas no estado de S o Paulo no Brasil e no exterior as quais constituiriam padr es permanentes de cada esp cie e que no futuro forneceriam as sementes necess rias forma o das sementeiras publicaria e faria distribuir entre os lavradores instru es pr ticas sobre as esp cies vegetais mais recomend veis para os fins em vista plantio tratamento e corte tarifas de transporte rendimento prov vel da cultura florestal etc adquiriria toda vez que se proporcionassem condi es especialmente vantajosas terrenos a margem das linhas f rreas da Companhia para neles estabelecer por conta pr pria a cultura florestal que ficaria nessa parte imediatamente a cargo do pessoal ocupado na conserva o da via permanente visando por tal meio n o s prover o custeio das linhas de materiais de grande e constante consumo como a valoriza o das terras adjacentes ao leito das linhas e conseq entemente a forma o do futuro patrim nio econ mico ANDR
14. o de arquiteto coordenador Seu trabalho de gradua o Interdisciplinar TGI Plano Diretor para o Horto Florestal Navarro de Andrade de Rio Claro apresentado Folha seminal ou embrion ria a primeira que surge quando da germina o da semente e cuja fun o nutrir a jovem planta nas primeiras fases de seu crescimento 167 FAUS Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos naquele mesmo ano foi a mola propulsora para a sua contrata o FIGURA 39 VISTA LATERAL DO MUSEU DO EUCALIPTO Augusto J Martini dez 2003 a o A a Pos S ed bjo rs o SD SE SS Seu TGI foi apresentado ao diretor de Patrim nio Hist rico da FEPASA e este o convidou a fazer parte da equipe de conserva o em Rio Claro sendo registrado como funcion rio em 11 de janeiro de 1994 Segundo ele seguindo novas diretrizes do Governo do Estado a FEPASA foi federalizada em 1997 sendo inserida em 1998 no Conselho Nacional de Desestatiza o CND e assumida pela concession ria FERROBAN com contrato de 30 anos em 1999 Antes de ocorrer a mudan a da administra o da Malha Paulista para a FERROBAN o Horto Florestal de Rio Claro e o de Mongagu foram transferidos para a Secretaria de Estado do Meio Ambiente SMA o primeiro por ter valor hist rico devido grande import ncia dos trabalhos de Edmundo Navarro de Andrade pela introdu o do eucalipto no Brasil e o segundo por ser todo composto po
15. o de Alvarenga na fazenda do mesmo nome Como no caso do ramal de Vargem Grande a 221 Mogiana comprou a concess o neste caso da Estrada de Ferro Vicinal de Ribeir o Preto que tencionava chegar at Batatais cruzando o rio Pardo 01 06 A Mogiana inaugura o ramal de Jandaia saindo da esta o de Bifurca o no ramal de Cravinhos chegando at a esta o de Arantes Da mesma forma que o ramal de Cravinhos a concess o era da Estrada de Ferro Vicinal de Ribeir o Preto 02 06 A Estrada de Ferro Dourado inaugura a linha direta Ribeir o Bonito Trabiju em bitola m trica via esta o de Sampaio Vidal No mesmo dia a Estrada de Ferro Dourado inaugura o primeiro trecho do ramal de Bariri j em bitola m trica chegando at Bocaina a partir da esta o de Trabiju Com isso OS primeiros trens da Douradense com bitola m trica j podiam trafegar diretamente de Ribeir o Bonito para Bocaina a chamada linha de Bariri 08 08 A Cia Paulista inaugura o ramal de Bauru que sai da esta o de Pederneiras e segue para Bauru onde se encontra com as linhas da Sorocabana e da Noroeste Conseguiu a concess o do ramal com a alega o que isto permitiria uma liga o mais r pida das cargas da Noroeste com o porto de Santos embora tivesse de fazer baldea o em Rio Claro ponto de in cio da Sec o Rio Claro 12 10 A Estrada de Ferro S o Paulo Minas cruza a divisa estadual e chega a esta o de Guardinha j em Mina
16. 01 10 A Sorocabana incorpora a Estrada de Ferro Funilense que se transforma no ramal de P dua Salles 28 12 O tronco da Sorocabana chega a Presidente Venceslau O trecho eletrificado da linha tronco da Cia Paulista entregue ao tr fego entre Jundia e Campinas Ano de 1922 01 05 O tronco da Sorocabana atinge o rio Paran na esta o de Presidente Epit cio antiga Porto Tibiri 29 07 O ramal de Piracicaba da Paulista chega esta o de Piracicaba Paulista assim chamada para diferenci la da esta o de Piracicaba da Sorocabana Como em Agudos as duas linhas n o se tocam cruzando com um viaduto Assim que o primeiro trem chegou cidade come aram os estudos para um eventual prolongamento do ramal at Bauru Em 1925 viram que atravessar a serra de Brotas seria muito custoso e o plano foi abandonado Mais de quarenta anos depois em 1969 pensou se prolongar o ramal at Torrinha mas o projeto n o vingou O tronco de bitola larga da Cia Paulista estendido at Rinc o sendo suprimida a linha de bitola m trica que passa a ter esta medida apenas entre Rinc o e Barretos O trecho de bitola m trica entre Rio Claro e a esta o de Bifurca o agora chamada de Visconde de Rio Claro nova passa a ser o ramal de An polis A esta o de Visconde do Rio Claro velha de onde at 1916 sa a o ramal de Ja fechada A Estrada de Ferro Monte Alto atinge seu ponto terminal em Vista Alegre 234
17. 4m z149 NP 482 556 Bar Campo constru o em alvenaria coberta com chapas de zinco com rea constru da de 50 60m z150 NP 482 557 Guarita constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 8 47m z151 NP 482 5 58 Terreiro viveiro constru o em alvenaria com rea constru da de 600 00m z152 NP 482 559 Mirante Rancho constru o em madeira coberta com telhas de barro com rea constru da de 6 00m z153 NP 482 560 Baia constru o em estrutura met lica com placas de concreto coberta com telhas de fibrocimento com rea constru da de 244 24m z154 NP 482 561 Baia constru o em madeira coberta com telhas de fibrocimento com rea constru da de 266 88m z155 NP 480 562 Moradia constru o em placas de concreto coberta c telhas de barro com rea constru da de 50 56m z156 NP 480 563 Baia Selarias constru o em estrutura met lica alvenaria e concreto coberta com telhas de fibrocimento com rea constru da de 403 93m z157 NP 480 564 Banheiro constru o em alvenaria coberto com telhas de fibrocimento com rea constru da de 14 63m Artigo 3 A Secretaria do Meio Ambiente fica autorizada a promover as medidas indispens veis ao cumprimento do disposto neste decreto 279 Artigo 4 A administra o da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade ora criada ser exercida pelo Instituto Florestal da Coordenadoria de Informa es T cn
18. As popula es tradicionais residentes em unidades de conserva o nas quais sua perman ncia n o seja permitida ser o indenizadas ou compensadas pelas benfeitorias existentes e devidamente realocadas pelo Poder P blico em local e condi es acordados entre as partes 8 1 O Poder P blico por meio do rg o competente priorizar o reassentamento das popula es tradicionais a serem realocadas 8 2 At que seja poss vel efetuar o reassentamento de que trata este artigo ser o estabelecidas normas e a es espec ficas destinadas a compatibilizar a presen a das popula es tradicionais residentes com os objetivos da unidade sem preju zo dos modos de vida das fontes de subsist ncia e dos locais de moradia destas popula es assegurando se a sua participa o na elabora o das referidas normas e a es 8 Na hip tese prevista no 2 as normas regulando o prazo de perman ncia e suas condi es ser o estabelecidas em regulamento Art 43 O Poder P blico far o levantamento nacional das terras devolutas com o objetivo de definir reas destinadas conserva o da natureza no prazo de cinco anos ap s a publica o desta Lei Art 44 As ilhas oce nicas e costeiras destinam se prioritariamente prote o da natureza e sua destina o para fins diversos deve ser precedida de 302 autoriza o do rg o ambiental competente Par grafo nico Est o dispensados da autoriza o citada no caput os
19. Campinas GIESBRECHT Ralph Mennucci Um dia o trem passou por aqui S o Paulo Frateschi 2001 GRAEBIN Cleusa Os Paradigmas Museol gicos Dispon vel em lt http www unilasalle edu br museu museologia gt Acessado em 20 jan 2004 GUILLAUMON Jo o R C digo Florestal Brasileiro dados sobre as ltimas altera es do C digo Florestal S o Paulo Instituto Florestal 2000 HERING Hermann Von Devasta o e conserva o das matas Revista do Museu Paulista S o Paulo Museu Paulista v 7 p 112 140 1911 HEYWOOD Vernon Hilton Estrat gia dos jardins bot nicos para a conserva o Rio de Janeiro Jardim Bot nico 1989 HOEHNE F C et al O Jardim Bot nico de S o Paulo S o Paulo Secretaria de Agricultura Ind stria e Com rcio Departamento de Bot nica do Estado 1941 203 JOLY C A LEIT O FILHO H de F MENEZES S M O Patrim nio Flor stico In Mata Atl ntica S o Paulo 1991 p 95 125 Index Funda o SOS Mata Atl ntica KENGEN S A pol tica florestal brasileira uma perspectiva hist rica In SIAGEF 2001 Porto Seguro BA Anais do SIAGEF IPEF Porto Seguro s n 2001 KREIMER Pablo De probetas computadoras y ratones la construcci n de una mirada sociol gica sobre la ciencia Buenos Aires Universidad Nacional de Quilmes 1999 LANDI L cia Maria Levantamento geogr fico do meio ambiente do Horto Florestal Navarro de Andrade de Rio Claro SP Rio Claro 1983 Re
20. O trecho do ramal de Itapura da Noroeste entre Lussanvira e Jupi suprimido os trilhos s o arrancados e o ramal passa ent o a se chamar ramal de Lussanvira permanecendo o tr fego entre Ara atuba e Lussanvira Estrada de Ferro Dumont ramal de Dumont encerra as suas atividades os trilhos da ferrovia s o arrancados e todo o material vendido como sucata Tr s de suas quatro locomotivas todas de bitola de 60 cm s o vendidas para a Estrada de Ferro Perus Pirapora em S o Paulo A pr pria fazenda loteada e processos trabalhistas se arrastam por anos O loteamento da fazenda d origem ao atual munic pio de Dumont emancipado em 1958 Ano de 1941 53 O nome Littorina de origem italiana utilizado pelo primeira vez por um novo ve culo na inaugura o da cidade de Littoria mais tarde rebatizada Latina Popularizou se rapidamente e passou a designar inclusive composi es automotrizes el tricas 240 01 03 Oito anos depois de chegar a Mirassol a Estrada de Ferro Araraquara prolonga o tronco at a esta o de B lsamo E em 01 de julho at a esta o de Engenheiro Baldu no 15 11 A Cia Paulista entrega o tronco oeste fus o dos ramais de Ja Agudos e Bauru agora em bitola larga 1 60 m nesse mesmo ano ele chega at Tup Itirapina e Pederneiras Na linha nova at Ja foi feita a eletrifica o Com toda a mudan a de linha desaparece o antigo ramal de Ja o ramal de Campos Sales
21. a Estrada de Ferro Dourado prolonga a sua linha tronco chegando esta o de Cyro Resende Cambaratiba 01 09 A variante da Noroeste chega a Guara a Ano de 1937 janeiro A Estrada de Ferro Dourado prolonga o tronco at Borborema 10 07 A variante da Noroeste completada chegando esta o de Junqueira ltima em territ rio paulista e dali se encontrando com a esta o de Jupi em Mato Grosso do Sul na linha principal O trecho da Noroeste entre Ara atuba e Jupi seguindo por Lussanvira passa a ser chamado de ramal de Itapura 239 10 11 A Mairinque Santos da Sorocabana chega serra at Pai Matias Ano de 1938 01 08 A Mairinque Santos da Sorocabana unifica as linhas do planalto e da baixada entre as esta es de Acara e de M e Maria e aberta totalmente de Mairinque a Samarit A inaugura o oficial foi em 26 de julho tendo a presen a do Presidente Get lio Vargas Ano de 1939 12 03 A linha tronco da Estrada de Ferro Dourado chega at a esta o terminal de Novo Horizonte A Mogiana inaugura o servi o de litorinas no ramal de Sert ozinho entre Pontal e Ribeir o Preto A litorina era uma composi o de fabrica o nacional e com elas a empresa esperava aumentar o seu faturamento numa poca em que seu endividamento era muito maior que o seu faturamento Ano de 1940 14 04 A Cia Paulista chega com o ramal de Agudos at a esta o de Quintana
22. al m de mat rias jornal sticas antigas fotocopiadas no acervo do Arquivo P blico e Hist rico de Rio claro como forma de criar um arquivo espec fico e mais completo poss vel da hist ria do Horto Concomitantemente foi sendo elaborada uma hemeroteca com as mat rias jornal sticas do Horto de 1993 2002 Especificamente sobre Edmundo Navarro nada foi encontrado nos im veis de minha responsabilidade quando muito observa es em ndice dos livros da Biblioteca Cient fica Para Fran a Junior se houve algum arquivo pessoal de Navarro pode ter sido removido ou disponibilizado pelo seu sobrinho Armando Navarro Sampaio Al m disso seus familiares est o em sua maioria em Petr polis no Rio de Janeiro o que leva a crer que se existe algum material pessoal ou particular deve estar com estes familiares mesmo porque Edmundo faleceu no Rio de Janeiro Ainda sobre a biblioteca diz que desde o in cio de seu trabalho no Horto sua equipe foi coletando os livros da biblioteca dentro de im veis administrativos do rg o pois funcion rios de cargos de chefia tinham levado v rios volumes para seus setores visando consultas espor dicas e outros fins Essa recupera o dos volumes foi realizada at o ano de 1999 quando a 169 FEPASA foi federalizada De acordo com o arquiteto muitos funcion rios de cargos de chefia foram demitidos ou transferidos o que facilitou o restante da coleta fora aqueles que nunca vimos e podem ter
23. amos mais uma vez os interesses de grupos conservadores sendo viabilizados s pressas em preju zo de uma discuss o mais ampla do C digo Florestal que deveria buscar o interesse da sociedade como um todo e a defesa da qualidade de vida das presentes e futuras gera es De acordo com GUILLAUMON 2000 o Instituto Florestal do Estado de S o Paulo sempre esteve muito ligado quest o do C digo Florestal Em 1901 Alberto Loefgren o primeiro chefe da Se o Bot nica da Comiss o Geogr fica e Geol gica setor que deu origem ao Instituto apresentava ao Governador do Estado documento para ser encaminhado C mara dos Deputados objetivando a prote o e regulamenta o da explora o de nossas matas iniciativa pioneira em rela o da pr pria Federa o Entre suas proposi es estava a legisla o florestal Naquele ano ent o chegou a ser designado para chefiar uma comiss o encarregada da elabora o do primeiro C digo Florestal brasileiro A iniciativa no entanto n o teve xito J existiam com certeza desde aquela poca setores conservadores que temiam a exist ncia de um C digo Florestal que legislasse no intuito do interesse maior da Na o Nova iniciativa surgiu em 1912 agora pelas m os de Edmundo Navarro de Andrade que assumira em 1911 a dire o da Institui o ocupando o lugar deixado 33 por Alberto Loefgren ent o denominado Servi o Florestal do Estado pois havia perdido o Bot ni
24. criado a partir do ramal de Agudos entre as esta es de Dois C rregos e de Iguatemi A antiga linha suprimida entre esta esta o e a de Ayrosa Galv o sendo esta ltima substitu da por um novo pr dio 15 11 O trecho do ramal de An polis da Cia Paulista entre An polis Anal ndia e a esta o de Visconde do Rio Claro desativado Este pequeno trecho que passava pela esta o de Oliveiras era remanescente da antiga Companhia Rio clarense constru do em 1884 e considerado o mais problem tico de toda a sua antiga ferrovia com curvas demais e em declive muito pronunciado na serra de Corumbata Foi por causa desse trecho que a Cia Paulista foi for ada a alterar o caminho entre Rio Claro e Itirapina em 1916 A Paulista passou a transportar os passageiros e cargas de S o Carlos a An polis Anal ndia atrav s de baldea o na esta o de Rio Claro sem aumento dos pre os at a desativa o do ramal em 1966 Estrada de Ferro Cantareira incorporada Sorocabana pelo Governo Estadual Ano de 1943 15 06 O tronco da Estrada de Ferro Araraquara chega esta o de Cosmorama Ano de 1944 10 12 O tronco da Estrada de Ferro Araraquara alcan a Votuporanga A S o Paulo Minas reativa o tr fego no ramal de Ribeir o Preto 241 desativado desde 1929 Ano de 1946 09 11 O Governo Federal assume a SPR S o Paulo Railway ao final da concess o de 90 anos e muda o seu nome para Estrada de
25. de acordo com os estudos ambientais realizados e percentuais definidos Art 33 A aplica o dos recursos da compensa o ambiental de que trata o art 36 da Lei n 9 985 de 2000 nas unidades de conserva o existentes ou a serem criadas deve obedecer seguinte ordem de prioridade regulariza o fundi ria e demarca o das terras Il elabora o revis o ou implanta o de plano de manejo III aquisi o de bens e servi os necess rios implanta o gest o monitoramento e prote o da unidade compreendendo sua rea de amortecimento IV desenvolvimento de estudos necess rios cria o de nova 314 unidade de conserva o e V desenvolvimento de pesquisas necess rias para o manejo da unidade de conserva o e rea de amortecimento Par grafo nico Nos casos de Reserva Particular do Patrim nio Natural Monumento Natural Ref gio de Vida Silvestre rea de Relevante Interesse Ecol gico e rea de Prote o Ambiental quando a posse e o dom nio n o sejam do Poder P blico os recursos da compensa o somente poder o ser aplicados para custear as seguintes atividades elabora o do Plano de Manejo ou nas atividades de prote o da unidade Il realiza o das pesquisas necess rias para o manejo da unidade sendo vedada a aquisi o de bens e equipamentos permanentes III implanta o de programas de educa o ambiental e IV financiamento de estudos de viabilidade
26. gica que possuem e por estarem sendo devastados em velocidade assombrosa A Constitui o n o os tornou meros parques intoc veis Apenas quer que sua utiliza o preserve o meio 42 ambiente podendo as pessoas que dependem deles utiliz los de forma sustent vel sem agress o ou dizima o das esp cies l existentes Al m dessas observa es em todo o texto constitucional existem alguns princ pios que norteiam o direito ambiental nesse artigo dos quais est o aqui destacados os considerados indispens veis prote o do meio ambiente e que foram enumerados por Celso Antonio Pacheco Fiorillo e Marcelo Abelha Rodrigues o princ pio do desenvolvimento sustent vel o princ pio do poluidor pagador o princ pio da preven o o princ pio da participa o e o princ pio da ubiquidade FIORILLO amp RODRIGUES 1999 p 144 1 4 Princ pio do desenvolvimento sustent vel Este princ pio est contido no artigo 225 no qual a Constitui o imp e ao Poder P blico e coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gera es O conceito de desenvolvimento sustent vel est explicitado nos princ pios 3 e 4 da Declara o do Rio de Janeiro de 19928 que em suma diz que o direito ao desenvolvimento para suprir as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gera es atenderem s suas pr prias necessidades At os anos 70 achava se que era imposs
27. instala o No ano de 1930 apesar das dificuldades a institui o estava dando PA atua o do Servi o florestal estava assim dividida produ o de mudas para o reflorestamento estudo da biologia das nossas ess ncias e o estudo sistem tico e dendrol gico da nossa flora O Servi o Florestal teve sua atua o de 1921 a 1963 sendo que foram feitas altera es em seu regimento em diversos per odos 1926 1939 1942 e 1944 e por diversas raz es 32 conta de suas tarefas e quase todo o programa de trabalho estava em execu o Quando Get lio Vargas assumiu o Governo Provis rio apoiado pelo Decreto 19 398 de 11 de novembro de 1930 iniciou se uma fase em que a atividade legislat ria do pa s estava em a o em todos os ramos do Direito e foram implantados os Institutos do A car e do lcool do Cacau do Pinho do Mate e do Caf O C digo Florestal sempre foi um assunto muito pol mico principalmente por interferir diretamente na restri o ao direito da propriedade Numa sociedade capitalista onde a propriedade privada um direito falar se em interesse coletivo torna se quase uma heresia e sempre representou uma amea a aos setores mais conservadores A condu o desse assunto portanto coloca em d vida o processo democr tico brasileiro que acaba por privilegiar determinados setores da sociedade setores estes que possuem interesses muito espec ficos N o fosse a vigil ncia da sociedade civil organizada ter
28. larga e bitola estreita respectivamente Nas ferrovias do estado de S o Paulo predominam estas duas bitolas 54 linha que ligaria a esta o de Cordeiro atual Cordeir polis ao rio Mogigua u As obras foram iniciadas em 18 de fevereiro de 1876 e os trechos foram inaugurados da seguinte maneira at Araras em 10 de abril de 1877 at Leme em 30 de setembro do mesmo ano at Pirassununga em 24 de outubro de 1878 at Porto Ferreira nas margens do Mogigua u em janeiro de 1880 e no ano seguinte at Descalvado MATOS 1990 importante frisar que o desenvolvimento da Paulista foi todo obtido com capitais levantados na prov ncia atrav s de a es como pode ser verificado em artigo publicado no Correio Paulistano de 25 de outubro de 1867 onde a diretoria provis ria da Companhia dizia que em vista das repetidas consultas que vinha recebendo se podiam os acionistas no ato de fazerem a 1 entrada de capitais aumentar o n mero de a es que subscrevem e se quem n o subscreveu as a es ir tom las e fazer entrada nas casas banc rias para isso autorizadas Em vista disso a Paulista declarava que todo o acionista poderia aumentar livremente o n mero de suas a es bem como estariam as casas bancarias de Mau amp Companhia autorizadas a receber capitais de todos que novamente quisessem ser acionistas dando como t tulo o respectivo recibo Assinavam tal declara o pela diretoria provis
29. o da Natureza SNUC constitu do pelo conjunto das unidades de conserva o federais estaduais e municipais de acordo com o disposto nesta Lei 283 Art 4 O SNUC tem os seguintes objetivos contribuir para a manuten o da diversidade biol gica e dos recursos gen ticos no territ rio nacional e nas guas jurisdicionais Il proteger as esp cies amea adas de extin o no mbito regional e nacional Ill contribuir para a preserva o e a restaura o da diversidade de ecossistemas naturais IV promover o desenvolvimento sustent vel a partir dos recursos naturais V promover a utiliza o dos princ pios e pr ticas de conserva o da natureza no processo de desenvolvimento VI proteger paisagens naturais e pouco alteradas de not vel beleza c nica VII proteger as caracter sticas relevantes de natureza geol gica geomorfol gica espeleol gica arqueol gica paleontol gica e cultural VIII proteger e recuperar recursos h dricos e ed ficos IX recuperar ou restaurar ecossistemas degradados X proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa cient fica estudos e monitoramento ambiental XI valorizar econ mica e socialmente a diversidade biol gica XII favorecer condi es e promover a educa o e interpreta o ambiental a recrea o em contato com a natureza e o turismo ecol gico XIII proteger os recursos naturais necess rios subsist ncia de popula
30. o do CONDEPHAAT constituindo o instrumento b sico para as atividades de explora o florestal preserva o e reflorestamento Ano de 1986 a UNESP prop e a devolu o de 726 000 m ao Horto Florestal Ano de 1987 O Horto Florestal de Rio Claro deixa de ser departamento e passa a ser Superintend ncia Geral de Produ o Florestal 124 Ano de 1992 designado como representante do CONDEPHAAT junto ao Horto Florestal o Prof Helmut Troppmair o n cleo hist rico do Horto passou a ser administrado pela Assessoria de Recupera o do Patrim nio Hist rico e Ambiental da FEPASA que em 1995 passa a ser denominada de Coordenadoria do Patrim nio Hist rico e Ambiental e em dezembro de 1997 esta equipe passou a compor parte do quadro da Secretaria de Recupera o de Bens Culturais institu da junto ao Gabinete do governador do estado in cio das obras de restauro e reforma das edifica es significativas realizadas pela Se o do Patrim nio Hist rico e Ambiental da FEPASA demoli o do restaurante ao lado do lago pois suas estruturas estavam afetadas por cupim visita de delega es da Su cia Jap o e Finl ndia por ocasi o das programa es da ECO 92 desapropria o de 79 650 m necess rios regulariza o do bairro Vila S o Jos 125 Ano de 1993 desassoreamento do lago e fechamento das fossas ass pticas do antigo restaurante obras de saneamento nas col nias Velha Sede Santo
31. o e em consequ ncia disso houve uma diminui o do aporte de gua para a cidade Para agravar a situa o por quatro vezes seguidas na primeira metade do s culo XVII o Rio de Janeiro foi castigado por secas e com a devasta o das matas houve um comprometimento das nascentes dos rios Um trabalho planejado com a desapropria o pr via desde 1854 de terrenos s tios e propriedades onde estavam as nascentes foi iniciado visando o reflorestamento com esp cies nativas Logo no primeiro ano foram plantadas 13 500 mudas Em 1861 o Major Manuel Gomes Archer foi incumbido da tarefa de promover o reflorestamento contando com a ajuda de 6 escravos e posteriormente de 22 assalariados Em treze anos de trabalho plantaram aproximadamente 100 000 mudas de rvores O Bar o Luis Escragnolle de 1874 a 1888 complementou o trabalho de reflorestamento e introduziu esp cies ex ticas contando com aux lio do paisagista franc s Auguste Glaziou que embelezou a Floresta da Tijuca com pontes pra as mirantes e lagos Nos fins do s culo XIX j nos in cios do per odo republicano a legisla o ambiental sofreu um processo de mudan as significativas Em um primeiro momento as autoridades demonstravam preocupa o com a defesa das florestas porque elas representavam acima de tudo um inestim vel valor econ mico Com o correr do tempo essa legisla o foi evoluindo e amadurecendo e a preocupa o do legislador j n o se voltava apenas
32. o e dos limites mais adequados para a unidade 8 1 A consulta consiste em reuni es p blicas ou a crit rio do rg o ambiental competente outras formas de oitiva da popula o local e de outras partes interessadas 8 2 No processo de consulta p blica o rg o executor competente deve indicar de modo claro e em linguagem acess vel as implica es para a popula o residente no interior e no entorno da unidade proposta CAP TULO II DO SUBSOLO E DO ESPA O A REO Art 6 Os limites da unidade de conserva o em rela o ao subsolo s o estabelecidos no ato de sua cria o no caso de Unidade de Conserva o de Prote o Integral e Il no ato de sua cria o ou no Plano de Manejo no caso de Unidade de Conserva o de Uso Sustent vel Art 7 Os limites da unidade de conserva o em rela o ao espa o a reo s o estabelecidos no Plano de Manejo embasados em estudos t cnicos realizados pelo rg o gestor da unidade de conserva o consultada a autoridade aeron utica competente e de acordo com a legisla o vigente 307 CAP TULO II DO MOSAICO DE UNIDADES DE CONSERVA O Art 8 O mosaico de unidades de conserva o ser reconhecido em ato do Minist rio do Meio Ambiente a pedido dos rg os gestores das unidades de conserva o Art 9 O mosaico dever dispor de um conselho de mosaico com car ter consultivo e a fun o de atuar como inst ncia de gest o integrada das uni
33. o especial das autoridades Assim o combate ao com rcio il cito e os esfor os para evitar as queimadas foram os dois principais motivadores das primeiras leis protetoras vigentes em nosso pa s tanto na poca colonial como na Imperial Estes dispositivos n o tinham como fundamento a preserva o diretamente pois o que estava em primeiro plano era o aspecto econ mico das florestas mas indiretamente eram leis de prote o ambiental Protegiam se as florestas protegiam os rios as nascentes a fauna o clima e os solos No direito portugu s a primeira disposi o de prote o rvore segundo PEREIRA 1950 foi a Carta R gia de 27 de abril de 1442 Tal norma de D Jo o trazia dispositivos relativos a cortes de rvores e puni o de qualquer desperd cio para que n o houvesse preju zo na produ o dos estaleiros respons veis pelo aumento da esquadra portuguesa Com o aumento das frotas a necessidade de madeira era crescente fazendo com que muitos atos fossem promulgados sempre no sentido de se assegurar a abund ncia da madeira para a constru o naval Quando o Brasil foi descoberto vigoravam em Portugal as Ordena es Afonsinas consideradas o primeiro c digo europeu cuja compila o foi conclu da em 1446 Mas logo nos primeiros anos da col nia essa legisla o foi substitu da pelas Ordena es Manuelinas cuja compila o terminou em 1514 Essa nova a Ordena es s o codifica es inspiradas no
34. o minimalista ao contr rio considera a defini o de fundo como sendo a menor unidade funcional da institui o que tenha 159 suas fun es pr estabelecidas FIGURA 35 DESENHO DAS FOLHAS E FRUTOS DO E ROBUSTA Augusto J Martini dez 2003 N 7 B robusta Sm M 9 no r t j 4 1 e 2 Kusller 3a 4b 5 Maiden Part 23 P1 97 N j 4 8b 6 Maiden Part 23 P1 98 N y 3 Maiden Part 64 F1 263 Cada uma dessas concep es de fundo tem vantagens e desvantagens sendo que enquanto a primeira prima pela indivisibilidade do fundo de forma a garantir a sua preserva o na ordem original a outra garante uma estrutura mais flex vel e enxuta tendo a possibilidade de visualizar melhor a import ncia da documenta o em cada rea de atua o da organiza o Em fun o do tamanho da institui o que o arquivista definir a hierarquiza o do fundo considerando que se a institui o a ser trabalhada tiver uma grande estrutura ser interessante a utiliza o da vis o minimalista que permite um acesso mais objetivo informa o Por outro lado se for uma organiza o com uma pequena estrutura organizacional ser mais interessante a utiliza o de uma vis o maximalista considerando o fundo como um todo Quando se vai organizar e classificar um fundo ou conjunto de fundos deve se primeiramente procurar hierarquizar e definir classes que representem da maneira mais fiel poss vel a
35. o se adaptaram As diversas esp cies semeadas apresentavam comportamentos particulares em cada uma das opera es nos canteiros na repicagem ou no plantio definitivo Do comportamento de cada uma das esp cies foram tomadas anota es peri dicas sendo que as que mais se destacavam eram plantadas em maior escala Dessas melhores foram feitos ensaios para estudos com rela o aos diferentes tipos de solos do estado resist ncia s baixas temperaturas e resist ncia s secas Concomitantemente foi necess rio determinar a dist ncia ideal entre p s para o plantio Essa experi ncia levou 19 anos para apresentar dados concretos Foram plantados eucaliptos da mesma esp cie no mesmo tipo de solo e na mesma poca variando apenas a dist ncia desde 6 x 6 at 2 x 2 metros Desde o in cio dos trabalhos Navarro sofreu grande campanha contra o eucalipto por parte da imprensa e por parte dos nacionalistas Dizia se que essa esp cie de rvore n o prestava para nada que sua lenha r o produzia o calor necess rio para as fornalhas e que pelo pouco espa amento dado entre as plantas a CPEF teria sempre uma floresta de cabos de vassoura que n o era conveniente plantar se uma ess ncia ex tica quando havia tantas ess ncias nacionais SAMPAIO 1948 Chegamos a receiar uma lei de expuls o para os eucalyptos e ella teria sido votada certamente se dahi pudessem advir beneficios para as nossas industrias artificiaes dizi
36. que tem por objetivos b sicos a preserva o da biodiversidade e o desenvolvimento das atividades de pesquisa cient fica para aprofundar o conhecimento dessa diversidade biol gica o monitoramento ambiental a educa o ambiental o desenvolvimento sustent vel e a melhoria da qualidade de vida das popula es Art 42 O gerenciamento das Reservas da Biosfera ser coordenado pela Comiss o Brasileira para o Programa O Homem e a Biosfera COBRAMAB de que trata o Decreto de 21 de setembro de 1999 com a finalidade de planejar coordenar e supervisionar as atividades relativas ao Programa Art 43 Cabe COBRAMASB al m do estabelecido no Decreto de 21 de setembro de 1999 apoiar a cria o e instalar o sistema de gest o de cada uma das Reservas da Biosfera reconhecidas no Brasil 8 1 Quando a Reserva da Biosfera abranger o territ rio de apenas um Estado o sistema de gest o ser composto por um conselho deliberativo e por comit s regionais 8 2 Quando a Reserva da Biosfera abranger o territ rio de mais de um Estado o sistema de gest o ser composto por um conselho deliberativo e por comit s estaduais 3 COBRAMAB compete criar e coordenar a Rede Nacional de Reservas da Biosfera Art 44 Compete aos conselhos deliberativos das Reservas da Biosfera l aprovar a estrutura do sistema de gest o de sua Reserva e coorden lo Il propor COBRAMAB macro diretrizes para a implanta o das 317 Reservas da
37. 00 358 10 147 97 Cordeir polis 1918 2 596 000 00 259 60 107 27 18 1918 1 721 800 00 172 18 71 15 ES RR EE 1937 589 000 00 58 90 24 34 Fonte Adaptado de FRAN A JUNIOR 1993 Verificava tamb m a conveni ncia das reformas de planta es cujo espa amento n o era timo ou que apresentavam muitas falhas Depois de 3 ou 4 cortes para obten o de lenha n o era mais compensador manter muitas das rvores Quando isso era verificado a touceira era desbrotada duas ou tr s vezes consecutivas fazendo as morrer Novos eucaliptos eram plantados entre os tocos da velha planta o sem necessidade do destroncamento No primeiro corte da nova planta o os tocos estavam apodrecidos e podiam ser eliminados facilmente Se o de Cadastro tamb m competia examinar os talh es que deveriam ser explorados para lenha postes dormentes ou toras de acordo com a idade e 13 esp cie plantada Assim era poss vel fornecer a CPEF a estimativa de produ o de lenha e de outros produtos determinando as quantidades e localidades do fornecimento e consequentemente quanto seria necess rio adquirir para completar o total exigido para o consumo as anota es eram feitas em fichas apropriadas para cada talh o onde figuravam suas reas datas de plantio esp cies plantadas n mero de p s compasso da planta o opera es sofridas dados de volume da produ o e dados econ micos de receita e despesa por alqueire por hectare
38. 07 A Cia Paulista inaugura o primeiro trecho do ramal de Piracicaba saindo da esta o de Recanto no tronco e chegando at a esta o de Santa B rbara do Oeste n o confundir com a antiga esta o de Santa B rbara que depois teve o nome alterado para Villa Americana sendo o embri o da cidade de Americana Na mesma poca foi aberto o Tramway da Fazenda Santa B rbara que tinha cerca de 50 km de linhas sendo utilizado para o transporte de cargas e funcion rios da fazenda 05 08 O tronco da Sorocabana chega esta o de Indiana Saindo de Virg lio Rocha no ramal de Bauru a Sorocabana abre o ramal de Borebi e chega esta o de mesmo nome Ano de 1918 A Cia ferrovi ria S o Paulo Goiaz prolonga o ramal de Jaborandy at Terra Roxa que seria a sua esta o terminal Ano de 1919 agosto A Sorocabana comprada pelo Governo do Estado atrav s do cons rcio de Percival Farquar e volta a se chamar Estrada de Ferro Sorocabana 31 10 Depois de uma gest o desastrosa que durou tr s anos a S o Paulo Northern Railway Co comprada pelo Governo do Estado e volta a se chamar Estrada de Ferro Araraquara 01 11 A Sorocabana Railway prolonga o tronco at Guarucaia 233 Presidente Bernardes Ano de 1920 25 07 O tronco da Sorocabana chega a Santo Anast cio 01 08 A Sorocabana abre o ramal de Porto Feliz saindo da esta o de Boit va para Porto Feliz esta o terminal Ano de 1921
39. 119 Ano de 1958 data prov vel da constru o do galp o da olaria do Horto Florestal Ano de 1960 terceira amplia o do Museu do Eucalipto constru o do dep sito para a secagem de sementes do restaurante e sanit rio feminino em frente ao lago Ano de 1961 diversas constru es e reformas foram efetuadas constru es da Capela de Santo Ant nio dos Eucaliptos de pavilh es para escola e clube rural oficina de carpintaria oficina de manuten o e realizada a quarta e ltima amplia o do Museu do Eucalipto totalizando 16 salas FIGURA 19 CAPELA DE SANTO ANT NIO DOS EUCALIPTOS Augusto J Martini dez 2003 Ano de 1965 desapropria o de 384 350 m necess rios para o loteamento do bairro Vila S o Miguel 120 Ano de 1967 constru o de dep sito e pr dio para o cadastro Ano de 1968 constru o de uma cal ada de tijolos ao lado do lago Ano de 1969 in cio das atividades da Faculdade de Filosofia FAFI em edifica es do Horto Florestal Ano de 1970 constru o da cozinha e do sanit rio masculino no restaurante ao lado do lago Ano de 1971 desapropria o de 1 275 824 nf necess rios implanta o da UNESP Campus Prof Jo o Dias da Silveira O Horto Florestal Navarro de Andrade passa a ser da FEPASA Ferrovia Paulista S A atrav s de Decreto assinado pelo governador de S o Paulo Laudo Natel unificando o sistema ferrovi rio do
40. 1850 conhecida como a Lei de Terras e o decreto 1318 de 30 de janeiro de 1854 s o registros do que o governo fez para tentar impedir o desmatamento indiscriminado e para tentar organizar a explora o A Lei de Terras foi a primeira do g nero no Brasil trouxe importantes avan os em mat ria ambiental e disciplinou a ocupa o do territ rio nacional Definiram se pela primeira vez terras devolutas e se restringiu sua aquisi o como se ver transcrito a seguir Artigo 1 Ficam proibidas as aquisi es de terras devolutas por outro t tulo que n o seja o de compra Art 2 Os que se apossarem de terras devolutas ou de alheias e nelas derrubarem matos ou lhes puserem fogo ser o obrigados a despejo com perda de benfeitorias e demais sofrer o as penas de dois a seis meses de pris o e multa de cem mil reis al m da satisfa o do dano causado Artigo 3 S o terras devolutas Par grafo 1 As que n o se acharem aplicadas a algum uso p blico nacional provincial ou municipal Par grafo 2 As que n o se acharem no dom nio particular por qualquer t tulo leg timo nem forem havidas por sesmarias e outras concess es do Governo Geral ou Provincial n o incursas em comisso por falta do cumprimento das condi es de medi o confirma o e cultura Par grafo 3 As que n o se acharem dadas por sesmarias ou outras concess es do Governo que apesar de incursas em comisso forem revalid
41. 255 46 28 em uma dist ncia de 292 600m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 52 no azimute 23543 58 em uma dist ncia de 39 720m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 53 no azimute 216 06 53 em uma dist ncia de 20 330m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 54 no azimute 188 32 47 em uma dist ncia de 147 790m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 55 no azimute 249 31 00 em uma dist ncia de 257 950m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 56 no azimute 22917 42 em uma dist ncia de 280 201m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 57 no azimute 319 08 38 em uma dist ncia de 164 290m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 58 no azimute 303 55 50 em uma dist ncia de 80 330m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 59 no azimute 2921910 em uma dist ncia de 74 050m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 60 no azimute 30543 31 em uma dist ncia de 242 190m defletindo esquerda segue 265 em dire o ao V rtice 61 no azimute 283 06 56 em uma dist ncia de 186 410m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 62 no azimute 349 45 51 em uma dist ncia de 29 730m oefletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 63 no azimute 311 42 01 em uma dist ncia de 68 400m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 64 no azimute 314 31 48
42. 280 1915 679 811 2 277 787 070 1916 897 760 2 887 525 230 1917 916 356 3 423 578 180 1918 1 038 016 4 025 436 033 1919 1 039 612 5 041 712 041 1920 1 233 269 7 655 380 051 1921 1 404 097 9 553 056 244 1922 1 041 036 7 118 3568862 1923 697 262 5 304 193 969 1924 794 992 6 557 874 689 1925 744 251 6 930 864 953 1926 778 413 7 347 342 100 1927 1 392 979 13 033 085 860 1928 1 197 455 11 446 4368574 1929 832570 8 393 022 280 1930 694 427 6 630 312 180 1931 645 319 5 056 320 551 1932 515 110 4 744 606 266 1933 531 593 4 855 887 881 1934 579 980 5 357 450 410 1935 613 971 6 425 463 240 PRE O M DIO 2 956 3 346 3 350 3 343 3 350 3 574 3 736 3 874 4 885 6 207 6 803 6 835 7 607 8 248 98312 9 438 9 356 9 559 10 080 98547 7 856 9 210 9 134 9 237 10 467 METROS VALOR C BICOS 1936 786 696 8 792 344 360 1937 939 553 11 072 635 110 1938 1 071 579 13 261 079 714 1939 995 449 13 107 076 983 1940 1 060 989 13 869 016 050 1941 1 103 504 13 532 953 570 1942 965579 CR 13 637 651 54 1943 1 151 201 CR 16 924 89222 1944 1 251 354 CR 27 045 085 64 1945 1 719 514 CR 38 567 128 00 1946 1 486 437 CR 37 156 681 00 1947 1 569 726 CR 52 984 562 00 1948 1 411 250 CR 49 492418 00 1949 1 373 309 CR 52 903 005 52 1950 1 623 916 CR 62 514 685 35 1951 1 549 091 CR 72 144 291 91 1952 1 504 103 CR 77 368 877
43. 46 em uma dist ncia de 48 465m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 87 no azimute 257 43 50 em uma dist ncia de 35 000m confrontando do V rtice 84 ao V rtice 87 com a Rua P 6 e os lotes 11 10 9 8 7 4 3 2 e 1 da Vila Horto Florestal defletindo direita segue em dire o ao V rtice 88 no azimute 342 42 48 em uma dist ncia de 18 418m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 89 no azimute 319 2 40 em uma dist ncia de 21 315m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 90 no azimute 15 46 56 em uma dist ncia de 32 127m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 91 no azimute 285 03 59 em uma dist ncia de 123 784m confrontando do V rtice 87 ao V rtice 91 com a Rua P 5 e a Av Navarro de Andrade sucessivamente defletindo direita segue em dire o ao V rtice 92 no azimute 03 30 58 em uma dist ncia de 62 641m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 93 no azimute 353 06 42 em uma dist ncia de 98 035m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 94 no azimute 83 06 42 em uma dist ncia de 3 500m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 95 no azimute 3532018 em uma dist ncia de 49 333m confrontando do V rtice 91 ao V rtice 95 com o Centro Social Urbano Niazi Hussni e o E M E l Benjamim Ferreira sucessivamente defletindo direita segue em dire o ao V rtice 96 no azimute 65 44 04 em uma
44. 750 765 respectivamente PEIXOTO e BARBOSA 1998 Tr s estados n o t m herb rios Rond nia Roraima e Tocantins A tabela 11 mostra o n mero de 139 herb rios e o n mero de esp cimes no acervo dos estados TABELA 10 OS ESTADOS BRASILEIROS E SEUS ACERVOS EM HERB RIOS ORDENADOS PELO N MERO DE ESP CIMES Fonte PEIXOTO e BARBOSA 1998 Embora guardem um acervo significativo em termos de n mero de exemplares e de representa o de reas geogr ficas e ecossistemas os herb rios brasileiros n o documentam ainda toda a riqueza e diversidade da flora nacional Essa falta de representa o especialmente cr tica em alguns grupos vegetais O 140 estudo de caso apresentado por OLIVEIRA 1998 retrata esta realidade Com rea de 8 511 996 km2 o Brasil o quinto maior pa s do mundo Nas cole es de herb rio est o depositados 4 187 154 esp cimes ou seja uma m dia de 0 5 esp cimes herborizados por quil metro quadrado Tabela 10 Considerando os dados de invent rios flor sticos e fitossociol gicos sistem ticos realizados em alguns pontos do pa s esta representa o parece est muito aqu m do necess rio para se elaborar com seguran a uma listagem geral das plantas do Brasil A lista flor stica da Reserva Florestal de Linhares uma rea florestada no norte do Esp rito Santo com 21 000 hectares engloba hoje 1 603 esp cies n o estando a inclu das as esp cies de cript gamos avasculares E
45. 96 1953 1 376 347 CR 71 574 947 10 1954 1 293 325 CR 85 435 950 65 1955 1 608 204 CR 132 106 112 10 1956 1 544 337 CR 142716 881 12 1957 1 202 121 CR 133 126 61272 1958 907332 CR 108 839 419 17 1959 372213 CR 60 631 298 16 1960 262113 CR 50 143 826 88 PRE O M DIO 118176 11 795 12 366 13 167 138071 12 263 CR 14 12 CR 14 70 CR 21 61 CR 22 42 CR 24 99 CR 33 75 CR 35 07 CR 38 52 CR 38 49 CR 46 57 CR 51 43 CR 52 00 CR 66 06 CR 82 14 CR 92 41 CR 110 74 CR 119 95 CR 162 88 CR 191 30 A preocupa o de Navarro n o era resolver o problema florestal do estado de S o Paulo ou do Brasil O problema florestal era visto por ele e pela CPEF em suas duas facetas a da reposi o da mata natural nos lugares onde a Natureza sabiamente a havia colocado e n s inadvertidamente a retiramos e o dos florestamentos e reflorestamentos de aplica o industrial que cabem iniciativa particular e s devem ser efetuados em solos impr prios para a agricultura terras pobres e precisando ser realizado em parcelas homog neas com alinhamento com ess ncias florestais nacionais ou ex ticas bem aclimatadas de r pido desenvolvimento e curto prazo de explora o ANDRADE 1922 65 A proposta de Navarro era solucionar um caso particular o da CPEF O que aconteceu no entanto foi que os lavradores n o encontrando outra fonte para reflorestarem as suas t
46. Ano de 1894 10 05 A Companhia Paulista abre o ramal de Ribeir o Bonito que sai de S o Carlos na linha tronco e chega at Ribeir o Bonito esta o terminal Ano de 1895 11 05 O ramal de Itarar da Sorocabana chega a Itapetininga onde estaciona por dez anos 07 11 O tronco da Sorocabana chega a Morrinhos depois Paula Souza pouco al m de Botucatu Ano de 1896 01 11 O tronco da Sorocabana chega a Tr s Ranchos Cerqueira C sar passando pela cidade de Avar 218 Ano de 1897 04 07 A CUSY Cia Uni o Sorocabana e Ytuana une as esta es de Mairinque no tronco a Itu na antiga Ituana criando tr s novas esta es Moreiras Dona Catarina e Pirapiting i A Companhia Uni o Sorocabana e Ytuana aumenta a bitola das linhas da antiga Ituana de 0 96m para 1 00 m A CUSY Cia Uni o Sorocabana e Ytuana inaugura o primeiro trecho do ramal de Bauru entre Cap o Bonito depois Rubi o Jr no tronco e Len is utilizando parte do trecho do ramal de S o Manuel e as esta es de Igualdade e de S o Manuel Ao mesmo tempo a CUSY desativa o ramal de S o Manuel une as esta es de Vit ria Vitoriana a Porto Martins e a de Treze de Maio a Reden o depois Araqu formando o ramal de Porto Martins e o ramal de Araqu Ano de 1898 05 06 Henrique Santos Dumont abre a Estrada de Ferro Santos Dumont na fazenda London de sua propriedade partindo da esta o de Gl ria
47. Arquivo do Munic pio MARTINS Roberto de Andrade O sistema de arquivos da Universidade e a mem ria cient fica Campinas UNICAMP 1992 MATOS Odilon Nogueira de Caf e Ferrovias a evolu o ferrovi ria de S o Paulo e o desenvolvimento da cultura cafeeira 4 ed Campinas Pontes 1990 MATTOS Ronuel M de O programa florestal da FEPASA Rio Claro Departamento Florestal da FEPASA maio 1979 MEIRELLES Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro Revista dos Tribunais S o Paulo 1975 MONTEIRO Jo o Bosco reas totais dos espa os de visita o p blica da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade Rio Claro 2003 Obra n o publicada MOREIRA Regina da Luz Arranjo e descri o em arquivos privados pessoais ainda uma estrat gia a ser definida Rio de Janeiro CPDOC 1990 MOREIRA NETO Diogo de Fiqueiredo Curso de direito administrativo 3 ed Rio de Janeiro Forense 1976 MORY S Atlantic Forest In Campbell D G Hammond D eds Floristic Inventory of Tropical Countries New York Botanical Gardens 1989 NEIVA Arthur Esbo o hist rico sobre a bot nica e zoologia no Brasil S o Paulo Paulista 1929 OLIVEIRA R R O Uso de Dados de Invent rios Flor sticos como Ferramenta para Compreens o da Funcionalidade da Mata Atl ntica In SIMPOSIO DE ECOSSISITEMAS 4 1998 Aguas de Lind ia Rela o de trabalhos Aguas de Lind ia SP 1998 PADULA Raquel Maria Horto Florestal Navar
48. Assis Ano de 1970 mar o O ramal de Pontal Passagem Pontal da Cia Paulista cedido em comodato para a Mogiana que junta o com o ramal de Sert ozinho 30 03 A Mogiana desativa o trecho final da linha do Rio Grande de Pedregulho a Jaguar Ano de 1971 25 02 A Mogiana inaugura a variante Tamba Bento Quirino no antigo tronco da Mogiana novembro criada a Fepasa Ferrovia Paulista S A fundindo a Cia Paulista a Mogiana a Sorocabana a S o Paulo Minas e a Araraquarense Sorocabana desativa parte da linha original da antiga Ituana para 248 passageiros no trecho entre Jundia e Francisco Quirino Por causa da constru o de um viaduto a Sorocabana desativa a esta o de Campinas Bonfim Ano de 1972 Fepasa abre o ramal de Paul nia que sai de Boa Vista no tronco da antiga Cia Paulista Estrada de Ferro Perus Pirapora deixa de transportar passageiros A Fepasa fecha o trecho da linha do Rio Grande entre Franca e Pedregulho A linha passa a se chamar ramal de Franca Ano de 1973 28 11 A Fepasa inaugura oficialmente o trecho Paul nia Guedes completando a variante Boa Vista Guedes mas somente a p e em opera o em 1974 Ano de 1974 mar o A variante Boa Vista Guedes come a a operar mas somente para trens de carga maio A Fepasa abre o ramal de Apia entre Itapeva e Apia Ano de 1976 30 04 A Fepasa abre a variante Bauru Gar a no tronco oeste da anti
49. Biosfera Ill elaborar planos de a o da Reserva da Biosfera propondo prioridades metodologias cronogramas parcerias e reas tem ticas de atua o de acordo como os objetivos b sicos enumerados no art 41 da Lei n 9 985 de 2000 IV refor ar a implanta o da Reserva da Biosfera pela proposi o de projetos pilotos em pontos estrat gicos de sua rea de dom nio e V implantar nas reas de dom nio da Reserva da Biosfera os princ pios b sicos constantes do art 41 da Lei n 9 985 de 2000 Art 45 Compete aos comit s regionais e estaduais apoiar os governos locais no estabelecimento de pol ticas p blicas relativas s Reservas da Biosfera e Il apontar reas priorit rias e propor estrat gias para a implanta o das Reservas da Biosfera bem como para a difus o de seus conceitos e fun es CAP TULO XII DAS DISPOSI ES FINAIS Art 46 Cada categoria de unidade de conserva o integrante do SNUC ser objeto de regulamento espec fico Par grafo nico O Minist rio do Meio Ambiente dever propor regulamenta o de cada categoria de unidade de conserva o ouvidos os rg os executores Art 47 Este Decreto entra em vigor na data da sua publica o Art 48 Fica revogado o Decreto n 3 834 de 5 de junho de 2001 Bras lia 22 de agosto de 2002 181 da Independ ncia e 114 da Rep blica FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Jos Carlos Carvalho 318 ANEXO 4 MODELOS DAS FICHAS
50. D se ao art 40 da Lei P 9 605 de 12 de fevereiro de 1998 a seguinte reda o Art 40 VETADO 1 Entende se por Unidades de Conserva o de Prote o Integral as Esta es Ecol gicas as Reservas Biol gicas os Parques Nacionais os Monumentos Naturais e os Ref gios de Vida Silvestre NR 22 A ocorr ncia de dano afetando esp cies amea adas de extin o no interior das Unidades de Conserva o de Prote o Integral ser considerada circunst ncia agravante para a fixa o da pena NR 300 Art 40 Acrescente se Lei n 9 605 de 1998 o seguinte art 40 A Art 40 A VETADO 8 1 Entende se por Unidades de Conserva o de Uso Sustent vel as reas de Prote o Ambiental as reas de Relevante Interesse Ecol gico as Florestas Nacionais as Reservas Extrativistas as Reservas de Fauna as Reservas de Desenvolvimento Sustent vel e as Reservas Particulares do Patrim nio Natural AC 22 A ocorr ncia de dano afetando esp cies amea adas de extin o no interior das Unidades de Conserva o de Uso Sustent vel ser considerada circunst ncia agravante para a fixa o da pena AC 8 3 Se o crime for culposo a pena ser reduzida metade AC CAP TULO VI DAS RESERVAS DA BIOSFERA Art 41 A Reserva da Biosfera um modelo adotado internacionalmente de gest o integrada participativa e sustent vel dos recursos naturais com os objetivos b sicos de preserva o da
51. Disserta o Mestrado Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas da Universidade de S o Paulo RODRIGUES Jo o Barbosa Hortus Fluminensis ou Breve Not cia sobre as plantas cultivadas no Jardim Bot nico do Rio de Janeiro para servir de guia aos visitantes Rio de Janeiro Express o e Cultura 1989 SAMPAIO Armando N O eucalipto Boletim da Secretaria da Agricultura Ind stria Com rcio e Trabalho n esp Belo Horizonte 1948 O eucalipto e o reflorestamento do Brasil no quadro da natureza S o Paulo CAAPAN 1952 O reflorestamento de aplica o industrial Estudo de esp cies adequadas sua execu o por entidades particulares e oficiais Boletim da Cia Paulista de Estradas de Ferro Rio Claro n 5 22 p 1956 Eucaliptos para o Brasil Boletim da Cia Paulista de Estradas de Ferro Rio Claro n 8 p 3 17 1957 O problema florestal no Brasil Boletim da Cia Paulista de Estradas de Ferro Rio Claro n 7 p 22 1957 Edmundo Navarro de Andrade um pouco sua vida e do seu trabalho Jundia Cia Paulista de Estradas de Ferro Servi o Florestal 1959 206 Estudo da situa o econ mica dos Hortos Florestais da Companhia Paulista de Estradas de Ferro Rio Claro SP 1971 SANTOS S rgio Gil Marques dos Estado Ci ncia e autonomia da institucionaliza o recupera o de Manguinhos Rio de Janeiro 1999 Disserta o Mestrado Instituto de Filosofia
52. Em 24 de novembro de 1860 inicia se a constru o da estrada Em 1865 a Inha atingia S o Paulo e no ano seguinte chegava a Jundia num total de 140 quil metros A inaugura o da S o Paulo Railway foi o marco efetivo do in cio de 51 um sistema ferrovi rio que em poucos anos estendeu se pela ent o Prov ncia de S o Paulo Para MATOS 1990 a ferrovia propiciou o surgimento de novas empresas e retalhou com seus trilhos todo o territ rio paulista Mas o sistema nem sempre atendeu a um plano e essa defici ncia foi a respons vel pelo envelhecimento precoce de nossas estradas de ferro que muitas vezes tornaram se obsoletas com a perda de sua fun o pela simples itiner ncia do caf pois a maioria delas foi constru da para atender s necessidades do desenvolvimento de tal cultura N o abundando os capitais nem a prov ncia tendo recursos para empreender um grande sistema de via o aperfei oada certo que o desenvolvimento ferrovi rio s podia operar se fei o e na medida das conveni ncias e aspira es das localidades imediatamente interessadas e na propor o dos seus meios de a o PINTO 1903 p 37 Os privil gios de quase um s culo garantiram o monop lio dos transportes ferrovi rios entre o litoral e o planalto companhia inglesa S o Paulo Railway levando a a n o se interessar pelo prolongamento das linhas f rreas al m de Jundia pois qualquer estrada que viesse a ser
53. Ferro Santos Jundia A Cia Paulista tenta a compr la mas n o consegue Companhia Paulista adquiri as possantes locomotivas V8 da General Electric Com isso passa a dispor de locomotivas el tricas tracionando composi es de passageiros a 120 km h Ano de 1947 A eletrifica o do tronco oeste da Cia Paulista chega a Pederneiras Ano de 1948 eletrifica o e a bitola larga no tronco oeste da Cia Paulista chegam a Bauru Ano de 1949 01 04 O tronco oeste da Cia Paulista prolongado de Tup at a esta o de Osvaldo Cruz ainda em bitola m trica 17 12 O tronco da Estrada de Ferro Araraquara alcan a Fernand polis Ano de 1951 21 08 O tronco da Estrada de Ferro Araraquara chega a Jales A Paulista compra a Estrada de Ferro Morro Agudo e a transforma no prolongamento do ramal de Pontal A Mogiana inaugura oficialmente a variante Lagoa Tamba abrindo as esta es de Joaquim Lib nio Casa Branca nova e Cel Correa nova O trecho j estava pronto e em funcionamento prec rio desde 1948 mas a esta o principal a de Casa Branca nova somente foi aberta em 1951 O antigo tronco da Mogiana entre Lagoa e Baldea o seria desativado aos poucos junto com as esta es de Cocaes Papagaios Briar u e Cel Correa velha A esta o de Casa Branca velha passa a fazer parte do ramal de Mococa A Cia Paulista compra a Estrada de Ferro Barra Bonita e a transforma no ramal de Barra Bonita
54. Floresta Estadual pelo Decreto 46 819 de 11 de junho de 2002 2 o grupo foi composto por representantes do Instituto Florestal DEPRN UNESP Prefeitura Municipal de Rio Claro Pol cia Florestal e de Mananciais FEPASA e FERROBAN que elaboraram uma proposta preliminar de plano de manejo contemplando tr s categorias b sicas 1 rea de preserva o permanente 2 rea de manejo sustentado e 3 rea de uso p blico 40 O Conselho de Gest o do Horto foi integrado por representantes do Instituto Florestal Funda o Florestal DEPRN Pol cia Florestal Programa de Recupera o de Bens Culturais Universidades P blicas Prefeitura Municipal de Rio Claro e organiza es N o Governamentais que tinham a miss o de elaborar um Plano de A o Emergencial 4l Vide Tabela 5 p g 111 128 CAP TULO V A ESPECIFICIDADE DE UM ACERVO DOCUMENTAL O HERB RIO DA FEENA Se houve algum arquivo pessoal do Edmundo pode ter sido removido ou disponibilizado pelo seu sobrinho Armando Navarro Sampaio que o substitui no comando do Servi o Florestal da Companhia Paulista a partir de 1941 Al m do que seus familiares irm os e parentes est o a maioria em Petr polis no Rio de Janeiro o que leva a crer que se algum material pessoal ou particular existe 7 deve estar com esses familiares at porque Edmundo faleceu no Rio de Janeiro Nelson Fran a Junior 2003 O Brasil com sua grande variedade de esp cies de plantas
55. Geral 60 30 jun 1909 p 33 37 S o Paulo 1909 62 dizia que ao findar o ano de 1908 ficaram conclu dos os trabalhos do Horto de Jundia O terreno adquirido pela Companhia com a superf cie de 102 hectares havia sido todo arborizado com ess ncias florestais de reconhecido valor em n mero de 40 000 exemplares dos quais 32 000 de eucaliptos e 8 000 de outras ess ncias ind genas e ex ticas E que possuindo a Paulista um terreno de 26 hectares pr ximo esta o de Boa vista e outro de 35 hectares em S o Bento em ambos haviam sido iniciados os trabalhos para a forma o de florestas de eucaliptos estando j feita a planta o de 20 000 exemplares da referida ess ncia Assim a Companhia j tinha plantado naquela poca em seus hortos 60 000 exemplares de ess ncias de valor especialmente escolhidas como as melhores para a produ o de lenha e dormente importando todas as despesas feitas com o servi o florestal durante os cinco primeiros anos incluindo o custo dos terrenos adquiridos em 150 315 235 r is Conclu dos os trabalhos do Horto de Jundia e verificadas as condi es peculiares planta o e ao desenvolvimento das ess ncias experimentadas reconheceu a diretoria da Paulista a conveni ncia de empreender em larga escala a cultura de eucaliptos como sendo a esp cie que reunia as melhores qualidades para o fornecimento de lenha e dormentes recomendando se principalmente pelo prodigioso vigor e rap
56. Maria de Orleans e Bragan a e d Elisabeth princeza de Isenburg chegaram pelo trem das 11 horas No importante Hotel da Esta o o dr Navarro e o sr Armando Navarro offereceram aos nobres visitantes lauto almo o O ptimo card pio mereceu elogios dos reaes h spedes Ap s o almo o realisou 31 Sobre isso ver LIMA Walter de Paula Impacto Ambiental do Eucalipto 2 ed S o Paulo Editora Universidade de S o Paulo 1996 96 se a visita ao Horto Florestal cujas bellezas e maravilhas alli encontradas impressionaram vivamente os reaes visitantes Em seguida ao lanche no Hotel da Esta o os dignos descendentes de D Pedro II regressaram pelo a o das 16 10 horas Navarro dedicou se a outros ramos da agricultura publicou trabalhos sobre o caf a juta e a borracha Tamb m entrou no ramo da citricultura como j se mencionou cultivando laranjeiras em Araras onde possu a uma fazenda Nesta especialidade escreve Citricultura 1930 A rela o acidez a cares nas laranjas 1932 e A citricultura no Brasil e Manual de citricultura 1933 Fez ainda estudos entomol gicos colecionando uma grande quantidade de insetos principalmente aqueles que atacavam a cultura do eucalipto Publicou v rios trabalhos sobre o assunto entre eles Contribui o para o estudo da entomologia florestal paulista Pesquisas s bre a biologia da m sca da madeira e Praga dos bambus Entre o final de 1930 e ju
57. Noroeste apesar de seculares n o tinham as dimens es sufficientes Quanto cr tica de Mota sobre a monotonia perene das florestas de eucaliptos Navarro dizia que ele deveria se lembrar de que era a verde monotonia dos cafezais paulistas que fazia a riqueza do pa s na poca e de que o que haveria de salvar muita gente seria o verde mon tono dos capinzais E nem mesmo mudando de ess ncia florestal Mota era mais feliz em suas cr ticas Sobre o cedro por exemplo cita o autor como uma das suas grandes vantagens pegar de galho por ignorar certamente os graves inconvenientes em silvicultura desse modo de reprodu o al m de repetir a tolice popular de confundir galho com estaca Censura quando ele diz que o cedro ao contrario do eucalipto refor a a terra Como Pela sombra Mas elle coitado s d sombra na epoca das aguas quando a frescura pode ser at prejudicial e durante a esta o da secca fica completamente desfolhado Navarro argumenta que aquele que escreve para o grande p blico tem pelo menos o dever de ser claro de procurar fazer se compreender fugindo de termos que obriguem os leitores a abrir dicion rios Ora ainda acerca do cedro o sr Motta fala nos seus pixidios como combustivel oleoso de primeira ordem deixando por certo muita gente sem saber de que parte da arvore se tratava Pareceu a s s que fruto seria uma coisa ch corriqueira incapaz de dar uma id a justa
58. Parque Nacional da Tijuca Al m de estar localizado praticamente no seu interior suas coletas iniciaram se no ano de 1960 O acervo de esp cies do Parque Nacional da Tijuca l depositado de 744 esp cies e constitu do em sua maior parte de coletas aleat rias feitas por in meros coletores e com variados prop sitos No que se refere ao n mero de esp cies por forma biol gica 48 3 360 esp cies correspondem s herb ceas 24 4 204 esp cies aos arbustos 11 1 83 esp cies s rvores 8 3 62 esp cies s ep fitas e 4 7 35 esp cies s trepadeiras Levando se em considera o a propor o encontrada entre esp cies arb reas e arbustivas observa se que esta n o reflete o que seria esperado de se encontrar na natureza O fato das herb ceas e arbustos corresponderem a mais de 70 das esp cies depositadas no herb rio sugere que as coletas ditas aleat rias na verdade privilegiam formas biol gicas que demandam menor esfor o de coleta por estarem situadas ao alcance da m o de seu coletor Assim no caso das coletas supra citadas observa se uma tend ncia geral uma representa o que n o expressa a realidade poss vel que esta tend ncia se repita em outras cole es cient ficas onde o acervo seja em sua maior parte oriundo de coletas aleat rias ao inv s de invent rios flor sticos ou fitossociol gicos sistematicamente conduzidos 141 dispon veis em meios eletr nicos o que torna o processo de
59. Paulista painel com pequenos quadrados de amostra de diversas esp cies de eucaliptos quadro com as m dias dos di metros a 1 50 m do solo das melhores e mais econ micas esp cies de eucaliptos para o estado de S o Paulo com a anota o m dia anual de incremento em di metro para cada uma delas quadro com a porcentagem em di metro aos 10 anos de idade separando os di metros por grupos relativos s boas esp cies de eucaliptos Num gr fico Navarro registrou a experi ncia referente ao peso m dio de um metro c bico de lenha do eucalipto tereticornis de nove anos de idade conforme o tempo de secagem ao ar Um outro quadro trazia dados obtidos em explora es de v rias esp cies de eucaliptos plantadas a dist ncias de 2 50m x 2 50m com idades variando de 6 a 15 anos num total de rea explorada equivalente a 1 352 hectares Por essa experi ncia Navarro percebeu que desde os 6 at os 12 anos os eucaliptos t m em cent metros de di metro o que t m em metros de altura e que aos 15 anos isso n o mais se aplica pois paralisa se o crescimento r pido e come a ent o o incremento em di metro que mais lento Ainda desta experi ncia ficou registrado a quantidade de metros c bicos de lenha por hectare ano e a idade ideal de corte para a fabrica o de celulose Outros quadros registravam os desenhos dos frutos de v rias esp cies de eucaliptos os desenhos das blhas e suas respectivas nervuras e uma tentativa para
60. Paulista de Estradas de Ferro A partir de 1951 FONTES DOCUMENTAIS Livros cont beis Categorias e Sal rios Oficinas de Rio Claro d cadas de 40 50 e 60 Um volume a cada ano Cont m rela o de turmas fun es n mero de registro nome do funcion rio ocupa o data de admiss o promo es sal rios aumentos observa es assiduidade disciplina produ o m dias etc Livros de Atas de assembl ias gerais da Sociedade Cooperativa da Companhia Paulista n mero 1 28 04 1902 a 16 06 1929 e n mero 2 16 06 1929 a 30 05 1939 258 RELAT RIOS Mens rio Estat stico Minist rio da Fazenda Rio de Janeiro Guanabara d cada de 50 Relat rios anuais da Cia Paulista de Estradas de Ferro impressos encadernados e brochuras Cont m balan os lista de acionistas balancetes mapas da linha ferrovi ria do estado de S o Paulo consumo de combust veis n mero de passageiros etc Fins do s culo XIX e in cios do s culo XX Relat rios anuais do Servi o Florestal d cadas de 40 e 50 Datilografados e encadernados Dividem se em administra o servi os t cnicos movimento financeiro e movimento geral de vendas Descri o pormenorizada dos trabalhos desenvolvidos em cada Horto Florestal contendo plantas gr ficos fotos etc Fazem parte ainda os relat rios de chefia das se es de gen tica entomologia cadastro e tecnologia Somente tr s volumes exerc cios de 1943 1944 e 1
61. Paulista inaugura a nova linha de bitola larga entre Rio Claro e S o Carlos criando cinco novas esta es O tronco de bitola larga da Paulista passa a ser Jundia S o Carlos O trecho do tronco entre Cordeiro e Descalvado passa a ser o ramal de Descalvado O trecho da antiga Rio clarense entre Rio Claro e Barretos passando por S o Carlos de bitola m trica passa a ser o tronco da Cia Paulista de bitola m trica As linhas de bitola larga e m trica passam a correr paralelas de Bifurca o Visconde de Rio Claro nova a S o Carlos O ramal de Ja passa a ter in cio na esta o de Itirapina nova e n o mais em Visconde de Rio Claro velha 05 06 O tronco da Sorocabana atinge a esta o de Jo o Ramalho 01 08 A Estrada de Ferro Araraquara j como S o Paulo Northern Railway Co chega com o ramal de Curup at a esta o de Tabatinga unindo se a 232 Estrada de FerroDourado onde termina 10 09 O tronco da Sorocabana atinge a esta o de Bartira Cia Ferrovi ria S o Paulo Goi z abre o trecho Bebedouro lbiti va Agora com as duas sec es ligadas entre si a linha tronco passa a ser o trecho Passagem Ol mpia e o trecho lIbiti va Viradouro torna se um ramal Jaborandy massa falida da Estrada de Ferro Araraquara comprada pela empresa americana S o Paulo Northern Railway Co comandada por Paul Deleuze Ano de 1917 01 06 O tronco da Sorocabana chega esta o de Laranja Doce 14
62. SAMPAIO 1959 voltou para S o Paulo pensando em tudo o que viu e viveu Dias depois recebeu uma carta do padrinho que o convence a seguir o caminho Meu Edmundo Estou muito arrependido de t lo feito partir na segunda feira porque tenho de ter aqui uma demora maior do que esperava e nestes dias podia eu ter a V aqui no Brej o onde para mim V j faz muita falta Espero que tenha chegado bem em S o Paulo com muito juizinho bem comportado bem lembrado dos meus conselhos e com um pouco de saudades minhas Somos conhecidos de h t o pouco mas penso que a novidade para as crian as como V d a tudo uma certa gra a Tenho pensado muito no que se pode fazer de V Creio que se poder fazer alguma coisa menos m Tudo depende de si mesmo Em todo caso como meu projecto do seu agrado estou sempre convencido de que deva ir para uma carreira que lhe garanta uma vida no campo ao ar livre com muitas rvores muito gado manso e verdura Nada de literatices de cidade que d o em deitar se s cinco da manh com muito mau est mago O curso da Escola de Gembloux de tr s annos O preparo para a entrada poder exigir uma ano pois V est muito atrazado Sendo assim l por 1899 poder V estar aqui de volta doutor em batatas coisa muito mais interessante do que isto de leis medicina ou engenharia Se Deus quiser e V n o contrari lo creio que terei este prazer ent o de receber o alumno de Gembloux muito entendido em
63. UTILIZADAS NO HERB RIO DO HORTO FLORESTAL Augusto J Martini dez 2003 M 1753 HERB RIO i y a SERVI O FLORESTAL COMPANHIA PAULISTA DE ESIRADAS DE FERRO RIO CLARO S O PAULO BRASIL am mms FAM GEN ESP VAR OBS Col em por Det por Ronnie oo O S po Sa Fam N Gen Esp Var Hybr Obs _ Colec em _ Dat por E Confirmado por 19 DISCRIMINA O H MERO DE ESP CIES N MERO DE EXEMPLARES Material da Austr lia 104 Material de S o Paulo 58 Material dos Porta Sementes 2 TOTAL g w l 319 ESTANDO OSEE EEEN Planta n Data da colheita Natureza do material Espessura do corte Colora o Observa es E n KERELI ssrersnoisarisiimnasen Habito de crescimento DEMOSP ONO ISPI CEO ANEL Ini abbess tenor cms see canas cosmmermsemarmacems career De LO ONPD GICL Id dL corso nscctas eee ceranmeaas soececoseecesoeseeeseseeessntt iriste teares t sois Iolloreswtneins eemeecraceeaa mente a mena mea ce remea neem mena semsremcremsencemeetm tit in ES ISS ins ime ces rosa mera msema same rmscemsoasresemaam ss mmscmns nemna names e E _ Flores Troa aaa aaa a eat comece ear creo rrenan na nnanrani csooesercecec nora fbiuneas pre poncemeemeeserms vas cas asas ema vais pos tmarem pseraa topa pem us eme cms ra pes
64. VIAS F RREAS E FLUVIAES Relat rio para a Assembl ia Geral 61 30 jun 1910 p 24 25 S o Paulo 1910 COMPANHIA PAULISTA DE VIAS F RREAS E FLUVIAES Relat rio para a Assembl ia Geral 62 30 jun 1911 p 18 S o Paulo 1911 DACANAL Cristiane et al A Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade um estudo de percep o ambiental e recursos paisag sticos Rio Claro 2002 Trabalho de conclus o de curso Percep o Ambiental e Recursos Paisag sticos Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas da Universidade Estadual Paulista DANTES Maria Am lia Mascarenhas Fases da implanta o da ci ncia no Brasil Quipu M xico p 265 275 mai ago 1988 DEAN Warren Rio Claro um Sistema Brasileiro de Grande Lavoura 1820 1920 Rio de Janeiro Paz e Terra 1977 A ferro e fogo a hist ria e a devasta o da Mata Atl ntica brasileira s o Paulo Cia das Letras 1996 DEBES C lio A caminho do Oeste subs dios para a hist ria da Companhia Paulista de Estradas de ferro e das ferrovias de S o Paulo S o Paulo Bentivegna 1968 DUCHEIN Michel O respeito aos fundos em arquivistica princ pios te ricos e problemas pr ticos Arquivo amp Administra o Rio de Janeiro 1986 DUCROT Ariane A classifica o dos arquivos pessoais e familiares In Arquivos pessoais Estudos Hist ricos Rio de Janeiro v 11 n 21 p 151 168 1998 DURANTI Luciana Diplom tica usos nuevos para una antigua ciencia Carmona
65. a Percival Farquar permitindo a liga o ferrovi ria de S o Paulo com Curitiba via Ponta Grossa no Paran e com o sul do Pa s 21 04 A Mogiana termina o ramal de Socorro chegando a cidade de mesmo nome Houve planos para ligar esta esta o terminal Estrada de Ferro Bragantina em Bragan a e tamb m s ferrovias em Minas Gerais cuja divisa estava pr xima tais projetos nunca se concretizaram 15 05 A Estrada de Ferro Noroeste chega com a linha at Anhangaf j s margens do rio Tiet Nesse trecho a Noroeste vai se defrontar com um problema t o s rio quanto o dos ndios a mal ria 25 05 A Sec o Rio Claro da Cia Paulista abre o prolongamento de Bebedouro at Barretos que fica sendo a esta o terminal at 1930 12 06 A Mogiana abre o ramal de Vargem Grande que sa a da esta o de Lagoa Lagoa Branca na sua linha tronco e chegava at esta cidade com um ramal curto de menos de 20 km e que nunca foi prolongado Na verdade a Mogiana comprou os direitos do antigo possuidor da concess o que a tinha desde 1891 226 15 06 A Estrada de Ferro Araraquara prolonga a linha tronco at a esta o de Santa Ad lia 12 10 O tronco da Sorocabana nesse trecho chamado de linha do Tibagy alcan a a esta o de Salto Grande s margens do rio Paranapanema Ali os trilhos ficaram estancados at 1914 15 12 A Mogiana compra a ferrovia da fazenda London de Henrique Santos Dumont e a transf
