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Relatório de Estágio Carla Ventura

1. 127 14 Anexo VI Reflex o cr tica levantamento das necessidades e diagn stico do n vel de ansiedade dos utentes da rea de Dia sara 147 Anexo VII Sess o de educa o para a sa de Um pouco bom Muito um desastre Stress com 0 SHeSs iii mania dida ratos aa 153 Anexo VIII Sess o de educa o a sa de higiene do sono estrat gias para prevenir o SIVOSS to ussadoniorsapo a das cha Daio UMa Dr gia do au dadas tis i 183 Anexo IX Sess o de educa o para a sa de exerc cio f sico uma estrat gia para prevenir e para idar Com O SYOSS ig essas ami asa qdo a ag Ca 189 Anexo X Sess o de educa o para a sa de alimenta o uma estrat gia para prevenir o SHOSS tas des pastora das nto 195 Anexo XI An lise dos resultados da aplica o da Escala de Hamilton 201 Anexo XII Reflex o cr tica de uma visita domicili ria erra 207 Anexo XIII Reflex o Cr tica consulta externa ir eeseraneranaaaaaaaeanananana 213 Anexo XIV Reflex o Cr tica das compet ncias desenvolvidas e auto avalia o no m dulo 1 217 Anexo XV Reflex o Cr tica sobre a produ o cient fica dos enfermeiros portugueses no mbito o aICOOISMO
2. tcpo Rum o 110 Vemutedoce 50 1 Vinhobrancodoce 142 ta a Vinhobrancoseco 85 1 ta a Vinho ros SC Realizado por Carla Ventura alimentos Aluna do II Mestrado de Natureza Profissional rea de especializa o de Sa de Mental e Psiquiatria da Universidade Cat lica Janeiro 2010 O que o r tulo O r tulo o Bl de um produto o qual tem um conjunto de men es e indica es respeitantes ao produto alimentar que figuram sobre a embalagem No r tulo obrigat rio ter Data limite de consumo Denomina o de venda he Quantidade liquida Indica o que permite identificar o lote ao qual pertence o alimento Os produtos isentos da indica o da data de durabilidade m nima s o A car Vinho Frutos e hort colas frescos sal vinagre bolos de pastelaria gelados individuais Informa es retiradas do decreto lei 560 99 de 18 de Dezembro obrigat rio que o r tulo seja escrito em portugu s Recomenda es no momento de comprar e Leia com aten o a lista de ingredientes e Verifique o prazo de validade e o estado das embalagens o a embalagem estiver danificada amolgada inchada ou com sinais de ferrugem n o a adquira o Caso as embalagens de produtos congelados estejam h midas ou apresentem cristais de gelo no interior rejeite as esta situa o indicia que os produtos sofr
3. 1 que s o as vacinas As vacinas s o subst ncias derivadas ou quimicamente muito semelhantes a um agente infeccioso O objectivo de administrar as vacinas no nosso organismo fortalecer o sistema imunit rio permitindo que reaja contra o antig nio e prepare uma resposta espec fica para este assim previne a infec o e ou impede que a virul ncia do agente afecte de uma forma grave o nosso organismo 2 As vacinas s o compostas porqu Antig nio pode ser inactivado ou atenuado apenas parte do agente ou tox ides bacterianos inactivados Solvente gua est ril ou pequenas quantidades dos constituintes biol gicos em que s o produzidas as vacinas Conservantes antibi ticos estabilizadores Adjuvantes compostos base de alum nio que aumentam o efeito da resposta imunol gica do individuo 3 Que tipos de vacinas existem Inactivadas pode ter o agente infeccioso na sua totalidade ou apenas parte T m a desvantagem de requer 3 a 5 doses para induzir uma resposta imunit ria adequada Vivas atenuadas agente infeccioso enfraquecido multiplica se sem causar doen a e estimula o organismo Normalmente apenas necess rio uma dose Recombina o gen tica 4 Que doen as previnem as vacinas do PNV Difteria Infec o Haemophilous Influenzae doen a Meningoc cica Hepatite B Papeira Poliomielite aguda Rub ola Sarampo T tano Tosse Convulsa e Tuberculose 5 Efeitos secun
4. 223 Anexo XVI Esquema sequencial de Interven o serenata 231 Anexo XVII Interven o de Enfermagem com Sr 237 Anexo XVIII Sess es de Relaxamento 253 Anexo XIX Estudo de CaSO inaenea dea Drant 273 Anexo XX Reflex o Cr tica sobre a interven o de enfermagem na 327 Anexo XXI Interven o de Enfermagem com a D C aaa 331 Anexo XXII Sess o de educa o para a sa de sobre a ades o ao regime terap utico 339 Anexo XXIII Forma o em Servi o apresenta o do estudo de caso 345 Anexo XXIV An lises das Pr ticas ira rtaataane nana nara nana 359 Anexo XXV Reflex o Cr tica sobre as compet ncias desenvolvidas no m dulo II 369 373 Anexo XXVII Din micas Grupo rea aaeaaeaaeaae aaa ear 437 Anexo XXVIII O question rio O Meu Estilo de Vida 443 Anexo XXIX An lise estat stica dos instrumentos OMEV e IRP 449 Anexo XXX Sess es de educa o para a sa de sobre o exerc cio f SICO 459 Anexo XXXI Sess es de educa o para a sa de sobre a nutri o
5. D N Anexo Ill Folheto informativo da sess o de educa o a sa de sobre bulimia NDICE DE TABELAS TABELA 1 Resumo das 5 caes tiva tosa adia v co paid sb nerems TABELA 2 complica es do TABELA 3 Complica es cl nicas da bulimia nes caememem enem enem enem im smememems TABELA 4 Plano de 00108005 57 58 59 14 22 27 46 1 INTRODU O Este estudo de caso realizado no mbito do Est gio Modulo Ill reabilita o inserido no Il Mestrado de Natureza Profissional rea de especializa o de sa de mental e psiquiatria Os objectivos deste estudo de caso s o aplicar e demonstrar conhecimentos te ricos adquiridos demonstrar uma das interven es desenvolvidas coadunar os conhecimentos com um modelo te rico e a realizar a planifica o de cuidados com base na linguagem CIPE Classifica o Internacional para a Pr ctica de Enfermagem A utente escolhida encontrava se em tratamento em regime ambulat rio na rea de Dia da Unidade de Tratamento e Reabilita o de alcoologia do Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa cujo motivo era S ndrome de Depend ncia de lcool Os dados colhidos e as interven es realizadas decorreram durante o per odo de est gio que decorreu entre 17 de Dezembro de 2009 a 1 de Fevereiro d
6. e Realiza o de alongamentos 5 min e Din mica de grupo Jogo 1 Solicitar que deambulem pela sala e olhem directamente nos olhos uns dos outros cerca de 30 seg depois v o dizendo o pr prio nome por quem passam O jogo 2 Dividir os utentes em 2 grupo utilizando como crit rio 2 caracter sticas predominantes cor da roupa cor do cal ado cor dos olhos ou do cabelo Ap s a realiza o dos 2 grupo informar sobre as regras b sicas de um jogo de vol i e convidar as duas equipas a organizarem se para jogar Ganha quem marcar mais pontos num per odo de 15 min No caso de haver n mero mpar criar a figura do arbitro e Relaxamento muscular progressivo 2 min 13 min 26 min Conclus o e Partilha das dificuldades e experi ncias sentidas durante o relaxamento 7 min Avalia o A participa o nas din micas de grupo propostas feita de uma forma t mida sendo necess rio estimular e incentivar a participa o O jogo de vol i teve maior ades o no entanto verificou se alguma dificuldade em organizarem se enquanto equipa e falta de coes o no grupo Durante o relaxamento progressivo houve est mulos externos incontorn veis e que dificultam o utente a atingir o objectivo geral nomeadamente passagem de avi es ru dos no exterior do pavilh o e ou entrada de pessoas na rea de Dia Bibliografia Manes Sabina 83 Jogos Psicol gicos para a din mica de gr
7. z IR O que causador gesiess si Ao saber o que causador de stress para si Melhor saber lidar com estes acontecimentos Fonte Frasquilho e Guerreiro 2009 66 Aumenta a auto confian a Aumenta a motiva o Proporciona o controlo das situa es Funciona como incentivo ac o Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress Quando o stress negativo Distress quando n o se consegue lidar com as exig ncias Aumento da ansiedade Stress Performance Connection Provoca ang stia Doen a f sica ou ps quica Controlar o stress importante para a defesa e valoriza o da sua Sa de Um Pouco bom Muito um desastre 5 5 Como lidar com o Stress Manifesta es do stress Cada pessoa viv ncia o stress de forma diferente O stress reproduz v rios tipos de resposta na pessoa de natureza fisiol gica cognitiva comportamental e emocional Respostas Fisiol gicas Palpita es Transpira o e sensa o s bita de calor Tremor das m os e p s Respira o acelerada Dor de est mago e digest o dif cil Acordar sobressaltado e desorientado no tempo e espa o Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress Respostas Cognitivas Medos Confus o D fice de aten o concentra o e mem ria Sentimento de mal estar Sensa o de impot
8. 2 2 1 Teorias explicativas do alcoolismo Existem tr s grandes teorias a abordagem fisiol gica a sociol gica e a psicodin mica A teoria explicativa com abordagem fisiol gica gira em torno da gen tica e da sua relev ncia Nesta abordagem nem sempre se distingue a gen tica do ambiente no entanto estudos com gemes id nticos e crian as adoptadas filhas de pais alco licos revelam que existe uma componente gen tica de 3 a 4 vezes superior Por outro lado crian as adoptadas por fam lias alco licas n o aumentam o risco de problemas com o lcool Estudos realizados revelaram que o c rebro das crian as com pais com problemas de lcool exibe qualidades incomuns em medidas electrofisiol gicas Outras das evid ncias foram concentra es baixas de serotonina dopamina e GABA ou outros metab litos A abordagem sociol gica refere as estruturas da sociedade caracterizadas por h bitos tradi es morais e religiosas os aspectos econ micos e de produ o assim como comportamentos que envolvem aspectos sociais nomeadamente a inicia o lcool os respons veis pela taxa de alcoolismo Por fim a abordagem psicodin mica considera que se trata de pessoas com superegos muito punitivos e r gidos que utilizam o lcool para al vio do stress inconsciente A personalidade destas pessoas t m tra os comuns timidez isolamento impaci ncia irritabilidade ansiedade hipersensibilidade sexualidade reprimida Segund
9. N o pratica exerc cio f sico Por norma ao jantar vai buscar comida fora Gui o para quem faz uma boa higiene do sono N o toma medica o apenas houve um per odo da vida em que tomou durante 4 meses tendo sido acompanhado pelo m dico e a redu o da dose at suspens o da toma foi por recomenda o m dica e n o por auto recria o Cumpre sempre os mesmos hor rios mesmo ao fim de semana Raramente faz sestas durante o dia Faz uma caminhada diariamente de cerca de 50 min N o adormece no sof a ver tv quando sente sono deita se na cama Opta por refei es mais leves ao jantar e antes de ir para a cama bebe uma bebida quente Estrat gias mdhorar a qualidade do sono 1 O exerc cio f sico praticado de forma regular melhora a qualidade do sono no entanto evite pratic lo 2 horas antes de se deitar 2 Manter um hor rio regular quer aos fins de semana dias de semana ou f rias 3 N o dormir durante o dia ou optar por uma pequena sesta no in cio da tarde de 20 a 30 min 4 Evitar ir para a cama ap s uma grande refei o Jante cedo e antes de se deitar opte por uma pequena ceia 5 Evitar Beber caf ch s coca cola ou outras bebidas com cafe na Fumar ingerir bebidas alco licas 6 Mudar o local do rel gio O tique taque o est mulo luminoso e a possibilidade de estar sempre a ver as horas podem ser perturbadores 7 Estabelecer um per odo no dia para resolver pro
10. 467 Anexo XXXII Sess es de educa o para a sa de sobre o autocuidado 497 Anexo XXXIII Sess es de educa o para a sa de do uso de drogas e similares 515 Anexo XXXIV Sess es de educa o para a sa de sobre a seguran a rodovi ria 527 Anexo XXXV Forma o em servi o apresenta o dos resultados da interven o na promo o de estilos de vida saud veis na reabilita o do alcoolismo nnen 533 Anexo XXXVI Reflex o das compet ncias desenvolvidas no m dulo 1 553 16 Anexo XXXVII Reflex o sobre os recursos dispon veis para as sess es 17 18 0 INTRODU O O Il Mestrado de Natureza Profissional rea de Especializa o de Sa de Mental e Psiquiatria um curso que visa o aprofundamento de conhecimentos e o desenvolvimento de compet ncias na rea de especializa o numa perspectiva acad mica avan ada Este curso teve in cio com a fundamenta o te rica b sica da rea de especializa o e culmina num percurso de tr s m dulos nos quais se aprofunda e adquire conhecimentos de diversas reas de interven o e se desenvolve diferentes compet ncias que devem estar inerentes presta o de cuidados especializados O est gio dividiu se em tr s m dulos O M dulo foi realizado na Unidade Comunit ria de Cuidados Psiqui tricos de Odivelas UCCPO no qual desen
11. Muitas vezes cerca de 50 das vezes D Ocasionalmente cerca de 25 das vezes E Quase nunca menos de 10 das vezes Quase Com muita Muitas Ocasionalmente Quase sempre frequ ncia Vezes nunca 1 Fa o exerc cio f sico intenso durante pelo menos 20 B D E min por dia duas vezes o mais por semana 2 Ando a p ou de bicicleta diariamente A B D E 3 Pratico desporto que faz suar pelo menos duas vezes por semana p ex corrida t nis nata o basquetebol A B D E futebol etc 4 Tenho cuidado com o que como de modo a manter o A B D E peso recomendado para a altura que tenho 5 Tenho cuidado com o que como de modo a reduzir a q A B D E ingest o de sal 6 Planifico a minha dieta de modo a que ela seja E m A B D E equilibrada quando variedade de nutrientes 7 N o bebo mais de duas bebidas alco licas por dia A B D E 8 Durmo o n mero de horas suficientes para me sentir A B D E repousado 9 Mantenho as minhas vacinas em dia A B D E 10 Verifico anualmente a minha press o arterial A B D E 11 Vou ao dentista anualmente verificar o estado dos A B D E meus dentes 12 Vou anualmente ao m dico fazer um check up 13 N o guio carro motorizada etc quando bebo demais u n o viajo com um condutor que bebeu demais 14 Quando guio ou quando viajo nalgum ve culo gosto de me manter dentro dos limites de velocidade 15 Quando viajo
12. o pr ximo da UCCPO dispon veis pelo munic pio Anexo IX A alimenta o foi outra sess o desenvolvida A alimenta o saud vel e o controlo do peso s o um passo fundamental para a preserva o da auto estima e da auto confian a Por outro lado uma alimenta o saud vel fortalece o organismo o sistema imunit rio e proporciona o bem estar psicol gico Vaz Serra 2007 Bolander 1998 A alimenta o considerada um factor protector da sa de Pais Ribeiro 2004 e interv m na preven o do stress Vaz Serra 2007 Segundo Pais Ribeiro 2004 as atitudes e comportamentos da sa de e preven o das doen as s o conhecidos pelas pessoas no entanto a maior dificuldade reside na sua implementa o e na mudan a de comportamentos Baseada na evid ncia cient fica a interven o que realizei incidiu nos erros alimentares e nas dificuldades em colocar em pr tica uma alimenta o saud vel e ou corrigir os erros sugeridos Anexo X No final das quatro sess es dedicadas s estrat gias para prevenir e lidar com o stress apliquei o mesmo instrumento de diagn stico da ansiedade para avaliar as interven es Os resultados da an lise da Escala de Hamilton revelaram que dos dez utentes iniciais apenas oito se encontravam no HD no momento da avalia o Em geral todos os utentes diminu ram a frequ ncia dos sintomas de ansiedade com excep o de uma pessoa Anexo XI Tendo em conta a interven o terap utica co
13. o ao longo do internamento em muito contribuiu as interven es breves e individuais a rela o de ajuda estabelecida e as sess es de educa o para a sa de em grupo 5 BIBLIOGRAFIA American Psychiatric Association DSM IV TR Lisboa Climpesi Editores 2006 BR TAS Ana Cristina Passarella GAM BA M nica Antar Enfermagem e sa de do adulto S Paulo Editora M anole 2006 COUTINHO Maria da Penha de Lima et al Representa es sociais abordagem interdisciplinar Para ba Jo o Pessoa editora universit ria 2003 COSTA M Manuela O Enfermeiro e o alcoolismo uma abordagem cognitivo comportamental In Sinais Vitais n 17 Mar o 1998 p27 31 EDWARDS Griffith MARSHALL E Jane COOK Christopher O tratamento do alcoolismo um guia para profissionais de sa de 32 edi o Porto Alegre Artmed 1999 ELBREDER M rcia Fonsi et al Perfil de mulheres usu rias de lcool em ambulat rio especializado em depend ncia qu mica Jornal Brasileiro de Psiquiatria 2008 Vol 57 n 1 p 9 15 FILHO Hilson Cunha Necessidades de Interven o no Consumo de lcool tabaco e outras drogas em Portugal Revista Portuguesa de Sa de P blica vol 3 n 2 2005 p 77 88 FREESE Barbara T in TOMEY Ann Marriner ALLIGOOD Martha Raile Te ricas de enfermagem e a sua obra 52 edi o Loures Lusoci ncia 2004 GEORGE Julia B Teorias de Enfermagem os fundamentos para a pr tica profissiona
14. o s cio familiar laboral e motiva o para a op o de um novo estilo de vida assente nua total abstin ncia alco lica futura A psicoterapia ter a fun o de integrar as puls es de agressividade ou libidinais inerentes abstin ncia A psicoterapia tem como objectivo ajudar os indiv duos a identificar e a aceitar o seu problema com o lcool e posteriormente persistir na mudan a dos pensamentos sentimentos e comportamentos que parecem estar na base do uso patol gico de lcool pode constituir uma abordagem terap utica que facilite e promova uma recupera o mais r pida prolongando a abstin ncia psicoterapia mais recomendada a de grupo podendo recorrer individual em situa es excepcionais Outra abordagem terap utica a grupoterapia que consiste numa abordagem da personalidade humana e num m todo que proporciona que os indiv duos aprendam a conhecer se a si pr prios atrav s da consciencializa o dos pensamentos disfuncionais e com base numa s rie de t cnicas contribuam para a mudan a de pensamentos sentimentos e ac es n o apenas relacionadas com o consumo abusivo de lcool mas tamb m com os problema do quotidiano A psicoterapia de p s cura ter como objectivo permitir ao indiv duo reconhecer e assumir a sua incapacidade de suportar o lcool fazendo abandonar a ilus o de dom nio relativamente ao consumo e levando o a aceitar uma total impot ncia que o obriga a uma abstin nci
15. An lise Reflexiva e auto avalia o rente erraaraeraaraaaar er 50 3 M DULO Ill TRATAMENTO E REABILITA O ALCOOLOGIA 53 3 1 Caracteriza o da UTRA i A A cat ENE STANA 53 3 2 Fundamenta o da reabilita o psicossocial em utentes com alcoolismo 54 3 93 ODJ6CIIVOS EA E E Led ani ani agi dada dan Sasha Rash 55 3 4 An lise Reflexiva e auto avalia o 2 222222 63 4 REFLEX O SOBRE AS COMPET NCIAS DESENVOLVIDAS 65 CONCLUS O a RA 68 6 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS crentes 71 ANEXO S panda 77 Anexo Caracteriza o do CHPL e dos servi os do Sector A 79 Anexo Il Modelo de Interven o de Betty Neuman uma abordagem para a pr tica 95 Anexo 111 des a cao E DE an a de a 101 Anexo IV Poster e artigo UM POUCO BOM MUITO UM DESASTRE STRESS COMO LIDAR COM O STRESS QUAL O PAPEL DO ENFERMEIRO apresentado no F rum da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Sa de Mental 113 Anexo V Folhetos informativos
16. Ex Rela es com familiares e amigos ou cuidadores que podem influenciar os factores intrapessoais Factores Extrapessoais Ex Recursos envolvimento comunit rio emprego ou outras reas que podem influenciar os factores intrapessoais e interpessoais Q uadro 4 Resumo dos factores envolvidos Depois de identificados todos os aspectos especificados h necessidade de formula o de um diagn stico de enfermagem compreensivo O Segundo passo do processo de Enfermagem Engloba as metas de Enfermagem sendo caracterizadas pela negocia o feita entre a pessoa e o enfermeiro tendo como objectivo corrigir as vari veis que alteram o bem estar da pessoa As estrat gias consideradas contemplam o conservar atingir ou manter a estabilidade do sistema da pessoa 12 Carla Ventura e C u Monteiro Alunas do II Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese O terceiro passo do processo de Enfermagem Os resultados de enfermagem englobam as estrat gias de interven o implementadas pelo enfermeiro intervindo num ou mais n veis de preven o prim ria secund ria e terci ria Aplica o pr tica do processo de Enfermagem Enfermeira Data de Admiss o Consultor Nome M dico assistente Morada M dico fam lia dade Estado Assistente social Data de Nascimento Emprego
17. FACTORES DE STRESS Vari veis Stressores Fisiol gicas Psicol gicas Socioculturais Desenvolvimento Espirituais Intrapessoais e Aceitar que tem uma doen a Ang stia Ansiedade Apreens o e A fam lia considera o alcoolismo um problema n o uma doen a e Considerar o alcoolismo como uma doen a e trat la como tal para evitar reca das e Resolu o de conflitos problemas Ansiedade Ang stia Raiva e Utiliza frequentemente a fuga eo evitamento tendo conflitos recorrentes que n o s o resolvidos e Ansiedade generalizada e Inquieta o e Taquicardia e Ang stia e Pensamentos repetitivos e Controla a sua ansiedade com ingest o de lcool e Dificuldade em no caf na concentra se companhia de outras pessoas Vari veis Fisiol gicas Psicol gicas Socioculturais Desenvolvimento Espirituais Stressores Interpessoais e Conflitoscoma e Agita o Irritabilidade e Recorre ao esposa f sica Agressividade e Frustra o conv vio social e a Arrependimento consumos de Revolta lcool Tristeza Vari veis Stressores Fisiol gicas Psicol gicas Socioculturais Desenvolvimento Espirituais Extrapessoais e Desemprego e diminui o dos rendimentos e Diminui o da auto estima e sentimento de utilidade e Preocupa o e Ansiedade e Frust
18. Ferreira Borges Carina Filho Hilson Cunha Uso abusos e depend ncias alcoolismo e toxicodepend ncias Manual T cnico 2 Lisboa Climpesi 2004 Ferreira Borges Carina Filho Hilson Cunha Uso abusos e depend ncias interven es breves lcool e outras drogas Manual T cnico 5 Lisboa Climpesi 2005 Organiza o Mundial de Sa de Classifica o de Transtomos Mentais e de Comportamento da CID 10 Porto Alegre Editora Artes M dicas 1992 Pais Ribeiro J L Avalia o das inten es comportamentais relacionadas com a promo o e protec o da sa de e coma preven o das doen as An lise Psicol gica Lisboa Vol 2 n XXII 2004 387 397 Range Bernard Marlatt G Alan Terapia Cognitivo Comportamental de transtomos de abuso de lcool e drogas Revista Brasileira de Psiquiatria 2008 n 30 supl II p 8 95 SADOCK Benjamin J SADOCK Virg nia A Comp ndio de Psiquiatria 9 ed Porto Alegre Artmed 2007 Sequeira Carlos Introdu o Pr ctica Cl nica Coimbra Quarteto editora 2006 www dgs pt Reabilita o no alcoolismo Carla Ventura Janeiro 2010 Alcoolismo uma doen a caracterizada pela sua cronicidade polipatologia e altera es som ticas psicol gicas e sociais O termo alcoolismo tanto pode significar beber em demasia continua ou esporadicamente de uma forma desorganizada e ou n o poder deixar de beber Sequeira 2006 Uso de subst ncias co
19. YZ UNIVERSIDADE CATOLICA PORTUGUESA CI NCIAS DA SA DE RELAT RIO DE EST GIO Relat rio apresentado ao Instituto de Ci ncias da Sa de da Universidade Cat lica Portuguesa para obten o do grau de Mestre em Enfermagem na Especialidade em Enfermagem Sa de Mental e Psiquiatria Por Carla Sofia Rodrigues Ventura Sob orienta o da Professora Olga Sousa Valentim Lisboa Novembro de 2010 Conscientizar se da pr pria ignor ncia um grande passo para aprender Benjamin Disraeli AGRADECIMENTOS Ao Joaquim e ao Francisco pelo apoio e paci ncia que demonstraram nas minhas aus ncias Clarisse pela sua disponibilidade e colabora o que este percurso acad mico exigiu e que sem ela teria sido muito dif cil chegar ao fim Sra Enf L dia Moutinho pela orienta o dada no segundo e terceiro m dulo incentivar e colaborar no aprofundamento de conhecimentos por proporcionar e contribuir para o desenvolvimento de compet ncias especializadas em sa de mental e psiquiatria pelo seu apoio e disponibilidade Sra Enf Olga Valentim pela reconhecida orienta o tutorial pelas sugest es dadas pelo contributo no meu percurso acad mico e profissional e acima de tudo pela sua constante e inteira disponibilidade O meu MUITO OBRIGADO RESUMO O M dulo foi realizado UCCPO e onde desenvolvi compet ncias no diagn stico da ansiedade e promo o de estilos de vida saud veis atrav
20. afastem os dedos sintam a onda de relaxamento nos bra os Agora empurrem o cotovelo esquerdo contra o ch o com for a for a Agora relaxem Vamos esticar as pernas Puxem a ponta do p direito para a cabe a com for a for a Agora aliviem essa tens o Empurrem o joelho direito contra o ch o com for a for a Agora relaxem Agora empurrem a anca direita contra o ch o com for a for a Agora aliviem essa tens o Sintam a onda de relaxamento Puxem a ponta do p esquerdo para a cabe a com for a for a Agora aliviem essa tens o Empurrem o joelho esquerdo contra o ch o com for a for a Agora relaxem Agora empurrem a anca esquerda contra ch o com for a for a Agora aliviem essa tens o Coloquem as pernas e os p s moles e Sintam a onda de relaxamento Agora puxe o abd men para dentro com for a Aliviem essa tens o Alongue a coluna arqueando ligeiramente as costas com for a Agora relaxem Agora contraiam os m sculos do pesco o encolhendo os ombros com for a for a Relaxem deixem cair os ombros sintam uma onda de relaxamento espalhar se pelo corpo Empurrem a cabe a contra a almofada com for a for a Agora relaxem Agora dirijam a vossa aten o para os m sculos da face Sintam a face e os olhos Contraiam os olhos com for a Aliviem a tens o Cerrem os l bios com for a for a Aliviem essa tens o Cerrem os dentes
21. e Treino de actividades de vida di ria e Treino de autonomia na rea residencial e Educa o para a sa de e Treino de aptid es sociais e Treino vocacional e Actividades recreativas e l dicas e Movimento e t cnicas de relaxamento e Dan oterapia e Atelier de artes pl sticas e Actividades cognitivas jornal de parede inform tica e Actividades na comunidade promotoras de um reconhecimento dos recursos comunit rios dispon veis e Actividade Desportiva 1 vez por m s Estas actividades s o distribu das de segunda a sexta das 9h s 12H30 com excep o da 3 feira que das 9H s 15h30 com almo o na UCCPO Esta val ncia inclui s 2 feiras grupo terap utico semanalmente reuni o de fam lias 1 vez por m s triagem para ingress o na rea de dia com a psic loga coordenadora e outro t cnico sempre que esteja algu m referenciado para triagem A lota o de 10 utentes abrange a rea de Odivelas e Loures Tem como objectivos terap uticos e Reabilita o psicossocial e Integra o na comunidade e Preven o de reca das A concretiza o destes objectivos baseada no modelo cognitvo comportamental Na triagem feita e Uma avalia o da situa o e adequa o dos crit rios de admiss o e Uma avalia o das expectativas da pessoa e familiares e Sensibiliza o para as caracter sticas e regras da rea de Dia e Motiva o para a integra o da val ncia como propos
22. em que atrav s dele identifica os factores de stress as altera es ao estado de sa de habitual do cliente elabora o diagn stico de enfermagem e re avalia a mudan a pretendida na natureza dos factores de stress e dos objectivos resultados esperados Sendo o processo de enfermagem um processo interactivo entre cliente e enfermeira em que se exige Enfermagem um pensamento cr tico antes de se actuar importante referir se que a utiliza o do instrumento gui o acima referido no Processo de Enfermagem vem confrontar os dados fornecidos pelo cliente com os que s o percebidos pela enfermeira desta forma consegue se ent o elaborar o Diagn stico de Enfermagem nesta altura que o instrumento possibilita a negocia o entre cliente e enfermeira no planeamento das ac es necess rias para manter ou melhorar o seu n vel de sa de Estas ac es s o desenvolvidas atrav s dos tr s n veis de preven o prim ria secund ria e terci ria Freese 2004 4 2 COLHEITA DE DADOS Identifica o Sra em 28 anos de idade do sexo feminino nacionalidade portuguesa casada vive com o marido e 2 filhas de 6 e 3 anos no Concelho da Amadora Actualmente encontra se desempregada tendo como ultimo trabalho empregada de balc o num supermecado Tem como habilita es liter rias o 1 ano de Servi o Social Exame Mental B Percep o N o foi apurada qualquer altera o da percep o nomeadament
23. sudung 50 5 0 JD4 D 01 D D4044 N S oraw 0 au 9nb o SOLIQDY SNIS 50 JDUN NU4S22Y id 04 o4sodoud 10 y D nas Jonbapy 2 2Jdwas 0914 2 Jid2pD sivdiduiud sy 1 eo 2p nas Dupd 91 1 wofas anb 504 5 D 2 0 09SiU JIZNpaY so4jnsuos 4 SDPIDI24 sou 0 sop 2 DU 24 504504 2 oud 5 3 aUa JIPO O anb ojad 504 SDWOUIS SO JD 0J4UOZ 425 5014 2 so Anexo XXIII F
24. 1992 Segundo estes autores a ansiedade a mais universal das emo es a mais experimentada por todas as pessoas em algum momento durante a vida A ansiedade a primeira emo o a manifestar se quando a pessoa se sente amea ada frustrada ou em conflito A ansiedade o modo como o indiv duo se liga ao stress o aceita e o interpreta Desta forma o stress uma situa o intermedi ria que conduz ansiedade e a ansiedade o modo como reagimos ao stress Chalifour 2008 A Escala de Hamilton uma escala de Lickert de 0 4 que varia entre o ausente e o muito frequente constitu da por catorze quest es divididas em duas categorias ansiedade ps quica e ansiedade som tica A classifica o varia entre O e 52 e divide se em ansiedade normal reac o patol gica ligeira ansiedade patol gica moderada e ansiedade patol gica grave consoante os valores obtidos Na AD n o foi poss vel proceder aplica o dos instrumentos de avalia o devido a situa es inerentes org nica do servi o e limita o do planeamento das actividades da responsabilidade do enfermeiro Anexo VI No HD o instrumento foi aplicado a dez utentes e os resultados revelaram que a maioria quatro indiv duos tem ansiedade patol gica grave tr s apresentam ansiedade patol gica dois ansiedade normal e um reac o patol gica ligeira 4 Objectivo espec fico Promover estilos de vida saud veis preven o e redu o do stress A
25. A sua fun o manter a estabilidade e harmonia entre aquilo que externo e interno Numa situa o de stress estabilizam e fazem que o cliente volte ao seu estado normal de bem estar A circunfer ncia seguinte representada em linha cont nua e denomina se de linha normal de defesa Esta o n vel habitual de estabilidade e o estado normal de bem estar esta linha modifica se ao longo da vida como resultado das tens es criadas pelos factores de stress podendo ser atravessada por estes sempre que a linha flex vel de defesa n o ofere a protec o adequada sempre que isto acontece o sistema do cliente reage surgindo sintomas de instabilidade ou doen a A ltima linha desta estrutura novamente uma circunfer ncia de linha descont nua e denomina se linha flex vel de defesa Esta de todas a mais din mica pois apresenta se com um di metro maior ou menor consoante o cliente est a reagir mais ou menos adequadamente s altera es do ambiente Estas mudan as s o constantes e r pidas A fun o desta linha barreira exterior evitar a invas o da linha normal de defesa Funciona como filtro permitindo que passem os est mulos positivos que estimulam o desenvolvimento e crescimento da estrutura Esta estrutura submetida aos factores de stress que se definem como qualquer est mulo produtor de tens o com potencial para afectar a linha normal de defesa S o habitualmente representados como setas di
26. Anexo XXIII A an lise das pr ticas foi algo que ainda n o tinha sido feito em servi o de uma forma estruturada causando alguma curiosidade e foi incentivada a participa o de toda a equipa de enfermagem contribuindo para uma audi ncia de 13 enfermeiros e alunos de enfermagem O tema que abordei foi os cuidados de enfermagem ao utente com problemas de alcoolismo Anexo XXIV 49 Atrav s da observa o directa ao longo de duas semanas e mediante a opini o da sra chefe foi poss vel identificar algumas dificuldades na presta o de cuidados ao utente com alcoolismo por parte dos membros da equipa de enfermagem As dificuldades identificadas referem se ao comportamento atitude incapacidade de compreender a dificuldade em manterem se abstinentes e ao facto de considerarem o SDA como uma doen a psiqui trica diferente que n o deveria ser integrada num servi o de psiquiatria Desta forma foi sugerido orientadora e sra enf Chefe que se promovesse an lise das pr ticas para identificar essas dificuldades e em grupo encontrar interven es de enfermagem adequadas para as resolver A an lise das pr ticas foi um momento de an lise e reflex o individual e profissional em que os onze enfermeiros que estiveram presentes expressaram as dificuldades e os sentimentos em rela o ao cuidar do utente com SDA Houve uma an lise cr tica por parte dos elementos que participaram contribuindo com situa es espec fica
27. Antecedentes Cl nicos Religi o Baptizado Nome preferido Familiar mais chegado Nome Morada Outras pessoas importantes Filhos Alergias D N omes Infecciosas Tipo de admiss o Diagn stico m dico Medicamentos Causa do I nternamento Encaminhamento Quadro 5 Folha de Admiss o Problemas Objectivos Tratamento Tratamento Tratamento Prim rio Secund rio Terci rio Preven o Interven o Follow up Q uadro 6 Esquematiza o do Plano de Cuidados Carla Ventura e C u Monteiro 13 Alunas do 11 Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese 14 Carla Ventura e C u Monteiro Alunas do II Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Anexo XIII DI RIO DE BORDO 29 de Abril actividade desportiva A actividade desportiva realizada uma vez por m s na ltima semana e na qual participam o Hospital de Dia e rea de Dia cujos objectivos s o combater o sedentarismo realizando exerc cio f sico incentivar a sua realiza o nos momentos livres e demonstrar que uma forma que promove o bem estar A actividade realizada no Pavilh o de Odivelas a cerca de 50 m da UCCPO e na qual todos participam desde t cnic
28. Defini o do problema nvent rio de solu es Identifica o dos recursos Escolha da solu o Planifica o e implementa o da ac o Avalia o S ntese da resolu o de problemas Erros alimentares Poss veis solu es N de refei es reduzidas Trazer alimentos de casa Dividir quantidade de alimentos pelas 6 refei es Bebidas a ucaradas Preferir sumos com menor quantidade de a car Optar pela gua Optar por ch Ingerir comidas com alto teor em gorduras Optar por pratos confeccionados com menos gordura Grelhados Cozidos Substituir alimentos como o leo por azeite ou alimentos mais gordos por outros Pouca quantidade de fruta e legumes Incluir a fruta ao lanche e ao pequeno almo o Ingerir sopa Fazer apenas uma refei o de prato Utilizar um termo para transportar a comida Ingerir sopa Optar como pratos frios salada russa N o tomar o pequeno almo o Beber leite sumo ou ingerir fruta Trazer alimentos de casa em doses individuais Elevada quantidade de produtos industrializados Seleccionar os produtos que podemos comprar ao natural e ou dentro dos industrializados optar por aqueles que tem menos quantidade de sal e gordura Planifica o da sess o Tema Alimenta o Formadores Enf Carla Ventura Titulo O sal e a Hipertens o arterial M todo Interrogativo activo Local UTRA Material quad
29. Empurrem o joelho direito contra o ch o com for a for a Agora relaxem Agora empurrem a anca direita contra o ch o com for a for a Agora aliviem essa tens o Sintam a onda de relaxamento Puxem a ponta do p esquerdo para a cabe a com for a for a Agora aliviem essa tens o Empurrem o joelho esquerdo contra o ch o com for a for a Agora relaxem Agora empurrem a anca esquerda contra ch o com for a for a Agora aliviem essa tens o Coloquem as pernas e os p s moles e Sintam a onda de relaxamento Agora puxe o abd men para dentro com for a Aliviem essa tens o Alongue a coluna arqueando ligeiramente as costas com for a Agora relaxem Agora contraiam os m sculos do pesco o encolhendo os ombros com for a for a Relaxem deixem cair os ombros sintam uma onda de relaxamento espalhar se pelo corpo Empurrem a cabe a contra a almofada com for a for a Agora relaxem Agora dirijam a vossa aten o para os m sculos da face Sintam a face e os olhos Contraiam os olhos com for a Aliviem a tens o Cerrem os l bios com for a for a Aliviem essa tens o Cerrem os dentes com for a for a Agora relaxem Erga as sobrancelhas com for a for a Aliviem essa tens o Mantenham os bra os longo do corpo As pernas esticadas E empurrem o corpo todo contra o ch o agora Com for a For a Agora relaxem Quero que dirijam a vos
30. Enfermagem e sa de do adulto S Paulo Manole 2006 COUTINHO Maria da Penha de Lima et al Representa es sociais abordagem interdisciplinar Para ba Jo o Pessoa editora universit ria 2003 FREESE Barbara T in TOMEY Ann Marriner ALLIGOOD Martha Raile Te ricas de enfermagem e a sua obra 5 edi o Loures Lusoci ncia 2004 GEORGE Julia B Teorias de Enfermagem os fundamentos para a pr tica profissional Porto Alegre Artes M dicas 1993 MERC S DE MELO et al Manual de Alcoologia para o cl nico geral Coimbra s ed 1988 NABAIS Lu s de Oliveira Os jovens e o lcool na sociedade contempor nea estudo de um grupo de jovens consumidores excessivos da regi o de Lisboa Universidade Aberta Lisboa 2005 Disserta o de Mestrado em Comunica o em Sa de NUNES Jo o Carlos Moreira PATEIRO Virginio Pedro Leal Etiliza o aguda e ac o de enfermagem In Revista Sinais Vitais n 30 Maio de 2000 ISSN 0872 8844 pp 13 22 OGDEN Jane Psicologia da sa de Lisboa Climepsi editores 1999 Ordem dos Enfermeiros Classifica o Internacional para a Pr ctica de Enfermagem vers o 1 0 2006 SADOCK Benjamin SADOCK Virg nia A Comp ndio de Psiquiatria 9 ed Porto Alegre Artmed 2007 SEQUEIRA Carlos Introdu o pr ctica cl nica 1 ed Coimbra Quarteto 2006 TRZEPACZ Paula T BAKER Robert W Exame Psiqui trico do estado mental Lisboa Climpesi edi
31. IN TERVEN OES DE EN FERMAGEM AVALIA AO Processo familiar comprometido e Conhecer m todo de resolu o de problemas para resolver conflitos familiares e identificar as situa es de conflito e Executar treino de resolu o de problemas O Processo familiar mant m se comprometido embora gradualmente a D est a conseguir ter uma papel mais activo em casa IRP valor global inicial era de 140 e no final de 138 Risco de uso de lcool e Manter a abstin ncia e Executar sess o de educa o para a sa de e Incentivar a ades o ao regime terap utico e Executar treino de compet ncias sociais e Ensinar sobre o processo de doen a e Executar terapia de grupo de educa o para a sa de sobre e Realizada sess o estilos de vida saud veis e utilizar o OMEV para avaliar as atitudes e comportamentos em sa de A D I mant m se abstinente h 92 dias refere aus ncia de craving No entanto risco de Uso de lcool mant m se OMEV inicial de 66 e no final de 50 valores DIAGNOSTICO OBJECTIVOS IN TERVEN OES DE EN FERMAGEM ACTIVIDADES AVALIA AO Ansiedade elevada e Diminuir o n vel de ansiedade para diminu da e Gerir ambiente f sico e Executar t cnica de relaxamento progressivo e Assistir no sono e Diminuir a ansiedade e Ensinar sobre procedimento tratamento Orientar por antecipa o a situa o de c
32. Lazarus e Folkman 1984 According to Peplau nurses must use all opportunities to educate thus contributing to the person s empowerment Phaneuf 2005 One other approach is proposed by Vaz Serra 2002 he refers to a comprehensive model of stress evocating the different dimension to be accounted for in it s analisys Control strategies focused on problems and control strategies focused on emotions are the tolls we intend to use to improve the skills and resources of one s to deal with stress Undoubtly stress is a part of life Having several ways to cope Nurses might have a leading role in healping people to find possible alternatives giving the person the freedon to choose wich strategy better fits it s own interest to avoid the worst effects one s life ARTIGO Este trabalho surge na sequ ncia de responder quest o Quais as compet ncias que estrategicamente importam aprofundar para melhorar os cuidados de enfermagem pessoa e ou grupo em situa es de stress num plano de educa o para a sa de Esta reflex o insere se num artigo descritivo de boas pr ticas de enfermagem O Plano Nacional de Sa de 2004 2010 contempla o programa nacional de interven o integrada sobre factores determinantes da sa de relacionados com os estilos de vida visando reduzir a preval ncia dos factores de risco de doen as cr nicas n o transmiss veis e aumentar os factores de protec o relacionados com os estilos de vida Haven
33. Marilene D maso Abordagem psicodin mica no tratamento dos transtornos alimentares Revista Brasileira de Psiquitra 2002 vol 24 supl II p 44 48 GRANDO L cia Helena ROLIM Marli Alves Os transtornos da alimenta o sob a ptica dos profissionais de enfermagem Acta Paulista de enfermagem 2006 vol 19 n23 p 265 270 HAY Phillipa Epidemiologia dos transtornos alimentares estado actual desenvolvimentos futuros Revista Brasileira de Psiquiatria 2002 vol 24 supl IIl p 13 17 KIRITZ TOPOR Paul B nard Guia Pr tico Climpesi de Alcoologia Lisboa Climepsi editores 2007 M ERC S DE MELO et al Manual de Alcoologia para o cl nico geral Coimbra s ed 1988 MORGAN Christina ECCHIATTI Ilka Ramalho NEGR O Andr Brooking Etiologia dos transtornos alimentares aspectos biol gicos psicol gicos e s cio culturais Revista Brasileira de Psiquiatria 2002 vol 21 Supl Il p 18 23 NABAIS Lu s de Oliveira Os jovens e o lcool na sociedade contempor nea estudo de um grupo de jovens consumidores excessivos da regi o de Lisboa Universidade Aberta Lisboa 2005 Disserta o de M estrado em Comunica o em Sa de NOBREGA Maria do Perp tuo S S OLIVEIRA Eleonora M enicucci de Mulheres usu rias de lcool an lise qualitativa Revista de Sa de P blica 2005 vol 39 n25 p 816 823 NUNES Jo o Carlos Moreira PATEIRO Virginio Pedro Leal Etiliza o aguda e ac o de enfermagem In R
34. N o foram apuradas alucina es zoopsicas ou outras 8 Pensamento N o apresenta delirium na sequ ncia da abstin ncia alcoolica Discurso e Linguagem Apresenta discurso coerente fluente e organizado B Insight e Ju zo Apresenta insight e ju zo cr tico apurado atrav s do discurso no qual verbaliza utilizar muletas para minorizar os seus problemas e reconhece que mudou do abuso de lcool para um padr o desadaptativo recorrente a bulimia B Humor e emo es humor ansioso com express o de emo es congruentes apresenta f ceis alegre Aspecto e comportamento 8 Idade aparente Apresenta idade igual real com base na observa o do estado da pele B Actividade motora Sem tremores das extremidades lentifica o agita o psicomotora ou outra altera o B Atitude colaborante e motivada o tratamento com express o de afirma es de auto confian a B Aten o facilmente capt vel sem distractibilidade 8 Concentra o mantida sendo capaz de repetir o que lhe foi dito B Vestu rio e higiene mais cuidada valorizando a sua morfologia 8 Apresenta contacto cordeal e adequado mant m o contacto com o olhar Orienta o Encontra se orientado no tempo espa o auto e alopsiquica 8 Consci ncia Vigil 8 Mem ria mantida n o tendo sido apurada qualquer altera o mn sica retr gada recente ou imediada 5 CONCLUS O O alcoolismo uma doen a que envolve v ri
35. N o houve Area N o houve Area Demanh fuiao Fuivisitaros Passeio com a minha filha de dia tarde e de dia no per odo de Dia Estive em m dico e j n o meus sogros domingo em mais nova e fuiao fui para casa mais da tarde Discuti casa at ir buscar Area de Dia e passeio casa as m dico com ela cedo com o meu a minha filha resto do dia minhas por estar com marido em casa com filhaseo febre as mi das marido Na v spera Pensamento Sentimento Comportamento A hora do almo o comecei a pensar que teria uma boa oportunidade para comer tudo quanto gosto Senti me ansiosa e com vontade de comer muito Sobreingest o de alimentos e consequente provoca o do v mito sem que a Pensei em ir para casa e comer em excesso Senti me ansiosa mas n o tinha vontade de passar pelo desgaste da sobreingest o e do v mito Cheguei a casa fiz as tarefas dom sticas e contrariei a vontade de Pensei em controlar me e ocupar o tempo com as tarefas dom sticas uma vezque as minhas filhas saiam um pouco mais tarde da escola Senti me muito ansiosa primeiramente tentei resistir comida mas depois cedi Sobreingest o e posterior provoca o do v mito Pensei em controlar me Senti me muito ansiosa e entediada Sobreingest o seguida de v mito que me deixou tonta e tr mula sem Estive na d vida se ia rea de Dia ou se f
36. ameixa preta couve flor amora ervilha p o integral aveia farelo de aveia p ra cenoura farelo de trigo p ssego cereais integrais feij o cevada figo A import ncia do exerc cio f sico O exerc cio f sico de baixa intensidade utiliza a gordura como pelo menos metade da fonte de energia Porque para usar gordura como energia preciso muito mais oxig nio do que o necess rio na utiliza o de hidratos de carbono Assim em exerc cios de baixa intensidade a gordura a principal fonte de energia Outra informa o prende se com a dura o da actividade f sica ou seja durante exerc cios longos mais de 90 min de intensidade moderada h um progressivo aumento da utiliza o de cidos gordos em rela o aos hidratos de carbono como fonte de energia Planifica o da sess o Tema Alimenta o Formadores Enf Carla Ventura Titulo R tulos dos alimentos M todo Interrogativo activo e expositivo Local UTRA Material quadro didax embalagens de alimentos canetas folheto Data 18 de Janeiro de 2010 informativo placa de esferovite cart es com os principais aditivos alimentares Dura o 45 min e pionezes Popula o alvo utentes da UTRA Objectivo Geral Conhecer os diferentes componentes dos produtos alimentares para saber escolher os que melhor contribuam para uma alimenta o saud vel Objectivos espec ficos Identificar os aditivos que n o conhecem e enquadr los nos diferentes grupos Enum
37. com o objectivo de avaliar o n vel de ansiedade Outro dos instrumentos aplicados foi o Invent rio de Resolu o de Problemas validado para a popula o portuguesa como objectivo de avaliar a forma como o utente lida com os seus problemas Na entrevista de colheita de dados foram tamb m respondidas s quest es referidas abaixo seguindo o Modelo de sistemas de Betty Neuman 3 3 PERCEP O DO UTENTE E ENFERMEIRA DA SUA SITUA AO A O que considera ser o seu problema dificuldade ou preocupa o mais importante Percep o do utente Percep o da enfermeira O meu problema o lcool Identifica o motivo pelo qual foi J tinha estado sem beber 3 anos e internado alcoolismo recomecei h cerca de um ano N o verbaliza dificuldade em verbalizar outros problemas Sem critica para as restantes situa es da sua vida B Como que isso tem afectado os seus h bitos ou o seu estilo de vida Percep o do utente Percep o da enfermeira Discuss es com a esposa Identifica complica es Passo muito tempo fora de casa no caf relacionadas com o consumo de A fam lia afasta se lcool a n vel familiares f sico e Tenho v rios ataques rua e tive alturas em social Complica es que acabam que ia todas as semanas parar ao hospital por serem factores de stress C Anteriormente j alguma vez teve um problema semelhante Se sim o que que fo
38. dos resultados obtidos mediante uma perspectiva profissional avan ada com base na evid ncia cient fica e contribui com uma forma de avaliar uma rea do projecto de tratamento e reabilita o do alcoolismo Anexo XXXVII Reflex o sobre os recursos dispon veis para as sess es Reflex o sobre os recursos dispon veis para as sess es A UTRA localiza se no Pavilh o 19 o seu espa o limitado assim como OS Seus recursos Como se pode ver no anexo constitu do por quatro gabinetes e uma sala ampla que serve tamb m de hall de entrada As condi es f sicas por si s n o s o as mais favor veis dado que qualquer pessoa que entre na UTRA quer para consultas quer para um simples esclarecimento pode ouvir o que debatido em grupo Apesar de ser vedada a zona onde o grupo se encontra e n o haver contacto visual no entanto esse aspecto n o suficiente para proteger a privacidade dos utentes Uma das sugest es seria construir um ou 2 salas no actual espa o vedadas por ma barreira f sica completa Este aspecto iria diminuir em muito o ru do durante as sess es de relaxamento Por outro lado os recursos did cticos da UTRA resumem se a um quando didax canetas 3 computadores que se encontram nos gabinetes para uso dos profissionais impressora bolas arcos colch es para relaxamento e material de escrit rio A escassez de recursos sem d vida um desafio criatividade metodologia e forma como o
39. e S ntese da sess o em conjunto com os utentes Conclus o e Reflex o sobre a import ncia do exerc cio f sico e a sua aus ncia ou diminuta 13 min frequ ncia durante o consumo A elevada ades o dos utentes contribuiu para se atingir os objectivos propostos Nem todos estavam despertos para a import ncia de realizar o aquecimento e os alongamentos ap s a actividade f sica no entanto identificaram v rios exerc cios que se enquadravam nas duas etapas O aquecimento foi dirigido por um utente e os restantes imitavam com interesse A actividade foi realizada no tapete com exerc cios aos quais os utentes aderiram e sugeriram outros Avalia o Paralelamente a estas 2 etapas foram realizadas v rias quest es Nas respostas destacaram se tr s utentes que responderam e justificaram correctamente as quest es tendo sido necess rio solicitar a interven o dos restantes elementos no sentido de avaliar se o sil ncio seria por desconhecimento ou por se sentirem inibidos Na 3 etapa todos sugeriram um exerc cio tendo demonstrado conhecimentos nesta rea Nesta etapa foi utilizada 1 m sica do CD Panpipes n 1 com o objectivo de regressar ao ritmo normal e de reflectirem sobre a import ncia do exerc cio f sico a sua inexist ncia durante o per odo de consumo No final houve partilha de algumas reflex es e enquadrou se a actividade na reabilita o do alcoolismo considerando a como uma sugest o par
40. e um ambiente cujas caracter sticas objectivas s o interpretadas Se uma situa o avaliada pela pessoa como amea adora para o seu bem estar organismo reage com um n vel elevado de activa o Contudo se essa mesma situa o avaliada como segura podendo ser controlada pela pessoa a reac o psicol gica ser diminu da ou mesmo ausente A percep o considerada para Lazarus e Folkman 1984 52 como um processo de avalia o cognitiva que ocorre entre a exposi o a uma situa o e a reac o mesma Atrav s destes processos a pessoa avalia o significado do que est a acontecer ao seu bem estar Consideram que h tr s tipos de percep es cognitivas percep o prim ria percep o secund ria e reaprecia o Rotter citado por Payne 2003 29 considera que quanto mais uma pessoa acreditar que tem controle sobre o ambiente locus de controle interno menor a probabilidade de vir a experimentar o stress Para este autor locus de controle refere se percep o que a pessoa tem do seu n vel de controle sobre o ambiente Para Vaz Serra 2002 27 28 Quando dada situa o importante para um indiv duo e lhe cria um grau de exig ncia para o qual sente n o ter aptid es nem recursos pessoais ou sociais a superar a ocorr ncia torna se ent o indutora de stress N o h stress sem existirem circunst ncias desencadeadoras a que o indiv duo sens vel Este autor d
41. em p com os bra os estendidos para a frente com os ombros os cotovelos e os punhos suspensos em fios imagin rios Gepetto corta os fios e os seus bra os caem Expire Respire lenta e profundamente duas vezes Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress Estrat gias para Lidar com o Stress Dorminhoco S o horas de se levantar Estique se abra os olhos e boceje ruidosamente Levante se e massaje o rosto e o corpo debaixo de um duche imagin rio Seque o corpo energicamente com uma toalha imagin ria Termine expirando e com duas respira es lentas e profundas 0 Est de p com os p s ligeiramente afastados Incline se para a frente e deixe cair os bra os Indique as 12 horas bala ando suavemente os bra os de um lado para o outro Expire e endireite o corpo Respire lenta e profundamente duas vezes alternando os DONOS O e ao 05 ppa e as m os Respire lenta e profundamente Em p agite os bra os e as pernas como um c o quando se desembara a da gua Cada vez que agita os bra os e as pernas desembarace se das suas preocupa es dos seus rancores agitando se energicamente Expire Fa a duas respira es lentas e profundas Um Pouco bom Muito um desastre 5 5 Como lidar com o Stress Estrat gias para Lidar com o Stress Imaginar um local agrad vel Objectivo Reduz
42. for a Agora aliviem essa tens o Empurrem o joelho direito contra o ch o com for a for a Agora relaxem Agora empurrem a anca direita contra o ch o com for a for a Agora aliviem essa tens o Sintam a onda de relaxamento Puxem a ponta do p esquerdo para a cabe a com for a for a Agora aliviem essa tens o Empurrem o joelho esquerdo contra o ch o com for a for a Agora relaxem Agora empurrem a anca esquerda contra ch o com for a for a Agora aliviem essa tens o Coloquem as pernas e os p s moles e Sintam a onda de relaxamento Agora puxe o abd men para dentro com for a Aliviem essa tens o Alongue a coluna arqueando ligeiramente as costas com for a Agora relaxem Agora contraiam os m sculos do pesco o encolhendo os ombros com for a for a Relaxem deixem cair os ombros sintam uma onda de relaxamento espalhar se pelo corpo Empurrem a cabe a contra a almofada com for a for a Agora relaxem Agora dirijam a vossa aten o para os m sculos da face Sintam a face e os olhos Contraiam os olhos com for a Aliviem a tens o Cerrem os l bios com for a for a Aliviem essa tens o Cerrem os dentes com for a for a Agora relaxem Erga as sobrancelhas com for a for a Aliviem essa tens o Mantenham os bra os longo do corpo As pernas esticadas E empurrem o corpo todo contra o ch o agora Com for a For a
43. gr o Saladas sopas arroz massa ervilhas favas marinadas Colorau ou piment o Polpa do pimento doce maduro reduzido a p Estufados assados no forno ensopados carnes de porco bacalhau e outros pratos de peixe Cominho Gr os Carnes de porco estufados Cravinho ou cravo da ndia Bot es da flor depois de secos Muito vasto caldo de carne feij o marinadas molhos com vinho cerveja e vinagres Estrag o Folhas ou raminhos fresco ou seco Saladas aves molhos conservas aromatizar vinagres Funcho bravo Sementes caules e folhas fresco ou seco Peixe especialmente no grelhado caldo para cozer peixe Gengibre Rizomas da planta Estufados cozinha chinesa inglesa e indiana sopas de peixe Pimenta Gr os M uito vasto pode ser usada em praticamente todas as prepara es culin rias Pimenta de Caiena Fruto seco reduzido a p Sopas guisados peixe marisco molhos frios Pimenta da Jamaica Fruto seco gr os Carnes picadas estufados Piripiri Fruto fresco ou seco Muito vasto caldeiradas carnes assadas Poejo Fresco ou seco Sopas a ordas Salsa Fresca M uito vasto bacalhau saladas feij o Salva Fresca ou seca Estufado assados de porco vitela molho de tomate Segurelha Fresca ou seca Feij o ervilhas sopas de peixe Tomilho Fresco ou seco Muito vasto todos os usos da manjerona e do or g o Planifica o da sess o Tema Alimenta o Formadores Enf Carla Ventura Titulo Gorduras e colesterol
44. lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese Modelo de Enfermagem de Betty Neuman Escola dos efeitos desejados Biografia de Neuman Nasceu numa fazenda em Lowell Ohio em 1924 Os seus primeiros estudos em enfermagem foram conclu dos no People Hospital actualmente designado de General Hospital School of Nursing em Arkcron Ohio em 1947 Tendo obtido o grau de bacharel em Enfermagem no 1957 em 1966 obteve o grau de Mestre em Sa de Mental Consultoria em Sa de P blica da UCLA Universidade da Calif rnia em Los Angeles Possui tamb m um Doutoramento em Psicologia Cl nica A sua rea de actua o incide em consultoria e aconselhamento em Sa de Mental desde 1966 No final dos anos sessenta foi considerada pioneira no movimento comunit rio de Sa de Mental O modelo Os modelos te ricos de Enfermagem apresentam 4 grandes conceitos chave o conceito de pessoa de ambiente de sa de e de enfermagem H v rios modelos embora se baseiem em 3 grandes teorias a teoria dos sistemas a teoria do desenvolvimento e a teoria da interac o Perante a multiplicidade de modelos houve necessidade de os agregar tendo em conta aspectos comuns sendo criadas escolas de pensamento no mbito da disciplina de Enfermagem As principais concep es actuais segundo seis escolas referido por K rouac 1994 salientando a escola dos efeitos desejados 2 Carla Ventura e C u Monteiro Alunas do II Mestrado de na
45. no eu se refere ao consumo de vinho ocupa o 3 lugar a n vel mundial com 7 16 L www WHO int consultada a 20 de Novembro de 2009 n vel europeu o mesmo relat rio coloca em primeiro lugar o Luxemburgo com 17 54 L seguido da Rep blica Checa Fran a e Alemanha frente de Portugal No entanto dados mais recentes de 2005 e segundo o Relat rio World Drink Trends revelam que Portugal tem um consumo per capita elevado embora os valores tenham algumas discrep ncias a an lise dos resultados un nime em revelar que Portugal apresenta um elevado consumo de lcool puro per capita Filho 2005 Dentro do pr prio pa s existem diferen as regionais embora os resultados se reportem a 1997 revelam que na zona de Lisboa Porto Braga e Aveiro que se encontram o maior n mero de dependentes e bebedores excessivos de lcool M erc s de Melo 1997 Estas diferen as est o relacionadas com a densidade populacional de cada distrito factores s cio econ micos tradi es culturais de determinada zona e concentra o de pessoas de determinadas religi es sendo que os judeus asi ticos e protestantes conservadores consomem menos lcool do que os protestantes liberais e cat licos Merc s de Melo 1997 2 5 TRATAMENTO No alcoolismo agudo as formas mais comuns em geral n o necessitam de qualquer interven o terap utica especialmente se situam nos est dios iniciais com valores de alcoolemia entre 2 5 3 gr litro
46. o PNV Data 17 de Dezembro de 2009 Objectivo geral Sensibilizar para a import ncia da vacina o Dura o 45 min Popula o alvo utentes da UTRA Objectivos especificos Apresentar o PNV Identificar as vacinas do adulto obrigat rias e facultativas Incentivar da promo o da sa de Conhecer as vacinas dispon veis quanto s doen as que previne sua constitui o tipos efeitos secund rios e contra indica es Assuntos Tempo E Apresenta o do tema 10 min Introdu o Introduzir tema preenchimento de um question rio de Verdadeiro Falso e Corrigir as respostas do question rio e aprofundar o tema de cada uma das quest es e Entregar o do Plano Nacional de Vacina o Desenvolvimento E e Sensibiliza o sobre a import ncia dos cuidados de sa de tendo em considera o 30 min neglig ncia de muitos enquanto estavam sob o efeito de bebidas alco licas e S ntese da sess o tendo como gui o as quest es que se encontram no verso da folha e 5 min Conclus o as respectivas respostas e Os utentes foram muito participativos responderam maioria das quest es apresentadas na grelha de forma acertada colocaram quest es pertinentes e interviram com frequ ncia Avalia o e Demonstraram conhecimentos sobre as vacinas as doen as que preveniam e Apesar do conhecimento sobre a vacina o havia quem n o tivesse ou desconhecesse se tinha a
47. o Solicitar a colabora o no desafio proposto 2 min e Foi realizada uma caminhada dentro dos limites do Parque da Sa de e Os utentes organizam se em grupos de 2 Foi pedido a cada grupo que identificassem Desenvolvimento em cada um quais as actividades f sicas favoritas e as que seria poss vel praticar EA e Di logo sobre a import ncia do exerc cio f sico e a forma como o podem incluir nas suas vidas com recurso ao treino de resolu o de problemas E e Apresenta o do Plano semanal de exerc cio f sico na rea de Dia Conclus o o 18 min e S ntese das principais ideias A maioria dos utentes aderiu proposta no entanto tiveram alguma dificuldade em constituir Avalia o grupos Houve dois grupos que tiveram dificuldades em aderir e cumprir os objectivos esse facto foi confirmado quando na apresenta o semanal apenas falavam de si pr prio e n o o que consideravam relevante o outro fazer de um modo geral os utente apresentaram dificuldade em relacionar a import ncia do exerc cio f sico inserida num programa de reabilita o do alcoolismo Bibliografia BOLANDER Verolyn Rae Enfermagem Fundamental abordagem psicofisiol gica 1 edi o Lisboa Lusodidacta 1998 SEQUEIRA Carlos Introdu o pr ctica cl nica 1 ed Coimbra Quarteto 2006 NUNES Jo o Carlos Moreira PATEIRO Virginio Pedro Leal Etiliza o aguda e ac o de enfermag
48. o em regime de ambulat rio e os que est o em internamento Um dos primeiros passos para o sucesso terap utico de qualquer interven o estabelecer uma rela o de ajuda Chalifour 2008 Brammer 1975 citado por Lazure 1994 p 14 define a rela o de ajuda como uma rela o na qual o que ajuda fornece ao cliente certas condi es que ele necessita para satisfazer as suas necessidades b sicas e tem por objectivo ultrapassar uma prova o resolver uma situa o actual ou potencialmente problem tica encontrar um funcionamento pessoal mais satisfat rio e detectar o sentido da experi ncia Com base nisso a presen a nas actividades a disponibilidade a comunica o n o verbal e verbal demonstrada contribu ram para me integrar no grupo 4 Objectivo espec fico Dinamizar com a equipa grupos de relaxamento e de treino de compet ncias sociais relacionais para os utentes do servi o Com base no aprofundamento de conhecimentos na rea de reabilita o psicossocial desenvolvi din micas de grupo para explorar e melhorar as capacidades cognitivas e de rela o interpessoal com os utentes da UTRA Anexo XXVII e sess es de relaxamento com base no Relaxamento Progressivo de Jacobson A escolha destas sess es teve por base as consequ ncias provocadas pelo alcoolismo como a aten o a mem ria o pensamento as rela es interpessoais e a dificuldade em gerir a ansiedade Nas din micas de grupo recorri a t
49. o desta fase bem como o encaminhamento para o tratamento mais adequado fase s caracter sticas individuais de cada um e os seus objectivos terap uticos Interven o de enfermagem D C Hist ria Cl nica A D C uma utente do sexo feminino de 51 anos casada com uma filha de 16 anos Como actividade laboral sempre trabalhou como cozinheira no entanto encontra se desempregada h cerca de 2 anos Recorreu urg ncia do Hospital Curry Cabral por sugest o de uma amiga a quem verbalizou idea o suicida por ingest o de acido muri tico Hist ria Psiqui trica Utente sem antecedentes relevantes no entanto refere que sempre foi muito ansiosa e actualmente encontrava se a fazer 3 a 4 diazepam 5mg por dia Refere humor deprimido de h 2 anos a esta parte devido a problemas f sicos que a incapacitam limitam na sua actividade de vida di ria e tem dificuldade em aceitar a depend ncia dos outros Permanece longos per odos do dia sozinha Hist ria Familiar A fam lia da D C natural de Torres Novas A D C teve uma separa o dos pais ainda muito jovem 4 anos de idade faleceu a sua m e por doen a aos 10 anos faleceu o pai por acidente e a partir da ela e os irm os foram residir para institui es A D C viveu toda a adolesc ncia e in cio da idade adulta num convento Com cerca de 20anos veio para Lisboa para casa de um tio assim como os restantes irm os Cre
50. o irrevers vel quando o osso e as fibras de suporte que mant m os dentes forem afectadas ocorre forma o de bolsas abaixo da linha gengival que ret m alimentos e placa bacteriana mau h lito forma o de pus entre os dentes e as gengivas C rie dent ria Sintomas destrui o da camada externa dos dentes esmalte ao inicio assintom tico e posteriormente altera o da colora o e dor aguda Pode ocorrer c rie coron ria ou radicular Tratamento escovagem de dentes e consulta m dica para repara o de esmalte Sensibilidade dent ria Sintomas causada pelo desgaste da superf cie do dente ou do tecido gengival exposi o de raizs devido recess o gengival bebidas gaseificadas e pr teses mal ajustadas Tratamento escovagem com gel fl or e utilizar pastas menos abrasivas T rtaro Placa bacteriana que mineralizou Forma o junto linha da gengiva Tratamento destartariza o em consult rio Aftas Denominadas por estomatite aftosa a doen a mais comum da mucosa bucal ocorre em 20 da popula o mundial Sintomas ardor dor prurido Causas gen ticas al rgicas hormonal stress doen as auto imunes Tratamento solu es para bochechar com lidoca na nitrato de prata e ou cortic ides Nistatina Herpes Sintomas Vesiculas que surgem nos l bios durante 2 semanas Tratamento medicamento antiviral Pode ser contra do pelo beijo e est relacionado com a baixa imunidade exposi
51. perda de mem ria recente no per odo de intoxica o e Intoxica o alco lica idiossincr tica definida como uma intoxica o alco lica seguida de agressividade acentuada e comportamento de heteroagressividade Br tas amp Gamba 2006 As bebidas alco licas consoante o m todo de fabrico t m diferentes quantidades de etanol liquido incolor vol til de cheiro agrad vel e caracter stico de sabor queimoso Desta forma frequente observar se as bebidas com menor quantidade de lcool serem servidas em copos maiores e as com maior quantidade em copos mais pequenos sendo que a quantidade de lcool a mesma a quantidade de bebida difere Cerca de 1 unidade de lcool corresponde a 8 a 12 gramas de etanol As quantidades consideradas de risco diferem consoante o sexo As mulheres absorvem maiores quantidades de lcool quando comparadas com os homens devido maior propor o de gordura levando a n veis de concentra o no sangue maiores No homem o consumo at 24 gr de etanol dia considerado sem risco e equivale a 2 copos de vinho tinto ou um aperitivo e uma cerveja Superior a 56 gr considerado de risco especialmente se tiver h bitos tab gicos associados Na mulher o consumo at 16 gr de etanol dia considerado sem risco e equivale pouco mais do que 2 cervejas Superior a 40 gr considerado de risco Nabais 2005 2 2 Alcoolismo O conceito de alcoolismo doen a relativamente recente tendo
52. principalmente a fundamenta o das interven es j implantadas com a partilha de artigos cient ficos e actuais contribuindo assim para o enriquecimento formativo das equipas Por outro lado esta partilha promovia a continuidade dos cuidados visto muitos dos utentes permanecerem em tratamento ap s a conclus o de cada m dulo As interven es de enfermagem podem ser aut nomas ou interdependentes As aut nomas s o ac es realizadas pelos enfermeiros sob sua mera e exclusiva iniciativa e responsabilidade de acordo com as respectivas qualifica es profissionais seja na presta o de cuidados na gest o no ensino na forma o ou na assessoria com os contributos da investiga o em enfermagem Dec Lei 161 90 de 4 de Setembro p 2961 Tendo em considera o o REPE as interven es aut nomas foram aquelas nas quais mais investi e que proporcionaram o desenvolvimento de compet ncias na rea da especialidade Os diferentes m dulos proporcionaram o desenvolvimento de compet ncias No m dulo desenvolvi sess es de educa o para a sa de participei no F rum da SPESM em parceria com um artigo e um poster sobre as interven es de enfermagem perante o stress No M dulo Il o acompanhamento individual dos utentes contribuiu para o desenvolvimento de algumas t cnicas 66 de interven o de enfermagem nomeadamente reestrutura o cognitiva treino de resolu o de problemas e t cnicas de relaxamento
53. ria e incapacidades f sicas Br tas amp Gamba 2006 Para al m das altera es referidas existem estudos que consideram o consumo de lcool em quantidades moderadas contribuem para a reduz da doen a card aca atrav s 1 Redu o das catecolaminas quando se esta sob stress 2 Protec o dos vasos sangu neos em rela o ao colesterol 3 Redu o na tens o arterial 4 Autoterapia 5 Estrat gia de coping a curto prazo Ogden 1999 Relativamente autoterapia esta pode ser uma resposta a dificuldades emocionais como a ansiedade e a depress o assim o lcool funciona como um ans olitico Quanto estrat gia de coping a curto prazo poderia se incluir na autoterapia no entanto a autoterapia pode n o ser a curto prazo e entrar num ciclo vicioso que culminar com o abuso ou depend ncia do lcool O mesmo autor refere que a autoterapia um mecanismo n o adaptativo de coping assim como a depend ncia Ogden 1999 O consumo de lcool est directamente associado com a cultura e sociedade em que o indiv duo est inserido assim como as quantidades ingeridas O lcool quando consumido em doses superiores s recomendadas para cada indiv duo podem induzir dist rbios mentais org nicos que podem ou n o estar relacionado com a depend ncia nomeadamente e Intoxica o aguda que varia entre a embriaguez anestesia coma depress o respirat ria e raramente a morte e Transtorno amn sico alcoolicos
54. s de Melo et al 1988 Numa situa o de alcoolismo cr nico o tratamento exige uma interven o terap utica multidisciplinar em v rios contextos Para o sucesso importante a motiva o do utente para o tratamento e processo de mudan a o envolvimento do seu ambiente s cio familiar e a reintegra o na fam lia comunidade e local de trabalho O tratamento no utente com alcoolismo cr nico tem por objectivo e Tratar da intoxica o alco lica e das suas complica es e Proporcionar meios para o utente reconstruir e reorganizar a sua vida e Restabelecer as suas capacidades relacionais com o meio estabilizar num novo estilo de vida de abstin ncia alco lica mantida e valorizada pelos aspectos gratificantes que lhe s o inerentes O tratamento desenrola se em tr s etapas 1 Primeiro contacto reconhecimento e avalia o da situa o 2 Desintoxica o tratamento os efeitos t xicos e metab licos causado pelos lcool nomeadamente dos sintomas e quadros de priva o alco lica e ainda a correc o das complica es f sicas e ps quicas Nesta etapa ocorre a supress o total do lcool e administra se soroterapia glicosada e hipert nica e vitaminas para rehidrata o e protec o das c lulas hep ticas e do SNC corrige se a acidose metab lica e frequentemente necess rio recorrer seda o 3 Desenvolvimento de um programa psicoterap utico de apoio e recupera o do individuo de reinser
55. s de sess es de educa o para a sa de sobre estrat gias para prevenir e para lidar com o stress com recurso Escala de Hamilton no diagn stico do problema e avalia o da interven o e na preven o de reinternamentos atrav s do acompanhamento em consulta externa e por visita domicili ria O M dulo Il decorreu na CPI e onde desenvolvi compet ncias na interven o na crise atrav s de interven es breves individuais e em grupo Foram tamb m utilizados o Invent rio de Resolu o de Problemas e o State Trait Anxiety Inventory como instrumentos de avalia o das interven es Neste m dulo foram aprofundados conhecimentos e compet ncias na presta o de cuidados ao utente com alcoolismo contribuindo para a forma o em servi o com a an lise das pr ticas e a apresenta o de um estudo de caso O M dulo incidiu no desenvolvimento de compet ncia na rea da reabilita o do utente com alcoolismo no qual se promoveu estilos de vida saud veis no contexto de abstin ncia com recurso aos question rios O Meu estilo de Vida e Invent rio de Resolu o de Problemas recorrendo a sess es de educa o para a sa de como metodologia Palavras chave Stress Alcoolismo Promo o de Estilos de Vida Saud veis Enfermagem Especializada em Sa de Mental e Psiqui trica ABSTRACT Module was held in UCCPO and develop skills in the diagnosis of anxiety and promoting healthy lifestyles through education session
56. s val ncias da UCCPO consulta externa AD HD e participei em v rias actividades nomeadamente numa sa da ao Monte Selvagem e em v rios grupos terap uticos assisti a consultas de enfermagem tive uma presen a ass dua no est gio e participei no grupo de alcoologia Anexo III Por outro lado para me integrar melhor foi necess rio conhecer o trabalho que realizado por quem o planeia executa e avalia Assim foi aferido com os enfermeiros respons veis de cada val ncia e com outros profissionais quais os principais objectivos de cada val ncia dificuldades em atingi los e diagn stico dos principais problemas na rela o de ajuda e no projecto terap utico de cada um A integra o inclui ainda a presen a numa reuni o de sector realizada na Cl nica Psiqui trica CPI CHPL qual foram debatidas estrat gias o sector As reuni es de enfermagem realizadas quarta feira para an lise da interven o de enfermagem s tr s val ncias e estrat gias para melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem revelaram se como facilitadoras na integra o 2 Objectivo espec fico Promover o desenvolvimento profissional A aquisi o e o aprofundamento de conhecimentos fazem parte do meu percurso pessoal e profissional com o objectivo de fundamentar melhor as interven es planeadas enquadrando as na forma o avan ada 26 Por outro lado o aprofundamento de conhecimentos permite an lise
57. utica da manh e do almo o Foi sugerida que as caixas da medica o ficassem sempre em casa e para cada dia colocasse numa caixa pequenas com v rios compartimentos e que andasse sempre com ela Outro dos problemas era o esquecimento O sr G at podia fazer a caixa com a medica o mas depois esquecer de os tomar s horas certas Foram dadas v rias sugest es sem qualquer ades o por parte do utente no entanto o sr G identificou um objecto que o acompanha sempre a chave do carro Foi sugerido que colocasse a caixa da medica o fixa ao porta chaves do carro Levantamento do problema suscept vel de ser trabalhado Ades o terap utica recurso escolhido caixa de medicamentos pequena estrat gia fix la s chaves do carro planificou se a solu o na medida em que o utente ia falar como irm o para arranjar uma caixa a avalia o ocorreu no ltima entrevista Foi utilizado a t cnica de resolu o de problemas para em colabora o como sr G encontrar a solu o adequada Tendo em conta que o sr G apresenta humor ansioso foi lhe proposto preencher a escala STAI Forma Y 1 e 2 que uma escala validada pelo prof Danilo Silva para a popula o portuguesa e que visa avaliar a ansiedade tra o STAI Forma Y 1 e a ansiedade estado STAI Forma Y 2 O Objectivo da aplica o deste instrumento de fazer um diagn stico relativamente ansiedade como tra o de personalidade e ansiedade como estado actual No final da
58. 083 5 p 234 STUART Gail LARAIA Michele Enfermagem Psiqui trica Princ pios e pr tica 6 Edi o Port Alegre Artmed Editora 2001 ISBN 85 7307 713 1 p 958 TOWEY A ALLIGOOD M Te ricas de Enfermagem e a sua obra Modelos e teorias de Enfermagem 5 edi o Loures Lusoci ncia 2004 ISBN 972 8383 74 6 p 750 VAZ SERRA A O Stress na vida de todos os dias Coimbra Gr fica de Coimbra 2002 ISBN 972 95003 2 0 p 779 o Estrat fas de omover um estilo de vida saud vel incentivar higiene do sono e prof o de antar reestrutura o cogniti odifican comportamentos mais eficazes udar a identificar situa es indutoras de stre iva e introduzir o humor ea as actividades de vida di rias Anexo V Folhetos Informativos A jude a ajudar se Cumpra a medica o UCCPO Rua D rio Cannas n 4 2675 325 Odivelas Telf 219 313 420 Per odo de funcionamento Dias teis das 9h s 16h Realizado por Carla Ventura C u Monteiro Alunas do Il Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa UCCPO Estabilizadores do Humor Enquanto sevive necess rio aprender a viver S neca abiizador do humor Efeitos secund rios O que s o e Tonturas Reac es cut neas ca Os estabilizadores
59. 12 horas Acesso ao internamento O acesso ao internamento faz se atrav s do Servi o de Urg ncia do Hospital Curry Cabral internamento directo vindo da consulta externa ou por transfer ncia de outros servi os Caracteriza o dos doentes internados O servi o tem uma taxa de ocupa o de 84 7 nos primeiros nove meses do ano que corresponde a 383 utentes entrados cuja m dia de internamento de 15 1 dias Dos 383 42 foram internamentos compulsivos dados recolhidos atrav s da Intranet do CHPL 4 de Novembro de 2009 Gr fico 1 Diagn sticos mais frequentes 1 Diagn sticos mais frequentes na 6 EP 6 23 45 Psicoses esquizofr nicas E Psicoses esquizofr nicas tipo paran ide Psicose tipo esquizoafecti vo 0 Psicoses afedivas Pa E Perturba es depressivas epis dio recorrente Psicose SOE Depress o neur tica O Transtomo da personalidade SOE E S ndrome de depend ncia de lcool E S ndrome de depend ncia de lcool SOE ou Rea o depressiva prolongada Diagn stico n o especificado O gr fico 1 demonstra as 12 patologias mais frequentes na CPI no per odo de 1 de Janeiro a 31 de Outubro Como se pode observar os diagn sticos mais frequentes s o o S ndrome de Depend ncia Alco lica SOE ou NCOP as psicoses afectivas seguido das psicoses esquizofr nicas reac o depressiva prolongada psicose SOE transtorno da
