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A oralidade nos cursos a distância de licenciatura em Letras com

1. 1 A escola poder reclassificar os alunos inclusive quando se tratar de transfer ncias entre estabelecimentos situados no Pa s e no exterior tendo como base as normas curriculares gerais 8 2 O calend rio escolar dever adequar se s peculiaridades locais inclusive clim ticas e econ micas a crit rio do respectivo sistema de ensino sem com isso reduzir o n mero de horas letivas previsto nesta Lei Art 24 A educa o b sica nos n veis fundamental e m dio ser organizada de acordo com as seguintes regras comuns a carga hor ria m nima anual ser de oitocentas horas distribu das por um m nimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar exclu do o tempo reservado aos exames finais quando houver Il a classifica o em qualquer s rie ou etapa exceto a primeira do ensino fundamental pode ser feita a por promo o para alunos que cursaram com aproveitamento a s rie ou fase anterior na pr pria escola b por transfer ncia para candidatos procedentes de outras escolas c independentemente de escolariza o anterior mediante avalia o feita pela escola que defina o grau de desenvolvimento e experi ncia do candidato e permita sua inscri o na s rie ou etapa adequada conforme regulamenta o do respectivo sistema de ensino IIl nos estabelecimentos que adotam a progress o regular por s rie o regimento escolar pode admitir formas de progress o parcial desde que preservada a s
2. 8 3 Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras s poder o ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de p s gradua o reconhecidos e avaliados na mesma rea de conhecimento e em n vel equivalente ou superior Art 49 As institui es de educa o superior aceitar o a transfer ncia de alunos regulares para cursos afins na hip tese de exist ncia de vagas e mediante processo seletivo Par grafo nico As transfer ncias ex officio dar se o na forma da lei Art 50 As institui es de educa o superior quando da ocorr ncia de vagas abrir o matr cula nas disciplinas de seus cursos a alunos n o regulares que demonstrarem capacidade de curs las com proveito mediante processo seletivo pr vio Art 51 As institui es de educa o superior credenciadas como universidades ao deliberar sobre crit rios e normas de sele o e admiss o de estudantes levar o em conta os efeitos desses crit rios sobre a orienta o do ensino m dio articulando se com os rg os normativos dos sistemas de ensino 231 Art 52 As universidades s o institui es pluridisciplinares de forma o dos quadros profissionais de n vel superior de pesquisa de extens o e de dom nio e cultivo do saber humano que se caracterizam por produ o intelectual institucionalizada mediante o estudo sistem tico dos temas e problemas mais relevantes tanto do ponto de vista
3. 81 Os atos de autoriza o o reconhecimento e a renova o de reconhecimento citados no caput ser o concedidos por prazo determinado conforme regulamenta o 252 82 Caber Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior CAPES editar as normas complementares a este Decreto no mbito da p s gradua o stricto sensu Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 CAP TULO VI DAS DISPOSI ES FINAIS Art 26 As institui es credenciadas para oferta de cursos e programas a dist ncia poder o estabelecer v nculos para faz lo em bases territoriais m ltiplas mediante a forma o de cons rcios parcerias celebra o de conv nios acordos contratos ou outros instrumentos similares desde que observadas as seguintes condi es comprova o por meio de ato do Minist rio da Educa o ap s avalia o de comiss o de especialistas de que as institui es vinculadas podem realizar as atividades espec ficas que lhes forem atribu das no projeto de educa o a dist ncia Il comprova o de que o trabalho em parceria est devidamente previsto e explicitado no a plano de desenvolvimento institucional b plano de desenvolvimento escolar ou c projeto pedag gico quando for o caso das institui es parceiras III celebra o do respectivo termo de compromisso acordo ou conv nio e IV indica o das responsabilidades pela oferta dos cursos ou programas a dist
4. A concep o de l ngua nesta abordagem vista como uma express o do pensamento o qual organizado e dividido em unidades morfol gicas sint ticas fonol gico fon ticas e sem nticas que se articulam O resultado esperado da abordagem tradicional tornar h bil o aluno para falar sobre a l ngua e descrever o seu funcionamento utilizando se da gram tica que o professor lhe apresentou como um fim em si mesma desconsiderando assim a l ngua como um meio para alcan ar o objetivo do ensino de um idioma que a comunica o a M todo da Gram tica e Tradu o O professor tradicional j foi caracterizado principalmente no seu fazer pedag gico como controlador repetidor centralizador e paternalista Sua aparelhagem pedag gica se situa no m todo da Gram tica e Tradu o Ele faz uso da l ngua materna predominantemente o foco principal da sua aula a gram tica plural de substantivos verbo TO BE tempos verbais flex o dos adjetivos pouca 105 aten o dada pron ncia O objetivo n o a fala a l ngua real n o considerada ou seja n o h preocupa o com a produ o oral O docente tradicionalista no seu modo de ensinar uma l ngua estrangeira v a natureza da l ngua como a express o do pensamento gramaticalmente correto a ponto de enfatizar o estudo das classes gramaticais passando ao largo dos elementos sem nticos do discurso As unidades lexicais quando utilizadas servem apen
5. es econ micas da entidade que cede a manten a tais como certid es de regularidade fiscal e outros visando obter informa es 265 circunstanciadas sobre as condi es de autofinanciamento da institui o nos termos do art 7o inciso Ill da Lei no 9 394 de 1996 no intuito de preservar a atividade educacional e o interesse dos estudantes Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 Subse o V Do Credenciamento Espec fico para Oferta de Educa o a Dist ncia Art 26 A oferta de educa o a dist ncia sujeita a credenciamento espec fico nos termos de regulamenta o pr pria 10 O pedido observar os requisitos pertinentes ao credenciamento de institui es e ser instru do pela Secretaria de Educa o Superior ou pela Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica conforme o caso com a colabora o da Secretaria de Educa o a Dist ncia 20 O pedido de credenciamento de institui o de educa o superior para a oferta de educa o a dist ncia deve ser instru do com o comprovante do recolhimento da taxa de avalia o in loco e documentos referidos em regulamenta o espec fica 30 Aplicam se no que couber as disposi es que regem o credenciamento e o recredenciamento de institui es de educa o superior Se o Il Da Autoriza o do Reconhecimento e da Renova o de Reconhecimento de Curso Superior Subse o Da Autoriza o Art 27 A oferta de cursos superiore
6. o b sica as did ticas pr prias de cada conte do e as pesquisas que as embasam 4 Organiza o do Curso Os cursos dever o formar bachar is ou licenciados em Filosofia O bacharelado deve caracterizar se principalmente pela pesquisa em geral direcionada aos programas de p sgradua o em Filosofia bem como ao magist rio superior A licenciatura a ser orientada tamb m pelas Diretrizes para a Forma o Inicial de Professores da Educa o B sica em cursos de n vel superior volta se sobretudo para o ensino de Filosofia no n vel m dio Ambos os cursos devem oferecer substancialmente a mesma forma o em termos de conte do e de qualidade organizada em conte do b sicos e n cleos tem ticos 5 Estrutura o do Curso Os cursos devem incluir no seu projeto pedag gico os crit rios para o estabelecimento das disciplinas obrigat rias e optativas das atividades acad micas do bacharelado e da licenciatura e a sua forma de organiza o modular por cr dito ou seriado 6 Est gios e Atividades Complementares Devem integralizar a estrutura curricular com computa o de carga hor ria atividades acad micas autorizadas pelo Colegiado tais como est gios inicia o cient fica laborat rios trabalho em pesquisa trabalho de conclus o de curso participa o em eventos cient ficos semin rios extra classe projetos de extens o 7 Conex o com a Avalia o Institucional Os cursos dever o criar seus pr p
7. o partir dessa op o de como se desenvolver o os processos de produ o do material did tico de tutoria de comunica o e de avalia o delineando princ pios e diretrizes que alicer ar o o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem BRASILIA 2007 p 8 A op o epistemol gica que nortear tamb m toda a proposta de organiza o do curr culo e seu desenvolvimento A organiza o em disciplina m dulo tema rea reflete a SD2 escolha feita pelos sujeitos envolvidos no projeto A compreens o de avalia o os instrumentos a serem utilizados as concep es de tutor de estudante de professor enfim devem ter coer ncia com a op o te rico metodol gica definida no projeto pedag gico BRAS LIA 2007 p 8 O uso inovador da tecnologia aplicado educa o e mais especificamente educa o a dist ncia deve estar apoiado em uma filosofia de aprendizagem que proporcione aos SD3 estudantes a oportunidade de interagir de desenvolver projetos compartilhados de reconhecer e respeitar diferentes culturas e de construir o conhecimento BRASILIA 2007 p 9 O conhecimento o que cada sujeito constr i individual e coletivamente como produto SD4 do processamento da interpreta o da compreens o da informa o E portanto o significado que atribu mos realidade e como o contextualizamos BRAS LIA 2007 p 9 De todo modo o ponto focal da educa o superior
8. o a dist ncia dever o ser submetidas previamente manifesta o do Conselho Nacional de Sa de no caso dos cursos de Medicina Odontologia e Psicologia ou Il Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil no caso dos cursos de Direito Par grafo nico A manifesta o dos conselhos citados nos incisos e Il consideradas as especificidades da modalidade de educa o a dist ncia ter procedimento an logo ao utilizado para os cursos ou programas presenciais nessas reas nos termos da legisla o vigente CAP TULO V g DA OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS DE P S GRADU O A DIST NCIA Art 24 A oferta de cursos de especializa o a dist ncia por institui o devidamente credenciada dever cumprir al m do disposto neste Decreto os demais dispositivos da legisla o e normatiza o pertinentes educa o em geral quanto titula o do corpo docente Il aos exames presenciais e Ill apresenta o presencial de trabalho de conclus o de curso ou de monografia Par grafo nico As institui es credenciadas que ofere am cursos de especializa o a dist ncia dever o informar ao Minist rio da Educa o os dados referentes aos seus cursos quando de sua cria o Art 25 Os cursos e programas de mestrado e doutorado a dist ncia estar o sujeitos as exig ncias de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento previstas na legisla o espec fica em vigor
9. o de categorias para a investiga o e a an lise das rela es s cio hist ricas b Problematizar nas m ltiplas dimens es das experi ncias dos sujeitos hist ricos a constitui o de diferentes rela es de tempo e espa o c Conhecer as informa es b sicas referentes s diferentes pocas hist ricas nas v rias tradi es civilizat rias assim como sua interrela o d Transitar pelas fronteiras entre a Hist ria e outras reas do conhecimento e Desenvolver a pesquisa a produ o do conhecimento e sua difus o n o s no mbito acad mico mas tamb m em institui es de ensino museus em rg os de preserva o de documentos e no desenvolvimento de pol ticas e projetos de gest o do patrim nio cultural f compet ncia na utiliza o da inform tica B Espec ficas para licenciatura a Dom nio dos conte dos b sicos que s o objeto de ensino aprendizagem no ensino fundamental e m dio b dom nio dos m todos e t cnicas pedag gicos que permitem a transmiss o do conhecimento para os diferentes n veis de ensino 3 Estrutura o dos Cursos Os colegiados das institui es dever o estruturar seus cursos programas disciplinas reas setores ou outras modalidades de acordo com seus objetivos espec ficos assegurada a plena forma o do historiador Dever o incluir no seu projeto pedag gico os crit rios para o estabelecimento das disciplinas obrigat rias e optativas das atividades a
10. o do mercado de trabalho Por se tratar de profissionais da rea da educa o mister se faz que a qualidade seja a preocupa o principal devendo estar presente em todo desenvolvimento do curso Dessa forma os princ pios norteadores deste Projeto seguem os dos Projetos Pol ticos Pedag gicos das IES consorciadas no que se referem s seguintes dimens es s cio pol tica privilegiando o enfoque cr tico reflexivo da realidade e do conhecimento sociocultural detendo se em situa es de ensino aprendizagem t cnico cient fica evidenciada nos fundamentos cient ficos que embasam os conte dos do Curso t cnico profissional privilegia o aprimoramento das habilidades capacidades e compet ncias inerentes ao exerc cio da profiss o de educador O Curso tem como objetivo geral formar a dist ncia professores em exerc cio nos anos s ries finais do Ensino Fundamental e do Ensino M dio para o ensino de L ngua Estrangeira gradua o plena em n vel superior usando tecnologias de comunica o e informa o em diferentes ambientes educacionais O curso tem como objetivos espec ficos a desenvolver no profissional a habilidade para trabalhar com a transversalidade em termos de tem tica e de compet ncias b formar um profissional com atitudes ticas com rela o a si mesmo e sociedade c desenvolver compet ncias na l ngua inglesa nos seus diferentes registros e variedades em termos de estrutura funcionament
11. o e desenvolvimento do ensino e o custo anual do aluno relativo ao padr o m nimo de qualidade 8 3 Com base nos crit rios estabelecidos nos 1 e 2 a Uni o poder fazer a transfer ncia direta de recursos a cada estabelecimento de ensino considerado o n mero de alunos que efetivamente frequentam a escola 8 4 A a o supletiva e redistributiva n o poder ser exercida em favor do Distrito Federal dos Estados e dos Munic pios se estes oferecerem vagas na rea de ensino de sua responsabilidade conforme o inciso VI do Art 10 e o inciso V do Art 11 desta Lei em n mero inferior sua capacidade de atendimento Art 76 A a o supletiva e redistributiva prevista no artigo anterior ficar condicionada ao efetivo cumprimento pelos Estados Distrito Federal e Munic pios do disposto nesta Lei sem preju zo de outras prescri es legais Art 77 Os recursos p blicos ser o destinados s escolas p blicas podendo ser dirigidos a escolas comunit rias confessionais ou filantr picas que comprovem finalidade n o lucrativa e n o distrbuam resultados dividendos bonifica es participa es ou parcela de seu patrim nio sob nenhuma forma ou pretexto apliquem seus excedentes financeiros em educa o IIl assegurem a destina o de seu patrim nio a outra escola comunit ria filantr pica ou confessional ou ao Poder P blico no caso de encerramento de suas atividades IV prestem contas a
12. o espec fica Cada habilita o correspondendo a recortes dentro do campo geral da Comunica o organiza conhecimentos e pr ticas profissionais aborda quest es te ricas elabora cr ticas discute a atualidade e desenvolve pr ticas sobre linguagens e estruturas 4 Est gios e Atividades Complementares O Est gio orientado por objetivos de forma o refere se a estudos e pr ticas supervisionados em atividades externas unidade de oferecimento do Curso As atividades complementares realizadas sob a supervis o de um docente buscam promover o relacionamento do estudante com a realidade social econ mica e cultural e de inicia o pesquisa e ao ensino Tais tipos de a o pedag gica caracterizam mecanismos de intera o com o mundo do trabalho assim como o confronto com possibilidades metodol gicas visando a promo o de uma forma o complexa Assim al m das disciplinas t picas e tradicionais da sala de aula e de pr ticas ditas laboratoriais segundo o padr o de turma docente horas aula semanais podem ser previstas Atividades Complementares com atribui o de cr ditos ou computa o de horas para efeito de integraliza o do total previsto para o Curso tais como programas especiais de capacita o do estudante tipo CAPES PET atividades de monitoria outras atividades laboratoriais al m das j previstas no padr o turma horas aula 299 atividades de extens o atividades de pesquis
13. o humana no contexto que adaptava ou traduzia as mensagens vindas de um outro tempo ou lugar Na constitui o desse novo cen rio da comunica o humana em que a escrita d os primeiros passos inicia se o per odo em que o conhecido e o conhecedor est o separados A objetividade da linguagem surge como uma nova exig ncia uma vez que o texto encontrar se isolado das suas condi es particulares e imediatas de sua cria o e recep o Enquanto nas sociedades orais prim rias os discursos s o contextualizados no espa o e no tempo em que se emite a mensagem nas sociedades onde a escrita o canal de informa o h uma dist ncia entre o emissor e receptor separando assim os discursos das circunst ncias particulares em que foram produzidos Na vis o de Levy 2006 esse distanciamento dos leitores do tempo e do lugar no qual a mensagem escrita foi produzida pode comprometer a comunica o uma vez que h riscos de mal entendidos de perdas e erros na mensagem pois a rigidez da mensagem escrita corre o risco de tornar se obscura para o leitor Ong 1998 alerta para o fato de que o discurso n o pode ser diretamente questionado ou contestado como o oral uma vez que foi separado de seu autor Outro obst culo na cultura escrita apresentado por Plat o e S crates os quais acreditavam que a escrita era passiva e artificial e portanto n o podia ser defendida como a palavra falada que era natural O paradoxo es
14. receita de impostos pr prios da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios II receita de transfer ncias constitucionais e outras transfer ncias III receita do sal rio educa o e de outras contribui es sociais IV receita de incentivos fiscais V outros recursos previstos em lei Art 69 A Uni o aplicar anualmente nunca menos de dezoito e os Estados o Distrito Federal e os Munic pios vinte e cinco por cento ou o que consta nas respectivas Constitui es ou Leis Org nicas da receita resultante de impostos compreendidas as transfer ncias constitucionais na manuten o e desenvolvimento do ensino p blico 1 A parcela da arrecada o de impostos transferida pela Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios ou pelos Estados aos respectivos Munic pios n o ser considerada para efeito do c lculo previsto neste artigo receita do governo que a transferir 2 Ser o consideradas exclu das das receitas de impostos mencionadas neste artigo as opera es de cr dito por antecipa o de receita or ament ria de impostos 3 Para fixa o inicial dos valores correspondentes aos m nimos estatu dos neste artigo ser considerada a receita estimada na lei do or amento anual ajustada quando for o caso por lei que autorizar a abertura de cr ditos adicionais com base no eventual excesso de arrecada o 8 4 As diferen as entre a receita e a despesa pre
15. seja ela presencial ou a dist ncia nas in meras combina es poss veis entre presen a presen a virtual e dist ncia o desenvolvimento humano em uma perspectiva de compromisso com a constru o de uma SD5 sociedade socialmente justa Da a import ncia da educa o superior ser baseada em um projeto pedag gico e em uma organiza o curricular inovadora que favore am a integra o entre os conte dos e suas metodologias bem como o di logo do estudante consigo mesmo e sua cultura com os outros e suas culturas e com o conhecimento historicamente acumulado BRAS LIA 2007 p 9 148 Portanto a supera o da vis o fragmentada do conhecimento e dos processos naturais e sociais enseja a estrutura o curricular por meio da interdisciplinaridade e SD6 contextualiza o Partindo da id ia de que a realidade s pode ser apreendida se for considerada em suas m ltiplas dimens es ao propor o estudo de um objeto busca se n o s levantar quais os conte dos podem colaborar no processo de aprendizagem mas tamb m perceber como eles se combinam e se interpenetram BRAS LIA 2007 p 9 Assim as possibilidades apresentadas pela interdisciplinaridade e contextualiza o em termos de forma o do sujeito social com uma compreens o mais ampla de sua realidade devem ser contempladas nos projetos de cursos ofertados na modalidade a dist ncia Isto SD7 porque educa o a dist ncia comp e um
16. Ainda na d cada de 60 outro recurso que contribuiu para o ensino de LE foram os aparelhos de televis o e v deo Estes auxiliavam nas atividades objetivando o uso de idioma vocabul rio estrutura pron ncia e ritmo Em meados dos anos 80 o computador propicia novas formas de aprendizado e neste sentido Rapaport 2008 ressalta que o ensino aprendizagem do ingl s come a a ganhar relev ncia nas pesquisas de educadores preocupados com as t cnicas de ensino e metodologias utilizadas para a melhoria das habilidades lingu sticas do aprendiz Contudo para compreender o porqu da relev ncia do ingl s no cen rio da educa o se faz antes necess rio contextualizar o cen rio cultural e pol tico da d cada de 80 Com a hegemonia econ mica e militar dos EUA sobre o panorama cultural mundial o ingl s tornou se a l ngua mais importante nas rela es internacionais assumindo a caracter stica de l ngua global tanto no mbito pol tico quanto econ mico Diante da necessidade de aprendizagem da l ngua inglesa uma vez que este idioma representava a inclus o social no campo pol tico e econ mico global houve uma crescente procura em todo o mundo por essa l ngua Para atender crescente demanda os educadores buscaram alternativas que Rapaport 2008 chama de abordagens de ensino aprendizagem que n o se limitavam ao sistema 89 presencial mas eram alternativas inovadoras como a modalidade de educa o a dist ncia
17. Radialismo O perfil do egresso em Radialismo se caracteriza 1 pela percep o interpreta o recria o e registro da realidade social cultural e da natural atrav s de som e imagem 2 pelas formula es audiovisuais habituais document rias de narra o musicais descritivas expositivas ou quaisquer outras adequadas aos suportes com que trabalha 3 pelo dom nio t cnico est tico e de procedimentos expressivos pertinentes a essa elabora o audiovisual 4 pela atividade em emissoras de r dio ou televis o ou quaisquer institui es de cria o produ o desenvolvimento e interpreta o de materiais audiovisuais 5 pelo exerc cio de interlocu o entre as fun es t picas de radialismo e as demais fun es profissionais ou empresariais da rea da Comunica o Publicidade e Propaganda O perfil do egresso em Publicidade e Propaganda se caracteriza 1 pelo conhecimento e dom nio de t cnicas e instrumentos necess rios para a proposi o e execu o de solu es de comunica o eficazes para os objetivos de mercado de neg cios de anunciantes e institucionais 2 pela tradu o em objetivos e procedimentos de comunica o apropriados os objetivos institucionais empresariais e mercadol gicos 3 pelo planejamento cria o produ o difus o e gest o da comunica o publicit ria de a es promocionais e de incentivo eventos e patroc nio atividades de marketing venda pessoal design
18. UNIDERP com sede em Campo Grande MS oferece curso de Letras com habilita o em Ingl s em 25 estados brasileiros A Universidade Castelo Branco UCB localizada em no munic pio do Rio de Janeiro RJ oferece cursos de Letras L ngua Portuguesa e Letras Portugu s e Ingl s em 16 estados A Universidade Cidade de S o Paulo oferta cursos de Licenciatura em Letras e Letras Ingl s em 4 estados Universidade de Bras lia UNB oferta curso de Licenciatura em Letras em apenas 2 estados A Universidade de Caxias do Sul UCS oferta curso de Letras Espanhol apenas no estado do Rio Grande do Sul A Universidade de Franca UNIFRAN oriunda do Estado de S o Paulo oferta cursos de Licenciatura em Letras Letras Ingl s Letras Espanhol e Letras Portugu s apenas nos estados de S o Paulo e Minas Gerais A Universidade de Santo Amaro UNISA possui matriz no munic pio de S o Paulo SP e oferece curso de Licenciatura em Letras em 13 estados da Federa o A Universidade de Uberaba UNIUBE em Minas Gerais oferece cursos de Licenciatura em Letras Letras Portugu s e Espanhol e Letras Portugu s e Ingl s em 13 estados Universidade do Tocantins UNITINS oferece curso de Licenciatura em Letras em todos os estados do territ rio nacional A Universidade do Vale do Itaja UNIVALI com sede matriz no munic pio de Itaja SC of
19. interessante observarmos como a contribui o de Saussure foi apropriada por quase todas as correntes ou abordagens no ensino de l ngua o que demonstra a pluralidade das novas concep es de linguagem expressas por esse linguista As contribui es dicot micas de Chomsky buscaram elementos na teoria saussuriana Competence e performance compet ncia e desempenho s o os dois instrumentos caracterizados por Chomsky como capazes de habilitar o usu rio do idioma a expressar se com naturalidade em seu meio social ainda que fa a uso de uma das variantes da l ngua Widdowson 1991 p 16 afirma que a distin o entre forma gramatical e uso comunicativo est relacionada distin o feita por Saussure entre langue e parole e semelhante distin o feita por Chomsky entre compet ncia e desempenho 102 A abordagem s cio interacionista caracteriza se por ver na l ngua a interlocu o e a dialogicidade SILVEIRA 1999 Assim sendo a l ngua vista tamb m como um meio de persuas o domina o e liberta o Ela se realiza nas falas que sempre est o convencendo informando convidando reclamando etc Afirma ainda Silveira 1999 que esta concep o s cio interacionista relativamente recente na Lingu stica pois na vis o de Saussure o verdadeiro objeto dessa ci ncia era a l ngua era a linguagem menos a fala ou seja menos o uso concreto da linguagem Assim entende se que a concep o supracitada foi bus
20. mbito da respectiva unidade da Federa o nas modalidades de educa o de jovens e adultos educa o especial e IIl educa o profissional 8 1 Para atuar fora da unidade da Federa o em que estiver sediada a institui o dever solicitar credenciamento junto ao Minist rio da Educa o 82 O credenciamento institucional previsto no 8 1 ser realizado em regime de colabora o e coopera o com os rg os normativos dos sistemas de ensino envolvidos 83 Caber ao rg o respons vel pela educa o a dist ncia no Minist rio da Educa o no prazo de cento e oitenta dias contados da publica o deste Decreto coordenar os demais rg os do Minist rio e dos sistemas de ensino para editar as normas complementares a este Decreto para a implementa o do disposto nos 88 1 e 2 Art 12 O pedido de credenciamento da institui o dever ser formalizado junto ao rg o respons vel mediante o cumprimento dos seguintes requisitos habilita o jur dica regularidade fiscal e capacidade econ mico financeira conforme disp e a legisla o em vigor II hist rico de funcionamento da institui o de ensino quando for o caso HI plano de desenvolvimento escolar para as institui es de educa o b sica que contemple a oferta a dist ncia de cursos profissionais de n vel m dio e para jovens e adultos IV plano de desenvolvimento institucional para as institui es de educ
21. o as pessoas n o se expressam bem porque n o pensam A express o se constr i no interior da mente sendo sua exterioriza o apenas sua tradu o A enuncia o um ato monol gico individual que n o afetado pelo outro nem pelas circunst ncias que constituem a situa o social em que a enuncia o acontece A exterioriza o do pensamento uma capacidade inerente ao homem que a realiza por meio de uma linguagem articulada e organizada ao presumir se que h regras a serem seguidas para essa organiza o l gica do pensamento e consequentemente para a linguagem Essa concep o influenciou os chamados estudos lingu sticos tradicionais consubstanciados na gram tica normativa ou tradicional assevera o autor Como um instrumento de comunica o meio objetivo de comunica o a l ngua vista como um c digo ou seja como um conjunto de signos que se combinam segundo regras e que capaz de transmitir uma mensagem informa es de um emissor a um receptor Esse c digo deve portanto ser dominado pelos falantes para que a comunica o possa ser efetivada Nesse sentido para que 49 ocorra a efetiva comunica o necess rio que o c digo a l ngua como ato social seja utilizado de maneira semelhante preestabelecido e convencionado TRAVAGLIA 2002 Essa concep o tem uma vis o monol tica e imanente da l ngua estudada numa perspectiva formalista separando o homem de seu contexto social A
22. o Superior 2008 INEP Nos gr ficos 2 e 3 percebemos que existe uma grande superioridade no n mero de faculdades em rela o a universidades e centros acad micos Dessas a predomin ncia de institui es privadas 93 do total de faculdades assim como os centros universit rios privados que possuem 96 J em termos de universidades h um equil brio entre o percentual de universidades p blicas sobre universidades privadas 53 e 47 respectivamente No que se refere ao n mero de matr culas existentes na educa o superior no pa s em cursos presenciais o Censo 2008 registra um total de 5 080 056 matriculados um crescimento de 4 1 em rela o ao ano anterior Por m deste total somente 800 318 alunos conclu ram a gradua o o que representa uma percentagem de 5 8 de concluintes em rela o aos ingressos de 2007 A realiza o anual do Censo al m de dispor a configura o das IES no Brasil tamb m disponibiliza dados que ajudam a avaliar os n meros que definem a taxa de evas o dos alunos matriculados no ensino superior Assim sendo a partir do Dados fornecidos pelo INEP no resumo te rico do censo realizado em 2008 77 Censo 2008 constatamos que o n mero de alunos que conclu ram a gradua o equivale a 800 318 inferior portanto em rela o ao n mero de matriculados 5 077 403 e de ingressos 1 505 819 contabilizados apenas os n meros da educa o presencial 2 2 1 Panorama da
23. o a dist ncia Considerando a sua participa o no curso de Letras LE na referida modalidade de ensino gostaria de contar com a sua colabora o fornecendo me atrav s do question rio abaixo os dados para a constru o desconstru o da Oralidade objeto em investiga o Gostar amos de deixar claro que todos os documentos dados fornecidos permanecer o em total sigilo sem serem identificadas as Institui es em nenhum momento do desenvolvimento de nosso trabalho Na certeza de contar com a sua colabora o dada a sua import ncia na viabilidade ou n o de minha tese de doutorado desde j agrade o Question rio aplicado ao tutor a 1 Voc tutor a de quantas turmas Quantos alunos as tem por turma Turmas Alunos as por turma Essa quantidade de alunos favorece ou dificulta a media o no desenvolvimento da oralidade em LE Comente 2 Quais ferramentas a Institui o disponibiliza para voc desenvolver o trabalho de tutoria Chats F rum Videoconfer ncias teleconfer ncias JFax Materialimpresso E mails outros 211 3 Enumere com que frequ ncia voc utiliza as ferramentas disponibilizadas conforme a orienta o abaixo 1 sempre 2 s vezes 3 nunca Chats F rum Videoconfer ncias teleconfer ncias JFax Materialimpresso E mails outros Justifique sua resposta 3 1 Tendo em vista as ferramentas que voc mais faz uso voc
24. o a dist ncia a primeira gera o seria de cursos por correspond ncia a segunda constituir se ia por nas novas m dias e as universidades abertas e finalmente a terceira gera o seria o advento da EaD on line 86 numa sala ambiente de pesquisa e aprendizagem mas virtualmente podem trocar informa es e construir conhecimento Essas transforma es na educa o mediada pelas tecnologias de informa o e comunica o TIC especificamente na educa o a dist ncia configuram um desafio tanto para educadores como para alunos Como ressalta Azevedo 1999 n o basta aprender a usar o computador preciso ter uma pr tica pedag gica coerente com uma proposta de ensino participativa envolvente e desafiadora medida que desafia os alunos online a interagirem no ambiente virtual em busca do conhecimento O avan o da EaD potencializada pelas TIC tem sido uma preocupa o no que diz respeito ao processo de qualidade nessa modalidade de ensino De acordo com Rosini 2007 faz se necess rio haver duas reformas nos sistemas de educa o vigente para que a EaD de fato tenha um car ter democr tico em primeiro lugar fundamental a aclimata o dos dispositivos e do esp rito da EaD ao dia a dia da educa o Nesse contexto o professor incentivado a tornar se um investigador da intelig ncia coletiva de seus alunos em vez de um fornecedor direto de conhecimentos A segunda reforma diz respeito ao reconh
25. o de L nguas Revista DELTA vol 13 n 1 1997 SILVEIRA M L nguas estrangeiras uma vis o hist rica das abordagens m todos e t cnicas de ensino Macei Catavento 1999 STOER S Da diversidade do discurso ao discurso da diversidade Dispon vel em http ler letras up pt uploads ficheiros 6195 pdf Acesso em 01 jun 2011 TOTIS V P L ngua inglesa leitura S o Paulo Cortez 1991 TRAVAGLIA L C Gram tica e intera o uma proposta para o ensino de gram tica no 1 e 2 graus 8 ed S o Paulo Cortez 2002 TRIVINOS A N S Introdu o pesquisa em ci ncias sociais a pesquisa quantitativa em educa o S o Paulo Atlas 1987 VEIGA P A Projeto pol tico pedag gico uma constru o coletiva In VEIGA P A Org Projeto pol tico pedag gico da escola uma constru o poss vel 15 ed Campinas Papirus 2002 WIDDOWSON H G O ensino de l nguas para a comunica o Trad Jos Carlos P de Almeida Campinas SP Pontes 1991 WINGFIELD A D Byrnes The psychology of human memory Nova York Harcourt Brace Jovanovich Publishers 1981 ZUMTHOR Paul A Letra e voz a literatura medieval Trad Am lio Pinheiro e Jerusa Pires Ferreira S o Paulo Companhia das Letras 1998 206 AP NDICE A Question rio Aplicado com Coordenadores de LE Caro a Coordenador a Sou Luciana Cavalcante professora de ingl s do Curso de Letras da Universidade Federal do Maranh o
26. o ser fixado pela institui o detentora de prerrogativas de autonomia universit ria a qual dever observar capacidade institucional tecnol gica e operacional pr prias para oferecer cursos ou programas a dist ncia Art 21 Institui es credenciadas que n o det m prerrogativa de autonomia universit ria dever o solicitar junto ao rg o competente do respectivo sistema de ensino autoriza o para abertura de oferta de cursos e programas de educa o superior a dist ncia 251 8 1 Nos atos de autoriza o de cursos superiores a dist ncia ser definido o n mero de vagas a serem ofertadas mediante processo de avalia o externa a ser realizada pelo Minist rio da Educa o 82 Os cursos ou programas das institui es citadas no caput que venham a acompanhar a solicita o de credenciamento para a oferta de educa o a dist ncia nos termos do 1 do art 12 tamb m dever o ser submetidos ao processo de autoriza o tratado neste artigo Art 22 Os processos de reconhecimento e renova o do reconhecimento dos cursos superiores a dist ncia dever o ser solicitados conforme legisla o educacional em vigor Par grafo nico Nos atos citados no caput dever o estar explicitados o prazo de reconhecimento e Il o n mero de vagas a serem ofertadas em caso de institui o de ensino superior n o detentora de autonomia universit ria Art 23 A cria o e autoriza o de cursos de gradua
27. objetivo permanente das autoridades respons veis alcan ar rela o adequada entre o n mero de alunos e o professor a carga hor ria e as condi es materiais do estabelecimento Par grafo nico Cabe ao respectivo sistema de ensino vista das condi es dispon veis e das caracter sticas regionais e locais estabelecer par metro para atendimento do disposto neste artigo Art 26 Os curr culos do ensino fundamental e m dio devem ter uma base nacionalcomum a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por uma parte diversificada exigida pelas caracter sticas regionais e locais da sociedade da cultura da economia e da clientela 1 Os curr culos a que se refere o caput devem abranger obrigatoriamente o estudo da l ngua portuguesa e da matem tica o conhecimento do mundo f sico e natural e da realidade social e pol tica especialmente do Brasil 8 2 O ensino da arte constituir componente curricular obrigat rio nos diversos n veis da educa o b sica de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos 8 3 A educa o f sica integrada proposta pedag gica da escola componente curricular da Educa o B sica ajustando se s faixas et rias e s condi es da popula o escolar sendo facultativa nos cursos noturnos 8 4 O ensino da Hist ria do Brasil levar em conta as contribui es das diferentes culturas e etnias para a forma o do povo br
28. oferecida 9 394 96 por institui es especificamente credenciadas pela Uni o 2 A Uni o regulamentar os requisitos para a realiza o de exames e registro de diploma relativos a cursos de educa o a dist ncia 3 As normas para produ o controle e avalia o de programas de educa o a dist ncia e a autoriza o para sua implementa o caber o aos respectivos sistemas de ensino podendo haver coopera o e integra o entre os diferentes sistemas 4 A educa o a dist ncia gozar de tratamento diferenciado que incluir custos de transmiss o reduzidos em canais comerciais de radiodifus o sonora e de sons e imagens Il concess o de canais com finalidades exclusivamente educativas IIl reserva de tempo m nimo sem nus para o Poder P blico pelos concession rios de canais comerciais ANEXO A1 133 E2 Decreto n 2 494 de 10 de fevereiro de 1998 Art 1 Educa o a dist ncia uma forma de ensino que possibilita a auto aprendizagem com a media o de recursos did ticos sistematicamente organizados apresentados em diferentes suportes de informa o utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunica o Par grafo Unico O cursos ministrados sob a forma de educa o a dist ncia ser o organizados em regime especial com flexibilidade de requisitos para admiss o hor rios e dura o sem preju zo quando for o cas
29. percebe que a habilidade oral tem sido privilegiada nesses contextos H lugar para a oralidade quando alguma dessas ferramentas est sendo utilizada Como ela se faz presente Explique por favor 4 Quando falamos usamos recursos extralingu sticos como linguagem corporal entona o repeti es quais t cnicas t m sido adotadas por voc tendo em vista as ferramentas disponibilizadas pelo curso que viabilizam uma pr tica de ouvir e falar mais pr xima poss vel da realidade Explique como essas t cnicas t m contribu do para o desenvolvimento da oralidade 5 As habilidades ouvir falar s o mais frequentes no seu fazer pedag gico atrav s dos encontros presenciais ou atrav s das atividades a dist ncia Encontros presenciais Atividades a dist ncia Por qu 212 6 Em sua opini o o desenvolvimento da habilidade oral e o da escrita na modalidade de educa o a dist ncia adquirem o mesmo patamar de import ncia Justifique 7 No processo de intera o tutor aluno a carga hor ria para o desenvolvimento da habilidade oral tem sido suficiente para garantir uma aprendizagem significativa Justifique 8 Qual a sua disponibilidade de tempo para praticar com seu aluno a habilidade ouvir falar tendo em vista as ferramentas disponibilizadas pelo curso hora s diariamente hora s semanalmente 9 Das formas de intera o citadas acima qual a mais significativa para o processo de desenvolvim
30. pessoal em uma nova informa o Nas culturas de oralidade prim ria a fun o b sica da palavra era gerir a mem ria social e n o apenas possibilitar a livre express o das pessoas ou a comunica o pr tica cotidiana A maneira pela qual a pessoa constitu a uma representa o de um fato tornava se a melhor estrat gia para armazenar informa es que desejasse lembrar posteriormente A constitui o de um fato dava se atrav s de um trabalho elaborativo ou associativo essenciais para a compreens o e a memoriza o do mesmo Kenski 2007 acrescenta ainda que no in cio das civiliza es nas sociedades grafas a linguagem oral era uma constru o particular de cada agrupamento humano A defini o do espa o de cada tribo e da cultura eram definidos atrav s da fala adotada por membros de uma mesma comunidade A oralidade prim ria requeria a presen a e a proximidade entre os interlocutores Em cantos poesias na narrativa de lendas e hist rias da tribo os homens perpetuavam a mem ria do grupo sua cultura e identidade para as gera es seguintes Na esteira das ideias acima afirma L vy 2006 82 83 Dramatiza o personaliza o e artif cios narrativos diversos n o visam apenas dar prazer ao espectador Eles s o tamb m condi es sine qua non da perenidade de um conjunto de proposi es em uma cultura oral qualquer proposi o que n o seja periodicamente retomada e repetida em voz alta est cond
31. EaD deve propiciar aos licenciandos uma forma o com autonomia intelectual e E 10 SD1 b que lhes permita buscar qualidade na atua o pedag gica e E 10 SD1 c atrav s da reflex o sobre a pr tica de ensino e a import ncia da forma o continuada e E 10 SD1 d tanto no seu desempenho profissional como no crescimento do seu futuro aluno 148 E 10 SD1 e desenvolvendo uma tica de forma o e atua o profissional coerente com os subs dios legais na pr tica e na sua aplica o no cotidiano Comum nesses enunciados E10 SD1 a b c d e a centraliza o da autonomia e da qualidade Em rela o primeira destaca se o intelectual e a segunda a atua o pedag gica Esta pautada na tica na coer ncia no cotidiano na forma o continuada no aluno Esses princ pios se articulam ao Parecer CES n 492 2001 ao propor compet ncias e habilidades ao profissional de Letras que dever ter tamb m a capacidade de resolver problemas tomar decis es trabalhar em equipe e comunicar se dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes que comp em a forma o universit ria em Letras O profissional de Letras dever ainda estar compromissado com a tica com a responsabilidade social e educacional e com as consequ ncias de sua atua o no mundo do trabalho PARECER CES 492 2001 p 30 31 Para a consagra o da miss o nessas perspectivas concebidas almejam se perfi
32. Il a coer ncia entre a forma o oferecida e a pr tica esperada do futuro professor tendo em vista a a simetria invertida onde o preparo do professor por ocorrer em lugar similar aquele em que vai atuar demanda consist ncia entre o que faz na forma o e o que dele se espera b a aprendizagem como processo de constru o de conhecimentos habilidades e valores em intera o com a realidade e com os demais indiv duos no qual s o colocadas em uso capacidades pessoais 1 CNE Resolu o CNE CP 1 2002 Di rio Oficial da Uni o Bras lia 9 de abril de 2002 Se o 1 p 31 Republicada por ter sa do com incorre o do original no D O U de 4 de mar o de 2002 Se o 1 p 8 2 Alterada pela Resolu o CNE CP n 2 de 27 de agosto de 2004 que adia o prazo previsto no art 15 desta Resolu o 3 Alterada pela Resolu o CNE CP n 1 de 17 de novembro de 2005 que acrescenta um par grafo ao art 15 da Resolu o CNE CP n 1 2002 278 c os conte dos como meio e suporte para a constitui o das compet ncias d a avalia o como parte integrante do processo de forma o que possibilita o diagn stico de lacunas e a aferi o dos resultados alcan ados consideradas as compet ncias a serem constitu das e a identifica o das mudan as de percurso eventualmente necess rias IIl a pesquisa com foco no processo de ensino e de aprendizagem uma vez que ensinar requer tanto dispor de conhecimentos e m
33. Letras al m disso h uma concord ncia sobre a import ncia do papel da tutoria no sucesso da aprendizagem e na manuten o destes alunos no processo Iniciaremos as an lises dos question rios respondidos pelos tutores a partir da avalia o do n mero de alunos distribu dos por turma Os dados revelam uma varia o desse n mero de alunos Em alguns question rios obtivemos como resposta um n mero reduzido de aluno por sala de aula em torno de 10 J em outros esse quantitativo sofreu um acr scimo consider vel pois h turmas com at 66 alunos o que demonstra discrep ncia por parte da IES no modo de organizar o funcionamento do curso como demonstram algumas respostas abaixo T1 As turmas em que trabalho t m em m dia 30 alunos T2 10 Alunos as por turma T3 9 Alunos as por turma T4 25 Alunos as por turma T5 66 Alunos as por turma T6 10 20 Alunos as por turma T7 Temos em m dia 50 alunos por turma no entanto temos uma turma com 25 alunos por op o do polo Do ponto de vista did tico turmas com n meros elevados de aluno podem comprometer a aprendizagem do grupo principalmente quando h a necessidade de avaliar individualmente cada aprendiz como o caso do monitoramento do desenvolvimento da habilidade de compreender e falar um idioma estrangeiro ou seja classes numerosas n o permitem uma pr tica sistem tica da linguagem oral TOTIS 1991 p 48 As falas abaixo dos tutores
34. Papel da Mem ria In ACHARD P Papel da mem ria Campinas Pontes 1999 PULINO FILHO A R Introdu o ao Moodle 2007 Dispon vel http pt scribd com doc 21408490 01 Introducao Ao Moodle Acesso em 03 set 2009 RAPAPORT R Comunica o e tecnologia no ensino de l nguas Curitiba Ibpex 2008 REVEL J Foucault conceitos essenciais Trad Carlos Piovezani Filho e Nilton Milanez S o Carlos Claraluz 2005 REVUZ C A L ngua Estrangeira Entre o Desejo de Um e o Risco do Ex lio Tradu o de Silvana Serrrani Infante In SIGNORINI I org L ngua gem e identidade Campinas Mercado de Letras 2001 RICOEUR P La M moire L Histoire L Oubli Paris Editions du Seuil 2000 ROSINI A M As novas tecnologias da informa o e a educa o a dist ncia S o Paulo Thomson Learning 2007 SAUSSURE F de Curso de lingu stica geral 24 ed Trad Ant nio Chelini Jos Paulo Paes e Izidoro Blikstein S o Paulo Cultrix 1969 SAUSSURE F de Curso de Lingu stica Geral Tradu o de Ant nio Chelini Jos Paulo Paes e Izidoro Blikstein S o Paulo Cultrix 2000 SAVIANI D A nova lei da educa o 7 ed Campinas SP Autores Associados 2001 Cole o Educa o Contempor nea SCHMIDT R Attention In ROBINSON P org Cognition and second language instruction Nova York Cambridge 2001 205 SERRANI S Forma es Discursivas e Processos Identificat rios na Aquisi
35. a teoria tipogr fica denominada por ele como c digo bin rio KITLER 2005 A telegrafia repercutiu no cen rio mundial por sua reconhec vel tecnologia e sistema de organiza o levando do tel grafo el trico o primeiro passo inform tica tendo nesta a marca de separa o entre informa o e comunica o Isso fez por exemplo o correio tornar se uma tecnologia de informa o pura baseada em n meros e caixas postais Nesse sentido as repercuss es t cnicas impulsionaram a fotografia os discos de gramofone o cinema o telefone que surgido em 1876 funcionalmente transmite v rias mensagens ao mesmo tempo ao longo de nico cabo telegr fico KITLER 2005 p 92 Do mesmo modo surgiram as fotografias cient ficas em s rie que em 1895 ap s a inven o do projetor com o movimento rotat rio intermitente cruz maltesa e do celul ide prepararam o caminho para o cinema KITLER 2005 p 92 Aliado ao cinema o gramofone tamb m possibilitou armazenar dados pticos e ac sticos A frequ ncia dadas as baixas taxas limiares de percep o tanto mec nicas quanto eletricamente possibilitando o reconhecimento dos fonemas e dos intervalos musicais por processo f sico substituiu as ci ncias humanas por m dias t cnicas Tanto que as equa es de campos magn ticos e a valida o 39 experimental s o respons veis pelo fen meno de transmiss o em baixa frequ ncia e eventos de alta frequ ncia aleat ri
36. bem como os demais profissionais nas reas de educa o e t cnica por exemplo webdesigners desenhistas gr ficos equipe de revisores equipe de v deo etc Deve especificar tamb m a parcela deste material que estar produzida e pr testada pela equipe multidisciplinar institucional antes do in cio do curso IV Avalia o Duas dimens es devem ser contempladas na proposta de avalia o de um projeto de educa o a dist ncia a a que diz respeito ao processo de aprendizagem b a que se refere avalia o institucional a A Avalia o da Aprendizagem Na educa o a dist ncia o modelo de avalia o da aprendizagem deve ajudar o estudante a desenvolver graus mais complexos de compet ncias cognitivas habilidades e atitudes possibilitando lhe alcan ar os objetivos propostos Para tanto esta avalia o deve comportar um processo cont nuo para verificar constantemente o progresso dos estudantes e estimul los a serem ativos na constru o do conhecimento Desse modo devem ser articulados mecanismos que promovam o permanente acompanhamento dos estudantes no 316 intuito de identificar eventuais dificuldades na aprendizagem e san las ainda durante o processo de ensino aprendizagem As avalia es da aprendizagem do estudante devem ser compostas de avalia es a dist ncia e avalia es presenciais sendo estas ltimas cercadas das precau es de seguran a e controle de frequ ncia zelando pela con
37. da biblioteca entre outras Essa unidade portanto desempenha papel de grande import ncia para o sistema de educa o a dist ncia Sua instala o auxilia o desenvolvimento do curso e funciona como um ponto de refer ncia fundamental para o estudante Os p los devem possuir hor rios de atendimento diversificados principalmente para incluir estudantes trabalhadores com hor rio dispon vel reduzido e devem se poss vel funcionar durante todos os dias teis da semana incluindo s bado nos tr s turnos Deve se ressaltar que por meio da implanta o dos p los as institui es de ensino poder o viabilizar a expans o interioriza o e regionaliza o da oferta de educa o no Pa s Assim a escolha da localiza o dos mesmos e sua estrutura o devem respeitar as peculiaridades de cada regi o e localidade bem como as particularidades dos cursos ofertados e suas respectivas reas de conhecimento Essa escolha criteriosa deve considerar a vincula o entre os cursos ofertados e as demandas locais em favor do desenvolvimento social econ mico e cultural da regi o Assim os p los de apoio presencial devem contar com estruturas essenciais cuja finalidade assegurar a qualidade dos conte dos ofertados por meio da disponibiliza o aos estudantes de material para pesquisa e recursos did ticos para aulas pr ticas e de laborat rio em fun o da rea de conhecimento abrangida pelos cursos Desse modo torna se fundament
38. desenvolvimento do educando ter como fundamentos a associa o entre teorias e pr ticas inclusive mediante a capacita o em servi o Il aproveitamento da forma o e experi ncias anteriores em institui es de ensino e outras atividades Art 62 A forma o de docentes para atuar na educa o b sica far se em n vel superior em curso de licenciatura de gradua o plena em universidades e institutos superiores de educa o admitida como forma o m nima para o exerc cio do magist rio na educa o infantil e nas quatro primeiras s ries do ensino fundamental a oferecida em n vel m dio na modalidade Normal Art 63 Os institutos superiores de educa o manter o cursos formadores de profissionais para a educa o b sica inclusive o curso normal superior destinado forma o de docentes para a educa o infantil e para as primeiras s ries do ensino fundamental Il programas de forma o pedag gica para portadores de diplomas de educa o superior que queiram se dedicar educa o b sica II programas de educa o continuada para os profissionais de educa o dos diversos n veis Art 64 A forma o de profissionais de educa o para administra o planejamento inspe o supervis o e orienta o educacional para a educa o b sica ser feita em cursos de gradua o em pedagogia ou em n vel de p s gradua o a crit rio da institui o de ensino garanti
39. desenvolvimento integral da crian a at seis anos de idade em seus aspectos f sico psicol gico intelectual e social complementando a a o da fam lia e da comunidade Art 30 A educa o infantil ser oferecida em creches ou entidades equivalentes para crian as de at tr s anos de idade Il pr escolas para as crian as de quatro a seis anos de idade Art 31 Na educa o infantil a avalia o far se mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento sem o objetivo de promo o mesmo para o acesso ao ensino fundamental Se o III Do Ensino Fundamental Art 32 O ensino fundamental com dura o m nima de oito anos obrigat rio e gratuito na escola p blica ter por objetivo a forma o b sica do cidad o mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios b sicos o pleno dom nio da leitura da escrita e do c lculo Il a compreens o do ambiente natural e social do sistema pol tico da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade IIl o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisi o de conhecimentos e habilidades e a forma o de atitudes e valores IV o fortalecimento dos v nculos de fam lia dos la os de solidariedade humana e de toler ncia rec proca em que se assenta a vida social 1 facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos 8 2 Os estabelecim
40. educa o profissional tecnol gica de p s gradua o Art 10 Compete ao Minist rio da Educa o promover os atos de credenciamento de institui es para oferta de cursos e programas a dist ncia para educa o superior 8 1 O ato de credenciamento referido no caput considerar como abrang ncia para atua o da institui o de ensino superior na modalidade de educa o a dist ncia para fim de realiza o das atividades presenciais obrigat rias a sede da institui o acrescida dos endere os dos p los de apoio presencial mediante avalia o in loco aplicando se os instrumentos de avalia o pertinentes e as disposi es da Lei n 10 870 de 19 de maio de 2004 Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 82 As atividades presenciais obrigat rias compreendendo avalia o est gios defesa de trabalhos ou pr tica em laborat rio conforme o art 1 8 1 ser o realizados na sede da institui o ou nos p los de apoio presencial devidamente credenciados Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 83 A institui o poder requerer a amplia o da abrang ncia de atua o por meio do aumento do n mero de p los de apoio presencial na forma de aditamento ao ato de credenciamento Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 84 O pedido de aditamento ser instru do com documentos que comprovem a exist ncia de estrutura f sica e recursos humanos necess rios e adequados ao funcionamento dos p
41. em primeiro plano a quest o dos dados reais da lingu stica da natureza real dos fatos da l ngua cuja exist ncia se funda nas necessidades da comunica o Bakhtin 2002 valoriza justamente a fala a enuncia o e afirma sua natureza social n o individual a fala indissoluvelmente ligada s condi es da comunica o que por sua vez est o sempre ligadas s estruturas sociais Isto 47 difere fundamentalmente da lingu stica unificante de Saussure e de seus herdeiros que fazem da l ngua um objeto abstrato ideal que se consagra a ela como sistema sincr nico homog neo e rejeita suas manifesta es a fala individuais Ao contr rio do que afirma a concep o saussuriana em Bakhtin 2002 p 15 a evolu o da l ngua obedece a uma din mica positivamente conotada isto por que a varia o inerente l ngua e reflete varia es sociais se efetivamente a evolu o por um lado obedece a leis internas reconstru o anal gica economia ela sobretudo regida por leis externas de natureza social O signo dial tico din mico vivo op e se ao sinal inerte que adv m da an lise da l ngua como sistema sincr nico abstrato Bakhtin 2002 estudou atentamente a l ngua e a linguagem como express es polit nicas do indiv duo inserido no grupo social polif nico no dizer de Bakhtin pois o usu rio da l ngua se serve de todo um complexo cultural ci ncias artes etc para expressar su
42. es de atuar como professor pesquisador cr tico liter rio revisor de textos roteirista secret rio consultor ombudsman organizador de livros ensa sta relator e tradutor Formar o profissional em conson ncia com os preceitos da tica e da cidadania Suscitar no graduando as atividades de investiga o que favore am o processo cont nuo de constru o do conhecimento na rea e utiliza o de novas tecnologias Incentivar o egresso a continuar sua forma o em cursos de P s gradua o Promover a intera o Universidade Comunidade Capacitar o graduando a pesquisar sobre temas relativos aos conhecimentos de SD3 outras culturas a partir das contribui es de uma segunda l ngua 3 3 PERFIL DO EGRESSO 3 3 1 Compet ncias e habilidades espec ficas a serem desenvolvidas na modalidade conforme diretrizes curriculares do curso Diante da import ncia do papel que o graduado em Letras Ingl s exerce na sociedade brasileira este dever demonstrar as seguintes compet ncias e habilidades Conhecimento das diferentes modalidades lingu sticas que permitam a organiza o de um pensamento divergente e cr tico levando em conta a l ngua como fator de integra o social Capacidade de utilizar os recursos da l ngua oral e escrita de articular a express o lingu stica e liter ria com os sistemas de refer ncia em rela o aos quais os recursos expressivos da linguagem se tornam significativos Capacidade de desempen
43. es de ensino mantidas respectivamente pelo Poder P blico estadual e pelo Distrito Federal II as institui es de educa o superior mantidas pelo Poder P blico municipal IIl as institui es de ensino fundamental e m dio criadas e mantidas pela iniciativa privada IV os rg os de educa o estaduais e do Distrito Federal respectivamente Par grafo nico No Distrito Federal as institui es de educa o infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada integram seu sistema de ensino Art 18 Os sistemas municipais de ensino compreendem as institui es do ensino fundamental m dio e de educa o infantil mantidas pelo Poder P blico municipal II as institui es de educa o infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada IIl os rg os municipais de educa o Art 19 As institui es de ensino dos diferentes n veis classificam se nas seguintes categorias administrativas p blicas assim entendidas as criadas ou incorporadas mantidas e administradas pelo Poder P blico Il privadas assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas f sicas ou jur dicas de direito privado Art 20 As institui es privadas de ensino se enquadrar o nas seguintes categorias particulares em sentido estrito assim entendidas as que s o institu das e mantidas por uma ou mais pessoas f sicas ou jur dicas de direito privado que n o apresentem as caracter sticas dos inciso
44. grafo seguinte SD7 o texto educa o a dist ncia comp e um processo educativo como os demais cuja finalidade naquilo que disp e a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB em seu artigo 2 o pleno desenvolvimento do educando seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho BRAS LIA 2007 p 9 10 grifo nosso 145 Esse par grafo apresenta uma esp cie de justificativa a outros dizeres que parecem n o aceitar a EaD como uma modalidade de educa o O enunciado dialoga com outros na medida em que faz ecoar vozes que por vezes resistem em reconhecer o papel da EaD no cen rio educativo brasileiro um discurso que est preso a uma mem ria discursiva que o faz ligar ao passado e o remeter a um poss vel futuro FOUCAULT 2008 A SD8 centra o foco sobre o estudante no processo pedag gico desta vez direcionando sua aten o rela o do sujeito aprendiz com a metodologia da educa o a dist ncia a qual segundo arquivos de sua mem ria contr ria aos princ pios defendidos pela educa o tradicional pois representa uma novidade Sendo assim o projeto pedag gico do curso deve prever quando necess rio um m dulo introdut rio que leve ao dom nio de conhecimentos e habilidades b sicos referentes tecnologia utilizada e ou ao conte do program tico do curso prevendo atividades de acolhimento do estudante assegurando a tod
45. hist ria mem ria e ideologia As diversas esferas de atividades humanas requisitam g neros textuais espec ficos com caracter sticas tem ticas composicionais e estil sticas pr prias BAKHTIN 2002 Assim cada g nero vincula se a uma situa o social de intera o dentro de um contexto social com finalidade discursiva concep o de autor e de destinat rio espec ficos Cada g nero est assentado em uma diferente configura o e finalidade pr pria esse fato n o poderia deixar de ser apontado em rela o aos g neros da esfera jur dica selecionados como corpus desta pesquisa os quais emergem das inst ncias governamentais o que j determina a intr nseca rela o desses textos com o poder ao qual cabe desenvolver in meros procedimentos de ger ncia sobre as resist ncias que podem vir a se manifestar contra seu exerc cio Nessa perspectiva pertinente observarmos o que afirma Foucault 1999 ao falar sobre os artif cios que permitem o controle dos discursos Para o autor n o se trata de dominar os poderes que eles t m nem de exorcizar os acasos de sua apari o trata se de determinar as condi es de seu funcionamento de impor aos indiv duos que os pronunciam algumas regras e desse modo impedir que todos tenham acesso a eles Desse modo ningu m entra na ordem do discurso se n o satisfizer a certas regras ou se n o tiver qualifica o para isso pois nem todas as regi es do discurso s o igualm
46. iniciativa privada observadas as normas gerais da educa o nacional e mediante autoriza o e avalia o de qualidade pelo Poder P blico Art 10 O funcionamento de institui o de educa o superior e a oferta de curso superior dependem de ato autorizativo do Poder P blico nos termos deste Decreto 1o S o modalidades de atos autorizativos os atos administrativos de credenciamento e recredenciamento de institui es de educa o superior e de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos superiores bem como suas respectivas modifica es 20 Os atos autorizativos fixam os limites da atua o dos agentes p blicos e privados em mat ria de educa o superior 30 A autoriza o e o reconhecimento de cursos bem como o credenciamento de institui es de educa o superior ter o prazos limitados sendo renovados periodicamente ap s processo regular de avalia o nos termos da Lei no 10 861 de 14 de abril de 2004 40 Qualquer modifica o na forma de atua o dos agentes da educa o superior ap s a expedi o do ato autorizativo relativa mantenedora abrang ncia geogr fica das atividades habilita es vagas endere o de oferta dos cursos ou qualquer outro elemento relevante para o exerc cio das fun es educacionais depende de modifica o do ato autorizativo origin rio que se processar na forma de pedido de aditamento 5o Havendo diverg ncia entre o at
47. institui es espec fico para oferta de educa o superior a dist ncia promovendo as dilig ncias necess rias Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 Decreto n ua g 5 773 Il instruir e decidir os processos de autoriza o reconhecimento e renova o de i reconhecimento de cursos superiores a dist ncia promovendo as dilig ncias de Sa necess rias Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 oo III propor ao CNE compartilhadamente com a Secretaria de Educa o Superior e a Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica diretrizes para a elabora o pelo INEP dos instrumentos de avalia o para credenciamento de institui es espec fico para oferta de educa o superior a dist ncia IV estabelecer diretrizes compartilhadamente com a Secretaria de Educa o Superior e a Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica para a elabora o pelo INEP dos instrumentos de avalia o para autoriza o de cursos superiores a dist ncia e V exercer a supervis o dos cursos de gradua o e sequenciais a dist ncia no que se refere a sua rea de atua o Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 ANEXO A5 E6 Art 1 As institui es de ensino superior poder o introduzir na organiza o pedag gica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos a oferta de disciplinas integrantes do curr culo que utilizem modalidade semi presencial com base Portaria do no art 81 da Lei
48. m da an lise da l ngua como sistema sincr nico abstrato Com base no que precede uma lingu stica imanente que se limita ao estudo interno da l ngua n o permitir extrapolar os limites de sua constitui o sob aspecto de institui o o que inviabiliza ter conhecimento de como a l ngua possibilita a rela o e a intera o entre vozes e pontos de vista isto como ela retrata diferentes formas de significar a realidade Por outro lado quando se tem clareza que a l ngua n o somente um ve culo para se transmitir informa es mas tamb m um meio para se estabelecer relacionamentos entre pessoas faz se relevante destacar a rela o intr nseca que se estabelece entre l ngua e sociedade Nessa perspectiva os princ pios da an lise lingu stica fon ticos morfol gicos e sint ticos s o insuficientes para dar conta da enuncia o completa conforme argumenta Bakhtin 2002 A enuncia o completa que pode ser uma palavra uma frase ou uma sequ ncia de frases compreendida como uma r plica do di logo social para Bakhtin 2002 a unidade b sica da l ngua quer seja no discurso interior di logo consigo mesmo quer seja no exterior Ela de natureza social ideol gica n o existindo fora de um contexto social j que cada locutor tem um horizonte social e h sempre um interlocutor ao menos potencial A l ngua tanto para Saussure quanto para Bakhtin um fato social Por m este ltimo evidencia
49. matr cula SIAPE 1086108 No presente momento sou doutoranda do programa de P s gradua o Interinstitucional DINTER uma parceria entre a Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho campus de Araraquara UNESP Universidade Federal do Maranh o UFMA e o Centro Federal de Educa o Tecnol gica do Maranh o CEFET MA A pesquisa de doutorado que ora se encontra em fase de coleta de dados tem como prop sito investigar a problem tica da oralidade nos cursos de Letras LE na modalidade de educa o a dist ncia Considerando a sua participa o no curso de Letras LE na referida modalidade de ensino gostaria de contar com a sua colabora o fornecendo me atrav s do question rio abaixo os dados para a constru o desconstru o da Oralidade objeto em investiga o Gostar amos de deixar claro que todos os documentos dados fornecidos permanecer o em total sigilo sem serem identificadas as Institui es em nenhum momento do desenvolvimento de nosso trabalho Na certeza de contar com a sua colabora o dada a sua import ncia na viabilidade ou n o de minha tese de doutorado desde j agrade o Question rio aplicado ao coordenador a 1 H quanto tempo a institui o oferece o Curso de Letras a dist ncia 2 Quantos polos existem 3 Quantas turmas est o vinculadas a cada polo 4 Quantas turmas de Letras est o funcionando no momento 5 Qual o total de alunos matriculados no cur
50. na sala de aula no cinema no Shopping Center etc Desse modo o objetivo firmar um contexto significativo para a pr tica da l ngua A 109 gram tica exercitada em cuidadosa ordem entretanto faz uso tamb m da pr tica de estruturas pattern practice Substitui es s o utilizadas Por fim a gram tica neste m todo Estrutural Situacional ensinada passo a passo at o objetivo final ser alcan ado c M todo Estruturo Global Audiovisual SGAV O reconhecimento deste m todo teve in cio a partir da Segunda Guerra Mundial Foi uma rea o do Minist rio da Educa o Nacional da Fran a que criou uma comiss o cujo objetivo era proporcionar um curso de franc s elementar que tivesse sucesso e enfrentasse a expans o da l ngua inglesa Diz se que Petar Guberina do Instituto de Fon tica da Universidade de Zagreb ex logusl via elaborou as primeiras formula es te ricas desse m todo cuja sigla SGAV Em 1962 aparece o primeiro curso seguindo esta metodologia do SGAV o Voix et images de France Vozes e imagens da Fran a Nesse m todo a l ngua oral trabalhada pelo professor numa intera o dialogada com os alunos Novamente a nfase recai sobre a l ngua falada O interessante que os textos e a escrita s o postos de lado O aluno s come ar a exercitar o texto e a escrita depois de mais de 60 horas de treinamento oral Esse m todo faz uso da Gestalt ramo da Psicologia que estuda a forma e o s
51. ncia no que diz respeito a a implanta o de p los de educa o a dist ncia quando for o caso b sele o e capacita o dos professores e tutores c matr cula forma o acompanhamento e avalia o dos estudantes d emiss o e registro dos correspondentes diplomas ou certificados Art 27 Os diplomas de cursos ou programas superiores de gradua o e similares a dist ncia emitidos por institui o estrangeira inclusive os ofertados em conv nios com institui es sediadas no Brasil dever o ser submetidos para revalida o em universidade p blica brasileira conforme a legisla o vigente 1 Para os fins de revalida o de diploma de curso ou programa de gradua o a universidade poder exigir que o portador do diploma estrangeiro se submeta a complementa o de estudos provas ou exames destinados a suprir ou aferir conhecimentos compet ncias e habilidades na rea de diploma o 2 Dever o ser respeitados os acordos internacionais de reciprocidade e equipara o de cursos Art 28 Os diplomas de especializa o mestrado e doutorado realizados na modalidade a dist ncia em institui es estrangeiras dever o ser submetidos para reconhecimento em universidade que possua curso ou programa reconhecido pela CAPES em mesmo n vel ou em n vel superior e na mesma rea ou equivalente preferencialmente com a oferta correspondente em educa o a dist ncia Art 29 A padroniza o de norma
52. ncia da evolu o das tecnologias da informa o e comunica o no ensino de L nguas Estrangeiras desde as fitas de udio at o advento da internet 26 O terceiro cap tulo A Oralidade nas Abordagens M todos e T cnicas de Ensino de L ngua Estrangeira tem como objetivo descrever a trajet ria das l nguas estrangeiras como disciplina curricular ao longo da hist ria da evolu o da educa o brasileira Cont m uma revis o de literatura de estudos que tratam das abordagens m todos e t cnicas de ensino de l nguas estrangeiras Apresenta uma discuss o acerca da oralidade sob o aspecto de ve culo da mem ria diz vel pois segundo a literatura na mem ria discursiva do sujeito aluno que ser o produzidos no momento da enuncia o os efeitos de sentido constru dos ao longo da sua hist ria no mundo como sujeito exposto inicialmente ao discurso em l ngua materna e posteriormente em um idioma estrangeiro O quarto cap tulo Descri o Metodol gica e An lise dos Corpora apresenta os dados constitutivos dos corpora da pesquisa e os procedimentos anal ticos do pesquisador Avaliamos em distintas materialidades o lugar da oralidade nos discursos que regem essa modalidade de educa o no Brasil pois nosso intuito verificar no mbito discursivo as rela es instauradas por uma rede de sentidos que se estabelece a partir da hist ria e da pr pria l ngua Ressaltamos que a heterogeneidade do corpus acontece
53. o apuradas e publicadas nos balan os do Poder P blico assim como nos relat rios a que se refere o 8 3 do Art 165 da Constitui o Federal Art 73 Os rg os fiscalizadores examinar o prioritariamente na presta o de contas de recursos p blicos o cumprimento do disposto no Art 212 da Constitui o Federal no Art 74 A Uni o em colabora o com os Estados o Distrito Federal e os Munic pios estabelecer padr o m nimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental baseado no c lculo do custo m nimo por aluno capaz de assegurar ensino de qualidade Par grafo nico O custo m nimo de que trata este artigo ser calculado pela Uni o ao final de cada ano com validade para o ano subsequente considerando varia es regionais no custo dos insumos e as diversas modalidades de ensino 236 Art 75 A a o supletiva e redistributiva da Uni o e dos Estados ser exercida de modo a corrigir progressivamente as disparidades de acesso e garantir o padr o m nimo de qualidade de ensino 1 A a o a que se refere este artigo obedecer a f rmula de dom nio p blico que inclua a capacidade de atendimento e a medida do esfor o fiscal do respectivo Estado do Distrito Federal ou do Munic pio em favor da manuten o e do desenvolvimento do ensino 2 A capacidade de atendimento de cada governo ser definida pela raz o entre os recursos de uso constitucionalmente obrigat rio na manuten
54. o da autonomia para o auto estudo Estas informa es far o parte do guia de atividades bem como informa es gerais sobre o bloco O guia de cap tulos espec ficos para cada disciplina do mesmo Para cada per odo letivo est previsto tamb m o guia de atividades objetivando informar as particularidades previstas para o per odo em fun o do tema espec fico do conte do integrador e tamb m de cada disciplina plano de ensino cronograma de atividades materiais impressos a serem utilizados indica o dos v deos exerc cios de auto avalia o bibliografia sugest es para o complemento ou aprofundamento entre outros assuntos relacionados s disciplinas Entendendo se como qualidade de ensino na Educa o a Dist ncia quando esta apresenta uma sistematiza o bem delineada a partir de uma estrutura alinhada aos objetivos conte dos e metodologias elementos fundamentais somado a flexibiliza o do di logo entre corpo docente e discente e a busca da autonomia ser descrita a seguir a sistematiza o metodol gica da pr tica da EaD na Universidade XX devendo a estrutura curricular conte dos ser evidenciada no pr ximo cap tulo como Percebemos no segundo par grafo uma nfase a EaD ao ser reconhecida um espa o determinante e condicionante paralelo a educa o presencial para a forma o do profissional que atenda aos anseios da sociedade estruturante estimulando a utiliza o da tecno
55. o visual utilizada at os dias atuais ainda que por ve culos de comunica o diferentes Todos esses modelos de comunica o est o embasados na reformula o do pensamento e nas t cnicas dominadas em cada poca hist rica No s culo XX pode se perceber a consolida o de formas de comunica o audiovisuais como o cinema o r dio e por fim a televis o meios que segundo Castells 2008 p 413 superam a influ ncia da comunica o escrita nos cora es e nas almas das pessoas Nesse sentido os meios audiovisuais reorganizam novamente a rela o entre emissor receptor uma vez que atrav s desses instrumentos poss vel falar com muitas pessoas de uma s vez solidificando o fen meno de comunica o de massa atribu do a essas m dias A impress o assim como a escrita trouxe transforma es ao modo de transmiss o dos textos pois conforme L vy 2006 ela traz novas possibilidades de recombina o e associa o em uma rede de textos que se torna mais extensa e dispon vel se comparada ao tempo dos manuscritos A ci ncia tamb m foi favorecida com a impress o pois permitiu de maneira mais segura aos cientistas e com menos possibilidades de erros a difus o das observa es astron micas geogr ficas e bot nicas Mcluhan 1972 ressalta que os ambientes tecnol gicos s o recipientes ativos que modificam o pensamento das pessoas assim como as outras tecnologias E ainda ressalta que a produ o em massa i
56. o a Dist ncia exercer o as atividades de supervis o relativas respectivamente aos cursos de gradua o e sequenciais aos cursos superiores de tecnologia e aos cursos na modalidade de educa o a dist ncia 10 A Secretaria ou rg o de supervis o competente poder no exerc cio de sua atividade de supervis o nos limites da lei determinar a apresenta o de documentos complementares ou a realiza o de auditoria 20 Os atos de supervis o do Poder P blico buscar o resguardar os interesses dos envolvidos bem como preservar as atividades em andamento Art 46 Os alunos professores e o pessoal t cnico administrativo por meio dos respectivos rg os representativos poder o representar aos rg os de supervis o de modo circunstanciado quando verificarem irregularidades no funcionamento de institui o ou curso superior to A representa o dever conter a qualifica o do representante a descri o clara e precisa dos fatos a serem apurados e a documenta o pertinente bem como os demais elementos relevantes para o esclarecimento do seu objeto 20 A representa o ser recebida numerada e autuada pela Secretaria competente e em seguida submetida aprecia o do Secret rio 30 O processo administrativo poder ser instaurado de of cio quando a Secretaria competente tiver ci ncia de irregularidade que lhe caiba sanar e punir Art 47 A Secretaria dar ci ncia da representa o in
57. o de identidades que enquadra os sujeitos em uma ordem que dever ser constitu da ao longo do tempo em que o indiv duo fizer um curso de Letras em EaD Assim as categorias elencadas pelo PPP1 ingressante inicial intermedi rio e egresso evidenciam n o s os n veis cursados pelos alunos mas suas pr prias identidades Os substantivos empregados classificam e adjetivam o sujeito em cidad o comum aluno aluno professor professor respectivamente Logo a heterogeneidade constitutiva na forma o do profissional em Letras l ngua estrangeira modalidade a dist ncia O primeiro formado por solteiros e casados jovem e trabalha em tempo integral O ingressante por seu modo caracteriza se por estado civil cronologia temporal e ocupa o conforme atestam os resultados obtidos com o question rio s cio cultural aplicado pelo departamento respons vel pelo processo seletivo da IES Esse quadro visualiza o cidad o comum O perfil inicial almeja estudante com dom nio dos conhecimentos b sicos da rea espec fica e da Educa o Seja capaz de construir h bito de estudo e seja tamb m realizador de a es pr ticas que preparem sua atua o docente Caracter sticas iniciais exigidas para a trajet ria acad mica de um profissional docente O conv vio e a produ o em grupo a reflex o a cria o e a confian a s o somados a outro aspecto exigido referente capacidade de fazer uso de novas 150 tecn
58. o de agentes f previs o do atendimento de pessoa com defici ncia g institucionaliza o de documento oficial com Referenciais de Qualidade para a educa o a dist ncia O artigo 10 do Decreto caracteriza a educa o a dist ncia como modalidade educacional na qual a media o did tico pedag gica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utiliza o de meios e tecnologias de informa o e comunica o com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos 5 O Decreto 5 622 de 19 de dezembro de 2005 no par grafo nico do artigo 7 estabelece que os Referenciais de Qualidade para a Educa o a Dist ncia pautar o as regras para a regula o supervis o e avalia o dessa modalidade 311 Sobre o ltimo t pico destacado cabe observar que muito embora no ano de 2002 n o houvesse determina o legal expl cita naquela ocasi o o MEC instituiu a primeira comiss o de especialistas por meio da Portaria Ministerial n 335 2002 com o objetivo de discutir amplamente a quest o dos referenciais de qualidade para educa o superior a dist ncia O relat rio da comiss o serviu de texto base para a elabora o dos Referenciais de Qualidade para EAD pelo MEC em 2003 sendo portanto o ponto de partida para a atualiza o ora proposta que est focada na oferta de cursos de gradua o e especializa o REFERENCIAIS DE QUALIDADE PARA EDUCA O SUPERIOR A DIS
59. o de estudos e de parceria com outras institui es 8 2 Comprovadas mediante processo administrativo defici ncias ou irregularidades o Poder Executivo sustar a tramita o de pleitos de interesse da institui o no respectivo sistema de ensino podendo ainda aplicar em ato pr prio as san es previstas no art 17 bem como na legisla o espec fica em vigor 254 Minist rio svodado E Spain n 6 303 de 2007 o matriculados antes da data de abea dele Dedo svogado pelo ecreto n n 6 308 de 2007 Art 35 As institui es de ensino cujos cursos e programas superiores tenham completado na data de publica o deste Decreto mais da metade do prazo concedido no ato de autoriza o dever o solicitar em no m ximo cento e oitenta dias o respectivo reconhecimento Art 36 Este Decreto entra em vigor na data de sua publica o Art 37 Ficam revogados o Decreto n 2 494 de 10 de fevereiro de 1998 e o Decreto n 2 561 de 27 de abril de 1998 Bras lia 19 de dezembro de 2005 184 da Independ ncia e 117 da Rep blica LUIZ IN CIO LULA DA SILVA Fernando Haddad Este texto n o substitui o publicado no DOU de 20 12 2005 255 A 5 DECRETO N 5 773 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos DECRETO N 5 773 DE 9 DE MAIO DE 2006 Disp e sobre o exerc cio das fun es de regula o supervis o e avalia o de institui e
60. pensamos que seja poss vel operar liga es entre os n veis lingu sticos e extralingu sticos Optamos por dar continuidade a este cap tulo com a apresenta o de concep es de lingua gem servindo assim de entendimento para a compreens o do objeto de pesquisa a oralidade Os estudos apresentados neste cap tulo serviram de matriz te rica a partir da qual os dados foram trabalhados O segundo cap tulo O Ensino Superior no Brasil e a educa o a dist ncia apresenta sucintamente fatos que se relacionam emerg ncia da Educa o a Dist ncia no Brasil Desse modo realizamos uma breve incurs o pela hist ria delineando o percurso de desenvolvimento da educa o a dist ncia no Brasil em busca de pistas que revelem quais fatos pol tico ideol gicos s cio econ micos e culturais contribu ram para o seu panorama atual Apresentamos ainda uma vis o do ensino superior no Brasil com nfase nos cursos de Letras na modalidade de educa o a dist ncia a partir dos dados disponibilizados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP referentes ao ano de 2008 A finalidade desse mapeamento compreender o cen rio no qual se insere nosso objeto de investiga o al m de nos auxiliar no recorte do corpus da pesquisa posteriormente Fazemos algumas considera es acerca da legisla o da EaD tomando por base as Leis 5 692 1 e a 9 394 96 Por fim discorremos sobre a import
61. pios compet ncias e diretrizes para a educa o infantil o ensino fundamental e o ensino m dio que nortear o os curr culos e seus conte dos m nimos de modo a assegurar forma o b sica comum V coletar analisar e disseminar informa es sobre a educa o VI assegurar processo nacional de avalia o do rendimento escolar no ensino fundamental m dio e superior em colabora o com os sistema s de ensino objetivando a defini o de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino VII baixar normas gerais sobre cursos de gradua o e p s gradua o VIII assegurar processo nacional de avalia o das institui es de educa o superior com a coopera o dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre este n vel de ensino IX autorizar reconhecer credenciar supervisionar e avaliar respectivamente os cursos das institui es de educa o superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino 1 Na estrutura educacional haver um Conselho Nacional de Educa o com fun es normativas e de supervis o e atividade permanente criado por lei 2 Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX a Uni o ter acesso a todos os dados e informa es necess rios de todos os estabelecimentos e rg os educacionais 8 3 As atribui es constantes do inciso IX poder o ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal desde que mantenham institui es de educa o superior 222 Art
62. qualifica o dos professores recursos dispon veis e crit rios de avalia o obrigando se a cumprir as respectivas condi es 2 Os alunos que tenham extraordin rio aproveitamento nos estudos demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avalia o espec ficos aplicados por banca examinadora especial poder o ter abreviada a dura o dos seus cursos de acordo com as normas dos sistemas de ensino 3 obrigat ria a frequ ncia de alunos e professores salvo nos programas de educa o a dist ncia 4 As institui es de educa o superior oferecer o no per odo noturno cursos de gradua o nos mesmos padr es de qualidade mantidos no per odo diurno sendo obrigat ria a oferta noturna nas institui es p blicas garantida a necess ria previs o or ament ria Art 48 Os diplomas de cursos superiores reconhecidos quando registrados ter o validade nacional como prova da forma o recebida por seu titular 1 Os diplomas expedidos pelas universidades ser o por elas pr prias registrados e aqueles conferidos por institui es n o universit rias ser o registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educa o 8 2 Os diplomas de gradua o expedidos por universidades estrangeiras ser o revalidados por universidades p blicas que tenham curso do mesmo n vel e rea ou equivalente respeitando se os acordos internacionais de reciprocidade ou equipara o
63. rico metodol gicas Nestes termos o ponto de partida dos procedimentos metodol gicos contou com a revis o de literatura fase em que se 23 empreendeu a fundamenta o te rica sobre o objeto atrav s de publica es que abordavam a tem tica teses disserta es revistas peri dicos etc bem como uma sele o de autores que pudessem subsidiar a constru o permanente do objeto de conhecimento Os loci de investiga o desta pesquisa foram Institui es de Ensino Superior IES que oferecem Cursos de Letras com habilita o em L ngua Estrangeira na modalidade a dist ncia cadastradas no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais An sio Teixeira INEP no ano de 2008 O crit rio de escolha dessas IES deveu se ao fato de tratarem se de institui es que disponibilizaram seu dados via online ou atrav s de contatos por e mail o que fez distribuir o locus por todas as regi es do pa s o que de certa forma dificultou nosso acesso para a realiza o da coleta dos dados Nesse universo foram aplicados question rios Ap ndice A com perguntas abertas e fechadas e realizadas entrevistas Ap ndice B semi estruturadas pelo fato de ser uma modalidade de coleta de dados que ao mesmo tempo em que valoriza a presen a do investigador oferece perspectivas poss veis para que o entrevistado alcance a liberdade e a espontaneidade necess rias investiga o TRIVINOS 1987 p 146 Esses instrumentos de pesquis
64. rico pol tica Capacidade para an lise interpreta o e coment rio de textos te ricos segundo os mais rigorosos procedimentos de t cnica hermen utica Compreens o da import ncia das quest es acerca do sentido e da significa o da pr pria exist ncia e das produ es culturais Percep o da integra o necess ria entre a filosofia e a produ o cient fica art stica bem como com o agir pessoal e pol tico Capacidade de relacionar o exerc cio da cr tica filos fica com a promo o integral da cidadania e com o respeito pessoa dentro da tradi o de defesa dos direitos humanos Capacidade de leitura e compreens o de textos filos ficos em l ngua estrangeira Compet ncia na utiliza o da inform tica 3 Conte dos Curriculares O elenco tradicional das cinco disciplinas b sicas Hist ria da Filosofia Teoria do Conhecimento Etica L gica Filosofia Geral Problemas Metaf sicos al m de duas 284 mat rias cient ficas tem se comprovado como uma s bia diretriz Tal elenco vem permitindo aos melhores cursos do Pa s um ensino flex vel e adequado da Filosofia Entretanto tendo em vista o desenvolvimento da Filosofia nas ltimas d cadas algumas reas merecem ser consideradas como Filosofia Pol tica Filosofia da Ci ncia ou Epistemologia Est tica Filosofia da Linguagem e Filosofia da Mente No caso da licenciatura dever o ser inclu dos os conte dos definidos para a educa
65. 10 Os Estados incumbir se o de organizar manter e desenvolver os rg os e institui es oficiais dos seus sistemas de ensino II definir com os Munic pios formas de colabora o na oferta do ensino fundamental as quais devem assegurar a distribui o proporcional das responsabilidades de acordo com a popula o a ser atendida e os recursos financeiros dispon veis em cada uma dessas esferas do Poder P blico III elaborar e executar pol ticas e planos educacionais em conson ncia com as diretrizes e planos nacionais de educa o integrando e coordenando as suas a es e as dos seus Munic pios IV autorizar reconhecer credenciar supervisionar e avaliar respectivamente os cursos das institui es de educa o superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino V baixar normas complementares para o seu sistema de ensino VI assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino m dio Par grafo nico Ao Distrito Federal aplicar se o as compet ncias referentes aos Estados e aos Munic pios Art 11 Os Munic pios incumbir se o de organizar manter e desenvolver os rg os e institui es oficiais dos seus sistemas de ensino integrando os s pol ticas e planos educacionais da Uni o e dos Estados exercer a o redistributiva em rela o s suas escolas III baixar normas complementares para o seu sistema de ensino IV autorizar credenciar e supervis
66. As transforma es pol ticas e econ micas globais atribu ram l ngua inglesa uma significativa relev ncia somadas ao avan o das tecnologias de comunica o e informa o ap s a internet fizeram emergir formas de ensino desafiantes atualidade No que se refere ao uso do computador potencializado pela internet o ensino de LE ganha novos espa os de intera o que v o al m do conceito de comunica o entre aluno aluno professor aluno Estes novos espa os de intera o podem ser entendidos atrav s das modalidades de educa o a dist ncia nas quais os meios de comunica o s ncronos e ass ncronos dinamizam a intera o Nesse cen rio em que a internet proporciona uma escala completamente nova de possibilidades de comunica o e intera o vemos se consolidar em todo o pa s uma rede de educa o a dist ncia vinculado a diversos Sistemas de Gerenciamento de Cursos ou seja de plataformas de educa o a dist ncia que Rossini 2007 64 define como aplica es isto softwares desenvolvidos para apoiar o ensino aprendizagem Normalmente incluem ferramentas que visam ajudar o professor a organizar construir e gerenciar uma disciplina ou um curso on line Em geral incluem tamb m ferramentas de apoio ao aluno durante a sua aprendizagem Funcionalidades comuns nessas plataformas s o por exemplo ferramentas de comunica o como chats e f runs Tais plataformas s o normalmente desenvolvidas levando
67. CD Rom p ginas WEB objetos de aprendizagem e outros para uso a dist ncia atende a diferentes l gicas de concep o produ o linguagem estudo e controle de tempo Para atingir estes objetivos necess rio que os docentes respons veis pela produ o dos conte dos trabalhem integrados a uma equipe multidisciplinar contendo profissionais especialistas em desenho instrucional diagrama o ilustra o desenvolvimento de p ginas web entre outros Al m disso recomend vel que as institui es elaborem seus materiais para uso a dist ncia buscando integrar as diferentes m dias explorando a converg ncia e integra o entre materiais impressos radiof nicos televisivos de inform tica de videoconfer ncias e teleconfer ncias dentre outros sempre na perspectiva da constru o do conhecimento e favorecendo a intera o entre os m ltiplos atores E importante que a proposta de material did tico para cursos superiores a dist ncia inclua um Guia Geral do Curso impresso e ou em formato digital que oriente o estudante quanto s caracter sticas da educa o a dist ncia e quanto aos direitos deveres e normas de estudo a serem adotadas durante o curso contenha informa es gerais sobre o curso grade curricular ementas etc Informe de maneira clara e precisa que materiais ser o colocados disposi o do estudante livros texto cadernos de atividades leituras complementares roteiros obras d
68. De acordo com o Parecer CNE CES 492 2001 que trata das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Letras o licenciado graduado em Letras Espanhol Literatura dever ser identificado por m ltiplas compet ncias e habilidades adquiridas durante sua forma o acad mica convencional te rica e pr tica ou fora dela Tendo por base os referenciais de qualidade de Cursos a Dist ncia emitidos pelo MEC em abril de 2008 dentre eles o de que o fundamento a educa o da pessoa para a vida e para o mundo do trabalho o egresso do Curso a Dist ncia deve exercer sua profiss o com base nos aspectos ticos socioambientais e de cidadania com capacidade de se envolver socialmente desenvolvendo sua atividade e tomando posturas que contribuam para a solu o de problemas e para o crescimento da comunidade A necessidade de leitura e reda o por exemplo cresce em virtude do avan o substancial da informatiza o no mercado de trabalho e da complexidade das rela es sociais Se por um lado necessita se receber uma educa o cada vez mais sofisticada para dar conta das oportunidades de trabalho atuais por outro a escola oferece um ensino baseado em concep es tradicionais que pouco contribuem para preparar o indiv duo para interagir com o seu pr prio texto e os textos produzidos em seu meio social Nesse sentido o papel da linguagem especialmente em contextos de ensino deve ser o de propiciar a constru o de conhecimento e a for
69. Em texto publicado postumamente em 1984 em edi o da revista francesa Mots sob o t tulo Sobre os contextos epistemol gicos da an lise de discurso o autor deixa claro que os m todos da Nova Hist ria os da Arqueologia foucaultiana chegam a tratar o discurso e a hist ria como um n singular em uma rede P cheux 1999 p 9 o que significa reconhecer a singularidade dessa visada para os estudos discursivos Ainda levar 55 em conta as posi es te ricas e pr ticas de leitura desenvolvidas nos trabalhos de M Foucault constitui um dos signos mais recentes e ser distinguivelmente um dos mais claros da proje o da an lise de discurso idem p 9 Assim o seu modo de ler e de interpretar os discursos para n s reconhecidamente uma brilhante contribui o Foucault n o mediu esfor os no rigor da proposi o de sua teoria e m todo Explicitamente no ano de 1969 em sua publica o Arqueologia do Saber determinou aten o maior para pensar em discurso e regularidades discursivas Metodologicamente prop s investiga es anal ticas a partir de conceitos como os de forma o discursiva modalidade enunciativa conceitos e estrat gias em conjunto de enunciados acess veis ao arquivo Esclareceu que pesquisar discursos e analis los requer trabalhar com a ideia de que o enunciado o n cleo a mol cula do discurso e o arquivo o jogo de regras que numa cultura determinam o aparecimento
70. L C Alfabetiza o e lingu stica 12 Ed S o Paulo Scipione 2005 CANALE M SWAIN M Theoretical bases of communicative approaches to second language teaching and testing In Applied Linguistics 1 1 1980 CASTELLS M A Sociedade em rede 11 ed S o Paulo Paz e Terra 2008 CELANI Maria Antonieta Ensino de segunda l ngua redescobrindo as origens S o Paulo EDUC 1997 200 CERVI M L Pol ticas Curriculares e Forma o de Professores o ensino de pedagogia na modalidade a dist ncia Pontificia Universidade Cat lica de S o Paulo Programa de P s Gradua o Educa o Curr culo Revista E Curriculum S o Paulo v n 2 jun 2009 Dispon vel em http www pucsp br curriculum Acesso em 21 dez 2009 CHARTIER R A aventura do livro do leitor ao navegador Trad Reginaldo de Moraes S o Paulo UNESP Imprensa Oficial do Estado 1999 COUDRY M H Di rio de Narciso discurso e Afasia S o Paulo Martins Fontes 1988 CRYSTAL D The cambridge encyclopedia of language Cambridge UK Cambridge University Press 1997 revolu o da linguagem Rio de Janeiro Jorge Zahar 2005 DAMASCENO B Neuropsicologia da Mem ria In BRAND O C R org As faces da mem ria Campinas Centro de Mem ria Unicamp 1994 DI PIERRO M C Notas sobre a redefini o da identidade e das pol ticas p blicas de educa o de jovens e adultos no Brasil Educa o e Sociedade Campinas vol 26
71. LE Caro a Coordenador a Sou Luciana Cavalcante professora de ingl s do Curso de Letras da Universidade Federal do Maranh o matr cula SIAPE 1086108 No presente momento sou doutoranda do programa de P s gradua o Interinstitucional DINTER uma parceria entre a Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho campus de Araraquara UNESP Universidade Federal do Maranh o UFMA e o Centro Federal de Educa o Tecnol gica do Maranh o CEFET MA A pesquisa de doutorado que ora se encontra em fase de coleta de dados tem como prop sito investigar a problem tica da oralidade nos cursos de Letras LE na modalidade de educa o a dist ncia Considerando a sua participa o no curso de Letras LE na referida modalidade de ensino gostaria de contar com a sua colabora o fornecendo me atrav s do question rio abaixo os dados para a constru o desconstru o da Oralidade objeto em investiga o Gostar amos de deixar claro que todos os documentos dados fornecidos permanecer o em total sigilo sem serem identificadas as Institui es em nenhum momento do desenvolvimento de nosso trabalho Na certeza de contar com a sua colabora o dada a sua import ncia na viabilidade ou n o de minha tese de doutorado desde j agrade o 1 H quanto tempo a institui o oferece o Curso de Letras a dist ncia 2 Quantos polos existem 3 Quantas turmas est o vinculadas a cada polo 4 Quantas turmas de
72. Letras est o funcionando no momento 5 Qual o total de alunos matriculados no curso de Letras 6 Quantos alunos em m dia est o matriculados por turma Esse n mero possibilita a realiza o das tarefas Justifique 215 7 No desenho curricular do curso oferecida alguma disciplina que ensine o aluno a operar a plataforma Caso seja SIM informe a carga hor ria disponibilizada 8 Na proposta do curso oferecido qualifica o para o tutor operacionalizar o ambiente virtual 9 Considerando a sua experi ncia informe nos por ordem de import ncia as maiores dificuldades para o ensino aprendizado de uma LE especificamente no que diz respeito a habilidade oral nessa modalidade de ensino a partir dos enunciados a seguir Obs Enumere de 1 mais relevante a 7 menos relevante A falta dos conhecimentos b sicos da LE por parte dos alunos A falta de habilidade por parte dos alunos em lidar com algumas das ferramentas da inform tica A falta de comunica o oral entre tutor aluno Dificuldade do tutor em lidar com as ferramentas da inform tica que favorecem a comunica o oral A quantidade de alunos por sala ambiente A falta de infra estrutura f sica e a car ncia de equipamentos de qualidade A aus ncia de servi os de Internet com banda larga 10 Qual a carga hor ria disponibilizada para os encontros presenciais e para as atividades a dist ncia nos curso