66. acordo com os objetivos de cada categoria de unidade Par grafo nico Para os fins deste Decreto entende se por produtos sub produtos ou servi os inerentes unidade de conserva o l aqueles destinados a dar suporte f sico e log stico sua administra o e implementa o das atividades de uso comum do p blico tais como visita o recrea o e turismo Il a explora o de recursos florestais e outros recursos naturais em Unidades de Conserva o de Uso Sustent vel nos limites estabelecidos em lei Art 26 A partir da publica o deste Decreto novas autoriza es para a explora o comercial de produtos sub produtos ou servi os em unidade de conserva o de dom nio p blico s ser o permitidas se previstas no Plano de Manejo mediante decis o do rg o executor ouvido o conselho da unidade de conserva o Art 27 O uso de imagens de unidade de conserva o com finalidade comercial ser cobrado conforme estabelecido em ato administrativo pelo rg o executor Par grafo nico Quando a finalidade do uso de imagem da unidade de conserva o for preponderantemente cient fica educativa ou cultural o uso ser gratuito Art 28 No processo de autoriza o da explora o comercial de produtos sub produtos ou servi os de unidade de conserva o o rg o executor deve viabilizar a participa o de pessoas f sicas ou jur dicas observando se os limites estabelecidos pela legisla o vigente
67. amplia o do bairro Cidade Nova FIGURA 16 VISTA LATERAL DO SOBRADO AMARELO Augusto J Martini dez 2003 m vera as ER Ano de 1933 desapropria o de 72 000 m necess rios amplia o das Ind strias Matarazzo desapropria o de 920 000 m para a amplia o do bairro Vila Paulista Ano de 1935 segunda amplia o do Museu do Eucalipto Ano de 1937 Cria o do Arboreto junto ao lago 116 Ano de 1938 desapropria o de 254 745 m para a amplia o do bairro Vila Cristina Ano de 1939 desapropria o de 1 229 400 m para a amplia o do bairro Vila Alem 01 12 1941 morre Edmundo Navarro de Andrade com 60 anos Armando Navarro Sampaio sobrinho de Edmundo d continuidade aos trabalhos FIGURA 17 COL NIA BAMBUZINHO EM ATUAL ESTADO DE ABANDONO Augusto J Martini Ano de 1942 in cio do programa de Gen tica e Melhoramento de Eucalipto sob a dire o do geneticista Dr Carlos Arnaldo Krug prov vel data das constru es das Col nias Fazendinha e S T A pr dio onde se situava o escrit rio da divis o t cnica galp o da serraria e casa de m quinas para a capta o de gua 117 Ano de 1943 constru o do avi rio galp o de madeira ripado para as mudas e canteiros Ano de 1944 prov vel data das constru es das Col nias Antiga Sede e Nova dep sito de sementes galp o com 5 aqu rios galp o r stico de madeira viveiro
68. as obras da 237 ponte de Passagem foram conclu das A Cia Paulista pretendia cruzar o rio obra que seria facilitada por causa da exist ncia de uma grande ilha fluvial naquele ponto levando os trilhos at Frutal em Minas e dali seguir para o Mato Grosso A crise do caf dos anos 30 e a posterior decad ncia das ferrovias levou a empresa a abandonar o projeto Mesmo assim nos anos 60 o Governo do Estado tentou retomar o projeto sem sucesso 01 08 A Noroeste chega com a variante esta o de Alto Pimenta Bento de Abreu 03 09 A S o Paulo Minas j falida passa para o controle do Governo do Estado As linhas continuam sem funcionar Ano de 1931 10 05 O Governo do Estado reativa o trecho entre Bento Quirino e Serra Azul que pertencia a Estrada de Ferro S o Paulo Minas Em 06 de agosto o tr fego reaberto at Serrinha Ipa na e em 21 de agosto at Altin polis 24 05 A Mairinque Santos Sorocabana chega no planalto at Caucaia do Alto junho A Cia Estrada de Ferro S o Paulo Goi z estende sua linha de Ol mpia a Nova Granada A Cia Paulista termina a retifica o do ramal de Ja no trecho entre Brotas e Torrinha Ano de 1932 11 06 A Mairinque Santos Sorocabana chega no planalto at Itaquaciara julho a setembro A Revolu o Constitucionalista causa problemas e preju zos s ferrovias paulistas e interrompe as comunica es das linhas com os outros Estados 01 10 A Noroes
69. assinalados os crescimentos m dios dos eucaliptos no estado de S o Paulo aos 5 7 9 12 15 18 20 25 30 45 e 50 anos de idade Abaixo de tal gr fico ficava um quadro entalhado em madeira de eucalipto citriodora onde estavam representados em alto relevo os frutos e folhas de onze diferentes esp cies de eucaliptos cujos caracteres eram os mais originais na forma Tal composi o servia para emoldurar a Medalha Meyer que Navarro recebeu em 2 de junho de 1941 em Washington 174 EUA por indica o de dois t cnicos norte americanos Swingle e David Fairchild conferida pela Associa o Americana de Gen tica pelos trabalhos realizados na introdu o e aclimata o dos eucaliptos no Brasil Ao receber a medalha Navarro declarou que ela pertencia equipe do Servi o Florestal e determinou a sua coloca o no Museu Tamb m estava representada na sala 1 a rea florestal e o consumo de madeira no mundo direita destes dados havia um quadro de madeira com o mapa do Brasil onde seus estados eram confeccionados em diferentes esp cies de eucaliptos Ao lado deste v rios outros quadros com diplomas pr mios obtidos em exposi es e outras distin es conferidas a Navarro e ao Servi o Florestal al m de uma caricatura do cientista e fotos do Conselheiro Ant nio Prado criador do Servi o Florestal da Paulista e do especialista em eucaliptos Bar o Ferdinand Von Muller A constitui o da sala assoalho forro lambr
70. aumento na uniformidade dos maci os 2 redu o no n mero de falhas de rvores dominadas 3 maior produ o de lenha por rea 4 maior adapta o regional 5 obten o de tipos melhorados para as seguintes facilidades postes e dormentes carv o de maior densidade e carv o para gasog nio marcenaria madeira leve e resistente para caixas madeira de fibras mais longas para papel 6 aumento da resist ncia s pragas e mol stias Tudo isso se justificava pois algumas esp cies de eucaliptos estavam sendo atacadas por pragas como a ocorrida no Horto de Guarani em Ribeir o Preto onde das 900 000 rvores plantadas em 1938 cerca de 720 000 estavam destru das ao fim do primeiro per odo de estiagem Dados esparsos sobre este problema s o citados superficialmente nos relat rios da CPEF do per odo citado importante deixar registrado que a documenta o referente aos hortos florestais da Paulista desapareceu No Horto florestal de Rio Claro hoje Floresta Estadual os registros documentais s o quase inexistentes como veremos posteriormente Como testemunhos do trabalho de Navarro sobraram o herb rio o Museu do Eucalipto o nico existente no mundo o patrim nio arquitet nico o arboreto e as milhares de rvores plantadas por ele fruto de suas experi ncias No final de 1941 Navarro morre o detalhamento sobre sua vida e morte ser visto no pr ximo cap tulo depois de ter sido respo
71. categorias de unidades de conserva o uniformizando conceitos e metodologias fixando diretrizes para o diagn stico da unidade zoneamento programas de 309 manejo prazos de avalia o e de revis o e fases de implementa o Art 15 A partir da cria o de cada unidade de conserva o e at que seja estabelecido o Plano de Manejo devem ser formalizadas e implementadas a es de prote o e fiscaliza o Art 16 O Plano de Manejo aprovado deve estar dispon vel para consulta do p blico na sede da unidade de conserva o e no centro de documenta o do rg o executor CAP TULO V DO CONSELHO Art 17 As categorias de unidade de conserva o poder o ter conforme a Lei rf 9 985 de 2000 conselho consultivo ou deliberativo que ser o presididos pelo chefe da unidade de conserva o o qual designar os demais conselheiros indicados pelos setores a serem representados 81 A representa o dos rg os p blicos deve contemplar quando couber os rg os ambientais dos tr s n veis da Federa o e rg os de reas afins tais como pesquisa cient fica educa o defesa nacional cultura turismo paisagem arquitetura arqueologia e povos ind genas e assentamentos agr colas 82 A representa o da sociedade civil deve contemplar quando couber a comunidade cient fica e organiza es n o governamerntais ambientalistas com atua o comprovada na regi o da unidade popula o residente e do entor
72. como atividade secund ria N o h incentivo econ mico e nem profissional para tal posto Um significativo volume de trabalho em um herb rio est associado ao pessoal t cnico principalmente a prepara o das exsicatas prensagem e secagem do material coletado herboriza o fichamento ou inclus o em programa dos dados de coleta e cataloga o e a manuten o Segundo o ec logo Leandro Jamerson Fonseca que at dezembro de 2003 respodia pela conserva o do herb rio da FEENA orientado pelo Prof Dr Reinaldo Monteiro da UNESP de Rio Claro a manuten o desse tipo de material em pa ses tropicais constitui se num enorme desafio devido ao frequente ataque de fungos e insetos sendo necess rias inspe es peri dicas para avalia o da necessidade de tratamento Diz ele que a manipula o da cole o atrav s de empr stimos e consultas por especialistas leva necessidade de atualiza o dos dados feita tanto nas exsicatas quanto nos registros E tal fato n o est ocorrendo no herb rio No aspecto de t cnicos para herb rios n o h nenhum no Brasil com um contingente satisfat rio Cerca de 30 n o conta com qualquer t cnico especializado os outros 70 podem ser divididos entre aqueles que disp em de alguns t cnicos bem capacitados para a fun o mas em n mero insuficiente e aqueles que contam com alguns t cnicos que necessitam de espa os para capacita o Diz que esta situa o poderia ser parcialmente re
73. como seus trabalhos iniciais e o primeiro encontro anual de Bot nicos foram noticiados com destaque pelo Jornal do Brasil de 15 de janeiro 1950 e pelo Jornal de Com rcio de 13 e 14 de fevereiro de 1950 que publicou a ata da se o de encerramento da primeira reuni o e o resumo dos trabalhos cient ficos apresentados A esses primeiros momentos ricos em conte dos cient ficos e troca de experi ncias seguiram se muitos outros aos quais aderiram jovens cientistas em n mero cada vez maior A SBB desde a sua cria o realizou dezenas de Congressos Nacionais de Bot nica e congrega hoje cerca de 1 500 associados em oito se es regionais que participam em diferentes atividades nacionais ou regionais sendo hoje a maior 132 e mais ativa sociedade nacional na rea biol gica Com o amadurecimento da SBB tornou se necess ria a discuss o de temas abrangentes sem perder de vista entretanto as a es espec ficas da Bot nica Quais as principais metas para a Bot nica brasileira Como os cientistas bot nicos podem colaborar efetivamente na busca de solu es para os grandes problemas sociais Na busca de respostas a estes e a outros questionamentos a SBB instituiu no in cio da d cada de 90 uma comiss o com representa o de diferentes reas da Bot nica com a incumb ncia de elaborar um plano de metas e a es para a Bot nica brasileira Por quase um ano essa comiss o composta por 14 cientistas se reuniu para disc
74. conseguinte das mulheres e de qualquer parente al m daquele As terras n o poderiam ser divididas nem de qualquer modo alienadas devendo conservar se por inteiro na posse de quem as houvesse herdado a n o ser que ocorresse dispensa r gia facilitando assim a revers o dos bens Coroa devia fazer quaisquer doa es de terras do reino Mas a Coroa pensou e procedeu de modo contr rio Criou para o Brasil o sistema de capitanias heredit rias em que a lei idealizada por D Jo o foi sacrificada Acima dos capit es governadores estava o rei naqueles poderes que n o havia feito cess o ou outorga e estavam as ordena es e leis gerais do reino naquilo que n o tinha sido objeto de determina es especiais nas Cartas de doa o e foral Embora nos dom nios do direito privado a legisla o da metr pole fosse o regulador das rela es na esfera de direito p blico o poder dos donat rios abria brechas no sistema portugu s Em resumo pode se dizer que jur dico politicamente falando o invent rio dos institutos coloniais ocasionavam em criar donat rios independentes entre si vassalos de uma coroa distante Numa poca em que o mundo entrava na idade moderna este sistema n o podia vingar Dentro de pouco tempo houve necessidade de reformul lo de acordo com a situa o pol tica da Europa caracterizada pela rea o centralizadora unit ria e absolutista As p ssimas pr ticas administrativas e os excessos e o abuso
75. constru da seria sua tribut ria Coube a fazendeiros capitalistas e homens p blicos de S o Paulo estender os trilhos para as reas dos cafezais no interior do estado A movimenta o dessa parcela da elite paulista resultou na funda o da Companhia Paulista de Estradas de Ferro que veio a ser conhecida como Paulista empreendimento encabe ado pelo ent o presidente da prov ncia de S o Paulo Saldanha Marinho Em 23 de janeiro de 1868 realizou se a primeira reuni o dos interessados na nova companhia Em 30 de janeiro foram discutidos os estatutos Dessa reuni o surgiu a Companhia Paulista de Estradas de Ferro de Jundia a Campinas Segundo DEBES 1968 p 152 na instala o da Assembl ia Legislativa Provincial em 2 de fevereiro de 1868 Saldanha Marinho dizia o primeiro exemplo desta ordem no pa s a primeira Companhia Brasileira que em ponto t o elevado abstrai de capitais estranhos e se liberta do jugo comercial estrangeiro 52 de fato um alcance enorme para o futuro Nascia assim a Paulista com garantia de juro e zona privilegiada e com elementos exclusivamente provinciais MATOS 1990 p 80 Se analisarmos os participantes das reuni es ocorridas em S o Paulo e em Campinas convocadas por Saldanha Marinho veremos que a grande maioria eram fazendeiros do oeste e do centro oeste de S o Paulo ou seja homens de neg cio pol ticos e fam lias que possu am destaque nas atividades urbanas e rur
76. contra o uso da propriedade em preju zo da sa de e seguran a pr pria e dos que nela habitam e dos fins a que destinada art 554 Ap s a Il Grande Guerra Mundial com a descoberta do poder de autodestrui o do homem os recursos ambientais passam a reclamar tutela espec fica constituindo se em recursos econ micos Os Estados Unidos promulgam sua lei contra a polui o das guas em 1948 seguindo se no mundo todo durante as d cadas de 50 e 60 leis e tratados tutelando recursos ambientais que pereciam ante o inevit vel avan o da industrializa o e urbaniza o O Brasil editou neste per odo o C digo Florestal de 1965 e os C digos de Pesca e Prote o Fauna 1967 Para o cumprimento dessa legisla o foi criado um rg o espec fico vinculado ao Minist rio da Agricultura o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF Decreto lei 289 28 de fevereiro de 1967 que inovou a prote o as florestas pois deveria promover a inter rela o entre a utiliza o e preserva o KENGEN 2001 Vale lembrar que o Brasil teve uma nova Constitui o em 1967 e uma Emenda Constitucional em 1969 nas quais n o consta a preocupa o em proteger o meio ambiente de forma espec fica mas sim de maneira dilu da H refer ncias separadas a elementos integrantes do meio ambiente tais como florestas ca a e pesca Analisando essas cartas nota se que a Constitui o de 1967 atribui a Uni o legislar sobre jazida
77. dados concretos e que se ainda n o os possu a devia valer se para orienta o da experi ncia de outros No ano de 1916 Navarro j havia iniciado no Horto de Rio Claro o plantio de uma cole o de ess ncias florestais paulistas Assim na mesma sala existia um segundo quadro com o nome Crescimento M dio de Ess ncias Ind genas Nele estava registrada a medi o em di metros e alturas a cada seis anos at os 30 anos de idade de diversas ess ncias florestais paulistas Depois disso como o desenvolvimento era bem mais lento as medi es passaram a ser em ciclos de 15 anos Tal quadro deixava provado que as esp cies ind genas eram de crescimento lento n o podendo servir para programas de reflorestamento de empresa privadas que visavam fins comerciais quase imediatos Dessa experi ncia somente duas leguminosas nativas o Angico e o Jacar tiveram desenvolvimentos maiores em di metro mas em altura ficaram muito longe da m dia dos eucaliptos No mesmo quadro havia a compara o do desenvolvimento de tais esp cies com os eucaliptos Ainda na mesma sala havia um quadro denominado 687 dormentes de Eucaliptos de 8 15 anos de idade na bitola larga da Companhia Paulista Ali verificava se que Navarro fez v rias experi ncias com dormentes de eucaliptos muito novos e de diversas esp cies testando sua durabilidade Acima de uma das portas havia um outro gr fico formado por c rculos conc ntricos onde estavam
78. danificam o material atualmente colocada uma camada de naftalina em p ou na falta da mesma em bolotas no fundo de cada gaveta Atualmente trabalha no herb rio apenas um estagi rio em condi es extremamente insalubres devido exposi o por 8 horas di rias ao p de naftalina em suspens o no ar e seus vapores Para minimizar essa exposi o nociva torna se necess rio isolar a sala de prepara o da rea que armazena as cole es do herb rio bem como climatizar e desumidificar os ambientes De acordo com o ec lgo atualmente na FEENA est o sendo realizadas coletas de esp cies vegetais feitas por alunos e professores pesquisadores naquela unidade florestal sendo que o material depositado no herb rio da UNESP O herb rio da FEENA um patrim nio nacional que poderia anualmente atender centenas de pesquisadores e alunos e pode ser visto como indispens vel para a ci ncia desenvolvimento e educa o Para aumentar a produtividade em pesquisa que era sua principal finalidade na poca de cria o necessita de urgente reforma da estrutura f sica e do sistema de manejo de cole es Todo o acervo do herb rio pode ser considerado um arquivo espec fico do cientista Edmundo Navarro de Andrade que nele registrou suas experi ncias em busca de melhoramentos gen ticos al m das cole es comuns de eucaliptos e esp cies nativas Esse fundo documental merece passar por um arranjo e classifica o facilitand
79. das variantes gen ticas selvagens dos animais e plantas domesticados e recursos gen ticos silvestres VIII assegurem que o processo de cria o e a gest o das unidades de conserva o sejam feitos de forma integrada com as pol ticas de administra o das terras e guas circundantes considerando as condi es e necessidades sociais e econ micas locais IX considerem as condi es e necessidades das popula es locais no desenvolvimento e adapta o de m todos e t cnicas de uso sustent vel dos recursos naturais X garantam s popula es tradicionais cuja subsist ncia dependa da utiliza o de recursos naturais existentes no interior das unidades de conserva o meios de subsist ncia alternativos ou a justa indeniza o pelos recursos perdidos XI garantam uma aloca o adequada dos recursos financeiros necess rios para que uma vez criadas as unidades de conserva o possam ser geridas de forma eficaz e atender aos seus objetivos XII busquem conferir s unidades de conserva o nos casos poss veis e respeitadas as conveni ncias da administra o autonomia administrativa e 285 financeira e XIII busquem proteger grandes reas por meio de um conjunto integrado de unidades de conserva o de diferentes categorias pr ximas ou cont guas e suas respectivas zonas de amortecimento e corredores ecol gicos integrando as diferentes atividades de preserva o da natureza uso sustent vel dos recur
80. de 1934 e de 1937 apresentavam certa preocupa o com os recursos naturais e traziam algumas novidades que merecem destaque Na primeira o artigo 118 estipulava que as riquezas do subsolo e as quedas d gua se separavam da propriedade para efeito de explora o e aproveitamento De outra parte atribu a compet ncia privada 35 Uni o e supletiva ou complementar aos Estados para legislar sobre riquezas do subsolo minera o metalurgia guas energia hidrel trica florestas ca a e pesca e sua explora o artigo 5 XIX j atribuindo ainda compet ncia concorrente Uni o e aos Estados para protegerem as bele zas naturais artigo 10 Na Constitui o de 1937 em seu artigo 134 demonstrava se o interesse pela prote o das paisagens locais especialmente dotadas pela natureza artigo 16 incluindo como compet ncia da Uni o legislar sobre florestas e em seu artigo 18 discorrendo sobre a prote o das plantas contra agentes nocivos Com a finalidade de coordenar a produ o e a comercializa o dos produtos florestais que lhes deram origem foram criados o Instituto Nacional do Mate INM e o Instituto Nacional do Pinho INP respectivamente em 1938 e 1941 vinculados ao Minist rio da Ind stria e Com rcio N o visavam as pol ticas p blicas florestais pois essa fun o era destinada ao Servi o Florestal e sim mais a fun o econ mica Um novo C digo Penal fora promulgado em 1941 trazendo penas mais sever
81. de sua elabora o sendo que finalmente em 23 de janeiro de 1934 o projeto foi transformado em norma legal atrav s do Decreto 23 798 Esse C digo trouxe modifica es significativas como a imposi o de limita es ao exerc cio do direito de propriedade Era minucioso quanto guarda das florestas atividade madeireira ao inc ndio rural e a infra es florestais Atrav s dos artigos 98 14 Pelo novo C digo as florestas foram classificadas em quatro categorias 1 protetoras 2 remanescentes 3 modelo e 4 de rendimento Fora esta classifica o estabeleceu se limita es s propriedades privadas de acordo com o tipo de floresta nela existente regulando a explora o das florestas de dom nio p blico e privado Tamb m estabelecia a estrutura de fiscaliza o das atividades florestais as penas infra es e os respectivos processos aos infratores 34 e 100 criou o Fundo Florestal ligado ao Minist rio da Agricultura e o Conselho Florestal Federal Seus artigos 101 e 103 previam os Conselhos Estaduais e Municipais respectivamente mas tais Conselhos n o tiveram sucesso pois quando constitu dos n o davam cumprimento ao que dispunha o C digo N o s esse tipo de desconsidera o merece destaque O Fundo Florestal criado pelo artigo 98 do C digo de 1934 s foi regulamentado pelo Decreto 51 219 em 22 de agosto de 1961 Uma de suas principais metas era a gera o de recursos destinados cria o de parque
82. distinguir t o nobremente a sua prov ncia que assim resguardam seu cr dito financeiro e que assim escrevem com caracteres indel veis uma brilhante p gina de sua hist ria E mais nobre ainda que no meio de uma luta pol tica ingl ria e caprichosa un nime transpareceu um nico sentimento Acordo Para o Bem Geral todos sem exce o lembraram se s dos verdadeiros interesses da prov ncia Honra portanto aos Paulistas 17 Os Bar es de Piracicaba Limeira Cascalho Itapetininga Tiet Souza Queiroz S o Jo o do Rio Claro Antonina e Atibaia os Viscondes de Vergueiro e Indaiatuba Martinho Prado Luiz Ant nio de Souza Barros os irm os Souza Aranha Ant nio Pompeu de Camargo Floriano Camargo Penteado entre tantos outros s o figuras constantes nas primeiras reuni es da empresa 53 tantas outras Assim como j foi citado anteriormente a ferrovia avan a para o interior desordenadamente fei o e na medida das conveni ncias e aspira es das localidades imediatamente interessadas e na propor o dos seus meios de a o MATOS 1990 p 83 Eram portanto as cidades que tinham interesse na ferrovia que se movimentavam para que tal benfeitoria chegasse at elas Em um pequeno intervalo de tempo mais tr s companhias se organizaram n o s com o objetivo de levar os trilhos de Campinas at outras regi es mas tamb m com o intuito de ligar outras regi es diretamente Capital sem a preocupa
83. dos seus conhecimentos Infelizmente por m o pixidio veio f ra de proposito porque o cedro nada tem que v r com essa classe de frutos sendo os seus modestissimas capsulas O sr Motta ouviu dizer que o fruto do jequitib era um pixidio e n o quis admittir que o cedro lhe fic asse a dever esse favor Navarro dizia ser capaz de jurar que Mota nunca vira m veis de Eucalyptus pelo simples fato de dizer que a rvore australiana seria incapaz de substituir o cedro no fabrico de mob lias E que se ele lhe desse o prazer de visitar o Horto de Rio Claro mudaria de opini o e teria oportunidade de ver em eucalipto tudo que de madeira se podia fazer no mundo Al m disso ficaria satisfeito o seu patriotismo porque l encontraria em cultura oitenta e cinco das melhores madeiras nativas ao lado de milh es de exemplares de eucaliptos representantes de 118 esp cies do 95 preciosissimo genero vegetal E aos nossos amaveis leitores poupariamos muito trabalho e o ensejo de reconhecer a nossa ignorancia coisa que sempre desagradave l Finaliza sua carta dizendo que infelizmente sempre que se fazia qualquer ataque arvore australiana entendia grande parte do p blico que ele seu modesto plantador ficava na obriga o de descer arena e de largar a enxada para empunhar a muleta e o estoque Al m de um modo de ver completamente errado tinha isso v rios inconvenientes entre os quais n o deveria deixar de ser citado co
84. e consumidores de mat ria prima florestal Falaremos mais a fundo sobre ela no Cap tulo V Um desmembramento deste progresso em rela o ao setor foi o aparecimento em 1958 da Funda o Brasileira para a Conserva o da Natureza FBCN que tratava a quest o florestal j com um enfoque ecol gico O Brasil vivia o otimismo do governo Juscelino Kubistchek onde a inaugura o de Bras lia foi celebrada com a derrubada de uma rvore por um trator Simbolicamente o ato significava o triunfo da cultura sobre a natureza Em plena euforia desenvolvimentista com o quase un nime apoio da popula o em todos os n veis ao governo que pretendia inserir o Brasil na era da modernidade um grupo de estudiosos levantou o dedo para dizer n o a pol tica de desenvolvimento a qualquer custo ofendia profundamente a natureza Era formado por naturalistas jornalistas e pessoas interessadas em proteger amostras significativas de ecossistemas nativos ante o avan o do desenvolvimento Entre eles podemos assinalar os nomes de Eurico Santos Harold Strang Wanderbilt Duarte de Barros Rosalvo Magalh es Artur Miranda Bastos Fuad Atala Luiz Hermany Filho Francisco Iglesias de Lima Rossini Pinto e Victor Abdelnur Farah Em sua ata de institui o a FBCN definiu seus objetivos sem limita es de credos pol tica preconceitos partidarismos ou injun es de qualquer natureza sendo considerada como sua finalidade nica promover uma a o nacional para
85. e doa es de material bot nico fazem parte da rotina dos herb rios Um herb rio que n o faz interc mbio um herb rio n o atualizado e que n o tem serventia como banco de dados Esta uma atividade dispendiosa em tempo e recursos financeiros Para manter o interc mbio necess ria uma dota o de recursos especialmente destinada a esse fim al m de uma parcela significativa do tempo dos t cnicos O interc mbio de informa es est muito menos institucionalizado devido ao fato dos herb rios n o estarem informatizados A informatiza o como mecanismo de acelera o do interc mbio de dados foi discutido anteriormente De modo geral os respons veis pelos herb rios brasileiros v em como essencial informatiza o de suas cole es Buscam inteirar se de programas e de formatos para tal Entretanto essa uma tarefa muitas vezes distante e s vezes irrealiz vel No trabalho realizado por PEIXOTO e BARBOSA 1998 fica evidente que cerca de 70 dos herb rios brasileiros n o est o aparelhados convenientemente para sequer iniciar a informatiza o de suas 148 cole es E que s o aparelhamento dos herb rios para a forma o de bancos de dados de suas cole es e posterior inclus o em redes possibilitar o uso conveniente das informa es ali depositadas diminuindo os custos do desconhecimento As cole es micol gicas herborizadas criadas predominantemente nas universidades e institui es vol
86. e melhoramento de esp cies que havia sido aprovado por Edmundo pouco antes de sua morte Iniciado pelo geneticista Carlos Arnaldo Krug foi continuado por Asdr bal Silveira Alves que fez estudos b sicos sobre taxonomia citologia reprodu o de mudas classifica o de esp cies etc em seguida substitu do por Rubens Foot Guimar es Em 1944 foi criada no Horto a Se o de Assist ncia ao Trabalhador SAT com o objetivo de prestar aux lio aos empregados da CPEF oferecendo lhes g neros de primeira necessidade a pre os razo veis A sua sede foi instalada no Horto de Rio Claro pelo fato de possuir a maior aglomera o oper ria da Companhia Foram constru das algumas col nias oficinas e toda a infra estrutura necess ria para o desenvolvimento da cunicultura cerealicultura horticultura suinocultura apicultura etc Os produtos obtidos eram destinados ao sustento dos trabalhadores e os excedentes eram vendidos a particulares Se es de oficina mec nica e carpintaria marcenaria olaria e serraria foram criadas para o aux lio da manuten o do pr prio Horto cujos excedentes da produ o de tijolos e madeira eram vendidos O Horto Florestal de Rio Claro foi onde Navarro constituiu o centro de sua atividade cient fica sendo considerada a principal unidade de todos os hortos da CPEF por ter se tornado um dos maiores acervos cient ficos e culturais em termos de silvicultura Em 1946 foi instalada a Se o de Defesa S
87. e por rvores SAMPAIO 1948 No mesmo ano foi criada a Se o de Tecnologia da Madeira dentro do Horto com o intuito de dar continua o ao plano de melhoramentos das esp cies de eucaliptos O estudo de diferentes esp cies de madeiras auxiliou a Se o de Gen tica a criar novas variantes atrav s de cruzamentos e aproveitando as boas qualidades que estavam dispersas nos diferentes tipos de eucalipto Essa Se o fez uma revis o dos estudos desenvolvidos com rela o celulose e ao teor tan fero das cascas folhas e frutos visando atender s demandas dos mercados de celulose e tanino Novas t cnicas foram estudadas e utilizadas para o melhoramento das madeiras foram criadas estufas especiais para secagem r pida e foram desenvolvidos tratamentos qu micos que aplicados madeira verde impediam que rachassem ao secar e processos de impregna o que as tornavam extremamente resistentes aos insetos e s podrid es Aos trabalhadores do Servi o Florestal tamb m era dada especial aten o recebiam assist ncia m dica incluindo consultas tratamentos vacina es etc al m de comprarem g neros aliment cios a pre os m dicos produzidos nos pr prios hortos que mantinham planta es de hortali as cereais arroz feij o e milho e tamb m setores av colas de cunicultura de suinocultura e cria o de gado Na tabela a seguir podemos verificar os n meros totais das planta es do Servi o Florestal e o p
88. em reas insalubres pois acreditava se que tinha o poder de tornar reas alagadas em locais habit veis que a retirada de gua proporcional ao tamanho da sua rvore nos primeiros anos de crescimento Segundo Navarro aconteceu com o eucalipto em nosso pa s um fato verdadeiramente interessante durante d cadas ele foi considerado como a nica rvore capaz de reconstituir as nossas florestas mas quando a Companhia Paulista resolveu estabelecer pela primeira vez no Brasil a cultura florestal do eucalipto com rigor cient fico foi como se ele tivesse perdido todas as suas virtudes Toda a cr tica partia de alguns agr nomos e de muitas pessoas leigas Os Tais bumerangues foram presentes dados a Armando Navarro Sampaio sobrinho de Edmundo quando esteve na Austr lia em 1952 Sampaio deu continuidade aos trabalhos do Servi o Florestal ap s a morte do cientista ataques come aram por condenar a ex gua dist ncia adotada para as planta es Por m tudo o que foi feito no Servi o Florestal foi consequ ncia de anos de pacientes estudos e observa es no Brasil e em todos os pa ses em que existiam culturas de eucaliptos Para Navarro todo o tempo gasto com os experimentos deveria ser contado em dobro devido s muitas dificuldades encontradas e que algumas vezes tinha que ir estudar fora do pa s o que se fazia no ramo do reflorestamento A cr tica por m n o lhe concedia o direito de entender alguma coisa de um ass
89. em varios jornaes do Rio e de S Paulo artigo esse que foi vertido para o allem o e que faz parte do seu livro Onda Verde Navarro diz que naquela poca a Companhia Paulista empregou na sua linha de Jundia a Campinas mais de quinhentos postes de eucaliptos de 10 a 16 anos de idade obtidos nos seus hortos e mais n o empregou n o s pela pouca idade das suas mais velhas planta es ent o mas tamb m porque quis aproveitar o ensejo para experimentar para tal fim diversas ess ncias florestais de modo a ter um crit rio seguro na escolha de postes para os seus futuros trabalhos de eletrifica o das linhas E que se Mota tivesse procurado informa es antes de escrever saberia a figura que fizeram os eucaliptos de 15 anos diante dos guarant s velhos de guerra de 150 ou mais conforme foi descrito no artigo de Monteiro Lobato nos relat rios da Companhia Paulista no magistral trabalho do Dr Francisco de Monlevade sobre a eletrifica o de Jundia a Campinas e finalmente num artigo que ele escreveu para o n mero do Estado S o Paulo comemorativo do centen rio da cidade de Rio Claro Navarro afirma que fontes de informa es n o faltaram Se Mota tivesse procurado orientar se antes de querer orientar os outros saberia 94 tamb m que quando foram precisos postes enormes para a linha de alta tens o foi necess rio recorrer aos eucalyptos de 10 annos de Rio Claro porque os guarantans velhos de guerra da
90. encontra se atualmente com infra estrutura inadequada colocando em risco n o apenas a conserva o de t o precioso acervo como a sa de de t cnicos e estagi rios da UNESP al m dos poss veis consulentes expostos s subst ncias t xicas Face situa o cr tica do herb rio fundamental que seja feito um investimento em infra estrutura compat vel com sua import ncia cient fica hist rica e cultural As paredes existentes precisam de pintura o telhado e teto necessitam de reforma n o existe divis o dos espa os Tudo encontra se acondicionado numa mesma sala As instala es el tricas s o extremamente prec rias Os arm rios confeccionados em madeira precisam de manuten o e muitas das gavetas que guardam o material cient fico no herb rio est o emperradas e ou lotadas necessitando tamb m de manuten o Necessita portanto de urgente reforma da estrutura f sica e do sistema de manejo de cole es A FEENA precisaria de um projeto visando modernizar em car ter emergencial a infra estrutura ou seja a estrutura f sica meios de manuten o do valioso acervo equipamentos adequados s tarefas do dia a dia do herb rio e a informatiza o da cole o disponibilizando o banco de dados on line permitindo a dinamiza o de todas as suas fun es essenciais com vistas a preserva o e a intensifica o da sua utiliza o como subs dio pesquisa cient fica e a conscientiza o dos diferentes segmento
91. estante livros amostras envernizados e ao natural das madeiras paulistas e numa outra objetos de igual formato confeccionados com madeiras brasileiras Em outra estante uma cole o de amostras de madeiras de todo o Brasil acompanhadas dos desenhos de seus frutos e quadros com as suas flores Havia tamb m uma estante com amostras de m o das madeiras paulistas para se poder verificar as diferentes densidades cujas laterais continham cubos de um dec metro das melhores madeiras paulistas Em um canto da sala um arm rio confeccionado com uma das mais interessantes madeiras do estado de S o Paulo o angico rajado A Sala 12 trazia estat sticas dos visitantes do Museu do Eucalipto desde 184 1916 at 1960 Na mesma parede um gr fico das precipita es pluviom tricas em Rio Claro anualmente desde 1890 at 1960 A import ncia dada ao trabalho desenvolvido pelo Servi o Florestal pode ser facilmente observada pelo crescente n mero de visitantes atrav s dos anos conforme pode ser observado na tabela a seguir TABELA 13 VISITAS AO HORTO DE RIO CLARO E AO MUSEU DO EUCALIPTO NO PER ODO DE 1916 A 1960 ANOS 1916 1917 1918 1919 1920 1921 1922 1923 1924 ANOS 1925 1926 1927 1928 1929 1930 1931 1932 1933 ANOS 1934 19135 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 ANOS 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951 ANOS 1952 1953 1954
92. exterior Para PEIXOTO e BARBOSA 1998 a visita do especialista um evento muito importante para um herb rio pois ele geralmente determina boa parte do material indeterminado da fam lia de sua especializa o A determina o pelo especialista realizada gratuitamente valoriza cientificamente a cole o do herb rio Segundo as autoras para poder receber um especialista visitante o herb rio precisa contar com certa infra estrutura h duas d cadas eram feitas tr s fichas para cada exemplar sendo uma para o fich rio alfab tico uma para o fich rio por nome do coletor e uma para o fich rio geogr fico por localidade Isso facilitava em muito as pesquisas Sendo muito trabalhoso repetir tarefas bater tantas fichas repetidas etc os fich rios atuais n o fazem mais as fichas por coletor e localidade foram 154 abandonados devido insufici ncia de m o de obra Segundo informa es do ec logo respons vel pelo setor antigamente o herb rio recebia muitos pesquisadores visitantes e mantinha intensa atividade de interc mbio com institui es de pesquisa Hoje a utiliza o do herb rio influi na produ o acad mico cient fica dos Departamentos de Bot nica dos cursos de Biologia e Ecologia da UNESP FIGURA 31 TRABALHADORES DO HORTO FLORESTAL FAZENDO A PREPARA O DAS BANDEJAS COM MUDAS DESTINADAS AO PLANTIO Acervo da FEENA O trabalho come ou em meados do ano de 2001 e foi feito por solicita o dos r
93. len A sala n mero 3 continha quadros dos estudos realizados sobre as 4 W F Blakely cientista e agr nomo foi autor do livro A Key of the eucalyptus Camberra Austr lia onde descreveu 522 esp cies e 150 variedades da mirt cea Tal obra foi muito utilizada pelo Servi o Florestal servindo como refer ncia 180 quantidades de madeiras de eucaliptos em metros c bicos e em est reos produzidas pelos hortos da Paulista as pocas de corte e sua influ ncia sobre a brota o as reas reflorestadas no mundo representando as florestas de con feras e latifoliadas de cada regi o o consumo de madeira por regi o do mundo o consumo de madeira por 1 000 habitantes os di metros de eucaliptos a 1 50m do solo no Horto de Rio Claro com idade de 20 anos em compasso de 2 5m x 2 5m da esp cie tereticornis e os di metros de eucaliptos no Horto de Rio Claro em compasso de 2 5m x 2 5m da esp cie tereticornis com o n mero de rvores medidas num total de 164 891 unidades Nesse local encontravam se em miniatura diversos produtos que se podia obter da madeira de eucalipto e sobre eles existia um quadro com dados da produ o por rea esp cies aconselh veis e solos recomendados para cada uma dessas utiliza es lenha carv o vegetal dormentes madeira para constru o civil e fabrica o de m veis postes e mour es de cerca celulose e papel Um gr fico demonstrava as Categorias de Terras representando a
94. listagem de esp cies e suas propriedades como distribui o geogr fica usos e outros dados lento e dispendioso Entretanto quando se analisam os dados dentro de uma perspectiva hist rica os n meros apontam para um crescimento cont nuo nas cole es herborizadas Os dados atuais demonstram um crescimento em torno de 100 nos ltimos 10 anos TABELA 11 CRESCIMENTO DAS COLE ES DOS HERB RIOS BRASILEIROS COM BASE EM DADOS DE DIFERENTES AUTORES Nogueira e Melhem 1987 2 000 000 Siqueira amp Joly 1996 2954 229 Fonte PEIXOTO e BARBOSA 1998 n mero aproximado dados de 1990 dados de 1987 com algumas atualiza es em 1995 A Regi o Sudeste tem uma rea territorial de 924 266 3 km e um total de 1 913 355 esp cimes depositados distribu dos em 41 herb rios Registrados na mesma regi o existem 170 profissionais divididos entre especialistas em taxonomia e em invent rios flor sticos S o poucos especialistas para um n mero t o elevado de esp cimes Se fizermos a rela o entre o n mero de profissionais e o n mero de esp cimes o resultado de 1 11 255 A taxa correspondente de esp cies km de 2 07 unidades Os tr s maiores herb rios brasileiros est o localizados nessa regi o existindo cinco herb rios com mais de 100 mil exemplares 142 TABELA 12 HERB RIOS DA REGI O SUDESTE DO BRASIL CVRD 1065 550 x o momazado o Es map jo IL LSD 1 2 ES D
95. m era precoce e tamb m pegava de galho Pois deixaremos todas essas nossas riquezas tradicionaes insubstituiveis ir desapparecendo pela obsess o do eucalypto t o s mente N o e n o preciso um meio termo neste assumpto dita nos o bom senso e o cora o Pelos jornais Navarro rebatia as cr ticas Em carta datada de 21 de junho de 1927 enviada a Pl nio Barreto diretor do jornal O Estado de S o Paulo revidou com ferocidade as cr ticas que lhe foram feitas por Otoniel Mota em artigo publicado na v spera Na carta que acompanhava o artigo dizia ser este mais um p u para a fogueira em que me querem assar Pode ser que me transformem em torresmo ou p de traques o que pior mas hei de espernear at ultima Foi incisivo ao afirmar que raros eram os brasileiros que resistiam mania de fingir erudi o e que se limitavam a abordar assuntos que perfeitamente conheciam Essa triste mania que geralmente era inofensiva nos palradores n o deixava de apresentar inconvenientes quando atingia pessoas que escreviam e sobretudo com a inten o ou pretens o de prestar esclarecimentos e informa es a seus leitores por pouco numerosos que fossem Quem nesse intuito se dirigisse ao p blico deveria ter al m de um perfeito conhecimento dos assuntos de que tratasse a delicadeza de n o querer impingir gato por lebre Dizia Mota que na sua 30 O original do artigo resposta de Navarro de Andrade bem como
96. ncia de programas voltados para o apoio s cole es cient ficas deixa os herb rios fora de qualquer possibilidade de busca de financiamento Somente de modo espor dico os grandes herb rios conseguem financiamento principalmente para obras de infra estrutura Como essas institui es t m em geral um bom corpo de pesquisadores conseguem tamb m algum recurso adicional para o herb rio a partir de projetos m ltiplos Assim pode se afirmar que as grandes institui es brasileiras s o as que menos sofrem com a inexist ncia ou descontinuidade de apoio governamental Aparentemente elas j t m um escudo protetor e conseguem amortizar as dificuldades diminuindo seu ritmo ou buscando outros apoios Os m dios e pequenos herb rios s o os que mais sofrem com a falta de apoio e est mulo institucionalizado O modelo atual de apoio apenas a projetos de pesquisa realizada por pesquisadores seniors inviabiliza o uso dos recursos diretamente nas cole es bot nicas indispens vel portanto a cria o de linhas de financiamento para os herb rios nas quais n o seja necess ria a vincula o a projetos de pesquisa O apoio s cole es beneficiar um grande n mero de usu rios A Sociedade Bot nica do Brasil atrav s de sua Comiss o de Herb rios j coordenou alguns programas de apoio aos herb rios brasileiros na ltima d cada Atrav s de apoio do CNPq promoveu cursos para curadores de herb rios que tinham a finalidade de busc
97. no tronco da Mogiana depois renomeada para Santos Dumont O ramal terminava na fazenda que futuramente seria cnamada de Fazenda Am lia comprada pela fam lia Matarazzo 01 08 O ramal de Itapira da Mogiana chega a Sapuca em Minas Gerais seu ponto terminal Ali ele se uniria com a Estrada de Ferro Sapuca que ligaria essa esta o com a cidade de Soledade na Estrada de Ferro Minas Rio em Minas Gerais 01 10 A Estrada de Ferro Araraquara inaugura o primeiro trecho de linha entre a esta o inicial de Araraquara na linha tronco da Companhia Paulista e a esta o de Itaquer Bueno de Andrada Ano de 1899 25 03 A Estrada de Ferro Araraquara estende a linha de Itaquer Bueno de Andrada a Mat o 01 07 A Companhia Paulista estende o ramal de Agudos de Mineiros do 219 Tiet at a esta o de Campos Salles 01 08 A Mogiana abre o ramal de Santa Rita do Para so mais tarde ramal de Igarapava saindo da linha do Rio Grande chegando at Jardin polis 01 08 A Mogiana abre o ramal de Sert ozinho atingindo a cidade de Sert ozinho a partir da esta o de Barrac o em Ribeir o Preto no tronco da Mogiana 18 09 inaugurada a Estrada de Ferro Funilense entre a cidade de Campinas e a esta o de Bar o Geraldo de Rezende hoje Cosm polis Ano de 1900 01 06 O ramal de Santa Rita do Para so da Mogiana chega at a esta o de Salles Oliveira embri o da futura cidade do mesmo n
98. o executor e as popula es ouvido o conselho da unidade de conserva o 81 O termo de compromisso deve indicar as reas ocupadas as limita es necess rias para assegurar a conserva o da natureza e os deveres do rg o executor referentes ao processo indenizat rio assegurados o acesso das popula es s suas fontes de subsist ncia e a conserva o dos seus modos de vida 82 O termo de compromisso ser assinado pelo rg o executor e pelo representante de cada fam lia assistido quando couber pela comunidade rural ou associa o legalmente constitu da 8 3 O termo de compromisso ser assinado no prazo m ximo de um ano ap s a cria o da unidade de conserva o e no caso de unidade j criada no prazo m ximo de dois anos contado da publica o deste Decreto 84 O prazo e as condi es para o reassentamento das popula es tradicionais estar o definidos no termo de compromisso CAP TULO X DA REAVALIA O DE UNIDADE DE CONSERVA O DE CATEGORIA N O PREVISTA NO SISTEMA Art 40 A reavalia o de unidade de conserva o prevista no art 55 da Lei n 9 985 de 2000 ser feita mediante ato normativo do mesmo n vel hier rquico que a criou Par grafo nico O ato normativo de reavalia o ser proposto pelo 316 rg o executor CAP TULO XI DAS RESERVAS DA BIOSFERA Art 41 A Reserva da Biosfera um modelo de gest o integrada participativa e sustent vel dos recursos naturais
99. o de usar o tronco inicial da Paulista ou da linha que ligava S o Paulo a Jundia o que ocorreu com a Ituana e a Sorocabana Da mesma forma como previamente se entendia que a ferrovia n o devia limitar se a Jundia achava se agora que ela n o poderia interromper se em Campinas porque concurso muito mais valioso e fecundo lhe estava reservado prestar obra do desenvolvimento econ mico da prov ncia de S o Paulo PINTO 1908 p 41 Diversas propostas foram apresentadas e muito tempo foi desperdi ado tentando se resolver quest es legais referentes aos direitos de prioridade da S o Paulo Railway ou mesmo quest es t cnicas quanto conveni ncia ou n o de reduzir se a bitola de 1 60m para 1 00m nas linhas a serem constru das al m de Campinas no entroncamento com a Paulista ou ainda quest es judiciais referentes dispensa ou n o da garantia de juros Finalmente em 12 de maio de 1873 a Companhia Paulista assinava junto ao governo da prov ncia um contrato para a constru o custeio e uso do prolongamento Iniciaram se os trabalhos de constru o em 19 de janeiro de 1874 O trecho at Santa B rbara foi inaugurado em 27 de agosto de 1875 at Limeira em 30 de junho de 1876 e at Rio Claro em 11 de agosto daquele mesmo ano Tal linha ainda n o havia sido conclu da quando a Paulista come ou um outro projeto uma 18 Na linguagem ferrovi ria as bitolas de 1 60m e 1 00m ficaram conhecidas como bitola
100. o do bilhete a Pl nio Barreto que o acompanha pertence a colecionador particular que nos facultou a c pia xerogr fica ora dispon vel a todos os interessados no Arquivo do Munic pio de Rio Claro SP 93 qualidade de mestre de primeiras letras n o lhe ficava bem deixar de dissertar acerca de eucaliptos agora que a sua cultura no estado de S o Paulo estava tomando grande desenvolvimento Deveria ter prud ncia ou o mais simples bom senso j que teimava em escrever sobre o assunto e buscar informa es seguras procurar dados exatos em qualquer das in meras planta es da preciosa Mirt ceia que se estendiam pelo estado ou em algum dos oito hortos florestais que a Companhia Paulista montara para sua cultura e estudo j que ele se apresentava com a inten o de orientar com seguran a a nossa indifferen a ainda meio estremunhada Navarro achava que os leitores de Mota mereciam esta singela prova de defer ncia mas que ele preferiu gastar prata de casa O cientista diz que o resultado foi deplor vel porque o patri tico artigo estava cheio de inverdades e inexatid es Por exemplo diz que a Paulista apesar dos seus milh es de eucaliptos quando precisou de postes valentes para a eletrifica o de suas linhas foi pedir auxilio ao nosso guarantan velho de guerra Parece incrivel que o Sr Motta jornalista e litterato ignora o que a este respeito escreveu espirituosamente Monteiro Lobato em artigo publicado
101. o do original devido necessidade de dar coer ncia hist ria do Museu e ao trabalho cient fico de Edmundo Por isso o acervo exposto procurou oferecer uma linha do tempo enxuta mas cronol gica Quanto cataloga o das pe as foi feito um trabalho por um muse logo da pr pria FEPASA o qual limitou se a etiquetar as pe as e suas salas de origem o que se perdeu durante a montagem da primeira etapa Nova cataloga o foi feita para a visita do presidente da Rede Ferrovi ria Federal em Novembro de 2001 171 Catalogou se o acervo que se encontrava dentro do Museu e o que estava para voltar As restaura es de pe as de madeira ocorreram em grande parte durante o per odo de 1993 a 1998 As principais pe as restauradas foram as cristaleiras os arm rios pequenos as mesas os suportes as molduras de quadros e outros objetos realizadas pelos funcion rios da oficina de marcenaria da ferrovia em Rio Claro Conforme disse Fran a Junior seu setor enviava as pe as de caminh o at a marcenaria comprava o material necess rio para o restauro que o chefe da sess o solicitava e quando o servi o estava pronto a equipe retornava para buscar O arquiteto disse que existiam v rios livros de visitas nos quais as folhas eram separadas por anos Tais livros tinham capas de madeira de eucalipto e suas folhas eram remov veis possibilitando a cada ano a retirada das p ginas preenchidas e a inclus o de novas A cada in cio
102. ordem dada originalmente quela documenta o O 160 respons vel por essa organiza o deve ter em mente que n o se pode usar um modelo pr estabelecido de classifica o pois cada fundo tem suas particularidades sendo necess rio aplicar as t cnicas e metodologias de classifica o de forma uniformizada para garantir a ordem original do fundo No caso nosso estas pecularidades emanam da pr pria bot nica Tamb m interessante salientar a import ncia da cria o de instrumentos de classifica o visando garantir a uniformidade da metodologia adotada Esses instrumentos fichas de classifica o e nota o entre outros garantem ao arquivista o total controle da classifica o e da posterior reavalia o da metodologia adotada buscando sempre aprimorar as t cnicas aplicadas na organiza o do fundo com o intuito de garantir ao pesquisador o acesso informa o sem perder as caracter sticas originais do acervo FIGURA 36 FICHA COM INDICA O DO LOCAL E DATA DE PLANTIO PROCED NCIA DAS SEMENTES Augusto J Martini dez 2003 Nr q ns q Horto era Ae cartao EMRRIVE ADA Rio Claro CeLeNAN L n 28 Australia 16 1 19 e E EESC a de RR PR SR ED PO gt gt o tol Nelha Dirt 1 20 23 12 09 CE Cote o de Talh es S F C P 1919 idem Australia 1919 4 pa PO AD ao de eA e tica AN Jundishy Cole o V
103. outra alguma pessoa poder tratar nas ditas cousas nem em alguma delas L na terra nem tirar para os meus Reinos e senhorios nem para fora deLes sob pena do que o contr rio fizer perder por isso toda a sua fazenda para a Coroa do Reino e ser degredado para a ilha de S o Tom para sempre e por enquanto ao pau brasil hei por bem que o dito capit o e assim os moradores da dita capitania se possam aproveitar dele do que lhes for a na terra necess rio n o sendo em queimar porque queimando o incorrer o nas sobreditas penas Das Ordena es Manuelinas em mat ria de prote o ambiental podemos destacar o livro V que no t tulo LXXXIV proibia a ca a de perdizes lebres e coelhos com rede e no t tulo C tipificava o corte de rvores frut feras como crime Dois aspectos interessantes desse c digo podem ser destacados em termos conservacionistas a no o de zoneamento ambiental quando vedava a ca a em determinados lugares e a no o de repara o de dano ecol gico ao empregar pesadas multas por cortes de rvores frut feras com penas de a oitamento ou ex lio A lei da metr pole muitas vezes n o se preocupava com as peculiaridades locais Por m al m desta existia a legisla o pr pria para a col nia composta Diploma tamb m designado por Carta foral concedido pelo rei ou por um senhor laico ou eclesi stico a um determinado local dotando o de autoridade leg tima na regula o da vida coletiva da popu
104. para grandes aves canteiros e cria o da Sec o de Assist ncia ao Trabalhador SAT FIGURA 18 COL NIA PRINCIPAL DA FLORESTA EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE Augusto J Martini dez 2003 Ano de 1945 constru o do pr dio para a Pol cia Florestal Ano de 1946 desapropria es de 8 813 67 m necess rios para a instala o do D A A E Departamento Aut nomo de gua e Esgoto e 818 712 mf para o loteamento da Vila Indai 118 Ano de 1947 constru es de pr dio da antiga Sociedade de Gen tica data prov vel galp o para frutos de pinus e posto de gasolina Ano de 1949 constru o da cer mica do Horto Florestal Ano de 1950 desapropria o de 558 394 m necess rios ao loteamento da Vila Nova Ano de 1951 in cio da publica o dos boletins informativos sobre os trabalhos realizados no Servi o Florestal Ao todo foram editados 12 n meros Ano de 1953 desapropria o de 511 800 nf necess rio para o loteamento do bairro Bela Vista Ano de 1954 fim do programa de Gen tica e melhoramento de eucaliptos plantio de 60 esp cies de con feras pelo Dr Rubens Foot Guimar es Ano de 1956 desapropria o de 98 000 m necess rios implanta o da Vila Florestal venda de 110 000 m para a firma PREMA Tintas e Preserva o de Madeiras Ano de 1957 desapropria o de 185 214 nf necess rios implanta o do bairro Jardim Ip
105. para o aspecto econ mico mas tamb m para o aspecto ecol gico Assim que o governo provis rio foi instalado o congresso foi convocado e foram tomadas as primeiras provid ncias para a elabora o da nova constitui o Com 91 artigos e 8 disposi es transit rias n o trouxe qualquer refer ncia prote o florestal Em seu artigo 72 par grafo 17 nota se o seu car ter liberal quando diz que o direito de propriedade seria mantido em toda a sua plenitude salvo a desapropria o por necessidade ou utilidade p blica mediante indeniza o 29 pr via A Carta Magna dava autonomia aos estados e aos propriet rios sobre suas terras N o havia um controle sobre o desmatamento Mas nessa fase que come a a surgir por parte de alguns setores da sociedade certa preocupa o quanto devasta o dos recursos florestais o que fez com que o governo despertasse para a necessidade de conserva o das florestas Em algumas mensagens presidenciais esta preocupa o se faz presente Assim foi com a de 1907 que faz uma vaga refer ncia necessidade de prote o das florestas e restaura o das reas devastadas Por for a do decreto 8 843 de 26 de julho de 1911 o Brasil deu um significativo passo em mat ria ambiental com a cria o da primeira reserva florestal no antigo Territ rio do Acre Entre as v rias justificativas para sua a cria o estava a devasta o desordenada das matas que produzia em todo o pa s efeit
106. prote o da natureza e na manuten o da diversidade biol gica 8 1 A Reserva de Desenvolvimento Sustent vel tem como objetivo b sico preservar a natureza e ao mesmo tempo assegurar as condi es e os meios necess rios para a reprodu o e a melhoria dos modos e da qualidade de vida e explora o dos recursos naturais das popula es tradicionais bem como valorizar conservar e aperfei oar o conhecimento e as t cnicas de manejo do ambiente desenvolvido por estas popula es 8 2 A Reserva de Desenvolvimento Sustent vel de dom nio p blico sendo que as reas particulares inclu das em seus limites devem ser quando necess rio desapropriadas de acordo com o que disp e a lei 8 3 O uso das reas ocupadas pelas popula es tradicionais ser regulado de acordo com o disposto no art 23 desta Lei e em regulamenta o espec fica 8 4 A Reserva de Desenvolvimento Sustent vel ser gerida por um Conselho Deliberativo presidido pelo rg o respons vel por sua administra o e constitu do por representantes de rg os p blicos de organiza es da sociedade 293 civil e das popula es tradicionais residentes na rea conforme se dispuser em regulamento e no ato de cria o da unidade 8 5 As atividades desenvolvidas na Reserva de Desenvolvimento Sustent vel obedecer o s seguintes condi es permitida e incentivada a visita o p blica desde que compat vel com os interesses locais e d
107. publicada em 1829 a segunda edi o com te xto completo em 1881 e as estampas foram publicadas em 1831 Segundo PEIXOTO e BARBOSA 1998 a maior parte das plantas coletadas por Frei Vellozo perdeu se isto n o se encontram depositadas em herb rios As estampas da obra s o assim consideradas muitas vezes parte integrante do prot logo das esp cies por ele descritas constituindo tipos das esp cies A demora de publica o fez com que se perdesse a prioridade em muitas esp cies descritas e ilustradas A Flora Fluminensis inclui 11 volumes de estampas no total de 1 640 desenhos e 1 volume de texto Programada e iniciada por Martius incluiu todas as esp cies brasileiras conhecidas na poca Levou 66 anos para ser conclu da e envolveu 65 bot nicos sob a dire o sucessiva de Martius Eichler e Urban Foi realizada sob o patroc nio de tr s monarcas o Rei da Baviera o Imperador da ustria e o Imperador do Brasil Quando foi proclamada a Rep blica o governo brasileiro continuou a cumprir o compromisso assumido pelo imperador D Pedro Il mantendo o patroc nio para a sua conclus o que custou ao governo brasileiro 660 contos de reis raz o de 10 contos anuais A obra completa compreende 40 volumes 130 fasc culos nos quais foram descritos 2 253 g neros 160 novos e 22 767 esp cies 5 689 novas Das esp cies descritas 19 619 s o esp cies brasileiras e 3 768 dos pa ses lim trofes Do total de esp cies descritas 6 2
108. que em 1960 foi de apenas 262 113 metros c bicos pelo pre o m dio de custo de CR 191 30 por metro Na mesma sala podia se verificar a quantidade de sementes de eucaliptos que o Servi o Florestal havia fornecido para o estado de S o Paulo para o Brasil para a Am rica Latina em geral e para outros pa ses do mundo De 1916 at o ano de 1960 foram fornecidos 45 297 quilos de sementes selecionadas 186 Um quadro mostrava a quantidade de lenha de matas nativas fornecida estrada de ferro e oriunda de propriedades agr colas que a ferrovia ia adquirindo para a expans o de suas linhas Para que o avan o das linhas f rreas ocorresse as matas fatalmente tinham que ser derrubadas para dar lugar aos dormentes e trilhos sendo as lenhas aproveitadas para as fornalhas das locomotivas e para dormentes e eram substitu das por eucaliptos Um outro gr fico demonstrava o estudo comportamental das sementes em rela o germina o de acordo com as temperaturas mensais As experi ncias com postes de madeira de eucalipto tamb m estavam retratadas nesta sala Esses postes sem tratamento preservativo algum tiveram dura o m dia de 10 anos relevante citar que o ltimo poste retirado contava com 20 anos e 10 meses Igual destaque mereceu os dormentes confeccionados com madeiras de eucaliptos de 10 a 15 anos de idade Ap s 8 anos e 5 meses de emprego havia ainda 69 87 dos daqueles colocados Comparando os com os dormentes de e
109. que o legado do trabalho de toda uma vida dedicada a Silvicultura n o entre nas trevas da hist ria como aconteceu com o acervo documental da Companhia Paulista de Estradas de Ferro CPEF e de seu Servi o Florestal Nosso principal objetivo trazer luz aquilo que ainda resta para que outros tantos pesquisadores possam beneficiar se de material de t o grande signific ncia Assim o primeiro cap tulo deste trabalho aborda o estudo do Direito Florestal partindo da compreens o da signific ncia da floresta e de suas rela es com o ser humano no decorrer da hist ria Tais rela es s o analisadas a partir das normas jur dicas centrando se nas regras de controle estabelecidas pela sociedade as quais s o relatadas desde os seus prim rdios at chegar s leis brasileiras que definem os princ pios e diretrizes da pol tica florestal do pa s Veremos que alguns fatos e a es t m rela o direta com ou influ ncia sobre a explora o dos recursos florestais no Brasil Antes por m faremos uma breve exposi o de como a prote o ambiental hoje t o propalada foi vista na antiguidade Em seguida veremos que ao longo do tempo o setor florestal brasileiro foi gerido por diferentes institui es florestais muitas das quais passaram por processos de extin o fus o e incorpora o deixando clara a fragilidade com que esses rg os s o criados e extintos Analisaremos as raz es que levaram os governantes a tomar alguma
110. queijos forragens manteigas gado etc etc Est claro que eu amo muito os meus bichos para sujeit los aos tratos de calouros que V lhes querer dar S amp rvir por m a sua ciencia sist mica para os caf s e para os bichos dos outros com proveito para si e com um pouco de alegria de que bem precisa o cora o deste seu padrinho affectuoso Eduardo Prado BORGMEIER 1931 1932 Como n o tinha embasamento te rico suficiente para ingressar na Escola de Gembloux Navarro com a anu ncia de seu padrinho rumou para Coimbra e matriculou se na Escola Nacional de Agricultura onde o curso duraria seis anos Durante seus estudos veio ao Brasil por duas vezes em 1899 e 1902 para passar suas f rias escolares Numa delas ficou todo o tempo na Fazenda Campo Alto em Araras SP que era de propriedade de sua madrinha Pondo em pr tica os seus conhecimentos podou todas as rvores frut feras fazendo com que 78 o administrador questionasse sua ci ncia podadora FIGURAS CRISTINA DA FONSECA NAVARRO DE ANDRADE M E DE EDMUNDO Acervo da FEENA FIGURA 4 JO O CAMPOS NAVARRO DE ANDRADE PAI DE EDMUNDO Acervo da FEENA E 79 FIGURA 5 JO O CAMPOS NAVARRO DE ANDRADE EM P A ESQUERDA COM OUTROS MEMBROS DA FAM LIA ANDRADE Acervo da FEENA FIGURA 6 EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE EM FOTO DE 23 01 1900 Acervo da FEENA 80 O padrinho ia visit lo todos os anos em Portugal Ele o ap
111. relatar a vida cotidiana As discuss es sobre qual deve ser o papel dos museus datam do princ pio do s culo XX e cresceram nos ltimos anos Duas linhas de trabalho diferente coexistem os museus tradicionais que exercem um papel conservador na sociedade e os reformadores que prop em discuss es quanto s suas metodologias O papel social dos museus n o pode ser dissociado da motiva o de seus visitantes que pode ser educativa ou recreativa Outra quest o ineg vel a de que as curiosidades continuam fascinando os visitantes dos museus As novas formas de rela o dos museus com o seu p blico e os conceitos que pretendem ser transmitidos implicam em novas t cnicas de exibi o ou seja uma nova museografia Ao longo do s culo XX as t cnicas de exposi o foram incorporando os avan os da comunica o e hoje muitos museus podem considerar se multimedi ticos Ver tamb m GARC A CANCLINI N stor La pol tica cultural en pa ses en v as de subdesarrollo En Rita Ceballos ed Antropologia y pol ticas culturales Patrimonio e identidad pp 27 1989 163 Segundo GRAEBIN 2003 na atualidade o muse grafo trabalha junto com as ci ncias de comunica o e inform tica As informa es escritas devem ser curtas no estilo period stico mas com conte do cientifico A televis o e a inform tica t m sido incorporadas para transmitir os conceitos de forma l dica e efetiva A manipula o de objetos pa
112. rg os que se utilizam das citadas ilhas por for a de dispositivos legais ou quando decorrente de compromissos legais assumidos Art 45 Excluem se das indeniza es referentes regulariza o fundi ria das unidades de conserva o derivadas ou n o de desapropria o VETADO II VETADO III as esp cies arb reas declaradas imunes de corte pelo Poder P blico IV expectativas de ganhos e lucro cessante V o resultado de c lculo efetuado mediante a opera o de juros compostos VI as reas que n o tenham prova de dom nio inequ voco e anterior cria o da unidade Art 46 A instala o de redes de abastecimento de gua esgoto energia e infra estrutura urbana em geral em unidades de conserva o onde estes equipamentos s o admitidos depende de pr via aprova o do rg o respons vel por sua administra o sem preju zo da necessidade de elabora o de estudos de impacto ambiental e outras exig ncias legais Par grafo nico Esta mesma condi o se aplica zona de amortecimento das unidades do Grupo de Prote o Integral bem como s reas de propriedade privada inseridas nos limites dessas unidades e ainda n o indenizadas Art 47 O rg o ou empresa p blico ou privado respons vel pelo abastecimento de gua ou que fa a uso de recursos h dricos benefici rio da prote o proporcionada por uma unidade de conserva o deve contribuir financeiramente para a prote o e imple
113. rvores magn ficas quer ostentando como o jequitib a esplendorosa pujan a de sua copa altaneira quer ostentando como o ip n o s o tronco robusto como sua folhagem bela e o deslumbramento de suas flores pensassem em tudo isso transformado de uma hora para outra na monotonia perene de uma floresta de eucaliptos Haver uma alma brasileira uma alma paulista que se conforme tranquillamente com semelhante id a Se ha pe o licen a para ter della uma infinita compaix o O Eucalipto por sua precocidade e por sua adapta o a qualquer terreno era certo uma qualidade singular daquela esp cie O autor dizia ser certamente ele que transformaria em riqueza todas as zonas desoladas do estado Seria o eucalipto que transformaria as terras desnudas em florestas e que estas seriam ben fico para as chuvas que vinham minguando ano ap s ano O que ele reclamava para que n o se plantassem somente eucaliptos Ele n o poder nunca substituir nossas madeiras resistentes como a cabiuna o guarantan a orindeuva N o poder jamais substituir o cedro e outras madeiras no fabrico de mobilias pois uma ben am parcial Dizia ser a Companhia Paulista possuidora de milh es de p s de eucalipto no entanto quando precisou de postes para a eletrifica o de suas linhas foi pedir auxilio ao nosso guarantan velho de guerra que a Noroeste a zona agora immolada lhe poude fornecer Criticava Navarro que dizi
114. seguir com o ramal de Rio Claro at S o Carlos para a Companhia Rio clarense e tamb m a concess o para cruzar o rio Mogi Gua u em Porto Ferreira e atingir Ribeir o Preto para a Mogiana que na poca estava com a linha estacionada em Casa Branca fundada a Minas and Rio Railway Company partindo de Cruzeiro para o sul de Minas As obras se iniciam em abril de 1881 Ano de 1881 01 11 A Mogiana abre o prolongamento do tronco de Casa Branca at Lage Esta esta o criou um ponto de disc rdia entre a Mogiana e a Companhia Paulista pelos 30 anos seguintes pois a Paulista dizia ter sido a ferrovia constru da dentro de sua zona privilegiada 07 12 A Companhia Paulista chega a Descalvado pela estrada do Mogi Gua u prolongando a linha a partir da esta o de Porto Ferreira a partir da e at 1916 o tronco passa a ser denominado de JundiafDescalvado A linha somente foi desviada para Descalvado porque em 1880 a Paulista perdeu a concess o para a Mogiana para cruzar o rio Mogi e chegar a Ribeir o Preto com a sua linha Ano de 1882 30 06 A Mogiana abre o ramal da Penha a partir da esta o de Mogi Mirim na sua linha tronco at Penha do Rio do Peixe Itapira 16 08 A Mogiana prolonga o tronco da esta o de Lage at S o Sim o Ano de 1883 01 01 O tronco da Sorocabana atinge Cerquilho e abre o ramal de Tiet 23 11 A Mogiana chega com a sua linha tronco em Ribeir o Preto Ano de
115. sido levados pelos valores hist ricos e gr ficos al m do que alguns im veis foram ocupados pelos prim rdios da UNESP e podem ter sido retirados por professores sem a devolu o Uma historiadora passou a integrar a equipe a partir do ano de 2000 e fazia parte de seu trabalho separar os livros por cole es assuntos etc al m de isolar aqueles atacados por cupins e outras pragas pois n o havia recursos para restaur los FIGURA 40 QUADRO EXPOSTO NO MUSEU COM C PSULAS DE SEMENTES DE DIVERSAS ESP CIES DE EUCALIPTOS Acervo da FEENA ANTI PRE J a te e Pa A O s PR AR ig e sy ASS n le At T dh a ERA e N e hz F F Fran a Junior diz que os volumes da biblioteca foram contados Em um ltimo levantamento realizado em 2002 foram registrados 1 930 exemplares Quando questionado sobre a prov vel data em que o Horto passou a denominar se Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade deu o seguinte 170 depoimento Como voc j deve saber as reas que hoje formam o Horto foram adquiridas em partes A primeira parte foi a Fazenda Santa Gertrudes comprada do Major Guimar es em 1909 e a segunda parte foram as fazendas Cachoeirinha e Santo Antonio adquiridas da Baronesa de Piracicaba em 1916 Com a aquisi o desta ltima o Horto passou a ser chamado de Santo Antonio devido ao nome de origem da fazenda Isso era o que costumeiramente ocorria as reas rece
116. sobre licita es p blicas e demais normas em vigor Art 29 A autoriza o para explora o comercial de produto sub produto ou servi o de unidade de conserva o deve estar fundamentada em estudos de viabilidade econ mica e investimentos elaborados pelo rg o executor ouvido o conselho da unidade Art 30 Fica proibida a constru o e amplia o de benfeitoria sem autoriza o do rg o gestor da unidade de conserva o CAP TULO VIII DA COMPENSA O POR SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL Art 31 Para os fins de fixa o da compensa o ambiental de que trata o art 36 da Lei n 9 985 de 2000 o rg o ambiental licenciador estabelecer o grau de impacto a partir dos estudos ambientais realizados quando do processo de licenciamento ambiental sendo considerados os impactos negativos n o mitig veis e pass veis de riscos que possam comprometer a qualidade de vida de uma regi o ou causar danos aos recursos naturais Par grafo nico Os percentuais ser o fixados gradualmente a partir de meio por cento dos custos totais previstos para a implanta o do empreendimento considerando se a amplitude dos impactos gerados conforme estabelecido no caput Art 32 Ser institu da no mbito dos rg os licenciadores c maras de compensa o ambiental compostas por representantes do rg o com a finalidade de analisar e propor a aplica o da compensa o ambiental para a aprova o da autoridade competente
117. sofo Arist teles foi o primeiro a observar e descrever as rela es dos organismos entre si e com o meio que os cerca Por isso considerado o primeiro ecologista da hist ria A ci ncia denominada ecologia s surgiu em 1895 atrav s do professor Eugen Warming que ensinava Bot nica na Universidade de Copenhague que passa a utiliz la como disciplina Antes disso os problemas ecol gicos pertenciam Economia da Natureza Por esse motivo vamos verificar que todos os casos de depreda o da natureza estavam ligados economia De um estudo descritivo da natureza uma esp cie de hist ria natural que se inspirava nos trabalhos dos grandes exploradores e observadores da natureza do s culo XIX passou a contar com dois grandes ramos a Auto ecologia e a Sinecologia divis o efetuada por Schoroter em 1896 e 1902 A primeira o ramo da Ecologia que estuda a influ ncia dos fatores externos sobre o animal e o vegetal ou sobre uma esp cie determinada por 31 assim dizer o estudo individual de um organismo ou de uma esp cie em que posta em destaque a sua biologia e o comportamento que apresenta na adapta o a um meio determinado A Sinecologia estuda os grupos de organismos associados entre si quer dizer o estudo das comunidades naturais incluindo animais e vegetais A tend ncia atual a de considerar a Ecologia dividida em quatro subdivis es n o tendo em conta nem a Auto Ecologia nem a Sinecologia ou se
