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Gargalos ao desenvolvimento das atividades intensivas em

1. ccsess rsrs rrersrererererreraneo 206 6 2 1 Perfil socioecon mico de Pernambuco e sua evolu o in 208 6 2 2 Hist ria do surgimento da atividade de software em Recife 211 6 2 3 Principais Institui es de Apoio ir cererereneeeaeeraeenacenacanda 214 6 2 4 A din mica do APL de Pernambuco eee errar 218 6 3 CONSIDERA ES SOBRE A PESQUISA DE CAMPO CARACTER STICAS GERAIS DA AMOSTRA as jcegiotssa frasco caca dass cad 222 6 3 1 Paraiba E TE EAE NE aaa a GU ae CRT Da a CO ASR SR aa CEE aa o 222 6 3 2 PernambUCO PAPPE E idcaaa ad SUR tha FA da cbr ans AEE 225 7 RESULTADOS raias EA A ia 229 7 1 GARGALOS OPERA O DA FIRMA ssssssssseseseereroroesessssssssssssesescececcererorersrsrsss 229 7 2 INOVA O E COMPETITIVIDADE sssssssscccersessssescceesrssssssccccorssssssesccersrsssssceee 238 TICOOPERA CA Ouanne das a A 257 7 40 IMPACTO DA COOPERA O SOBRE A INOVA O ceeereeseeseneeseese 265 7 5 TERCEIRIZA O SUBCONTRATA O cceecenseneeseneererseneerensenensenserensensessase 274 TO USUARIOS essential E OS 276 1I POLITICAS ini nan OE AAE ai 278 7 8 CONCLUS O PARCIAL eessssseecesesssssseeccersrssssssceccerssssssesccetorsssssseeetorssssssesceerorsssssseee 290 8 CONCLUS O voran E oia 295 REFERENCIAS NTE a a Neer a E 305 ANR INI BILA AEE EE EEEE TE EEE ET 316 22 1 INTRODU O A Para ba um dos
2. rr ereereereneraanea 96 4 2 2 Analisando s dados sistem e ii oros sa oO SSL IES nado duo DAE EDS E salada te ra 100 4 3 CARACTER STICAS GERAIS DA IBSS eceeenereeneeeneereenermeerseeeseenseensenss 101 4 3 1 Perfi das empresas as ornan espe Lig asi isa Dion sd asus senda LEi Dei nsandecLs E 104 4 3 2 EMpre tO 2 7 o tos qn ie fat ra pato de Do cqUR ss Saio oa de DELTA Bo au Spa Sos CRC Dado 107 4 3 3 INOVA O 2s 2 2o asas jotatespise n eiea Dos a ai eiaa So iaai 112 4 3 4 Atividade NOVALIVa c sis ss pede eces aeee a aaa ia a E R a jade NE aaen AE ATRE 115 4 3 5 Avalia o dos impactos provocados pelas inova es ssseesesesserrssresresresresrreseses 116 4 3 6 Problemas e obst culos para inovar ereeeeeercerrenaranna 118 4 3 7 Cooperacion emona PR E ERR RE RR AR a ia 118 4 3 8 Mercado CXterno xs g ro saem e tais pole adorado da cen caia Dea dor ade aa UM ba di 121 4 3 9 O mercado da terceiriza o prer sora plage SUS E R E E EEA EE EE 123 4 4 CONSIDERA ES SOBRE A COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS BRASILEIRAS casuais read sesioan o asos s isons cera atirada ir asia ae sokaisi assia 124 4 5 APOIO DO GOVERNO E FONTES DE FINANCIAMENTO cesseesess 125 4 6 PERFIL REGIONAL sas isacanraganioindonshi asa dean eUap anais o contas ias ppp 129 4 7 POL TICAS BRASILEIRAS VOLTADAS AO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA PRODUTIVO E INOTIVO DE SOTWARE csressressrermessrssness 131 4 71 Po
3. Tabela 34 A Impacto gerado pela introdu o de um novo software ou aperfei oado segundo atividade de atua o da empresa CNAE 2 0 Brasil 2013 Nota Propor o de empresas relativa ao total de empresas que afirmaram terem introduzido um novo software ou software aperfei oado que utilizaram nos ltimos 12meses Fonte CETIC br 2013 172 Percentual de empresas Alojamento e Atividades imobili rias Informa o e Artes cultura Tipo de impacto alimenta o atividades profissionais comunica o esporte e cient ficas e t cnicas recrea o atividades administrativas outras e servi os atividades de complementares servi os Melhoria dos processos da 97 91 92 91 empresa Produ o de melhores 92 90 87 86 informa es para tomada de decis es Maior integra o entre as 84 88 84 86 reas internas da empresa Aumento da produtividade 71 89 90 83 Melhoria do 79 76 81 76 relacionamento com clientes Melhoria do 74 66 69 61 relacionamento com fornecedores ou parceiros Redu o dos custos de 64 62 6l 57 produ o Permitiu desenvolvimento 48 57 66 57 de novos produtos ou servi os Aumento das vendas dos 48 49 52 42 produtos ou servi os Outro 11 14 13 16 Tabela 34 B Impacto gerado pela introdu o de um novo software ou aperfei oado segundo atividade de atua o da empresa CNAE 2 0 Brasil 2013 Nota Propor o de empresas relativa ao total de empresas que
4. Fonte PINTEC 2005 e 2008 Para o per odo 2006 a 2008 devido a mudan a na metodologia da PINTEC a classe de 20 a 49 pessoas na verdade de 10 a 49 pessoas A inova o simult nea de produto e processo ocorreu em 28 das empresas da IBSS no per odo entre 2003 e 2005 a inova o somente em produto ocorreu em 16 das empresas e apenas em processo em 14 e 42 n o inovaram segundo a PINTEC Para o per odo 2006 a 2008 a inova o simult nea ocorreu em apenas 22 3 das empresas E 19 4 realizaram inova o s de produto e 6 5 s de processo No Gr fico 13 observa se que a redu o na taxa de inova o nos per odos considerados foi principalmente decorrente da redu o de inova o de processo e de ocorr ncia de inova o simult nea pois a taxa de inova o de produto aumentou Gr fico 13 Distribui o percentual das empresas da IBSS considerando tipo de inova o Brasil 2003 2008 Inovaram produto e processo Inovaram s processo m 2006 2008 m 2003 2005 Inovaram s produto N o inovaram 10 20 30 40 50 60 Fonte PINTEC 2005 2008 114 Os Gr ficos 14 e 15 trazem as informa es sobre a ocorr ncia de inova o de produto e de processo segundo o porte da firma para os dois per odos estudados As taxas de inova o em produto foram maiores que as taxas de inova o em processo para todas as faixas de pessoal ocupado consideradas em ambos os per odos considerado