73. a Gradua o o interesse pelos assuntos regionais numa perspectiva hist rica Por raz es que s o extremamente vari veis certas especialidades em Hist ria do Brasil est o muito mais presentes em alguns programas de Gradua o e P s Gradua o do que em outros E estes s o somente uns poucos exemplos tomados ao acaso 287 Estes e outros fatores de diversidade bem como a vontade de abrir escolhas flex veis numa poca em que o campo poss vel de atua o dos profissionais formados em hist ria se ampliou muito conduzem necessidade de diretrizes curriculares bem mais abertas do que as do antigo curr culo m nimo Diretrizes Curriculares 1 Perfil dos Formandos O graduado dever estar capacitado ao exerc cio do trabalho de Historiador em todas as suas dimens es o que sup e pleno dom nio da natureza do conhecimento hist rico e das pr ticas essenciais de sua produ o e difus o Atendidas estas exig ncias b sicas e conforme as possibilidades necessidades e interesses das IES com forma o complementar e interdisciplinar o profissional estar em condi es de suprir demandas sociais espec ficas relativas ao seu campo de conhecimento magist rio em todos os graus preserva o do patrim nio assessorias a entidades p blicas e privadas nos setores culturais art sticos tur sticos etc 2 Compet ncias e Habilidades A Gerais a Dominar as diferentes concep es metodol gicas que referenciam a constru
74. a substitui o do falar pelo escrever do ouvir pelo ler ocorrendo a oraliza o da escrita A fala transcrita perdendo assim muito das caracter sticas intr nsecas desse dizer como os fatores extralingu sticos do nosso falar que variam desde um movimento corporal facial at uma forma espec fica de pronunciar um determinado enunciado A transcri o da fala pode em muitas situa es perder o sentido primeiro proposto pelo sujeito que fala Inferimos das coloca es anteriores que a secundariza o do desenvolvimento da habilidade oral acarreta como consequ ncia comprometimento no desenvolvimento da habilidade de ouvir de entender e de falar a l ngua estrangeira alvo em suas m ltiplas formas de uso Para amenizar essa situa o preciso que os sujeitos respons veis pela EaD em suas diferentes inst ncias repensem que ela precisa de certos ajustes tanto na rea de infraestrutura como tamb m na did tico pedag gica para que tenha um resultado satisfat rio principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento da habilidade oral em LE de um graduando em Letras A oralidade na EaD uma tarefa que demanda maior empenho e aten o por parte tanto dos professores tutores e alunos para a sua realiza o N o uma pr tica imposs vel de ser efetivada por m requisita adequa es para que encontre o seu devido lugar nesse contexto Esperamos que os resultados obtidos com esta pesquisa possam fomentar prof cuas refl
75. abril de 2001 E8 apresenta quest es relacionadas com a l ngua gem de forma mais pontual denotando preocupa es voltadas ao trabalho do formando com a l ngua em suas m ltiplas faces O documento prop e no item perfil dos formandos que estes devam ser interculturalmente competentes capazes de lidar de forma cr tica com as linguagens com destaque para as linguagens verbais nesse item que delineada a identidade dos discentes ou seja esses discursos instauram identidades a partir do que consideram a veracidade desta poca entrela ando em seu dizer poder e saber agregando discursos que vem de lugares cient ficos como o da Lingu stica que defende o dom nio de todas as formas de linguagem verbal e n o verbal em contextos oral e escrito e das rela es com o outro bem como o da Antropologia que preconiza a desenvolvimento da compet ncia intercultural por exemplo 141 Do ponto de vista lingu stico discursivo esse um dos textos jur dicos que destacam mais explicitamente a necessidade de o profissional dominar as l nguas que optou estudar Independentemente da modalidade escolhida o profissional em Letras deve ter dom nio do uso da l ngua ou das l nguas que sejam objeto de seus estudos em termos de sua estrutura funcionamento e manifesta es culturais al m de ter consci ncia das variedades lingu sticas e culturais BRASIL PARECER N 492 01 2001 p 30 Nesse aspecto o texto het
76. acad mica do processo de ensino aprendizagem em particular motivar orientar acompanhar e avaliar os estudantes g avaliar se continuamente como profissional participante do coletivo de um projeto de ensino superior a dist ncia O projeto pedag gico deve apresentar o quadro de qualifica o dos docentes respons veis pela coordena o do curso como um todo pela coordena o de cada disciplina do curso pela coordena o do sistema de tutoria e outras atividades concernentes E preciso a apresenta o dos curr culos e outros documentos necess rios 318 para comprova o da qualifica o dos docentes inclusive especificando a carga hor ria semanal dedicada s atividades do curso Al m disso a institui o deve indicar uma pol tica de capacita o e atualiza o permanente destes profissionais Tutores O corpo de tutores desempenha papel de fundamental import ncia no processo educacional de cursos superiores a dist ncia e comp em quadro diferenciado no interior das institui es O tutor deve ser compreendido como um dos sujeitos que participa ativamente da pr tica pedag gica Suas atividades desenvolvidas a dist ncia e ou presencialmente devem contribuir para o desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem e para o acompanhamento e avalia o do projeto pedag gico Um sistema de tutoria necess rio ao estabelecimento de uma educa o a dist ncia de qualidade deve prever a atua o de profission
77. agregando valor s diversas atividades do curso e da institui o como um todo Identificando nessa avalia o um dos aspectos fundamentais para a qualidade de um curso superior a institui o deve desenhar um processo cont nuo de avalia o quanto Organiza o Did tico Pedag gica Esta dimens o contempla os seguintes aspectos a aprendizagem dos estudantes b pr ticas educacionais dos professores e tutores c material did tico seus aspectos cient fico cultural tico est tico did tico pedag gico e motivacional sua adequa o aos estudantes e s tecnologias de informa o e comunica o sua capacidade de comunica o etc e s a es dos centros de documenta o e informa o midiatecas d curr culo sua estrutura organiza o encadeamento l gico relev ncia contextualiza o per odo de integraliza o dentre outros e sistema de orienta o docente e tutoria capacidade de comunica o atrav s de meios eficientes de atendimento aos estudantes em momentos a dist ncia e presenciais orienta o aos estudantes avalia o do desempenho dos estudantes avalia o de desempenho dos professores e tutores avalia o dos p los de apoio presencial f ao modelo de educa o superior dist ncia adotado uma soma dos itens anteriores combinada com an lise do fluxo dos estudantes tempo de integraliza o do curso intera o evas o atitudes e outros 9 realiza o de conv
78. aprendizagem da l ngua materna mas tamb m do de l nguas estrangeiras Sobre isso afirma Marcuschi 2005 p 21 o certo que hoje se torna cada vez mais aceita a id ia de que a preocupa o com a oralidade deve ser tamb m partilhada pelos respons veis pelo ensino de l ngua Essas observa es iniciais apontam para um aspecto fundamental subjacente ao processo de ensino aprendizagem de l nguas estrangeiras em si que a concep o de ensino adotada pela escola pois esta determinar como a aprendizagem de uma l ngua acontecer A sele o de uma determinada concep o uma quest o cada vez mais delicada pois atrav s desta que ser o determinadas as abordagens os m todos e as t cnicas a serem aplicadas em sala de aula A determina o de uma concep o de ensino tornou se mais importante em rela o ao ensino de l ngua estrangeira a partir do momento em que esta se constituiu disciplina integrante do curr culo escolar brasileiro Dessa forma o percurso das l nguas estrangeiras ao longo do tempo tanto da sua inclus o no curr culo escolar quanto do ponto de vista de suas abordagens m todos e t cnicas est aqui sendo analisado a partir de uma refer ncia anal tica que encontra suporte nos estudos de Finocchiaro amp Brumfit 1983 Magalh es amp Dias 1988 Totis 1991 Brown 1994 Crystal 1997 e Silveira 1999 entre outros autores As v rias etapas por que passaram os idiomas estrangeiros
79. as temporalidades e com a exig ncia de uma forma o espec fica que habilite o profissional de Hist ria a um trabalho com variadas 286 fontes documentais respeitando em cada caso os par metros sociais e culturais de seu contexto de forma o poca a poca Ao mesmo tempo n o poss vel deixar de considerar a enorme diversidade sob v rios pontos de vista das regi es do Brasil e mais especificamente nelas ou mesmo no interior de cada regi o dos programas de Hist ria existentes Se nos limitarmos exclusivamente ao que espec fico uma grande diferen a existe por exemplo entre os programas de Hist ria que oferecem exclusivamente forma o na Gradua o e aqueles em n mero muito minorit rio ainda que possuem a P s Gradua o stricto sensu De in cio nos tempos pioneiros da expans o do ensino de P s Gradua o mais de um quarto de s culo atr s notava se certa hostilidade muitas vezes n o de todo aberta ou expl cita entre uma P s Gradua o ainda e docentes ainda n o titulados como doutores e que portanto n o desempenhavam tarefas de ensino e orienta o na P s Gradua o cujo trabalho se desenvolvia numa Gradua o eivada de problemas a come ar pela matr cula de alunos cada vez mais numerosos Com o tempo entretanto bem como com os progressos consider veis ocorridos na titula o dos profissionais e a amplia o das atividades de pesquisa mesmo entre os estudantes da Gradua o tendeu
80. atividades interativas que necessitam das habilidades de ouvir interpretar e falar Palavras chave Oralidade Concep o de Lingua gem Ensino de L nguas Estrangeiras Educa o a dist ncia Discurso Sujeito ABSTRACT The aim of this thesis is to analyze the role of orality in distance education Languages and Literature undergraduate programs in order to investigate Language and Teaching concepts of education through development of listening and speaking abilities in a foreign language using current communication and information technologies To this end we plotted the initial evolution of human communication and later from literature the understanding of speech phenomenon beyond the dichotomy language speech and towards the concept of discourse We describe not only the historicising of the foreign language along the development of teaching technologies but also the inclusion of foreign language as curriculum subject in Brazilian Education We also present an overview of higher education in Brazil with emphasis on Distance Learning Courses in Language and Literature based on 2008 data from the National Institute of Educational Studies An sio Teixeira INEP website We discuss theories methods and techniques of teaching foreign languages Otherwise we address orality as a vehicle of speakable memory related to FL teaching We conducted our investigations with literature reviews and field research The resulting body of evidence con
81. choro grito riso e sons da fala um dos meios de comunica o do indiv duo com o exterior particularmente com seus semelhantes F vero 2007 pertence linha de pensamento dos que defendem que a fala o ponto de diferen a no desenvolvimento humano entre essa esp cie e as demais O homem inicialmente desenvolve o dom nio da fala somente depois aprende a habilidade da escrita enquanto outros animais desenvolvem capacidades de comunica o instintiva sem no entanto jamais desenvolver outras habilidades cognitivas luz dessa afirma o poder amos dizer que o homem um ser que fala e n o um ser que escreve Embasado nessa linha de racioc nio encontramos sustenta o te rica nas palavras de Cagliari 2005 p 52 quando afirma que uma l ngua vive na fala das pessoas e s a se realiza plenamente A escrita preserva uma l ngua como um objeto inanimado fossilizado A vida de uma l ngua est na fala Entretanto afirma Marcuschi 2007 17 que isto n o significa que a oralidade superior escrita pois a escrita n o d conta de reproduzir muitos dos fen menos da oralidade assim como a fala incapaz de apresentar elementos pr prios da escrita Fala e escrita s o modalidades de uso da l ngua que compartilham propriedades formais do mesmo sistema lingu stico no entanto apresentam diferen as existentes na condi o dos contextos de uso 97 Embora haja variadas formas de manifestar a l
82. com a media o de recursos did ticos sistematicamente organizados apresentados em diferentes suportes de informa o utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunica o Par grafo Unico O cursos ministrados sob a forma de educa o a dist ncia ser o organizados em regime especial com flexibilidade de requisitos para admiss o hor rios e dura o sem preju zo quando for o caso dos objetivos e das diretrizes curriculares fixadas nacionalmente Art 2 Os cursos a dist ncia que conferem certificado ou diploma de conclus o do ensino fundamental para jovens e adultos do ensino m dio da educa o profissional e de gradua o ser o oferecidos por institui es p blicas ou privadas especificamente credenciadas para esse fim nos termos deste Decreto e conforme exig ncias pelo Ministro de Estado da Educa o e do Desporto 1 A oferta de programas de mestrado e de doutorado na modalidade a dist ncia ser objeto de regulamenta o espec fica 2 O Credenciamento de Institui o do sistema federal de ensino a autoriza o e o reconhecimento de programas a dist ncia de educa o profissional e de gradua o de qualquer sistema de ensino dever o observar al m do que estabelece este Decreto o que disp em as normas contidas em legisla o espec fica e as regulamenta o a serem fixadas pelo Ministro de Educa o e do Desporto 3 A autoriza o o reconheci
83. compreens o das caracter sticas hist ricas particulares que presidem a sua forma o e desenvolvimento urbano e rural em suas diversidades regionais e locais n cleo de fundamentos do trabalho profissional que compreende os elementos constitutivos do Servi o Social como uma especializa o do trabalho sua trajet ria hist rica te rica metodol gica e t cnica os componentes ticos que envolvem o exerc cio profissional a pesquisa o planejamento e a administra o em Servi o Social e o est gio supervisionado 292 Os n cleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se especifica em atividades acad micas enquanto conhecimentos necess rios forma o profissional Essas atividades a serem definidas pelos colegiados se desdobram em disciplinas semin rios tem ticos oficinas laborat rios atividades complementares e outros componentes curriculares 5 Est gio Supervisionado e Trabalho de Conclus o de Curso TCC O Est gio Supervisionado e o Trabalho de Conclus o de Curso devem ser desenvolvidos durante o processo de forma o a partir do desdobramento dos componentes curriculares concomitante ao per odo letivo escolar O Est gio Supervisionado uma atividade curricular obrigat ria que se configura a partir da inser o do aluno no espa o s cio institucional objetivando capacit lo para o exerc cio profissional o que pressup e supervis o sistem tica Esta supervis o ser feita con
84. concorr ncia de argumentos etc definir objetivos e estrat gias de comunica o como solu es para problemas de mercado e institucionais dos anunciantes conceber meios de avaliar e corrigir resultados de programas estabelecidos executar e orientar o trabalho de cria o e produ o de campanhas de propaganda em ve culos impressos eletr nicos e digitais realizar e interpretar pesquisas de cria o como subs dio para a prepara o de campanhas publicit rias dominar linguagens e compet ncias est ticas e t cnicas para criar orientar e julgar materiais de comunica o pertinentes a suas atividades planejar executar e administrar campanhas de comunica o com o mercado envolvendo o uso da propaganda e de outras formas de comunica o como a promo o de vendas o merchandising e o marketing direto identificar e analisar as r pidas mudan as econ micas e sociais em escala global e nacional que influem no ambiente empresarial identificar a responsabilidade social da profiss o mantendo os compromissos ticos estabelecidos assimilar criticamente conceitos que permitam a compreens o das pr ticas e teorias referentes publicidade e propaganda Editora o dominar processos de edi o de texto tais como resumos apresenta es textos de capa de livros textos de revistas textos que acompanham edi es sonoras audiovisuais e de multim dia textos para publica es digitais trata
85. construir os seus conhecimentos atrav s da intera o com os colegas e com o professor 114 a M todo Funcional Nocional Basicamente este m todo utiliza se das necessidades de comunica o do aluno cabendo ao professor proporcionar lhe condi es para sugerir concordar ou persuadir Neste caso as situa es s o apresentadas contextualizando se as necessidades do aluno O uso natural da l ngua enfatizado Novamente temos um m todo que retorna s dramatiza es aos trabalhos em grupo e ao uso oral dos textos Quanto gram tica o professor providenciar para que ela seja abordada indutivamente em sequ ncias estruturais O interessante que os enunciados podem ser em portugu s A partir desses enunciados os alunos expressam suas ideias e opini es Nesta abordagem ganham muita import ncia as functions fun es Sobre estas esclarecem Finocchiaro amp Brumfit 1983 como sendo um meio de concentrar se nos prop sitos para os quais a l ngua usada Desse modo qualquer gesto de fala funcionalmente organizado isto h uma inten o de fazer qualquer coisa inserindo se este numa situa o particular no que diz respeito ao t pico que est sendo lecionado Tamb m esta abordagem aplica o conceito de notions no es que s o elementos significativos pr prios que possam expressar as ideias dos alunos atrav s de substantivos pronomes verbos adv rbios etc Os elementos audiovisuais devem colab
86. da educa o superior que amplie e fortale a a universidade p blica e gratuita e norteie por interesse p blico as institui es particulares com padr es de qualidade 3 alfabetiza o como porta de ingresso para a inclus o e a cidadania de milh es de brasileiros 4 fortalecimento da educa o profissional no Brasil com a inclus o social de jovens e adultos no mundo do trabalho e a forma o de t cnicos para contribuir com a pol tica industrial e o novo modelo de desenvolvimento econ mico brasileiro O segundo item que destaca a import ncia em desenvolver a reforma da educa o superior contextualiza o Projeto Universidade Aberta do Brasil UAB tendo sido elaborado pelo Minist rio da Educa o em 2005 e atualmente gerenciado pela CAPES Coordenadoria de Aperfei oamento do Ensino Superior Trata se de um projeto que busca democratizar e ampliar o ensino superior p blico atrav s de articula es entre as institui es p blicas de ensino superior estados e munic pios brasileiros pautando se assim no modelo das universidades abertas brit nicas quando buscaram as parcerias entre as universidades ag ncias governamentais e empresas para ofertar cursos a dist ncia 73 Devido a exig ncias da legisla o brasileira do ensino superior a UAB diferencia se das demais universidades abertas principalmente em uma exig ncia ela prop e requisitos e exames de ingresso vestibular para os seus cursos em n vel
87. da Comunica o a delimita o de uma habilita o espec fica que comporte linguagem e pr ticas profissionais pr prias PERFIS ESPEC FICOS POR HABILITA O Para as habilita es j estabelecidas al m do perfil comum relacionado no item anterior devem se objetivar os perfis a seguir explicitados Jornalismo O perfil do egresso em Jornalismo se caracteriza 1 pela produ o de informa es relacionadas a fatos circunst ncias e contextos do momento presente 2 pelo exerc cio da objetividade na apura o interpreta o registro e divulga o dos fatos sociais 3 pelo exerc cio da tradu o e dissemina o de informa es de modo a qualificar o senso comum 4 pelo exerc cio de rela es com outras reas sociais culturais e econ micas com as quais o jornalismo faz interface 294 Rela es P blicas O perfil do egresso em Rela es P blicas se caracteriza 1 pela administra o do relacionamento das organiza es com seus diversos p blicos tanto externos como internos 2 pela elabora o de diagn sticos progn sticos estrat gias e pol ticas voltadas para o aperfei oamento das rela es entre institui es grupos humanos organizados setores de atividades p blicas ou privadas e a sociedade em geral 3 pelo exerc cio de interlocu o entre as fun es t picas de rela es p blicas e as demais fun es profissionais ou empresariais existentes na rea da Comunica o
88. da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 DECRETA CAP TULO DAS DISPOSI ES GERAIS Art 1 Para os fins deste Decreto caracteriza se a educa o a dist ncia como modalidade educacional na qual a media o did tico pedag gica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utiliza o de meios e tecnologias de informa o e comunica o com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos 8 1 A educa o a dist ncia organiza se segundo metodologia gest o e avalia o peculiares para as quais dever estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais para avalia es de estudantes Il est gios obrigat rios quando previstos na legisla o pertinente Ill defesa de trabalhos de conclus o de curso quando previstos na legisla o pertinente e IV atividades relacionadas a laborat rios de ensino quando for o caso Art 2 A educa o a dist ncia poder ser ofertada nos seguintes n veis e modalidades educacionais educa o b sica nos termos do art 30 deste Decreto Il educa o de jovens e adultos nos termos do art 37 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 IIl educa o especial respeitadas as especificidades legais pertinentes IV educa o profissional abrangendo os seguintes cursos e programas a t cnicos de n vel m dio e b tecnol gicos de n vel superior V educa o superior abrangendo o
89. da oralidade Os PPP por darem suporte s quest es pedag gicas trazem no bojo de suas determina es a valoriza o de princ pios de autonomia de diversidade e de interdisciplinaridade o que caracteriza a constru o de um perfil de um futuro profissional capaz de se movimentar em um universo pol tico hist rico e geograficamente globalizado pronto portanto para trabalhar com a diversidade 195 Do ponto de vista interativo da linguagem todos os PPP ressaltam a necessidade de os formandos serem capacitados a usar as tecnologias em prol do desenvolvimento de sua carreira que deve se pautar em aspectos interculturais sobre o ensino Ainda em rela o aos extratos dos Projetos Pol ticos Pedag gicos selecionados podemos ressaltar a exist ncia de certo enfoque que prev a exist ncia da oralidade nesse processo de ensino aprendizagem de uma LE a dist ncia posicionamento compartilhado com os documentos jur dicos que regem essa modalidade de ensino Nesse sentido a oralidade novamente abordada de forma distanciada nos PPP Em um pen ltimo vi s da an lise quando consideramos os excertos extra dos das falas dos coordenadores percebemos que h lugar para a oralidade por m este n o parecia revelar se em todas as suas formas pois segundo esses sujeitos sua concretiza o demandava por um lado maior dedica o e interesse por parte dos alunos e por outro melhor condi o de infraestrutura tecnol gica que po
90. de Michel P cheux 1969 1988 contempla a mem ria em seus trabalhos sobre identidade em segundas l nguas com a fundamenta o nas no es de intra e interdiscurso Pensar a mem ria no processo de aquisi o de l nguas estrangeiras atrav s da perspectiva discursiva certamente instigador O olhar discursivo que v o aprendiz de l nguas como um sujeito de interpreta o originalmente ideol gico e simb lico n o permite conceber o trabalho de mem ria com a l ngua estrangeira como uma simples tarefa que envolva maior ou menor disposi o ou capacidade cognitivas ou mesmo tomadas de atitude em rela o l ngua num n vel mais consciente do sujeito Ao reconhecer o sujeito como fundado por e na linguagem e constitu do essencialmente por uma mem ria discursiva concebemos imediatamente um funcionamento de mem ria que passa pelo simb lico e que neste caso tem a caracter stica de um confronto REVUZ 2001 um confronto entre mem rias discursivas de l nguas distintas O foco dado nesta pesquisa ao papel que a estrutura ocupa no trabalho de mem ria do aprendiz de LE tem base portanto na leitura dos textos que indicam o que se entende por mem ria na linha discursiva P CHEUX 1988 e 1999 ORLANDI 1996 e PAYER 1999 e na an lise de alguns dados de pesquisas A concep o da mem ria na condi o de conjunto da mem ria discursiva ou interdiscurso que o que sustenta a objetividade material do discurso
91. de educa o a dist ncia sendo que 24 s o de natureza jur dica privada e 17 p blicas Podemos constatar ainda que v rias institui es oferecem cursos de Letras para mais de um Estado da Federa o Quanto organiza o administrativa das 41 IES 4 institui es se enquadram na categoria de Centro Universit rio 3 s o faculdades apenas uma se enquadra na categoria de Instituto Federal de Educa o Ci ncia e Tecnologia e 33 institui es s o universidades A seguir mostrado um quadro que lista todas as IES que oferecem curso de Letras na modalidade de educa o a dist ncia Quadro 1 IES Brasileiras que oferecem o Curso de Letras em EaD 79 CEUCLAR CENTRO UNIVERSIT RIO CLARETIANO Centro Universit rio PRIVADA UNIGRAN CENTRO UNIVERSIT RIO DA GRANDE DOURADOS Centro Universit rio PRIVADA UNIS MG CENTRO UNIVERSIT RIO DO SUL DE MINAS Centro Universit rio PRIVADA UNIASSELVI CENTRO UNIVERSIT RIO LEONARDO DA VINCI Centro Universit rio PRIVADA FTC SALVADOR FACULDADE DE TECNOLOGIA E CI NCIAS Faculdade PRIVADA FACVEST FACULDADES INTEGRADAS Faculdade PRIVADA UNIR FUNDA O UNIVERSIDADE FEDERAL DE ROND NIA Universidade P BLICA COC INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR COC Faculdade PRIVADA IFRN INSTITUTO FEDERAL DE EDUCA O CI NCIA E o jauta TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
92. de falar e compreender essa l ngua Ademais vale salientar que o desenvolvimento dessa habilidade possibilita a constru o da compet ncia comunicativa com a linguagem oral a qual vem vinculada aos recursos paralingu sticos e supra segmentais apresentada sob variadas formas ou g neros textuais Nesta pesquisa enfatizamos a import ncia do desenvolvimento da habilidade oral no ensino de uma LE atrav s das ferramentas disponibilizadas na Internet por uma plataforma de ensino que permita ampliar as possibilidades de uso da l ngua alvo em m ltiplas situa es Desta forma esta tese teve como principal objetivo analisar o lugar da oralidade nos discursos dos documentos oficiais dos projetos pol ticos pedag gicos e dos sujeitos envolvidos coordenadores e tutores no ensino de l nguas estrangeiras a dist ncia dos Cursos de Licenciatura em Letras com habilita o em l ngua estrangeira Para isso apresentamos o percurso do desenvolvimento da linguagem humana enquanto pr tica social para abordar o fen meno da linguagem recuperamos a trajet ria do ensino superior na modalidade a dist ncia no Brasil com nfase expans o dos Cursos de Letras com forma o em LE para assim melhor 192 nos aproximarmos do cen rio de nossa pesquisa discutimos a import ncia da evolu o das tecnologias da informa o e comunica o no ensino de L nguas Estrangeiras identificamos as diferentes concep es de ensino e de lingua gem co
93. de novembro de 1971 reconhecia a import ncia do aprendizado de um idioma estrangeiro para a forma o cultural pr tica e educativa dos discentes do ensino de 1 e 2 Graus Magalh es e Dias 1988 A LDB n 5 692 71 facultava a inser o do ensino de l nguas estrangeiras no curr culo do primeiro grau mas tornava o obrigat rio no segundo grau LOPES et al 2000 A autora destaca ainda que o parecer do Conselho Federal de educa o n 478 de 07 02 75 fixa a l ngua estrangeira moderna no curr culo de 1 e 2 graus Nesse contexto de tantas regulamenta es registre se a Resolu o n 6 86 do CFE que reformulou o N cleo Comum para os curr culos do ensino de 1 e 2 Graus Nesta ocasi o resgatado segundo Magalh es e Dias 1988 parte do prest gio perdido pelas l nguas estrangeiras Essa resolu o em seu artigo 3 diz que reconhecida a obrigatoriedade de pelo menos uma L ngua Estrangeira Moderna no segundo grau e recomendada uma para o primeiro grau Posteriormente na LDB n 9 394 96 na se o IV do ensino m dio estabelecido que Il Ser inclu da uma l ngua estrangeira moderna como disciplina obrigat ria escolhida pela comunidade escolar e uma segunda em car ter optativo dentro das disponibilidades da institui o 1 Os conte dos as metodologias e as formas de avalia o ser o organizados de tal forma que ao final do ensino m dio o educando demonstre Dom nio do
94. de ora es e frases com a finalidade de formar um todo significativo d Compet ncia Estrat gica o conhecimento e a habilidade de utilizar estrat gias verbais e n o verbais para compensar alguma falha em uma ou mais de uma das outras compet ncias falha essa decorrente de uma compet ncia n o muito desenvolvida ou de um problema psicol gico ou f sico Na vis o de Canale e Swain 1980 a compet ncia comunicativa s seria alcan ada pelos aprendizes caso estes ficassem expostos s quatro compet ncias 118 de maneira uniforme Desafio a ser alcan ado com a escolha de material que contemple as diferentes variantes lingu sticas determinadas pelas condi es sociais e pragm ticas em que o discurso ocorre NICHOLLS 2001 p 44 e t cnica apropriada por parte dos professores para tornar o aluno comunicativamente competente Assim sendo ao professor compete contextualizar sempre que poss vel a realidade vivenciada pelo aluno e pelos alunos entre si e estimular a que o aluno se expresse adequadamente havendo sempre um prop sito uma inten o Nessa perspectiva a concep o de l ngua traduz se como um instrumento destinado a possibilitar entre os alunos a realiza o de intera es sociais envolvendo se nessa pr tica pedag gica o pr prio docente Desse modo a comunica o vai al m de mera troca de informa es evitando se que a mente do aluno fique cheia de informa es redundantes Nestas a
95. desestimular o estudante levando o ao abandono do curso ou de n o permitir devidamente os registros necess rios para a convalida o do processo de aprendizagem Por envolver um conjunto de processos integrados a gest o de um sistema de educa o a dist ncia em n vel superior complexa E usual no meio de educa o a dist ncia a imagem de que o processo de ensino aprendizagem a dist ncia envolve os v rios elos de uma corrente que comp e o sistema e de que a robustez do processo como um todo est relacionada com o elo mais fr gil desta corrente A Institui o deve explicitar seu referencial de qualidade em seu processo de gest o apresentando em seu projeto de sistema de educa o a dist ncia o atendimento em particular a servi os b sicos como a um sistema de administra o e controle do processo de tutoria especificando quando for o caso os procedimentos log sticos relacionados com os momentos presenciais e a dist ncia b um sistema log stica de controle da produ o e distribui o de material did tico c um sistema de avalia o de aprendizagem especificando a log stica adotada para esta atividade d bancos de dados do sistema como um todo contendo em particular cadastro de estudantes professores coordenadores tutores etc e cadastro de equipamentos e facilidades educacionais do sistema f sistema de gest o dos atos acad micos tais como inscri o e trancamento de disciplinas e matr
96. desta equipe depender da natureza e dos projetos pedag gicos dos cursos sendo no m nimo composta pelo coordenador do p lo os tutores presenciais t cnicos de laborat rio de ensino quando for o caso t cnicos para laborat rio de inform tica bibliotec rio pessoal de secretaria Finalmente vale destacar que o estabelecimento de parcerias conv nios e acordos entre institui es com vistas oferta de cursos a dist ncia e estrutura o de p los de apoio 322 presencial somente ser poss vel se estiver de acordo com o que disp e o Artigo 26 do Decreto 5 622 2005 VII Gest o acad mico administrativa A gest o acad mica de um projeto de curso de educa o a dist ncia deve estar integrada aos demais processos da institui o ou seja de fundamental import ncia que o estudante de um curso a distancia tenha as mesmas condi es e suporte que o presencial e o sistema acad mico deve priorizar isso no sentido de oferecer ao estudante geograficamente distante o acesso aos mesmos servi os dispon veis para ao do ensino tradicional como matr cula inscri es requisi es acesso s informa es institucionais secretaria tesouraria etc Em particular a log stica que envolve um projeto de educa o a distancia os processos de tutoria produ o e distribui o de material did tico acompanhamento e avalia o do estudante precisam ser rigorosamente gerenciados e supervisionados sob pena de
97. dio ou equivalente que se inscrevem para concorrer a um processo seletivo de ingresso em curso superior NOTA TECNICA INEP 2007 p 2 75 Gr fico 1 IES s P blicas e Privadas segundo Categoria Administrativa IES s P blicas e Privadas Segundo Categoria Administrativa 3 64 2 71 4 13 89 52 E Institui es Privadas E Institui es P blicas Federais E Institui es P blicas Estaduais E Institui es P blicas Municipais Fonte Resumo T cnico Censo da Educa o Superior 2008 INEP Ressaltamos que a classifica o das IES p blicas e privadas no que diz respeito sua organiza o acad mica baseia se nas determina es previstas no Decreto n 5 773 de maio de 2006 que definem as seguintes categorias faculdades centros universit rios e universidades conforme mostrado nos gr ficos 2e83 Gr fico 2 IES s segundo a Organiza o Acad mica IES s segundo a Organiza o Acad mica 8 1 5 5 E Universidades E Centros Universit rios B Faculdades Fonte Resumo T cnico Censo da Educa o Superior 2008 INEP 76 Gr fico 3 Detalhamento das IES s segundo a Organiza o Acad mica l Detalhamento das IES s segundo a Organiza o Acad mica 0 36 0 93 1 4 0 Universidade Universidade Centro Centro Faculdade Faculdade P blica Privada Universit rio Universit rio P blica Privada P blico Privado Fonte Resumo T cnico Censo da Educa
98. dist ncia da tecnologia Internet inviabilizar por dificuldade de conex o o acesso concretiza o dos objetivos propostos pelos documentos Destas hip teses inferimos que a secundariza o do desenvolvimento da habilidade oral acarreta como consequ ncia certo comprometimento no desenvolvimento da habilidade de ouvir e de entender a l ngua estrangeira alvo em suas m ltiplas formas de uso Esta pesquisa ter assim como subs dio te rico discuss es acerca da oralidade seguindo as pesquisas de Marcuschi 2007 enf tico na defesa da import ncia do desenvolvimento da linguagem falada institucionalmente aceita como forma de desenvolver no aluno a compet ncia comunicativa que proporcione 21 um conhecimento te rico e uma efetiva participa o social Nesse sentido preciso que o professor chegue sala de aula disposto a realizar atividades que envolvam a rela o entre a l ngua falada e a escrita ao inv s de promover um ensino que fa a emergir a concep o de que a oralidade e a escrita s o opostas Atualmente muitos trabalhos t m se desenvolvido no sentido de avaliar as caracter sticas da oralidade Entre os pioneiros dessa quest o est Marcuschi 2007 o qual faz distin o entre oralidade e fala Para ele a oralidade uma pr tica social interativa que tem como objetivo a comunica o Em sua defini o ele a aborda como sendo apresentada sob variadas formas ou g neros textuais as quais se fun
99. do uso do di logo a intera o dos interlocutores ocorre muito pouco uma vez que todos est o ocupados em repetir os modelos de frases Amadeu Sabino 1994 p 36 resume as principais caracter sticas desse m todo da seguinte maneira o papel do professor central e ativo O m todo udio lingual dominado pelo professor que modela a l ngua alvo controla a dire o e o andamento da aprendizagem monitora e corrige o desempenho dos alunos A aprendizagem de l ngua vista como resultado da intera o verbal ativa entre professor e alunos Assim a pr tica pedag gica do professor e seu relacionamento com o aluno condicionam este m todo a que tudo fa a para serem evitados os erros Um ponto interessante que n o h preocupa o com o conte do e a gram tica ensinada indutivamente Tamb m a cultura da l ngua alvo abordada A atua o do professor no manejo da classe condiciona o a ser proficiente nas estruturas e no vocabul rio do que est ensinando ao mesmo tempo em que permite ao aluno o uso limitado da l ngua materna b M todo Estrutural Situacional O apogeu desse m todo ocorreu nos anos 60 sendo largamente utilizado em n vel mundial Mant m rela es com o anterior principalmente no que diz respeito ao modo como a l ngua estrangeira organizada no seu ingrediente estrutural Este m todo utiliza sequ ncias narrativas ou di logos situacionais por exemplo na lanchonete
100. dos arts 80 90 10 e 11 da Lei n 9 394 de 1996 nos quais se preceitua a padroniza o de normas e procedimentos nacionais para os ritos regulat rios al m de servir de base de reflex o para a elabora o de referenciais espec ficos para os demais n veis educacionais que podem ser ofertados a dist ncia Esta proposta de Referenciais de Qualidade para a modalidade de educa o superior a dist ncia que ora apresentamos para discuss o e aperfei oamento tendo em vista sua posterior publica o ainda neste ano de 2007 atualiza o primeiro texto oficial do MEC de 2003 As mudan as aqui implementadas s o justificadas em raz o das altera es provocadas pelo amadurecimento dos processos principalmente no que diz respeito s diferentes possibilidades pedag gicas notadamente quanto utiliza o de tecnologias de informa o e comunica o em fun o das discuss es te rico metodol gicas que tem permeado os debates acad micos Os debates a respeito da EaD que acontecem no Pa s sobretudo na ltima d cada t m oportunizado reflex es importantes a respeito da necessidade de ressignifica es de alguns paradigmas que norteiam nossas compreens es relativas educa o escola curr culo estudante professor avalia o gest o escolar dentre outros 310 Outro fator importante para o delineamento desses referenciais o debate a respeito da conforma o e consolida o de diferentes modelos de oferta de curso
101. duo coercitivamente constituindo se como um elemento de coes o e organiza o social Ao contr rio da langue a parole constitui se de atos individuais o que a torna m ltipla imprevis vel e irredut vel a uma pauta sistem tica Significa que os atos lingu sticos quando individuais parole s o ilimitados incapazes de constituir se em um sistema enquanto a langue dada sua pr pria natureza homog nea vai formar um sistema do qual Saussure se ocupa Em decorr ncia dessa dicotomia a concep o saussuriana n o deu conta dos fatos do discurso em virtude de seu car ter multiforme e heter ciito Essa dicotomia por sua vez se mostra segundo Labov apud MONTEIRO 2000 46 paradoxal pois para se analisar o car ter social da l ngua basta que se estude apenas um nico indiv duo por outro lado a dimens o individual s poder ser estabelecida pela intera o no uso da linguagem entre dois ou mais indiv duos isto no contexto social A abordagem saussureana em suas formula es te rico metodol gicas deixou em suspenso diversos aspectos da linguagem a natureza sem ntica do signo sua fun o social e sua variabilidade lingu stica A l ngua na concep o saussuriana assume um car ter extremamente formal e distante da realidade social em que o interlocutor assume um papel passivo na constitui o do significado e o signo lingu stico definido segundo Brand o 2004 p 8 como um sinal inerte que adv
102. e das Institui es de educa o profissional e de ensino superior demais sistemas Art 12 Fica delegada compet ncia s autoridades integrantes dos demais sistemas de ensino de que trata o art 80 da Lei 9 394 para promover os atos de credenciamento de Institui es localizadas no mbito de suas respectivas atribui es para oferta de cursos a dist ncia dirigidos educa o de jovens e adultos e ensino m dio Art 13 Este Decreto entra em vigor na data de sua publica o Bras lia 10 de fevereiro de 1998 117 dia da Independ ncia e 110 da Rep blica FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Presidente da Rep blica PAULO RENATO SOUZA Ministro de Estado da Educa o e Cultura 243 A 3 DECRETO N 2 561 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos DECRETO N 2 561 DE 27 DE ABRIL DE 1998 Altera a reda o dos arts 11 e 12 do Decreto n 2 494 de 10 de fevereiro de 1998 que regulamenta o disposto no art 80 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 O PRESIDENTE DA REP BLICA no uso da atribui o que lhe confere o art 84 inciso IV da Constitui o e de acordo com o disposto no art 80 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 DECRETA Art 1 Os arts 11 e 12 do Decreto n 2 494 de 10 de fevereiro de 1998 passam a vigorar com a seguinte reda o Art 11 Fica delegada compet ncia ao Ministro de Estado da Educa o e do Desporto em conform
103. e mantidas pela iniciativa privada e os rg os federais de educa o superior Art 30 As compet ncias para as fun es de regula o supervis o e avalia o ser o exercidas pelo Minist rio da Educa o pelo Conselho Nacional de Educa o CNE pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP e pela Comiss o Nacional de Avalia o da Educa o Superior CONAES na forma deste Decreto Par grafo nico As compet ncias previstas neste Decreto ser o exercidas sem preju zo daquelas previstas na estrutura regimental do Minist rio da Educa o e do INEP bem como nas demais normas aplic veis 256 Art 40 Ao Ministro de Estado da Educa o como autoridade m xima da educa o superior no sistema federal de ensino compete no que respeita s fun es disciplinadas por este Decreto homologar delibera es do CNE em pedidos de credenciamento e recredenciamento de institui es de educa o superior homologar os instrumentos de avalia o elaborados pelo INEP IIl homologar os pareceres da CONAES IV homologar pareceres e propostas de atos normativos aprovadas pelo CNE e V expedir normas e instru es para a execu o de leis decretos e regulamentos Art 5o No que diz respeito mat ria objeto deste Decreto compete ao Minist rio da Educa o por interm dio de suas Secretarias exercer as fun es de regula o e supervis o da educa o superior
104. e o significado de Saussure 2000 48 sobretudo regida por leis externas determinadas pelas classes dominantes da sociedade ainda que esteja atrav s de sua manifesta o a fala sempre ligada as estruturas sociais Constatamos assim a exist ncia de conflitos de classes de rela es de domina o e de resist ncia A palavra para Bakhtin constitui se em uma ferramenta importante de uso lingu stico e ideol gico e que precisa necessariamente adquirir um valor social Depois disso ent o ela entra para o dom nio da ideologia Para esse autor a palavra s pertencer a qualquer esfera da realidade desencadeando uma rea o ideol gica se estiver relacionada s condi es s cio econ micas essenciais dessa mesma realidade as quais conferem as bases de sua exist ncia material Portanto a l ngua n o um reflexo das hesita es subjetivo psicol gicas mas sim das rela es sociais est veis dos falantes Conforme a poca ou OS grupos sociais conforme o contexto ou objetivo espec fico a l ngua assumir uma ou outra forma traduzindo em ltima an lise a dial tica economia ideologia infraestrutura e superestrutura Travaglia 2002 enfatiza que os estudos da lingua gem ao longo dos tempos configuraram se de tr s modos como express o do pensamento como instrumento de comunica o um meio objetivo para a comunica o e por fim como forma ou processo de intera o Na primeira concep
105. e o desaparecimento de um enunciado ou seja um conjunto de discursos efetivamente pronunciados numa poca dada e que continuam a existir atrav s da hist ria REVEL 2005 p 18 No contexto dos estudos discursivos no Brasil por exemplo na esteira de leituras sobre pensamentos de Foucault destacam se pesquisas de Gregolin e seu Grupo A autora apresenta reflex es sobre a An lise do Discurso como lugar de enfrentamentos te ricos desde a sua funda o com as fases de constru o e reconstru o de pontos instigados pelo pensamento de P cheux Em rela o a este aspecto Gregolin 2001 p 30 grifo do autor destaca Em suas converg ncias e diverg ncias as propostas desses Bakhtin P cheux Foucault fundadores de discursividades dialogaram com outros textos te ricos e desde os anos 60 desestabilizaram certezas sobre a l ngua sobre o discurso sobre o sujeito sobre o sentido Eles constru ram as bases para que possamos pensar hoje nas rela es entre a l ngua e o discurso na n o evid ncia dos sentidos nas articula es da subjetividade com a alteridade nas determina es ideol gicas no di logo na intertextualidade na interdiscursividade Constru ram a possibilidade de novos olhares para o texto para os processos discursivos que os sustentam Nesse sentido a proximidade de P cheux com Foucault mais nos seus ltimos textos como Discurso estrutura ou acontecimento em rela o a catego
106. e que contemplem processos avaliativos Neste contexto s o consideradas atividades integrantes da forma o do aluno de Geografia al m da disciplina est gios que poder o ocorrer em qualquer etapa do curso desde que seus objetivos sejam claramente explicitados semin rios participa o em eventos discuss es tem ticas atividades acad micas dist ncia inicia o pesquisa doc ncia e extens o viv ncia profissional complementar est gios curriculares trabalhos orientados de campo monografias est gios em laborat rios elabora o de projetos de pesquisa e executivos al m de outras atividades acad micas a ju zo do colegiado do curso Caber aos colegiados de curso organizar essas atividades ao longo do tempo de integraliza o curricular 6 Conex o com a Avalia o Institucional Os cursos dever o criar seus pr prios crit rios para avalia o peri dica em conson ncia com os crit rios definidos pela IES qual pertencem DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE SERVI O SOCIAL 1 Perfil dos Formandos Profissional que atua nas express es da quest o social formulando e implementando propostas de interven o para seu enfrentamento com capacidade de promover o exerc cio pleno da cidadania e a inser o criativa e propositiva dos usu rios do Servi o Social no conjunto das rela es sociais e no mercado de trabalho 2 Compet ncias e Habilidades A Gerais A forma o profissional deve v
107. educa o a dist ncia nas sequ ncias discursivas retiradas dos documentos jur dicos dos documentos pedag gicos e das falas dos coordenadores e tutores 4 3 1 A oralidade re velada nos labirintos dos discursos institucionais 4 3 1 1 O mbito jur dico Como n o poss vel analisar apenas neste trabalho toda a documenta o que se refere legisla o da EaD faremos recortes tomando por base a Lei 9 394 96 que constitui o corpus desta pesquisa assim como o Decreto Federal 5 622 05 que revogou os decretos n 2 494 e n 2 561 e o Decreto n 5 773 06 a Portaria MEC 4 059 04 o Parecer CNE CES n 492 01 e a Resolu o n 18 de 13 de mar o de 2002 O Referencial de Qualidade para a Educa o Superior a Dist ncia ESD tamb m ser analisado pois embora n o tendo for a de Lei imprescind vel para conhecermos os par metros que norteiam as propostas de avalia o e credenciamento dos cursos superiores na modalidade de educa o a dist ncia no Brasil Passaremos ent o aos enunciados verbais conforme o quadro abaixo Quadro 2 G neros do discurso e enunciados em sequ ncias discursivas Ra ENUNCIADOS SDs E1 Art 80 O Poder P blico incentivar o desenvolvimento e a veicula o de programas de educa o a dist ncia em todos os n veis e modalidades de ensino e de educa o continuada LDB n 1 A educa o a dist ncia organizada com abertura e regime especiais ser
108. em conta o tipo de utiliza o sendo mais comuns na forma o acad mica na forma o profissional corporativa e na educa o cont nua Um desses softwares desenvolvidos para produzir e gerir atividades educacionais baseadas na Internet e ou em redes locais denomina se MOODLE Modular Object Oriented Dynamic Learning Environment criado por Martin Dougiamas que por ter forma o em educa o adotou o Construcionismo Social como estrutura pedag gica para este ambiente Para Pulino Filho 2007 p 7 o Construcionismo Social baseia se na id ia de que pessoas aprendem melhor quando engajadas em um processo social de constru o do conhecimento pelo ato de construir alguma coisa para outros Ou seja uma aprendizagem que acontece em grupos Desse ponto de vista aprendizagem um processo de negocia o de significados em uma cultura de 90 s mbolos e artefatos compartilhados H uma negocia o de significados e utiliza o de recursos compartilhados na elabora o do processo de constru o do conhecimento Nesse aspecto afirma Pulino Filho 2009 p 7 N s n o somos um quadro branco quando entramos no processo de aprendizagem N s precisamos testar nossos novos conhecimentos comparando os com velhas cren as e incorporando os em nossas estruturas de conhecimento j existentes Um outro ponto desse SGC que suas p ginas t m um formato simples com poucos gr ficos permitindo que os alunos enfoquem ma
109. em institui es pr prias 8 2 A educa o escolar dever vincular se ao mundo do trabalho e pr tica social T TULO II Dos Princ pios e Fins da Educa o Nacional Art 2 A educa o dever da fam lia e do Estado inspirada nos princ pios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho Art 3 O ensino ser ministrado com base nos seguintes princ pios igualdade de condi es para o acesso e perman ncia na escola II liberdade de aprender ensinar pesquisar e divulgar a cultura o pensamento a arte e o saber HI pluralismo de id ias e de concep es pedag gicas IV respeito liberdade e apre o toler ncia V coexist ncia de institui es p blicas e privadas de ensino VI gratuidade do ensino p blico em estabelecimentos oficiais VII valoriza o do profissional da educa o escolar VIII gest o democr tica do ensino p blico na forma desta Lei e da legisla o dos sistemas de ensino IX garantia de padr o de qualidade 220 X valoriza o da experi ncia extra escolar XI vincula o entre a educa o escolar o trabalho e as pr ticas sociais T TULO III Do Direito Educa o e do Dever de Educar Art 4 O dever do Estado com a educa o escolar p blica ser efetivado mediante a garantia de ensino
110. em que a repeti o desencorajada Sendo um m todo que enfatiza a rela o professor aluno o interesse maior passa a repousar sobre o dom nio afetivo sendo que a meta ideal a habilidade bil ngue e bicultural 111 A concep o de l ngua visualizada na pr tica pedag gica do professor neste m todo que o idioma possui seus valores mental sticos sendo as regras da l ngua internalizadas propor o que o docente organiza os elementos lingu sticos que exp e atrav s dos dispositivos de aquisi o de linguagem Language acquire devices Neste momento a dimens o social da l ngua tamb m tem sua fun o comunicativa Ao professor requerido um bom dom nio da l ngua 3 1 1 4 Abordagem Comunicativa A Abordagem Comunicativa divide se em alguns m todos que neste cap tulo abordaremos somente dois deles o M todo Funcional Nocional e o Ensino Instrumental de L nguas Estrangeiras LE Esta abordagem data os anos 70 mas alcan ou ampla divulga o nos anos 80 Novamente retorna a nfase ao processo de comunica o uma vez que ambos os m todos desta abordagem t m em atividades comunicativas propositadas a base do trabalho em sala de aula Usa a compet ncia comunicativa atribuindo ao aluno a capacidade de usar as estruturas formalmente poss veis adequadas ao contexto e realmente fact veis Diferentemente de outras abordagens a compet ncia lingu stica n o encontrou resist ncia pois se inseriu
111. em suas respectivas reas de atua o 1o No mbito do Minist rio da Educa o al m do Ministro de Estado da Educa o desempenhar o as fun es regidas por este Decreto a Secretaria de Educa o Superior a Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica e a Secretaria de Educa o a Dist ncia na execu o de suas respectivas compet ncias 20 Secretaria de Educa o Superior compete especialmente instruir e exarar parecer nos processos de credenciamento e recredenciamento de institui es de educa o superior promovendo as dilig ncias necess rias Il instruir e decidir os processos de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos de gradua o e sequenciais promovendo as dilig ncias necess rias III propor ao CNE diretrizes para a elabora o pelo INEP dos instrumentos de avalia o para credenciamento de institui es IV estabelecer diretrizes para a elabora o pelo INEP dos instrumentos de avalia o para autoriza o de cursos de gradua o e sequenciais V aprovar os instrumentos de avalia o para autoriza o de cursos de gradua o e sequenciais elaborados pelo INEP e submet los homologa o pelo Ministro de Estado da Educa o VI exercer a supervis o de institui es de educa o superior e de cursos de gradua o exceto tecnol gicos e sequenciais VII celebrar protocolos de compromisso na forma dos arts 60 e 6
112. ensino das disciplinas com outros componentes curriculares tais como oficinas semin rios tem ticos est gio atividades complementares rigoroso trato te rico hist rico e metodol gico da realidade social e do Servi o Social que possibilite a compreens o dos problemas e desafios com os quais o profissional se defronta estabelecimento das dimens es investigativa e interpretativa como princ pios formativos e condi o central da forma o profissional e da rela o teoria e realidade presen a da interdisciplinaridade no projeto de forma o profissional exerc cio do pluralismo te rico metodol gico como elemento pr prio da vida acad mica e profissional respeito tica profissional indissociabilidade entre a supervis o acad mica e profissional na atividade de est gio 4 Conte dos Curriculares A organiza o curricular deve superar as fragmenta es do processo de ensino e aprendizagem abrindo novos caminhos para a constru o de conhecimentos como experi ncia concreta no decorrer da forma o profissional Sustenta se no trip dos conhecimentos constitu dos pelos n cleos de fundamenta o da forma o profissional quais sejam n cleo de fundamentos te rico metodol gicos da vida social que compreende um conjunto de fundamentos te rico metodol gicos e tico pol ticos para conhecer o ser social n cleo de fundamentos da forma o s cio hist rica da sociedade brasileira que remete
113. entidade fisiol gica Se antes era tido como elemento da natureza governado de maneira fundamental por processos apenas marginalmente sujeitos interven o do homem um dado qualquer com a domina o do corpo por sistemas abstratos isso alterado O corpo passa a ser lugar de intera o apropria o e reapropria o ligando se a uma intensa organiza o social dos sistemas sociais modernos GIDDENS 2002 Foucault 2004 para o desenvolvimento dessa concep o de poder inspira se no Pan ptico um edif cio idealizado pelo fil sofo ingl s Jeremy Bentham 1748 1832 que consistia em uma constru o de v rios compartimentos em forma circular com uma torre de vigil ncia no centro O Pan ptico n o fora posto em pr tica imediatamente mas inspirou o projeto arquitet nico de in meras pris es f bricas asilos e escolas Uma das muitas vantagens apresentadas pelo aparelho para o funcionamento da disciplina que as pessoas distribu das no c rculo n o podem ver se h algu m ou n o na torre Por isso internalizam a disciplina Ampliada a situa o para o mbito social a disciplina se exerce por meio de redes 62 invis veis e parece natural O poder por essa via opera por meio dos discursos especialmente os que veiculam e produzem verdades Muito mais do que uma rede vigilante de poder podemos inferir que Foucault em sua obra Vigiar e Punir mostra nos como os tent culos das rela es do discurso
114. estrutura da LE mas carregando a carga significativa pr pria da LM Vejam se ainda os exemplos abaixo Informante X _ don t know think think think sometimes I can t memorize words you know learn some words in class but then after three or three weeks need to learn to use that word and don t know anymore Informante Y _ I think need to use more but dont sometimes don t know how because do the exercises but there are things that don t know can t learn like phrasal verbs don t know what happens There are things that I never know Every time that I try to use don t know HASHIGUTI 2008 p 116 Essa dificuldade em earn phrasal verbs e memorize words sugere que o trabalho pr tico com a estrutura atrav s dos exercises ou das pr ticas em sala de aula por exemplo n o suficiente para a inscri o hist rica da estrutura da LE na 13 Observe se o exemplo a seguir fornecido pela autora 2003 p 102 que ilustra essa ideia Informante Y learn writing because this every time can I do the things to give to the teacher because if need to use and need to look in the dictionary and use to read I like to read Sem que se discuta as poss veis corre es gramaticais e de estilo na pr pria l ngua inglesa que tornariam a sequ ncia mais intelig vel para um interlocutor nativo e na posi o de falantes nativos do portugu s poss vel reconhecer claramente uma tradu
115. fala sempre de lugares marcados por lutas interditos modos de existir Em A arqueologia do saber Foucault explica esse princ pio mais apuradamente ao afirmar que o sujeito ocupa um determinado lugar na ordem do discurso que ele fala de um lugar e portanto n o dono de seus atos discursivos O autor tamb m 60 explica que as pessoas individualmente podem se perceber como nicas indivisas senhoras de si e de seus menores atos mas essa percep o ilus ria uma necessidade de unidade que mant m o indiv duo em sua normalidade Pelo vi s de Foucault o homem uma produ o da Hist ria Os discursos o formam e um jogo de poderes o mant m O poder est na base das tramas que constituem o indiv duo em sujeito A an lise arqueol gica do discurso busca identificar pois as diversas formas de discursos que permeiam a forma o do sujeito que na sociedade contempor nea materializa se nos mais distintos tipos de linguagem do verbal ao n o verbal Em seus trabalhos o autor buscou identificar in meras pr ticas discursivas e n o discursivas articuladas pelo poder para a forma o do sujeito Essas an lises levaram Foucault a desenvolver o conceito de disciplina extremamente prof cuo aos estudos do discurso na atualidade O regime disciplinar caracteriza se por um n mero de t cnicas de coer o REVEL 2005 trata se de uma ferramenta de domina o e controle utilizada para domesticar os comportamentos resisten
116. institui o de educa o superior dever apresentar comprovante de recolhimento da taxa de avalia o in loco para a nova avalia o at trinta dias antes da expira o do prazo do protocolo de compromisso Art 63 O descumprimento do protocolo de compromisso enseja a instaura o de processo administrativo para aplica o das seguintes penalidades previstas no art 10 20 da Lei no 10 861 de 2004 suspens o tempor ria da abertura de processo seletivo de cursos de gradua o Il cassa o da autoriza o de funcionamento da institui o de educa o superior ou do reconhecimento de cursos por ela oferecidos e III advert ncia suspens o ou perda de mandato do dirigente respons vel pela a o n o executada no caso de institui es p blicas de educa o superior 10 A institui o de educa o superior ser notificada por ci ncia no processo via postal com aviso de recebimento por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ci ncia do interessado para no prazo de dez dias apresentar defesa tratando das mat rias de fato e de direito pertinentes 20 Recebida a defesa o Secret rio apreciar o conjunto dos elementos do processo e o remeter ao CNE para delibera o com parecer recomendando a aplica o da penalidade cab vel ou o seu arquivamento 8 30 Da decis o do CNE caber recurso administrativo na forma de seu regimento interno 8 40 A decis o de arquivamento do proce
117. integradas inclui uma grande variedade de experi ncias em EAD desenvolvidas em institui es convencionais p blicas ou privadas 71 1 A educa o a dist ncia organizada com abertura e regime especiais ser oferecida por institui es especificamente credenciadas pela Uni o 2 A Uni o regulamentar os requisitos para a realiza o de exames e registro de diploma relativos a cursos de educa o a dist ncia 3 As normas para produ o controle e avalia o de programas de educa o a dist ncia e a autoriza o para sua implementa o caber o aos respectivos sistemas de ensino podendo haver coopera o e integra o entre os diferentes sistemas 4 A educa o a dist ncia gozar de tratamento diferenciado que incluir l custos de transmiss o reduzidos em canais comerciais de radiodifus o sonora e de sons e imagens II concess o de canais com finalidades exclusivamente educativas III reserva de tempo m nimo sem nus para o Poder P blico pelos concession rios de canais comerciais Essa legisla o regulamenta o sistema educacional p blico ou privado do Brasil da educa o b sica ao ensino superior Ela surge em um contexto s cio hist rico diferente da lei analisada anteriormente ao se constituir a partir de par metros estabelecidos pela Constitui o de 1988 que tem por princ pio a democracia e a confirma o ao direito educa o A Lei 9 94 96 est
118. integrados de ensino e pesquisa 8 1 Os programas ser o planejados com audi ncia das comunidades ind genas 2 Os programas a que se refere este artigo inclu dos nos Planos Nacionais de Educa o ter o os seguintes objetivos fortalecer as pr ticas s cio culturais e a l ngua materna de cada comunidade ind gena Il manter programas de forma o de pessoal especializado destinado educa o escolar nas comunidades ind genas IIl desenvolver curr culos e programas espec ficos neles incluindo os conte dos culturais correspondentes s respectivas comunidades IV elaborar e publicar sistematicamente material did tico espec fico e diferenciado Art 80 O Poder P blico incentivar o desenvolvimento e a veicula o de programas de ensino a dist ncia em todos os n veis e modalidades de ensino e de educa o continuada 1 A educa o a dist ncia organizada com abertura e regime especiais ser oferecida por institui es especificamente credenciadas pela Uni o 8 2 A Uni o regulamentar os requisitos para a realiza o de exames e registro de diploma relativos a cursos de educa o a dist ncia 8 3 As normas para produ o controle e avalia o de programas de educa o a dist ncia e a autoriza o para sua implementa o caber o aos respectivos sistemas de ensino podendo haver coopera o e integra o entre os diferentes sistemas 8 4 A educa o a dist
119. interessado para no prazo de quinze dias apresentar defesa tratando das mat rias de fato e de direito pertinentes Art 52 Recebida a defesa o Secret rio apreciar o conjunto dos elementos do processo e proferir decis o devidamente motivada arquivando o processo ou aplicando uma das seguintes penalidades previstas no art 46 8 10 da Lei no 9 394 de 1996 desativa o de cursos e habilita es II interven o IIl suspens o tempor ria de prerrogativas da autonomia ou IV descredenciamento Art 53 Da decis o do Secret rio caber recurso ao CNE em trinta dias 271 Par grafo nico A decis o administrativa final ser homologada em portaria do Ministro de Estado da Educa o Art 54 A decis o de desativa o de cursos e habilita es implicar a cessa o imediata do funcionamento do curso ou habilita o vedada a admiss o de novos estudantes to Os estudantes que se transferirem para outra institui o de educa o superior t m assegurado o aproveitamento dos estudos realizados 20 Na impossibilidade de transfer ncia ficam ressalvados os direitos dos estudantes matriculados conclus o do curso exclusivamente para fins de expedi o de diploma Art 55 A decis o de interven o ser implementada por despacho do Secret rio que nomear o interventor e estabelecer a dura o e as condi es da interven o Art 56 A decis o de suspens o tempor ria de prer
120. jovens e aos adultos que n o puderam efetuar os estudos na idade regular oportunidades educacionais apropriadas consideradas as caracter sticas do alunado seus interesses condi es de vida e de trabalho mediante cursos e exames 8 2 O Poder P blico viabilizar e estimular o acesso e a perman ncia do trabalhador na escola mediante a es integradas e complementares entre si Art 38 Os sistemas de ensino manter o cursos e exames supletivos que compreender o a base nacional comum do curr culo habilitando ao prosseguimento de estudos em car ter regular 1 Os exames a que se refere este artigo realizar se o no n vel de conclus o do ensino fundamental para os maiores de quinze anos no n vel de conclus o do ensino m dio para os maiores de dezoito anos 8 2 Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais ser o aferidos e reconhecidos mediante exames CAP TULO III Da Educa o Profissional Art 39 A educa o profissional integrada s diferentes formas de educa o ao trabalho ci ncia e tecnologia conduz ao permanente desenvolvimento de aptid es para a vida produtiva Par grafo nico O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental m dio e superior bem como o trabalhador em geral jovem ou adulto contar com a possibilidade de acesso educa o profissional Art 40 A educa o profissional ser desenvolvida em articul
121. l ngua e com ela a ideologia passam a fazer parte de discursos que j est o em processo O esquecimento no entanto estruturante pois faz com que as pessoas queiram e possam falar investir de significa es particulares as palavras gerando ou melhor tentando gerar os efeitos de sentido desejados e podendo ao se identificarem com o que dizem constituir se em sujeitos As condi es de produ o tamb m funcionam de acordo com as forma es imagin rias dos sujeitos ou seja as imagens criadas ao longo de sua forma o discursiva a respeito dos outros sujeitos do discurso dos outros sujeitos do que os outros sujeitos pensam a respeito dele e assim por diante Al m disso pela rela o de sentidos todo discurso est relacionado a outros que o sustentam Com a antecipa o o sujeito pode se colocar no lugar de seu interlocutor e presumir os efeitos de sentido que seu discurso poder produzir As rela es de for as referem se ao lugar discursivo de onde fala o sujeito ou seja sua posi o social ou dentro de uma institui o fam lia escola cidade igreja trabalho por isso o lugar de onde o sujeito fala constitutivo do que ele diz 53 Quando as for as estabelecidas entre quem exerce o poder e quem oprimido por ele s o proporcionais dizemos que h simetria das rela es de for a enquanto uma rela o assim trica se estabelece quando essas for as n o se correspondem levando a efei
122. ling stica que estuda a influ ncia que o discurso exerce sobre o interlocutor Desenvolveu se esta corrente ling stica a partir dos anos 70 na Fran a como consequ ncia do esgotamento do Estruturalsmo do Modelo usado por Greim s e seus colaboradores O aspecto pragm tico da linguagem real ado buscando se estudar as motiva es psicol gicas dos falantes as rea es dos interlocutores os tipos socializados da fala etc e isto se op e aos aspectos sint ticos propriedades formais das constru es ling sticas e sem nticos rela o entre as unidades ling sticas e o mundo DUBOIS 1998 p 480 108 a abordagem uma filosofia de trabalho um conjunto de pressupostos explicitados princ pios estabilizados ou mesmo cren as intuitivas quanto natureza da linguagem humana de uma l ngua estrangeira em particular de aprender e de ensinar l nguas da sala de aula de l nguas e de pap is de aluno e de professor de uma outra l ngua Verdadeira for a potencial capaz de orientar as decis es e a es do professor nas distintas fases da opera o global de ensino Nesse sentido entendemos que o m todo est subjacente abordagem constituindo se de um certo n mero de cren as ou princ pios S o as abordagens portanto as geradoras dos m todos aos quais se articulam t cnica Quanto ao conceito de m todo Totis 1991 p 24 apresenta a defini o como sendo um conjunto de procedimentos
123. listados os graus ou n veis e as modalidades educacionais nas quais pode ser aplicada a EaD Vejamos SD2 139 SD2 Art 2 A educa o a dist ncia poder ser ofertada nos seguintes n veis e modalidades educacionais educa o b sica nos termos do art 30 deste Decreto II educa o de jovens e adultos nos termos do art 37 da Lei no 9 394 de 20 de dezembro de 1996 III educa o especial respeitadas as especificidades legais pertinentes IV educa o profissional abrangendo os seguintes cursos e programas E4 a t cnicos de n vel m dio e b tecnol gicos de n vel superior V educa o superior abrangendo os seguintes cursos e programas a sequenciais b de gradua o c de especializa o d de mestrado e e de doutorado DECRETO N 5 622 Art 2 2005 v lido ressaltar que o Decreto n 5 622 al m de revogar o Decreto n 2 494 tamb m absorveu as normas da Portaria MEC n 301 de 7 de abril de 1998 que estabeleceu os aspectos de credenciamento autoriza o e reconhecimento de cursos na modalidade de educa o a dist ncia no pa s Referente ao credenciamento de institui es de ensino superior para oferta de cursos e programas na EaD o Art 10 do Decreto n 5 622 atribui ao Minist rio da Educa o a compet ncia de promo o desses atos Quanto s exig ncias para o credenciamento das institui es de ensino superior que oferecem curso na m
124. metodol gico geral que pode ser traduzido pela a o reflex o a o e que aponta a resolu o de situa es problema como uma das estrat gias did ticas privilegiadas Art 6 Na constru o do projeto pedag gico dos cursos de forma o dos docentes ser o consideradas as compet ncias referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democr tica Il as compet ncias referentes compreens o do papel social da escola IIl as compet ncias referentes ao dom nio dos conte dos a serem socializados aos seus significados em diferentes contextos e sua articula o interdisciplinar IV as compet ncias referentes ao dom nio do conhecimento pedag gico V as compet ncias referentes ao conhecimento de processos de investiga o que possibilitem o aperfei oamento da pr tica pedag gica VI as compet ncias referentes ao gerenciamento do pr prio desenvolvimento profissional 1 O conjunto das compet ncias enumeradas neste artigo n o esgota tudo que uma escola de forma o possa oferecer aos seus alunos mas pontua demandas importantes oriundas da an lise da atua o profissional e assenta se na legisla o vigente e nas diretrizes curriculares nacionais para a educa o b sica 279 2 As referidas compet ncias dever o ser contextualizadas e complementadas pelas compet ncias espec ficas pr prias de cada etapa e modalidade da educa o b sica e de cada rea do conheci
125. metodologias de ensino e de avalia o que estimulem a iniciativa dos estudantes Ill ser inclu da uma l ngua estrangeira moderna como disciplina obrigat ria escolhida pela comunidade escolar e uma segunda em car ter optativo dentro das disponibilidades da institui o 1 Os conte dos as metodologias e as formas de avalia o ser o organizados de tal forma que ao final do ensino m dio o educando demonstre dom nio dos princ pios cient ficos e tecnol gicos que presidem a produ o moderna conhecimento das formas contempor neas de linguagem HI dom nio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necess rios ao exerc cio da cidadania 8 2 O ensino m dio atendida a forma o geral do educando poder prepar lo para o exerc cio de profiss es t cnicas 228 8 3 Os cursos do ensino m dio ter o equival ncia legal e habilitar o ao prosseguimento de estudos 4 A prepara o geral para o trabalho e facultativamente a habilita o profissional poder o ser desenvolvidas nos pr prios estabelecimentos de ensino m dio ou em coopera o com institui es especializadas em educa o profissional Se o V Da Educa o de Jovens e Adultos Art 37 A educa o de jovens e adultos ser destinada queles que n o tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e m dio na idade pr pria 1 Os sistemas de ensino assegurar o gratuitamente aos
126. n 9 394 de 1 996 e no disposto nesta Portaria MEC 1 Para fins desta Portaria caracteriza se a modalidade semi presencial como n 4 059 04 quaisquer atividades did ticas m dulos ou unidades de ensino aprendizagem centrados na auto aprendizagem e com a media o de recursos did ticos organizados em diferentes suportes de informa o que utilizem tecnologias de comunica o remota 8 2 Poder o ser ofertadas as disciplinas referidas no caput integral ou parcialmente desde que esta oferta n o ultrapasse 20 vinte por cento da carga hor ria total do curso 3 As avalia es das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput ser o presenciais 4 A introdu o opcional de disciplinas previstas no caput n o desobriga a institui o de ensino superior do cumprimento do disposto no art 47 da Lei no 9 394 de 1996 em cada curso superior reconhecido Art 2 A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior dever incluir m todos e pr ticas de ensino aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informa o e comunica o para a realiza o dos objetivos pedag gicos bem como prever encontros presenciais e atividades de tutoria Par grafo nico Para os fins desta Portaria entende se que a tutoria das disciplinas ofertadas na modalidade semi presencial implica na exist ncia de docentes qualificados em n vel compat vel ao previsto no projeto pedag gico do curso c
127. n 92 p 1115 1139 Especial out 2005 DIAS R Proposta Curricular de L ngua Estrangeira para a Rede P blica de Ensino do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte Secretaria de Estado da Educa o 2005 Dispon vel em lt HTTP crv educacao mg gov br sistema crvINDEX HTM gt Acesso em 10 jan 2010 ELLIS N C Memory for Language In ROBINSON P org Cognition and second language instruction Nova York Cambridge 2001 FARACO C Linguagem amp di logo as id ias lingu sticas do C rculo de Bakhtin Curitiba Criar 2008 FARIAS G O trip regulamentador da EAD no Brasil LDB Portaria dos 20 e o decreto 5 622 2005 In SILVA Marco org Educa o online teorias pr ticas legisla o e forma o corporativa 2 ed S o Paulo Loyola 2006 p 441 471 F VERO L L etal Oralidade e escrita perspective para o ensino de lingual maternal 6 ed S o Paulo Cortez 2007 FINOCCHIARO M BRUMFIT C The functional notional approach from theory to practice Oxford Oxford University Press 1983 FIORIN J L Introdu o lingu stica objetos te ricos 5 ed S o Paulo Contexto 2006 FISCHER R M B Foucault e o desej vel conhecimento do sujeito Educa o amp Realidade v 24 n 1 Porto Alegre UFRGS jan jun 1999 201 FOUCAULT M A ordem do discurso Trad Laura Fraga de Almeida Sampaio S o Paulo Loyola 1996 ordem do discurso S o Paulo Loyola 1999 V
128. ncia de in meras tend ncias pedag gicas e correntes filos ficas o que verificamos que a escola continua sendo um espa o privilegiado da escrita Na atualidade as novas tecnologias da informa o e comunica o NTIC certamente conectadas internet permitem a circula o na sociedade de um novo g nero textual o hipertexto o qual motivou o aparecimento de um modo de comunica o com caracter sticas t picas da oralidade e da escrita logo em muitas situa es o oral e o escrito se misturam ou seja a fala faz uso da escrita mediada pelo teclado derivando transforma es que exigem adequa es no processo de constru o discursiva da linguagem o que caracteriza segundo Marcuschi 2007 uma nova forma de nos relacionarmos com a escrita uma vez que nesses processos interativos de produ o discursiva buscamos no uso do c digo escrito alternativas lingu sticas mais pr ximas da linguagem espont nea oral e cotidiana Preconizamos que as reflex es aqui desenvolvidas devam estar inscritas no mbito do ensino aprendizagem de l nguas quer seja materna ou estrangeira A assun o de uma postura n o dicot mica entre a fala e a escrita reconhece que ambas s o atividades interativas e complementares no contexto das pr ticas sociais e culturais Essa postura defende o respeito s diferen as no modo de agir e de fazer sentido e de permitir a inclus o social cada vez maior dos alunos independentemente da l ngua e
129. ngua na fala que a comunicabilidade encontra fulcro de maior monta no estabelecimento das rela es sociais e no aculturamento de um povo mister destacar que quando um indiv duo come a a se expressar atrav s de uma l ngua ele passa por meio dela a entender a cultura do povo que a fala O indiv duo n o s se comunica mas experiencia atrav s da fala toda uma carga cultural As culturas t m na oralidade o seu ponto de partida para os processos de subjetiva o do sujeito isto processos que instauram novas e diferentes identidades culturais Apesar do lugar relevante ocupado pela linguagem oral no cotidiano das pessoas as institui es escolares independente do n vel de ensino d o lhe aten o quase que inversa sua centralidade na rela o com a escrita Esta dimens o de constru o da fala tem sido deixada de lado por muitos educadores e poucos s o os que percebem esta aus ncia como uma das causas motivadoras do pouco ou quase nenhum desenvolvimento da fala quer seja em l ngua materna ou em l ngua estrangeira Dessa forma preciso colocar em pauta a aus ncia de espa os que colocam o aluno em exposi o ao desenvolvimento da linguagem na modalidade da fala Essa aus ncia se faz presente na Educa o B sica uma vez que nessa etapa s o raros os espa os de intera o com a l ngua por meio da fala dada a pr tica danosa da explora o de estudos de gram tica sem qualquer contextualiza o n o o
130. nios e parcerias com outras institui es Corpo Docente Corpo de Tutores Corpo T cnico Administrativo e Discentes a Corpo docente vinculado pr pria institui o com forma o e experi ncia na rea de ensino e em educa o a dist ncia b Corpo de tutores com qualifica o adequada ao projeto do curso c Corpo de t cnico administrativos integrado ao curso e que presta suporte adequado tanto na sede como nos p los 317 d Apoio participa o dos estudantes nas atividades pertinentes ao curso bem como em eventos externos e internos Instala es f sicas a infra estrutura material que d suporte tecnol gico cient fico e instrumental ao Curso b infra estrutura material dos p los de apoio presencial c exist ncia de biblioteca nos p los com um acervo m nimo para possibilitar acesso aos estudantes a bibliografia al m do material did tico utilizado no curso d sistema de empr stimo de livros e peri dicos ligado sede da IES para possibilitar acesso bibliografia mais completa al m do disponibilizado no p lo Meta avalia o Um exame cr tico do processo de avalia o utilizado seja do desempenho dos estudantes seja do desenvolvimento do curso como um todo Finalmente a Institui o deve considerar as vantagens de uma avalia o que englobe etapas de auto avalia o e avalia o externa V Equipe Multidisciplinar Em educa o a dist ncia h uma diversidade de modelos qu
131. no processo de comunica o al m do mais n o excluiu a gram tica ao coloc la nos objetivos da comunica o Assim esses dois m todos dessa abordagem t m em comum a posi o contr ria ao ensino sistem tico da gram tica como um fim em si mesmo O aluno melhor observado cabendo ao professor verificar as suas necessidades e providenciar recursos extras destinados a tornar satisfat rio o desempenho de um papel espec fico ocupacional ou acad mico Isso significa que em cada curso s o consideradas diferentes sele es de habilidades t picos situa es e fun es de uso da l ngua segundo an lise das exig ncias dos alunos TOTIS 1991 p 29 Neste momento tem in cio a aplica o de textos aut nticos em sala de aula isto de materiais n o elaborados especificamente para o ensino de uma l ngua estrangeira CELANI 1997 As mudan as no paradigma de ensino de l nguas estrangeiras aconteceram em decorr ncia da nova compreens o do conceito de lingua gem influenciado pelos 112 pressupostos te ricos oriundos de v rias reas disciplinares da filosofia da linguagem da sociolingu stica e da An lise do Discurso que servem Abordagem Comunicativa Em decorr ncia da influ ncia de uma maior diversidade de campos de estudo n o se deve mais pensar isoladamente a palavra e a senten a como pertencente a um sistema abstrato mas sim pensar a proposi o ou melhor o enunciado pleno de vida e
132. o e uso do patrim nio entendido como representa o da atividade humana no tempo e no espa o Realizar opera es de registro classifica o cataloga o e invent rio do patrim nio natural e cultural Planejar e desenvolver exposi es e programas educativos e culturais 308 3 T picos de Estudo Os conte dos dos cursos distribuem se em atividades acad micas de forma o geral destinadas a oferecer refer ncias cardeais externas aos campos de conhecimento pr prios da Museologia e em atividades acad micas de forma o espec fica A Conte dos de Forma o Geral De car ter proped utico ou n o as mat rias de forma o geral envolvem elementos te ricos e pr ticos e t m por objetivo o melhor aproveitamento dos conte dos espec ficos do curso B Conte dos de forma o espec fica Os Conte dos espec ficas ou Pprofissionalizantes sem preju zo de nfases ou aprofundamentos programados pelas IES constituem o n cleo b sico no qual se inscreve a forma o de arquivistas As IES podem adotar modalidades de parceria com outros cursos para ministrar mat rias comuns promover nfases espec ficas em determinados aspectos da carreira ampliar o n cleo de forma o b sica complementar conhecimentos auferidos em outras reas 4 Est gios e Atividades Complementares Mecanismos de intera o do aluno com o mundo do trabalho em sua rea os est gios ser o desenvolvidos no interior dos
133. o dos meios de comunica o de massa imprensa televis o etc funcionando em assessorias culturais e pol ticas tamb m trabalhando na constitui o e gest o de bancos de dados na organiza o de arquivos e em outras reas de um modo geral ligadas reuni o e preserva o da informa o Note se que a esta amplia o das reas de atua o corresponde outra relativa s linguagens cujo manejo pelos profissionais formados em Hist ria tornou se corrente Se a forma discursiva continua sendo o meio mais usual de express o entre historiadores o dom nio de t cnicas de an lise sem ntica ou semi tica aplicadas a diferentes linguagens textual iconogr fica audiovisual etc a possibilidade de elaborar v deos e CD ROMs ao lado dos textos tradicionais em certos casos como por exemplo em Hist ria Econ mica e em Demografia Hist rica o manejo da estat stica e de simula es complexas utilizando o computador vieram a ser corriqueiros Tornava se cada vez mais urgente portanto um aggiornamento na forma o de Gradua o em Hist ria Observe se que com todas estas novidades e em especial com sua busca de contatos interdisciplinares e transdisciplinares em propor es nunca vistas a Hist ria sempre manteve a sua especificidade como rea do conhecimento Especificidade esta que n o tem a ver tanto com o objeto em termos gerais comum a todas as ci ncias humanas e sociais mas sim com uma forma particular de lidar com
134. o efeito da globaliza o mundial e das pol ticas neoliberais que re ordenam as economias e as sociedades os povos e as culturas ajustando os e integrando os de acordo com as exig ncias internacionais Um segundo documento do qual ser o extra das sequ ncias discursivas para tentarmos compreender o lugar da oralidade nesse discurso se expressa com 128 a designa o decreto que segundo Mendes amp Forster Junior 2002 p 101 um ato administrativo da compet ncia exclusiva do chefe do executivo destinado a prover situa es gerais ou individuais abstratamente previstas de modo expresso ou impl cito na lei O primeiro decreto a ser analisado o de n 5 622 de 19 de dezembro de 2005 assinado pelo presidente Lu s In cio Lula da Silva e pelo ministro da Educa o Fernando Haddad Este decreto n o s regulamenta o artigo 80 da Lei n 9 394 dispondo sobre os crit rios para organiza o e funcionamento de cursos e programas na modalidade a dist ncia como tamb m revoga os decretos 2 494 de 10 de fevereiro de 1998 e o 2 561 de 27 de abril de 1998 que tamb m comp em o corpus da pesquisa Por ltimo o decreto n 5 773 de 09 de maio de 2006 disp e sobre o exerc cio das fun es de regula o supervis o e avalia o de institui es de educa o superior e cursos superiores de gradua o e sequenciais no sistema federal de ensino Outro g nero do discurso a ser analisado ser o as portarias m
135. o mental que o informante fez da LM para a LE cuja estrutura de base coloquial completamente coerente nessa l ngua Eu aprendo escrevendo Por causa disso toda vez que eu posso eu fa o as coisas exerc cios para entregar ao professor porque se eu preciso usar a l ngua e olhar no dicion rio e eu costumo ler eu gosto de ler Tal enunciado portanto apesar de ser produzido com a estrutura da l ngua inglesa carrega muito mais do sentido possibilitado pela LM do informante por sua mem ria discursiva constitutiva do que o que lhe seria poss vel se seu conhecimento e integra o com a LE tivessem sido maiores isto se ele a tivesse incorporado 121 mem ria do sujeito As coisas que o sujeito never know ou que precisa aprender de novo a cada aula learn some words in class but then after three or three weeks I need to to learn to use that word and don t know anymore s o as coisas que n o se inscreveram em seu corpo e sua mem ria exatamente a presen a no sujeito de uma estrutura sem hist ria que tem uma temporalidade restrita ao uso em exerc cios na sala de aula por exemplo ou que s trabalhada naquele momento no n vel intradiscursivo isto na ordem da l ngua A respeito dessa temporalidade da estrutura no sujeito faz se interessante retomar como Saussure 2000 p 150 elabora seu conceito de mem ria na l ngua Para ele a mem ria tem de reserva todos os tipos de sintagmas mais ou meno
136. o que fala atrav s de uma l ngua universal digital por meio de uma rede interativa de computadores que na vis o de Castells 2008 p 40 cresce exponencialmente criando novas formas e canais de comunica o moldando a vida e ao mesmo tempo sendo moldadas por ela A origem das redes eletr nicas de comunica o a internet pode ser encontrada na ARPANET uma rede de computadores montada pela Advanced Research Projects Agency ARPA durante o per odo da Guerra Fria 1945 a 1991 Essa rede foi formada pelo Departamento de Defesa Americano com o objetivo de alcan ar superioridade tecnol gica militar em rela o Uni o Sovi tica e de 40 salvaguardar informa es em algum lugar al m da Casa Branca e do Pent gono caso fossem atingidos A tecnologia a servi o dos interesses pol tico econ micos mundiais motivou o aparecimento de um grande n mero de inova es importantes no dom nio da inform tica Transforma es que se fazem sentir desde o nascimento do primeiro computador o Eniac nos anos 40 at os dias atuais com a inven o do computador de uso pessoal que transformou a inform tica em um meio de massa para a cria o comunica o e simula o L VY 2006 p 101 Entretanto defende o autor que uma an lise da informatiza o n o deve estar restrita a ess ncia dos computadores mas precisa considerar a significa o social ou cognitiva desta no processo de expans o uma vez que os c
137. o que acharem necess rio constituir o rol do saber do aprendiz de uma LE Essa perda de oportunidade de exercitar a oralidade afeta o trabalho de efetiva o de um dos fatores importantes no processo de aquisi o de uma LE que o trabalho de maleabilidade ps quica e f sica para a inscri o da estrutura da nova l ngua no corpo do sujeito Para a aprendizagem de um novo idioma exigida uma flexibilidade corporal para a produ o de novos sons novos ritmos novas curvas entonacionais fluxos de ar e utiliza o modificada dos rg os de produ o da linguagem REVUZ 2001 Ainda no que se refere produ o oral do aluno de um Curso de Letras a dist ncia podemos ressaltar que sentida a falta de maior contato com a LE para o desenvolvimento dessa habilidade segundo enunciado pelos tutores nos fragmentos dos textos abaixo T2 J escutei alguns relatos de alunos pedindo que houvesse mais encontros presenciais para desenvolvimento da habilidade oral em situa es mais naturais visto que a grava o de atividades digamos um pouco menos humana pois n o poss vel interagir com um gravador T5 Sim a modalidade EAD parece me que tem um entrave no quesito exposi o de pr tica da LE porque a fala di ria do professor em LE na intera o da sala fica limitada ao encontro presencial e as oportunidades de atividades s ncronas online T8 Tenho essa experi ncia nos encontros presenciais porque a nica opor
138. o que vem determinar que nessa rela o n o podemos considerar nem a sociedade como dada nem a linguagem como produto elas se constituem mutuamente ORLANDI 1996 A l ngua como uma das faces da linguagem entendida como sistema gramatical logo ela pertence a indiv duos de uma institui o social que para Saussure 2000 um conjunto de conven es necess rias seguidas por um corpo social para possibilitar o exerc cio da linguagem Esse sistema entretanto n o d conta de p r em evid ncia o car ter s cio hist rico e ideol gico que se faz presente no momento da enuncia o pelo sujeito do discurso Como afirma Gregolin 2003 a linguagem n o pode ser limitada a este sistema reducionista Para os analistas do discurso a l ngua n o s estrutura mas sobretudo um acontecimento do significante l ngua em um sujeito afetado pela hist ria ORLANDI 2007 p 19 o que desfaz a ilus o de sua transpar ncia e revela a exist ncia de diferentes vozes em sua constitui o ou seja da presen a do outro em seu discurso Dessa forma a l ngua a base na qual v o se realizar os processos discursivos os quais podem materializar se na forma oral ou escrita A escrita segundo F vero 2007 historicamente era considerada a verdadeira forma de linguagem e a fala por ser mais flex vel n o constitu a objeto de estudo Somente depois de 1960 com os trabalhos realizados em reas da Antropologia da S
139. oralidade digo de mais oportunidades para ouvir e falar a l ngua estrangeira em estudo Justifique sua resposta 19 Como voc avalia a utiliza o da educa o a dist ncia como modalidade de ensino aprendizagem de l nguas estrangeira em cursos de Letras especificamente no que diz respeito ao desenvolvimento da habilidade oral do aluno 20 Voc acha que o educa o a dist ncia de LE nos cursos de Letras tem favorecido o desenvolvimento da habilidade oral de forma a permitir a intera o do aluno em situa es diversas de uso Justifique Obrigada 218 AP NDICE D TERMO DE CONSENTIMENTO COORDENADOR TUTOR Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho Faculdade de Ci ncias e Letras Campus de Araraquara Programa de P s Gradua o em Lingu stica e L ngua Portuguesa Orientador Prof Dr Ucy Soto Doutoranda Luciana Rocha Cavalcante Consentimento para participar da pesquisa Prezado a Coordenador a Tutor a Eu doutoranda Luciana Rocha Cavalcante estou desenvolvendo uma pesquisa que tem como objetivo analisar o lugar da oralidade nos discursos dos documentos oficiais dos projetos pol ticos pedag gicos e dos sujeitos envolvidos no ensino de l nguas estrangeiras dos Cursos de Licenciatura em Letras com habilita o em l ngua estrangeira a dist ncia Para a realiza o da pesquisa ser necess ria a aplica o de question rios e entrevistas para coleta de dados e posterior an lise
140. pedag gico Pela respostas obtidas as ferramentas de intera o oral como as videoconfer ncias os chats e o telefone dividem seu espa o de forma n o proporcional com as que exigem o emprego da escrita como o e mail os f runs e as mensagens Esse fato aponta para um menor emprego do desenvolvimento da oralidade nesses cursos Isso a nosso ver aproxima a educa o a dist ncia da educa o presencial pautada em exerc cios que priorizam a escrita minimizando oportunidades do aluno vir a se expressar oralmente A nfase como se observa est na aplica o de atividades que d o destaque ao desenvolvimento da habilidade de ler e escrever em uma LE atrav s do aprimoramento do conhecimento das estruturas da l ngua Essa postura remete hist ria da educa o brasileira tanto em rela o ao ensino de l ngua materna quanto ao de l ngua estrangeira que defende a posi o de que o ensino expl cito da gram tica privilegia o estudo sobre a l ngua e a manipula o de estruturas sint ticas para garantir maior legitimidade variedade de prest gio uma vis o de l ngua apenas como um sistema de regras e n o como um instrumento de comunica o TRAVAGLIA 2002 PAIVA 2005 Nessa perspectiva escrever nos padr es da norma culta significa fazer uso adequado das estruturas e das regras gramaticais 177 apreendidas atrav s da forma o de h bitos repetitivos nada contextualizados captados em situa es alheias d
141. percebemos que embora as propostas dos documentos estabele am uma vis o de ensino aprendizagem pautada na intera o na interculturalidade na diversidade na varia o l ngu stica no uso da l ngua em situa es bem pr ximas da realidade a oralidade aparece como uma habilidade que n o encontra espa o adequado para sua realiza o apesar de sua import ncia na forma o do sujeito aluno futuro professor de LE Essa dificuldade em encontrar lugar para ser posta em funcionamento acontece em decorr ncia de haver fatores que impedem a sua efetiva o Entre esses fatores destacamos aqueles apontados pelos sujeitos desta pesquisa a limita o de investimentos na rea da tecnologia por parte das IES o que ocasiona problemas com conex o que por sua vez causa perda de dados ru dos na conex o congelamento de imagens inviabilidade de capta o do som entre outros problemas Outro fator diz respeito a problemas com o provedor o que impede uma regularidade de sinal e ainda a substitui o da escrita em atividades que deveriam ser executadas para promover o desenvolvimento da habilidade de ouvir e falar na LE alvo luz das informa es obtidas nos documentos oficiais e pelas falas dos sujeitos da pesquisa entendemos que o lugar da oralidade nos Cursos de Letras com forma o em l ngua estrangeira a dist ncia ocupa uma posi o secundarizada cedendo espa o a atividades de leitura e escrita luz dos discursos destes sujei
142. plataforma de ensino Figura 2 Homepage da USP do Disciplinas da USP SSH Disciplinas da USP Cursos Categorias de Cursos FFLON l Faculdade de F oroha Letras D rcias tusmarias Categorias subordinadas PN owo nE ru Fui np FS AG RO Gapos e Projetos Ing s instrumesta Docente Frata Mara Harama Mca cursos vm Fonte hitp moodle stoa usp br course category php id 4 Figura 3 Homepage da PUCRS O Ona de acessos am Moute ERIC RS T Meco Miama do Protnanos 1 3 a na tiva vers o do Monte PUCRS par ADMA MOO PUCRS targa 11 janewo 7011 18 20 Pregado a usuaro vices qve a parlw de tumba a o do Moodie pars a sws vers o t9 10 arm disponibiretes noas temas e hahitado o racirea Meu Moodie O recurso Meu Moodie permite que voc configure a sus p gena mcisi do Moodie Logo ap e se loga no Moodie a re rev b siiagi ib Biati reter wncuisdo no camo superor desdo um bot o to deb NINNA GAN pg E n o Tat o puro quo negam marvpnados renns remove movimenta os bioc om imema de sua p gina wciml As m Sato tamb m possivel ahera o tema de sus p gs nuca independe dos temas que est o definidos mas rema que voc est vencendo Para mto voc deve acessar o sev porfil celecione seu nome no canto supenar direito E CU PIEDON SOPAS do OURO RREO KAROTO TR PD DU trema desarenado Tema preferido Nem sanert o Equipe CEAD Top oos antigos Catogorias do Cursos Atividades
143. por indiv duos reais Na aus ncia desse contexto a escrita se torna passiva artificial Essa atitude de Plat o segundo Ong 1977 apud ONG 1998 um paradoxo pois para que sua opini o se tornasse mais convincente ele necessitou tomar uma atitude contraria sua tese Essa atitude de Plat o ratifica ainda mais a ideia de que na mortalidade do texto no seu afastamento do mundo real na sua rigidez visual que est garantida a sua durabilidade e a sua potencialidade para ser ressuscitado em contextos vivos ilimitados por um n mero infinito de leitores reais Em dire o semelhante s acusa es apresentadas por Plat o de que a escrita seria uma tecnologia externa hostil surgir o posicionamentos na sociedade em rela o impressa e mais modernamente em rela o ao computador A aceitabilidade de uma nova tecnologia d se somente quando esta interiorizada e absorvida tornando se parte da vida de uma sociedade Nesse sentido afirma Ong 1998 p 99 que a escrita uma tecnologia ainda mais profundamente interiorizada do que a execu o de um instrumento musical Em busca de estabelecer distin es entre a oralidade prim ria e a oralidade secund ria vale destacar algumas das principais caracter sticas e efeitos desse processo em que a palavra passa a ser tecnologizada ONG 1998 Entretanto antes de assim o fazer gostar amos de enfatizar quando e como a escrita se fez presente como tecnologia de co