60. 2 4 AN LISE CRITICO REFLEXIVA E AUTO AVALIA O Considero que este est gio contribuiu de forma positiva na minha forma o individual e profissional para o desenvolvimento de compet ncias no tratamento do utente alco lico em crise e em outras situa es de crise no geral Por m todo o processo de aprendizagem desenvolvido poderia ter sido facilitado se o projecto de est gio estivesse elaborado de uma forma minuciosa que contemplasse um grupo espec fico de utentes nos quais iria intervir e as interven es mais pertinentes 50 O facto do projecto ter sido elaborado com objectivos gerais enquadra se parcialmente no que foi desenvolvido Os objectivos como promover a seguran a identificar factores desencadeadores da crise diminuir o n vel de ansiedade e regressar ao n vel de funcionamento pr crise s o objectivos que de certa forma foram inclu dos nas interven es realizadas com altera es nomeadamente nos instrumentos de avalia o e actividades para atingir os objectivos Nas interven es realizadas as principais dificuldades foram priorizar o ou os focos nos quais se poderia intervir durante os per odo de internamento As minhas interven es podem ser avaliadas com base em diferentes meios nomeadamente o exame mental e os resultados dos instrumentos aplicados Por m existem situa es que decorrem ap s a alta e s o reflexo da mudan a de comportamentos e atitudes que n o s o mensur veis Por ou
61. 2008 O facto da mulher apresentar um problema de alcoolismo pressup e o n o cumprimento do seus pap is enquanto m e esposa e mulher O julgamento social repercute se na evolu o do alcoolismo O consumo tem uma evolu o mais prolongada in cio tardio com consequ ncias f sicas mais graves comparativamente com os Homens e segundo N brega e Oliveira 2005 raramente comparecem acompanhadas nas sess es de tratamento solicitando por vezes sigilo sobre o tratamento devido vergonha e receio de fracassarem Kiritz Topor e B nard 2007 acrescenta que as mulheres alco licas est o muitas vezes sujeitas a viol ncia psiquica e f sica por parte dos companheiros com maior incid ncia naqueles que apresentam abuso ou depend ncia de lcool no entanto tamb m ocorre quando se trata de n o consumidores Paralelamente a esses comportamentos os companheiros de mulheres alco licas investem menos num trabalho terap utico realizado pelas esposas do que as companheiras de homens alco licos ou consumidores problem ticos Na opini o de v rios autores a caracteriza o sociodemogr fica das mulheres com alcoolismo corresponde a mulheres com idade cerca de 40 anos cat licas ra a branca solteiras separadas ou em situa o de luto ou div rcio e desempregadas No que respeita escolaridade os dados s o relativos Elbreder et al 2008 refere que a menor escolaridade est relacionada com o aumento do consumo no enta
62. 5 Preven o prim ria e ou interven o preventiva secund ria conforme necess rio 6 Coordenar e integrar teorias interdisciplinares e informa o epidemiol gica 6 Apoiar factores positivos tendentes ao bem estar 7 Educar e reeducar T Promover advocacia atrav s de coordena o integra o 8 Utilizar o stress como 8 Preven o uma estrat gia de interven o positiva prim ria interven o conforme necess rio Q uadro 2 Ac o de enfermagem nas v rias perspectivas de preven o Processo de Enfermagem segundo N euman N euman sistematizou o processo de Enfermagem dividindo o em tr s categorias Diagn sticos de Enfermagem Metas de Enfermagem Resultados de Enfermagem Carla Ventura e C u Monteiro Alunas do II Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese O primeiro passo do Processo de Enfermagem Incide sobre o diagn stico de Enfermagem Este engloba uma base de dados que identifiqua classifiqua e auxilie a interac o din mica das vari veis fisiol gicas psicol gicas s cio culturais de desenvolvimento e espirituais da pessoa Estabelecido o diagn stico Neuman operacionalizou todas as vari veis em folha pr pria com uma estrutura definida da qual fazem parte Dados Biogr ficos Agentes de stress sentidos pel
63. 6 das 13 sess es de educa o para a sa de realizadas 3 AVALIA O Ap s as sess es de educa o para a sa de realizadas pode se observar que dos 12 indiv duos iniciais apenas 7 tinham frequentado a maioria das sess es em m dia 9 6 sess es e estaria na AD no momento da aplica o dos question rios para avalia o da interven o OMEV Na avalia o com base neste instrumento pode se observar que a categoria do exerc cio f sico mant m o primeiro lugar seguida o uso de drogas e similares autocuidado seguran a motorizada e nutri o Comparativamente podemos observar que a nutri o foi das categorias que mais melhorou e o autocuidado aquela que piorou No quadro 1 pode se observar a classifica o segundo as categorias no momento do diagn stico e da avalia o Quadro 1 Compara o entre o diagn stico e a avalia o segundo a classifica o das categorias Categorias Exercicio F sico Exerc cio F sico Mais cotadas o p p o Nutri o Uso de drogas e similares Uso de drogas e Autocuidado similares Seguran a Seguran a Motorizada Motorizada Autocuidado Nutri o Categorias menos cotadas A n vel individual podemos verificar que 2 pessoas melhoraram 1 manteve 4 pioraram frequ ncia das atitudes e comportamentos relacionadas com a promo o e protec o da sa de e com a preven o de doen as Ver gr fico 4 Gr fico 4 Compara o dos valores obtido
64. 9h 16h Telf 219 313 420 219 331630 Realizado por Carla Ventura M C u Monteiro Alunas do Il Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portu guesa Maio 2009 MEDICAMENTOS Ar mes Wardell Masterfile www masterfile com S o um pilar no tratamento em direc o ao bem estar Antipsic ticos O que s o S o medicamentos que t m como objectivo aj ud lo a viver melhor Reduzem os sintomas como alucina es ouvir ver e sentir coisas del rios cren as mantidas firmemente apesar de n o ter uma base l gica altera es do comportamento e desorganiza o do pensamento e discurso Como todos os medicamentos t m efeitos indesej veis contudo estes podem ser diminu dos utilizando algumas estrat gias A maior parte dos efeitos indesej veis s o revers veis Reduzindo a dose do medicamento ou trocando o por outro Partilhar com algu m como se sente muito importante Colabore no seu tratamento H um grupo de sintomas caracterizados por alte ra es motoras como Contrac oes dolorosas dos m sculos do pesco o dos maxilares ou dos olhos Aparecimento num prazo de horas ou dias Diminui o dos movimentos faciais marcha vacilante rigidez por vezes tremores Importante manter os cotovelos junto ao corpo Comum nas 12 semanas do tratamento Sensa o de agi
65. Agora relaxem Quero que dirijam a vossa aten o para a respira o Respirem lentamente deixando ao ar entrar pelo nariz chega aos pulm es E sair pela boca suavemente Quando eu disser agora v o respirar lentamente fazendo uma inspira o profunda e uma expira o Agora inspiram E expiram expirarem como se deitassem para fora todas as tens es e preocupa es est o calmos descontra dos repousados sentem se em paz est o em paz em paz em paz Explorem as vossas imagina o em busca de uma situa o agrad vel te de ser uma situa o agrad vel que vos d bem estar que vos fa a sentir bem Continuem em busca ou mantenham se na situa o agrad vel onde se sentem bem V o agora colorir essa situa o com todos os pormenores poss veis os cheiros as cores as pessoas presentes os gestos as express es 05 di logos os objectos O importante preencherem essa situa o com o m ximo de pormenores vivam intensamente essa situa o de bem estar agrad vel sentem se bem em paz tranquilos V o agora aprisionar a vossa situa o encerrando a na vossa m o direita fechando a m o levando a que a situa o fique presa a v s Continuem a percorrer a situa o agrad vel como se fosse um filme vejam todos os pormenores vejam como participam nessa situa o com agrado que vos d bem estar tranquilidade
66. Apesar disso da apreens o e expectativa os srs Enfermeiros apresentaram uma excelente participa o ao partilharem a respostas s quest es colocadas na discuss o da forma como sugeriram ultrapassar as dificuldades que eles pr prios identificaram na sua pr tica No decorrer da an lise a participa o evolui quando identificaram casos espec ficos como actuaram e como poderiam ter actuado Como auto sugest o considero que deveria ter melhorado a gest o do tempo tendo este ultrapassado o que estava previsto no entanto a pertin ncia e import ncia das interven es contribuiu para o prolongamento da sess o Como sugest o para a chefia do servi o ficou a realiza o deste tipo de an lise das pr ticas mensalmente inserido na planifica o da forma o em servi o An lise das pr ticas Prestar cuidados ao doente com problemas de alcoolismo 1 Como caracterizam os doentes com s ndrome de depend ncia alco lica 2 Que dificuldades cada um sente quando presta cuidadosa estes doentes 3 Como se pode ultrapassar as dificuldades para prestar melhores cuidados ao doente Cartolina 1 Como caracterizam os doentes com s ndrome de depend ncia alco lica Minha opini o Manipuladores Falsos Sem juizo critico sobre a sua situa o Opini o do enfermeiros Refer ncias bibliogr ficas Chatos Irritantes Falsos Mentirosos Inconsequentes Irrespons veis N o lutam p
67. Assuntos Tempo Role Play conversa entre tr s amigos 15 min Amigo 1 refor a as dificuldades em ter uma alimenta o saud vel Amigo 2 Focaliza se nos erros alimentares Introdu o Amigo 3 Defende os h bitos de alimenta o saud vel Partilha do role play 15 min Preenchimento da cartolina da alimenta o por parte dos utentes Desenvolvimento A cartolina ser dividida em tr s partes h bitos alimentares saud veis erros alimentares 30 min dificuldades em ter uma alimenta o saud vel Intervalo 20 min e Preenchimento da escala de Hamilton 15 min Desenvolvimento e Preenchimento do Plano Individual 15 min e Partilha de grupo Conclus o e Entrega de cart o com um poema de Fernando Pessoa como um marco do final do 25 min est gio A sess o foi dividida em duas partes tendo em conta que se tratavam de assuntos diferentes Na primeira parte realizou se uma sess o de educa o para a sa de sobre alimenta o como uma estrat gia para prevenir o stress A sess o surpreendeu os utentes porque esperavam que fosse uma sess o sobre roda dos alimentos e conselhos sobre uma alimenta o saud vel Esse facto contribuiu para uma participa o activa e interessada porque os temas abordados que pretendiam a mudan a de comportamentos e tratavam se de situa es pr ticas do dia a dia Avalia o Os utentes apresentaram uma participa o activa com a apresenta o de erro
68. Carla Sofia Rodrigues Ventura O Meu Estilo de Vida Universidade Cat lica Portuguesa 2009 O meu estilo de vida Este question rio dirigido aos utentes da rea de Dia da Unidade de tratamento e reabilita o de alcoologia UTRA O meu nome Carla Sofia Rodrigues Ventura e sou aluna do Il Mestrado de natureza profissional na rea de especializa o de Sa de Mental Psiquiatria e solicito a colabora o dos utentes da rea de dia no preenchimento destes invent rios O invent rio O meu estilo de vida proposto para preenchimento tem como objectivo conhecer os comportamentos dos utentes em diversas reas relacionadas com a sa de Os resultados apenas ser o utilizados em contexto de est gio salvaguardando os direitos de privacidade O invent rio constitu do por 28 itens relacionados com comportamentos do seu dia a dia Para cada item dever assinalar com c rculo a frequ ncia que melhor caracterize os seus h bitos Muito obrigado pela colabora o Instru es de preenchimento Exemplo Ando a p ou de bicicleta diariamente Significa que em mais de 90 dos dias anda diariamente a p de bicicleta O Meu Estilo de Vida Nome Data de entrada na rea de dia Por favor responda s afirma es que aparecem abaixo utilizando os seguintes crit rios A Quase sempre 90 ou mais das vezes B Com muita frequ ncia cerca de 75 das vezes
69. Conselho Jurisdicional da Ordem dos Enfermeiros n 20 2001 em linha Lisboa Ordem dos Enfermeiros consultada a 3 de Fevereiro de 2010 Dispon vel na internet em lt URL http Avww ordemenfermeiros pt documentos Documents Parecer CJ 20 2001 pdf gt PAYNE Rosemary A T cnicas de Relaxamento um guia pr ctico para profissionais de sa de 2 edi o Loures Lusoci ncia 2003 ISBN 972 8383 41 PAIS RIBEIRO J L Avalia o das inten es comportamentais relacionadas com a promo o e protec o da sa de com a preven o das doen as An lise Psicol gica Lisboa ISSN 0870 8231 Vol2 n XXII 2004 387 397 PARLAMENTO EUROPEU Resolu o do Parlamento Europeu sobre a Sa de Mental em linha Bruxelas Parlamento Europeu consultada a 5 de Fevereiro de 2010 Dispon vel na internet em lt URL http Avww europarl europa eu sides getDoc do pubRef EP TEXT TA P6 TA 2009 0063 0 DOC XML VO PT PEREIRA Helena G G COSTA Fortunato O autocuidado em mulheres portadoras de HIV AIDS Psicologia Sa de amp Doen as em linha Vol 7 n 2 2006 p 255 269 consultada a 20 de 73 Janeiro de 2010 Dispon vel na internet lt URL lt http www scielo oces mctes pt scielo php script sci arttext amp pid S1645 00862006000200008 amp lng pt amp nrm iso gt ISSN 1645 0086 PHANEUF M Comunica o entrevista rela o de ajuda e valida o Loures Lusoci ncia 2005 ISBN 972 8383 84 3 PIN
70. O tratamento das formas mais graves de intoxica o alco lica deve respeitar os princ pios b sicos de qualquer intoxica o e ter em considera o os factores individuais que actuam como agravantes nomeadamente a idade gastrectomia insufici ncia renal hep tica O objectivo do tratamento acelerar a destrui o do lcool e neutralizar os seus efeitos depress es sobre o SNC OS procedimentos poder o passar por uma lavagem g strica repouso e ventila o adequada vigiar a depress o cardio respirat ria vigiar estados de agita o psicomotora e fazer conten o qu mica e atender s formas comatosas graves Merc s de Melo et al 1988 Numa situa o de alcoolismo cr nico o tratamento exige uma interven o terap utica multidisciplinar em v rios contextos Para o sucesso importante a motiva o do utente para o tratamento e processo de mudan a o envolvimento do seu ambiente s cio familiar e a reintegra o na fam lia comunidade e local de trabalho O tratamento no utente com alcoolismo cr nico tem por objectivo e Tratar da intoxica o alco lica e das suas complica es e Proporcionar meios para o utente reconstruir e reorganizar a sua vida e Restabelecer as suas capacidades relacionais com o meio estabilizar num novo estilo de vida de abstin ncia alco lica mantida e valorizada pelos aspectos gratificantes que lhe s o inerentes O tratamento desenrola se em tr s etapas 1 Primeiro co
71. Os caminhos do stress Aspectos gen ricos Consequ ncias do stress Situa es espec ficas Como reduzir O stress Fonte Vaz Serra 2002 31 Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress O ritmo de vida a que estamos sujeitos nos nossos dias verdadeiramente assustador Deixa nos t o pouco tempo livre Actuam em n s como escopro e martelo prejudicando as nossas defesas f sicas e mentais Isto Stress Before Work After Work Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress Conceito de stress Stress verbo latino stringo que significa apertar comprimir sob tens o sob press o Stress um fen meno que surge a partir da compara o entre aquilo que pedido ao individuo e a capacidade que ele tem para lidar com isso Cox e Mckay 1976 Vida desej vel stress sob controlo Exig ncias Stress excessivo RENA Exig ncias Fonte Vaz Serra 2002 20 Aptid es e Recursos Aptid es e Recursos Vida mon tona AR 4 Aptid es Recursos Conduzir a reca das E 07 No E 14 QU Transtornos di rios Acontecimentos de S o fontes de tens o D Ls Re 256 1 4 14 V j ES de 2 7 4 7 o a LS
72. Reflex o Cr tica sobre a produ o cient fica dos enfermeiros portugueses no mbito do alcoolismo Reflex o Cr tica sobre a produ o cientifica dos enfermeiros portugueses no mbito do alcoolismo O conceito de alcoolismo doen a relativamente recente tendo surgido a partir do s culo XIX com o desenvolvimento industrial A doen a sempre um estado de disfun o que assume uma forma caracter stica No caso do alcoolismo este tipo de defini o torna se bastante dif cil O termo alcoolismo tanto pode significar beber em demasia cont nua ou esporadicamente ou de uma forma desorganizada agravando queixas som ticas psicol gicas e sociais o n o poder deixar de beber o que j implica uma situa o de depend ncia Assim o alcoolismo constitui uma doen a caracterizada pela sua cronicidade e polipatologia atingindo todos os rg os e sistemas todos os metabolismos e todas as fun es Sequeira 2006 Por m Berlote 1991 citado por Coutinho et al 2003 pag 334 define o alcoolismo um fen meno humano complexo que pode e deve ser abordado de um ngulo m dico social econ mico moral tico entre outros um fen meno complexo demais para ser considerado s doen a s v cio ou s qualquer coisa A Associa o Portuguesa de Medicina de Adi o 1992 citado por Nabais 2005 refere o alcoolismo como uma doen a prim ria cr nica abrangendo factores ambientais fisiol gicos psicol gico
73. Suzanne Os relaxamentos S Paulo Editora Manole 1986 Payne Rosemary A T cnicas de Relaxamento um guia pr ctico para profissionais de sa de 2 edi o Loures Lusoci ncia 2003 Gui o a sess o de relaxamento Coloquem se deitados de barriga para cima Estiquem os bra os ao longo do corpo Fechem os olhos Quero que dirijam a vossa aten o para a respira o Respirem lentamente deixando ao ar entrar pelo nariz chega aos pulm es E sair pela boca suavemente Quando eu disser agora v o respirar lentamente fazendo uma inspira o profunda e uma expira o Agora inspiram E expiram Retomem o ritmo de respira o natural calmo lento descontra do antenham os bra os esticados ao longo do corpo Fechem a m o direita contraiam a m o com for a for a Agora relaxem abram a m o afastem os dedos sintam a onda de relaxamento nos bra os Agora empurrem o cotovelo direito contra o ch o com for a for a Agora relaxem antenham os bra os esticados ao longo do corpo Fechem a m o esquerda contraiam a m o com for a for a Agora relaxem abram a m o afastem os dedos sintam a onda de relaxamento nos bra os Agora empurrem o cotovelo esquerdo contra o ch o com for a for a Agora relaxem Vamos esticar as pernas Puxem a ponta do p direito para a cabe a com for a for a Agora aliviem essa tens o
74. Tendo em conta estes valores as categorias com pior cota o s o o exerc cio f sico a nutri o e o uso de drogas e similares Com base no gr fico 3 recorrendo ao cruzamento de informa o pode se observar que os utentes que se encontram em tratamento na UTRA mais dias apresentam menores valores no question rio OMEV Gr fico 3 Rela o entre o tempo UTRA e os resultados do OMEVA Rela o entre o tempo na AD e os resultados do OMEV1 Tempo rea Dia a OMEV 1 IRP Das 12 pessoas que responderam ao OMEV dessas um dos utentes preencheu de forma incompleta o question rio n o podendo ser considerado v lido e n o houve oportunidade de voltar a preench lo devido ao abandono do tratamento Assim a popula o ir ser de 11 individuos Dos 11 question rios v lidos a m dia do valor global de 147 7 O valor global varia entre 40 e 200 sendo considerada um valor elevado a m dia do valor global obtido Tal como no question rio anterior foram agrupadas as quest es nos factores propostos pelo autor e verificou se que os factores que necessitam de uma interven o mais cuidada seriam o F4 controlo interno externo dos problemas abandono passivo perante a situa o F7 agressividade internalizada externalizada e F2 confronto e resolu o activa dos problemas Como interven o foi realizado treino de resolu o de problemas em
75. V o agora abrir calmamente a vossa m os mantendo o visionamento da vossa situa o e verificam que ap s abrir a m o a situa o permanece na vossa mem ria permanece presente a vossa situa o agrad vel um recurso que vosso ao qual poder o recorrer sempre que necessitem pois permanece dentro de v s s vosso Sentem se bem calmos tranquilos com essa sensa o que v o manter os olhos fechados e mexer a cabe a as m os os p s V o abrir os olhos lentamente Tomar consci ncia da sala Podem levantar lentamente Tema Relaxamento Planifica o da sess o Formadores Enf Carla Ventura Local rea de Dia da UTRA M todo Activo e demonstrativo Data 15 de Dezembro de 2009 Material colch es bola CD musica r dio computador Dura o 60 min Objectivo geral Promover as rela es interpessoais e a coes o do Popula o alvo utentes da rea de dia grupo Induzir relaxamento atrav s da t cnica progressiva de Jacobson Jogo 1 Objectivo Promover a rela o interpessoal atrav s da comunica o verbal e n o verbal apresenta o de novos elementos treino de mem ria Assuntos Tempo E Apresentar da actividade e dos seus objectivos a novos elementos do grupo Introdu o _ 2 min Solicitar a sua colabora o e Aquecimento das articula es 5 min e Realiza o de alongamentos 5 min e Din mica de grupo Desenvolvimento 15 min Jo
76. a surpresa de alguns alimentos que se encontravam descritos e os quais tinham uma pequena de quantidade de gorduras Este facto pode revelar falta de conhecimento sobre a constitui o dos alimentos em geral e a exist ncia de falsos mitos Os utentes de um modo geral atingiram alguns dos objectivos espec ficos O c lculo do indice de massa corporal n o foi poss vel realizar devido gest o do tempo menos rigorosa tendo ficado adiada para o dia seguinte de manh no momento que corresponde avalia o semanal dos sinais vitais e do peso Sugest es Gerir melhor o tempo apresentar uma folha com a Lista Negra dos alimentos com maior teor de gordura optar por uma metodologia na qual a maior parte participe e n o se sinta constrangido com o fazer como por exemplo distribuir pequenas tarefas com grupos pequenos e discutir os conhecimentos que j possuem e introduzir novos Bibliografia www dietaesaude pt www portaldasaude pt www medicinaealimenta o com Guia de orienta o As gorduras podem ser dividas em 1 Insaturadas e Moninsaturadas Abacate Azeite Oleo de girassol leo de amendoim e Polinsaturada Peixes e frutos do mar Soja leo de peixe Leguminosas e Gorduratrans Batata frita Biscoitos amanteigados 2 Saturadas Carnes gordas Lacticinios Coco A gordura trans saturada tem v rias finalidades e Aumento da validade do produto e Podem substit
77. a depress o com diminui o da auto estima Desta forma baseei a interven o em t cnicas de comunica o para estabelecer uma rela o de ajuda realizei treino de resolu o de problemas com o objectivo de facilitar a resolu o dos mesmos tendo se revelado uma importante t cnica na rela o com a filha e em revelar outra perspectiva dos seus problemas A reestrutura o cognitiva a gest o positiva de sentimentos e valoriza o da utente enquanto pessoa mulher e m e atrav s de t cnicas de empowerment traduziram se em ganhos para sa de desta utente visualizados na ltima interven o cuja atitude postura e apresenta o se encontravam melhorados A interven o na fam lia apenas contemplou o marido e com o qual foi feito o ensino sobre o papel da fam lia nas situa es de crise e avalia o do familiar face a esta altera o na din mica familiar Assim esta interven o contribuiu para a adequa o de diferentes metodologias de interven o em diferentes situa es e para aumentar o leque de t cnicas dispon veis na realiza o de interven es de enfermagem especializadas 5 Objectivo espec fico Realizar sess es de psicoeduca o tendo como focos a ades o terap utica e a ansiedade No contexto dos cuidados prestados ao utente com problemas de alcoolismo foi realizada uma sess o de educa o para a sa de sobre a ades o ao regime terap utico Anexo XXII O diagn stico da necessidade de abordar
78. atrav s de um programa de reabilita o em ambulat rio As altera es de reestrutura o do CHPL repercutiram se no sector A com o aumento da lota o de 24 para 28 mais duas camas de isolamento dessas 6 destinam se alcoologia e com a integra o da UTRA A reestrutura o do servi o de Tratamento e Reabilita o de Alcoologia do HMB assim integrado no sector A O sector A presta cuidados aos utentes de Odivelas e Loures no entanto na CPI a lota o para os utentes com problemas de alcoolismo n o se rege pela rea geodemogr fica 1 1 UCCPO A UCCPO uma unidade que pertence ao sector A do Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa P lo J lio de Matos e constitu da pela Cl nica Psiqui trica pela Unidade Comunit ria de Cuidados Psiqui tricos de Odivelas UCCPO e de Loures A popula o abrangida do Concelho de Odivelas com 133 847 habitantes censo de 2001 distribu dos pelas freguesias de Odivelas Olival de Bastos P voa de sto Adri o Ramada Fam es Cane as e Pontinha No entanto nas val ncias da rea de Dia e Hospital de Dia esta unidade tamb m presta apoio ao Concelho de Loures visto a Unidade Comunit ria deste local apenas prestar apoio ao n vel da consulta externa A caracteriza o f sica da UCCPO a de um pr dio com 3 andares na Rua D rio Canas n 4 em Odivelas com hor rio das 9h s 16h em todos os dias teis da semana O pr dio est dividido em direito e
79. auto estima lt lt lt lt Impulsividade e perfeccionismo v Hist ria de depress o e ansiedade S cio culturais nos quais se sobrevaloriza a imagem e o Peso v Eventos adversos como o abuso sexual Consequ ncias Oftalmol gicas diminui o da acuidade visual e degenera o da retina End crinas amenorreia infertilidade e diminui o da libido Gastrointestinais face edemaciada devido inflama o das gl ndulas Inflama o e ruptura do es fago dilata o g strica hematemeses v mitos com sangue obstipa o e flatul ncia C ries dent rias Altera o do ritmo respirat rio e card aco pneumomediastino devido a ruptura do es fago e edema pulmonar Desidrata o e desiquilibrio electrol tico Anemia Anexo XXVII Din micas de grupo Planifica o da sess o Tema Din micas de grupo Formadores Enf Carla Ventura Local UTRA M todo Activo e demonstrativo Data 12 de Janeiro de 2010 Material Cadeiras bola CD musica r dio computador Dura o 60 min Popula o alvo utentes da UTRA Jogo 1 Objectivo geral Fica apenas 1 pessoa com a 1 cadeira Objectivo especifico Treino de aten o Promover as rela es interpessoais e treino de assertividade Jogo 2 Objectivo geral Construir uma hist ria com a participa o de todos os utentes Objectivo especifico Treino de mem ria Promover a rela o interpessoal e capacidade de trabalhar em grupo equ
80. baseado na programa o semanal e o n mero de actividades dinamizadas pela terapeuta ocupacional em detriemento da enfermagem Este est gio teve algumas situa es imprevistas permitindo desenvolver capacidades para lidar com elas quer no mbito da concretiza o dos objectivos quer no mbito do relacionamento com o utente e aqui real o a consulta externa como um importante local para melhorar desenvolver e aperfei oar a capacidade de lidar com a imprevisibilidade e com as situa es de vida mais complexas Como compet ncias a desenvolver e melhorar considero relevante a articula o de um discurso mais fundamentado a realiza o de investiga o na minha rea de especializa o realizar forma o em servi o e organizar por escrito as reflex es criticas que vou realizando em particular e na equipa de enfermagem e multidisciplinar Auto avalia o O in cio do est gio como j foi referido foi caracterizado por v rias situa es menos positivas nomeadamente a exist ncia de v rios estagi rios dificultando o desenvolvimento de algumas das compet ncias o facto de n o ter estado o enfermeiro de refer ncia da rea de Dia atrasando a estrutura o das sess es Falar Sa de associado a um projecto muito vago e com objectivos pouco definidos Todas estas circunst ncias contribu ram para uma integra o mais lenta para momentos menos produtivos enquanto aluna de mestrado de natureza profissional causa
81. cap tulos e O primeiro refere se introdu o no qual apresenta de uma forma sum ria o conte do e a estrutura do relat rio e O segundo descreve o local de est gio a caracteriza o da popula o e a an lise reflexiva do que foi desenvolvido no mbito da promo o de estilos de vida diagn stico e preven o e O terceiro contempla igualmente a caracteriza o do local de est gio as interven es terap uticas realizadas na situa o de crise do utente com problemas de alcoolismo e a forma o em servi o com o objectivo de contribuir para a melhoria da presta o de cuidados a estes utentes e O quarto descreve o projecto e a caracteriza o da UTRA e as interven es realizadas no mbito da promo o de estilos de vida saud veis com o objectivo de desenvolver compet ncia na rea da reabilita o do utente com problemas de alcoolismo e O quinto sistematiza as compet ncias desenvolvidas durante este percurso acad mico e Por ltimo na conclus o feita uma an lise do percurso formativo das compet ncias desenvolvidas os aspectos facilitadores e as dificuldades sentidas A estrutura apresentada visa facilitar a consulta das interven es e compet ncias desenvolvidas em cada m dulo e a sistematiza o dos objectivos por rea de interven o 20 1 M DULO I PROMO O DE ESTILOS DE VIDA DIAGN STICO E PREVEN O RESUMO DO CAP TULO O M dulo realizou se na Unidade Comunit ria de Cuidados P
82. cient fica que caracteriza a enfermagem enquanto ci ncia Assim procurei realizar sempre uma colheita de dados que contribu sse para a identifica o de necessidades problemas a formula o de diagn sticos de enfermagem e as respectivas interven es que constitu am o plano de cuidados a sua avalia o e reformula o No entanto as interven es realizadas tiveram em conta a individualidade de cada um atendendo sua cultura cren as e representa es sociais e uma revis o sobre as interven es mais eficazes descritas pela comunidade cient fica para cada caso O plano de cuidados de enfermagem em todos os m dulos contou com a aplica o de instrumentos no momento da colheita de dados e na avalia o dos mesmos contribuindo como um indicador de avalia o da interven o realizada e como um indicador na reestrutura o reformula o dos cuidados Por m a avalia o das interven es de enfermagem n o se resumiam apenas a instrumentos de avalia o mas tamb m aos registos de evolu o que eram realizados e utiliza o do exame mental para apresentar os resultados observados Durante o per odo de est gio foi realizado o acompanhamento individual em grupo com o utente e a respectiva fam lia tendo contribu do com interven es especializadas no mbito da sa de mental e psiquiatria tanto para quem eram dirigidas as interven es bem como para a equipa com apresenta o de interven es inovadoras e
83. cnicas de grupo para proporcionar experi ncias de aprendizagem visto que os jogos fornecem um n vel base de estimula o capaz de activar processos que permitem a tomada de consci ncia das dimens es intraps quicas e relacionais do funcionamento humano e facilitam a aquisi o de novos modos de pensar sentir e relacionar se com os outros Manes 2005 p 6 As sess es de relaxamento realizaram se com base no aprofundamento de conhecimentos tanto na rea do relaxamento como no alcoolismo Rang e Marlatt 2008 com base em Conrad 2007 e Scultz 1967 consideram que est indicado para utentes com alcoolismo em fase de reabilita o o recurso a t cnicas de relaxamento muscular como a Relaxamento Progressivo de Jacobson o recurso a t cnicas de relaxamento realizadas em grupos misturando t cnicas sugestivas baseadas no Treino Autog nico exerc cios de t cnicas imagin rias de visualiza o e exerc cios de t cnica respirat ria descritos como respira o diafragm tica 57 5 Objectivo espec fico Dinamizar com a equipa um grupo de promo o de estilos de vida saud veis A OMS em 1986 definiu os estilos de vida saud veis como o Conjunto de estruturas mediadoras que reflectem uma totalidade de actividades atitudes e valores sociais em 1988 considerou que seria um Aglomerado de padr es comportamentais intimamente relacionados que dependem das condi es econ micas e sociais da educa o da idade e d
84. colaborante e motivado para o tratamento com de afirma es de auto confian a o capt vel avaliada pelo interesse e discurso icentra o mantida sendo capaz de repetir o que lhe foi 2 higiene cuidada com utiliza o de roupa que valoriza a 88918 atl tica Postura Dominadora Morfologia Atl tica Apresenta contacto cordeal e adequado mant m o contacto com o olhar ta o Encontra se orientado no tempo espa o auto e alops quica cia Vigil M em ria apresenta altera es mn sicas epis dicas ao n vel da mem ria retr gada e a curto prazo N o sabe identificar datas dos acontecimentos do ultimo m s Relativamente data do internamento no Hospital M iguel Bombarda respondeu em diferentes momentos com anos diferentes o mesmo aconteceu quando foi questionado sobre o ano em que o pai e o irm o faleceu Plano de cuidados Vala Va DI PAO alo FA 1016 10 1016 10 Prim ria secundaria Melhorar as Executar S Executar comprometido estrat gias sess o de terapia de de coping educa o grupo para a sa de sobre estilos de vida saud veis 3 Aplicar IRP Valor global 128 M ant m coping comprometido no entanto melhorou a forma de lidar com os problemas IRP Valor global 134 de salientar o confronto e resolu o activa de problemas controlo interno externo a auto responsabiliza o e o medo das consequ ncias Processo C
85. consigo o guia da medica o com a o dos medicamentos que faz Poupe a sua amenta poderosa permitindo reduz S elimi os sintomas e prevenir as reca das e interna ntos o n o s o um milagre por si s procure n o se lar A rela o terap utica com o t cnico de s u importante assentando na compreens o moti o e apoio psicol gico CONFIE UCCPO Unidade Comunit ria de Cuidados Psiqui tricos de Odivelas Rua D rio Cannas n24 2675 325 Odivelas Per odo de funcionamento Dias teis 9h 16h Telf 219 313 420 219 331630 Carla Ventura C u Monteiro Realizado por Alunas do Il Mestrado de natureza profissional rea de especiali za o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Maio 2009 ESSE MEDICAMENTOS azer todi D A tristeza uma resposta nei passageira s desilus e s crises em geral por intenso sofrimento inca e graves riscos O Caminho faz se Caminhando Medica o O seu projecto de vida poss vel Para melhorar a ades o ao tratamento os antipsic ticos podem ser tamb m administrados em injec o intra muscular a cada 2 4 semanas garantindo uma ac o prolongada N o falhe nenhuma toma da injec o Ande sempre como seu guia de medica o Cumprindo rigor a prescri o Rua D rio Cannas 4 2675 325 Odivelas Per odo de funcionamento Dias teis
86. consumo de lcool uma forma de o aliviar Ainda que uma pequena quantidade possa ter esse efeito e n o seja nefasto o facto de aumentar a dose e de manter os consumos j n o revela o mesmo Por outro lado existem factores sociol gicos nomeadamente a aprendizagem de comportamentos por modela o Quando os filhos convivem com pais que fazem consumos est o expostos a um comportamento que os pode influenciar e levar a repetir O consumo e abuso de lcool pelo grupo de pares tamb m prediz o consumo assim como a procura de emo es tend ncia para a agressividade e hist ria de problemas com as autoridades 3 Cessa o de um comportamento de depend ncia cessa o de um comportamento de depend ncia pode ser analisada em termos de o Processos envolvidos no qual se aplica o modelo de Prochaska e DiClemente e que inclui a pr inten o a inten o a ac o e a manuten o o Interven es para promover a cessa o interven es cl nicas para promover a mudan a individual perspectivas segundo um modelo patol gico segundo as teorias de aprendizagem social sobre a cessa o e movimentos de auto ajuda interven es de sa de p blica para promover a cessa o nas popula es Conselhos m dicos interven es no local de trabalho programas comunit rios interven es governamentais 4 Reca da Nesta ltima fase pode ocorrer reca da ou n o Existe um estado inicial que de abstin ncia posteriorm
87. controlar a quantidade e qualidade dos alimentos Comportamento compensat rio inapropriado recorrente para impedir o ganho ponderal tal como vomitar usar laxantes diur ticos enemas ou outros medicamentos ou exercicio f sico excessivo C A ingest o compulsiva de alimentos e os comportamentos compensat rios inapropriados ocorrem ambos em m dia pelo menos 2 vezes por semana em 3 meses D A auto avalia o indevidamente influenciada pelo peso e forma corporais E A perturba o n o ocorre exclusivamente durante os epis dios de anorexia nervosa Na classifica o da bulimia existem dois tipos tipo purgativo que inclui a indu o do v mito abuso de laxantes e diur ticos n o purgativo quando se recorre a exerc cio f sico extenuante para prevenir o aumento de peso ap s os epis dios de sobreingest o Raich 2001 3 2 ETIOLOGIA A etiologia desta altera o do padr o alimentar multifactorial incluindo uma diversidade de factores que se categorizam em factores predisponentes precipitantes e de manuten o M organ Vecchiatti e Negr o 2002 Raich 2001 Os factores predisponentes podem ser divididos em individuais nomeadamente tra os de personalidade obsess o impulsividade e baixa auto estima hist ria de dist rbios psiqui tricos como a depress o e depend ncia de subst ncias tend ncia para a obesidade altera es dos neurotransmissores e abuso sexual Outro dos factores pred
88. criteriosa gest o e interpreta o adequada daquilo que se l permitindo fundamentar a minha opini o na evid ncia cient fica demonstrada pelo meio e formular quest es de maior complexidade relacionada com a forma o e a interven o de enfermagem de forma aut noma sistem tica e cr tica Considerando que os conhecimentos adquiridos aprofundados devem ser divulgados para contribu rem n o s para a minha pr tica como tamb m para o desenvolvimento pessoal e profissional de outros enfermeiros apresent mos no F rum organizado pela Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Sa de Mental um poster e redigimos um artigo para o livro de actas do mesmo Anexo IV com o objectivo de divulgar a interven o do enfermeiro na preven o e redu o do stress e no qual envolvemos a equipa de enfermagem da UCCPO Realiz mos psicoeduca o atrav s da realiza o e divulga o de folhetos informativos de quatro grupos farmacol gicos ansiol ticos antipsic ticos antidepressivos e estabilizadores de humor uma forma de contribuir com os conhecimentos adquiridos aprofundados para a sistematiza o da informa o e no esclarecimento da terap utica prescrita Anexo V Com a realiza o do poster e dos folhetos informativos demonstr mos que se pode intervir recorrendo a diversas metodologias a diferentes t cnicas de comunica o dirigidas a diferentes audi ncias Este objectivo foi concretizado em parceria com a Sra Enf
89. de M ental e Psiqui trica Universidade Cat lica Portuguesa 2010 ABREVIATURAS DSM IV Diagnostic and Statistical Manual of M ental Disorders fourth edition F Feminino GABA Gamma aminobutyric Acid GR Grama M Masculino OMS Organiza o M undial de Sa de SNC Sistema Nervoso Central NDICE 1 INTRODU O ss ss ar anaa PARTE PME NLE 810 2 2 1 Teorias explicativas 0 2 2 2 As etapas do alcoolismo s ssssuineminiminimemsrmrnimemimemrrrrreerrreereren TRATAMENTO n e a a aa da 2 5 COM PLICA ES DO ALCOOLISM O asia sa ira dra in CONCEPTUALIZA O peito seat aT 3 3 MODELOS EXPLICATIVOS DOS DISTURBIOS PARTE II 4 PROCESSO DE ENFERMAGEM 4 1 MODELO DE ENFERMAGEM 5 4 3 PERCEP O DO UTENTE E ENFERM EIRA DA SUA SITUA O 4 4 RECURSOS PESSOAIS IDENTIFICADOS Sosa aaa dass catando 4 5 FACTORES DE STRESS sesuais iss e oiee 19 10 11 15 17 21 23 24 25 26 27 28 CONCLUS O alt ETA EEATT Anexo Esquema das ANEXO HE AULO POGISLO
90. de Sa de em Meio Escolar Lisboa Coisas de Ler 2009 ISBN978 989 8218 00 1 p 357 GIDDENS Sociologia 2 edi o Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 2000 ISBN 972 31 0887 9 LAZARUS R FOLKMAN S Stress apparisal and coping New York Springer 1984 LAZARUS R S Psychological Stress and Coping Process New York McGraw Hill LECLERC LESAGE AD RICARD N et al Assessment of a new rehabilitative coping skills module for persons with schizonphrenia American Journal of Orthopsychiatry 2000 70 380 388 Minist rio da Sa de Plano Nacional de Sa de 2004 2010 Lisboa DGS 2004 NUNES L AMARAL M GON ALVES R C digo deontol gico do enfermeiro dos coment rios an lise de casos Lisboa Ordem dos Enfermeiros 2005 ISBN 972 99646 0 2 p 456 Ordem dos Enfermeiros Padr es de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem Enquadramento conceptual Enunciados descritivos Lisboa 2001 p 16 PHANEUF M Comunica o entrevista rela o de ajuda e valida o Loures Lusoci ncia 2005 ISBN 972 8383 84 3 p 261 PAYNE R T cnicas de relaxamento Um guia pr tico para profissionais de sa de Loures Lusoci ncia 2003 ISBN 972 8383 41 X p 278 Regulamento do Exerc cio Profissional dos Enfermeiros REPE aprovado pelo Decreto Lei n 161 96 de 4 de Setembro artigo 4 n 1 SEQUEIRA Introdu o pr tica cl nica Lisboa Quarteto 2006 ISBN 989 558
91. de origem brasileira ou eram escritos por v rios profissionais de sa de nos quais os enfermeiros portugueses estavam em minoria Assim realizei uma pesquisa com as palavras chave de lcool alcoolismo e interven es de enfermagem na biblioteca da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa e verifiquei cada documento com o objectivo de encontrar produ o cient fica de enfermeiros portugueses na rea do alcoolismo e de uma forma geral saber o que que escreveram no per odo de 2000 2009 Posteriormente alarguei a pesquisa a todas as escolas p blicas e privadas que leccionem o curso de enfermagem e procurei teses de mestrado e doutoramento O resultado resumiu se a 18 artigos 2 teses de mestrado e 1 cap tulo de um livro Anexo XV 42 Na inten o de concretizar este objectivo foi realizado um estudo de caso no qual se elaborou uma fundamenta o te rica baseada no conhecimento divulgado no meio Segundo Stefanelli et al 2008 a crise uma emerg ncia psiqui trica devido ao risco imediato para o pr prio e para os demais A mesma autora sugere v rios n veis de interven o nomeadamente a abordagem individual Na abordagem individual a autora enfatiza que o enfermeiro deve compreender as caracter sticas do utente o que o levou crise actual e optar pela interven o que julgar mais eficaz para ajud lo a desenvolver uma resposta crise Nesta perspectiva foram realizadas duas abordagens individua
92. de que visa prestar cuidados ao Ser Humano s o ou doente ao longo do ciclo vital e aos grupos sociais em que ele est integrado de forma que mantenham melhorem e recuperem t o rapidamente quanto poss vel Dec Lei 161 90 de 4 de Setembro p 2960 Nesta linha de pensamento os cuidados de enfermagem s o caracterizados por estabelecerem uma rela o de ajuda com o utente por realizarem interven es aut nomas e interdependentes no indiv duo fam lia grupos e comunidade com recurso a uma metodologia cient fica O enfermeiro especialista tem a responsabilidade de assegurar estes princ pios b sicos da profiss o bem como realizar interven es com um n vel mais aprofundado de conhecimentos e baseados na evid ncia cient fica Nesta perspectiva os cuidados prestados durante o est gio permitiram incorporar na pr tica os resultados da investiga o produzida adquirir e aprofundar conhecimentos na rea de especializa o e desenvolver v rias t cnicas de interven o nomeadamente na comunica o e na rela o de ajuda A forma o acad mica avan ada permitiu desenvolver a an lise cr tico reflexiva formular e analisar problemas de maior complexidade no mbito profissional e acad mico gerir a informa o proveniente de v rios momentos da minha vida quer da forma o inicial experi ncia de vida e profissional quer da forma o especializada Este percurso contribuiu para uma vis o alargada e fundam
93. de relaxamento com o m todo progressivo de Jacobson 3 S ntese da interven o completa se a pasta com documentos que n o tenha aplica o do STAI e IRP Anexo XVII Interven o de Enfermagem com o Sr G Interven o terap utica com o sr G Entrevista de colheita de dados Identifica o de problemas Aplica o da escala de ansiedade estado tra o Interven o de enfermagem na ades o terap utica Interven o de enfermagem na ades o terap utica ensino sobre o processo de doen a Valida o dos conhecimentos adquiridos aprofundados Avalia o da interven o Reflex o da forma como lidou com a ansiedade num acontecimento de vida Hist ria Cl nica Motivo de internamento O sr G um utente do sexo masculino 40 anos solteiro a residir sozinho em Rio de Mouro e empreiteiro de constru o civil na rea do azulejo mosaico Recorreu Dra Teresa Mota a solicitar internamento por consumos de lcool nos ltimos 6 meses progressivamente maiores ap s um per odo de abstin ncia de 4 anos Hist ria Psiqui trica Utente com consumos de lcool acentuados desde os 21 anos de idade durante o cumprimento do servi o militar obrigat rio estes duraram at aos seus 36 anos altura em que pediu ajuda e teve o seu primeiro internamento no Hospital Miguel Bombarda na UTRA Unidade de Tratamento e Reabilita o de Alcoologia Ap s este internamento teve um acompanhamen
94. de tratamento uma doen a que transversal a v rias classes sociais e que implica elevados custos cuidados de sa de desde o pequeno traumatismo na face ao transplante hep tico absentismo acidentes rodovi rios Costa et al 2002 realizou um estudo n o experimental descritivo que se realizou na consulta externa de primeira vez do Centro Regional e Alcoologia de Lisboa entre 1996 e 1999 e no qual foram procurar qual a incid ncias das cinco profiss es descritas pela literatura como as mais stressantes e de maior risco de alcoolismo Medicina Enfermagem Advocacia Ensino e Engenharia Dos 2569 utentes 69 preencheram os requisitos 45 Homens e 24 Mulheres Dos quais 9 eram m dicos 6 eram enfermeiros 11 advogados 16 eram professores e 2 engenheiros havendo varia es na percentagem de homens e mulheres nas diferentes profiss es Neste estudo de um universo de 2569 apenas 69 se enquadravam na amostra escolhida mas quantos mais ainda n o procuraram ajuda e dos quais n o h registo Neste meu rol de perguntas ret ricas utilizei alguns artigos que me podessem ilucidar e encontrar respostas s minhas perguntas no entanto alguns deles s o trabalhos brasileiros a raz o para n o utilizar trabalhos portugueses e que retratassem a nossa popula o de enfermeiros foi porque s o escassos ou encontram se guardados para quem os fez ou n o os h para os poder utilizar Anexo XVI Esquema sequencial de interven
95. delineou se um plano de cuidados que incidiu em ensinos sobre a ades o o regime terap utico nos quais foram utilizados cart es onde foi identificado pelos utentes as vantagens e desvantagens da ades o ao regime terap utico e informa o sobre a terap utica institu da para o seu tratamento Foi realizado treino de resolu o de problemas para melhorar a ades o ao regime terap utico ensino sobre a doen a com nfase nas complica es ensino sobre estilos de vida saud veis refor ando a alimenta o e os h bitos tab gicos recorri tamb m a outras t cnicas como reestrutura o cognitiva gest o positiva de sentimentos e t cnicas pedag gicas de aconselhamento que motivassem a manuten o da abstin ncia Anexo XVII e a realiza o de duas sess es de relaxamento com a finalidade de reduzir a ansiedade e ensinar estrat gias que possa adoptar ap s a alta Anexo XVIII A interven o na fam lia do sr G n o foi poss vel realizar devido aus ncia de visitas e ao facto de ele n o querer envolver os irm os nesta situa o ocultando lhe numa fase inicial que estava internado Embora se tenha perdido uma oportunidade para integrar a fam lia nos cuidados e de avaliar o contexto familiar necess rio respeitar a opini o e decis es tomadas pelo utente No Sr D utente 2 a interven o teve um grau de complexidade maior devido altera o de comportamento e aus ncia de ju zo cr tico sobre a sua doen a Esta interve
96. depois dos 20 anos em ambos s sexos e relacionado com o meio e factores gen ticos Tipo II inicio antes dos 20 anos exclusivamente masculino e evolui rapidamente para depend ncia quando associado a factores gen ticos e impulsividade do sujeito A inicio tardio com evolu o lenta menor n mero de complica es tratamento em ambulat rio B inicio precoce depend ncia mais grave 0 psiqui trica associada tratamento em meio hospitalar Secund rios inclui o tipo de Cloninger e A de Babor Prim rios inclui o tipo Il de cloninger e o B de Babor po correspondem a 30 dos casos correspondem a 70 dos casos 2 3 ALCOOLISM OS NO FEM ININO O alcoolismo feminino um problema complexo de dif cil percep o devido disparidade de valores epidemiol gicos que variam consoante a amostra o local e a data N brega e Oliveira 2005 No entanto de comum acordo que o alcoolismo feminino ocorre em menor frequ ncia comparativamente com o masculino e que o seu diagn stico n o t o rigoroso devido protelada confronta o com a vergonha de procurar tratamento especializado Kiritz Topor e B nard 2007 Apesar das mudan as sociais e culturais existe uma menor press o para a mulher come ar beber e maior para parar sendo recorrente a estigmatiza o o desprezo e abandono da mulher com problemas de alcoolismo Elbreder et al
97. dica Pensamento Pensei que podia ir para cada comer ou que tinha que Pensei que estava a fazer o papel de boa m e me ocupar com outras coisas talvez conversar com o meu marido Sentimento Senti um vazio e senti que podia preench lo com a Senti me til comida Comportamento Fui para casa fiquei sozinha durante um tempo depois Controlei me e n o me senti ansiosa Depois de levar a minha filha chegaram o meu marido e as minhas filhas e comiem nata o fui eu praticar a aula voltei para casa comi sopa e fui me deitar excesso sem provocar o v mito Anexo Ill Folheto informativo da sess o de educa o a sa de sobre bulimia Bulimia Realizado por Enf Carla Ventura Aluna do II Mestrado de Natureza Profissional rea de especializa o em Enfermagem de Sa de Mental e Psiquiatria O a Bulimia uma perturba o do comportamento alimentar caracterizada por epis dios de ingest o compulsiva de alimentos e epis dios compensat rios para evitar o aumento de peso 2 a 3 vezes por semana durante 3 meses e Purgativos recorre ao v mito laxantes diur ticos e ou Enemas e N o purgativos recorre a jejuns prolongados e exerc cio F sico excessivo Origem Existe um conjunto de factores que predisp e para a bulimia nomea damente Dist rbios afectivos entre familiares mais pr ximos Abuso depend ncia de subst ncias Obesidade Tra os de personalidade associados a baixa
98. e 15 ml dia para as mulheres e Cessa o do h bito de fumar e caso dos indiv duos obesos aconselh vel uma redu o de peso Quais as formas de tratamento N o h uma cura para a hipertens o arterial Contudo apesar de ser uma doen a cr nica na maioria dos casos control vel A adop o de um estilo de vida saud vel proporciona geralmente uma descida significativa da press o arterial nomeadamente atrav s da diminui o do consumo do sal a pr tica regular de exerc cio f sico e ou o tratamento farmacol gico O mecanismo do sal O sal ingerido e absorvido a corrente sangu neo devido altera o de concentra o de s dio entre as c lulas no meio envolvente por gradiente de concentra o o liquido intracelular ir para o meio envolvente para diminuir essa concentra o e equilibrar as cargas i nicas Isto vai se traduzir num aumento do volume na corrente sanguinea e espa os extracelulares levando ao aumento da press o arterial nos vasos relacionada com o aumento do volume de l quidos Lista de alimentos com maior quantidade de sal Alimento S dio mg Caldo de carne em cubos 16982 Ketchup 1186 Extrato de tomate 640 Molho de soja 6670 Molho de tomate 326 Mostarda molho industrializado 1252 Espargo em conserva 390 Atum em leo comest vel 100 Azeitona verde 2400 Champignon em conserva 425 Ervilha em conserva 720 Milho verde em conserva 323 Seleta de legumes 347 Pur de tomat
99. e havendo maiores riscos se houver comorbilidade com perturba es de ansiedade Tendo em considera o a relev ncia dos factos descritos esta experi ncia teve a sua import ncia no desenvolvimento de outras capacidades nomeadamente a de adequa o a cada pessoa de um plano de cuidados a realiza o de interven es em qualquer indiv duo na rea de especializa o conseguir intervir de diferentes formas em diferentes situa es 2 3 OBJECTIVOS Objectivo geral Intervir com a pessoa em crise no mbito da sa de mental e psiqui trica 1 Objectivo espec fico Integrar a equipa multidisciplinar e a org nica funcional da Unidade 41 A integra o na CP I iniciou se no m dulo anterior quando participei na reuni o promovida pelo servi o e no qual se debateu e apresentou estrat gias de interven o para o sector A Nessa reuni o estavam presentes elementos da CPI os quais pude conhecer A equipa da CPI constitu da por 40 profissionais de diferentes reas Tendo em conta o elevado n mero de profissionais a integra o foi algo que decorreu ao longo do est gio Por m a presen a ass dua nas passagens de turno foi uma estrat gia para conhecer os elementos da equipa de enfermagem o seu m todo de trabalho e os utentes internados As passagens de turno s o momentos valiosos no contexto de aprendizagem de integra o de discuss o an lise das pr ticas e identifica o de problemas quer funcionais quer de for
100. educa o para a sa de N de sess es Categoria Titulo Plano semanal de exercicio f sico Exercicio F sico E Exemplo uma sess o de exercicio f sico Nutri o Consumo de gorduras e a rela o com o colesterol Consumo de sal e a rela o com HTA R tulos dos Alimentos 2 Uso de drogas ou similares coolismo Roda dos alimentos 4 Meu Estilo de Vida omv 12 sess es de educa o para a sa de N de sess es Categorias T tulo 1 Seguran a motorizada Seguran a rodovi ria e o consumo de alcool Higiene Oral Meu Estilo de Vida omv 12 utentes C gt 6 utentes Assistiram a uma m dia de 9 6 sess es de educa o para a sa de Compara o dos resultados Valores do OMEV 1007 OA 2 3 4 5 m OMEV 2 50 53 93 79 61 m OMEV 1 66 53 69 68 64 Utentes rea de Dia m OMEV 2 OMEV 1 Meu Estilo de Vida omv 3 Avalia o da Interven o Categorias Exercicio F sico Exerc cio F sico Mais cotadas E Nutri o Uso de drogas e similares Uso de drogas e Autocuidado similares Seguran a Seguran a Motorizada Motorizada eera a E O Meu Estilo de Vida omv 42 Conclus o Dos 12 utentes que inicialmente colaboraram no diagn stico das atitudes e comportamentos de sa de apenas 6 se encontravam a frequentar a rea de Dia e participaram na m
101. elogiava e nas atitudes que iria tomar ap s a alta Revelou insight e ju zo critico sobre o motivo que a levou ao internamento Anexo XXII Sess o de educa o para a sa de sobre ades o ao regime terap utico Planifica o da sess o Tema Promo o da ades o terap utica Formadores Enf Carla Ventura Local rea de Dia da UTRA M todo Interrogativo braimstorming activo Data 12 de Janeiro de 2010 Material quadro didax canetas folheto informativo Dura o 45 min Objectivo Reflectir sobre a import ncia do regime terap utico no Popula o alvo utentes da rea de dia tratamento identificar vantagens e desvantagens em aderir ao regime terap utico Assuntos Tempo _ Apresenta o do formador Introdu o _ no _ _ 3 min Apresenta o dos objectivos da sess o e pedido de colabora o 1 O que o regime terap utico 2 Qual a import ncia objectivo em aderir ao regime terap utico 30 min Desenvolvimento 3 Ganhos vantagens que cada um identifique depois de estar a aderir ao regime terap utico 4 Desvantagens em aderir _ S ntese das principais ideias com a colabora o dos utentes e entrega de um folheto Conclus o 12 informativo sobre a ades o regime terap utico A ades o ao regime terap utico um tema transversal todos os utentes identificado e confirmado valia ao i pelos mesmos Assim participa o na resp
102. em fases diferentes do tratamento Durante este est gio foram v rios os contributos deixados nos servi os principalmente a import ncia de fundamentar todas as nossas interven es com trabalhos publicados e aplicar na pr tica resultados de investiga o v lidos contribuindo para a enfermagem enquanto ci ncia promover a an lise das pr ticas com car cter formal e baseado em estudos realizados a pertin ncia de recorrer a instrumentos de diagn stico e avalia o como indicador das interven es de enfermagem realizadas e outras estrat gias de interven o de diferentes metodologias para dinamizar as actividades nomeadamente com role play m todo demonstrativo e diferentes materiais demonstrando criatividade e capacidade de trabalho Os problemas identificados no decurso deste est gio foram o enquadramento dos objectivos com a organiza o do servi o no entanto todas as situa es foram resolvidas recorrendo negocia o e atendendo ao que era mais ben fico para os utentes e para servi o 69 6 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AD S Jean LEJOYEUX Michel Comportamentos alco licos e seu tratamento 2 edi o Lisboa Climpesi 2004 ISBN 972 97250 5 5 ADMINISTRA O CENTRAL DO SISTEMA DE SA DE em linha Lisboa Minist rio da Sa de consultada a 5 de Dezembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http Avww acss min saude pt Portals 0 DownloadsPublicacoes Tabelas Impressos Portaria 2013
103. enfermeiro transmite e comunica a informa o Por outro lado a vida feita de desafios e s na presen a deles podemos evoluir enquanto pessoas e profissionais S na presen a de desafios temos necessidade de procurar e reflectir sobre a nossa pr ctica o que podemos fazer para melhorar a nossa interven o como abordar as quest es complexas e como adequar os m todos nossa popula o alvo Aquilo que poderia ser uma desvantagem as condi es f sicas e recursos did ticos existentes traduziu se numa oportunidade de desenvolver outras compet ncias como desenvolver um m todo sistem tico e criativo na abordagem de quest es complexas adequa o dos diferentes m todos de an lise de situa es complexas segundo uma perspectiva acad mica avan ada capacidade para lidar com situa es imprevistas e resolver problemas na minha rea de especializa o
104. il citas ou bebidas alco licas s o atitudes utilizadas para tolerar os efeitos do stress Vaz Serra 2007 Baseado na evid ncia cient fica considera se que o stress excessivo ou a falta de aptid es e recursos para lidar com ele leva ruptura a mecanismos desadaptativos e crise Desta forma existem v rias estrat gias para prevenir e para lidar com o stress concretamente a adop o de estilos de vida saud veis como a alimenta o o exerc cio f sico a gest o do stress atrav s da gest o do tempo e de t cnicas de relaxamento higiene do sono e modifica o da filosofia encarando os acontecimentos com um certo sentido de humor e optimismo associado ao esfor o para encontrar facetas positivas nas circunst ncias que aparentemente s o s negativas Vaz Serra 2007 Payne 2003 Potter e Perry 2004 Bolander 1998 Potter e Perry 2004 quando abordam o tema do stress evocam Betty Neuman enfermeira norte americana que elaborou em 1970 o Modelo de Sistemas que se baseia nos conceitos e respostas do stress sendo o enfermeiro respons vel pelo desenvolvimento de interven es para evitar ou reduzir os factores de stress ou torn lo mais suport vel Considerando este tema aprofundei conhecimentos no modelo te rico de enfermagem o modelo de sistemas de Betty Neuman e sobre o qual realizei uma exposi o do modelo tendo em conta a sua aplicabilidade na pr tica Anexo 11 1 3 OBJECTIVOS Objectivo geral Promover
105. interven o na gest o do stress como uma forma de prevenir e promover o bem estar f sico e ps quico A gest o do stress est intimamente relacionada com a ansiedade Chalifour 2008 Desta forma foi realizado o diagn stico da ansiedade pela Sra Enf 2 Maria do C u Monteiro com recurso Escala de Hamilton e a qual revelou valores elevados tendo em considera o esses dados desenvolvi v rias interven es em parceria e a t tulo individual Em parceria foram realizadas uma sess o de educa o para a sa de no qual abordei estrat gias para prevenir e lidar com o stress participei no F rum da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Sa de Mental com um poster e um artigo para o livro de actas com o mesmo tema e elaborei folhetos informativos dos quatro grupos farmacol gicos ansiol ticos antidepressivos antipsic ticos e estabilizadores do humor como contributo para a sistematiza o da informa o na consulta externa e HD 21 A n vel individual foram planeadas e realizadas sess es de educa o a sa de com o objectivo de reflectir sobre estrat gias para prevenir e lidar com o stress e avaliada a interven o com a aplica o da Escala de Hamilton e a an lise dos resultados A n vel da forma o em servi o participei na reuni o de equipa na qual se realiza an lise das pr ticas das interven es de enfermagem na UCCPO 1 1 CARACTERIZA O DA UCCPO A UCCPO uma unidade que presta cuidados psi
106. na Av do Brasil n 53 em Lisboa O Parque da Sa de inclui institui es da rea da sa de como o INFARMED o Instituto Portugu s do Sangue a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa p lo Maria Fernanda Resende O IDT alcoologia CAT das Taipa entre outros A transi o das equipas e utentes do p lo HMB para o p lo HJM tem sido de uma forma gradual desde 2008 estando actualmente no HMB a Resid ncia a 8 Enfermaria Psiquiatria Forense o Hospital de Dia e a Consulta Externa A integra o dos dois hospitais teve repercuss es na rea geodemogr fica de influ ncia Desta forma foram criados sectores para garantir a continuidade dos cuidados prestados ao utente e fam lia quer ao n vel do internamento quer ao n vel da comunidade de uma nica zona geodemogr fica e contribuir para o desenvolvimento dos cuidados comunit rios Os est gios realizados no Il Mestrado de Natureza Profissional rea de Especializa o de Sa de Mental e Psiquiatria decorreram no CHPL no sector A O sector A constitu do pela Cl nica Psiqui trica CPI que presta cuidados imediatos na crise pela Unidade de Cuidados Comunit rios de Odivelas UCCPO e o N cleo de Interven o Comunit ria NIC de Loures que prestam cuidados ao n vel da promo o da sa de preven o e reabilita o na comunidade e pela Unidade de Tratamento e Reabilita o de Alcoologia UTRA que presta cuidados ao utente com problemas de alcoolismo
107. ncia para atingir a intoxica o ou o efeito 44 desejado b Diminui o acentuada do efeito com a utiliza o continuada da mesma quantidade de subst ncia de abstin ncia caracter stica da subst ncia bA mesma subst ncia ou outra relacionada consumida para aliciar ou evitar os sintomas abstin ncia Abuso _ um padr o desadaptativo de utiliza o de subst ncias levando a d fice ou sofrimento clinicamente significativos manifestado por um ou mais dos seguintes ocorrendo durante um per odo de 12 meses 1 Utiliza o recorrente de uma subst ncia resultando na incapacidade de cumprir obriga es importantes no trabalho na escola ou em casa 2 Utiliza o recorrente da subst ncia em situa es em que tal se torna fisicamente perigoso 3 Problemas legais recorrentes relacionados com a subst ncia 4 Continua o da utiliza o da subst ncia apesar dos problemas sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados pelos efeitos da subst ncia _ Os sintomas nunca preencheram os crit rios de depend ncia de subst ncias para esta classe de subst ncias Anexo XXXVI Reflex o das compet ncias desenvolvidas no M dulo III Reflex o das compet ncias desenvolvidas no M dulo III A reabilita o uma rea que desafia as capacidades intr nsecas do enfermeiro e lhe exige uma constante actualiza o empenho conhecimento e adequa o d
108. o n o apresenta altera es na orienta o espa o temporal e em rela o pessoa B Consci ncia vigil B Mem ria mantida n o tendo sido apurada qualquer altera o mn sica retr gada recente ou imediata Historia Cl nica A sra I foi uma filha planeada e muito desejada pelos pais Pertence a uma fratria de 2 irm os sendo o irm o 4 anos mais velho A rela o com o irm o sempre foi grande proximidade at adolesc ncia altura em que se come am a afastar A sra caracteriza a sua fam lia como muito confituosa recorda que os pais estavam sempre em conflito tendo chegado a ver situa es de viol ncia A m e descrita como uma sra bonita que marcava presen a no entanto apresentava excesso de peso informa o real ada pela sra 1 era muito ciumenta agressiva para os filhos situa o que se agrava cada vez que o pai se ausentava a trabalho O pai era recordado como carinhoso compreensivo embora com alguma autoridade sobre os filhos tendo um comportamento completamente diferente com a m e Devido ao trabalho o pai ausentava se v rias dias chegando a estar meses fora de casa Cerca dos 7 anos a sra apercebeu se que as aus ncias n o eram s a trabalho mas devido a um caso extraconjugal que o pai manteve durante anos fazendo vida dupla sem se preocupar em ocultar a situa o Desde o in cio da escolaridade que a sra sempre esteve isolada no entanto refere que durante o 1 ciclo manteve
109. o de orienta o Consequ ncias de conduzir alcoolizado 1 Co ON ROD Acidentes rodovi rios Morte por acidente Apreens o de carta Multa Pris o Atropelamento Excesso de velocidade Condu o perigosa Efeito do lcool no conduzir 1 2 de Estreitamento da vis o perif rica Lentifica o dos reflexos aumento do tempo de rea o e aumento da dist ncia de paragem Altera o o estado emocional Inconsci ncias das sas limita es Perturba o das capacidades perceptivas Tempo de reac o ap s encadeamento aumenta Vis o nocturna e crepuscular reduzida Altera o da vis o estereosc pica Anexo XXXV Forma o em servi o apresenta o dos resultados da interven o na promo o de estilos de vida saud veis na reabilita o do alcoolismo Planifica o da sess o Titulo Promo o de estilos de vida saud veis na Formadores Enf Carla Ventura reabilita o do alcoolismo M todo Expositivo Local UTRA Material computador projector Dura o 20 min Objectivo geral Apresenta o da interven o de Popula o alvo equipa multidisciplinar da UTRA enfermagem na promo o de estilos de vida saud veis com os utentes da UTRA equipa multidisciplinar Assuntos Tempo _ Apresenta o do tema e dos objectivos da sess o Introdu o 2 min e Conceptualiza o do alcoolismo e Enquadramento da reabilita o no alcoolismo Desenvo
110. para as pessoas fam lias e ou grupos Existem condi es b sicas comuns a todos os seres humanos para a manuten o da estabilidade linha de defesa normal linha de defesa flex vel e linha de resist ncia A linha de defesa normal funciona como um marco para avaliar os desvios do habitual bem estar da pessoa ou sistema uma vez que constitu da pela reac o do ser humano ao ambiente Representando assim um estado de estabilidade para o indiv duo ou sistema Esta tem em aten o os seus mecanismos de copping estilos de vida e est gio de desenvolvimento isto as capacidades que a pessoa foi adquirindo ao longo da sua vida como forma de lidar com os factores de stress A linha de defesa flex vel din mica e pode ser facilmente alterada em pouco tempo Funciona como uma esp cie de protec o adicional que impede que os stressores interfiram com o bem estar da pessoa no momento em que esta enfrenta condi es adversas As diferentes reas do ser humano fisiol gico psicol gico s cio cultural espiritual e de desenvolvimento inf luenciam a forma como este utiliza esta linha flex vel de defesa As linhas de resist ncia s o consideradas recursos utilizados pela pessoa que auxiliam a superar os factores de stress S o a ltima defesa do indiv duo e quando empregadas eficazmente udam no a retomar a sua estabilidade e bem estar Por vezes tamb m com o intuito de manter o equil brio e harmonia a pesso
111. per odo e local No dia 5 de Maio de 2009 participaram 10 utentes e no dia 17 de Junho de 2009 8 utentes Da primeira aplica o pode se observar que existem 4 pessoas com ansiedade patol gica grave 3 com ansiedade patol gica moderada 1 com reac o patol gica ligeira e 2 pessoas com ansiedade normal Ansiedade normal E Reac o Patol gica Ligeira Ansiedade Patol gica Moderada Ansiedade Patol gica Grave Gr fico 1 Avalia o da ansiedade 1 aplica o A segunda aplica o realizou se ap s um conjunto de sess es no Espa o Saud vel que iniciou com sess o de educa o para a sa de sobre stress estrat gias para prevenir e lidar com ele seguindo se actividades em que foram abordadas as tem ticas do sono exerc cio f sico e alimenta o como estrat gias para prevenir e lidar com o stress Na segunda aplica o diminu ram o n mero de pessoas com ansiedade patol gica grave e moderada diminui a ansiedade normal e aumentou o n mero de pessoas com reac o patol gica ligeira Ansiedade normal E Reac o Patol gica Ligeira Ansiedade Patol gica Moderada o Ansiedade Patol gica Grave Gr fico 2 Avalia o da ansiedade 2 aplica o Tendo em conta que a classifica o em ansiedade normal reac o patol gica ligeira ansiedade patol gica moderada e ansiedade patol gica grave tem uma enorme amplitude foi realizado um gr fico em que se compar
112. personalidade psicoses esquizofr nicas tipo paran ide e s ndrome de depend ncia alco lica IGIF elaborado a 12 de Novembro de 2009 Cerca de 20 dos utentes admitidos e tratados n o apresentam um diagn stico especificado IGIF elaborado a 12 de Novembro de 2009 Desta forma o diagn stico com maior n mero de utentes foi o S ndrome de Depend ncia Alco lica SOE Sendo necess rio real ar que estes dados correspondem ao per odo de 1 de Janeiro de 2009 a 30 de Setembro e a CPI apenas come ou a receber os utentes da Unidade de Tratamento e Reabilita o de Alcoologia UTRA a partir de 1 de Maio de 2009 IGIF elaborado 12 de Novembro de 2009 O per odo m dio do utente com S ndrome de Depend ncia Alco lica S D A de 13 dias e o S ndrome de Depend ncia Alco lica S D A SOE de 11 dias 1 3 UTRA A UTRA um servi o inserido no CHPL no sector A e cujas instala es correspondem ao Pavilh o 19 A reestrutura o do CHPL conduziu a que se iniciasse fun es naquele espa o desde Novembro de 2008 Este servi o presta cuidados na rea da reabilita o ao utente com problemas de alcoolismo quer seja de abuso ou depend ncia O tratamento na UTRA inclui a ades o a um programa delineado para tr s meses inspirado na Terapia Cognitivo Comportamental com frequ ncia obrigat ria de segunda a sexta feira das nove s dezasseis horas com excep o da quarta feira que das nove s quinze hora
113. pessoa solit ria apesar de considerar ter dois amigos n o os procura quando precisa quando procura algu m prefere desconhecido e f lo poucas vezes e considera se reservado e caracteriza se acima de tudo uma pessoa de extremos e de ter um problema quando bebe n o sabe parar e A n vel de projectos pessoais continuar o tratamento e definir a sua situa o afectiva a n vel profissional conseguir manter as obras que tem a seu cargo Da colheita de dados identificaram se v rios focos de interven o no entanto a interven o priorit ria e plaus vel de ser feita em internamento foi a ades o ao regime terap utico No segundo momento foi abordada a quest o da alta e refor ada a necessidade de cumprir terap utica e de vir s consultas com a psic loga e com a m dica assistente de modo a assegurar o sucesso do tratamento Por outro lado foi feito um levantamento das raz es pelas quais n o tinha aderido terap utica da ltima vez As raz es apontadas pelo sr G incidiram na desorganiza o e consequentemente no esquecimento Referiu que a terap utica andava pela mala de ferramentas deixava a no carro v rios dias e quando a conseguia encontrar estava semi derretida tinha medica o em v rios s tios entre outras Em conjunto com sr G foram debatidas v rias hip teses para contornar a situa o e das v rias estrat gias a mais adequada e exequ vel foi utilizar uma caixa de medicamentos pequena com a terap
114. podemos considerar os atributos f sicos as atitudes ou o grau de desenvolvimento pessoal como for as intrapessoais As rela es entre os indiv duos est o inclu das nas for as interpessoais e por fim situa es como o desemprego pertencem s for as extrapessoais Desta forma a adapta o encarada como um processo din mico e cont nuo atrav s do qual a pessoa satisfaz as suas necessidades face aos factores de stress podendo cada necessidade ser perturbadora da 4 Carla Ventura e C u Monteiro Alunas do II Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese estabilidade da pessoa A estabilidade ocorre quando o sistema do cliente colabora com os stressores com xito consegue preservar um n vel de sa de adequado Towey e Alliggod 2004 338 Contudo quando este mecanismo de adapta o falha desenvolve se uma desarmonia tornando a pr pria pessoa incapaz de satisfazer as suas necessidades ficando mais suscept vel doen a Para Betty Neuman o modelo avan ado privilegia a vis o hol stica da pessoa e o restabelecimento da sua sa de tendo em considera o os factores de stress que surgem da sua adapta o ao meio e contexto em que est inserido Considera mesmo os cuidados s pessoas numa perspectiva da pessoa total O modelo avan ado d nfase preven o educa o para a sa de e abo
115. por si ou por outro No s ndrome de depend ncia alco lica SDA as interven es de enfermagem na crise variam desde sintomas de abstin ncia severa a ligeira No caso das interven es em abstin ncia severa o utente apresenta altera es no exame mental a v rios n veis e nesta altura que o enfermeiro especializado em sa de mental e psiquiatria deve recorrer aos conhecimentos adquiridos na sua forma o para intervir promovendo o bem estar do utente diminuir a ansiedade assegurar a seguran a identificar o problema e regressar ao n vel de funcionamento pr crise Neste momento importante apoiar e esclarecer a fam lia de modo a que esta d o suporte ao indiv duo em crise Durante este est gio ocorreram duas situa es graves a entrada de um utente sem aparentes sinais sintomas de abstin ncia e ao fim de dois dias encontra se dependente com altera es cognitivas altera o da mobilidade e do estado de consci ncia o segundo apresentava sintomatologia de abstin ncia caracterizada por alucina es visuais altera o do discurso do pensamento e altera es da mobilidade com progress o at ao s timo dia tendo a partir da regredido Nestas duas situa es severas o enfermeiro aplica os conhecimentos te ricos adquiridos atrav s da vigil ncia das altera es do utente ao estabelecer uma rela o terap utica a colaborar ou at mesmo substituir nas AVD s realizar refor o h drico contribuindo para a eli
116. preenchimento de perguntas decorrentes dos temas que foram abordados e s quais teria apenas de responder com verdadeiro e falso Pela observa o directa os utentes demonstraram interesse pelo tema que estava a ser abordado apresentavam alguns conhecimentos sobre algumas estrat gias para prevenir e tiveram a oportunidade de adquirir novos conhecimentos O facto de se dividir a sess o em duas partes facilitou a capta o da aten o e diminuiu a distractibilidade com factores externos sess o No final com o preenchimento e correc o das quest es relacionadas com os temas abordados consolidou se conhecimentos e esclareceu se d vidas que tinham ficado De um modo geral todos responderam de uma forma correcta s quest es tendo apresentado mais dificuldades na interpreta o da 2 e 7 quest o por se encontrarem formuladas na negativa Bibliografia BOLANDER Verolyn Rae Enfermagem Fundamental abordagem psicofisiol gica 1 edi o Lisboa Lusodidacta 1998 CHALIFOUR Jacques A interven o terap utica os fundamentos existencial humanistas da rela o de ajuda Volume 1 Loures Lusodidacta 2007 JONES Jr H Royden Neurologia de Netter Porto Alegre Artmed 2006 LAVIE Peretz O mundo encantado do sono 1 edi o Lisba Climepsi Editores 1998 NEEB Kathy Fundamentos de Enfermagem de Sa de Mental Loures Lusoci ncia 2000 PAYNE Rosemary T cnicas de relaxamento um guia
117. pt Plano Individual para lidar com o stress 1 As minhas estrat gias para prevenir o stress Anexo XI AN LISE DOS RESULTADOS DA APLICA O DA ESCALA DE HAMILTON An lise dos resultados da Escala de Hamilton No mbito do Modulo do Il Mestrado de Natureza Profissional rea de especializa o Sa de mental e psiqui trica da Universidade Cat lica na Unidade Comunit ria de Cuidados Psiqui tricos de Odivelas foi aplicada a Escala de Hamilton no Hospital de Dia com a finalidade de avaliar o n vel de ansiedade A escala de Hamilton constitu da por 14 sintomas divididos em 2 categorias ansiedade ps quica e ansiedade som tica O 14 sintoma n o valorizado no tratamento dos dados porque deveria ser a aprecia o do investigador durante a entrevista Aos 14 sintomas s o atribu dos um valor de O a 4 correspondente a uma escala de lickert e que traduzem a frequ ncia com que os sintomas ocorrem 0 Ausente 1 Ligeira 2 Moderada 3 Frequente 4 Muito frequente A an lise de dados inicia se com a soma dos valores atribu dos Um resultado inferior a 12 indica ansiedade normal superior a 12 e inferior a 18 caracteriza uma reac o patol gica ligeira superior a 18 e inferior a 25 corresponde a ansiedade moderada e superior a 25 revela ansiedade patol gica grave A primeira aplica o da Escala foi feita pela Enf Maria C u Monteiro colega do mesmo curso que realizou no mesmo
118. quais inclui os tratamentos farmacol gicos e algumas psicoterapias A desintoxica o aquela em que irei incidir por constituir um per odo que corresponde ao internamento e no qual podem surgir complica es relacionadas com a abstin ncia A desintoxica o pode correr em ambulat rio em internamento parcial ou total Segundo Ad s e Lejoyeux 2004 a desintoxica o em meio hospitalar apresenta se mais vantajosa nomeadamente devido ao distanciamento do meio familiar obten o de uma abstin ncia aut ntica podendo representar uma carga simb lica para o indiv duo e a um acompanhamento e minimiza o da complica es som ticas e ps quicas do alcoolismo O tratamento do alcoolismo tem como objectivo geral iniciar e manter a longo prazo a abstin ncia total de lcool favorecer a melhoria da qualidade de vida alterada pelos consumos de lcool ao n vel da sa de f sica e mental estatuto familiar e profissional inser o social Para isso deveremos atender individualidade de cada um em detrimento de um tratamento padronizado do alcoolismo que acaba por ser redutor Nesta perspectiva deve se atender a factores de ordem cultural ideol gica e atender fase de mudan as do utente Na opini o de Ad s e Lejoeux 2004 43 deve se associar diversos m todos nomeadamente quimioterap uticos psicoterapias individuais de inspira o psicanal tica ou cognitivo comportamental terapia de grupo m todos corporais incluind