118. unidade conforme o caso CAP TULO VI DA GEST O COMPARTILHADA COM OSCIP Art 21 A gest o compartilhada de unidade de conserva o por OSCIP regulada por termo de parceria firmado com o rg o executor nos termos da Lei n 9 790 de 23 de mar o de 1999 Art 22 Poder gerir unidade de conserva o a OSCIP que preencha os seguintes requisitos tenha dentre seus objetivos institucionais a prote o do meio ambiente ou a promo o do desenvolvimento sustent vel e Il comprove a realiza o de atividades de prote o do meio ambiente ou desenvolvimento sustent vel preferenciamente na unidade de conserva o ou no mesmo bioma Art 23 O edital para sele o de OSCIP visando a gest o compartilhada deve ser publicado com no m nimo sessenta dias de anteced ncia em jornal de grande circula o na regi o da unidade de conserva o e no Di rio Oficial nos termos da Lei n 8 666 de 21 de junho de 1993 Par grafo nico Os termos de refer ncia para a apresenta o de proposta pelas OSCIP ser o definidos pelo rg o executor ouvido o conselho da unidade Art 24 A OSCIP deve encaminhar anualmente relat rios de suas atividades para aprecia o do rg o executor e do conselho da unidade 312 CAP TULO VII DA AUTORIZA O PARA A EXPLORA O DE BENS E SERVI OS Art 25 pass vel de autoriza o a explora o de produtos sub produtos ou servi os inerentes s unidades de conserva o de
119. vel haver desenvolvimento industrial e econ mico preservando se o meio ambiente Pensava se que o crescimento econ mico a livre iniciativa e a livre concorr ncia estavam ligados polui o e devasta o de florestas Degradou se o meio ambiente sem medo e sem remorso pois para eles havia uma causa maior que era o crescimento econ mico tendo se a falsa id ia de que os recursos naturais eram infinitos Diante dessa situa o em 1972 foi realizada a Confer ncia Mundial das Na es Unidas sobre Meio Ambiente em Estocolmo tendo como conclus o a Esta Declara o decorrente da Confer ncia das Na es Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento ocorrida no Rio de Janeiro de 3 a 14 de junho de 1992 Nela foi reafirmado o objetivo de estabelecer uma nova e justa parceria global por meio de estabelecimento de novos n veis de coopera o entre os Estados os setores chaves da sociedade e os indiv duos 43 Declara o de Meio Ambiente ou Declara o de Estocolmo onde se firmaram 26 princ pios fundamentais de prote o ambiental entre eles o desenvolvimento sustent vel Neste sentido na nossa Constitui o al m do artigo 225 o conceito de desenvolvimento sustent vel tamb m est amparado no artigo 170 MI estabelecendo se que a defesa do meio ambiente deve ser respeitada como princ pio fundamental da ordem econ mica que fundada na livre iniciativa e na valoriza o do trabalho humano 1 5
120. versus Prote o Ambiental atrav s da Hist ria 11 1 2 Depreda o versus Prote o Ambiental no Brasil 14 1 3 O Meio Ambiente Natural na Constitui o Federal 40 1 4 Princ pio do Desenvolvimento Sustent vel 43 1 5 Principio do Poluidor Pagador asasaaseaecranaprasessaconnhoasaadonna eb Sdeira valia dei eaa Eds dads 44 1 6 Principio da Preven o ss aiesie espiao a ao a Sp a Aan ia 45 1 7 Princ pio da Participa o esa qu artqas an R fo andrea dada Tn DSR ad SU a ste DT 45 1 8 Princ pio da UbiIQUidade qasesaosenpgatsssa 5 Debesa Fepasa dao nda efa naa dado Seje aa ad San 46 1 Dario Amblenial eric pol quedas a rae LD bd SDS ca fd eae Sa SS a Sa ARAARA 47 IAG Educa o Ambi ntal arsson a a a i as 48 Cap tulo Il O Servi o Florestal da Companhia Paulista de Estrada de Ferro 50 Cap tulo III Edmundo Navarro de Andrade Vida e Obra 77 Cronologia de Edmundo Navarro de Andrade ea 100 Cap tulo IV A Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade em Rio Claro SP 103 Cronologia do Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade 115 Cap tulo V A Especificidade de um Acervo Documental O Herb rio da FEENA 129 1 1 O Herb rio da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade 150 Cap tulo VI O L
121. 0 Fonte MONTEIRO Jo o Bosco 20083 111 exemplares No museu durante 37 anos de trabalho Navarro reuniu todos os resultados de sua experimenta o e estudos da introdu o do eucalipto A partir de 1918 foram constru das as primeiras salas e as demais quando havia material para ocup las S o 16 salas onde est o expostos dados completos sobre o desenvolvimento ecologia e utiliza o das v rias esp cies de eucaliptos Em 22 de fevereiro de 1969 a Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Rio Claro FAFI prop s um conv nio de trabalho e pesquisas visando reativar o programa de pesquisas gen ticas para o melhoramento de plantas florestais iniciado pela CPEF mas que estava inativo Assim s o transferidos e adaptados ao Horto alguns departamentos da Faculdade Departamento de Biologia Geral diretamente respons vel pela execu o do acordo Departamento de Bot nica Departamento de Zoologia e Departamento de Fisiologia Nos termos do Conv nio integravam o grupo de trabalho alguns especialistas que trabalhavam no Departamento Florestal da CPEF Todo o acervo cient fico acumulado desde a implanta o do Horto passou a ser de guarda uso e responsabilidade da Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Rio Claro FAFI O Horto tamb m manteve um Conv nio com a Universidade de S o Paulo USP atrav s da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz de Piracicaba ESALQ com o objetivo de desenvolver u
122. 0 de umidade Ainda ali estavam registrados os estudos comparativos que Navarro fez sobre a produtividade do eucalipto transformado em carv o com o mesmo rendimento de tr s esp cies ind genas a Peroba o Jacar e a Guarai va O eucalipto superou todas elas Essas experi ncias realizadas em fornos met licos com rigor de ensaios laboratoriais repetidas na pr tica em escala industrial durante as guerras quando n o era poss vel importar combust veis l quidos deram a Navarro a certeza de que em m dia dez metros c bicos de eucalipto produziam uma tonelada de carv o Dentro de um m vel todos os documentos relativos s primeiras pesquisas para a aplica o da madeira de eucalipto na fabrica o de celulose e papel Tal fato estava registrado atrav s de jornais documentos avulsos e fotografias trazidos da viagem que Navarro fez em 1925 para Madison estado de Wisconsin EUA na 176 qual levou toras de eucalipto para experi ncias no Wisconsin State Journal Uma estante feita de citriodora trazia em suas laterais cole es de pequenos livros de madeira feitos com as esp cies de eucaliptos plantados no Horto com dois exemplares de cada um de madeira natural e outro envernizado Sobre o m vel tr s vidros com sementes de eucaliptos e dois com leos essenciais Dentro dele uma cole o de vidros contendo leos essenciais das diversas esp cies de eucaliptos No centro da sala havia um m vel confeccio
123. 0 Caixa d gua constru o em alvenaria madeira e ferro coberta com chapas met licas com rea constru da de 9 00m z138 NP 480 112 Po o e Rancho constru o em alvenaria coberto c telhas de barro com rea constru da de 22 64m z139 NP 480 113 Armaz m Galp o constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 77 96m z140 NP 480 114 Armaz m Galp o constru o em madeira coberta com telhas de barro com rea constru da de 26 77m z141 NP 480 124 Guarita constru o em madeira coberta com telhas de barro com rea 278 constru da de 5 29m z142 NP 480 125 Armaz m Galp o constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 185 70m z143 NP 480 126 Armaz m Galp o constru o em alvenaria coberta com de telhas de barro com rea constru da de 308 83m z144 NP 480 130 Vesti rio constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 41 46m z145 NP 480 145 Caixa d gua constru o em alvenaria com rea constru da de 12 60m z146 NP 480 203 Serraria constru o em madeira coberta com de telhas de barro com rea constru da de 238 1 4m z147 NP 480 204 Guarita Muro entrada constru o em alvenaria coberta com telhas de barro e laje com rea constru da de 4 54m z148 NP 482 576 Serraria constru o em alvenaria e madeira coberta com de telhas de barro com rea constru da de 313
124. 0 Rep RR RAR EO OO fr a VAR EIS RUN PREPARE 170 Figura 41 T tulo Grande Medaille Hor Classe conferido Companhia Paulista pela Sociedade Soci te Nationale D Acclimatation de France 178 Figura 42 Edmundo Navarro de Andrade Francisco de Monlevade e Alfredo Williams no Horto de Rio Claro em 1925 ettteeereenerrreaaaeta 188 AP NDICES ndice dos Apandices 3 3 420 ind ias rara i bo R EDER bed a e da Da A 209 Ap ndice 1 Cronologia das estradas de ferro no Estado de S o Paulo 210 Ap ndice 2 Descri o sum ria do acervo da biblioteca do solar Edmundo Navarro de Andrade realizada em dezembro de 2002 256 ANEXOS ndice dos ANG S sai asian Da oa nin DES 261 Anexo 1 Decreto Estadual n 46 819 de 11 de Junho de 2 002 262 Anexo 2 Lei n 9 985 de 18 de Julho de 2 000 nennssnnnssrrressrrrrsssee 281 Anexo 3 Decreto Federal n 4 340 de 22 de Agosto de 2 002 306 Anexo 4 Modelos das Fichas Utilizadas no Herb rio do Horto Florestal 319 INTRODU O Navarro foi o nico conservacionista bem sucedido de sua gera o Quase todas as outras personalidades destacadas desse grupo foram eclipsadas ou destru das por suas experi ncias Warren Dean 1996 As quest es relacionadas preserva o do meio ambiente v m se tornando uma preocupa o cre
125. 00 de r is uma fazenda junto cidade de Rio Claro com cerca de 600 alqueires ou perto de 1500 hectares de boas terras parte das quaes fronteando a linha f rrea de bitola larga e outra parte dando para a linha de bitola de um metro Possu a a fazenda al m de boa casa de morada 72 000 p s de caf casas de colonos engenho olaria pastos e outras benfeitorias que por si s dariam renda suficiente para remunerar o capital empregado na aquisi o do im vel FIGURA 9 SOLAR EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE foto Germano Meyer s d f hal 7 Ay as ja PRN Miga n E n 35 COMPANHIA PAULISTA DE VIAS F RREAS E FLUVIAES Relat rio para a Assembl ia Geral 60 30 jun 1909 p 35 36 S o Paulo 1909 105 Nas terras ali dispon veis poderia a Companhia plantar um milh o de eucaliptos e como elas se prestavam a serem trabalhadas por m quinas agr colas portanto em condi es muito econ micas calculava se que semelhante cultura florestal completamente formada no prazo de 15 anos n o importaria em mais de quinhentos contos de r is ao passo que reduzida a dormentes e lenha n o produzir menos de 10 000 r is ou vinte vezes o seu custo Se as vantagens da nova cultura fossem assim intuitivas e extraordin rias para ter a medida completa dos lucros que ela prometia empresa bastava considerar que na explora o nica e exclusiva de sua mata de um milh o de eucaliptos uma vez formada a Companh
126. 0m z66 NP 480 007 Oficina Carpintaria constru o em concreto e alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 642 22m z67 NP 480 008 Galp o Armaz m constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 328 53m z68 NP 480 009 Galp o Armaz m constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 84 89m z69 NP 480 010 Cabine de For a constru o em concreto e alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 15 54m z70 NP 480 011 Dep sito da Mec nica constru o em concreto e alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 221 49m z71 NP 480 012 Rancho constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 9 95m 274 z72 NP 480 018 Escrit rio Clube Cavaleiros constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 165 23m z73 NP 480 019 Caixa d gua constru o em alvenaria e concreto coberta com telhas de barro com rea constru da de 34 46m z74 NP 480 027 Administra o Escrit rio constru o em concreto e alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 881 41m z75 NP 480 032 Galp o para exposi o de toras constru o em madeira coberta de madeira rea constru da de 153 48m z76 NP 480 033 Restaurante constru o em madeira coberta com telhas de barro com rea constru da de 459 62m z
127. 11 em uma dist ncia de 278 650m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 27 no azimute 63 59 23 em uma dist ncia de 113 720m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 28 no azimute 76 25 56 em uma dist ncia de 199 010m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 29 no azimute 3926 01 em uma dist ncia de 87 050m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 30 no azimute 2016 11 em uma dist ncia de 135 020m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 31 no azimute 25 06 21 em uma dist ncia de 124 920m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 32 no azimute 45 46 06 em uma dist ncia de 127 650m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 33 no azimute 71 18 01 em uma dist ncia de 268 010m confrontando do V rtice 23 ao V rtice 33 com An zio Marques defletindo direita segue em dire o ao V rtice 34 no azimute 180 35 42 em uma dist ncia de 4 629 987m confrontando com a Fazenda Santa Filomena e a Fazenda S o Bento sucessivamente defletindo direita segue em dire o ao V rtice 35 no azimute 259 15 13 em uma dist ncia de 47 830m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 36 no azimute 284 20 47 em uma dist ncia de 64 780m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 37 no azimute 261 45 46 em uma dist ncia de 217 970m defletindo 264 esquerda segue em dire o ao V rtice 3
128. 12 11 A Estrada de Ferro Sorocabana prolonga o ramal de Bauru at a esta o de Concei o In cio das atividades do Horto Florestal da Companhia Paulista em Jundia Al m de possuir em seus quadros os melhores engenheiros brasileiros em sua maioria oriundos da Escola Polit cnica e uma m o de obra ferrovi ria qualificada come a tamb m a investir em pesquisas Ano de 1905 01 01 O Estado de S o Paulo compra do Governo Federal a Estrada de Ferro Sorocabana por 3 250 000 libras esterlinas 25 01 O ramal de Agudos chega at a esta o de Piratininga nome dado pela Companhia Paulista por Adolfo Pinto e pr xima vila de Santa Cruz dos Inocentes A esta o acabou renomeando a vila para Piratininga que foi literalmente mudada do local original para junto da esta o e foi o ponto terminal da linha at 1924 01 03 O ramal de Santa Rita do Para so futura Igarapava da Mogiana chega a cidade do mesmo nome o qual deu a origem a esta o de Igati que seria terminal da linha at 1915 22 04 O ramal f rreo da Sorocabana chega a Bauru abrindo caminho para a projetada Estrada de Ferro Noroeste do Brasil A Cia Paulista tamb m ter 223 um ramal local e Bauru tornar se um dos maiores entroncamentos ferrovi rios do Brasil aberto mais um trecho da Estrada de Ferro S o Paulo Minas ligando a esta o de Santa Maria Lousad polis cidade de Serra Azul Ano de 1906 10 08 A Estrada de F
129. 1884 14 06 A Minas and Rio Railway Co inaugura uma linha que parte da esta o de Cruzeiro na Estrada de Ferro Dom Pedro II futuro ramal de S o Paulo e chega at Tr s Cora es Trocando de nome e de dono por in meras vezes essa linha mais tarde ligou entre outros ramais que dela 213 sa am em Minas Gerais a esta o de Cruzeiro esta o de Jur ia antiga Tuiuti na Mogiana e dali a Guaxup e Casa Branca no tronco da Mogiana em S o Paulo 15 08 inaugurada a Estrada de Ferro Bragantina que parte da esta o de Campo Limpo at a esta o de Bragan a Paulista mais tarde esta o de Tabo o permanecendo como esta o terminal at 1913 15 10 A Companhia Rio clarense abre a sua linha partindo de Rio Claro ponta de linha da Companhia Paulista e chega a S o Carlos constitu da por fazendeiros locais a Estrada de Ferro Santa Rita visando ligar a esta o de Porto Ferreira na Paulista at a cidade de Santa Rita do Passa Quatro fundada a Companhia do Ramal F rreo do Rio Pardo que ligaria as cidades de Casa Branca e S o Jos do Rio Pardo Ano de 1885 18 01 A Companhia Rio clarense prolonga a linha de S o Carlos at Araraquara 01 08 A Companhia Rio clarense abre o primeiro trecho do ramal de Ja saindo da esta o de Visconde do Rio Claro e chegando a Brotas Ano de 1886 26 05 A Ituana abre o ramal de Jo o Alfredo Artemis partindo de Chave Montana no ra
130. 1m z124 NP 480 095 Estufa constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 95 26m z125 NP 480 096 Armaz m Galp o constru o em madeira coberta com telhas de barro com rea constru da de 1 497 00m z126 NP 480 097 Olaria constru o em madeira coberta com telhas de barro com rea constru da de 565 69m z127 NP 480 098 Olaria constru o em madeira coberta com telhas de barro com rea constru da de 552 67m z128 NP 480 099 Olaria constru o em madeira coberta com telhas de barro com rea constru da de 433 84m z129 NP 480 100 Casa de For a constru o em concreto e alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 11 97m z130 NP 480 101 Administra o Escrit rio constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 44 18m z131 NP 480 103 Chamin constru o em alvenaria com rea constru da de 19 50m z132 NP 480 104 Forno constru o em alvenaria coberto com tijolos com rea constru da de 99 20m z133 NP 480 105 Chamin constru o em alvenaria com rea constru da de 16 50m z134 NP 480 107 Chamin constru o em alvenaria com rea constru da de 28 00m z135 NP 480 108 Forno constru o em alvenaria coberto com tijolos com rea constru da de 90 78m z136 NP 480 109 Forno constru o em alvenaria coberto com tijolos com rea constru da de 90 78m z137 NP 480 11
131. 2 12 A Estrada de Ferro Noroeste chega com a linha at a esta o de Ara atuba n cleo da futura cidade do mesmo nome A linha foi constru da sob ataque dos ndios Caingangues Coroados os quais matavam trabalhadores e administradores da ferrovia invadindo esta es e vilas ferrovi rias Tal situa o foi at 1915 quando firmous e um tratado de paz entre trabalhadores e ndios 31 12 O tronco da Sorocabana chega esta o de Ourinhos muito pr xima ao rio Paranapanema divisa com o Estado do Paran 31 12 A Estrada de Ferro Noroeste chega com a linha at a esta o de 225 C rrego Azul A Central do Brasil entrega o ramal de S o Paulo com a bitola alargada para 1 60m de Cachoeira esta o do Norte na Capital Este era o trecho original da antiga Estrada de Ferro do Norte em bitola m trica que havia sido adquirida pela Central em 1890 O trecho foi entregue em pequenos peda os durante o per odo de alargamento que durou seis anos tendo sido iniciado em 1902 em Cachoeira Ano de 1909 15 01 A Estrada de Ferro Dourado prolonga a linha at Tabatinga 22 02 A Estrada de Ferro Araraquara prolonga a linha tronco at a esta o de Fernando Prestes 01 04 A Sorocabana chega ao ponto final do ramal de Itarar na cidade de mesmo nome passando pelo munic pio de Faxina Itapeva Pouco tempo depois em Itarar chegariam os trilhos da Estrada de Ferro Paran Santa Catarina que na poca pertencia
132. 2 O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para esta finalidade n o pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implanta o do empreendimento sendo o percentual fixado pelo rg o ambiental 299 licenciador de acordo com o grau de impacto ambiental causado pelo empreendimento 8 2 Ao rg o ambiental licenciador compete definir as unidades de conserva o a serem beneficiadas considerando as propostas apresentadas no EIA RIMA e ouvido o empreendedor podendo inclusive ser contemplada a cria o de novas unidades de conserva o 8 3 Quando o empreendimento afetar unidade de conserva o espec fica ou sua zona de amortecimento o licenciamento a que se refere o caput deste artigo s poder ser concedido mediante autoriza o do rg o respons vel por sua administra o e a unidade afetada mesmo que n o pertencente ao Grupo de Prote o Integral dever ser uma das benefici rias da compensa o definida neste artigo CAP TULO V DOS INCENTIVOS ISEN ES E PENALIDADES Art 37 VETADO Art 38 A a o ou omiss o das pessoas f sicas ou jur dicas que importem inobserv ncia aos preceitos desta Lei e a seus regulamentos ou resultem em dano flora fauna e aos demais atributos naturais das unidades de conserva o bem como s suas instala es e s zonas de amortecimento e corredores ecol gicos sujeitam os infratores s san es previstas em lei Art 39
133. 4 446m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 03 no azimute 78 06 55 em uma dist ncia de 64 552m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 04 no azimute 7501 33 em uma dist ncia de 163 400m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 05 no azimute 90 48 40 em uma dist ncia de 50 090m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 06 no azimute 103 14 44 em uma dist ncia de 100 757m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 07 no azimute 121 41 39 em uma dist ncia de 119 970m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 08 no azimute 109 01 35 em uma dist ncia de 124 100m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 09 no azimute 106 54 28 em uma dist ncia de 168 897m confrontando do V rtice 01 ao V rtice 09 com a Estrada Municipal que liga Rio Claro a Araras defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 10 a Montante do Ribeir o Claro em uma dist ncia de 1 178 603m confrontando com o Ribeir o Claro defletindo direita segue em dire o ao V rtice 11 no azimute 158 20 12 em uma dist ncia de 280 122m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 12 no azimute 16323 38 em uma dist ncia de 12 740m confrontando do V rtice 10 ao V rtice 12 com An zio Marques defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 13 no azmute 156 23 45 em uma dist ncia de 300 364m defletindo esquerda segue e
134. 46 est o representadas nas 3 811 estampas que ilustram a obra A primeira publica o data de 1817 No primeiro volume editado por Urban em 1906 encontram se 59 Tabulae physiognomicae que representam os diversos aspectos da vegeta o brasileira Para esta gigantesca obra Martius conseguiu a colabora o da quase totalidade dos sistematas importantes de sua poca Segundo MERXMULER apud EMERICH 1994 o que Martius organizou pode ser considerado sem exagero como o in cio de trabalho em grupo na Bot nica ou at mesmo nas ci ncias em geral Al m disso Martius identificou talentos jovens e os utilizou como seus colaboradores A tabela abaixo sumariza dados de diversas Floras elaboradas no Brasil ao longo do tempo 130 TABELA 7 LISTA DE PUBLICA ES SOBRE FLORAS BRASILEIRAS In cio 7 3 5 da Obra T tulo Publica es 1790 11 volumes de estampas 1 640 1831 Flora Fluminensis J M da C Vellozo desenhos 1 volume de texto 1817 RE eo Brasiliensis Martius Endlicher Eichler e 130 PC em 40 tomos RE eo 5 PC esp cies 1825 Ria Brasiliae Mendo ras i Saint EURE H Brasiliae Meridionalis A Saint Hilaire 25 AE em vaum em 3 volumes 1827 Flora Paulista A L fgren TD te taxonomicos ecol gicos e geogr ficos 1901 Flora da Bahia E Ule Trabalhos Taxonomicos e ecol gicos 1909 Flora do Itatiaia P Dus n 44 fam lias 1940 Flora Prasilica zF G Hoenne 4 Bras lica F C Hoehne 12 12 fasc culos
135. 6 natureza sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais com exce o dos casos previstos nesta Lei 8 22 O objetivo b sico das Unidades de Uso Sustent vel compatibilizar a conserva o da natureza com o uso sustent vel de parcela dos seus recursos naturais Art 8 O grupo das Unidades de Prote o Integral composto pelas seguintes categorias de unidade de conserva o Esta o Ecol gica Il Reserva Biol gica Ill Parque Nacional IV Monumento Natural V Ref gio de Vida Silvestre Art 92 A Esta o Ecol gica tem como objetivo a preserva o da natureza e a realiza o de pesquisas cient ficas 8 1 A Esta o Ecol gica de posse e dom nio p blicos sendo que as reas particulares inclu das em seus limites ser o desapropriadas de acordo com o que disp e a lei 22 proibida a visita o p blica exceto quando com objetivo educacional de acordo com o que dispuser o Plano de Manejo da unidade ou regulamento espec fico 8 3 A pesquisa cient fica depende de autoriza o pr via do rg o respons vel pela administra o da unidade e est sujeita s condi es e restri es por este estabelecidas bem como quelas previstas em regulamento 8 4 Na Esta o Ecol gica s podem ser permitidas altera es dos ecossistemas no caso de medidas que visem a restaura o de ecossistemas modificados manejo de esp cies com o fim de preservar a div
136. 6 27 29 30 33 36 41 42 47 48 e 55 da Lei n 9 985 de 18 de julho de 2000 bem como os arts 15 17 18 e 20 no que concerne aos conselhos das unidades de conserva o CAP TULO I DA CRIA O DE UNIDADE DE CONSERVA O Art 2 O ato de cria o de uma unidade de conserva o deve indicar a denomina o a categoria de manejo os objetivos os limites a rea da unidade e o rg o respons vel por sua administra o Il a popula o tradicional benefici ria no caso das Reservas Extrativistas e das Reservas de Desenvolvimento Sustent vel Ill a popula o tradicional residente quando couber no caso das Florestas Nacionais Florestas Estaduais ou Florestas Municipais e IV as atividades econ micas de seguran a e de defesa nacional envolvidas Art 3 A denomina o de cada unidade de conserva o dever 306 basear se preferencialmente na sua caracter stica natural mais significativa ou na sua denomina o mais antiga dando se prioridade neste ltimo caso s designa es ind genas ancestrais Art 4 Compete ao rg o executor proponente de nova unidade de conserva o elaborar os estudos t cnicos preliminares e realizar quando for o caso a consulta p blica e os demais procedimentos administrativos necess rios cria o da unidade Art 5 A consulta p blica para a cria o de unidade de conserva o tem a finalidade de subsidiar a defini o da localiza o da dimens
137. 75 z89 NP 480 049 Armaz m Galp o constru o em alvenaria e madeira coberto com telhas de barro com rea constru da de 9 99m z90 NP 480 050 Caixa d gua constru o em alvenaria e concreto coberta com telhas de barro com rea constru da de 16 65m z91 NP 480 051 Caixa d gua constru o em alvenaria e concreto coberta com telhas de barro com rea constru da de 25 60m z92 NP 480 052 Caixa d gua constru o em alvenaria e concreto coberta com telhas de barro com rea constru da de 34 34m z93 NP 480 053 Armaz m Galp o constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 220 68m z94 NP 480 054 Telados para mudas constru o em madeira e telas de Nylon com rea constru da de 320 74m z95 NP 480 056 Dep sito constru o em alvenaria coberto com telhas de barro com rea constru da de 93 28m z96 NP 480 057 Dep sito constru o em alvenaria coberto com telhas de barro com rea constru da de 87 65m z97 NP 480 059 Moradia constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 149 86m z98 NP 480 060 Moradia constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 259 77m z99 NP 480 062 Moradia constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 114 52m z100 NP 480 063 Garagem constru o em alvenaria coberta com tlha de barro com rea con
138. 77 NP 480 034 Sanit rio constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 29 67m z78 NP 480 035 Cozinha constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 70 41m z79 NP 480 036 Sanit rio constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 24 08m z80 NP 480 039 Dep sito constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 65 59m z81 NP 480 040 Po o constru o em alvenaria e concreto com rea constru da de 7 07m z82 NP 480 041 Casa de Bomba constru o em alvenaria coberta c telhas de barro com rea constru da de 21 17m z83 NP 480 042 Administra o Escrit rio constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 231 22m z84 NP 480 043 Administra o Escrit rio constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 87 86m z85 NP 480 044 Armaz m Galp o constru o em alvenaria coberto com telhas de barro com rea constru da de 111 10m z86 NP 480 045 Dep sito constru o em alvenaria coberto com telhas de barro com rea constru da de 20 57m z87 NP 480 046 Armaz m Galp o constru o em madeira coberto com telhas de barro com rea constru da de 64 26m z88 NP 480 047 Dep sito de Sementes constru o em alvenaria coberto com telhas de barro com rea constru da de 95 73m 2
139. 8 no azimute 218 28 46 em uma dist ncia de 14 780m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 39 no azimute 20516 19 em uma dist ncia de 69 760m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 40 no azimute 260 45 59 em uma dist ncia de 125 240m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 41 no azimute 267 25 51 em uma dist ncia de 139 490m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 42 no azimute 259 02 25 em uma dist ncia de 79 140m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 43 no azimute 238 36 35 em uma dist ncia de 79 270m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 44 no azimute 249 39 07 em uma dist ncia de 119 380m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 45 no azimute 236 53 00 em uma dist ncia de 70 280m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 46 no azimute 181 12 31 em uma dist ncia de 138 410m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 47 no azimute 181 54 10 em uma dist ncia de 158 830m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 48 no azimute 166 18 02 em uma dist ncia de 28 610m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 49 no azimute 240 16 55 em uma dist ncia de 38 670m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 50 no azimute 265 12 29 em uma dist ncia de 99 510m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 51 no azimute
140. 945 DOCUMENTOS AVULSOS C pias xerogr ficas das escrituras de compra e venda do Horto Florestal C pia da escritura de compra e venda da The Rio Claro S o Paulo Railway Company Limited datada de 26 03 1892 Duas correspond ncias endere adas a Edmundo Navarro de Andrade agradecendo as sementes recebidas e relatando o desenvolvimento das mudas Arm rio contendo recortes de jornais encadernados Artigos publicados por Edmundo Navarro de Andrade e por Arthur Neiva sobre a citricultura no Estado de S o Paulo Observa o o arm rio est trancado e visivelmente atacado por fungos e brocas A chave n o foi 259 localizada impossibilitando o acesso OUTROS DOCUMENTOS aos quais n o tive acesso Livros ponto de funcion rios da Cia Paulista de Estradas de Ferro Livros cont beis Caixa e Raz o Financeira Livros de Registro de Correspond ncias Notas fiscais avulsas Observa o estes ltimos itens est o todos em p ssimo estado de conserva o sem qualquer acondicionamento armazenados em um por o do pr dio da Administra o da FEENA sujeitos a poeira e umidade e ataques de cupins Centro de Documenta o local onde supostamente existem documentos interessantes mas n o em volume significativo Fechado Necess ria autoriza o para arrombamento da porta e posterior verifica o 260 ANEXOS Anexo 1 Decreto Estadual n 46 819 de 11 de Junho de 2 002
141. A Companhia Paulista chega a Agudos com o ramal de mesmo nome A linha da Paulista passava sobre a da Sorocabana e n o se tocavam as esta es ficavam em extremos diferentes da cidade com cerca de um quil metro de dist ncia uma da outra A CUSY Companhia Uni o Sorocabana e Ytuana abre o ramal de Itatinga de Miranda Azevedo no tronco at Itatinga Ano de 1904 15 05 O ramal de Guaxup da Mogiana chega a esta cidade situada em Minas Gerais praticamente junto divisa estadual Desta esta o sairiam tr s ramais a partir de 1912 Todos pertencentes a Mogiana e com todo o percurso em territ rio mineiro o ramal de Passos permitia liga o com a linha da Estrada de Ferro S o Paulo Minas o ramal da Biguatinga pr ximo a 222 Passos e o ramal de Tuiuti Jur ia em cuja esta o terminal se baldeava para os trens mineiros que vinham de Varginha e de Cruzeiro no vale do Para ba esta o do ramal de S o Paulo da Estrada de Ferro Central do Brasil 21 09 Desaparece a CUSY Companhia Uni o Sorocabana e Ytuana J como massa falida passa a ser cnamada de Estrada de Ferro Sorocabana encampada pelo Governo Federal por Rs 60 000 000 000 O nome Ytuana desaparece oficialmente mas n o na voz do povo e da pr pria Sorocabana que por muitos anos ainda designar suas antigas linhas como Sec o Ituana 01 11 O ramal de Santa Rita do Para so da Mogiana prolongado at a esta o de Canind
142. ADE 1922 Assim teve in cio o programa florestal da Paulista com a instala o em Jundia de seu primeiro horto para a qual foi contratado o engenheiro agr nomo Edmundo Navarro de Andrade rec m formado na Escola Nacional de Agricultura de Coimbra A escritura de compra e venda do terreno de 104 hectares foi firmada em 23 de dezembro de 1903 tendo sido pago o valor de 17 836 260 Ali Navarro iniciou seus estudos em 18 de janeiro de 1904 com todas as ess ncias florestais ind genas e ex ticas que lhe foi poss vel obter O Relat rio da Companhia Paulista de Vias F rreas e Fluviaes para a sess o da Assembl ia 1 COMPANHIA PAULISTA DE VIAS F RREAS E FLUVIAES Relat rio para a Assembl ia Geral 55 30 jun 1904 p 30 S o Paulo 1904 58 Geral de 30 de junho de 1904 dizia que o viveiro do estabelecimento que ocuppa a rea de 5 000 metros quadrados possue j exemplares de muitas plantas e 3 000 mudas das melhores madeiras tanto indigenas como exoticas para serem transplantadas na pr xima primavera FIGURA 1 CASA OCUPADA POR EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE QUANDO ASSUMIU O HORTO DE JUNDIA EM 1904 acervo da FEENA Entre as esp cies ex ticas estavam os eucaliptos que no Brasil poca eram utilizados somente para fins paisag sticos As primeiras sementes Navarro trouxera de Coimbra No Brasil obteve sementes na Ch cara Carvalho em S o Paulo e na Fazenda Campo Alto em Araras ambas as proprie
143. Ant nio no setor de Gen tica e Museu do Eucalipto Ano de 1996 o governo do estado de S o Paulo conclui negocia es com o governo Federal procurando acertar a d vida estadual Entrega o BANESPA e a FEPASA que incorporada ao patrim nio da RFFSA Rede Ferrovi ria Federal S A e disponibilizada para a privatiza o V rias interven es s o feitas ao governo do estado defendendo a exclus o do Horto do pacote de negocia es Provid ncias s o tomadas e o CONDEPHAAT visando fazer valer o tombamento cria o Comit Interinstitucional de Acompanhamento do Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade que entre outras coisas defende a revis o e atualiza o do Plano de Manejo Tenta se a vincula o do Horto Secretaria do Meio Ambiente FIGURA 23 JARDIM DAS PALMEIRAS sia J Martini dez 2003 126 Ano de 1998 em 7 de abril o governador do estado autoriza entendimentos entre a Fazendo do estado e a FEPASA para que a Secretaria do Meio Ambiente assuma a administra o dos Hortos de Rio Claro e Mongagu no dia nove do mesmo m s formalizado o contrato de permiss o de uso e responsabilidade pela gest o e integridade do Horto e todo o acervo do Museu do Eucalipto e das cole es O n cleo hist rico por sua vez permaneceu subordinado Secretaria de Bens Culturais no dia 14 de dezembro a Resolu o n 87 da Secretaria do Meio ambiente designa o Instituto Florestal como rg o re
144. Austr lia Nova Guin Timor e Tasm nia Foi efetuada a distribui o geogr fica do g nero Eucalyptus colocando se os n meros referentes s esp cies seguindo Chave de Blakely Com isso Navarro chamava aten o para a necessidade de um estudo aprofundado dos elementos geogr ficos ao fazer planos florestais atentando para o fato de escolher esp cies aclimat veis em latitudes similares a regi o a ser reflorestada Ainda na mesma sala havia um quadro denominado Exporta o de Madeiras Toneladas mostrando as exporta es brasileiras no per odo de 1926 a 1930 em compara o com as porcentagens do pinheiro do Paran no total exportado a cada um desses anos e outros dois um sobre a flora o de eucaliptos no estado de S o Paulo e outro sobre suas aplica es Um outro quadro comparava a compet ncia calor fica dos eucaliptos e das rvores nativas ficando demonstrado que s o semelhantes neste aspecto Abaixo deste quadro estavam documentadas as primeiras experi ncias com eucaliptos para postes de eletrifica o no ano de 1920 Foram comparadas tr s esp cies de eucaliptos de 15 anos de idade com o guarant rvore nativa cujo exemplar tinha 150 anos Para finalizar esta sala continha ainda um quadro climatol gico de Rio Claro no per odo de 1889 a 1917 um mapa das linhas f rreas da Paulista e por ltimo um quadro com a classifica o dos eucaliptos pela forma de suas anteras bolsa de dep sito do p
145. E Io XI TES BCE E E SM ES f 0 x O O ST CEIS om 2000 Tomo a Me ES A CA Rj Io Do II 2 E EEE CECS SECO DOSES RS O O E ST OUPR 652 35000 se oo EL NC RE RR e EE COS RES O E DL O DR Eos eso 00 50 pao 1 E ARENA RGE E RE E E Es es 1 2 El po IL LL IL LE CE O pm SE so sz Soo po TS RE E E E E A ei E E E IE mu IE E E S E E E ape E S IT o E El ER LEX CX IE EST a A A E S ER os om a a 5 EES ces o LX IE RCE o 5 Lo S So Ss LCA RE OR RC O O ARCO ORNE RS E E O O S Eis LET DE E E ES AGE RES E E S A E sm p o e O E ee Cs meo sr E SS ES DESA RES SCE CCO O RI emo Is o LX II E E EST MEO RGE EO CEO DR DR SE su GR E EE E sao Io O DX Fonte E ERROS e ARES ATraSaT 1998 A regi o sudeste engloba o maior mosaico de vegeta o do pa s Guarda em seu trecho a maior rea de floresta atl ntica reconhecidamente a floresta mais 143 amea ada do mundo Estima se que cerca de 50 das esp cies arb reas da floresta atl ntica sejam end micas MORY 1989 Em plantas ep fitas especialmente em grupos como Bromeliaceae e Orchidaceae esta porcentagem ultrapassa 60 JOLY amp al 1991 Esta a regi o que det m a maior capacidade instalada tanto em cole es cient ficas como em pessoal t cnico especializado Os primeiros herb rios brasileiros nasceram no Sudeste que historicamente tem sido o celeiro da bot nica no Brasil Necessariamente passam por esta regi o os especialistas nacionais
146. Eduardo Prado Em 1889 sua fam lia mudou se para o Rio de Janeiro onde dois anos depois seu pai morreu vitima de febre amarela o que obrigou a fam lia a voltar para S o Paulo Enquanto esteve em S o Paulo Edmundo estudou no Ateneu Paulista Ap s os exames preparat rios retornou ao Rio de Janeiro para ingressar em 1895 na Escola Militar da Praia Vermelha de onde foi expulso durante o governo de Prudente de Moraes por ter tomado parte do motim de 15 de mar o de 1896 Retornando a S o Paulo dedicou se ao trabalho de revisor de provas tipogr ficas Gostava do que fazia mas sentia n o ser este o seu futuro BORGMEIER 1931 1932 Palavras de Monteiro Lobato a Celestino Silveira SIILVEIRA 1945 quando ele de passagem por S o Paulo demonstrou interesse em conhecer o Horto Florestal de Rio Claro 7 Achando por bem ouvir os conselhos de seu padrinho de batismo mudou se para a Fazenda Brej o em Palmeiras no interior do Estado de S o Paulo de propriedade de Eduardo Prado Era o ano de 1897 e Eduardo escrevia a confer ncia para a comemora o do terceiro centen rio de Anchieta Navarro p de observar o m todo de vida e o trabalho que o padrinho desenvolvia como fazendeiro tomando assim pela primeira vez contato com muitas rvores muito gado manso e verdura Depois de muito conversar com o padrinho cnegaram a pensar na Escola de Gembloux na B lgica para Edmundo ali fazer o curso de agricultura Segundo
147. L concession ria das linhas da malha sul do Pa s 253 30 11 o Trem de Prata encerra as atividades entre o Rio e S o Paulo no ramal de S o Paulo Ano de 1999 16 01 a FERROBAN extingue definitivamente o trem de passageiros do antigo tronco da Sorocabana de S o Paulo a Presidente Epit cio e suspende os da linha Sorocaba Apial na mesma data suspende os trens de passageiros do tronco das ex Paulista e Araraquarense trecho S o Paulo Araraquara S o Jos do Rio Preto e tamb m do tronco oeste da ex Paulista de Itirapina a Panorama 01 08 a FERROBAN reativa o trem de passageiros nos trechos Campinas Panorama e lItirapina Araraquara S o Jos do Rio Preto Da esta o da Barra Funda em S o Paulo nunca mais partiram trens de passageiros de longo percurso A primeira composi o parte de Campinas com nove carros j na segunda viagem o n mero de carros reduzido para tr s As sa das inicialmente tr s vezes por semana caem para apenas duas as quartas e s sextas feiras 01 08 a ALL Am rica Latina Log stica reativa a linha Sorocaba Apia operada pela FERROBAN que havia sido desativada em dezesseis de janeiro Ano de 2000 28 5 A CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos abre a linha nova entre as esta es de Itaquera nova e Guaianazes nova na antiga Central ramal de S o Paulo No mesmo dia desativa o trecho antigo entre as esta es de Itaquera nova e Guaianazes nova no antigo
148. Navarro de Andrade aos Estados Unidos 3 COMPANHIA PAULISTA DE VIAS F RREAS E FLUVIAES Relat rio para a Assembl ia Geral 62 30 jun 1911 p 18 S o Paulo 1911 106 em comiss o de estudo A primeira aquisi o de terras do Horto Florestal de Rio Claro foi a compra da Fazenda Santa Gertrudes adquirida do Major Mariano A Guimar es contando com 580 alqueires de terra Faziam parte da propriedade algumas benfeitorias a saber casa sede e casa de colonos engenho pastos estrebarias pomar e cafezal com cerca de 72 mil p s de caf Por essas terras a CPEF pagou a quantia de 105 contos de r is Um ano ap s 1910 foi comprado meio alqueire de terra de Henrique Bacci pelo pre o de 1 800 000 r is em cuja propriedade tinha uma casa de habita o FIGURA 10 DELIMITA ES DO HORTO FLORESTAL COM A CIDADE DE RIO CLARO NO ANO DE 1916 Delimita o do Horto na Forma o 1916 AS a Es 7 T de meat e dl F s ai A Sa g sy FAZE KOA aid x X 1 CACHOEIRINHA FAZENDA STA GERTRUDES i r Dn S A RIO CLARO Ms r 7 T NE FAZENDA sTO AA a q A pan y j A Ira oc A Ace j RA o d e k LEi E Pa J FAZENDA STO H ANT NIO l pre aina AACA TOTAL j 1303 3 tior j PET E A ESCALA LEGENDA Oo em es b at Detrmito o do Aot C imes 004 Fazendos Divis es Fonte PADULA 1982 107 FIGURA 11 EDM
149. ORMENTES PRISM TICOS DORM BITOLA LARGA DORM BITOLA METRICA 2 80x 0 17 x 0 24 2 00x 0 16x 0 22 EMPILHAMENTO 8 x 1 OU 9x1 SECAGEM TRANSPORTE VIA F RREA AT A USINA DE TRATAMENTO DE DORMENTES EM BAURU AUTOCLAVE DESCANSO DOS DORMENTES TRATADOS COM CREOSOTO TRANSPORTE DOS DORMENTES AT A VIA PERMANENTE 76 CAP TULO III EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE VIDA E OBRA Tudo o mais importa pouco Aqui em S o Paulo voc est vendo o que h no Rio o que existe em toda parte Casas mais altas pr dios mais modernos avenidas mais largas Que importa tudo isso Os homens s o os mesmos As coisas iguais s de fora daqui Mas em Rio Claro voc vai encontrar o que n o pode ver em parte alguma tudo in dito tudo gigantesco tudo majestoso Se voc quer ter mesmo orgulho de ser brasileiro mas orgulho merecido e justo e dos maiores ent o v a Rio Claro E na volta siga direitinho para o Rio N o tem mais nada a devassar quem conheceu a obra maravilhosa de um brasileiro cujo nome t o poucos conhecem Navarro de Andrade Rot Monteiro Lobato apud SILVEIRA 1945 Edmundo Navarro de Andrade nasceu em 2 de janeiro de 1881 na Rua do Ch atual Bar o de Itapetininga na cidade de S o Paulo Seus pais eram o jornalista e teatr logo Jo o de Campos Navarro de Andrade e Cristina da Fonseca Navarro de Andrade Seus padrinhos de batismo foram Veridiana Prado por quem Edmundo tinha grande admira o e o filho desta
150. P 388 288 Casa constru da de 77 50m z50 NP 388 289 Casa constru da de 78 28m z51 NP 388 290 Casa constru da de 76 31m z52 NP 388 291 Casa constru da de 77 91m z53 NP 388 292 Casa constru da de 77 34m z54 NP 388 293 Casa constru da constru da de 77 2 1m constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da em em em em em em em em em em em em em em em em em alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com rea com re
151. Paulista o ramal de Sert ozinho prolongado at Pontal A Estrada de Ferro Araraquara vai fal ncia mas n o deixa de operar A Estrada de Ferro Perus Pirapora inicia as atividades com uma linha entre a esta o de Perus na SPR S o Paulo Railway e a esta o de Gato Preto atual Km 36 da via Anhang era com a finalidade de transportar a cal ali produzida A ferrovia tinha uma concess o do ano 1910 para chegar vila de Pirapora do Bom Jesus Na poca todo o trajeto da ferrovia passava dentro 231 do munic pio de Parnahyba Santana de Parna ba A ferrovia nunca chegou a Pirapora A Companhia Paulista inicia a unifica o de seus trilhos para bitola de 1 60 m processo conclu do em 1958 Ano de 1915 01 02 O ramal de Tabatinga da Estrada de Ferro Araraquara prolongado at a esta o de Curup 16 05 A Southern S o Paulo Railway chega at Juqui esta o terminal da linha 03 09 O tronco da Sorocabana chega a Caramuru Cardoso de Almeida pouco ap s Assis 14 10 A Estrada de Ferro Dourado abre o ramal de It polis Ano de 1916 15 03 inaugurada a Estrada de Ferro Jaboticabal com in cio na esta o de Jaboticabal na linha tronco m trica da Cia Paulista e chega esta o de Luzit nia 23 03 O tronco da Sorocabana atinge a esta o de Sapezal 30 03 A Cia Ferrovi ria S o Paulo Goi z compra a massa falida da Cia Estrada de Ferro S o Paulo Goi z 01 06 A Cia
152. Princ pio do poluidor pagador Este princ pio possui duas esferas de a o a primeira quando busca evitar a ocorr ncia de danos ambientais car ter preventivo e a segunda quando ocorrido o dano visa sua repara o car ter repressivo Em um primeiro momento imp e se ao poluidor o dever de arcar com as despesas de preven o dos danos ao meio ambiente que a sua atividade possa ocasionar Numa segunda rbita de alcance esclarece este princ pio que ocorrendo danos ao meio ambiente em raz o da atividade desenvolvida o poluidor ser respons vel pela sua repara o Este princ pio est previsto no artigo 225 par grafo 3 da Constitui o Federal A terminologia empregada poluidor pagador n o exige a repara o em pec nia porquanto o termo pagador tem por conte do a repara o espec fica do dano Os conceitos de poluidor polui o e degrada o ambiental est o no artigo 3 II III e IV da lei 6 938 81 Assim haver polui o com a degrada o da qualidade ambiental ou seja com a ocorr ncia de qualquer altera o adversa das caracter sticas do meio ambiente O conte do de qualidade ambiental dado pelo inciso que cuida de definir polui o quando elenca todos os bens que s o tutelados sob o r tulo de qualidade ambiental S o eles a sa de a seguran a o bem estar da popula o as condi es normais das atividades sociais e econ micas a preserva o da biota fauna e flora a
153. RIO Claro DR EDER A PDR ONE DER DE A A E RR RR RA 84 Figura 8 Edmundo Navarro de Andrade sentado em frente ao solar no Horto de RIO Glarona RINDO RO REED 0 RIR RAR TERREIRO UR REA CNA RR SUPRA ERR RR 90 Figura 9 Solar Edmundo Navarro de Andrade eee 105 Figura 10 Delimita es do Horto Florestal com a cidade de Rio Claro 107 Figura 11 Edmundo Navarro de Andrade com o Conselheiro Antonio Prado 108 Figura 12 Trabalhadores do Servi o Florestal da Companhia Paulista em frente ao solar Edmundo Navarro de Andrade em 18 01 1940 109 Figura 13 Edmundo Navarro de Andrade e Armando Navarro Sampaio em foto de 2908 90 de a a e o Ee 111 Figura 14 Edmundo Navarro de Andrade e Oct vio Vechi no Horto de Rio Claro e a e eA PERA E TIRED E ERR SENA RR RN RD 113 Figura 15 Fundos do Sobrado Amarelo rea 115 Figura 16 Vista lateral do Sobrado Amarelo 116 Figura 17 Col nia Bambuzinho em atual estado de abandono 117 Figura 18 Col nia Principal da Floresta Edmundo Navarro de Andrade 118 Figura 19 Capela de Santo Ant nio dos eucaliptos 120 Figura 20 Lago da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade 122 Figura 21 Sede da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade 123 VII Figura 22 Crian as moradoras do Horto Florestal 125 Figur
154. S amp C 1996 Biblioteca Archiv stica 5 Registros documentais contempor neos como provas de a o Estudos 202 Hist ricos Rio de Janeiro v 7 n 13 p 49 64 1994 EMBRAPA Biodiversidade Conserva o e Manejo Bras lia 1994 EMERICH M Martius o Bot nico In CONGRESSO NACIONAL DE BOT NICA 45 1994 Anais do Congresso Nacional de Bot nica S o Leopoldo s n 1994 FERREIRA Ricardo Origens da atividade cient fica no Brasil Ci ncia e Cultura v 30 n 11 p 1301 07 nov 1978 FILANGIERI Ricardo Les archives priv es Archivum Paris v 6 n 43 1956 FIORILLO Antonio Pacheco RODRIGUES Marcelo Abelha Manual de Direito Ambiental e Legisla o Aplic vel 2 ed S o Paulo Max Limonad 1999 FRAIZ Priscila A dimens o autobiogr fica dos arquivos pessoais o arquivo de Gustavo Capanema Estudos Hist ricos v 11 n 21 p 175 187 1998 FRAN A JUNIOR Nelson Plano Diretor para o Horto Florestal Navarro de Andrade de Rio Claro Santos 1993 Trabalho de Gradua o inter disciplinar Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos FREITAS FILHO Luiz Gozaga de Meio Ambiente Dispon vel em lt http www sucatas com meioambiente html gt Acesso em 12 jan 2004 GARCIA Liliana B dos Reis Rio Claro e as oficinas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro trabalho e vida oper ria 1930 1940 Campinas 1992 Tese Doutorado Instituto de Filosofia e Ci ncias Humanas da Universidade de
155. UNDO NAVARRO DE ANDRADE 6 DA ESQUERDA PARA A DIREITA COM O CONSELHEIRO ANTONIO PRADO 4 DA ESQUERDA PARA A DIREITA Acervo da FEENA RIR OET a Se wE i R SS cg 3 A compra mais significativa foi efetuada em 1916 quando foram adquiridas as Fazendas Santo Antonio de 635 alqueires e Cachoeirinha de 90 alqueires propriedades da Baronesa de Piracicaba Segundo PADULA 1982 a Fazenda Santo Antonio tinha 290 alqueires ocupados por 400 mil p s de caf 150 alqueires de pasto 100 alqueires de campos e invernadas e 150 alqueires de matas e capoeir es al m de constru es como casa de moradia casa para colonos casa de administrador com depend ncias ranchos etc O pre o total da transa o foi de 280 mil contos de r is Na sede desta fazenda que Edmundo Navarro de Andrade instalou se com sua fam lia Tal im vel atualmente conhecido como Solar Navarro de Andrade Neste Horto Navarro plantou 38 milh es de eucaliptos correspondendo a 144 esp cies das quais 118 aclimataram se perfeitamente Sua fun o principal 31 Informa o desencontrada A Fazenda Santo Antonio possu a 635 alqueires Se somarmos as informa es citadas por PADULA 1982 chegar a 690 alqueires ou seja 55 alqueires a mais 108 A sempre foi explora o da esp cie atrav s de reflorestamento A madeira era utilizada em grande parte como combust vel e postes servindo ainda para estacas e mour es Tais usos visavam suprir a
156. UNIVERSIDADE DE S O PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CI NCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HIST RIA PROGRAMA DE P S GRADUA O EM HIST RIA SOCIAL O PLANTADOR DE EUCALIPTOS A QUEST O DA PRESERVA O FLORESTAL NO BRASIL E O RESGATE DOCUMENTAL DO LEGADO DE EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE Augusto Jeronimo Martini S o Paulo 2004 UNIVERSIDADE DE S O PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CI NCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTORIA PROGRAMA DE POS GRADUA O EM HISTORIA SOCIAL O PLANTADOR DE EUCALIPTOS A QUEST O DA PRESERVA O FLORESTAL NO BRASIL E O RESGATE DOCUMENTAL DO LEGADO DE EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE Augusto Jeronimo Martini Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Hist ria Social do Departamento de Hist ria da Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas da Universidade de S o Paulo para obten o do t tulo de Mestre em Hist ria Social Orientadora Prof dr Helo sa Liberalli Bellotto S o Paulo 2004 Para existir como uma Na o Para prosperar como um Estado E para viver como um Povo Devemos plantar rvores Theodore Roosevelt HIN Rm od same Us a D e N A Imagens do Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade Acervo da FEENA A meus pais Maria e Antonio in memorian H AGRADECIMENTOS A elabora o de um trabalho acad mico requer dedica o sistem tica s tarefas de pesquisa centradas em um determinad
157. VI nos in cios do s culo XIX at que houvesse decis o da Constituinte Ressaltemos alguns fatos anteriores a esse regime Ap s o descobrimento do Brasil n o tendo se apresentado as riquezas imediatas Portugal perdeu por muito tempo no sentido de garantir e aproveitar a nova possess o O Brasil esperou dezenas de anos pelas medidas econ micas pol ticas e militares destinadas a faz lo produtivo estruturado e forte S as expedi es de 1526 e 1531 deram um certo impulso coloniza o Repartir o Brasil em um determinado n mero de capitanias e do las a magnatas do Reino que tomassem para si os encargos da coloniza o eis a o projeto inicial em curtas palavras J havia a experi ncia do regime da doa o de capitanias heredit rias nos arquip lagos de Madeira dos A ores e de Cabo Verde Vejamos em que molde se colocou coroa portuguesa o seu instituto das doa es o seu aparelho de administra o colonizante As Cartas de Foral constitu am uma consequ ncia e um complemento das de doa o mas estas estabeleciam apenas a legitimidade da posse e os direitos e Na realidade o que se convencionou chamar de Lei das Sesmarias n o passava de um conjunto de normas tendentes a agilizar a ocupa o de terras e elevar a produ o de cereais H controv rsia sobre a data exata dessa promulga o mas parece n o haver d vida de que ela n o seja posterior a 28 de maio de 1375 tendo sido incorporadas s Ord
158. Z9 NP 388 235 Casa constru da em constru da de 58 41m alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea z10 NP 388 236 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 74 01m z11 NP 388 237 Casa constru da de 25 25m z12 NP 388 238 Casa constru da de 85 18m z13 NP 388 239 Casa constru da de 103 90m z14 NP 388 240 Casa constru da de 71 85m z15 NP 388 241 Casa constru da de 90 58m z16 NP 388 242 Casa constru da de 90 58m z17 NP 388 243 Casa constru da de 85 95m z18 NP 388 244 Casa constru da de 89 14m z19 NP 388 245 Casa constru da de 90 79m z20 NP 388 246 Casa constru da de 90 42m constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da em em em em em em em em em em alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de ba
159. a com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea 273 z55 NP 388 294 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 77 06m z56 NP 388 295 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 120 56m z57 NP 388 296 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 120 53m z58 NP 388 298 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 119 56m z59 NP 388 299 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 78 50m z60 NP 388 300 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 78 50m z61 NP 480 001 Escrit rio constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 627 02m z62 NP 480 002 Escrit rio constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 180 95m z63 NP 480 003 Galp o Armaz m constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 110 49m z64 NP 480 004 Galp o Armaz m constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 147 06m z65 NP 480 006 Lavador de Carros constru o em laje de concreto com rea constru da de 40 0
160. a rea afetada e condi o econ mica do poluidor Devemos ressaltar que a responsabilidade dos causadores do dano solid ria com base no artigo 1 518 do C digo Civil 47 Deve se sempre dar prefer ncia repara o in natura do dano ou seja sua reconstitui o ao status quo ante mas ela nunca ser perfeita Tendo isso em mente deve se procurar sempre prevenir e a melhor maneira de se fazer isso com a educa o ambiental Somente com a educa o aos jovens e a conscientiza o dos adultos poder ser formada uma consci ncia ecol gica A educa o ambiental ainda incipiente no Brasil mas o pouco que j foi feito tem dado resultados mostrando que este o caminho a ser seguido Outros instrumentos de preven o s o por exemplo o estudo pr vio de impacto ambiental e as san es administrativas 1 10 Educa o Ambiental Em 1999 foi promulgada a lei 9 795 que estabeleceu a Pol tica Nacional de Educa o Ambiental Este diploma legal define a educa o ambiental como os processos pelos quais o indiv duo e a coletividade constroem valores sociais conhecimentos habilidades atitudes e compet ncias voltadas para a conserva o do meio ambiente bem de uso comum do povo essencial sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade sendo ainda um componente essencial e permanente da educa o nacional que deve estar presente de forma articulada em todos os n veis e modalidades de processo educati
161. a conserva o dos recursos naturais e para implanta o de reas reservadas de prote o a natureza Seus objetivos eram Cria o e consolida o de Parques Reservas Monumentos e semelhantes com especial aten o para as esp cies raras ou amea adas de extin o Coopera o entre os governos e as organiza es nacionais 37 estrangeiras e internacionais interessadas na conserva o da natureza e dos seus recursos naturais Estudos e pesquisas concernentes conserva o dos recursos naturais Difus o dos conhecimentos conservacionistas Assim o Direito Ambiental despontava na d cada de 60 com solidez em raz o de uma consci ncia conservacionista mais evolu da o que influenciou de forma decisiva a nova legisla o respeitante ao meio ambiente Com a promulga o da lei 4 771 de 15 de setembro de 1965 surge o novo C digo Florestal substituindo o de 1934 A edi o desse novo C digo foi muito importante visto que diversos anteprojetos tinham sido apresentados ao Congresso Nacional em 1950 1953 1955 e 1962 sem que obtivessem xito Na atividade imobili ria a lei 4 778 de 22 de setembro de 1965 determinava que para a aprova o de planos de loteamento pelas Prefeituras fossem ouvidas as autoridades florestais quando estes englobassem reas totais ou parcialmente florestadas Historicamente como j vimos o Direito Ambiental n o era desconhecido no Brasil T nhamos tido uma heran a p
162. a 1953 2 Bairro Vila Florestal 1956 2 Bairro Jardim Ip 1957 2 Bairro Vila S o Miguel 1965 2 Bairro N Sra Sa de 1972 2 Stand T Guerra 1974 2 Bairro Jardim Bandeirantes 1975 2 Campo de Futebol 1976 2 Centro Social Urbano Jo o Rehder 1977 2 Bairro Vila Bela 1984 A FONTE FRAN A JUNIOR 1993 pa eo pa EE E Es pa Es Ca ERC Sa Ea ERR T EA Con Ed E ENE E na EU pa ESA EG EC Ra Ea na RE na EC Eeg RES E Sa C digos 1 Aquisi o 2 Desapropria o 3 Venda 4 Proposta de devolu o 114 CRONOLOGIA DO HORTO FLORESTAL EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE Ano de 1909 aquisi o da Fazenda Santa Gertrudes com 12 584 000 n de propriedade do Major Mariano A Guimar es para a instala o do Horto Florestal Ano de 1916 aquisi o de 17 575 000 m de propriedade da Primeira Baronesa de Piracicaba necess rios amplia o do Horto Florestal Ano de 1917 primeiro desmembramento para a amplia o do bairro Cidade Nova com 20 000 m FIGURA 15 FUNDOS DO SOBRADO AMARELO Augusto J Martini dez 2003 Ano de 1919 plantio de quatro cole es de eucaliptos Ano de 1922 primeira amplia o do Museu do Eucalipto 115 Ano de 1926 Constru es de pr dio para o encarregado do Horto dep sito e serraria pr dio para extra o de mel em 1944 transforma se em Sec o de Assist ncia ao Trabalhador S A T Ano de 1930 desapropria o de 690 055 m para a
163. a 23 Jardim das PalfnelraS a 2msssaissresapamsdasil io asia las as adsl rosie si anti Los Len dr aniadS 126 Figura 24 Solar Edmundo Navarro de Andrade visto dos fundos 127 Figura 25 Um dos exemplares da cole o presenteada por Joseph Henry Maiden EM LOTES E EEE A A E E E A E E NAE 151 Figuras 26 27 28 e 29 Fichas do Herb rio da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade iniinis eaaa a LOSE 151 e 152 Figura 30 Exsicata No canto inferior esquerdo vemos amostras das sementes e no canto oposto AROIA ES arca arania iss raia ria dani ani aa Ad 153 Figura 31 Prepara o das bandejas com mudas destinadas ao plantio 155 Figura 32 Separa o de sementes de eucalipto em laborat rio 157 Figura 33 Viveiro de MAS arts oras re prdises be drisie ld iii os ponha ed 158 Figura 34 Desenho de c psulas de sementes do E robusta 159 Figura 35 Desenho das folhas e frutos do E robusta 160 Figura 36 Ficha com indica o do local e data do plantio e proced ncia das SEMENTES encare Scot 20 dass idea fa ei bad E ci a Vi aE E AN 161 Figura 37 Sede do Museu do Eucalipto ea 164 Figura 38 Planta do Museu do Eucalipto rs 166 Figura 39 Vista lateral do Museu do Eucalipto 168 Figura 40 Quadro exposto no museu com c psulas de sementes de diversas de el 6 5 o
164. a Cia Paulista chegando at a esta o de Barreirinho esta o terminal logo ap s Barra Bonita 09 12 A Cia Eletrometal rgica Brasileira dona da Estrada de Ferro S o Paulo Minas vai fal ncia e suas linhas cessam as atividades A Cia Paulista retifica os trechos do ramal de Ja entre Itirapina e Brotas e entre Torrinha e Dois C rregos Ano de 1930 25 01 A futura Mairinque Santos da Sorocabana aberta em duas frentes de Mairinque at a esta o de Guaian e na baixada da esta o de Samarit at a de Estaleiro Gaspar Ricardo 01 03 A Cia Paulista inaugura o novo trajeto da linha tronco em bitola larga de Rinc o esta o de Col mbia na beira do rio Grande passando pela margem oriental do rio Mogi cruzando o duas vezes a primeira entre Rinc o e Guatapar e a segunda entre Passagem e Pitangueiras aproveitando boa parte do leito da antiga linha da S o Paulo Goi z comprada em 1927 e tamb m da maior parte do ramal de Pontal e do trecho Bebedouro Barretos que tiveram as bitolas alargadas Com isto o antigo tronco de bitola m trica da Cia Paulista entre Rinc o e Bebedouro passando por Jaboticabal torna se o ramal de Jaboticabal O ramal de Pontal ficou sendo apenas o trecho Passagem Pontal mantido em bitola m trica Embora o trecho j estivesse funcionando desde julho de 1929 entre Barretos e Col mbia a linha em bitola larga somente passou a ser utilizada em mar o de 1930 quando
165. a Edmundo na introdu o de uma de suas obras ANDRADE 1922 67 Nessa poca Navarro j havia determinado que o Eucalyptus tereticornis era a melhor esp cie para as terras m dias do Estado de S o Paulo O Servi o Florestal da CPEF sempre procurou auxiliar as pessoas que em todo o pa s se dispunham a plantar Eucalyptus quer distribuindo publica es com as instru es necess rias quer fornecendo pessoal habilitado para dirigir culturas e facilitando a aquisi o de sementes para o estabelecimento de viveiros Como n o visava somente fins comerciais e pretendia difundir a cultura do eucalipto a CPEF passou a vender as sementes a pre os reduzidos com a vantagem de serem sementes colhidas em exemplares adultos vigorosos perfeitamente identificados e aclimatados diferente das sementes importadas vendidas no mercado e que custava o dobro do pre o Havia a preocupa o em dar suporte e sanar d vidas dos agricultores H interessantes testemunhos dessas d vidas que eram apresentadas dire o do Servi o Florestal da CPEF O fazendeiro Jos de Ara jo Cintra em 8 de fevereiro de 1927 afirmava que tendo plantado 20 000 mudas de Eucalypto Tereticornis em sua propriedade Fazenda Santa Maria na Esta o Agua Vermelha no munic pio de S o Carlos para lenha com semente adquirida da depositaria dessa Companhia Josephina Sanches em S o Paulo e grassando uma molestia que mata na raz o de 40 da planta o vem ped
166. a antiga Estrada Ferro Cantareira 246 Ano de 1966 01 09 A Paulista suprime o ramal de Anal ndia antiga An polis 01 09 A Cia Paulista desativa o ramal de Terra Roxa e os ramais de Campos Salles e de Barra Bonita 16 09 A Mogiana desativa o ramal de Amparo entre Amparo e Monte Alegre e todo o ramal de Socorro No mesmo dia suprime o trecho final do ramal de Cajuru entre Am lia e Cajuru 16 09 O ramal de Luzit nia da Cia Paulista desativado e no mesmo dia tamb m desativado o ramal de Agudos 07 11 A Mogiana fecha o que sobrou do ramal de Mococa entre Ribeiro do Vale e Mococa O trecho entre Casa Branca nova e Guaxup passa a ser o ramal de Guaxup 01 12 A Cia Paulista desativa o ramal de Dourado 16 12 A Cia Paulista desativa os ramais de t polis e de Bariri da antiga Douradense 23 12 O trecho final do ramal de Jaboticabal Jaboticabal Bebedouro fechado definitivamente pela Cia Paulista que tamb m suprime o trecho final do ramal de Ribeir o Bonito entre Ibitinga e Novo Horizonte e o tr fego no trecho Ol mpia Nova Granada do ramal de Nova Granada dezembro A Sorocabana desativa os ramais de Santa Cruz do Rio Pardo e de Piraju desativa o tr fego de passageiros entre Mairinque e Evangelista de Souza na Mairinque Santos e fecha o trecho final do ramal de Piracicaba entre Piracicaba e S o Pedro A Estrada de Ferro Araraquara desativa o ramal de Tabatinga A Noroeste
167. a idade pois no momento de 157 sua produ o eles s o considerados documentos de arquivo e nessa fase improv vel a mistura desse conjunto documental com outros fundos A principal fun o da cria o de um fundo estabelecer o valor que o documento tem no momento de sua cria o Mesmo que venham a surgir outras necessidades referentes documenta o no decorrer do tempo deve se manter o respeito aos fundos procurando deix los em sua ordem original sempre que poss vel FIGURA 33 VIVEIRO DE MUDAS NO HORTO DE RIO CLARO D CADA DE 20 Acervo da FEENA q e marque qt r a ud E a a po N a ra i A defini o de fundo que foi proposta no in cio do s culo XX e at hoje mant m suas bases id nticas gera alguma dificuldade no que diz respeito identifica o de um fundo Tais problemas e dificuldades se referem primordialmente a cinco pontos a defini o de fundo em rela o hierarquia dos organismos produtores de arquivos o reflexo das varia es de compet ncia dos organismos produtores na composi o dos fundos a defini o da no o de proveni ncia dos fundos a defini o da no o de fundos fechados e fundos abertos e por fim a extens o do respeito externo aos fundos respeito integridade dos fundos e ao respeito interno respeito s classifica es estabelecidas pelos organismos produtores e respeito s divis es internas dos fundos DUCHEIN 1986 A falta de conhec
168. a que a cabi na o guarant etc levavam quarenta ou cinquenta anos para se formarem completamente e que um indiv duo que precisava viver n o poderia esperar esse tempo Dizia haver nesta obje o uma grande soma de verdade Mas que a respondia do seguinte modo Em primeiro logar esse individuo se de espirito bem formado deve lembrar se de que o homem n o vive s para s e que elle precisa de fazer alguma coisa pelos seus que lhe h o de succeder Plante para elles alguma coisa dessas arvores aben oadas sem rivaes que Deus nos concedeu Mas se a objec o tem fundamento quando encaramos os 92 individuos perde toda a for a quando encaramos as institui es de caracter permanente como os governos e as estradas de ferro O deixarem estas acabarem se madeiras de lei de que ellas necessitam sem as replantar para o futuro coisa que n o me dado comprehender Que v m a ser quarenta annos para uma institui o permanente Mota rebatia a defesa de Navarro que dizia que o eucalipto tinha crescimento precoce e defe ndia se exaltando o cedro Para ele tal esp cie n o s era precoce mas pegava de galho e possu a grandes vantagens Os pix dios produzidos por ele em quantidade eram um combust vel oleoso de primeira grandeza Tal rvore em vez de ressequir a terra como era o caso do eucalipto a refrescava e fecundava A orinde va ou arneira preta considerada mais resistente que o guarant tamb
169. a vida aos servi os de reflorestamento e estudos aprofundados da esp cie eucaliptos entre tantas outras contribui es ao meio cient fico 99 CRONOLOGIA DE EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE 02 01 1881 Nascimento na Rua do Ch atual Bar o de Itapetininga em S o Paulo 01 08 1903 Conclus o do curso de agronomia em Coimbra Portugal 30 12 1903 Diretor do Horto de Jundia 17 01 1917 Membro correspondente do Museu Nacional do Rio de Janeiro Ano de 1925 Viagem aos Estados Unidos Wisconsin para estudar a possibilidade da fabrica o da polpa de papel com madeira de eucalipto 30 06 1927 Diploma de honra na exposi o industrial comemorativa do Primeiro Centen rio da cidade de Rio Claro SP Dezembro 1927 Medalha de ouro na Feira Intuista da revista Ch caras e Quintais de S o Paulo Semana dos Insectos 10 02 1928 T tulo Grande Medaille Hors Classe Companhia Paulista conferindo a Edmundo Navarro de Andrade a medalha de St Hilaire pela Soci te Nationale D acclimatation de France 100 05 12 1930 Secret rio dos Neg cios da Agricultura Ind stria e Com rcio 20 12 1931 S cio correspondente no exterior pela Reale Accademia Di Agricoltura Di Fiorino It lia 11 01 1933 Diretor Geral de Agricultura do Minist rio da Agricultura de acordo com os artigos 5 e 9 do Decreto 22 338 de 11 de janeiro de 1933 07 06 1933 S cio correspondente do Inst
170. ada Buscou se tamb m incentivar os herb rios a procurar solu es pr prias para a informatiza o das cole es de modo que pudessem facilitar sua rotina sem que se perdesse de vista uma linguagem comum entre as diferentes cole es para possibilitar interc mbio de informa es Ap s a apresenta o e a an lise de diferentes softwares criados no Brasil e no exterior optou se pela n o defini o ou indica o de um software espec fico tendo em vista as peculiaridades de cada institui o Embora as cole es de plantas hoje depositadas nos herb rios brasileiros ainda n o representem o todo da flora nacional correspondem a um contingente fabuloso de documenta o bot nica que retrata parte da riqueza e diversidade da flora tropical Por falta de recursos financeiros e humanos os dados hoje dispon veis nessas cole es s o subutilizados De modo geral as cole es depositadas nos herb rios t m sido preservadas das inj rias t o comuns nos tr picos infesta o por insetos e fungos embora a atividade de manuten o ocupe a maior parte do tempo dos t cnicos que lidam com essas cole es A perda de exemplares ou mesmo de cole es completas que pode ser apontada ao longo da hist ria nos ltimos 15 anos tem sido minimizada atrav s do uso de condicionadores de ar e desumidificadores 145 Embora de modo ainda n o satisfat rio aproximadamente 80 dos herb rios contam com tais aparelhos A inexist
171. adas por esta lei Par grafo 4 As que n o se acharem ocupadas por posses que apesar de n o se fundarem em t tulo legal forem legitimadas por esta lei Colle o das Leis do Imp rio do Brazil 1885 Nota se no entanto que a defini o legal de terras devolutas faz se por 21 exclus o S o terras devolutas aquelas que n o estiverem enquadradas nessas hip teses legais A lei n o adotou um conceito doutrin rio Hoje no Brasil devoluto tem conceitos v rios Em Portugal onde o termo n o tinha a import ncia que possui no Brasil significava vazio baldio desocupado A lei 601 de 1850 al m de definir as terras devolutas estabeleceu os modos de reconhecimento do dom nio privado de regulariza o das situa es irregulares e da titula o dominial Na lei e em seu regulamento o decreto 1 318 de 1854 foi igualmente adotado meio de discriminar as terras devolutas separando as das particulares ficando pois reconhecido o dom nio espec fico do Estado sobre o que ficou discriminado retirando se do rol do dom nio gen rico presumido sobre todo o territ rio em raz o da Independ ncia Criou se tamb m o chamado Registro Paroquial de finalidade meramente estat stica Como de notar o per odo imperial n o foi pr digo em mat ria de prote o ambiental Ap s a lei 601 que destacamos como um acontecimento importante pouca coisa merece destaque Um que poderia ser mencionado o decreto 4 887 d
