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RACIONALIZAÇÃO DO GASTO PÚBLICO:

1. education A view from the trenches Washington World Bank Publications 2007 e ARIASINGAN David Decentralization of education Demand side financing 1997 Dispon vel em wwwl1 worldbank org education global educationreform pdf did 2 pdf Acesso em 28 2 2008 PECES BARBA Gregorio Martinez Lecciones de derechos fundamentales Con La colaboraci n de Rafael de As s Roig y Mar a Del Carmen Barranco Avil s Madrid Dykinson 2004 PEREIRA Jane Reis Gon alves Interpreta o constitucional e direitos fundamentais Uma contribui o ao estudo das restri es aos direitos fundamentais na perspectiva da teoria dos princ pios Rio de Janeiro Renovar 2006 PEREIRA Jos Matias Controle de gastos p blicos crise econ mica e governabilidade no Brasil Revista de Informa o Legislativa Bras lia ano 36 n 144 Out Dez 1999 PERRENOUD Philippe 70 novas compet ncias para ensinar Convite viagem Porto Alegre Artmed Editora 2000 PINHEIRO Michel O princ pio da efici ncia na Administra o P blica e o cidad o O princ pio da efici ncia na administra o p blica e o cidad o Jus Navigandi Teresina ano 4 n 40 Mar 2000 Dispon vel em http jus2 uol com br doutrina texto asp id 341 Acesso em 25 5 2008 PIOVESAN Fl via Direitos humanos e o direito constitucional internacional S o Paulo Saraiva 2006 Pagina 1296 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BE
2. O IDEB um indicador de qualidade educacional que combina informa es de desempenho em exames padronizados Prova Brasil ou SAEB obtido pelos estudantes ao final das etapas de ensino 4 e 8 s ries do ensino fundamental e 3 s rie do ensino m dio com informa es sobre rendimento escolar taxa m dia de aprova o reprova o e abandono por estudantes na etapa de ensino Tanto o SAEB quanto a Prova Brasil constituem avalia es escritas bianuais feitas com os alunos sendo que aquele SAEB refere se a uma amostra representativa dos alunos regularmente matriculados nas 4 e 8 s ries do ensino fundamental e 3 ano do ensino m dio de escolas p blicas e privadas localizadas em rea urbana ou rural dos Estados e do Distrito Federal enquanto esta Prova Brasil que censit ria por isso abrange o Pa s todo realizada por todos os alunos de escolas p blicas urbanas de 4 e de 8 s rie Dessa forma o IDEB constitui se em um crit rio objetivo que permite monitorar a educa o b sica concedida Evidencie se que ele capaz de i detectar escolas de ensino cujos alunos apresentem baixa performance em termos de rendimento e profici ncia al m de ii monitorar a evolu o temporal do desempenho dos alunos dessas escolas de ensino 6 4 Da Remunera o e Do Crit rio de Julgamento A harmoniza o do servi o p blico de educa o b sica com o regime de concess o administrativa tal como
3. Fi valor do Fundo do Estado i ap s a complementa o da Uni o J gt Para Estados que n o recebem complementa o da Uni o VA 2 VA in PF F tem se 1 i A distribui o de recursos entre o Distrito Federal os Estados e seus Munic pios observa o disposto no 1 do art 32 ensino fundamental e o disposto no art 11 educa o de jovens e adultos da Lei 11 494 2007 a fim de obter a distribui o aplic vel a demais etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino F E Fa F em que F f parcela de recursos do Fundo do Estado i destinada ao ensino fundamental Fai parcela de recursos do Fundo do Estado i destinada educa o de jovens e adultos Fai parcela de recursos do Fundo do Estado i destinada a demais etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino Pagina 1148 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O O total de matr culas ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis obtido da seguinte forma NP NP NP NP em que ree 2 f n mero de matr culas no ensino fundamental ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis Eend z n ci n mero de matr culas na educa o de jovens e adultos ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis NP _ 4 oi n mero de matr culas em demais etapas modalidades e
4. RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O LAURIA Thiago A evolu o do Estado liberal sob a tica dos direitos fundamentais Dispon vel em http www jurisway org br v2 dhall asp id dh 28 Acesso em 28 8 2007 LEVITT Steven D e DUBNER Stephen j Freakonomics O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta As revela es de um economista original e politicamente incorreto 6 ed Rio de Janeiro Elsevier 2005 LIBANEO J C Democratiza o da escola p blica A pedagogia cr tico social dos conte dos S o Paulo Edi es Loyola 1985 LIMA Maria Cristina de Brito A educa o como direito fundamental Rio de Janeiro Lumen Juris 2003 LYRA FILHO J O controle p blico e suas alternativas Revista do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro 12 44 1981 MADEIRA L gia Mori Consolida o democr tica em contexto perif rico O Estado brasileiro e o panorama da viol ncia urbana Revista da AJURIS Vol 34 n 108 Dezembro 2007 MALISKA Marcos Augusto O direito educa o e a Constitui o Porto Alegre S rgio Ant nio Fabris Editor 2001 MALMEGRIN Maria Leon dia e PINHEIRO FILHO Rivaldo Custo e efici ncia Uma abordagem organizacional Dispon vel em www enap gov br downloads ec43ea4fCusto eficiencia texto Fl pdf Acesso em 19 9 2007 MANKIW M Gregory Introdu o economia Princ pios de micro e ma
5. estabelecimento de determinados requisitos aos licitantes A licita o do servi o de educa o b sica segue os moldes do artigo 2 82 da Lei das PPPs 11 079 2004 sob a modalidade de concorr ncia A concorr ncia no sistema da Lei de Licita o 8 666 de 21 6 1993 artigo 22 I e seu 1 representa uma forma de licita o entre quaisquer interessados que na fase inicial de habilita o preliminar comprovem atender aos requisitos m nimos de qualifica o exigidos no edital para execu o de seu objeto Assim que se torna poss vel estabelecer requisitos que venham a permitir a imediata presta o do servi o de educa o b sica pelo particular concession ria possibilitando uma transi o de um regime ao outro sem solu o de continuidade De acordo com o artigo 27 da Lei 8 666 1993 Lei de Licita o esses requisitos devem atender a quatro aspectos jur dico fiscal t cnico e financeiro A qualifica o jur dica refere se conforma o legal do licitante A fiscal est afeta De acordo com o art 28 esta qualifica o provada com c dula de identidade registro comercial no caso de empresa individual ato constitutivo estatuto ou contrato social em vigor devidamente registrado em se tratando de sociedades comerciais e no caso de sociedades por a es acompanhado de documentos de elei o de seus administradores inscri o do ato constitutivo no caso de sociedades P gin
6. exercida sob o p lio da ordem econ mica a qual se conforma justamente para permitir que o particular exer a a sua liberdade econ mica com resultado lucrativo caso contr rio n o faria sentido ter a Constitui o determinado para o exerc cio desta atividade a observ ncia dos princ pios econ micos da propriedade privada e da livre concorr ncia O cunho eminentemente econ mico que orquestra o princ pio constitucional da liberdade de 163 iniciativa n o se coaduna com a prec pua atividade caritativa Vale evidenciar que a SISCAFF Fernando Facury Ensaio sobre o conte do jur dico do princ pio da lucratividade Revista de Direito Administrativo Rio de Janeiro v 224 p 323 347 2001 Argumenta o autor que a op o do sistema constitucional brasileiro pelo modo de produ o capitalista ensejou a juridiciza o do princ pio da lucratividade cujo conte do jur dico compreende i o direito do particular de buscar o lucro e ii o dever de n o auferir lucros que sejam abusivos ou seja atentat rios contra os princ pios constitucionais que protegem a livre concorr ncia o meio ambiente e a dignidade da pessoa humana CAVALCANTI Them stocles Brand o Manual da Constitui o 3 Ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1977 p 257 Para o autor a liberdade de iniciativa que j figurava na Constitui o desde 1824 considerada sob o aspecto da free enterprise dos americanos e tem as seguintes caracter sti
7. o e capacidade do Estado de implement la Essa habilidade que transforma Estados em desenvolvimento em Estados desenvolvidos conforme ressalta CHANG as A parceria publico privada na forma de concess o administrativa apresenta vantagens s cio econ micas para o Estado para a sociedade e para o setor privado que em sua ess ncia a sociedade economicamente organizada Vantagens ee E essas que se traduzem em benef cios imediatos e mediatos 8Censo Escolar 2006 Alunos na rede p blica federal estadual e municipal de ensino Dispon vel em www inep gov br Acesso em 23 3 2008 Dispon vel em www ibge gov br Acesso em 31 3 2008 Censo Escolar 2006 Estabelecimentos P blicos de Educa o B sica Tabela 3 2 Dispon vel em www ibge gov br Acesso em 31 3 2008 ICHANG Ha Joon Kicking away the ladder Development strategy in historical perspective London Anthem Press 2003 p 126 DUARTE Clarice Seixas Op cit Com acerto evidencia a autora que a implanta o de um sistema p blico adequado de educa o interessa n o apenas aos benefici rios diretos do servi o alunos mas coletividade j que a educa o escolar constitui um meio de inserir as novas gera es no patrim nio cultural acumulado pela humanidade dando lhe continuidade P gina 177 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Para o Estado
8. 11 privados Mecanismos para a aferi o da economicidade que se relacionam entre si como os postulados legais Lei 11 494 2007 e os dados estat sticos do Censo INEP permitem identificar nos gastos a sua observ ncia sendo capazes ainda de apontar pol ticas mais adequadas para a obten o de um ensino de qualidade Nessa linha mostra se til extrair da Lei regulamentadora do Fundo pressupostos te rico normativos os quais combinados com os dados do Censo formam mapas que permitem a avalia o do custo benef cio e efic cia dos gastos efetivados com a educa o b sica sendo ainda capazes de indicar pol ticas que melhor atendam a boa aplica o dos recursos do Fundo para o mister 3 3 Pressupostos Te rico Normativos para Aferi o da Economicidade dos Gastos P blicos com a Educa o B sica A an lise da economicidade dos gastos p blicos com a educa o b sica tem por objetivo enfrentar um problema econ mico latente em muitas sociedades do mundo moderno a escassez A escassez dos recursos p blicos existe porque as 5 Ja 12 au why et waded Ms necessidades p blicas correntes s o infinitas e ilimitadas enquanto os recursos pa as 121 ao ne Aces er p blicos s o finitos e limitados ou seja s o insuficientes para produzir o volume de 18T ei Complementar 101 2000 Responsabilidade Fiscal POr Lei das Sociedades An nimas 6 404 74 artigos 156 157 158 159 entre outros 120 As
9. N vel de Forma o segundo a regi o Geogr fica e a Unidade da Federa o em 29 3 2006 Fun es Docentes do Ensino Fund lamental de 5 a 8 S rie Unidade da Urbana Rural Federa o Total Tl Fundamental M dio Superior Total Fundamental M dio Superior ERES ca Completo Completo E CRE Completo Completo Brasil 865 655 755 501 33 175 78 664 676 629 110 154 37 273 46 809 63 035 Norte 63 582 46 636 10 6 714 39 912 16 946 14 96 9 717 7 119 Rond nia 6 770 4 853 1 478 4 374 1 917 14 679 1 224 Acre 3 023 2 153 290 1 863 870 1 7 502 360 Amazonas 14 175 10 776 6 672 10 098 3 399 7 7 1 935 1 450 Roraima 2 072 1 348 1 516 831 724 3 46 562 113 Par 27 742 19 494 1 3 296 16 197 8 248 6 5 096 3 146 Amap 2 896 2 312 777 1 535 584 239 345 Tocantins 6 904 5 700 1 685 5 014 1 204 3 16 704 481 Nordeste 239 657 186 690 25 147 44 331 142 187 52 967 12 105 28 635 24 215 Maranh o 34 062 21 823 5 6 865 14 953 12 239 7 8 941 3 291 Piau 18 648 3 741 2 514 11 227 4 907 f 2 045 2 861 Cear 34 048 25 626 5 47 2 828 22 746 8 422 9 2 254 6 159 R G do Norte 12 871 1 256 1 2 1 944 9 309 1 615 2 406 1 207 Para ba 18 633 7 117 4 16 2 278 14 819 1 516 1 356 1 159 Pernambuco 34 918 30 660 1 9 2 499 28 151 4 258 707 3 551 Alagoas 12 585 0 504 17 2 557 7 930 2 081 961 1 120 Sergipe 9 341 7 685 3 804 6 878 1 656 4 393 1 259 Bahia 64 551 48 278 14 48 22 042
10. indicando a proposta classificada em primeiro lugar e facultativamente as demais propostas classificadas CAP TULO 16 Homologa o e contrata o 16 1 Homologa o Julgados eventuais recursos administrativos pela Diretoria Executiva do CPDEB esta homologar o resultado da licita o Se n o houver recurso caber ao Diretor Executivo do P gina 1259 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CPDEB decidir sobre a referida homologa o 16 2 Contrata o Ap s a homologa o a Licitante vencedora ter o prazo de 30 trinta dias para apresentar a Sociedade de prop sito Espec fico SPE constitu da nos termos do art 9 da Lei 11 079 2004 a qual ser convocada para celebrar o CONTRATO no prazo de at 30 trinta dias a exclusivo crit rio do CPDEB 16 2 1 O Contrato cuja minuta encontra se no Anexo I estabelece condi es relativas a PAGAMENTOS PRAZO DE VIG NCIA OBRIGA ES DOS CONTRATADOS PENALIDADES EXTIN O DO CONTRATO E OUTRAS 16 2 2 Para contratar a consorciada dever apresentar os seguintes documentos a declara o de inexist ncia de fato superveniente que impe a a contrata o e b as certid es previstas no item 8 1 2 b g e h devidamente atualizadas se for o caso 16 2 3 A Licitante vencedora que deixar de atender convoca o para celebra o do CONTRATO
11. o prec pua que a de conceder ao indiv duo uma base s lida e qualificada de conhecimentos que o habilitem para o desenvolvimento pr prio de sua vida artigo 1 II CF O marco regulat rio do setor de educa o b sica composto de tr s diplomas b sicos 1 a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB Lei 173 JUSTEN FILHO Op cit p 11 P gina 199 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 9 394 1996 2 o Plano Nacional de Educa o PNE Lei 10 172 2001 e 3 o FUNDEB Lei 11 494 2007 Como instrumentos integradores est o o Censo Escolar elaborado pelo INEP o Plano de Desenvolvimento da Educa o e os Atos Normativos do Conselho Nacional de Educa o CNE 1740 Plano Nacional de Educa o estabelece metas decenais para todos os n veis e etapas da educa o apontando para que Estados e Munic pios criem e estabele am planos semelhantes compat veis com as metas nacionais Dispon vel em www mec gov br Acesso 22 4 2008 P gina 1100 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 5 PARCERIA P BLICO PRIVADA NA EDUCA O B SICA ALGUNS CASOS Rompida a barreira que impunha apenas ao Poder P blico a responsabilidade pela educa o b sica da popula o muitos pa ses passaram a dividir essa responsabilidade com o setor priv
12. o similar estiver obrigado pr tica da educa o f sica IV amparado pelo Decreto Lei n 1 044 de 21 de outubro de 1969 V VETADO VI que tenha prole 4 O ensino da Hist ria do Brasil levar em conta as contribui es das diferentes culturas e etnias para a forma o do povo brasileiro especialmente das matrizes ind gena africana e europ ia P gina 131 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 5 Na parte diversificada do curr culo ser inclu do obrigatoriamente a partir da quinta s rie o ensino de pelo menos uma l ngua estrangeira moderna cuja escolha ficar a cargo da comunidade escolar dentro das possibilidades da institui o Art 26 A Nos estabelecimentos de ensino fundamental e m dio oficiais e particulares torna se obrigat rio o ensino sobre Hist ria e Cultura Afro Brasileira 1 O conte do program tico a que se refere o caput deste artigo incluir o estudo da Hist ria da frica e dos Africanos a luta dos negros no Brasil a cultura negra brasileira e o negro na forma o da sociedade nacional resgatando a contribui o do povo negro nas reas social econ mica e pol tica pertinentes Hist ria do Brasil 2 Os conte dos referentes Hist ria e Cultura Afro Brasileira ser o ministrados no mbito de todo o curr culo escolar em especial nas reas de Educa o Art s
13. o Nacional LDB 9 394 1996 em seu artigo 21 desmembra a em duas partes a educa o b sica formada pela educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio e b educa o superior Em um primeiro momento a Carta Magna imp s ao Estado a implementa o 1 a 3 Objetivos do Mil nio SHOFLING Eloisa de Mattos Estado e pol ticas p blicas sociais Cadernos Cedes ano XXI n 55 novembro de 2001 Dispon vel em www scielo br Acesso em 30 11 2007 A autora n o descarta a import ncia da concep o do Estado na elabora o das pol ticas p blicas sociais Aduz ela que numa sociedade extremamente desigual e heterog nea como a brasileira a pol tica educacional deve desempenhar importante papel ao mesmo tempo em rela o democratiza o da estrutura ocupacional que se estabeleceu e forma o do cidad o do sujeito em termos mais significativos do que torn lo competitivo frente ordem mundial globalizada Esse pensamento de fato robustece a id ia de que uma pol tica p blica social na rea da educa o n o pode deixar de considerar as quest es internas que se vivenciam no Pa s sob pena de se instituir solu es para conflitos que n o s o os reais Pagina 137 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O obrigat ria e universal apenas do ensino fundamental que tinha dura o de oito anos sendo obrigat rio e grat
14. ou seja escolas p blicas que funcionam com recursos p blicos n o religiosas e abertas a todas as crian as atendendo a mais de 1 2 milh o crian as A educa o concedida na forma das charter schools americanas pode ser vista como uma forma de governo renovador no original reinventing government um conceito que se tornou popular nos Estados Unidos nos anos 90 quando entidades governamentais adotaram a dinamicidade do setor privado para units Subd 21 CAUSES FOR NONRENEWAL OR TERMINATION a The duration of the contract with a sponsor shall be for the term contained in the contract according to subdivision 5 The sponsor subject to state board of education approval may or may not renew a contract at the end of the term for any ground listed in paragraph b A sponsor or the state board may unilaterally terminate a contract during the term of the contract for any ground listed in paragraph b At least 60 days before not renewing or terminating a contract the sponsor or the state board if the state board is acting to terminate a contract shall notify the board of directors of the school of the proposed action in writing The notice shall state the grounds for the proposed action in reasonable detail and that the school s board of directors may request in writing an informal hearing before the sponsor or the state board within 14 days of receiving notice of nonrenewal or termination of the contract Fai
15. 11 494 2007 estabelece a f rmula de c lculo desses valores O c lculo para a distribui o dos recursos do FUNDEB realizado em quatro etapas subsequentes 1 c lculo do valor anual por aluno do Fundo no mbito de cada Estado e do Distrito Federal obtido pela raz o entre o total de recursos de cada Fundo e o n mero de matr culas presenciais efetivas nos mbitos de atua o priorit ria 2 e 3 do art 211 da Constitui o Federal multiplicado pelos fatores de pondera es aplic veis 2 dedu o da parcela da complementa o da Uni o de que trata o art 7 desta Lei 3 distribui o da complementa o da Uni o conforme os seguintes procedimentos 3 1 ordena o decrescente dos valores anuais por aluno obtidos nos Fundos de cada Estado e do Distrito Federal 3 2 complementa o do ltimo Fundo at que seu valor anual por aluno se iguale ao valor anual por aluno do Fundo imediatamente superior 3 3 uma vez equalizados os valores anuais por aluno dos Fundos conforme opera o 3 2 a complementa o da Uni o ser distribu da a esses 2 dois Fundos at que seu valor anual por aluno se iguale ao valor anual por aluno do Fundo imediatamente superior 3 4 as opera es 3 2 e 3 3 s o repetidas tantas vezes quantas forem necess rias at que a complementa o da Uni o tenha sido integralmente distribu da de forma que o valor anual m nimo por aluno resulte definido nacionalmente em fun o dessa P gina 1
16. APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 1 INTRODU O 1 1 Quest es Iniciais Acerca do Tema Quando o Constituinte origin rio voltou os olhos argutamente para a educa o atribuindo lhe compet ncia para desenvolver plenamente a pessoa preparando a ainda para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho artigo 205 da Constitui o de 1988 rompeu definitivamente a singela concep o que a ligava apenas aos ideais de libert rios A educa o da nova era pol tica brasileira deixou para traz o ar elitista que agraciava queles que a ela podiam ter acesso para soprar em todas as dire es indistintamente como vetor propulsor da cidadania erigida a princ pio fundamental do Estado brasileiro art 1 inciso II Comprometendo se com uma liberdade substancial diferente portanto daquela individual concentrada na imperturbada forma o e atua o da vontade do indiv duo na sua tranquila possibilidade de ir e vir ou ainda na livre disposi o de si mesmo ou do seu status libertatis nos limites impostos pela lei a educa o revela se em a o criadora capaz de transformar o indiv duo em cidad o ela que o capacita a remover as principais fontes de priva o que o separaram da liberdade real como a pobreza a car ncia de oportunidades econ micas e destitui o social sistem tica levando o a compreender a extens o de sua liberdade a
17. Estatuto da Crian a e do Adolescente devendo se produzir e distribuir material did tico adequado ao mister art 32 85 Quanto ao ensino religioso de matr cula facultativa o edital deve evidenciar que ele parte integrante da forma o b sica do cidad o sendo uma disciplina dos hor rios normais que deve ser ministrada com o respeito diversidade cultural religiosa do Pa s vedadas quaisquer formas de proselitismo art 33 Por fim o edital dever estabelecer a jornada escolar sendo esta de pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula art 34 Para o ensino m dio o edital deve fixar sua dura o m nima de tr s anos art 35 da LDB e seu curr culo deve necessariamente seguir as diretrizes estabelecidas pelo artigo 36 verbis Art 36 O curr culo do ensino m dio observar o disposto na Se o I deste Cap tulo e as seguintes diretrizes I destacar a educa o tecnol gica b sica a compreens o do significado da ci ncia das letras e das artes o processo hist rico de transforma o da sociedade e da cultura a l ngua portuguesa como instrumento de comunica o acesso ao conhecimento e exerc cio da cidadania II adotar metodologias de ensino e de avalia o que estimulem a iniciativa dos estudantes HI ser inclu da uma l ngua estrangeira moderna como disciplina obrigat ria escolhida pela comunidade escolar e uma segunda em car ter optativo dentro d
18. Pesquisa recente realizada pelo Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade IETS constatou que os professores de ensino fundamental das escolas p blicas brasileiras recebem uma remunera o melhor pelo trabalho em m dia do que os docentes que atuam na rede particular O estudo baseou se em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios PNAD de 2006 Segundo a an lise em col gios da rede p blica dar aulas para alunos da 1 a 4 s rie rendia aos professores das escolas estaduais um sal rio de R 1 398 41 ante R 1 051 08 das municipais e R 1 047 85 das particulares A rede p blica tamb m remunerava melhor na etapa da 5 a 8 s rie Em 2006 a m dia salarial no sistema do Estado era de R 1 347 27 Na rede municipal pagava se em m dia R 1 229 54 contra os R 1 119 75 pagos nas escolas particulares em m dia Contudo a Tabela 7 mostra que o rendimento dos alunos das escolas privadas no Pa s guardadas suas propor es quantitativas de oferta mostrou se mais produtivo que o das escolas p blicas nacionais no per odo ratificando assim a assertiva de que a qualidade do ensino n o fica atrelada apenas quest o da remunera o do docente podendo a an lise do custo benef cio agregar valor gest o dos recursos destinados promo o oferta da educa o b sica 134 Dispon vel em www iets org br Acesso em 14 3 2008 Pagina 173 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CI
19. SICA SOB O REGIME DA CONCESS O FUNDEB mas tamb m atendida por programas suplementares de material did tico escolar transporte alimenta o e assist ncia sa de financiados com recursos provenientes de contribui es sociais e outros recursos or ament rios arts 208 VII e 212 34 da Constitui o al m de ter como fonte adicional de financiamento a contribui o social do sal rio educa o recolhida pelas empresas e distribu das proporcionalmente ao n mero de alunos matriculados na educa o b sica de acordo com as cotas estaduais e municipais da sua arrecada o art 212 885 e 6 da Constitui o Cada um desses programas tem atendimento espec fico por programas nacionais desenvolvidos pelo Governo federal O material did tico escolar atendido por tr s programas Programa Nacional do Livro Did tico PNLD o Programa Nacional do Livro Did tico para o Ensino M dio PNLEM e o Programa Nacional do Livro Did tico para a Alfabetiza o de Jovens e Adultos PNLA S O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE executa diretamente os programas n o havendo repasse de recursos para as aquisi es de livros que s o realizadas de forma centralizada Depois da compra eles s o enviados aos Estados e Munic pios Todos os programas de livros did ticos s o mantidos pelo FNDE com recursos financeiros do Or amento Geral da Uni o sendo a maior parte da arrecada o do sal rio educ
20. a elabora o de curr culo escolar condizente com as diretrizes curriculares para o ensino fundamental bem como os par metros curriculares nacionais incluindo obrigatoriamente conte do que trate a dos direitos das crian as e dos adolescentes tendo como diretriz a Lei n 8 069 1990 observada a produ o e a distribui o de material did tico adequado e b da educa o ambiental tratada como tema Pagina 1231 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O transversal desenvolvida como pr tica educativa integrada cont nua e permanente em conformidade com a Lei n 9 795 1999 c do estudo da L ngua Portuguesa e da Matem tica o conhecimento do mundo f sico e natural e da realidade social e pol tica especialmente do Brasil d do ensino da arte de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos e da inclus o da educa o f sica proposta pedag gica sendo sua pr tica facultativa ao aluno i amparado pelo Decreto Lei n 1 044 de 21 de outubro de 1969 e ii que tenha prole f do ensino da Hist ria do Brasil que deve levar em conta as contribui es das diferentes culturas e etnias para a forma o do povo brasileiro especialmente das matrizes ind gena africana e europ ia g da inclus o do ensino de pelo menos uma l ngua estrangeira moderna na parte diversificada do curr culo a partir da quinta s rie ficando s
21. atualizados relacionados aos recursos repassados e recebidos conta dos Fundos assim como os referentes s despesas realizadas consubstancia uma necess ria presta o de contas formal preenchendo apenas um necess rio requisito burocr tico Contudo ele se mostra importante para a aferi o da economicidade pois prestigia a materializa o dos gastos identificando o percurso que o dinheiro p blico teve Checar o resultado que a sua utiliza o gerou uma forma de se avaliar o custo benef cio do investimento social levado a termo o que tamb m pode ser feito com o aux lio do Censo Escolar A fiscaliza o dos gastos do FUNDEB exercida pelos rg os de controle interno no mbito da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios pelos Tribunais de Contas dos Estados Distrito Federal e Munic pios e pelo Tribunal de Contas da Uni o De acordo com o crit rio da fiscaliza o o descumprimento da aplica o dos recursos na forma estabelecida pela lei regulamentadora do FUNDEB sujeitar os Estados e o Distrito Federal interven o da Uni o e os Munic pios interven o dos respectivos Estados a que perten am Todavia a fiscaliza o n o pode estar distanciada da economicidade do gasto p blico Haurindo da Constitui o Federal artigo 70 o influxo da economicidade das subven es de receitas p blicas o crit rio da fiscaliza o mostra se um poderoso aliado na avalia o do custo benef cio e efi
22. cia do servi o p blico prestado no Esp rito Santo n o sendo eles capazes de reduzir a taxa de abandono do ensino fundamental P gina 177 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Tabela 11 N de N de N N de Fun es N de Alunos N de Estabe Tur M dio Evas o Escolar nats atendidos pelo Matr lecimen mas do de rede p blica Transporte Escolar Esta culas do tos do Ens Alunos P rede p blica dos Ens Fund Ens Fund Turma E Taxa rede Fund rede rede N de Taxa de Em Por de p blica rede p P Aban Aban Sala de tur Em n s STRASS TE p blica blica blica dono dono Aula ma ars Minas Gerais 3 169 578 11 399 118 058 26 8 179 989 5 7 229 907 1 9 426 387 13 5 se 496 888 2 623 19 692 25 2 31 856 6 4 38 419 1 9 71 115 14 3 Rio de Janeiro 2 003 159 5 034 65 994 30 3 115 950 5 8 174 277 2 6 77 528 3 9 Fonte Censo Escolar INEP Tabelas 1 18 3 9 4 3 5 2 3 2 1 e 6 6 Donde ser poss vel concluir que a utiliza o dos recursos do FUNDEB na constru o de escolas ou contrata o de mais professores n o reduzir a taxa de evas o no ensino fundamental Este problema pode estar ligado a outros fatores sendo ineficaz o disp ndio dos recursos nos incisos I Il e VIII do artigo 70 da LDB A avalia o da efic
23. conforme dados obtidos do Censo Escolar elabroado pelo INEP CL USULA TERCEIRA PRECO SERVICO O pre o dos servi os estabelecido no caput al m da remunera o pelos servi os contratados inclui a remunera o e aperfei oamento do pessoal docente e demais profissionais da educa o inclusive aqueles da rede p blica concedida em efetivo exerc cio na data da assinatura do contrato b aquisi o manuten o constru o e conserva o de instala es e equipamentos necess rios ao ensino c uso e manuten o de bens e servi os vinculados ao ensino d levantamentos estat sticos estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e expans o do ensino e realiza o de atividades meio necess rias ao funcionamento da etapa concedida Par grafo Unico No valor ajustado no caput desta Cl usula est o inclu dos todos os insumos e os tributos inclusive contribui es fiscais e parafiscais previdenci rios e encargos trabalhistas bem P gina 1263 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O como quaisquer outras despesas necess rias execu o deste CONTRATO CL USULA QUARTA CUSTEIO O servi o ora contratado ser custeado 1 com recursos provenientes do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB
24. crit rios a avalia o cont nua e cumulativa do desempenho do aluno com preval ncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos P gina 1129 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O resultados ao longo do per odo sobre os de eventuais provas finais b possibilidade de acelera o de estudos para alunos com atraso escolar c possibilidade de avan o nos cursos e nas s ries mediante verifica o do aprendizado d aproveitamento de estudos conclu dos com xito e obrigatoriedade de estudos de recupera o de prefer ncia paralelos ao per odo letivo para os casos de baixo rendimento escolar a serem disciplinados pelas institui es de ensino em seus regimentos VI o controle de fregii ncia fica a cargo da escola conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino exigida a fregii ncia m nima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprova o VII cabe a cada institui o de ensino expedir hist ricos escolares declara es de conclus o de s rie e diplomas ou certificados de conclus o de cursos com as especifica es cab veis Cumpre tamb m ao Poder Concedente quanto s condi es gerais estabelecer a rela o adequada entre o n mero de alunos e o professor a carga hor ria e as condi es materiais do estabelecimento respeitadas as
25. da valoriza o do trabalho humano e da livre iniciativa justificam a ado o do regime da concess o do servi o p blico de educa o b sica Nessa esteira pode se ver a implementa o do cidad o com a educa o b sica e concomitantemente o incentivo ao desenvolvimento da atividade econ mica na rea social quando o profissionalismo do seu exerc cio pelo particular volta se para a otimiza o dos recursos dispon veis e qualifica o do servi o prestado Isso significa que o Estado empenhado na organiza o de interesses potencialmente antag nicos interesse social e interesse econ mico pode se valer do instituto da concess o para assegurar a realiza o conjunta e concomitante de i i 17 finalidades e interesses tendencialmente excludentes Essa diretriz naturalmente evoca a necessidade de aprimoramento do novo papel do Estado que passa a atuar como agente normativo e regulador da atividade social producente de benef cios pol tico sociais forma o do cidad o conforme permiss o constitucional art 174 Assim se h o est mulo para que a atividade econ mica se volte presta o do servi o p blico de educa o b sica isto presta o de um servi o p blico revestido de caracter sticas fandamentais para o Estado brasileiro como a forma o do cidad o estar ele simultaneamente promovendo o desenvolvimento da atividade econ mica artigo 1 IV CF e prestando a sua fun
26. emprezarios poder o perceber pelos servi os prestados em seus estabelecimentos taxas reguladas por uma tarifa proposta pelos emprezarios e approvada pelo governo imperial Ser revista esta tarifa pelo governo imperial de cinco em cinco annos mas a reduc o geral das taxas s poder ter lugar quando os lucros liquidos da empreza excederem a 12 6 Poder o governo conceder s companhias de d cas a faculdade de emittir titulos de garantia das mercadorias depositadas nos respectivos armazens conhecidos pelo nome de warrants Em regulamento especial dever estabelecer as regras para emiss o destes titulos e seu uso no Imperio 7 O governo poder encarregar s companhias de d cas o servi o de capatazias e de armazenagem das alfandegas Expedir neste caso regulamentos e instruc es para estabelecer as rela es da companhia com os empregados encarregados da percep o dos direitos das alfandegas 8 Em cada contracto estipular o governo as condi es que julgar necessarias para assegurar a mais minuciosa e exacta fiscalisa o e arrecada o dos direitos do Estado 9 Ao governo fica reservado o direito de resgatar as propriedades da companhia em qualquer tempo depois dos 10 primeiros annos de sua conclus o O pre o do resgate ser fixado de modo que reduzido a apolices da divida publica produza uma renda equivalente a 8 de todo o capital effectivamente empregado na empreza 10 Os emprezarios poder o desapropri
27. grafo em S o Crist v o Fabiana Santos Monteiro estava sentada numa escada dentro de casa na Rua Henrique Mesquita quando foi atingida o descaso p blico Saneamento prec rio assustador o quadro do saneamento b sico no Brasil revelado por um levantamento feito pela Funda o Get lio Vargas FGV Apesar da import ncia de um adequado sistema de coleta e tratamento de esgotos para a prote o da sa de da popula o sobretudo a infantil menos da metade dos brasileiros apenas 47 disp e desse tipo de servi o Mas o que mais espanta nos dados da pesquisa n o a p ssima situa o por ela desvelada e que j era conhecida do governo e dos especialistas da rea mas sim o desinteresse das autoridades em todos os n veis de governo pelo problema Mantido o ritmo da evolu o da coleta de esgotos no Pa s observado do in cio da d cada passada at hoje s daqui a 115 anos o saneamento chegar a todos os brasileiros Esses fatos e suas diversas variantes refletem no fundo o mesmo problema a desigualdade de oportunidades b sicas Primeiro porque a aus ncia de compreens o m nima do que est sua volta priva o ser humano de conhecer e entender 16Globo on line Acesso em 01 10 2006 Globo on line Acesso em 16 12 2007 18 Estadao com br Acesso em 03 12 2007 P gina 122 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O o meio em
28. junto aos sistemas de ensino a garantia de forma o inicial e continuada visando valoriza o dos profissionais da educa o b sica b propor apoiar e estimular a produ o de tecnologias educacionais inovadoras para a educa o b sica e c propor apoiar e supervisionar a implementa o de pol ticas e a es de desenvolvimento e avalia o de materiais did tico pedag gicos para a educa o b sica art 11 do Decreto 6 320 2007 iii Diretoria de Fortalecimento Institucional e Gest o Educacional compete a propor fomentar e coordenar a es que promovam junto aos sistemas de ensino tanto a inser o de problem ticas sociais nos conte dos escolares como a cria o de canais coletivos de formula o de gest o e de fiscaliza o das pol ticas educacionais b propor e apoiar a articula o dos sistemas de ensino com organiza es governamentais e n o governamentais visando ao fortalecimento da educa o b sica c prover estudos gerenciais acerca dos sistemas de ensino visando ao aprimoramento da gest o p blica educacional d estimular e apoiar os sistemas de ensino quanto formula o e avalia o coletiva de planos nacionais estaduais e municipais de P gina 1159 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O educa o e orientar os sistemas de ensino na formula o de normas e no estabelecimento de padr e
29. mica espec fica em n vel superior incluindo o conhecimento das bases cient ficas das disciplinas que ministrem e a habilidade de reflex o sobre a pr tica de sorte que se torne cada vez mais fonte de novos conhecimento e habilidades na educa o das crian as e jovens XVII o plano de capacita o progressivo e continuado dos professores que atuem no SERVI O B devendo esta forma o ser inserida no trabalho pedag gico nutrindo se dele e renovando o constantemente 4 2 1 Os dados para a elabora o do Projeto Pedag gico devem ser obtidos diretamente pelos interessados na p gina da internet do MEC e do INEP 4 2 2 Os dados referentes s peculiaridades dos Munic pios P gina 1234 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O participantes s o fornecidos pelo CPDEB incluindo dados referentes aos pr dios e aos professores e servi os p blicos que atendem Ensino Fundamental estando estes dispon veis em sua sede nesta data 4 3 Exposi o Documentos e Informa es O CONTRATADO B se obriga a I apresentar Projeto Pedag gico para o Ensino Fundamental que prestigie as peculiaridades regionais e promova a forma o b sica da crian a e do jovem at dezoito anos de idade desenvolvendo a sua capacidade de aprender tendo como meios b sicos o pleno dom nio da leitura da escrita e do c lculo de forma a que
30. muita mais ampla do que a simples id ia de efici ncia econ mica entendida como o incremento da produ o de bens e servi os com redu o de insumos e aumento de lucros E n o sem raz o que a concebe como um complexo de resultados em benef cio da sociedade portanto uma efici ncia socioecon mica conceito h brido que consiste em produzir bens e servi os de melhor qualidade o mais r pido na maior quantidade poss vel e com os menores custos para a sociedade para efetivamente atender a suas necessidades cada vez mais demandantes O subprinc pio da economicidade art 70 caput aliado ainda efici ncia efic cia da gest o financeira dos recursos p blicos art 74 II transforma se em meio facilitador da concretiza o da efici ncia tendo em foco a n o causa o de preju zo ao er rio p blico A identifica o de preju zo ou de desperd cio dos recursos p blicos causados pela m gest o administrativa configura item importante tanto na miss o da Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade art 12 da Lei 11 494 07 como na dos Conselhos Estaduais e Municipais art 24 da mesma Lei O subprinc pio da economicidade n o tem origem jur dica mas econ mica e embora tivesse sido introduzido no ordenamento p trio s pela Constitui o Federal era estudado desde h muito tempo pelos juristas Sendo engendrado pela ci ncia econ mica n o perde o vi s desta ci nc
31. ncia de integra o entre os Estados e Munic pios no provimento do ensino havendo desnecess ria concorr ncia e latente desorganiza o Por fim o problema social que consiste na aus ncia de conscientiza o da import ncia da educa o para a mobilidade social do indiv duo Muitas cidades n o t m perspectivas econ micas a curto prazo o que dificulta a compreens o do cidad o quanto necessidade da educa o b sica para o seu desenvolvimento pessoal Passados mais de dez anos deste estudo muita coisa mudou novos problemas surgiram alguns novos Munic pios surgiram e a qualidade do ensino oferecido piorou Hoje sabe se que a descentraliza o implica em propostas de gest o cujas ess ncias s o uma repulsa a formas nas quais h um centro decisor onipotente de onde emanam todas as delibera es seja para o funcionamento de certos rg os ou organiza es seja em rela o concep o e ou execu o de pol ticas H portanto aqui um campo f rtil para se buscar solu es espec ficas para o problema da educa o b sica no Brasil que n o se resume mais em levar crian as jovens escola ou ensinar adultos a ler e escrever para reduzir a taxa de analfabetismo O mais premente desafio da educa o hoje o de oferecer uma educa o b sica de qualidade capaz de transformar o indiv duo em cidad o apto a decidir que uso fazer em sua vida dos recursos institucionalmente garantidos fe
32. o vii fornecer ao Minist rio da Educa o MEC todas as informa es relevantes sobre a Escola Contratada a fim de que estas participem de outros programas espec ficos de cunho nacional promovidos com recursos adicionais provenientes da contribui o social do sal rio educa o viii assessorar a Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade artigo 12 Lei 11 494 2007 ix assessorar o Conselho Municipal formado com apoio no artigo 24 da Lei 11 494 2007 encarregado de acompanhar e controlar a distribui o a transfer ncia e a aplica o dos recursos dos FUNDEB x fiscalizar e controlar o cumprimento do disposto no artigo 212 da Constitui o Federal e do disposto na Lei 11 494 2007 especialmente em rela o aplica o da totalidade dos recursos do FUNDEB nos termos do artigo 26 I da Lei 11 494 2007 xi prestar contas dos recursos do FUNDEB conforme os procedimentos adotados pelos Tribunais de Contas do Estado e do Munic pio consorciados observada a regulamenta o aplic vel Pagina 1191 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Cl usula Terceira Do Prazo de Dura o O Cons rcio executor ter o prazo de 18 dezoito anos de atua o prorrog veis em mais um ter o do tempo na hip tese de haver consenso entre os entes Federados promotores Cl usula Quar
33. o Paulo Cortez 1992 SCHWARTZMAN Simon Educa o a nova gera o de reformas Reformas no Brasil Balan o e Agenda Organizadores F bio Giambiagi Jos Guilherme Reis e Andr Urani Rio de Janeiro Editora Nova Fronteira 2004 SCAFF Fernando Facury Ensaio sobre o conte do jur dico do princ pio da lucratividade Revista de Direito Administrativo Vol 224 Rio de Janeiro P gina 1297 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O SCHAFER Hans Control de la economia financiera p blica Presupuesto y gasto p blico n 2 1979 SHKLAR Judith N The faces of injustice New Haven and London Yale University Press 1990 SHANKER Albert Restructuring our school Peabody Journal of Education V 65 n 3 1988 SILVA Jos Afonso da Or amento programa no Brasil S o Paulo Revista dos Tribunais Ed 1973 Curso de direito constitucional positivo 18 Ed S o Paulo Malheiros 2000 SILVA Sandoval Alves da Direitos Sociais Leis or ament rias como instrumento de implementa o Curitiba Juru 2007 SILVA Cleber Dem trio Oliveira O princ pio da solidariedade Dispon vel em www rzoconsultoria com br popup_artigo php id 35 Acesso em 30 1 2008 SILVA Maria Ab dia da Do projeto pol tico do Banco Mundial ao projeto pol tico pedag gico da escola p blica brasileira Caderno Cedes Campinas Vol 23
34. o Paulo Malheiros 2003 Teoria dos servi os p blicos e sua transforma o Direito Administrativo Econ mico Organizador Carlos Ari Sundfeld S o Paulo Malheiros 2006 GUTTMANN Amy How limited is liberal government In Liberalism without illusions Essays on Liberal Theory and the political vision of Judith Shklar Edited by Bernard Yack Chicago and London The University of Chicago Press 1996 HANSON E Mark Descentraliza o educacional quest es e desafios Tradu o de Paulo Martins Garchet Programa de Promo o da Reforma Educativa na Am rica Latina e Caribe 1997 Dispon vel em www cpdoc fgv br projetos arq Preal Doc09 pdf Acesso em 28 8 2007 HECK Lu s Afonso O Tribunal Constitucional Federal e o desenvolvimento dos princ pios constitucionais contributo para uma compreens o da jurisdi o constitucional federal alem Porto Alegre Ed S rgio Fabris 1995 HEPBURN Claudia e VAN BELLE Robert The Canadian education freedom ndex Fraser Institute September 2003 HILL Paul T Lessons from Blair s school reforms Policy Review June 2005 Dispon vel em www specialistschools org uk Acesso em 3 5 2008 HONNETH Axel Luta por reconhecimento A gram tica moral dos conflitos sociais Tradu o de Luiz Repa S o Paulo Ed 34 2003 Pagina 291 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O HOFLING Eloisa de
35. os sociais O Estado n o tem efetivamente condi es de monopolizar a presta o direta executiva dos servi os de assist ncia social de interesse coletivo Estes podem ser geridos ou executados por outros sujeitos p blicos ou privados preferencialmente institui es p blicas n o estatais pessoas privadas de fim p blico sem fins lucrativos consoante diferencia a pr pria Constitui o art 199 1 sob a fiscaliza o e supervis o e imediata do Estado Nestes casos n o prover diretamente n o quer dizer tornar se irrespons vel perante essas necessidades sociais b sicas ou negar o direito fundamental sa de educa o defesa do meio ambiente pesquisa cient fica e tecnol gica O Estado n o deve nem pode demitir se da responsabilidade de assegurar e garantir direitos sociais quando n o executar deve fomentar ou financiar diretamente a execu o de servi os sociais necess rios coletividade O Estado contempor neo continua executor regulador fiscalizador e financiador de servi os sociais mas pode contar tamb m com mecanismos de parceria geis para ampliar sua capacidade de assegurar a efetiva frui o dos direitos sociais b sicos Ressalvo a posi o pessoal de que a execu o desse servi o p blico social deve ser delegada iniciativa privada ou seja pessoas privadas que tenham finalidade lucrativa por entender que o lucro serve de est mulo efici ncia efic cia da presta o do s
36. pela Secretaria Federal de Controle Interno SFCI e pelo Minist rio P blico O or amento do programa previsto para 2008 de R 1 6 bilh o para atender 36 milh es de alunos Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 transfer ncia feita em dez parcelas mensais a partir do m s de fevereiro para a cobertura de 200 dias letivos Cada parcela corresponde a vinte dias de aula Do total 70 dos recursos s o destinados compra de produtos aliment cios b sicos ou seja semi elaborados e in natura O valor a ser repassado para a entidade executora calculado da seguinte forma TR N mero de alunos x N mero de dias x Valor per capita onde TR o total de recursos a serem recebidos Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 226 Criado pela Resolu o n 12 de 10 de maio de 1995 com o nome de Programa de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental PMDE mais tarde passou a se chamar PDDE com a edi o de Medida Provis ria do governo federal Pagina 141 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O z O objetivo da assist ncia financeira a melhora da infra estrutura f sica e pedag gica o refor o da autogest o escolar nos planos financeiro administrativo e did tico e a eleva o dos ndices de desempenho da educa o b sica ii Programa Escola Aberta tem por objetivo contribuir para a melhor
37. que base para o exerc cio da cidadania O resultado que se tem ent o o de um cidad o pela metade porque desprovido ainda da possibilidade de participar ativamente do desenvolvimento do Pa s e dele usufruir condi o que traz reflexos imediatos tanto no custo financeiro das pol ticas p blicas inclusivas como no pr prio mago da fam lia do assistido E tal se d pela aus ncia de um processo aut nomo de desenvolvimento capaz de gerar emprego e renda de forma sustent vel acabando se por perpetuar em muitos casos a cultura da pobreza com uma classe isolada estigmatizada de pobres dependentes Nessa esteira tendo por suporte uma pol tica normativa que se ap ia em uma divis o moral de trabalho entre a sociedade e seus membros individuais cumprindo quela a responsabilidade de dar forma a uma estrutura institucional que propicie a todos os direitos b sicos iguais e uma parcela equitativa dos recursos sociais escassos renda riqueza e oportunidades educacionais e ocupacionais e a estes cidad os individuais a decis o do uso que far o em suas vidas desses recursos dogmaticamente o controle das pol ticas p blicas ressalta como um dos par metros ao mister a necessidade de se extrair das disposi es constitucionais efeitos espec ficos que possam ser descritos como metas concretas a serem atingidas em car ter priorit rio pela a o do Poder P blico Nesse diapas o assevera poss vel afirmar q
38. seis pela Secretaria de Educa o do Estado X II 6 seis pelos Munic pios Y e Z ap s elei o em Assembl ia Geral Art 13 O Conselho Deliberativo ser composto por um 01 Presidente um 01 Vice Presidente sendo estes cargos obrigatoriamente preenchidos por Prefeitos 01 um Secret rio Geral al m dos demais Conselheiros Estes tr s cargos apontados ser o eleitos em escrut nio secreto na mesma data da realiza o da Assembl ia Geral em sess o posterior entre os pr prios membros do Conselho Deliberativo para o mandato de 02 dois anos permitida a P gina 1203 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O reelei o consecutiva total ou parcial por mais de uma vez em fun o da condi o e interesse p blicos envolvidos Par grafo Primeiro A vota o ser em 02 dois turnos considerando se eleito no primeiro turno o candidato que obtiver 50 1 cinqiienta por cento mais um dos votos v lidos N o sendo alcan ado este percentual por nenhum dos candidatos ser imediatamente procedida nova vota o considerando se assim eleito o mais votado Par grafo Segundo Acontecendo empate e n o havendo consenso considerar se eleito o candidato mais idoso Art 14 A elei o do Presidente do Vice Presidente do Secret rio e dos membros Conselho Fiscal ser realizada no m s de fevereiro e a posse
39. ser encerrada a sess o da qual se lavrar ata a ser assinada pelos membros da COMISS O DE LICITA O e por representantes das Licitantes participantes P gina 1252 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 10 3 Julgamento da Documenta o O julgamento da documenta o ser realizado em sess o da COMISS O DE LICITA O e o resultado da habilita o ser divulgado mediante Aviso publicado uma nica vez em Jornal de grande circula o no Munic pio sede do CPDEB No Aviso ser informado tamb m o dia hora e local para a sess o de abertura do Envelope n 2 contendo a Proposta T cnica que poder ser remarcada se necess rio 10 3 1 A crit rio da COMISS O DE LICITA O os documentos para habilita o poder o ser julgados na pr pria sess o de abertura do Envelope n 1 Se isso ocorrer e se as Licitantes por seus representantes presentes concordarem com o resultado do julgamento na mesma sess o ser o abertos os Envelopes n 2 e rubricadas as propostas t cnicas CAP TULO 11 Disposi es gerais sobre abertura e julgamento das propostas t cnica e de proposta de aproveitamento do quadro de professores profissionais da educa o b sica da rede licitada 11 1 Ordem da Abertura e Julgamento As propostas ser o abertas analisadas avaliadas e classificadas inicialmente as propostas t cnicas e posteriormente as p
40. 1 087 21 1 108 95 1 141 57 1 163 32 MA 682 60 696 25 716 73 730 38 MG 1 093 05 1 114 91 1 147 70 1 169 56 MS 1 428 86 1 457 44 1 500 31 1 528 88 MT 1 193 21 1 217 07 1 252 87 1 276 73 PA 682 60 696 25 716 73 730 38 PB 834 93 851 63 876 68 893 38 PE 863 13 880 39 906 28 923 55 PI 773 28 788 15 811 95 827 41 PR 1 267 53 1 292 88 1 330 90 1 356 25 RJ 1 206 18 1 230 30 1 266 49 1 290 61 RN 1 190 14 1 213 95 1 249 65 1 273 45 RO 1 272 04 1 297 48 1 335 64 1 361 08 RR 2 242 56 2 287 42 2 354 69 2 399 54 RS 1 487 89 1 517 65 1 562 28 1 592 04 SC 1 388 60 1 416 37 1 458 03 1 485 80 SE 1 200 38 1 224 39 1 260 40 1 284 41 SP 1 817 85 1 854 21 1 908 74 1 945 10 TO 1 519 02 1 549 40 1 594 97 1 625 35 Fontes Recursos financeiros SIAFI exceto o Distrito Federal com dados do ICMS da Secretaria de Fazenda DF N de alunos Censo Escolar de 2005 Nota Para Maranh o e Par considerados o valor m nimo fixado pelo Dec n 5 690 de 03 02 2006 6A Portaria Interministerial Minist rio da Educa o e Minist rio da Fazenda n 173 de 30 1 2008 define e divulga os par metros anuais de operacionaliza o do FUNDEB para o exerc cio de 2008 Contudo o exemplo em quest o considerou os valores de 2006 para as an lises que ser o apresentadas no presente estudo em confronto com os dados do Censo Escolar de 2006 P gina 167 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Por
41. 1 147 70 169 56 RJ 1 206 18 1 230 30 1 266 49 1 290 61 SP 1 817 85 854 21 1 908 74 945 10 REGIAO SUL PR 1 267 53 1 292 88 1 330 90 1 356 25 RS 1 487 89 1 517 65 1 562 28 1 592 04 SC 1 388 60 1 416 37 1 458 03 1 485 80 Fontes Recursos financeiros SIAFI exceto o Distrito Federal com dados do ICMS da Secretaria de Fazenda DF N mero de alunos Censo escolar de 2005 Nota Maranh o e Par considerados o valor m nimo fixado pelo Dec N mero 5 690 2006 P gina 148 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Em contrapartida o censo escolar realizado pelo INEP no ano de 2006 mostra na Tabela 4 que o n mero de matr culas na educa o b sica guardou enorme despropor o com o valor m dio do aluno ano por regi o Enquanto a m dia do aluno ano da regi o norte custava R 1 449 37 a regi o tinha um total de 5 374 166 matr culas na educa o b sica Por outro lado a regi o nordeste tinha 18 079 266 alunos matriculados a um custo m dio de R 861 96 Tabela 4 N mero de Matr culas de Educa o B sica por Etapas e Modalidades de Ensino segundo a Regi o Geogr fica e a Unidade da Federa o em 29 3 2006 Matr culas de Educa o B sica Unidade da Etapas e Modalidade de Ensino Federa o Total Ed Infantil a Ensino M dio Ed Especial ER fan Ed Profi
42. 1213 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O os tipos penais previstos no art 1 III aplicar indevidamente verbas p blicas e XIV negar execu o lei federal do Decreto lei n 201 67 hip tese em que a pena prevista de deten o de tr s meses a tr s anos a condena o definitiva por estes crimes de responsabilidade acarreta a perda do cargo a inabilita o para exerc cio de cargo ou fun o p blica eletivos ou de nomea o pelo prazo de cinco anos art 1 2 Decreto Lei n 201 67 ii Sujei o a processo por crime de responsabilidade se caracterizada a neglig ncia no oferecimento do ensino obrigat rio art 5 4 LDB iii Sujei o a processo penal se caracterizado que a aplica o de verba p blica foi diversa prevista em lei art 315 C digo penal A pena de 1 a 3 meses de deten o ou multa iv Inelegibilidade por cinco anos se suas contas forem rejeitadas por irregularidade insan vel e por decis o irrecorr vel do rg o competente salvo se a quest o houver sido ou estiver sendo submetida aprecia o do Poder Judici rio art 1 g Lei Complementar n 64 90 Par grafo nico O descumprimento das obriga es ser comunicado pelo Cons rcio ap s trinta dias aos rg os competentes CAP TULO VII DA RETIRADA EXCLUS O E CASOS DE EXTIN O Art 31 O ente Federad
43. 13 1 Pontua o Ao avaliar as Propostas T cnicas para o SERVI O ser atribu do de zero a dez pontos a cada um dos elementos considerados na avalia o Os pontos atribu dos a cada elemento ser o multiplicados pelo peso correspondente ao elemento A soma dos pontos ponderados atribu dos a todos os elementos indicar o total de pontos obtidos pela proposta 13 2 Classifica o Ser o classificadas para continuar na licita o as propostas t cnicas que obtiverem pontua o total igual ou superior a 60 pontos 13 3 Notas Ap s a classifica o os pontos atribu dos na forma do item 13 1 ser o convertidos em notas de acordo com o que disp e o inciso I do item 14 2 13 4 Divulga o da Classifica o das Propostas T cnicas A rela o das Licitantes cujas propostas t cnicas para o SERVI O tenham sido classificadas ser divulgada mediante Aviso em jornal de grande circula o no Munic pio da sede do CPDEB obedecido o item 11 6 marcando se tamb m o dia hora e local para a sess o de abertura dos Envelopes n 3 contendo as propostas comerciais que poder ser remarcada se necess rio CAP TULO 14 Abertura das propostas de aproveitamento do quadro de professores profissionais da educa o b sica da rede licitada e classifica o final das duas propostas t cnicas e de aproveitamento P gina 1256 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SI
44. 19 157 22 766 23 155 32 979 520 1 005 26 964 4 490 Rond nia 7 427 4 857 15 22 2 267 2 553 2 570 30 20 2 022 398 Acre 4 219 2 154 15 1 150 989 2 065 61 89 1 828 87 Amazonas 17 578 10 737 9 3 383 7 345 6 841 250 82 5 055 1 354 Roraima 3 069 2 020 1 553 467 1 049 34 95 873 47 Par 34 931 17 997 4 91 9 995 7 907 16 934 46 402 14 318 2 168 Amap 4 124 2 795 2 2 410 383 1 329 25 7 1 180 117 Tocantins 7 728 5 537 18 2 008 3 511 2191 74 10 1 688 319 Nordeste 267 752 156 062 126 1 599 83 933 70 404 111 690 566 2 375 84 877 23 872 Maranh o 37 268 17 421 2 Aq 11 709 5 633 19 847 266 749 17 345 1 487 Piau 252 11 646 1 34 5 911 5 700 9 506 27 80 6 878 2 421 Cear 40 792 25 450 25 235 7 272 17 918 15 342 29 235 8 209 6 869 R G do Norte 15 207 10 478 14 35 3 804 6 625 4 729 24 57 2 226 2 422 Para ba 21 181 13 247 22 83 5 392 7 750 7 934 69 55 4 678 3 032 Pernambuco 40 024 26 895 8 457 13 843 12 587 13 129 26 220 9 354 3 529 Alagoas 14 697 8 732 3 100 5 914 2 715 5 965 8 06 4 975 876 Sergipe 10 188 6 134 25 2 133 3 976 4 054 6 63 2 034 1 951 Bahia 67 243 36 059 51 553 27 955 7 500 31 184 111 610 29 178 1 285 Sudeste 315 214 283 026 61 477 66 330 216 158 32 188 123 245 14 234 17 586 Minas Gerais 105 903 86 895 44 49 21 221 65 581 19 008 102 193 8 556 10 157 Esp rito Santo 15 379 12 026 1 46 4 472 7 507 3 305 6 12 1 779 1 556 Rio de Janeiro 62 377 57 145 8 251 27 451 29 435 D232 11 34 3 333 1 854 S o Paulo 131 555 126 960 8 131 13 186 113 635 4 5
45. 2005 GABARDO Eduardo Princ pio constitucional da efici ncia administrativa S o Paulo Dial tica 2002 GARC A DE ENTERR A Eduardo La lengua de los derechos La formulaci n del derecho p blico europeu tr s la Revoluci n Francesa Madrid Alianza Editorial 1999 GARCIA Emerson Direito educa o e suas perspectivas de efetividade In A efetividade dos direitos sociais Coordenador Emerson Garcia Rio de Janeiro Lumen Juris 2004 GARC A NOVOA C sar El principio de seguridad jur dica em material tributaria Madrid Marcial Pons Ediciones Jur dicas Y Sociales 2000 GARRIDO FALLA Fernando Tratado de derecho administrativo Vol II Madrid Tecnos 1992 GAURI Varun Social rights and economics claims to health care and education in developing countries World Develpoment Vol 32 N 3 p 465 477 Great Britain Elsevier 2004 P gina 1290 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O GREMAUD Amaury Patrick FELICIO Fabiana de BIONDI Roberta Loboda Indicador de efeito escola uma metodologia para a identifica o dos sucessos escolares a partir dos dados da Prova Brasil Bras lia Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira 2007 Dispon vel em www publicacoes inep gov br Acesso em 13 4 2008 GROTTI Dinor Adelaide Musetti O servi o p blico e a Constitui o Brasileira de 1988 S
46. 26 174 16 273 12 81 12 572 3 608 Sudeste 360 797 343 840 6 8 14 095 329 731 16 957 6 11 3 672 13 268 Minas Gerais 96 296 87 929 4 5 6 344 81 576 8 367 6 11 2 741 5 609 Esp rito Santo 14 864 13 206 2 3 1 638 11 563 1 658 538 1 120 Rio de Janeiro 75 688 72 045 3 690 68 355 3 643 350 3 293 S o Paulo 173 949 170 660 2 423 168 237 3 289 43 3 246 Embora atualmente sejam nove as s ries do ensino fundamental conforme altera o introduzida na LDB art 32 pela Lei 11 274 2006 o Censo retrata a situa o de 2006 quando essa etapa da educa o b sica tinha oito s ries P gina 1169 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Sul 137 946 120 346 2 9 7 965 112 370 17 600 3 29 2 685 14 883 Paran 50 106 45 779 1 081 44 698 4 327 200 4 127 Santa Catarina 26 940 24 172 2 2 054 22 116 2 768 3 1 573 2 191 R G do Sul 60 900 50 395 9 4 830 45 556 10 505 28 1 912 8 565 Centro Oeste 63 673 57 989 1 5 559 52 429 5 684 2 32 2 100 3 550 M G do Sul 13 051 11 954 1 386 11 567 1 097 7 246 844 Mato Grosso 15 216 12 467 1 040 11 427 2 749 2 12 1 278 1 457 Goi s 27 096 25 561 3 926 21 635 1 535 13 571 951 Distrito Federal 8 310 8 007 207 7 800 303 BY 298 Fonte MEC INEP Notas 1 O mesmo docente pode atuar em mais de um novel modalidade de ensino e em mais de um estabelecimento a Inclui docentes do Ensino Fundamental de 5 a 8 s rie an
47. 4 2007 do MEC conveniente que deles se extraiam proposi es que possam conduzir verifica o da economicidade dos gastos p blicos voltados ao atendimento desse direito Alegre Ed S rgio Fabris 1995 na mesma linha evidencia que a certeza jur dica significa para o cidad o a prote o confian a O cidad o deve poder prever as poss veis interven es estatais a ele opostas e em conformidade com isso para elas se preparar ele deve poder confiar em que a sua atua o conforme com o direito vigente fique reconhecida pela ordem jur dica com todas as consegii ncias jur dicas iniciais vinculadas a isso O cidad o fundamentalmente deve poder confiar em que o legislador n o vincule efeitos mais desfavor veis a fatos consumados do que era previs vel no momento da sua consuma o com base na ordem jur dica vigente 122 N o se pode negar que h uma cultura brasileira de resist ncia em pagar impostos atrelada a um imagin rio institu do de que o governo n o merece arrecadar porque aplica mal conforme lembra CORREA Ant nio Dos crimes contra a ordem tribut ria coment rios Lei n 8 137 90 S o Paulo Saraiva 1996 123 Reconhece se que o Pa s tem uma grande margem de arrecada o sobre o ganho bruto dos cidad os Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tribut rio de cada R 100 00 ganhos ou produzidos por um brasileiro no ano de 2007 R 40 01 v o para os cofres p blicos Segundo o IBPT em 2003
48. 47 conv nios do Projeto Alvorada foi transferida ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE conforme Portaria Normativa GAB MINISTRO MEC n 37 Atualmente h 26 conv nios vigentes envolvendo cerca de R 200 milh es que devem ser executados at o final do primeiro semestre de 2009 O Minist rio da Educa o por interm dio do FNDE d assist ncia financeira a projetos educacionais com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino brasileiro O or amento para projetos educacionais em 2007 foi de R 518 975 350 00 Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 Pagina 1144 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O empr stimo firmado entre o Minist rio da Educa o e o Banco Interamericano de Desenvolvimento BID e a outra metade de contrapartida nacional sendo U 39 3 milh es do Tesouro Nacional e US 70 7 milh es dos Estados foi integralmente executado no ano de 20077 importante sen o fundamental que o edital de licita o explicite os programas suplementares ao atendimento da educa o b sica evidenciando as fontes de custeio suplementares que atendem necessariamente ao servi o concedido programas suplementares de material did tico escolar transporte alimenta o e assist ncia sa de bem como os programas do Governo federal Aduza se que n o basta apenas fazer men o a esses programas mas especialme
49. 473 366 82 032 S o Paulo 10 955 626 1 742 029 6 014 209 1 813 795 69 418 1 067 563 248 612 Sul 7 184 746 867 371 4 256 747 1 213 531 94 540 592 123 160 434 Paran 2 789 527 359 885 1 659 903 480 527 51 205 189 977 48 030 Santa Catarina 1 711 425 243 261 951 192 269 594 16 879 195 953 34 546 R G do Sul 2 683 794 264 225 1 645 652 463 410 26 456 206 193 77 858 Centro Oeste 3 914 521 410 860 2 437 006 647 313 29 112 361 296 28 934 P gina 149 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O M G do Sul 703 791 84 326 433 044 100 057 6 209 75 677 4 478 Mato Grosso 927 299 93 866 578 788 156 942 7 087 86 460 4 156 Goi s 1 595 722 137 791 1 032 596 280 747 8 301 124 452 11 835 Distrito Federal 687 709 94 877 392 578 109 567 7 515 74 707 8 465 Fonte MEC INEP Outra quest o ligada regionaliza o refere se superposi o de oferta da educa o b sica na etapa do ensino fundamental pelo Munic pio e pelo 2 Estado concomitantemente A Constitui o Federal atribuiu compet ncia priorit ria ao Munic pio para o ensino fundamental art 211 2 e tamb m aos Estados e ao Distrito Federal para mesma etapa da educa o fundamental A aus ncia de uma gest o administrativa racional permitiu que se criasse uma zona de concorr ncia aberta especula o pol tica Dados do Censo Escolar revelam uma poss vel sobreposi o de oferta do ensino fundamenta
50. 89 jan jun 2002 e ainda em GAURI Varun Social rights and economics claims to health care and education in developing countries World Development Vol 32 n 3 p 465 477 Great Britain Elsevier 2004 iTodas as pesquisas realizadas pelo PEPG est o dispon veis em www hks harvard edu pepg research htm Acesso 26 4 2008 P gina 1102 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 5 1 As Charter Schools Americanas No ano de 1988 depois de visitar uma escola inovadora na cidade alem de Col nia ALBERT SHANKER ent o presidente da Federa o Americana de Professores AFT resolveu instigar um grupo de professores americanos a desenvolver uma proposta que fosse capaz de educar melhor os jovens Assim concedeu a esse grupo uma licenga para que implementasse aquela que seria sua proposta por um per odo de cinco a dez anos ap s o qual seriam avaliados os resultados obtidos o que representaria o fim ou a amplia o a outros estados do modelo idealizado Batizada por SHANKER por charter school a id ia prosperou O estado americano de Minnesota foi aquele que primeiro legislou sobre as charter schools ou escolas concedidas Essa inova o na lei de Minnesota Laws of Minnesota 1991 artigo 9 se o 38 permitiu a forma o inicial de oito Koln Col nia em termos de popula o a quarta maior cidade da Alemanha e a maior c
51. A cria o do CPDEB CONS RCIO P BLICO PARA DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O BASICA uia Sd ai a lane ead neneptcetliy 10 2 Sugest o de Mensagem Casa Lee islatiy al sissiica astra agita qenteliga usando asda bind 10 3 Sugest o de Projeto de Lei que acompanha a Mensagem e que tem por Anexo nico o Protocolo de Inien es as ip ass a pair 10 4 Sugest o de Estatuto do Cons rcio P BCO umas unia aerial 10 5 Sugest o de Ato de Justifica o da Outorga da Concess o 10 6 Sugest o de Edital com a Minuta de Contrat0 cece cceeesecseeeseesceseeeeeenseeeenees 11 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS eee P gina l9 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CF Constitui o Federal EC Emenda Constitucional ADCT Ato das Disposi es Constitucionais e Transit rias MEC Minist rio da Educa o INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira FUNDEF Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio FUNDEB Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o do Magist rio ODM Objetivos do Mil nio Declara o do Mil nio das Na es Unidas ONU Organiza o das Na es Unidas INAF Indicador de alfabetismo funcional IDEB Indicador de Desenvolvimento da Edu
52. B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O At mesmo no que diz respeito aposenta o desses profissionais a Constitui o estabelece em seus artigos 40 5 e 201 8 que os requisitos de idade e de tempo de contribui o ser o reduzidos em cinco anos para a hip tese de aposentadoria volunt ria por tempo de servi o para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerc cio das fun es de magist rio na educa o infantil e no ensino fundamental e m dio Nessa linha tem se patente a import ncia dos profissionais dedicados educa o b sica podendo se afirmar que eles formam a base do plano nacional para a educa o b sica de qualidade no Pa s Todavia a despeito de serem concursados muitos desses profissionais n o atendem ainda forma o b sica necess ria para atuar nas etapas da educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio De acordo com o artigo 62 da LDB os docentes que agem na educa o b sica devem ter n vel superior em curso de licenciatura de gradua o plena em universidade e institutos superiores de educa o admitida como forma o m nima para o exerc cio do magist rio na educa o infantil e nas quatro primeiras s ries do ensino fundamental a oferecida em n vel m dio na modalidade Normal O Censo Escolar de 2006 revela que do total de 309 881 professores da pr escola entre institui es p blicas e privadas apenas 141 414 t m curso superior com
53. CONCESS O ABSTRACT It is well known that providing basic education is one of the fundamental purposes of the Brazilian state seeing that it can transform at a time an individual into a participating citizen in the state empowering him her to help construct a free just and harmonious society In order to achieve this desideratum the Federal Constitution has elevated basic education to the level of subjective public right art 208 1 to ensure its essentiality status and endowing it especially with a source of funding provided by the Foundation for the Maintenance and Development for Basic Education Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o do Magist rio FUNDESB in Portuguese Law 11 494 2007 However all this legislative effort has not been able to universalize the quality of basic education throughout all corners of Brazil Many are the difficulties which occur in the form of lack of adequate premisses scarcity of buildings and the appropriate kinds of equipment to the need of professionalizing teachers and other public servants involved in basic education Additionally we present a cost benefit analysis of public funding for basic education of the year 2006 which clearly reveals the necessity to call upon the expertise of the private sector in the consecution of this public service so that there be no loss of precious resources for the country It is for this reason that the hour ha
54. Decentralizing education in Guatemala School management by local communities February 2005 Dispon vel em www worldbank org Acesso em 28 1 2008 World Bank Education sector strategy update Achieving education for all broadening our perspective maximizing our effectiveness Final Draft November 2005 Dispon vel em www worldbank org Acesso em 28 1 2008 World Bank Guiding principles for implementing school based management programs Dispon vel em www worldbank org education economicsed Acesso em 20 2 2008 P gina 1300
55. Educa o B sica Custeada pelo FUNDEB 6 2 Da Justifica o da Conveni ncia da OUtOre ait ieee Srna dad La Ca 6 3 Dos Interesses e Direitos dos Destinat rios Do Servi o 6 4 Da Remunera o e Do Crit rio de Julgamento eererererereeesererereeeerenos 6 5 Da Satisfa o dos Cidad os Direitos e Obriga es Emergentes da CONCESS O sai nais poi a Gunga Hanes iuaeaian hats pias 7 AGENTES REGULADORES DA EDUCA O B SICA CONCEDIDA 71 Mimist rno da Ed cacaO aa case rop a Se ai ieee Ra ade anda aa RR 7 2 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira 7 3 Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade LEI 11 494 2007 artigo Daio rain a aaa ap e iate 7 4 Conselhos Estaduais e Municipais para Acompanhamento e Controle Social Pagina I8 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Sobre a Distribui o Transfer ncia e a Aplica o dos Recursos dos Fundos LEI TTA OA 2007 Artigo ZA 2c sla E acer A as 8 REGIME JUR DICO DO PROFESSOR DA EDUCA O B SICA PARTE III A CONCLUS O 9 BENEF CIOS IMEDIATOS E MEDIATOS DA IMPLEMENTA O DA PROPOSTA aaa rasas sas nue a cara aan naa auger emanated tees asa tate ect nad pe ANEXO O PROJETO PILOTO 10 PROT TIPO CONTRATUAL DA PRESENTE PROPOSTA 10 1