119. que contribu fam com sugest es do que se poderia fazer com esse valor O valor anual variou entre os 600 e os 1500 A frequ ncia dos utentes aumentou quando foi dada a oportunidade de imaginar o que fariam na sua vida com aquele valor Por outro lado os fumadores presentes foram un nimes a referirem que a abstin ncia alco lica se traduziu num aumento do consumo de tabaco com excep o de uma pessoa que referiu os alimentos Em conclus o foram atingidos os objectivos propostos para a sess o com ades o interesse participa o dos utentes Tabaco Di xido de Carbono M on xido de carbono Nicotina Sulfureto de Hidrog nio Am nia Oxido de azoto Alcatr o Consequ ncias do consumo de tabaco Neoplasia do trato do sistema respirat rio Asma bronquite cr nica DPOC Laringe traqu ia Impot ncia Pulm o 1 2 3 4 Aterosclerose 5 EAM 6 C lculo do consumo de tabaco n de ma os por dia X n de anos que fumou X UMA C lculo do valor que dispende em tabaco N de ma os por dia X Valor do tabaco X x 1 M s x 6 Meses x 12 Meses Gasto dinheiro no tabaco mas n o assim tanto para quem fuma 1 ma o por dia Quando eu quisser deixar de fumar fa o n o preciso de medicamentos nem conselhos de m dicos s ainda n o o fiz porque n o quero Gui o para quem est a deixar de fuma
120. rio da Sa de actual a 2 1 2006 consultada a 19 de Fevereiro de 2010 Dispon vel na internet em lt URL http www min saude pt portal conteudos enciclopedia da saude saude menta I depressao htm gt Tendo em conta estes dados e o facto de a depress o ser um problema primordial reconhecido no Plano Nacional de Sa de 2004 2010 durante este est gio foi realizada tamb m uma interven o que n o se enquadrava nos utentes com problemas de alcoolismo mas sim na idea o suicida associada a sintomas depressivos MINIST RIO DA SA DE Portal da sa de em linha Lisboa Minist rio da Sa de actual a 2 1 2006 consultada a 19 de Fevereiro de 2010 Dispon vel internet lt URL hitp Avww min saude pt portal conteudos enciclopedia da saude saude menta I depressao htm gt Segundo Mclntyre Barroso e Louren o 2002 a depress o tem na sociedade portuguesa um impacto econ mico na ordem dos 246 milh es de contos sendo estes valores relativos ao ano de 1992 Para al m dos custos com procedimentos de diagn stico e tratamento s o conhecidas como consequ ncias o absentismo laboral a redu o da produtividade e a mortalidade prematura devido elevada taxa de suic dios em doentes depressivos Malone et al 2000 citado por Mcintyre Barroso e Louren o 2002 apresentam resultados em que a idea o suicida est presente entre 57 e 78 da amostra sugerindo uma maior preval ncia em elementos do sexo feminino
121. s uma circunst ncia de risco ou de frustra o constituindo para ela um problema importante que pelos mecanismos e recursos habituais de resolu o de problemas n o o consegue ultrapassar Stefanelli et al 2008 Stuarte Laraia 2001 Phaneuf 2005 Caplan 1964 citado por Townsend 2002 Assim uma pessoa em crise est em risco de dano f sico e emocional infligido por si ou por outros devido ao funcionamento geral estar gravemente prejudicado Nestas situa es incluem se indiv duos com psicoses agudas intoxica es alco licas ou de outras drogas e com idea o suicida Neeb 2000 Townsend 2002 Segundo Stefanelli et al 2008 existem v rios tipos de crise 1 Maturacional ou de desenvolvimento s o eventos evolutivos que ocorrem ao longo da vida de uma pessoa e s o caracterizados por etapas que v o sendo superadas com novas estrat gias s exig ncias que s o colocadas 2 Situacional devido a factores externos que perturbam o equil brio psicol gico de um indiv duo Nestes casos importante reconhecer factores que podem contribuir para a recupera o do equil brio percep o do evento apoio situacional e recursos dispon veis 37 3 Acidental s o situa es que n o fazem parte da vida di ria s o acidentais incomuns e imprevistas podendo ter como resultado m ltiplas perdas ou grandes mudan as ambientais Por outro lado Caplan 1964 citado por Townsend 2002 considera quatro fases no processo d
122. surgido a partir do s culo XIX com o desenvolvimento industrial A doen a sempre um estado de disfun o que assume uma forma caracter stica No caso do alcoolismo este tipo de defini o torna se bastante dif cil O termo alcoolismo tanto pode significar beber em demasia cont nua ou esporadicamente ou de uma forma desorganizada agravando queixas som ticas psicol gicas e sociais o n o poder deixar de beber que j implica uma situa o de depend ncia Assim o alcoolismo constitui uma doen a caracterizada pela sua cronicidade e polipatologia atingindo todos os rg os e sistemas todos os metabolismos e todas as fun es Sequeira 2006 Por m Berlote 1991 citado por Coutinho et al 2003 pag 334 define o alcoolismo um fen meno humano complexo que pode e deve ser abordado de um ngulo m dico social econ mico moral tico entre outros um fen meno complexo demais para ser considerado s doen a s v cio ou s qualquer coisa A Associa o Portuguesa de Medicina de Adi o 1992 citada por Nabais 2005 refere o alcoolismo como uma doen a prim ria cr nica abrangendo factores ambientais fisiol gicos psicol gicos e gen ticos que influenciam o seu desenvolvimento e manifesta es A doen a frequentemente progressiva e fatal caracterizada cont nua ou periodicamente por perda de controlo sobre o consumo de lcool preocupa o com o lcool como t xico uso do lcool ape
123. tem por rios e passam com o tempo medida que o organismo se adapta Anexo VI REFLEX O CR TICA LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES E DIAGN STICO DO N VEL DE ANSIEDADE DOS UTENTES DA REA DE DIA REFLEX O CR TICA LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES E DIAGN STICO DO N VEL DE ANSIEDADE DOS UTENTES DA REA DE DIA A actividade na rea de Dia para diagn stico das necessidades dos utentes e n vel de ansiedade no dia 15 de Maio de 2009 inseria se no espa o Falar Sa de que um espa o dinamizado pelo enfermeiro com frequ ncia semanal Neste dia estava previsto fazer um levantamento de necessidades atrav s das dificuldades exprimidas por escrito pelos utentes num primeiro momento e no segundo o preenchimento da Escala de Hamilton e da Escala de Reajustamento Social de Holmes e Rahe Este espa o foi preparado mais directamente com o enfermeiro de refer ncia da rea de Dia com o conhecimento da restante equipa No entanto no dia 15 de Maio por motivos de sa de o enfermeiro n o esteve presente nem qualquer outro membro da equipa da rea de dia devido a um projecto desenvolvido por membros da UCCPO inviabilizando a dinamiza o da actividade e concretiza o dos objectivos Fazendo um recuo temporal O est gio come ou a 20 de Abril inicialmente um pouco confuso devido a um elevado n mero de estagi rios quer de enfermagem terapia ocupacional e medicina o que impossibilita que todos pudessem assistir
124. toma devido s intera es dos medicamentos e Seest gr vida ou a amamentar Cumpra sempre a prescri o feita pelo seu m dico Em caso de d vidas contacte o seu m dico ou equipa de enfermagem pessoas que sofrem crises depressivas passa pelos medicamentos antidepressivos Pertencem a grupos farmaco diferentes mecanismos de actua o no c rebro Existe uma boa evid ncia da efic cia destes no trata mento das depress es As abordagens psicol gicas psicoterapias e as interven o sociais s o igualmen te importantes Existe uma grande variedade S o prescritos de acordo com as necessidades de cada um As dificuldades do tratamento resultam muitas vezes do receio e desconhecimento das caracter sticas dos medicamentos antidepressivos Por isso nada melhor que estar informado e esclarecido A ades o ao tratamento depende muito da aceita o deste QUANTO TEMPO DEMORAM A COME AR A ACTUAR Depois de iniciada a toma do medicamento Em geral a ac o terap utica relativamente lenta preciso esperar pelo efeito terap utico duas a quatro semanas Dura o previs vel do tratamento pelo menos seis meses ANTIDEPRESSIVOS O QUE S O Medicamentos cuja ac o ocorre no Sistema Nervoso Central normalizando o estado do humor quando se encontra deprimido presen a de tristeza ang stia desinteresse desmotiva o falta de energia altera es do sono e do apetite e
125. 1 em processo de cessa o tab gica A cada personagem foi dado um gui o 15 min sobre os assuntos que devem abordar A escolha das personagens deve ter e conta os h bitos tab gicos dos utentes Desenvolvimento e Composi o do cigarro 25 min e Problemas de sa de associados ao consumo de tabaco e Quais as principais dificuldades na cessa o Treino de Resolu o de Problemas e Formas de tratamento e C lculo do valor mensal e anual dispendido no consumo de tabaco e Associar o consumo de tabaco ao lcool reflectindo sobre a quantidade consumida no per odo de consumo e no de abstin ncia e S ntese dos principais assuntos com reflex o sobre as consequ ncias do consumo de Conclus o tabaco e a altera o do padr o no per odo de abstin ncia 5 min e C lculo do valor m dio que gasta em tabaco por m s A realiza o do role Play como forma de introduzir o tema traduz se num bom quebra gelo uma oportunidade para observar comportamentos e atitudes que n o h oportunidade dentro de outras actividades de o fazer uma forma de observarmos a rela o interpessoal e tomar conhecimentos das informa es que t m sobre o tema Avalia o dinamiza o do role Play pelos utentes revelou que t m diversos conhecimentos sobre tema ao revelarem informa es que n o estavam nos gui es introduzi las no di logo e conseguiram contra argumentar as s
126. 19 313 420 Per odo de funcionamento Dias teis das 9h s 16h Colabore no seu tratamento Realizado por Carla Ventura C u Monteiro Alunas do Il Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Ansioliticos O que s o S o medicamentos que t m como principal indica o o tra tamento de sindromas de ansie dade e ou indu o ou manuten o do sono 45 58 e Os ansioliticos s o todos iguais Existem v rios tipos de ansiol ticos Barbit ricos Fenobarbital Biaminal O Benzodiazepinas Flurazepam Morfex 8 A zopironas Zolpidem Zolpidem sStilnox 8 Efeitos secund rios o e Vis o dupla e Sonol ncia e Cefaleias e ncoordena o motora e N useas e Confus o e Altera es da mem ria a curto prazo Os efeitos secund rios n o ocorrem em todas as pessoas nem todos em simult neo a dura o do tratamento Esta uma decis o m dica N o interrompa a medica o sem antes consultar um m dico O uso prolongado pode causar depen d ncia e sindroma de abstin ncia quando a medica o interrompida Informe sempre o seu m dico e Dos seus problemas de sa de por que esta medica o poder agudizar uma situa o j controlada e Medica o que habi tualmente
127. 2 2009 pdf gt ALTO COMISSARIADO DA SAUDE em linha Lisboa Minist rio da Sa de consultada a 5 de Dezembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http Avww acs min saude pt 2009 07 15 indicadores 2008 gt AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION DSM IV TR 4 edi o Lisboa Climpesi 2004 ISBN 972 796 020 2 BARRETO Maur cio L O conhecimento cient fico e tecnol gico como evid ncia para politicas e actividades regulat rias em sa de Ci ncia amp Sa de Colectiva em linha vol 9 n 2 2004 p 329 338 consultado a 25 de Janeiro de 2010 Dispon vel na internet lt URL http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S14138123200400020001 08lng pt amp nrm iso gt ISSN 1413 8123 BARROQUEIRO Maria Helena Terapia Comportamental sua aplica o em reabilita o An lise Psicol gica Lisboa ISSN 0870 8231 vol 3 n XX 2002 495 503 BOLANDER Verolyn Rae Enfermagem Fundamental abordagem psicofisiol gica 1 edi o Lisboa Lusodidacta 1998 ISBN 972 96610 6 5 BOTELHO Jos Rodrigues A crise em sa de mental Servir Lisboa ISSN 0871 2370 vol 33 n 36 1985 p 299 309 BR TAS Ana Cristina GAMBA M nica Antar Enfermagem e Sa de do adulto S Paulo Editora Manole 2006 ISBN 85 204 2338 8 CADE N gela Valad o PRATES Jos Gilberto Treinamento em solu o de problemas interven o em mulheres com de press o Revista da Escola de Enfermag
128. 9 anos sendo compreendidas entre os 28 e os 68 anos idade de idade Conforme se pode observar no gr fico 1 a distribui o das habilita es liter rias vai desde o 1 ano com apenas 1 individuo at licenciatura que corresponde ao grupo com maior n mero de pessoas 4 Gr fico 1 Distribui o das pessoas pelas habilita es liter rias Habilita es liter rias 0 1 4 33 Va 17 siso 0 12 ano 1 2 O Bacharelato 2 17 3 25 B Licenciatura Relativamente actividade laboral 3 encontram se desempregados 1 reformado e os restantes 8 encontram se empregados nas diversas reas desde encarregada de limpeza T cnico de Engenharia T cnico de Manuten o Inform tico Professor 2 Juristas a m dico De acordo com o Gr fico 2 o tempo de tratamento na UTRA varia entre 1 dia e 88 dias no momento da aplica o dos question rios Gr fico 2 N mero de dias em tratamento na UTRA Tempona readedia 100 90 80 7 60 50 4 Tempo na readedia 40 30 20 10 2 DIAGN STICO OMEV Numa primeira an lise agrupei as quest es nas categorias sugeridas pelo autor com a soma das cota es e fiz a m dia anal tica de cada categoria Assim O exerc cio f sico apresenta uma m dia de 40 3 a nutri o de 35 8 o uso de drogas e similares de 29 a seguran a motorizada de 24 6 e o autocuidado de 23 09
129. Aceitar o alcoolismo como uma doen a Aceitar as reca das como algo que est inclu do no processo de doen a Conhecer os factores que envolvem o alcoolismo Conhecer outras t cnicas de comunica o Guia de Orienta o Apresenta o do objectivo reflectir sobre a presta o de cuidados ao doente alco lico Entrega das folhas e infomar que as folhas ficam com as pessoas Escrever uma forma de solidificar e cimentar as nossas reflex es 1 Como caracterizam os doentes com s ndrome de depend ncia alco lica Eu acho Manipuladores Falsos Sem juizo critico sobre a sua situa o 2 Que dificuldades cada um sente quando presta cuidados a estes doentes Eu acho Dificuldade em lidar com a personalidade do doente de forma assertiva Respeitar a fase em que est da doen a principalmente se tiver em nega o porque se identifica preju zos considera que tem uma doen a se j teve reca das porque que ainda n o saiu da nega o e em que que eu posso ajudar tamb m para me sentir til 3 Como se pode ultrapassar as dificuldades para prestar melhores cuidadosao doente Eu acho Tentar conhecer melhor o doente perceber melhor a sua doen a aceitar que t m uma doen a Bibliografia MATOS Salom e tal Cuidar da pessoa alco lica viv ncias de enfermagem In Nursing n 159 Outubro 2001 p 16 19 VARGAS Divane de LABATE Renata Curi COSTA JUNIOR Moacyr L da Alco
130. Diagn stico Objectivo Interven o Avalia o Risco de uso de lcool Manter a e Executar sess o de educa o Utente mant m se abstin ncia para a sa de e Incentivar a ades o ao regime terap utico e Executar treino de compet ncias sociais e Ensinar sobre o processo de doen a e Executar treino de resolu o de problemas IRP 128 abstinente e valoriza a import ncia na ades o ao regime terap utico demonstrado por duas idas ao hospital com o prop sito de resolver assuntos relacionados com receitas e terap utica e aceitou acompanhamento m dico e psicol gico IRP 143 Ansiedade elevada Diminuir o n vel de ansiedade para diminu da e Gerir ambiente f sico e Executar t cnica de relaxamento progressivo e Assistir no sono e Diminuir a ansiedade e Ensinar sobre procedimento tratamento e Orientar por antecipa o a situa o de crise STAI ansiedade tra o 45 Ansiedade estado 42 Apesar de manter humor ansioso n o apresenta altera es na actividade motora nem altera o do padr o do sono STAI estado 43 ansiedade Durante a interven o foi criada uma pasta com documentos que foram utilizados para esclarecer ou sintetizar informa o Os documentos fornecidos foram Doc 1 Imagens de f gados com altera es hep tica devido ao alcoolismo Doc 2 Tabela das complica es do alcoolismo Doc 3 Van
131. HO Hilson Cunha Necessidades de Interven o no Consumo de lcool tabaco e outras drogas em Portugal Revista Portuguesa de Sa de P blica em linha vol 3 n 2 2005 p 77 88 consultada 5 de Novembro de 2009 Dispon vel na intemet lt URL http www ensp unl pt dispositivosdeapoio cdi cdi sectordepublicacoes revista 2000 2008 pdfs 2 06 2005 pcf ISSN 0870 9025 71 FRASQUILHO M Ant nia GUERREIRO Diogo Stress Depress o e Suic dio Gest o de problemas em meio escolar Lisboa Coisas de Ler Edi es 2009 ISBN 978 989 8218 00 1 GON ALVES Miguel et al Avalia o Psicol gica instrumentos validados para a popula o portuguesa Coimbra Quarteto Volt 2003 ISBN 978 989 5580 69 9 HARRISON Paul GEDDES John SHARPE Michael Guia Pr tico Climpesi de Psiquiatria Lisboa Climpesi editores 2006 ISBN 972 796 237 8 HAWTON Keith KIRK Joan Resolu o de Problemas In HAWTON K SAKOVSKIS P M KIRK J CLARK D M Terapia Cognitivo Comportamental para problemas psiqui tricos um guia pr tico S Paulo Martins Fontes 1997 ISBN 85 336 0781 4 575 604 HEESBEN Walter Qualidade em Enfermagem pensamento e ac o na perspectiva de cuidar Lisboa Lusoci ncia 2001 ISBN 972 8383 20 7 INSTITUTO NACIONAL DE ESTAT STICA Censos 2001 em linha Lisboa Minist rio da Sa de consultada 10 de Dezembro de 2009 Dispon vel na internet em http www ine pt xportal xmain xpid I
132. HO Paula Haysi et al A Reabilita o psicossocial na aten o aos transtornos associados consumo de lcool e outras drogas uma estrat gia poss vel Revista Psiquiatria Cl nica em linha vol 35 supl 2008 p 82 88 consultada 30 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet lt URL lt hitp Anww scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0101 60832008000700017 amp Ing pt amp nrm iso gt ISSN 0101 6088 PORTARIA n 1373 2007 D R S rie 202 2007 10 19 7686 PORTUGAL Resolu o de Conselho de Ministros 166 2000 D R S rie B 276 2000 11 29 6837 6841 POTTER Patr cia PERRY Anne Griffin Fundamentos de Enfermagem Conceitos processos e pr tica 5 edi o Volume 1 Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2004 ISBN 85 27 0852 3 RANG Bernard MARLATT G Alan Terapia Cognitivo Comportamental de transtorno de abuso de lcool e drogas Revista Brasileira de Psiquiatria em linha Supl 1 n 30 2008 p 88 95 consultada 30 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet lt URL http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S1516444620080006000068Ing pt amp nrm i amp t Ing en SADOCK Benjamin SADOCK Virg nia A Comp ndio de Psiquiatria 9 ed Porto Alegre Artmed 2007 ISBN 978 85 363 0763 3 SANTOS S C SILVA D R Adapta o do State Trait Anxiety Inventory STAI Form Y a popula o Portuguesa Primeiros Dados
133. M todo Activo Interrogativo e Discuss o de grupo Local UTRA Material quadro canetas tabela dos alimentos Data 12 de Janeiro de 2010 Objectivos Reflectir sobre a quantidade de gorduras ingeridas por dia e as Dura o 45 min consequ ncias na sa de do indiv duo Popula o alvo utentes da UTRA Objectivos espec ficos Identificar os tipos de gorduras e alimentos com maior teor na sua constitui o enumerar as fun es das gorduras no organismo relacionar o consumo de gorduras com o colesterol e as consequ ncias para o organismo quando os valores se encontram acima dos valores de refer ncia calcular o ndice de massa corporal Reflectir sobre os h bitos alimentares durante os consumos de lcool e durante a abstin ncia Assuntos Tempo Apresentar tema e os objectivos da sess o Introdu o 3 min Respostas s quest es Que tipos de gorduras conhece Desenvolvimento Quais os alimentos que enquadram em cada uma delas Quais as suas fun es Que quantidade de gordura deve ser ingerida por dia Quais as consequ ncias de uma alimenta o com elevado teor em gordura Enumerar os alimentos com maior teor em gordura atrav s da tabela de gordura de alimentos previamente sublinhados e relacionar os consumos de lcool associados ao consumo deste g nero de alimentos Calculo do ndice de Massa Corporal Realizar treino de resolu o de problemas na substitui o dos
134. M todo Interrogativo Expositivo digestivo Local UTRA Data 6 de Janeiro de 2010 Dura o 45 min Material quadro branco canetas folha com a anatomia do corpo humano folha com anatomia do sistema digestivo pelo alcoolismo Popula o alvo utentes da UTRA Objectivos espec ficos Definir o que o alcoolismo Enumerar e descrever as complica es que ocorrem no tubo digestivo provocadas pelo consumo de lcool Informar sobre poss veis formas de tratamento Objectivo geral Identificar as complica es no tubo digestivo provocadas complementando a informa o dada pelos utentes Assuntos Tempo Apresentar o tema e os objectivos da sess o Solicitar a colabora o Introdu o 2 min Apresentar a anatomia do tubo digestivo Enumerar as v rias complica es localiz las na ilustra o do sistema digestivo Desenvolvimento ao _ Solicitar que descrevam cada uma delas com sintomas e sugest es e tratamento 33 min Z e S ntese da sess o em conjunto com os utentes Conclus o 10 min Utentes inicialmente pouco participativos tendo sido incentiv los e apelar aos conhecimentos que Avalia o tinham mas n o verbalizavam Identificaram complica es no entanto desconheciam o significado de algumas motivando a participa o atrav s da coloca o de quest es Bibliografia PHIPPS Wilma et al Enfermagem dico Cirurgica conceitos e p
135. Maria do C u Monteiro 3 Objectivo espec fico Diagnosticar as necessidades dos utentes para promover melhorar o seu bem estar A identifica o do problema e o diagn stico a primeira etapa de qualquer m todo cient fico e como tal do processo de enfermagem Esta fase consiste na colheita e an lise dos dados que levam formula o do problema seguido da determina o das necessidades de enfermagem que se traduz no diagn stico de enfermagem Sequeira e Lopes 2009 O levantamento das necessidades dos utentes realizou se com base no testemunho dos profissionais de sa de de cada rea pela observa o directa dos utentes e consulta do processo cl nico no sentido de perceber se havia acontecimentos de vida que estavam na origem da agudiza o ou no aparecimento de um epis dio de crise na AD Ap s levantamento realizado concluimos que tanto os utentes da AD como os da HD apresentavam baixo coping e dificuldades em lidar com situa es de stress Estes dados s o congruentes com o que Vaz Serra 2007 e Stuart e Laraia 2001 descrevem Desta forma plane mos utilizar os mesmos instrumentos tanto na AD como no HD e a partir dos resultados delinear se um plano de sess es de educa o para a sa de adequadas aos diferentes contextos O instrumento utilizado como indicador de sa de foi a Escala de Ansiedade de Hamilton A escolha deste instrumento fundamentou se nos argumentos descritos por Chalifour 2008 e Taylor 27
136. NE amp xpgid censos historia pt 2001 gt JONES Jr H Royden Neurologia de Netter Porto Alegre Artmed 2006 ISBN 978 85 363 0724 4 LAZURE H l ne Viver a Rela o de Ajuda abordagem te rica e pr tica de um crit rio de compet ncia de enfermeira Lisboa Lusodidacta 1994 ISBN 972 95399 5 2 KIRITZ TORPOR B NARD Jean Yves Guia pr tico de alcoologia Lisboa Climpesi 2007 ISBN 978 972 796 289 1 MANES Sabina 83 Jogos Psicol gicos para a din mica de grupo 6 edi o Lisboa Paulus 2005 ISBN 972 30 0924 2 MCINTYRE T BARROSO R LOUREN O M Impacto da Depress o na Qualidade de Vida dos Doentes em linha Vol IV n 5 2002 p 13 24 consultada a 17 de Outubro de 2009 Dispon vel na internet lt URL hitp Anww saude mental net pdf vol4 rev5 artigo1 pdf gt MINIST RIO DA SA DE Portal da sa de em linha Lisboa Minist rio da Sa de actual 2 1 2006 consultada a 19 de Fevereiro de 2010 Dispon vel na internet em lt URL http Avww min saude pt portal conteudos enciclopedia da saude saude menta depressao htm MINIST RIO DA SA DE Direc o Geral de Sa de em linha Lisboa Minist rio da Sa de actual a 6 6 2002 consultada a 1 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http www dgs pt default aspx cn 5518554061236154AAAAAAAA 72 MINIST RIO DA SA DE Plano Nacional de Sa de 2004 2010 em linha Lisboa Minist rio da Sa de consul
137. Revista Portuguesa de Psicologia ISSN 0872 0304 n 32 1997 p 85 98 SEQUEIRA Ana LOPES Joaquim Gest o de Cuidados de Enfermagem para uma Assist ncia Efectiva e Integrada Pessoa com Toxicodepend ncia Revista Toxicodepend ncias Lisboa IDT ISSN 0874 4890 Vol 15 1 2009 p 67 76 SEQUEIRA Carlos Introdu o pr tica cl nica Coimbra Quarteto 2006 ISBN 978 989 558 083 5 SILVA M Dulce de Sousa Ornelas da Educar para o autocuidado num servi o hospitalar Porto Instituto de Ci ncia Biom dicas Abel Salazar 2009 Tese de Mestrado em Ci ncias de Enfermagem STEFANELLI Maguida al Enfermagem Psiqui tricas nas suas dimens es assistenciais S Paulo Editora Manole 2008 ISBN 978 85 204 2197 0 74 STUART Gail LARAIA Michele Enfermagem Psiqui trica Princ pios e pr tica 6 Edi o Porto Alegre Artmed Editora 2001 ISBN 85 707 713 1 TAYLOR Cecelia Monat Fundamentos de Enfermagem Psiqui trica 13 edi o Porto Alegre Artes m dicas 1992 TOWNSEND Mary C Enfermagem Psiqui trica conceito de cuidados 3 edi o Rio de Janeiro 2002 ISBN 85 277 0694 6 VAZ SERRA A O Stress na vida de todos os dias Coimbra Adriano Vaz Serra Editor 2007 ISBN 978 972 95003 2 9 VAZ SERRA A Um estudo sobre coping o Invent rio de Resolu o de Problemas Psiquiatria Cl nica Coimbra ISSN 0873 612 Vol 9 n 4 1988 301 316 WORLD HEALTH ORGANIZA
138. TA O DA PROMO O DE ESTILOS DE VIDA SAUD VEIS NO MBITO DA PREVEN O E REDU O DO STRESS O M dulo tem como objectivo geral promover estilos de vida diagnosticar e prevenir na comunidade Segundo Frasquilho e Guerreiro 2009 e Bolander 1998 a promo o da sa de n o apenas dirigidas a pessoas saud veis e comunidade em geral mas tamb m aos indiv duos com incapacidades e doen as dado os benef cios que adv m das actividades de promo o da sa de Frasquilho e Guerreiro 2009 consideram que a promo o da sa de o processo que capacita as pessoas a aumentarem o controlo sobre os determinantes da sua sa de contribuindo para ganhos em sa de redu o das desigualdades promo o dos direitos fundamentais do Ser Humano e promovendo o desenvolvimento social Nesta linha de pensamento Carvalho e Carvalho 2006 ao citar Lalonde 1974 refere que o n vel de sa de de uma comunidade determinado pela biologia humana o meio ambiente o estilo de vida e o sistema de sa de sendo que os estilos de vida s o respons veis por 43 da mortalidade e no qual h um investimento muito menor comparado com os outros determinantes da sa de j citados Assim a promo o da sa de pode ser centrada na pessoa ou no sistema Frasquilho e Guerreiro 2009 A promo o da sa de centrada na pessoa como um todo focaliza a aten o em diversos comportamentos indicadores de um estilo de vida saud vel nomeadamente evitar o
139. TION Global Status Report on Alcohol em linha Genebra Department of Mental Health and Substance Abuse consultada a 20 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URLhttp Avww WHO intsubstance abuse publications global status report 2004 overview pdf gt 75 ANEXOS Anexo Caracteriza o do CHPL e dos servi os do sector A Caracteriza o do CHPL e do Sector O Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa CHPL foi criado pela portaria n 1373 2007 de 19 de Outubro no qual extingue o grupo de Hospitais de Lisboa e Vale do Tejo criados pela pela portaria 782 99 de 1 de Setembro o Hospital J lio de Matos HJM e o Hospital Miguel Bombarda HMB enquanto pessoas colectivas de direito p blico O CHPL resultado do Relat rio da Comiss o Nacional para a Reestrutura o dos Servi os de Sa de que preconiza que os cuidados psiqui tricos devem apostar na cria o de infrastruturas na comunidade e pela cria o de Departamentos de Psiquiatria e Sa de Mental nos Hospitais Gerais existentes e nos que est o previstos ser constru dos contudo as popula es que n o se encontram nas reas de influ ncia dos Hospitais Gerais continuam a depender das equipas do HJM e HMB Assim o referido relat rio recomenda uma gest o racional dos recursos deste hospitais e a cria o do CHPL no Parque da Sa de local onde se encontra o HJM em funcionamento Actualmente o CHPL insere se no Parque da Sa de de Lisboa sito
140. Visualiza o de um filme sobre os problemas da cavidade oral e as suas consequ ncias no cora o e pulm es e Recomenda es higiene id troca de escova de 3 3 meses ir 1 2 vezes ano dentista e Reflectir sobre os h bitos de higiene actuais Distinguir os malef cios da utiliza o alguns rem dios caseiros no tratamento dos problemas da cavidade oral Reconhecer o preju zo causado pelo consumo de lcool na sa de oral e S ntese dos principais problemas e respectivas causas Conclus o 5 min e Os utentes estavam pouco participativos tendo sido necess rio incentivar e estimul los e Identificaram alguns problemas da cavidade oral no entanto tiveram dificuldade em valia o referir quais os sintomas causas e tratamentos em parte por n o conhecem alguns dos problemas Bibliografia www revistavivasa de uol com br www copacabarunners net www static hsw com br www portaldasaude pt Higiene Constitui o do dente Esmalte Gengiva Dentina C mara _ Pulpar Tecido Pulpar Ligamento Raiz Apical Osso Desenvolvimento dos Dentes Dentes Definitivos Primeiro pr molsr Segundo pr molar Primeiro molar Segundo molar Torceiro molar Dentes inferiores Torcaro molar Segundo molar a Primeiro molar 11 12 anos NV Segundo pr molar 10 12 anos gt Prime
141. XIV Esta sess o contribui como uma forma de sensibilizar o utente das consequ ncias do alcoolismo n o serem apenas para o pr prio mas tamb m para a sociedade em geral a sess o permitiu a discuss o do tema e a reflex o cr tica sobre as atitudes de cada um contribuindo para a reconstru o do eu para a auto consciencializa o e para o desenvolvimento de ju zo cr tico A concep o das sess es teve como principal objectivo a promo o da sa de informar os utentes para realizarem as op es mais adequadas e relacionar a import ncia de um novo estilo 61 de vida na abstin ncia Esta interven o pressup e uma reflex o cr tica formula o e an lise das quest es o desenvolvimento de uma metodologia eficaz considerando as evid ncias cient ficas e recorrendo criatividade e ao treino de resolu o de problemas espec ficos na reabilita o do utente com alcoolismo Assim uma das t cnicas utilizadas como metodologia foi o Treino de Resolu o de Problemas baseado em Hawron e Kirk 1997 e Chalifour 2009 O recurso a esta t cnica baseia se numa das principais dificuldades dos utentes com alcoolismo ter fazer uso de mecanismos de coping adaptativos Costa 1998 Sequeira 2006 Segundo Vaz Serra 1988 p 301 coping um termo que se aplica as estrat gias que uma pessoa utiliza para lidar com as situa es de dano amea a e desafio com que se depara e para as quais n o tem respostas de rotina pre
142. a Os objectivos deste estudo de caso s o aplicar e demonstrar conhecimentos te ricos adquiridos demonstrar uma das interven es desenvolvidas coadunar os conhecimentos com um modelo te rico e a realizar a planifica o de cuidados com base na linguagem CIPE Classifica o Internacional para a Pr tica de Enfermagem O utente escolhido encontrava se em tratamento na Cl nica Psiqui trica do Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa cujo motivo era S ndrome de Depend ncia de lcool Os dados colhidos e as interven es realizadas decorreram durante o per odo de est gio que decorreu entre 28 de Setembro a 20 de Novembro de 2009 Este estudo de caso constitu do pela Parte no qual s o descritas v rias conhecimentos sobre o alcoolismo pela Parte Il que se refere ao processo de enfermagem Nesta ltima parte poss vel ver o Modelo Te rico de Sistemas de Betty Neuman a colheita de dados a entrevista realizada com base nas perguntas sugeridas por Betty Neuman a identifica o dos factores de stress o respectivo plano de cuidados com base na linguagem CIPE e a avalia o das interven es 2 ALCOOLISMO Neste cap tulo ir ser abordado o tema do alcoolismo o que as diferen as entre abuso e depend ncia diferen as nos sexos valores de epidemiologia na realidade portuguesa tratamento Muito h a dizer sobre este tema mas para este contexto estes s o os assuntos mais relevantes conhecer para pre
143. a o em participar Passa pelo formador enfermeiro cuidar para que isso n o aconte a ou minimizar os seus efeitos Uma das estrat gias adequar no momento a sess o desviando se do que foi planeado A n vel pessoal e profissional a sess o de educa o para a sa de um enriquecimento pessoal porque tamb m aprendo com o que leio e tento por em pr tica Este enriquecimento tamb m ocorre no mbito profissional aprofundando conhecimentos j adquiridos actualiz los com estudos mais recentes e partilhar o saber de uma forma bilateral a fundamenta o te rica e a minha experi ncia com os conhecimentos experi ncias e estrat gias utilizadas pelos utentes um momento de aprendizagem para as duas partes A sess o teve como pontos fortes a apresenta o e dinamiza o das estrat gias que os utentes podiam adoptar Foi referido o controlo da respira o a import ncia de uma alimenta o equilibrada e variada os benef cios dos exerc cio f sico a exist ncia de diversas formas de relaxamento e de al vio de tens o Como tudo na vida tem duas faces a sess o tamb m Os aspectos mais positivos j foram referidos os menos postitvos e a melhorar prendem se com as condi es da sala e a anima o dos diapositivos que foi organizada de ma forma que n o foi poss vel executar Apesar de ser importante melhorar estes pormenores desvalorizo a sua relev ncia na aprecia o global da sess o Como aprecia o gl
144. a fechando o a m o e levando a que a desejo fique preso a v s um compromisso que assumem para voc s mesmos V o agora abrir calmamente a vossa m os mantendo o visionamento da vossa situa o verificam que ap s abrir a m o o desejo permanece na vossa mem ria permanece presente a vosso desejo 50 vosso Sentem se bem calmos tranquilos com essa sensa o que v o manter os olhos fechados e mexer a cabe a as m os os p s V o abrir os olhos lentamente Tomar consci ncia da sala Podem levantar lentamente Estudo de Caso Carla Ventura Estudo de caso Universidade Cat lica Portuguesa 2010 Carla Ventura N aluna 192008161 Estudo de caso Sob tutoria Olga Valentim Sob orienta o Enf L dia Moutinho No mbito do Est gio Il Interven o na Crise Inserida no Il Mestrado de Natureza Profissional rea de especializa o Sa de M ental e Psiqui trica Universidade Cat lica Portuguesa 2010 ABREVIATURAS DSM IV Diagnostic and Statistical Manual of M ental Disorders fourth edition F Feminino GABA Gamma aminobutyric Acid GR Grama M Masculino OMS Organiza o M undial de Sa de SNC Sistema Nervoso Central NDICE LS INTRODU O 2 sa ss A E a PARTE E 2 2 1 Teorias explicativas do alcoolismo 2 2 2 2 As etapas do alcoo
145. a popula o total de 2 744 350 pessoas Informa o recolhida atrav s dos sites oficiais dos munic pios que referenciam o censo de 2001 No ano de 2009 completaram o tratamento de tr s meses na UTRA 48 utentes com idade m dia de 50 anos Em igual per odo foram realizadas 736 consultas de enfermagem e 530 sess es de relaxamento M todo de trabalho O m todo de trabalho grupoterapia com acompanhamento individual m dico e psicol gico Admiss o A admiss o realizada atrav s do encaminhamento durante e ou ap s o internamento ou atrav s da consulta externa A perman ncia na UTRA implica aceita o e cumprimento das regras descritas no contrato terap utico nomeadamente a abstin ncia Como crit rios de exclus o est o descritos faltas injustificadas e consumos de lcool detectados e o n o cumprimento das restantes normas Estrutura F sica A UTRA encontra se no Pavilh o 19 constitu da por uma sala qual se dinamizam as actividades quatro gabinetes 1 enf L dia e secret ria de unidade 2 Dra S nia psic loga 2 Dr Cabral Fernandes director de servi o e Paula Diegues psic loga 4 Dra Teresa Mota psiquiatra e uma casa de banho Recursos Humanos 1 Enfermeira a tempo parcial segundas ter as e quartas 2 Psic logas uma das quais em licen a de maternidade 2 M dicos psiquiatras 3 Internos da especialidade de psiquiatria 1 Secr
146. a 140 mm Hg mil metros de merc rio e ou valores de tens o arterial diast lica superiores a 90 mm Hg M xima Sist lica M nima diat lica A aus ncia de quaisquer sintomas durante a fase inicial da doen a faz da medi o regular da tens o arterial um h bito a seguir Quais as causas da hipertens o arterial Na maior parte dos casos 90 por cento n o h uma causa conhecida no entanto a apneia do sono a doen a renal cr nica o hiperaldosteronismo prim rio a hipertens o renovascular a s ndroma Cushing ou terap utica ester ide a feocromocitoma a coarcta o da aorta ou doen a tiroideia e paratiroideia podem estar relacioandas A hereditariedade e a idade s o dois factores a ter tamb m em aten o Cerca de dois ter os das pessoas com idade superior a 65 anos s o hipertensas Quais s o os factores de risco e Obesidade e Consumo exagerado de sal e de lcool e Sedentarismo e M alimenta o e Tabagismo e Stress Como prevenir a hipertens o arterial A adop o de um estilo de vida saud vel constitui a melhor forma de prevenir a ocorr ncia de hipertens o arterial Entre os h bitos de vida saud vel sublinha se a import ncia de e Redu o da ingest o de sal na alimenta o e Prefer ncia por uma dieta rica em frutos vegetais e com baixo teor de gorduras saturadas e Pr tica regular de exerc cio f sico e Consumo moderado do lcool um m ximo de 30 ml etanol dia nos homens
147. a absoluta M erc s e Melo et al 1988 Sequeira 2006 O tratamento do alcoolismo inclui a reabilita o psicossocial que segundo Saraceno 2001 citado por Pinho et al 2008 p 84 um processo pelo qual se facilita ao individuo com limita es a restaura o no melhor n vel poss vel de autonomia das suas fun es na comunidade A reabilita o pode ter v rias abordagens cognitivo comportamental cognitiva psicodin mica conjugal e familiar e interven es breves Costa 1998 Barroqueiro 2002 www alcoolismo com br consultada a 25 de Janeiro de 2010 Por outro lado Range e Marlatt 2008 consideram a terapia cognitivo comportamental uma das terapias com maior efic cia no tratamento do alcoolismo A sua abordagem pode ser em grupo contribuindo para a melhoria das rela es interpessoais e compet ncias sociais ou individualmente proporcionado um acompanhamento mais especifico Brito 1998 e Barroqueiro 2002 Existem 33 diferentes modalidades de tratamento do alcoolismo no entanto Range e Marlatt 2008 focalizaram se nas t cnicas com maior efic cia treino de aptid es sociais treino de auto controle entrevista motivacional breve gest o do stress e ansiedade treino de resolu o de problemas treino de assertividade e reestrutura o cognitiva 2 6 COM PLICA ES DO ALCOOLISM O O alcoolismo implica complica es a v rios n veis nomeadamente a n vel f sico como est o descritos na t
148. a apesar da exist ncia de um problema persistente ou recorrente f sico ou psicol gico provavelmente causado ou exacerbado pela utiliza o da subst ncia Em geral o consumo de lcool verifica se mais nos homens do que nas mulheres numa propor o de 5 1 no entanto esta diferen a tende a aproximar se A diferen a tamb m pode via com a faixa et ria sendo que o consumo por parte da mulher come a numa faixa et ria mais avan ada No entanto as perturba es relacionadas com consumo do lcool tamb m se desenvolvem e quando isso ocorre as mulheres apresentam o mesmo leque de problemas que os homens 2 2 1 Teorias explicativas do alcoolismo Existem tr s grandes teorias a abordagem fisiol gica a sociol gica e a psicodin mica A teoria explicativa com abordagem fisiol gica gira em torno da gen tica e da sua relev ncia Nesta abordagem nem sempre se distingue a gen tica do ambiente no entanto estudos com gemes id nticos e crian as adoptadas filhas de pais alco licos revelam que existe uma componente gen tica de 3 a 4 vezes superior Por outro lado crian as adoptadas por fam lias alco licas n o aumentam o risco de problemas com o lcool Estudos realizados revelaram que o c rebro das crian as com pais com problemas de lcool exibe qualidades incomuns em medidas electrofisiol gicas Outras das evid ncias foram concentra es baixas de serotonina dopamina e GABA ou outros metab litos A abordag
149. a com os filhos O pai era uma pessoa ausente e concentrado na responsabilidade de sustentar a fam lia O sr G caracteriza o pai como pouco afectivo e indiferente Cerca de um ano ap s a morte da esposa voltou a casar com uma senhora madeirense um casamento abrupto e quase por encomenda os filhos n o conheciam a madrasta antes do casamento Faleceu em 2004 por suic dio por enforcamento O sr G vivia at data do segundo casamento em casa dos pais tendo sa do ap s o casamento Refere que grande parte da fam lia m e tios e os seus irm os T m hepatite excep o dele e de outro irm o A fam lia com quem tem mais contacto s o os irm os dado a fam lia alargada se encontrar na Madeira rvore geneal gica Cirrose Hep tica Suic dio por enforcamento Sr G Indiv duo do sexo feminino falecido o Indiv duo do sexo masculino falecido Indiv duo do sexo masculino Hist ria Pessoal Nasceu a 3 de Agosto no Funchal Caracteriza a sua inf ncia e adolesc ncia com poucos recursos econ micos mas feliz e muito marcada por brincar na rua Revelou que a zona onde morava casal ventoso era um local no qual se encontrava facilmente droga mas nunca teve a tenta o de experimentar em parte devido ao controlo da m e N o quis adiantar outros pormenores sobre a sua inf ncia Frequentou a escola at ao 9 ano Iniciou a sua actividade profissional ap s o servi o mil
150. a contrariar a associa o cognitiva de ver Tv com bebidas alco licas e ou produtos de alto teor em gorduras Bibliografia BOLANDER Verolyn Rae Enfermagem Fundamental abordagem psicofisiol gica 1 edi o Lisboa Lusodidacta 1998 SEQUEIRA Carlos Introdu o pr ctica cl nica 1 ed Coimbra Quarteto 2006 NUNES Jo o Carlos Moreira PATEIRO Virginio Pedro Leal Etiliza o aguda e ac o de enfermagem In Revista Sinais Vitais n 30 Maio de 2000 ISSN 0872 8844 pp 13 22 www dgs pt Plano Nacional de Sa de 2004 2010 consultado em 2 de Dezembro de 2009 www vivabem pt pagina consultada a 17 de Janeiro de 2010 www medipedia pt consultada a 17 de Janeiro de 2010 Sess es de educa o para a sa de sobre nutri o Planifica o da sess o Tema Alimenta o Formadores Enf Carla Ventura Titulo Roda dos alimentos M todo Trabalho de grupo activo Local UTRA Material Cartolinas cart es velcro Data 5 de Janeiro de 2010 Objectivos Reflectir sobre os comportamentos alimentares Reconhecer a Dura o 45 min roda dos alimentos como um instrumento orientador para uma alimenta o Popula o alvo utentes da UTRA saud vel e equilibrada Objectivos espec ficos Conhecer a roda dos alimentos Identificar a sua fun o da roda dos alimentos identificar quais os alimentos que constituem cada grupo identificar as fun es dos alimentos e a q
151. a fam lia pode se encontrar em muitas outras que tenham algum membro com doen a psiqui trica de evolu o prolongada Desta visita h a refletir a interven o como algo pouco estruturada conformada com a situa o reduzindo o seu objectivo preven o de reca das sem cuidar da promo o da sa de e bem estar de todos os que formam o agregado familiar Esta situa o fez me reflectir sobre os cuidados domicili rios psiqui tricos e perceber que ainda h muito por fazer para atingir a excel ncia Por m de louvar a sua exist ncia e o facto dos enfermeiros serem dos t cnicos de sa de que mais fazem domic lios e que se preocupam com a comunidade envolvente Observa se e regista se o isolamento social junto a uma das cidades com maior n mero de habitantes de Portugal revelando a falta de apoio ao doente com patologia psiqui trica e fam lia n o sendo uma prioridade pol tica com repercuss es na pr tica a n vel social no bem estar das pessoas ao n vel do rendimento a n vel laboral e da morbilidade e co morbilidade que n o tratada e muitos preju zos acarreta Relat rio proposta de plano de ac o para a reestrutura o e desenvolvimento dos servi os de sa de mental em Portugal 2007 2016 Numa an lise situa o em Portugal o relat rio mencionado anteriormente refere que os cuidados psiqui tricos est o muito centrados quer nos Hospitais Psiqui tricos quer nos Hospitais Gerais 83 dos recursos
152. a m dica sendo por si s um facilitador da integra o Por outro lado a orienta o realizada pela Sra Enf L dia Moutinho j vinha do M dulo Il e o facto de conhecer a UTRA de uma forma sum ria contribui para uma melhor integra o 55 Paralelamente a estes factores a frequ ncia no campo de est gio permitiu aceder planifica o e assistir s actividades desenvolvidas pela enfermeira conhecer os crit rios de tratamento na UTRA atrav s da leitura e an lise do contrato terap utico conhecer os objectivos terap uticos do programa e participar nas actividades da UTRA em especial nos grupos terap uticos foram interven es que contribu ram para uma boa integra o na equipa e no trabalho desenvolvido Embora o grupo da UTRA seja um grupo aberto a presen a de um novo elemento a integrar a equipa de profissionais de sa de ainda que seja em contexto de est gio pode ser constrangedor comprometendo a ades o s interven es realizadas Desta forma importante estabelecer uma rela o terap utica onde prevale a a confian a a disponibilidade e o sigilo profissional de maneira a garantir a aceita o de um novo elemento no grupo e de aderir ao que proposto por este Segundo Edwards e Dare 1997 as vantagens em aderir psicoterapia de grupo no tratamento do alcoolismo s o v rias no entanto a integra o de novos elementos pode condicionar a participa o do utente e a ades o ao tratamento caso n o
153. a metodologia Tendo em conta que o grupo da UTRA aberto tem utente em v rias fases do seu processo de reabilita o esse facto exige do enfermeiro uma capacidade de comunicar para diferentes pessoas transmitindo lhe novos conhecimentos e recorrendo a t cnicas de comunica o que motivem para o tratamento e que v o de encontro s expectativas do utente Neste est gio desenvolvi t cnicas de comunica o na rela o de ajuda entre os utentes e familiares tendo em considera o as diferentes cren as e culturas coadunei os conhecimentos adquiridos com o que a pr ctica demonstrava As sess es desenvolvidas exigiam uma elevada capacidade de concentra o disponibilidade e criatividade para cativar o grupo do inicio ao fim devido a caracter sticas inerentes a estes utentes como a altera o da aten o mem ria e cogni o Assim demonstrei capacidade para lidar com situa es imprevistas e complexas recorrendo assertividade a t cnicas de comunica o numa perspectiva que deve estar inerente ao pape de enfermeiro especialista As sess es apresentadas incorporam os resultados de investiga es adquiridos atrav s de um aprofundamento te rico da metodologia utilizada e d recurso criatividade Por outro lado o nosso trabalho enquanto enfermeiros e enfermeiros especialistas s valorizado se demonstramos a outros profissionais nomeadamente dentro da equipa multidisciplinar elaborei uma reflex o conjunta
154. a mobiliza de forma inconsciente um ambiente criado Este tipo de ambiente funciona como um isolador que a ajuda a lidar com os stressores alterando se a pessoa a si pr pria ou situa o O bem estar da pessoa influencia e influenciado constantemente pelo ambiente criado Towey e Alligood 2004 A preven o deve ser tamb m encarada como uma forma de ajudar o ser humano na manuten o da estabilidade do seu sistema pelo que Neuman 1970 identifica tr s n veis de preven o 6 Carla Ventura e C u Monteiro Alunas do II Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese e Preven o prim ria identifica o ou suspeita de um agente stressor embora ainda n o tenha ocorrido uma reac o No entanto o risco de desarmonia conhecido e Preven o secund ria ocorr ncia de sintomas de stress sendo iniciadas interven es e tratamento Os recursos internos e externos da pessoa devem ser utilizados no fortalecimento das linhas de defesa e Preven o terci ria reajustamento da estabilidade do sistema ap s tratamento aumentando a resist ncia da pessoa aos stressores e prevenindo o reaparecimento da reac o Desta forma poss vel compreender que Modelo de Sistemas de Betty Neuman tem grande import ncia para a actual e futura pr tica de enfermagem facilitando abordagens direccion
155. a pessoa factores que percepciona como causadores das principais dificuldades sentidos pela enfermeira factores que a enfermeira percepciona como causadores das principais dificuldades Factores intra pessoais inter pessoais e extra pessoais que afectam a pessoa e as suas rela es Estes constituem as respostas aos agentes de stress dividindo se nas vari veis anterior mente mencionadas Uma defini o ordenada dos problemas reconciliando quaisquer diferen as entre as percep es da enfermeira e as percep es da pessoa Neuman alerta nos que um diagn stico exacto implica partir dos aspectos gerais para pormenores mais espec ficos sendo crucial identificar as diferen as entre os entendimentos discuti los e concili los em 6 perguntas fig 1 Aprecia o da situa o perante N euman quest es chave no seu processo de an lise 10 Carla Ventura e C u Monteiro Alunas do II Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese Agentes de Stress 1 O que considera ser o seu problema dificuldade ou preocupa o mais importante Percep o do doente Percep o da enfermeira Como que isso tem afectado os seus h bitos ou o seu estilo de Percep o do doente Percep o da enfermeira Anteriormente j alguma vez teve um problema semelhante Se sim que que foi esse prob
156. a pessoa que tem rela o com as vari veis fisiol gicas psicol gicas socioculturais e espirituais de desenvolvimento Elementos Chave Sistema aberto Estrutura de base Agentes de stress 1 K ROUAC Suzanne et al El Pennsamiento Enfermero Masson S A 1996 2 LOPES Manuel Concep es de Enfermagem Desenvolvimento S cio moral Alguns dado e implica es Lisboa Associa o Portuguesa de Enfermeiros 2001 ISBN 972 98149 0 2 55 Carla Ventura e C u Monteiro 3 Alunas do II Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese Linhas de defesa Linhas de resist ncia Preven o Reconstitui o Estabilidade Quadro 1 Os conte dos base e os elementos chave segundo N euman Quadro 105 Conte dos base e os elementos chave segundo N euman Esta escola baseia se nas seguintes teorias Dos n veis de adapta o de Helson K rouac et al 1994 Meleis 1991 considerando que todas as formas conscientes ou inconscientes de ajustamento s condi es do ambiente passado presente ou futuro com que o Homem se defronta Tem como base a teoria geral dos sistemas que reflecte o organismo vivo como um sistema aberto em constante interac o com o ambiente que o rodeia O modelo adv m da Teoria de Gestalt o qual define a homeostase como o processo atrav s do qual
157. a presente para me acompanhar e servir de elo de liga o A justifica o dada baseou se no facto de ser uma actividade na qual os utentes se iriam expor e que requeria uma reflex o sobre si pr prio e a sua ansiedade podendo levar ao aumento da mesma Assim coloca se em primeiro lugar o bem estar do utente N o podemos ser ego stas ao ponto de querermos concretizar objectivos sem ter em aten o a finalidade dos mesmos proporcionar bem estar ao utente habilit lo a cuidar melhor de si e da sua sa de A actividade foi cancelada e realizada uma actividade l dica com os utentes do Hospital de Dia Este acontecimento contribuiu para se gerar sentimentos de ang stia tendo em conta que estava a reestruturar o projecto e ao propor me cumprir determinados objectivos gostava de os cumprir por outro lado senti me impotente porque n o foi uma situa o planeada n o podia ser prevista e n o havia muito mais a fazer naquele momento Por m aquilo que seria uma dificuldade e um entrave importante concretiza o dos objectivos propostos e que deveria levar a atitudes negativas fez despertar e desenvolver estrat gias para contornar a situa o porque saber lidar e ultrapassar os imprevistos utilizando a criatividade o humor e tranquilidade s o caracter sticas em geral de todos os enfermeiros e em particular dos enfermeiros especialistas em Sa de Mental Afinal trabalhamos com utentes identificar os seus pr prios recursos
158. a retina diminui o da acuidade visual End crina Pseudocushing amenorreia diminui o da libido infertilidade atraso no desenvolvimento puberal osteoporose Gastrointestinal Esofagite hematemeses redu o da motilidade intestinal e do esvaziamento g strico obstipa o prolapso rectal dilata o g strica altera o da fun o hep tica hiperamils mia hipertrofia das gl ndulas par tidas Renal C lculos renais insufici ncia renal Pulmonar Taquipneia bradipneia edema pulmonar pneumomediastino Hematol gica Anemia leucopenia trombocitop nia neutropenia Outras C ries dent rias ressecamento cut neo calosidade nos dedos e no dorso das m os 3 6 TRATAMENTO Segundo Gorgati et al 2002 o tratamento da bulimia com recurso Terapia Cognitivo Comportamental TCC obt m se resultados comprovadamente superiores em rela o a outras terapias no entanto estes autores consideram que em formas mais complexas a abordagem psicodin mica pode ser um grande aux lio Nunes Costa Lamela e Gil Costa 2009 consideram que a Terapia Comportamental dial tica que assenta nos princ pios da TCC multimodal e tendo por base os manuais de interven o comportamental para casos espec ficos de compuls o alimentar esta terapia sugere duas modalidades individual sendo a mais comum na fase inicial e posteriormente a de grupo As sess es est o programadas pa
159. a sa de e de t cnicas de empowerment No m dulo Il centreime nos utentes com SDA e na depress o com idea o suicida Apenas apliquei o IRP e o STAI aos utentes com SDA por considerar que as propriedades psicom tricas das escalas referidas n o seriam adequadas utente com depress o havendo outras mais adequadas As interven es realizadas traduziram se em ganhos para a sa de de todos embora na primeira interven o os resultados dos instrumentos aplicados n o revelassem grandes altera es e para isso sugiro o n mero de entrevistas como um dos factores Apesar disso considero que foi uma das interven es com maior ganho em sa de para o utente devido altera o de comportamentos na ades o ao regime terap utico No m dulo Ill desenvolvi compet ncias no tratamento e reabilita o psicossocial na rea do alcoolismo e assegurei o espa o destinado promo o de estilos de vida saud veis Neste m dulo tamb m utilizei instrumentos de diagn stico que contribu ram para a especificidade das interven es Embora considere que foi de extrema import ncia para a adop o de estilos de vida saud veis as sess es de educa o para a sa de desenvolvidas os resultados dos instrumentos poder o ter sido enviesados pelo mecanismo de defesa do utente numa fase precoce da abstin ncia e desta forma teria sido pertinente a aplica o do mesmo instrumento a outros utentes que tivessem cumprido o programa e se encontrassem
160. a utiliza o continuada da mesma quantidade de subst ncia e Abstin ncia manifestada por qualquer um dos seguintes a S ndrome de abstin ncia caracter stica da subst ncia b A mesma subst ncia consumida para aliviar ou evitar os sintomas de abstin ncia e A subst ncia frequentemente consumida em quantidades superiores ou por um per odo mais longo do que se pretendia e Existe desejo persistente ou esfor os sem xito para diminuir o controlar a utiliza o da subst ncia e despendida grande quantidade de tempo em actividades necess rias obten o e utiliza o da subst ncia e recupera o dos seus efeitos e abandonada ou diminu da a participa o e importantes actividades sociais ocupacionais e recreativas devido utiliza o de subst ncias e A utiliza o de subst ncias continuada apesar da exist ncia de um problema persistente ou recorrente f sico ou psicol gico provavelmente causado ou exacerbado pela utiliza o da subst ncia Em geral o consumo de lcool verifica se mais nos homens do que nas mulheres numa propor o de 5 1 no entanto esta diferen a tende a aproximar se A diferen a tamb m pode via com a faixa et ria sendo que o consumo por parte da mulher come a numa faixa et ria mais avan ada No entanto as perturba es relacionadas com consumo do lcool tamb m se desenvolvem e quando isso ocorre as mulheres apresentam o mesmo leque de problemas que os homens
161. abela 4 a n vel social no qual se inclui o absentismo laboral a viol ncia dom stica e outras situa es problem ticas acidentes de via o e a n vel econ mico devido baixa produtividade e delega o de retirada de cargos de responsabilidade Sadock e Sadock 2007 TABELA 2 Complica es do alcoolismo Sistema Complica o Gastro intestinal Hepatopatias esteatose e cirrose hep tica hepatite Pancreatite cr nica Gastrite lcera Neoplasias boca l ngua es fago est mago f gado Circulat rio Cardiomiopatias Hipertens o arterial Sangu neo Anemias em especial a megalobl stica Leucop nia Nervoso Neuropatia perif rica Nevrite ptica retrobulbar Degener ncia cerebolosa Encefalopatia de Wernicke Korsakoff Dem ncias alco licas Reprodutor Impot ncia Homens Altera es menstruais e infertilidade M ulheres Para al m destas complica es existem perturba es psiqui tricas associadas ao consumo de lcool Entre elas encontram se as perturba es do humor 30 t m crit rios de depress o major perturba o de ansiedade altera o do padr o do sono perturba es psic ticas induzidas pelo consumo de lcool ou no decurso da abstin ncia perturba es da mem ria e d fices cognitivos Sadock e Sadock 2007 3 BULIMIA Este cap tulo faz um enquadramento te rico sobre a bulimia as causas modelos explicativos da d
162. adas totalidade da pessoa de forma unificadora e adequada ao uso multidisciplinar deste modo impede a fragmenta o dos cuidados pessoa O esquema que se segue traduz a representa o esquem tica dos n veis de preven o de Neuman Os n veis de preven o enquanto modos de interven o de Enfermagem Carla Ventura e C u Monteiro 7 Alunas do II Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese Enfermagem Preven o Preven o prim ria der terci ria Educa o para a sa de Preven o secund ria Manter adapta o Restaurar adapta o Prevenir desadapta o Refor ando as linhas de defesa contra os agentes de stress levando a Estabilidade Reconstitui o Refor o Pessoas que precisam de cuidados de sa de Figura 1 Representa o esquem tica dos n veis de preven o de Neuman A primeira prioridade para a interven o de enfermagem em cada uma das reas de interven o determinar a natureza dos stressores e a amea a para a pessoa sistema da pessoa Preven o como interven o Tradu o e adapta o de Concei o Lima Anjo prof da ESEMFR The Neuman Systems Model In Nursing Congress Toronto Canada 8 Carla Ventura e C u Monteiro Alunas do II Mestrado de natureza profiss
163. ades de lcool quando comparadas com os homens devido maior propor o de gordura levando a n veis de concentra o no sangue maiores No homem o consumo at 24 gr de etanol dia considerado sem risco e equivale a 2 copos de vinho tinto ou um aperitivo e uma cerveja Superior a 56 gr considerado de risco especialmente se tiver h bitos tab gicos associados Na mulher o consumo at 16 gr de etanol dia considerado sem risco e equivale pouco mais do que 2 cervejas Superior a 40 gr considerado de risco Nabais 2005 2 2 Alcoolismo O conceito de alcoolismo doen a relativamente recente tendo surgido a partir do s culo XIX com o desenvolvimento industrial A doen a sempre um estado de disfun o que assume uma forma caracter stica No caso do alcoolismo este tipo de defini o torna se bastante dif cil O termo alcoolismo tanto pode significar beber em demasia cont nua ou esporadicamente ou de uma forma desorganizada agravando queixas som ticas psicol gicas e sociais o n o poder deixar de beber que j implica uma situa o de depend ncia Assim o alcoolismo constitui uma doen a caracterizada pela sua cronicidade e polipatologia atingindo todos os rg os e sistemas todos os metabolismos e todas as fun es Sequeira 2006 Por m Berlote 1991 citado por Coutinho et al 2003 pag 334 define o alcoolismo um fen meno humano complexo que pode e deve ser abordado de um ngulo m
164. agrama devido sua complexidade nomeadamente de interac es entre os intervenientes dos mecanismos de funcionamento ANEXO O modelo de Neuman um modelo de sistemas aberto composto principalmente por factores de stress reac o aos factores de stress e o cliente representado numa estrutura de circunfer ncias conc ntricas que interagem com o ambiente As circunfer ncias conc ntricas cercam a estrutura central b sica do ser humano da fam lia ou da comunidade e variam em tamanho e dist ncia do reactor O cliente como sistema composto por uma estrutura b sica graficamente representado no c rculo interno do modelo que s o os factores b sicos de sobreviv ncia ou 05 recursos energ ticos comuns a todos mas com caracter sticas peculiares de cada um Como exemplos pode ser o controle de temperatura corporal os padr es gen ticos aspectos fisiol gicos e outros A estrutura b sica protegida da reac o provocada pelos factores de stress por circunfer ncias conc ntricas que t m como objectivo a reten o obten o e manuten o da estabilidade e integridade do sistema c rculo interno seguem se uma s rie de circunfer ncias de linha descont nua que se denominam linhas de resist ncia representando factores internos de resist ncia Estas linhas variam com o estadio de desenvolvimento da pessoa estilo de vida e a experi ncia passada como por exemplo o sistema de resposta imunol gica do organismo
165. aioria das sess es de educa o para a sa de Dos 6 utentes 1 manteve a frequ ncia das suas atitudes e comportamentos de sa de 2 Aumentaram a frequ ncia das atitudes e comportamentos de sa de Meu Estilo de Vida omv Considera es finais 1 Fase do processo interno de reabilita o e de mudan a 2 O programa est estruturado para 3 meses e a interven o decorreu num per odo de 1m s e meio Bibliografia American Psychiatric Association DSM IV TR Lisboa Climpesi Editores 2006 CARVALHO Am ncio CARVALHO Gra a Educa o para a sa de conceitos pr ticas e necessidades de forma o Loures Lusoci nca 2006 CIPE vers o 1 0 Genebra ICN 2006 COSTA M Manuela G B O Enfermeiro e alcoolismo uma abordagem cognitivo comportamental In Sinais Vitais n 17 Mar o 1998 p27 31 DIAS M do Ros rio DUQUE Alexandra Freches SILVA Margarida Guerreiro DUR Estrella Promo o da sa de renascimento de uma ideologia In An lise Psicol gica n 3 XXII 2004 p 463 473 FERREIRA BORGES Carina FILHO Hilson Cunha Usos abusos e depend ncias Alcoolismo toxicodepend ncia Lisboa Climepsi editores 2004 PAIS RIBEIRO J L Avalia o das inten es comportamentais relacioandas m a promo o e protec o da sa de e com a preven o das doen as In An lise Psicol gica n 2 XXII 2004 p 387 397 PINHO Paula Hayas
166. al UTRA Material Gui o do Role Play folha com as estrat gias para melhorar a qualidade Data 16 de Dezembro de 2009 do sono Dura o 45 min Objectivo geral Reflectir sobre a qualidade do sono Popula o alvo utentes da UTRA Objectivos espec ficos Identificar problemas relacionados com o sono Discutir estrat gias para melhorar a qualidade do sono Incentivar a ades o terap utica Assuntos Tempo Apresenta o do tema Realiza o de um role Play No Role Play existem tr s personagens o adepto da terap utica o Introdu o que cumpre alguns cuidados n o farmacol gicos e o que n o adopta qualquer estrat gia para 15 min melhorar o padr o de sono A cada personagem foi dado um gui o sobre os assuntos que devem abordar e Discutir pontos chaves do role Play incidindo nos diferentes problemas relacionados com o Desenvolvimento sono e as diferentes estrat gias para os colmatar Utiliza o do quadro didax para elabora o de itens sobre os diferentes problemas do sono e listagens de estrat gias a adoptar com vista a uma 20 min melhor qualidade do sono Treino de Resolu o de Problemas Conclus o e S ntese da sess o Entrega de um folheto com resumo das principais estrat gias n o farmacol gicas a adoptar Relembrado a import ncia de ades o terap utica e Realizada reflex o sobre o padr o de sono actual o padr o de sono que existia enquanto se 10 min verificavam con
167. alia o regular da TA ainda n o que haja altera es mas para conhecer o seu padr o e estar disperto a qualquer altera o Esta sess o demonstrou que os utentes tinham d fice de conhecimentos nesta rea no entanto identificaram o lcool como um vasodilatador e que diminu a a tens o arterial no entanto foi alertado para a quantidade de lcool que traduzia essa veracidade e aquela que realmente era consumida Foi refor ada que uma das altera es nas primeiras horas de abstin ncia seria a TA elevada tentando alertar para a rela o entre o tema e a sua import ncia neste contexto Por outro lado estavam dispertos para as consequ ncias da HTA a m dio e a longo prazo Em resumo os utentes adquiriram novos conhecimentos e poderam esclarecer ideias comuns na g ria com conhecimentos cient ficos A melhorar utilizar metodologias diferentes de maneira a promover a ades o das sess es Relativamente aos conte dos seria importante discutir estrat gias para prevenir e tratar a HTA Bibliografia www portaldasa de pt www dgs pt SEELEY Rod R et al Anatomia amp Fisiologia 12 edi o Lisboa Lusodidacta 1997 Gui o de orienta o para Sal e HTA Como se define a hipertens o arterial Designam se de hipertens o arterial todas as situa es em que se verificam valores de tens o arterial aumentados Para esta caracteriza o consideram se valores de tens o arterial sist lica superiores ou iguais
168. alimenta o era quase inexistente Aproveitando o assunto cirurgia falou se na pr xima cirurgia que ser no pr ximo m s e refor ou se a import ncia da abstin ncia e na necessidade de tomar a medica o queira ajudar nos sintomas de abstin ncia e em diminuir a vontade de voltar a consumir A primeira fase que consideraria de apreens o devido ao estado de aten o quest es colocadas e o sil ncio reflexivo Durante esta parte foi refor ada a abstin ncia como um estado importante para concretizar os seus projectos de vida e melhorar o seu bem estar f sico e psicol gico de maneira a conseguir gerir as dificuldades do seu dia a dia o lcool n o op o para esses momentos por ser um mau amigo com mais consequ ncias do que benef cios A segunda fase seria considerar a terap utica como um diminuir a vontade de ingerir bebidas alco licas e restabelecer vitaminas que se encontram em deficit para melhorar o seu bem estar Quando se come ou a abordar este assunto da terap utica o sr G demonstrou um discurso reflexivo dos assuntos abordados na segunda entrevista e demonstrou interesse e disponibilidade em encontrar estrat gias que melhorem a sua ades o terap utica Para trabalhar este tema foram feitas duas folhas A4 em sistema de cart o com o tema terap utica No interior um deles apresentava as vantagens e desvantagens da ades o terap utica ajustada ao que o sr G j tinha referido os objectivos da terap
169. alimentos com alto teor de gordura e S ntese da informa o discutida na sess o e reflex o conjunta da quantidade de gordura necess ria ao organismo e aquela que consumida Conclus o e Reflex o sobre a altera o dos comportamentos alimentares antes e durante a 5 min abstin ncia e Sugest es para minorar a quantidade de gordura e melhorar a qualidade da mesma A participa o dos utentes inicialmente foi reduzida tendo sido necess rio estimular as interven es apelando aos conhecimentos do senso comum que possu am O conhecimento sobre os tipos de gorduras era escasso no entanto identificaram v rios alimentos com elevado teor de gordura que foram enquadrados nos v rios tipos de gorduras atrav s de Avalia o esquematiza o no quadro As fun es das gorduras foram mencionadas correctamente tendo em conta que foi um dos temas abordados nas ltimas sess es nomeadamente na roda dos alimentos Relativamente rela o entre o consumo de gorduras e o colesterol os v rios tipos de colesterol e valores de refer ncia apenas um dos utentes interveio tendo identificado correctamente o que foi solicitado A maioria dos utentes identificou as consequ ncias de uma alimenta o com alto teor de gorduras A ades o maior teve quando foram entregues as folhas correspondentes tabela de gorduras e nas quais estavam identificados os alimentos com maior teor de gordura por outro lado houve
170. am Conseguiram dizer lhe o que mais gostavam na pessoa que esta ao vosso lado Sentem se bem v o agora despedir se V o agora aprisionar a vossa situa o encerrando a na vossa m o direita fechando a m o levando a que a situa o fique presa a v s Continuem a percorrer a situa o agrad vel como se fosse um filme vejam todos os pormenores vejam como participam nessa situa o com agrado que vos d bem estar tranquilidade calmamente v o se afastando com um sorriso Mantenham visionamnto do local que escolheram est o gora sozinhos mas sentem se bem tranquilos Calmos com essa sensa o que v o manter os olhos fechados e mexer a cabe a as m os os p s V o abrir os olhos lentamente Tomar consci ncia da sala Podem levantar lentamente Planifica o da sess o Tema Relaxamento Formadores Enf Carla Ventura Local rea de Dia da UTRA M todo Activo e demonstrativo Data 7 de Janeiro de 2010 Material colch es bola CD musica r dio computador Dura o 60 min Objectivo geral Promover as rela es interpessoais e a coes o do grupo Popula o alvo utentes da rea de dia Induzir relaxamento atrav s da t cnica progressiva de Jacobson Jogo 1 Objectivo Promover a rela o interpessoal e a coes o do grupo Assuntos Tempo E Apresentar da actividade e dos seus objectivos a novos elementos do grupo Introdu o _ 2 min Solic
171. am os valores de cada utente O Antes Interven o E Depois Interven o Gr fico 3 Compara o dos valores obtidos nas duas aplica es da Escala de Hamilton Neste gr fico pode se observar que excep o do utente 2 todos os outros diminu ram a frequ ncia dos sintomas de ansiedade O utente 8 e o utente 10 n o apresentam a coluna depois da interven o porque n o estavam presentes no dia em que foi feita a segunda aplica o Em conclus o ap s a sess o de educa o para a sa de e a realiza o das actividades centradas no sono alimenta o e exerc cio f sico associadas ao programa terap utico do HD pode se observar a diminui o da frequ ncia dos sintomas de ansiedade Anexo XII REFLEX O CR TICA DE UMA VISITA DOMICILI RIA REFLEX O CR TICA DE UMA VISITA DOMICILI RIA Na UCCPO existe actualmente quatro domic lios programados com uma frequ ncia directamente relacionada com a data da administra o de decanoatos Os utentes referenciados para os domic lios s o utentes com m ades o ao tratamento com recusa em se deslocar UCCPO e com elevado risco de reca das A principal dificuldade na presta o de cuidados ao domic lio prende se com a log stica transporte para se deslocarem a casa dos utentes Tendo em conta esse aspecto os domic lios dentro da rea de Odivelas e que sejam poss veis realizam se por iniciativa do enfermeiro a p para o domicilio das pessoas
172. ansiedade Xavier et al 2002 e Bandeira Calzavara e Castro 2008 referem que o conceito de burden familiar implica uma componente objectiva que corresponde ao impacto directo das modifica es e limita es impostas pela doen a de um indiv duo nos seus familiares e uma componente subjectiva caracterizada por um conjunto de sentimentos decorrentes da viv ncia intraps quica destas limita es como por exemplo perda culpabilidade tens o relaciona intra familiar preocupa o com o futuro e medo de viol ncia Os objectivos terap uticos da UCCPO eram prevenir as reca das e manter o utente o mais est vel poss vel o que em parte acontecia com a administra o do decanoato mensalmente No entanto considero que se podia fazer algo mais por aquela fam lia porque trata se de pessoas jovem utente com cerca de 35 anos que teria uma esperan a m dia de vida de mais algumas d cadas e o que ser do futuro dele quando os pais falecerem Como medidas de apoio poderia se analisar o que o motiva quando sai de casa e estabelecer um plano de cuidados com o objectivo de tornar o utente mais independente e auto suficiente inserindo a promo o da sa de e preven o da doen a Cuidar da fam lia incentivando a frequentar grupos de apoio a descentralizar o sr B como o centro das aten es e planear momentos para cada um Esta fam lia um exemplo real de burden familiar com um elemento com doen a mental O que caracteriza est
173. ap utica come ou por se fazer um balan o do fim de semana e refor ar as altera es positivas que eram vis veis No fim de semana recebeu visitas do marido e da filha e saiu na hora da visita A D apresentava uma altera o vis vel do seu comportamento atitude e discurso A D apresentou um discurso sempre pela positiva Quando foi colocada a quest o sobre a opini o que tinha sobre si pr pria enumerou uma s rie de adjectivos positivos honesta trabalhadora s ria decidida com o lema e n o deixar para amanh o que pode fazer hoje sic e por vezes vaidosa Caracterizou se tamb m como implicativa e muito nervosa Esta descri o revela insight Posteriormente foram identificadas actividades que lhe davam prazer e que fossem poss veis de realizar tendo em conta as suas limita es A D identificou caminhar e realizar exerc cios de manuten o cozinhar realizar ponto de cruz limpeza em casa e relaxar no banho Destas actividades foram identificadas com que frequ ncia as realizava e foi incentivada a realiz las como uma forma de cuidar de si de promover as rela es interpessoais e de ser um motivo para sair de casa e arranjar se dado que houve uma altera o nos h bitos de vestir da D C Segundo esta era uma pessoa que gostava de se arranjar no entanto os longos per odos em casa fazem com que se descuide do visual e das pe as de vestu rio Foi aconselhada a vestir se como se sente
174. aprendizagem e de mudan a de atitudes e comportamentos inseridas no contexto de reabilita o Esta decis o fundamenta se nas orienta es dadas pelo Plano Nacional de Sa de 2004 2010 pelo Plano de Ac o Contra o Alcoolismo 2000 e pelo Plano Nacional para a Redu o dos Problemas Ligados ao lcool 2009 2012 no qual incidem especial aten o na interven o atrav s da promo o da educa o para a sa de e os ganhos observados na sa de das popula es 3 3 OBJECTIVOS Os objectivos s o metas que proponho atingir neste est gio Objectivo geral Prestar cuidados de enfermagem especializados a pessoas com depend ncia alco lica fam lia em processo de reabilita o psicossocial A concretiza o deste objectivo ter impl cita as interven es aut nomas e de car cter cientifico realizadas em ambulat rio na UTRA O alcoolismo uma doen a caracterizada pela sua cronicidade polipatologia e altera es som ticas psicol gicas e sociais Sequeira 2006 Com base nisso a reabilita o destes utentes implica uma interven o espec fica hol stica e com aprofundados conhecimentos nesta rea para proporcionar o tratamento e fomentar a altera o de comportamentos 1 Objectivo espec fico Integrar a equipa multidisciplinar e a org nica funcional da Unidade A equipa multidisciplinar reduzida na qual constam uma enfermeira duas psic logas das quais uma encontra se em licen a de maternidade e um
175. arreira profissional devido r pida desactualiza o dos conhecimentos adquiridos e frequentes mudan as Para al m disso a evolu o das ci ncias e das t cnicas levantam problemas que exigem reflex o e estudo o que implica forma o continua Sousa 2000 citado por Carvalho e Carvalho 2006 Uma das formas de fomentar a forma o cont nua atrav s da forma o em servi o A forma o em servi o na opini o de Gomes 1999 citado por Carvalho e Carvalho 2006 p 44 a forma o que se realiza concomitantemente com a pr tica profissional visando aprofundar o grau de desenvolvimento pessoal e profissional Nesta ordem de ideias Colli re 1989 citada por Carvalho e Carvalho 2006 p 45 refere que quer a forma o inicial quer a forma o permanente desempenham um papel determinante na evolu o dos cuidados de enfermagem no sentido que geram condutas comportamentos e atitudes Nesta ordem de ideias a forma o em servi o um aspecto relevante no desenvolvimento de compet ncias Desta forma participei em reuni es de enfermagem que se realizavam 4 F tarde com a finalidade de debater as interven es de enfermagem realizadas e outras situa es pertinentes para serem abordadas pela equipa As participa es n o foram estruturadas tendo em conta a imprevisibilidade de ocorrer a reuni o por imperativos de servi o no entanto ficou 33 contributo de conhecimentos e opini es basead