5. atividade de software Entender a inser o deste tipo de atividade em um pa s perif rico requer entender como ela funciona uma atividade altamente din mica e inovativa intensiva em capital humano e dependente do ambiente que a envolve Existem diversos tipos de software e diferentes formas de defini o e classifica o Nesta tese divide se a atividade em software produto e software servi o O produto possui um ciclo de vida muito menor que outros bens e o modo de desenvolvimento cumulativo e incremental gera grande frequ ncia de novos produtos e servi os O modelo de neg cios interage com o processo inovativo havendo uma grande diversidade de combina es e formas de fazer neg cio LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 A qualidade do software pode ser definida de v rias maneiras Para o usu rio est relacionada com a facilidade de uso e para o desenvolvedor est relacionado facilidade de manuten o FALBO 2005 A qualidade tamb m frequentemente associada qualidade do processo de desenvolvimento Para isso existem diversas normas e modelos de qualidade de processo de software dentre elas ISO 9001 ISO IEC 12207 ISO IEC 15504 CMM e CMMI ROCHA et al 2001 e o MPS BR Foram apontadas as principais cr ticas estes modelos segundo a Brasscom Associa o Brasileira das Empresas de Software e Servi os de Exporta o A obten o de um destes certificados envolve alto custo e muito tempo necess rio Uma das pr
6. entrada e sa da de empresas no mercado segundo o Softex 2009 considerando o conjunto total das atividades econ micas no Brasil em 2005 a IBSS apresentou a maior taxa de entrada de empresas no mercado e a segunda menor taxa de sa da considerando todos os setores da economia Em 2005 a IBSS apresentou uma taxa de entrada de 20 3 equivalente ao surgimento de 21 5 mil empresas e uma taxa de sa da de 8 7 foram extintas 9 2 mil empresas Para compara o no setor empresarial brasileiro as taxas de entrada e sa da s o de 16 3 e 11 2 respectivamente Vale ressaltar que o maior fluxo de empresas est situado entre as que possuem at 4 pessoas ocupadas Para as empresas da IBSS com atividade de desenvolvimento de software PROD e ENCO temos os seguintes n meros de entrada e sa da de empresas no mercado 106 ci d Entrada Sa da Saldo INGEE N mero de Pessoal N mero de Pessoal N mero de Pessoal CNAE 1 0 empresas Ocupado empresas Ocupado empresas Ocupado Total IBSS 21 479 39 316 9 193 15 978 12 286 23 338 PROD 1 160 2 192 282 480 878 1 712 ENCO 5 010 8 203 1 221 2 134 3 789 6 069 Tabela 8 Distribui o da entrada e sa da das empresas e do pessoal ocupado na IBSS segundo classes de atividade da CNAE 1 0 Brasil 2005 Fonte SOFTEX 2009 Comparando se a taxa de sobreviv ncia das empresas da IBSS com a taxa do total das empresas do Brasil v se que para ambos os conjuntos de emp
7. o e tipo de software V se que o software produto muito mais utilizado que os outros tipos considerados Gr fico 23 Percentual de microempresas que utilizaram softwares por tipo segundo as atividades inclu das no mbito da Pesquisa Brasil 2010 Outros servi os Informa o e Comunica o Com rcio repara o de ve culos automotores e motocicletas Industrias 0 20 40 60 80 E Desenvolvidos pela pr pria empresa E Software livre E Software pronto para uso Fonte IBGE 2011 163 O IBGE 2011 aponta que o tipo de software mais utilizado pelas microempresas o de gest o eletr nica de documentos sendo usado por 85 6 das microempresas pesquisadas e software de gest o comercial usados por 63 9 das microempresas entre as empresas que afirmaram usar software uma vez que atividades de administra o e vendas est o presentes em quaisquer tipos de empresas 5 4 A DECIS O DE AQUISI O DE SOFTWARE Como foi mostrado nas estat sticas apresentadas at agora apesar do uso de computador pelas empresas do Brasil ter se expandido a utiliza o de software como ferramenta integrante do processo de produ o de uma empresa seja qual for sua rea de atua o est diminuindo principalmente entre as empresas menores E quando considerado os softwares de gest o de maior complexidade a utiliza o destes tem diminu do inclusive entre as m dias e grandes empresas Este comportamento das empre
8. 40 n 4 2002 LAKATOS E M MARCONI M A Metodologia do trabalho cient fico procedimentos b sicos pesquisa bibliogr fica projeto e relat rio publica es e trabalhos cient ficos 5 ed S o Paulo Atlas 2001 LASTRES H M M Acesso a informa o estrat gia para a competitividade Ci ncia da Informa o v 23 n 2 p 287 288 1994 LASTRES Helena M M CASSIOLATO J E ARROIO A C Conhecimento Sistemas de Inova o e Desenvolvimento Rio de Janeiro Editora da UFRJ e Contraponto 2005 v 1 448p LIMA J P R KATZ F A economia de Pernambuco perda de dinamismo e a necessidade de buscar caminhos poss veis Cadernos de Estudos Sociais Recife v 9 n 1 jan jun 1993 LIMA A C C LIMA J P R Ind strias de transforma o e extrativa mineral no Nordeste desempenho e tend ncias p s 1990 UFPE Texto para Discuss o 485 Recife 2005 LIMA M M T Reflex es sobre o desenvolvimento tecnol gico na Am rica Latina desafio da adequa o Revista Espa o Acad mico n 86 julho de 2008 LIMA J P R SISC A B PADILHA M F F G Economia de Pernambuco transforma es recentes e perspectivas no contexto regional globalizado Dispon vel em lt http www unicap br neal artigos Texto7ProfAbraham pdf gt Acesso em 20 jan 2013 LIST F The national system of political economy London Longmans Green and Co 1841 LIPPOLDT D STRYSZOWSKI P Innovation in the software s
9. Atualmente com o crescimento do n mero de aplica es e recursos computacionais a sele o baseada unicamente na compara o de atributos e caracter sticas torna se uma atividade ainda mais complicada o que pode levar um indiv duo comum sem conhecimentos solidificados em inform tica e dono de um microneg cio por exemplo uma paralisia de decis o sendo a decis o mais f cil a de n o adquirir um software A seguir analisa se como ocorre o processo de decis o de uma compra e como isso afeta um empres rio em sua decis o de aquisi o de um software 5 4 5 O processo de decis o Existem muitos trabalhos na literatura que evidenciam a satisfa o dos usu rios finais depois da implanta o de uma TI Todavia esses trabalhos p em o foco na aceita o do sistema depois de sua aquisi o e pressup em a n o participa o do usu rio no processo de compra COMPEAU HIGGINS 1995 DOLL TORKZADEH 1988 WOODROOF KASPER 1998 VENKATESH 2003 Como esses autores analisaram primordialmente grandes empresas ou empresas estruturadas de pa ses desenvolvidos que possuem uma rea espec fica de TI a decis o de compra de software se restringe ao departamento de TI Para a realidade econ mica da regi o Nordeste do Brasil n o foram encontrados trabalhos que abordassem qualitativamente os aspectos envolvidos na decis o de compra de um usu rio como suas expectativas Por m poss vel construir um argumento a partir da te