144. que a aprendizagem aberta possibilita na educa o a dist ncia condi es para a auto aprendizagem de estudantes na fase adulta H pois nesse modelo abertura e flexibilidade para a aprendizagem na medida em que o tempo e o espa o para os estudos s o organizados pelo pr prio estudante o qual lembra a autora geralmente adulto trabalhador e n o tem condi es de tempo para frequentar uma universidade convencional Foi para atender a esse perfil de estudante que na Europa a partir dos anos 90 houve a expans o dos modelos de universidades abertas as 70 megauniversidades dentre as quais se destaca a United Kingdom Open University UKOU pioneira nesse tipo de institui o e refer ncia na organiza o dos demais modelos de universidades abertas Conforme Belloni 2006 os modelos de universidades abertas tentando superar o modelo fordista burocr tico influenciador da organiza o das institui es buscaram uma organiza o mais flex vel descentralizada e horizontal a fim de estabelecer um feedback s demandas em que se possibilitasse avaliar de forma processual os cursos na modalidade a dist ncia Entretanto a autora ressalta que os custos para este acompanhamento e para novos investimentos na qualidade dos cursos dessas institui es eram altos para as universidades por serem especializadas aut nomas com or amentos independentes o que limitava gastos adicionais No Brasil o modelo da universidade abe
145. rela es hist ricas das pr ticas vivas nos discursos da sua rela o com a exterioridade e com as condi es de produ o em que esses est o inseridos Para discutir o que est subjacente e nos entornos dos dizeres sobre a educa o a dist ncia e o lugar da oralidade na aprendizagem de l ngua estrangeira nessa modalidade de ensino utilizaremos um dos conceitos fundantes no escopo da 22 AD de linha francesa que o de forma o discursiva doravante FD por este estar diretamente relacionado com a no o de sujeito e de discursos quest es basilares deste campo epistemol gico Ainda ser o adotados conceitos relacionados ao discurso como enunciado pr tica discursiva sujeito do discurso tomados de Michel Foucault 2008 e ainda heterogeneidade discursiva e mem ria luz da teoria de P cheux 1999 Construir o perfil metodol gico da presente pesquisa importa primeiro situ la no contexto da pesquisa social Isso aponta para a necessidade da maleabilidade e da perspic cia do pesquisador diante da leitura dos documentos tanto daqueles que v m dando sustenta o aos projetos de forma o em l ngua estrangeira dos cursos de Letras na modalidade a dist ncia quanto a estes inerentes aos discursos dos sujeitos envolvidos no processo de ensino como coordenadores e tutores Uma an lise na perspectiva acima apontada poder revelar ind cios de que h uma dimens o pol tica e ideol gica na forma como concebid
146. s c o cadastro das institui es superiores pesquisado atrav s do sistema E MEC que fornece informa es quanto situa o das Institui es de Ensino Superior com Curso de Letras e suas habilita es e ainda d a nota t cnica do Censo que esclarece o significado de alguns conceitos usados pelo INEP como matr cula concluintes ingressos e inscritos Informa o obtida atrav s do Resumo T cnico do Censo da Educa o Superior 2008 disponibilizado no endere o eletr nico http www inep gov br superior censosuperior 74 Conforme esse Censo constatamos inicialmente o registro de 2 252 IES em todo o Brasil o que representa uma diminui o de 29 institui es credenciadas em rela o ao ano de 2007 Diminui o no n mero de IES principalmente entre as faculdades federais que n o haviam sido registradas desde o ano de 1997 Essa diminui o ocorre em virtude de haver uma tend ncia de IES surgirem de poss veis integra es de institui es por fus o ou compra Como exemplo temos a cria o dos Institutos Federais de Educa o Ci ncia e Tecnologia a partir da fus o de Centros Federais de Educa o Tecnol gica Somente na regi o Nordeste foi registrado um acr scimo de 10 novas institui es em rela o a 2007 na regi o Centro Oeste houve um decl nio de 7 institui es e na regi o Sul de 5 Na regi o Sudeste o ndice de descredenciamento alcan ou o ndice de 26 institui es a menos e
147. s o tecidos e aquilo que supomos invis vel uma vez que foram tramados para articular o sujeito ao seu tempo parece nos natural Desse modo os estudos de linguagem n o podem se limitar l ngua como sistema fechado em si mesmo conforme a teoria saussureana Pelo contr rio a l ngua gem em todas as suas dimens es sempre um complexo de rela es em que hist ria mem ria e poder se entrecruzam Nesse sentido a oralidade tamb m n o deve ser entendida somente como uma manifesta o organizada de sons gramaticalmente estruturados mas como uma pr tica social que permite a intera o entre sujeitos constitu dos s cio ideologicamente para fins comunicativos Um rol desses conceitos de enunciados o que eles significam no interior de dados sobre o ensino superior no Brasil com nfase nos Cursos de Letras na modalidade de educa o a dist ncia ser objeto de estudo no pr ximo cap tulo Veremos esses dados na dispers o de pr ticas discursivas que possibilitam reconhecer significa es singulares de distintas regi es do Brasil O arquivo composto por infogr ficos dados populacionais e percentuais dentre outros elementos informativos funcionar como acontecimentos a instituir determinados sentidos 3 C digo discursivo 63 CAP TULO 2 O ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E A EDUCA O A DIST NCIA Conforme princ pios da teoria do discurso de Foucault 2008 segundo a qual necess rio buscar a
148. se pelo contr rio a uma crescente integra o entre Gradua o e P s Gradua o nos programas de Hist ria a qual n o achando nas estruturas derivadas do antigo curr culo m nimo de Gradua o e da legisla o espec fica pensamos nas leis nacionais mas tamb m nas regras de organiza o interna das universidades relativa P s Gradua o bases institucionais suficientes buscou solu es diversas a exemplo dos laborat rios que integravam docentes e discentes do programa na sua totalidade Gradua o e P s Gradua o Tais solu es tinham a desvantagem de uma falta de san o suficiente s suas atividades em muitos casos as atividades dos laborat rios ou das outras formas pensadas para promover a integra o Gradua o P s Gradua o n o podiam por exemplo ser computadas no regime de horas de trabalho semanais dos docentes ou como cr ditos para os discentes Aos poucos surgiram tentativas mais ambiciosas no sentido da integra o o programa PROIN CAPES por exemplo tem resultado por vezes em pr ticas e produtos de grande interesse mas sem d vida necess rio que a pr pria organiza o curricular contribua para tal integra o e a favore a E preciso reconhecer entretanto que numerosos programas de Hist ria no pa s al m de n o disporem ainda de uma p s gradua o stricto sensu est o longe de estabelec la Por mais que tais programas por vezes criem cursos de P s Gradua o lato sen
149. sociol gicos liter rios e art sticos Quanto gram tica o M todo de Leitura ensina o que relevante para a compreens o dos textos o que naturalmente vai exercitar a tradu o Ocorre tamb m o est mulo da leitura fora de sala de aula com vistas a desenvolver a pron ncia mas ao docente n o cobrada muita flu ncia no idioma alvo a ser ensinado 106 O relacionamento docente e discente nesta pr tica pedag gica assemelha se abordagem tradicional isto porque segundo Silveira 1991 p 60 o m todo da leitura bem semelhante ao da abordagem tradicional o qual se filia Nesse m todo o professor controla o vocabul rio dos alunos deixando para etapas posteriores o aumento do repert rio lexical Desse modo a comunica o que conduz intera o e ao di logo entre eles n o se realiza de forma ampla pelo contr rio o pr prio docente limita a sua inter rela o com a classe 3 1 1 2 Abordagem Estrutural A Abordagem Estrutural abrange os m todos Audiolingual ou udio oral Estrutural Situacional e Estruturo Global Audiovisual SGAV Nesta abordagem o ensino de l nguas estrangeiras envereda por outras linhas priorizando a l ngua oral sobre a l ngua escrita O professor vai enfatizar numa ordem hier rquica compreens o e express o oral compreens o e express o escrita tudo isso com o objetivo de aproximar a aprendizagem de uma l ngua estrangeira da materna fazendo com que o enfoque se d
150. stica Forma o Social e Forma o t cnico cient fica 162 Dentre todos os objetivos espec ficos propostos neste PPP podemos observar que alguns deles s o similares aos anteriormente expostos nas an lises j realizadas Entretanto salientamos que h tr s objetivos no PPP5 que ainda n o haviam sido abordados os quais destacamos a transversalidade a reflex o sobre os processos de ensino e aprendizagem da linguagem assim como o espa o social da escola singular hist ria e cultura locais como podemos observar na ntegra nas SD abaixo e E14 SD5 a desenvolver no profissional a habilidade para trabalhar com a transversalidade em termos de tem tica e de compet ncias e E14 SD5 d refletir anal tica e criticamente sobre os processos de ensino e aprendizagem da linguagem e E14 SD5 g estimular a compreens o da escola como espa o social sens vel hist ria e cultura locais Todavia na composi o de habilidades e compet ncias enfatizamos dois pontos fundamentais a necessidade da leitura e da reda o em LE fora do contexto de concep o tradicional que pouco ou nada oferece ao desenvolvimento do aluno O PPP ressalva que a necessidade de leitura e reda o por exemplo cresce em virtude do avan o substancial da informatiza o no mercado de trabalho e da complexidade das rela es sociais Se por um lado necessita se receber uma educa o cada vez mais sofisticada para dar
151. to A Secretaria competente proceder an lise dos documentos sob os aspectos da regularidade formal e do m rito do pedido 20 A Secretaria ap s an lise documental encaminhar o processo ao INEP para avalia o in loco 30 A Secretaria poder realizar as dilig ncias necess rias completa instru o do processo visando subsidiar a delibera o final das autoridades competentes 263 En qe 40 A Secretaria competente emitir parecer ao final da instru o tendo como referencial b sico o relat rio de avalia o do INEP e considerando o conjunto de elementos que comp em o processo Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 Art 18 O processo ser encaminhado ao CNE para delibera o em ato nico motivadamente sobre a conformidade do estatuto ou do regimento com a legisla o aplic vel a regularidade da instru o e o m rito do pedido Par grafo nico Da decis o do CNE caber recurso administrativo na forma de seu regimento interno Art 19 0 processo ser restitu do Secretaria c de Estado da Educa o para homologa o do parecer do CNE Citado por 1 Art 19 O processo ser restitu do ao Ministro de Estado da Educa o para homologa o do parecer do CNE Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 Par grafo nico O Ministro de Estado da Educa o poder restituir o processo ao CNE para reexame motivadamente Subse o Il Do Recr
152. um momento e lugar da sala de aula As tecnologias interativas possibilitam ao professor utilizar de diversos recursos listas de discuss o f runs chats p ginas da internet para ministrar aulas em tempos e espa os diferentes O sentido de aula ganha novo significado na educa o online uma vez que surge a possibilidade de ultrapassar as fronteiras f sicas dos estabelecimentos de ensino em busca de uma dimens o pedag gica nova capaz de gerar din micas importantes na socializa o e na aprendizagem o que possibilita a cria o de plataformas de colabora o nesse processo Nesse sentido lembra Rosini 2007 que na aprendizagem colaborativa o aluno n o estar sozinho mas ele participar de um ambiente em que contribui com seu trabalho respeitando as diferen as individuais Assim diante da diversidade e pela presen a de novas tecnologias do conhecimento preciso aten o para valorizar as diferen as estimular id ias opini es e atitudes e desenvolver a capacidade de aprender a aprender e de aprender a pensar assim como levar o aluno a obter controle consciente do aprendido retendo o e sabendo como aplic lo em outro contexto ROSINI 2007 p 67 O ambiente de aprendizagem tamb m assume novos conceitos uma vez que os alunos online poder o estar em locais f sicos diferentes interconectados Maia e Mattar 2007 citado por CERVI 2009 classificam em tr s gera es a trajet ria da educa
153. um n vel lingu stico e cognitivo mais elevado pois o seu processo de socializa o se amplia e tem maior oportunidade de interagir com outras crian as principalmente quando entra para a escola a linguagem que faz o homem pensar refletir e exprimir se interagindo com os outros homens e com o que h em sua volta sendo pois um importante instrumento na forma o do mundo cultural ao possibilitar que se transcenda da mera experi ncia tornando se participativo Enfim compreendendo a realidade e nela intervindo criticamente Para operar mudan as em seu meio social atrav s da linguagem o homem faz uso de uma l ngua que para Saussure 2000 um produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de conven es necess rias adotadas pelo corpo social para permitir o exerc cio dessa faculdade nos indiv duos SAUSSURE 2000 p 17 portanto um fato social possuindo um lado social e outro individual sendo imposs vel conceber um sem o outro Nestes termos Saussure estabelece a dicotomia entre l ngua langue e fala parole determinando um corte metodol gico ao definir como objeto de estudo da lingu stica a langue concebida como um sistema regido por leis pr prias e dotado pois de certa homogeneidade Assim apesar de ser considerada por Saussure uma institui o social nenhum indiv duo tem a faculdade de cri la ou modific la conscientemente A langue como institui o social se imp e ao indiv
154. uma realidade segundo determina es hist ricas espec ficas e relativas e que o conhecimento socialmente constru do Significa que o mundo n o se mostra pronto em sua natureza mas que ele vai sendo visto por cada um atrav s de processos sociais espec ficos Esta vis o vai se constituindo a partir de a es e de pr ticas BAUER e GASKELL 2002 Vale lembrar que n o se trata de ler a referida documenta o a partir da semi tica ou da an lise estruturalista nem da an lise da conversa o Trata se de olhar historicamente os discursos veiculados por ela com vistas a uma vis o p s estruturalista do sujeito que n o se constitui na coer ncia de uma pretensa linearidade mas no caos que a pr pria historicidade suscita Para chegarmos an lise do discurso dos documentos oficiais e dos discursos dos sujeitos envolvidos no tocante frequ ncia e regularidade do trato com quest es que envolvam o desenvolvimento da habilidade oral n o pudemos esquecer crit rios como os seguintes 1 Hist rico quando por quem e para quem foi escrito 2 Pedag gico objetivo geral e espec fico do curso metodologia conte do avalia o dura o de carga hor ria proposta pedag gica e matriz curricular 3 Tecnol gicos referente aos recursos estrat gias tecnol gicas adotadas no desenvolvimento do curso especialmente da habilidade oral 4 Ideol gico o que perpassa nos discursos na tentativa de se consolidar como verda
155. vel aos processos regulat rios da educa o superior nos termos do Decreto n 5 773 de 2006 e normas expedidas pelo Minist rio da Educa o Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 84 Os resultados do sistema de avalia o mencionado no art 16 dever o ser considerados para os procedimentos de renova o de credenciamento para ofera de cursos superiores a dist ncia dever ser feta ao rg o respons vel do soe dao dao a cao ass do ao on a cc de ensino Art 15 Os pedidos de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos superiores a dist ncia de institui es integrantes do sistema federal devem tramitar perante os rg os pr prios do Minist rio da Educa o Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 8 1 Os pedidos de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos superiores a dist ncia oferecidos por institui es integrantes dos sistemas estaduais devem tramitar perante os rg os estaduais competentes a quem caber a respectiva supervis o Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 82 Os cursos das institui es integrantes dos sistemas estaduais cujas atividades presenciais obrigat rias forem realizados em p los de apoio presencial fora do Estado sujeitam se a autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento pelas autoridades competentes do sistema federal Reda o dada pelo Decre
156. 1 e VIII aplicar as penalidades previstas na legisla o de acordo com o disposto no Cap tulo III deste Decreto 30 Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica compete especialmente instruir e exarar parecer nos processos de credenciamento e recredenciamento de institui es de educa o superior tecnol gica promovendo as dilig ncias necess rias Il instruir e decidir os processos de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia promovendo as dilig ncias necess rias III propor ao CNE diretrizes para a elabora o pelo INEP dos instrumentos de avalia o para credenciamento de institui es de educa o superior tecnol gica 257 IV estabelecer diretrizes para a elabora o pelo INEP dos instrumentos de avalia o para autoriza o de cursos superiores de tecnologia V aprovar os instrumentos de avalia o para autoriza o de cursos superiores de tecnologia elaborados pelo INEP e submet los homologa o pelo Ministro de Estado da Educa o VI elaborar cat logo de denomina es de cursos superiores de tecnologia para efeito de reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia VII apreciar pedidos de inclus o e propor ao CNE a exclus o de denomina es de cursos superiores de tecnologia do cat logo de que trata o inciso VI VIII exercer a supervis o de institui es de educ
157. 2003 OLIVEIRA E G Educa o a dist ncia na transi o paradigm tica 2 ed Campinas SP Papirus 2006 ONG W Oralidade e cultura escrita a tecnologiza o da palavra Trad Enid Abreu Dobranszky Campinas S o Paulo Papirus 1998 ORLANDI E Interpreta o autoria leitura e efeitos do trabalho simb lico Petr polis Vozes 1996 ORLANDI E An lise de discurso princ pios e procedimentos Campinas Pontes 2007 PAIS L C Educa o escolar e as tecnologias da inform tica Belo Horizonte Aut ntica 2005 PAIVA V L M O Autonomia e complexidade Linguagem amp Ensino vol 9 n 1 2006 p 77 127 204 PAYER M O Mem ria da L ngua Imigra o e nacionalidade Tese de Doutorado Campinas IEL UNICAMP 1999 P CHEUX M Analyse automatique du discours Paris Dunod 1969 P CHEUX M Contextos epistemol gicos da An lise de Discurso Trad PECHEUX M Sem ntica e discurso uma cr tica afirma o do bvio Trad Eni Pulcineli Orlandi et al Campinas Editora da Unicamp 1988 P CHEUX M An lise Autom tica do Discurso AAD 69 In GADET F HAK T Orgs Por uma an lise autom tica do discurso uma introdu o obra de Michel P cheux Trad de Eni P Orlandi Campinas Unicamp 1997 p 61 151 P CHEUX M Contextos epistemol gicos da An lise de Discurso Trad Eni Orlandi In Escritos n 4 Campinas SP Labeurb Nucredi UNICAM 1999 P CHEUX M FUCHS C
158. 203 daEducacaoSuperior 5C2008 5CCES2008ResumoTecnico pdf Acesso em 11 nov 2009 MOITA LOPES L P da A fun o da aprendizagem de l nguas estrangeiras na escola p blica In MOITA LOPES L P da Oficina de lingu stica aplicada a natureza social e educacional dos processos de ensino aprendizagem de l nguas 2 ed Campinas SP Mercado das Letras 2000 MONTEIRO J L Para compreender Labov Petr polis RJ Vozes 2000 MORAES M C O paradigma educacional emergente S o Paulo Papirus 1997 MORAN J M O que a educa o a dist ncia Escola Net educa o continuada 2000 Dispon vel em http www escolanet com br sala leitra txt integral html Acesso em 13 mar 2010 MOTA R FILHO H C Universidade Aberta e perspectivas para a educa o a dist ncia no Brasil In SILVA M Educa o online teorias pr ticas legisla o e forma o corporativa 2 ed S o Paulo Loyola 2006 NETO F j da S L Regulamenta o da educa o dist ncia caminhos e descaminhos In SILVA Marco org Educa o online teorias pr ticas legisla o e forma o corporativa 2 ed S o Paulo Loyola 2006 p 399 426 NICHOLLS S M Aspectos pedag gicos e metodol gicos do ensino de ingl s Macei EDUFAL 2001 NISKIER A Educa o dist ncia a tecnologia da esperan a 2 ed S o Paulo Loyola 2000 OLIVEIRA E G Educa o a dist ncia na transi o paradigm tica Campinas SP Papirus
159. 991 Nas sequ ncias enunciadas por T2 T3 T4 e T5 h uma limita o no desenvolvimento das compet ncias comunicativas o que vai de encontro ao que est registrado em alguns PPP em seus objetivos espec ficos do curso e em itens que destacam as habilidades e compet ncias para o aluno conforme destacado abaixo PPP2 Desenvolver compet ncias na l ngua inglesa nos seus diferentes registros e variedades em termos de estrutura funcionamento e manifesta es culturais PPP3 Capacitar o graduando para descrever e justificar as peculiaridades fonol gicas morfol gicas lexicais sint ticas e sem nticas do Ingl s com especial destaque para as varia es regionais e sociodialetais e para as especificidades da norma padr o PPP4 Dom nio do uso da l ngua portuguesa ou de uma l ngua estrangeira nas suas manifesta es orais e escritas em termos de recep o e produ o de textos PPP5 Dominar as diferentes no es de gram tica e reconhecer as variedades lingu sticas existentes bem como os v rios n veis e registros de linguagem Os PPP estabelecem objetivos relacionados ao desenvolvimento da compet ncia comunicativa que nem sempre podem ser alcan ados pelos tutores na pr tica o que pode comprometer o processo de ensino aprendizagem como um todo pois deixam de privilegiar o desenvolvimento de alguma habilidade 180 Segundo Canale e Swain 1980 a compet ncia comunicativa s alcan ada pelos aprend
160. Abertas Comunidade 3 Comunidades de trabalho 12 xvm Assembleia Geral do ISTEC 6 Arean Administrativas 21 Cursos de Gradua o Semipresencial Presencial Reposit rio Cursos de P s Gradua o Especializa o MestradoDoutorado Cursos de Extens o 13 Fonte http moodle pucrs br 93 Figura 4 Homepage da UNESP Campus de S o Jos do Rio Preto Vood acessou o site como visitante Aownso J Portugu s Brasil ipt br lel Categorias de Cursos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA inai a unes J LIO DE MESQUITA FILHO 9 Campus de S o Jos do Rio Preto Italiano 3 Espanhol 3 Franc s Bem vindo ao ambiente Moodle do Extens o 18 Cursos CMC 3 Departamento de Letras Modormas do IBILCE UNESP Buscar cursos ym Calendario novembro 2011 Dom Seg Ter Qua Qui Ser Sab 1 2 3 4 5 a r 1w LAJ 1 1 14 15 19 17 m vu 270 2 22 73 24 75 27 2 5 J Usu rios Omiine Utenas 5 minutos Menina Fonte http 200 145 208 160 moodle Figura 5 Homepage da UFBA Universidade Federal da Bahia Menu Principal 8 Prneros Passos no Moode UMHA cestas rm Coats arrerto de ts nos Perdeu a verha b A e x Amb ente Moodle da Univerwdadeo Federal da Bahia D nero wideo de Educa o 2 Dest rcia usa B Uernedo foderal da Baa Cortro de IV Joma Do de Categorias de Cursos On ne de Dados ufa Radiologia B
161. Anchieta Tamb m no ano de 1969 a TV Educativa do Maranh o desenvolve as emiss es em circuito aberto sendo assim a pioneira na experi ncia de TV Escolar no Pa s Apesar do crescimento dos cursos a dist ncia desde a correspond ncia at a sua expans o por meio da radiodifus o e televis o educativa somente a partir da Lei 5 692 71 que se oficializa a utiliza o dos meios de comunica o para a oferta de cursos a dist ncia na Educa o Essa lei preconiza no seu cap tulo IV artigo 25 enfaticamente no segundo par grafo que 67 Art 25 O ensino supletivo abranger conforme as necessidades a atender desde a inicia o no ensino de ler escrever e contar e a forma o profissional definida em lei espec fica at o estudo intensivo de disciplinas do ensino regular e a atualiza o de conhecimentos 1 Os cursos supletivos ter o estrutura dura o e regime escolar que se ajustem s suas finalidades pr prias e ao tipo especial de aluno a que se destinam 2 Os cursos supletivos ser o ministrados em classes ou mediante a utiliza o de r dios televis o correspond ncia e outros meios de comunica o que permitam alcan ar o maior n mero de alunos grifos nossos luz da teoria de Foucault 2008 p 32 que entende o enunciado como uma unidade que nem a l ngua nem o sentido pode esgotar inteiramente buscamos os quatro elementos b sicos que constituem essa lei como discurso Segundo Fouc
162. BANCA EXAMINADORA Presidente e Orientadora Prof Dr Ucy Soto UFOP Universidade Federal de Ouro Preto MG Colaboradora PPG UNESP Araraquara Membro Titular Prof Dr Maria do Ros rio Gregolin UNESP Campus de Araraquara SP Membro Titular Prof2 Dr Denise Martins de Abreu e Lima UFSCAR Universidade Federal de S o Carlos Membro Titular Prof Dr Ant nio Su rez Abreu UNESP Campus de Araraquara SP Membro Titular Profl Dr M nica da Silva Cruz UFMA Universidade Federal do Maranh o MEMBROS SUPLENTES Membro Suplente Prof Dr2 Ilza do Socorro Galv o Cutrim UFMA Universidade Federal do Maranh o Membro Suplente Prof Dr Kassandra da Silva Muniz UFOP Universidade Federal de Ouro Preto MG Membro Suplente Prof Dr H rcules Tol do Corr a UFOP Universidade Federal de Ouro Preto MG Local Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ci ncias e Letras UNESP Campus de Araraquara Los meua pais Unindo Borges Rocha in am E meu marido Suia Eduardo Malf Coraleante E asi iii Lilica Seorarda Baleek AGRADECIMENTOS Ao meu nico Deus que n o me desamparou em momento algum Aos meus pais Am ndio in memoriam e S nia pelo amor pela dedica o e incans vel suporte para a realiza o desta pesquisa Ao meu marido Eduardo pelo carinho compreens o e apoio para a conclus o deste trabalho Aos meus filhos Leonardo e Gabriel agrade o o car
163. Desta forma pede se a sua permiss o para que participe dessa pesquisa como informante e que tais dados possam ser utilizados em artigos cient ficos e apresenta es acad micas N o h em hip tese alguma informa o que comprometa a moral ou a sua vida acad mica de nossa responsabilidade o sigilo do seu nome verdadeiro bem como a utiliza o de uma identifica o alfanum rica para uma melhor organiza o metodol gica das an lises Caso seja de seu consentimento a participa o na pesquisa por favor assine a lista abaixo e reenvie a para o mesmo e mail Nome Leg vel Assinatura 01 02 03 04 05 219 ANEXO A DOCUMENTOS JUR DICOS ANEXO A 1 LEI N 9 394 96 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCA O NACIONAL Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 Estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional O PRESIDENTE DA REP BLICA Fa o saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei T TULO Da Educa o Art 1 A educa o abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar na conviv ncia humana no trabalho nas institui es de ensino e pesquisa nos movimentos sociais e organiza es da sociedade civil e nas manifesta es culturais 1 Esta Lei disciplina a educa o escolar que se desenvolve predominantemente por meio do ensino
164. E 33 1 1 3 A inven o da impressa e dos novos meios de comunica o 36 TIA As midias CEMCAS 2a a a aaia aE E 38 Tio Aera digual suas sinaidoss soar ana Sn nation aa a 39 1 2 Concep o de linguagem um percurso da fala ao discurso 44 1 2 1 Da comunica o ao OISCUISO seems pisacosshanaimasosabiadanadainaisa das sas sas ind aa da 44 1 22 O discurso para FOUCAUIL 5 s cia2o esmussoradas0s0 ins afuiasaaaiunandandasanDE Dada din asa somado 54 1 3 A genealogia dos dISCUISOS ussasiaistsbgadoinaaisaa ud aaiutasa panela natas a nada 58 2 O ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E A EDUCA O A DIST NCIA 63 2 1 A trajet ria da EaD no Brasil seu hist rico e suas caracter sticas 63 2 2 Panorama do ensino superior no Brasil 73 2 2 1 Panorama da Educa o a Dist ncia 77 2 2 2 Curso de Letras na modalidade a dist ncia renerne 78 2 3 As tecnologias a servi o do ensino ns 84 2 3 1 As tecnologias e o ensino de LE a dist ncia 87 3 A ORALIDADE NAS ABORDAGENS M TODOS E T CNICAS DE ENSINO DE LINGUA ESTRANGEIRA ss ennenen 96 3 1 O Ensino de L nguas Estrangeiras um passeio hist rico 96 3 1 1 A oralidade e as diferentes concep es de ensino de LE 100 3 1 1 1 Abordagem Tradicional ou Cl ssica ee eeeeeeenee
165. Educa o a Dist ncia Com a aprova o da nova LDB em 1996 a Educa o a Dist ncia EaD conquista visibilidade n o s pelas suas possibilidades de contribuir para uma maior democratiza o do acesso s universidades mas tamb m pelas discuss es que suscita a respeito de novos paradigmas educacionais para o novo s culo Diante desse cen rio constatamos a partir dos censos realizados anualmente pelo INEP um aumento no n mero de institui es que oferecem cursos superiores na modalidade de educa o a dist ncia Para ratificar essa afirma o apresentamos os dados mais recentes presentes no Censo 2008 que registram um acr scimo de 18 novas institui es cadastradas a mais somente neste ano de 2008 Ao fazer um estudo comparativo dos dados do Censo de 2007 com os de 2008 observamos que no ano de 2008 foram criados 239 cursos a dist ncia representando um aumento de 58 6 em rela o ao ano anterior em 18 novas IES s e um aumento de 10 3 no n mero de vagas ofertadas Outro aspecto revelado nesse estudo comparativo aponta para um aumento do n mero de alunos inscritos ingressos matriculados e concluintes nesse per odo de 2007 e 2008 apesar de esse n mero ainda n o acompanhar o crescimento da oferta de vagas Os dados do ltimo Censo mostram que o n mero de vagas em 2007 correspondia a um total de 1 541 070 distribu das respectivamente em 537 959 inscritos 302 525 ingressos 369 766 matr culas e 29 412 conclui
166. JFax Materialimpresso E mails outros 12 Das ferramentas acima quais tem sido mais utilizadas pelos tutores Chats F rum Videoconfer ncias teleconfer ncias JFax Materialimpresso E mails outros 13 Tendo em vista as ferramentas que os tutores mais fazem uso voc percebe que a habilidade oral tem sido privilegiada nesses contextos H lugar para a oralidade quando alguma dessas ferramentas est sendo utilizada Como ela se faz presente Explique por favor 208 14 Tendo em vista que ao falarmos usamos recursos extralingu sticos como linguagem corporal entona o repeti es entre outras quais t cnicas t m sido adotadas pelo curso que viabilizam o desenvolvimento da habilidade de ouvir e falar em LE levando em considera o essas caracter sticas da fala e a as ferramentas disponibilizadas pelo curso Explique 15 Em sua opini o o desenvolvimento da habilidade oral e o da escrita na modalidade de educa o a dist ncia adquirem o mesmo patamar de import ncia Justifique 16 No processo de intera o tutor aluno a carga hor ria para o desenvolvimento da habilidade oral tem sido suficiente para garantir uma aprendizagem significativa Justifique 17 Qual forma de intera o tutor aluno mais frequente neste curso de Letras Individualizada Em grupo Das formas de intera o citadas acima qual a mais significativa para o processo de desenvolvimento da h
167. P2 possibilitar ao professor aluno condi es para o desenvolvimento de autonomia de estudo e constru o de conhecimento cr tico e independente utilizando a experi ncia educativa das Universidades consorciadas grifos da autora PPP4 Deve ser capaz de refletir teoricamente a linguagem de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua forma o profissional como processo cont nuo aut nomo e permanente grifos da autora PPPA4 somado a flexibiliza o do di logo entre corpo docente e discente e a busca da autonomia ser descrita a seguir a sistematiza o metodol gica da pr tica da EaD na Universidade X devendo a estrutura curricular conte dos ser evidenciada no pr ximo cap tulo grifos da autora PPP5 Possibilitar ao aluno condi es para o desenvolvimento de autonomia de estudo e constru o de conhecimento cr tico e independente utilizando a experi ncia educativa de seus professores grifos da autora Nessa vis o a aprendizagem algo democr tico que requer disciplina organiza o persist ncia motiva o avalia o e responsabilidade Assim ser um aprendiz aut nomo na EaD significa fazer uso dos recursos tecnol gicos dispon veis nessa modalidade adequando os s suas necessidades individuais Isso significa dizer que o aluno passar a administrar com mais flexibilidade o seu hor rio de estudo atendendo s suas necessidades individuais sem no entanto perder a possibilidade
168. PROCESSO S N S 23001 000126 2001 69 PARECER N COLEGIADO APROVADO EM CNE CES 492 2001 CES 03 04 2001 RELAT RIO Trata o presente de diversos processos acerca das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia Hist ria Geografia Servi o Social Comunica o Social Ci ncias Sociais Letras Biblioteconomia Arquivologia e Museologia remetidas pela SESu MEC para aprecia o da CES CNE A Comiss o constitu da pelas Conselheiras Eunice Ribeiro Durham Vilma de Mendon a Figueiredo e Silke Weber analisou as propostas provindas da SESu referentes aos cursos mencionados e procedeu a algumas altera es com o objetivo de adequ las ao Parecer 776 97 da C mara de Educa o Superior respeitando no entanto o formato adotado pelas respectivas Comiss es de Especialistas que as elaboraram A Comiss o retirou apenas de cada uma das propostas o item relativo dura o do curso considerando o entendimento de que o mesmo n o constitui propriamente uma diretriz e ser objeto de uma Resolu o espec fica da C mara de Educa o Superior o que foi objeto do Parecer CNE CES 583 2001 Iil VOTO DO A RELATOR A A Comiss o recomenda a aprova o das propostas de diretrizes dos cursos mencionados na forma ora apresentada Bras lia DF 03 de abril de 2001 Conselheiro a Silke Weber Relator a Conselheiro a Eunice Ribeiro Durham Conselheiro a Vilma de Mendon a Figueir
169. Ro Tecnologia UNIDERP UNIVERSIDADE ANHANGUERA Universidade PRIVADA UCB UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Universidade PRIVADA UCSP UNIVERSIDADE CIDADE DE S O PAULO Universidade PRIVADA UNB UNIVERSIDADE DE BRAS LIA UNB Universidade P BLICA UCS UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL Universidade PRIVADA UNIFRAN UNIVERSIDADE DE FRANCA Universidade PRIVADA UNISA UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO Universidade PRIVADA UNIUBE UNIVERSIDADE DE UBERABA Universidade PRIVADA UNITINS UNIVERSIDADE DO TOCANTINS Universidade P BLICA UNIVALI UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJA Universidade PRIVADA UNESA UNIVERSIDADE EST CIO DE S Universidade PRIVADA UEPB UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARA BA Universidade P BLICA UNIMONTES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS Universidade P BLICA UEPG UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Universidade P BLICA UESPI UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAU Universidade P BLICA UFPB UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARA BA Universidade P BLICA UFMS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Universidade P BLICA UFPE UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Universidade P BLICA UFSC UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Universidade P BLICA UFSM UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Universidade P BLICA UFS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Universidade P BLICA UFC UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR Universidade P BLICA UFPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR Universidade P BLICA UFRGS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Uni
170. T NCIA N o h um modelo nico de educa o dist ncia Os programas podem apresentar diferentes desenhos e m ltiplas combina es de linguagens e recursos educacionais e tecnol gicos A natureza do curso e as reais condi es do cotidiano e necessidades dos estudantes s o os elementos que ir o definir a melhor tecnologia e metodologia a ser utilizada bem como a defini o dos momentos presenciais necess rios e obrigat rios previstos em lei est gios supervisionados pr ticas em laborat rios de ensino trabalhos de conclus o de curso quando for o caso tutorias presenciais nos p los descentralizados de apoio presencial e outras estrat gias Apesar da possibilidade de diferentes modos de organiza o um ponto deve ser comum a todos aqueles que desenvolvem projetos nessa modalidade a compreens o de EDUCA O como fundamento primeiro antes de se pensar no modo de organiza o A DIST NCIA Assim embora a modalidade a dist ncia possua caracter sticas linguagem e formato pr prios exigindo administra o desenho l gica acompanhamento avalia o recursos t cnicos tecnol gicos de infra estrutura e pedag gicos condizentes essas caracter sticas s ganham relev ncia no contexto de uma discuss o pol tica e pedag gica da a o educativa Disto decorre que um projeto de curso superior a dist ncia precisa de forte compromisso institucional em termos de garantir o processo de forma o que contemple a d
171. Tendo o estudante como centro do processo educacional um dos pilares para garantir a qualidade de um curso a dist ncia a interatividade entre professores tutores e estudantes Hoje um processo muito facilitado pelo avan o das TIC Tecnologias de Informa o e Comunica o Em primeiro lugar um curso superior a dist ncia precisa estar ancorado em um sistema de comunica o que permita ao estudante resolver com rapidez quest es referentes ao material did tico e seus conte dos bem como aspectos relativos orienta o de aprendizagem como um todo articulando o estudante com docentes tutores colegas coordenadores de curso e disciplinas e com os respons veis pelo sistema de gerenciamento acad mico e administrativo Para atender s exig ncias de qualidade nos processos pedag gicos devem ser oferecidas e contempladas prioritariamente as condi es de telecomunica o telefone fax correio eletr nico videoconfer ncia f rum de debate pela Internet ambientes virtuais de aprendizagem etc promovendo uma intera o que permita uma maior integra o entre professores tutores e estudantes Da mesma forma que a intera o entre professor estudante tutorestudante e professor tutor deve ser privilegiada e garantida a rela o entre colegas de curso tamb m necessita de ser fomentada Principalmente em um curso a dist ncia esta uma pr tica muito valiosa capaz de contribuir para evitar o isolamento e manter um proc
172. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA J LIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CI NCIAS E LETRAS FCL CAMPUS DE ARARAQUARA PROGRAMA DE P S GRADUA O EM LINGU STICA E L NGUA PORTUGUESA DINTER UFMA IFMA LUCIANA ROCHA CAVALCANTE A ORALIDADE NOS CURSOS A DIST NCIA DE LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITA O EM L NGUA ESTRANGEIRA UMA AN LISE DISCURSIVA ARARAQUARA SP 2011 LUCIANA ROCHA CAVALCANTE A ORALIDADE NOS CURSOS A DIST NCIA DE LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITA O EM L NGUA ESTRANGEIRA UMA AN LISE DISCURSIVA Tese apresentada ao Programa de P s Gradua o em Lingu stica e L ngua Portuguesa da Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho como requisito para a obten o do t tulo de Doutor em Lingu stica e L ngua Portuguesa Orientadora Prof Dr Ucy Soto Linha de Pesquisa Ensino Aprendizagem de L nguas Bolsa CAPES Araraquara SP 2011 Cavalcante Luciana Rocha A oralidade nos cursos a dist ncia de Licenciatura em Letras com habilita o em L ngua Estrangeira uma an lise discursiva Luciana Rocha Cavalcante 2011 323 f 30 cm Tese Doutorado em Lingu stica e L ngua Portuguesa Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ci ncias e Letras Campus de Araraquara Orientador Ucy Soto l Oralidade 2 Concep o de l ngua gem 3 Discurso 4 Ensino de l nguas estrangeiras 5 Ensino a dist ncia 6 Sujeito I T tulo MEMBROS COMPONENTES DA
173. a es observamos que a oralidade em condi es de aprendizagem de l ngua encontra se em evid ncia principalmente em dois dos m todos propostos o m todo udio lingual e a abordagem ou m todo comunicativo os quais comparadamente apresentam objetivos distintos Esse fato se deve em virtude de esses dois m todos buscarem atrav s de suas t cnicas desenvolver a capacidade do aluno em comunicar se na l ngua alvo O primeiro atrav s da forma o de novos h bitos lingu sticos e o segundo na capacidade de produzir enunciados lingu sticos de acordo com a inten o de comunica o pedir permiss o por exemplo e conforme a situa o de comunica o Esses m todos portanto ser o utilizados por n s para a avalia o dos corpora elencados Antes necess rio observarmos que poucas vezes aparecem reflex es em torno da no o de sujeito que subjaz todas as pr ticas de linguagem no sentido de entendermos melhor o processo de ensinar e aprender uma l ngua De modo diferente de uma concep o de sujeito cartesiano logoc ntrico na perspectiva discursiva o sujeito pensado como clivado heterog neo Tampouco pensado de base inatista o qual dotado de sentido antes mesmo de sua entrada para o mundo da linguagem Para Bolognini 2007 nessa dimens o os sentidos dos objetos simb licos das estruturas e palavras das l nguas por exemplo existem apenas em fun o de sua rela o com a hist ria A autora cita o
174. a o com o ensino regular ou por diferentes estrat gias de educa o continuada em institui es especializadas ou no ambiente de trabalho Art 41 O conhecimento adquirido na educa o profissional inclusive no trabalho poder ser objeto de avalia o reconhecimento e certifica o para prosseguimento ou conclus o de estudos Par grafo nico Os diplomas de cursos de educa o profissional de n vel m dio quando registrados ter o validade nacional 229 Art 42 As escolas t cnicas e profissionais al m dos seus cursos regulares oferecer o cursos especiais abertos comunidade condicionada a matr cula capacidade de aproveitamento e n o necessariamente ao n vel de escolaridade CAP TULO IV Da Educa o Superior Art 43 A educa o superior tem por finalidade estimular a cria o cultural e o desenvolvimento do esp rito cient fico e do pensamento reflexivo Il formar diplomados nas diferentes reas de conhecimento aptos para a inser o em setores profissionais e para a participa o no desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na sua forma o cont nua IIl incentivar o trabalho de pesquisa e investiga o cient fica visando o desenvolvimento da ci ncia e da tecnologia e da cria o e difus o da cultura e desse modo desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive IV promover a divulga o de conhecimentos culturais cient ficos e t cnicos qu
175. a o profissional Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 Art 37 No caso de curso correspondente a profiss o regulamentada a Secretaria abrir prazo para que o respectivo rg o de regulamenta o profissional de mbito nacional querendo ofere a subs dios decis o do Minist rio da Educa o em sessenta dias 1o Decorrido o prazo fixado no caput a Secretaria abrir prazo para manifesta o do requerente por trinta dias 8 20 Instru do o processo a Secretaria examinar os documentos e decidir o pedido Art 38 O deferimento do pedido de reconhecimento ter como referencial b sico os processos de avalia o do SINAES Art 39 O resultado insatisfat rio da avalia o do SINAES enseja a celebra o de protocolo de compromisso na forma do arts 60 e 61 Par grafo nico Expirado o prazo do protocolo de compromisso sem o cumprimento satisfat rio das metas nele estabelecidas ser instaurado processo administrativo de cassa o de autoriza o de funcionamento na forma do art 63 inciso II 268 Art 40 Da decis o caber recurso administrativo ao CNE no prazo de trinta dias Subse o III Da Renova o de Reconhecimento Art 41 A institui o dever protocolar pedido de renova o de reconhecimento ao final de cada ciclo avaliativo do SINAES junto Secretaria competente devidamente instru do no prazo previsto no 70 do art 10 10 O pedido de renova o de reconhecime
176. a o superior que contemple a oferta de cursos e programas a dist ncia V estatuto da universidade ou centro universit rio ou regimento da institui o isolada de educa o superior VI projeto pedag gico para os cursos e programas que ser o ofertados na modalidade a dist ncia VII garantia de corpo t cnico e administrativo qualificado VIII apresentar corpo docente com as qualifica es exigidas na legisla o em vigor e preferencialmente com forma o para o trabalho com educa o a dist ncia IX apresentar quando for o caso os termos de conv nios e de acordos de coopera o celebrados entre institui es brasileiras e suas co signat rias estrangeiras para oferta de cursos ou programas a dist ncia X descri o detalhada dos servi os de suporte e infra estrutura adequados realiza o do projeto pedag gico relativamente a a instala es f sicas e infra estrutura tecnol gica de suporte e atendimento remoto aos estudantes e professores b laborat rios cient ficos quando for o caso 248 c p los de educa o a dist ncia entendidos como unidades operativas no Pa s ou no c p lo de apoio presencial a unidade operacional no Pa s ou no exterior para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedag gicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a dist ncia Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 d bibliotecas adequadas inclusive com a
177. a o superior tecnol gica e de cursos superiores de tecnologia IX celebrar protocolos de compromisso na forma dos arts 60 e 61 e X aplicar as penalidades previstas na legisla o de acordo com o disposto no Cap tulo III deste Decreto 40 Secretaria de Educa o a Dist ncia compete ERRE processes mondos da cduca o a distancia Il exarar parecer sobre os pedidos de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos de educa o a dist ncia no que se refere s tecnologias e processos pr prios da educa o a dist ncia instruir e exarar parecer nos processos de credenciamento e recredenciamento de institui es espec fico para oferta de educa o superior a dist ncia promovendo as dilig ncias necess rias Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 Il instruir e decidir os processos de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos superiores a dist ncia promovendo as dilig ncias necess rias Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 Ill propor ao CNE compartilhadamente com a Secretaria de Educa o Superior e a Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica diretrizes para a elabora o pelo INEP dos instrumentos de avalia o para credenciamento de institui es espec fico para oferta de educa o superior a dist ncia IV estabelecer diretrizes compartilhadamente com a Secretaria de Educa o Superior
178. a tica e compromisso com a cidadania dominar a l ngua nacional e as estruturas narrativas e expositivas aplic veis s mensagens jornal sticas abrangendo se leitura compreens o interpreta o e reda o dominar a linguagem jornal stica apropriada aos diferentes meios e modalidades tecnol gicas de comunica o Rela es P blicas desenvolver pesquisas e auditorias de opini o e imagem realizar diagn sticos com base em pesquisas e auditorias de opini o e imagem elaborar planejamentos estrat gicos de comunica o institucional estabelecer programas de comunica o estrat gica para cria o e manuten o do relacionamento das institui es com seus p blicos de interesse coordenar o desenvolvimento de materiais de comunica o em diferentes meios e suportes voltados para a realiza o dos objetivos estrat gicos do exerc cio da fun o de Rela es P blicas dominar as linguagens verbais e audiovisuais para seu uso efetivo a servi o dos programas de comunica o que desenvolve identificar a responsabilidade social da profiss o mantendo os compromissos ticos estabelecidos assimilar criticamente conceitos que permitam a compreens o das pr ticas e teorias referentes s estrat gias e processos de Rela es P blicas Radialismo gerar produtos audiovisuais em suas especialidades criativas como escrever originais ou roteiros para realiza o de projetos audiovisuais adapt
179. a Lembra que o autor n o correlaciona a defini o de enunciado com a de l ngua Ambos n o est o no mesmo n vel de exist ncia A l ngua um sistema de constru o para enunciados poss veis idem p 25 6 Foucault trabalha a no o de enunciado segundo Gregolin vinculada fun o enunciativa e assim portanto tendo a caracter stica essencial o n vel enunciativo Para Foucault 2008 p 110 a fun o enunciativa mostrando assim que n o pura e simples constru o de elementos pr vios n o pode se exercer sobre uma frase ou proposi o em estado livre N o basta dizer uma frase nem mesmo basta diz la em uma rela o determinada com um campo de objetos ou em uma rela o determinada com um sujeito para que haja enunciado para que se trate de um enunciado preciso relacion la com todo um campo adjacente Ou antes visto que n o se trata de uma rela o suplementar que vem se imprimir sobre as outras n o se pode dizer uma frase n o se pode fazer com que ela chegue a uma exist ncia de enunciado sem que seja utilizado um espa o colateral um enunciado tem sempre margens povoadas de outros enunciados H uma rela o muito especial entre o enunciado e o que ele enuncia destaca Gregolin 2004 p 26 embasada nos postulados de Foucault Avalia ainda que a rela o vai al m daquela gramatical l gica ou sem ntica entre eles h uma 57 rela o que env
180. a as quais segundo eles precisam ser mais eficientes ideais para o desenvolvimento de atividades Isso demonstra que o sistema tem fragilidades que necessitam ser repensadas para uma efetiva pr tica educacional com maior disponibilidade desses recursos para a realiza o de atividades que demandem a utiliza o de imagem som e movimento importantes para o desenvolvimento de todas as habilidades lingu sticas mas no caso espec fico da oralidade de LE nos Cursos de Letras a dist ncia Um segundo item abordado pelos tutores faz refer ncia lentid o da oferta de cursos a dist ncia possivelmente pela restrita divulga o de sua exist ncia atrav s de iniciativas governamentais ou particulares A grande popula o talvez n o tenha conhecimento dessa alternativa de educa o principalmente aqueles que n o disp em de tempo integral para sua escolariza o Essa lentid o dos cursos a dist ncia alcan arem um p blico maior deve se tamb m ao fato de haver na sociedade certo tabu em rela o modalidade a dist ncia aspecto apontado pelos pr prios tutores da EaD Fato que remete qui a uma heran a cultural cuja refer ncia a educa o presencial conceituada como a que forma com qualidade e que tem credibilidade no mercado de trabalho Ainda destacada pelos tutores a necessidade de serem postas em pr tica atividades para o desenvolvimento tanto da habilidade oral quanto escrita por serem segundo eles
181. a como tendo a fun o de exprimir sentido tornando se um objeto do qual uma ci ncia pode descrever o seu funcionamento P CHEUX 1997 28 Nesse contexto de discuss o a l ngua na condi o de objeto hist rico ideol gico da AD produz se socialmente podendo ser apreendida a partir da an lise dos processos de sua produ o e n o dos seus produtos Desse modo a l ngua possibilita ao homem atribuir significado e intera o num dado contexto hist rico cultural ou seja ela vista na esteira dos estudos do discurso n o dissociada de seus falantes e de seus movimentos das esferas sociais e dos valores ideol gicos Este estudo servir de matriz te rica a partir da qual os dados ser o trabalhados 1 1 Da Linguagem Oral Linguagem Digital O objetivo desta se o vislumbrarmos o caminho pelo qual passeou a linguagem Nesse sentido teremos mais frente a sensa o de viajar por terras j descobertas por esfor os j realizados e por conquistas m nima ou maximamente obtidas Iniciaremos onde tudo come ou depois da cria o divina a fala A espessura do som geradora de fonemas de s labas etc anunciara a oralidade portanto a exist ncia de fala s Uma vez reconhecida a necessidade de registrar essa fala a escrita e o alfabeto surgem Surgem para registrar e transmitir o saber O conhecido e o descoberto por certos povos No princ pio para representar a mem ria religiosa art stica e cultural do
182. a a oralidade no desenho curricular dos cursos de Letras O pesquisador no ato da an lise desses documentos e do projeto pol tico pedag gico dos Cursos de Letras com a habilita o em l ngua estrangeira e dos discursos dos sujeitos envolvidos tem de estar atento ao arquivo aos corpora selecionados Ele dever sempre perguntar se sobre que outros poss veis discursos fundaram aquele que est sendo analisado Para a consecu o das an lises recorremos interpreta o dos discursos de documentos oficiais como LDB 5 692 71 e 9 394 96 Decretos n 2 494 n 2 561 n 5 622 n 5 773 Resolu o n 18 Parecer n 492 e Portaria n 4 059 04 dos projetos pol ticos pedag gicos os quais devem garantir a articula o entre a teoria e a pr tica dos Referenciais de Qualidade para Educa o Superior a dist ncia e tamb m das respostas s indaga es presentes nos question rios e entrevistas direcionados aos Coordenadores do Curso de Letras e os seus Tutores de l nguas estrangeiras Com este desenho propomos realizar uma pesquisa cujos corpora articulados em duas inst ncias leve nos ao entendimento da problem tica da oralidade objeto deste estudo Partindo do pressuposto que a realiza o de uma pesquisa resulta da conflu ncia de dois esfor os o emp rico e o te rico buscamos equilibrar essas dimens es de tal modo que os dados coletados e analisados fossem interpretados a partir de abordagens te
183. a e reflexiva do conhecimento adquirido em comunh o com os objetivos espec ficos os quais enunciam de forma mais coerente com a forma o de um aluno em licenciatura em um curso de Letras conforme abaixo e E12 SD3 a Capacitar o graduando para descrever e justificar as peculiaridades fonol gicas morfol gicas lexicais sint ticas e sem nticas do Ingl s com especial destaque para as varia es regionais e sociodialetais e para as especificidades da norma padr o e E12 SD3 b Possibilitar ao graduando reflex es sobre quest es culturais e ideol gicas envolvidas no ensino aprendizagem da l ngua inglesa e E12 SD3 c Capacitar o graduando para apreender criticamente as obras liter rias n o somente por meio de uma interpreta o derivada do contato direto com elas mas tamb m pela media o de obras de cr tica e de teoria liter rias e E12 SD3 d Possibilitar ao graduando condi es de atuar como professor pesquisador cr tico liter rio revisor de textos roteirista secret rio consultor ombudsman organizador de livros ensa sta relator e tradutor e E12 SD3 e Incentivar o egresso a continuar sua forma o em cursos de P s gradua o e E12 SD3 f Promover a intera o Universidade Comunidade e E12 SD3 g Capacitar o graduando a pesquisar sobre temas relativos aos conhecimentos de outras culturas a partir das contribui es de uma segunda l ngua Em rela o a es
184. a etc O que caracteriza este conjunto de atividades a flexibilidade de carga hor ria semanal com controle do tempo total de dedica o do estudante durante o semestre ou ano letivo Esta flexibilidade hor ria semanal dever permitir a a ado o de um sistema de credita o de horas baseada em decis es espec ficas para cada caso projeto ou atividade espec fica e em fun o do trabalho desenvolvido b nfase em procedimentos de orienta o e ou supervis o pelo docente c amplia o da autonomia do estudante para organizar seus hor rios objetivos e direcionamento O n mero m ximo de horas dedicadas a este tipo de atividades n o pode ultrapassar 20 do total do curso n o inclu das nesta porcentagem de 20 as horas dedicadas ao Trabalho de Conclus o de Curso ou Projetos Experimentais 5 Estrutura do Curso O curso de Comunica o Social pode ser oferecido por cr ditos havendo no entanto aten o para uma sequ ncia equilibrada de conte dos curriculares e acompanhamento planejado da forma o Na oferta seriada importa considerar al m de uma sequ ncia harm nica e l gica a flexibilidade de caminhos alternativos Na organiza o modular dever ser esclarecido o seu modo de inser o na estrutura geral do curso 6 Acompanhamento e Avalia o A avalia o per dica e se realiza em articula o com o Projeto Acad mico do curso sob tr s ngulos a pertin ncia da estrutura do Curso ob
185. a fun o tradicional da escola de tipo human stico cl ssico e tamb m porque a escola tem uma t cnica pr pria no mbito da metodologia do ensino A t cnica em s ntese uma forma did tica de que se utiliza o professor de l nguas estrangeiras quando opta pela exposi o narrativa descri o explana o etc ou interroga o certificar se daquilo que o aluno sabe ou ignora 104 As abordagens para o ensino de idiomas podem ser portanto resumidas em quatro grupos Tradicional ou Cl ssica Estrutural Cognitiva e Comunicativa e cada qual a seu modo vai privilegiar determinada t cnica que conduzir ao objetivo determinado pelo m todo condizente ao conceito de l ngua e concep o de ensino aprendizagem defendida Em busca de uma melhor compreens o dessas abordagens ser apresentada a seguir uma s ntese das principais metodologias que marcaram o ensino aprendizagem de l ngua estrangeira com nfase no lugar ocupado ou n o pela oralidade em cada uma delas 3 1 1 1 Abordagem Tradicional ou Cl ssica A Abordagem Tradicional ou Cl ssica engloba os m todos da Gram tica e Tradu o e da Leitura Caracteriza se pela predomin ncia do ensino da gram tica sendo que o professor conhecedor das peculiaridades do idioma estrangeiro que ensina Nesta vis o tradicionalista a atividade intelectual e o esfor o mental disciplinado e met dico s o os instrumentos usados na concep o cl ssica da aprendizagem
186. a lucratividade atrav s de um maior n mero poss vel de alunos matriculados em seus cursos no caso das IES particulares Em rela o s p blicas o governo tamb m vem defendendo uma pol tica de expans o do ensino atrav s do aumento de vagas ofertadas nos cursos presenciais ou n o com o objetivo de democratizar a educa o superior como o caso do REUNI Programa de Apoio ao Plano de Reestrutura o e Expans o das Universidades Federais do PROUNI Programa Universidade para Todos e tamb m por meio da Universidade Aberta do Brasil UAB com a cria o de v rios polos em todo pa s inclusive em regi es at ent o desprivilegiadas Ainda no que se refere ao aspecto pedag gico dos cursos de Letras a dist ncia podemos destacar a rela o entre a pr tica dos tutores e as ferramentas por eles utilizadas as quais propiciam ou deveriam propiciar maior interatividade entre a tutoria e seus alunos O formato dos cursos a dist ncia disp e de uma grande variedade de ferramentas para a realiza o de atividades s ncronas e ass ncronas desta forma chama nos a aten o o relato dos tutores que evidenciam a utiliza o mais frequente dos recursos ass ncronos tais como f rum e e mails o que determina maior utiliza o de atividades que disp em de maior flexibilidade de execu o pelos alunos e maior autonomia da aprendizagem Logo em seguida em um crit rio de ordem hier rquica os tutores dizem serem os chats e a
187. a obras servi os e aquisi es em geral de acordo com os recursos alocados pelo respectivo Poder mantenedor IV elaborar seus or amentos anuais e plurianuais V adotar regime financeiro e cont bil que atenda s suas peculiaridades de organiza o e funcionamento VI realizar opera es de cr dito ou de financiamento com aprova o do Poder competente para aquisi o de bens im veis instala es e equipamentos VII efetuar transfer ncias quita es e tomar outras provid ncias de ordem or ament ria financeira e patrimonial necess rias ao seu bom desempenho 2 Atribui es de autonomia universit ria poder o ser estendidas a institui es que comprovem alta qualifica o para o ensino ou para a pesquisa com base em avalia o realizada pelo Poder P blico Art 55 Caber Uni o assegurar anualmente em seu Or amento Geral recursos suficientes para manuten o e desenvolvimento das institui es de educa o superior por ela mantidas Art 56 As institui es p blicas de educa o superior obedecer o ao princ pio da gest o democr tica assegurada a exist ncia de rg os colegiados deliberativos de que participar o os segmentos da comunidade institucional local e regional Par grafo nico Em qualquer caso os docentes ocupar o setenta por cento dos assentos em cada rg o colegiado e comiss o inclusive nos que tratarem da elabora o e modifica es estatut rias e re
188. a pelo Decreto n 6 303 de 2007 Art 61 O protocolo de compromisso dever conter o diagn stico objetivo das condi es da institui o Il os encaminhamentos processos e a es a serem adotados pela institui o com vistas supera o das dificuldades detectadas II a indica o expressa de metas a serem cumpridas e quando couber a caracteriza o das respectivas responsabilidades dos dirigentes IV o prazo m ximo para seu cumprimento e V a cria o por parte da institui o de educa o superior de comiss o de acompanhamento do protocolo de compromisso 10 A celebra o de protocolo de compromisso suspende o fluxo do processo regulat rio at a realiza o da avalia o que ateste o cumprimento das exig ncias contidas no protocolo Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 8 20 Na vig ncia de protocolo de compromisso poder ser aplicada a medida prevista no art 11 30 motivadamente desde que no caso espec fico a medida de cautela se revele necess ria para evitar preju zo aos alunos Art 62 Esgotado o prazo do protocolo de compromisso a institui o ser submetida a nova avalia o in loco pelo INEP para verificar o cumprimento das metas estipuladas com vistas a altera o ou manuten o do conceito 1o O INEP expedir relat rio de nova avalia o Secretaria competente vedadas a celebra o de novo protocolo de compromisso 273 20 A
189. a tiveram como sujeitos Coordenadores dos Cursos de Letras na modalidade a dist ncia e tutores envolvidos com o processo de ensino de l nguas estrangeiras tendo em alguns casos o e mail como meio de comunica o e em outros a nossa presen a para a coleta dos dados Ap s defini o das quest es da pesquisa e dos textos escolhidos para a an lise no caso documentos o que n o exigiu transcri o entretanto houve necessidade de tra ar uma codifica o para ler o n vel de variabilidade e de regularidade dos itens selecionados entre os textos o que constituiu a an lise propriamente dita a qual foi avaliada pelo teste de fidedignidade e de validade at a descri o minuciosa das caracter sticas de sua organiza o A organiza o dos dados o mapeamento das informa es dispon veis ou seja a consolida o do estudo aconteceu atrav s de di logos m ltiplos com o material para que em seguida esses dados fossem arguidos a partir das defini es contidas no marco te rico Buscamos identificar o que era relevante e o que era acess rio em termos do que quer amos investigar A an lise final resultou da confronta o entre as categorias de an lise aquelas constru das a priori e das 24 categorias espec ficas aquelas que emergiram no processo de desvelamento do objeto em investiga o Optamos pela An lise do Discurso como tratamento anal tico desses documentos pois esta teoria reconhece que cada um l o mundo ou
190. aD exige do aluno flexibilidade e disciplina para realizar as tarefas sem entretanto ter um algu m pressionando Essa depend ncia compromete o desenvolvimento da oralidade pois o aluno que em vez de buscar os recursos da Internet para praticar tal habilidade fica aguardando comandos direcionados e datas pr estabelecidas para entrega de tarefas a fim de realizar apenas atividades planejadas Acreditamos que esse comportamento talvez seja oriundo da cultura paternalista da educa o brasileira que raramente exige do aluno dom nio do seu aprender e conscientiza o de que ele co respons vel pelo seu desempenho No caso espec fico desta pesquisa mostramos que o desenvolvimento da produ o oral fica comprometido pois o aluno que deveria ter uma postura aut noma para selecionar quais recursos da Internet fazer uso para o desenvolvimento de sua habilidade oral em LE acaba n o colocando em pr tica esse princ pio fundamental da EaD perdendo assim a oportunidade de adquirir e ou de aprimorar seus conhecimentos Um terceiro fator apontado pelos tutores diz respeito posi o secund ria do ouvir e do falar em rela o ao lugar da leitura e da escrita que est o situados com certa vantagem nesse processo Tais fatos acontecem no contexto da EaD 197 principalmente durante o cumprimento das atividades s ncronas que muitas vezes s o inviabilizadas de realiza o por motivo de pend ncias tecnol gicas o que determina
191. abelece os princ pios da educa o e os deveres do Estado em rela o educa o escolar p blica definindo as responsabilidades em regime de colabora o entre a Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios Nesse texto o Ensino Superior de compet ncia da Uni o podendo ser oferecido por Estados e Munic pios desde que estes j tenham atendido os n veis pelos quais respons vel em seu conjunto Uni o cabe autorizar e fiscalizar as institui es privadas de ensino superior e a educa o a dist ncia deve atender aos alunos em tempos e espa os diversos com a utiliza o de meios e tecnologias de informa o e comunica o Entendida neste estudo como enunciado a LDB de 1996 se articula a outros discursos e dessa forma poss vel identificar di logos desse texto com vis es de governo em que a democracia tende a ser o resultado de um sistema global de telecomunica es que monitora e torna mais democr tica a natureza dos processos governamentais Tamb m poss vel identificar na legisla o discursos relacionados aos novos paradigmas educacionais que prop em a educa o n o como blocos de conhecimentos d spares mas como uma malha complexa de saberes Nesse caso a educa o pauta se no conhecimento em rede e em uma rede de conhecimentos da qual os meios de comunica o s o elementos fundamentais 72 Do ponto de vista econ mico incurso nesse discurso h o princ pio da revolu o d
192. abilidade oral no seu entendimento Justifique 209 18 Voc percebe que o aluno de Letras LE EaD sente falta de maior contato com a LE para o desenvolvimento da oralidade digo de mais oportunidades para ouvir e falar a l ngua estrangeira em estudo Justifique sua resposta 19 Como voc avalia a utiliza o da educa o a dist ncia como modalidade de ensino aprendizagem de l nguas estrangeira em cursos de Letras especificamente no que diz respeito ao desenvolvimento da habilidade oral do aluno 20 Voc acha que o educa o a dist ncia de LE nos cursos de Letras tem favorecido o desenvolvimento da habilidade oral de forma a permitir a intera o do aluno em situa es comunicativas de uso Justifique Obrigada 210 AP NDICE B Question rio Il Aplicado com Tutores de LE Caro a Tutor a Sou Luciana Cavalcante professora de ingl s do Curso de Letras da Universidade Federal do Maranh o matr cula SIAPE 1086108 No presente momento sou doutoranda do programa de P s gradua o Interinstitucional DINTER uma parceria entre a Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho campus de Araraquara UNESP Universidade Federal do Maranh o UFMA e o Centro Federal de Educa o Tecnol gica do Maranh o CEFET MA A pesquisa de doutorado que ora se encontra em fase de coleta de dados tem como prop sito investigar a problem tica da oralidade nos cursos de Letras LE na modalidade de educa
193. ada com Coordenadores de LE 214 AP NDICE D Termo de Consentimento Coordenador Tutor t 218 ANEXO A Documentos Jur dicos e eeeeeeeeeeeeeeeerererrreranes 219 AA Lein O AO 219 Ade Decreto n 2494 spas sons sadia EKRE nr EEE 240 Ao Decreto 2 ira aa E E EE 243 Ad Decreto N DOS oreiro EEE EEE era aens 244 AS Decreto n DM DD era RERE end E ERRER a 255 A6 Poraa n ADS oneri a eea t a eaat 276 A 7 Resolu o CNE CES n 18 aneeeeeeeseneeeesessrrneeserrrrnnnnseerrnnnrernnrnnnnnnnnnnnn nnne 277 PB Parecer CNE CES n 492i anaa 282 A 9 Referenciais de qualidade para a educa o dist ncia 309 Os Anexos est o dispostos em CD que acompanham a tese INTRODU O O meu ingresso no doutorado em 2007 foi motivado pela possibilidade de adquirir novos conhecimentos que pudessem contribuir com a minha pr tica docente Confesso que inicialmente me senti um pouco prisioneira dos meus pr prios limites pois al m de apresentar um projeto e de me submeter a uma entrevista deveria estudar em um tempo recorde uma l ngua estrangeira o franc s com a qual ainda n o tinha tido nenhum contato anterior A aprova o nesta primeira etapa era fundamental para que eu prosseguisse pleiteando uma vaga no doutorado Ap s vencer este primeiro desafio tive a chance de ser aprovada nas demais etapas com a oportunidade de ter como linha de pesquisa o Ensino Aprendizagem
194. ade discursivo ideol gica distinta sua pr pria concep o de autor e destinat rio A distin o que Bakhtin 2003 faz dos g neros do discurso n o est assentada na sua diferen a funcional mas sim fundamentada na diferencia o hist rica ancorada na concep o socioideol gica da linguagem tendo como crit rio de agrupamento a diferencia o que estabelece entre as ideologias do cotidiano e as ideologias estabilizadas e formalizadas Dessa forma os contextos de cada documento e as suas formas de enuncia o atualizados pela mem ria reproduzem as condi es de produ o e fornecem os indicadores para a an lise de como a oralidade vem sendo concebida por esse discurso no que diz respeito ao ensino de LE nos cursos de Licenciatura em Letras a dist ncia O primeiro g nero do discurso imprescind vel a este estudo a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional doravante LDB respons vel pela regulamenta o do sistema nacional de educa o e pelo estabelecimento das diretrizes e bases da educa o nacional A LDB n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 assinada durante o mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso cujo ministro da Educa o era Paulo Renato Souza regula em seu artigo 80 a implanta o e o desenvolvimento de programas na modalidade a dist ncia em todos os n veis de ensino A referida LDB entra em vigor no final dos anos 90 e princ pio do novo mil nio momento em que o Brasil e o mundo sofrem
195. ag gico do curso incluindo n mero de alunos turnos e demais elementos acad micos pertinentes IIl rela o de docentes constante do cadastro nacional de docentes e IV comprovante de disponibilidade do im vel 20 Os cursos autorizados nos termos deste Decreto ficam dispensados do cumprimento dos incisos Il e IV devendo apresentar apenas os elementos de atualiza o dos documentos juntados por ocasi o da autoriza o 30 A Secretaria competente considerar para fins regulat rios o ltimo relat rio de avalia o dispon vel no SINAES 40 Caso considere necess rio a Secretaria solicitar ao INEP realiza o de nova avalia o in loco Art 36 O reconhecimento de cursos de gradua o em direito e em medicina odontologia e psicologia dever ser submetido respectivamente manifesta o do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ou do Conselho Nacional de Sa de 10 O prazo para manifesta o prevista no caput de sessenta dias prorrog vel por igual per odo Renumerado do par grafo nico pelo Decreto n 6 303 de 2007 20 Nos processos de reconhecimento dos cursos de licenciatura e normal superior o Conselho T cnico Cient fico da Educa o B sica da Funda o Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior CAPES poder se manifestar aplicando se no que couber as disposi es procedimentais que regem a manifesta o dos conselhos de regulament
196. agem centrados na auto aprendizagem e com a media o de recursos did ticos organizados em diferentes suportes de informa o que utilizem tecnologias de comunica o remota o 2 Poder o ser ofertadas as disciplinas referidas no caput integral ou parcialmente desde que esta oferta n o ultrapasse 20 vinte por cento da carga hor ria total do curso o 3 As avalia es das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput ser o presenciais o 4 A introdu o opcional de disciplinas previstas no caput n o desobriga a institui o de ensino superior do cumprimento do disposto no art 47 da Lei no 9 394 de 1996 em cada curso superior reconhecido o Art 2 A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior dever incluir m todos e pr ticas de ensino aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informa o e comunica o para a realiza o dos objetivos pedag gicos bem como prever encontros presenciais e atividades de tutoria Par grafo nico Para os fins desta Portaria entende se que a tutoria das disciplinas ofertadas na modalidade semi presencial implica na exist ncia de docentes qualificados em n vel compat vel ao previsto no projeto pedag gico do curso com carga hor ria espec fica para os momentos presenciais e os momentos a dist ncia o Art 3 As institui es de ensino superior dever o comunicar as modifica es efetuadas em projetos pedag gicos Secretar
197. ainda n o ter um poder de persuas o e convencimento do seu valor perante o p blico alvo composto por pessoas que buscam capacita o pessoal e profissional as quais preenchem parte do seu tempo trabalhando e n o disp em de hor rios fixos para frequentar um curso superior na modalidade presencial de igual modo aquelas que n o t m condi o de se deslocarem at uma institui o de ensino Contudo importante ressaltar que o emprego das tecnologias de informa o s satisfat rio na medida em que h uma profunda reflex o te rico cient fica que vise compreens o do processo de ensino aprendizagem de l nguas Destacamos nesse contexto o lugar da oralidade assunto do nosso pr ximo cap tulo 96 CAP TULO 3 ORALIDADE NAS ABORDAGENS METODOS E T CNICAS DE ENSINO DE LINGUA ESTRANGEIRA Neste cap tulo abordaremos m todos e t cnicas de ensino de l ngua estrangeira por meio de te ricos cada qual singular em perspectivas de ensino bem como em suas instrumentaliza o e proced ncia para a efetiva o de aprendizagem Destacamos que as abordagens realizadas ou em realiza o t m seus procedimentos e objetivos sempre em prol de efetivo ensino aprendizagem de LE Ademais trataremos da oralidade como ve culo da mem ria diz vel no lugar que ela ocupa no ensino de LE 3 1 O Ensino de L nguas Estrangeiras um passeio hist rico A voz humana um fen meno que se apresenta de diversas formas tais como o
198. ais que ofere am tutoria a dist ncia e tutoria presencial A tutoria a dist ncia atua a partir da institui o mediando o processo pedag gico junto a estudantes geograficamente distantes e referenciados aos p los descentralizados de apoio presencial Sua principal atribui o deste profissional o esclarecimento de d vidas atrav s f runs de discuss o pela Internet pelo telefone participa o em videoconfer ncias entre outros de acordo com o projeto pedag gico O tutor a dist ncia tem tamb m a responsabilidade de promover espa os de constru o coletiva de conhecimento selecionar material de apoio e sustenta o te rica aos conte dos e frequentemente faz parte de suas atribui es participar dos processos avaliativos de ensino aprendizagem junto com os docentes A tutoria presencial atende os estudantes nos p los em hor rios pr estabelecidos Este profissional deve conhecer o projeto pedag gico do curso o material did tico e o conte do espec fico dos conte dos sob sua responsabilidade a fim de auxiliar os estudantes no desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo fomentando o h bito da pesquisa esclarecendo d vidas em rela o a conte dos espec ficos bem como ao uso das tecnologias dispon veis Participa de momentos presenciais obrigat rios tais como avalia es aulas pr ticas em laborat rios e est gios supervisionados quando se aplicam O tutor presencial deve manter se em permanent
199. al prepara o profissional atualizada de acordo com a din mica do mercado de trabalho percep o de diferentes contextos interculturais utiliza o dos recursos da inform tica dom nio dos conte dos b sicos que s o objeto dos processos de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e m dio dom nio dos m todos e t cnicas pedag gicas que permitam a transposi o dos conhecimentos para os diferentes n veis de ensino 136 O resultado do processo de aprendizagem dever ser a forma o de profissional que al m da base espec fica consolidada esteja apto a atuar interdisciplinarmente em reas afins Dever ter tamb m a capacidade de resolver problemas tomar decis es trabalhar em equipe e Parecer CES 492 2001 31 comunicar se dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes que comp em a forma o universit ria em Letras O profissional de Letras dever ainda estar compromissado com a tica com a responsabilidade social e educacional e com as consequ ncias de sua atua o no mundo do trabalho Finalmente dever ampliar o senso cr tico necess rio para compreender a import ncia da busca permanente da educa o continuada e do desenvolvimento profissional ANEXO A8 E9 Referenciais de Qualidade para Educa o Superior a Dist ncia ESD N o h um modelo nico de educa o dist ncia Os programas podem apresentar diferentes desenhos e m ltiplas comb
200. al a disponibilidade de biblioteca laborat rio de inform tica com acesso a Internet de banda larga sala para secretaria laborat rios de ensino quando aplicado salas para tutorias salas para exames presenciais cujas caracter sticas est o descritas a seguir As bibliotecas dos p los devem possuir acervo atualizado amplo e compat vel com as disciplinas dos cursos ofertados Seguindo a concep o de amplitude de meios de comunica o e informa o da educa o a dist ncia o material oferecido na biblioteca deve ser disponibilizado em diferentes m dias E importante tamb m que a biblioteca esteja 321 informatizada permitindo que sejam realizadas consultas on line solicita o virtual de empr stimos dos livros entre outras atividades de pesquisa que facilitem o acesso ao conhecimento Al m disso a biblioteca deve dispor em seu espa o interno de salas de estudos individuais e em grupo O laborat rio de inform tica que pode ser composto de mais de uma unidade desempenha papel primordial nos cursos a dist ncia e precisa estar equipado de forma que permita com aux lio de uma ambiente virtual de aprendizagem projetado para o curso a intera o do estudante com outros estudantes docentes coordenador de curso e com os respons veis pelo sistema de gerenciamento acad mico e administrativo do curso Al m de locus para a realiza o de tutorias presenciais o laborat rio deve ser de livre acesso para permitir que os
201. algumas outras caracter sticas do pensamento Ong 1998 em seu estudo cita algumas dessas diversas caracter sticas Destaca inicialmente que o pensamento oral mais aditivo que subordinativo mais agregativo que anal tico como consequ ncia mais redundante e pouco original O autor ainda aponta como caracter stica do pensamento oral o car ter conservativo e tradicionalista como forma de perpetuar o conhecimento para as novas gera es inibindo assim a experimenta o intelectual Desse modo salienta que as culturas orais n o gastam energias com novas especula es a mente utilizada predominantemente para conservar Nesse estudo o pesquisador defende que o pensamento oral mais emp tico e participativo mais organizado desinteressado das defini es abstratas as palavras adquirem seu significado no contexto em que s o expressas incluindo os gestos as inflex es vocais a express o facial etc Ademais aponta como caracter stica ltima do pensamento oral o fato de ser mais situacional e concreto do 32 que abstrato permanecendo o mais pr ximo poss vel do mundo cotidiano da vida humana Nas sociedades orais os pensamentos s o organizados de forma equilibrada em fun o do presente possibilitando o apagamento de mem rias que n o t m relev ncia para a viv ncia imediata com tend ncia a usar conceitos que perten am a quadros de refer ncia situacional presentes no seu dia a dia Ainda vale ressaltar q
202. alidade mas n o imposs vel e mesmo que aquele aluno que ap s dez semestres se forme mesmo que ele n o tenha atingido o n vel de profici ncia oral ideal ele com certeza vai estar muito melhor do que se ele tivesse feito um desses outros cursos oferecidos por certas institui es particulares mesmo presencialmente consenso por parte dos coordenadores que o desenvolvimento da habilidade de ouvir e falar em um idioma estrangeiro em um ambiente de educa o a dist ncia demande maior dedica o interesse por parte dos alunos o que n o o impossibilita de adquirir tal profici ncia Entretanto reconhecem que mais f cil trabalhar as habilidades de ler e escrever nesse contexto por disporem de recursos mais acess veis ou seja n o dependerem da conex o em um momento pr determinado n o serem interrompidos por interfer ncias de ordem t cnica e por serem atividades realizadas de forma ass ncrona o que facilita a postagem das tarefas de acordo com a disponibilidade de tempo do aluno claro que obedecendo as datas estabelecidas pelos seus tutores para execu o dessas atividades A valoriza o da escrita talvez pela sua maior aplicabilidade nesse contexto de ensino aprendizagem de uma LE faz com que a oralidade n o seja exercitada at mesmo em atividades que demandam o desenvolvimento da habilidade do aluno de compreender e de se expressar em um novo idioma como enunciado pelos coordenadores abaixo C5 Voc
203. am as propostas educacionais conforme as transforma es sociais e hist ricas ocorridas no desenvolvimento do sistema capitalista Para compreendermos como esses paradigmas econ micos o fordismo e o p s fordismo influenciaram a educa o especificamente no crescimento da educa o a dist ncia no Brasil desde os cursos por correspond ncia at a primeira legisla o Lei n 5 692 71 que regulamentou a oferta desses cursos necess rio se faz caracterizar os princ pios que nortearam os referidos paradigmas econ micos O fordismo foi um modelo dominante durante o s culo XX e para Peters apud BELLONI 2006 era caracterizado fundamentalmente pela racionaliza o pela divis o do trabalho e pela produ o de massa O industrialismo inspirava as a es do estado provid ncia fazendo com que os servi os p blicos fossem tamb m organizados em bases fordistas ou seja de modo racionalizado e planejado em larga escala em massa BELLONI 2006 p 13 Nesse sentido o estilo fordista de produ o em larga escala conforme Belloni 2006 influenciou os modelos de educa o a dist ncia pois no contexto da sociedade industrial capitalista era necess rio qualificar uma grande quantidade de m o de obra para a ind stria que crescia de forma acelerada Adverte o referido Belloni 2006 fala da influ ncia dos paradigmas fordismo e p s fordismo na EaD a partir das an lises comparativas que Otto Peters re
204. am sobre aspectos negativos da profiss o no Brasil como os baixos sal rios a desvaloriza o da carreira a viol ncia em sala de aula e muitos outros O 11 centra se em ponto t o em voga no presente e alvo de revisita o a volumes e cole es O livro did tico sua qualidade bem como o embasamento te rico e pr tico que o sustenta motiva profissionais a estarem atentos no uso e a necessidade atual de foco na sua produ o Esse outro vasto campo que contempla o mercado de trabalho na rea de Letras A elabora o de planos e sua 166 execu o por meio da utiliza o de livros did ticos em sala de aula exigem adequa o ao contexto do discente Aspectos de mudan as e variantes de sujeitos aprendizes requerem investiga o para bom plano educacional tendo em vista o desenvolvimento de aptid es para a precis o da pesquisa do ensino e da extens o Subjacente a este objetivo temos o discurso da diversidade que prega a valoriza o das diferen as no ensino Por fim outro objetivo elencado como diferenciador visto em 12 Primeiramente destacado como a Institui o formadora v o acad mico em forma o Professor pesquisador requer aten o de Curso de Licenciatura que proporcione o conhecimento de distintas concep es na rea pr ticas pedag gicas voltadas para a es educativas escolares centradas no sujeito envolvido em situa o de ensino e aprendizagem H uma aten o nesta SD em materializ
205. ando assessorias nos setores pol ticos culturais em rg os governamentais organiza es n o governamentais etc e E16 SD6 6 Preparar o profissional para buscar novas alternativas educacionais enfrentando como desafio as dificuldades do magist rio e E16 SD6 11 Habilitar o aluno a elaborar programas de ensino e material did tico adequados realidade do aluno e E16 SD6 12 Implementar a concep o de professor pesquisador de sua pr tica como ve culo de reformula o de concep es rupturas com percep es tradicionais mudan as das a es escolares e das pr ticas pedag gicas de sala de aula Observamos em 5 a forma o em Letras para contribuir com outras reas anunciando pr ticas alternativas sala de aula ao profissional como assessorias a diversos setores e rg os A vis o desta Universidade se pauta nas rela es sociais atuais poss veis de atua o ao graduado Esse objetivo vai ao encontro do objetivo 6 ou seja buscar novas alternativas educacionais para enfrentar dif ceis desafios ao campo do Magist rio Nesse aspecto podemos afirmar que esses objetivos t m em suas bases um discurso capitalista que entende a profiss o n o como uma voca o ou como pregaria a religi o um chamado divino mas como for a de trabalho que gera riqueza Al m disso em 6 ao enunciar sobre os dif ceis desafios ao campo do Magist rio o enunciado traz em si uma rede de outros enunciados que vers
206. aprendizagem Segundo Foucault 2004 a disciplina uma modalidade de poder que emerge entre os fins do s culo XVIII e in cio do s culo XIX que tem como objetivo manobrar espa o tempo e registro de informa es para comandar o funcionamento da sociedade no n vel discursivo Desta forma os Referenciais exercem uma for a coercitiva de controle do funcionamento da educa o a dist ncia Na SD2 a preocupa o estabelecer a relev ncia da op o epistemol gica determinada e esclarecida na proposta de organiza o do curr culo bem como a viabilidade do respectivo desenvolvimento Nesse par grafo dois aspectos s o centrais a avalia o e os seus instrumentos O uso da tecnologia enfatizado na SD3 quanto educa o de modo geral com destaque para a EaD ao afirmar que o seu uso deve estar apoiado em uma 144 filosofia de aprendizagem que proporcione aos estudantes a oportunidade de interagir de desenvolver projetos compartilhados de reconhecer e respeitar diferentes culturas e de construir o conhecimento BRAS LIA 2007 p 9 Nesse sentido o documento prop e a intera o como principal objetivo do uso da tecnologia Proposta que vai ao encontro com o conceito de l ngua gem defendido pela An lise do Discurso que a concebe como um lugar de intera o humana de intera o comunicativa pela produ o de efeitos de sentido entre interlocutores em uma dada situa o de comunica o e em um contexto
207. ar a fun o de implementa o e reformula o de concep es como rupturas de percep es j n o mais condizentes com fun es educativas como o tipo de sujeito e de sociedade por exemplo Esse objetivo pauta se tanto no acad mico estudante como naquele acad mico j professor atuante em sistema de ensino que a realidade brasileira de muitos professores em forma o Vemos entre os objetivos desse PPP a busca pela constru o de um profissional aut nomo capaz de gerenciar seu saber e produzir recursos de ensino com perspic cia e autonomia Estabelecer habilidades e compet ncias a fim de atingir objetivos planejados para bom curso de Letras requer ir a uma dire o enfatizando que a apropria o de uma compet ncia mais que a simples internaliza o de conte dos factuais ou conceituais e que a mobiliza o de saberes n o deve ser confundida com conhecimento acumulado PERRENOUD 1999 p 148 Para isso a autonomia em contextos ideais de aprendizagem de l ngua estrangeira deveria ser vista como autonomia distribu da isto um aprendiz e seu desejo de autonomia compartilhando sua aprendizagem com outros aprendizes e tomando emprestados os resultados dos outros professores que tamb m s o aut nomos e que oferecem aos alunos algumas escolhas em rela o s atividades de aprendizagem e que aceitam o direito dos aprendizes de questionar e sugerir mudan as na rota de seus cursos t
208. ar originais de terceiros responder pela dire o realiza o e transmiss o de programas audiovisuais editar e finalizar programas anal gicos ou digitais saber como planejar or ar e produzir programas para serem gravados ou transmitidos administrar planejar e or ar estruturas de emissoras ou produtoras dominar as linguagens e g neros relacionados s cria es audiovisuais conceber projetos de cria o e produ o audiovisual em formatos adequados a sua veicula o nos meios massivos como r dio e televis o em formatos de divulga o presencial como v deo e grava es sonoras e em formatos t picos de inser o em sistemas eletr nicos em rede como CDROMs e outros produtos digitais compreender as incid ncias culturais ticas educacionais e emocionais da produ o audiovisual mediatizada em uma sociedade de comunica o assimilar criticamente conceitos que permitam a compreens o das pr ticas e teorias referentes rea audiovisual Cinema ou Cinema e V deo gerar produtos cinematogr ficos em suas especialidades criativas como dire o geral dire o de arte dire o de fotografia argumento e roteiro mont agem edi o anima o continuidade sonoriza o finaliza o e outras atividades relacionadas promover a gera o e dissemina o de produtos cinematogr ficos em suas especialidades de gest o como produ o distribui o exibi o divulga o e outras ativ
209. ara evitar preju zo aos alunos Art 49 Esgotado o prazo para saneamento de defici ncias a Secretaria competente poder realizar verifica o in loco visando comprovar o efetivo saneamento das defici ncias Par grafo nico O Secret rio apreciar os elementos do processo e decidir sobre o saneamento das defici ncias Art 50 N o saneadas as defici ncias ou admitida de imediato a representa o ser instaurado processo administrativo para aplica o de penalidades mediante portaria do Secret rio da qual constar o identifica o da institui o e de sua mantenedora Il resumo dos fatos objeto das apura es e quando for o caso das raz es de representa o Ill informa o sobre a concess o de prazo para saneamento de defici ncias e as condi es de seu descumprimento ou cumprimento insuficiente IV outras informa es pertinentes V consigna o da penalidade aplic vel e VI determina o de notifica o do representado 10 O processo ser conduzido por autoridade especialmente designada integrante da Secretaria competente para a supervis o que realizar as dilig ncias necess rias instru o 20 N o ser deferido novo prazo para saneamento de defici ncias no curso do processo administrativo Art 51 O representado ser notificado por ci ncia no processo via postal com aviso de recebimento por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ci ncia do
210. argens que a cerca Ela n o nica mas diversificada n o neutra mas ideologicamente marcada As palavras evocam uma poca um grupo social e o contexto em que vivem A l ngua n o pode ser analisada como um sistema fechado em si mas a l ngua no mundo com homens falando sendo hist ria e sociedade parte do objeto 51 de an lise j que o discurso visto como objeto s cio hist rico O analista de discurso considera a exterioridade constitutiva da linguagem ou seja considera o sujeito na sua rela o com os demais sujeitos e conforme a condi o de produ o do discurso Segundo Orlandi 2007 a linguagem s faz sentido porque se inscreve sempre na hist ria A AD parte do princ pio de que a ideologia se materializa no discurso e este na l ngua Do mesmo modo n o h discurso sem sujeito nem sujeito sem ideologia E como a linguagem nunca transparente n o cabe ao analista especular sobre sentidos ocultos ou conjeturar acerca das inten es que teria tido o sujeito ao falar mas compreender como um objeto simb lico significa e colocando o dizer em rela o a sua exterioridade buscar elementos no discurso que contribuam para que se identifiquem os processos de significa o Essa exterioridade fundamental An lise do Discurso refere se s chamadas condi es de produ o que compreendem sujeitos e situa o juntamente com mem ria H um contexto mais imediato que se refere s cir
211. as ideias Os signos lingu sticos principalmente os signos verbais se prestam perfeitamente para imotivados ou n o expressar os nossos pensamentos Dessa forma a l ngua por ser viva e estar em movimento caracteriza se por cont nuas transforma es por novo s devir es Assim do interc mbio entre as l nguas culturas surgem altera es que podem provocar mutila es e ou recria es no modo de falar durante os diferentes momentos hist ricos vividos pelo homem Afirma Bakhtin 2002 p 43 46 124 que cada poca e cada grupo social t m seu repert rio de formas de discurso na comunica o s cio ideol gica j que a palavra reflete sutilmente as mais impercept veis altera es da exist ncia social assim a l ngua vive e evolui historicamente na comunica o verbal concreta n o no sistema lingu stico abstrato das formas da l ngua nem no psiquismo individual dos falantes Para Bakhtin 2002 p 127 a l ngua n o uma atividade individual mas um legado hist rico cultural da humanidade portanto n o pode ser criada ou modificada de forma individual Ela s existe em decorr ncia de um contrato coletivo que se estabelece entre pessoas no interior do sistema e sua evolu o acontece Por signo se entende uma unidade de sentido que referencia o objeto para represent lo No nosso caso a palavra que passa a designar o objeto que se tem em mente Na verdade o significante
212. as para os Cursos de Letras integrantes do parecer CNE CES n 492 de 03 de abril de 2001 e estabelecidas pela resolu o CNE n 18 pois estas fixam as metas e os objetivos a serem buscados pelo curso superior em tela O pen ltimo exemplar de g nero discursivo que tamb m constar no rol de documentos a ser interpretado o Projeto Pol tico Pedag gico doravante PPP de Curso de Letras a dist ncia Para Veiga 2002 o PPP um documento que mostra a vis o macro do que a institui o escola pretende ou idealiza fazer seus objetivos metas e estrat gias permanentes tanto as que se referem s suas atividades pedag gicas como s fun es administrativas pertencendo assim tanto ao planejamento quanto gest o escolar Finalmente ser o analisados os question rios e as entrevistas realizados com coordenadores e tutores de L nguas Estrangeiras dos cursos de Letras a dist ncia A escolha do question rio se deu por este ser uma t cnica de investiga o composta por um n mero mais ou menos elevado de quest es apresentadas por escrito s pessoas tendo por objetivo o conhecimento de opini es cren as sentimentos interesses expectativas situa es vivenciadas etc GIL 2006 p 128 Em virtude desse procedimento n o viabilizar a intera o direta entre investigador e inquiridos tentaremos atrav s das respostas coletadas por este instrumento de investiga o consideradas a manifesta o concreta do discu
213. as para valorizar os gloss rios dando pouca aten o ao conte do e s ideias do texto usando as somente para caracterizar a gram tica e os exerc cios de tradu o Em linhas gerais a metodologia do professor tradicional aquela bastante prescritiva no uso das classes gramaticais Koch 1997 e Travaglia 2002 se ocupam de discorrer sobre as diversas concep es de linguagem analisando as A partir das diferen as entre as diversas abordagens poss vel afirmar a partir de Travaglia 2002 que o professor na concep o tradicional tem como princ pio b sico a enuncia o como sendo um ato monol gico individual que n o afetado pelo outro nem pelas circunst ncias que constituem a situa o social em que a enuncia o acontece 2002 p 21 De fato o tradicionalista v na organiza o l gica do pensamento as normas gramaticais do falar e escrever bem O docente cl ssico cr que cada situa o de intera o comunicativa n o se articula com aquele com quem se fala e para que se fala b M todo da Leitura O M todo da Leitura n o caminha muito distante do da Gram tica e Tradu o uma vez que fez sucesso nos anos 30 opondo se aos procedimentos do M todo Direto que conduz ao di logo como meio instrucional O seu diferencial mais importante est nas habilidades para a compreens o de textos ao explorar mais os conte dos e ideias A leitura foi alargada passando a compreender tamb m textos cient ficos
214. as telecomunica es de que fala Moraes 1997 para a qual essa a for a propulsora que vem criando uma gigantesca economia global Nesse sistema a informa o a grande energia que alimenta a economia do s culo XXI Descrever uma formula o como um enunciado consiste para Foucault 2008 em determinar qual a posi o que pode e deve ocupar todo indiv duo para ser seu sujeito j que o sujeito simultaneamente falante e falado porque atrav s dele outros ditos se dizem Nesse aspecto destacam se no enunciado em foco sujeitos que enunciam a partir de lugares jur dicos pol ticos econ micos e educacionais Al m da LDB n 9 394 96 outro fator que contribuiu de forma significativa para a expans o da EaD no Brasil dando os primeiros passos com a implanta o de polos de apoio presencial e cursos de capacita o para professores da educa o b sica foi o F rum das Estatais pela Educa o Nesse F rum foram tra ados quatro linhas b sicas de a o do Minist rio da Educa o com o intuito de potencializar as pol ticas p blicas educacionais promovidas pelo Governo Federal Essas linhas s o citadas por Mota e Filho 2006 p 65 1 incentivo qualidade da educa o b sica com a implanta o do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica FUNDEB e mobiliza o nacional de estados e munic pios para o enfrentamento das dificuldades de aprendizado e valoriza o dos professores 2 reforma