176. axamento muscular progressivo Vaz Serra 2007 Para atingir este objectivo planeei quatro sess es de educa o para a sa de O recurso a sess es de educa o fundamenta se com Carvalho e Carvalho 2006 quando as define como qualquer inten o de trabalhar h bitos de sa de e estilos de vida implica uma mudan a individual cultural social e comunit ria no qual o sistema de comunica o o principal vector Assim as sess es de educa o para a sa de s o facilitadoras da mudan a volunt ria de comportamentos saud veis com recurso a aprendizagens planeadas com base no aprofundamento de conhecimentos e numa reflex o sistem tica pr via elabora o da sess o Carvalho e Carvalho 2006 A primeira sess o que realizei teve como popula o alvo os utentes da AD e do HD tendo em conta os benef cios para as duas popula es dado ser um problema comum identificado O facto dos dois grupos terem caracter sticas e objectivos terap uticos espec ficos foi tido em conta na metodologia que utilizei na sess o tornando se um desafio e uma oportunidade de desenvolver t cnicas de comunica o e t cnicas pedag gicas de aconselhamento numa vertente acad mica e profissional avan ada tendo em conta a especificidade e a individualidade de cada um 29 Nesta sess o abordei o stress a v rios n veis desde a sua conceptualiza o manifesta es situa es indutoras de stress e estrat gias para prevenir e para lidar com o
177. bem mesmo que seja para estar em casa Recorreu se ao treino de resolu o de problemas para melhorar a auto estima da D e como sugest o para resolu o de conflitos com a filha adolescente Relativamente ao aspecto f sico referiu desconforto e desgosto pelo volume do peito no entanto refutou de imediato a afirma o com um pensamento positivo durante este m s deve chegar a marca o da cirurgia e uma quest o de semanas ou meses sic Foi confrontada com as grandes expectativas que tem nas cirurgias pr marcadas Nos pr ximos meses ir o decorrer v rios acontecimentos que poder o melhorar o dia dia da D Ce a sua auto imagem E se forem adiados por tempo indefinido As respostas foram dadas com um sorriso confiante se n o for agora h se se depois quem esperou dois anos mais quinze dias um m s ou dois n o far diferen a Foi abordado o motivo pelo qual a levou urg ncia O olhar ficou menos intenso e o f cil triste mencionou sentimentos de vergonha e voltou a refor ar que n o ia dizer nada restante fam lia considera que foi uma ideia que n o ia resolver a sua situa o e poderia ter consequ ncia piores apresentou ju zo critico quanto ao motivo de internamento Foi incentivada a ver lado positivo de uma situa o que primeira vista poderia ser negativa a reformular pensamentos considerando a vida como um caminho de aprendizagem e n o como uma puni o Foi incentivada a reali
178. ber n o distinguindo o tipo de bebida e Aingest o de alimentos reduzida e Ossintomas mentais e f sicos apresentam se a um n vel de bastante gravidade e Atoler ncia ao lcool diminui e Surgem problemas f sicos graves que levam a urgentes cuidados m dicos e Vive predisposto ao Delirium tremens Ogden 1999 faz refer ncia a estudos sobre os comportamentos de depend ncia e define 4 fases do uso de subst ncias 1 Inicia o 2 Manuten o Num estudo sobre o consumo de lcool 1 4 dos homens e das mulheres entrevistadas declaravam se com abst mios e apontavam como principais raz es n o gostar do sabor e a religi o O momento de in cio n o consensual e pode ocorrer em qualquer altura da vida Os factores psicol gicos e predisp em o consumem relacionam se com a ansiedade e tens o sendo o consumo de lcool uma forma de o aliviar Ainda que uma pequena quantidade possa ter esse efeito e n o seja nefasto o facto de aumentar a dose e de manter os consumos j n o revela o mesmo Por outro lado existem factores sociol gicos nomeadamente a aprendizagem de comportamentos por modela o Quando os filhos convivem com pais que fazem consumos est o expostos a um comportamento que os pode influenciar e levar a repetir O consumo e abuso de lcool pelo grupo de pares tamb m prediz o consumo assim a procura de emo es tend ncia para a agressividade e hist ria de problemas com as autoridade
179. bilita o de Alcoologia UTRA na CPI Como todas as altera es necessitam de um per odo de adapta o e nessa sequ ncia foi desenvolvido um trabalho que colaborei na adapta o e melhoria dos cuidados prestados a estes utentes tendo em considera o o objectivo do est gio que seria desenvolver compet ncias de enfermagem na interven o na crise No contexto do est gio houve outros factores que pesaram na decis o nomeadamente o m dulo Ill que seria a reabilita o no utente com problemas de alcoolismo O facto de acompanhar utentes com a mesma patologia em diferentes situa es uma mais valia para o desenvolvimento de compet ncias nesta rea A depress o a principal causa de incapacidades e a segunda causa de perda de anos de vida saud veis entre as 107 doen as e problemas de sa de mais relevantes estando impl citos avultados custos pessoais e sociais da doen a MINIST RIO DA SA DE Portal da sa de em 40 linha Lisboa Minist rio da Sa de actual a 2 1 2006 consultada a 19 de Fevereiro de 2010 Dispon vel internet em lt URL http Avww min saude pt portal conteudos enciclopedia da saude saude menta I depressao htm gt Uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre sofreu ou vai sofrer de depress o e uma em cada cinco utentes dos cuidados de sa de prim rios portugueses encontra se deprimido no momento da consulta MINIST RIO DA SA DE Portal da sa de em linha Lisboa Minist
180. bitos e irrita se quando se fala no assunto e O lcool passa a ser imprescind vel na sua vida social e no trabalho Na etapa da depend ncia alco lica e Come a a perder o controle sobre a bebida e come a a beber compulsivamente e A embriaguez passa a ser frequente e Perde auto estima e Asrela es interpessoais deterioram se e Deixa de cumprir as suas obriga es no trabalho e A degrada o f sica come a a ser not ria e Faztentativas frustradas para deixar de beber Pode manifestar impulsos ou efectuar tentativas de suic dio Quando passa a alcoolismo cr nico e Passas dias a beber n o distinguindo o tipo de bebida e Aingest o de alimentos reduzida e Ossintomas mentais e f sicos apresentam se a um n vel de bastante gravidade e Atoler ncia ao lcool diminui e Surgem problemas f sicos graves que levam a urgentes cuidados m dicos e Vive predisposto ao Delirium tremens Ogden 1999 faz refer ncia a estudos sobre os comportamentos de depend ncia e define 4 fases do uso de subst ncias 1 Inicia o 2 Manuten o Num estudo sobre o consumo de lcool 1 4 dos homens e das mulheres entrevistadas declaravam se com abst mios e apontavam como principais raz es n o gostar do sabor e a religi o O momento de in cio n o consensual e pode ocorrer em qualquer altura da vida Os factores psicol gicos e predisp em o consumem relacionam se com a ansiedade e tens o sendo o
181. blemas N o aproveite a hora de deitar para fazer a longa metragem dos problemas do dia a dia 8 Desenvolver um ritual de sono ler rezar tomar um banho relaxante beber uma caneta de leite fazer exerc cios de relaxamento 9 Promover conforto necess rio para dormir ter uma cama confort vel luminosidade adequada a cada um evitar o ru do ter uma temperatura adequada 10 N o passar muito tempo na cama Limitar o tempo na cama para dormir Se acorda saia da cama e volte a deitar se quando tiver pronto para dormir 11 N o se esfor e para adormecer Quanto mais tentar contrariar a ins nia mais n vel de vig lia aumentar 12 Se a ins nia uma situa o recorrente mesmo que n o tenha durmido esta noite n o se deite mais cedo tente deitar se 15 a 30 min depois da hora habitual e adopte esta estrat gia at conseguir ter um sono de qualidade e apenas com as horas suficientes 13 Se a ins nia uma situa o recorrente identifique o n de horas que passa na cama e aquelas que efectivamente dorme Se dormir 6 horas levante se ao fim de 5 Aposte na qualidade do sono 14 Se n o conseguir adormecer e j est a sofrer por antecipa o de cansa o e sonol ncia reformule os seus pensamentos negativos em positivos Tema Autocuidado Titulo Vacina o Local UTRA Planifica o da sess o Formadores Enf Carla Ventura M todo Expositivo Interrogativo Material Question rio Plano Nacional de Vacina
182. bserva se sorrisos empenhamento alguma excita o de terem conseguido realizar a actividade Foi feito o refor o da import ncia da pr tica do ex rcito f sico de uma forma regular apelando aos sentimentos positivos mencionados pelos utentes Este uma das actividades que mais agradam aos utentes porque se conseguem descontrair Realiza se num espa o diferente ao da UCCPO facilitando uma melhor ades o A ades o actividade um ve culo importante para trabalhar e desenvolver v rios aspectos nomeadamente o excesso de peso que se verifica em metade dos utentes Assim concluo que a actividade desportiva uma actividade na qual se trabalha o corpo a mente e as rela es interpessoais atrav s da pr pria ac o segundo tamb m o modelo dos t cnicos que realizam todas as actividades propostas Aqui n o se aplica o prov rbio olha para o que eu digo e n o para o que eu fa o Pode se afirmar que os t cnicos funcionam como modela o na aprendizagem e ou coloca o em pr tica de estilos de vida saud veis Vaz Serra considera a pr tica de exerc cio f sico de uma forma regular uma forma de melhorar a resist ncia ao stress atenuando o seu impacto negativo sobre a fun o imunit ria Por outro lado melhora o bem estar psicol gico diminuindo a ansiedade tra o e a ansiedade estado O mesmo autor considera que o controlo do peso outro aspecto que melhora a resist ncia ao stress Contudo o controlo de
183. bstin ncia Foram encaminhados para a reuni o de fam lias de doentes alco licos a realizar na UTRA no entanto alegando motivos profissionais n o o fizeram Ainda no mbito da interven o na crise foram prestados cuidados a um utente com SDA com abstin ncia alco lica severa caracterizada por altera es motoras alucina es visuais e depend ncia f sica e sobre a qual foi realizada uma reflex o cr tica sobre os cuidados de enfermagem Anexo XX Esta situa o foi a que mais caracterizou a interven o na crise do utente com SDA e na qual a interven o na fam lia foi primordial na diminui o da ansiedade e da angustia por observar o utente gradualmente a agravar o seu estado geral A interven o com o utente implicou cuidados de enfermagem por altera o das necessidades humanas b sicas e o investimento na rela o de ajuda No mbito dos cuidados fam lia este foi realizado de uma forma n o estruturada no entanto sistem tica no per odo que correspondeu hora da visita Os cuidados fam lia foram direccionados para os familiares dos utentes com os quais realizei interven es embora tamb m o fizesse com outras e com as quais estabeleci uma comunica o terap utica que permitiu conhecer a funcionalidade da fam lia enquanto grupo realizei ensino sobre a doen a conheci as dificuldades gerais que apresentavam em lidar com o utente e encaminhei para a reuni o de fam lias que se realiza semanalmen
184. ca retr gada recente ou imediata INTERVEN O DE ENFERMAGEM 1 Entrevista colheita de dados A primeira entrevista foi iniciada pela minha apresenta o e dos objectivos gerais previstos para a interven o solicita o da colabora o e assegurando lhe confidencialidade Esta entrevista foi caracterizada por v rias t cnicas que contribu ssem para uma rela o terap utica eficaz Foi realizada a colheita de dados com a realiza o da hist ria cl nica o local na CP I numa zona reservada que permitisse a privacidade do utente Teve a dura o de 30 min e contaram com a inteira colabora o do utente Foram colocadas as seguintes quest es 1 Qualo seu objectivo para este internamento O que o preocupa Que apoios acha que tem Como se caracteriza pie OD Quais os seus projectos O objectivo seria conhecer melhor os objectivos pessoais e os recursos internos e externos que o utente poderia recorrer para melhorar a situa o em que se encontrava As repostas foram vagas e em certas situa es n o foram coincidentes com o que foi observado e referido durante a entrevista 2 Entrevista No segundo momento foram questionadas as mesmas perguntas oralmente e as respostas foram diferentes e objectivo o tratamento definitivo e que o preocupa actualmente era um jogo importante que iria ter na sexta feira e n o sabia se ia ter licen a de fim de semana e quanto aos apoios uma
185. cham em constante interac o com stressores ambientais focaliza a reac o do cliente ao stress e aos factores de reconstitui o ou adapta o considerado um modelo adequado tanto para a enfermagem quanto para todas as profiss es de cuidado sa de Segundo Neuman o processo de enfermagem apresenta tr s fases e Diagn stico de enfermagem identifica o de problemas atrav s da colheita de dados identifica se as altera es de sa de e consequentemente determina se as interven es amplas e hipot ticas e Metas de enfermagem objectivos existe uma negocia o entre a enfermeira e o cliente das estrat gias de interven o para reter atingir ou manter a estabilidade do sistema e Resultados esperados interven o dos profissionais a enfermagem actua nos tr s n veis de preven o confirma se a exist ncia da mudan a desejada ou reformula se as metas os resultados obtidos a curto prazo s o utilizados para a cria o de metas a longo prazo O processo de enfermagem comprovado pelo resultado do cliente Neuman criou um instrumento gui o de verifica o e interven o ver ANEXO II em que atrav s dele identifica os factores de stress as altera es ao estado de sa de habitual do cliente elabora o diagn stico de enfermagem e re avalia a mudan a pretendida na natureza dos factores de stress e dos objectivos resultados esperados Sendo o processo de enfermagem um processo interactivo e
186. cias adquiridas neste est gio n o passaram por participar em qualquer investiga o ou projecto de forma o em servi o no entanto incidiram numa das mais importantes reas os cuidados directos ao utente Nos cuidados directos ao utente grupo e fam lia desenvolvi compet ncias na rea do relacionamento terap utico da comunica o do diagn stico da situa o e de um planeamento de interven es respeitando a individualidade do Ser Humano n o descurando das suas cren as e culturas numa sociedade sem fronteiras O desenvolvimento destas compet ncias teve por base um trabalho pessoal no sentido de aprofundar conhecimentos e reinterpret los com o objectivo de os inserir nos cuidados ao utente fundamentar as escolhas e demonstrar os conhecimentos adquiridos atrav s de informa es sobre os diferentes temas Ainda neste contexto h a referir a participa o no F rum de Sa de Mental no qual converge os conhecimentos sobre a tem tica do stress atrav s da realiza o de um poster e de um artigo permitindo demonstrar alguma capacidade em divulgar informa es para um grupo profissional O esp rito cr tico construtivo quer dos problemas mais banais respeitantes aos cuidados dos utentes quer ao papel e fun o do enfermeiro na UCCPO foi demonstrado atrav s da incredulidade que me provocou ao perceber a import ncia e indispensabilidade que tem a terapia ocupacional tanto na rea de Dia como no Hospital de Dia
187. cias de conduzir alcoolizado descrever os efeitos que o lcool provoca no condutor a medida que a taxa de alcoolemia aumenta experienciar atrav s de um simulador as altera es que ocorrem medida que o consumo aumenta Objectivo geral Reflectir sobre as consequ ncias da condu o sob Assuntos Tempo Apresenta o do tema Introdu o Propor uma divis o do grupo em 2 Distribuir por cada grupo uma tarefa um identifica 15 min as consequ ncias de conduzir alcoolizado outro os efeitos do lcool no condutor e grupo apresenta as suas reflex es Desenvolvimento e Utiliza o do simulador um dos intervenientes 27 min E e S ntese da sess o realiza o de listagens com as consequ ncias do lcool na Conclus o 3 min condu o no quadro didax Os utentes corresponderam aos objectivos propostos com iniciativa empreendorismo Identificaram as consequ ncias de conduzir alcoolizado os efeitos do lcool no organismo que Avalia o limitam a capacidade de condu o No inicio da actividade foi necess rio estimular a participa o dos participantes nas tarefas propostas Alguns elementos estiveram mais din micos Foi com curiosidade que a maior parte experimentou o simulador Bibliografia www portal codigodaestrada net www ansr pt www emcdda europa eu www zerohora clicrbs com br site onde se pode aceder ao simulador Gui
188. cimentos traum ticos acontecimentos significativos de vida situa es cr nicas indutoras de stress micro e macro indutores de stress acontecimentos desejados que n o ocorrem ou traumas ocorridos no est dio de desenvolvimento Vaz Serra 2007 A forma como se lida com as situa es indutoras de stress ir repercutir se na sa de f sica e mental do indiv duo e da sociedade em geral Vaz Serra 2007 Desta forma o autor sugere v rias estrat gias para reduzir o stress e para melhorar a resist ncia do mesmo O indiv duo torna se v tima do seu pr prio estilo de vida e atribui a este a responsabilidade pela vulnerabilidade ao stress e mecanismos de coping para lidar com ele Nesta linha de pensamento um estilo de vida saud vel e adequado proporciona melhor resist ncia ao stress Um estilo de vida adequado passa pelo controlo de peso alimenta o pobre em gorduras e rica em fibras pelo exerc cio f sico consumo restrito de bebidas alco licas inexist ncia de consumos de tabaco e drogas il citas MINIST RIO DA SA DE Plano Nacional de Sa de 2004 2010 em linha Lisboa Minist rio da Sa de consultada a 1 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http Ayvww dgsaude min saude pt pns capa html gt Por outro lado para resistir ao stress s o descritas v rias interven es reestrutura o cognitiva treino de aptid es sociais e de auto afirma o t cnica de resolu o de problemas role play e rel
189. com tricas e a sua acessibilidade Esta escala constitu da por duas sub escalas a ansiedade tra o com 20 quest es e que correspondem a um estado e frequ ncia de sentimentos de ansiedade e a ansiedade estado traduz a intensidade desses sentimentos no momento da aplica o Santos e Silva 1997 Silva citado por Gon alves et al 2003 Tendo em conta estas diferen as foi aplicada a ansiedade tra o e ansiedade estado no in cio de cada interven o por m no final de toda a interven o apenas foi aplicada a escala de ansiedade estado devido ao curto intervalo de tempo que corresponde em m dia a 13 dias de internamento A obten o da escala foi na Biblioteca da Universidade Lus fona em Lisboa local onde se encontra dispon vel O IRP uma escala de coping validada para a popula o portuguesa em 1988 por Adriano Vaz Serra Tendo em conta as propriedades psicom tricas e a forma como estava constru da seria uma mais valia para perceber a forma como estes doentes resolvem os seus problemas e avaliar em que pontos diferiram no final da interven o A escala foi obtida atrav s do autor da valida o Adriano Vaz Serra por e mail com resposta afirmativa e envio do documento em suporte inform tico O recurso a instrumentos de medida consolida a avalia o feita atrav s da colheita de dados da observa o e da realiza o do exame mental algo que n o influenciado pela subjectividade ou pela minha observa
190. com a palavra lcool e ou alcoolismo entre os per odos de 2000 2009 visando livros revistas teses de mestrado e doutoramento A pesquisa realizou se em Novembro de 2009 O facto de ter optado pelos ltimos 9 anos prende se com as altera es no Curso de Enfermagem ter passado a licenciatura a Interrup o dos Cursos de Especializa o e que repercuss es tiveram nesta rea e com o facto do Plano de Ac o Contra o Alcoolismo ter entrado em vigor em 2000 e o qual recomenda a forma o e investiga o na rea Ap s o levantamento dos documentos procedeu se verifica o de cada livro e artigo no sentido de perceber se o autor tinha a sua forma o em Enfermagem e se se tratava de uma edi o original portuguesa De entre 61 132 documentos e 230 t tulos de revistas foram encontrados na ESEL 20 documentos que preencheram os crit rios Paralelamente a isso foi solicitado a lista de todos os estabelecimentos de ensino p blico e privado nos quais se lecciona o Curso de Enfermagem ao Minist rio da Ci ncia e do Ensino Superior Existem 41 escolas e foi realizada uma pesquisa atrav s do acesso on line das Bibliotecas com o objectivo de encontrar teses de Mestrado e Doutoramento e Disserta es dos Cursos de Especialidade que se inclu ssem nos crit rios Das 41 escolas 22 n o tinham biblioteca on line ou tinha problemas inform ticos ou n o tinha a base de dados da escola acess vel Das restantes 19 escolas apena
191. com for a for a Agora relaxem Erga as sobrancelhas com for a for a Aliviem essa tens o Mantenham os bra os longo do corpo As pernas esticadas E empurrem o corpo todo contra o ch o agora Com for a For a Agora relaxem Quero que dirijam a vossa aten o para a respira o Respirem lentamente deixando ao ar entrar pelo nariz chega aos pulm es E sair pela boca suavemente Quando eu disser agora v o respirar lentamente fazendo uma inspira o profunda e uma expira o Agora inspiram E expiram expirarem como se deitassem para fora todas as tens es e preocupa es est o calmos descontra dos repousados sentem se em paz est o em paz em paz em paz Explorem as vossas imagina o em busca de uma situa o agrad vel te de ser uma situa o agrad vel que vos d bem estar que vos fa a sentir bem Continuem em busca ou mantenham se na situa o agrad vel onde se sentem bem V o agora colorir essa situa o com todos os pormenores poss veis os cheiros as cores as pessoas presentes os gestos as express es 05 di logos os objectos O importante preencherem essa situa o com o m ximo de pormenores vivam intensamente essa situa o de bem estar agrad vel sentem se bem em paz tranquilos V o agora pedir um desejo focalizem se no vosso desejo e aprisionem no na vossa m o direit
192. consumo de subst ncias psicoactivas praticar exerc cio f sico adoptar t cnicas de controlo do stress realizar uma alimenta o equilibrada e variada e promover o combate viol ncia Plano Nacional de Sa de 2004 2010 Potter e Perry 2004 Bolander 1998 Para melhorar os comportamentos e promover estilos de vida saud veis o Plano Nacional de Sa de sugere o refor o de ac es de promo o da sa de e que isso seja uma prioridade nas consultas dos profissionais de sa de 23 Segundo Potter e Perry 2004 o papel do enfermeiro enfatizar as estrat gias de promo o de sa de baseadas nos recursos de cada indiv duo e por outro lado fazer uso das educa es para a sa de no sentido de transmitir conhecimentos como cada indiv duo pode cuidar de si No entanto Tones e Tilford 1994 citado por Carvalho e Carvalho 2006 p 25 considera que a educa o para a sa de muito mais do que transmitir conhecimentos toda a actividade intencional conducente a aprendizagens relacionadas a sa de e a doen a produzindo mudan as no conhecimento e compreens o nas formas de pensar Pode influenciar ou clarificar valores pode proporcionar mudan a de convic es pode facilitar a aquisi o de compet ncias pode ainda conduzir a mudan as de comportamentos e estilos de vida Tendo em considera o o que foi referido e o levantamento das necessidades junto dos profissionais da UCCPO atrav s de entrevistas o t
193. contribuindo para a diminui o da ansiedade atrav s da continua o das mesmas No final de cada sess o era dado a oportunidade de cada um exprimir o que sentiu ou algo que quissesse partilhar e era evidente que ao longo das sess es utente atingia um estadio de relaxamento diferente 6 Objectivo espec fico Realizar forma o em servi o Com base na fundamenta o te rica j mencionada no m dulo 11 promovi dois momentos de forma o em servi o O tema foi as interven es de enfermagem no utente com SDA O diagn stico das necessidades foi realizado com base na observa o directa por sugest o da sra enf chefe e da enf orientadora e pelo facto de se enquadrar dentro da popula o com a qual intervi A integra o destes dois momentos foi inserida no plano de forma o em servi o o que contribuiu para a participa o da equipa de enfermagem por outro lado a apresenta o do estudo de caso que teve por base um modelo te rico desconhecido para a maioria e o facto de n o se limitar aos diagn sticos de enfermagem segundo a linguagem CIPE como at ai era habitual funcionou como uma oportunidade aliciante para o desenvolvimento profissional da equipa O primeiro momento tratou se da apresenta o de um estudo de caso baseado em interven es breves realizadas com um utente com SDA contribuindo para a forma o dos pares nesta rea e proporcionando uma oportunidade de comunicar os resultados da pr tica cl nica
194. cool O mesmo autor refere que a autoterapia um mecanismo n o adaptativo de coping assim como a depend ncia Ogden 1999 O consumo de lcool est directamente associado com a cultura e sociedade em que o indiv duo est inserido assim como as quantidades ingeridas O lcool quando consumido em doses superiores s recomendadas para cada indiv duo podem induzir dist rbios mentais org nicos que podem ou n o estar relacionado com a depend ncia nomeadamente e Intoxica o aguda que varia entre a embriaguez anestesia coma depress o respirat ria e raramente a morte e Transtorno amn sico alcoolicos perda de mem ria recente no per odo de intoxica o e Intoxica o alco lica idiossincr tica definida como uma intoxica o alco lica seguida de agressividade acentuada e comportamento de heteroagressividade Br tas e Gamba 2006 As bebidas alco licas consoante o m todo de fabrico t m diferentes quantidades de etanol liquido incolor vol til de cheiro agrad vel e caracter stico de sabor queimoso Desta forma frequente observar se as bebidas com menor quantidade de lcool serem servidas em copos maiores e as com maior quantidade em copos mais pequenos sendo que a quantidade de lcool a mesma a quantidade de bebida difere Cerca de 1 unidade de lcool corresponde a 8 a 12 gramas de etanol As quantidades consideradas de risco diferem consoante o sexo As mulheres absorvem maiores quantid
195. cool aos fins de semana e na companhia dos pares iniciou comportamentos de auto mutila o e fez 2 tentativas de suic dio por ingest o medicamentosa Suspende a escolaridade e come a a trabalhar Cerca dos 17 anos iniciou acompanhamento psiqui trico no Hospital de Sta posteriormente foi acompanhada por v rios psiquiatras tendo permanecido mais tempo com psiquiatras no Hospital M iguel Bombarda Com os 17 anos conheceu o actual marido 15 anos mais velho e com profiss o semelhante do pai Na altura o marido era casado mas encontrava se separado situa o que perdurou pelos 4 anos de namoro sempre muito conflituosos e que terminou no div rcio do 1 casamento O div rcio ocorreu ap s a sra engravidar da 12 filha A sra tem duas filhas e caracteriza o relacionamento do marido com as filhas de forma distante No entanto este melhorou quando ela recome ou os estudos devido proximidade que a situa o imp s Esteve matriculada no curso de servi o social e completou o 1 ano no 2 ano n o realizou qualquer cadeira admitindo os elevados consumos de lcool quantificados em 2 garrafas de vinho tinto e algumas de cerveja sra teve v rios empregos no entanto acabou sempre por se despedir porque achava que os outros n o gostavam do seu trabalho e antes de a despedirem antecipava se Por outro lado ela focaliza se na import ncia em acompanhar as filhas e preferia n o voltar a trabalhar para o fazer
196. cuidado de utilizar instrumentos de diagn stico e de avalia o que funcionassem como indicadores e que permitissem avaliar as interven es realizadas e reajust las s verdadeiras necessidades dos utentes Dec Lei 437 91 de 8 de Novembro Assim em jeito de conclus o as v rias semanas de est gio contribu ram para desenvolver compet ncias nos cuidados especializados em sa de mental e psiquiatria nos v rios n veis de interven o promo o da sa de diagn stico e preven o nos momentos de crise e na rea da reabilita o psicossocial contribuindo com um leque de experi ncias que proporcionaram diferentes interven es adequadas situa o pessoa e fam lia atrav s de interven es individuais e em grupo nomeadamente atrav s de psicoeduca o e das sess es de educa o para a sa de Durante este percurso planeei e executei cuidados de enfermagem especializados no mbito da sa de mental e psiquiatria estabelecendo prioridades de interven o e recorrendo a indicadores de avalia o das mesmas Realizei interven es aut nomas contudo articulei com a equipa multidisciplinar dando a conhecer os cuidados de enfermagem efectuados e os resultados obtidos Fica como projecto futuro e a desenvolver na minha pr tica a investiga o para a melhoria dos cuidados de enfermagem 67 5 CONCLUS O O percurso que realizei ao longo de v rios meses contribuiu para o desenvolvimento profissional e pessoa
197. cuidados com base no processo de enfermagem Os resultados s o definidos em termos de 32 satisfa o qualidade de cuidados custo benef cio estado da sa de e capacidade de auto cuidado Durante este m dulo realizei duas visitas domicil rias que coincidram com a administra o de terap utica d pot Na primeira visita o utente aceitou a administra o terap utica no entanto foi dif cil estabelecer uma comunica o terap utica devido ao profundo isolamento em que vive A interven o de enfermagem centrou se na interven o na fam lia recorrendo ao treino de resolu o de problemas e t cnicas pedag gicas de aconselhamento Foi sinalizado o pai do utente devido a humor deprimido prolongado e sugerido que se deslocasse UCCPO para acompanhamento m dico e psicol gico Na segunda visita domicil ria a interven o foi realizada com a utente que incidiu na import ncia da ades o ao regime terap utico como forma de manter o seu bem estar e iniciou se uma rela o de ajuda 6 Objectivo espec fico Realizar forma o em servi o Desde a segunda metade do sec XX tem sido exigido cada vez mais compet ncias aos enfermeiros tendo o n vel de forma o acad mica e profissional vindo reflectir se no desenvolvimento de uma pr tica cada vez mais complexa diferenciada e exigente Carvalho e Carvalho 2006 Desta forma imposs vel a forma o inicial fornecer todos os conhecimentos necess rios ao longo da c
198. d rios Normalmente s o reac es de fraca intensidade e de curta dura o Os efeitos mais frequentes s o dor rubor no local de injec o febre mal estar e edema Em casos excepcionais pode haver uma reac o al rgica aos componentes da vacina Contra indica es das vacinas Algumas falsas contra indica es e Doen a aguda febre gt 38 5 Reac o cl nica s ria e Doen as benignas com febre lt 38 5 diarreia e infec es contra dose anterior da vacina respirat rias e Alergia grave gema do ovo e Doen as neurol gicas n o evolutivas como s ndrome de e Alergia grave a certos antibi ticos Down e paralisia cerebral e Defici ncia imunit ria cong nita causada por uma e Problemas cut neos doen a ou causada por terapia e Reac es localizadas de outro antig nio Infec o por HIV algumas vacinas e Terap utica com antibi ticos corticoster ides ou ester ides e Antecentes pessoais ou familiares de alergia penincilina rinite al rgica asma febre dos fenos e Hist ria familiar de reac es graves p s vacinais e Antecentes familiares de convuls es e Gravidez e aleitamento inactivadas e Prematuridade e baixo peso ao nascer e Per odo de convalescen a de doen as Anexo XXXIII Sess es de educa o para a sa de do uso de drogas e similares Planifica o da sess o Tema Uso de drogas e similares Formadores Enf Carla Ventura Titulo Consequ ncias do lcool no tubo
199. da Loures Lusodidacta vol 1 2008 ISBN 978 989 8075 55 CHALIFOUR J A interven o terap utica estrat gias de interven o Loures Lusodidacta vol 2 2009 ISBN 978 989 8075 21 5 DECRETO LEI n 28 2008 D R S rie 38 2008 02 22 1182 1189 DECRETO LEI n 104 98 D R S rie 93 1998 04 21 1739 1757 DECRETO LEI n 161 96 D R S rie A 205 1996 09 04 2959 2962 DECRETO LEI n 247 2009 D R S rie 184 2009 09 22 6758 6761 DECRETO LEI n 437 91 D R I S rie A 257 1991 11 08 5724 5741 EDWARDS Graffith DARE Christopher Psicoterapia e tratamento de adi es Porto Alegre Artes M dicas 1997 ISBN 85 7307 188 5 EGITO Mariana MATSUDO Sandra MATSUDO Victor Auto estima e satisfa o com a vida de mulheres adultas praticantes de actividade f sica de acordo com a idade cronol gica Revista Brasileira Ci ncia e linha Vol 13 n 3 2005 p 59 66 consultada a 20 de Dezembro de 2009 Dispon vel na internet lt URL hitp portalrevistas ucb br index php RBCM article viewFile 646 657 ISSN 0103 1716 FERREIRA BORGES Carina FILHO Hilson Cunha Uso abusos e depend ncias Alcoolismo e toxicodepend ncias Manual t cnico 2 Lisboa Climepsi 2004 ISBN 972 796 150 9 FERREIRA BORGES Carina FILHO Hilson Cunha Uso abusos e depend ncias Interven es breves lcool e outras drogas Manual t cnico 5 Lisboa Climepsi 2007 ISBN 978 972 796 150 9 FIL
200. da com o menor n vel s rico da enzima lcool desidrogenase associada ao espa o h drico mais restrito e maior volume de tecido adiposo contribui para a absor o r pida e maior concentra o sangu nea com a mesma dose Assim a OMS define o limite de toxicidade de 30 gr de lcool puro por dia para os homens e 2 gr para as mulheres 2 4 EPIDEMIOLOGIA Ao n vel da Uni o Europeia dos 15 Portugal considerado o 2 pa s no qual cada indiv duo consome mais lcool sendo que o primeiro lugar ocupado pelo Luxemburgo no qual existem grandes comunidades de emigrantes portugueses Nunes amp Pateiro 2000 Segundo a OMS descreve no Global Status Report on Alcohol de 2004 Portugal encontra se nos primeiros 12 pa ses em que o consumo de lcool per capita maior adiantando o valor de 12 49 L no eu se refere ao consumo de vinho ocupa o 3 lugar a n vel mundial com 7 16 L www WHO int consultada a 20 de Novembro de 2009 A n vel europeu o mesmo relat rio coloca em primeiro lugar o Luxemburgo com 17 54 L seguido da Rep blica Checa Fran a e Alemanha frente de Portugal No entanto dados mais recentes de 2005 e segundo o Relat rio World Drink Trends revelam que Portugal tem um consumo per capita elevado embora os valores tenham algumas discrep ncias a an lise dos resultados un nime em revelar que Portugal apresenta um elevado consumo de lcool puro per capita Filho 2005 Dentro do pr prio pa s e
201. dades sociais e culturais a de desenvolvimento refere se aos processos relativos ao desenvolvimento durante o ciclo de vida e a espiritual influ ncia das cren as Depois de resolvida a instabilidade o sistema tem uma tend ncia natural para recuperar e manter a sua estabilidade conduzindo o cliente a um n vel de bem estar igual maior ou menor ao anterior consoante a experi ncia seja mais ou menos positiva Esta fase denomina se de reconstitui o Para Neuman o papel da enfermagem visa a redu o dos factores de stress e das condi es adversas potenciais ou reais em qualquer situa o cl nica atrav s das interven es aos tr s n veis de preven o Assim a enfermeira interv m na preven o prim ria antes da ocorr ncia da reac o a factores de stress fortalecendo a linha flex vel permitindo uma melhor adapta o Na preven o secund ria a interven o acontece ap s o in cio da reac o e procura refor ar as linhas de resist ncia para reduzir o grau de reac o Finalmente ao n vel da preven o terci ria a enfermeira procura manter ou restaurar o equil brio do sistema em direc o preven o prim ria O objectivo manter a adapta o e fortalecer as linhas de resist ncia para prevenir reac es futuras Freese 2004 Em resumo GEORGE 1993 descreve o modelo de Neuman como abrangente e din mico uma vis o multidimensional de indiv duos grupos fam lias e comunidades que se a
202. das com cafe na Fumar ingerir bebidas alco licas 6 Mudar o local do rel gio O tique taque o est mulo luminoso e a possibilidade de estar sempre a ver as horas podem ser perturbadores 7 Estabelecer um per odo no dia para resolver problemas N o aproveite a hora de deitar para fazer a longa metragem dos problemas do dia a dia 8 Desenvolver um ritual de sono ler rezar tomar um banho relaxante beber uma caneta de leite fazer exerc cios de relaxamento 9 Promover conforto necess rio para dormir ter uma cama confort vel luminosidade adequada a cada um evitar o ru do ter uma temperatura adequada 10 N o passar muito tempo na cama Limitar o tempo na cama para dormir Se acorda saia da cama e volte a deitar se quando tiver pronto para dormir 11 N o se esfor e para adormecer Quanto mais tentar contrariar a ins nia mais o n vel de vig lia aumentar 12 Se a ins nia uma situa o recorrente mesmo que n o tenha durmido esta noite n o se deite mais cedo tente deitar se 15 a 30 min depois da hora habitual e adopte esta estrat gia at conseguir ter um sono de qualidade e apenas com as horas suficientes 13 Se a ins nia uma situa o recorrente identifique o n de horas que passa na cama e aquelas que efectivamente dorme Se dormir 6 horas levante se ao fim de 5 Aposte na qualidade do sono 14 Se n o conseguir adormecer e j est a sofrer por antecipa o de cansa o e sonol ncia reformule os
203. de carro no banco da frente fora da cidade coloco o cinto de seguran a 16 Evito tomar medicamentos sem serem recomendados pelo m dico 17 Evito fumar 18 Evito ingerir alimentos com gordura 19 Devido aos efeitos potencialmente perigosos da cafe na evito tomar bebidas tais como caf ch ou coca cola 20 Evito utilizar estimulantes anfetaminas ou outros mesmo em pocas de exames 21 Evito tomar tranquilizantes 22 Evito ingerir alimentos que s o feitos base de a car Tais como bolos chocolates rebu ados 23 Evito estar em ambientes saturados de fumo de tabaco 24 Evito estar em ambientes muito ruidosos 25 Evito os ambientes que tenham o ar polu do 26 Evito mudar de parceiro sexual 27 Evito ter rela es sexuais com pessoas que conhe o mal 28 Devido s doen as sexuais evito ter rela es sexuais sem tomar precau es Muito obrigado pela sua colabora o An lise estat stica dos instrumentos OMEV e IRP Foram aplicados os question rios 12 pessoas frequentaram a UTRA no per odo de 23 de Novembro de 2009 a 6 de Janeiro de 2010 1 CARACTERIZA O DA POPULA O casados 9 Sexo masculino Das 12 pessoas Divorciados 3 Sexo feminino DIDO Das 12 pessoas a quem foram aplicados o OMEV e o IRP 9 s o do sexo masculino e 3 do sexo feminino A maioria casada havendo 3 pessoas divorciadas e 1 solteira A m dia de idades e de 47
204. de estilos de vida diagn stico e preven o Este um objectivo de grande amplitude tendo em conta que pressup e tr s interven es embora diferentes est o interligadas promo o de estilos de vida diagn stico e 25 preven o Apesar da amplitude do objectivo o local de est gio pelo facto de ter v rias val ncias proporcionou o desenvolvimento uma interven o especializada que v de encontro aquilo que me proponho Para atingir este objectivo foram delineados objectivos mais espec ficos e realizadas v rias interven es para os atingir As interven es realizadas baseiam se na evid ncia cient fica e s o dinamizadas numa perspectiva acad mica avan ada atitude que deve estar presente num enfermeiro que aposta nos cuidados especializados 1 Objectivo espec fico Integrar a equipa multidisciplinar e a a org nica funcional da Unidade A equipa multidisciplinar constitu da por um total de vinte e tr s profissionais de sa de das diferentes reas O facto de ser um n mero elevado de profissionais associado ao m todo de trabalho em equipas mais restritas dificulta a integra o na equipa Por m as t cnicas comunicacionais que se pretende desenvolver para melhorar promover a rela o de ajuda associadas ao humor criatividade n o s o apenas para desenvolver com o utente e a fam lia s o tamb m para utilizarmos como recurso para uma melhor integra o Para facilitar este processo estive nas tr
205. de uma forma mais presente no entanto existe a press o do marido para ir trabalhar Hist ria familiar Fam lia alargada n o apresenta altera es do padr o alimentar e ou abuso depend ncia de lcool A fam lia nuclear sempre se afastou da restante fam lia apesar da proximidade f sica FIGURA 2 Eco mapa Actividades sociais Marido Legenda NS Rela o de conflito dl Fluxo de energia Pd Rela o forte 4 3 PERCEP O DO UTENTE E ENFERMEIRA DA SUA SITUA AO A O que considera ser o seu problema dificuldade ou preocupa o mais importante Percep o do utente Percep o da enfermeira Falta de Apoio N o ultrapassar a morte do meu pai Real a em v rios momentos que o luto n o foi de todo resolvido N o faz refer ncia ao seu problema ser o alcoolismo ou a bulimia B Como que isso tem afectado os seus h bitos ou o seu estilo de vida Percep o do utente Percep o da enfermeira Sinto um vazio que me faz recorrer a muletas lcool comida Procurei a figura paternal no meu marido Apresenta ju zo critico quando admite que abusou de lcool e mant m o comportamento bulimico No entanto centra se muito na figura do pai e associa a sua aus ncia aos seus comportamentos N o identificou outras altera es nomeadamente erros alimentares dificuldade em manter uma alimenta o saud vel Para al m destas
206. desenvolv las Sadock e Sadock 2007 p 580 O mesmo autor descreve a tr ade cognitiva descrita por Aaron Beck que consiste na vis o de si pr prio uma autopercep o negativa vis o do ambiente uma tend ncia a experimentar o mundo como hostil e exigente e vis o do futuro a expectativa de sofrimento e fracasso A auto estima considerada como o grau de positividade que o individuo tem em rela o a si mesmo o respeito e aprecia o que os indiv duos tem deles e inclui o conceito de compet ncia geral poder controle auto aprova o aceita o e amor pr prio virtudes moral Egito et al 2005 p 60 Os comportamentos suicidas frequentes na depress o contemplam uma ampla variedade de situa es incluindo a idea o suicida tentativa de suicido o suic dio consumado e o para su cidio Frasquilho e Guerreiro 2009 Associado a estes comportamentos existem v rios factores de risco de suic dio como por exemplo factores sociais stress familiar e interpessoal factores psicol gicos psicopatologia de base comportamentos suicidas pr vios o cont gio e a disponibilidade dos meios Harrison Geddes e Sharpe 2006 Frasquilho e Guerreiro 2009 O suic dio surge em 90 dos casos associado a doen a psiqui trica nomeadamente a depress o O risco de suic dio superior nos idosos do sexo masculino e o risco de tentativa de suic dio mais frequente nas mulheres jovens Frasquilho e G
207. dico social econ mico moral tico entre outros um fen meno complexo demais para ser considerado s doen a s v cio ou s qualquer coisa A Associa o Portuguesa de Medicina de Adi o 1992 citada por Nabais 2005 refere o alcoolismo como uma doen a prim ria cr nica abrangendo factores ambientais fisiol gicos psicol gicos e gen ticos que influenciam o seu desenvolvimento e manifesta es A doen a frequentemente progressiva e fatal caracterizada cont nua ou periodicamente por perda de controlo sobre o consumo de lcool preocupa o com o lcool como t xico uso do lcool apesar das consequ ncias adversas e distor es do pensamento nomeadamente a nega o do problema Segundo o DSM IV 2006 nas perturba es pela utiliza o de subst ncias distingue o abuso da depend ncia de subst ncias O abuso considerado um padr o desadaptativo da utiliza o de subst ncias levando a d fices ou sofrimento clinicamente significativo manifestado por um ou mais sintomas durante 12 meses Os sintomas s o e Utiliza o recorrente da subst ncia resultando na incapacidade de cumprir obriga es importantes no trabalho escola ou em casa Fraco desempenho profissional relacionado com a utiliza o de subst ncias suspens es ou expuls es escolares neglig ncia de crian as ou deveres dom sticos e Utiliza o recorrente de subst ncias em situa es que tal se torna fisicamente peri
208. do directrizes que devem incluir actividades dos determinantes da sa de como a alimenta o a actividade f sica a gest o do stress e os factores de risco como o tabaco e o lcool entre outros Devem ser abordados de forma integrada intersectorial e multidisciplinar privilegiando se a articula o com o sector da educa o As actividades do Programa Nacional de interven o integrada contemplam duas reas a vigil ncia e protec o da sa de e a aquisi o de conhecimentos capacidades e compet ncias em promo o da sa de Dos t cnicos de sa de e em especial do enfermeiro espera se que no desempenho das suas fun es assuma uma atitude permanente de empowerment considerado o princ pio b sico da promo o da sa de A enfermagem surge como a profiss o que na rea da sa de tem como objectivo prestar cuidados de enfermagem ao ser humano de forma que mantenham melhorem e recuperem a sa de ajudando os a atingir a sua m xima capacidade funcional t o rapidamente quanto poss vel REPE art 4 n 1 A natureza das doen as psiqui tricas pode tornar as pessoas vulner veis em algumas reas por m a pessoa que tem doen a mental n o apenas um doente a curar em momentos de crise aguda nem apenas um doente a controlar em momentos n o agudos da doen a uma pessoa com anseios e expectativas que merece todas as oportunidades igualmente de realiza o Promover a sa de mental passa por motivar a
209. do em casa n o tive vontade de sair Pensei como era bom passar dia com as minhas filhas mas ao mesmo tempo apetecia me ingerir alimentos cal ricos Senti me ansiosa senti o prazer de saborear a comida sem ter a preocupa o de ir provocar v mito de seguida abandonava Comportamento Sobreingest o Alimentou se Sobreingest o Alimentou se Ap s as Brinqueicom Fuiao supermercado dealimentos regularmente dealimentose regularmente tarefas as minhas comprei uma tablete eindu o do Dedicou o indu o do Dedicou o dom sticas filhas dei lhes de chocolate negro e v mito tempo para v mito tempo para comitudo o o jantar uma caixa de estar com a estar com a que tinha deitei as e li biscoitos de filha Foi filha Foi comprado a lhes uma manteiga e comi nata o nata o caminho de hist ria bastante ao lanche casa e depois noite Ao jantar ainda comi provoquei o uma pizza inteira v mito mas desta vez provoquei i v mito Fui agressiva para as minhas filhas descontrolei me e gritei lhes por estarem a fazer disparates e At ao dia 21 tinham sido programadas actividades para realizar no per odo das 16 30 s 18 30 altura em que o marido habitualmente chega a casa e no qual frequente os comportamentos bulimicos A partir do dia 22 foi a D que delineou as actividades Programa semanal de 25 a 31 de Janeiro Situa o Fiquei em casa N o houve rea
210. do humor s o medica e Vis o dupla ou turva mentos com indi e Cefaleias ca o terap uti e N useas Informe sempre o seu m dico ca para diversas e V mitos e Dos seus problemas de sa de por patologias em que que esta medica o poder agudi es de humor Os efeitos secund rios n o ocor zar uma situa o j controlada em todas as pessoas No entanto tamb m t m indica o para a na aa todos em simult neo e Medica o que habitualmente epilepsia toma devido s intera es dos Como actuam Qual a dura o do tratamento medicamentos Q uando prescrito como estabilizador do Esta decis o compete ao m dico N o e Se est gr vida ou a amamentar humor est indicado para estados de tratamento da epilepsia a terap utica euforia e de excita o facilitando o humor poder acompanhar toda a vida Cumpra sempre a prescri o feita pelo congruente ex valproato de s dio seu m dico gen rico Diplexil No caso da epilepsia N o interrompa a medica o sem Em caso de d vidas contacte poder o actuar numa antes consultar um m dico o seu m dico ou equipa de crise convulsiva ex e enfermagem diazepam gen rico Metamidol ou actuar na preven o das crises ex carba mazepina gen rico TegretolQ D uma l UCCPO a opo rtu nid ade Rua D rio Cannas 4 Ansioliticos 2675 325 Odivelas a si mesmo Telf 2
211. do momentos de sil ncio ap s terem sido incentivados a interagir sugeriam um tema para falar no intervalo em que a m sica tocava Demonstraram pouca competividade preferindo a negocia o entre eles de quem que ficava com as cadeiras Este comportamento poder demonstrar um indicio de coes o num grupo que est em fase inicial Relativamente ao 2 jogo observou se que os utentes tiveram alguma dificuldade e dar seguimento hist ria por perda de informa es anteriores ou por dificuldade em contribuir Havia uma minoria que teve uma participa o interessada com imagina o e humor no entanto a grande maioria sentia se inibida Todos tiveram 2 oportunidades de contribuir para a elabora o de uma hist ria No final contextualizou se esta actividade na reabilita o do alcoolismo alertando para as consequ ncias deste no organismo e nos processos cognitivos Assim foi esclarecido que o primeiro jogo teve por objectivo promover as rela es interpessoais treino de assertividade e aten o o segundo jogo teve por objectivo promover a rela o interpessoal o treino de mem ria e a capacidade de trabalho em grupo equipa Desta forma fez se a analogia com o per odo de consumo no qual deteriora estas capacidades Bibliografia Manes Sabina 83 Jogos Psicol gicos para a din mica de grupo 6 edi o Lisboa Paulus Anexo XXVIII O question rio O Meu Estilo de Vida
212. do o mais evidente o elevado risco de reca da 4 Entrevista O sr G descreveu a sua licen a de fim de semana Na sexta feira realizou a sua primeiro confronto com a realidade ver a senhora com quem tem o impasse relacional Tendo em conta com n o houve altera es durante o seu internamento o sr G lidou com a situa o de uma forma pac fica e refere que n o vai perder mais tempo Est a tentar ultrapassar a situa o com reformula o de pensamento e concentrar se em outros objectivos nomeadamente no novo trabalho que aceitou Quanto ao jogo de snooker perdeu contra um advers rio que segundo ele mais fraco Isso causou lhe sentimentos de frustra o e contribuiu para diminui o da auto estima no entanto o utente utilizou a mesma estrat gia reestrutura o do pensamento fazendo uma an lise dos aspectos positivos e negativos Refere n o ter tido qualquer vontade de beber embora o ambiente fosse prop cio Durante a licen a cumpriu terap utica e tomou a iniciativa de falar com a cunhada sobre a caixa da medica o esta ficou de lhe arranjar uma para o domic lio em tamanho maior e outra para andar com ele Esta atitude demonstra que o sr G come ou o processo de implementa o da solu o mais adequada para conseguir aderir terap utica Nesta sequ ncia foram mostradas imagens de poss veis caixas retiradas da internet No fim de semana encontrou como estrat gia para evitar a solid o e o confront
213. dos objectivos para as unidades locais de sa de uma taxa 7 5 de visitas domicili rias de enfermagem realizadas por cada 1000 inscritos para melhorar a qualidade dos cuidados prestados ADMINISTRA O CENTRAL DO SISTEMA DE SA DE em linha Lisboa Minist rio da Sa de consultada a 5 de Dezembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http Anww acss min saude pt Portals 0 DownloadsPublicacoes Tabelas Impressos Portariay 20132 2009 paf Os cuidados domicili rios contemplam os cuidados ao utente fam lia no seu pr prio domic lio O enfermeiro baseia se em conhecimentos e compet ncias dirigidas para a manuten o da sa de ensino preven o da doen a diagn stico e tratamento da doen a al vio e reabilita o Anexo XII De todos os t cnicos os enfermeiros s o os que mais visitas domicili rias fazem Potter e Perry 2004 Bolander 1998 Assim a consultas de enfermagem s o uma mais valia nos cuidados comunit rios promovendo o desenvolvimento de compet ncia e agindo como uma importante barreira preventiva de reinternamentos Anexo XIII Segundo Bolander 1998 o modelo para a pr tica dos cuidados de enfermagem no domic lio fundamenta se na teoria geral dos sistemas autocuidado e teorias de adapta o Este modelo assume que os indiv duos e as fam lias s o activas e capazes de prestar os seus pr prios cuidados por m a interac o entre estes elementos que condiciona a coordena o dos
214. e no geral enquanto enfermeira foi uma constante Anexo XIV O desenvolvimento deste est gio exigiu me um aprofundamento de conhecimentos na rea de interven o baseados nos resultados de investiga es v lidas e relevantes para a pr tica e no desenvolvimento de t cnicas de comunica o e de rela o terap utica que proporcionassem interven es com a qualidade que esperada A consulta externa foi das val ncias mais ricas no desenvolvimento de compet ncias proporcionadas pela preval ncia de interven es aut nomas Nesta val ncia foi poss vel adequar diferentes metodologias nomeadamente t cnicas de comunica o terap utica gest o positiva de sentimentos e aconselhamento a situa es complexas e inesperadas que os utentes expunham e que surgiam na consulta externa segundo uma perspectiva acad mica e profissional avan ada desenvolvimento da capacidade de reagir permite situa es imprevistas e complexas que surgem na pr tica contribuindo para o meu desenvolvimento pessoal e profissional Ficou por melhorar a forma o em servi o para isso sugeria que fosse realizada uma an lise das pr ticas sobre as fun es do enfermeiro e a forma como pode trabalhar em conjunto nas equipas multidisciplinares Contudo promovi o desenvolvimento profissional da equipa de enfermagem com a partilha de conhecimentos e reflex es sobre a pr tica de enfermagem na UCCPO sempre que poss vel na reuni o semanal ou de forma n o estrutu
215. e zoo psias altera es frequentes no per odo de abstin ncia B Pensamento N o foi apurada actividade delirante bloqueios de pensamento persevera o ou idea o suicida B Discurso e linguagem fluente coerente e organizado N o apresenta altera es nomeadamente discurso sincopado 8 Apresenta insight e Ju zo cr tico percept vel atrav s do reconhecimento dos preju zos que o consumo de lcool provocou nomeadamente na desist ncia da licenciatura e nas rela es familiares Por outro lado reconhece que est doente que tem um problema que resultado de um processo desadaptativo de coping e identifica outro problema que se acentuou com a abstin ncia a bulimia B Humor ansioso e deprimido 8 Idade aparente igual idade real B Actividade Motora n o apresenta tremores posturais e de ac o nas extremidades ou qualquer outra altera o como por exemplo lentifica o ou agita o psicomotora caracter stico dos quadros de abstin ncia alco lica Atitude colaborante interessada e motivada Postura olhar baixo no entanto olha directamente nos olhos de forma intermitente f ceis triste B Aten o facilmente capt vel e n o apresenta distractibilidade B Concentra o mantida sendo capaz de repetir o que lhe foi dito B Vestu rio e higiene com aspecto cuidado escolhendo roupa adequada s condi es climat ricas e de forma cuidada Regularmente tr s uma discreta maquilhagem B Orienta
216. e 2010 Este estudo de caso constitu do pela Parte no qual s o descritas v rias conhecimentos sobre o alcoolismo e bulimia pela Parte Il que se refere ao processo de enfermagem Nesta ltima parte poss vel ver o Modelo Te rico de Sistemas de Betty Neuman a colheita de dados a entrevista realizada com base nas perguntas sugeridas por Betty Neuman a identifica o dos factores de stress o respectivo plano de cuidados com base na linguagem CIPE e a avalia o das interven es 2 ALCOOLISMO Neste cap tulo ir ser abordado o tema do alcoolismo o que as diferen as entre abuso e depend ncia diferen as nos sexos valores de epidemiologia na realidade portuguesa tratamento Muito h a dizer sobre este tema mas para este contexto estes s o os assuntos mais relevantes conhecer para prestar cuidados de enfermagem de qualidade 2 1 lcool O lcool uma droga l cita e socialmente aceite quando ingerida moderadamente utilizada desde 6000 a c tendo o seu consumo aumentado ap s a Revolu o industrial O m todo utilizado era a fermenta o no entanto a partir da Idade M dia come ou a ser utilizado o m todo da destila o A ingest o de lcool provoca altera es no Sistema Nervoso Central SNC que numa fase inicial pode ser caracterizada pela desinibi o euforia descoordena o motora descontrole e sonol ncia e numa fase posterior consiste em graves altera es do pensamento mem
217. e 280 Sardinha enlatada 823 Bacon 545 Lingiii a calabresa 2040 Mortadela 981 Peito de peru defumado 883 Presunto magro 1516 Salame 1065 Salsicha 1120 Substitua o sal por Parte mais utilizada Usos mais comuns em culin ria Aipo Caules e folhas fresco Sopas caldos de came estufados e cozidos de carne A afr o Estigma da planta secos e n o maduros Sopas pratos de peixe caldeiradas arroz e certos molhos A afr o da terra ou curcuma Raiz seca Pratos com ovos molhos cremosos massas frango peixes arroz p es A afr o espanhol Bot o seco Arroz paella risotos peixes frutos do mar p es Alcaparra Bot o floral seco Saladas carnes diversas molhos peixes pizzas Alcar via ou kummel Semente Cames assados sopas de legumes saladas marinadas pat s Alecrim Caule e folhas seco arinadas coelho aves e carne de porco grelhados Alho Bolbo Muito vasto desde sopas de legumes estufados assados cru em molhos como o molho verde Anis ou erva doce Sementes Tortas peixes ensopados queijos massas pur s carnes Cardamomo Vagem Sopas molhos alguns pratos de came e peixe Caril Em p Peixe moluscos molhos aves ovos arroz massas estufados Cebola Bolbo Muito vasto cozidos grelhados assados no forno estufados carnes peixes saladas legumes feij o molhos Cebolinho Folhas fresco seco Saladas pratos de ovos queijo Ceref lio Folhas fresco Saladas molhos sopas Coentro Folhas
218. e crise 1 Um aumento da tens o que vai estimular as habituais respostas homeost ticas de resolu o de problema 2 Aumento da ansiedade e tentativa de solu o sem sucesso seguidas de um aumento da frustra o 3 Mobiliza o de recursos externos e internos de emerg ncia podendo o problemas resolverem se 4 Se o problema se mantiver a crise passa a aguda ou ent o a pessoa para lhe fazer face entra em denega o ou resigna o A tens o aumenta at ao ponto de rotura levando perda de controlo emocional Nesta linha de pensamento Aguilera 1998 citada por Townsend 2002 estabelece um paradigma no qual sugere que o individuo vem ou n o a apresentar uma crise em reposta a uma nova situa o de stress dependendo da percep o do evento se a percep o realista indiv duo tem maior probabilidade de mobilizar os recursos adequados para se restaurar disponibilidade de apoios situacionais estar apoiado por pessoas dispon veis e em quem possa confiar para ajudar a resolver o problema e a disponibilidade de mecanismos de ajuste adequados pressup e o recurso a estrat gias comportamentais que j tenham sido eficazes em situa es anteriores Para al m destes factores Botelho 1985 sugere que s o importantes na resolu o da crise os recursos a aceita o as experi ncias semelhantes a capacidade para aceitar a necessidade de mudan a a capacidade cognitiva o controle do humor e o afecto os
219. e de suspender o consumo beta complica es som ticas sem depend ncia gama perda de liberdade de controlo do consumo embriaguez pontual e progressiva passagem da depend ncia ps quica depend ncia f sica dela sem perda de controlo nem embriaguez mas com s ndrome de abstin ncia quando interrompe o consumo psilon alcooliza o epis dica maci a dipsoman aca Relativamente s classifica es epidemiol gicas Kiritz Torpor e B nard 2007 recorrem s classifica es de Cloninger Barbor e Adis Tabela 1 Resumo das classifica es Autores Tipos Cloninger Tipo inicia se depois dos 20 anos em ambos s sexos e relacionado com o meio e factores gen ticos Tipo II inicio antes dos 20 anos exclusivamente masculino evolui rapidamente para depend ncia quando associado a factores gen ticos e impulsividade do sujeito A inicio tardio com evolu o lenta menor n mero de complica es tratamento em B inicio precoce depend ncia mais grave 0 psiqui trica associada ambulat rio tratamento em meio hospitalar Secund rios inclui o tipo de Prim rios inclui o tipo Il de A de Babor cloninggr e o de Babor correspondem a 30 dos casos correspondem a 70 dos casos 2 3 ALCOOLISM OS NO FEM ININO O alcoolismo feminino um problema complexo de dif cil percep o devido dis
220. e em conjunto com A os utentes perceber quais os motivos pelos quais este tema foi abordado Conclus o l Rs 8 min e Reflectir sobre a quantidade de calorias ingeridas durante o consumo de lcool baseado na tabela apresentada no folheto Os utentes em geral demonstraram ter adquirido conhecimentos nas sess es anteriores Avaliac relativamente aos 3 grupos de nutrientes prote nas hidratos de carbono l pidos valia o A l j Houve grande ades o por parte dos utentes na listagem dos ingredientes que n o conheciam De uma forma geral n o conheciam os grupos de aditivos e tamb m n o conseguiram enquadrar os ingredientes dentro dos grupos Por m a metodologia utilizada com os cart es leitura e afixa o permitiu conhecer que tipo de aditivos podem estar nos produtos alimentares e os diferentes nomes n meros que podem ter O facto de haver um desconhecimento sobre este assunto justifica a sua pertin ncia na promo o da sa de e dos estilos de vida saud veis A sess o teve uma boa ades o dos utentes A ades o avaliou se pela frequ ncia da sua interven o e interesse demonstrado nas quest es que colocavam Ap s os conte dos informativos terem sido abordados foi pedido que reflectissem e partilhassem qual o interesse aten o import ncia que davam sua alimenta o e escolha dos produtos alimentares que ingeriam Obtiveram se diversas respostas sendo que todas elas
221. e h um reduzido investimento na comunidade quando toda a evid ncia cient fica mostra que as interven es na comunidade s mais efectivas Por outro lado refer ncia estudos nos quais ocorrem reinternamentos sem que no intervalos destes tenha tido qualquer contacto com o ambulat rio podendo se indicador na acessibilidade aos cuidados Tendo em considera o isto importante manter e aumentar as visitas domicili rias delinear programas de preven o e intervir na promo o da sa de das xpopula es Bibliografia BANDEIRA Marina CALZVARA Maria Gl ucia Pires CASTRO Ildevane Estudo de validade da escala de sobrecarga de familiares cuidadores de pacientes psiqui tricos Jornal Brasileiro de Psiquiaria 2008 vol 57 n 2 p 98 104 XAVIER Miguel e tal Question rio de problemas familiares Desenvolvimento da vers o portuguesa de um instrumento de avalia o da sobrecarga familiar Psicologia Sa de e Doen as 2002 vol3 n 2 p 165 177 Minist rio da Sa de Plano de Reestrutura o de Desenvolvimento de Servi os de Sa de Mental 2007 2016 em linha Lisboa Minist rio da Sa de consultada 1 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http Avww min saude pt NR rdonlyres AC8E1 36F 50E4 44F0 817F 879187BD2915 0 relatorioplanoaccaoservicossaudemental pdf gt REFLEX O CR TICA CONSULTA EXTERNA REFLEX O CR TICA CONSULTA EXTERNA A consulta externa um local
222. e muitos outros factores Pais Ribeiro 2004 p 388 Na opini o e Rang e Marlatt 2008 a mudan a no estilo de vida um elemento central para reduzir a probabilidade de reca das e contribuir para o sucesso do tratamento Com base nisso e na avalia o da enfermeira respons vel tendo como objectivo de contribuir para a mudan a de atitudes e comportamentos de sa de considerei relevante intervir na promo o de estilos de vida saud vel no processo de reabilita o Ap s uma pesquisa bibliogr fica sobre este tema e instrumentos de avalia o que pudessem contribuir para o diagn stico da situa o e avalia o das interven es considerei a utiliza o do question rio O Meu Estilo de Vida OMEV validado por Pais Ribeiro 2004 para a popula o portuguesa Anexo XXVIII Este question rio constitu do por 28 quest es na qual se avaliam as atitudes e comportamentos de sa de Encontra se dividido em cinco categorias exerc cio f sico nutri o auto cuidado seguran a motorizada e uso de drogas ou similares Com base nos resultados da avalia o inicial que se tratava de uma rea da reabilita o pertinente e importante de intervir Anexo XXIX Numa an lise mais detalhada conclu que o exerc cio f sico a nutri o e o uso de drogas seriam as categorias que iriam necessitar de uma interven o de enfermagem mais cuidada n o podendo contudo descorar das restantes dado que os valor
223. e s o as causas mais comuns da incapacidade de iniciar o sono devido a dificuldades em relaxar e nas quais as interven es recomendadas s o o relaxamento altera es comportamentais e uma boa higiene do sono Jones 2006 A ins nia um dos sintomas de stress Vaz Serra 2007 Nesta perspectiva fundamentada foi realizada uma sess o de educa o para a sa de na qual se identificou altera es do padr o do sono e se debateu estrat gias n o farmacol gicas para os melhorar Anexo VIII O exerc cio f sico foi outra das sess es que realizei com base nos estudos citados por Vaz Serra 2007 e os quais concluem que a pr tica do exerc cio f sico contribui para reduzir estados de ansiedade e de depress o do individuo e para melhorar o seu bem estar f sico Blumenthal et al 1982 citado por Vaz Serra 2007 comprovou que um programa de dez semanas de marcha e jogging em adultos de meia idade saud veis contribuiu para a melhoria da ansiedade tra o e ansiedade estado Tendo em considera o a evid ncia cientifica documentada realizei uma sess o de educa o para a sa de com uma componente te rica na qual se debateu as vantagens e os benef cios do exerc cio f sico com a t cnica de Role Play e uma componente pr tica na qual se demonstrei que o exerc cio f sico n o requer necessariamente disp ndio de dinheiro realizando 30 uma caminhada com recurso a equipamentos de tonifica o muscular no circuito de manuten
224. e sal e a rela o com a hipertens o arterial e o que se deve ter em conta nos r tulos dos alimentos Anexo XXXI Estas sess es exigiram um aprofundamento e actualiza o de conhecimentos bem como relacion los com as consequ ncias que o consumo de lcool provoca no organismo Numa avalia o sum ria destas sess es considero que promovi a reflex o e altera o de h bitos alimentares influenciando a sa de do indiv duo e da fam lia consequentemente traduzido em ganhos para a sa de demonstrados atrav s das altera es na alimenta o no domic lio e a pondera o na compra e confec o dos alimentos Por outro lado foi vis vel o cuidado e a preocupa o na escolha das refei es quando o grupo ia almo ar 59 e Autocuidado O autocuidado uma consci ncia ampla do indiv duo que engloba a preserva o de si mesmo e o reconhecimento de si como sujeito de direito Este conceito constru do com o intuito de descreve uma categoria ampla criativa e pessoal da subjectividade individual a qual permite valores cren as e discursos que sejam evidenciados e permanentemente reconstru dos na intera o com a subjectividade social Pereira e Costa 2006 Por outro lado Silva 2009 refere que existem aspectos que se mant m ao longo da vida Relativamente personalidade e aos estilos de coping verifica se que os mecanismos de enfrentamento e as formas de encontrar sentido para a vida v o marcar de forma significativa a
225. e vida saud veis e Executar terapia de grupo Processo familiar comprometido e Conhecer m todo de resolu o de problemas para resolver conflitos familiares e Executar treino de resolu o de problemas Risco de uso de lcool e Manter a abstin ncia e Executar sess o de educa o para a sa de sobre estilos de vida saud veis e Executar sess o de biblioterapia e Ensinar sobre a doen a e Incentivar a ades o ao regime terap utico e Realizar treino de compet ncias sociais e nto para consulta externa Ansiedade elevada e Diminuir o n vel de ansiedade para diminu da e Avalia o do n vel de ansiedade e Gerir ambiente f sico e Executar t cnica de relaxamento progressivo e Assistir no e Informar sobre exerc cios que pode realizar em Casa PREVEN O PREVEN O PREVEN O PRIMARIA SECUNDARIA TERCIARIA sono DIAGNOSTICO OBJECTIVOS e Diminuir a ansiedade Mem ria e Avaliar e Executar treino comprometida altera es da de mem ria mem ria e Diminuir altera es mn sicas Ap s a an lise dos dados o utente apresenta um score de 52 na Escala de ansiedade tra o e 40 na Escala de ansiedade estado Valores que revelam ansiedade elevada Para al m deste instrumento foi tamb m utilizado o Invent rio de Resolu o de problemas que representa uma esca
226. eira Espero que me ajudem As coisas com a minha mulher est o mais calmas ela agora vai me ajudar Que me d em for a para n o beber A sra dra me passe 05 medicamento venho s consultas e espero que isso me ajude Espera que os outros o ajudem mas n o especifica como excep o da m dica assistente 3 4 RECURSOS PESSOAIS IDENTIFICADOS fundamental para o desenvolvimento e progresso dos cuidados de enfermagem ter um conhecimento pr vio dos recursos do cliente para fazer face aos seus pr prios factores de stress Esta informa o fundamental para o desenvolvimento de um plano de cuidados particularizado e contextualizado na pr pria pessoa que deste plano usufrui isto no sentido de mobilizar os recursos pessoais da pessoa para lidar com os factores de stress funcionando o enfermeiro como um elemento auxiliador na manuten o da estabilidade do sistema utente Factores protectores rela o com os irm os e a m e Factores de stress conflitos conjugais diminui o de rendimentos por desemprego consumos de lcool Figura 3 Linhas de defesa do utente Linha Flex vel de Defesa Problemas di rios nomeada mente conflitos conju 7 gais Fe i amp Normal de d Defesa Linha de Resist ncia desemprego Prolongamento do s5 diminui o dos desemprego consumos rendimentos ansiedade de lcool 3 5
227. em In Revista Sinais Vitais n 30 Maio de 2000 ISSN 0872 8844 pp 13 22 www dgs pt Plano Nacional de Sa de 2004 2010 consultado em 2 de Dezembro de 2009 Planifica o da sess o Tema Exerc cio F sico Formadores Enf Carla Ventura Titulo Exerc cio Fisico M todo Demonstrativo activo Local UTRA Material colch es gui o CD m sica r dio computador Data 19 de Janeiro de 2010 Objectivo geral Identificar as tr s etapas de uma actividade de exerc cio Dura o 45 min f sico Popula o alvo utentes da UTRA Objectivos espec ficos Conhecer os exerc cios de cada etapa da actividade f sica e demonstrar exerc cios que podem realizar em casa Assuntos Tempo _ Apresentar o tema e os objectivos da sess o exercicio f sico Solicitar Introdu o 2 colabora o participa o tendo em conta a metodologia escolhida e Identificar as tr s etapas de uma actividade de exerc cio f sico Aquecimento Actividade Desenvolvimento Alongamentos 30 min A etapa do aquecimento e dos alongamentos ser o promovidas pelos utentes com sugest es de exerc cios que conhe am e a etapa da actividade ser realizada com base em exerc cios pr definidos no tapete e por sugest es dadas tamb m pelos utentes e Paralelamente etapa do aquecimento ser o colocadas quest es relacionadas com falsas ideias e s quais ter o de responder sim ou n o e justificar
228. em USP em linha vol 35 n 3 2001 p 223 229 consultado a 8 de Outubro de 2009 Dispon vel na internet lt URL lt http Awww scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0080 623420010003000048 amp lng en amp nrm iso gt ISSN 0080 6234 C MARA MUNICIPAL DE ODIVELAS C mara Municipal de Odivelas em linha Consultado a 3 e Outubro de 2009 Dispon vel na Internet lt URL http www cm odivelas pt gt C MARA MUNICIPAL DE LOURES C mara Municipal de Loures em linha Consultado a 3 e Outubro de 2009 Dispon vel na Internet lt URL http Avww cm loures pt gt CARVALHO Gra a CARVALHO Am ncio Educa o para a sa de conceitos pr ticas e necessidades de forma o Lisboa Lusoci ncia 2006 ISBN 972 930 22 4 70 CENTRO HOSPITALAR PSIQUI TRICO DE LISBOA Plano de Actividades 2009 da equipa de enfermagem do sector A Lisboa 2009 CENTRO REGIONAL DE ALCOOLOGIA DE COIMBRA Boletim do Centro Regional de Alcoologia do Centro Porto CRAC ISSN 0035 2969 n 0 1997 COSTA Maria Manuela G Brito O enfermeiro e o alcoolismo uma abordagem cognitivo comportamental Sinais Vitais Coimbra ISSN 0872 8844 n 17 1998 27 31 COUTINHO Maria da Penha de Lima et Representa es sociais abordagem interdisciplinar Para ba Jo o Pessoa editora universit ria 2003 ISBN 85 237 0450 7 CHALIFOUR J A interven o terap utica os fundamentos existencial numanistas da rela o de aju
229. em sociol gica refere as estruturas da sociedade caracterizadas por h bitos tradi es morais e religiosas os aspectos econ micos e de produ o assim como comportamentos que envolvem aspectos sociais nomeadamente a inicia o lcool os respons veis pela taxa de alcoolismo Por fim a abordagem psicodin mica considera que se trata de pessoas com superegos muito punitivos e r gidos que utilizam o lcool para al vio do stress inconsciente A personalidade destas pessoas t m tra os comuns timidez isolamento impaci ncia irritabilidade ansiedade hipersensibilidade sexualidade reprimida Segundo um prov rbio psicanal tico comum o superego sol vel em lcool O consumo pode ocasionar sensa o de poder e maior auto estima Sadock e Sadock 2007 2 2 2 Etapas do alcoolismo O consumo de lcool come a por ser moderado no qual o lcool actua como um modificador do estado emocional inicialmente e vai aumentando a sua intensidade de modo a servir como um mecanismo de conforto posteriormente como uma necessidade e chega ao ponto de ser um modo de sobreviv ncia Sequeira 2006 Sequeira 2006 identifica 3 etapas a bebida excessiva a depend ncia alco lica e o alcoolismo cr nico A bebida excessiva caracteriza se por e indiv duo passa muito tempo beber socialmente bebendo mais do que os seus companheiros e A frequ ncia do consumo aumenta semanalmente e Sente culpabilidade pelos seus h
230. ema escolhido para intervir neste M dulo foi prevenir e gerir o stress ajudando a adoptar t cnicas de controlo do stress O stress um fen meno perceptual que surge a partir da compara o entre aquilo que pedido ao indiv duo e a capacidade que ele tem para lidar com isso Cox e Mckay 1979 citado por Payne 2003 O stress uma resposta necess ria e adaptativa Ericksen e Ursin 2006 citado por Vaz Serra 2007 V rios autores descrevem o eustress ou stress positivo como a tens o necess ria para mover o indiv duo a vencer desafios e fazer face s exig ncias contribuindo para o aumento da auto confian a e do auto controle Vaz Serra 2007 Chalifour 2008 e Payne 2003 Payne 2008 p 23 abordando o eustress considera que trabalhar nos n veis de excita o em que se sente vontade melhora n o s a efic cia da produ o do indiv duo como tamb m o seu bem estar mental Do lado oposto ao eustress descrito por Vaz Serra 2007 o distress ou o stress negativo e define o como uma tens o conotada negativamente que quando se torna intenso repetitivo e prolongado suscept vel de provocar consequ ncias preocupantes no bem estar e na sa de f sica e ps quica do indiv duo Vaz Serra 2007 ilustra o stress com tr s conceitos stress sob controlo sendo aquele que estimula desafia e permite o indiv duo adaptar se s situa es contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profissional exig ncias e
231. emprego e diminui o dos rendimentos e Diminui o da auto estima e sentimento de utilidade e Frustra o Linha Flex vel de Defesa Problemas di rios nomeada M ente na rela o conju gal Linha de Resist ncia Linha Normal de permanecer longos Defesa per odos do dia sozinha 4 Submiss o e comportamentos Ras anula o do seu bulimicos s papel de m e e esposa 4 6 PLANO DE CUIDADOS As interven es de enfermagem foram desenvolvidas durante o internamento parcial da utente na rea de Dia da Unidade de Tratamento e Reabilita o de Alcoologia no Pav 19 interven o teve a dura o de 7 semanas no per odo de 17 de Dezembro de 2009 a 1 de Fevereiro de 2010 com entrevistas individuais 1 vez por semana e interven es em grupo nomeadamente sess es de educa o para a sa de din micas de grupo e relaxamento muscular ver anexo Il As interven es podem se agrupar em Colheita de dados identifica o de focos avalia o do n vel de ansiedade da forma como o utente lida com os problemas e da frequ ncia das atitudes e comportamentos de sa de Planifica o das interven es Execu o das interven es Avalia o das interven es atrav s do exame mental da aplica o dos instrumentos utilizados e atrav s do auto registo realizada pela utente O Plano de Cuidados ser com base na Classifica o I