10. Desafios y oportunidades de la industria de software em America Latina Colombia 2008a p 249 292 Aspectos econ micos del software y consecuencias para America Latina In Eds Desafios y oportunidades de la industria de software em America Latina Colombia 2008b p 1 20 La industria de software en Brasil un mercado interno fuerte puede promover las exportaciones Comercio Exterior v 58 n 5 maio de 2008c Desafios y oportunidades de la ind stria del software em Am rica Latina Col mbia Mayol 2009a Dispon vel em lt http www eclac cl cgibin getProd asp xml publicaciones sinsigla xml 5 35655 P35655 xml amp xsl ddpe tpl p 10f xsl amp base tpl top bottom xslt gt Acesso em 30 jan 2012 Desafios e oportunidades para a ind stria de software e servi os de informa o no Brasil e Argentina caracter sticas da ind stria de software no Brasil Rio de Janeiro Continente Digital net 2009b 30 p Dispon vel em lt http www flacso edu mx micrositios continentedigital index2 php option com docman amp t ask doc view amp gid 181 amp Itemid 9 gt Acesso em 01 ago 2011 TORRISI S Industrial organization and innovation an international study of the software industry Chelterham Edward Elgar 1998 315 UNCTAD United Nations Conference on Trade and Development Information Economy Report 2012 The software Industry and Developing Countries United Nations Publications 2012 VAN DAALEN O The organization
11. Gr fico 36 Dificuldades de Opera o da Empresa no Ano 2012 APL de software Recife E Nula E Baixa E m dia E alta Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados 237 Faz se tamb m relevante comentar outros problemas citados pelas firmas e considerados de alta import ncia tanto para o primeiro ano de vida da empresa quanto para o ano de 2012 Segundo freqii ncia de cita es pelos empres rios a Carga tribut ria elevada quest es trabalhistas b Burocracia administrativa c Vender para o mercado local captar clientes d Falta de capacidade de gest o e Alto custo de capacita o e forma o de m o de obra f Concorr ncia g Falta de estrutura adequada referente a telecomunica es estacionamento e localiza o geogr fica h Falta de rg o que auxilie a inser o das empresas no mercado externo 1 Falta de pol ticas de incentivo ao investimento j Falta de programas governamentais direcionados a ind stria de software k Mobilidade na cidade do Recife Apresentamos a seguir os principais obst culos ao financiamento para complementar a informa o dos gr ficos anteriores em que as dificuldades relacionados aos recursos fincanceiros se mostraram relevantes Assim como foi apontado pelas empresas da Para ba as empresas de Pernambuco tamb m indicaram que as maiores dificuldades de capta o de recursos financeiros est o relacionadas aos entraves burocr ticos e a exig
12. Organizacional Total Agentes Financeiros 5 7 9 7 Agencia de Capacita o 6 9 7 7 Cliente 6 10 17 10 Concorrente 4 9 7 7 Empresa de Consultoria 2 4 5 4 Empresas Associadas 8 9 15 9 Sindicato 6 6 9 6 Fornecedor 3 2 1 2 Institutos de testes ensaios e certificados 4 7 9 7 Institui es de apoio ao APL 4 8 7 7 Instituto de Pesquisa 8 5 13 8 Outras Empresas do grupo 4 6 11 6 Outras Empresas do setor 2 6 3 3 Universidade 1 1 1 1 Tabela 70 Indicador da influ ncia da coopera o sobre a N O ocorr ncia da inova o APL de Software de Pernambuco 2012 Com a apresenta o acima percebemos que a quantidade total de empresas cooperantes com um determinado ator influenciou bastante o resultado apresentado do impacto da coopera o com estes atores sobre a ocorr ncia de inova o Os atores listados como exercendo impacto sobre a ocorr ncia de inova o foram os mesmos listados com o maior percentual de empresas cooperantes no APL Desse modo propomos um segundo exerc cio de an lise do impacto da coopera o sobre a ocorr ncia de inova o 271 Propomos ent o o c lculo de um indicador Coop Ino Final que ser a subtra o da m dia total do indicador das empresas inovadoras menos a m dia total do indicador das empresas n o inovadoras do seguinte modo M dia Total do indicador das empresas inovadoras M dia Total do indicador das empresas n
13. PIB PINTEC PITCE PIS PPPs PRIME PROD PRODETEC PRODETUR PROIMPRE Prosoft PSI PUC RIO International Data Corporation ndice de Desenvolvimento Humano Instituto Federal de Educa o Ci ncia e Tecnologia da Para ba Instituto Nokia de Tecnologia Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada Imposto sobre Produtos Industrializados Imposto de Renda Pessoa Jur dica International Organization for Standardization Imposto sobre Servi os Instituto Tecnol gico da Aeron utica Incubadora Tecnol gica de Campina Grande Instituto de Tecnologia de Pernambuco M quina Virtual Java Knowledge Intensive Business Services Laborat rio do Vestu rio do Estado da Para ba Laborat rio Nacional de Computa o Cient fica Laborat rio de Sistemas Distribu dos Laborat rio de Tecnologia Farmac utica Minist rio da Ci ncia e Tecnologia e Inova o Model Driven Architeture Minist rio da Ind stria e Com rcio Minist rio da Educa o Micro e Pequenas Empresas Melhoria de Processo do Software Brasileiro N cleo de Gest o do Porto Digital que uma Organiza o Social N cleo de Inova o Tecnol gica Organisation for Economic Co operation and Development Organiza o da Sociedade Civil de Interesse P blico Pesquisa e Desenvolvimento Plano de A o em Ci ncia Tecnologia e Inova o Funda o Parque Tecnol gico da Para ba Processo P