56. Mil nio da qual o Brasil signat rio preciso contar com esses professores profissionais na continua o dos servi os que prestam al m do que v o estar estes sendo ainda capacitados profissionalmente para o mister pela Concession ria do servi o P gina 1174 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Com o objetivo de colaborar e cooperar com o projeto bem como com a possibilidade de qualifica o profissional em larga escala de alunos e professores profissionais tem o Executivo o prop sito de ced los Concession ria que arcar com a remunera o dos mesmos O Anexo apresenta a rela o nominal e matr cula dos professores profissionais da educa o b sica a serem cedidos para a Concession ria Assim mais uma vez contando com a aten o e colabora o dos membros desse Legislativo solicitamos que seja observada quanto tramita o do incluso projeto a urg ncia que a mat ria requer Gabinete do Prefeito do Munic pio de XXXX data Prefeito H tamb m a possibilidade de se reverter o regime jur dico desses professores profissionais da educa o b sica hip tese em que estes seriam chamados a optar expressamente pela ades o ao v nculo celetista das Escolas Concedidas Por fim n o se pode deixar de mencionar que fact vel a ado o por parte do Poder Concedente de um Plano de Demiss o Incentiva
57. Munic pios Y e Z decreta P gina 1187 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Art 1 Fica ratificado em todos os seus termos o Protocolo de Inten es firmado entre o Estado X e os Munic pios Y e Z para a constitui o de Cons rcio P blico destinado contrata o em regime de concess o administrativa op o que se faz pela parceria p blico privada nos termos da Lei 11 079 2004 e da Lei estadual do servi o p blico de EDUCA O B SICA nas suas tr s etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio conforme definido pela Lei 9 394 1996 com recursos espec ficos do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB subscrito pelo Governador do Estado X e pelos Munic pios Y e Z em xx de xxxx de 2008 nos termos do Anexo nico desta Lei Art 2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publica o Art 3 Ficam revogadas as disposi es em contr rio Capital do Estado X aos___ dias do m s de xxxxx de 2008 Local e datas iss pra saatpassangess ANEXO NICO A QUE SE REFERE O ART 1 DO PROJETO DE LEI QUE ACOMPANHA A MENSAGEM N XXXX 08 CONS RCIO P BLICO DO ESTADO X E DOS MUNIC PIOS Y E Z PROTOCOLO DE INTEN ES Protocolo de Inten es que entre si firmam o Governador do Estado a finalidade de constituir um Cons rcio
58. O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB que ser regido pelas seguintes normas P gina 1196 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CAP TULO I DENOMINA O SEDE FORO PRAZO DURA O PARTICIPA O E ATUA O Art 1 O Cons rcio P blico institu do pelo Estado X e Munic pios Y e Z denominado de CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB e tem sede e foro na cidade capital do Estado X na Rua n E constitu do sob a forma de Cons rcio P blico com personalidade jur dica de direito privado sem fins econ micos nos termos da Lei 11 107 2005 artigo 6 Par grafo nico Por comodidade o CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB doravante ser identificada simplesmente como Cons rcio Art 2 O Cons rcio constitu do por prazo de 18 dezoito anos prorrog veis em mais um ter o do tempo na hip tese de haver consenso entre os entes Federados promotores Par grafo primeiro Por se revestir de personalidade jur dica de direito privado o Cons rcio observar as normas de direito p blico no que concerne realiza o de licita o celebra o de contratos presta o de contas e admiss o de pessoal que ser regido pela Consolida o das Leis do Trabalho CLT Par grafo segundo O Cons rcio adotar princ pio
59. O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Os entes Federados participantes deste Cons rcio P blico autorizam o Cons rcio a represent los perante outras esferas de governo nos seguintes assuntos de interesse comum i Nos casos de promo o do desenvolvimento da Educa o B sica na regi o em que a a o do Cons rcio por sua proximidade e flexibilidade permita executar total ou parcialmente programas e projetos de interesse comum com maior efic cia e efici ncia ii Nos casos de a es delegadas por conv nio com institui es federais na execu o de programas e projetos vinculados ao desenvolvimento da Educa o B sica em quaisquer de suas tr s etapas iii Nos casos de execu o total ou parcial de projetos com financiamento de institui es multilaterais de cr dito e que seja de interesse individual ou coletivo dos entes participantes e ainda de institui es federais respons veis iv Nos demais casos previstos no Contrato de Cons rcio e seus estatutos Cl usula D cima Do Pessoal Para atender ao disposto no inciso IX do art 4 da Lei 11 107 2005 o Cons rcio ter seu pessoal regido pela legisla o trabalhista com quantitativo m ximo de 20 vinte empregados p blicos admitidos mediante processo de sele o p blica observando se necessariamente o que dispuser o Contrato de Cons rcio a ser firmado entre os e
60. PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB de acordo com o disposto na Lei n 8 666 1993 e da Lei n 11 079 2004 torna p blico para conhecimento dos interessados que no dia xx de xxxxx de xxxx s xxx horas realizar licita o p blica sob a modalidade de CONCORR NCIA do tipo Melhor Proposta T cnica com Pre o Fixado no Edital visando contrata o de servi os especializados para a presta o de servi o de Educa o B sica nas suas tr s etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio conforme descritas na Lei 9 394 1996 LDB e financiada com recursos espec ficos da Lei 11 494 2007 FUNDEB nos termos das Leis 2 amp 3 ARAG O Alexandre Op cit p 88 P gina 222 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 8 666 1993 e 11 079 2004 e da Lei PPP Estadual al m de normas complementares CAP TULO 1 Defini es e regula o 1 1 Defini es Neste Edital para os efeitos da licita o e dos contratos as express es abaixo t m o seguinte significado EDUCA O B SICA aquela definida pelo artigo 22 da Lei n 9 394 1996 que tem por finalidades desenvolver o educando assegurar lhe a forma o comum indispens vel para o exerc cio da cidadania e fornecer lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores Est organizada em tr s etapas Educa o Infantil Ensino F
61. Taxa de Reprova o Taxa de Abandono no Ens Unidades P blicas Privado Unidades Unidades Fund Fed Est e BEM P blicas Privado P blicas Privado Brasil 2005 M Ned N de Fed Est Fed Est Alunos Alunos e Mun e Mun LRN 33 534 561 30 157 792 8 26 157 71 65 3 376 769 95 9 12 14 5 8 0 7 Fonte Censo Escolar INEP 2006 Tabelas 5 1 5 5 1 5 5 7 5 5 13 5 6 7 A partir dos dados de taxa de aprova o reprova o e abandono totais ponderados pela propor o de alunos matriculados nas redes p blicas e particulares com rela o ao total chegou se s respectivas taxas para os referidos indicadores de rendimento Taxa ponderada n mero de alunos do setor p blico x taxa do setor p blico n mero de alunos do setor privado x taxa do setor privado n mero total de alunos Esses dados do Censo Escolar mostram que a rede de atua o privada do ensino fundamental no ano de 2005 teve um desempenho melhor que o da rede p blica de atua o Tal fato pode se dar por diversos fatores todos eles importantes e carecedores de uma an lise pormenorizada que possa esclarecer as raz es fugindo entretanto ao foco do presente estudo sua an lise Mas o fato que estes dados servem para evidenciar que a troca ou o com rcio na linguagem econ mica pode permitir que haja especializa o nas atividades de cada uma dessas redes de atua o de fo
62. acontecer de imediato Art 15 O Conselho Fiscal ser constitu do por 03 tr s Membros Efetivos composto por um 1 representante dos Munic pios necessariamente Prefeito um 1 representante indicado pela Secretaria de Educa o do Estado X e um 1 representante indicado pelo Conselho de Secret rios Municipais de Educa o eleitos para exerc cio de mandato de 02 dois anos permitida a reelei o consecutiva por mais de uma vez sendo obrigat ria pelo menos a renova o de 1 3 um ter o de seus componentes Art 16 A Diretoria Executiva o rg o destinado a promover a realiza o dos fins a que se destina o cons rcio e ser constitu da por 01 um Diretor Executivo e pelo Apoio T cnico e Administrativo composto por 01 um Diretor Administrativo Financeiro 01 um Diretor T cnico 01 um Controlador 01 um Assessor Jur dico Pagina 1204 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Par grafo Primeiro O Diretor Executivo dever ter experi ncia comprovada na rea de Administra o Escolar com forma o superior e ser indicado pelo Conselho Deliberativo Par grafo Segundo Os cargos de Execu o Dire o e Assessoria ser o preenchidos por indica o do Diretor Executivo e aprova o do Conselho Deliberativo sendo certo que todos devem ser preenchidos por pessoal que tenha capacita o t cnica na
63. agentes e v timas concomitantemente importante esclarecer que a viol ncia que expressam aquela cultivada no mais rec ndito lado do ser humano a viol ncia pelo desprezo Com efeito estamos todos envolvidos uns com os outros como peixes em uma rede Zz A viol ncia assunto bastante vasto e muito bem analisado pela sociologia fugindo ao escopo deste trabalho tratar especificamente do tema Sabe se que muitas podem ser as causas determinantes da viol ncia e a sua multiplica o mas SMITH Adam A riqueza das na es Nesta obra Smith procurou demonstrar que a riqueza das na es resultava da atua o de indiv duos que movidos apenas pelo seu pr prio interesse ego stico self interest promoviam o crescimento econ mico e a inova o tecnol gica SHKLAR Judith Op cit p 19 CAPEZ Fernando As lacunas da pol tica educacional brasileira a sociedades desorganizada e deseducada contribuir forma o de criminosos Revista Magister de Direito penal e Processual Penal Vol 15 Dez Jan 2007 Em singelo artigo mais constatador de uma realidade o autor conclui que preciso ter em mente que a auto estima do sujeito est vinculada sua capacidade de percep o e consci ncia enquanto indiv duo autor e construtor de seu pr prio projeto de vida Quando se perde esse sentido desencadeiam se processos que o levam sua pr pria autodestrui o levando s drogas ao lcool e viol ncia
64. al m de serem custeadas por dinheiro p blico sendo respons vel pelo seu desempenho acad mico frente a ag ncias p blicas e administradas por fundos N o se trata de uma batalha entre as charter e as p blicas at porque as charter s o escolas p blicas Dispon vel em www hks harvard edu pepg conferences MPSPEpapers htm Acesso em 2 5 2008 N o obstante a extens o desta nota fomos obrigados a transcrev la tal a import ncia do assunto Article 9 Section 3 120 064 OUTCOME BASED SCHOOLS Subdivision 1 PURPOSES The purpose of this section is to 1 improve pupil learning 2 increase learning opportunities for pupils 3 encourage the use of different and innovative teaching methods 4 require the measurement of learning outcomes and create different and innovative forms of measuring outcomes 5 establish new forms of accountability for schools or 6 create new professional opportunities for teachers including the opportunity to be responsible for the learning program at he school site Subd 2 APPLICABILITY This section applies only to outcome based schools formed and operated under this section Subd 3 SPONSOR a A school board may sponsor an outcome based school b A school board may authorize a maximum of two outcome based schools No more than a total of eight Pagina 1103 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O outcome based
65. apresenta bastante instigante valendo aqui reprisar ser eficiente jogar futebol com arte mas para ser eficaz preciso ganhar a partida CARVALHO FILHO Jos dos Santos Manual de direito administrativo Rio de Janeiro Lumen Juris Ed 2006 p g 24 O autor chega a aduzir que poss vel admitir que haja condutas administrativas produzidas com efici ncia embora n o tenham efic cia ou efetividade O Direito j se vale da express o efic cia desde h muito para designar a produ o de efeito Ali s a cada dia a express o de positiva mais no ordenamento jur dico valendo evidenciar que o C digo Civil 2002 a espraiou em diversos artigos 125 129 213 290 307 672 685 917 82 923 81 989 1 003 1 057 S nico 1 145 1 424 1 446 nico 1 453 1 532 1 54283 1 654 1 711 S nico 1 748 S nico 1 910 1 916 1 917 1 918 P gina 154 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O ci ncias como admite ANT NIO CARLOS AMARAL Obtempera o citado autor que n o se justifica qualquer oposi o ao estudo interdisciplinar trazendo a lume as palavras do professor alem o ADOLF LOWE A pesquisa acad mica nas ci ncias sociais e a aplica o pr tica de seus resultados est o padecendo hoje de um defeito geral que mesmo as maiores realiza es dentro dos ramos especializados n o podem compensar Uma excessiva divis o do
66. based school shall be in the form of a written contract signed by the sponsor and the board of directors of the outcome based school Subd 5 CONTRACT The contract for an outcome based school shall be in writing and contain at least the following 1 a description of a program that carries out one or more of the purposes in subdivision 1 2 specific outcomes pupils are to achieve under subdivision 10 3 admission policies and procedures 4 management and administration of the school 5 requirements and procedures for program and financial audits 6 how the school will comply with subdivisions 8 13 15 and 21 7 assumption of liability by the outcome based school 8 types and amounts of insurance coverage to be obtained by the outcome based school and 9 the term of the contract which may be up to three years Subd 6 ADVISORY COMMITTEE a The state board of education shall appoint an advisory committee comprised of ten members At least two members shall be African American two members shall be American Indian two members shall be Asian Pacific American and two members shall be Hispanic One of ach of the two members shall reside within the seven county metropolitan area and one shall reside within Minnesota but outside of the seven county metropolitan area In addition at least one of each of the two members shall be a parent of a child in any of the grades kindergarten through 12 As least five of the ten members shall have famil
67. blico mas em especial de efic cia econ mica N o basta que se preste o servi o de educa o b sica necess rio ir al m isto necess rio que a educa o b sica oferecida nos limites impostos pelo valor anual por aluno garantido pelo FUNDEB seja eficaz na implementa o do cidad o Assim que a conforma o do servi o de educa o b sica voltado a atender aos interesses e direitos dos destinat rios cidad os deve ser aquela que contemple os anseios esbo ados na Carta Magna brasileira e ainda na diretriz b sica dada pelo Estado educa o Nessa esteira vamos verificar que a Constitui o Federal imp e que i o ensino seja ministrado com base no princ pio da garantia de padr o de qualidade art 206 VD ii sejam fixados conte dos m nimos para o ensino fundamental de maneira a assegurar forma o b sica comum e respeito aos valores culturais e art sticos nacionais e regionais 210 caput iii seja estabelecido um plano nacional de educa o que dever conduzir erradica o do analfabetismo a universaliza o do atendimento escolar bem como melhoria da qualidade do ensino de modo a formar o cidad o para o trabalho promovendo ainda human stica cient fica e tecnologicamente Op cit p 302 Ainda JUSTEN FILHO Op cit p 302 I1A concep o de analfabetismo h de se incluir a de alfabetizados funcionais vez que o alfabetizado funcionalmente n o chega a alc
68. com a proposta de concess o do servi o ainda h aqui um caminho a ser percorrido especialmente para que sejam bem definidos os mecanismos de controle pol tico jur dico e social desse direito fundamental De toda sorte n o h empecilho a que esse passo tamb m seja dado Com acuidade bem observa BINENBOJM que poss vel compatibilizar as autoridades independentes com direitos fundamentais na medida em que aquelas podem se constituir sob determinadas circunst ncias nos melhores instrumentos administrativos gestores da defesa prote o E sp DAG e promo o daqueles direitos O marco regulat rio da educa o b sica evidenciado no cap tulo 4 2 demonstra que o setor da educa o b sica est regulamentado nele atuando hoje agentes administrativos espec ficos que em trabalho conjunto com o MEC desempenham atividades relevantes na seara Apenas a t tulo de descri o apresentamos as atividades que cada um desses agentes desempenha em prol do desenvolvimento da educa o b sica BINENBOJM Gustavo Uma teoria do direito administrativo Rio de Janeiro Renovar 2006 p 268 SIbidem p 296 O autor defende a cria o de ag ncia reguladora incumbida de exercer controle sobre meios de comunica o de massa jornais revistas r dios e televis o com vistas defesa prote o e promo o das liberdades de express o e imprensa P gina 1156 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUS
69. como o servi o de educa o b sica prestado regularidade continuidade generalidade e seguran a e ii os meios com que ele prestado atualidade cortesia na sua presta o e adequa o aos limites econ micos estabelecidos pelo FUNDEB com o valor anual aluno Os padr es qualitativos e quantitativos uniformes empreendidos no desenvolvimento da educa o b sica de forma cont nua e coerentemente com as demais etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio apresentam se como oferta regular cont nua geral e segura do servi o Da mesma forma que o seu oferecimento atrelado a modernas t cnicas de ensino aprendizagem com o uso de meios tecnol gicos pr prios educa o bem como em instala es adequadas e aparelhadas capaz de atender condi o da atualidade e observ ncia ao custo benef cio do investimento social representado este no valor ano por aluno estabelecido pelo FUNDEB A verifica o do atendimento quelas diretrizes legais art 4 c c 5 VII da Lei das PPPs deve ser feita por meio de uma avalia o que apresente crit rios objetivos podendo estes entretanto variar em fun o das circunst ncias de sua P gina 1122 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 2 presta o Para esse fim poss vel desde j contar com o Indicador de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB
70. complexa que entretanto n o poder ocorrer sem antes avaliarmos o desempenho do Poder P blico na presta o da educa o b sica Pela import ncia do FUNDEB enquanto modelo de financiamento espec fico da educa o b sica mister se faz primeiramente uma detida an lise dos mecanismos que lan a m o para promover uma c lere transfer ncia e regionaliza o dos recursos financeiros em quest o 74 Op cit p 62 Pagina 143 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 3 1 A Desburocratiza o da Transfer ncia e a Regionaliza o dos Recursos Destinados Educa o B sica O FUNDEB Superando as experi ncias negativas com a operacionaliza o irrespons vel do antigo Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio FUNDEF a Emenda Constitucional 53 2006 instituiu o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB ampliando n o s a cobertura anterior mas tamb m os mecanismos institucionais de seguran a jur dica A implanta o do FUNDEB foi iniciada em 1 de janeiro de 2007 e est sendo realizada de forma gradual devendo alcan ar a plenitude em 2009 quando funcionar com todo o universo de alunos da educa o b sica p blica presencial ou seja 47 milh es de alunos e os percentuais de receitas que o comp
71. condi es dispon veis e as caracter sticas regionais e locais conforme artigo 25 da LDB Os curr culos escolares e suas especificidades tamb m devem ser objeto das condi es gerais conforme previsto pelos artigos 26 26 A 27 e 28 da LDB verbis P gina 1130 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Art 26 Os curr culos do ensino fundamental e m dio devem ter uma base nacional comum a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por uma parte diversificada exigida pelas caracter sticas regionais e locais da sociedade da cultura da economia e da clientela 1 Os curr culos a que se refere o caput devem abranger obrigatoriamente o estudo da l ngua portuguesa e da matem tica o conhecimento do mundo f sico e natural e da realidade social e pol tica especialmente do Brasil 2 O ensino da arte constituir componente curricular obrigat rio nos diversos n veis da educa o b sica de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos 3 A educa o f sica integrada proposta pedag gica da escola componente curricular obrigat rio da educa o b sica sendo sua pr tica facultativa ao aluno I que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas II maior de trinta anos de idade HI que estiver prestando servi o militar inicial ou que em situa
72. condi es do caput deste artigo e aprova o pelo Conselho Deliberativo Par grafo Segundo O ente Federado rec m consorciado submeter se aos crit rios t cnicos para c lculo do valor dos custos de manuten o a serem rateados bem como para seu reajuste e revis o Art 5 A rea de atua o do Cons rcio ser formada pelos territ rios dos Munic pios associados que o integram constituindo uma unidade territorial inexistindo limites intermunicipais para as finalidades a que se prop e CAP TULO II DOS OBJETIVOS OU FINS SOCIAIS Art 6 S o Finalidades do Cons rcio Pagina 1198 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O i organizar certame licitat rio na modalidade de concorr ncia nos termos da Lei 11 079 2004 para a concess o administrativa parceria p blico privada do servi o p blico de Educa o B sica custeada com os recursos espec ficos do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB bem como a transferir aquelas provenientes de programas suplementares gerenciados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o e destinados especificamente Educa o B sica tais como Alimenta o Escolar Programa Nacional de Alimenta o Escolar PNAE Transporte Escolar Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar P
73. da Lei 11 494 2007 Para o c lculo desse valor anual por aluno ser utilizada a seguinte f rmula estabelecida pela Lei 11 494 2007 em seu Anexo F VA NP 15 NP X 9 Ny j 1 em que VA i valor por aluno no Estado i F valor do Fundo do Estado i antes da complementa o da Uni o NE n mero de matr culas do Estado i ponderadas pelos fatores de diferencia o P gina 1267 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O b fator de diferencia o aplic vel etapa e ou s modalidades e ou ao tipo de estabelecimento de ensino j Pa Sa n mero de matr culas na etapa e ou nas modalidades e ou no tipo de estabelecimento de ensino j no Estado i Par grafo Terceiro A Uni o complementar os recursos dos Fundos sempre que no mbito de cada Estado e no Distrito Federal o valor m dio ponderado por aluno calculado na forma do par grafo primeiro deste artigo n o alcan ar o m nimo definido nacionalmente fixado de forma a que a complementa o da Uni o n o seja inferior aos valores previstos no inciso VII do caput do artigo 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias ADCT Par grafo Quarto A complementa o da Uni o destina se exclusivamente a assegurar recursos financeiros aos Fundos dos part cipes do CPDEB sendo ela vedada na forma do art 160 da Constitui o Federal a ret
74. da Municipalidade e do Estado provenientes do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB e demais Programas do Governo Federal destinados especificamente para a implementa o da educa o b sica nas tr s etapas da educa o infantil e do ensino fundamental possibilitando que mais crian as sejam atendidas com os mesmos recursos disponibilizados redundando assim em grande benef cio para a popula o Este investimento ser remunerado com recursos do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB al m daqueles provenientes dos Programas Suplementares Alimenta o Escolar P gina 1219 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Programa Nacional de Alimenta o Escolar PNAE Transporte Escolar Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE al m daqueles institu dos pela Uni o com recursos da contribui o social do sal rio educa o ou outra fonte Devido s caracter sticas do servi o de educa o infantil e ensino fundamental ser o exigidas especifica es rigorosas quer para a participa o quer para a manuten o de seus diversos componentes ou sejam Projeto pedag gico inovador para cada uma das etapas da educa o b sica com observ nci
75. das normas gerais da legisla o pr pria para o seu procedimento dever especificar i o objeto as metas e o prazo da concess o ii a descri o das condi es necess rias presta o adequada do servi o iii os prazos para recebimento das propostas julgamento da licita o e assinatura do contrato iv prazo local e hor rio em que ser o fornecidos aos interessados os dados estudos e projetos necess rios elabora o dos or amentos e apresenta o das propostas v os crit rios e a rela o dos documentos exigidos para a aferi o da capacidade t cnica da idoneidade financeira e da regularidade jur dica e fiscal vi as poss veis fontes de receitas alternativas complementares ou acess rias bem como as provenientes de projetos associados vii os direitos e obriga es do Poder Concedente e da concession ria em rela o a altera es e expans es a serem realizadas no futuro para garantir a continuidade da presta o do servi o viii os crit rios de reajuste e revis o da tarifa ix os crit rios indicadores f rmulas e par metros a serem utilizados no julgamento t cnico e econ mico financeiro da proposta x a indica o dos bens revers veis xi as caracter sticas dos bens revers veis e as condi es em que estes ser o postos disposi o nos casos em que houver sido extinta a concess o anterior xii a expressa indica o do respons vel pelo nus das desapropria es necess ri
76. de Pagina 144 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O reais em 2007 3 0 bilh es de reais em 2008 4 5 bilh es de reais em 2009 e 10 do valor total do Fundo a partir de 2010 Com uma engenharia institucional e financeira de elevada complexidade o FUNDEB foi regulamentado pela Lei 11 494 de 20 6 2007 em vigor desde 1 de janeiro de 2007 e vig ncia prevista para o ano de 2020 a qual por estabelecer a faixa de varia o para os fatores de diferencia o a serem especificados anualmente concede ao Fundo vantagens diferenciadas em rela o ao antigo FUNDEF permitindo i maior flexibilidade na gest o dos seus recursos adequando os gastos s necessidades efetivas ii um acompanhamento din mico da evolu o da aplica o dos seus recursos e iii maior legitimidade na articula o de representantes de todas as esferas de Governo na determina o dos fatores de diferencia o Al m do que o novo Fundo prop e se tamb m a atender um maior n mero de faixas relativas a etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educa o b sica favorecendo uma aplica o mais efetiva do recurso p blico A disponibiliza o dos recursos feita aos Estados e Munic pios pelo Tesouro Nacional e pelos rg os fazend rios estaduais de forma peri dica e autom tica sem necessidade de autoriza o ou conv nios para esse fim atra
77. de Alunos por Turma e Percentual de Evas o Escolar nos Estados de Minas Gerais Esp rito Santo e Rio de Janeiro Tabela 11 Matr culas N de Estabelecimentos N de Alunos por Turma Percentual de Evas o Escolar N de Fun es Docentes e N de Alunos atendidos com Transporte escolar nos Estados de Minas Gerais Esp rito Santo e Rio de Janeiro Tabela 12 Taxas de Aprova o Reprova o e Abandono no Brasil P gina I11 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Tabela 13 N mero de Fun es Docentes na Pr Escola por Localiza o e N vel de Forma o segundo a Regi o Geogr fica e a Unidades da Federa o 29 3 2006 Tabela 14 Ensino Fundamental de 1 a 4 S rie N mero de Fun es Docentes no Ensino Fundamental de 1 a 4 S rie por Localiza o e N vel de Forma o segundo a regi o Geogr fica e a Unidade da Federa o em 29 3 2006 Tabela 15 Ensino Fundamental de 5 a 8 S rie N mero de Fun es Docentes no Ensino Fundamental de 5 a 8 S rie por Localiza o e N vel de Forma o segundo a regi o Geogr fica e a Unidade da Federa o em 29 3 2006 Tabela 16 Ensino M dio N mero de Fun es Docentes no Ensino M dio por Localiza o e N vel de Forma o segundo a regi o Geogr fica e a Unidade da Federa o em 29 3 2006 Pagina 112 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA
78. de aplica o das normas consumeiristas rela o jur dica entre a concession ria prestadora da educa o b sica e o cidad o revela dois vetores importantes um diretamente ligado aplica o daquelas normas espec ficas e outro que vai demandar uma gest o administrativa cada vez mais profissional do Poder P blico na qualidade de agente normativo e regulador da atividade social concedida Aplicar as normas do C digo de Defesa do Consumidor educa o b sica concedida implica em permitir que o cidad o interaja no processo de oferecimento deste servi o p blico demandando o seu adequado fornecimento o que inclui desde a presen a de professores preparados em sala de aula at instala es e equipamentos apropriados Na mesma linha ao Estado incumbe uma maior profissionaliza o para o exerc cio das fun es de fiscaliza o incentivo e planejamento da atividade social da educa o b sica O artigo 4 II da Lei das PPPs atrai a este campo de an lise as hip teses de direitos dos usu rios estampadas no artigo 7 da Lei de Concess o 8 987 1995 a saber i receber da concession ria servi o adequado entendido este em conformidade com os par metros nacionais estabelecidos e avaliados nacionalmente pelo MEC ii receber do Poder Concedente e tamb m da concession ria informa es para a defesa de interesses individuais ou coletivos iii obter e utilizar o servi o com liberdade de escolha entre v rios pres
79. de aprimorar o educando como pessoa incluindo a forma o tica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento cr tico e por fim de compreender os fundamentos cient fico tecnol gicos dos processos produtivos relacionando a teoria com a pr tica no ensino de cada disciplina P gina 140 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O turno os Estados e os Munic pios incumbiram se de criar seus Conselhos de Educa o de definir suas estrat gias de alocar os recursos de acompanhar a execu o or ament ria de estabelecer os sal rios dos professores de arcar com as despesas correspondentes e de ampliar suas respectivas redes de ensino Contudo muitas outras nuances v o se inserir nesta jornada da educa o b sica Em janeiro de 1995 AMARAL SOBRINHO em estudo desenvolvido no Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada IPEA e com apoio do PNUD Projetos BRA 92 029 e BRA 91 016 e do Programa de Gerenciamento do Setor P blico DESEP BIRD classificou os problemas enfrentados pela educa o b sica em processo de descentraliza o como sendo de quatro naturezas cultural gerencial institucional e social O cultural se manifesta na dificuldade que os entes federados t m de buscar solu es pr prias para o desenvolvimento da educa o na sua esfera de atua o Eles mant m uma esp cie de rela o umbilical com a Uni o me
80. dentro do prazo de validade da proposta ou no prazo que lhe for assinalado na forma do item 16 2 ficar sujeita penalidade prevista no artigo 87 inciso III da Lei n 8 666 de 21 06 93 CAP TULO 17 Revoga o e anula o 17 1 Possibilidade de Revogar e Dever de Anular A licita o poder ser revogada por raz es de interesse p blico devendo ser anulada na eventualidade de se verificar desconformidade com as disposi es legais aplic veis sem que caiba s licitantes qualquer indeniza o Pagina 1260 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CAP TULO 18 Disposi es finais 18 1 Aceita o do Edital A participa o da Licitante implica a aceita o dos termos deste Edital 18 2 Informa es Complementares Esclarecimentos complemen tares poder o ser obtidos pelo telefone XX XXXX XXXX ou pelo endere o www yyyyy com br e eventuais d vidas dever o ser encaminhadas por escrito ao Presidente da COMISS O DE LICITA O em at 10 dez dias antes da Sess o de Recebimento da Documenta o de Habilita o e Propostas e as respostas ser o disponibilizadas para todos os interessados em locais a serem divulgados 18 3 Alega o de Desconhecimento N o ser o consideradas alega es de desconhecimento de qualquer circunst ncia relacionada com a natureza abrang ncia e n vel de detalhamento pertinentes aos s
81. derechos fundamentales Con La colaboraci n de Rafael de As s Roig y Mar a Del Carmen Barranco Avil s Madrid Dykinson 2004 p 167 172 TORRES R L Curso de direito financeiro e tribut rio 14 Ed Rio de Janeiro Renovar 2007 p 89 105 In Princ pio constitucional da efici ncia administrativa Belo Horizonte Mandamentos 2004 p 112 me ALVARES Maria L cia Miranda A efici ncia como fundamento da reforma do aparelho de Estado Jus Navigandi Teresina ano 8 n 232 25 4 2004 Dispon vel em http jus2 uol com br doutrina texto asp id 4887 Acesso em 25 9 2007 Segundo a autora o paradigma contempor neo da efici ncia voltou se em primeiro lugar para flexibiliza o de procedimentos e altera o da forma de controle mediante a institui o de uma Administra o gerencial ou de resultados Evidencia ainda a mesma que sob o ngulo das formas de organiza o e estrutura o a efici ncia toma o contorno idealizador pelo Estado para materializa o de suas a es E conclui Se o ideal de efici ncia est Pagina 159 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O DIOGO DE FIGUEIREDO referindo se a efici ncia como uma nova e peculiar governan a dos interesses cometidos ao Estado obtempera que ela foi a palavra chave introduzida pela globaliza o no Estado em muta o E vai mais longe Argumenta o autor que a sua novel percep o
82. desse contexto o princ pio da efici ncia expressamente esculpido na Constitui o trouxe n tidos contornos econ micos bem diferente daquela id ia engessada da virtude de produzir um efeito qualquer que fosse BRASIL Minist rio da Administra o Federal e Reforma do Estado Presid ncia da Rep blica C mara da Reforma do Estado Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado Bras lia 1995 p 15 16 Dispon vel em www planalto gov br publi 04 COLECAO PLANDIA HTM Acesso em 25 10 2007 BRESSER PEREIRA Luiz Carlos Institui es bom Estado e reforma da gest o p blica In Economia do Setor P blico no Brasil Organizadores Ciro Biderman e Paulo Arvate S o Paulo Campus Elsevier 2004 p 3 15 Neste artigo o autor relata a hist ria da Reforma da Gest o P blica de 1995 98 que iniciou no Brasil a segunda grande reforma administrativa das sociedades capitalistas P gina 156 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O A efici ncia conduz id ia de uma gest o p blica empresarial impondo o aperfei oamento das t cnicas de administra o da res publicae al m de pautar a responsabilidade dos pol ticos e dos gestores em crit rios de corre o 96 economia e boa gest o Sabe se que uma vez posta em vigor a lei se desprende do complexo de pensamentos e tend ncias que animavam seus autores Entretanto entender
83. e projeta o Pa s a uma rede interligada de Estados irmanados em uma coopera o global para o desenvolvimento humano no s culo XXI Ela estabeleceu no mbito de uma nica estrutura os desafios centrais enfrentados pela humanidade no limiar do novo mil nio esbo ando a resposta a esses desafios e estabelecendo medidas concretas para medir o desempenho mediante uma s rie de compromissos objetivos e metas inter relacionados sobre desenvolvimento governabilidade paz seguran a e direitos humanos Nela se aclaram o papel e as responsabilidades comuns e individuais das partes chave ao processo dos governos ao alcan ar e permitir atingir os objetivos e meta da rede de organiza es internacionais ao aplicar seus recursos e experi ncias da forma mais estrat gica e eficaz poss vel e ao apoiar e sustentar os esfor os dos parceiros em n vel mundial e interno dos pa ses dos cidad os das organiza es da sociedade civil e do setor Privado ao se engajarem plenamente nesta tarefa pioneira e ao colocar em curso sua capacidade singular de fomentar a motiva o a mobiliza o e a a o 2 2 1 A Ordem Jur dica Interna e a Implementa o dos Objetivos do Mil nio O Brasil rege se em suas rela es internacionais pelo princ pio da preval ncia dos direitos humanos e pela coopera o entre os povos para o progresso da humanidade art 4 II e IX da CF al ando os tratados internacionais submetidos a um processo legisla
84. em ter o alcan ado o patamar de 20 de contribui o O FUNDEB apresenta se como um fundo de natureza cont bil institu do no mbito de cada Estado e do Distrito Federal e constitu do na quase totalidade por recursos dos pr prios Estados Distrito Federal e Munic pios sendo constitu do de i Contribui o de Estados DF e Munic pios de i a 16 66 em 2007 i b 18 33 em 2008 e i c 20 a partir de 2009 sobre Fundo de Participa o dos Estados FPE Fundo de Participa o dos Munic pios FPM Imposto sobre Circula o de Mercadorias e Servi os ICMS Imposto sobre Produtos Industrializados proporcional s exporta es IPlexp e Desonera o de Exporta es LC 87 96 ii Contribui o de Estados DF e Munic pios de ii a 6 66 no 1 em 2007 ii b 13 33 em 2008 e ii c 20 a partir de 2009 sobre Imposto sobre Transmiss o Causa Mortis e Doa es ITCMD Imposto sobre Propriedade Ve culos Automotores IPVA Quota parte de 50 do Imposto Territorial Rural devida aos Munic pios ITR Receitas da d vida ativa e de juros e multas incidentes sobre as fontes acima relacionadas Al m desses recursos ainda comp e o FUNDEB a t tulo de complementa o uma parcela de recursos federais sempre que no mbito de cada Estado seu valor por aluno n o alcan ar o m nimo definido nacionalmente Essa complementa o do Governo federal est definida da seguinte forma 2 0 bilh es
85. ensino m dio vii desenvolver a es em parceria com outros rg os que concorram para o cumprimento das compet ncias da Secretaria e viii apoiar e acompanhar a execu o de acordos e conv nios firmados com rg os nacionais e internacionais em seu mbito de atua o art 9 do seu Decreto organizador A SEB conta com o Programa de Avalia o e Acompanhamento do Plano Nacional de Educa o Lei 10 172 de 09 01 2001 e dos Planos Decenais Correspondentes que realiza a avalia o do PNE e estimula Estados e Munic pios a criarem seus planos correspondentes e avaliarem no a cada cinco anos de acordo com a pr pria lei Todas as a es e programas da SEB visam ao alcance das metas do PNE S o pol ticas e programas atuais da SEB i Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o lan ado em 24 de abril de 2007 pela Uni o Federal em regime de colabora o com Munic pios Distrito Federal e Estados conta com a participa o das fam lias e da comunidade mediante programas e a es de assist ncia t cnica e financeira visando mobiliza o social pela melhoria da qualidade da educa o b sica O Plano foi lan ado pelo Decreto 6 094 de 25 04 2007 ii Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE Educa o b sica de qualidade focalizando a prioridade do Plano de Desenvolvimento da Educa o desenvolve diversas pol ticas para o atendimento da educa o b sica A SEB possui ainda quatro Diretor
86. etapa educa o infantil a finalidade o desenvolvimento integral da crian a at seis anos de idade em seus aspectos f sico psicol gico intelectual e social complementando a a o da fam lia e da comunidade sendo assim oferecida em creches para crian as at tr s anos e em pr escolas para crian as dos quatro aos seus anos de idade arts 29 e 30 Na segunda etapa ensino fundamental o objetivo a forma o b sica do cidad o mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios b sicos o pleno dom nio da leitura da escrita e do c lculo a compreens o do ambiente natural e social do sistema pol tico da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisi o de conhecimentos e habilidades e a forma o de atitudes e valores e o fortalecimento dos v nculos de fam lia dos la os de solidariedade humana e de toler ncia rec proca em que se assenta a vida social art 32 E por fim a ltima etapa ensino m dio que tem por finalidade a consolida o e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos a prepara o b sica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condi es de ocupa o ou aperfei oamento posteriores o aprimoramento do educando como pesso
87. forma de exerc cio de seus direitos e a import ncia de seus deveres na e para a forma o de um Estado Democr tico de Direito Assim tanto quanto requisito essencial ao indiv duo A inspira o libert ria constitu a princ pio invocado pelas Constitui es de 1946 art 166 1967 art 168 e 1969 art 176 MALISKA Marcos Augusto O direito educa o e a Constitui o Porto Alegre S rgio Ant nio Fabris Editor 2001 p 157 Para o autor a educa o n o se limita em assegurar apenas a possibilidade da leitura da escrita e do c lculo Ela deve garantir a todos o pleno desenvolvimento de suas fun es mentais e a aquisi o de conhecimentos bem como dos valores morais que correspondam ao exerc cio dessas fun es criando lhe a possibilidade de desfrutar da vida em sociedade VITA lvaro Liberalismo igualit rio e multiculturalismo Dispon vel em www scielo br pdf In n55 56 a01n5556 pdf Acesso em 05 12 2007 Ver tamb m do mesmo autor A justi a igualit ria e seus cr ticos S o Paulo Unesp 2000 p 207 e ss especialmente quando discute a prioridade que a garantia das liberdades fundamentais tem sobre a redu o das desigualdades socioecon micas P gina 113 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O ela se mostra primordial a um Estado Democr tico de Direito que tamb m se sustenta na qualifica o para o trabalho e
88. fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos ii a prepara o b sica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condi es de ocupa o ou aperfei oamento posteriores iii o aprimoramento do educando como pessoa humana incluindo a forma o tica e o desenvolvimento da P gina 1237 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O autonomia intelectual e do pensamento cr tico e iv a compreens o dos fundamentos cient fico tecnol gicos dos processos produtivos relacionando a teoria com a pr tica no ensino de cada disciplina O SERVI O C atender jovens at os 18 anos de idade e que tenham conclu do o Ensino Fundamental 5 2 O SERVI O C compreender I a elabora o de Projeto pedag gico integrado com a realidade dos Munic pios que comp em o CPDEB capaz de desenvolver o educando assegurando lhe a forma o comum indispens vel para o exerc cio da cidadania al m de fornecer lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores Os conte dos as metodologias e as formas de avalia o apresentadas no Projeto dever o conduzir o educando do ensino m dio ao dom nio dos princ pios cient ficos e tecnol gicos que presidem a produ o moderna bem como ao conhecimento das formas contempor neas de linguagem al m do d
89. inegavelmente melhoria da qualidade de vida da popula o com consequente repercuss o no desenvolvimento da economia dos entes Federados Levando em considera o as caracter sticas peculiares do servi o de Educa o B sica nas suas tr s etapas a ser prestado popula o dos Munic pios X e Z e os dados escolares recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP bem como nas metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educa o Lei 10 172 2001 que comprovam a necessidade de otimizar ao m ximo os gastos p blicos com a inje o concomitante de novas tecnologias educacionais que possam agregar qualidade educa o b sica o Governador do Estado X e os Prefeitos dos Munic pios Y e Z firmaram um PROTOCOLO DE INTEN ES com o objetivo de promover a contrata o em regime de concess o administrativa op o que se faz pela parceria p blico privada nos termos da Lei 11 079 2004 e da JLei estadual do servi o p blico de EDUCA O B SICA nas suas tr s etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio conforme definido pela Lei n 9 394 1996 com recursos espec ficos do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB O art 5 da Lei 11 107 2005 prescreve que o PROTOCOLO DE INTEN ES dever ser ratificado pelos part cipes mediante lei da respectiva Assembl ia Leg
90. leave is governed by section 125 60 including but not limited to reinstatement notice of intention to return seniority salary and insurance During a leave the teacher may continue to aggregate benefits and credits in the teachers retirement association account by paying both the employer and employee contributions based upon the annual salary of the teacher for the last full pay period before the leave began The retirement association may impose reasonable requirements to efficiently administer this subdivision Subd 20 COLLECTIVE BARGAINING Employees of the board of directors of the school may if otherwise eligible organize under chapter 179A and comply with its provisions The board of directors of the school is a public employer for the purposes of chapter 179A upon formation of one or more bargaining units at the school Bargaining units at the school are separate from any other Pagina 1105 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O escolas p blicas centradas no estudante e orientadas para resultados A primeira delas City Academy in St Paul abriu suas portas em 1992 e outras se seguiram contando hoje Minnesota com 147 charter schools que atendem a 26 577 alunos Segundo o Center for Education Reform em pesquisa realizada no m s de setembro de 2007 nos 40 estados americanos e no distrito de Col mbia s o mais de 4 100 charter schools
91. na habilidade critica de seus cidad os O Brasil pa s ainda marcado por fortes distor es sociais com ilhas de excel ncia de um lado e um mar de economia de massa e manchas de mis ria reveladoras da desigualdade social pol tica e econ mica de outro vem desenvolvendo uma s rie de medidas tendentes a prover a educa o do seu cidad o Contudo por diversas raz es deparou se com outro problema a falta de qualidade da educa o at ent o oferecida O pior que essa constata o permitiu visualizar um problema ainda maior a gera o de uma subclasse de alfabetizados Trata se dos alfabetizados funcionais ou seja aqueles que se limitam a localizar informa es expl citas em textos muito curtos ou de extens o m dia desde que a configura o auxilie o reconhecimento do conte do solicitado S o na verdade considerados alfabetizados rudimentares pois o instrumental t cnico educacional que possuem n o suficiente a lhes garantir saber ler e escrever qualquer texto n o sendo eles capazes de utilizar a leitura e escrita nem desenvolver habilidades matem ticas para fazer frente s demandas de seu contexto social bem como para continuar o seu aprendizado e o seu desenvolvimento ao longo da vida Sabe se que hoje 75 da popula o funcionalmente alfabetizada Esse dado estat stico demonstra que a educa o b sica no Pa s enfrenta problemas incipientes que produzem intenso reflexo no sistema como um todo
92. ncia administrativa Urge portanto racionalizar o uso desses recursos e maximizar os resultados da educa o em resumo imp e se racionalizar o gasto p blico com a educa o b sica a fim de que se possa oferec la com melhor qualidade e mais quantidade RAUL MENEZES aduz que h diversas maneiras para essa racionaliza o destacando se tr s em especial i a desburocratiza o da transfer ncia de recursos destinados educa o b sica tornando se mais gil o processo ii a regionaliza o aplicando se um maior volume de recursos em determinadas localidades no intuito de sanar as disparidades em termos de desenvolvimento socioecon mico entre as regi es brasileiras e por fim iii a delega o da responsabilidade pela presta o do servi o p blico de educa o b sica para a sociedade civil organizada e para a iniciativa privada passando o mercado a ser o agente e consegiientemente o regulador do atendimento de demandas sociais como alternativa ao dirigismo estatal As duas primeiras est o relacionadas ao modelo de financiamento da educa o b sica e a ltima a uma forma eficiente de gest o administrativa de servi os p blicos Aquelas encontram no atual Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB sua adequa o enquanto a terceira delega o da presta o do servi o p blico de educa o b sica exige an lise jur dica mais
93. ncia ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jur dica ou de execu o patrimonial expedida no domic lio da pessoa f sica com garantia nas mesmas modalidades e crit rios previstos no caput e 1 do art 56 desta Lei limitada a 1 um por cento do valor estimado do objeto da contrata o P gina 1137 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O IV prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial quando for o caso Levando se em considera o que a universaliza o da educa o b sica de qualidade no Brasil uma proposta imediata pois se pretende cumprir esta etapa at o ano de 2015 item 2 2 supra conforme prazo estabelecido pela Declara o do Mil nio para cumprimento dos Objetivos do Mil nio n o se pode deixar de contar com elementos materiais que os interessados j possuam e que podem ser teis de imediato ao Poder Concedente Assim que instala es f sicas e equipamentos necess rios e adequados para a presta o do servi o de educa o b sica bem como um corpo m nimo de profissionais capacitados para gerir o projeto se transformam em requisitos b sicos a todos os interessados que pretendam prestar o servi o em quest o Aduza se que os recursos do FUNDEB tamb m devem contemplar esta peculiaridade conforme artigo 21 de sua lei 11 494 2007 combinado com o artigo 70 inciso Il da LDB
94. no Brasil o regime de concess o de servi os p blicos ae a 21 137 esteve intimamente conectado com os sistemas de realiza o de obras p blicas No Um dos primeiros diplomas legais a cuidar do tema foi o Decreto n 1 746 de 13 10 1869 Basicamente com um nico artigo ele tratava todas as cl usulas do contrato de concess o iniciativa privada observadas as peculiaridades do direito p blico valendo aqui transcrev lo verbis Art 1 Fica o Governo autorisado para contractar a construc o nos differentes portos do Imperio de d cas e armazens para carga descarga guarda e conserva o das mercadorias de importa o e exporta o sob as seguintes bases 1 Os emprezarios dever sujeitar approva o do Governo Imperial as plantas e os projectos das obras que pretenderem executar 2 Fixar o capital da empreza e n o poder o argumental o ou diminuil o sem autorisa o do Governo 3 O prazo da concess o ser fixado conforme as difficuldades da empreza n o podendo ser em caso nenhum maior de 90 annos Findo o prazo ficar pertencendo ao governo todas as obras e o material fixo e rodante da empreza 4 A empreza dever formar um fundo de amortiza o por meio de quotas deduzidas de seus lucros liquidos e calculadas de modo a reproduzir o capital no fim do prazo da concess o A forma o desse fundo de amortiza o principiar ao mais tardar 10 annos depois de concluidas as obras 5 Os
95. no respectivo Estado Este crit rio possibilita que Estados que ainda apresentam baixo desempenho econ mico possam ter um valor por aluno ano compat vel com aquele dos Estados de maior desenvolvimento econ mico o que representa na verdade uma enorme responsabilidade para o aprimoramento da qualidade da educa o b sica Estes fatores foram estabelecidos pela Resolu o n 1 de 15 2 2007 do MEC Pagina 66 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 126 6 oferecida A t tulo de ilustra o vale apreciar na Tabela a seguir o valor por aluno ano por Estado e Distrito Federal no ano de 2006 para o ensino fundamental Tabela 6 Valor por aluno ano por Estado e Distrito Federal do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio 2006 conforme Anexo II do Decreto n 6 091 de 24 4 2007 S ries Iniciais Nee Anes S ries Finais Sa nda o UF S ries Iniciais Rural Rurais e Educa o Urbanas Urbanas i Especial AC 1 685 41 1 719 12 1 769 68 1 803 39 AL 723 82 738 29 760 01 774 48 AM 955 57 974 68 1 003 35 1 022 46 AP 1 788 43 1 824 19 1 877 85 1 913 61 BA 744 68 759 57 781 91 796 80 CE 744 71 759 60 781 94 796 84 DF 1 754 50 1 789 59 1 842 23 1 877 32 ES 1 624 30 1 656 78 1 705 51 1 738 00 GO
96. not apply under these circumstances Subd 23 GENERAL AUTHORITY The board of directors of an outcome based school may sue and be sued The board may not levy taxes or issue bonds Subd 24 IMMUNITY The state board of education members of the state board a sponsor members of the board of a sponsor in their official capacity and employees of a sponsor are immune from civil or criminal liability with respect to all activities related to an outcome based school they approve or sponsor The board of directors shall obtain at least the amount of any types of insurance required by the contract according to subdivision 5 1 Dispon vel em www cityacademy org Acesso em 29 4 2008 88 Dispon vel em www leg state mn us Irl issues charter asp Acesso em 29 4 2008 19 Dispon vel em www edreform com Acesso em 29 4 2008 P gina 1106 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O incrementar a sua efici ncia e o seu desempenho Segundo FINN JR e VANOUREK as charter schools operam em concorr ncia com as escolas p blicas tradicionais e para al m de serem respons veis pelo aperfei oamento da qualidade da educa o b sica p blica americana contribuem com outros dois motivos i oferecem alternativas imediatas a alunos que n o est o prosperando nas escolas p blicas tradicionais em que estudam e ii estimulam o sistema educacional competitivamente a se aperfei oa
97. o B sica de cuja licita o participa que estejam em curso com resultados comprovados preferencialmente nos ltimos 5 cinco anos peso 2 0 A experi ncia das Licitantes ser avaliada tendo em vista a sua similaridade compatibilidade e aplicabilidade aos servi os solicitados e ainda dever encontrar se alicer ada em uma equipe t cnica com experi ncia compat vel ao servi o de cuja licita o participa II Plano de trabalho Metodologia e Organiza o dos Trabalhos a planejamento dos trabalhos cronograma organograma intera o entre as equipes e divis o de responsabilidades peso 1 0 b aloca o das equipes t cnicas compat veis com a natureza e a relev ncia de cada atividade no mbito dos servi os a serem prestados peso 1 0 e c metodologia das avalia es solicitadas neste Edital em especial quanto avalia o t cnico operacional e avalia o econ mico financeira com o objetivo de obter par metros para o processo de P gina 1255 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O educa o b sica doravante no Pa s peso 3 0 HI Qualidade T cnica da Proposta em especial quanto concis o e objetividade desenvolvimento e articula o l gica entre as partes e entendimento do conte do dos servi os solicitados peso 1 0 CAP TULO 13 Forma de classifica o das propostas t cnicas
98. o do servi o p blico Com forte apelo ao profissionalismo do setor privado a parceria p blico privada procura atrair investimentos privados por meio de incrementos da remunera o do parceiro privado com recursos p blicos ou pela atribui o de outros direitos O cerne te rico do instrumento consiste em trazer para o Poder P blico a expertise da iniciativa privada em determinado dom nio por interm dio de um controle centrado no desempenho da concession ria contratada proporcionando lhe em contrapartida o firme compromisso financeiro estatal e de longo prazo mostrando se portanto atraente o investimento ao setor privado Juridicamente a parceria p blico privada um contrato administrativo de concess o especial de servi os p blicos que pode se dar na modalidade patrocinada ou administrativa sendo que a primeira refere se a servi os p blicos ou de obras p blicas que envolvem adicionalmente tarifa cobrada dos usu rios a contrapresta o pecuni ria do parceiro p blico ao parceiro privado artigo 2 81 enquanto que a segunda a concess o administrativa refere se presta o de servi os em que a Administra o P blica figura como usu ria direta ou indireta ainda que envolva execu o de obra ou fornecimento e instala o de bens artigo 2 2 SUNDFELD Carlos Ari Guia pr tico das parcerias p blico privadas in Parcerias p blico privadas Org Ari Carlos Sundfeld S o Paulo Malh
99. o econ mico financeira avalia o t cnico operacional na an lise do custo benef cio e no Plano de Metas procurando situar a sua aplica o no contexto concreto dos Munic pios consorciados CPDEB d a forma de organiza o do trabalho contendo cronograma dos eventos relativos aos servi os solicitados e um organograma com a indica o dos respons veis e aloca o das respectivas equipes para a execu o dos servi os que comp em o SERVI O de cuja licita o participa Os respons veis indicados no organograma dever o estar P gina 1249 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O presentes em todas as reuni es convocadas pelo CPDEB N o poder haver substitui o dos respons veis sem pr via anu ncia do CPDEB e a indica o das equipes t cnicas respons veis pela execu o do SERVI O de cuja licita o participa com a descri o da experi ncia dos principais membros da equipe na execu o de servi os similares aos que comp em o SERVI O em quest o 9 3 1 As descri es de experi ncias solicitadas acima dever o conter dados que permitam o amplo entendimento dos trabalhos realizados bem como a aferi o do grau de sua compatibilidade semelhan a ou afinidade com o servi o licitado Assim sendo dever o conter obrigatoriamente as seguintes informa es tipo objetivo e data do servi o realizado nome porte e
100. o ou designa o estatut ria e comunicar ao Conselho Fiscal qualquer irregularidade de que tiver conhecimento e sugerir a ado o de medidas que forem de interesse relevante administra o social f fomecer quando solicitado informa es sobre assuntos de interesse organiza o e ao aperfei oamento dos servi os associativos g submeter se s obriga es e prazos pactuados em contratos de rateio e conv nios celebrados bem como aos crit rios t cnicos para c lculo do valor dos custos h comparecer s reuni es e eleger os membros do Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal 1 observar as disposi es estatut rias Art 28 Os Entes Federados associados respondem solidariamente pelas obriga es que os representantes legais do Cons rcio expressa ou tacitamente assumirem em nome deste Pagina 1212 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Par grafo nico Al m das obriga es institucionais os Entes Federados associados obrigam se pelo pagamento dos custos dos servi os aquisi o de equipamento e sua manuten o ou quaisquer outros compromissos por eles pr prios assumidos inerentes execu o de sua finalidade social Art 29 Os membros da Diretoria do Cons rcio n o responder o pessoalmente pelas obriga es contra das com a ci ncia e em nome da associa o mas assumir o a r
101. o quorum m nimo para a reuni o ser de 50 cinquenta por cento mais 01 um dos entes Federativos associados em pleno gozo de seus direitos em primeira convoca o e em segunda convoca o ap s 30 trinta minutos com qualquer n mero de presentes Art 10 As delibera es da Assembl ia Geral ordin rias ou extraordin rias ser o tomadas por voto concorde de 2 3 dois ter os dos presentes reuni o n o podendo ela deliberar em primeira P gina 1202 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O convoca o sem a maioria absoluta dos associados ou com menos de 1 6 um sexto dos munic pios associados em segunda convoca o Art 11 Compete Assembl ia Geral I Indicar eleger e destituir se for o caso os membros para a composi o do Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal II alterar o Estatuto Social HI deliberar sobre a extin o do Cons rcio Art 12 O Conselho Deliberativo ser parit rio entre os entes Federados sendo constitu do por seus representantes legais em n mero de 12 doze e n o far o jus a qualquer remunera o considerando se o exerc cio de suas fun es como de relev ncia social Par grafo nico Os membros do Conselho Deliberativo ser o indicados para mandato de 02 dois anos cabendo uma recondu o por igual per odo da seguinte forma I 6
102. objetivos e condi es Cl usula Primeira Da Denomina o O Cons rcio P blico previsto neste Protocolo de Inten es criado conforme o previsto na Lei 11 107 2005 ser denominado CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB Cl usula Segunda Da Finalidade P gina 1189 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Nos termos do artigo 2 3 da Lei 11 107 2005 o Cons rcio a que se refere a Cl usula I fica autorizada a outorgar nos termos da Lei 11 079 2004 a concess o administrativa do servi o p blico de Educa o B sica custeada com os recursos espec ficos do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB para atendimento a crian as e jovens domiciliados no Munic pio Y e adjac ncias Como sua finalidade o Cons rcio dever i organizar certame licitat rio na modalidade de concorr ncia nos termos da Lei 11 079 2004 ii designar a Comiss o de Licita o composta de pelo menos cinco membros dentre os quais um de cada Conselho de Educa o dos Munic pios Y e Z e outro do Estado X iii elaborar detalhado Edital para o certame o qual estabelecer os termos para o cumprimento das metas fixadas pelo Plano Nacional da Educa o Lei 10 172 2001 para a Educa o B sica em suas tr s etapas conforme def
103. participantes s o fornecidos pelo CPDEB incluindo dados referentes aos pr dios e aos professores e servi os p blicos que atendem Educa o Infantil estando estes dispon veis em sua sede nesta data 3 3 Exposi es Documentos e Informa es O CONTRATADO A se obriga a P gina 1227 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O I apresentar Projeto Pedag gico para a Educa o Infantil que prestigie as peculiaridade regionais e promova o desenvolvimento integral da crian a de zero a seis anos de idade em seus aspectos f sico psicol gico intelectual e social complementando a a o da fam lia e da comunidade II construir ou reformar os pr dios e instala es necess rias presta o adequada do SERVI O A a crian as de zero a seis anos de idade inclusive as especiais HI aparelhar as instala es com equipamentos adequados ao desenvolvimento do SERVI O A atendendo aos requisitos de ilumina o insola o ventila o vis o para o espa o externo rede el trica e seguran a gua pot vel esgotamento sanit rio brinquedoteca entre ouros itens que atendam ao Projeto Pedag gico al m daqueles necess rios s crian as especiais IV apresentar relat rio circunstanciado das instala es e equipamentos disponibilizados para o atendimento do SERVI O A V desenvolver e executar pr
104. possa compreender o ambiente natural e social o sistema pol tico a tecnologia as artes e os valores em que se fundamenta a sociedade sendo ainda capaz de aprender e adquirir conhecimentos e habilidades transformadoras para a sua vida em sociedade II construir ou reformar os pr dios e instala es necess rias presta o adequada do SERVI O B a crian as e jovens de seis a dezoito anos de idade inclusive as especiais HI aparelhar as instala es com equipamentos adequados ao desenvolvimento do SERVI O B atendendo aos requisitos de ilumina o insola o ventila o vis o para o espa o externo rede el trica e seguran a gua pot vel esgotamento sanit rio bibliotecas laborat rios de ci ncias e de inform tica com um computador para cada duas crian as jovens entre outros itens que atendam ao Projeto Pedag gico al m daqueles necess rios s crian as jovens especiais IV apresentar relat rio circunstanciado das instala es e equipamentos disponibilizados para o atendimento do SERVI O B V desenvolver e executar programa espec fico para atendimento a P gina 1235 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O crian as jovens especiais com professores qualificados e orienta o aos pais VI ter quadro de professores e empregados capacitados profissionalmente para o atendimento do S
105. proposta de aproveitamento em exame para efeito de sua classifica o final 2 Quantidade de disciplinas por hora aula 2 Maior quantidade de disciplinas por hora aula atingida pelas Licitantes PA Porcentagem de aproveitamento de professores profissionais a serem capacitados na proposta t cnica P gina 1258 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O PA ss Maior porcentagem de aproveitamento de max professores profissionais a serem capacitados na proposta t cnica atingida pelas Licitantes III As notas das propostas t cnicas ter o peso 7 sete e as notas das propostas de aproveitamento peso 3 tr s sendo vencedora a Licitante cujas propostas obtiverem a maior nota m dia ponderada de acordo com a seguinte f rmula _ UNPT 3 NPA 10 NMP onde NMP Nota M dia Ponderada NPT Nota da Proposta T cnica e NPA Nota da Proposta de Aproveitamento CAPITULO 15 Adjudica o e divulga o do resultado 15 1 Adjudica o Observada a op o prevista no item 9 4 b a COMISS O DE LICITA O adjudicar o SERVI O autora da proposta considerada mais vantajosa respeitada a ordem de classifica o item 14 2 15 2 Divulga o do Resultado Observado o item 11 6 o resultado da licita o ser divulgado mediante Aviso publicado uma nica vez em jornal de grande circula o no Munic pio sede da CPDEB
106. que inevitavelmente temos todos que fazer Se fatalidade distingue se de injusti a quando frente aquela nada pode ser feito reduzir o n vel da viol ncia do desprezo entre jovens est em nossas m os Este sim ser um trabalho de justi a que n o se pode mais adiar Imp e se reconhecer que nos tempos atuais a distin o entre uma fatalidade e outra injusti a est na nossa disposi o e capacidade para agir ou n o agir culpar ou absolver ajudar ou aliviar compensar aqueles que sofrem os efeitos de uma ou de outra ou apenas fugir deixando que as coisas simplesmente aconte am Por tudo que a sociedade brasileira hoje vivencia convenhamos n o ser uma boa escolha ficar de bra os cruzados Na verdade h uma esp cie de dirigismo internacional uma rede que aglutina todos os povos e se move a um denominador comum onde todos s o colocados no mesmo ponto de partida e lan ados para lograr de acordo com sua vontade e possibilidade pessoal a forma de vida escolhida Estamos inexoravelmente enredados nela SHKLAR Judith N Op cit p 51 SHKLAR Judith N Op cit p 2 P gina 127 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 2 1 A Declara o do Mil nio das Na es Unidas A cidadania calcada na dignidade e singularidade do ser humano toma vulto no cen rio internacional com a Declara o Universal dos Direitos Humanos p
107. rea Par grafo Terceiro Dentre os rg os da Administra o somente os componentes da Diretoria Executiva ser o remunerados mediante Cargos em Confian a CC ou Fun es Gratificadas FG estas concedidas apenas ao Pessoal Efetivo em valores estipulados e aprovados por Resolu o do Conselho Deliberativo Par grafo Quarto O quadro de pessoal efetivo do Cons rcio ser contratado atrav s de sele o competitiva p blica contido no Plano de Carreira Cargos e Sal rios PCCS devidamente autorizada por decis o do Conselho Deliberativo Art 17 Compete ao Conselho Deliberativo I deliberar sobre os assuntos gerais de gest o do Cons rcio determinando a sua efetiva administra o visando a atingir os seus objetivos sociais II aprovar e modificar o Regimento Interno bem como resolver e dispor sobre os casos omissos II aprovar a proposta or ament ria anual ambos elaborados pelo Diretor Executivo de acordo com as diretrizes do Conselho Deliberativo IV aprovar a planilha de custos estabelecida pelo contrato de rateio P gina 1205 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O V definir a pol tica patrimonial e financeira e os programas de investimentos do Cons rcio VI deliberar sobre a institui o e altera o e remunera o do quadro de pessoal inclusive do Diretor Executivo e dos oc
108. regi es de baixo desenvolvimento socioecon mico e ii a busca de solu es pr prias para o desenvolvimento da educa o b sica na esfera de atua o de cada ente federado Ainda relacionadas com o processo de descentraliza o estas duas vertentes t m natureza 81 social e cultural Dados do Sistema Integrado de Administra o Financeira do Governo Federal SIAFI revelam que o valor por aluno ano por Estado e Distrito Federal no ano de 2006 guardou uma diferen a negativa especialmente para a regi o nordeste A Tabela 3 a seguir demonstra que o custo m dio do aluno ano foi de R 1 449 37 para a Refiro me aos equ vocos perpetrados contra o FUNDEF os quais naquele primeiro momento destinavam t o somente universaliza o do ensino fundamental nos moldes estabelecidos pela Emenda Constitucional 14 96 Composta por um representante do MEC um dos secret rios estaduais de educa o e um dos secret rios municipais de educa o de cada uma das cinco regi es pol tico administrativas do Pa s conforme o artigo 12 da Lei 11 494 07 e com compet ncia para garantir o ensino fundamental obrigat rio e gratuito a todos a progressividade do ensino m dio o atendimento educacional aos portadores de defici ncia e a educa o infantil em creche e pr escola s crian as at cinco anos de idade art 208 I II IMI e IV da CF Programa lan ado pelo Executivo Federal no ano de 2007 com o prop sito de i
109. regime jur dico dos professores profissionais da educa o b sica recebe tratamento espec fico em um dos cap tulos desta parte do trabalho de forma a que suas carreiras possam ganhar novo f lego O fechamento desta fase do trabalho se d com o detalhamento dos agentes reguladores da educa o b sica concedida MEC INEP Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade e dos Conselhos Estaduais e Municipais para Acompanhamento e Controle Social Sobre a Distribui o Transfer ncia e a Aplica o dos Recursos do FUNDEB ambas criadas pela Lei instituidora do Fundo 11 494 2007 A conclus o n o poderia deixar de trazer a lume os benef cios imediatos e mediatos que podem ser alcan ados com a implementa o da proposta de concess o da educa o b sica financiada com recursos do FUNDEB Por fim o Anexo apresenta um projeto piloto da proposta com um prot tipo de conforma o legal da parceria sendo o seu objetivo aproximar a teoria da pr tica A relev ncia do tema escolhido repousa justamente na oportunidade de expandir sobremaneira a educa o b sica com qualidade a todos os rinc es do Pa s conferindo se ao Estado um papel inovador de agente normativo e regulador da atividade social em termos an logos quele que j exerce na atividade econ mica por for a do artigo 174 da Constitui o Federal J hora de o Brasil contar com a iniciativa privada para o desenvolviment
110. regional interamericano valendo destacar Carta das Na es Unidas ratificada em 21 9 1945 e aprovada pelo Decreto lei 7 935 1945 Declara o Universal dos Direitos Humanos assinada em 10 12 1948 Pacto Internacional dos Direitos Civis e Pol ticos e Pacto Internacional dos Direitos Econ micos Sociais e Culturais ambos ratificados em 24 1 1992 e aprovados pelo Decreto Legislativo 226 1991 sendo que o PIDCP promulgado pelo Decreto 592 1992 e o PIDESC promulgado pelo Decreto 591 1992 Conven o sobre Direitos da Crian a ratificada em 24 9 1990 aprovada pelo Decreto legislativo 28 1990 e promulgada pelo Decreto 99 710 1990 No sistema regional interamericano o Brasil ratificou entre outros instrumentos a Conven o Americana de Direitos Humanos em 25 9 1992 aprovando a pelo Decreto legislativo 27 1992 e promulgando a pelo Decreto 678 1992 Protocolo Adicional Conven o Americana de Direitos Humanos em mat ria de Direitos Econ micos Sociais e Culturais em 21 8 1996 aprovando o pelo Decreto legislativo 56 1995 e promulgando o pelo Decreto 3 321 1999 conforme especifica PIOVESAN Fl via Direitos humanos e o direito constitucional internacional S o Paulo Saraiva 2006 p 345 346 P gina 119 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O A adequa o legal da proposta apresentada na segunda parte deste trabalho Como pilar de todo o processo o
111. relativo ao SERVI O B CONTRATO C o CONTRATO relativo ao SERVI O C SERVI O o SERVI O A ou SERVI O B ou SERVI O C SERVI O A refere se presta o da Educa o Infantil nos moldes e termos estabelecidos pela LDB artigos 22 23 25 27 28 29 a3l SERVI O B refere se presta o do Ensino Fundamental nos moldes e termos estabelecidos pela LDB artigos 22 23 24 25 26 27 28 32 a 34 SERVI O C refere se presta o do Ensino Fundamental nos moldes e termos estabelecidos pela LDB artigos 22 23 24 25 26 27 28 35 e 36 FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o P gina 1224 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O MEC Minist rio da Educa o INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira 1 2 Regula o A presente licita o p blica sob a modalidade de Concorr ncia pelo crit rio de melhor proposta t cnica com pre o fixado no edital tem por fim a constitui o de uma parceria p blico privada na esp cie de concess o administrativa sendo o procedimento bem como o seu CONTRATO regulados por este Edital pela Lei n 8 666 1993 pela 11 079 2004 pela Lei PPP Estadual e pela 11 494 2007 bem como normas complementares CAP TULO 2 Objeto e finalidade 2 1 Objeto O objet