215. asileiro especialmente das matrizes ind gena africana e europ ia 8 5 Na parte diversificada do curr culo ser inclu do obrigatoriamente a partir da quinta s rie o ensino de pelo menos uma l ngua estrangeira moderna cuja escolha ficar a cargo da comunidade escolar dentro das possibilidades da institui o Art 27 Os conte dos curriculares da educa o b sica observar o ainda as seguintes diretrizes a difus o de valores fundamentais ao interesse social aos direitos e deveres dos cidad os de respeito ao bem comum e ordem democr tica II considera o das condi es de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento III orienta o para o trabalho IV promo o do desporto educacional e apoio s pr ticas desportivas n o formais 226 Art 28 Na oferta de educa o b sica para a popula o rural os sistemas de ensino promover o as adapta es necess rias sua adequa o s peculiaridades da vida rural e de cada regi o especialmente conte dos curriculares e metodologias apropriadas s reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural Il organiza o escolar pr pria incluindo adequa o do calend rio escolar s fases do ciclo agr cola e s condi es clim ticas IIl adequa o natureza do trabalho na zona rural Se o Il Da Educa o Infantil Art 29 A educa o infantil primeira etapa da educa o b sica tem como finalidade o
216. ault 2008 p 133 esses elementos s o a um referente ou seja um princ pio de diferencia o b um sujeito no sentido de posi o a ser ocupada c um campo associado isto coexistir com outros enunciados e d uma materialidade espec fica por tratar de coisas efetivamente ditas escritas gravadas em algum tipo de material pass veis de repeti o ou reprodu o ativadas atrav s de t cnicas pr ticas e rela es sociais Nesse sentido o segundo par grafo da Lei 5 692 71 estabelece que 2 Os cursos supletivos ser o ministrados em classes ou mediante a utiliza o de r dios televis o correspond ncia e outros meios de comunica o que permitam alcan ar o maior n mero de alunos um enunciado que apresenta como referente os cursos de supletivo como meio para alcan ar um grande n mero de alunos Como sujeitos que podem enunciar nesse espa o podemos identificar os pol ticos os pedagogos empres rios e outros O campo associado a ele instaurado por discursos como o empresarial o pol tico o jur dico o did tico e muitos outros Como materialidade esse discurso pode se manifestar em textos did ticos propagandas leis na fala de pol ticos de professores e muitos outros Dessa maneira a lei est inserida em uma rede de sentidos que se ap ia nos discursos sobre a educa o Para a melhor compreens o desse enunciado importante ainda observarmos as condi es s cio his
217. avelock 1988 a inven o da escrita constituiu uma etapa decisiva na hist ria ocidental podendo ser considerada uma grande revolu o Para esse autor a hist ria da mente e da linguagem humana pode ser dividida em duas grandes pocas a pr alfab tica e a p s alfab tica Segundo ele o alfabeto afetou a estrutura da linguagem e do pensamento ao substituir o concreto pelo abstrato Na mesma dire o Ong 1998 afirma que nenhum outro sistema de escrita reestruturou o mundo humano de maneira t o dr stica quanto a escrita alfab tica Como toda nova tecnologia a escrita n o poderia deixar de provocar transforma es na consci ncia humana nem de causar mudan as e reestrutura o tanto no pensamento quanto na rela o das pessoas com o mundo Ainda para esse autor as tecnologias constituem se ajudas exteriores que quando interiorizadas apropriadamente pelo homem n o degradam suas vidas mas ao contr rio enriquecem a mente engrandecem o esp rito libertando o intensificando as suas vidas interiores ONG 1998 Ong 1998 citando Plat o no Fredo defende um posicionamento contr rio pois para ele a escrita um produto manufaturado inumano que destr i a mem ria e enfraquece a mente Ainda ao ratificar seu posicionamento critica que a palavra 34 escrita n o pode se defender como a palavra natural falada pois segundo ele o discurso e o pensamento reais sempre existem fundamentalmente em um contexto formado
218. belecimento subjetivo de uma identidade coerente e cont nua com conte dos espec ficos que variam naturalmente de sociedade para sociedade Nessa fase da vida o aprendizado mais do que puramente cognoscitivo ocorrendo em circunst ncias carregadas de alto grau de emo o atrav s principalmente da interioriza o da linguagem pois com ela e por meio dela v rios esquemas motivacionais e interpretativos s o interiorizados com valor institucional definido A linguagem torna se o principal ve culo de transmiss o de informa o de acesso ao mundo efetuada explicitamente pelos pais atrav s de instru es verbais durante atividades di rias assim como atrav s de hist rias que expressam valores culturais Dessa forma por meio da linguagem a crian a tem acesso antes mesmo de aprender a falar a valores a cren as e a regras adquirindo os conhecimentos de Segundo Berger e Luckman 1976 p 175 a socializa o prim ria a primeira socializa o que o indiv duo experimenta na inf ncia e em virtude da qual se torna membro da sociedade 45 sua cultura Nesse sentido diz Lyons 1987 p 293 que as l nguas s podem ser completamente entendidas no contexto das culturas nas quais elas est o encaixadas inextricavelmente assim linguagem e cultura s o estudadas juntas A crian a medida que desenvolve seu sistema sensorial incluindo a vis o e a audi o de forma mais refinada passa a adquirir
219. blico citados nos incisos e Il dever o ser pautados pelos Referenciais de Qualidade para a Educa o a Dist ncia definidos pelo Minist rio da Educa o em colabora o com os sistemas de ensino Art 8 Os sistemas de ensino em regime de colabora o organizar o e manter o sistemas de informa o abertos ao p blico com os dados de 246 credenciamento e renova o de credenciamento institucional Il autoriza o e renova o de autoriza o de cursos ou programas a dist ncia IIl reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos ou programas a dist ncia e IV resultados dos processos de supervis o e de avalia o Par grafo nico O Minist rio da Educa o dever organizar e manter sistema de informa o aberto ao p blico disponibilizando os dados nacionais referentes educa o a distancia CAP TULO II DO CREDENCIAMENTO DE INSTRU ES PARA OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS NA MODALIDADE A DIST NCIA Art 9 O ato de credenciamento para a oferta de cursos e programas na modalidade a dist ncia destina se s institui es de ensino p blicas ou privadas Par grafo nico As institui es de pesquisa cient fica e tecnol gica p blicas ou privadas de comprovada excel ncia e de relevante produ o em pesquisa poder o solicitar credenciamento institucional para a oferta de cursos ou programas a dist ncia de especializa o mestrado IIl doutorado e IV
220. borados pelo INEP VI deliberar por sua C mara de Educa o Superior sobre a exclus o de denomina o de curso superior de tecnologia do cat logo de que trata o art 50 8 30 inciso VII VII aplicar as penalidades previstas no Cap tulo IV deste Decreto VIII julgar recursos nas hip teses previstas neste Decreto IX analisar quest es relativas aplica o da legisla o da educa o superior e X orientar sobre os casos omissos na aplica o deste Decreto ouvido o rg o de consultoria jur dica do Minist rio da Educa o Art 70 No que diz respeito mat ria objeto deste Decreto compete ao INEP realizar visitas para avalia o in loco nos processos de credenciamento e recredenciamento de institui es de educa o superior e nos processos de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos de gradua o e sequenciais Il realizar as dilig ncias necess rias verifica o das condi es de funcionamento de institui es e cursos como subs dio para o parecer da Secretaria competente quando solicitado III realizar a avalia o das institui es dos cursos e do desempenho dos estudantes IV elaborar os instrumentos de avalia o conforme as diretrizes da CONAES V elaborar os instrumentos de avalia o para credenciamento de institui es e autoriza o de cursos conforme as diretrizes do CNE e das Secretarias conforme o caso e VI constituir e ma
221. cad micas do bacharelado e da licenciatura e a sua forma de organiza o modular por cr dito ou seriado O curso de licenciatura dever ser orientado tamb m pelas Diretrizes para a Forma o Inicial de Professores da Educa o B sica em cursos de n vel superior 4 Conte dos Curriculares Os conte dos b sicos e complementares da rea de Hist ria se organizam em torno de 288 1 Conte dos hist rico historiogr ficos e pr ticas de pesquisa que sob diferentes matizes e concep es te rico metodol gicas definem e Pproblematizam os grandes recortes espa otemporais 2 Conte dos que permitam tratamento especializado e maior verticalidade na abordagem dos temas resguardadas as especificidades de cada institui o e dos profissionais que nelas atuam As institui es devem assegurar que o graduando possa realizar atividades acad micas optativas em reas correlatas de modo a consolidar a interlocu o com outras reas de conhecimento 3 Conte dos complementares que forne am instrumenta o m nima permitindo a diferencia o de profissionais da rea tais como atividades pedag gicas fundamentos de arquivologia de museologia gerenciamento de patrim nio hist rico necessariamente acompanhadas de est gio No caso da licenciatura dever o ser inclu dos os conte dos definidos para a educa o b sica as did ticas pr prias de cada conte do e as pesquisas que as embasam 5 Est gios e Atividades Comple
222. caput s o pass veis de recurso ao rg o normativo do respectivo sistema de ensino CAP TULO III DA OFERTA DE EDUCA O DE JOVENS E ADULTOS EDUCA O ESPECIAL E EDUCA O PROFISSIONAL NA MODALIDADE A DIST NCIA NA EDUCA O B SICA Art 18 Os cursos e programas de educa o a dist ncia criados somente poder o ser implementados para oferta ap s autoriza o dos rg os competentes dos respectivos sistemas de ensino Art 19 A matr cula em cursos a dist ncia para educa o b sica de jovens e adultos poder ser feita independentemente de escolariza o anterior obedecida a idade m nima e mediante avalia o do educando que permita sua inscri o na etapa adequada conforme normas do respectivo sistema de ensino CAP TULO IV i DA OFERTA DE CURSOS SUPERIORES NA MODALIDADE A DIST NCIA Art 20 As institui es que det m prerrogativa de autonomia universit ria credenciadas para oferta de educa o superior a dist ncia poder o criar organizar e extinguir cursos ou programas de educa o superior nessa modalidade conforme disposto no inciso do art 53 da Lei n 9 394 de 1996 1 Os cursos ou programas criados conforme o caput somente poder o ser ofertados nos limites da abrang ncia definida no ato de credenciamento da institui o 82 Os atos mencionados no caput dever o ser comunicados Secretaria de Educa o Superior do Minist rio da Educa o 83 O n mero de vagas ou sua altera
223. car seus fundamentos na Pragm tica que apesar de ser ainda uma das ltimas consequ ncias do Estruturalismo definida como sendo a ci ncia do uso lingu stico estuda as condi es que governam a utiliza o da linguagem a pr tica lingu stica FIORIN 2006 p 166 Assim sendo o professor exercita em sala de aula os di logos a fim de que pela intera o social os atos lingu sticos possam se efetivar Os di logos s o recursos que permitem ao aluno dominar o mais poss vel os n veis de registros e de uso Falar corretamente nessa concep o s cio interacionista falar de forma adequada s situa es e aos contextos sociais Observe se ainda que esta concep o est ligada Teoria do Texto Lingu stica Textual e Teoria da Enuncia o correntes lingu sticas da atualidade Por serem importantes para o ensino de idiomas estrangeiros consideremos agora as seguintes abordagens que dar o origem aos respectivos m todos e por conseguinte s t cnicas A frequ ncia de uso desses termos correntemente empregados nas ci ncias que tratam sobre a educa o e o ensino de idiomas estrangeiros conv m ser explicada para que se compreenda em que sentido vem sendo tomados nesta tese Primeiramente para compreendermos o uso do termo abordagem em vez de m todo recorremos a Almeida Filho 1998 p 13 um dos principais teorizadores nacionais a respeito segundo o qual 2 A Pragm tica a ci ncia
224. cervo eletr nico remoto e acesso por meio de redes de comunica o e sistemas de informa o com regime de funcionamento e atendimento adequados aos estudantes de educa o a dist ncia 5 A selicita o de credenciamento da institui o deve vir acompanhada de projeto 8 1 O pedido de credenciamento da institui o para educa o a dist ncia deve vir acompanhado de pedido de autoriza o de pelo menos um curso na modalidade Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 8 2 O credenciamento para educa o a dist ncia que tenha por base curso de p s gradua o lato sensu ficar limitado a esse n vel Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 83 A institui o credenciada exclusivamente para a oferta de p s gradua o lato sensu a dist ncia poder requerer a amplia o da abrang ncia acad mica na forma de aditamento ao ato de credenciamento Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 Art 13 Para os fins de que trata este Decreto os projetos pedag gicos de cursos e programas na modalidade a dist ncia dever o obedecer s diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Minist rio da Educa o para os respectivos n veis e modalidades educacionais prever atendimento apropriado a estudantes portadores de necessidades especiais Ill explicitar a concep o pedag gica dos cursos e programas a dist ncia com apresenta o de a os respectivos curr culo
225. cesso V rios s o os fatores que podem dificultar ou impedir a sua efetiva o Entre esses fatores destacamos o tempo na comunica o mediada por computador CMC uma vez que este pode vir a comprometer o processo de compreens o da mensagem Nas sociedades em rede at o surgimento de ferramentas como o Skype e o MSN o retorno simult neo era comprometido j que as mensagens enviadas por computador eram unidirecionais e completas ou seja elas n o expressavam em si as rea es audiovisuais do receptor no momento em que eram processadas Nas sociedades orais inexistia essa separa o entre locutor e interlocutor de modo que a comunica o requeria a presen a entre os indiv duos o que permitia um retorno visual e auditivo entre o emissor e o receptor de forma sincr nica Outro aspecto dessa nova l gica da comunica o interligada por computadores diz respeito viabilidade de integra o e de articula o simult nea de v rias conversas dependendo das habilidades mentais e da velocidade de digita o 1 Ferramentas que permitem a comunica o simult nea entre interlocutores online 42 dos usu rios Sob este ponto de vista Kenski 2007 p 34 afirma que as redes mais do que uma interliga o de computadores s o articula es gigantescas entre pessoas conectadas com os mais diferentes objetivos Essa coloca o revela que o modelo de intera o mediado pelo computador difere outra vez dos moldes ado
226. ciedade contempor nea em rela o comunica o social PERFIS ESPEC FICOS Os perfis espec ficos resultam das habilita es diferenciadas do campo da Comunica o que se caracteriza por uma abrang ncia sobre diferentes meios linguagens e pr ticas profissionais e de pesquisa e na atualidade por envolver um acelerado dinamismo social e tecnol gico Para assegurar o desenvolvimento hist rico desta rea de forma o estudos e exerc cio profissional ser o desenvolvidas habilita es com uma variedade de perfis espec ficos Estas habilita es definidoras dos perfis espec ficos se organizam conforme as seguintes remissas a mantida a refer ncia b sica s habilita es historicamente estabelecidas jornalismo rela es p blicas publicidade e propaganda radialismo editora o e cinema assim como sua denomina o alternativa cinema e v deo b podem ser criadas nfases espec ficas em cada uma destas habilita es que ser o ent o referidas pela denomina o b sica acrescida de denomina o complementar que caracterize a nfase adotada c podem ser criadas novas habilita es pertinentes ao campo da Comunica o As habilita es referidas nos itens b e c acima ser o reconhecidas como pertinentes ao campo da Comunica o na medida em que contemplem a dimens o e a complexidade tem tica e de objeto de estudo a exist ncia de vincula es profissionais e conceituais com o campo
227. cient fico e cultural quanto regional e nacional Il um ter o do corpo docente pelo menos com titula o acad mica de mestrado ou doutorado III um ter o do corpo docente em regime de tempo integral Par grafo nico facultada a cria o de universidades especializadas por campo do saber Art 53 No exerc cio de sua autonomia s o asseguradas s universidades sem preju zo de outras as seguintes atribui es criar organizar e extinguir em sua sede cursos e programas de educa o superior previstos nesta Lei obedecendo s normas gerais da Uni o e quando for o caso do respectivo sistema de ensino Il fixar os curr culos dos seus cursos e programas observadas as diretrizes gerais pertinentes Ill estabelecer planos programas e projetos de pesquisa cient fica produ o art stica e atividades de extens o IV fixar o n mero de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exig ncias do seu meio V elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em conson ncia com as normas gerais atinentes VI conferir graus diplomas e outros t tulos VII firmar contratos acordos e conv nios VIII aprovar e executar planos programas e projetos de investimentos referentes a obras servi os e aquisi es em geral bem como administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais IX administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no ato de constitui o nas leis
228. como processo cont nuo aut nomo e permanente A pesquisa e a extens o al m do ensino devem articular se neste processo O profissional deve ainda ter capacidade de reflex o cr tica sobre temas e quest es relativas aos conhecimentos lingu sticos e liter rios 2 Compet ncias e Habilidades O graduado em Letras tanto em l ngua materna quanto em l ngua estrangeira cl ssica ou moderna nas modalidades de bacharelado e de licenciatura dever ser identificado por m ltiplas compet ncias e habilidades adquiridas durante sua forma o acad mica convencional te rica e pr tica ou fora dela Nesse sentido visando forma o de profissionais que demandem o dom nio da l ngua estudada e suas culturas para atuar como professores pesquisadores cr ticos liter rios tradutores int rpretes revisores de textos roteiristas secret rios assessores culturais entre outras atividades o curso de Letras deve contribuir para o desenvolvimento das seguintes compet ncias e habilidades dom nio do uso da l ngua portuguesa ou de uma l ngua estrangeira nas suas manifesta es oral e escrita em termos de recep o e produ o de textos reflex o anal tica e cr tica sobre a linguagem como fen meno psicol gico educacional social hist rico cultural pol tico e ideol gico vis o cr tica das perspectivas te ricas adotadas nas investiga es lingu sticas e liter rias que fundamentam sua forma o profission
229. conhecimento passado de gera o a gera o por meio da tradi o Em uma sociedade oral prim ria quase todo o seu acervo cultural quanto sua concep o de espa o e de tempo est o fundados sobre as lembran as dos indiv duos A intelig ncia encontra se muitas vezes identificada com a mem ria sobretudo a auditiva Assim h a necessidade do saber ou fazer ser escutado observado imitado repetido e reiterado para que seja perpetuado assimilado A temporalidade nessas sociedades marcada por um movimento circular de eterno retorno Segundo L vy 2006 a transmiss o de conhecimento ou a passagem do tempo aconteciam atrav s de movimentos de recome o uma vez que n o existia nenhuma maneira de armazenar as representa es verbais para futuras reutiliza es Sem um marco fixo que medisse at que ponto havia altera o nas transmiss es na produ o de novos saberes essas recria es eram determinadas por uma esp cie de devir imemorial ao mesmo tempo un voco e repetitivo Na aus ncia total de qualquer escrita n o h nada fora do pensador nenhum texto que lhe permita produzir a mesma linha de pensamento novamente ou at mesmo verificar se ele fez isso ou n o O pensamento encontra se apoiado em uma cultura oral presa comunica o ausente da possibilidade de registrar o conhecimento adquirido por escrito Nessa situa o a reten o e a recupera o de informa o dependem diretamente da forma com
230. conta das oportunidades de trabalho atuais por outro a escola oferece um ensino baseado em concep es tradicionais que pouco contribuem para preparar o indiv duo para interagir com o seu pr prio texto e os textos produzidos em seu meio social Nesse sentido o papel da linguagem especialmente em contextos de ensino deve ser o de propiciar a constru o de conhecimento e a forma o de leitores e autores cr ticos Cabe portanto Universidade providenciar a forma o de novas profiss es e da mudan a de paradigma de um ensino de transmiss o de conhecimento para um de constru o de conhecimento Essa mudan a sup e autonomia e criticidade tanto na aprendizagem quanto no ensino Como primeira consequ ncia o aluno passa a tomar parte ativa na intera o do contexto de ensino e aprendizagem tornando se corespons vel por seu aproveitamento Assim a capacidade de administrar as informa es e inventividade na solu o de problemas s o a chave para o desempenho profissional PPP 5 Em rela o necessidade de leitura e produ o textual entendida como reda o no PPP5 importante observar como o argumento do enunciador se sustenta para ele essas habilidades decorrem das exig ncias da sociedade capitalista conforme o primeiro per odo do par grafo A necessidade de leitura e 168 reda o por exemplo cresce em virtude do avan o substancial da informatiza o no mercado de trabalho e da complexidade das
231. corresponde a algo que j foi dito anteriormente em outro lugar por outros sujeitos mas que ainda se faz presente nos nossos discursos logo ele n o aprendido pois emerge na ideologia e no inconsciente do sujeito 170 O terceiro item elencado pelos coordenadores como empecilho aprendizagem diz respeito falta de habilidade por parte dos alunos em lidar com algumas das ferramentas da Internet Alguns cursos tentam minimizar esse problema oferecendo disciplina preparat ria para capacitar seus alunos rec m aprovados como constatamos nas respostas dos coordenadores abaixo C1 A disciplina de Educa o a dist ncia a primeira do semestre e ensina o aluno a operar a plataforma para o in cio do curso C2 O aluno tem 08 horas de Introdu o a EAD e Capacita o tecnol gica depois fica mais 15 dias com o professor online para ambienta o Por outro lado existem institui es de ensino que se isentam da responsabilidade de introduzir conhecimentos elementares que dar o suporte aos seus alunos para fazerem uso dos recursos disponibilizados na internet como afirma o coordenador a seguir C3 No desenho curricular do curso n o oferecida nenhuma disciplina que ensine o aluno a operar a plataforma O conhecimento pr vio das tecnologias n o pr requisito de ingresso do aluno em um curso a dist ncia entretanto seu desconhecimento um fator que poder conduzir o aluno ao desinteresse e exclus o do
232. credenciamento aplicando se no que couber as disposi es processuais que regem o pedido de credenciamento Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 30 vedada a oferta de curso em unidade fora da sede sem o pr vio credenciamento do campus fora de sede e autoriza o espec fica do curso na forma deste Decreto Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 Subse o IV Da Transfer ncia de Manten a Art 25 A altera o da manten a de qualquer institui o de educa o superior deve ser submetida ao Minist rio da Educa o Citado por 1 no art 15 inciso deste 10 O novo mantenedor deve apresentar os documentos referidos no art 15 inciso al m do instrumento jur dico que d base transfer ncia de manten a Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 20 O pedido tramitar na forma de aditamento ao ato de credenciamento ou recredenciamento da institui o sujeitando se a delibera o espec fica das autoridades competentes 30 vedada a transfer ncia de cursos ou programas entre mantenedoras 40 N o se admitir a transfer ncia de manten a em favor de postulante que diretamente ou por qualquer entidade mantida tenha recebido penalidades em mat ria de educa o superior perante o sistema federal de ensino nos ltimos cinco anos 50o No exerc cio da atividade instrut ria poder a Secretaria solicitar a apresenta o de documentos que informem sobre as condi
233. creve na mem ria afirma que h no discurso a o acontecimento que escapa inscri o que n o chega a se inscrever e b o acontecimento que absorvido na mem ria como se n o tivesse ocorrido O caso a como aqui entendido remete exatamente ao problema da estrutura de l ngua estranha que n o inscrita no sujeito e que o impede de se tornar realmente um sujeito de enuncia o na l ngua Ser um sujeito de enuncia o poder dizer com autoria produzir sentidos fundar se como tal tamb m na LE Se falta a mem ria hist rica para suportar a estrutura o sujeito desenvolve uma rela o de conhecimento parcial com a l ngua e n o se torna de fato um sujeito de enuncia o mas sim de enunciado o que poder ser visto tamb m abaixo no exame de alguns dados ilustrativos e hipot ticos Enquanto isso b parece dizer realmente da pr pria condi o da LM que sempre presente passa desapercebida ao sujeito que por ela constitu do REVUZ 2001 Neste ponto o que podemos pensar ent o que se um sujeito pode se constituir apenas como sujeito de enunciado e n o de enuncia o numa LE como ocorre na maioria das vezes porque ele s tem a estrutura e n o a hist ria Por m tal afirma o indicaria a exist ncia de uma estrutura sem hist ria Se tal situa o verdadeira o que se figura primeiramente como interconstitutivo por natureza pelo menos no caso da LM apresenta se como poss vel de se
234. cula g registros de resultados de todas as avalia es e atividades realizadas pelo estudante prevendo se inclusive recupera o e a possibilidade de certifica es parciais h um sistema que permita ao professor ter autonomia para a elabora o inser o e gerenciamento de seu conte do e que isso possa ser feito de maneira amig vel e r pida com liberdade e flexibilidade VIII Sustentabilidade Financeira A educa o superior a dist ncia de qualidade envolve uma serie de investimentos iniciais elevados para a produ o de material did tico na capacita o das equipes multidisciplinares na implanta o de p los de apoio presencial e na disponibiliza o dos demais recursos educacionais assim como na implanta o metodologia e equipe da gest o do sistema de educa o a distancia Inicialmente n o h uma adequada rela o custo benef cio s sendo vi vel levando se em considera o a amortiza o do investimento inicial em m dio prazo No entanto para alguns analistas um projeto acompanhado e avaliado permanentemente combinado com os avan os tecnol gicos faz com que um curso a dist ncia esteja sempre em processo de aperfei oamento o que mant m elevado o investimento nos projetos 323 Para garantir a continuidade de m dio prazo inerente a um curso superior em especial de gradua o a institui o deve montar a planilha de custos do projeto como um todo em conson ncia com o projeto pol t
235. cunst ncias da enuncia o e o mais amplo incluindo o contexto s cio hist rico ideol gico que traz para a considera o dos efeitos de sentido elementos que derivam da forma de nossa sociedade com suas Institui es Tudo no modo como organiza o poder distribuindo posi es de mando e obedi ncia al m da hist ria a produ o de acontecimentos que significam segundo um imagin rio que afeta os sujeitos em suas posi es pol ticas ORLANDI 1999 p 31 A mem ria que aciona as condi es de produ o o interdiscurso aquilo que fala antes em outro lugar todo conjunto de formula es feitas e j esquecidas que determinam o que dizemos ibid p 33 um saber discursivo que faz com que todo dizer seja poss vel retornando sob a forma do pr constru do do j dito O modo como todos os professores ensinam seus alunos futuros professores por exemplo pode constituir o interdiscurso do professor aluno deste trabalho que com seu modo de ensinar com seu discurso logo cita outros discursos anteriores que de alguma maneira o constitu ram ainda que ele n o tenha consci ncia disso Conforme mostra Orlandi op cit p 34 s uma parte do diz vel acess vel ao sujeito pois n o apenas o que ele fala tem significado mas tamb m o que ele n o fala ou que poderia ter falado mas n o falou Ademais tudo 52 o que j foi feito dito refeito redito sobr
236. da nesta forma o a base comum nacional Art 65 A forma o docente exceto para a educa o superior incluir pr tica de ensino de no m nimo trezentas horas Art 66 A prepara o para o exerc cio do magist rio superior far se em n vel de p s gradua o prioritariamente em programas de mestrado e doutorado 234 Par grafo nico O not rio saber reconhecido por universidade com curso de doutorado em rea afim poder suprir a exig ncia de t tulo acad mico Art 67 Os sistemas de ensino promover o a valoriza o dos profissionais da educa o assegurando lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magist rio p blico ingresso exclusivamente por concurso p blico de provas e t tulos Il aperfei oamento profissional continuado inclusive com licenciamento peri dico remunerado para esse fim Ill piso salarial profissional IV progress o funcional baseada na titula o ou habilita o e na avalia o do desempenho V per odo reservado a estudos planejamento e avalia o inclu do na carga de trabalho VI condi es adequadas de trabalho Par grafo nico A experi ncia docente pr requisito para o exerc cio profissional de quaisquer outras fun es de magist rio nos termos das normas de cada sistema de ensino T TULO VII Dos Recursos financeiros Art 68 Ser o recursos p blicos destinados educa o os origin rios de
237. dades e Dom nio do uso da l ngua portuguesa ou de uma l ngua estrangeira nas suas manifesta es oral e escrita em termos de recep o e produ o de textos 157 Reflex o anal tica e cr tica sobre a linguagem como fen meno psicol gico educacional social hist rico cultural pol tico e ideol gico Vis o cr tica das perspectivas te ricas adotadas nas investiga es lingu sticas e liter rias que fundamentam sua forma o profissional Prepara o profissional atualizada de acordo com a din mica do mercado de trabalho Percep o de diferentes contextos interculturais Utiliza o dos recursos da inform tica Dom nio dos conte dos b sicos que s o objeto dos processos de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e m dio e Dom nio dos m todos e t cnicas pedag gicas que permitam a transposi o dos conhecimentos para os diferentes n veis de ensino O PPP 04 quando faz refer ncia ao dom nio do uso de l nguas o que demonstra preocupa o na forma o do profissional com a flu ncia em l nguas estrangeiras estudadas ainda considera relevante as variedades lingu sticas desses idiomas Presumimos desta maneira que a nfase sobre essas variedades exigem esfor os tanto do professor quanto do acad mico aluno para o seu conhecimento e o dom nio cuidando dos aspectos d spares e singulares de espec ficas regi es em que a LE falada Desse modo a compet
238. de nica Para Foucault 2008 analisar o discurso fazer com que desapare am e reapare am as contradi es mostrar o jogo que nele elas desempenham manifestar como ele pode exprimi las dar lhes corpo ou emprestar lhes uma fugidia apar ncia Nessa perspectiva analisar o discurso de documentos oficiais sobre o ensino de l ngua estrangeira e confront lo com as respostas obtidas atrav s dos question rios e entrevistas foi ent o uma tentativa de trazer tona dimens es contradit rias entre o prescrito e o realizado Na sua formata o final este trabalho ficou estruturado em seis momentos A Introdu o com as raz es do estudo o objeto e sua demarca o te rico 25 metodol gica os procedimentos de investiga o e breve exposi o da reflex o contida em cada cap tulo Em A Comunica o Humana suas diferentes linguagens e concep es o primeiro cap tulo desta tese constru do num primeiro momento um percurso pelo qual a comunica o humana como tradutora de cultura e materializada na linguagem tem sido realizada em diferentes tempos e espa os gerando transforma es nas rela es entre os interlocutores de acordo com a t cnica vigente em cada per odo hist rico Comp e ainda este cap tulo compreender a partir da literatura o fen meno da linguagem num n vel que extrapola a dicotomia l ngua fala para que a l ngua n o seja o centro das aten es mas o discurso Nessa perspectiva
239. de pesquisa para posteriormente nos assessorar na defini o do corpus da investiga o Realizamos tamb m considera es sobre a legisla o da EaD partindo das Leis 5 692 71 e a 9 394 96 Finalmente tratamos sobre a relev ncia do desenvolvimento das tecnologias da informa o e comunica o no ensino de L nguas Estrangeiras tendo como ponto de partida o uso do gravador e da fita cassete at chegarmos emerg ncia da Internet Percebemos que a EaD disp e de grande aparato tecnol gico composto por recursos de voz imagem e movimento que possibilita a transmiss o de informa o para a constru o de novos conhecimentos como a de um novo paradigma educacional que fomenta princ pios de autonomia e de colabora o com outros colegas Esse modelo educacional n o exclui o ensino de LE ao contr rio amplia as suas possibilidades de uso de um idioma estrangeiro Entretanto apesar de toda a sua moderniza o uma modalidade que ainda n o alcan ou um n vel satisfat rio de credibilidade na sociedade pois ainda est arraigado um modelo de educa o para quem n o est interessado em um ensino comprometido com o aprendizado mas com a aquisi o de certificados Por isso talvez o n mero de vagas ofertadas ainda seja bem maior do que o n mero de alunos matriculados concludentes conforme Censo da Educa o Superior 2008 No pen ltimo momento constitu do pelo terceiro cap tulo A Oralidade nas Abordagens M todo
240. de produ o O ensino de l ngua estrangeira na modalidade a dist ncia bem como seu uso nas mais variadas situa es interativas de pr ticas orais o objetivo geral desta pesquisa que buscar analisar o lugar da oralidade nos discursos dos documentos oficiais dos projetos pol ticos pedag gicos e dos sujeitos envolvidos no ensino de l nguas estrangeiras dos Cursos de Licenciatura em Letras com habilita o em l ngua estrangeira a dist ncia A partir da situamos o percurso do desenvolvimento da linguagem humana na condi o de pr tica social para tratar o fen meno da linguagem recuperamos a trajet ria do ensino superior na modalidade a dist ncia no Brasil com nfase expans o dos Cursos de Letras com forma o em LE para assim melhor nos aproximarmos do cen rio de nossa pesquisa discutimos a import ncia da evolu o das tecnologias da informa o e comunica o no ensino de L nguas Estrangeiras identificamos as diferentes concep es de ensino e de lingua gem com vistas a reconhecer em qual delas h um enfoque da oralidade em suas abordagens m todos e t cnicas e por fim verificamos o papel da mem ria diz vel no processo de ensino aprendizagem de LE Ao tratar dessas quest es levantamos como hip tese central desta pesquisa a possibilidade de haver uma tend ncia dos documentos jur dicos e pedag gicos de minimizarem a import ncia do desenvolvimento da habilidade oral nos Cursos de Licenciatura em Letras a
241. de a o A tese defendida por esta ltima abordagem ganhou for a com a interven o de Hymes 1972 que criticou a no o de compet ncia chomskyana fazendo observa es restritivas exatamente porque os aspectos sociais n o foram levados em conta pelo autor da Gram tica Gerativa Transformacional Para Hymes 1972 a compet ncia comunicativa vai al m do dom nio fonol gico sint tico ou lexical da l ngua preciso segundo ele que o indiv duo saiba e use as regras do discurso para poder posicionar se e ter a compet ncia de saber quando falar quando n o falar e a quem falar de um determinado lugar e maneira adequada demonstrando assim conhecimento e habilidade para usar a l ngua Nesse contexto n o poder amos deixar de citar as contribui es de Canale e Swain 1980 sobre o conceito de compet ncia defendido por Hymes ao identificar quatro tipos de compet ncia comunicativa a saber a Compet ncia Gramatical diz respeito ao dom nio do c digo lingu stico isto ao conhecimento sobre as regras e as caracter sticas dessa l ngua ie a sintaxe a morfologia a pron ncia o vocabul rio e a grafia necess rio para formar palavras e frases b Compet ncia Sociolingu stica implica o conhecimento das regras socioculturais que norteiam o uso da l ngua compreens o do contexto social no qual a l ngua usada c Compet ncia Discursiva refere se s regras do discurso ou seja conex o de uma s rie
242. de de se pensar uma educa o contextualizada no ritmo de crescimento do mundo global em que a difus o da informa o e do conhecimento alcan a em tempo menor um n mero maior de indiv duos importante destacar entretanto que a educa o a dist ncia n o nenhum modismo tecnol gico exclusivo da sociedade global Oliveira 2006 enfatiza que a EaD existe h pelo menos 150 anos no mundo entretanto ressalta a autora que seu A pesquisa deteve se aos dados do INEP do ano de 2008 por estarem dispon veis no momento da elabora o deste trabalho 64 crescimento e desenvolvimento aconteceram nas tr s ltimas d cadas principalmente ap s ser impulsionada pela experi ncia da Universidade Aberta da Inglaterra da Universidade Aberta da Venezuela da Universidade Aberta de Costa Rica e de outras experi ncias bem sucedidas A mesma autora reconhece que a EaD no Brasil teve sua expans o em diferentes etapas tornando se mais significativa a partir da d cada de 1970 quando foram ofertados os programas de teleduca o e mais atualmente na sociedade contempor nea global com a implanta o das novas tecnologias da comunica o e informa o o que faz refletir os paradigmas que caracterizaram e ainda caracterizam a fun o da educa o em cada per odo hist rico e social Nesse sentido Belloni 2006 destaca dois modelos pr prios da economia e da sociologia industrial fordismo e p s fordismo que influenciar
243. de e necessidade de uma abordagem sist mica referenciais de qualidade para projetos de cursos na modalidade a dist ncia devem compreender categorias que envolvem fundamentalmente aspectos pedag gicos recursos humanos e infra estrutura Para dar conta destas dimens es devem estar integralmente expressos no Projeto Pol tico Pedag gico de um curso na modalidade a dist ncia os seguintes t picos principais i Concep o de educa o e curr culo no processo de ensino e aprendizagem ii Sistemas de Comunica o iii Material did tico iv Avalia o v Equipe multidisciplinar vi Infra estrutura de apoio vii Gest o Acad mico Administrativa viii Sustentabilidade financeira Os t picos supracitados n o s o entidades isoladas se interpenetram e se desdobram em outros subt picos Com o objetivo de caracteriz los de forma individualizada seguem seus elementos constituintes fundamentais ANEXO A9 Vislumbramos no quadro 2 uma s rie de discursividades que buscam reger o funcionamento jur dico institucional da EaD Esses enunciados t m em sua espessura uma rela o de poder saber FOUCAULT 1996 pois atuam como dispositivos que determinam o que pode o que deve ser feito e o que realizado no 137 ensino de LE nos cursos de Letras na modalidade a dist ncia Desse modo fundamental entendermos esses enunciados como materialidades cujos sentidos est o articulados
244. de embalagens e de identidade corporativa e de assessoria publicit ria de informa o Editora o O perfil do egresso em Editora o se caracteriza 1 pela gest o e produ o de processos editoriais de multiplica o reprodu o e difus o que envolvam obras liter rias cient ficas instrumentais e culturais 2 pelo desenvolvimento de atividades relacionadas produ o de livros e impressos em geral livros eletr nicos CDROMs e outros produtos multim dia v deos discos p ginas de Internet e quaisquer outros suportes impressos sonoros audiovisuais e digitais 3 pelo dom nio dos processos editoriais tais como planejamento de produto sele o e edi o de textos imagens e sons reda o e prepara o de originais produ o gr fica e diagrama o de impressos roteiriza o de produtos em diferentes suportes grava es montagens bem como divulga o e comercializa o de produtos editoriais Cinema O perfil do egresso da habilita o em Cinema com esta denomina o ou na denomina o alternativa Cinema e V deo se caracteriza 295 1 pela produ o audiovisual nas bitolas e formatos cinematogr ficos videogr ficos cinevideogr ficos ou digitais incluindo se nessa produ o dire o geral dire o de arte dire o de fotografia elabora o de argumentos e roteiros montagem edi o anima o continuidade sonoriza o finaliza o e demais atividades relacionadas e ainda
245. de ensino e aprendizagem ocorre com a utiliza o de meios e tecnologias de informa o e comunica o com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos 1 A educa o a dist ncia organiza se segundo metodologia gest o e avalia o peculiares para as quais dever estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais para avalia es de estudantes Il est gios obrigat rios quando previstos na legisla o pertinente IIl defesa de trabalhos de conclus o de curso quando previstos na legisla o pertinente e IV atividades relacionadas a laborat rios de ensino quando for o caso Art 2 A educa o a dist ncia poder ser ofertada nos seguintes n veis e modalidades educacionais educa o b sica nos termos do art 30 deste Decreto Il educa o de jovens e adultos nos termos do art 37 da Lei no 9 394 de 20 de dezembro de 1996 IIl educa o especial respeitadas as especificidades legais pertinentes IV educa o profissional abrangendo os seguintes cursos e programas a t cnicos de n vel m dio e b tecnol gicos de n vel superior V educa o superior abrangendo os seguintes cursos e programas a sequenciais de gradua o de especializa o de mestrado e e de doutorado ANEXO A4 b c d 134 E5 instruir e exarar parecer nos processos de credenciamento e recredenciamento de
246. de ensino e aprendizagem sintonizados com um determinado curr culo e ao mesmo tempo direcionados por uma abordagem ou modelo te rico Ou seja o caminho a dire o a seguir isto posi o primeira para iniciar o trajeto envolve atitudes valores e posicionamentos frente ao trabalho a ser realizado Por certo o m todo se define como uma pesquisa que busca a verdade cient fica a sistematiza o dos resultados e a exposi o dessas verdades sistematizadas por isso que o ensino de l nguas estrangeiras utiliza se dos m todos pois eles constituem um sistema posto disposi o do docente Assim tendo sido planejado o m todo este realizado na pr tica docente por meio de diferentes t cnicas definidas como procedimentos sistem ticos em sala de aula visando uma determinada pr tica e cumprindo um objetivo espec fico TOTIS 1991 p 24 Ou seja as t cnicas s o portanto os recursos as estrat gias e as atividades pr ticas empregadas pelo professor na sala de aula para que o m todo atinja a sua realiza o concreta no contexto pedag gico Este termo tamb m definido como regra da arte ou atividade produtora Dizemos tamb m que a t cnica est relacionada com a escola isto em se tratando do fazer pedag gico uma vez que como institui o ela n o pode deixar de se abrir s m ltiplas formas das t cnicas desenvolvidas no mundo moderno incluindo as nos seus programas com uma crise redutora d
247. de gradua o e processo seletivo para a maioria dos seus cursos de p s gradua o Esse percurso hist rico envolvido em uma trama de sentidos pol ticos e econ micos constituiu a educa o a dist ncia no pa s e instaurou um funcionamento da EaD no Brasil A seguir apresentamos um quadro que delineia essa modalidade de ensino at 2008 e projeta o contexto em que se insere o objeto de investiga o desta pesquisa auxiliando posteriormente a sele o do corpus a ser analisado 2 2 Panorama do ensino superior no Brasil Anualmente o INEP realiza um Censo sobre a situa o das institui es de ensino superior no Brasil para informar aos dirigentes das institui es aos gestores das pol ticas educacionais aos pesquisadores e sociedade em geral a situa o atual e as tend ncias da educa o tanto na modalidade de ensino presencial como a dist ncia A refer ncia seguida pelo INEP para coletar os dados que constituem o Censo s o as diretrizes do Decreto N 6 425 de 4 de abril de 2008 que trata do censo da educa o superior Para uma melhor compreens o do cen rio da EaD em 2008 foram constru dos gr ficos que facilitam a visualiza o dos dados referentes ao Censo 2008 coletados a partir dos seguintes documentos a o resumo t cnico que sintetiza as informa es do Censo b a sinopse estat stica que traz informa es sobre a organiza o tanto no n vel acad mico como no administrativo das IES no pa
248. de interagir com seus pares e com o professor OLIVEIRA 2006 Novamente s o revisitadas car ncias da educa o presencial nas falas dos tutores quando questionados pelos fatores em ordem de import ncia que mais dificultam o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem Nesse quesito eles destacam como o primeiro fator dificultador para um bom desempenho da aprendizagem de LE a dist ncia a falta do conhecimento b sico desse idioma por parte dos alunos o qual pressup e se ser adquirido na Educa o B sica na modalidade presencial Na sequ ncia os tutores assim como os coordenadores 187 destacam como o segundo problema para um bom aproveitamento dos estudos a falta de habilidade por parte dos alunos em lidar com algumas das ferramentas da inform tica E em terceiro lugar fazem refer ncia ao n mero de alunos por sala ambiente O tutor mais uma vez compartilha da opini o do coordenador ao considerar que o n mero elevado destes prejudica o rendimento da aprendizagem pois dificulta o acesso internet e a realiza o de tarefas online principalmente aquelas realizadas sincronicamente inviabilizando por sua vez um trabalho personalizado de monitoramento do desenvolvimento da habilidade oral de cada aprendiz por parte do tutor Por fim os tutores s o indagados sobre a efici ncia da EaD no ensino aprendizagem de l nguas estrangeiras no que diz respeito ao desenvolvimento da habilidade oral ao qual respond
249. de l nguas o que me fez prosseguir com os estudos iniciados no Mestrado ocasi o em que pesquisei a pr tica do professor de l ngua inglesa em uma institui o de ensino m dio em S o Lu s para avaliar a dimens o pedag gica e pol tico ideol gica desse fazer Assim pude atrav s deste novo momento dar continuidade a uma tem tica que j era inerente s minhas inquieta es e questionamentos na condi o de docente da Universidade Federal do Maranh o Nesta ocasi o tive o campo de pesquisa ampliado em virtude do meu objeto de investiga o estar situado em um novo contexto deslocando se da modalidade presencial e se estendendo rea da educa o a dist ncia Realidade inerente aos avan os tecnol gicos e ao estreitamento das rela es mundiais como consequ ncia do processo de globaliza o no qual as dist ncias se encurtam n o s no campo administrativo econ mico e pol tico mas tamb m educacional pela emerg ncia em transmitir informa o e conhecimento ao mesmo tempo em diversos espa os A viabilidade dessas ideias deu se com a concretiza o do conv nio estabelecido entre a Universidade Federal do Maranh o UFMA o Centro Federal de Educa o Tecnol gica do Maranh o CEFET MA atual Instituto Federal Tecnol gico do Maranh o IFMA e a Universidade Estadual Paulista UNESP Faculdade de Ci ncias e Letras Campus de Araraquara atrav s do Programa de P s Gradua o em Lingu stica e L ngua Portu
250. decretos portarias resolu es e pareceres ver anexos Nesse aspecto avaliamos de que modo os discursos produzidos pelos rg os oficiais do Governo Federal instituem uma ordem de funcionamento da educa o a dist ncia Elencamos recortes de alguns Projetos Pol ticos Pedag gicos PPP de cursos de forma o de professores de Letras em LE oferecidos pelas IES distribu das no territ rio brasileiro a fim de verificarmos as rela es interdiscursivas entre os documentos oficiais e os PPP elaborados pelas institui es consultadas Na tentativa de uma maior aproxima o com a realidade dos cursos de l ngua estrangeira na modalidade a dist ncia al m dos documentos s o analisados tamb m os discursos dos coordenadores e tutores de Cursos a dist ncia de l nguas estrangeiras captados atrav s de question rios aplicados via online em um primeiro momento e posteriormente atrav s de entrevistas que aconteceram em visita s institui es as quais tivemos a oportunidade de realizar a coleta in loco Esses g neros constituem um arquivo do que pode ser dito sobre o lugar da oralidade no ensino de LE nos cursos de Letras a dist ncia A partir deles podemos vislumbrar um sistema que rege os enunciados no interior dos dados coletados em 124 sua dispers o de pr ticas discursivas que possibilitam reconhecer quais s o os sujeitos que falam e o que eles falam acerca dessa tem tica 4 1 Os primeiros passos para a efetiva o da col
251. dem na realidade sonora variando desde uma realiza o mais informal mais formal nos mais variados contextos de uso Ao passo que a fala em sua vis o uma forma de produ o textual discursiva que n o exige nenhuma tecnologia al m do aparelho fonador humano para proporcionar a comunica o na modalidade oral o que a mant m situada estritamente no plano da oralidade O que pesquisamos a fala espont nea a que se constr i no momento da intera o sem que haja necessariamente um planejamento pr vio no ato da comunica o oral No entanto nos demais autores pesquisados para fundamenta o te rica deste trabalho n o se observa tal distin o mencionada por Marcuschi Em nossa pesquisa oralidade e fala s o palavras usadas indiscriminadamente Tamb m ser tomado como dispositivo te rico e anal tico a An lise do Discurso doravante AD que no campo do saber interdisciplinar mostra como os discursos devem ser interpretados a partir da ideia de que n o existem explica es un vocas sobre um tema os discursos n o podem ser interpretados como algo que possui um sentido oculto a ser desvendado Para a AD o sentido institu do historicamente na rela o do sujeito com a l ngua Assim o trabalho do analista deve ser o de perscrutar os entornos do que dito para fazer emergir na superf cie desse dizer as rela es que o pr prio discurso p e em funcionamento Analisar o discurso seria dessa forma dar conta das
252. denadores t m a fun o de gerir a educa o a dist ncia na medida em que s o respons veis pelo funcionamento do curso Desta forma s o pessoas que trabalham diretamente com os alunos professores formadores tutores e t cnicos observando as dificuldades no processo de aprendizagem sugerindo novas estrat gias e avaliando constantemente o processo No horizonte de nossas an lises est o os seguintes crit rios o Pedag gico objetivo geral e espec fico do curso metodologia conte do avalia o dura o de carga hor ria proposta o Tecnol gico referente aos recursos estrat gias tecnol gicas adotadas no desenvolvimento do curso especialmente da habilidade oral o Ideol gico o qual busca entender a dimens o socioideol gica que constitui os discursos dos sujeitos avaliados Recortamos alguns itens que consideramos importantes para entender o lugar da oralidade nos Cursos de LE na EaD Iniciamos a an lise observando o que afirmam os coordenadores ao serem questionados sobre a infraestrutura que os cursos de Letras a dist ncia apresentam 168 eles asseguram que nas institui es em que trabalham h todos os recursos necess rios ao desenvolvimento de EaD C1 Sim com uma plataforma que oferece todos os recursos para que o aluno tenha sucesso em seus estudos A Institui o oferece al m de infraestrutura excelente um corpo docente qualificado com especialistas mestres e doutores Contudo posteriormente
253. der n o s pelo ensino de conte dos program ticos mas tamb m pela qualidade da forma o do aluno Da mesma forma o colegiado de gradua o do curso de Letras a inst ncia competente para a concep o e o acompanhamento da diversidade curricular que a IES implantar Diretrizes Curriculares 1 Perfil dos Formandos O objetivo do Curso de Letras formar profissionais interculturalmente competentes capazes de lidar de forma cr tica com as linguagens especialmente a verbal nos contextos oral e escrito e conscientes de sua inser o na sociedade e das rela es com o outro Independentemente da modalidade escolhida o profissional em Letras deve ter dom nio do uso da l ngua ou das l nguas que sejam objeto de seus estudos em termos de sua estrutura funcionamento e manifesta es culturais al m de ter consci ncia das variedades ling sticas e culturais Deve ser capaz de refletir teoricamente sobre a linguagem de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua forma o profissional como processo cont nuo aut nomo e permanente A pesquisa e a extens o al m do ensino devem articular se neste processo O profissional deve ainda ter capacidade de reflex o cr tica sobre temas e quest es relativas aos conhecimentos ling sticos e liter rios 2 Compet ncias e Habilidades O graduado em Letras tanto em l ngua materna quanto em l ngua estrangeira cl ssica ou moderna nas modalidades de bacharelado e de lice
254. discursiva da linguagem cada vez maior a problematiza o da no o de sujeito que envolve o ensino e aprendizagem de LE Contrariamente ao sujeito cartesiano logoc ntrico uno igual a Si mesmo a no o de sujeito que ser apreendida nesta pesquisa aquela que a toma como cindido clivado heterog neo atravessado pelo inconsciente e habitado por desejos sujeito que s emerge pelo simb lico da linguagem Desse modo pensar o discurso e o sujeito em situa o de aprendizagem e ensino de LE requer hoje pensando em teorias lingu sticas buscar rela es interdisciplinares o que nos faz procurar em Foucault suas contribui es Desde j lembramos que Foucault n o teorizou quest es da lingu stica muito menos prop s pensar modos e formas de verifica es mec nicas e exaustivas O que o fil sofo franc s fez foi procurar descrever interpretar analisar modos de dizer modos de ser e saber em regimes discursivos em que poder e saber se relacionam em certa medida de uma tica e est tica de si Entendendo esse pensar na mais ampla significa o at mesmo na maior abstra o atravessada ponderamos aqui o que o pensador disse no tang vel de suas obras Primeiramente estaremos na esteira dos estudos de Foucault em sua contribui o para os estudos discursivos Isso n o novidade uma vez que at mesmo fora anunciado por Michel P cheux fundador da an lise de discurso em contexto franc s em seus ltimos textos
255. discurso In Est tica da cria o verbal Trad Paulo Bezerra 4 ed S o Paulo Martins Fontes 2008 BAUER M W GASKEL G Pesquisa qualitativa com texto imagem e som Trad Pedrinho A Guareschi Petr polis Vozes 2002 BELLONI M L Educa o a dist ncia 4 ed Campinas SP Autores Associados 2006 Cole o Educa o Contempor nea BERGER P L LUCKMAN T A constru o social da realidade 4 ed Petr polis Vozes 1976 BETTINI G A A Constru o do Projeto Pol tico Pedag gico da Escola Rev Ped da UNIPINHAL v 01 n 3 jan dez 2005 BOLOGNINI C Z A forma o de professores de LE e o objeto de ensino In BOLOGNINI C Z Org Discurso e ensino a l ngua inglesa na escola Campinas SP Mercado das Letras 2007 BRAND O H H N Introdu o an lise do discurso 2 ed Campinas SP Editora da Unicamp 2004 BRASIL Lei n 5 540 de 28 de novembro de 1968 Fixa normas de organiza o e funcionamento do ensino superior e sua articula o com a escola m dia e d outras provid ncias 199 BRASIL Decreto Lei n 5 692 de 11 de agosto de 1971 Fixa Diretrizes e Bases para o Ensino de 1 e 2 graus e d outras provid ncias Decreto n 2 494 de 10 de fevereiro de 1998 Regulamenta o Art 80 da LDB Lei n 9 394 96 Decreto n 2 561 de 27 de abril de 1998 Altera a reda o dos arts 11 e 12 do Decreto n 2 494 de 10 de fevereiro de 1998 que regulamenta o dis
256. diz respeito ao aumento no n mero de vagas oferecidas em rela o ao ano de 2008 o qual correspondeu a 12 2 a mais que em 2007 Esse incremento acompanhou o n mero de matr culas na modalidade de ensino a distancia que aumentou em 14 3 assim como n mero de concluintes em EaD que cresceu em 135 em 2008 em rela o ao ano anterior necess rio destacar que o percurso da EaD tanto no cen rio internacional como no brasileiro esteve sempre ligado ao desenvolvimento das tecnologias seja desde o advento da imprensa nos cursos por correspond ncia na expans o das m dias como a televis o e o r dio at o surgimento e populariza o dos computadores que conforme Castells 2008 s o as ferramentas que medeiam a comunica o global potencializada pela internet 2 3 As tecnologias a servi o do ensino Para Castells 2008 a r pida expans o da internet em rela o aos outros meios de comunica o e a exist ncia de milh es de usu rios de rede que existem hoje no mundo inteiro cobrindo todo o espectro de comunica o humana CASTELLS 2008 p 439 favoreceram em muitos aspectos a consolida o do EaD No que se refere comunica o mediada pela internet o autor ainda destaca as comunidades virtuais defendidas por Rheingold 1993 como as grandes propulsoras da intera o entre pessoas via online com interesses e valores em comum em geral entende se que comunidade virtual segundo a argumen
257. dizagem Considerando ainda que tal processo deva ser coerente com as transforma es por que passa a sociedade este deve estar em cont nuo aperfei oamento A orienta o pedag gica aos cursos dar se fundamentada no deslocamento direcional Professor Aluno para o ensino participativo colaborativo respeitando o ritmo e a disponibilidade dos alunos Foram utilizadas as seguintes estrat gias a Variadas metodologias da comunica o e da informa o oferecendo ao estudante os meios para auto estudo estimulando a cultura da educa o continuada b Defini o dos eixos tem ticos estruturantes conte dos integradores objetivando a articula o dos conte dos vertical e horizontalmente bem como a interdisciplinaridade c Utiliza o de trabalhos voltados para a realidade que dever compor transversalmente a estrutura curricular dos Cursos de forma a aproximar o aluno das situa es correntemente encontradas no seu campo de est gio 159 SD4 d Integra o permanente entre teoria e pr tica O ponto de partida a realidade social observada diretamente pelo aluno e percebida como um problema o que o estimula a conhec lo para transform lo Est prevista a confec o de livros para as disciplinas que conter o seu conte do exerc cios auto avalia o e orienta es para os alunos Entretanto diversos outros materiais dever o ser adotados em todas as disciplinas Essa diversidade visa motiva
258. do tendo como referencial b sico o relat rio de avalia o do INEP e ao final decidir o pedido Art 32 O Secret rio competente poder em cumprimento das normas gerais da educa o nacional deferir o pedido de autoriza o de curso deferir o pedido de autoriza o de curso em car ter experimental nos termos do art 81 da Lei no 9 394 de 20 de dezembro de 1996 ou IIl indeferir motivadamente o pedido de autoriza o de curso Art 33 Da decis o do Secret rio caber recurso administrativo ao CNE no prazo de trinta dias Subse o ll Do Reconhecimento Art 34 O reconhecimento de curso condi o necess ria juntamente com o registro para a validade nacional dos respectivos diplomas Par grafo nico O reconhecimento de curso na sede n o se estende s unidades fora de sede para registro do diploma ou qualquer outro fim Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 267 O Ta z menos um ano do in cio do curso e at a metade do prazo para shaconclus o Art 35 A institui o dever protocolar pedido de reconhecimento de curso no per odo entre metade do prazo previsto para a integraliza o de sua carga hor ria e setenta e cinco por cento desse prazo Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 10 O pedido de reconhecimento dever ser instru do com os seguintes documentos comprovante de recolhimento da taxa de avalia o in loco Il projeto ped
259. do for o caso a previs o de abertura dos cursos fora de sede IV organiza o did tico pedag gica da institui o com a indica o de n mero de turmas previstas por curso n mero de alunos por turma locais e turnos de funcionamento e eventuais inova es consideradas significativas especialmente quanto a flexibilidade dos componentes curriculares oportunidades diferenciadas de integraliza o do curso atividades pr ticas e est gios desenvolvimento de materiais pedag gicos e incorpora o de avan os tecnol gicos V perfil do corpo docente indicando requisitos de titula o experi ncia no magist rio superior e experi ncia profissional n o acad mica bem como os crit rios de sele o e contra o a exist ncia de plano de carreira o regime de trabalho e os procedimentos para substitui o eventual dos professores do quadro VI organiza o administrativa da institui o identificando as formas de participa o dos professores e alunos nos rg os colegiados respons veis pela condu o dos assuntos acad micos e os procedimentos de auto avalia o institucional e de atendimento aos alunos VII infra estrutura f sica e instala es acad micas especificando a com rela o biblioteca acervo de livros peri dicos acad micos e cient ficos e assinaturas de revistas e jornais obras cl ssicas dicion rios e enciclop dias formas de atualiza o e expans o identificado sua correla o p
260. do sujeito e sua descontinuidade em rela o a si mesmo E um espa o de exterioridade em que se desenvolve uma rede de lugares distintos Ainda h pouco mostramos que n o eram nem pelas palavras nem pelas coisas que era preciso definir o regime dos objetos caracter sticos de uma forma o discursiva da mesma forma preciso reconhecer agora que n o nem pelo recurso a um sujeito transcendental nem pelo recurso a uma subjetividade psicol gica que se deve definir o regime de suas enuncia es idem p 60 O regime das enuncia es produzidas pelos sujeitos discursivos est ligado a s rie ou dispers o e reparti o dos enunciados Ou seja est relacionado s forma es discursivas aos grupos de enunciados proferidos por posi es subjetivas Da as no es de discurso e pr tica discursiva Assim o regime das enuncia es funciona em certo conjunto de regras an nimas condicionada ao exerc cio da fun o enunciativa FOUCAULT 2008 p 136 O enunciado tem portanto no estudo do discurso um lugar primordial assim como a no o de arquivo identificada como um volume complexo em que se diferenciam regi es heterog neas e em que se desenrolam segundo regras 58 espec ficas pr ticas que n o se podem superpor idem p 146 Para Foucault ibidem Ao inv s de vermos alinharem se no grande livro m tico da hist ria palavras que traduzem em caracteres vis veis pensamentos constit
261. dos PERFIL COMUM O perfil comum do egresso corresponde a um objetivo de forma o geral que deve ser atendido por todos os Cursos da rea e em todas as habilita es de Comunica o qualquer que seja sua nfase ou especificidade Trata se de base que garanta a identidade do Curso como de Comunica o O egresso de Curso de Gradua o em Comunica o em qualquer de suas habilita es caracteriza se por 1 sua capacidade de cria o produ o distribui o recep o e an lise cr tica referentes s 293 m dias s pr ticas profissionais e sociais relacionadas com estas e a suas inser es culturais pol ticas e econ micas 2 sua habilidade em refletir a variedade e mutabilidade de demandas sociais e profissionais na rea adequando se complexidade e velocidade do mundo contempor neo 3 sua vis o integradora e horizontalizada gen rica e ao mesmo tempo especializada de seu campo de trabalho possibilitando o entendimento da din mica das diversas modalidades comunicacionais e das suas rela es com os processos sociais que as originam e que destas decorrem 4 utilizar criticamente o instrumental te rico pr tico oferecido em seu curso sendo portanto competente para posicionar se de um ponto de vista tico pol tico sobre o exerc cio do poder na comunica o sobre os constrangimentos a que a comunica o pode ser submetida sobre as repercuss es sociais que enseja e ainda sobre as necessidades da so
262. dos coordenadores e sua equipe a escolha de um m todo que atenda a essas exig ncias Um m todo deve buscar t cnicas que evitem pr ticas esvaziadas de significado A nfase em exerc cios estruturais como proposto no m todo audiolingual TOTIS 1991 n o permite que o aprendiz produza sentido em LE a partir da sua hist ria e das vozes que o constituem N o considera que o aluno j tenha uma mem ria discursiva em l ngua materna e que este ir aos poucos ser interpelado em um novo sujeito a partir do momento em que entra em uma nova ordem do discurso BOLOGNINI 2008 Ainda em rela o s ferramentas vale destacar o que os tutores pensam acerca do lugar ocupado pela oralidade ao fazerem uso de alguns recursos disponibilizados pelas tecnologias da comunica o e informa o na EaD segundo os quais os chats e a grava o de textos orais di logos autobiografias 178 entre outros foram as ferramentas mais utilizadas para a pr tica da oralidade conforme os depoimentos denotam T2 acredito haver uma forma indireta de se praticar a oralidade assim como nos e mail e nos chats fazemo los por escrito mas pensando na oralidade T3 poss vel que os alunos gravem suas falas e enviem em formato MP3 Assim posso ouvir as grava es dos alunos realizar minhas pr prias grava es e enviar aos alunos como forma de corre o T4 algumas dessas atividades podem ser gravadas e enviadas para o tutor ou acont
263. duas pr ticas indissoci veis Entretanto vale ressaltar que o enunciador se esqueceu de considerar que essas pr ticas precisam ser realizadas tamb m em momentos distintos para que adquiram patamar de import ncia equivalente no processo e permita uma pr tica efetiva de cada uma dessas habilidades Para isso importante a escolha de t cnicas que oportunizem o acesso a uma LE que ampliem o horizonte do aprendiz proporcionado a aquisi o 189 de novos conhecimentos e a possibilidade de comunicar se com povos de culturas diferentes sua TOTIS 1991 O olhar dos tutores acerca da EaD embora apresente um discurso positivo como destacado a seguir sinceramente acredito que na educa o a dist ncia possa haver uma aprendizagem efetiva de l nguas estrangeiras voltada tamb m para o curso de Letras para oralidade ou para qualquer outra habilidade n o deixa de ser atravessado por uma fala que aponta a participa o do aluno de forma aut noma e flex vel como fundamental para o bom aproveitamento do conte do e dos recursos oferecidos pela EaD A valoriza o de princ pios de autonomia e de colabora o essencial para a educa o em disciplinas semipresenciais A autonomia constitui se em crit rio b sico de compet ncia para o aluno que quer desenvolver a sua capacidade de aprender por si mesmo com o aux lio de materiais e demais facilidades disponibilizadas pela institui o promotora do curso OLIVEIRA 2006 da po
264. e compreens es do processo de aquisi o da linguagem est o fortemente vinculada pr pria defini o de lingua gem corrente que diferentes defini es de lingua gem produzem variadas propostas de ensino O aparecimento desses diversos m todos de ensino nos leva a compreender que preciso antes considerar as diversas concep es de ensino aprendizagem a tradicionalista a estruturalista a cognitivista e a s cio interacionista que foram surgindo ao longo do tempo em decorr ncia das transforma es na maneira de compreender como o homem adquire conhecimento O tradicionalismo para Silveira 1999 aquele que considera ser um texto escrito muito superior l ngua falada sobrepondo a estrutura lingu stica escrita l ngua falada Faz parte desta concep o a cren a de que quem n o escreve n o pensa e pouco fala Sua concep o de l ngua vai buscar nas regras morfossint ticas e sem nticas os fen menos que devem ser priorizados em classe e observados nos textos escritos Essas regras que servem de base inclusive no seu ide rio como um instrumento para o estudo de todas as l nguas Assim afirma Silveira 1999 p 101 46 que apesar de muito criticada pela sua formalidade e abstracionismo esta concep o ainda muito adotada na atualidade O professor tradicionalista pode ser encontrado na maioria das escolas p blicas ou particulares principalmente aquelas que n o disp em de recursos
265. e a Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica para a elabora o pelo INEP dos instrumentos de e para autoriza o de cursos ass a dist ncia e Educac o Piolisclon lo Tecnel gica E a RU a dist ncia no que se refere a sua rea de atua o V exercer a supervis o dos cursos de gradua o e sequenciais a dist ncia no que se refere a sua rea de atua o Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 Art 60 No que diz respeito mat ria objeto deste Decreto compete ao CNE exercer atribui es normativas deliberativas e de assessoramento do Ministro de Estado da Educa o 258 Il deliberar com base no parecer da Secretaria competente observado o disposto no art 40 inciso sobre pedidos de credenciamento e recredenciamento de institui es de educa o superior e espec fico para a oferta de cursos de educa o superior a dist ncia IIl recomendar por sua C mara de Educa o Superior provid ncias das Secretarias entre as quais a celebra o de protocolo de compromisso quando n o satisfeito o padr o de qualidade espec fico para credenciamento e recredenciamento de universidades centros universit rios e faculdades IV deliberar sobre as diretrizes propostas pelas Secretarias para a elabora o pelo INEP dos instrumentos de avalia o para credenciamento de institui es V aprovar os instrumentos de avalia o para credenciamento de institui es ela
266. e a oralidade Dessa forma afirma que se houvesse uma ci ncia da voz ela n o estaria centralizada em uma nica forma de conhecimento pois deveria abranger em princ pio a fon tica e a fonologia al m da antropologia da Hist ria e da psicologia da profundidade Em seu estudo o te rico refere se voz do ser humano real e n o do discurso uma vez que o texto liter rio uma voz que est dentro de um suporte escrito portanto mediado ele j uma representa o Por sua vez para o autor a 33 fala oral se aproxima da palavra por ser um elemento lingu stico e da voz por apresentar tom ritmo e presen a corporal que na escrita apresenta diferentes implica es de enuncia o Por fim as propostas apresentadas por Zumthor apesar de estarem vinculadas literatura medieval apresentam quest es fundamentais para a compreens o da narrativa contempor nea que adv m da fala oral na enuncia o ao destacar que a voz n o se reduz palavra oral por consider la uma qualidade simb lica enquanto que o tom o timbre e a altura se apresentam como elementos n o lingu sticos e de qualidade material De modo semelhante Zumthor 1993 para Ong 1998 fato que em qualquer momento da exist ncia de um texto primeiro ele tenha sido oral Logo antes da escrita tenha o dizer e o escutar como faculdades respectivamente da fala e da audi o 1 1 2 A Linguagem Escrita Para muitos pesquisadores como H
267. e comunica o tanto com os estudantes quanto com a equipe pedag gica do curso Cabe ressaltar que as fun es atribu das a tutores a dist ncia e a tutores presenciais s o intercambi veis em um modelo de educa o a dist ncia que privilegie forte mobilidade espacial de seu corpo de tutores Em qualquer situa o ressalta se que o dom nio do conte do imprescind vel tanto para o tutor presencial quanto para o tutor a dist ncia e permanece como condi o essencial para o exerc cio das fun es Esta condi o fundamental deve estar aliada necessidade de dinamismo vis o cr tica e global capacidade para estimular a busca de conhecimento e habilidade com as novas tecnologias de comunica o e informa o Em fun o disto indispens vel que as institui es desenvolvam planos de capacita o de seu corpo de tutores Um programa de capacita o de tutores deve no m nimo prever tr s dimens es capacita o no dom nio espec fico do conte do capacita o em m dias de comunica o e capacita o em fundamentos da EaD e no modelo de tutoria Por fim o quadro de tutores previstos para o processo de media o pedag gica deve especificar a rela o num rica estudantes tutor capaz de permitir intera o no processo de aprendizagem 319 O corpo t cnico administrativo O corpo t cnico administrativo tem por fun o oferecer o apoio necess rio para a plena realiza o dos cursos ofertados a
268. e constituem patrim nio da humanidade e comunicar o saber atrav s do ensino de publica es ou de outras formas de comunica o V suscitar o desejo permanente de aperfei oamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretiza o integrando os conhecimentos que v o sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada gera o VI estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente em particular os nacionais e regionais prestar servi os especializados comunidade e estabelecer com esta uma rela o de reciprocidade VII promover a extens o aberta participa o da popula o visando difus o das conquistas e benef cios resultantes da cria o cultural e da pesquisa cient fica e tecnol gica geradas na institui o Art 44 A educa o superior abranger os seguintes cursos e programas cursos sequenciais por campo de saber de diferentes n veis de abrang ncia abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas institui es de ensino Il de gradua o abertos a candidatos que tenham conclu do o ensino m dio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo Ill de p s gradua o compreendendo programas de mestrado e doutorado cursos de especializa o aperfei oamento e outros abertos a candidatos diplomados em cursos de gradua o e que atendam s exig ncias das institui es de ensino IV de
269. e cursos e programas a dist ncia Conforme observado v rios procedimentos foram instaurados para ajustar a conduta dessa modalidade de ensino inclusive a cria o de decretos como o n 2 494 formulado para esclarecer alguns pontos de funcionamento dessa modalidade de ensino O controle dessa pr tica educacional permeado pela rela o l ngua hist ria e poder conforme observamos por exemplo quando s o mobilizadas a es legais para alterar a terminologia do Decreto 2 494 de forma de ensino para modalidade educacional pelo Decreto 5 622 no Art 1 Vejamos SD1 SD1 Art 1 modalidade educacional na qual a media o did tico pedag gica nos E4 processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utiliza o de meios e tecnologias de informa o e comunica o com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos DECRETO N 5 622 Art 1 2005 No entanto alguns autores como Neto 2006 fazem uma cr tica quanto a mudan a da terminologia pois entendem que o termo modalidade educacional segundo a tradi o normativa brasileira tem sido aplicado para caracterizar especificidades de ensino nos diversos graus e n veis quanto a objetivos e p blicos NETO 2006 p 405 Sendo assim a melhor terminologia que contemplasse o campo metodol gico da EaD seria forma ou estrat gia uma vez que no Art 2 do Decreto 5 622 j s o
270. e de conex o tem a internet lenta ou desativada Assim a dificuldade em manter a conex o prejudica o desempenho das tarefas ao impossibilitar a realiza o de atividades em grupo ou dificultar a percep o e o entendimento do que realmente est sendo falado no sentido da apreens o das caracter sticas peculiares do falar daquela LE que por sua vez provoca a falta de lugar para a oralidade comprometendo a oportunidade de o aluno de p r em pr tica o que est sendo ensinado a ele e de ele ter a chance de ser corrigido pelo tutor sujeito que det m maior poder em virtude de ser ele o detentor do saber o que controla o discurso Desta forma como explica Foucault todo o sistema de educa o uma maneira pol tica de manter ou de modificar a apropria o dos discursos com os saberes e os poderes que estes trazem consigo FOUCAULT 1999 p 12 De acordo com Michel Foucault 1999 existe uma rela o ntima entre o conhecimento e o poder dentro da coletividade Segundo o fil sofo o discurso que comanda a sociedade sempre o discurso daquele que det m o saber Al m disso ele identifica o sujeito como aquele que est sempre determinado pelas ideias emanadas pelos superiores ou seja pela classe que domina ideologicamente 185 determinada sociedade Assim tamb m acontece na rela o tutor aluno em que o conhecimento selecionado e manipulado pelos que det m o poder com o livre arb trio de incluir ou excluir
271. e ensino aprendizagem A op o pelos coordenadores deu se em virtude de eles atuarem como gestores em educa o a dist ncia respons veis pela transposi o de todo o material desenvolvido para a linguagem em EaD pela orienta o dos tutores e professores formadores no processo de aprendizagem e pelo gerenciamento pedag gico do ambiente virtual e de todas as ferramentas tecnol gicas utilizadas no curso Cabendo lhes o papel de unificar a linguagem em EaD do curso luz do projeto pol tico pedag gico do p blico alvo e dos recursos humanos dispon veis S o pessoas que atuam diretamente com os alunos professores formadores tutores e t cnicos observando os obst culos no processo de aprendizagem propondo novas estrat gias e realizando avalia es constantes durante o processo Por outro lado a participa o dos tutores na condi o de sujeitos da pesquisa efetivou se em raz o de estes serem as figuras mais pr ximas dos alunos com um grau de afetividade bastante consider vel Em todos os estudos sobre EaD consenso a import ncia do papel da tutoria no sucesso da aprendizagem e na manuten o dos alunos no processo Em alguns casos verificamos que a fun o do tutor mais importante do que o material utilizado ou as plataformas de aprendizagem dispon veis Os tutores segundo as categorias propostas pela Secretaria de Educa o a Dist ncia SEED do Minist rio da Educa o s o classificados como tutor presencia
272. e ensino de LE est re significando na pr pria an lise pois o analista tamb m constitu do por esses discursos A An lise de Discurso se prop e construir escutas que permitam levar em conta esses efeitos e explicitar a rela o com esse saber que n o se aprende n o se ensina mas que produz seus efeitos ORLANDI p 34 A mem ria constitutiva encontra seu oposto justamente no esquecimento que pode ser da ordem da enuncia o ou do ideol gico O esquecimento da ordem da enuncia o faz com que ao falarmos sempre de determinada maneira e n o de outra formem se fam lias parafr sticas como que um padr o discursivo que significativo pois permite interpreta es sobre as ideias e vis o de mundo do falante Esse esquecimento leva ilus o referencial que faz acreditar que h uma rela o direta entre o pensamento a linguagem e o mundo de modo que o falante pensa que o que est dizendo realmente s possa ser dito daquela maneira O esquecimento ideol gico resulta do modo pelo qual os sujeitos s o afetados pela ideologia tendo a ilus o de ser origem de seu dizer quando apenas retomam sentidos pr existentes Esse esquecimento reflete o sonho ad mico o de estar na inicial absoluta da linguagem ser o primeiro homem dizendo as primeiras palavras que significariam apenas e exatamente o que queremos op cit p 35 Na verdade ocorre o oposto quando os sujeitos nascem e conforme v o adquirindo a
273. e material did tico avan ado A concep o estrutural oriunda dos estudos inaugurados por Ferdinand de Saussure e aperfei oados pelos americanos Bloomfield Fries Roberto Lado al m de outros pesquisadores SILVEIRA 1999 Para eles ent o saber uma l ngua saber os usos dessa l ngua cujo c digo pode ser organizado e reorganizado conforme seus padr es estruturais a pr pria no o de estrutura que v o todo como um sistema complexo cujas partes interagem uma roda dentada por exemplo Desse modo a gram tica vista como uma descri o da l ngua em seus v rios n veis a saber fon tico fonol gico sem ntico etc Ultimamente a Sociolingu stica que se aproveitou da contribui o estruturalista faz uso dos aspectos s cio culturais dos usos e das varia es lingu sticas tidas como elementos da estrutura maior da l ngua A concep o cognitivista muito tem contribu do para o sucesso do ensino de idiomas estrangeiros embora n o tivesse aplica o direta no ensino de l nguas SILVEIRA 1999 Essa concep o nativista da linguagem encontrou um dos seus mais ardentes defensores em Noam Chomsky cujo livro lan ado em 1957 intitulado Syntactic Structures teve muita repercuss o Na vis o inatista ou cognitivista a aprendizagem de uma l ngua decorre da aquisi o de regras e n o da forma o de h bitos S o essas regras finitas que permitir o ao falante p r em uso suas habilidades lingu sticas
274. e nos respectivos estatutos X receber subven es doa es heran as legados e coopera o financeira resultante de conv nios com entidades p blicas e privadas Par grafo nico Para garantir a autonomia did tico cient fica das universidades caber aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir dentro dos recursos or ament rios dispon veis sobre cria o expans o modifica o e extin o de cursos Il amplia o e diminui o de vagas IIl elabora o da programa o dos cursos IV programa o das pesquisas e das atividades de extens o V contrata o e dispensa de professores VI planos de carreira docente Art 54 As universidades mantidas pelo Poder P blico gozar o na forma da lei de estatuto jur dico especial para atender s peculiaridades de sua estrutura organiza o e financiamento pelo Poder P blico assim como dos seus planos de carreira e do regime jur dico do seu pessoal 1 No exerc cio da sua autonomia al m das atribui es asseguradas pelo artigo anterior as universidades p blicas poder o propor o seu quadro de pessoal docente t cnico e administrativo assim como um plano de cargos e sal rios atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos dispon veis Il elaborar o regulamento de seu pessoal em conformidade com as normas gerais concernentes 232 IIl aprovar e executar planos programas e projetos de investimentos referentes
275. e refer ncia CD Rom Web sites v deos ou seja um conjunto impresso e ou dispon vel na rede que se articula com outras tecnologias de comunica o e informa o para garantir flexibilidade e diversidade defina as formas de intera o com professores tutores e colegas apresente o sistema de acompanhamento avalia o e todas as demais orienta es que dar o seguran a durante o processo educacional 315 Relativo ao conte do de cada material educacional importante que seja colocado a disposi o dos estudantes um Guia impresso e ou digital que oriente o estudante quanto s caracter sticas do processo de ensino e aprendizagem particulares de cada conte do informe ao estudante a equipe de docentes respons vel pela gest o do processo de ensino informe ao estudante a equipe de tutores e os hor rios de atendimento apresente cronograma data hor rio local quando for o caso para o sistema de acompanhamento e avalia o Especial aten o deve ser devotada constru o do material did tico no que diz respeito garantia de unidade entre os conte dos trabalhados quaisquer que sejam sua organiza o disciplinas m dulos reas temas projetos Outro aspecto relevante a garantia de que o material did tico propicie intera o entre os diferentes sujeitos envolvidos no projeto Para atender a estas orienta es o material did tico deve com especial aten o cobrir de forma si
276. e representantes de Conselhos Municipais de Educa o e das associa es profissionais e cient ficas a formula o de proposta de diretrizes para a organiza o de um sistema federativo de certifica o de compet ncia dos professores de educa o b sica Art 17 As d vidas eventualmente surgidas quanto a estas disposi es ser o dirimidas pelo Conselho Nacional de Educa o nos termos do Art 90 da Lei 9 394 Art 18 O parecer e a resolu o referentes carga hor ria previstos no Artigo 12 desta resolu o ser o elaborados por comiss o bicameral a qual ter cinquenta dias de prazo para submeter suas propostas ao Conselho Pleno Art 19 Esta Resolu o entra em vigor na data de sua publica o revogadas as disposi es em contr rio ULYSSES DE OLIVEIRA PANISSET Presidente do Conselho Nacional de Educa o 282 A 8 PARECER CNE CES N 492 PARECER CNE CES 492 2001 HOMOLOGADO Despacho do Ministro em 4 7 2001 publicado no Di rio Oficial da Uni o de 9 7 2001 Se o 1e p 50 MINIST RIO DA EDUCA O CONSELHO NACIONAL DE EDUCA O INTERESSADO Conselho Nacional de Educa o C mara Superior de Educa o UF DF ASSUNTO Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia Hist ria Geografia Servi o Social Comunica o Social Ci ncias Sociais Letras Biblioteconomia Arquivologia e Museologia RELATOR A Eunice Ribeiro Durham Silke Weber e Vilma de Mendon a Figueiredo
277. e resulta em possibilidades diferenciadas de composi o dos recursos humanos necess rios estrutura o e funcionamento de cursos nessa modalidade No entanto qualquer que seja a op o estabelecida os recursos humanos devem configurar uma equipe multidisciplinar com fun es de planejamento implementa o e gest o dos cursos a dist ncia onde tr s categorias profissionais que devem estar em constante qualifica o s o essenciais para uma oferta de qualidade docentes tutores pessoal t cnico administrativo Seguem os detalhes das principais compet ncias de cada uma dessas classes funcionais Docentes Em primeiro lugar enganoso considerar que programas a dist ncia minimizam o trabalho e a media o do professor Muito pelo contr rio nos cursos superiores a dist ncia os professores v em suas fun es se expandirem o que requer que sejam altamente qualificados Em uma institui o de ensino superior que promova cursos a dist ncia os professores devem ser capazes de a estabelecer os fundamentos te ricos do projeto b selecionar e preparar todo o conte do curricular articulado a procedimentos e atividades pedag gicas c identificar os objetivos referentes a compet ncias cognitivas habilidades e atitudes d definir bibliografia videografia iconografia audiografia tanto b sicas quanto complementares e elaborar o material did tico para programas a dist ncia f realizar a gest o
278. e significado para os aprendizes Essa conduta nos leva a crer que o ensino de l nguas apesar de apresentar evolu o na suas teorias ainda encontra se preso s no es de lingua gem pautadas no Estruturalismo e na abordagem tradicional de ensino Esse fato causa uma contradi o interna ao ensino de l ngua estrangeira que busca na atualidade desenvolver uma pr tica voltada para o desenvolvimento da compet ncia comunicativa no aprendiz em situa es reais de comunica o nas modalidades oral e escrita Para Widdowson 1991 p 14 quando adquirimos uma l ngua n o aprendemos unicamente como compor e compreender frases corretas como unidades lingu sticas isoladas de uso ocasional aprendemos tamb m como usar apropriadamente as frases com a finalidade de conseguir um efeito comunicativo N s n o somos simplesmente gram ticas ambulantes Isso significa que ensinar uma LE n o uma atividade automatizada de sequ ncias de regras e m todos prescritivos mas ao contr rio uma a o que sens vel ao contexto e que retrata finalidades encontradas na vida real TOTIS 1991 Al m disso o aluno ao entrar em contato com uma LE entra em contato com os aspectos socioculturais ideol gicos e hist ricos da l ngua alvo Assim o ensino e a aprendizagem de uma LE inserem o sujeito em outra discursividade sem entretanto eliminar aquela que o constituiu que a de sua l ngua materna Desta forma responsabilidade
279. ecer virtualmente online isso depende da proposta do professor da disciplina T5 No chat marc vamos encontros em que uma dupla iria realizar certo di logo e eu iria avaliar a conversa percebia que muitas vezes eles estavam com o texto pronto e apenas liam o material que haviam escrito uma esp cie de subordina o da oralidade ao texto escrito Dito isto fica evidente que a maioria das atividades acontece atrav s de grava es o que n o garante a autenticidade da produ o desses enunciados nem a espontaneidade nessas situa es em que produ o oral requisitada comprometendo assim a flu ncia Essa constata o est ancorada na fala do tutor 5 quando afirma que os di logos produzidos pelos alunos parecem produ es pr elaboradas prontas para serem lidas ou seja uma pr tica que marca a transcri o da fala Sabe se da import ncia dessas atividades entretanto n o s o manifesta es de oralidades espont neas mas pr ticas previamente planejadas s o a oraliza o da escrita segundo Marcuschi 1997 ou uma simula o da fala Dos depoimentos acima citados percebemos uma sobreposi o da linguagem escrita em rela o oral uma vez que as atividades s o realizadas com o objetivo de capacitar o aluno oralmente em uma LE mas na verdade isso acontece atrav s de exerc cios gravados que sinalizam a leitura de produ es escritas previamente elaboradas ou atrav s da comunica o mediada pela
280. ecimento das experi ncias adquiridas ROSINI 2007 p 65 O autor alerta para a invers o de paradigmas quanto produ o do saber e sua transmiss o considerando a tecnologia por si s n o como condi o nica para a qualidade na educa o preciso que haja condi es tanto no n vel material quanto na prepara o dos educadores tutores professores e alunos para aprenderem a usar as ferramentas na constru o de conhecimento atrav s das trocas e di logos Apesar de toda revolu o produzida no ensino aprendizagem na modalidade na EaD em virtude do avan o das tecnologias de informa o e comunica o h que se considerar um outro fator como afirma Azevedo 1999 que o investimento na Educa o a Dist ncia A implanta o dessa modalidade de educa o n o nem t o barata nem t o lucrativa como muitos imaginam pois al m dos investimentos nos recursos de hardware e software h que se investir na forma o de peopleware Recurso humano para a rea da educa o online demanda a capacita o de educadores aptos a trabalharem com as TIC e com o desafio de ensinar virtualmente 87 Assim o discurso de qualidade que visa democratiza o do ensino p blico e gratuito atrav s da educa o a dist ncia n o pode ficar condicionado a interesses pol ticos e econ micos tanto do Estado como das institui es de ensino superior privadas No primeiro caso a EaD n o pode ser vista como uma mera possib
281. ecnologia que fornece artefatos para professores e alunos exercerem sua autonomia como pessoas aprendizes comunicadores e usu rios de tecnologia e finalmente um sistema pol tico econ mico e social justo que d a cada aprendiz boas oportunidades de aprendizagem e a cada professor boas condi es de ensino PAIVA 2006 p 116 167 Diante dessas an lises inferimos que os PPP est o em sintonia com o que rezam os Referenciais de Qualidade do MEC ao proporem um educa o a dist ncia que visa principalmente constru o de sujeitos aptos a exercerem sua autonomia O di logo entre os documentos jur dicos e os PPP passa ainda por olhares que convergem para perspectivas como a da diversidade e da interdisciplinaridade Do ponto de vista interativo da linguagem todos os PPP ressaltam a necessidade de os formandos serem capacitados a usar a tecnologias em prol do desenvolvimento de sua carreira que deve se pautar em aspectos interculturais sobre o ensino Por fim esses documentos pedag gicos institucionais enfatizam a oralidade ora de modo mais evidente ora de modo mais impl cito como fator de desenvolvimento do profissional de Letras No pr ximo item avaliamos de que modo as falas dos coordenadores e tutores s o atravessadas por esses discursos oficiais 4 3 1 3 O olhar dos Coordenadores Os question rios aplicados aos Coordenadores dos Cursos a Dist ncia ser o analisados neste item Conforme dito anteriormente os coor
282. edag gica com os cursos e programas previstos v deos DVD CD CD ROMS e assinaturas eletr nicas espa o f sico para estudos e hor rio de funcionamento pessoal t cnico administrativo e servi os oferecidos b com rela o aos laborat rios instala es e equipamentos existentes e a serem adquiridos identificando sua correla o pedag gica com os cursos e programas previstos os recursos de inform tica dispon veis informa es concernentes rela o equipamento aluno e descri o de inova es tecnol gicas consideradas significativas e c plano de promo o de acessibilidade e de atendimento priorit rio imediato e diferenciado as pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida para utiliza o com seguran a e autonomia total ou assistida dos espa os mobili rios e equipamentos urbanos das edifica es dos servi os de transporte dos dispositivos sistemas e meios de comunica o e informa o servi os de tradutor e int rprete da L ngua Brasileira de Sinais LIBRAS VIII oferta de educa o a dist ncia sua abrang ncia e p los de apoio presencial IX oferta de cursos e programas de mestrado e doutorado e X demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras Art 17 A Secretaria de Educa o Superior ou a Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica conforme o caso receber os documentos protocolados e dar impulso ao processo
283. edenciamento Art 20 A institui o dever protocolar pedido de recredenciamento ao final de cada ciclo avaliativo do SINAES junto Secretaria competente devidamente instru do no prazo previsto no 70 do art 10 Par grafo nico O processo de recredenciamento observar as disposi es processuais referentes ao pedido de credenciamento no que couber Art 21 O pedido de recredenciamento de institui o de educa o superior deve ser instru do com os seguintes documentos quanto mantenedora os documentos referidos no art 15 inciso e Il quanto institui o de educa o superior a atualiza o do plano de desenvolvimento institucional do regimento ou estatuto e das informa es relativas ao corpo dirigente com destaque para as altera es ocorridas ap s o credenciamento Art 22 O deferimento do pedido de recredenciamento condicionado demonstra o do funcionamento regular da institui o e ter como referencial b sico os processos de avalia o do SINAES to A Secretaria competente considerar para fins regulat rios o ltimo relat rio de avalia o dispon vel no SINAES 20 Caso considere necess rio a Secretaria solicitar ao INEP realiza o de nova avalia o in loco Art 23 O resultado insatisfat rio da avalia o do SINAES enseja a celebra o de protocolo de compromisso na forma dos arts 60 e 61 deste Decreto Par grafo nico Expirado o prazo do pr
284. edo 283 Ill DECIS O DA C MARA A C mara de Educa o Superior aprova por unanimidade o voto do a Relator a Sala das Sess es em 03 de abril de 2001 Conselheiro Arthur Roquete de Macedo Presidente Conselheiro Jose Carlos Almeida da Silva Vice Presidente DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUA O EM FILOSOFIA Diretrizes Curriculares 1 Perfil dos Formandos S lida forma o de hist ria da filosofia que capacite para a compreens o e a transmiss o dos principais temas problemas sistemas filos ficos assim como para a an lise e reflex o cr tica da realidade social em que se insere O licenciado dever estar habilitado para enfrentar com sucesso os desafios e as dificuldades inerentes tarefa de despertar os jovens para a reflex o filos fica bem como transmitir aos alunos do Ensino M dio o legado da tradi o e o gosto pelo pensamento inovador cr tico e independente O bacharel dever estar credenciado para a pesquisa acad mica e eventualmente para a reflex o trans disciplinar Os egressos podem contribuir profissionalmente tamb m em outras reas no debate interdisciplinar nas assessorias culturais etc 2 Compet ncias e Habilidades Capacita o para um modo especificamente filos fico de formular e propor solu es a problemas nos diversos campos do conhecimento Capacidade de desenvolver uma consci ncia cr tica sobre conhecimento raz o e realidade s cio hist
285. eeeerrrnrreeeern renee 104 all Abordagem EStnpLral sanar eras lisa el sopa da GUS 106 3 1 1 3 Abordagem COQNIMISTA o saososamssascanitarosoadssadesibnisasabaraniaif abalo nd eniincaalSmpebads 110 3 1 1 4 Abordagem COMUNICANVA scgiagsosasaaaiaalo asda inia dd nd ag Ena en 111 3 2 Oralidade como ve culo da Mem ria Diz vel i 117 4 DESCRI O METODOL GICA E AN LISE DOS CORPORA 123 4 1 Os primeiros passos para a efetiva o da coleta de dados 124 4 2 Caracteriza o JOS CONDOra pasaen5a6ns20ago0s500705 0200400 2 Guess ba aSa loga UU Saad 126 4 3 A oralidade em LE nos cursos de letras a dist ncia a tessitura dos GISCURSOS aan iii sa Uia da 131 4 3 1 A oralidade re velada nos labirintos dos discursos institucionais 132 4 3 1 1 O a e tod Dig s 6 0 PRARANNE RR RR RU RR DR ennet 132 4 3 1 2 O mbito PEDAG GICO aussananaaisas donsondiasis ass daaaa dis a nES aged nada aan ndadasbo dE Er od egsdaaa de 146 4 3 1 3 O olhar dos CL OOrdEnNadD RES aasisniis aid ne oaipa siena iii 167 4 3 1 4 Oolhardos TUtOrES ciciren read nad ie sand a da iai 174 CONSIDERA ES FINAIS is reeeeeeremerererereeeeeeeeremerererereramerereeseseserereras 191 REFERENCIAS essa ai o aires ni eira 198 AP NDICE A Question rio Aplicado com Coordenadores de LE 206 AP NDICE B Question rio Il Aplicado com Tutores de LE 210 AP NDICE C Entrevista aplic