14. c Entorno institucional avalia o do ambiente econ mico e pol tico segundo classifica es de risco apoio oficial s TICs qualidade de infraestrutura de comunica o e inform tica adapta o a diferentes ambientes culturais e seguran a de propriedade intelectual peso de 30 Segundo esses indicadores a ndia ocupa o primeiro lugar em atratividade para atividades de subcontrata o principalmente devido disponibilidade de recursos humanos qualificados Em segundo lugar se encontra a China destacado pelo seu entorno institucional Filipinas vem em seguida levado por seu baixo custo de m o de obra e pela flu ncia em ingl s da popula o Mas existem outras dimens es que indicadores n o s o capazes de captar Tigre e Marques 2008a p 15 exp em que apesar da ndia ser o principal pa s provedor a maioria das empresas que se encontram em processo de globaliza o relata estarem insatisfeitas com a produtividade de sua m o de obra local Na America latina fazem parte dessa lista dos 25 melhores pa ses para subcontrata o de servi os de software o Brasil Chile M xico Argentina e Costa Rica Estes pa ses apresentaram indicadores semelhantes Seguindo os requisitos considerados ideais para atividades de subcontrata o os pa ses da Am rica Latina possuem bons profissionais fuso hor rio similar ao dos EUA proximidade geogr fica e cultural e uma rela o hist rica que facilita o interc mbio comercial
15. o das estat sticas dispon veis atualmente a fim de compor o painel competitivo da ind stria brasileira de software nos aspectos relacionados inova o coopera o e apoio do governo e financiamento Dado esses elementos foi tra ado o perfil regional das empresas e o que a empresa nordestina difere do perfil da empresa nacional Al m disso para apoiar o debate sobre a qualidade da demanda apresentam se algumas estat sticas referentes ao lado do usu rio de software no Brasil no que se refere a setores demandantes e tipos de software mais demandados Finalmente apresentaram se elementos favor veis e impeditivos no momento de decis o de uma empresa usu ria em adquirir um software Este cap tulo formado por sete sess es A primeira esta introdu o onde foram ressaltados alguns dos principais aspectos da din mica estrutural da IBSS A segunda traz algumas considera es metodol gicas para se trabalhar com os dados dispon veis sobre a IBSS A terceira sess o traz o perfil geral da ind stria a quarta aborda algumas considera es sobre a competitividade da firma brasileira a quinta apresenta dados relacionados ao apoio do 96 governo e fontes de financiamento a sexta mostra o perfil regional e a s tima caracteriza as principais pol ticas de apoio no mbito do governo federal Por fim s o apresentadas as conclus es 4 2 CONSIDERA ES METODOL GICAS O conjunto das informa es dispostas sobre a ind
16. o de um aprendizado coletivo 41 Destacam se duas caracter sticas nesta abordagem a O papel dos mecanismos de aprendizado voluntariamente constru dos ou n o na gera o uso e difus o de conhecimentos b O papel da constru o coletiva do conhecimento tecnol gico uma vez que se reconhece o car ter sist mico de qualquer atividade produtiva como conjunto de diferentes partes de conhecimento artefatos e habilidades DOSI 1984 A perspectiva sist mica considera tanto os elementos da perspectiva incremental da din mica inovativa demand pull quanto os elementos da perspectiva ex gena technology push eliminando dessa forma o aspecto unidirecional das duas abordagens ROSENBERG 1982 DOSI 1984 LASTRES 1994 Os primeiros conhecidos como o ponto de vista da demanda demand pull via no mercado o indutor de melhoramentos progressivos nas tecnologias com os pre os relativos guiando os esfor os de busca no processo inovativo Os segundos technology push conhecidos como o ponto de vista ex geno viam o progresso tecnol gico como resultado de choques produzidos pelo desenvolvimento aut nomo das institui es de pesquisa cient fico tecnol gica Adicionalmente segundo Lastres et al 2005 a utilidade do conceito de Sistema de Inova o para os pa ses perif ricos permeia no fato de que seus principais blocos constituintes a diversidade de atores sociais econ micos e pol ticos a especificidade do
17. observe no Box 1 anexo os conceitos de produtos processos novos ou produtos processos significativamente melhorados de forma a auxilia lo na identifica o do tipo de inova o introduzida 9 DESCRI O Sim 2 N o 3 N o se aplica 9 1 1 INOVA ES DE PRODUTO Introdu o de novo produto cujas caracter sticas fundamentais em termos de especificidades t cnicas estrutura de componentes software incorporado facilidade de uso ou fun es diferem significativamente daqueles previamente produzidos pela empresa Exemplos software desenvolvido em plataforma Linux e que antes estava dispon vel apenas em plataforma Windows programa que s rodava em um determinado navegador de internet Windows Explorer por exemplo e agora compat vel com qualquer outro navegador porque foi introduzida a linguagem Java script novo software potencializando o uso do recurso gr fico e da t cnica de point and click 1 2 321 Aperfei oamento signifcativo de software existente simplificando o atrav s da reutiliza o de c digos templates ddl s etc 1 2 Inova es significativas na arquitetura e nos procedimentos de elabora o de projetos l gicos de redes de inform tica de maneira a refor ar a prote o a modularidade e a interliga o de servidores computadores e seus equipamentos perif ricos Exemplos projeto de rede introduzindo novos recu
18. s mais um reflexo da dualidade brasileira como apontado por Furtado 2000 que muito marcante no Nordeste Mas os estados da Para ba e Pernambuco s o destaque na regi o com o maior n mero de MPEs que possuem computador ficam atr s apenas de Sergipe e apresentam ndice semelhante ao estado de S o Paulo Al m disso esses estados Para ba e Pernambuco tamb m apresentaram um dos maiores ndices de empresas que adquiriram software novo ou aperfei oado nos ltimos 12 meses Nestes dados se percebe 179 a forte influ ncia da voca o destes locais para as atividades ligadas inform tica que tem como principais expoentes os APLs que s o objetos de estudos desta tese Portanto o que essas pesquisas dizem que h sim mercado para as empresas de software no Brasil e no Nordeste Por m este mercado ainda se encontra quase que restrito s empresas do setor financeiro e do setor p blico que s o mais preparadas tecnicamente No que diz respeito s outras atividades de servi os e com rcio ainda n o h uma ampla democratiza o do uso e sua amplia o limitada pela base de conhecimentos em inform tica e pela falta de gest o profissional em muitas empresas principalmente micro e pequenas que impede o pleno aproveitamento do uso do software Estas empresas geralmente avaliam o custo de aquisi o de um software que envolve aprendizado de manuseio e adapta o na forma de produ o da empresa mais alto q