112. respons veis pelo processo de socializa o das pessoas Ao Estado restou a incumb ncia de organizar e normatizar a educa o b sica popular Contudo n o se pode negar que a educa o b sica sofre ainda hoje com fraquezas qualitativas e quantitativas que a impedem de controlar o conjunto do processo de ee 153 escolariza o de massa o H a generalizada convic o que de o Estado se tornou incapaz quer pela baixa qualidade do servi o de ensinan a b sica que produz quer pela inefici ncia econ mica com que trata a quest o 151 AZEVEDO F et alli O manifesto dos pioneiros da educa o nova S o Paulo Nacional 1932 S AVIANI D Pedagogia hist rico cr tica Primeiras aproxima es S o Paulo Cortez 1992 S AKKARI A J Op cit p 166 Pagina 186 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O fato que o eixo ideol gico hoje se define em termos culturais reivindica es ling sticas autonomias locais regionaliza o cultural etc e a ele se agregam aspectos financeiros e de gest o que ocupam um lugar tanto ou mais destacado que os aspectos ideol gicos de outrora assertiva justificada pelos artigos 206 II e HI c c 212 e 74 II da Constitui o Federal Hoje discute se o novo papel do Estado frente necessidade de resolver problemas de efici ncia e qualidade no servi o p blico de educa o b sica Os pre
113. schools may be authorized The state board of education shall advise potential sponsors when the maximum number of outcome based schools has been authorized Subd 4 FORMATION OF SCHOOL a A sponsor may authorize one or more licensed teachers under section 215 182 subdivision 2 to form and operate an outcome based school subject to approval by the state board of education The teachers shall organize and operate a school as a cooperative under chapter 308A or nonprofit corporation under chapter 317A b Before a teacher may begin to form and operate a school the sponsor must file an affidavit with the state board of education stating its intent to authorize an outcome based school The affidavit must state the terms and conditions under which the sponsor would authorize an outcome based school The state board must approve or disapprove the sponsor s proposed authorization within 30 days of receipt of the affidavit Failure to obtain state board approval precludes a sponsor from authorizing the outcome based school that was the subject of the affidavit c The teachers authorized to organize and operate a school shall hold an election for members of the school s board of directors All staff members employed at the school and all parents of children enrolled in the school may participate in the election Licensed teachers employed at the school must be a majority of the members of the board of directors d The sponsor s authorization for an outcome
114. se desenvolver e tamb m de desenvolver o meio em que vive beneficiando aqueles que o cercam E ele portanto um vetor transformador da pobreza e da marginaliza o Assim por permitir a instant nea e crescente amplia o com qualidade da educa o b sica e consequentemente o atingimento dos objetivos fundamentais da Na o brasileira a concess o do servi o p blico de educa o b sica financiada com recursos do FUNDEB e outras a ela destinados mostra se imediata e mediatamente ben fica aos prop sitos nacionais Acres a se que a racionaliza o do custo constitui tamb m uma forma de amplia o da presta o do servi o quando se poder com os mesmos recursos realizar mais e melhor 3 SILVA Jos Afonso da Curso de direito constitucional positivo 18 ed S o Paulo Malheiros 2000 p 99 SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constitui o Federal de 1988 Porto Alegre Livraria do Advogado 2004 p 70 P gina 1178 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Para a sociedade a concess o do servi o p blico de educa o b sica nos moldes propostos neste estudo traz como benef cio imediato a frui o do know how privado na rea do conhecimento fato que h muitas escolas privadas que produzem um ensino de qualidade e de ponta Permitir que crian as jovens de uma forma geral te
115. setor de atua o do cliente e valores envolvidos 9 3 2 Todas as outras informa es necess rias avalia o t cnica das propostas tais como curriculum vitae de cada um dos membros das equipes t cnicas eventual detalhamento das experi ncias descritas e documentos comprobat rios a admitidos an ncios veiculados na imprensa que especifiquem os servi os realizados prospectos e outras publica es semelhantes dever o constar apenas do anexo Poder o ser relacionadas outras opera es realizadas de forma sucinta Quando for o caso as descri es das experi ncias dever o ser traduzidas por tradutor p blico juramentado 9 4 Conte do da Proposta de Aproveitamento do Quadro Docente e de Servidores P blicos da rede concedida para os SERVI OS A proposta dever conter a Projeto detalhado de aproveitamento dos professores e servidores p blicos das redes p blicas concedidas em exerc cio na data da contrata o observado os artigos 61 a 65 da LDB demonstrando se o aproveitamento de sua capacita o no Projeto Pedag gico objeto da P gina 1250 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Proposta T cnica b a op o da licitante pela contrata o do SERVI O A B ou C ou a conjunto deles CAP TULO 10 Recebimento da documenta o para habilita o e das propostas t cnicas e de aproveitamento d
116. teaching methods the school s learning philosophy or a subject such as mathematics science fine arts performing arts or a foreign language or 4 residents of a specific geographic area if the percentage of the population of non Caucasian people in the geographic area is greater than the percentage of the non Caucasian population in the congressional district in which the geographic area is located as long as the school reflects the racial and ethnic diversity of that area The school shall enroll an eligible pupil who submits a timely application unless the number of applications exceeds the capacity of a program class grade level or building In this case pupils shall be accepted by lot The school may not limit admission to pupils on the basis of intellectual ability measures of achievement or aptitude or athletic ability Subd 10 PUPIL PERFORMANCE An outcome based school must design its programs to at least meet the outcomes adopted by the state board of education In the absence of state board requirements the school must meet the outcomes contained in the contract with the sponsor The achievement levels of the outcomes contained in the contract may exceed the achievement levels of any outcomes adopted by the state board Subd 11 EMPLOYMENT AND OTHER OPERATING MATTERS The school s board of directors shall employ and contract with necessary teachers as defined by section 125 03 subdivision 1 who hold valid licenses to perform th
117. tipos de estabelecimento de ensino da educa o b sica ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis Apropria o de recursos do Fundo do Estado i pelo Distrito Federal pelos Estados e seus Munic pios l NP Fa ater F NP NP NP n 1 Fy F k 1 em que k rede de educa o b sica do Distrito Federal do Estado i ou de um de seus Munic pios no T i n mero de Munic pios do Estado i Fu valor transferido para a rede k de educa o b sica do Estado i P gina 1149 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O NP fi n mero de matr culas no ensino fundamental da rede k do Estado i ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis Pai n mero de matr culas na educa o de jovens e adultos da rede k do Estado i ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis Poza yz ki n mero de matr culas de demais etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educa o b sica da rede k do Estado i ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis Para o Distrito Federal e cada um dos Estados i NP F Max EF NP a ee Fi Mi S prep hak el in Se ne ty ee NP NP E E F F em que f valor transferido tendo como base o valor por aluno do ensino fundamental efetivamente praticado em 2006 no mbito Fundef O
118. turno pode e deve ser implementada com a substitui o gradativa do papel do Estado que deve deixar de ser executor para ser E J foi 183 agente normativo e regulador tamb m nesta atividade social 83 p ae ai moles A semelhan a da previs o constitucional para atividade econ mica art 174 o Estado atua como agente normativo e regulador da educa o exercendo as fun es de fiscaliza o incentivo e planejamento sendo este determinante para o setor p blico e indicativo para o setor privado P gina 152 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 3 2 Os Princ pios da Efici ncia Administrativa e a Economicidade dos Gastos P blicos Embora j militasse em favor da Administra o P blica a presun o de efici ncia dos atos perpetrados por seus administradores o fato que a Reforma do Estado irrompida no ordenamento jur dico nacional pela Emenda Constitucional 19 de 4 6 1998 gravou a efici ncia entre os princ pios norteadores da Administra o P blica no artigo 37 caput A inser o constitucional da efici ncia a despeito de ser taxada de pleon stica por alguns doutrinadores tem na Constitui o brasileira um sentido especial que se pode descortinar com o retorno ao momento de sua concep o Calcada em patamares operacionais a efici ncia come a a ter seus contornos estudados nos Estados Unidos entre o fim d
119. valendo nomear i a baixa qualidade dos sistemas de ensino p blico causadora do desinteresse e da apatia social do indiv duo e a ii falta de infra estrutura das institui es de ensino p blicas Segundo o Minist rio da Educa o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP no ano de 2005 foram 33 282 663 matr culas no ensino fundamental sendo aproximadamente 90 em escolas GARCIA Emerson Direito educa o e suas perspectivas de efetividade In A efetividade dos direitos sociais Coordenador Emerson Garcia Rio de Janeiro Lumen Juris 2004 Nas palavras do citado autor a educa o o passaporte para a cidadania Al m disso pressuposto necess rio evolu o de qualquer Estado de Direito pois a qualifica o para o trabalho e a capacidade cr tica dos indiv duos mostram se imprescind veis ao alcance desse objetivo Segundo dados recentes do Instituto Paulo Montenegro 2005 apenas 25 da popula o alfabetizada plenamente Dispon vel em www ipm org br Acessado em 10 2 2008 P gina 114 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O p blicas O contraste vem com apenas 2 471 690 concluintes e 2 314 490 afastados por abandono no mesmo per odo e na mesma etapa educacional ensino fundamental 2005 Diante do baixo aproveitamento verificado f cil concluir porque cresce o n
120. 0 da LDB aquelas que t m maior possibilidade de alcan ar os benef cios pretendidos para os destinat rios alunos a um custo compat vel com o recebido quer a pequeno m dio ou longo prazo implica n o s em melhorar a gest o do recurso p blico em quest o como tamb m em criar paradigmas que possam servir a outras redes de atua o nas respectivas etapas da educa o b sica Al m disso pode sugerir modifica o no processo gerencial de oferta do servi o p blico de educa o O retorno dessa an lise n o s se far sentir no caso concreto como tamb m servir de exemplo a que a mesma situa o n o venha a acontecer a outra rede de atua o educacional ou venha conforme o caso servindo portanto otimiza o do gasto em hip teses e circunst ncias semelhantes e que possam desde logo ser evitadas ou queridas POWER Timothy J e JAMISON Giselle D Desconfian a pol tica na Am rica Latina Opini o P blica Campinas Vol XI n 1 Mar o 2005 p 64 93 os autores destacaram tr s caracter sticas do desenvolvimento democr tico dos ltimos quinze anos na Am rica Latina sendo estas muito freq entes no Brasil e objeto de grandes enfrentamentos o fraco desempenho econ mico que diminui o apoio aos governantes a corrup o que serve para tirar a legitimidade dos pol ticos em geral e por fim o uso instrumental das institui es pol ticas que t m seus arrojos constitucionais modificados repetidamen
121. 008 M LLER Edward N Democracy economic development and income inequality American Sociological Review Vol 53 February 50 68 1988 NEVES Luiz Ant nio e RIBEIRO Jos Mendes Cons rcios de sa de estudo de caso exitoso Cadernos de Sa de P blica Vol 22 n 10 Rio de Janeiro Outobro 2006 NICOLETTO S nia Cristina Stefano CORDONI JR Luiz e COSTA Nilson do Ros rio Cons rcios Intermunicipais de Sa de o caso do Paran Brasil Cadernos de Sa de P blica Vol 21 n 1 Rio de Janeiro Jan Feb 2005 OLIVEIRA R gis Fernandes Manual de direito financeiro S o Paulo Revista dos Tribunais 1990 OSORIO Felipe Barrera Impact of private provision of public education empirical evidence from Bogot s concession schools Preliminary draft PEPG 05 12 Confer ncia da PEPG Mobilizing the private sector for public education Kennedy School of Government Harvard University October 2005 Dispon vel em www hks harvard edu pepg PDF events MPSPE PEPG 05 12barrera pdf Acesso 13 11 2008 P gina 1295 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O PATRINOS Harry A Mechanisms for enhanced equity Demand side financing Draft preliminary outline World Bank 2001 Private education provision and public finance The Netherlands as a possible model World Bank November 2002 e SOSALE Shobhana Mobilizing the private sector for public
122. 07 Institu da pelo artigo 12 da Lei 11 494 2007 no mbito do MEC e com despesas arcadas por suas dota es or ament rias anuais artigo 12 a Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade tem por compet ncia i especificar anualmente as pondera es aplic veis entre diferentes etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educa o b sica observado o disposto no art 10 da Lei 11 494 2007 levando em considera o a correspond ncia ao custo real da respectiva etapa e modalidade e tipo de estabelecimento de educa o b sica segundo estudos de custo realizados e publicados pelo INEP ii fixar anualmente o limite proporcional de apropria o de recursos pelas diferentes etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educa o b sica observado o disposto no art 11 da Lei 11 494 2007 iii fixar anualmente a parcela da P gina 1162 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O complementa o da Uni o a ser distribu da para os Fundos por meio de programas direcionados para a melhoria da qualidade da educa o b sica bem como respectivos crit rios de distribui o observado o disposto no art 7 da Lei 11 494 2007 iv elaborar requisitar ou orientar a elabora o de estudos t cnicos pertinentes sempre que necess rio v elaborar seu regimento interno baixado em portaria d
123. 146 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O complementa o 4 verifica o em cada Estado e no Distrito Federal da observ ncia do disposto no 1 do art 32 ensino fundamental e no art 11 educa o de jovens e adultos desta Lei procedendo se aos eventuais ajustes em cada Fundo Sendo as f rmulas de c lculo as seguintes Valor anual por aluno F VA NP 15 NP 29 N j 1 em que i valor por aluno no Estado i F 7 i valor do Fundo do Estado i antes da complementa o da Uni o i n mero de matr culas do Estado i ponderadas pelos fatores de diferencia o 9 tipo de estabelecimento de ensino j fator de diferencia o aplic vel etapa e ou s modalidades e ou ao n mero de matr culas na etapa e ou nas modalidades e ou no tipo de estabelecimento de ensino j no Estado i Para a complementa o da Uni o nos termos do artigo 4 da Lei do FUNDEB 11 494 2007 e c lculo do valor anual m nimo por aluno definido nacionalmente atender se seguinte f rmula P gina 1147 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Sempre que VA lt VA nin A a Uni o complementar os recursos do VA in To NP L Fundo do Estado i at que em que VA in valor m nimo por aluno definido nacionalmente
124. 2 2 1 364 2 516 114 25 89 Fonte MEC INEP Notas 1 O mesmo docente pode atuar em mais de um novel modalidade de ensino e em mais de um estabelecimento No ensino fundamental essa realidade tamb m n o muito diferente O Censo Escolar de 2006 descortina o n vel de forma o de 840 185 professores de institui es p blicas e particulares que atendem da 1 a 4 S rie De acordo com a Tabela 14 a seguir apresentada 484 792 professores isto 57 7 t m curso superior P gina 167 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O completo havendo ainda o contraste com os 41 28 que cursaram o ensino m dio e o 1 02 que apenas chegaram ao ensino fundamental Tabela 14 Ensino Fundamental de 1 a 4 S rie N mero de Fun es Docentes no Ensino Fundamental de 1 a 4 S rie por Localiza o e N vel de Forma o segundo a regi o Geogr fica e a Unidade da Federa o em 29 3 2006 Fun es Docentes do Ensino Fundamental de 1 a 4 S rie Unidade da Urbana Rural Federa o Total Fundamental M dio Superior Fundamental M dio Superior Total Total Go Completo Completo Completo mena Completo Completo Completo Brasil 840 185 635 270 297 2 615 208 364 423 994 204 915 1 378 4 248 138 491 60 798 Norte 79 076 46 097
125. 4 p 463 514 Dispon vel em www http scholar google com Acesso em 29 3 2008 GROTTI Dinor Adelaide Musetti Teoria dos servi os p blicos e sua transforma o In Direito Administrativo Econ mico Organizador Carlos Ari Sundfeld S o Paulo Malheiros 2006 p 42 Ibidem p 472 18 Op cit p 473 P gina 183 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O regime de compet ncia aberto nele inclu das n o s as atividades econ micas mas tamb m as sociais As atividades da administra o p blica que se materializam atrav s de servi os p blicos s o muitas consubstanciando se em toda e qualquer atividade de oferecimento de utilidade ou comodidade material destinada satisfa o da coletividade em geral para frui o singular pelos administrados Desse conceito de servi o p blico BANDEIRA DE MELLO extrai dois elementos um substrato material e um tra o formal Aquele consistente na presta o de utilidade ou comodidade fru vel singularmente pelos administrados e este na complex o jur dica que lhe estabelece o regime de direito p blico ao qual se aplicam os princ pios da ci ncia da continuidade da generalidade da igualdade da efici ncia da modicidade e da cortesia Com cataloga o n o exaustiva de servi os p blicos a Constitui o Federal distingue os entre i presta es obrigat rias compreendidas n
126. 62 sendo necess rio em conjunto com a amplia o da educa o b sica de qualidade em suas tr s etapas voltar atentamente os olhos forma o do docente Nesse contexto em que a capacita o desses profissionais uma necessidade premente para todo o desenvolvimento e aperfei oamento da educa o b sica em outras palavras para o desenvolvimento do cidad o brasileiro h de se criar alternativas que desobstruam os obst culos do meio em que vivem e das vicissitudes di rias que estes professores enfrentam para se profissionalizarem A proposta das Escolas P blicas Concedidas objeto deste estudo constitui um forma de permitir que esses professores profissionais da educa o b sica alcancem a profissionaliza o m nima necess ria em um menor espa o de tempo e com qualidade na medida em que a concession ria prestadora do servi o p blico da educa o b sica nas suas etapas da educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio encarregar se de capacit los no menor tempo poss vel a fim de integr los no seu projeto pedag gico conforme especificado no Edital para a concess o do servi o cap tulo 6 3 supra A natureza da rela o jur dica que esses profissionais t m com os entes Federados concedentes do servi o estatut ria institucional Por m tal fato n o impede que eles sejam cedidos pelos entes Federados concedentes Escola Concession ria que passar a arcar n o s com a sua rem
127. 7 estabelecem em conjunto um crit rio objetivo para a distribui o dos recursos do FUNDEB a propor o do n mero de alunos efetivamente matriculados nas redes de educa o b sica p blica presencial conforme os dados apurados no censo escolar mais atualizado O custo anual de cada aluno matriculado nas redes vai variar em raz o do total de recursos de cada Fundo no mbito de cada Estado e do Distrito Federal e do n mero de matr culas presenciais efetivas nos mbitos de atua o priorit ria art 211 2 e 3 da CF multiplicado pelos fatores de pondera es vari veis conforme minudenciado pelo Anexo base legal Lei 11 494 2007 A garantia do valor anual m nimo por aluno definido nacionalmente ser prestada pela Uni o em complementa o de recursos sempre que o Fundo do Estado Distrito Federal n o alcan ar esse m nimo O crit rio da distribui o dos recursos do FUNDEB busca o atendimento da prescri o constitucional de universaliza o do ensino b sico art 208 I I Il e IV Essa distribui o n o atenta a qualquer perspectiva qualitativa do servi o p blico de educa o b sica oferecido mas apenas se foca na quantidade de alunos da educa o b sica das redes p blicas de ensino estaduais e municipais de acordo com o Censo Escolar mais atualizado nos fatores de pondera o estabelecidos para cada uma das etapas modalidades e tipo de estabelecimentos de seu ensino e na receita do Fundo
128. 7A refer ncia contratual que faz a lei colide com o princ pio da dupla natureza que o ato de concess o ostenta BANDEIRA DE MELLO op cit p 697 citando a cr tica de autores como Duguit Trait I p 420 e J ze RDP 1 1910 p 270 refor a que a concep o puramente contratual est hoje e de ha muito abandonada aduzindo que se a concess o n o pura e simplesmente um contrato da n o resulta que ela n o o seja sob nenhum aspecto O citado autor finaliza a cr tica com a posi o de Andr De Laubad re estampada em seu Trait l mentaire de Droit Administratif LGDF 7a ed 1976 p 628 629 315 A concess o de servi o p blico com efeito um ato misto meio regulamentar meio contratual Esta id ia hoje unanimemente admitida De fato na medida em que se admite a inger ncia do consumidor na aven a concess ria art 51 4 Lei n 8 078 90 expande se a concep o bilateral pr pria dos contratos Veja se por exemplo que a Corte Superior reconhece a legitimidade do Minist rio P blico para a tutela de direitos individuais homog neos valendo citar dentre muitos o REsp 684 712 cuja pretens o origin ria esbo ava se em uma a o civil p blica proposta pelo Minist rio P blico do Distrito Federal e Territ rios buscando obrigar a empresa concession ria de telefonia celular AMERICEL S A a fornecer sem nenhum encargo a fatura discriminada dos servi os prestados al m da devolu o em dobro dos
129. 9 em Wiesbaden Alemanha apontava para o fim da concess o como uma forma t pica de explora o de servi os p blicos introduzida pelo estado liberal Naquela poca da hist ria argumentava em s ntese que o servi o p blico concedido era antiecon mico A uma porque se precisava ser subvencionado era prefer vel que estivesse a cargo do Poder P blico a duas porque se n o recebesse recursos p blicos sendo rent vel tamb m seria mais l gico que estivesse nas m os do Estado que auferiria os benef cios Entretanto o que se viu desde ent o foi que o Estado n o dispunha de organiza o adequada realiza o de todas as atividades necess rias sociedade gerando em consegii ncia uma grande frustra o nos cidad os Por esta raz o n o muito dif cil admitir que certas atividades exercidas pelo Estado estariam melhor nas m os dos particulares assumindo este um novo papel o de agente normativo e regulador suscitarem entre o governo e os emprezarios a respeito dos seus direitos e obriga es poder o ser decididas no Brasil por arbitros dos quaes um ser de nomea o do governo o outro do emprezario e o terceiro por accordo de ambas as partes ou sorteado Art 2 Fic o revogadas as disposi es em contrario Joaquim Ant o Fernandes Le o do Meu Conselho Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agricultura Commercio e Obras Publicas assim o tenha entendido e fa a executar Palacio do Rio
130. 90 html Acesso em 28 2 2008 Definida pelo artigo 29 da LDB como a primeira etapa da educa o b sica que tem como finalidade o desenvolvimento integral da crian a at seis anos de idade em seus aspectos f sico psicol gico intelectual e social complementando a a o da fam lia e da comunidade Definido pelo artigo 32 da LDB como obrigat rio com dura o de 9 anos tendo por objetivo a forma o b sica do cidad o mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios b sicos o pleno dom nio da leitura da escrita e do c lculo a compreens o do ambiente natural e social do sistema pol tico da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisi o de conhecimentos e habilidades e a forma o de atitudes e valores o fortalecimento dos v nculos de fam lia dos la os de solidariedade humana e de toler ncia rec proca em que se assenta a vida social 68 Definido pelo artigo 35 da LBD como a etapa final da educa o b sica com dura o m nima de tr s anos e com a finalidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos de dar prepara o b sica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condi es de ocupa o ou aperfei oamento posteriores
131. 95 4 6 566 4 019 Sul 118 300 97 750 48 214 23 940 73 548 20 550 56 319 8 697 11 478 Paran 45 671 40 669 26 92 7 107 33 444 5 002 23 109 1 952 2 918 Santa Catarina 25 934 20 972 13 31 3 448 17 480 4 962 4 TI 1 401 3 480 R G do Sul 46 695 36 109 9 91 13 385 22 624 10 586 29 133 5 344 5 080 Centro Oeste 59 843 52 335 43 168 11 395 40 729 7 508 113 304 3 719 3 372 M G do Sul 12 097 10 656 7 1 193 9 456 1 441 16 67 584 774 Mato Grosso 14 624 11 299 14 68 1 935 9 282 5329 52 191 1 879 1 203 Goi s 24 441 22 148 29 88 6 344 15 687 LS 45 42 1 169 1 037 Distrito Federal 8 681 8 232 5 1 923 6 304 449 4 87 358 Fonte MEC INEP Notas 1 O mesmo docente pode atuar em mais de um novel modalidade de ensino e em mais de um estabelecimento P gina 1168 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O A Tabela 15 mostra que esta situa o se altera bastante quando se trata de professores do ensino fundamental da 5 a 8 S rie Dos 865 655 professores nas esferas p blica e privada 739 664 ou seja 85 45 t m n vel superior completo Situa o esta que se repete no ensino m dio quando dos 519 935 professores 95 44 t m n vel superior completo conforme se v da Tabela 16 ambas a seguir apresentadas Tabela 15 Ensino Fundamental de 5 a 8 S rie N mero de Fun es Docentes no Ensino Fundamental de 5 a 8 S rie por Localiza o e
132. A CONCESS O asser o de que a dignidade humana enquanto valor impregnado de centralidade em nosso ordenamento pol tico s se afirmar com a expans o das liberdades p blicas quaisquer que sejam as dimens es em que estas se projetem entendeu que A educa o infantil representa prerrogativa constitucional indispon vel que deferida s crian as a estas assegura para efeito de seu desenvolvimento integral e como primeira etapa do processo de educa o b sica o atendimento em creche e o acesso pr escola Essa prerrogativa jur dica em consegii ncia imp e ao Estado por efeito da alta significa o social de que se reveste a educa o infantil a obriga o constitucional de criar condi es objetivas que possibilitem de maneira concreta em favor das crian as de zero a seis anos de idade o efetivo acesso e atendimento em creches e unidades de pr escola sob pena de configurar se inaceit vel omiss o governamental apta a frustrar injustamente por in rcia o integral adimplemento pelo Poder P blico de presta o estatal que lhe imp s o pr prio texto da Constitui o Federal Esse posicionamento da Suprema Corte inspirou a Emenda Constitucional 53 de 19 12 2006 a qual n o s sustenta o modelo de financiamento da educa o como tamb m expande aquela concep o inicial da Emenda Constitucional 14 1996 adotando como b sica a educa o infantil o ensino fundamental e o ensino m d
133. ABARDO Eduardo Princ pio constitucional da efici ncia administrativa S o Paulo Dial tica 2002 p 89 90 ver em ALEXY Robert Teoria de los derechos fundamentales Madrid Centro de est dios Constitucionales 1993 do mesmo autor Sistema jur dico princ pios jur dicos y raz n pr ctica Doxa n 5 1988 p 139 151 ATIENZA Manuel y MANERO Juan Ruiz Sobre princ pios y reglas Doxa n 10 1991 p 101 120 BARROSO L B Interpreta o e aplica o p 374 classifica os princ pios constitucionais quanto ao seu conte do em fundamentais gerais e setoriais ou especiais Os primeiros vinculam se aos fundamentos da organiza o pol tica do Estado enquandrando se no seu bojo por exemplo a op o pol tica brasileira pela forma de Estado e de governo federa o republicana pelo sistema de governo presidencialista pelo regime capitalista livre iniciativa os segundos gerais traduzem especifica es dos princ pios fundamentais ensejando em muitas oportunidades a tutela P gina 57 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O princ pio geral que se irradia por toda a ordem jur dica como desdobramentos dos princ pios fundamentais aproximando se dos princ pios definidores de direitos A reflex o sobre os princ pios definidores de direitos conduz ao Estado de Direito que como princ pio constitutivo de natureza material p
134. Assim se os interessados ja atendem a este requisito que essencial para a presta o do servi o de educa o b sica tem se que h uma redu o de custo na sua presta o montante que poder ser revertido no atendimento de outros requisitos Acres a se ainda que n o haver qualquer interrup o na presta o do servi o pois n o ser sequer necess rio a constru o de pr dios ou mesmo a capacita o de pessoal t cnico para se atender ao mister do servi o Dessa forma verifica se que poss vel prestigiar a racionaliza o do gasto p blico com a educa o b sica sob o regime da concess o atrav s da exig ncia no edital do preenchimento desses requisitos Quanto s poss veis fontes de receitas alternativas complementares ou acess rias bem como as provenientes de projetos associados Erigida condi o de m nimo fundamental ao cidad o brasileiro pilar para o desenvolvimento da sociedade a educa o b sica n o s conta com o financiamento do Art 70 da LDB Considerar se o como de manuten o e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas consecu o dos objetivos b sicos das institui es educacionais de todos os n veis compreendendo as que se destinam a II aquisi o manuten o constru o e conserva o de instala es e equipamentos necess rios ao ensino P gina 1138 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B
135. C se obriga a I apresentar Projeto Pedag gico para o Ensino M dio que prestigie as peculiaridades regionais e promova a forma o b sica e P gina 1242 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O profissional do jovem at dezoito anos de idade desenvolvendo a sua capacidade de compreender os princ pios cient ficos e tecnol gicos que presidem a produ o moderna bem como ao conhecimento das formas contempor neas de linguagem al m do dom nio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necess rios ao exerc cio da cidadania II construir ou reformar os pr dios e instala es necess rias presta o adequada do SERVI O C a jovens at 18 anos de idade inclusive as especiais WI aparelhar as instala es com equipamentos adequados ao desenvolvimento do SERVI O C atendendo aos requisitos de ilumina o insola o ventila o vis o para o espa o externo rede el trica e seguran a gua pot vel esgotamento sanit rio bibliotecas laborat rios de ci ncias e de inform tica com um computador para cada dois jovens entre outros itens que atendam ao Projeto Pedag gico al m daqueles necess rios aos jovens especiais IV apresentar relat rio circunstanciado das instala es e equipamentos disponibilizados para o atendimento do SERVI O C V desenvolver e executar programa espec fico pa
136. CA SOB O REGIME DA CONCESS O 14 1 Abertura No dia hora e local indicados no Aviso mencionado no item 12 4 ser o abertos os Envelopes n 3 apresentados pelas licitantes cujas propostas t cnicas tenham sido classificadas As propostas de aproveitamento do quadro de professores profissionais da educa o b sica da rede licitada ser o ent o lidas em voz alta e a seguir rubricadas por membros da COMISS O DE LICITA O e por representantes das licitantes interessadas 14 1 1 Feito isto ser encerrada a sess o da qual se lavrar a ata a ser assinada pelos membros da COMISS O DE LICITA O e por representantes das licitantes interessadas 14 2 Classifica o Final A classifica o final das propostas t cnica e de aproveitamento de aproveitamento do quadro de professores profissionais da educa o b sica da rede licitada para execu o do SERVI O ser feita da seguinte forma I Dentre as propostas t cnicas classificadas ser atribu da nota 10 dez proposta que houver obtido o maior n mero de pontos atribuindo se s demais propostas t cnicas notas diretamente proporcionais sua classifica o por pontos em rela o proposta que receber nota 10 dez de acordo com a seguinte f rmula NPT 10X onde max NPT Nota da proposta t cnica em exame para efeito de sua classifica o T Pontua o da proposta t cnica em exame obtida na forma do item 13 1 Tax Pontua o da
137. Centro de Est dios Constitucionales 1993 ALTMANN Helena Influ ncia do Banco Mundial no projeto educacional brasileiro Educa o e Pesquisa S o Paulo Vol 28 n 1 p 77 89 Jan jun 2002 Pagina 1284 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O ALVARES Maria L cia Miranda A efici ncia como fundamento da reforma do aparelho de Estado Jus Navigandi Teresina ano 8 n 232 25 4 2004 Dispon vel em http jus2 uol com br doutrina texto asp id 4887 Acesso em 25 9 2007 AMARAL Ant nio Carlos Cintra do O princ pio da efici ncia no direito administrativo Revista eletr nica sobre a reforma do Estado Salvador n 5 mar o abril maio 2006 Dispon vel em www direitodoestado com br Acesso em 16 10 2007 AMARAL SOBRINHO Jos Descentraliza o da educa o b sica li es da experi ncia Texto para Discuss o n 362 do IPEA Dispon vel em www ipea gov br pub td autor090 html Acesso em 28 2 2008 ARAG O Alexandre Santos de As parcerias p blico privadas PPPs no direito brasileiro In Parcerias p blico privadas Org Ari Carlos Sundfeld S o Paulo Malheiros 2005 p 51 89 ARA JO Carlos Henrique e LUZIO Nildo Avalia o da educa o b sica Em busca da qualidade e egiiidade no Brasil Bras lia INEP MEC 2005 ARINO ORTIZ Gaspar La liberalizaci n de los servicios p blicos Hacia un nuevo modelo de
138. DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CALDEIRA T P Direitos humanos ou privil gios de bandidos Novos Estudos Cebrap S o Paulo 1991 C NDIDO J NIOR Jos Oswaldo Os gastos p blicos no Brasil s o produtivos 2001 Dispon vel em www ipea gov br pub td td_2001 td_781 pdf Acesso em 30 12 2007 CANOTILHO Direito Constitucional e Teoria da Constitui o Coimbra Almedina 1999 CAPEZ Fernando As lacunas da pol tica educacional brasileira A sociedade desorganizada e deseducada contribuir forma o de criminosos Revista Magister de Direito penal e Processual Penal Vol 15 Dez Jan 2007 CARVALHO FILHO Jos dos Santos Manual de direito administrativo Rio de Janeiro Lumen Juris Ed 2006 CAVALCANTI Them stocles Brand o Manual da Constitui o 3 Ed Rio de Janeiro Zahar Editores 1977 CHANG Ha Joon Kicking away the ladder Development strategy in historical perspective London Anthem Press 2003 CHAVES Renato Santos A gest o p blica e os desperd cios na aplica o dos recursos inefici ncia dos controles internos ou improbidade administrativa Jus Navigandi Teresina ano 10 n 979 7 mar 2006 Dispon vel em http jus2 uol com br doutrina texto asp id 8038 Acesso em 20 10 2007 CHIAVENATO Idalberto Introdu o teoria geral da administra o 4 Ed S o Paulo McGraw Hill 1993 CHIECHELSKI Paulo Cesar Santos Avalia o de programas sociais abordagens q
139. DEB ser feita por ordem banc ria podendo esta remunera o ser vari vel vinculada ao n mero de alunos atendidos artigo 6 I da Lei 11 079 2004 c c art 17 da lei 11 494 2007 A garantia das obriga es pecuni rias contra das pela Administra o P blica em contrato de PPP art 8 da Lei das PPPs ser a utiliza o do FUNDEB Com estes par metros legais estabelecidos pode se passar licita o do servi o que se dar conforme cap tulo V da Lei das PPPs Lei 13 557 2004 do Cear Lei 12 234 2005 do Rio Grande do Sul e Lei 5 494 2005 do Piau o que tamb m soa como descompromisso do Poder P blico com os aspectos econ micos do contrato Sobre esta quest o j se manifestou o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul definindo como inconstitucionais as parcerias p blico privadas celebradas por munic pio sem observ ncia das normas gerais da lei federal sobre valor prazo e objeto Ineg vel que h de se estabelecer limites m nimos para a contrata o de parcerias p blico privadas na esfera estadual e municipal compat veis com sua realidades a cio econ mica para que n o se deixe uma porta aberta a abusos nas palavras de BINENBOJM Art 5 I P gina 1119 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 6 2 Da Justifica o da Conveni ncia da Outorga Antes mesmo do edital de licita o do servi o faz se n
140. EB segundo os crit rios e respeitadas as finalidades estabelecidas na Lei 11 494 2007 observados os mesmos prazos procedimentos e forma de divulga o previstos na Lei Complementar n 61 de 26 de dezembro de 1989 Par grafo Quinto Do montante dos recursos do imposto sobre produtos industrializados de que trata o inciso II do caput do art 159 da Constitui o Federal a parcela devida aos Munic pios participante do CPDEB na forma do disposto no art 5 da Lei Complementar n 61 de 26 de dezembro de 1989 ser repassada pelo Governo Estadual ao respectivo Fundo e os recursos ser o creditados na conta espec fica a que se refere esta cl usula observados os mesmos prazos procedimentos e forma de divulga o do restante dessa transfer ncia aos Munic pios do CPDEB Par grafo Sexta A institui o financeira BB ou CEF disponibilizar permanentemente aos conselhos referidos nos incisos II II e IV do 1 do art 24 da Lei 11 494 2007 os extratos bancarios referentes a conta do fundo CLAUSULA SETIMA VIGENCIA O presente CONTRATO ir vigorar pelo prazo de 18 dezoito anos a contar da data de sua assinatura podendo ser prorrogado por igual per odo mediante celebra o de Aditivo at o limite de 36 trinta e seis anos Pagina 1274 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CL USULA OITAVA EQUIL BRIO ECON MICO FINANCEI
141. ERVI O B VII desenvolver programa de capacita o profissional progressiva para professores e empregados para a presta o do SERVI O B VIII absorver na presta o do servi o professores e servidores p blicos das redes concedidas que efetivamente estiverem atuando no Ensino Fundamental ao tempo da contrata o remunerando os com recursos provenientes do FUNDEB IX capacitar os professores e servidores p blicos que efetivamente estiverem atuando em salas de aula ou envolvidos com o Ensino Fundamental nos Munic pios part cipes quando do in cio da execu o do contrato X instituir sistema de compensa o remunerat ria aos professores e profissionais do Ensino Fundamental inclusive para aqueles oriundos do sistema estatut rio como forma de estimular o seu desempenho na atividade educacional XI prestar o SERVI O B inicialmente pelo per odo de quatro horas por s rie matutino ou vespertino e em tempo integral a partir do terceiro ano da contrata o das 8 00 s 16 00 diariamente exceto s bados domingos e feriados garantindo alimenta o escolar com card pio elaborado por nutricionistas XII transportar as crian as jovens atendidas no SERVI O B de casa para a escola e vice versa em transporte especial XIII prestar sempre que solicitado informa es sobre o SERVI O B ao CPDEB ao MEC ao INEP ao Conselho de Educa o P gina 1236 RACIONA
142. ESS O com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado em 1995 que tinha por escopo o fortalecimento do Estado para que fosse eficaz sua a o reguladora no quadro de uma economia de mercado bem como os servi os b sicos que presta e as pol ticas de cunho social que precisa implementar Seu reflexo positivo deu se com a Emenda Constitucional 19 98 que disp s sobre princ pios e normas da Administra o P blica servidores e agentes pol ticos controle de despesas e finan as p blicas for ando o Legislativo a em cumprimento ao seu art 30 regulamentar o artigo 163 da Constitui o A Responsabilidade Fiscal Lei Complementar 101 de 4 5 2000 ent o concebida com a dif cil miss o de implantar um novo regime fiscal fundamentado nos conceitos de responsabilidade equil brio fiscal e planejamento e transpar ncia ensejando inclusive puni es fiscais e penais em caso de seu descumprimento Aliando se ainda a esse movimento de reforma do Estado precedeu Lei Complementar 101 2000 a Lei 9 784 1999 estabelecendo normas b sicas sobre o processo administrativo no mbito da administra o federal direta e indireta visando em especial prote o dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administra o P blica Os preceitos desta Lei tamb m se aplicam aos rg os dos Poderes Legislativo e Judici rio da Uni o quando no desempenho de fun o administrativa Diante
143. Esses programas suplementares que inegavelmente agregam valor educa o b sica podem continuar a ser financiados com os recursos indicados cumprindo ao Poder Concedente gerenciar a sua transfer ncia as concession rias al m de fiscalizar o seu emprego Ademais essencial que estes programas n o sofram qualquer solu o de continuidade Al m desses programas suplementares o FNDE financia uma s rie de outros programas que podem ser estendidos s concession rias respeitadas as peculiaridades de cada um deles e os projetos pedag gicos desenvolvidos para cada regi o bem como para cada etapa da educa o b sica licitada valendo dentre eles destacar i Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE tem por finalidade prestar assist ncia financeira em car ter suplementar s escolas p blicas do ensino fundamental das redes estaduais municipais e do Distrito Federal e s escolas privadas de educa o especial mantidas por entidades sem fins lucrativos registradas no Conselho Nacional de Assist ncia Social CNAS como beneficentes de assist ncia social ou outras similares de atendimento direto e gratuito ao p blico Federal e pelos Munic pios O repasse feito com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento O programa acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade por meio dos Conselhos de Alimenta o Escolar CAEs pelo FNDE pelo Tribunal de Contas da Uni o TCU
144. F F oi i fi Pei em que F f valor transferido tendo como base o valor por aluno do ensino fundamental efetivamente praticado em 2006 no mbito Fundef Pagina 1271 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O O limite proporcional de apropria o de recursos pela educa o de jovens e adultos Max A B fun o m ximo que considera o maior valor entre A e B MinlA B l fun o m nimo que considera o menor valor entre A e B Par grafo D cimo A distribui o proporcional de recursos dos Fundos dos entes Federados part cipes do CPDEB levar em conta as diferen as entre etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da Educa o B sica estabelecidos pelo artigo 10 da Lei 11 494 2007 observado a A pondera o entre diferentes etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino adotar como refer ncia o fator 1 um para os anos iniciais do ensino fundamental urbano observado o disposto no 1 do art 32 da Lei 11 494 2008 e b A pondera o entre demais etapas modalidades e tipos de estabelecimento ser resultado da multiplica o do fator de refer ncia por um fator espec fico fixado entre 0 70 setenta cent simos e 1 30 um inteiro e trinta cent simos observando se em qualquer hip tese o limite previsto no art 11 da mesma Lei CL USULA SEXTA PAGAMENTO O pagamento das parcelas a
145. FORMA DE PAGAMENTO Pela presta o do servi o ser pago mensalmente CONTRATADA um valor total certo e ajustado por crian a jovem P gina 1265 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O atendido na etapa da Educa o B sica objeto da contrata o conforme os recursos distribu dos pelo FUNDEB observado o c lculo para a distribui o feito em quatro etapas nos termos do Anexo Lei 11 494 2007 assim definidas 1 c lculo do valor anual por aluno do Fundo no mbito de cada Estado e do Distrito Federal obtido pela raz o entre o total de recursos de cada Fundo e o n mero de matr culas presenciais efetivas nos mbitos de atua o priorit ria S 2 e 3 do art 211 da Constitui o Federal multiplicado pelos fatores de pondera es aplic veis 2 dedu o da parcela da complementa o da Uni o de que trata o art 7 da Lei 11 494 2007 3 distribui o da complementa o da Uni o conforme os seguintes procedimentos 3 1 ordena o decrescente dos valores anuais por aluno obtidos nos Fundos de cada Estado e do Distrito Federal 3 2 complementa o do ltimo Fundo at que seu valor anual por aluno se iguale ao valor anual por aluno do Fundo imediatamente superior 3 3 uma vez equalizados os valores anuais por aluno dos Fundos conforme opera o 3 2 a complementa o da Uni o ser
146. Federado como Licitante e Concedente e tamb m etapa da educa o b sica de sua atua o priorit ria MEIRELLES Hely Lopes Licita o e contrato administrativo 10 Ed atualizada por Eurico de Andrade Azevedo e C lia Marisa Prendes S o Paulo RT 1991 p 116 262 JUSTEN FILHO Mar al In Teoria geral das concess es p 217 Pagina 221 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Por fim faz se necess rio o atendimento do artigo 9 da Lei 11 079 2004 por parte do Licitante que dever constituir sociedade de prop sito espec fico SPE antes da celebra o do contrato Esta exig ncia sem d vida constitui uma forma de melhor controlar o desenvolvimento desse grande empreendimento social junto ao particular ARAG O destaca que a grande vantagem da SPE nas PPPs facilitar o controle da execu o do contrato e a sa de financeira da concession ria e do respectivo project finance tanto por parte do Poder Concedente como dos financiadores da concession ria em virtude da segrega o patrimonial cont bil e jur dica que a SPE implica A seguir se apresenta o modelo completo para a concess o da educa o b sica em suas tr s etapas divididas em servi os correlatos a cada uma dessas etapas CONCORR NCIA N XXX CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB EDITAL O CONS RCIO P BLICO
147. ICA SOB O REGIME DA CONCESS O Decreto Lei n 1 044 de 21 de outubro de 1969 e ii que tenha prole f do ensino da Hist ria do Brasil que deve levar em conta as contribui es das diferentes culturas e etnias para a forma o do povo brasileiro especialmente das matrizes ind gena africana e europ ia g da inclus o do ensino de pelo menos uma segunda l ngua estrangeira em car ter optativo dentro das disponibilidades da Contratada h do ensino da Hist ria e Cultura Afro Brasileira com o estudo da Hist ria da frica e dos Africanos a luta dos negros no Brasil a cultura negra brasileira e o negro na forma o da sociedade nacional resgatando a contribui o do povo negro nas reas social econ mica e pol tica pertinentes Hist ria do Brasil sendo o seu conte do ministrado no mbito de todo o curr culo escolar em especial nas reas de Educa o Art stica e de Literatura e Hist ria Brasileiras o ensino religioso de matr cula facultativa parte integrante da forma o b sica do cidad o e constitui disciplina dos hor rios normais da grade curricular de ensino fundamental assegurado o respeito diversidade cultural religiosa do Brasil vedadas quaisquer formas de proselitismo 1 da educa o tecnol gica b sica de forma a levar compreens o do significado da ci ncia das letras e das artes o processo hist rico de transforma o da sociedade e da cultura e a l ngua portuguesa como instrument
148. ICA SOB O REGIME DA CONCESS O IV Comprovar sempre que solicitado pelo CPDEB a regularidade quanto D vida Ativa da Uni o mediante Certid o Negativa ou Certid o Positiva com Efeitos de Negativa IV Comunicar ao CPDEB previamente qualquer modifica o a ser efetuada na composi o da equipe indicada para a presta o de servi os sendo que o profissional substituto dever ter qualifica o igual ou superior do profissional substitu do devendo a substitui o ser aprovada previamente pelo CPDEB V Designar 01 um empregado como respons vel pelo CONTRATO firmado com o CPDEB para participar de eventuais reuni es de acompanhamento do CONTRATO CL USULA D CIMA OBRIGA ES ESPECIAIS DA CONTRATADA Al m de outras obriga es estipuladas neste Contrato ou estabelecidas em lei particularmente na particularmente nas Leis n s 8 666 1993 11 079 2005 e Lei PPP Estadual constituem ainda obriga es especiais da CONTRATADA Apresentar em at 30 trinta dias ap s o t rmino do ano letivo relat rio circunstanciado das atividades escolares desenvolvidas por etapa da educa o B sica contratada acompanhada de ficha de acompanhamento de cada aluno podendo este vir em Anexo em formato padronizado O relat rio dever ainda evidenciar o grau de aproveitamento de cada atividades escoalr desenvolvida I Disponibilizar o relat rio aludido no item anterior por meio de impressos disquetes e ma
149. LICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Art 4 Revogam se as disposi es em contr rio JUSTIFICATIVA Senhor Presidente e Senhores Vereadores Nos termos do artigo da Lei Org nica do Munic pio encaminhamos para an lise e aprecia o dos membros dessa C mara Municipal o presente projeto de lei que Autoriza o poder executivo a ceder professor profissional da educa o b sica concession ria prestadora do servi o p blico de educa o b sica com remunera o espec fica do FUNDEB e d outras provid ncias A lei proposta visa a permitir que os professores profissionais da educa o b sica em efetivo exerc cio na data da assinatura do contrato de concess o do servi o de educa o b sica nas etapas da educa o infantil e do ensino fundamental possam continuar contribuindo com a educa o das nossas crian as jovens junto Concession ria do servi o O grande n mero de professores profissionais exclusivamente em atendimento educa o b sica s o hoje remunerados com recursos espec ficos do FUNDEB tal qual continuar a acontecer vez que o servi o de educa o b sica concedido integralmente remunerado com esses recursos na forma do contrato de concess o Para que se possa viabilizar a universaliza o da educa o b sica com qualidade no curto espa o de tempo pretendido conforme previsto na Declara o dos Objetivos do
150. LIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Estadual ou Municipal ao Tribunal de Contas da Uni o aos Poderes Legislativo Judici rio e executivo ao Estado e aos Munic pios participantes do CPDEB bem como a entidades de classes e ao p blico em geral XIV elaborar circunstanciado relat rio anualmente e ao t rmino do per odo escolar sobre o desenvolvimento das crian as jovens atendidas pelo SERVI O B XV Constituir sociedade de prop sito espec fico nos termos do art 9 da Lei 11 079 2004 e da Lei PPP Estadual antes da assinatura do contrato 4 3 Pre o O pre o do SERVI O B ser pago consoante os termos das Cl usulas Terceira Quarta Quinta e Sexta do Contrato em anexo CAP TULO 5 Disposi es espec ficas sobre o servi o B ENSINO M DIO 5 1 Objetivo O SERVI O C ter por objetivo a elabora o de um Projeto Pedag gico e sua consegiiente execu o em pr dio da pr pria Licitante ou do Munic pio ou do Estado part cipe hip tese em que ser firmado com a Contratante concess o de direito real de uso de bem p blico pelo mesmo prazo do contrato para atendimento do Ensino M dio terceira etapa da educa o B sica Este Projeto que dever ser elaborado para um per odo de tr s anos ter como finalidades i a consolida o e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
151. Mattos Estado e pol ticas p blicas sociais Cadernos Cedes ano XXI n 55 novembro de 2001 Dispon vel em www scielo br Acesso em 30 11 2007 IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios Aspectos Complementares de Educa o e Acesso a Transfer ncias de renda de Programas Sociais 2004 Rio de Janeiro IBGE 2006 JUSTEN FILHO Mar al Teoria geral das concess es de servi o p blico S o Paulo Dial tica 2003 Curso de direito administrativo 2 Ed S o Paulo Saraiva 2006 KAWABE Ricardo Menezes e FADUL lvia M Cavalcanti Luz e sombra num processo arriscado A privatiza o de servi os p blicos no Brasil XXI ENANPAD Encontro Nacional dos Programas de P s gradua o em Administra o 27 a 30 de setembro de 1998 Foz do Igua u Anais eletr nicos 1998 KOVARICK L e ANT C Viol ncia reflex es sobre a banalidade do cotidiano em S o Paulo in R Boschi Viol ncia e cidade Rio de Janeiro Zahar 1981 LAFER Celso A reconstru o dos direitos humanos S o Paulo Companhia das Letras 1988 A ONU e os direitos humanos Dispon vel em www scielo br Acesso em 15 5 2007 LAROCQUE Norman Contracting for the delivery of educational services private management of public schools Case studies of Colombia and Latin America New Zealand Business Roundtable January 2005 Dispon vel em www innovations harvard edu showdoc html id 9189 Acesso em 4 5 2008 P gina 1292
152. NATE dentre outros al m daqueles financiados com os recursos da contribui o social do sal rio educa o para atendimento a crian as e jovens domiciliados nos territ rios dos Munic pios consorciados ii designar a Comiss o de Licita o composta de pelo menos cinco membros dentre os quais um de cada Conselho de Educa o dos Munic pios Y e Z e outro do Estado X iii elaborar detalhado edital para o certame o qual estabelecer os termos para o cumprimento das metas fixadas pelo Plano Nacional da Educa o Lei 10 172 2001 para a Educa o B sica em suas tr s etapas conforme definidas pela Lei 9 394 1996 LDB al m do conjunto de programas desenhados pelo Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE coordenado pelo Minist rio da Educa o o qual visa a dar consequ ncia s metas quantitativas e qualitativas estabelecidas no Plano Nacional da Educa o iv contratar com a sociedade vencedora do certame o servi o p blico concedido pelo prazo de dezoito 18 anos v arrecadar dos Fundos de que trata a Lei 11 494 2007 os recursos destinados Educa o B sica dos entes Federados Consorciados e repassar Escola Contratada at o 15 dia til do m s observado o P gina 1199 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O n mero de alunos atendidos conforme censo escolar produzido e divulgado anualmente pelo Ins
153. NEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O POWER Timothy J e JAMISON Giselle D Desconfian a pol tica na Am rica Latina Opini o P blica Campinas Vol XI n 1 Mar o 2005 p 64 93 RAWLS John A Theory of justice Cambridge Mass Harvard University Pres 1971 RADBRUCH Gustav Filosofia do direito Trad L Cabral de Moncada 6 ed reimpress o Coimbra Arm nio Amado Editor sucessor 1997 RAY Korok Efficient cost allocation Dispon vel em http ssrn com abstract 965925 Acesso em 20 12 2007 RIBEIRO Jos Aparecido Carlos Financiamento e gasto do Minist rio da Educa o nos anos 90 Em Aberto Bras lia Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais INEP Vol 18 n 74 p 33 42 Dez 2001 RODRIGUES Roberto de Arag o Ribeiro Os novos delineamentos do Estado e a presta o de servi os p blicos sob a forma complexa Dispon vel em http redeagu agu gov br UnidadesAGU CEAGU revista Ano VI dezembro 2006 deli neamentos RobertoRodrigues pdf Acesso em 13 12 2007 SAPPINGTON David E M e STIGLITZ Joseph E Privatization information and incentives NBER Working Paper No W2196 June 1988 Dispon vel em http ssrn com abstract 227393 Acesso em 20 11 2007 SARLET Ingo Wolfgang Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constitui o Federal de 1988 Porto Alegre Livraria do Advogado 2004 SAVIANI D Pedagogia hist rico cr tica Primeiras aproxima es S
154. NGAT Alain TAN Jee Peng e SOSALE Shobhana Tools for education policy analysis Washington World Bank Publication 2003 MONCADA Luis S Cabral Direito econ mico Coimbra Coimbra Ed 2003 MODESTO Paulo Reforma do Estado formas de presta o de servi os ao p blico e parcerias p blico privadas demarcando as fronteiras dos conceitos de servi o p blico servi os de relev ncia p blica e servi os de explora o econ mica para as parcerias p blico privadas in Parcerias p blico privadas Org Carlos Ari Sundfeld S o Paulo Malheiros 2005 p 431 486 MORA Jos Gin s Public private partnerships in Latin America A review based on four case studies Preliminary draft Confer ncia da PEPG Mobilizing the private Pagina 1294 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O sector for public education Dispon vel em www hks harvard edu pepg conferences MPSPEpapers htm Acesso em 2 5 2008 MOREIRA NETO Diogo de Figueiredo Legitimidade e discricionariedade novas reflex es sobre os limites e controle da discricionariedade Rio de Janeiro Forense 1991 Coordena o gerencial na Administra o P blica Revista de Direito Administrativo 214 35 53 Rio de Janeiro Out Dez 1998 Quatro paradigmas do direito administrativo p s moderno Legitimidade Finalidade Efici ncia Resultados Belo Horizonte Editora F rum 2
155. O B OU SERVI O C ou SERVI O A e B ou SERVI O A e C ou SERVI O B e C COMISS O DE LICITA O CONCORR NCIA N XXX nome do representante presente sess o Se a Licitante estiver concorrendo a mais de um SERVI O a PROPOSTA T CNICA para cada SERVI O deve ser apresentada em envelope separado HI ENVELOPE N 3 Proposta de aproveitamento do quadro de professores profissionais da educa o b sica da rede licitada SERVI O A OU SERVI O B OU SERVI O C ou SERVI O A e B ou SERVI O A e C ou SERVI O B e C COMISS O DE LICITA O CONCORR NCIA N XXX nome do representante presente sess o Se a Licitante estiver concorrendo a mais de um SERVI O a PROPOSTA DE APROVEITAMENTO DO QUADRO DE PROFESSORES PROFISSIONAIS DA EDUCA O B SICA DA REDE LICITADA para cada SERVI O deve ser apresentada em envelope separado 10 1 3 N o ser o aceitos envelopes encaminhados pelo correio protocolados no CPDEB nem entregues antes ou depois do prazo sob qualquer forma ou pretexto 10 2 Abertura da Documenta o Recebidos os envelopes a COMISS O DE LICITA O abrir o Envelope n 1 sendo a documenta o de habilita o bem como os fechos dos Envelopes n 2 e 3 rubricados por membros da COMISS O DE LICITA O e por representantes das Licitantes participantes 10 2 1 Feito isso
156. O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O MINUTA DE PROJETO DE LEI N XXX 2008 AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A CEDER PROFESSOR PROFISSIONAL DA EDUCA O B SICA CONCESSION RIA PRES TADORA DO SERVI O P BLICO DE EDUCA O B SICA COM REMUNERA O ESPEC FICA PELO FUNDEB E D OUTRAS PROVID NCIAS O Exmo Prefeito Municipal de XXXXXX Estado de XXXXXX no uso de suas atribui es legais e de conformidade com a Lei YYYY XXXX Estatuto dos Servidores do ente Federado faz saber que C mara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei Art 1 Fica autorizado o Poder Executivo a ceder professores profissionais da educa o b sica em efetivo exerc cio em quaisquer de suas etapas na data de para o exerc cio de fun o de confian a junto ESCOLA CONCEDIDA contratada para a presta o do servi o p blico de educa o b sica na etapa de educa o infantil ou outra nos moldes do contrato de concess o n Art 2 A ced ncia do funcion rio se dar atrav s de Termo de Conv nio sem nus para o cedente conforme preceitua o art da Lei Estatuto dos Servidores Art 3 O per odo de afastamento correspondente cess o considerado para todos os efeitos legais inclusive para promo o progress o funcional e aposenta o Art 3 Esta lei entrar em vigor na data de sua publica o P gina 1173 RACIONALIZA O DO GASTO P B
157. O DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Tabela 7 Ensino Fundamental Depend ncias Administrativas Federal Estadual Municipal Privado Matr culas no Brasil 2005 25 031 11 825 112 17 964 543 3 467 977 Taxa de Aprova o 90 9 79 4 76 6 95 9 Fonte Censo Escolar 2006 INEP Na mesma linha segue a an lise da efic cia dos gastos efetivados a qual mensurando os resultados alcan ados com a implementa o de determinados investimentos como por exemplo a constru o de uma piscina em uma escola pode demonstrar que embora interessante o projeto aos alunos o baixo custo que possa representar a sua constru o manuten o de nada adiantar se n o tiver professores de nata o capazes de motivar os alunos para o esporte A medida se mostrar eficiente por m ineficaz 3 3 2 Avalia o do Custo benef cio com Base no Crit rio da Distribui o A an lise do custo benef cio da distribui o dos recursos do FUNDEB para todos os Estados e Distrito Federal bem como para os Munic pios visa a identificar pelo confronto de seus dados aquele que apresenta melhor resultado na empreitada social O crit rio de distribui o adotado pelo FUNDEB prestigia os entes com valores anuais por aluno de forma proporcional mas h o m nimo garantido art 32 Lei 11 494 2007 Portanto poss vel confrontar o desempenho de Estados que recebem valores aproximados por
158. O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O III a observ ncia carga hor ria m nima anual de 800 oitocentas horas nos dois primeiros anos distribu das por um m nimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar exclu do o tempo reservado aos exames finais IV a jornada escolar incluir na primeira fase da contrata o pelo menos quatro horas di rias de trabalho efetivo em sala de aula sendo progressivamente ampliado o per odo de perman ncia na escola para tempo integral V a amplia o da carga hor ria anual que se dar a partir do terceiro ano do contrato dever ser de 1 600 um mil e seiscentas horas anuais distribu das por um m nimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar A progress o para tempo integral importar na inclus o na grade curricular de orienta o no cumprimento dos deveres escolares pr tica de esportes desenvolvimento de atividades art sticas entre outras disciplinas escolha da Contratada e da comunidade estudantil VI o fornecimento de merenda escolar ser compat vel com o tempo de perman ncia na escola devendo ser concedida desde a primeira fase da contrata o VII a faculdade de a Contratada organizar classes ou turmas com alunos de s ries distintas com n veis equivalentes de adiantamento na mat ria para o ensino de l nguas estrangeiras artes ou outros componentes curriculares VIII
159. P blico nos termos da Lei Pagina 1188 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 11 107 2005 para a contrata o em regime de concess o administrativa op o que se faz pela parceria p blico privada nos termos da Lei 11 079 2004 e da Lei estadual do servi o p blico de EDUCA O B SICA nas suas tr s etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio conforme definido pela Lei 9 394 1996 com recursos espec ficos do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB CONSIDERANDO as disposi es da Lei Federal 11 107 2005 que instituiu o Cons rcio P blico como mecanismo de planejamento e implementa o de pol ticas programas e projetos de interesse p blico CONSIDERANDO as compet ncias constitucionais atribu das ao Municipio art 211 83 para a educa o infantil e o ensino fundamental nos primeiros anos e ao Estado art 211 4 para o ensino fundamental nos ltimos anos e ensino m dio CONSIDERANDO os estudos t cnicos realizados e que demonstram a possibilidade de otimiza o de tempo e de gastos p blicos para a consecu o da Educa o B sica popula o dos Munic pios Y e Z O Governador do Estado X e os Prefeitos dos Munic pios Y e Z resolvem firmar o presente PROTOCOLO DE INTEN ES segundo os seguintes
160. RO O CPDEB e a CONTRATADA t m direito ao equil brio econ mico financeiro do CONTRATO em conson ncia com disposto no artigo 37 inciso XXI da Constitui o Federal a ser realizado mediante inser o da CONTRATADA em Programas Nacionais espec ficos para o atendimento da Educa o B sica Par grafo nico As altera es decorrentes de Repactua es e de Revis es ser o formalizadas por meio de Instrumentos Contratuais Aditivos CL USULA NONA OBRIGA ES GERAIS DA CONTRATADA Al m de outras obriga es estipuladas neste Contrato e seus Anexos ou estabelecidas em lei particularmente nas Leis n s 8 666 1993 11 079 2005 e Lei PPP Estadual constituem obriga es da CONTRATADA I Observar todas as obriga es constantes das Especifica es T cnica e da Proposta Apresentada II Manter durante a vig ncia deste CONTRATO todas as condi es exigidas na ocasi o da contrata o habilita o e proposta comprovando sempre que solicitado pelo CPDEB a regularidade perante o Fundo de Garantia do Tempo por Servi o FGTS CRF e a Previd ncia Social CND do INSS e demais exig ncias deste CONTRATO HI Comprovar estar quite com suas obriga es tributos e contribui es federais inclusive COFINS e PIS PASEP mediante Certid o Negativa de D bitos de Tributos e Contribui es Federais P gina 1275 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B S
161. ROCESSO A Constitui o Federal deu in cio a uma reengenharia nas rela es do Estado com a sociedade buscando transferir maior compet ncia aos Estados e Munic pios porque entes Federados mais pr ximos dos cidad os e por conseguinte mais aptos a concretizar seus anseios na comunidade alavancando a efici ncia e a qualidade dos servi os p blicos Contudo esse processo de descentraliza o por ela iniciado ainda est em curso n o se podendo deixar de reconhecer que se trata de um modelo complexo que n o se realiza com a simples transfer ncia de poder de decis o e execu o Zz O setor da educa o entre aqueles da rea social o mais descentralizado talvez porque esse processo tenha tido in cio antes mesmo da Carta de 1988 E essa trajet ria se intensifica na medida em que amadurece a compreens o do papel do Poder P blico na forma o inicial do indiv duo O artigo 211 2 e 3 da Constitui o Federal atribui atua o priorit ria na educa o infantil e ensino 67 me 54 68 fundamental aos Munic pios e o ensino fundamental e m dio aos Estados A seu ele tamb m serve para instigar o Poder Legislativo a implementar os anseios da sociedade como no caso a amplia o da educa o b sica obrigat ria AMARAL SOBRINHO Jos Descentraliza o da educa o b sica li es da experi ncia In Texto para Discuss o n 362 do IPEA Dispon vel em www ipea gov br pub td autor0
162. SICA SOB O REGIME DA CONCESS O educa o b sica em um nico pr dio reduzindo as despesas com constru o e manuten o que teriam se arcadas isoladamente por eles Ademais o custo do transporte de crian as e jovens bem menor que a constru o de pr dios sendo tudo rateado entre os consorciados O cons rcio p blico pode possibilitar uma racionaliza o do gasto p blico na medida em que Munic pios e Estados poder o atender ao mister constitucional em um nico local acolhendo cidad os de mais de um Munic pio Al m de tudo a proposta promover a integra o dos Munic pios o que pode garantir um desenvolvimento conjunto em larga escala a um custo rateado e racionalizado entre eles Assim considerando a hip tese da presta o do servi o de educa o b sica nas suas tr s etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio ser necess rio que Munic pios e Estados Distrito Federal formalizem o cons rcio p blico para essa empreitada o que se dar com observ ncia Lei 11 107 de 6 4 2005 que disp e sobre normas gerais de contrata o de cons rcios p blicos e do Decreto 6 017 de 17 1 2007 que a regulamenta Sua forma o deve ter objetivo nico e espec fico de gest o associada de servi o p blico de educa o b sica financiado com recursos do FUNDEB e demais recursos a ela destinados A forma o do cons rcio p blico entre entes da Federa o constitui complexidade pr via
163. SM gt 2a h A UERJ F UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1 FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE P S GRADUA O RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O MARIA CRISTINA DE BRITO LIMA Tese apresentada ao Programa de P s Gradua o Stricto Sensu da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro como requisito para obten o do t tulo de Doutor em Direito P blico Orientador Professor Doutor Ricardo Lobo Torres RIO DE JANEIRO 2008 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O MARIA CRISTINA DE BRITO LIMA RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Tese apresentada ao Programa de P s Gradua o stricto sensu da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro como requisito para obten o do t tulo de Doutor em Direito P blico Data da aprova o 10 11 2008 Banca Examinadora Ricardo Lobo Torres Presidente da Banca Examinadora Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ Jane Reis Gon alves Pereira Professora Doutora da Faculdade de Direito da UERJ Gustavo Binenbojm Professor Doutor da Faculdade de Direito da UERJ Mar al Justen Filho Professor Doutor da Faculdade de Direit
164. STO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Retomando a an lise a partir da pesquisa anteriormente relatada n o se pode olvidar que aqueles dados revelam a nega o da dignidade humana a muitos daqueles que l est o conforme perspectiva de muito te ricos da sociologia sendo mesmo imposs vel dissociar viol ncia vulnerabilidades e exclus o social uma vez que n o raro situa es de viol ncia est o intimamente relacionadas s desigualdades nas s S 28 rela es de poder a viol ncia do desprezo Os dados da pesquisa Retratos do Presidi rio Carioca demonstram que grande n mero dos encarcerados s o jovens e entre pardos negros est o justamente aqueles que t m a menor escolaridade ou seja as menores oportunidades de vida Ter em apenas um pequeno universo de 10 mil brasileiros encarcerados um percentual de 80 3 com baixa escolaridade e 16 3 analfabetos evidencia a extens o do problema social que a falta ou a inadequada escolaridade pode gerar e a injusti a que ela inexoravelmente desenvolve Some se a esse resultado o n mero de analfabetos funcionais hoje 75 da popula o brasileira o que significa dizer que apenas 25 da popula o brasileira sabe ler e escrever e capaz de utilizar a leitura e escrita al m das habilidades matem ticas b sicas para fazer frente s demandas de seu contexto social bem como para continuar o seu aprendizado e o seu desenvolvimento ao lon
165. TO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O destacando por m que quando criada ag ncia reguladora para o setor da educa o b sica esta deve absorver no m nimo essas atividades a fim de que n o haja em qualquer momento solu o de continuidade no despenho at ent o alcan ado por esses rg os da Administra o P blica 7 1 Minist rio da Educa o MEC Organizado na forma do Decreto 6 320 de 20 12 2007 que aprovou sua estrutura regimental e o quadro demonstrativo dos seus cargos em comiss o e das suas fun es gratificadas o Minist rio da Educa o rg o da administra o federal direta tem como rea de compet ncia a pol tica nacional de educa o a educa o infantil a educa o em geral compreendendo ensino fundamental ensino m dio ensino superior educa o de jovens e adultos educa o profissional educa o especial e educa o a dist ncia exceto ensino militar a avalia o informa o e pesquisa educacional a pesquisa e extens o universit ria o magist rio e a assist ncia financeira a fam lias carentes para a escolariza o de seus filhos ou dependentes Especificamente no que toca educa o b sica o MEC possui uma Secretaria de Educa o B sica composta de i Diretoria de Concep es e Orienta es Curriculares para Educa o B sica ii Diretoria de Pol ticas de Forma o Materiais Did ticos e de Tecnologias para Educa o B sica
166. ZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Tabela 1 Gasto P blico na rea de educa o Ano R milh es em PIB R milh es em PIB 1995 20 116 3 11 25 199 3 90 1996 24 420 3 14 29 670 3 81 1997 24 897 2 86 32 502 3 73 1998 30 868 3 38 38 745 4 24 1999 32 629 3 35 41 475 4 26 2000 36060 J 336 NM 46 900 J 427 1 2001 40 676 3 39 51584 4 30 C DR o s75 339 J 5s J ao Fonte IPEA DISOC IBGE INEP MEC Ineg vel que a educa o b sica a sub rea da educa o que mais absorve recursos sendo patente o esfor o p blico para conceder ao indiv duo a cidadania Contudo o problema de fundo da educa o fundamental ainda grande e certamente n o repousa s nos recursos a ela destinados Com efeito o conhecimento dos dados acima apresentados p e por terra a falsa id ia de que o simples aumento dos gastos resolveria a quest o Na verdade o Pa s gasta muito mas mal com a educa o b sica Colocar mais recursos nesse sistema sem uma id ia clara das transforma es e reformas de que a educa o necessita implicar em um mau investimento social sem perspectiva de resultado satisfat rio ainda que m nimo o que o Pa s n o pode se dar ao luxo de fazer ante escassez de recursos p blicos Schwartzman tamb m critica as duvidosas pol ticas