286. efere se aos equipamentos de televis o v deocassetes udio cassetes fotografia impressoras linhas telef nicas inclusive dedicadas para Internet e servi os 0800 fax equipamentos para produ o audiovisual e para videoconfer ncia computadores ligados em rede e ou stand alone e outros dependendo da proposta do curso Deve se atentar ao fato de que um curso a dist ncia n o exime a institui o de dispor de centros de documenta o e informa o ou midiatecas que articulam bibliotecas videotecas audiotecas hemerotecas e infotecas etc para prover suporte a estudantes tutores e professores A infra estrutura estrutura f sica das institui es que oferecem cursos a dist ncia deve estar dispon vel na sede da institui o em sua Secretaria n cleo de EAD e nos p los de apoio presencial 320 Coordena o acad mico operacional nas institui es A despeito da diversidade de modelos de educa o a dist ncia adotados indispens vel a exist ncia nas institui es de infra estrutura que centralize a gest o dos cursos ofertados Estes espa os nas institui es podem se configurar em estruturas mais gerais como centros ou secretarias de educa o a dist ncia ou em estruturas mais localizadas especialmente salas de coordena o acad mica e de tutoria dos cursos e salas de coordena o operacional Estas unidades de suporte ao planejamento produ o e gest o dos cursos a dist ncia em vista de
287. em T1 Acho que algo que pode ser eficiente quando se tem ferramentas ideais para o desenvolvimento de atividades Da forma como est o funcionando alguns dos atuais cursos de Letras com habilita o em l ngua estrangeira vejo que n o h a devida preocupa o com a habilidade oral T2 Acredito que avan a a passos lentos mas que uma tima iniciativa T4 Acredito que a educa o a dist ncia seja capaz de desenvolver a habilidade oral do aluno de um curso de Letras visto que fala e escrita s o duas pr ticas indissoci veis T5 Avalio que poss vel uma boa aprendizagem da habilidade escrita e oral de LE via EAD uma vez que possamos repensar as formas de intera o tutor aluno e ainda perceber que h certa especificidade quanto ao desenvolvimento da oralidade Especificidade esta que p e em xeque determinados tabus quanto ao que seja um bom curso de gradua o semipresencial Por outro lado a import ncia do tutor presencial tem que ser repensada sua participa o tem que ser mais ativa e institucionalizada incorporada aos momentos de intera o oral a participa o do tutor presencial deve fazer parte de um planejamento pedag gico E para que esta participa o seja proveitosa preciso encarar de frente o problema da desqualifica o de certos tutores presenciais eles devem ser capacitados auxiliados remuner los adequadamente efetiv los talvez T6 Precisa de estudos nessa rea para suprir esta
288. em cursos de n vel superior 5 Avalia o A avalia o a ser implementada pelo colegiado do curso de Letras deve constituir processo de aperfei oamento cont nuo e de crescimento qualitativo devendo pautar se pela coer ncia das atividades quanto concep o e aos objetivos do projeto pedag gico e quanto ao perfil do profissional formado pelo curso de Letras pela valida o das atividades acad micas por colegiados competentes pela orienta o acad mica individualizada pela ado o de instrumentos variados de avalia o interna pela disposi o permanente de participar de avalia o externa 304 DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE BIBLIOTECONOMIA Diretrizes Curriculares 1 Perfil dos Formandos A forma o do bibliotec rio sup e o desenvolvimento de determinadas compet ncias e habilidades e o dom nio dos conte dos da Biblioteconomia Al m de preparados para enfrentar com profici ncia e criatividade os problemas de sua pr tica profissional produzir e difundir conhecimentos refletir criticamente sobre a realidade que os envolve buscar aprimoramento cont nuo e observar padr es ticos de conduta os egressos dos referidos cursos dever o ser capazes de atuar junto a institui es e servi os que demandem interven es de natureza e alcance variados bibliotecas centros de documenta o ou informa o centros culturais servi os ou redes de informa o rg os de gest o do patrim nio cul
289. em virtude dos diferentes g neros que comp em nosso objeto de investiga o Por fim na ltima parte do estudo Considera es Finais s o apresentadas as discuss es em torno da investiga o cient fica e as conclus es da pesquisa as quais podem ser retomadas e aprofundadas em uma outra oportunidade por todos aqueles interessados pela tem tica dentre os quais se inclui a pesquisadora Esperamos que os resultados obtidos com este estudo possam contribuir na pr tica pedag gica dos coordenadores tutores professores de L nguas Estrangeiras a dist ncia e de todos aqueles que de certa forma estejam envolvidos nesse fazer em busca do desenvolvimento e da forma o de alunos cidad os sujeitos hist ricos pol ticos e ideol gicos de uma sociedade 27 CAP TULO 1 A COMUNICA O HUMANA SUAS DIFERENTES LINGUAGENS E CONCEP ES Constru mos neste cap tulo um percurso pelo qual a comunica o humana como tradutora de cultura e materializada na linguagem tem sido realizada em diferentes tempos e espa os gerando transforma es nas rela es entre os interlocutores de acordo com a t cnica vigente em cada per odo hist rico No processo de adequa o s t cnicas o homem desenvolve in meros processos e produtos para a realiza o de uma comunica o que permita o desenvolvimento da linguagem como pr tica social interativa materializada em variadas formas e g neros textuais com fins comunicativos Send
290. ementar conhecimentos auferidos em outras reas 4 Est gios e Atividades Complementares Mecanismos de intera o do aluno com o mundo do trabalho em sua rea os est gios s o desenvolvidos no interior dos programas dos cursos com intensidade vari vel segundo a natureza das atividades acad micas desenvolvidas sob a responsabilidade imediata de cada docente Al m disso o colegiado do curso estabelecer o desenvolvimento de atividades complementares de monitoria pesquisa participa o em semin rios e congressos visitas programadas e outras atividades acad micas e culturais orientadas por docentes 307 5 Estrutura do Curso Os cursos devem incluir no seu projeto pedag gico os crit rios para o estabelecimento das atividades acad micas obrigat rias e optativas e a organiza o modular por cr ditos ou seriada 6 Conex o com a Avalia o Institucional Os cursos dever o criar seus pr prios crit rios para a avalia o peri dica em conson ncia com os crit rios definidos pela IES qual pertencem esclarecendo as nfases atribu das aos aspectos t cnico cient ficos did tico pedag gicos e atitudinais DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE MUSEOLOGIA 1 Perfil dos Formandos A forma o do muse logo sup e o dom nio dos conte dos da Museologia e a prepara o para enfrentar com profici ncia e criatividade os problemas de sua pr tica profissional especialmente aqueles que demandem interven e
291. enada a desaparecer 31 Os seres humanos nas culturas orais prim rias n o afetadas por qualquer tipo de escrita possu ram e praticaram grande sabedoria atrav s da palavras por m segundo Ong 1998 jamais puderam procur las uma vez que estas s o sons e n o podem ser procuradas apenas evocadas Sem a escrita as palavras em si n o possuem uma presen a visual mesmo que os objetivos que elas representam sejam visuais Elas s o sons N o t m sede nem rastro nem mesmo uma trajet ria S o ocorr ncias eventos Nessa perspectiva o som existe apenas quando est deixando de existir N o h como det lo Diferentemente de qualquer outro campo sensorial que resiste ao tempo o som n o pode ser imobilizado pois se assim o for registrar somente o sil ncio sua aus ncia absoluta Por outro lado para os povos orais o som especialmente a enuncia o oral que vem dos organismos vivos considerado din mico dotado de poder Para eles as palavras s o dotadas de uma potencialidade m gica estreitamente ligada ao momento em que s o proferidas faladas Nesse sentido Ong 1998 retoma Malinowski 1923 que em suas pesquisas constatou a linguagem entre os primitivos como sendo muito mais um modo de a o do que simplesmente uma confirma o do pensamento Em uma cultura oral a redu o das palavras a sons determina n o apenas os modos de express o mas tamb m abre caminho para a compreens o de
292. ensino fundamental e um ano e meio no ensino m dio dever o inscrever seus alunos em exames de certifica o para fins de conclus o do respectivo n vel de ensino 8 1 Os exames citados no caput ser o realizados pelo rg o executivo do respectivo sistema de ensino ou por institui es por ele credenciadas 82 Poder o ser credenciadas para realizar os exames de que trata este artigo institui es que tenham compet ncia reconhecida em avalia o de aprendizagem e n o estejam sob sindic ncia ou respondendo a processo administrativo ou judicial nem tenham no mesmo per odo estudantes inscritos nos exames de certifica o citados no caput Art 32 Nos termos do que disp e o art 81 da Lei n 9 394 de 1996 permitida a organiza o de cursos ou institui es de ensino experimentais para oferta da modalidade de educa o a dist ncia Par grafo nico O credenciamento institucional e a autoriza o de cursos ou programas de que trata o caput ser o concedidos por prazo determinado Art 33 As institui es credenciadas para a oferta de educa o a dist ncia dever o fazer constar em todos os seus documentos institucionais bem como nos materiais de divulga o refer ncia aos correspondentes atos de credenciamento autoriza o e reconhecimento de seus cursos e programas 1 Os documentos a que se refere o caput tamb m dever o conter informa es a respeito das condi es de avalia o de certifica
293. ente abertas e penetr veis FOUCAULT 1999 p 37 Na elabora o desses documentos s o definidas as posi es sujeito que cada ator ir desempenhar ao longo do processo ou seja quem para quem por que e como elaborado obedecendo s regras previamente estabelecidas pelo poder As leis portarias decretos pareceres e resolu es devem portanto reger os discursos das institui es por meio de elementos como os PPP documentos que d o o tom que determinam o perfil dos cursos superiores no Brasil Passemos a seguir s an lises desses documentos na ordem em que se apresentaram no quadro 2 A Lei Federal de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional n 9 394 96 de 20 de dezembro de 1996 legaliza a educa o a dist ncia no sistema de ensino no Brasil por meio do Art 80 atribuindo ao Poder P blico a responsabilidade de 138 desenvolver programas de educa o a dist ncia Entretanto a LDB 96 por se tratar de uma lei de diretrizes precisava de outros atos legislativos que a regulamentasse como leis decretos portarias pareceres e resolu es Dessa forma a legisla o que regulamentou o art 80 da LDB 96 foi o Decreto n 2 494 de 10 de fevereiro de 1998 revogado pelo Decreto n 5 622 de 19 de dezembro de 2005 o qual ao caracterizar a EaD como modalidade educacional estabelece os n veis e modalidades em que pode ser ofertada e disp e sobre a cria o organiza o oferta e desenvolvimento d
294. entido O professor trabalha a gram tica o contexto lingu stico e as estruturas em um conjunto significativo que dever ser absorvido pelo c rebro do aprendiz pelo que se configura n o ser t o passivo o papel do aluno uma vez que ele mais solicitado e deve falar livremente fazendo uso dos termos ensinados Para isso s o usados os filmstrips Diz Silveira 1991 p 68 que Diferentemente do m todo audiolingual onde os di logos s o apresentados apenas auditivamente no SGAV a apresenta o do material visual e auditivo dentro de situa es favorece melhormente a compreens o por parte dos alunos O desenvolvimento das li es neste m todo compreende tr s importantes fases a apresenta o o reemprego e a fixa o grifos do autor Finalmente cabe enfatizar que nesse m todo o erro permitido buscando o professor encontrar uma forma discreta de corrigir os deslizes As dramatiza es tamb m s o previamente memorizadas faz se uso ainda da criatividade dos 110 alunos a partir de um assunto sugerido pelo professor Em rela o aos outros m todos da Abordagem Estrutural o SGAV permite intera o entre todos na sala de aula embora limitada aos assuntos propostos pelo professor 3 1 1 3 Abordagem Cognitivista A Abordagem Cognitivista surgiu a partir de 1965 dando origem ao M todo Cognitivo que para alguns n o passava do m todo de Tradu o e Gram tica atualizado e modificado a M todo Co
295. ento da habilidade oral no seu entendimento Justifique 10 Voc percebe que o seu aluno sente falta de maior contato com a LE para o desenvolvimento da oralidade digo de mais oportunidades para ouvir e falar a l ngua estrangeira em estudo Justifique sua resposta 213 11 A partir da sua experi ncia aponte por ordem de import ncia enumerando de i mais relevante a 8 menos relevante as maiores dificuldades para o ensino aprendizado de uma LE especificamente no que diz respeito a habilidade oral nessa modalidade de ensino a falta dos conhecimentos b sicos da LE por parte dos alunos afalta de habilidade por parte dos alunos em lidar com algumas das ferramentas da inform tica a falta de comunica o oral entre tutor aluno dificuldade do tutor em lidar com as ferramentas da inform tica que favorecem a comunica o oral quantidade de alunos por sala ambiente afalta de infra estrutura f sica e a car ncia de equipamentos de qualidade a aus ncia de servi os de Internet com banda larga falta de tempo para as atividades que demandam a intera o atrav s da comunica o oral 12 Como voc avalia a utiliza o da educa o a dist ncia como modalidade de ensino aprendizagem de l nguas estrangeira em cursos de Letras especificamente no que diz respeito ao desenvolvimento da habilidade oral do aluno Obrigada 214 AP NDICE C Entrevista Aplicado com Coordenadores de
296. entos que utilizam progress o regular por s rie podem adotar no ensino fundamental o regime de progress o continuada sem preju zo da avalia o do processo de ensino aprendizagem observadas as normas do respectivo sistema de ensino 8 3 O ensino fundamental regular ser ministrado em l ngua portuguesa assegurada s comunidades ind genas a utiliza o de suas l nguas maternas e processos pr prios de aprendizagem 4 O ensino fundamental ser presencial sendo o ensino a dist ncia utilizado como complementa o da aprendizagem ou em situa es emergenciais Art 33 O ensino religioso de matr cula facultativa constitui disciplina dos hor rios 227 normais das escolas p blicas de ensino fundamental sendo oferecido sem nus para os cofres p blicos de acordo com as prefer ncias manifestadas pelos alunos ou por seus respons veis em car ter confessional de acordo com a op o religiosa do aluno ou do seu respons vel ministrado por professores ou orientadores religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas ou Il interconfessional resultante de acordo entre as diversas entidades religiosas que se responsabilizar o pela elabora o do respectivo programa Art 34 A jornada escolar no ensino fundamental incluir pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula sendo progressivamente ampliado o per odo de perman ncia na escola 1 S
297. entos te ricos e pr ticos de coleta processamento armazenamento e difus o da informa o realizar pesquisas relativas a produtos processamento transfer ncia e uso da informa o 3 Conte dos Curriculares Os conte dos dos cursos distribuem se em conte dos de forma o geral destinadas a oferecer refer ncias cardeais externas aos campos de conhecimento pr prios da Biblioteconomia e em conte dos de forma o espec fica que s o nucleares em rela o a cada uma das identidades profissionais em pauta 305 De car ter proped utico ou n o os conte dos de forma o geral envolvem elementos te ricos e pr ticos e t m por objetivo o melhor aproveitamento dos conte dos espec ficos de cada curso Os conte dos espec ficos ou profissionalizantes sem preju zo de nfases ou aprofundamentos programados pelas IES t m car ter terminal Constituem o n cleo b sico no qual se inscreve a forma o de bibliotec rios O desenvolvimento de determinados conte dos como a Metodologia da Pesquisa ou as Tecnologias em Informa o entre outras poder ser objeto de itens curriculares formalmente constitu dos para este fim ou de atividades praticadas no mbito de uma ou mais conte dos Recomenda se que os projetos acad micos acentuem a ado o de uma perspectiva human stica na formula o dos conte dos conferindo lhes um sentido social e cultural queultrapasse os aspectos utilit rios mais imediatos sugeridos por de
298. equ ncia do curr culo observadas as normas do respectivo sistema de ensino IV poder o organizar se classes ou turmas com alunos de s ries distintas com n veis equivalentes de adiantamento na mat ria para o ensino de l nguas estrangeiras artes ou outros componentes curriculares V a verifica o do rendimento escolar observar os seguintes crit rios 225 a avalia o cont nua e cumulativa do desempenho do aluno com preval ncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do per odo sobre os de eventuais provas finais b possibilidade de acelera o de estudos para alunos com atraso escolar c possibilidade de avan o nos cursos e nas s ries mediante verifica o do aprendizado d aproveitamento de estudos conclu dos com xito e obrigatoriedade de estudos de recupera o de prefer ncia paralelos ao per odo letivo para os casos de baixo rendimento escolar a serem disciplinados pelas institui es de ensino em seus regimentos VI o controle de frequ ncia fica a cargo da escola conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino exigida a frequ ncia m nima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprova o VII cabe a cada institui o de ensino expedir hist ricos escolares declara es deconclus o de s rie e diplomas ou certificados de conclus o de cursos com as especifica es cab veis Art 25 Ser
299. er estar presente desde o in cio do curso e permear toda a forma o do professor 3 No interior das reas ou das disciplinas que constitu rem os componentes curriculares de forma o e n o apenas nas disciplinas pedag gicas todas ter o a sua dimens o pr tica Art 13 Em tempo e espa o curricular espec fico a coordena o da dimens o pr tica transcender o est gio e ter como finalidade promover a articula o das diferentes pr ticas numa perspectiva interdisciplinar 1 A pr tica ser desenvolvida com nfase nos procedimentos de observa o e reflex o visando atua o em situa es contextualizadas com o registro dessas observa es realizadas e a resolu o de situa es problema 2 A presen a da pr tica profissional na forma o do professor que n o prescinde da observa o e a o direta poder ser enriquecida com tecnologias da informa o inclu dos o computador e o v deo narrativas orais e escritas de professores produ es de alunos situa es simuladoras e estudo de casos 281 3 O est gio curricular supervisionado definido por lei a ser realizado em escola de educa o b sica e respeitado o regime de colabora o entre os sistemas de ensino deve ser desenvolvido a partir do in cio da segunda metade do curso e ser avaliado conjuntamente pela escola formadora e a escola campo de est gio Art 14 Nestas Diretrizes enfatizada a flexibilidade nece
300. eriormente no idioma estrangeiro alvo de sua aprendizagem No momento final de elabora o desta pesquisa o ltimo cap tulo que tem como t tulo Descri o Metodol gica e An lise dos Corpora apresentamos os dados que constituem os corpora da pesquisa e seus procedimentos anal ticos Em seguida analisamos o lugar da oralidade na modalidade de educa o a dist ncia no Brasil em m ltiplos g neros do discurso O objetivo desta se o foi constatar nos discursos em seus variados mbitos jur dico pedag gico e institucionais coordenadores e tutores as rela es de sentidos que envolvem o lugar da oralidade no educa o a dist ncia de LE nos Cursos de Letras Com a realiza o desta ltima meta anteriormente citada pudemos confirmar as nossas hip teses iniciais Primeiramente percebemos nas sequ ncias discursivas retiradas dos documentos jur dicos que regem o funcionamento da Educa o Brasileira especificamente da educa o a dist ncia dos cursos de Letras com forma o em LE uma rela o de poder saber que estabelece o que pode o que deve ser feito e o que realizado pelos sujeitos envolvidos nesse fazer pedag gico Esses documentos est o bem mais comprometidos com a legitimidade do processo do que com as quest es pedag gicas em si at mesmo por causa de sua natureza composicional Isso est refletido nas poucas linhas direcionadas s especificidades do ensino de uma LE mais especificamente
301. erogeneamente constitutivo pois apresenta olhares sobre a l ngua que se relacionam com os princ pios propostos pela Lingu stica como Ci ncia que busca descrever e n o prescrever o funcionamento das l nguas pela Sociolingu stica que visa ao estudo das varia es lingu sticas e mesmo pelo discurso da diversidade o qual remonta s ideias do movimento modernista brasileiro refor ando se pela tese de Levi Strauss nos anos 60 STOER s d ao acentuar que n o existe cultura melhor ou pior mas culturas diferentes Dessa forma o documento prop e um conceito de l ngua que a entende como heterog nea e que constitui identidades a partir de suas diferen as Outro momento importante desse texto o item 2 compet ncias e habilidades em que o Parecer n 492 01 ressalta entre as compet ncias e habilidades que o Curso de Letras deve proporcionar ao graduando o dom nio do uso da l ngua portuguesa ou de uma l ngua estrangeira nas suas manifesta es oral e escrita em termos de recep o e produ o de textos Nesse aspecto importante verificar que o Parecer n 492 01 estabelece aos Cursos de LE tanto na modalidade presencial quanto na modalidade a dist ncia o compromisso de oferecer subs dios para que os alunos possam ter dom nio da l ngua estudada nas duas manifesta es oral e escrita sem priorizar uma em detrimento da outra Todavia essa ordem na maioria das vezes inversa em termos de
302. erta curso de Letras L ngua Portuguesa somente em munic pios de Santa Catarina A Universidade Est cio de S UNESA com sede no munic pio do Rio de Janeiro RJ oferta curso de Letras L ngua Portuguesa em 15 estados 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 82 A Universidade Estadual da Para ba UEPB oferta curso de Letras L ngua Portuguesa em diversos munic pios da Para ba A Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES oriunda do Estado de Minas Gerais oferta cursos de Letras L ngua Portuguesa Letras Portugu s Letras Espanhol e Letras Ingl s somente no seu estado de origem A Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG oferece curso de Letras Espanhol somente no Paran seu estado de origem A Universidade Estadual do Piau UESPI oferece curso de Letras Espanhol somente no seu estado de origem A Universidade Federal da Para ba UFPB oferece cursos de Licenciatura em Letras e Letras L ngua Portuguesa e Libras em 3 estados brasileiros A Universidade Federal do Mato Grosso do Sul UFMS oferta curso de Letras Portugu s e Espanhol somente nos estados do Mato Grosso do Sul S o Paulo e Paran A Universidade Federal de Pernambuco UFPE oferta cursos de Licenciatura em Letras e Letras Portugu s somente naquele estado A Universidade Federal de Santa Catarina UFSC oferta cursos de Licenciatura em Le
303. es as quais se derivaram da nova maneira de o capitalismo nascente produzir riqueza O autor parte do princ pio de que o sujeito uma permanente constru o no interior da hist ria demonstrando isso a partir da an lise do funcionamento das pris es das pr ticas de exame e da corre o Da ele conclui que o capitalismo tra ou uma s rie de estrat gias de poder para ligar o indiv duo ao trabalho para torn lo for a produtiva O autor demonstra esse princ pio fazendo uma an lise do hospital do quartel e da pris o que seriam a seu ver institui es que retiram obrigatoriamente os indiv duos do espa o familiar ou social mais amplo e os internam durante um per odo longo para moldar suas condutas disciplinar seus comportamentos formatar aquilo que pensam Com a emerg ncia da modernidade essas institui es deixaram de ser lugares de supl cio como castigos corporais para se tornarem locais de cria o de corpos d ceis Para Foucault existiria um poder que age a partir da dociliza o dos corpos O corpo assim seria a sede das disciplinas a disciplinaridade imp e ao corpo determinados c digos de funcionamento A dociliza o corporal seria pois um mecanismo mais eficiente de interdi o do sujeito pois traria a vantagem social e pol tica de tornar os corpos produtivos e n o enfraquec los ou molest los destruir sua vitalidade como ocorria na era do supl cio O corpo ent o deixa de ser concebido como
304. es de ensino superior poder o introduzir na organiza o pedag gica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos a oferta de disciplinas integrantes do curr culo que utilizem modalidade semi presencial com base no art 81 da Lei n 9 394 de 1 996 e no disposto nesta Portaria 1 Para fins desta Portaria caracteriza se a modalidade semi presencial como E6 quaisquer atividades did ticas m dulos ou unidades de ensino aprendizagem centrados na auto aprendizagem e com a media o de recursos did ticos organizados em diferentes suportes de informa o que utilizem tecnologias de comunica o remota 2 Poder o ser ofertadas as disciplinas referidas no caput integral ou parcialmente desde que esta oferta n o ultrapasse 20 vinte por cento da carga hor ria total do curso PORTARIA N 4 059 Art 1 8 1 8 2 2004 Apesar de a legisla o n o definir um modelo nico para a EaD percebemos nos documentos que a oficializa a exist ncia de par metros que norteiam a qualidade da educa o a dist ncia a Portaria MEC 4 361 04 ver Anexo A6 e o Decreto Federal 5 622 054 E4 Anexo A4 que estabelecem crit rios da autoriza o e o reconhecimento das IES com ensino na modalidade a dist ncia atrav s do MEC que se baseia nos princ pios diretrizes e crit rios dos Referenciais de Qualidade Anexo A9 para as institui es que ofere am cursos nessa modalidade O Parecer CNE CES n 492 de 03 de
305. es pedag gicas importa que o aluno seja participante como um componente interlocutor e para isso o professor proporciona um t pico ou assunto sobre o qual o aluno fale e projete suas inten es expressas pelo seu dizer Assim a sala de aula se torna um grupo social ativo ensejando ao professor atitude para que a compet ncia lingu stica esteja presente nos discursos s cio culturais de cada um n o se esquecendo tamb m a compet ncia estrat gica como recurso para remediar falhas na comunica o A Abordagem Comunicativa prop e desenvolver a compet ncia comunicativa no aprendiz em situa es reais de comunica o nas modalidades oral e escrita sem causar algum tipo de interdepend ncia entre as quatro habilidades ouvir falar ler e escrever Fato que possibilita ao aluno desenvolver a s habilidade s que tiver como meta Ainda nessa abordagem o erro tolerado e encarado como um resultado natural do desenvolvimento das habilidades de comunica o Quanto l ngua estrangeira atribui se maior import ncia s fun es que s formas enquanto l ngua materna n o seria atribu do papel espec fico devendo a l ngua alvo ser vista n o apenas como o objeto de estudo mas como um ve culo de comunica o e deste modo usada durante toda a aula Por fim n o sem import ncia dizermos que para Silveira 1999 p 77 o papel do estudante utilizar suas estrat gias de aprendizagem durante as atividades propostas e
306. esa nos seus diferentes registros e variedades em termos de estrutura funcionamento e manifesta es culturais o qual se volta de forma mais objetiva ao modo como deve o aluno de EaD entender a l ngua que ir ensinar Os PPP1 e PPP2 trazem no bojo de suas propostas o ensino de LE voltado para uma pr tica em que o conhecimento esteja ligado realidade e s experi ncias hist rico sociais dos alunos bem como o seu comprometimento com uma aprendizagem aut noma Desse modo o PPP2 do curso de Letras habilita o em l ngua Inglesa visa sanar lacunas de conhecimento com boa forma o profissional do acad mico Nele justificam se a evolu o da sociedade e as exig ncias de qualifica o do mercado de trabalho Atentamo nos para o seguinte Por se tratar de profissionais da rea da educa o mister se faz que a qualidade seja a preocupa o principal devendo estar presente em todo desenvolvimento do curso Observamos que os princ pios norteadores do Curso pautam se em um PPP consolidado com um alvo a qualidade em forma o Desta forma percebemos que o enunciado acima est articulado com outros dizeres pois para Foucault 2008 p 114 n o h enunciado livre neutro e independente mas sempre um enunciado fazendo parte de uma s rie ou de um conjunto desempenhando um papel no meio dos outros nele se apoiando e deles se distinguindo n o h enunciado que n o se suponha outros A Esse objetivo como e
307. escrita nos chats ou por e mails Na verdade a fala produzida espontaneamente sem pr via elabora o ou corre o ou seja sem planejamento Ela se realiza sem a necessidade de uma tecnologia al m do aparelho fonador humano No caso espec fico da EaD as TIC ir o viabilizar a concretiza o dessa pr tica para que a comunica o entre tutores e 179 alunos e entre os pr prios alunos possa ocorrer uma vez que estes est o em espa os f sicos diferentes o que os impede de realizar um di logo face a face Agindo dessa forma alunos e tutores deixam de perceber a aprendizagem como uma forma de desenvolver a compet ncia comunicativa em que a l ngua concebida como uma manifesta o de um sujeito s cio ideol gico Todavia necess rio ressaltar que a elabora o pr via do que enunciado oralmente refor a a automatiza o de estruturas gramaticais corretas o que confere compet ncia gramatical mas n o assegura o dom nio da compet ncia comunicativa do aluno Para Hymes 1972 a compet ncia comunicativa abrange n o s o dom nio fonol gico sint tico ou lexical da l ngua mas tamb m os seus aspectos sociais A no o de compet ncia comunicativa de Hymes 1972 faz emergir a Abordagem Comunicativa a qual atribui ao aluno a capacidade de usar a l ngua para interagir em situa es reais de comunica o uma abordagem que se op e ao ensino sistem tico da gram tica como um fim em si mesmo TOTIS 1
308. esse modo o sentido original do texto oral pode ficar comprometido quando este transcrito Este novo texto dificilmente alcan ar o sentido primeiro enunciado pelo falante O sistema alfab tico que forma os sintagmas da l ngua pode n o ser suficiente para representar o j dito atrav s da linguagem oral em todas as suas dimens es incluindo os elementos paralingu sticos e suprasegmentais como relata o tutor abaixo T5 A webcam nas conversas online foi muito importante ela amenizou essa falta de corporalidade tamb m interessante dizer que mesmo usando a ferramenta como udio e imagem msn skype no chat n s troc vamos inten es comunicativas gestos e emo es na escrita como se ela estivesse l como complemento da falta de corporalidade exemplo quando ainda nem hav amos come ado a atividade de di logo uma aluna falou I m nervous Im timid e acrescentou a informa o rsrsrr pude perceber que ela estava rindo Outra aluna dizia constantemente que estava vermelha e acrescentava os emotionscons tipo 3 e v rias outras situa es em que apel vamos para a escrita como complemento 181 As atividades propostas pelos tutores para o exerc cio da oralidade t m em alguns momentos o uso da escrita ou de figuras emotions em substitui o oralidade pela aus ncia de infraestrutura tecnol gica e de conex o para a manuten o de uma comunica o mais pr xima da realizada em contato d
309. esso instigante motivador de aprendizagem facilitador de interdisciplinaridade e de ado o de atitudes de respeito e de solidariedade ao outro possibilitando ao estudante o sentimento de pertencimento ao grupo Em atendimento as exig ncias legais os cursos superiores a dist ncia devem prever momentos de encontros presenciais cuja frequ ncia deve ser determinada pela natureza da rea do curso oferecido e pela metodologia de ensino utilizada A institui o dever em seu projeto pol tico e pedag gico do curso descrever como se dar a intera o entre estudantes tutores e professores ao longo do curso em especial o modelo de tutoria quantificar o n mero de professores hora dispon veis para os atendimentos requeridos pelos estudantes e quantificar a rela o tutor estudantes informar a previs o dos momentos presenciais em particular os hor rios de tutoria presencial e de tutoria a dist ncia planejados para o curso e qual a estrat gia a ser usada informar aos estudantes desde o in cio do curso nomes hor rios formas e n meros para contato com professores tutores e pessoal de apoio informar locais e datas de provas e datas limite para as diferentes atividades matr cula recupera o e outras descrever o sistema de orienta o e acompanhamento do estudante garantindo que os estudantes tenham sua evolu o e dificuldades regularmente monitoradas que recebam respostas r pidas a suas d vidas e ince
310. est es fechadas e abertas ver Ap ndice A B Em um segundo momento da pesquisa foi nos sugerido durante a qualifica o a realiza o de entrevistas com alguns coordenadores e tutores de LE para uma maior aproxima o com o nosso corpus fundamental para as an lises finais do estudo Neste per odo de coleta houve a oportunidade de ter acesso direto com os sujeitos envolvidos o que possibilitou uma maior aproxima o com o nosso locus de pesquisa e com os sujeitos desse fazer pedag gico A entrevista Ap ndice C dispunha n o apenas de perguntas fechadas mas tamb m de perguntas abertas com quest es relativas coordena o aos diversos n veis de aprendizagem na EaD material avalia o tutoria desenvolvimento da capacidade de ouvir e falar a l ngua alvo no ambiente virtual o que viabilizou a obten o de dados mais pr ximos da realidade Seguindo princ pios metodol gicos os sujeitos envolvidos na pesquisa bem como os documentos analisados est o identificados por siglas alfanum ricas para diferenci los entre si Al m disso para melhor compreens o dos resultados alcan ados dispomos as an lises em dois eixos o primeiro subdividido entre a documentos jur dicos e b documentos pedag gicos e o segundo pelas respostas obtidas atrav s das c entrevistas com os coordenadores e d question rios aplicados aos mesmos coordenadores e a tutores da EaD dos Cursos de Letras com forma o em LE 4 2 Caracteriza
311. estudantes possam consultar a Internet realizar trabalhos enfim ser um espa o de promo o de inclus o digital Portanto para que isso ocorra necess ria compatibilidade entre a quantidade de equipamentos e o n mero de estudantes atendidos Essa rela o ser determinada pela institui o de ensino respeitando as particularidades do curso e do local do p lo com vistas a garantia de padr es de qualidade no acesso aos equipamentos Um laborat rio de inform tica no p lo de apoio presencial deve possuir minimamente recursos de multim dia e computadores modernos com leitoras de DVD e ou CD ligados em rede com acesso a Internet banda larga Tamb m requisito importante que esse laborat rio possua refrigera o e ilumina o apropriadas bem como estar equipado conforme as especificidades dos cursos que atender Imprescind vel tamb m s o os espa os f sicos destinados a abrigar a Secretaria do P lo e as Salas de Tutoria A secretaria deve concentrar toda a log stica de administra o acad mica e operacional do p lo enquanto que os espa os para a tutoria devem contar com pequenas salas para atendimento de pequenos grupos e salas mais amplas para grandes grupos Por outro lado diversas reas do conhecimento cient fico s o fortemente baseadas em atividades experimentais Para cursos dessas reas as experi ncias laboratoriais configuram se como essenciais para a garantia de qualidade no processo de ensino aprend
312. eta de dados Como passo inicial para a efetiva o da coleta de dados fizemos um mapeamento atrav s do site do MEC e do INEP das IES que ofereciam curso de Letras com habilita o em LE na modalidade a dist ncia e em seguida enviamos e mails a determinadas universidades alvo visando confirmar se realmente elas estavam oferecendo o referido curso Al m da demora em receber a informa o apenas 7 universidades em um universo de 19 responderam ao e mail Em rela o as universidades que confirmaram o oferecimento do curso voltamos a enviar mensagem solicitando a possibilidade do envio do Projeto Pol tico Pedag gico e do Programa da Disciplina al m de enviar um question rio que buscava informa es sobre aspectos pedag gicos de infraestrutura opinativos e informacionais Quanto s Universidades que n o responderam ao primeiro e mail insistimos outras vezes importante ressaltar que inicialmente apenas uma universidade disponibilizou o PPP e tamb m respondeu ao question rio destinado ao coordenador Diante dos dados obtidos percebemos a necessidade de adequar o referido question rio visando dentre certos aspectos ampliar as possibilidades de informa o n o no sentido quantitativo e sim qualitativo Alguns meses ap s enviados recebemos o e mail de uma das universidades que afirmava ser o PPP um documento interno da institui o e por isso n o podia disponibiliz lo Diante do cen rio de dificuldade para obter ret
313. ex es acerca do lugar da oralidade no ensino de LE nos Cursos de Letras a dist ncia com essa perspectiva que esperamos contribuir com a pr tica pedag gica dos cursos de Letras a dist ncia voltada para um fazer que contemple todas as formas de express o Desse modo esperamos que este estudo seja um ponto de partida para pesquisas futuras com o intuito de avaliar o lugar da oralidade no ensino de LE nos Cursos de Letras a dist ncia mas luz dos enunciados produzidos pelos alunos de EaD 198 REFER NCIAS ALBANO E C Da fala linguagem tocando de ouvido S o Paulo Martins Fontes 1990 ALMEIDA FILHO J C P Dimens es comunicativas no ensino de l nguas 2 ed Campinas Pontes 1998 AMADEU SABINO M O dizer e o fazer de um professor de l ngua estrangeira em curso de licenciatura foco na abordagem declarada comunicativa Campinas 1994 Disserta o Mestrado em Lingu stica Aplicada Instituto de Estudos da Linguagem Universidade Estadual de Campinas AUTHIER REVUZ J H t rog n it montr e et het rog n it constitutive l ments pour une aproached d l autre dans le dicours In DRLAV n 26 1982 p 91 151 AZEVEDO W Muito al m do Jardim de Inf ncia O desafio do preparo de alunos e professores online Revista Brasileira de Educa o a Dist ncia ano 6 n 36 set out 1999 BAKHTIN M Marxismo e filosofia da linguagem 10 ed S o Paulo Hucitec Annablume 2002 Os g neros do
314. extens o abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas institui es de ensino Art 45 A educa o superior ser ministrada em institui es de ensino superior p blicas ou privadas com variados graus de abrang ncia ou especializa o Art 46 A autoriza o e o reconhecimento de cursos bem como o credenciamento de institui es de educa o superior ter o prazos limitados sendo renovados periodicamente ap s processo regular de avalia o 1 Ap s um prazo para saneamento de defici ncias eventualmente identificadas pela avalia o a que se refere este artigo haver reavalia o que poder resultar conforme o caso em desativa o de cursos e habilita es em interven o na institui o em suspens o tempor ria de prerrogativas da autonomia ou em descredenciamento 8 2 No caso de institui o p blica o Poder Executivo respons vel por sua manuten o acompanhar o processo de saneamento e fornecer recursos adicionais se necess rios para a supera o das defici ncias 230 Art 47 Na educa o superior o ano letivo regular independente do ano civil tem no m nimo duzentos dias de trabalho acad mico efetivo exclu do o tempo reservado aos exames finais quando houver 1 As institui es informar o aos interessados antes de cada per odo letivo os programas dos cursos e demais componentes curriculares sua dura o requisitos
315. fato de que nossa sociedade constitu da por rela es hierarquizadas rela es de for a sustentadas pelos diferentes lugares ocupados por sujeitos que a constituem ou seja a fala do coordenador projeta uma imagem do que ele acredita a partir do lugar que ele ocupa Para P cheux 1990 o que funciona no processo discursivo uma s rie de forma es imagin rias que marcam os lugares que os interlocutores imputam a si mesmos e ao outro isto a imagem que fazem do seu pr prio lugar e do outro e a imagem que os interlocutores fazem do referente Assim os coordenadores se situam em um discurso determinado por uma forma o discursiva pedag gica atravessada por discursividade do campo pol tico econ mico a qual estabelece o que eles podem e devem dizer acerca da educa o a distancia a partir do lugar que se inscrevem das imagens que eles fazem de si e dos outros Na pr xima se o s o analisadas as sequ ncias discursivas retiradas dos question rios respondidos pelos tutores de l ngua estrangeiras dos cursos de Letras a dist ncia para a partir desses sujeitos da pesquisa podermos dar continuidade compreens o do lugar da oralidade nesse processo 174 4 3 1 4 O olhar dos Tutores A escolha dos tutores como sujeitos da pesquisa deu se em virtude sua proximidade em rela o aos alunos o que permitiu uma maior fidelidade dos dados coletados em rela o ao processo de ensino de uma LE a dist ncia em cursos de
316. fiabilidade e credibilidade dos resultados Neste ponto importante destacar o disposto no Decreto 5 622 de 19 12 2005 que estabelece obrigatoriedade e preval ncia das avalia es presenciais sobre outras formas de avalia o Tamb m oportuno destacar no mbito do referido decreto que o planejamento dos momentos presenciais obrigat rios devem estar claramente definidos assim como os est gios obrigat rios previstos em lei defesa de trabalhos de conclus o de curso e atividades relacionadas a laborat rio de ensino quando for o caso b A Avalia o Institucional As institui es devem planejar e implementar sistemas de avalia o institucional incluindo ouvidoria que produzam efetivas melhorias de qualidade nas condi es de oferta dos cursos e no processo pedag gico Esta avalia o deve configurar se em um processo permanente e consequente de forma a subsidiar o aperfei oamento dos sistemas de gest o e pedag gico produzindo efetivamente corre es na dire o da melhoria de qualidade do processo pedag gico coerentemente com o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES Para ter sucesso essa avalia o precisa envolver os diversos atores estudantes professores tutores e quadro t cnico administrativo A condu o da avalia o institucional deve facilitar o processo de discuss o e an lise entre os participantes divulgando a cultura de avalia o fornecendo elementos metodol gicos e
317. ficos did tico pedag gicos e atitudinais DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE ARQUIVOLOGIA Diretrizes Curriculares 1 Perfil dos Formandos O arquivista ter o dom nio dos conte dos da Arquivologia e estar preparado para enfrentar com profici ncia e criatividade os problemas de sua pr tica profissional particularmente as que demandem interven es em arquivos centros de documenta o ou informa o centros culturais servi os ou redes de informa o rg os de gest o do patrim nio cultural 306 2 Compet ncias e Habilidades Dentre as compet ncias e habilidades dos graduados em Arquivologia enumeram se as de car ter geral e comum t picas desse n vel de forma o e aquelas de car ter espec fico A Gerais identificar as fronteiras que demarcam o respectivo campo de conhecimento gerar produtos a partir dos conhecimentos adquiridos e divulga los formular e executar pol ticas institucionais elaborar coordenar executar e avaliar planos programas e projetos desenvolver e utilizar novas tecnologias traduzir as necessidades de indiv duos grupos e comunidades nas respectivas reas de atua o desenvolver atividades profissionais auton mas de modo a orientar dirigir assessorar prestar consultoria realizar per cias e emitir laudos t cnicos e pareceres responder a demandas de informa o produzidas pelas transforma es que caracterizam o mundo contempor neo B Espec ficas comp
318. fio as dificuldades do magist rio 7 Formar profissionais capazes de autocr tica 8 Fomentar o conhecimento cr tico da realidade s cio pol tica e educacional brasileira 9 Habilitar os alunos para acompanhar e compreender os avan os cient fico tecnol gicos e educacionais 10 Habilitar os alunos para utilizar diferentes recursos tecnol gicos que favorecem o aprendizado 11 Habilitar o aluno a elaborar programas de ensino e material did tico adequados realidade do aluno 12 Implementar a concep o de professor pesquisador de sua pr tica como ve culo de reformula o de concep es rupturas com percep es tradicionais mudan as das a es escolares e das pr ticas pedag gicas de sala de aula 13 Favorecer vis o ampla das ci ncias da natureza humanas e sociais de modo a aprimorar as pr ticas educativas e proporcionar aos alunos uma vis o interdisciplinar do conhecimento 165 Esse PPP em conformidade com os demais dialoga com o Parecer CNE CES n 492 01 que trata das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Letras no sentido de propor como objetivo principal formar docentes com perfil cr tico reflexivo sobre a realidade em que atua Nesse PPP tamb m s o apresentados objetivos que ainda n o haviam sido considerados pelos PPP anteriores os quais elencamos a seguir e E16 SD6 5 Qualificar discentes para contribuir em outras reas do conhecimento no debate interdisciplinar prest
319. fundamental obrigat rio e gratuito inclusive para os que a ele n o tiveram acesso na idade pr pria Il progressiva extens o da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino m dio Ill atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais preferencialmente na rede regular de ensino IV atendimento gratuito em creches e pr escolas s crian as de zero a seis anos de idade V acesso aos n veis mais elevados do ensino da pesquisa e da cria o art stica segundo a capacidade de cada um VI oferta de ensino noturno regular adequado s condi es do educando VII oferta de educa o escolar regular para jovens e adultos com caracter sticas e modalidades adequadas s suas necessidades e disponibilidades garantindo se aos que forem trabalhadores as condi es de acesso e perman ncia na escola VIII atendimento ao educando no ensino fundamental p blico por meio de programas suplementares de material did tico escolar transporte alimenta o e assist ncia sa de IX padr es m nimos de qualidade de ensino definidos como a variedade e quantidade m nimas por aluno de insumos indispens veis ao desenvolvimento do processo de ensinoaprendizagem Art 5 O acesso ao ensino fundamental direito p blico subjetivo podendo qualquer cidad o grupo de cidad os associa o comunit ria organiza o sindical entidade de classe ou outra legalmente constitu da e ainda o Mi
320. fundamental da l ngua Com base no apresentado o fen meno da linguagem n o poder ser mais estudado tendo como objeto a l ngua na condi o de sistema ideologicamente neutro Como consequ ncia um novo enfoque apresentado para garantir o seu trato como algo din mico vivo concreto fruto da manifesta o individual de cada falante Nessa perspectiva o discurso ser o objeto de estudo por ser para Brand o 2004 p 11 o ponto de articula o dos processos ideol gicos e dos fen menos lingu sticos Desta feita a linguagem ser compreendida como um lugar de conflito de confronto ideol gico n o podendo ser estudada fora da sociedade Nesse enfoque 50 adotado pela An lise do Discurso temos como b sica e central a no o da linguagem como n o transparente pois os sentidos n o est o na linguagem n o est o l mas s o produzidos a partir dos gestos de interpreta o de cada sujeito de acordo com sua forma o discursiva que por sua vez est relacionada sua forma o ideol gica Al m disso as condi es s cio hist ricas de produ o dos gestos de interpreta o s o tamb m significativas na produ o dos efeitos de sentido N o se procura averiguar desse modo o que o texto quer dizer mas como o texto significa para determinado sujeito em determinadas condi es de produ o Entre o discurso e o texto est o g nero que cont m um conte do tem tico determinado necess ri
321. garantir o padr o de qualidade necessitam de infra estrutura b sica composta minimamente por secretaria acad mica salas de coordena o do curso salas para tutoria a dist ncia biblioteca sala de professores sala de videoconfer ncia opcional Al m disso como unidades respons veis por garantir as a es e as pol ticas da educa o a dist ncia devem promover ensino pesquisa e extens o Entre os profissionais com presen a fundamental nestas unidades destacam se o coordenador de curso o coordenador do corpo de tutores quando for o caso os professores coordenadores de disciplina tutores auxiliares de secretaria profissionais das diferentes tecnologias conforme proposta do curso P lo de Apoio Presencial Segundo a Portaria Normativa n 02 2007 1 o p lo de apoio presencial a unidade operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades pedag gicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a dist ncia grifo nosso Desse modo nessas unidades ser o realizadas atividades presenciais previstas em Lei tais como avalia es dos estudantes defesas de trabalhos de conclus o de curso aulas pr ticas em laborat rio espec fico quando for o caso est gio obrigat rio quando previsto em legisla o pertinente al m de orienta o aos estudantes pelos tutores videoconfer ncia atividades de estudo individual ou em grupo com utiliza o do laborat rio de inform tica e
322. geira para ser aplicada em diferentes situa es comunicativas Esse discurso traz em suas margens uma concep o de l ngua gem que se op e defini o de Saussure 2000 de que a l ngua sistema homog neo que rejeita as manifesta es individuais um discurso cuja teoria est vinculada vis o de ensino aprendizagem da Abordagem Comunicativa que defende uma metodologia que se ap ia menos na pr tica mec nica centrada nas estruturas da l ngua e mais na aplica o de estrat gias comunicativas que possibilitem ao aluno o desenvolvimento da habilidade de produzir sentido como enunciador em situa es simuladas do real WIDDOWSON 1991 Por sua vez o PPP2 em sua SD2 no item que estabelece os objetivos pauta tamb m sua proposta de ensino em uma concep o de l ngua gem interacional pois visa especificamente a habilita o para trabalhar com a transversalidade em termos de tem tica e de compet ncias Ainda apresenta nos seus objetivos o compromisso com o desenvolvimento das compet ncias na l ngua inglesa nos seus diferentes registros e variedades em 151 termos de estrutura funcionamento e manifesta es culturais como destacado a seguir SD2 7 1 Fundamenta o e objetivos O Projeto Pol tico Pedag gico do Curso de Letras Ingl s prop e se a preencher lacunas de conhecimento e de forma o profissional decorrentes tanto da evolu o da sociedade como das exig ncias de qualifica
323. gimentais bem como da escolha de dirigentes Art 57 Nas institui es p blicas de educa o superior o professor ficar obrigado ao m nimo de oito horas semanais de aulas CAP TULO V Da Educa o Especial Art 58 Entende se por educa o especial para os efeitos desta Lei a modalidade de educa o escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educandos portadores de necessidades especiais 1 Haver quando necess rio servi os de apoio especializado na escola regular para atender s peculiaridades da clientela de educa o especial 8 2 O atendimento educacional ser feito em classes escolas ou servi os especializados sempre que em fun o das condi es espec ficas dos alunos n o for poss vel a sua integra o nas classes comuns de ensino regular 3 A oferta de educa o especial dever constitucional do Estado tem in cio na faixa et ria de zero a seis anos durante a educa o infantil Art 59 Os sistemas de ensino assegurar o aos educandos com necessidades especiais curr culos m todos t cnicas recursos educativos e organiza o espec ficos para atender s suas necessidades terminalidade espec fica para aqueles que n o puderem atingir o n vel exigido para a conclus o do ensino fundamental em virtude de suas defici ncias e acelera o para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados 233 Ill profes
324. gnitivo O M todo Cognitivo surgiu como alternativa para substituir o audiolingual questionado por n o dar conta das reais necessidades dos alunos no momento em que ao mesmo tempo tanto a lingu stica estrutural sofria cr ticas quanto as teorias behavioristas de aprendizagem eram questionadas pela psicologia cognitiva que tinha como foco os processos mentais Em rela o lingu stica estrutural as cr ticas v m entre outros dos gerativistas como Chomsky o qual defendia que as propriedades fundamentais da linguagem derivavam de aspectos inatos da mente e que a aquisi o da linguagem n o era uma quest o de forma o de h bitos mas um processo criativo n o uma resposta a est mulos externos Ali s o pr prio termo cognitivo implica conhecimento saber ter dom nio do que foi incorporado capacidade mental do usu rio da l ngua Nesse m todo as regras s o real adas entretanto a nfase est na comunica o sob uma compet ncia comunicativa que se traduz pela capacidade de se usar a l ngua Diferentemente dos outros m todos a pron ncia n o real ada contudo encorajado o trabalho em grupos O professor interage com o aluno mais livremente permitida tanto a indu o como a dedu o H o retorno import ncia da linguagem oral por m a leitura e a escrita tamb m s o explicitadas O professor ent o observar os erros como algo inevit vel usando os de forma construtiva diferente do Behaviorismo
325. grupos de estudo masa uiado ori iai B discada v b a D 2n EI gt v E des Mat t o v o o faaalia Fonte http www moodle virtual ufc br Podemos observar nas homepages acima que as plataformas disponibilizam ferramentas que podem ser configuradas na forma de uso de acordo com as fun es espec ficas de cada uma assim necess rio que seja feita uma sele o criteriosa dessas ferramentas para um melhor desempenho no processo de ensino aprendizagem e melhor aproveitamento desses recursos ao que se prop e o desenho instrucional do curso A correta escolha das m dias a serem utilizadas e a escolha das formas de comunica o entre professores e alunos e dos alunos entre si as instru es para os alunos de como realizar suas atividades juntamente com o tempo disponibilizado e o comprometimento do aprendiz comp em um conjunto de atitudes inerentes ao processo de ensino aprendizagem na modalidade a dist ncia que influenciam positivamente na intera o aluno informa o conhecimento e na incorpora o de tecnologias da web a esse contexto educativo Nesse cen rio h atividades realizadas de forma s ncronas como chats v deo confer ncia web confer ncia e ass ncronas tais como e mails e f runs dependendo do objetivo a ser alcan ado pelo aprendiz H ainda recursos 95 dispon veis na web que podem ser facilmente integrados ao processo de ensino aprendizagem de l ngua estrangeira os quais destaca
326. gua Portuguesa e Letras Portugu s em 9 estados O Centro Universit rio da Grande Dourados UNIGRAN possui sua matriz na cidade de Dourados MS e oferta o curso de Letras L ngua Portuguesa em 10 estados O Centro Universit rio do Sul de Minas UNIS MG possui sua matriz em Varginha MG e oferta os cursos de Letras Portugu s e Espanhol apenas em seu estado de origem Minas Gerais O Centro Universit rio Leonardo da Vinci UNIASSELVI possui sua matriz em Indaial SC e oferta o curso de Letras Portugu s em 11 estados A Faculdade de Tecnologia e Ci ncias FTC Salvador possui sua matriz em Salvador BA e oferta o curso de Letras Ingl s em 25 estados As Faculdades Integradas FACVEST possui matriz em Lages SC e oferta os cursos de Licenciatura em Letras com habilita o em Portugu s Ingl s e Respectivas Literaturas apenas em Santa Catarina e munic pios A Universidade Federal de Rond nia UNIR localizada em Porto Velho RO oferta o curso de Letras Portugu s apenas no estado de Rond nia e munic pios O Instituto de Ensino Superior COC com matriz em Ribeir o Preto SP oferta os cursos de Licenciatura em Letras Portugu s e Letras Espanhol em 22 estados brasileiros 9 20 81 O Instituto Federal de Educa o Ci ncia e Tecnologia do Rio Grande de Norte oferece curso de Letras com habilita o em Espanhol em diversos munic pios daquele estado A Universidade Anhanguera
327. guesa Programa de Doutorado Interinstitucional DINTER As atividades pedag gicas do doutorado tiveram como ponto de partida as disciplinas ministradas nas instala es da UFMA pelos docentes procedentes da pr pria institui o promotora do programa o que viabilizou o acesso de todos s teorias apresentadas e o contato mais pr ximo com os professores visitantes permitindo apesar da breve perman ncia uma intera o que levou a discuss es prof cuas acerca dos temas de pesquisa de cada aluno Posteriormente desenvolveram se atividades acad micas necess rias para o cumprimento das exig ncias curriculares para o Curso de doutorado em quest o tais como semin rios de pesquisa e participa es em eventos cient ficos Todas essas atividades foram importantes para a constru o do objeto de pesquisa por m com maior destaque s contribui es apresentadas durante a disciplina Discursividade Aprendizagem e Ensino de L nguas ministrada pelas professoras doutoras Maria do Ros rio Gregolin e Ucy Soto que discutiram a produ o de sentido realizada por sujeitos hist ricos por meio da materialidade da linguagem bem como o desenvolvimento da comunica o humana at os dias de hoje da era digital o que consequentemente possibilitou reflex es acerca de novos paradigmas na educa o mais especificamente no ensino de l nguas estrangeiras pois me fez amadurecer e formular novas ideias sobre a rela o entre os suportes tecn
328. har papel de multiplicador de modo a formar leitores cr ticos int rpretes e produtores de textos de diferentes g neros e registros lingu sticos e fomentar o desenvolvimento de habilidades lingu sticas culturais e est ticas Dom nio te rico e descritivo dos componentes fonol gico morfossint tico lexical sem ntico e pragm tico da l ngua Inglesa e de diferentes no es de gram tica conhecendo e reconhecendo as variedades lingu sticas existentes e os v rios n veis e registros de linguagens aspectos fundamentais para o perfil desse profissional Capacidade de organiza o de id ias l gicas e coerentes a respeito do contexto em que vive demonstrando no uso da linguagem a percep o de rela es entre a escola e a sociedade Capacidade de interpretar corretamente textos de diferentes g neros e registros lingu sticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpreta o Responsabilidade enquanto educador pela constru o da cidadania Atentamos para o sintagma pesquisadores nesse contexto que definido o objetivo geral do curso o que deixa transparecer um atravessamento de um discurso que defende uma forma o mais investigativa desses alunos dividindo 154 espa o com um discurso que prop e formar professores que tenham habilidade de ensinar que atuem no exerc cio da doc ncia Observamos a preocupa o na relev ncia da pesquisa e da constru o cr tic
329. ia de Educa o Superior SESu do Minist rio da Educa o MEC bem como inserir na respectiva Pasta Eletr nica do Sistema SAPIEns o plano de ensino de cada disciplina que utilize modalidade semipresencial o Art 4 A oferta de disciplinas na modalidade semi presencial prevista nesta Portaria ser avaliada e considerada nos procedimentos de reconhecimento e de renova o de reconhecimento dos cursos da institui o Art 5 Fica revogada a Portaria n 2 253 2001 de 18 de outubro de 2001 publicada no Di rio Oficial da Uni o de 19 de outubro de 2001 Se o 1 p ginas 18 e 19 o Art 6 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publica o TARSO GENRO 277 A 7 RESOLU O CNE CES N 18 CONSELHO NACIONAL DE EDUCA O CONSELHO PLENO RESOLU O CNE CP 1 DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Forma o de Professores da Educa o B sica em n vel superior curso de licenciatura de gradua o plena O Presidente do Conselho Nacional de Educa o no uso de suas atribui es legais e tendo em vista o disposto no Art 9 8 2 al nea c da Lei 4 024 de 20 de dezembro de 1961 com a reda o dada pela Lei 9 131 de 25 de novembro de 1995 e com fundamento nos Pareceres CNE CP 9 2001 e 27 2001 pe as indispens veis do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais homologados pelo Senhor Ministro da Educa o em 17 de janeiro de 2002
330. iabilizar uma capacita o te rico metodol gica e ticopol tica 291 como requisito fundamental para o exerc cio de atividades t cnico operativas com vistas compreens o do significado social da profiss o e de seu desenvolvimento s cio hist rico nos cen rios internacional e nacional desvelando as possibilidades de a o contidas na realidade identifica o das demandas presentes na sociedade visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da quest o social utiliza o dos recur sos da inform tica B Espec ficas A forma o profissional dever desenvolver a capacidade de elaborar executar e avaliar planos programas e projetos na rea social contribuir para viabilizar a participa o dos usu rios nas decis es institucionais planejar organizar e administrar benef cios e servi os sociais realizar pesquisas que subsidiem formula o de pol ticas e a es profissionais prestar assessoria e consultoria a rg os da administra o p blica empresas privadas e movimentos sociais em mat ria relacionada s pol ticas sociais e garantia dos direitos civis pol ticos e sociais da coletividade orientar a popula o na identifica o de recursos para atendimento e defesa de seus direitos realizar visitas per cias t cnicas laudos informa es e pareceres sobre mat ria de Servi o Social 3 Organiza o do Curso Flexibilidade dos curr culos plenos integrando o
331. iais de Qualidade circunscrevem se no ordenamento legal vigente em complemento s determina es espec ficas da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o do Decreto 5 622 de 20 de dezembro de 2005 do Decreto 5 773 de junho de 2006 e das Portarias Normativas 1 e 2 de 11 de janeiro de 2007 em anexo Embora seja um documento que n o tem for a de lei ele ser um referencial norteador para subsidiar atos legais do poder p blico no que se referem aos processos espec ficos de regula o supervis o e avalia o da modalidade citada Por outro lado as orienta es contidas neste documento devem ter fun o indutora n o s em termos da pr pria concep o te rico metodol gica da educa o a dist ncia mas tamb m da organiza o de sistemas de EaD Elaborado a partir de discuss o com especialistas do setor com as universidades e com a sociedade ele tem como preocupa o central apresentar um conjunto de defini es e conceitos de modo a de um lado garantir qualidade nos processos de educa o a dist ncia e de outro coibir tanto a precariza o da educa o superior verificada em alguns modelos de oferta de EAD quanto a sua oferta indiscriminada e sem garantias das condi es b sicas para o desenvolvimento de cursos com qualidade Muito embora o texto apresente orienta es especificamente educa o superior ele ser importante instrumento para a coopera o e integra o entre os sistemas de ensino nos termos
332. iativa privada atendidas as seguintes condi es cumprimento das normas gerais da educa o nacional e do respectivo sistema de ensino II autoriza o de funcionamento e avalia o de qualidade pelo Poder P blico Ill capacidade de autofinanciamento ressalvado o previsto no Art 213 da Constitui o Federal T TULO IV Da Organiza o da Educa o Nacional Art 8 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios organizar o em regime de colabora o os respectivos sistemas de ensino 1 Caber Uni o a coordena o da pol tica nacional de educa o articulando os diferentes n veis e sistemas e exercendo fun o normativa redistributiva e supletiva emrela o s demais inst ncias educacionais 8 2 Os sistemas de ensino ter o liberdade de organiza o nos termos desta Lei Art 9 A Uni o incumbir se de elaborar o Plano Nacional de Educa o em colabora o com os Estados o Distrito Federal e os Munic pios Il organizar manter e desenvolver os rg os e institui es oficiais do sistema federal de ensino e o dos Territ rios Ill prestar assist ncia t cnica e financeira aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento priorit rio escolaridade obrigat ria exercendo sua fun o redistributiva e supletiva IV estabelecer em colabora o com os Estados o Distrito Federal e os Munic
333. icistas da individualiza o da aprendizagem e instru o programada Esse paradigma educacional fundamentou a difus o das modalidades de educa o n o presencial em centros de estudos supletivos e telecursos DI PIERRO 2005 p 1117 Niskier 2000 entende que o reconhecimento da tecnologia como fator de educa o pela legisla o foi uma maneira de afirmar a qualifica o da m o de obra para a ind stria emergente da sociedade capitalista atrav s de programas experimentais Nesse cen rio s cioecon mico um novo modelo de produ o o p s fordista que tem por base paradigmas fortalecedores de processos burocr ticos mais flex veis e empreendedores caracter sticos de uma sociedade moderna caminha em dire o diferente ao modelo anterior o fordista que se preocupava mais com a educa o de massa racionalizada e funcional Nesse novo paradigma cabe sociedade pressionar as institui es educacionais a formarem profissionais competentes no sentido da multidisciplinaridade e da aquisi o de habilidades de 69 aprendizagem mais do que de conhecimentos pontuais de r pida obsolesc ncia BELLONI 2006 p 18 Belloni 2006 lembra que a partir dos anos 90 surgiu a necessidade de uma filosofia educacional humanista e esta encontra a sua fundamenta o nos modelos p s fordistas de produ o Modelo este que foi se configurando diante das transforma es pol ticas e sociais originadas da
334. ico pedag gico e a previs o de seus recursos mostrando em particular os seguintes elementos a Investimento de curto e m dio prazo produ o de material did tico professores equipe multidisciplinar equipamentos etc implanta o do sistema de gest o equipamentos de comunica o gest o laborat rios etc implanta o dos p los descentralizados de apoio presencial e centro de educa o a dist ncia ou salas de tutoria e de coordena o acad mico operacional nas institui es b Custeio equipe docente coordenador do curso coordenadores de disciplinas coordenador de tutoria e professores respons veis pelo conte do equipe de tutores para atividades de tutoria equipe multidisciplinar equipe de gest o do sistema recursos de comunica o distribui o de material did tico Sistema de avalia o Como parte desse item a institui o deve apresentar uma planilha de oferta de vagas especificando claramente a evolu o da oferta ao longo do tempo O n mero de estudantes para cada curso deve apresentar se em completa consist ncia com o projeto pol tico pedag gico os meios que estar o disponibilizados pela institui o o quadro de professores de tutores e da equipe t cnico administrativa que ir o trabalhar no atendimento aos estudantes o investimento e custeio a serem feitos e outros aspectos indicados nesse documento
335. idade ao estabelecido nos arts 11 e 12 do Decreto Lei n 200 de 25 de fevereiro de 1967 para promover os atos de credenciamento de que trata o 81 do art 80 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 das institui es vinculadas ao sistema federal de ensino e das institui es de educa o profissional em n vel tecnol gico e de ensino superior dos demais sistemas NR Art 12 Fica delegada compet ncia s autoridades integrantes dos demais sistemas de ensino de que trata o art 8 da Lei n 9 394 de 1996 para promover os atos de credenciamento de institui es localizadas no mbito de suas respectivas atribui es para oferta de cursos a dist ncia dirigidos educa o de jovens e adultos ensino m dio e educa o profissional de n vel t cnico NR Art 2 Este Decreto entra em vigor na data de sua publica o Bras lia 27 de abril de 1998 177 da Independ ncia e 110 da Rep blica FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Renato Souza 244 A 4 DECRETO N 5 622 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos DECRETO N 5 622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 Regulamenta o art 80 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional O PRESIDENTE DA REP BLICA no uso das atribui es que lhe confere o art 84 incisos IV e VI al nea a da Constitui o e tendo em vista o que disp em os arts 8 1 e 80
336. idades relacionadas dominar as diversas t cnicas audiovisuais envolvidas nos processos de cria o cinematogr fica em qualquer de seus suportes e nos processos de divulga o interagir com reas vizinhas cria o e divulga o cinematogr fica como a televis o o r dio as artes perform ticas e as novas m dias digitais avaliar quantificar formar e influenciar o gosto p blico no que diz respeito ao consumo de produtos audiovisuais 297 inovar e reinventar alternativas criativas e mercadol gicas para a produ o de filmes e v deos interpretar analisar explicar e contextualizar a linguagem cinematogr fica apropriada aos diferentes meios e modalidades da comunica o audiovisual compreender os processos cognitivos envolvidos na produ o emiss o e recep o da mensagem cinematogr fica e seus impactos sobre a cultura e a sociedade articular as pr ticas cinematogr ficas em seus aspectos t cnicos e conceituais produ o cient fica art stica e tecnol gica que caracteriza nossa cultura e ao exerc cio do pensamento em seus aspectos est ticos ticos e pol ticos assimilar criticamente conceitos que permitam a compreens o das pr ticas e teorias referentes cria o produ o e circula o cultural do Cinema Publicidade e Propaganda ordenar as informa es conhecidas e fazer diagn stico da situa o dos clientes realizar pesquisas de consumo de motiva o de
337. igiar e punir Trad Raquel Ramalhete 29 ed Petr polis RJ Vozes 2004 arqueologia do saber Trad Luiz Felipe Baeta Neves 7 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2008 GERALDI J W Org O texto na sala de aula Cascavel Assoeste 1984 GIDDENS A Modernidade e identidade Trad Pl nio Dentzien Rio de Janeiro Jorge Zahar 2002 GIL A C M todos e t cnicas de pesquisa social S o Paulo Atlas 2006 GON ALVES C L PIMENTA S G Revendo o ensino de 2 grau propondo a forma o do professor S o Paulo Cortez 1990 GREGOLIN M do R et al Org An lise do discurso entornos do sentido Araraquara UNESP FCL Laborat rio Editorial S o Paulo Cultura Acad mica 2001 Olhares obl quos sobre o sentido no discurso In GREGOLIN M R BARONAS R An lise do discurso as materialidades do sentido S o Paulo SP Claraluz 2003 GREGOLIN M do R O enunciado e o arquivo Foucault entre vistas In SARGENTINI V NAVARRO BARBOSA P Orgs M Foucault e os dom nios da linguagem discurso poder subjetividade S o Carlos ClaraLuz 2004 HALL S A identidade cultural na p s modernidade Trad Tomaz Tadeu da Silva e Guaracira Lopes Louro 11 ed Rio de Janeiro DP amp A 2006 HASHIGUTI S T Subjetividade brasileira e aprendizagem de l nguas estrangeiras um estudo discursivo Tese de Mestrado Campinas Universidade Estadual de Campinas 2008 HAVELOCK E The Coming of li
338. ilidade de ampliar os servi os educativos sem ter gastos com novas instala es no segundo as institui es privadas tamb m n o podem v la como uma oportunidade de expandir seus cursos por m reduzindo seus custos operacionais com uma grande demanda de alunos virtuais OLIVEIRA 2006 p 34 A EaD deve ser vista como uma modalidade de ensino que atenda s necessidades sociais atrav s da implementa o de novas tecnologias do conhecimento nas organiza es educacionais As plataformas de ensino e os softwares desenvolvidos para o apoio do processo ensino aprendizagem por serem documentos digitais ou programas dispon veis na rede podem contribuir substancialmente para a democratiza o do saber o que Rossini 2007 chama de intelig ncia coletiva dos grupos humanos O caminho a percorrer rumo a essa educa o online de qualidade em nossa sociedade ainda est em transi o como ressalta Moran 2000 um caminho em que ainda muitas pr ticas do ensino presencial s o repetidas como a forma de intera o fria quando o aluno se limita a responder a formul rios provas ou e mails Para buscar a qualidade do ensino na modalidade a dist ncia a legisla o nacional j caminhou com um passo significativo implementou a regulamenta o da EaD como modalidade de ensino pelo art 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Lei n 9 394 96 que ganhou maior suporte operacional a partir das diretrizes curricula
339. iliza o dos termos in absentia learn some words in class but after three or three weeks need to to learn to use that word and I don t know anymore Algo ocorre a na mem ria do sujeito que n o permite que as s ries mnem nicas se estabele am e isso o que se chama aqui de uma n o inscri o hist rica da estrutura no sujeito mas n o somente isso Incorre se tamb m no pensamento de que um outro aspecto do 122 processo de aquisi o de LE seja fundamental para que a mem ria agregue a estrutura estranha o trabalho de familiariza o do sujeito com a pr pria estrutura para que ela possa realmente habitar sua mem ria com a plasticidade necess ria para a inscri o do acontecimento A constitui o do sujeito pela LM como j foi visto passa de forma despercebida ao sujeito A estrutura de sua pr pria l ngua o constitui desde antes de seu pr prio nascimento Sua mem ria discursiva o que lhe fornece imp e P CHEUX 1988 sua singular realidade e possibilita que os sentidos sejam dados No caso da LE n o somente uma nova mem ria discursiva mas tamb m todo um conjunto de sons e partes desconhecidos ao sujeito que devem ali se instalar Ser capaz de fazer uso de estruturas como os phrasal verbs por exemplo ou verbos de passados de formas irregulares ou de morfemas distintos para palavras de ordem num rica caso do japon s por exemplo em que objetos pessoas e animais t m morfemas difere
340. imens o t cnico cient fica para o mundo do trabalho e a dimens o pol tica para a forma o do cidad o Devido complexidade e necessidade de uma abordagem sist mica referenciais de qualidade para projetos de cursos na modalidade a dist ncia devem compreender categorias que envolvem fundamentalmente aspectos pedag gicos recursos humanos e infra estrutura Para dar conta destas dimens es devem estar integralmente expressos no Projeto Pol tico Pedag gico de um curso na modalidade a dist ncia os seguintes t picos principais i Concep o de educa o e curr culo no processo de ensino e aprendizagem ii Sistemas de Comunica o iii Material did tico iv Avalia o v Equipe multidisciplinar vi Infra estrutura de apoio vii Gest o Acad mico Administrativa viii Sustentabilidade financeira Os t picos supracitados n o s o entidades isoladas se interpenetram e se desdobram em outros subt picos Com o objetivo de caracteriz los de forma individualizada seguem seus elementos constituintes fundamentais Sp pp e pr pm I Concep o de educa o e curr culo no processo de ensino e aprendizagem O projeto pol tico pedag gico deve apresentar claramente sua op o epistemol gica de educa o de curr culo de ensino de aprendizagem de perfil do estudante que deseja formar com defini o partir dessa op o de como se desenvolver o os processos de 312 produ o do material did
341. ina es de linguagens e recursos educacionais e tecnol gicos A natureza do curso e as reais condi es do cotidiano e necessidades dos estudantes s o os elementos que ir o definir a melhor tecnologia e metodologia a ser utilizada bem como a defini o dos momentos presenciais necess rios e obrigat rios previstos em lei est gios supervisionados pr ticas em laborat rios de ensino trabalhos de conclus o de curso quando for o caso tutorias presenciais nos polos descentralizados de apoio presencial e outras estrat gias Apesar da possibilidade de diferentes modos de organiza o um ponto deve ser comum a todos aqueles que desenvolvem projetos nessa modalidade a compreens o de EDUCA O como fundamento primeiro antes de se pensar no modo de organiza o A DIST NCIA Assim embora a modalidade a dist ncia possua caracter sticas linguagem e formato pr prios exigindo administra o desenho l gica acompanhamento avalia o recursos t cnicos tecnol gicos de infra estrutura e pedag gicos condizentes essas caracter sticas s ganham relev ncia no contexto de uma discuss o pol tica e pedag gica da a o educativa Disto decorre que um projeto de curso superior a dist ncia precisa de forte compromisso institucional em termos de garantir o processo de forma o que contemple a dimens o t cnico cient fica para o mundo do trabalho e a dimens o pol tica para a forma o do cidad o Devido complexida
342. inho e peso perd o minha falta de paci ncia em algumas ocasi es Aos meus irm os Francisco e Maria S nia pelo incentivo na execu o desta pesquisa Prof Dr Ucy Soto pela orienta o desse trabalho e pela partilha de seu saber Prof Dr Maria do Ros rio Gregolin Coordenadora do Programa de Doutorado Interinstitucional DINTER em Araraquara pelo suporte administrativo pela disponibilidade em nos atender e por todo o apoio ao longo desses quatro anos de doutoramento s Prof Dr Gladis Massini Cagliari Renata Marchezan e Rosane de Andrade Berlinck Coordenadoras do Programa de P s Gradua o em Linguistica e L ngua Portuguesa em Araraquara agrade o o apoio e a dedica o disponibilizados ao Dinter UNESP UFMA IFMA Prof Dr Marcia Manir Coordenadora local do Dinter UNESP UFMA IFMA o nosso agradecimento pelo seu apoio e dedica o Aos professores do curso de P s Gradua o em Lingusitica e L ngua Portuguesa da Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho Campus de Araraquara que muito nos ajudaram com seu conhecimento e disponibilidade em se deslocar de sua sede de trabalho Aos funcion rios da P s Gradua o em Lingu stica e L ngua Portuguesa em especial a Rita pelo seu carinho e incans vel presteza em ajudar a todos n s doutorandos Universidade Federal do Maranh o em especial ao DELER pelo apoio e por conceder libera o parcial das atividades docentes nes
343. inisteriais e interministeriais instrumentos pelo quais Ministros ou outras autoridades expedem instru es sobre a organiza o e funcionamento de servi o e praticam outros atos de sua compet ncia MENDES e FORSTER JUNIOR 2002 p 102 Neste caso espec fico ser o destacados os recortes discursivos retirados da portaria do MEC n 4 059 04 A resolu o ser outro exemplo de g nero discursivo de onde ser o retirados excertos para an lise Este g nero um ato decorrente de parecer destinado a estabelecer normas a serem observadas pelo sistema de ensino sobre mat ria de compet ncia do Conselho Pleno ou das C maras MEC 2009 s p A resolu o que interessar a esta investiga o ser a de n 18 de 13 de mar o de 2002 assinada por Arthur Roquete de Macedo presidente da C mara de Educa o Superior que estabelece diretrizes curriculares para os cursos de Letras as quais orientar o a formula o do projeto pedag gico do referido curso O quarto g nero a ser considerado parte integrante do corpus desta pesquisa ser o as Diretrizes Curriculares Nacionais doravante DCN definidas por Menezes 2002 como normas obrigat rias para a Educa o que orientam o planejamento curricular das escolas e sistemas de ensino As DCN t m sua origem 129 na Lei de Diretrizes e Bases da Educa o de 1996 sendo fixadas pelo Conselho Nacional de Educa o CNE Das DCN existentes interessa nos as relacionad
344. instante e lugar uma determinada intensidade vari vel Para o autor a import ncia de se perceber as diferen as entre essas formas de comunica o est relacionada compreens o sobre as formas de pensar presentes em todos os lugares e pocas Seja manuscrita c dex oficina tipogr fica ou tela a escrita tem seu processo evolutivo e revolucion rio Como diz Chartier 1999 p 7 a transforma o n o t o absoluta como se diz de modo a lembrar que v rios elementos de distribui o do texto na superf cie da p gina s o herdados da era do manuscrito Embora a ilus o da ruptura total entre a cultura do manuscrito e a cultura do impresso tenha repercutido socialmente a era ou cultura digital tamb m tende u ao mesmo caminho Entretanto ele ressalva a necessidade de prud ncia ao definir transforma es passadas CHARTIER 1999 p 12 N o se trata afirma o autor de conceber a escrita manuscrita impressa superada pela escrita dispon vel na tela O texto dispon vel na tela demonstra uma revolu o nas estruturas do suporte material do escrito assim como nas maneiras de ler idem p 13 O suporte a tela e o leitor realiza a leitura em desdobramento vertical de um lado ele como o leitor medieval ou o leitor do livro impresso que pode utilizar refer ncias como a pagina o o ndice o recorte do texto ibidem e de outro ele mais livre pois o texto eletr nico lhe permite
345. inte entretanto em fun o de mudan as que se davam no seio da rea de conhecimento e de transforma es institucionais importantes surgimento e expans o do regime de dedica o exclusiva implanta o progressiva de um sistema nacional de P s Gradua o em Hist ria aparecimento de um sistema consistente e permanente de bolsas de pesquisa para professores e alunos mais tardiamente uma prolifera o das revistas e outras publica es especializadas foi marcada por passos muito importantes no sentido da profissionaliza o dos historiadores e da consci ncia da necess ria indissociabilidade do ensino da pesquisa e da extens o na Universidade ponto posteriormente transformado em preceito constitucional Eis a algumas das raz es que explicam ter se transformado o antigo curr culo m nimo em instrumento arcaico acanhado e em descompasso com os progressos do setor Outrossim as mudan as foram ainda mais gerais no campo da Hist ria e para oshistoriadores Com efeito nos anos que v o de 1968 a 1980 apareceram em diferentes cronologias segundo os pa ses por exemplo j claramente em 1974 no caso da Fran a em 1980 nos Estados Unidos bem mais tarde entre n s pelo menos como consci ncia de rupturas radicais quest es que levavam nova e mais complexa configura o do quadro em que se desenvolviam os estudos hist ricos Se houve querelas epistemol gicas e te ricas s vezes acirradas o que mais interessa a nosso ass
346. ionais do corpo t cnico administrativo destaca se o coordenador do p lo de apoio presencial como o principal respons vel pelo bom funcionamento dos processos administrativos e pedag gicos que se desenvolvem na unidade Este coordenador necessita conhecer os projetos pedag gicos dos cursos oferecidos em sua unidade atentando para os calend rios especialmente no que se refere s atividades de tutoria presencial zelando para que os equipamentos a serem utilizados estejam dispon veis e em condi es de perfeito uso enfim prezar para que toda a infra estrutura esteja preparada para a viabiliza o das atividades Outra importante atribui o do coordenador do p lo a supervis o do trabalho desenvolvido na secretaria da unidade providenciando para que o registro dos estudantes e todas as demais ocorr ncias tais como notas disciplinas ou m dulos cursados frequ ncias transfer ncias sejam feitas de forma organizada e em tempo h bil Portanto para o exerc cio de suas fun es o coordenador do p lo deve possuir pr via experi ncia acad mica e administrativa e ser graduado VI Infra estrutura de apoio Al m de mobilizar recursos humanos e educacionais um curso a dist ncia exige infra estrutura material proporcional ao n mero de estudantes aos recursos tecnol gicos envolvidos e extens o de territ rio a ser alcan ada o que representa um significativo investimento para a institui o A infra estrutura material r
347. ionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino V oferecer a educa o infantil em creches e pr escolas e com prioridade o ensino fundamental permitida a atua o em outros n veis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua rea de compet ncia e com recursos acima dos percentuais m nimos vinculados pela Constitui o Federal manuten o e desenvolvimento do ensino Par grafo nico Os Munic pios poder o optar ainda por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema nico de educa o b sica Art 12 Os estabelecimentos de ensino respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino ter o a incumb ncia de elaborar e executar sua proposta pedag gica administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros IIl assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas aula estabelecidas IV velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente V prover meios para a recupera o dos alunos de menor rendimento VI articular se com as fam lias e a comunidade criando processos de integra o da sociedade com a escola VII informar os pais e respons veis sobre a frequ ncia e o rendimento dos alunos bem como sobre a execu o de sua proposta pedag gica Art 13 Os docentes incumbir se o de participar da elabora o da proposta pedag gica do estabelecimento de ensino Il elaborar e cumprir plano de t
348. ior Pesquisador seja na rea acad mica ou n o acad mica 300 Profissional que atue em planejamento consultoria forma o e assessoria junto a empresas p blicas privadas organiza es n o governamentais governamentais partidos pol ticos movimentos sociais e atividades similares 2 Compet ncias e Habilidades A Gerais Dom nio da bibliografia te rica e metodol gica b sica Autonomia intelectual Capacidade anal tica Compet ncia na articula o entre teoria pesquisa e pr tica social Compromisso social Compet ncia na utiliza o da inform tica BjEspec ficas para licenciatura Dom nio dos conte dos b sicos que s o objeto de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e m dio Dom nio dos m todos e t cnicas pedag gicos que permitem a transposi o do conhecimento para os diferentes n veis de ensino 3 Organiza o do Curso Bacharelado e licenciatura 4 Conte dos Curriculares O curr culo ser organizado em torno de tr s eixos Forma o Espec fica Forma o Complementar e Forma o Livre Esta proposta est ancorada em uma concep o que privilegia a especificidade da forma o no curso refor ando a integra o entre as reas de Antropologia Ci ncia Pol tica e Sociologia ao mesmo tempo em que possibilita a abertura para o conhecimento em outras reas Recusando a especializa o precoce o que se prop e o estabelecimento de conjuntos de atividade
349. ios desenvolveram a escrita em forma de cunha usando placas de barro como suporte para registrar o cotidiano pol tico econ mico e administrativo da poca Os eg pcios tamb m desenvolveram a escrita quase na mesma poca que os sum rios por m a desenvolveram em um tipo especial de papel chamado papiro no qual registravam informa es sobre a vida do Antigo Egito Posteriormente criado o pergaminho um outro tipo de papel muito raro feito de pele de ovelha utilizado somente pelos nobres e senhores ricos Finalmente os chineses inventaram o papel que hoje conhecemos a partir da corti a da amoreira Em meados do s culo XIII a It lia e a Espanha iniciaram a fabrica o desse papel que logo depois j estava sendo produzido em toda a Europa A dissemina o da produ o do papel na Europa estimulou a escrita e a impress o de livros L VY 1993 Surgiram muitas formas de impress o gr fica entretanto foi somente com o modelo desenvolvido por Gutenberg em 1450 na Alemanha que ocorreu uma 37 revolu o na cultura e nos costumes da sociedade ficando assim consolidada a transmiss o de cultura escrita A t cnica da impress o gr fica traz novas formas de organizar o saber a partir da an lise cient fica poss veis atrav s de mapas gr ficos tabelas enfim formas organizacionais que podem ser reproduzidas com mais clareza atrav s de um novo estilo cognitivo L VY 2006 p 99 e possibilitando a demonstra
350. ireto face a face conforme os relatos dos coordenadores Do ponto de vista da linguagem segundo Crystal 2005 p 91 tem acontecido uma aparente falta de respeito pelas regras tradicionais da l ngua escrita com o uso de abreviaturas de figuras que representam sentimentos e emo es emotions dos interlocutores Essa postura adotada nesse novo ve culo de comunica o busca atrav s desses novos tipos de express o demonstrar fluidez e simultaneidade ao mesmo tempo em que tenta transcender as limita es tradicionais de dissemina o de um texto Todos esses desdobramentos da escrita que t m motivado reflex es acerca da revolu o da linguagem s o insuficientes para substituir o uso de uma linguagem oral face a face principalmente por que dependem de infraestrutura tecnol gica e por n o permitirem na maioria das vezes que seus interlocutores fa am uso dos recursos extralingu sticos inerentes comunica o humana Segundo os tutores esse aspecto da linguagem oral trabalhado durante os encontros presenciais como podemos perceber nos enunciados a seguir T1 T cnicas que compreendem o uso de recursos extralingu sticos n o s o adotadas durante a media o via tecnologia disponibilizada tendo seu uso reservado s aulas presenciais atuo em curso semipresencial com 20 da carga hor ria ministrada presencialmente T6 Ent o quando uma atividade em que ele mant m uma intera o oral com outro com
351. is o conte do do que a apresenta o das p ginas em si Cada p gina ainda disp e de links para acessar o conte do anterior atual seguinte e inicial do curso online Quanto interatividade poss vel que o aluno responda a uma quest o sem que possa editar sua resposta futuramente ou adicionar algum coment rio com a op o de altera o do conte do H tamb m respostas a atividades de m ltipla escolha sendo fornecida ao aluno uma resposta imediata do tipo certo ou errado E de forma mais interessante os participantes co constroem textos sobre determinado assunto apresentando respostas mais longas e reflexivas O Moodle http Avww moodle org um pacote de software gratuito e livre para a produ o de cursos online que fica hospedado em um servidor em que professores e alunos podem ter acesso plataforma atrav s de qualquer lugar com acesso Internet com uma variedade de recursos tais como f runs de discuss o di rios gloss rios tarefas chats question rios que podem ser selecionados pelo professor administrador de forma a criar um ambiente de aprendizagem mais flex vel que atenda aos seus objetivos pedag gicos e s necessidades de seus alunos um sistema baseado em uma forte filosofia educacional com uma comunidade de usu rios crescente dia a dia que contribui para o desenvolvimento e apoio a novos usu rios O Moodle tornou se um espa o de aprendizagem nico no mundo e n o menos impor
352. is resultados obtidos em quaisquer outras formas de avalia o a dist ncia Art 5 Os diplomas e certificados de cursos e programas a dist ncia expedidos por institui es credenciadas e registrados na forma da lei ter o validade nacional Par grafo nico A emiss o e registro de diplomas de cursos e programas a dist ncia dever o ser realizados conforme legisla o educacional pertinente Art 6 Os conv nios e os acordos de coopera o celebrados para fins de oferta de cursos ou programas a dist ncia entre institui es de ensino brasileiras devidamente credenciadas e suas similares estrangeiras dever o ser previamente submetidos an lise e homologa o pelo rg o normativo do respectivo sistema de ensino para que os diplomas e certificados emitidos tenham validade nacional Art 7 Compete ao Minist rio da Educa o mediante articula o entre seus rg os organizar em regime de colabora o nos termos dos arts 8 9 10 e 11 da Lei n 9 394 de 1996 a coopera o e integra o entre os sistemas de ensino objetivando a padroniza o de normas e procedimentos para em atendimento ao disposto no art 80 daquela Lei credenciamento e renova o de credenciamento de institui es para oferta de educa o a dist ncia e Il autoriza o renova o de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento dos cursos ou programas a dist ncia Par grafo nico Os atos do Poder P
353. isa sustenta se no princ pio de que para a AD importa pensar e descrever a maneira como historicamente se entrecruzam regimes de pr ticas e s ries enunciativas na superf cie do que realizado discursivamente na tentativa de compreender o entrela amento do hist rico com o lingu stico COURTINE apud GREGOLIN 2006 Nessa esfera importa avaliar o que dito a partir de sua natureza de acontecimento discursivo em que se destaca o fato de ele ter sido produzido por enunciadores e surgido em uma dada situa o hist rica Por essa via nenhum enunciado pode ser analisado isoladamente pois n o dada ao enunciado autonomia ele est sempre inscrito em uma rede de muitos outros enunciados relacionando se por essa raz o com enunciados anteriores instaurando novos enunciados evocando antigas mem rias e projetando outras O que buscado portanto nas sequ ncias discursivas aqui elencadas a complexidade dos jogos enunciativos caracterizados pela presen a de outros j ditos Nesse sentido um enunciado depende de uma s rie de formula es sem as quais ele n o existe Assim na perspectiva foucaultiana o enunciado um elemento fundamental na teoria do discurso pois a partir dele poss vel identificar acontecimentos discursivos que estabeleceram e cristalizaram certos sentidos em nossa cultura Ser pois a partir desse elemento que buscaremos a 132 heterogeneidade que constitui os dizeres sobre a modalidade de
354. ise das l nguas e do texto liter rio Aluno com capacidade de produzir e interpretar diferentes tipos de texto em l ngua portuguesa e inglesa Ser humano consciente de si mesmo como ser integrante da comunidade educativa cr tico e investigativo 3 1 4 Perfil Egresso Profissional capaz de aplicar na sua pr tica educativa os conhecimentos sobre a linguagem e suas manifesta es liter rias consciente da necessidade da forma o continuada do profissional Docente com conhecimento sistematizado dos conte dos b sicos do Ensino M dio com dom nio do uso da l ngua portuguesa e inglesa em diferentes situa es comunicativas capacitado para lidar com textos cient ficos Profissional consciente de si mesmo como ser social e pol tico capaz de respeitar a alteridade com rela o a seus futuros alunos Pessoa ntegra e centrada profissional interculturalmente competente Na SD1 do E10 a miss o do Curso de Letras pauta se em uma pr tica educativa consciente de que o objeto do trabalho do professor lidar com seres humanos reconhecendo os seus pressupostos pedag gicos mediante a valoriza o humanista Para isso reconhece se a articula o de certos saberes e componentes profissionais i cient ficos ii art sticos iii ticos e iv emocionais valorando se a a o educativa em prol do respeito e da autonomia Retornamos aos enunciados eE10 SD1 a o Curso de LETRAS PORTUGU S INGL S LICENCIATURA
355. istancie da Abordagem Tradicional ou Cl ssica Tamb m o alvo se afasta do M todo da Gram tica e Tradu o e do m todo da Leitura Exercitando as estruturas Pattern Practice a Abordagem Estrutural destaca o n vel sem ntico Sobre essa abordagem Magalh es e Dias 1998 p 45 afirmam que fundamenta se nos postulados do behaviorismo e na concep o estruturalista da linguagem como um sistema de formas ou elementos que podem ser organizados em um n mero limitado de estruturas lingu sticas O professor em sua pr tica pedag gica aproxima se o mais poss vel dos elementos gramaticais das estruturas que se referem vida cotidiana e cultura das pessoas A intera o professor aluno se realiza mais frequentemente que na abordagem tradicional os di logos as ilustra es e os textos s o exercitados pelos pr prios alunos uma vez que estes v o encontrar na pr tica temas relativos escola ao lazer ao trabalho entre outros A concep o de aprendizagem nessa abordagem se configura na busca de aprender h bitos lingu sticos A f rmula est mulo rea o e refor o S gt R gt R constituem um slogan nesta abordagem A teoria behaviorista constitui o fundamento dessa abordagem Steps lesson plan drills slides e gravadores 107 s o os recursos de que faz uso o professor Uma personalidade envolvente por parte do professor essencial nessa pr tica pedag gica devendo estimular