19. se com esta declara o a associa o entre competitividade percep o do risco financiamento e a base de conhecimento dos clientes Outra empresa de sucesso destacado no APL de Pernambuco empresa 13 apresentou a seguinte t tica a estrat gia de capta o de clientes desenvolver solu es para segmentos de neg cios de modo que primeiro identifica se segmentos em expans o e com demanda A partir da desenvolve se um produto voltado a este segmento com ajustes posteriores de acordo com a necessidade do cliente O m todo de desenvolvimento segue requisitos dos certificados de qualidade de software A empresa possui controle de qualidade ISSO 9000 e certifica o de software CMMI 2 e MPS BR n vel F e outras certifica es de teste de software Dessa maneira a empresa reduz o risco de aceita o de um novo produto Por m f cil inferir que empresas como essas s o poucas Muitas empresas comentaram que n o possuem nenhum certificado de qualidade porque o tipo de cliente n o exige por desconhecimento Al m disso essas certifica es tamb m aumentam muito o pre o final do produto sendo ent o bem aceitos apenas em um grupo muito seleto de clientes E como declarado por v rios empres rios as empresas do Nordeste sofrem mais com o gargalo da qualidade da demanda Segundo apontado por um dos empres rios No Nordeste os clientes n o s o sofisticados Nossa empresa que tem know how para falar com o cliente Te
20. 0 1 29 3 Vender a produ o 0 CD 2 163 0 01 2 3 Custo ou falta de capital de giro 0 ICD 2 3 0 1 I 2 3 Custo ou falta de capital para aquisi o de m quinas e OD ICD 2 3 0 1 29 3 equipamentos Custo ou falta de capital para COF GO T B wa CT 62X 3B aquisi o loca o de instala es Pagamento de juros de 0 CD 2 163 0 01 629 3 empr stimos Linhas de financiamento OD ICD 2 3 0 1 2 3 Outras Citar OD ICD 2 3 0 I1 2 3 17 Informe o n mero de pessoas que trabalham na empresa segundo caracter sticas das rela es de trabalho N mero de Tipo de rela o de trabalho N mero de Tipo de rela o de trabalho pessoal pessoal ocupado ocupado S cio propriet rio Servi o tempor rio Contratos formais Terceirizados Estagi rio Familiares sem contrato formal 18 Escolaridade do pessoal ocupado situa o atual N mero N mero do do Ensino Ensino pessoal pessoal ocupado Analfabeto Ensino m dio completo Ensino fundamental a f Superior incompleto incompleto Ensino fundamental Superior completo 319 ls Ci E e SA a 19 Sua empresa possui departamento de recursos humanos Qual o principal m todo de contrata o de pessoal de sua empresa 20 Sua empresa est no
21. 1990 COSTA R S Processo de compra corportativa de software um estudo explorat rio dos atributos que influenciam na decis o Disserta o de Mestrado apresentada ao PPGA da Universidade Federal do Rio Grande do Sul PORTO ALEGRE 2007 DOLL W J TORKZADEH G The Measurement of End User Computing Satisfaction Management Information Systems Quarterly MISQ v 12 n 2 Jun 1988 p 259 274 DOSI G 1984 Tecnical Change and Industrial Transformation Londres Macmillan ENKEL E GASSMANN O Driving Open Innovation in the Front End EURAM Conference Paper v 16 May 2004 FALBO R A Engenharia de software notas de aula Dispon vel em lt http www inf ufes br falbo download aulas es g 2005 1 NotasDe Aula pdf gt Acesso em 10 jun 2011 FELIPE E S Institui es e Mudan as Institucionais Uma vis o a partir dos principais conceitos neo schumpeterianos EconomiA Bras lia v 9 n 2 p 245 263 maio ago 2008 FERREIRA L M A Inova o Tecnol gica e as din micas Locais Estudo comparativo de APLs de software no Nordeste do Brasil S rie BNB Teses e Disserta es n 15 Fortaleza 2008 FONTENEY C CARMEL E Israel s silicon wadi the forces behind cluster formation In BRESNAHAN Timothy GAMBARDELLA Alfonso Building high tech clusters Silicon valley and beyond Cambridge University Press 2004 FREEMAN C Innovation and Long Cycles of Economic Development In INTERNATIONAL SEMINAR ON
22. 37 19 4 13 1 100 Tabela 49 Distribui o m dia dos empregados Segundo tipo de contrato e porte da empresa APL de software de Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Na tabela 50 vemos o n vel de educa o do pessoal empregado nas empresas O percentual dado equivalente a participa o de emprego da categoria selecionada relativo ao total de emprego gerado por cada classe de empresa estudada Assim do total de empregos gerados pelas empresas entrevistadas de m dio e grande porte 0 4 preenchido por 228 profissionais com o grau de doutor Percebe se que as empresas menores micro e pequenas contratam mais pessoal com n vel de qualifica o mais alto Porte Doutor Mestre Superior Superior Ensino m dio Ensino m dio Completo Incompleto completo incompleto Grande e m dia 0 4 1 4 41 7 24 3 26 0 6 2 Pequena 1 1 65 16 10 1 Micro 0 5 6 49 36 9 0 Tabela 50 N vel de educa o dos empregados segundo porte da empresa APL de software de Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Apesar de ter sido mostrado a distribui o percentual por grupo de empresa em n meros absolutos a diferen a entre empresas mesmo sendo do mesmo grupo muito grande Uma empresa na classifica o m dia grande contrata 7 doutores e 12 mestres enquanto outra do mesmo grupo contrata apenas 2 mestres Esta dif
23. F ED Sectoral Systems of innovation concepts issues and analysis of six major sectors in Europe Cambridge Cambridge University Press 2004 METCALFE S The economic foundations of technology policy equilibrium and evolutionary perspectives In STONEMAN P Ed Handbook of the economics of innovation and technological change Oxford Cambridge Blackwell Publishers 1995 MOWERY D The computer software industry In MOWERY D C NELSON R R Eds Sources of Industrial Leadership Cambridge Cambridge University Press 1999 MOWERY D C LANGLOIS R N Spinning off and spinning on the federal government role in the development of the US computer software industry Research Policy v 25 n 6 1996 p 947 966 MTE Minist rio do Trabalho e Emprego Rela o Anual de Informa es Sociais RAIS Dispon vel em lt http www rais gov br gt MUNASINGHE M Computer and informatics issues and policy for third world development Information Technology for Development v 2 n 4 1987 MYTELKA L A role for innovation networking in the other two thirds Futures July August 1993 NELSON R Ed National Innovation Systems A Comparative Analysis New York Oxford Oxford University Press 1993 NELSON R Recent evolutionary theorizing about economic change Journal of Economic Literature n 33 mar o 1995 p 48 90 NELSON R R WINTER S G An evolutionary Theory of Economic Change Boston Harvard