167. a o Em 2007 foram gastos R 661 Esses programas t m por objetivo prover as escolas com obras did ticas de qualidade Os livros did ticos s o distribu dos gratuitamente para os alunos de todas as s ries da educa o b sica da rede p blica e para os matriculados em classes do programa Brasil Alfabetizado Tamb m s o beneficiados por meio do programa do livro did tico em Braille os estudantes cegos ou com defici ncia visual os alunos das escolas de educa o especial p blicas e das institui es privadas definidas pelo censo escolar como comunit rias e filantr picas Cada aluno do ensino fundamental tem direito a um exemplar das disciplinas de L ngua Portuguesa Matem tica Ci ncias Hist ria e Geografia que ser o estudadas durante o ano letivo Al m desses livros os estudantes do primeiro ano recebem uma cartilha de alfabetiza o No ensino m dio cada aluno recebe um exemplar das disciplinas de Portugu s Matem tica Hist ria Biologia E Quimica A partir de 2009 receber tamb m um livro de Geografia e um de F sica Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 22A defini o do quantitativo de exemplares a ser adquirido para as escolas estaduais municipais e do Distrito Federal feita com base no Censo Escolar realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP MEC que serve de par metro para todas as a es do FNDE Os resultados do process
168. a o b sica 320 Brasil como Estado membro est vinculado aos anseios desta Declara o que tem por foco o ser humano o cidad o 3 PIOVESAN Fl via Op cit p 260 O dever jur dico do Estado pressup e a compreens o do ser humano como sujeito de direito Esta qualidade que o direito subjetivo lhe atribui apresenta se como uma posi o concreta de vantagem individualmente considerada resultante de afeta o de meios jur dicos h beis para permitir a realiza o de fins que a ordem jur dica aceita como dignos de prote o conforme ensina ASCENS O J O Op cit p 79 P gina 128 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O num esfor o de se tornar universal o seu reconhecimento a todo e qualquer ser humano 2 2 A Educa o B sica como Objetivo do Mil nio Esse prop sito internacional vai se revelar na Declara o do Mil nio de 2000 das Na es Unidas que traz oito Objetivos do Desenvolvimento do Mil nio a serem alcan ados pelas na es at o ano de 2015 Esta Declara o ratificada pelo Brasil e por outros 147 Chefes de Estado e Governo representando 189 pa ses tem por foco melhorar a vida de todos os habitantes do planeta no s culo XXI sendo esses Objetivos assim apresentados 1 erradica o da extrema pobreza e a fome reduzindo pela metade entre 1990 e 2015 a propor o da popula o com renda inf
169. a o de suas propostas Todas as provid ncias e estudos pr vios desenvolvidos na etapa interna devem traduzir se nas regras nele contempladas para o certame e a futura contrata o Deve se reconhecer que o edital tem fun o normativa estabelecendo regras que disciplinar o a licita o e que constar o do futuro contrato devendo ele assim cumprir de modo satisfat rio tanto suas fun es de publicidade como de disciplina normativa Para materializar a proposta formalizada no presente estudo seguindo a orienta o adotada no Ato de Justifica o da Conveni ncia e Oportunidade da Outorga e da Contrata o apresentamos modelo de Edital para concess o da Educa o B sica com recursos do FUNDEB pelo Cons rcio P blico criado no item 10 1 Vale ressaltar entretanto a possibilidade de o servi o ser prestado por etapas Neste caso poss vel que a contrata o se fa a isoladamente para cada etapa da educa o o que possibilitaria a participa o de interessados que tenham se especializado em uma das etapas A divis o da educa o b sica em servi o correlatos a cada uma de suas etapas possibilitar ainda uma maior democratiza o do procedimento licitat rio Cumpre ainda ressaltar mais uma vez que poss vel que os entes Federados venham a conceder o servi o p blico nas etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio isoladamente quando ent o o edital dever se referir a ele ente
170. a humana incluindo a forma o tica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento cr tico e a compreens o dos fundamentos cient fico tecnol gicos dos processos produtivos relacionando a teoria com a pr tica no ensino de cada disciplina art 35 Nessa linha tem se que a concess o pode ter por objeto uma etapa ou todas as etapas da educa o b sica sendo os objetivos de cada uma delas aqueles especificados na LDB conforme anteriormente transcrito P gina 1126 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O As metas tamb m est o referenciadas na Constitui o Federal em seu artigo 214 A lei estabelecer o plano nacional de educa o de dura o plurianual visando articula o e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos n veis e integra o das a es do Poder P blico que conduzam I erradica o do analfabetismo II universaliza o do atendimento escolar HI melhoria da qualidade do ensino IV forma o para o trabalho V promo o human stica cient fica e tecnol gica do Pa s Cada uma dessas metas legais encontra avalia o em indicadores desenvolvidos pelo INEP A descri o dos objetivos do Censo Escolar e do IDEB tem papel importante na avalia o do atendimento a estes marcos legais especialmente porque s o eles tamb m a base para que o Pa s apresente comunid
171. a n o descarta a possibilidade de se disciplinar no contrato o procedimento para o exerc cio de poderes exorbitantes tais como o estabelecimento de prazos ou formalidades a que as partes se sujeitar o a prop sito de modifica es unilaterais Pagina 1145 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O O ato convocat rio dever ainda estabelecer as poss veis altera es futuras ao servi o ofertado tais como progress o da oferta do servi o em tempo integral conforme estabelecido no artigo 34 2 da LDB para o ensino fundamental ou ainda a prepara o geral para o trabalho ou a habilita o profissional desenvolvidas nos pr prios estabelecimentos de ensino m dio ou em coopera o com institui es especializadas em educa o profissional o que exigir tratativas para a sua implementa o na forma do artigo 36 34 Uma vez estabelecidas desde o edital essas poss veis expans es a serem realizadas no futuro estar se reduzindo disputas posteriores que podem ferir a garantia da continuidade da presta o do servi o concedido Quanto aos crit rios de reajuste e revis o da tarifa Considerando que a concess o do servi o p blico de educa o b sica tem pre o fixado no edital a tarifa o encontra nos valores anuais m dio ponderado e m nimo definido nacionalmente por aluno estabelecidos pelo FUNDEB o seu par metro O Anexo da Lei
172. a 1112 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O escolas p blicas Por outro lado muitas escolas privadas s o altamente profissionais possuem excelentes projetos pedag gicos seu corpo docente est em constante capacita o as instala es e os equipamentos est o em dia com os avan os tecnol gicos H casos de escolas que se transformaram em grandes corpora es implementando inova es administrativas e t cnicas na arte de ensinar e aprender Como agente normativo e regulador do servi o p blico de educa o b sica o Estado j deu um grande passo A educa o b sica est altamente regulada e estruturada normativamente a ela sendo dispensados recursos p blicos espec ficos Agora portanto chegada a hora de unir a esse trabalho a profissionaliza o do setor privado Os exemplos dos Estados Unidos com as charter schools da Col mbia com os colegios en concesi n e da Venezuela com a AVEC servem para reflex o sobre a melhor forma de contar com a co participa o do setor privado no investimento social da educa o b sica O modelo americano charter schools encontra suporte positivo no ordenamento jur dico brasileiro H no Pa s legisla o federal espec fica para a educa o b sica em todo o territ rio nacional Lei 9 394 1996 LDB Lei 10 172 2001 e Lei 11 494 2007 FUNDEB al m do que poss vel adotar uma ni
173. a 1136 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O so 21 Ano f E regularidade da licitante perante o fisco gt A econ mico financeira por sua vez relaciona se sa de financeira da licitante Quanto qualifica o t cnica esta ganha relevo especial no que diz respeito presta o do servi o p blico de educa o b sica pois permite que o Poder Concedente exija como requisitos m nimos dos interessados licitantes n o s o profissionalismo necess rio implementa o imediata do servi o como tamb m instala es e equipamentos De acordo com o artigo 30 da referida lei 8 666 1993 a qualifica o t cnica engloba I registro ou inscri o na entidade profissional competente II comprova o de aptid o para desempenho de atividade pertinente e compat vel em caracter sticas quantidades e prazos com o objeto da licita o e indica o das instala es e do aparelhamento e do pessoal t cnico adequados e dispon veis para a realiza o do objeto da licita o bem como da qualifica o de cada um dos membros da equipe t cnica que se responsabilizar pelos trabalhos HI comprova o fornecida pelo rg o licitante de que recebeu os documentos e quando exigido de que tomou conhecimento de todas as informa es e das condi es locais para o cumprimento das obriga es objeto da licita o civis a
174. a Guerra Civil no s culo XIX e o come o do s culo XX quando a ind stria expandiu se aceleradamente Nessa poca surgiram e cresceram naquele pa s empresas como a Ford General Motors Goodyear General Eletric e Bell Telephone as quais estimularam estudos sobre as formas de melhorar os processos de produ o Embora a preocupa o com a fabrica o eficiente dos produtos j fosse muito antiga tendo inclusive se acentuado durante a Revolu o Industrial o fato que apenas as condi es do in cio do s culo XX que permitiram que essa preocupa o desse origem ao primeiro evento importante na hist ria da administra o contempor nea o movimento da administra o cient fica Atribui se a A efici ncia como conduta orientadora da atua o dos agentes p blicos sempre esteve presente implicitamente no exerc cio da fun o administrativa tanto que muitos doutrinadores mostraram se surpresos com a sua inser o na Carta Magna Vale aqui lembrar por exemplo as manifesta es de duas administrativistas a respeito FIGUEIREDO L cia Valle Curso de direito administrativo 5 Ed S o Paulo Malheiros 2001 p g 63 que assim se manifestou de se perquirir o que muda com a inclus o do princ pio da efici ncia pois ao que se infere com seguran a Administra o P blica sempre coube agir com efici ncia em seus cometimentos Na verdade no novo conceito instaurado de Administra o Gerencial de clie
175. a das peculiaridades regionais Projeto de incentivo ao aprendizado estimulando as fam lias a levarem seus filhos para a escola Projeto de controle de desenvolvimento do educando com acompanhamento espec fico inclusive familiar Ainda ser o consideradas essenciais para a execu o do servi o de educa o infantil e ensino fundamental instala es adequadas e equipamentos tecnol gicos bem como o emprego de pessoal capacitado com titula o acad mica compat vel com o trabalho desenvolvido A variedade dos servi os a serem prestados aos cidad os com garantia permanente das caracter sticas t cnicas de qualidade observada ainda a otimiza o dos gastos p blicos para o servi o em foco justifica a necessidade da outorga da concess o a empreendedores educacionais experientes e que demonstrem capacidade t cnica e financeira para viabilizar com agilidade a meta da universaliza o da educa o com qualidade Local e data P gina 1220 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB 10 6 Sugest o de Edital com a Minuta do Contrato O edital consubstancia o instrumento atrav s do qual a Administra o leva ao conhecimento p blico a abertura da concorr ncia fixa as condi es de sua realiza o e convoca os interessados para a apresent
176. a ordem do dia e que continuam a comprovar sua validade apesar da passagem do tempo Concebida inicialmente como uma forma de racionalizar o trabalho o estudo mais acurado da efici ncia levou sua percep o para al m da rela o resultados obtidos versus recursos empregados id ia de racionalidade agregou se o conceito de efic cia esp cie de efici ncia CHIAVENATO apresenta com clareza a distin o entre efici ncia e efic cia para aquele ramo da ci ncia valendo aqui reproduzir a li o do professor paulista A efici ncia n o se preocupa com os fins mas simplesmente com os meios O alcance dos objetivos visados n o entra na esfera de compet ncia da efici ncia um assunto ligado efic cia Contudo nem sempre a efic cia e a efici ncia andam de m os dadas Uma empresa pode ser eficiente em suas opera es e pode n o ser eficaz ou vice versa Pode ser ineficiente em suas opera es e apesar disso ser eficaz O ideal seria uma empresa igualmente eficiente e eficaz f E uma vez introduzida na seara jur dica nada impede que a A x he Bate Uap rere A conceitua o de efici ncia e efic cia continuem recebendo os influxos daquelas Dispon vel em www interativainfo com br acacio Arquivox AP2007C1_TGA pdf Acesso 16 10 2007 CHIAVENATO Idalberto Introdu o teoria geral da administra o 4 Ed S o Paulo McGraw Hill 1993 p 238 SA exemplifica o distintiva que o autor
177. a situa o do momento em que a Carta Fundamental de um pa s alterada importa em melhor concretizar seu escopo Advirta se que n o se est a falar de uma simples lei mas de uma Emenda Constitui o que imp s um novo caminho ao Estado isto uma diretriz que deve ser observada em todas as reas do Estado e n o s na seara da Administra o P blica Neste sentido vale conferir GABARDO o princ pio da efici ncia administrativa setorial pois refere se exclusivamente Administra o P blica mas est diretamente ligado ao princ pio da efici ncia do Estado como vetor geral de car ter tico do sistema constitucional Dessa forma t o importante quanto a rela o com os demais princ pios da Administra o P blica que n o s externa mas intr nseca a submiss o do princ pio da efici ncia aos princ pios estruturantes ou fundamentais do sistema constitucional Muitas s o as classifica es adotadas para os princ pios especialmente quando o seu estudo se faz com rela o sua distin o em rela o s regras O presente estudo entretanto considerar o princ pio da efici ncia como um SOUSA FRANCO Ant nio L de Finan as p blicas e direito financeiro v l Coimbra Almedina 2002 p 419 BARROSO L R Interpreta o e aplica o da Constitui o Fundamentos de uma dogm tica constitucional transformadora 6 ed 4 tiragem S o Paulo Saraiva 2008 p 113 G
178. abelecimentos do Ens Alunos Ens Fund do Ens Fund Fund Turma N de Taxa de rede p blica rede p blica rede rede Abandono Abandono p blica P blica Minas Gerais 3 169 578 11 399 118 058 26 8 179 989 5 1 Esp rito Santo 496 888 2 623 19 692 25 2 31 856 6 4 Rio de Janeiro 2 003 159 5 034 65 994 30 3 115 950 5 8 Fonte Censo Escolar INEP Tabelas 1 18 3 9 4 3 e 5 2 3 Contudo quando comparamos os dados do Estado de Minas Gerais e do Rio de Janeiro com os do Estado do Esp rito Santo vemos que dos tr s ele que tem o menor n mero de alunos por turma 25 2 e ainda assim o que tem o maior ndice de evas o escolar 6 4 Mesmo se compararmos esses dados iniciais com o do n mero de professores em sala e com o n mero de alunos transportados com os recursos do FUNDEB verificamos que o problema de evas o escolar no Estado do Esp rito Santo n o pode ser atribu do a tais fatores n mero de alunos em sala e oferta de transporte escolar Em suma a Tabela 11 destaca que o problema de evas o no ensino fundamental no Estado do Esp rito Santo n o est relacionado quantidade de alunos em sala ou quantidade de professores ou ainda ao transporte escolar oferecido aos alunos j que nestes itens o Estado guarda rela o com Minas Gerais e Rio de Janeiro Com efeito embora seja satisfat rio aos outros Estados Minas e Rio esses fatores n o alteram a efic
179. ade internacional a extens o do cumprimento dos Objetivos do Mil nio No que diz respeito ao prazo da concess o aconselh vel que ele n o seja inferior ao per odo integral de pelo menos dois ciclos completos da etapa da educa o b sica concedida Assim que se o objeto da concess o for o ensino fundamental o prazo n o deve ser inferior a dezoito anos j que esta etapa tem a dura o de nove anos art 32 LDB sendo interessante que se possa avaliar os resultados obtidos por dois ciclos completos Quanto descri o das condi es necess rias presta o adequada do servi o Este item trata das condi es regulamentares do servi o concedido que devem ser fixadas pelo Poder Concedente Como se trata da concess o P gina 1127 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O de um servi o que est regulamentado pela LDB as condi es a serem levadas ao edital devem guardar com ela direta rela o Como a educa o b sica engloba tr s etapas distintas h de se evidenciar no edital al m das condi es gerais as espec ficas pr prias para cada etapa licitada Quanto s condi es gerais considerando que a indica o do artigo 23 da LDB permite que a educa o b sica seja organizada de diferentes maneiras preciso que o Poder Concedente evidencie inicialmente no edital a forma de organiza o da etapa da
180. ado Alguns governos contam com a participa o de organiza es n o governamentais nesta empreitada social havendo ainda aqueles que t m ajuda de ag ncias de fomento nacionais e internacionais Outros ainda transferem essa responsabilidade ao setor privado nas mais diversas formas de parcerias ineg vel que neste contexto as parcerias em educa o v m ganhando for a em muitos pa ses que as adotam de formas diferenciadas respeitadas as suas peculiaridades S o motiva es diferentes em cada um deles mas em todos h a inten o de dividir com o setor privado a responsabilidade p blica pelo financiamento e promo o da educa o b sica Para o setor privado a educa o sem d vida pode ser considerada um investimento estrat gico Enquanto bem econ mico suas caracter sticas revelam que hoje a educa o tanto um bem p blico como privado gra as natureza h brida dos benef cios que distribui Ela tanto beneficia a sociedade uma vez que uma popula o educada contribui para o incremento da produtividade econ mica como traz te sre z 178 benef cios individuais proporcionando o crescimento pessoal do cidad o Portanto se a educa o pode proporcionar crescimento para ambos os setores p blico e privado natural que a discuss o sobre o seu custeio e o seu desenvolvimento tamb m seja de interesse do setor privado Durante o s culo XX o Poder P blico assumiu predominan
181. ados ao seu mister especialmente em regi es mais afastadas dos grandes centros urbanos do Pa s sendo de se aproveitar a possibilidade de o setor privado contribuir para a implementa o desse desiderato A duas porque permite que os servi os p blicos sob sua batuta sejam prestados diretamente aos cidad os sem qualquer cobran a ou percep o de tarifas pelo concession rio Esta peculiaridade atende ao requisito da gratuidade da educa o b sica estabelecido pelo artigo 208 I da CF A tr s porque a Administra o P blica como usu ria indireta do servi o fica vinculada s responsabilidades econ micas da aven a responsabilidades estas que v o ser cumpridas com os recursos pr prios do FUNDEB N o se pode deixar de considerar que h outros aspectos importantes da Lei das PPPs 11 079 2004 que merecem destaque especialmente no que toca concess o administrativa do servi o p blico de educa o b sica financiada pelo FUNDEB Ela estabelece um patamar econ mico m nimo que deve ser objeto do investimento do particular al m de impor um lapso contratual m nimo de 5 e 2 ARAG O Alexandre Santos de As parcerias p blico privadas PPPs no direito brasileiro in Parcerias p blico privadas Org Ari Carlos Sundfeld S o Paulo Malheiros 2005 p 51 89 invocando Carlos Ari Sundfeld o autor evidencia que nas concess es administrativas h investimento do concession rio na cria o da infra estrutura relevan
182. alia o que um componente essencial do sistema das escolas licenciadas Avaliar constantemente o que funciona e o que n o funciona uma maneira de os educadores dirigentes coordenadores pedag gicos tomarem decis es aptas a manterem o n vel de qualidade que pretendem viii responsabilidade final frente ao consentimento legal exige a operacionaliza o eficiente e a viabilidade econ mico financeira da charter school levando convic o de que aquelas que n o atenderem a estas exig ncias ser o Op cit p 3 P gina 1107 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O reestruturadas ou fechadas ix implementa o como modelo de sucesso a excel ncia permeia o sistema levando pr tica provid ncias concretas x renova o representam um sistema de escolas que est o sempre se superando aprendendo a como ficarem melhores A busca por uma educa o b sica de qualidade leva muitos pa ses a tentar novas formas de educar numa demonstra o de que preciso inovar em um tempo em que j n o mais satisfaz ao ser humano os velhos paradigmas do passado O desenvolvimento tecnol gico funciona como propulsor de todo o desenvolvimento humano gerando no ser a necessidade de saber mais procurar mais e ter maior conhecimento de tudo que est sua volta Portanto as escolas n o podem ficar mudas a contemplar todo esse desenvolvim
183. aluno ano j que partem de n vel semelhante entre si A compara o leva em conta o n mero de matr culas realizadas os valores recebidos por aluno ano e o rendimento desses mesmos alunos Vejamos por exemplo o caso dos Estados de Roraima Amap e Tocantins todos na regi o norte do Pa s Comparando o valor recebido por aluno ano Tabela 8 bem como o n mero de matr culas recebidas na rede p blica Tabela 9 verificamos que a margem de aprova o portanto de aproveitamento do valor investido superior a 80 em Roraima e Tocantins e inferior no Amap P gina 174 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Tabela 8 Valor por Aluno ano para o ESTADOS Estado BS S ries Iniciais S ries Finais RORAIMA 2 242 56 2 354 69 AMAP 1 788 43 1 877 85 TOCANTINS 1 519 02 1 594 97 Fonte Decreto n 6 091 de 24 4 2007 Anexo II Divulga par metros anuais de operacionaliza o do FUNDEB para o exerc cio de 2007 Tabela 9 Matr culas no Ensino ee Percentual Total de pe Aprovados Fundamental na rede publica na rede p blica Aprovados RORAIMA 79 418 64 431 81 1 AMAP 127 421 99 724 78 2 TOCANTINS 258 816 210 530 81 3 Fonte Censo Escolar 2006 INEP Tabelas 1 18 5 1 N o h rela o direta entre o rendimento escolar aproveitamento e o valor recebido p
184. am ou venham incidir direta ou indiretamente sobre este CONTRATO ou seu objeto podendo o CPDEB a qualquer momento exigir da CONTRATADA a comprova o de sua regularidade Fica desde logo convencionado que o CPDEB poder descontar de qualquer cr dito da CONTRATADA a import ncia correspondente a eventuais pagamentos desta natureza que venha a efetuar por imposi o legal CL USULA D CIMA QUARTA E CESS O TRANSFER NCIA DO CONTRATO E DIREITOS Este CONTRATO obrigar e disciplinar os contratantes e seus sucessores n o podendo nenhum deles ced lo transferi lo no todo ou em parte a terceiros nem quaisquer direitos dele decorrentes CL USULA D CIMA QUINTA RESPONSABILIDADE TRABALHISTA P gina 1279 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Fica estabelecido que a CONTRATADA considerada para todos os fins e efeitos jur dicos como nico e exclusivo empregador afastado o CPDEB em qualquer hip tese da responsabilidade trabalhista e previdenci ria Par grafo nico A CONTRATADA obriga se a reembolsar o CPDEB de todas as despesas que este tiver decorrente de I Reconhecimento judicial de indeniza o em raz o do Enunciado 331 Inciso IV do Tribunal Superior do Trabalho de empregados da CONTRATADA com o CPDEB II Reconhecimento judicial ou administrativo de solidariedade ou subsidiariedade do CPDEB no cumprimento da
185. ama no caso de nele figurar como contratante o cons rcio p blico e e os crit rios t cnicos de c lculo do valor das tarifas e de outros pre os p blicos bem como os crit rios gerais a serem observados em seu reajuste ou revis o e finalmente xiii o direito de qualquer dos contratantes quando adimplentes com as suas obriga es de exigir o pleno cumprimento das cl usulas do contrato de cons rcio p blico 2 Conforme art 5 1 do Decreto 6 107 2007 O protocolo de inten es deve definir o n mero de votos que cada ente da Federa o consorciado possui na assembl ia geral sendo assegurado a cada um ao menos um voto 28 Ainda conforme art 5 4 e 5 do Decreto 6 107 2007 4 O mandato do representante legal do cons rcio p blico ser fixado em um ou mais exerc cios financeiros e cessar automaticamente no caso de o eleito n o mais ocupar a Chefia do Poder Executivo do ente da Federa o que representa na assembl ia geral hip tese em que ser sucedido por quem preencha essa condi o 5 Salvo previs o em contr rio dos estatutos o representante legal do cons rcio p blico nos seus impedimentos ou na vac ncia ser substitu do ou sucedido por aquele que nas mesmas hip teses o substituir ou o suceder na Chefia do Poder Executivo P gina 1183 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Al m des
186. amb m consideravelmente mais elevada na popula o negra Essas diferen as s o encontradas em todos os setores e refletidas em n veis mais baixos de renda e educa o piores condi es de sa de e de emprego e n veis mais altos de desnutri o entre os nordestinos os negros e a popula o rural Ao lado das distor es sociais que se verificam no Pa s com ilhas de excel ncia de um lado e um mar de economia de massa e manchas de mis ria reveladoras da desigualdade social pol tica e econ mica de outro h ainda de se destacar o alto ndice de alfabetismo funcional alcan ando 75 da popula o Esta esp cie de alfabetismo revela a limita o de muitos que n o conseguem utilizar o conhecimento b sico obtido em leitura escrita e nas habilidades matem ticas para fazer frente s demandas de seu contexto social ou mesmo para continuar o seu aprendizado e o seu desenvolvimento ao longo da vida Esses destaques servem para demonstrar que h uma n tida rela o entre a educa o b sica e a pobreza riqueza de um Pa s Segundo o Minist rio da Educa o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP no ano de 2005 foram 33 282 663 matr culas no ensino fundamental sendo aproximadamente 90 em escolas p blicas O contraste vem com apenas 2 471 690 concluintes e 2 314 490 afastados por abandono no mesmo per odo e na mesma etapa educacional ens fundamental 2005 ae Pe
187. an ar forma o para o trabalho n o contribuindo tamb m para promo o human stica cient fica e tecnol gica do Pa s 214 IV e V da Constitui o Federal P gina 121 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O o Pa s art 214 A Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional 9 394 1996 a seu turno estabelece em seu artigo 12 incumb ncias pr prias a estabelecimentos de ensino as quais conduzem boa qualidade da educa o b sica Al m deste dispositivo h ainda os artigos 24 e 26 Aquele tra ando regras comuns educa o b sica como carga hor ria m nima anual organiza o de classes ou turmas verifica o de rendimento escolar controle de frequ ncia etc este dando a possibilidade de os curr culos base serem complementados em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por uma parte diversificada exigida pelas caracter sticas regionais e locais da sociedade da cultura da economia e da clientela Todos esses dispositivos legais servem para delinear o servi o de educa o b sica pretendido pelo Poder P blico e apto a atender aos interesses e direitos dos destinat rios Todos esses aspectos para o servi o de educa o b sica ressaltam a necess ria efici ncia que o mesmo deve alcan ar sendo poss vel observar que na perspectiva legal a efici ncia neste servi o deixa transparecer duas faces i a forma
188. anhar monitorar e avaliar a execu o de planos programas e projetos aprovados pela Secretaria e definir e propor metas e objetivos a serem alcan ados na implementa o dos projetos educacionais f propor diretrizes normas e padr es t cnicos que orientem a execu o dos projetos educacionais e g participar de a es intersetoriais que visam melhoria da qualidade da educa o art 13 do Decreto 6 320 2007 P gina 1160 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Al m da Secretaria com suas Diretorias h a C mara de Educa o B sica do Conselho Nacional de Educa o CNE institu da pela Lei 4 024 de 20 12 1961 que em seu artigo 9 1 com a reda o que lhe dera a Lei 9 131 1995 confere lhe as seguintes atribui es a examinar os problemas da educa o infantil do ensino fundamental da educa o especial e do ensino m dio e tecnol gico e oferecer sugest es para sua solu o b analisar e emitir parecer sobre os resultados dos processos de avalia o dos diferentes n veis e modalidades mencionados na al nea anterior c deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Minist rio da Educa o e do Desporto d colaborar na prepara o do Plano Nacional de Educa o e acompanhar sua execu o no mbito de sua atua o e assessorar o Ministro de Estado da Educa o e do Desporto em todos os assuntos relativo
189. aos quais atribuiu o Estado a miss o de ensinar No que toca educa o b sica essa miss o para os professores e demais profissionais sobrepujou em import ncia na medida em que o Constituinte brasileiro n o s por for a da situa o interna mas tamb m pela contextualiza o internacional Objetivos do Mil nio optou por conferir um tratamento diferenciado queles que exercem o magist rio nas suas tr s etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio Real ando o minist rio desses profissionais da educa o b sica o par grafo nico do artigo 206 da Constitui o Federal acrescentado pela Emenda Constitucional 53 2006 estabelece a cria o de uma lei para dispor sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educa o b sica e sobre a fixa o de prazo para a elabora o ou adequa o de seus planos de carreira no mbito da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios O 5 do artigo 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias pretendendo assegurar remunera o condigna aos profissionais da educa o b sica determina a destina o de uma propor o n o inferior a 60 sessenta por cento dos recursos dos fundos criados com os recursos do FUNDEB ao pagamento dos professores do ensino fundamental em efetivo exerc cio no magist rio P gina 165 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O
190. aparelhados para desempenhar a normatiza o e a regula o da atividade social em foco A fiscaliza o o incentivo e o planejamento tamb m encontram a o nesses rg os Logo n o se h falar em instituir qualquer outro ente para o mister Nessa linha segue se que a racionaliza o do gasto p blico com a presta o da educa o b sica tamb m conta com o pleno aproveitamento de toda a estrutura t cnico administrativa desenvolvida sendo a presente proposta um meio de otimizar os gastos com a implanta o da an lise custo benef cio em cada a o realizada em prol da educa o b sica no Brasil Pagina 1164 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 8 REGIME JUR DICO DO PROFESSOR DA EDUCA O B SICA 2 Uma quest o de grande relev ncia no presente estudo o regime jur dico do professor e demais servidores p blicos diante da proposta de concess o para a educa o b sica Ineg vel que n o se pode desperdi ar todo o conhecimento e pr tica desses profissionais mas ao contr rio deve se integr las ao projeto a fim de que a educa o com qualidade possa ser a efetiva bandeira do Brasil neste s culo XXI Com acesso assegurado por meio de concurso p blico de provas e t tulos art 206 V da Constitui o Federal os professores e demais profissionais da educa o b sica das redes p blicas formam a sele o dos melhores
191. aquelas em que o Estado a deve prestar exclusivamente art 21 x b deve prestar sem exclusividade arts 205 e 209 educa o arts 196 e 199 sa de art 202 previd ncia social art 204 II assist ncias social e art 21 XII a radiodifus o sonora e de sons e imagens e c deve prestar em concomit ncia com terceiros a quem for osamente tamb m deve outorgar os servi os em regime de concess o art 21 XII a c c 223 ii presta es n o obrigat rias Aqueles servi os p blicos prestados obrigatoriamente e evidenciados nas al neas a e c supra configuram servi os privativos do Estado enquanto os da b n o privativos BANDEIRA DE MELLO C A Curso de direito administrativo S o Paulo Malheiros 2007 p 656 658 enfatiza que a no o de servi o p blico n o simples No direito brasileiro ele tem assento constitucional especificador de um vasto campo de deveres do Estado brasileiro em rela o sociedade Ibidem p 658 661 MEIRELLES Hely Lopes Direito administrativo brasileiro S o Paulo Malheiros 2006 p 334 Adotamos a classifica o de BANDEIRA DE MELLO Op cit p 673 480 servi o postal est no rol das mat rias cuja normatiza o de compet ncia privativa da Uni o sendo pac fico o entendimento do Supremo Tribunal quanto inconstitucionalidade de normas estaduais que tenham como objeto mat rias de compet ncia legislativa privativa da Uni o a Uni o ainda po
192. ar na f rma do Decreto n 1664 de 27 de Outubro de 1855 as propriedades e as bemfeitorias pertencentes a particulares que se acharem em terrenos necessarios construc o das suas obras 11 O governo far inspeccionar a execu o e o custeio das obras para assegurar o exacto cumprimento dos contractos que houver estabelecido 12 Os armazens das d cas construidas pelos empresarios gozar de todas as vantagens e favores concedidos por lei aos armazens alfandegados e entrepostos 13 As emprezas estrangeiras ser o obrigadas a ter representantes nas localidades em que tiverem seus estabelecimentos para tratarem directamente com o governo imperial As quest es que se Pagina 81 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O GARRIDO FALLA lembra que o conceito de obra p blica assim como o de sistema contratual para sua execu o perfilou como instituto jur dico administrativo antes do servi o p blico configurando a concess o uma modalidade de execu o das obras p blicas Superado este aportamento inicial a concess o estendeu se aos servi os p blicos Contudo argumentos a ela contr rios sustentavam que a presta o dos servi os p blicos n o tinha finalidade lucrativa e por isso n o deveria ser entregue iniciativa privada CHAPMAN em confer ncia proferida no XI Congresso Internacional de Ci ncias Administrativas no ano de 195
193. as execu o do servi o ou da obra p blica ou para a institui o de servid o administrativa xiii as condi es de lideran a da empresa respons vel na hip tese em que for permitida a participa o de empresas em cons rcio xiv nos casos de concess o a minuta do respectivo contrato que conter as cl usulas essenciais referidas no art 23 da referida Lei quando aplic veis xv nos casos de concess o de servi os p blicos precedida da execu o de obra p blica os dados relativos obra entre os quais os elementos do projeto b sico que permitam sua plena caracteriza o bem assim as garantias exigidas para essa parte espec fica do contrato adequadas a cada caso e P gina 1124 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O limitadas ao valor da obra xvi nos casos de permiss o os termos do contrato de ades o a ser firmado Vejamos a adequa o de cada item ao servi o de educa o b sica Quanto ao objeto as metas e o prazo da concess o administrativa Dois artigos da Constitui o Federal desenham a educa o b sica objeto do presente estudo Art 208 O dever do Estado com a educa o ser efetivado mediante a garantia de I ensino fundamental obrigat rio e gratuito assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ele n o tiveram acesso na idade pr pria II progressiva universaliza o
194. as educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio tem por objetivo o 9Constitu do especificamente para o mister na forma do item 6 1 supra Pagina 1218 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O desenvolvimento do educando de forma a lhe assegurar forma o comum indispens vel para o exerc cio da cidadania al m de lhe fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores A sua implementa o universal e com qualidade constitui uma das formas de alcan ar os objetivos fundamentais do Estado brasileiro conforme estabelecido no artigo 3 da Constitui o Federal al m cumprir os Objetivos do Mil nio elencados pela Declara o do Mil nio aprovada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas e ratificada no ano de 2000 pelo Brasil e por outros 147 Chefes de Estado e Governo representando 189 pa ses tendo por meta melhorar a vida de todos os habitantes do planeta no s culo XXI A outorga da concess o pelo prazo de 18 dezoito anos justifica se pela necessidade de acompanhar um ciclo completo da educa o b sica come ando se pela educa o infantil passando pelo ensino fundamental e concluindo com o ensino m dio conforme estabelecido pela LDB em seus artigos 29 a 36 considerando especialmente que ela vai dos zero aos 18 anos de idade O investimento a ser feito por empreendedores privados otimiza os recursos
195. as disponibilidades da institui o Os conte dos as metodologias e as formas de avalia o devem ser estabelecidos pelo edital a fim de o Poder Concedente garantir que ao final do ensino m dio o educando demonstre dom nio dos princ pios cient ficos e tecnol gicos que Pagina 1134 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O presidem produ o moderna conhecimento das formas contempor neas de linguagem e dom nio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia necess rios ao exerc cio da cidadania art 36 81 Considerando portanto que as condi es gerais e espec ficas para a educa o b sica em cada uma de suas etapas est o lan adas pela LDB est o Poder Concedente a elas vinculado devendo a descri o das condi es necess rias presta o adequada do servi o art 18 II da Lei 8 987 1995 prestigiar cada uma delas Quanto aos prazos para recebimento das propostas julgamento da licita o e assinatura do contrato Prazos para recebimento das propostas e assinatura do contrato s o dados formais que devem ser estabelecidos pelo Poder Concedente Por outro lado o julgamento da licita o dever observar o crit rio previamente estabelecido no edital Assim que considerando a peculiaridade do servi o de educa o b sica financiado com recursos do FUNDEB o crit rio mais adequado para o julgamento o da melho
196. as seguintes regras comuns P gina 1128 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O I a carga hor ria minima anual ser de oitocentas horas distribu das por um m nimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar exclu do o tempo reservado aos exames finais quando houver II a classifica o em qualquer s rie ou etapa exceto a primeira do ensino fundamental pode ser feita a por promo o para alunos que cursaram com aproveitamento a s rie ou fase anterior na pr pria escola b por transfer ncia para candidatos procedentes de outras escolas c independentemente de escolariza o anterior mediante avalia o feita pela escola que defina o grau de desenvolvimento e experi ncia do candidato e permita sua inscri o na s rie ou etapa adequada conforme regulamenta o do respectivo sistema de ensino HI nos estabelecimentos que adotam a progress o regular por s rie o regimento escolar pode admitir formas de progress o parcial desde que preservada a segii ncia do curr culo observadas as normas do respectivo sistema de ensino IV poder o organizar se classes ou turmas com alunos de s ries distintas com n veis equivalentes de adiantamento na mat ria para o ensino de l nguas estrangeiras artes ou outros componentes curriculares V a verifica o do rendimento escolar observar os seguintes
197. aticamente quando estes n o mais ocuparem os respectivos cargos p blicos em seus Municipios Estado Nesta hip tese o mandato dever ser assumido pelo agente p blico que o suceder at a elei o do novo Conselho Art 40 Os entes Federados Associados elegem o Foro da Comarca da Capital do Estado X sede do Cons rcio para dirimir eventuais d vidas que porventura surjam referentes ao presente Estatuto Art 41 Fica autorizado o Conselho Deliberativo a obter o registro do presente instrumento no Cart rio de Registro Civil de Pessoas Jur dicas na cidade de sua sede para que seja constitu do sob a forma de Cons rcio P blico com personalidade jur dica de direito privado sem fins econ micos Local e data Presidente Conselho Deliberativo 10 5 Sugest o de Ato de Justifica o da Outorga da Concess o O ato de justifica o da outorga da concess o o primeiro passo a ser dado para a formaliza o da proposta objeto deste estudo De acordo com o artigo 10 da Lei das PPPs 11 079 2004 o Poder Concedente deve publicar previamente ao edital de licita o ato que justifique a conveni ncia e a oportunidade da outorga e da P gina 1217 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O contrata o da presta o do servi o mediante identifica o das raz es que justifiquem a op o pela forma de par
198. blicos da rede concedida em exerc cio na data da contrata o com plano espec fico de capacita o em no m ximo tr s anos no Envelope n 3 P gina 1248 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 9 2 1 Cada proposta dever ser apresentada em uma via sem rasuras e entrelinhas datada e assinada sem refer ncia a documentos que n o estejam a ela anexados preferencialmente em papel formato A4 fonte tamanhol2 e espa o 1 5 9 2 2 Se a Licitante estiver concorrendo a mais de um SERVI O as Propostas T cnica e de Aproveitamento do Quadro Docente e de Servidores P blicos da rede concedida dever o ser apresentadas em envelopes separados para cada SERVI O 9 3 Conte do da Proposta T cnica para os SERVI OS A proposta dever ser apresentada em dois volumes um corpo principal e um anexo O corpo principal da proposta que n o poder exceder 40 p ginas dever conter a no m nimo uma experi ncia preferencialmente nos ltimos cinco anos da empresa especializada que tenha executado os servi os descritos nos itens 3 1 4 1 e 5 1 b no m nimo uma experi ncia preferencialmente nos ltimos tr s anos em avalia o econ mico financeira com an lise do desenvolvimento do Projeto Pedag gico seu custo e seus benef cios c a elabora o do plano de trabalho e descri o das metodologias a serem empregadas na avalia
199. brasileiro a implementa o da proposta traz como benef cio imediato o cumprimento em larga escala de dois princ pios estruturantes do regime pol tico constitucionalmente adotado a promo o da cidadania com dignidade a seus nacionais A cidadania qualifica os participantes da vida do Estado legitimando os como pessoas integradas da sociedade estatal aptas tanto a dele demandar art 208 I CF como a ele defender art 5 LXXII CF O tratamento respons vel e profissional de sua forma o representa o reconhecimento de sua dignidade enquanto ser humano Ao conceber o indiv duo como cidad o digno a Constitui o imp e o reconhecimento de tais princ pios fundamentais n o s como declara o de conte do tico e moral mas tamb m como normas jur dicas positivas dotadas de status constitucional formal e material carregadas de efic cia O benef cio mediato dessa promo o tamb m se faz sentir frente aos objetivos do Estado brasileiro E isto porque ao levar pr tica provid ncias concretas que nutrem o cidad o com os meios que lhe s o necess rios ao desenvolvimento de sua vida o Estado est atendendo aos seus objetivos fundamentais art 3 CF pois para ser uma sociedade livre justa e solid ria seu cidad o deve usufruir de direitos b sicos como a educa o fundamental capaz de lhe permitir decidir o que fazer desses recursos institucionalmente garantidos Em outras palavras o cidad o educado capaz de
200. c pios constitucionais contributo para uma compreens o da jurisdi o constitucional federal alem Porto Pagina 164 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O bens e servi os necess rios para satisfazer as necessidades de todas as pessoas Somente devido escassez de recursos em rela o s ilimitadas necessidades p blicas do ser humano que se justifica a preocupa o de utiliz los da forma mais racional e eficaz poss vel Essa dura realidade da escassez promove a busca por solu es administrativas adequadas capazes de produzir o maior n mero de bens e servi os poss vel sem onerar 122 123 aci o cidad o contribuinte brasileiro j t o sobrecarregado A busca por mecanismos que possam ajudar a identificar eventuais inadequa es do investimento p blico na educa o b sica justifica o presente cap tulo Os pressupostos te rico normativos se apresentam como determinadas circunst ncias antecedentes que devem ser observadas em prol de um resultado exitoso na aloca o dos recursos p blicos Assim partindo se da premissa de que os elementos normativos centrais para a aferi o da economicidade do gasto p blico com a educa o b sica hoje s o o FUNDEB institu do pela Lei 11 494 de 20 6 2007 e o Censo Escolar elaborado pelo INEP por meio do Sistema de Avalia o da Educa o B sica SAEB Z na forma da Portaria 316 de 4
201. ca o B sica LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional PPP Parceria P blico Privada SPE Sociedade de Prop sito Espec fico P gina 110 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O LISTA DE TABELAS Tabela 1 Gasto P blico na rea de educa o b sica Tabela 2 Rendimento M dio Real dos ocupados em reais de janeiro de 2004 Tabela 3 Valor por aluno ano por Estado e Distrito Federal do FUNDEF ano 2006 Tabela 4 N mero de Matr culas de Educa o B sica por Etapas e Modalidades de Ensino segundo a Regi o Geogr fica e a Unidade da Federa o em 29 3 2006 Tabela 5 N mero de Estabelecimentos que Oferecem Ensino Fundamental Exclusivamente de 1 a 8 S rie por Localiza o e Depend ncia Administrativa segundo a Regi o Geogr fica e a Unidade da Federa o Tabela 6 Valor por aluno ano por Estado e Distrito Federal do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio 2006 conforme Anexo II do Decreto n 6 091 de 24 4 2007 Tabela 7 Matr culas e Taxa de aprova o nas Depend ncias Administrativas Federal Estadual Municipal e Privada Tabela 8 Valor por Aluno ano para os Estados de Roraima Amap e Tocantins Tabela 9 Total de Aprovados e Reprovados nos Estados da Tabela 8 Tabela 10 Matr culas N de Estabelecimentos N
202. ca o b sica A esses dispositivos constitucionais que conformam a educa o b sica como servi o p blico obrigat rio e exclusivo do Estado somam se outros como o modelo espec fico de financiamento exclusivamente para a educa o b sica Destacamos desde logo os artigos 212 e seu par grafo terceiro da Constitui o como tamb m o artigo 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias ADCT Art 212 A Uni o aplicar anualmente nunca menos de dezoito e os Estados o Distrito Federal e os Munic pios vinte e cinco por cento orienta o confessional e ideologia espec ficas e ao disposto no inciso anterior IV filantr picas na forma da lei P gina 190 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O no m nimo da receita resultante de impostos compreendida a proveniente de transfer ncias na manuten o e desenvolvimento do ensino 3 A distribui o dos recursos p blicos assegurar prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigat rio nos termos do plano nacional de educa o 5 A educa o b sica p blica ter como fonte adicional de financiamento a contribui o social do sal rio educa o recolhida pelas empresas na forma da lei 6 As cotas estaduais e municipais da arrecada o da contribui o social do sal rio educa o ser o distribu das proporcionalmente ao n mero d
203. ca o b sica sendo esta aquela exclusivamente oferecida pela rede p blica N o h qualquer permiss o constitucional que estenda a possibilidade de frui o desses recursos iniciativa privada entendida aqui como entidade pr pria da ordem econ mica portanto com vi s lucrativo Essa afirmativa encontra amparo no artigo 213 e seus incisos da Constitui o pois apenas permite acesso a estes recursos s escolas comunit rias confessionais ou filantr picas que comprovem finalidade n o lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educa o al m de assegurarem a destina o de seu patrim nio a outra escola comunit ria filantr pica ou confessional ou ao Poder P blico no caso de encerramento de suas atividades Acres a se que tamb m a Lei 11 494 2007 regulamentadora do FUNDEB art 60 ADCT em seu artigo 8 evidencia essas exig ncias e a elas acrescenta a necessidade de atenderem a padr es m nimos de qualidade definidos pelo rg o normativo do sistema de ensino inclusive obrigatoriamente ter aprovados seus projetos pedag gicos e de terem certificado do Conselho Nacional de Assist ncia Social ou rg o equivalente na forma do regulamento Art 8 A distribui o de recursos que comp em os Fundos no mbito de cada Estado e do Distrito Federal dar se entre o governo estadual e os de seus Munic pios na propor o do n mero de alunos matriculados nas respectivas redes de educa o b
204. ca o b sica s o empregados de forma a produzir o melhor resultado poss vel na oferta de qualidade do servi o p blico em quest o Mesmo havendo a vincula o para o investimento social na educa o b sica imperioso que a aloca o dos recursos p blicos pelos diversos atores do sistema educacional seja precedida da an lise do custo benef cio do resultado social que 12 ADLER Matthew D and POSNER Eric Rethinking cost benefit analysis Yale Law Journal Vol 109 1999 p 3 130A an lise do custo benef cio e a an lise do custo efic cia s o t cnicas largamente utilizadas pelas ag ncias reguladoras americanas at os dias atuais a despeito da desconfian a da academia que trata de forma bastante fragmentada do tema bem como dos equ vocos que essas ag ncias cometem nestas an lises com a ado o de dados n o compat veis com o prop sito da an lise conforme evidenciam ADLER e POSNER ibidem p 6 e 7 S CHIECHELSKI Paulo Cesar Santos Avalia o de programas sociais abordagens quantitativas e suas limita es Revista Virtual Textos amp Contextos N 4 ano IV Dez 2005 Dispon vel em http caioba pucrs br fzva ojs index php fass article view 1006 786 Acesso em 18 3 2008 Segundo o autor a avalia o das pol ticas sociais tema esmiu ado na rea de planejamento que a concebe em dois tipos de an lise pela evolu o do gasto p blico e pelo aspecto econ mico Enquanto aquela constr i indicad
205. ca de Qualidade institu da pela Lei 11 494 2007 que entre suas Pagina 51 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O atribui es tem compet ncia para elaborar requisitar ou orientar sua elabora o art 13 IV importante que se destaque o papel da Comiss o Intergovernamental criada pela Lei 11 494 2007 Este distinto daquele exercido pelos Conselhos Estaduais e Municipais que se fixam no acompanhamento e no controle social sobre a distribui o a transfer ncia e a aplica o dos recursos empregados art 24 A Comiss o dedica se aos aspectos t cnicos da consecu o da educa o b sica de qualidade orientando elaborando estudos especificando as pondera es aplic veis entre diferentes etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino art 13 Portanto ela o rg o aparelhado n o s para enfrentar a quest o da regionaliza o em suas duas vertentes concentra o em regi es de baixo desenvolvimento socioecon mico e solu es pr prias para o desenvolvimento da educa o b sica na esfera de atua o de cada ente federado como tamb m propiciar uma melhor gest o administrativa do servi o p blico de que se trata O agir institucional nesta dire o com o adequado aproveitamento dos rg os p blicos destinados implementa o da educa o b sica demonstra evidente sinal de efici ncia a qual a seu
206. ca lei que cuida do regime de concess o administrativa parceria p blico privada Lei 11 079 2004 Os colegios en concessi n da Col mbia tamb m se apresentam como propostas interessantes especialmente porque demonstram a necessidade de auditagem por um rg o privado A posi o de co participa o adotada pela Venezuela com a AVEC relevante na medida em que permite visualizar a intermedia o de uma entidade na presta o do servi o p blico de educa o b sica O Brasil do s culo XXI j re ne os elementos objetivos para a ado o de uma co participa o profissional na presta o do servi o p blico de educa o b sica 203 Como exemplo pode se citar o Grupo Pit goras de Minas Gerais uma institui o com mais de 190 mil alunos no Brasil e no Jap o em escolas e faculdades Dispon vel em www pitagoras com br Acesso em 4 5 2008 e o Grupo Positivo que por meio de seus sistemas de ensino portais de conte do educacional na Internet suas unidades pr prias e cole es did ticas atendem a cerca de 10 milh es de estudantes Dispon vel em www positivo com br Acesso em 4 5 2008 P gina 1113 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 2 A legisla o p tria compat vel com esta pretens o os recursos precisam ser racionalizados n o se admitindo mais gastos irrespons veis e sem retorno A economicidade do gasto p blico ar
207. cas a a apropria o privada particular da propriedade e dos bens de produ o e consumo b a aceita o tica e econ mica do princ pio firmado de que essas empresas devem ter fins lucrativos c a admiss o da concorr ncia como o melhor meio de obter maior efic cia nos neg cios d a certeza de que o m nimo de interven es nos neg cios permite maiores oportunidades aos melhores 16A LDB 9 394 1996 ao categorizar as institui es de ensino em seus artigos 19 e 20 exclui tamb m das institui es particulares o car ter caritativo valendo aqui conferir o teor desses dispositivos Art 19 As institui es de ensino dos diferentes n veis classificam se nas seguintes categorias administrativas I p blicas assim entendidas as criadas ou incorporadas mantidas e administradas pelo Poder P blico II privadas assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas f sicas ou jur dicas de direito privado Art 20 As institui es privadas de ensino se enquadrardo nas seguintes categorias I particulares em sentido estrito assim entendidas as que s o institu das e mantidas por uma ou mais pessoas f sicas ou jur dicas de direito privado que n o apresentem as caracter sticas dos incisos abaixo II comunit rias assim entendidas as que s o institu das por grupos de pessoas f sicas ou por uma ou mais pessoas jur dicas inclusive cooperativas de pais professores e alunos que incluam em sua entidade mantenedora repr
208. cas e iii por uma avalia o financeira independente do Minist rio da Educa o de forma a poder verificar se os objetivos acad micos est o 197 sendo cumpridos o 5 3 A Venezuela e a Associa o Venezuelana de Educa o Cat lica AVEC Na Venezuela todos os aspectos do sistema educacional s o rigidamente controlados pelo Governo central por meio do seu Minist rio da Educa o Cultura e Esporte MECD Com um modelo educacional centralizado o Minist rio da Educa o imp e um padr o de administra o s escolas p blicas Al m das escolas nacionais que s o diretamente dependentes do Governo central h as escolas privadas em sua grande maioria cat lica embora haja tamb m aquelas nao religiosas Com exce o da educa o privada as outras escolas ensinam administram e conduzem suas finan as com base nas linhas tra adas pelo 197 LAROCQUE Norman Op cit p 3 Pagina 1110 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O poder pol tico nacional As escolas privadas s o divididas em duas esp cies i aquelas que n o s o subvencionadas sobrevivendo custa dos seus alunos e ii aquelas que s o subvencionadas as quais foram parcialmente ou totalmente fundadas pelo Estado sendo em sua grande maioria escolas cat licas que pertencem Associa o Venezuelana de Educa o Cat lica AVEC Com problemas educacionai
209. cated according to sections 120 062 subdivision 9 and 123 39 subdivision 6 for a pupil residing in a different district Subd 16 LEASED SPACE The school may lease space from a board eligible to be a sponsor or other public or private nonprofit nonsectarian organization Subd 17 INITIAL COSTS A sponsor may authorize a school before the applicant has secured its space equipment facilities and personnel if the applicant indicates the authority is necessary for it to raise working capital A sponsor may not authorize a school before the state board of education has approved the authorization Subd 18 DISSEMINATE INFORMATION The department of education must disseminate information to the public directly and through sponsors on how to form and operate an outcome based school and how to utilize the offerings of an outcome based school Subd 19 LEAVE TO TEACH IN A SCHOOL If a teacher employed by a school district makes a written request for an extended leave of absence to teach at an outcome based school the school district must grant the leave The school district must grant a leave for any number of years requested by the teacher and must extend the leave at the teacher s request The school district may require that the request for a leave or extension of leave be made up to 90 days before the teacher would otherwise have to report for duty Except as otherwise provided in this subdivision and except for section 125 60 subdivision 6a the
210. ceria p blico privada Nessa linha tem se que o ato de justifica o consubstancia a apresenta o das raz es e fundamenta o legal da proposta de concess o em curso Assim para que se possa materializar a proposta formalizada no presente estudo apresentamos a seguir modelo de Ato de Justifica o da Outorga da Concess o da Educa o B sica em suas tr s etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio e as raz es que justificam a op o do Poder Concedente doravante denominado Cons rcio pela forma de parceria p blico privada ATO DO CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB ATO DE JUSTIFICA O DA OUTORGA DE CONCESS O DE SERVI O P BLICO DE EDUCA O B SICA CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB tendo em vista o estabelecido no art 10 da Lei n 11 079 2004 torna p blico que fica aprovada a delibera o de efetuar a parceria p blico privada na esp cie de concess o administrativa mediante licita o na modalidade de concorr ncia para a presta o da Educa o B sica nos moldes da Lei n 9 394 de 20 12 1996 Lei de Diretrizes e Base da Educa o Nacional LDB e em conson ncia com a Lei n 10 172 2001 que disp e sobre o Plano Nacional de Educa o para atender ao interesse p blico pelas raz es de conveni ncia e oportunidade que se seguem A Educa o B sica que est organizada em tr s etap
211. ci ncia efic cia dos gastos p blicos com a educa o b sica N o se pode deixar de evidenciar que de uma forma mais ampla que os demais diplomas constitucionais anteriores a Carta de 1988 dilatou consideravelmente a id ia de fiscaliza o financeira e or ament ria dos gastos p blicos n o deixando de fora qualquer tipo de atividade do Estado art 70 caput e das entidades da administra o direta e indireta art 70 nico criando ainda meios para que a vigil ncia sobrepujasse a fase final da presta o de contas propriamente dita art 71 e seus incisos P gina 169 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O E essa fun o n o se resume comprova o formal dos gastos mas para al m abra a o seu aspecto material Na verdade a aprecia o dos gastos p blicos passou a ser muito mais do que simples verifica o de contas ou acompanhamento or ament rio desprendendo se do aspecto formal para ingressar no mago da atividade administrativa Em outras palavras fiscalizar n o se limita mais ao exame da mera legalidade das atua es econ micas financeiras e cont beis efetuadas mas ao contr rio estende se ao controle da pr pria oportunidade do gasto p blico em quaisquer de suas fases elabora o execu o e aprecia o VALLES VIVES reconhece que fiscalizar envolve recolha de dados investiga o e an lise d
212. cia com base no crit rio da utiliza o dos recursos p blicos representa uma ferramenta de grande import ncia para a economicidade dos gastos p blicos com a educa o b sica conforme acima demonstrado sendo capaz de impedir que recursos sejam despendidos inutilmente em determinados programas pelas redes de atua o 3 4 An lise da Vantagem Comparativa Estado x Particular A vantagem comparativa traduz se como princ pio econ mico que evidencia a possibilidade de melhoria da situa o de todos com o com rcio isto a troca possibilitada pela especializa o de cada um naquilo em que possui vantagem em compara o com outro ben fica para ambos Nessa esteira vamos verificar que a presta o do servi o p blico de educa o b sica pelas redes p blicas de ensino pode ceder frente s redes particulares A simples verifica o dos resultados alcan ados por ambas as redes na oferta do ensino fundamental no ano de 2006 pode servir de ponto de partida para a an lise que ora proposta Pagina 178 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O A Tabela 12 apresenta o n mero de alunos matriculados no Pa s no ensino fundamental no ano de 2005 e as taxas de aprova o de reprova o e de abandono verificadas ao t rmino desse ano letivo entre as redes p blica e privada Tabela 12 Matr culas Taxas de Aprova o 2005
213. com o Plano de Cargos e Sal rios do Cons rcio ap s submeter sua decis o ao Conselho Deliberativo para respectiva aprova o IV propor ao Conselho Deliberativo a requisi o de servidores p blicos para servirem ao Cons rcio V encaminhar ao Conselho Deliberativo a planilha de custos estabelecida para contrato de rateio VI elaborar a proposta or ament ria anual a ser submetida ao Conselho Deliberativo VII elaborar o balan o e relat rio de atividade anual a serem submetidos ao Conselho Deliberativo para posterior an lise e aprova o do Conselho Fiscal VIII elaborar a presta o de contas dos aux lios e subven es concedidas ao Cons rcio para ser apresentada ao Conselho Deliberativo e ao rg o Concedente IX movimentar em conjunto com o Presidente do Conselho Deliberativo ou com quem este indicar as contas banc rias e os recursos do Cons rcio X autorizar compras dentro dos limites do or amento aprovado pelo Conselho Deliberativo XI autenticar livros de atas e de registros do Cons rcio XII designar seu substituto em caso de impedimento ou aus ncia para responder pelo expediente XIII providenciar as convoca es agendas e locais para as reuni es do Conselho Deliberativo e Fiscal e Assembl ia Geral P gina 1209 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O XIV provid
214. companhada de prova de diretoria em exerc cio decreto de autoriza o em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no Pa s e ato de registro ou autoriza o para funcionamento expedido pelo rg o competente quando a atividade assim o exigir Na forma do art 29 esta regularidade se demonstra com a prova de inscri o no Cadastro de Pessoas F sicas CPF ou no Cadastro Geral de Contribuintes CGC aprova de inscri o no cadastro de contribuintes estadual ou municipal se houver relativo ao domic lio ou sede do licitante pertinente ao seu ramo de atividade e compat vel com o objeto contratual a prova de regularidade para com a Fazenda Federal Estadual e Municipal do domic lio ou sede do licitante ou outra equivalente na forma da lei a prova de regularidade relativa Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Servi o FGTS demonstrando situa o regular no cumprimento dos encargos sociais institu dos por lei 2160 art 31 estabelece que qualifica o econ mico financeira ser provada com o balan o patrimonial e demonstra es cont beis do ltimo exerc cio social j exig veis e apresentados na forma da lei que comprovem a boa situa o financeira da empresa vedada a sua substitui o por balancetes ou balan os provis rios podendo ser atualizados por ndices oficiais quando encerrado h mais de 3 tr s meses da data de apresenta o da proposta com a certid o negativa de fal
215. concess o do servi o especialmente porque o cons rcio p blico e PAE 256 distingue se sobremaneira do cons rcio privado uma vez que aquele tem personalidade jur dica pr pria podendo ser de direito p blico ou de direito privado conforme artigo 7 do Decreto 6 017 2007 diferentemente deste ltimo O contrato de cons rcio p blico celebrado entre os entes da Federa o formaliza se atrav s de um protocolo de inten es Esse por sua vez deve atender s exig ncias do artigo 3 da sua lei criadora contendo no m nimo cl usulas que estabele am 1 a denomina o as finalidades o prazo de dura o e a sede do cons rcio p blico admitindo se a fixa o de prazo indeterminado e a previs o de altera o da sede mediante decis o da Assembl ia Geral ii a identifica o de cada um dos entes da Federa o que podem vir a integrar o cons rcio p blico podendo indicar prazo para que subscrevam o protocolo de 256 Refer ncia que se faz aos artigos 278 e 279 da Lei de Sociedades An nimas 6 404 1976 P gina 1182 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O inten es iii a indica o da rea de atua o do cons rcio p blico iv a previs o de que o cons rcio p blico associa o p blica com personalidade jur dica de direito p blico e natureza aut rquica ou pessoa jur dica de direito privado v os crit r
216. croeconomia Trad da 2 edi o por Maria Jos Cyhlar Monteiro 16 tiragem Rio de Janeiro Editora Campus 2001 MARCHELLI Helga Cuellar Decentralization and privatization of education in El Salvador National Center for the Study of Privatization of Education April 2001 P gina 1293 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O MASKIN Eric e TIROLE Jean Public private partnerships and government spending limits Dispon vel em http ideas repec org p ads wpaper 0075 html Acesso em 29 12 2007 MCINTOSH Neil Breaking the state monopoly in the provision of schooling the experience in England September 2005 Dispon vel em www hks harvard edu pepg PDF events MPSPE PEPG 05 17mcintosh pdf Acesso em 28 2 2008 MENEZES Raul Miranda Processo de gasto e descentraliza o na pol tica educacional brasileira Em Aberto Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais INEP Bras lia vol 18 n 74 p 58 71 Dez 2001 MEIRELLES Hely Lopes Licita o e contrato administrativo 10 Ed atualizada por Eurico de Andrade Azevedo e C lia Marisa Prendes S o Paulo RT 1991 Direito administrativo brasileiro S o Paulo Malheiros 2006 MICHELMAN Frank I The constitution social rights and liberal political Justification Oxford University Press and New York University School of Law Vol 1 number 1 2003 p 13 34 MI
217. cution Mots Cl s Education Basique Financement de l Education Basique FUNDEB Concession Consortium Public Rationalisation de la Concession Edit et Minute de Contrat Pagina l6 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O SUM RIO LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS LISTA DETABELAS aa dh aac ch dsc A Ta AA EE 1 INTRODU O 1 1 Quest es Iniciais Acerca do Lemes mca aa sadt a ciranda e ara da e atada a 1 2 Delimita o do Tema e Plano de Trabalho e reerererereenaaa PARTE I A PROPOSTA 2A PACEDA INJUSTICA ita O A A EST a A 2 1 A Declara o do Mil nio das Na es Unidas ra 2 2 A Educa o Basica como Objetivo do Milenio angus dei da 2 2 1 A Ordem Jur dica Interna e a Implementa o dos Objetivos do MHEN O odio a bi DAT NA atrial q a Ia mat 2 2 2 Os Objetivos do Mil nio no Cen rio Brasileiro 3 DESCENTRALIZA O DA EDUCA O B SICA UM PROCESSO 3 1 A Desburocratiza o da Transfer ncia e a Regionaliza o de Recursos Destinados Educa o B sica O FUN DEB iii ssasisssnconsiai has ada dead anais ia 3 2 Os Princ pios da Efici ncia Administrativa e da Economicidade dos Gastos PICOS cs aa seta g O 3 3 Pressupostos Te rico Normativos para Aferi o da Economicidade dos Gastos P blicos com a Educa o B SICA ss ig sai qdo eaiad 3 3 1 Avalia o do Custo Bene
218. da quando ficar a cargo da Casa Legislativa estabelecer os par metros para tal P gina 175 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O PARTE III A CONCLUS O P gina 1176 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 9 Benef cios Imediatos e Mediatos da Implementa o da Proposta Hoje a educa o b sica financiada especificamente com recursos do FUNDEB servi o p blico prestado diretamente pelo Estado para mais de 30 157 792 brasileiros H uma enorme diversidade qualitativa na sua oferta nas redes p blicas municipais e estaduais dos diversos entes Federados Com 5 564 Munic pios e 50 O 27 Estados e um total de 203 973 estabelecimentos p blicos de Educa o B sica Pa s tem diversos problemas espec ficos configurando a concess o deste servi o uma forma de otimiz lo racionalizando os gastos e implementando a qualidade da educa o b sica O Pa s vive um processo de desenvolvimento econ mico o qual certamente n o se d naturalmente h discrep ncias entre o retorno social e o individual de investimentos nas atividades sociais Por isso necess rio buscar mecanismos que permitam uma pol tica p blica mais focada e gil sendo certo que o sucesso dela vai estar relacionado basicamente na sua forma detalhada e ainda na disposi
219. da Educa o B sica Este Projeto dever ter como finalidade a forma o b sica do cidad o mediante i o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios b sicos o pleno dom nio da leitura da escrita e do c lculo ii a compreens o do ambiente natural e social do sistema pol tico da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade iii o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisi o de conhecimentos e habilidades e a forma o de atitudes e valores e iv o fortalecimento dos v nculos de fam lia dos la os de solidariedade humana e de toler ncia rec proca em que se assenta a vida social Sua dura o ser de nove anos e ser prestada a crian as a partir dos seis anos e a jovens at 18 anos 4 2 O SERVI O B compreender I a elabora o de Projeto pedag gico integrado com a realidade dos Munic pios que comp em o CPDEB capaz de desenvolver o educando assegurando lhe a forma o comum indispens vel para o exerc cio da cidadania al m de fornecer lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores II a organiza o ser por s ries anuais com base na idade presencial e ministrado em l ngua portuguesa devendo o calend rio escolar adequar se s peculiaridades locais inclusive clim ticas e econ micas a crit rio da Contratada sem qualquer redu o no n mero de horas letivas P gina 1230 RACIONALIZA
220. dad o brasileiro O Pa s n o pode mais ficar mudo a contemplar os resultados insatisfat rios produzidos por suas escolas p blicas preciso inovar preciso acreditar que poss vel mudar e acrescentar valor ao trabalho que est sendo desenvolvido na educa o b sica com os recursos financeiros do FUNDEB preciso contar com a profissionaliza o do setor privado H de se apostar em um futuro melhor para milhares de brasileiros que hoje sofrem com a viol ncia com a baixa escolaridade com a falta de profissionaliza o com a falta de emprego com a falta de perspectivas Outros pa ses reconheceram o valor da iniciativa privada Agora est na hora de o Brasil tamb m contar com a for a deste parceiro para a relevante miss o assumida quando da assinatura da Declara o do Mil nio P gina 115 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O PARTE II A ADEQUA O LEGAL DA PROPOSTA P gina 116 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 6 Parcerias P blico Privadas Concess o Especial Sua Aplicabilidade na Concess o da Educa o B sica A parceria p blico privada PPP que tem suas normas gerais para licita o e contrata o institu das pela Lei 11 079 2004 apresenta se como um forte meio legal para maximizar a atra o do capital privado para a execu
221. dades p blicas ou privadas II pelas rendas de seus bens IV por outras rendas eventuais Art 25 O exerc cio social encerrar se anualmente em 31 de dezembro CAP TULO V DOS DIREITOS DEVERES E RESPONSABILIDADES DOS ASSOCIADOS Art 26 S o direitos dos entes Federados associados a tomar parte nas Assembl ias Gerais discutir votar e ser votado b propor ao Cons rcio medidas que entenderem teis s suas finalidades c usufruir os programas da assist ncia e dos benef cios prestados pelo Cons rcio d estabelecer por lei pr pria as compet ncias a serem transferidas ao Cons rcio para realiza o da concess o e gest o do servi o p blico de educa o b sica e sua etapa com indica o de reas espec ficas em que ser o prestados Pagina 211 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Art 27 S o deveres dos entes Federados associados a colaborar eficientemente para a consecu o dos fins e objetivos do Cons rcio b acatar as decis es da Assembl ia Geral e delibera es do Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal bem com as determina es t cnicas e administrativas da Diretoria Executiva c efetuar tempestivamente o pagamento dos encargos e outros d bitos ao Cons rcio d aceitar e desempenhar com dilig ncia os encargos que lhe competirem por elei