232. energia dispendida nas actividades de autocuidado Nesta rea foram realizadas tr s sess es higiene oral dirigida para as consequ ncias dos consumos nomadamente as afec es higiene do sono no qual se discutiu e apresentou estrat gias n o farmacol gicas e a import ncia da ades o ao regime terap utico e a vacina o na qual se refor ou a vacina o no adulto Anexo XXXII O autocuidado foi das sess es com maior ades o e nas quais se verificou maior motiva o na altera o de comportamentos Esta categoria primou pela import ncia de cuidar da sua sa de da sua auto imagem tendo havido uma maior consciencializa o das consequ ncias indirectas do alcoolismo e motivou as altera es de comportamento como uma nova forma de estar e Uso de drogas e similares Segundo Kiritz Torpor e B nard 2007 os policonsumos de subst ncias durante o per odo de consumo de lcool em especial de tabaco frequente podendo recorrer se a outras subst ncias Actualmente existem v rios estudos sobre o alcoolismo nos jovens nomeadamente o de Nabais 2005 e no qual refere que o consumo de tabaco e outras subst ncias est a aumentar Tendo em conta as classifica es do alcoolismo descritas em Kiritz Torpor e B nard 2007 o alcoolismo pode iniciar se antes dos 20 anos e evoluir para uma depend ncia Por outro lado Filho 2005 recorda que a tend ncia para o consumo de subst ncias est a aumentar fazendo particular nfa
233. enfermeira nomeadamente de 10 min algumas vantagens e dicas caso o Sr Francisco diga eu n o tenho tempo 10 min A assist ncia comenta as posi es de cada um e Iniciar o percurso a p Desenvolvimento 20 e Experimenta o das m quinas que existem no parque e Partilha de como se sentiram na actividade e qual a pertin ncia da estrat gia a min _ e Concluir a actividade exerc cio como uma forma de proporcionar bem estar e n o Conclus o necessita de ter encargos suplementares 5 e Entrega de panfleto A escolha dos utentes teve em conta a sua personalidade e as suas dificuldades A sess o foi uma surpresa para todos visto alterarmos o local habitual na UCCPO para um ao ar livre A sess o come ou novamente com o role Play metodologia sugerida por Vaz Serra 2007 e com grande ades o por parte dos utentes No entanto este role play surpreendeu pela atitude de um dos utentes que deveria argumentar porque que n o gostava do exerc cio f sico no entanto a sua ua actua o baseou se em fingir que era muito surdo que n o falava e n o sabia comunicar por valia o linguagem n o verbal Esta atitude surpreendeu todos os utentes tendo para eles sido um comportamento humur stico Por m ao analisar este comportamento pode levar nos a pensar nas dificuldades que este utente tem em confrontar as outras pessoas a contra argumentar aquilo que a sua opini
234. ensamento que notou Troque o por um pensamento saud vel Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress Estrat gias para prevenir o com o stress 7 240 k N o aceite muitas tarefas para realizar mesmo tempo N Aprenda a dizer n o Programe momentos distrac o Evite a auto medica o ou utiliza o de lcool ou drogas para resolver problemas Fale com os t cnicos de sa de nai a N com rigor a prescri o m dica a medica o uma tea ferramenta poderosa que temos ao nosso dispor para reduzir ou eliminar os sintomas e prevenir as reca das internamentos Desenvolva um sistema de apoio Use e abuse do humor L pI RIR N 4 wW Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress Estrat gias para lidar com o stress Tipos de t cnicas de relaxamento Respira o Relaxamento muscular Imaginar uma situa o agrad vel mais eficazes quando feitas Regularmente e com frequ ncia Objectivo Utiliza o do sistema respirat rio como meio de alcan ar o relaxamento Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress Estrat gias para Lidar com o Stress Relaxamento Muscular Objectivo alongar harmoniosamente os seus m sculos de forma a reduzir a rigidez a tens o tens o distens o Est
235. entada auto e alops quica Tem uma express o facial triste contacto superficial e indiferente Apresentava lentifica o motora associada ao seu estado de sonol ncia e problema f sico ao n vel das articula es das ancas O humor deprimido com manifesta o de emo es congruentes de frustra o e vergonha mas de fraca intensidade O discurso coerente pouco fluente e tom de voz baixo Apresenta o pensamento circunstancial andando sempre volta do comportamento da filha e dos conflitos com o marido sem idea o suicida Sem altera es da percep o n o tendo sido apurada actividade alucinat ria A mem ria n o revelou altera es tendo sido poss vel uma colheita de dados com informa es que apelavam mem ria a curto e a longo prazo Apresentava insight no entanto revela pouco ju zo cr tico com a situa o Como focos de actua o foram identificados coping comprometido e a auto estima diminu da A interven o iniciou se dois dias depois da avalia o inicial Os objectivos da interven o foram identificar que ideia a D C tem dela a partir da identificar o seus aspectos positivos e negativos e refor ar os positivos estimular o contacto olhos nos olhos quando comunica com os outros transmitir confian a na capacidade da pessoa e auxiliar a D C no estabelecimento de metas realistas para alcan ar uma auto estima maior reformular os pensamentos para a positiva comunica o ter
236. entada das interven es alertou para a import ncia da investiga o e fazer uso dos trabalhos realizados alertou para a necessidade de darmos visibilidade ao nosso trabalho atrav s da publica o e da comunica o dos resultados da pr tica cl nica para audi ncias especializadas e de prefer ncia multidisciplinares O enfermeiro especialista de sa de mental e psiquiatria dever prestar cuidados na sua rea de especializa o recorrendo aos conhecimentos aprofundados adquiridos e que deve adquirir de uma forma sistem tica e cont nua O saber saber tem uma elevada import ncia na fundamenta o das decis es na adequa o de diferentes m todos de an lise e no desenvolvimento de uma metodologia de trabalho eficaz contudo n o suficiente se n o conseguirmos que a nossa mensagem chegue ao utente Desta forma neste est gio desenvolvi t cnicas de comunica o considerando a necessidade de me assegurar que a informa o transmitida era recebida para isso recorri criatividade e a uma variedade de metodologias independentemente dos recursos e condi es oferecidos pelos servi os 65 Ap s este percurso considero que as interven es que realizei foram fruto de um amadurecimento pessoal e profissional no qual aprofundei a import ncia da rela o terap utica na ades o dos cuidados prestados por conseguinte a efic cia das interven es de enfermagem Por outro lado apliquei nas minhas interven es a metodologia
237. ente entra se no estado pr lapso que consiste numa situa o de alto risco a qual pode ter dois caminhos Um dos caminhos refere se a respostas de coping adaptativas que aumentam a auto efic cia e indiv duo cont nua abstinente sem reca das O outro refere se a respostas de coping ineficazes que leva a auto efic cia diminu da expectativas de resultados positivos frustradas ocorre o lapso com o primeiro consumo e posteriormente o efeito da viola o da abstin ncia e a reca da Ogden 2006 2 2 3 CLASSIFICA O DO ALCOOLISM O Kiritz Torpor e B nard 2007 referem outra categoriza o do alcoolismo a aus ncia de consumo pessoas que nunca beberam ou se encontram abstinentes uso normal cerca de 2 3 da popula o que bebem quantidade reduzidas e pontualmente abusos no consumo abuso sem depend ncia encontram se os consumidores de risco com consequ ncias f sicas ps quicas e sociais na sequ ncias do consumo excessivo de lcool e abuso com depend ncia incluem indiv duos com depend ncia f sica e ps quica de lcool Por outro lado os mesmos autores descrevem v rias classifica es quer hist ricas cl nicas ou epidemiol gicas Na classifica o hist rica baseiam se em Jellinek que define o alcoolismo como o consumo de bebidas alco licas prejudiciais para o individuo para a sociedade ou para ambos e distingue 5 formas alfa depend ncia psicol gica sem perda de controlo ou incapacidad
238. ento Idade aparente Apresenta idade superior real com base na observa o do estado da pele Actividade motora inquieta o com movimentos repetitivos das m os Sem tremores das extremidades lentifica o ou agita o psicomotora caracter sticas do s ndrome de priva o e delirium Atitude colaborante e motivado para o tratamento com express o de afirma es de auto confian a Aten o capt vel avaliada pelo interesse e discurso Concentra o mantida sendo capaz de repetir o que lhe foi dito Vestu rio e higiene cuidada com utiliza o de roupa que valoriza a morfologia atl tica Postura Dominadora Morfologia Atl tica Apresenta contacto cordeal e adequado mant m o contacto com o olhar Orienta o Encontra se orientado no tempo espa o auto e alopsiquica Consci ncia Vigil Mem ria apresenta altera es mn sicas epis dicas ao n vel da mem ria retr gada e a curto prazo N o sabe identificar datas dos acontecimentos do ultimo m s Relativamente data do internamento no Hospital Miguel Bombarda respondeu em diferentes momentos com anos diferentes o mesmo aconteceu quando foi questionado sobre ano em que pai e o irm o faleceu Na entrevista de colheita de dados foi tamb m aplicado uma escala de ansiedade validada para popula o portuguesa STAI state trait anxiety inventory que constitu da por duas sub escalas a escala de ansiedade tra o e a ansiedade estado
239. eram descongela o e que a rede de frio n o foi mantida constante o Respeite rigorosamente as condi es de conserva o e o modo de emprego ou utiliza o dos alimentos que d o esta indica o e Leia cuidadosamente a informa o nutricional do r tulo o Tenha em considera o a quantidade de l pidos d prefer ncia aos produtos com baixo teor em l pidos sobretudo nos saturados e colesterol procure valores inferiores a 10g por cada 100g de produto alimentar o Verifique a quantidade de s dio para reduzir o seu consumo importante n o s diminuir a ingest o de produtos ricos neste elemento mas tamb m a quantidade de sal utilizada na prepara o e confec o dos alimentos o Opte por produtos com conte do equilibrado de fibras o Tenha aten o aos gl cidos prefira alimentos ricos em amido e pobres em a cares e com mais de 6g de fibra e prote na por 1009 o Modere o consumo de alimentos que tenham n veis elevados de gorduras leos sal a car a car sacarose mel mela o ou ainda outras formas de a car ex maltose lactose glucose frutose dextrose xarope de a car invertido o Prefira alimentos com menor densidade cal rica Kcal 1009 Um valor superior a 4 mais de 400 kcal por 100g de produto bastante elevado Compare produtos semelhantes e escolha aqueles que t m menos a car e menos sal Emulsionantes S o subst ncias que tornam poss vel forma o ou a ma
240. erar algumas recomenda es que devem ter quando adquirem produtos alimentares Relacionar o consumo abstin ncia de lcool com os h bitos alimentares Reflectir sobre a quantidade de calorias ingeridas durante o consumo de lcool desprovidos de qualquer nutrientes Assuntos Tempo Apresentar o tema e os objectivos da sess o 2 Solicitar conhecimentos adquiridos aprofundados em outras sess es de educa o sobre Introdu o _ o 5 min alimenta o nomeadamente no que se refere quantidade de prote nas lipidos e hidratos de carbono que se deve ingerir por dia 1 Solicitar que reflictam e partilhem algumas das recomenda es que devem ter quando adquirem produtos alimentares 2 Colocar numa mesa v rias embalagens de produtos alimentares e solicitar que escolham duas Individualmente cada um vai ler o r tulo do produto e enumerar os ingredientes que n o conhece Realiza se uma lista no quadro Desenvolvimento 3 Distribui se um cart o no qual estar descrito um aditivo e o respectivo exemplo e afixa 32 min se na placa de esferovite 4 Solicitar que partilhem os h bitos alimentares que possu am num per odo de consumo e que possuem no per odo de abstin ncia e em que pode contribuir a sess o para a altera o dos seus comportamentos Aplicar a t cnica de resolu o de problemas na escolha dos produtod e S ntese da sess o com o apoio de um folheto informativo distribu do
241. ereiro de 2010 Dispon vel na internet em lt URL http Avww europarl europa eu sides getDoc do pubRetf HEP TEXT TA P6 TA 2009 0063 0 DOC XML VO PT Na opini o de Potter e Perry 2004 e Bolander 1998 as actividades terap uticas inerentes preven o da sa de passam pelo aconselhamento ensino e encaminhamento Com base nisso o melhor local para atingir este objectivo a consulta externa na qual o enfermeiro presta cuidados ao utente que recorre UCCPO administra terap utica d pot realiza triagem de situa es novas e encaminha as acolhe o utente que tem alta cl nica da Cl nica Psiqui trica CPI realizando uma primeira avalia o e presta cuidados domicili rios A consulta externa uma forma de prevenir reinternamentos devido identifica o precoce dos problemas e interven o adequada devido ao acompanhamento do utente da fam lia devido monitoriza o dos utentes que realizam terap utica d pot permitindo um acompanhamento regular do utente e a detec o da falta atrav s do sistema inform tico criado pelo Enf respons vel pela consulta As consultas externas e os cuidados domicili rios na rea de Sa de Mental s o uma prioridade para a Administra o Central dos Servi os de Sa de ACSS devido aos custos inerentes ao internamento 247 a di ria em Hospital Psiqui trico quando comparado com um domicilio 59 50 ou uma consulta de triagem 13 90 Assim a ACSS preconiza como um
242. es Esta experi ncia permitiu a aplica o de acontecimentos te ricos sobre farmacologia e desenvolvimento de compet ncias na rea da entrevista comunica o adapta o a situa es imprevistas recorrendo a conhecimentos mais aprofundados sobre o comportamento caracter stico de pessoas com esta patologia identifica o dos recursos internos e externos da pessoa e orient la como podia fazer uso deles para melhorar o seu bem estar Houve o cuidado de encaminhar para o m dico para rever a terap utica valorizando as queixas da utente Phaneuf 2005 Stuart e Laraia 2001 Esta experi ncia foi uma oportunidade de muitas que ocorreram na consulta externa e que contribuiram para o desenvolvimento de compet ncias no mbito relacional e da actua o com base em conhecimentos mais aprofundados nesta rea de especializa o BIBLIOGAFIA PHANEUF Margot Comunica o entrevista rela o de ajuda e vaida o Loures Lusoci ncia 2005 STUART Gail W LARAIA Michele Enfermagem Psiqui trica Princ pios e pr tica 6 edi o Porto Alegre Arimed 2001 Anexo XIV REFLEX O CR TICA DAS COMPET NCIAS ADQUIRIDAS E AUTO AVALIA O REFLEX O CR TICA DAS COMPET NCIAS ADQUIRIDAS E AUTO AVALIA O A forma o p s licenciatura escolhida e realizada de forma volunt ria e interessada pelo aluno com o intuito de aprofundar os seus conhecimentos desenvolver novas compet ncias e melhorar a sua pr tica E
243. es globais eram elevados Tendo em conta estes dados foram delineadas 13 sess es de educa o para a sa de exequ veis durante o per odo de est gio com os utentes da UTRA As sess es foram realizadas no per odo programado para a promo o dos estilos de vida saud veis da responsabilidade da enfermagem tendo ficado respons vel pelas sess es de educa o para a sa de nesta rea As sess es realizadas foram e Exerc cio f sico Segundo o Minist rio da Sa de o exerc cio f sico e toda a actividade e desporto que beneficie f sica social e mentalmente toda a popula o tem como objectivo reduzir o risco de doen as cardiovasculares neoplasias e diabetes tipo 2 melhorar o sistema m sculo esquel tico 58 controlar o peso corporal e reduzir os sintomas de depress o MINIST RIO DA SA DE Direc o Geral de Sa de em linha Lisboa Minist rio da Sa de actual a 6 6 2002 consultada a 1 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet lt URL http www dgs pt default aspx cn 55185540612 36154AAAAAAAA gt Foram realizadas duas sess es na primeira o objectivo era conceber um plano semanal de exerc cio f sico exequ vel na segunda sess o abordou se os tr s momentos de uma actividade f sica aquecimento exerc cio e alongamentos com exemplifica o e debateu se alguns mitos sobre a actividade f sica Anexo XXX As actividades de exerc cio f sico estiveram condicionadas pelas condi es metereol
244. esenvolveu um modelo descritivo de stress atrav s do qual procurou apresentar uma s ntese clara e actual do processo de stress e de coping H diferen as nas reac es individuais s situa es stressantes uma vez que as pessoas s o diferentes na sensibilidade e vulnerabilidade a certos tipos de acontecimentos assim com nas interpreta es que fazem das situa es que est o envolvidas Todos precisamos de uma certa dose de stress para realizar as actividades quotidianas o chamado eustress que funciona como incentivo ac o O problema surge quando n o se consegue dar uma resposta adequada s exig ncias por falta de recursos f sicos intelectuais e emocionais falando se assim em distress Selye citado por Vaz Serra 2002 alerta nos que as situa es de eustress representam as condi es de stress que s o dinamizadoras e contribuem para a realiza o da pessoa enquanto que as situa es de distress t m uma conota o negativa pois s o desgastantes e improdutivas Lazarus e Folkman 1984 98 advertem para o seguinte facto stressores persistentes ou cr nicos desgastam a pessoa f sica e psicologicamente e constituem um factor determinante na doen a e na psicopatologia Para Vaz Serra 2002 as consequ ncias do stress no indiv duo reflectem se a n vel do bem estar sa de f sica e psicol gica A causa da maior parte das perturba es mentais multifactorial envolvendo factores biol gicos p
245. esinibido Em contexto de trabalho e nos seus hobbies encontra se na presen a de lcool e drogas que segundo o sr G n o influenciam ou prejudicam a sua abstin ncia Refere ter consumos de tabaco e caf muito acentuados Exame Mental Percep o N o foi apurada qualquer altera o da percep o nomeadamente zoopsias altera es frequentes no per odo de abstin ncia Pensamento N o foi apurada actividade delirante bloqueios de pensamento persevera o ou idea o suicida Discurso e linguagem fluente coerente e organizado N o apresenta altera es nomeadamente discurso sincopado Apresenta insight e Ju zo cr tico apurado atrav s do discurso e da pr pria solicita o de internamento B Humor ansioso 8 Idade aparente inferior idade real Actividade Motora alterada e caracterizada por altera es bruscas durante discurso 8 Atitude colaborante interessada e motivada Postura tem bom contacto e mant m contacto visual Morfologia leptoss mica Aten o facilmente capt vel e n o apresenta distractibilidade D Concentra o mantida sendo capaz de repetir o que lhe foi dito B Vestu rio e higiene apresenta o descuidada na escolha das pe as de vestu rio Orienta o n o apresenta altera es na orienta o espa o temporal e em rela o pessoa B Consci ncia vigil B Mem ria mantida n o tendo sido apurada qualquer altera o mn si
246. esquerdo Esquerdo Direito Gabinetes de psiquiatria Sala de espera Assistente social Recep o Consulta de enfermagem Sala de administra o de terap utica rea de Dia Refeit rio Gabinetes Sala de reuni es Gabinetes de psicologia Hospital de Dia Sala de apoio Sala de conv vio dos utentes Atelier e Associa o Comunit ria de Sa de Mental 3 Andar Grupo de alcoologia de Odivelas Sala de forma o Gabinete de psicologia Em termos gerais constitu da por 4 Enfermeiros 6 M dicos psiquiatras 4 Psic logas 1 Assistente Social 1 Monitora de Atelier 2 ocupacionais 1 Porteiro 1 Administrativo 3 Assistentes operacionais O acesso aos cuidados na UCCPO faz se por e Encaminhamento pelo psiquiatra e Credencial do m dico de fam lia e Relat rio m dico Quanto aos cuidados prestados 1 Consulta de triagem Por norma feita pelo psiquiatra e considerada como a primeira consulta Desta consulta resulta o encaminhamento por exemplo para a psicologia enfermagem administra o de decanoatos alcoologia grupo de alcoologia rea de Dia Hospital de Dia ou seguimento na consulta de psiquiatria 2 Consulta de psiquiatria 3 Consulta de alcoologia 4 Consulta de enfermagem inclui a administra o terap utica e visitas domicili rias 5 Atendimento pelo servi o social Psicoterapia individual Psicoterap
247. este tema teve por base os profissionais do servi o entrevista informais com utentes que referiram em mais de um per odo terem abandonado a terap utica ou faltado a consultas O objectivo desta sess o foi sensibilizar para import ncia da ades o do regime terap utico do pr prio utente demonstrando as vantagens em aderir e intervir no seu pr prio tratamento Considerando o regime terap utico tudo aquilo que foi sugerido e que vise o tratamento desde 48 terap utica consultas de psiquiatria de psicologia e de enfermagem grupos terap uticos entre outros Esta sess o teve como popula o alvo utentes com SDA num per odo de abstin ncia Com esta sess o houve ganhos em sa de atrav s da informa o dos utentes sobre a import ncia em cumprir o regime terap utico acordado ainda que haja melhoria do seu estado cl nico sob pena de haver reca das cada vez mais dif ceis de recuperar Nesta perspectiva espera se tamb m que o utente assuma a sua responsabilidade no seu pr prio tratamento A interven o na crise sugere tamb m a diminui o da ansiedade e ao retorno do estado pr crise Desta forma o relaxamento uma das interven es que podemos realizar com o objectivo de diminuir a ansiedade e de realizar ensino sobre outros m todos que pode realizar de forma aut noma Nesta linha de pensamento foram realizadas sess es de relaxamento Estas sess es revelam se uma mais valia na qualidade de vida destes utentes
248. et ria de Unidade s segundas e sextas feiras Bibliografia C MARA MUNICIPAL DE ODIVELAS C mara Municipal de Odivelas em linha Consultado a 3 e Outubro de 2009 Dispon vel na Internet lt URL http www cm odivelas pt gt C MARA MUNICIPAL DE LOURES C mara Municipal de Loures em linha Consultado a 3 e Outubro de 2009 Dispon vel na Internet lt URL http Avww cm loures pt gt INSTITUTO NACIONAL DE ESTAT STICA Censos 2001 em linha Lisboa Minist rio da Sa de consultada 10 de Dezembro de 2009 Dispon vel internet em http www ine pt xportal xmain xpid INE amp xpgid censos historia pt 2001 gt Minist rio da Sa de Plano de Reestrutura o de Desenvolvimento de Servi os de Sa de Mental 2007 2016 em linha Lisboa Minist rio da Sa de consultada a 1 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http Avnww min saude pt NR rdonlyres AC8E136F 50E4 44F0 817F 879187BD2915 0 relatorioplanoaccaoservicossaudemental pdf PORTARIA n 1373 2097 D R s rie 202 2007 10 19 7689 Modelo de Enfermagem de Betty Neuman uma abordagem pr tica Modelo Betty Neuman S ntese Moddo de Enfermagem de Naman Uma abordagem para a pr tica Maio 2009 Carla Ventura e C u Monteiro 1 Alunas do II Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental Psiqui trica da Universidade Cat
249. etty Neuman Ensino sobre a doen a Reestrutura o cognitiva Treino de resolu o de problemas Promove a ades o terap utica Treino de aptid es intra e interpessoais Gest o do stress e da ansiedade Promove autocuidado ea gt estilos de vida saud veis O Papel do enfermeiro na AD Promo o da Sa de 1 Sess es de educa o para a sa de O Papel do enfermeiro na AD A OMS identifica cinco reas principais de interven o 1 Melhorar o ambiente em que se insere a pessoa 2 Fortalecer as redes sociais de apoio Promover estilos de vida saud veis aprendizagem de novos comportamentos e do desenvolvimento de estrat gias de coping 4 Aumentar o conhecimento e informa o sobre a sa de 71 FE Estilo de vida Conjunto de estruturas mediadoras que reflectem uma totalidade de actividades atitudes e valores sociais OMS 1986 Aglomerado de padr es comportamentais intimamente relacionados que dependem das condi es econ micas e sociais da educa o da idade e de muitos outros factores OMS 1988 CAU EET Promover uma alimenta o saud vel Incluir actividade f sica regular Restringir o consumo de lcool Prevenir o consumo de tabaco e ou drogas l citas Promover a sa de e o autocuidado Direc o Geral de Sa de Meu Estilo de Vida omv Instrumento de avalia o que permite avaliar a frequ ncia da
250. eu se algumas das estrat gias que os utentes conheciam para uma boa higiene do sono e foram apresentadas outras descritas pela bibliografia Tendo em conta a opini o dos utentes e o conceito de biblioterapia foi importante resumir as estrat gias debatidas num folheto informativo Bibliografia BOLANDER Verolyn Rae Enfermagem Fundamental abordagem psicofisiol gica 1 edi o Lisboa Lusodidacta 1998 JONES Jr H Royden Neurologia de Netter Porto Alegre Artmed 2006 LAVIE Peretz O mundo encantado do sono 1 edi o Lisba Climepsi Editores 1998 POTTER Patr cia PERRY Anne Griffin Fundamentos de Enfermagem Conceitos processos e pr tica 5 edi o Volume 1 Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 SADOCK Benjamin James SADOCK Virg nia Alcott Comp ndio de psiquiatria ci ncia do comportamento e psiquiatria cl nica 9 edi o Porto Alegre Artmed 2007 Estrat gias mdhorar a qualidadedo sono 1 O exerc cio f sico praticado de forma regular melhora a qualidade do sono no entanto evite pratic lo 2 horas antes de se deitar 2 Manter um hor rio regular quer aos fins de semana dias de semana ou f rias 3 N o dormir durante o dia ou optar por uma pequena sesta no in cio da tarde de 20 a 30 min 4 Evitar ir para a cama ap s uma grande refei o Jante cedo e antes de se deitar opte por uma pequena ceia 5 Evitar Beber caf ch s coca cola ou outras bebi
251. evista Sinais Vitais n 30 M aio de 2000 ISSN 0872 8844 pp 13 22 NUNES COSTA Rui Alexandre LAM ELA Diogo Jorge Pereira do Vale GIL COSTA Laura Teoria e efic cia da terapia comportamental dial tica na bulimia nervosa e no transtorno da compuls o alimentar peri dica Jornal Brasileiro de Psiquiatria 2009 vol 58 n 2 p 122 127 OGDEN Jane Psicologia da sa de Lisboa Climepsi editores 1999 Ordem dos Enfermeiros Classifica o Internacional para a Pr ctica de Enfermagem vers o 1 0 2006 PINHO Paula Hayasi OLIVEIRA M rcia Aparecida de ALM EIDA Marilia M astrocolla A reabilita o psicossocial na aten o aos transtornos associados ao consumo de lcool e outras drogas uma estrat gias possivel In Revista de Psiquiatra Cl nica N 3 supl I 2008 p 82 88 RAICH Rosa M aria Anorexia e Bulimia Alfragide M cGraw Hill 2001 RANG Bernard P Terapia Cognitivo comportamental de transtornos de abuso de lcool e drogas In Revista Brasileira Psiquiatria 30 Suplll 2008 88 95 SADOCK Benjamin J SADOCK Virg nia A Comp ndio de Psiquiatria 9 ed Porto Alegre Artmed 2007 SEQUEIRA Carlos Introdu o pr ctica cl nica 12 ed Coimbra Quarteto 2006 TRZEPACZ Paula T BAKER Robert W Exame Psiqui trico do estado mental Lisboa Climpesi editores 2001 www alcoolismo com br consultada a 29 de Outubro de 2009 www who int Global Status Reporto on Alco
252. gicas Apesar disso consegui motivar todos os elementos do grupo a fazer exerc cio na sala de actividades sendo que todos contribu ram com exerc cios e sugest es para manter A minha pesquisa contribuiu tamb m para motivar e estimular estes utentes que se mostraram determinados em realizar uma actividade pelo menos duas vezes por semana e a envolver a fam lia em actividades ao fim de semana e Nutri o Ter h bitos alimentares saud veis n o significa fazer uma alimenta o restrita e mon tona pelo contr rio implica uma alimenta o variada e deve ser encarada como uma oportunidade para expandir o leque de escolhas Por outro lado fundamental procurar o equil brio entre a energia consumida e a dispendida A alimenta o entre outras fun es assegura a sobreviv ncia do Ser Humano fornece energia e nutrientes necess rios ao bom funcionamento do organismo contribui para a manuten o do estado de sa de f sico e mental e desempenha um papel de preven o nas doen as MINIST RIO DA SA DE Direc o Geral de Sa de em linha Lisboa Minist rio da Sa de actual a 6 6 2002 consultada a 1 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http www dgs pt default aspx cn 5518554061236154AAAAAAAA gt Desta forma foram realizadas cinco sess es de educa o para a sa de na qual se abordou a roda dos alimentos erros alimentares o consumo de gorduras e a rela o com o colesterol o consumo d
253. go 1 Colocar todos os utentes em circulo e solicitar que passem a bola a outro elemento do grupo A bola tem que passar por todos 4 vezes 1 Diz o pr prio nome e lan a a bola para outra pessoas 2 Diz o nome de uma pessoa no grupo e lan a lhe a bola 3 Diz o pr prio nome uma caracter stica e lan a a bola para outra pessoa 4 Diz o nome e a caracter stica de uma pessoa no grupo e lan a lhe a bola e Relaxamento muscular progressivo 28 min Conclus o e Partilha das dificuldades e experi ncias sentidas durante o relaxamento 5 min Avalia o Os utentes aderiram din mica de grupo com interesse Tiveram alguma dificuldade no segundo passo da din mica porque havia muitos elementos novos e n o conseguiram decorar os nomes de todos Relativamente caracter stica em geral escolheram algo vago como o clube de futebol ou n o conseguindo expor algo mais personalizado Tendo em conta o elevado numero de participantes nesta actividade houve dificuldade em executar o 4 passo no entanto havia utentes mais atentos e que conseguiam colaborar No relaxamento progressivo de Jacobson um dos utentes apresentou tremores generalizadas provocados pelo que foi solicitado tendo sido feita uma avalia o an lise e partilha desse utente em particular no final Bibliografia Manes Sabina 83 Jogos Psicol gicos para a din mica de grupo 6 edi o Lisboa Paulus Masson
254. gosos e Problemas legais recorrentes e Continua o da utiliza o da subst ncia apesar de problemas sociais e interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados pelo s efeitos da subst ncia Outro dos crit rios e nenhum destes sintomas preencherem os crit rios de depend ncia de subst ncias A depend ncia considerada igualmente um padr o desadaptativo e necess rio apresentar 3 ou mais sintomas durante 12 meses e Toler ncia definida por a Necessidade de quantidades crescentes de subst ncia para atingir a intoxica o ou o efeito desejado b Diminui o acentuada do efeito com a utiliza o continuada da mesma quantidade de subst ncia e Abstin ncia manifestada por qualquer um dos seguintes a S ndrome de abstin ncia caracter stica da subst ncia b A mesma subst ncia consumida para aliviar ou evitar os sintomas de abstin ncia e A subst ncia frequentemente consumida em quantidades superiores ou por um per odo mais longo do que se pretendia e Existe desejo persistente ou esfor os sem xito para diminuir o controlar a utiliza o da subst ncia e despendida grande quantidade de tempo em actividades necess rias obten o e utiliza o da subst ncia e recupera o dos seus efeitos e abandonada ou diminu da a participa o e importantes actividades sociais ocupacionais e recreativas devido utiliza o de subst ncias e A utiliza o de subst ncias continuad
255. har diversas situa es quotidianas nas quais os utentes tenham dificuldades 20 de Maio Monte Selvagem No dia 20 de Maio o dia foi passado no Monte Selvagem no concelho de Montemor o Novo O Monte Selvagem um parque natural com esp cies diferentes e diferentes reas entre as quais o parque de refei es bar trampolim gigante slide espa os verdes com baloi os chuveiro para refrescar inclui um espect culo de aves e um mini safari de tractor para visualizar outras esp cies Apenas a viagem de tractor que tem guia o resto do tempo gerido pelo visitante A viagem foi preparada de v spera com lista do material necess rio hor rios e divulga o do local Esta sa da ao exterior foi uma experi ncia enriquecedora tendo sido poss vel observar o comportamento individual no exterior da UCCPO e em grupo atrav s das rela es interpessoais estabelecidas as suas caracter sticas e as suas dificuldades A ida ao Monte Selvagem um dos programas que os utentes podem fazer numa tentativa de combater o isolamento em casa um passeio que provoca bem estar e por outro lado uma forma de conhecerem o que a comunidade tem para oferecer Desta visita destaco o desafio que apenas alguns decidiram agarrar trampolim gigante O trampolim era um insufl vel gigante era um bom instrumento para al vio do stress e nem todos agarraram o desafio Trata se de um desafio que devido ao seu tamanho e dificuldade em se mante
256. hol 2004 Departent of Mental Health and Substance Abuse consultada a 2 de Janeiro de 2010 Anexos Anexo Esquema das interven es breves As entrevistas decorreram entre o dia 17 de Dezembro de 2009 e o dia 1 de Fevereiro de 2010 e foram num total de 6 As entrevistas foram individuais e basearam se em interven es breves fundamentadas em Ferreira Borges e Filho 2005 e Raich 2001 Assim 1 Colheita de dados na qual foi feita hist ria cl nica com base no modelo te rico de Betty Neuman diagn stico com base no OMEV IRP e STAI e delineou se estrat gias para as pr ximas entrevistas 2 Interven o na auto imagem atrav s de reestrutura o cognitiva e enumera o das qualidades da sra Introduziu se o auto registo para os comportamento bul micos 3 An lise dos auto registos reestrutura o cognitiva com base na monitoriza o do peso e do IMC interven o ao n vel da auto estima com recurso ao treino de resolu o de problemas 4 Ensino sobre o alcoolismo consequ ncias f sicas e ao n vel dos relacionamentos interpessoais 5 Ensino sobre bulimia e an lise do auto registo 6 Aplica o dos instrumentos de avalia o OM EV IRP e STAI e conclus o da interven o com an lise dos auto registos Para al m destas interven es individuais foram realizadas interven es em grupo na promo o de estilos de vida saud veis sess es de relaxamento din micas de grupo A utente frequentou ass
257. i OLIVEIRA M rcia Aparecida de ALMEIDA MArilia Mastrocolla A reabilita o psicossocial na aten o aos transtornos associados ao consumo de lcool e outras drogas uma estrat gias possivel In Revista de Psiquiatra Cl nica N supl 2008 p 82 88 RANG Bernard P Terapia Cognitivo comportamental de transtornos de abuso de lcool e drogas In Revista Brasileira Psiquiatria N 30 Suplll 2008 88 95 SADOCK Benjamin James SADOCK Virginia Alcott Comp ndio de Psiquiatria Ci ncia do Comportamento e Psiquiatria Cl nica 9 edi o Porto Alegre Artmed 2007 SEQUEIRA Carlos Introdu o pr tica cl nica 1 edi o Coimbra Quarteto 2006 consultada a 25 de Janeiro de 2010 consultada a 10 de Dezembro de 2009 Depend ncia do lcool um conjunto de sintomas cognitivos comportamentais e fisiol gicos indicativos de que o sujeito continua a usar a subst ncia apesar dos problemas significativos relacionados com esta Existe um padr o de auto administra o repetida que resulta geralmente em toler ncia abstin ncia e comportamento compulsivo DSM IV pag 192 000 Padr o desadaptativo da utiliza o de subst ncias levando a d fice ou sofrimento clinicamente eee significativos manifestado por 3 ou mais dos seguintes ocorrendo em qualquer ocasi o no mes per odo de 12 meses so de quantidades crescentes de subst
258. i editores 2001 www alcoolismo com br consultada a 29 de Outubro de 2009 www who int Global Status Reporto on Alcohol 2004 Departent of Mental Health and Substance Abuse consultada a 20 de Novembro de 2010 5 ANEXO Treino de Resolu o de Problemas exemplo Como resolver um problema 1 Defini o do problema Ansiedade reacionada com o desemprego 2 Invent rio de solu es e recursos e Procurar trabalho e Ir ao centro de emprego e Irao caf consumir bebidas alco licas e com outras actividades e Ver TV e Fazer exerc cio f sico caminhada e Exerc cios de relaxamento e Tomar medica o e Ver montras e Andar de bibicleta 3 Identifica o dos recursos ou solu es e Procurar trabalho e r ao centro de emprego e Ocupar se com outras actividades e Ver TV e Fazer exerc cio f sico caminhada e Exerc cios de relaxamento e Andar de bibicleta 4 Escolha da solu o Fazer exerc cio f sico caminhada andar de bicicleta 5 Planifica o e implementa o da ac o Realizar as escolhas feitas 3 vezes por semana e ou quando se sentir ansioso 6 Avalia o espera se que ao final de um m s o utente se sinta menos ansioso Reflex o Cr tica sobre a interven o de enfermagem na crise Reflex o critica sobre a interven o de enfermagem na crise Segundo Neeb 2000 a pessoa em crise est em risco de dano f sico e emocional infligido
259. i esse problema e como o resolveu Deu resultado Percep o do utente Percep o da enfermeira A primeira vez que fiz este Reconhece e aceita que teve uma tratamento foi h 4 anos e estive sem beber reca da 3 Utilizou o mesmo m todo para Fui internado no Hospital Miguel resolver o problema Bombarda Fiz medica o em casa e ia s Iniciou consumos quando deixou de consultas ter acompanhamento m dico Quando acabaram as consultas comecei outra vez a beber h mais ou menos um ano D Como prev o futuro em consequ ncia da presente situa o Percep o do utente Percep o da enfermeira Acho que vai ser bom Agora vou me tratar e vai correr tubo bem Utente muito confiante na sua motiva o Sem percep o das dificuldades que possa ter em manter se abstinente E O que que est a fazer para se ajudar a si mesmo Percep o do utente Percep o da enfermeira Estou a mentalizar me que tenho de deixar de beber Arranjar alguma for a de vontade estava a Quando vi que descontrolar me vim pedir ajuda Aposta muito na sua motiva o e for a de vontade Admite que uma das formas de se ajudar foi vir pedir ajuda porque n o lcool conseguia deixar de consumir sozinho F O que espera que os prestadores de cuidados fam lia amigos e outras pessoas fa am por si Percep o do utente Percep o da enferm
260. ia em grupo 6 7 8 Grupo de alcoologia 9 Hospital de Dia 1 0 rea de dia enfermeiro est presente na consulta externa rea de Dia a tempo parcial Hospital de Dia e Grupo terap utico de alcoologia Consulta externa de enfermagem A consulta funciona de 2 a 6 das 9h s 16h e consiste na assist ncia ao utente fam lia que necessite em situa o de crise ou de mero encaminhamento A administra o de decanoatos preferencialmente realizada 2 e 4 feira no per odo da manh sendo feito o controlo das tomas e em caso de falha contactar o utente com o objectivo de perceber o motivo e refor ar a import ncia da ades o terap utica Presta apoio consulta de Psiquiatria Existe um enfermeiro fixo que fica na consulta externa e 2 feira integra o grupo terap utico de alcoologia E existe outro enfermeiro respons vel pela consulta externa mas que tamb m o enfermeio de refer ncia da rea de Dia Al m disso s ter as feiras existem consultas de enfermagem para os utentes que tiveram alta da CPI na semana anterior com o objectivo de avaliar a situa o prestar cuidados p s alta e articular com a consulta de psiquiatria rea de Dia Na rea de dia o enfermeiro respons vel pelo espa o Falar Sa de um momento semanal no qual se aborda v rias tem ticas terap utica alcoolismo tabagismo entre outras A planifica o das actividades semanal e contemplam
261. icas mem ria comprometida no entanto n o foram apuradas no discurso do utente as altera es observadas na avalia o inicial Exame Mental N o foram apuradas alucina es zoopsicas ou outras Pensamento N o apresenta delirium na sequ ncia da abstin ncia alcoolica Jiscurso e Linguagem Apresenta discurso coerente fluente organizado eut com express o de emo es congruentes e apresenta f ceis alegre asyay e comporta mento Apresenta idade superior real com base na observa o do pele vidade motora Sem tremores das extremidades lentifica o IIET TOIT ou outra altera o de colaborante e motivado para o tratamento com express o de de auto confian a a o capt vel avaliada pelo interesse e discurso a ao mantida sendo capaz de repetir o que lhe foi dito Vestu r giene cuidada com utiliza o de roupa que valoriza a ura Dominadora Morfologia Atl tica Apresenta contacto cordeal e adequado mant m o contacto com o olhar Orienta o Encontra se orientado no tempo espa o auto e alopsiquica Consci ncia Vigil Mem ria Mant m altera es mn sicas epis dicas ao nivel da mem ria retr gada e a curto prazo Bibliografia AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION DSM IV TR 4 edi o Lisboa Climpesi 2004 BR TAS Ana Cristina Passarella GAMBA M nica Antar
262. icava o resto do dia em casa Pensei em ir buscar as minhas filhas mais cedo escola Senti me exclu da quando o meu marido disse para eu n o asir buscar porque ele se despachava mais r pido quando me disse que fa s compras sozinho para n o andar para tr s e para a frente com o carro senti me sozinha desprezada Fui ao supermercado comprar vinho e bebi em casa Pensei que a situa o estava muito tensa com o meu marido Senti me culpada e diminu da pelo que aconteceu na sexta feira Praticamente n o houve di logo com o meu marido tomei um comprimido queme deixou muito sonolenta Pensei em deitar me da parte da tarde Senti me incapaz de realizar as tarefas do dia Senti que o meu amrido se tentava reaproximar Passei o dia a comer minha filha se comer saindo de for as Para senti me mal apercebesse casa e indo recuperar comi com isso e buscar a minha fruta leite p o e antes de me filha mais nova chocolates deitar fui ao infant rio e Senti me culpada maltratar a ocupando me provoquei pele do rosto dela at hora v mito frente do de ir para novamente espelho nata o Programa semanal de 1 a 2 de Fevereiro Situa o Depois da Area de Dia fui para casa sabendo que o Depois da Area de Dia fui buscar a minha filha mais nova escola e fui meu marido podia estar em casa porque da parte da levar a mais velha nata o tarde foi a uma consulta m
263. icos com utentes que j conclu ram o programa A dinamiza o das actividades feita pela enfermeira e pela psic loga No grupo terap utico participa toda a equipa multidisciplinar na qual se inclui os profissionais j referidos a m dica assistente e o director de servi o A rea geodemogr fica a que corresponde a todo o CHPL e o acesso faz se atrav s da consulta externa de alcoologia ou por encaminhamento dos servi os de internamento tendo em conta que podem iniciar o programa ainda durante o internamento A escolha deste local de est gio prende se inicialmente por cuidar de utentes com alcoolismo e posteriormente por apresentar um programa inovador no qual a enfermagem tem um papel preponderante na reabilita o de alcoolismo e constituiria uma mais valia no desenvolvimento pessoal e profissional de compet ncias nesta rea 3 2 FUNDAMENTA O DA REABILITA O PSICOSSOCIAL EM UTENTES COM ALCOOLISMO O M dulo Ill foi realizado na UTRA no CHPL Este est gio d continuidade ao que foi desenvolvido no M dulo Il aprofundando conhecimentos e desenvolvendo compet ncias na rea da alcoologia numa vertente de reabilita o psicossocial Desta forma a pertin ncia e relev ncia de escolher esta popula o id ntica descrita no M dulo A reabilita o um processo pelo qual se facilita ao indiv duo com limita es a restaura o no melhor n vel poss vel de bem estar e autonomia das sua
264. idar Desenvolvimento com o stress 20 min e Introduzir o sono de qualidade como uma estrat gia para prevenir o stress Intervalo 20 min e Identificar problemas relacionados com o sono do pr prio ou que conhe a Escrev los no quadro 15 min e Distribui o de um problema por utente diferente daquele que apresentou e Solicitar que os utentes se levantem para escolher uma estrat gia j predefinida Desenvolvimento e apresentada em papel que considere importante na resolu o ou minimiza o do problema e Entregar outra estrat gia aleat ria e questionar se faz sentido para a resolu o daquele problema e Solicitar uma 3 estrat gia sugerida pelo utente e Partilha de como se sentiram na actividade e qual a pertin ncia das estrat gias 20 min Conclus o e S ntese das estrat gias apresentadas e sugeridas e entrega do folheto informativo da Associa o Portuguesa de Sono 5 min O sono um problema transversal e a todos os utentes presentes e em geral todos fazem Avalia o medica o indutora do sono que nem sempre suficiente tendo em conta este contexto a sess o teve uma boa ades o com os utentes a participarem sempre que era solicitado e por auto iniciativa apresentavam varias d vidas que foram respondidas com base na fundamenta o te rica realizada previamente A discuss o em grupo contribui para o enriquecimento de conhecimentos partilhado pelos elementos e atrav s desta estrat gia debat
265. iduamente a UTRA tendo assistido a outras actividades dinamizadas pela enfermeira e pela psic loga Anexo Il Auto registo Programa semanal de 18 a 24 de Janeiro Dia da semana S bado Domingo 16 30 18 30 Escolheu um Ir buscar a filha Fazer uma Ir buscar a filha livro para ler escola caminhada escola Situa o Pensamento Sentimento Sabia que ia estar sozinha em casa Que bom saborear os bolos Ansiedade Sabia que estar sozinha em casa Ter companhia controla o me impulso de comer de forma descontrolada Sentimento de utilidade ao exercer seu papel de m e N o houve AD permaneceu 0 dia em casa Assim que eles sa rem de casa vou ao supermercado Necessidade de sentir prazer a comer Sabia que ia estar sozinha em casa Ter companhia controla o me impulso de comer de forma descontrolada Sentimento de utilidade ao exercer o seu papel de m e Contactou marido se auto propor ir com ele s compras ele recusou porque j tinha planeado ir sozinho Pensei ser uma boa oportunidade para saborear tudo o que gosto mas n o me sentia ansiosa Estava calma e senti me til ao fazer algumas tarefas dom sticas no entanto aquele pensamento Passei o dia com a minha fam lia Pensei como era positivo fazer uma alimenta o equilibrada e n o provocar o v mito Senti me calma e tranquila Passei o dia to
266. igest o Cansa o sem causa aparente Nervosismo I rritabilidade Queixar se constantemente Exemplos de estrat gias 1 Identifique as situa es stres santes e os sentimentos que lhe provoca E 2 Procure controlar prever situa es stressantes 3 Delinear um plano de ac o para resolu o de pro blemas 4 Evite o caos e desorganiza o 5 N o aceite muitas tarefas para realizar ao mesmo tempo 6 Aprenda a dizer n o 7 Fa a a gest o do seu tempo 8 Reinterprete o estimulo sob uma perspectiva mais positiva 9 Introduza o humor nesses momentos 10 Tenha algu m com quem falar 11 N o se isole 12 Realize actividades alternativas que d em prazer ouvir m sica caminhar ler banho de imers o 13 Promova umiestilo de TAS a saud vel 14 Reformule os seus pensamentos negativos numa afirma o positiva 15 N o alivie os seus desgostos com comida lcool tabaco ou outras subst ncias 16 Programe actividades agrad veis e desfrute da vida ado de participa o Este certificado concedido a Pela participa o na sess o de educa o para a sa de Um pouco bom Muito um desastre STRESS Como lidar com ele que se realizou na Unidade Comunit ria de Cuidados Psiqui tricos de Odivelas no dia 29 de Maio de 2009 Odivelas 29 de Maio de 2009 Assinaturas Anex
267. imperando o bem estar do utente e da fam lia Foi o caso do domicilio que realizamos O domicilio era a cerca de 700 m da UCCPO Tratava se de um pr dio com apresenta o exterior e interior razo vel e bem localizado O apartamento por m destoava com tudo o resto muito cheio de pequenas pe as de decora o v rios tapetes e mantas na sala dando um aspecto de desarruma o e a casa muito escura devido aos estores baixos Na casa encontrava se o pai que apesar de ser 12H ainda se mantinha de pijama a filha e o filho utente com esquizofrenia que se encontrava no quarto a dormir vestido de fato treino Foi pedido para que se chamasse o sr B foi administrado o decanoato e feita tentativa de abordar o utente sem sucesso O utente recusou se a permanecer ali mais tempo e dirigem se novamente para o quarto Comportamento esse que j era habitual no utente A nossa interven o foi no sentido de perceber atrav s da fam lia a situa o do sr B A situa o descrita foi muito simples isolamento total sem sair de casa h cerca de 5 6 meses dormia durante o dia e permanecia acordado durante a noite A avalia o realizada ao utente e fam lia compat vel com uma fam lia disfuncional com altera o de pap is pouco coesa a m e pouco tempo permanece em casa com poucos recursos para melhorar a sua situa o utente era uma pessoa agressiva quando contrariado encontrava se sem reca das a necessitar de inte
268. inadora Morfologia Atl tica Apresenta contacto cordeal e adequado mant m o contacto com o olhar Orienta o Encontra se orientado no tempo espa o auto e alopsiquica Consci ncia Vigil Mem ria M ant m altera es mn sicas epis dicas ao n vel da mem ria retr gada e a curto prazo 4 CONCLUS O O alcoolismo uma doen a que envolve v rios factores nomeadamente sociais culturais e psicol gicos da o seu tratamento ser igualmente complexo e relativamente longo O processo de tratamento e reabilita o envolve algumas mudan as que o utente tem que realizar para ter sucesso no tratamento e manter a abstin ncia O internamento sempre uma separa o do ambiente familiar e social no entanto um momento que representa uma pausa um ponto de viragem Este per odo particularmente dif cil devido aos sintomas de abstin ncia mas tamb m porque exige uma retrospec o da sua vida Este utente apresenta SDA com evolu o de v rios anos e apesar de todos os problemas de sa de do pr prio causados pelo consumo de lcool e a n vel s cio familiar com a morte do pai e do irm o Ele inicialmente apresenta insight e ju zo cr tico no entanto ao longo do internamento altera o discurso e acaba por confrontar se com a pr pria nega o no momento em que sai de licen a de fim de semana e se depara com o meio s cio cultural envolvente e percebe que a abstin ncia vai ser uma prova di ria Para a evolu
269. interven o ser novamente preenchido o STAI ansiedade tra o no sentido de perceber se esta interven o que consistir em conhecer a sua doen a desde a fisiopatologia a complica es de ordem f sica e social a sua terap utica indica es vantagens e desvantagens de a fazer contribuiram para a diminui o da ansiedade estado N o vi vel a aplica o da STAI Forma Y 2 devido a tratar se uma interven o breve limitada ao tempo de internamento com dura o de uma semana Tanto a ansiedade tra o como a ansiedade s o constitu dos por 20 perguntas que cotam de 1 a 4 Assim o m nimo 20 e o m ximo 80 Quanto menor for o valor menor score de ansiedade Da an lise feita aos question rios a ansiedade tra o revelou um valor de 422 e a ansiedade estado 45 3 Entrevista Esta interven o incidiu na identifica o de vantagens e desvantagens da ades o ao regime terap utica informar sobre qual a terap utica est a fazer quais os seus objectivos e informa o sobre o alcoolismo incidindo nas complica es f sicas sociais e que implicam A abordagem terap utica teve por base partir do que o utente sabia para aprofundar conhecimentos desmitificar falsas ideias e dar a conhecer outras informa es A abordagem come ou com o utente a verbalizar o que considerava ser o alcoolismo Ele referiu que era uma doen a cr nica com implica es no f gado e apresentou o exemplo da m e que tinha falecido c
270. ional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese Preven o Prim ria Preven o Secund ria Preven o terci ria Ac o de enfermagem para 1 Classificar os stressores que amea am a estabilidade 1 p s invas o do factor de stress proteger a estrutura 1 Durante a reconstitui o atingir manter m ximo n vel do cliente sistema do b sica de bem estar e estabilidade cliente Prevenir a invas o ap s tratamento do stressor 2 Proporcionar informa o 2 Mobilizar e optimizar os 2 Educar reeducar e ou para reter ou refor ar as recursos internos externos reorientar conforme for as existentes do para a estabilidade necess rio cliente sistema do cliente conserva o de energia 3 Apoiar o funcionamento e adapta o coping positivos 3 Facilitar manipula o propositada dos factores de 3 Apoiar cliente sistema cliente stress reac es aos apropriada dos objectivos factores de stress Dessensibilizar 4 Motivar educar 4 Coordenar integrar os stressores nocivos envolver o cliente e sistema recursos do servi o de existentes ou poss veis cliente nas finalidades dos cuidados de sa de sa de 5 Motivar para o bem estar 5 Facilitar medidas de tratamento interven o apropriadas
271. ipa Assuntos Tempo _ Apresentar o tema din micas de grupo e solicitar a colabora o dos utentes Introdu o 2 min realiza o da actividade e actividade constitu da por 2 jogos e Jogo 1 s o colocadas cadeiras em c rculo com as costas voltadas para o centro 15 min Desenvolvimento de igual n mero dos utentes Solicita se que estes se sentem nas cadeiras para explicar o jogo O jogo inicia se com um musica e enquanto esta se ouvir eles devem circular na sala no momento que fosse interrompida teriam de procurar uma cadeira e de cada vez um elemento ia ser excluido e retirar se ia uma cadeira at ficar 1 pessoa e 1 cadeira e Ojogo 2 colocar as cadeiras em c rculo e sugerir que se conte uma hist ria com contributo de todos utilizada uma bola para passar a palavra ao pr ximo N o permitido passar a bola sem contribuir para o decurso da hist ria 15 min Conclus o e Contextualiza o das din micas de grupo na reabilita o do alcoolismo com divulga o dos objectivos espec ficos delineados para a sess o 13 min Avalia o Inicialmente os utentes encontravam se inibidos e expectantes Um dos motivos poder ter sido o facto de n o terem sido informados dos objectivos espec ficos Todos os utentes participaram com interesse e motiva o No primeiro jogo observou se a forma como interagiram entre eles Embora tenham havi
272. ir a tens o ou manter o n vel de tranquilidade ajudando a imaginar um local agrad vel e calmo Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress Pode desenvolver um plano de ac o individual para lidar com o stress que seja eficaz para si Identificar o seguinte Situa es complicadas Sinais de tens o Estrat gias para prevenir o stress Estrat gias para lidar com o stress Comportamentos de adapta o podem ser aprendidos Comportamentos desadaptados podem ser eliminados Reinterprete o estimulo sob uma perspectiva mais positiva Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress 29 de Maio de 2009 As afirma es que seguem foram assuntos abordados na sess o Coloque uma cruz no V se considerar a afirma o verdadeira ou na F se considerar a afirma o falsa 1 O Stress sempre negativo 2 Os acontecimentos de vida n o s o uma fonte de stress 3 Todos vivenciam o stress de forma diferente 4 Quando a pessoa est em stress apresenta manifesta es f sicas e mentais 5 Existem estrat gias para prevenir o stress e outras para lidar com ele 6 O facto de realizar exerc cio f sico regularmente uma estrat gia para prevenir o stress 7 O relaxamento muscular n o uma forma de lidar com o stress Muito Obrigado pela sua colabora o Enf Carla Ventura Enf M C
273. ir e calar n o conseguido impor a sua vontade no lar Este utente uma das pessoas mais reservadas do grupo e com o role play transformou se e deu se conhecer Anexo IV POSTER E ARTIGO UM POUCO BOM MUITO UM DESASTRE STRESS COMO LIDAR COM O STRESS QUAL O PAPEL DO ENFERMEIRO apresentado no F rum da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Sa de Mental T tulo Um pouco bom muito um desastre STRESS Como lidar eficazmente com o stress Qual o papel do enfermeiro M C u Pires Delgado Monteiro Licenciatura em enfermagem Licenciatura em Sociologia P s gradua o em An lise de Dados em Ci ncias Sociais Enfermeiro a exercer fun es no Hospital de Dia do Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa ceumonteiroQnetcabo pt Carla Ventura Licenciatura em enfermagem Enfermeiro a exercer fun es na Pneumonologia Il do Centro Hospitalar Lisboa Norte venturacarlasofiasapo pt Marta Marisa Marcelino Gaspar Licenciatura em enfermagem Enfermeiro a exercer fun es na UCCPO Enfermeiro de refer ncia do Hospital de Dia Gaspar marta Ogmail com Fernando Nunes Licenciatura em enfermagem P s gradua o em Gest o em Sa de para enfermeiros Enfermeiro Graduado a exercer fun es na UCCPO respons vel da Consulta Externa e enfermeiro de refer ncia da rea de Dia Fernunes63 Ogmail com Palavras chave Stress coping empowerment estrat gias de enfermagem Resu
274. iro pr molar 9 10 anos Canino 7 8 anos lateral 67 anos Inrisivo contrai Caninos Molares Pr molares Incisivos Oral Principais problemas da cavidade oral 1 Gui o da sess o 1 O que a higiene oral 2 Dentes e Quantos dentes tem uma crian a 20 8 incisivos 4 caninos e 8 molares e Quantos dentes tem um adulto 32 8 incisivos cortar 4 caninos rasgar 8 pr molares esmagar e triturar 12 molares mastigar Entrega da folha 3 Como constitu do o dente Coroa esmalte e dentina raiz dentina c mara polpar tecido polpar ligamento peridonto cemento canal acess rio abertura apical 4 Quais os principais problemas da cavidade oral Gengivite C rie dent ria Sensibilidade dent ria T rtaro Aftas Herpes Halitose Candid ase M ononucleose Xerostomia Cancro da boca l ngua As principais causas Virais M higiene Tabaco Bebidas alco licas Diminui o das defesas Stress Diabetes Disfun es alimentares bulimia anorexia Gengivite Sintomas Inflama o das gengivas hemorragia durante a escovagem mastiga o e uso de fio dental aparecimento de espa os entre os dentes Causa bact rias que tornam a pel cula em torno dos dentes e gengivas Tratamento situa o revers vel com a escovagem e uso de fio dental destartariza o alisamento radicular Peridontite Sintomas situa
275. is que tiveram a dura o do internamento Essas abordagens centraram se em dois utentes com SDA No tratamento do alcoolismo a abstin ncia uma realidade que surge seis a oito horas ap s a ltima ingest o de lcool atinge o seu pico entre as 24 e 48 horas e melhora ap s sete dias de cessar o uso Br tas e Gamba 2006 Assim na interven o na crise h que considerar os sinais e sintomas de abstin ncia que variam do leve ao severo nos quais est o inclu dos tremores nas extremidades sudorese altera es gastrointestinais taquicardia aumento da tens o arterial ins nia inquieta o irritabilidade convuls es alucina es visuais e t cteis delirium tremens A interven o na crise destes utentes contempla v rias interven es nomeadamente a acelera o da destrui o do lcool e neutralizar os seus efeitos depressores sobre o sistema nervoso central tratamento da intoxica o alco lica e das suas complica es proporcionar os meios para a reconstru o e reorganiza o da vida e reestabelecer as capacidades relacionais com o meio estabelecer um novo estilo de vida de abstin ncia alco lica adoptado mantido e valorizado pelos aspectos gratificantes que lhe s o inerentes Boletim do Centro Regional de Alcoologia de Coimbra 1997 Segundo Ad s e Lejoyeux 2004 existem v rios m todos de tratamento e distingue tr s a cura por desintoxica o o tratamento a longo prazo e as inova es terap uticas nas
276. isponentes a situa o familiar na qual a agrega o familiar a hereditariedade o padr o de intera o ser desorganizado e imperar o descuido nos cuidados grande preocupa o dos pais pelo peso e imagem da filha s o situa es que podem contribuir para a altera o do padr o alimentar Por ultimo o factor com elevado peso a press o s cio cultural e a cultura com o ideal de beleza feminina centrada na magreza Os factores precipitantes est o relacionados com as pessoas que habitualmente fazem dieta e acontecimentos de vida potencialmente stressantes como por exemplo nascimento de um irm o separa o dos pais falecimento do pai mudan a de casa a m e come ar a trabalhar fora de casa mudan a de escola passagem de um novo ciclo escolar aparecimento de uma doen a grave e conflitos importantes com um amigo ntimo Como factores de manuten o os autores sugerem 1 Factores cognitivos com evita o da avers o de poder engordar 2 Afecto negativo dado pela satisfa o na sobreingest o 3 Condutas purgativas quando a sobreingest o mantida com a seguran a que a qualquer momento podem usar como mecanismos purgativos 3 3 MODELOS EXPLICATIVOS DOS DISTURBIOS ALIM ENTARES Existe um leque de modelos explicativos no entanto Raich 2001 apenas aborda os que na sua opini o s o os mais importantes 1 Modelo evolutivo de Striegel M ore que consiste na resposta a duas quest es Porqu mulheres e Po
277. itar a sua colabora o e Aquecimento das articula es 5 min e Realiza o de alongamentos 5 min e Din mica de grupo Desenvolvimento Jogo 1 De uma forma aleat ria escolhe se 2 pessoas e essas v o escolher os elementos da sua equipa de uma forma alternada 15 min Ap s a constitui o das equipas estas v o jogar uma contra a outra o objectivo n o deixarem cair o bal o no territ rio deles A linha mediana constitu da por cadeiras Na segunda parte ser o retiradas cadeiras e deixa de existir equipas diferentes passa a ser uma nica equipa e ter o de manter o bal o no ar e Relaxamento muscular progressivo 28 min Conclus o e Partilha das dificuldades e experi ncias sentidas durante o relaxamento 5 min Avalia o Os utentes aderiram din mica de grupo com interesse motiva o e entusiasmo O facto de se utilizar um bal o dificulta a actividade exigindo uma maior capacidade de organiza o e de coes o da equipa para atingir os objectivos Relativamente segunda parte da din mica o grupo demonstrou algumas dificuldades de organiza o tendo o bal o tocado no ch o mais vezes ao contr rio do que aconteceu no grupo mais pequeno No final da din mica relacionou se este jogo com a vida quotidiana e interven o de cada nos grupos que existem na sociedade e quais as altera es que o alcoolismo acarretou O relaxamento apresentou alguns est mulos exte
278. itar obrigat rio aos 21 22 anos na rea da constru o civil ladrilhador sempre por conta pr pria Emigrou por tr s vezes tendo trabalhado em Fran a Alemanha B lgica e Espanha H cerca de dois anos est em Portugal e com emprego est vel A n vel das rela es afectivas refere que teve 2 a 3 namoradas e v rias rela es pontuais com recurso a prostitutas Admite dificuldades relacionais com o sexo oposto N o tem filhos Refere v rios acidentes de via o devido a situa es de embriaguez Teve uma cirurgia por ulcera g strica e tem agendada outra devido a hemorr ides no pr ximo m s Outras informa es Refere que se d bem com a fam lia no entanto tem um contacto muito superficial e mesmo espor dico Informou que ia ser internado mas n o teve visita dos irm os Pertence a dois grupos de snooker 1 amador que se concentra em caf s PUB s e outro que se concentra em competi es organizadas pela federa o no qual est federado Inclusive solicitou Licen a de Fim de semana para um campeonato importante cuja final se realizar em Las Vegas Tem um emprego no qual est submetido a v rias press es caracterizado por haver momentos em que tem pouco trabalho por outros de grande stress para cumprir prazos Em geral os seus objectivos de vida caracterizam se pelo oito e o oitenta ou tem tudo ou n o tem nada Num primeiro contacto em grupo foi reservado e progressivamente foi ficando mais d
279. itos manifesta es do stress e depois do intervalo na segunda parte abordou se as estrat gias para prevenir e lidar com o mesmo Esta sess o foi dirigida aos utentes da rea de Dia e do Hospital de Dia A prepara o da sess o foi um percurso no qual aprofundei conhecimentos sobre o tema e adquiri outros atrav s das leituras realizadas O dom nio da fundamenta o te rica deixa nos vontade como tema podendo abord lo sistematiz lo e transmiti lo de diversas maneiras sem perder o fio condutor Por mais bem planificada que esteja a sess o existem sempre vari veis externas n o control veis sobretudo quando se utiliza o m todo interrogativo O m todo interrogativo foi utilizado como forma de motivar e suscitar o interesse na sess o e recorrer aos conhecimentos e opini es do utente para abordar o tema Assim s o imprevis veis as respostas que nos v o dar e as quest es que v o ser colocadas Esta sempre a minha principal dificuldade n o poder controlar as vari veis externas por m j que n o posso controlar o incontrol vel reformulo a situa o e considero a como um desafio que me p e prova a capacidade de adequar os conhecimentos s necessidades dos utentes saber transmitir de uma forma percept vel as informa es dotar o utente tamb m de conceitos mais t cnicos Numa sess o estamos sempre expostos a v rias situa es comportamentos desadequados m ades o ao que solicitado e desmotiv
280. itua es precoce e a consequente preven o de internamentos Tendo em conta a aprecia o cr tica do trabalho que desenvolvi considero que foram desenvolvidas compet ncias na identifica o de problemas e prioriza o da interven o desenvolver uma metodologia na planifica o e execu o das diferentes interven es com diferentes recursos e formas de abordagens adequar diferentes m todos de an lise tendo em conta a individualidade de cada um desenvolver melhorar t cnicas de comunica o com o utente de maneira a facilitar a rela o terap utica Anexo XXV Embora n o tenha realizado nenhum trabalho de investiga o foi tida em conta a relev ncia da investiga o e a import ncia de ter instrumentos que de certa forma possam contribuir para a avalia o das interven es realizadas STAI e IRP Nesta linha de pensamento considero que as interven es realizadas foram uma mais valia na interven o da crise destes utentes tendo em conta a metodologia utilizada e as diferentes abordagens individual e em grupo As interven es contribu ram para o utente se conhecer melhor a si pr prio conhecer a doen a as suas consequ ncias e as formas de tratamento dispon veis Para al m disso o treino de resolu o de problemas constituiu uma ferramenta que refor ou os mecanismos de coping adaptados na resolu o de conflitos e situa es que provocam ang stia e ansiedade e que na realidade conduziram ao internamen
281. iza o recorri criatividade nos ensinos realizados e adequei os m todos de interven o utilizados ao indiv duo segundo uma perspectiva acad mica avan ada No desenvolvimento de compet ncias na rea de especializa o n o me limitei a interven es com os utentes e contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional de outros enfermeiros atrav s da formula o e an lise de problemas relacionados com a forma o em enfermagem de forma sistem tica e cr tica com a identifica o de necessidades formativas e com interven es dirigidas nesse sentido com a an lise das pr ticas e a apresenta o do estudo de caso Nesta linha de pensamento a apresenta o contribui tamb m para a comunica o das interven es realizadas e da sua avalia o a um grupo profissional Atrav s das interven es realizadas quer com os utentes quer com a equipa de enfermagem desenvolvi compet ncias na interven o na crise no mbito de uma perspectiva acad mica avan ada com o objectivo de contribuir para a excel ncia dos cuidados na rea de especializa o Anexo XXVI Estudo de Caso Carla Ventura Estudo de caso Universidade Cat lica Portuguesa 2010 Carla Ventura N aluna 192008161 Estudo de caso Sob tutoria Olga Valentim Sob orienta o Enf L dia Moutinho No mbito do Est gio Ill Reabilita o Inserida no Il Mestrado de Natureza Profissional rea de especializa o Sa
282. l Porto Alegre Artes M dicas 1993 KIRITZ TOPOR Paul B nard Guia Pr tico Climpesi de Alcoologia Lisboa Climepsi editores 2007 M ERC S DE MELO et al M anual de Alcoologia para o cl nico geral Coimbra s ed 1988 NABAIS Lu s de Oliveira Os jovens e o lcool na sociedade contempor nea estudo de um grupo de jovens consumidores excessivos da regi o de Lisboa Universidade Aberta Lisboa 2005 Disserta o de M estrado em Comunica o em Sa de NOBREGA Maria do Perp tuo S S OLIVEIRA Eleonora M enicucci de Mulheres usu rias de lcool an lise qualitativa Revista de Sa de P blica 2005 vol 39 n25 p 816 823 NUNES Jo o Carlos Moreira PATEIRO Virginio Pedro Leal Etiliza o aguda e ac o de enfermagem In Revista Sinais Vitais n 30 M aio de 2000 ISSN 0872 8844 pp 13 22 OGDEN Jane Psicologia da sa de Lisboa Climepsi editores 1999 Ordem dos Enfermeiros Classifica o Internacional para a Pr ctica de Enfermagem vers o 1 0 2006 RANG Bernard P Terapia Cognitivo comportamental de transtornos de abuso de lcool drogas In Revista Brasileira Psiquiatria 30 2008 88 95 SADOCK Benjamin SADOCK Virg nia A Comp ndio de Psiquiatria 92 ed Porto Alegre Artmed 2007 SEQUEIRA Carlos Introdu o pr ctica cl nica 12 ed Coimbra Quarteto 2006 TRZEPACZ Paula T BAKER Robert W Exame Psiqui trico do estado mental Lisboa Climpes
283. l atrav s do aprofundamento de conhecimentos da execu o de v rias t cnicas da an lise critica e das reflex es da pr tica cl nica O est gio proporcionou o desenvolvimento de compet ncias na rea da Sa de Mental e Psiqui trica numa perspectiva acad mica avan ada baseada na fundamenta o das interven es atendendo s evid ncias cient ficas Apesar das compet ncias desenvolvidas na rea de especializa o chego ao fim com a percep o que ainda fica por desenvolver compet ncias nesta rea nomeadamente a investiga o e as interven es estruturadas dirigidas s fam lias e a outros grupos como por exemplo os adolescentes e os idosos Contudo este percurso acad mico n o terminou antes pelo contr rio proporcionou uma nova vis o dos cuidados de enfermagem no qual meu dever aplicar os conhecimentos e compet ncias adquiridas desenvolvidas na pr tica cl nica e fomentar de forma cont nua e constante a auto forma o e o desenvolvimento profissional dos outros O desenvolvimento do est gio teve por base a aplica o do projecto realizado O projecto um documento flex vel orientador que planifica os objectivos que se pretende atingir atrav s das diferentes interven es Na fase de realiza o do projecto tive o cuidado de conhecer os locais de est gio bem como a org nica e objectivos do servi o Este aspecto revelou se facilitador tanto na integra o na equipa como na organiza o dos objectiv
284. la de coping para conhecer como que o utente lida com eles Da an lise do Invent rio pode se observar que o sr D apresenta um valor global inferior m dia que revelam pontua es inferiores para o pedido de ajuda F1 no controlo interno externo de problemas F4 na estrat gia de controlo de emo es F5 e na agressividade internalizada externalizada F7 No per odo que decorreram as interven es o exame mental realizado na entrevista de colheita de dados sofreu altera es As altera es mais evidentes foram Humor gradualmente ficou expansivo com express o de auto estima e auto confian a muito elevada Postura dominadora acentuou se Express es das emo es n o eram congruentes com o f ceis alexit mia Esta situa o verificou se quando o utente afirmou que veio fazer o tratamento por press o da esposa e para melhorar o ambiente familiar no entanto se durante o tratamento houvesse ruptura desta rela o ele n o iria fazer nada para a reatar a express o deste facto realizou se com f ceis alegre e humor expansivo A actividade motora acentuou se com inquieta o caracterizada por mudar de posi o com frequ ncia A Atitude manteve se colaborante com express o de motiva o para tratamento mas sem qualquer ju zo cr tico para a sua situa o ou para a doen a Este quadro reverteu ap s a licen a de fim de semana que decorreu entre 23 e 26 de Outubro No dia 26 e 27 de Outubro o sr G a
285. lema e como o resolveu Deu resultado Percep o do doente Percep o da enfermeira Como prev o futuro em consequ ncia da presente situa o Percep o do doente Percep o da enfermeira O que est a fazer ou que pode fazer para se ajudar a si mesmo Percep o do doente Percep o da enfermeira O que espera que os prestadores de cuidados fam lia amigos e outras pessoas fa am por si Percep o do doente Percep o da enfermeira Resumo Intrapessoal Interpessoal Extrapessoal Quadro 3 Folha de aprecia o do processo de enfermagem Carla Ventura e C u Monteiro 11 Alunas do II Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese Resumo das impress es Com o objectivo sistematizar qualquer discrep ncia ou distor o entre a percep o da pessoa e do enfermeiro relacionado com a situa o Resumo Factores Intrapessoais F sicos ex grau de mobilidade fun es fisiol gicas Psicosocioculturais ex atitudes valores expectativas padr es de comportamento natureza dos padr es de coping Desenvolvimento ex idade grau de normalidade desempenho de tarefas de desenvolvimento factores relacionados com a situa o presente Sistema de cren as espirituais ex esperan a factores de suporte Factores I nterpessoais
286. lidade humana e num m todo que proporciona que os indiv duos aprendam a conhecer se a si pr prios atrav s da consciencializa o dos pensamentos disfuncionais e com base numa s rie de t cnicas contribuam para a mudan a de pensamentos sentimentos e ac es n o apenas relacionadas com o consumo abusivo de lcool mas tamb m com os problema do quotidiano A psicoterapia de p s cura ter como objectivo permitir ao indiv duo reconhecer e assumir a sua incapacidade de suportar o lcool fazendo abandonar a ilus o de dom nio relativamente ao consumo e levando o a aceitar uma total impot ncia que o obriga a uma abstin ncia absoluta M erc s e M elo et al 1988 Sequeira 2006 O tratamento do alcoolismo inclui a reabilita o psicossocial que segundo Saraceno 2001 citado por Pinho et al 2008 p 84 um processo pelo qual se facilita ao individuo com limita es a restaura o no melhor n vel poss vel de autonomia das suas fun es na comunidade A reabilita o pode ter v rias abordagens cognitivo comportamental cognitiva psicodin mica conjugal e familiar e interven es breves Costa 1998 Barroqueiro 2002 www alcoolismo com br consultada a 25 de Janeiro de 2010 Por outro lado Rang e Marlatt 2008 consideram a terapia cognitivo comportamental uma das terapias com maior efic cia no tratamento do alcoolismo A sua abordagem pode ser em grupo contribuindo para a melhoria das rela es i
287. lino na linha paterna Processo de enfermagem 5 Colheita de dados identifica o de focos avalia o do n vel de ansiedade e avalia o da forma como o utente lida com os problemas 5 Planifica o das interven es S Execu o das interven es 5 Avalia o das interven es atrav s do exame mental e da aplica o dos instrumentos utilizados na avalia o do n vel de ansiedade de da forma como o utente lida com os problemas Mental N o foram apuradas alucina es zoopsicas ou outras Pensamento N o apresenta delirium na sequ ncia da abstin ncia e so e Linguagem Apresenta discurso coerente fluente organizado sight e Ju zo Apresenta insight e juizo cr tico apurado atrav s do discurso no qual reconhece os preju zos que os consumos de lcool lhe trouxeram reconhece que fica alterado agressivo quando consume e sente que a rela o familiar se tornou cada vez mais distante A decis o de tratar da sua depend ncia vem da necessidade de melhorar o ambiente familiar lumor e emo es humor ansioso com express o de emo es f ceis alegre fogao e mento Apresenta idade superior real com base na observa o do estado da pele inquieta o com movimentos repetitivos das m os das extremidades lentifica o agita o psicomotora caracteristicas do s ndrome de priva o e delirium titude
288. lismo a aus ncia de consumo pessoas que nunca beberam ou se encontram abstinentes uso normal cerca de 2 3 da popula o que bebem quantidade reduzidas e pontualmente abusos no consumo abuso sem depend ncia encontram se os consumidores de risco com consequ ncias f sicas ps quicas e sociais na sequ ncias do consumo excessivo de lcool e abuso com depend ncia incluem indiv duos com depend ncia f sica e ps quica de lcool Por outro lado os mesmos autores descrevem v rias classifica es quer hist ricas cl nicas ou epidemiol gicas Na classifica o hist rica baseiam se em Jellinek que define o alcoolismo como o consumo de bebidas alco licas prejudiciais para o individuo para a sociedade ou para ambos e distingue 5 formas alfa depend ncia psicol gica sem perda de controlo ou incapacidade de suspender o consumo beta complica es som ticas sem depend ncia gama perda de liberdde de controlo do consumo embriaguez pontual e progressiva passagem da depend ncia ps quica depend ncia f sica dela sem perda de controlo nem embriaguez mas com s ndrome de abstin ncia quando interrompe o consumo psilon alcooliza o epis dica maci a dipsoman aca Relativamente s classifica es epidemiol gicas Kiritz Torpor e B nard 2007 recorrem s classifica es de Cloninger Barbor e Adis Tabela 1 Resumo das classifica es Autores Tipos Cloninger Tipo inicia se
289. lismo 2 E aa 2 2 3 Classifica o do alCOOIISINO seiva Neco Apa E rnme 2 3 ALCOOLISMO FEMININO saias suga raras a TD nad Ape 2 5 TRATAM ENTO 2 6 COM PLICA ES DO ALCOOLISMO aaa PARTE II 3 PROCESSO DE ENFERMAGEM 2 2 2 ra desta variis sacar 0 3 L MODELO DE ENFERMAGEM ssa rsss asno Ui das A AENA aTa 3 3 PERCEP O DO UTENTE E ENFERMEIRA DA SUA SITUA O 3 4 RECURSOS PESSOAIS IDENTIFICADOS araras so magna dis susana asa SS FACTORES DESTRESS E CONCLUS O E E 21 21 26 32 35 36 39 45 46 Anexo Treino de Resolu o de NDICE DE TABELAS TABELA 1 Resumo das classifica es TABELA 2 complica es do dlcoOISMO an sessao era NDICE DE FIGURAS FIGURA 1 rvore FIGURA 27 ECO MADA a FIGURA 3 Linhas de defesa do utente sara Torre nana q sd 48 49 14 27 28 34 1 INTRODU O Este estudo de caso realizado no mbito do Est gio Modulo Il interven o na crise inserido no Il Mestrado de Natureza Profissional rea de especializa o de sa de mental e psiquiatri