24. Fonte SOFTEX 2009 Quanto s fontes de financiamento para as atividades inovativas a grande maioria das empresas da IBSS utilizou recursos pr prios Especialmente as empresas classificadas nas atividades de desenvolvimento de software pronto para uso 100 de recursos pr prios e software sob encomenda 96 de recursos pr prios Para o per odo mais recente de 2006 a 2008 essa realidade mudou A propor o de empresas desenvolvedoras de software que receberam apoio do governo maior que as demais classes de atividades da IBSS pode ter sido decorr ncia da mudan a da metodologia do estudo tamb m A seguir atualizamos os dados da tabela anterior por m juntando as duas classes PROD e ENCO em uma s de desenvolvedores de software DES Para melhor compara o com as demais atividades da IBSS apresentamos tamb m os dados para consultoria e suporte CONS SUPO e processamento de dados PROC Classe de Atividade da IBSS Tipo de Apoio DES CONS SUPO PROC P amp D e inova o tecnol gica 2 5 0 9 0 5 Lei da Inform tica 11 2 0 0 6 Subven o econ mica 7 5 1 5 0 2 Projetos de P amp D sem parceria com universidades e 25 0 4 0 2 institutos de pesquisa Projetos de P amp D em parceria com universidades e 28 13 0 institutos de pesquisa 7 7 P amp D e compra de m quinas e equipamentos 3 9 1 5 0 2 Outros programas de apoio 4 8 4 0 3 6 Tabela 17 Percentual de empresas da IBSS que realizou inova es
25. N vel de xito sucesso em Grupos Tipo de A o Nulo Baixo M dio Alto Informa o de mercado 80 5 4 9 9 8 4 9 Acesso informa o E e 659 24 20 98 Grupo de Acesso Presen a online 78 0 0 12 2 9 8 Mercados e Demanda Compras p blicas 82 9 12 2 2 4 2 4 Governan a Conselho de gestores 87 8 2 4 4 9 4 9 Superior 46 3 4 9 14 6 34 1 Capacita o T cnica 58 5 2 4 19 5 19 5 Gerencial 43 9 7 3 22 0 26 8 Laborat rios de testes ensaios e 100 0 0 0 0 Inova o e qualidade certificados Laborat rio de P amp D 15 6 9 8 73 73 F Consultoria em administra o 63 4 4 9 17 1 14 6 PERRE E Contabilidade 63 4 9 8 9 8 17 1 Marketing 80 5 12 2 7 3 Pol ticas de Infraestrutura rea para instala o 78 0 7 3 12 2 2 4 Bancos 92 7 4 9 2 4 0 Pol ticas de financiamento Outras institui es A al 14 6 9 8 Certificado de confian a do 87 8 4 9 4 9 2 4 APL Incentivos fiscais 97 6 0 0 2 4 Ronca aeinc ntos Est mulo ao investimento 80 5 24 24 14 6 venture capital Tabela 80 Avalia o das pol ticas segundo a vis o dos empres rios segundo grupo e tipo de a o e classificado de acordo com o n vel de xito sucesso APL de software da Para ba 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados A tabela a seguir mostra a necessidade de pol ticas do ponto de vista dos empres rios e nestas quest es n o foi poss vel obter a total de respondentes da amostra 41 empresas por isso a ltima coluna da direi
26. Para isso estabelecem se os seguintes objetivos espec ficos a Explorar as especificidades da atividade de software no que tange ao processo inovativo comercializa o e mercado b Identificar gargalos e fatores de crescimento da atividade de software no mundo a partir da revis o de literatura com foco nos casos de aglomera es produtivas de software de maior destaque c Caracterizar a ind stria brasileira de software no que tange ao perfil das empresas emprego inova o mercado e usu rios Al m disso identificar o perfil regional das empresas de software e institui es financeiras de apoio atividade de software no Nordeste d Realizar revis o de literatura relacionada aos APLs escolhidos para estudo de caso buscando construir uma sucess o de retratos destes APLs no tempo de modo que possibilite captar sua evolu o e Realizar pesquisa de campo nos APLs da Para ba e Pernambuco atrav s da aplica o de question rios nas empresas locais buscando identificar o perfil competitivo dessas empresas os principais problemas e potencialidades f Comparar os resultados obtidos com os resultados encontrados na literatura especializada identificando os elementos determinantes da trajet ria destes APLs dentro de um contexto econ mico social e institucional mais amplo 1 3 METODOLOGIA Esta tese caracterizada como um estudo de caso cuja metodologia envolve um processo de an lise te rica onde se parte de um ma
27. at 19 b Pequena 20 a 99 c M dia 100 a 499 d Grande 500 ou mais pessoas ocupadas 317 1 Independente 2 Parte de um Grupo filial por exemplo 10 Qual a sua rela o com o grupo 1 Controladora 2 Controlada 3 Coligada EXPERI NCIA INICIAL DA EMPRESA 11 N mero de S cios fundadores 14 Os s cios da empresa j realizaram curso especializa o extens o curso de capacita o curso universit rio t cnico etc voltado administra o de empresas e gest o financeira 15 Estrutura do capital da empresa Participa o percentual Participa o Estrutura do capital da empresa percentual Atual no 1 ano da empresa 2012 Dos s cios Empr stimos de parentes e amigos Empr stimos de institui es financeiras gerais Empr stimos de institui es de apoio as MPEs Adiantamento de recursos por clientes Outras Citar Total 100 100 16 Identifique as principais dificuldades na opera o da empresa Favor indicar a dificuldade utilizando a escala onde O nulo 1 baixa dificuldade 2 m dia dificuldade e 3 alta dificuldade Principais dificuldades No primeiro ano de vida Em 2012 Contratar empregados qualificados CO D 2 3 0 1 2 3 318 Produzir com qualidade OD ICD 2 3