172. adas tamb m em gerenciamento ambiental como um guia para habitats ou associa o de plantas para indicar se uma planta aut ctone ou n o e se rara ou comum S o usadas na administra o de reservas para identificar s tios ecologicamente sens veis e aqueles que podem ser mais intensamente visitados 149 O Herb rio da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade As exsicatas das esp cies de eucaliptos e ess ncias nativas que integram o patrim nio do Herb rio da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade s o provenientes de coletas realizadas pelo Servi o Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e de outras fontes como por exemplo doa es Esse o caso de uma cole o de esp cies de eucaliptos vinda da Austr lia a qual foi presenteada por Joseph Henry Maiden a Navarro em 1913 com aproximadamente 95 esp cies herborizadas Elas est o arquivadas em ordem alfab tica acompanhadas de um registro num rico sequencial reunindo um total aproximado de 145 exsicatas Tamb m fazem parte do acervo as exsicatas coletadas no pr prio Horto de Rio Claro e em diferentes Estados do Brasil totalizando aproximadamente 55 diferentes esp cies em 450 exsicatas Al m dessas existe uma outra cole o de esp cies nativas e outros tipos de ex ticas que n o o eucalipto principalmente o pinus perfazendo um total de aproximadamente 119 fam lias de plantas e 700 exsicatas Existem tamb m no Herb rio algu
173. ador stica ou profissional 8 72 A explora o comercial de recursos madeireiros s ser admitida em bases sustent veis e em situa es especiais e complementares s demais atividades desenvolvidas na Reserva Extrativista conforme o disposto em regulamento e no Plano de Manejo da unidade Art 19 A Reserva de Fauna uma rea natural com popula es animais de esp cies nativas terrestres ou aqu ticas residentes ou migrat rias adequadas para estudos t cnico cient ficos sobre o manejo econ mico sustent vel de recursos 292 faun sticos 8 1 A Reserva de Fauna de posse e dom nio p blicos sendo que as reas particulares inclu das em seus limites devem ser desapropriadas de acordo com o que disp e a lei 8 2 A visita o p blica pode ser permitida desde que compat vel com o manejo da unidade e de acordo com as normas estabelecidas pelo rg o respons vel por sua administra o 3 proibido o exerc cio da ca a amador stica ou profissional 8 4 A comercializa o dos produtos e subprodutos resultantes das pesquisas obedecer ao disposto nas leis sobre fauna e regulamentos Art 20 A Reserva de Desenvolvimento Sustent vel uma rea natural que abriga popula es tradicionais cuja exist ncia baseia se em sistemas sustent veis de explora o dos recursos naturais desenvolvidos ao longo de gera es e adaptados s condi es ecol gicas locais e que desempenham um papel fundamental na
174. ais Os trabalhos de constru o da estrada foram iniciados em 15 de mar o de 1870 sendo que o trecho de Jundia a Campinas foi inaugurado em 11 de agosto de 1872 Em artigo do jornal Gazeta de Campinas Francisco Quirino dos Santos registrou o acontecimento c6 ouvia se long nquo um rugido estridente e os ecos repercutiam pelas nossas belas campinas o f rreo galopar do misterioso hipogrifo Duas locomotivas galhardamente enfeitadas com topes fitas la os e bandeiras abriram caminho puxando dezenove vag es em que vinham os dois grandes vultos do dia Saldanha Marinho e Falc o Filho o iniciador e o executor do pensamento concebido na Companhia Paulista e vinham mais os membros da diretoria desta in meros acionistas e convidados entre os quais o Presidente da Prov ncia e o Chefe da Pol cia PINTO 1903 p 40 1 O nome levava a entender que o objetivo da empresa era somente construir a estrada ligando Jundia a Campinas mas muitos fazendeiros tinham interesse que a ferrovia atingisse suas terras em cidades como Limeira Rio Claro e 1 Saldanha Marinho foi um grande incentivador da CPEF Na mesma Assembl ia Legislativa Provincial disse est pois formada uma Companhia Paulista que s depende da legisla o da sua exist ncia e disto trato eu com esmero folgando em comunicar vos que considero tal legisla o como fato consumado Honra prov ncia de S o Paulo Honra queles que souberam
175. al de Monteiros em 1914 06 06 A Estrada de Ferro Dourado abre o primeiro trecho do ramal de Ja dourado que partia da esta o de Posto Rangel no ramal de Bariri e chegava at Bica de Pedra Itapu j em bitola m trica 09 06 A Estrada de Ferro Araraquara chega com sua linha a S o Jos do Rio Preto onde ficaria at 1933 01 10 A Mogiana prolonga o ramal de Jata at a esta o de Mendon as na fazenda Piraju 08 12 A Mogiana prolonga o ramal de Santos Dumont at Cajuru esta o terminal passando a se chamar ramal de Cajuru A Cia Estrada de Ferro S o Paulo Goi z constr i o trecho entre a esta o de Passagem no ramal de Mogi Gua u da Cia Paulista e a esta o de Ibiti va Ano de 1913 01 01 A Estrada de Ferro Bragantina prolonga a linha principal at Bandeirantes Vargem na divisa com Minas Gerais 30 03 O ramal de Jata da Mogiana chega at a esta o de Ribeir o Preto na sua linha tronco 01 06 A Cia Paulista liga a esta o de Santa Veridiana no ramal de mesmo 229 nome at a esta o de Baldea o no tronco da Mogiana Como a linha era independente o trem avan ava at a plataforma de Santa Veridiana e a recuava at o girador para pegar a linha nova o trecho ficou conhecido como ramal de Baldea o com pouco mais de um quil metro apenas Essa liga o foi a primeira das tr s contratadas entre as duas companhias para selar a disputa de tinta anos na regi
176. al de S o Paulo e a antiga Santos Jundia passam a ser operados pela MRS nova concession ria dos trechos Os trens de sub rbio dessas linhas continuam a ser operados pela CPTM Cia Paulista de Trens Metropolitanos dezembro O trem S o Paulo Santos da antiga Santos Jundia suprimido Ano de 1997 jun dez os trilhos do ramal de Descalvado s o retirados entre Araras e a esta o de Buti em Descalvado 11 09 O tr fego dos trens de passageiros do antigo tronco da Mogiana entre Campinas e Uberl ndia extinto pela Fepasa 11 11 a Fepasa extingue o tr fego de passageiros entre Embu Gua u e Santos pela Mairinque Santos ex Sorocabana Na mesma data extingue o tr fego dos trens de passageiros entre Santos e Juqui da antiga Sorocabana 22 12 a Fepasa inaugura a linha de passageiros entre Sorocaba e Apia passando por parte do antigo ramal de Itarar da Sorocabana Ano de 1998 08 03 Os trens de passageiros do trecho entre Araraquara e Barretos s o suprimidos no antigo tronco da Cia Paulista 01 04 A Fepasa incorporada pela RFFSA e passa a ser a malha paulista para efeitos de privatiza o da linha 09 11 A malha paulista antiga Fepasa vendida pela RFFSA para a concession ria FERROBAN Ferrovias Bandeirantes S A que em seguida repassa os ramais de Itarar Pinhalzinho e Apia assim como o trecho entre Rubi o Jr e Presidente Epit cio todos da antiga Sorocabana para a AL
177. alipto no qual relata todas suas experi ncias Em 1910 fez uma viagem que durou sete meses buscando nos EUA e em v rios pa ses da Europa tudo o que neles havia relacionado com servi os florestais Quando voltou ainda no mesmo ano publicou A cultura do eucalipto nos Estados Unidos e em 1911 o Manual do plantador de eucaliptos e no ano seguinte mais duas obras A utilidade das florestas e Dinamite na agricultura FIGURA 7 EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE EM SEU ESCRIT RIO NO HORTO FLORESTAL DE RIO CLARO Acervo da FEENA Empreendeu a servi o do governo de S o Paulo outra grande viagem em 1913 na qual visitou Egito ndia Ceil o Mal sia Sumatra Java Nova Guin e Austr lia al m de diversos pa ses da Europa Em Sidney conheceu Joseph Henry 84 Maiden diretor do Jardim Bot nico e o maior especialista do mundo em eucalipto sucessor e revisor da obra do alem o Bar o Von M ller Reconhecendo os profundos conhecimentos de Navarro Maiden colocou sua disposi o o chefe do Servi o Florestal da Nova Gales do Sul Juntos percorreram aquele estado e tamb m Vit ria e Queensl ndia correspondentes s latitudes do Brasil o que muito contribuiu para aumentar os conhecimentos do cientista brasileiro sobre a cultura do eucalipto Quando estava para voltar ao Brasil Navarro foi presenteado por Maiden com um precioso herb rio e tamb m com sementes de 150 esp cies diferentes de eucali
178. alizada no Solar Edmundo Navarro de Andrade ficamos ainda mais apreensivos Livros n o catalogados e separados sem qualquer crit rio N o foi poss vel fazer um levantamento rigoroso pois somente em uma ocasi o nos foi permitido o acesso Assim o ap ndice 2 relativo biblioteca falho no aspecto t cnico mas registra o que restou do acervo sendo uma forma de documentar o que ainda existe A documenta o do Servi o Florestal encerrada no por o do pr dio da administra o da FEENA continua sem qualquer acondicionamento S o documentos administrativos pertencentes FEPASA e de pouco valor arquiv stico Houve uma esp cie de sele o documental e a por o do acervo que interessava para fins comprobat rios de tempo de servi o de funcion rios foi transferida para a sede da FERROBAN em S o Paulo Outro acervo consultado foi a biblioteca do Museu da Ferrovia de Jundia pois havia informa es muitas vezes desencontradas que sugeriam que toda a documenta o pertencente antiga Companhia Paulista de Estradas de Ferro teria sido ali alocada E juntamente com ela deveria estar a documenta o do Servi o Florestal e possivelmente o arquivo do cientista Mais uma tentativa que falhou No museu foram encontrados livros boletins impressos da Paulista livros ata da antiga Sorocabana e da antiga Mogiana e livros e revistas sobre o meio ferrovi rio Mas nenhuma documenta o de arquivo do Servi o Florestal A pr xi
179. am os limites das unidades de conserva o Art 25 As unidades de conserva o exceto rea de Prote o Ambiental e Reserva Particular do Patrim nio Natural devem possuir uma zona de amortecimento e quando conveniente corredores ecol gicos 8 1 O rg o respons vel pela administra o da unidade estabelecer normas espec ficas regulamentando a ocupa o e o uso dos recursos da zona de amortecimento e dos corredores ecol gicos de uma unidade de conserva o 8 2 Os limites da zona de amortecimento e dos corredores ecol gicos e as respectivas normas de que trata o 1 poder o ser definidas no ato de cria o da unidade ou posteriormente Art 26 Quando existir um conjunto de unidades de conserva o de categorias diferentes ou n o pr ximas justapostas ou sobrepostas e outras reas protegidas p blicas ou privadas constituindo um mosaico a gest o do conjunto dever ser feita de forma integrada e participativa considerando se os seus distintos objetivos de conserva o de forma a compatibilizar a presen a da biodiversidade a valoriza o da sociodiversidade e o desenvolvimento sustent vel no contexto regional 296 Par grafo nico O regulamento desta Lei dispor sobre a forma de gest o integrada do conjunto das unidades Art 27 As unidades de conserva o devem dispor de um Plano de Manejo 8 1 O Plano de Manejo deve abranger a rea da unidade de conserva o sua zona de amortecimento
180. andy que se torna o ramal de Terra Roxa 12 06 A Paulista chega com o ramal de Agudos at a esta o de G lia 30 11 A SSR Southern S o Paulo Railway comprada pela Sorocabana e passa a ser denominado ramal de Juqui trecho da esta o de Santos Ana Costa a Juqui Ano de 1928 235 01 05 A Cia Paulista prolonga o ramal de Santa Rita da esta o de Moema Bento Carvalho usina Vassununga onde constru da aquela que seria a esta o terminal do ramal Atualmente a usina se chama Santa Rita e a esta o j foi demolida 01 05 A S o Paulo Minas inaugura o ramal de Ribeir o Preto de Serrinha Ipa na at Ribeir o Preto onde a cerca de 500 m da esta o da Mogiana foi constru da uma esta o terminal para o novo ramal 12 06 A Cia Paulista chega com o ramal de Agudos at a esta o de Gar a 30 12 O ramal de Agudos da Cia Paulista chega at o patrim nio de Alto Cafezal a partir de agora chamado de esta o de Mar lia letra M do alfabeto de Adolfo Pinto e nome sugerido por Bento de Abreu Sampaio Vidal que gostava do romance Mar lia de Dirceu de Tom s A Gonzaga Tem in cio a Reforma Administrativa da Companhia Paulista totalmente baseada na Organiza o Racional do Trabalho taylorismo tendo como principal caracter stica a separa o entre planejamento e execu o e trabalho manual e intelectual A Companhia apesar de inteiramente nacional possu a pr ticas capitalis
181. anece at 1916 Em Rio Claro acabava a concess o da linha mas a Companhia estava em compasso de espera para conseguir autoriza o visando atingir mais tarde Araraquara e Ja 10 10 A Ituana prolonga o ramal de Piracicaba da esta o de Capivari at Rio das Pedras 27 12 A Estrada de Ferro do Norte prolonga a sua linha de Mogi das Cruzes at Taubat Ano de 1877 20 02 A ltuana chega com o ramal de Piracicaba at a cidade de Constitui o que dois meses depois seria renomeada para Piracicaba 10 04 A Companhia Paulista abre a estrada do Mogi Gua u partindo da esta o de Cordeiro e chegando at a cidade de Araras futuro ramal de Descalvado 10 04 A Companhia Paulista abre a estrada do Mogi Gua u partindo da esta o de Cordeiro e chegando at a cidade de Araras futuro ramal de Descalvado 31 12 A Sorocabana prolonga o tronco at a esta o de Ipanema hoje Varnhagen na F brica de Ferro Ipanema Ano de 1878 14 01 A Mogiana prolonga o tronco da esta o de Mogi Gua u at Casa Branca 2410 A Paulista prolonga a estrada de ferro do Mogi Gua u at Pirassununga Ano de 1880 15 01 A Companhia Paulista chega com a estrada do Mogi Gua u em Porto Ferreira Esse ramal posteriormente seria ampliado ficando conhecido como Ramal Cordeir polis Descalvado 212 01 08 A Sorocabana chega com o tronco at Bacaetava A Companhia Paulista perde a concess o para
182. anit ria Vegetal entomologia vegetal que desenvolvia um programa para controlar as pragas que atacavam eucaliptos e outras esp cies O material cient fico acumulado ao longo de anos de trabalho e investiga o completado com o Museu do Eucalipto que n o encontra similar em qualquer parte do mundo constitu do de exposi es e relacionamentos sobre todos 110 os aspectos da explora o do eucalipto com um estudo sistem tico das condi es de plantio e desenvolvimento e uma cole o entomol gica composta de 34 mil FIGURA 13 EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE A ESQUERDA E ARMANDO NAVARRO SAMPAIO EM FOTO DE 23 08 1907 Acervo da FEENA TABELA 5 REAS TOTAIS DOS ESPA OS DE VISITA O P BLICA DA FEENA Localidade Area m Jardim em frente ao Museu do Eucalipto 1 484 86 Jardim que margeia o Piso Vermelho 1 572 96 Jardins e canteiros de entorno do Solar 7 310 00 Jardim das Palmeiras 10 888 55 Jardim das esculturas de metal 407 50 Jardim dos cactos 1 132 68 Jardim entre o viveiro de mudas e o Solar 11 256 96 Jardins de entorno do Sobrado Amarelo 3 757 69 9 Jardim da Barones a 1 320 00 10 Canteiros da Col nia Sede 1 363 08 11 Jardins Igreja de Santo Ant nio dos Eucaliptos 1 879 25 12 Jardins do entorno do Centro de Conviv ncia 8 873 46 13 Canteiros do Arboreto 370 000 00 14 Jardins do entorno da antiga Kremel 5 761 60 15 Estacionamento dos visitantes 2 150 80 16 Campo de futebol 5 704 0
183. ar Felizmente se a crise em perspectiva temerosa os meios para conjural a s o f ceis e a sua applica o quasi s depende de boa vontade em promovel a ANDRADE 1922 Adolfo Pinto dizia que a Paulista mais do que ningu m deveria se interessar em fomentar a cultura florestal do estado por ser o maior consumidor de seus produtos ou porque tal riqueza natural poderia vir a constituir um dos mais abundantes elementos de trafego de suas linhas assim evidentemente a ningu m cabe com mais raz o o encargo de promover essa obra de alcance t o benfazejo e de t o fecundos resultados quer para a economia de sua empresa quer para todo o Estado ANDRADE 1922 Assim parecia conveniente que a Paulista adotasse um plano de medidas adequadas ao referido fim Esta proposta foi apresentada na sess o da diretoria da Companhia Paulista de 23 de outubro de 1903 ficando registrada na Ata A diretoria no intuito de animar e desenvolver a cultura florestal em toda a regi o servida pelas linhas f rreas da Paulista resolveu distribuir de quatro em quatro anos diversos pr mios pecuni rios no valor de 50 000 contos de r is segundo as condi es em pocas que seriam oportunamente estabelecidas e anunciadas para os lavradores que se dedicassem cultura florestal especialmente das esp cies recomendadas para 57 z aplica o industrial isto obras de marcenaria constru o em geral dormentes e
184. ar integra o entre as cole es e repassar novas t cnicas e m todos no trabalho de curadoria Foram promovidos cinco cursos em diferentes regi es do pa s e realizada a compra de bibliografia especializada que foi repassada aos herb rios Entre as dificuldades enfrentadas se n o pelo todo pela maioria dos herb rios destacam se aquelas vinculadas a recursos humanos infra estrutura e interc mbio de materiais e de informa es De acordo com PEIXOTO e BARBOSA 1998 h um contingente significativo de esp cimes n o identificados ou com identifica o duvidosa desatualizada ou incorreta nos herb rios Esse fato diminui o valor das cole es e dificulta o desenvolvimento dos trabalhos aos quais os herb rios devem dar suporte 146 Portanto h necessidade de se criar mecanismos de aproximar as cole es dos especialistas reconhecidamente em n mero insuficiente Segundo as autoras isso pode se dar de duas maneiras atrav s da promo o da visita de especialistas s cole es ou atrav s do envio do material para o laborat rio do especialista Os dois procedimentos apresentam vantagens e desvantagens e podem ser utilizados simultaneamente Na maioria das institui es n o h o cargo de curador e nem de t cnico em herb rio Geralmente o cargo de curador exercido por um pesquisador professor que n o est desvinculado das tarefas did ticas e ou de pesquisa havendo sobreposi o de tarefas ficando a curadoria
185. ara sanar suas defici ncias quanto ao fornecimento de carv o e dormentes Com os resultados satisfat rios das experi ncias de Navarro foram criados 18 hortos florestais no interior do Estado de S o Paulo A maior preocupa o quando iniciamos este trabalho foi com a mem ria do Servi o Florestal No ano de 1999 quando de nosso primeiro contato com o acervo documental do antigo Horto causou nos espanto como ele estava sendo dilapidado Era constitu do por dezenas de caixas sem qualquer ordena o amontoadas no por o de uma das constru es da unidade Estava sujeito a todos os tipos de intemp ries poeira a es de microorganismos e insetos inclusive t rmitas A cada visita ao Horto perceb amos que o acervo documental estava desaparecendo A mem ria dos resultados das experi ncias do cientista respons vel por aquele empreendimento estava comprometida Restavam poucos testemunhos e estes deveriam ser inventariados antes que sumissem por completo Aliado a isso o ano de 2004 marca o centen rio da introdu o do eucalipto para fins produtivos no Brasil pois foi no ano de 1904 que Edmundo Navarro de Andrade deu in cio aos reflorestamentos experimentais para obter mat ria prima destinada produ o de lenha e dormentes para a Companhia Paulista de Estradas de Ferro Depois de cem anos de sua introdu o o eucalipto pode ser plantado em todos os estados de nosso pa s Contribu ram muito para isso a evolu o tecnol g
186. arde a dezesseis Como vimos no cap tulo dedicado ao museu ele passou por mudan as com a remodela o do acervo a troca do piso e do forro de algumas salas que haviam sido infestados por cupins a substitui o de janelas por outras de maior amplitude que proporcionam maior ventila o ao ambiente Muito mais que o nico museu no mundo que exp e tudo sobre a hist ria da introdu o do eucalipto para fins comerciais no Brasil ele deve ser visto como uma institui o cient fica Para tal fim que ele foi criado e assim perdurou longos anos em sua trajet ria pelo menos enquanto durou o imp rio da ferrovia no Brasil e em especial a Companhia Paulista de Estradas de Ferro Ap s a d cada de 70 com o sucateamento da malha ferrovi ria e a estatiza o o museu perdeu o seu status sendo relegado ignor ncia Com esse trabalho penso que conseguirei alguma aten o para que algu m se interesse em preserv lo para a posteridade De igual sina sofre o herb rio formado por Edmundo Navarro de Andrade 192 que entre outras possui a cole o com a qual foi presenteado por Joseph Henry Maiden quando esteve na Austr lia Sem um pr dio e mobili rio adequados aos poucos tende a desaparecer Apesar de seus 100 anos de exist ncia e de sua import ncia o herb rio do Servi o Florestal da Companhia Paulista representado por cole es hist ricas em sua grande maioria e outras provenientes de invent rios locais e regionais
187. as que o anterior em caso de inc ndio nas florestas Para o caso de fogo causado por dolo nas lavouras pastagens matas ou florestas a pena fora aumentada de um ter o sobre os casos de inc ndio comum que de reclus o por 3 a 6 anos acrescida de multa Se o inc ndio fosse classificado como culposo a pena era de deten o de 6 meses a 2 anos conforme rezava os atigos 250 e 251 LIB RIO 1994 O regime democr tico restaurado em 1946 Uma nova Constitui o promulgada por m sem que se tenha pensado em uma melhor situa o para as quest es ambientais A compet ncia da Uni o para legislar sobre normas gerais relacionadas a florestas figura no artigo 5 XV Admitia se a compet ncia estadual em car ter supletivo ou complementar artigo 6 A Constitui o de 1946 teve o m rito de introduzir em seu texto a desapropria o por interesse social artigo 141 16 Esta mat ria foi regulamentada pela lei n 4 132 de 10 de setembro de 1962 que considerava como de interesse social a prote o do solo e a preserva o de cursos e mananciais de guas e de reservas florestais 36 A Sociedade Brasileira de Silvicultura SBS foi fundada em 1955 e n o ligada esfera governamental demonstrava certa organiza o pol tica do setor Esta Sociedade continua em plena atividade at hoje reunindo associa es privadas representativas dos mais diversos setores da atividade florestal incluindo produtores transformadores
188. azer BENCHIMOL Jaime L coord Manguinhos do sonho vida a ci ncia na Belle Epoque Rio de Janeiro Funda o Oswaldo Cruz 1990 BORGMEIER Thomaz Frei Quem Navarro de Andrade In ALMANAK 200 AGR COLA BRAZILEIRO 1931 1932 S o Paulo Ch caras e Quintaes 1932 BRASIL Leis e Decretos C digo Florestal 6 ed Belo Horizonte IEF IBDF 1982 BRASIL Leis e Decretos Lei 601 de 18 de setembro de 1850 Colle o das Leis do Imp rio do Brazil Rio de Janeiro t 11 p 1 1885 CAMARGO Ana Maria de Almeida Arquivos pessoais uma proposta de descri o ARQUIVO Boletim Hist rico e Informativo S o Paulo v 9 n 1 p 21 24 jan un 1988 O p blico e o privado contribui o para um debate em torno da caracteriza o de documentos e arquivos ARQUIVO Boletim hist rico e Informativo S o Paulo v 9 n 2 p 57 64 jul dez 1988 Cat logo Sum rio do Fundo Ant nio Enes Arquivo Maputo n 5 p 49 56 abr 1989 CAMARGO A M de Almeida BELLOTTO Helo sa coord Dicion rio de Terminologia Arquiv stica S o Paulo Associa o dos Arquivistas Brasileiros N cleo Regional de S o Paulo Secretaria de Estado da Cultura 1996 Arquivos pessoais quest es para um debate S o Paulo 1998 Contribui es para uma abordagem diplom tica dos arquivos pessoais Estudos Hist ricos Rio de Janeiro v 11 n 21 p 169 174 1998 CARAUTA J P P A data efetiva da publica o da Flora Flumin
189. biam o nome proveniente das fazendas praticamente todas as reas adquiridas pela Companhia Paulista para implanta o de Hortos eram provenientes de fazendas de caf A mudan a do nome do Horto de Santo Antonio para Edmundo Navarro de Andrade pode ter ocorrido no ano seguinte de sua morte 1942 talvez at por sugest o de seu sobrinho Armando mas em todos os lugares que pesquisei nunca encontrei a data exata Quanto situa o do museu e de seu acervo Fran a Junior afirma que quando foi convidado a trabalhar com a equipe em 1993 a primeira etapa das obras de restaura o do im vel estava em conclus o estavam prontas sete salas localizadas em frente ao lago Todas as paredes possu am muitos gr ficos e tabelas por isso foram fotografadas antes da pintura definitiva e os dados foram guardados para a nova apresenta o A primeira etapa das obras com 1 3 do acervo foi concluida e inaugurada em dezembro de 1993 com a presen a do presidente da FEPASA Pedro Bodini Antes de 1992 o im vel estava interditado pela pr pria FEPASA pois havia telhas quebradas devido a quedas de galhos de eucalipto pr ximos infiltra es sob os forros cupins no piso e no teto al m de muita umidade nos ambientes Os m veis haviam sido retirados e estavam armazenados no por o do Solar Navarro de Andrade e em todos o problema era o excesso de umidade Nesta primeira etapa inaugurada o layout das salas abertas n o seguiu o mesmo padr
190. bilidade administrativa que apan gio dos cretinos nem o tempo te sobrou para larga medita o sobre os inconvenientes de alguns actos que as circunstancias te obrigaram a praticar Uma bella manh poz se diante de ti este problema a popularidade com o abandono do homem que se fiou na tua lealdade numa hora difficil ou a impopularidade para n o deixar esse homem sozinho N o vacillaste um minuto escolheste a impopularidade Um furac o desabou sobre ti mas ningu m te viu tremer ou recuar BORGMEIER 1931 1932 97 novo esbanjamento de dinheiro Como ver s ha varias pessoas ganhando 2 e 3 contos mensaes e varios officiaes ga chos Eu cada vez mais me conven o de que s a estupidez ajuda a canalhice dos democr ticos Em outra correspond ncia do mesmo ano fala de uma amostra da orgia de gastos na Coloniza o Temos at agora 4 nucleos instalados e a verba destinada ao pessoal administrativo dividida por aquelle numero mostra que n o poss vel termos militares r giamente pagos Se ao menos as criticas fossem intelligentes Em 1932 publicou o folheto A mentira oficializada no qual critica comunicados enviados imprensa pelo Secret rio da Agricultura Theodureto de Camargo com o intuito de revelar a desfa atez com que procuram falsear a verdade Tais comunicados diziam respeito a den ncias de irregularidades em uma packing house na cidade de Limeira ligada ao ramo da c
191. blicou um artigo no Correio da Manh do dia 11 de novembro de 1920 no qual comentava 88 O nacionalismo riu se A derrota do p u australiano seria inevit vel porque o guarantan nem madeira fera o le o da Numidia sob esp cie vegetal O guarantan rompe com uma carga de 2 790 kg 2m 05 de deflex o O tereticornis agora Impass vel continua mudo sem um estalinho de d r S deu o berro carga de 6 517 Kilos com deflex o de 3m40 Bateu pois o campe o ind gena Quando as brisas levaram a nova do her ico feito aos varios hortos da Paulista oito milh es de rvores irmans do Mac Swiney vegetal tremelizaram as folhas num fremito de enthusiasmo O passaredo j nascido entre os eucalyptaes desferiu trinos de victoria As cigarras chiaram numa vaia Emquanto isso na capital com dor n alma a Liga rearrolhando a garrafa de champanha punha a bandeira a meio p u E cobria a cabe a de cinzas de p u brasil BORGMEIER 1931 1932 Navarro preparava se novamente para ir Europa ao mesmo tempo em que finalizava mais uma obra que publicaria em 1922 O reflorestamento do Brasil e a Companhia Paulista Foi ent o para a Fran a It lia Gr cia Turquia Palestina visitou o Cairo e as pir mides do Egito Na volta deteve se em alguns lugares da Alg ria indo tamb m para Gibraltar e Lisboa Em todas suas viagens sua preocupa o sempre era com as planta es de eucaliptos f
192. brasileiras e especificamente as paulistas ao inv s de abrir novas fronteiras foram acompanhando as frentes pioneiras na expans o colonizadora do caf foram constru das para atender s conveni ncias e interesses dos fazendeiros vinculados ao caf A partir de 1850 com a situa o pol tica do pa s mais est vel o fortalecimento da ordem p blica interna e a extin o do tr fico de escravos com a promulga o da Lei Eus bio de Queiroz muitos capitais empregados no com rcio negreiro tornaram se excedentes abrindo uma nova era de prosperidade no pa s observada nos diversos setores da economia nacional E justamente em 30 de 50 abril de 1850 que inaugurado o primeiro trecho ferrovi rio no pa s levando Mau a dizer Esta Estrada de Ferro que se abre hoje ao tr nsito p blico apenas o primeiro passo na realiza o de um pensamento grandioso Esta Estrada n o deve parar WITTER in MATOS 1990 p 12 A primeira estrada de ferro de S o Paulo come a a ser projetada em 1855 e deveria ser instalada por companhia nacional ou estrangeira ligando Santos a S o Paulo e esta ao interior Antes disso houve um outro projeto de concess o a Aguiar Vi va amp Filhos no ano de 1838 sendo que a proposta do trajeto era de percorrer a regi o produtora de a car da prov ncia de S o Paulo Tal projeto n o vingou devido a fal ncia da firma Aguiar Vi va amp Filhos Com a promulga o do Decreto 1 759
193. bserva o que em todo o territ rio brasileiro as matas sempre foram e continuavam sendo abatidas pura discri o dos propriet rios sem que em tempo algum tenha se cogitado a reintegra o da natureza Para alicer ar seu pensamento levava em conta o desenvolvimento cultural das mais ativas e ricas regi es do pa s e consequentemente o progressivo desaparecimento das antigas florestas que as guarneciam Considerava tamb m as derrubadas feitas pelos estabelecimentos agr colas o constante e cada vez maior consumo de combust vel vegetal e o largo emprego da madeira utilizada pela constru o civil e finalmente o extraordin rio consumo de produtos florestais seja em dormentes seja em combust vel por parte das estradas de ferro Ningu m deixar de nutrir as mais graves apreens es s bre as tristes consegii ncias que fatalmente inevit velmente acarretar o regime em pr tica h tantos anos de destruir sem substituir de consumir sem produzir consegii ncias que s se poder o manifestar pelo completo desflorestamento do Brasil com todo o cortejo de calamidades de ordem f sica econ mica e social que s e acompanhar fen meno de tal natureza Adolfo Pinto defendia que a verdadeira conserva o da nossa riqueza florestal n o estava em diminuir lhe o uso em proibir o consumo de seus produtos Para conservar neste caso era necess rio apenas impedir o abuso prevenir a destrui o e isto se poderia facil
194. cedro cabre va canela pinheiro do Paran e outras ex ticas como o cedro de Bussaco o carvalho portugu s a casuarina a grev lea etc Estudou ao todo 95 esp cies para encontrar a mais interessante economicamente para o reflorestamento que pretendia fazer O eucalipto destacou se de tal modo que em um curto espa o de tempo de funcionamento do Horto em 1906 a Paulista adquiriu uma outra gleba de terras em Boa Vista pr ximo cidade de Campinas onde foram plantados eucaliptos de v rias esp cies No mesmo per odo em que assumia a dire o do Horto Navarro aceitou a incumb ncia do governo portugu s de completar o trabalho de Jos Bonif cio de 81 Andrade e Silva apresentado em 1813 Academia de Ci ncias de Lisboa sobre o meio de combate s dunas Este trabalho resultou em 1904 em seu primeiro livro publicado Dunas o qual serviu para a sua tese de doutoramento Em consequ ncia da excel ncia deste trabalho recebeu diretamente do ent o Rei de Portugal a Comenda de Cavaleiro da Ordem de Cristo Findas as experi ncias iniciais no Horto plantando esp cies nativas e ex ticas para comparar o tempo de crescimento adapta o e durabilidade das madeiras entre outras em 1908 Navarro empreende uma viagem de sete meses Europa onde estuda os servi os florestais de Portugal Fran a e Espanha Nesta poca j havia decidido pelo eucalipto como a esp cie ideal para os fins que a Paulista desejava
195. circunfer ncia Outra observa o interessante que Navarro fez foi sobre os cotil dones das plantas apenas germinadas Observando os poderia se retirar de uma sementeira eucaliptos de outra esp cie que tinham vindo a nascer por terem sido as sementes misturadas mais tarde o pr prio Navarro percebeu que tais resultados estavam equivocados Experimentos tamb m provaram que o leo do eucalipto al m do emprego na ind stria e para fins medicinais prestava admir veis servi os na minera o substituindo as bateias pois tinha a propriedade de manter as part culas de ouro em suspens o sobre a gua Nas minas da Empresa de Minera o Morro Velho em Minas Gerais quando a Companhia Paulista resolveu repassar as areias j servidas que naquela poca eram atiradas nos terrenos pr ximos ao serem enxaguadas com o leo de eucalipto ainda produziram 2 de ouro o que era um rendimento muito razo vel Entre os anos de 1992 e 1997 o museu passou por uma adequa o arquitet nica com a amplia o das aberturas para maior ventila o e a recupera o dos assoalhos e forros atingidos por cupins Ap s isso uma nova ordena o foi realizada sendo o acervo disposto cronologicamente nas salas O arquiteto Nelson Fran a Junior foi um dos respons veis pela reestrutura o do museu Em entrevista cedida em novembro de 2002 relata algumas informa es interessantes No Horto Florestal a partir de outubro de 1993 ele exerceu a fun
196. co de seu t tulo Tamb m desta vez o C digo Florestal n o prosperou Segundo DEAN 1996 Navarro converteu o rg o numa sementeira de eucalipto No prazo de um ano a distribui o m dia que era de 25 mil mudas por ano subiu para 250 mil Ele diz que infelizmente o cienteista enfatizou exclusivamente a difus o do eucalipto em todo o estado As pesquisas bot nicas que poderiam ter estabelecido o valor industrial e medicinal da floresta nativa foram interrompidas Em 1916 Navarro deixou o Servi o Florestal do Estado Ele j havia consolidado suas prioridades e a implanta o do eucalipto estava largamente difundida entre os fazendeiros A guerra que gra ava na Europa quase eliminou as importa es de carv o aumentado a demanda de lenha Com isso o governo federal ofereceu subs dios ao plantio em larga escala que resultaram no plantio de 20 milh es de rvores Os trabalhos de Navarro passam a ser elogiados por quase todos os observadores O anteprojeto do C digo Florestal foi apresentado no dia 31 de outubro de 1931 para publica o no Di rio Oficial e recebimento de sugest es No ano de 1933 o Minist rio da Agricultura e o Servi o de Fomento de Produ o Vegetal foram reorganizados e foi criada uma Se o de Reflorestamento Foram criados dois Hortos Florestais o de Ibira em Sergipe e o de Lorena em S o Paulo Muitas sugest es de mudan as ao C digo foram encaminhadas 20 Sub Comiss o Legislativa encarregada
197. colas de Agronomia ou em nosso caso a uma empresa particular a Companhia Paulista de 138 Estradas de Ferro o que n o era nada comum e sim um avan o Um significativo contingente era tamb m ligado s Escolas de Farm cia A bot nica na poca era feita principalmente por agr nomos farmac uticos e m dicos Dentre os 113 herb rios brasileiros 12 guardam mais de 100 mil exemplares e 6 situam se na faixa de 50 mil a 100 mil Os 12 maiores herb rios brasileiros encontram se listados na tabela abaixo Tais herb rios juntos det m mais da metade de todo o acervo nacional TABELA 9 HERB RIOS BRASILEIROS QUE DET M AS MAIORES COLE ES ORDENADOS POR N MERO DE EXEMPLARES CEE J SEE ce IEF E A CS G N a a DF PAJE EMBRAPA Amaz nia Oriental 164 000 E Museu Paraense Em lio Goeldi 159 778 SP JSP Universidade de S o Paulo 142 827 PACA lInstituto Anchietano de Pesquisas 120 000 Universidade Federal do Rio Grande do Sul 118 000 Funda o Zoobot nica do Rio Grande do Sul 108 300 Fonte PEIXOTO e BARBOSA 1998 o LG E E As maiores quantidades de herb rios de esp cimes depositados em acervos e de bot nicos especialistas em taxonomia e invent rios flor sticos encontram se no Sul e Sudeste do Brasil Os Estados de S o Paulo e Rio Grande do Sul contam respectivamente com 16 e 15 herb rios Os maiores contingentes de esp cimes encontram se nos Estados do Rio de Janeiro e em S o Paulo 912 647 e
198. com o eucalipto citriodora Al m disso o museu guardava ainda muitas outras preciosidades como as informa es sobre a cultura da laranjeira exemplares de animais taxidermizados que habitavam as florestas de eucalipto do estado bumerangues de mais de 800 anos trazidos da Austr lia desenhos em pastel seco das flores e das folhas das ess ncias florais do estado de S o Paulo amostras de outras madeiras nacionais elementos de seus estudos sobre a broca do caf e muito mais Como cientista Navarro n o foi simplesmente um colecionador de coisas ao criar o Horto Florestal organizar o Museu do Eucalipto o Herb rio e o Arboreto deixou nos um verdadeiro centro cultural no mundo da silvicultura que precisa ser preservado O trabalho feito por Navarro n o visava lucros imediatos Era um investimento para o futuro Mas nem sempre o Servi o Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro foi exaltado pela sua grandeza Ele n o foi poupado principalmente no in cio de sua exist ncia pela cr tica dos que se auto intitulavam nacionalistas Segundo eles tudo ali estava errado desde a escolha da ess ncia para a forma o de suas matas e a dist ncia adotada nas suas planta es at as diferentes aplica es que se dava s madeiras Outros agr nomos criticaram o plantio em larga escala do eucalipto em terras brasileiras Existia uma propaganda em volta do eucalipto acusado de secar o solo Por anos ele havia sido plantado
199. considerado uma das regi es mais ricas do mundo em biodiversidade Os estudos das plantas brasileiras iniciaram se imediatamente ap s a descoberta do Pa s Um estudo sistem tico em formato de Flora foi elaborado j no s culo XVIII Dois bot nicos no s culo XVIII e XIX respectivamente deixaram marcas indel veis no estudo da flora brasileira Frei Jos Mariano da Concei o Vellozo e Carl Friederich Philip Von Martius A Flora Fluminensis grandiosa obra de Frei Vellozo o marco inicial dos estudos de flora no Brasil mais especificamente no Rio de Janeiro O trabalho foi iniciado em 1782 quando o Vice Rei D Luiz de Vasconcelos e Souza deu ordens para que fossem realizadas excurs es em toda a prov ncia do Rio de Janeiro e se reunissem os resultados numa obra a ser intitulada Flora Fluminensis STELLFELD 1942 Os originais do trabalho foram entregues ao Vice Rei em junho de 1790 Um longo caminho foi percorrido pelos originais at a sua Uma Flora cont m nomes cient ficos nomes comuns ou populares das esp cies literatura de refer ncia descri o morfol gica habitat distribui o geogr fica fenologia e status de conserva o De modo geral as esp cies s o ilustradas por desenhos ou fotografias e h chaves para identifica o dos g neros e esp cies que constam de pares de caracteres mutuamente excludentes 129 publica o em partes CARAUTA 1969 e 1972 A primeira edi o do texto incompleto foi
200. custo das na es mais ricas da Europa comprometeu de modo irrepar vel sua cobertura arb rea Mas isso n o deve ser levado em conta e nem justifica a depreda o florestal praticada nos pa ses subdesenvolvidos a maioria deles situados em regi o tropical pois tal destrui o al m de n o ser motor gerador de riquezas sustent vel para os benefici rios provoca danos irrepar veis biodiversidade colocando em risco de extin o diversas esp cies vegetais e animais Muitas s o as normas legais que tratam do assunto florestal Mas o que se constata o descumprimento de tais normas e isto vem acontecendo sistematicamente n o apenas por desconhecimento de muitos mas tamb m entre outras coisas pelo imediatismo com que costumeiramente se d a explora o econ mica das florestas Frequentemente tais normas s o descumpridas s vezes pela inoper ncia das autoridades competentes outras tantas pela impot ncia e descaso Por outro lado a grande maioria da popula o desinformada e como consequ ncia mostra desinteresse e descompromisso Mesmo quando a pr tica predat ria evidente n o se manifesta e nem colabora com as autoridades Por outro lado o infrator quase sempre fica impune e portanto permanece sem ter sua sensibilidade abalada com o desequil brio que provocou Estas preocupa es formam a linha mestra desta disserta o N o se pretendeu esgotar o assunto Apenas queremos chamar a aten o para
201. da Malha Paulista foi transferida FERROBAN que em 1 de janeiro de 1999 assumiu a gest o e a explora o comercial das linhas e dos servi os remanescentes Parte do patrim nio im vel e rodante da Malha Paulista permaneceu sob controle da Uni o que est aos poucos leiloando o em decorr ncia do processo de liquida o da RFFSA Da antiga FEPASA permanecem ainda sob controle do Governo do Estado de S o Paulo os servi os bens rodantes e im veis das linhas de trens de sub rbio situadas na Regi o Metropolitana da Grande S o Paulo cujo patrim nio foi incorporado pela CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos por quem atualmente operado pessoas inclusive de forma an nima lutaram pela sua manuten o e preserva o dando in cio a uma campanha visando o tombamento pelo CONDEPHAAT como meio de preserva o o que viria a ocorrer somente em 1977 Na poca havia uma grande esperan a de que o tombamento trouxesse um uso correto para o Horto Infelizmente isso n o aconteceu De um lado devido s insufici ncias operacionais do pr prio rg o de tombamento e de outro pelas influ ncias dos mais diversos interesses de pessoas que desejavam dispor do seu controle Seu decl nio teve continuidade o lago outrora atra o de lazer dos cidad os perdeu sua fun o e uso acabaram se os passeios de charretes as linhas de nibus regulares pararam de circular o restaurante foi abandonado E acabou se com o que cons
202. da em alvenaria constru da de 82 12m z NP 388 226 Casa constru da em alvenaria constru da de 82 12m z1 NP 388 227 Casa constru da em alvenaria constru da de 83 93m z2 NP 388 228 Casa constru da em alvenaria constru da de 83 93m z3 NP 388 229 Casa constru da em alvenaria constru da de 82 77m coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com coberta com telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro telhas de barro com ea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea 270 z4 NP 388 230 Casa constru da em constru da de 82 77m z5 NP 388 231 Casa constru da em constru da de 81 23m z6 NP 388 232 Casa constru da em constru da de 81 23m z7 NP 388 233 Casa constru da em constru da de 53 44m z8 NP 388 234 Casa constru da em constru da de 53 44m
203. dade de um acervo documental o herb rio da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade reposit rio do trabalho desenvolvido pelo cientista e vislumbraremos o status das cole es bot nicas no Brasil tendo como foco os herb rios Procuraremos fazer uma an lise regional dos principais avan os e desafios deste setor que oferece a ferramenta b sica para os estudos flor sticos Abordaremos ainda as principais iniciativas levadas a cabo no Brasil para elabora o de Floras regionais e os passos tomados para a elabora o de uma Flora nacional ressaltando a contribui o de Navarro para isso Buscaremos retratar o momento da cria o da Sociedade Bot nica do Brasil e o seu papel na elabora o do Plano Nacional de Bot nica do ponto de vista das cole es bot nica e dos estudos taxon micos Navarro foi um cientista conhecido mundialmente publicou mais de uma dezena de livros o que o levou a ocupar uma das cadeiras da Academia Paulista de Letras juntamente com Monteiro Lobato de quem se tornou amigo pessoal Foi ainda resultante de seu trabalho a cria o do Museu do Eucalipto Originalmente composto de dezesseis salas nas quais eram comparadas atrav s de quadros gr ficos e objetos as utiliza es do eucalipto e de outras ess ncias florestais o museu exibia pe as como a Medalha Meyer que Navarro recebeu em Washington em julho de 1941 diversos m veis entalhados em eucalipto e a hist ria das primeiras pesquisas
204. dade que congregasse os estudiosos da bot nica era um dos principais anseios dos bot nicos brasileiros na d cada de 40 Entretanto essa id ia s come ou a tomar forma durante a Segunda Reuni o Sul Americana de Bot nica realizada em Tucum Argentina em 1949 A esta reuni o compareceram os mais gabaritados cientistas da poca dentre os quais muitos brasileiros que aproveitando a oportunidade do encontro discutiram e estabeleceram as bases para a cria o da Sociedade Bot nica do Brasil SBB De acordo com PEIXOTO e BARBOSA 1998 os bot nicos Jo o Geraldo Kuhlmann Felix Rawitcher Fernando Milanez Ahm s Pinto Viegas Paulo de Tarso Alvin Vasconcelos Sobrinho e Felisberto Camargo elaboraram um projeto de estatuto que foi distribu do entre os mais not veis cientistas da poca Alguns meses depois nos dias 9 e 10 de janeiro de 1950 reuniram se na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro cientistas de diversos estados do Brasil com o intuito de fundar a Sociedade Bot nica do Brasil cuja principal finalidade era a de promover e incentivar o estudo da Bot nica no pa s nos seus variados aspectos e especialidades Nessa reuni o o estatuto foi discutido e aprovado e foi eleita a primeira diretoria reuni o de funda o da SBB compareceram o Ministro de Agricultura Daniel de Carvalho e o delegado do Brasil na UNESCO Paulo Carneiro entre outras autoridades pol ticas e cient ficas Tanto a cria o da Sociedade
205. dades de Veridiana da Silva Prado e na ch cara do Dr Lu s Pereira Barreto em Pirituba Conv m aqui falar um pouco sobre as origens do eucalipto O nome eucalipto deriva do grego eu bem e kalipto cobrir remetendo estrutura globular arredondada de seu fruto caracterizando a tampa que protege suas sementes O eucalipto pertence fam lia das Mirt ceas e nativo da Austr lia onde cobre 90 da rea do pa s formando densos maci os florestais nativos O Servi o 59 Florestal da Austr lia j identificou 670 esp cies e apenas duas delas Eucalyptus urophylla e E deglupta t m ocorr ncia natural fora do territ rio australiano Al m do elevado n mero de esp cies existe um n mero muito grande de variedades e h bridos Segundo ANDRADE 1922 por volta de 1774 o eucalipto teria sido introduzido na Europa e em 1788 foi descrito pela primeira vez pelo bot nico franc s L H ritier de Brutelle no Sertum Anglicum em Paris utilizando se do material recolhido em expedi es na Austr lia At a metade do s culo XIX o eucalipto figurou apenas em cole es de alguns jardins bot nicos sem nenhuma import ncia comercial Na ndia os primeiros plantios ocorreram em 1843 e por volta de 1856 j havia povoamentos de eucaliptos bem desenvolvidos Na frica do Sul as primeiras experi ncias com eucaliptos ocorrem em 1828 na col nia do Cabo Os primeiros ensaios na Europa visando produ o comercial datam d
206. dades de conserva o que o comp em 8 1 A composi o do conselho de mosaico estabelecida na portaria que institui o mosaico e dever obedecer aos mesmos crit rios estabelecidos no Cap tulo V deste Decreto 8 2 O conselho de mosaico ter como presidente um dos chefes das unidades de conserva o que o comp em o qual ser escolhido pela maioria simples de seus membros Art 10 Compete ao conselho de cada mosaico elaborar seu regimento interno no prazo de noventa dias contados da sua institui o Il propor diretrizes e a es para compatibilizar integrar e otimizar a as atividades desenvolvidas em cada unidade de conserva o tendo em vista especialmente 1 os usos na fronteira entre unidades 2 0 acesso s unidades 3 a fiscaliza o 4 o monitoramento e avalia o dos Planos de Manejo 5 a pesquisa cient fica e 6 a aloca o de recursos advindos da compensa o referente ao licenciamento ambiental de empreendimentos com significativo impacto ambiental b a rela o com a popula o residente na rea do mosaico IIl manifestar se sobre propostas de solu o para a sobreposi o de unidades e 308 IV manifestar se quando provocado por rg o executor por conselho de unidade de conserva o ou por outro rg o do Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA sobre assunto de interesse para a gest o do mosaico Art 11 Os corredores ecol gicos reconhecidos em ato do Mi
207. de 26 de abril de 1856 foi concedido ao Marqu s de Monte Alegre a Jos Antonio Pimenta Bueno Marqu s de S o Vicente e ao Visconde de Mau o privil gio pelo prazo de 90 anos para a constru o uso e gozo de uma estrada de ferro que deveria partir de Santos passando por S o Paulo e dirigindo se a Jundia Segundo MATOS 1990 o mesmo decreto dava aos tr s concession rios uma s rie de vantagens quanto desapropria o de terrenos e explora o de minas que porventura encontrassem privil gio de zona na extens o de cinco l guas para cada lado da estrada entre tantas outras O Decreto 2 124 de 13 de mar o de 1858 prorrogou por dois anos o prazo estabelecido para a forma o da companhia e modificou algumas cl usulas do contrato de concess o que seria mais uma vez alterado pelo Decreto 2 499 de 29 de outubro de 1859 O prest gio pessoal dos concession rios as s lidas garantias que oferecia o contrato sobretudo depois das ltimas modifica es e o auspicioso futuro que ent o j era dado prever para a obra do progresso social e econ mico de S o Paulo foram elementos de influ ncia decisiva para a definitiva organiza o em Londres da companhia que tinha a fortuna de constituir se senhora da chave da via o geral de uma rica regi o do caminho de ferro que devia ser a grande art ria dessa extensa rede ferrovi ria que em poucos anos se devia desdobrar sobro o fecundo solo paulista PINTO 1903 p 34
208. de ano fazia se a contagem do n mero de visitantes e era arquivado o volume de folhas do per odo Sobre a seguran a do pr dio Fran a Junior acha a prec ria Os furtos que ocorrem agora tamb m j aconteciam durante a administra o da FEPASA Z Com a onda de furtos que todo local est sujeito necess rio a inclus o de sistemas eletr nicos dispon veis no mercado A dire o da Floresta j tem or ado o material necess rio e apenas aguarda autoriza o para sua aquisi o e instala o Atualmente fica um nico vigilante durante a noite nas proximidades do im vel Segundo ele quanto ao estado de conserva o das pe as tudo o que foi poss vel recuperar com os profissionais dispon veis foi feito No entanto existem materiais que comp m o acervo que s o muito espec ficos como a cole o de insetos a de animais empalhados e os desenhos com pastel seco que necessitam de profissionais habilitados para sua recupera o A etapa definitiva de entrega do Museu ocorreu em setembro de 2002 quando foi reinaugurado Fran a Junior acredita ser o museu um retrato fiel do trabalho de Edmundo Navarro de Andrade pois um museu cient fico e r stico em sua arquitetura O que n o impede que num futuro pr ximo profissionais diversos realizem uma atualiza o na forma de expor os dados e acervo o que ocorre em muitos pa ses 172 As informa es que faltavam sobre a hist ria do Horto foram complementada
209. de papel Demonstrou tamb m que o eucalipto se prestava para outros fins 10 metros c bicos de lenha rendiam uma tonelada de carv o MANOEL MIGUEL DO NASCIMENTO morador na Avenida Jos Bonif cio n 37 Pra a de Santa Cruz em Araraquara Acervo Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade 69 TABELA 2 LENHA DE EUCALIPTO EM METROS C BICOS FORNECIDA PELO SERVI O FLORESTAL DE 1926 A 1960 TIROS OA PADOSTA PARTICULAR TOA 1960 186 111 157 692 343 803 TOTAL 6 395 477 1 288 466 7 683 943 FONTE SERVI O FLORESTAL DA CIA PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO 1961 il ER E 70 Com a colabora o do Instituto de Pesquisas Tecnol gicas do Estado Navarro determinou as caracter sticas das madeiras das v rias esp cies econ micas de eucaliptos Determinou tamb m a percentagem de tanino existente nas cascas folhas e frutos e procedeu destila o dos leos essenciais das folhas observando seu rendimento e aplica o Navarro sempre pesquisou objetivamente visando facilitar o trabalho do Servi o Florestal Uma de suas pesquisas foi determinar a conicidade por metro corrido de tronco de cada esp cie de eucalipto Isso facilitava a entrega dos pedidos que chegavam em sua grande maioria com o comprimento determinado especificando o n mero de cent metros que deveriam ter no topo Outro exemplo interessante foi a determina o de que se processasse a mensura o do di metro das planta es de eucalipto
210. de poder dos capit es governadores eram alarmantes O rebaixamento do n vel moral das capitanias afrouxava todos os la os sociais deixando de lado os costumes apagando os sentimentos de sociabilidade e de justa subordina o ordem legal Em vista disso o regime das capitanias heredit rias durou apenas 14 anos Ainda em 1530 foram promulgados os primeiros atos legislativos que faziam refer ncia direta ao Brasil tr s Cartas r gias entregues por D Jo o Ill a Martim Afonso de Souza nas quais ficam claros os poderes a ele delegados para legislar no Brasil e executar as leis na qualidade de donat rio de terras e por isso mesmo capit o mor e governador de sua capitania SEGURADO 1973 Segundo LIB RIO 1994 tais atos davam ao governador da capitania a vintena l quida do pau brasil abatido mas reservava se ao rei o monop lio desta madeira Esta parcela destinava se ao uso pessoal do benefici rio sendo vedada no entanto a sua queima ou explora o comercial Tamb m os forais continham regras semelhantes e eram dirigidos a quase todos os donat rios sendo interessante destacar o seguinte trecho da Carta de foral de S o Vicente dada em vora em 06 de outubro de 1534 por D Jo o Ill a Martim Afonso de Souza II O pau brasil da dita capitania e assim qualquer especiaria ou drogaria de qualquer qualidade que seja nela houver pertencer a mim e ser tudo sempre meu e de meus sucessores sem o dito capit o nem
211. der rgica Belgo Mineira mostrando o seu plano de reflorestamento que poca era o maior do pa s excetuando se o da Paulista a Eucatex S A de Salto de Itu que fabricava chapas de fibra de eucalipto de alta e baixa densidade as Ind strias Reunidas Francisco Matarazzo de S o Paulo expondo seus produtos fabricados com 100 de celulose de eucalipto a Duratex S A de Jundia fabricante de chapas de fibra de eucalipto de alta resist ncia e a Companhia Melhoramentos de S o Paulo produtora de v rios tipos de pap is A Sala 7 era composta principalmente de arm rios destinados aos animais que habitavam as florestas de eucaliptos de S o Paulo Navarro dizia ter sido levado a montar essa mostra a contra gosto devido ao grande n mero de pessoas que afirmavam que nas florestas de eucaliptos n o havia fauna alguma e que os p ssaros e animais fugiam desses lugares Acabou por contratar um taxidermista e durante anos todos os animais abatidos dentro das matas de eucaliptos dos 18 hortos florestais da Companhia foram embalsamados e postos no Museu Dois mapas trazidos da Austr lia mostravam as localiza es das florestas reservas de madeiras regi es administrativas florestais e principais regi es do com rcio de madeiras naquele pa s Em um arm rio encontravam se amostras de f sseis da regi o de Rio Claro e v rios instrumentos de pedras usados pelos ndios entre outros 183 Ainda nesta sala estavam expostos os tr s bu
212. desativa o ramal de Lussanvira Ano de 1967 03 01 O que restou do ramal de Cajuru trecho Santos Dumont Am lia extinto pela Mogiana mas fica operando como desvio particular No mesmo dia desativa o ramal de Baldea o que ligava Coronel Correa nova esta o de Baldea o fechando esta ltima e o que sobrou do ramal de Amparo entre Amparo e Jaguari na 247 05 01 O ramal de Piracaia e o trecho Bragan a Vargem do tronco da Estrada de Ferro Bragantina s o desativados 21 06 O tronco da Estrada de Ferro Bragantina desativado em seu trecho restante Campo Limpo Bragan a Os trilhos do ramal de Pinhal s o arrancados seis anos depois da desativa o mantendo apenas o desvio para a RMB Ano de 1968 O ramal de Santa Veridiana da Cia Paulista totalmente desativado entre Palmeiras e Baldea o e passa a se chamar ramal de Palmeiras A esta o de Santa Veridiana fechada Ano de 1969 02 01 O que restou do ramal de Ribeir o Bonito Cia Paulista entre S o Carlos e Ibitinga desativado No mesmo dia s o desativados o trecho Bebedouro Ol mpia desaparecendo o ramal de Nova Granada e o trecho Rinc o Jaboticabal acabando com o ramal de Jaboticabal 03 07 A S o Paulo Minas fecha o trecho do primitivo tronco entre S o Sim o e Ipa na Sorocabana retira os trilhos do trecho Piracicaba S o Pedro do antigo ramal de S o Pedro A eletrifica o da linha tronco da Sorocabana atinge
213. dist ncia de 209 864m confrontando com Terras do Jardim Cidade Nova defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 97 no azimute 359 39 42 em uma dist ncia de 149 212m confrontando com o C rrego Lava P s defletindo direita segue em dire o ao V rtice 98 no azimute 85 56 18 em uma dist ncia de 102 230m defletindo esquerda segue em 267 dire o ao V rtice 99 no azimute 358 46 18 em uma dist ncia de 110 570m confrontando do V rtice 97 ao V rtice 99 com Jaime Zucchi defletindo direita segue em dire o ao V rtice 100 no azimute 9328 18 em uma dist ncia de 246 953m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 101 no azimute 97 06 43 em uma dist ncia de 28 835m confrontando do V rtice 99 ao V rtice 101 com a Av Nossa Senhora da Saudade defletindo direita segue em dire o ao V rtice 102 no azimute 1791706 em uma dist ncia de 140 497m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 103 no azimute 17925 30 em uma dist ncia de 251 700m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 104 no azimute 148 57 44 em uma dist ncia de 152 120m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 105 no azimute 585916 em uma dist ncia de 101 990m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 106 no azimute 5217 01 em uma dist ncia de 437 650m confrontando do V rtice 101 ao V rtice 106 com a PREMA S A continuando no mesmo alinhamento segu
214. diversidade biol gica o desenvolvimento de atividades de pesquisa o monitoramento ambiental a educa o ambiental o desenvolvimento sustent vel e a melhoria da qualidade de vida das popula es 8 1 A Reserva da Biosfera constitu da por uma ou v rias reas n cleo destinadas prote o integral da natureza Il uma ou v rias zonas de amortecimento onde s s o admitidas atividades que n o resultem em dano para as reas n cleo e IIl uma ou v rias zonas de transi o sem limites r gidos onde o processo de ocupa o e o manejo dos recursos naturais s o planejados e conduzidos de modo participativo e em bases sustent veis 8 2 A Reserva da Biosfera constitu da por reas de dom nio p blico ou privado 8 3 A Reserva da Biosfera pode ser integrada por unidades de conserva o j criadas pelo Poder P blico respeitadas as normas legais que 301 disciplinam o manejo de cada categoria espec fica 8 4 A Reserva da Biosfera gerida por um Conselho Deliberativo formado por representantes de institui es p blicas de organiza es da sociedade civil e da popula o residente conforme se dispuser em regulamento e no ato de constitui o da unidade 8 5 A Reserva da Biosfera reconhecida pelo Programa Intergovernamental O Homem e a Biosfera MAB estabelecido pela Unesco organiza o da qual o Brasil membro CAP TULO VII DAS DISPOSI ES GERAIS E TRANSIT RIAS Art 42
215. do trecho at a esta o de Evangelista de Souza j na Mairinque Santos Cia Paulista desativa a velha esta o de Ja dourado demolindo a e transfere o final desse ramal para a esta o de Ja velha que estava sem fun o desde 1941 A Paulista suprime o trecho final do ramal de Barra Bonita entre as esta es de Barra Bonita e do Barreirinho alegando que boa parte desse trecho seria inundado pela futura represa de Barra Bonita Ano de 1958 29 09 A Sorocabana abre o ramal de Dourados do km 732 no tronco at Engenheiro Murgel Sorocabana aumenta a bitola da antiga Estrada de Ferro Cantareira de 60 cm para m trica do ramal da Cantareira e da variante do Horto A bitola larga no tronco oeste da Cia Paulista chega a Adamantina Ano de 1959 244 30 12 O tronco oeste da Cia Paulista j em bitola larga chega at a esta o de Dracena Ano de 1960 30 01 A Sorocabana desativa o Ramal F rreo Campineiro que h muitos anos era apenas uma linha de bondes el tricos 11 03 A Cia Paulista desativa os ramais de Santa Rita e Descalvadense seus dois nicos ramais de bitola de 60 cm No ano seguinte duas das locomotivas s o vendidas para a Estrada de Ferro Perus Pirapora 15 06 O ramal de Dourados Sorocabana chega at Teodoro Sampaio A Mogiana termina a variante Lagoa Tamba desativando a esta o de Brej o Em consequ ncia a esta o de Baldea o tornar se ia pon
216. do como resultado maior rendimento econ mico Um gr fico mostrava a variabilidade do di metro das esp cies de eucalipto citriodora e saligna e um outro a medi o de alturas em mudas de quatro meses O efeito da sele o era observado pelos dados num ricos que mostravam a superioridade das mudas nascidas de sementes selecionadas De igual forma isso podia ser notado em outros dados como a porcentagem de rvores em cada classe diametral aos oito anos e a curva da equa o do lucro l quido analisada em plantios nas mais variadas dist ncias Nessa sala estavam registradas as experi ncias de espa amentos com eucaliptos saligna para produ o de lenha em arenito de solo pobre e tamb m o comportamento de outras esp cies no mesmo tipo de solo Para tanto a Se o de Gen tica fazia muitos experimentos chegando aos resultados das prog nies de rvores selecionadas com o objetivo de determinar quais esp cies de eucaliptos seriam recomendadas para o plantio nas reas de Cerrado Tal resultado estava ali demonstrado em um quadro denominado H bridos e Autofecundados Artificiais cujo objetivo era o de reunir num s tipo qualidades dispersas nas v rias esp cies Em um canto da sala estavam dispostas v rias amostras de madeiras de eucaliptos uma estante um pi o uma m quina Torr o 51 e uma veneziana Paulista A Sala 5 era destinada cultura da laranjeira sendo que Navarro foi um dos precursores da citric
217. duzidas da renda l quida Isto tornava o novo departamento inteiramente independente do servi o ferrovi rio agora sob a denomina o de Servi o Florestal A partir desse momento a CPEF passou a dar mais aten o cultura florestal visando n o somente o abastecimento de suas linhas mas tamb m pensando explorar industrialmente e em larga escala o com rcio de madeira de constru o Portanto executando o programa tra ado em 1903 foi adquirindo terras beira de suas linhas formando assim novos hortos Incentivou o plantio de eucaliptais em grande quantidade de fazendas particulares ao longo de suas linhas fazendo com que a curto prazo o consumo de lenha de ess ncias ind genas se 66 tornasse praticamente nulo e como consequ ncia a id ia de preservar matas naturais fosse introduzida no estado de S o Paulo As outras ferrovias do estado seguindo o exemplo da Paulista tamb m implantaram suas unidades de produ o de lenha Destaque se em especial o trabalho da Sorocabana onde o Servi o Florestal liderado por Jonas Zabrockis formou quinze hortos florestais Um dos primeiros cuidados que Navarro teve para melhor informar seus estudos foi estabelecer uma cole o de diferentes esp cies de eucaliptos de sementes trazidas de diversas localidades do Brasil de p s isolados plantados em parques e jardins e do mundo Austr lia Arg lia Argentina frica do Sul Foram reunidas 150 esp cies sendo que algumas n
218. e 1854 principalmente com o Eucalyptus globulus plantados em Portugal pelo Bar o de Massarelos e por J M Eug nio de Almeida Em 1863 foi introduzido na Espanha e em 1869 na It lia Na Am rica do Sul talvez o Chile tenha sido o primeiro pa s a introduzir o eucalipto em 1823 recebendo as sementes de um navio ingl s A Argentina teria introduzido o eucalipto em seu pa s em 1865 atrav s do Presidente Garcia Moreno No Uruguai as primeiras sementes de eucalipto foram recebidas em 1853 dif cil determinar com seguran a a data de introdu o do eucalipto no Brasil At algum tempo atr s tinha se como certo que os primeiros plantios aconteceram no Rio Grande do Sul em 1868 por Frederico de Albuquerque Tal pioneirismo questionado uma vez que em 1869 chegara a Paris uma correspond ncia do pr prio Frederico solicitando sementes de eucalipto dizendo que realizaria tentativas de introdu o de eucalipto no Brasil SAMPAIO 1959 por sua vez afirma que existiam cartas nos arquivos da Societ Imperiale Zoologique D Aclimatation de Paris onde ficavam comprovados esses plantios por Frederico o qual em 1870 confirmava que os havia plantado em dezembro de 1868 e que de todos os vegetais que introduzira no Pa s aquele mais til se revelara era sem d vida o eucalipto mencionando como plantadas as esp cies globulus amygdalina 60 e polyanthemos Outros autores registram a entrada das primeiras sementes de e
219. e Ferro entregue em homenagem aos relevantes servi os prestados por Edmundo Navarro de Andrade em prol do reflorestamento no Estado 102 CAP TULO IV A FLORESTA ESTADUAL EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE EM RIO CLARO SP V sem demora Deixe tudo o que tiver a fazer Nada de mais inadi vel porque nada de mais precioso voc pode realizar nesta sua viagem a S o Paulo sen o conhecer o Horto Florestal de Rio Claro O Resto tudo de reduzid ssima import ncia mesmo insignificante em confronto com E E 4n o que espera voc em Rio Claro Monteiro Lobato apud SIVEIRA 1945 Por cerca de um s culo o munic pio de Rio Claro foi um dos centros de produ o de caf no Estado de S o Paulo numa poca em que o Brasil dominava o mercado mundial Em fins do s culo XIX o munic pio possu a sua riqueza econ mica baseada na agropecu ria Mas o sistema latifundi rio escravocrata vinha enfrentando s ria decad ncia Alicer ado sobre um contingente de m o de obra aliciado atrav s da viol ncia a terra era explorada fora de qualquer padr o racional e sofria as agruras do capital e do mercado importador externo A perman ncia de tal sistema n o era mais vi vel Segundo DEAN 1977 em nenhuma outra regi o do Pa s os valores econ micos e sociais foram mais contestados do que em Rio Claro a expropria o da terra juntamente com a cria o de enormes latif ndios o trabalho escravo e a aboli o da escravatura a
220. e 5 de fevereiro de 1872 que autorizou o funcionamento da primeira companhia especializada no corte de madeiras a Companhia Florestal Paranaense Por essa lei a empresa era obrigada a pedir licen a ao governo para cortar rvores necess rias sua atividade A despeito de iniciativas como estas pode se observar que nesse final da fase imperial a devasta o florestal avan ava e preocupava as autoridades Tanto assim que o ministro da agricultura da poca e bacharel em direito Theodoro Machado Freire Pereira da Silva reiterava mediante carta circular a todos os presidentes de prov ncia a necessidade de reprimir os abusos de derrubadas de matas nacionais recomendando a aplica o da Lei de Terras e seu regulamento N o seria poss vel deixar de dar destaque a um fato ocorrido nessa fase final e que foi de grande import ncia em termos ambientais a rearboriza o da floresta da Tijuca iniciada em 1861 Essa bela unidade de prote o ambiental localizada no Rio de Janeiro foi um excelente legado deixado pelo Imperador D Pedro Il A partir do s culo XVI a cobertura florestal original do Maci o da Tijuca foi 28 sendo derrubada para extra o de madeira carv o e para dar lugar s atividades agr colas As primeiras planta es foram de cana de a car S c XVI e XVII e posteriormente de caf S c XVII a XIX As pr ticas agr colas eram rudimentares exaurindo rapidamente os solos intensificando os processos de eros
221. e Ci ncias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro S O PAULO Estado Secretaria de Estado da Cultura CONDEPHAAT Processo n 428 tombamento do Horto Florestal e do Museu Edmundo Navarro de Andrade S o Paulo 1977 SCHELLENBERG T R Documentos p blicos e privados arranjo e descri o 2 ed Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas 1980 Arquivos modernos princ pios e t cnicas Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas 1973 SEGNINI Liliana R Petrilli Ferrovia e Ferrovi rios S o Paulo Autores Associados Cortez 1982 SEGURADO Milton D O Direito no Brasil S o Paulo Bushatsky EDUSP 1973 SELINGARDISAMPAIO S lvia A influ ncia de Rio Claro contribui o ao Estudo da Desconcentra o Espacial da Ind stria no Estado de S o Paulo Geografia Rio Claro v 12 n 24 1987 SILVA Jos Afonso da Direito Ambiental Constitucional S o Paulo Malheiros 4 ed 2003 SILVEIRA Celestino Navarro de Andrade e o Eucalipto Separata de Revista da Semana Rio de Janeiro 1945 Navarro de Andrade um nome que o brasileiro precisa conhecer e o eucalipto Rio de Janeiro s n 1945 SODERO Fernando P Esbo o Hist rico da Forma o do Direito Agr rio no Brasil Rio de Janeiro Inst Apoio Jur dico Popular FASE 1990 SOUZA JUNIOR Paulo Ferreira de Leis Florestais do Brasil Rio de Janeiro Minist rio da Agricultura 1934 STELLFELD C A toponimia latina da Flora Fluminensi
222. e D Jo o dirigia se aos governadores das capitanias da Para ba do Rio Grande de S o Pedro e da Bahia declarando de propriedade da Coroa todas as matas e arvoredos existentes borda da Costa ou de rios que desembocassem imediatamente no mar e por qualquer via fluvial que permitisse a passagem de jangadas transportadoras de madeiras e determinava a revers o das sesmarias dadas a particulares nessas faixas Ordenava se tamb m que fossem feitos estudos de todas as esp cies de madeira Advertia se ademais sobre a necessidade de tomar todas as precau es para a conserva o das matas no Estado do Brasil evitando se sua ru na e destrui o criando ent o o cargo de Juiz Conservador das Matas Seguindo essa mesma linha em 11 de julho de 1797 um desses juizes criou o Primeiro Regimento da Conserva o das Matas e de Cortes de Madeiras Esse ato normativo estabelecia rigorosas regras para a derrubada de rvores descrevendo o modo de abat las e serr las bem como a correta aposi o de marcas at a sua comercializa o O Regimento estabelecia pela primeira vez a puni o para o corte sem licen a aplicando multa de 20 000 por infra o prim ria 22 40 000 por secund ria e dois anos de degredo para fora da Comarca ao infrator Segundo SWIOKLO 1990 p 53 o denunciante ficava com a metade da multa e o restante para as despesas dos Reais Cortes e em todo o caso perder o alfaias bois carros e escravos acerados nas ma