290. ltro permitindo que passem os est mulos positivos que estimulam o desenvolvimento e crescimento da estrutura Esta estrutura submetida aos factores de stress que se definem como qualquer est mulo produtor de tens o com potencial para afectar a linha normal de defesa S o habitualmente representados como setas dirigidas ao n cleo terminando em qualquer ponto da estrutura consoante as linhas que afectarem e podem alterar a estabilidade da mesma actuando sozinhos ou combinados Podem ser positivos ou negativos Betty Neuman divide ainda os factores de stress em intra inter ou extra pessoais quando se situam respectivamente dentro do cliente entre dois clientes ou fora do sistema do cliente O seu efeito varia com o tempo de contacto com o poder do factor de stress e com o significado espec fico para cada cliente A actua o destes factores vai provocar uma reac o na estrutura denominando se como grau de reac o Este pode definir se como n vel de instabilidade que resulta da invas o do sistema pela linha normal de defesa e varia com o n vel de instabilidade criado e com a capacidade de reac o do cliente Quanto mais alto for o n vel de bem estar mais baixa ser a reac o pois o cliente n o necessitar de apelar a tantos recursos Outros factores importantes s o as caracter sticas do pr prio cliente que Betty Neuman apelida de vari veis e dividem se em fisiol gicas psicol gicas socioculturais de desenv
291. lvimento e Apresenta o do papel do enfermeiro na UTRA di e Os estilos de vida saud veis no processo de reabilita o diagn stico interven o e avalia o _ e S ntese da sess o Conclus o E 3 min e Reflex o sobre os resultados obtidos Apesar das limita es de tempo foi dada a oportunidade aos participantes de intervirem tendo isso de facto ocorrido com perguntas pertinentes com curiosidade sobre a interven o de enfermagem nesta componente da reabilita o e com a reflex o conjunto da necessidade de avaliarmos as nossas interven es para darmos visibilidade Avalia o aos resultados obtidos na reabilita o dos utentes com problemas de alcoolismo Na sess o foi utilizado o m todo expositivo devido limita o do tempo A apresenta o decorreu dentro do tempo previsto Tendo em considera o este factor foi necess rio recorrer ao poder de s ntese e de an lise das informa es mais relevantes Bibliografia American Psychiatric Association DSM IV TR 4 edi o Lisboa Climpesi editores Barroqueiro Maria Helena Terapia Comportamental e a sua aplica o em reabilita o An lise Psicol gica 2002 vol 3 n X 495 503 Classifica o Internacional para a Pr tica de Enfermagem CIPE vers o 1 0 ICN Su a 2006 Costa Maria Manuela Brito O enfermeiro e o alcoolismo uma abordagem cognitivo comportamnetal Sinais Vitais 1998 n 17 p27 31
292. m as caracter sticas espec ficas uso regular de lcool como estimulante habitualmente vinho cerveja ou bebidas espirituosas CIPE vers o 1 0 2006 Alcoolismo Perturba es pela utiliza o do lcool Depend ncia do lcool Abuso do lcool Perturba es pela induzidas pelo lcool Intoxica o pelo lcool Abstin ncia do lcool Alcoolismo gt mota ter o 55 Sindome de depend ncia 100 10 CS Esso de avsinenoa Estado de abstin ncia com a delirium Transtorno psic tico Transtorno psic tico residual de inicio tardio Principais altera es Altera es da percep o zo psias Bloqueios do pensamento idea o suicida Aus ncia de juizo cr tico e insight recurso nega o do problema Humor deprimido e ou ansioso Baixa auto estima Baixo Coping Idade aparente superior real Altera o psico motoras tremores nas extremidades ataxia agita o Principais altera es Vestu rio e higiene descuidada Alimenta o descuidada e Desnutri o Altera o do estado de consci ncia seda o contus o estupor Desorienta o espa o temporal Altera es mn sicas Deteriora o das rela es interpessoais Comportamentos de risco Sequeira 2006 Brito 1998 Ferreira Borges e Filho 2004 Reabilita o um processo de tratamento e educa o que leva o individuo a obter o m ximo de funcionalidade
293. m o objectivo de incentivar o investimento na interven o de enfermagem nesta rea tendo em conta a reestrutura o dos servi os e a integra o do internamento dos utentes com depend ncia alco lica na CPI O M dulo III foi efectuado na Unidade de Tratamento e Reabilita o de Alcoologia UTRA do CHPL Este m dulo decorreu entre 23 de Novembro de 2009 e 4 de Fevereiro de 2010 e pretendia o desenvolvimento de compet ncias na rea de reabilita o do utente com problemas de 19 alcoolismo tendo para isso realizado v rias sess es de educa o para a sa de no mbito da promo o de estilos de vida saud veis com o objectivo de contribuir para o reajuste ao estilo de vida sem lcool reduzindo desta forma a probabilidade de reca das e a redu o de situa es indutoras de stress Este relat rio de est gio um documento cujos objectivos s o descrever de forma sucinta e organizada as interven es e compet ncias desenvolvidas na rea de especializa o durante o est gio contribuir para uma an lise cr tica e reflexiva do que foi desenvolvido contribuir com experi ncias que possam ser integradas e melhoradas em interven es de enfermagem e servir como meio de avalia o de uma unidade curricular com vista obten o do grau de especialista de sa de mental e psiqui trica contemplado neste curso e ao grau de mestre ap s a aprova o discuss o do mesmo O relat rio encontra se organizado em seis
294. ma o na equipa ORDEM DOS ENFERMEIROS Parecer do Conselho Jurisdicional da Ordem dos Enfermeiros n 20 2001 em linha Lisboa Ordem dos Enfermeiros consultada a 3 de Fevereiro de 2010 Dispon vel na internet em lt URL hitp Avww ordemenfermeiros pt documentos Documents Parecer CJ 20 2001 pdf gt A equipa multidisciplinar constitu da por um grande n mero de profissionais no entanto o seu hor rio laboral enquadra se na sua maior parte do tempo no turno da manh Desta forma o hor rio de est gio incidiu na sua esmagadora maioria em manh de segunda a sexta feira facilitando este processo 2 Objectivo espec fico Intervir no utente em crise e fam lia com problemas de alcoolismo O Conhecimento cient fico um processo que permite organizar actividades de sa de baseadas na evid ncia cient fica algo que contribui para a evolu o atrav s do seu objectivo prim rio produzir conhecimento e faz lo circular e difundir se em redes onde estar sujeito a escrutina es de diversas ordens Barreto 2004 Para intervir de uma forma fundamentada necess rio conhecer o que j foi desenvolvido aplicar uma an lise cr tica nas vantagens e desvantagens de certas interven es e proceder escolha da interven o mais adequada No decurso da revis o bibliogr fica deparei me com uma enorme quantidade de documentos publicados Por m ao analisar os referidos artigos observei que de uma forma geral eram
295. mina o e degrada o do lcool no organismo vigiar os sinais vitais devido s altera es caracter sticas da abstin ncia e zelar pela seguran a do utente Com base na literatura descrita a sintomatologia de abstin ncia ocorre a partir das 6 a 8 H ap s o ultimo consumo de lcool atinge o seu pico entre as 24 e 48 h e melhora ap s os 7 dias Estes dados s o congruentes com o segundo Caso Numa fase posterior qual o utente se encontre hemodinamicamente est vel e sem sintomatologia de abstin ncia o envolvimento na fam lia um contributo essencial dado que o alcoolismo uma doen a que a afecta o indiv duo a fam lia e a comunidade Nesta perspectiva importante envolver a fam lia nos cuidados e na prepara o para a alta Na prepara o da alta do utente necess rio promover um coping eficaz atrav s do treino de resolu o de problemas de aptid es sociais orientar para a realidade e diminuir a ansiedade atrav s do relaxamento No tratamento desta patologia importante ver o utente com alcoolismo como uma pessoa com uma doen a O facto de se ter outras considera es e representa es do alcoolismo nomeadamente culturais contribui para a falta de investimento no tratamento e reabilita o destes utentes Assim a interven o de enfermagem deve ser muito mais do que administrar terap utica nesta fase o enfermeiro deve recorrer a interven es aut nomas que contribuam para a melhoria e a resolu
296. mo Este trabalho surge na sequ ncia de responder quest o Quais as compet ncias que estrategicamente importam aprofundar para melhorar os cuidados de enfermagem pessoa e ou grupo em situa es de stress num plano de educa o para a sa de Os cuidados de Enfermagem t m como foco de aten o a pessoa no respeito pela sua dignidade concretizando se atrav s de uma rela o que procura a promo o dos seus projectos de sa de Ordem dos Enfermeiros 2001 8 contribuindo para o aumento da sua qualidade de vida A defesa do interesse da pessoa torna se um imperativo tico no agir do enfermeiro O stress a que as pessoas est o sujeitas no seu dia a dia tem um papel importante por um lado no aumento da vulnerabilidade biol gica da pessoa e por outro no mbito da perturba o psiqui trica podendo contribuir para o surgimento de sintomas e ou agrav los Leclerc et al 2000 O que stressante para uma pessoa pode n o ser para outra E importante a pessoa estar consciente do stress a que est sujeita e aprender estrat gias coping para lidar eficazmente com ele Lazarus e Folkman 1984 Segundo Peplau citada por Towey e Alligood 2004 o enfermeiro deve utilizar todas as oportunidades para educar contribuindo para o empowerment da pessoa Phaneuf 2005 Vaz Serra 2002 prop e um modelo compreensivo do stress salientando as dimens es a ter em conta na sua an lise Com o intuito de melhorar as aptid es e os rec
297. n o incidiu mais no ensino da doen a e a identifica o das consequ ncias que j teve na sua vida e que ainda poder vir a ter com a progress o da doen a Realizaram se v rios treinos de resolu o de problemas como forma de diminuir ansiedade e refor ar os mecanismos de coping do utente O facto do utente se encontrar em nega o constituiu um desafio interven o de enfermagem sendo necess rio recorrer a v rios materiais elabora o de textos espec ficos e 45 recorrer uma pesquisa bibliogr fica mais intensa como objectivo de conhecer outras formas de interven o nestas situa es Anexo XIX Esta interven o contribuiu para o meu desenvolvimento pessoal e profissional na medida em que necessitei de aprofundar conhecimentos em t cnicas de interven o que contribu ssem para a qualidade das mesmas e nas quais estavam inclu das t cnicas de comunica o A interven o na pessoa em crise consistiu na vigil ncia dos sintomas de abstin ncia que apresentou durante a primeira semana no envolvimento da fam lia nos cuidados ao utente e no ensino individual realizado A interven o na fam lia englobou um dos irm os e a companheira sendo estes os nicos familiares que o vieram visitar A interven o consistiu no ensino sobre a doen a e come ou por explicar que de facto se trata de uma doen a por outro lado foi valorizado o papel da fam lia nesta fase e a import ncia da mesma na manuten o da a
298. n o comprar a medica o Conclus o Na interven o como sr G foi feito uma avalia o inicial na qual foi identificado um foco de actua o a ades o terap utica As interven es delineadas para realizaram se com base nos passos da resolu o de problemas defini o do problema invent rio de solu es escolha da solu o planifica o e implementa o da ac o e avalia o Paralelamente foi feito uma avalia o da ansiedade tra o e ansiedade estado do sr G e reavalia o da ansiedade estado no ltimo dia do internamento Este diagn stico foi realizado com base num instrumento validado para a popula o portuguesa Foram debatidas estrat gias para resolu o dos seus problemas e incentivado a ter um m todo para o fazer Foram dadas informa es sobre a sua doen a favorecendo os seus conhecimentos e a consci ncia das consequ ncias da mesma Para isso foi necess rio tamb m um aprofundamento dos conhecimentos do enf nesta rea e adequ los s capacidades cognitivas do sr G utilizando v rios recursos e com base nos conhecimentos que ele j tinha No final foi lhe dado uma pasta com as informa es abordadas Esta interven o permitiu desenvolver compet ncias na interven o de enfermagem adequadas a uma forma o acad mica avan ada atrav s de planos de cuidados nos quais se priorizou as interven es poss veis de serem realizadas no per odo de internamento Plano de Cuidados
299. n o referiu a invers o de pap is no casal e a dificuldade que tem em ter um papel activo em casa C Anteriormente j alguma vez teve um problema semelhante Se sim o que que foi esse problema e como o resolveu Deu resultado Percep o do utente Percep o da enfermeira Sim A comida Ainda n o resolvi esse problema recurso a muletas e os comportamentos mal adaptativos decorrem desde a adolesc ncia embora tenha come ado com anorexia passou para bulimia e numa fase posterior apresentou abuso de lcool e bulimia simultaneamente Actualmente encontra se abstinente e com comportamentos purgativos 5 dias por semana D Como prev o futuro em consequ ncia da presente situa o Percep o do utente Percep o da enfermeira Optimismo Vou conseguir ultrapassar A D apresenta motiva o e recursos internos que lhe permitem encontrar estrat gias para ultrapassar os seus problemas e encontra se a faz lo de uma forma gradual e com xito E O que que est a fazer para se ajudar a si mesmo Percep o do utente Percep o da enfermeira a este tratamento Estou me a fortalecer e a melhorar as rela es com as outras pessoas A D iniciou o tratamento com um per odo de internamento e actualmente encontra se em em rea de Dia Durante o per odo da rea de Dia a D demonstra interes
300. nas se escreveram 21 publica es Porqu Ser que o tema n o do agrado da generalidade dos enfermeiros Ser que n o t m este tipo de doentes nos diferentes servi os Ser que n o se interessam pelo problema do alcoolismo e preferem ignor lo Ou ser que nem sequer ve m o alcoolismo como doen a Todas estas quest es davam uma nova pesquisa Na tentativa de responder s minhas quest es posso referir que dificilmente um enfermeiro n o se cruze no seu local de trabalho com um doente com depend ncia ou abuso de lcool dada a elevada percentagem de pessoas e as consequ ncias que dos consumos que levam a hospitaliza es Hospitaliza es essas quer por traumatismo na sequ ncia de quedas acidentes quer por complica es org nicas do alcoolismo Ent o porqu ignorar Ser que a maior parte dos enfermeiros ainda se justifica com os h bitos culturais para o consumo de lcool Desconhecem que a doen a j esteja descrita no DSM IV h alguns anos Ignorar os consumos de lcool encobrir ser c mplice de uma depend ncia que compromete toda a ades o ao regime terap utico podendo constituir um problema e inviabilizar todo o trabalho enquanto enfermeiros De facto em Portugal os h bitos culturais incentivam ao consumo mas quando a sociedade se depara com um bebedor excessivo ou dependente de lcool ignora o e estigmatiza o O facto de encararem o excesso como algo moralmente errado pode ser respons vel po
301. ncia ros AR AA s Cansa o sem causa aparente Nervosismo lrritabilidade Queixar se constantemente SENTE pessoa noutros ince Stress has nothing to do with And everything to do with how how many hours you work you feel during those hours Orgulho Amor Gratid o Compaix o Al vio Fonte Vaz Serra 2002 234 Ansiedade Medo Culpabilidade Vergonha Tristeza AMARELO Mais frequentemente do que gostaria estou tenso Irrit vel impaciente tenho algumas queixas f sicas estou Frustrado quem me rodeia refere quer deveria abrandar Verde no geral estou tranquila reajo sem exageros de acordo com as circunst ncias sinto me bem comigo com os outros e com a vida Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress Estar atento aos sinais de stress pode ajud lo a come ar a prevenir situa es mais graves Se puder diminuir o Stress pode diminuir os sintomas causadores de mau estar Est nas suas m os Desenvolver estrat gias para lidar com ele para que os seus efeitos sejam menos negativos Algumas estrat gias j usa contudo outras desconhece Vale mais tarde do que nunca COH EXERC CIO F IcCOo MAIS Realize exerc cio f sico regular 2 Tenha uma alimenta o saud vel AV Durma o n mero de horas necess rias para si Fa a exerc cios de relaxamen
302. ncia muito recente e haver um percurso de reabilita o psicossocial a percorrer o facto dos utentes poderem utilizar v rios mecanismos de defesa quer para negar o seu problema minimiz lo ou racionaliz lo tendo em conta isso as respostas dos question rios podem ter sido enviesadas por aquilo que o utente considera ser a resposta correcta s quest es aquilo que gostava que fosse e naquilo que na pr tica ou faz Ainda assim considero que houve ganhos em sa de na medida em que a mudan a de comportamentos um processo longo e contribui para o inicio desse processo com a fundamenta o da op o informada que o utente realizar 3 4 AN LISE REFLEXIVA E AUTO AVALIA O Durante todo o percurso acad mico no qual est o inseridos no est gio considero que desenvolvi v rias compet ncias na rea da Sa de Mental e da Psiquiatria Considero que melhorei o meu m todo de trabalho capacidade de analisar e gerir situa es imprevistas e complexas aprofundei conhecimentos e t cnicas de comunica o nomeadamente na dinamiza o de grupos interven es breves e nas interven es tendo por base a rela o de ajuda que me permitiram tomar decis es cada vez mais fundamentadas e baseadas nas evid ncias cient ficas repercutindo se nas interven es realizadas Por outro lado desenvolvi uma an lise cr tica que apliquei na reflex o sobre a minha pr tica mas tamb m na qualidade dos estudos com os quais me fundamen
303. ndo me sentimentos de ang stia mas ao mesmo tempo motiva o para alterar a situa o e permitir o desenvolvimento das compet ncias necess rias Foi um momento em que eu sabia que podia fazer mais e melhor do que o que eu estava a fazer e por diversos motivos n o estava a conseguir No entanto essa situa o alterou se com a defini o mais concreta dos objectivos e a partir da foi not ria a altera o da minha atitude postura empenhamento e dedica o s situa es e actividades que me propunha fazer demonstrando iniciativa e interesse No final do est gio considero que desenvolvi algumas compet ncias cumprindo os objectivos propostos de est gio e auto propostos com xito Houve um percurso com uma evolu o not vel sendo de valorizar essa evolu o como prova de que sou capaz de lidar com situa es menos favor veis e alterar o cen rio de forma a chegar a bom porto A rela o que consegui estabelecer com os utentes foi importante na ades o s actividades que dinamizei Por outro lado foi importante ter optado por um tema nico e interpel lo de diferentes maneiras e com diferentes din micas de grupo dando mais credibilidade s actividades As minhas interven es quaisquer que tenham sido os momentos foram oportunas e pertinentes isso tamb m se verificou nas actividades dinamizadas e que foram preparadas com algum cuidado de maneira a apostar na qualidade das mesmas
304. nervosa Revista Brasileira de Psiquiatria 2002 vol 24 supl III p29 33 BARROQUEIRO Maria Helena Terapia Comportamental e a sua aplica o em reabilita o An lise Psicol gica 2002 vol 3 n XXp 495 503 BR TAS Ana Cristina Passarella BA M nica Antar Enfermagem e sa de do adulto S Paulo Editora M anole 2006 COUTINHO Maria da Penha de Lima et al Representa es sociais abordagem interdisciplinar Para ba Jo o Pessoa editora universit ria 2003 COSTA M Manuela O Enfermeiro e o alcoolismo uma abordagem cognitivo comportamental In Sinais Vitais n 17 Mar o 1998 p27 31 DIXE Maria dos Anjos Preval ncia das doen as do comportamento alimentar An lise Psicol gica 2007 vol 4 n XXV p 559 569 EDWARDS Griffith MARSHALL E Jane COOK Christopher O tratamento do alcoolismo um guia para profissionais de sa de 32 edi o Porto Alegre Artmed 1999 ELBREDER M rcia Fonsi et al Perfil de mulheres usu rias de lcool em ambulat rio especializado em depend ncia qu mica Jornal Brasileiro de Psiquiatria 2008 Vol 57 n 1 p 9 15 FREESE Barbara T in TOMEY Ann Marriner ALLIGOOD Martha Raile Te ricas de enfermagem e a sua obra 52 edi o Loures Lusoci ncia 2004 GEORGE Julia B Teorias de Enfermagem os fundamentos para a pr tica profissional Porto Alegre Artes M dicas 1993 GORGATI Soraia Bento HOLCBERG Alessandra S OLIVEIRA
305. nho eficaz em muitas esferas do quotidiano O que pode tornar se prejudicial que o stress seja excessivo e dif cil de controlar As actividades de promo o de sa de correspondem a qualquer atitude de recomenda o ou interpreta o que tenha demonstrado capacidade para melhorar a qualidade de vida ou diminuir a morbilidade das pessoas com a capacidade de evitar o aparecimento de um processo patol gico A maior rentabilidade preventiva parte das medidas de promo o da sa de e para poder desenvolv las necess rio uma mudan a de atitudes e da rela o enfermeiro pessoa Fazer promo o da sa de significa ter a inten o de tentar ajudar a pessoa a entender e aceitar a sua responsabilidade no seu pr prio bem estar Refor ar o outro dando lhe compet ncias Como refere Frasquilho e Guerreiro 2009 309 promover a sa de mental motivar para a escolha dum caminho de vida saud vel construtivo Bibiografia CHALIFOUR J A interven o terap utica os fundamentos existencial humanistas da rela o de ajuda Loures Lusodidacta vol 1 2008 ISBN978 989 8075 05 5 p 298 CARVALHO Gra a CARVALHO Am ncio Educa o para a sa de conceitos pr ticas e necessidades de forma o Lisboa Lusoci ncia 2004 COLLI RE Promover a vida Lisboa Sindicato Dos Enfermeiros Portugueses 1989 FRASQUILHO Maria Ant nia GUERREIRO Diogo Stress Depress o e Suic dio Gest o de problemas
306. nicar os resultados da sua pr tica cl nica e de investiga o participar promover e responsabilizar se pela forma o em servi o do pessoal de enfermagem e outro pessoal da unidade de cuidados Dec Lei 437 91 de 8 de Novembro e 247 2009 de 22 de Setembro Para mim a forma o um elemento determinante da qualidade em enfermagem considero a forma o em servi o cont nua um caminho que n o tem fim e que deve proporcionar a reflex o assim como boas pr ticas No contexto deste est gio a forma o em servi o tive como objectivo geral apresentar o papel do enfermeiro na UTRA e em espec fico a comunica o dos resultados equipa 62 multidisciplinar inerentes interven o realizada no mbito da promo o dos estilos de vida saud veis com os utentes da UTRA Anexo XXXV A interven o no mbito da promo o de estilos de vida saud veis contemplou todos os utentes que integraram o programa da UTRA durante o internamento a tempo parcial e ou integral No entanto apenas sete utentes participaram na maioria das sess es 89 1 No OMEV verificou se que duas pessoas apresentavam melhores resultados uma manteve e quatro diminu ram comparado com o score inicial No caso do IRP apesar de ter representado menos sess es quatro melhoraram um manteve e dois aumentaram o valor global Estes resultados podem ser analisados de v rios prismas nomeadamente no insight diminu do dado tratar se de um per odo de abstin
307. no FIGURA 2 Actividades sociais Legenda AN Rela o de conflito EA Fluxo de energia Pd Rela o forte Hist ria Pessoal O sr D natural do Pinhal Novo onde sempre residiu Frequentou a escola at ao 5 ano de idade e concluiu o 6 ano no per odo nocturno j depois de estar a trabalhar Tem como actividade profissional carpinteiro de ferragens Inicia consumos aos 14 15 anos na companhia dos seus pares e com dinheiro que juntava Acentuou consumos desde o regime militar obrigat rio dada a facilidade e baixo custo das bebidas Desde essa altura apresentou consumos elevados que fazia fora da hora de trabalho de cerveja vinho e u sque Durante esse per odo tinha frequentes convuls es associadas aos consumos tendo feito despiste de epilepsia Quando consumia era frequente desaparecer e regressar no dia a seguir com amn sia dos acontecimentos Refere consumos espor dicos h v rios anos atr s de haxixe Foi internado no Hospital Miguel Bombarda no servi o UTRA tendo ficado abstinente durante tr s anos com boa ades o terap utica e s consultas o sr D associa a extin o das consultas como uma das raz es da sua reca da O desemprego h 5 meses atr s veio acentuar os consumos que come aram a ser feitos pela manh e eram de cerveja martini moscatel e vinho Apesar disso considera que ap s a reca da estava a consumir menos do que a primeira vez No ltimo m s
308. no qual se identifica precocemente o individuo e a fam lia procede se interven o adequada ao acompanhamento e se necess rio o encaminhamento Para al m disso monitoriza se a administra o da terap utica d pot atrav s do sistema inform tico criado pelo enfermeiro respons vel pela consulta e presta se cuidados domicili rios Os cuidados domicili rios t m com a finalidade assegurar o cumprimento de terap utica avaliar a situa o do individuo da fam lia e do meio realizar interven es terap uticas que melhorem o bem estar do grupo e prevenir os reinternamentos No dia 20 de Abril recorre UCCPO uma senhora com cerca de 50 anos com diagn stico m dico de depress o com queixas mal estar associado a terap utica que auto suspendeu Interven o anamnese sobre a situa o psiqui trica hist ria de vida e familiar ensino sobre os perigos da auto medica o orienta o na toma correcta da terap utica e solicitar m dica que se encontrava no servi o a observa o da utente Stuart e Laraia 2001 Esta utente recorreu UCCPO com queixas sintom ticas que atribu a medica o primeira vista poderia ser verdade tendo em conta a prescri o do antidepressivo com dose superior ao habitual por m atrav s da rela o estabelecida a utente acabou por dizer h quanto tempo n o o tomava e ao fim de algum tempo deslocou o foco do seu discurso dos sintomas que a incomodavam para a rela o conj
309. nsiedade estado desceu de 40 para 27 M em ria M ant m mem ria comprometida no entanto n o percept vel no comprometida discurso do sr D as altera es identificadas na avalia o inicial Exame Mental no final da interven o 8 Percep o N o foram apuradas alucina es zoopsicas ou outras 8 Pensamento N o apresenta delirium na sequ ncia da abstin ncia alcoolica 8 Discurso e Linguagem Apresenta discurso coerente fluente e organizado B Insight e Ju zo Apresenta insight e ju zo critico apurado atrav s do discurso ap s o fim de semana no qual verbalizou a dificuldade e o medo de recair quando se deslocou ao caf onde habitualmente consumia tomando consci ncia das suas dificuldades e da sua depend ncia 8 Humor e emo es humor eut mico com express o de emo es congruentes e apresenta f ceis Aspecto e comportamento 8 Idade aparente Apresenta idade superior real com base na observa o do estado da pele B Actividade motora Sem tremores das extremidades lentifica o agita o psicomotora ou outra altera o B Atitude colaborante e motivado para o tratamento com express o de afirma es de auto confian a Aten o capt vel avaliada pelo interesse e discurso Concentra o mantida sendo capaz de repetir o que lhe foi dito D D D Vestu rio e higiene cuidada com utiliza o de roupa que valoriza a morfologia atl tica Postura Dom
310. ntacto reconhecimento e avalia o da situa o 2 Desintoxica o tratamento os efeitos t xicos e metab licos causado pelos lcool nomeadamente dos sintomas e quadros de priva o alco lica e ainda a correc o das complica es f sicas e ps quicas Nesta etapa ocorre a supress o total do lcool e administra se soroterapia glicosada e hipert nica e vitaminas para rehidrata o e protec o das c lulas hep ticas e do SNC corrige se a acidose metab lica e frequentemente necess rio recorrer seda o 3 Desenvolvimento de um programa psicoterap utico de apoio e recupera o do individuo de reinser o s cio familiar laboral e motiva o para a op o de um novo estilo de vida assente nua total abstin ncia alco lica futura A psicoterapia ter a fun o de integrar as puls es de agressividade ou libidinais inerentes abstin ncia A psicoterapia tem como objectivo ajudar os indiv duos a identificar e a aceitar seu problema com o lcool e posteriormente persistir na mudan a dos pensamentos sentimentos e comportamentos que parecem estar na base do uso patol gico de lcool pode constituir uma abordagem terap utica que facilite e promova uma recupera o mais r pida prolongando a abstin ncia psicoterapia mais recomendada a de grupo podendo recorrer individual em situa es excepcionais Outra abordagem terap utica a grupoterapia que consiste numa abordagem da persona
311. nte a nega o do problema A escolha deste grupo de doentes prendeu se com o facto de ser um problema complexo que abrange uma larga percentagem da popula o portuguesa e que atinge todas as classes sociais Ao n vel da Uni o Europeia dos 15 Portugal considerado o 2 pa s no qual cada indiv duo consome mais lcool sendo que o primeiro lugar ocupado pelo Luxemburgo no qual existem grandes comunidades de emigrantes portugueses Nunes e Pateiro 2000 Segundo a OMS descreve no Global Status Report on Alcohol de 2004 Portugal encontra se nos primeiros 12 pa ses em que o consumo de lcool per capita maior adiantando o valor de 12 49 L no que se refere ao consumo de vinho ocupa o 3 lugar a n vel mundial com 7 16 L WORLD 39 HEALTH ORGANIZATION Global Status Report on Alcohol em linha Genebra Department of Mental Health and Substance Abuse consultada a 20 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URLhttp Awww WHO intsubstance abuse publications global status report 2004 overview pdf gt A n vel europeu o mesmo relat rio coloca em primeiro lugar o Luxemburgo com 17 54 L seguido da Rep blica Checa Fran a e Alemanha frente de Portugal Segundo o Relat rio World Drink Trends 2005 no ano de 2003 foram consumidos 9 6 de lcool puro per capita colocando Portugal no oitavo lugar dos pa ses da Europa com maior consumo Filho 2005 Dentro do pr prio pa s existem diferen as regi
312. ntemplar o contributo de outros profissionais de sa de que desenvolvem outras actividades como o relaxamento o treino de aptid es sociais e o treino de resolu o de problemas as sess es de educa o para a sa de realizadas numa perspectiva acad mica avan ada e especializada na sa de mental e psiqui trica revelaram se num contributo relevante no esclarecimento informa o e promo o de uma escolha fundamentada em estilo de vida saud veis Por outro lado contribu mos alunas do Il Mestrado de natureza profissional rea de especializa o de sa de mental e psiquiatria com um factor inovador no processo de enfermagem que foi o recurso a instrumentos de diagn stico e de avalia o que permitam quantificar e cimentar a nossa interven o 5 Objectivo espec fico Preven o de reinternamentos O Parlamento Europeu considera que a sa de f sica e mental interagem entre sie que a sa de mental permanece com frequ ncia n o diagnosticada subestimada e inadequadamente tratada Este descuido na Sa de Mental reverte em custos econ micos na ordem dos 3 a 4 do PIB dos estados membros em 2006 e recomenda a preven o atrav s de interven es sociais 31 nas situa es em que a preven o n o suficiente recomenda se o incentivo a facilita o do acesso ao tratamento m dico PARLAMENTO EUROPEU Resolu o do Parlamento Europeu sobre a Sa de Mental em linha Bruxelas Parlamento Europeu consultada a 5 de Fev
313. nternacional para a Pr tica de Enfermagem CIPE vers o 1 0 Durante a colheita de dados foram levantados v rios focos Altera es do padr o alimentar Ansiedade moderada Auto estima comprometida Auto imagem alterada Processo familiar comprometido DLL Risco do Uso de lcool Tabela n 4 Plano de Cuidados DIAGNOSTICO OBJECTIVOS IN TERVEN OES DE EN FERMAGEM ACTIVIDADES AVALIA AO Auto estima e Elevar a diminu da auto estima Aumentar a auto estima Facilitar sistema de suporte Prevenir uso de subst ncias Executar terapia de grupo e Solicitar que a utente enumere algumas das suas qualidades e a valoriz las Anexo III e Executar din micas de grupo A D mant m a auto estima diminu da no entanto conseguiu enumerar qualidades e atrav s de din micas de grupo percebeu qual a opini o que o grupo tem dela Auto imagem e Reduzir a comprometida insatisfa o com a sua auto imagem e Monitoriza o do peso corporal e Executar t cnica de reestrutura o cognitiva e Executar terapia de grupo e Promover melhoria da imagem corporal e Avalia o do IMC e Projec o daquilo que a utente pensa que o seu corpo e aquilo que na realidade Embora o IMC esteja dentro dos valores normais 22 3 e desde Novembro ter diminui o ponderal de 3Kg a utente mant m a auto imagem comprometida DIAGNOSTICO OBJECTIVOS
314. nterpessoais e compet ncias sociais ou individualmente proporcionado um acompanhamento mais especifico Brito 1998 e Barroqueiro 2002 Existem 33 diferentes modalidades de tratamento do alcoolismo no entanto Range e M arlatt 2008 focalizaram se nas t cnicas com maior efic cia treino de aptid es sociais treino de auto controle entrevista motivacional breve gest o do stress e ansiedade treino de resolu o de problemas treino de assertividade e reestrutura o cognitiva 2 6 COM PLICA ES DO ALCOOLISM O O alcoolismo implica complica es a v rios n veis nomeadamente a n vel f sico como est o descritos na tabela 4 a n vel social no qual se inclui o absentismo laboral a viol ncia dom stica e outras situa es problem ticas acidentes de via o e a n vel econ mico devido baixa produtividade e delega o de retirada de cargos de responsabilidade Sadock e Sadock 2007 TABELA 2 Complica es do alcoolismo Sistema Complica o Gastro intestinal Hepatopatias esteatose e cirrose hep tica hepatite Pancreatite cr nica Gastrite lcera Neoplasias boca l ngua es fago est mago f gado Circulat rio Cardiomiopatias Hipertens o arterial Sangu neo Anemias em especial a megalobl stica Leucop nia Nervoso Neuropatia perif rica Nevrite ptica retrobulbar Degener ncia cerebolosa Encefalopatia de Wernicke Korsakoff Dem ncias alco lica
315. nterven es realizadas As interven es basearam se na coloca o de quest es relacionadas com a apresenta o do plano de cuidados segundo um modelo te rico que embora fosse conhecido por alguns n o tinham at ao momento assistido ao plano de cuidados segundo o mesmo Por outro lado a aplica o de instrumentos de diagn stico e avalia o enriqueceu a interven o realizada e consequentemente o estudo de caso Estudo de caso Hist ria Cl nica 5 Sexo masculino 31 anos de idade S Vive em uni o de facto 5 Desempregado h 5 meses ltima profiss o carpinteiro de ferragens 5 Tem o de escolaridade Inicia consumos de lcool aos 14 anos com agravamento durante o regime militar obrigat rio S Fez tratamento na UTRA seguimento em consulta e esteve abstinente 3 anos 5 Consumos espor dicos de haxixe Apresenta convuls es t nico cl nica com frequ ncia Setembro H Curry Cabral 4 H S Bernardo Consulta externa do CHPL Outubro Dados cl nicos 5 Consumos de desde os 14 anos 5 Tentativa de suic dio em 2002 S internamento na UTRA em 2005 5 3 filho de uma fratria de 5 5 2000 Falecimento do pai por neoplasia do es fago Com h bitos alco licos acentuados 5 2001 Falecimento de um irm o mais velho num acidente via o embriagado Tinha consumos de lcool acentuados S H bitos alco licos acentuados em indiv duos do sexo mascu
316. nto Espirituais Intrapessoais e Baixo Coping e Sentimento de inutilidade e Ansiedade e Apreens o Considera se inferior s outras pessoas despedia se do emprego por achar que n o gostam do trabalho dela Recurso frequente a muletas alcoolismo e comportamento bul mico Substitui um padr o desadaptativo por outro e Resolu o de conflitos problemas Ansiedade Ang stia Frutra o Utiliza frequentemente a fuga e o evitamento tendo conflitos recorrentes que n o s o resolvidos e Ansiedade generalizada e Impulsividade com sobreingest o de alimentos e Ang stia e Pensamentos repetitivos e Dificuldade em Controla a ansiedade com a sobreingest o de alimentos s escondidas em casa m todo que Vari veis Stressores indu o do v mito e Taquicardia Fisiol gicas concentra se e Sentimento de tristeza Psicol gicas encontrou para diminuir a ansiedade e lhe dar prazer Socioculturais Desenvolvimento Espirituais Interpessoais e Conflitos com o marido Vari veis Stressores e Inquieta o e Taquicardia Fisiol gicas e Labilidade emocnal e Revolta e Tristeza Psicol gicas e Isola se em casa n o convive com vizinhos ou com outras pessoas que morem mesma zona Socioculturais Desenvolvimento Espirituais Extrapessoais e Des
317. nto Edwards Marshall e Cook 1999 contrap e isso referindo que a press o dos pares o stress e o facto de trabalhar numa cultura dominada por homens contribui para o consumo O mesmo autor menciona eu as mulheres com uma intensa actividade social tem menor risco de desenvolver o abuso consumo problem tico por m N brega e Oliveira 2005 num estudo qualitativo com uma amostra de 13 mulheres concluiu que a actividade social intensa n o foi suficiente para impedir a progress o do consumo do lcool A depend ncia alco lica apresenta alguns factores de risco nomeadamente traumatismos ps quicos e f sicos decorridos ma inf ncia ou adolesc ncia abusos sexuais viol ncia numa fase adulta ter um companheiro alco lico a hist ria familiar de alcoolismo Por outro lado a maioria das mulheres apresentam co morbilidade de perturba es psiqui tricas associadas ao alcoolismo exemplo disso s o as perturba es do humor depress o ansiedade e altera es dos comportamentos alimentares bulimia Edwards Marshall Cook 1999 Kiritz Topor e B nard 2007 Elbreder et al 2008 Os consumos de lcool para al m da sua carga ps quica e social tamb m trazem consequ ncias f sicas graves nomeadamente miocardiopatias mipatia les o cerebral hepatite com progress o para cirrose inibi o da ovula o diminui o da fertilidade e v rios problemas ginecol gicos e obst tricos A gravidade das les es est relaciona
318. ntre outros N o produzem depend ncia como as drogas subst ncias psico estimulantes A sua ac o tera p utica resulta de um reequil brio da p ba o depressiva COMO ACTUAM gt saber esperar uma virtude pelo que impor tante dar tempo ao tempo e seguir com rigor a pres cri o m dica Uma interrup o precoce do trata mento porque a pessoa j se sente bem causa frequente de reca da ao fim de alguns dias ou sema nas importante seguir a dose prescrita Inicia se geralmente o tratamento uma dose mais pequena que se eleva gradualmente at ao n vel consi derado terap utico Actuam no c rebro modificando e corrigindo a trans miss o neuro qu mica em reas do Sistema Nervoso que regulam o estado do humor o n vel da energia interesse emo es e a varia o entre alegria e tris teza quando o humor est afectado negativamente num grau significativo Pode apresentar no in cio efeitos indesej veis como boca seca beba bastante gua m nimo 2L por dia e fa a uma boa higiene oral para evitar o aparecimento de c ries vis o turva tempor rio evite tarefas perigosas obstipa o pris o de ventre ingira l qui 105 e alimenta o rica em fi em ltimo caso imediatos Por m iniciativa pr pria Isso n o significa que o medica mento esteja a fazer mal Mas devido intoler n cia produzida no in cio pode ser necess rio refo
319. ntre cliente e enfermeira em que se exige Enfermagem um pensamento cr tico antes de se actuar importante referir se que a utiliza o do instrumento gui o acima referido no Processo de Enfermagem vem confrontar os dados fornecidos pelo cliente com os que s o percebidos pela enfermeira desta forma consegue se ent o elaborar o Diagn stico de Enfermagem nesta altura que instrumento possibilita a negocia o entre cliente e enfermeira no planeamento das ac es necess rias para manter ou melhorar o seu n vel de sa de Estas ac es s o desenvolvidas atrav s dos tr s n veis de preven o prim ria secund ria e terci ria Freese 2004 3 2 COLHEITA DE DADOS Hist ria Cl nica O sr D um utente do sexo masculino 31 anos de idade desempregado cerca de 5 meses Com consumos de lcool desde h um ano ap s um per odo de abstin ncia de 3 anos com internamento e seguimento em consulta no Hospital Miguel Bombarda H cerca de 1 m s recorreu urg ncia do Hospital Curry Cabral embriagado foi transferido para o Hospital de Set bal onde ficou no SO por sintomatologia de abstin ncia e nessa altura houve articula o com a consulta externa do Centro Hospitalar Psiqui trico onde passou a ser seguido Ap s a segunda consulta foi acordado entre o m dico assistente e o utente o internamento Utente aceitou o internamento Encontra se abstinente h 32 dias at data de 13 de Outubro His
320. nuten o de uma mistura homog nea de duas ou mais fases imisc veis com leo e gua Polifosfato de s dio e de post ssio Mono e diglic ridos de cidos gordos Lecitina de soja Intensificadores de sabor S o subst ncias que intensificam o sabor e ou cheiro dos alimentos Glutamato monoss dico lonosinato Guanilato diss dico E 620 a 640 Edulcorantes S o aditivos de baixo teor cal rico usados para substituir o a car Aspartamo Acesulfame K Corantes Sao subst ncias naturais ou sint ticas usadas para aumentar ou recuperar a cor perdida durante o fabrico e armazenamento garantindo a colora o uniforme do produto final E 100 ao 180 Estabilizadores S o subst ncias que tornam poss vel manuten o do estado f sico qu mico dos alimentos E 400 495 Conservantes S o subst ncias que aumentam a dura o dos alimentos evitando a sua deteriora o E 200 297 Nitrito de s dio Sorbato e Pot ssio cido M lico Reguladores de acidez S o subst ncias que alteram ou controlam a acidez ou alcalinidade dos alimentos T m como fun o neutralizar ou equilibrar o efeito dos cidos Fosfato monopot ssio Glucono delta lactona E 338 Espessantes Sao subst ncias que aumentam viscosidade dos alimentos assegurando a sua consist ncia 1442 Levedantes qu micos S o subst ncias ou combina es que libertam g s aumentando assim o volume das massas ou polme
321. o Esquema sequencial de interven o Fases N de sess es 1 Fase Inicial a Entrevista de colheita de dados b Aplica o de Instrumentos de avalia o de ansiedade STAI e 1 2 avalia o da forma como lida com os problemas IRP 2 Corpo da Interven o a Educa o para a sa de Doen a Alcoolismo 1 2 b Educa o para a sa de Estilos de vida saud veis 1 Treino de resolu o de Problemas 2 3 d Sess o de relaxamento 1 3 Fase final a S ntese da interven o b Aplica o de Instrumentos de avalia o de ansiedade STAI e 1 avalia o da forma como lida com os problemas IRP Total 7 10 Crit rios e Indiv duos com problemas de alcoolismo e Sem altera es da percep o ou do pensamento Orienta es e Interven es individuais e Dura o 30 a 60 minutos durante 14 dias tempo m dio de internamento e Local Servi o de Internamento e No final de cada interven o cada utente fica com uma pasta com documentos daquilo que foi abordado Vantagens deste modelo e O facto de se tratar de uma abordagem individual tem uma maior efic cia no desenvolvimento de uma resposta adequada a cada indiv duo e Interven o em dois problemas caracter sticos do doente alco lico a ansiedade e estrat gias de coping e Informa o sobre a doen a e Promove a ades o ao regime terap utico e Proporciona outros conhecimentos que ir o colaborar na abstin ncia e na
322. o O n mero de utentes nos quais intervi foi o poss vel durante o per odo do est gio por circunst ncias do servi o e tamb m pelo tempo de perman ncia No entanto considero que para a minha aprendizagem e desenvolvimento de compet ncias teria sido vantajoso um n mero mais elevado A segunda utente apresentava idea o suicida associada a sintomas depressivos Foi uma interven o breve que se baseou no foco principal a auto estima N o foram aplicados instrumentos de avalia o STAI e IRP inicialmente devido ao estado de sonol ncia que n o permitia auto preencher as escalas e tendo em conta a perspectiva breve de alta n o permitindo realizar entrevistas suficientes que alterassem os valores da primeira avalia o Durante o est gio foi promovida a an lise das pr ticas com grande ades o e participa o por parte dos enfermeiros CP Desta forma teria sido ben fico a promo o de outro momento 51 dado a import ncia que teve na reflex o da pr tica cl nica a ades o e participa o na primeira an lise das pr ticas Os aspectos que sugiro a serem desenvolvidos s o a interven o na fam lia com sess es de educa o sobre a doen a formas de identifica o precoce dos sintomas que podem conduzir crise e participa o na reuni o de fam lias com o objectivo de detectar precocemente situa es indutoras de stress ind cios de ansiedade elevado e de risco de crise conduzindo a interven es em s
323. o Por outro lado os instrumentos aplicados s o de auto 44 preenchimento permitido conhecer a percep o que o utente tem de si pr prio sendo congruente com o seu ju zo cr tico O facto de utilizar estes instrumentos contribuiu para planificar e executar uma interven o mais especifica tendo em conta os aspectos menos positivos e sob os quais seria pertinente uma interven o especializada na rea Os mesmos contribu ram para avaliar as interven es tendo tido maior visibilidade na interven o mais longa Das duas interven es em que utilizei estes instrumentos a primeira teve a dura o de uma semana quatro entrevistas e o resultado do STAI manteve se e o IRP apresentou um score mais elevado a segunda teve uma dura o de duas semanas com v rias entrevistas individuais sess es em grupo e na qual houve uma melhoria significativa no STAI e o IRP manteve se no entanto verificou se uma melhoria significativa na forma como lida com os problemas Este aspecto revelou que houve ganhos em sa de tanto para o utente como para a qualidade das interven es de enfermagem levando a reflectir que as interven es mais longas beneficiam a comunica o terap utica a rela o de ajuda e os aspectos avaliados pelos instrumentos O Sr G utente 1 era um utente com SDA que j tinha realizado tratamento e encontrava se abstinente h quatro anos tendo tido uma reca da com evolu o de quatro meses Ap s a avalia o inicial
324. o com certas pessoas visitar os irm os e sobrinhos mantendo se ocupado e acompanhado o s bado e domingo Foi feita uma valida o dos conhecimentos abordados no 3 entrevista e refor ado a complica o que mais o preocupa a hepatite Foram explicadas as v rias hepatites formas de transmiss o e tratamento No esclarecimento das hepatites foi lhe fornecido um quadro com a informa o resumida e a negrito a hepatite Be C as mais frequentes A interven o terminou como preenchimento do STAI ansiedade tra o que revelou um score de 43 ligeiramente superior ao anterior A interpreta o deste valor pode sugerir a informa o sobre a doen a e a t cnica de resolu o de problemas na ades o terap utica n o influenciou o n vel de ansiedade existem outros factores que n o foram abordados e que contribuem para este valor ou o facto de ter alta dai a poucas horas ser um factor de ansiedade A avalia o de toda a interven o ter repercuss es a curto e m dio prazo com a ades o s consultas de psicologia e m dicas e terap utica no entanto pode se considerar que teve um sucesso relativo dado que no dia a seguir alta recorreu rea de Dia devido a um problema na receita que impossibilitava de ter a terap utica com comparticipa o Esta atitude demonstrou preocupa o e interesse tendo em conta a dist ncia do dom cilio at ao Centro Hospitalar Psiqui trico o sr G poderia ter optado por simplesmente
325. o VIII Sess o de educa o para a sa de higiene do sono estrat gias para prevenir o stress Planifica o da sess o Tema Estrat gias para lidar com o Stress Material Folha de papel com diferentes cores canetas para Titulo Higiene do sono quadro branco quadro branco Data 2 de Junho de 2009 Objectivo Geral Reflectir sobre estrat gias para prevenir o Local UCCPO sala de grupo stress Dura o 150 min 10h 12h30 Objectivos espec ficos Identificar altera es do padr o do Formadores Enf Carla Ventura e Enf Marta sono discutir estrat gias para melhorar a higiene do sono e Gaspar reflectir sobre as consequ ncias das altera es do sono na vida Popula o alvo utentes do Hospital de dia quotidiana M todo Interrogativo e activo Assuntos Tempo Solicitar 3 volunt rios e mediante estes o dinamizador orienta as personagens para 20 min o oposto do que s o na vida real Role Play situa o num restaurante 2 clientes 1 passivo e outro agressivo e 1 empregado de mesa Os clientes para almo ar ocorrem uma s rie de Introdu o z 2 circunst ncias indutoras de stress demora tempo de atendimento n o h pedido solicitado v m pratos trocados Comentar o role play pelos restantes utentes e pelos intervenientes 20 min e S ntese da sess o de educa o a sa de sobre as estrat gias l
326. o as t cnicas de relaxamento socioterapia e terapia familiar psicodrama e role play Assim foram desenvolvidas interven es breves em dois utentes com SDA As interven es breves t m como objectivo motivar o utente a desenvolver um determinado tipo de ac o como por exemplo mudar um comportamento entrar em tratamento ou mudar a forma como pensa em rela o a uma determinada situa o e apoi lo ao longo desse processo de mudan a Ferreira Borges e Filho 2007 Com base na fundamenta o apresentada e no processo de enfermagem foram realizadas duas interven es breves em utentes com SDA As interven es realizaram se no per odo de internamento que tem em m dia 14 dias e tinham como objectivo desenvolver compet ncias nos cuidados especializados aos utentes com SDA num momento de crise caracterizado pelos primeiros dias de abstin ncia no qual seria necess rio vigar as altera es de comportamento da inerentes realizar interven es com base na colheita de dados e no exame mental realizado e avaliar as interven es Anexo XVI Em ambas as situa es recorreu se a dois instrumentos de diagn stico e avalia o o STAl e o IRP A escolha do STAI teve em considera o ser uma escala que avalia a ansiedade tra o e a ansiedade estado encontra se traduzida por A Batista desde 1996 e validada para a popula o portuguesa por Danilo Silva desde 1997 A op o por esta escala teve em considera o as suas propriedades psi
327. o condiciona os resultados Os utentes que frequentam a UTRA podem ainda estar no internamento este facto revela um per odo de abstin ncia muito recente e um longo caminho a percorrer na reabilita o Uma das caracter sticas dos utentes dependentes de lcool ou outras drogas o insight ausente ou diminu do Trzepacz e Baker 2001 define insight como a capacidade de se estar ciente das realidades internas e externas O insight inicia se com o reconhecimento e compreens o dos sentimentos pensamentos e reac es do pr prio em rela o s outras pessoas e s situa es Ap s esta auto reflex o o insight requer a compara o entre o que o pr prio sente ou pensa relativamente a um tema ou problema e o que as outras pessoas sentem ou pensam Na sequ ncia da aus ncia de insight o utente tamb m n o apresenta ju zo cr tico para o seu problema O utente com alcoolismo utiliza v rios mecanismos de defesa quer negar o seu problema minimiz lo racionaliz lo ou project lo Matos et al 2001 Kiritz Torpor e B nard 2007 Tendo em conta estas considera es as respostas aos question rios tanto n diagn stico como na avalia o podem ser enviesadas por aquilo que o utente considera ser a resposta correcta s quest es aquilo que gostaria que fosse e n o aquilo que na pr ctica ou faz Pais Ribeiro 2004 A aceita o da doen a e o processo de mudan a um percurso relativamente longo vari
328. o e num papel em que ele deveria ser activo e foi extremamente passivo A segunda parte da actividade permitiu abordar o exerc cio f sico como uma estrat gia para prevenir e lidar com o stress e que n o era necess rio dispender dinheiro para isso podendo recorrer se aos circuitos de manuten o dispon veis em todo o munic pio Bibliografia PAYNE Rosemary T cnicas de relaxamento um guia pr tico para profissionais de sa de 2 edi o Loures Lusoci ncia 2003 VAZ SERRA Adriano O stress na vida de todos os dias Coimbra Adriano Vaz Serra Editor 2007 Sess o de educa o a sa de alimenta o uma estrat gia para prevenir o stress Planifica o da sess o Tema Estrat gias para lidar com o Stress Material Escala de Hamilton Plano Individual canetas cart o Titulo Alimenta o de encerramento Data 17 de Junho de 2009 Objectivo geral Reflectir sobre estrat gias para prevenir o Local UCCPO sala de atelier stress Dura o 150 min 10h 12h30 Objectivos espec ficos Debater h bitos de alimenta o Formadores EnfiCarla Ventura e Enf Marta Gaspar saud vel Identificar erros alimentares e sugerir uma forma de Popula o alvo utentes do Hospital de dia os corrigir Preencher a escala de Hamilton Preencher o Plano M todo Interrogativo descritivo e activo individual de estrat gias para prevenir e lidar com o stress
329. o entanto foram escritos por m dicos psic logos ou tratavam se de tradu es Lu s e Lunetta 2005 realizaram uma pesquisa sobre o conhecimento produzido pela enfermagem Brasileira com o tema do lcool e outras drogas at 2004 utilizando bases de dados espec ficas Dentro dos crit rios escolhidos obtiveram 218 resumos dos quais 4 antes de 1980 12 na d cada de 80 65 na d cada de 90 e 137 entre 2000 e 2004 tendo havido um aumento que corresponde a 62 8 de toda a produ o Segundo este estudo a tend ncia para aumentar a produ o cient fica ser que podemos esperar isso dos enfermeiros portugueses Tal como importante realizar as sess es de educa o para a sa de e a sensibiliza o para as consequ ncias do consumo de lcool na popula o em geral necess rio sensibilizar os enfermeiros para cuidar do utente com uma vis o hol stica no sentido lato da palavra e isso contempla identificar e incluir todos os seus problemas no plano de cuidados N o se pode ignorar os consumos e consider los como soci veis quando n o o s o Estar a fazer isso inviabilizar todo o plano de cuidados a prepara o para da alta os ensinos realizados a ades o a todo o regime terap utico Os consumos tendem a ser progressivos alterando as capacidades cognitivas e de discernimento descurando o auto cuidado a sa de o trabalho e as rela es interpessoais N o se pode deixar de estudar e investigar novas formas
330. o qual contam com a presta o de cuidados de enfermagem cuidados m dicos psiquiatras e de medicina interna apoio psicol gico e de ac o social presta o de servi os por assistentes operacionais A CPI abrange a rea geodemogr fica de vinte freguesias de Loures Ocidental e de Odivelas e utentes fora da rea por rotatividade Assim este servi o abrange um universo de 2 744 350 pessoas quando se considera o tratamento e reabilita o do doente alco lico e cerca de 333 847 habitantes para as restantes patologias Informa o recolhida atrav s dos sites oficiais dos munic pios e do censo de 2001 Tem uma lota o de vinte de oito camas das quais teve uma taxa de ocupa o m dia de 84 7 entre 1 de Janeiro e 30 de Setembro estes valores incluem o movimento de utentes com problemas de alcoolismo desde Maio de 2009 Trata se de um servi o com taxa m dia de ocupa o elevada quantificada em 84 5 e com uma m dia de 15 1 dias de internamento Estes dados traduzem se num campo de est gio que proporciona diversas experi ncias e o desenvolvimento de compet ncias na interven o da crise sendo que as patologias mais frequentes s o as relacionadas com o SDA psicoses afectivas e psicoses esquizofr nicas 2 2 FUNDAMENTA O DAS INTERVEN ES REALIZADAS V rios autores se debru am sobre o conceito de crise e a sua conceptualiza o un nime Crise um estado psicol gico agudo com que a pessoa se defronta ap
331. o se considera o tratamento e reabilita o do doente alco lico e cerca de 333 847 habitantes para as restantes patologias Informa o recolhida atrav s dos sites oficiais dos munic pios que referenciam o censo de 2001 presentes na bibliografia A Cl nica psiqui trica est inclu da no Sector A que constitu do por internamento rea de dia de alcoologia Unidade Comunit ria de Cuidados Psiqui tricos de Odivelas e N cleo Interven o Comunit ria de Loures Estrutura f sica Tem uma lota o de 28 mais duas camas inseridas uma em cada ala e que funcionam como isolamento A lota o total est dividida em duas alas e na zona central encontram se as reas comuns refeit rio gabinetes m dicos arrecada o rouparia sala de trabalho copa gabinete da enf chefe secret ria de unidade sala de conv vio e um quarto de isolamento Tem a particularidade de cada uma das alas terem uma varanda acess vel aos utentes um servi o misto tendo 14 vagas para Homens 14 vagas para mulheres As vagas de alcoologia s o um total de 6 sem ter em conta o g nero Recursos humanos A n vel de recursos humanos o sector A tem um Director Dr Cabral Fernandes Enf Chefe Enf Ilda Batista cujos gabinetes se situam na 1 Equipa de Enfermagem 1 Enf Chefe 1 Enf Especialista em regime de acumula o de fun es com carga hor ria de 19 horas 18 Enf dos quais 2 com a especialidade e
332. o solar e pode ocorrer durante a menstrua o Halitose Sintomas mau h lito Causas m higiene limpeza inadequada sobretudo da l ngua diabetes Tratamento higiene Candid ase Sintomas placas esbranqui adas e avermelhadas dor Tamb m denominada por sapinhos Ocorre em situa es mas vulner veis doen as consumos de tabaco drogas e lcool Tratamento Itraconazo nistatina Mononucleose provocada pelo v rus Epstein Barr doen a do beijo Sintomas fadiga odinofagia tosse g nglios edemaciados perda de apetite inflama o do f gado e hipertrofia do ba o e pontos avermelhados no palato Tratamento n o h analg sicos anti em ticos faz se um tratamento sintom tico O mais frequente sintoma uma ferida que nunca cicatriza O principal causador e tabaco e ao lcool tem um efeito potenciador O cancro nos l bios mais devido a exposi o solar Tratamento cirurgia quimioterapia radioterapia Conclus o e Higieneoral 3 id ap s as refei es e Trocar de escova de dentes pelo menos de 3 em tr s meses e Uso fio dental e Cuidar da alimenta o especialmente bebidas e alimentos a ucarados e bebidas gaseificadas e regular o dentista 1 a 2 vezes por ano Complica es e Enfarte agudo do mioc rdio e AVC Planifica o da sess o Tema Autocuidado Formadores Enf Carla Ventura Titulo Higiene do sono M todo Role Play interrogativo e activo Loc
333. o um prov rbio psicanal tico comum o superego sol vel em lcool O consumo pode ocasionar sensa o de poder e maior auto estima Sadock e Sadock 2007 2 2 2 Etapas do alcoolismo O consumo de lcool come a por ser moderado no qual o lcool actua como um modificador do estado emocional inicialmente e vai aumentando a sua intensidade de modo a servir como um mecanismo de conforto posteriormente como uma necessidade e chega ao ponto de ser um modo de sobreviv ncia Sequeira 2006 Sequeira 2006 identifica 3 etapas a bebida excessiva a depend ncia alco lica e o alcoolismo cr nico A bebida excessiva caracteriza se por e indiv duo passa muito tempo beber socialmente bebendo mais do que os seus companheiros e A frequ ncia do consumo aumenta semanalmente e Sente culpabilidade pelos seus h bitos e irrita se quando se fala no assunto e O lcool passa a ser imprescind vel na sua vida social e no trabalho Na etapa da depend ncia alco lica e Come a a perder o controle sobre a bebida e come a a beber compulsivamente e A embriaguez passa a ser frequente e Perde a auto estima e Asrela es interpessoais deterioram se Deixa de cumprir as suas obriga es no trabalho A degrada o f sica come a a ser not ria Faz tentativas frustradas para deixar de beber e Pode manifestar impulsos ou efectuar tentativas de suic dio Quando passa a alcoolismo cr nico e Passa os dias a be
334. oa lida e mant m o relacionamento social com as outras pessoas numa situa o de stress Nesta caso pode se considerar que o utente B recorreu fuga Este exerc cio foi til para perceber como que o utente reage com situa es semelhantes desconforto argumenta o e contra argumenta o e vem de encontro a uma frase muito utilizada pelo utente no seu quotidiano N o vale a pena como se tivesse desistido de si pr prio e de auto afirmar se Vaz Serra menciona que uma das formas de ajudar o individuo a alterar a rela o deste com a circunst ncia atrav s do role play da auto monitoriza o entre outros Assim foi uma das actividades mas ricas na qual se abordou v rias estrat gias sendo a maioria sugeridas pelos utentes o que leva a concluir que eles t m recursos internos e externos para fazer face s situa es da vida apenas tem que os saber utilizar e rentabilizar os momentos certos para permitir o seu equil brio f sico e mental Esta situa o fez me reflectir sobre o imprevisto a diversidade de comportamentos que podemos observar para a mesma situa o n o existem receitas para minorar ou resolver os problemas existem um leque de estrat gias das quais cada um tem que escolher a s que melhor se adapta m Neste caso particular considero que o role play seria um m todo que ira ajudar este utente a ser mais auto afirmativo e melhorar a sua situa o pessoa que muitas vezes se caracteriza por ouv
335. obal considero que estava bem estruturada adequou os conte dos aos utentes e abordou os mais relevantes houve da nossa parte minha e da C u um cuidado com a prepara o da apresenta o oral tendo sido vis vel na forma como comunic mos com os utentes Utiliz mos um discurso claro objectivo coordenado com o que estava escrito e sempre que poss vel interactivo 9 de Junho actividade sobre o exerc cio f sico Na sequ ncia da sess o de educa o para a sa de sobre o stress estrat gias para prevenir e lidar com ele planeei 3 actividades sobre higiene do sono exerc cio f sico e alimenta o ao ritmo de uma por semana no Espa o saud vel no Hospital de Dia Todas as tr s actividades come aram com um role play com tr s pessoas o qual tinha como objectivo introduzir o tema e observar a mudan a de pap is Esta actividade teve dois condicionalismos primeiro a surpresa foi pedido que se organizassem porque ir amos sair da UCCPO e a segunda actividade realizou se ao ar livre diferente da habitual sala de grupo ou atelier A ideia inicial de sair da UCCPO provocou alguma resist ncia mas acabaram por aceitar o desafio A actividade decorreu no Parque da Mem ria onde foi explicado o tema da actividade e objectivos e intervenientes do role play No role play a situa o consistia numa situa o na qual intervinha 1 enfermeira 1 utente A que gostava de exerc cio f sico e 1 utente B que n o go
336. ocial auto responsabiliza o evitamento planifica o e reavalia o positiva Outras interven es igualmente importantes a desenvolver com a pessoa Identificar situa es indutoras de stress Delinear um plano de ac o para resolu o do problema Incentiv la a dialogar sobre uma situa o indutora de stress permitindo a reorganiza o da sua viv ncia Incentiv la a gerir as suas actividades di rias e a organizar se de acordo com o seu projecto de vida Realizar treino de assertividade Realizar treino de compet ncias sociais Reinterpretar o est mulo sob uma perspectiva mais positiva e introduzir o humor Modificar o di logo interno de forma a incluir auto afirma es Identificar e realizar actividades alternativas que lhe proporcionem prazer Promover um padr o de sono adequado Realizar exerc cios de relaxamento que podem ir do mais superficial ao mais profundo Conclus o O n vel ptimo de Sa de Mental corresponde ao melhor estado poss vel que cada pessoa possa alcan ar Ac es nomeadamente actividades de educa o para a sa de em prol da Sa de Mental s o as que promovem ou preservam as capacidades das pessoas ou actuam positivamente sobre o seu contexto social melhorando as suas condi es de vida O stress um fen meno adaptativo da pessoa que contribui de certo modo para a sua sobreviv ncia para um adequado rendimento nas suas actividades e para o desempe
337. ocidentais e num estudo que decorreu entre 1950 e 1992 que revelou o aumento da incid ncia nas ultimas d cadas e concluiu que esta seria de 28 8 entre as mulheres de 0 8 em Homens por 100 000 indiv duos Estes valores est o de acordo com a preval ncia indicada de 1 3 par mulheres e cerca de 1 10 deste valor para os Homens descritos pelos DMS IV 2006 e por Sadock e Sadock 2007 Num artigo publicado por Dixe em 2008 no qual faz refer ncia a v rios estudos observa se que em todos eles independentemente do pa s em que foi realizado aponta para uma preval ncia significativamente superior nas mulheres principalmente entre os 18 e os 25 anos Tendo por base os estudo o mesmo artigo conclui se que os comportamentos purgativos como a indu o do v mito ou uso de laxantes e diur ticos mais frequente nas mulheres e comportamentos n o purgativos principalmente o exerc cio f sico mais frequente nos homens 3 5 5 As principais complica es descritas por Assump o e Cabral 2002 e Raich 2001 est o agrupadas na tabela n 3 abaixo Tabela n 3 Complica es clinicas na bulimia FUN O ALTERA O M etab lica e electrol tica Hipocaliemia hiponatr mia hipomagnes mia hiperfosfat mia Neurol gica Alargamento dos sulcos cerebrais dilata o dos ventr culos atrofia cerebral Oftalmol gica Catarata atrofia do nervo ptico degenera o d
338. oen a formas de tratamento e complica es associadas No final ir abordar a substitui o de depend ncias no decurso do processo de reabilita o Incluir este cap tulo contribui para o aprofundamento de conhecimentos daquilo que s o os dois grandes focos de interven o na utente o alcoolismo e a bulimia contribuindo para a melhoria das interven es realizadas 3 1 CONCEPTUALIZA O A bulimia nervosa foi descrita pela primeira vez por Russel em 1979 como um dist rbio grave da conduta alimentar que afectava na sua maioria mulheres que apresentavam epis dios de ansiedade frequentes com recurso a indu o do v mito uso de laxantes ou diur ticos com a finalidade de prevenir o aumento do peso Salzano 2006 citado por Grando e Rolim 2006 acrescenta a ingest o de grande quantidade de alimentos rapidamente acompanhado de m todos compensat rios inadequados No DSM IV crit rios para o diagn stico de bulimia incluem A Epis dios recorrentes de ingest o alimentar compulsiva Um epis dio caracterizado pelos dois crit rios seguintes 1 Comer num per odo curto de tempo por exemplo num per odo at 2 horas uma quantidade de alimentos que definitivamente superior que a maioria das pessoas comeria num per odo de tempo semelhante e nas mesmas circunst ncias 2 Sensa o de perda de controlo sobre o acto de comer durante o epis dio por exemplo um sentimento de incapacidade para parar de comer ou
339. olistas tratar ou punir disposi o de enfermeiros de hospital geral In Revista de Enfermagem da UERJ v 11 n 2 ago 2008 tab p 188 192 VARGAS Divane de LABATE Renata Curi Trabalhar com pacientes alcoolistas satisfa o de enfermeiros de hospital geral In Revista Ga cha de Enfermagem v 26 n 2 ago 2005 ilus p 252 260 VARGAS Divane de LABATE Renata Curi Atitude de enermeiros de hospital geral frente ao uso de lcool e alcoolismo In Revista Brasileira de Enfermagem v 59 n 1 Janeiro Fevereiro 2006 ilus p 47 51 Reflex o Critica sobre compet ncias desenvolvidas no m dulo Il Compet ncias desenvolvidas no m dulo Il Neste m dulo foram desenvolvidas v rias compet ncias nas interven es da crise com incid ncia em interven es de enfermagem especializadas no tratamento do alcoolismo e da depress o A CP revelou se um campo de est gio no qual foi poss vel desenvolver e aprofundar t cnicas de comunica o e relacionamentos com o utente e fam lia contribuindo para a rela o de ajuda estabelecida atrav s dos cuidados prestados aos utentes e a interven o junto das fam lias Por outro lado atrav s das interven es breves desenvolvidas demonstrei conhecimentos adquiridos e aprofundados baseados na evid ncia cient fica e nos resultados de investiga o v lidos e relevantes demonstrei capacidade de trabalho nas diversas e complexas situa es da rea de especial
340. olvimento e espirituais Estas vari veis est o presentes em toda a estrutura sendo utilizadas pelo sistema para lidar com os factores de stress A vari vel fisiol gica refere se estrutura e s fun es do organismo a psicol gica aos processos mentais a sociocultural s fun es do sistema relativas s actividades sociais e culturais a de desenvolvimento refere se aos processos relativos ao desenvolvimento durante o ciclo de vida e a espiritual influ ncia das cren as Depois de resolvida a instabilidade o sistema tem uma tend ncia natural para recuperar e manter a sua estabilidade conduzindo o cliente a um n vel de bem estar igual maior ou menor ao anterior consoante a experi ncia seja mais ou menos positiva Esta fase denomina se de reconstitui o Para Neuman o papel da enfermagem visa a redu o dos factores de stress e das condi es adversas potenciais ou reais em qualquer situa o cl nica atrav s das interven es aos tr s n veis de preven o Assim a enfermeira interv m na preven o prim ria antes da ocorr ncia da reac o a factores de stress fortalecendo a linha flex vel permitindo uma melhor adapta o Na preven o secund ria a interven o acontece ap s o in cio da reac o e procura refor ar as linhas de resist ncia para reduzir o grau de reac o Finalmente ao n vel da preven o terci ria a enfermeira procura manter ou restaurar o equil brio do sistema em direc o p
341. om cirrose hep tica e s recentemente que sabia o que isso significava Com base nisso completou se com a ideia de que o lcool uma droga socialmente aceite e dispon vel no entanto n o deixa de o ser Foi apresentada uma folha com estas informa es e um quadro no qual estavam sistematizadas as complica es por sistema Foi explicado o significado dos termos mais t cnicos Nas complica es os temas mais abordados foram relacionados com problemas hep ticos com apresenta o de imagens de f gados com o problema e a explana o do que era a esteatose a cirrose hep tica e a hepatite O momento foi interactivo com o utente a realizar v rias perguntas e com express o facial de preocupa o demonstrando que n o tinha consci ncia das verdadeiras consequ ncias do alcoolismo a associar ideias sobre os problemas sa de dos irm os e a rev los em si pr prio Durante o discurso o sr G refere que teve uma cirurgia ao est mago por uma lcera Nessa altura questionei como que ele achava que aquela lcera tinha surgido Respondeu que poderia ter sido pela alimenta o descuidada ou por uma bact ria Nessa altura sugeri se a alimenta o descuidada n o era devido aos consumos excessivos de lcool e se a lcera tamb m n o poderia ser uma consequ ncia desses consumos De inicio houve a nega o no entanto acabou por concordar que poderia ser Antes da cirurgia permanecia mais tempo a beber e a
342. onais embora os resultados se reportem a 1997 revelam que na zona de Lisboa Porto Braga e Aveiro que se encontram o maior n mero de dependentes e bebedores excessivos de lcool Boletim do Centro Regional de Alcoologia de Coimbra 1997 Estas diferen as est o relacionadas com a densidade populacional de cada distrito factores s cio econ micos tradi es culturais de determinada zona e concentra o de pessoas de determinadas religi es sendo que os judeus asi ticos e protestantes conservadores consomem menos lcool do que os protestantes liberais e cat licos Boletim do Centro Regional de Alcoologia de Coimbra 1997 Se se fizer uma analogia a este valor e tendo em conta que 22 dos internamentos na CPI s o com SDA valor este que no ano de 2010 pode vir a aumentar caso a taxa de internamento se mantenha pode se sugerir a reavalia o do n mero de vagas para utentes alco licos Estes dados revelam que o alcoolismo uma doen a com presen a marcada na popula o portuguesa 10 3 da popula o com mais de 15 anos alco lica e 13 7 tem consumos excessivos Filho 2005 Nessa sequ ncia a preven o o tratamento e a reabilita o destes doentes fundamental para o indiv duo a fam lia e a sociedade Filho 2005 Outro dos motivos da escolha deste grupo de doentes a reestrutura o do Centro Hospitalar Esta implicou v rias altera es nomeadamente a integra o dos doentes da Unidade de Tratamento e Rea
343. onhecer o Executar familiar m todo de treino de comprometido resolu o de resolu o de problemas problemas para resolver conflitos familiares O processo familiar mant m se comprometido no entanto a melhoria na resolu o de problemas contribuiu para amenizar os conflitos Ap s a licen a de fim de semana referiu n o teve conflitos e que o ambiente familiar estava calmo Risco deuso Mantera Executar Executar abstin ncia sess o de sess o de educa o biblioterapia para a sa de Ensinar de lcool sobre estilos sobrea de vida doen a saud veis incentivar a ades o regime terap utico Realizar treino de compet ncias sociais Encaminha mento para consulta externa O risco de lcool mant m se presente no entanto o sr D apresenta ju zo cr tico afirma es de auto confian a motiva o e abstin ncia de 32 dias Ansiedade elevada Diminuir o n vel de ansiedade Avalia o do n vel de ansiedade com a aplica o do STAI Ansiedade tra o 52 Ansiedade estado 40 Gerir ambiente f sico Executar t cnica de relaxamento progressivo Assistir no sono Diminuir a ansiedade Jnformar sobre exerc cios de relaxamento que pode realizar em casa SEnsino sobre a higiene do sono Termo da interven o a 27 10 Ansiedade estado 27 Mem ria Avaliar Executar Comprometida altera es da treino da mem ria mem ria Diminuir altera es mn s
344. or si Cobardes N o assumem o tratamento Cartolina 2 Que dificuldades cada um sente quando presta cuidadosa estes doentes Minha opini o Dificuldade em lidar com a personalidade do doente de forma assertiva Respeitar a fase em que est da doen a principalmente se tiver em nega o porque se identifica preju zos considera que tem uma doen a se j teve reca das porque que ainda n o saiu da nega o e em que que eu posso ajudar tamb m para me sentir til Opini o do enfermeiros Refer ncias bibliogr ficas Lidar com os sentimentos de frustra o ap s v rias interven es mesmo assim ocorre a reca da Confrontar o problema do alcoolismo fazendo o de uma forma circunstancial Estabelecer uma rela o comunica o terap utica Lidar com o comportamento do utente Lidar com a complexidade dos factores que envolvem o alcoolismo Cartolina 3 Como se pode ultrapassar as dificuldades para prestar melhores cuidados doente Minha opini o Tentar conhecer melhor o doente Perceber melhor a sua doen a Aceitar que tem uma doen a Opini o do enfermeiros Refer ncias Reconhecer o alcoolismo como uma doen a com necessidade de bibliogr ficas nternamento em Hospital Psiqui trico Aprofundar conhecimentos sobre o alcoolismo Compreender as dificuldades dos doentes na resolu o de problemas e coping ineficaz
345. orma o em Servi o apresenta o do estudo de caso Forma o em Servi o Tema Apresenta o de um estudo de caso Local CPI 1 Pav 29 r c do Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa Data 4 de Novembro de 2009 Dura o 20 min Popula o alvo Enf da cl nica psiqui trica 1 Metodologia Expositiva activo Objectivo Reflectir sobre os cuidados de enfermagem ao utente com Sidrome de Depend ncia Alco lica apresentar a interven o terap utica realizada no servi o Material PC projector Formador Carla Ventura Introdu o Apresenta o do formador e dos objectivos da sess o 2 min Apresenta o do estudo de caso centrado no processo de enfermagem O processo de enfermagem foi realizado com base no Modelo da Teoria dos 16min Desenvolvimento Sistemas e segundo a linguagem CIPE Discuss o do plano de cuidados _ S ntese da sess o refor ando a import ncia de aliar a teoria pr tica na procura da 2 min Conclus o 85 excel ncia do cuidar Avalia o A sess o tinha um per odo de apresenta o muito limitado devido org nica e funcionamento do servi o Desta forma foi utilizado o m todo expositivo para a apresenta o do estudo de caso e o m todo activo no final para discutir o plano de cuidados realizado Com recurso a esta metodologia foi poss vel realizar uma boa gest o do tempo Na discuss o do estudo de caso foi de extrema import ncia as i
346. os estagi rios e utentes organizada em tr s partes a primeira o aquecimento e pode come ar com uma corrida lenta ou caminhar aquecimentos das articula es e alongamentos na qual todos damos um contributo com um exerc cio para fazer na segunda parte os utentes sugerem e votam um jogo andebol voleibol na terceira parte h partilha das emo es e sentimentos antes e depois da actividade A actividade termina nos balne rios com higiene e ou troca de roupa Foi a primeira actividade em conjunto com o Hospital de Dia e na qual tive oportunidade de conhecer os utentes O primeiro sentimento foi de expectativa A actividade f sica faz parte dos meus gostos pessoais tendo aproveitado a actividade para proveito pr prio refor ando o meu bem estar recarregar energias positivas que nos movem no dia a dia com um sorriso e por outro lado estava expectante com a rela o dos utentes e a forma terap utica como ia ser conduzida O dinamizador principal foi a Terapeuta Ocupacional a enfermeira em co terapia Os alongamentos e o aquecimento das articula es foram sugeridos por cada um apanhando me de surpresa e apelando minha imagina o Este exerc cio para al m de exercitar o corpo permite a participa o activa de todos apela criatividade do exerc cio e apela mem ria dado que n o permitido repetir o exerc cio j realizado Na segunda parte o jogo escolhido e votado foi o andebol foram feitas 2 e