356. itor da Universidade Aberta de Hagen na Alemanha faz dessa modalidade de ensino com o modelo de produ o de bens e servi os industriais 65 autor que diante dessa necessidade de forma o o sistema educacional assumiu a fun o de formar o profissional que atuaria no mercado de trabalho A exemplo de programas did ticos que dispunham de um car ter t cnico aos moldes da exig ncia da economia podemos nos referir ao in cio da d cada de 40 aos cursos por correspond ncia que surgiram com o objetivo de possibilitar o acesso forma o profissional principalmente como afirma Niskier 2000 p 171 aqueles alunos do interior onde o progresso demora mais a aparecer Para atender a esse objetivo o Instituto Universal Brasileiro foi criado para oferecer esses cursos profissionalizantes por correspond ncia Entre as d cadas de 50 e 60 a televis o e a radiodifus o foram muito utilizadas na difus o de cursos a dist ncia principalmente pelo Movimento de Educa o de Base MEB origin rio da Confer ncia Nacional dos Bispos no Brasil CNBB Os cursos oferecidos tinham por objetivos alfabetizar os jovens e adultos e incentivar a educa o profissional Entretanto conv m ressaltar que conforme Niskier 2000 a R dio Sociedade do Rio de Janeiro fundada por Roquete Pinto e um grupo de amigos deu in cio no pa s atrav s da radiofus o no come o dos anos 20 a algumas tentativas de oferta de cursos profissionaliza
357. iversas de registro da l ngua Na SD4 do PPP4 as compet ncias e habilidades organizam se em gerais e espec ficas 9 Compet ncias e Habilidades 9 1 Gerais O profissional em Letras deve ter dom nio do uso da l ngua ou das l nguas que sejam objeto de seus estudos em termos de sua estrutura funcionamento e manifesta es culturais al m de ter consci ncia das variedades lingu sticas e culturais Deve ser capaz de refletir teoricamente a linguagem de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua forma o profissional como processo cont nuo aut nomo e permanente O profissional deve ainda ter capacidade de reflex o cr tica sobre temas e quest es relativas aos conhecimentos lingu sticos e liter rios SD4 9 2 Espec ficas O graduado em Letras tanto em l ngua materna quanto em l ngua estrangeira cl ssica ou moderna nas modalidades de bacharelado e de licenciatura dever ser identificado por m ltiplas compet ncias e habilidades adquiridas durante sua forma o acad mica convencional te rica e pr tica ou fora dela Nesse sentido visando forma o de profissionais que demandem o dom nio da l ngua estudada e suas culturas para atuarem como professores cr ticos liter rios tradutores int rpretes revisores de textos roteiristas secret rios assessores culturais entre outras atividades o curso de Letras deve contribuir para o desenvolvimento das seguintes compet ncias e habili
358. izagem Portanto as institui es de ensino que venham a ministrar cursos dessa natureza dever o possuir laborat rios de ensino nos p los de apoio presencial Os insumos para as atividades nos laborat rios de ensino dever o ser especificados de forma clara no projeto do curso Para a instala o de p los dois outros requisitos necessitam de ser atendidos O primeiro diz respeito s condi es de acessibilidade e utiliza o dos equipamentos por pessoas com defici ncias ou seja deve se atentar para um projeto arquitet nico e pedag gico que garanta acesso ingresso e perman ncia dessas pessoas acompanhadas de ajudantes ou animais que eventualmente lhe servem de apoio em todos os ambientes de uso coletivo O outro requisito refere se exist ncia de um projeto de manuten o e conserva o das instala es f sicas e dos equipamentos Para a realiza o desses servi os o p lo deve contar com t cnicos em inform tica e t cnicos para os laborat rios de ensino espec ficos quando couber contratar pessoal capacitado para manuten o e conserva o do acervo bibliogr fico dos equipamentos e das instala es f sicas do local al m de pessoal de limpeza e servi os gerais O p lo de apoio presencial sendo uma unidade para atendimento aos estudantes e local das atividades presenciais al m da estrutura f sica adequada deve contar com uma equipe capacitada para atender os estudantes em suas necessidades A composi o
359. izes caso estes fiquem expostos s quatro compet ncias gramatical sociolingu stica discursiva e estrat gica de maneira uniforme o que nem sempre vi vel quando h a substitui o da habilidade oral pela escrita em decorr ncia por exemplo da inviabilidade de acesso a conex o da banda larga como anteriormente exposto pelos coordenadores Nesta mesma tica a concep o de l ngua passa a ser compreendida luz de uma nova abordagem lingu stica que n o aceita a defini o de l ngua como um sistema formal pois assim ela deixaria de ser compreendida como tendo a fun o de exprimir sentido tornando se um objeto do qual uma ci ncia pode descrever o seu funcionamento P CHEUX 1997 Mas sim como um objeto hist rico ideol gico produzido socialmente que materializa o discurso Ainda nesse quesito que trata das ferramentas disponibilizadas para a efetiva o do ensino de LE a dist ncia podemos identificar nos extratos retirados dos discursos dos tutores que n o h uma explora o dos recursos extralingu sticos pois as ferramentas n o viabilzam a percep o desses elementos inerentes produ o personalizada do dizer Na vis o de Marcuschi 2007 p 51 podemos dizer que o texto oral transcrito perde seu car ter origin rio e pessoal e passa por uma neutraliza o devida transcodifica o que altera sua subst ncia e forma original da express o oral para a subst ncia e forma da express o escrita D
360. juntamente por professor supervisor e por profissional do campo com base em planos de est gio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organiza es que oferecem est gio 6 Atividades Complementares As atividades complementares dentre as quais podem ser destacadas a monitoria visitas monitoradas inicia o cient fica projeto de extens o participa o em semin rios publica o de produ o cient fica e outras atividades definidas no plano acad mico do curso DIRETRIZES CURRICULARES A REA DE COMUNICA O SOCIAL E SUAS HABILITA ES Introdu o Estas Diretrizes Curriculares da rea da Comunica o foram elaboradas procurando atender a dois objetivos fundamentais a flexibilizar a estrutura o dos cursos tanto para atender a variedades de circunst ncias geogr ficas pol tico sociais e acad micas como para ajustar se ao dinamismo da rea e para viabilizar o surgimento de propostas pedag gicas inovadoras e eficientes b estabelecer orienta es para a obten o de padr o de qualidade na forma o oferecida O presente texto estabelece um padr o b sico de refer ncia para todas as institui es que mantenham Cursos de Gradua o em Comunica o com habilita es em Jornalismo Rela es P blicas Publicidade e Propaganda Cinema Radialismo Editora o ou outras habilita es pertinentes ao campo da Comunica o que venham a ser criadas Diretrizes Curriculares 1 Perfil dos Forman
361. l ngua como c digo tomada virtualmente e isolada de sua utiliza o tanto na fala de Saussure quanto no desempenho de Chomsky respectivamente representadas nos estudos lingu sticos realizados pelo estruturalismo e pelo transformacionalismo J na terceira concep o segundo Travaglia 2002 o falante n o se limita a traduzir e exteriorizar seu pensamento tampouco se limita a transmitir informa es a outrem mas sim realizar a es agir atuar sobre o interlocutor ouvinte leitor A linguagem pois um lugar de intera o humana de intera o comunicativa pela produ o de efeitos de sentido entre interlocutores em uma dada situa o de comunica o e em um contexto s cio hist rico e ideol gico Assim afirma os usu rios da l ngua ou interlocutores interagem enquanto sujeitos que ocupam lugares sociais e falam e ouvem desses lugares de acordo com forma es imagin rias imagens que a sociedade estabeleceu para tais lugares sociais TRAVAGLIA 2002 p 23 Essa perspectiva de Travaglia 2002 remete a Bakhtin 2002 p 123 quando afirmou a verdadeira subst ncia da l ngua n o constitu da por um sistema abstrato de formas lingu sticas nem pela enuncia o monol gica isolada nem pelo ato psicofisiol gico de sua produ o mas pelo fen meno social da intera o verbal realizada atrav s da enuncia o ou das enuncia es A intera o verbal constitui assim a realidade
362. l e tutor a dist ncia O tutor presencial o professor que atende ao aluno diretamente no polo orientando o na execu o de suas atividades auxiliando o na organiza o do seu tempo e dos seus estudos J o tutor a dist ncia aquele que realiza as mesmas atividades do tutor presencial no que diz respeito ao acompanhamento das atividades e verifica o da aprendizagem mas a sua fun o foi criada para servir de apoio ao professor nos casos em que o n mero de alunos 131 torna invi vel o acompanhamento do professor formador da disciplina O tutor a dist ncia tem uma fun o complexa j que ele atua como um intermedi rio entre os alunos os tutores presenciais e o professor da disciplina Feitas as descri es dos g neros do discurso que comp em os corpora desta investiga o passaremos s an lises das sequ ncias discursivas extra das desses documentos na tentativa de compreender o lugar da oralidade nesses discursos nos quais os sentidos s o produzidos em decorr ncia da inscri o s cio ideol gica e hist rica dos sujeitos envolvidos O que demonstra que os sentidos n o est o s nas palavras nos textos mas na rela o com a exterioridade nas condi es em que eles s o produzidos e que n o dependem s das inten es dos sujeitos ORLANDI 2007 p 30 4 3 A oralidade em LE nos cursos de letras a dist ncia a tessitura dos discursos A sele o dos enunciados que comp em os corpora desta pesqu
363. lica o desta Lei integrar se ao respectivo sistema de ensino 239 Art 90 As quest es suscitadas na transi o entre o regime anterior e o que se institui nesta Lei ser o resolvidas pelo Conselho Nacional de Educa o ou mediante delega o deste pelos rg os normativos dos sistemas de ensino preservada a autonomia universit ria Art 91 Esta Lei entra em vigor na data de sua publica o Art 92 Revogam se as disposi es das Leis n s 4 024 de 20 de dezembro de 1961 e 5 540 de 28 de novembro de 1968 n o alteradas pelas Leis n s 9 131 de 24 de novembro de 1995 e 9 192 de 21 de dezembro de 1995 e ainda as Leis n s 5 692 de 11 de agosto de 1971 e 7 044 de 18 de outubro de 1982 e as demais leis e decretos lei que as modificaram e quaisquer outras disposi es em contr rio Bras lia 20 de dezembro de 1996 185 da Independ ncia e 108 da Rep blica FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Renato Souza 240 A 2 DECRETO N 2 494 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Decreto n 2 494 de 10 de Fevereiro de 1998 Regulamenta o Art 80 da LDB Lei n 9 394 96 O PRESIDENTE DA REP BLICA no uso da atribui o que lhe confere o art 84 inciso IV da Constitui o e de acordo com o disposto no art 80 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 DECRETA Art 1 Educa o a dist ncia uma forma de ensino que possibilita a auto aprendizagem
364. lmente justa Da a import ncia da educa o superior ser baseada em um projeto pedag gico e em uma organiza o curricular inovadora que favore am a integra o entre os conte dos e suas metodologias bem como o di logo do estudante consigo mesmo e sua cultura com os outros e suas culturas e com o conhecimento historicamente acumulado Portanto a supera o da vis o fragmentada do conhecimento e dos processos naturais e sociais enseja a estrutura o curricular por meio da interdisciplinaridade e contextualiza o Partindo da id ia de que a realidade s pode ser apreendida se for considerada em suas m ltiplas dimens es ao propor o estudo de um objeto busca se n o s levantar quais os conte dos podem colaborar no processo de aprendizagem mas tamb m perceber como eles se combinam e se interpenetram Assim as possibilidades apresentadas pela interdisciplinaridade e contextualiza o em termos de forma o do sujeito social com uma compreens o mais ampla de sua realidade devem ser contempladas nos projetos de cursos ofertados na modalidade a dist ncia Isto porque educa o a dist ncia comp e um processo educativo como os demais cuja finalidade naquilo que disp e a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB em seu artigo 2 o pleno desenvolvimento do educando seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho Por fim como o estudante o foco do process
365. logia da informa o de uma maneira humanizada e cr tica Contudo esse posicionamento deve ser tamb m proporcional aos investimentos feitos para que a EaD alcance verdadeiramente as propostas a que a se lan a para que essas inten es n o fiquem apenas no discurso mas estejam representados em a es que conduzam ao aperfei oamento da sociedade No terceiro cap tulo a EaD apresentada como um dispositivo de produ o de identidades como elemento que agindo a partir de perspectivas tecnol gicas poder produzir sujeitos que se movimentam em um universo pol tico hist rico e geograficamente globalizado prontos portanto para trabalharem com a diversidade Para alcan ar essa meta essa institui o deve mobilizar algumas estrat gias como as previstas no seu PPP que orientam a a o pedag gica nos cursos a dist ncia para realizar os objetivos previstos e as exig ncias e E13 SD4 a Variadas metodologias da comunica o e da informa o oferecendo ao estudante os meios para auto estudo estimulando a cultura da educa o continuada 160 e E13 SD4 b Defini o dos eixos tem ticos estruturantes conte dos integradores objetivando a articula o dos conte dos vertical e horizontalmente bem como a interdisciplinaridade e E13 SD4 c Utiliza o de trabalhos voltados para a realidade que dever compor transversalmente a estrutura curricular dos Cursos de forma a aproximar o aluno da
366. logias e tecnologias de representa o do espa o geoprocessamento e sistemas geogr ficos de informa o cartografia automatizada sensoriamento remoto etc quanto no que concerne ao seu acervo te rico e metodol gico em n vel de pesquisa b sica campos novos ou renovados como geo ecologia teoria das redes geogr ficas geografia cultural geografia econ mica geografia pol tica e recursos naturais etc quanto em n vel de pesquisa aplicada planejamento e gest o ambiental urbana e rural Assim sendo devemos admitir que essas transforma es no campo dos conhecimentos geogr ficos v m colocando desafios para a forma o n o apenas do ge grafos pesquisador t cnico e planejador como tamb m para o ge grafo professor do ensino fundamental m dio e superior A atual din mica das transforma es pelas quais o mundo passa com as novas tecnologias com os novos recortes de espa o e tempo com a predomin ncia do instant neo e do simult neo com as complexas intera es entre as esferas do local e do global afetando profundamente o quotidiano das pessoas exige que a Geografia procure caminhos te ricos e metodol gicos capazes de interpretar e explicar esta realidade din mica 289 Dessa forma os Departamentos ou Colegiados de Curso de Geografia enquanto inst ncias respons veis pelo dinamismo e implementa o das mudan as que se fa am necess rias no curr culo n o podem desconhecer novas possibilidades abertas
367. los observados os referenciais de qualidade comprovados em avalia o in loco Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 5 No caso do pedido de aditamento visando ao funcionamento de p lo de apoio presencial no exterior o valor da taxa ser complementado pela institui o com a diferen a do custo de viagem e di rias dos avaliadores no exterior conforme c lculo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 247 6 O pedido de amplia o da abrang ncia de atua o nos termos deste artigo somente poder ser efetuado ap s o reconhecimento do primeiro curso a dist ncia da institui o exceto na hip tese de credenciamento para educa o a dist ncia limitado oferta de p s gradua o lato sensu Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 8 7 As institui es de educa o superior integrantes dos sistemas estaduais que pretenderem oferecer cursos superiores a dist ncia devem ser previamente credenciadas pelo sistema federal informando os p los de apoio presencial que integrar o sua estrutura com a demonstra o de sufici ncia da estrutura f sica tecnol gica e de recursos humanos Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 Art 11 Compete s autoridades dos sistemas de ensino estadual e do Distrito Federal promover os atos de credenciamento de institui es para oferta de cursos a dist ncia no n vel b sico e no
368. m 2008 Em contrapartida a regi o Norte registrou apenas um descredenciamento de institui o Contraditoriamente ao decl nio de IES cadastradas nas regi es Norte Centro Oeste Sul e Sudeste constatado a partir dos dados do Censo 2008 percebemos que este fato n o afetou o crescimento do n mero de oferta de vagas de ingressos de matr culas e de concluintes na educa o superior Quanto categoria administrativa o Censo mostra que das 2 252 institui es cadastradas 236 s o p blicas dispostas em tr s categorias estaduais municipais e federais e que 2 016 s o privadas classificadas como particulares confessionais filantr picas e comunit rias Observamos a partir desses dados uma predomin ncia de institui es privadas que representam aproximadamente 90 do total das IES Em contraposi o as p blicas registram o somat rio de apenas 10 distribu das entre federais 4 13 estaduais 3 64 e municipais 2 71 Segundo a nota t cnica do Censo 2007 fica definido como ingressos o n mero de registros de alunos que efetivam matr cula em curso superior ap s processo seletivo como matr cula o v nculo formal do aluno com o seu curso ou registro formal em uma disciplina ou atividade desse curso como projeto final ou monografia como concluintes todos os que conclu ram o curso e est o aptos a colar grau e receber o diploma do curso e como inscritos os estudantes egressos do ensino m
369. m exerc cio utilizando tamb m para isto os recursos da educa o a dist ncia IV integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu territ rio ao sistema nacional de avalia o do rendimento escolar 8 4 At o fim da D cada da Educa o somente ser o admitidos professores habilitados em n vel superior ou formados por treinamento em servi o 8 5 Ser o conjugados todos os esfor os objetivando a progress o das redes escolares p blicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas de tempo integral 8 6 A assist ncia financeira da Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios bem como a dos Estados aos seus Munic pios ficam condicionadas ao cumprimento do Art 212 da Constitui o Federal e dispositivos legais pertinentes pelos governos beneficiados Art 88 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios adaptar o sua legisla o educacional e de ensino s disposi es desta Lei no prazo m ximo de um ano a partir da data de sua publica o 1 As institui es educacionais adaptar o seus estatutos e regimentos aos dispositivos desta Lei e s normas dos respectivos sistemas de ensino nos prazos por estes estabelecidos 8 2 O prazo para que as universidades cumpram o disposto nos incisos Il e Ill do Art 52 de oito anos Art 89 As creches e pr escolas existentes ou que venham a ser criadas dever o no prazo de tr s anos a contar da pub
370. m l ngua estrangeira m todo do ex rcito para formar profissionais fluentes em curto espa o de tempo tendo por base a lingu stica estrutural que compreende a l ngua como um sistema de elementos fonemas morfemas palavras estruturas ora es que se relacionam estruturalmente para a codifica o de sentido Tamb m contribui na fundamenta o do m todo a teoria da psicologia comportamental behaviorismo e da an lise contrastiva Nesse m todo a grande nfase ocorre nas estruturas lingu sticas os di logos apresentam estruturas e vocabul rio para serem aprendidos por imita o e repeti o por isso s o feitos com frases que os alunos repetem individualmente e 108 em coro O di logo ent o memorizado e s depois s o selecionados alguns modelos de senten a trabalhando se esse princ pio atrav s da repeti o dos drills O objetivo principal desse m todo levar o aluno a comunicar se na l ngua alvo atrav s da forma o de novos h bitos lingu sticos para tanto apresentado um modelo oral escolhido pelo professor que segue uma intensa pr tica oral com uso de fitas gravadas ou grava es do pr prio professor Uma sequ ncia hier rquica posta em sala de aula iniciando se pelo ato de ouvir falar ler e escrever A prioridade o reconhecimento dos sons e a reprodu o desses sons O uso de di logos requer o exerc cio da m mica de um conjunto de frases e da repeti o intensiva Apesar
371. m vistas a reconhecer em qual delas h um enfoque da oralidade em suas abordagens m todos e t cnicas e por fim verificamos o papel da mem ria diz vel no processo de ensino aprendizagem de LE A fim de alcan ar os objetivos acima realizamos um estudo que em sua formata o final estruturou se em cinco momentos os quais ser o revisitados para uma melhor compreens o de como cada um contribuiu para o entendimento do nosso objeto No primeiro a Introdu o apresentamos as raz es do estudo o objeto e sua demarca o te rico metodol gica os procedimentos de investiga o e uma resumida explana o do que consta em cada cap tulo No segundo momento composto pelo primeiro cap tulo intitulado A Comunica o Humana suas diferentes linguagens e concep es foi constru da inicialmente uma trajet ria pela qual a comunica o humana como tradutora de cultura e materializada na linguagem tem se desenvolvido em diferentes momentos e lugares ocasionando mudan as nas rela es entre os interlocutores de acordo com a t cnica em vigor em um determinado momento hist rico Faz parte deste cap tulo a compreens o a partir da literatura do fen meno da linguagem al m da perspectiva dicot mica l ngua fala a fim de que a l ngua n o seja o cerne das discuss es mas o discurso Desta forma pensamos que seja poss vel operar liga es entre os n veis lingu sticos e extralingu sticos inerentes ao discurso Continuamos o dese
372. ma o de leitores e autores cr ticos Cabe portanto Universidade providenciar a forma o de novas profiss es e da mudan a de paradigma de um ensino de transmiss o de conhecimento para um de constru o de conhecimento Essa mudan a sup e autonomia e criticidade tanto na aprendizagem quanto no ensino Como primeira consequ ncia o aluno passa a tomar parte ativa na intera o do contexto de ensino e aprendizagem tornando se corespons vel por seu aproveitamento Assim a capacidade de administrar as informa es e inventividade na solu o de problemas s o a chave para o desempenho profissional Em consequ ncia o aluno de Letras a dist ncia ao t rmino de seu curso dever apresentar as seguintes habilidades e compet ncias como a dom nio do uso da l ngua espanhola nas suas manifesta es oral e escrita em termos de recep o e produ o de textos b reflex o anal tica e cr tica sobre a linguagem como fen meno psicobiol gico social hist rico cultural pol tico e ideol gico c vis o critica das perspectivas te ricas adotadas nas investiga es lingu sticas e liter rias que fundamentam a forma o profissional human stica d atualiza o profissional de acordo com a din mica da sociedade e da hist ria das rela es sociais e percep o tica de diferentes contextos interculturais para uma pr tica de inclus o f utiliza o dos recursos da inform tica para fins educacionais capacita
373. mentares 1 As atividades de pr tica de ensino dever o ser desenvolvidas no interior dos cursos de Hist ria e sob sua responsabilidade tendo em vista a necessidade de associar pr tica pedag gica e conte do de forma sistem tica e permanente 2 As atividades acad micas complementares est gios inicia o cient fica projetos de extens o semin rios extra classe participa o em eventos cient ficos poder o ocorrer fora do ambiente escolar em v rias modalidades que dever o ser reconhecidas supervisionadas e homologadas pelos Colegiados Coordena es dos Cursos 6 Conex o com a Avalia o Institucional Os cursos dever o criar seus pr prios crit rios para avalia o peri dica em conson ncia com os crit rios definidos pela IES qual pertencem DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GEOGRAFIA Introdu o A geografia em seu processo de desenvolvimento hist rico como rea do conhecimento veio consolidando teoricamente sua posi o como uma ci ncia que busca conhecer e explicar as m ltiplas intera es entre a sociedade e a natureza Isso significa dizer que possui um conjunto muito amplo de interfaces com outras reas do conhecimento cient fico Assim coloca se a necessidade de buscar compreender essa realidade espacial natural e humana n o de uma forma fragmentada mas como uma totalidade din mica A geografia vem evoluindo nas ltimas d cadas tanto pela introdu o e aprofundamento de metodo
374. mento a ser contemplada na forma o 3 A defini o dos conhecimentos exigidos para a constitui o de compet ncias dever al m da forma o espec fica relacionada s diferentes etapas da educa o b sica propiciar a inser o no debate contempor neo mais amplo envolvendo quest es culturais sociais econ micas e o conhecimento sobre o desenvolvimento humano e a pr pria doc ncia contemplando cultura geral e profissional Il conhecimentos sobre crian as adolescentes jovens e adultos a inclu das as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais e as das comunidades ind genas IIl conhecimento sobre dimens o cultural social pol tica e econ mica da educa o IV conte dos das reas de conhecimento que ser o objeto de ensino V conhecimento pedag gico VI conhecimento advindo da experi ncia Art 7 A organiza o institucional da forma o dos professores a servi o do desenvolvimento de compet ncias levar em conta que a forma o dever ser realizada em processo aut nomo em curso de licenciatura plena numa estrutura com identidade pr pria Il ser mantida quando couber estreita articula o com institutos departamentos e cursos de reas espec ficas HI as institui es constituir o dire o e colegiados pr prios que formulem seus pr prios projetos pedag gicos articulem as unidades acad micas envolvidas e a partir do projeto
375. mento de cursos e o credenciamento de Institui es do sistema federal de ensino que ofere am cursos de educa o profissional a dist ncia dever o observar al m do que estabelece este Decreto o que disp em as normas contidas em legisla o espec fica 8 4 O credenciamento das Institui es e a autoriza o dos cursos ser o limitados a cinco anos podendo ser renovados ap s a avalia o 5 A avalia o de que trata o par grafo anterior obedecer a procedimentos crit rios e indicadores de qualidade definidos em ato pr prio a ser expedido pelo Ministro de Estado da Educa o e do Desporto 241 6 A falta de atendimento aos padr es de qualidade e a ocorr ncia de irregularidade de qualquer ordem ser o objeto de dilig ncias sindic ncia e se for o caso de processo administrativo que vise a apur los sustentando se de imediato a tramita o de pleitos de interesse da institui o podendo ainda acarretar lhe o descredenciamento Art 32 A matr cula nos cursos a dist ncia do ensino fundamental para jovens e adultos m dio e educa o profissional ser feita independentemente de escolariza o anterior mediante avalia o que define o grau de desenvolvimento e experi ncia do candidato e permita sua inscri o na etapa adequada conforme regulamenta o do respectivo sistema de ensino Par grafo nico A matr cula nos cursos de gradua o e p s gradua o ser efetivada mediante compr
376. mento de textos did ticos e paradid ticos textos de compila o de cr tica e de cria o dominar a l ngua nacional e as estruturas de linguagem aplic veis a obras liter rias cient ficas instrumentais culturais e de divulga o em suas diferentes formas leitura reda o interpreta o avalia o e cr tica atentar para os diferentes n veis de profici ncia dos p blicos a que se destinam as produ es editoriais ter compet ncias de linguagem visual como o conhecimento de produ o de imagens pr fotogr ficas fotogr ficas e p s fotogr ficas e os principais processos de design gr fico desde tipologias at edi o digital ter compet ncias de linguagem de multim dia como o conhecimento de processos de produ o de registros sonoros videogr ficos e digitais tais como CDs v deos edi o de p ginas e outras publica es em Internet 298 desenvolver a es de planejamento organiza o e sistematiza o dos processos editoriais tais como o acompanhamento gr fico de produtos editoriais sele o de originais projetos de obras e publica es planejamento e organiza o de s ries e de cole es planejamento de distribui o veicula o e tratamento publicit rio de produtos editorial ter conhecimentos sobre a hist ria do livro a hist ria da arte e da cultura fazer avalia es cr ticas das produ es editoriais e do mercado da cultura agir no sentido de democra
377. mos no pr ximo cap tulo perceber atrav s dos corpora da pesquisa em que momento a oralidade em LE privilegiada levando em considera o a concep o de ensino e de l ngua gem adotadas pelas institui es nesse contexto de educa o a dist ncia 128 CAP TULO 4 DESCRI O METODOL GICA E AN LISE DOS CORPORA Neste cap tulo avaliamos em distintas materialidades o lugar da oralidade nos discursos que regem essa modalidade de educa o no Brasil Nosso intuito verificar no mbito discursivo as rela es instauradas por uma rede de sentidos que se estabelece a partir da hist ria e da pr pria l ngua Assim apresentamos os dados constitutivos dos corpora da pesquisa e os procedimentos anal ticos do pesquisador A heterogeneidade do corpus acontece em virtude dos diferentes g neros que comp em nosso objeto de investiga o Abordaremos com isso pr ticas discursivas sobre o ensino da oralidade nos cursos de Letras na modalidade a dist ncia Com rela o ao aspecto metodol gico parece nos que a op o mais acertada de uma investiga o que privilegia t cnicas qualitativas de an lise buscando examinar em profundidade os m ltiplos aspectos que envolvem o lugar da oralidade no contexto da educa o a dist ncia Para atingir esse objetivo optamos pela an lise do discurso tomando como refer ncia materialidades como os documentos oficiais que regulamentam a educa o a dist ncia a exemplo de leis
378. mos o acesso a uma grande variedade de materiais aut nticos e atuais a escuta de emissoras internacionais o acesso a trailers de filmes e a leituras de jornais e revistas em quadrinhos como tamb m a letras de m sica Para complementa o e expans o dos assuntos discutidos em sala de aula por exemplo podem ser utilizados sites relacionados aos assuntos dos m dulos de ensino e sites dedicados a jogos e a quizzes de assuntos diversos Al m disso destaca Dias 2005 p 31 que com a ajuda de ferramentas de buscas www google com www altavista com www yahoo com poss vel encontrar sites relacionados aos assuntos desejados em uma l ngua estrangeira alvo ampliando assim as suas oportunidades de intera es reais em contextos aut nticos de comunica o O potencial tecnol gico da EaD ao combinar recursos variados como diferentes vozes imagens e movimentos possibilitam ao aluno alternativas de escolhas para construir novos caminhos de significa o no percurso de ensino aprendizagem de l nguas estrangeiras Caminhos que viabilizam a pr tica das habilidades de ouvir falar ler e escrever na l ngua alvo aumentando assim as chances de intera o e colabora o n o s dos aprendizes entre si mas destes com a sociedade atual em que vivem O ensino Superior da EaD apesar de toda a sua evolu o talvez ainda n o tenha atingido seu significado mais espec fico principalmente no que se refere ao ensino de LE por
379. muito aceit vel num curso que envolve uma l ngua estrangeira grifos da autora T8 A compreens o e express o escrita voc pode desenvolver sem nenhum problema a compreens o e express o oral voc precisa de uma conex o muito boa para voc desenvolver esse trabalho para que voc alcance que esse aluno tenha uma compet ncia comunicativa satisfat ria nessa L ngua Estrangeira Para realizar a atividade para conseguir se expressar naquela L ngua Estrangeira grifos da autora Essa posi o privilegiada da escrita acontece em virtude das condi es de realiza o das tarefas uma vez que segundo os pr prios tutores a oralidade acaba cedendo espa o para a escrita quando demanda maior contato entre tutores e alunos na modalidade presencial ou mais horas dispon veis na grade curricular para a realiza o dessas tarefas que envolvem a pr tica das habilidades de compreens o e fala em um idioma estrangeiro a dist ncia Esse ltimo complicador acontece em virtude da distribui o da carga hor ria presencial nessa modalidade de ensino ser reduzida a apenas 20 do total do curso Segundo as determina es legais na EaD s o previstos encontros presenciais definidos pelas institui es compondo um total de 20 da carga hor ria total do curso para a realiza o de testes est gios supervisionados tutorias presenciais apresenta es de trabalhos de conclus o de curso entre outras atividades acad micas Momento em que ac
380. munica o entre os homens na sociedade Em termos de temporalidade podemos dizer que a escrita surge nas civiliza es agr colas da Antiguidade quando o homem deixa de ser n made e passa a ocupar de forma mais permanente uma determinada rea onde possa praticar o cultivo para sua subsist ncia A concomit ncia dos fatos se deve em virtude da escrita ter sofrido influ ncia da rela o com o tempo e o espa o mantidos na agricultura Para L vy 2006 a temporalidade prevista no processo do cultivo interferiu na cria o de suportes para a escrita A influ ncia da agricultura foi t o significativa na constitui o da escrita ao ponto da pr pria origem da palavra p gina ter sido adotada em fun o da palavra pagus que significava campo arado e preparado para o cultivo L VY 2006 35 Na tentativa de apontar caracter sticas e efeitos da escrita L vy 2006 p 89 afirma que a escrita permite uma situa o pr tica de comunica o radicalmente nova pois ela possibilita que a rela o entre autor e leitor seja reformulada de forma que n o h necessariamente proximidade entre os dois Na mesma dire o afirma Ong 1998 que a consequ ncia principal e mais geral da introdu o da escrita foi o que denominou de separa o Pela primeira vez os discursos podem ser deslocados dos contextos espec ficos em que foram originados Assim segundo L vy 2006 p 89 a comunica o puramente escrita elimina a media
381. n o poderia excluir desse processo o ensino aprendizagem de l nguas estrangeiras Ou seja a forma o acompanha os movimentos da sociedade Dando continuidade tem tica abordada anteriormente observamos no item a seguir do PPP4 uma nfase rela o da EaD com o movimento da sociedade o aperfei oamento profissional e o desenvolvimento de novas tecnologias quando faz refer ncia ao educa o a dist ncia SD4 11 SISTEMATIZA O DA EDUCA O A DIST NCIA Diante dos novos paradigmas vivenciados pela sociedade aprendizagem informa o e conhecimento a Universidade XX segue os passos de Marcos Formiga Vice Presidente da ABED Associa o Brasileira de Educa o a Dist ncia que vislumbra um cen rio permeado pela revolu o da inova o e criatividade sendo a educa o o territ rio pr digo e f rtil para tal e com isso considera que o alicerce para uma aprendizagem ao longo da vida que vai al m da educa o formal na escola e na IES dever basear se no processo constante do autoconhecimento da auto aprendizagem Paralelamente a esta convic o baseando se na sociedade da informa o como consequ ncia do avan o dos meios de comunica o na explos o da internet e na populariza o do computador a Universidade XX de acordo com sua miss o assume uma postura n o conservadora e acredita que deve estimular o seu corpo discente e docente a acreditar que a EaD ocupa um espa
382. ncia do profissional em Letras LE est na adequa o da oralidade ao contexto de seu uso Uma LE assim como a l ngua materna apresenta varia es relacionadas a fatores geogr ficos e dialetais sociais e relacionados ao registro NICHOLLS 2001 que precisam ser descritos e apresentados para os alunos para que estes tenham a capacidade de identific los e adot los quando necess rio Assim torna se necess rio considerar al m dos elementos lingu sticos do idioma alvo os aspectos extralingu sticos e as atitudes psicol gicas de cada enunciador na interlocu o bem como o tempo e o lugar de onde falam e o t pico em discuss o O PPP em an lise ainda destaca como objetivo geral no item relacionado as compet ncias e habilidades que o futuro professor deve ser capaz de refletir teoricamente a linguagem de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua forma o profissional como processo cont nuo aut nomo e permanente O profissional deve ainda ter capacidade de reflex o cr tica sobre temas e quest es relativas aos conhecimentos lingu sticos e liter rios PPP 04 Esse excerto encontra ecos na din mica da sociedade que desde o in cio deste novo mil nio evoca adequa es evolu o tecnol gica e cient fica que demandam cada vez mais troca de informa es aperfei oamento profissional cont nuo e realiza o de atitudes cada vez mais flex veis e aut nomas em todos os 158 setores o que
383. ncia gozar de tratamento diferenciado que incluir custos de transmiss o reduzidos em canais comerciais de radiodifus o sonora e de sons e imagens II concess o de canais com finalidades exclusivamente educativas III reserva de tempo m nimo sem nus para o Poder P blico pelos concession rios de canais comerciais Art 81 permitida a organiza o de cursos ou institui es de ensino experimentais desde que obedecidas as disposi es desta Lei Art 82 Os sistemas de ensino estabelecer o as normas para realiza o dos est gios dos alunos regularmente matriculados no ensino m dio ou superior em sua jurisdi o Par grafo nico O est gio realizado nas condi es deste artigo n o estabelecem v nculo empregat cio podendo o estagi rio receber bolsa de est gio estar segurado contra acidentes e ter a cobertura previdenci ria prevista na legisla o espec fica Art 83 O ensino militar regulado em lei espec fica admitida a equival ncia de estudos de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino Art 84 Os discentes da educa o superior poder o ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas institui es exercendo fun es de monitoria de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos Art 85 Qualquer cidad o habilitado com a titula o pr pria poder exigir a abertura de concurso p blico de provas e t tulos para cargo de docente de insti
384. nciatura dever ser identificado por m ltiplas compet ncias e habilidades adquiridas durante sua forma o acad mica convencional te rica e pr tica ou fora dela Nesse sentido visando forma o de profissionais que demandem o dom nio da l ngua estudada e suas culturas para atuar como professores pesquisadores cr ticos liter rios tradutores int rpretes revisores de textos roteiristas secret rios assessores culturais entre outras atividades o curso de Letras deve contribuir para o desenvolvimento das seguintes compet ncias e habilidades dom nio do uso da l ngua portuguesa ou de uma l ngua estrangeira nas suas manifesta es oral e escrita em termos de recep o e produ o de textos reflex o anal tica e cr tica sobre a linguagem como fen meno psicol gico educacional social hist rico cultural pol tico e ideol gico vis o cr tica das perspectivas te ricas adotadas nas investiga es ling sticas e liter rias que fundamentam sua forma o profissional prepara o profissional atualizada de acordo com a din mica do mercado de trabalho percep o de diferentes contextos interculturais utiliza o dos recursos da inform tica dom nio dos conte dos b sicos que s o objeto dos processos de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e m dio dom nio dos m todos e t cnicas pedag gicas que permitam a transposi o dos conhecimentos para os diferentes n veis de ensino O re
385. nciatura em Letras e Letras Portugu s em todos os estados brasileiros A Universidade Paulista UNIP oferta cursos de Licenciatura em Letras e Letras Portugu s e Espanhol em todos os estados brasileiros A Universidade Salgado de Oliveira UNIVERSO com sede em S o Gon alo RdJ oferta curso de Licenciatura em 5 estados A Universidade Salvador UNIFACS oferece curso de Licenciatura em Letras em 17 estados A Universidade Tiradentes com sede em Aracaju SE oferece cursos de Letras Portugu s Letras Ingl s e Letras Espanhol somente em 3 estados Com base no quadro apresentado da Educa o Superior do Brasil a partir dos dados do Censo da Educa o Superior 2008 poss vel observar aspectos importantes de sua situa o dentre os quais se destacam os seguintes diminui o no n mero de institui es credenciadas o que n o afetou o aumento do n mero de vagas de alunos ingressos de matriculados e inscritos nas duas modalidades de ensino presencial e a dist ncia Na gradua o a dist ncia campo de interesse desta pesquisa foi registrado um total de 115 institui es que oferecem 647 cursos dessas institui es 34 oferecem cursos de Letras na modalidade a dist ncia entretanto nesse universo apenas 19 oferecem o Curso de Letras com habilita o em l ngua estrangeira 84 Outro aspecto da Educa o Superior na modalidade a dist ncia que nos chamou aten o
386. ndi o da linguagem h a possibilidade de deslocamento pois nem os sujeitos nem os sentidos est o constitu dos definitivamente Quando o sujeito se depara com discursos que n o fazem parte de sua forma o anterior pode assimil los deslocando modificando ainda que levemente ou ainda aos poucos sua vis o de mundo Sujeitos e sentidos se repetem e se deslocam ao dizer o sujeito aponta outros discursos mas acrescenta elementos de sua pr pria vis o de mundo ao que diz Al m disso h a interpreta o diferente de cada sujeito aquele sentido tamb m fazendo com que se desloque Extraordinariamente pode haver um deslocamento nas posi es discursivas o que os alunos muitas vezes buscam com seu discurso e o professor procura evitar Ao tratar da repeti o Orlandi 2007 p 54 busca mostrar que a repeti o hist rica e apenas ela pode promover deslocamento uma vez 54 que historiciza o dizer e o sujeito fazendo fluir o discurso e fazendo o irrealizado irromper no j estabelecido Por essa raz o acreditamos neste tipo de repeti o discursiva em oposi o empiria ou mnemonia a pessoa apenas repete sem nada acrescentar Ou a exist ncia da par frase isto a pessoa diz mas diz de outro modo gerando assim um movimento um deslocamento fundamental nos processos discursivos do professor de LE 1 2 2 O discurso para Foucault Nos estudos que assumem a perspectiva
387. ndo no uso das tecnologias da informa o e comunica o 9 dom nio dos conte dos b sicos que s o objeto de ensino e de aprendizagem h dom nio dos m todos e t cnicas pedag gicas que permitem a intera o do conhecimentos para os diferentes n veis de ensino Os alicerces do Curso a Dist ncia em Letras L ngua Espanhola e Literaturas s o constitu dos pelo estudo da l ngua em suas diversas modalidades cuja express o art stica se encontra na literatura Atrav s do estudo da l ngua e da literatura o Curso de Letras a dist ncia constitui um locus privilegiado de conhecimento das rela es sociais atrav s dos tempos Pela l ngua s o representadas as desigualdades e as tens es a complexidade das quest es enfrentadas pelas comunidades atrav s dos tempos e nos diferentes espa os em seus constantes ajustes perman ncias e mudan as Acredita se imprescind vel manter essa identidade especialmente levando se em conta que tal forma o capacita o futuro profissional identifica o de problemas que envolvem o ser humano e seus valores ticos bem como a capacidade de propor outras alternativas especialmente em nossa sociedade pressionada pelo avan o de qualifica o tecnol gica Justifica se a carga hor ria atribu da ao curr culo em decorr ncia da identidade do curso na modalidade a dist ncia voltada para os tr s eixos que nortear o a estrutura curricular durante todo o curso S o eles Forma o Human
388. necessidade do aluno e consci ncia de que se n o colocar em pr tica os melhores recursos n o teremos um ensino de qualidade T7 Eu sinceramente acredito que na educa o a dist ncia possa haver uma aprendizagem efetiva de l nguas estrangeiras voltada tamb m para o curso de Letras para oralidade ou para qualquer outra habilidade Por m temos que considerar que n o h m todo de ensino perfeito e por mais perfeito que seja o m todo ele n o funciona sozinho O educa o a dist ncia pede ao seu aluno muito mais autonomia muito mais da capacidade de se virar sozinho e n o sei se o sistema educacional brasileiro como um todo forme este tipo de aprendiz 188 T8 Eu acredito na educa o dist ncia por isso que estou nela Acredito que poss vel voc fazer um curso de Licenciatura a dist ncia Acredito que poss vel voc fazer um curso de L ngua Estrangeira a dist ncia e sei que n s estamos propondo algo inovador que formar professores de L ngua Estrangeira em EaD nesse sistema semipresencial Isso um desafio muito grande antes de mais nada mas n s temos percebido que realmente os alunos est o aprendendo L ngua Estrangeira Ent o essas barreiras podem ser rompidas e eles pode aprender e aprendem efetivamente Nesses momentos finais da an lise alguns aspectos precisam ser destacados luz do que enunciam os tutores O primeiro ponto refere se s ferramentas disponibilizadas para tutori
389. ngua falada nos manuais de portugu s de 1 e 2 graus uma vis o cr tica Trabalhos em Lingu stica Aplicada 30 39 79 1997 MCLUHAN H M A Gal xia de Gutenberg S o Paulo Nacional USP 1972 MARCUSCHI L A G neros textuais defini o e funcionalidade In DIONISIO A P Org G neros textuais amp ensino Rio de Janeiro Lucerna 2005 MARCUSCHI L A Da fala para a escrita atividades de retextualiza o 8 ed S o Paulo Cortez 2007 MENDES G F FORSTER JUNIOR J Manual de reda o da Presid ncia da Rep blica 2 ed rev e atual Bras lia Presid ncia da Rep blica 2002 Dispon vel em http portal mec gov br cne index php option content amp task section amp id 7 amp ltemid 206 Acesso em 19 maio 2009 MENESES A B de Mem ria mat ria de Mimise In BRAND O C R org As faces da mem ria Campinas Centro de Mem ria Unicamp 1994 MENEZES E T de SANTOS T H dos DCNSs Diretrizes Curriculares Nacionais verbete Dicion rio Interativo da Educa o Brasileira EducaBrasil S o Paulo Midiamix Editora 2002 Dispon vel em http Anww educabrasil com br eb dic dicionario asp id 96 Acesso em 23 set 2009 MINIST RIO DA EDUCA O INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS AN SIO TEIXEIRA Resumo t cnico censo da educa o superior 2008 dados preliminares Dispon vel em http Awww ufrgs br sai dadosresultados AvaliacaolE SgeralY 5CRelatorios 5CCenso
390. nicas laboratoriais concernentes a produ o e aplica o do conhecimento geogr ficos f Propor e elaborar projetos de pesquisa e executivos no mbito de rea de atua o da Geografia g Utilizar os recursos da inform tica h Dominar a l ngua portuguesa e um idioma estrangeiro no qual seja significativa a produ o e a difus o do conhecimento geogr fico i Trabalhar de maneira integrada e contributiva em equipes multidisciplinares B Espec ficas a Identificar descrever compreender analisar e representar os sistemas naturais b identificar descrever analisar compreender e explicar as diferentes pr ticas e concep es concernentes ao processo de produ o do espa o c selecionar a linguagem cient fica mais adequada para tratar a informa o geogr fica considerando suas caracter sticas e o problema proposto d avaliar representa es ou tratamentos gr ficos e matem tico estat sticos e elaborar mapas tem ticos e outras representa es gr ficas f dominar os conte dos b sicos que s o objeto de aprendizagem nos n veis fundamental e m dio g organizar o conhecimento espacial adequando o ao processo de ensino aprendizagem em geografia nos diferentes n veis de ensino 3 Organiza o do Curso 290 Os colegiados das institui es poder o estruturar o curso em 4 n veis de forma o de bachar is aplicada profissional de docentes e de pesquisadores e devem indicar sua organiza o mod
391. niciou com a palavra impressa j que esta foi produzida de forma a reproduzir se uniformemente Nesse sentido Ong 1998 entende que a impress o foi significativa para impulsionar a consci ncia humana individualidade uma vez que ao transferir as palavras do oral para o visual incentivou os seres humanos a perceberem e a julgarem seus pr prios recursos interiores ou seja passaram a confinar seus bens a alguma esp cie de espa o mental inerte 38 1 1 4 As M dias T cnicas Diferentemente da impress o outras m dias usam t cnicas como propulsoras de linguagem por processos f sicos gra as matem tica moderna KITLER 2005 Entendemos que qualquer envio de sinais por meios ac sticos ou visuais seja m dia t cnica recorr ncia esta que se configura como uma pr tica muito antiga A telegrafia um exemplo para Kitler 2005 p 90 que separou o car ter p blico liter rio e o car ter secreto militar no mesmo momento hist rico j que o car ter p blico foi transferido das elites para popula es inteiras Na guerra de 1809 uma nova elite de escolas de engenharia e comandantes finalmente descobriu a nova e para todos os efeitos secreta m dia da eletricidade Diante da eletricidade j n o se fizeram mais t o necess rios muitos sinais como os 98 sinais de Claude Chappe Dos pontos tra os e pautas do c digo Morse houve economia de sinais embora anteriormente tenha descoberto por Leibniz com
392. nist rio P blico acionar o Poder P blico para exigi lo 1 Compete aos Estados e aos Munic pios em regime de colabora o e com a assist ncia da Uni o recensear a popula o em idade escolar para o ensino fundamental e os jovens e adultos que a ele n o tiveram acesso II fazer lhes a chamada p blica IIl zelar junto aos pais ou respons veis pela frequ ncia escola 8 2 Em todas as esferas administrativas o Poder P blico assegurar em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigat rio nos termos de ste artigo contemplando em seguida os demais n veis e modalidades de ensino conforme as prioridades constitucionais e legais 3 Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judici rio na hip tese do 2 do Art 208 da Constitui o Federal sendo gratuita e de rito sum rio a a o judicial correspondente 4 Comprovada a neglig ncia da autoridade competente para garantir o oferecimento do ensino obrigat rio poder ela ser imputada por crime de responsabilidade 8 5 Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino o Poder P blico criar formas alternativas de acesso aos diferentes n veis de ensino independentemente da escolariza o anterior 221 Art 6 dever dos pais ou respons veis efetuar a matr cula dos menores a partir dos sete anos de idade no ensino fundamental Art 7 O ensino livre inic
393. no desenho curricular das escolas no per odo de 1930 at 1988 foram explicadas por Totis 1991 luz da retrospectiva hist rica da inclus o de LEM na grade curricular feita por Gon alves e Pimenta 1990 Esses pesquisadores apontam como ponto de destaque no per odo de 1930 a 1936 a altern ncia no ciclo fundamental do franc s e do ingl s 1 ano prevaleceu a l ngua francesa no 2 3 e 4 anos era concomitante o ensino da l ngua francesa e da inglesa no ciclo complementar eram ensinadas as l nguas alem o e ingl s no per odo de 1937 a 1946 no primeiro ciclo ginasial repete se a altern ncia entre o franc s e o ingl s inerente ao ciclo fundamental No segundo ciclo colegial do per odo em quest o n o houve inclus o 99 da l ngua inglesa no Curso Cl ssico o que n o se observa no Curso Cient fico uma vez que esta se apresenta como l ngua optativa assim como o franc s No per odo de 1947 a 1968 a l ngua inglesa conforme a an lise empreendida por Totis 1991 poderia inexistir ou ser eleita em duas s ries do Ciclo Ginasial e nas duas s ries do Ciclo Colegial A partir de 1964 fixa se ent o um elenco de atividades reas de estudos e disciplinas Nesse contexto a l ngua estrangeira encontra espa o nesse novo desenho curricular Segundo as leis n 5 540 68 e 5 692 71 a l ngua inglesa n o apresentava car ter obrigat rio Entretanto o Parecer do Conselho Federal de Educa o n 853 de 12
394. ns lucrativos demonstra o de aplica o dos seus excedentes financeiros para os fins da institui o mantida n o remunera o ou concess o de vantagens ou benef cios a seus instituidores dirigentes s cios conselheiros ou equivalentes e em caso de encerramento de suas atividades destina o de seu patrim nio a outra institui o cong nere ou ao Poder P blico promovendo se necess rio a altera o estatut ria correspondente e h para as entidades com fins lucrativos apresenta o de demonstra es financeiras atestadas por profissionais competentes II da institui o de educa o superior a comprovante de recolhimento da taxa de avalia o in loco prevista na Lei no 10 870 de 19 de maio de 2004 b plano de desenvolvimento institucional c regimento ou estatuto e d identifica o dos integrantes do corpo dirigente destacando a experi ncia acad mica e administrativa de cada um Art 16 O plano de desenvolvimento institucional dever conter pelo menos os seguintes elementos miss o objetivos e metas da institui o em sua rea de atua o bem como seu hist rico de implanta o e desenvolvimento se for o caso Il projeto pedag gico da institui o IIl cronograma de implanta o e desenvolvimento da institui o e de cada um de seus cursos especificando se a programa o de abertura de cursos aumento de vagas 262 amplia o das instala es f sicas e quan
395. nstitui o to O pedido ser instru do com os elementos que demonstrem a consist ncia da rea t cnica definida de acordo com as diretrizes curriculares nacionais 20 O CNE mediante proposta fundamentada da Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica deliberar sobre a exclus o de denomina o de curso do cat logo Art 44 O Secret rio nos processos de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia poder em cumprimento das normas gerais da educa o nacional Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 Citado por 1 deferir o pedido com base no cat logo de denomina es de cursos publicado pela Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica II deferir o pedido determinando a inclus o da denomina o do curso no cat logo 269 III deferir o pedido mantido o car ter experimental do curso IV deferir o pedido exclusivamente para fins de registro de diploma vedada a admiss o de novos alunos ou V indeferir o pedido motivadamente Par grafo nico Aplicam se autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia as disposi es previstas nas Subse es Il e III Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 CAP TULO II DA SUPERVIS O Art 45 A Secretaria de Educa o Superior a Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica e a Secretaria de Educa
396. nter banco p blico de avaliadores especializados conforme diretrizes da CONAES Art 80 No que diz respeito mat ria objeto deste Decreto compete CONAES coordenar e supervisionar o SINAES Il estabelecer diretrizes para a elabora o pelo INEP dos instrumentos de avalia o de cursos de gradua o e de avalia o interna e externa de institui es Ill estabelecer diretrizes para a constitui o e manuten o do banco p blico de avaliadores especializados IV aprovar os instrumentos de avalia o referidos no inciso Il e submet los homologa o pelo Ministro de Estado da Educa o V submeter aprova o do Ministro de Estado da Educa o a rela o dos cursos para aplica o do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ENADE 259 VI avaliar anualmente as din micas procedimentos e mecanismos da avalia o institucional de cursos e de desempenho dos estudantes do SINAES VII estabelecer diretrizes para organiza o e designa o de comiss es de avalia o analisar relat rios elaborar pareceres e encaminhar recomenda es s inst ncias competentes VIII ter acesso a dados processos e resultados da avalia o e IX submeter anualmente para fins de publica o pelo Minist rio da Educa o relat rio com os resultados globais da avalia o do SINAES CAP TULO Il _ DA REGULA O Se o Dos Atos Autorizativos Art 90 A educa o superior livre
397. ntes Em 2008 esse n mero se elevou para 1 699 489 vagas assim representadas 708 784 inscritos 430 259 ingressos 727 961 matr culas e 70 068 concluintes como melhor podemos visualizar no gr fico abaixo 78 Gr fico 4 Evolu o do n mero de Vagas Inscritos Ingresso Matriculadas e Concluintes na EaD 2007 e 2008 Evolu o do n mero de Vagas Inscritos Ingresso Matriculas e Concluintes na EAD 2007 e 2008 10 3 2007 m2008 1 541 070 1 699 489 31 8 96 9 708 784 42 2 727 961 138 2 537 959 430 259 302 525 369 766 es Vagas Inscritos Ingressos Matr culas Concluintes Fonte Resumo T cnico Censo da Educa o Superior 2008 INEP A partir dos dados apresentados no gr fico acima observamos que houve um aumento significativo no n mero de vagas oferecidas na Educa o Superior na modalidade a dist ncia no ano de 2008 em fun o de uma pol tica nacional que defendia um maior investimento nas a es educacionais para atingir um n mero maior de cidad os escolarizados Houve desse modo um crescimento em todas as categorias envolvidas no processo educacional 2 2 2 Curso de Letras na modalidade a Dist ncia Atrav s do levantamento dos dados encontrados no sistema E MEC que um sistema eletr nico de acompanhamento dos processos que regulam a educa o superior no Brasil at 2010 observamos que constam cadastradas 41 institui es com curso de gradua o em Letras na modalidade
398. ntes e t cnicos de massa Passados 13 treze anos a R dio foi doada ao MEC que tentou dar continuidade ao projeto promovendo programas de radiofus o mas as condi es de infraestrutura administrativas financeiras e t cnicas n o foram favor veis ao desenvolvimento dos programas e levaram novamente ao seu interrompimento Somente a partir das d cadas de 50 e 60 a radiofus o teve uma expans o mais significativa Para Niskier 2000 o crescimento demogr fico nas d cadas de 40 e 50 acentuados pelos avan os industriais e os problemas sociais foram fatores determinantes incapacidade da educa o n o conseguir acompanhar o ritmo das transforma es sociais no contexto do sistema econ mico capitalista que se expandia o que motivou o aparecimento dos primeiros confrontos ideol gicos sobre direito educa o e igualdade de oportunidades Em decorr ncia dessa corrida ao aprimoramento profissional os cursos profissionalizantes e t cnicos de massa foram incentivados e desenvolvidos no Brasil tanto por institui es nacionais quanto por rg os internacionais com o objetivo de preparar essa grande demanda de m o de obra para o emergente mercado de trabalho 66 Dentre as institui es que no in cio da d cada de 60 utilizaram a TV como meio de transmiss o das aulas nas formas de ensino profissionalizantes e t cnicos de massas Niskier 2000 destaca a Universidade de Bras lia que utilizava as linhas behaviorista
399. ntes para se referir numericamente bem como objetos redondos grandes e pequenos tamb m o t m parece sugerir que n o s necess rio um deslocamento ps quico para dar conta das diferentes vis es de mundo mas tamb m um trabalho mais pontual da mem ria cognitiva em si para a familiariza o com essas novas formas com as novas combina es isto com o n vel intradiscursivo para que a seja poss vel tamb m a inscri o no n vel interdiscursivo A nosso ver defendemos que um trabalho efetivo de aquisi o de LE deve estar aportado em uma metodologia que possibilite o desenvolvimento da compet ncia comunicativa do aluno para isso importante que aconte am duas adequa es a primeira da inscri o hist rica da l ngua no sujeito a segunda de um trabalho de maleabilidade ps quica e f sica para a inscri o da estrutura estranha no corpo do sujeito A forma como esse trabalho se d atrav s das v rias metodologias de ensino de LE que vai possibilitar uma aprendizagem que oportunize ao sujeito aluno significar na l ngua alvo ao produzir discursos que apresentem alguma inscri o hist rica e estrutural dessa l ngua Ou seja os efeitos de sentido produzidos por um sujeito aluno no momento de sua enuncia o dependem do conjunto de discursos aos quais esse sujeito foi exposto ao longo de sua vida inicialmente em l ngua materna e posteriormente no idioma estrangeiro em que est exposto Nesse sentido buscare
400. ntificar os pontos principais do texto analisar interpretar e avaliar as ideias do autor Quanto ao dom nio efetivo cabe ao docente proporcionar condi es para que o aluno encontre prazer em participar da aprendizagem A nfase na leitura imp e que estrat gias importantes sejam postas em uso a saber a predi o capacidade de antecipa o a infer ncia capta o do sentido skim captar as id ias centrais scan retirar do texto as id ias acess rias entre outros As escolas que se dedicam ao ensino de l nguas estrangeiras v m fazendo muito uso do Ingl s Instrumental principalmente nas Universidades nos Institutos de L nguas nos cursinhos para Vestibulares e em outros contextos A leitura comparada dos m todos acima transcritos permite que reflex es sejam feitas considerando se os quatros elementos inerentes ao processo pedag gico que se articulam durante o processo ensino aprendizagem os quais s o o aluno o professor as abordagens e as concep es de lingua gem E ainda em rela o ao nosso objeto de pesquisa a oralidade Desse modo podemos entender as varia es e at mesmo a complexidade que caracterizam as abordagens e as concep es Nelas ent o o professor se insere na pr tica pedag gica ora como ator principal e propriet rio nico de seu fazer Abordagem Tradicional e Estrutural ora como facilitador do processo Abordagem Cognitiva e Comunicativa Quanto ao aluno no primeiro process
401. ntivos e orienta o quanto ao progresso nos estudos assegurar flexibilidade no atendimento ao estudante oferecendo hor rios ampliados para o atendimento tutorial dispor de p los de apoio descentralizados de atendimento ao estudante com infra estrutura compat vel para as atividades presenciais valer se de modalidades comunicacionais s ncronas e ass ncronas como videoconfer ncias chats na Internet fax telefones r dio para promover a intera o em tempo real entre docentes tutores e estudantes facilitar a intera o entre estudantes por meio de atividades coletivas presenciais ou via ambientes de aprendizagem adequadamente desenhados e implementados para o curso que incentivem a comunica o entre colegas 314 Planejar a forma o a supervis o e a avalia o dos tutores e outros profissionais que atuam nos p los de apoio descentralizados de modo a assegurar padr o de qualidade no atendimento aos estudantes abrir espa o para uma representa o de estudantes em rg os colegiados de decis o de modo a receber feedback e aperfei oar os processos Portanto como j afirmado em um curso a dist ncia o estudante deve ser o centro do processo educacional e a intera o deve ser apoiada em um adequado sistema de tutoria e de um ambiente computacional especialmente implementados para atendimento s necessidades do estudante Como estrat gia a intera o deve proporcionar a coopera o entre os es
402. nto dever ser instru do com os documentos referidos no art 35 10 com a atualiza o dos documentos apresentados por ocasi o do pedido de reconhecimento de curso 20 Aplicam se renova o do reconhecimento de cursos as disposi es pertinentes ao processo de reconhecimento 30 A renova o do reconhecimento de cursos de gradua o inclu dos os de tecnologia de uma mesma institui o dever ser realizada de forma integrada e concomitante Subse o IV Do Reconhecimento e da Renova o de Reconhecimento de Cursos Superiores de Tecnologia Art 42 O reconhecimento e a renova o de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia ter o por base cat logo de denomina es de cursos publicado pela Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica Subse o IV Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 Da Autoriza o Reconhecimento e Renova o de Reconhecimento de Cursos Superiores de Tecnologia Art 42 A autoriza o o reconhecimento e a renova o de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia ter o por base o cat logo de denomina es de cursos publicado pela Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica Reda o dada pelo Decreto n 6 308 de 2007 Art 43 A inclus o no cat logo de denomina o de curso superior de tecnologia com o respectivo perfil profissional dar se pela Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica de of cio ou a requerimento da i
403. nunciado est atrelado concep o de forma o profissional do capitalismo voltado para a produ o em grandes escalas com qualidade e flexibilidade para atuar nas variadas situa es que o mundo globalizado imp e O objetivo geral do PPP 3 pretende formar professores do Ensino Fundamental e M dio pesquisadores com capacidade de reflex o cr tica sobre temas relativos aos conhecimentos lingu sticos liter rios e culturais como enunciado abaixo 158 3 2 OBJETIVOS 3 2 1 Geral Formar integralmente professores do Ensino Fundamental e M dio pesquisadores com capacidade de reflex o cr tica sobre temas relativos aos conhecimentos lingu sticos liter rios e culturais 3 2 2 Espec ficos Capacitar o graduando em Letras para o exerc cio da doc ncia no Ensino Fundamental e M dio Capacitar o graduando para descrever e justificar as peculiaridades fonol gicas morfol gicas lexicais sint ticas e sem nticas do Ingl s com especial destaque para as varia es regionais e sociodialetais e para as especificidades da norma padr o Possibilitar ao graduando reflex es sobre quest es culturais e ideol gicas envolvidas no ensino aprendizagem da l ngua inglesa Capacitar o graduando para apreender criticamente as obras liter rias n o somente por meio de uma interpreta o derivada do contato direto com elas mas tamb m pela media o de obras de cr tica e de teoria liter rias Possibilitar ao graduando condi
404. nvolvimento deste cap tulo com a exposi o de concep es de l ngua gem que possibilitou uma melhor compreens o do objeto de nossa pesquisa a oralidade Verificamos que o percurso realizado entre a l ngua e o discurso fez nos compreender que a oralidade como manifesta o da linguagem humana uma pr tica social com fins comunicativos n o alheia aos sujeitos que a realizam por serem estes considerados hist ricos sociais e ideologicamente determinados em um tempo e um lugar O estudo realizado neste cap tulo serviu de base te rica para nossas an lises O Ensino Superior no Brasil e a educa o a dist ncia outra etapa que se constitui do segundo cap tulo desta pesquisa trata de forma breve acerca dos acontecimentos que dizem respeito ao surgimento da Educa o a Dist ncia no Brasil Assim realizamos um conciso percurso para desenhar a trajet ria da 198 educa o a dist ncia no Brasil com vistas a obter dados que mostrem quais fatos pol tico ideol gicos s cio econ micos e culturais colaboraram para a sua formata o atual Al m disso expusemos um panorama do ensino superior no Brasil com destaque aos cursos de Letras na modalidade de educa o a dist ncia tendo como refer ncia os dados encontrados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP referentes ao ano de 2008 O objetivo deste estudo foi entender a realidade na qual se inseriu nosso objeto
405. o 2002 c os conte dos caracterizadores b sicos e os conte dos caracterizadores de forma o profissional inclusive os conte dos definidos para a educa o b sica no caso das licenciaturas d a estrutura o do curso e as formas de avalia o Art 3 A carga hor ria do curso de Letras bacharelado dever obedecer ao disposto em Resolu o pr pria que normatiza a oferta de cursos de bacharelado e a carga hor ria da licenciatura dever cumprir o determinado pela Resolu o CNE CP 2 2002 integrante do Parecer CNE CP 028 2001 Art 4 Esta Resolu o entra em vigor na data de sua publica o revogadas as disposi es em contr rio ANEXO A7 E8 1 Perfil dos Formandos O objetivo do Curso de Letras formar profissionais interculturalmente competentes capazes de lidar de forma cr tica com as linguagens especialmente a verbal nos Parecer contextos oral e escrito e conscientes de sua inser o na sociedade e das rela es com o CNE CES outro o n 492 de Independentemente da modalidade escolhida o profissional em Letras deve ter dom nio do a de uso da l ngua ou das l nguas que sejam objeto de seus estudos em termos de sua 03 de abril estrutura funcionamento e manifesta es culturais al m de ter consci ncia das de 2001 variedades lingu sticas e culturais Deve ser capaz de refletir teoricamente sobre a linguagem de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua forma o profissional
406. o conex o da internet Conforme preconizam os ESD 2007 a garantia do bom andamento de um curso a distancia est condicionado s condi es b sicas para seu desenvolvimento com qualidade as quais envolvem fundamentalmente aspectos pedag gicos recursos humanos e infraestrutura Nesse sentido o desenvolvimento da educa o a dist ncia associa se democratiza o do acesso s tecnologias de informa o e de comunica o como meio de promover a intera o e a interatividade entre coordenadores tutores e estudantes Pr tica que garante n o s a qualidade de um curso a dist ncia como 169 evita o sentimento de isolamento por parte dos alunos motivando atitudes de respeito e de solidariedade entre os sujeitos envolvidos nesse processo Do ponto de vista pedag gico todos os coordenadores concordaram quando perguntados sobre os fatores que dificultam o processo de ensino aprendizagem de uma LE especificamente no que diz respeito oralidade que a falta de conhecimento b sico em uma LE corresponde maior limita o para o desenvolvimento e o aperfei oamento desta habilidade Esse dizer no entanto filia se a outros dizeres e a outros sentidos j cristalizados em nossa cultura cuja educa o vem ao longo do tempo formando alunos do ensino b sico com pouco ou quase nenhum conhecimento em um idioma estrangeiro que o possibilite comunicar se em situa es reais de uso H muito o ensino de l nguas organi
407. o dos objetivos e das diretrizes curriculares fixadas nacionalmente ANEXO A2 E3 Decreto n 2 561 de 27 de abril de 1998 Art 1 Os arts 11 e 12 do Decreto n 2 494 de 10 de fevereiro de 1998 passam a vigorar com a seguinte reda o Art 11 Fica delegada compet ncia ao Ministro de Estado da Educa o e do Desporto em conformidade ao estabelecido nos arts 11 e 12 do Decreto Lei n 200 de 25 de fevereiro de 1967 para promover os atos de credenciamento de que trata o 81 do art 80 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 das institui es vinculadas ao sistema federal de ensino e das institui es de educa o profissional em n vel tecnol gico e de ensino superior dos demais sistemas NR Art 12 Fica delegada compet ncia s autoridades integrantes dos demais sistemas de ensino de que trata o art 8 da Lei n 9 394 de 1996 para promover os atos de credenciamento de institui es localizadas no mbito de suas respectivas atribui es para oferta de cursos a dist ncia dirigidos educa o de jovens e adultos ensino m dio e educa o profissional de n vel t cnico NR Art 2 Este Decreto entra em vigor na data de sua publica o ANEXO A3 E4 Decreto n 5 622 de 19 de dezembro de 2005 Art 1 Para os fins deste Decreto caracteriza se a educa o a dist ncia como modalidade educacional na qual a media o did tico pedag gica nos processos
408. o 9 394 de 1996 5o A autonomia de que trata o 40 dever observar os limites definidos no plano de desenvolvimento institucional aprovado quando do seu credenciamento e recredenciamento NR Art 78 Este Decreto entra em vigor na data de sua publica o Art 79 Revogam se os Decretos nos 1 845 de 28 de mar o de 1996 3 860 de 9 de julho de 2001 3 864 de 11 de julho de 2001 3 908 de 4 de setembro de 2001 e 5 225 de 10 de outubro de 2004 Bras lia 9 de maio de 2006 1850 da Independ ncia e 1180 da Rep blica LUIZ IN CIO LULA DA SILVA Fernando Haddad Este texto n o substitui o publicado no D O U de 10 5 2006 276 A 6 PORTARIA N 4 059 PORTARIA N 4 059 DE 10 DE DEZEMBRO DE 2004 DOU de 13 12 2004 Se o 1 p 34 O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCA O no uso de suas atribui es considerando o disposto no art 81 da Lei no 9 394 de 20 de dezembro de 1996 e no art 10 do Decreto no 2 494 de 10 de fevereiro de 1998 resolve o Art 1 As institui es de ensino superior poder o introduzir na organiza o pedag gica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos a oferta de disciplinas integrantes do curr culo que utilizem modalidade semi presencial com base no art 81 da Lei n 9 394 de 1 996 e no disposto nesta Portaria o 1 Para fins desta Portaria caracteriza se a modalidade semi presencial como quaisquer atividades did ticas m dulos ou unidades de ensino aprendiz
409. o Poder P blico dos recursos recebidos 1 Os recursos de que trata este artigo poder o ser destinados a bolsas de estudo para a educa o b sica na forma da lei para os que demonstrarem insufici ncia de recursos quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede p blica de domic lio do educando ficando o Poder P blico obrigado a investir prioritariamente na expans o da sua rede local 8 2 As atividades universit rias de pesquisa e extens o poder o receber apoio financeiro do Poder P blico inclusive mediante bolsas de estudo T TULO VIII Das Disposi es Gerais Art 78 O Sistema de Ensino da Uni o com a colabora o das ag ncias federais de fomento cultura e de assist ncia aos ndios desenvolver programas integrados de ensino e pesquisa para oferta de educa o escolar biling e e intercultural aos povos ind genas com os seguintes objetivos proporcionar aos ndios suas comunidades e povos a recupera o de suas mem rias hist ricas a reafirma o de suas identidades tnicas a valoriza o de suas l nguas e ci ncias Il garantir aos ndios suas comunidades e povos o acesso s informa es conhecimentos t cnicos e cient ficos da sociedade nacional e demais sociedades ind genas e n o ndias 237 Art 79 A Uni o apoiar t cnica e financeiramente os sistemas de ensino no provimento da educa o intercultural s comunidades ind genas desenvolvendo programas
410. o assim ao pensar em comunica o humana atrav s da linguagem temos como ponto de partida a fase da oraliza o prim ria para utilizarmos uma express o inspirada em Ong 1998 em que a l ngua se manifesta oralmente para atingirmos a oraliza o secund ria em sua fase inicial determinada pelo desenvolvimento da grande tecnologia a escrita Posteriormente atingimos a fase em que a impress o se desenvolve at chegarmos fase atual digital que re ne em um nico meio som imagem e movimento Nesse momento a l ngua se realiza atrav s das tecnologias da informa o e comunica o TIC para possibilitar novas formas de produ o e propaga o de informa es de intera o e de comunica o em tempo real Neste cap tulo buscamos compreender a partir da literatura o fen meno da linguagem num n vel que extrapola a dicotomia l ngua fala para que a l ngua n o seja o centro das aten es mas o discurso Nessa perspectiva pensamos que seja poss vel operar liga es entre os n veis lingu sticos e extralingu sticos Assim a l ngua passa a ser compreendida luz de uma nova abordagem lingu stica nos estudos da linguagem denominada de An lise do Discurso que tem como um dos seus precursores Michel P cheux que reconhece em Saussure o ponto de origem da ci ncia lingu stica embora o critique pelo fato de n o aceitar a defini o de l ngua como um sistema pois assim ela deixaria de ser compreendid
411. o autorizativo e qualquer documento de instru o do processo prevalecer o ato autorizativo 8 60 Os prazos contam se da publica o do ato autorizativo 8 7o Os atos autorizativos s o v lidos at o ciclo avaliativo seguinte Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 80 O protocolo do pedido de recredenciamento de institui o de educa o superior de reconhecimento e de renova o de reconhecimento de curso superior prorroga a validade do ato autorizativo pelo prazo m ximo de um ano 90 Todos os processos administrativos previstos neste Decreto observar o o disposto na Lei no 9 784 de 29 de janeiro de 1999 260 10 Os pedidos de ato autorizativo ser o decididos tendo por base o relat rio de avalia o e o conjunto de elementos de instru o apresentados pelas entidades interessadas no processo ou solicitados pela Secretaria em sua atividade instrut ria Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 Art 11 O funcionamento de institui o de educa o superior ou a oferta de curso superior sem o devido ato autorizativo configura irregularidade administrativa nos termos deste Decreto sem preju zo dos efeitos da legisla o civil e penal 10 Na aus ncia de qualquer dos atos autorizativos exigidos nos termos deste Decreto fica vedada a admiss o de novos estudantes pela institui o aplicando se as medidas punitivas e reparat rias cab veis 20 A institui o que oferecer curso ante
412. o de estudo realizador de a es 149 pr ticas que preparem sua atua o docente Aluno capaz de fazer uso de novas tecnologias no aprendizado capaz de conviver e produzir em grupo reflexivo criativo e confiante e E 10 SD1 h 3 1 3 Perfil Intermedi rio Aluno com dom nio dos fundamentos te ricos de lingu stica e literatura com conhecimento sistematizado dos conte dos b sicos do Ensino Fundamental capaz de articular os conhecimentos te ricos adquiridos pr tica de an lise das l nguas e do texto liter rio Aluno com capacidade de produzir e interpretar diferentes tipos de texto em l ngua portuguesa e inglesa Ser humano consciente de si mesmo como ser integrante da comunidade educativa cr tico e investigativo e E 10 SD1 i 3 1 4 Perfil Egresso Profissional capaz de aplicar na sua pr tica educativa os conhecimentos sobre a linguagem e suas manifesta es liter rias consciente da necessidade da forma o continuada do profissional Docente com conhecimento sistematizado dos conte dos b sicos do Ensino M dio com dom nio do uso da l ngua portuguesa e inglesa em diferentes situa es comunicativas capacitado para lidar com textos cient ficos Profissional consciente de si mesmo como ser social e pol tico capaz de respeitar a alteridade com rela o a seus futuros alunos Pessoa ntegra e centrada profissional interculturalmente competente Observamos nessa categoriza o um mecanismo de constru
413. o determinante e condicionante paralelo a educa o presencial para a forma o do profissional que atenda aos anseios da sociedade estruturante estimulando a utiliza o da tecnologia da informa o de uma maneira humanizada e cr tica Considerando o exposto a Universidade XX vislumbra a Educa o a Dist ncia n o somente como um meio para a populariza o e democratiza o do acesso s tecnologias de informa o e de comunica o mas principalmente como uma modalidade que oportuniza a forma o do indiv duo enquanto ser pol tico profissional cultural hist rico e geogr fico A elabora o de uma proposta metodol gica enfatiza alunos professores miss o da Universidade seu contexto social e modalidades de ensino considerados os objetivos as compet ncias e habilidades selecionando se o conhecimento a ser desenvolvido com o intuito de formar os egressos Desta forma a Universidade XX coloca as seguintes quest es para serem analisadas e discutidas como parte metodol gica a ser adotada por todos os envolvidos no processo a Quem s o os alunos do Curso b Quais s o as expectativas c Quais s o os objetivos do Curso Ao responder a estas quest es o trabalho de constru o metodol gica inicia se Em seu sentido etimol gico metodologia originada de m todo que significa caminho A constru o metodol gica dos PPCs pressup e o caminho a ser seguido com vistas ao processo ensino apren
414. o dos corpora A pesquisa de campo levada a efeito junto aos documentos jur dico pedag gicos os quais incluem se oito diferentes g neros do discurso que regulam e regulamentam a implanta o e o funcionamento de Cursos de Licenciatura em Letras a dist ncia os quais LDB 9 394 96 Decretos Portarias Resolu es Diretrizes Curriculares Projetos Pol ticos Pedag gicos al m dos enunciados presentes nas entrevistas e question rios aplicados aos coordenadores e aos tutores de L nguas Estrangeiras permitiu que se realizasse um estudo sobre o lugar da oralidade nesse cen rio da educa o a dist ncia Antes por m de iniciarmos as an lises dos enunciados desses discursos temos como oportuno caracterizar de forma objetiva esses diferentes g neros discursivos 127 As diversas esferas de atividades humanas requisitam g neros do discurso espec ficos com caracter sticas tem ticas composicionais e estil sticas pr prias A heterogeneidade de uso da l ngua favorece a constitui o de g neros m ltiplos incluindo desde o di logo cotidiano s produ es cient ficas Partindo dessa concep o Bakhtin 2003 p 262 prop e a no o de g nero do discurso como sendo tipos relativamente est veis de enunciados ou formas relativamente est veis e normativas do enunciado que est o diretamente relacionados a diferentes situa es sociais de intera o dentro de uma esfera social Assim os g neros t m sua finalid
415. o e manifesta es culturais d refletir anal tica e criticamente sobre os processos de ensino e aprendizagem da linguagem e integrar o ensino pesquisa e extens o simult nea e continuamente visando forma o do profissional em Letras em uma perspectiva human stica f possibilitar ao professor aluno condi es para o desenvolvimento de autonomia de estudo e constru o de conhecimento cr tico e independente utilizando a experi ncia educativa das Universidades consorciadas O PPP2 aborda um aspecto importante do processo de aprendizagem de uma LE quando faz refer ncia s manifesta es culturais pois importante compreender que uma LE traz consigo toda uma heran a cultural que precisa ser trabalhada com o aluno para que este possa fazer uso da l ngua alvo obedecendo s normas e cultura desse povo que a utiliza A linguagem deve ser inserida no contexto cultural global e n o pin ada como algo estranho e a parte Nessa perspectiva ao longo de tantas mudan as metodol gicas chegamos Abordagem Comunicativa que abre oportunidades para o ensino de l nguas integrado com a cultura TOTIS 1991 No item b h tamb m um di logo com o Parecer CES n 492 2001 na medida em que estabelece como objetivo formar um profissional com atitudes ticas com rela o a si mesmo e sociedade 152 No item c dentre os objetivos espec ficos destacamos desenvolver compet ncias na l ngua ingl
416. o ele retratado como um ouvinte privilegiado cuja habilidade vai se revelar na escrita e na tradu o sendo passivo e obediente nas duas ltimas abordagens ele passa a dispor de um espa o onde lhe permitido interagir mais Abordagem Cognitiva e Comunicativa J na Abordagem Estrutural sua intera o menor que as duas anteriores uma vez que sua participa o autom tica e repetidora contudo seu espa o de a o maior que na Abordagem Tradicional 116 Dentre as concep es de lingua gem inerentes s abordagens apresentadas a concep o defendida pela Abordagem Comunicativa aquela que mais se aproxima das necessidades sociais atuais Nessa abordagem os gestos de fala permitem que todo um processo de linguagem decorra eficientemente com vistas ao desenvolvimento da compet ncia comunicativa dos alunos A concep o de lingua gem vista na Abordagem Estrutural destaca a compet ncia lingu stica apenas Nela h bitos devem conduzir exatid o idiom tica Quanto Abordagem Cognitiva ela se sobrep e quela Tradicional no que diz respeito s concep es de lingua gem pois concede ao aluno um espa o em que ele se v inserido numa conquista pessoal passando a aprender a l ngua numa sequ ncia de processo mental stico Logo a Abordagem Cognitiva tem suas vantagens considerando que na Tradicional a l ngua vista simplesmente como express o do pensamento e dom nio da gram tica Feitas essas consider
417. o o pensamento foi articulado para isso necess rio exerc lo segundo padr es mnem nicos conforme pontua ONG 1998 p 45 Numa cultura oral prim ria para resolver efetivamente o problema da reten o e da recupera o do pensamento cuidadosamente articulado preciso exerc lo segundo padr es mnem nicos moldados para uma pronta repeti o oral O pensamento deve surgir em padr es fortemente r tmicos equilibrados em repeti es ou ant teses em alitera es e 30 asson ncias em express es epit ticas ou outras express es formulares em conjunto tem ticos padronizados em prov rbios que s o constantemente ouvidos por todos de forma a vir prontamente ao esp rito e que s o eles pr prios modelados para a reten o e a r pida recorda o ou em outra forma mnem nica Para L vy 2006 as experi ncias feitas luz da psicologia cognitiva reconheciam que as performances mnem nicas eram melhor desempenhadas quanto mais complexas e numerosas fossem as associa es ou seja quanto maior o n mero de conex es o item a ser lembrado possuir com outros n s da rede maior ser o n mero de caminhos associativos poss veis para a propaga o da ativa o no momento em que a lembran a for procurada Em contrapartida a reten o de informa es se d de forma mais eficiente quando estas est o ligadas a situa es ou a dom nios de conhecimento que nos sejam familiares ou quando nosso envolvimento
418. o para a intera o Segundo Faraco 2003 os g neros s o modos sociais de dizer modos de significar o mundo Eles s o constitu dos por uma heterogeneidade de uso da l ngua que favorece a variedade de sua constitui o incluindo desde o di logo cotidiano s produ es cient ficas Partindo dessa concep o Bakhtin 2003 prop e o conceito de g nero do discurso como sendo tipos relativamente est veis de enunciados ou formas relativamente est veis e normativas do enunciado que est o diretamente relacionados a m ltiplas situa es sociais de intera o em uma determinada esfera da atividade humana Desta forma os g neros t m finalidades discursivo ideol gicas m ltiplas para dar conta da variedade de atividades desenvolvidas no dia a dia O g nero se caracteriza como um elemento constitutivo das condi es de produ o do discurso A educa o a dist ncia EaD regida por g neros que em certas condi es de produ o regulamentam o seu funcionamento Desse modo leis decretos pareceres resolu es e projetos pol tico pedag gicos conduzem todo o funcionamento dessa atividade determinando uma ordem do dizer e do fazer para os sujeitos que participam da EaD Isso ocorre por que a linguagem pode ser entendida como media o necess ria entre o homem e a realidade natural e social ORLANDI 2007 A l ngua gem em quaisquer de suas faces oral escrita imag tica n o pode ser considerada descolada das m
419. o pedag gico e frequentemente a metodologia da educa o a dist ncia representa uma novidade importante que o projeto pedag gico do curso preveja quando necess rio um m dulo introdut rio que leve ao dom nio de conhecimentos e habilidades b sicos referentes tecnologia utilizada e ou ao conte do program tico do curso prevendo atividades de acolhimento do estudante assegurando a todos um ponto de partida comum Importantes tamb m s o os mecanismos de recupera o de estudos e a avalia o correspondente a essa recupera o assim como a previs o de m todos avaliativos para estudantes que t m ritmo de aprendizagem diferenciado II Sistemas de Comunica o O desenvolvimento da educa o a dist ncia em todo o mundo est associado populariza o e democratiza o do acesso s tecnologias de informa o e de comunica o No entanto o uso inovador da tecnologia aplicada educa o deve estar apoiado em uma filosofia de aprendizagem que proporcione aos estudantes efetiva intera o no processo de ensino aprendizagem comunica o no sistema com garantia de oportunidades para o desenvolvimento de projetos compartilhados e o reconhecimento e respeito em rela o s diferentes culturas e de construir o conhecimento 313 Portanto o princ pio da intera o e da interatividade fundamental para o processo de comunica o e devem ser garantidos no uso de qualquer meio tecnol gico a ser disponibilizado
420. o por Crystal 2005 esse recurso tornou se a base de cria o da rede Nesse ciberespa o as mensagens compartilhadas podem ser de car ter tanto pessoal quanto institucional 41 c e a terceira citada por Crystal refere se aos grupos de bate papo nos quais os usu rios se organizam em salas de sites da internet para interagir entre si A intera o nesse caso pode ocorrer de forma sincr nica em tempo real ou n o sincr nica em tempo postergado Essa nova situa o que envolve tecnologias da informa o e comunica o altera o estar no mundo do homem contempor neo pois provoca mudan as nas fun es de sociabilidade na sua percep o sobre espa o e tempo e no seu entendimento sobre dist ncia e sincronicidade provocando o aparecimento de novas formas relacionais e de linguagem A compreens o do funcionamento e estrutura o desse sistema comunicacional torna se essencial para desvendarmos seus modos operat rios em rela o sociedade uma vez que se trata de um momento em que s o permitidas e estimuladas novas vers es de relacionamento com o mundo onde o espa o p blico desloca se para a dimens o medi tica Nesse contexto projetado um novo desenho das rela es de comunica o em decorr ncia do encurtamento das dist ncias entre os atores envolvidos nesse processo Entretanto necess rio considerar que apesar de ser uma pr tica cada vez mais difundida n o poss vel assegurar seu total su
421. o prazo de noventa dias to Os pedidos de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento dos cursos superiores de tecnologia em tramita o dever o adequar se aos termos deste Decreto no prazo de sessenta dias contados da publica o do cat logo 20 As institui es de educa o superior que ofere am cursos superiores de tecnologia poder o ap s a publica o deste Decreto adaptar as denomina es de seus cursos ao cat logo de que trata o art 42 Art 72 Os campi fora de sede j criados e em funcionamento na data de publica o do Decreto no 3 860 de 9 de julho de 2001 preservar o suas prerrogativas de autonomia pelo prazo de validade do ato de credenciamento sendo submetidos a processo de recredenciamento que se processar em conjunto com o recredenciamento da universidade quando se decidir acerca das respectivas prerrogativas de autonomia Art 73 Os processos iniciados antes da entrada em vigor deste Decreto obedecer o s disposi es processuais nele contidas aproveitando se os atos j praticados Par grafo nico Ser o observados os princ pios e as disposi es da legisla o do processo administrativo federal em especial no que respeita aos prazos para a pr tica dos atos processuais pelo Poder P blico ado o de formas simples suficientes para propiciar adequado grau de certeza seguran a e respeito aos direitos dos administrados e interpreta o da norma administrati
422. o ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organiza o autorizadas nesta Lei 2 O ensino fundamental ser ministrado progressivamente em tempo integral a crit rio dos sistemas de ensino Se o IV Do Ensino M dio Art 35 O ensino m dio etapa final da educa o b sica com dura o m nima de tr s anos ter como finalidades a consolida o e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos Il a prepara o b sica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condi es de ocupa o ou aperfei oamento posteriores II o aprimoramento do educando como pessoa humana incluindo a forma o tica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento cr tico IV a compreens o dos fundamentos cient fico tecnol gicos dos processos produtivos relacionando a teoria com a pr tica no ensino de cada disciplina Art 36 O curr culo do ensino m dio observar o disposto na Se o deste Cap tulo e as seguintes diretrizes destacar a educa o tecnol gica b sica a compreens o do significado da ci ncia das letras e das artes o processo hist rico de transforma o da sociedade e da cultura a l ngua portuguesa como instrumento de comunica o acesso ao conhecimento e exerc cio da cidadania Il adotar
423. obiliz los para a a o como compreender o processo de constru o do conhecimento Art 4 Na concep o no desenvolvimento e na abrang ncia dos cursos de forma o fundamental que se busque considerar o conjunto das compet ncias necess rias atua o profissional Il adotar essas compet ncias como norteadoras tanto da proposta pedag gica em especial do curr culo e da avalia o quanto da organiza o institucional e da gest o da escola de forma o Art 5 O projeto pedag gico de cada curso considerado o artigo anterior levar em conta que a forma o dever garantir a constitui o das compet ncias objetivadas na educa o b sica II o desenvolvimento das compet ncias exige que a forma o contemple diferentes mbitos do conhecimento profissional do professor III a sele o dos conte dos das reas de ensino da educa o b sica deve orientar se por ir al m daquilo que os professores ir o ensinar nas diferentes etapas da escolaridade IV os conte dos a serem ensinados na escolaridade b sica devem ser tratados de modo articulado com suas did ticas espec ficas V a avalia o deve ter como finalidade a orienta o do trabalho dos formadores a autonomia dos futuros professores em rela o ao seu processo de aprendizagem e a qualifica o dos profissionais com condi es de iniciar a carreira Par grafo nico A aprendizagem dever ser orientada pelo princ pio
424. ociedade Ressalta se no entanto que a Universidade n o pode ser vista apenas como inst ncia reflexa da sociedade e do mundo do trabalho Ela deve ser um espa o de cultura e de imagina o criativa capaz de intervir na sociedade transformando a em termos ticos A rea de Letras abrigada nas ci ncias humanas p e em relevo a rela o dial tica entre o pragmatismo da sociedade moderna e o cultivo dos valores humanistas Decorre da que os cursos de gradua o em Letras dever o ter estruturas flex veis que facultem ao profissional a ser formado op es de conhecimento e de atua o no mercado de trabalho criem oportunidade para o desenvolvimento de habilidades necess rias para se atingir a compet ncia desejada no desempenho profissional d em prioridade abordagem pedag gica centrada no desenvolvimento da autonomia do aluno promovam articula o constante entre ensino pesquisa e extens o al m de articula o direta com a p s gradua o propiciem o exerc cio da autonomia universit ria ficando a cargo da Institui o de Ensino Superior defini es como perfil profissional carga hor ria atividades curriculares b sicas complementares e de est gio Portanto necess rio que se amplie o conceito de curr culo que deve ser concebido como constru o cultural que propicie a aquisi o do saber de forma articulada Por sua natureza te rico pr tica essencialmente org nica o curr culo deve ser consti
425. ociologia e da Psicologia que passa a ser enfatizado o car ter oral da linguagem e suas profundas implica es em todos os n veis Esse novo olhar sobre a linguagem falada demarca uma nova era em que esta deixa de ser considerada uma mera verbaliza o ONG 1998 Nesta perspectiva n o h como negar a import ncia de ser trabalhado o componente da oralidade em sala de aula Entretanto quando a fala passa a ser foco de discuss es em rela o ao ensino de l nguas surgem conflitos pois para alguns te ricos a fala era considerada superior enquanto que a escrita era derivada desta Por outro lado para outros autores a superioridade da escrita estava associada sua no o de normativo de l ngua padr o chegando a alcan ar um status mais alto por simbolizar poder e desenvolvimento Na verdade segundo Marcuschi 2007 p 17 a oralidade e a escrita s o pr ticas e usos da l ngua com caracter sticas pr prias mas n o suficientemente opostas para caracterizar dois sistemas lingu sticos nem uma dicotomia Trata se apenas de perceber que a oralidade tem uma primazia cronol gica sobre a escrita em decorr ncia da tradi o oral inerente aos povos de um modo geral A escrita entretanto n o pode ser considerada uma representa o da fala pois ela n o consegue reproduzir muitos dos fen menos da oralidade os quais s o permeados por aspectos extralingu sticos como entona o express o facial ou corporal al m d
426. odalidade a dist ncia o Decreto 5 622 apresenta algumas regulamenta es como exig ncias que atendam aos crit rios de estrutura legal f sica e operacional citada no Art 12 do referido Decreto a organiza o do projeto pedag gico que deve dentre outras disposi es obedecer s diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Minist rio da Educa o para os respectivos n veis e modalidades educacionais Decreto n 5 622 Art 13 e aos prazos de validade sobre o credenciamento da institui o para a oferta dos cursos ou programas a dist ncia de at cinco anos que poder ser renovado de acordo com os crit rios de avalia o determinados pela Lei n 10 861 de 14 de abril de 2004 que trata sobre o sistema de avalia o da educa o superior no pa s Anterior ao Decreto n 5 622 encontramos outros elementos legais que regulamentam a EaD como a Portaria do MEC n 4 059 04 que reformulou a Portaria 2 253 01 e incentivou os cursos presenciais de gradua o a utilizarem em at 20 do curr culo do curso com atividades na modalidade a dist ncia Conforme Farias 140 2006 essa Portaria teve fundamental import ncia para a desburocratiza o do uso da EaD no Brasil pois possibilitou a modalidade semipresencial com a implanta o de disciplinas online que n o passassem de 20 da carga hor ria total do curr culo em cursos de gradua o reconhecidos conforme o E6 abaixo SD1 Art 1 As institui
