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DECLARAÇÃO CONCEITO EUROPEU DE ACESSIBILIDADE

1.
2. Finalmente para que todos sejam incentivados a colaborarem na reciclagem de material os contentores t m de ser acess veis a todos os cidad os n o esquecendo as crian as e os idosos Sucintamente uma boa coordena o e um bom funcionamento dos servi os de limpeza e de manuten o s o a chave para um ambiente f sico seguro no qual as pessoas possam fruir uma boa qualidade de vida reas de recreio e lazer Parques e jardins s o espa os dedicados s actividades de lazer e de conv vio assim como s o os pulm es de reas edificadas muito densas Os aspectos a ter em conta ao serem criados depender o da sua dimens o localiza o e do n mero de servi os a disponibilizar P es af Er A ad Zu A ER p Quadro 016 gt pulm es de reas edificadas muito densas 058 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS As medidas a considerar quando se pretende criar um pequeno parque ou pra a no cora o de uma localidade s o como a seguir se explana Parques e pra as cujas zonas circundantes est o abertas ao tr fego t m de ser guarnecidas com veda es seguras para evitar que as crian as fujam para a estrada Deve criar se uma rea ao lado para crian as muito pequenas onde possam brincar com seguran a Devem instalar se bancos ao longo dos recintos de recreio para que os adultos possam estar sentados a observar os filhos a brincar
3. Oportunidades para designers Erros de design decorrem frequentemente do facto de os designers terem como modelo ou eles mesmos ou pessoas com quem normalmente convivem esquecendo se assim da verdadeira diversidade que caracteriza a popula o Contudo os que criam partindo de uma perspectiva que visa a acessibilidade ver o que os seus projectos t m mais sucesso porque o resultado final v lido para a maioria das pessoas A acessibilidade ou o design para toda a gente deve ser uma filosofia perfilhada por todos os que est o envolvidos na cria o de meios f sicos e ambientais ou no desenvolvimento de produtos destinados ao p blico em geral Portanto indispens vel que tanto os organismos como as universidades promovam este conceito e disponibilizem aos t cnicos informa o de que estes necessitam para o p r em pr tica 1 Universidades como centros que formam e orientam as gera esvindouras de t cnicos t m de assegurar que os conhecimentos de que disp em se baseiem nesta filosofia Tendo em vista motivar os estudantes a adopt la e a continuar esta linha de pensamento e ac o todo o ambiente f sico da Universidade deve espelhar o verdadeiro esp rito desta filosofia que se pretende promover e divulgar e que se consubstancia na m xima de que todos os que assim o desejarem devem e possam ter acesso aos diferentes servi os salas de leitura sanit rios refeit rios bibliotecas 2 Organismos devem sensib
4. quanto mais acess vel for o meio f sico menor a necessidade de se recorrer a ajuda t cnica Falar de autonomia ou independ ncia na vida di ria significa que os caminhos da vida de todas as pessoas deviam ser acess veis O termo caminho refere se ao conjunto de roteiros vias que as pessoas percorrem diariamente no decorrer do dia a dia como por exemplo irem para os empregos para a escola a compras levarem as crian as ao parque encontrarem se com amigos Por conseguinte meios f sicos acess veis deviam incluir Uma rede p blica de transporte que satisfa a as necessidades de toda uma popula o em termos de carreiras hor rios e acessibilidade dos ve culos 038 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Informa o clara facilmente compreendida por qualquer utente Isto inclui sistemas de sinal tica e guias reas de descanso para que possa escolher se entre utilizar se o transporte p blico ou ir se a p Edif cios e servi os p blicos acess veis a todos e que proporcionem uma assist ncia amistosa e competente Uma rela o entre ve culos quer estacionados ou em marcha e pe es rela o essa amig vel e respeitadora da diversidade dos diferentes utentes A acessibilidade do meio f sico significa respeitar as necessidades das pessoas o que em contrapartida as encoraja a respeitarem no Assim a cria o de um meio f sico com diversidade dimensional
5. Nesta sec o tamb m importante a quest o da sustentabilidade isto assegurar que o bem estar dos utentes actuais n o comprometa o das gera es futuras Relativamente a este dado a distribui o correcta dos recursos energ ticos conduz a uma melhor performance para o utilizador actual e origina poupan as em termos do consumo de energia atrav s tanto da utiliza o como da manuten o Mais para que a habita o seja sustent vel fundamental considerar outros aspectos como a reciclagem a dura o dos materiais a manuten o e conserva o ambiental Cremos que o design das habita es deva respeitar os requisitos m nimos que enformam a acessibilidade aparte o valor desejado do edif cio no mercado e que n o esteja dependente do poder de compra do utilizador COZINHA PARA TODOS A Cozinha para Todos TM deve ser manuse vel e estar apta a responder s diferentes solicita es em mudan a Caso seja poss vel adaptar a cozinha s circunst ncias sempre em evolu o ser uma cozinha para toda uma vida A exig ncia b sica traduz se num sistema construtivo separado dos m dulos suplementares Karl Luig Consulte www eca lu para obter mais informa es sobre o assunto HARMONIZA O DA ACESSIBILIDADE NA EUROPA Houve uma evolu o na Europa desde os meados dos anos 90 amp CEA 1996 Todos os Estados Membros da UE e os Pa ses que aderiram em 2004 t m de sujeitar se e proceder em conformidade co
6. apenas uma realidade a n vel social somos todos diferentes mas tamb m a n vel individual pessoal as outras pessoas s o diferentes de mim e eu pr prio n o sou a mesma pessoa no decorrer dos sucessivos est dios de minha vida Contudo qualquer que seja a nossa vida longa ou curta interessante ou mon tona estimulante ou tediosa rica ou de conviv ncia deficit ria existem sempre mudan as dimensionais biol gicas e cognitivas que produzem elas pr prias modifica es quando nos relacionamos com o nosso corpo e interagimos com o meio f sico dd Quadro 007 gt Mudamos ao longo da vida Mudan as e altera es ao longo do nosso ciclo de vida s o inevit veis Algumas delas podem efectivar se ou adiar se como consequ ncia de uma atitude ou comportamento vivencial por exemplo no que concerne a alimenta o o desporto ou o equilibrio conseguido entre o trabalho o lazer e o descanso No caso de acidentes doen as ou escolhas pessoais que afectam o nosso relacionamento com o meio f sico acontece que contudo n o nos dada a oportunidade de as evitar ou de aguardar o melhor momento 028 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Embora ningu m negue que os beb s estejam totalmente dependentes dos adultos todas as culturas assim o confirmam depressa assumimos que eles crescer o rapidamente e tornar se o independentes Este o motivo pelo qual ao criarmos o nosso meio f
7. das pessoas com defici ncia recomendando alargar o mbito da educa o e da informa o daqueles que integram o processo de constru o de habita es ao incluir o ensino sobre os problemas emergentes e a poss vel resolu o dos mesmos O relat rio que a acompanhava revisto em 1979 contem umas 30 p ginas de dimens es t cnicas relevantes mais como exemplos de trabalho do que como medidas compulsivas dado os estados membros terem tido dificuldade em chegar a um consenso sobre o que se poderia ter convertido em medidas padr o Europeias Tentativas sucessivas no decurso dos anos 80 para prossecu o da tem tica falharam mas em contrapartida conduziram publica o do relat rio Acessibilidade Princ pios e Directrizes em 1993 O relat rio promove o conceito de acessibilidade integrada e estipula importante que os conceitos de acessibilidade integrada e interactividade sejam incorporados no estudo e ensino de arquitectura Entretanto o Comit do Conselho da Europa sobre Reabilita o e Integra o das Pessoas com Defici ncia CD P RR declarou como uma das suas prioridades a forma o do pessoal que se ocupa da reabilita o e integra o daquelas pessoas A Recomenda o N R 92 6 sobre uma pol tica coerente destinada s pessoas com defici ncia estipula Com o objectivo de actuar de imediato no sentido de promover uma pol tica radical e coerente visando a acessibilidade o conceito d
8. empregados Quando assim acontece os empregados sentem que s o tratados como pessoas s o motivados e preocupam se em assegurar o funcionamento regular da empresa Projectos acess veis s o concebidos tendo a generalidade da popula o em mente geram um n mero cada vez maior de consumidores e consequentemente oportunidades maiores de neg cio Al m disso os projectos acess veis ir o gerar novos neg cios por que uma das m ximas do Design para Todos a cria o de meios que possam adaptar se a diferentes requisitos e a exig ncias diversificadas Por exemplo um hotel numa situa o privilegiada sobranceira ao mar n o tem de cingir a poca aos meses de Julho e Agosto se a adaptabilidade dos espa os proporcionar op es de neg cio diferenciadas durante todo o ano O Hotel pode negociar com a autarquia local a organiza o de competi es desportivas na praia as que se podem realizar mesmo quando j esteja ultrapassada a esta o dos desportos n uticos Conceito Europeu de acessibilidade 2003 045 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Os quartos de hotel podem ser reservados para crian as e adolescentes em actividades extra escolares O hotel pode auxiliar na organiza o de festivais locais e disponibilizar espa os atractivos para eventos culturais e de cariz comunit rio Caso exista uma piscina aquecida esta pode ser utilizada para li es de nata o Hot is sem acessibilidade n o t m op
9. o pela qual n o se evolui de modo e forma coerentes Conceito Europeu de acessibilidade 2003 015 OBJECTIVOS E DEFINI ES Creio que deveria haver uma Ag ncia Europeia respons vel pela supervis o das discuss es sobre acessibilidade coligindo textos oficiais Europeus enviando os a quem os solicitasse e reunindo exemplos de boas pr ticas que pudessem ser utilizadas como ferramentas de instru o e treino e aplicadas a outras situa es Esta Ag ncia Europeia seria o ponto fulcral para a organiza o de confer ncias reuni es sess es de informa o e de desenvolvimento de instrumentos destinados informa o forma o e sensibiliza o a n vel Europeu possibilitando a troca de conhecimentos Por exemplo esta ag ncia deveria traduzir ferramentas interessantes e documentos em todas as l nguas Europeias oficiais com vista a torn las acess veis a todos Na certeza por m de que o trabalho a n vel local deveria ser feito por actores locais com as suas pr prias estruturas utilizando pelo menos os conhecimentos existentes na l ngua de que necessitam dentro do pr prio contexto Num tal sistema n o haveria lugar para desculpas para se justificar a falta de progresso A Europa tem de disponibilizar o enquadramento profissional mas a motiva o e o interesse visando a melhoria das condi es de acessibilidade dever o ainda provir da base isto dos utilizadores t cnicos e pol
10. o utilizados para a concep o de produtos ou de espa os a usufruir por toda a popula o O problema traduz se no facto de que se s empregarmos os valores centrais do quadro em termos aritm ticos acabaremos por nos confinar aos produtos servi os ou meios f sicos que s podem ser utilizados por um pequeno sector da popula o Conceito Europeu de acessibilidade 2003 031 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA x H ouARABRRERNEE ZERHEuE zap pg x L Ki x x E x x DH Quadro 008 gt Quadro antropom trico MI Manual de Design para todos por Francesc Aragall Este quadro n o regista os valores m dios mas o centile e o centile 95 Isto deve se ao facto de que ambos os valores os mais baixos e os mais altos reflectem as caracter sticas reais de pelo menos uma pessoa do grupo n o constituem valores que foram l colocados fortuitamente ou ao acaso pelo investigador e portanto n o devem ser ignorados Assim os designs relativos diversidade dimensional devem aplicar se e servir tanto s pessoas maiores como s mais pequenas e isto consegue se atrav s de quatro formas diferentes 032 Um nico design v lido para todos por exemplo desenhar portas suficientemente largas que permitam a passagem de todos qualquer que seja a dimens o f sica do utente se transporta qualquer peso ou se est em cadeira de rodas Desenhar uma gama de produtos que pressuponha todas as exig ncias como por exem
11. Embora estas disposi es legais ainda desempenhem um papel importante ao influenciar a promo o formula o e avalia o das pol ticas dos planos dos programas e das ac es a n veis nacional regional e internacional n o s o contudo de natureza vinculativa 048 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Em muitos pa ses por todo o mundo e igualmente na Europa a legisla o nacional considerada como uma das ferramentas principais para se conseguir uma sociedade acess vel Assim acontece em muitos pa ses europeus j h muitos anos Tamb m a Comiss o Europeia o Parlamento Europeu e obviamente o F rum Europeu de Defici ncia descobriram mais recentemente que a legisla o Europeia sobre Acessibilidade pode possivelmente sofrer um empurr o com ambas as m os A legisla o Europeia sobre o Acesso est na Agenda Pol tica e para muitos Eurocratas apoiantes de uma Europa federalista se assim preferir este assunto n o pode ser deixado nas m os dos estados membros da UE Tudo parece conduzir ideia de que a subsidariedade n o considerada Maarten van Ditmarsch consulte www eca lu para obter mais informa es sobre o assunto Conceito Europeu de acessibilidade 2003 049 CAP TULO 3 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS INTRODU O Este cap tulo analisa os diferentes elementos que i
12. Por conseguinte ao criarem se espa os f sicos devemo nos lembrar que a popula o Europeia tende para uma globaliza o cultural e assim todas as cidades e aglomerados populacionais devem adoptar mecanismos que venham a permitir a integra o da pessoa qualquer que seja a sua cultura ou quaisquer que sejam os seus antecedentes e providenciar o respectivo acesso s mesmas oportunidades e aos mesmos direitos 3 A necessidade que o indiv duo tem de desenvolver todas as suas capacidades e o desejo de dotar e proporcionar aos seus filhos todos os bens necess rios ao seu pr prio desenvolvimento escolaridade actividades p s escolares tecnologia etc produz um efeito directo na taxa de natalidade hoje em dia poucos casais planeiam ter dois ou mais filhos IDADE E ATITUDES OS RESULTADOS PRINCIPAIS DO INQU RITO EFECTUADO ATRAV S DO EUROBAR METRO http europa eu int comm eurostat Public datashop print catalogue EN catalogue Eurostat amp product KS NK 03 002 _ N EN amp mode download Em s ntese a diversifica o da popula o decorre de uma vizinhan a vivencial todos n s temos o direito a uma vida digna Assim a escolha clara ou criamos e constru mos ambientes f sicos para todos ou no futuro poucas pessoas poder o utiliz los e usufrui los A riqueza da diversidade A diversidade da popula o a consequ ncia de uma vida lado a lado e todos t m o direito a viver uma vida com dignidade uma vida
13. a ler a escrever a falar a ouvir e a interpretar os v rios sinais informativos que nos rodeiam e nos s o direccionados Contudo quando se atinge a adolesc ncia esta traz consigo outros problemas de interac o os decorrentes do relacionamento entre pais e filhos visitas a pa ses cujas l nguas e culturas s o diferentes das nossas a necessidade de desenvolver o nosso conhecimento cultural museus espect culos etc ou de ter contactos sociais e oportunidades de expressar as nossas ideias sociais pol ticas e pessoais Quando chegamos idade adulta temos um emprego de que gostamos e que nos motiva um rendimento que nos permite fazer o que queremos um lar que satisfaz as nossas necessidades um meio que nos respeita e que nos motiva a reciprocamente respeitar e um n vel cultural satisfat rio Caso tenhamos tudo isto e desde que n o exista qualquer defici ncia de aprendizagem f sica ou sensorial ent o n o teremos qualquer problema em interrelacionarmo nos com o meio ambiente que nos rodeia at ao aparecimento dos primeiros sinais de envelhecimento biol gico perda de vis o de audi o de mem ria ou de capacidade motora de altera o e mudan a f sicas etc Conceito Europeu de acessibilidade 2003 029 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Estes quatro pontos tra am a vida de uma pessoa do nascimento velhice que vive isolada da realidade isto em cujo desenvolvimento apenas duas variantes desempenha
14. amov vel Por toda a cidade existam espa os de estacionamento de superf cie reservados para pessoas com mobilidade condicionada Utilizadores com problemas da mobilidade detentores de autoriza o de estacionamento sejam n o s bem informados sobre os seus direitos como igualmente sobre os seus deveres estacionar de forma correcta sem p r terceiros em risco Empresas de aluguer de autom veis ofere am ve culos autom veis adaptados para condutores com defici ncia No sentido de garantir a total autonomia dos condutores com defici ncia as esta es de servi o bombas de combust veis estejam apetrechadas com pessoal efectivo em vez de imporem o self service Al m disto pontos de S O S nas ruas e caminhos permitissem a respectiva utiliza o por parte de condutores surdos EDIF CIOS P BLICOS Muitas e diversas defini es do que se deve compreender como edif cios p blicos s o utilizadas Neste documento gostar amos de incluir na nossa defini o como todos aqueles edif cios que n o s o utilizados para habita o privada ou particular Estes edif cios normalmente alojam servi os destinados ao p blico que mais tarde ou mais cedo s o utilizados pela totalidade da popula o Por conseguinte deviam ser plenamente Quadro 023 gt Entrada de um edif cio p blico acess vel Conceito Europeu de acessibilidade 2003 069 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS ace
15. com seguran a K altura de um corrim o para apoio suficiente e conveniente NC H lt 12 15 L comprimento de um NC J 0 corrim o do come o ao t rmino de uma escada que proporcione apoio e assist ncia suficiente e adequada NC crit rio dos Pa ses N rdicos K 70 90 3 ACTIVIDADES DIVERSAS Para al m de se deslocarem num edif cio as pessoas est o permanentemente a utilizar os meios postos sua disposi o que lhe s o naturalmente facultados Este cap tulo apresenta os crit rios que norteiam outras actividades diferentes utilizar portas exercer actividades segurar sentar alcan ar objectos dist ncias compreender e distinguir informa o As capacidades f sicas diferenciadas e as restri es devem ser consideradas tanto quanto poss vel por forma a permitir que todos sejam independentes ao exercerem estas actividades 106 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 PADR ES DE ACESSIBILIDADE Utiliza o de portas Primeiro a porta ao transp la tem de ser suficientemente larga Pelo contr rio se assim n o for algumas pessoas s o literalmente impedidas de o fazer e ficam do lado de fora Para assegurar que uma porta seja utilizada de modo independente tem de existir espa o de manobra suficiente O espa o exigido determinado pelo ngulo de abertura da porta e a forma como se processa a aproxima o da mesma Por exemplo algu m numa cadeira de rod
16. de artigos criar esplanadas em frente dos bares e dos caf s reas para crian as Planeamento t cnico Depois da reuni o com os residentes mun cipes as respectivas opini es t m de ser integradas nas prioridades de car cter geral Uma vez assim feito pode dar se in cio ao trabalho sobre o planeamento das interven es e subsequentemente decidir se os procedimentos a seguir para a prossecu o e realiza o das mesmas Conceito Europeu de acessibilidade 2003 087 RECOMENDA ES PARA A GEST O DA ACESSIBILIDADE PLA PACCESSIBILITAT DE GRANOLLERS la d etapes a la via c blios Quadro 026 gt Mapa de um Plano de Acessibilidade O planeamento t cnico das obras de acessibilidade o garante da continuidade do processo de melhoria Os procedimentos potenciais s o como a seguir se descrevem e Integra o no enquadramento do plano de manuten o urbana existente e Integra o no enquadramento de novos projectos e servi os a efectuar no decurso do presente mandato ou per odo de fun es Em Hels nquia o envolvimento da organiza o dos utentes melhorou extraordinariamente o Plano de acessibilidade da Cidade O planeamento t cnico das obras de acessibilidade o garante da continuidade do processo de melhoria e Desenvolvendo uma an lise das condi es de acessibilidade e sustenta o dos servi os ou incluindo os crit rios que norteiam o Design para Todos nos sistemas internos qualitativos melhora
17. dignificada Se assim o menos que podemos fazer exigir e trabalhar no sentido de criar o meio f sico que seja o reflexo da realidade social A coexist ncia humana baseia se no respeito m tuo e na vontade de as pessoas se desenvolverem como indiv duos aut nomos Conceito Europeu de acessibilidade 2003 037 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA pi Quadro 010 gt Largo repleto de pessoas A diferen a entre os outros e eu pr prio o que nos enriquece a todos A viv ncia lado a lado a forma que nos permite aprender e beneficiar da realidade dos outros e portanto quanto maior for a diversidade que nos rodeia mais enriquecedora ser a nossa pr pria vida Assim a diversidade dimensional de percep o motora e cognitiva t m de ser tidas em considera o ao criarem se e desenvolverem se os meios e espa os f sicos por que todos DESEJAM que t m NECESSIDADE e o DIREITO de serem independentes de escolher o seu modo de vida e de viv la sem que sejam impedidos de o fazer pelos obst culos existentes no meio circundante e envolvente Embora seja necess rio muitas vezes criar meios auxiliares espec ficos para fazerem face a problemas igualmente espec ficos como por exemplo culos cadeira de rodas canadianas pr teses auditivas o facto permanece meios f sicos acess veis s o factores determinantes para a autonomia individual quando as pessoas n o precisam da ajuda de terceiros para a viv ncia do dia a dia
18. e de conforto conseguir se um aumento de bem estar e de recupera o No fim todo e qualquer h spede e turista beneficiar da aplica o deste conceito Dr Peter Neumann consulte www eca lu para obter mais informa es sobre o assunto Outro exemplo o caso das grandes superf cies comerciais S o concebidas de principio para facilitar o acesso deixando suficiente espa o entre os lugares para estacionamento ou transporte p blico e os edif cios e evitando igualmente degraus no percurso entre a entrada dos mesmos e a zona dos estabelecimentos comerciais e dos servi os Provavelmente foi esta concep o de acessibilidade que contribuiu largamente para o sucesso dos centros comerciais e de lazer 046 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA De forma semelhante as empresas que perfilharam e integraram esta filosofia nos respectivos produtos e servi os experimentaram um aumento de lucros Alguns exemplos podem encontrar se na rede web Existem muitos outros exemplos nas reas do turismo habita o produtos de higiene pessoal etc Finalmente como acontece no caso dos promotores as entidades patronais que se comprometem com o design para todos ter o a satisfa o pessoal de melhorar a qualidade de vida dos seus empregados e dos consumidores ASSUN O DE COMPROMISSO COM O DESIGN PARA TODOS A Funda o do Design para Todos desenvolveu um esquema que torna o Design para