347. os comportamentos purgativos e obter a coopera o de familiares e amigos 2 Fase Mudan a cognitiva da imagem corporal Nesta fase recorre se reestrutura o cognitiva ao treino de resolu o de problemas introdu o progressiva de alimentos proibidos exposi o com elimina o da resposta e redu o da preocupa o com o peso e a imagem corporal 3 Fase Preven o de reca das Nesta fase recomenda se a t cnica de inocula o do stress que visa ensinar e prevenir situa es dif ceis e adoptar as estrat gias mais teis para fazer frente a essa situa es A sua aplica o pressup e avaliar as situa es e aplicar as t cnicas de reestrutura o cognitiva resolu o de problemas ou exposi o Fairburn citado por Raich 2001 recomenda retomar um conjunto de medidas aplicadas na primeira e segunda fase para evitar a reca da 4 PROCESSO ENFERM AGEM O processo de enfermagem constitu do pela apresenta o do Modelo Te rico a avalia o do utente e o plano de cuidados 4 1 MODELO DE ENFERM AGEM O Modelo de Sistemas de Neuman baseia se na teoria geral dos sistemas que afirma que todos os elementos de uma organiza o complexa est o em intera o na teoria de Gestalt que descreve a homeostase como o processo atrav s do qual um organismo mant m o seu equil brio e consequentemente a sua sa de e nas perspectivas filos ficas de deChardi e Marx que consideram as pro
348. os espec ficos para cada m dulo Por outro lado o facto de ter todos os est gios nos servi os inseridos no sector A do CHPL contribuiu para conhecer os diferentes servi os dispon veis para a mesma comunidade e perceber com se organizam Ainda assim o projecto apresentava objectivos espec ficos muito gerais para a realidade e a reestrutura o prevista e imprevista do CHPL dado o per odo de tempo que decorreu desde a concep o execu o do projecto Desta forma foi reformulado no seu conte do e alterado o local de est gio do m dulo do IDT para a UTRA no sentido de proporcionar a aprendizagem o desenvolvimento de compet ncias enquadradas no processo formativo Assim sugeri que a elabora o do projecto tivesse sido estruturado e descrito de forma minuciosa bem fundamentado e com objectivos claros e operacionais Nos diferentes m dulos foram desenvolvidas interven es de enfermagem de diferentes reas no entanto todas foram realizadas com o objectivo de promover e proporcionar ganhos na sa de do pr prio da fam lia e da comunidade Neste est gio foram utilizados quatro instrumentos de diagn stico e avalia o com diferentes objectivos No m dulo 1 foi utilizada a Escala de Hamilton que avalia a ansiedade atrav s de dois tipos de sintomas e a partir da delineei quatro interven es em grupo com o 68 objectivo de ensinar formas de prevenir e para lidar com o stress atrav s de sess es de educa o para
349. os factores nomeadamente sociais culturais e psicol gicos da o seu tratamento ser igualmente complexo e relativamente longo O processo de reabilita o envolve algumas mudan as que o utente tem que realizar para ter sucesso no tratamento e manter a abstin ncia Neste caso a utente apresentou ao longo da sua vida v rios comportamentos desadaptativos anorexia na adolesc ncia no inicio da fase adulta bulimia e ap s nascimento da filha mis nova o alcoolismo Quando internada e aceita realizar o programa da AD a utente apresentava como principal problema o alcoolismo Um m s ap s ter integrado o programa atrav s deste estudo de caso percebe se que ela substitui o lcool pelos comportamentos bul micos Neste sentido delineado um plano de cuidados realizado em parceria com a utente adoptando t cnicas da Terapia Cognitivo Comportamental tendo em conta as evid ncias apresentadas quanto sua efic cia neste tipo de perturba es Muitos dos utentes com perturba es ps quicas t m mais do que um problema que os leva ruptura de todas as suas linhas de defesa desta forma necess rio cuidar a pessoa considerando a como um todo e n o actuar apenas num problema sob pena de comprometer o sucesso das nossas interven es BIBLIOGRAFIA American Psychiatric Association DSM IV TR Lisboa Climpesi Editores 2006 ASSUM P O C rmen Leal de CABRAL M nica D Complica es da anorexia nervosa e bulimia
350. os na minha forma o inicial na experi ncia profissional e principalmente nos conhecimentos adquiridos na forma o avan ada 1 4 AN LISE REFLEXIVA E AUTO AVALIA O O diagn stico a promo o da sa de e a preven o da doen a um leque onde o enfermeiro actua e uma excelente oportunidade para desenvolver compet ncias na rea de especializa o de Sa de Mental e Psiquiatria Apesar de ter delineado objectivos espec ficos e exequ veis muito ficou por abordar numa rea de interven o t o alargada Por m desenvolvi v rias compet ncias nomeadamente no que diz respeito presta o de cuidados de enfermagem com recurso a um aprofundamento de conhecimentos no mbito desta especialidade a presta o de cuidados numa perspectiva multidisciplinar com base nas evid ncias cient ficas e na gest o e interpreta o dos conhecimentos provenientes da forma o inicial aliada experi ncia profissional e forma o p s graduada Este foi o primeiro m dulo de um conjunto de tr s que t m como objectivo geral desenvolver compet ncias na rea de especializa o em Sa de Mental e Psiquiatria O M dulo I contribuiu para despertar a consci ncia cr tica para os problemas da pr tica profissional quer da equipa de enfermagem quer na equipa multidisciplinar ou mesmo ao n vel do utente e da fam lia A reflex o cr tica sobre a minha pr tica em particular enquanto aluna de estudos avan ados e especializados
351. osta s quest es colocadas foi elevada diversificada Na sua maioria atribu ram m ades o aos consumos de lcool incapacidade de reconhecer sua import ncia Os objectivos propostos foram cumpridos tendo em conta a participa o o conte do das interven es e a reflex o conjunta de que os consumos de lcool alteram o discernimento e a capacidade de aderir ao regime terap utico proposto por outro lado a ades o ao regime terap utico das medidas mais importantes para manter a abstin ncia e permitir o tratamento do alcoolismo 1 18 9 4 62 OBUJIABd 211321 48 oougeinbisd JejeyidsoH eoojeo apepisssaun ep eoueginbisa Bjualy apnes og ez ep ds ap ap opeJysaiN Op eunjy ejeg od opeJoge 3 OBSUDIXI 0004 T64 TZ 16 2 1 6 OBY IAed T eolugeinbisa SOLIBPUNDAS SO OoUBI NUIS sopo seossad se sepo J 5 e ORN nas ojad 23123 5 12 e eidunD Joyjaw D 53 as opuonb ouopuoqy OjU2WD4DU4 N S 24U20P p4s J3224U0224 ou 0A1490 adod 424 2
352. ou para aspectos do relacionamento com pessoas da rede social a que o indiv duo pertence Como referem Benter citada por Stuart e Laraia 2001 e Vaz Serra 2002 as estrat gias utilizadas podem ser eficazes ou ineficazes No primeiro caso o indiv duo deixa de estar em stress promovendo o seu bem estar enquanto no segundo o stress mantido e torna se desgastante promovendo o mal estar e a doen a Neumann citada por Towey e Alligood 2004 ao implementar um modelo de enfermagem apresenta uma vis o totalista da pessoa considerando o restabelecimento da sa de desta tendo em aten o os factores de stress que surgem da sua adapta o ao meio e contexto em que est inserida Os cuidados de enfermagem s o delineados tendo em considera o todas as vari veis intrapessoais interpessoais e extrapessoais que t m efeito sobre a resposta da pessoa aos agentes de stress com o objectivo de os minimizar Segundo Peplau citado por Towey e Alligood 2004 o enfermeiro deve utilizar todas as oportunidades para educar contribuindo para o empowerment da pessoa Phaneuf 2005 O enfermeiro ao assumir um papel dinamizador nas actividades de educa o para a sa de intervindo na problem tica da pessoa com stress procura junto desta interven es que visam reduzir o n vel de stress prejudicial procurando deste modo por um lado alterar a rela o da pessoa com a circunst ncia por outro melhorar as aptid es e os recursos da pessoa as
353. para a diminui o da ansiedade No M dulo III pelo facto de ter ficado com a responsabilidade de dinamizar todas as sess es de educa o para a sa de referentes promo o de estilos de vida saud veis desde a terceira semana de est gio at ao final e pelo facto de acompanhar individualmente uma utentes que contribuiu em muito para o desenvolvimento e aprofundamento de outro tipo de interven o mais eficaz nos dist rbios alimentares A forma o em servi o e a an lise das pr ticas uma rea da compet ncia do enfermeiro especialista desta forma promovi alguns momentos com o objectivo de desenvolver compet ncias a n vel profissional e pessoal tanto para mim como tamb m para os restantes enfermeiros A forma o pressup e um conjunto de etapas que passa pela formula o e an lise de problemas relacionados com a forma o em enfermagem s assim a sua finalidade ltima de aprofundar e partilhar conhecimentos proporcionando a melhoria e a evolu o dos cuidados atingida A an lise das pr ticas permite a reflex o dos cuidados prestados desde o planeamento avalia o n o descurando a comunica o A reflex o cr tica da minha pr pria actua o uma forma de proporcionar o crescimento profissional do enfermeiro da equipa de enfermagem uma forma de demonstrar e potenciar a consci ncia cr tica para os problemas da pr tica profissional Em todos os m dulos que constituem este est gio houve o
354. para enfrentar e ultrapassar as adversidades da vida e em quanto pessoas n s mesmo n o o somos capazes Foi essa a atitude que tive e procurei falar com a equipa e como n o havia outra data dispon vel devido ao agendamento de outras actividades a solu o foi procurar saber quais as principais necessidades do grupo com base nos t cnicos de refer ncia Esta situa o foi um incidente que teve como ponto fraco o facto de n o poder ter realizado como previsto e como ponto forte a forma como reagi ao deparar me com a adversidade e a solu o poss vel encontrada Anexo VII Sess o de educa o para a sa de UM POUCO BOM MUITO UM DESASTRE STRESS COMO LIDAR COM O STRESS Planifica o da sess o Tema Stress Titulo Um pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com ele Data 29 de Maio de 2009 Local UCCPO sala de grupo Dura o 120 min Formadores Carla Ventura e M C u Monteiro Popula o alvo utentes da rea de dia e do Hospital de dia Objectivo Identificar o stress como algo positivo e negativo Conhecer estrat gias para prevenir e para lidar com o stress Demonstrar alguns exerc cios que podem utilizar para lidar com o stress M todo Expositivo interrogativo demonstrativo Material Computador Projector cart es com as emo es question rio de avalia o canetas folheto certificado de participa o Assuntos Tempo Apresenta o dos formado
355. paradas Tendo em considera o este facto outro dos instrumentos de diagn stico e avalia o foi o IRP validado por Vaz Serra em 1988 para a popula o portuguesa uma escala de coping com 40 quest es agrupadas em 9 factores F1 pedido de ajuda F2 confronto e resolu o activa dos problemas F3 abandono passivo perante a situa o F4 controlo interno externo dos problemas F5 estrat gias de controle das emo es F6 atitude activa de n o interfer ncia da vida quotidiana pelas ocorr ncias F7 agressividade internalizada externalizada F8 auto responsabiliza o e medo das consequ ncias e F9 confronto com o problema e planifica o das estrat gias Vaz Serra 1988 Da avalia o realizada observou se que os factores que necessitam de uma interven o mais cuidada seriam o F4 F3 F7 e F2 na sequ ncia dos resultados obtidos Em todas as sess es houve o cuidado de contextualizar fazendo uma anamnese do per odo de consumo ao momento actual e o que podem fazer no futuro 6 Objectivo espec fico Realizar forma o em servi o Os enfermeiros contribuem no exerc cio da sua actividade na rea da gest o investiga o doc ncia forma o e assessoria Dec Lei n 104 98 de 21 de Abril p 2961 No entanto do enfermeiro especialista que esperado um aprofundamento de conhecimentos na sua rea de especializa o incorporar e comu
356. paridade de valores epidemiol gicos que variam consoante a amostra o local e a data N brega e Oliveira 2005 No entanto de comum acordo que o alcoolismo feminino ocorre em menor frequ ncia comparativamente com o masculino e que o seu diagn stico n o t o rigoroso devido protelada confronta o com a vergonha de procurar tratamento especializado Kiritz Topor e B nard 2007 Apesar das mudan as sociais e culturais existe uma menor press o para a mulher come ar beber e maior para parar sendo recorrente a estigmatiza o o desprezo e abandono da mulher com problemas de alcoolismo Elbreder et al 2008 O facto da mulher apresentar um problema de alcoolismo pressup e o n o cumprimento do seus pap is enquanto m e esposa e mulher O julgamento social repercute se na evolu o do alcoolismo O consumo tem uma evolu o mais prolongada in cio tardio com consequ ncias f sicas mais graves comparativamente com os Homens e segundo N brega e Oliveira 2005 raramente comparecem acompanhadas nas sess es de tratamento solicitando por vezes sigilo sobre o tratamento devido vergonha e receio de fracassarem Kiritz Topor e B nard 2007 acrescenta que as mulheres alco licas est o muitas vezes sujeitas a viol ncia ps quica e f sica por parte dos companheiros com maior incid ncia naqueles que apresentam abuso ou depend ncia de lcool no entanto tamb m ocorre quando se trata de n o consumido
357. pr tico para profissionais de sa de 2 edi o Loures Lusoci ncia 2003 POTTER Patr cia PERRY Anne Griffin Fundamentos de Enfermagem Conceitos processos e pr tica 5 edi o Volume 1 Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2004 SADOCK Benjamin James SADOCK Virg nia Alcott Comp ndio de psiquiatria ci ncia do comportamento e psiquiatria cl nica 9 edi o Porto Alegre Artmed 2007 STUART Gail W LARAIA Michele Enfermagem Psiqui trica Princ pios e pr tica 6 edi o Porto Alegre Artmed 2001 VAZ SERRA Adriano O stress na vida de todos os dias Coimbra Adriano Vaz Serra Editor 2007 NUNES Lu s ngelo Saboga Compreender o cidad o e fortalec lo na gest o do stress introduzindo o conceito de sentido interno de coer ncia In Revista Portuguesa de Sa de P blica Volume 16 n 4 Outubro Dezembro 1998 pp 25 31 ISSN 0870 9025 MENDES Aida Cruz Stress estrat gias de lidar o stress e imunidade In Revista Refer ncia n 1 Setembro 1998 49 56 ISSN 0874 0283 SALGADO Diana Rocha Nuno Marques Ant nio Impacto do coping po activo do distress emocional e da auto estima na funcionalidade e qualidade da vida de pessoas com esquizofrenia In Psicologia Sa de amp Doen as Volume 9 n 1 2008 143 156 ISSN 1654 086 L HOSPITALAR PSIQUIATRICO DE LISBOA Carla Ventura M2 C u Monteiro UCCPO 29 de Maio de 2009
358. presentou humor eut mico a actividade motora manteve a inquieta o nas m os mas com menor frequ ncia com discurso que demonstrou preocupa o e algum ju zo cr tico sobre a dificuldade de se manter em abstin ncia no seu contexto s cio cultural No dia 27 de Outubro foram aplicados os instrumentos de avalia o de ansiedade estado e o Invent rio de Resolu o de problemas foi feita uma s ntese das interven es feitas e nova avalia o do estado mental DIAGNOSTICO AVALIA O Coping M ant m coping comprometido no entanto melhorou a forma de lidar comprometido com os problemas IRP Valor global passou de 128 para 134 de salientar a melhoria ao n vel do confronto e resolu o activa de problemas do controlo interno externo da auto responsabiliza o do medo das consequ ncias Processo familiar O processo familiar mant m se comprometido no entanto a melhoria comprometido na resolu o de problemas contribuiu para amenizar os conflitos Ap s a licen a de fim de semana referiu n o teve conflitos e que o ambiente familiar estava calmo Risco de uso de O risco de lcool mant m se presente no entanto o sr D apresenta ju zo lcool cr tico afirma es de auto confian a motiva o e abstin ncia de 32 dias DIAGNOSTICO AVALIA O Ansiedade Termo da interven o a 27 10 elevada A ansiedade tra o n o foi avaliada devido ao curto intervalo de tempo no entanto a a
359. priedades das partes est o parcialmente determinadas pelas totalidades num contexto de sistemas dinamicamente organizados Neuman usa o conceito de stress segundo a Teoria de Stress de Selye em que este define stress como a resposta espec fica do corpo s exig ncias que se lhe imp em o stress aumenta a necessidade de reajuste as for as de stress s o est mulos que produzem tens o e t m potencial para causar desequil brios e crises situacionais ou de desenvolvimento O modelo de Neuman tamb m incorpora ideias da Teoria geral de sistemas de Van Bertalanffy sobre a natureza dos sistemas abertos que estabelece que todos os elementos est o em interac o numa organiza o completa Finalmente com base na Teoria de Crise de Caplan crise um per odo transit rio que se apresenta ao indiv duo como uma oportunidade de crescimento da personalidade ou como um momento de vulnerabilidade Caplan usa os conceitos de preven o prim ria secund ria e terci ria Betty Neuman tem uma vis o hol stica do cliente sendo um sistema considerado hol stico quando quaisquer partes ou sub partes podem ser organizadas num todo interelacionado A organiza o hol stica diz respeito manuten o da totalidade das partes ou sua estabilidade nas suas ntimas inter rela es os indiv duos s o vistos como um todo cujas partes que o comp em est o em interac o din mica interdependente Assim importante compreender que embora es
360. promo o da sa de mental e a preven o da doen a mental s o aspectos importantes nos cuidados prestados pelos enfermeiros Stuart e Laraia 2001 Caplan 1964 citado por Stuart e Laraia 2001 descreve tr s n veis de interven o preventiva do modelo de sa de p blica s doen as mentais e perturba es emocionais preven o prim ria que investe em baixar a incid ncia dos dist rbios mentais e reduzir o desenvolvimento de novos casos preven o secund ria que implica reduzir a preval ncia dos dist rbios mentais existentes atrav s da identifica o precoce e o tratamento imediato e eficaz a preven o terci ria que se destina a reduzir a gravidade de um dist rbio mental com recurso reabilita o Stuart e Laraia 2001 apresentam um modelo de preven o de enfermagem que n o procura a causa do problema mas a forma de intervir com o objectivo de o extinguir ou melhorar Com base no processo de enfermagem e as etapas do modelo de preven o os autores referem que na avalia o identifica se o stressor que precipita respostas desadaptadas no planeamento deve se ter em conta as consequ ncias no indiv duo que podem ser reduzidas ou eliminadas e elaborar estrat gias de preven o na implementa o aplica se as interven es de enfermagem e 28 na avalia o determina se o resultado da interven o a curto e a longo prazo Stuart e Laraia 2001 Existem v rias situa es indutoras de stress como os aconte
361. qui tricos na comunidade de Odivelas e de Loures visto n o haver AD nem HD no N cleo de Interven o Comunit ria NIC de Loures Esta unidade pertence ao sector A do Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa e situa se em Odivelas num pr dio de tr s andares no qual ocupa a maior rea do im vel Tem por miss o contribuir para a melhoria do estado de sa de da popula o da sua rea geogr fica de interven o visando a obten o de ganhos em sa de A unidade presta cuidados de sa de e apoio psicol gico e social de mbito domicili rio e comunit rio especialmente s pessoas fam lias e grupos mais vulner veis em situa o de maior risco ou depend ncia f sica e funcional que requeira acompanhamento pr ximo com vista continuidade e qualidade dos cuidados Decreto Lei n 28 2008 de 22 de Fevereiro Os cuidados prestados incluem a consulta de triagem psiquiatria alcoologia e grupo terap utico enfermagem na qual est o inclu das as visitas domicili rias e a administra o de terap utica d pot psicoterapia individual e em grupo apoio do servi o social reabilita o psicossocial na AD e tratamento em ambulat rio no HD Anexo Tanto na AD como HD as interven es s o realizadas com base na Terapia Cognitivo Comportamental A equipa multidisciplinar sendo constitu da por enfermeiros psiquiatras psic logos terapeutas ocupacionais assistentes operacionais administrativas e assistente social Todo
362. quilibradas com as aptid es e recursos stress excessivo quando as exig ncias s o maiores do que as aptid es e recursos levando a mecanismos desadaptativos vida mon tona quando o indiv duo tem aptid es e recursos superiores ao que exigido podendo representar um n vel de stress baixo ou por outro lado contribuir como um factor de stress e ser igualmente patol gico Com base nisso nas situa es de stress o indiv duo recorre a mecanismos de adapta o coping O Coping o modo como cada indiv duo se adapta psicol gica comportamental e 24 fisicamente um factor de stress ou seja a capacidade que cada um desenvolve para lidar conscientemente com os problemas Neeb 2000 O stress excessivo pode ter repercuss es prejudiciais por evocar emo es negativas e fortes que s o perturbadoras desenvolver ou agravar doen as f sicas e ou ps quicas ter uma influ ncia negativa na fam lia trabalho e vida social prejudicar os processos de tomada de decis o poder ocasionar maior n mero de acidentes de trabalho e rodovi rios induzir altera es do sono metab licas do sistema imunit rio e a n vel sexual Vaz Serra 2007 Os custos do stress s podem ser calculados com indicadores indirectos que consistem no mal estar nas incapacidades mortes prematuras a forma como afecta rg os vitais nomeadamente o cora o perturba es ps quicas e f sicas consumo de analg sicos tranquilizantes tabaco drogas
363. quipas e o guarda redes foi rodando por todos Nesta parte curioso que os t cnicos foram os primeiros serem escolhidos e o utente do Hospital de Dia escolhia preferencialmente pessoas do Hospital de Dia e os da rea de Dia idem Havendo alguma dificuldade na rela o com o outro e em estabelecer novas rela es Por m durante o jogo que decorreu de uma forma intensa o esp rito de equipa o incluir todos os membros ainda que hajam pessoas mais t midas ou viradas para o isolamento foi uma constante O contacto f sico neste jogo era quase inevit vel permitindo confrontar com essa situa o De uma forma curiosa e esperada a pessoa com mais dificuldade tem com essas situa es devido a comportamentos obcessivo compulsivos n o apareceu nesse dia Quanto a este aspecto uma das situa es pass veis para incentivar a sua participa o seria sugerir vir equipado de casa s teria de trocar de cal ado durante a actividade realiza o poss vel esperando se de uma forma gradual realizasse a actividade na sua totalidade Na partilha realizada no final todos apresentaram uma express o sorridente tranquila e verbalizaram aspectos positivos da actividade Aqui observa se que tal como eu no inicio estava expectante tamb m os outros utentes o estavam apesar de j terem realizado a actividade anteriormente No inicio apresentavam rostos mais sisudos pouco comunicativos isolados em pequenos grupos da sua rea tensos e no final o
364. r Desta vez tomei uma decis o que n o vou voltar atr s estou a tentar deixar de fumar J me sinto cansado Tentei agora come ar a fazer exerc cio f sico e sinto uma dificuldade respirat ria muito grande Desta vez optei por ter acompanhamento e n o fazer isto sozinho porque j das outras vezes n o tinha resultado Mas n o est a ser f cil O que mais me custa ap s as refei es e principalmente se estou acompanhado por colegas que fumam a tenta o grande e eles tamb m fazem press o para eu fumar Gui o para o n o fumador N o entendo porque continuam a fumar mesmo sabendo de todos os malef cios do tabaco Porque que n o s o capazes de deixar Sabem que os n o fumadores tamb m s o prejudicados pelo fumo dos outros O n mero de problemas relacionados com cancro do pulm o e outros problemas respirat rios est cada vez mais a aumentar O tabaco cont m alcatr o e mon xido de carbono Anexo XXXIV Sess es de educa o para a sa de sobre seguran a rodovi ria Tema Seguran a Titulo Seguran a Rodovi ria Local UTRA Data 22 de Dezembro de 2009 Dura o 45 min Planifica o da sess o Formadores Enf Carla Ventura M todo trabalho de grupo expositivo e demonstrativo Material Folhas brancas Pc Pen USB Net quadro branco canetas efeito de lcool Popula o alvo utentes da UTRA Objectivos espec ficos Identificar as poss veis consequ n
365. r mular a terap utica reduzir a dose ou mudar para outro antidepressivo Reduzir a dose sem ser por indica o m dica um erro pois atrasar a recupera o As depress es s o muito diferentes tanto nos sin tomas como na gravidade evolu o e reac o da pessoa depress o H epis dios ligeiros modera dos e graves Partilhar com algu m como se sente muito importante como o seu m dico enfermeiro pois os sintomas predominantes da depress o afectam olha dos f rmacos Os antidepressivos podem ser mais sedativos melhorando a ang stia e agita o ou mais activadores melhorando a falta de energia e lentifica o dependendo dos sintomas depressivos que apresentar Exemplo os antidepressivos sedativos s o usados se ANTIDEPRESSIVOS S nas depress es N o Usados tamb m na perturba o de p nico agarofobia medo de espa os aber tos fobia medo social perturba o obsessivo compulsiva Poc e dor cr nica Decis o a ser validada com o m dico Em geral s o necess rios v rios meses de trata mento dura o m nima de 6 meses Algumas pessoas necessitam de um per odo ou mesmo evi o tratamento com ANTIDEPRESSIVOS e o seu m dico de outros problemas de sa de afectem Ex Se teve um enfarte do mioc r cente avise o seu m dico e ou enfermeiro ter sucesso no tratamento evite o uso de a sempre
366. r tica cl nica 32 edi o Lisboa Lusodidacta 1995 SADOCK Benjamin J SADOCK Virg nia A Comp ndio de Psiquiatria 92 ed Porto Alegre Artmed 2007 SEELEY Rod R et al Anatomia amp Fisiologia 12 edi o Lisboa Lusodidacta 1997 www formativos googlepages com Gui o Pancreas Est mago Gall bladder Figado P ncreas Vesicula C lon transversal C lon descendente ascendente Pancreatic duct Pancreas lceras duodenais Duodenite Varizes esof gicas Ulceras do es fago Esofagite Refluxo esof gico lceras g stricas Gastrite Planifica o da sess o Tema Uso de drogas e similares Formadores Enf Carla Ventura Titulo Tabagismo M todo Interrogativo activo role play Local rea de Dia da UTRA Material Gui o para role play folha de s ntese dos assuntos quadro Data 14 de Janeiro de 2010 didax canetas Dura o 45 min Objectivo geral Reflex o sobre o consumo de tabaco no per odo de Popula o alvo utentes da rea de dia abstin ncia Objectivos espec ficos Identificar os componentes do tabaco Enumerar os problemas de sa de associados ao consumo de tabaco Identificar vantagens de por abandonar o h bito de fumar Assuntos Tempo Introdu o Apresentar o tema e os objectivos da sess o Introdu o do tema atrav s de um role Play no qual participam 3 pessoas 1 fumador 1 fumador e
367. r atribuir ao abuso depend ncia de lcool um car cter de voluntariedade negando o alcoolismo como doen a Vargas e Labate 2005 Um estudo realizado no Brasil sobre a satisfa o dos enfermeiros em trabalhar com doentes alco licos refere que os enfermeiros caracterizavam estes doentes com adjectivos pejurativos apenas dois dos 171 mencionaram trabalhar melhor com doentes alco licos do que com outros e cerca de 50 afirmou que se sentem desconfort veis em prestar cuidados ao doente com abuso depend ncia alco lica As raz es identificadas foram falta de conhecimento dificuldade em estabelecer uma rela o terap utica devido falta de prepara o t cnica para lidar com a complexidade de factores envolvidos com o uso abusivo de lcool Vargas e Labate 20057 Estas raz es quanto mim tamb m se poderiam aplicar a Portugal necess rio tamb m fazer este tipo de estudos e perceber o porqu do desinteresse nesta rea Como que est o estruturadas as Licenciaturas em Enfermagem Que carga hor ria contemplam para as depend ncias em especial a do lcool Quando o Plano de Ac o Contra o Alcoolismo de 2000 o Plano Nacional para a Resolu o dos Problemas Ligados ao lcool 2009 2012 recomenda que se fa a investiga o na rea com o objectivo de prestar melhores cuidados porque raz o a ades o t o fraca Durante o levantamento feito foram encontrados muitos documentos que abordam o alcoolismo n
368. r de p e continuar a saltar no mesmo intimidava Foi um momento para incentivar os indecisos e respeitar os que recusavam Nos cuidados ao utente temos que atender sua individualidade ao seu percurso de vida s suas dificuldades e aos seus objectivos terap uticos Ser que o facto de todos aceitarem o desafio de experimentar o trampolim era assim t o importante Para alguns poderia ser e foi positivo terem aceite o desafio para outros n o passava por a o facto de terem ido e conseguirem estabelecer comunica o com outros utentes j por si superava o objectivo e o desafio para aquele dia Esta visita vem confirmar o Ser Humano enquanto ser social e cultural De uma forma indirecta pode se desprender que s podemos cuidar dos indiv duos quando eles se deixam conhecer Para cuidar temos que atender o indiv duo no seu todo de uma forma holistica Cada um tem objectivos e metas diferentes h que respeitar Colaborar com a pessoa na concretiza o do seu projecto de vida incentivar a melhorarem mostrar lhe que tem capacidades identificar com ela os pr prios recursos e aceitar as suas limita es Nem sempre f cil aceitar as limita es pede se sempre mais 29 de Maio sess o de educa o para a sa de A sess o de educa o para a sa de foi um dos momentos altos da semana e decorreu a manh de sexta feira dia 29 de Maio A sess o foi dividida em 2 partes a primeira mais te rica com conce
369. ra o 3 6 PLANO DE CUIDADOS As interven es de enfermagem foram interven es individuais desenvolvidas durante o internamento do utente na CP1 Pav 29 O internamento teve a dura o de 14 dias que decorreram entre o dia 14 de Outubro e o dia 28 do corrente m s As interven es podem se agrupar em Colheita de dados identifica o de focos avalia o do n vel de ansiedade e avalia o da forma como o utente lida com os problemas Planifica o das interven es Execu o das interven es Avalia o das interven es atrav s do exame mental e da aplica o dos instrumentos utilizados na avalia o do n vel de ansiedade de da forma como o utente lida com os problemas As interven es realizaram se de forma individual e em grupo Todos os ensinos foram acompanhados de informa o escrita entregue numa pasta para consolidar e reler os assuntos abordados O Plano de Cuidados ser com base na Classifica o Internacional para a Pr tica de Enfermagem CIPE vers o 1 0 Durante a colheita de dados foram levantados v rios focos t Coping comprometido t Processo familiar comprometido t Risco de Uso de lcool t Ansiedade elevada t Mem ria comprometida DIAGNOSTICO OBJECTIVOS PREVEN O PRIMARIA PREVEN O SECUNDARIA PREVEN O TERCIARIA Coping comprometido e Melhorar as estrat gias de coping e Executar sess o de educa o para a sa de sobre estilos d
370. ra decorrer entre 16 e 25 semanas podendo oscilar tendo em conta a especificidade das popula es O tratamento tem quatro objectivos major e Diminuir os comportamentos de risco e Focalizar a aten o nos comportamentos que interfiram com a ades o e sucesso do tratamento por exemplo recusar pesar se ou n o realizar os registos di rios e Reduzir a infer ncia de comportamentos associados qualidade de vida restri o alimentar evitar eventos e lugares associados alimenta o e Capacitar os utentes com um conjunto de estrat gias comportamentais que lhe permitam regular de forma efectiva os efeitos negativos Segundo os mesmos autores estes objectivos s o trabalhados em m dulos chave como orienta o para o modelo TCD para a perturba o em causa treino de toler ncia do distress treino de compet ncia mindfulness treino de compet ncia de regula o emocional e treino de compet ncias de efectividade interpessoal Raich 2001 descreve o tratamento para a bulimia segundo uma orienta o cognitivo comportamental divida em tr s fases 1 Fase Mudan a alimentar no qual est preconizada a motiva o do utente para a altera o do comportamento alimentar ponderar a necessidade de hospitaliza o estabelecer o auto registo peso semanal educar para a regula o do peso tendo base o IMC e informar sobre os efeitos adversos da dieta e dos comportamentos purgativos desaparecimento ou redu o d
371. rada nos momentos em 34 que discutia os ganhos em sa de de determinadas interven es realizadas Os resultados que observei foram de acordo com um aprofundamento das interven es 35 2 M DULO Il INTERVEN O NA CRISE RESUMO DO CAP TULO O M dulo Il decorreu na Cl nica Psiqui trica CPI do CHPL no per odo de 28 de Setembro a 20 de Novembro de 2009 Este est gio teve como objectivo geral desenvolver compet ncias na interven o da pessoa em crise tendo para isso realizado interven es breves sess es de relaxamento e uma sess o de educa o para a sa de sobre a ades o terap utica As interven es breves foram realizadas durante o acompanhamento individual de tr s utentes dois dos quais com s ndrome de depend ncia alco lica SDA e o terceiro com sintomatologia depressiva associada a idea o suicida A interven o na crise uma rea muito vasta tendo por isso focalizado a minha aten o em utentes com problemas de alcoolismo Por m o enfermeiro tem que estar preparado para saber actuar em situa o imprevistas e na sua rea de especializa o com base nisso realizei uma interven o breve para desenvolver compet ncias na presta o de cuidados na rea da depress o com idea o suicida Nas interven es que realizei foram utilizados dois instrumentos de diagn stico e de avalia o da interven o o State Trait Anxiety Inventory STAI e o Invent rio de Resolu o de Problema
372. rbilidade de perturba es psiqui tricas associadas ao alcoolismo exemplo disso s o as perturba es do humor depress o ansiedade e altera es dos comportamentos alimentares bulimia Edwards Marshall Cook 1999 Kiritz Topor e B nard 2007 Elbreder et al 2008 Os consumos de lcool para al m da sua carga ps quica e social tamb m trazem consequ ncias f sicas graves nomeadamente miocardiopatias mipatia les o cerebral hepatite com progress o para cirrose inibi o da ovula o diminui o da fertilidade e v rios problemas ginecol gicos e obst tricos A gravidade das les es est relacionada com o menor n vel s rico da enzima lcool desidrogenase associada ao espa o h drico mais restrito e maior volume de tecido adiposo contribui para a absor o r pida e maior concentra o sangu nea com a mesma dose Assim a OMS define o limite de toxicidade de 30 gr de lcool puro por dia para os homens e 2 gr para as mulheres 2 4 EPIDEMIOLOGIA n vel da Uni o Europeia dos 15 Portugal considerado o 2 pa s no qual cada indiv duo consome mais lcool sendo que o primeiro lugar ocupado pelo Luxemburgo no qual existem grandes comunidades de emigrantes portugueses Nunes e Pateiro 2000 Segundo a OMS descreve no Global Status Report on Alcohol de 2004 Portugal encontra se nos primeiros 12 pa ses em que o consumo de lcool per capita maior adiantando o valor de 12 49 L
373. rdagem inter disciplinar Para esta te rica os cuidados de enfermagem s o abordados considerando todas as vari veis que t m efeito sobre a resposta da pessoa aos agentes de Stress com o intuito de os minimizar O modelo de Betty Neuman Conceitos Pessoa Ambiente Sa de Bem estar Enfermagem Express es usados na concep o do modelo Ambiente Doen a Estressores Extrapessoais nter pessoais ntrapessoais Linha de defesa flex vel Linha de defesa normal Linha de resist ncia Estrutura do n cleo b sico Preven o prim ria Secund ria Terci ria 3 TOW EY Ann ALLIGO OD Martha Te ricas de Enfermagem e a sua obra Modelos e teorias de Enfermagem 52 edi o Loures Lusoci ncia 2004 ISBN 972 8383 74 6 Carla Ventura e C u Monteiro 5 Alunas do II Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese Desenvolvimento do modelo A concep o de pessoa baseia se num est dio de equil brio din mico A tens o no campo que vai determinar um desequil brio Os vectores do exterior levam a pessoa a interagir com o ambiente provocando assim dist rbios maiores ou menores do equil brio da pessoa como um todo Com o objectivo de minimizar os factores de stress e os vectores negativos que potenciam a situa o de desequil brio na pessoa deste modo h necessidade de uma interven o dos enfermeiros
374. realiza o desta sess o contribuindo para o refor o das desvantagens do consumo de tabaco a v rios n veis assim como a apresenta o de v rias op es de tratamento nomeadamente a consulta de cessa o tab gica no CHPL Os ganhos em sa de revelaram se de extrema import ncia sendo demonstrado atrav s da redu o do n mero de cigarros dia e a integra o de duas pessoas na consulta de cessa o tab gica e Seguran a motorizada Segundo a Estrat gia Nacional de Seguran a Rodovi ria para 2008 2015 um dos objectivos reduzir a sinistralidade rodovi ria em 14 3 at 2011 e para 31 9 em 2015 para isso uma das medidas o controlo da condu o sob o efeito de lcool e de subst ncias psicotr picas Esteves objectivos v m na sequ ncia das 6 800 v timas mortais ano que ocorrem na Uni o Europeia devido condu o sob o efeito do lcool O ACS Alto Comissariado da Sa de destaca que em Portugal no ano de 2008 morreram 956 pessoas destas 285 apresentavam valores superiores a 0 5 gr L no sangue ALTO COMISSARIADO DA SAUDE em linha Lisboa Minist rio da Sa de consultada a 5 de Dezembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http Avww acs min saude pt 2009 07 15 indicadores 2008 Nesta sess o o objectivo geral foi a reflex o sobre as consequ ncias da condu o sob o efeito do lcool na qual se utilizou um simulador para visualizar as principais altera es provocadas pelo mesmo Anexo XX
375. referentes aos lactic nios leguminosas e gorduras Os utentes de um modo geral apontam para a exist ncia de altera es significativas do seu padr o alimentar durante a abstin ncia quando comparado com per odos em que consumiram bebidas alco licas Bibliografia www portaldasaude pt www pesocomunitario net Planifica o da sess o Tema Resolu o de Problemas Formadores Enf Carla Ventura Titulo Erros alimentares M todo Interrogativo discuss o de grupo e activo Local UTRA Material Folha caneta quadro Data 7 de Janeiro de 2010 Dura o 45 min Objectivo geral Reflectir sobre estrat gias para modificar erros alimentares Objectivos espec ficos Enumerar erros alimentares e discutir estrat gias Popula o alvo utentes da UTRA para os ultrapassar Assuntos Tempo Introdu o Apresentar o tema e os objectivos da sess o Solicitar a colabora o 2min e Solicitar que enumerem alguns erros que identifiquem na sua alimenta o e com estes construir lista no quadro didax e Apresenta o dos erros identificados e Reflex o sobre os h bitos erros alimentares durante o consumo de bebidas alco licas e durante a abstin ncia EA e Atrav s de brainstorming identificar diferentes estrat gias a adoptar para ultrapassar cada um deles e Discuss o de estrat gias utilizando o m todo de resolu o de problemas e Identifica o para cada um de uma meta a atingir no q
376. res Paralelamente a esses comportamentos os companheiros de mulheres alco licas investem menos num trabalho terap utico realizado pelas esposas do que as companheiras de homens alco licos ou consumidores problem ticos Na opini o de v rios autores a caracteriza o sociodemogr fica das mulheres com alcoolismo corresponde a mulheres com idade cerca de 40 anos cat licas ra a branca solteiras separadas ou em situa o de luto ou div rcio e desempregadas No que respeita escolaridade os dados s o relativos Elbreder et al 2008 refere que a menor escolaridade est relacionada com o aumento do consumo no entanto Edwards Marshall e Cook 1999 contrap e isso referindo que a press o dos pares o stress e o facto de trabalhar numa cultura dominada por homens contribui para o consumo O mesmo autor menciona eu as mulheres com uma intensa actividade social tem menor risco de desenvolver o abuso consumo problem tico por m N brega e Oliveira 2005 num estudo qualitativo com uma amostra de 13 mulheres concluiu que a actividade social intensa n o foi suficiente para impedir a progress o do consumo do lcool A depend ncia alco lica apresenta alguns factores de risco nomeadamente traumatismos ps quicos e f sicos decorridos ma inf ncia ou adolesc ncia abusos sexuais viol ncia numa fase adulta ter um companheiro alco lico a hist ria familiar de alcoolismo Por outro lado a maioria das mulheres apresentam co mo
377. res Introdu o Objectivos da forma o 5 min Directrizes sobre o tempo que demora e a hora do intervalo e Quebra gelo entrega de cart es com as 15 emo es de Lazarus Solicitar a quem Desenvolvimento tiver a emo o al vio e ansiedade para dizer em que situa es a sentem 20 min e Defini o de stress e Situa es indutoras de stress e Eustresse Distress e Manifesta es cognitivas f sicas comportamentais e emocionais do stress e As emo es geradas pelo stress as 15 emo es de Lazarus remeter para a primeira actividade Intervalo 20 min e Estrat gias para prevenir o stress 20 min alimenta o exerc cio f sico higiene do sono relaxamento Apelar s auto afirma es pela positiva Apresentar v rias frases negativas e Desenvolvimento reformul las na positiva Outras estrat gias e Algumas estrat gias para lidar com o stress 23 min T cnicas de relaxamento Respira o Tens o distens o Fichas do c o molhado boxeur pin quio p ndulo dorminhoco Imaginar um local sabor cheiro agrad vel ancoragem S ntese do que foi abordado em colabora o com os utentes 2 min Conclus o Preenchimento da grelha de avalia o 15 min Partilha de grupo e entrega do folheto informativo da sess o e o certificado de T min participa o Avalia o A avala o da sess o teve dois aspectos preponderantes a observa o directa e o
378. revelaram pouca import ncia para a qualidade da alimenta o alegando jejuns prolongados e ingest o de alimentos ricos em gorduras No per odo de abstin ncia verbalizaram um maior cuidado na alimenta o e um aumento ponderal do peso No seguimento da reflex o realizada pelos utentes foi distribu do o folheto informativo no qual constava uma tabela com as calorias que cada dose de diferentes bebidas possu a A an lise da tabela surpreendeu alguns utentes que desconheciam o valor cal rico das bebidas A s ntese da sess o e dos principais assuntos foi realizada em conjunto com os utentes e com o apoio de um folheto informativo para consolidar conhecimentos No final os utentes atingiram os objectivos propostos para a sess o tendo identificado os grupos de aditivos e listar alguns exemplo enumerar algumas recomenda es que devem ter quando adquirem produtos alimentares e relacionar o consumo de lcool com os h bitos alimentares www eufic org www cm odivelas pt www agroportal pt www agenciaalimentar pt Decreto lei n 560 99 de 18 de Dezembro Um dos produtos que n o obrigat rio data de validade nem informa o cal rica s o as bebidas alco licas no entanto a sua ingest o contribui com uma importante quantidade de calorias s R tulos dos N2copo Aguardente 21 tcpo Cereja 101 ta a Ta aChampagne 8 2 Cida 5 Conhaque 125 CODE
379. reven o prim ria O objectivo manter a adapta o fortalecer as linhas de resist ncia para prevenir reac es futuras Freese 2004 Em resumo GEORGE 1993 descreve o modelo de Neuman como abrangente e din mico uma vis o multidimensional de indiv duos grupos fam lias e comunidades que se acham em constante interac o com stressores ambientais focaliza a reac o do cliente ao stress e aos factores de reconstitui o ou adapta o considerado um modelo adequado tanto para a enfermagem quanto para todas as profiss es de cuidado sa de Segundo Neuman o processo de enfermagem apresenta tr s fases e Diagn stico de enfermagem identifica o de problemas atrav s da colheita de dados identifica se as altera es de sa de e consequentemente determina se as interven es amplas e hipot ticas e Metas de enfermagem objectivos existe uma negocia o entre a enfermeira e o cliente das estrat gias de interven o para reter atingir ou manter a estabilidade do sistema e Resultados esperados interven o dos profissionais a enfermagem actua nos tr s n veis de preven o confirma se a exist ncia da mudan a desejada ou reformula se as metas os resultados obtidos a curto prazo s o utilizados para a cria o de metas a longo prazo O processo de enfermagem comprovado pelo resultado do cliente Neuman criou um instrumento gui o de verifica o e interven o ver ANEXO II
380. rigidas ao n cleo terminando em qualquer ponto da estrutura consoante as linhas que afectarem e podem alterar a estabilidade da mesma actuando sozinhos ou combinados Podem ser positivos ou negativos Betty Neuman divide ainda os factores de stress em intra inter ou extra pessoais quando se situam respectivamente dentro do cliente entre dois clientes ou fora do sistema do cliente O seu efeito varia com o tempo de contacto com o poder do factor de stress e com o significado espec fico para cada cliente A actua o destes factores vai provocar uma reac o na estrutura denominando se como grau de reac o Este pode definir se como n vel de instabilidade que resulta da invas o do sistema pela linha normal de defesa e varia com o n vel de instabilidade criado e com a capacidade de reac o do cliente Quanto mais alto for o n vel de bem estar mais baixa ser a reac o pois o cliente n o necessitar de apelar a tantos recursos Outros factores importantes s o as caracter sticas do pr prio cliente que Betty Neuman apelida de vari veis e dividem se em fisiol gicas psicol gicas socioculturais de desenvolvimento e espirituais Estas vari veis est o presentes em toda a estrutura sendo utilizadas pelo sistema para lidar com os factores de stress A vari vel fisiol gica refere se estrutura e s fun es do organismo a psicol gica aos processos mentais a sociocultural s fun es do sistema relativas s activi
381. rise e Avalia o do n vel de ansiedade utilizando o STAI e Identificar factores que desencadeiem a ansiedade e Informar sobre exerc cios que pode realizar em casa Incentivar a adoptar estrat gias para diminuir a ansiedade A ansiedade da D mant m se elevada no entanto melhorou comparativamente inicio das interven es Com base no STAI tra o a utente evolui de 54 no momento inicial para 47 O SAIL apresentou 44 e ap s as estado interven es 40 Bulimia actual e Reestabele cer h bitos alimentares adequados e Sess es de educa o para a sa de e Ensinar individualmente e Monitoriza o do peso e Executar t cnica reestrutura o cognitiva e Treino de Resolu o de e Sess es de educa o para a sa de sobre a alimenta o inseridos na promo o de estilos de vida saud veis e Estabelecer o auto registo Anexo IV e Avaliar o peso A bulimia actual mant m se no entanto a frequ ncia dos comportamentos purgativos diminuiu de 5 vezes por semana para 3 DIAGNOSTICO OBJECTIVOS IN TERVEN OES DE EN FERMAGEM ACTIVIDADES problemas semanalmente 4 e Regula o do peso atrav s do c lculo do IMC e Ensinar sobre a bulimia incidindo nos efeitos adversos dos comportamentos purgativos e Utiliza o do instrumento de avalia o IRP Exame Mental no final da interven o 8 Percep o
382. rise Nesta fase recomenda se um resumo de toda a interven o com a revis o do que o indiv duo aprendeu e como prev m que v reagir no futuro A metodologia b sica a t cnica de resolu o de problemas Segundo Neeb 2000 os objectivos de interven o na crise mudam de acordo com o grau de tratamento em que seja envolvido A interven o na crise para o prestador de cuidados visa assegurar a seguran a comunicar a situa o identificar o problema diminuir o n vel de ansiedade e regressar ao n vel de funcionamento pr crise Durante este est gio foram desenvolvidas interven es individuais e em grupo em utentes com depend ncia de lcool e idea o suicida associada a sintomas depressivos por m debrucei me mais sobre o utente com problemas de alcoolismo O alcoolismo um fen meno complexo que provoca altera es a n vel social familiar e profissional Coutinho et al 2003 A Associa o Portuguesa de Medicina de Adi o 1992 citada por Nabais 2005 refere o alcoolismo como uma doen a prim ria cr nica abrangendo factores ambientais fisiol gicos psicol gicos e gen ticos que influenciam o seu desenvolvimento e manifesta es A doen a frequentemente progressiva e fatal caracterizada cont nua ou periodicamente por perda de controlo sobre o consumo de lcool preocupa o com o lcool como t xico uso do lcool apesar das consequ ncias adversas e distor es do pensamento nomeadame
383. rnamento ou do acompanhamento feito em ambulat rio na UCCPO Crit rios de exclus o e Faltas superiores a 5 dias injustificadas resulta em alta compulsiva no entanto na pr tica analisado caso a caso e N o cumprimento de regras nomeadamente nos hor rios fumar fora das zonas previstas entre outras e Situa es em que se verifique a aus ncia de suporte familiar residencial incapacidade de utilizar transporte p blicos de forma aut noma utentes cr nicos institucionalizados com defici ncia mental com dem ncias com problemas de adi o toxicodependentes e utentes que apresentem comportamentos disruptivos graves 1 2 A Cl nica Psiqui trica 1 situa se no Pavilh o 29 r c pertence ao Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa e insere se no Parque da Sa de um servi o de internamento e que recebe utentes dos concelhos de Odivelas e de Loures Desde Maio deste ano que integrou os cuidados a utentes da rea da alcoologia no mbito do tratamento e reabilita o e que presta cuidados a toda a rea do CHPL Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa A rea de refer ncia corresponde aos distritos de Lisboa Santar m e Beja com excep o de algumas freguesias Esta altera o vai de encontro ao que proposto pelo Plano de Ac o para a Reestrutura o e Desenvolvimento dos Servi os de Sa de Mental em Portugal 2007 2016 Assim este servi o abrange um universo de 2 744 350 pessoas quand
384. rnamento h 3 anos mas n o passava daquele registo com altera es cognitivas e comportamentais Segundo Leff et al 1982 citado por Bandeira Calzavara e Castro 2008 as fam lias centram se na preven o de reca das e adoptam comportamentos de sobrenvolvimento toler ncia de desvios criam expectativas de desempenho por parte do utente Quando os utentes n o correspondem com o que esperado frequente discuss es decad ncia ou falta de comunica o comportamento bizarro e perturbador para o vizinho amea a de auto e hetero agress o fazer barulho durante a noite e n o aderir a um hor rio regular ter linguagem desapropriada e representar perigo para a fam lia e para os outros O cen rio visualizado compat vel com o descrito por Xavier et al 2002 quando se refere a burden familiar Na opini o de Bandeira Calzavara e Castro 2008 o burden familiar a sobrecarga dos familiares originada pelo papel de cuidador e pelas mudan as que ocorrem na sua vida social e profissional colocando as necessidades do utente como prioridade em detrimento das pr prias Este aspecto agravado pela falta de informa o a respeito da doen a do familiar do tratamento utilizado e das estrat gias mais adequadas para lidar com o comportamento do utente e a gest o de situa es de crise levando ao comprometimento da sa de f sica e psicol gica do cuidador e restante fam lia e traduzindo se em perturba es como a depress o e a
385. rnos incontorn veis e que dificultaram o utente a atingir o objectivo geral nomeadamente passagem de avi es ru dos no exterior do pavilh o Bibliografia Manes Sabina 83 Jogos Psicol gicos para a din mica de grupo 6 edi o Lisboa Paulus Masson Suzanne Os relaxamentos S Paulo Editora Manole 1986 Payne Rosemary A T cnicas de Relaxamento um guia pr ctico para profissionais de sa de 2 edi o Loures Lusoci ncia 2003 Gui o a sess o de relaxamento Coloquem se deitados de barriga para cima Estiquem os bra os ao longo do corpo Fechem os olhos Quero que dirijam a vossa aten o para a respira o Respirem lentamente deixando ao ar entrar pelo nariz chega aos pulm es E sair pela boca suavemente Quando eu disser agora v o respirar lentamente fazendo uma inspira o profunda e uma expira o Agora inspiram E expiram Retomem o ritmo de respira o natural calmo lento descontra do antenham os bra os esticados ao longo do corpo Fechem a m o direita contraiam a m o com for a for a Agora relaxem abram a m o afastem os dedos sintam a onda de relaxamento nos bra os Agora empurrem o cotovelo direito contra o ch o com for a for a Agora relaxem antenham os bra os esticados ao longo do corpo Fechem a m o esquerda contraiam m o com for a for a Agora relaxem abram a m o
386. ro didax e canetas Data 13 de Janeiro de 2010 Objectivo geral Relacionar o consumo di rio de sal com os valores de Dura o 45 min Tens o Arterial Popula o alvo utentes da UTRA Objectivos espec ficos Conhecer o valor m dio de tens o Identificar o mecanismo que influencia a tens o relacionar o consumo de lcool com a altera o dos valores de TA identificar os alimentos com maior teor em sal Assuntos Tempo _ e Apresenta o do tema Solicitar a participa o com conhecimentos que queiram Introdu o 2 min partilhar e Conhecer o valor m dio da tens o arterial e Relacionar o consumo de lcool e abstin ncia alco lica com a altera o dos valores Desenvolvimento A influ ncia do sal e das bebidas alco licas nos valores de tens o arterial 35 min e Identificar a consequ ncia directa do consumo excessivo de sal e enumerar quais as complica es que pode advir disso _ e Sintetizar a sess o apelando aos conhecimentos adquirido durante a sess o e dar a Conclus o 8 min oportunidade de expor as d vidas que n o tenham sido esclarecidas Avalia o A participa o dos utentes teve de ser incentivada e estimulada havendo necessidade de apelar aos conhecimentos que possu am ainda que tivessem por base o senso comum Tendo em conta que a actividade anterior tinha sido a avalia o dos sinais vitais foi poss vel tomar como refer ncia isso e apelar a av
387. rqu adolescentes S o as mulheres que se preocupam com a aprova o social a beleza um aspecto central na feminilidade e por outro lado os homens concedem grande import ncia beleza f sica das parceiras muito mais que as mulheres em rela o aos homens O facto de serem adolescentes prende se com o aumento de peso gordura corporal e altera es fisiol gicas que a colocam no p lo oposto ao modelo social diminuindo a sua auto estima 2 Modelo de Levine e Smolack Consideram que o dist rbio alimentar resultado da intera o de factores como dieta n o patol gica dist rbios subcl nico e dist rbio alimentar Outro dos aspectos o complexo super mulher que implica um elevado perfeccionismo e necessidade de aprova o social proporcionando o inicio do dist rbio alimentar 3 4 EPIDEMIOLOGIA A bulimia uma doen a com maior preval ncia em pa ses industrializados no qual existe uma sobrevaloriza o da imagem corporal e da conceptualiza o da beleza associada magreza Raich 2001 2002 DSM IV 2006 Dixe 2008 No entanto Hoek 1998 citado por Hay 2002 considera que os transtornos alimentares n o s o um fen meno puramente ocidental por outro lado Raich 2001 afirma que os estudos realizados em culturas ou sociedades menos industrializados s o escassos e tem preval ncias inferiores dos pa ses ocidentalizados Segundo Hay 2002 a bulimia ocorre em 1 das mulheres jovens
388. s Reprodutor Impot ncia Homens Altera es menstruais e infertilidade M ulheres Para al m destas complica es existem perturba es psiqui tricas associadas ao consumo de lcool Entre elas encontram se as perturba es do humor 30 t m crit rios de depress o major perturba o de ansiedade altera o do padr o do sono perturba es psic ticas induzidas pelo consumo de lcool ou no decurso da abstin ncia perturba es da mem ria e d fices cognitivos Sadock e Sadock 2007 3 PROCESSO DE ENFERM AGEM O processo de enfermagem constitu do pela apresenta o do Modelo Te rico a avalia o do utente e o plano de cuidados 3 1 MODELO DE ENFERM AGEM O Modelo de Sistemas de Neuman baseia se na teoria geral dos sistemas que afirma que todos os elementos de uma organiza o complexa est o em intera o na teoria de Gestalt que descreve a homeostase como o processo atrav s do qual um organismo mant m o seu equil brio e consequentemente a sua sa de e nas perspectivas filos ficas de deChardi e Marx que consideram as propriedades das partes est o parcialmente determinadas pelas totalidades num contexto de sistemas dinamicamente organizados Neuman usa o conceito de stress segundo a Teoria de Stress de Selye em que este define stress como a resposta espec fica do corpo s exig ncias que se lhe imp em o stress aumenta a necessidade de reajuste a
389. s alimentares e as suas principais dificuldades em ter uma alimenta o saud vel No final foi realizado uma pequena discuss o para reflectir sobre as melhores estrat gias para superar essas dificuldades Na segunda parte realizou se o preenchimento da Escala de Hamilton para avalia o da ansiedade dos utentes do HD Foi tamb m solicitado que reflectissem sobre as sess es j realizadas e preenchessem um plano individual de estrat gias para prevenir e para lidar com o stress exequ vel e com o qual assumissem o compromisso de o cumprir para melhorar a sa de f sica e mental de cada um Assim foram concretizados os objectivos propostos Por m a sess o prolongou se tendo em conta que seria a ltima sess o realizada no HD e o est gio estaria no final foi entregue um cart o com o poema de Fernando Pessoa como um marco do final do est gio e agradecimento pela colabora o m tua no nosso percurso pessoal e profissional e no projecto terap utico deles No final os utentes do HD entregaram tamb m um postal em ponto grande realizado e assinado por eles e com um poema Bibliografia BOLANDER Verolyn Rae Enfermagem Fundamental abordagem psicofisiol gica 1 edi o Lisboa Lusodidacta 1998 POTTER Patr cia PERRY Anne Griffin Fundamentos de Enfermagem Conceitos processos e pr tica 5 edi o Volume 1 Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2004 www dgs pt www portaldasaude
390. s 3 Cessa o de um comportamento de depend ncia cessa o de um comportamento de depend ncia pode ser analisada em termos de o Processos envolvidos no qual se aplica o modelo de Prochaska e DiClemente e que inclui a pr inten o a inten o a ac o e a manuten o o Interven es para promover a cessa o interven es cl nicas para promover a mudan a individual perspectivas segundo um modelo patol gico segundo as teorias de aprendizagem social sobre a cessa o e movimentos de auto ajuda interven es de sa de p blica para promover a cessa o nas popula es Conselhos m dicos interven es no local de trabalho programas comunit rios interven es governamentais 4 Reca da Nesta ltima fase pode ocorrer reca da ou n o Existe um estado inicial que de abstin ncia posteriormente entra se no estado pr lapso que consiste numa situa o de alto risco a qual pode ter dois caminhos Um dos caminhos refere se a respostas de coping adaptativas que aumentam a auto efic cia e indiv duo cont nua abstinente sem reca das O outro refere se a respostas de coping ineficazes que leva a auto efic cia diminu da expectativas de resultados positivos frustradas ocorre o lapso com o primeiro consumo e posteriormente o efeito da viola o da abstin ncia e a reca da Ogden 2006 2 2 3 CLASSIFICA O DO ALCOOLISM O Kiritz Torpor e B nard 2007 referem outra categoriza o do alcoo
391. s IRP O STAI um question rio de auto preenchimento que avalia a ansiedade A forma Y 1 avalia a ansiedade estado e a forma Y 2 a ansiedade tra o O IRP uma escala de coping de auto preenchimento que avalia como que cada indiv duo resolve determinados problemas A forma o em servi o uma forma de contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional do pr prio e dos outros Por outro lado contribui para aliar a teoria pr tica promover a integra o e a adapta o Tendo em conta isso foram desenvolvidas duas forma es em servi o a primeira foi a an lise das pr ticas na qual se identificou as dificuldades em prestar cuidados ao utente com problemas de alcoolismo e discutiu se estrat gias para as superar na segunda realizou se a apresenta o de um estudo de caso com recurso ao modelo da teoria dos sistemas de Betty Neuman e os diagn sticos e interven es baseados na Classifica o Internacional para a pr tica de Enfermagem CIPE vers o 1 0 2 1 CARACTERIZA O DA CPI A CPI encontra se inserida no sector A do CHPL e situa se no Pavilh o 29 R C Este servi o visa tratamento de utentes de ambos os g neros com patologia psiqui trica em fase 36 aguda o apoio fam lia a reinser o social atrav s do encaminhamento o NIC de Loures e UCCPO Plano de Actividades 2009 para a equipa e enfermagem do Sector A A presta o de cuidados realiza se num contexto multidisciplinar n
392. s devido Reuni o de Fam lias O programa embora tenha estas linhas orientadoras pode ser adaptado s necessidades e disponibilidade do utente Actividades desenvolvidas As actividades s o dinamizadas por uma psic loga e por uma enfermeira com o objectivo de realizar treino de aptid es sociais treino de aptid es intra e interpessoais treino de auto controle treino de assertividade treino de resolu o de problemas gest o do stress e da ansiedade reestrutura o cognitiva ensino sobre a doen a promo o do autocuidado e da adop o de estilos de vida saud veis e promo o da ades o terap utica Estas actividades visam o ensino ao utente sobre a doen a a aceita o da doen a o refor o e o desenvolvimento de mecanismos de defesa facilitadores na resolu o de problemas o apoio s fam lias e colaborar na reestrutura o da fam lia sem os consumos de lcool Outras das actividades o grupo terap utico que decorre na manh de ter a feira Existem dois grupos distintos em ambos est o utentes a frequentar a UTRA sendo que o primeiro maioritariamente utentes em abstin ncia ap s tratamento na UTRA e o segundo utentes numa primeira fase do seu processo de reabilita o Esta actividade e dinamizada pelo director de servi o e conta com a presen a de todos membros da equipa multidisciplinar Caracteriza o dos utentes Os utentes abrangem a regi o geodemogr fica de todo o CHPL sendo um
393. s vacinas em dia Bibliografia www portaldasaude pt www saudepublica web pt www infarmed pt ESQUEMA CRONOL GICO DE VACINA O RECOMENDADO III TITITl morei a 086 os nascidos at 1999 esquema de vacina o 0 1 e 6 meses Nos nascidos em 1993 VASPR 2 deve ser administrada aos 13 anos 2009 2011 ser o vacinadas as coortes de raparigas que atinjam 17 anos nascidas em 1992 1994 Vacina o 1 As vacinas s o o meio mais eficaz e seguro de protec o contra certas doen as 2 As vacinas t m na sua composi o v rios componentes nomeadamente alum nio 3 Existem vacinas com o agente infeccioso vivo 4 O Plano Nacional de Vacina o inclui algumas das vacinas recomendadas desde o nascimento 5 Se n o tiver as vacinas actualizadas agora j n o posso ser vacinado porque j passou a idade 6 As vacinas s o pagas ap s a sua administra o 7 Se tiver constipado devo adiar a vacina 9 Se tiver problemas card aco nos rins ou f gado devo ser vacinado 10 Posso ser vacinado se n o tiver febre superior a 38 5 11 Depois da aplica o da vacina devo aplicar gelo e estar atento temperatura 12 Perdi o meu boletim de vacinas quando for tratar da 2 via vou ter que as fazer de novo
394. s actividades Nos primeiros dias havia 3 enfermeiras a realizarem est gio da especialidade e 2 alunas da licenciatura a realizar dias de observa o O facto de haver muitos estagi rios e um n mero restrito na participa o das actividades o que condicionou as primeiras semanas visto a integra o na rea de Dia come ar sempre 2 com o grupo terap utico e no Hospital e Dia 2 e 5 F tamb m com o grupo terap utico Assim a minha participa o na rea de Dia come ou a 27 de Abril A partir desta data tentei conhecer melhor os utentes estabelecer uma rela o terap utica conhecer melhor a org nica e funcionamento da rea de Dia com base nos t cnicos de refer ncia Terapeuta Ocupacional e Psic loga fiz uma breve leitura aos processos cl nicos Essa semana coincidiu com o regresso do enfermeiro da rea de Dia ap s um per odo de convalescen a na sequ ncia de um acidente de via o Tendo em conta essa situa o o agendamento do espa o Falar Sa de foi protelado e a data acordada com a Terapeuta Ocupacional quem planeia a semana foi de 15 de Maio No dia 15 como j foi referido n o houve possibilidade de realizar a actividade culminando com 4 semanas de est gio pouco produtivas no que respeita dinamiza o do espa o da responsabilidade do enfermeiro Voltando ao dia 15 a raz o pela qual n o se realizou a actividade foi o facto de n o haver nenhum t cnico de refer ncia da rea de Di
395. s atitudes e comportamentos de sa de composto por 28 itens agrupados em 5 categorias 1 Exercicio f sico 3 quest es 2 Nutri o 5 quest es 3 Auto cuidado 11 quest es 4 Seguran a motorizada 3 quest es 5 Uso de drogas ou similares 6 quest es Meu Estilo de Vida omv As respostas s o dadas numa escala de Lickert 5 que varia entre quase sempre e quase nunca Os resultados variam entre 28 e 140 Quanto menor resultado maior a frequ ncia de comportamentos protectores de sa de Meu Estilo de Vida omv Caracteriza o da popula o 3 Mulheres 8 Casados 12 utentes m 3 Divorciados 9 Homens 1 Solteiro 1 Idades entre os 28 e os 68 anos M dia 47 9 anos Habilita es Liter rias Bacharelato 000 000 O Meu Estil Vida e eu Estilo de ome a 100 Rela o entre o tenpo AD a Idade e os resultados do OMEV1 100 80 60 Valores Tempo Area de Dia Ator Idade 20 OMEV 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Utentes da rea de Dia O Meu Estilo de Vida omv 1 Diagn stico das atitudes e comportamentos de sa de As categorias com maior cota o Exercicio f sico 40 3 Nutri o 35 8 Uso de drogas 29 Seguran a motorizada 24 6 Auto cuidado 23 09 Meu Estilo de Vida omv 2 Interven o de enfermagem 12 sess es de
396. s como fiz lcool teste sra X deu 1 2 N o lhe consegui dizer nada e solicitei a opini o de outros colegas como actuar de uma forma uniformizada pela equipa de enfermagem nestas situa es De uma forma un nime todos concordaram em confrontar a pessoa com o valor avaliar quais os objectivos pessoais para o internamento informar o m dico assistente e prestar cuidados de enfermagem necess rios abstin ncia Desta forma reflectir sobre as pr ticas assume uma das formas de identificar e aproximar as teorias expostas e as teorias em uso Desde a integra o do utente com problemas de alcoolismo no servi o foi o primeiro momento em que puderam expressar as suas dificuldades as suas d vidas e a forma que cada um encontrou para lidar com elas No final da an lise a aprecia o global foi muito positiva e foi dada a sugest o ao enfermeiro respons vel pela forma o e sra enf Chefe presentes no momento para continuar a realizar an lise nas pr ticas mensalmente ou na impossibilidade de um momento estruturado aproveitar melhor as passagens de turno para o fazer Com a an lise das pr ticas e a apresenta o do estudo de caso foi poss vel demonstrar critica sobre os problemas da pr tica profissional actuar sobre os problemas com a an lise das dificuldades e discuss o da forma como as podemos ultrapassar demonstrar conhecimentos adquiridos e promover o desenvolvimento pessoal e profissional de outros enfermeiros
397. s de farinha Bicarbonato de am nio e de s dio Antioxidantes A oxida o um processo qu mico que ocorre devido exposi o do ar calor e ou luz O papel principal manter o sabor e a cor dos alimentos Podem ser naturais ou artificiais cido C trico cido asc rbico E 300 a 321 Anexo XXXII Sess es de educa o para a sa de do autocuidado Planifica o da sess o Tema Autocuidado Formadores Enf Carla Ventura Titulo Higiene oral Popula o alvo utentes da rea de dia Local UTRA M todo Interrogativo e activo Data 9 de Dezembro de 2009 Material Folha de papel caneta Dura o 50 min Objectivo geral Sensibilizar para a import ncia da higiene oral no contexto de Popula o alvo utentes da UTRA um estilo de vida saud vel Objectivos especificos Incentivar a higiene oral Conhecer v rios problemas da cavidade oral Identificar as suas causas e o seu tratamento Identificar as vantagens e desvantagens da Higiene oral Assuntos Tempo 2 Apresenta o tema Introdu o _ o 5 min Introduzir o tema com a quest o o que se entende por higiene oral e Denti o n nome e constitui o dos dentes e Os principais problemas da cavidade oral gengivite c rie sensibilidade t rtaro herpes halitose candid ase mononucleose neoplasia xerostomia Desenvolvimento _ e Apresenta o para cada problema dos sintomas as causas e tratamento 30m min e
398. s e gen ticos que influenciam o seu desenvolvimento e manifesta es A doen a frequentemente progressiva e fatal caracterizada cont nua ou periodicamente por perda de controlo sobre o consumo de lcool preocupa o com o lcool como t xico uso do lcool apesar das consequ ncias adversas e distor es do pensamento nomeadamente a nega o do problema Ao n vel da Uni o Europeia dos 15 Portugal considerado o 2 pa s no qual cada indiv duo consome mais lcool O nico pa s que nos ultrapassa o Luxemburgo qual existem grandes comunidades de emigrantes portugueses Nunes Pateiro 2000 Em Portugal o consumo de lcool varia nos diferentes distritos Estas diferen as est o relacionadas com a densidade populacional de cada distrito factores s cio econ micos tradi es culturais de determinada zona e concentra o de pessoas de determinadas religi es sendo que os judeus asi ticos e protestantes conservadores consomem menos lcool do que os protestantes liberais e cat licos No mbito do M dulo Il e 111 que tiveram como popula o alvo utentes com S ndrome de Depend ncia de lcool e tendo em conta as informa es anteriores coloquei a quest o O que que os enfermeiros Portugueses publicaram sobre o alcoolismo E no mbito do alcoolismo quais os assuntos Com base nisso foi feito um levantamento de todos os documentos na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa ESEL
399. s foi encontrado 1 tese de Mestrado na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Assim atrav s deste m todo de levantamento de documentos de um universo de 61 130 documentos e das 41 escolas que leccionam o curso nos ltimos nove anos apenas foram publicados 18 artigos 2 teses de Mestrado e 1 Cap tulo de um livro Relativamente quest o E no mbito do alcoolismo quais os assuntos foi realizada uma listagem com base nas palavras chaves sugeridas pelos autores A listagem conta com 40 palavras chaves diferentes e das quais sobressai processo de enfermagem preven o padr es de consumo fam lia jovens adolesc ncia depend ncia toxicodepend ncia factores de risco e cuidar Esta pesquisa tem as suas limita es nomeadamente e Em metade das escolas n o foi poss vel realizar uma pesquisa on line e Nas 19 bibliotecas com acesso on line n o foi verificado se haviam outros documentos com as palavras chave lcool e ou alcoolismo para al m do que foi pesquisado na ESEL e Os enfermeiros portugueses podem fazer a sua forma o p s graduada em outras institui es de ensino superior que n o sejam escolas de enfermagem sa de Desta forma a pesquisa dificultada sendo dif cil a associa o da licenciatura de base no trabalho desenvolvido visto em nenhuma tese de Mestrado ou Doutoramento estar identificado as habilita es liter rias do autor Estes documentos levam me a questionar novamente em 9 anos ape
400. s for as de stress s o est mulos que produzem tens o e t m potencial para causar desequil brios e crises situacionais ou de desenvolvimento O modelo de Neuman tamb m incorpora ideias da Teoria geral de sistemas de Van Bertalanffy sobre a natureza dos sistemas abertos que estabelece que todos os elementos est o em interac o numa organiza o completa Finalmente com base na Teoria de Crise de Caplan crise um per odo transit rio que se apresenta ao indiv duo como uma oportunidade de crescimento da personalidade ou como um momento de vulnerabilidade Caplan usa os conceitos de preven o prim ria secund ria e terci ria Betty Neuman tem uma vis o hol stica do cliente sendo um sistema considerado hol stico quando quaisquer partes ou sub partes podem ser organizadas num todo interelacionado A organiza o hol stica diz respeito manuten o da totalidade das partes ou sua estabilidade nas suas ntimas inter rela es os indiv duos s o vistos como um todo cujas partes que o comp em est o em interac o din mica interdependente Assim importante compreender que embora este mundo e este cliente sejam representados em partes Betty Neuman entende que a estrutura una indivis vel e indissoci vel e que maior que a soma das suas partes Betty Neuman criou um modelo no qual explicava a sua percep o do mundo e do papel da enfermeira nesse mundo Habitualmente o modelo representado num di
401. s fun es na comunidade Saraceno 2001 citado por Pinho et al 2008 Sadock e Sadock 2007 Ferreira Borges e Filho 2004 A reabilita o do alcoolismo pode ter v rias abordagens nomeadamente cognitivo comportamental psicodin mica conjugal familiar e interven es breves Costa 1998 Barroqueiro 2002 No entanto Rang e Marlatt 2008 consideram que a terapia cognitivo comportamental aquela que tem maior efic cia no alcoolismo A terapia cognitivo comportamental conceptualizada por Barroqueiro 2002 como uma terapia que procura ajudar o utente a extinguir uma grande variedade de comportamentos n o adaptados substituindo os por comportamentos adaptados que permitam atingir os objectivos pr estabelecidos Tem por objectivo melhorar as respostas s situa es de stress tendo em conta os aspectos psicossociais e factores intra e interpessoais 54 A terapia cognitivo comportamental recorre a t cnicas como treino de compet ncias sociais treino de auto controle entrevista motivacional breve gest o do stress e ansiedade treino de resolu o de problemas treino de assertividade reestrutura o cognitiva e a promo o da sa de Costa 1998 Br ta e Gamba 2006 Rang e Marlatt 2008 Sequeira 2006 De acordo com a evid ncia cient fica focalizeime na promo o da sa de no treino de resolu o de problemas como duas grandes abordagens promo o de estilos de vida saud veis numa vertente de re
402. s no diagn stico e na avalia o por utente Compara o dos resultados 1 2 3 m OMEV2 50 58 51 61 OMEV1 66 58 47 69 64 Utentes rea de Dia IRP Apesar do treino de resolu o de problemas se limitar a 6 sess es os resultados diferem em muito do OMEV Na avalia o com base neste instrumento pode se observar no quadro 1 que houve uma melhoria do controlo interno externo dos problemas do confronto resolu o activa dos problemas tendo se mantido na mesma posi o a atitude activa de n o interfer ncia na vida quotidiana pelas ocorr ncia e o pedido de ajuda Quadro 2 Compara o entre o diagn stico e a avalia o segundo a classifica o dos factores Factores mais cotados Factores menos cotados Com base nos resultados obtidos pelo IRP apresentados no Gr fico 5 dos 7 utentes 4 melhoraram a forma como lidam com os problemas 1 manteve e 2 pioraram Gr fico 5 Compara o dos valores obtidos no diagn stico e na avalia o por utente Compara o dos resultados 2 3 5 6 138 128 161 156 147 141 138 156 156 Utentes da rea de Dia 4 DISCUSS O DOS RESULTADOS Tanto no OMEV como no IRP a popula o muito restrita 12 individuos no diagn stico e 7 na avalia o este fact
403. s on health strategies to prevent and cope with stress using the Hamilton Rating Scale for diagnosis of the problem and evaluation of the intervention and prevention of re admission through follow up outpatient and home visit Module Il took place in the CPI and has been developed skills in crisis intervention through brief interventions individual and group Have also been use Inventory Troubleshooting and State Trait Anxiety Inventory instruments for intervention In this module were further knowledge and skills in providing care to the patient with alcoholism contributing to in service training with the practical analysis and presentation of a case study Module Ill focused on development of competence in the field of rehabilitation of the wearer with alcoholism which promoted healthy lifestyles in the context of abstinence using the questionnaires My style of Life Inventory and Problem Resolution and using education sessions for health and methodology Keywords Stress Alcoholism Promotion of Healthy Lifestyles Nursing Specialized Mental Health and Psychiatric 10 LISTA DE ABREVIATURAS AD rea de Dia ACS Alto Comissariado da Sa de ACSS Administra o Central dos Servi os de Sa de CIPE Classifica o Internacional para a Pr tica de Enfermagem CHPL Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa CPI Cl nica Psiqui trica Enf Enfermeira HD Hospital de Dia IDT Instituto da Droga e da To