427. ol gicos e o ensino de l nguas estrangeiras o que culminou em uma maior aproxima o com o fen meno sobre o qual estava investigando o lugar da oralidade nos cursos de Letras a dist ncia com forma o em l ngua estrangeira Inicialmente mister pontuar que o homem det m necessidades tanto individuais em se expressar como socialmente em se comunicar o que o caracteriza como um ser humano detentor de um conhecimento constitu do e materializado por meio da palavra que para Saussure 2000 um signo lingu stico composto de significante imagem sonora e significado representa o mental gerador da linguagem verbal como institui o social O homem constitui se socialmente pela linguagem quando conversa l escuta seus interlocutores troca ideias v televis o ouve r dio acessa a internet enfim quando interage Nesse sentido Geraldi 1984 sintetiza que a linguagem uma forma de intera o que possibilita a transmiss o de informa o entre interlocutores ou seja um espa o de intera o humana por meio do qual o sujeito que fala pratica a es que n o conseguiria praticar a n o ser falando A linguagem torna se elemento central para a sociabilidade humana intr nseca a o do homem dotada de efeitos de sentido em fun o do espa o social e dos sujeitos que a comp em Dessa forma n o devemos estud la fora da sociedade uma vez que os processos constitutivos da linguagem s o hist rico sociais
428. ologias no aprendizado Aspecto previsto na SD3 do E9 dos ESD portanto o PPP 01 contempla item referente concep o de educa o e curr culo no processo de ensino aprendizagem Aproximadamente metade do processo de forma o o aluno professor deve demonstrar dom nio dos fundamentos te ricos de lingu stica e literatura com base na sistematiza o de conte dos b sicos no m nimo do ensino fundamental A articula o entre conhecimentos te ricos adquiridos e a pr tica de an lise das l nguas e do texto liter rio primordial para o futuro ensino da l ngua e suas respectivas literaturas Produzir e interpretar diferentes tipos de texto em l ngua portuguesa e inglesa s o tarefas aliadas a de ser consciente de si mesmo como ser integrante da comunidade educativa de modo cr tico e investigativo Por fim almeja se um profissional condizente com a educa o b sica de ensino e a consci ncia social e pol tica engajado no compromisso de estar sempre em forma o continuada e respeitar a alteridade Ser ntegro centrado profissional interculturalmente competente mais ser docente com conhecimento sistematizado dos conte dos b sicos do Ensino M dio com dom nio do uso da l ngua portuguesa e inglesa em diferentes situa es comunicativas capacitado para lidar com textos cient ficos E10 SD1 O enunciado acima estabelece que o futuro profissional de Letras deva ter o dom nio do uso da l ngua materna e estran
429. olve os sujeitos que passa pela hist ria que envolve a pr pria materialidade do enunciado idem p 27 O sujeito do enunciado Foucault 2008 p 105 prediz ser uma fun o determinada mas n o for osamente a mesma de um enunciado a outro na medida em que uma fun o vazia podendo ser exercida por indiv duos at certo ponto indiferentes quando chegam a formular o enunciado e na medida em que um nico e mesmo indiv duo pode ocupar alternadamente em uma s rie de enunciados diferentes posi es e assumir o papel de diferentes sujeitos Nessa dimens o um tutor de EaD pode se situar como um sujeito que embora participe dessa atividade pense de forma contr ria aos princ pios que regem essa modalidade educacional por in meros motivos por discordar da forma como os trabalhos s o gerenciados ou do modo como ocorrem as escolhas de conte dos a serem ministrados Na esteira do enunciado e do sujeito que enuncia preciso renunciar a certas pressuposi es sobre discurso Renunciaremos pois a ver no discurso um fen meno de express o a tradu o verbal de uma s ntese realizada em algum outro lugar nele buscaremos antes um campo de regularidade para diversas posi es de subjetividade O discurso assim concebido n o a manifesta o majestosamente desenvolvida de um sujeito que pensa que conhece e que o diz ao contr rio um conjunto em que podem ser determinadas a dispers o
430. om carga hor ria espec fica para os momentos presenciais e os momentos a dist ncia Art 3 As institui es de ensino superior dever o comunicar as modifica es efetuadas em projetos pedag gicos Secretaria de Educa o Superior SESu do Minist rio da Educa o MEC bem como inserir na respectiva Pasta Eletr nica do Sistema SAPIEns o plano de ensino de cada disciplina que utilize modalidade semipresencial Art 4 A oferta de disciplinas na modalidade semi presencial prevista nesta Portaria ser avaliada e considerada nos procedimentos de reconhecimento e de renova o de reconhecimento dos cursos da institui o Art 5 Fica revogada a Portaria n 2 253 2001 de 18 de outubro de 2001 publicada no Di rio Oficial da Uni o de 19 de outubro de 2001 Se o 1 p ginas 18 e 19 Art 6 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publica o ANEXO A6 135 E7 Art 1 As Diretrizes Curriculares para os cursos de Letras integrantes dos Pareceres CNE CES 492 2001 e 1 363 2001 dever o orientar a formula o do projeto pedag gico do referido curso Resolu o Art 2 O projeto pedag gico de forma o acad mica e profissional a ser oferecida pelo n 18 curso de Letras dever explicitar de 13 de a o perfil dos formandos nas modalidades bacharelado e licenciatura l b as compet ncias gerais e habilidades espec ficas a serem desenvolvidas durante o mar o de per odo de forma
431. omputadores longe de serem os exemplares materiais de uma imut vel ideia plat nica s o redes de interfaces abertas a novas conex es idem p 102 A codifica o digital citada por L vy 2006 como um princ pio de interface uma vez que o processo de composi o das imagens dos textos e dos sons apesar de composto a partir de bits est diretamente imbricado com valores pertinentes ao pensamento e aos sentidos humanos O que faz esta an lise da informatiza o n o estar fundada na defini o de inform tica mas sim na sua expans o e penetrabilidade A partir desses princ pios Crystal 2005 aponta que foi somente a partir dos anos 90 quando os computadores potencializados por este meio de comunica o popularizaram se A internet como a maior rede de computadores fornece hoje milhares de servi os e de possibilidades interacionais por meio de tr s fun es b sicas a saber a a primeira fun o destacada por Crystal 2005 a reuni o de todos os computadores por world wide web www o que torna acess vel atrav s da rede um conjunto de conhecimento humano Recurso originalmente surgido com o objetivo de compartilhar informa es entre diferentes f sicos no campo de energia e que mais tarde se expandiu pelo mundo b a segunda fun o disponibilizada por esta ferramenta diz respeito possibilidade de transfer ncia de mensagens eletr nicas entre usu rios que conforme Naughton 2000 citad
432. ontece tamb m segundo as palavras do tutor acima maior oportunidade para realizar atividades que priorizem a pr tica oral da l ngua estrangeira estudada Nessa distribui o entre carga hor ria para atividades presenciais e a dist ncia percebemos que o tempo disponibilizado para o 184 desenvolvimento da oralidade na l ngua alvo acaba sendo considerado reduzido a uma pr tica efetiva dessa habilidade Mudan a nessa distribui o da carga hor ria demandaria uma reestrutura o do desenho do curso como um todo a come ar pela sua legisla o LDB n 9 394 96 art 80 atrav s da Portaria n 4 059 82 Por outro lado essa altera o ensejaria um processo inverso ao que a pr pria EaD preconiza ou seja maior carga hor ria a dist ncia e menor presencial Outro aspecto j relatado pelos coordenadores anteriormente diz respeito dificuldade de conex o nos polos Nesses locais a baixa qualidade da conex o pode comprometer a recep o do sinal fato que se deve ao pouco investimento tecnol gico realizado pelas IES promotoras dos cursos ou pela m qualidade do provedor A presen a de um desses fatores implica na exist ncia de problemas de car ter t cnico o que vem determinar maior ou menor acesso dos alunos ao material e aos recursos disponibilizados online Conforme enuncia um tutor T2 uma vez que grande parte dos alunos ainda reclama das limita es dos polos do interior do Estado que por problemas de red
433. orar para que o aluno desenvolva estrat gias de compreens o auditiva Por fim observado que o m todo Funcional Nocional o conjunto maior onde acolhido pela Abordagem Comunicativa b Ensino Instrumental de L nguas Estrangeiras LE O Ingl s Instrumental English for Specific Purposes ESP um m todo que permite que os especialistas de ensino de l nguas estrangeiras atinjam imediatamente as necessidades espec ficas dos alunos HUTCHINSON e WATERS 1991 Desse modo os respectivos conte dos de ensino v o constituir as fun es e as no es pertinentes a cada rea solicitada O Ingl s Instrumental proporciona modalidades de ensino conforme os cursos ingl s para turismo computa o trabalho cient fico medicina entre outros A concep o de l ngua neste m todo eminentemente utilit ria isto pragm tica preocupada especialmente com a clareza de prop sitos na fixa o dos 115 objetivos CELANI 1997 p 153 Por exemplo a leitura dos textos busca captar no aluno seus conhecimentos pr vios lingu sticos situacionais contextuais este material que determinar o sentido que constr i o texto Para o professor que trabalha com o ingl s instrumental seus objetivos de ensino e atividades se dirigem para um alvo que permita ao aluno no final do curso a capacidade de identificar a tipologia do texto escolher estrat gias para a leitura desses textos conforme seus interesses ide
434. orno das IES optamos por definir como crit rio espec fico na sele o de IES aquelas que se dispuseram a atender a nossa solicita o ou que disponibilizavam esse documento nos seus sites Todavia elencamos nove PPP e alguns question rios respondidos pelos coordenadores e tutores para consecu o de parte dos objetivos propostos Um outro caso a ser destacado no processo de coleta dos dados partiu de uma universidade que imp s como condi o para disponibilizar o PPP e responder ao question rio o envio de uma carta de apresenta o da nossa orientadora e do Projeto de Pesquisa Atendida as solicita es recebemos os dados alguns meses depois 125 A op o por ter os PPP como objeto de an lise deu se em virtude de o projeto pol tico pedag gico mostrar a vis o macro do que a institui o escola pretende ou idealiza fazer seus objetivos metas e estrat gias permanentes tanto no que se refere s suas atividades pedag gicas como s fun es administrativas BETINI 2005 p 38 Dentre os PPP selecionados recortamos sequ ncias discursivas que comp em esses documentos a miss o do curso concep o do curso perfil ingressante inicial intermedi rio egresso b fundamenta o e objetivos c objetivos geral e espec ficos e perfil de egresso d compet ncias habilidades e sistematiza o da EAD e objetivos Al m dessas sequ ncias analisamos o discurso dos documentos que legalzam e
435. os alunos a reagir aos est mulos dados e a fazer as tarefas solicitadas O conte do representado numa organiza o que privilegia o que semelhante nos est gios iniciais entre a l ngua nativa e a l ngua ensinada A pron ncia e a entona o s o exercitadas repetidamente o professor apresenta a gram tica de tal modo que as regras sejam entendidas de modo indutivo o gravador ou a voz do professor enfatiza os exerc cios das estruturas padr o Um ponto interessante nesse m todo que o erro deve ser evitado o que vai de encontro s recomenda es de Chomsky e cujas ideias proporcionaram um novo modelo de ensino de l nguas estrangeiras Chomsky criou a Gram tica Gerativa Transformacional GGT que concede ao usu rio da l ngua um amplo poder de habilidades lingu sticas Em outras palavras competence e performance compet ncia e desempenho Desse modo Chomsky ir combater dois pressupostos do behaviorismo o est mulo refor o e a repeti o alegando que n o s o suficientes nem necess rios para promover a aprendizagem Diz ele ainda que uma resposta autom tica n o prova de haver ocorrido aprendizagem visto que a l ngua cria o e dinamismo e n o um conjunto de enunciados a M todo Audiolingual ou udio oral As origens desse m todo de ensino conforme mostra Amadeu Sabino 1994 remontam ao per odo da Segunda Guerra Mundial quando nos Estados Unidos foi criado um programa especial de treinamento e
436. os como modula o em amplitude ou frequ ncia existindo assim canais n o materiais A partir da v lvula control vel a informa o est aberta a qualquer tipo de amplifica o e manipula o O radio a v lvula desenvolvido como telefonia sem fio para romper o monop lio imperial dos cabos antes de mais nada tornou m veis e dirig veis por controle remoto os novos sistemas de armamentos da Primeira Guerra Mundial KITLER 2005 p 94 Por meio de ondas curtas o r dio teve o seu efeito a padroniza o das l nguas n o escritas O telefone n o foi diferente A demonstra o do progresso do sistema de discagem direta at mesma as liga es via sat lites inseriram em rede a comunica o humana Essas s o algumas consequ ncias da eletrifica o Dos dados de input sensoriais por transdutores e sensores a ind stria de entretenimento p de tratar as m dias de armazenagem anal gicas entre si e depois com as m dias de transmiss o J a tecnologia digital mesmo necessitando da eletrifica o tem funcionamento aut nomo diferenciando se das m dias anal gicas que transformam os dados de input 1 1 5 A Era Digital As transforma es nas rela es econ micas mundiais promoveram o aparecimento de uma nova forma de rela o entre a economia o Estado e a sociedade Nesse cen rio de mudan as socioecon micas processam se transforma es tecnol gicas que viabilizam um novo sistema de comunica
437. os de organiza o da matriz curricular bem como a aloca o de tempos e espa os curriculares se expressam em eixos em torno dos quais se articulam dimens es a serem contempladas na forma a seguir indicada eixo articulador dos diferentes mbitos de conhecimento profissional II eixo articulador da intera o e da comunica o bem como do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional III eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade IV eixo articulador da forma o comum com a forma o espec fica V eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos filos ficos educacionais e pedag gicos que fundamentam a a o educativa VI eixo articulador das dimens es te ricas e pr ticas Par grafo nico Nas licenciaturas em educa o infantil e anos iniciais do ensino fundamental dever o preponderar os tempos dedicados constitui o de conhecimento sobre os objetos de ensino e nas demais licenciaturas o tempo dedicado s dimens es pedag gicas n o ser inferior quinta parte da carga hor ria total Art 12 Os cursos de forma o de professores em n vel superior ter o a sua dura o definida pelo Conselho Pleno em parecer e resolu o espec fica sobre sua carga hor ria 1 A pr tica na matriz curricular n o poder ficar reduzida a um espa o isolado que a restrinja ao est gio desarticulado do restante do curso 2 A pr tica dev
438. os elementos culturais Em contrapartida a oralidade n o d conta de representar elementos pr prios da escrita como tamanho e tipo de letra cores e formato MARCUSCHI 2007 Nessa perspectiva a capacidade de se expressar em um idioma envolve o aprendizado das habilidades de compreender falar ler e escrever bem como de assimilar os componentes culturais dessa l ngua alvo Assim percebemos que o uso de uma l ngua especificamente o seu falar n o depende s do dom nio de sua estrutura mas tamb m dos fatores extralingu sticos e dos aspectos culturais pertencentes a esse idioma O dom nio dos aspectos formais de uma l ngua nem sempre garante o seu uso apropriado e nem pode evitar mal entendidos As institui es de ensino ao desenvolverem uma postura homogeneizante que desconsidera a exist ncia desses diferentes fatores que comp em a linguagem acabam por promover o esvaziamento da dimens o social da comunica o Essa postura tem comprometido o desenvolvimento de pr ticas pedag gicas fundadas numa din mica interacional tempo lugar papel social objetivos da interlocu o entre outros no tocante produ o textual pelos alunos e por conseguinte a incapacidade de abranger a diversidade sociocultural inerente l ngua estudada A ado o desse fazer conduz a pr ticas escolares descontextualizadas voltadas sobretudo para o desenvolvimento de atividades estritamente t cnicas Ao ignorar as trajet rias pessoai
439. os mesmos coordenadores admitem a exist ncia de fatores que dificultam o bom funcionamento do processo de ensino aprendizagem comprometendo a qualidade do ensino Entre as dificuldades apontadas destacam se a car ncia de servi os de internet com banda larga nos polos insufici ncia de conhecimento b sico em LE e a falta de habilidade dos alunos em lidar com as ferramentas C2 A primeira e grande dificuldade seria a aus ncia de servi os de internet de banda larga n o a aus ncia total mas o sistema de internet que n s temos para trabalhar a express o e a compreens o oral dificulta muito esse trabalho porque essa internet n o d o suporte necess rio para que dois tr s quatro alunos um grupo de alunos mantenham intera o com o tutor a rede fica caindo s vezes dois alunos j dif cil realizar esse trabalho C3 N s temos problema de interfer ncia Tem polo que funciona melhor porque a internet melhor tem polo que funciona com mais dificuldade C4 O grande elemento dificultador nesse processo a quest o da conex o Se n s tiv ssemos uma conex o banda larga satisfat ria em todos os polos onde n s atuamos esse trabalho consequentemente seria muito melhor C5 Um outro problema a falta de habilidade por parte dos alunos em lidar com algumas das ferramentas da inform tica C7 Para refor ar esse trabalho da compreens o e produ o oral tendo em vista as dificuldades que n s temos em rela
440. os n veis e modalidades de ensino Esse artigo foi regulamentado posteriormente pelos Decretos 2 494 e 2 561 de 1998 mas ambos revogados pelo Decreto 5 622 em vig ncia desde sua publica o em 20 de dezembro de 2005 No Decreto 5 622 ficou estabelecida a pol tica de garantia de qualidade no tocante aos variados aspectos ligados modalidade de educa o a dist ncia notadamente ao credenciamento institucional supervis o acompanhamento e avalia o harmonizados com padr es de qualidade enunciados pelo Minist rio da Educa o Entre os t picos relevantes do Decreto tem destaque a a caracteriza o de EaD visando instruir os sistemas de ensino b o estabelecimento de preponder ncia da avalia o presencial dos estudantes em rela o s avalia es feitas a dist ncia c maior explicita o de crit rios para o credenciamento no documento do plano de desenvolvimento institucional PDI principalmente em rela o aos p los descentralizados de atendimento ao estudante d mecanismos para coibir abusos como a oferta desmesurada do n mero de vagas na educa o superior desvinculada da previs o de condi es adequadas e permiss o de estabelecimento de regime de colabora o e coopera o entre os Conselhos Estaduais e Conselho Nacional de Educa o e diferentes esferas administrativas para troca de informa es supervis o compartilhada unifica o de normas padroniza o de procedimentos e articula
441. os um ponto de partida comum BRAS LIA 2007 p 10 N o menos importante nesse processo essa sequ ncia discursiva estabelece mecanismos de recupera o de estudos e de avalia o para estudantes que t m ritmo de aprendizagem diferenciado problem tica que deve ser prevista na elabora o dos PPP dos cursos na modalidade a dist ncia Do ponto de vista discursivo esses Referenciais enfatizam sobremaneira as quest es culturais propondo inicialmente que os programas de EaD tenham desenhos compat veis com o cotidiano e as necessidades dos estudantes Eles trazem em suas bases um olhar pedag gico que objetiva facilitar e mediar o processo de ensino a exemplo do ltimo par grafo em destaque SD8 Nesse aspecto podemos afirmar que esse documento apresenta uma concep o dial gica de sociedade pautada em conceitos como os de interdisciplinaridade e contexto A educa o defendida pois nesse documento aquela em que os saberes se complementam interpenetram se como fios que se conectam em redes e a fragmenta o do conhecimento combatida No pr ximo item analisamos de que modo esses discursos jur dicos repercutem nos PPP de diferentes IES como s o apreendidos e qual o lugar que eles concedem oralidade na EaD em LE 146 4 3 1 2 O mbito pedag gico Com o fim de analisar at que ponto os discursos jur dicos e pedag gicos apresentam pontos de aproxima o e dispers o que destacaremos algumas seq
442. otocolo de compromisso sem o cumprimento satisfat rio das metas nele estabelecidas ser instaurado processo administrativo na forma do art 63 inciso Il ficando suspensa a tramita o do pedido de recredenciamento at o encerramento do processo 264 Subse o III Do Credenciamento de Curso ou Campus Fora de Sede Art 24 As universidades poder o pedir credenciamento de curso ou campus fora de sede em Munic pio diverso da abrang ncia geogr fica do ato de credenciamento desde que no mesmo Estado 10 O curso ou campus fora de sede integrar o conjunto da universidade e n o gozar de prerrogativas de autonomia 20 O pedido de credenciamento de curso ou campus fora de sede se processar como aditamento ao ato de credenciamento aplicando se no que couber as disposi es processuais que regem o pedido de credenciamento Subse o III Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 Do Credenciamento de Campus Fora de Sede Art 24 As universidades poder o pedir credenciamento de campus fora de sede em Munic pio diverso da abrang ncia geogr fica do ato de credenciamento em vigor desde que no mesmo Estado Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 1o O campus fora de sede integrar o conjunto da universidade e n o gozar de prerrogativas de autonomia Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 8 20 O pedido de credenciamento de campus fora de sede processar se como aditamento ao ato de
443. ova o dos requisitos estabelecidos na legisla o que regula esses n veis Art 4 Os cursos a dist ncia poder o aceitar transfer ncia e aproveitar cr ditos obtidos pelos alunos em cursos presenciais da mesma forma que as certifica es totais ou parciais obtidas em cursos a dist ncia poder o ser aceitas em cursos presenciais Art 5 Os certificados e diplomas de cursos a dist ncia autorizados pelos sistemas de ensino expedidos por institui es credenciadas e registrados na forma da lei ter o validades nacional Art 6 Os certificados e diplomas de cursos a dist ncia emitidos por institui es estrangeiras mesmo quando realizados em coopera o com institui es sediadas no Brasil dever o ser revalidados para gerarem efeitos legais de acordo com as normas vigentes para o ensino presencial Art 7 A avalia o do rendimento do aluno para fins de promo o certifica o ou diploma o realizar se no processo por meio de exames presenciais de responsabilidade da Institui o credenciada para ministrar o curso segundo procedimentos e crit rios definidos no projeto autorizado Par grafo nico Os exames dever o avaliar compet ncia descritas nas diretrizes curriculares nacionais quando for o caso bem como conte dos e habilidades que cada curso se prop e a desenvolver Art 8 Nos n veis fundamental para jovens e adultos m dio e educa o profissional os sistemas de ensino poder o credencia
444. panheiro de sala e o tutor est ali acompanhando oralmente online ent o tem as falhas as quebras de turno de fala tem a entona o as aus ncias todos esses aspectos s o percept veis e o tutor pode perceber isso os gestuais n o porque isso n o atrav s de v deo Essa parte gestual esses outros elementos extralingu sticos que fazem parte da nossa express o oral t m que ser trabalhados nos encontros presenciais e nas oficinas de express o e compreens o oral Observamos nessas falas o atravessamento da mem ria discursiva de uma pr tica sedimentada pelos discursos de sua pr pria experi ncia na condi o de aluno e talvez professor da educa o presencial Para Foucault 2008 p 110 um enunciado tem sempre margens povoadas de outros enunciados Desse modo as falas dos tutores remetem a uma rede de sentidos formada anteriormente em outros 182 lugares por outros sujeitos que pensaram a oralidade na educa o presencial e que se fizeram presentes por outros sujeitos na educa o a dist ncia Esses sujeitos s o interpelados por discursos de professores que eles tiveram ao longo de sua forma o escolar e ou acad mica decisivo na maneira pela qual a oralidade agora j ocupando a posi o de tutor tratada discursivamente em seus ambientes de trabalho O entrecruzamento de diferentes discursos oriundos de diferentes momentos na hist ria e de diferentes lugares sociais o que constituem os interdiscu
445. pela preserva o e fomento da mem ria audiovisual da na o 2 pela percep o interpreta o recria o e registro cinematogr fico de aspectos da realidade social cultural natural de modo a torn las dispon veis sociedade por interm dio de estrutura es narrativas document rias art sticas ou experimentais 3 pela iniciativa e pela participa o na discuss o p blica sobre a cria o cinematogr fica e videogr fica no pa s e no mundo atrav s de estudos cr ticos e interpretativos sobre produtos cinematogr ficos sobre a hist ria das artes cinematogr ficas e sobre as teorias de cinema 4 pelo desenvolvimento de atividades e especialidades de produ o cinematogr fica e videogr fica 2 Compet ncia e Habilidades Assim como os perfis dos egressos organizados em uma parte geral comum e uma parte espec fica por habilita o as compet ncias e habilidades tamb m comportam dois n veis um geral para todas as profiss es e forma es do campo da Comunica o e um especializado por habilita o A Gerais As compet ncias e habilidades gerais para os diferentes perfis s o as seguintes 1 assimilar criticamente conceitos que permitam a apreens o de teorias 2 usar tais conceitos e teorias em an lises cr ticas da realidade 3 posicionar se de modo tico pol tico 4 dominar as linguagens habitualmente usadas nos processos de comunica o nas dimens es de cria o de produ o de inte
446. pela LDB na perspectiva de flexibiliza o das estruturas curriculares transformando conte dos e t cnicas em percursos poss veis para a forma o do pesquisador e profissional em Geografia Devem buscar ent o caminhos para superar a cultura da cartilha e para assumir a liberdade da cr tica e da cria o como uma rea do conhecimento que tem seu objeto espec fico sem abrir m o do rigor cient fico e metodol gico Esses s o pressupostos que norteiam a atual proposta das Diretrizes Curriculares para o curso de Geografia Diretrizes curriculares 1 Perfil do Formando Compreender os elementos e processos concernentes ao meio natural e ao constru do com base nos fundamentos filos ficos te ricos e metodol gicos da Geografia Dominar e aprimorar as abordagens cient ficas pertinentes ao processo de produ o e aplica o do conhecimento geogr fico 2 Compet ncias e Habilidades A Gerais Os cursos de Gradua o devem proporcionar o desenvolvimento das seguintes habilidades gerais a Identificar e explicar a dimens o geogr fica presente nas diversas manifesta es do conhecimentos b Articular elementos emp ricos e conceituais concernentes ao conhecimento cient fico dos processos espaciais c Reconhecer as dife rentes escalas de ocorr ncia e manifesta o dos fatos fen menos e eventos geogr ficos d Planejar e realizar atividades de campo referentes investiga o geogr fica e Dominar t c
447. penho acad mico dos estudantes de cursos de gradua o 20 Os processos de avalia o obedecer o ao disposto no art 20 da Lei no 10 861 de 2004 Art 59 O SINAES ser operacionalizado pelo INEP conforme as diretrizes da CONAES em ciclos avaliativos com dura o inferior a dez anos como referencial b sico para recredenciamento de universidades e Il cinco anos como referencial b sico para recredenciamento de centros universit rios e faculdades e renova o de reconhecimento de cursos 272 We cm gun E E E E A Revogado pelo Decreto n 6 303 de 2007 30 A avalia o como referencial b sico para a regula o de institui es e cursos resultar na atribui o de conceitos conforme uma escala de cinco n veis Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 Art 60 A obten o de conceitos insatisfat rios nos processos peri dicos de avalia o nos processos de recredenciamento de institui es reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos de gradua o enseja a celebra o de protocolo de compromisso com a institui o de educa o superior Par grafo nico Caber a crit rio da nsiitui o CC E Par grafo nico Caber a crit rio da institui o recurso administrativo para revis o de conceito previamente celebra o de protocolo de compromisso conforme normas expedidas pelo Minist rio da Educa o Reda o dad
448. pode colocar s o listening voc pode colocar o listening com a legenda grifos da autora C7 N o que as outras habilidades estejam exclu das porque o aluno tem algumas atividades que ele responde por escrito dentro da pr pria plataforma mas o foco do trabalho na compreens o auditiva e na express o oral grifos da autora Recorrer escrita uma maneira de minimizar as fragilidades do processo tanto no que diz respeito carga hor ria quanto infraestrutura tecnol gica dos polos e de conex o da internet Para Marcuschi 2005 a rela o entre a oralidade e a escrita tem sido redefinida em virtude de seu uso atrav s das novas tecnologias de 172 comunica o e informa o o que desfaz a fronteira entre elas e consequentemente inviabiliza a manuten o da antiga vis o dicot mica entre essas duas linguagens Ainda no tocante ao aspecto pedag gico reconhecido tamb m pelos coordenadores que h a necessidade de expandir a carga hor ria das disciplinas de l nguas estrangeiras para que sejam ofertadas no curso mais horas que permitam maior contato do aluno com esse novo idioma principalmente para o desenvolvimento da habilidade oral Conforme afirmam coordenadores em suas falas a seguir C5 Seria melhor se fosse mais mas diante das exig ncias feitas s licenciaturas ent o n s temos que nos equilibrar N s temos uma exig ncia de no m nimo de 256 horas e agora foram adicionadas mais 64 ho
449. por ser anterior a ele o algo que fala sempre antes em outro lugar e independentemente P CHEUX 1988 p 162 com o intradiscurso isto o conjunto dos fen menos de co refer ncia que garantem aquilo que se pode chamar o fio do discurso idem p 166 indica exatamente que o presente estudo se fundamenta na ideia mesma de uma historicidade constitutiva da mem ria e sua rela o com uma estrutura lingu stica que tamb m lhe constitutiva P CHEUX 1969 A mem ria precisa da materialidade hist rica na estrutura lingu stica para funcionar e permitir ao sujeito que ele interprete e produza sentidos ao mesmo tempo em que a estrutura tamb m necessita da materialidade hist rica para que ganhe sentido 12 A esse respeito conferir Schmidt op cit e Ellis op cit 119 Se concebermos a produ o de sentidos como dependente dos inter e intradiscursos os sentidos a serem produzidos na LE tamb m assim o devem ser demandando do sujeito portanto que ele se inscreva e seja inscrito tamb m pela mem ria discursiva da LE e n o se atenha somente aos aspectos estruturais da l ngua Da produzir sentidos em LE n o se mostra uma tarefa simples pois o sujeito tem que lidar com uma estrutura estranha e que em muitos casos totalmente distinta de sua l ngua materna caso por exemplo de brasileiros estudantes de ingl s japon s alem o russo etc P cheux 1999 p 50 ao discorrer sobre o que se ins
450. portunizando ao estudante a chance de p r em pr tica a sua capacidade de se expressar oralmente Essa postura adotada por muitas escolas faz com que o aluno care a de oportunidades cada vez mais reais de uso da l ngua em todas as suas dimens es e principalmente na modalidade oral Tal pr tica deve se ao fato de ser levado em considera o o falso argumento de que ele j chega escola com essa habilidade tornando a ausente do curr culo escolar como objeto de estudo da sala de aula o que pode vir a causar uma lacuna no desenvolvimento da compet ncia comunicativa do aluno Hall 2006 p 12 13 afirma que na p s modernidade a identidade torna se uma celebra o m vel formada e transformada continuamente em rela o s formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam O pr prio processo de identifica o atrav s do qual nos projetamos em nossas identidades culturais tornou se mais provis rio vari vel e problem tico A identidade plenamente unificada completa segura e coerente uma fantasia 98 Contrariamente ao argumento apresentado a oralidade em l ngua materna ocupa um lugar importante n o s por ser ponto de partida para a aprendizagem de uma segunda l ngua mas tamb m por permitir a aquisi o do conhecimento das demais disciplinas do curr culo escolar A secundariza o da fala uma pr tica n o exclusiva do processo ensino
451. posto no art 80 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 Parecer CNE CES 492 2001 Despacho do Ministro em 4 7 2001 publicado no Di rio Oficial da Uni o de 9 7 2001 Se o 1e p 50 Decreto n 5 622 de 19 de dezembro de 2005 Regulamenta o art 80 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional Decreto n 5 773 de 9 de maio de 2006 Disp e sobre o exerc cio das fun es de regula o supervis o e avalia o de institui es de educa o superior e cursos superiores de gradua o e sequenciais no sistema federal de ensino Decreto n 6 425 de 4 de abril de 2008 Disp e sobre o censo anual da educa o Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 Estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional Resolu o CNE CP 1 de 18 de fevereiro de 2002 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Forma o de Professores da Educa o B sica em n vel superior curso de licenciatura de gradua o plena Decreto n 7 480 de 16 de maio de 2011 Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comiss o do Grupo Dire o e Assessoramento Superiores DAS e das Fun es Gratificadas do Minist rio da Educa o e disp e sobre remanejamento de cargos em comiss o BROWN H Douglas Teaching by principles an interactive approach to language pedagogy Englewood Cliffs NJ Prentice Hall Regents 1994 CAGLIARI
452. povo A posteriori com avan os acelerados a imprensa e a publica o projetam o surgimento de poderosos meios de comunica o de massa Bem vinda era digital assim todos hoje s o recebidos 1 1 1 A Linguagem Oral A linguagem oral a forma mais antiga de express o dos conhecimentos armazenados na mem ria humana Nas sociedades grafas a constru o cultural se apresenta atrav s de registros da mem ria que s o constitu dos por associa es e rela es estabelecidas do indiv duo com os objetos e as situa es Nessas sociedades a fala e a audi o s o canais que apresentam a maior fonte de aprendizagem e sabedoria Para L vy 2006 a maior parte do conhecimento de que nos servimos no cotidiano foi nos transmitido oralmente por meio de narrativas contadas atrav s de hist rias de pessoas de fam lias ou de empresas 29 Antes do surgimento da escrita ou da impress o todos os conhecimentos eram transmitidos oralmente fase designada por Ong 1998 como oralidade prim ria em oposi o oralidade secund ria cuja exist ncia e funcionamento dependem da escrita e da impress o Tecnologias que se fazem presentes na atual cultura tecnol gica por alimentarem diretamente ou n o uma nova oralidade materializada atrav s do telefone do r dio da televis o ou por dispositivos eletr nicos Alguns autores tamb m denominam as sociedades que antecedem escrita como sociedades tradicionais j que nelas o
453. prioridade no processo de ensino aprendizagem de l nguas conforme declaram pesquisadores do assunto entre eles Travaglia 2002 Paiva 2005 e Marcuschi 2007 Em 2007 o MEC apresentou os Referenciais de Qualidade para a Educa o Superior a Dist ncia ESD que possuem ordenamento legal nas determina es espec ficas da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o do Decreto 5 622 de 20 de dezembro de 2005 do Decreto 5 773 de junho de 2006 e das Portarias Normativas 1 e 2 de 11 de janeiro de 2007 Esse documento atualiza o primeiro texto oficial do 142 MEC de 2003 Embora n o possuam no entanto for a de Lei os Referenciais n o deixam de ser um norteador para subsidiar atos legais do poder p blico no que se referem aos processos espec ficos de regula o supervis o e avalia o da modalidade citada BRASIL 2011 Os Referenciais s o imprescind veis para as IES que queiram implementar essa modalidade de ensino de acordo com uma proposta pedag gico metodol gica coerente com o referencial te rico que a embasa de igual modo um quadro docente e discente preparado para o novo paradigma educacional frente s novas tecnologias comunicacionais Na ordem as sequ ncias discursivas dos enunciados dos ESD E9 i O projeto pol tico pedag gico deve apresentar claramente sua op o epistemol gica de educa o de curr culo de ensino de aprendizagem de perfil o estudante que deseja SD1 formar com defini
454. processo educativo como os demais cuja finalidade naquilo que disp e a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB em seu artigo 2 o pleno desenvolvimento do educando seu preparo para o exerc cio dacidadania e sua qualifica o para o trabalho BRAS LIA 2007 p 9 10 Por fim como o estudante o foco do processo pedag gico e frequentemente a metodologia da educa o a dist ncia representa uma novidade importante que o projeto pedag gico do curso preveja quando necess rio um m dulo introdut rio que leve ao dom nio de conhecimentos e habilidades b sicos referentes tecnologia utilizada e ou ao SD8 conte do program tico do curso prevendo atividades de acolhimento do estudante assegurando a todos um ponto de partida comum Importantes tamb m s o os mecanismos de recupera o de estudos e a avalia o correspondente a essa recupera o assim como a previs o de m todos avaliativos para estudantes que t m ritmo de aprendizagem diferenciado BRASILIA 2007 p 10 Como uma pr tica discursiva que visa ao disciplinamento da EaD no E9 temos a SD1 que instaura aspectos mais gerais sobre o projeto pol tico pedag gico como documento em que se devem planejar aspectos espec ficos como curr culo ensino aprendizagem perfil do estudante que deseja formar produ o do material did tico tutoria comunica o avalia o princ pios e diretrizes processo de ensino e
455. processo pedag gico importante que o projeto pedag gico do curso preveja quando necess rio um m dulo introdut rio que leve ao dom nio de conhecimentos e habilidades b sicos referentes tecnologia utilizada e ou ao conte do assegurando assim acolhimento e um ponto de partida comum a todos os alunos BRASIL 2011 A falta desse conhecimento ter como consequ ncia o n o acesso s atividades e aos conte dos ofertados pelo curso o que acarretar no n o desenvolvimento das habilidades lingu sticas no idioma alvo mais especificamente no desenvolvimento da compreens o e do falar nessa LE Quando perguntado se o desenvolvimento da habilidade oral e o da escrita na modalidade a dist ncia adquirem o mesmo patamar de import ncia nos Cursos presenciais os coordenadores valeram se das seguintes respostas C1 Para n s sim Se voc olhar nossa grade curricular e como n s organizamos sim Agora a dificuldade de desenvolver a oralidade maior 171 por parte dos alunos Isso porque mais f cil voc trabalhar compreens o leitura e produ o escrita a dist ncia do que a oralidade C4 Entendo que o ensino de LE nos cursos a dist ncia assim como nos presenciais tem como objetivo tornar o aluno competente no uso da l ngua o que inclui capacit lo para a doc ncia e creio que temos conseguido atingir tal intento C6 H defici ncia mas h tamb m no presencial mais dif cil de desenvolver a or
456. programas dos cursos com intensidade vari vel segundo a natureza das atividades acad micas sob a responsabilidade imediata de cada docente 5 Estrutura do Curso Os cursos devem incluir em seu projeto pedag gico os crit rios para o estabelecimento das disciplinas obrigat rias e optativas e a organiza o modular por cr ditos ou seriada 6 Conex o com a Avalia o Institucional O processo de avalia o implica a considera o dos objetivos preestabelecidos a mensura o dos resultados obtidos em fun o dos meios dispon veis com nfase nos aspectos t cnicocient ficos did tico pedag gicos e atitudinais 309 A 9 REFERENCIAIS DE QUALIDADE PARA A EDUCA O DIST NCIA MINIST RIO DA EDUCA O SECRETARIA DE EDUCA O A DIST NCIA REFERENCIAIS DE QUALIDADE PARA EDUCA O SUPERIOR A DIST NCIA Bras lia agosto de 2007 APRESENTA O No contexto da pol tica permanente de expans o da educa o superior no Pa s implementada pelo MEC a EaD coloca se como uma modalidade importante no seu desenvolvimento Nesse sentido fundamental a defini o de princ pios diretrizes e crit rios que sejam Referenciais de Qualidade para as institui es que ofere am cursos nessa modalidade Por esta raz o a SEED MEC apresenta para propiciar debates e reflex es um documento com a defini o desses Referenciais de Qualidade para a modalidade de educa o superior a dist ncia no Pa s Esses Referenc
457. quais os recursos expressivos da linguagem se tornam significativos a capacidade de desempenhar papel de multiplicador de modo a formar leitores cr ticos int rpretes e produtores de textos de diferentes g neros e registros 156 lingu sticos e fomentar o desenvolvimento de habilidades lingu sticas culturais e est ticas Sobre a oralidade o documento enfatiza a import ncia de utilizar os recursos da l ngua oral e escrita de articular a express o lingu stica e liter ria com os sistemas de refer ncia em rela o aos quais os recursos expressivos da linguagem se tornam significativos Isso demonstra a necessidade relevante ao exerc cio da oralidade nas aulas de ingl s entretanto essa valoriza o que atribu da oralidade n o percebida na pr tica como apontaremos nas an lises das falas dos tutores O documento ainda enfatiza implicitamente o lugar de import ncia da oralidade ao destacar que o formando dever ter o dom nio das variedades lingu sticas existentes e dos v rios n veis e registros de linguagens aspectos fundamentais para o perfil desse profissional Afirma tamb m que o discente ao t rmino do curso dever demonstrar capacidade de interpretar corretamente textos de diferentes g neros e registros lingu sticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpreta o grifo nosso deduzindo se da que a oralidade em seus g neros esteja inserida no rol das formas d
458. r fragmentado na LE isto estrutura e acontecimento podem se separar em algum grau nesta l ngua Pesquisas de Hashiguti 2003 defendem que a rela o que o sujeito desenvolve com a LE e sua mem ria discursiva depende de sua disposi o em integrar se mais ou menos com a l ngua possibilitando a si pr prio conhec la sab la ou incorpor la No primeiro caso o sujeito somente conhece algumas caracter sticas da l ngua como talvez quem a fala e que tipos de sons ou grafia 120 apresenta mas n o capaz de produzir enunciados No segundo caso o sujeito sabe mais sobre a estrutura da l ngua e produz enunciados mas sua produ o de sentidos ainda est muito mais ligada aos sentidos que a LM Ihe demanda do que os sentidos que seriam melhor compartilhados com falantes nativos da LE isto sua mudan a de posi o subjetiva ainda n o lhe possibilitou ser totalmente enla ado pela mem ria discursiva da LE para produzir sentidos No terceiro caso o sujeito aceita a diferen a da LE e se permite transformar se em outro ser re subjetivado na LE e ascender nova l ngua como defende a autora podendo transitar entre as diferentes mem rias discursivas Tais no es indicam que o relacionamento do sujeito com a estrutura da LE realmente mais complexo do que se imagina e que de fato pode haver um momento em que a estrutura exista sem o acontecimento ou seja em que a produ o de sentidos seja suportada pela
459. r rias que fundamentam a forma o profissional human stica e d atualiza o profissional de acordo com a din mica da sociedade e da hist ria das rela es sociais ee percep o tica de diferentes contextos interculturais para uma pr tica de inclus o ef utiliza o dos recursos da inform tica para fins educacionais capacitando no uso das tecnologias da informa o e comunica o eg dom nio dos conte dos b sicos que s o objeto de ensino e de aprendizagem eh dom nio dos m todos e t cnicas pedag gicas que permitem a intera o doconhecimentos para os diferentes n veis de ensino Embora esse PPP proponha o ensino da LE em suas m ltiplas dimens es h uma contradi o na execu o dessa proposta pois o documento afirma que a literatura o locus privilegiado deste ensino apontando para o lugar secund rio que ocupa a oralidade nesse Projeto Acreditamos que a literatura que serve de referencial para uma maior aproxima o com a LE seja materializada na escrita 164 Outro aspecto ressaltado nesse PPP diz respeito ao entendimento da l ngua como lugar em que s o representadas as desigualdades e as tens es atrav s dos tempos e em diferentes espa os e que por conseguinte geram ajustes e mudan as na pr pria l ngua Nesse sentido h o cuidado em valorizar a identidade da LE em aspectos de uso da l ngua e das suas variedades de falares A concep o de lingua gem que o PPP prop e inte
460. r institui es exclusivamente para a realiza o de exames finais atendidas s normas gerais da educa o nacional 1 Ser exig ncia para credenciamento dessas Institui es a constru o e manuten o de banco de itens que ser objeto de avalia o peri dica 2 Os exames dos cursos de educa o profissional devem contemplar conhecimentos pr ticos avaliados em ambientes apropriados 3 Para exame dos conhecimentos pr ticos a que refere o par grafo anterior as Institui es credenciadas poder o estabelecer parcerias conv nios ou cons rcios com Institui es especializadas no preparo profissional escolas t cnicas empresas e outras adequadamente aparelhadas Art 9 O Poder P blico divulgar periodicamente a rela o das Institui es credenciadas recredenciadas e os cursos ou programas autorizados 242 Art 10 As Institui es de ensino que j oferecem cursos a dist ncia dever o no prazo de um ano da vig ncia deste Decreto atender s exig ncias nele estabelecidas Art 11 Fica delegada compet ncia ao Ministro de Estado da Educa o e do Desporto em conformidade ao estabelecimento nos art 11 e 12 do Decreto Lei n 200 de 25 de Fevereiro de 1967 para promover os atos de credenciamento de que trata o 1 do art 80 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 das Institui es vinculadas ao sistema federal de ensino e das Institui es vinculadas ao sistema federal de ensino
461. rabalho segundo a proposta pedag gica do estabelecimento de ensino Ill zelar pela aprendizagem dos alunos IV estabelecer estrat gias de recupera o para os alunos de menor rendimento V ministrar os dias letivos e horas aula estabelecidos al m de participar integralmente dos per odos dedicados ao planejamento avalia o e ao desenvolvimento profissional VI colaborar com as atividades de articula o da escola com as fam lias e a comunidade 223 Art 14 Os sistemas de ensino definir o as normas da gest o democr tica do ensino p blico na educa o b sica de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princ pios participa o dos profissionais da educa o na elabora o do projeto pedag gico da escola Il participa o das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes Art 15 Os sistemas de ensino assegurar o s unidades escolares p blicas de educa o b sica que os integram progressivos graus de autonomia pedag gica e administrativa e de gest o financeira observadas as normas gerais de direito financeiro p blico Art 16 O sistema federal de ensino compreende as institui es de ensino mantidas pela Uni o II as institui es de educa o superior criadas e mantidas pela iniciativa privada IIl os rg os federais de educa o Art 17 Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem as institui
462. racional e o documento dimensiona a forma o dos alunos em diferentes n veis desde o te rico ao t cnico operacional ao afirmar que os formados devem ser capazes de lidar com as tecnologias de informa o no processo de ensino aprendizagem ao tico cultural atendendo s exig ncias dos documentos jur dicos que solicitam a constru o desse perfil O PPP 6 de acordo com as SD6 do E15 organiza os objetivos de modo a 1 4 5 Objetivos Com base nos documentos norteadores das diretrizes curriculares para forma o de professor Lei N 9 394 1996 e dos perfis definidos pelas Secretarias de Educa o do XXX e da Universidade XX do XXX o processo de forma o de licenciados em Letras dever 1 Formar docentes de L ngua e Literatura materna e estrangeira para atuar na educa o de n vel Fundamental Il e Ensino M dio 2 Motivar a inicia o pesquisa em l ngua e literatura materna e estrangeira 3 Iniciar a prepara o dos discentes para o ingresso na doc ncia universit ria a ser completada na p s gradua o 4 Qualificar profissionais interessados em l ngua inglesa e suas literaturas 5 Qualificar discentes para contribuir em outras reas do conhecimento no debate interdisciplinar prestando assessorias nos setores pol ticos culturais em rg os governamentais organiza es n o governamentais etc 6 Preparar o profissional para buscar novas alternativas educacionais enfrentando SD6 como desa
463. ramento da qualidade e expans o do ensino V realiza o de atividades meio necess rias ao funcionamento dos sistemas de ensino VI concess o de bolsas de estudo a alunos de escolas p blicas e privadas VII amortiza o e custeio de opera es de cr dito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo VIII aquisi o de material did tico escolar e manuten o de programas de transporte escolar Art 71 N o constituir o despesas de manuten o e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com pesquisa quando n o vinculada s institui es de ensino ou quando efetivada fora dos sistemas de ensino que n o vise precipuamente ao aprimoramento de sua qualidade ou sua expans o Il subven o a institui es p blicas ou privadas de car ter assistencial desportivo oucultural IIl forma o de quadros especiais para a administra o p blica sejam militares ou civis inclusive diplom ticos IV programas suplementares de alimenta o assist ncia m dico odontol gica farmac utica e psicol gica e outras formas de assist ncia social V obras de infra estrutura ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar VI pessoal docente e demais trabalhadores da educa o quando em desvio de fun o ou em atividade alheia manuten o e desenvolvimento do ensino Art 72 As receitas e despesas com manuten o e desenvolvimento do ensino ser
464. ras para LIBRAS s em disciplinas pedag gicas N s temos as disciplinas de tronco comum S o as disciplinas de Lingu stica Linguistica aplicada Tem as disciplinas de Literatura Ent o o ideal seria que houvesse mais horas para LE mas o que foi poss vel C6 Digo de certa forma porque a gente sabe que quanto mais contato mais carga hor ria esse aluno tiver com a L ngua Estrangeira melhor Outrossim eles admitem que a responsabilidade do aprendizado tamb m incide sobre o aluno que precisa ser aut nomo disciplinado flex vel quanto aos hor rios e comprometido com o seu fazer Esse discurso adotado pelos coordenadores ameniza os descompassos entre o proposto e o executado Percebemos que os coordenadores adotam diferentes posi es sujeito entrecruzadas em uma mesma forma o discursiva uma determinada pelo que estabelecido nos documentos oficiais e outra pelo que conseguem realizar as quais est o envolvidas por uma ideologia inscrita nesse discurso que leva a crer que h uma certa desvaloriza o do ensino da habilidade oral de LE no Brasil por haver uma dificuldade social de inclu lo em decorr ncia de um discurso excludente de que somente uma minoria da popula o brasileira teria a chance de usar esse conhecimento como meio de comunica o oral tanto dentro como fora do pa s MOITA LOPES 2000 Esse discurso traz em seu bojo a concep o de que ensino da oralidade de LE n o tem uma fun o
465. reender o estatuto probat rio dos documentos de arquivo identificar o contexto de produ o de documentos no mbito de institui es p blicas e privadas planejar e elaborar instrumentos de gest o de documentos de arquivo que permitam sua organiza o avalia o e utiliza o realizar opera es de arranjo descri o e difus o 3 Conte dos Curriculares Os conte dos do curso distribuem se em atividades acad micas de forma o geral destinadas a oferecer refer ncias cardeais externas aos campos de conhecimento pr prios da Arquivologia e em atividades acad micas de forma o espec fica a Conte dos de Forma o Geral De car ter proped utico ou n o os conte dos de forma o geral envolvem elementos te ricos e pr ticos que forne am fundamentos para os conte dos espec ficos do curso b Conte dos de Forma o Espec fica Os conte dos espec ficos ou profissionalizantes sem preju zo de nfases ou aprofundamentos constituem o n cleo b sico no qual se inscreve a forma o de arquivistas O desenvolvimento de determinados conte dos como o relacionados com Metodologia da Pesquisa ou com as Tecnologias em Informa o entre outras poder ser objeto de itens curriculares AS IES podem adotar modalidades de parceria com outros cursos para ministrar mat rias comuns promover nfases espec ficas em determinados aspectos do campo profissional ampliar o n cleo de forma o b sica compl
466. refor am o que preconiza a autora T1 Penso que pela especificidade do educa o a dist ncia somada a pr pria necessidade de imers o na l ngua estrangeira por parte do estudante de LE seriam mais produtivas turmas com menor n mero de 175 alunos talvez at 10 no m ximo Acredito que dessa forma n s tutores poder amos ter atividades de pr tica online mais longas com poucos alunos priorizando a qualidade quantidade do contato do aluno com a pr tica oral T2 Nas disciplinas relacionadas oralidade o n mero de 10 alunos o bastante suficiente para favorecer satisfatoriamente a media o no desenvolvimento da oralidade em LE Em uma turma de mais de 15 alunos em uma disciplina que objetive o trabalho para o desenvolvimento da oralidade em LE pode haver uma maior dificuldade para a realiza o desse objetivo comprometendo a media o e a aprendizagem T3 Um trabalho com oralidade precisa de turmas com n meros reduzidos de alunos pois h a necessidade de julgamento humano ent o s vezes necess rio escutar a mesma atividade mais de uma vez no sentido de realizar uma avalia o precisa Por outro lado esses fragmentos dos tutores reiteram que o n mero elevado de alunos por turma demonstra que os cursos remetem o seu fazer a uma pr tica que permite preparar o aluno para as exig ncias do mundo moderno especialmente para o mundo do trabalho em grandes escalas e para uma vis o de escola capitalista que busca
467. regulamentam a implanta o e o funcionamento de Cursos de Licenciatura em Letras a dist ncia LDB 9 394 96 Decretos n 2 494 98 n 2 561 98 n 5 622 05 n 5 773 06 Portaria n 4 059 04 Resolu o n 18 02 Diretrizes Curriculares Nacionais Parecer CNE CES n 492 01 e Referenciais de Qualidade para Educa o a Dist ncia ESD disponibilizados em sites oficias do governo Por fim analisamos as sequ ncias discursivas retiradas das respostas obtidas atrav s dos question rios e das entrevistas aplicadas aos coordenadores e tutores de LE dos cursos de Letras a dist ncia Ap ndices A B C os quais assinaram um termo de consentimento autorizando o uso das informa es coletadas para esta e futuras pesquisas As condi es de aplica o das ferramentas de investiga o entrevistas realizadas com os coordenadores e question rios aplicados a eles e aos tutores que nos auxiliaram na obten o dessas ltimas sequ ncias discursivas determinaram o modo como os dados seriam coletados nas diferentes regi es do pa s As IES que oferecem cursos de Letras com forma o em l nguas estrangeiras que se dispuseram a nos ajudar est o localizadas em pontos distintos do territ rio brasileiro o que inviabilizou o nosso contato direto com os sujeitos envolvidos no processo de educa o a dist ncia dessas institui es Por essa raz o tivemos 126 como primeira alternativa o aux lio de question rio aplicado online com qu
468. rela es sociais Mas o enunciador em seguida coloca se como algu m que longe dessa pr tica avalia a de forma negativa compreendendo a como um fazer tradicional que n o oportuniza a intera o do sujeito com o seu pr prio texto Se por um lado necessita se receber uma educa o cada vez mais sofisticada para dar conta das oportunidades de trabalho atuais por outro a escola oferece um ensino baseado em concep es tradicionais que pouco contribui para preparar o indiv duo para interagir com o seu pr prio texto e os textos produzidos em seu meio social PPP 5 Mais adiante volta se para declarar que o papel da linguagem que norteia a proposta de ensino de LE a dist ncia deve ser o de propiciar a constru o de conhecimento e a forma o de leitores e autores cr ticos Somente a partir da z defini o do que seja a linguagem nesse contexto que as habilidades e compet ncias ser o ent o constru das Desta forma esta Institui o prop e no seu PPP que o aluno de Letras a dist ncia ao t rmino de seu curso dever apresentar se apto a ter e a dom nio do uso da l ngua espanhola nas suas manifesta es oral e escrita em termos de recep o e produ o de textos eb reflex o anal tica e cr tica sobre a linguagem como fen meno psicobiol gico social hist rico cultural pol tico e ideol gico ec vis o critica das perspectivas te ricas adotadas nas investiga es lingu sticas e lite
469. res nacionais das resolu es das portarias dos referenciais de qualidade e dos sistemas de avalia es de cursos superiores que ainda ajudam a avaliar a qualidade da educa o a dist ncia Nesse processo n o podemos deixar de pontuar o papel das tecnologias de informa o e comunica o cujo percurso evolutivo ser discutido a seguir 2 3 1 As tecnologias e o ensino de LE a dist ncia As tecnologias de informa o e comunica o desde a inven o das fitas cassetes e slides da televis o e o uso dos v deos at o avan o da inform tica com ferramentas programas e imagens com udios inclusive os CDs cursos e 88 dicion rios em CDROM representaram recursos importantes no que diz respeito ao ensino de LE Buscamos em Rapaport 2008 contextualizar o hist rico sobre o uso das tecnologias de informa o e comunica o no ensino de LE desde as fitas de udio at a internet A partir de 1965 conforme a autora um grupo de educadores apoiados pelo professor Alberto Macedo Jr trouxe da Holanda o sistema udio visual comparativo para o Brasil instalando o no Liceu Eduardo Prado em S o Paulo A metodologia consistia na audi o de orienta es que estimulassem a produ o oral do aluno Sua fala era gravada e em seguida era comparada com o modelo a fim de fixar a pron ncia correta Apesar de ser um m todo inovador para o ensino de LE no pa s esse modelo ficou exclusivo a universidades como a PUC de S o Paulo
470. resenciais pois n o me utilizo de nenhuma ferramenta que possibilite a oralidade nas atividades a dist ncia Complementando a resposta acima captamos nas falas dos enunciadores que a escrita na modalidade de educa o a dist ncia det m uma posi o mais privilegiada do que a oralidade como podemos acompanhar nas sequ ncias discursivas a seguir 188 T1 E o desenvolvimento da habilidade oral e o da escrita adquirem o mesmo patamar de import ncia na modalidade de ensino presencial T4 Devido estrutura da plataforma acredito que a habilidade escrita leva vantagem grifos da autora T5 A habilidade oral na teoria institucionaliza o pedag gica quer dizer na formula o de quantidade de horas aula e na disposi o do n mero de disciplinas parece ter a mesma import ncia da habilidade escrita mas na pr tica as coisas s o um pouco diferente pois acredito que a habilidade oral acaba sendo prejudicada pela falta de contato presencial entre tutor aluno e essa tal equival ncia acaba sendo uma ilus o em que o desempenho da oralidade acaba ficando deficit rio grifos da autora T7 N o acredito que isto aconte a Acredito que o sistema reconhe a que ambas as habilidades sejam importantes de forma equivalente mas ainda pelo menos na universidade X n o vejo que sejam ambas estimuladas da mesma forma Ainda acho que a leitura e a escrita estejam sendo muito mais trabalhadas que a oralidade o que n o
471. resolve Art 1 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Forma o de Professores da Educa o B sica em n vel superior em curso de licenciatura de gradua o plena constituem se de um conjunto de princ pios fundamentos e procedimentos a serem observados na organiza o institucional e curricular de cada estabelecimento de ensino e aplicam se a todas as etapas e modalidades da educa o b sica Art 2 A organiza o curricular de cada institui o observar al m do disposto nos artigos 12 e 13 da Lei 9 394 de 20 de dezembro de 1996 outras formas de orienta o inerentes forma o para a atividade docente entre as quais o preparo para o ensino visando aprendizagem do aluno Il o acolhimento e o trato da diversidade IIl o exerc cio de atividades de enriquecimento cultural IV o aprimoramento em pr ticas investigativas V a elabora o e a execu o de projetos de desenvolvimento dos conte dos curriculares VI o uso de tecnologias da informa o e da comunica o e de metodologias estrat gias e materiais de apoio inovadores VII o desenvolvimento de h bitos de colabora o e de trabalho em equipe Art 3 A forma o de professores que atuar o nas diferentes etapas e modalidades da educa o b sica observar princ pios norteadores desse preparo para o exerc cio profissional espec fico que considerem a compet ncia como concep o nuclear na orienta o do curso
472. ressado 266 Art 29 S o fases do processo de autoriza o protocolo do pedido junto Secretaria competente instru do conforme disposto no art 30 deste Decreto an lise documental pela Secretaria competente II avalia o in loco pelo INEP e IV decis o da Secretaria competente Art 30 O pedido de autoriza o de curso dever ser instru do com os seguintes documentos comprovante de recolhimento da taxa de avalia o in loco Il projeto pedag gico do curso informando n mero de alunos turnos programa do curso e demais elementos acad micos pertinentes IIl rela o de docentes acompanhada de termo de compromisso firmado com a institui o informando se a respectiva titula o carga hor ria e regime de trabalho e IV comprovante de disponibilidade do im vel Art 31 A Secretaria competente receber os documentos protocolados e dar impulso ao processo to A Secretaria realizar a an lise documental as dilig ncias necess rias completa instru o do processo e o encaminhar ao INEP para avalia o in loco 20 A Secretaria solicitar parecer da Secretaria de Educa o a Dist ncia quando for o caso 30 A Secretaria oficiar o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ou o Conselho Nacional de Sa de nas hip teses do art 28 40 A Secretaria proceder an lise dos documentos sob os aspectos da regularidade formal e do m rito do pedi
473. ria de forma o discursiva Para Gregolin 2005 p 107 56 um lugar especial dado por P cheux ao trabalho de Foucault Para ele a Arqueologia do Saber 1969 que trata explicitamente o documento textual como um monumento vest gio discursivo em uma hist ria um n singular em uma rede prop e a an lise das discursividades e permitiu a constru o te rica da intertextualidade e de maneira mais geral do interdiscurso Com essa contribui o de Foucault a an lise de discurso foi levada a afastar se ainda mais de uma concep o classificat ria que dava privil gio aos discursos oficiais legitimados No entanto segundo P cheux falta aprimorar a metodologia proposta por Foucault o que faz com que as an lises sejam ainda demasiadamente pontuais e triviais Assim voltemo nos s proposi es foucaultianas sobre enunciado e arquivo uma vez que nesta pesquisa trataremos das discursividades em diversos textos sobre a educa o a dist ncia Gregolin 2004 p 24 em texto que simula entrevista com Foucault opera uma interpreta o do pensamento do te rico A autora explica por exemplo que para ele o enunciado a unidade elementar do discurso A partir de afirma es como o enunciado n o sendo nem inteiramente lingu stico nem exclusivamente material Foucault demonstra s lo n o uma frase proposi o ou ato de linguagem mas sim um elemento de an lise ressalta el
474. rios crit rios para avalia o peri dica em conson ncia com os crit rios definidos pela IES qual pertencem DIRETRIZES CURRICULARES DOS CURSOS DE HIST RIA Introdu o Este texto apresenta se como proposta cuja finalidade substituir o curr culo m nimo dos cursos de Gradua o em Hist ria que fornecia os par metros b sicos a sua organiza o curricular no contexto da antiga Lei de Diretrizes e Bases da educa o Nacional Para os profissionais que integram a rea de conhecimento da Hist ria a substitui o do curr culo m nimo por instrumento diferente n o necessidade que decorra unicamente da aprova o de nova Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional ela se impunha h j bastante tempo pelas transforma es ocorridas desde a d cada de 1960 na mencionada rea de conhecimento como configurada no Brasil Com efeito quando do estabelecimento do antigo curr culo m nimo na d cada de 1960 os cursos de Gradua o em Hist ria apresentavam quase todos neste pa s baixo grau de profissionaliza o e uma presen a muito limitada quando n o a simples aus ncia de atividades de pesquisa desenvolvidas por docentes e com maior raz o por estudantes Os professores universit rios trabalhavam em condi es dif ceis marcadas quase sempre pela aus ncia do regime de dedica o exclusiva 285 inexistia um sistema de bolsas de pesquisa para docentes e discentes A poca inaugurada pela d cada segu
475. rma o a dist ncia de professores para o ensino de L ngua Espanhola Literaturas licenciatura plena em n vel superior usando tecnologias de comunica o e informa o em diferentes ambientes educacionais visando sempre melhoria da qualidade do ensino na Educa o B sica Objetivos Espec ficos O curso tem como objetivos espec ficos a desenvolver no profissional a habilidade para trabalhar com a transversalidade em termos de tem tica e de compet ncias b formar um profissional com atitudes ticas com rela o a si mesmo e sociedade c desenvolver compet ncias na l ngua estrangeira Espanhol nos seus diferentes registros e variedades em termos de estrutura funcionamento e manifesta es culturais d refletir anal tica e criticamente sobre os processos de ensino e aprendizagem da linguagem e integrar o ensino pesquisa e extens o simult nea e continuamente visando forma o do profissional em Letras em uma perspectiva human stica f possibilitar ao aluno condi es para o desenvolvimento de autonomia de estudo e constru o de conhecimento cr tico e independente utilizando a experi ncia educativa de seus professores SD5 161 SD5 9 estimular a compreens o da escola como espa o social sens vel hist ria e cultura locais h capacitar para o dom nio do uso das tecnologias de informa o e comunica o aplicadas educa o Habilidades e Compet ncias
476. ro universit rio n o impede o credenciamento subsidi rio como centro universit rio ou faculdade cumpridos os requisitos previstos em lei 8 40 O primeiro credenciamento ter prazo m ximo de tr s anos para faculdades e centros universit rios e de cinco anos para universidades Art 14 S o fases do processo de credenciamento 261 protocolo do pedido junto Secretaria competente instru do conforme disposto nos arts 15e 16 an lise documental pela Secretaria competente IIl avalia o in loco pelo INEP IV parecer da Secretaria competente V delibera o pelo CNE e VI homologa o do parecer do CNE pelo Ministro de Estado da Educa o Art 15 O pedido de credenciamento dever ser instru do com os seguintes documentos da mantenedora a atos constitutivos devidamente registrados no rg o competente que atestem sua exist ncia e capacidade jur dica na forma da legisla o civil b comprovante de inscri o no Cadastro Nacional de Pessoas Jur dicas do Minist rio da Fazenda CNPJ MF c comprovante de inscri o nos cadastros de contribuintes estadual e municipal quando for o caso d certid es de regularidade fiscal perante as Fazendas Federal Estadual e Municipal e certid es de regularidade relativa Seguridade Social e ao Fundo de Garantia do Tempo de Servi o FGTS f demonstra o de patrim nio para manter a institui o 9 para as entidades sem fi
477. rogativas da autonomia definir o prazo de suspens o e as prerrogativas suspensas dentre aquelas previstas nos incisos a X do art 53 da Lei no 9 394 de 1996 constando obrigatoriamente as dos incisos e IV daquele artigo Par grafo nico O prazo de suspens o ser no m nimo o dobro do prazo concedido para saneamento das defici ncias Art 57 A decis o de descredenciamento da institui o implicar a cessa o imediata do funcionamento da institui o vedada a admiss o de novos estudantes to Os estudantes que se transferirem para outra institui o de educa o superior t m assegurado o aproveitamento dos estudos realizados 20 Na impossibilidade de transfer ncia ficam ressalvados os direitos dos estudantes matriculados conclus o do curso exclusivamente para fins de expedi o de diploma CAP TULO IV DA AVALIA O Art 58 A avalia o das institui es de educa o superior dos cursos de gradua o e do desempenho acad mico de seus estudantes ser realizada no mbito do SINAES nos termos da legisla o aplic vel 10 O SINAES a fim de cumprir seus objetivos e atender a suas finalidades constitucionais e legais compreende os seguintes processos de avalia o institucional avalia o interna das institui es de educa o superior Il avalia o externa das institui es de educa o superior IIl avalia o dos cursos de gradua o e IV avalia o do desem
478. roto EAD CPD Moode ADM Escoky de admenasra o ARQ Fa dado de Arquitetura Sannan ROO Iutexo Se Encioga COM Coordenadons de Desenvolvenerio fumana Cuno de P F para Alunos CEA CEAO Contro de Estudos slro Oriartass COM FACOM Facuddade de Comunica o Ensino de Hist ria M para Tutores e CPO Centro de Processamento de Dados e Cultura Afro Professores vo a DAN Escola de Dan a 1 bras eiras DIR Facrddindo Oreto ECO Facdidade de Cidrcsas Econbeuncas Fermul rio do Pr Mais Sobre o EMA Escola Se leise Artes inscri o aqu Moodle EDC FACEO Fansdade de Educa o EMF Escola de Erdermagem ENG fecola Poltdcruca Curso de FAR Farnidado de Farm cia FEC Focdidade de Cr nicas Contides FFH Fandiado ds finada s Ninnas be manas Qato Moos para Professores 2030 M Manua do Mode para sumo Vers o 1 6 pel 1 1 Manua do Moodie para Atualiza o em o ces a Fonte hitp www moodle ufba br 94 Figura 6 Homepage da UFC ETTA ais A Fei i Ti ad o ta ais A S 1 ma Podras dos Const Mn A d t e a ao UFC VIRTUAL Poran o Brasi bi E me PARA ACESSAR O CURSO DE FORMA O n CONTINUADA EM CONSELHOS ESCOLARES a FASE 2 CLIQUE AQUI e Categorias de Cursos pata ace Conselhos Escolares TUTOSA E CADASTRO 7 Gradua o CADASTRO de USU RIOS sata Pudins Sae ue que 294 E veja qro Monal 04 Predioga M dica Sotas uu como pe Cadastrar to amisente J Pesquisas e
479. rpreta o e da t cnica 5 experimentar e inovar no uso destas linguagens 6 refletir criticamente sobre as pr ticas profissionais no campo da Comunica o 7 ter compet ncia no uso da l ngua nacional para escrita e interpreta o de textos gerais e especializados na rea B Espec ficas por Habilita o Al m das compet ncias e habilidades gerais acima referidas h que se promover o desenvolvimento de compet ncias espec ficas Jornalismo registrar fatos jornal sticos apurando interpretando editando e transformando os em not cias e reportagens interpretar explicar e contextualizar informa es investigar informa es produzir textos e mensagens jornal sticas com clareza e corre o e edit los em espa o e per odo de tempo limitados formular pautas e planejar coberturas jornal sticas formular quest es e conduzir entrevistas relacionar se com fontes de informa o de qualquer natureza trabalhar em equipe com profissionais da rea compreender e saber sistematizar e organizar os processos de produ o jornal stica desenvolver planejar propor executar e avaliar projetos na rea de comunica o jornal stica avaliar criticamente produtos pr ticas e empreendimentos jornal sticos compreender os processos envolvidos na recep o de mensagens jornal sticas e seus impactos sobre os diversos setores da sociedade 296 buscar a verdade jornal stica com postur
480. rque ela n o uma conquista t o f cil de ser adquirida principalmente em virtude da forte heran a cultural do ensino tradicional controlador e da necessidade de uma efetiva pol tica de diretrizes que incentive a sua potencialidade no ensino superior Esse princ pio de autonomia encontra se nos discursos jur dicos mais especificamente no decreto n 2 494 de 10 de fevereiro de 1998 e nos Projetos Pol ticos Pedag gicos dos cursos de Letras a dist ncia os quais funcionam como matriz de sentido para o discurso dos tutores Acreditamos e compartilhamos com as palavras dos tutores os quais reconhecem que a EaD nos cursos de Letras para o ensino da habilidade oral um desafio a ser alcan ado por m n o imposs vel de ser realizado Nessas distintas materialidades representadas pelo discurso inerente aos documentos jur dicos leis decretos pareceres resolu es e portarias documentos pedag gicos Projetos Pol ticos Pedag gicos PPP e ainda pelas respostas obtidas tanto nas entrevistas realizadas com os Coordenadores como tamb m nos question rios aplicados aos tutores est o diferentes sujeitos posicionados em campos distintos que variam do jur dico passando pelo pedag gico at chegar ao pol tico e finalmente ao econ mico os quais s o autorizados a enunciar acerca do lugar da oralidade no ensino de LE nos cursos de Letras a dist ncia 190 Nesses espa os discursivos que sustentam as an lises
481. rso compreender os gestos de interpreta o nelas inscritos Posteriormente observamos a necessidade de uma maior aproxima o com o locus de pesquisa Desta forma optamos pela realiza o de entrevistas semiestruturadas por ser esta uma modalidade de coleta que ao mesmo tempo em que valoriza a presen a do investigador oferece perspectivas poss veis para que o entrevistado alcance a liberdade e a espontaneidade necess rias investiga o TRIVINOS 1987 p 146 Os eixos que nortearam o roteiro do question rio e da entrevista foram definidos tendo em vista responder s indaga es do estudo 14 Por quest es ticas da pesquisa os Projetos Pol ticos Pedag gicos n o ser o apresentados em sua ntegra e nem identificados sendo apenas citados recortes para an lises 130 A complexidade do processo de ensino aprendizagem na modalidade a dist ncia demanda a exist ncia de uma equipe multidisciplinar composta por coordenadores tutores autores revisores especialistas em EaD webdesigners entre outros Nesse sentido L vy 2007 nos fornece algumas pistas nesta dire o quando afirma que o uso das tecnologias digitais e das redes de comunica o interativas provoca uma amplia o e muta o na rela o com o saber Dessa forma pensamos ser imprescind vel a participa o dos coordenadores e tutores no processo de captura de dados de an lise uma vez que estes sujeitos assumem diferentes pap is no contexto d
482. rsos Assim sendo os enunciados apreendidos nas materialidades lingu sticas at aqui apresentadas denotam que o discurso da oralidade nos cursos de Letras a dist ncia formado pela dispers o de acontecimentos e discursos outros historicamente determinados que se transformam e se modificam Tendo em vista que a voz do sujeito enunciador constitui se por um conjunto de diferentes vozes isto de uma heterogeneidade discursiva AUTHIER REVUZ 1982 que constatamos que na fala dos tutores abaixo existe um discurso atravessado por refer ncias impl citas de outros discursos que decretam que a educa o presencial uma refer ncia para a educa o a dist ncia na medida em que muitas atividades que deveriam ser realizadas atrav s da novas tecnologias da informa o ainda necessitam ser executadas no modelo primeiro de educa o para que tenham talvez mais legitimidade e possibilidade de serem concretizadas T1 Nos encontros presenciais Por qu Ainda estamos em processo de descoberta de como otimizar os momentos de pr ticas orais ouvir falar relacionadas ao fazer pedag gico T2 N o como venho dizendo acho que as disciplinas de oralidade deveriam serurgentemente repensadas talvez ter uma carga hor ria diferenciada talvez mais encontros presencias e outras estrat gias T4 Nos encontros presenciais Porque mais vi vel T5 Nos encontros presencias a intera o fica mais espont nea T6 Nos encontros p
483. rta brit nica contribuiu para as primeiras discuss es sobre os princ pios que fundamentaram a necessidade de uma educa o a dist ncia como a elabora o do Projeto 21 do MEC ainda no ano de 1974 quando objetivava proporcionar forma o universit ria para cidad os acima de 21 anos que n o tinham condi es de frequentar uma universidade convencional A implementa o do projeto por m n o foi poss vel devido a contradi es de ordem financeiras e pol ticas Mota e Filho 2006 ressaltam que de 1975 a 2004 ainda houve cinco tentativas apesar de frustradas de cria o de uma universidade aberta no pa s Entretanto mesmo n o havendo sucesso na cria o de universidades abertas os autores lembram a imobilidade em rela o busca pela implanta o de cursos na modalidade de educa o a dist ncia Em 1996 com a aprova o da LDB n 9 394 Lei de Diretrizes e Bases da Educa o os programas de educa o a dist ncia ganharam incentivos por parte do poder p blico ao legalizar a oferta de cursos dessa modalidade pelo art 80 da referida Lei Art 80 O Poder P blico incentivar o desenvolvimento e a veicula o de programas de educa o a dist ncia em todos os n veis e modalidades de ensino e de educa o continuada Belloni 2006 p 92 caracteriza em duas categorias as institui es que atuam em EAD as quais ela chama especializadas dedicam se exclusivamente ao ensino a dist ncia e as
484. s b o n mero de vagas proposto c o sistema de avalia o do estudante prevendo avalia es presenciais e avalia es a dist ncia e d descri o das atividades presenciais obrigat rias tais como est gios curriculares defesa presencial de trabalho de conclus o de curso e das atividades em laborat rios cient ficos bem como o sistema de controle de frequ ncia dos estudantes nessas atividades quando for o caso 84 meses Ca o o aa T tonster ncia des eucos e dainsilui o Saca otra matenedoa Art 14 O credenciamento de institui o para a oferta dos cursos ou programas a dist ncia ter prazo de validade condicionado ao ciclo avaliativo observado o Decreto n 5 773 de 2006 e normas expedidas pelo Minist rio da Educa o Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 249 8 1 A institui o credenciada dever iniciar o curso autorizado no prazo de at doze meses a partir da data da publica o do respectivo ato ficando vedada a transfer ncia de cursos para outra institui o Reda o dada pelo Decreto n 6 303 de 2007 82 Caso a implementa o de cursos autorizados n o ocorra no prazo definido no os atos de credenciamento e autoriza o de cursos ser o automaticamente tornados sem efeitos MEC CI O CA a A superior a cinco anos 83 Os pedidos de credenciamento e recredenciamento para educa o a dist ncia observar o a disciplina processual aplic
485. s cio hist rico e ideol gico Assim o uso das tecnologias no ensino de LE deve estar voltado ao desenvolvimento da compet ncia comunicativa nesse idioma com vistas a proporcionar maior aplicabilidade desse saber em situa es reais de uso conforme a necessidade de seu p blico alvo Na sequ ncia destacamos a SD4 que aborda o conceito de conhecimento pautado em princ pios interacionistas de constru o do saber embasada em tr s vieses a o processamento b a interpreta o e c a compreens o da informa o O desenvolvimento humano do estudante est relacionado com o di logo da sua cultura com as outras culturas num movimento de correla es assim como com o conhecimento acumulado Esses dois aspectos s o pontos contemplados na SD5 para a efetiva garantia de curr culo e ensino aprendizagem de qualidade Esse desenvolvimento cultural e de saberes deve pautar se em uma perspectiva de compromisso com a constru o de uma sociedade socialmente justa Da a import ncia da educa o superior ser baseada em um projeto pedag gico e em uma organiza o curricular inovadora que favore am a integra o entre os conte dos e suas metodologias BRAS LIA 2007 p 9 A Na SD6 o enfoque dado estrutura o curricular a qual deve estar embasada em dois pilares primordiais a interdisciplinaridade e a contextualiza o Interessante observarmos que a partir dessa afirma o o documento mobiliza no par
486. s complexos de qualquer esp cie ou extens o que no momento de serem empregados s o escolhidos por um trabalho associativo Seu entendimento de um trabalho associativo com os signos e sintagmas de uma l ngua se baseia na ideia de que fora do discurso as palavras que oferecem algo de comum se associam na mem ria e assim se formam grupos dentro dos quais imperam rela es muito diversas idem e g grupos de palavras do tipo ensino educa o aprendizagem ou fazer refazer contrafazer Tais grupos segundo ele se formam pela exist ncia de uma base cuja sede est no c rebro e dos quais o sujeito pode lan ar m o a qualquer momento diferentemente do significado que um signo tem a partir de suas combina es em uma senten a isto do que ele significa em oposi o aos termos que o antecedem e o seguem na senten a ou seja na sua cadeia sintagm tica Assim segundo o autor A rela o sintagm tica existe in praesentia repousa em dois ou mais termos igualmente presentes numa s rie efetiva Ao contr rio a rela o associativa une termos in absentia numa s rie mnem nica virtual ibidem p 142 143 Tais considera es n o parecem se distanciar tanto do que se defendeu acima sobre temporalidades que estejam ligadas ao interdiscurso ao intradiscurso ou aos dois De acordo com a perspectiva saussureana os dados acima indicam exatamente o problema da produ o de sentidos em LE com a ut
487. s ensa sta relator e tradutor O vasto campo com atividades bem determinadas s o esclarecedoras ao aluno ingressante e a conscientiza o de oportunidades no mercado de trabalho Isso mostrado ao aluno graduando pela promo o de intera o entre Universidade e Comunidade SD3 f Al m de tudo em SD3 e focaliza se o incentivo a continua o na forma o em cursos de P s gradua o assim como a sua capacita o em pesquisar sobre temas relativos aos conhecimentos de outras culturas a partir das contribui es de uma segunda l ngua SD3 9 As especificidades acima s o diferenciadas dos demais PPP Entretanto h pontos que s o comuns entre todos como os relativos tica cidadania e ao conhecimento e utiliza o de tecnologias como os seguintes enunciados abaixo e E12 SD3 h Formar o profissional em conson ncia com os preceitos da tica e da cidadania e E12 SD3 i Suscitar no graduando as atividades de investiga o que favore am o processo cont nuode constru o do conhecimento na rea e utiliza o de novas tecnologias grifos nossos Sobre as Compet ncias e habilidades espec ficas a serem desenvolvidas na modalidade conforme diretrizes curriculares do curso est o a percep o da l ngua como fator de integra o social a utiliza o de recursos da l ngua oral e escrita articulando a express o lingu stica e liter ria com os sistemas de refer ncia em rela o aos
488. s a dist ncia em curso em nosso Pa s Neste ponto importante destacar a inclus o de refer ncias espec ficas aos p los de apoio presencial que foram contemplados com as regras dos Decretos supracitados e pela Portaria Normativa n 2 de janeiro de 2007 Destarte o p lo passa a integrar com especial nfase o conjunto de instala es que receber avalia o externa quando do credenciamento institucional para a modalidade de educa o a dist ncia Finalmente cumpre observar que essa proposta de atualiza o dos Referenciais de Qualidade para a educa o superior a dist ncia surge tamb m norteada pelos resultados dos procedimentos avaliativos realizados pelo MEC em m ltiplos programas de educa o a dist ncia em andamento no Pa s sempre na busca de uma configura o que atenda aos requisitos de qualidade que todos almejamos O documento preliminar foi submetido consulta p blica Agradecemos as Institui es e aos colaboradores que atenderam a este chamado e encaminharam sugest es e cr ticas ao documento e que de fato muito contribu ram ao seu aprimoramento Secretaria de Educa o a Dist ncia MEC INTRODU O No Brasil a modalidade de educa o a dist ncia obteve respaldo legal para sua realiza o com a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Lei 9 394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece em seu artigo 80 a possibilidade de uso org nico da modalidade de educa o a dist ncia em todos
489. s abaixo Il comunit rias assim entendidas as que s o institu das por grupos de pessoas f sicas ou por uma ou mais pessoas jur dicas inclusive cooperativas de professores e alunos que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade IIl confessionais assim entendidas as que s o institu das por grupos de pessoas f sicas ou por uma ou mais pessoas jur dicas que atendem a orienta o confessional e ideologia espec ficas e ao disposto no inciso anterior IV filantr picas na forma da lei 224 T TULO V Dos N veis e das Modalidades de Educa o e Ensino CAP TULO Da Composi o dos N veis Escolares Art 21 A educa o escolar comp e se de educa o b sica formada pela educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio Il educa o superior CAP TULO II Da Educa o B sica Se o Das Disposi es Gerais Art 22 A educa o b sica tem por finalidades desenvolver o educando assegurar lhe a forma o comum indispens vel para o exerc cio da cidadania e fornecer lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores Art 23 A educa o b sica poder organizar se em s ries anuais per odos semestrais ciclos altern ncia regular de per odos de estudos grupos n o seriados com base na idade na compet ncia e em outros crit rios ou por forma diversa de organiza o sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar
490. s acad micas definidos a partir de temas linhas de pesquisa problemas te ricos e sociais relevantes bem como campos de atua o profissional O Eixo de Forma o Espec fica deve constituir a base do saber caracter stico da rea de atua o do cientista social Entende se que tal Eixo deva ser composto de um conjunto de atividades acad micas obrigat rias optativas e complementares que fazem parte da identidade do curso Antropologia Ci ncia Pol tica e Sociologia Cabe ao Colegiado do curso definir criteriosamente as atividades que definem a especificidade do curso bem como a tradu o destas em carga hor ria O Eixo de Forma o Complementar compreende atividades acad micas obrigat rias optativas e atividades definidas a partir dos conjuntos tem ticos das reas espec ficas de forma o do curso bem como de atividades acad micas que fazem interface com aqueles conjuntos advindas de outros cursos da IES definidas previamente no projeto pedag gico do curso O Eixo de Forma o Livre compreende e atividades acad micas de livre escolha do aluno no contexto da IES O Colegiado do curso deve definir a proporcionalidade de cada Eixo na totalidade do Curr culo No caso da licenciatura dever o ser inclu dos os conte dos definidos para a educa o b sica as did ticas pr prias de cada conte do e as pesquisas que as embasam 5 Estrutura o do Curso Os cursos devem incluir no seu projeto pedag gico os cri
491. s condi es de possibilidades de emerg ncia de um objeto neste cap tulo elencamos alguns fatos que se relacionam emerg ncia da Educa o a Dist ncia Desse modo realizamos um percurso de desenvolvimento da educa o a dist ncia no Brasil em busca de pistas que revelem quais fatos pol tico ideol gicos s cio econ micos e culturais contribu ram para o seu desenho atual Apresentamos ainda um panorama do ensino superior no Brasil com nfase nos cursos de Letras na modalidade de educa o a dist ncia a partir dos dados disponibilizados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP referentes ao ano de 20084 A finalidade desse mapeamento compreender o cen rio no qual se insere nosso objeto de investiga o al m de nos auxiliar no recorte do corpus da pesquisa posteriormente Fazemos tamb m algumas considera es acerca da legisla o da EaD tomando por base as Leis 5 692 71 e a 9 394 96 Por fim discorremos sobre a import ncia da evolu o das tecnologias da informa o e comunica o no ensino de L nguas Estrangeiras desde as fitas de udio at o advento da internet 2 1 Atrajet ria da EaD no Brasil seu hist rico e suas caracter sticas A educa o a dist ncia EaD uma modalidade educativa de ensino que vem conquistando espa o na sociedade atual O ritmo acelerado da expans o da EaD explicado por alguns autores como Oliveira 2006 pela necessida
492. s constantes crises do sistema capitalista que contribu ram para o esgotamento das ideologias fordistas Nesse contexto de cr tica aos modelos industrialistas Belloni 2006 ressalta que na rea da educa o as teorias humanistas s o expressas pelas teorias cognitivistas especificamente o construtivismo que ao se contrapor s teorias behavioristas da aprendizagem defendia uma concep o de educa o que se d como um processo de constru o n o estando apenas limitado ao treinamento de trabalhadores para o mercado de trabalho mas enfatizando uma concep o de educa o ao longo da vida fortemente ancorada na cren a iluminista da acessibilidade de todos ao saber como condi o de emancipa o do indiv duo cidad o BELLONI 2006 p 35 A vis o de uma educa o fundamentada nas teorias humanistas fortalece na sociedade contempor nea a perspectiva de uma aprendizagem centrada no estudante refletida nos paradigmas norteadores do modelo de aprendizagem aberta AA a qual conforme Belloni 2006 p 30 assume dois significados de um lado refere se aos crit rios de acesso aos sistemas educacionais aberta como equivalente da id ia de remover barreiras ao livre acesso educa o e ao treinamento de outro lado significa que o processo de aprendizagem deve ser do ponto de vista do estudante livre no tempo no espa o e no ritmo time free place free e pace free A autora ainda refor a
493. s da devida autoriza o quando exigida ter sobrestados os processos de autoriza o e credenciamento em curso pelo prazo previsto no 10 do art 68 Reda o dada pelo Decreto n 6 861 de 2009 30 O Minist rio da Educa o determinar motivadamente como medida cautelar a suspens o preventiva da admiss o de novos alunos em cursos e institui es irregulares visando evitar preju zo a novos alunos 40 Na hip tese do 30 caber recurso administrativo ao CNE no prazo de trinta dias sem efeito suspensivo Se o Il Do Credenciamento e Recredenciamento de Institui o de Educa o Superior Subse o Das Disposi es Gerais Art 12 As institui es de educa o superior de acordo com sua organiza o e respectivas prerrogativas acad micas ser o credenciadas como faculdades Il centros universit rios e IIl universidades Art 13 O in cio do funcionamento de institui o de educa o superior condicionado edi o pr via de ato de credenciamento pelo Minist rio da Educa o 8 10 A institui o ser credenciada originalmente como faculdade 20 O credenciamento como universidade ou centro universit rio com as consequentes prerrogativas de autonomia depende do credenciamento espec fico de institui o j credenciada em funcionamento regular e com padr o satisfat rio de qualidade 30 O indeferimento do pedido de credenciamento como universidade ou cent
494. s de Letras LE na EaD 11 Quais ferramentas s o disponibilizadas pelo curso 12 Das ferramentas citadas quais t m sido mais utilizadas pelos tutores para a realiza o de pr ticas que favore am o desenvolvimento da oralidade 216 13 Tendo em vista as ferramentas que os tutores mais fazem uso voc como coordenador percebe que a habilidade oral tem sido privilegiada nesses contextos Como ela se faz presente Explique por favor 14 Ao falarmos usamos recursos extralingu sticos como linguagem corporal entona o repeti es entre outras quais t cnicas t m sido adotadas pelo curso que viabilizam o desenvolvimento da habilidade de ouvir e falar em LE levando em considera o essas caracter sticas da fala e a as ferramentas disponibilizadas pelo curso Explique 15 O desenvolvimento da habilidade de ouvir falar em LE mais frequente na intera o tutor aluno atrav s dos encontros presenciais ou atrav s das atividades a dist ncia Por qu 16 Em sua opini o o desenvolvimento da habilidade oral e o da escrita na modalidade de educa o a dist ncia adquirem o mesmo patamar de import ncia Justifique 217 17 No processo de intera o tutor aluno a carga hor ria para o desenvolvimento da habilidade oral tem sido suficiente para garantir uma aprendizagem significativa Justifique 18 H reclama es dos alunos em rela o ao aumento de contato com a LE para o desenvolvimento da
495. s de educa o superior e cursos superiores de gradua o e sequenciais no sistema federal de ensino O PRESIDENTE DA REP BLICA no uso da atribui o que lhe confere o art 84 inciso IV da Constitui o e tendo em vista o disposto nos arts 9o incisos VI Ville IX e 46 da Lei no 9 394 de 20 de dezembro de 1996 na Lei no 9 784 de 29 de janeiro de 1999 e na Lei no 10 861 de 14 de abril de 2004 e DECRETA CAP TULO DA EDUCA O SUPERIOR NO SISTEMA FEDERAL DE ENSINO Art 10 Este Decreto disp e sobre o exerc cio das fun es de regula o supervis o e avalia o de institui es de educa o superior e cursos superiores de gradua o e sequenciais no sistema federal de ensino to A regula o ser realizada por meio de atos administrativos autorizativos do funcionamento de institui es de educa o superior e de cursos de gradua o e sequenciais 20 A supervis o ser realizada a fim de zelar pela conformidade da oferta de educa o superior no sistema federal de ensino com a legisla o aplic vel 30 A avalia o realizada pelo Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES constituir referencial b sico para os processos de regula o e supervis o da educa o superior a fim de promover a melhoria de sua qualidade Art 20 O sistema federal de ensino superior compreende as institui es federais de educa o superior as institui es de educa o superior criadas
496. s de estudante para o Curso em bases tra adas por Jacques Delors reconhecido pensador da pedagogia contempor nea Al m disso os perfis apontam para o sujeito globalizado isto o da tecnologia para formar o profissional da informa o e da atividade social entendemos que hoje a fun o da educa o volta se mais para a forma o de compet ncias e habilidades que devem tornar se objetivos do curso independentemente dos conte dos a serem desenvolvidos Diante da imensa difus o da informa o imprescind vel que o educando saiba selecionar comparar avaliar analisar criticar e outras tantas a es sem as quais a informa o o conte do ser assimilada passivamente o que n o contribui para a constitui o do cidad o consciente e participativo que se quer formar PPP 01 Ent o os perfis s o e E 10 SD1 f 3 1 1 Perfil Ingressante Na institui o X o corpo discente ingressante no curso de LETRAS PORTUGU S INGL S LICENCIATURA na modalidade a dist ncia heterog neo formado por solteiros e casados jovem e trabalha em tempo integral conforme atestam os resultados obtidos com o question rio s cio cultural aplicado pelo departamento respons vel pelo Processo seletivo da IES e que podem ser consultados na sala desta coordena o e E 10SD1 g 3 1 2 Perfil Inicial Aluno com dom nio dos conhecimentos b sicos da rea espec fica e da Educa o capaz de construir h bit
497. s dos seus alunos o professor acaba por impor modelos de ensino e conte dos produzidos para a reprodu o de saberes privados das classes dominantes ou seja saberes desprovidos de significados Com isso o professor elege determinados aspectos como imprescind veis ao mesmo tempo em que ignora tantos outros tidos como menos importantes em fun o de preconceitos discrimina es verdades incontest veis e dogm ticas que s o perpetuados ao longo do tempo No modelo de ensino aqui retratado temos constatado por meio da literatura e dos documentos que regulamentam e orientam o ensino de l nguas estrangeiras que a oralidade tem sido uma habilidade correntemente posta em segundo plano em detrimento da escrita por ser esta mais planejada formal sujeita a conven es prescritivas e por ser um produto permanente conforme adverte Kato 1995 caracterizando se assim como a modalidade que det m maior prest gio Esse fato no entanto hist rico Se remontarmos trajet ria da educa o no Brasil podemos verificar que a partir do per odo republicano o sistema de ensino centrava se na rela o entre dominantes e dominados FREITAG 1978 O dominante impunha sua l ngua e cultura produzindo assim alunos receptores de informa es e n o alunos capazes de expressar suas ideias e opini es oralmente Havia portanto uma supremacia da escrita em detrimento da fala Por mais que o sistema de ensino tenha evolu do sob a influ