19. e de lazer Outrossim permitindo que todos os utilizadores tenham acesso utilizem e compreendam de forma independente as v rias partes que integram o meio f sico qualquer que seja a idade sexo aptid es ou antecedentes culturais Al m disso o Design para Todos deve ser garante de seguran a para que as futuras gera es venham a fruir inteiramente e da mesma forma um ambiente f sico favor vel constru do tendo todos em considera o sustentabilidade Consequentemente o Design para Todos pode ser considerado uma filosofia e estrat gia de planeamento cujo objectivo o acesso universal Conceito Europeu de acessibilidade 2003 023 OBJECTIVOS E DEFINI ES A EVOLU O DAS CIDADES COMO EXEMPLO DA MELHORIA DA ACESSIBILIDADE Finalmente como forma de ilustrar o t tulo acima enunciado seria de todo o interesse rever de forma sucinta como se processa o desenvolvimento das cidades e grandes aglomerados dado este desenvolvimento estar sempre associado s mudan as operadas a n vel social quanto s necessidades emergentes como as que se referem seguran a sa de e ao respeito e portanto s adapta es levadas a efeito no meio f sico visando a satisfa o das necessidades pessoais Os primeiros grupos populacionais estabeleceram se em reas ricas em termos de produ o pesca agricultura e isto constituiu o marco da sedentariza o da vida n mada Embora esta situa o se verificasse numa parcela d
20. grupos de risco devido a defici ncias espec ficas a certas actividades e participa o na sociedade Com vista a conseguir se uma sociedade para todos esta extensa gama de medidas tem de ser considerada com seriedade para se evitar o isolamento profundo ou a ignor ncia Autor Theo Bougie Consulte www eca lu para obter mais informa o sobre o assunto 082 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 CAP TULO 4 RECOMENDA ES PARA A GEST O DA ACESSIBILIDADE O EXEMPLO DAS AUTARQUIAS RECOMENDA ES PARA A GEST O DA ACESSIBILIDADE O PLANO DA CIDADE PARA TODOS No cap tulo anterior descrevemos uma s rie de recomenda es para que meios ambientais e f sicos fossem adaptados por forma a ter em conta a diversidade da popula o Contudo para que tais adapta es se tornem realidade ser fundamental possuir um m todo de interven o que congregue as diferentes partes envolvidas no processo por exemplo pol ticos t cnicos peritos representantes de associa es O Plano Cidade para Todos pode tornar se num instrumento til especificando reas de ac o e definindo um sistema de gest o assim como coordenando analisando e avaliando a opini o de todos os envolvidos pol ticos t cnicos cidad os e empregados Vamos seguidamente descrever um plano potencial consistindo o mesmo em 7 etapas que exceptuando o diagn stico se desdobram em paralelo Diagn stico Planeamento pol tico Envolvimento d
21. imagens Al m disso o desenvolvimento da tecnologia significa que uma pessoa quaisquer que sejam as suas capacidades mentais f sicas ou sensoriais pode aceder mesma informa o que a facultada ao resto da popula o teclado em Braille motor de busca para pessoas com defici ncia visual sintetizadores de voz som informa o escrita textos em l nguas diferentes op es para mudan a do tamanho das letras ou da cor de fundo etc Dada a import ncia deste meio a n vel social existem j directrizes internacionais directivas Europeias e regulamentos nacionais com o objectivo de tornar acess veis os sites do Governo O acesso Rede n o deve ser dificultado pelas caracter sticas do computador e do motor de busca As imagens devem ser devidamente descritas As dimens es das letras e os contrastes de cor devem ser considerados Os gr ficos animados devem ser evitados como motores de busca porque as pessoas com defici ncia visual n o os conseguem ler Deve ser sempre poss vel voltar P gina inicial Home Page sem ter de utilizar os bot es do motor de busca A l ngua utilizada deve ser clara e f cil de compreender por todos 080 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Deve existir um ndex detalhado dos diversos servi os existentes na Rede Web Finalmente importante que toda a popula o tenha acesso a estes servi os d
22. implementa o das leis Portanto agradecemos a colabora o prestada no mbito das na es Europeias Gostaria igualmente de expressar o meu apre o INFO HANDICAP pelo seu empenho na coordena o deste trabalho gigantesco e congratular toda a rede do CEA pelo alcance da realiza o Marie Jos e Jacobs Ministra da Fam lia Solidariedade Social e Juventude INTRODU O PARA A PUBLICA O DO CONCEITO EUROPEU DE ACESSIBILIDADE Na qualidade de Presidente do Intergrupo para a Defici ncia do Parlamento Europeu dou as boas vindas a esta publica o oportunamente revista sobre o Conceito Europeu de Acessibilidade O CEA provou ser o meio til pelo qual arquitectos projectistas designers e construtores s o sensibilizados quanto ao significado dos princ pios que norteiam o design para todos e o acesso universal O conceito de design universal entrosado no CEA constitui a pedra angular em que assenta uma sociedade totalmente inclusiva A rede do CEA provou igualmente ser uma for a importante na activa o da campanha para a cria o de normativos padr es Europeus de car cter vinculativo sobre acessibilidade Sendo constitu da por uma rede de peritos arquitectos e designers a trabalhar na rea do design para todos e exigindo a adop o de uma defini o de design para todos comumente reconhecida e ao estabelecimento de um normativo padr o Europeu sobre acessibilidade aprovado e aceite por todos os Estados Membros
23. introduzir melhorias na constru o existente como rampas ou portas mais largas Esta resposta contudo refor a a ideia de que certos indiv duos s o excep o regra e estigmatiza os obrigando os a Conceito Europeu de acessibilidade 2003 043 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA utilizar por exemplo entradas separadas muitas vezes situadas nas traseiras do edif cio Al m disso muitas daquelas modifica es s o acrescentadas mais na sequ ncia de uma reflex o tardia do que resultado de um processo planeado de design Presentemente a nova abordagem integrada incluindo o Design Universal tem em vista responder de forma igual s necessidades de todos Todos devem utilizar qualquer parcela do meio edificado da forma mais independente e natural poss veis Os crit rios que definem a normalidade devem ser alargados e abrangentes por forma a garantir que a constru o do meio edificado se baseie e fundamente nos princ pios que regem o Design Universal necess ria uma nova sensibilidade no que concerne design e constru o Com tal finalidade a Resolu o ResAP 2001 1 do Conselho da Europa sobre Design Universal toma como ponto de partida o direito de todos os indiv duos ao acesso utiliza o e compreens o do meio edificado responsabilizando a sociedade em particular os arquitectos engenheiros e urbanistas a tornar realidade tal prop sito Conscientes da discuss o em marcha nos c rculos de t cnico
24. mobilidade condicionada Partindo de todos os objectivos de inclus o e normaliza o os exemplos de como se tornam acess veis os velhos e antigos edif cios s o apresentados para mostrar que um tratamento considerado do seu valor hist rico pode combinar se e estar em conformidade com a respectiva acessibilidade e utiliza o por parte das pessoas com limita es da actividade Elena Sir Arquitecta do Real Instituto de Tecnologia Infraestrutura An lise do Meio Edificado Estocolmo Su cia Consulte www eca lu para obter mais informa es sobre o assunto 076 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS HABITA O O lar habita o constitui um espa o pessoal que partilhamos com a fam lia e os amigos Aqui decorrem as actividades relacionadas com o nosso desenvolvimento social e individual e portanto tem de se adaptar ao nosso estilo de vida e a quaisquer altera es que possam ocorrer Podem distinguir se dois tipos de habita o T Habita o individual a totalidade do espa o jardim entrada e divis es etc perten a e da responsabilidade dos que nela vivem Quadro 025 gt Rampa entrada de uma habita o 2 Blocos de habita o os espa os s o comuns entrada elevadores passagens escadas jardim etc e devem ser totalmente acess veis enquanto que os espa os das pr prias habita es depender o dos respectivos inquilinos Em a
25. na sensibiliza o social um meio f sico que exclui um determinado grupo faz com que a popula o como um todo exclua esse grupo do seu dia a dia e consequentemente o referido grupo marginalizado resultando o aparecimento de guetos e a constru o de espa os especificamente delimitados Imma Bonet consulte www eca lu para melhor se inteirar sobre o assunto Conceito Europeu de acessibilidade 2003 025 CAP TULO 2 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA DIVERSIDADE HUMANA Infelizmente hoje em dia muitas pessoas ainda acreditam que as decis es relativas ao bem estar do indiv duo e sua integra o na sociedade assentam nas diferen as pessoais ra a sexo cren as idade capacidades circunst ncias etc Negar que a diversidade humana enriquecedora da cultura e consequentemente que cada indiv duo se desenvolve no seu mbito negar a capacidade inata de que todos somos dotados para aprender e beneficiar das novas situa es Aceitar a diversidade contudo aceitarmo nos por aquilo que somos tudo que nos personaliza tanto o que positivamente considerado pela sociedade por exemplo a bravura o altru smo a bondade a ingenuidade como o que menos socialmente aceite temores necessidades ideias diferentes etc Mudan as no decorrer do ciclo da vida As diferen as individuais come am com a combina o dos genes Assim surge a diversidade humana que n o
26. perceptiva motora cognitiva e cultural promove a solidariedade e facilita a interac o entre todos n s Al m disso constitui um passo definitivo para a igualdade de oportunidades isto oferece nos a possibilidade de exercermos os nossos direitos na vida que desejamos independente e aut noma existir como pessoa Tend ncias futuras e estilos de vida Relativamente diversidade humana os meios f sicos criados por pessoas para pessoas deveriam satisfazer as respectivas necessidades no decorrer de toda uma vida Contudo n o nos devemos esquecer que as crian as de hoje os seus filhos e os filhos dos seus filhos t m de viver no futuro e precisam que o meio f sico assegure a qualidade das suas vidas Assim o conceito de fim imediato deve ser substitu do pelo de continuidade a ideia de cultura local deve dar lugar ao de diversidade cultural o consumismo cego deve ser erradicado e dar lugar ao consumo inteligente criar para o presente deve transformar se em criar numa base de sustentabilidade o individualismo tem de ser suplantado pela coopera o e pela solidariedade a nova tecnologia tem de ser posta ao servi o das pessoas e finalmente a ideia de que existe uma etapa em que os indiv duos s o produtivos tem de ser rejeitada em reconhecimento de que h um sentido para toda a nossa vida As mudan as e transforma es sociais contudo n o surgem sem ajuda necess rio a sensibiliza o para educar e motivar as
27. pessoa numa cadeira de rodas adopta o seu pr prio m todo de transfer ncia para outro assento ou lugar Na generalidade existem tr s tipos de t cnicas de transfer ncia sem serem assistidas cada uma das quais exigindo o seu pr prio espa o de transfer ncia Conceito Europeu de acessibilidade 2003 109 PADR ES DE ACESSIBILIDADE D as tr s principais t cnicas de transfer ncia E espa o necess rio para as tr s t cnicas numa instala o sanit ria F espa o necess rio para D rodar a cadeira num sanit rio E 00 num quarto de vestir e num cub culo para o chuveiro X linha demarcadora que reflicta o espa o de transfer ncia necess rio 2140 2120 NC nos sanit rios p blicos E as transfer ncias da esquerda a Si e da direita assistidas t m de ser poss veis NC crit rio dos Pa ses N rdicos Percep o e compreens o da informa o importante que as pessoas tenham informa o para que saibam utilizar as instala es de um edif cio Isto chama a aten o para a forma atrav s da qual a informa o visual auditiva e t ctil apresentada A altura a que a informa o colocada deve ser objecto da nossa aten o por forma a assegurar que a linha de vis o seja clara e acess vel tanto a pessoas de estatura alta como baixa G linha clara de vis o quando 195 se est de p H informa o colocada e di
28. pessoas para que d em o melhor de si mesmas Ao criar se o meio f sico acess vel cultiva se e fomenta se a nossa co exist ncia no respeito c vico pelos outros nas ruas no trabalho nas escolas nas lojas em casa nos parques Conceito Europeu de acessibilidade 2003 039 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA O meio f sico acess vel tem de ser criado por forma a respeitar os princ pios universais da sustentabilidade Caso contr rio que planeta que qualidade de vida herdar o os nossos filhos netos as gera es futuras DESIGN SUSTENT VEL UMA POL TICA INTELIGENTE O desenvolvimento sustent vel e apoiado n o se refere apenas a gua pot vel e a energias renov veis uma forma hol stica de pensar uma estrat gia a longo prazo que deve envolver o ciclo humano da vida Tornou se um conceito nuclear que integra todas as estrat gias pol ticas avan adas Karin Bendixen in Form A Funktion Nordic Design for All Magazine No 2 Volume 1 December 2001 http www dcft dk index asp pid 1930 visite www eca lu para obter mais informa es sobre o assunto 040 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA OPORTUNIDADES Assumindo se que a acessibilidade pressup e um meio f sico que todos podem fruir o efeito mais imediato dela decorrente consiste no aumento substancial de pessoas que podem participar nas actividades econ micas e sociais Aumentar a acessibilidade nos edif
29. poder ser muito diferente da de outra n o poss vel que todas venham a oferecer o mesmo grau de acessibilidade Assim a informa o veiculada sobre as condi es existentes em cada praia e os servi os a disponibilizados deve ser clara e colocada nos pontos de acesso respectivos e em outros locais Internet C maras Turismo Desta forma as pessoas podem antecipadamente fazer as suas op es Antes de fechar esta sec o gostar amos de acrescentar que se a rea de recrea o genuinamente um lugar para todos ent o as pessoas deviam poder chegar at ele provenientes de qualquer parte da cidade Assim o design deveria considerar a possibilidade de as pessoas chegarem a p ou em transporte p blico ou privado prevendo e n o descurando o estacionamento claro que um bom design que visa um ambiente f sico acess vel o que tem em conta os diferentes projectos urbanos a desenvolver transportes lazer cultura habita o etc e pretende combin los num contexto global garante da seguran a e da integra o de todos TRANSPORTE P BLICO Quer seja por qualquer outra raz o ou por lazer uma caracter stica do ser humano deslocar se de uma lado para o outro e estar sempre em tr nsito Se associarmos a esta necessidade ideia crescente que a sociedade perfilha sobre o conceito de autonomia pessoal torna se evidente que qualquer desloca o ou viagem deve ser acess vel O transporte p blico desempenha um pap
30. ses para renovar abordagens e directrizes a n vel nacional A Comiss o Europeia utiliza o Conceito para promover a acessibilidade 1999 Transfer ncia da ac o coordenadora do CCTP Holand s para a organiza o Info Handicap do Luxemburgo promovendo se o marketing do Conceito Europeu de Acessibilidade no sentido de se implementar o seu reconhecimento Procedeu se igualmente sua apresenta o na WWW 2002 Decis o para actualizar o CEA Novembro de 2003 Apresenta o no Luxemburgo do CEA actualizado Esta publica o foi produzida com o apoio financeiro do Minist rio Luxemburgu s da Fam lia Solidariedade Social Texto Coordena o Ilustra es c 2003 Internet Vers o acess vel HTML ISBN Lay out Edi o portuguesa e Juventude IMPRESSUM Francesc ARAGALL Com o apoio dos Membros da EuCAN S lvio SAGRAMOLA Francesc ARAGALL INFOPLA a s b l Joelle MAUS FREYMANN Fototeca da Cidade de Luxemburgo EuCAN c o Info Handicap Luxemburgo www eca lu httto homepage eircom net 1dd 2 919931 24 5 CHRIS Editor Secretariado Nacional para a Reabilita o e Integra o das Pessoas com Defici ncia Tradu o Stella Pamplona Chaves SNRIPD Local e data da edi o Lisboa 2005 Colec o Cadernos SNR n 18 ISBN 972 9301 86 7 Reprodu o autorizada desde que conhecida a fonte Consulte o site para obter informa o sobre os procedimentos referentes tradu o ME
31. 998 aos princ pios de 2001 A informa o tomou em considera o pontos de vista nacionais e internacionais pol ticas programas ac es em desenvolvimento e planeadas sobre a tem tica em ep grafe Foi refor ado por um consultor externo no sentido de se proceder an lise da informa o e para que fosse criado um relat rio global Estes documentos o relat rio e a Resolu o ResAP 2001 3 podem ser solicitados ao Conselho da Europa O Impacto das novas tecnologias na qualidade de vida das pessoas com defici ncia elaborado por Theo Bougie e a Resolu o ResAP 2001 3 aprovada pelo CD P RR na sua 24 sess o em Haia datada de 26 29 de Junho de 2001 O relat rio fornece a descri o dos pontos principais como os referentes Qualidade de Vida Considera igualmente os diferentes tipos de incapacidade existentes como as defici ncias funcionais e as estruturas do corpo condicionamento e restri es da actividade e problemas decorrentes da participa o na sociedade Isto significa por exemplo que cobre tanto as defici ncias f sicas e sensoriais como as referentes s dificuldades e consequente limita es da aprendizagem incapacidade mental e condicionamento da participa o na comunidade devido a factores pessoais e ambientais Conceito Europeu de acessibilidade 2003 081 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS O relat rio cobre as novas tecnologias representando um espectro muito alargado das
32. A ACESSIBILIDADE Sintetizando o trabalho desenvolvido pelo coordenador fundamental para a exequibilidade do plano como uma boa gest o ir maximizar as interven es com um m nimo de recursos necess rios Informa o dirigida aos cidad os No in cio do processo de planeamento aconselh vel e sensato que as reuni es sejam menos espa adas e mais regulares para que uma boa comunica o entre os mun cipes e os representantes aut rquicos seja assegurada especialmente se n o tenha sido esta a pr tica habitual Contudo uma vez estabelecidos os mecanismos de participa o ser suficiente reunir com os mun cipes nas ocasi es em que haja necessidade de apresentar os relat rios mensais nesta a altura que os mun cipes t m a oportunidade de darem a conhecer as suas opini es sobre o plano em desenvolvimento e apresentarem sugest es na prossecu o de melhoramentos Esta fase podia igualmente incluir a difus o de informa o para os media descrevendo se a forma como o projecto se est a desenvolver o in cio ou a finaliza o da parte chave do mesmo e os resultados anuais acabados de ultimar Todos os cidad os valorizam de modo positivo a preocupa o das entidades locais pela adop o de melhorias no campo da acessibilidade EDIF CIOS ACESS VEIS DO SONHO IMPRATIC VEL REALIDADE No decurso dos ltimos 20 a 30 anos foram publicadas muitas centenas de leis normas e directrizes tendo por alvo a acessibil
33. DECLARA O O fundamento de uma filosofia Europeia de acessibilidade traduz se no reconhecimento na aceita o e na promo o a todos os n veis da sociedade dos direitos humanos incluindo os das pessoas com actividade condicionada num contexto assegurado ao mais alto n vel de sa de conforto seguran a e protec o ambiental A acessibilidade um atributo essencial do meio edificado sustentado e centrado na pessoa CONCEITO EUROPEU DE ACESSIBILIDADE Maio de 1985 a pedido do Departamento para a Ac o a Favor das Pessoas com Defici ncia da C E o Conselho Holand s das Pessoas com Defici ncia efectua um estudo sobre a legisla o e a pr tica da acessibilidade nos Estados Membros Outubro de 1987 o CCPT Holand s Comit Coordenador para a Promo o da Acessibilidade lan a um Manual Europeu desenvolvido com crit rios harmonizados e normalizados sobre acessibilidade financiados pela Comiss o Europeia e supervisionados por um grupo directivo de peritos provenientes de diversos pa ses Europeus Novembro de 1990 Publica o do Manual Europeu que parece conter demasiados pormenores para os quais n o existe uma concord ncia comum Europeia 1996 apresentado um novo projecto com muito menos p ginas e muito menos detalhado intitulado Conceito Europeu de Acessibilidade Embora n o seja um normativo o Conceito Europeu de Acessibilidade est traduzido em muitas l nguas e utilizado em v rios pa
34. ICOS ACESS VEIS INTRODU O ESPA OS ABERTOS Passeios Manuten o das art rias Areas de recreio e lazer TRANSPORTE P BLICO TRANSPORTE PRIVADO EDIF CIOS P BLICOS HABITA O SERVI OS P BLICOS DE INFORMA O RECOMENDA ES PARA A GEST O DA ACESSIBILIDADE O EXEMPLO DAS AUTARQUIAS O PLANO DA CIDADE PARA TODOS Diagn stico Planeamento pol tico Envolvimento dos cidad os Planeamento t cnico Contributos dos cidad os Gest o NOUVAWNA Informa o dirigida aos cidad os ALARGAMENTO DA EUROPA SEM SE REPETIREM ERROS NORMAS PADR ES DE ACESSIBILIDADE 013 014 014 017 018 018 020 022 027 028 028 031 036 037 039 041 041 042 044 045 048 051 052 052 052 057 058 062 068 069 077 080 083 084 084 085 087 087 090 090 092 095 099 CAP TULO 1 OBJECTIVOS E DEFINI ES OBJECTIVOS E DEFINI ES INTRODU O O Conceito Europeu de Acessibilidade 1996 foi a resposta a um pedido da Comiss o Europeia apresentado em 1987 O conceito assentava nos princ pios do desenho universal Estes princ pios aplicam se ao design de edif cios infraestruturas e produtos para consumo 1 O objectivo traduz se na disponibiliza o de meios f sicos adequados seguros usufru dos por todos incluindo as pessoas com defici ncia 2 Os princ pios de design universal rejeitam a div