404. s os profissionais est o inseridos em equipas mais restritas como consulta externa AD e HD podendo no entanto haver profissionais que acumulam fun es nomeadamente os enfermeiros A UCCPO presta cuidados a um universo de 133 847 habitantes na consulta externa na qual a m dia de idades se situa nos 40 anos As patologias mais frequentes s o psicoses com terap utica d pot institu da e depress es Na AD e HD a popula o engloba o concelho de Loures aumentando para 332 847 habitantes INSTITUTO NACIONAL DE ESTAT STICA Censos 2001 em linha Lisboa Minist rio da Sa de consultada a 10 de Dezembro de 2009 Dispon vel na internet em http Anww ine pt xportal xmain xpid INE amp xpgid censos historia pt 2001 gt 22 Na AD deram entrada nos ltimos 2 anos 33 utentes dos quais 17 s o do sexo feminino e 16 do sexo masculino destes 9 mant m se em tratamento 6 abandonaram o tratamento ou necessitaram de internamento As patologias mais frequentes s o Psicoses e Esquizofrenias Paran ides o tempo m dio de tratamento varia entre os 12 e os 18 meses e a m dia de idades de 40 anos Nos ltimos 2 anos realizaram tratamento no HD 45 utentes dos quais 10 est o em tratamento e os restantes tiveram alta A m dia de internamento de 92 dias a preval ncia dos sexos equitativa a m dia de idades centra se nos 34 anos as patologias mais frequentes s o a a depress o e as perturba es bipolares 1 2 FUNDAMEN
405. s pessoas para a escolha dum caminho de vida saud vel Os conceitos de sa de doen a mental assim como os conceitos sobre cuidados a prestar pessoa com doen a mental t m evolu do atrav s dos tempos A doen a como fonte de perturba o e desequil brio do ser humano na sua totalidade bio psico social assume uma grande import ncia em todas as culturas e sociedades e todas elas criam sistemas de protec o contra a doen a Estes sistemas permitem determinar quais as pessoas doentes qual a origem da doen a e qual a terap utica adequada para os restituir vida normal O r tulo de doente implica uma altera o mais ou menos acentuada da rela o entre a pessoa e a sociedade onde est inserida A doen a confere lhe direitos e deveres especiais pessoa doente n o imputada responsabilidade pelo seu estado contudo lhe exigido que fa a todos esfor os para melhorar nomeadamente que procure ajuda adequada junto dos t cnicos de sa de Giddens 2000 Neste campo o enfermeiro tem igualmente uma interven o crucial devendo cuidar com o doente e n o cuidar para o doente Colli re 2000 O Stress envolve uma experi ncia universal contudo tem sido utilizado com diferentes significados dando origem a uma multiplicidade de investiga es Pode se encontrar m ltiplas defini es sendo abordando como est mulo como resposta ou como consequ ncia A palavra stress provem do verbo latino stringo stringere
406. s rela es interpessoais ap s a alta Entrevista de colheita de dados e Motivo do internamento e Identifica o e Hist ria Pessoal e Hist ria Psiqui trica e Hist ria Familiar Com base no que referido e visualizado realiza se um levantamento de problemas 1 B Aplica o do STAI e IRP porque s o duas escalas validadas para a popula o portuguesa O facto de escolher estes instrumentos prende se com as caracter sticas dos doentes alco licos ansiedade e dificuldade em manter ou adoptar estrat gias de coping Realiza se uma avalia o se os valores n o revelarem ansiedade ou coping ineficaz refor a se as estrat gias utilizadas pelo doente se revelarem altera es segue se o modelo de interven o 2 A Educa o para a sa de Doen a Alcoolismo e Oque o alcoolismo e Abuso Vs depend ncia e Fisiopatologia do alcoolismo e Complica es e Evolu o da doen a e Tratamento e Progn stico 2 B Educa o para a sa de Estilos de Vida saud veis e Alimenta o e Exerc cios fisco e Estrat gias de relaxamento 2 C Treino de Resolu o de problemas Mediante a colheita de dados e problemas sugeridos pelo doente segue se os passos para resolu o de problemas 1 Identificar o problema Invent rio de Solu es Avaliar a vantagem e desvantagem de cada potencial solu o 2 3 4 Escolher a melhor solu o 5 Planear a implementa o 6 Rever os resultados do processo 2 D Sess o
407. sa aten o para a respira o Respirem lentamente deixando ao ar entrar pelo nariz chega aos pulm es E sair pela boca suavemente Quando eu disser agora v o respirar lentamente fazendo uma inspira o profunda e uma expira o Agora inspiram E expiram expirarem como se deitassem para fora todas as tens es e preocupa es est o calmos descontra dos repousados sentem se em paz est o em paz em paz em paz Explorem as vossas imagina o em busca de um local agrad vel te de ser um local agrad vel que vos d bem estar que vos fa a sentir bem Continuem em busca ou mantenham se no local agrad vel onde se sentem bem V o agora escolher uma pessoa que vos acompanhe numa caminhada ser apenas uma pessoa j escolheram essa pessoa e v come ar uma caminhada Deorem a vossa paisagem com todos os pormenores poss veis os cheiros as cores os gestos as express es os di logos os objectos O importante preencherem essa situa o com o m ximo de pormenores vivam intensamente essa situa o de bem estar agrad vel sentem se bem em paz tranquilos Durante a caminhada v o identificar as caracter sticas positivas de quem tem lado as suas virtudes Cada passo que d o v o dizer lhe todas as caracter sticas positivas que se recordam Sentem se bem Aliviados conseguiram transmitir aquilo que pensav
408. sar das consequ ncias adversas e distor es do pensamento nomeadamente a nega o do problema Segundo o DSM IV 2006 nas perturba es pela utiliza o de subst ncias distingue o abuso da depend ncia de subst ncias O abuso considerado um padr o desadaptativo da utiliza o de subst ncias levando a d fices ou sofrimento clinicamente significativo manifestado por um ou mais sintomas durante 12 meses Os sintomas s o e Utiliza o recorrente da subst ncia resultando na incapacidade de cumprir obriga es importantes no trabalho escola ou em casa Fraco desempenho profissional relacionado com a utiliza o de subst ncias suspens es ou expuls es escolares neglig ncia de crian as ou deveres dom sticos e Utiliza o recorrente de subst ncias em situa es que tal se torna fisicamente perigosos e Problemas legais recorrentes e Continua o da utiliza o da subst ncia apesar de problemas sociais e interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados pelo s efeitos da subst ncia Outro dos crit rios e nenhum destes sintomas preencherem os crit rios de depend ncia de subst ncias A depend ncia considerada igualmente um padr o desadaptativo e necess rio apresentar 3 ou mais sintomas durante 12 meses e Toler ncia definida por a Necessidade de quantidades crescentes de subst ncia para atingir a intoxica o ou o efeito desejado b Diminui o acentuada do efeito com
409. sceu afastado dos irm os e com pouco afecto no entanto n o considera a perman ncia no convento de todo desagrad vel Afirma ter contactos com os irm os no entanto n o revelou grandes dados sobre os mesmos nem fez refer ncias podendo tratar se de uma rela o superficial Hist ria Pessoal natural de Torres Novas viveu at aos 10 anos em casa e ap s a morte do pai foi viver para um convento de freiras com as suas irm s perdendo o contacto com os restantes irm os e fam lia com cerca de 20 anos veio para Lisboa morar com um tio As rela es afectivas eram muito superficiais e as rela es familiares quase inexistentes Sempre trabalhou na rea da restaura o tendo carteira profissional de cozinheira e nos ltimos anos trabalhou em regime de contrato a termo certo no refeit rio de uma escola esta altera o foi uma op o pessoal da utente para poder acompanhar melhor a filha com um hor rio fixo das 8 s 16H Casou aos 28 anos de idade e tem uma filha com 16 anos Como antecedentes pessoais refere uma cirurgia a h rnia discal e tem agendado a coloca o de pr teses bilaterais nas ancas e redu o mam ria devido a complica o na coluna vertebral Exame Mental A D C encontrava se sonolenta com apresenta o descuidada morfologia picnica e postura retra da Apresenta idade real igual idade aparente aten o pouco capt vel e submiss o do olhar quando abordada Encontrava se vigil e ori
410. se motiva o e evolu o na forma como se relaciona e com as estrat gias que utiliza para minorizar os seus problemas F O que espera que os prestadores de cuidados fam lia amigos e outras pessoas fa am por si Percep o do utente Percep o da enfermeira Que me apoiem Que me ajudem A D deseja que o marido a aceite como ela e que lhe permite ter um papel mais activo como m e e esposa Por outro lado espera que ele a apoie neste tratamento e a valorize 4 4 RECURSOS PESSOAIS IDENTIFICADOS fundamental para o desenvolvimento e progresso dos cuidados de enfermagem ter um conhecimento pr vio dos recursos do cliente para fazer face aos seus pr prios factores de stress Esta informa o fundamental para o desenvolvimento de um plano de cuidados particularizado e contextualizado na pr pria pessoa que deste plano usufrui isto no sentido de mobilizar os recursos pessoais da pessoa para lidar com os factores de stress funcionando o enfermeiro como um elemento auxiliador na manuten o da estabilidade do sistema utente Factores protectores rela o com as filhas realiza o de exerc cio fisico Factores de stress rela o conjugal permanecer per odos do dia sozinha submiss o e anula o do seu papel de m e e esposa comportamentos bulimicos 4 5 FACTORES DE STRESS Vari veis Stressores Fisiol gicas Psicol gicas Socioculturais Desenvolvime
411. se no lcool e tabaco Segundo o mesmo autor 19 2 da popula o portuguesa fumadora na sua esmagadora maioria homens e a subst ncia que ocupa o primeiro lugar nos consumos o lcool Tendo em considera o estes dados Filho 2005 reflecte sobre a necessidade de interven o a este n vel e considera que se deve criar um modelo de interven o que proporcione um acompanhamento especializado com recurso informa o e educa o para a sa de e que avalie as necessidades de mudan a e a motiva o para adequar a interven o aos indiv duos 60 A tend ncia a cria o de compet ncias e especializa es deve contribuir para um trabalho em equipa centrado na pessoa e que procure desenvolver uma adequada e equilibrada gest o dos cuidados de sa de prestados Filho 2005 Com base nisso e fazendo recurso da educa o para a sa de foram desenvolvidas duas sess es alcoolismo onde se incidiu nas consequ ncias deste no tubo digestivo e tabaco onde houve uma reflex o conjunta dos h bitos tab gicos ap s a abstin ncia e as vantagens que teriam na cessa o tab gica Anexo XXXIII Estes temas proporcionaram uma reflex o sobre o estilo de vida de cada um na medida em que identificaram v rias consequ ncias a n vel do tubo digestivo provocadas pelo alcoolismo e que num per odo de abstin ncia que as identificaram por outro lado o tabagismo algo que acompanha a maioria deste utente e foi pertinente a
412. seguem se uma s rie de circunfer ncias de linha descont nua que se denominam linhas de resist ncia representando factores internos de resist ncia Estas linhas variam com o estadio de desenvolvimento da pessoa estilo de vida e a experi ncia passada como por exemplo o sistema de resposta imunol gica do organismo A sua fun o manter a estabilidade e harmonia entre aquilo que externo e interno Numa situa o de stress estabilizam e fazem que o cliente volte ao seu estado normal de bem estar A circunfer ncia seguinte representada em linha cont nua e denomina se de linha normal de defesa Esta o n vel habitual de estabilidade e o estado normal de bem estar esta linha modifica se ao longo da vida como resultado das tens es criadas pelos factores de stress podendo ser atravessada por estes sempre que a linha flex vel de defesa n o ofere a protec o adequada sempre que isto acontece o sistema do cliente reage surgindo sintomas de instabilidade ou doen a A ltima linha desta estrutura novamente uma circunfer ncia de linha descont nua e denomina se linha flex vel de defesa Esta de todas a mais din mica pois apresenta se com um di metro maior ou menor consoante o cliente est a reagir mais ou menos adequadamente s altera es do ambiente Estas mudan as s o constantes e r pidas A fun o desta linha barreira exterior evitar a invas o da linha normal de defesa Funciona como fi
413. seja estabelecida uma rela o terap utica 2 Objectivo espec fico Realizar consultas de enfermagem na perspectiva do enfermeiro especialista de sa de mental no seguimento individual de um utente num processo de reabilita o Para cuidar numa perspectiva profissional avan ada necess rio ter a perspic cia de procurar e desenvolver um m todo de an lise cr tico para fundamentar as nossas interven es tendo em conta as evid ncias cient ficas apresentadas pelo meio A aquisi o e o aprofundamento de conhecimentos numa determinada rea requer um investimento no nosso processo de desenvolvimento pessoal e profissional e implica leituras aprofundadas de trabalhos quer de revis o sistem tica sobre os temas quer sejam de investiga o mas que de alguma forma contribuam para o conhecimento cient fico mais apurado Esse conhecimento traduzir se na forma como planeamos executamos e avaliamos as nossas interven es Para conciliar os conhecimentos te ricos adquiridos com a pr tica de enfermagem demonstrar capacidade para an lise e interven o em situa es complexas e com o objectivo de cimentar conhecimentos realizei um estudo de caso com uma utente num processo de reabilita o no qual substituiu o lcool pelos comportamentos bul micos purgativos Anexo XXVI 56 3 Objectivo espec fico Integrar os grupos existentes na AD O grupo de utentes na UTRA um grupo aberto no qual se incluem os utentes que est
414. sensa o de bem estar e um n vel de independ ncia satisfat rio Inclui Aumentar e manter n veis elevados de motiva o abstin ncia Ensinar modelar e apoiar comportamentos que contribuam para melhorar a sa de do individuo e o funcionamento social de maneira a reduzir as amea as sa de e seguran a p blica Ensinar e motivar mudan as de comportamento e de estilo de vida que s o incompat veis o abuso de subst ncias Kaplan e Ferreira Borges e Filho Reabilita o do doente alcoolico Terapias Cognitivo Comportamental Terapia Cognitiva Terapia Psicodin mica Terapia Conjugal e Familiar Interven es breves Terapia cognitivo comportament uma das terapias com maior efic cia no tratamento do alcoolismo uma terapia que procura ajudar o utente a extinguir uma grande variedade de comportamentos n o adaptados indesejados substituindo os por comportamentos adaptados que permitam ao utente atingir os objectivos pr estabelecidos Tem por objectivo melhorar as respostas as situa es de stress tendo em conta os aspectos psicossociais e factores intra e interpessoais rea de Dia Treino de aptid es sociais Treino de aptid es intra e interpessoais Treino de auto controle Treino de Resolu o de Problemas Gest o do stress e da ansiedade Treino de assertividade Reestrutura o cognitiva O Papel do enfermeiro na AD Modelo de Enfermagem de B
415. seus pensamentos negativos em positivos Anexo IX Sess o de educa o para a sa de exerc cio f sico uma estrat gia para prevenir e para lidar com o stress Planifica o da sess o Tema Estrat gias para lidar com o Stress Titulo Exerc cio F sico Data 9 de Junho de 2009 prevenir e para lidar com o stress Local Parque Quinta da Mem ria Odivelas Dura o 90 min 14h00 15h30 Formadores Enf Carla Ventura e Enf Marta Gaspar Popula o alvo utentes do Hospital de dia M todo Activo e demonstrativo Material Roupa e cal ado confort vel panfleto Objectivos geral Reflectir sobre estrat gias para Objectivos espec ficos Incentivar a realiza o de exerc cio f sico Identificar o exerc cio f sico como uma estrat gia para prevenir e lidar com o stress Assuntos Tempo Introdu o Sugerir 3 pessoas para esta actividade Cristina Francisco Tiago Role Play 2 utentes e uma enfermeira D Cristina representa a enfermeira que ir refor ar a import ncia do exerc cio f sico e os seus benef cios sr Tiago a utente que gosta de exerc cio f sico programa a sua vida de maneira a conseguir praticar algum exerc cio f sico e concorda com a enfermeira O Sr Francisco o utente que n o gosta de desporto e n o tem tempo ir argumentar as suas raz es A enfermeira e o sr Tiago tentar o contra argumentar S o dadas algumas dicas utente que representa a
416. sicol gicos e sociais Relativamente aos factores psicol gicos h a considerar o estilo e o condicionamento cognitivo e a incapacidade de enfrentar adaptativamente um acontecimento gerador de stress quem n o enfrenta problemas ou situa es de stress tem mais probabilidade de manifestar ansiedade ou depress o Na presen a de uma doen a cr nica geradora de stress s o evocadas v rios tipos de resposta no indiv duo de natureza biol gica cognitiva comportamental e emocional Vaz Serra 2002 alerta nos que as emo es experimentadas usualmente negativas nestas situa es t m um componente motivacional Nalguns casos inibem o indiv duo noutros incentivam na ac o Lazarus 1990 citado por Vaz Serra 2002 234 considera que h 15 tipos de emo es que podem ocorrer durante o stress s o elas C lera Inveja Ci me Ansiedade Medo Culpabilidade Vergonha Al vio Esperan a Tristeza Felicidade Orgulho Amor Gratid o Compaix o Para Lazarus 1984 coping significa estrat gias para lidar com uma amea a referindo que um conjunto de actividades motoras e cognitivas empregue pela pessoa para preservar a sua integridade ps quica e f sica para recuperar uma fun o temporariamente diminu da e para compensar ao m ximo uma incapacidade permanente As formas de coping usadas para lidar com estas situa es geradora de stress podem ser orientadas para a resolu o do problema para o controlo da emo o
417. sim como melhorar a resist ncia individual ao stress Carvalho e Carvalho 2004 O stress afecta toda e qualquer pessoa diariamente saber identifica lo entender a rela o causa efeito e delinear formas de lidar com ele gerindo o Eis um caminho para prevenir as consequenciais negativas do stress Vaz Serra 2002 30 prop e um modelo compreensivo de stress salientando v rias dimens es nomeadamente no que concerne as estrat gias para lidar com stress o autor alerta nos para tr s abordagens poss veis focadas na inter ac o social focadas no problema e focadas na emo o As interven es sociais s o necess rias em certas fases do tratamento da maioria dos doentes tamb m aqui o enfermeiro assume uma interven o muito importante O enfermeiro dentro da equipa tem o dever de agir em complementaridade com esta resultado dos deveres para com as outras profiss es c digo deontol gico do enfermeiro artigo 90 Relativamente s estrat gias focadas no problema como refere Sequeira 2006 110 implica a confronta o da realidade da crise gerindo as consequ ncias pr ticas da rela o indiv duo meio No que concerne s estrat gias focadas na emo o pressup e a gest o dos sentimentos provocados pela crise mantendo o equil brio afectivo Sequeira 2006 110 Frasquilho e Guerreiro 2009 53 salientam estilos de coping mais comuns como confronta o distanciamento autocontrolo procura de apoio s
418. siqui tricos de Odivelas UCCPO do Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa e decorreu no per odo de 20 de Abril a 20 de Junho de 2009 Este est gio teve como objectivo geral desenvolver compet ncias na promo o de estilos de vida diagn stico e preven o Para concretizar este objectivo realizei v rias interven es fundamentadas pela evid ncia cient fica e numa perspectiva acad mica e profissional avan ada Os cuidados de enfermagem na comunidade englobam um leque de interven es em v rias reas sendo por isso uma mais valia no desenvolvimento de compet ncias na rea de especializa o em enfermagem de sa de mental e psiqui trica Na UCCPO interv m se aos tr s n veis de preven o prim ria atrav s da consulta externa grupo de alcoologia e em parceria com a sa de escolar preven o secund ria com o Hospital de Dia HD e terci ria com a rea de Dia AD contudo o diagn stico e a promo o de estilos de vida saud veis um tema transversal a todas elas e que reverte em ganhos para a sa de f sica e mental do indiv duo Frasquilho e Guerreiro 2009 As interven es que desenvolvi durante o est gio foram realizadas em parceria com a Sra Enf 2 Maria do C u Monteiro igualmente aluna do Il Mestrado de Natureza Profissional na rea especializa o de Sa de Mental e de Psiquiatria que desenvolveu o est gio no mesmo per odo e no mesmo M dulo de interven o Neste est gio focalizei a minha
419. sta busca pode passar por v rios cursos de diferentes dimens es e com pesos diferentes Neste caso a forma o na rea da especialidade implica o desenvolvimento de v rias compet ncias que se ir o refletir nas suas fun es e no seu modo de actua o Do enfermeiro especialista espera se um tipo de actua o de enfermagem diferente com o indiv duo grupo e comunidade Com base em conhecimentos te ricos aprofundados na sua rea de especializa o e que tenha uma capacidade de estabelecer prioridades nas interven es e definem indicadores que lhe permitam avaliar de uma forma sistem tica as mudan as verificadas na situa o de sa de e introduzir as medidas correctivas julgadas necess rias O percurso pessoal e profissional deve incluir as experi ncias vivenciadas conhecimentos adquiridos aprofundados e actualizados a forma como se colocam em pr tica em prol da excel ncia dos cuidados ao utente Para al m disso o enfermeiro especialista deve responsabilizar se pela rea de enfermagem por organizar e coordenar cuidados pela forma o em servi o colaborar nos projectos de forma o e incentivar a sua realiza o assim como deve ter em vista a realiza o e ou colabora o em trabalhos de investiga o em enfermagem dando o seu contributo para a melhoria dos cuidados O enfermeiro tem uma vasta rea de actua o visto englobar as fun es do enfermeiro n vel 1 e graduado Com esta forma o as compet n
420. sta forma uma das compet ncias a desenvolver foi realizada uma forma o em servi o que teve como objectivo apresentar o papel do enfermeiro na UTRA em espec fico a comunica o dos resultados equipa multidisciplinar inerentes interven o realizada no mbito da promo o dos estilos de vida saud veis com os utentes da UTRA 3 1 CARACTERIZA O DA UTRA A UTRA um servi o dedicado ao tratamento e reabilita o de utentes com problemas de alcoolismo desde Novembro de 2008 Fica situada no CHPL inserida no Sector A e com as instala es f sicas correspondentes ao Pavilh o 19 Este servi o oferece um programa de reabilita o aos utentes com alcoolismo em regime de ambulat rio de forma intensiva tendo em conta a frequ ncia obrigat ria e a sua dura o que embora ajust vel a cada um varia entre 30 a 120 dias Este programa deu os primeiros passos no Hospital Miguel Bombarda em Maio de 2008 no entanto a reestrutura o dos hospitais psiqui tricos preconizada pelo Plano de Reestrutura o e Desenvolvimento dos Servi os de Sa de Mental em Portugal 2007 2016 condicionou a inser o da Unidade de Tratamento e Reabilita o de alcoologia no Sector A com a atribui o de 6 camas na Cl nica Psiqui trica e a UTRA como um servi o independente 53 A abordagem baseia se na terapia cognitivo comportamental com interven es em grupo acompanhamento individual apoio aos familiares e grupos terap ut
421. star cuidados de enfermagem de qualidade 2 1 lcool O lcool uma droga l cita e socialmente aceite quando ingerida moderadamente utilizada desde 6000 a c tendo o seu consumo aumentado ap s a Revolu o industrial O m todo utilizado era a fermenta o no entanto a partir da Idade M dia come ou a ser utilizado o m todo da destila o A ingest o de lcool provoca altera es no Sistema Nervoso Central SNC que numa fase inicial pode ser caracterizada pela desinibi o euforia descoordena o motora descontrole e sonol ncia e numa fase posterior consiste em graves altera es do pensamento mem ria e incapacidades f sicas Br tas e Gamba 2006 Para al m das altera es referidas existem estudos que consideram o consumo de lcool em quantidades moderadas contribuem para a reduz da doen a card aca atrav s 1 Redu o das catecolaminas quando se esta sob stress 2 Protec o dos vasos sangu neos em rela o ao colesterol 3 Redu o na tens o arterial 4 Autoterapia 5 Estrat gia de coping a curto prazo Ogden 1999 Relativamente autoterapia esta pode ser uma resposta a dificuldades emocionais como a ansiedade e a depress o assim o lcool funciona como um ans olitico Quanto estrat gia de coping a curto prazo poderia se incluir na autoterapia no entanto a autoterapia pode n o ser a curto prazo e entrar num ciclo vicioso que culminar com o abuso ou depend ncia do l
422. stava de exerc cio f sico O utente A conversava com a enfermeira sobre os benef cios import ncia do exerc cio f sico e o utente B contra argumentava e alegava falta de disponibilidade para o praticar No decorrer do role play deparei me com uma situa o para a qual n o estava espera a atitude do utente B no momento em que deveria contra argumentar com a enfermeira come ou a alegar que ouvia mal n o falava e que tamb m tinha problemas visuais dificultando o trabalho da enfermeira ao mesmo tempo que esta tentava por gestos explicar lhe os benef cios do exerc cio f sico Esta situa o pode ser analisada de v rias maneiras 1 Pode ser valorizado a criatividade e o efeito surpresa tendo apanhado todos desprevenidos a utiliza o do humor como forma de lidar com uma situa o mais constrangedora desagrad vel e de maior tens o e seria uma estrat gia plaus vel na qual houve uma reinterpreta o do contexto e utiliza o do humor descrita por Potter e Vaz Serra 2 A mesma situa o pode ser analisada pela incapacidade de desempenhar um papel com o qual n o se identifica e reagiu com a fuga ao assunto Tal como descrito por Vaz Serra e outros autores que abordam o tema do stress perante uma situa o de stress podemos utilizar estrat gias focadas no problema e a sua resolu o na emo o no qual se evita a situa o e ocorre a fuga e focadas na intera o social que corresponde forma como a pess
423. stress Anexo VII Esta sess o contribuiu para os utentes reflectirem e conhecerem estrat gias que podem utilizar para prevenir e para lidar com stress sendo que algumas delas se inserem tanto na preven o como na redu o Tendo como ponto de partida essa sess o realizei outras tr s sess es com o objectivo de contribuir para a promo o de estilos de vida saud veis e para a divulga o das estrat gias para prevenir o stress As sess es que realizei foram sobre a higiene do sono o exerc cio f sico e a alimenta o e em todas procurei utilizar t cnicas de empowerment valorizando as capacidades dos utentes t cnicas pedag gicas de aconselhamento e gest o positiva de sentimentos em situa o de stress O sono um estado regular recorrente que se caracteriza por quietude tem como fun o restaurar proporcionar homeostase termoregula o normal e conservar a energia Sadock e Sadock 2007 Bolander 1998 O sono c clico e tem v rias fases a realiza o dos ciclos nos tempos m dios adequados que determina um sono regulador Bolander 1998 A necessidade do n mero de horas de sono varia de pessoa para pessoa Sadock e Sadok 2007 considera que os indiv duos que dormem um menor n mero de horas normalmente s o mais eficientes ambiciosos adeptos de socializar e alegres comparativamente com os que dormem um maior numero de horas e aos quais est associada depress o ou ansiedade A depress o e a ansiedad
424. strinxi strictum significando apertar comprimir restringir O conceito de stress ligado ao organismo vivo foi estudado por Selye citado por Chalifour 2008 em que um aumento de stress corresponde a uma procura do reequil brio como resposta da adapta o do organismo s exig ncias que lhe s o impostas Para e Mckay referido por Payne 2003 24 o stress considerado um fen meno perceptual que surge a partir da compara o entre aquilo que pedido ao indiv duo e a capacidade que ele tem para lidar com isso Um desequil brio d origem experi ncia de stress e resposta de stress Tamb m Lazarus e Folkman 1984 23 30 consideram a percep o como um factor determinante na reac o aos acontecimentos stressantes e sustentam esta ideia salientando algumas situa es Tanto a adapta o bem sucedida como a sensa o de bem estar dependem da capacidade humana de perceber uma situa o compreens o das varia es individuais exige aten o aos processos cognitivos que interv m entre o momento em que a pessoa se confronta com a situa o e a sua reac o mesma Os est mulos ou as caracter sticas do ambiente por si mesmos n o determinam as reac es psicol gicas mas a avalia o que o indiv duo faz desses est mulos avalia o cognitiva traduz a rela o espec fica que ocorre entre o indiv duo com as suas caracter sticas individuais valores compromissos modo de pensar e de ser
425. sumo de bebidas alco licas e influ ncia do padr o de sono alterado versus consumo de bebidas alco licas Avalia o e Na realiza o do role paly todos os elementos vestiram a pele dos seus personagens Foi feita a O abordagem de assuntos que n o estavam no gui o no desenvolvimento do di logo e Durante a discuss o do role Play houve alguma distractibilidade no entanto foram identificados os problemas relacionados com o sono Foram tamb m apresentadas algumas estrat gias n o farmacol gicas Apesar disso foi not ria a import ncia dada terap utica indutora de sono Foi feito esclarecimento de d vidas sobre a terap utica e a import ncia da sua ades o As estrat gias n o farmacol gicas identificadas foram em n mero reduzido pelo que foi pertinente a entrega de uma lista como forma de consolidar conhecimentos Bibliografia JONES Jr H Royden Neurologia de Netter Porto Alegre Artmed 2006 LAVIE Peretz O mundo encantado do sono 1 edi o Lisba Climepsi Editores 1998 www portaldasaude pt www saudepublica web pt Gui o que recorre medica o Recorre v rias vezes a medica o Tem em casa v rios medicamentos para dormir S toma de vez em quando medica o mas anda sempre com problemas de sono Chega a tomar dois tipos de medica o diferente quando quer dormir e n o consegue Gosta de ficar na cama ao fim de semana at as 11h
426. t ria Psiqui trica O sr D admitiu tentativa de suic dio h cerca de 7 anos com ingest o de pesticida na sequ ncia da morte do irm o e do pai Refere consumos de lcool desde os 14 15 anos com cerveja e u sque Ap s o cumprimento do servi o militar obrigat rio aos 20 anos acentuou os consumos e desde a tem aumentado progressivamente Esteve internado no Hospital Miguel Bombarda h cerca de 4 anos atr s com abstin ncia nos 3 anos seguintes Retomou os consumos no ltimo ano Hist ria Familiar A fam lia do sr D da zona do Pinhal Novo onde sempre residiu Pertence a uma fratria de 5 irm os do sexo masculino dos quais um faleceu h 8 anos atr s num acidente de via o por conduzir embriagado Refere que o pai faleceu um ano antes do irm o com h bitos alco licos acentuados e por neoplasia no es fago Caracteriza pai como uma pessoa ausente com poucos contactos afectivos Era o sustento da fam lia A m e era dom stica mais afectuosa e controlava os filhos Menciona consumos de lcool acentuados no av materno e tio av Na linha paterna refere av paterno tio av tios e um primo H bitos apenas na linha masculina da fam lia Caracteriza a sua fam lia como humilde mas unida FIGURA 1 rvore geneal gica E indiv duos do sexo masculino o indiv duos do sexo masculino com alcoolismo falecidos indiv duos do sexo masculino com alcoolismo indiv duos do sexo femini
427. ta o necessidade permanente de andar Pode ocorrer nos 1 meses do tratamento S o efeitos raros mas na presen a destes sintomas o m dico reduz a dose ou trata se com outro medica mento Estas altera es s o fonte de grande sofrimento e estigma afectando A qualidade de vida e a vontade de aderir aos medicamentos N o desista Mantenha o di logo com os t cnicos de sa de Pode haver fotosensibilidade especialmente para quem fa a cloropromazina Importante usar Chap u culos de sol e protector solar quando exposto ao sol Medidas que evitam queimaduras so Torne o sol seu amigo outros sintomas indesej veis Boca seca beba gua m nimo 21 por dia fa a uma boa higiene oral para evitar o apa recimento de c ries Obstipa o tenha uma alimenta o rica em fibras cereais integrais fruta e legu mes beba gua Evite o stres Fa a activi dade f sica vis o turva tempor rio evite tarefas perigosas Aumento de peso tenha uma alimenta o equilibrada coma v rias vezes ao dia pou co de cada vez fa a exerc cio f sico Sonol ncia durma pelo menos 8 horas por noite evite deitar se tarde Evite as sestas durante o dia As pessoas t m respostas diferentes aos medicamentos Muitas t m efeitos indesej veis mais significativos outras ligeiros ou n o apresentam nenhuns Cada pessoa uma pess Na maioria dos casos estes efeitos s o
428. ta de um projecto terap utico individual e Contrato terap utico com o utente e fam lia S o crit rios de exclus o utentes que apresentem e Dist rbios da personalidade e Toxicodepend ncia alcoolismo e Dificuldades motoras incapacitantes e Debilidade acentuada Hospital de Dia No Hospital de Dia o enfermeiro respons vel por dinamizar o espa o saud vel onde trabalha as dificuldades referenciadas pelos utentes Integra o grupo terap utico 22 5 feira assim como outras actividades dinamizadas pela terapeuta ocupacional e monitora de atelier Tem um papel preponderante na ades o terap utica sendo respons vel por adoptar fornecer estrat gias para os utentes serem aut nomos O Hospital de Dia tem uma lota o de 12 utentes da rea de Odivelas e Loures As actividades s o planeadas semanalmente S o semelhantes s da rea de Dia mas com objectivos terap uticos diferentes As actividades v o variando no entanto existe grupo terap utico 22 e 5 feira e reuni o de equipa na 5 feira antes do grupo Tem como principais objectivos envolver o utente no processo terap utico composto por um conjunto de actividades organizadas visando a sua reinser o comunit ria assim como a diminui o da frequ ncia e dura o dos internamentos Os utentes internados no Hospital de Dia s o utentes em fase aguda com internamento parcial de 22 a 6 das 9h s 16h e s o provenientes do inte
429. tada a 1 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http Avww dgsaude min saude pt pns capa html gt Minist rio da Sa de Plano Nacional para a Redu o dos Problemas Ligados ao lcool 2009 2012 em linha Lisboa consultada a 1 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http Avww min saude pt NR rdonlyres DFF7BEF4 9F5F 4470 B058 8376F8644B16 0 Plano NacionalPLA202009II pdf gt Minist rio da Sa de Plano de Reestrutura o de Desenvolvimento de Servi os de Sa de Mental 2007 2016 em linha Lisboa Minist rio da Sa de consultada a 1 de Novembro de 2009 Dispon vel na internet em lt URL http Avww min saude pt NR rdonlyres AC8E136F 50E4 44FO0 817F 879187BD2915 0 relatorioplanoaccaoservicossaudemental pdf gt NABAIS Lu s de Oliveira Os jovens e o lcool na sociedade contempor nea estudo de um grupo de jovens consumidores excessivos da regi o de Lisboa Lisboa Universidade Aberta 2005 Tese de Mestrado NEEB Kathy Fundamentos de Enfermagem de Sa de Mental Loures Lusoci ncia 2000 ISBN 972 8383 14 2 NUNES Jo o Carlos Moreira PATEIRO Virginio Pedro Leal Etiliza o aguda e ac o de enfermagem Revista Sinais Vitais Coimbra ISSN 0872 8844 n 30 2000 13 22 ORDEM DOS ENFERMEIROS Classifica o Internacional para a Pr ctica de Enfermagem vers o 1 0 Lisboa Ordem dos Enfermeiros 2006 ISBN 92 9540 36 8 ORDEM DOS ENFERMEIROS Parecer do
430. tagens desvantagens da ades o terap utica Doc 4 Sistematiza o da informa o sobre hepatites DOC 5 Caixas de medicamentos Anexo XVIII Sess es de Relaxamento Planifica o da sess o Tema Relaxamento Formadores Enf Carla Ventura Local rea de Dia da UTRA M todo Activo e demonstrativo Data 10 de Dezembro de 2009 Material colch es bola CD musica r dio computador Dura o 60 min Objectivo geral Promover as rela es interpessoais e a coes o do Popula o alvo utentes da rea de dia grupo Induzir relaxamento atrav s da t cnica progressiva de Jacobson Jogo 1 Objectivo Promover a rela o interpessoal atrav s da comunica o verbal e n o verbal apresenta o de novos elementos actividade quebra gelo Jogo 2 Objectivo geral Marcar pontos na equipa advers ria Objectivo especifico Promover a rela o interpessoal promover a coes o do grupo recorrendo a um grupo mais pequeno treinar a assertividade e observar o papel de cada utente no seio do grupo equipa mais restrito Enquadrar as din micas de grupo no contexto da reabilita o e relacionar a sua import ncia co o comportamneto dos utentes em outros grupos fam lia trabalho amigos Assuntos Tempo _ Apresentar da actividade dos seus objectivos a novos elementos do grupo Introdu o a _ 2 min Solicitar a sua colabora o e Aquecimento das articula es 5 min Desenvolvimento
431. te mundo e este cliente sejam representados em partes Betty Neuman entende que a estrutura una indivis vel e indissoci vel e que maior que a soma das suas partes Betty Neuman criou um modelo no qual explicava a sua percep o do mundo e do papel da enfermeira nesse mundo Habitualmente o modelo representado num diagrama devido sua complexidade nomeadamente de interac es entre os intervenientes e dos mecanismos de funcionamento O modelo de Neuman um modelo de sistemas aberto composto principalmente por factores de stress reac o aos factores de stress e o cliente representado numa estrutura de circunfer ncias conc ntricas que interagem com o ambiente As circunfer ncias conc ntricas cercam a estrutura central b sica do ser humano da fam lia ou da comunidade e variam em tamanho e dist ncia do reactor O cliente como sistema composto por uma estrutura b sica graficamente representado no c rculo interno do modelo que s o os factores b sicos de sobreviv ncia ou 05 recursos energ ticos comuns a todos mas com caracter sticas peculiares de cada um Como exemplos pode ser o controle de temperatura corporal os padr es gen ticos aspectos fisiol gicos e outros A estrutura b sica protegida da reac o provocada pelos factores de stress por circunfer ncias conc ntricas que t m como objectivo a reten o obten o e manuten o da estabilidade e integridade do sistema c rculo interno
432. te no servi o 4 Intervir no utente em crise com idea o suicida associada a sintomas depressivos O desenvolvimento de compet ncias nesta rea implica desenvolver interven es em diferentes vertentes e n o limitar a um grupo de utentes Nesta linha de pensamento foi realizada 46 uma interven o com uma utente internada por idea o suicida associada a sintomas depressivos Anexo XXI Segundo Frasquilho e Guerreiro 2009 a depress o uma das doen as psiqui tricas mais frequentes Esta perspectiva refor ada pela OMS 1996 citado por Frasquilho e Guerreiro 2009 que prev que em 2010 a depress o seja a segunda causa de preju zo causado por doen a ficando as doen as card acas frente por m prev se que nos pa ses desenvolvidos sejam mesmo a primeira causa A defini o de depress o complexa no entanto Frasquilho e Guerreiro 2009 sugere que a depress o uma doen a que envolve o corpo o humor e os pensamentos caracterizada pelo humor depressivo anedonia fadiga ou sensa o de perda de energia diminui o da capacidade de pensar concentrar ou tomar decis es baixa auto estima altera es do padr o do sono altera o do apetite redu o da libido sintomas f sicos isolamento social crises de choro comportamentos suicidas e altera es psicomotoras Segundo a teoria cognitiva a depress o o resultado de distor es cognitivas espec ficas presentes nas pessoas predispostas a
433. tei Anexo XXXVI Numa an lise reflexiva sobre a minha interven o na promo o de estilos de vida saud veis considero que desenvolvi compet ncias ao n vel da adequa o dos temas para a popula o desenvolvi sess es de educa o para a sa de baseada na criatividade e numa metodologia de trabalho eficaz e segundo uma perspectiva profissional avan ada Anexo XXXVII No entanto a mudan a um processo interno moroso e no qual as oito semanas de est gio se demonstraram insuficientes para provocar o acto de mudar por m o facto de ter 63 contribu do para os utentes realizarem uma op o informada ser uma mais valia para motivar altera o de comportamentos Outra interven o que sugeria realizar posteriormente era aplicar o OMEV ao grupo externo que j terminaram o programa e comparar os resultados com o objectivo de avaliar se seria necess rio reestruturar as sess es ou se continuasse a realiz las e aplicasse ao fim de 12 semanas de rea de dia os resultados seriam melhores Ou se realizasse um follow up ap s a alta que resultado iria obter Esta sugest o tem em vista a efic cia e a avalia o do programa de tratamento e consequentemente traduzir se na melhoria da qualidade de vida e em ganhos em sa de para estes utentes 64 4 REFLEX O SOBRE AS COMPET NCIAS DESENVOLVIDAS Segundo o Regulamento do Exerc cio Profissional dos Enfermeiros REPE a enfermagem uma profiss o na rea da sa
434. teve um epis dio de internamento no Hospital Curry Cabral e Hospital de Set bal com s ndrome de abstin ncia e posteriormente come ou a ser seguido no Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa sua ades o s consultas e ao internamento vem em consequ ncia da press o feita pela companheira rela o com a companheira come ou ap s o internamento e numa altura de abstin ncia Vive com a companheira e a filha mais velha desta que tem 11 anos Para al m da extin o das consultas os conflitos conjugais com evitamento de confronto e fuga dos mesmos s o as raz es apontadas para o in cio dos consumos fumador de um ma o meio por dia Teve uma cirurgia na inf ncia por h rnia umbilical Exame Mental Percep o N o foram apuradas alucina es zoopsicas ou outras Pensamento N o apresenta delirium na sequ ncia da abstin ncia alco lica Discurso e Linguagem Apresenta discurso coerente fluente e organizado Insight e Ju zo Apresenta insight e ju zo cr tico apurado atrav s do discurso no qual reconhece os preju zos que os consumos de lcool lhe trouxeram reconhece que fica alterado agressivo quando consume e sente que a rela o familiar se tornou cada vez mais distante A decis o de tratar da sua depend ncia vem da necessidade de melhorar o ambiente familiar Humor e emo es humor ansioso com express o de emo es congruentes e apresenta f ceis alegre Aspecto e comportam
435. to O envolvimento da fam lia foi um aspecto que n o foi descuidado implicando os seus membros nos cuidados ao utente e no refor o das rela es interpessoais desse grupo contribuindo para a qualidade de vida e para os ganhos em sa de a n vel do utente fam lia e comunidade 52 3 M DULO Ill TRATAMENTO E REABILITA O ALCOOLOGIA RESUMO DO CAP TULO O M dulo IlI foi realizado na Unidade de Tratamento e Reabilita o de Alcoologia UTRA do CHPL Decorreu no per odo de 23 de Novembro de 2009 a 4 de Fevereiro de 2010 Este est gio teve como objectivo geral adquirir compet ncias na rea da reabilita o do utente com alcoolismo tendo para isso desenvolvido sess es de relaxamento din micas de grupo e na promo o e adop o de estilos de vida saud veis Esta ltima interven o fundamentou se nas informa es de car cter cient fico publicadas e tendo em vista a forma o acad mica avan ada e a enfermagem enquanto ci ncia foram utilizados dois instrumentos de avalia o e diagn stico da interven o O Meu Estilo de Vida OMEV que avalia a frequ ncia das atitudes e comportamentos relacionados com a promo o e protec o da sa de e com a preval ncia de doen as e o Invent rio de Resolu o de Problemas IRP que procura saber como que a pessoa lida com os problemas apresentados Tendo em conta que a forma o faz parte de uma das reas de interven o e responsabilidade e de
436. to Realize actividades que lhe d o prazer ouvir m sica caminhar ler banho de imers o ANOS E HELHO by ER Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress ass Programe actividades agrad veis E desfrute da Vida O sol quando nasce para todos Um Pouco bom Muito um desastre 5 5 Como lidar com o Stress N o existe nada totalmente bom ou mau Mas o pensar faz com que assim seja Hamlet poss vel a correc o de formas anormais ou in teis de pensar H pensamentos mais saud veis que outros Modificar o di logo interno de forma a incluir auto afirma es Pela positiva eu consigo Um Pouco bom Muito um desastre Stress Como lidar com o Stress Pensamentos Pensamentos menos saud veis mais saud veis H tanto que fazer que sou obrigado a trabalhar todo o FS Selecciono o mais importante Fiz um erro inaceit vel Todos erram h que aprender e corrigir Fiz figura de parvo a falar Consegui falar isso importante Sempre fui assim n o posso falhar DD s um mau h bito posso ultrapassar o pior dia de sempre Eam da man Vou rebentar Vou mudar N o consigo relaxar gt Se respirar fundo relaxo um pouco Um Pouco bom Muito um desastre 5 5 Como lidar com o Stress Os meus pensamentos menos saud veis s o Interrompa o p
437. to irregular com fraca ades o a terap utica assim como s consultas externas segundo o sr G veio a tr s consultas nos ltimos quatro anos De h seis meses para c iniciou consumos O utente atribui a vit ria do FCP no campeonato como o primeiro dia que se excedeu Desde a os consumos t m vindo a aumentar e a afectar o seu desempenho laboral O sr G identifica outra ocasi o em que os consumo aumentaram consideravelmente o dia tr s de Agosto dia do seu anivers rio em consequ ncia de um quadro de ansiedade e humor deprimido devido a uma rela o afectiva que os sr G idealizou no entanto ainda n o se concretizou No dia 30 de Setembro recorre ao Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa e solicita internamento Hist ria Familiar O sr G natural do Funchal tendo vindo para continente com um ano de idade para residir no Casal Ventoso e posteriormente em Alfama Pertence a uma fratria de cinco irm os com falecimento de uma irm mais velha do que ele aos tr s meses Actualmente tem quatro irm os com idades 43 42 38 e 30 De todos os irm os apenas um n o tem consumos de lcool A m e era dom stica e foi lhe diagnosticada Porfiria posteriormente ao diagn stico iniciou consumos de lcool que foram aumentando gradualmente de forma simulada com agravamento ap s a sa da dos filhos de casa e acabou por falecer em 1999 por Cirrose Hep tica O sr G caracteriza a m e como carinhosa e afectiv
438. tores 2001 consultada a 29 de Outubro de 2009 Anexo XXIV An lise das pr ticas An lise das pr ticas Tema Prestar cuidados ao doente com problemas de alcoolismo Local CPI 1 Pav 29 r c do Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa Data 23 de Outubro de 2009 Dura o 20 min Popula o alvo Enf da cl nica psiqui trica 1 Metodologia Activo e trabalho de grupo Objectivo Reflex o sobre as dificuldades em prestar cuidados ao doente com problemas de alcoolismo Material canetas folhas com perguntas predefinidas e cartolina quadro branco Formador Carla Ventura Introdu o Apresenta o do formador e dos objectivos pretendidos 2 min Desenvolvimento Entregar uma folha com as perguntas 1 Como caracterizam os doentes com s ndrome de depend ncia alco lica 2 Que dificuldades cada um sente quando presta cuidados a estes doentes 3 Como se pode ultrapassar as dificuldades para prestar melhores cuidados ao doente Colocar as mesmas perguntas em tr s cartolinas e responder s quest es com a opini o dos enfermeiros a minha opini o e segundo a bibliografia consultada 3 min 3min 10 min Conclus o S ntese das ideias mais importantes debatidas Entrega de folha com refer ncias bibliogr ficas elementares na fundamenta o da sess o 2 min Avalia o A an lise das pr ticas foi uma situa o inovadora no servi o
439. tra os de personalidade e a capacidade para utilizar sistemas de apoio Aguilera 1998 citada por Stuart e Laraia 2001 e Townsend 2002 considera que interven o na crise deve providenciar a mobiliza o dos recursos necess rios para resolver a crise e obter o al vio A interven o na crise n o visa uma mudan a importante na reestrutura o da personalidade mas o restauro do funcionamento pr crise ou a um n vel mais elevado de funcionamento e estimular o crescimento pessoal Na opini o do mesmo autor a situa o de crise requer a solu o do problema imediato e autolimitado entre quatro a seis semanas A interven o na crise realiza se em quatro fases compar veis com as etapas do processo de enfermagem e Fase 1 de avalia o no qual se recolhe informa es relativamente aos factores que precipitaram a crise 38 e Fase 2 planeamento da interven o terap utica na qual se planeia a interven o apropriada com os diagn sticos identificados tendo em considera o os pontos fortes do indiv duo e os recursos dispon veis para apoi lo e Fase 3 interven o que consiste numa abordagem orientada para a realidade estabelecer uma rela o terap utica estabelecer limites a comportamentos agressivos e destrutivos ajudar o indiv duo a determinar o que ele considera que precipitou a crise e orientar o indiv duo para o processo de resolu o de problemas e Fase 4 an lise final da resolu o da c
440. tro lado as interven es realizadas recorrem a v rias t cnicas que n o s o poss veis de avaliar na sua globalidade O recurso a instrumentos de diagn stico e avalia o quantifica o que observado e para aquilo que foi validado traduzindo a percep o do utente Avalia o da mesma interven o fomentando a reflex o e a an lise das pr ticas A utiliza o de instrumentos contribui a realiza o de um plano de cuidados mais espec fico dado que conhecido atrav s dos mesmos os aspectos que necess rio melhorar por exemplo no IRP promovendo ganhos em sa de para o utente com a interven o de enfermagem especializada e espec fica O primeiro utente apresentou como principal foco de interven o a ades o ao regime terap utico Os resultados dos instrumentos aplicados n o revelou grande diferen a ao inicio da interven o para o fim devido ao tempo total da interven o uma semana e ao n mero de entrevistas feitas quatro sendo necess rio uma interven o mais longa para se verificar altera o do comportamento Apesar disso na pr tica o utente j recorreu por duas vezes ao CHPL para resolver quest es relacionadas com as receitas que o impossibilitavam de adquirir terap utica Este facto n o mensur vel em nenhum instrumento no entanto reflecte que a interven o realizada levou mudan a de comportamento e a reconhecer a terap utica como um dos pilares importantes para o seu tratament
441. tureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Modelo Betty Neuman S ntese Fazem parte desta escola as te ricas Lynda Hall Dorothy J ohnson Myra Levine Callista Roy e Betty Neuman tendo como foco de actua o os efeitos desejados dos cuidados de Enfermagem Um dos modelos te ricos que segundo K rouac 1994 la pens e infirmi re constitui a escola dos Efeitos Desejados Lopes alerta nos como Neuman apresenta os cuidados pessoa sa de ambiente elementos chave visualizando o quadro que se segue O Modelo de Sistemas de Betty Neuman engloba o conhecimento de diversas reas as suas pr prias cren as relativamente Enfermagem bem como a sua especializa o em enfermagem cl nica nomeadamente na Sa de Mental Cuidados Interven o que visa a integridade da pessoa que se interessa por todas as vari veis que t m um efeito sobre a resposta da pessoa aos agentes de stress o fim de reduzir o seu efeito Pessoa Ser fisiol gico psicol gico sociocultural e espiritual capaz de se desenvolver um todo integral Sa de Estado din mico de bem estar ou de doen a que determinado pelas vari veis fisiol gicas psicol gicas socioculturais e espirituais ligadas ao desenvolvimento Ambiente Ambiente externo e interno Ambiente externo tudo o que externo pessoa Ambiente interno o estado interno d
442. u Monteiro alunas do Il Mestrado de Natureza Profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiquiatria da Universidade Cat lica O stress visto como um desafio eustress melhora a efici ncia a produ tividade e promove o nosso bem estar Existem v rias fontes de stress podem ser externas como o ambiente de traba lho ou internas como a capacidade de gerir as situa es Uma circunst ncia indutora de stress n o nos atingem sempre nem da mesma maneira depende da etapa da nossa UCCPO Rua D rio Cannas n 4 2675 325 Odivelas Telf 219 313 420 vida Per odo de funcionamento Dias teis das 9h s 16h Carla Ventura O Stress pode ser fant stico C u Monteiro ou fatal Tudo depende de si Alunas do Il Mestrado de natureza profissional rea de especializa o em Sa de Mental e Psiqui trica da Universidade Cat lica Portuguesa Stress um estado emocional cujas manif esta es demons tram a quebra de equil brio interno Manifesta es do stress Cognitivas Fisiol gicas Comporta mentais Medos Confus o d fice de aten o concentra o e mem ria Sensa o de mal estar Culpabilidade vergonha Tristeza aborrecimento sen sa o de impot ncia Palpita es Transpira o e sensa o s bi ta de calor Tremor nas m os e p s Respira o acelerada Dor de est mago e dif cil d
443. uas ideias com os outros trazendo informa es teis para discutir o tema no grupo Relativamente composi o do cigarro havia a ideia geral que tem subst ncias nocivas e cancer genas e nicotina no entanto n o sabiam especificar as subst ncias Foi entregue uma folha que tinha como objectivo sintetizar os principais temas havendo espa os preenchidos e outros por preencher A composi o do tabaco estava presente e n o foram acrescentadas mais subst ncias do que as que estavam presentes Os problemas de sa de foram enumerados por v rios utentes atrav s de v rias solicita es e no qual identificaram um conjunto de problemas de sa de directamente relacionados com o consumo de tabaco Foi abordado o tabagismo como uma depend ncia f sica e psicol gica e que semelhan a do alcoolismo poderia ser necess rio o acompanhamento com uma equipa multidisciplinar no qual estivesse uma nutricionista tendo em conta que o aumento de peso comum na cessa o tab gica Foi abordado o tratamento farmacol gico e um dos utentes que se encontra nesse programa partilhou com o grupo como est a decorrer o tratamento Tamb m semelhan a com o alcoolismo a reca da poss vel o importante n o desistir e concentrar nos objectivos que delineamos para a vida O c lculo do valor mensal e anual que se dispende com o tabaco foi um momento de reflex o no qual todos participaram mesmo os n o fumadores na medida em
444. ue grupo correspondem Assuntos Tempo Apresentar o tema e os objectivos da sess o Introdu o 5 min Apresenta o da roda dos alimentos e Identificar os grupos Desenvolvimento os respectivos alimentos 27 min e as suas fun es de cada grupo Dividir o grupo em 2 grupos distintos Pedir cada um para colocar os cart es com os alimentos nos respectivos locais da roda vazia tendo tamb m em considera o as suas fun es Conclus o e S ntese da sess o Em conjunto com os utentes perceber quais os motivos pelos quais este tema foi abordado reflectir sobre a alimenta o de cada um enquanto 3 min consumiam bebidas alco licas e durante o per odo de abstin ncia Avalia o No inicio da sess o foi utilizado o m todo expositivo com o objectivo de apresentar a roda dos alimentos grupos que a constituem alimentos que fazem parte de cada um e fun es Nesta altura e com a utiliza o de brainstorming os utentes identificaram os 7 grupos da roda os alimentos e as fun es Estiveram participativos e demonstraram alguns conhecimentos sobre o tema Quando foi solicitada a segunda tarefa coloca o dos cart es na roda demonstraram capacidade de trabalhar em grupo de forma participativa interactiva e com interesse Apresentaram dificuldade de representar graficamente na roda os conhecimentos tendo demonstrado maiores dificuldades em identificar as quantidades
445. ue respeita altera o do seu 23 min padr o alimentar Conclus o e S ntese da sess o o Avalia o Utentes conseguiram enumerar alguns dos seus erros alimentares no entanto tiveram dificuldade em apresent los e discutir as estrat gias para os alterar traduzindo se na frequ ncia com que participavam V rios utentes disseram que ap s cessarem consumos de bebidas alco licas aumentaram consumos de outros alimentos doces aperitivos sumos o que para alguns se traduziu em aumento de peso Algumas das estrat gias identificadas passaram por identificar actividades que os mantivessem ocupados de forma a n o existirem momentos de maior ingest o de alimentos Outros por substitui o de alimentos por outros menos cal ricos Verificaram se tamb m situa es em que foi necess rio escolher bebidas alternativas como acompanhamento de alimentos espec ficos aperitivos sardinha assada etc Atrav s das estrat gias utilizadas foi poss vel cada um identificar uma nova meta a atingir no que respeita altera o do seu padr o alimentar Bibliografia CHALIFOUR Jacques A interven o terap utica estrat gias de interven o Volume 2 Loures Lusodidacta 2009 HAWTON K SAKOVSKIS P M KIRK J CLARK D M Terapia Cognitivo Comportamental para problemas psiqui tricos um guia pr tico S Paulo Martins Fontes 1997 4 Como resolver um problema
446. uerreiro 2009 Os mesmos autores referem que a Terapia Cognitivo Comportamental associada ao Treino de Resolu o de Problemas s o as alternativas mais eficazes aos antidepressivos nas depress es ligeiras e moderadas comparativamente com as terapias psicol gicas No tratamento da depress o Cade e Prates 2001 referem que a Terapia Cognitivo Comportamental utiliza v rias t cnicas e m todos entre os quais a racionaliza o de 47 autoconceitos negativos estimula o de funcionamento como suporte social aumento das actividades que causam prazer comunica o assertiva treino de resolu o de problemas capacidade de manipular os sintomas depressivos e monitoriza o das emo es negativas e os respectivos pensamentos associados Um estudo realizado por Egito et al 2006 com 120 mulheres com idades compreendidas entre os 50 e os 79 anos indica que o exerc cio f sico melhora a sa de mental e a satisfa o com a vida e aumenta a auto estima ao contr rio do sedentarismo que aumenta os sintomas depressivos Com base na fundamenta o referida realizei uma interven o na qual incidiu na auto estima como foco de interven o Esta utente apresentava auto estima diminu da relacionada com a sua limita o f sica A situa o prolongada que quantifica em dois anos espera de uma cirurgia anca com o objectivo de melhorar a sua autonomia e a qualidade de vida associada a conflitos com a filha de 16 anos conduziu
447. ugal em que vivia A primeira sensa o era de confus o devido verborreia e fuga de ideias que apresentava Foi necess rio organizar o pensamento e consequentemente o discurso com esta estrat gia a utente desacelerou o d bito de palavras e iniciou o seu discurso de uma forma mais organizada e cronol gica Estas situa es s o sempre um desafio dado imprevisibildade de acontecerem Ap s esta colheita de dados e de uma breve avalia o conclui se que senhora precisava de estabelecer uma rela o de ajuda com profissionais de sa de e o enfermeiro seria a pessoa de refer ncia tendo em conta a import ncia do papel do enfermeiro na UCCPO e a facilidade com que estabelecem rela es terap uticas devido disponibilidade e aten o que demonstram o saber escutar e o ajudar a organizar Da an lise desta situa o evidencia se o isolamento que as pessoas cada vez mais t m nesta sociedade e a necessidade de recorrer a profissionais de sa de para encontrar aquilo que um amigo ou familiar poderia dar disponibilidade e aten o Phaneuf 2005 Por m esta atitude tamb m pode ser analisada de outro ponto de vista louvando a atitude de recorrer aos s tios certos e s pessoas certas quando t m algum problema porque tamb m estava em causa a auto medica o de SOS e a auto suspens o de um antidepressivo com as implica es que isso traria Por outro lado a conjuntura econ mica cada vez mais apela a estas situa
448. uir leos feitos com gordura animal podem ser comercializados para atender aos vegetarianos e outras culturas onde n o se ingere gordura de porco e Menor necessidade de refrigera o Este tipo de gordura deve ser evitado porque alguns estudos indicam que existem maior preval ncia de desenvolvimento de doen as do foro card aco Por outro lado tamb m podem ser encontradas em pequenas quantidade e de uma forma natural no leite de animais ruminantes Vaca Existe tamb m alimentos ricos em mega 3 6 9 O marketing feito volta destes produtos pode levar a consumo despreocupado no entanto devemos ter em aten o a quantidade de gordura di ria que se deve ingerir cerca de 20 gr dia Os alimentos com maior quantidade de mega 3 s o Bacalhau Linguado Lula Camar o Atum Ostra Tubar o Anchovas Carpa Cavala Salm o Sardinha As principais fun es das gorduras s o energ ticas cada grama de gordura equivale a 9Kcal servem como isolamento t rmico s ntese de vitaminas lipossoluveis como aA aDeak e lipoprote nas e hormonas sexuais A quantidade de colesterol dia dever ser de 300 mg 1 Ovo tem 250 mg de colesterol Colesterol valor total de 200 mg dl LDL colesterol mau lt 130 mg dl HDL colesterol bom gt 35 mg dl Lista dos alimentos mais gordos com mais colesterol na tabela Os alimentos que ajudam a reduzir o colesterol impedindo a absor o deste pelo intestino aipo couve de bruxelas
449. um deles em fun es na CP1 e outro na rea de Dia da Unidade de Tratamento e Reabilita o de Alcoologia Equipa M dica 5 Psiquiatras estando um deles a exercer fun es de director de servi o 1 Interna da Especialidade de Psiquiatria 1 M dico de Medicina Interna por chamada A restante equipa constitu da por 1 Assistente Social uma estagi ria de assistente social 1 Secret ria de Unidade 1 Psic loga 10 Assistentes Operacionais M todo de trabalho O m todo de trabalho o individual havendo distribui o di ria dos doentes pela enf chefe ou quem a substitua pelos enfermeiros escalados em todos os turnos Actividades desenvolvidas no servi o Est o implementados alguns projectos de enfermagem de interven o ao utente e fam lia Cada projecto tem um enfermeiro respons vel pelo desenvolvimento e implementa o do mesmo A sua execu o est dependente dos recursos humanos existentes as necessidades dos doentes fam lias e as condi es do servi o As interven es s o Actividades l dico recreativas 2 vezes por m s Sess es de Terapia de Grupo com componente Psicossocial e Educativa a realizar uma vez por semana Sess es de Educa o para a Sa de Sess es de Relaxamento com dura o de 30 min realizado 1 vez por semana entre as 20 e as 22 horas Reuni es de Fam lia em equipa multidisciplinar 6 feira das 11 s
450. um organismo mant m o seu equil brio e consequentemente a sua sa de sob condi es diversas Towey e Alliggod 2004 336 Desta forma o indiv duo considerado tanto no campo ambiental como no organismo sendo o seu comportamento o reflexo da sua rela o com esse campo A pessoa vista como um todo em todas as suas vari veis fisiol gico psicol gico s cio cultural de desenvolvimento e espiritual os quais interagem entre si o ambiente tido como for as internas e externas que afectam e s o afectadas pela pessoa O cliente um sistema que interage com o ambiente adaptando se lhe ou como um sistema adaptando o ambiente a si N euman 1970 Neuman real a ainda a defini o de stress formulada por Selye resposta n o espec fica do corpo a qualquer pedido que lhe feito Towey e Alliggod 2004 337 e a import ncia da adapta o ao problema perante o mesmo devido necessidade de reaj ustamento Os stressores s o est mulos produtores de tens o que resultam em stress positivos ou negativos para a pessoa que ocorrem dentro das fronteiras do sistema do cliente Estes podem ser For as intrapessoais que ocorrem no indiv duo como as respostas condicionadas For as inter pessoais que ocorrem entre um ou mais indiv duos como as expectativas de fun o For as extrapessoais que ocorrem fora do indiv duo como as circunst ncias financeiras Towey e Alliggod 2004 338 Assim
451. uma melhor amiga ainda assim confessa que n o conseguia falar sobre tudo com essa amiga O 2 ciclo isolou se cada vez mais e a rela o com irm o tornou se mais forte tendo na escola apenas rela es superficiais com colegas de turma Cerca dos 12 anos inicia comportamentos anor ticos ap s uma brincadeira com uma amiga em que combinaram fazer uma dieta a amiga desistiu e a sra levou cada vez mais a sua dieta a s rio tendo emagrecido v rios quilos mas considerando se com excesso de peso Esta situa o aumentou o conflito com a m e que a obrigava a comer Na altura m e pressionou a para ser acompanhada pela psiquiatria no Hospital de Sta Maria mas esta recusou Cerca dos 14 15 anos altura em que foi diagnosticada neoplasia do c rebro ao pai embora tenha sido submetido a cirurgia acabou por falecer Nessa altura o isolamento agravou se e ap s um per odo de anorexia a utente iniciou comportamentos bul micos do tipo purgativo utilizando a indu o do v mito para evitar o aumento de peso altera o do padr o alimentar que ainda mant m at hoje A rela o com o irm o sofreu altera es devido a solicita es mais ntimas que este fazia sra esta situa o durou cerca de 4 5 meses e apenas terminou com a interven o da m e Ap s a morte do pai manteve s escondidas um namorado que tinha consumos de haxixe e lcool e comportamentos de hetero agressividade Nessa altura inicia os consumos de l
452. upo 6 edi o Lisboa Paulus Masson Suzanne Os relaxamentos S Paulo Editora Manole 1986 Payne Rosemary A T cnicas de Relaxamento um guia pr ctico para profissionais de sa de 2 edi o Loures Lusoci ncia 2003 Gui o a sess o de relaxamento Coloquem se deitados de barriga para cima Estiquem os bra os ao longo do corpo Fechem os olhos Quero que dirijam a vossa aten o para a respira o Respirem lentamente deixando ao ar entrar pelo nariz chega aos pulm es E sair pela boca suavemente Quando eu disser agora v o respirar lentamente fazendo uma inspira o profunda e uma expira o Agora inspiram E expiram Retomem o ritmo de respira o natural calmo lento descontra do antenham os bra os esticados ao longo do corpo Fechem a m o direita contraiam a m o com for a for a Agora relaxem abram a m o afastem os dedos sintam a onda de relaxamento nos bra os Agora empurrem o cotovelo direito contra o ch o com for a for a Agora relaxem antenham os bra os esticados ao longo do corpo Fechem a m o esquerda contraiam a m o com for a for a Agora relaxem abram a m o afastem os dedos sintam a onda de relaxamento nos bra os Agora empurrem o cotovelo esquerdo contra o ch o com for a for a Agora relaxem Vamos esticar as pernas Puxem a ponta do p direito para a cabe a com for a
453. ursos da pessoa salientamos as estrat gias de controlo focadas no problema e as estrat gias de controlo focadas na emo o Sem d vida que o stress faz parte da vida havendo v rias formas de o gerir o enfermeiro pode ter um papel crucial ao elucidar a pessoa para as v rias alternativas poss veis cabendo pessoa decidir qual a estrat gia que se identifica mais de modo a que os efeitos do stress sejam menos adversos Abstract This work attemps to answer the question wich skills are needed to improve nursing care to the person or to groups in stress situation within a plan for health education Nursing care focuses it s attention on people respecting their dignity and fulfilling itself through a relationship wich seeks promotion on their health projects Portuguese Nurse s Order 2001 8 thus contributing to improve their s life quality People s interest defense becomes a must in a way of ethical nursing act it is known that daily stress has it s influence in strengthening people s biological vulnerability On the other hand it is also known that it might have a lead role when referring to psychiatric disorder in the surge of symptoms as well as worsten then in case of pre existence Leclerc et al 2000 It ins t necessary that a factor perceived as stressant by one person must be perceived as stressant by another However it is important to be aware of stress factors and to learn or improve effective coping mechanisms
454. utica o nome dos medicamentos O outro seria id ntico mas teria de ser o sr a reflectir sobre as vantagens e desvantagens de tomar ou n o a terap utica O discurso do sr G come ou por reconhecer que a toma da medica o tinha vantagens mas tinha dificuldade em cumpri las Num outro momento referiu que os efeitos da medica o eram relativos porque se ele disser a ele pr prio que n o bebe a sua for a de vontade suficiente Foi contra argumentado que n o se pode basear apenas na sua for a de vontade porque existem deficits f sicos que o lcool provoca e que podem ultrapassar simplesmente a sua for a de vontade Como vantagem da ades o terap utica o utente referiu que o iria obrigar a tomar um pequeno almo o mais cuidado e como desvantagem o facto de andar sempre com os comprimidos e n o saber onde os deixar Nessa altura foi refor ada novamente um dos recursos a utilizar a caixa da medica o Nessa sequ ncia foram mostradas as vantagens e desvantagens realizadas por mim com base naquilo que o utente j verbalizou e com as quais o utente concordou Esta abordagem terminou com a apresenta o do nome dos f rmacos que faz no internamento e a sua regularidade Com grande probabilidade ir ser a terap utica no domic lio O sr G questionou com interesse cada um dos medicamentos e qual o seu objectivo Foi explicado em linguagem percept vel refor ando a sua import ncia e a consequ ncia de n o o fazer sen
455. ve ser feito atrav s de uma alimenta o equilibrada e de exerc cio f sico regular Desta forma justifica se a pertin ncia e a import ncia desta actividade que tem como desvantagem a sua frequ ncia mensal Por m esta desvantagem pode passar a vantagem sempre que a pessoa sinta necessidade de praticar exerc cio f sico e o fa a regularmente Nesta actividade surpreendeu me a exposi o dos t cnicos perante os utentes com a utiliza o do balne rio no mesmo hor rio Este aspecto pode ser visto de dois pontos de vista 1 De facto considero que existe um elevado nivel de exposi o do t cnico para o utente podendo ser dif cil para o utente fazer a barreira e a dist ncia terap utica necess ria e para o t cnico gerir isso dado as caracter sticas destes Esta situa o p e prova a capacidade terap utica do t cnico em saber estabelecer limites ser assertivo e adequar sempre a sua posi o de terapeuta situa o 2 Outro ponto de vista baseia se com o modelo adaptado cognitivo comportamental e partilha de balne rio no mesmo hor rio podem ser uma oportunidade para uma abordagem terap utica Porque se o utente aceita o desafio de realizar exerc cio f sico e faz a escolha de o fazer num gin sio e n o noutro local O facto de ter de partilhar o balne rio e de se expor a pessoas que n o conhece vai ser uma realidade e neste momento pode se trabalhar essa dificuldade Numa actividade consegue se trabal
456. vel de pessoa para pessoa e no qual o principal interveniente o individuo Com base num estudo sobre os factores que est o na base de uma mudan a de comportamento do utente no mbito de uma interven o terap utica realizado por Hubble e Col 1999 e citado por Ferreira Borges e Filho 2005 15 da mudan a est relacionada com factores de ordem espirtual 30 atribu da qualidade da rela o terap utica 40 a factores extra terap uticos como ambientais press es sociais e motiva o do pr prio e os restantes 15 est o relacionadas com as t cnicas de interven o realizadas pelo profissional Assim o n mero reduzido de utentes as suas caracter sticas e a etapa de reabilita o em que se encontram e o curto per odo de interven o cerca de 6 semanas foram factores que condicionaram os resultados Sess es de educa o a sa de do exerc cio f sico Planifica o da sess o Tema Exerc cio F sico Formadores Enf Carla Ventura Titulo Exerc cio Fisico M todo Demonstrativo Discuss o de grupo e activo Local Parque da Sa de e UTRA Objectivo geral Reconhecer a actividade f sica como Data 7 de Janeiro de 2010 Objectivos espec ficos Conhecer a import ncia da actividade f sico Dura o 45 min Delinear um plano semanal de exerc cio f sico exequ vel Popula o alvo utentes da UTRA Assuntos Tempo Introdu o Apresentar o tema e os objectivos da sess
457. volvi compet ncias na rea do diagn stico promo o de estilos de vida saud veis e preven o de reinternamentos atrav s de interven es de enfermagem de mbito individual de grupo psicoeduca o e visitas domicili rias Este m dulo decorreu de 20 de Abril a 20 de Maio de 2009 e teve como tema central o stress tendo em conta o diagn stico das necessidades realizado e por se tratar de um tema que condiciona o bem estar f sico e ps quico do individuo no qual o enfermeiro tem um papel relevante na promo o da sa de e preven o da doen a a este n vel O M dulo Il foi realizado na Cl nica Psiqui trica CPI do Centro Hospitalar Psiqui trico de Lisboa CHPL no qual desenvolvi compet ncias na interven o do utente em crise do utente com problemas de alcoolismo com depress o e na forma o em servi o Este decorreu entre 28 de Setembro e 20 de Novembro e incidiu na presta o de cuidados especializados ao utente em crise nomeadamente ao utente com depend ncia alco lica por v rias raz es nomeadamente a epidemiologia relacionada com esta doen a que coloca Portugal no grupo dos pa ses com maior consumo de lcool puro e de vinho na Europa e as consequ ncias a n vel f sico social e cultural que da adv m Filho 2005 Outro dos motivos por ter escolhido esta popula o prende se com um contributo equipa de enfermagem atrav s de uma an lise das pr ticas e da apresenta o de um estudo de caso co
458. xicodepend ncia IRP Invent rio de Resolu o de Problemas N cleo de Interven o Comunit ria OMEV O meu Estilo de Vida PIB Produto Interno Bruto REPE Regulamento do Exerc cio profissional do Enfermeiro SDA S ndrome Depend ncia Alco lica Sec S culo Sr Senhor Sra Senhora STAI State Trait Anxiety Inventory UCCPO Unidade Comunit ria de Cuidados Psiqui tricos de Odivelas UTRA Unidade de Tratamento e Reabilita o de Alcoologia 11 12 NDICE OS INTRODU O US 19 1 M DULO PROMO O DE ESTILOS DE VIDA DIAGN STICO E PREVEN O 21 1 1 Caracteriza o da UCCPO 22 1 2 Fundamenta o da promo o de estilos de vida saud veis no mbito da preven o 50655 osiki in a E 23 ObjeCIVOS eli ora tin aah A Us Lea Les E E AS trt 25 1 4 An lise Reflexiva e auto avalia o eee rara 34 2 M DULO Il INTERVEN O NA CRISE sereias 36 2 1 Caracteriza o da que faia ara gas ani gui gba calda Ueli TE 36 2 2 Fundamenta o da Interven o em utentes com SDA 37 2 9 OBJOCIVOS a NS a VEDA 41 2 4
459. xistem diferen as regionais embora os resultados se reportem a 1997 revelam que na zona de Lisboa Porto Braga e Aveiro que se encontram o maior n mero de dependentes e bebedores excessivos de lcool M erc s de Melo 1997 Estas diferen as est o relacionadas com a densidade populacional de cada distrito factores s cio econ micos tradi es culturais de determinada zona e concentra o de pessoas de determinadas religi es sendo que os judeus asi ticos e protestantes conservadores consomem menos lcool do que os protestantes liberais e cat licos Merc s de Melo 1997 2 5 TRATAMENTO No alcoolismo agudo as formas mais comuns em geral n o necessitam de qualquer interven o terap utica especialmente se situam nos est dios iniciais com valores de alcoolemia entre 2 5 3 gr litro O tratamento das formas mais graves de intoxica o alco lica deve respeitar os princ pios b sicos de qualquer intoxica o e ter em considera o os factores individuais que actuam como agravantes nomeadamente a idade gastrectomia insufici ncia renal hep tica O objectivo do tratamento acelerar a destrui o do lcool e neutralizar os seus efeitos depress es sobre o SNC OS procedimentos poder o passar por uma lavagem g strica repouso e ventila o adequada vigiar a depress o cardio respirat ria vigiar estados de agita o psicomotora e fazer conten o qu mica e atender s formas comatosas graves Merc
460. zar actividades que lhe d em prazer quer com a fam lia sozinha ou com a rede de amigas mais pr xima Foi sugerido que reflectisse sobre toda a sua actividade e pensasse que numa situa o de fragilidade e necessidade de apoio dos outros n o o negasse ou omitisse pois iria cultivar em si sentimentos de frustra o e de ang stia aceitar a depend ncia ou incapacidade quer seja permanente ou tempor ria tamb m aceit la e viver com ela Como grandes projectos que aguarda com alguma ansiedade tem 3 cirurgias at Fevereiro e voltar ao trabalho Embora desempregada e com 51 anos de idade tem boas perspectivas de trabalho A avalia o da interven o incidiu na avalia o do exame mental A D encontra se muito mais desperta embora com roupa do hospital estava com apresenta o mais cuidada a postura mais confiante e adequada A aten o capt vel e j olhava nos olhos quando falava anteve se vigil e sem altera es na orienta o F ceis alegre tendo em v rias situa es sorrido e exprimido as emo es de uma forma positiva e congruente Humor eut mico A D C encontrava se mais colaborante M ant m altera o motora devido a problema f sico O discurso era coerente fluente sem altera es do pensamento sem idea o suicida e com reformula o de ideias O discurso deixou de incidir nos problemas com a filha e nos conflitos do marido para se basear nos seus aspectos positivos que ela pr pria

Relatório de Estágio Carla Ventura

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