222. damente qualificadas P gina 1283 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 10 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABRAH O Jorge Financiamento e gasto p blico da educa o b sica no Brasil e compara es com alguns pa ses da OCDE e Am rica Latina Educa o Sociedade Campinas Vol 26 n 92 p 841 858 Especial Out 2005 Dispon vel em www cedes unicamp br Acesso em 10 2 2008 Financiamento da educa o no Brasil Em Aberto Bras lia Vol 18 n 74 p 11 32 Dez 2001 ABRAMOVAY Miriam A Viol ncia nas Ruas Absente smo e Fracasso Escolar Dispon vel em www ucb br observatorio docs noticias PaperEspanhal5 07 doc Acesso em 19 2 2008 ADLER Matthew D and POSNER Eric Rethinking cost benefit analysis Chicago John M Olin Law amp Economics Working Paper N 72 2DSeries Dispon vel em www law uchicago edu Publications Working index html Acesso em 30 10 2007 AITKEN Judith Increasing flexibility of secondary schools Address to an International Symposium on Secondary Education November 1998 AKKARI AJ Desigualdades educativas estruturais no Brasil entre Estado privatiza o e descentraliza o Educa o amp Sociedades ano XXII n 74 abril 2001 ALEXY Robert Sistema jur dico princ pios jur dicos y raz n pr ctica Doxa n 5 1988 p 139 151 Teoria de los derechos fundamentales Madrid
223. de Janeiro em treze de Outubro de mil oitocentos sessenta e nove quadragesimo oitavo da Independencia e do Imperio Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador Joaquim Ant o Fernandes Le o Tamb m em outros pa ses como por exemplo a Espanha deu se o mesmo conforme nos relata GARRIDO FALLA Fernando Tratado de derecho administrativo Vol II Madrid Tecnos 1992 p 362 SGARRIDO FALLA Ibidem p 362 363 Apud GARRIDO FALLA Ibidem p 359 Pagina 182 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O O processo de transforma o do Estado imposto pela convic o social da inefici ncia econ mica e da baixa qualidade dos servi os p blicos oferecidos mexeu com a tradicional concep o que se firmou dos servi os p blicos Ampliava se a defini o cl ssica desenvolvida nas d cadas de 30 e 40 do s culo XX caracterizadora do servi o p blico pela reuni o de tr s elementos i o subjetivo que atribu a a sua execu o unicamente ao Estado ii o material que s o considerava pela satisfa o de necessidades coletivas e iii o formal que admitia o seu exerc cio pelo regime jur dico a Daio ore 5 es 141 de direito p blico derrogat rio e exorbitante do direito comum ARI O ORTIZ evidencia que essa nova concep o do servi o p blico consegii ncia de uma s rie de fatores entre eles as mudan as profundas no processo econ m
224. de concess o respeitados os par metros legais esculpidos pelo artigo 175 da Constitui o mediante licita o bem como observ ncia das leis que a regulamentam Nessa concep o passa o Estado a agente normativo e regulador desta atividade social espec fica educa o b sica com a fun o de fiscalizar incentivar e planejar sendo certo ainda que em se tratando de concess o subvencionada com recursos do FUNDEB o planejamento ser determinante para a atividade concedida Justamente em raz o deste fato que a proposta objeto do presente estudo se viabiliza O seu objeto a delega o negocial baseada em um contrato como se desenvolver nos cap tulos seguintes MODESTO Paulo Reforma do Estado formas de presta o de servi os ao p blico e parcerias p blico privadas demarcando as fronteiras dos conceitos de servi o p blico servi os de relev ncia p blica e servi os de explora o econ mica para as parcerias p blico privadas in Parcerias p blico privadas Org Carlos Ari Sundfeld S o Paulo Malheiros 2005 p 431 486 Nessa linha argumenta o autor que na verdade a participa o de entidades privadas na presta o de servi os sociais autorizada expressamente pela Constitui o v g arts 199 202 204 I 209 216 81 218 84 e 225 n o apenas pragm tica como pode ser percebida como uma das respostas consegiientes crise do aparelho do Estado no mbito da presta o dos servi
225. de natureza cont bil institu do no mbito de cada Estado e do Distrito Federal pela Lei 11 494 2007 nos termos do art 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias ADCT 2 com recursos pr prios dos entes part cipes do CPDEB aplicados na manuten o e no desenvolvimento do ensino na forma prevista no artigo 212 da Constitui o Federal e no inciso VI do caput e par grafo nico do art 10 e no inciso I do caput do art 11 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 de I pelo menos 5 cinco por cento do montante dos impostos e transfer ncias que comp em a cesta de recursos do FUNDEB a que se referem os incisos I a IX do caput e o 1 do art 3 da Lei 11 494 2007 de modo que os recursos previstos no art 3 do mesmo diploma somados aos referidos neste inciso garantam a aplica o do m nimo de 25 vinte e cinco por cento desses impostos e transfer ncias em favor da manuten o e desenvolvimento do ensino II pelo menos 25 vinte e cinco por cento dos demais impostos e transfer ncias 3 com recursos transferidos pela Uni o para atendimento priorit rio Educa o B sica nos termos do artigo 212 3 da Constitui o Federal Pagina 1264 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 4 com recursos provenientes de contribui es sociais e outros recursos or ament rios espec ficos para
226. de transfer ncia de renda como o Bolsa Escola Cart o Alimenta o e Aux lio G s beneficiando dessa forma um n mero maior de pessoas Dispon vel em www presidencia gov br principais programas cidadania acesso em 30 8 2007 Pagina 133 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Nessa linha da argumenta o admite se que as provid ncias concretas para a implementa o de uma pol tica internacional de educa o b sica possa receber os influxos de um dirigismo internacional Quanto segunda quest o eventuais conflitos entre pol ticas internacionais e o princ pio democr tico restou pacificada com a inclus o do 3 ao artigo 5 Constitui o Federal efetivada pela Emenda Constitucional n mero 45 2004 vez que elevou ao patamar de emendas constitucionais os tratados e conven es internacionais sobre direitos humanos aprovados pelo Congresso Nacional respeitado o procedimento constitucional estabelecido 2 2 2 Os Objetivos do Mil nio no Cen rio Brasileiro A avalia o conjunta realizada em 2005 pela equipe local das Na es Unidas United Nations Country Team UNCT e o Governo brasileiro reconheceu o enorme potencial do Pa s embora muitas fossem suas dificuldades e s rios os desafios que se lhe imp em Parte do grupo dos pa ses mais populosos do mundo com quase 180 milh es de habitantes o B
227. derado que pode e deve adequar se s peculiaridades de cada regi o A lei define o n mero de dias letivos a serem cumpridos mas n o as datas de seu in cio e t rmino Em 2006 o IBGE catalogou 5 564 Munic pios brasileiros contra 5 507 em 1996 Dispon vel em www ibge gov br home geociencias cartografia default territ int shtm Acesso em 10 3 2008 MENEZES Raul Miranda Processo de gasto e descentraliza o na pol tica educacional brasileira Em Aberto Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais INEP Bras lia V 18 n 74 p 58 71 Dez 2001 BSCHWARTZMAN Simon Op cit p 481 504 calcado em dados extraidos do PNAD do MEC do IBGE e do FUNDEF o autor aduz que os problemas centrais da educa o b sica brasileira s o a m qualidade do ensino a inigiiidade que persiste no acesso educa o de melhor qualidade o atendimento a jovens e adultos que n o conseguem completar sua educa o e a quest o da relev ncia e pertin ncia dos conte dos da educa o para a vida das pessoas Pagina 142 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Para al m da responsabilidade administrativa que o processo de descentraliza o da educa o imp s aos entes federados h tamb m a necessidade de controlar melhor os gastos p blicos A aloca o adequada e o acompanhado dos recursos empregados tornam se importantes mecanismos de combate inefici
228. disposto na Lei n 8 666 1993 na Lei 11 079 2004 e na Lei PPP Estadual t m entre si justo e contratado o que se cont m nas cl usulas seguintes CL USULA PRIMEIRA OBJETO O presente CONTRATO tem por objeto a presta o de servi os profissionais de EDUCA O B SICA na etapa Educa o Infantil prevendo se como mbito principal de atua o no Estado de especificamente nas cidades de e regi es pr ximas todas part cipes do CPDEB conforme disposto na Especifica o do Objeto e na Proposta apresentada pela CONTRATADA respectivamente para cada um dos SERVI OS detalhados neste Edital CL USULA SEGUNDA NATUREZA DOS SERVI OS A presta o dos servi os objeto da contrata o consiste no desenvolvimento educacional pleno de crian as domiciliadas na rea P gina 1262 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O de atua o do CPDEB de forma a assegurar lhes forma o comum indispens vel para o exerc cio da cidadania al m de forneceerOlhes meios apra progredir no trabalho e em estudos posteriores Par grafo Primeiro O n mero de crian as a serem atendidas ser de aproximadamente X n o devendo ser inferior a 200 Par grafo Segundo A expectativa de ingresso de novas crian as e de sa da das que est o frequentando as creches ou pr escolas pela m dia dos ltimos doze meses de XX xxx crian as
229. distribu da a esses 2 dois Fundos at que seu valor anual por aluno se iguale ao valor anual por aluno do Fundo imediatamente superior 3 4 as opera es 3 2 e 3 3 s o repetidas tantas vezes quantas forem necess rias at que a complementa o da Uni o tenha sido integralmente distribu da de forma que o valor anual m nimo por aluno resulte definido nacionalmente em fun o dessa complementa o Pagina 1266 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 4 verifica o em cada Estado e no Distrito Federal da observ ncia do disposto no 1 do art 32 ensino fundamental e no art 11 educa o de jovens e adultos da Lei 11 494 2007 procedendo se aos eventuais ajustes em cada Fundo Par grafo Primeiro Haver a fixa o de um valor anual m nimo por aluno definido nacionalmente o qual constituir valor de refer ncia relativo aos anos iniciais do ensino fundamental urbano e ser determinado contabilmente em fun o da complementa o da Uni o Par grafo Segundo O valor anual m nimo por aluno ser definido nacionalmente considerando se a complementa o da Uni o ap s a dedu o da parcela fixada anualmente pela Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade Lei 11 494 2007 arts 12 e 13 III a qual est limitada a at 10 dez por cento de seu valor anual conforme artigo 7
230. do sen o apenas que deve ser otimizado BUGARIN Paulo Soares O princ pio constitucional da economicidade na jurisprud ncia do Tribunal de Contas da Uni o Belo Horizonte Editora F rum 2004 p 106 115 Apud BUGARIN ibidem p 120 P gina 162 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O refere se maximiza o do valor da diferen a entre benef cios e custos sociais A concep o de que o gasto p blico deve estar atrelado aplica o de m todos apropriados para a identifica o de custos e resultados abre espa o para a uma gest o p blica respons vel qualificada certo que a avalia o dos resultados sob o prisma da administra o p blica difere sobremaneira daquela promovida pelo setor privado at porque suas metas s o distintas Enquanto aquela se empenha para promover o bem coletivo maximizando os benef cios concedidos a um custo timo esta busca o lucro a baixo custo Em quaisquer das hip teses a id ia central a maximiza o dos recursos em prol de um retorno satisfat rio Ancorar a an lise do investimento p blico no atendimento das necessidades p blicas correntes na economicidade traz como conseqii ncia imediata o melhor aproveitamento dos recursos na medida em que o resultado melhora sem que necessariamente esteja ele atrelado a uma maior inje o de recursos O gasto p blico passa a ter um retorno
231. do ensino m dio gratuito HI atendimento educacional especializado aos portadores de defici ncia preferencialmente na rede regular de ensino IV educa o infantil em creche e pr escola s crian as at 5 cinco anos de idade V acesso aos n veis mais elevados do ensino da pesquisa e da cria o art stica segundo a capacidade de cada um VI oferta de ensino noturno regular adequado s condi es do educando VII atendimento ao educando no ensino fundamental atrav s de programas suplementares de material did tico escolar transporte alimenta o e assist ncia sa de Art 210 Ser o fixados conte dos m nimos para o ensino fundamental de maneira a assegurar forma o b sica comum e respeito aos valores culturais e art sticos nacionais e regionais P gina 1125 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Tais dispositivos receberam tratamento espec fico na LDB que tratou a educa o b sica em cada uma de suas etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio especificamente nos artigos 22 a 36 De acordo com a norma infraconstitucional a educa o b sica tem por finalidade desenvolver o educando assegurando lhe a forma o comum indispens vel para o exerc cio da cidadania al m de lhe fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores art 22 Na sua primeira
232. do seu rendimento bruto o contribuinte brasileiro teve que destinar em m dia 36 98 para pagar a tributa o sobre os rendimentos consumo patrim nio e outros Em 2004 comprometeu 37 81 em 2005 destinou 38 35 em 2006 destinou 39 72 e em 2007 comprometer 40 01 do seu rendimento bruto Dispon vel em www ibpt com br arquivos estudos ESTUDO SOBRE DIAS TRABALHADOS _2007 pdf Acesso em 4 7 2007 Pode ser que a alta carga tribut ria aliada sensa o de que n o h controle efetivo do gasto p blico porque n o h o atendimento de diversas necessidades p blicas a contento seja um indicador a justificar essa resist ncia 124 A Portaria n 931 de 21 3 2005 do MEC estabelece uma composi o dual de processos para o SAEB i a Avalia o Nacional da Educa o B sica ANEB e ii a Avalia o Nacional do Rendimento Escolar ANRESC P gina 165 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O A lei regulamentadora do FUNDEB manejada por crit rios que se sustentam no Censo Escolar elaborado pelo INEP H crit rio para a distribui o dos recursos para a sua utiliza o para a comprova o do gasto e para a sua fiscaliza o impondo se portanto verificar se esses crit rios por si s admitem a an lise da economicidade ou ainda se esta pode se dar com a conjuga o deles e de outros fatores Os artigos 8 e 9 da Lei 11 494 200
233. du o de Ana Paulo Cantanh de de Ara jo S o Paulo Maio agosto 1991 Dispon vel em www scielo br Acesso em 20 1 2008 TORRES Ricardo Lobo O or amento na Constitui o Rio de Janeiro Renovar 1995 Curso de direito financeiro e tribut rio 14 Ed Rio de Janeiro Renovar 2007 TSANG Mun C School choice in People s Republic of China National Center for the Study of Privatization of Education 2000 VALL S VIVES Francesc El control externo del gasto p blico Configuraci n y garantia constitucional Madrid Centro de Estudios Pol ticos y Constitucionales 2003 VETTORATO Gustavo O conceito jur dico do princ pio da efici ncia da Administra o P blica Diferen as com os princ pios do bem administrador razoabilidade e moralidade Dispon vel em www fiscosoft com br main_index php home home artigos amp m amp nx amp viewid 109389 Acesso em 21 3 2007 P gina 1299 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O VITA lvaro de A justi a igualit ria e seus cr ticos S o Paulo Editora UNESP 2000 Liberalismo igualit rio e multiculturalismo Dispon vel em www scielo br pdf In n55 56 a01n5556 pdf Acesso em 05 12 2007 ZALUAR Alba e LEAL Maria Cristina Viol ncia extra e intramuros Revista Brasileira de Ci ncias Sociais Vol 16 Fevereiro no 45 ano 2001 p 145 164 World Bank Education Notes
234. duca o infantil ensino fundamental e ensino m dio conforme definido pela Lei 9 394 1996 com recursos espec ficos do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB A Educa o B sica que est organizada em tr s etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio tem por objetivo o desenvolvimento do educando de forma a lhe assegurar forma o comum indispens vel para o exerc cio da cidadania al m de lhe fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores A sua implementa o universal e com qualidade constitui uma das formas de alcan ar os objetivos fundamentais do Estado brasileiro conforme estabelecido no artigo 3 da Constitui o Federal al m cumprir os Objetivos do Mil nio elencados pela Declara o do Mil nio aprovada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas e ratificada no ano de 2000 pelo Brasil e por outros 147 Chefes de Estado e Governo representando 189 pa ses tendo por meta melhorar a vida de todos os habitantes do planeta no s culo XXI P gina 1185 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Diante dessa perspectiva que transcende a muros nacionais o Governo do Estado X e os Prefeitos dos Munic pios Y e Z est o imbu dos da necessidade de congregarem esfor os para a consecu o desse desiderato o que trar
235. e ele desenvolve Extra do de HONNETH Axel Luta por reconhecimento A gram tica moral dos conflitos sociais Tradu o de Luiz Repa S o Paulo Ed 34 2003 p 135 SHKLAR Judith N The faces of injustice New Haven and London Yale University Press 1990 p 15 Pagina 123 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O quando permitimos que os fortes subjugassem os fracos sob o pretexto de que a m o oy 21 iTi invis vel seria capaz de prover o ajuste das posi es preciso aprender com o passado e procurar alcan ar com equil brio uma posi o tima que estimule o indiv duo vida em e para a sociedade Quando nos deixamos ficar mudos a contemplar passivamente tudo que acontece no espa o social que vivemos contribu mos omissivamente para a injusti a que se instala no seio da sociedade Em outras palavras se aqueles que t m a possibilidade de se insurgir contra a falta de igualdade de oportunidades nada fazem obram em desfavor da justi a e em i ee 22 desrespeito com a dignidade humana Nessa esteira j se pode denotar que aqueles fatos narrados no in cio do cap tulo engendram injusti as perpetradas por n s contra n s mesmos Se nos calamos falta de oportunidade de igualdades para todos os membros da nossa sociedade n o podemos agora atribuir a viol ncia da revolta apenas aqueles que a cometem pois s o tamb m v timas
236. e alunos matriculados na educa o b sica nas respectivas redes p blicas de ensino Art 60 do ADCT Nos dez primeiros anos da promulga o desta Emenda os Estados o Distrito Federal e os Munic pios destinar o n o menos de sessenta por cento dos recursos a que se refere o caput do art 212 da Constitui o Federal manuten o e ao desenvolvimento do ensino fundamental com o objetivo de assegurar a universaliza o de seu atendimento e a remunera o condigna do magist rio 1 A distribui o de responsabilidades e recursos entre os Estados e seus Munic pios a ser concretizada com parte dos recursos definidos neste artigo na forma do disposto no art 211 da Constitui o Federal assegurada mediante a cria o no mbito de cada Estado Pagina 91 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O e do Distrito Federal de um Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio de natureza cont bil 2 O Fundo referido no par grafo anterior ser constitu do por pelo menos quinze por cento dos recursos a que se referem os arts 155 inciso IT 158 inciso IV e 159 inciso I al neas a e b e inciso II da Constitui o Federal e ser distribu do entre cada Estado e seus Munic pios proporcionalmente ao n mero de alunos nas respectivas redes de ensino fundamental 3 A Un
237. e atender aos interesses e direitos dos destinat rios Com base nas diretrizes estabelecidas pelo artigo 4 da Lei das PPPs ao Estado cumpre estruturar a contrata o estabelecendo a finalidade e o resultado que pretende com o servi o concedido concession ria contratada incumbe promover as atividades necess rias a configurar servi o compat vel com o modelo legal e ao destinat rio compete aferir a qualidade do servi o p blico oferecido P gina 1120 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Como o servi o de educa o b sica goza de peculiaridades espec ficas pois se refere forma o do cidad o brasileiro o contrato e o regulamento de sua presta o devem prestigiar integralmente o desenho constitucional e infraconstitucional para sua oferta contendo assim disposi es consagrando o desempenho do servi o adequado conforme evidencia MAR AL JUSTEN FILHO Aduza se que concession ria compete portanto n o se afastar quando da presta o do servi o deste modelo que se traduz concomitantemente em ta des id Pe um dever dele para com o Poder Concedente e em um direito do destinat rio Tratando se da concess o administrativa da educa o b sica custeada com os recursos do FUNDESB o servi o prestado deve ser sin nimo n o s de qualidade e efici ncia atributos desej veis a todo e qualquer servi o p
238. e de Santa F de Bogot capital da Col mbia lan ou no ano de 1999 um programa educacional sem precedentes em sua hist ria Denominado de colegios en concessi n o programa foi uma resposta necessidade de expans o com qualidade da educa o b sica no pa s De acordo com esse programa uma escola privada fica encarregada de prover educa o p blica a 25 escolas por um per odo de 15 anos O Estado proporciona a infra estrutura seleciona os alunos pela renda familiar e paga uma soma anual pr ajustada por aluno para o per odo integral eo Os colegios en concesi n devem proporcionar educa o para a popula o designada pelo Estado tendo entretanto flexibilidade para contratar administradores e professores e s o livres para implementar modelo pedag gico A escola concedida compromete se a seguir o padr o de desempenho tanto em qualidade como quantidade designado pela Secretaria de Educa o daquele pa s Como nos Estados Unidos em que as charter schools atuam concomitantemente com as escolas p blicas os colegios en concesi n da Col mbia PL AROCQUE Norman Contracting for the delivery of educational services private management of public schools case studies of Colombia and Latin America New Zealand Business Roundtable January 2005 Disponivel em www innovations harvard edu showdoc html id 9189 Acesso em 4 5 2008 O autor pontua que quando o programa estiver em opera o total ter alcan ado 51
239. e ensino m dio aquisi o de equipamentos mobili rios e material did tico al m da capacita o de docentes cujas metas compreendem o atendimento a 1 5 milh es de alunos de escolas p blicas dos estados participantes 3 vii Programa de Melhoria e Expans o do Ensino M dio PROMED tem por objetivos melhorar a qualidade e a efici ncia do ensino m dio expandir sua cobertura e garantir maior eq idade social Suas metas s o apoiar e implementar a reforma curricular e estrutural assegurando a forma o continuada de docentes e gestores de escolas deste n vel de ensino equipar progressivamente as escolas de ensino m dio com bibliotecas laborat rios de inform tica e ci ncias e equipamentos para recep o da TV Escola implementar estrat gias alternativas de atendimento criar 1 6 milh es de novas vagas e melhorar os processos de gest o dos sistemas educacionais dos estados e do Distrito Federal Seu or amento no montante de US 220 milh es dos quais 50 s o provenientes de contrato de orienta es da ABNT NBR 9050 O or amento do programa em 2007 foi de R 340 milh es Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 234 Criado em 2000 como uma a o coordenada de v rios minist rios e rg os p blicos federais utilizando recursos exclusivos do Tesouro Nacional 235 Inicialmente sob a orienta o da Secretaria de Educa o B sica do Minist rio da Educa o em setembro de 2007 a gest o dos
240. e particular service for which they are employed in the school The board may employ necessary employees who are not required to hold teaching licenses to perform duties other than teaching and may contract for other services The board may discharge teachers and nonlicensed employees The board of directors also shall decide matters related to the operation of the school including budgeting curriculum and operating procedures Subd 12 HANDICAPPED PUPILS The school must comply with sections 120 03 and 120 17 and rules relating to the education of handicapped pupils as though it were a school district Subd 13 LENGTH OF SCHOOL YEAR An outcome based school shall provide instruction each year for at least the number of days required by section 120 101 subdivision 5 It may provide instruction throughout the year according to sections 120 59 to 120 67 or 121 585 Subd 14 REPORTS An outcome based school must report at least annually to its sponsor and the state board of education the information required by the sponsor or the state board The reports are public data under chapter 13 Subd 15 TRANSPORTATION Transportation for pupils enrolled at a school shall be provided by the district in which the school is located according to sections 120 062 subdivision 9 and 123 39 subdivision 6 for a pupil residing in the same district in which the outcome based school is located Transportation may be provided by the district in which the school is lo
241. e vice versa em transporte especial XII prestar sempre que solicitado informa es sobre o SERVI O A ao CPDEB ao MEC ao INEP ao Conselho de Educa o Estadual ou Municipal ao Tribunal de Contas da Uni o aos Poderes Legislativo Judici rio e executivo ao Estado e aos Munic pios participantes do CPDEB bem como a entidades de classes e ao p blico em geral XIII elaborar circunstanciado relat rio anualmente e ao t rmino do per odo escolar sobre o desenvolvimento das crian as atendidas pelo SERVI O A XIV Constituir sociedade de prop sito espec fico nos termos do art 9 da Lei 11 079 2004 e da Lei PPP Estadual antes da assinatura do contrato 3 4 Pre o O pre o do SERVI O A ser pago consoante os termos das Cl usulas Terceira Quarta Quinta e Sexta do Contrato em anexo P gina 1229 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CAP TULO 4 Disposi es espec ficas sobre o servi o B ENSINO FUNDAMENTAL 4 1 Objetivo O SERVI O B ter por objetivo a elabora o de um Projeto Pedag gico e sua consegiiente execu o em pr dio da pr pria Licitante ou do Munic pio ou do Estado part cipe hip tese em que ser firmado com a Contratante concess o de direito real de uso de bem p blico pelo mesmo prazo do contrato para atendimento do Ensino Fundamental segunda etapa
242. ebate tradicional em torno do ensino p blico e privado gerava se fundamentalmente sobre um eixo ideol gico tratava se em definitivo de uma luta pelo controle das institui es respons veis pelo processo de socializa o das pessoas Dispon vel em www scielo br Acesso em 20 1 2008 155 GROTTI Dinor Adelaide Musetti O servi o p blico e a Constitui o Brasileira de 1988 S o Paulo Malheiros 2003 p 87 A autora evidencia que cada povo diz o que servi o p blico em seu sistema jur dico A qualifica o de uma dada atividade como servi o p blico remete ao plano da concep o do Estado sobre seu papel o plano da escolha pol tica que pode estar fixada na Constitui o do pa s na lei na jurisprud ncia e nos costumes vigentes em um dado tempo hist rico 156A classifica o do servi o p blico importante pois define aqueles que s o deleg veis e indeleg veis Ainda que este ponto n o tenha relevo para muitos doutrinadores os que atribuem delegabilidade ao Pagina 187 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O compreendida como g nero enquadra se na classifica o de muitos doutrinadores como servi o n o privativo do Poder P blico isto presta o obrigat ria sem exclusividade art 205 e 209 da Constitui o Federal a educa o b sica o primeiro n vel escolar LDB art 21 segue outra classifica o Assim se
243. ecess rio que o Poder Concedente justifique a conveni ncia da outorga da concess o e da op o pela forma de parceria p blico privada caracterizando o seu objeto a rea e o prazo conforme estabelecido pelo artigo 10 I a da Lei das PPPs Esta justifica o caracteriza se como ato motivador da outorga e reveste se de grande importancia na medida em que possibilita a aferi o imediata e pr via contrata o do atendimento aos princ pios constitucionais da Administra o P blica aos quais est jungido o Poder Concedente O ato de justifica o da outorga permite por exemplo verificar previamente se o servi o p blico a ser concedido atende ao princ pio da efici ncia se seu custo benef cio justifica o processo licitat rio se h economicidade na realiza o do servi o por particular E portanto no ato de justifica o que repousam os elementos caracterizadores da teoria dos motivos determinantes pelo qual a Administra o P blica fica vinculada causa que alega no momento em que decide a realiza o do servi o p blico por particular 6 3 Dos Interesses e Direitos dos Destinat rios Do Servi o Assim ap s o ato pr vio de justifica o da conveni ncia e oportunidade da contrata o do servi o p blico de educa o b sica por determinado ente Federativo ou mesmo por um cons rcio p blico Lei 11 107 de 6 4 2005 para o edital h de se evidenciar o perfil do servi o de educa o b sica capaz d
244. eches ou em entidades equivalentes para crian as de at tr s anos de idade e em pr escolas para as crian as de quatro a seis anos de idade devendo a avalia o de desempenho ser feita mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento da crian a sem o objetivo de promo o mesmo para o acesso ao ensino fundamental artigos 30 e 31 da LDB Para o ensino fundamental dever o ser observadas as condi es espec ficas referenciadas no artigo 32 33 e 34 da LDB Assim que o edital deve evidenciar a sua dura o de nove anos iniciando se aos seis anos de idade art 32 bem como deve definir se ele se desdobrar em ciclos art 32 819 bem como se ser poss vel adotar o regime de progress o continuada sem preju zo da avalia o do ensino aprendizagem art 32 82 necess rio que fique evidenciado que o ensino fundamental ser ministrado em l ngua portuguesa assegurando se s comunidades ind genas a utiliza o de suas l nguas maternas e processos pr prios de aprendizagem art 32 83 e ainda que ser presencial podendo o ensino a dist ncia ser utilizado P gina 1133 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O como complementa o da aprendizagem ou em situa es emergenciais Quanto ao seu curr culo preciso que se inclua o conte do dos direitos das crian as e dos adolescentes tendo como diretriz a Lei 8 069 1990
245. ederal se mantido o patamar m nimo de R 20 milh es De outro lado importante evidenciar que os Estados que dispuseram sobre o seu programa Estadual de Parcerias P blico Privadas n o fixaram qualquer limita o econ mica conforme se pode ver da Lei 14 858 2003 de Minas Gerais da Lei 12 930 2004 de Santa Catarina Lei 11 688 2004 de S o Paulo Lei 14 910 2004 de Goi s Lei 9 290 2004 da Bahia Pagina 1118 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O aos 20 m ximo de 35 anos B adequado a albergar os dezoito anos da educa o b sica nas suas tr s etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio Ademais o contrato deve obrigatoriamente englobar o fornecimento ou instala o de equipamentos e a presta o do servi o propriamente dito 6 1 Concess o Administrativa da Educa o B sica Custeada pelo FUNDEB Estabelecida a parceria p blico privada na modalidade de concess o administrativa conv m apreciar as cl usulas contratuais essenciais De acordo com o artigo 5 da Lei 11 079 2004 estas cl usulas devem atender ao disposto no artigo 23 da Lei 8 987 1995 no que couber e ainda s peculiaridades da contrata o das PPPs evidenciadas no referido dispositivo legal A contrapresta o da Administra o P blica no caso da concess o administrativa do servi o de educa o b sica financiada com recursos do FUN
246. edida manifestamente inexeqiliveis 11 6 Sistem tica de C lculos Todas as notas previstas neste Edital ser o calculadas com 4 quatro casas decimais 11 7 Exposi o da Licitante A COMISS O DE LICITA O poder solicitar que qualquer Licitante fa a exposi o sobre sua proposta CAP TULO 12 Abertura das propostas t cnicas 12 1 Abertura No dia hora e local indicados no Aviso mencionado no item 10 3 os Envelopes n 2 das habilitadas ser o abertos e as propostas rubricadas por membros da COMISS O DE LICITA O e por representantes das licitantes interessadas 12 1 1 Feito isso ser encerrada a sess o da qual se lavrar ata que ser assinada pelos membros da COMISS O DE LICITA O e por P gina 1254 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O representantes das licitantes interessadas 12 2 Elementos para a avalia o das Propostas T cnicas para os SERVI O A B e C Na avalia o das propostas t cnicas para os SERVI OS ser o considerados os seguintes elementos solicitados no item 9 3 para cada um dos SERVI OS licitados I Experi ncia da Empresa a na execu o de servi os educacionais realizados na etapa da Educa o B sica de cuja licita o participa preferencialmente nos ltimos 5 cinco anos peso 2 0 e b na elabora o de Projetos Pedag gicos para a etapa da Educa
247. educa o extra da a possibilidade de concess o do servi o porque prestado sem exclusividade pelo Estado o mesmo n o se d com a educa o b sica custeada pelo FUNDEB porque privativa do Poder P blico Com efeito a educa o oferecida iniciativa privada pelos artigos 20518 e 209 pela Constitui o Federal n o se confunde com a peculiar educa o b sica por ela desenhada como base de um dos seus princ pios fundamentais o cidad o art 1 ID Aduza se que a educa o b sica etapa primeira e essencial da educa o tem um tratamento totalmente diferenciado no g nero educa o especialmente ap s a Emenda Constitucional 53 2006 que ampliou o ensino fundamental a ele incluindo a educa o infantil e o ensino m dio encontrando esta amplitude a composi o da educa o b sica conforme definido pelo artigo 21 da LDB Ressalte se que embora esteja aberta iniciativa privada a possibilidade de ofertar educa o a educa o b sica estabelecida para presta o privativa do Estado especificamente pelo artigo 208 inciso I e seus par grafos primeiro e segundo da Constitui o tem especificidades pr prias Vejamos o seu teor reclamo social para atividade reputada b sica para a coletividade entre este CARVALHO FILHO J S Op cit p 269 Em especial BANDEIRA DE MELLO Celso Ant nio Op cit p 672 Para o autor os servi os p blicos n o privativos ingressam numa categoria que o Es
248. educa o licitada se em s ries anuais per odos semestrais ciclos altern ncia regular de per odos de estudos grupos n o seriados com base na idade na compet ncia e em outros crit rios ou por forma diversa de organiza o sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar O Poder Concedente dever ainda nesta etapa inicial da organiza o estabelecer se a escola concession ria poder reclassificar os alunos inclusive quando se tratar de transfer ncias entre estabelecimentos situados no Pa s e no exterior tendo como base as normas curriculares gerais art 23 81 LDB al m de determinar a adequa o do calend rio escolar s peculiaridades locais inclusive clim ticas e econ micas sem que isso reduza o n mero de horas letivas previstas na lei art 23 2 da mesma lei Ultrapassado este primeiro passo mas ainda nas condi es gerais dever estar especificado no edital a forma em que educa o b sica ou a etapa dela licitada nos n veis fundamental e m dio ser organizada considerando para tanto a carga hor ria a classifica o a organiza o das turmas a verifica o do rendimento o controle de fregii ncia a expedi o de hist rico escolares Todas essas regras comuns a ambos os n veis devem estar pautadas no artigo 24 da LDB que se apresenta nos seguintes termos Art 24 A educa o b sica nos n veis fundamental e m dio ser organizada de acordo com
249. eformula o das pol ticas educacionais Em outubro de 2005 o PEPG promoveu um Congresso tem tico intitulado Mobilizando O Setor Privado Para A Educa o P blica no original Mobilizing the Private Sector for Public Education sob os ausp cios do Instituto Banco Mundial da CfBT Education Trust da John M Olin Foundation e do International Finance Corporation IFC Naquela oportunidade foram apresentadas diferentes experi ncias de parcerias na rea da educa o b sica desenvolvidas por diversos paises Entre essas vale destacar neste trabalho a dos Estados Unidos com as charter schools a da Col mbia com os colegios en concesi n e a da Venezuela com a AVEC Associa o Venezuelana de Educa o Cat lica 1 Program on Education Policy and Governance Sobre seus reflexos no projeto pol tico pedag gico da escola p blica brasileira ler em SILVA MARIA AB DIA DA Do projeto pol tico do Banco Mundial ao projeto pol tico pedag gico da escola p blica brasileira Cadernos Cedes Campinas v 23 n 61 p 283 301 Dezembro de 2003 Dispon vel em www cedes unicamp br Acesso em 28 2 2008 FERREIRA S rgio Guimar es Parcerias p blico privadas em educa o Dispon vel em www4 fgv br cps simulador site cps educacao Parcerias Publico Privadas em Educacao pdf Acesso em 28 2 2008 ALTMANN Helena Influ ncia do Banco Mundial no projeto educacional brasileiro Educa o e Pesquisa S o Paulo v 20 n 1 p 77
250. eiros 2005 p 19 22 CARVALHO FILHO Jos dos Santos Op cit p 346 O autor destaca a incongru ncia do nomen juris do instituto preferindo cham lo de contrato de concess o especial de servi os p blicos Aduz com raz o que a express o contrato de parceria tecnicamente impr pria pois onde h contrato tipicamente considerado n o h parceria em seu sentido verdadeiro Acrescenta ainda o autor que o denominado parceiro privado apenas um particular que persegue lucros e vantagens na execu o do servi o ou da obra p blica o que n o o diferencia do contratado na concess o comum A parceria ainda nas palavras do autor a coopera o m tua t cnica e financeira com objetivos comuns e n o contrapostos como ocorre nos contratos em geral e sem fins lucrativos conforme sucede nos conv nios e nos contratos de gest o firmados com organiza es sociais previstos na Lei 9 637 de 15 5 1998 P gina 117 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Entre as modalidades de parcerias estabelecidas pela Lei 11 079 2004 a concess o administrativa adequa se ao servi o de educa o b sica A uma porque ela exige que o particular realize investimentos na cria o amplia o ou recupera o da infra estrutura do Poder Concedente A execu o do servi o p blico de educa o b sica precisa contar com instala es e equipamentos adequ
251. elo FUNDEB por aluno ano O Estado do Tocantins cujo valor aluno ano o menor dos tr s apresentou melhor rendimento escolar Verifica se que o crit rio de distribui o do FUNDEB deixa de premiar os bons resultados n o levando em conta o desempenho das redes de atua o de cada Estado Esta avalia o deixa entrever que o crit rio de distribui o pode melhorar pois embora estimule os entes federados presta o do servi o p blico da educa o b sica universal deixa de prestigiar aqueles que apresentam resultados al m da m dia Assim embora o crit rio de distribui o atenda a requisitos formais n mero de matr culas e desempenho do Fundo o custo benef cio do montante distribu do aos Estados ainda inadequado n o havendo rela o direta entre o montante que se investe e o retorno que se tem O Estado que mais recebe por P gina 75 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O aluno ano Roraima n o o que tem o melhor retorno mas sim o que menos recebe e coincidentemente o mais novo dos Estados brasileiros Tocantins 3 3 3 Avalia o da Efic cia com Base no Crit rio da Utiliza o Baseando nos no crit rio de utiliza o dos recursos para a educa o b sica art 21 da Lei 11 494 2007 c c art 70 da LDB procederemos avalia o da efic cia de turmas com n mero de alunos inferior a trinta A avalia
252. em p2 OSORIO Felipe Barrera ibidem p 2 3 Pagina 1109 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O fazem parte do sistema educacional daquele pa s em conjunto com as escolas p blicas e as escolas privadas O seu programa tem por meta superar os problemas que s o enfrentados pelas escolas p blicas tais como fraca lideran a incapacidade das escolas em selecionar seu pessoal a falta de flexibilidade a falta de equipamento e abastecimento a rotina burocr tica e a politiza o do setor educacional No programa escolas privadas e organiza es educacionais participam de um procedimento licitat rio para construir escolas em vizinhan as pobres de Bogot podendo os contratados manejar um ou dois grupos de escolas por 15 anos per odo do contrato Os contratados t m completa autonomia sobre a forma de dirigir a escola e de avaliar os resultados sendo certo que desempenho padr o especificado no contrato que inclui as horas aula a qualidade nutricional da alimenta o al m de estabelecer os turnos de aula Em caso de resultados insatisfat rios por dois anos consecutivos o contrato pode ser cancelado As escolas s o monitoradas de tr s formas i atrav s de inspe es por uma empresa privada que tem acesso escola e suas instala es ii pelo progresso verificado pelo Minist rio da Educa o em revistas dos padr es e normas pedag gi
253. en o ou qualquer restri o entrega e ao emprego dos recursos a eles atribu dos inclusive os adicionais e acr scimos relativos a impostos Par grafo Quinto A partir de 2008 ano deste contrato respeitadas as limita es estabelecidas pela Lei 11 494 2007 artigos 5 1 e 2 e 6 88 1 2 e 3 a complementa o da Uni o fixada a partir dos valores m nimos previstos no inciso VII do caput do artigo 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias ADCT conforme Emenda Constitucional 53 06 dever ser maior ou igual a R 3 000 000 000 00 tr s bilh es de reais atendendo seguinte 264 9764 progress o nos anos seguintes para 2009 maior ou igual a R 4 500 000 000 00 quatro bilh es e quinhentos milh es de reais e a 26 Vide artigo 60 V e VII do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias Pagina 1268 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O partir de 2010 maio ou igual a 10 dez por cento do total de recursos do fundo Par grafo Sexto A complementa o da Uni o e valor anual m nimo por aluno definido nacionalmente atender seguinte f rmula estabelecida pelo Anexo Lei 11 494 2007 Sempre que VA s VAnin a Uni o complementar os recursos do E VA in NP Fundo do Estado i at que i em que VA min gt valor m nimo por aluno definido nacionalmente
254. enciar todas as dilig ncias solicitadas pelo Conselho Deliberativo e Fiscal CAP TULO IV DAS FONTES DE RECURSOS DO PATRIM NIO E DO EXERC CIO SOCIAL Art 23 As fontes de recursos para a manuten o do Cons rcio ser o compostas por I receitas decorrentes da cobran a dos custos de sua manuten o aprovadas pelo Conselho Deliberativo a partir do indicativo financeiro estabelecido pelo Contrato de Rateio no in cio de cada exerc cio em parcela nica II a remunera o dos pr prios servi os assessorias e consultorias aos Consorciados HI a receita financeira decorrente da execu o de contrato de rateio IV os aux lios contribui es e subven es concedidas por entidades p blicas ou privadas V as rendas de seu patrim nio VI os saldos de exerc cios VII as doa es e legados VIII o produto de opera es de cr dito IX o produto da aliena o de seus bens livres e as rendas eventuais inclusive as resultantes de dep sitos e de aplica es financeiras e de capitais P gina 1210 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O X multas decorrentes de inadimplemento contratual aplicadas a fornecedores Art 24 O patrim nio do Cons rcio compor se I pelos bens e direitos que vier a adquirir a qualquer t tulo II pelos bens e direitos que lhe forem transferidos por enti
255. ensa o de falta de respeito para com o tempo daquele indiv duo soa lhe como desprezo da sociedade quele meio que lhe sinalizava como uma oportunidade na vida Hoje tem se que a educa o b sica no Pa s enfrenta problemas incipientes que produzem intenso reflexo no sistema como um todo valendo nomear i a baixa qualidade dos sistemas de ensino tanto p blico quanto privado causadora do desinteresse e da apatia social do indiv duo e a ii falta de infra estrutura das institui es de ensino Diante desse quadro pode se dizer que o diagn stico pr vio da situa o nacional promovido pelas Na es Unidas United Nations Country Team UNCT e o Governo brasileiro pode ser tratado com uma melhora substancial na presta o do servi o educacional Aduza se que dos oito tr s dos Objetivos do Mil nio poder o ser alcan ados de forma mais duradoura com a educa o b sica erradica o da extrema pobreza e a fome a universaliza o do ensino b sico a ambos os sexos e a promo o da igualdade de condi es entre os sexos e a autonomia das mulheres eliminando a disparidade entre os sexos no ensino prim rio e secund rio Em outras palavras implica dizer que com apenas uma pol tica p blica voltada educa o b sica 7 A LER 5 poss vel alcan ar tr s objetivos concomitantemente Regulamentando a educa o escolar evidenciada no artigo 205 da Constitui o Federal a Lei de Diretrizes e Bases da Educa
256. ente trouxe uma melhoria na transfer ncia na gest o no acompanhamento da utiliza o no controle social na comprova o e fiscaliza o dos recursos destinados ao financiamento da educa o b sica demonstrando assim possibilidade de suplantar os obst culos enfrentados e muitas das vezes sucumbidos pelo antigo FUNDEF Os mecanismos de controle e transpar ncia s o bem definidos arts 24 a 30 Lei 11 494 07 tendo sido ainda aperfei oada a participa o da sociedade civil no controle social da aplica o dos recursos que o comp e o que permite uma maior participa o popular no acompanhamento do gasto p blico Esse passo na desburocratiza o da transfer ncia dos recursos destinados educa o b sica nos termos da Lei 11 494 2007 n o s abre espa o interven o judicial nos casos de malversa o da verba como tamb m permite o aperfei oamento desse investimento social por meio de outras formas de gest o administrativas Em uma s frase a transpar ncia na distribui o dos recursos p blicos para a educa o b sica n o s promove a facilita o de sua universaliza o como tamb m incita a busca por novas formas de gest o que aperfei oem os mecanismos de gasto e combatendo os problemas culturais gerenciais institucionais e sociais fomente uma efetiva melhoria na qualidade de sua oferta ao cidad o A meta alcan ar um ensino b sico de qualidade a um custo adequado O modelo de financ
257. ento Elas devem participar desse processo transformando se haurindo da sociedade os elementos necess rios sua reformula o profissional e econ mico financeira E certo que cada pa s deve moldar o modelo de inova o educacional que melhor lhe atenda O modelo das charter schools americanas atende s exig ncias legais que cada estado americano desenha Muito embora os dez componentes essenciais anteriormente descritos estejam presentes na Charter Law de cada estado FINN JR Chester and VANOUREK Gregg Op cit p 7 As charter schools n o s o um fen meno unicamente americano Estrat gias educacionais similares tamb m s o conhecidas na Austr lia State of Victoria Department of Education and Training March 1999 Dispon vel em www aare edu au 00pap dal00092 htm Acesso em 3 5 2008 no Canad HEPBURN Claudia amp VAN BELLE Robert The Canadian education freedom ndex Fraser Institute september 2003 e ainda Canadian Charter Schools Centre Dispon vel em www charterschools ca Acesso em 3 5 2008 na Nova Zel ndia Dispon vel em www fcpp org pdf kiwistyle pdf Acesso em 3 5 2008 e AITKEN Judith Increasing flexibility of secondary schools Address to an International Symposium on Secondary Education November 1998 no Quatar Oriente M dio Disponivel em www english education gov qa _Acesso em 3 5 2008 e no Reino Unido HILL Paul T Lessons from Blair s school reforms Policy Review June 2005 e a
258. entre estes a educa o por serem reputados imprescind veis necess rios ou correspondentes a conveni ncias b sicas da sociedade em dado tempo hist rico passaram a ter sua execu o atribu da ao Estado que se incumbia tamb m de tra ar as diretrizes b sicas da educa o nacional O sistema educativo brasileiro passou por quatro fases principais A primeira 1934 1962 marcada pela discuss o entre cat licos e leigos quanto s orienta es gerais da pol tica educativa culminou com a edi o da Lei 4 024 de 20 12 1961 Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional No plano pedag gico 1 IBANEO J C Democratiza o da escola p blica A pedagogia cr tico social dos conte dos S o Paulo Edi es Loyola 1985 AKKARI A J Desigualdades educativas estruturais no Brasil entre Estado privatiza o e descentraliza o Educa o amp Sociedades ano XXII n 74 abril 2001 Acerca desta legisla o o autor obtempera que apesar de refor ar a escola p blica no plano legislativo a LDB 1961 n o constituiu um avan o sens vel na constru o do sistema p blico de educa o pois as comunidades desfavorecidas e as popula es rurais ainda permaneceram afastadas da escolariza o maci a Pagina 185 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O este per odo introduziu o pensamento pedag gico liberal no Pa s em favor de u
259. er dentre as muitas outras possibilidades uma forma de implementar o estudo desenvolvido Os arqu tipos s o apenas sugest es que devem se adequar realidade de cada ente Federado de suas situa es e dos seus interesses 10 1 A cria o do CPDEB CONS RCIO P BLICO PARA DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA O servi o p blico de educa o b sica pode ser objeto de concess o em cada uma de suas etapas isoladamente ou em toda a sua extens o isto atendendo a crian as e jovens dos O aos 18 anos de idade nas etapas da educa o infantil ensino fundamental 9 anos e ensino m dio 3 anos Tudo dependente da conveni ncia e oportunidade do Executivo dos entes Federados de atua o priorit ria gt Todavia poss vel que esses entes possam trabalhar em conjunto atrav s de um cons rcio p blico constitu do especificamente para atender ao mister O custo do servi o p blico de educa o b sica ser menor e ter uma abrang ncia muito maior especialmente porque uma nica escola poder atender a todas as etapas da educa o infantil e o ensino fundamental nos primeiros anos s o prioritariamente atribu dos aos Munic pios Constitui o Federal art 211 3 enquanto o ensino fundamental ltimos anos e o ensino m dio aos Estados Distrito Federal Constitui o Federal art 211 4 Pagina 181 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B
260. era p blica Presupuesto y gasto p blico n 2 1979 p 281 P gina 170 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 3 3 1 Avalia o do Custo benef cio e da Efic cia dos Gastos P blicos com a Educa o B sica As avalia es do custo benef cio e da efic cia constituem se principalmente de instrumentos usados para valorar os gastos p blicos de modo a permitir uma forma mais eficaz de aloca o dos escassos recursos p blicos tamb m um importante sinalizador no processo de alinhamento econ mico do planejamento estrat gico Em verdade ambas est o voltadas ao aspecto econ mico do gasto p blico que tem por objetivo identificar o grau qualitativo em que os recursos p blicos s o utilizados para a produ o de bens e servi os e ou se os resultados alcan ados com os empreendimentos sociais s o compat veis com as respectivas necessidades que devem ser medidas tanto do ponto de vista do atendimento integral da demanda existente quanto do atendimento de metas f sicas estabelecidas Foge ao escopo do presente trabalho avaliar o programa social da educa o b sica do Pa s A meta mais modesta circunscrevendo se apenas verifica o individualizada do custo benef cio e da efic cia da oferta direta da educa o b sica por alguns Estados Munic pios Trata se de perquirir se os recursos do FUNDEB vinculados especificamente edu
261. erior a um d lar por dia e a que sofre de fome 2 atingimento do ensino b sico universal garantindo que at 2015 todas as crian as de ambos os sexos terminem um ciclo completo de ensino b sico 3 promo o da igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres eliminando a disparidade entre os sexos no ensino prim rio e secund rio se poss vel at 2005 e em todos os n veis de ensino o mais tardar at 2015 4 redu o da mortalidade de crian as menores de cinco anos em at dois ter os entre 1990 e 2015 5 melhoria da sa de materna reduzindo em tr s quartos entre 1990 a 2015 a taxa de mortalidade materna A respeito ler LAFER Celso A ONU e os direitos humanos Dispon vel em www scielo br Acesso em 15 5 2007 e tamb m em Relat rio de Desenvolvimento Humano Brasil 2005 Racismo pobreza e viol ncia PNUD Dispon vel em www pnud org br rdh Acesso em 10 2 2007 P gina 129 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 6 combate ao HIV AIDS a mal ria e outras doen as detendo a propaga o daquele e a incid ncia desta e outras doen as at 2015 come ando at esta data a inverter a tend ncia atual 7 garantia da sustentabilidade ambiental integrando os princ pios do desenvolvimento sustent vel nas pol ticas e programas nacionais e revertendo a perda de recursos ambientais bem com
262. ervi o Pagina 195 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 4 2 A Educa o B sica sob o Regime da Concess o Seu Marco Regulat rio Com acento constitucional no artigo 175 a concess o para a presta o do servi o p blico tem sua fonte normativa infraconstitucional na Lei 8 987 de 13 2 1995 com as altera es que lhe foram introduzidas pela Lei 9 648 1998 que conceitua concess o como a delega o da presta o do servi o p blico sob a modalidade de concorr ncia quele que demonstre capacidade para seu desempenho por sua conta e risco e por prazo determinado na Lei 9 074 de 7 7 1995 a qual confere o regime de concess o da lei anterior a determinados servi os e obras p blicas de compet ncia da Uni o tendo ambas recebido altera es pela Lei 9 648 1998 A Lei 11 079 de 30 12 2004 tamb m institui normas gerais para licita o e contrata o de parceria p blico privada no mbito da Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios Firmada contratualmente pelo Poder Concedente com pessoa jur dica ou cons rcio de empresas capacitadas tecnicamente para o mister a concess o objeto de fiscaliza o constante pelo Poder Concedente em coopera o com os usuarios A etapa licitat ria n o dispensada para quaisquer de suas modalidades Enquanto as duas primeiras leis 8 987 1995 e 9 074 1995 ocupam se das concess es 16
263. ervi o FGTS J prova de regularidade para com o Instituto Nacional de Seguridade Social INSS 8 1 2 1 Todos os documentos devem ser emitidos em rela o sede da Licitante 8 1 3 Relativos Qualifica o Econ mico Financeira Conjunto n 03 a balan o patrimonial e demonstra es cont beis do ltimo exerc cio social j exig veis e b certidao negativa de fal ncia ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da licitante 8 1 3 1 A empresa cuja sede n o se encontra na cidade da sede do CPDEB dever anexar ainda declara o de rg o do Tribunal Estadual indicando quais s o os distribuidores competentes na Comarca da sua sede social 8 1 3 2 A sociedade simples ou cooperativada dever apresentar certid o negativa de pedido de insolv ncia civil em substitui o certid o negativa de fal ncia ou concordata 8 1 3 3 A certid o emitida sem indica o de prazo de validade ser considerada v lida pelo prazo de 90 dias contado a partir da sua expedi o 8 1 4 Relativos Qualifica o T cnica Legal Conjunto n 04 a prova de registro ou inscri o na entidade incumbida da fiscaliza o do exerc cio profissional e b indica o objetiva e sint tica das instala es e do aparelhamento P gina 1247 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O t cnico adequado e dispon ve
264. ervi os licitados 18 4 Recursos Da decis o da COMISS O DE LICITA O caber recurso para a Diretoria do CPDEB o qual dever ser entregue pessoalmente ao Presidente da COMISS O DE LICITA O na sede da CPDEB contado o prazo legal a partir da publica o ou comunica o da decis o recorrida 18 5 Foro Quaisquer quest es decorrentes desta licita o e do CONTRATO ser o processadas e julgadas no Foro da Comarca da sede da CPDEB Local e Data Ass Presidente da Comiss o de Licita o MINUTA DO CONTRATO ANEXO AO PRESENTE EDITAL CONTRATO OCS N P gina 261 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CONTRATO DE PRESTA O DE SERVI OS QUE ENTRE SI CELEBRAM O CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB e a NA FORMA ABAIXO O CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB doravante denominado simplesmente CPDEB Cons rcio P blico com personalidade jur dica de direito privado sem fins econ micos nos termos da Lei 11 107 2005 artigo 6 com sede em local Munic pio devidamente inscrito no CNPJ sob o n xxxxxxx neste ato representado na forma de seu Estatuto Social e doravante denominado simplesmente CONTRATADA com sede na cidade de ___ inscrito no CNPJ sob o n neste ato representado por em conformidade com a CONCORR NCIA XXXXX CPDEB observado o
265. escolas neste sistema atendendo aproximadamente a 45 000 alunos bom lembrar que a Col mbia o segundo pa s mais populoso da Am rica do Sul com aproximadamente 45 milh es de habitantes conforme em www wikipedia org Acesso 3 5 2008 OSORIO Felipe Barrera Impact of private provision of public education empirical evidence from Bogot s concession schools Preliminary draft para a Confer ncia da PEPG Mobilizing the private sector for public education Certame realizado com o apoio do Banco Mundial e da Kennedy School of Government Harvard University Outubro 2005 O autor evidencia que as escolas s o constru das seguindo dois crit rios i s o localizadas em rea muito pobres da cidade e ii s o fixadas em reas onde a demanda por educa o prim ria e secund ria maior que a oferecida pela cidade Os alunos das adjac ncias podem solicitar matr culas nessas escolas sendo nelas distribu dos pela Secretaria de Educa o do Distrito de acordo com o teste que realizam Aqueles que n o s o aceitos em um colegio en concesi n s o colocados em escolas p blicas nas redondezas Dispon vel em www hks harvard edu pepg conferences MPSPEpapers htm Acesso em 2 5 2008 195 As escolas recebem um valor fixo anual por aluno que chega a ser inferior aquele gasto por aluno nas escolas p blicas e devem proporcionar servi os educacionais a crian as pobres e aceitar estudantes indicados pelo estado conforme revela LAROCQUE ibid
266. esentantes da comunidade III confessionais assim entendidas as que s o institu das por grupos de pessoas f sicas ou por uma ou mais pessoas jur dicas que atendem a Pagina 189 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O concess o goza de caracter sticas jur dicas espec ficas as quais n o s o encontradas nos conv nios administrativos firmados pelo Poder P blico com entidades sociais organiza es n o governamentais Ademais essas n o podem ter finalidade lucrativa art 1 1 da lei n 9 790 99 elemento este importante para estimular o aprimoramento entrela ado da atividade social e econ mica ora em foco Na mesma linha seguem os par grafos primeiro e segundo do mesmo artigo O primeiro confere ao ensino fundamental a categoria de direito p blico subjetivo opon vel portanto apenas ao Estado 1 O acesso ao ensino obrigat rio e gratuito direito p blico subjetivo Enquanto o segundo o responsabiliza quer pelo n o oferecimento quer pelo oferecimento irregular 2 O n o oferecimento do ensino obrigat rio pelo Poder P blico ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente Com efeito mais do que apenas responsabilizar o Poder P blico os supramencionados par grafos do artigo 208 da Constitui o imp em ao Estado a presta o obrigat ria e exclusiva do servi o de edu
267. esponsabilidade pelos atos praticados de forma contr ria Lei s disposi es contidas no presente Estatuto CAP TULO VI DA SUSPENS O DOS SERVI OS Art 30 O descumprimento pelos entes Federados consorciados de suas obriga es implicar descumprimento das disposi es legais relacionadas ao FUNDEB acarretando assim san es administrativas civis e ou penais cujas penalidades s o para os Estados e Munic pios i Rejei o das contas mediante parecer pr vio do Tribunal de Contas competente com o conseqiiente encaminhamento da quest o ao respectivo Poder Legislativo e caso a rejei o seja confirmada autoridade competente e ao Minist rio P blico ii Impossibilidade de celebra o de conv nios junto administra o federal no caso de Estados e junto s administra es federal e estadual no caso de Munic pios quando exigida certid o negativa do respectivo Tribunal de Contas iii Impossibilidade de realiza o de opera es de cr dito junto a institui es financeiras empr stimos junto a bancos iv Perda da assist ncia financeira da Uni o no caso de Estados e da Uni o e do Estado no caso de Munic pio conforme artigos 76 e 87 6 da LDB Lei 9 394 96 v Interven o da Uni o no Estado CF art 34 VII e e do Estado no Munic pio CF art 35 HI Para o Chefe do Poder Executivo i Sujei o a processo por crime de responsabilidade se caracterizados P gina
268. estinados a suprir parcialmente as necessidades nutricionais dos alunos Os recursos financeiros prov m do Tesouro Nacional e est o assegurados no Or amento da Uni o O FNDE transfere a verba s entidades executoras Estados Distrito 0 Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 21 O Caminho da Escola foi criado pela Resolu o n 3 de 28 de mar o de 2007 e consiste na concess o pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES de linha de cr dito especial para a aquisi o pelos Estados e Munic pios de nibus mini nibus e micro nibus zero quil metro e de embarca es novas Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 22 O Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE foi institu do pela Lei n 10 880 de 9 de junho de 2004 com o objetivo de garantir o acesso e a perman ncia nos estabelecimentos escolares dos alunos do ensino fundamental p blico residentes em rea rural que utilizem transporte escolar por meio de assist ncia financeira em car ter suplementar aos Estados Distrito Federal e Munic pios O programa consiste na transfer ncia autom tica de recursos financeiros sem necessidade de conv nio ou outro instrumento cong nere para custear despesas com reforma seguros licenciamento impostos e taxas pneus c maras servi os de mec nica em freio suspens o c mbio motor el trica e funilaria recupera o de assentos combust vel e lubri
269. f valor do Fundo do Estado i ap s a complementa o da Uni o Para Estados que n o recebem complementa o da Uni o VA gt VA min F F I m n 5 em se 1 1 Par grafo S timo A distribui o de recursos entre o Distrito Federal os Estados e seus Munic pios observar o disposto no 1 do art 32 ensino fundamental e o disposto no art 11 educa o de jovens e adultos da Lei 11 494 2007 a fim de obter a distribui o aplic vel a demais etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino observar a seguinte f rmula F Fy F Fai em que F f parcela de recursos do Fundo do Estado i destinada ao ensino fundamental Pagina 1269 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Fa parcela de recursos do Fundo do Estado i destinada educa o de jovens e adultos Foi parcela de recursos do Fundo do Estado i destinada a demais etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino Par grafo Oitavo O total de matr culas ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis obtido pela seguinte forma estabelecida pelo Anexo da Lei 11 494 2007 NP NP NP NP em que NP J f n mero de matr culas no ensino fundamental ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis NE a a z A n mero de matr culas na educa o de jovens e adultos ponderadas pelos fatores de dife
270. f cio e da Efic cia dos Gastos P blicos com a Educa o BASICA mana a GU Gas a a nee canna da 3 3 2 Avalia o do Custo Benef cio com Base no Crit rio da Distribui o 3 3 3 Avalia o da Eficacia com Base no Crit rio da Utiliza o P gina 7 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 3 4 Vantagem Comparativa Estado X Particular acsuisiadssscaanisivadid ira quebec agf 4 A DELEGA O DO SERVI O P BLICO DE EDUCA O B SICA FINANCIADA COM OS RECURSOS DO FUNDEB sssssssssssssesssesssessscssseesseenes 4 1 A Natureza Especial do Servi o P blico de Educa o B sica 4 2 A Educa o B sica sob o Regime da Concess o Seu Marco Regulat rio 5 PARCERIA P BLICO PRIVADA NA EDUCA O B SICA ALGUNS CASOS 5 1 As Charter Schools ATNISFICANAS ao pegas air raio casa a a a aatloadabaleats 5 2 A Experi ncia Colombiana com os Colegios en Concesi n eeeseseneesereeemess 5 3 A Venezuela e a Associa o Venezuelana de Educa o Cat lica AVEC 5 4 A Proposta para o Brasil Escolas P blicas Concedidas PARTE II A ADEQUA O LEGAL DA PROPOSTA 6 PARCERIAS P BLICO PRIVADAS CONCESS O ESPECIAL SUA APLICABILIDADE NA CONCESS O DA EDUCA O B SICA 6 1 Concess o Administrativa da
271. ficantes do ve culo ou no que couber da embarca o utilizada para o transporte de alunos do ensino fundamental p blico residentes em rea rural Serve tamb m para o pagamento de servi os contratados junto a terceiros para o transporte escolar Sobre o tema vide FEIJ Patr cia Collat Bento Transporte escolar a obriga o do poder p blico municipal no desenvolvimento do programa Aspectos jur dicos relevantes Dispon vel em http jus2 uol com br doutrina texto asp id 9239 Acesso em 21 4 2008 223 www bndes gov br programas sociais proescolar asp Acesso em 21 4 2008 2 Atualmente o valor per capita repassado pela Uni o de R 0 22 por aluno de creches p blicas e filantr picas de R 0 22 por estudante do ensino fundamental e da pr escola Para os alunos das escolas ind genas e localizadas em comunidades quilombolas o valor per capita de R 0 44 Os recursos destinam se compra de alimentos pelas secretarias de Educa o dos Estados e do Distrito Pagina 1140 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Federal e Munic pios em contas correntes espec ficas abertas pelo pr prio FNDE sem necessidade de celebra o de conv nio ajuste acordo contrato ou qualquer outro instrumento As entidades executoras EE t m autonomia para administrar o dinheiro e compete a elas a complementa o financeira para a melhoria do card pio escolar
272. financement le Fond d Entretien et D veloppement et Valorisation de l Enseignement de base FUNDEB Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o do Magist rio FUNDESB en Portuguais Loi 11 494 2007 Cet effort l gal n a pourtant pas encore t capable d universaliser l ducation de base tout les coins du Br sil Les difficult s sont encore nombreuses comme le manque de moyens en batiment et en mat riels ad quats et le besoin de formation de nouveaux enseignants et professionnels de l ducation De plus l analyse cofit b n fice des d penses publiques dans l enseignement de base jusqu en 2006 fait apparaitre la n cessit de compter sur l expertise de l initiative priv e pour assurer ce service publique fin que le Pays ne perde pas de si pr cieuses ressources financi res Ainsi arrive l heure de chercher des nouveaux mod les novateurs qui puissent aider l Etat dans cette t che institutionnelle Le but de cette tude est de montrer que l ordre juridique national peut accorder l Etat br silien le r le d agent normatif et r gulateur de l activit sociale de la m me fa on que dans le domaine conomique Il est aussi possible que celui ci d l gue l initiative priv e l ex cution du service publique d ducation Il sera alors financ avec les ressources propres au FUNDEB celui ci se r servant la mission de fiscaliser stimuler et planifier tout le proc s de son ex
273. fundamental despertar para o acompanhamento tanto do ponto de vista da preven o como do resgate da pessoa por meio da educa o Pagina 124 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O aquela proveniente do desprezo da sociedade para com seus indiv duos fica patente 24 quando analisamos alguns dados Pesquisa realizada em 2000 pelo Centro de Pol ticas Sociais da Funda o Get lio Vargas com o objetivo de tra ar um retrato comparativo entre a popula o do munic pio do Rio de Janeiro e aquela que vive nos pres dios cariocas revelou que a popula o carcer ria da cidade somava naquele ano cerca de 10 mil presidi rios com a maioria absoluta de homens 96 7 Nesse universo 52 7 eram jovens entre 20 e 29 anos de idade sendo 66 5 negros ou pardos Ressalte se que 80 3 dessa popula o t m baixa escolaridade e outros 16 3 s o totalmente analfabetos chegando a 80 o n mero dos jovens presidi rios naturais do pr prio munic pio Esse triste retrato da popula o cas a compreendida como a carcer ria carioca traz tona quest es relevantes e que nega o formal ou informalmente de direitos devem servir para uma reflex o inicial Ser que de cidadania como a 5 igualdade perante a leie as enquanto sociedade conseguimos gar antir a todos o institui es p blicas e o acesso s oportunidades m nimo necess rio para a s
274. gi es mais carentes e que apresentem altos ndices de abandono e repet ncia conforme dados que podem ser fornecidos pelo INEP A forma o de cons rcios p blicos entre Munic pios de pequeno ou m dio porte tamb m se apresenta como medida interessante otimiza o do custo benef cio do servi o na medida em que uma mesma escola pode atender crian as de diversos Munic pios fato que o transporte escolar tem um custo muito inferior constru o de pr dio aquisi o de equipamentos e manuten o de professores Assim ser poss vel que uma nica escola venha a atender com alto padr o de qualidade a diversos Munic pios Diante de todos os argumentos desenvolvidos neste estudo fica patente que a quest o da universaliza o com qualidade da educa o b sica n o um problema legislativo n o h qualquer necessidade de altera o nos diplomas vigentes P gina 114 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O mas sim pol tico E preciso consentir que o setor privado participe dessa empreitada social especialmente porque ser ele tamb m beneficiado diretamente com o resultado do trabalho desenvolvido com os cidad os brasileiros A concess o da educa o b sica contratada na forma de parceria p blico privada Lei 11 079 2004 representa uma forma profissional de lidar com um grande problema p blico a baixa escolaridade do ci
275. gistros cont beis e dos demonstrativos gerenciais do FUNDEB b por decis o da maioria de seus membros P gina 1163 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O convocar o Secret rio de Educa o competente ou servidor equivalente para prestar esclarecimentos acerca do fluxo de recursos e a execu o das despesas do Fundo devendo a autoridade convocada apresentar se em prazo n o superior a 30 trinta dias c requisitar ao Poder Executivo c pia de documentos referentes a i licita o empenho liquida o e pagamento de obras e servi os custeados com recursos do Fundo ii folhas de pagamento dos profissionais da educa o as quais dever o discriminar aqueles em efetivo exerc cio na educa o b sica e indicar o respectivo n vel modalidade ou tipo de estabelecimento a que estejam vinculados iii documentos referentes aos conv nios com as institui es a que se refere o art 8 desta Lei iv outros documentos necess rios ao desempenho de suas fun es d realizar visitas e inspetorias in loco para verificar 1 o desenvolvimento regular de obras e servi os efetuados nas institui es escolares com recursos do Fundo ii a adequa o do servi o de transporte escolar iii a utiliza o em benef cio do sistema de ensino de bens adquiridos com recursos do Fundo Do que se viu tem se que o Pa s conta com rg os p blicos totalmente
276. go da vida Muitas vezes atribu mos fatalidade fatos que na verdade s o injusti as pois n o precisariam acontecer ou poderiam ser minoradas se tivesse havido a interven o eficaz do ser humano Se achamos que todos os problemas de viol ncia s o uma fatalidade porque ainda n o percebemos o quanto todos somos respons veis Vide autores citados na nota 23 ABRAMOVAY Miriam A Viol ncia nas Ruas Absente smo e Fracasso Escolar Dispon vel em www ucb br observatorio docs noticias PaperEspanhal5 07 doc Acesso em 19 2 2008 87 ALUAR Alba e LEAL Maria Cristina Viol ncia extra e intramuros Revista Brasileira de Ci ncias Sociais Vol 16 Fevereiro no 45 ano 2001 p 145 164 citando Brant op cit lembram que a viol ncia pode representar a nega o da dignidade humana Segundo dados recentes do Instituto Paulo Montenegro 2005 apenas 25 da popula o alfabetizada plenamente Dispon vel em www ipm org br Acessado em 10 2 2008 P gina 126 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O por eles n o percebemos o quanto todos contribu mos ainda que inconscientemente 0 para a manuten o do statu quo A viol ncia do desprezo fruto indesejado da car ncia de efetivas oportunidades de transforma o do indiv duo pode ser combatida com uma educa o b sica de qualidade voltada para a prepara o das escolhas de vida