35. MBROS DA EuCAN 2003 Andorra Austria Belgium Bulgaria Denmark Finland France Germany Ireland Italy Great Britain Greece Mr Fransesc Caballol Mr Wolfgang Enzinger Mr Vincent Snoeck Mrs Mieke Broeders Mr Rodolfo Cattani Mrs Kapka Panayotova Mr Carsten Graversen Mrs Marttiina Fr nti Pitk ranta Mrs Maija K nkk l Mr Ari Kurppa Mrs Catherine Cousergue Mr L P Grosbois Dr Peter Neumann Mr Gerry Kinsella Mr Cearbhall O Meadhra Mr Michal Ozmin Mr C J Walsh Mrs Fionnuala Rogerson Mrs Mitzi Bollani Mrs Daniela Orlandi Mr Andrew Burke Mr Ellis Mr Ken Ewart Mrs Lisa Foster Mr S Goldsmith Mrs Sarah Langton Lockton Mr C Wycliffe Noble Mr Alan Richards Mrs Argyro Leventi Dr eng Nikos Sakkas Hungary Luxembourg Netherlands The Norway Poland Portugal Romania Spain Sweden Switzerland Dr techn Tibor Polinszky Mr Sandor Radai Mr Gilbert Huyberechts Mr Silvio Sagramola Mr Theo Bougie Mr Maarten van Ditmarsch Mr Louis Stegmeijer Mr Bas Treffers Mrs Els de Vries Mr Maarten Wijk Mrs Edel Kristin Heggem Mr Tone Ronnevig Mr Finn Aslaksen Mrs Maria Goreczna Mr A Charana Mr Peter Colwell Mr Carlos Pereira Mr Daniel Chindea Mr Francesc Aragall i Clav Mr Nicoleu Juan Pujal Mr Juan Antonio Romero Mejias Mrs Cristiana Rodriguez Porrero Miret Mrs Imma Bonet Mr Finn Pe
36. NDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS T xis O t xi constitui um meio privado de transporte que presta um servi o p blico e ao contr rio de outras formas de transporte pode providenciar um servi o porta a porta sem depender de hor rios e sem ter necessidade de procurar um espa o para estacionar A import ncia deste servi o n o deve ser negligenciada dado o facto de muitas pessoas serem incapazes de chegar a uma paragem de autocarro quer por raz es de mobilidade ou devido a outros problemas como desconhecerem o caminho ou sofrerem de agorafobia receio de espa os abertos atravessar ruas pra as etc Assim ao delinear se todo um espa o destinado ao transporte p blico num dado ambiente f sico o papel desempenhado pelo t xi n o deve ser descurado As medidas a ter em considera o est o divididas em necess rias e recomend veis como a seguir s o referidas Directrizes fundamentais A porta altura e largura deve permitir o acesso a todos qualquer que seja a respectiva capacidade ou tamanho f sico As pessoas em cadeira de rodas devem poder entrar e sair sem ter de deixar a respectiva cadeira e uma vez no interior n o ter necessidade de mudar de assento A seguran a do passageiro deve ser garantida cintos de seguran a no banco traseiro cadeira de seguran a para crian as e um sistema de seguran a para carrinhos de m o e cadeira de rodas Recomenda es Os t xis devem estar equipad
37. No caso de espa os de dimens es maiores que comportem diferentes reas de servi os as medidas de seguran a acessibilidade e sinaliza o devem ser tidas em considera o Deve existir nas entradas do parque um mapa que indique a localiza o dos v rios servi os actividades ou equipamentos e disponibilize informa o sobre o hor rio de abertura das instala es e das diversas actividades visitas acompanhadas Os caminhos que constituem os diferentes roteiros devem interceptar se e cruzar se permitindo s pessoas trocar facilmente de itiner rio evitar degraus ao pretender se mudar de um n vel par o outro Como acontece nos parques pequenos o espa o para as brincadeiras das crian as deve ter em conta os adultos que as acompanham Os recintos para recreio t m de respeitar a diversidade das crian as idade e mobilidade Quadro 017 gt Todas as crian as dever o ter a oportunidade de testar as suas capacidades Conceito Europeu de acessibilidade 2003 059 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS O design das reas de recreio deve garantir a seguran a das crian as que as utilizam sem esquecer que estas necessitam e desejam experimentar sensa es novas Os materiais utilizados na constru o destes recintos n o devem tornar se perigosos no caso de sofrerem danos Os componentes do mobili rio bancos fontes caixotes de lixo etc devem ser colocados em locais ac
38. OTECNOLOGIA COMO TECNOLOGIA PROPICIADORA DE AUTONOMIA E DE APOIO DOMICILI RIO AOS IDOSOS Uma nova ci ncia a Gerontotecnologia est a descobrir aplica es t cnicas e de engenharia inovadoras tendentes a salvar aumentar e a integrar a autonomia e a qualidade de vida dos idosos particularmente dos que vivem em casa Gra as colabora o de engenheiros e geriatras o apoio e os cuidados domicili rios podem utilizar equipamentos especialmente concebidos para a prossecu o de tal fim desde a assist ncia destinada s actividades di rias AD ao mobili rio e ainda passando pela que dispensada s unidades desportivas aos cuidados m dicos e hospitalares aos cuidados intensivos e destes reabilita o O urbanismo est tamb m atento a novas realiza es em prol dos idosos novos ve culos carros especiais bicicletas motorizadas autocarros t xis parques e instala es urbanas etc Investiga es actualizadas demonstraram que os idosos n o depender o da tecnologia mas poder o comunicar com ela Por outro lado nos idosos assistidos em casa h redu o de infec es e de comorbilidade tirando se partido do meio familiar 030 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Existe uma nova profiss o Projectista M dico Social que integra Arquitectos e Engenheiros nos projectos de Lares Centros de Reabilita o assim como na adapta o de resid ncias privadas
39. Pessoas com Limita o da Actividade Por causa do estigma social que pende sobre a defici ncia algumas pessoas n o querem identificar se Outras podem n o se aperceber de que t m uma doen a ou uma defici ncia Alguns Pontos de Design Importantes num Plano de Defesa Contra Inc ndios 1 Conhecimento do edif cio 2 Orienta o do utente e relacionamento com o exterior Sinal tica simples e n o conflituosa com prefer ncia por gr ficos em vez de textos Meios alternativos de evacua o Detec o r pida e segura com avisos que devem ser facilmente compreendidos por todos os utentes do edif cio 072 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Evacua o por andares e faseada reas de salvamento e assist ncia Utiliza o de elevadores escadas e tapetes rolantes durante a ocorr ncia de um sinistro com fogo 9 Acessibilidade de todas as passagens para evacua o incluindo escadas 10 Design das estruturas de combate ao fogo nas reas de evacua o incluindo escadas A sa de j n o pode ser descrita como a aus ncia de doen a ou enfermidade mas como um estado de bem estar f sico mental e psicol gico A palavra seguro salvo por outro lado significando simplesmente n o ferido ou fora de perigo quando empregue e utilizada no contexto da protec o de pessoas contra inc ndios em edif cios inteiramente inadequada e despropositad
40. SS VEIS Os elementos constantes da via p blica est o divididos em dois grupos elementos urbanos comuns e mobili rio urbano Elementos urbanos comuns S o os que n o devem ou n o deveriam projectar se acima da superf cie da rua por exemplo entradas de garagem sarjetas canaliza es de gua ou g s e quadros de contagem de electricidade etc Medidas aconselh veis para serem tidas em considera o aquando da concep o e coloca o dos elementos urbanos As entradas de garagem devem estar completamente niveladas com a superf cie do passeio para evitar trope es e quedas no degrau que se formou Os componentes urbanos comuns devem ser concebidos para o fim a que se destinam sem constitu rem um obst culo ou serem motivo de risco As sarjetas devem ser de dimens es que possibilitem o escoamento de grande volume de gua mas o respectivo design deve ser tal que nem o p de uma crian a os saltos dos sapatos ou as canadianas possam caber atrav s dos respectivos interst cios ou ainda que as rodas pequenas dos carrinhos de beb e as dianteiras das cadeiras de rodas possam ficar presas Elementos colocados sob a superf cie da estrada ou rua canaliza es ou instala es el ctricas e telef nicas ter o de ser reparadas ou substitu das algum dia Este trabalho posterior deveria causar o menor inc modo poss vel ao p blico Estes aspectos devem ser considerados no in cio dos trabalhos poi
41. Todos compat vel com o lucro Atrav s do Compromisso com o Design para Todos as empresas melhoram o acesso aos seus produtos e servi os e simultaneamente ao melhorar a imagem social aumentam o n mero de clientes e a satisfa o dos utilizadores Imma Bonet Executive Patron of Design for All Foundation consulte www eca lu para obter mais informa es sobre o assunto Conceito Europeu de acessibilidade 2003 047 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Oportunidades para pol ticos Pol ticos que se empenham em tornar o meio ambiente f sico acess vel a todos mostram o seu desejo em proporcionar popula o uma qualidade de vida boa e de dar s pessoas melhores oportunidades para se desenvolverem social e pessoalmente Deve ser igualmente lembrado que s o os pol ticos os respons veis pelos gastos p blicos Quanto a este facto tornar os ambientes f sicos acess veis tem um efeito directo na d vida p blica Situa es penalizantes h uma redu o do n mero de acidentes em ambientes f sicos acess veis Quando a interac o com o ambiente facilitado diminui a necessidade de providenciar assist ncia ao indiv duo ou atrav s de outras pessoas ou de designs que compensem o meio f sico deficit rio Finalmente a acessibilidade torna as cidades e os aglomerados populacionais mais atractivos para as pessoas que neles habitam e para os visitantes potenciais turismo para n o mencionar aquelas empresa
42. a das luzes dos sem foros nas passadeiras de pe es NC crit rio dos Pa ses N rdicos Espa o de viragem Nas art rias sem sa da perante portas fechadas e utilizando se equipamento necess rio espa o para poder rodar e dar a volta exigida H espa o necess rio para dar uma volta de 90 graus espa o necess rio para dar poes uma vota de 180 graus J instru es pr ticas para dar uma volta de 90 graus de 180 wan Ad ef a graus e de 360 graus kb 8 A K instru es pr ticas para 180 facilitar as voltas de 180 graus J e 360 graus numa cadeira de NX Es rodas ou em qualquer outra O aa 7 Altura livre Todos deviam poder utilizar a rua sem ter de curvar se continuamente N veis de superf cie A superf cie das ruas n o devem apresentar quaisquer irregularidades que possam criar obst culos e constituir perigo 102 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 L altura livre m nima M altura m nima para portas N di metro das aberturas de superf cie como grelhas ou grades no pavimento P superf cie pedonal regular Q desn veis do pavimento aceit veis sem ser necess rio recorrer a disposi es especiais PADR ES DE ACESSIBILIDADE L gt 220 TT NC N lt 0 5 Meios de orienta o e de aviso As pessoas ao deslocarem se devem poder encontrar o rumo e conhecer a sua posi o cientes da exist ncia eventual de qualquer obst culo Especi
43. a para se descrever com propriedade o objectivo correcto do design de engenharia contra inc ndios isto que durante e depois do processo de Evacua o Independente para um lugar seguro ou Evacua o Independente parcial para um lugar de relativa seguran a ou Protec o no Lugar a sa de das pessoas envolvidas incluindo os bombeiros deve ser assegurada Existem simplesmente tr s componentes do fogo calor fumo e chamas Ao solicitarmos s pessoas que permane am num edif cio durante a ocorr ncia de um inc ndio exige ter uma maior confian a nos componentes da performance da estrutura do edif cio relativamente a tais sinistros protec o dos componentes estruturais tanto durante como ap s o inc ndio resist ncia ao fogo bem como ao fumo dos elementos que integram a constru o como por exemplo as paredes incluindo portas convenientemente instaladas e servi os vedados reac o ao fogo de materiais de superf cie e acabamentos resist ncia a colapso progressivo decorrente do fogo resist ncia a danos desproporcionados causados pelo fogo Exige se gest o de edif cios e s autoridades locais do sector de inc ndios um maior compromisso relativamente protec o contra inc ndios das Pessoas com Limita es da Actividade devendo estabelecer se uma comunica o regular entre ambas as partes Exige se um novo patamar de compet ncia forma o e experi ncia que integre as discipli
44. a situa o das pessoas com defici ncia na Europa alargada ser usado como base na identifica o das novas prioridades a tratar nas fases do Plano de Ac o seguintes luz do impacto das pol ticas da UE na situa o das pessoas com defici ncia COMUNICA O DA COMISS O AO CONSELHO AO PARLAMENTO EUROPEU AO COMIT ECONOMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITE DAS REGIOES Consulte www eca lu para obter mais informa o sobre o assunto 098 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ANEXO PADR ES DE ACESSIBILIDADE PADR ES DE ACESSIBILIDADE PADR ES DE ACESSIBILIDADE Embora n o fosse essa a inten o inicial os autores deste documento decidiram incluir o cap tulo sobre padr es de acessibilidade dado j estar inserido na vers o de 1996 do Conceito Europeu de Acessibilidade A QUE FUNDAMENTA O OBEDECEM OS CRIT RIOS Todos devem poder fruir o meio edificado de forma independente e em igualdade Este o objectivo do design universal e do conceito Europeu de acessibilidade Devia ser poss vel determinar se se uma edifica o ou o design de uma constru o preenche os requisitos e vai ao encontro deste objectivo este o prop sito que norteia a inclus o destes crit rios neste cap tulo N vel m nimo Os crit rios representam as necessidades de espa o e adop o de t cnicas para que as pessoas desenvolvam actividades relevantes na utiliza o do meio edificado Como acontece com o princ pio do desig
45. ados Antes de se inventar algo utilize as redes internacionais para conhecer como foram resolvidas situa es semelhantes nas outras cidades Investigue as possibilidades existentes de apoio financeiro externo atrav s de programas de uma ou outra administra o ou da Comiss o Europeia Qualquer dos funcion rios municipais com um elevado perfil t cnico profissional pode ser industriado sobre a problem tica da acessibilidade com o objectivo de se converter no coordenador do Plano da Cidade para Todos Neste sentido recomendamos a coopera o com as cidades que j possuem um Plano de Cidade para Todos Envolva no processo o maior n mero poss vel de personagens sociais PADR ES NACIONAIS Consulte www eca lu para ter acesso a uma vis o geral e global dos Padr es Nacionais apresentados em formato comparativo 096 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ALARGAMENTO DA EUROPA SEM REPETI O DE ERROS BRUXELAS 30 10 2003 COM 2003 650 FINAL Igualdade de oportunidades para as pessoas com defici ncia Um Plano de Ac o Europeu 1 SUM RIO A quest o crucial para o sucesso saber se o Ano Europeu para as Pessoas com Defici ncia de 2003 vai produzir resultados sustent veis para al m desse mesmo ano A Comiss o Europeia juntamente com todos os parceiros que integraram o Ano deseja continuar e aproveitar o seu momentum e as realiza es alcan adas enquanto confrontada com os novos e prementes des
46. afios Esta Comunica o visa conseguir uma abordagem sustent vel e operacional das quest es sobre defici ncia existentes numa Europa alargada Fornecer um ponto de refer ncia e um enquadramento para refor o da dimens o da problem tica da defici ncia em todas as pol ticas relevantes da UE enquanto apoiar e estimular as pol ticas a n vel nacional A presente Comunica o resume consequentemente as iniciativas avan adas da UE que visam a futura inclus o das pessoas com defici ncia na economia e na sociedade considerada como um todo na moldura de uma UE alargada Tr s objectivos operacionais centralizam a abordagem proposta conseguir a aplica o total da Directiva sobre Tratamento Igual no Emprego e Ocupa o 2000 78 EC refor ando as quest es relativas defici ncia nas pol ticas relevantes da Comunidade e introduzindo melhorias naquelas referentes acessibilidade para todos Em particular esta Comunica o introduz um Plano de Ac o multi anual e em desenvolvimento com um horizonte temporal fixado para 2010 O seu objectivo envolver as quest es relativas defici ncia nas pol ticas Comunit rias relevantes e desenvolver ac es concretas em reas cruciais visando acelerar a integra o das pessoas com defici ncia Como instrumento de apoio s quest es decorrentes da defici ncia nas pol ticas chave da UE a Comiss o ir publicar um relat rio bi anual sobre a situa o dessas pessoas na Comunida
47. ais Para que cada edif cio a construir seja acess vel a todos levantam se quest es espec ficas que n o podem ser respondidas no papel Projectistas e arquitectos regulares n o t m conhecimentos especializados ou a experi ncia necess ria Praticamente todos os edif cios necessitam de parecer t cnico Consequentemente indispens vel a necess ria rede de consultores regionais quer para o planeamento conceptual quer para a respectiva exequibilidade e realiza o Centro nacional para constru o acess vel Cada pa s deve ser dotado de um centro nacional de especialistas para a troca de experi ncias e a coordena o de promotores e t cnicos locais Deve ser dotado de documenta o completa abrangendo e cobrindo o pa s em quest o Ser respons vel pela identifica o e colec o de recursos e saberes b sicos Na Su a por exemplo estes quatro instrumentos complementares foram aperfei oados nos ltimos 20 anos Come aram agora a dar frutos positivos Relativamente a 2003 a situa o como a seguir se refere popula o 7 5 milh es projectos de constru o relevantes cerca de 15 000 anuais rede regional de t cnicos e grupos de press o 22 por outras palavras 1 t cnico para cada 700 projectos de constru o centros nacionais de aconselhamento 2 com cerca de 7 t cnicos cada um leis directrizes 1 normativo nacional de n o discrimina o 26 leis regionais de constru o incluindo regulame
48. al cio mant m a tra a desde a sua constru o sem sanit rios ou electricidade e apenas utilizados com prop sitos arqueol gicos s neste caso que o argumento anterior seria aceit vel Mas pelo contr rio o edif cio tem uma utiliza o c vica e portanto est dotado de instala es como as acima referidas n o existe qualquer raz o para evitar introduzirem se melhorias que visem a acessibilidade providenciando o respeito pelo tra ado original e ressaltando as altera es produzidas Assim desta forma todos podem fruir a heran a hist rica Conceito Europeu de acessibilidade 2003 075 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS INTEGRA O DE EDIF CIOS HIST RICOS NO CONTEXTO DO MEIO EDIFICADO Constitui uma parte fundamental da nossa hist ria comum o tesouro cultural representado e integrado nos muitos edif cios e ambientes f sicos antigos que necessitam de ser preservados e protegidos Estes edif cios s o frequentemente inacess veis enquanto que ao mesmo tempo os requisitos com que s o apetrechados em termos da sua preserva o colocam obst culos no caminho de uma mudan a positiva a empreender Edif cios mais antigos muitas vezes albergam servi os administrativos centrais destinados ao atendimento de p blico A sociedade actual exige muito dos antigos edif cios em termos pr ticos Como parte integrante destas exig ncias os edif cios devem ser acess veis e utiliz veis por pessoas com
49. almente cegos e pessoas com defici ncia visual parcial est o sempre dependentes de indicadores detect veis que claramente assinalem o caminho a seguir e previnam contra obst culos existentes R indicadores detect veis do caminho a seguir S rea delineada de aviso contra a exist ncia de objectos obstaculizantes na via p blica como os referentes ao mobili rio urbano ou a escadas NC crit rio dos Pa ses N rdicos Es e EA S 60 NC S2120 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 103 PADR ES DE ACESSIBILIDADE 2 MOVIMENTO VERTICAL Existe sempre um factor de dificuldade nas diferen as de altura existentes mas todos os que utilizam a via p blica devem ser capazes de superar essas diferen as com o menor esfor o poss vel Um elevador permite que todos possam ultrapassar a diferen a com um m nimo de esfor o Nem todos podem servir se das escadas nem um rampeado inclinado se adapta a toda a gente Portanto isto significa que as diferen as de altura devem ser evitadas ou reduzidas ao m nimo na generalidade pensa se que para que as pessoas possam superar uma diferen a de mais de 20mm a n vel do pavimento necess rio recorrer se instala o de um elevador ou combina o conjunta de escadas e de uma rampa uma rampa com uma inclina o de menos de 1 20 pode ser utilizada por todos e consequentemente desnecess ria uma escada suplementar NC
50. ao longo da costa e dos caminhos e alicer aram se em zonas mais acess veis Mais tarde o desenvolvimento das reas populacionais decorreu da moderniza o da ind stria do com rcio e dos transportes dando origem ao planeamento urban stico que reflectia estes avan os esquemas habitacionais cidades dormit rios reas industriais e propriedades etc 024 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 OBJECTIVOS E DEFINI ES Assim nos finais do s culo vinte a defini o de modernidade de uma cidade dependia do n mero de ve culos autom veis existente do montante de servi os independentemente da qualidade e da taxa de consumo Contudo nas ltimas d cadas as pessoas consciencializaram se sobre os direitos civis a igualdade de oportunidades as cidades para todos o que a todos pertence Perante exig ncia social t o espec fica igualdade de oportunidades para todos independentemente da respectiva capacidade antecedentes culturais ou local de viv ncia fundamental que a diversidade da popula o seja tida em conta quando se tra am e desenvolvem os meios ambientais f sicos sob pena de se favorecer apenas um determinado grupo caso se proceda em contr rio Deste modo o desenvolvimento das cidades norteado por exig ncia social isto pelas necessidades da popula o que emergem no decorrer das diferentes etapas da hist ria Contudo a forma como se desenvolvem as cidades exerce um efeito directo
51. as necessita de espa o suficiente para chegar ao man pulo e igualmente de proceder manobra de abertura fora da rea de incid ncia de abertura da porta O abrir da mesma deve comportar o m nimo de esfor o poss vel A abertura sem obst culos B m ximo de resist ncia abertura C aproxima o lateral da porta D aproxima o frontal da porta X espa o necess rio do lado da fechadura Y espa o que necess rio para o lado de fora do c rculo de abertura da porta E espa o necess rio para abrir e utilizar a porta de um ve culo autom vel NC crit rio dos Pa ses N rdicos NG Bs 10 d q 15 NC A C 2225 X Y 2140 X220 NC X245 ASA ES UU EC e NC E 2160 Desenvolver uma actividade alcan ar e segurar Rigorosamente a altura ideal a que os objectos devem obedecer para serem alcan ados determinada pelas necessidades do indiv duo Mas quando a utiliza o e manuseamento dos mesmos colectiva pessoas de estatura alta ou baixa crian as ou os que t m a mobilidade dos bra os condicionada foi determinada uma bitola adequada para a altura a adoptar Conceito Europeu de acessibilidade 2003 107 PADR ES DE ACESSIBILIDADE A altura adequada para man pulos de portas interruptores de luz telefones p blicos e painel dos elevadores B altura adequada para cabides e prateleiras de estantes de li