28. benef cios da Lei O PROSOFT tamb m criou um mecanismo de amplia o da demanda interna a partir da concess o de financiamento para aquisi o de software que tenha sido desenvolvido no Brasil Segundo Souza 2011 n o s o encontrados elementos que possibilitem avaliar esta linha deste programa No mbito da PDP se estabeleceram prop sitos expl citos de amplia o da demanda de software no Brasil a partir da utiliza o do poder de compra do estado Todavia os termos de compra ficaram incompletos neste programa sendo finalizados para o programa atual o PBM no mbito do subprograma TI Maior Neste ltimo programa o principal instrumento da nova pol tica ser o as compras do Estado garantidas pela legisla o que j privilegia os 142 fornecedores com tecnologia desenvolvida no pa s Ser estendida ao software a margem de prefer ncia prevista na Lei 12 349 2010 ou seja a autoriza o para que produtos e servi os com tecnologia nacional sejam adquiridos em licita es por valores at 25 superiores aos dos concorrentes estrangeiros A principal dificuldade adaptar ao software a Portaria 950 2006 do MCTI que atesta a origem de fabrica o de um bem se foi usado tecnologia nacional garantido assim que tenha sido feito no Brasil Assim parte significativa da nova pol tica foi o modelo de certifica o o CERTICs Elaborado com respeito a par metros internacionais como a ISO 15505 que trata do processo de dese
29. com foco nas empresas mais fragilizadas principalmente oferecendo suporte em seus primeiros anos de opera o atrav s da oferta de cursos e consultorias Apesar de muito importante este tipo de a o se n o acompanhada de incentivos tamb m s empresas mais estruturadas de modo que se incentive a intera o entre as empresas mais antigas e as mais jovens reduz a possibilidade de arranque do APL Apenas 25 das firmas paraibanas indicaram serem parceiras de outras empresas do setor E n o h no estado a aglomera o de empresas em um mesmo bairro como ocorre no Porto Digital que concentra as empresas no Bairro do Recife algumas at no mesmo pr dio Sem d vida essa concentra o o principal fator facilitador das intera es formais e informais entre as empresas Estes APLs tamb m s o restringidos pelo mercado de trabalho e pela disponibilidade de recursos financeiros Considerando se que existe um grande n mero de cursos de inform tica oferecidos nas universidades das regi es estudadas de onde saem centenas de estudantes rec m formados todos os anos poss vel dizer que existe abund ncia de m o de obra na regi o por m como indicado por professores da rea durante a pesquisa de campo 80 desses estudantes imigram para os grandes centros do pa s e do exterior em busca de novas oportunidades ou se dedicam a carreira no setor p blico Por isso mais de 60 das firmas dos dois APLs indicaram possuir dificuldade n
30. es possu das pelos usu rios est relacionada com o n vel de conhecimento que se relaciona com o n vel de educa o da popula o e com o n vel de competitividade das empresas ind strias ambos usu rios de software Do mesmo modo que se espera que uma popula o mais educada tenha maior capacidade e interesse de demandar produtos e servi os de software empresas mais competitivas que possuam um estoque de conhecimento que permita a utiliza o de tecnologias avan adas s o mais propensas a demandar produtos e servi os de software que as empresas menos competitivas Dessa forma a qualidade da demanda determina sua quantidade Quanto maior o n mero de usu rios empresas capacitadas maior ser a demanda por produtos servi os de software Por isso condi o necess ria a promo o da capacita o para amplia o dos conhecimentos e uso das TICs por parte de todos os atores econ micos Apenas assim que se conduziria a ind stria de software nos pa ses e regi es perif ricas para uma competitividade de capacita es muito al m da competi o esp ria Se a ind stria de software de um pa s regi o n o tiver contato com uma demanda sofisticada por produtos de software ela n o ter o requerimento inicial para a realiza o de uma inova o em software j que o software voltado solu o de um problema apresentado pelo usu rio e assim tamb m prejudicar sua competitividade e crescimento de longo prazo Uma em
31. m os barateou O n mero de empresas que considera a parceria com os concorrentes aumentou o que muito relevante em um cen rio predominante de pequenas e micro empresas A coopera o com outras empresas do grupo aumentou significativamente o que pode estar indicando uma nova rodada de neg cios nas empresas da IBSS onde as empresas est o se agrupando como estrat gia de mercado A coopera o com universidades e institutos de pesquisa aumentou bastante tamb m entre os dois per odos As parcerias com os centros de treinamento aumentou bastante o que talvez demonstre que para superar a dificuldade da escassez de profissional qualificado as empresas est o recrutando e treinando de acordo com suas necessidades Por fim na pesquisa mais recente da PINTEC foi adicionado um item referente a institutos de testes an lises e certificados cujo percentual de empresas que afirmam irrelevante a coopera o com tais organismos bastante alto Isto apenas corrobora 120 com o fato de que as empresas brasileiras em geral n o possuem certifica o de qualidade geralmente exigido no mercado internacional Grau de Import ncia Atribu do Parceria Parceria z Baixo e n o Alto M dio relevante Clientes e consumidores 48 0 0 5 47 3 Fornecedores 34 0 12 5 53 2 Concorrentes 12 7 14 8 72 5 Outra empresa do grupo 7 1 0 9 24 9 Empresa de consultoria 28 0 11 1 60 9 Universidades e institutos de pesquisa 19 1 6 4 74 6 Centr
32. ncia de aval e ou garantia Tipo de Obst culo Nulo Baixa import ncia M dia import ncia Alta import ncia Entrave bucrocr tico 9 5 11 20 Entrave Fiscal 17 10 8 10 Exig ncia de Aval 9 5 9 22 Inexist ncia de linha de cr dito 13 11 13 8 Tabela 52 Obst culo ao Financiamento Segundo Tipo de Limita o em quantidade de empresas APL de Software de Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Outros tipos de limita es citados car ncia para cumprimento do contrato taxa de juros alta exig ncia de um hist rico de resultado financeiro inexistente para empresas novas no mercado falta de conhecimento das institui es sobre o que software este ltimo ponto foi bastante citado por empresas paraibanas e pernambucanas 238 7 2 INOVA O E COMPETITIVIDADE Como definido no cap tulo sobre a Ind stria de Software foram considerados nestas entrevistas diversos tipos de inova es de produto processo e organizacionais As inova es de 1 5 s o inova es de produto as inova es de 6 a 10 s o inova es de processo e as inova es de 11 a 15 s o inova es organizacionais Para poupar espa o e evitar sermos repetitivos n o definiremos aqui cada uma novamente vamos comentar apenas os casos de maioria de ocorr ncia mais de 50 As empresas apresentaram o seguinte percentual de ocorr ncia destas inova es Inova o Sim oc