277. i o complementar os recursos dos Fundos a que se refere o p q T sempre que em cada Estado e no Distrito Federal seu valor por q P aluno n o alcan ar o m nimo definido nacionalmente 4 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios ajustar o progressivamente em um prazo de cinco anos suas contribui es ao Fundo de forma a garantir um valor por aluno correspondente a um padr o m nimo de qualidade de ensino definido nacionalmente 5 Uma propor o n o inferior a sessenta por cento dos recursos de cada Fundo referido no 1 ser destinada ao pagamento dos professores do ensino fundamental em efetivo exerc cio no magist rio 6 A Uni o aplicar na erradica o do analfabetismo e na manuten o e no desenvolvimento do ensino fundamental inclusive na complementa o a que se refere o 3 nunca menos que o equivalente a trinta por cento dos recursos a que se refere o caput do art 212 da Constitui o Federal 7 A lei dispor sobre a organiza o dos Fundos a distribui o proporcional de seus recursos sua fiscaliza o e controle bem como sobre a forma de c lculo do valor m nimo nacional por aluno P gina 192 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Cada um dos dispositivos acima transcritos evidencia a destina o espec fica dos recursos financeiros arregimentados pelo Fundo para a edu
278. ia 31 770 29 675 2 7 277 22 398 2 095 966 1 129 Sudeste 243 317 238 616 5 299 233 317 4 701 217 4 484 Minas Gerais 54 459 53 431 2 978 50 453 1 028 157 871 Espirito Santo 9 056 8 708 798 7 910 348 45 303 Rio de Janeiro 55 634 54 320 100 54 220 1 314 1 1 313 S o Paulo 124 168 122 157 1 423 120 734 2 011 14 1 997 Sul 82 572 79 648 6 1 861 77 781 2 924 106 2 818 Paran 35 339 33 771 33 771 1 568 1 568 Santa Catarina 15 704 15 277 1 566 14 710 427 60 367 R G do Sul 31 529 30 600 5 1 295 29 300 929 46 883 Centro Oeste 37 340 35 929 1 368 34 561 1 411 1 146 1 264 M G do Sul 7 641 7 422 195 7 227 219 1 40 178 Mato Grosso 8 303 7 602 35 7 567 701 37 664 Goi s 15 680 15 298 1 129 14 169 382 69 313 Distrito Federal 5 716 5 607 g 5 598 109 109 Fonte MEC INEP Notas 1 O mesmo docente pode atuar em mais de um novel modalidade de ensino e em mais de um estabelecimento 2 Inclui docentes do Ensino M dio integrado Educa o Profissional Ainda que haja algum alento nas s ries finais do ensino fundamental e no ensino m dio o fato que a grande maioria dos professores das redes p blicas voltadas educa o b sica n o atendem aos requisitos m nimos de forma o P gina 1170 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O profissional exigidos pela LDB artigo
279. ia a cargo da Contratada conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino exigida a fregii ncia m nima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprova o P gina 1233 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O XIV a expedi o de hist ricos escolares declara es de conclus o de s rie e diplomas ou certificados de conclus o de cursos com as especifica es cab veis XV o atendimento em pr dio que tenha um padr o m nimo de infra estrutura para funcionamento adequado respeitadas as diversidades regionais capaz de assegurar atendimento s caracter sticas das distintas faixas et rias e s necessidades do processo educativo quanto a i espa o ilumina o insola o ventila o gua pot vel rede el trica seguran a e temperatura ambiente ii instala es sanit rias e para higiene iii espa os para esporte recrea o biblioteca e servi o de merenda escolar iv adapta o do edif cio escolar para o atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais v plano de atualiza o e amplia o constante do acervo da biblioteca vi mobili rio equipamentos e materiais pedag gicos vii telefone e servi o de reprodu o de textos viii inform tica e equipamento multim dia para o ensino XVI o seu atendimento por profissionais com forma o acad
280. ia da qualidade da educa o a inclus o social e a constru o de uma cultura de paz por meio da amplia o das rela es entre escola e comunidade e do aumento das oportunidades de acesso forma o para a cidadania de maneira a reduzir a viol ncia na comunidade escolar Para tanto proporciona aos alunos da educa o b sica das escolas p blicas e as suas comunidades espa os alternativos nos finais de semana para o desenvolvimento de atividades de cultura esporte lazer gera o de renda forma o para a cidadania e a es educativas complementares Iniciado em 2004 o Escola Aberta tem ee x 228 um or amento pr prio em recursos da Uni o iii Programa do Fundo de Fortalecimento da Escola Fundescola tem por objetivo promover um conjunto de a es para a melhoria da qualidade das escolas do ensino fundamental ampliando a perman ncia das crian as nas escolas p blicas assim como a escolaridade nessas regi es do pa s O programa tem por escopo promover em regime de parceria e responsabilidade social a efic cia a efici ncia e a equidade no ensino fundamental p blico dessas regi es por meio da oferta de servi os produtos e assist ncia t cnico financeira inovadores e de qualidade que focalizam o 21 Criado a partir de um acordo de coopera o t cnica entre o Minist rio da Educa o e a UNESCO 8 Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 Com a interface das Secretarias Es
281. ia que procura como a Zs 109 pr pria origem grega da palavra oikonomia oikos casa nomos organiza o vinculado aos modelos privados assim ser direcionada a burocracia do Poder P blico que em todo caso jamais se afastar das normas de Direito P blico A efici ncia pode ser o motor de qualquer reforma embora o que isso signifique seja apenas a mudan a de olhar sobre o mesmo fundamento inerente a toda Administra o P blica MOREIRA NETO Diogo de Figueiredo Quatro paradigmas do direito administrativo p s moderno legitimidade finalidade efici ncia resultados Belo Horizonte Editora F rum 2008 p 103 LYRA FILHO J O controle p blico e suas alternativas Revista do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro 12 44 1981 SILVA J A Or amento programa no Brasil S o Paulo Revista dos Tribunais Ed 1973 p g 196 Em latim oeconomia disposi o ordem arranjo Pagina 160 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O distribui o em sua extens o p blica organizar os custos para melhor distribuir os bens p blicos A sua incorpora o pelo Direito importa tamb m em uma compreens o pr via de alguns conceitos e teorias econ micas as quais t m por objetivo analisar as situa es sociais podendo se destacar dentre estas a teoria da escolha p blica O m rito da vers o jur dica do conceit
282. iamento da educa o b sica p blica do FUNDEB pelo mecanismo institucional com os fortes meios de controle e transpar ncia que apresenta sem d vida capaz de arregimentar esfor os e sanar fendas por onde 19 Como tamb m ocorria com o antigo FUNDEF TA facilita o do processo de transfer ncia e sua pontualidade permitem que o Poder P blico possa inovar nesta seara P gina 146 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O outrora se esva ram recursos p blicos destinados ao ent o atendimento do ensino fundamental Nesse contexto quest es espec ficas como o c lculo para a distribui o dos recursos do FUNDEB expressamente evidenciado pelo Anexo de sua lei regulamentadora Anexo a cria o da Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade art 12 e ainda a ado o de mecanismos de transpar ncia e agilidade na transfer ncia dos recursos arts 15 20 apresentam se como meios geis e mais seguros a dar suporte s metas quantitativas e qualitativas da educa o b sica previstas n o s pelos arts 10 e 21 mas em especial pelo Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE Por outro lado a quest o da regionaliza o se expressa em duas vertentes que podem e devem ser sanadas pelos novos mecanismos de financiamento da educa o b sica com recursos do FUNDEB i um maior investimento em
283. ias todas com compet ncia pr pria e espec fica para a educa o b sica estando assim definidas i Diretoria de Concep es e Orienta es Curriculares para Educa o B sica compete a subsidiar a formula o das pol ticas da educa o b sica b propor fomentar e coordenar a es destinadas educa o b sica visando forma o e ao desenvolvimento integral do ser humano e ao exerc cio da cidadania c subsidiar a elabora o e a P gina 1158 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O implementa o da pol tica nacional da educa o b sica estabelecendo princ pios objetivos prioridades metas de atendimento e par metros de qualidade d promover estudos sobre pol ticas estrat gicas relativas educa o b sica com objetivo de apoiar os sistemas na universaliza o do atendimento e promover estudos sobre estruturas curr culos e organiza o t cnico pedag gica para o aprimoramento da educa o b sica f promover o interc mbio com organismos nacionais e internacionais visando ao aprimoramento da pol tica nacional de educa o b sica e g supervisionar orientar e controlar as atividades desenvolvidas pelo Col gio Pedro II art 10 do Decreto 6 320 2007 ii Diretoria de Pol ticas de Forma o Materiais Did ticos e de Tecnologias para Educa o B sica compete a propor e apoiar a es que promovam
284. ica constitucional transformadora 6 ed 4 tiragem S o Paulo Saraiva 2008 BASTOS L lia Flores de Ara jo Contratos de gest o celebrados pelo Poder P blico com organiza es sociais no ordenamento jur dico brasileiro Revista Funda o Escola Superior do Minist rio P blico Distrito Federal Bras lia Ano 12 Edi o Especial p 212 347 Dez 2004 BATISTA J NIOR Onofre Princ pio constitucional da efici ncia administrativa Belo Horizonte Mandamentos editora 2004 BELLEI Cristian The private public school controversy The case of Chile Preliminary draft PEPG 05 13 Confer ncia da PEPG Mobilizing the private sector for public education Kennedy School of Government Harvard University Outubro 2005 Dispon vel em www hks harvard edu pepg conferences MPSPEpapers htm Acesso em 20 1 2008 BENJAMIN Ant nio Herman Coment rios ao C digo de Prote o do Consumidor S o Paulo Saraiva 1991 P gina 1286 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O BERGSTROM Fredrik amp SANDSTROM F Mikael School choice works The case of Sweden The Milton amp Rose D Friedman Foundation Volume 1 issue 1 Milton amp Rose D Friedman Foundation Dispon vel em www heartland org Article cfm artld 11451 Acesso em 3 5 2008 BETTINGER Eric Private school vouchers in Colombia Preliminary draft PEPG 05 11 Confer ncia da PEPG Mobi
285. ico social definido pela nova sociedade de informa o a abertura da economia mundial a redu o das dist ncias o transporte f cil a inova o tecnol gica e a sofistica o dos servi os a educa o e a sa de generalizada ao menos em seus n veis b sicos a exig ncia de uma aten o diferenciada e personalizada o xodo da sociedade rural dentre outros fatores Com isso continua o autor o velho conceito de servi o p blico monopol stico igualit rio de m nimos uniforme n o atende s necessidades e s prefer ncias da popula o a que se diz servir preciso que se abra caminho a novas modalidades mais competitivas diferenciadas e inovadoras que s o as que a nova realidade social demanda preciso desideologizar a pol tica econ mica melhorando se os servi os e as presta es Tudo isso sem perder o que j se conseguiu que basicamente a exist ncia de um servi o universal a todos os cidad os em seus n veis b sicos Isso exige um novo conceito de servi o p blico e um novo modelo de regula o econ mica Para que se possa oferecer ent o um servi o p blico que atenda a todas essas novas perspectivas da sociedade h de se conceber a sua oferta em um ARINO ORTIZ Gaspar La liberalizaci n de los servicios p blicos Hacia um nuevo modelo de regulaci n para la compet ncia In Ordenamiento jur dico y libertades econ micas S o Jos da Costa Rica Academia de Centroam rica 200
286. idade do Estado de Ren nia do Norte Vestf lia Esta cidade possui um dos mais importantes portos fluviais alem es e considerada a capital econ mica cultural e hist rica da Ren nia Com 973 878 habitantes 2004 a 16 maior cidade da Uni o Europ ia SSSHANKER Albert Restructuring our school Peabody Journal of Education v 65 n 3 1988 p 97 8 184A express o inglesa para este conceito charter garantindo direitos franquia da nascendo a denomina o desse novo modelo charter schools SSEINN JR Chester and VANOUREK Gregg Lessons from the U S experience with charter schools PEPG 05 10 Preliminary draft para a Confer ncia da PEPG Mobilizing the private sector for public education Certame realizado com o apoio do Banco Mundial e da Kennedy School of Government Harvard University Outubro 2005 Os autores chegam a afirmar que em um primeiro n vel as charter schools podem ser tidas como uma licen a para sonhar para educadores e empres rios que procuram aperfei oar o corrente estado da arte pois elas representam uma possibilidade de enfrentar as dificuldades que empatam a educa o b sica das atuais escolas p blicas Em um segundo n vel as charter schools est o transformando a defini o de escolas p blicas demonstrando que elas n o precisam ser administradas de maneira burocr tica de cima para baixo Mais exatamente uma escola p blica conquanto esteja aberta ao p blico indiscriminadamente
287. iii Diretoria de Fortalecimento Institucional e Gest o Educacional e iv Diretoria de Articula o e Apoio aos Sistemas da Educa o B sica Secretaria de Educa o B sica SEB compete i planejar orientar e coordenar em mbito nacional o processo de formula o de pol ticas para educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio ii propor e fomentar a implementa o das pol ticas por meio da coopera o t cnica e financeira junto s unidades da federa o em regime de colabora o e gest o democr tica para garantir a igualdade de condi es de oferta de ensino e a perman ncia do aluno na escola iii desenvolver a es visando melhoria da qualidade da aprendizagem na rea da educa o infantil do ensino fundamental e do ensino m dio tendo a escola como foco principal de atua o iv desenvolver a es objetivando a garantia de igualdade de condi es para o acesso e P gina 157 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O a perman ncia na escola e o alcance de padr es da qualidade social da educa o b sica v incentivar a melhoria do padr o de qualidade da educa o b sica em todos os seus n veis na perspectiva do direito da inclus o social e da valoriza o dos profissionais da educa o vi zelar pelo cumprimento dos dispositivos legais relativos educa o infantil ao ensino fundamental e ao
288. il ou atrav s de qualquer outro meio informatizado conforme solicitado pelo CPDEB P gina 1276 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O II Independentemente do relat rio solicitado no inciso I o CPDEB poder solicitar a presenta o de relat rio s circunstanciado s do s programa s nacional is em que estiver inserida a CONTRATADA II Fornecer as informa es todas as vezes que solicitada pelo CPDEB de forma a que este mantenha o seu sistema de dados atualizado IV Responder juntamente com os seus s cios e integrantes n o s cios solid ria e ilimitadamente pelos danos causados ao CPDEB por a o ou omiss o no exerc cio do magist rio sem preju zo de outras responsabilidades legais V Cumprir fielmente este Contrato de forma que os servi os aven ados sejam realizados com esmero e perfei o VI Executar todos os servi os propostos assumindo inteira responsabilidade pela execu o dos mesmos VII Fornecer todo e qualquer material necess rio execu o dos servi os contratados VIII Assumir inteira responsabilidade c vel e administrativa por quaisquer danos e preju zos oriundos de omiss es ou atos praticados por seus empregados e prepostos durante a execu o do contrato IX Fornecer a qualquer tempo quando solicitado pelo CPDEB todas as informa es relativas aos processos sob seu patroc
289. iliza o entre o atendimento das INICOLETTO S nia Cristina Stefano CORDONI JR Luiz e COSTA Nilson do Ros rio Cons rcios Intermunicipais de Sa de o caso do Paran Brasil Cad Sa de P blica jan feb 2005 vol 21 n 1 p 29 38 Os autores lembram que a id ia de cons rcios intermunicipais antiga tendo o primeiro deles sido implantado na regi o de Bauru Estado de S o Paulo em 1960 voltando se para a promo o social Na rea da sa de os cons rcios intermunicipais s o mais recentes O primeiro surgiu em 1986 tamb m no Estado de S o Paulo na regi o de Pen polis A Lei 8 080 de 19 9 1990 que disp e sobre as condi es para a promo o prote o e recupera o da sa de a organiza o e o funcionamento dos servi os correspondentes definiu que os munic pios poderiam formar cons rcios para desenvolver em conjunto a es e servi os de sa de O Minist rio da Sa de MS apoiou a implanta o de cons rcios avaliando a parceria entre os munic pios como capaz de potencializar a aten o sa de JUSTEN FILHO Mar al Teoria geral das concess es de servi o p blico S o Paulo Dial tica 2003 p 11 P gina 198 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O necessidades coletivas com o concomitante desenvolvimento da atividade econ mica privada Os princ pios fundamentais art 1 II e IV CF da cidadania
290. inda em Specialist schools trust Disponivel em www specialistschools org uk Acesso em 3 5 2008 al m de muitas outras com caracter sticas semelhantes na China TSANG Mun C School choice in People s Republic of China National Center for the Study of Privatization of Education november 2000 em El Salvador PATRINOS Harry A Mechanisms for enhanced equity Demand side financing Draft preliminary outline World Bank 2001 MARCHELLI Helga Cuellar Decentralization and privatization of education in El Salvador National Center for the Study of Privatization of Education april 2001 na Guatemala World Bank Education Notes Decentralizing education in Guatemala School management by local communities February 2005 na Holanda PATRINOS Harry A Private education provision and public finance The Netherlands as a possible model World Bank November 2002 e na Su cia BERGSTROM Fredrik amp SANDSTROM F Mikael School choice works The case of Sweden The Milton amp Rose D Friedman Foundation Volume 1 issue 1 Milton amp Rose D Friedman Foundation Dispon vel em www heartland org Article cfm artId 11451 Acesso em 3 5 2008 P gina 1108 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O cada um deles estrutura o sistema de charter school que melhor atenda aos seus interesses pol ticos 5 2 A Experi ncia Colombiana com os Colegios en Concesi n A cidad
291. inferior a um d lar por dia e a que sofre de fome Uma vez escolhida a forma entre as formas poss veis de concretiza o desses ODMs tem in cio o efetivo processo de argumenta o quando se dever lan ar m o dos valores universais como por exemplo o da Justi a como instrumento de persuas o importante que se esclare a que o uso argumentativo sup e que as emiss es ling sticas fracassem ou tenham xito segundo possam se apoiar em raz es 41 argumentos ou provas 4 ATIENZA Manuel As raz es do direito Teorias da argumenta o jur dica S o Paulo Landy 2003 p 65 Veja se por exemplo os argumentos lan ados para alguns Programas Sociais brasileiros Fome Zero o eixo condutor das a es sociais do governo mais diretamente voltadas para assegurar o direito humano alimenta o e que possibilitem melhores condi es de vida O programa envolve o Estado e toda a sociedade buscando a inclus o sem car ter assistencialista A fome passou a ser tratada como uma quest o pol tica e n o mais como uma fatalidade individual O Fome Zero entre outras a es composto pelo Bolsa Fam lia e os programas de Seguran a Alimentar e Nutricional e Bolsa Fam lia O programa objetiva a inclus o social das fam lias em situa o de pobreza e extrema pobreza por meio da transfer ncia de renda e da promo o do acesso aos direitos sociais b sicos de sa de e educa o Unifica todos os programas
292. inidas pela Lei 9 394 1996 LDB al m do conjunto de programas desenhados pelo Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE coordenado pelo Minist rio da Educa o o qual visa a dar consequ ncia s metas quantitativas e qualitativas estabelecidas no Plano Nacional da Educa o iv contratar com a sociedade vencedora do certame o servi o p blico concedido pelo prazo de dezoito 18 anos v arrecadar dos Fundos de que trata a Lei 11 494 2007 os recursos destinados Educa o B sica dos entes Federados Consorciados e repassar Escola Contratada at o 15 dia til do m s observado o n mero de alunos atendidos conforme censo escolar produzido e P gina 1190 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O divulgado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP vi transferir Escola Contratada as verbas provenientes dos Programas Suplementares Alimenta o Escolar Programa Nacional de Alimenta o Escolar PNAE bem como os do Transporte Escolar Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE al m credenci la junto a demais programas institu dos pela Uni o para a educa o b sica tais como o Material Did tico Programa Nacional do Livro Did tico PNLD ou a qualquer outro que tenha como fonte de custeio a contribui o social do sal rio educa
293. ino obrigat rio A ele se amoldam os preceitos do contrato de concess o especial estatu do pela Lei 11 079 de 30 12 2004 na modalidade de concess o administrativa a qual a seu turno pode se compatibilizar com a Lei de Cons rcios P blicos Lei 11 107 de 6 4 2005 sendo estes firmados por Munic pios ou Munic pios e Estados ou ainda entre o Distrito Federal e Munic pios De acordo com a Lei 11 107 2005 e seu regulamento Decreto 6 017 de 17 1 2007 os cons rcios p blicos formados exclusivamente por entes p blicos podem constituir se como associa o p blica com personalidade jur dica de direito p blico e natureza aut rquica ou como pessoa jur dica de direito privado sem fins econdmicos Ao estabelecer rela es de coopera o federativa inclusive para a realiza o de objetivos de interesse comum podem esses cons rcios outorgar concess o permiss o ou autoriza o de obras ou servi os p blicos mediante autoriza o prevista no contrato de forma o firmado entre eles o qual dever indicar de forma espec fica o objeto da concess o e as condi es a que dever atender Q instituto do cons rcio p blico foi positivado em nosso ordenamento jur dico pela Emenda Constitucional n 19 1998 que introduziu no artigo 241 a forma de gest o associada de servi os p blicos nestes termos Art 241 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios disciplinar o por meio de lei os cons rcio
294. institution d The primary focus of the school must be to provide a comprehensive program of instruction for at least one grade or age group from five through 18 years of age Instruction may be provided to people younger than five years and older than 18 years of age e The school may not charge tuition f The school is subject to and shall comply with chapter 363 and section 126 g The school is subject to and shall comply with the pupil fair dismissal act sections 127 26 to 127 39 and the Minnesota public school fee law sections 120 71 to 120 76 h The school is subject to the same financial audits audit procedures and audit requirements as a school district The audit must be consistent with the requirements of sections 121 901 to 121 917 except to the extent deviations are necessary because of the program at the school The department of education state auditor or legislative auditor may conduct financial program or compliance audits i The school is a school district for the purposes tort liability under chapter 466 Subd 9 ADMISSION REQUIREMENTS Pagina 1104 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O The school may limit admission to 1 pupils within an age group or grade level 2 people who are eligible to participate in the high school graduation incentives program under section 126 22 3 pupils who have a specific affinity for the school s
295. io nos moldes do artigo 21 I da LDB 9 3 94 1996 63 buscando assim garantir o m nimo de dezoito anos de forma o para o indiv duo Fixados estes marcos importante agora discutir como alcan los ZA EC 14 de 1996 criou o FUNDEF tendo por meta o financiamento apenas do ensino fundamental De acordo com a LDB a educa o infantil oferecida em creches dos O aos 3 anos de idade e em pr escolas dos 4 a 5 anos de idade o ensino fundamental obrigat rio de nove anos dos 6 aos14 anos de idade e o ensino m dio de tr s anos dos 15 aos 18 anos de idade O conte do de cada uma dessas etapas da educa o encontra se delineado pelos artigos 29 32 e 35 da LDB interessante observar como bem acentua PEREIRA Jane Reis Gon alves Interpreta o constitucional e direitos fundamentais Rio de Janeiro Renovar 2006 p 61 que em pa ses como o Brasil onde o desenvolvimento social e a educa o pol tica ainda s o prec rios a interpreta o constitucional feita pelas Cortes vem desempenhando um papel cada vez mais relevante nas democracias contempor neas E se de um lado o di logo constitucional entre as Cortes e a sociedade civil um dos mais importantes caminhos para a legitima o democr tica do Poder Judicial de outro P gina 139 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 3 DESCENTRALIZA O DA EDUCA O B SICA UM P
296. io a outra escola comunit ria filantr pica ou confessional com atua o na etapa ou modalidade previstas nos 1 3 e 4 deste artigo ou ao poder p blico no caso do encerramento de suas atividades IV atender a padr es m nimos de qualidade definidos pelo rg o normativo do sistema de ensino inclusive obrigatoriamente ter aprovados seus projetos pedag gicos V ter certificado do Conselho Nacional de Assist ncia Social ou rg o equivalente na forma do regulamento Nessa linha tem se que a Constitui o excluiu da iniciativa privada a execu o do servi o de educa o b sica nos moldes e com o proveito espec fico que lhe garante os recursos do FUNDEB A ela portanto n o se aplica a figura permissiva do artigo 209 II da Constitui o pois mesmo que quisesse o Poder P blico est impedido de estender os benef cios da Lei de Custeio 11 494 2007 s escolas privadas que Pagina 194 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O prestem servi o de educa o em regime de delega o legal simples descentraliza o administrativa mera autoriza o nos termos do supracitado artigo 209 n5 Em s ntese a educa o b sica nos termos propostos pela Constitui o passa a ser servi o p blico de presta o obrigat ria e exclusiva do Estado que poder entretanto deleg la negocialmente ao particular em regime
297. ios para em assuntos de interesse comum autorizar o cons rcio p blico a representar os entes da Federa o consorciados perante outras esferas de governo vi as normas de convoca o e funcionamento da assembl ia geral inclusive para a elabora o aprova o e modifica o dos estatutos do cons rcio p blico 7 vii a previs o de que a assembl ia geral a inst ncia m xima do cons rcio p blico e o n mero de votos para as suas delibera es viii a forma de elei o e a dura o do mandato do representante legal do cons rcio p blico que obrigatoriamente dever ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federa o consorciado 8 ix o n mero as formas de provimento e a remunera o dos empregados do cons rcio p blico x os casos de contrata o por tempo determinado para atender a necessidade tempor ria de excepcional interesse p blico xi as condi es para que o cons rcio p blico celebre contrato de gest o nos termos da Lei n 9 649 de 1998 ou termo de parceria na forma da Lei n 9 790 de 1999 xii a autoriza o para a gest o associada de servi o p blico explicitando a compet ncias cuja execu o ser transferida ao cons rcio p blico b os servi os p blicos objeto da gest o associada e a rea em que ser o prestados c a autoriza o para licitar e contratar concess o permiss o ou autorizar a presta o dos servi os d as condi es a que deve obedecer o contrato de progr
298. ira do ensino fundamental ser feita i por promo o para alunos que cursaram com aproveitamento a s rie ou fase anterior na pr pria escola ou ii por transfer ncia para candidatos procedentes de outras escolas ou iii independentemente de escolariza o anterior mediante avalia o feita pela Contratada que defina o grau de desenvolvimento e experi ncia do candidato e permita sua inscri o na s rie adequada conforme regulamenta o do respectivo sistema de ensino XI a presta o sempre que houver solicita o de todos os dados referentes vida escolar das crian as e jovens atendidos ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP XII a observ ncia para verifica o do rendimento escolar dos seguintes crit rios 1 avalia o cont nua e cumulativa do desempenho do aluno com preval ncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do per odo sobre os de eventuais provas finais ii possibilidade de acelera o de estudos para alunos com atraso escolar iii possibilidade de avan o nos cursos e nas s ries mediante verifica o do aprendizado iv aproveitamento de estudos conclu dos com xito v obrigatoriedade de estudos de recupera o de prefer ncia paralelos ao per odo letivo para os casos de baixo rendimento escolar a serem disciplinados pela pr pria Contratada em seu regimento XIII o controle de frequ nc
299. islativa e C mara de Vereadores a fim de que possa ser assinado o Contrato de Cons rcio que reger a atua o e regras do Cons rcio P blico Pagina 1186 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Assim tendo em vista a relev ncia da mat ria solicito que seja conferido ao referido Projeto de Lei o car ter de urg ncia nos termos da Constitui o Estadual XXX art XXX Governador do Estado X Prefeito do Munic pio Y Prefeito do Munic pio Z 10 3 Sugest o de Projeto de Lei que acompanha a Mensagem e que tem por Anexo nico o Protocolo de Inten es PROJETO DE LEI QUE ACOMPANHA MENSAGEM N XXXX 08 Ratifica o Protocolo de Inten es firmado entre o Estado X e os Munic pios Y e Z com a finalidade de constituir um Cons rcio P blico nos termos da Lei Federal 11 107 2005 objetivando a contrata o em regime de concess o administrativa op o que se faz pela parceria p blico privada nos termos da Lei 11 079 2004 e da Lei cestadual do servi o p blico de EDUCA O B SICA nas suas tr s etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio conforme definido pela Lei 9 394 1996 com recursos espec ficos do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB A ASSEMBL IA LEGISLATIVA DO ESTADO X bem como as C maras de Vereadores dos
300. istidos e se transformam em assist ncia por prazo indeterminado com grave distor o motivacional P gina 17 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O i E E 13 EANES x institucionalmente garantidos emerge a pertin ncia em se analisar as possibilidades jur dico econ micas da concess o iniciativa privada do servi o p blico de educa o b sica financiado com recursos do FUNDEB O prop sito dessa an lise n o se at m apenas quest o da qualidade que a educa o fundamental deve ter pois tal fato pac fico mas se preocupa em especial com o custo benef cio da presta o deste servi o frente escassez dos recursos p blicos raz o por que visa a apresentar uma proposta que permita ao Poder P blico fazer mais em prol da cidadania atrav s da educa o b sica com os mesmos recursos que hoje emprega valendo se da expertise e dos recursos f sicos que o setor privado educacional possui Essa experi ncia n o implica deixar o Estado mudo a contemplar o horizonte mas ao contr rio imp e lhe o exerc cio de outra fun o a de agente normativo e regulador da atividade social com fun es espec ficas de fiscaliza o incentivo e planejamento indicativo para o setor educacional nos mesmos moldes direcionados pela Constitui o Federal para a atividade econ mica em seu artigo 1774 A Constitui o Federal desenho
301. iu US 125 milh es O Fundescola II investiu US 402 milh es no per odo de dezembro de 1999 a dezembro de 2005 O Fundescola III A come ou sua execu o em junho de 2002 e disp e de um or amento de US 320 milh es Atualmente o programa est fazendo a avalia o da etapa II A prevista para ser conclu da em 31 de dezembro pr ximo Para o per odo de 2008 a 2010 ser implementada a etapa III B que ser focada na educa o infantil Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 nstitu do pela Lei 10 845 de 5 de mar o de 2004 publicada no Di rio Oficial da Uni o no dia 8 de mar o de 2004 2320 programa foi institu do pela Resolu o n 6 de 24 de abril de 2007 e parte das a es do Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE do Minist rio da Educa o 233 Seu principal objetivo prestar assist ncia financeira em car ter suplementar ao Distrito Federal e aos Munic pios que efetuaram o Termo de Ades o ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o Os recursos destinam se constru o reforma e aquisi o de equipamentos e mobili rio para creches e pr escolas p blicas da educa o infantil Para ser contemplado com o PROINF NCIA indispens vel que o Distrito Federal e os munic pios supracitados estejam com seus dados or ament rios relativos educa o atualizados no Sistema de Informa es sobre Or amentos P blicos em Educa o SIOPE do Minist rio da Educa o e que detenha
302. l para a realiza o dos servi os a que concorre 8 1 5 Relativos Qualifica o T cnica Espec fica Conjunto n 05 Os documentos exigidos neste item dever o conter as informa es necess rias ao pleno atendimento dos requisitos exigidos devendo ainda ser complementados por quaisquer outros documentos comprobat rios quando for o caso N o ser o aceitas comprova es contidas em outras partes da proposta ou informa es tidas como pretensamente de dom nio p blico Os documentos dever o ser emitidos em papel timbrado com nome leg vel do atestante firma reconhecida e meios de contato para eventual consulta 8 1 5 1 A ser apresentado pela Licitante de quaisquer dos SERVI OS A B ou C a atestado s de cliente s ou outro s documento s id neo s exceto simples declara o do pr prio licitante que comprove m a sua atua o ou a atua o de seus s cios ou principais executivos no SERVI O A B ou C de cuja licita o participa CAP TULO 9 Propostas 9 1 Apresenta o Cada licitante poder apresentar proposta para cada um dos SERVI OS isoladamente ou para dois SERVI OS ou ainda para os tr s SERVI OS respeitado em caso de combina o dos SERVI OS o item 9 2 2 9 2 Divis o das Propostas Para cada SERVI O dever ser apresentada uma proposta t cnica no Envelope n 2 e uma proposta de aproveitamento do Quadro Docente e de Servidores P
303. l pelo Estado e pelo Munic pio em n tida concorr ncia desorganizada a qual certamente n o vem em proveito da boa qualidade de ensino e da racionaliza o do custo do servi o p blico prestado conforme se pode ver da Tabela 5 82 A as EO ao r y A refer ncia que se faz n o considera a divis o que muitos entes fazem na oferta do ensino fundamental da 1 a 4 s rie anos iniciais rede municipal e da 5 a 8 s rie anos finais pela rede estadual P gina 150 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Tabela 5 N mero de Estabelecimentos que Oferecem Ensino Fundamental Exclusivamente de 1 a 8 S rie por Localiza o e Depend ncia Administrativa segundo a Regi o Geogr fica e a Unidade da Federa o Estabelecimentos que Oferecem Ensino Fundamental de 1 a 8 S rie Unidade da Urbana Rural Federa o Total Total Federal Estadual Municipal Privado Total Federal Estadual Municipal Privado Brasil 45 551 30846 14 9 799 10 926 10 107 14 705 1 2 082 12 533 89 Norte 5 266 2 114 4 911 799 400 3 152 a 490 2 650 12 Rond nia 538 286 E 179 54 53 252 7 33 218 1 Acre 296 86 1 44 25 16 210 115 95 Amazonas 1 256 444 207 151 86 812 43 766 3 Roraima 192 60 1 44 8 7 132 A 105 27 Par 2 173 779 2 185 416 176 1 394 A 51 1 337 6 Ama
304. lementada atrav s de programas espec ficos de orienta o aos P gina 1226 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O pais qualifica o dos professores adapta o dos estabelecimentos quanto s condi es f sicas mobili rio equipamentos e materiais pedag gicos V o atendimento s crian as por profissionais com forma o acad mica espec fica incluindo o conhecimento das bases cient ficas do desenvolvimento da crian a da produ o de aprendizagens e a habilidade de reflex o sobre a pr tica de sorte que esta se torne cada vez mais fonte de novos conhecimentos e habilidades na educa o das crian as VI o plano de capacita o progressivo e continuado dos professores que atuem na Educa o Infantil devendo esta forma o ser inserida no trabalho pedag gico nutrindo se dele e renovando o constantemente VII o atendimento da Educa o Infantil em tempo integral das 7 00 s 19 00 horas diariamente exceto s bados domingos e feriados garantindo alimenta o escolar com card pio elaborado por nutricionistas VIII o transporte escolar especial para crian as de zero 0 a seis 6 anos de idade 3 2 1 Os dados para a elabora o do Projeto Pedag gico devem ser obtidos diretamente pelos interessados na p gina da internet do MEC e do INEP 3 2 2 Os dados referentes s peculiaridades dos Munic pios
305. lico do Estado de S o Paulo invocando a preocupa o de CELSO LAFER para quem o direito educa o exprime de um lado no plano do sistema jur dico normativo a exig ncia de solidariedade social e pressup e de outro a DUARTE Clarice Seixas Direito p blico subjetivo e pol ticas educacionais S o Paulo em Perspectiva 18 2 113 118 2004 Bem evidencia a autora que o reconhecimento expresso do direito ao ensino obrigat rio e gratuito como direito p blico subjetivo autoriza a possibilidade de constatada a ocorr ncia de uma les o o mesmo ser exigido contra o Poder P blico de imediato e individualmente Todavia em sendo a educa o um direito social o seu objeto deve ser implementado pela realiza o de pol tica p blica estendendo se a titularidade do direito aos grupos vulner veis BARCELLOS Ana Paula A efic cia jur dica dos princ pios constitucionais O princ pio da dignidade da pessoa humana Rio de Janeiro Renovar 2002 p 249 TORRES Ricardo Lobo O or amento na Constitui o Rio de Janeiro Renovar 1995 p 133 LIMA Maria Cristina de Brito A educa o como direito fundamental Rio de Janeiro Lumen juris 2003 p 31 32 Recurso Extraordin rio 410715 SP 14 reconstru o dos direitos humanos S o Paulo Companhia das Letras 1988 p 127 130 131 Pagina 138 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME D
306. limite proporcional de apropria o de recursos pela educa o de jovens e adultos Mada B fun o m ximo que considera o maior valor entre A e B MinlA B fun o m nimo que considera o menor valor entre A e B O valor anual por aluno e ainda o valor m nimo nacional por aluno estabelecido conforme o c lculo determinado pela Lei 11 494 2007 FUNDEB P gina 1150 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O prestam se tamb m a atender s formas de remunera o e de atualiza o dos valores contratuais estabelecidos pelo art 5 IV da Lei 11 079 2004 a fim de se manter o equil brio econ mico financeiro da concess o A concess o administrativa do servi o p blico de educa o b sica como se percebe goza da subven o do Estado sendo esta autorizada pela Lei 4 320 de 17 3 1964 que estabelece as normas gerais de Direito Financeiro para elabora o e controle dos or amentos e balan os da Uni o dos Estados dos Munic pios e do Distrito Federal Ao tratar das subven es sociais no cap tulo das transfer ncias correntes o artigo 16 evidencia que Art 16 Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a concess o de subven es sociais visar presta o de servi os essenciais de assist ncia social m dica e educacional sempre que a suplementa o de recursos de origem privada aplicados a esses
307. lizing the private sector for public education Kennedy School of Government Harvard University October 2005 Dispon vel em www hks harvard edu pepg PDF events MPSPE PEPG 05 1 1 bettinger pdf Acesso 31 1 2008 BINENBOJM Gustavo As parcerias p blico privadas PPPs e a Constitui o In Parcerias p blico privadas Org Ari Carlos Sundfeld S o Paulo Malheiros 2005 p 91 107 Uma teoria do direito administrativo Rio de Janeiro Renovar 2006 BRANT V C S o Paulo trabalhar e viver S o Paulo Brasiliense 1989 BRESSER PEREIRA Luiz Carlos O processo hist rico do desenvolvimento econ mico EESP FGV Vers o de 22 de agosto de 2007 Dispon vel em www bresserpereira org br Acesso em 18 12 2007 Institui es bom Estado e reforma da gest o p blica In Economia do Setor P blico no Brasil Organizadores Ciro Biderman e Paulo Arvate S o Paulo Campus Elsevier 2004 p 3 15 BRASIL Minist rio da Administra o Federal e Reforma do Estado Presid ncia da Rep blica C mara da Reforma do Estado Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado Bras lia 1995 p 15 16 Dispon vel em www planalto gov br publi 04 COLECAO PLANDIA HTM Acesso em 25 10 2007 BUGARIN Paulo Soares O princ pio constitucional da economicidade na jurisprud ncia do Tribunal de Contas da Uni o Belo Horizonte Editora F rum 2004 P gina 1287 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO
308. lo baixo aproveitamento verificado constata se o crescente n mero de analfabetos funcionais Mascara se a estrutura b sica da forma o do indiv duo que a educa o fundamental impedindo o de decidir o uso que poderia fazer em sua vida dos recursos humanos institucionalmente garantidos fato que o analfabetismo foi reduzido em Dispon vel em www ibge gov br home estatistica populacao defaulttab amostra shtm Acesso em 30 5 2007 Segundo dados recentes do Instituto Paulo Montenegro 2005 apenas 25 da popula o alfabetizada plenamente Dispon vel em www ipm org br Acesso em 10 2 2008 Dispon vel em www inep gov br basica censo Escolar Sinopse sinopse asp Acesso 10 2 2008 Compreendido em sua express o mais rudimentar como aquele que leva o indiv duo a realizar opera es b sicas com n meros e ler pre o de produtos ou anotar n meros de telefone Pagina 135 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O cerca de cinco vezes comparando se os censos de 1940 a 2000 passando de 56 8 para 12 1 no per odo segundo dados do IBGE Em contrapartida o rendimento m dio real dos ocupados no per odo que mediou 1998 a 2004 registrou um decr scimo conforme se v da Tabela 2 pelos dados do Departamento Intersindical de Estat stica e Estudos Socioecon micos DIEESE gt Tabela 2 Rendimento M dio Real dos ocupados e
309. ludidas na cl usula quinta deste contrato ser realizado imediatamente ap s o repasse dos recursos dos Fundos provenientes da Uni o dos Estados e do Distrito Federal para as contas nicas e espec ficas dos part cipes do CPDEB vinculadas ao respectivo Fundo institu das para esse fim e mantidas no Banco do Brasil ou Caixa Econ mica Federal nos termos dos artigo 16 e 17 da Lei 11 494 2007 Pagina 1272 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Par grafo Primeiro Os repasses aos Fundos provenientes das participa es a que se refere o inciso II do caput do art 158 e as al neas a e b do inciso I do caput e inciso II do caput do art 159 da Constitui o Federal bem como os repasses aos Fundos conta das compensa es financeiras aos Estados Distrito Federal e Munic pios part cipes do CPDEB a que se refere a Lei Complementar n 87 de 13 de setembro de 1996 constar o dos or amentos da Uni o dos participantes do CPDEB e ser o creditados pela Uni o em seu favor nas contas espec ficas a que se refere esta cl usula respeitados os crit rios e as finalidades estabelecidas na Lei 11 494 2007 observados os mesmos prazos procedimentos e forma de divulga o adotados para o repasse do restante dessas transfer ncias constitucionais em favor desses governos Par grafo Segundo Os repasses aos Fundos provenientes dos impostos previstos nos i
310. lure by the board of directors to make a written request for a hearing within the 14 day period shall be treated as acquiescence to the proposed action Upon receiving a timely written request for a hearing the sponsor or the state board shall give reasonable notice to the school s board of directors of the hearing date The sponsor or the state board shall conduct an informal hearing before taking final action The sponsor shall take final action to renew or not renew a contract by the last day of classes in the school year b A contract may be terminated or not renewed upon any of the following grounds 1 failure to meet the requirements for pupil performance contained in the contract 2 failure to meet generally accepted standards of fiscal management 3 for violations of law or 4 other good cause shown If a contract is terminated or not renewed the school shall be dissolved according to the applicable provisions of chapter 308A or 317A Subd 22 PUPIL ENROLLMENT If a contract is not renewed or is terminated according to subdivision 21 a pupil who attended the school siblings of the pupil or another pupil who resides in the same place as the pupil may enroll in the resident district or may submit an application to a nonresident district according to section 120 062 at any time Applications and notices required by section 120 062 shall be processed and provided in a prompt manner The application and notice deadlines in section 120 062 do
311. m reais de janeiro de 2004 Ano Rendimento 1998 1 017 50 1999 980 33 2000 948 67 2001 923 67 2002 898 50 2003 803 17 2004 810 17 Fonte DIEESE Esses dados nos levam a uma verdade impactante a educa o b sica que est sendo oferecida n o concede ao indiv duo o gozo da igualdade de oportunidades necess rias a que ele possa fazer suas escolhas no desenvolvimento de sua vida Falta qualidade na educa o b sica oferecida para que ela efetivamente possa atender ao mister da transforma o do indiv duo em cidad o Vivemos hoje no Brasil um paradoxo temos uma baixa taxa de analfabetismo mas em contrapartida segundo pesquisa INAF realizada em 2005 uma alta taxa de alfabetismo rudimentar Isto implica dizer que grande parte da popula o tem baixa escolaridade fruto de um servi o p blico educacional ineficaz Inevit vel concluir que a cria o de uma nova esp cie de alfabetiza o funcional n o serve para minorar o problema da falta de igualdade de oportunidades mas de outra Dispon vel em www ibge gov br Acesso em 20 2 2008 Dispon vel em www dieese org br Acesso em 20 2 2008 Indicador de Alfabetismo Funcional Dispon vel em www ipm org br Acesso em 20 2 2008 P gina 136 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O forma para aument lo pois a s
312. m t tulo de dominialidade do terreno onde haver a edifica o em conson ncia com a Instru o Normativa n 001 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional STN As escolas constru das ou reformadas no mbito do programa dever o priorizar a acessibilidade fazendo as adequa es necess rias a fim de permitir seu uso por portadores de necessidades especiais criando e sinalizando rotas acess veis ligando os ambientes de uso pedag gico administrativo recreativo esportivo e de alimenta o salas de aula frald rios bibliotecas salas de leitura salas de inform tica sanit rios recreio coberto refeit rio secretaria etc Para tanto devem se construir rampas colocar corrim os adequar sanit rios e outras a es cab veis sempre considerando as P gina 1143 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 234 aa AS z 7 ya sua miss o refor ar e intensificar o vi Projeto Alvorada gerenciamento de a es para reduzir as desigualdades regionais por meio da melhoria das condi es de vida da popula o dos Estados que apresentavam ndice de Desenvolvimento Humano IDH inferior a 0 5 Esse projeto j beneficiou os Estados do Acre Alagoas Bahia Cear Maranh o Par Para ba Pernambuco Piau Rond nia Rio Grande do Norte Sergipe e Tocantins Atrav s do Projeto Alvorada investiu se em constru o reforma e amplia o de escolas d
313. ma melhor resposta demanda social crescente por educa o o que s poderia acontecer com a universaliza o do ensino pelo desenvolvimento de um sistema de educa o p blico Vale lembrar o lan amento do manifesto dos pioneiros da escola nova em Z 414 20151 1932 que considerava o ensino uma fun o eminentemente social e p blica E O segundo momento desta trajet ria desenvolveu se entre 1962 e 1964 tendo por pano de fundo o debate sobre a alfabetiza o de adultos e da educa o popular num contexto pol tico marcado por m ltiplas lutas sociais O terceiro per odo foi marcado pela ditadura militar que tentou implementar uma pol tica educativa tecnicista centrada nos conceitos de racionalidade efici ncia e produtividade fracassada pelo car ter autorit rio do regime O retorno democracia marca o quarto momento de desenvolvimento do sistema educativo brasileiro quando se articulou a democratiza o do ensino e a perman ncia das crian as desfavorecidas na escola A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Lei 9 394 de 20 12 1996 reflete esta fase Essas fases permitem evidenciar que a educa o formal quase monop lio das ordens eclesi sticas nos seus prim rdios foi progressivamente organizada pelo Estado imperial e em seguida pela rep blica para acompanhar o desenvolvimento econ mico e a moderniza o do Pa s Ficou para a hist ria a luta pelo controle das institui es
314. mais preciso e conforme com a sua motiva o Seguindo a concep o de OLIVEIRA imp e se reconhecer a economicidade como pressuposto indispens vel an lise da despesa p blica Sua considera o permitir verificar a adequa o do gasto possibilidade de retorno pretendido com ela se poder saber se foi obtida a melhor proposta para a efetua o da despesa p blica isto se o caminho perseguido foi o melhor e mais amplo para se chegar despesa e se ela se fez com modicidade dentro da equa o custo benef cio N o s nas defini es doutrin rias acima evidenciadas mas empiricamente percebe se de maneira clara que a economicidade est atrelada id ia de gest o qualificada de recursos p blicos A efici ncia administrativa exige do gestor p blico a condu o profissional dos gastos p blicos atribuindo lhe e cobrando lhe H Bntendidas como as de pessoal e encargos sociais juros e encargos da d vida interna e externa e outras As despesas correntes subdividem se em despesas de custeio e transfer ncias correntes conforme art 12 da Lei n 4 320 1964 OLIVEIRA R gis Fernandes et al Manual de direito financeiro S o Paulo Revista dos Tribunais 1990 p 94 Pagina 163 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O a 118 2 Eco ry ds responsabilidades as quais desde h muito s o exigidas dos administradores
315. melhor proposta t cnica obtida na forma do item 13 1 II As propostas de aproveitamento do quadro de professores profissionais da educa o b sica da rede licitada das Licitantes classificadas tecnicamente ter o o seguinte tratamento ser P gina 1257 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O atribu da nota 8 oito proposta de aproveitamento que apresente projeto de capacita o profissional que tenha o maior n mero de disciplinas direcionadas capacita o profissional do professor servidor para a proposta t cnica apresentada pela Licitante por horas aula observadas al m daquelas estabelecidas pelo Decreto 3 276 de 06 12 1999 artigos 3 e 4 para cada um dos SERVI OS licitados atribuindo se s demais propostas de aproveitamento notas inversamente proporcionais sua classifica o por disciplinas horas aula em rela o proposta que receber nota 8 oito e ser atribu da nota 2 dois proposta de aproveitamento que apresentar a maior porcentagem de professores profissionais a serem capacitados enquadrados na proposta t cnica da Licitante atribuindo se s demais propostas de aproveitamento notas inversamente proporcionais sua classifica o por porcentagem de aproveitamento em rela o proposta que receber nota 2 dois de acordo com a seguinte f rmula a NPA 8X poy onde ho T max NPA Nota da
316. mensagem materializa as negocia es pr vias havidas entre entes Federados para o protocolo de inten es Ela se consubstancia na not cia e no pedido que o Executivo de cada ente Federado consorciado faz ao seu Legislativo Assembl ia 2590 que significa que todas as decis es que digam respeito a terceiros e as de natureza or ament ria financeira ou contratual inclusive as que digam respeito admiss o de pessoal devem ser p bicas al m de ser permitido que qualquer do povo tenha acesso a suas reuni es e aos documentos que produzir salvo nos termos da lei os considerados sigilosos por pr via e motivada decis o Pagina 1184 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O de Deputados ou C mara de Vereadores para a sua aprova o e pode se dar nos seguintes termos MENSAGEM N XXXX 2008 Senhor Presidente Tenho a satisfa o de dirigir me a Vossa Excel ncia para submeter superior delibera o desse Poder Legislativo o Projeto de Lei que ratifica o Protocolo de Inten es firmado entre o Estado X e os Munic pios Y e Z com a finalidade de constituir um Cons rcio P blico nos termos da Lei n 11 107 2005 objetivando a contrata o em regime de concess o administrativa op o que se faz pela parceria p blico privada nos termos da Lei 11 079 2004 e da Eelis estadual do servi o p blico de EDUCA O B SICA nas suas tr s etapas e
317. mero de analfabetos funcionais e o Pa s mant m baixo n vel de escolariza o adequada qualifica o cidad Mascara se a estrutura b sica da forma o do indiv duo que a educa o fundamental mantendo o na obscuridade Outra quest o relevante e que se choca com este fato que o gasto do setor p blico na educa o b sica em compara o com os demais segmentos da educa o vem aumentando em termos relativos especialmente a partir de 1998 quando come ou a vigorar o FUNDEF atual FUNDEB Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o do Magist rio subindo ent o a import ncia relativa desta sub rea da educa o em cerca de 0 5 do PIB mantendo se neste patamar nos anos posteriores A Tabela 1 apresentada por J Abrah o a partir do ano de 1995 ilustra este quadro Dispon vel em www inep gov br basica censo Escolar Sinopse sinopse asp Acesso 10 2 2008 70 Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio FUNDEF foi implantado pela Emenda Constitucional 14 de 12 9 1996 mas s come ou a vigorar em 1998 ABRAH O Jorge Financiamento e gasto p blico da educa o b sica no Brasil e compara es com alguns pa ses da OCDE e Am rica Latina Educa o Sociedade Campinas Vol 26 n 92 p 841 858 Especial Out 2005 Dispon vel em www cedes unicamp br Acesso em 10 2 2008 P gina 15 RACIONALI
318. micidade aduzindo ser um subprinc pio vazio a exemplo da igualdade demandando por isso a 110 A es de responsabilidade do agente p blico a es civis p blicas e a es populares verificando o juiz que a peti o inicial n o preenche os requisitos exigidos nos arts 282 e 283 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de m rito determinar que o autor a emende ou a complete no prazo de 10 dez dias Quando por v rios meios o credor puder promover a execu o o juiz mandar que se fa a pelo modo menos gravoso para o devedor Pagina 61 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O adequa o e equil brio entre o m nimo de despesa e o m ximo de receita nas melhores cm gos ll condi es poss veis BUGARIN em obra mpar dedicada exclusivamente ao tema na jurisprud ncia do Tribunal de Contas da Uni o evidencia que a economicidade representa um marco teleol gico de plena repercuss o quer no plano jur dico constitucional quer no pol tico administrativo Reflete e homenageia uma nova acep o do dever de bem agir do administrador p blico ao lado do dever de efici ncia E na seara dos gastos p blicos relacionados implementa o da educa o b sica objeto deste estudo a contribui o de FERNANDO REZENDE baseada na natureza pol tico social das despesas p blicas cai co
319. mo uma luva Argumenta o referido autor que Al m da quantifica o dos recursos aplicados em cada programa subprograma ou projeto a efetiva implanta o do or amento programa depende ainda da aplica o de m todos apropriados para a identifica o de custos e resultados tendo em vista uma correta avalia o de alternativas No caso de empreendimentos executados pelo setor privado a escolha entre alternativas para atingimento dos objetivos do grupo normalmente feita mediante compara es entre taxas de retorno estimadas para cada projeto com a finalidade de estabelecer qual a alternativa que oferece os melhores ndices de lucratividade No caso de programas governamentais o racioc nio semelhante recomendando se apenas substituir a tica privada de avalia o de custos e resultados lucros por uma abordagem que procure revelar os custos e benef cios sociais de cada projeto Nesse caso em vez do crit rio de sele o referir se maximiza o de lucros IBTORRES R L O or amento na Constitui o Rio de Janeiro Renovar 1995 p 150 151 O jurista evidencia ainda que a economicidade estudada pelo Professor alem o Hans Herbert Von Arnim especialista em financiamento e corrup o pol tica em seu livro Wirtschaftlichkeit als Rechtsprinzip tendo ele o tomado como norma fundamental de economicidade e caracterizando o como um preceito de otimiza o tendo em vista que n o diz o que deve ser otimiza
320. n 61 p 283 301 Dezembro 2003 Dispon vel em www cedes unicamp br Acesso em 20 9 2007 SIMIONATTO Ivete Reforma do Estado e pol ticas p blicas Implica es para a sociedade civil e para a profiss o Dispon vel em www portalsocial ufsc br crise estado pdf Acesso em 28 8 2007 SOUSA FRANCO Ant nio L de Finan as p blicas e direito financeiro v 1 Coimbra Almedina 2002 SOBRINHO Jos Amaral Descentraliza o da educa o b sica li es da experi ncia Bras lia IPEA 1995 Pagina 1298 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O SOSALE Shobhana Trends in private sector development in World Bank Education Projects World Bank Policy Research Working Paper 2452 World Bank Washington DC SOUTO Marcos Juruena Villela Direito administrativo das concess es Rio de Janeiro Lumen Juris 2004 STARR Paul The meaning of privatization Dispon vel em www princeton edu starr meaning html Acesso em 30 9 2007 SUNDFELD Carlos Ari Guia pr tico das parcerias p blico privadas in Parcerias p blico privadas Org Carlos Ari Sundfeld S o Paulo Malheiros 2005 p 19 22 SUNSTEIN Cass R Cognition and cost benefit analysis Journal of Legal Studies Vol XXIX June 2000 The University of Chicago TEDESCO Juan Carlos Alguns aspectos da privatiza o educativa na Am rica Latina Estudos Avan ados Vol 5 n 12 Tra
321. ncisos I H e HI do caput do art 155 combinados com os incisos HI e IV do caput do art 158 da Constitui o Federal constar o dos or amentos do Governo do Estado participante do CPDEB e ser o depositados pelo estabelecimento oficial de cr dito previsto no art 4 da Lei Complementar n 63 de 11 de janeiro de 1990 no momento em que a arrecada o estiver sendo realizada nas contas do Fundo abertas na institui o financeira de que trata esta cl usula Par grafo Terceiro A institui o financeira BANCO DO BRASIL ou CAIXA ECON MICA FEDERAL no que se refere aos recursos dos impostos e participa es mencionados no par grafo anterior creditar imediatamente as parcelas devidas aos part cipes do CPDEB nas contas espec ficas referidas nesta cl usula observados os crit rios e as finalidades estabelecidas na Lei do FUNDEB 11 494 2007 procedendo divulga o dos valores creditados de forma similar e com a mesma periodicidade utilizada pelos entes P gina 1273 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Federados participantes do CPDEB em rela o ao restante da transfer ncia do referido imposto Par grafo Quarto Os recursos dos Fundos provenientes da parcela do imposto sobre produtos industrializados de que trata o inciso II do caput do art 159 da Constitui o Federal ser o creditados pela Uni o em favor dos participantes do CPD
322. necessidades p blicas correntes ou despesas correntes como as denomina o art 16 da Lei 4 320 1964 definem se frente aos objetivos fundamentais do Estado brasileiro conforme se apresentam na Constitui o artigo 3 I Ile IV De acordo com o artigo 9 da Lei 4 320 1964 os recursos p blicos constituem se de tributos e receitas derivadas institu das pelas entidades de direito publico compreendendo os impostos as taxas e contribui es nos termos da Constitui o e das leis vigentes em mat ria financeira destinando se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades Portanto o tributo elemento inerente exist ncia do Estado necess rio organiza o e manuten o da sociedade o que justifica a sua natureza de presta o pecuni ria compuls ria Entretanto n o se pode impor ao cidad o uma carga tribut ria excessiva sob pena de ferir seus direitos de liberdade H de se garantir ao cidad o uma atua o limitada do fisco na obten o de recursos GARCIA NOVOA in El principio de seguridad jur dica em material tributaria Madrid Marcial Pons Ediciones Jur dicas Y Sociales 2000 p 73 obtempera que a seguran a jur dica imp e ao ordenamento jur dico previsibilidade e calculabilidade de forma a conceder aos cidad os uma expectativa o mais precisa poss vel de seus direitos e deveres HECK Lu s Afonso in O Tribunal Constitucional Federal e o desenvolvimento dos prin
323. nham acesso a esse conhecimento valendo se dos meios e m todos profissionais desenvolvidos por estas escolas representa abrir lhes as portas para um mundo novo conferindo lhes ao menos um patamar de conhecimento b sico igualit rio para que cada um possa imprimir a trajet ria de desenvolvimento que pretenda O afluxo de crian as jovens de origem ra a credo sexo e cor diferenciadas promover uma sadia integra o social da qual poder advir frutos ben ficos em um futuro pr ximo para cada um desses estudantes A proposta traz portanto como benef cio mediato para a sociedade a possibilidade de uma integra o social prof cua para todos Para o setor privado h a possibilidade de desenvolvimento imediato de sua atividade econ mica O empres rio sabe tratar profissionalmente o objeto de sua atividade empresarial sendo certo que o n vel s cio humanit rio deste objeto especial que a educa o b sica verdadeira ess ncia do cidad o brasileiro pode ser a todo tempo monitorado pelo Estado que exerce a fun o fiscalizadora incentivadora e planejadora da atividade social concedida O ingresso no mercado de trabalho de adultos mais bem preparados aptos a desenvolver trabalhos que requeiram conhecimento t cnico constitui a forma de retorno mediato para a iniciativa privada Ademais a redu o de gastos com a capacita o b sica desses adultos implica na possibilidade de serem mais bem aproveitados tecnicamen
324. nio sem preju zo do disposto no inciso I relat rio X Arcar com todos os custos relacionados com o seu pessoal necess rios perfeita execu o dos servi os cabendo lhe efetuar todos os pagamentos devidos bem como os encargos previstos na legisla o trabalhista previdenci ria fiscal seguros e quaisquer outros n o mencionados P gina 1277 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CL USULA D CIMA PRIMEIRA OBRIGA ES DO CPDEB Al m de outras obriga es estipuladas neste CONTRATO ou estabelecidas em lei particularmente nas Leis n s 8 666 1993 11 079 2005 e Lei PPP Estadual constitui ainda obriga o do CPDEB I Designar como Gestor do Contrato um Gerente da CPDEB que ser respons vel por atestar a conformidade da presta o dos servi os II Realizar quando conveniente a substitui o do gestor designado no inciso anterior por outro profissional mediante carta endere ada CONTRATADA IHI Fornecer sempre que deles dispuser os elementos solicitados pelA CONTRATADA referentes aos argumentos de defesa de seus direitos IV Comunicar CONTRATADA por escrito quaisquer instru es ou procedimentos sobre assuntos relacionados com este CONTRATO ou a aplica o de eventual multa nos termos deste CONTRATO CL USULA D CIMA SEGUNDA EXTIN O DO CONTRATO Extinto o presente contrato por qual
325. no artigo 24 da Lei 11 494 2007 encarregado de acompanhar e controlar a distribui o a transfer ncia e a aplica o dos recursos dos FUNDEB P gina 1200 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O xi fiscalizar e controlar o cumprimento do disposto no artigo 212 da Constitui o Federal e do disposto na Lei 11 494 2007 especialmente em rela o aplica o da totalidade dos recursos do FUNDEB nos termos do artigo 26 I da Lei 11 494 2007 xii prestar contas dos recursos do FUNDEB conforme os procedimentos adotados pelos Tribunais de Contas do Estado e do Munic pio consorciados observada a regulamenta o aplic vel xiii representar o conjunto dos munic pios que o integram em assuntos de Educa o B sica financiada com recursos pr prios do FUNDESB perante quaisquer entidades de direito p blico ou privado nacionais ou internacional xiv planejar adotar e executar programas e medidas destinadas a promover e a proteger a Educa o B sica financiada com recursos pr prios do FUNDEB para os habitantes da regi o em especial a integra o da comunidade dos Munic pios em apoio aos servi os e campanhas do Minist rio da Educa o da Secretaria de Educa o do Estado X xv otimizar o uso dos recursos humanos materiais e financeiros colocados disposi o do cons rcio xvi propiciar a integra o das dive
326. ns rcio IV deixar de fornecer informa es oficialmente requeridas pelo Conselho Deliberativo ou impedir dilig ncias necess rias avalia o aprimoramento da gest o controle interno e verifica o operacional do resultado dos programas e projetos desenvolvidos pelo Cons rcio Par grafo nico Do ato de exclus o do ente Federado caber recurso ao Conselho Deliberativo depois da apresenta o de pedido de reconsidera o Diretoria Executiva nos prazos e condi es previstas no par grafo nico do art 31 deste estatuto Art 33 O Cons rcio somente ser extinto por delibera o e aprova o de 2 3 dois ter os dos entes Federados associados com direito a voto presentes Assembl ia Geral Extraordin ria especialmente convocada para esse fim n o podendo ela deliberar em P gina 1215 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O quaisquer das convoca es sem a maioria absoluta dos Munic pios associados Art 34 Caso seja extinta a Associa o o remanescente de seu patrim nio l quido ser destinado por delibera o dos entes Federados associados entidade sem fins econ micos que preferencialmente tenha o mesmo objeto social do Cons rcio extinto Em caso de inexist ncia da referida entidade na rea de atua o do Cons rcio ser dada prefer ncia a outro Cons rcio P blico de atua o inte
327. nte em lugar de administrado o novo clich produzido pelos reformadores fazia se importante at para justificar perante o pa s as mudan as constitucionais pretendidas trazer ao texto o princ pio da efici ncia Tais mudan as na verdade redundam em muito pouco de substancialmente novo e em muito trabalho aos juristas para tentar compreender figurar emprestadas sobretudo do Direito Americano absolutamente diferente do Direito brasileiro e ainda DI PIETRO Maria Sylvia Zanella Direito administrativo 13 Ed S o Paulo Atlas 2001 p 83 84 a qual manifestou o seu inconformismo com a introdu o do princ pio que entende pertencer ci ncia da Administra o j tivemos oportunidade de real ar a acentuada oposi o entre o princ pio da efici ncia pregado pela ci ncia da administra o e o princ pio da legalidade imposto pela Constitui o como inerente ao Estado de Direito Pagina 153 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Frederick W Taylor a transforma o do debate sobre a efici ncia num conjunto de princ pios e t cnicas criados com o fito de aumentar a efici ncia dos trabalhadores por meio da racionaliza o do trabalho Estudos de tempos e movimentos descri es de cargos organiza o e m todos engenharia da efici ncia e racionaliza o do trabalho foram algumas id ias que a a o de Taylor colocou n
328. nte apresente no edital a minuta do contrato contendo as cl usulas essenciais relativas ao objeto a rea e ao prazo da concess o o modo forma e condi es de presta o do servi o os crit rios indicadores f rmulas e par metros definidores da qualidade do servi o o pre o do servi o e os crit rios e procedimentos para o reajuste e a revis o da tarifa os direitos garantias e obriga es do Poder Concedente e da concession ria inclusive os relacionados previs vel necessidade de futura altera o e expans o do servi o e consequente moderniza o aperfei oamento e amplia o dos equipamentos e das instala es os direitos e deveres dos usu rios para obten o e utiliza o do servi o a forma de fiscaliza o das instala es dos equipamentos dos m todos e pr ticas de execu o do servi o bem como a indica o dos rg os competentes para exerc la as penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a concession ria e sua forma de aplica o os casos de extin o da concess o os bens revers veis os crit rios para o c lculo e a forma de pagamento das indeniza es devidas concession ria quando for o caso as condi es para prorroga o do contrato a obrigatoriedade forma e periodicidade da presta o de contas da concession ria ao Poder Concedente a exig ncia da publica o de demonstra es financeiras peri dicas da concession ria e o foro e ao modo amig vel de solu
329. nte indicar o valor anual destinado a cada um deles bem como explicitar de que forma a concession ria poder participar do processo de sele o escolha de material did tico de transporte de alimenta o e de assist ncia sa de Quanto aos direitos e obriga es do Poder Concedente e da concession ria em rela o a altera es e expans es a serem realizadas no futuro para garantir a continuidade da presta o do servi o inerente ao regime jur dico da concess o os poderes exorbitantes Por isso mostra se salutar para a empreitada que se concede que o contrato discipline o procedimento para o seu exerc cio estabelecendo prazos e formalidades a que as partes se sujeitar o a prop sito de modifica es unilaterais importante que se reconhe a na esp cie do servi o que concedido a indica o da n o solu o de continuidade na sua oferta pois se trata de forma o do ser humano do cidad o brasileiro n o podendo este ficar merc de inger ncias pol ticas que venham a alterar a continuidade do servi o Assim importante que se estabele a no edital que as altera es modifica es contratuais porventura necess rias ao Poder Concedente somente poder o ser feitas ap s o t rmino do ano letivo Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 JUSTEN FILHO op cit p 320 reconhece que inv lida qualquer regra restritiva ou supressiva dos poderes exorbitantes no contrato Todavi
330. nterdisciplinariedade tem um sabor especial quando se recorda que Steven Levitt um jovem economista da Universidade de Chicago despertou a aten o das pessoas pela cren a de que o mundo moderno a despeito de aparentemente confuso complicado e ostensivamente enganoso n o impenetr vel ou indecifr vel Salienta o autor que a ci ncia econ mica em princ pio um conjunto de ferramentas e n o uma mat ria em si que pode ser til a diversas reas bastando que se tenha em mente as seguintes id ias que entende fundamentais os incentivos s o a pedra de toque da vida moderna a sabedoria convencional em geral est equivocada causas distantes e at mesmo sutis podem muitas vezes provocar efeitos dr sticos os especialistas usam suas informa es privilegiadas em benef cio pr prio muito embora possam ser vencidos em seu pr prio jogo saber o que medir e como medir faz o mundo parecer muito menos complicado In LEVITT Steven D e DUBNER Stephen j Freakonomics O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta As revela es de um economista original e politicamente incorreto Rio de Janeiro Elsevier 6 ed 2005 BRESSER PEREIRA Luiz Carlos O processo hist rico do desenvolvimento econ mico EESP FGV Vers o de 22 de agosto de 2007 Dispon vel em www bresserpereira org br Acesso em 18 12 2007 Pagina 55 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONC
331. nvestir na constru o de um sistema de educa o de qualidade no Pa s 8 AMARAL SOBRINHO Jos Op cit Pagina 147 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O regi o norte R 861 96 para a nordeste R 1 365 94 para a centro oeste R 1 435 43 para a sudeste e R 1 381 34 para a sul Tabela 3 Valor por aluno ano por Estado e Distrito Federal do FUNDEF ano2006 Valor por aluno ano a ser observado no FUNDEB art 32 1 Lei 11 494 07 ia S ries Iniciais Urbanas S ries Iniciais Rurais S ries Finais Urbanas S ries Finais Rurais REGI O NORTE AC 1 685 41 1 719 12 1 769 68 1 803 39 AM 955 57 974 68 1 003 35 1 022 46 AP 1 788 43 1 824 19 1 877 85 1 913 61 PA 682 60 696 25 716 73 730 38 RO 1 272 04 1 297 48 1 335 64 1 361 08 RR 2 242 56 2 287 42 2 354 69 2 399 54 TO 1 519 02 1 549 40 1 594 97 1 625 35 REGI O NORDESTE AL 723 82 738 29 760 01 774 48 BA 744 68 759 57 781 91 796 80 CE 744 71 759 60 781 94 796 84 MA 682 60 696 25 716 73 730 38 PB 834 93 851 63 876 68 893 38 PE 863 13 880 39 906 28 923 55 PI 773 28 788 75 811 95 827 41 RN 1 190 14 1 213 95 1 249 65 1 273 45 SE 1 200 38 1 224 39 1 260 40 1 284 41 REGI O CENTRO OESTE DF 1 754 50 789 59 1 842 23 877 32 GO 1 087 21 108 95 1 141 57 163 32 MS 1 428 86 457 44 1 500 31 528 88 MT 1 193 21 217 07 1 252 87 276 73 REGIAO SUDESTE ES 1 624 30 656 78 1 705 51 738 00 MG 1 093 05 114 91