52. as pessoas com defici ncia mas ao contr rio do que parece preocupamo nos com todos mais tarde ou mais cedo Quando nos pusemos a caminho partindo do Conselho Municipal de Barcelona para tornar realidade a Cidade para Todos julg mos que a participa o do cidad o era da mais alta import ncia dado o facto de que cada pessoa nica relativamente outra e portanto da ter necessidades diferentes O Munic pio de Barcelona apoiou uma boa equipa t cnica formada por especialistas nas v rias reas de actua o para darem corpo ao do Plano de Acessibilidade e vigiar correctamente os respectivos desenvolvimentos a continuidade das etapas propostas e a valoriza o final das interven es Este grupo foi alargado para se constituir em Grupo de Trabalho o qual al m dos t cnicos integrou alguns grupos diferenciados de cidad os nele ficando representados associa es de pessoas com defici ncia vizinhos pessoas do mundo dos neg cios etc O nosso objectivo traduziu se no facto de que todos os cidad os assim como os visitantes de Barcelona pudessem fruir uma boa qualidade de vida utilizando a de uma forma aut noma nos servi os e actividades postos sua disposi o e participando no seu desenvolvimento Actualmente gra as a coordena o positiva do Grupo de Trabalho e das varias for as e agentes sociais que interv m no desenvolvimento do Plano a acessibilidade no equipamento e nos servi os triplicou A trans
53. barreiras que reduzem e condicionam a mobilidade dos cegos e dos que t m defici ncia visual decorrem em princ pio de problemas de orienta o e de falta de informa o Por exemplo as cidades n o t m mapas adequados os mapas em relevo disponibilizados por um n mero ex guo de cidades s o de facto virtualmente n o manuse veis para a maioria das pessoas em causa As orienta es das estradas e caminhos tornam se dif ceis de seguir pelo facto de a sinal tica rodovi ria ser inacess vel para cegos e para os que t m defici ncia visual grave e profunda As abordagens existentes no sentido de se alcan ar uma solu o para esta problem tica reduzem se orienta o de indiv duos atrav s de superf cies de textura diferenciada sulcos cavados nas plataformas das esta es e ao equipamento sonoro acoplado aos sem foros que servem t o somente para evitar o perigo Um sistema de navega o via sat lite GPS equipado com um sintetizador de som possibilitaria identificar e anunciar a respectiva localiza o na cidade mas o utilizador ainda n o pode receber qualquer informa o acerca da via ou itiner rio a seguir Portanto com o objectivo de melhorar a mobilidade dos cegos pessoas com defici ncia visual indispens vel um route planner Al m disso o GPS atrav s do qual se pretende reduzir as barreiras que obstaculizam a mobilidade dos cegos pessoas com defici ncia visual necessitaria de uma entrada para um i
54. bilidade Muitos artigos espec ficos a completar ou a ilustrar os diversos cap tulos do documento foram apresentados pelos t cnicos Prometeram se mais textos destinados vers o electr nica Neste sentido apraz me prestar homenagem ao trabalho inexced vel de Cearbhall O Meadhra pela apresenta o on line do documento num formato acess vel s pessoas cegas A amabilidade com que temos vindo sempre a ser tratados pelas v rias Institui es Europeias e o nosso excelente relacionamento com as ONGs particularmente com o Forum Europeu da Defici ncia e com as redes Europeias foram e continuar o a ser um importante factor de motiva o para a prossecu o do nosso trabalho A acessibilidade est a tornar se uma componente natural das comunica es recomenda es e directivas Europeias Gostar amos de felicitar os decisores pol ticos pela perspic cia que demonstraram ao considerarem a acessibilidade como um crit rio fundamental de qualidade Gostaria de agradecer ao Minist rio Luxemburgu s da Fam lia Solidariedade Social e Juventude o seu apoio sem o qual a coordena o da EUCAN e a publica o deste documento n o tinha sido poss vel Finalmente um agradecimento especial a Francesc Aragall e a C J Walsh pelo empenhamento compromisso e entusiasmo demonstrados ao longo da prepara o do Conceito Europeu de Acessibilidade CEA 2003 S lvio Sagramola Coordenador da EUCAN PREF CIO Es
55. cenato ou outros criadores de projectos permitem aos que prestam e disponibilizam servi os responder a obriga es regulamentadas por lei s o reconhecidas como exemplos de boas pr ticas na actualiza o de edif cios e de servi os O que cobrem As auditorias sobre o acesso n o consideram o edif cio isoladamente Analisam detalhadamente a forma como o edif cio utilizado e rev em a acessibilidade dos servi os oferecidos Os pontos a cobrir incluem e acesso ao edif cio espa os destinados ao p blico reas destinadas ao pessoal servi os e instala es pol ticas pr ticas e procedimentos linhas de actua o servi o ao consumidor informa o e publicidade e interpreta o e meios alternativos de acesso Sarah Langton Lockton 8 de Julho 2003 Consulte www eca lu para obter mais informa o sobre o assunto Conceito Europeu de acessibilidade 2003 089 RECOMENDA ES PARA A GEST O DA ACESSIBILIDADE Contributos dos cidad os Uma vez definidas e estabelecidas as interven es a fazer deve convocar se outra reuni o de residentes para que sejam informados sobre os objectivos espec ficos a ter em conta e uma vez mais atender as suas opini es Os resultados finais do planeamento t cnico aprovados pela autoridade local ser o divulgados e veiculados atrav s dos media normalmente utilizados pelo conselho municipal a5 Quadro 027 gt Reuni o de cidad os Os cidad o s o os melhores
56. cias deles decorrentes 100 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 PADR ES DE ACESSIBILIDADE 1 MOVIMENTO HORIZONTAL As pessoas devem poder movimentar se de forma livre e sem obst culos Relativamente a passeios deve ter se em aten o a largura espa o de manobra permitida altura n veis de superf cie e sinal tica meios de orienta o e de aviso Largura A largura m nima para qualquer passeio determinada pela frequ ncia com que utilizado Quanto mais utilizado for mais densidade de tr fego pedonal existe as pessoas encontram se e cruzam se com maior frequ ncia A quando as pessoas nunca passam umas pelas outras n o se cruzando B quando as pessoas se cruzam ocasionalmente C quando as pessoas t m de se cruzar regularmente D quando as pessoas se encontram continuamente e se cruzam NC B 180 T Conceito Europeu de acessibilidade 2003 B 120 C150 NC C 180 D 180 101 PADR ES DE ACESSIBILIDADE E quando existe um F X Y 200 estreitamente ocasional do passeio Es RA E 85 F quando tem de ser dada uma G lt 05m s gt volta de 90 graus numa entrada ou c x na abertura soleira de uma porta Do mmm lt 30 G a velocidade rapidez que NC X Y gt 225 as pessoas podem imprimir na sua desloca o este crit rio importante por exemplo para se determinar o tempo de abertura das portas autom ticas e o da mudan
57. cios nos produtos e servi os gera uma situa o apelativa ao inverso do que acontece com os que n o prorporcionam acessibilidade os amigos e fam liares de pessoas que experimentam dificuldades nos meios ambientais n o acess veis tendem a tornarem se utentes e clientes dos que procedem em conformidade Esta concep o n o representar ent o um investimento em vez de um custo para a sociedade Oportunidades para utentes Qualquer que seja o design que se destina a uma pessoa com defici ncia a popula o em geral ter mais facilidade no respectivo manuseamento ou utiliza o Meios f sicos e ambientais acess veis obviamente e sem sombra de d vida ir o beneficiar todos N o temos quaisquer problemas em colocar os sacos de lixo nos contentores de rua O autocarro que tomamos para o trabalho tem o piso rebaixado N o encontramos obst culos no caminho quando passeamos Recebemos tanto informa o visual como sonora As instru es para utiliza o de um aparelho dom stico s o claras Podemos utilizar sem problemas os v rios servi os disposi o do utente existentes na nossa rea As crian as podem brincar livremente no parque sem correrem risco Mais quando n s os utilizadores achamos que o meio ambiente e f sico melhora a nossa qualidade de vida tendemos naturalmente a conserv lo e a respeit lo Conceito Europeu de acessibilidade 2003 041 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA
58. cr ticos do processo que pressup e as melhorias na rea da acessibilidade Gest o Cada autoridade local deve elaborar um Plano da Cidade para Todos segundo os respectivos costumes no mbito das suas responsabilidades e potencialidades Assim o nosso objectivo nesta sec o o de ilustrar um modelo poss vel que n o o nico com base na cria o de um grupo de trabalho a que chamaremos Equipa que vai elaborar o Plano da Cidade para Todos Equipa do Plano Cidade para Todos Esta equipa deve ser dirigida politicamente por um quadro superior da administra o local e deve incluir representantes de cada uma das reas que integram o plano O Conselho deve igualmente nomear um Coordenador de Equipa Na cidade de Blanes Espanha entrou em vigor um decreto local para garantir que os fornecedores de gua electricidade e g s construam passeios acess veis depois de ultimados os trabalhos de manuten o As fun es da equipa Quadro de proposta para interven es de larga escala a ser submetido aprova o do Conselho municipal 090 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA A GEST O DA ACESSIBILIDADE Aprovar trabalhos menores e respectivas altera es Monitorar e supervisionar o desenvolvimento do trabalho Preparar o planeamento t cnico para o mandato seguinte Actuar na qualidade de entidade negociadora para obten o de financiamentos externos Detectar quaisquer irre
59. da UE tem vindo a apoiar as solicita es do movimento Europeu no enquadramento da defici ncia O Intergrupo para a Defici ncia um grupo transversal constitu do por Membros do Parlamento Europeu MPEs de proveni ncia nacional v ria tem estado h muito em campanha perfilhando uma iniciativa legislativa da UE no campo do acesso ao meio edificado a bens e a servi os A acessibilidade para todos um direito fundamental e qualquer barreira ambiental que negue o acesso e a livre movimenta o das pessoas com defici ncia ou de outras pessoas com mobilidade condicionada e deve ser reconhecida como discriminat ria Como resultado de uma press o cont nua por parte do Intergrupo para a Defici ncia no decurso do Ano Europeu das Pessoas com Defici ncia 2003 est presentemente em desenvolvimento uma auditoria com enfoque na problem tica da acessibilidade da institui o da UE nomeadamente o Parlamento Europeu Tribunal Europeu de Justi a o Comit das Regi es e o Comit Econ mico e Social Esta ac o visa examinar de forma hol stica as insufici ncias detectadas no design dos edif cios constru es instala es nos sistemas de informa o e de refor o das pr ticas adoptadas pelas institui es da UE no que concerne o acesso das pessoas com defici ncia Ao mesmo tempo as recomenda es decorrentes desta ac o deviam conduzir frui o dos benef cios por parte da totalidade das pessoas que utilizam as ins
60. de alargada n o descurando os novos desenvolvimentos operados nos Estados Membros Simultaneamente a Comiss o prop e refor ar o envolvimento no di logo de personagens chave e deposit rios no sentido de levar a cabo mudan as duradouras e de longo alcance no mbito da economia e da sociedade Dado o emprego constituir o factor mais cr tico contr rio inclus o social e permanecer como tal a primeira fase de implementa o do Plano de Ac o sobre Defici ncia da UE que deve ser desenvolvido em 2004 e 2005 ter o enfoque na cria o das necess rias condi es para promover o emprego das pessoas com defici ncia enquanto tenta tornar mais acess vel o mercado do trabalho regular em toda a Uni o Consequentemente a primeira fase do Plano de Ac o concentrar se em quatro ac es concretas relacionadas com o emprego acesso ao emprego e manuten o no mesmo incluindo a luta contra a discrimina o aprendizagem vital cia para apoiar e aumentar a empregabilidade adaptabilidade desenvolvimento pessoal e cidadania activa Conceito Europeu de acessibilidade 2003 097 ALARGAMENTO DA EUROPA SEM REPETI O DE ERROS novas tecnologias para empoderar as pessoas com defici ncias e assim facilitar lhes o acesso ao emprego acessibilidade ao meio edificado p blico para melhorar e facilitar a participa o no local de trabalho e a integra o na economia e na sociedade O Relat rio bienal da Comiss o sobre
61. de orienta o espacial Problemas de orienta o temporal quando o rel gio interno que nos diz quando devemos comer ou dormir ou nos indica o tempo cessa as suas fun es Dificuldade em nos lembrarmos dos passos a dar para resolver um problema Falta de habilidade ou de capacidade para falar ler escrever ou compreender as palavras dependendo da localiza o ou extens o de uma les o DESIGN PARA DEFICI NCIA MENTAL E COGNITIVA Presentemente na Europa quase toda a nossa aten o est direccionada para o Design referente Defici ncia F sica O progresso tem evolu do lentamente de facto de forma demasiadamente lenta Caso possamos chegar a um consenso sobre a Normaliza o T cnica na Europa esperamos uma acelera o marcada e em for a nos pr ximos 2 3 anos Um esfor o concertado deve come ar j contudo no que se refere ao Design que visa a Defici ncia Mental e Cognitiva Deve proceder se a uma defini o distinta das duas defici ncias Defici ncia Cognitiva Uma defici ncia da fun o neuropsicol gica que resulta de uma les o ou de um processo degenerativo em rea s espec fica s do c rebro Defici ncia Mental Um termo que na generalidade descreve um processo de matura o do desenvolvimento cognitivo mais lento ou quando o pr prio processo cognitivo se associa a um potencial mental reduzido No design e na constru o pormenorizada de edif cios devem ser totalment
62. de seguir antes do embarque check in da bagagem informa o sobre o n mero da porta de embarque e hor rio de partida etc A principal diferen a entre estas modalidades de transporte e os terrestres refere se ao embarque e ao acesso de ve culos Com os avi es recomenda se sempre a utiliza o de mangas pelo facto de estas providenciarem n vel de acesso e evitarem a preocupa o com as condi es climat ricas chuva diferen as de temperatura no interior e no exterior etc Relativamente aos barcos as pessoas com mobilidade condicionada devem poder optar por embarcar no cais de carga descarga estabelecendo se uma passagem a partir deste ponto at principal rea destinada aos passageiros Generalidades Qualquer pessoa devia poder utilizar o sistema de pagamento estabelecido para cada uma das modalidades de transporte As m quinas de bilhetes bilheteiras deviam ter um design acess vel com uma altura aceit vel dos bot es a capacidade de diversifica o de l nguas informa o oral e escrita em Braille com instru es sobre os procedimentos a seguir e a possibilidade de correc o de erros Devia haver uma forma de facilmente se providenciar assist ncia e consulta Conceito Europeu de acessibilidade 2003 067 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS 2 Eficaz eficiente Se o transporte p blico n o eficaz e eficiente noutras palavras n o est adaptado s necessidades de mobil
63. do sua cultura l ngua ou cren a Os factores determinantes da progressiva diversifica o da popula o Europeia traduzem se na qualidade de vida na imigra o na taxa de nascimentos e nos direitos civis il Uma qualidade de vida melhor permite nos viver mais O isolamento comporta uma desvantagem no futuro dado que para a sociedade uma popula o a envelhecer pressup e e implica um peso extra tanto para o Estado como para as fam lias 036 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Contudo uma melhoria da qualidade de vida significa que uma larga percentagem de pessoas com idade superior a 65 anos est de boa sa de e continua a demonstrar vitalidade Assim se os meios f sicos perspectivam diversidade estas mesmas pessoas continuam a viver com independ ncia e a podem prestar um servi o relevante sociedade s o conhecedoras e informadas t m muitos anos de experi ncia tempo e acima de tudo desejam continuar a ser teis e t m necessidade de serem ainda elas pr prias 2 Imigra o A necessidade sentida pelos trabalhadores e as clivagens desequil brios territoriais est o a contribuir para um aumento r pido da imigra o em todos os pa ses Embora isto constitua um fen meno novo em alguns pa ses Europeus noutros come ou h muito Consequentemente encontramos pessoas e fam lias de diversas culturas que integram a popula o desse pa s muitos j s o l nascidos
64. do o mundo est o evidentemente a trabalhar no sentido de tornar o GPS utiliz vel com output sonoro H uma boa raz o para esperar que Papenmeier Rehatechnik esteja a vender o sistema desenvolvido no Canad pela Visuaide na Alemanha este ano embora presentemente n o contenha um route planner Dr Rudiger Leidner consulte www eca lu para obter mais informa es sobre o assunto Manuten o das art rias O design das ruas e dos elementos urbanos nelas localizadas define o grau de acessibilidade existente Mas embora o design seja bom por vezes a manuten o ou a inexist ncia da mesma pode afectar seriamente a acessibilidade isto Quadro 014 gt Trabalhos mal sinalizados e protegidos Em tais situa es o risco de acidentes muito elevado Os trabalhos de manuten o na via p blica t m de prever uma sinal tica adequada protec o com resguardos e passagens alternativas acess veis O mobili rio urbano danificado pode causar um acidente se os componentes perigosos estiverem expostos O lixo pode ser um obst culo e um perigo se a rua n o for frequentemente limpa e os contentores n o forem suficientemente grandes Conceito Europeu de acessibilidade 2003 057 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Quadro 015 gt Contentor enterrado com abertura de entrada acess vel Solu es devem ser adoptadas no sentido de permitir que todos participem no processo de reciclagem
65. e exploradas as oportunidades que t m como ponto de partida a straight line e o right angle Os espa os internos de uma constru o devem ser concebidos ou modificados escala do homem os utentes devem ter uma percep o f cil de toda a a planifica o esquematiza o e depend ncias do edif cio e deve ser globalmente providenciada uma pronta liga o com o exterior Os espa os exteriores ao edif cio devem ser adequadamente desenhados por forma a que o utente se oriente neles sem dificuldade Os de circula o devem ser bem iluminados e concebidos de modo a incentivar positivamente a interac o social Um bom design arquitectural e boas sugest es sensoriais de compreens o imediata devem ser adoptadas de prefer ncia sinal tica Deve clausular se de forma adequada para que as pessoas possam personalizar os respectivos espa os educacionais vivenciais laborais e controlar o enquadramento ambiental no mbito de outros espa os f sicos Conceito Europeu de acessibilidade 2003 035 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA A investiga o ter de ascender a outro est dio ou n vel onde o relacionamento e a interac o entre a neuroci ncia o comportamento humano e o design dos meios f sicos edificados virtuais t m de ser observados estudados explorados e testados No futuro exigir se igualmente uma abordagem multidisciplinar mais alargada e envolvendo pessoas das disciplinas da neuroci ncia da psic
66. e acessibilidade integrada deve ser aprofundado desde as ra zes da forma o b sica dos cursos para arquitectos urbanistas e engenheiros Nos anos 90 lan ou uma iniciativa referente forma o daqueles profissionais que eventualmente conduziu adop o da Resolu o ResAP 2001 1 sobre Design Universal Tal Resolu o tem por objectivo melhorar a acessibilidade do meio edificado atrav s da recomenda o com enfoque na inclus o dos princ pios do Design Universal nos curricula e na forma o de todos aqueles que se ocupam do meio edificado em particular dos arquitectos urbanista e engenheiros necess rio proceder a uma abordagem pro activa para se tratar do problema decorrente da falta de acessibilidade com vista a melhorar o ensino e a forma o de todas as profiss es que actuam na rea do meio edificado chamando directamente a aten o de governos e indirectamente das universidades e institutos de forma o profissional O que h de novo na abordagem do Design Universal O meio f sico criado pelo homem constru do na assun o de que se destina ao ser m dio No passado considerava se o problema da acessibilidade como decorrente de um desvio do indiv duo relativamente ao que era tido como normal A pessoa constitu a a excep o e da o problema Na sequ ncia de uma abordagem pontual a resposta mais comum aos problemas decorrentes da falta de acessibilidade tem sido o de
67. e energia Conceito Europeu de acessibilidade 2003 071 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Portanto h que tomar medidas criando formas alternativas de fuga e de protec o contra o fogo N o nos devemos esquecer de que todos no edif cio num dado momento devem saber que h uma situa o de emerg ncia qualquer que sejam as suas capacidades alarmes visuais e sonoros e onde quer que se encontrem nos sanit rios gabinetes corredores cafetarias elevadores etc PROTEC O CONTRA INC NDIOS NOS EDIF CIOS A protec o contra inc ndios tendo em vista as Pessoas com Limita es da Actividade 2001 WHO ICF tem de ser considerada em todos os est dios do design da acessibilidade na implementa o dos edif cios Deve proceder se a uma consulta pr tica directa e significativa a cada uma das pessoas envolvidas Na generalidade o objectivo do pr prio design da engenharia contra inc ndios independente a evacua o de todos os andares pode efectuar se para um local longe do edif cio ou pelo contr rio para um lugar protegido no pr prio edif cio A refer ncia s seguintes categorias de utilizadores til para se preparar uma Estrat gia de Seguran a contra Inc ndios todos os utilizadores com defici ncia ou doentes com defici ncia visual com defici ncia auditiva com defici ncia f sica motora com defici ncia mental cognitiva Pode n o ser poss vel identificar cada uma das
68. e informa o quer atrav s da cria o de centros municipais que podem ser visitados pelos utentes quer estabelecendo contactos via Internet nas respectivas resid ncias A Iniciativa da Rede de Acessibilidade WAI em coordena o com organiza es no mundo inteiro tem por objectivo estabelecer a acessibilidade da Rede atrav s de 5 reas prim rias tecnologia directrizes instrumentos educa o e pesquisa investiga o e desenvolvimento copiado da rede da WAI em http www w3c org WAI SUM RIO DA CONTRIBUI O DAS NOVAS TECNOLOGIAS E RESPECTIVO IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS COM DEFICI NCIA O documento um sum rio de um relat rio compilado pelo autor para o Conselho da Europa no enquadramento de um conjunto de Recomenda es sobre o impacto das novas tecnologias na qualidade de vida das pessoas com defici ncia Um Comit de peritos criado pelo Conselho da Europa P RR NTH preparou o projecto de Resolu o sobre a pol tica a apresentar ao Conselho da Europa O Comit de Ministros do Conselho da Europa adoptou esta Resolu o ResAP 2003 na sua reuni o de 24 de Outubro de 2001 O Comit de peritos coligiu dados provenientes dos Estados Membros que integraram o Acordo Parcial no Campo Social e da Sa de P blica do Conselho da Europa de Organiza es Europeias Internacionais N o Governamentais e de outras organiza es utilizando diversos meios e num per odo que se estendeu desde os meados de 1