223. e Otoniel Mota publicado em 20 de junho de 1927 no jornal O Estado de S o Paulo registra o ataque dos chamados nacionalistas ao trabalho desenvolvido pelo cientista Nele o oponente de Navarro fala sobre a urgente necessidade de revestir o solo do estado de S o Paulo que estava sendo desmatado de forma c lere e que da forma como estava sendo feito parecia que o eucalipto seria a nica alternativa Dizia n o querer maldizer o eucalipto pelo contrario ele de fato seria a salva o mais pronta se os poderes p blicos n o viessem por bices ao seu plantio em vez de o favorecerem em larga escala O interesse pelo eucalipto j se achava generalizado O que o que ele pedia aos poderes p blicos n o era o favor de abrirem portas iniciativa particular mas a simples misericordia de n o se fecharem impatrioticamente numa deploravel ac o que nos trar consequencias desastradas Para ele a vis o unilateral do eucalipto era um erro era um perigo e levaria salva o parcial do problema com sacrif cio de coisas sagradas que o 2 OTHONIEL MOTTA Nossa Flora O Estado de S o Paulo S o Paulo 20 de junho de 1927 p 2 91 nosso patriotismo o nosso pundonor nacional deve conservar como em um nicho se queremos ser verdadeiramente respeitados pelo estrangeiro e pela nossa propria posteridade Pedia aos leitores para imaginarem que por um momento todo o solo do pa s com seu cen rio riqu ssimo de
224. e Palmeiras em Santa Cruz das Palmeiras O ramal teve as obras embargadas duas vezes pela Mogiana durante a sua constru o que alegava 52 z TAVA At 1913 escrevia se o nome da Ituana com Y 217 invas o de sua zona privilegiada 02 09 A Companhia Paulista abre o ramal de gua Vermelha partindo da esta o de S o Carlos a chegando esta o de Arara ramal que j estava projetado pela Rio Claro Railway Ano de 1893 20 02 O ramal de Santa Veridiana da Companhia Paulista chega a Santa Veridiana esta o terminal e muito pr xima da esta o de Lage no tronco da Mogiana cerca de quinhentos metros de dist ncia 20 09 O ramal de gua Vermelha da Companhia Paulista chega a Santa Eud xia esta o terminal muito pr xima s margens do rio Mogi Gua u Dois anos depois cogitou se a liga o das esta es de Santa Eud xia com a de Aurora no ramal Descalvadense mas a id ia n o vingou A linha tronco m trica da Companhia Paulista prolongada de Guariba a Jaboticabal A CUSY Companhia Uni o Sorocabana e Ytuana une as esta es de Vit ria Vitoriana no tronco da Sorocabana esta o de Treze de Maio da Ituana no ramal de S o Manuel ligando Porto Martins no Tiet com Botucatu Esta liga o acabou sendo o embri o dos ramais de Porto Martins e de Araqu e causou atritos com a Companhia Paulista que na poca estava com os trilhos do ramal de Agudos bem pr ximos regi o
225. e a ecologia das unidades de conserva o e sobre formas de uso sustent vel dos recursos naturais valorizando se o conhecimento das popula es tradicionais 8 1 As pesquisas cient ficas nas unidades de conserva o n o podem colocar em risco a sobreviv ncia das esp cies integrantes dos ecossistemas protegidos 8 22 A realiza o de pesquisas cient ficas nas unidades de conserva o exceto rea de Prote o Ambiental e Reserva Particular do Patrim nio Natural depende de aprova o pr via e est sujeita fiscaliza o do rg o respons vel por sua administra o 8 2 Os rg os competentes podem transferir para as institui es de pesquisa nacionais mediante acordo a atribui o de aprovar a realiza o de pesquisas cient ficas e de credenciar pesquisadores para trabalharem nas unidades de conserva o Art 33 A explora o comercial de produtos subprodutos ou servi os obtidos ou desenvolvidos a partir dos recursos naturais biol gicos c nicos ou 298 culturais ou da explora o da imagem de unidade de conserva o exceto rea de Prote o Ambiental e Reserva Particular do Patrim nio Natural depender de pr via autoriza o e sujeitar o explorador a pagamento conforme disposto em regulamento Art 34 Os rg os respons veis pela administra o das unidades de conserva o podem receber recursos ou doa es de qualquer natureza nacionais ou internacionais com ou sem encargos proveni
226. e a pesquisa Vislumbrando a possibilidade de financiamento para implementa o de algumas a es priorit rias que garantiriam um salto qualitativo na Bot nica brasileira a SBB buscou a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq As a es propostas envolviam cursos de especializa o com dura o de 2 a 6 meses a serem ministrados em diferentes regi es do pa s em dois n veis um mais geral e inicial tratando de diversas disciplinas e outro mais espec fico voltado para problemas locais de modo a formar pessoal mais especializado na resolu o de problemas locais e propiciar o desenvolvimento de linhas de pesquisas regionais Propunha se tamb m o oferecimento de disciplinas especiais sobre inova es tecnol gicas em cursos de p s gradua o As a es em pesquisa contemplavam a identifica o de cole es cient ficas atrav s da visita de especialistas a herb rios O Plano Nacional de Bot nica inicia se com uma introdu o ao tema onde se abordam os principais desafios a serem enfrentados para que se alcance um 134 padr o de excel ncia nas distintas sub reas da Bot nica nas diferentes regi es do pa s Em seguida trata da pol tica geral de a o para o desenvolvimento da Bot nica abordando os seguintes itens recursos humanos pesquisa infra estrutura de ensino e pesquisa interc mbio divulga o e extens o Tra a ent o a es e metas espec ficas para sete sub r
227. e acordo com o disposto no Plano de Manejo da rea Il permitida e incentivada a pesquisa cient fica voltada conserva o da natureza melhor rela o das popula es residentes com seu meio e educa o ambiental sujeitando se pr via autoriza o do rg o respons vel pela administra o da unidade s condi es e restri es por este estabelecidas e s normas previstas em regulamento III deve ser sempre considerado o equil brio din mico entre o tamanho da popula o e a conserva o e IV admitida a explora o de componentes dos ecossistemas naturais em regime de manejo sustent vel e a substitui o da cobertura vegetal por esp cies cultiv veis desde que sujeitas ao zoneamento s limita es legais e ao Plano de Manejo da rea 8 amp O Plano de Manejo da Reserva de Desenvolvimento Sustent vel definir as zonas de prote o integral de uso sustent vel e de amortecimento e corredores ecol gicos e ser aprovado pelo Conselho Deliberativo da unidade Art 21 A Reserva Particular do Patrim nio Natural uma rea privada gravada com perpetuidade com o objetivo de conservar a diversidade biol gica 8 1 O gravame de que trata este artigo constar de termo de compromisso assinado perante o rg o ambiental que verificar a exist ncia de interesse p blico e ser averbado margem da inscri o no Registro P blico de Im veis 8 2 S poder ser permitida na Reserva Par
228. e em dire o ao V rtice 107 no azimute 5217 01 em uma dist ncia de 16 491m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 108 no azimute 297 00 53 em uma dist ncia de 236 885m confrontando do V rtice 106 ao V rtice 108 com a Estrada Municipal que liga Rio Claro a Araras defletindo direita segue em dire o ao V rtice 109 no azmute 348 55 12 em uma dist ncia de 125 335m continuando no mesmo alinhamento segue em dire o ao V rtice 110 no azimute 348 55 12 em uma dist ncia de 215 343m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 111 no azimute 7 28 00 em uma dist ncia de 342 772m confrontando do V rtice 108 ao V rtice 111 com Terras da Vila Bela Vista defletindo direita segue em dire o ao V rtice 112 no azimute 73 16 15 em uma dist ncia de 1 000 342m confrontando com a Universidade Estadual Paulista UNESP defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 112 a a Montante do Ribeir o Claro em uma dist ncia de 536 354m confrontando com o Rbeir o Claro defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 113 a Montante de um C rrego em uma dist ncia de 990 747m confrontando com um C rrego defletindo direita segue em dire o ao V rtice 114 no azimute 56 59 09 em uma dist ncia de 49 352m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 115 no azimute 22 42 52 em uma dist ncia de 90 452m 268 confrontando do V rtice 113 ao V rtice 115 c
229. e internacionais e com isso os principais herb rios t m as suas cole es constantemente revisadas e atualizadas Em contrapartida a regi o onde as cole es menos avan aram no processo de informatiza o do acervo O dia a dia dos t cnicos dif cil pois t m uma grande quantidade de tarefas a executar Segundo PEIXOTO e BARBOSA 1998 s o eles que predominantemente acumulam as demandas s quest es locais e nacionais Embora seja a regi o sudeste que acumula a maior capacidade instalada ainda n o conseguiu resolver seus principais problemas como o de responder s perguntas b sicas sobre diversidade biol gica e desenvolvimento sustent vel Nos diversos institutos da regi o sudeste as grandes cole es bot nicas onde se encontram depositadas as cole es hist ricas e tamb m aquelas oriundas de invent rios recentes n o se encontram informatizadas Como exemplo temos o caso do herb rio da FEENA que est ligado ao herb rio da UNESP mas que continua com o mesmo sistema de indexa o dado por seu criador como veremos mais adiante Segundo as mesmas autoras o processo de informatiza o dos herb rios brasileiros vem ocorrendo de maneira lenta e desordenada tanto pela falta de incentivo institucionalizado como pela falta de divulga o de normas procedimentos e padr es que busquem uma integra o dos dados Consequentemente a comunica o e a troca de informa es entre os herb rios e entre os herb ri
230. e os corredores ecol gicos incluindo medidas com o fim de promover sua integra o vida econ mica e social das comunidades vizinhas 8 2 Na elabora o atualiza o e implementa o do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas das Reservas de Desenvolvimento Sustent vel das reas de Prote o Ambiental e quando couber das Florestas Nacionais e das reas de Relevante Interesse Ecol gico ser assegurada a ampla participa o da popula o residente 8 32 O Plano de Manejo de uma unidade de conserva o deve ser elaborado no prazo de cinco anos a partir da data de sua cria o Art 28 S o proibidas nas unidades de conserva o quaisquer altera es atividades ou modalidades de utiliza o em desacordo com os seus objetivos o seu Plano de Manejo e seus regulamentos Par grafo nico At que seja elaborado o Plano de Manejo todas as atividades e obras desenvolvidas nas unidades de conserva o de prote o integral devem se limitar aquelas destinadas a garantir a integridade dos recursos que a unidade objetiva proteger assegurando se s popula es tradicionais porventura residentes na rea as condi es e os meios necess rios para a satisfa o de suas necessidades materiais sociais e culturais Art 29 Cada unidade de conserva o do grupo de Prote o Integral dispor de um Conselho Consultivo presidido pelo rg o respons vel por sua administra o e constitu do por representantes de rg o
231. e para aqueles que queiram conhecer um pouco mais sobre a hist ria desse meio de transporte Ano de 1867 16 02 A SPR S o Paulo Railway inaugura a linha de Jundia at Santos Ano de 1868 30 01 fundada a Companhia Paulista de Estradas de Ferro por fazendeiros os quais eram pessoas influentes da regi o de Campinas grandes produtores de caf e propriet rios de escravos Inicialmente seu objetivo era ligar Campinas a Jundia onde terminava a S o Paulo Railway ferrovia brit nica cuja linha atingia o porto de Santos o que permitiria o escoamento da produ o agr cola do Interior paulista at o porto de Santos O caf que viria a ser transportado pelos trens da Paulista durante muitos anos seria o caf produzido pelos pr prios acionistas da Companhia Ano de 1870 fundada a Companhia Ituana de Estradas de Ferro Ano de 1871 fundada a Estrada de Ferro Sorocabana Ano de 1872 210 A Companhia Paulista inaugurada tendo seus trilhos bitola de 1 60 m Nos anos seguintes e ao longo do s culo XX iria ampliar a sua linha tronco que a partir de irapina se bifurcaria at Col mbia e Panorama divisa com o atual Estado de Mato Grosso do Sul 31 03 A Companhia Paulista inaugura o tronco de Jundia a Valinhos e em 11 08 chega a Campinas 14 11 A Ituana inaugura o primeiro trecho da linha de Jundia a Pimenta fundada a Companhia S o Paulo e Rio de Janeiro Estradas de Ferro do Norte para
232. e treinamento ou especializa o t cnica na rea de arquivo Os anos de descaso e abandono nesse aspecto podem ser considerados como favor veis no que diz respeito integridade e unicidade do acervo pois ele n o perdeu a sua organiza o original Assim o profissional que for organizar tal acervo deve ter o cuidado de garantir a manuten o da classifica o original dada por Edmundo Navarro de Andrade no momento de sua produ o isto garantir que n o vai haver mistura com outros fundos N o cabe ao profissional de arquivo dizer que a classifica o est completamente errada e usar outros m todos que n o v o demonstrar as caracter sticas originais do fundo necess rio haver uma padroniza o nos procedimentos de ajuste classifica o de forma a garantir que a ordena o original seja mantida Sugerimos que a hierarquiza o do acervo seja feita levando em considera o a vis o maximalista primando pela indivisibilidade do fundo O profissional respons vel pela organiza o dever ter em mente que n o se pode usar um modelo pr estabelecido de classifica o pois cada fundo tem suas particularidades sendo necess rio aplicar as t cnicas e metodologias de classifica o de forma uniformizada Poder ser criado um quadro de arranjo onde o arquivista vai demonstrar a classifica o externa isto a diferencia o e hierarquiza o dos fundos entre si Feito isso o fundo poder ser classificado
233. ealiza o dos bens individuais As legisla es penais da poca n o privilegiavam os bens sociais dentre os quais inclufam se os ambientais Mais recentemente na Europa a devasta o ambiental passou a ter grande repercuss o fazendo surgir leis severas de preserva o ecol gica 1 2 Depreda o versus prote o ambiental no Brasil Nossas florestas constitufam se num valioso patrim nio para os colonizadores pois o pau brasil primeiramente e depois outras esp cies vegetais foram muito importantes nos primeiros tempos da economia brasileira A polui o ainda n o era um problema e a flora era abundante Quatro s culos de explora o desordenada garantiram nosso vasto territ rio mas n o puderam preservar a nossa cobertura florestal O pr prio rumo da coloniza o deixava em seu rastro o desmatamento A monocultura medida que avan ava ocupava os espa os das rvores O Nordeste onde se desenvolveu a produ o da cana de a car e onde prosperou a aristocracia latifundi ria e escravagista foi justamente a primeira regi o devastada do Brasil Sua vegeta o foi substitu da pelo canavial que para ser implantado necessitava da queimada A fogo que foram se abrindo no mato virgem as clareiras por onde se estendeu o canavial hoje t o comum na paisagem dessa sub regi o do Nordeste que um tanto ironicamente se chama zona da mata Os canaviais ali entraram como conquistadores em terra inimiga matando a
234. eas Bot nica Econ mica Ecologia Fisiologia Fitogeografia Morfologia Taxonomia de Cript gamos e Taxonomia de Faner gamos S o feitas recomenda es que abrangem desde a es a serem desenvolvidas pela pr pria SBB at aquelas direcionadas a rg os de fomento Nesse in cio de s culo temas como contamina o destrui o de habitats manejo sustent vel perda e eros o de recursos gen ticos e biodiversidade tornaram se lugares comuns no dia a dia de educadores pol ticos administradores cientistas ambientalistas e cidad os comuns em geral Nesse contexto a taxonomia e as cole es biol gicas que ap iam o trabalho dos taxonomistas em todo o mundo est o sendo redescobertas como o ponto focal para o qual convergem quest es b sicas nessa rea As informa es depositadas nas cole es bot nicas s o reconhecidas hoje por toda a sociedade e n o apenas pelos cientistas como priorit rias para se levar a cabo estudos de biodiversidade manejo sustent vel dos recursos naturais e programas de recupera o ambiental ecoturismo e outros Ainda sobre o t pico conserva o dizem PEIXOTO e BARBOSA 1998 que a destrui o acelerada dos ecossistemas tropicais ocorrida nos ltimos tempos tornou os trabalhos de prospec o biol gica colecionamento de esp cimes e estudos flor sticos e faun sticos um desafio A conserva o a preserva o e o manejo desses espa os garantindo a sua continuidade para o uso das
235. eas e importante fonte de dados para o planejamento do desenvolvimento sustent vel Enfim os herb rios s o bancos de informa es que cont m amostras de exemplares bot nicos certificando a riqueza existente em uma determinada regi o O herb rio funciona como um arquivo que documenta a identidade das esp cies vegetais Tanto ele pode ser tmado arquiv sticamente como um fundo documetal quando considerado decorrente das atividades institucionais como o caso do Horto Florestal de Rio Claro como pode ser tomado como cole o no caso dos grandes museus cient ficos t o importante para a pesquisa de base taxonomia e flor stica quanto para a pesquisa de ponta ecologia etc PEIXOTO e BARBOSA 1998 afirmam que na verdade nenhuma pesquisa bot nica teria validade sem ter material comprobat rio depositado em um herb rio pois seria imposs vel ter certeza sobre a verdadeira identidade das plantas estudadas D o um exemplo cl ssico que o das plantas com propriedades medicinais sem a certeza da identidade real da esp cie x usada na produ o de um medicamento a ind stria seria facilmente induzida ao erro com consequ ncias potencialmente fatais Uma planta similar y poderia n o conter o princ pio ativo ou pior ainda poderia ser t xica Grande parte das plantas de um herb rio j est identificada 136 Os bot nicos identificam as plantas utilizando predominantemente esp cimes de herb rio Est
236. econ mica para uso sustent vel dos recursos naturais da unidade afetada Art 34 Os empreendimentos implantados antes da edi o deste Decreto e em opera o sem as respectivas licen as ambientais dever o requerer no prazo de doze meses a partir da publica o deste Decreto a regulariza o junto ao rg o ambiental competente mediante licen a de opera o corretiva ou retificadora CAP TULO IX DO REASSENTAMENTO DAS POPULA ES TRADICIONAIS Art 35 O processo indenizat rio de que trata o art 42 da Lei f 9 985 de 2000 respeitar o modo de vida e as fontes de subsist ncia das popula es tradicionais Art 36 Apenas as popula es tradicionais residentes na unidade no momento da sua cria o ter o direito ao reassentamento Art 37 O valor das benfeitorias realizadas pelo Poder P blico a t tulo de compensa o na rea de reassentamento ser descontado do valor 315 indenizat rio Art 38 O rg o fundi rio competente quando solicitado pelo rg o executor deve apresentar no prazo de seis meses a contar da data do pedido programa de trabalho para atender s demandas de reassentamento das popula es tradicionais com defini o de prazos e condi es para a sua realiza o Art 39 Enquanto n o forem reassentadas as condi es de perman ncia das popula es tradicionais em Unidade de Conserva o de Prote o Integral ser o reguladas por termo de compromisso negociado entre o rg
237. egado Maior de Edmundo Navarro de Andrade O Museu do Eucalipto O nico do G nero no Minda ssa isa sda ai adaga 162 Considera es FINAIS s scsaspsssss sutis nsier soa ro narana Nil eo eprbidadeaibha fadas cds aneoas pasasa abas ntsaa 189 Bibliografia een araea RR a RAR RR RES TR PGR ETA 198 ADONdICAS AOE EAE AEEA TAA GALO rea dada E Se dA ad 209 PANO ROS a sa e a A E a 261 VI LISTA DE TABELAS Tabela 1 Consumo de lenha pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro de qRS GN Es RA S 516 RPSDRREO Poa Rae RR a IRENE E 65 Tabela 2 Lenha de eucalipto em metros c bicos fornecida pelo Servi o Florestal o Selos Qu ES 510 RSREENDER a a RS RREO RREO o RUE NES RA O NRP DS DIR NO RD E 70 Tabela 3 reas dos Hortos Florestais da Companhia Paulista 73 Tabela 4 Totais das planta es do Servi o Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro de 1905 a 1960 e aeereeeeenerea ereta rreana 75 Tabela 5 reas totais dos espa os de visita o p blica 111 Tabela 6 Varia o da dimens o do Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade usas ti tai ata ls boa o a tal ata oi obeso ai ha CARE A LATO pd ED nanda ma ris Ds e ES 114 Tabela 7 Lista de publica es sobre Floras Brasileiras ii 131 Tabela 8 Herb rios criados no Brasil entre 1901 e 1930 138 Tabela 9 Herb rios brasileiros que det m as maiores cole es ordenados p
238. eio do 230 mato dar o lugar em sua maioria a novas e florescentes cidades Ao longo da ferrovia a exemplo da Paulista reas de terra nua iam sendo reflorestadas com eucaliptos mar o A Cia Estrada de Ferro S o Paulo Goi z vai fal ncia mas as opera es em suas linhas n o param 03 05 A Mogiana inaugura o ramal de Monteiros que se une aos de Jata e Guatapar encontrando o ramal de Pontal ex ramal de Mogi Gua u da Cia Paulista Essa liga o ocorreu devido a um acordo entre as duas ferrovias Para construir o ramal a Mogiana comprou e utilizou parte da ferrovia particular da Fazenda Guatapar 07 06 A Mogiana termina o ramal de Cravinhos ligando a esta o de Alvarenga a Serrana tornando se esta o terminal 01 08 A Sorocabana abre o trecho que liga Itaici na antiga Ituana a Campinas abrindo as esta es de Helvetia Descampado e Sete Quedas e chegando esta o de Guanabara da linha tronco da Mogiana 07 09 A Mogiana prolonga o ramal de Igarapava antigo ramal de Santa Rita do Para so at Rodolfo Paix o j em Minas Gerais encontrando se a com a linha do Catal o Um ano depois a velha esta o de Santa Rita do Para so muda de nome para lIgati sendo constru da uma nova esta o para a emergente cidade de Igarapava frente da de Igati 08 11 A Southern S o Paulo Railway prolonga a sua linha at Prainha Miracatu Como a terceira parte do acordo entre a Mogiana e a Cia
239. elhaL ntl 15 5 04 5 EST Col glem do rio beirane TO sp Fes A epoca RM fiscal ie dO GOrCEL A T BE RA so atas SADIO a se ER Ee ERR casi o as RE Es q ERRAR Ve MET ht r e a CSTORE nai RE gt ai Pe ungu E7 3 aai ram aee Pr ra es ERN LESSEE TEE EE 4 As tai ga A N state VE ia I q Ea STE RE T m RS coco ps 161 CAP TULO VI O LEGADO MAIOR DE EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE O MUSEU DO EUCALIPTO O NICO DO G NERO NO MUNDO Qualquer museu ao incorporar sele es e sil ncios um aparelho ideol gico Desta REU forma todos os museus geram formas de ver f EA pi EA 4 Dentro do museu cada objeto uma armadilha para o olhar X Donald Preziosi apud EFLAND 1996 O museu uma institui o existente em todas as partes do mundo mas t m caracter sticas muito diferentes de lugar para lugar E segundo suas tem ticas em alguns pa ses faz parte do cotidiano das pessoas est integrado ao sistema educativo de lazer e econ mico como nos pa ses europeus Austr lia Estados Unidos e Canad Nos pa ses da Am rica Latina salvo raras exce es luta para se fazer reconhecer como algo mais do que um dep sito de coisas velhas A museologia ci ncia que estuda os museus sofre igual sorte com poucos expoentes em nosso continente poucas publica es e pouco ou nenhum financiamento para quaisquer trabalhos Entre os profissionais da rea s o mui
240. ena es Afonsinas e posteriormente s Manuelinas e Filipinas assumindo assim plenamente o seu aspecto legal As principais causas que teriam levado formula o desta lei teriam sido a escassez e encarecimento de cereais a car ncia de m o de obra e a consequente eleva o dos sal rios a cria o de gado em detrimento da agricultura desequil brio no mercado de loca o de terras e o aumento desmesurado da mendic ncia Esses eram problemas que j vinham se acumulando nos s culos anteriores e que tiveram que ser encarados no seu conjunto no decorrer dos anos 1300 O diploma legal que consubstanciava a Lei das Sesmarias era composto de 19 artigos que tratavam inicialmente das causas descritas anteriormente entrando posteriormente nas proposi es destinadas a resolver a crise privil gios dos donat rios ao passo que aquelas constitu am perp tuos tributos da coroa e dos donat rios Ao monarca reservava se uma esp cie de protetorado sobre as capitanias criadas cabendo lhe apenas os direitos das alf ndegas o monop lio das drogas e especiarias o quinto dos metais e pedras preciosas e o d zimo de todos os produtos Os deveres respectivos emanavam das isen es de privil gios garantidos aos colonos e donat rios Sintetizando o sistema o territ rio era dividido em por es nem sempre iguais submetidas ao senhorio e ao governo de outros tantos fidalgos que salvo direito de cunhar moedas gozavam dos demais atributo
241. endo providenciado pela equipe que l trabalha tentando parcerias com entidades e patroc nios de empresas al m da vontade pol tica que atualmente ocorre A classifica o da rea verde como Floresta pela Secretaria do Meio Ambiente foi importante porque agora ela poder ser beneficiada por diversos meios Com recursos financeiros vindos do governo ou de particulares ser o capazes de revitalizar os im veis e reas verdes at porque se continuasse denominada como Horto ela n o se enguadraria em nenhuma classifica o para o Meio Ambiente importante deixar registrada neste trabalho a montagem original do museu tal qual foi idealizada por Navarro O resgate dessas informa es s foi poss vel pela exist ncia um roteiro de visita nico exemplar encontrado elaborado por ocasi o da Segunda Confer ncia Mundial do Eucalipto que aconteceu no Brasil no ano de 1961 da qual fazia parte uma visita ao Horto Florestal Navarro de Andrade nos dias 16 e 17 de agosto 173 Na sala 1 esquerda da entrada havia um quadro cujo t tulo era Idade de Utiliza o de Certas Ess ncias onde Navarro ap s pesquisa bibliogr fica comparou a idade de utiliza o das melhores esp cies florestais do mundo para as mais diversas aplica es Quando Navarro era questionado sobre o valor desses dados j que eram esp cies correspondentes a outros habitats respondia sempre que havia necessidade de iniciar o Museu com alguns
242. engenheiro ferrovi rio Francisco de Monlevade foram produzidos postes a partir de eucaliptos de 15 anos Foram cortadas 530 rvores nos Hortos de Jundia Boa Vista e Rio Claro de seis esp cies diversas Dessas foram colocados 203 postes em 5 km de linha f rrea nas proximidades de Jundia cuja m dia de dura o foi de 10 anos sem nenhum tratamento para preserva o sendo o ltimo deles retirado com 20 anos e 10 meses O resultado das experi ncias com os postes fez com que Monlevade determinasse a execu o de testes com a lenha dos eucaliptos nas locomotivas a vapor da CPEF Em relat rio enviado para a Diretoria da Companhia fala do sucesso que obteve o engenheiro Jaime Cintra com a lenha proveniente de eucaliptos de 5 a 10 anos verificando se que o respectivo efeito til era superior ao da lenha comum em 20 sobretudo nas locomotivas de trens de carga em que o resultado observado excedeu a toda expectativa SAMPAIO 1948 Novos estudos observa es e ensaios se sucediam Concluiu se por exemplo que a esp cie E saligna era menos exigente em rela o ao solo que a Tereticornis podendo ser plantada em terrenos pobres Produzia maior quantidade de lenha mas sua madeira era mais fraca e n o se prestava para outras finalidades como postes dormentes madeira de constru o etc Conseguiu Navarro provar em 1925 que o E saligna era a esp cie de melhor resultado na transforma o em celulose para a fabrica o
243. ens iior misas ona NAAS dec ncomanicacoair cnc RMC pesi sterii sossa seda a A Onserva es Pio ES TEL PE 320
244. ensis Vellozia v 7 p 26 33 1969 CARAUTA J P P A data efetiva da publica o da Flora Fluminensis Il In ANAIS DO CONGRESSO NACIONAL DE BOT NICA 22 141 147 1972 CARUCCI Paola et al Documento y archivo de gesti n diplom tica de ahora mismo Carmona S amp C Universidad Internacional Men ndez Pelayo 1994 CASA DE OSWALDO CRUZ Departamento de Arquivo e Documenta o Guia do Acervo da Casa de Oswaldo Cruz Rio de Janeiro COC Fiocruz 1995 CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTA O DE HIST RIA CONTEMPOR NEA DO BRASIL Procedimentos t cnicos adotados para a organiza o de arquivos privados Rio de Janeiro 1994 CHARMASSON Th rese et al Les archives personelles des scientifiques classement et conservation Paris Archives Nationales 1995 CHARMASSON Th r se Archives institutionelles et archives personelles Les 201 Cahiers de I cole Nationale du Patrimoine Paris n 3 p 13 23 1999 CHESNEAUX Jean Hacemos tabla rasa del pasado A prop sito de la historia y de los historiadores M xico Siglo XXI editores 1984 COMPANHIA PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO Ligeiras notas hist ricas e estat sticas Rio Claro SP 1958 COMPANHIA PAULISTA DE VIAS F RREAS E FLUVIAES Relat rio para a Assembl ia Geral 55 30 jun 1904 p 30 S o Paulo 1904 COMPANHIA PAULISTA DE VIAS F RREAS E FLUVIAES Relat rio para a Assembl ia Geral 60 30 jun 1909 p 30 36 S o Paulo 1909 COMPANHIA PAULISTA DE
245. entes de organiza es privadas ou p blicas ou de pessoas f sicas que desejarem colaborar com a sua conserva o Par grafo nico A administra o dos recursos obtidos cabe ao rg o gestor da unidade e estes ser o utilizados exclusivamente na sua implanta o gest o e manuten o Art 35 Os recursos obtidos pelas unidades de conserva o do Grupo de Prote o Integral mediante a cobran a de taxa de visita o e outras rendas decorrentes de arrecada o servi os e atividades da pr pria unidade ser o aplicados de acordo com os seguintes crit rios at cinquenta por cento e n o menos que vinte e cinco por cento na implementa o manuten o e gest o da pr pria unidade Il at cinquenta por cento e n o menos que vinte e cinco por cento na regulariza o fundi ria das unidades de conserva o do Grupo Ill at cinquenta por cento e n o menos que quinze por cento na implementa o manuten o e gest o de outras unidades de conserva o do Grupo de Prote o Integral Art 36 Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental assim considerado pelo rg o ambiental competente com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relat rio EIA RIMA o empreendedor obrigado a apoiar a implanta o e manuten o de unidade de conserva o do Grupo de Prote o Integral de acordo com o disposto neste artigo e no regulamento desta Lei 8 1
246. ernos e institui es da sociedade civil de 179 pa ses num processo preparat rio que durou dois anos e culminou com a realiza o da Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CNUMAD em 1992 no Rio de Janeiro tamb m conhecida por ECO 92 Al m da Agenda 21 resultaram desse processo cinco outros acordos a Declara o do Rio a Declara o de Princ pios sobre o Uso das Florestas o Conv nio sobre a Diversidade Biol gica e a Conven o sobre Mudan as Clim ticas preserva o ambiental Essas preocupa es come am tamb m a preencher o cotidiano das empresas que s o obrigadas a ocupar se da preserva o do meio ambiente levadas pela legisla o que vem sendo aos poucos estabelecida ou ainda por descobrirem que aliar sua marca quest o ambiental pode ser uma importante estrat gia de mercado Exemplos dessas preocupa es evidenciam se atrav s da ado o de certifica es ambientais como a ISO 14000 que distingue as organiza es que possuem um padr o de gest o ambiental Na verdade essas empresas est o mais preocupadas em melhorar sua imagem perante seus clientes e a sociedade e com o seu lucro do que com a preserva o ambiental No entanto toda empresa deve cumprir tamb m uma fun o social Neste particular a fun o social deve ser a de estimular a forma o da consci ncia de preserva o ambiental na sua esfera de influ ncia A empresa uma organiza o que n o se lim
247. erras valeram se dos estudos de Navarro e usaram para tal o eucalipto Uma das cr ticas mais contundentes do cientista era a de que enquanto a CPEF estudara e resolvera o seu problema os rg os p blicos respons veis por esse trabalho nada realizaram objetivamente Em confer ncia realizada na Sociedade Mineira de Agricultura em 14 de outubro de 1948 Armando Navarro Sampaio Chefe do Servi o Florestal da CPEF observava que mesmo com rela o as ess ncias ind genas do estado o pouco que havia sido feito se devia na sua maior parte a Navarro de Andrade e a Octavio Vecchi que publicaram livros sobre as madeiras ind genas de S o Paulo contribuindo sobremaneira para o estudo da flora florestal paulista SAMPAIO 1948 No Horto Florestal de Rio Claro Navarro plantou uma cole o com 86 esp cies diferentes de ess ncias florestais nacionais nas quais fazia periodicamente medi es de alturas e di metros Atrav s desses estudos provou que depois dos eucaliptos a ess ncia ind gena de maior crescimento o Jacar Piptadenia communis seguida do Angico do Cerrado Piptadenia peregrina Segundo Navarro de Andrade 1922 n o tendo o governo consentido que a despesa com a cultura florestal figurasse no custeio das linhas f rreas nem entrasse na forma o do respectivo capital para os efeitos contratuais fora necess rio sujeit la a um regime espec fico constituindo se para isso um fundo especial por meio de cotas de
248. erro Dourado prolonga a linha de Trabiju at a esta o de Ponte Alta 27 09 Em Bauru a Estrada de Ferro Noroeste inaugurada ainda na esta o da velha Sorocabana at a esta o de Lauro Muller Ministro Calmon 03 10 A Sorocabana abre o ramal de Piraj ligando o a Mandur Ano de 1907 16 10 A Sorocabana prolonga o ramal de Itarar de Itapetininga esta o de Engenheiro Hermillo nome este em homenagem ao engenheiro que iniciou o projeto e que faleceu em 1905 A Sorocabana vendida para o cons rcio franco americano de Percival Farquar Com isso passa a se hamar Sorocabana Railway Farquar dono de in meros e alt ssimos investimentos no Brasil principalmente ferrovias passa a investir na Sorocabana considerando a como parte de sua empresa Brazil Railway Company sendo acionista da Paulista e da Mogiana As obras do ramal de Itarar iniciadas pelo Governo do Estado de S o Paulo em 1905 s o aceleradas com a finalidade espec fica de ligar S o Paulo ao resto de suas linhas no sul do Pa s Tamb m continua o prolongamento da linha tronco chamada ent o de linha do Tibagy A Estrada de Ferro Monte Alto inaugurada saindo da esta o de Ibitirama na Sec o Rio Claro da Cia Paulista para a cidade de Monte Alto A esta o terminal da Funilense muda de nome de Bar o Geraldo de Rezende para Cosm polis por sua vez a esta o de Santa Genebra passa a se chamar Bar o Geraldo hoje sede de dis
249. ersidade biol gica III coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades cient ficas IV pesquisas cient ficas cujo impacto sobre o ambiente seja maior do que aquele causado pela simples observa o ou pela coleta controlada de componentes dos ecossistemas em uma rea correspondente a no m ximo tr s por cento da 287 extens o total da unidade e at o limite de um mil e quinhentos hectares Art 10 A Reserva Biol gica tem como objetivo a preserva o integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites sem interfer ncia humana direta ou modifica es ambientais excetuando se as medidas de recupera o de seus ecossistemas alterados e as a es de manejo necess rias para recuperar e preservar o equil brio natural a diversidade biol gica e os processos ecol gicos naturais 8 1 A Reserva Biol gica de posse e dom nio p blicos sendo que as reas particulares inclu das em seus limites ser o desapropriadas de acordo com o que disp e a lei 2 proibida a visita o p blica exceto aquela com objetivo educacional de acordo com regulamento espec fico 8 3 A pesquisa cient fica depende de autoriza o pr via do rg o respons vel pela administra o da unidade e est sujeita s condi es e restri es por este estabelecidas bem como quelas previstas em regulamento Art 11 O Parque Nacional tem como objetivo b sico a preserva o de ecossistemas naturais de
250. es ou ainda se tivesse de me 82 restringir a trabalhos oficiais de limitada dura o o desenvolvimento vagaroso das rvores brasileiras n o teria sido obst culo No entanto o trabalho deveria ser executado para uma companhia particular que tinha como esc po criar florestas capazes de fornecerem definidos e determinados produtos em per odos n o longos mas de dura o econ mica N o seria poss vel nem razo vel para uma companhia de estrada de ferro que estava necessitando de madeira para combust vel estacas toras postes e dormentes plantar rvores cuja utiliza o poderia somente ser feita um s culo depois Seis anos de pacientes estudos e de trabalhos penosos foram necess rios para chegar a conclus es aceit veis sempre com receio de tomar resolu es precipitadas em um campo da agricultura o da silvicultura no qual o empo medido por d cadas e no qual a vida das rvores contada por s culos ANDRADE 1922 Foi este racioc nio que levou Navarro a propor Companhia Paulista a expans o do seu campo de a o e experi ncias realizando a cultura de talh es experimentais em larga escala iniciando planta es de algumas esp cies que lhe pareciam favor veis Segundo BORGMEIER 1931 1932 ap s cinco anos de estudos Navarro chegou a conclus o de que nenhuma das esp cies da flora nacional se prestava reconstitui o r pida das florestas destru das Com a nica exce o do pin
251. es modelos ou exemplares de herb rio s o ramos f rteis coletados na floresta prensados dessecados e montados sobre papel cart o papel kraft A eles s o adicionadas fichas com informa es padronizadas Nos herb rios pode se armazenar uma grande quantidade de esp cimes ocupando se um espa o relativamente pequeno Pode se examinar e estudar ao mesmo tempo esp cimes procedentes de diferentes locais e de distintos ecossistemas pois as amostras se conservam durante s culos Com sua ajuda o bot nico pode comparar o esp cime a ser estudado com centenas de outros cuja identifica o deve estar comprovada por especialista Associadas aos herb rios outras cole es cient ficas fornecem dados complementares destacando se xiloteca e lamin rio associado carpoteca e palinoteca Os pa ses desenvolvidos t m suas listas de esp cies amea adas de extin o de valor medicinal ornamental produtoras de frutos comest veis e muitas outras listas preparadas com base em informa es contidas nos herb rios Por outro lado a maior parte dos pa ses em desenvolvimento especialmente aqueles que contam com uma rica flora tropical como o caso do Brasil n o tem podido fazer o mesmo por falta de informa es sobre muitas de suas esp cies e tamb m por falta de recursos financeiros Estudos j realizados e convenientemente divulgados sobre esp cies brasileiras certificam o valor da flora nativa e trazem tona o quanto custa o desco
252. es tradicionais respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo as social e economicamente Art 52 O SNUC ser regido por diretrizes que assegurem que no conjunto das unidades de conserva o estejam representadas amostras significativas e ecologicamente vi veis das diferentes popula es habitats e ecossistemas do territ rio nacional e das guas jurisdicionais salvaguardando o patrim nio biol gico existente Il assegurem os mecanismos e procedimentos necess rios ao envolvimento da sociedade no estabelecimento e na revis o da pol tica nacional de 284 unidades de conserva o Ill assegurem a participa o efetiva das popula es locais na cria o implanta o e gest o das unidades de conserva o IV busquem o apoio e a coopera o de organiza es n o governamentais de organiza es privadas e pessoas f sicas para o desenvolvimento de estudos pesquisas cient ficas pr ticas de educa o ambiental atividades de lazer e de turismo ecol gico monitoramento manuten o e outras atividades de gest o das unidades de conserva o V incentivem as popula es locais e as organiza es privadas a estabelecerem e administrarem unidades de conserva o dentro do sistema nacional VI assegurem nos casos poss veis a sustentabilidade econ mica das unidades de conserva o VII permitam o uso das unidades de conserva o para a conserva o in situ de popula es
253. esenvolvida por meio de uma pol tica de educa o ambiental 1 7 Princ pio da participa o Tamb m este princ pio est previsto no artigo 225 o qual diz que dever da coletividade a prote o e a defesa do meio ambiente e o que o princ pio significa ou seja participa o ativa da sociedade na preserva o do meio ambiente A cust dia desse fica nas m os do Poder P blico n o sendo por m um bem p blico mas um bem difuso pertencente a todos devendo a coletividade ajudar a 45 preserv lo Complementam este princ pio a educa o e a informa o ambiental Sem isso n o h como as pessoas participarem da prote o ambiental pois n o sabem o que est ocorrendo e nem que o meio ambiente deve ser preservado Quando se fala em participa o temos que ter em vista a conduta de tomar parte de alguma coisa agir em conjunto Disso retira se uma atua o conjunta entre organiza es ambientalistas sindicatos ind strias com rcio agricultura e tantos outros organismos sociais comprometidos nessa defesa e preserva o O resultado da omiss o participativa um preju zo a ser suportado pela pr pria coletividade Para a efetiva o dessa a o em conjunto devemos destacar dois elementos fundamentais que tamb m est o na Constitui o Federal a informa o ambiental que encontra respaldo legal nos artigos 220 e 221 e a educa o ambiental que decorre do princ pio da participa o na tutela do me
254. espons veis pela FEENA encaminhada ao Prof Dr Reinaldo Monteiro do Departamento de Bot nica da UNESP local Tal solicita o relatava a exist ncia de uma cole o na forma de um herb rio que precisava ser recuperada Em entrevista o ec logo Leandro Jamerson Fonseca conta que foi selecionado no final do mesmo ano para ocupar a vaga de estagi rio com bolsa concedida pela Funda o do Instituto Florestal O aux lio bolsa come ou em dezembro de 2001 e foi at novembro de 20083 Suas pesquisas contaram com as orienta es de Reinaldo Monteiro e do respons vel pela FEENA Jo o Bosco Monteiro 155 Quando iniciou seu trabalho o herb rio estava em uma sala da antiga Se o de Gen tica e em estado prec rio de manuten o Segundo ele muitas exsicatas foram perdidas e outras exigiram um s rio trabalho para a recupera o Questionado sobre o estado de conserva o do acervo disse ser satisfat rio mas que precisa de manuten o peri dica pois o local e a forma como o herb rio est acondicionado n o s o ideais O expurgo do material feito esporadicamente usando uma solu o et lica de c nfora Para a preven o e a desinfesta o de pragas deveria ser utilizado um biocida que uma subst ncia que extermina microorganismos nocivos as exsicatas cuja composi o base de fosfina o qual deveria ser aplicado uma vez por ano ou mais se necess rio Na falta dele e para preven o e combate s pragas que
255. essar se e caso contr rio se os fatores ambientais fossem favor veis a casca tornar se ia mais fina e outro que comparava folhas de rvores jovens e adultas de v rias esp cies Via se que curiosamente as folhas das rvores jovens s o de maneira geral maiores e mais arredondadas do que as de rvores adultas 177 FIGURA 41 T TULO GRANDE MEDAILLE HOR CLASSE CONFERIDO COMPANHIA PAULISTA PELA SOCIETE NATIONALE D ACCLIMATATION DE FRANCE EM 10 DE FEVEREIRO DE 1928 Augusto J Martini dez 2003 D ACCLIMATATION valido eo df na ue Irado CAM et Ki faso r r 7 h r Num m vel no meio do sal o havia um mostru rio iluminado onde estavam as fotografias de mudas de esp cies de eucaliptos ao completarem seis meses de idade das esp cies introduzidos por Navarro Num quadro ao lado o cientista fazia a compara o das esp cies provando que aquelas que aos seis meses tiveram bom desenvolvimento eram as esp cies economicamente vi veis para a explora o Numa outra parede ficava uma cole o de quadros pintados a pastel seco com as esp cies de eucaliptos que melhor se desenvolveram em nosso pa s A madeira da moldura de cada um desses quadros era da mesma esp cie representada na pintura Existiam ainda nessa sala quadro com os resultados de uma experi ncia 178 da produ o de mudas por quilos de sementes e das esp cies mais utilizadas pelo Servi o Florestal da
256. estado Ano de 1972 desapropria o de 97 490 nf necess rios ao loteamento do bairro Jardim Nossa Senhora da Sa de Ano de 1973 constru o de galp o necess rio para dep sito Ano de 1974 desapropria o de 209 300 nf necess rios implanta o do stand do Tiro de Guerra 02 032 121 Ano de 1975 desapropria o de 163 990 m necess rios implanta o do n cleo residencial Jardim Bandeirantes FIGURA 20 LAGO DA FLORESTA ESTADUAL EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE Augusto J Martini dez 2003 Ano de 1976 desapropria o de 1 710 nf necess rios implanta o de um campo de futebol O Horto Florestal avaliado em dois bilh es de d lares Ano de 1977 desapropria o de 51 555 50 m necess rios implanta o do Centro Social Urbano do bairro Cidade Nova dezembro tombamento de toda a rea do Horto Florestal pelo CONDEPHAAT Conselho de Defesa do Patrim nio Hist rico Cultural e Art stico Arqueol gico e Tur stico atrav s da Resolu o SCCT s n do dia 9 de setembro 122 Ano de 1979 notifica o enviada PREMA Tintas e Preserva o de Madeiras S A proibindo o tr fego de caminh es nas estradas do Horto Posteriormente foi firmado acordo permitindo o uso desde que a empresa realizasse a manuten o reintegra o de posse autorizada pela justi a a favor do Horto Florestal de uma rea com benfeitorias ocupada por uma granja A
257. estal de Ubajara no Cear o de Ibura em Sergipe o de Lorena em S o Paulo o da Capital Paulista o de Belo Horizonte etc 30 apesar de ter uma vasta rea coberta com florestas Por conta dessa riqueza em recursos florestais a mensagem citava a import ncia que estes poderiam ter na economia visto que as ind strias de constru o civil movelaria papel e celulose bem como a exporta o de madeiras finas e de lei eram fontes de com rcio a desenvolver e coordenar Assim fazia se necess ria uma legisla o reguladora n o s para a autoriza o de terras e a sua conserva o mas tamb m a explora o de madeiras de ervas etc KENGEN 2001 Paralelamente na Europa a Ecologia tomava novos rumos come ando a se desenvolver como uma rea cient fica respeit vel A Ecologia um ramo da biologia que estuda as rela es entre os organismos e entre os organismos e seus ambientes A palavra ecologia foi proposta pela primeira vez pelo bi logo e zo logo alem o Ernest Haeckel 1834 1919 em 1869 Deriva do grego oikos casa e logos estudo Associado ao meio ambiente refere se a ele como a casa dos seres vivos Na verdade a Ecologia trata do estudo das intera es entre os organismos que vivem em um ambiente em constante mudan a conectadas no tempo evolu o e no espa o padr es de distribui o As pesquisas sobre o assunto no entanto remontam Antiguidade O grego Teofrasto seguidor do fil
258. exist ncia de v rios ecossistemas florestais significativos para a regi o de Rio Claro e Santa Gertrudes com fauna e flora exuberante onde foram constatadas esp cies em extin o cuja prote o dever do Estado Considerando que a rea tombada atrav s da Resolu o da Secretaria da Cultura s n de 9 de dezembro de 1977 Decreta Artigo 1 O Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade localizado nos Munic pios de Rio Claro e Santa Gertrudes com rea de 2 230 53 hectares fica transformado na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade com a finalidade de proteger conservar e manejar de forma sustent vel todo o complexo florestal ambiental e cultural ali existente desde esp cies vegetais animais cursos d gua O 262 Museu do Eucalipto e demais elementos dos componentes do acervo da rea Artigo 2 A Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade abrange uma rea de 2 230 53 ha conforme matr cula n 21 672 de 2 de fevereiro de 1988 Livro n 2 Transcri o n 6 152 de 5 de maio de 1915 Livro 3 I e Transcri o n 7 128 de 10 de dezembro de 1907 Livro 3 J todas do 1 Cart rio de Registro de Im veis e Anexos da Comarca de Rio Claro apresentando o seguinte caminhamento confronta es e benfeitorias Come a no V rtice 01 com coordenadas Planas Locais Norte Y de 158100 349 e Leste X de 44197 388 de onde segue em dire o ao V rtice 02 no azimute 86 34 00 em uma dist ncia de 2
259. finalidade educativa cole es vivas especializadas de plantas medicinais agr colas e ornamentais executar ensaios de cultura de ess ncias florestais bem como os de hibrida o e enxertia realizar exposi es de plantas ornamentais e cursos de jardinagem colher e conservar sementes de plantas para permuta etc Os jardins bot nicos foram as primeiras unidades de conserva o no pa s Podem ser p blicos ou particulares com ampla liberdade pois n o encontramos regras para sua cria o administra o e controle Os p blicos regem se pelas determina es contidas nos atos de sua cria o 24 quest o da terra a heran a corporificada pelo regime de sesmarias um dos grandes respons veis pela devasta o de nossas florestas sobretudo devido implanta o da monocultura da cana de a car Esse regime chegou ao per odo imperial enfraquecido O ac mulo de problemas de ordem pol tica social econ mica e administrativa que teve o reinado de D Pedro Il ter causado um afrouxamento na prote o de nossas florestas Consequentemente a devasta o das florestas corria c lere a amplia o das reas plantadas e a necessidade de rendas para o Tesouro funcionavam como est mulos aos desmatamentos e ao com rcio de madeira Contudo em 20 de outubro de 1823 foi promulgada uma lei que revigorava os atos dispositivos que n o tivessem sido revogados declarando em vigor a legisla o pela qual se regia o Brasil at 25 de abri
260. ga Cia Paulista Em consequ ncia desativa todas as esta es de Piratininga at Gar a velha num total de dez suprimindo o trecho do tronco oeste que passava pelo sul da serra das Esmeraldas 31 07 O ramal de Descalvado desativado para trens de passageiros entre Pirassununga e Descalvado O ramal de Palmeiras ex Paulista desativado A Fepasa abre o ramal de Pinhalzinho entre Entroncamento e Pinhalzinho extingue o tr fego de passageiros no ramal de Piracicaba entre Recanto e Piracicaba suprime o tr fego de passageiros no ramal de Piracicaba ex Sorocabana suprime o tr fego de passageiros no ramal de Campinas ex Sorocabana Mairinque Campinas e abre a variante Santa Gertrudes Itirapina somente para trens de carga Os trens de passageiros continuam a 249 circular pela linha velha Os trilhos da linha antiga da Cia Paulista entre Piratininga e Gar a velha s o retirados O ramal de Guatapar exMogiana desativado Os trilhos s o retirados dentro da zona urbana de Ribeir o Preto O ramal de Caldas ex Mogiana deixa de transportar passageiros Os trens de passageiros deixam de circular no ramal de Itapira ex Mogiana nos ramais de Franca e Sert ozinho exMogiana e no trecho Pontal Passagem da antiga Cia Paulista Ano de 1977 17 02 O ramal de Descalvado desativado para trens de passageiros no trecho restante entre Cordeir polis e Pirassununga julho A variante Boa Vista Guede
261. gera es futuras constituem se em desafios que se iniciam com os estudos b sicos de invent rio e taxonomia Os taxonomistas que trabalham nos tr picos onde a diversidade biol gica exuberante em grande parte desconhecida ou pouco estudada por m ao mesmo tempo sob press o de destrui o t m um desafio que precisa ser rapidamente superado O Brasil disputa com o M xico a Col mbia e a Indon sia o t tulo de pa s mais rico em biodiversidade global Ocupa o primeiro lugar no total de esp cies e em 135 diversidade de angiospermas e possui a maior extens o de florestas tropicais do planeta EMBRAPA 1994 Todavia devido redu o acelerada das reas naturais grande parte dessa riqueza biol gica atualmente se concentra em reas protegidas por lei sob a forma de unidades de conserva o como o caso da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade Estas entretanto correspondem a apenas 4 do territ rio brasileiro o que insuficiente para garantir a prote o e a conserva o do rico patrim nio gen tico do pa s Os herb rios s o os ceposit rios do material cient fico de respaldo das investiga es que documentam a riqueza flor stica de um pa s As informa es contidas nos herb rios constituem se em fonte prim ria para o desenvolvimento de trabalhos taxon micos evolutivos fenol gicos ecol gicos biogeogr ficos etnobot nicos e estudos de biodiversidade S o ferramentas para muitas outras r
262. go na antiga linha do Rio Grande Fepasa reativa o ramal de Dourados somente para cargas O ltimo trem de carga parte de Euclides da Cunha O trecho final do ramal de Dourados que partia de Teodoro Sampaio at essa esta o desativado Ano de 1981 22 02 Visando fins tur sticos a Via o F rrea Campinas Jaguari na reativa o trecho Anhumas Jaguari na da ex Mogiana Ano de 1983 janeiro A Estrada de Ferro Perus Pirapora desativada Ano de 1984 O trecho entre o rio Jaguar e a esta o de Jaguari na fechado pela Prefeitura de Jaguari na e a linha da Via o F rrea Campinas Jaguari na passa a correr somente at a ponte do rio Jaguari Ano de 1986 Parte do antigo ramal de Guaxup da Mogiana reativado para passageiros entre as cidades de Casa Branca nova e S o Jos do Rio Pardo realizada apenas a viagem inaugural voltando ao abandono O ramal de Dourados exSorocabana funciona entre Prudente e Pirapozinho linha velha do ramal de S o Paulo entre S o Jos dos Campos e Manoel Feio pertencente RFFSA Rede Ferrovi ria Federal S A ex Central do Brasil desativada Os trens Rio S o Paulo passam a circular 251 pela variante do Parate Ano de 1988 O ramal de Dourados ex Sorocabana totalmente desativado novembro Um trem de passageiros faz o ramal de Piracicaba ex Paulista pela primeira vez desde 1976 mas a experi ncia n o se repete Os trilhos da ant
263. grande relev ncia ecol gica e beleza c nica possibilitando a realiza o de pesquisas cient ficas e o desenvolvimento de atividades de educa o e interpreta o ambiental de recrea o em contato com a natureza e de turismo ecol gico 8 1 O Parque Nacional de posse e dom nio p blicos sendo que as reas particulares inclu das em seus limites ser o desapropriadas de acordo com o que disp e a lei 8 2 A visita o p blica est sujeita s normas e restri es estabelecidas no Plano de Manejo da unidade s normas estabelecidas pelo rg o respons vel por sua administra o e aquelas previstas em regulamento 8 3 A pesquisa cient fica depende de autoriza o pr via do rg o respons vel pela administra o da unidade e est sujeita s condi es e restri es por este estabelecidas bem como quelas previstas em regulamento 8 4 As unidades dessa categoria quando criadas pelo Estado ou Munic pio ser o denominadas respectivamente Parque Estadual e Parque Natural 288 Municipal Art 12 O Monumento Natural tem como objetivo b sico preservar s tios naturais raros singulares ou de grande beleza c nica 8 1 O Monumento Natural pode ser constitu do por reas particulares desde que seja poss vel compatibilizar os objetivos da unidade com a utiliza o da terra e dos recursos naturais do local pelos propriet rios 8 2 Havendo incompatibilidade entre os objetivos da rea e as atividade
264. heiro do Paran todas elas exigiam dezenas de anos para o desenvolvimento completo As madeiras ind genas tamb m n o se prestaram forma o de matas homog neas pois tiradas do seu meio e submetidas a disciplina da cultura falhavam na propor o de 80 Se o pinheiro era de crescimento relativamente r pido e tamb m formava matas uniformes tinha por outro lado o grande inconveniente de n o brotar espontaneamente uma vez derrubada a rvore primitiva N o restava outra solu o sen o lan ar m o de uma ess ncia ex tica Comprovado que o eucalipto era a melhor esp cie para suas necessidades a Companhia Paulista adquiriu em 1906 terras perto de Campinas Boa Vista e em 1909 cerca de mil alqueires de terras em Rio Claro para aumentar suas planta es Foi a que Navarro instalou a sede do Servi o Florestal pois nesse per odo a Companhia Paulista j havia resolvido transformar o servi o em departamento aut nomo Compraram mais terras em Loreto nas proximidades de 83 Araras instalando ali mais um Horto Navarro estudou profundamente a planta Fez ensaios de aclimata o observou diversas formas de semeadura e o comportamento das mudas nos viveiros e criou cole es de esp cies chegando a reunir 150 Estudou o comportamento de cada uma delas de acordo com o tipo de solo Observou as mudan as de temperatura e a resist ncia s secas Em 1909 publicou o seu primeiro livro sobre a esp cie Cultura do Euc
265. ia Paulista teria amplos e perenes recursos para prover de lenha e dormente o consumo de todas as suas linhas f rreas E poisque a m dia annual do consumo de taes artigos nos ltimos cinco annos importou em 1 275 766 678 r is n o exaggero affirmar que a economia a realizar quando for a Companhia a propria a se abastecer dos artigos em quest o ha de ser sem duvida superior a mil contos de r is por anno principalmente se for tomado em considera o o augmento progressivo do valor das mattas sobretudo margem dos caminhos de ferro na raz o directa de seu escasseamento No Relat rio da Companhia de n 62 divulgada a seguinte nota No Horto de Rio Claro tinham sido plantados at 31 de mar o do corrente anno 131 391 p s de eucalyptus estando o servi o alli organisado para se plantarem 200 000 p s em 1911 e nos annos proximos futuros mais ou menos 300 000 por anno T m sido preferidas como mais apropriadas para a produc o de lenha e dormentes e por darem melhor resultado quanto ao seu desenvolvimento as seguintes especies rostrata tereticornis globulus citriodora maculata saligna corynocalyx longifolia colossea e acmenioides Esse mesmo Relat rio dizia que a despesa com o servi o florestal em 1910 que pesou sobre a Companhia compreendendo os Hortos de Jundia Boa Vista e Rio Claro fora de 32 608 060 incluindo se a parcela despendida com a viagem do respectivo diretor Edmundo
266. ia de 657 380m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 78 no azimute 3005717 em uma dist ncia de 190 426m confrontando do V rtice 34 ao V rtice 78 com a Usina Santana a Fazenda Harmonia e a Fazenda Pindorama sucessivamente defletindo direita segue em dire o ao V rtice 78 a a Montante do Ribeir o Claro em uma dist ncia de 2 121 1298m confrontando com o Ribeir o Claro defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 79 a Montante do C rrego Lava P s em uma dist ncia de 342 8673m confrontando com o C rrego Lava P s defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 80 no azimute 256 07 53 em uma dist ncia de 114 158m confrontando com a Rua E da Vila 266 Horto Florestal defletindo direita segue em dire o ao V rtice 81 no azimute 347 55 54 em uma dist ncia de 80 699 m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 82 no azimute 303 03 45 em uma dist ncia de 23 495m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 83 no azimute 261 32 42 em uma dist ncia de 80 767m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 84 no azimute 167 11 26 em uma dist ncia de 26 428m confrontando do V rtice 80 ao V rtice 84 com o Campo de Futebol da Vila Horto Florestal defletindo direita segue em dire o ao V rtice 85 no azimute 256 05 48 em uma dist ncia de 63 599m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 86 no azimute 347 23
267. ias para dormente e lenha segundo os dados colhidos nas culturas experimentais do Horto de Jundia sendo que os trabalhos agr colas foram iniciados de imediato Foram arados at 31 de dezembro do mesmo ano 605 000 metros quadrados de terreno e plantados 20 622 p s de eucaliptos n mero este que se elevou a 100 000 no decurso do mesmo ano Proje es feitas por Edmundo no ano de 1909 diziam que o servi o florestal empreendido pela Paulista custaria cerca de 30 000 contos de r is por ano efetuando se no mesmo per odo a planta o de 100 000 eucaliptos em m dia Nesta base no prazo de nove a dez anos com a despesa total de cerca de 400 000 contos de r is inclu do o pre o da fazenda de Santa Gertrudes ficaria o servi o conclu do devendo haver ent o um milh o de eucaliptos plantados Viria pois a custar cada rvore uns 400 r is e depois de completamente formada n o mais de 500 r is ao passo que reduzida a dormentes e lenha produziria menos de 10 000 r is ou vinte vezes o seu custo COMPANHIA PAULISTA DE VIAS F RREAS E FLUVIAES Relat rio para a Assembl ia Geral 61 30 jun 1910 p 24 25 S o Paulo 1910 TABELA 1 CONSUMO DE LENHA PELA COMPANHIA PAULISTADE ESTRADAS DE FERRO DE 1911 A 1960 FONTE SERVI O FLORESTAL DA COMPANHIA PAULISTADE ESTRADAS DE FERRO 1961 METROS VALOR C BICOS 1911 357 812 1 056 348 353 1912 280 599 939 048 700 1913 261 637 877 843 860 1914 483 088 1 615 300
268. ica e os conhecimentos acumulados sobre o seu manejo desde a poca de Navarro Ultimamente a preocupa o com a quest o florestal na qual como bvio se insere a quest o do eucalipto tem crescido significativamente em todos os meios Todavia o preocupar se n o levar ao encaminhamento definitivo do problema do rareamento dos recursos florestais e da degrada o do meio ambiente Somente pensar o problema n o nos leva a lugar algum preciso agir A voracidade pelo lucro imediato presente na maioria de nossas sociedades ap ia se unicamente na dimens o econ mica da rela o homem meio ambiente cujas consequ ncias apresentam se de forma assustadora para as gera es futuras Este tipo de atitude mudar somente quando percebermos quando esta autodestrui o coletiva vir a representar uma amea a iminente para cada um em particular e para a totalidade da sociedade Isso somente ser revertido se e quando houver a amplia o do conhecimento atrav s da cultura o que levar a humanidade a interferir na percep o e na valoriza o das rela es de intera o do Homem com a natureza Os pa ses mais desenvolvidos que por sua vez s o os maiores consumidores de produtos florestais atualmente est o exigindo que os mais pobres preservem suas florestas No entanto com sua sede de cobi a e consumismo continuam importando e pagando caro pelas madeiras extra das das florestas tropicais O desenvolvimento a todo
269. icado no inciso Il n o restringe aquele que possa ser prestado por outras organiza es Art 20 Compete ao conselho de unidade de conserva o l elaborar o seu regimento interno no prazo de noventa dias contados da sua instala o Il acompanhar a elabora o implementa o e revis o do Plano de Manejo da unidade de conserva o quando couber garantindo o seu car ter participativo Ill buscar a integra o da unidade de conserva o com as demais unidades e espa os territoriais especialmente protegidos e com o seu entorno IV esfor ar se para compatibilizar os interesses dos diversos segmentos sociais relacionados com a unidade V avaliar o or amento da unidade e o relat rio financeiro anual elaborado pelo rg o executor em rela o aos objetivos da unidade de conserva o VI opinar no caso de conselho consultivo ou ratificar no caso de conselho deliberativo a contrata o e os dispositivos do termo de parceria com OSCIP na hip tese de gest o compartilhada da unidade 311 VII acompanhar a gest o por OSCIP e recomendar a rescis o do termo de parceria quando constatada irregularidade VIII manifestar se sobre obra ou atividade potencialmente causadora de impacto na unidade de conserva o em sua zona de amortecimento mosaicos ou corredores ecol gicos e IX propor diretrizes e a es para compatibilizar integrar e otimizar a rela o com a popula o do entorno ou do interior da
270. icas Documenta o e Pesquisa Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente aplicando se s terras flora fauna e paisagem as disposi es da legisla o vigente Artigo 5 A Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade dispor de um Conselho Consultivo presidido por um representante do Instituto Florestal e constitu do por representantes de rg os p blicos e da sociedade civil na forma que dispuser o regimento a ser aprovado pelo Secret rio do Meio Ambiente Artigo 6 Este decreto entra em vigor na data de sua publica o Pal cio dos Bandeirantes 11 de junho de 2002 GERALDO ALCKMIN 280 ANEXO 2 LEI N 9 985 DE 18 DE JULHO DE 2000 SNUC SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVA O LEI N 9 985 DE 18 DE JULHO DE 2000 Regulamenta o art 225 f incisos Il III e VII da Constitui o Federal institui o Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza e d outras provid ncias O VICE PRESIDENTE DA REP BLICA no exerc cio do cargo de PRESIDENTE DA REP BLICA Fa o saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei CAP TULO DAS DISPOSI ES PRELIMINARES Art 1 Esta Lei institui o Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza SNUC estabelece crit rios e normas para a cria o implanta o e gest o das unidades de conserva o Art 2 Para os fins previstos nesta Lei entende se por unidade de conserva o espa o territorial e seus
271. identificar as mudas jovens nos canteiros pela disposi o e forma de suas folhas cotiledonares essa tentativa foi abandonada por Navarro porque pela dificuldade de sua reprodu o perfeita as diferen as eram na maioria das vezes muito sutis em cor e forma Nessa sala estavam representados os experimentos que Navarro fez quanto conicidade das esp cies de eucaliptos para postes por metro corrido de tronco A Paulista recebia pedidos de postes com especifica es do comprimento e do di metro da ponta Numa tabela de grande valia que o cientista organizou podia se chegar conclus o de quais as rvores que podiam ser derrubadas e que atenderiam s especifica es requeridas Isso facilitava a derrubada nos talh es de rvores inaproveit veis para o fim que se tinha em vista facilitando o desenvolvimento das outras 179 Os estudos feitos em culturas com diferentes compassos tamb m estavam ali registrados Em dezenove anos de experi ncias Navarro provou que a dist ncia de plantio de 2m x 2m era melhor que 3m x 3m e assim sucessivamente at 6m x 6m Existiam quadros com as determina es de alturas das esp cies de eucaliptos e um quadro agrol gico com a adaptabilidade das esp cies a diferentes tipos de solo Um mapa trazido da Austr lia mostrava o estudo realizado por Navarro seu ajudante e cunhado Octavio Vecchi e colaboradores onde estavam inclu das todas as regi es do mundo em que o eucalipto era nativo
272. ideramos mais importante as possibilidades de visitas ao Museu O Jornal Cidade de Rio Claro de 23 de janeiro de 1974 estampava a manchete Horto est abandonado A mat ria trazia a informa o de que o museu estava fechado para reforma por m esta estava interrompida j h muito tempo Vinte e tr s anos depois no ano de 1997 com a FEPASA convertida numa imensa sucata e estando para ser privatizada um de seus bens era justamente o Horto Florestal Falava se em anex lo a algum rg o vend lo abandon lo A comunidade rio clarense mais uma vez mobilizou se Criou se o Movimento S O S Horto Florestal milhares de assinaturas chegaram ao governo do estado e assim ele foi transferido em 1998 para a Secretaria de Estado do Meio Ambiente Mas a recess o as crises econ micas as insufici ncias de recursos etc fizeram com que o Horto continuasse ainda que com seus rumos bastante incertos No ano de 2002 o Horto Florestal mudou de categoria por for a do Decreto 46 819 de 11 de junho de 2002 vide Anexo 1 passando a se chamar Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade FEENA cuja rea de 22 305 338 0255 metros quadrados ou 2 230 5338 hectares abrange os munic pios de Rio Claro e Santa Gertrudes Antigamente a rea da Floresta era maior Desde a d cada de 20 com o crescimento da cidade muito se perdeu para dar lugar forma o de v rios bairros Nessa nova modalidade est aos cuidados do Instit
273. idez de seu crescimento A este respeito basta dizer que com menos de cinco anos e em terreno ruim existiam exemplares no Horto de Jundia com dezoito metros de altura e quarenta cent metros de di metro na base do tronco Em suas experi ncias Navarro reconheceu que a madeira do eucalipto era pesada compacta de grande tenacidade e dura o concorrendo para esta ltima qualidade n o s a densidade de sua textura como tamb m a grande quantidade de sucos taninosos que impregnavam os tecidos e as gomas resinosas que encerravam as suas c lulas Isso foi demonstrado em experi ncias que veremos nos cap tulos a seguir No interesse de tornar publico o resultado dos trabalhos culturais do Horto Florestal de Jundia e dos estudos ali feitos sob a inteligente e criteriosa dire o de 63 Edmundo Navarro de Andrade a diretoria da Paulista autorizouo a reunir em livro sob o t tulo A Cultura do Eucalyptus as observa es de cinco anos de experi ncias para ser distribu do n o s pelos institutos do pa s como para os lavradores interessados no assunto Diante dos resultados promissores a CPEF adquiriu uma gleba de terra maior para a cria o do Horto Florestal de Rio Claro em 1909 De acordo com o Relat rio n 61 da Companhia em 17 de fevereiro de 1909 a Paulista tomou posse da fazenda Santa Gertrudes adquirida em Rio Claro pelo pre o de 112 187 300 para fazer em larga escala planta o das ess ncias mais pr pr
274. iga linha do Rio Grande da ex Mogiana s o arrancados Ano de 1989 Os trilhos do ramal de Guaxup antiga Mogiana s o retirados pela Fepasa que os vende em leil o Ano de 1990 mar o os trilhos do ramal de Itapira exMogiana s o retirados pela Fepasa Ano de 1991 14 02 Deixa de circular o Santa Cruz trem de passageiros da RFFSA Rede Ferrovi ria Federal S A entre o Rio e S o Paulo Em dezembro de 1990 j havia sido suspenso o Vera Cruz entre o Rio e Belo Horizonte mar o A Estrada de Ferro Vale do Bom Jesus operada pela ABPF Associa o Brasileira de Preserva o Ferrovi ria inicia as opera es do trem tur stico entre Pedregulho e Rifaina usando o antigo leito da linha do Rio Grande da antiga Mogiana Ano de 1994 Estrada de Ferro Vale do Bom Jesus suspende as atividades devido ao desabamento de um aterro na linha pr ximo a Pedregulho O Trem de Prata iniciativa particular passa a fazer a viagem de passageiros entre o Rio e S o Paulo pelo ramal de S o Paulo da RFFSA Rede Ferrovi ria Federal S A Ano de 1995 A CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos passa a operar as linhas de sub rbio em S o Paulo das antigas Sorocabana Central e Santos Jundia Ano de 1996 252 mar o Os trilhos do ramal de Descalvado s o retirados perto da esta o de Descalvado mar o a antiga Noroeste passa a ser operada pela nova concession ria Novoeste 20 09 O ram
275. il m veis molduras dos quadros lustre tudo enfim eram feitos de diferentes esp cies de eucaliptos que se desenvolveram bem em S o Paulo No assoalho foram colocadas em 1918 as 24 esp cies que melhor estavam se comportando at aquela data e para registrar havia na parede um quadro com o gr fico do assoalho tendo sido cada t bua assinalada com o n mero da esp cie de eucalipto correspondente Vale a pena assinalar que todos os eucaliptos foram introduzidos no Brasil com os seus nomes bot nicos dif ceis de memorizar e de pronunciar pelos homens do campo Percebendo tal dificuldade Navarro numerou todas as esp cies introduzidas para facilitar o trabalho dos funcion rios mais simples Assim por exemplo o robusta era conhecido por 12 A sala 2 igualmente registrava dados relevantes Pelo quadro Com rcio de Madeiras no Brasil verificava se a importa o e exporta o de madeiras em peso e em valores Em seguida um outro quadro O Pinho do Paran na Exporta o Brasileira Por ele se via que de 1911 at 1959 o pinheiro do Paran a Arauc ria entrara com 80 4 da exporta o total de madeira De forma objetiva com esses dois quadros Navarro queria provar que silvicultura econ mica e de aplica o industrial s se poderia realizar com florestas homog neas E no Brasil s havia um tipo de floresta homog nea a do pinheiro do Paran Todas as demais esp cies 175 eram oriundas de flores