498. s e T cnicas de Ensino de L ngua Estrangeira apresentamos o percurso das l nguas estrangeiras na condi o de disciplina curricular no decorrer da hist ria da educa o brasileira Discorremos sobre abordagens m todos e t cnicas de ensino de l nguas estrangeiras Realizamos um estudo acerca da oralidade como ve culo da mem ria diz vel esta produzida pelo sujeito aluno no momento da enuncia o e respons vel pelos efeitos de sentido constru dos ao longo da hist ria do sujeito inicialmente em contato somente com a l ngua materna e em um segundo momento com um idioma estrangeiro 194 Nessa etapa que acabamos de apresentar foi nos oportunizado um estudo com bases em abordagens te ricas oriundas do ensino LE e da AD que nos levou constata o de que um trabalho efetivo de ensino aprendizagem de LE que conduza a uma pr tica voltada ao desenvolvimento da compet ncia comunicativa HYMES 1972 do aluno depende necessariamente de dois processos o primeiro que visa inscri o hist rica da l ngua alvo no sujeito aprendiz e o segundo que trata da maleabilidade ps quica e f sica como pr requisito para a inscri o da estrutura da nova l ngua no aprendiz Al m disso pudemos depreender desse cap tulo que os efeitos de sentido produzidos por um sujeito aluno est o intimamente relacionados com a variedade de discursos aos quais esse discente teve acesso durante sua vida inicialmente em l ngua materna e post
499. s e neobehavioristas no planejamento feito pelos professores incorporando as t cnicas do ensino programado e individualizado Em 1965 a TV educativa do Brasil recebeu apoio da Organiza o dos Estados Americanos OEA que objetivava fornecer ajuda aos pa ses da Am rica Latina com problemas educacionais e atrav s dessa assist ncia contribuir para a transforma o social ou seja formando professores nas t cnicas do r dio e tev educativos Para atender algumas das recomenda es da OEA quanto qualidade da radiofus o e da teleduca o como integra o dos organismos nacionais compatibilidade dos equipamentos pesquisas emiss o de redes nacionais dentre outros crit rios o Brasil buscou por meio do Sistema Avan ado de Tecnologias Educacionais SATE a implanta o do projeto Sistema Avan ado de Comunica es Interdisciplinares SACI Esse projeto foi de autoria do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE que visava usar o sat lite na educa o para difundir os programas educativos em todas as escolas do territ rio nacional Assim a TV como meio de difundir a educa o ganha notoriedade a partir de 1967 quando criada no Rio de Janeiro a Funda o do Centro Brasileiro de Televis o Educativa FGBTVE que favoreceu o surgimento da primeira televis o educativa do Brasil a TV Universit ria Ainda em 1969 na cidade de S o Paulo a TV educativa cresce no pa s atrav s das atividades da Funda o Padre
500. s e procedimentos para credenciamento de institui es autoriza o e reconhecimento de cursos ou programas a dist ncia ser efetivada em regime de colabora o coordenado pelo Minist rio da Educa o no prazo de cento e oitenta dias contados da data de publica o deste Decreto Art 30 As institui es credenciadas para a oferta de educa o a dist ncia poder o solicitar autoriza o junto aos rg os normativos dos respectivos sistemas de ensino para oferecer os ensinos fundamental e m dio a dist ncia conforme 4 do art 32 da Lei n 9 394 de 1996 exclusivamente para 253 a complementa o de aprendizagem ou Il em situa es emergenciais Par grafo nico A oferta de educa o b sica nos termos do caput contemplar a situa o de cidad os que estejam impedidos por motivo de sa de de acompanhar ensino presencial Il sejam portadores de necessidades especiais e requeiram servi os especializados de atendimento IIl se encontram no exterior por qualquer motivo IV vivam em localidades que n o contem com rede regular de atendimento escolar presencial V compulsoriamente sejam transferidos para regi es de dif cil acesso incluindo miss es localizadas em regi es de fronteira ou VI estejam em situa o de c rcere Art 31 Os cursos a dist ncia para a educa o b sica de jovens e adultos que foram autorizados excepcionalmente com dura o inferior a dois anos no
501. s em faculdade ou institui o equiparada nos termos deste Decreto depende de autoriza o do Minist rio da Educa o 10 O disposto nesta Subse o aplica se aos cursos de gradua o e sequenciais 20 Os cursos e programas oferecidos por institui es de pesquisa cient fica e tecnol gica submetem se ao disposto neste Decreto Art 28 As universidades e centros universit rios nos limites de sua autonomia observado o disposto nos 88 20 e 30 deste artigo independem de autoriza o para funcionamento de curso superior devendo informar Secretaria competente os cursos abertos para fins de supervis o avalia o e posterior reconhecimento no prazo de sessenta dias 10 Aplica se o disposto no caput a novas turmas cursos cong neres e toda altera o que importe aumento no n mero de estudantes da institui o ou modifica o das condi es constantes do ato de credenciamento 8 20 A cria o de cursos de gradua o em direito e em medicina odontologia e psicologia inclusive em universidades e centros universit rios dever ser submetida respectivamente a manifesta o do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ou do Conselho Nacional de Sa de previamente autoriza o pelo Minist rio da Educa o Reda o dada pelo Decreto n 5 840 de 2006 30 O prazo para a manifesta o prevista no 20 de sessenta dias prorrog vel por igual per odo a requerimento do Conselho inte
502. s em museus centros de documenta o ou informa o centros culturais servi os ou redes de informa o rg os de gest o do patrim nio cultural 2 Compet ncias e Habilidades Dentre as compet ncias e habilidades dos graduados em Museologia enumeram se as de car ter geral e comum t picas desse n vel de forma o e aquelas de car ter espec fico A Gerais identificar as fronteiras que demarcam o respectivo campo de conhecimento gerar produtos a partir dos conhecimentos adquiridos e divulga los desenvolver e aplicar instrumentos de trabalho adequados formular e executar pol ticas institucionais elaborar coordenar executar e avaliar planos programas e projetos desenvolver e utilizar novas tecnologias traduzir as necessidades de indiv duos grupos e comunidades nas respectivas reas de atua o desenvolver atividades profissionais aut nomas de modo a orientar dirigir assessorar prestar consultoria realizar per cias e emitir laudos t cnicos e pareceres responder a demandas de informa o determinadas pelas transforma es que caracterizam o mundo contempor neo B Espec ficas Compreender o Museu como fen meno que se expressa sob diferentes formas consoante sistemas de pensamento e c digos sociais Interpretar as rela es entre homem cultura e natureza no contexto temporal e espacial Intervir de forma respons vel nos processos de identifica o musealiza o preserva
503. s filiamos a determinadas regras e expomos rela es que ocorrem dentro de um discurso Uma forma o discursiva ser identificada toda vez que um enunciado for descrito Associada no o de forma o discursiva est o conceito de pr tica discursiva entendida como um conjunto de regras an nimas hist ricas que estabelecem as condi es de exerc cio da fun o enunciativa idem p 136 Nesse sentido poss vel afirmar que existe uma pr tica discursiva um feixe de regras que determinam como a oralidade nos Cursos de Letras a dist ncia do Brasil deve ser entendida que sujeitos devem proferi la e refletir sobre esta A pr tica discursiva nessa esfera determina como devem circular os dizeres sobre a oralidade nos documentos oficiais do ensino de LE a distancia Ao descrevermos esses enunciados verificaremos qual a posi o que pode e deve ocupar o indiv duo para ser seu sujeito idem p 109 Fischer 1999 afirma que em As palavras e as coisas Foucault vislumbrou o desligamento do homem das antigas cren as e filosofias que o colocavam como constitu do por uma ess ncia fonte da verdade da liberdade de todo o conhecimento Desse modo o fil sofo entende a no o de sujeito descolando a das teorias que a relacionavam a indiv duos sustentando se na no o de dispers o Para ele essa dispers o revela a heterogeneidade discursiva O sujeito ao mesmo tempo em que fala falado no e pelo discurso Ele
504. s mensagens as ferramentas 176 utilizadas de modo mais secund rio pelos sujeitos envolvidos nesse fazer pedag gico J as videoconfer ncias e o telefone s o em alguns casos raramente utilizados e para a grande maioria as teleconfer ncias que est o quase sempre ausentes do processo T1 F runs e mails chats e videoconfer ncias s o as ferramentas que me s o disponibilizadas T3 Na atual disciplina os chats s o marcados ocasionalmente somente para tirar d vidas dos alunos o f rum por outro lado a maneira de manter a intera o entre a turma discutindo temas outros que n o sejam necessariamente os desenvolvidos nas aulas da disciplina As confer ncias n o foram estipuladas mas tenho curiosidade em saber como seria utilizar esta ferramenta O material impresso disponibilizado mas fica a cargo do tutor e do aluno utiliz lo ou n o Os emails mensagens como chamo na verdade s o o outro grande apoio de contato com os alunos diferente do f rum podemos utilizar esta ferramenta para parabenizar ou chamar a aten o do aluno individualmente dar avisos enfim dar aten o espec fica ao aluno T5 desse modo videoconfer ncias teleconfer ncias n o apareceram como possibilidade interativa nas disciplinas em que atuei Quanto ao telefone em alguns momentos tenho ligado para os alunos a fim de confirmar certas datas e trocar informa es mais r pidas mas no contexto burocr tico e n o
505. s princ pios cient ficos e tecnol gicos que presidem a produ o moderna Il Conhecimento das formas contempor neas de linguagem SAVIANI 2001 p 174 100 Ao tornar se obrigat rio o ensino de l ngua estrangeira moderna no ensino m dio conforme a nova LDB 9 394 96 observamos a predomin ncia da escolha da l ngua inglesa em rela o s demais l nguas estrangeiras Tal prefer ncia reflete a proje o e a hegemonia que o idioma ingl s passa a ter no cen rio mundial 3 1 1 A Oralidade e as diferentes concep es de ensino de LE O ensino de l ngua tanto materna quanto estrangeira tem sofrido influ ncias de diversas concep es do que seja e como deva ser o processo de ensino aprendizagem de um idioma exigindo do professor a necessidade tanto de conhecer quanto de se posicionar diante dessas concep es Esse fato decorreu ap s um processo de reestrutura o curricular e das demandas sociais Diferentes concep es de ensino aprendizagem dar o respaldo ao aparecimento de diferentes m todos de ensino A escolha de um determinado m todo de ensino de l nguas implica a vincula o a um conjunto de vari veis que se tecem na interdisciplinaridade em que teorias lingu sticas psicol gicas psicanal ticas sociol gicas para apenas citar algumas fazem se presentes nas salas de aula de ensino e aprendizagem de l nguas estrangeiras A no o de m todo de ensino e aprendizagem de l nguas as explica es
506. s seguintes cursos e programas a sequenciais b de gradua o c de especializa o 245 d de mestrado e e de doutorado Art 3 A cria o organiza o oferta e desenvolvimento de cursos e programas a dist ncia dever o observar ao estabelecido na legisla o e em regulamenta es em vigor para os respectivos n veis e modalidades da educa o nacional 8 1 Os cursos e programas a dist ncia dever o ser projetados com a mesma dura o definida para os respectivos cursos na modalidade presencial 82 Os cursos e programas a dist ncia poder o aceitar transfer ncia e aproveitar estudos realizados pelos estudantes em cursos e programas presenciais da mesma forma que as certifica es totais ou parciais obtidas nos cursos e programas a dist ncia poder o ser aceitas em outros cursos e programas a dist ncia e em cursos e programas presenciais conforme a legisla o em vigor Art 4 A avalia o do desempenho do estudante para fins de promo o conclus o de estudos e obten o de diplomas ou certificados dar se no processo mediante cumprimento das atividades programadas e Il realiza o de exames presenciais 8 1 Os exames citados no inciso Il ser o elaborados pela pr pria institui o de ensino credenciada segundo procedimentos e crit rios definidos no projeto pedag gico do curso ou programa 82 Os resultados dos exames citados no inciso Il dever o prevalecer sobre os dema
507. s situa es correntemente encontradas no seu campo de est gio e E13 SD4 d Integra o permanente entre teoria e pr tica O ponto de partida a realidade social observada diretamente pelo aluno e percebida como um problema o que o estimula a conhec lo para transform lo Em a percebe se a aten o para metodologias de comunica o e da informa o em b a defini o de eixos tem ticos estruturantes em c a transversalidade na estrutura curricular e em d o foco na integra o permanente entre teoria e pr tica Enquanto a e b se direcionam para a estimula o do auto estudo a cultura da educa o continuada a articula o interdisciplinar dos conte dos c e d voltam se para o campo de est gio e a realidade social com intuito de transforma o Desse modo misturam se o tratamento curricular e a viabiliza o efetiva da pr tica de l ngua estrangeira importante destacar que esse e outros PPP s sempre acentuam que a finalidade do Curso produzir condi es de aprendizagem em que o aluno construa seu conhecimento com autonomia A quinta universidade que disp s o seu PPP o organiza com o objetivo de formar um profissional de qualidade para atuar na Educa o B sica exercendo seu papel em prol de um ensino da l ngua espanhola que fa a emergir posicionamentos cr ticos e participa es aut nomas por parte dos alunos Objetivo Geral O curso tem como objetivo geral a fo
508. se per odo s minhas colegas de Departamento Prof Dr Marize Barros Rocha Aranha e a Prof Dr Suzana Lucas pelo incentivo ao ingresso neste curso de p s gradua o s colegas do Doutorado em especial Suzana Lucas Vilma Diniz e Marize Barros Rocha Aranha pela cumplicidade pelos momentos compartilhados de estudo e pela amizade fortalecida ao longo do processo Prof Dr Concei o Belfort pela sua dedica o na realiza o deste doutorado Maria da Penha Te filo sempre prestativa e amiga E a todos aqueles que de algum modo colaboraram para a realiza o deste trabalho Falar sempre navegar procura de ai mesmo com o ou pelos estere tipos sociais pr digas em frases feitas N o raro que esae navegar mude de dire o RESUMO Esta tese tem como objetivo analisar o lugar da oralidade nos cursos de licenciatura em Letras a distancia com forma o em l ngua estrangeira para que sejam investigadas as Concep es de Lingua gem e de Ensino que norteiam esse fazer pedag gico oportunizando o desenvolvimento das habilidades de ouvir e falar em um idioma estrangeiro atrav s das tecnologias de informa o e comunica o adotadas na atualidade Nesta dire o constr i se inicialmente um percurso da evolu o da comunica o humana para posteriormente a partir da literatura se compreender o fen meno da linguagem num n vel que extrapola a dicotomia l ngua fala at o conceito de disc
509. seguinte exemplo para ilustrar o papel da hist ria e da mem ria no processo de ensino aprendizagem de LE 117 Dizer por exemplo futebol diferente de dizer soccer Porque futebol o esporte que mais mobiliza os brasileiros produto de exporta o e motivo de orgulho nacional Por outro lado a rela o dos americanos com o soccer n o essa Esse esporte n o os mobiliza esse esporte n o tem tradi o no pa s e os jogadores de soccer norte americanos n o est o entre os melhores do mundo BOLOGNINI 2007 p 18 Desse modo aponta a autora que independentemente da rela o que os enunciadores tenham com o esporte a mem ria discursiva que eles t m acerca desse tipo de atividade n o a mesma pois os discursos anteriores mobilizados em torno da enuncia o das palavras futebol e soccer s o muito distintos Esses discursos anteriores produzem diferentes efeitos de sentidos sobre essas palavras e s o denominados interdiscurso Portanto os efeitos de sentido produzidos por um sujeito no momento da enuncia o dependem dos j ditos aos quais ele foi submetido ao longo de sua hist ria Discursivamente o sujeito constitu do no e pelo discurso e carrega sempre uma mem ria discursiva da l ngua que o constituiu isto uma mem ria discursiva da l ngua materna que dar suporte constitui o de uma mem ria discursiva em l ngua estrangeira BOLOGNINI 2007 3 2 Oralidade como ve culo da Mem ria Di
510. sentes Diretrizes devem ser a refer ncia para todas as formas de avalia o dos cursos sendo estas peri dicas e sistem ticas com procedimentos e processos diversificados incluindo conte dos trabalhados modelo de organiza o desempenho do quadro de formadores e qualidade da vincula o com escolas de educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio conforme o caso Il feitas por procedimentos internos e externos que permitam a identifica o das diferentes dimens es daquilo que for avaliado III incidentes sobre processos e resultados 280 Art 9 A autoriza o de funcionamento e o reconhecimento de cursos de forma o e o credenciamento da institui o decorrer o de avalia o externa realizada no locus institucional por corpo de especialistas direta ou indiretamente ligados forma o ou ao exerc cio profissional de professores para a educa o b sica tomando como refer ncia as compet ncias profissionais de que trata esta Resolu o e as normas aplic veis mat ria Art 10 A sele o e o ordenamento dos conte dos dos diferentes mbitos de conhecimento que compor o a matriz curricular para a forma o de professores de que trata esta Resolu o ser o de compet ncia da institui o de ensino sendo o seu planejamento o primeiro passo para a transposi o did tica que visa a transformar os conte dos selecionados em objeto de ensino dos futuros professores Art 11 Os crit ri
511. servando o fundamento de suas propostas e a adequa o dos meios postos em a o para realiz las b aplica o dos crit rios definidos pelo colegiado de curso para a sua avalia o c mecanismos de acompanhamento e avalia o externa e interna do pr prio curso DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUA O EM CIENCIAS SOCIAIS ANTROPOLOGIA CIENCIA POL TICA SOCIOLOGIA Princ pios norteadores da concep o das diretrizes curriculares Propiciar aos estudantes uma forma o te rico metodol gica s lida em torno dos eixos que formam a identidade do curso Antropologia Ci ncia Pol tica e Sociologia e fornecer instrumentos para estabelecer rela es com a pesquisa e a pr tica social Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual a capacidade anal tica dos estudantes e uma ampla forma o human stica Partir da id ia de que o curso um percurso que abre um campo de possibilidades com alternativas de trajet rias e n o apenas uma grade curricular Estimular a produ o de um projeto pedag gico que explicite os objetivos do curso a articula o entre disciplinas as linhas e n cleos de pesquisa as especificidades de forma o a tutoria e os projetos de extens o Estimular avalia es institucionais no sentido do aperfei oamento constante do curso Diretrizes Curriculares 1 Perfil dos Formandos Professor de ensino fundamental de ensino m dio e de ensino super
512. ses objetivos apresentados nas SD3 de a a g importante observar que eles est o configurados em uma vis o de l ngua gem atual luz de uma vis o de sociedade heterogeneamente constitu da Assim o documento traz observa es de que a l ngua deve ser apreendida pelo formando a partir de descri es lingu sticas pedag gicas e educacionais como verificado nas sequ ncias a seguir Em SD3 a encontra se a composi o gramatical em peculiaridades fonol gicas morfol gicas lexicais sint ticas e sem nticas do Ingl s com envergadura para a teoria da sociolingu stica observando as varia es regionais e sociodialetais e para as especificidades da norma padr o 155 Em SD3 b quest es culturais e ideol gicas envolvidas no ensino aprendizagem da l ngua inglesa e apreender criticamente as obras liter rias n o somente por meio de uma interpreta o derivada do contato direto com elas mas tamb m pela media o de obras de cr tica e de teoria liter rias SD3 c s o relevantes ao profissional Essa aten o para a literatura e suas ramifica es um diferencial para a qualidade de quem quer formar um excelente profissional de Letras na modalidade a dist ncia Em termos de campo de atua o profissional o PPP3 prev nas SD3 d a atua o como professor pesquisador cr tico liter rio revisor de textos roteirista secret rio consultor ombudsman organizador de livro
513. sists of legal and pedagogical documentation and information obtained in questionnaires and interviews with distance learning coordinators and foreign language tutors The latter were analysed as discourse subject and memory as per categories of Discourse Analysis by P cheux 1988 1997 1999 and Foucault 1999 2008 Our study finds that orality plays a secondary role in distance learning courses in Language and Literature of foreign languages mainly due to technological infrastructure replacement of oral tasks by written ones and lower load of interactive activities that require listening interpretation and speaking skills Keywords Orality Concept of Language Foreign Languages Teaching Distance learning Speech Subject Gr fico 1 Gr fico 2 Gr fico 3 Gr fico 4 Quadro 1 Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Quadro 2 LISTA DE ILUSTRA ES IES s P blicas e Privadas segundo Categoria Administrativa IES s segundo a Organiza o Acad mica ee Detalhamento das IES s segundo a Organiza o Acad mica Evolu o do n mero de Vagas Inscritos Ingressos Matriculados e Concluintes na EaD 2007 e 2008 essere IES Brasileiras que oferecem o Curso de Letras em EaD Homepage do MoGdlO ssssaensssesasarosaimesinmeaiiiae penis das al oa era Ra adiada sa eamatada nas Homepage da USP asmas
514. so formado progressivamente ao longo do curso a partir da constru o dos perfis inicial e intermedi rio Perfil Inicial o perfil do aluno ingressante ao final dos dois primeiros semestres Perfil Intermedi rio o perfil do aluno ao final do quarto semestre Perfil do Egresso o perfil final do profissional que o curso pretende formar ap s o sexto semestre Os perfis foram tra ados de acordo com as reflex es de Jacques Delors e procuram contemplar os quatro pilares da educa o indicados pela UNESCO para o s culo XXI ou seja as quatro reas do saber humano que todo sistema educacional deveria contemplar Ressalte se que o delineamento dessas reas pressup e o fato de que atualmente a informa o encontra se cada vez mais acess vel a todas as pessoas A informa o sobre os mais variados assuntos est amplamente dispon vel para a sociedade Basta a Internet para exemplificar isso embora ela n o seja a nica respons vel por essa grande quantidade de informa o Isso faz com que a escola mais do que nunca tenha por miss o contribuir para que o aluno desenvolva habilidades e compet ncias que lhe permitam trabalhar essa informa o selecionar criticar comparar elaborar novos conceitos a partir dos que se tem GARCIA 2003 Considerando isso entendemos que hoje a fun o da educa o volta se mais para a forma o de compet ncias e habilidades que devem tornar se objetivos do curso independen
515. so de Letras 6 Quantos alunos em m dia est o matriculados por turma 7 No desenho curricular do curso oferecida alguma disciplina que ensine o aluno a operar a plataforma Sim N o Caso seja SIM informe a carga hor ria disponibilizada 8 Na proposta do curso oferecido qualifica o para o tutor operacionalizar o ambiente virtual 207 9 A partir da sua experi ncia aponte por ordem de import ncia enumerando de i mais relevante a menos relevante as maiores dificuldades para o ensino aprendizado de uma LE especificamente no que diz respeito a habilidade oral nessa modalidade de ensino a falta dos conhecimentos b sicos da LE por parte dos alunos afalta de habilidade por parte dos alunos em lidar com algumas das ferramentas da inform tica a falta de comunica o oral entre tutor aluno dificuldade do tutor em lidar com as ferramentas da inform tica que favorecem a comunica o oral quantidade de alunos por sala ambiente afalta de infra estrutura f sica e a car ncia de equipamentos de qualidade a aus ncia de servi os de Internet com banda larga 10 Qual a carga hor ria disponibilizada para os encontros presenciais e as atividades a dist ncia nos cursos de L ngua Estrangeira LE na EAD Encontros presenciais Atividades a dist ncia 11 Quais ferramentas s o disponibilizadas pelo curso Chats F rum Videoconfer ncias teleconfer ncias
516. social de acessibilidade para todos ao contr rio ele um conhecimento destinado s classes valorizadas socialmente um saber que s interessa classe dominante Dessa forma a institui o escola exerce uma esp cie de press o ou coer o sobre os indiv duos for ando os 178 sutilmente a se moldarem de acordo com o que pensam aqueles que dominam ideologicamente a sociedade Nesse sentido a forma o discursiva da oralidade em LE na EaD materializada atrav s do discurso de diferentes posi es sujeito neste caso espec fico a primeira representada pelo sujeito legislador e a segunda pelo sujeito coordenador Essas posi es sujeito enunciam de lugares diferentes acerca de um mesmo acontecimento O que ratifica que uma mesma forma o discursiva marcada por heterogeneidades constantes no jogo das rela es sociais e por um jogo de dispers o e de reparti o dos enunciados FOUCAULT 2008 p 124 Uma forma o discursiva refere se ao que pode e ao que deve ser dito em uma determinada poca e espa o social historicamente demarcada A an lise que os sujeitos coordenadores fazem do lugar da oralidade nos cursos de Letras a dist ncia reflete atrav s dos seus discursos uma posi o fortemente regida pela simboliza o das rela es de poder que coloca a oralidade em um n vel de significa o que sugere as contradi es entre o determinado pelos PPP e o que acontece na pr tica Isso se deve ao
517. sores com especializa o adequada em n vel m dio ou superior para atendimento especializado bem como professores do ensino regular capacitados para a integra o desses educandos nas classes comuns IV educa o especial para o trabalho visando a sua efetiva integra o na vida em sociedade inclusive condi es adequadas para os que n o revelarem capacidade de inser o no trabalho competitivo mediante articula o com os rg os oficiais afins bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas reas art stica intelectual ou psicomotora V acesso igualit rio aos benef cios dos programas sociais suplementares dispon veis para o respectivo n vel do ensino regular Art 60 Os rg os normativos dos sistemas de ensino estabelecer o crit rios de caracteriza o das institui es privadas sem fins lucrativos especializadas e com atua o exclusiva em educa o especial para fins de apoio t cnico e financeiro pelo Poder P blico Par grafo nico O Poder P blico adotar como alternativa preferencial a amplia o do atendimento aos educandos com necessidades especiais na pr pria rede p blica regular de ensino independentemente do apoio s institui es previstas neste artigo T TULO VI Dos Profissionais da Educa o Art 61 A forma o de profissionais da educa o de modo a atender aos objetivos dos diferentes n veis e modalidades de ensino e s caracter sticas de cada fase do
518. sos acabam tendo sua 196 aplicabilidade comprometida em virtude da falta de regularidade do sinal oferecido pelo provedor da aus ncia de confiabilidade de dados da presen a de ru dos de imagens congeladas da demora do retorno das falas entre outros problemas Inferimos da que a secundariza o da oralidade n o se configura um problema causado exclusivamente por problemas com a conex o mas tamb m com o tempo disponibilizado isto a carga hor ria do curso para a aplica o das ferramentas que viabilizam as condi es de realiza o de pr ticas a servi o do desenvolvimento da compet ncia comunicativa do aluno capaz de efetivar sua habilidade de compreender e ser compreendido nas mais variadas situa es de uso de uma LE Na maioria das vezes a produ o oral restrita aos momentos destinados execu o de tarefas obrigat rias e aos encontros presenciais para a realiza o de avalia es Um outro aspecto que compromete a efic cia da EaD segundo os tutores n o s no tocante oralidade mas tamb m ao desenvolvimento de outras habilidades diz respeito presen a em nossa cultura de uma mem ria discursiva de aprendizagem de l ngua materna da educa o presencial nos moldes do fazer pedag gico centrado no professor Essa postura determina a depend ncia do aluno em rela o quele que det m o conhecimento dificultando a sua autonomia em conduzir seu aprendizado nessa nova modalidade de ensino A E
519. sp rito cr tico frente realidade De forma integrada aos conte dos caracterizadores b sicos do curso de Letras devem estar os conte dos caracterizadores de forma o profissional em Letras Estes devem ser entendidos como toda e qualquer atividade acad mica que constitua o processo de aquisi o de compet ncias e habilidades necess rias ao exerc cio da profiss o e incluem os estudos ling sticos e liter rios pr ticas profissionalizantes estudos complementares est gios semin rios congressos projetos de pesquisa de extens o e de doc ncia cursos sequenciais de acordo com as diferentes propostas dos colegiados das IES e cursadas pelos estudantes No caso das licenciaturas dever o ser inclu dos os conte dos definidos para a educa o b sica as did ticas pr prias de cada conte do e as pesquisas que as embasam O processo articulat rio entre habilidades e compet ncias no curso de Letras pressup e o desenvolvimento de atividades de car ter pr tico durante o per odo de integraliza o do curso 4 Estrutura o do Curso Os cursos devem incluir no seu projeto pedag gico os crit rios para o estabelecimento das disciplinas obrigat rias e optativas das atividades acad micas do bacharelado e da licenciatura e a sua forma de organiza o modular por cr dito ou seriado Os cursos de licenciatura dever o ser orientados tamb m pelas Diretrizes para a Forma o Inicial de Professores da Educa o B sica
520. ss ria de modo que cada institui o formadora construa projetos inovadores e pr prios integrando os eixos articuladores nelas mencionados 1 A flexibilidade abranger as dimens es te ricas e pr ticas de interdisciplinaridade dos conhecimentos a serem ensinados dos que fundamentam a a o pedag gica da forma o comum e espec fica bem como dos diferentes mbitos do conhecimento e da autonomia intelectual e profissional 8 2 Na defini o da estrutura institucional e curricular do curso caber a concep o de um sistema de oferta de forma o continuada que propicie oportunidade de retorno planejado e sistem tico dos professores s ag ncias formadoras Art 15 Os cursos de forma o de professores para a educa o b sica que se encontrarem em funcionamento dever o se adaptar a esta Resolu o no prazo de dois anos 1 Nenhum novo curso ser autorizado a partir da vig ncia destas normas sem que o seu projeto seja organizado nos termos das mesmas 2 Os projetos em tramita o dever o ser restitu dos aos requerentes para a devida adequa o Art 16 O Minist rio da Educa o em conformidade com 1 Art 80 da Lei 9 394 coordenar e articular em regime de colabora o com o Conselho Nacional de Educa o o Conselho Nacional de Secret rios Estaduais de Educa o o F rum Nacional de Conselhos Estaduais de Educa o a Uni o Nacional dos Dirigentes Municipais de Educa o
521. ssibilite maior contato do aluno com a l ngua em situa es em que seja requisitado a pratic la oralmente quer seja por meio de atividades s ncronas ou ass ncronas como ao ter acesso a pron ncias de dicion rios virtuais por exemplo Essa ltima condi o acaba oferecendo maior espa o ao desenvolvimento das habilidades de ler e escrever nesse contexto pois problemas com a variabilidade do sinal da Internet tornam as habilidades de ler e escrever mais vi veis de serem executadas Por fim as falas dos tutores retomam um aspecto abordado anteriormente pelos coordenadores ao constatarem a dificuldade de conex o No entendimento desses ltimos sujeitos da pesquisa este um problema que acontece muitas vezes pela baixa aplica o de recursos financeiros por parte das institui es promotoras dos cursos O reduzido investimento em infraestrutura tecnol gica compromete a concretiza o dos objetivos propostos pelos documentos fazendo com que a produ o oral seja posta em um lugar secundarizado no processo ensino aprendizagem de LE nos Cursos de Letras a dist ncia Diante dessas constata es chegamos s conclus es finais da nossa pesquisa em rela o ao lugar da oralidade no ensino de LE nos cursos de Letras a dist ncia destacando que os recursos disponibilizados pelas tecnologias de informa o e comunica o s o diversos criados para facilitar e proporcionar a aprendizagem entretanto na pr tica esses recur
522. ssnicacas veta sanada cada nas LPs parda nadasa de nfs Homepage da PUCRS saias aienea aa nai da Homepage da UNESP S o Jos do Rio Preto eee Homepage da UFBA assadas iaecidsadisadd space tapa adaga cd iaidis Saias Homepage da UFG oense Sa TESS 6 SD LS ea G neros do discurso e enunciados em sequ ncias discursivas LISTA DE SIGLAS AD An lise do Discurso CES C mara de Educa o Superior CNE Conselho Nacional de Educa o DCN Diretrizes Curriculares Nacionais E Enunciado EaD Educa o a dist ncia IES Institui es de Ensino Superior INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educa o LE L ngua estrangeira MEC Minist rio da Educa o e Cultura PCN Par metros Curriculares Nacionais PPP Projeto Pol tico Pedag gico ESD Referenciais de Qualidade para Educa o Superior a Dist ncia SD Sequ ncia discursiva TIC Tecnologia da Informa o e Comunica o SUM RIO Lista de Ilustra es Lista de Siglas INTRODU O sa nen nrnnnnen enna 14 1 A COMUNICA O HUMANA SUAS DIFERENTES LINGUAGENS E CONCEP OES sssisosciinaninaniisnienae aeanoea rnanan apa as aan aa loss aspas 27 1 1 Da linguagem oral linguagem digital ssenneeeeeeenenneeeeeennneeseerrrnreeee 28 1 1 1 A linguagem rah ARA RR RR anani 28 lota Alng agem eSGiita seisin a EEN A
523. sso administrativo enseja a retomada do fluxo dos prazos previstos nos 88 70 e 80 do art 10 50 A decis o administrativa final ser homologada em portaria do Ministro de Estado da Educa o Art 64 A decis o de suspens o tempor ria da abertura de processo seletivo de cursos de gradua o definir o prazo de suspens o que n o poder ser menor que o dobro do prazo fixado no protocolo de compromisso Art 65 decis o de cassa o da autoriza o de funcionamento da institui o de educa o superior ou do reconhecimento de cursos de gradua o por ela oferecidos aplicam se o disposto nos arts 57 ou 54 respectivamente Art 66 A decis o de advert ncia suspens o ou perda de mandato do dirigente respons vel pela a o n o executada no caso de institui es p blicas de educa o superior ser precedida de processo administrativo disciplinar nos termos da Lei no 8 112 de 11 de dezembro de 1990 CAP TULO V i DAS DISPOSI ES FINAIS E TRANSIT RIAS Se o Das Disposi es Finais Art 67 O pedido de credenciamento de institui o de educa o superior tramitar em conjunto com pedido de autoriza o de pelo menos um curso superior observando se as disposi es pertinentes deste Decreto bem como a racionalidade e economicidade administrativas Art 68 O requerente ter prazo de doze meses a contar da publica o do ato autorizativo para iniciar o funcionamento do curso sob pena de cad
524. stem tica e organizada o conte do preconizado pelas diretrizes pedag gicas segundo documenta o do MEC para cada rea do conhecimento com atualiza o permanente ser estruturados em linguagem dial gica de modo a promover autonomia do estudante desenvolvendo sua capacidade para aprender e controlar o pr prio desenvolvimento prever como j adiantado antes em outro ponto deste documento um m dulo introdut rio obrigat rio ou facultativo que leve ao dom nio de conhecimentos e habilidades b sicos referentes tecnologia utilizada e tamb m forne a para o estudante uma vis o geral da metodologia em educa o a dist ncia a ser utilizada no curso tendo em vista ajudar seu planejamento inicial de estudos e em favor da constru o de sua autonomia detalhar que compet ncias cognitivas habilidades e atitudes o estudante dever alcan ar ao fim de cada unidade m dulo disciplina oferecendo lhe oportunidades sistem ticas de auto avalia o dispor de esquemas alternativos para atendimento de estudantes com defici ncia Indicar bibliografia e sites complementares de maneira a incentivar o aprofundamento e complementa o da aprendizagem Enfim o projeto pedag gico do curso deve especificar claramente a configura o do material did tico que ser utilizado Em particular deve especificar a equipe multidisciplinar respons vel por esta tarefa os professores respons veis por cada conte do de cada disciplina
525. stitui o que poder em dez dias manifestar se previamente pela insubsist ncia da representa o ou requerer a concess o de prazo para saneamento de defici ncias nos termos do art 46 10 da Lei no 9 394 de 1996 sem preju zo da defesa de que trata o art 51 10 Em vista da manifesta o da institui o o Secret rio decidir pela admissibilidade da representa o instaurando processo administrativo ou concedendo prazo para saneamento de defici ncias 20 N o admitida a representa o o Secret rio arquivar o processo Art 48 Na hip tese da determina o de saneamento de defici ncias o Secret rio exarar despacho devidamente motivado especificando as defici ncias identificadas bem como as provid ncias para sua corre o efetiva em prazo fixado 10 A institui o poder impugnar em dez dias as medidas determinadas ou o prazo fixado 270 20 O Secret rio apreciar a impugna o e decidir pela manuten o das provid ncias de saneamento e do prazo ou pela adapta o das provid ncias e do respectivo prazo n o cabendo novo recurso dessa decis o 30 O prazo para saneamento de defici ncias n o poder ser superior a doze meses contados do despacho referido no caput 40 Na vig ncia de prazo para saneamento de defici ncias poder ser aplicada a medida prevista no art 11 30 motivadamente desde que no caso espec fico a medida de cautela se revele necess ria p
526. studada Inclus o que permite tamb m a intera o atrav s das novas tecnologias da informa o e comunica o n o s para a inser o social mas tamb m para a possibilidade de aquisi o de novos conhecimentos por meios diversificados no mbito educacional Para Pais 2005 a introdu o dessas novas tecnologias na educa o escolar contribui para a melhoria das condi es de acesso informa o minimiza restri es relacionadas ao tempo e ao espa o e permite agilizar a comunica o entre professores alunos e institui es Nessa ambi ncia estamos diante de novos paradigmas da educa o designados por express es da hora como educa o a dist ncia aprendizagem colaborativa aprendizagem cooperativa ensino hipertextual e learning entre outros que n o est o alheios expans o dos cursos de Letras com habilidade em LE na modalidade de educa o a dist ncia os quais por sua vez devem considerar o ensino da oralidade de LE nessa nova modalidade de pr tica educacional Entretanto h ind cios de que a secundariza o da oralidade na educa o presencial manifesta se tamb m na modalidade da educa o a dist ncia Na conflu ncia destas transforma es a quest o central desta pesquisa qual o lugar da oralidade nos cursos de Letras na modalidade de educa o a dist ncia com habilita o em l ngua estrangeira Essa quest o nos remete a outras como as que seguem como tem sido o processo de cons
527. su de enorme interessee da maior import ncia por exemplo na forma o continuada dos profissionais que atuam no ensino fundamental e no ensino m dio e nas necess rias atividades de extens o que inserem as institui es de ensino superior em suas respectivas regi es e contextos sociais continua sendo verdadeiro que grandes diferen as constatam se segundo esteja ausente ou presente a forma o p s graduada stricto sensu num dado programa Raz es diversas podem tamb m levar alguns programas a refor ar setores que em outras institui es de ensino superior encontram se muito menos desenvolvidos Assim a Hist ria da Africa Negra por exemplo que sem d vida deveria estar mais presente entre n s em alguns casos de fato est enquanto em outros n o conseguiu ainda estabelecer se minimamente por falta de meios suficientes para tal Setores como a Hist ria Antiga e Medieval de dif cil desenvolvimento devido necessidade de aprendizagem de l nguas ditas mortas ou da associa o Arqueologia Hist ria assumem dimens es e import ncia relativamente grandes em alguns programas em que abrem op es espec ficas para os alunos j na Gradua o mas n o em outros onde existem s minimamente Muitos programas de forma o em Hist ria manifestam preocupa o especial com a Hist ria Regional por exemplo em reas do pa s em que a produ o de obras hist ricas a elas relativa ainda pequena sendo desej vel refor ar desde
528. sultado do processo de aprendizagem dever ser a forma o de profissional que al m da base espec fica consolidada esteja apto a atuar interdisciplinarmente em reas afins 303 Dever ter tamb m a capacidade de resolver problemas tomar decis es trabalhar em equipe e comunicar se dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes que comp em a forma o universit ria em Letras O profissional de Letras dever ainda estar compromissado com a tica com a responsabilidade social e educacional e com as conseq ncias de sua atua o no mundo do trabalho Finalmente dever ampliar o senso cr tico necess rio para compreender a import ncia da busca permanente da educa o continuada e do desenvolvimento profissional 3 Conte dos Curriculares Considerando os diversos profissionais que o curso de Letras pode formar os conte dos caracterizadores b sicos devem estar ligados rea dos Estudos Ling sticos e Liter rios contemplando o desenvolvimento de compet ncias e habilidades espec ficas Os estudos ling sticos e liter rios devem fundar se na percep o da l ngua e da literatura como pr tica social e como forma mais elaborada das manifesta es culturais Devem articular a reflex o te rico cr tica com os dom nios da pr tica essenciais aos profissionais de Letras de modo a dar prioridade abordagem intercultural que concebe a diferen a como valor antropol gico e como forma de desenvolver o e
529. t no fato de que a mortalidade do texto seu afastamento do mundo da vida cotidiana sua r gida fixidez visual garante sua durabilidade e seu potencial para ser ressuscitado em contextos vivos ilimitados por um n mero potencialmente infinito de leitores vivos ONG 1998 p 96 36 Diante desses desafios necess rio compreender que a escrita apesar de apresentar se de forma artificial contribuiu para o aumento da consci ncia conforme assevera Ong 1998 Para o autor ela uma tecnologia que contribui para o enriquecimento da mente humana intensificando a vida interior ou seja ao mover a fala do mundo oral auricular para a vis o a escrita transforma tanto a fala quanto o pensamento L vy 2006 tamb m apresenta possibilidades de superar esses obst culos na comunica o escrita com a atribui o de sentido atrav s do exerc cio da interpreta o a fim de compreender em quais circunst ncias de experi ncias os discursos foram produzidos 1 1 3 A Inven o da Imprensa e dos Novos Meios de Comunica o Os primeiros registros gr ficos do pensamento humano foram encontrados em materiais como paredes de cavernas ossos pedras e peles de animais h milh es de anos a C pelos povos pr hist ricos Por m ainda n o era um tipo de escrita pois n o havia organiza o nem mesmo padroniza o das representa es gr ficas Na antiga Mesopot mia a escrita foi elaborada e criada Por volta de 4000 a C os sum r
530. t ricas que margeiam o seu aparecimento Nesse sentido preciso considerar que o documento foi formulado em uma poca 68 em que as bases da educa o brasileira centravam se em princ pios tecnicistas inspirados na neutralidade cient fica sob o signo da racionalidade da efici ncia e da produtividade inscrevendo se ainda nas r gidas refer ncias curriculares metodol gicas de tempo e espa o DI PIERRO 2005 p 1118 Nesse contexto era desconsiderado todo saber constru do pelas pessoas ao longo de suas vidas dificultando desse modo as escolhas de seu percurso formativo A ordem pol tica e socioecon mica do pa s era determinada pelos militares desde o golpe de 1964 Como consequ ncia era exigida entre outras a es uma reorganiza o do ensino para a movimenta o e crescimento da pr pria economia surgindo dessa forma a lei 5 692 71 O interesse em acelerar a economia propiciou uma corrida do governo em dire o a outras medidas que visavam redu o do n mero de pessoas n o alfabetizadas ou que ainda n o haviam conclu do o ensino de 1 Grau Entre essas medidas destacaram se a organiza o do Movimento Brasileiro de Alfabetiza o Mobral o Projeto Minerva e o ensino supletivo O ensino supletivo como modalidade mais pr xima da educa o a dist ncia teve tratamento especial nesse cap tulo da Lei 5 692 71 ao atender ao apelo modernizador da educa o a dist ncia e aderir aos preceitos tecn
531. t rios para o estabelecimento das 301 disciplinas obrigat rias e optativas das atividades acad micas do bacharelado e da licenciatura e a sua forma de organiza o modular por cr dito ou seriado O curso de licenciatura dever ser orientado tamb m pelas Diretrizes para a Forma o Inicial de Professores da Educa o B sica em cursos de n vel superior 6 Est gios e Atividades Complementares Devem integralizar a estrutura curricular com atribui es de cr ditos atividades acad micas autorizadas pelo Colegiado tais como est gios inicia o cient fica laborat rios trabalho em pesquisa trabalho de conclus o de curso participa o em eventos cient ficos semin rios extra classe empresa j nior projetos de extens o 7 Conex o com a Avalia o Institucional Os cursos dever o criar seus pr prios crit rios para avalia o peri dica em conson ncia com os crit rios definidos pela IES qual pertencem DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE LETRAS Introdu o Esta proposta de Diretrizes Curriculares leva em considera o os desafios da educa o superior diante das intensas transforma es que t m ocorrido na sociedade contempor nea no mercado de trabalho e nas condi es de exerc cio profissional Concebe se a Universidade n o apenas como produtora e detentora do conhecimento e do saber mas tamb m como inst ncia voltada para atender s necessidades educativas e tecnol gicas da s
532. ta o de Rheingold uma rede eletr nica autodefinida de comunica es interativas e organizadas ao redor de interesses comuns embora s vezes a comunica o se torne a pr pria meta CASTELLS 2008 p 443 Atualmente as tecnologias de comunica o virtual est o presentes nas diversas esferas da sociedade influenciando suas atividades econ micas pol ticas religiosas e at mesmo pessoais Como exemplifica Castells 2008 sobre as compras online o uso dos telebancos ou mesmo as correspond ncias online quando direcionam a maioria das atividades sociais a este sistema 85 Conforme Maia e Mattar 2007 a educa o tamb m avan a nesse sistema online atrav s do uso das tecnologias interativas introduzidas na rea educativa como a utiliza o de videotextos do computador da tecnologia multim dia do hipertexto e de redes de computadores que segundo os referidos autores s o elementos caracter sticos da educa o online momento este pertencente terceira fase da gera o em Educa o a Dist ncia Na rea da educa o o avan o das tecnologias de comunica o virtual conforme avalia Moran 2000 contribui para mudan as tanto no n vel de conceitos e pr ticas pedag gicas dos professores e de todos os demais sujeitos envolvidos no processo de ensino aprendizagem quanto no caso da defini o de tempo e espa o na educa o online pois estes segundo o autor n o est o determinados especificamente a
533. tados nas sociedades orais nas quais o espa o para a transmiss o da mensagem era nico particular a cada agrupamento humano A forma de elabora o da mensagem enviada pela rede mundial de computadores se diferencia daquela quando a tecnologia da escrita surgiu Essa diferen a se faz presente em virtude da escrita apesar de proporcionar uma situa o pr tica de comunica o radicalmente nova guardar uma rigidez quanto forma da mensagem Caracter stica que desaparece no mundo da internet pois os usu rios dessa tecnologia utilizam variadas formas de express o quando englobam aspectos da oralidade e da escrita transformando assim a tecnologia digital em um fen meno descont nuo fragmentado e ao mesmo tempo din mico aberto e veloz Para Kenski 2007 a tecnologia digital rompe com as formas narrativas circulares e repetidas da oralidade e com o encaminhamento cont nuo e sequencial da escrita Essas mudan as s s o poss veis porque a internet disponibiliza t cnicas para o usu rio poder fazer altera es nos textos online Como citado em L vy 2006 p 108 A nova escrita hipertextual ou multim dia certamente estar mais pr xima da montagem de um espet culo do que da rela o cl ssica na qual o autor apenas se preocupava com a coer ncia de um texto linear e est tico Ela ir exigir equipes de autores um verdadeiro trabalho coletivo Essa nova forma de estruturar um texto materializada pelo hipertexto o q
534. tante para o ensino aprendizagem de L nguas Estrangeiras LE Segue abaixo a sua p gina inicial homepage para ilustra o 91 Figura 1 Homepage do Moodle Comunica o Digital Voc acessou coma Rodolfo Nakamura Sair o Dozen NK CD101 Muar fun o pera Ativar edi o Participantes Agenda do Curso Calend rio BB Participantes 4 janeiro 2008 gt Usu rios Onli w F rum de not cias Dom Seg Ter Qua Qui Sex S b tuatea DAS g Wiki Comunica TE Es a o Digital 1 2 3 4 5 ltimos 5 minutos Q Comunica o Digital DR SR AR E a E Rodolto Nakamura 13 14 15 16 17 18 19 ididudas fevereiro 19 feve o 20 7 22 23 24 25 2 Primeiro teste 27 28 29 30 321 Q Chats ai o Escolhas F runs A Eventos Ex Evantos do Question rios fevere fevereiro m globals curso E Wikis _ Eventos do Eventos do C grupo usu rio Buscar nos F runs o vsi Pr ximos Eventos usca Avan ada L Busca Avan ada i C N o n nennum evento pr ximo Administra o O Calend rio x Ativar edi o Novo evento G Configura es mar o 1 a Og YG Designar tun es Atividade recente f Grupos bri ab Oo Back Atividade desde segunda 14 amp Backup 2008 06 32 2 Restaurar Qari an Ed Laio nd x Conclu do Fonte http www faroldoforte com brAwiki index php title Arquivo Ss aberturacurso jpg A escolha de uma plataforma de educa o a dist ncia a ser utilizada por uma universidade depende principalmen
535. te que esta seja capaz de atender ao mesmo tempo aos objetivos acad micos e aos objetivos administrativos ou seja tenha a capacidade de cuidar do processo ensino aprendizagem virtual e tamb m servir como instrumento de matr cula acompanhamento e avalia o dos alunos O processo de sele o e de adequa o de uma plataforma de ensino acontece por meio de uma comiss o composta de professores especialistas nas reas de EaD e de desenvolvimento de softwares para Educa o a dist ncia A escolha de um sistema depende de suas ferramentas no caso se elas atendem a parte das caracter sticas b sicas exigidas nesse ambiente de ensino aprendizagem e se este pode sofrer adequa es s demandas dos cursos ofertados com a cria o de novos m dulos e facilidades Dentre essas modifica es as universidades na maioria das vezes fazem altera es no layout da p gina inicial do sistema nomeiam suas plataformas com siglas personalizadas reformulam o banco de dados do sistema para maior capacidade e melhor desempenho definem no n vel de configura o as condi es e regras de funcionamento do sistema como por exemplo quantos personagens existir o quais os t tulos dados a eles e sua autonomia na manipula o do sistema 92 e ainda determinam como acontece a tarefa de acompanhamento controle e aplica o no processo de aprendizagem Apresentamos a seguir algumas homepages de cursos a dist ncia que adotam o Moodle como
536. temente dos conte dos a serem desenvolvidos Diante da imensa difus o da informa o imprescind vel que o educando saiba selecionar comparar avaliar analisar criticar e outras tantas a es sem as quais a informa o o conte do ser assimilada 147 SD1 passivamente o que n o contribui para a constitui o do cidad o consciente e participativo que se quer formar 3 1 1 Perfil Ingressante e Na institui o X o corpo discente ingressante no curso de LETRAS PORTUGUES INGL S LICENCIATURA na modalidade a dist ncia heterog neo formado por solteiros e casados jovem e trabalha em tempo integral conforme atestam os resultados obtidos com o question rio s cio cultural aplicado pelo departamento respons vel pelo Processo seletivo da IES e que podem ser consultados na sala desta coordena o 3 1 2 Perfil Inicial Aluno com dom nio dos conhecimentos b sicos da rea espec fica e da Educa o capaz de construir h bito de estudo realizador de a es pr ticas que preparem sua atua o docente Aluno capaz de fazer uso de novas tecnologias no aprendizado capaz de conviver e produzir em grupo reflexivo criativo e confiante 3 1 3 Perfil Intermedi rio Aluno com dom nio dos fundamentos te ricos de lingu stica e literatura com conhecimento sistematizado dos conte dos b sicos do Ensino Fundamental capaz de articular os conhecimentos te ricos adquiridos pr tica de an l
537. terate communication to western culture In KINTGEN E R KROLL B M ROSE M Perspectives on literacy Carbondale Edwardsville Southern Illinois University Press 1988 p 127 134 HUTCHINSON T WATERS A English for specific purposes a learning centred approach Cambridge Cambridge University Press 1991 HYMES D H On communicative competence In PRIDE J B JAWORKI A Ed Sociolinguistics Great Britain Penguin Books 1972 202 KATO M A No mundo da escrita uma perspectiva psicolingu stica 5 ed S o Paulo tica 1995 KENSKI V M Educa o e tecnologia o novo ritmo da informa o Campinas SP Papirus 2007 KITTLER F A hist ria dos meios de comunica o In LE O L org O chipe o caleidosc pio Reflex es sobre as novas m dias S o Paulo SENAC 2005 KOCK I V A Inter a o pela linguagem 3 ed S o Paulo Contexto 1997 L VY P As tecnologias da intelig ncia o futuro do pensamento na era da inform tica 14 ed Rio de Janeiro Ed 34 2006 LOPES E M T et al 500 anos de educa o no Brasil 2 ed Belo Horizonte Aut ntica 2000 LYONS J Linguagem e lingu stica Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1987 MAGALHAES H G DIAS R Pr tica de ensino e aprendizagem de l ngua estrangeira Belo Horizonte Editora UFMG 1988 MAIA C MATAR J ABC da EaD a educa o a dist ncia hoje S o Paulo Pearson Prentice Hall 2007 MARCUSCHI L A Concep o de l
538. terminados itens As IES podem adotar modalidades de parceria com outros cursos para ministrar mat rias comuns promover nfases espec ficas em determinados aspectos da carreira ampliar o n cleo de forma o b sica complementar conhecimentos auferidos em outras rea 4 Est gios e Atividades Complementares Mecanismos de intera o do aluno com o mundo do trabalho em sua rea os est gios ser o desenvolvidos no interior dos programas dos cursos com intensidade vari vel segundo a natureza das atividades acad micas sob a responsabilidade imediata de cada docente Constituem instrumentos privilegiados para associar desempenho e conte do de forma sistem tica e permanente Al m disso o colegiado do curso poder estabelecer o desenvolvimento de atividades complementares de monitoria pesquisa participa o em semin rios e congressos visitas programadas e outras atividades acad micas e culturais igualmente orientadas por docentes de prefer ncia em regime de tutoria a serem computadas como carga hor ria 5 Estrutura do Curso A estrutura geral do curso de Biblioteconomia dever ser definida pelo respectivo colegiado que indicar a modalidades de seria o de sistema de cr ditos ou modular 6 Avalia o Institucional Os cursos dever o criar seus pr prios crit rios para a avalia o peri dica em conson ncia com os crit rios definidos pela IES qual pertence incluindo aspectos t cnico cient
539. tes Para Foucault 2004 a disciplina uma modalidade de poder que emerge entre os fins do s culo XVIII e in cio do s culo XIX O fil sofo chamou de tecnologia pol tica os mecanismos que teriam poderes de manejar espa o tempo e registro de informa es tendo como elemento unificador a hierarquia Eles elaboram um conjunto de saberes de verdade que v o comandar no n vel discursivo o funcionamento da sociedade Isso s foi poss vel no entanto porque uma nova forma de poder surgiu um poder que segundo Foucault exercia se de modo difuso poder que n o se originaria de uma nica fonte como o Estado ou as classes dominantes Esse poder era exercido cotidianamente em v rias dire es de modo tentacular Al m disso o exerc cio do poder na vis o foucaultiana n o era necessariamente opressor poderia ser usado para cria o No cerne das rela es de poder est um inesgot vel trabalho de produ o do sujeito trabalho que de acordo com Michel Foucault 2004 em Vigiar e Punir traduz a cartografia de um poder que se desenvolve de modo estrat gico a partir do s culo XVII Em Vigiar e Punir o fil sofo estuda as rela es entre o discurso e os demais fatores sociais econ micos culturais entre outros que produziam o indiv duo normalizado observado que as intrincadas rela es entre o saber e o poder fabricaram sujeitos e se materializavam em pr ticas que Foucault chamou de 61 disciplinar
540. tico de tutoria de comunica o e de avalia o delineando princ pios e diretrizes que alicer ar o o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem A op o epistemol gica que nortear tamb m toda a proposta de organiza o do curr culo e seu desenvolvimento A organiza o em disciplina m dulo tema rea reflete a escolha feita pelos sujeitos envolvidos no projeto A compreens o de avalia o os instrumentos a serem utilizados as concep es de tutor de estudante de professor enfim devem ter coer ncia com a op o te ricometodol gica definida no projeto pedag gico O uso inovador da tecnologia aplicado educa o e mais especificamente educa o a dist ncia deve estar apoiado em uma filosofia de aprendizagem que proporcione aos estudantes a oportunidade de interagir de desenvolver projetos compartilhados de reconhecer e respeitar diferentes culturas e de construir o conhecimento O conhecimento o que cada sujeito constr i individual e coletivamente como produto do processamento da interpreta o da compreens o da informa o E portanto o significado que atribu mos realidade e como o contextualizamos De todo modo o ponto focal da educa o superior seja ela presencial ou a dist ncia nas in meras combina es poss veis entre presen a presen a virtual e dist ncia o desenvolvimento humano em uma perspectiva de compromisso com a constru o de uma sociedade socia
541. tiza o da leitura e do acesso s informa es e aos bens culturais assimilar criticamente conceitos que permitam a compreens o das pr ticas e teorias referentes aos processos de Editora o 3 Conte dos Curriculares Os conte dos curriculares s o diferenciados em Conte dos B sicos e Conte dos Espec ficos Os conte dos b sicos s o aqueles relacionados tanto parte comum do curso quanto s diferentes habilita es Os conte dos espec ficos s o aqueles que cada institui o livremente deve eleger para organizar seu curr culo pleno tendo como refer ncia os objetivos e os perfis comum e espec ficos anteriormente definidos a Conte dos B sicos Os conte dos b sicos s o caracterizadores da forma o geral da rea devendo atravessar a forma o dos graduandos de todas as habilita es Envolvem tanto conhecimentos te ricos como pr ticos reflex es e aplica es relacionadas ao campo da Comunica o e rea configurada pela habilita o espec fica Estes conhecimentos s o assim categorizados conte dos te rico conceituais conte dos anal ticos e informativos sobre a atualidade conte dos de linguagens t cnicas e tecnologias midi ticas conte dos tico pol ticos b Conte dos Espec ficos Os conte dos espec ficos ser o definidos pelo colegiado do curso tanto para favorecer reflex es e pr ticas no campo geral da Comunica o como para incentivar reflex es e pr ticas da habilita
542. to n 6 303 de 2007 83 A oferta de curso reconhecido na modalidade presencial ainda que an logo ao curso a dist ncia proposto n o dispensa a institui o do requerimento espec fico de autoriza o quando for o caso e reconhecimento para cada um dos cursos perante as autoridades competente Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 250 Art 16 O sistema de avalia o da educa o superior nos termos da Lei n 10 861 de 14 de abril de 2004 aplica se integralmente educa o superior a dist ncia Art 17 Identificadas defici ncias irregularidades ou descumprimento das condi es originalmente estabelecidas mediante a es de supervis o ou de avalia o de cursos ou institui es credenciadas para educa o a dist ncia o rg o competente do respectivo sistema de ensino determinar em ato pr prio observado o contradit rio e ampla defesa instala o de dilig ncia sindic ncia ou processo administrativo Il suspens o do reconhecimento de cursos superiores ou da renova o de autoriza o de cursos da educa o b sica ou profissional III interven o IV desativa o de cursos ou V descredenciamento da institui o para educa o a dist ncia 8 1 A institui o ou curso que obtiver desempenho insatisfat rio na avalia o de que trata a Lei n 10 861 de 2004 ficar sujeita ao disposto nos incisos a IV conforme o caso 82 As determina es de que trata o
543. tomem as decis es sobre organiza o institucional e sobre as quest es administrativas no mbito de suas compet ncias IV as institui es de forma o trabalhar o em intera o sistem tica com as escolas de educa o b sica desenvolvendo projetos de forma o compartilhados V a organiza o institucional prever a forma o dos formadores incluindo na sua jornada de trabalho tempo e espa o para as atividades coletivas dos docentes do curso estudos e investiga es sobre as quest es referentes ao aprendizado dos professores em forma o VI as escolas de forma o garantir o com qualidade e quantidade recursos pedag gicos como biblioteca laborat rios videoteca entre outros al m de recursos de tecnologias da informa o e da comunica o VII ser o adotadas iniciativas que garantam parcerias para a promo o de atividades culturais destinadas aos formadores e futuros professores VIII nas institui es de ensino superior n o detentoras de autonomia universit ria ser o criados Institutos Superiores de Educa o para congregar os cursos de forma o de professores que ofere am licenciaturas em curso Normal Superior para doc ncia multidisciplinar na educa o infantil e anos iniciais do ensino fundamental ou licenciaturas para doc ncia nas etapas subsequentes da educa o b sica Art 8 As compet ncias profissionais a serem constitu das pelos professores em forma o de acordo com as pre
544. tos as atividades que desenvolvem nos alunos as habilidades de compreens o e de fala demandam melhor infraestrutura tecnol gica e mais tempo para realiza o o que exigiria tanto um acr scimo na carga hor ria do curso como um todo como tamb m uma expans o das atividades realizadas presencialmente op o contr ria s propostas defendidas por esta modalidade de ensino 191 CONSIDERA ES FINAIS A linguagem uma pr tica social que possibilita a intera o humana Nessa vis o ela n o se centra apenas na l ngua como um sistema abstrato mas como um objeto simb lico dotado de efeitos de sentido em fun o da posi o ocupada pelos sujeitos que a produzem o que revela seu car ter s cio hist rico e ideol gico Assim a linguagem materializa os discursos que por sua vez remetem a sentidos produzidos por outros j ditos Independentemente de sua manifesta o verbal ou n o verbal a linguagem deve ser sempre considerada em fun o das margens que a envolvem Desse modo as palavras evocam sempre uma poca um grupo social e o contexto em que vivem Das manifesta es centramos nosso foco na forma verbal oral buscando entend la n o apenas como uma maneira de verbalizar as estruturas lingu sticas mas como uma pr tica social que possibilita a intera o nas mais variadas formas dependendo de seu uso A oralidade no processo de ensino aprendizagem de uma l ngua estrangeira um termo que denota a habilidade
545. tos de sentido inesperados Ou como diria Foucault 2008 na sua Arqueologia do Saber levando a rompimentos a deslocamentos isto a heterogeneidades existentes e poss veis A assimetria pode se instaurar em momentos espec ficos da aula quando por exemplo em situa o de aula a interven o do aluno foge ao controle do professor e desestabiliza o em seu discurso essa assimetria que pode contribuir o sentido de promover a instaura o da oralidade em LE dada n o somente na figura do professor mas principalmente do aluno evidenciando a mem ria deste em situa o que ela deva dizer e significar em rela o aprendizagem de LE As rela es em sala de aula s o em certa medida assim tricas tendo quase sempre o professor em posi o de autoridade sobre a oralidade da LE ensinada Tal posicionamento autoriza a emiss o de valores acerca de enunciados de seus alunos uma vez que a mem ria discursiva destes constru da proporcionalmente s pr ticas desenvolvidas pelo professor em sala de aula De acordo com o imagin rio o professor aquele que sabe que deve transmitir esse saber aos alunos que hipoteticamente n o sabem e n o sabem nada e corrigi los sempre que se fizer necess rio para que seu conhecimento sobre a LE estudada seja o mais pr ximo poss vel do real praticado e assim sendo transmitido a outros que tamb m se constituir o por esse discurso Por outro lado por ser a incompletude a co
546. tras L ngua Brasileira de Sinais Bacharelado em Letras L ngua Brasileira de Sinais Letras Espanhol e Letras Ingl s Letras Portugu s em 16 estados brasileiros A Universidade Federal de Santa Maria UFSM localizada no Rio Grande do Sul oferece cursos de Licenciatura em Letras e Letras Espanhol somente em S o Paulo e no Rio Grande do Sul A Universidade Federal de Sergipe UFS oferece curso de Licenciatura em Letras somente naquele estado A Universidade Federal do Cear UFC oferta cursos de Licenciatura em Letras Letras Ingl s e Letras L ngua Portuguesa somente no Cear A Universidade Federal do Par UFPA oferece cursos de Licenciatura em Letras e Letras Portugu s somente em seu estado de origem 33 34 35 36 37 38 39 40 41 83 A Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS oferece curso de Letras Ingl s no pr prio estado de origem e tamb m no Mato Grosso do Sul A Universidade Luterana do Brasil ULBRA no Rio Grande do Sul oferta cursos de Licenciatura em Letras e Letras Portugu s em 26 estados brasileiros A Universidade Metodista de S o Paulo UMESP oferece curso de Letras Espanhol em 16 estados brasileiros A Universidade Metropolitana de Santos UNIMES localizada no estado de S o Paulo oferece curso de Licenciatura em Letras em 6 estados A Universidade Norte do Paran UNOPAR oferta cursos de Lice
547. tru o da comunica o humana tendo em vista o desenvolvimento de t cnicas de comunica o ao longo da hist ria Que fatores t m favorecido a expans o da educa o a dist ncia Como a oralidade tem se manifestado nas abordagens m todos e t cnicas inerentes ao ensino de l ngua estrangeira Como o ensino de l nguas estrangeiras dos cursos de Letras na modalidade a dist ncia tem levado em considera o o aluno sob o aspecto de sujeito que j disp e de uma mem ria discursiva em LM A partir desta ele construir de fato uma nova mem ria em LE Quais s o as orienta es legais a serem seguidas no ensino de l nguas estrangeiras a dist ncia de acordo com os documentos oficiais e institucionais no que tange a oralidade A partir do exposto a relev ncia deste trabalho assenta se na necessidade em promover reflex es acerca do lugar que a oralidade ocupa nos Cursos de Licenciatura em Letras especialmente em l ngua estrangeira oferecidos por Institui es de Ensino Superior IES na modalidade a dist ncia Reflex es que 20 esperamos motivar os graduandos em Letras e professores diretamente envolvidos na forma o de professores para lidar com a oralidade da l ngua estrangeira pela qual optaram Forma o esta que se espera estar diretamente vinculada concep o de l ngua como materialidade do discurso cujo enunciador um sujeito hist rico social e ideol gico que produz sentidos de acordo com a sua condi o
548. tu do tanto pelo conjunto de conhecimentos compet ncias e habilidades como pelos objetivos que busca alcan ar Assim define se curr culo como todo e qualquer conjunto de atividades acad micas que integralizam um curso Essa defini o introduz o conceito de atividade acad mica curricular aquela considerada relevante para que o estudante adquira compet ncias e habilidades necess rias a sua forma o e que possa ser avaliada interna e externamente como processo cont nuo e transformador conceito que n o exclui as disciplinas convencionais Os princ pios que norteiam esta proposta de Diretrizes Curriculares s o a flexibilidade na organiza o do curso de Letras e a consci ncia da diversidade heterogeneidade do 302 conhecimento do aluno tanto no que se refere sua forma o anterior quanto aos interesses e expectativas em rela o ao curso e ao futuro exerc cio da profiss o A flexibiliza o curricular para responder s novas demandas sociais e aos princ pios expostos entendida como a possibilidade de eliminar a rigidez estrutural do curso imprimir ritmo e dura o ao curso nos limites adiante estabelecidos utilizar de modo mais eficiente os recursos de forma o j existentes nas institui es de ensino superior A flexibiliza o do curr culo na qual se prev nova valida o de atividades acad micas requer o desdobramento do papel de professor na figura de orientador que dever respon
549. tuando na sede da institui o junto equipe docente respons vel pela gest o do curso e nos p los descentralizados de apoio presencial As atividades desempenhadas por esses profissionais envolvem duas dimens es principais a administrativa e a tecnol gica Na rea tecnol gica os profissionais devem atuar nos p los de apoio presencial em atividades de suporte t cnico para laborat rios e bibliotecas como tamb m nos servi os de manuten o e zeladoria de materiais e equipamentos tecnol gicos A atua o desses profissionais nas salas de coordena o dos cursos ou nos centros de educa o a dist ncia das institui es tem como principais atribui es o aux lio no planejamento do curso o apoio aos professores conteudistas na produ o de materiais did ticos em diversas m dias bem como a responsabilidade pelo suporte e desenvolvimento dos sistemas de inform tica e suporte t cnico aos estudantes No que tange dimens o administrativa a equipe deve atuar em fun es de secretaria acad mica no registro e acompanhamento de procedimentos de matr cula avalia o e certifica o dos estudantes envolvendo o cumprimento de prazos e exig ncias legais em todas as inst ncias acad micas bem como no apoio ao corpo docente e de tutores nas atividades presenciais e a dist ncia distribui o e recebimento de material did tico atendimento a estudantes usu rios de laborat rios e bibliotecas entre outros Entre os profiss
550. tudantes propiciando a forma o de grupos de estudos e comunidades de aprendizagem Em suma o projeto de curso deve prever vias efetivas de comunica o e di logo entre todos os agentes do processo educacional criando condi es para diminuir a sensa o de isolamento apontada como uma das causas de perda de qualidade no processo educacional e uma dos principais respons veis pela evas o nos cursos a dist ncia III Material Did tico O Material Did tico tanto do ponto de vista da abordagem do conte do quanto da forma deve estar concebido de acordo com os princ pios epistemol gicos metodol gicos e pol ticos explicitados no projeto pedag gico de modo a facilitar a constru o do conhecimento e mediar a interlocu o entre estudante e professor devendo passar por rigoroso processo de avalia o pr via pr testagem com o objetivo de identificar necessidades de ajustes visando o seu aperfei oamento Em conson ncia com o projeto pedag gico do curso o material did tico deve desenvolver habilidades e compet ncias espec ficas recorrendo a um conjunto de m dias compat vel com a proposta e com o contexto socioecon mico do p blico alvo Cabe observar que somente a experi ncia com cursos presenciais n o suficiente para assegurar a qualidade da produ o de materiais adequados para a educa o a dist ncia A produ o de material impresso v deos programas televisivos e radiof nicos videoconfer ncias
551. tui o p blica de ensino que estiver sendo ocupado por professor n o concursado por mais de seis anos 238 ressalvados os direitos assegurados pelos arts 41 da Constitui o Federal e 19 do Ato das Disposi es Constituciona is Transit rias Art 86 As institui es de educa o superior constitu das como universidades integrar se o tamb m na sua condi o de institui es de pesquisa ao Sistema Nacional de Ci ncia e Tecnologia nos termos da legisla o espec fica T TULO IX Das Disposi es Transit rias Art 87 institu da a D cada da Educa o a iniciar se um ano a partir da publica o desta Lei 1 A Uni o no prazo de um ano a partir da publica o desta Lei encaminhar ao Congresso Nacional o Plano Nacional de Educa o com diretrizes e metas para os dez anos seguintes em sintonia com a Declara o Mundial sobre Educa o para Todos 2 O Poder P blico dever recensear os educandos no ensino fundamental com especial aten o para os grupos de sete a quatorze e de quinze a dezesseis anos de idade 8 3 Cada Munic pio e supletivamente o Estado e a Uni o dever matricular todos os educandos a partir dos sete anos de idade e facultativamente a partir dos seis anos no ensino fundamental Il prover cursos presenciais ou a dist ncia aos jovens e adultos insuficientemente escolarizados II realizar programas de capacita o para todos os professores e
552. tunidade que o curso me oferece Quando posso interagir oralmente e pessoalmente com os alunos de meu polo percebo que eles reagem muito bem demonstram satisfa o ao conseguirem se comunicar na l ngua estrangeira e se mostram dispostos a continuar a comunica o pela oralidade Est subjacente a essas falas a representa o do educa o a dist ncia nos moldes da educa o presencial ou seja esses discursos incorrem no permanente retorno aos paradigmas da educa o tradicional ancorada na Abordagem Tradicional de ensino que tem no seu fazer pedag gico um professor caracterizado principalmente como controlador repetidor centralizador e paternalista Ao contr rio na EaD o ensino n o demanda a presen a f sica do professor que passa a ser um orientador que estimula a curiosidade dos alunos motivando os a interagir 186 com outros participantes do processo um modelo que designa maior liberdade e autonomia ao aprendiz para responsabilizar se pelo processo de sua pr pria aprendizagem conforme orientam os PPP PPP1 Dessa forma o Curso de LETRAS PORTUGU S INGL S LICENCIATURA EAD Deve propiciar aos licenciandos uma forma o com autonomia intelectual que lhes permita buscar qualidade na atua o pedag gica atrav s da reflex o sobre a pr tica de ensino e a import ncia da forma o continuada tanto no seu desempenho profissional como no crescimento do seu futuro aluno grifos da autora PP
553. tural etc As IES poder o acentuar nos projetos acad micos e na organiza o curricular caracter sticas do egresso que sem preju zo do patamar m nimo aqui considerado componham perfis espec ficos 2 Compet ncias e Habilidades Dentre as compet ncias e habilidades dos graduados em Biblioteconomia enumeram se as t picas desse n vel de forma o A Gerais gerar produtos a partir dos conhecimentos adquiridos e divulg los formular e executar pol ticas institucionais elaborar coordenar executar e avaliar planos programas e projetos utilizar racionalmente os recursos dispon veis desenvolver e utilizar novas tecnologias traduzir as necessidades de indiv duos grupos e comunidades nas respectivas reas de atua o desenvolver atividades profissionais aut nomas de modo a orientar dirigir assessorar prestar consultoria realizar per cias e emitir laudos t cnicos e pareceres responder a demandas sociais de informa o produzidas pelas transforma es tecnol gicas que caracterizam o mundo contempor neo B Espec ficas Interagir e agregar valor nos processos de gera o transfer ncia e uso da informa o em todo e qualquer ambiente Criticar investigar propor planejar executar e avaliar recursos e produtos de informa o Trabalhar com fontes de informa o de qualquer natureza Processar a informa o registrada em diferentes tipos de suporte mediante a aplica o de conhecim
554. u dos antes e em outro lugar temos na densidade das pr ticas discursivas sistemas que instauram os enunciados como acontecimentos tendo suas condi es e seu dom nio de aparecimento e coisas compreendendo sua possibilidade e seu campo de utiliza o S o todos esses sistemas de enunciados acontecimentos de um lado coisas de outro que proponho chamar de arquivo O arquivo pois a lei do que pode ser dito o sistema que rege o aparecimento dos enunciados como acontecimentos singulares FOUCAULT 2008 p 147 Trata se de um campo de documentos que dizem respeito a uma quest o Essa reuni o de dizeres traz subjacentes as regras de uma pr tica que permitem aos enunciados subsistirem ou se modificarem com alguma regularidade As considera es em torno do conceito de enunciado e arquivo articulam se no o da genealogia dos discursos que para Foucault constitui se de rela es historicamente instauradas em torno do que dito por uma sociedade No pr ximo item ent o discorremos sobre esse princ pio da obra foucaultiana 1 3 A genealogia dos discursos Na vis o foucaultiana o discurso n o tem uma origem pois ele se faz em rela es que o produzem Cabe nos ir em busca dessas rela es constitu das historicamente e que habitam vivamente as margens do discurso Para que essas rela es sejam analisadas preciso no entanto apreender as coisas efetivamente ditas Assim surge a proposta de uma an lise arq
555. u ncias discursivas de PPP coletados ao longo da pesquisa para buscarmos uma maior compreens o do que est proposto pelos documentos jur dicos e o que elaborado pelas Institui es em seus Projetos Pol tico Pedag gicos O primeiro PPP destacado aborda a miss o de um curso de Letras com habilita o em Portugu s e Ingl s na EaD do seguinte modo E10 2 2 Miss o do Curso A miss o do Curso de Letras consiste em buscar uma pr tica educativa consciente de que o objeto do trabalho do professor lidar com seres humanos reconhecendo os seus pressupostos pedag gicos mediante a valoriza o dos seres humanos como pessoas com identidade e miss o pessoais a constru o dos saberes profissionais que englobam componentes cient ficos art sticos ticos e emocionais e a promo o de uma a o educativa que vislumbre o respeito e a autonomia Dessa forma o Curso de LETRAS PORTUGUES INGLES LICENCIATURA EAD deve propiciar aos licenciandos uma forma o com autonomia intelectual que lhes permita buscar qualidade na atua o pedag gica atrav s da reflex o sobre a pr tica de ensino e a import ncia da forma o continuada tanto no seu desempenho profissional como no crescimento do seu futuro aluno desenvolvendo uma tica de forma o e atua o profissional coerente com os subs dios legais na pr tica e na sua aplica o no cotidiano 3 CONCEP O DO CURSO SD1 3 1 Perfil O perfil do egres
556. ual se caracteriza por estar apresentado em sequ ncias dispostas em camadas de documentos interligados funcionando como p ginas sem numera o e fornecendo informa es variadas sobre determinado assunto Todo esse avan o foi poss vel gra as aos recursos disponibilizados pela tecnologia digital que se faz presente na CMC A inova o na maneira de escrever causa altera o na maneira de ler pois possibilita um movimento de leitura din mico e n o linear de maneira a permitir a navega o alternada na qual o leitor salta de uma p gina da web para outra atrav s dos links A ruptura da linearidade e a autonomia dos leitores propiciadas 43 pelo hipertexto promovem transforma es nos conceitos b sicos sobre a condi o do texto e a rela o autor leitor Diante disso a tecnologia digital rompe com padr es engessados adotados em leituras de textos escritos em material impresso Como consequ ncias ela abandona a rigidez das sequ ncias das p ginas a serem lidas pelo leitor e viabiliza a organiza o das ideias de forma n o l gica ou temporal Para tanto cabe ao leitor a tarefa de tomar a decis o para unificar os espa os do texto conforme os vai ligando livremente Apesar dessas diferen as apresentadas acima entre a oralidade prim ria a escrita e a CMC L vy 2006 alerta para o fato de que um meio de comunica o n o elimina o outro mas os tr s est o presentes na sociedade assumindo em cada
557. ucidade 274 Pi Ros caes BO co OG HIO ALONE cd poderao apresentar nova soicita o relativa ao mesmo pedido apos decaridos dois anos 1o Nos casos de caducidade do ato autorizativo e de decis o final desfavor vel em processo de credenciamento de institui o de educa o superior inclusive de campus fora de sede e de autoriza o de curso superior os interessados s poder o apresentar nova solicita o relativa ao mesmo pedido ap s decorridos dois anos contados do ato que encerrar o processo Renumerado do par grafo nico pelo Decreto n 6 303 de 2007 20 Considera se in cio de funcionamento do curso para efeito do prazo referido no caput a oferta efetiva de aulas Inclu do pelo Decreto n 6 303 de 2007 Art 69 O exerc cio de atividade docente na educa o superior n o se sujeita inscri o do professor em rg o de regulamenta o profissional Par grafo nico O regime de trabalho docente em tempo integral compreende a presta o de quarenta horas semanais de trabalho na mesma institui o nele reservado o tempo de pelo menos vinte horas semanais para estudos pesquisa trabalhos de extens o planejamento e avalia o Se o Il Das Disposi es Transit rias Art 70 O disposto no 70 do art 10 n o se aplica a atos autorizativos anteriores a este Decreto que tenham fixado prazo determinado Art 71 O cat logo de cursos superiores de tecnologia ser publicado n
558. ue a palavra oral nunca existe em um contexto puramente verbal como ocorre com a palavra escrita Ela proferida e acompanhada de movimentos corporais que possam cativar a plateia o ouvinte em busca de uma maior memoriza o e registro da informa o Nesta mesma tica encontramos Zumthor 1993 que por compartilhar algumas de suas ideias dos processos prim rios de comunica o com os chamados oralistas como Walter Ong reconhece que nesses processos s o encontradas a expressividade do gesto da voz que articula e da palavra que cria campos de significa o Assim como Ong Zumthor 1993 apresenta tr s situa es de cultura na oralidade 1 a oral prim ria e imediata que se encontrava ausente de contato com a escrita ou seja todo o grupo social est alheio simboliza o gr fica particularmente em grupos analfabetos e isolados 2 a oral mista que coexistia com a escrita defasada dos s culos V ao XV apresentava diversidade em fun o da poca regi es classes sociais e indiv duos que mantinham contato e 3 a oral segunda que consiste na presen a da escrita na sociedade ou seja da cultura letrada Nessa sua classifica o Zumthor traz a voz e a oralidade para dentro da escrita e oferece ao mbito liter rio novas perspectivas de leitura e an lise medida que distingue o conceito de voz e de oralidade na literatura medieval Assim em sua obra A letra e a voz aborda conceitos distintos para a voz
559. ueol gica do discurso a qual consiste em fazer vir tona as condi es de possibilidades de aparecimento de um enunciado O autor sugere assim que se identifiquem as regras de forma o dos discursos no pr prio discurso FOUCAULT 2008 p 70 Em A ordem do discurso Foucault 1999 destaca que a circula o dos discursos nunca aleat ria mas sempre controlada por in meros mecanismos de poder pois todo dizer est imerso em rela es de poder e saber que se implicam mutuamente Para ele toda pr tica discursiva ou n o discursiva traz subjacente essas rela es que as sup em e as atualizam 59 Em Arqueologia do Saber livro publicado em 1969 o autor denomina discurso um conjunto de enunciados que se ap iam na mesma forma o discursiva FOUCAULT 2008 p 135 Ele denominou forma o discursiva a um feixe de rela es que funciona como regra de articula o dos discursos idem p 82 As forma es discursivas permitem que todo enunciado seja analisado como acontecimento Elas tamb m s o respons veis pelo fato de que certos enunciados se aglutinem a outros em uma organiza o infal vel em um princ pio de dispers o e de reparti o dos enunciados idem p 124 Essa din mica dos discursos em forma es discursivas nos insere sempre em um conjunto de regras regimes de verdade instauradas historicamente refor ando verdades de um momento Ao nos inserir na ordem do discurso sempre no
560. ular por cr ditos ou seriada O curso de licenciatura dever ser orientado tamb m pelas Diretrizes para a Forma o Inicial de Professores da Educa o B sica em cursos de n vel superior 4 Conte dos Curriculares Os conte dos b sicos e complementares da Geografia organizam se em torno de n cleo espec fico conte dos referentes ao conhecimento geogr fico n cleo complementar conte dos considerados necess rios aquisi o de conhecimento geogr fico e que podem ser oriundos de outras reas de conhecimento mas n o excluem os de natureza espec fica da Geografia n cleo de op es livres composto de conte dos a serem escolhidos pelo pr prio aluno No caso da licenciatura dever o ser inclu dos os conte dos definidos para a educa o b sica as did ticas pr prias de cada conte do e as pesquisas que as embasam 5 Est gios e Atividades Complementares Os est gios e atividades complementares fazem parte da necessidade de que haja articula o entre a teoria e a pr tica e entre a pesquisa b sica e a aplicada Para que esta articula o se processe no mbito do curr culo necess rio que o entendamos como qualquer conjunto de atividades acad micas previstas pela IES para a integraliza o de um curso e como atividade acad mica aquela considerada relevante para que o estudante adquira durante a integraliza o curricular o saber e as habilidades necess rias sua forma o
561. um maior distanciamento com rela o ao escrito Nesse novo cen rio as pr ticas de leitura e de produ o de textos na sociedade se modificaram O que fez aparecer uma nova rela o entre texto e leitor caracterizada como distanciada n o corporal 44 Diante dessas considera es percebemos o movimento hist rico do avan o da oralidade da escrita do impresso das m dias t cnicas at o momento digital de maneira a n o perder de vista que a linguagem constitui se como a mediadora entre o homem e a realidade Essa constitui o independentemente da maneira em que se materializa demonstra n o haver sobreposi o de nenhuma forma sobre a outra mas diferen as hist ricas de modos de produ o escrita 1 2 Concep o de lingua gem um percurso da fala ao discurso A fim de melhor compreender o espa o da oralidade no ensino de L ngua Estrangeira no contexto da educa o a dist ncia optamos por dar continuidade a este cap tulo com a apresenta o de concep es de lingua gem servindo assim de entendimento para a compreens o do nosso objeto de pesquisa 1 2 1 Da comunica o ao discurso A maior conquista do ser humano em todos os tempos a sua possibilidade de comunicar se Comunica o que acontece inicialmente nos primeiros anos de vida durante a socializa o prim ria momento em que se d a interioriza o da sociedade como tal e da realidade objetiva nela inscrita e ao mesmo tempo o esta
562. unto a formid vel amplia o ocorrida nos objetos e enfoques dispon veis para os historiadores Diante dela o curr culo m nimo passou a ser mais do que nunca uma camisa de for a e a solu o n o seria a simples inclus o de novas reas de conhecimento hist rico e disciplinas afins em sua lista j que a mencionada amplia o foi de tal ordem que de fato impunha a introdu o de escolhas n o seria poss vel obviamente tentar esgotar a totalidade do campo percebido para os estudos da Hist ria no mbito de um curso de Gradua o cuja dura o deve obedecer a limites de ordem pr tica e relativos aos custos aceit veis na forma o de especialistas A mesma amplia o se dava quanto s ocupa es funcionais dos profissionais formados em Hist ria no Brasil Se a tradicional dicotomia entre Bacharelado e Licenciatura parecia bastar no come o da d cada de 1960 ela parece cada vez mais limitada ou acanhada numa poca como a nossa quando al m das tradicionais destina es ensino de primeiro e segundo grau por um lado ensino universit rio ao qual se vinculava a pesquisa por outro pessoas formadas em Hist ria atuam crescentemente e a lista a seguir seletiva incompleta em institutos de pesquisa que n o desenvolvem atividades de ensino realizando pesquisas ligadas a quest es vinculadas ao patrim nio art stico e cultural cultura material associa o Arqueologia Hist ria atua o em museus ou a servi
563. urso Descreve se n o s a historiza o da l ngua estrangeira ao longo da evolu o das tecnologias que auxiliam ao seu ensino como tamb m a sua inser o na condi o de disciplina curricular da Educa o Brasileira Apresenta se ainda um panorama do ensino superior no Brasil com nfase nos cursos de Letras na modalidade de educa o a dist ncia a partir dos dados disponibilizados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP referentes ao ano de 2008 Abordam se m todos e t cnicas de ensino de l ngua estrangeira por meio de te ricos ademais trata se da oralidade como ve culo da mem ria diz vel em rela o ao ensino de LE Realiza se uma investiga o com base no levantamento bibliogr fico e na pesquisa de campo o qual resultou em um corpus constitu do de enunciados de documentos jur dicos e pedag gicos e respostas a entrevistas e question rios aplicados com coordenadores e tutores de LE a dist ncia que foram analisados considerando as categorias inerentes An lise do Discurso como discurso sujeito e mem ria luz dos estudos de P cheux 1988 1997 e 1999 e Foucault 1999 e 2008 Esta pesquisa revela que a oralidade ocupa um lugar secund rio nessa modalidade de ensino nos cursos de Letras em virtude principalmente de problemas de infraestrutura tecnol gica pela substitui o das atividades orais por escritas e pela carga hor ria reduzida para a realiza o de
564. va da forma que melhor garanta o atendimento do fim p blico a que se dirige Art 74 Os processos de autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos em tramita o no CNE e j distribu dos aos respectivos Conselheiros relatores seguir o seu curso regularmente na forma deste Decreto 275 Par grafo nico Os processos ainda n o distribu dos dever o retornar Secretaria competente do Minist rio da Educa o Art 75 As avalia es de institui es e cursos de gradua o j em funcionamento para fins de recredenciamento reconhecimento e renova o de reconhecimento ser o escalonadas em portaria ministerial com base em proposta da CONAES ouvidas as Secretarias e o INEP Art 76 O Minist rio da Educa o e os rg os federais de educa o revogar o expressamente os atos normativos incompat veis com este Decreto em at trinta dias contados da sua publica o Art 77 Os arts 10 e 17 do Decreto no 5 224 de 10 de outubro de 2004 passam a vigorar com a seguinte reda o 1o Os CEFET s o institui es de ensino superior pluricurriculares especializados na oferta de educa o tecnol gica nos diferentes n veis e modalidades de ensino caracterizando se pela atua o priorit ria na rea tecnol gica 40 Os CEFET poder o usufruir de outras atribui es da autonomia universit ria devidamente definidas no ato de seu credenciamento nos termos do 20 do art 54 da Lei n
565. versidade P BLICA ULBRA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Universidade PRIVADA UMESP UNIVERSIDADE METODISTA DE S O PAULO Universidade PRIVADA UNIMES UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS Universidade PRIVADA UNOPAR UNIVERSIDADE NORTE DO PARAN Universidade PRIVADA UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA Universidade PRIVADA UNIVERSO UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Universidade PRIVADA UNIFACS UNIVERSIDADE SALVADOR Universidade PRIVADA UNIT UNIVERSIDADE TIRADENTES Universidade PRIVADA Fonte Resumo T cnico Censo da Educa o Superior 2008 INEP 80 Conforme dados do sistema E MEC at dezembro de 2010 a Regi o Sul concentraria 48 institui es que ofereceriam cursos na modalidade a dist ncia j a Regi o Sudeste concentraria 74 institui es enquanto que a Regi o Centro Oeste reuniria 60 institui es a Regi o Nordeste agruparia 125 institui es e a Regi o Norte totalizaria 54 institui es que ofertariam habilita o em Letras na modalidade de educa o a dist ncia Tais n meros divergem do total de IES brasileiras ao todo 41 institui es haja vista que a grande maioria das institui es oferece os cursos para v rios Estados Brasileiros ao mesmo tempo conforme veremos detalhadamente a seguir 1 O Centro Universit rio Claretiano CEUCLAR possui sua matriz na cidade de Batatais SP e oferta os cursos de Licenciatura em Letras Letras Espanhol Letras Ingl s Letras L n
566. vistas e as efetivamente realizadas que resultem no n o atendimento dos percentuais m nimos obrigat rios ser o apuradas e corrigidas a cada trimestre do exerc cio financeiro 5 O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios ocorrer imediatamente ao rg o respons vel pela educa o observados os seguintes prazos recursos arrecadados do primeiro ao d cimo dia de cada m s at o vig simo dia Il recursos arrecadados do d cimo primeiro ao vig simo dia de cada m s at o trig simo dia 235 IIl recursos arrecadados do vig simo primeiro dia ao final de cada m s at o d cimo dia do m s subsequente 8 6 O atraso da libera o sujeitar os recursos a corre o monet ria e responsabiliza o civil e criminal das autoridades competentes Art 70 Considerar se o como de manuten o e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas consecu o dos objetivos b sicos das institui es educacionais de todos os n veis compreendendo as que se destinam a remunera o e aperfei oamento do pessoal docente e demais profissionais da educa o Il aquisi o manuten o constru o e conserva o de instala es e equipamentos necess rios ao ensino IIl uso e manuten o de bens e servi os vinculados ao ensino IV levantamentos estat sticos estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimo
567. z vel A literatura que trata sobre a mem ria de forma geral vasta e pertence a diferentes disciplinas e reas do conhecimento Nas Ci ncias Cognitivas por exemplo o estatuto de faculdade mental mobiliza estudos sobre seus processos neurofisiol gicos e possibilita o estabelecimento de no es como as de mem rias de curto e longo prazo e mem rias sensora e sem ntica WINGFIELD e BYRNES 1981 DAMASCENO 1994 Nas Ci ncias Humanas disciplinas como a Hist ria a Filosofia e a Literatura se prop em por exemplo a discutir a mem ria atrav s de textos que retomam as origens do mito da mem ria para os gregos MENESES 1994 que dizem da rela o entre alma e mem ria em Arist teles ou do ausente e o presente discutidos por Plat o RICOUER 2000 Em Lingu stica podemos dizer que os estudos sobre mem ria est o concentrados nas pesquisas em Psicolingu stica ALBANO 1990 e Neurolingu stica COUDRY 1988 que lidam respectivamente com os processos de aquisi o e patologias de linguagem e tamb m nos estudos em An lise de Discurso P CHEUX 1988 ORLANDI 1996 em que a mem ria tratada como parte 118 constitutiva fundamental do discurso Na Lingu stica Aplicada voltada para a aprendizagem de l nguas estrangeiras e segundas l nguas a maior parte da bibliografia sobre o assunto segue a abordagem cognitivista como em Ellis 2001 e Schmidt 2001 Serrani 1997 entretanto por se filiar teoria discursiva
568. zado a partir do estudo de t picos gramaticais principalmente o verbo to be e pronomes pessoais em busca da memoriza o de regras afastando se da possibilidade de desenvolver nos alunos a habilidade oral no idioma estrangeiro estudado Essa vis o limitada de ensinar uma LE permite apenas a aquisi o da compet ncia gramatical em detrimento das outras reas da compet ncia comunicativa o que conduz inevitavelmente a uma pr tica que privilegia a habilidade de leitura e escrita Assim os enunciados destacados acima se ancoram em dizeres anteriormente mobilizados por outros sujeitos em pr ticas j constitu das por uma historicidade que se insinua em fazeres educacionais atuais ORLANDI 2007 Os sentidos s o convocados desse modo pela mem ria discursiva dos sujeitos entrevistados que P cheux 1999 p 52 define como aquilo que face a um texto que surge como acontecimento a ser lido vem restabelecer os impl citos quer dizer mais tecnicamente os pr constru dos elementos citados e relatados discursos transversos etc de que sua leitura necessita a condi o do leg vel em rela o ao pr prio leg vel Para P cheux todo discurso se forma por meio de uma mem ria e do esquecimento de outro Os sentidos s o constru dos no confronto com outros sentidos A mem ria discursiva tamb m denominada por P cheux como interdiscurso um saber que possibilita que nossas palavras fa am sentido Esse saber

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