69. e territ rio que tinha como objectivo inicial o de alimentar a fam lia que nele labutava as popula es come aram a armazenar os excedentes e a vend los dando origem ao que chamamos com rcio O nascimento do com rcio tamb m deu lugar propriedade privada e consequentemente necessidade de a proteger Em contrapartida originou a inacessibilidade das cidades e dos aglomerados populacionais decorrente n o s da necessidade de se constru rem muralhas a circund las como de as constru rem em lugares inacess veis devido s suas caracter sticas naturais por exemplo cumes de montanhas vales apertados A escolha de locais de perman ncia definitiva originou a necessidade de se desenvolverem obviamente sistemas de higiene limpeza de espa os p blicos montagem de esgotos para que fosse assegurada a m nima qualidade de vida As cidades e os aglomerados populacionais como hoje se conhecem surgiram segundo tr s raz es O aumento da popula o trouxe consigo a necessidade de se constru rem cidades e aglomerados populacionais maiores e isto conduziu destrui o das muralhas circundantes A necessidade de recorrer se ao transporte de v veres levou ao aparecimento do planeamento urban stico necessidade de se tra arem ruas e pavimentos com diferencia o da rea pedonal da destinada aos ve culos de trac o animal Ao Incentivar se o com rcio para al m das fronteiras citadinas as cidades espalharam se
70. e vestu rio os gabinetes de prova devem ser completamente acess veis Restaurantes bares e caf s os alimentos e as bebidas servidas assim como o equipamento e o servi o prestado devem respeitar a diversidade dos clientes cadeiras para crian as os menus escritos em Braille e em v rias l nguas op es para vegetarianos cel acos para os que professam diversos credos religiosos e disponibiliza o de apoio que v ao encontro da satisfa o de necessidades especificas dos clientes como acontece com os que precisam de quem lhes corte os alimentos quem lhes indique a posi o dos mesmos etc Centros desportivos feiras est dios jardins zool gicos etc os aspectos a considerar aqui s o os que se referem aos espa os abertos e cujos requisitos no mbito da acessibilidade se identificam com os exigidos para ruas e passeios No que concerne as instala es internas aplica se o mesmo que est estabelecido para os edif cios p blicos Hot is devem existir sanit rios acess veis nas reas comuns Os quartos devem ter portas acess veis camas articuladas com altura adapt vel e chuveiro e lavat rio para os que t m necessidade de ajuda de terceiros na sua higiene di ria Edif cios hist ricos Algumas administra es s o relutantes em introduzir adapta es nos edif cios hist ricos argumentando que as melhorias decorrentes da acessibilidade podem afectar a heran a hist rica Se um castelo ou um p
71. el muito importante ao fazer disto uma realidade e portanto tem de ter em conta a diversidade da popula o acess vel a supress o e cobertura das necessidades decorrentes da mobilidade de todos eficaz eficiente a compatibilidade com o ambiente f sico meio f sico harmonioso amig vel e a sustentabilidade 1 Acess vel Ao criar se o transporte acess vel as medidas a tomar t m de depender do meio f sico e do meio de transporte a considerar autocarro comboio metropolitano etc 062 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Assim analisaremos cada meio de transporte individualmente Autocarros Devem ter o piso rebaixado e uma rampa que permita a entrada e a sa da de todos independentemente das suas capacidades fis cas Quadro 019 gt Todos deviam poder utilizar os servi os p blicos O interior deve permitir que as pessoas se desloquem livremente e com um espa o reservado para as necessidades espec ficas cadeira de rodas bicicletas carrinhos de m o etc Devem estar equipados com um sistema audio visual integrado fornecendo automaticamente informa o aos passageiros Al m disso para que os autocarros sejam acess veis indispens vel que as paragens e as esta es o sejam tamb m Metropolitanos el ctricos e comboios Os ve culos devem ser concebidos por forma a permitir o acesso de todos Deve ser reservado um espa o destinad
72. elo para o Euro C digo da Acessibilidade seria um t pico Euro C digo Estrutural que foi desenvolvido no mbito da Directiva 89 106 CEE da UE sobre Produtos para a Constru o A Nova Abordagem da Harmoniza o e Normaliza o T cnicas de 1985 exige que seja espec fica no sentido de se proceder esquematiza o e redac o do C digo Europeu Formato do Euro C digo sobre Acessibilidade Um Euro C digo Harmonizado constituir um guia para pessoas competentes e ser utilizado apenas pelas mesmas E um documento conciso n o tendo como finalidade ser um manual de design Variantes regionais do design e da constru o t m que ser consideradas Um texto explicativo do Euro C digo da Acessibilidade ir variar segundo a amplitude Um Euro C digo Harmonizado disponibiliza princ pios de design e normas operacionais de actua o para serem aplicadas Os Princ pios compreendem informa es gerais requisitos e defini es para as quais n o permitida qualquer alternativa a menos que especificamente explicada e justificada As Normas que regulamentam a respectiva aplica o s o geralmente normas reconhecidas as quais seguem o estatu do e satisfazem os requisitos constantes dos Princ pios Se para um determinado design desejam utilizar uma norma de design alternativa que difere das Normas de Aplica o consignadas no documento isto pode ser autorizado e feito desde que se produza a necess ria jus
73. em dificuldade num dado espa o e por conseguinte fundamental a Uma informa o clara utiliza o de s mbolos comuns a v rios pa ses evitando as palavras ou abreviaturas da l ngua local que podem induzir em erro e conduzir a confus es por exemplo ao empregar se a letra C nas torneiras significa Frio cold em Ingl s mas Quente caliente em Espanhol significado completamente oposto b Disposi o dos Espa os deve ser coerente e funcional evitando se a desorienta o e confus o Conceito Europeu de acessibilidade 2003 OBJECTIVOS E DEFINI ES 6 o resultado deve ser esteticamente agrad vel o que provavelmente poder agradar a um maior n mero de pessoas tendo sempre presente e em mente os cinco pontos mencionados anteriormente RESUMO DO RELAT RIO DO GRUPO DE PERITOS CRIADO PELA C E Um meio edificado acess vel constitui elemento chave para o funcionamento de uma sociedade assente em direitos iguais dotando os seus cidad os de autonomia e de meios para a prossecu o de uma vida social e economicamente activa Constitui o fundamento de uma sociedade inclusiva baseada na n o discrimina o A nossa sociedade assenta na diversidade que exige a constru o de um meio f sico sem barreiras e que n o crie defici ncias e incapacidades Significa que a acessibilidade uma preocupa o de todos n o s de uma minoria com necessidades especiais Numa sociedade cada vez mais diversificada e a en
74. er esta publica o o manual de assist ncia t cnica sobre o Conceito Europeu de Acessibilidade Esta publica o constitui um importante instrumento de sensibiliza o e forma o para profissionais nos campos de design planeamento e constru o do meio edificado e n o s para organiza es das pessoas com defici ncia como para estas pr prias O FED j o afirmou v rias vezes a quest o referente defici ncia tem de ser considerada como a que se baseia nos direitos tanto das pessoas com defici ncia como nos das pessoas consideradas no seu todo Estamos a lutar para eliminar a sua segrega o da sociedade N s sendo pessoas com defici ncia devemos poder deslocarmo nos livremente quer no nosso pr prio pa s quer por toda a Europa com acesso a bens e servi os tal como acontece com as pessoas n o deficientes sem dificuldades e constrangimentos A elimina o de barreiras existentes no meio edificado uma rea que n o foi adequadamente tratada aos n veis Europeu e nacional quer devida falta de legisla o apropriada quer falta da sua implementa o e execu o Constitui uma rea em que as pessoas com defici ncia experimentam frustra es e enfrentam obst culos que diariamente prejudicam as suas vidas A acessibilidade tem de ser considerada como uma quest o horizontal com padr es e normativos vinculativos claros emanados pela Comunidade Europeia que obriguem a ind stria da constru o e empreend
75. es finais num relat rio apresentado em Outubro de 2008 O FED estava representado neste Grupo pelo seu Vice Presidente Sr Bas Treffers O FED sa da e d as boas vindas s recomenda es apresentadas neste relat rio e desencadear uma campanha vigorosa para acompanhamento e implementa o das propostas dos peritos da UE Propostas essas que incluem o pedido de emenda de legisla o existente na UE para se inserirem crit rios de acessibilidade para todos tanto no campo dos produtos da sa de e da seguran a como nas adjudica es atrav s de concursos p blicos O FED tem tido sucesso na sua campanha para que haja refer ncias expl citas nas Directivas sobre Concurso P blico da UE uma vez revistas para incluir sempre que se justificar os requisitos exigidos pelo design para todos englobando a acessibilidade em prol das pessoas com defici ncia na especifica o t cnica dos produtos e dos servi os a oferecer instrumentos t cnicos como telefones computadores gabinetes e salas de reuni o e o acesso aos edif cios O FED apoia igualmente as recomenda es do Grupo de Peritos que exige com car cter vinculativo auditorias das constru es existentes todos os 5 anos e explicita o da acessibilidade nos crit rios adoptados para atribui o de financiamentos da UE de programas sobre reconstru o e desenvolvimento como os Fundos Estruturais da UE Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional e os Fundos de Coe
76. ess veis mas que n o constituam um obst culo para as pessoas que est o em passeio Os materiais empregues na constru o do mobili rio devem permitir que o mesmo seja continuamente utilizado sem que haja necessidade de recorrer sua manuten o constante Nas reas paralelas destinadas ao descanso e aos recintos de jogos a vegeta o deve dar sombra no Ver o e permitir a entrada do sol no Inverno Os factores sanit rios e de higiene decorrentes da presen a de animais de estima o devem ser considerados Servi os internos como sanit rios teatros e bares t m de ter acessibilidade total Nos parques n o situados em locais fechados e que est o portanto abertos de noite importante intensificar a limpeza dos mesmos para evitar que as crian as brinquem com seringas ou vidros partidos deixados ao acaso Assim ao criar se um parque temos de nos lembrar que um espa o destinado s actividades de lazer e portanto exige mais limpeza e manuten o do que quaisquer outras reas que n o s o t o procuradas e utilizadas O uso que se fazia das praias ao longo da costa dos rios ou dos lagos alterou se no decurso dos anos indo de uma rela o puramente comercial pesca e com rcio para uma atitude com base no lazer Por conseguinte as praias deixaram de ser espa os naturais para serem espa os urbanizados isto especialmente o caso dos espa os que formam parte de um centro citadino e no q
77. evem ser objecto de todo o cuidado para que os ramos mais baixos n o ponham em risco as pessoas de estatura superior ou os ve culos altos Sinal tica informativa deve ser colocada a uma altura que possa ser vista sem bloquear o caminho das pessoas Elementos de protec o em pra as e ruas pedonais n o devem ser rasteiros como o s o as bolas de concreto colocadas no ch o que constituam um risco para a circula o das pessoas especialmente em reas onde possam ficar completamente cobertas pela neve Informa o que se refira a riscos de natureza tempor ria superf cies escorregadias e pintadas de fresco perigo de desmoronamentos etc deve ser clara e compreens vel para toda a gente Conceito Europeu de acessibilidade 2003 055 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Visibilidade fraca deve ser compensada por exemplo o mobili rio urbano deve ser assinalado com tinta fluorescente nas cidades que se encontrem muitas vezes enevoadas Na sequ ncia do supracitado dever nos emos lembrar que existem determinados componentes de rua nos passeios que s o do dom nio privado como esplanadas de caf s toldos de estabelecimentos comerciais e portas de acesso a edif cios portanto necess rio legislar Claramente e em conformidade O SIGNIFICADO DOS SISTEMAS GLOBAIS PARA REDU O DAS BARREIRAS QUE OBSTACULIZAM A MOBILIDADE DOS CEGOS E DAS PESSOAS COM DEFICI NCIA VISUAL GRAVE As
78. existam normativos e directrizes Europeias comuns estas devem aplicar se Directiva sobre autocarros COST 335 para Transporte Ferrovi rio etc Toda a informa o na sua generalidade deve ser acess vel brochuras Internet etc as informa es sobre acessibilidade e rotinas a que obedecem as marca es devem identificar e cuidar das necessidades especiais dos passageiros com defici ncia Infraestruturas como plataformas terminais etc devem ser acess veis a todos e proporcionar um n vel de acesso com uma margem de desn vel inferior a 5cm relativamente ao material rolante O transporte deve ser espa oso providenciar informa o e garantir a seguran a de todos os passageiros a bordo 066 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS vital a consciencializa o de todos quanto problem tica da defici ncia nas actividades e nos servi os e essa sensibiliza o pode adquirir se atrav s da forma o e nos locais de consulta e de contacto com os passageiros Finn Aslaksen consulte www eca lu para obter mais informa es sobre o assunto Portos e Aeroportos Os crit rios a aplicar ao transporte mar timo e a reo s o os mesmos que os adoptados para autocarros e comboios Outrosim a adapta o dos terminais semelhante ao das esta es tanto em termos de informa o como de acessibilidade n o esquecendo que h procedimentos que os passageiros t m
79. forma o que se fez sentir na cidade desde a aplica o do Plano confirma uma vez mais que a acessibilidade beneficia todos Francesc Narv ez Consulte www eca lu para obter mais informa o sobre o assunto 086 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA A GEST O DA ACESSIBILIDADE Envolvimento dos cidad os Uma vez definidas as prioridades pelo Governo local fundamental que os representantes municipais se encontrem com os mun cipes para os informar sobre A vontade pol tica no sentido de se criar uma Cidade para Todos Quem vai liderar a pol tica delineada M todo a seguir para se desenvolver o Plano Prioridades de car cter geral a implementar Sistemas atrav s dos quais os residentes mun cipes se envolvam no processo Contudo al m de prestar informa o o primeiro contacto com os residentes mun cipes deve ser no sentido de os ouvir de conhecer as suas opini es sobre o Plano Por conseguinte os que forem convidados para a reuni o devem incluir n o s os que parecem ser directamente afectados pelas condi es decorrentes da falta de acessibilidade como tamb m os grupos e associa es interessadas que o n o parecem ser associa es de residentes propriet rios de lojas e de bares etc porque como utilizadores t m diariamente contactos directos com o meio ambiental f sico em quest o e sentir o necessidades espec ficas como por exemplo carga e descarga
80. fundida a uma altura m dia facilitando a leitura dist ncia 110 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 PADR ES DE ACESSIBILIDADE linha de vis o clara quando 145 sentados A informa o relevante para a utiliza o r pida e f cil de um edif cio tem de ser claramente vis vel e imediatamente compreendida O que a seguir se refere para uma informa o visual fundamental amarelo para risco vermelho para perigo emerg ncia i S a L s mbolos de dimens es suficientemente SA AF OS SSFT E grandes dependendo da tum geet Ki dist ncia a que s o lidos d I tm Por defini o a utiliza o da informa o visual imposs vel para os cegos e dificultada para as pessoas com vis o parcial Portanto fundamental que a informa o importante seja detect vel Isto poss vel quando se recorre a um alto relevo por exemplo M num interruptor ou a informa o difundida atrav s de um intercomunicador J contraste suficiente entre a informa o e o plano de fundo texto interruptores e ma anetas de portas K s mbolos prontamente compreendidos em combina o com a utiliza o de cores cl ssicas azul para a informa o Para as pessoas com defici ncia auditiva fundamental que a informa o seja ampliada N e sempre que poss vel tornada vis vel para as pessoas surdas P Conceito Europeu de acessibilidade 2003 111
81. gularidades Aplicar a disciplina interna quando necess rio e no caso de departamentos externos tomar medidas legais Reunir com os residentes Preparar material para divulga o A experi ncia tem demonstrado que desde que o coordenador esteja estreitamente envolvido na actividade e os mecanismos de controlo sejam correctos ent o a reuni o bimensal do grupo suficiente para assegurar o desenvolvimento apropriado do plano O papel do coordenador para assegurar que O diagn stico inicial esteja documentado num formato que possibilite e garanta uma actualiza o constante dos dados Mecanismos de controlo sejam desenvolvidos e mantidos Os peritos respons veis pelos projectos no contexto do plano tenham a necess ria forma o e supervis o A filosofia subjacente ao plano seja comunicada a n vel interno ao Conselho local e aos departamentos sociais As altera es e mudan as necess rias sejam realizadas e documentadas e Os relat rios peri dicos de gest o sejam efectuados juntamente com um relat rio sum rio do planeamento Sejam aproveitadas todas as oportunidades que pressup em financiamento externo O planeamento t cnico para a legislatura seguinte seja elaborado Em todas as cidades europeias onde foi nomeado um corpo de coordena o o compromisso da cidade com a acessibilidade aumentou Conceito Europeu de acessibilidade 2003 091 RECOMENDA ES PARA A GEST O D
82. idade dos edif cios em prol das pessoas com defici ncia Contudo ao viajar pela Europa na minha cadeira de rodas verifico a exist ncia de in meros obst culos em tudo que s tio e pior ainda surgem por todo o lado novos obst culos Apesar do facto de ao longo de 30 anos se exigirem edif cios acess veis para as pessoas com defici ncia em muitos pa ses Europeus tais constru es est o longe de serem regra No sentido de finalmente p r em pr tica e aplicar a teoria na constru o di ria e rotineira em todos os pa ses s o exigidos quatro instrumentos complementares Especificamente se n o existir uma rede de t cnicos locais para verificar os projectos de constru o e dar parecer sobre os mesmos a ideia de constru es acess veis corporizadas em cada um deles e em todos eles nunca se tornar realidade Leis e directrizes pr ticas Textos como leis padr es e directrizes devem ter metas a atingir e serem dotados de requisitos espec ficos Estas especifica es no papel constituem um instrumento essencial e fundamental mas a mera exist ncia de informa o e de regulamentos legais n o obviamente suficiente Press o e controlo locais Leis regulamentos e directrizes s o s respeitadas e implementadas onde exista press o e controlo locais para cada um dos projectos de constru o 092 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA A GEST O DA ACESSIBILIDADE Rede de t cnicos loc
83. idade dos utentes capacidade hor rios e carreiras abrangidas ent o as pessoas deixar o de o utilizar A rede de transportes p blicos tem de cobrir inteiramente uma dada rea O n mero de paragens tem de ser proporcional dimens o da rea todos os utentes devem encontrar uma paragem pr xima onde quer que se encontrem O n mero de ve culos deve ser aumentado nas horas de ponta para prevenir que as multid es tornem o servi o inacess vel Sintetizando uma rede de transporte p blico concebida para ir ao encontro das verdadeiras necessidades dos seus utentes em termos de acessibilidade dos ve culos e do pr prio servi o n o s criar ambientes f sicos agrad veis como reduzir o n mero de ve culos particulares que circulam nas estradas todos os dias TRANSPORTE PRIVADO Embora se tenha de promover a utiliza o do transporte p blico temos de ter presente que algumas pessoas s o obrigadas a utilizar o ve culo particular porque t m problemas da mobilidade Assim necess rio que 068 Quadro 022 gt Lugar de estacionamento de rua As reas pedonais sejam criadas por forma a que os ve culos como ambul ncias carrinhas que t m de carregar descarregar ou os pertencentes Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS a residentes com problemas da mobilidade possam ter acesso s mesmas a sinal tica de protec o devia portanto ser
84. ilizar e formar os seus membros sobre as novas tend ncias as ferramentas a utilizar os benef cios sociais decorrentes da sua utiliza o e o sucesso profissional obtido como consequ ncia da adop o de designs acess veis Em s ntese universidades e organismos devem apoiar o empenhamento e compromisso social de designing para a popula o na sua totalidade e al m disso os pr prios devem comprometer se pessoalmente a motivar e a educar os seus estudantes ou membros CONCEITOS DE DESIGN UNIVERSAL NOS CURRICULA Barreiras e obst culos arquitect nicos no meio edificado ainda excluem muitas pessoas com defici ncia de participarem plena e activamente na vida da comunidade uma forma de exclus o social que se n o aceita Elementos chave na luta para a cria o de meios edificados acess veis s o na verdade todas as profiss es que esses meios edificados integram na sua rotina di ria Dado o facto de a forma o ser bem conhecida como um motor de mudan a a educa o e forma o s o de import ncia primordial na luta por meios f sicos acess veis n o s quando da elimina o dos obst culos existentes como quando da supress o ou cria o de novos espa os J em 1977 o Conselho da Europa em Estrasburgo adoptou a Resolu o AP 77 8 no que concerne a adapta o da habita o e das respectivas reas circundantes s necessidades 042 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA
85. imentos afins a aceitarem e a adoptarem os princ pios que enformam o design acess vel O FED desde os princ pios de 2003 tem estado em campanha para a adop o de uma Directiva Espec fica sobre Defici ncia da UE a qual incluiria normas legais sobre o acesso ao meio edificado Sem acesso igual ao meio edificado as pessoas com defici ncia nunca poder o ter liberdade de movimentos e gozar de igualdade com as demais pessoas Devem existir contudo medidas complementares s iniciativas legislativas existentes nesta rea Por exemplo existe uma falta de sensibiliza o acentuada e muito importante entre os personagens relevantes quanto s obriga es morais e legais que devem pautar a constru o de meios f sicos sem barreiras e os quais beneficiariam consequentemente n o s as pessoas com defici ncia como todos os que integram a sociedade Esta falta de consciencializa o particularmente vis vel no design planeamento e na pr pria constru o Tanto a EUCAN como o FED t m um importante trabalho a desempenhar aquando da forma o de empres rios da promo o de di logos regulares e da troca de informa es efectuada entre t cnicos do chamado meio edificado e organiza es de pessoas com defici ncia e em que estas podem explicar os obst culos impeditivos da sua mobilidade que t m de enfrentar A Comiss o Europeia consolidou o Grupo de Peritos sobre Acessibilidade da UE dando conhecimento das suas recomenda
86. inando beira de gua Passadeiras Devemo nos lembrar de que as pessoas habitualmente carregam muitas coisas consigo sacos sombrinhas etc e h a possibilidade de duas cadeiras de rodas se cruzarem no percurso N o devem ser r gidas porque t m de se adaptar a uma superf cie irregular e igualmente pressupor a sa da da pessoa em qualquer ponto Devemo nos lembrar de que as pessoas caminham descal as sobre elas e portanto as jun es das diferentes sec es n o devem constituir perigo na desloca o e para a marcha Quadro 018 gt Todos os servi os de praia devem poder ser utilizados por todos O design deve ser estudado em pormenor dado o facto de ao utilizarem se elementos amov veis para se conseguir adaptabilidade criam se riscos por exemplo entalar os dedos de uma crian a a gatinhar ou causar excessivas irregularidades na passadeira devido respectiva utiliza o de forma impr pria Conceito Europeu de acessibilidade 2003 061 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS A passadeira tem de come ar onde principia a areia e terminar junto da gua e Materiais de constru o como acontece no caso do mobili rio p blico estes t m de resistir ao tempo mas devemos ter em linha de conta que est o em contacto directo com a gua salgada e que os utentes por usarem pouca roupa t m um factor risco de se ferirem aumentado e Informa o dada a estrutura de uma praia
87. ir se exemplifica Acessibilidade da propriedade em si mesma pr pria para qualquer pessoa Acessibilidade do ambiente circundante servi os reas verdes transporte 044 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Espa o vivencial flex vel que se possadaptar s diferentes necessidades de quem nele vai habitar Utiliza o de materiais duradouros produzidos atrav s de m todos n o hostis Apelativa esteticamente de bom gosto e funcional Desta forma os promotores provavelmente sentir se o pessoalmente satisfeitos por poderem oferecer qualidade um produto de longa dura o apropriado maioria das pessoas Desde 1973 que a Comiss o Europeia tem monitorizado a evolu o da opini o p blica nos Estados Membros auxiliando na prepara o de textos tomadas de decis o e avalia o dos respectivos trabalhos Os levantamentos e os estudos efectuados abrangem t picos importantes referentes cidadania Europeia alargamento situa o social sa de cultura tecnologia da informa o meio f sico e ambiental Euro defesa etc http europa eu int comm public opinion Oportunidades de neg cio As empresas que desenvolvem projectos s o elas pr prias entidades criativas Assim se os respectivos projectos t m de ser acess veis indispens vel que o sejam na verdade Uma empresa acess vel a que tem em conta a diversidade e a qualidade de vida dos seus
88. is o que se faz de pessoas sem e com defici ncia Ss O design universal inclui disposi es complementares sempre que necess rio Esta declara oo foi apoiada por todos os membros do grupo directivo presente em Doorn nos Pa ses Baixos em 02 de Mar o de 1996 Al m disso nesta edi o de 2003 desenvolvemos as raz es sociais por forma a criar um esteio para todas as melhorias que a Europa venha a conseguir ao proceder deste modo A utiliza o da Internet permite alargar e actualizar sistematicamente os conte dos atrav s do nosso site www eca Iu A QUEM SE DESTINA O CONCEITO EUROPEU DE ACESSIBILIDADE O design dos espa os no meio edificado n o s da responsabilidade dos arquitectos A maior parte das pessoas como pol ticos profissionais cidad os ou empres rios influenciam o design do meio f sico Assim esta publica o destina se a dois grupos de pessoas Por um lado a todos as que desejam contribuir para que se definam as caracter sticas do meio f sico tendo em mente a diversidade humana e as dificuldades que estes espa os possam criar maioria da popula o Por outro a todos os profissionais e pol ticos que j estejam sensibilizados para o facto de que o meio edificado deve ser acess vel a todos e anseiem por dar o seu contributo ao esfor o Europeu na harmoniza o e normaliza o desta rea A estreita rela o existente entre este livro e o website da ECA permitir igualmente que os
89. m a legisla o do Mercado Unico barreiras t cnicas para com rcio n o permitido as exig ncias nacionais impostas na constru o de edif cios t m portanto de ser definidas em termos funcionais As exig ncias consagradas pelo uso t m de ser apresentadas apenas como medidas orientadoras Enquanto a Pol tica Social em cada Estado Membro conserva o seu car cter nacional espec fico existe presentemente uma expectativa leg tima por parte das Pessoas com Limita es da Actividade 2001 OMS CIF que se traduz por exemplo em servi os e 078 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS directrizes t cnicas Deve operar se uma harmoniza o na Europa As diferen as dram ticas da qualidade de um pa s para o outro n o podem continuar a ser racionalizadas ou explicadas Assim gostaria de propor a ideia de um Euro C digo da Acessibilidade um C digo Europeu Normalizado de Design e Pr ticas de Constru o para a Acessibilidade do Meio Edificado Este Euro C digo inicial sobre Acessibilidade cobriria as seguintes reas Partel Geral Parte II Planeamento dos Espa os amp Trabalhos de Infraestrutura Parte IIl _ Edif cios amp Local de Trabalho Parte IV Protec o contra Inc ndios nos Edif cios Parte V Tecnologias Electr nicas de Informa o amp Comunica o e Acessibilidade Parte VI Transportes O tipo de documento mod
90. mbos os casos a habita o deve ter um m nimo de requisitos habitabilidade conforto seguran a a possibilidade de se poder desenvolver actividades relacionadas com a cultura e h bitos como comer descansar trabalhar e recrear lazer Mas cumulativamente com estas exig ncias m nimas h que garantir que toda e qualquer habita o possa receber a visita de uma pessoa com defici ncia Portanto tem de se assegurar que O acesso do exterior ao interior da casa habita o n o deve apresentar quebra ou ser superado atrav s de meios mec nicos As portas devem ser suficientemente largas para permitir a passagem de uma cadeira de rodas Pelo menos um dos sanit rios deve permitir ao utilizador de cadeira de rodas manobr la com autonomia Conceito Europeu de acessibilidade 2003 077 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS As habita es que preenchem estes requisitos s o designadas como Em termos de devemo nos lembrar que embora n o tenhamos problemas relacionados com o ambiente vivencial enquanto o fru mos aqueles podem aparecer mais tarde em qualquer altura quer tempor ria quer permanentemente Portanto se quisermos construir habita es que durem uma vida n o contando com altera es que podem ocorrer e n o considerando aqui as habita es visit veis temos de considerar as que sejam convert veis e vers teis podem ser acess veis atrav s de interven es simples e de baixo custo
91. mployment_social news 2001 mar 73_en html Comunidades Europeias 1995 2002 A reprodu o autorizada desde que conhecida a fonte salvo decis o em contr rio Quando necess ria autoriza o pr via para a reprodu o ou utiliza o de informa o textual e multim dia sonora imagens software etc essa autoriza o ir cancelar a supracitada e indicar de forma clara quaisquer restri es impostas Conceito Europeu de acessibilidade 2003 017 OBJECTIVOS E DEFINI ES PORQU UM CONCEITO Formamos conceitos para ordenar e dar forma aos nossos pensamentos analisando a informa o que recebemos e comparando a com o que j sabemos de antem o na procura de uma defini o coerente que nos conduza a um verdadeiro saber O Conceito Europeu de Acessibilidade o instrumento que devemos utilizar para ordenar e dar forma ao meio f sico para que este se adapte a cada um e a todos os seus utilizadores Assim sendo temos de analisar a informa o existente e compar la com as verdadeiras necessidades da popula o lembrando sempre que esta popula o tem como ponto comum precisamente a sua diversidade Desta forma o Conceito Europeu de Acessibilidade ECA tem de ser a directriz fundamental subjacente ao trabalho di rio de todas as pessoas e organismos envolvidos na constru o do meio f sico como os decisores firmas de constru o designers e entidades patronais empregadoras Com j se salientou i
92. n universal os extremos da constru o e das capacidades humanas representam implicitamente as necessidades de cada indiv duo no contexto destes limites Os crit rios estabelecem um n vel m nimo com base em estudos v rios material emp rico e dados sobre o saber e os conhecimentos dos peritos que integram o grupo directivo envolvido no conceito Muitos pa ses aplicam os seus pr prios crit rios definidos e estabelecidos em manuais regulamentos ou padr es Os que aplicam mais crit rios de maior alcance devem consider los como medidas de avalia o Em contrapartida os que adoptam crit rios de n vel inferior devem fazer com que o respectivo enfoque recaia sobre os crit rios que integram este conceito A ilustrar as dimens es aprovadas e consideradas como desej veis pelos pa ses n rdicos Dinamarca Finl ndia Isl ndia Noruega e Su cia s o dadas entre par nteses Crit rios n o r gidos Por essa raz o os crit rios constantes do conceito n o s o r gidos A sua actualiza o depender dos novos desenvolvimentos sociais ou tecnol gicos ou de novas investiga es empreendidas Desta forma o objectivo ltimo ser alcan ado que literalmente todos possam fruir o meio edificado de modo independente e em igualdade Entretanto os pa ses e os construtores na sua totalidade ser o certamente incentivados e encorajados a esfor arem se no sentido de actuarem para al m dos crit rios dados e das exig n
93. nas profissionais e todos os indiv duos envolvidos no design na constru o no controlo operacionalidade e manuten o dos edif cios C J Walsh consulte www eca lu para obter mais informa es sobre o assunto Conceito Europeu de acessibilidade 2003 073 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Sinal tica os sinais informativos logos setas direccionais etc devem ser claros e descrever o servi o que integram evitar tanto os novos designs que causam confus o como o uso de letras ou iniciais A sinal tica dirigida s pessoas com defici ncia visual deve ser igualmente instalada A ilumina o deve ser suficiente e localizada por forma a constituir um guia dos itiner rios a seguir Filtros em sistemas de ar condicionado com boa manuten o devem ajudar a evitar alergias As paredes devem estar libertas de obst culos para que os cegos se orientem ao longo das mesmas Elementos perigosos desnecess rios alguns elementos decorativos podem ser perigosos se n o forem bem concebidos instalados ou referenciados grandes espelhos ou vidra as que imprimem aos espa os uma sensa o de continuidade Pavimentos encerados onde se escorrega facilmente Portas a infra vermelhos cujo funcionamento est dependente da altura da pessoa Tapetes n o presos ao ch o Balc es de atendimento de p blico com arestas salientes Superf cies reflectoras ou pavimentos revestidos a azulej
94. ndo a qualidade dos servi os em termos de usabilidade participa o e qualidade total e Integrando no mbito de projectos ou de outras ag ncias sociais quer sejam entidades privadas quer sejam outros organismos p blicos e Sensibilizando o cidad o e lan ando campanhas de participa o alguns problemas decorrentes da falta de acessibilidade s o criados pelas pr prias pessoas como por exemplo autom veis mal estacionados ou coloca o de outros obst culos na via p blica 088 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA A GEST O DA ACESSIBILIDADE e Desenvolvimento de normativos legais em outras palavras de normas e regulamentos internos que alterem ou melhorem o actual estado das coisas e Cria o de uma al nea or amental espec fica para aqueles casos que pressup em a acessibilidade e que n o podem ser tratados da forma atr s descrita AUDITORIAS SOBRE O ACESSO UM INSTRUMENTO PARA O PLANEAMENTO DA MELHORIA DA ACESSIBILIDADE NO MEIO EDIFICADO Uma auditoria sobre o acesso uma forma de avalia o de um edif cio e de servi os no que concerne a acessibilidade para as pessoas com defici ncia Consiste no m nimo de uma visita in loco e de um relat rio com recomenda es para serem postas em pr tica Para que servem Constituem a base sobre a qual assenta um plano ou estrat gia visando a melhoria do acesso Podem ser requeridas e autorizadas porque e solicitadas pelo me
95. nforma o visual sonora e t ctil tanto no seu funcionamento normal como em caso de emerg ncia Na concep o do referido elevador outros aspectos devem ser considerados como o espa o existente entre o carro e o pavimento do ch o ou as pessoas que sofrem de agorafobia e de claustrofobia Rampas com grau de inclina o leve e harmoniosa Corredores suficientemente largos que permitam o cruzamento simult neo dos diversos utentes Portas de gabinetes suficientemente largas permitindo que qualquer um as atravesse e possibilitando igualmente a manobra de cadeiras de rodas 070 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Quadro 024 gt Os Centros Comerciais tornaram se acess veis por forma a permitir o uso de trolley de compras e Sanit rios deve existir um n mero suficiente de sanit rios em cada andar com espa o para cadeiras de rodas sistemas de alarme e todos os dispositivos acess veis tanto para pessoas de todas as estaturas como para as que sejam dotadas de capacidade de manobra diferenciada Tamb m h a considerar a exist ncia de locais de assist ncia a beb s A limpeza e higiene deve ser feita com regularidade ou atrav s de sistemas de auto limpeza e Evacua o em caso de emerg ncia existem momentos em que os elevadores n o podem ser utilizados tanto porque n o aconselh vel em caso de fogo como porque n o funcionam no caso de corte d
96. ntegram o meio edificado O objectivo o de providenciar alguns exemplos de directrizes que adaptem o design dos espa os e dos servi os s necessidades criadas pela diversidade humana Contudo o plano e a concep o detalhadas t m de ter em considera o igualmente a situa o local e os recursos espec ficos Os exemplos aqui fornecidos referem se a e Espa os abertos Transporte e Edif cios p blicos Habita o Servi os p blicos de informa o Devem ser utilizados como fonte de inspira o e completados segundo as considera es feitas nas p ginas anteriores ESPA OS ABERTOS Passeios Para que os passeios sejam acess veis deve existir uma rela o funcional entre todos os elementos que os integram como o mobili rio urbano ve culos e esplanadas de caf s porque qualquer elemento mal posicionado por exemplo um autom vel estacionado na rua pode constituir um obst culo intranspon vel para algumas pessoas Assim juntamente com a sensibiliza o no sentido de se respeitar a funcionalidade das diferentes reas como as concebidas para os pe es lazer ou estacionamento a constru o de ruas passagens e caminhos deve incluir tamb m elementos que evitem que aqueles lugares sejam utilizados incorrectamente assegurando sempre como bvio que tais elementos n o constituam em si mesmos um obst culo O desenvolvimento da sociedade por vezes actuou em detrimento da qualidade de vida com
97. nterface para poder receber e aceitar informa o adicional indispens vel orienta o mobilidade respectivamente a seguir e a ter Isto inclui por exemplo a localiza o e tipo de cruzamento de vias passadeiras sem foros com ou sem orienta o sonora de tr fego e metropolitano a localiza o das paragens de autocarros equipadas com os mapas hor rios fornecendo informando em cada paragem sobre as chegadas e partidas dos transportes Al m disso este interface permitiria a cada um dos utilizadores registar a localiza o de lojas espec ficas consult rios de m dicos ou outros destinos importantes com significado para os mesmos Os referidos sistemas de navega o e orienta o caso inclu ssem um route planner e a necess ria informa o adicional contribuiriam de forma valiosa para a facilita o da mobilidade dos cegos e dos que t m defici ncia visual grave Constituem um suplemento mas n o tornam sup rfluo a exist ncia das ajudas t cnicas como as bengalas e os c es guia 056 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS A bengala e o c o guia para al m da exist ncia da sinaliza o das estradas desempenham fundamentalmente a fun o espec fica de poderem contornar obst culos evitando o perigo Complementados pelas potencialidades de orienta o do GPS estas ajudas podiam ser muito melhor aproveitadas Muitas organiza es por to
98. ntido de se abordar e persuadir cada grupo de pessoas que t m um papel a desempenhar no mbito da acessibilidade pondo o em pr tica Alguns exemplos positivos parecem confirmar esta forma de pensamento A directiva Europeia que regulamenta os Elevadores o resultado de negocia es estreitas efectuadas entre representantes do movimento no mbito da defici ncia e a ind stria de elevadores A directiva Europeia sobre Autocarros e Transportes resultou em parte dum intenso lobbying do F rum Europeu sobre Defici ncia e das suas organiza es associadas Aquelas cidades na Europa dotadas de melhor acessibilidade t m uma estrat gia claramente definida de consulta a todos os protagonistas o que ajuda a adoptar os chamados planos sobre acessibilidade A n vel local conseguem se os melhores resultados na adop o de Design para Todos atrav s de parcerias particulares que tenham objectivos comuns classifica o de compromisso A ideia de parcerias constitui tamb m um elemento b sico na filosofia que rege os projectos Europeus e muitas ideias boas surgiram no mbito destes Parece que a conclus o decorre do facto de que existe um elo definitivo entre o compromisso pessoal e as hip teses de sucesso de iniciativas que tenham por objectivo a acessibilidade Um sem n mero de interesses e de estrat gias diferentes s o utilizadas na abordagem da acessibilidade e inclino me a acreditar que esta variedade constitui a raz
99. ntos para constru o acess vel 1 norma nacional de constru o 20 directrizes adicionais e brochuras t cnicas todas em Alem o e em Franc s Joe A Manser arquitecto Director do Centro Su o de Constru o Acess vel para Pessoas com Defici ncia 19 06 2003 Consulte www wca lu para obter mais informa es sobre o assunto Conceito Europeu de acessibilidade 2003 093 CAP TULO 5 ALARGAMENTO DA EUROPA SEM REPETI O DE ERROS ALARGAMENTO DA EUROPA SEM REPETI O DE ERROS ALARGAMENTO DA EUROPA SEM REPETI O DOS ERROS DO PASSADO Historicamente a preocupa o com a acessibilidade tem estado intimamente ligada aos n veis de democracia e do crescimento econ mico Assim o envolvimento das cidades na prossecu o de uma melhor acessibilidade na Europa depende igualmente destes factores importante n o repetirmos os erros do passado mas inspirarmo nos nas hist rias de sucesso recentes Sugest es importantes para as cidades come arem a caminhar no sentido de se tornarem Cidades para Todos A acessibilidade para todos os cidad os e n o apenas para os utilizadores de cadeira de rodas necess rio a exist ncia de um enquadramento legal claro e compreens vel da acessibilidade O CEA 2003 pode constituir essa base como aconteceu no passado e ainda no presente nos pa ses Europeus Os cidad os t m de participar no processo de decis o e postos ao corrente dos planos e respectivos result
100. o o caso da exist ncia de um n mero cada vez maior de ve culos nas cidades que vai invadir os espa os inicialmente destinados s pessoas Consequentemente importante que o desenvolvimento do meio f sico seja planeado por forma a admitir e a aceitar o progresso sem desistir da qualidade de vida O que se torna necess rio portanto a coexist ncia amig vel e correcta entre ve culos e pe es Dependendo de situa o espec fica isto pode conseguir se do seguinte modo Eliminando o tr fego de certas art rias ou reas da cidade 052 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Restringindo e limitando o tr fego a ve culos pertencentes a residentes nas reas habitacionais e onde o tr fego directo n o aconselh vel como na parte hist rica de certas cidades Eliminando passeios em certas ruas estreitas frequentemente utilizadas por pe es Quadro 011 gt Rua estreita com passeios Delimitando claramente as reas para pe es passeios das da estrada ou rua analisando se cada espa o de forma proporcional Construindo parques de estacionamentos para autom veis e reas para carga e descarga por forma a prevenir a usurpa o do espa o destinado aos pe es por parte dos ve culos parados Quadro 012 gt A elimina o dos passeios beneficia qualquer pessoa Conceito Europeu de acessibilidade 2003 053 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACE
101. o s necessidades espec ficas de determinados passageiros Conceito Europeu de acessibilidade 2003 063 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS 064 Nas esta es a altura da plataforma deve ser nivelada com a do ve culo carruagem Quadro 020 gt N vel da entrada A diferen a existente entre a plataforma e a carruagem deve ser suficientemente pequena para n o p r em risco os passageiros No caso de ve culos com sanit rios comboios o mobili rio deve limitar se ao essencial e a acomoda o deve ser objecto de estudo para que possa obter se o maior espa o poss vel Aconselham se portas de correr para que estas n o invadam o interior e o exterior dos espa os A informa o difundida nas carruagens deve ser a mesma da prestada nos autocarros Informa o clara deve ser disponibilizada de acordo com as instala es do edif cio os diversos servi os e comboios hor rios destinos n mero das plataformas etc Em termos da acessibilidade das esta es as medidas referidas na sec o relativa aos edif cios p blicos devem ser aqui igualmente aplicadas mas tendo em conta que especialmente nas esta es principais as pessoas carregam muita bagagem utiliza o de troleys para a bagagem As carruagens devem dispor de assist ncia pessoal isto comunica o oral com o condutor sistemas de comunica o para emerg ncias etc Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOME
102. o que podem induzir em erro Mas no design dos espa os h outros aspectos a considerar tais como pessoas al rgicas para quem os edif cios t m de estar apetrechados e equipados com um sistema de ar contra pol ns e bact rias e com as reas de fumo separadas As actividades de lazer como as idas ao cinema aos museus restaurantes s lojas ou aos centros comerciais fazem parte do dia a dia e portanto as exig ncias no campo da acessibilidade s o as mesmas das das ruas ou edif cios p blicos 074 Cinemas teatros e salas de concertos A bilheteira deve estar a uma altura que permita que todos a utilizem As salas de cinema devem incluir espa os para cadeiras de rodas um sistema de indu o que permita o som ser difundido em FM e um sistema sonoro transmitido para pessoas com defici ncia visual Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Todos os eventos p blicos devem incluir tradu o simult nea para a l ngua local ou para qualquer outra e para a l ngua gestual Museus todos devem poder deslocar se seguindo o itiner rio estabelecido todas as pe as expostas devem encontrar se em lugares acess veis e a informa o relevante disponibilizada em formato visual sonoro ou t ctil dependendo dos artigos em exposi o Lojas todos devem poder olhar para os artigos expostos e ler sem dificuldade os pre os assinalados nas etiquetas Nas lojas d
103. ologia e da sociologia C J Walsh visite www eca lu para mais informa es sobre o assunto Diversidade demogr fica A popula o europeia tende para uma diversidade cultural e funcional isto deve se entre outros factores ao aumento da imigra o ao envelhecimento da popula o e a uma outra forma de abordagem da incapacidade Portanto h necessidade de se criar um meio f sico acess vel a todos quaisquer que sejam as suas capacidades aptid es ou antecedentes culturais Caso isto se n o venha a verificar existir o risco de uma assimetria e de um desequil brio em que o sector activo da popula o diminuir Este sector n o tem somente de assegurar o bem estar da popula o no seu todo como o de compensar a falta de acessibilidade do nosso meio ambiente f sico Exemplos Pessoas com mobilidade reduzida que s podem deslocar se com a ajuda de terceiros Adultos em idade de trabalhar que n o podem ir para o emprego porque n o t m o meio f sico adaptado respectiva defici ncia Crian as sem escolaridade porque n o t m acesso ao edif cio ou porque os materiais escolares n o se adaptam s suas necessidades Centros urbanos com ultra densidade populacional decorrente de deficientes redes de comunica o Sectores geogr ficos e outros da popula o cujos membros s o marginalizados ou pobres porque n o t m acesso s novas tecnologias Fam lias n o integradas na sociedade devi
104. ondu o pol tica das futuras interven es a Condu o pol tica nomeando membros do governo local que aceitem a responsabilidade de criar uma Cidade para Todos assim como aqueles que se comprometam a gerir certos pelouros espec ficos a proceder ao planeamento e difus o de informa o Em suplemento deve ser elaborada uma lista das reas locais que v o ter um papel importante e preponderante como por exemplo ac o social urbanismo desporto manuten o e criado um comit interno de coordena o para assegurar uma gest o harmoniosa Conceito Europeu de acessibilidade 2003 085 RECOMENDA ES PARA A GEST O DA ACESSIBILIDADE b para que se possa planear o desenvolvimento da interven o a informa o coligida no decurso da etapa em que se procedeu ao diagn stico deve ser confrontada com o programa pol tico e com quaisquer interven es programadas planeadas por promotores n o aut rquicos g s gua empresas de fibras pticas etc Ao estabelecerem se prioridades deve recordar se que n o s o s as ruas e os passeios que devem ser acess veis mas tamb m a informa o e os servi os como por exemplo o desporto as Redes inform ticas os locais de estacionamento O PLANO CIDADE PARA TODOS DE BARCELONA Ocasionalmente esquecemo nos que os problemas decorrentes da utiliza o dos espa os dos servi os ou dos produtos no contexto do meio f sico do dia a dia n o s o exclusividade d
105. ortunidade de alojar um grande grupo de h spedes entre os quais podem existir clientes com alguma forma de defici ncia Se as instala es do hotel s o acess veis existe uma boa raz o de ter h spedes durante todo o ano dado o respectivo per odo de f rias ser mais flex vel Atrav s de tais actividades torna se poss vel manter um corpo de funcion rios permanente e alargado e assim evitar procurar pessoal novo em cada poca H uma utiliza o melhor dos espa os e constitui a forma de atrair tanto clientela da rea local como da de fora no decurso de todo o ano PLANEAMENTO DO TURISMO PARA TODOS EXIG NCIAS E OPORTUNIDADES PARA DESTINOS TUR STICOS NA EUROPA O desenvolvimento demogr fico da sociedade ter um grande impacto na ind stria tur stica da Europa medida que o n mero de idosos e de pessoas com defici ncia aumenta indispens vel que os destinos tur sticos fa am ofertas de acordo com as necessidades tamb m destes grupos de clientela espec fica A cria o e o design de um meio f sico acess vel espa oso e confort vel deve ser considerado como sinal de qualidade que tornar as viagens e as f rias mais agrad veis n o s para idosos como para pessoas com defici ncia Um destino acess vel traduzido em conforto economia de tempo e redu o de stress satisfar os desejos dos turistas Ao estabelecer se e ao adoptar se o conceito de Turismo planeado para Todos como crit rio de qualidade
106. os cidad os Planeamento t cnico Contribui o dos cidad os Gest o Informa o dos cidad os Diagn stico Antes de se adoptar um m todo de interven o necess rio compreender o estado actual do meio ambiente f sico coligindo e analisando os dados existentes sobre i Pessoas e Pir mide et ria Tend ncias de crescimento Distribui o territorial Censos de pessoas com defici ncia e ou os em risco de exclus o e Associa es Elos entre o munic pio local e as associa es Necessidades da popula o 084 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA A GEST O DA ACESSIBILIDADE 2 Meio ambiental f sico Espa o urbano Edif cios Transporte Servi os municipais 3 Gest o e Ac o pol tica Estruturas administrativas Redes de participa o Forma o de t cnicos em Design para Todos A an lise dos dados coligidos vai fornecer uma informa o detalhada sobre o estado actual do meio ambiente f sico e este documento constituir uma base valiosa sobre a qual pode assentar o planeamento a que obedecer a interven o Se como aconteceu em Esch sur Alzette a cidade efectua um diagn stico os principais problemas sobre acessibilidade aparecem segundo a sua real dimens o http www esch lu Planeamento pol tico Depois de se elaborar um documento sobre o actual estado do meio f sico o passo seguinte a dar refere se c
107. os com um sistema interno de comunica o para que os passageiros n o tenham de se inclinar para diante ao falar com o condutor e este n o tenha de se voltar para ouvir O espa o entre os bancos deve permitir que o utente possa esticar as pernas O condutor deve poder contactar via r dio com algu m que fale o idioma dos passageiros estrangeiros Ser aconselh vel criar uma linha para motoristas de t xi a ser utilizada durante a condu o que os assista e os proteja de comportamentos anti sociais de alguns utentes e que lhes d instru es e os elucide sobre como proceder numa emerg ncia quando mulheres gr vidas entram em trabalho de parto algu m que desmaie etc Conceito Europeu de acessibilidade 2003 065 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Quadro 021 gt T xi acess vel Contudo devemo nos lembrar que um servi o porta a porta a melhor escolha em tempos de necessidade como o andar diariamente constitui uma actividade saud vel e a utiliza o de um meio de transporte p blico concebido para in meros passageiros constitui uma alternativa agrad vel em termos ambientais As necessidades diferenciadas dos passageiros devem ser consideradas na concep o de e Sistemas de Informa o e marca es e Infraestruturas e Material circulante rolante e Actividades e servi os Todos os meios devem ser dotados de acessibilidade e constitu rem uma forma de desloca o independente Sempre que
108. ou obstaculizar o manuseamento de pequenos objectos Pessoas esquerdinas t m dificuldade em usar ferramentas e utens lios criados apenas para as dextras Portanto embora o meio f sico para todos fosse criado tendo presente os utilizadores de cadeira de rodas e os que usam canadianas n o se devia esquecer que existem outros problemas decorrentes da falta de mobilidade que apesar de menos vis veis s o igualmente problem ticos quando est em jogo uma interac o com o meio f sico Designs que n o s o bem ponderados podem favorecer um grupo em detrimento de outro por exemplo escadas rolantes s o boas para algumas pessoas com problemas de mobilidade nas pernas mas inacess veis para utentes de cadeiras de rodas 034 Diversidade cognitiva mudan as cognitivas podem afectar a nossa capacidade para recep o e processamento de informa o para memorizar para nos orientar no espa o e no tempo e para nos expressarmos verbalmente Assim afectar directamente o comportamento e a informa o que recebemos do meio f sico Deve ter se tamb m em mente que as altera es de natureza cognitiva n o dependem somente da defici ncia de aprendizagem ou de dem ncia senil mas podem traduzir se muitas vezes numa resposta tempor ria ao stress e depress o As altera es de natureza cognitiva incluem Dist rbios da mem ria Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Problemas
109. para pessoas com defici ncia incluindo se entre estas os idosos casa ou edif cio inteligente e outros exemplos modernos que devem ser dados a conhecer Ulterior nossa experi ncia tom mos conhecimento de que a assist ncia social e sanit ria da It lia bem como de outros Pa ses j podem integrar nas respectivas pol ticas este conceito que se consubstancia numa melhor Qualidade de Vida para todos os idosos os idosos os jovens idosos os muito idosos e os muit ssimo idosos D rio Bracco Membro da Sociedade Internacional de Gerontologia Presidente do Centro Ricerche e Relazioni Cornaglia membro da Age Platform Bruxelas Fax 39 011 610780 email ricerchecornaglia tiscalinet it saiba mais sobre este assunto no www eca lu Diversidade dimensional perceptiva motora e cognitiva Todas as pessoas t m problemas decorrentes do meio f sico ou que surgem do relacionamento interactivo com ele Devemo nos lembrar que tais problemas s o frequentemente de cariz permanente para o resto da vida desde o nascimento ou os que surgem ap s um acidente ou uma doen a Diversidade dimensional um facto de que existem diferen as a n vel dimensional entre as pessoas altura peso largura de ombros tamanho das m os e dos p s etc Estas diferen as podem ser medidas segundo valores quantitativos com vista a possibilitar a elabora o de quadros antropom tricos da popula o Muitas vezes tais quadros s
110. peritos nesta rea contribuam de forma cont nua e assim aumentem o respectivo conhecimento sobre esta tem tica O Conceito Europeu de Acessibilidade ECA N O um documento sobre a pol tica Europeia mas pode constituir uma fonte de inspira o para desencadear uma ac o pol tica N O constitui um manual t cnico mas pode ser uma fonte de informa o no sentido de se desenvolverem regulamentos e normativos legais 014 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 OBJECTIVOS E DEFINI ES O Conceito Europeu de Acessibilidade deve servir como ponte de liga o entre as diferentes reas onde os especialistas pertencentes a campos espec ficos desempenham o seu papel Pretende sensibilizar todos para o trabalho efectuado pelos outros e incentivar a totalidade de todas estas pessoas que agem conjuntamente compartilhando os seus conhecimentos para que seja alcan ado um resultado concertado o qual se traduzir na ACESSIBILIDADE PARA TODOS LOBBYING PARA A ACESSIBILDADE A n vel Europeu tenho acompanhado as discuss es sobre acessibilidade desde os prim rdios dos anos noventa muito foi dito e escrito entusi stica e apaixonadamente Mas a verdade que se constata que n o podemos considerar ainda a Europa como acess vel a todos Porque que os resultados t m sido t o ex guos apesar de tantas declara es pol ticas compromissos e promessas a favor da acessibilidade Ser porque se devem envidar mais esfor os no se
111. plo os diversos tamanhos de roupa Conceber um produto adapt vel a dimens es diferentes uma cadeira com altura ajust vel Desenhar um acess rio que se adapte a um design original cadeira de transporte de crian as para autom vel e Diversidade perceptiva com excep o da cegueira os problemas de natureza perceptiva passam habitualmente despercebidos maior parte das pessoas o que leva a discrimina o inconsciente do grupo em quest o Conceito Europeu de acessibilidade 2003 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA A perda segundo v rios graus da vis o do ouvido do cheiro do paladar ou do tacto provoca problemas di rios de relacionamento interactivo com o meio f sico e pode vir a criar transtornos e riscos significativos Para as pessoas que usam culos os dias chuvosos representam um grande problema dado que as lentes molhadas significam redu o da vis o A leitura do itiner rio de um autocarro ou metro pode exigir um grande esfor o s pessoas com vis o reduzida Quando gritamos a algu m para a avisar da exist ncia de algum perigo n o nos ocorre que ela possa ser surda As pessoas que perdem o sentido do olfacto devido idade a uma constipa o ou alergia podem n o dar conta de uma fuga de g s at ser tarde demais A perda do paladar pode levar nos a ingerir alimentos impr prios para consumo Quando temos o sentido do tacto alterado devido a idade avan ada a doen a ou a temperatura bai
112. que s o Assim o design tem de ter em conta a diversidade da popula o e a necessidade que todos t m de ser independentes Portanto o meio edificado incluindo os respectivos elementos e componentes deve ser concebido por forma a permitir que todos tenham acesso s diferentes oportunidades existentes isto cultura aos espa os aos edif cios s comunica es aos servi os economia participa o etc Assim um meio f sico acess vel tem de ser 020 Respeitador deve respeitar a diversidade dos utilizadores Ningu m deve sentir se marginalizado a todos deve ser facilitado o acesso Seguro deve ser isento de riscos para todos os utilizadores Assim todos os elementos que integram um meio f sico t m de ser dotados de seguran a evitar se ch o escorregadio sali ncias ter em mente as dimens es etc Saud vel n o deve constitui se em si um risco para a sa de ou causar problemas aos que sofrem de algumas doen as ou alergias Mais ainda deve promover a utiliza o saud vel dos espa os e produtos Funcional deve ser desenhado e concebido de tal modo que funcione por forma a atingir os fins para que foi criado sem problemas ou dificuldades Por exemplo seria absurdo criar um centro m dico sem ter em conta a largura dos corredores que permitisse o cruzamento simult neo de duas macas ou que as portas n o dessem passagem a uma maca Compreens vel todos os utilizadores devem saber orientar se s
113. r conseguinte tendo em mente que o desenvolvimento das cidades depende das exig ncias sociais trabalho educa o lazer com rcio economia etc e que estas presentemente est o direccionadas para a igualdade de oportunidades para todos quer se viva na cidade ou fora dela ent o fundamental que todo o meio edificado inclua aqueles requisitos indispens veis obten o da igualdade isto ter de ser acess vel Resumindo a acessibilidade a caracter stica de um meio f sico ou de um objecto que permite a interac o de todas as pessoas com esse meio f sico ou objecto e a utiliza o destes de uma forma equilibrada amig vel respeitadora e segura Isto significa igualdade de oportunidades para todos os utilizadores ou utentes quaisquer que sejam as suas capacidades antecedentes culturais ou lugar de resid ncia no mbito do exerc cio de todas as actividades que integram o seu desenvolvimento social ou individual Portanto a acessibilidade promove a igualdade de oportunidades n o a uniformiza o da popula o em termos de cultura costumes ou h bitos Como evolu o e resultado desta abordagem o conceito de Design para Todos utilizado hoje em dia compreendido e aceite como a interven o no meio f sico produtos e servi os por forma a que todos possam participar na cria o da sociedade proporcionando se a igualdade de oportunidades e assim se participar nas actividades econ micas sociais culturais
114. ram um papel preponderante a capacidade de aprender e o desenvolvimento f sico e biol gico Contudo deve ser lembrado que na vida di ria nos confrontamos com uma s rie de situa es que nos pode dificultar o relacionamento com o nosso meio f sico Estas dificuldades podem decorrer de mudan as nele operadas altera es no indiv duo ou as adoptadas pelas pessoas e que se repercutam no seu pr prio estilo de vida a Mudan as no meio f sico ruas molhadas ou com gelo temperaturas excessivas constru es junto da nossa resid ncia ventos fortes cortes de energia no g s ou no abastecimento de gua mobili rio urbano pobre parques lamacentos estacionamento de ve culos desordenado introdu o de tecnologia nova que n o sabemos como manusear e utilizar e que nos faz sentir desajeitados ou impropriamente preparados etc D Mudan as no indiv duo doen as alergias bra os ou pernas partidas conjuntivites queimaduras incha os etc C Mudan as circunstanciais ou decorrentes de situa es v rias gravidez acompanhamento de crian as assist ncia a adultos com problemas da mobilidade resid ncia longe da cidade ou do seu centro etc Desta forma ao constru rem se meios f sicos tendo em mente a diversidade estamos a ajudar a nossa pr pria viv ncia qualquer que seja a etapa em que nos encontramos ou as circunst ncias de um dado momento porque todos vimos a diferir mesmo em rela o a n s pr prios GERONT
115. s o O FED continuar a trabalhar em estreita colabora o com a rede da EUCAN para a promover de forma partilhada fins e objectivos referentes acessibilidade para todos no meio edificado e mais alargadamente no campo do acesso a bens e a servi os Esta publica o da rede do Conceito Europeu de Acessibilidade servir um prop sito importante ao apoiar esta campanha e em conseguir uma mudan a concreta 2010 Uma Europa Acess vel a Todos Relat rio do Grupo de Peritos criado pela Comiss o Europeia Outubro de 2003 http europa eu int comm employment social index final report ega en paf SUM RIO CAP TULO 1 CAP TULO 2 CAP TULO 3 CAP TULO 4 CAP TULO 5 ANEXO OBJECTIVOS E DEFINI ES INTRODU O A QUEM SE DESTINA O CEA PORQU EUROPEU PORQU UM CONCEITO PORQU UM MEIO EDIFICADO PORQU A ACESSIBILIDADE A EVOLU O DAS CIDADES COMO EXEMPLO DE MELHORIA DA ACESSIBILIDADE ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA DIVERSIDADE HUMANA Mudan as no decorrer do ciclo da vida Diversidade dimensional perceptiva motora e cognitiva Diversidade demogr fica A riqueza da diversidade Tend ncias futuras e estilos de vida OPORTUNIDADES Oportunidades para utentes Oportunidades para designers Oportunidades para promotores imobili rios Oportunidades de neg cio Oportunidades para pol ticos RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F S
116. s a sua correc o tardia prova ser onerosa 054 2 Elementos de mobili rio urbano Os elementos que integram o mobili rio urbano s o os que est o colocados nas ruas e nos passeios com o objectivo de servirem o p blico bancos ilumina o das ruas cestos de lixo sem foros paragens de autocarro com abrigo postos de informa o etc Como regra estes elementos t m de estar alinhados com o passeio ou colocados na berma do mesmo junto da rua e al m disso devem estar assentes no ch o para que as pessoas com defici ncia visual os possam detectar com a bengala Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Quadro 013 gt Elementos que n o estejam alinhados com o passeio ou colocados na berma do mesmo podem causar acidentes ou ser motivo de desorienta o para as pessoas com defici ncia visual Aspectos a considerar no respectivo design Bancos as pessoas devem poder sentar se confortavelmente e levantar se sem dificuldade Assim a sua coloca o deve estar a uma altura adequada e os mesmos equipados com descanso para bra os Parqu metros a sua utiliza o deve ser f cil prevendo que os respectivos utentes nem sempre disp em de moedas Contentores de lixo devem ser totalmente acess veis para que as pessoas com problemas da mobilidade n o tenham de deixar o lixo fora do recipiente rvores n o devem ser colocadas em ruas estreitas e d
117. s e peritos decidiu se contudo que segundo o objectivo da Resolu o Design Universal e Design para Todos sejam utilizados com o mesmo sentido de forma equivalente Recomenda se que o conceito de Design Universal constitua uma parte integrante e obrigat ria da forma o inicial de todos os profissionais que actuam na rea do meio edificado a todos os n veis e em todos os sectores As medidas recomendadas s o publicadas em 10 cap tulos Princ pios Gerais Defini es Objectivos e Estrat gias Educa o Superior Educa o e Forma o Profissional M todos e Mat rias de Ensino Forma o de Formadores Participa o de Utentes Avalia o do Ensino Troca Internacional de Experi ncias e Boas Pr ticas Sr Thorsten AFFLERBACH T cnico Administrativo Integra o das Pessoas com Defici ncia DG Ill Coes o Social Conselho da Europa Estrasburgo Fran a Veja www eca lu para obter mais informa es sobre o assunto Oportunidades para promotores imobili rios Os propriet rios ou organismos privados que promovem projectos com acessibilidade verificar o que t m um maior fluxo de vendas e al m disso que os mesmos se revestem de maior qualidade humana Por exemplo quando da venda de uma propriedade n o t m de restringir se aos aspectos est ticos ao n mero de assoalhadas ou sua posi o estrat gica perto da praia ou do parque etc mas poder se igualmente argumentar da forma que a segu