276. imento dessas premissas pelos respons veis pela guarda e conserva o dessa documenta o que geralmente n o tem nenhum treinamento ou especializa o t cnica na rea de arquivo causa aos fundos de arquivo um 158 grande preju zo no que diz respeito integridade e unicidade do acervo que via de regra perde a sua organiza o original FIGURA 34 DESENHO DE C PSULAS DE SEMENTES DO E ROBUSTA Acervo da FEENA N Z E rali Al m do respeito externo aos fundos isto a garantia de que eles n o v o ser misturados com outros fundos deve se ter o cuidado de garantir sempre que poss vel a classifica o original dada pelo produtor do arquivo N o cabe ao arquivista analisar se a classifica o est errada e usar outros m todos que n o v o demonstrar as caracter sticas originais do fundo necess rio estabelecer padr es para os procedimentos de ajuste classifica o de forma a garantir a ordem original da documenta o Seguindo essa regra o herb rio da FEENA continuar a mostrar com fidelidade a ordena o original dada pelo cientista A hierarquiza o de um fundo pode ser feita de duas maneiras com uma vis o maximalista ou com uma vis o minimalista A vis o maximalista consiste em estabelecer como unidade funcional fundo a classifica o mais abrangente da estrutura organizacional sendo que esse fundo indivis vel mesmo que ele exer a v rias atividades correlacionadas A vis
277. imigra o europ ia a diversifica o econ mica e a s lida transfer ncia de capital e de trabalho para regi es long nquas do interior mais 4 Palavras de Monteiro Lobato a Celestino Silveira SIILVEIRA 1945 quando ele de passagem por S o Paulo demonstrou interesse em conhecer o Horto Florestal de Rio Claro 103 novas e inexploradas Enquanto no plano social e econ mico tais quest es provocaram sucessivas readapta es no cen rio real da regi o no plano f sico espacial a paisagem se mostrava cada vez mais modificada pela intensa explora o agr cola A crise econ mica da cafeicultura do final do s culo XIX atinge Rio Claro mas n o foi suficiente para causar sua decad ncia A partir desse momento a cidade passa a sobreviver das atividades de pequenas ind strias sobretudo em fun o das oficinas da CPEF a instaladas GARCIA 1994 Em parte isso foi poss vel porque o centro urbano j havia adquirido um dinamismo pr prio de sustenta o e crescimento Segundo SAMPAIO 1987 a demanda do mercado interno j era suficiente para sustentar e manter um pequeno setor comercial e tamb m provocar o aparecimento de pequenas ind strias de bens de consumo atrav s desse panorama que devemos situar a forma o do Horto Florestal Navarro de Andrade Segundo PADULA 1982 a an lise de dois problemas s cio econ micos distintos mostra claramente os motivos que levaram cria o do Horto o desmatamento
278. internamente procurando se representar as estruturas fun es atribui es e atividades existentes usando os conceitos de grupo subgrupo s rie sub s rie etc Seria importante a cria o de instrumentos de classifica o fichas de classifica o nota o etc garantindo assim a uniformidade e o total controle da metodologia adotada para o trabalho de classifica o Isso importante pois permite reavaliar a metodologia adotada visando o aprimoramento da t cnica aplicada na organiza o do fundo e dando ao pesquisador garantia do acesso 195 informa o sem perder as caracter sticas originais do acervo Aliado a isso se a informatiza o das cole es for concretizada reduzir a frequ ncia com que o material tem que ser manuseado A localiza o eletr nica ser incomparavelmente mais r pida Os dados poder o ser levantados diretamente a partir das exsicatas o que permitir a avalia o do estado de conserva o do material Imagens digitais de exsicatas poder o ser conseguidas capacitando o herb rio a registrar armazenar e transmitir imagens das exsicatas para outras institui es de pesquisa A transmiss o de imagens digitais agilizaria os processos de interc mbio de informa es cient ficas Tanto o museu como o herb rio poderia passar por um processo de informatiza o do acervo com a instala o de terminais para consulta por usu rios visitantes e alunos A visita o da p gina
279. io ambiente e est prevista no artigo 225 par grafo 1 VI 1 8 Princ pio da ubiquidade Para Celso Antonio Pacheco Fiorillo e Marcelo Abelha Rodrigues este princ pio vem evidenciar que o objeto da prote o do meio ambiente localizado no epicentro dos direitos humanos deve ser levado em considera o sempre que uma pol tica atua o legisla o sobre qualquer tema atividade obra etc tiver de ser criada e desenvolvida FIORILLO amp RODRIGUES 1999 p 148 Isso porque na medida em que se possui como ponto cardeal de tutela constitucional a vida e qualidade de vida tudo que se pretender fazer criar ou desenvolver deve antes passar por uma consulta ambiental enfim para se saber se h ou n o a possibilidade de que o meio ambiente seja degradado A prote o ambiental deve ser levada em conta pois est ligada ao conceito de sadia qualidade de vida e sendo assim tudo o que se fizer deve passar por uma consulta ambiental para verificar a poss vel ocorr ncia de algum dano Mesmo porque o meio ambiente n o tem fronteiras e os danos causados como a polui o ou um vazamento radioativo ultrapassam os limites dos pa ses al m de 46 n o escolher classe social sendo todas atingidas quando h a degrada o do meio ambiente Podemos dizer que o princ pio da ubiquidade do meio ambiente nasce da liga o que esse direito e seus valores possuem com todas as reas de atua o e desenvolvimento dos sere
280. io de S o Paulo Jos Ten rio da Silva teria plantado um exemplar de Eucalyptus globulus na Ch cara da Cachoeira munic pio de Amparo entre 1861 e 1867 Em Rio Claro cidade sede do Servi o Florestal da Companhia Paulista os eucaliptos tamb m j existiam O artigo abaixo publicado no jornal O Correio do Oeste de 2 de maio de 1880 dizia Escrevo esta ao rufar dos tambores do c o alumiado pela luz dos rel mpagos tendo a frente o arco da velha e contemplando o dil vio que precipita se dos telhados das casas Nem sequer se respeita a propriedade municipal Os Eucalyptus que aformoseav o o largo da imposs vel matriz digo da matriz nova for o abalados em seus alicerces dando o triste 61 espect culo de um embriagado cahido que embora seja frequente l pelas ruas das flores e mata n o deixa de ser rid culo O telheiro aquelle monumento de gosto e architectura que se achava nas n degas quero dizer nos fundos da matriz velha foi solapado em seus alicerces e caiu para sempre Com effeito parece que o mundo de cima declarou se inimigo do mundo p z z 22 de baixo ou da terra aonde residem temporariamente os mizerrimos filhos de Ad o O colaborador do jornal n o fala do tamanho de tais eucaliptos mas tudo indica que tratavam se de rvores adultas Como j frisamos at o princ pio do s culo XX o eucalipto foi plantado com prop sitos paisag sticos pelo seu extraordin rio desenvolvimento co
281. io vital Rela es jur dicas ambientais s o encontradas desde as mais antigas civiliza es Esse fen meno perfeitamente compreens vel e l gico quando se reconhece o poder inexor vel das leis econ micas nos destinos da humanidade S o essas mesmas leis que elucidam porque o homem deixou de atender s regras de controle e amplia o das florestas a partir do momento em que falta um determinado bem que a preocupa o da sociedade vai recair sobre ele Certamente os governos trataram de impor normas ao consumo e aplicar puni o ao desperd cio e destrui o a partir de situa es em que as florestas ou algumas esp cies de vegeta o come aram a desaparecer A hist ria do direito florestal pois a hist ria econ mica da madeira a sua crise e a sua abund ncia PEREIRA 1950 p 7 8 paradoxal que o homem causador da destrui o das florestas sempre tenha estado preocupado tamb m com a sua preserva o Desde muito cedo houve a preocupa o com inc ndios florestais pois as habita es eram constru das em suas bordas porque isso facilitava o acesso lenha e ao carv o Medidas dr sticas 11 eram tomadas contra aqueles que ateavam fogo na vegeta o Na Gr cia antiga h ind cios hist ricos de que este crime era punido com a pena de morte Na Roma imperial a pena era a deporta o O antigo direito franc s em 1669 estabelecia como pena para o incendi rio de florestas ou madeiras a
282. ir a V S o especial obsequio de lhe indicar um tratamento efficaz ja experimentado por essa Companhia Explicava a mol stia que acometia os eucaliptos afirmando que eles chegavam vi ozos at o tamanho de um palmo pouco mais ou menos nesse tamanho seccam sem causa apparente as folhas ficam completamente seccas e amarellas sem se soltarem do seu ramo Desenterrada apresenta a rais toda descascada Para sanar estes males ele pedia uma orienta o Havia tamb m aqueles que escreviam relatando o resultado de suas experi ncias como o fazendeiro Manoel Miguel do Nascimento que em 14 de 25 JOS ARA JO CINTRA propriet rio da Fazenda Santa Maria esta o de gua Vermelha no munic pio de S o Carlos em carta enviada para Edmundo Navarro de Andrade Acervo Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade 68 janeiro de 1928 escrevia Navarro afirmando Chegando o meu conhecimento que vs Se interecava de saber qual er as mil p is de eucallypas prantadas neste municipo levo o conhecimento de vs Que em anno pasado fiz pranta o 60 mil p is em minhas propriadades sendo n Fazenda Murro Azul 50000 e nus sitos Santo Antonio e recreio 10000 as quais se acho mustisimo lindas e algum com suas alturas de 3 metros ate 5 podendo se fazer uma base 4 metros de altura com suas idade de 26 2 14 mezes Quando a CPEF come ou a executar em 1921 a eletrifica o de suas linhas proposta pelo
283. ira amea adas de extin o na obra Centuria Plantarum Brasiliensium Exstintionis Minitata a promo o de cinco cursos dirigidos a 133 curadores e respons veis por herb rios em diferentes regi es do pa s envolvendo cerca de 120 pessoas a aquisi o de literatura b sica em taxonomia atrav s de financiamento do CNPq e a sua distribui o a institui es brasileiras Se a Sociedade Bot nica do Brasil j funcionava desde a sua cria o como um ponto de converg ncia para a bot nica brasileira dentro da qual era poss vel discutir os problemas e avan os e apontar novos caminhos a partir das a es globalizadoras propostas no Plano Nacional de Bot nica ela passou a funcionar como a centralizadora de diferentes redes As Comiss es de Herb rios de Inform tica na Bot nica de Flora do Brasil de Ensino de Bot nica e de Anatomia Vegetal funcionam como redes de interesses espec ficos que interagem entre si atrav s da SBB Sem d vida a moderniza o e a descentraliza o da sociedade atrav s destas redes foi um dos avan os de maior impacto nos ltimos 10 anos por envolver compartilhando responsabilidade um grande n mero de docentes e pesquisadores Em 1996 a SBB promoveu a rediscuss o do Plano Nacional de Bot nica e estabeleceu um plano de a es tendo como principal objetivo conhecer preservar e explorar racionalmente a Flora do Brasil priorizando a forma o de recursos humanos para a doc ncia
284. ita o p blica nas reas sob dom nio p blico ser o estabelecidas pelo rg o gestor da unidade 8 4 Nas reas sob propriedade privada cabe ao propriet rio estabelecer as condi es para pesquisa e visita o pelo p blico observadas as exig ncias e restri es legais 5 A rea de Prote o Ambiental dispor de um Conselho presidido pelo rg o respons vel por sua administra o e constitu do por representantes dos rg os p blicos de organiza es da sociedade civil e da popula o residente conforme se dispuser no regulamento desta Lei Art 16 A rea de Relevante Interesse Ecol gico uma rea em geral de 290 pequena extens o com pouca ou nenhuma ocupa o humana com caracter sticas naturais extraordin rias ou que abriga exemplares raros da biota regional e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de import ncia regional ou local e regular o uso admiss vel dessas reas de modo a compastibiliz lo com os objetivos de conserva o da natureza 1 A rea de Relevante Interesse Ecol gico constitu da por terras p blicas ou privadas 8 2 Respeitados os limites constitucionais podem ser estabelecidas normas e restri es para a utiliza o de uma propriedade privada localizada em uma rea de Relevante Interesse Ecol gico Art 17 A Floresta Nacional uma rea com cobertura florestal de esp cies predominantemente nativas e tem como objetivo b sico o uso m ltipl
285. ita apenas aqueles que a integram As empresas interagem com fornecedores com clientes e com a comunidade na qual elas se inserem Elas t m a responsabilidade tica e social de contribuir positivamente para o desenvolvimento e qualidade de vida social e ambiental Essas reflex es nos remetem a um questionamento muito mais do que esperar a contribui o de todos na defesa do meio ambiente necess rio que perguntemos o que n s individualmente estamos fazendo O que cada um de n s tem a ver com a quest o ambiental Esta foi uma das preocupa es que nos incentivaram a desenvolver o tema deste trabalho A cidade de Rio Claro no interior do Estado de S o Paulo possui uma grande rea verde a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade FEENA a qual o arquivo vivo do trabalho do cientista agr nomo Edmundo Navarro de Andrade Em uma poca em que a quest o ambiental ainda n o despertava o interesse da popula o e dos governantes ele foi contratado por uma empresa particular a Companhia Paulista de Estradas de Ferro CPEF para que estudasse qual a esp cie vegetal que melhor se adaptaria ao ambiente em substitui o s florestas nativas que haviam dado lugar ao caf e aos largos espa os aberto para o caminho das ferrovias A empresa n o estava preocupada com ecologia ou com reflorestar reas desnudas para o bem do meio ambiente Sua preocupa o era pensar numa solu o mesmo que em longo prazo p
286. itos foram os entraves para que a disserta o pudesse vir a ser realizada e em alguns momentos a sensa o era de que ela n o se materializaria Nestas considera es finais gostaria primeiramente de deixar registrado o rduo caminho trilhado para que esse trabalho se concretizasse e depois algumas sugest es para que o pouco que ainda resta do acervo documental do Servi o Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e do trabalho do cientista Edmundo Navarro de Andrade n o se perca com o tempo O primeiro obst culo encontrado foi a dificuldade para obter uma autoriza o para o acesso ao acervo documental da institui o Depois disso a inacessibilidade do material Durante o per odo de pesquisa em meados do ano de 2001 foi criado o Centro de Documenta o do Horto Florestal que a princ pio tinha intermedia o da Secretaria de Cultura de Rio Claro situado em pr dio pr prio em im vel de um dos n cleos coloniais da atual floresta e n o aberto ao p blico Ali s at o final desta disserta o estivemos impossibilitados de entrar no local Tal Centro de Documenta o esteve sob as ordens de um pesquisador que n o era funcion rio p blico do munic pio e tampouco do Estado Criou se o rg o mas n o havia funcion rio para lev lo adiante ficando assim sob a responsabilidade de um 189 colaborador que nunca foi encontrado no local Quando tivemos acesso biblioteca particular do cientista loc
287. itricultura Navarro faz duras cr ticas ao Secret rio classificando o de mentiroso e em tom de desabafo finaliza dizendo o que aqui fica mais que sufficiente para que seja julgada a obra em quest es c tricas do sr Theodureto de Camargo e para que se avalie bem a falta de compostura a que attingiu um secretario de Estado falseando a verdade com uma desfa atez incr vel dando provas inconcussas da mesquinhez de seus sentimentos Al m dos encargos que tinha como chefe do Servi o Florestal da Companhia Paulista Navarro tamb m foi homem p blico citricultor entomologista diretor da Companhia Florestal Fluminense diretor da Companhia Agr cola de Imigra o e Coloniza o gerente da Fazenda Irond presidente do Conselho Florestal do Estado membro do Tribunal de Tarifas entre outros Numa sucess o fren tica de atividades ocupou em 1934 na Academia Paulista de Letras a vaga deixada por Adolfo Pinto seu ex companheiro de trabalho na Paulista Tomou posse em 24 de outubro sendo recebido pelo acad mico Artur Mota Publicou em ingl s no ano de 1936 Agricultural Resources folheto de propaganda do estado de S o Paulo Fez uma viagem ao Uruguai no ano de 1937 e publicou em 1938 O Angico do Cerrado Viajou pela ltima vez Europa e aos Estados Unidos da Am rica em 1939 Publicou em sua volta O Eucalipto seu ltimo livro 98 Por todo o trabalho realizado ao longo dos anos e pela intr
288. ituto de Geografia e Hist ria da Bahia 19 08 1933 e 09 01 1934 Respons vel pelo expediente na aus ncia do Ministro da Agricultura 12 06 1934 Conselho Florestal Federal no Rio de Janeiro de acordo com o disposto no artigo 101 do Decreto 23 793 de 23 de janeiro de 1934 Ano de 1939 Diploma de Honra com grande pr mio Companhia Paulista de Estradas de Ferro pelo pavilh o t pico do Servi o Florestal na Exposi o do Bi Centen rio de Campinas 05 09 1939 Membro efetivo como titular da cadeira n 38 da Academia Paulista de Letras 101 17 09 1939 Pr mio de melhor pavilh o para a Companhia Paulista de Estradas de Ferro na exposi o Algod o Cereais e seus Derivados na cidade de Araraquara 29 03 1940 Comiss o T cnica de Estudos de Mat rias Primas sob a dire o do presidente da C D E N Comiss o de Defesa da Economia Nacional no Rio de Janeiro 02 06 1941 Medalha Meyer concedida pela Associa o Americana de Gen tica 01 12 1941 Morte ap s uma cirurgia com 60 anos de idade Ano de 1951 Sess o de homenagem p stuma na Sociedade Bot nica do Brasil Junho de 1955 3 Pr mio Roberto Simonsen Companhia Paulista de Estradas de Ferro pelos servi os desenvolvidos por Edmundo Navarro de Andrade 21 09 1956 Medalha comemorativa da Campanha de Educa o Ambiental desenvolvida pelo Estado de S o Paulo recebida pela Companhia Paulista de Estradas d
289. iza o da coletividade sobre as quest es ambientais e sua organiza o e participa o na defesa da qualidade do meio ambiente A esse processo deu se o nome de educa o ambiental n o formal artigo 13 II 49 CAP TULO II O SERVI O FLORESTAL DA COMPANHIA PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO O emprego de madeiras e lenha que se tem feito em S Paulo desde os primitivos tempos sem nunca se haver cuidado de replantar as mattas e de outro lado o consumo que fazem hoje as estradas de ferro de dormentes em numero total de perto de um milh o de pe as por anno e de lenha em volume que ascende a perto de seiscentos mil metros c bicos em igual per odo sem que em ponto algum do territ rio do Estado se veja iniciada qualquer providencia para restaurar o que se tem destru do s o factos que devem conduzir nos fatalmente dentro de alguns annos mais completa pen ria dos referidos materiaes assim como trazer as mais graves perturba es vida do Estado ANDRADE 1922 N o podemos falar do Servi o Florestal da Companhia Paulista sem antes discorrer sobre a pr pria ferrovia pois foi para viabilizar sua expans o que ele foi criado Quase toda a rede ferrovi ria do estado de S o Paulo foi constru da em fun o da cultura cafeeira Se n o houvesse a necessidade de transporte do caf n o haveria rede ferrovi ria Diferente do que aconteceu com a maioria das redes ferrovi rias do mundo as estradas de ferro
290. ja a ecologia das esp cies das popula es das comunidades e dos ecossistemas Dentro dessas novas tend ncias mundiais que demonstravam a preocupa o ecol gica que foi criado o Servi o Florestal do Brasil atrav s do decreto 4 421 de 28 de dezembro de 1921 Esse rg o estava subordinado ao Ministro da Agricultura e foi sucedido pelo Departamento de Recursos Naturais Renov veis Decreto n 17 042 25 e este pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF Decreto lei n 289 67 j extinto e substitu do pelo IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis O Servi o Florestal incorporou o Horto Florestal antiga se o do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro cuja finalidade era a de defender as florestas colaborando para o desenvolvimento desse segmento econ mico O Servi o Florestal somente foi regulamentado e implantado quatro anos depois atrav s do Decreto 17 042 de 16 de setembro de 1925 pelo simples fato do governo federal n o poder arcar com as despesas de sua manuten o Sobre isso diz KENGEN 2001 que devido situa o financeira do Pa s que n o permitia o aumento de despesa o Servi o foi implantado por partes buscando se acordos com os Estados com vistas a reduzir as despesas da Uni o O Servi o Florestal j estava em atividade no ano de 1926 ainda que de forma prec ria por n o dispor dos recursos indispens veis para a sua perfeita
291. l ela deve atender entre outros requisitos utiliza o adequada dos recursos naturais e preserva o do meio ambiente como adverte o artigo 186 II J no t tulo da ordem social no artigo 200 VIII ao sistema nico de sa de compete al m de outras atribui es colaborar na prote o do meio ambiente O artigo 216 V constituiu como patrim nio cultural brasileiro entre outros os s tios ecol gicos O artigo 220 par grafo 3 Il d compet ncia lei federal para estabelecer os meios legais que garantam pessoa e fam lia defenderem se da propaganda de produtos pr ticas e servi os que possam ser nocivos sa de e ao meio ambiente Quanto ao artigo 225 faz se necess ria uma an lise pormenorizada dele pois o principal artigo da Constitui o Federal que trata sobre o tema de prote o ao meio ambiente O artigo 225 est elencado no cap tulo VI intitulado do meio ambiente do t tulo VIII da ordem social da Constitui o Federal esse cap tulo que direciona a prote o do meio ambiente dando a ele status constitucional e tornando o um direito social do homem Nos par grafos 2 a 6 foi destacada a prote o s condutas e atividades que lesem o meio ambiente principalmente ao explorador de recursos minerais e as usinas que operem com reator nuclear por serem atividades altamente lesivas Destacaram se alguns ecossistemas considerando os patrim nio nacional devido import ncia ecol
292. l de 1821 e bem assim s leis promulgadas por D Pedro como regente e imperador daquela data em diante e os decretos espec ficos das cortes portuguesas Outro fato importante nessa fase foi a decis o de D Pedro de extinguir o sistema de sesmarias no Brasil em 17 de julho de 1822 Tal decis o criou uma nova realidade fundi ria no pa s a ocupa o pura e simples da terra O t tulo de propriedade perdeu seu significado a fase urea do posseiro O pa s entrava num regime fundi rio ca tico que se prolongou at o ano de 1850 Mantinha se o monop lio estatal do pau brasil em 1825 reafirmando se a proibi o de licen a a particulares para a sua explora o e outras esp cies tamb m eram protegidas tais como a peroba O novo C digo Criminal de 1830 em seus artigos 178 e 257 estabelecia penas para o corte ilegal de rvores e nele o inc ndio n o era crime especial Isto s veio a ocorrer mais de meio s culo depois com a promulga o da Lei 3311 de 14 de outubro de 1886 KENGEN 2001 A fiscaliza o das matas e cortes de madeiras de lei passaria aos ju zes Estas madeiras t m como caracter stica a rigidez e a resist ncia s o madeiras duras ao uso continuado sejam para a constru o sejam para outros trabalhos sujeitos as intemp ries No Livro t t 66 e Livro V t t 75 das Ordena es Filipinas existe uma classifica o de tais madeiras Em 05 de fevereiro de 1858 o Ministro da Agricultura edi
293. la o embora a extens o e o conte do das Cartas forais fossem vari veis estas se caracterizavam em termos gerais por serem uma lei escrita carta firmada testemunhada e confirmada org nica organizadora de um determinado aglomerado social local atuante dentro de fronteiras territoriais definidas ou relativa aplic vel s rela es econ mico sociais internas rec procas entre habitantes e a autoridade outorgante Eram portanto consignadas liberdades e garantias s pessoas e aos seus bens estipulados impostos e tributos multas e composi es o servi o militar imunidade coletivas aproveitamentos dos terrenos comuns etc A Coroa tinha particular interesse nos forais porque estes funcionavam como fontes de receitas sendo dinamizadores da economia nacional ao mesmo tempo em que fortaleciam o poder central Os forais entraram em decad ncia no s culo XV tendo sido exigida pelos procuradores dos conselhos a sua reforma o que viria a acontecer no reinado de D Manuel Foram extintos por Mouzinho da Silveira em 1832 20 pelos Regimentos Cartas R gias Cartas de lei e Alvar s O Regimento dado ao primeiro Governador Geral do Brasil Tom de Souza em 17 de dezembro de 1548 faz refer ncia ao monop lio do pau brasil Ap s 1548 o Governador Geral passou a expedir regimentos ordena es alvar s e outros instrumentos legais que entre outras quest es tratavam o meio ambiente Podemos dizer que foi o nascimento do n
294. lat rio de est gio de aperfei oamento em Geografia Departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista LATOUR Bruno WOOLGAR Steve A vida de laborat rio a produ o dos fatos cient ficos Rio de Janeiro Relum Dumar 1997 Ci ncia em a o como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora S o Paulo UNESP 2000 LEADLAY Etelka GREENE Jane Manual t cnico Darwin para Jardins Bot nicos Rio de Janeiro Instituto de Pesquisas Jardim Bot nico Rede Brasileira de Jardins Bot nicos 1999 LENOIR Timothy Quando os cientistas fazem hist ria Episteme Porto Alegre v 2 n 4 p 103 115 1997 LIB RIO Mar lia G C C digo Florestal Brasileiro um estudo sobre as rela es entre sua efic cia e a valoriza o da paisagem florestal no sudoeste paulista Rio Claro 1994 Tese Doutorado Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas da Universidade Estadual Paulista LIMA Walter de Paula Impacto Ambiental do Eucalipto 2 ed S o Paulo EDUSP 1996 LODOLINI Elio Archiv stica principios y problemas Madri ANABAD 1993 LOEFGREN Alberto Servi o florestal de particulares 2 ed S o Paulo Secretaria da Agricultura 1947 LUMBRERAS Luis Introducci n In Gu a para museos de arqueolog a peruana Lima Ed Milla Batres 1983 204 MARTINI A J Um in dito de Navarro de Andrade In Arquivo Rio Claro Revista do Arquivo do Munic pio de Rio Claro n 1 p 59 66 2003 Rio Claro SP
295. le es Esta situa o se apresenta quando os museus s o preparados levando em considera o os problemas cient ficos exclusivamente O museu que envolve a comunidade em que est inserido repartindo com a mesma o poder de decis o a respeito de que pe as exibir como distribuflas e como organizar as cole es certamente estar em melhores condi es de cumprir a fun o educativa que se pretenda que cumpra evitando que seus visitantes se aborre am e colocando os em maior contato com os seus problemas as suas inquietudes necessidades aspira es e sonhos O Museu do Eucalipto objeto deste cap tulo pode ter um papel social e cient fico de extrema import ncia se voltar a ser um museu reformador como era poca de seu criador quando os visitantes podiam interagir com o acervo e for capaz de envolver a comunidade O Museu Edmundo Navarro de Andrade mais conhecido como Museu do Eucalipto singular em todo o mundo Nele Navarro reuniu durante os seus 39 anos de trabalho dedicados Paulista todos os resultados de suas experimenta es e os seus estudos dedicados introdu o e aclimata o do eucalipto em escala comercial tornando essa cultura de positiva finalidade econ mica tanto em S o Paulo como no Brasil e na Am rica Latina Junto com o Herb rio o arquivo vivo do trabalho desenvolvido pelo cientista Entrei em contato com diversas institui es e museus de diferen
296. lho foi visto que nenhuma das medidas tomadas durante todo este tempo conseguiu frear o desmatamento indiscriminado e predat rio no pa s Alguns resultados positivos foram obtidos por conta de processos de reflorestamento intensificados a partir da implanta o de mecanismos que incentivaram a atividade florestal Uma dessas iniciativas foi levada a cabo por uma empresa particular a Companhia Paulista de Estradas de Ferro CPEF pioneira no reflorestamento no estado de S o Paulo por meio de seu Servi o Florestal como veremos mais adiante Antes por m de entrarmos no tema central desta disserta o que em resumo a quest o da implanta o e desenvolvimento de uma iniciativa particular de car ter t cnico e econ mico e de seu impulsionador Edmundo Navarro de Andrade vale mencionar certas bases legislativas relativamente ao meio ambiente pois elas implicar o diretamente em algumas atitudes e acontecimentos no quais o Servi o Florestal da Companhia Paulista esteve envolvido 1 3 O meio ambiente natural na Constitui o Federal Na doutrina jur dica o conceito de meio ambiente diversificado Meio do latim medio o lugar onde se vive com suas caracter sticas e condicionamentos 40 geof sicos Ambiente do latim ambiente aquilo que cerca os seres vivos ou as coisas meio Meio ambiente definido como o conjunto de condi es naturais e de influ ncias que atuam sobre os organismos vivos e seres humanos
297. ligar S o Paulo a Cachoeira fundada a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro Ano de 1873 17 04 A Ituana prolonga a linha at Itu e no mesmo ano abre o ramal de Piracicaba partindo de Itaici chegando a Indaiatuba Ano de 1874 12 11 Vinda do Rio de Janeiro a Estrada de Ferro Dom Pedro Il chega a Lavrinhas no vale do Para ba partindo de Barra do Pira e chegando ao porto do rio Para ba do Sul em Cachoeira depois Cachoeira Paulista Ano de 1875 03 05 A Mogiana inaugura a linha de Campinas at Jaguary Jaguari na Em 27 de agosto a linha alcan a Mogi Mirim 10 07 A Sorocabana inaugura a linha de S o Paulo at Sorocaba 20 07 A Estrada de Ferro Dom Pedro Il chega a Cachoeira Cachoeira Paulista 27 08 A Companhia Paulista prolonga o tronco at Santa B rbara 21 10 A Ituana chega com o ramal de Piracicaba at Capivari 06 11 A Estrada de Ferro do Norte abre o primeiro trecho do Braz at Mogi das Cruzes 15 11 A Mogiana abre o ramal de Amparo ligando Jaguary a Amparo Ano de 1876 30 06 A Companhia Paulista prolonga a sua linha da esta o de Santa B rbara at Limeira 211 11 08 A Companhia Paulista prolonga a sua linha da esta o de Limeira at Cordeiro cuja esta o foi constru da para servir de ponto de bifurca o para o que futuramente viriam a ser os ramais de Rio Claro e de Descalvado e abre o ramal de Rio Claro ligando Cordeiro a Rio Claro onde perm
298. loradas e as j exploradas para diferentes utiliza es pela ferrovia lenha carv o vegetal dormentes postes estacas madeiras para a constru o civil etc Em suas experi ncias Navarro percebeu que depois de quatro explora es n o era mais economicamente vi vel conservar a planta o inicial devido ao n mero de falhas que surgiam Como poca a opera o de destroncamento era invi vel pelo alto pre o plantavam se novas mudas nos intervalos das touceiras velhas e nos troncos que ainda brotavam fazia se a desbrota por uma ou duas vezes at que morressem Na primeira explora o das novas rvores que acontecia num per odo aproximado de nove anos com os tocos j apodrecidos tornava se bem mais f cil a sua remo o Um ltimo quadro ilustrava a rea total do Servi o Florestal e a rea de cada horto Mostrava tamb m as reas reflorestadas e sem reflorestamento de cada um deles bem como a porcentagem da rea reflorestada 188 CONSIDERA ES FINAIS Campanhas devem ser encetadas para a sensibiliza o dos detentores de documenta o privada de interesse p blico N o ser por for a de leis ou de regulamentos que esta compreens o ser alcan ada Helo sa Liberalli Bellotto 1991 Na atividade de pesquisa encontram se muitas situa es nas quais as decis es n o est o nos manuais especializados Mas isso n o impede o pesquisador de agir e tomar decis es Ap s a escolha do tema mu
299. m dire o ao V rtice 14 no azimute 154 23 56 em uma dist ncia de 183 210m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 15 no azimute 157 4018 em uma dist ncia de 119 530m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 16 no azimute 150 43 58 em uma dist ncia de 262 680m 263 defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 17 no azimute 133 46 46 em uma dist ncia de 46 070m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 18 no azimute 7014 23 em uma dist ncia de 40 620m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 19 no azimute 117 22 00 em uma dist ncia de 149 330m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 20 no azimute 128 58 42 em uma dist ncia de 133 640m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 21 no azimute 13417 37 em uma dist ncia de 146 010m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 22 no azimute 134 04 58 em uma dist ncia de 241 830m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 23 no azimute 97 42 59 em uma dist ncia de 282 110m confrontando do V rtice 12 ao V rtice 23 com Sucessores de An zio Marques defletindo direita segue em dire o ao V rtice 24 no azimute 99 56 50 em uma dist ncia de 102 960m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 25 no azimute 85 47 38 em uma dist ncia de 112 750m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 26 no azimute 67 35
300. m lha desta floresta foram encontrados 1 359 indiv duos arb reos com di metro a altura do peito igual ou superior a 5cm pertencentes a 271 esp cies Em seu herb rio encontram se depositados 5 800 esp cimes Peixoto et al 1998 Embora esta rea possa ser citada como bem explorada botanicamente ainda hoje s o descritos novos taxons a partir de esp cimes a coletados PEIXOTO e BARBOSA 1998 Embora o uso de um ndice de densidade de coletas apresente desvantagens especialmente quando se trata de reas naturais de alta diversidade e de tamanho pequeno a m dio ele tem a vantagem de representar um dado quantitativo que pode ser empregado largamente nos tr picos para se avaliar a representa o da flora nas cole es herborizadas No Brasil a representa o da diversidade flor stica nas cole es de herb rio est aqu m da recomendada para se iniciar com seguran a as listagens flor sticas abrangentes estudo em formato de floras e outros mais Aliado representa o insuficiente sabe se ainda que apenas cerca de 10 do contingente de plantas depositadas nos herb rios tem seus dados 44 Apesar da proximidade com universidades e centros de pesquisa na cidade do Rio de Janeiro s o ainda ex guos os invent rios feitos de forma sistem tica na vegeta o do Maci o da Tijuca O acervo do Herb rio Alberto Castellanos GUA pode ser elucidativo para a quest o por apresentar possivelmente a maior cole o bot nica do
301. m programa de sele o de rvores matrizes produtoras de sementes florestais e colheita de sementes para venda Em uma assembl ia realizada em 18 de outubro de 1971 unificaram se as ferrovias paulistas com a incorpora o da Companhia Paulista da Estrada de Ferro Sorocabana S A Estrada de Ferro Araraquara S A da Estrada de Ferro S o Paulo Minas S A Dessa incorpora o foi criada a FEPASA Ferrovia Paulista S A com 99 das a es pertencentes ao Estado e 1 a particulares A partir de ent o o Horto passa por um processo de descaracteriza o Muito do que foi criado por Navarro n o existe mais As instala es dos viveiros para aves aqu rio e restaurante foram demolidas O galp o r stico para a exposi o de madeiras est deteriorado O mesmo acontece com as casas das col nias e outros im veis 112 FIGURA 14 EDMUNDO NAV ARRO DE ANDRADE A ESQUERDA E OCT VIO VECHI NO HORTO DE RIO CLARO EM 1921 inai da FEENA pe ER Aan i EA ra ca 113 TABELA 6 VARIA O DA DIMENS O DO HORTO FLORESTAL EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE 1 Pro Major Mariano A Guimar es 12 584 000 00 1 258 40 520 00 1909 1 Primeira Baronesa de Piracicaba 17 575 000 00 1754 50 725 00 1916 2 Forma o Bairro Cidade Nova 20 000 00 1917 2 Bairro Cidade Nova 690 055 00 69 00 28 51 1930 3 Ind strias Matarazzo 2 Bairro Vila Alem 1940 2 Instala o do DAAE 1946 2 Bairro Vila Indai 1946 2 Bairro Vila Nova 1950 2 Bairro Bela Vist
302. ma alternativa seria o contato com familiares do cientista Alguns moram em Rio Claro descendentes de Armando Navarro Sampaio outros em Campinas e a por o mais significativa da fam lia em Petr polis no estado do Rio de Janeiro Todos foram contatados Ningu m tinha pistas do paradeiro do arquivo pessoal do cientista A hist ria do parente ilustre pelo menos aquela registrada em documentos pelo que parece desintegrou se Algumas cartas da correspond ncia pessoal de Edmundo Navarro de Andrade endere adas a Pl nio Barreto diretor do jornal O Estado de S o Paulo foram localizadas com um antiqu rio que as vendia na feira de artesanato do bairro do Bexiga em S o Paulo Elas pertenciam a um colecionador particular que as havia 190 disposto para venda Fatalmente quem as compraria segundo o comerciante seriam colecionadores de documentos com fetiche em logotipos pois as cartas levavam a chancela da Companhia Paulista de Estradas de Ferro ou do pr prio Navarro que tinha seus pap is de carta personalizados E foi da que surgiu um documento in dito em forma de artigo em resposta aquele publicado no O Estado de S o Paulo por Othoniel Motta intitulado Nossa Flora encaminhado a Pl nio Barreto atrav s de uma carta e nunca publicado Todos esses desencontros nos instigaram ainda mais a perpetuar o trabalho e a mem ria do cientista que criou o Servi o Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Fe
303. mal de S o Pedro 24 06 O tronco da Sorocabana chega a Laranjal 07 09 A Companhia Rio clarense prolonga o ramal de Ja de Brotas at Dois C rregos 01 10 A Mogiana abre a partir do ponto da futura esta o de Cascavel Agua inaugurada tr s meses depois na linha tronco o ramal de Caldas chegando cidade mineira de Po os de Caldas 03 10 A Mogiana abre a linha do Parana ba saindo da esta o de Ribeir o Preto e chegando at Batatais Essa linha foi renomeada anos mais tarde como Linha do Rio Grande 06 12 A Companhia Paulista abre o ramal de Emas a partir de Laranja 214 Azeda e chega at a esta o de Emas s margens do rio Mogi Gua u Em 1891 essa esta o foi deslocada para outro ponto pr xima ponte que foi constru da pela Companhia Paulista para permitir a continua o de seus trilhos dando origem ao ramal de Santa Veridiana O ramal de Emas transportava apenas cargas e tinha somente sete quil metros de extens o total Ano de 1887 19 02 O ramal de Ja da Companhia Rio clarense prolongado de Brotas at Ja sua esta o terminal at 1941 19 02 A Companhia Rio clarense abre o ramal de Agudos saindo de Dois C rregos e atingindo a cidade de Mineiros do Tiet 11 04 A linha do Parana ba da Mogiana prolongada de Batatais a Franca 21 07 O tronco da Sorocabana chega a Conchas 27 08 A Companhia do Ramal F rreo do Rio Pardo abre a sua linha da esta
304. manuten o das condi es est ticas paisagem e sanit rias do pr prio meio ambiente a exist ncia e o respeito aos padr es ambientais estabelecidos A nica altera o da qualidade ambiental indeniz vel aquela que resulte de uma degrada o da qualidade ambiental altera o adversa das caracter sticas do meio ambiente e ao mesmo tempo seja causada por uma atividade direta ou indiretamente praticada por uma pessoa f sica ou jur dica Quanto ao conceito de polui o deve se salientar que o rol trazido pelo artigo 3 da lei 6 938 exemplificativo embora seja dif cil a exist ncia de uma atividade poluente n o prevista dentre as al neas do inciso III 1 6 Princ pio da preven o Este princ pio est previsto no artigo 225 da Constitui o Federal que imp e ao Poder P blico e coletividade o dever de proteger e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gera es Quando se fala em prote o ambiental n o h como n o se falar em preven o Uma floresta devastada ou esp cies extintas jamais conseguem ser recuperadas totalmente voltando a ser como eram antes do dano Os ecossistemas s o nicos e dentro de cada um deles existem v rios outros que muitas vezes demoraram milh es de anos para serem formados pela natureza e que o homem consegue destruir em horas A preven o e a preserva o citadas no artigo 225 devem ser concretizadas por meio de uma consci ncia ecol gica que deve ser d
305. menos a curto prazo mas sim conservacionista Ainda neste per odo final do governo portugu s no Brasil pode se destacar mais duas interessantes medidas preservacionistas a Ordem de 9 de abril de 1809 que prometia liberdade aos escravos que denunciassem contrabandistas de pau brasil e o Decreto de 9 de agosto de 1817 especificamente para o Rio de Janeiro que proibia o corte de rvores nas reas circundantes s nascentes do rio Carioca Como podemos observar o per odo colonial foi rico em provid ncias de car ter protecionista deixando uma legisla o ambiental abundante e consideravelmente avan ada para sua poca O Brasil independente a partir de 1822 recebera no concernente Segundo SILVA 2003 Jardins Bot nicos s o espa os fechados onde se cultivam plantas e flores seletas para estudo e exposi o Sua finalidade est nisso mas t m evidentemente um objetivo conservacionista na medida em que constituem terrenos de cultivo de esp cies flor sticas que tendem extin o ou que merecem especial refer ncia Enfim entram na sua compet ncia estudar a ocorr ncia caracter sticas e distribui o dos representantes da flora nacional promover a introdu o de plantas ex ticas efetuar a identifica o cient fica dos esp cimes florestais coletar dados sobre o nome comum das ess ncias efetuar pesquisas sobre aplica o de plantas manter a representa o viva da flora brasileira organizar e manter com
306. menta o da unidade de acordo com o disposto em regulamenta o espec fica Art 48 O rg o ou empresa p blico ou privado respons vel pela gera o e distribui o de energia el trica benefici rio da prote o oferecida por uma unidade de conserva o deve contribuir financeiramente para a prote o e implementa o da unidade de acordo com o disposto em regulamenta o 303 espec fica Art 49 A rea de uma unidade de conserva o do Grupo de Prote o Integral considerada zona rural para os efeitos legais Par grafo nico A zona de amortecimento das unidades de conserva o de que trata este artigo uma vez definida formalmente n o pode ser transformada em zona urbana Art 50 O Minist rio do Meio Ambiente organizar e manter um Cadastro Nacional de Unidades de Conserva o com a colabora o do Ibama e dos rg os estaduais e municipais competentes 8 1 O Cadastro a que se refere este artigo conter os dados principais de cada unidade de conserva o incluindo dentre outras caracter sticas relevantes informa es sobre esp cies amea adas de extin o situa o fundi ria recursos h dricos clima solos e aspectos socioculturais e antropol gicos 8 22 O Minist rio do Meio Ambiente divulgar e colocar disposi o do p blico interessado os dados constantes do Cadastro Art 51 O Poder Executivo Federal submeter aprecia o do Congresso Nacional a cada dois ano
307. mente conseguir sem atentar contra o direito de propriedade nem restringir a liberdade de tabalho pela s generosa e fecunda pol tica reparadora que consiste em fomentar a cultura em desenvolver a produ o Em 7 de outubro de 1903 o mesmo Adolfo Augusto Pinto dirigiu uma 20 COMPANHIA PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO Ligeiras notas hist ricas e estat sticas Rio Claro SP p 3 4 Servi o Florstal 1958 56 proposta ao Conselheiro Ant nio Prado um dos presidentes da Paulista na qual criticava o emprego de madeiras e lenha que se fazia no estado de S o Paulo desde os primitivos tempos sem nunca ter tido o cuidado de replantar as matas e por outro lado o consumo que fazia as estradas de ferro de dormentes em numero total de perto de um milh o de pe as por ano e de lenha em volume que ascendia perto de seiscentos mil metros c bicos em igual per odo sem que em ponto algum do territ rio do estado se via a iniciativa de qualquer provid ncia para restaurar o que se tinha destru do Eram fatos que deviam conduzir inevitavelmente dentro de alguns anos mais completa pen ria dos referidos materiais assim como trazer as mais graves perturba es vida do estado E pouco havendo a esperar da a o dos poderes p blicos e menos ainda da iniciativa particular abandonada a si pr pria cumpriria Companhia Paulista o impulso e a orienta o que em semelhante ordem de coisas as circunst ncias estavam a reclam
308. merangues trazidos da Austr lia por Armando Navarro Sampaio em 1952 Os de n mero um e dois foram pe as ofertadas e retiradas do museu de Sidney tinham oitocentos anos de idade poca e eram confeccionados com madeira de eucaliptos paniculata Eram naquele tempo armas de ca a e de guerra dos abor gines australianos O terceiro era uma pe a comum do tipo que s o vendidas para turistas A Sala 8 era destinada ao descanso contendo frases sobre o valor das florestas um quadro sobre O que Podemos Obter das rvores uma pintura a leo retratando Edmundo Navarro de Andrade e uma outra de um urso Koala comendo folhas de eucalipto As Salas 9 e 10 continham o restante dos animais taxidermizados que habitavam as florestas de eucaliptos Nas paredes havia v rios mapas de estados brasileiros Em um grande quadro cuja moldura era confeccionada com madeira de eucalipto citriodora havia desenhos a pastel seco e a nanquim das flores frutos folhas e diagramas florais das ess ncias florestais do estado de S o Paulo realizados por Octavio Vecchi Na Sala 11 havia uma exposi o de amostras de madeiras nacionais Faziam parte dela um mostru rio com os frutos mais originais e bizarros das esp cies florestais do estado de S o Paulo e fotografias das melhores rvores das matas do mesmo estado amostras de madeiras dos estados do Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Maranh o Sergipe Cear Esp rito Santo Par e Piau Em uma
309. minadas 10 1 x 2 5 3 eme Infloresconci Umbelas axilares e terminais 3 10 fl res Ped nculos angula res ou comprimidos 10 15 mm compr AKER Bot es pedicelados ova is agudos 6 7 x 4 5 mm Op rculo conico a rostrado igual ou mais comprido do cue o tubo o c lice Anteras ua reniformes abrindo se por fendas divergentes gl ndula terminal e miuda C Sac o Renanthorae Frutos A a ae OA o esfericos ou quasi assim s vezes levemente urecolados 5 6 x 6 7 mm Disco obscuros valvulas inclusas Observa es Kadeira PALM densa e de p so especifico alto resistente e dur vel Oleo 0 09 Biskey Pg 176 152 O material das exsicatas apresenta se na forma de partes desidratadas de vegetais Tal material ao ser adquirido frequentemente estava solto separado apenas por folhas de jornal Era montado em uma folha simples de papel Kraft chamada de camisa junto com a etiqueta contendo os dados de coleta e um inv lucro com sementes Esse conjunto era inserido numa folha dupla de papel Kraft chamada de saia FIGURA 30 EXSICATA NO CANTO INFERIOR ESQUERDO VEMOS AMOSTRAS DAS SEMENTES E NO CANTO OPOSTO ANOTA ES Augusto J Martini dez 2003 A montagem da exsicata visa sua preserva o tanto durante o armazenamento quanto durante os estudos Os dados de coleta da exsicata j 153 montada s o transcritos para uma ficha padr o que inclu da num fich rio alfab tico po
310. mo dos maiores o que o fazia abandonar o nico mister para o qual a natureza lhe concedera algum jeito o de ir plantando rvores que outros procuram derrubar a machado ou com prosa ch cha e enfadonha Desde o in cio de seu trabalho frente do Servi o Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro Navarro de Andrade vinha sofrendo cr ticas dos que intitulando se nacionalistas manifestavam indigna o ante a planta o de rvores ex ticas eucaliptos em grandes extens es de terra substituindo esp cies nativas Atribufa se ao eucalipto entre outros malef cios a capacidade de secar as guas superficiais na regi o onde fosse plantado Mas alguns reconheciam lhe o valor pelos trabalhos na rea da silvicultura tanto que recebeu em 1928 a Grande Medalha de St Hilaire da Sociedade de Aclima o da Fran a Ainda neste ano publicou O eucalipto e suas aplica es O Horto sempre recebia delega es de diferentes estados brasileiros e representantes de outros pa ses querendo conhecer o trabalho desenvolvido pelo cientista Os jornais locais e at mesmo os da capital noticiavam tais visitas Estiveram hontem em Rio Claro os Pr ncipes de Orleans Em companhia do illusttre Dr Navarro de Andrade estiveram hontem na nossa cidade onde vieram em visita ao Horto Florestal os Pr ncipes de Orleans Os descendentes da real fam lia brasileira o pr ncipe D Pedro de Orleans e Bragan a sua filha d Thereza
311. mo quebra vento ou por supostas propriedades sanit rias A Companhia Paulista atrav s de Navarro foi quem come ou a plant lo para fins comerciais e em grande escala Logo depois de estabelecido o Horto come aram as experi ncias A CPEF adquiriu alguns dormentes de madeira de eucalipto para experi ncias de durabilidade Os primeiros 16 exemplares foram tirados de uma rvore de 17 anos localizada nas proximidades de Jundia e colocados na linha de bitola larga em julho de 1906 Foram empregados logo depois do corte ao contr rio do que a Companhia costumava fazer com as outras madeiras e em m s condi es Apesar disso os dormentes duraram 9 anos e 5 meses No per odo de 1906 a 1913 a Paulista colocou nas suas linhas 654 dormentes de eucaliptos mas o resultado desta experi ncia segundo Navarro pouco valor teve por n o se saber de que esp cies de eucalipto eram Apesar disso tiveram uma dura o m dia de mais de seis anos sendo alguns deles retirados com 11 anos e 3 meses Era um come o promissor A semente estava lan ada Muitas compara es entre as diferentes culturas foram realizadas entre 1904 a 1909 onde se destacaram os eucaliptos O Relat rio n 60 da Companhia 20 Correio do Oeste S o Paulo 2 de maio de 1880 Ano n 14 p 1 Arquivo do Munic pio de Rio Claro SP Cole o Rio Claro caixa 23 ma o 1 exemplar avulso COMPANHIA PAULISTA DE VIAS F RREAS E FLUVIAES Relat rio para a Assembl ia
312. nado com madeira de tereticornis onde estavam expostos diversos produtos e subprodutos base de eucaliptos encontrados no mercado mundial sabonetes f sforos perfumes etc Num quadro denominado Desenvolvimento em Di metro dos Eucaliptos verificava se que para o silvicultor era muito mais interessante agrupar os eucaliptos em classes diametrais e determinar lhes as porcentagens para avaliar a melhor poca para certa e determinada utiliza o Segundo estudos de Navarro a m dia conduzia a erros Medidos os di metros das rvores e calculadas as m dias elas n o exprimiriam absolutamente a verdade Haveria muitos exemplares acima e outros tantos abaixo da m dia Um quadro confeccionado com pequenos quadrados cada um deles de uma diferente esp cie de eucalipto mostrava a varia o de cores da madeira Em outros quadros frutos das esp cies de eucaliptos da cole o de Rio Claro e que j haviam produzido flores frutos e sementes Abaixo desses quadros existia uma estante com pegadores de m o das diferentes esp cies econ micas de eucaliptos para S o Paulo e Brasil para que o visitante pudesse verificar as diferentes densidades da madeira Ainda sobre o quadro dos frutos existiam dois outros um com uma tentativa de classifica o dos eucaliptos pela casca de autoria de Ferdinand Von Muller j sem validade pois Navarro provou que esse car ter varia com o meio se o clima fosse adverso a casca tenderia a esp
313. nhecimento do conjunto dessas esp cies para a sociedade moderna A falta de informa es sobre as esp cies nativas deve se predominantemente diversidade e riqueza da flora e ao pequeno n mero de bot nicos especializados que possam estud las Tal situa o torna se ainda mais cr tica diante da rapidez com que est desaparecendo a vegeta o natural e longo tempo que se leva para formar um especialista em taxonomia especialmente em grandes grupos de plantas tropicais De acordo com trabalho realizado por PEIXOTO e BARBOSA 1998 o Brasil conta com 113 herb rios ativos que guardam um acervo de 4 187 154 esp cimes vegetais sendo que o primeiro herb rio implantado no pa s foi o herb rio do Museu Nacional no Rio de Janeiro fundado em 1808 ainda no Brasil Col nia 137 No s culo XIX quatro outros herb rios foram criados no Jardim Bot nico do Rio de Janeiro 1890 na Escola de Farm cia de Ouro Preto Minas Gerais 1892 no Museu Paraense Em lio Goeldi no Par 1895 e no Instituto Florestal de S o Paulo 1896 Nas tr s primeiras d cadas do s culo XX mais sete herb rios foram criados sendo cinco deks ligados a universidades e dois a institutos de pesquisa TABELA 8 HERB RIOS CRIADOS NO BRASIL ENTRE 1901 e 1930 Ano de a 1916 Escola Nacional de Agronomia hoje UFRRJ RJ EE 6 BR SRA do Fo patologia da EspolaNacionaldafaronomatna de Fitopatologia da Escola Nacional de Agronomia RJ 1917 7 SP I
314. nho de 1931 foi Secret rio da Agricultura do Estado de S o Paulo durante a Interventoria Jo o Alberto Lins de Barros sofrendo duras cr ticas manifestadas atrav s da imprensa Ao mesmo tempo sempre teve aqueles que reconheciam seu trabalho Em correspond ncias trocadas com Pl nio Barreto no ano de 1931 demonstrava o seu descontentamento com o er rio p bico afirmando que na lista do pessoal dos tr s n cleos coloniais da Secretaria sob sua responsabilidade as quais encaminhava estaria demonstrado democraticamente o Recorte de jornal sem identifica o e data Arquivo do Munic pio de Rio Claro Cole o Rio Claro ma o 1 caixa 5 33 Em jantar oferecido em S o Paulo que reuniu cerca de 150 pessoas de grande relevo e proje o social as quais reconheceram o trabalho de Navarro frente a Secretaria da Agricultura Pl nio Barreto pronunciou um discurso do qual seguem alguns trechos Mas o que nem o tolo nem o maluco que te apanhou descuidado seria capaz de insuflar no teu esp rito agora por mais frouxa que fosse a tua vigil ncia mental era a idea de que vale a pena participar do governo de S Paulo Se ainda n o tinhas conhecimento directo de que fosse uma tortura moral cont nua est s hoje depois de tua passagem pela Secretaria da Agricultura habilitado a nol o contar Sei que nesse duro accidente n o perdeste o bom humor N o creio que sempre acertaste nas provid ncias que tomaste N o tens a infalli
315. nist rio do Meio Ambiente integram os mosaicos para fins de sua gest o Par grafo nico Na aus ncia de mosaico o corredor ecol gico que interliga unidades de conserva o ter o mesmo tratamento da sua zona de amortecimento CAP TULO IV DO PLANO DE MANEJO Art 12 O Plano de Manejo da unidade de conserva o elaborado pelo rg o gestor ou pelo propriet rio quando for o caso ser aprovado em portaria do rg o executor no caso de Esta o Ecol gica Reserva Biol gica Parque Nacional Monumento Natural Ref gio de Vida Silvestre rea de Prote o Ambiental rea de Relevante Interesse Ecol gico Floresta Nacional Reserva de Fauna e Reserva Particular do Patrim nio Natural Il em resolu o do conselho deliberativo no caso de Reserva Extrativista e Reserva de Desenvolvimento Sustent vel ap s pr via aprova o do rg o executor Art 13 O contrato de concess o de direito real de uso e o termo de compromisso firmados com popula es tradicionais das Reservas Extrativistas e Reservas de Uso Sustent vel devem estar de acordo com o Plano de Manejo devendo ser revistos se necess rio Art 14 Os rg os executores do Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza SNUC em suas respectivas esferas de atua o devem estabelecer no prazo de cento e oitenta dias a partir da publica o deste Decreto roteiro metodol gico b sico para a elabora o dos Planos de Manejo das diferentes
316. no popula o tradicional propriet rios de im veis no interior da unidade trabalhadores e setor privado atuantes na regi o e representantes dos Comit s de Bacia Hidrogr fica 83 A representa o dos rg os p blicos e da sociedade civil nos conselhos deve ser sempre que poss vel parit ria considerando as peculiaridades regionais 84 A Organiza o da Sociedade Civil de Interesse P blico OSCIP com representa o no conselho de unidade de conserva o n o pode se candidatar a gest o de que trata o Cap tulo VI deste Decreto 85 O mandato do conselheiro de dois anos renov vel por igual per odo n o remunerado e considerado atividade de relevante interesse p blico 8 6 No caso de unidade de conserva o municipal o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente ou rg o equivalente cuja composi o obede a ao disposto neste artigo e com compet ncias que incluam aquelas especificadas no art 20 deste Decreto pode ser designado como conselho da unidade de conserva o Art 18 A reuni o do conselho da unidade de conserva o deve ser p blica com pauta preestabelecida no ato da convoca o e realizada em local de f cil acesso Art 19 Compete ao rg o executor convocar o conselho com anteced ncia m nima de sete dias Il prestar apoio participa o dos conselheiros nas reuni es sempre que solicitado e devidamente justificado Par grafo nico O apoio do rg o executor ind
317. no de 1980 reintegra o de posse de uma resid ncia ocupada indevidamente e sem pagamento de aluguel nas depend ncias do Horto Florestal requerimento da C mara de Vereadores de Rio Claro ao CONDEPHAAT responsabilizando o pelo estado de abandono do Horto Florestal Solicitam ainda que o prefeito decrete o de utilidade p blica para fins de futura desapropria o FIGURA 21 SEDE DA FLORESTA ESTADUAL EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE Augusto J Martini dez 2003 123 Ano de 1981 fim do conv nio firmado entre a FEPASA e a UNESP autorizada a reintegra o de posse de uma resid ncia nas depend ncias do Horto Florestal Ano de 1982 decreto municipal do dia 14 de maio declarando o Horto Florestal de utilidade p blica criada a Sociedade de Amigos do Horto Florestal em 6 de julho promulgado Decreto Estadual declarando o Horto Florestal de utilidade p blica Ano de 1983 of cio da FEPASA dirigido Prefeitura Municipal oferecendo as depend ncias do Horto Florestal para que o munic pio as utilize Ano de 1984 elabora o de um Plano B sico de Manejo Florestal por equipe multidisciplinar formada por representantes da FEPASA Ferrovia Paulista S A do CONDEPHAAT do Instituto de Pesquisas Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ da UNESP Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho e entidades da sociedade civil que foi submetido aprova
318. no estado e as consequ ncias da industrializa o europ ia para o Brasil O desmatamento no Estado de S o Paulo e a substitui o das matas nativas por atividades agr colas diminufam a oferta de madeira e em meados do s culo XIX havia se instalado na regi o uma infra estrutura ferrovi ria que dependia de grandes volumes de madeira para seu funcionamento Com a escassez das florestas tornava se necess ria a cria o de novas fontes de madeira e o reflorestamento seria a solu o O outro fator de destaque foi o surto da ind stria na Europa mais intenso na segunda metade do s culo XIX que come ava a se fazer sentir no Brasil na poca eminentemente agr cola Segundo PLATINETTI 1977 muitos propriet rios venderam suas terras para saldar d vidas para dar maior dinamismo a outros neg cios ou mesmo pela op o de levar um estilo de vida menos lucrativo e mais despreocupado baseado em rendas advindas de capitais em moeda corrente Com isso a Companhia Paulista de Estradas de Ferro adquiriu por 104 pre os baixos algumas propriedades remanescentes da aristocracia latifundi ria e atrav s do reflorestamento plantou ela mesma as florestas que supririam a madeira necess ria para seu uso criando os seus Hortos Florestais No Relat rio n 60 da CPEF a empresa diz que para realizar o seu plano de cultivar em vasta escala aquela excellente esp cie vegetal a diretoria adquirira recentemente pela quantia de 105 000 0
319. nos Aires Argentina D cadas de 30 e 40 Revista Mem rias do Instituto Butantan 1918 em diante Revista Mem rias do Instituto Oswaldo Cruz Rio de Janeiro Manguinhos de abril 1909 a 1953 Revista Pap is Avulsos Depto De Zoologia da Secretaria da Ind e Com D cada de 40 em diante Revista Review of Applied Entomology London de 1913 a 1955 Revista Rodrigu sia Itatiaya RJ 1935 a 1979 Revista de Silvicultura em S o Paulo SP Servi o Florestal D cada de 60 Revista The Caribbean Forester Rio Piedras Porto Rico D cadas de 40 e 50 257 BOLETINS Boletim Bragantia IAC Campinas d cadas de 40 e 50 Boletim da Associa o Brasileira de Engenharia Ferrovi ria ABEF impressos D cadas de 40 50 e 60 Boletim da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas Fortaleza Cear d cada de 30 Boletim da Soci t D Acclimatation de France de 1856 a 1917 Datilografados por Edmundo Navarro de Andrade Boletim da Superintend ncia dos servi os do caf Secr Da Fazenda S o Paulo d cada de 40 Boletim de Agricultura da Secr de Estado dos Neg cios da Agric Ind e Com do Estado de S o Paulo d cadas de 30 e 40 Boletim do Museu Goeldi Bel m PA De 1910 em diante Boletim do Parque Nacional do Itatiaia Rio de Janeiro d cada de 50 em diante Boletim Geogr fico IBGE Rio de Janeiro Guanabara Boletim Pluviom trico do DAEE de SP d cada de 70 Boletim T cnico da Cia
320. ns vel pelo plantio de cerca de 24 000 000 de rvores para o Servi o Florestal da CPEF Armando Navarro Sampaio seu sobrinho daria continuidade ao seu trabalho Na poca a Companhia contava com dezoito hortos florestais com rea reflorestada de mais de 6 500 alqueires num total de 10 656 72 alqueires de terras Navarro foi o respons vel pelo aparecimento de todos os hortos e estes foram sendo criados medida que a ferrovia avan ava Uma Se o de Cadastro foi criada em 1947 Nela eram realizados os trabalhos de engenharia rural levantamentos topogr ficos confec o de plantas nivelamentos trabalhos de hidr ulica constru es rurais loca es de estradas e 12 caminhos etc Sua principal finalidade era a de estudar as condi es de produ o econ mica levando em conta a idade e o desenvolvimento das planta es TABELA 3 REAS DOS HORTOS FLORESTAIS DA COMPANHIA PAULISTA TAMANHO ANO DE METROS HECTARES ALQUEIRES si a pis 1917 13 973 300 00 1 397 33 577 41 7 Bebedouro 1927 13 565 900 00 1 356 59 560 57 E E E RE qe 4 1929 12 078 704 00 1 207 86 499 12 RR 4 Vista R6 906 10 089 464 00 1900957 008 95 416 92 pese Carl ES 936 Froana 427 000 00 E 70 389 54 o Carlos f 11 Ib 1936 7 435 000 00 743 50 191 60 e itiuva PRE to cce 1915 6 206 800 00 620 68 256 48 1909 5 669 200 00 566 92 234 26 14 Aurora 1938 5 407 000 00 540 70 223 43 nro Po Ra 1935 4 636 800 00 436 68 191 60 1937 3 581 000
321. ns fich rios Um onde est tombado o material existente sobre as esp cies de eucaliptos estruturado por ordem alfab tica Outro com a separa o por se o e sub se o regra da bot nica constando a bibliografia em geral dos eucaliptos Tal fich rio descritivo contendo os h bitos de crescimento dados sobre a casca as folhas a infloresc ncia as flores os frutos etc Um outro organizado por ordem alfab tica onde as fichas est o separadas por esp cie com a descri o de cada uma delas feitas por Navarro Cada ficha acompanhada por um desenho em grafite do galho das folhas das flores e dos frutos e anota es da refer ncia bibliogr fica que foi utilizada para sua confec o Junto a esses fich rios h um ltimo com as rvores plantadas no Arboreto onde Navarro reuniu esp cies vegetais nativas e ex ticas As fichas est o separadas por canteiros trazendo informa es da fam lia a que pertencem suas classifica es bot nicas o nome vulgar a localiza o a data do plantio a poca da flora o a poca da frutifica o e demais observa es 150 FIGURA 25 UM DOS EXEMPLARES DA COLE O PRESENTEADA POR JOSEPH HENRY MAIDEN EM 1913 Augusto J Martini dez 2003 FIGURAS 26 27 28 E 29 FICHAS DO HERB RIO DA FLORESTA ESTADUAL EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE Augusto J Martini dez 2003 Laminas Bibliografia A k Bea i 13 x Chave Blakely n 3 SA e t
322. nstituto de Bot nica de Instituto de Bot nica de S o Paulo SP 0 Paulo SP 1921 Se o de Agrostologia e Experimenta o Agr cola RJ de Agrostologia e Experimenta o Agr cola R 1922 ES ESSA SEN ERON ESA Escola Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz SP de Agricultura Luiz de Queiroz SP 928 EE EM IAC Instituto Agron mico de Campinas SP 1930 1930 MIC Escola Superior de Agricultura de Vi osa atual UFV MG VIC Escola Escola Superior de Agricultura de Vi osa atual UFV MG de Agricultura de Vi osa atual UFV MG Pode se verificar que n o est relacionado na tabela o herb rio do Servi o Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro Isso porque o trabalho desenvolvido pelas autoras abrange apenas as institui es de pesquisa ligadas a rg os estatais e na poca o herb rio pertencia Companhia Paulista de Estradas de Ferro empresa particular O trabalho das autoras mostra ainda que nas duas d cadas seguintes 1931 a 1950 mais 17 herb rios foram criados Dos 29 herb rios existentes at a primeira metade do s culo 31 se considerarmos aqueles hoje incorporados a outros cerca de metade pertencia a institutos de pesquisa e metade a universidades ANGELY 1959 PEIXOTO 1984 At essa poca as institui es que detinham cole es cient ficas em bot nica eram prioritariamente voltadas para as ci ncias agr rias Institutos de Pesquisas Agron micas ou similares e Es
323. o Typographia Brazil de Rothschild 1927 Contribui o para o estudo da entomologia florestal paulista Boletim Biol gico Instituto Biol gico S o Paulo 1927 cultura do eucalypto S o Paulo Secretaria de Agricultura Ind stria e Comm rcio 1928 O eucalypto e suas aplica es S o Paulo Secretaria da Agricultura 1928 Citricultura S o Paulo Rothschild 1929 cultura do eucalypto dist ncia de planta o Almanak Agr cola Brazileiro 1928 Ch caras e Quintaes S o Paulo 1929 Cultura do caf sombra S o Paulo Instituto do Caf do Estado 1932 mentira oficializada Rio Claro SP Typographia Conrado 1932 rela o acidez ass cares nas laranjas Rio Claro SP Typographia Conrado 1932 Manual de citricultura Parte cultura e estat stica Ch caras e Quintais S o Paulo n esp 1933 Instru es para a cultura do eucalipto S o Paulo Cia Paulista de Estradas de Ferro 1936 Instrucciones para el cultivo del eucalipto Centro de Ingenieros agr nomos Buenos Aires 1938 O Eucalipto Ch cara e Quintaes S o Paulo n esp 1939 Contribui o para o estudo da flora florestal paulista vocabul rio de nomes vulgares S o Paulo Cruzeiro do Sul 1941 199 The Eucalyptus in Brazil Journal of Heredity Oxford University Press v 32 n 7 1941 O problema florestal no Brasil Boletim da Cia Paulista de Estradas de Ferro Servi o Fl
324. o causadas por invas es m tuas de zonas privilegiadas 03 07 A Estrada de Ferro Dourado prolonga o ramal de Ja dourado at Ja onde constr i uma esta o separada da Cia Paulista e a cnama de Ja dourado O ramal deveria prosseguir at a esta o de Ayrosa Galv o no ramal de Agudos da Cia Paulista mas esta impediu a sua constru o alegando que teria s rios preju zos 01 08 A Cia Paulista estende o ramal de Santa Rita at Moema Bento Carvalho 20 11 A Estrada de Ferro Funilense prolongada at a esta o de P dua Salles logo ap s a esta o de Conchal e s margens do rio Mogi Gua u Esta seria sua esta o terminal 21 12 A Southern S o Paulo Railway SSR abre a linha do porto de Santos at Itanha m A Cia Estrada de Ferro S o Paulo Goi z prolonga o trecho Passagem Ibiti va chegando at Viradouro Ano de 1914 01 01 O ramal de Tabatinga da Estrada de Ferro Araraquara prolongado at a esta o de Upareba 01 02 A Estrada de Ferro Bragantina inaugura os ramais de Piracaia e de Caetetuba no tronco at Piracaia fevereiro Apesar da amea a de fal ncia da Cia Estrada de Ferro S o Paulo Goi z a linha estendida at Vila Ol mpia Ol mpia 12 02 A Sorocabana prolonga a sua linha tronco de Salto Grande at a esta o de Sussu logo ap s Palmital A partir da tudo que a Sorocabana encontra sua frente terra virgem a ser desbravada Esta es no m
325. o silvestre degradada o mais pr ximo poss vel da sua condi o original XV VETADO XVI zoneamento defini o de setores ou zonas em uma unidade de conserva o com objetivos de manejo e normas espec ficos com o prop sito de proporcionar os meios e as condi es para que todos os objetivos da unidade possam ser alcan ados de forma harm nica e eficaz XVII plano de manejo documento t cnico mediante o qual com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conserva o se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da rea e o manejo dos recursos naturais inclusive a implanta o das estruturas f sicas necess rias gest o da unidade XVIII zona de amortecimento o entorno de uma unidade de conserva o onde as atividades humanas est o sujeitas a normas e restri es espec ficas com o prop sito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade e XIX corredores ecol gicos por es de ecossistemas naturais ou seminaturais ligando unidades de conserva o que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota facilitando a dispers o de esp cies e a recoloniza o de reas degradadas bem como a manuten o de popula es que demandam para sua sobreviv ncia reas com extens o maior do que aquela das unidades individuais CAP TULO II DO SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVA O DA NATUREZA SNUC Art 32 O Sistema Nacional de Unidades de Conserva
326. o sustent vel dos recursos florestais e a pesquisa cient fica com nfase em m todos para explora o sustent vel de florestas nativas 8 1 A Floresta Nacional de posse e dom nio p blicos sendo que as reas particulares inclu das em seus limites devem ser desapropriadas de acordo com o que disp e a lei 8 2 Nas Florestas Nacionais admitida a perman ncia de popula es tradicionais que a habitam quando de sua cria o em conformidade com o disposto em regulamento e no Plano de Manejo da unidade 8 32 A visita o p blica permitida condicionada s normas estabelecidas para o manejo da unidade pelo rg o respons vel por sua administra o 8 4 A pesquisa permitida e incentivada sujeitando se pr via autoriza o do rg o respons vel pela administra o da unidade s condi es e restri es por este estabelecidas e aquelas previstas em regulamento 8 5 A Floresta Nacional dispor de um Conselho Consultivo presidido pelo rg o respons vel por sua administra o e constitu do por representantes de rg os p blicos de organiza es da sociedade civil e quando for o caso das popula es tradicionais residentes 8 6 A unidade desta categoria quando criada pelo Estado ou Munic pio ser denominada respectivamente Floresta Estadual e Floresta Municipal 291 Art 18 A Reserva Extrativista uma rea utilizada por popula es extrativistas tradicionais cuja subsist ncia baseia
327. o Departamento de Hist ria da Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas da Universidade de S o Paulo aos funcion rios e estagi rios da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade e a todos que se reconhecerem nos m ritos deste trabalho Todos os aqui citados t m sido minha fonte de inspira o para que eu pudesse contribuir com uma pequena parcela da ci ncia que est direcionada para a constru o de um mundo mais justo saud vel e melhor NI RESUMO Este trabalho visa resgatar a mem ria hist rica documental e cient fica de Edmundo Navarro de Andrade cientista contratado pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro do Estado de S o Paulo em 1904 para encontrar a esp cie florestal que melhor se prestaria ao fornecimento de carv o para as locomotivas e madeira para os dormentes das ferrovias Navarro come ou seu trabalho em Jundia onde organizou o primeiro dos dezoito hortos que fundaria para a Companhia Suas pesquisas comparando v rias esp cies nativas e ex ticas mostraram que as diversas esp cies de Eucalyptus seriam a melhor op o tanto para o fornecimento de carv o e dormentes quanto para o reflorestamento das por es de floresta nativa que haviam desaparecido Entre as obras de Navarro merecem destaque o Museu do Eucalipto o nico do g nero no mundo que registra em detalhes todo o trabalho desenvolvido pelo cientista e o Herb rio que guarda preciosidades como por exemplo a cole