332. o a efici ncia s se concretiz por meio de subprinc pios os quais se situam na etapa seguinte da concretiza o do valor seguran a jur dica por possu rem 104 S conforme ensina TORRE maior concretude e menor abstra o embora n o criem direitos e deveres No dom nio da racionaliza o dos gastos p blicos o processo de concretiza o do princ pio da efici ncia pressup e a compreens o pr via do conte do da economicidade o qual pode fornecer abstratamente uma id ia antecipada sobre seu conte do e limites Aduza se que a economicidade a seu turno relaciona se diretamente com a id ia de efic cia ONOFRE BATISTA J NIOR ressalta que para a Ci ncia da Administra o cada organiza o deve ser considerada sob o ponto de vista da efici ncia e da efic cia simultaneamente E complementa o citado autor a efici ncia representa a rela o entre os recursos aplicados e o produto final obtido ou seja a raz o entre o esfor o e o resultado entre o custo e o benef cio resultante rela o entre meios e fins est voltada para a melhor maneira pela qual as coisas devem ser feitas ou executadas m todos a fim de que os recursos sejam aplicados da forma mais racional poss vel Logo torna se fundamental que avalie a efici ncia das a es da was iy ates y i ES RE Ys 106 Administra o P blica pelo prisma da efici ncia efic cia no caso concreto PECES BARBA Gregorio Martinez Lecciones de
333. o autorizado a reter e compensar dos cr ditos da CONTRATADA o valor da multa devida CL USULA D CIMA S TIMA RESCIS O O presente CONTRATO poder ser rescindido D por ato unilateral e escrito pelo CPDEB nas hip teses previstas nos incisos I a XII XVII e XVIII do artigo 78 da Lei 8 666 93 com a devida motiva o assegurado o contradit rio no prazo de 5 cinco dias teis sem preju zo da aplica o das penalidades previstas na Cl usula anterior II por acordo entre as partes mediante autoriza o da autoridade competente reduzido a termo e desde que haja conveni ncia para o CPDEB IID por via judicial nos termos da legisla o Par grafo Primeiro Rescindido o CONTRATO nos termos dos incisos Ia XI e XVIII do artigo 78 da Lei 8 666 93 al m de responder por perdas e danos decorrentes do CONTRATO a CONTRATADA obriga se ao pagamento de multa correspondente a at 10 dez por cento do valor total global anual atualizado deste CONTRATO P gina 1281 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O considerada d vida l quida e certa autorizando o CPDEB a aplicar o disposto no artigo 80 incisos Ia IV da Lei 8 666 93 no que couber Par grafo Segundo Em caso de rescis o pelos motivos previstos nos incisos XII a XVII do artigo 78 da Lei 8 666 93 sem que haja culpa da CONTRATADA ser esta ressarcida dos preju zos que com
334. o em 8 anos e anos finais de 6 ao 9 em 9 anos Tabela 16 N mero de Fun es Docentes no Ensino M dio por Localiza o e Nivel de Forma o segundo a regi o Geogr fica e a Unidade da Federa o em 29 3 2006 Fun es Docentes em Ensino M dio Unidade da Urbana Rural HELD Total Pen Fundamental M dio Superior m Fundamental M dio Superior Incompleto Completo Completo Completo Incompleto Completo Completo Completo Brasil 519 935 503 355 2 ps use am 16 580 E 7 2136 14437 Norte 32 145 30 336 2 777 29 557 1 809 6 339 1 464 Rond nia 3 423 3 174 101 3 073 249 35 214 Acre 1 465 1 384 24 1 360 81 1 80 Amazonas 6 431 6 114 169 5 945 317 44 273 Roraima 1 167 832 1 130 701 335 2 225 108 Par 14 071 13 631 172 13 459 440 4 436 Amap 1 692 1 541 x 58 1 483 151 13 138 Tocantins 3 896 3 660 1 123 3 536 236 4 17 215 Nordeste 124 561 118 826 2 5 12 263 106 556 5 735 1 328 4 407 Maranh o 15 989 14 607 731 13 876 1 382 165 1 217 Piau 11 048 10 581 709 9 872 467 52 415 Cear 18 055 17 941 2 734 17 205 114 9 105 R G do Norte 7 134 6 978 613 6 365 156 12 144 Para ba 9 443 9 199 2 2 1 074 8 121 244 43 201 Pernambuco 21 038 20 103 422 19 681 935 50 885 Alagoas 5 532 5 337 1 554 4 782 195 x 23 172 Sergipe 4 552 4 405 149 4 256 147 8 139 Bah
335. o Ministro de Estado da Educa o A Comiss o agente importante na presente proposta uma vez que exerce fun o preponderante no c lculo da composi o do valor aluno ano do FUNDEB 7 4 Conselhos Estaduais e Municipais para Acompanha mento e Controle Social Sobre a Distribui o Transfe r ncia e a Aplica o dos Recursos dos Fundos Lei 11 494 2007 artigo 24 Com a miss o especial de acompanhamento e controle social da distribui o transfer ncia e aplica o dos recursos do FUNDEB os Conselhos criados pela Lei 11 494 2007 no mbito de cada ente Federado t m um papel de agente fiscal relevante Compostos quantitativamente de forma diferenciada em cada ente Federativo t m como caracter stica comum a diversifica o democr tica de membros congregando representantes do quadro docente do discente do quadro de servidores t cnico administrativo e ainda de pais e respons veis dos alunos A lei criadora 11 494 2007 faculta aos Conselhos a constante aprecia o dos registros cont beis e dos demonstrativos gerenciais mensais atualizados relativos aos recursos repassados e recebidos conta do FUNDEB assim como os referentes s despesas realizadas que ficam permanentemente sua disposi o Os conselhos estaduais distrital e municipais podem sempre que Julgarem conveniente a apresentar ao Poder Legislativo local e aos rg os de controle interno e externo manifesta o formal acerca dos re
336. o associado poder se retirar a qualquer momento da Associa o desde que denuncie sua participa o com prazo nunca inferior a 90 noventa dias cuidando os demais associados de acertar os termos da redistribui o dos custos dos planos programas ou projetos de que participara o ente Federado retirante Par grafo nico A retirada do Consorciado n o prejudicar as obriga es j constitu das inclusive os contratos ou conv nios Pagina 1214 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O celebrados cuja extin o depender de pr vio pagamento das indeniza es eventualmente devidas Art 32 Ser exclu do do quadro social do Cons rcio ap s pr via suspens o por decis o do Conselho Deliberativo ouvido o Conselho Fiscal sempre por justa causa fundamentada e por decis o de 2 3 dois ter os dos membros do Conselho Deliberativo quando o Munic pio Associado I deixar de cumprir os deveres associativos descritos neste Estatuto Il deixar de consignar em sua lei or ament ria ou em cr ditos adicionais as dota es suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio ou conv nio HI inexistir pagamento dos recursos devidos ao Cons rcio por 180 cento e oitenta dias sem preju zo da responsabiliza o por perdas e danos atrav s de a o pr pria que venha a ser promovida pelo Co
337. o atendimento aos programas suplementares de alimenta o e assist ncia sa de previstos no artigo 208 VII da Constitui o Federal 5 com recursos da parcela da complementa o da Uni o fixada anualmente pela Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade Lei 11 494 2007 arts 12 e 13 HD espec fica para programas direcionados para a melhoria da qualidade da Educa o B sica considerando para tanto o artigo 7 nico e seus incisos da Lei 11 494 2007 Par grafo Primeiro Todos os pagamentos feitos CONTRATADA considerar o exclusivamente as matr culas presenciais efetivas conforme os dados apurados no censo escolar mais atualizado realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP considerando as pondera es aplic veis conforme prev o artigo 9 da Lei 11 494 2007 Par grafo Segundo Fica reservada ao CPDEB a possibilidade de verifica o do n mero de crian as jovens matriculados na CONTRATADA Par grafo Terceiro Os recursos provenientes do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE e do Programa Nacional de Alimenta o Escolar PNAE ser o repassados CONTRATADA pelo CPDEB mediante a comprova o mensal dos gastos efetivados sendo poss vel haver complementa o financeira por parte dos entes participante do CPDEB para a melhoria do card pio escolar CL USULA QUINTA
338. o da UFPR Marcos Juruena Villela Souto Professor Doutor da Faculdade de Direito da UGF Pagina 2 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Ao Brasil Pa s da minh alma Pagina 3 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O RESUMO BRITO LIMA Maria Cristina de A racionaliza o do gasto p blico uma aposta no custo benef cio da educa o b sica sob o regime da concess o 300 f Tese Doutorado em Direito P blico Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ 2008 Sabe se que a educa o b sica um dos prop sitos fundamentais do Estado brasileiro vez que ela pode transformar a um s tempo o indiv duo em cidad o participante do Estado capaz de construir uma sociedade livre justa e solid ria Para a consecu o desse desiderato a Constitui o Federal elevou a educa o b sica ao n vel de direito p blico subjetivo art 208 81 como a lhe marcar a essencialidade dotando lhe ainda e em especial de fonte de custeio pr pria o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o do Magist rio FUNDEB Lei 11 494 2007 Todo esse esfor o legal entretanto ainda n o foi capaz de universalizar a educa o b sica com qualidade a todos os rinc es do Brasil Muitas ainda s o as dificuldades que se apresentam indo de
339. o das diverg ncias contratuais Tudo conforme previsto pelo artigo 23 da Lei de Concess o 8 987 1995 aplic vel concess o administrativa por for a do artigo 5 da Lei das PPPs O Anexo a este estudo apresenta uma proposta de minuta para a esp cie do servi o p blico de educa o b sica de forma a atender aos preceitos da Lei de PPPs ln Teoria geral das concess es p 570 P gina 1153 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 6 5 Da Satisfa o dos Cidad os Direitos e Obriga es Emergentes da Concess o Uma quest o relevante que se apresenta na presta o do servi o p blico de educa o b sica sob o regime da concess o est relacionada possibilidade de enquadramento da rela o entre concession ria e usu rio como consumeirista ao toque do C digo de Defesa do Consumidor Lei 8 078 90 N o pac fico o entendimento de que mesmo o servi o p blico ut universi ou seja aqueles prestados a todos os cidad os com recursos arrecadados em impostos estariam inseridos na obriga o de adequa o e efici ncia prevista pelo C digo de Defesa do Consumidor Lei 8 078 90 Aqueles que excluem a aplica o do C digo Consumeirista baseiam se na interpreta o literal do artigo 3 2 que define servi o apenas como aquela atividade fornecida no mercado de consumo mediante remunera o Mas h ainda aquele
340. o de atividade t o relevante no cen rio internacional especialmente porque o cidad o a sociedade e o Estado ser o beneficiados ao final e ao cabo por todo o esfor o coletivo que se puder consolidar P gina 120 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O PARTE I A PROPOSTA P gina 121 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 2 A FACE DA INJUSTI A A realidade nem sempre o que nos parece Muitas s o as situa es do cotidiano social que nos p em em cheque As not cias chegam a todo o momento e ainda s o capazes de n s pegar at nitos a procurar entender o que efetivamente se passa um tiroteio que traz conseqii ncias fatais a um inocente Morre menino baleado durante tiroteio na Favela Nova Holanda RIO Renan da Costa Ribeiro de tr s anos que tinha sido baleado na barriga com um tiro de fuzil em um confronto de policiais do 22 BPM e bandidos na Favela Nova Holanda no Complexo da Mar morreu agora h pouco no Hospital Geral de Bonsucesso uma bala perdida que ceifa mais uma vida Menina de 11 anos morre atingida por bala perdida no Morro dos Tel grafos RIO Mais uma crian a foi v tima da viol ncia no Rio No final da noite de s bado uma menina de 11 anos morreu depois de ser atingida por uma bala perdida durante uma troca de tiros no Morro do Tel
341. o de comunica o acesso ao conhecimento e exerc cio da cidadania j da ado o de metodologias de ensino e de avalia o que estimulem a iniciativa dos estudantes IX a estrutura o de tabela de classifica o a qual dever em qualquer s rie ou etapa exceto a primeira do ensino fundamental ser feita i por promo o para alunos que cursaram com aproveitamento a s rie ou fase anterior na pr pria escola ou ii por transfer ncia para candidatos procedentes de outras escolas ou iii independentemente de escolariza o anterior mediante avalia o feita pela Contratada que defina o grau de desenvolvimento e experi ncia P gina 1240 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O do candidato e permita sua inscri o na s rie adequada conforme regulamenta o do respectivo sistema de ensino X a presta o sempre que houver solicita o de todos os dados referentes vida escolar das crian as e jovens atendidos ao INEP XI a observ ncia para verifica o do rendimento escolar dos seguintes crit rios 1 avalia o cont nua e cumulativa do desempenho do aluno com preval ncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do per odo sobre os de eventuais provas finais ii possibilidade de acelera o de estudos para alunos com atraso escolar iii possibilidade de avan o nos cu
342. o de economicidade est em introduzir a obrigatoriedade de sua considera o nos gastos p blicos sob pena do enfrentamento de provid ncias gt ih 110 judiciais O conceito jur dico de economicidade dos gastos p blicos vem sendo desafiado por muitos juristas desde que debutou na Constitui o Federal no artigo 70 caput Muito embora a no o b sica do seu conte do se fizesse presente no ordenamento jur dico artigos 284 e 620 do C digo de Processo Civil o fato que a arguta percep o do jurista identifica na economicidade uma forma de catapultar objetivamente a qualidade da gest o financeira valendo se de recursos jur dicos quando necess rio fato que a extens o da economicidade em ato de particulares nfima em compara o com os gastos p blicos o foco aqui outro e a repercuss o dos resultados vai muito al m do disp ndio desnecess rio de esfor os ou de recursos A Administra o P blica n o pode prescindir de instrumentos t cnicos que conduzam a um melhor aproveitamento dos recursos p blicos A constata o de que todo o instrumental t cnico dispon vel de fato percebido e considerado pelos gestores p blicos leva o jurista ao estudo do conte do da economicidade lan ando m o de conceitos e m todos que permitam sua melhor compreens o TORRES reconhecendo tratar se de um enunciado formal por n o ostentar um conte do material externou sua percep o acerca da econo
343. o de escolha s o publicados no Di rio Oficial da Uni o para conhecimento dos Estados e Munic pios Em caso de desconformidade os Estados e Munic pios podem solicitar altera es desde que devidamente comprovada a ocorr ncia de erro Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 P gina 1139 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O milh es no PNLD R 221 milh es no PNLEM e est o previstos R 10 milh es para o PNLA programa que est em fase de execu o O transporte atendido por dois programas executados pelo MEC o Caminho da Escola e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE 2 ambos contam com recursos financeiros espec ficos distintos do FUNDEB Aduza se que h ainda dispon vel para o transporte escolar uma linha de cr dito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES no valor de R 300 milh es para empresas do setor privado que desejam trabalhar com transporte de alunos das redes p blicas estaduais e municipais O programa denominado Pr Escolar e pode ser usado para a aquisi o de ve culos para o transporte escolar rural e urbano O Programa Nacional de Alimenta o Escolar PNAE mais conhecido como merenda escolar gerenciado pelo FNDE e visa transfer ncia em car ter suplementar de recursos financeiros aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios d
344. o desta licita o a presta o ao CPDEB do SERVI O A SERVI O B e do SERVI O C cada qual considerado independente para todos os efeitos de direito em regime de parceria p blico privada 2 2 Finalidade A finalidade desta licita o a contrata o de empresas especializadas para a execu o do SERVI O A do SERVI O B e do SERVI O C de acordo com as diretrizes da regula o mencionada CAP TULO 3 Disposi es espec ficas sobre o servi o A EDUCA O INFANTIL 3 1 Objetivo O SERVI O A ter por objetivo a elabora o de um Projeto Pedag gico e sua consegiiente execu o em pr dio da pr pria Licitante ou do Munic pio part cipe hip tese em que ser firmado com a Contratante concess o de direito real de uso de bem p blico pelo mesmo prazo do contrato para atendimento da Educa o Infantil primeira etapa da Educa o B sica Este Projeto dever ter como finalidade o desenvolvimento integral da crian a de P gina 1225 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O zero a seis anos de idade em seus aspectos f sico psicol gico intelectual e social complementando a a o da fam lia e da comunidade 3 2 O SERVI O A compreender I a elabora o de Projeto Pedag gico integrado com a realidade dos Munic pios que comp em o CPDEB capaz de promove
345. o p blico de educa o b sica Nessa circunst ncia imp e se ao Estado entretanto um outro papel o de agente normativo e regulador da atividade social em quest o Se por um lado o particular vem demonstrando que obt m melhor rendimento na execu o do servi o de educa o b sica por outro o Estado que det m os elementos necess rios dados estat sticos aliados ao custeio espec fico para que este servi o p blico possa ocorrer de forma mais eficaz compat vel com o custo benef cio almejado pelos recursos que s o a ele dispensados H para o Estado uma ineg vel vantagem comparativa na capta o de dados e na avalia o do servi o em execu o e para o particular na mesma esteira uma vantagem comparativa na execu o direta do servi o de educa o b sica Pagina 180 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 4 A DELEGA O DO SERVI O P BLICO DE EDUCA O B SICA Configurando uma forma de gest o indireta dos servi os p blicos a delega o negocial ou concess o baseia se em um neg cio jur dico celebrado entre o Poder P blico e o particular sob o influxo direto de normas de direito p blico para o atendimento de demandas espec ficas da sociedade Trata se de uma forma de descentraliza o especial com peculiaridades pr prias e que encontram sustent culo jur dico em diplomas legais espec ficos Em sua origem
346. o quadro de professores profissionais da educa o b sica da rede licitada e abertura e julgamento da documenta o 10 1 In cio da Sess o No dia hora e local indicados no pre mbulo deste Edital admitida uma toler ncia de 15 quinze minutos a COMISS O DE LICITA O receber o Envelope n 1 com a Documenta o para Habilita o o Envelope n 2 com a Proposta T cnica e o Envelope n 3 com a Proposta de Aproveitamento do Quadro Docente e de Servidores P blicos da rede concedida 10 1 1 Todos os envelopes dever o estar fechados e os das Propostas dever o estar lacrados de tal forma que impe a a sua viola o 10 1 2 Os envelopes dever o ter na parte externa os seguintes dizeres respectivamente I ENVELOPE N 1 Documentos para habilita o SERVI O A OU SERVI O B OU SERVI O C ou SERVI O A e B ou SERVI O A e C ou SERVI O B e C COMISS O DE LICITA O CONCORR NCIA N XXX nome do representante presente sess o Se a Licitante estiver concorrendo a mais de um SERVI O os DOCUMENTOS PARA HABILITA O podem ser apresentados em 1 um s envelope ou em envelopes separados por SERVI O a crit rio da Licitante II ENVELOPE N 2 Proposta t cnica Pagina 251 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O SERVI O A OU SERVI
347. o reduzindo pela metade at 2015 a propor o da popula o sem acesso permanente e sustent vel gua pot vel segura alcan ando at 2020 uma melhora significativa nas vidas de pelo menos 100 milh es de habitantes de bairros degradados e por fim 8 estabelecimento de uma parceria mundial para o desenvolvimento avan ando no sistema comercial e financeiro aberto baseado em regras previs veis e n o discriminat rias atendendo s necessidades especiais dos pa ses menos desenvolvidos dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e tamb m daqueles sem acesso ao mar Integram se s metas a o tratamento global do problema da d vida dos pa ses em desenvolvimento para o qual se sugere medidas nacionais e internacionais de modo a torn la sustent vel a longo prazo b a formula o e execu o de estrat gias que permitam que os jovens obtenham um trabalho digno e produtivo c o acesso em coopera o com as empresas farmac uticas a medicamentos essenciais a pre os acess veis nos pa ses em vias de desenvolvimento d o acesso em coopera o com o setor privado aos benef cios das novas tecnologias em especial as de informa o e de comunica es P gina 130 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O A ado o da Declara o do Mil nio pelo Brasil marcou um momento decisivo que transcende governos
348. o se concentrar nos Estados de Minas Gerais Esp rito Santo e Rio de Janeiro todos da regi o sudeste que tem faixa de evas o escolar de 3 6 O objetivo ser identificar se turmas menores com at trinta alunos s o mais eficazes na conten o da evas o escolar justificando assim uma maior concentra o da utiliza o dos recursos do FUNDEB art 70 da LDB na constru o de mais instala es de ensino inciso II do citado artigo e ainda de contrata o de mais profissionais da educa o inciso I do dispositivo em quest o A Tabela 10 evidencia que o Estado de Minas Gerais tem dos tr s o maior n mero de alunos e de estabelecimentos de ensino fundamental na rede p blica s o 3 169 578 alunos distribu dos em 11 399 escolas O ensino fundamental no Estado conta com 118 058 turmas o que d uma m dia de 26 8 alunos por turma portanto menos de trinta e tem uma taxa de evas o de 5 7 a menor dos tr s Estados Se compararmos este resultado com os do Rio de Janeiro que tem uma m dia de 30 3 alunos por turma e uma taxa de evas o de 5 8 percebemos que ter menos alunos em sala um indicador para inibir a evas o 135 Fonte MEC INEP Tabela 5 5 13 no ano de 2005 P gina 76 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Tabela 10 Ngae Ri Evas o Escolar N de N de Turmas de Estados Matr culas do Est
349. objetivos revelar se mais econ mica Par grafo nico O valor das subven es sempre que poss vel ser calculado com base em unidades de servi os efetivamente prestados ou postos disposi o dos interessados obedecidos os padr es m nimos de efici ncia previamente fixados Na mesma linha caminha a Lei do FUNDEB 11 494 2007 que preconiza em seu artigo 21 que Art 21 Os recursos dos Fundos inclusive aqueles oriundos de complementa o da Uni o ser o utilizados pelos Estados pelo Distrito Federal e pelos Munic pios no exerc cio financeiro em que lhes forem creditados em a es consideradas como de manuten o e desenvolvimento do ensino para a educa o b sica p blica conforme disposto no art 70 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 Quanto aos crit rios indicadores f rmulas e par metros a serem utilizados no julgamento t cnico e econ mico financeiro da proposta A proposta P gina 151 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O t cnica consubstanciada no projeto pedag gico deve considerar para fins de Julgamento n o s o atendimento das peculiaridades espec ficas da regi o e da etapa da educa o b sica concedida mas tamb m modernas t cnicas de ensino aprendizagem Assim que se torna necess rio que se estabele am crit rios pedag gicos para o Julgamento da melhor proposta t cnica os quais p
350. ograma espec fico para atendimento a crian as especiais com professores qualificados e orienta o aos pais VI ter quadro de professores e empregados capacitados profissionalmente para o atendimento do SERVI O A VII desenvolver programa de capacita o profissional progressiva para professores e empregados para a presta o do SERVI O A VIII absorver na presta o do servi o professores e servidores p blicos que efetivamente estiverem atuando na Educa o Infantil ao tempo da contrata o remunerando os com recursos provenientes do FUNDEB IX capacitar os professores e servidores p blicos das redes P gina 1228 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O concedidas que efetivamente estiverem atuando em creches e pr escolas dos Munic pios part cipes quando do in cio da execu o do contrato X instituir sistema de compensa o remunerat ria aos professores e profissionais da Educa o Infantil inclusive para aqueles oriundos do sistema estatut rio como forma de estimular o seu desempenho na atividade educacional XI prestar o SERVI O A em tempo integral das 7 00 s 19 00 diariamente exceto s bados domingos e feriados garantindo alimenta o escolar com card pio elaborado por nutricionistas XI transportar as crian as atendidas no SERVI O A de casa para a escola
351. olar com card pio elaborado por nutricionistas XII transportar as crian as jovens atendidas no SERVI O C de casa para a escola e vice versa em transporte especial XIII prestar sempre que solicitado informa es sobre o SERVI O C ao CPDEB ao MEC ao INEP ao Conselho de Educa o Estadual ou Municipal ao Tribunal de Contas da Uni o aos Poderes Legislativo Judici rio e executivo ao Estado e Munic pios participantes do CPDEB bem como a entidades de classes e ao p blico em geral IX elaborar circunstanciado relat rio anualmente e ao t rmino do per odo escolar sobre o desenvolvimento dos jovens atendidos pelo SERVI O C X Constituir sociedade de prop sito espec fico nos termos do art 9 da Lei 11 079 2004 e da Lei PPP Estadual antes da assinatura do contrato P gina 1244 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 5 3 Pre o O pre o do SERVI O C ser pago consoante os termos das Cl usulas Terceira Quarta Quinta e Sexta do Contrato em anexo CAPITULO 6 Marco regulat rio 6 1 Marco Regulat rio A Contratada ou Contratadas dever r o executar os SERVI OS A B e C com observ ncia do estabelecido na LDB atendendo ainda pol tica nacional de educa o tra ada pelo PDE para a Educa o B sica em cada uma de suas etapas al m dos Programa
352. om institui es especializadas em educa o profissional VI o fornecimento de merenda escolar ser compat vel com o tempo de perman ncia na escola devendo ser concedida desde a primeira fase da contrata o VII a faculdade de a Contratada organizar classes ou turmas com alunos de s ries distintas com n veis equivalentes de adiantamento na mat ria para o ensino de l nguas estrangeiras artes ou outros componentes curriculares VIII a elabora o de curr culo escolar condizente com as diretrizes curriculares para o ensino m dio bem como os par metros curriculares nacionais incluindo obrigatoriamente conte do que trate a dos direitos das crian as e dos adolescentes tendo como diretriz a Lei n 8 069 1990 observada a produ o e a distribui o de material did tico adequado e b da educa o ambiental tratada como tema transversal desenvolvida como pr tica educativa integrada cont nua e permanente em conformidade com a Lei n 9 795 1999 c do estudo da L ngua Portuguesa e da Matem tica o conhecimento do mundo f sico e natural e da realidade social e pol tica especialmente do Brasil d do ensino da arte de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos e da inclus o da educa o f sica proposta pedag gica sendo sua pr tica facultativa ao aluno i amparado pelo P gina 1239 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B S
353. om nio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necess rios ao exerc cio da cidadania II a organiza o ser por s ries anuais com base na idade presencial e ministrado em l ngua portuguesa devendo o calend rio escolar adequar se s peculiaridades locais inclusive clim ticas e econ micas a crit rio da Contratada sem qualquer redu o no n mero de horas letivas III a observ ncia carga hor ria minima anual de 800 oitocentas horas nos dois primeiros anos distribu das por um m nimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar exclu do o tempo reservado aos exames finais IV a jornada escolar incluir na primeira fase da contrata o pelo menos quatro horas di rias de trabalho efetivo em sala de aula sendo P gina 1238 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O progressivamente ampliado o per odo de perman ncia na escola para tempo integral V a amplia o da carga hor ria anual que se dar a partir do terceiro ano do contrato dever ser de 1 600 um mil e seiscentas horas anuais distribu das por um m nimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar A progress o para tempo integral importar na inclus o na grade curricular de disciplinas destinadas prepara o geral para o trabalho e facultativamente habilita o profissional desenvolvidas na pr pria Contratada ou em coopera o c
354. ores gen ricos com a finalidade de quantificar a rela o entre gastos sociais e gasto governamental total esta econ mica procura identificar o grau em que os recursos p blicos s o utilizados no para o mister a que se prop em P gina I71 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O se pretende alcan ar que n o pode ser outro sen o uma educa o b sica de qualidade N o mais suficiente apenas alocar os recursos do FUNDEB educa o b sica Ali s esta uma premissa t o fundamental que carece de qualquer coment rio mais extenso 4 PENES 132 l E at porque os desvios n o s o mais tolerados sendo portanto objeto de atua o gt E E TEE cad cont nua do Minist rio P blico e dos Tribunais de Contas a sua eventual corre o E fundamental que os recursos apartados do or amento geral do Pa s e distribu dos e aplicados aos entes federados possam produzir os frutos sociais que deles se esperam A id ia de que o caro sempre o melhor tamb m povoa o pensamento do administrador p blico que pode no af de ofertar a etapa da educa o b sica que lhe compete acabar por gastar mais e mal aquele escasso recurso frente extensa necessidade de consecu o do servi o p blico da educa o b sica Identificar entre as despesas autorizadas para a educa o b sica pelo FUNDEB art 21 da Lei 11 494 2007 c c art 7
355. os fatos produzidos com a finalidade de comprovar se a situa o justificada de fato a realmente existente e se esta corresponde que estava prevista e ou fora projetada Trata se da comprova o a posteriori da repercuss o financeira de determinadas medidas SCH FER n o pensa diferente acrescentando contudo que uma fiscaliza o completa exige de forma adicional a comprova o da corre o e legalidade das contas a comprova o de que os objetivos previstos tenham sido alcan ados e em caso contr rio que sejam determinadas as causas de sua impossibilidade e as medidas para conseguir alcan ar os objetivos anteriormente delineados Dos pressupostos te rico normativos extra dos da Lei 11 494 2007 distribui o utiliza o comprova o e fiscaliza o os dois primeiros t m especial relevo para o presente estudo e por essa raz o s o utilizados na avalia o do custo benef cio e da efic cia dos gastos com a educa o b sica Essa avalia o tem por objetivo demonstrar que o Poder P blico n o se vale de mecanismos de gest o adequados para otimizar os gastos e em consegii ncia gasta muito mais do que necess rio e pior o resultado dos gastos n o chega a ser satisfat rio como se demonstrar EI control externo del gasto p blico Configuraci n y garant a constitucional Madrid Centro de Estudios Pol ticos y Constitucionales 2003 p 217 128 Control de la econom a financi
356. os ganha f lego e volta com muita for a ao cen rio social pol tico e jur dico mundial n o sendo diferente no Brasil aqui especialmente porque o sistema protetivo dos direitos humanos mostrou se ineficaz promo o da cidadania social e econ mica princ pio fundamental do Estado trazendo de volta arena o delicado problema do universalismo ae ties 38 em contraposi o ao relativismo O problema da adequa o do Direito a valores e id ias aceitas pela comunidade n o pode ser olvidado quando se pretende fixar deveres espec ficos ao Estado apoiados em compromissos internacionais por ele assumidos sob pena de n o se legitimar o processo de justifica o da Constitui o e seus princ pios fundamentais DIOGO DE FIGUEIREDO pontua que a subst ncia da legitimidade est na axiologia que suporta um sistema juspol tico o conjunto de valores que aceitos capaz de gerar um on modo poder social que at certo ponto poder minimizar o exerc cio de sua express o f sica a for a O que leva compreens o de que o processo de legitima o dos direitos humanos como categoria universal de Tinha se como ponto pac fico que a quest o dos direitos humanos deveria ficar adstrita aos mecanismos garantidores desses direitos tendo em vista que n o poderia haver uma concord ncia a respeito dos fundamentos dos direitos humanos entre concep es religiosas culturais e pol ticas diversas da natureza da pes
357. ossam efetivamente ser cumpridos com o pre o pr estabelecido para o servi o valor ano espec fico por aluno do FUNDEB Esses crit rios pedag gicos devem prestigiar inclusive novas compet ncias para ensinar Quanto indica o dos bens revers veis Em alguns casos pode se mostrar mais adequado que o servi o p blico de educa o b sica seja prestado em pr dios j constru dos pelo Poder P blico e que estejam em funcionamento como por exemplo os CIEPS Nesse caso o edital dever evidenciar que a concess o do servi o tamb m inclui a do uso de bem p blico A cess o do bem p blico no caso os pr dios escolares j constru dos configura um v nculo jur dico acess rio e instrumental N 2 Az nn 240 concess o do servi o p blico Assim que em se tratando de servi o p blico de educa o b sica a ser desenvolvido em pr dios p blicos faz se necess rio que o edital n o s explicite esta situa o com a adequada identifica o do bem e dos deveres anexos de conserva o e manuten o do mesmo mas tamb m estabele a a sua revers o ao dom nio do Poder Concedente quando da extin o da concess o JUSTEN 83PERRENOUD Philippe 10 novas compet ncias para ensinar Convite viagem Porto Alegre Artmed Editora 2000 O Autor sugere dez novas compet ncias dentre as quais vale destacar 1 a organiza o e dire o situacionais de aprendizagem 2 a administra o da progress o da
358. p 193 86 50 20 16 107 E 88 18 1 Tocantins 618 373 gt 202 125 46 245 2 55 189 1 Nordeste 16 522 9 111 1 2 052 4 108 2 950 7 411 1 198 7 178 34 Maranh o 3 411 1 195 1 269 673 252 2 216 1 31 2 174 10 Piau 1 437 710 z 199 307 204 721 5 720 2 Cear 3 974 1 885 E 115 1 164 606 2 089 14 2 068 7 Kaag 92 690 2 255 237 198 231 3 36 93 2 Para ba 90 759 3 224 321 214 142 29 13 Pernambuco 1 945 1 551 E 438 469 644 394 34 354 6 Alagoas 604 415 gt 118 177 120 189 a 13 75 1 Sergipe 592 425 149 150 126 167 z 18 48 1 Bahia 2 737 1 481 285 610 586 1 256 Z 18 1 233 5 Sudeste 12 303 11 027 6 3 112 3 104 4 805 1 276 a 419 830 27 ae 3 997 3 253 3 1 512 961 177 744 E 256 485 3 o 847 687 z 150 337 200 160 o 34 25 1 sees 2 696 2 492 3 474 710 1 245 204 47 47 10 S o Paulo 4 763 4 595 2 976 1 036 2 583 168 82 73 13 Sul 7 549 5 584 2 2 524 1 973 1 085 1 965 E 811 1 145 9 Paran 649 623 125 60 438 26 E 2 21 3 a A 1 886 1 581 1 177 560 243 305 z 158 147 R G do Sul 5 014 3 380 1 1 622 1 353 404 1 634 651 977 6 Ca 3 911 3 010 1 1 200 942 867 901 a 164 730 y Oeste M G do Sul 836 716 E 313 230 73 120 a 9 109 2 Mato Grosso 1 342 822 389 282 51 520 z 91 427 2 Goi s 1 484 1 249 1 429 430 389 235 E 38 194 3 ponto 249 223 69 54 26 i 26 Fonte Censo Escolar 2006 MEC INEP As distor es mencionadas devem ser objeto de estudos t cnicos pertinentes por parte da Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B si
359. pleto ou seja 45 63 de professores atendem ao requisito estabelecido pela LDB A grande maioria 162 124 professores ou seja 52 32 possuem o ensino m dio completo enquanto os restantes est o divididos entre aqueles que sequer conclu ram o ensino fundamental e aqueles que j o conclu ram A Tabela 13 a seguir apresenta essa realidade brasileira Pagina 166 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O N mero de Fun es Docentes na Pr Escola por Localiza o e N vel de Forma o segundo a Regi o Geogr fica e a Unidades da Federa o 29 3 2006 Tabela 13 Fun es Docentes na Pr Escola Unidade da Urbana Rural Federacao Total Rahal M dio Superior Fundamental M dio Superior Total Total eo E Completo Completo ES Completo Completo Completo Brasil 309 881 249 451 625 3 091 116 353 129 382 60 430 548 2 079 45 771 12 032 Norte 23 821 15 468 29 172 10 548 4 719 8 353 170 298 6 989 896 Rond nia ISSS 1 415 4 24 1 089 298 140 9 4 112 15 Acre 1 162 1 011 11 589 410 151 2 7 132 10 Amazonas 5 778 3 625 27 2 008 1 590 2193 57 54 1 633 409 Roraima 949 596 1 528 67 353 3 31 310 9 Par 11 342 6 642 20 74 4 739 1 809 4 700 44 152 4 113 391 Amapa 1 245 859 5 778 76 386 30 19 317 20 Tocantins 1 790 1 320 3 31 817 469 470 25 31 372 42 Nordes
360. profissional Durante as discuss es foram apresentadas propostas para cada eixo e seus subtemas discutidos em col quios As propostas aprovadas est o sendo incorporadas ao documento base da confer ncia e servem para nortear a elabora o de a es programas e pol ticas educacionais P gina 1135 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Quanto ao prazo local e hor rio em que ser o fornecidos aos interessados os dados estudos e projetos necess rios elabora o dos or amentos e apresenta o das propostas No caso da educa o b sica a grande maioria dos dados s o oficiais ou seja est o dispon veis aos interessados por meio de simples consulta s p ginas virtuais do MEC e do INEP Todavia o edital deve apresentar dados que sejam espec ficos da regi o em que o servi o licitado ser prestado bem como a forma como pretende sejam as propostas apresentadas Quanto aos crit rios e a rela o dos documentos exigidos para a aferi o da capacidade t cnica da idoneidade financeira e da regularidade jur dica e fiscal Sabe se que o procedimento licitat rio configura um meio t cnico para a verifica o das melhores possibilidades para a execu o do servi o No caso do servi o de educa o b sica essas possibilidades t cnicas ganham relevo especialmente porque podem propiciar a racionaliza o do gasto p blico com este servi o pelo
361. programa Aspectos jur dicos relevantes Dispon vel em http jus2 uol com br doutrina texto asp id 9239 Acesso em 21 4 2008 FERRARI FILHO S rgio Ant nio O sistema de controle interno e a aprecia o da economicidade e da efici ncia Revista de Direito Rio de Janeiro Vol 3 n 6 Jul Dez 1990 FERREIRA S rgio Guimar es e VELOSO Fernando Parcerias p blico privadas em educa o Dispon vel em www4 fgv br cps simulador site cps educacao Parcerias Publico Privadas em Educacao pdf Acesso em 31 1 2008 P gina 1289 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O FIGUEIREDO L cia Valle Curso de direito administrativo 5 Ed S o Paulo Malheiros 2001 FINN JR Chester and VANOUREK Gregg Lessons from the U S experience with charter schools PEPG 05 10 Preliminary draft para a Confer ncia da PEPG Mobilizing the private sector for public education Dispon vel em www hks harvard edu pepg conferences MPSPEpapers htm Acesso em 2 5 2008 FRAN A Vladimir da Rocha Reflex es sobre a presta o de servi os p blicos por entidades do terceiro setor Revista eletr nica sobre a reforma do Estado Salvador n 6 junho julho agosto 2006 Dispon vel em www direitodoestado com br Acesso em 31 1 2008 FUKUYAMA Francis Constru o de estados Governo e organiza o do s culo XXI Trad Nivaldo Montingelli Jr Rio de Janeiro Rocco
362. provadamente houver sofrido tendo ainda o direito se for o caso aos pagamentos devidos pela execu o do CONTRATO at a data da rescis o CL USULA D CIMA OITAVA DISPOSI ES FINAIS Este CONTRATO representa todo o acordo entre as partes com rela o ao objeto nele previsto Qualquer ajuste complementar que crie ou altere direitos e obriga es h de ser efetuado por escrito e assinado pelos representantes de ambas as partes Par grafo Unico A omiss o ou toler ncia quanto exig ncia do estrito cumprimento das obriga es contratuais ou ao exerc cio da prerrogativa decorrente do CONTRATO n o constituir ren ncia ou nova o nem impedir a parte de exercer seu direito a qualquer tempo CL USULA NONA FORO Fica eleito o foro da cidade sede do CPDEB como competente para solucionar eventuais lit gios decorrentes da execu o deste CONTRATO afastado qualquer outro por privilegiado que seja As folhas deste CONTRATO s o rubricadas por advogado do CPDEB por autoriza o do representante legal que o assina E por estarem assim justos e contratados firmam o presente instrumento redigido em 2 duas vias de igual teor e forma para um s efeito juntamente com as testemunhas abaixo P gina 1282 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Local e data CPDEB CONTRATADA Testemunhas Duas devi
363. qualquer outro servi o concedido prev a licita o que se dar na modalidade de concorr ncia art 10 da Lei de PPPs que determina a aplica o do art 18 da Lei 8 987 1995 observando se os princ pios da legalidade moralidade publicidade igualdade do julgamento por crit rios objetivos e da vincula o ao instrumento convocat rio conforme estabelecido pelo artigo 11 da GREMAUD Amaury Patrick FELICIO Fabiana de BIONDI Roberta Loboda Indicador de efeito escola uma metodologia para a identifica o dos sucessos escolares a partir dos dados da Prova Brasil Bras lia Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira 2007 Dispon vel em www publicacoes inep gov br Acesso em 13 4 2008 P gina 1123 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O citada lei O edital e o contrato devem espelhar a disciplina contida nos diplomas legais aplic veis educa o b sica financiada com recursos do FUNDEB Leis 9 394 1996 10 172 2001 e 11 494 2007 Por ser a licita o um procedimento vinculante para o Poder P blico e licitantes desde o edital h de se evidenciar a efetiva pretens o do Poder Concedente com rela o ao modo como o servi o de educa o b sica deve ser prestado Neste diapas o tem se que de acordo com o artigo 11 da Lei 11 079 2005 o edital de licita o da educa o b sica al m dos crit rios e
364. que t m como prioridade levar ou manter as crian as na escola atrav s de incentivos imediatistas como as bolsas escola e erradica o do trabalho infantil fato que embora possam promover a transfer ncia de renda elas n o enfrentam o principal problema da educa o b sica qual seja a sua m qualidade que acaba por n o revelar a import ncia e a pertin ncia do seu conte do para a vida das pessoas e o alto custo dela para a 2 7 PRE 10 sociedade que mant m os servi os p blicos com o pagamento dos impostos SCHWARTZMAN Simon Educa o a nova gera o de reformas Reformas no Brasil Balan o e Agenda Organizadores F bio Giambiagi Jos Guilherme Reis e Andr Urani Rio de Janeiro Editora Nova Fronteira 2004 p 481 504 BARCELLOS Ana Paula de Neoconstitucionalismo direitos fundamentais e controle das pol ticas p blicas Revista de Direito Administrativo n 240 p 83 103 2005 A autora construindo P gina 116 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Hoje sabe se que o Estado gasta muito e mal para a implementa o desse seu dever p blico subjetivo o que de fato se choca com o quadro de escassez de recursos p blicos largamente alardeado pelo Poder P blico Mas o pior que este gasto n o atende sua fun o prec pua que a de garantir ao indiv duo entre as necessidades b sicas a educa o fundamental
365. que vive impedindo o de com ele interagir E assim acaba por ser respons vel em torn lo pela ignor ncia em predador Depois porque n o permite que o ser humano distinga o normal do anormal o que o leva a n o reagir mas simplesmente a aceitar situa es cotidianas como injusti as lament veis contra as quais nada pode fazer A oportunidade para que todos usufruam em igualdade de condi es dos bens da vida deve se dar com a educa o b sica A escolaridade m nima permite que o indiv duo abra sua mente isto tenha acesso aos mais diversos campos de desenvolvimento humano e material ela que permitir a ele escolher entre as diversas op es que o mundo oferece aquela que melhor lhe convir aquela que melhor se adaptar ao rumo que pretende dar sua vida pouco importando se ser de prosperidade material ou prosperidade espiritual A pobreza pode at ser op o de vida de uma pessoa mas a mis ria que a leva a perder a pr pria dignidade um problema da sociedade A aus ncia de escolaridade b sica tem ainda outro agravante n o cria no indiv duo a consci ncia cidad que capaz de mover e promover mudan as Sem que tenha ele consci ncia de suas potencialidades enquanto membro de uma sociedade pouco ou nada pode fazer ou exigir que se fa a Sua voz escarnecida sua vontade subjugada e mais uma vez repetimos os mesmos equ vocos cometidos no passado Esta assertiva pode ser il
366. quer motivo assumir imediatamente o servi o o CPDEB a fim de que n o sofra este solu o de continuidade devendo em seguida e em um prazo m ximo de seis meses ser realizado novo procedimento licitat rio para que outra empresa d continuidade ao servi o Para a homologa o do distrato dever a CONTRATADA I Elaborar relat rio circunstanciado de cada turma da etapa da Educa o B sica que atende no prazo de at 15 quinze dias a partir da assinatura do distrato indicando os tr mites pregressos e atuais P gina 1278 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O salientando os de not ria relev ncia e informando as provid ncias que dever o ser adotadas de imediato II Devolu o ao CPDEB de toda documenta o relativa ao servi o prestado de forma completa HI Uma vez recebida a documenta o aludida nos itens acima ter o CPDEB o prazo de 30 trinta dias para analisar a sua regularidade Constatada a insufici ncia da documenta o a CONTRATADA dever complement la no prazo de 15 quinze dias IV O pagamento de atividades praticadas pela CONTRATADA ainda pendentes na poca do distrato ficar condicionado ao atendimento dos itens acima CL USULA D CIMA TERCEIRA NUS FISCAIS Constitui tamb m obriga o da CONTRATADA o pagamento de todos os tributos inclusive contribui es previdenci rias que incid
367. r dando exemplos inovadores de escolas que funcionam O modelo de charter school americano conta com dez componentes essenciais i sua base local isto centrada na comunidade em que est instalada com dire o independente mas com responsabilidade frente ao rg o governamental central e ao eleitorado ii n o h regulamenta o espec fica que deva seguir Em outras palavras os dirigentes e professores podem escolher qual a melhor forma de ensinar iii atrai o talento do empres rio dando lhe a oportunidade de participar do setor educacional introduzindo novas formas de pensar sobre como estruturar operar e manter a qualidade e o desempenho das escolas iv experimenta o pois est o abertas a novas experi ncias quer curricular quer tecnol gica incluindo o envolvimento dos pais e respons veis das crian as no processo de acordo com o local em que est o instaladas aproveitando o perfil de cada comunidade v escolhas permitindo que os pais escolham a escola que melhor atenda as necessidades de seus filhos al m de permitir que os educadores adotem formas novas aptas a atender ao perfil dessas crian as vi competi o na medida em que diferentes modelos de escolas s o oferecidos cada escola passa a se preocupar com o que a outra est oferecendo Preocupa se com o que os pais respons veis das crian as est o procurando e com isso passam atender ao padr o acad mico e operacional da comunidade vii av
368. r for a do art 21 X da Constitui o o ente da Federa o respons vel pela manuten o da modalidade de servi o p blico de servi o postal ADI 3 080 Rel Min Ellen Gracie julgamento em 2 8 04 DJ de 27 8 04 Pagina 184 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Embora a educa o esteja catalogada como servi o p blico prestado sem exclusividade pelo Estado o que afastaria em princ pio a possibilidade de ser o servi o concedido a educa o b sica goza de natureza especial que se suscetibiliza a servi o p blico capaz de ser concedido E isso se d justamente pelo modelo espec fico de financiamento p blico que a Constitui o lhe desenhou com recursos espec ficos do FUNDEB 4 1 A Natureza Especial do Servi o P blico de Educa o Basica Ao tratarmos da natureza especial do servi o p blico de educa o b sica necess rio n o fechar os olhos ao percurso hist rico que o sistema educacional nacional teve at chegar a experimentar uma liberdade ampla de aprendizagem ensinan a pesquisa e divulga o do pensamento da arte e do saber art 206 II da Constitui o federal A educa o p blica sempre se configurou entre n s como uma esp cie de servi o p blico impregnado de ideologia fruto de uma fase da hist ria em que o indiv duo esteve politicamente s diante do Estado Sabe se que determinados servi os
369. r o desenvolvimento integral da crian a de zero a seis anos de idade em seus aspectos f sico psicol gico intelectual e social complementando a a o da fam lia e da comunidade II a sua execu o se dar em creches para crian as de O zero at tr s 3 anos de idade e em pr escolas para crian as de quatro 4 a seis 6 anos de idade devendo a Contratada promover o acompanhamento e o registro do desenvolvimento das crian as HI o atendimento nas creches e nas pr escolas devem atender ao padr o m nimo de infra estrutura para funcionamento adequado respeitadas as diversidades regionais capaz de assegurar atendimento s caracter sticas das distintas faixas et rias e s necessidades do processo educativo quanto a a espa o interno com ilumina o insola o ventila o vis o para o espa o externo rede el trica e seguran a gua pot vel esgotamento sanit rio b instala es sanit rias e para a higiene pessoal das crian as c instala es para preparo e ou servi o de alimenta o d ambiente interno e externo para o desenvolvimento das atividades conforme as diretrizes curriculares e a metodologia da educa o infantil incluindo o repouso a express o livre o movimento e o brinquedo e mobili rio equipamentos e materiais pedag gicos f adequa o s caracter sticas das crian as especiais IV a integra o das crian as especiais na educa o infantil ser imp
370. r proposta t cnica com pre o fixado no edital A melhor proposta t cnica no caso da educa o b sica revela se no melhor projeto pedag gico para a etapa da educa o licitada considerando especialmente a regi o a que se destina uma vez que a Constitui o garante o respeito aos valores culturais e art sticos nacionais e regionais artigo 210 in fine Os projetos pedag gicos podem e devem contemplar os eixos tem ticos da educa o b sica definidos pelo MEC observando ainda formas capazes de reduzir as dificuldades como evas o e reprova o que s o evidenciadas pelo Censo Escolar INEP para cada regi o Assim o interessado que apresentar o projeto pedag gico mais adequado mais economicamente vi vel para a regi o a ser atendida pode ser escolhido entre os demais importante evidenciar que na Confer ncia Nacional de Educa o B sica realizada em Bras lia DF entre 14 a 18 de abril de 2008 professores e funcion rios de escolas p blicas e privadas pais alunos gestores estaduais e municipais conselheiros municipais e estaduais de educa o representantes de movimentos sociais de tribunais de contas do minist rio p blico e de assembl ias legislativas discutiram cinco eixos tem ticos para a educa o b sica i sistema nacional de educa o ii democratiza o da gest o iii constru o do regime de colabora o iv inclus o e diversidade e v forma o e valoriza o
371. ra o e extraordinariamente quando convocado por ao menos 1 3 um ter o de seus membros Par grafo Primeiro Considerar se como quorum m nimo para delibera o a maioria simples dos membros do Conselho Par grafo Segundo As decis es do Conselho ser o tomadas pela maioria simples de seus membros presentes Par grafo Terceiro A convoca o se dar por of cio fac s mile correio eletr nico ou por edital afixado na sede do Cons rcio com anteced ncia m nima de 15 quinze dias da data de sua realiza o Art 19 Compete ao Presidente do Conselho Deliberativo I convocar presidir as reuni es e exercer o voto de qualidade II dar posse aos membros do Conselho Fiscal HI representar o Cons rcio ativa e passivamente judicial ou extrajudicialmente podendo firmar contratos ou conv nios bem como constituir procuradores ad negotia e ad judicia podendo esta compet ncia ser delegada parcial ou totalmente ao Diretor Executivo mediante decis o do Conselho Deliberativo IV abrir e movimentar juntamente com o Diretor Executivo contas banc rias e recursos do Cons rcio podendo esta compet ncia ser delegada total ou parcialmente P gina 1207 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O V Promover concursos p blicos para contrata o de pessoal de acordo com o Plano de Cargos e Sal rios a ser in
372. ra atendimento a jovens especiais com professores qualificados e orienta o aos pais ou seus representantes legais VI ter quadro de professores e empregados capacitados profissionalmente para o atendimento do SERVI O C VII desenvolver programa de capacita o profissional progressiva para professores e empregados para a presta o do SERVI O C VIII absorver na presta o do servi o professores e servidores p blicos da rede concedida que efetivamente estiverem atuando no Ensino M dio ao tempo da contrata o remunerando os com recursos Pagina 1243 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O provenientes do FUNDEB IX capacitar os professores e servidores p blicos das redes concedidas que efetivamente estiverem atuando em salas de aula do Ensino M dio nos Munic pios part cipes quando do in cio da execu o do contrato X instituir sistema de compensa o remunerat ria aos professores e profissionais do Ensino M dio inclusive para aqueles oriundos do sistema estatut rio como forma de estimular o seu desempenho na atividade educacional XI prestar o SERVI O C inicialmente pelo per odo de quatro horas por s rie matutino ou vespertino e em tempo integral a partir do terceiro ano da contrata o das 8 00 s 16 00 diariamente exceto s bados domingos e feriados garantindo alimenta o esc
373. rasil tem evidenciado de maneira cont nua as consegii ncias da exclus o social oriunda dos altos ndices de desigualdades de renda nacional O relat rio dessa avalia o conjunta Governo brasileiro e UNCT revelou que n o somos um Pa s pobre mas extremamente injusto e desigual sendo grande o n mero de pessoas pobres A grande maioria dessas pessoas vive em reas urbanas o que condiz com a realidade de um pa s eminentemente urbano Entretanto a propor o de pessoas pobres nas reas rurais mais de duas vezes superior propor o de pessoas pobres em reas urbanas A maioria dos pobres em reas rurais assim como dos mais pobres entre os pobres encontrada predominantemente no Nordeste onde tamb m se v em os Como se sabe o princ pio democr tico acha se consagrado no art 1 sendo ele concretizado por diversos outros artigos espalhados pelo texto constitucional Aprova o em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos por tr s quintos dos votos dos respectivos membros Dispon vel em www onu brasil org br doc CCABrasil2005_por pdf Acesso em 30 5 2007 Dado absoluto da popula o Brasileira 173 966 052 Fonte PNAD IBGE 2003 Dispon vel em www onu brasil org br doc CCABrasil2005 por pdf Acesso em 30 5 2007 Pagina 134 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O n veis mais elevados de desigualdade A pobreza t
374. regulaci n para la competencia In Ordenamiento jur dico y libertades econ micas S o Jos da Costa Rica Academia de Centroam rica 2004 p 463 514 Dispon vel em http scholar google com Acesso em 29 3 2008 ASCENS O J O Direito Civil Teoria Geral Vol HI Coimbra Ed 2002 ATIENZA Manuel y MANERO Juan Ruiz Sobre princ pios y reglas Doxa n 10 1991 p 101 120 As raz es do direito Teorias da argumenta o jur dica S o Paulo Landy 2003 AZEVEDO F et alli O manifesto dos pioneiros da educa o nova S o Paulo Nacional 1932 P gina 1285 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O BANDEIRA DE MELLO C A Curso de direito administrativo S o Paulo Malheiros 2007 BARCELLOS Ana Paula de A efic cia jur dica dos princ pios constitucionais O princ pio da dignidade da pessoa humana Rio de Janeiro Renovar 2002 Neoconstitucionalismo direitos fundamentais e controle das pol ticas p blicas Revista de Direito Administrativo n 240 p 83 103 2005 BARROS Ricardo Paes e FOGUEL Miguel Nathan Focaliza o dos gastos p blicos sociais em educa o e erradica o da pobreza no Brasil Em Aberto Bras lia Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais INEP Vol 18 n 74 p 106 120 Dez 2001 BARROSO L R Interpreta o e aplica o da Constitui o Fundamentos de uma dogm t
375. regular as rela es din micas entre as demais normas do sistema imediata das situa es jur dicas que contemplam Segundo o autor s o exemplos de princ pios gerais a legalidade a isonomia o juiz natural Por fim os princ pios setoriais ou especiais que representam detalhamento dos princ pios gerais presidindo um espec fico conjunto de normas afetas a determinado tema Nesse rol est o aqueles princ pios com propaga o limitada como por exemplo o da legalidade tribut ria da anterioridade em mat ria tribut ria ou do concurso p blico em mat ria de Administra o P blica 10 CANOTILHO J J Direito Constitucional e Teoria da Constitui o Coimbra Almedina 1999 p 239 RADBRUCH Gustav Filosofia do direito Trad L Cabral de Moncada 6 ed reimpress o Coimbra Arm nio Amado Editor sucessor 1997 p 86 91 1020p cit p 252 Pagina 158 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O garantindo a efic cia de direitos ou protegendo interesses ou rela es entre a Administra o P blica e os particulares De id ia inspiradora do Direito a seguran a jur dica fundamentaliza se no artigo 5 passando a conferir aos cidad os o direito n o s de gozar mas tamb m de se beneficiar de suas dimens es objetivas em rela o ao pr prio Direito Como princ pio portanto ainda com um alto grau de abstra o e indetermina
376. rencia o aplic veis NE n mero de matr culas em demais etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educa o b sica ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis Par grafo Nono A apropria o de recursos do Fundo do Estado i pelo Distrito Federal pelos Estados e seus Munic pios observar a seguinte f rmula de acordo com o Anexo da Lei 11 494 2007 F fk F eki F oki F NP NP NP n 1 F Fi k 1 P gina 1270 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O em que k rede de educa o b sica do Distrito Federal do Estado i ou de um de seus Munic pios n 2 E i n mero de Munic pios do Estado i Fu valor transferido para a rede k de educa o b sica do Estado i NP g fi n mero de matr culas no ensino fundamental da rede k do Estado i ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis NP n mero de matr culas na educa o de jovens e adultos da rede k do Estado i ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis NF oxi numero de matriculas de demais etapas modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educa o b sica da rede k do Estado i ponderadas pelos fatores de diferencia o aplic veis Sendo que para o Distrito Federal e cada um dos Estados Fa Max Fi Fi NP i F Mil ras pe cpt ar NP NP Fi F
377. res da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios sem altera o da lota o no rg o de origem No caso da cess o dos professores profissionais da educa o b sica para a s Escola s Concession ria s a cess o poder ser motivada pelo inciso II do artigo 93 da Lei 8 112 1990 isto por for a de previs o legal A lei que emanar do Legislativo do Concedente considerar a delega o do servi o p blico de educa o b sica como especial na medida em que embora concedido iniciativa privada ele remunerado integralmente com recursos p blicos provenientes das fontes de custeio da educa o b sica Outra peculiaridade que ratifica a possibilidade que como j se disse anteriormente os professores profissionais da educa o b sica s o remunerados com recursos espec ficos do FUNDEB fonte esta que os continuar remunerando conforme evidenciado no edital de licita o e na minuta de contrato a ele anexo item 10 6 infra atendido assim o par grafo 1 do mesmo artigo 93 da Lei 8 112 1990 Como a cess o dos professores profissionais da educa o b sica em exerc cio no ato da assinatura do contrato de concess o com nus da remunera o pela Concession ria deve ser precedida de lei apresentamos a seguir minuta de projeto de lei com a justificativa que atende a este mister P gina 1172 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA
378. rma es coletadas para serem analisadas e verificadas Assist ncia tecnol gica e pedag gica oferecida por uma escola de treinamento Com a ajuda de um sistema descentralizado organizado por reas administrativas regionais cada departamento regional interpreta e transmite aos centros educacionais os roteiros e os objetivos propostos para determinado per odo al m de avaliar e supervisionar escolas quando formulam e implementam seus projetos educacionais e quando planejam suas atividades e estrat gias No sistema de parceria venezuelano o que se verifica que a AVEC funciona como um agente intermedi rio H uma rela o entre ela e o Estado e outra entre ela e as escolas subvencionadas que lhe s o ligadas e nas quais se cumprem os Ea Ae it Me 202 objetivos do Conv nio firmado com o Estado 5 4 A Proposta para o Brasil Escolas P blicas Concedidas Embora seu sistema educacional seja altamente regulado por leis federais e estaduais descentralizado e com recursos p blicos especificamente a ele destinado o Brasil ainda enfrenta o problema da universaliza o com qualidade da educa o b sica O Pa s possui in meras escolas privadas que oferecem a educa o b sica queles que podem custear suas mensalidades Essas escolas entretanto n o podem receber os recursos p blicos destinados especificamente educa o b sica em 1 MORA Jos Gin s Op cit p 18 22 MORA Jos Gin s ib p 19 Pagin
379. rma a que todos se beneficiem do resultado educa o b sica com maior qualidade nos limites e formas tra ados pelos recursos disponibilizados pelo FUNDEB A express o vantagem comparativa em termos econ micos serve para descrever os custos de oportunidade de dois executores de servi os Diz se que aquele executor que tem o menor custo de oportunidade no desenvolvimento de um servi o tem uma vantagem comparativa na execu o deste servi o Trazendo essa id ia para a oferta da educa o b sica os dados acima mostram que o particular tem condi o de oferec la a um menor custo que o Poder P blico pois o rendimento que obt m melhor Se o Poder P blico conta com um valor ano espec fico por aluno se este valor puder garantir ao aluno cidad o todas as caracter sticas desenhadas para a educa o b sica tanto pela Constitui o Federal como pela Lei de Diretrizes e Bases da 136 MANKIW M Gregory Introdu o economia Princ pios de micro e macroeconomia Trad da 2 edi o por Maria Jos Cyhlar Monteiro 16 tiragem Rio de Janeiro Editora Campus 2001 p 54 55 P gina 179 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Educa o Nacional Lei 9 394 1996 e pela Lei de Custeio FUNDEB Lei 11 494 2007 quando ofertado pelo particular apresenta se mais vantajoso comparativamente para a sociedade que este venha a oferecer o servi
380. rmunicipal estadual ou federal de fins id nticos ou semelhantes Art 35 Quanto aos contratos de concess o firmados pelo Cons rcio com as Escolas Contratadas ser o eles transferidos aos Munic pios em que se encontrem instaladas sem qualquer altera o nas cl usulas pactuadas sob pena de arcarem todos os entes Federados associados com a indeniza o cab veis pela ruptura contratual CAP TULO VIII DAS DISPOSI ES TRANSIT RIAS E FINAIS Art 36 vedado ao Cons rcio prestar aval garantia ou qualquer outra modalidade de cau o Art 37 Servidores p blicos dos entes Federados Associados poder o ser requisitados com ou sem nus para o Cons rcio e poder o em raz o de necessidade justificada assumir fun es gratificadas remuneradas no Cons rcio desde que o ato n o se caracterize acumula o de cargos p blicos Par grafo nico O servidor requisitado que for cedido sem nus para o Cons rcio continuar submetido ao regime jur dico do cedente P gina 1216 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Art 38 Os votos de cada membro do Conselho Deliberativo ser o singulares independentemente dos investimentos feitos pelo ente Federado associado que representam na associa o Art 39 Os mandatos dos Conselheiros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal inclusive do Presidente cessar o autom
381. rocedimental e formal visa a dar resposta ao conte do extens o e modo de proceder da atividade do Estado CANOTILHO lembra que ao decidir se por um estado de direito a constitui o visa a confrontar as estruturas do poder pol tico e a organiza o da sociedade segundo a medida do direito acrescentando ainda o autor em refer ncia a K HESSE que o direito simultaneamente medida material e forma da vida coletiva pois representa um meio de ordena o racional e vinculativa de uma comunidade organizada e para cumprir esta fun o ordenadora estabelece regras e medidas prescreve formas e procedimentos e cria institui es O princ pio geral da efici ncia est jungido umbilicalmente ao princ pio do Estado de Direito e o Direito aponta inexoravelmente para a id ia de justi a egiiidade conforme RADBRUCH e de seguran a jur dica na express o de CANOTILHO Justi a e seguran a jur dica como valores jur dicos a serem perseguidos pelo Estado v o adquirir concretude normativa num primeiro est gio atrav s dos princ pios que se lhes vinculam O princ pio da efici ncia encontra se vinculado id ia de seguran a jur dica As dimens es da seguran a jur dica s o principalmente objetivas e se desenvolvem como princ pios de organiza o ou de interpreta o O princ pio geral da efici ncia refletindo a id ia de seguran a portanto vai se caracterizar como norma de interpreta o capaz de
382. roclamada pela Organiza o das Na es Unidas ONU em 19482 Em 1966 a Declara o incorporou aos direitos civis e pol ticos os econ micos sociais e culturais da emergindo dois pactos um sobre os Direitos Civis e Pol ticos PIDCP e outro sobre os Direitos Econ micos Sociais e Culturais PIDESC Embora o Brasil s tenha ratificado os referidos Pactos em 1992 incorporando os ordem jur dica nacional pelos Decretos n meros 591 PIDESC e 592 PIDCP ambos de 07 de julho o Constituinte de 1988 j concebera uma Carta pautada na implementa o de direitos sociais reconhecendo o movimento em prol do homem enquanto n cleo da sociedade no cen rio internacional fato que ao aderir aos Pactos o Pa s ratifica a obriga o de implementar medidas para realiza o desses direitos dedos ne DA x O dever jur dico que ent o passa a ser imposto ao Estado por for a do Pacto sobre Direitos Econ micos Sociais e Culturais tem de pronto duas conseqii ncias 1 a ado o de medidas para obter progressivamente a realiza o desses direitos e 2 o n o retrocesso diante dos direitos j concedidos A relev ncia desse dever com rela o aos direitos sociais vai dar guarida ao que se pode denominar de realinhamento constitucional Vai se percebendo hodiernamente uma grande sinergia entre rg os nacionais e internacionais para a implementa o imediata de alguns desses direitos em especial ao da educ
383. ropostas de aproveitamento do quadro de professores profissionais da educa o b sica da rede licitada correspondentes s propostas classificadas item 13 2 11 2 Reuni es de Abertura e Julgamento As propostas ser o abertas e rubricadas em sess es p blicas e julgadas em reuni es da COMISS O DE LICITA O 11 3 Crit rio de Julgamento A COMISS O DE LICITA O selecionar a proposta mais vantajosa para cada um dos SERVI OS em fun o da melhor t cnica e do melhor aproveitamento do quadro P gina 1253 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O docente e de servidores p blicos das redes concedidas 11 4 Parecer T cnico Para efeito de avalia o e classifica o das propostas t cnicas a COMISS O DE LICITA O poder solicitar parecer a Grupo de Trabalho designado pelo Presidente do CPDEB para proceder an lise t cnica das propostas constitu do de no m nimo 3 tr s e no m ximo 7 sete membros 11 5 Desclassifica o As propostas ser o analisadas pela COMISS O DE LICITA O em conformidade com o artigo 48 da Lei n 8 666 de 21 6 93 sendo desclassificadas I as propostas t cnicas e de aproveitamento do quadro docente e de servidores da rede p blica concedida que n o atenderem s exig ncias deste Edital e II as propostas de aproveitamento do quadro docente e de servidores da rede p blica conc
384. rsas institui es p blicas e privadas para melhor operacionaliza o das atividades de Educa o B sica financiada pelo FUNDEB xvii orientar se for o caso a viabiliza o de infra estrutura s Escolas Contratadas xviii representar seus associados judicial ou extrajudicialmente na defesa dos interesses destes e de acordo com os objetivos do cons rcio P gina 1201 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CAP TULO III ADMINISTRA O Art 7 O Cons rcio ter a seguinte estrutura b sica I Assembl ia Geral dos Consorciados II Conselho Deliberativo III Conselho Fiscal IV Diretoria Executiva Art 8 A Assembl ia Geral o rg o m ximo e soberano do Cons rcio constitu do pelo Estado X e Munic pios Y e Z consorciados efetivos em pleno gozo de seus direitos Par grafo nico A Assembl ia Geral ser convocada i ordinariamente a cada 02 dois anos para eleger o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal sempre no m s de mar o ii extraordinariamente conforme convoca o feita pelo Conselho Deliberativo ou Conselho Fiscal mediante justificativa h bil a motivar a sua necessidade Art 9 A convoca o para Assembl ia Geral se dar por carta fac s mile correio eletr nico ou por edital este ltimo afixado na sede do Cons rcio com 10 dez dias de anteced ncia sendo que
385. rsos e nas s ries mediante verifica o do aprendizado iv aproveitamento de estudos conclu dos com xito v obrigatoriedade de estudos de recupera o de prefer ncia paralelos ao per odo letivo para os casos de baixo rendimento escolar a serem disciplinados pela pr pria Contratada em seu regimento XII o controle de freqii ncia a cargo da Contratada conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino exigida a fregii ncia m nima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprova o XIII a expedi o de hist ricos escolares declara es de conclus o de s rie e diplomas ou certificados de conclus o de cursos com as especifica es cab veis XIV o atendimento em pr dio que tenha um padr o m nimo de infra estrutura para funcionamento adequado respeitadas as diversidades regionais capaz de assegurar atendimento s caracter sticas das distintas faixas et rias e s necessidades do processo educativo quanto a i espa o ilumina o ventila o e insola o dos pr dios escolares ii instala es sanit rias e condi es para a manuten o da higiene em todos os edif cios escolares iii espa o para esporte e recrea o Pagina 241 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O iv espa o para a biblioteca v adapta o do edif cio escolar para o atendimen
386. s educa o b sica f manter interc mbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal acompanhando a execu o dos respectivos Planos de Educa o g analisar as quest es relativas aplica o da legisla o referente educa o b sica Acres a se por fim que de acordo com o artigo 30 da Lei 11 494 2007 FUNDEB o MEC atua a no apoio t cnico relacionado aos procedimentos e crit rios de aplica o dos recursos dos Fundos junto aos Estados Distrito Federal e Munic pios e as inst ncias respons veis pelo acompanhamento fiscaliza o e controle interno e externo b na capacita o dos membros dos conselhos c na divulga o de orienta es sobre a operacionaliza o do Fundo e de dados sobre a previs o a realiza o e a utiliza o dos valores financeiros repassados por meio de publica o e distribui o de documentos informativos e em meio eletr nico de livre acesso p blico d na realiza o de estudos t cnicos com vistas na defini o do valor referencial anual por aluno que assegure padr o m nimo de qualidade do ensino e no monitoramento da aplica o dos recursos dos Fundos por meio de sistema de informa es or ament rias e financeiras e de coopera o com os Tribunais de Contas dos Estados e Munic pios e do Distrito Federal f na realiza o de avalia es dos resultados da aplica o desta Lei com vistas na ado o de medidas operacionais e de natureza pol tico ed