118. s ou profissionais que procuram um ambiente pr prio onde possam estabelecer se progresso Quanto mais acess vel o meio ambiente f sico melhor utilizados os ganhos dele resultantes Tal o caso dos lucros obtidos no servi o porta a porta desde que o transporte p blico seja acess vel Outro exemplo o custo de um elevador instalado num edif cio de tr s andares equivale ao da perman ncia de uma pessoa numa institui o durante 2 anos NECESS RIO LEGISLAR PARA SE CRIAREM MEIOS F SICOS PARA TODOS Um dos problemas mais bvios e dif ceis para as pessoas com defici ncia a inacessibilidade f sica e a n o frui o do meio edificado A acessibilidade uma das quest es decisivas para a o grau de participa o e integra o das pessoas com defici ncia e tamb m muitas vezes dos familiares e amigos na sociedade A luta visando a igualdade de oportunidades e a crescente pol tica consciencializa o e sensibiliza o no sentido de que a acessibilidade dos edif cios p blicos casas transportes p blicos etc constitui um direito fundamental est cada vez mais a enraizar se especialmente desde a publica o das Normas Fundamentais sobre a Igualdade de Oportunidades das Pessoas com Defici ncia das Na es Unidas Norma n 5 sobre Acessibilidade Este desenvolvimento pode considerar se como uma das maiores conquistas no mbito das quest es referentes s pessoas com defici ncia a n vel internacional
119. s possam usufrui lo Exemplos de meios edificados edif cios pra as ve culos transporte espa os para estacionamento ruas reas de recreio para crian as monumentos instala es de gua g s etc parques naturais reserva natural e paisagem protegida onde s o abertos caminhos e providenciados alguns servi os e praias com equipamentos rampas passadeiras na areia etc que facilitam o acesso e alguns servi os que se oferecem e que disponibilizam assist ncia espec fica em termos de banhos de mar flutuadores para crian as cadeiras flutuantes para pessoas com problemas da mobilidade apoios anf bios para o banho ou b ias com indica o das reas de seguran a Assim o meio edificado quer seja privado ou p blico refere se a qualquer espa o ou edifica o constru dos pelo homem e para o homem cuja acessibilidade portanto depende de n s pr prios Conceito Europeu de acessibilidade 2003 019 OBJECTIVOS E DEFINI ES Contudo esta publica o refere se especialmente arquitectura e ao urbanismo dado ser mais moroso efectuar modifica es uma vez completado o projecto da constru o quando se n o tem em considera o a acessibilidade ent o as constru es e os espa os permanecem inacess veis por um largo per odo e mais tarde a sua correc o pode ser onerosa PORQU A ACESSIBILIDADE O meio f sico edificado deve permitir que todos os indiv duos se desenvolvam como pessoas
120. sico nos esquecemos t o facilmente destes pequenos utentes Contudo problemas de relacionamento com aquele n o nos afectam somente nos primeiros anos de vida mas sempre que nos encontramos numa situa o que num grau maior ou menor dificulta tal interac o gravidez doen a falta de tempo idade avan ada Quando crian as de ber o vivemos num ambiente que n o foi concebido tendo nos em mente e s o os adultos que cuidam de n s e que t m de o modificar da melhor forma que podem para nos proteger de situa es potencialmente perigosas O problema com estes dilemas dom sticos decorre do facto de embora progenitores n o significa que sejamos peritos em seguran a e muitas vezes verificamos que design potencialmente perigoso quando j demasiadamente tarde isto quando o acidente ocorre ou ocorreu e O percurso que vai do est dio infantil at ao da crian a implica a aquisi o de uma certa independ ncia relativamente aos adultos O grau de autonomia pessoal depender largamente do facto de as facilidades criadas no contexto ambiental permitirem tal desenvolvimento f cil abertura de pacotes de bolachas ou de sumos mesas e cadeira ajust veis a diferentes n veis etc Depois de passarmos pela inf ncia come amos a melhor conhecer a realidade social e o ambiente em que vivemos os diferentes componentes deste meio f sico adaptam se mais ou menos s dimens es dos nossos corpos aprendemos
121. ss veis Al m disso qualquer pessoa qualificada n o importa as suas capacidades f sicas devia poder candidatar se a um emprego existente em qualquer destes edif cios Torna se portanto fundamental que todo o edif cio n o s as reas que recebem p blico seja acess vel corredores sanit rios gabinetes etc Aspectos a ter em considera o Entrada o acesso deve ser ao n vel da rua ou na impossibilidade deve instalar se uma rampa com uma ligeira inclina o As entradas alternativas devem ser evitadas sempre que poss vel recorrendo se s mesmas s em circunst ncias especiais por exemplo no decurso de trabalhos de constru o ou quando o aspecto do edif cio de valor hist rico ou art stico possa vir a ser alterado e danificado Informa o sobre a tra a interior do edif cio na recep o deve existir um mapa que mostre a disposi o do tra ado do edif cio n mero de andares o andar onde presentemente nos encontramos localiza o dos elevadores escadas rampas sa das de emerg ncia etc Informa o sobre a disposi o e localiza o dos servi os ao lado da informa o supracitada deve existir um outro mapa mostrando os diversos servi os existentes n mero do andar onde funcionam n mero de gabinete reparti o de informa es etc Sistemas de apoio e ou assist ncia personalizada Acesso s diversas reas Elevadores acess veis com espa o suficiente equipados com i
122. ssunto Conceito Europeu de acessibilidade 2003 021 OBJECTIVOS E DEFINI ES A EVOLU O DAS CIDADES COMO EXEMPLO DE MELHORIA DA ACESSIBILIDADE A necessidade prim ria dos primeiros agregados populacionais foi a protec o contra as amea as vindas do exterior Desde ent o as cidades evolu ram para dar resposta s necessidades que surgiram no decurso da hist ria Quadro 004 gt rea fortificada A protec o contra as agress es externas foi uma das primeiras prioridades das cidades Direitos de Autor Phototh que Cidade de Luxemburgo F Buny Assim o desenvolvimento das cidades determinado pelas exig ncias sociais isto pelas necessidades da popula o nos diferentes est dios da hist ria Contudo a forma como elas se desenvolvem tamb m tem consequ ncias directas na sensibilidade social Um meio f sico que exclui um certo grupo conduz a popula o na sua generalidade e considerada como um todo a exclui lo da sua vida di ria Como consequ ncia o grupo auto marginaliza se criando os guetos e espa os especificamente determinados Quadro 005 gt Avenida da Gare cheia de carros Direitos de Autor Phototh que da Cidade do Luxemburgo J P Fiedler 022 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 OBJECTIVOS E DEFINI ES Quadro 006 gt Avenida da Gare nos ltimos anos os pe es ganharam espa o aos autom veis Direitos de Autor Phototh que da Cidade do Luxemburgo C Hommel Po
123. sto n o implica normaliza o ou uniformidade culturais Trabalhar com este conceito em mente significa respeitar os requisitos funcionais da acessibilidade mantendo se as caracter sticas distintas de cada cultura e os costumes dos diferentes grupos populacionais Portanto o ECA n o constitui uma s rie de medidas e de materiais mas antes um guia para conte dos que pressup em qualidade de vida Em s ntese os meios f sicos criados sob o Conceito Europeu de Acessibilidade tanto t m de respeitar a identidade do pa s e os costumes do seu povo como tamb m de dar resposta ao progresso social e tecnol gico em marcha Por outras palavras t m de ter em considera o a diversidade da popula o e os avan os operados nos padr es de qualidade PORQU UM MEIO EDIFICADO Podem distinguir se dois tipos de meio f sico um natural e outro constru do T Meio f sico natural o seu desenvolvimento depende t o s da ac o de elementos naturais chuva vento Logo que um ambiente f sico natural como por exemplo a floresta modificado para ser utilizado pelo homem torna se parte do meio edificado 018 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 OBJECTIVOS E DEFINI ES Quadro 002 gt Floresta ou deserto Meios ambientes naturais s o quase sempre inabit veis 2 Meio f sico edificado criado ou modificado pelo homem para que nele possa viver Quadro 003 gt Praia acess vel Alteramos o meio f sico para que todo
124. ta publica o Conceito Europeu de Acessibilidade CEA um exemplo excelente da uni o de peritos provenientes de 22 pa ses Europeus na defesa de uma causa comum visando estabelecer um caminho Europeu harmonioso na consecu o da acessibilidade O CEA actualizado agora o resultado de muitos anos esfor ados para se construir uma sociedade Europeia para todos Quando em 1999 a tarefa coordenadora da rede do CEA se transferiu do CCPT Holand s para a organiza o Luxemburguesa da INFO HANDICAP o nosso pa s n o tinha at data ultimada a legisla o sobre acessibilidade Em 2001 o pa s podia fazer passar a lei sobre acessibilidade mas tem ainda de desenvolver muitos esfor os para que se enra ze uma verdadeira cultura de acessibilidade A colabora o com a rede do CEA tem sido extremamente construtiva e contribuiu para refor ar a ac o desenvolvida pelo Luxemburgo assim como a dos outros pa ses visando criar se uma sociedade mais igualit ria acess vel a todos os cidad os e a todos os n veis Peritos atrav s da Europa inteira trocaram pontos de vista sobre o caminho a seguir via design para todos com o objectivo de se construir uma sociedade inclusiva plena Estamos na verdade muito gratos por todas as iniciativas desencadeadas neste sentido e com o saber e conhecimentos demonstrados pelos peritos na rea da acessibilidade A mudan a de atitudes e de comportamentos necessita de tempo assim como a
125. tecnologias b sica interm dia e a que se aplica num grande n mero de reas diversificadas O termo novas tecnologias refere se igualmente ao desenvolvimento cada vez mais acelerado de novos produtos sistemas e servi os que assentam na aplica o de tecnologias por vezes altamente complexas Abrange a tecnologia no que concerne o consumidor com base nos princ pios que norteiam o design para todos tecnologia e servi os para todos como parte integrante da infraestrutura tecnol gica por exemplo o transporte p blico telecomunica es Redes de ICT sistemas de alarme tecnologia utilizada na acessibilidade f sica dos edif cios e no meio edificado e obviamente a tecnologia de apoio S o formuladas as condi es a considerar no sentido de se obter uma implementa o bem sucedida das novas tecnologias variando as condi es a serem preenchidas por exemplo pela pessoa com defici ncia na moldura do meio f sico acessibilidade f sica na sociedade no enquadramento da legisla o nas condi es criadas pelos servi os prestados no design na normaliza o e no desenvolvimento do mercado As conclus es mostram que as novas tecnologias podem desenvolver a qualidade de vida das pessoas com defici ncia at de uma forma melhor do que o faziam as tecnologias tradicionais Contudo h necessidade de se estabelecer um conjunto coerente de ac es para se evitar que novas tecnologias criem simplesmente novas barreiras a
126. ticos S lvio Sagramola visite www eca lu para mais informa es 016 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 OBJECTIVOS E DEFINI ES PORQU EUROPEU Se verdade que todos t m os mesmos direitos e deveres no que concerne educa o ao emprego sa de e qualidade de vida ent o fundamental que tenham tamb m igualdade de oportunidades em termos de acesso como est consagrado na Declara o Universal dos Direitos Humanos das Na es Unidas de 1948 O objectivo do ECA portanto traduz se na melhoria e na expans o do consenso Europeu sobre as caracter sticas que o meio edificado deve revestir edif cios ruas etc de tal modo que todos os Europeus qualquer que seja a diferen a cultural fruam uma vida independente e livre de obst culos onde quer que se encontrem no continente Quadro 001 gt Todos devem poder circular livremente no nosso continente Em 14 03 2001 a Direc o Geral do Emprego e Assuntos Sociais e a Eurostat publicaram conjuntamente o segundo Relat rio anual sobre a Situa o Social da Europa Divulga o mesmo uma an lise quantitativa e qualitativa das tend ncias sociais reveladas na Europa com particular enfoque na qualidade de vida dos cidad os Europeus Na sequ ncia da cimeira de Lisboa e da aprova o da Agenda da Pol tica Social no Conselho da Europa em Nice o conceito de qualidade est mais do que nunca no cerne da agenda Comunit ria http europa eu int comm e
127. tifica o e que esta demonstre que a norma alternativa est em conformidade com os Princ pios Documentos de Apoio Produtos Europeu Harmonizado Performance e Normas de Ensaio publicadas pelo CEN Conceito Europeu de acessibilidade 2003 079 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS Aprova es T cnicas Europeias Harmonizadas ETA s Na falta do supracitado Normas Nacionais e Certificados Nacionais de Acordo Manuais de Design Regionais nas L nguas Locais C J Walsh Arquitecto Fire Engeneer amp Technical Controller Member CIB Working Commission 14 Fire Chief Technical Consultant Sustainable Design International Ltd consulte www eca lu para obter mais informa o sobre o assunto SERVI OS P BLICOS DE INFORMA O At recentemente os jornais a televis o a r dio e alguns servi os telef nicos eram respons veis pela informa o difundida pelo p blico sobre os eventos e os acontecimentos locais nacionais e mundiais Mas hoje em dia embora estes servi os continuem a desempenhar o seu papel di rio informando e comunicando os avan os que se processaram no campo das novas tecnologias conduziram ao que hoje conhecida como a sociedade de informa o Qualquer pessoa com um computador ligado Internet pode agora obter informa o sobre qualquer que seja o assunto proveniente de qualquer lugar em qualquer l ngua outros media at utilizam esta fonte para obter not cias e
128. titui es da UE e as integram e n o s pelas que t m defici ncia Como consequ ncia dos diversos pedidos de ac o apresentados pelo movimento sobre a defici ncia o Intergrupo para a Defici ncia e a rede do CEA a Comiss o Europeia patrocinaram a cria o de um Grupo de Peritos independente que se debru ar sobre a tem tica do Acesso ao Meio Edificado no sentido de se proceder ao exame do que preciso fazer neste campo a n vel da UE e de lhe apresentar uma s rie de recomenda es O Conceito Europeu de Acessibilidade beneficiar o trabalho deste Grupo disponibiliza um instrumento til par se desenvolver um padr o Europeu comum sobre acessibilidade O CEA revisto dar um contributo valioso ao movimento do design para todos na Europa inteira Todos temos a responsabilidade de exercer press o suficiente sobre os decisores e personagens chaves no sentido de p r em pr tica o CEA Richard Howitt MPE Presidente do Intergrupo para a Defici ncia do Parlamento Europeu Junho de 2003 A IMPORT NCIA DO CONCEITO EUROPEU DE ACESSIBILIDADE NA ELIMINA O DAS BARREIRAS DO MEIO F SICO pelo Presidente do Comit sobre Acesso Universal do Forum Europeu da Defici ncia O Forum Europeu da Defici ncia FED EDF organiza o de c pula do movimento Europeu da defici ncia trabalha em coopera o com a Rede do Conceito Europeu de Acessibilidade RCEA EUCAN O FED regozija se com o trabalho realizado pela EUCAN ao desenvolv
129. tr n Mrs Elisabet Svensson Mrs Elena Sir Mr Joe A Manser AGRADECIMENTOS O Conceito Europeu de Acessibilidade CEA 2003 consequ ncia de uma coopera o exemplar entre um n mero de parceiros que partilham um forte compromisso para a prossecu o da melhoria das condi es de acessibilidade existentes no meio edificado como condi o fundamental para garantir a igualdade de oportunidades e a total participa o de TODOS os cidad os Europeus A publica o efectuada pelo CCPT Holand s do Manual Europeu de Acessibilidade 1990 e o Conceito Europeu de Acessibilidade 1996 gra as ao entusiasmo do meu antecessor Sr Maarten Wijk constitu ram marcos importantes na discuss o empreendida sobre a acessibilidade na Europa Os Membros da Rede do Conceito Europeu de Acessibilidade EuCAN contribu ram com o seu conhecimento e compet ncia numa base de voluntariado durante muitos anos para a prepara o deste documento afirmando e consolidadando assim a sua dimens o Europeia Na qualidade de coordenador gostaria de aproveitar esta oportunidade para lhes expressar a minha admira o e gratid o pelo empenhamento que demonstraram O aspecto relevante deste Conceito Europeu de Acessibilidade CEA 2003 actualizado traduz se no facto de que os in meros contributos dos peritos t cnicos foram inclu dos num texto coerente que ilustra claramente as m ltiplas facetas de que se reveste a acessi
130. ual foram instalados toldos cabines bares postos da Cruz Vermelha e outros servi os que t m por objectivo a seguran a e o bem estar dos banhistas Hoje em dia as praias s o consideradas como lugares utilizados pelo p blico em geral Portanto fundamental que todos tenham acesso s mesmas se banhem e fruam a oferta dos diversos servi os implantados Como em qualquer espa o edificado as interven es dependem da especificidade de cada caso mas existe uma s rie de considera es a ter em conta quando da cria o da Praias para Todos e Agentes naturais o efeito do vento e da chuva deve ser considerado Contudo quando se trata de colocar componentes fixos ou instalar passadeiras que 060 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 RECOMENDA ES PARA AMBIENTES F SICOS ACESS VEIS proporcionam o acesso gua muito importante ter em mente as mar s dado o facto de as mudan as do n vel do mar poderem ser muito marcantes em determinadas reas Areais textura e cor mais clara e mais escura mudan a de uma praia para a outra mas estamos sempre perante um piso n o compacto ou irregular em cuja superf cie dif cil caminhar e pode ser um impedimento ao acesso de utilizadores de cadeira de rodas quando n o acompanhados As passadeiras devem ser portanto instaladas estendendo se desde o in cio do areal ao longo do mesmo at aos diversos servi os existentes sanit rios bares toldos cabines etc e term
131. uma escada suplementar sempre necess ria Rampas A inclina o de uma rampa deve ser m nima O ngulo m ximo depende da altura a transpor A inclina o m xima de uma rampa at 150 175 mm B inclina o m xima de uma rampa at 500mm NC crit rio dos Pa ses N rdicos B 1 20 5 50 A 1 12 8 15 17 5 IA IA Jik 104 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 PADR ES DE ACESSIBILIDADE Elevadores A rea e a pot ncia de um elevador tem de se adequar pelo menos ao transporte de um utilizador de cadeira de rodas e de quem o acompanhar C rea m nima de um elevador plataforma D rea m nima para um elevador de escada plataforma elevat ria quando o acompanhante a utiliza no apoio a prestar E pot ncia de um elevador F pot ncia de um elevador de escada plataforma elevat ria G espa o necess rio para se dar uma volta em frente da respectiva porta 2120 4 F gt 2500 N E gt 3500 N Degraus e escadas A facilidade e a seguran a das pessoas que utilizam escadas dependem da altura e da profundidade do cobertor do degrau e o do respectivo ratio igualmente importante a assist ncia a prestar no acto da subida e da descida Conceito Europeu de acessibilidade 2003 105 PADR ES DE ACESSIBILIDADE H altura do espelho do degrau 63 2H a profundidade do degrau segundo f rmula estipulada J focinho
132. velhecer o objectivo traduzir se a e traduzir se na promo o e adop o crescente da acessibilidade para todos A acessibilidade assim uma parte intr nseca da estrat gia lan ada na Cimeira de Lisboa em Mar o de 2000 que tem por objectivo acelerar o crescimento o emprego e a coes o sociais A acessibilidade beneficia todos fortalece a inclus o e promove uma participa o activa das pessoas com defici ncia na vida econ mica e social A estrat gia tem uma data alvo 2010 Esta a raz o pela qual a agenda sobre a acessibilidade consubstanciada neste relat rio deva ser implementada com o mesmo prazo limite de 2010 Por esta data todas as novas constru es reas circundantes pavimento paragens de autocarro e o meio ambiente sinal tica equipamento electr nico devem estar acess veis a todos Tal esfor o ir requerer um empenhamento pol tico a ser refor ado no pr ximo Conselho da Europa a realizar se na Primavera de 2004 Este compromisso necess rio para despoletar todos os passos concretos a dar atrav s da adop o de um vasto leque de directrizes dos transportes s tecnologias de informa o do urbanismo constru o e da ac o de todos os actores de quem depender a prossecu o do desenvolvimento e progresso reais 2010 UMA EUROPA ACESS VEL A TODOS Relat rio do Grupo de Peritos criado pela Comiss o Europeia visite www eca lu para se inteirar mais sobre o a
133. vros etc C o espa o necess rio para manusear um interruptor colocado num canto C2 35 NC C gt 40 Os corrim os t m de estar a uma altura que possam ser utilizados pelo maior n mero de pessoas poss vel A m o tem de os sentir fixos e firmes D altura adequada dos corrim os NC crit rio dos Pa ses N rdicos 108 Conceito Europeu de acessibilidade 2003 PADR ES DE ACESSIBILIDADE g gt 45 415 ta E gt 4 5 415 E di metro adequado de um corrim o F espa o necess rio entre o corrim o e os elementos circundantes como o caso da exist ncia de uma parede Assento A altura ideal a que deve estar uma cadeira ou uma superf cie de trabalho depende do indiv duo Mas quando superf cies ditas de trabalho carteiras mesas e balc es e cadeiras nos restaurantes teatros salas de espera e sanit rios s o de utilidade p blica as medidas base devem assentar numa determinada m dia de valores A altura adequada do assento B altura adequada de uma superf cie de trabalho C espa o livre sob uma superf cie de trabalho Bs 80 70 AEN Em determinadas situa es as pessoas em cadeira de rodas t m de transferir se para um qualquer outro assento Isto acontece habitualmente nas reas de higiene pessoal como sanit rios chuveiros e quartos de vestir e nas pr prias resid ncias Qualquer
134. xa corremos o risco de causar queimaduras graves na pele e na boca Assim al m de ser necess rio ter presente a diversidade perceptiva quando da concep o de espa os f sico ambientais torna se fundamental sensibilizar a popula o e incentiv la a respeitar as pessoas que apresentam um ou mais daqueles problemas Diversidade motora ao referirmo nos s pessoas com problemas da mobilidade habitualmente pensamos em cadeira de rodas e canadianas Contudo existe uma larga gama de problemas motores que nos escapam Quadro 009 gt Quadro antropom trico Design para Todos Toolkit por Francesc Aragal Conceito Europeu de acessibilidade 2003 033 ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Pessoas que andam devagar necessitam de mais tempo para atravessar a rua ou estrada nos sinais de tr nsito Pessoas que t m problemas em levantar as pernas sentem muita dificuldade em subir escadas ou entrar num transporte que n o possua piso rebaixado Caso tenhamos problemas de mobilidade que afectem os bra os podemos n o ser capazes de chegar aos interruptores situados a determinada altura Os que t m dificuldade em mover o pesco o podem ficar impedidos de olhar para cima ou para baixo Pessoas com dificuldade em curvar se podem n o ser capazes de atar os atacadores ou bot es dos sapatos ou de utilizar o telefone p blico caso o aparelho n o esteja colocado ao seu alcance Problemas decorrentes da falta de aptid o manual podem impedir

DECLARAÇÃO CONCEITO EUROPEU DE ACESSIBILIDADE

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