328. o assim a tarefa de uma poss vel informatiza o do acervo 156 FIGURA 32 SEPARA O DE SEMENTES DE EUCALIPTO EM LABORAT RIO Acervo da FEENA O conceito de fundo dentro da arquiv stica foi sempre tratado com grande nfase por arquivistas do mundo todo cada um procurando defini lo sua maneira mas sem conflito entre cada defini o em sua ess ncia Segundo BELLOTTO 1991 p 79 podemos considerar que Fundo o conjunto de documentos produzidos e ou acumulados por determinada entidade p blica ou privada pessoa ou fam lia no exerc cio de suas fun es e atividades guardando entre si rela es org nicas e que s o preservados como prova ou testemunho legal e ou cultural n o devendo ser mesclados a documentos de outro conjunto gerado por outra institui o mesmo que este por quaisquer raz es lhe seja afim A partir dessa defini o podemos levantar algumas considera es sobre as caracter sticas de um fundo de arquivo Em primeiro lugar um fundo sempre formado por documentos produzidos e recebidos por uma institui o e ou pessoa f sica sendo fundamental para a realiza o e o bom funcionamento das tarefas e atividades da entidade produtora receptora Esses documentos t m uma interliga o org nica n o podendo em hip tese nenhuma ser separados ou misturados com documentos de outro fundo Os documentos devem ser classificados seguindo o conceito de fundo somente quando chegam terceir
329. o assunto e a colabora o constante ou eventual de v rias pessoas A elas eu devo os aspectos positivos desta disserta o Quero registrar em primeiro lugar o meu profundo agradecimento Prof Dr Helo sa Liberalli Bellotto minha orientadora que com sua compet ncia e seu respeito pelos orientandos deveria servir de exemplo a outros tantos acad micos do pa s pois com todos os seus t tulos trata os de igual para igual provocando neles a seguran a e a paz necess ria para que direta ou indiretamente possam buscar solu es para resolver os problemas da sociedade contempor nea Algumas pessoas tamb m tiveram participa o especial neste trabalho seja pelas indica es bibliogr ficas pelas discuss es palpites est mulo ou incentivo permanente Foram elas Ana Maria de Almeida Camargo Ana Maria Penha Mena Pagnocca Cristina de Campos e Jo o Batista Tadeu Paschoalotti Quero registrar que esta disserta o n o teria se concretizado n o fosse pela paci ncia do Tiago S vio meu companheiro e amigo de todas as horas que me auxiliou com seus coment rios cr ticos est mulo e prontid o para o debate de alguns pontos Quero agradecer tamb m a outros tantos amigos Carol Luiz Carmem Nelson Fran a Junior Andr Ana C lia Paulo Elian aos funcion rios da FEENA e do Arquivo do Munic pio de Rio Claro e minha fam lia principalmente Ivone que sempre esteve presente nos momentos dif ceis Finalmente a
330. o de Casa Branca no tronco da Mogiana at S o Jos do Rio Pardo Ano de 1888 05 03 A linha do Parana ba agora denominada linha do Rio Grande da Mogiana chega a Jaguar em Minas Gerais pouco al m do rio Grande Dali para frente a linha foi prolongada com o nome de linha do Catal o atingindo Uberaba e mais tarde Araguari em Minas Gerais 20 06 O tronco da Sorocabana chega esta o de Vit ria Vitoriana pr xima cidade de Botucatu 30 06 A Mogiana compra a Companhia do Ramal F rreo do Rio Pardo e altera o seu nome para Ramal do Rio Pardo 01 08 A Ituana abre o ramal de S o Manuel partindo de Porto Martins no rio Tiet chegando a S o Manuel Este ramal era uma continua o do ramal de Jo o Alfredo Artemis e da navega o fluvial pelos rios Piracicaba e Tiet 24 12 Depois de mais de cinco anos parado na esta o de Rialto em territ rio fluminense aberto o trecho final da Estrada de Ferro Bananal que ligaria a esta o de Saudade na Estrada de Ferro D Pedro Il em Barra 215 Mansa RJ cidade de Bananal SP A Companhia Rio clarense adquirida pela Rio Claro Railway de origem inglesa Ano de 1889 20 04 O tronco da Sorocabana chega a Botucatu 11 07 A Sorocabana abre o primeiro trecho do ramal de Itarar saindo da esta o de Boituva no tronco e chegando at Tatu 31 07 O ramal do Rio Pardo da Mogiana muda o nome para ramal de Mococa e prolongado at a e
331. o de exsicatas trazidas da Austr lia presente de Joseph Henry Maiden Os testemunhos documentais dos 37 anos nos quais Navarro foi diretor do Servi o Florestal da Companhia Paulista est o em sua antiga sede no Horto Florestal de Rio Claro onde ele desenvolveu suas experi ncias de melhoramentos gen ticos e entomologia e escreveu diversos livros sobre esses assuntos Em 1941 ano da morte de Navarro quase 100 milh es de rvores de Eucalyptus de 75 esp cies diferentes estavam se desenvolvendo nas planta es dos hortos florestais ao longo da ferrovia Apesar das muitas cr ticas que recebeu dos denominados nacionalistas que diziam ser o eucalipto extremamente prejudicial ao solo Navarro pode ser considerado o nico conservacionista bem sucedido de sua poca Palavras chave Hist ria das Ci ncias Edmundo Navarro de Andrade Companhia Paulista de Estradas de Ferro Horto Florestal de Rio Claro Museu do Eucalipto ABSTRACT This work aims to retrieve the historical documental and scientific record of Edmundo Navarro de Andrade a scientist employed in 1904 by the Companhia Paulista de Estradas de Ferro do Estado de S o Paulo in order to determine which variety of tree could be better used for supplying coal to locomotives and wood for railroad ties Navarro began his work in Jundia where he organized the first of eighteen forest farms he set up for the Companhia By comparing many native and exotic species his researches es
332. o norte da Fran a esse produto tornou se t o caro que para enterrar seus mortos os pobres alugavam caix es que eram devolvidos ap s a cerim nia f nebre No in cio do s culo XIV esse fato fez surgir leis proibindo serrarias hidr ulicas no Delfinado e determinando a prote o de florestas dominiais na Inglaterra Em 1669 na Fran a para combater a escassez de madeira Colbert promulgou o famoso decreto das guas e Florestas FREITAS FILHO 2003 que estabelecia como pena para o incendi rio de florestas ou madeiras a puni o corporal Acontece que esta puni o n o estava especificada e por este motivo a Declara o de novembro de 1714 ordenava que os infratores fossem castigados com a morte Todo o desenvolvimento das sociedades foi acompanhado pela evolu o de seu pr prio Direito As popula es cresceram e as t cnicas aperfei oaram se Paralelo a isso o significado das florestas e de suas madeiras foi sendo gradualmente ampliado O s culo XIX foi caracterizado no Ocidente pela presen a do Estado liberal cen rio onde se passavam os atos das grandes transforma es da economia industrial Era um Estado vinculado a determinados princ pios como o da tutela integral da propriedade o da liberdade ampla de qualquer iniciativa em qualquer campo e s suas respectivas garantias o da prote o de valores e bens individuais considerados egoisticamente e da prote o dos bens do Estado enquando indispens veis para a r
333. o respons vel por sua administra o e aquelas previstas em regulamento 8 4 A pesquisa cient fica depende de autoriza o pr via do rg o respons vel pela administra o da unidade e est sujeita s condi es e restri es por este estabelecidas bem como quelas previstas em regulamento 289 Art 14 Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustent vel as seguintes categorias de unidade de conserva o rea de Prote o Ambiental II rea de Relevante Interesse Ecol gico III Floresta Nacional IV Reserva Extrativista V Reserva de Fauna VI Reserva de Desenvolvimento Sustent vel e VII Reserva Particular do Patrim nio Natural Art 15 A rea de Prote o Ambiental uma rea em geral extensa com um certo grau de ocupa o humana dotada de atributos abi ticos bi ticos est ticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem estar das popula es humanas e tem como objetivos b sicos proteger a diversidade biol gica disciplinar o processo de ocupa o e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais 1 A rea de Prote o Ambiental constitu da por terras p blicas ou privadas 8 2 Respeitados os limites constitucionais podem ser estabelecidas normas e restri es para a utiliza o de uma propriedade privada localizada em uma rea de Prote o Ambiental 8 3 As condi es para a realiza o de pesquisa cient fica e vis
334. odu o e utiliza o em escala comercial do eucalipto no Brasil alguns meses antes de seu falecimento Navarro recebeu em 2 de junho de 1941 a Medalha Meyer conferida pelo Conselho da Associa o Americana de Gen tica e que segundo SAMPAIO 1948 at ent o havia sido entregue 17 vezes e apenas quatro para cientistas n o norte americanos Tal distin o era conferida pela entidade sempre que houvesse algu m que se destacasse em qualquer parte do mundo por trabalhos de introdu o e aclimata o de plantas ex ticas de valor econ mico Ainda segundo o autor o patrono dessa medalha era Frank Meyer que durante grande parte de sua vida percorreu o planeta procurando plantas de interesse para seu pa s Edmundo Navarro de Andrade morreu em 1 de dezembro de 1941 com 60 anos de idade ap s submeter se a uma cirurgia de pr stata Antes disso por m leu e aprovou um plano de melhoramentos da cultura do eucalipto o qual mandara tra ar e que foi colocado em pr tica ap s sua morte pelo Servi o Florestal da Companhia Paulista N o h registro da data exata em que o Horto Florestal recebeu o nome do cientista passando a ser denominado Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade No jornal O Estado de S o Paulo do dia 1 de dezembro de 1942 em reportagem do primeiro ano de seu falecimento j havia o registro do nome do Horto com tal grafia Nada mais justo homenagear o homem que dedicou grande parte de su
335. om a Avenida Projetada defletindo direita segue em dire o ao V rtice 116 no azimute 13937 44 em uma dist ncia de 250 191m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 117 no azimute 4711 47 em uma dist ncia de 318 196m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 118 no azimute 3171622 em uma dist ncia de 611 416m confrontando do V rtice 115 ao V rtice 118 com o Projeto P no Ch o defletindo direita segue em dire o ao V rtice 119 no azimute 356 14 37 em uma dist ncia de 392 669m defletindo direita segue em dire o ao V rtice 120 no azimute 493019 em uma dist ncia de 181 762m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 121 no azimute 45 46 28 em uma dist ncia de 86 805m defletindo esquerda segue em dire o ao V rtice 01 no azimute 302 25 22 em uma dist ncia de 166 839m confrontando do V rtice 118 ao V rtice 01 com a Avenida Projetada fechando assim uma rea de 22 305 338 0255 metros quadrados ou 2 230 5338 hectares II benfeitorias a NP 388 201 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 608 33m b NP 388 203 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 124 02m c NP 388 204 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 124 02m d NP 388 205 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea const
336. om bitola de 60 cm 19 09 A Mogiana prolonga o ramal de Itapira antigo ramal da Penha da esta o de Itapira at a de Eleut rio 26 11 A Companhia Paulista reformula o ramal de Emas muda o de lugar e o prolonga at a esta o de Baguass com o nome de ramal de Santa Veridiana A antiga esta o de Emas desativada Tanto o ramal como a linha de Descalvado s o alterados para bitola larga 1 60m inaugurada a Estrada de Ferro Dumont ramal de Dumont com bitola de 60 cm ligando Ribeir o Preto na Mogiana fazenda Dumont n cleo do atual munic pio de Dumont e com mais tr s ramais ligando o s fazendas pr ximas Ano de 1892 20 02 A Sorocabana e a ltuana s o fundidas na Companhia Uni o Sorocabana e Ytuana 2 CUSY 26 03 A Companhia Paulista compra a Rio Claro Railway Co dos ingleses Toda em bitola m trica e com duas linhas Rio Claro Araraquara Visconde do Rio Claro Ja ramal de Ja e Dois C rregos Mineiros ramal de Agudos O tronco da antiga Rio clarense passa a ser cnamado de Sec o Rio Claro J estava em constru o a continua o at Rinc o e Guariba 28 03 A Mogiana termina o ramal de Serra Negra 01 04 A linha de bitola m trica da Companhia Paulista partindo da esta o de Araraquara chega a Rinc o e em 06 06 esta o de Guariba que dando origem a cidade do mesmo nome 01 08 O ramal de Santa Veridiana da Companhia Paulista chega at a esta o d
337. ome 01 06 criada pela Mogiana a esta o de entroncamento constru da poucos metros ap s a linha cruzar o rio Pardo e que passa a ser o ponto final do tronco para que dela passem a sair o ramal de Igarapava para o norte e a linha do Rio Grande para o nordeste 01 12 A Companhia Estrada de Ferro do Dourado abre a sua linha de Ribeir o Bonito ponta do ramal do mesmo nome da Companhia Paulista at a ent o vila de Dourado em bitola de 60 cm Ano de 1901 07 12 A Estrada de Ferro Araraquara prolonga a linha de Mat o a Ribeir ozinho Taquaritinga 25 12 O ramal de Santa Rita do Para so da Mogiana prolongado at a esta o de Jussara 30 12 A linha da Companhia Paulista partindo de Rinc o chega a Martinho Prado Prad polis transpondo o rio Mogi Gua u em Guatapar dando origem ao ramal do Mogi Gua u Em 1901 ocorreu a primeira greve na Companhia Paulista para reivindica o de melhores sal rios Iniciado nos armaz ns de Rio Claro este movimento fracassou sendo sufocado com viol ncia pela pol cia e ocasionando a demiss o de muitos ferrovi rios Em todas as greves e at a ltima em 1961 todos os movimentos reivindicat rios foram reprimidos com viol ncia 220 Sindicato algum jamais conseguiu se estabelecer Tentativas existiram por m mal um sindicato se estabelecia era cooptado pela Companhia que o transformava em entidade assistencial fundada a Escola de Aprendizes que
338. ompanhia Melhoramentos de S o Sim o que trocando v rias vezes de nomes e donos durante os anos seguintes passa a sair da esta o de Bento Quirino da Mogiana A essa altura os trilhos ainda est o em Serra Azul Os trilhos da antiga Companhia Melhoramentos de S o Sim o s o arrancados na serra de S o Sim o 221 Ano de 1903 15 03 O ramal de Guaxup da Mogiana come a ser constru do a partir da esta o de Ribeiro do Vale junto ao rio Pardo e no ramal de Mococa o primeiro trecho chega esta o de Moraes Salles passando pela usina de Itaiquara 25 03 Do ramal de Mogi Gua u da Companhia Paulista parte uma linha que chega at Pontal esta o terminal que dar origem cidade do mesmo nome Com isso desativada a linha de navega o da Companhia Paulista que partia de Porto Ferreira e chegava ao porto de Pontal As oficinas para as linhas de 60 cm foram transferidas de Porto Ferreira para Jundia e a cidade teve uma queda populacional de 2 mil pessoas 09 05 A Companhia Estrada de Ferro Dourado prolonga sua linha de Dourado at Boa Esperan a passando pela esta o de Trabiju 01 08 O ramal de Santa Rita do Para so da Mogiana prolongado at a esta o de Ituverava 24 08 A S o Paulo Railway adquire a Estrada de Ferro Bragantina que na poca se resumia linha Campo Limpo Bragan a 25 09 A CUSY Cia Uni o Sorocabana e Ytuana chega com o ramal de Bauru at Agudos 07 12
339. opriedade das terras 1 o das sesmarias entre 1500 e 1822 atentando se para o fato de que as doa es de sesmarias foram da compet ncia dos capit es ou governadores 2 o da posse quando em 1822 se suspendem as doa es de sesmarias por decreto de 17 de julho at setembro de 1850 data da Lei n 601 a Lei de Terras quando o governo imperial passou a exigir a legitima o das propriedades 3 finalmente o regime que se completa formalmente com a promulga o da Lei Geral de Hipotecas de 1864 alterando a Lei n 317 de 1843 e com o C digo Civil 1916 que mudam os servi os de registros p blicos introduzindo o princ pio da transfer ncia da propriedade pela transcri o Legalmente deveria haver limites concess o das sesmarias um limite territorial m ximo conforme a capacidade do donat rio que variou muitas vezes ao longo dos s culos de coloniza o e um limite funcional pois a terra abandonada deveria em tese voltar coroa para redistribui o Com o tempo passou se a exigir a confirma o da doa o pela Coroa e mais tarde a demarca o judicial Finalmente foi proibida a confirma o sem que houvesse demarca o Para consolidar a legisla o relativa ao Brasil surgiu a Lei das Sesmarias que terminou por n o ser aplicada e foi suspensa com o pretexto de que n o havia recursos materiais e humanos para faz la cumprir O sistema foi extinto oficialmente pelo pr ncipe regente D Jo o
340. or n mero de CXOMpIaLes sessssannas penais Leo ado gal sDU DEE Leia ba 139 Tabela 10 Os estados brasileiros e seus acervos em herb rios ordenados pelo n mero de CSP CIMOS espssuaasso rogo Geass caro ara AE o NglO NOR ERDaCAaP Gis SR RCA gRENosENDaSiapetEIdES 140 Tabela 11 Crescimento das cole es dos herb rios brasileiros com base em dados de diferentes autores arara nnaaaaaa aeee rr rresaa aa aanana 142 Tabela 12 Herb rios da regi o sudeste do Brasil neeese 143 Tabela 13 Visitas ao Horto de Rio Claro e ao Museu do Eucalipto no per odo de 191031900 aeaea RE RES ao DRESDEN EN PRE NE E DER 4 RO SEER DE RE 185 VII LISTA DE FIGURAS Figura 1 Casa ocupada por Edmundo Navarro de Andrade quando assumiu o Hortode J ndia fisier erorin eaen aeaa aeeti v ei e i Ee AAA nE ee iane To es ERE TERRA 59 Figura 2 Processo de utiliza o de eucaliptos adotado pela Companhia Paulista CMUSCUS hortos sra ii sado RL UA ia di aci aa Dir 76 Figura 3 Cristina da Fonseca Navarro de Andrade m e de Edmundo 79 Figura 4 Jo o Campos Navarro de Andrade pai de Edmundo 79 Figura 5 Jo o Campos Navarro de Andrade com outros membros da fam lia Andrades a tan A AR R N a a 80 Figura 6 Edmundo Navarro de Andrade em foto 23 01 1900 80 Figura 7 Edmundo Navarro de Andrade em seu escrit rio no Horto Florestal de
341. ores apesar de acompanhado do meu criado Vinguerme obrigando o a transportar sempre a minha machina photografica Despedi o por occasi o de um pic nic que a colonia brasileira fez no Jardim Botanico de Calcutta em que se recusou a p r mesa a travessa com um leit o nossa moda Substituiu o antigo criado por um hindu Dizia ser este uma verdadeira preciosidade Vivia sorridente e satisfeito e sempre desejoso de lhe prestar servi o Quando nada tinha que lhe dar a fazer descansava engraxando lhe as botinas coisa que fazia dezenas de vezes por dia Era esperto como um rato mas feio como um macaco Quiz trazel o commigo mas as autoridades inglezas n o m o permittiram 87 Edmundo viajava com um passaporte diplom tico e v rias cartas de apresenta o do ministro do exterior Domicio da Gama Mas nem por isso estava livre de embara os Alguns contratempos aconteciam por serem tempos de guerra outros por sua intransig ncia Desdobraram o meu passaporte diplomatico com o meu retrato a um canto leram n o durante uns dez minutos e a seguir estabeleceu se o dialogo que reproduzo fielmente Qual o seu nome Est escripto no passaporte Qual a sua nacionalidade Tambem est declarada no meu passaporte Qual o seu destino Tambem consta do meu passaporte Qual o fim de sua viagem Ainda uma vez devo dizer lhe que tambem a isso se refere o meu passaporte O Sr parece que
342. orestal Rio Claro SP n 7 1956 Eucaliptos para o Brasil Boletim da Cia Paulista de Estradas de Ferro Servi o Florestal Rio Claro SP n 8 1957 Ligeiras notas hist ricas e estat sticas Cia Paulista de Estradas de Ferro Rio Claro 1958 O Eucalipto 2 ed S o Paulo Cia Paulista de Estradas de Ferro 1961 OUTRAS OBRAS ALVES Ana Maria de A Um museu cient fico na hist ria de S o Paulo o museu do Ipiranga S o Paulo 1998 Disserta o Mestrado Faculdade de Filosofia Letras e Ci ncias Humanas da Universidade de S o Paulo ALVES Fernando A Pires A pessoaliza o de conjuntos documentais no mbito dos arquivos institucionais Rio de Janeiro s d Casa de Oswaldo Cruz ANGELY J Institui es de Bot nica do Brasil Boletim do Instituto de Bot nica Paranaense v 11 p 1 39 1959 ARTI RES Philippe Arquivar a pr pria vida Estudos Hist ricos Rio de Janeiro v 11 n 21 p 9 34 1998 BELLOTTO Helo sa Liberalli Arquivos privados conceitua o e caracteriza o In Arquivos permanentes tratamento documental S o Paulo T A Queiroz 1991 Arquivos pessoais em face da teoria arquiv stica tradicional debate com Terry Cook Estudos Hist ricos Rio de Janeiro v 11 n 21 p 201 207 1998 An lise diplom tica e an lise tipol gica em arquiv stica reconhecendo e utilizando o documento de arquivo S o Paulo Associa o de Arquivistas Arquivo do Estado 2000 Projeto Como F
343. orma no ramal de Santos Dumont ligando a esta o desse nome fazenda Am lia A ferrovia j existia desde 1898 e foi reformada pela Mogiana Em 1912 o ramal seria prolongado at a cidade de Cajuru 31 12 A Estrada de Ferro Araraquara prolonga a linha tronco at a esta o de Palmares Pindorama A Estrada de Ferro S o Paulo Minas chega esta o de Congonhal Pio Alves passando pela vila de Nossa Senhora do Mato Grosso Altin polis e avan ando lentamente no sentido do Estado de Minas Gerais Ano de 1910 01 05 A Estrada de Ferro Araraquara chega at a esta o de Vila Adolfo Catanduva 13 05 A Estrada de Ferro Noroeste chega com a linha at Jupi no Estado do Mato Grosso hoje Mato Grosso do Sul da prosseguindo por esse Estado at atingir a cidade de Campo Grande e depois o rio Paraguai divisa com a Bol via A Noroeste foi o maior fator de coloniza o desse Estado realizando o sonho de Dom Pedro Il que era proteger as fronteiras do Imp rio numa regi o desabitada 01 06 Com a abertura da esta o de Santa Rosa de Viterbo a Mogiana passa a operar o ramal para passageiros comprado da fam lia Santos Dumont no ano anterior Passado pouco mais de um m s seria aberta mais uma esta o no trecho a de Nhumirim entre Santos Dumont e Santa Rosa para aumentar a renda do ramal 01 06 A Mogiana abre o primeiro trecho do ramal de Cravinhos com bitola de 60 cm saindo de Cravinhos e chegando esta
344. ortuguesa nesta quest o O imp rio portugu s editava normas de prote o aos recursos naturais como o C digo Afonsino de 1 393 que tipificava o crime de corte deliberado de rvores frut feras As ordena es Manoelinas j em 1 514 vedavam a ca a com instrumentos que causassem dor e sofrimento aos animais restringindo o apanhe em determinadas pocas No Brasil col nia baixou se em 1 760 um alvar real de prote o dos Manguezais conservando os intactos em todo o litoral brasileiro at meados do S culo XIX Em 1786 a Coroa Portuguesa criou por Carta R gia a figura do Juiz Conservador das Matas Com o advento da Revolu o Industrial observouse o fen meno da urbaniza o crescente da surgindo problemas referentes descaracteriza o das cidades primeiras preocupa es com o ambiente urbano e o uso indiscriminado dos cursos de gua pelas ind strias e popula es tornando a gua recurso escasso em v rias regi es como na Inglaterra no final do s culo XIX da surgindo no pa s 38 em 1879 a primeira lei antipolui o das guas Considerados bens abundantes ou mesmo inesgot veis a gua o solo e o ar foram vilipendiados pela revolu o industrial n o integrando a rela o de custos de produ o O Brasil seguindo a tend ncia mundial adotou a prote o de ordem privada elencando no C digo Civil o Direito de Vizinhan a e o uso nocivo da propriedade legitimando o vizinho a reclamar em ju zo
345. os os luxuosos e confort veis carros Pullman Standard da Companhia Paulista sendo a nica ferrovia brasileira a adquiri los Esses carros de passageiros constru dos pela Pullman Standard Car Manufacturing Company superavam em termos de conforto e estabilidade quaisquer carros de passageiros j existentes inclusive os carros em a o inoxid vel da The Budd Company das s ries 500 e 800 Apesar de adquirir muitos carros de passageiros importados fabricava em suas oficinas de Rio Claro muitos de seus vag es e carros de passageiros Tanto a Paulista como 243 a Estrada de Ferro Araraquara produziam os Pullman Standard semelhantes aqueles produzidos em Chicago Ano de 1955 13 09 A Estrada de Ferro Araraquara inaugura a retifica o do tronco entre Araraquara e S o Jos do Rio Preto agora com bitola larga desativando o trecho de bitola m trica Ano de 1956 abril A Mogiana fecha definitivamente o ramal de Cravinhos e tamb m o seu sub ramal de Jandaia considerados deficit rios alegando ser for ada a isso devido a constru o da via Anhang era que cruzaria o seu leito em n vel abril A Mogiana fecha definitivamente o ramal de Serra Negra 13 07 O trenzinho do Guaruj encerra suas atividades A Estrada de Ferro Monte Alto encerra as atividades Ano de 1957 25 01 A Sorocabana abre o ramal de Jurubatuba de Imperatriz Leopoldina no tronco at a cidade de Jurubatuba e em 28 de setembro o restante
346. os sens veis e desastrosos salientando entre eles altera es na constitui o clim tica de v rias zonas e no regime das guas pluviais e das correntes que delas dependiam Essa medida infelizmente ficou s no papel Foram manifesta es como essas que fizeram com que ainda em 1911 fosse criado o Horto Florestal como parte integrante do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro constitu do de uma rea de produ o de mudas principalmente de esp cies florestais nativas Em 1913 e 1919 as mensagens presidenciais citam o n mero de mudas de rvores distribu das popula o e s plantadas no Horto Florestal Novamente em 1920 a mensagem presidencial citava a urgente necessidade de preserva o e restaura o dos recursos florestais e a ado o de medidas repressoras Fazia ainda men o ao fato de o Brasil n o possuir um C digo Florestal 12 Segundo SILVA 2003 Horto Florestal a unidade fechada destinada a proteger e conservar os esp cimes vegetais sob sua responsabilidade a produzir mudas de ess ncias florestais auxiliar os interessados nos servi os de reflorestamento organizando planos de trabalho fornecendo lhes mudas e prestando lhes todo o concurso necess rio aos trabalhos de ordenamento das matas da regi o respectiva fornecer recursos humanos quando solicitado por interessados para fazer as sementeiras in loco enfim para tais fun es foram criados o Horto Florestal da G vea no Rio o Horto Flor
347. os e seus usu rios de modo geral lenta A lentid o na passagem ou na troca das informa es existentes nas cole es dificulta os trabalhos de identifica o e descri o dos componentes da biodiversidade Assim as respostas a quest es b sicas em conserva o e manejo sustent vel da diversidade biol gica ou seja quantas s o quais s o como est o 144 distribu das quais os usos reais ou potenciais das esp cies de um determinado grupo taxon mico ou de uma determinada rea s o lentas encarecendo e at algumas vezes inviabilizando projetos de grande vulto Por outro lado devido aos procedimentos de coleta e anota o de dados em etiquetas e rotina dos herb rios institucionalizadas em todo o mundo as informa es contidas nas cole es bot nicas t m valor processual S o extemporais e repassadas entre cientistas e leigos em formato padr o Esse contraste limita a capacidade da ci ncia e dos cientistas em pensar discutir e apontar solu es para os problemas da sociedade Visando uma discuss o ampla sobre acesso a informa es contidas nas cole es bot nicas a Sociedade Bot nica do Brasil instituiu h alguns anos uma comiss o especial para tratar da informatiza o de cole es Essa comiss o ap s um diagn stico do setor buscou apoio junto ao CNPq para aquisi o de m quinas computadores e impressoras para os herb rios Por m foram poucas as institui es contempladas em tal empreit
348. os herb rios desapareceram no processo de extin o da Companhia Paulista de Estradas de Ferro Os dados n o contidos nas exsicatas e os desaparecidos que existiram nos livros de tombo poder o ser recuperados atrav s de novas pesquisas As fichas podem ser impressas mantendo se o padr o tradicional com menos altera o do que se verifica historicamente A informatiza o permitir a inclus o das cole es tem ticas como o caso das esp cies nativas e do Arboreto A separa o f sica de cole es perder o sentido mas como trata se de um herb rio hist rico e devido s exsicatas serem os principais documentos ainda dispon veis de Navarro dever ser mantida preservando o trabalho e o m todo desenvolvido pelo cientista Como explicitado no cap tulo V conclu mos que o ideal seria transformar o herb rio num fundo documental pois a principal fun o de um fundo relevar o valor que o documento teve no momento de sua cria o Mesmo que venham a surgir outras necessidades referentes ao herb rio no decorrer do tempo deve se manter o respeito aos fundos procurando deixar as exsicatas em sua ordem 194 original A falta de conhecimento de procedimentos arquiv sticos fez com que o herb rio fosse sub utilizado at agora A necessidade de identifica o do acervo como um fundo documental por parte dos respons veis pela guarda e conserva o do herb rio passou despercebida at o momento devido sua falta d
349. os vapores e dos hot is por ele utilizados Ninguem que n o tenha tido a desventura de nelle viajar poder sequer imaginar o que esse vapor representa de desconforto immundicie desleixo e outras coisas m s A cabine que me coube por sorte era infecta extremamente pequena completamente tomada por baratas de varios tamanhos e feitios e capaz de reduzir a carv o a lenha mais renitente Muito peor que um forno e eu vi me em s rios riscos de morrer derretido nas poucas vezes que alli entrei me lavar Quando esteve em Calcut hospedou se no Great Eastern Hotel que diziam ser o melhor da terra posi o que muitos atribu fam ao Grand Hotel O que verdade que nenhum dos dois de primeira ordem comida m Quartos pessimos Os japoneses s o atacados e desqualificados considerava os mesmo como uma ra a inferior Dizia que depois de percorrer o Jap o durante 28 dias pode compreender a frase proferida por um oficial franc s que dissera pa s encantador mas infelizmente habitado por japoneses Navarro fica surpreendido com a cidade de T quio principalmente com a falta de limpeza As ruas que n o eram nem sequer macadamizadas eram 86 esburacadas ou estavam cobertas de lama ou tinham um p execr vel Afirma que para quem se habituara a ouvir gabar do asseio japon s a m impress o era forte E sobre T quio finalizava dizendo eu hoje estou plenamente convencido de que essa historia q
350. ossem elas grandes ou pequenas Quem financiava e arcava com suas despesas de viagem era a pr pria Companhia Paulista Em 1923 publicou mais dois trabalhos Caf Juta e Borracha e O problema florestal no Brasil No mesmo ano regulariza sua situa o dom stica casando se com Angelita sua her ica companheira de longos e duros quatorze anos como afirma em carta a seu amigo Pl nio Barreto 2 em 01 de outubro de 1928 No ano seguinte foi convidado pelo governo do Estado de S o Paulo para fazer parte da Comiss o encarregada da debela o da broca do caf Publicou nesse ano o relat rio da Comiss o T cnica sobre esta quest o em colabora o Pl nio Barreto nasceu em Campinas SP em 20 de junho de 1882 Depois do curso prim rio matriculou se no Semin rio Episcopal transferindo se mais tarde para o Col gio S o Paulo de Minas Gerais Formado pela Faculdade de Direito de S o Paulo Quando acad mico colaborou em numerosos jornais e revistas da poca Fez parte da reda o do Estado de S o Paulo 1900 1927 aonde chegou ao cargo de diretor 1927 1942 Dirigiu outros jornais e revistas ocupou v rios cargos eletivos e de nomea o Foi advogado jornalista e cr tico liter rio 89 com Artur Neiva e A Costa Lima al m da obra Ilustra es para o combate broca EA do caf com Artur Neiva e A Queiroz Telles Com estes mesmos colaboradores publicou ainda em 1925
351. osso direito ambiental a partir da a legisla o ambiental come ou a se desenvolver tomando corpo no s culo XVIII A partir do dom nio de Portugal pela Espanha em 1580 foram aprovadas as Ordena es Filipinas de 11 de janeiro de 1603 que na verdade compilava toda legisla o anterior Assim mantiveram se os cinco livros j existentes A mat ria ambiental estava contida no livro t tulo LVIII livro Il t tulo LIX livro IV t tulo XXXIII livro V t tulos LXXV e LXXVIII Pode se ressaltar importantes medidas como a proibi o de ca a de certos animais a proibi o de pesca com rede em determinadas pocas e refer ncias expressas polui o das guas com a proibi o de lan amento de material que pudesse prejudicar os peixes e sujar as mesmas O Livro V das Ordena es Filipinas tratava do direito criminal e vigorou at 1830 quando foi revogado pelo C digo Criminal do Imp rio E o Livro IV s foi revogado em 1916 pela edi o do C digo Civil Do Livro V interessante destacar o seguinte trecho do t tulo LXXV O que cortar rvore de fructo em qualquer parte que estiver pagar a estima o della a seu dono em tresdobro E se o dano que assi fizer nas rvores f r valia de quatro mil reis ser a outado e degradado quatro annos para frica E se f r valia de trinta cruzados e dahi para cima ser degradado para sempre para o Brazil Outro fato interessante que especificava as
352. ou seja o aproveitamento da madeira como de carv o e dormentes Quando questionado sobre o porqu de sua escolha ter reca do sobre o eucalipto para o reflorestamento na Companhia Paulista ao inv s de outras esp cies da flora brasileira ele respondia que sempre procurou plantar o maior n mero poss vel de esp cies arb reas ind genas e ex ticas com o prop sito de experiment las com o m ximo rigor cient fico poss vel E assim depois de cinco anos sozinho e sem publicidade dedicou se a essa tarefa realizando uma consider vel s rie de experi ncias estabelecendo sementeiras em um grande n mero de culturas experimentais Entre as rvores que foram experimentadas existiam algumas esp cies de eucaliptos cujas sementes ele trouxera de Portugal e outras coletadas em rvores plantadas em S o Paulo e utilizadas principalmente como rvores de abrigo quebra ventos ou ornamentais Navarro dizia que depois de muito tempo de observa o ficara impressionado com o crescimento extremamente vagaroso de quase todas as rvores brasileiras especialmente as mais famosas pela sua madeira Era cren a geral de que quanto mais lento o crescimento de uma rvore melhor a sua madeira Uma id ia como muitas outras completamente desmentida pelo eucalipto segundo o pr prio Edmundo Se o meu trabalho se cingisse a um simples reflorestamento para cobrir solos pobres ou incultos ou f sse limitado cria o de maci os protetor
353. poder trazer os recursos necess rios para a manuten o do sistema do herb rio e da divulga o do museu atrav s do estabelecimento de parcerias e de patroc nios O grau de desenvolvimento da ci ncia hoje n o admite que um herb rio com tal import ncia e de t o valioso acervo permane a de fora dos modernos procedimentos da inform tica Al m disso a recupera o dos documentos que est o em m os de particulares e de outras institui es de fundamental import ncia para a perpetua o da hist ria tanto do Horto Florestal Edmundo Navarro de Andrade como do pr prio cientista A administra o da FEENA juntamente com a Associa o de Amigos da Floresta poderia encetar companhas pedindo o apoio da comunidade rioclarense para efetivar a recupera o de documentos e pe as desaparecidas do Museu do Eucalipto Edmundo Navarro de Andrade foi um pioniero em sua poca Como ele mesmo dizia n o estava preocupado com o reflorestamento do Estado de S o Paulo Esta fun o deveria ser executada pelos dirigentes e burocratas Sua principal tarefa era a de fornecer mat ria prima para uma firma particular a Companhia Paulista de Estradas de Ferro Mas suas experi ncias fizeram com que viesse tona a preocupa o com a preserva o ambiental no pa s Outras 196 empresas ferrovi rias seguiram o mesmo caminho Seu trabalho foi cuidadosamente implementado comparando o crescimento de rvores nativas e de esp cies ex tica
354. pto as quais serviram para futuras experi ncias Como fruto de seus estudos nessa viagem publicou em 1914 Cultura do caf nas ndias Neerlandesas e em 1915 Quest es florestais Em 1916 publicou o livro Les Bois Indigenes em colabora o com Oct vio Vecchi Um ano depois s v speras de uma nova viagem que fez ao EUA Cuba Hawa Jap o Mal sia Ceil o ndia Java China e frica do Sul finalizou a publica o de Os eucaliptos sua cultura e explora o Desta viagem resultou a publica o em 1920 de volta ao mundo impress es de viagem e Instru es para a cultura da juta em S o Paulo No livro A Volta do Mundo Impress es de Viagem Edmundo narra suas aventuras quando visitou a servi o do governo federal diversos pa ses seus departamentos agr colas e suas planta es juta e eucalipto principalmente aliando a isso incurs es aos jardins bot nicos jardins zool gicos e museus Seu itiner rio come a no Rio de Janeiro de onde segue para a Am rica do Norte passando por Cuba pa ses do Oriente e frica de onde volta ao Brasil A maioria destes pa ses Navarro j havia visitado em 1918 D detalhes dos pa ses por onde passa comparando os algumas vezes com o Brasil Percebe se com o andamento da narrativa que o autor est preocupado com o Brasil governo e seus governantes fazendo duras cr ticas sobre certos aspectos Uma coisa que se nota em todos e
355. puni o corporal Como esta puni o corporal n o estava especificada a Declara o de 16 de novembro de 1714 entendeu que os infratores fossem castigados com a pr pria morte PEREIRA 1950 O direito italiano medieval fazia a distin o entre inc ndio doloso culposo e casual sendo que a puni o quase sempre era a morte na fogueira para qualquer dos casos Com o decorrer do tempo as penas foram sendo atenuadas at se tornarem mais brandas O autor do Direito Florestal Brasileiro deixa registrado o seu lamento ao comentar que propor o que a ci ncia penal se apura e os juristas se concentram nos gabinetes distanciando se das florestas perdendo o contato com a Natureza v o relegando a import ncia e a gravidade deste delito para um plano inferior PEREIRA 1950 p 3 N o foram poucas as medidas tomadas para a conserva o das florestas na hist ria do direito florestal Paulo Ferreira de Souza um dos poucos pesquisadores brasileiros dedicados evolu o da prote o florestal elencou as provid ncias tomadas por v rios povos dando destaque quelas tomadas por algumas dinastias chinesas SOUZA 1934 Registros contam que na dinastia Chow 1122 AC 255 AC havia uma recomenda o imperial para a conserva o de florestas Em outras dinastias como Tang 220 265 houve outros fatos de destaque como o reflorestamento de reas desmatadas Na dinastia Sung 420 589 havia a divulga o de m todos de sil
356. r Mata Atl ntica praticamente intocada Quanto ao patrim nio constru do os im veis do Horto tanto os administrativos quanto os de moradia estavam com s rios problemas de 168 manuten o como em toda a FEPASA Por isso a empresa criou em 1992 a Assessoria para Recupera o do Patrim nio ARP que selecionou alguns im veis para as primeiras interven es como o Museu de Jundia o Hall da Esta o de Campinas o Museu do Eucalipto em Rio Claro e um casar o no Horto de Loreto em Araras Segundo Fran a Junior a id ia era estender as melhorias para outros im veis da FEPASA nos anos seguintes Falando sobre o patrim nio documental o arquiteto diz que quando iniciou seu trabalho em outubro de 1993 encontrou a biblioteca do Solar Navarro de Andrade que segundo ele uma biblioteca cient fica bastante desorganizada pois o im vel tinha na poca fun es de centro de teinamento Cada vez que ocorriam os treinamentos funcion rios da empresa hospedavam se no local pegando os livros e levando os para os dormit rios onde somente a faxineira recolocava os nas estantes sem crit rio algum Especificamente sobre o acervo documental do cientista diz Fran a Junior que nada de significativo foi encontrado pela sua equipe Passamos a organizar e solicitar os trabalhos de Gradua o da UNESP Rio Claro referente ao Horto e coletar outros trabalhos como os de arquitetura comunica o agrimensura e turismo
357. r fam lia e g nero O interc mbio interinstitucional de material cient fico em n vel nacional e internacional uma das principais finalidades dos herb rios O empr stimo permite que material de determinada fam lia ou g nero de um herb rio seja estudado e determinado por um especialista de uma outra institui o distante A doa o de duplicatas constitui um importante m todo de enriquecer os herb rios do mundo inteiro e consequentemente o conhecimento cient fico A doa o de duplicatas geralmente feita em troca de determina o do material por um especialista vinculado institui o receptora Uma troca de doa es com tal finalidade constitui a permuta No caso do herb rio da FEENA interc mbios doa es e permutas n o acontecem h muitos anos Segundo o ec logo respons vel pelo setor a ltima coleta para o herb rio do Horto foi ealizada no ano de 1970 Esporadicamente ocorrem coletas que s o destinadas ao herb rio da UNESP campus de Rio Claro Mas essas est o vinculadas a pesquisas realizadas na institui o Como j foi dito os herb rios s o um tipo de arquivo cient fico O trabalho de muitos pesquisadores depende da consulta ao material depositado neles Frequentemente o trabalho do especialista n o disp e de tempo h bil para esperar um empr stimo de material por correio Geralmente com recursos pr prios o especialista viaja para estudar o material no pr prio herb rio seja no pa s ou no
358. ra os interessados em reflorestar em larga escala em todos os Estados brasileiros e v rios pa ses da Am rica Latina e do 191 mundo E Navarro estava sempre pronto a responder questionamentos sobre o desenvolvimento das mudas pocas e sistemas de plantio esp cies mais adequadas ao tipo de solo etc O Museu do Eucalipto surgiu principalmente devido ao grande n mero de consultas e visitas que Navarro recebia de pessoas querendo conhecer a rvore que segundo ele se prestava a qualquer fm E para provar tal afirmativa quis o cientista transformar isso num s mbolo o qual tamb m alavancava uma outra vantagem poderia instruir seus visitantes O museu foi criado para instruir o cidad o que visitasse suas cole es E para tanto criou um museu cient fico inovador para a poca um museu interativo Os visitantes podiam tocar na maioria das pe as e mais que tocar manipul las para sentir a textura e densidade das mais diversas esp cies de madeiras nativas ou ex ticas como o caso do eucalipto Esse tipo de disposi o do acervo definiu a rela o do museu com um p blico cada vez maior que inclu a em suas visitas desde estudantes at os mais renomados cientistas do mundo A hist ria da introdu o do eucalipto no Brasil para fins comerciais foi toda registrada no museu Criado a partir de uma pequena cole o do pr prio Navarro ele foi sendo instalado aos poucos come ando com duas salas chegando anos mais t
359. ramal de S o Paulo da Central desativando as esta es de lItaquera velha XV de Novembro e Guaianazes velha maio junho A CPTM inaugura seis das sete novas esta es projetadas para o ramal de Jurubatuba Ano de 2001 01 03 O trem de passageiros Sorocaba Apia extinto pela ALL Am rica Latina Log stica 254 14 03 A FERROBAN Ferrovias Bandeirantes S A faz sair os ltimos trens Campinas Bauru e Itirapina S o Jos do Rio Preto 23 03 A CPTM inaugura a ltima esta o do ramal de Jurubatuba Vila Ol mpia 01 05 Violento inc ndio destr i a cabina de comando e carros na abandonada esta o de Itirapina outrora um dos maiores p tios ferrovi rios do interior em que duas linhas tronco da antiga Companhia Paulista se uniam dezembro O trem da CPTM entre Jurubatuba e Varginha em S o Paulo desativado dezembro O trem tur stico do trecho entre Cruzeiro e o t nel na divisa com Minas Gerais da antiga RMV Rede Mineira de Via o desativado Ano de 2002 28 02 A FERROBAN a Noroeste e a Ferronorte se fundem e formam a Brasil Ferrovias a FCA Ferrovia Centro Atl ntica assume a antiga Mogiana trecho Paulinia Araguari e a ALL fica definitivamente com quase toda a antiga Sorocabana ramais de Itarar Apia Pinhalzinho e tronco entre Rubi o Jr e Presidente Epit cio Ano de 2003 Em Rio Claro importante centro ferrovi rio do interior paulista ainda existe partes das antiga
360. recursos ambientais incluindo as guas jurisdicionais com caracter sticas naturais relevantes legalmente institu do pelo Poder P blico com objetivos de conserva o e limites definidos sob regime especial de administra o ao qual se aplicam garantias adequadas de prote o Il conserva o da natureza o manejo do uso humano da natureza compreendendo a preserva o a manuten o a utiliza o sustent vel a restaura o e a recupera o do ambiente natural para que possa produzir o maior benef cio em bases sustent veis s atuais gera es mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspira es das gera es futuras e garantindo a sobreviv ncia dos seres vivos em geral III diversidade biol gica a variabilidade de organismos vivos de todas as 281 origens compreendendo dentre outros os ecossistemas terrestres marinhos e outros ecossistemas aqu ticos e os complexos ecol gicos de que fazem parte compreendendo ainda a diversidade dentro de esp cies entre esp cies e de ecossistemas IV recurso ambiental a atmosfera as guas interiores superficiais e subterr neas os estu rios o mar territorial o solo o subsolo os elementos da biosfera a fauna e a flora V preserva o conjunto de m todos procedimentos e pol ticas que visem a prote o a longo prazo das esp cies habitats e ecossistemas al m da manuten o dos processos ecol gicos prevenindo a simplifica o dos
361. resentou a E a de Queiroz Ramalho Ortig o Ant nio C ndido Guerra Junqueira Ant nio Feij Bordalo Pinheiro entre tantos outros artistas e escritores da poca Em 1901 viram se pela ltima vez em Portugal Neste mesmo ano Edmundo sofreu um grande golpe com a morte de Eduardo Prado Sua madrinha Veridiana passou a custear seus estudos Regressou ao Brasil em setembro de 1903 j diplomado e foi morar na casa da Rua Visconde do Rio Branco em que residira e falecera o seu padrinho Atrav s de sua madrinha entrou em contato com o Conselheiro Ant nio Prado que lhe apresentou um novo projeto da Companhia Paulista de Estradas de Ferro que tencionava tomar medidas que estimulassem a cultura florestal no estado ao longo das linhas f rreas Este projeto havia sido apresentado por Adolfo Pinto em 7 de outubro de 1903 Chefe do Escrit rio Central da Companhia que escolheria o profissional para dirigir o departamento que estava sendo criado Navarro o procurou como candidato ao cargo e em 30 de dezembro de 1903 recebeu a comunica o assinada pelo Conselheiro Ant nio Prado de que fora escolhido para Diretor do Horto Florestal a ser instalado a 8 km de Jundia com o sal rio mensal de 400 mil r is Assim Navarro que ainda n o completara 23 anos de idade ingressava na vida pr tica agron mica em 1904 Navarro come ou suas experi ncias plantando eucalipto e muitas outras esp cies ind genas peroba jacarand jequitib
362. ria o Bar o de Itapetininga Francisco Antonio de Souza Queiroz Martinho da Silva Prado Bernardo Avelino Gavi o Peixoto e Clemente Falc o de Souza Filho Somente uma vez para terminar a linha de Porto Ferreira a empresa recorreu a uma opera o de cr dito no valor de mil contos junto ao Banco do Brasil Nota se que a ferrovia foi t o importante para o estado de S o Paulo que algumas de suas regi es passaram a ser conhecidas pelos nomes das ferrovias que as serviam Zona Paulista Zona Araraquarense Zona Noroeste e Zona Mogiana ou at mesmo Alta Paulista Alta Sorocabana M dia Mogiana etc Estes nomes ainda hoje persistem e dificilmente desaparecer o mesmo que se empreguem os termos geogr ficos Ocorre aqui a for a de uma realidade a import ncia das estradas de ferro para a fixa o do povoamento e o desenvolvimento de tais regi es MATOS 1 Correio Paulistano S o Paulo 25 de outubro de 1867 p 1 55 1990 p 135 O elevado consumo de lenha usada para tra o de suas locomotivas levou a Companhia Paulista a preocupar se com o desmatamento provocado Era preciso implantar um sistema florestal adequado s suas necessidades Adolfo Augusto Pinto engenheiro superintendente e Chefe do escrit rio central lan ou as bases para a cria o do que mais tarde seria o Servi o Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro justificando e defendendo sua cria o dizendo ser fato de comum e quotidiana o
363. ro de Andrade de Rio Claro revitaliza o Campinas nov 1982 Trabalho de gradua o inter disciplinar Pontif cia Universidade de Campinas PEIXOTO A L Os herb rios da Am rica Latina In CONGRESSO LATINO AMERICANO DE BOTANICA 5 1984 Mar del Plata Argentina 1984 PEIXOTO A L PEREIRA O J SILVA M A Flora da Reserva Florestal de Linhares Esp rito Santo Brasil Plano Diretor de Uso Vit ria ES CVRD 1998 205 PEIXOTO Ariane Luna BARBOSA Maria Regina de V Os Herb rios Brasileiros e a Flora Nacional desafios para o S culo 21 Dispon vel em lt http Aynww bdt fat org br oea sib ariane gt Acesso em 28 jan 2004 PEREIRA Osny Duarte Direito Florestal Brasileiro ensaio Rio de Janeiro Editor Borsoi 1950 PINHEIRO Jayme V LADISLAU Gilberto Considera es gerais sobre a explora o do eucalipto no Estado de S o Paulo Boletim da Cia Paulista de Estradas de Ferro Rio Claro n 8 p 19 23 1957 PINTO Adolfo A Hist ria da Via o P blica de S o Paulo S o Paulo Tipographia Vanorden 1908 PLATINETTI Armando Jr Horto Florestal Navarro de Andrade de Rio Claro In Machado Luz et all Album do Sesquicenten rio de Rio Claro Rio Claro SP MEC p 295 308 1977 REIS J FERRI M rio Magalh es MOTOYAMA Shozo Coord Hist ria das Ci ncias no Brasil S o Paulo EPV 1980 ROCHA Yuri Tavares Dos antigos ao atual Jardim Bot nico de S o Paulo S o Paulo 1999
364. rocesso de utiliza o de eucaliptos adotado pela CPEF em seus hortos 74 TABELA 4 TOTAIS DAS PLANTA ES DO SERVI O FLORESTAL DA COMPANHIA PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO DE 1905 A 1960 TOTAL 26 220 192 300 1 220 200 8 000 000 8 900 000 8 400 000 8 000 000 9 000 000 Eq E T O e O e a e e ea TOTAL 11 000 000 13 500 000 16 000 000 18 040 000 20 942 000 24 011 300 27 824 100 31 029 800 E E E E E EA E ES E TOTAL 33 036 800 35 786 800 37 036 800 37 836 000 38 000 000 38 300 000 38 892 839 39 311 764 Pe qr rs prespegepejeqges TOTAL 39 722 264 40 425 755 40 961 335 41 651 404 41 993 371 42 644 805 43 496 256 44 229 086 FONTE Servi o Florestal da Cia Paulista 1961 15 FIGURA 2 PROCESSO DE UTILIZA O DE EUCALIPTOS ADOTADO PELA CIA PAULISTA EM SEUS HORTOS Fonte FRAN A JUNIOR 1993 SEMENTES DE EUCALIPTO SELECIONADAS TALH O PROP CIO PARA PLANTIO PLANTIO ESTIMADO DE 1 666 RVORES ha 1 DESBASTE 2 DESBASTE 3 DESBASTE 4 DESBASTE 6 7 ANOS IDADE 13 14 ANOS IDADE 20 21 ANOS IDADE 28 30 ANOS IDADE ABERTA CONCORR NCIA P BLICA PARA EXTRA O MADEIRA PARA LENHA POSTES MOUROES ESTACAS UTILIZA O POR EMPRESAS MADEIRA PARA DORMENTES ANALAMENTO 60 A 90 DIAS ANTES DA EXTRA O DERRUBADA PARA CORTE DE TORAS NOS BRAS ES TORA COM 2 00 m BITOLA TORA COM 2 00 m BITOLA LARGA METRICA TRANSPORTE AT A SERRARIA RETIRADA DAS COSTANEIRAS PARA D
365. rro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea alvenaria coberta com telhas de barro com rea 271 z21 NP 388 247 Casa constru da constru da de 92 24m z22 NP 388 248 Casa constru da de 91 89m z23 NP 388 249 Casa constru da de 89 39m z24 NP 388 250 Casa constru da de 89 88m z25 NP 388 251 Casa constru da de 96 40m z26 NP 388 252 Casa constru da de 87 94m z27 NP 388 253 Casa constru da de 86 75m z28 NP 388 254 Casa constru da de 86 75m z29 NP 388 259 Casa constru da de 60 26m z30 NP 388 260 Casa constru da de 60 26m z31 NP 388 261 Casa constru da de 78 54m z32 NP 388 262 Casa constru da de 114 76m z33 NP 388 265 Casa constru da de 84 81m z34 NP 388 266 Casa constru da de 93 34m z35 NP 388 267 Casa constru da de 116 71m z36 NP 388 272 Casa constru da de 133 93m z37 NP 388 273 Casa constru da de 78 57m constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da constru da em em em em em em em em em em em em em em em em em alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria al
366. rro no in cio do s culo passado o qual foi um marco no reflorestamento do Brasil Sua import ncia n o se deve somente ao fato de ter sido um projeto inovador no Estado de S o Paulo mas principalmente por ter sido desenvolvido por uma empresa particular Diversos foram os servi os de relev ncia prestados pelo Servi o Florestal para a comunidade em geral Edmundo Navarro de Andrade desenvolveu paralelamente s suas pesquisas sobre as esp cies de eucaliptos outras destinadas rea de entomologia aplicada agricultura principalmente de cafeeiros e citricultura Nesse aspecto o Servi o Florestal da Companhia funcionou como aquilo que poder amos denominar hoje de um centro de consultas para trabalhos na rea Tanto que por exemplo os rg os estatais s atentaram para o fato de estudar o caso da Broca do Caf depois que o Servi o Florestal atrav s do cientista chamou aten o para este problema Para registrar os resultados dos trabalhos cient ficos do rg o foi criado o Boletim do Servi o Florestal que tamb m foi utilizado como instrumento para o interc mbio cient fico da institui o A maioria dos trabalhos publicados eram destinados cultura do eucalipto e s pesquisas gen ticas para o melhoramento das esp cies Mas n o era s a isso que se prestava o Servi o Florestal Prestava outros importantes servi os como a distribui o de mudas para pequenos agricultores e a venda de sementes selecionadas pa
367. ru o em alvenaria e madeira coberta com telhas de barro com rea constru da de 295 41m z113 NP 480 077 Administra o Escrit rio constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 172 47m z114 NP 480 078 Administra o Escrit rio constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 80 24m z115 NP 480 079 Antigo Posto constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 316 78m z116 NP 480 080 Armaz m Galp o constru o em alvenaria coberto com telhas de barro com rea constru da de 131 73m z117 NP 480 085 Armaz m Galp o constru o em alvenaria coberto c telhas de barro com rea constru da de 418 68m z118 NP 480 086 Armaz m Galp o constru o em madeira coberta c telhas de barro com rea constru da de 437 41m z119 NP 480 088 Igreja constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 166 60m z120 NP 480 091 Armaz m Galp o constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 142 03m z121 NP 480 092 Olaria constru o em madeira coberta com telhas de barro com rea constru da de 561 12m z122 NP 480 093 Estufa constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 93 06m 271 z123 NP 480 094 Olaria constru o em madeira coberta com telhas de barro com rea constru da de 562 2
368. ru da de 124 02m e NP 388 206 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 108 44m f NP 388 207 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 82 40m g NP 388 208 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 90 97m h NP 388 209 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 129 98m i NP 388 210 Casa constru da em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 136 34m 269 j NP 388 211 Casa constru da em alvenaria constru da de 136 47m NP 388 212 Casa constru da em alvenaria constru da de 168 01m m NP 388 213 Casa constru da em alvenaria constru da de 137 19m n NP 388 214 Casa constru da em alvenaria constru da de 186 12m o NP 388 215 Casa constru da em alvenaria constru da de 136 1 3m p NP 388 216 Casa constru da em alvenaria constru da de 172 19m q NP 388 219 Casa constru da em alvenaria constru da de 85 64m r NP 388 220 Casa constru da em alvenaria constru da de 85 64m s NP 388 221 Casa constru da em alvenaria constru da de 85 06m t NP 388 222 Casa constru da em alvenaria constru da de 85 06m u NP 388 223 Casa constru da em alvenaria constru da de 81 98m v NP 388 224 Casa constru da em alvenaria constru da de 81 98m x NP 388 225 Casa constru
369. rvores que estavam proibidas de corte E mandamos que pessoa alguma n o corte nem mande cortar Sovereiro Carvalho Ensinho Machieiro por o p nem mande fazer delle carv o nem cinza nem escasque nem mande escascar nem cenar alguma das ditas rvores No in cio do s culo XVII j era necess rio buscar madeira longe do litoral 21 aumentando o custo do produto Por esse motivo foram nomeados ju zes conservadores aos quais eram atribu das a fiscaliza o dos cortes de rvores evitando a devasta o desnecess ria Esses juizes tinham as tarefas policial e judicial relativas ao assunto A eles cabia a aplica o das severas penas previstas na legisla o multa pris o degredo e at a pena capital para os casos de inc ndios dolosos O Regimento do Pau Brasil foi promulgado em 1605 e considerado como a primeira lei de prote o florestal do Brasil De fato esse regimento exigia expressa autoriza o real para o corte do pau brasil al m de impor outras limita es a sua explora o A partir da a legisla o de prote o florestal teve grande desenvolvimento Algumas medidas de prote o florestal ainda na poca colonial merecem ser destacadas Foram criadas em 1635 as primeiras Conservat rias para o corte de madeiras visando prote o do pau brasil como propriedade real Pela Carta R gia de 26 de outubro de 1796 e Cartas Complementares de 13 de mar o de 1797 o Pr ncipe Regent
370. s rvores afugentando e destruindo os animais e at os ndios querendo para si toda a for a da terra S a cana de a car devia vingar triunfante do meio de toda essa ru na de vegeta o virgem e de vida nativa esmagada pelo monocultor Segundo o historiador Warren Dean em seu livro A ferro e fogo a hist ria e a devasta o da Mata Atl ntica Brasileira a cana de a car tamb m consumia a floresta na forma de combust vel para os tanques de fervura Havia muita preocupa o principalmente no Nordeste com a enorme demanda nos engenhos por lenha Ainda segundo o mesmo autor uma demanda de 18 milh es de toneladas de madeira durante 150 anos teria consumido cerca de novecentos km de floresta supondo se que duzentas toneladas de lenha adequada para os fornos pudessem ser encontradas em um dado hectare Grande parte dessa lenha teria sido extra da da floresta secund ria ou no in cio do surto da cana pelo menos de 14 floresta crescida durante o pousio Mesmo assim existem evid ncias de que se derrubava floresta prim ria com esse prop sito s vezes ela era simplesmente queimada para tornar a extra o de lenha menos trabalhosa DEAN 1996 p 254 A variedade de esp cies aumentava o interesse dos mercadores O extenso litoral do Brasil facilitava o com rcio clandestino das madeiras que despertavam o interesse europeu Os inc ndios pela sua devastadora consequ ncia passaram a ser motivo de aten
371. s 1 9 Dano ambiental Um dano ao meio ambiente que direito difuso pode gerar consequ ncias patrimoniais e extrapatrimoniais que poder o ser cumulativamente exigidas em sede de a o de responsabilidade Portanto dano a les o a um bem jur dico previsto expressamente pela lei 7 347 de 24 de julho de 1985 O problema est na liquida o dos danos extrapatrimoniais pois n o h par metros legais Assim se j dif cil a liquida o do dano ambiental com efeito patrimonial pois nunca h uma completa satisfa o na repara o do meio ambiente h redobrada dificuldade em se liquidar um dano moral decorrente de ofensa ao direito difuso ao meio ambiente Podemos exemplificar que determinada empresa emite efluentes dentro do padr o ambiental estabelecido pelo rg o competente Admitindo que a fauna seja contaminada pela referida descarga de dejetos h indiscutivelmente apesar de a empresa ter agido licitamente o dever de indenizar pois em face da responsabilidade objetiva verifica se apenas o dano contamina o da biota com o nexo de causalidade oriundo da atividade da empresa para que da decorra o dever de indenizar Na falta de par metros legais podemos apresentar alguns crit rios a serem observados para a estipula o do quantum debeatur circunst ncias do fato gravidade da perturba o intensidade leve moderada ou severa tamanho da rea afetada dura o da agress o tempo de recupera o d
372. s Estudou as pragas que atacavam as florestas contribuiu para a debela o da broca do caf cultivou e estudou plantas c tricas principalmente a laranja Provou que a madeira do eucalipto al m de servir para os fins desejados pela Paulista poderia ser bem empregada nas empresas de constru o e de mobili rio al m da produ o de celulose Foi atacado por seus pares pois tudo que mvo provoca discuss es e apreens o A todos enfrentou com dignidade s vezes deixando de lado as regras da educa o para confrontar os mais afoitos Apesar de tudo seu trabalho foi reconhecido no pa s e no exterior Isso pode ser comprovado atrav s do n mero de visitantes ao Horto e ao Museu do Eucalipto onde est registrado al m dos populares um grande n mero de visitantes ilustres Muito mais que um importante ponto tur stico de Rio Claro a FEENA poderia ser vista como um importante p lo cient fico e cultural Por tudo isso a restaura o e maior prest gio do Museu do Eucalipto e do Horto hoje Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade s o inadi veis bem como o reconhecimento pela sociedade do gigantesco esfor o de que este cientista foi capaz 197 BIBLIOGRAFIA OBRAS DE EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE ANDRADE Edmundo Navarro de Dunas Coimbra F Fran a Amado 1904 cultura do Eucalyptus S o Paulo Typographia Brazil 1909 CC A cultura do Eucalyptus nos Estados Unidos S o Paulo Typographia Brazil 1910
373. s Tribuna Farmac utica v 14 12 p 46 248 1942 1942 SWIOKLO Marialva T Legisla o Florestal evolu o e avalia o In Congresso 207 Florestal Brasileiro 6 1990 Campos do Jord o Anais dos trabalhos apresentados Campos do Jord o 1990 TESSITORE Viviane Arranjo estrutura ou fun o Arquivo Boletim hist rico e informativo S o Paulo v 10 n 1 p 19 28 jan jun 1989 TOLEDO Cibele Boni de CERATI T nia Maria Jardim Bot nico de S o Paulo S o Paulo Instituto de Bot nica 1998 V ZQUEZ MURILLO Manuel Reflexiones sobre el termino tipo documental In De archivos y archivistas homenaje a Aurelio Tanodi Washington D C OEA p 177 185 1987 VIANA Aur lio et al A vontade de guardar l gica da acumula o em arquivos privados Arquivo amp Administra o Rio de Janeiro v 10 14 p 62 76 n 2 jul dez 1986 208 AP NDICES Ap ndice 1 Cronologia das estradas de ferro no Estado de S o Paulo 210 Ap ndice 2 Descri o sum ria do acervo da biblioteca do solar Edmundo Navarro de Andrade realizada em dezembro de 2002 e 256 209 AP NDICE 1 CRONOLOGIA DAS ESTRADAS DE FERRO NO ESTADO DE SAO PAULO CRONOLOGIA DAS ESTRADAS DE FERRO NO ESTADO DE S O PAULO Este cronologia das ferrovias no Estado de S o Paulo visa mostrar a ascens o e o decl nio das estradas de ferro Ela foi elaborada para servir de apoio ao texto principal
374. s culo XIX Para tentar amenizar os abusos contra as florestas o Pr ncipe Regente D Jo o expediu em 8 de julho de 1800 uma Carta R gia pela qual obrigava os propriet rios a conservarem as rvores numa faixa de 10 l guas da costa excetuando se os cedros e outras rvores cuja autoriza o para o corte deveria ser dada pelo governador da capitania Em 30 de janeiro 1802 a administra o das matas e bosques passava para o Intendente Geral das Minas e Metais do Reino objetivando se manter controle dos estoques de madeira lenha e carv o necess rios ao funcionamento das serrarias Ainda no ano de 1802 no dia 1 de julho por recomenda o de Jos 23 Bonif cio de Andrade e Silva que era o Intendente Geral das Minas e Metais foram baixadas as primeiras instru es para reflorestar a costa brasileira j bastante devastada No entanto o grande marco de prote o ambiental foi a cria o do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro em 13 de junho de 1808 Tratava se verdadeiramente de uma rea de prote o ambiental cujo objetivo inicial era a aclimata o de plantas ex ticas e o cultivo de especiarias sem d vida a primeira unidade de conserva o brasileira destinada a preservar esp cies e a estimular estudos cient ficos al m do seu aspecto educativo Ressalte se a import ncia dessa medida para o direito ambiental brasileiro pois a raz o da cria o dessa reserva j n o era de car ter econ mico pelo
375. s florestas ca a pesca e guas art 8 excluindo a compet ncia supletiva dos Estados para legislar sobre mat ria florestal A Constitui o de 1967 e a Emenda Constitucional de 1969 foram d spares o texto de 1969 nos d uma vis o menos restrita sobre a quest o ambiental do que aqueles que o antecederam Vejamos o que diz o art 172 a lei regular mediante pr vio levantamento ecol gico o aproveitamento agr cola de terras sujeitas a intemp ries e 39 calamidades O mau uso da terra impedir o propriet rio de receber incentivos e aux lio do Governo LIB RIO 1994 A Constitui o de 1967 e a sua Emenda Constitucional de 1969 n o trouxeram um enfoque moderno de prote o natureza mas na d cada de 60 a legisla o ordin ria essa sim foi generosa quanto quest o ambiental N o foi por falta de leis que os desmandos contra a natureza continuaram a ser praticados Vale a pena citar que nesse per odo foram criados o Estatuto da Terra pela lei 4 504 de 30 de novembro de 1964 o novo C digo Florestal j citado pela lei 4 771 de 15 de setembro de 1965 o C digo de Ca a pela lei 5 197 de 03 de janeiro de 1967 o C digo de Pesca pelo decreto lei 221 de 28 de fevereiro de 1967 e o C digo de Minera o pelo decreto lei 227 de 28 de fevereiro de 1967 Verifica se nesta evolu o da legisla o florestal no Brasil e chegando ao C digo Florestal que estava vigente em per odo enfocado neste traba
376. s privadas ou n o havendo aquiesc ncia do propriet rio s condi es propostas pelo rg o respons vel pela administra o da unidade para a coexist ncia do Monumento Natural com o uso da propriedade a rea deve ser desapropriada de acordo com o que disp e a lei 8 3 A visita o p blica est sujeita s condi es e restri es estabelecidas no Plano de Manejo da unidade s normas estabelecidas pelo rg o respons vel por sua administra o e aquelas previstas em regulamento Art 13 O Ref gio de Vida Silvestre tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condi es para a exist ncia ou reprodu o de esp cies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migrat ria 8 1 O Ref gio de Vida Silvestre pode ser constitu do por reas particulares desde que seja poss vel compatibilizar os objetivos da unidade com a utiliza o da terra e dos recursos naturais do local pelos propriet rios 8 2 Havendo incompatibilidade entre os objetivos da rea e as atividades privadas ou n o havendo aquiesc ncia do propriet rio s condi es propostas pelo rg o respons vel pela administra o da unidade para a coexist ncia do Ref gio de Vida Silvestre com o uso da propriedade a rea deve ser desapropriada de acordo com o que disp e a lei 8 3 A visita o p blica est sujeita s normas e restri es estabelecidas no Plano de Manejo da unidade s normas estabelecidas pelo rg
377. s um relat rio de avalia o global da situa o das unidades de conserva o federais do Pa s Art 52 Os mapas e cartas oficiais devem indicar as reas que comp em o SNUC Art 53 O Ibama elaborar e divulgar periodicamente uma rela o revista e atualizada das esp cies da flora e da fauna amea adas de extin o no territ rio brasileiro Par grafo nico O Ibama incentivar os competentes rg os estaduais e municipais a elaborarem rela es equivalentes abrangendo suas respectivas reas de jurisdi o Art 54 O Ibama excepcionalmente pode permitir a captura de exemplares de esp cies amea adas de extin o destinadas a programas de cria o em cativeiro ou forma o de cole es cient ficas de acordo com o disposto nesta Lei e em regulamenta o espec fica Art 55 As unidades de conserva o e reas protegidas criadas com base 304 nas legisla es anteriores e que n o perten am s categorias previstas nesta Lei ser o reavaliadas no todo ou em parte no prazo de at dois anos com o objetivo de definir sua destina o com base na categoria e fun o para as quais foram criadas conforme o disposto no regulamento desta Lei Art 56 VETADO Art 57 Os rg os federais respons veis pela execu o das pol ticas ambiental e indigenista dever o instituir grupos de trabalho para no prazo de cento e oitenta dias a partir da vig ncia desta Lei propor as diretrizes a serem adotadas com vi
378. s Gerais 14 11 A Estrada de Ferro Dourado prolonga a linha principal e chega at Ibitinga que seria o ponto final at 1936 15 11 A Mogiana inaugura o primeiro trecho do ramal de Jata da esta o de S o Sim o na sua linha tronco at a esta o de Jata Luiz Antonio A abertura deste ramal postergada desde os anos 90 do s culo XIX visava impedir o crescimento da Cia Paulista que j tinha o ramal de Mogi Gua u na margem oriental do rio O ramal seguiria at pr ximo fazenda Guatapar dali fazendo uma curva para o norte atingindo a esta o de Ribeir o Preto vindo do seu lado leste 20 11 A Estrada de Ferro Araraquara chega at a esta o de Ibarra Catigu 228 Ano de 1911 mar o A Cia Estrada de Ferro S o Paulo Goi z inaugura o trecho de sua linha partindo da esta o de Bebedouro na sec o Rio Claro da Cia Paulista at a esta o de Monte Verde 13 06 A Mogiana estende o ramal de Jata at Cap o da Cruz 12 08 O ramal de Tabatinga da Estrada de Ferro Araraquara tem o seu primeiro trecho inaugurado saindo da esta o de Silv nia na linha tronco e chegando at a esta o de Cambu A Cia Paulista e a Mogiana p em fim a uma disputa de trinta anos e assinam um acordo para uni o de suas linhas em tr s pontos Guatapar Pontal e Baldea o Ano de 1912 01 06 A Mogiana prolonga o ramal de Jata at a esta o de Monteiros local de onde dever sair o ram
379. s atitudes e as necessidades de se atenderem certas pol ticas Veremos ainda que houve uma real evolu o da legisla o ambiental com significativas mudan as jur dicas desde o Brasil Col nia passando pelo Imp rio e chegando fase Republicana Enfocando tal assunto n o poder amos deixar de falar sobre os conceitos b sicos de Ecologia o que ocorre no final do cap tulo Os outros cap tulos s o dedicados criatura e seu criador ao Horto Florestal de Rio Claro sede do Servi o Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e ao cientista Edmundo Navarro de Andrade toda a organiza o da Floresta Estadual antigo Horto o resultado de seus esfor os Em 1909 ele deu in cio constru o do Horto Foi sua a id ia de tentar a aclimata o dos eucaliptos no Brasil obtendo sucesso ap s anos de experi ncias Foi Navarro tamb m o pioneiro no Brasil nas atividades de reflorestamento e de preserva o florestal Durante longo tempo desenvolveu um intenso trabalho de pesquisa para encontrar meios de suprir as necessidades da Companhia Paulista de Estradas de Ferro sem destruir as matas nativas do estado A Companhia propriet ria do Horto nele buscava dormentes mour es postes lenha para queimar enfim madeira que pudesse atender ao funcionamento da ferrovia Tais pesquisas tornaram o Horto uma refer ncia internacional para estudos gen ticos envolvendo o eucalipto No cap tulo V mostraremos a especifici