387. s o do ensino v na realiza o de atividades meio necess rias ao funcionamento dos sistemas de ensino vi na concess o de bolsas de estudo a alunos de escolas p blicas e privadas vii na amortiza o e custeio de opera es de cr dito destinadas a atender ao disposto nos incisos do citado artigo 70 viii na aquisi o de material did tico escolar e manuten o de programas de transporte escolar N o h uma hierarquiza o entre o rol de gastos que podem ser efetivados com os recursos do FUNDEB certo que a vincula o dos recursos s despesas catalogadas cria um eventual par metro para a qualidade Digamos que a educa o b sica tende a melhorar com melhor remunera o e aperfei oamento do pessoal docente e demais profissionais da educa o al m de estabelecimentos educacionais equipados com itens necess rios ao ensino Contudo preciso que se verifique se tais gastos foram capazes de produzir melhoria qualitativa na educa o b sica Pagina 168 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O O crit rio da comprova o estabelecido pelo artigo 25 da Lei 11 494 2007 soa em principio como meramente formal Com efeito deixar permanentemente disposi o dos conselhos respons veis bem como dos rg os federais estaduais e municipais de controle interno e externo os registros cont beis e os demonstrativos gerenciais mensais
388. s aprendizagens 3 a concep o e o desenvolvimento de dispositivos de diferencia o 4 o envolvimento dos alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho 5 o trabalho em equipe 6 a participa o da administra o escolar especificamente para organizar e fazer evoluir no mbito da escola a participa o dos alunos 7 a informa o e o envolvimento dos pais no processo de aprendizagem dos filhos 8 a utiliza o de novas tecnol gicas 9 a capacita o dos professores que devem saber enfrentar os deveres e os dilemas ticos da profiss o al m de 10 administrarem sua forma o cont nua Os Centros Integrados de Educa o P blica ou popularmente CIEPS s o escolas pr fabricadas de baixo custo e constru o r pida disseminadas no Estado do Rio de Janeiro na d cada de 80 Sua arquitetura foi idealizada por Oscar Niemeyer no ano de 1984 atendendo a um pedido de Darcy Ribeiro ent o vice governador do Rio de Janeiro no per odo de 1983 a 1987 JUSTEN FILHO Mar al Curso de direito administrativo 2 Ed S o Paulo Saraiva 2006 p 739 P gina 1152 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O FILHO enfatiza a regra nsita ao artigo 31 II da Lei de Concess o que imp e concession ria manter em dia o invent rio e o registro dos bens vinculados concess o Quanto minuta do contrato indispens vel que o Poder Concede
389. s come to seek out new and innovative models which can assist the state in this endeavor which is its constitutional duty The purpose of this study is to demonstrate that the national Judicial order can create for the State of Brazil the role of normative social agent and regulator for social activity in the same format that it already performs in the field of economics making it possible for such an agency to subcontract services in basic education from the private sector funded by FUNDEB while retaining the essential mission of supervising incentivizing and planning the whole basic education process Key words Basic Education Funding Basic Education Contribution Economic Thinking FUNDEB Concession Public Consortium Operationalization of the Concession promulgation and drafting of the contract P gina I5 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O RESUME Il est reconnu que l enseignement de base est l un des objectifs fondamentaux de l tat Br silien tant donn qu il peut transformer l individu en citoyen clair participant et sensible la l importance de la construction d une soci t libre juste et solidaire Pour r aliser ce but la Constitution F d rale a lev l enseignement de base au niveau du droit publique subjectif art 208 1 renforgant son caract re essentiel et lui attribuant sp cifiquement sa propre source de
390. s cons rcios p blicos se prestam a atender aos objetivos especificados no artigo 3 do seu Decreto regulador em especial a gest o consorciada de servi os p blicos I a institui o e o funcionamento de escolas de governo ou de estabelecimentos cong neres V as a es pol ticas de desenvolvimento urbano s cio econ mico local e regional XII Como podem ter um ou mais objetivos e os entes consorciados podem se consorciar em rela o a todos ou apenas a parcela deles tem se a possibilidade legal da outorga do servi o p blico de educa o b sica pelos cons rcios 1 171 p blicos No caso da educa o b sica financiada com recursos do FUNDEB tem se que ela pode ser objeto da concess o administrativa isto o servi o pode ser contratado com o particular sendo a Administra o P blica a usu ria indireta nos termos da Lei 11 079 2004 art 2 82 por determinado ente federado ou mesmo pelo cons rcio p blico Impondo se ressaltar que a parceria p blico privada em quest o ser custeada nica e especificamente com os recursos do FUNDEB N o se pode deixar de evidenciar que a concess o de servi o p blico como bem assevera MAR AL JUSTEN FILHO envolve o inter relacionamento entre Estado e iniciativa privada o que implica uma pluralidade de quest es pol ticas fundamentais As solu es jur dicas que o modelo de gest o concedida permite experimentar evidenciam a possibilidade de compatib
391. s de qualidade a serem adotados nos espa os educacionais f subsidiar os sistemas de ensino com instrumentos capazes de fortalecer a gest o democr tica atuando na forma o de dirigentes gestores e conselheiros da educa o g criar mecanismos de articula o entre a Uni o e os sistemas de ensino visando ao aperfei oamento do regime de colabora o e melhoria do padr o de qualidade social da educa o b sica h apoiar e estimular o funcionamento dos conselhos de acompanhamento e controle social dos recursos vinculados educa o no mbito da Uni o do Distrito Federal dos Estados e dos Munic pios i incentivar o fortalecimento institucional e a moderniza o das estruturas das secretarias de educa o e das escolas e j desenvolver tecnologias participantes e simplificadas de planejamento de rede apoiadas em estudos cient ficos art 12 do Decreto 6 320 2007 iv Diretoria de Articula o e Apoio aos Sistemas da Educa o B sica compete a apoiar t cnica e financeiramente os Estados e o Distrito Federal no desenvolvimento da educa o b sica b analisar a viabilidade t cnica e financeira de programas e projetos educacionais adequando os s pol ticas e diretrizes educacionais da educa o b sica c propor em articula o com outros rg os competentes crit rios para a transfer ncia de recursos financeiros aos sistemas de ensino e s organiza es governamentais e n o governamentais d acomp
392. s institu dos pelo MEC para o atendimento da Educa o B sica CAP TULO 7 Disposi es sobre os licitantes 7 1 Concorrentes aos SERVI OS A B e C Observados os itens estabelecidos nos cap tulos 3 4 e 5 poder r o concorrer aos SERVI OS A B e C empresa s brasileira do setor privado de Educa o especializada que tenha elaborado Projeto Pedag gico para a Educa o B sica contemplando o atendimento etapa de cuja licita o participa nos termos da LDB devendo este Projeto estar em execu o para um universo de no m nimo um mil alunos Revis es com atualiza o de conte do de Projetos Pedag gicos para a Educa o B sica nas tr s etapas ser o aceitas como tais 7 2 Indica o de Subcontratada Uma empresa poder ser indicada por mais de uma Licitante para executar tarefas relativas a um s SERVI O ou por uma s licitante para executar na qualidade de subcontratada tarefas relativas a mais de um SERVI O CAPITULO 8 Habilita o 8 1 Apresenta o de Documentos Para se habilitar obedecidas as disposi es contidas no Cap tulo 7 cada consorciada dever apresentar no Envelope n 1 os documentos a seguir relacionados em Pagina 1245 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O original por qualquer processo de c pia autenticada ou publica o em rg o da impren
393. s muito semelhantes a outros pa ses da Am rica Latina o sistema educacional venezuelano n o tem meios de avaliar o desempenho dos professores e das escolas E para al m dos problemas estruturais a sociedade venezuelana fr gil n o havendo espa o para a participa o ativa de l deres ou de outros parceiros na educa o exce o do Conv nio firmado entre o MECD e algumas escolas cat licas da AVEC que a seu turno re ne 749 escolas sendo que 573 participam do acordo sendo subvencionadas e as outras 176 s o privadas sem qualquer subven o O Conv nio entre o MECD e a AVEC foi firmado no ano de 1990 estando nele especificadas as disposi es gerais para a outorga das subven es e as cl usulas que regem a parceria Dentre essas encontram se as regras para que escolas ligadas AVEC participem da subven o i escolas que promovam educa o gratuita isto escolas que proporcionam servi os educacionais sem receber qualquer contribui o dos estudantes ii escolas que atendam a um p blico especial como aquelas que treinam alunos em uma habilidade espec fica como agricultura e pecu ria em escolas fazenda e outras escolas vocacionais e iii escolas com recursos insuficientes ou seja escolas cujas contribui es somente cobrem at 85 dos gastos fui 200 necessarios para o seu funcionamento MORA Jos Gin s Public private partnerships in Latin America A review based on four case
394. s obriga es trabalhistas e ou previdenci rias da CONTRATADA II Indeniza o inclusive a terceiros em consequ ncia de eventuais danos materiais ou institucionais causados pela CONTRATADA ou seus prepostos na execu o dos servi os objeto deste CONTRATO CL USULA D CIMA SEXTA PENALIDADES Em caso de atraso injustificado ou de inexecu o total ou parcial do CONTRATO a CONTRATADA ficar sujeito s seguintes penalidades garantida a pr via defesa no prazo de 5 cinco dias teis contados da notifica o do CPDEB sem preju zo da aplica o do disposto nos artigos 86 e 87 da Lei 8 666 93 I Advert ncia ID Multa de at 10 dez por cento sobre o valor total da fatura relativa ao m s de ocorr ncia do evento em hip tese de descumprimento de obriga es e prazos estabelecidos no CONTRATO Pagina 1280 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O IID Suspens o pelo prazo de at 2 dois anos do direito de participar de licita es e de contrata es com o CPDEB bem como seus entes Federados participantes Par grafo Primeiro As penalidades previstas nos incisos I e II do caput desta Cl usula poder o ser aplicadas juntamente com a prevista no inciso TIP Par grafo Segundo Quando da aplica o das penalidades previstas nos incisos IT e TIP do caput desta Cl usula fica o CPDEB desde log
395. s p blicos e os conv nios de coopera o entre os entes federados autorizando a gest o associada de servi os p blicos bem como a transfer ncia total ou parcial de encargos servi os pessoal e bens essenciais continuidade dos servi os transferidos De acordo com o art 7 do Decreto 6 017 2007 o cons rcio p blico adquirir personalidade jur dica I de direito p blico mediante a vig ncia das leis de ratifica o do protocolo de inten es e II de direito privado mediante o atendimento do previsto no inciso I e ainda dos requisitos previstos na legisla o civil Acrescenta ainda a citada lei que os cons rcios p blicos ainda que revestidos de personalidade jur dica de direito privado observar o as normas de direito p blico no que concerne realiza o de licita o celebra o de contratos admiss o de pessoal e presta o de contas Estabelecendo por fim que caso todos os subscritores do protocolo de inten es encontrem se na situa o prevista no 7 do art 6 do Decreto o aperfei oamento do contrato de cons rcio p blico e a aquisi o da personalidade jur dica pela associa o p blica depender o apenas da publica o do protocolo de inten es Pagina 197 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O observada a legisla o de normas gerais em vigor conforme citada lei em seu artigo 2 3 O
396. s que entendem que a Administra o P blica como fornecedor que art 3 em termos de responsabilidade civil iguala se aos agentes econ micos privados sempre que se estiver diante de v cios de qualidade por inseguran a produtos e servi os v cios de quantidade produtos e servi os e v cios de qualidade por inadequa o produtos apenas S quanto aos v cios de qualidade por inadequa o dos servi os que o Poder P blico recebe do C digo do Consumidor tratamento diferenciado art 22 ae Essa controv rsia entretanto cai por terra quando se trata da educa o b sica prestada sob o regime da concess o ainda que administrativa ou seja ainda que sem o pagamento de tarifas pelo usu rio N o h aqui qualquer causa que possa justificar a impossibilidade de estar a concession ria vinculada obriga o de adequa o e efici ncia prevista pelo C digo do Consumidor COSTA Regina Helena A tributa o e o consumidor Revista de Direito do Consumidor 21 p 97 104 S o Paulo RT BENJAMIN Ant nio Herman Coment rios ao C digo de Prote o do Consumidor S o Paulo Saraiva 1991 p 112 4 Aduza se que a op o pela concess o administrativa por parte do Poder Concedente n o exclui a responsabilidade da concession ria executora do servi o P gina 1154 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O A perspectiva
397. s que norteiam a Administra o P blica para a consecu o de suas atividades tais como o da legalidade impessoalidade moralidade publicidade racionalidade economicidade razoabilidade e efici ncia em todos os seus atos e decis es Art 3 Podem se consorciar ao Cons rcio Munic pios e Estados que pretendam desenvolver a Educa o B sica financiada pelo Fundo de P gina 1197 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDEB em regime de concess o Art 4 Para ingressar no Cons rcio o ente Federado dever apresentar pedido formal assinado pelo Executivo possuir lei autorizativa concordar em destinar a dota o or ament ria pr pria do FUNDEB para a Educa o B sica bem como a transferir aquelas provenientes de programas suplementares gerenciados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o e destinados especificamente Educa o B sica tais como Alimenta o Escolar Programa Nacional de Alimenta o Escolar PNAE Transporte Escolar Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE dentre outros al m daqueles financiados com os recursos da contribui o social do sal rio educa o Par grafo Primeiro facultado o ingresso de associado ao Cons rcio a qualquer momento atendidas as
398. sa oficial Os documentos dever o ser numerados conforme se segue e capeados por uma rela o dos mesmos 8 1 1 Relativos Habilita o Jur dica Conjunto n 01 a ato constitutivo estatuto ou contrato social em vigor devidamente registrado bem como os atos de elei o ou designa o dos atuais administradores tamb m devidamente registrados no caso de sociedade comercial ou civil e ainda decreto de autoriza o devidamente arquivado 8 1 2 Relativos Regularidade Fiscal da Sede da Licitante Conjunto n 02 a prova de inscri o no Cadastro Nacional de Pessoas Jur dicas CNPJ b prova de regularidade para com a Fazenda Federal c certid o de quita o de tributos e contribui es federais djcertid o de quita o da D vida Ativa da Uni o fornecida pela Procuradoria da Fazenda Nacional competente e prova de inscri o no cadastro de contribuintes estadual ou declara o da pr pria licitante de que n o est inscrita junto Fazenda Estadual da sede da licitante para o recolhimento de tributos f prova de regularidade com a Fazenda Estadual se estiver inscrita g prova de inscri o no cadastro de contribuintes municipal h prova de regularidade com a Fazenda Municipal i prova de regularidade para com o Fundo de Garantia Por Tempo de P gina 1246 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O S
399. sde a falta de condi es f sicas faltas de pr dios e equipamentos apropriados at a necessidade de profissionaliza o dos professores e profissionais da educa o b sica A tudo acres a se que a an lise do custo benef cio dos gastos p blicos efetivados na educa o b sica at o ano de 2006 deixa transparecer a necessidade de se contar com a expertise da iniciativa privada na consecu o deste servi o p blico para que n o se percam recursos t o preciosos ao Pa s portanto chegada a hora de buscar novos modelos inovadores que possam auxiliar o Estado nessa tarefa constitucional O prop sito deste estudo demonstrar que a ordem jur dica nacional pode conceber ao Estado brasileiro tamb m o papel de agente normativo e regulador da atividade social nos mesmos moldes que j o faz em rela o atividade econ mica sendo poss vel que este delegue iniciativa privada a execu o do servi o p blico de educa o b sica financiada com recursos pr prios do FUNDESB reservando para si a relevante miss o de fiscalizar incentivar e planejar todo o processo de sua execu o Palavras chave Educa o B sica Financiamento da Educa o Contribui o do Pensamento Econ mico FUNDEB Lei 11 494 2007 Concess o Cons rcio P blico Operacionaliza o da Concess o Edital e Minuta de Contrato P gina I4 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA
400. ses requisitos m nimos o Decreto 6 017 2007 estabelece em seu artigo 5 par grafos 3 7 e 8 que os cons rcios p blicos dever o obedecer ao princ pio da publicidade devendo seu protocolo de inten es ser publicado na imprensa oficial ainda que de forma resumida desde que a publica o indique o local e o s tio da rede mundial de computadores Internet em que se poder obter seu texto integral O protocolo de inten es dever ser ratificado mediante lei proveniente das Casas Legislativas dos entes Federados part cipes quando ent o poder ser elaborado o seu estatuto que deve observar as cl usulas do contrato constitutivo dispondo sobre os empregados p blicos a forma de rateio das despesas entre outros assuntos pertinentes Nessa linha para que a proposta possa se operacionalizar o presente estudo apresenta modelos de Mensagem s Casa s Legislativa s respectivas para ratifica o acompanhada do Projeto de Lei que cont m sem seu Anexo o Protocolo de Inten es firmado entre o Estado X e dois Munic pios Y e Z espec ficos para a concess o do servi o p blico da Educa o B sica em suas tr s etapas al m do Estatuto do Cons rcio criado Denomina se assim CONS RCIO P BLICO PARA DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB criado especificamente para demonstrar a operacionaliza o da proposta objeto do presente estudo 10 2 Sugest o de Mensagem Casa Legislativa A
401. sica p blica presencial na forma do Anexo desta Lei 1 Admitir se para efeito da distribui o dos recursos previstos no inciso II do caput do art 60 do ADCT em rela o s institui es comunit rias confessionais ou filantr picas sem fins lucrativos e conveniadas com o poder p blico o c mputo das matr culas 9Art 213 Os recursos p blicos ser o destinados s escolas p blicas podendo ser dirigidos a escolas comunit rias confessionais ou filantr picas definidas em lei que I comprovem finalidade n o lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educa o IH assegurem a destina o de seu patrim nio a outra escola comunit ria filantr pica ou confessional ou ao Poder P blico no caso de encerramento de suas atividades P gina 193 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O efetivadas na educa o infantil oferecida em creches para crian as de at 3 tr s anos 2 As institui es a que se refere o 1 deste artigo dever o obrigat ria e cumulativamente I oferecer igualdade de condi es para o acesso e perman ncia na escola e atendimento educacional gratuito a todos os seus alunos II comprovar finalidade n o lucrativa e aplicar seus excedentes financeiros em educa o na etapa ou modalidade previstas nos 1 3 e 4 deste artigo HI assegurar a destina o de seu patrim n
402. smo cientes da sua autonomia pol tica Ressalta o pesquisador que embora o sucesso do sistema educacional e da escola dependa em parte de situa es externas de natureza econ mica e social pobreza migra o dificuldades de comunica o etc muitos munic pios ainda n o se colocaram como objeto de an lise ainda n o analisaram como est o gerindo o sistema de ensino e a escola e as alternativas que est o ao seu alcance para melhor los O segundo est relacionado prec ria capacidade gerencial de muitos Munic pios que n o conseguem por falta de dados e de indicadores dimensionar e analisar a sua realidade bem como n o t m conhecimento do processo de ensino aprendizagem da interdepend ncia que existe entre os v rios componentes do sistema educacional al m de desconhecerem os espa os institucionais com isso sgi Bu Fi acabam por transferir responsabilidades que s o suas n 69 Op cit 70 Bea he A i Faltas e repet ncias podem ser evitadas em escolas rurais por exemplo se for respeitada a cultura local como o per odo de colheita O autor ressalta que o calend rio escolar elaborado diretamente pelo ente P gina 4 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O O problema institucional est ligado a tr s fatores a escassa participa o do cidad o na administra o da educa o a descontinuidade administrativa e a aus
403. soa humana e da sociedade Mais voltado garantia das liberdades p blicas 38 PIOVESAN Fl via Op cit p 141 13 3 MOREIRA NETO Diogo de Figueiredo Legitimidade e discricionariedade novas reflex es sobre os limites e controle da discricionariedade Rio de Janeiro Forense 1991 p 5 Pagina 132 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O direitos deve estar ligado a uma argumenta o racional com elementos v lidos universalmente Do ponto de vista jur dico esta argumenta o vai guardar rela o direta com a l gica jur dica de forma a considerar os princ pios e as normas contidas na Constitui o A an lise da estrutura l gica das normas e do ordenamento jur dico aliada ao estudo das argumenta es vai conduzir constru o de um silogismo que poder justificar a ado o das pol ticas internacionais tendentes implementa o de direitos econ micos sociais e culturais Assim para uma argumenta o tendente legitima o dos direitos elencados na Declara o do Mil nio tomam se os Objetivos do Desenvolvimento do Mil nio ODMs apresentando os em forma de premissas por exemplo considerando o 1 ODM h de se dar a conhecer as causas e consegii ncias que a extrema pobreza e a fome trazem para a sociedade e as formas poss veis de sua redu o pela metade entre 1990 e 2015 da propor o da popula o com renda
404. ssembl ia Geral se reunir ordinariamente uma vez por ano ou extraordinariamente por convoca o dos seus membros e ser composta pelo Governador do Estado X ou por representante com delega o expressa do titular do Poder Executivo Estadual e pelos Prefeitos dos Munic pios Y e Z ou por representantes com delega o expressa de cada titular do Poder Executivo Municipal 2 Cabe Assembl ia Geral dentre outros assuntos deliberar sobre a elabora o aprova o e modifica o do Estatuto ora criado Cl usula Oitava Da Estrutura Organizacional A opera o deste Cons rcio P blico se dar atrav s do CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB a ser constitu da sob a forma de uma Associa o P blica com personalidade jur dica de direito privado sem fins econ micos na forma do seu estatuto a ser aprovado pela Assembl ia Geral o qual conter sua estrutura organizacional prevendo se i Um Conselho de Administra o com representa o dos Governos consorciados sociedade civil organizada e setor privado ii Uma C mara T cnica para o Desenvolvimento da Educa o B sica na etapa da educa o infantil e do ensino fundamental primeiras s ries iii Uma C mara T cnica para o Desenvolvimento da Educa o B sica na etapa do ensino fundamental ltimos anos e ensino m dio Cl usula Nona Crit rios para Representa o P gina 1193 RACIONALIZA
405. ssional Brasil 55 942 047 7 016 095 33 282 663 8 906 820 375 488 5 616 291 744 690 Norte 5 374 166 570 580 3 356 716 755 773 22 780 638 955 29 362 Rond nia 496 043 43 315 311 163 59 921 2 721 76 878 2 039 Acre 258 053 27 244 155 829 32 044 1 230 40 546 1 160 Amazonas 1 227 383 126 159 799 985 163 826 5 301 120 171 11 941 Roraima 143 357 16 843 85 127 17 085 373 22 779 1 150 Par 2 569 777 288 121 1 589 453 370 287 8 856 307 016 6 044 Amap 233 036 26 010 139 736 37 225 1 284 27 123 1 658 Tocantins 446 517 42 888 275 423 75 385 3 009 44 442 5 370 Nordeste 18 079 266 2 242 166 10 887 853 2 692 512 70 028 2 092 227 94 480 Maranh o 2 449 298 361 973 1 498 743 327 768 8 630 247 709 4 475 Piau 150 474 132 533 668 217 93 313 S027 145 985 4 899 Cear 2 880 464 390 490 1 696 204 424 917 10 306 347 285 11 262 R G do Norte 035 636 137 072 588 241 67 971 2 910 134 795 4 647 Para ba 293 149 148 739 775 045 70 123 5 700 184 474 9 068 Pernambuco 2 820 490 334 776 1 679 485 458 185 15 231 299 304 33 509 Alagoas 061 557 97 312 706 862 39 288 2 267 108 627 7 201 Sergipe 653 631 86 939 395 387 88 130 2 449 77179 3 547 Bahia 4 734 567 552 332 2 879 669 722 817 17 008 546 869 15 872 Sudeste 21 389 348 2 925 118 12 344 341 3 597 691 159 028 1 931 690 431 480 Minas Gerais 5 258 741 557 358 3 343 922 899 730 54 034 317 260 86 437 Esp rito Santo 949 285 139 838 560 219 152 412 8 916 73 501 14 399 Rio de Janeiro 4 225 696 485 893 2 425 991 731 754 26 660
406. ssupostos sociais econ micos pol ticos e culturais que serviam de base atua o estatal mudaram O pr prio modelo de Estado mudou muito embora a necessidade do servi o de educa o b sica para o cidad o ainda continue a ser t o premente como outrora Todavia o desafio de prestar um servi o de educa o b sica de qualidade em contextos de restri o or ament ria e da pr pria revaloriza o do conhecimento como fator de produ o provocam uma necess ria reformula o na atua o do ente p blico Ademais n o se pode deixar de considerar o menor xito do Estado tamb m na execu o direta do servi o p blico social de educa o b sica a exemplo do que ocorreu com a sua preponderante atua o no exerc cio da atividade econ mica Tamb m como naquela a atividade social da educa o b sica demanda uma solu o que conte inclusive com a participa o da sociedade Considerada no campo das escolhas pol ticas fixadas si a aco 55 E sA constitucionalmente como servi o p blico 5 oa educa o b sica tra ada pela Constitui o Federal caracteriza se como um servi o p blico de presta o obrigat ria do Estado portanto servi o dele privativo Ressalte se que enquanto a educa o TEDESCO Juan Carlos Alguns aspectos da privatiza o educativa na Am rica Latina Estudos Avan ados vol 5 n 12 Tradu o de Ana Paulo Cantanh de de Ara jo S o Paulo maio agosto 1991 Segundo o autor o d
407. stados part cipes Par grafo nico Fica acordada a possibilidade de cess o de servidores p blicos ao cons rcio pelos entes consorciados Cl usula D cima Primeira Do Representante Legal Pagina 1194 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O O Representante legal deste Cons rcio P blico ser eleito entre os tr s chefes do Executivo dos entes participes por consenso com mandato de 1 um ano podendo ser reconduzido Cl usula D cima Segunda Dos Termos de Parceria O Cons rcio P blico poder firmar com entes da Administra o P blica em todos os n veis Termos de Parceria para a execu o de Estudos Avalia es Planos Projetos Programas e A es de interesse comum na sua rea de atua o Cl usula D cima Terceira Do Rateio das Despesas Na forma prevista no artigo 8 da Lei 11 107 2005 ser firmado a cada ano um Contrato de rateio de despesas para a manuten o do Cons rcio P blico de acordo com previs o or ament ria anual de cada part cipe Cl usula D cima Quarta Da Ratifica o Nos termos do Artigo 5 da Lei 11 107 2005 este Protocolo de Inten es dever ser ratificado pelos part cipes mediante lei das respectivas Casas Legislativas a partir de quando fica autorizada a assinatura do Contrato de Cons rcio que reger a atua o e regras do Cons rcio P blico Cl usula D cima Q
408. stitu do e aprovado pelo Conselho Deliberativo Art 20 Compete ao Conselho Fiscal I fiscalizar permanentemente a contabilidade do Cons rcio II acompanhar e fiscalizar sempre que considerar oportuno e conveniente quaisquer opera es econ micas e financeiras da entidade IMI exercer o controle de gest o e de finalidades do Cons rcio IV emitir parecer sobre relat rios de contas em geral a serem submetidos ao Conselho Deliberativo pelo Diretor Executivo V emitir parecer sobre proposta de altera es do presente Estatuto VI analisar as contas e aprova las se estiverem corretas Art 21 O Conselho Fiscal por decis o da maioria absoluta de seus integrantes poder convocar o Conselho Deliberativo para as devidas provid ncias quando forem verificadas irregularidades na escritura o cont bil nos atos de gest o financeira ou patrimonial ou ainda inobserv ncia de normas legais estatut rias ou regimentais Art 22 Compete ao Diretor Executivo I promover a execu o das atividades do cons rcio II propor a estrutura o administrativa de seus servi os o quadro de pessoal e a respectiva remunera o a serem submetidos aprova o do Conselho Deliberativo Pagina 1208 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O HI contratar enquadrar promover demitir e punir funcion rios de acordo
409. studies Preliminary draft para a Confer ncia da PEPG Mobilizing the private sector for public education Certame realizado com o apoio do Banco Mundial e da Kennedy School of Government Harvard University Outubro 2005 Destaca o citado artigo que entre estes problemas est o a baixa escolaridade de professores que numa propor o de 24 n o t m sequer qualifica o legal para ensinar a falta de treinamento e a incapacidade para administrar eficientemente os centros de ensino Dispon vel em www hks harvard edu pepg conferences MPSPEpapers htm Acesso em 2 5 2008 1 Dispon vel em www avec org ve Acesso em 4 5 2008 20 MORA Jos Gin s Ibidem p 17 P gina 111 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O As escolas privadas subvencionadas ligadas AVEC s o submetidas a constante fiscaliza o sendo obrigadas a periodicamente fornecer balan os sobre a utiliza o dos fundos recebidos Duas vezes por ano cada escola recebe a visita de um supervisor da AVEC que analisa tanto os aspectos de ensino acad micos roteiros hor rios sal rios dos funcion rios qualifica es e posi es do corpo docente como os aspectos administrativos onde foram empregados os fundos p blicos transferidos os recibos as contribui es de empresas as reservas para pagamento dos benef cios sociais A AVEC elabora um dossi para cada escola compilando as info
410. t 70 da Constitui o imp s se como regra a ser observada sob pena de responsabiliza o fiscal Lei Complementar 101 2000 Ineg vel o forte papel normativo e regulador da atividade educacional exercido pelo Minist rio da Educa o MEC em associa o direta com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP bem como a conscientiza o dos demais entes federados Estados Distrito Federal e Munic pios na parte que lhes toca no empreendimento da educa o b sica Donde se pode afirmar que a contrata o em regime de concess o administrativa Lei 11 079 2004 do particular para a presta o do servi o p blico de educa o b sica representar para o Pa s um grande avan o administrativo Al m de tudo o custo benef cio que a estrat gia administrativa trar permitir ao Pa s uma amplia o qualitativa e quantitativa da educa o b sica com forte retorno na avalia o nacional do desempenho econ mico Produto Interno Bruto PIB e do desenvolvimento humano ndice de Desenvolvimento Humano IDH As Escolas P blicas Concedidas no sistema educacional brasileiro podem come ar a funcionar em regime experimental concomitantemente com as escolas p blicas at mesmo para que se possa fazer uma compara o de seus desempenhos A concess o deve ser objeto de um contrato de 18 anos abrangendo desde a creche at o t rmino do ensino m dio devendo elas terem atua o inicial nas re
411. ta Da Sede do Cons rcio A sede do rg o executor do Cons rcio ser a cidade de capital do Estado X em face da sua localiza o estrat gica 1 O governo do Estado X prover as condi es materiais iniciais para a instala o da Sede do Cons rcio seu territ rio 2 Caber Assembl ia Geral a decis o acerca da altera o da sede do Cons rcio Cl usula Quinta Da rea de Abrang ncia e Territ rio de Atua o A rea de abrang ncia do Cons rcio nos termos do inciso II do 1 do art 4 da Lei 11 107 2005 constitu da pela soma dos territ rios dos Munic pios Y e Z bem como outros Munic pios e Distritos adjacentes em um raio de at 60 Km Cl usula Sexta Da Forma de Constitui o Jur dica O Cons rcio P blico previsto neste Protocolo de Inten es ser constitu do na forma de Associa o P blica com natureza de direito privado sem fins econ micos nos termos do artigo 6 II da Lei 11 107 2005 sob a denomina o de CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB Cl usula S tima Da Assembl ia Geral P gina 1192 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O A Assembl ia Geral composta por todos os consorciados ser o rg o m ximo de delibera o do Cons rcio e as delibera es ser o tomadas por consenso entre os consorciados 1 A A
412. tado deve desempenhar imprimindo lhes regime de direito p blico sem entretanto proscrever a livre iniciativa do ramo de atividades em que se inserem Aos particulares l cito desempenh los independentemente de concess o Sart 205 A educa o direito de todos e dever do Estado e da fam lia ser promovida e incentivada com a colabora o da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho Art 209 O ensino livre iniciativa privada atendidas as seguintes condi es I cumprimento das normas gerais da educa o nacional II autoriza o e avalia o de qualidade pelo Poder P blico Art 21 A educa o escolar comp e se de I educa o b sica formada pela educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio II educa o superior Pagina 88 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Art 208 O dever do Estado com a educa o ser efetivado mediante a garantia de I ensino fundamental obrigat rio e gratuito assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ele n o tiveram acesso na idade pr pria O inciso I do citado dispositivo refere se a ensino obrigat rio e gratuito gratuidade esta que se choca com a ess ncia da atividade privada sendo por isso com ela incompat vel Sabe se que a atividade privada
413. tadores de servi os quando for o caso observadas as normas do Poder Concedente E ainda as obriga es iv levar ao conhecimento do Poder P blico e da concession ria as irregularidades de que tenha conhecimento referentes ao servi o prestado v comunicar s autoridades competentes os atos il citos praticados pela concession ria na presta o do servi o vi contribuir para a perman ncia das boas condi es dos bens p blicos atrav s dos quais lhes s o prestados OS servi os P gina 155 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 7 AGENTES REGULADORES DA EDUCA O B SICA CONCEDIDA N o se pode olvidar que a ado o de modelo estrutural de autoridade administrativa independente como por exemplo uma ag ncia reguladora constitui uma atra o ao setor privado Ali s esse modelo constituiu um requisito essencial ao processo de privatiza es e desestatiza es levado a cabo no Brasil na d cada de 90 BINENBOJM ressalta que o compromisso regulat rio era na pr tica mais que mero requisito constitu a uma verdadeira exig ncia do mercado para a capta o de investimentos que temia o risco de expropria o e ruptura dos contratos da a id ia de blindagem constitucional subtraindo o marco regulat rio do processo pol tico eleitoral Por outro lado ainda que a id ia de uma ag ncia reguladora da educa o b sica se coadune
414. taduais e Municipais de Educa o das regi es Norte Nordeste e Centro Oeste e financiamento proveniente do Banco Mundial BIRD Dispon vel em www fnde gov br Acesso em 21 4 2008 P gina 1142 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O ensino aprendizagem e as pr ticas gerenciais das escolas e secretarias 230 de educa o a iv Programa de Complementa o ao Atendimento Educacional especializado s Pessoas Portadoras de Defici ncia PAED tem a finalidade de complementar as disponibilidades financeiras das escolas privadas de educa o especial mantidas por organiza es n o governamentais filantr picas sem fins lucrativos para o alcance da universaliza o do atendimento especializado de alunos portadores de necessidades especiais cuja situa o n o permite a integra o em classes comuns de ensino regular v Programa Nacional de Reestrutura o e Aparelhagem da Rede Escolar P blica de Educa o Infantil PROINFANCIA criado pelo Governo federal com o objetivo de construir creches e escolas de educa o infantil e de reestruturar e adquirir equipamentos para a rede ag j 233 f sica escolar desse n vel educacional 230 O Fundescola foi estruturado em etapas como estrat gia para a distribui o dos recursos e defini o do programa de trabalho O Fundescola I executado entre junho de 1998 a junho de 2001 invest
415. tanto tem se que o crit rio da distribui o permite a aferi o da economicidade quando em confronto com os resultados obtidos nas diversas redes de atua o priorit ria Assim se h uma forma mais ou menos igualit ria da distribui o de recursos p blicos para a educa o b sica entre os Estados e o Distrito Federal vide tabela 6 por que determinadas redes de atua o conseguem aproveitar melhor esses recursos concedendo queles alunos a que atende um ensino de melhor qualidade que outros Por que alguns Estados apresentam ndices de reprova o e abandono maiores que outros O crit rio da utiliza o dos recursos pelos Estados Distrito Federal e Munic pios conforme ditado pelo artigo 21 Lei 11 494 2007 bastante fluido e pouco objetivo pois dirige a atua o dos agentes p blicos receptores dos recursos do FUNDEB para o artigo 70 da Lei 9 394 1996 o qual elenca a um s turno metas abstratas e concretas De acordo com o citado dispositivo legal os recursos do FUNDEB podem ser utilizados nas despesas que se destinam i a remunera o e aperfei oamento do pessoal docente e demais profissionais da educa o ii na aquisi o manuten o constru o e conserva o de instala es e equipamentos necess rios ao ensino iii no uso e manuten o de bens e servi os vinculados ao ensino iv nos levantamentos estat sticos estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e expan
416. te o pre o pago pelo Concedente e o objeto n o se restringe execu o de obra ou ao fornecimento de m o de obra e bens em suma concession ria obrigatoriamente se incumbe a gest o do bem isso que justamente diferencia a concess o administrativa da simples presta o terceirizada de servi os Administra o P blica em que n o h a disponibiliza o da infra estrutura pelo contratado bem como da empreitada de obras p blicas em que h a disponibiliza o de infra estrutura pelo contratado mas n o h a presta o do servi o atrav s dela TA Lei 11 079 2004 estabelece que o valor m nimo para a contrata o da PPP de R 20 milh es Todavia a referida lei trata de normas gerais na esteira do permissivo constitucional artigo 22 XXVII o que implica dizer que cada ente Federado pode instituir um programa de PPPs pr prio para sua realidade BINENBOJM Gustavo in As parcerias p blico privadas PPPs e a Constitui o in Parcerias p blico privadas Org Ari Carlos Sundfeld S o Paulo Malheiros 2005 p 91 107 ressalta que somente aquelas normas contempladas no texto da Lei qualificadas como gerais que ser o de observ ncia compuls ria para todos os entes Federados explicitando ainda que a norma sobre o valor m nimo da contrata o art 2 4 n o tem esta caracter stica justamente porque inviabilizaria a possibilidade de utiliza o desse instrumento por Estados Munic pios e Distrito F
417. te pelos governantes para servir aos seus interesses levando o p blico a suspeitar n o somente dos pol ticos mas tamb m das novas institui es pol ticas que eles criaram Vale lembrar que as verbas transferidas por dic o constitucional incorporam se ao patrim nio municipal e implicam em caso de desvio na compet ncia da Justi a Estadual apurar Eis a raz o do verbete sumulado 209 do Superior Tribunal de Justi a Compete Justi a Estadual processar e julgar Prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrim nio municipal P gina 172 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Para exemplificar veja se que a an lise do custo benef cio pode mostrar que nem sempre o aumento da remunera o dos professores influenciar em um melhor rendimento escolar do aluno Em outras palavras at pode acontecer de um professor mais estimulado financeiramente ministrar aulas mais satisfeito mas isso n o implica em que sua aula seja a mais adequada ao aluno no est gio em que se encontra e que este aluno esteja sendo cooptado ao ensino que est sendo ministrado Talvez um programa de incentivos financeiros atrelados ao desempenho dos alunos e dos pr prios professores possa alcan ar melhor resultado no quesito qualidade de ensino estimulando muito mais a ambos O custo do projeto justifica o benef cio que trar a todos professores e alunos
418. te 103 794 62 228 368 1 527 41 825 18 508 41 566 317 1 622 33 641 5 986 Maranh o 16 487 8 541 22 119 6 734 1 666 7 946 88 565 6 880 413 Piau 6 415 3 673 6 59 2 373 1 235 2 742 19 109 2 118 496 Cear 16 342 10 282 49 209 5 455 4 569 6 060 22 183 4 060 1 795 R G do Norte 4 667 3 418 19 43 1 824 1 532 1 249 26 52 839 332 Para ba 8 404 4 820 37 93 2 697 1 993 3 584 59 138 2 279 1 108 Pernambuco 15 578 10 981 52 401 TIM 3 357 4 597 19 122 3 542 914 Alagoas 4 255 2 652 13 59 2 000 580 1 603 6 73 1 362 162 Sergipe 4 061 2 591 20 43 1 238 1 290 1 470 12 73 906 479 Bahia 27 585 15 270 150 501 12 333 2 286 12 315 66 307 11 655 287 Sudeste 125 005 119 359 85 764 46 330 72 180 5 646 24 41 3 137 2 444 Minas Gerais 28 481 26 216 18 190 11 465 14 543 2 265 20 23 1 131 1 091 Espirito Santo 5 739 5 078 27 2 051 3 000 661 1 5 381 274 Rio de Janeiro 22 627 21 053 25 290 11 250 9 488 1 574 3 10 1 134 427 S o Paulo 68 158 67 012 42 257 21 564 45 149 1 146 3 491 652 Sul 40 197 36 487 90 500 12 411 23 486 3 710 17 71 1 409 2 213 Parana 16 132 15 224 20 171 4 635 10 398 908 5 33 321 549 Santa Catarina 11 419 9 885 13 88 2 497 7 287 1 534 5 22 448 1 059 R G do Sul 12 646 11 378 57 241 5 279 5 801 1 268 7 16 640 605 Centro Oeste 17 064 15 909 53 128 5 239 10 489 1 155 20 47 595 493 M G do Sul 3 872 3 673 3 10 750 2 910 199 3 12 85 99 Mato Grosso 3 419 2 963 13 34 906 2 010 456 8 22 282 144 Goi s SFL 5 391 37 82 2 219 3 053 386 9 13 203 161 Distrito Federal 3 996 3 88
419. te a um curto espa o de tempo o que se traduz em vantagem para o setor privado como um todo Haver tantos empregados tecnicamente preparados quantas forem as vagas de emprego dispon veis poss vel visualizar a curto prazo oferta proporcional demanda profissional no mercado Um ganho para todos Eis assim uma proposta que capaz de mudar a face do Brasil P gina 1179 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Pagina 1180 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 10 PROT TIPO CONTRATUAL DA PRESENTE PROPOSTA Com o nico objetivo de materializar a aplica o da presente proposta esta parte final do estudo idealiza a constitui o de um cons rcio p blico entre entes Federados Estado e Munic pios com finalidade espec fica de contratar a concess o da educa o b sica em suas tr s etapas educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio apresentando ainda sugest es para os respectivos est gios legais desta aven a mensagem ao Legislativo projeto de lei que ratifica protocolo de inten es e o pr prio protocolo de inten es estatuto para o cons rcio criado ato de justifica o da outorga e por fim edital com a minuta de contrato de concess o A inten o deste cap tulo aproximar a teoria da pr tica procurando se oferec
420. temente a educa o com o objetivo de construir a na o e instalar uma identidade nacional Para este s culo XXI a meta outra vez que j h uma na o 176 Como por exemplo a Ag ncia de Fomento do Estado de S o Paulo AFESP PATRINOS Harry A e ARIASINGAN David Decentralization of education Demand side financing 1997 Dispon vel em www1 worldbank org education global educationreform pdf did 2 pdf Acesso em 28 2 2008 Como exemplo dessas formas os autores citam o financiamento atrav s de vouchers estip ndios bolsas de estudos assist ncia social etc SSOSALE Shobhana Trends in private sector development in World Bank Education Projects World Bank Policy Research Working Paper 2452 World Bank Washington DC p 1 Pagina 1101 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Essa tem tica na verdade internacional e vem recebendo aten o espec fica da academia notadamente na Kennedy School of Government da Universidade de Harvard Estados Unidos que desenvolve desde 1996 um Programa de Pol ticas Educacionais e Governo PEPG com o objetivo de proporcionar treinamento cient fico elevado a professores que possam contribuir com pesquisas na rea da educa o fomentar uma comunidade nacional de pesquisadores revolucion rios e produzir estudos pioneiros que possam promover mudan as de base cient fica na a a n 180 r
421. ternacional ao qual o Brasil est inexoravelmente atrelado Nessa primeira etapa do estudo apresenta se o processo de descentraliza o da educa o b sica no Pa s ressaltando o seu objetivo prec puo que o de melhorar a efic cia de sua execu o Esta abordagem sugere a an lise dos princ pios da efici ncia e da economicidade deles se extraindo pressupostos te rico normativos que permitem a aferi o da economicidade dos gastos p blicos atuais com a educa o b sica Procede se nessa linha avalia o do custo benef cio com base nos crit rios que emergem daqueles pressupostos culminando com a aplica o do princ pio econ mico da vantagem comparativa entre a presta o do servi o de educa o b sica pelo Poder P blico e pela iniciativa privada Ainda nessa primeira fase do trabalho analisa se a possibilidade legal de delega o do servi o de educa o b sica em raz o de sua natureza especial apresentando o seu marco regulat rio Por fim traz se tona exemplos semelhantes adotados em outros pa ses e que em maior ou menor grau podem influenciar o Brasil neste processo de transfer ncia do servi o para a iniciativa privada sob sua fiscaliza o incentivo e planejamento SA educa o b sica conforma o cidad o por isso faz parte do rol de direitos humanos No mbito do Direito Internacional dos Direitos Humanos o Brasil ratificou importantes instrumentos internacionais tanto no sistema global como no
422. tica e de Literatura e Hist ria Brasileiras 3 VETADO Art 27 Os conte dos curriculares da educa o b sica observar o ainda as seguintes diretrizes I a difus o de valores fundamentais ao interesse social aos direitos e deveres dos cidad os de respeito ao bem comum e ordem democr tica II considera o das condi es de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento III orienta o para o trabalho P gina 1132 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O IV promo o do desporto educacional e apoio s pr ticas desportivas n o formais Art 28 Na oferta de educa o b sica para a popula o rural os sistemas de ensino promover o as adapta es necess rias sua adequa o s peculiaridades da vida rural e de cada regi o especialmente I conte dos curriculares e metodologias apropriadas s reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural II organiza o escolar pr pria incluindo adequa o do calend rio escolar s fases do ciclo agr cola e s condi es clim ticas III adequa o natureza do trabalho na zona rural Al m das condi es gerais o edital deve observar as condi es espec ficas para cada etapa da educa o b sica que estiver licitando Assim que para a educa o infantil dever o edital especificar que o seu atendimento se far em cr
423. tituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP vi transferir Escola Contratada as verbas provenientes dos Programas Suplementares de Alimenta o Escolar Programa Nacional de Alimenta o Escolar PNAE Transporte Escolar Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE dentre outras que institu das para prover programas suplementares gerenciados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE e destinados especificamente Educa o B sica inclusive aqueles financiados com os recursos da contribui o social do sal rio educa o vii assegurar a participa o da Escola Contratada no processo de escolha realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE nos Programas Nacionais do Livro Did tico PNLD e no do Livro Did tico para o Ensino M dio PNLEM transferindo a mesma o material destinado pelos referidos programas aos seus alunos conforme censo escolar viii fornecer ao Minist rio da Educa o MEC todas as informa es relevantes sobre a Escola Contratada a fim de que estas participem de outros programas espec ficos de cunho nacional promovidos com recursos adicionais provenientes da contribui o social do sal rio educa o ix assessorar a Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade artigo 12 Lei 11 494 2007 x assessorar o Conselho Municipal formado com apoio
424. tivo pr prio categoria de norma fundamental art 5 3 CF Portanto h na ordem jur dica mecanismo pr prio a absorver os objetivos da Declara o observadas as peculiaridades do Pa s levantadas por uma avalia o conjunta Na es Unidas e o Governo Brasileiro E fato que na hip tese duas quest es podem apresentar se Seriam os deveres espec ficos do Brasil para com os direitos sociais obra de um dirigismo internacional Como dirimir o conflito entre essas pol ticas internacionais arts 4 incisos II e IX e 5 843 ambos da CF e o princ pio democr tico art 1 da CF Pagina 131 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Esses questionamentos trazem tona o debate dicot mico do universalismo versus relativismo o qual tinha ficado para tr s por ocasi o da elabora o do texto da Declara o dos Direitos do Ser humano das Na es Unidas em 1948 Naquela oportunidade firmou se o entendimento de que o acordo entre culturas diferenciadas somente seria poss vel em torno de um conjunto de direitos m nimos e principalmente de mecanismos de controle da observ ncia dos direitos proclamados pelos Estados signat rios da Declara o ficando portanto vedada a possibilidade de haver uma fundamenta o universalmente aceita quanto aos direitos humanos Todavia hoje a quest o da legitima o dos direitos human
425. to dos alunos portadores de necessidades especiais vi instala o para laborat rios de ci ncias vii inform tica e equipamento multim dia para o ensino viii plano de atualiza o e amplia o constante do acervo da biblioteca incluindo material bibliogr fico de apoio ao professor e aos alunos ix equipamento did tico pedag gico de apoio ao trabalho em sala de aula x telefone e reprodutor de texto XV o seu atendimento por profissionais com forma o acad mica espec fica em n vel superior incluindo o conhecimento das bases cient ficas das disciplinas que ministrem e a habilidade de reflex o sobre a pr tica de sorte que se torne cada vez mais fonte de novos conhecimento e habilidades na educa o das crian as e jovens XVI o plano de capacita o progressivo e continuado dos professores que atuem no SERVI O C devendo esta forma o ser inserida no trabalho pedag gico nutrindo se dele e renovando o constantemente 5 2 1 Os dados para a elabora o do Projeto Pedag gico devem ser obtidos diretamente pelos interessados na p gina da internet do MEC e do INEP 5 2 2 Os dados referentes s peculiaridades dos Munic pios participantes s o fornecidos pelo CPDEB incluindo dados referentes aos pr dios e aos professores e servi os p blicos que atendem a Ensino M dio estando estes dispon veis em sua sede nesta data 5 3 Exposi o Documentos e Informa es O CONTRATADO
426. trabalho uma aus ncia de coopera o sint tica entre as v rias se es da investiga o social restringem cada vez mais a verdade de qualquer conhecimento parcial a efici ncia de qualquer a o concreta Por essa raz o a an lise jur dica do princ pio da efici ncia n o pode deixar de considerar o seu aspecto econ mico Efici ncia assim est ligada id ia de racionaliza o e como se trata da Administra o P blica est a se falar sobre a El e pened N P E 92 z otimiza o dos recursos p blicos e de a es administrativas especialmente quando se leva em considera o a poca e os fatos que levaram a sua expressa inser o como princ pio no artigo 37 caput da Constitui o No momento interno em que a efici ncia precisou positivar se a situa o brasileira era semelhante de tantos outros pa ses Havia uma grande crise fiscal a interven o estatal na economia estava superada e o sistema burocr tico E aa 9 o Ven caso emperrava os servi os p blicos 3 A tentativa de supera o desses entraves teve in cio AMARAL Ant nio Carlos Cintra do O princ pio da efici ncia no direito administrativo Revista eletr nica sobre a reforma do Estado Salvador n 5 mar o abril maio 2006 Dispon vel em www direitodoestado com br Acesso em 16 10 2007 LOWE Adolf Economia e Sociologia Rio de Janeiro Forense 1956 apud AMARAL Ant nio Carlos Cintra do Ibidem A sugest o da i
427. u um quadro promissor para a educa o b sica em especial conferindo lhe financiamento pr prio e que pode ser mais bem aproveitado frente perspectiva de um Estado que n o o execute diretamente mas que controle a sua execu o ferrenhamente planejando cada passo e incentivando a cada momento a pr pria sociedade no seu desenvolvimento Eis a proposta que se delineia no presente estudo Refiro me ao liberalismo igualit rio de RAWLS John Justi a como egiiidade Uma reformula o S o Paulo Martins Fontes 2003 que desde 1971 em sua A Theory of justice Cambridge Mass Harvard University Pres considerando o pluralismo de valores evidente em todas as sociedades secularizadas do momento convida nos a pensar um ideal pol tico pratic vel em uma sociedade democr tica Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o do Magist rio FUNDEB Pagina 118 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O 1 2 Delimita o do Tema e Plano de Trabalho O presente trabalho foi estruturado em tr s partes assim denominadas 1 a proposta 2 a adequa o legal da proposta 3 a conclus o al m de um Anexo contendo um projeto piloto para implementa o da proposta Na proposta primeira parte discute se as causas motivadoras da necessidade de se implementar educa o b sica de qualidade ressaltando o dirigismo in
428. ua escolha a cargo da comunidade escolar h do ensino da Hist ria e Cultura Afro Brasileira com o estudo da Hist ria da frica e dos Africanos a luta dos negros no Brasil a cultura negra brasileira e o negro na forma o da sociedade nacional resgatando a contribui o do povo negro nas reas social econ mica e pol tica pertinentes Hist ria do Brasil sendo o seu conte do ministrado no mbito de todo o curr culo escolar em especial nas reas de Educa o Art stica e de Literatura e Hist ria Brasileiras o ensino religioso de matr cula facultativa parte integrante da forma o b sica do cidad o e constitui disciplina dos hor rios normais da grade curricular de ensino fundamental assegurado o respeito diversidade cultural religiosa do Brasil vedadas quaisquer formas de proselitismo IX a observ ncia curricular i difus o de valores fundamentais ao interesse social aos direitos e deveres dos cidad os de respeito ao bem comum e ordem democr tica ii considera o das condi es de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento iii orienta o para o trabalho iv promo o do desporto educacional e apoio s pr ticas desportivas n o formais P gina 1232 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O X a estrutura o de tabela de classifica o a qual dever em qualquer s rie ou etapa exceto a prime
429. ua exist ncia Ser que nos ae sociais como estudo empenhamos para que a todos sejam concedidas as profissionaliza o trabalho cultura lazer mesmas oportunidades para a vida Ser que enquanto express o etc sociedade nos preocupamos com os servi os p blicos prestados independentemente de precisarmos ou n o dele Ser que enquanto membros da sociedade perguntamo nos o que podemos fazer para que ela se torne melhor para todos Sobre o tema ver em CALDEIRA T P Direitos humanos ou privil gios de bandidos Novos Estudos Cebrap S o Paulo 1991 KOVARICK L e ANT C Viol ncia reflex es sobre a banalidade do cotidiano em S o Paulo in R Boschi Viol ncia e cidade Rio de Janeiro Zahar 1981 MADEIRA L gia Mori Consolida o democr tica em contexto perif rico O Estado brasileiro e o panorama da viol ncia urbana Revista da AJURIS Vol 34 n 108 Dezembro 2007 BRANT V C S o Paulo trabalhar e viver S o Paulo Brasiliense 1989 2A constata o da pesquisa Retratos do Presidi rio Carioca desenvolvida pelo Centro de Pol ticas Sociais da Funda o Get lio Vargas e realizada pelo economista Marcelo N ri com base no processamento dos dados do Censo Demogr fico 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE Dispon vel em www4 fgv br cps simulador impacto 2004 gc226 pdf Acesso em 17 2 02008 Pagina 125 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CU
430. uantitativas e suas limita es Revista Virtual Textos amp Contextos N 4 ano IV Dez 2005 Dispon vel em http caioba pucrs br fzva ojs index php fass article view 1006 786 Acesso em 18 3 2008 P gina 288 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CORREA Ant nio Dos crimes contra a ordem tribut ria Coment rios Lei n 8 137 90 S o Paulo Saraiva 1996 COSTA Regina Helena A tributa o e o consumidor Revista de Direito do Consumidor 21 p 97 104 S o Paulo RT DI PIETRO Maria Sylvia Zanella Direito administrativo 13 Ed S o Paulo Atlas 2001 DRIESEN David Is cost benefit analysis neutral February 7 2005 Dispon vel em http ssrn com abstract 663602 Acesso em 20 8 2007 DUARTE Bruno de Carvalho e SIM ES Helenne Barbosa An lise do gasto social federal no per odo 1995 2005 Documento elaborado no mbito do Conv nio CEPAL IPEA Projeto Radar das Condi es de Vida e das Pol ticas Sociais LC BRS R 180 Dezembro 2006 Original em portugu s Dispon vel em www eclac org publicaciones xml 2 27862 LCBRSR 1 80BrunodeCarvalhoeHelenneBar bosa pdf Acesso em 28 2 2008 DUARTE Clarice Seixas Direito p blico subjetivo e pol ticas educacionais S o Paulo em Perspectiva 18 2 113 118 2004 FEIJ Patr cia Collat Bento Transporte escolar a obriga o do poder p blico municipal no desenvolvimento do
431. ucacional corretivas devendo a primeira dessas medidas se realizar em at 2 dois anos ap s a implanta o do Fundo Pagina 161 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O Com toda a estrutura administrativa pronta o MEC atende aos requisitos necess rios para desempenhar a fun o de agente regulador da educa o b sica planejando incentivando e fiscaliza o a sua execu o 7 2 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP uma autarquia federal vinculada ao MEC cuja miss o promover estudos pesquisas e avalia es sobre o Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formula o e implementa o de pol ticas p blicas para a rea educacional a partir de par metros de qualidade e equidade bem como produzir informa es claras e confi veis aos gestores pesquisadores educadores e p blico em geral Para gerar seus dados e estudos educacionais o INEP realiza especificamente para a educa o b sica levantamentos estat sticos e avaliativos em todas as etapas da educa o b sica S o os dados levantados pelo INEP que servem de base de c lculo para as transfer ncias financeiras do FUNDEB 7 3 Comiss o Intergovernamental de Financiamento para a Educa o B sica de Qualidade Lei 11 494 20
432. ue o Estado brasileiro est obrigado a prioritariamente oferecer educa o fundamental a toda a popula o sem qualquer custo para o estudante CF art 208 I Os recursos p blicos dispon veis portanto devem ser investidos em pol ticas capazes de produzir esse resultado at que seja efetivamente atingido Enquanto essa meta concreta n o houver sido alcan ada outras pol ticas p blicas n o priorit rias do ponto de vista constitucional ter o gde aguardar Sabe se que o direito subjetivo se apresenta como uma posi o concreta de vantagem de pessoas individualmente consideradas resultante de afeta o de meios jur dicos para permitir a realiza o de fins que a ordem jur dica aceita como dignos de prote o conforme ensina ASCENS O J O Direito Civil Teoria Geral Vol II Coimbra Ed 2002 GARC A DE ENTERR A Eduardo em La lengua de los derechos La formulaci n del derecho p blico europeu tr s la Revoluci n Francesa Madrid Alianza Editorial 1999 p 95 enfatiza que as preocupa es revolucion rias do final do s culo XVIII com os direitos humanos fixaram a rela o entre o Estado e o indiv duo donde o dever p blico subjetivo expressando se por todo sistema natural de pretens es e articulando se com o direito objetivo possibilitou a operacionaliza o t cnica do funcionamento do sistema vigente 12 A cr tica aqui se refere aos programas sociais que n o criam objetivos e prazos a serem atendidos pelos ass
433. uinta Das Disposi es Gerais As partes se comprometem a envidar todos os esfor os no sentido de viabilizar o objeto deste Protocolo com o fim de implantar no menor tempo poss vel a estrutura e as atividades aqui previstas Os entes Federados part cipes do Cons rcio P blico respondem solidariamente pelas obriga es assumidas por este garantindo se o P gina 1195 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O direito de regresso em face dos entes beneficiados ou dos que deram causa obriga o E por estarem de acordo os entes Federados part cipes assinam o presente Protocolo de Inten es em tr s vias de igual teor e forma para os devidos fins de direito Local e data GOVERNADOR DO ESTADO X PREFEITO DO MUNIC PIO Y PREFEITO DO MUNIC PIO Z Testemunhas Duas devidamente qualificadas 10 4 Sugest o de Estatuto do Cons rcio P blico ESTATUTO DO CONS RCIO P BLICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA CPDEB Pelo presente instrumento o Estado X e os Munic pios Y e Z devidamente autorizados por suas respectivas Leis Estadual e Municipais conforme disposto nos artigos 25 30 VI e 211 34 da Constitui o Federal combinado com o artigo 8 da Lei 9 394 de 20 12 1996 LDB e artigo 39 nico da Lei 11 494 de 20 06 2007 constituem o Cons rcio P blico denominado CONS RCIO P BLICO PARA
434. uito na escola p blica e com o objetivo de formar o cidad o nos termos do artigo 32 da lei reitora da mat ria Seu artigo 208 inciso I estabelecia que o dever do Estado com a educa o ser efetivado mediante a garantia de ensino fundamental obrigat rio e gratuito inclusive para os que a ele n o tiveram acesso na idade pr pria Nessa primeira fase apenas o ensino fundamental como obrigat rio constitu a direito p blico subjetivo nos termos do par grafo primeiro do mesmo artigo Esta conforma o constitucional aliada defini o infraconstitucional do ensino fundamental art 32 da LDB marcou a educa o fundamental iluminando a com o princ pio da dignidade da pessoa fundante da ordem jur dica Em outras palavras a educa o fundamental adquiriu o status de direitos de liberdade no que concerne 58 parcela m nima sem a qual o ser humano n o sobrevive e a qual se lhe for dada on 5 permite o exerc cio pleno de outras liberdades Mas ainda era pouco O ensino fundamental compunha apenas uma parte da educa o b sica na poca oito anos Logo se percebeu que este per odo n o era suficiente para formar o cidad o Nessa trajet ria expansionista do direito educa o b sica conforme definida pela LDB foi de grande import ncia a interpreta o ampla dada pelo Supremo Tribunal Federal ao artigo 208 A Suprema Corte no caso do Munic pio de Santo Andr SP versus Minist rio P b
435. undamental e Ensino M dio LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Lei n 9 394 1996 FUNDEB Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o institu do pela Lei 11 494 2007 PNE Plano Nacional de Educa o institu do pela Lei 10 172 2001 PDE Plano de Desenvolvimento da Educa o desenvolvido no Minist rio da Educa o consubstancia se na instrumentaliza o pol tica do PNE Reflete a pol tica nacional de educa o tra ada pelo governo PPP Parceria P blico Privada COMISS O DE LICITA O a Comiss o de Licita o nomeada pelo Cons rcio P blico para o Desenvolvimento da Educa o B sica SPE Sociedade de Prop sito Espec fico P gina 1223 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O CONTRATADA a empresa contratada para a execu o do SERVI O A ou do SERVI O B ou do SERVI O C CONTRATADA A a empresa contratada para a execu o do SERVI O A CONTRATADO B a empresa contratada para a execu o do SERVI O B CONTRATADO C a empresa contratada para a execu o do SERVI O C CONTRATO o CONTRATO A ou CONTRATO B ou CONTRATO C objeto do Anexo I CONTRATO A o CONTRATO relativo ao SERVI O A CONTRATO B o CONTRATO
436. unera o mas tamb m com a sua capacita o implementando o plano de carreira e de sal rios Aduza se que se trata de concess o administrativa onde o destinat rio indireto do servi o a pr pria Administra o Como paradigma cess o dos professores profissionais da educa o b sica Concession ria pelos entes Federados concedentes pode se adotar a regulamenta o dada ao instituto pela Lei 8 112 de 11 12 1990 que trata do regime jur dico dos servidores p blicos civis da Uni o das autarquias e das funda es p blicas federais O referido diploma em seu artigo 93 com reda o que lhe dera a Lei 8 270 1991 contempla o afastamento do servidor para servir a outro rg o ou entidade estabelecendo que o servidor poder ser cedido para ter exerc cio em outro rg o ou P gina 171 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O entidade dos Poderes da Uni o dos Estados ou do Distrito Federal e dos Munic pios nas seguintes hip teses I para exerc cio de cargo em comiss o ou fun o de confian a II em casos previstos em leis espec ficas Para os fins do referido artigo 93 o Decreto 4 050 de 12 12 2001 em seu artigo 1 II considera cess o o ato autorizativo para o exerc cio de cargo em comiss o ou fun o de confian a ou para atender situa es previstas em leis espec ficas em outro rg o ou entidade dos Pode
437. upantes dos cargos de dire o e assessoramento VII indicar o Diretor Executivo e aprovar a indica o dos administradores da Diretoria Executiva bem como determinar suas exonera es ou substitui es conforme o caso nos termos deste estatuto VIII aprovar o relat rio anual das atividades do cons rcio elaborado pelo Diretor Executivo IX prestar contas aos rg os p blicos concessores dos aux lios e subven es que o Cons rcio recebe X autorizar a aliena o dos bens livres do Cons rcio bem como seu oferecimento como garantia de opera es de cr ditos XI aprovar ap s a anu ncia do munic pio cedente requisi o de servidores municipais para servirem no cons rcio XII deliberar sobre a exclus o de associados nos casos previstos neste Estatuto XIII autorizar a entrada de novos associados XIV contratar servi os de auditoria externa XV convocar os associados para atender aos dispositivos encartados no art 8 deste Estatuto P gina 1206 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O XVI prestar ao Tribunal de Contas do Estado X e do da Uni o contas de todos os recursos e bens de origem p blica recebidos provenientes do FUNDEB Art 18 O Conselho Deliberativo se reunir ordinariamente por convoca o do seu Presidente sempre que houver pauta para delibe
438. ustrada com os estudos de psicologia social de George Herbert Mead Suas pesquisas levam ao desenvolvimento da teoria da intersubjetividade pela qual concluiu que o processo de socializa o em geral se efetua na forma de uma interioriza o de normas de a o provenientes da generaliza o das expectativas de comportamento de todos os membros da sociedade Ao apreender a generalizar em si mesmo as expectativas normativas de um n mero cada vez maior de parceiros de intera o o sujeito adquire a capacidade de poder participar nas intera es normativamente reguladas de seu meio pois aquelas normas interiorizadas lhe dizem quais s o as expectativas que pode dirigir de forma leg tima todos os outros assim como quais s o as obriga es que ele tem de cumprir justificadamente em rela o a eles O indiv duo aprende a se conceber desde a perspectiva de outro generalizado como membro de uma sociedade organizada pela divis o do trabalho Essa inser o da extensa atividade do respectivo todo social ou da sociedade organizada no dom nio de experi ncias de cada indiv duo envolvido ou inclu do nesse todo a base ou o pressuposto decisivo para o desenvolvimento pleno da identidade do indiv duo s na medida em que ele assume as atitudes do grupo social organizado ao qual ele pertence em rela o s atividades sociais organizadas e baseadas na coopera o com que esse grupo se ocupa ele pode desenvolver uma identidade completa e possuir a qu
439. v s de cr ditos em conta espec fica de cada ente competente junto ao Banco do Brasil E como se trata de repasses constitucionais sem autoriza es ou conv nios a regularidade das transfer ncias garantida na mesma periodicidade em que s o creditados os valores das fontes que constituem o Fundo IPM FPE ICMS IPlexp LC 87 96 ITCMD IPVA e ITR sem atrasos 2 A base da distribui o dos recursos o n mero de alunos matriculados de acordo com os dados do Censo Escolar elaborado pelo INEP junto s redes de educa o municipal e estadual observada a escala de inclus o estabelecida pelo artigo 31 2 da lei regulamentadora que estabelece i a cobertura total das matr culas do ensino fundamental regular e especial p blico no ano de 2008 ii 1 3 Esta lei fruto da convers o da medida provis ria n 339 de 29 12 2006 a qual teve sua vig ncia prorrogada pelo per odo de sessenta dias a partir de 3 de abril de 2007 tendo em vista que sua vota o n o tinha se encerrado nas duas Casas do Congresso Nacional em finais de mar o de 2007 Pagina 145 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O um ter o da cobertura das matr culas da educa o infantil do ensino m dio e da educa o de jovens e adultos no ano de 2008 2 3 em 2009 e a totalidade a partir de 2010 A regulamenta o do FUNDEB nos moldes da Lei 11 494 2007 efetivam
440. valores cobrados pelo detalhamento da conta telef nica bem como o REsp 417 804 quando calcada nos artigos 127 e 129 III da Constitui o Federal e nos arts 81 e 82 I do C digo de Defesa do Consumidor tamb m reconhece o Superior Tribunal de Justi a a legitimidade ativa do Minist rio P blico a promover a o civil p blica ou coletiva em defesa dos direitos difusos ou coletivos de consumidores nomeadamente de servi os p blicos quando a les o deles visualizada em sua dimens o coletiva pode comprometer interesses sociais relevantes Logo conceber a concess o como ato misto meio regulamentar meio contratual fact vel frente n o s legisla o nacional mas tamb m jurisprud ncia p tria Defini o legal artigos 2 II 3 4 e 5 da Lei n 8 987 1995 P gina 196 RACIONALIZA O DO GASTO P BLICO UMA APOSTA NO CUSTO BENEF CIO DA EDUCA O B SICA SOB O REGIME DA CONCESS O comuns assim compreendidas as de servi o p blico simples e as de servi o p blico precedida da execu o de obra p blica a ltima 11 079 2004 cuida da concess o especial de servi os p blicos parcerias p blico privadas A educa o b sica financiada com recursos do FUNDEB configura um servi o p blico que com o respaldo do artigo 211 4 da Constitui o Federal pode ser organizado na forma de colabora o que os Estados e os Munic pios entenderem mais adequada a assegurar a universaliza o do ens
441. y incomes that would make them eligible for free or reduced school lunches b Each sponsor listed in subdivision 3 shall request the advisory committee to review and make recommendations about a proposal it receives from an individual or organization that is predominately Caucasian to establish an outcome based school in which one half or more of the pupils are expected to be non Caucasian c Each sponsor listed in subdivision 3 may request the advisory committee to review and make recommendations about a proposal it receives from an individual or organization that is predominately non Caucasian if requested to do so by the individual or organization Subd 7 EXEMPTION FROM STATUTES AND RULES Except as provided in this section an outcome based school is exempt from all statutes and rules applicable to a school board or school district although it may elect to comply with one or more provisions of statutes or rules Subd 8 REQUIREMENTS a An outcome based school shall meet the same health and safety requirements required of a school district b The school must be located in Minnesota Its specific location may not be prescribed or limited by a sponsor or other authority except a zoning authority c The school must be nonsectarian in its programs admission policies employment practices and all other operations A sponsor may not authorize an outcome based school or program that is affiliated with a nonpublic sectarian school or a religious

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