380. s com diferentes idades agrupando as depois de acordo com os seus di metros e calculando lhes as percentagens Tal separa o facilitava o fornecimento de pe as de madeira com um determinado di metro obtendo assim maior rendimento numa rea derrubada Navarro sempre frisava que a percentagem em silvicultura tinha mais valor que a m dia Segundo SAMPAIO 1948 todas estas pesquisas e seus resultados est o documentados em um plano de melhoramento gen tico das esp cies econ micas de eucaliptos elaborado por Carlos Arnaldo Krug geneticista do Instituto Agron mico de Campinas que foi aprovado por Navarro em 1941 Por esse plano as rvores matrizes eram selecionadas para a produ o de sementes e as mudas eram escolhidas nos canteiros antes do plantio definitivo o que modificou tamb m o sistema de embalagem acarretando um melhoramento sens vel no desenvolvimento m dio e na homogeneidade das planta es Foram realizadas pesquisas de autopoliniza o e cruzamentos al m de processos de enxertia para que as rvores florescessem e frutificassem em baixa altura para facilitar os trabalhos Al m desses eram empregados m todos modernos baseados em sele o individual e isolamento de prog nies valiosas hibrida o estudo da heterose e cria o de novos tipos sele o em massa O trabalho buscava a obten o de novos tipos de eucaliptos economicamente mais vantajosos levando se em conta os seguintes fatores 71 1
381. s da soberania com a condi o nica do pagamento do d zimo ao supremo soberano na Metr pole Passemos a encarar o assunto pelo lado jur dico As rela es de direito em Portugal eram regidas pelas Ordena es Manuelinas que dispunham sobre o modo de sucess o das terras e bens da coroa do reino a chamada Lei Mental Os dispositivos de tal lei eram contr rios a certos privil gios de natureza feudal antes concedidos normalmente aos nobres e destinavam se sobretudo a fazer voltar coroa os bens por ela doados Por ocasi o do advento da dinastia de Aviz no per odo joanino se fazia sentir em Portugal o antagonismo entre o poder real e as pretens es da nobreza com pensamentos e preconceitos feudais Tinha se travado a luta entre os interesses da realeza e os da aristocracia e esta sofreu os embates da pot ncia rival na propriedade territorial Nestas condi es parece que D Jo o Ill n o podia nem 7 A chamada Lei Mental promulgada por D Duarte em 8 de abril de 1434 foi a mais importante e conhecida das suas determina es relativas riqueza p blica Recebeu este nome na poca de D Jo o que come ou a aplic la sem a promulgar isto tendo a apenas em mente Por ela se proibia a aliena o dos bens de raiz e dos direitos da Coroa que tivessem sido doados com doa o perp tua e se determinava que sucess o de tais bens apenas tivesse direito o filho var o primog nito e leg timo com exclus o por
382. s da sociedade sobre a import ncia do acervo da natureza bot nica e sobretudo da biodiversidade Gostar amos de deixar registradas algumas propostas de melhoramentos para o herb rio da FEENA S o elas 1 Proporcionar atrav s de isolamento espa os f sicos condizentes com a conserva o do material de herb rio como uma sala climatizada e uma sala para consulentes 193 2 Modernizar o sistema de expurgo substituindo a naftalina por tratamentos peri dicos mais adequados 3 Estocar de forma mais eficiente o material do acervo acondicionando o em arm rios com veda o adequada arquivos deslizantes seriam o ideal e em sala climatizada e desumidificada 4 Informatizar o acervo visando dinamizar o processo de registro e consulta e do manuseio de material Estes melhoramentos visariam recuperar e preservar o acervo e modernizar a infra estrutura intensificando sua utiliza o como subs dio pesquisa cient fica O registro de todo o material do herb rio em banco de dados tamb m seria uma medida essencial a ser tomada O uso de um nico banco de dados facilitaria a organiza o e o acesso instant neo a todas as informa es sobre o acervo agilizando buscas e pesquisas Possibilitaria a recupera o imediata dos fich rios h muito obsoletos permitindo a reimpress o imediata em formato padronizado de todos os dados ali existentes pois os livros de tombo ferramenta auxiliar de busca de informa es n
383. s diferentes categorias de solo do mundo e tamb m separadamente por regi es Duas estantes estavam repletas de objetos confeccionados com diferentes esp cies de eucaliptos sendo que a escolha foi realizada de acordo com sua devida aplica o Existiam tamb m ferramentas de carpintaria acabadas com madeira de eucalipto tinas baldes corotes escadas cabos de ferramentas provando a versatilidade da madeira Num arm rio pequenos objetos confeccionados com madeira como moinho de pimenta farinheiras cabides copos prendedores de roupa etc Toda a sala 4 era destinada s experimenta es da Se o de Gen tica Quadros registrando a aduba o em mudas varia o do peso e uso de sementes f rteis nas diversas esp cies de eucaliptos e do programa geral dos servi os de melhoramentos das esp cies econ micas eram ali encontrados Tudo isso visava a 5 Na Se o de Gen tica eram realizados estudos para determinar a sele o das rvores matrizes L estavam arquivadas as pranchas do herb rio das rvores selecionadas Tamb m ficavam ali os fich rios das rvores selecionadas fich rios das esp cies fich rio onde eram registradas as colheitas das sementes e fich rio das l minas citol gicas Separavam se as sementes f rteis das est reis 181 uma maior uniformidade dos talh es redu o da porcentagem de falhas e rvores dominadas ao aperfei oamento dos seus caracteres e a uma maior produ o por rea ten
384. s encontradas no estado de S o Paulo contendo i s bitus tanajuras soldados e oper rios de cada uma delas Numa das paredes ficavam expostos uma s rie de quadros que o Servi o Florestal recebeu da Alemanha por doa o Eram cole es de insetos classificadas e com as indica es do estrago que poderiam realizar O emprego das madeiras provenientes dos eucaliptos entre outras tantas experi ncias estava demonstrado na Sala 15 Nela podia se verificar um quadro demonstrativo do total de lenha entregue pelo Servi o Florestal Companhia Paulista e a particulares desde 1926 at 1960 Os totais em metros c bicos de madeira eram fornecida a Companhia Paulista 6 395 447 metros c bicos fornecida a particulares 1 288 466 somando um total geral de 7 683 913 metros c bicos Via se tamb m nesse quadro que no ano de 1889 a Paulista consumiu 121 019 metros c bicos de lenha pagando por ela a quantia de CR 296 726 63 com pre o m dio de custo por metro c bico de CR 2 45 O ano em que a Companhia Paulista consumiu a maior quantidade de lenha foi 1945 1 719 514 metros c bicos gastando um total de CR 38 567 128 00 com o pre o m dio de custo por metro c bico de CR 22 42 De 1945 a 1957 o consumo esteve sempre acima de um milh o de metros c bicos e o pre o m dio de custo j havia subido para CR 110 74 De 1958 at 1960 com a introdu o das locomotivas a diesel e el tricas o consumo foi baixando sendo
385. s na fase de conclus o da restaura o do Museu atrav s de pesquisa nos relat rios da Companhia Paulista O arquiteto achou importante frisar o desaparecimento fruto de furto ocorrido em Julho de 2002 de tr s bumerangues de eucalipto dois deles valios ssimos pela sua idade feitos por abor genes australianos Acredita ser pe a rar ssima de valor incalcul vel dizendo que com certeza foi encomenda de colecionador Tanto ele como a dire o da floresta acredita ser o Museu do Eucalipto o nico do g nero no mundo como se existisse um museu do Pau Brasil em Portugal A pr pria Austr lia n o tem um museu deste o que nos serve de argumento para esta afirma o Afirma que a pequena equipe que trabalhou no Horto de 1993 a 2002 foi de significativa import ncia pois foi capaz de suportar a greve de funcion rios durante o per odo do fim da FEPASA a retirada de equipamentos durante a federaliza o a suspens o de pagamentos quando a FERROBAN assumiu e a transfer ncia de todas as informa es e materiais para a Secretaria de Estado do Meio Ambiente Acredito ser o per odo mais perturbado e din mico da hist ria do Horto e se n o houvesse uma equipe respons vel especificamente pelo patrim nio muito mais se perderia Tenho certeza que se n o fosse a falta constante de recursos muito mais trabalho teria sido executado Atualmente que pode ser feito para preservar a hist ria da institui o j est s
386. s nacionais bem como a manuten o do programa de florestamento e reflorestamento e a publica o de obras sobre esta tem tica Entretanto apesar de seus nobres objetivos ele n o funcionou SWIOKLO 1990 Nesse mesmo ano 1934 foi realizada no Rio de Janeiro a Confer ncia Brasileira para a Prote o da Natureza evento importante pela sua repercuss o em mat ria de preserva o ambiental Outros fatos de import ncia ambiental ocorreram na d cada de 1930 como a cria o do primeiro parque nacional do Brasil o de Itatiaia decreto lei n 1 713 de 14 de junho de 1937 Dois anos mais tarde em 1939 foram criados outros dois o de Igua u e o da Serra dos rg os Na d cada seguinte o Brasil participou da Conven o para a Prote o da Flora Fauna e das Belezas C nicas Naturais dos Pa ses da Am rica a qual foi aprovada pelo decreto legislativo n 3 de 13 de fevereiro de 1948 Tal Conven o entrou em vigor no Brasil em 26 de novembro de 1965 e oficializada pela promulga o em 23 de mar o de 1966 do Decreto n 58 054 o qual merece destaque pelos assuntos nele tratados como por exemplo a defini o de Parques Nacionais Reservas Nacionais Monumentos Nacionais e Reservas de Regi es Virgens a prote o a aves migrat rias e a esp cies amea adas de extin o bem como a importa o a exporta o e o tr nsito de esp cies protegidas da flora e fauna As duas Constitui es promulgadas no governo Vargas
387. s necessidades da CPEF vendendo se o excesso para particulares que utilizavam a madeira para os mais diversos fins lenha carv o achas em que os di metros eram impr prios para uso madeira para constru o civil folhas para fins de destila o sementes que eram vendidas para reflorestamento madeira serrada etc FIGURA 12 TRABALHADORES DO SERVI O FLORESTAL DA COMPANHIA PAULISTA EM FRENTE AO SOLAR EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE EM 18 01 49 Acervo da FEENA ME 67 e E SR n t Nas d cadas de 20 e 40 a CPEF desenvolveu dois tipos de tra es el trica e diesel el trica respectivamente acabando com a necessidade de uso da lenha como combust vel para as ferrovias Neste per odo os dormentes eram feitos de esp cies nativas medida que as fontes supridoras foram ficando escassas e distantes os t cnicos do Servi o Florestal come aram a estudar a possibilidade em utilizar o eucalipto para o servi o de dormenta o A partir de ent o o principal objetivo do programa de reflorestamento passou a ser este Em 1936 Navarro criou o Arboreto constitu do por 10 canteiros com 109 plantas florestais ind genas e ex ticas formados por jardins de grande beleza c nica e sempre utilizados para atividades contemplativas e esportivas Ap s a morte de Navarro em 1941 deu continuidade ao seu trabalho Armando Navarro Sampaio seu sobrinho que al m de continuar com o plantio de rvores instalou um programa de gen tica
388. s oficinas da Cia Paulista agora sob o comando da FERROBAN O pr dio da esta o ferrovi ria foi adaptado para ser a sede da Secretaria Municipal de Turismo os antigos armaz ns tornaram se a sede da Guarda Civil Municipal e outros im veis circunvizinhos foram adaptados para servirem ao Departamento de Parques e Jardins Em alguns pontos da cidade onde os trilhos aparentemente atrapalhavam o tr nsito ruas foram abertas e em alguns trechos o trajeto da linha f rrea transformou se em avenidas Os trilhos n o foram arrancados e sim cobertos com terra e asfalto 255 AP NDICE 2 DESCRI O SUM RI DO ACERVO DA BIBLIOTECA DO SOLAR EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE REALIZADA EM DEZEMBRO DE 2002 REVISTAS Anais da ESALQ Piracicaba d cadas de 40 e 50 Anu rio Brasileiro de Economia Florestal Instituto Nacional do Pinho Rio de Janeiro GB D cada de 50 Arquivo do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro d cadas de 50 60 e 70 Arquivos de Biologia e Tecnologia IBPT Paran d cada de 40 Arquivos de Zoologia do Estado de S o Paulo D cada de 50 Arquivos do IBV Instituto de Biologia Vegetal Rio de Janeiro d cada de 30 Arquivos do Instituto Biol gico de Defesa Agr cola e Animal de S o Paulo Arquivos do Jardim Bot nico Rio de Janeiro RJ D cada de 50 Arquivos do Servi o Florestal Rio de Janeiro RJ d cadas de 40 e 50 Revista A Fazenda edi o em portugu s New York d cadas de 40 e 50 Revi
389. s p blicos de organiza es da sociedade civil por propriet rios de terras localizadas em Ref gio de Vida Silvestre ou Monumento Natural quando for o caso e na hip tese prevista no 2 do art 42 das popula es tradicionais residentes conforme se dispuser em regulamento e no ato de cria o da unidade Art 30 As unidades de conserva o podem ser geridas por organiza es 297 da sociedade civil de interesse p blico com objetivos afins aos da unidade mediante instrumento a ser firmado com o rg o respons vel por sua gest o Art 31 proibida a introdu o nas unidades de conserva o de esp cies n o aut ctones 1 Excetuam se do disposto neste artigo as reas de Prote o Ambiental as Florestas Nacionais as Reservas Extrativistas e as Reservas de Desenvolvimento Sustent vel bem como os animais e plantas necess rios administra o e s atividades das demais categorias de unidades de conserva o de acordo com o que se dispuser em regulamento e no Plano de Manejo da unidade 8 22 Nas reas particulares localizadas em Ref gios de Vida Silvestre e Monumentos Naturais podem ser criados animais dom sticos e cultivadas plantas considerados compat veis com as finalidades da unidade de acordo com o que dispuser o seu Plano de Manejo Art 32 Os rg os executores articular se o com a comunidade cient fica com o prop sito de incentivar o desenvolvimento de pesquisas sobre a fauna a flora
390. s passa a operar tamb m para trens de passageiros Em consequ ncia o trecho Campinas Guedes do tronco da ex Mogiana desativado pela Fepasa Os trens de passageiros deixam de circular no ramal de Guaxup ex Mogiana A Fepasa arranca os trilhos do trecho Campinas Anhumas do tronco da Mogiana e arrenda o trecho dali at Jaguari na para a ABPF Associa o Brasileira de Preserva o Ferrovi ria Ano de 1978 outubro O ramal de Dourados ex Sorocabana desativado fundada pela ABPF Associa o Brasileira de Preserva o Ferrovi ria a Via o F rrea Campinas Jaguari na para operar o antigo trecho da Mogiana entre Anhumas e Jaguari na Os trens de passageiros s o suprimidos no trecho final entre Barretos e Col mbia O ramal de Itarar ex Sorocabana fechado para o tr fego de trens de passageiros Ano de 1979 06 02 A variante Entroncamento Amoroso Costa inaugurada pela Fepasa 250 substituindo o velho ramal de Igarapava exMogiana 06 02 A Fepasa abre a variante Guedes Mato Seco e fecha o trecho original equivalente da ex Mogiana Ano de 1980 Os trens de passageiros do tronco da antiga Cia Paulista passam a circular pela variante Santa Gertrudes Itirapina O trecho antigo do tronco da antiga Cia Paulista que passava por Batovi Camaqu Itap Gra na e Ub desativado pela Fepasa O ltimo trem de carga chega de Batatais a Ribeir o Preto fechando definitivamente o tr fe
391. s usos e costumes leis gerais forais regulamentos al m dos princ pios dos direitos romano can nico e visig tico No direito portugu s tr s foram as Ordena es Afonsinas que vigoraram a partir de 1446 47 no reinado de D Afonso V Manuelinas que tiveram uma primeira vers o iniciada e terminada em 1512 sendo novamente redigidas em 1521 reinado de D Manuel e Filipinas publicadas em 1603 Reinado de Filipe II Todas tiveram vig ncia no Brasil 15 legisla o praticamente repetiu a anterior e incorporou algumas leis extravagantes medida que surgiam novos problemas a legisla o refletia as diferentes tentativas de solu o Os constantes ataques dos franceses em busca de madeira levaram Portugal a criar em nosso territ rio o regime de capitanias heredit rias em 1530 como uma forma de manter a sua soberania na enorme extens o territorial da col nia e de combater o contrabando Instalouse ent o o regime das grandes concess es de sesmarias para o plantio da cana de a car que logo teve enorme expans o Como a explora o de grandes reas exigia muitos recursos financeiros e muita m o de obra s os fidalgos se beneficiaram com essas concess es uma vez que dispunham de dinheiro e do trabalho escravo O pequeno colono foi expulso do litoral ocupando as reas mediterr neas dando in cio expans o de nossas fronteiras Segundo SODERO 1990 podem se distinguir no Brasil tr s grandes regimes de pr
392. scente da sociedade Essa consci ncia da import ncia do meio ambiente e de sua preserva o est ligada constata o de que n o haver futuro para o homem sem que existam condi es ambientais adequadas manuten o da vida A exaust o das reservas naturais e seu impacto sobre a Terra v m gradativamente firmando a consci ncia acerca da necessidade da realiza o de a es que levem efetivamente ao resgate de um meio ambiente saud vel que promova e n o destrua a vida Decorre da o conceito de desenvolvimento sustent vel que prop e um novo modelo no qual desenvolvimento e civiliza o n o se constitua em devasta o de florestas polui o dos rios envenenamento da terra por pesticidas e deteriora o da qualidade do ar enfim um futuro no qual progresso n o signifique degrada o deliberada e sistem tica da natureza Diversas a es e movimentos buscam dar sentido a esse conceito Sucedem se hoje em dia eventos como a Confer ncia Mundial do Meio Ambiente que ao lan ar a Agenda 21 pretende obter dos governos um compromisso mais claro e efetivo com a A agenda 21 um programa de a o baseado num documento de 40 cap tulos que constitui a mais ousada e abrangente tentativa j realizada de promover em escala planet ria um novo padr o de desenvolvimento conciliando m todos de prote o ambiental justi a social e efici ncia econ mica Trata se de um documento consensual para o qual contribu ram gov
393. se no extrativismo e complementarmente na agricultura de subsist ncia e na cria o de animais de pequeno porte e tem como objetivos b sicos proteger os meios de vida e a cultura dessas popula es e assegurar o uso sustent vel dos recursos naturais da unidade 8 1 A Reserva Extrativista de dom nio p blico com uso concedido s popula es extrativistas tradicionais conforme o disposto no art 23 desta Lei e em regulamenta o espec fica sendo que as reas particulares inclu das em seus limites devem ser desapropriadas de acordo com o que disp e a lei 8 Z A Reserva Extrativista ser gerida por um Conselho Deliberativo presidido pelo rg o respons vel por sua administra o e constitu do por representantes de rg os p blicos de organiza es da sociedade civil e das popula es tradicionais residentes na rea conforme se dispuser em regulamento e no ato de cria o da unidade 8 3 A visita o p blica permitida desde que compat vel com os interesses locais e de acordo com o disposto no Plano de Manejo da rea 8 4 A pesquisa cient fica permitida e incentivada sujeitando se pr via autoriza o do rg o respons vel pela administra o da unidade s condi es e restri es por este estabelecidas e s normas previstas em regulamento 8 5 O Plano de Manejo da unidade ser aprovado pelo seu Conselho Deliberativo 8 6 S o proibidas a explora o de recursos minerais e a ca a am
394. se recusa a responder s minhas perguntas Como a todas que me pareceram inuteis e que j tenham resposta nos documentos que me forneceu o meu govemo O Sr arrisca se a n o obter licen a para desembarcar no Jap o com essa sua teimosia E eu aproveito o ensejo par dizer lhe que estou em miss o official do unico paiz do mundo que recebe livremente e sem peias de qualquer especie os japoneses Segundo Navarro naquela altura da discuss o entraram os tr s oficias a conferenciar em voz baixa o que era totalmente desnecess rio pois falavam japon s rabiscaram algumas palavras numa papeleta e entregaram na a ele sem uma palavra Alguns dos seus companheiros de bordo supuseram na uma ordem de fuzilamento mas ao verific la percebeu que era a licen a para desembarcar e que o haviam classificado como mission rio provavelmente por estar grafado no passaporte que estava em miss o Nesta viagem Navarro locomoveu se 28 168 milhas por gua e 21 090 quil metros em estradas de ferro A Companhia Paulista come ava a estudar a eletrifica o de suas linhas de trens a partir de 1921 Surgia ent o a necessidade de postes para tal empreendimento Foram feitas experi ncias com guarant s rvores com 150 anos de idade e com eucaliptos naquela poca os mais antigos chegavam a 15 anos A resist ncia do eucalipto foi bem maior que a da rvore nativa Sobre isso Monteiro Lobato que em 1920 visitou o Horto de Rio Claro pu
395. senvolver tal atividade Evidentemente a prolifera o de pequenas posses foi tamb m um fator de destrui o dos recursos naturais Isso porque no per odo em que ficamos sem legisla o fundi ria 1822 1850 o pequeno posseiro n o abria m o do fogo para limpar sua rea e caracterizar sua ocupa o com cultura efetiva e moradia habitual A ocupa o do pa s prosseguiu de forma imprevidente desenfreada ego sta sem 1 Terras devolutas s o As que inclu das no dom nio p blico n o receberam qualquer uso p blico nacional estadual ou municipal S o portanto bens p blicos dominicais inafetados Moreira Neto 1976 S o todas aquelas que pertencentes ao dom nio p blico de qualquer das entidades estatais n o se acham utilizadas pelo Poder P blico nem destinadas a fins administrativos espec ficos S o bens p blicos patrimoniais ainda n o utilizados pelos respectivos propriet rios Meireles 1975 26 m todos prim ria e levando preju zos posteridade As planta es se sucediam at o completo esgotamento da terra que era a seguir abandonada sa va e s ervas daninhas Mesmo com medidas legais sendo tomadas para tentar anular o contrabando de madeira principalmente o pau brasil e a devasta o das florestas os abusos continuavam alarmantes Nos meados do s culo XIX novamente publicam se normas para coibir os abusos o decreto 363 de 20 de junho de 1844 a lei 601 de 18 de setembro de
396. sistemas naturais VI prote o integral manuten o dos ecossistemas livres de altera es causadas por interfer ncia humana admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais VII conserva o in situ conserva o de ecossistemas e habitats naturais e a manuten o e recupera o de popula es vi veis de esp cies em seus meios naturais e no caso de esp cies domesticadas ou cultivadas nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades caracter sticas VIII manejo todo e qualquer procedimento que vise assegurar a conserva o da diversidade biol gica e dos ecossistemas IX uso indireto aquele que n o envolve consumo coleta dano ou destrui o dos recursos naturais X uso direto aquele que envolve coleta e uso comercial ou n o dos recursos naturais XI uso sustent vel explora o do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renov veis e dos processos ecol gicos mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecol gicos de forma socialmente justa e economicamente vi vel XII extrativismo sistema de explora o baseado na coleta e extra o de modo sustent vel de recursos naturais renov veis XIII recupera o restitui o de um ecossistema ou de uma popula o 282 silvestre degradada a uma condi o n o degradada que pode ser diferente de sua condi o original XIV restaura o restitui o de um ecossistema ou de uma popula
397. solvida com a promo o de cursos e est gios para pessoal t cnico e com a ado o de bolsa de apoio t cnico pelas ag ncias de fomento A forma o e contrata o de pessoal de 147 apoio na rea de bio inform tica visando informatiza o de fato das cole es portanto a necessidade mais imediata A conserva o do material de herb rio depende de tratamentos diversos necessitando de espa os separados para o desempenho das diferentes atividades dentre elas prepara o do material expurgo armazenamento e consulta O desempenho dessas tarefas num nico espa o f sico n o apenas compromete a pr pria conserva o do material como tamb m a sa de dos t cnicos e pesquisadores Para que o herb rio possa cumprir suas fun es b sicas imprescind vel a exist ncia de materiais e equipamentos tais como estufas desumidificadores freezers arm rios e ou caixas estereomicrosc pios computadores impressoras e bibliografia especializada A moderniza o nas instala es dos herb rios e a exist ncia de salas especiais para expurgo e limpeza do material a ser incorporado certamente otimizariam o tempo do pessoal t cnico que poderia ent o planejar e executar outras atividades junto s cole es Obras de infra estrutura b sica nos herb rios s o essenciais manuten o das cole es em bom estado de preserva o garantindo assim a perpetua o das informa es a depositadas Empr stimos permutas
398. sos naturais e restaura o e recupera o dos ecossistemas Art 6 O SNUC ser gerido pelos seguintes rg os com as respectivas atribui es rg o consultivo e deliberativo o Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama com as atribui es de acompanhar a implementa o do Sistema Il rg o central o Minist rio do Meio Ambiente com a finalidade de coordenar o Sistema e Ill rg os executores o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Ibama os rg os estaduais e municipais com a fun o de implementar o SNUC subsidiar as propostas de cria o e administrar as unidades de conserva o federais estaduais e municipais nas respectivas esferas de atua o Par grafo nico Podem integrar o SNUC excepcionalmente e a crit rio do Conama unidades de conserva o estaduais e municipais que concebidas para atender a peculiaridades regionais ou locais possuam objetivos de manejo que n o possam ser satisfatoriamente atendidos por nenhuma categoria prevista nesta Lei e cujas caracter sticas permitam em rela o a estas uma clara distin o CAP TULO Ili DAS CATEGORIAS DE UNIDADES DE CONSERVA O Art 72 As unidades de conserva o integrantes do SNUC dividem se em dois grupos com caracter sticas espec ficas Unidades de Prote o Integral Unidades de Uso Sustent vel 8 1 O objetivo b sico das Unidades de Prote o Integral preservar a 28
399. sp cies nativas que duravam em m dia de 6 a 7 anos nas linhas em opera o eles tinham um ganho excepcional Possu a ainda a sala um mapa do estado com a localiza o dos 18 hortos gr ficos demonstrando o peso do est reo de lenha seca comparando as com as madeiras do estado de S o Paulo e as mais disseminadas esp cies de eucaliptos da regi o e um mapa com a cole o de talh es de eucaliptos plantada por Navarro em 1919 onde existiam parcelas com 400 rvores de cada esp cie atrav s das quais realizavam se estudos comportamentais Havia ainda um outro mapa mostrando outra cole o de eucaliptos que ficava atr s do pr dio do museu sendo esta plantada em linhas servindo para mostrar o n mero de esp cies que foram introduzidas Ainda na mesma sala via se um quadro mostrando a rea onde Navarro efetuara o ensaio dos espa amentos em 2x2 3x3 4x4 5x5e 6x 6 metros de dist ncia No centro da sala em um m vel estavam cubos de diversas esp cies de eucaliptos de um dec metro c bico cada a fim de que o visitante pudesse verificar lhes as diferentes densidades 187 FIGURA 42 EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE o primeiro esquerda FRANCISCO DE MONLEVADE E ALFREDO WILLIAMS NO HORTO DE RIO CLARO EM 1925 Acervo da FEENA m m a a S a dos dezoito hortos florestais que compunham o Servi o Florestal Neles estavam grafadas as reas vagas sem plantio as plantadas com eucaliptos e ainda n o exp
400. spons vel que autorizado a praticar todos os atos de gest o necess rios plena administra o e guarda dos im veis benfeitorias e bens m veis incluindo o manejo florestal FIGURA 24 SOLAR EDMUNDO NAVARRO DE ANDRADE VISTO DOS FUNDOS Augusto J Martini dez 2003 e o p 38 O N cleo Hist rico do Horto Florestal constitu do pelas cole es de eucaliptos em linhas e em talh es plantados etre 1909 e 1919 pelo arboreto 1937 Solar Navarro de Andrade meados do s culo XIX Centro de Conviv ncia 1962 col nias final do s culo XIX e in cio do s culo XX Capela de Santo Ant nio dos Eucaliptos 1961 Sede da Secretaria para Recupera o de Bens Culturais adaptada em 1993 e o Museu do Eucalipto 1916 127 Ano de 1999 em 31 de maio atrav s de Portaria do Instituto Florestal fica constitu do um grupo de trabalho visando elaborar um Projeto de Manejo em 19 de novembro a Resolu o n 30 da Secretaria do Meio Ambiente constitui o Conselho de Apoio Gest o do Horto Ano de 2002 O Horto Florestal compreende rea de 2 230 5358 hectares e um per metro de 27 2 km dos quais cerca de 8 km em divisa com a malha urbana do munic pio cuja composi o florestal representada fundamentalmente por eucaliptos com talh es que datam do in cio do s culo XX coexistindo com 16 reas de visita o p blica que perfazem 434 863 39 m O Horto Florestal transformado em
401. ssou a ser praticamente uma condi o essencial de muitos museus assim como a inclus o de tecnologia Isto sem d vida tem gerado bastante pol mica pois n o s o todos os muse logos que aceitam a inclus o de elementos considerados de cultura de massa para levar ao p blico o resultado de investiga es cient ficas Por m a quantidade de visitas aos museus que t m aceitado a incorpora o de novas tecnologias demonstra que este o caminho para conciliar o saber antes considerado erudito com as novas formas de compreender FIGURA 37 SEDE DO MUSEU DO EUCALIPTO s data Acervo da FEENA var Como afirma Chesneaux 1984 p 75 la relaci n de nuestra poca con cada poca del pasado es m s importante que la relaci n de cada poca del pasado con el resto del pasado Habitualmente a significa o do passado criada a partir de sua vincula o com nosso presente Neste sentido o discurso sobre o passado que transmitem os museus sempre ainda que de forma difusa um discurso sobre o presente uma desculpa para falar de nosso agora O presente condiciona 164 nossa vis o do passado embora esta ltima seja utilizada na transforma o de nosso presente A utilidade social dos museus uma fun o da quantidade de v nculos que estes podem estabelecer entre a atualidade e o passado Quando tais v nculos est o ausentes o p blico sente se alheio ao relato transmitido por meio das co
402. sta o de Engenheiro Gomide 01 10 A Mogiana abre o ramal de Pinhal que parte da esta o de Mogi Gua u e chega at Esp rito Santo do Pinhal 15 12 A Mogiana inaugura o primeiro trecho do ramal de Serra Negra de bitola de 60 cm ligando a esta o de Amparo at Pantale o Ano de 1890 02 03 O Ramal de Amparo da Mogiana prolongado at Monte Alegre 18 03 O Ramal de Mococa da Mogiana chega at Canoas 11 09 A Mogiana prolonga o ramal de Serra Negra at Brumado fundada a Companhia Melhoramentos de S o Sim o ferrovia local que liga a cidade de S o Sim o com a fazenda Santa Maria sendo o embri o da futura Estrada de Ferro S o Paulo Minas A Central do Brasil novo nome da Estrada de Ferro D Pedro Il incorpora a Estrada de Ferro do Norte O trecho entre Barra Mansa RJ e a esta o do Braz em S o Paulo passa a ser denominado de ramal de S o Paulo que ainda por muitos anos teria bitolas diferentes e continuaria obrigando a custosas baldea es em Cachoeira Ano de 1891 abril A Companhia Paulista compra a Estrada de Ferro Descalvadense fundada pouco tempo antes por fazendeiros de Descalvado Ativa a e altera o seu nome para ramal Descalvadense que segue da esta o de Descalvado at a esta o terminal de Aurora com apenas treze quil metros e bitola de 60 cm 216 abril A Companhia Paulista compra a Estrada de Ferro Santa Rita e passa a cham la ramal de Santa Rita tamb m c
403. sta American Forests Washington DC d cada de 30 e 40 Revista Brasil A ucareiro Rio de Janeiro d cadas de 30 e 40 Revista Brasileira de Geografia IBGE Rio de Janeiro Guanabara d cada de 50 Revista Chronica Bot nica de Waltham Massachutes USA D cadas de 40 e 50 Revista Cooperativismo Secretaria de Estado dos Neg cios da Agricultura Ind e Com do Estado de S o Paulo d cadas de 20 30 e 40 Revista de Bot nica Lilloa Universidad Nacional de Tucum n Argentina d cada de 30 256 Revista de Entomologia publicada e dirigida por Thomaz Borgmesir O F M S o Paulo SP 1931 a 1956 Revista de la Faculdad de Agronomia Montevideo Uruguai d cadas de 30 e 40 Revista de La Sociedad Entomol gica Argentina Buenos Aires d cadas de 30 40 e 50 Revista do Archivo Fitot cnico Del Uruguay d cada de 30 Revista do Arquivo Municipal de S o Paulo S o Paulo SP D cadas de 30 40 e 50 Revista do Departamento Nacional do Caf Rio de Janeiro GB D cadas de 30 e 40 Revista do Instituto do Caf do estado de S o Paulo d cadas de 30 e 40 Revista do Museu Paulista S o Paulo SP de 1895 em diante Revista Dusenia Curitiba PR D cada de 50 Revista Fitot cnica Latino Americana d cada de 60 Revista Genetics Published Bimonthly at Menasha Wisconsin by The Brooklyn Botanic Garden d cadas de 30 e 40 Revista Journal of Forestry Washington DC d cada de 40 Revista Maderil Bue
404. stas regulariza o das eventuais superposi es entre reas ind genas e unidades de conserva o Par grafo nico No ato de cria o dos grupos de trabalho ser o fixados os participantes bem como a estrat gia de a o e a abrang ncia dos trabalhos garantida a participa o das comunidades envolvidas Art 58 O Poder Executivo regulamentar esta Lei no que for necess rio sua aplica o no prazo de cento e oitenta dias a partir da data de sua publica o Art 59 Esta Lei entra em vigor na data de sua publica o Art 60 Revogam se os arts 5 e 6 da Lei n 4 771 de 15 de setembro de 1965 o art 5 da Lei n 5 197 de 3 de janeiro de 1967 e o art 18 da Lei n 6 938 de 31 de agosto de 1981 Bras lia 18 de julho de 2000 179 da Independ ncia e 112 da Rep blica MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA MACIEL Jos Sarney Filho 305 ANEXO 3 DECRETO N 4 340 DE 22 DE AGOSTO DE 2002 DECRETO N 4 340 DE 22 DE AGOSTO DE 2002 Regulamenta artigos da Lei rf 9 985 de 18 de julho de 2000 que disp e sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza SNUC e d outras provid ncias O PRESIDENTE DA REP BLICA no uso das atribui es que lhe conferem o art 84 inciso IV e o art 225 8 1 incisos Il Ill e VII da Constitui o Federal e tendo em vista o disposto na Lei n 9 985 de 18 de julho de 2000 DECRETA Art 1 Este Decreto regulamenta os arts 22 24 25 2
405. stes paizes a preocupa o dos governos e municipalidades em dotar as cidades principaes com excellentes logradoiros publicos amplos parques com muito espa o e muita sombra beneficio incalculavel para a popula o No Brasil ou pelo menos em S o Paulo n s damos o pomposo nome de 85 parques a qualquer meia d zia de metros quadrados de canteirinhos de fl res e temos a tristissima mania de deitar abaixo quanta arvore adulta por alli encontramos para substituil as por outros tantos exemplares da flora alheia Outro exemplo sua opini o sobre a imigra o japonesa no Brasil O governo brasileiro recha ado por subsidiar a imigra o dos amarellos Diz que de uma s rie enorme de precau es tomadas por todos os pa ses civilizados para evitar impedir a sua entrada os mais cautelosos s o exatamente aqueles que a tais amarellos est o ligados por antiga alian a Diz ele que de facto os inglezes apreciam muito os japonezes no Jap o mas n o os toleram nas suas colonias e dominios Critica o Brasil dizendo que o pa s deveria ter estudado profundamente a quest o antes de se ter resolvido levianamente a aceitar de bra os abertos a imigra o japonesa ou o que era ainda pior subvencionando a e estimulando a por todos os meios Do livro tamb m pode se perceber detalhes importantes de sua personalidade uma pessoa exigente criticando tudo aquilo que n o o agrada Pode se citar o caso d
406. stru da de 24 40m z101 NP 480 064 Rancho constru o em alvenaria e tela coberta com telhas de barro com rea constru da de 31 90m z102 NP 480 065 Rancho constru o em alvenaria coberta com telhas pl sticas com rea constru da de 55 36m z103 NP 480 066 Rancho constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 12 60m z104 NP 480 068 Estufa constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 45 10m z105 NP 480 069 Armaz m Galp o constru o em madeira e alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 581 06m 276 z106 NP 480 070 Armaz m Galp o constru o em madeira e alvenaria coberto com telhas de barro com rea constru da de 216 72m z107 NP 480 071 Armaz m Galp o constru o em alvenaria coberto com telhas de barro com rea constru da de 82 33m z108 NP 480 072 Armaz m Galp o constru o em alvenaria coberto com telhas de barro com rea constru da de 165 95m z109 NP 480 073 Armaz m Galp o constru o em alvenaria coberto com telhas de barro com rea constru da de 894 19m z110 NP 480 074 Armaz m Galp o constru o em alvenaria e ferro coberto com telhas de barro com rea constru da de 9 31m z111 NP 480 075 Cabine de Transformador constru o em alvenaria coberta com telhas de barro com rea constru da de 17 20m z112 NP 480 076 Armaz m Galp o const
407. ta de um curto ramal que a ligaria a esta o de Coronel Correa nova eletrifica o da Sorocabana alcan a Itapetininga no ramal de Itarar e a mesma empresa desativa o ramal de P dua Salles antiga Funilense e o ramal de Porto Feliz mantendo o trecho at Jupira como desvio particular Ano de 1961 01 06 A Cia Paulista desapropriada pelo Governo do Estado O trecho S o Sim o Monteiros do ramal de Jata desativado pela Mogiana A Mogiana junta o trecho Ribeir o Preto Monteiros do ramal de Jata e o ramal de Monteiros para formar o ramal de Guatapar suprime o trecho final do ramal de Mococa Mococa Canoas e desativa o ramal de Pinhal mantendo o trecho inicial de Mogi Gua u at a RMB como desvio particular Durante os anos do Governo Juscelino Kubistschek o Brasil iniciou um processo de acentuada industrializa o Houve a abertura ao capital estrangeiro respons vel pelo in cio das atividades das multinacionais automobil sticas O transporte rodovi rio foi incentivado e recursos financeiros foram direcionados para a constru o de rodovias A situa o financeira da Cia Paulista passou a se tornar insustent vel influenciando nos sal rios de seus trabalhadores que se organizam em greves sendo que a mais longa delas aconteceu em 1961 Nesse mesmo ano foi estatizada pelo Coverno 245 Carvalho Pinto encerrando sua exist ncia como ferrovia privada ap s 93 anos de funda o Ano de 1962
408. tablished that Eucalyptus trees would be the best alternative not only for providing coal and railway ties but for allowing the reforestation of destroyed portions of the native forest as well Among Navarro s most notable scientifical legacies are the worldly unique Museum of the Eucalyptus which details the scientists work and the Herbarium that houses certain preciosities such as a collection of exsiccates a gift by Joseph Henry Maiden brought from Australia The documental evidence on Navarro s 37 year period as director of the Servi o Flrestal da Companhia Paulista remains on his old headquarters the Forest Farm of Rio Claro where he carried out his experiments on genetic improvements and entomology and wrote many books on these subjects In 1941 Navarro s year of death almost 100 million eucalyptus trees from 75 different species were growing on forest farms along the railroad Despite many criticisms he received from so called nationalists who would say that eucalyptus trees were extremely harmful to the soil Navarro can be considered the only successful preservationist of his time Keywords History of Sciences Edmundo Navarro de Andrade Companhia Paulista de Estradas de Ferro Forest Farm of Rio Claro Museum of the Eucalyptus IV SUM RIO laligo o 0102510 Epp AR ro UNE E RR SR RIR E RE RO 1 Cap tulo A Evolu o da Quest o Florestal e as Pol ticas Ambientais no Brasil 11 1 1 Depreda o
409. tadas para as ci ncias agr rias com poucas exce es est o em crise Algumas desativadas outras estagnadas poucas com novas incorpora es As cole es mantidas em institui es de pesquisa ou junto a Departamentos de Bot nica de Universidades de modo geral n o vivem essas realidades A maior cole o micol gica brasileira da Universidade Federal de Pernambuco um exemplo de crescimento continuado O n mero de t cnicos que lidam na rea assustadoramente pequeno diante do acervo que o pa s guarda As cole es micol gicas precisam de um tratamento diferenciado para se estabelecer qual o perfil atual das mesmas e que caminho trilhar para reaproximar tais cole es das pesquisas agron micas e biol gicas Informa es flor sticas s o criticamente importantes em pesquisa ensino e extens o em agricultura e horticultura Algumas das reas prim rias da biologia usam rotineiramente dados flor sticos e floras para identificar plantas descrev las e para fazer a corre o de nomes cient ficos Informa es flor sticas s o usadas tamb m pelo p blico em geral de modo subliminar atrav s das indica es populares das plantas medicinais de modo que a maioria das pessoas n o percebe que esses dados s o essenciais no seu dia a dia Floras s o usadas primariamente para identificar plantas para determinar que nomes possam ser usados e para informar seus caracteres morfol gicos distribui o e habitats S o us
410. tas carregando ou cortando madeira O inc ndio culposo era punido pelas Ordena es Filipinas no livro V t tulo LXXXV como caso de dano grave e o inc ndio doloso fogo posto pass vel de pena capital quando ateado nos lugares de que se pudesse seguir dano ou nos campos defesos pelas posturas dos conselhos poderia acarretar degredo para a frica Os primeiros conflitos entre a ocupa o territorial que era estimulada pelos colonizadores e a prote o das florestas que come avam a diminuir v o surgir no s culo XVIII principalmente nas regi es litor neas e s margens dos rios naveg veis onde as florestas davam lugar ao cultivo da cana de a car O per odo foi marcado por uma pol tica liberal voltada a promover uma r pida coloniza o Temos aqui um conflito por um lado a tend ncia a restringir o uso das florestas e por outro a pol tica liberal e a coloniza o c lere Vale destacar que nesta poca os partidos pol ticos Liberal e Conservador os quais davam sustenta o ao Imp rio eram formados basicamente por fazendeiros As restri es ao desmatamento nas fazendas eram vistas como contr rias ao desenvolvimento agr cola e batiam de frente com o poder p blico dominante Existia uma legisla o que procurava normatizar e restringir o uso dos recursos florestais mas ningu m ousava exigir que a legisla o fosse cumprida KENGEN 2001 V rios atos normativos relativos flora foram expedidos no in cio do
411. tas extremamente avan adas para a poca Foi precursora do que hoje chamamos de qualidade total Podia se acerta os rel gios com os apitos de suas locomotivas tal a pontualidade dos trens Um pequeno atraso no hor rio de partida ou chegada de um trem costumava ser objeto de extenuantes sindic ncias e por vezes ocasionar a demiss o do maquinista A Companhia Paulista al m de introduzir a tra o e as locomotivas el tricas no ano de 1922 inicia em 1928 a importa o de grandes carros de passageiros em a o carbono produzidos pela ACF American Car amp Foundry A Companhia Paulista cria a CAIC Companhia de Agricultura Imigra o e Coloniza o passando a incentivar intensamente a cria o de novas cidades Importantes munic pios do Interior Paulista como Mar lia e outros na regi o conhecida como Alta Paulista no Oeste do Estado surgiram inteiramente 236 das pranchetas dos engenheiros da Companhia Paulista Mais tarde o CAIC se transformaria em rg o estadual Ano de 1929 06 08 A Noroeste inaugura o primeiro trecho da variante Ara atuba Jupi e chega com a linha que parte da esta o de Ara atuba at Frutal Guararapes 15 08 A Estrada de Ferro Morro Agudo inicia as atividades de sua linha que sai da esta o de Pontal e chega cidade de Morro Agudo Neste mesmo dia e m s a Estrada de Ferro Barra Bonita inaugura a sua linha partindo da esta o de Campos Salles no ramal de Agudos d
412. tas tropicais ou subtropicais com grande diversidade entre elas e que por isso n o deveriam ser exploradas Navarro dizia haver dois aspectos distintos no problema florestal brasileiro O primeiro o da reposi o da mata aut ctone onde a natureza a havia sabiamente colocado e onde estava prestando seus reais benef cios e o homem inadvertidamente a havia retirado A solu o desse problema cabia aos poderes p blicos O segundo seria o dos reflorestamentos para aplica o industrial sendo que estes deveriam ser feitos em terras j exploradas pois era b sico o princ pio da silvicultura econ mica que se n o devem roubar terras agr colas para esse fim Esta opera o necessitava ser realizada com uma ou algumas esp cies florestais de um g nero vegetal todavia com ordenamento e sempre acompanhada passo a passo de estudos experi ncias e investiga es para atingir a meta final ou seja o maior rendimento poss vel por rea Em uma estante estava uma cole o de carv es vegetais das melhores esp cies de eucaliptos Navarro sabia da grande import ncia do produto para a siderurgia pois na poca o Brasil n o havia ainda descoberto as reservas de carv o mineral Ao lado do m vel havia um quadro com o resultado dos estudos do rendimento em porcentagem do carv o vegetal de v rias esp cies de eucaliptos com idades entre 6 e 8 anos Os rendimentos foram calculados sobre madeira absolutamente verde e depois com 3
413. te chega com a variante a Vale do Para so agora chamada de esta o de Valpara so Ano de 1933 04 03 A Estrada de Ferro Araraquara prolonga o tronco de S o Jos do Rio Preto at Mirassol 04 04 A Estrada de Ferro S o Paulo Minas obt m a autoriza o para voltar 238 a trafegar no trecho mineiro at S o Sebasti o do Para so As esta es somente ser o reabertas em 1934 O ramal de Ribeir o Preto continua fechado 25 04 A variante da Noroeste chega esta o de Aguape Ano de 1934 01 01 Embora j pronto h alguns anos a Central do Brasil inaugura a variante de Po trecho que corre acompanhando a margem sul do rio Tiet entre as esta es da antiga Quinta Parada Engenheiro Gualberto e Calmon Vianna no ramal de S o Paulo 05 04 A Mairinque Santos da Sorocabana chega no planalto at o Embura agora chamada de esta o de Engenheiro Marsilac em homenagem a um de seus construtores autorizado o alargamento da bitola das linhas da Estrada de Ferro S o Paulo Minas de 60 cm para m trica Ano de 1935 15 02 Pouco mais de seis anos ap s chegar a Mar lia a Cia Paulista prolonga o ramal de Agudos at a esta o de Pomp ia 01 04 A Mairinque Santos da Sorocabana chega no planalto at a esta o de Rio dos Campos em plena Mata Atl ntica da Serra do Mar 01 08 A Noroeste prolonga a variante at a esta o de Lav nia Ano de 1936 01 05 Ap s 26 anos
414. tes partes do mundo inclusive a Austr lia onde os eucaliptos s o end micos e em nenhuma delas existe um museu similar Na Austr lia o mais pr ximo que se chega de um museu seriam o The Peter Francis Points Arboretum em Vit ria onde est o concentradas v rias esp cies de Eucalyptus o Eucalyptus Discovery Centre em Coleraine e o Currency Creek Arboretum em Adelaide Mas nenhum deles realmente um museu O taxonomista lan Brooker do CSIRO National Herbarium localizado em Camberra disse ter visitado o Museu do Eucalipto em 1977 quando esteve no Brasil para conhecer v rias planta es da mirt cea e ficou impressionado com o que viu em termos de qualidade mas voltou apreensivo com o pouco caso destinado ao acervo 165 Ele constitu do de 16 salas vide planta sendo que as duas primeiras foram constru das e inauguradas em 1918 e as demais foram sendo construidas quando havia material para ocup las FIGURA 38 PLANTA DO MUSEU DO EUCALIPTO Fonte DACANAL 2002 Museu do Eucalipto Planta do Museu do Eucalipto Fonte Governo do Estado de S o Paulo s d Desenho DACANAL 2002 s l s s lt a lt 1 oa AL 3 ps cm us co ps 3 EO a A s lt vi z w Lu fa i Fr a O q xO xU co LIGO Lico ru Tu q0 A a Sae Ea 3 5 3 amp E 5 i cs 1 1 1 1 8 1 o ap n lt o um D No museu o teto o assoalho as portas as prateleiras os m veis os obje
415. ticular do Patrim nio Natural conforme se dispuser em regulamento a pesquisa cient fica Il a visita o com objetivos tur sticos recreativos e educacionais Ill VETADO 8 3 Os rg os integrantes do SNUC sempre que poss vel e oportuno 294 prestar o orienta o t cnica e cient fica ao propriet rio de Reserva Particular do Patrim nio Natural para a elabora o de um Plano de Manejo ou de Prote o e de Gest o da unidade CAP TULO IV DA CRIA O IMPLANTA O E GEST O DAS UNIDADES DE CONSERVA O Art 22 As unidades de conserva o s o criadas por ato do Poder P blico 8 1 VETADO 8 2 A cria o de uma unidade de conserva o deve ser precedida de estudos t cnicos e de consulta p blica que permitam identificar a localiza o a dimens o e os limites mais adequados para a unidade conforme se dispuser em regulamento 8 3 No processo de consulta de que trata o 8 2 o Poder P blico obrigado a fornecer informa es adequadas e intelig veis popula o local e a outras partes interessadas 8 4 Na cria o de Esta o Ecol gica ou Reserva Biol gica n o obrigat ria a consulta de que trata o 2 deste artigo 8 5 As unidades de conserva o do grupo de Uso Sustent vel podem ser transformadas total ou parcialmente em unidades do grupo de Prote o Integral por instrumento normativo do mesmo n vel hier rquico do que criou a unidade desde que obedecidos os procedimen
416. tinha dois objetivos de um lado formar m o de obra qualificada para o trabalho ferrovi rio De outro tinha o objetivo de disciplinar Como seus alunos eram filhos de ferrovi rios a Escola de Aprendizes era um dos recursos empregados para a constitui o da chamada fam lia ferrovi ria fiel e identificada com a ferrovia com seus objetivos e m todos Tendo sido fundada por grandes propriet rios de fazendas a Paulista procurava se adequar aos novos tempos substituindo uma rela o entre capital e trabalho ainda fortemente impregnada pela mentalidade escravagista por rela es pautadas pelo assistencialismo e pelo paternalismo Assim al m de investir intensamente na forma o t cnica de seu pessoal desde a inf ncia tamb m criou in meras entidades que asseguravam assist ncia m dica e aposentadorias dentre outros benef cios Ela tinha a m o de obra ferrovi ria mais qualificada do pa s um dos fatores chave para a compreens o de sua extrema efici ncia enquanto ferrovia Ano de 1902 15 03 O ramal de Santa Rita do Para so da Mogiana prolongado at a esta o de S o Joaquim da Barra 10 10 A linha m trica da Companhia Paulista partindo da esta o de Jaboticabal atinge a esta o de Ibitirama e em 29 de dezembro chega a Bebedouro 25 11 O ramal de Santa Rita do Para so da Mogiana prolongado at a esta o de Bacuri Pioneiros Surge a Estrada de Ferro S o Paulo Minas sucessora da C
417. tos os estudos e discuss es e delas surgiram paradigmas museol gicos sobre a arquitetura de museus e sobre seus acervos e papel social assim como a rela o com seu p blico Diz se em geral que eles expresan una posici n frente a la sociedad frente a la historia Todos los museos tienen un sustento ideol gico y lo expresan Donald Preziosi citado por EFLAND d al 1996 Postmodern Art Education an approach to curriculum The National Art Education Association Reson Virginia p 94 162 en su organizaci n en su estructura en los servicios que ofrecen en la selecci n de sus ediciones LUMBRERAS 1983 p 20 Os museus t m fun es educativas e guardam uma rela o com a forma o consolida o e reinterpreta o das identidades sociais e culturais Segundo a professora Cleusa Graebin do Centro Universit rio La Salle de Canoas no Rio Grande do Sul depois de s culos em que as cole es refletiam a vaidade de seus donos mostrando riquezas que s vezes eram produto de saques de guerra ou curiosidades trazidas dos pa ses colonizados os museus atualmente optam por mostrar os objetos da cultura de forma cr tica e dentro do poss vel permitir o di logo do p blico com um objeto contextualizado Ela diz ainda que os museus de hist ria tamb m mudaram neste ltimo s culo deixando de dar import ncia somente hist ria da Gr cia e aos grandes her is para passar a dar lugar ao homem comum e a
418. tos de consulta estabelecidos no 2 deste artigo 8 6 A amplia o dos limites de uma unidade de conserva o sem modifica o dos seus limites originais exceto pelo acr scimo proposto pode ser feita por instrumento normativo do mesmo n vel hier rquico do que criou a unidade desde que obedecidos os procedimentos de consulta estabelecidos no deste artigo 8 72 A desafeta o ou redu o dos limites de uma unidade de conserva o s pode ser feita mediante lei espec fica 295 Art 23 A posse e o uso das reas ocupadas pelas popula es tradicionais nas Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustent vel ser o regulados por contrato conforme se dispuser no regulamento desta Lei 8 1 As popula es de que trata este artigo obrigam se a participar da preserva o recupera o defesa e manuten o da unidade de conserva o 8 2 O uso dos recursos naturais pelas popula es de que trata este artigo obedecer s seguintes normas proibi o do uso de esp cies localmente amea adas de extin o ou de pr ticas que danifiquem os seus habitats Il proibi o de pr ticas ou atividades que impe am a regenera o natural dos ecossistemas Ill demais normas estabelecidas na legisla o no Plano de Manejo da unidade de conserva o e no contrato de concess o de direito real de uso Art 24 O subsolo e o espa o a reo sempre que influfrem na estabilidade do ecossistema integr
419. tos de uso e os adornos s o todos feitos de eucalipto Isso n o foi pensado apenas como divulga o mas como mat ria de estudo O assoalho por exemplo nele estavam representadas diversas esp cies de eucalipto para se saber qual delas ofereceria mais vantagens nesse emprego e para que a experi ncia fosse segura via se na parede um quadro com a reprodu o gr fica do assoalho onde as t buas estavam designadas por n meros Ali s no Horto Navarro fazia com os eucaliptos o que nos col gios fazia se com os alunos substitu a os seus nomes s vezes lindos s vezes eruditos por n meros curtos e pr ticos Todas as experi ncias feitas e todas as estat sticas ilustradas por gr ficos no Museu encontravam se reunidas e de algumas delas surgiram conhecimentos de grande utilidade Via se por exemplo que n o merecia cr dito aquilo que era linguagem comum para muitos que as sementes do eucalipto com mais de seis meses iam perdendo rapidamente a sua efici ncia de germina o pois um desses 166 gr ficos registrava que sementes de mais de quatro anos ofereciam uma porcentagem superior de germina o que as de seis meses ou menos Via se tamb m que para medir uma rvore que tivesse entre seis e doze anos n o era necess rio mandar algu m subir at a ponta nem tampouco aproveitar o sol para medi la pela sombra sem a utiliza o de instrumentos essas rvores tinham em metros de altura o que contava em cent metros de
420. tou um rol de quais rvores n o poderiam ser cortadas mesmo em terrenos de particulares 25 de paz das prov ncias pela lei de 15 de outubro de 1827 em seu art 5 par grafo 12 Tamb m as c maras municipais foram chamadas a agir Elas que deveriam autorizar a derrubada de matas em terras devolutas As Conservat rias dos Cortes de Madeiras institu das pela Corte Portuguesa foram extintas em 1831 Tamb m foi eliminado o monop lio do pau brasil que havia sido criado por Alvar de 1 de agosto de 1697 em decreto de 21 de abril de 1834 Isso fez com que se intensificasse a devasta o das florestas pois j se podia agir mais livremente na procura daquela e de outras esp cies de madeira O fogo passou a ser usado de forma mais intensa e indiscriminada com o objetivo de limpeza de terrenos assegurando a expans o da agropecu ria Apesar do monop lio sobre o pau brasil ter sido extinto o governo tomou medidas relativas ao com rcio de tal madeira com o intuito de ampliar as rendas do Er rio do Imp rio o corte foi permitido para que o governo revendesse a madeira As tesourarias das prov ncias autorizadas pelo Regulamento sobre o corte de pau brasil baixado pelo presidente do Tribunal do Tesouro Imperial em 11 de janeiro de 1824 credenciavam interessados em explorar o pau brasil em terras devolutas e realizavam concorr ncias p blicas para o corte nas propriedades particulares nas quais os donos n o quisessem de
421. trito do mesmo nome em Campinas aberto mais um trecho da Estrada de Ferro S o Paulo Minas ligando a 224 esta o de Serra Azul esta o de Serrinha Ipa na Esta seria a partir de 1928 o entroncamento com o futuro ramal de Ribeir o Preto Ano de 1908 16 02 A Estrada de Ferro Noroeste chega com a linha at a esta o de Miguel Calmon Avanhandava 06 04 O tronco da Sorocabana chega a Ilha Grande Ipauss As esta es abertas contam com a presen a do Presidente da Rep blica Afonso Pena 06 04 A Sorocabana abre o ramal de Santa Cruz entre Bernardino de Campos e Santa Cruz do Rio Pardo esta o terminal Os planos da Sorocabana eram de continuar com o ramal pelo vale do rio do Peixe at o rio Paran projeto que nunca vingou 04 05 A Sorocabana prolonga o ramal de Itarar de Engenheiro Hermillo a Buri 01 08 A Mogiana abre o ramal de Socorro partindo da esta o de Revers o no ramal de Amparo at a esta o de Visconde de Soutelo O trem vinha de Amparo seguia para Monte Alegre ponto terminal desse ramal e voltava de r por cerca de quinhentos metros onde chegava ao girador na esta o de Revers o e era direcionado para o ramal de Socorro 01 09 A Estrada de Ferro Araraquara estende a linha at a esta o de C ndido Rodrigues 25 09 A Estrada de Ferro Dourado prolonga a linha at Nova Europa que era um dos n cleos de coloniza o incentivados pelo Governo do Estado 0
422. ual cria o de um espa o negativo inerente a qualquer defini o FIORILLO amp RODRIGUES 1999 p 28 A Constitui o Federal de 1988 foi a primeira constitui o brasileira a trazer especificamente a prote o do meio ambiente natural Al m de tratar da quest o ambiental no decorrer de todo o seu texto ela traz um cap tulo espec fico sobre o meio ambiente cap tulo VI t tulo VIII Logo no artigo 5 LXXIII a Constitui o Federal confere a qualquer cidad o a legitimidade para propor a o popular que vise a anular ato lesivo ao meio ambiente Assim visa se a disseminar a prote o ambiental ao maior n mero de pessoas poss vel dando a elas o instrumento para exercer essa prote o No artigo 41 20 Il s o considerados bens da Uni o as terras devolutas indispens veis preserva o ambiental Uma das fun es institucionais do Minist rio P blico a de promover o inqu rito civil e a a o civil p blica para a prote o do meio ambiente sendo este dispositivo de suma import ncia para a efetiva defesa do meio ambiente artigo 129 III A prote o ao meio ambiente diante do capitalismo desenfreado e do enriquecimento a qualquer custo surge no artigo 170 VI colocando a defesa do meio ambiente como um dos princ pios orientadores da ordem econ mica devendo com isso o desenvolvimento de qualquer atividade econ mica atender a esse princ pio O cumprimento da fun o social da propriedade rura
423. ucaliptos no Rio Grande do Sul em 1865 recebidas de Montevid u por interm dio do deputado coronel Felipe de Oliveira N ri SAMPAIO 1959 No ano de 1868 o tenente Pereira da Cunha plantou alguns exemplares na Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro O acad mico Os rio Duque Estrada afirmou que em 1875 na antiga propriedade de seu pai mais tarde transformada em Sanat rio da G vea havia exemplares de Eucalyptus globulus que pelo seu porte gigantesco n o deviam contar menos de vinte anos o que faz recuar a data de sua introdu o no Brasil para 1855 Em 1870 o m dico Ant nio Lazarini se interessou pela introdu o do eucalipto na cidade de Vassouras no estado do Rio de Janeiro mandando plantar v rios exemplares nas ruas da cidade e no jardim p blico Coincidindo com o aparecimento da febre amarela na cidade toda a popula o se revoltou e exterminou as rvores julgando as malignas e portadoras da doen a Segundo RODRIGUES 1989 em seu Hortus Fluminensis frei Leandro do Sacramento diretor do Jardim Bot nico do Rio de Janeiro entre 1824 e 1829 foi o pioneiro no plantio de eucalipto no Brasil ao plantar dois exemplares de Eucalyptus gigantea na parte posterior do jardim Tais rvores constam no Cat logo das Plantas Cultivadas no Jardim Bot nico Apesar de dif cil precisar a data da introdu o do eucalipto em nosso pa s parece que o estado de S o Paulo tamb m foi um dos precursores no plantio O vig r
424. ue corre mundo se baseia no facto dos japonezes tomarem banho todos os dias mesmo que seja em agua suja Critica o sistema ferrovi rio japon s dizendo que havia pouca ordem nos trens Durante toda a viagem que fez sobre os trilhos n o apareceu guarda nenhum para fiscalizar os bilhetes e em certa altura o carro de primeira classe onde estava foi invadido por uma malta de terceira classe que o atopetou at a chegada a Nikko o que o impedia de admirar a beleza da paisagem Sobre os h bitos dos japoneses dizia n o haver d vida nenhuma de que o modo como se cumprimentavam era muit ssimo mais racional e higi nico do que o dos ocidentais sem esse aperto de m o desagradavel quasi sempre sem esse simulacro abra o que n s paulistas damos em todo o bicho careta Os nicos elogios ao Jap o foram para os templos Budistas que visitou ele era um admirador de Buda e as habilidades manuais dos japoneses para confeccionar m veis gravatas de fibras de bambu etc Nem s os nip nicos sofreram cr ticas por parte do cientista Hindus e outros povos tamb m as receberam Dizia que um dos primeiros cuidados ao chegar em Calcut foi descobrir um criado para o servir Serviu me primeiramente um mahometano de uma figa Kall s de nome que me vi for ado a despedir pelas suas multiplas exigencias religiosas Recusava se a carregar qualquer embrulho por menor que fosse o que me obrigava a estar sempre procura de carregad
425. ultura no estado de S o Paulo tendo publicado dois livros sobre o assunto Trazia os tamanhos oficiais de laranjas aprovadas para exporta o em modelos dos frutos confeccionadas com madeira de eucalipto Navarro estudou a fundo a mosca das frutas chegando a publicar v rios artigos sobre o assunto 5 A Torr o Paulista era uma engenhosa e simples m quina que foi desenvolvida por um floricultor da cidade de Santo Amaro Franz Leher Tratava se de uma m quina para fabricar vasos de terra sextavados Deles as mudas iam direto para o local de plantio sem o perigo de ter suas ra zes mutiladas 182 Estudou tamb m as manchas mais comuns nas laranjas os caros outros insetos e fungos os meios de combat los com pulveriza es e os melhores cavalos para a enxertia Em quadros ficavam expostas as pragas e mol stias mais comuns das laranjeiras Em uma das paredes havia uma frase de T R Parsons publicada mo livro Materials of life uma laranja cont m mais vitaminas do que uma cesta de ma s frase que permitiu a Navarro fazer um coment rio jocoso Isto depende do tamanho da cesta No centro da sala havia um m vel onde estavam expostos modelos em cera das variedades mais comuns de laranjas tangerinas lim es etc existentes no estado de S o Paulo Na Sala 6 ficava uma exposi o com produtos e documentos de firmas brasileiras que utilizavam o eucalipto Faziam se representar a Companhia Si
426. unto que ele vinha estudando na teoria e na pr tica durante anos Faziam lhe a injusti a de supor ou de querer que os outros supusessem que tudo o que se tinha feito era por puro palpite No per odo em que Navarro de Andrade esteve envolvido com o Horto ele faleceu em 1941 e at a d cada de 60 o museu manteve suas caracter sticas originais Foi a poca urea do Horto Com a estatiza o da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e mais tarde com sua incorpora o num organismo mais amplo e menos diferenciado chamado FEPASA o Horto come aria seu decl nio Tanto verdade que no in cio dos anos 70 a comunidade rio clarense j manifestava a sua insatisfa o com a situa o de decad ncia em que ele se encontrava Muitas A FEPASA Ferrovia Paulista S A foi criada pelo Governo do Estado de S o Paulo atrav s do Decreto 10 410 em 28 de outubro de 1971 a partir da fus o e centraliza o administrativa numa nica institui o das cinco ferrovias estatais sob o seu controle a Estrada de Ferro Araraquarense a Estrada de Ferro S o Paulo Minas a Estrada de Ferro Sorocabana a Companhia Mogiana e a Companhia Paulista Em 1998 visando redu o do d ficit p blico estadual o Governo Paulista transferiu a FEPASA para a Uni o sendo incorporada RFFSA Rede Ferrovi ria Federal S A recebendo o nome de Malha Paulista Inclu da no PND Plano Nacional de Desestatiza o a concess o para a explora o
427. utir os principais avan os e tamb m os problemas que afetavam cada sub rea da Bot nica ouviu os cientistas da rea bem como cientistas de reas correlatas visitou institui es e laborat rios organizou reuni es plen rias no mbito da SBB e por fim elaborou o Plano Nacional de Bot nica que foi aprovado e enviado a todas as institui es brasileiras onde se pratica a Bot nica aos rg os de fomento ci ncia e tecnologia bem como aos setores da pol tica institu da que lidam com ci ncia e tecnologia no pa s Embora aparentemente tenha causado pequeno impacto uma an lise contextualizada de algumas a es mostra o quanto o Plano Nacional de Bot nica foi importante para o progresso e a moderniza o da Bot nica na d cada de 90 Ele se constituiu em um instrumento importante dentro de cada institui o especialmente nas p blicas onde a disputa interna pelos modestos recursos regra Os bot nicos de cada institui o puderam mostrar aos seus superiores administrativos diretores reitores o quanto cada laborat rio herb rio ou biblioteca estava engajado na busca de padr es de excel ncia A SBB tomou para si algumas a es definidas no Plano e as executou Dentre estas merecem destaque a publica o em 1992 de um cadastro dos recursos humanos em ensino e pesquisa bot nica do pa s chamado Quem Quem na Bot nica Brasileira a publica o em 1992 de uma lista comentada de 100 esp cies da flora brasile
428. uto Florestal do Estado de S o Paulo com todo o seu acervo hist rico cient fico e cultural A promulga o deste decreto facilitou a inser o da FEENA no Sistema Nacional de Unidades de Conserva o da Natureza SNUC que estabelece crit rios e normas para a cria o implanta o e gest o das unidades de conserva o determinados na Lei n 9985 de 18 de julho de 2000 vide Anexo 2 posteriormente regulamentada pelo Decreto n 4340 de 22 de agosto de 2002 Anexo 3 Mas as inquieta es ainda continuam A floresta tem demasiada proximidade com a civiliza o S o oito quil metros em contato com a malha urbana O que se v nessas reas muito desrespeito lixo descuido e invas o H poucas pessoas que se preocupam em fazer da floresta a continuidade de sua casa Toda aquela rea enumerada no decreto realmente existe Onde a Floresta come a e termina Porque ela n o est adequadamente cercada Por que raz o tem ocorrido tantos inc ndios E o que dizer da preserva o das edifica es Solar Navarro de Andrade N cleos Coloniais Sobrado Amarelo Capela de Santo Ant nio dos Eucaliptos etc talh es de eucalipto e do pr prio Museu As not cias recentes t m sido uma afronta a Edmundo Navarro de Andrade dentro da Floresta crimes s o cometidos ela ponto para a circula o de drogas e desmanche de ve culos e tamb m um grande espa o para jogar lixo e para invas es Se a sociedade se mobilizar
429. venaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria alvenaria coberta coberta com telhas de barro com telhas de barro com rea com rea coberta com telhas de barro com rea coberta coberta coberta coberta coberta coberta coberta com telhas de barro coberta coberta coberta coberta coberta coberta com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com telhas de barro com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea com rea coberta com telhas de barro com rea 272 z38 NP 388 276 Casa constru da de 117 47m z39 NP 388 277 Casa constru da de 92 51m z40 NP 388 278 Casa constru da de 159 20m z41 NP 388 279 Casa constru da de 98 76m z42 NP 388 280 Casa constru da de 181 46m z43 NP 388 282 Casa constru da de 110 66m z44 NP 388 283 Casa constru da de 79 59m z45 NP 388 284 Casa constru da de 79 59m z46 NP 388 285 Casa constru da de 78 67m z47 NP 388 286 Casa constru da de 78 55m z48 NP 388 287 Casa constru da de 78 42m z49 N
430. vicultura E na Ming que governou de 1358 a 1644 foram implantadas muitas esta es experimentais de silvicultura Em algumas civiliza es da Antiguidade havia leis de prote o natureza A famosa Lei das XII T buas 450 AC por exemplo j continha disposi es para Doloso seria o inc ndio provocado por algu m em sua s consci ncia e com objetivos criminosos culposo seria aquele decorrente de neglig ncia imprud ncia ou imper cia e casual ocorria quando uma pessoa ao acender fogo em seu campo e tomando as devidas precau es n o conseguisse evitar que ele propagasse prevenir a devasta o das florestas Sabe se tamb m que o imperador hindu Asoka em 242 AC promulgou decreto de prote o aos animais terrestres peixes e florestas O Gran Senhor Mongol Kubli Kan citado por Marco Polo proibia a ca a durante o per odo de reprodu o das aves e dos mam feros Na frica existem verdadeiros santu rios da fauna criados h s culos pelos reis locais Na Antiguidade ocidental tamb m encontramos refer ncias prote o ambiental No s culo IV AC na Gr cia Plat o lembrava o papel preponderante das florestas como reguladoras do ciclo da gua e defensoras dos solos contra a eros o Em Roma C cero considerava inimigos do Estado aqueles que abatiam as florestas A floresta de Bialowieza na Pol nia a mais antiga reserva de fauna do mundo No s culo XIII a escassez de madeira era tamanha que em Douai n
431. vo em car ter formal e n o formal conforme os artigos 1 e 2 desta lei Educar ambientalmente significa reduzir os custos ambientais medida que a popula o atuar como guardi do meio ambiente efetivar o princ pio da preven o fixar a id ia de consci ncia ecol gica que buscar sempre a utiliza o de tecnologias limpas incentivar a solidariedade no exato sentido que perceber que o meio ambiente nico indivis vel e de titulares indetermin veis devendo ser justa e distributivamente acess vel a todos e efetivar o princ pio da participa o Alguns exemplos de implementa o do princ pio da educa o ambiental podem ser vistos na atua o legislativa sobre o meio ambiente como no artigo 35 da Lei de Prote o Fauna 4 V da Lei n 6938 81 e 42 do C digo Florestal 48 A educa o ambiental dever ser implementada no ensino formal sendo desenvolvida no mbito dos curr culos das institui es de ensino p blicas e privadas englobando a educa o b sica a superior a especial a profissional e a de jovens e adultos preceituando sua n o implementa o como disciplina espec fica no curr culo de ensino artigo 10 par grafo 1 facultando se apenas nos cursos de p s gradua o extens o e nas reas voltadas ao aspecto metodol gico da educa o ambiental quando esta se fizer necess rio Tudo isso ser implementado ainda atrav s de a es e pr ticas educativas voltadas sensibil

o plantador de eucaliptos: a questão da preservação florestal

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