33. ncias e complementaridades da corrente neo schumpeteriana com o pensamento estruturalista de Celso Furtado In SABOIA J CARDIM DE CARVALHO F J Org Celso Furtado e o s culo XXI Barueri Manole Rio de Janeiro Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2007 p 431 446 GUIMAR ES V Sistemas de Inova o em pa ses perif ricos o arranjo produtivo das empresas de software em Petr polis 2005 Disserta o Mestrado em Economia Instituto de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2005 GUTIERREZ V M R O apoio ao setor de tecnologia de informa o In AL M A C GIAMBIAGI F Org O BNDES em um Brasil em transi o Rio de Janeiro BNDES 2010 HANUSCH H PYKA A Principles of Neo Schumpeterian Economics Discussion Paper Series v 278 2005 HARRISON D A MYKYTYN Jr P P RIEMENSCHNEIDER C K Executive Decisions About Adoption of Information Technology in Small Business Theory and Empirical Tests Information Systems Research v 8 n 2 jun 1997 p 171 195 HARTER D E KRISHNAN M S SLAUGHTER S A Effects of process maturity on quality cycle time and effort in software product development Management Science v 46 n 4 2000 HOCH D J ROEDING C R PURKERT G LINDNER S K Secrects of software success management insights from 100 software firms around the world Boston Harvard Business School Press 2000 309 IBGE Pesquisa I
34. o Pessoa PB Campina Grande PB e Recife PE A maioria das empresas independente e no caso de Pernambuco existem 3 empresas controladoras 3 controladas e 7 coligadas As empresas possuem em m dia 9 anos de idade no caso da Para ba e 11 no caso de Pernambuco A empresa mais antiga da Para ba possui 30 anos e a de Pernambuco possui 41 anos N o se verificou a exist ncia de uma rela o significante entre idade e tamanho da firma Quase todas as empresas s o prestadoras de servi os de software Existem algumas que comercializam licen a mas o faturamento essencialmente advindo da presta o de servi o e pouqu ssimas empresas vendem somente licen as Tentou se trabalhar com a mesma divis o do IBGE da atividade de software que a divide em software pacote customizado ou encomenda Mas a compara o entre esses tr s tipos n o foi frut fera As empresas que possuem a maior propor o de empregados sob o regime de contrato de trabalho formal s o as empresas m dias e grandes As micro possuem a menor propor o de contratos formais Quanto menor a firma mais relevante a m o de obra dos s cios dos estagi rios dos tempor rios e dos terceirizados As firmas pequenas de ambos os estados concentram o maior n mero de trabalhadores com n vel de mestrado e doutorado E isto tem forte rela o com a pol tica do CNPQ de Bolsas de Fixa o e Capacita o de Recursos Humanos onde se incentiva a contra o de profissiona
35. o Pessoa e 39 em Campina Grande 223 Tamanho Campina Grande Jo o Pessoa Total Micro 4 21 25 Pequena 9 15 M dia e Grande 1 1 Total 14 27 41 Tabela 39 N mero de Empresas segundo porte e localiza o APL Software Paraiba 2013 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados A tabela seguinte traz a quantidade de empresas por localiza o e tipo de software Vemos que a maioria desenvolve software customizado Considerando a classifica o entre software produto e servi o apesar de algumas empresas venderem licen a de software correspondente a software produto a maior parcela do faturamento decorrente da Ena a su 2908 E comercializa o de software servi o Assim podemos dizer que quase todas as empresas existe apenas uma empresa que vende principalmente software produto s o prestadoras de servi o de software o que se assemelha com a maioria das empresas brasileiras Tipo de Software Campina Grande Jo o Pessoa Total Encomenda 4 3 7 Customizado 6 9 15 Pacote 1 3 4 Encomenda Customizado 1 5 6 Customizado Pacote 0 1 1 3 tipos 2 6 8 Total 14 27 41 Tabela 40 N mero de Empresas segundo localiza o e tipo de software APL de Software da Para ba 2013 Em rela o idade das empresas de software da Para ba percebe se que em geral as empresas s o mais jovens que em Recife e apresentam uma idade m dia de 9 anos Por m a cronologi
36. o investiga a coopera o entre as empresas e institui es e seu impacto sobre a inova o A quarta se o traz o tema relacionado terceiriza o e subcontrata o A quinta se o averigua sobre os usu rios dos produtos e servi os de software dos APLs estudados e a sexta se o investiga a atua o das pol ticas existentes para o desenvolvimento do setor produtivo e inovativo de software sobre os APLs estudados Por fim a s tima se o traz as conclus es parciais do estudo 7 1 GARGALOS OPERA O DA FIRMA A seguir apresentam se os Gr ficos 33 e 34 que ilustram as dificuldades de opera o da firma um no primeiro ano de opera o da firma e o outro no momento atual fim do ano 2012 230 Gr fico 33 Dificuldades de opera o da firma no primeiro ano de vida APL Software da Para ba E M dia E Baixa m M dia O mais n tido nos Gr ficos 33 e 34 que a porcentagem de empres rios que consideram os itens avaliados com alta dificuldade de opera o no primeiro ano de opera o da empresa reduz em 2012 vemos uma redu o de todas as colunas em cor roxa do Gr fico 231 33 para o Gr fico 34 Isto mostra semelhante s empresas de Recife o processo de aprendizado pelo qual est passando os empres rios de software paraibanos O item contratar pessoal qualificado apresentou um movimento interessante O percentual de pessoas que considerou o item com alta dificuldade de
37. o nas empresas de Pernambuco foi a universidade Por m dado que nosso exerc cio do estudo da influencia da coopera o sobre a ocorr ncia da inova o n o possui signific ncia estat stica n o podemos falar nada a respeito E pelo contr rio estudos especializados no tema apontam a rela o frut fera entre empresa e universidade e em Oliveira 2005 que estudou o caso das empresas do Recife encontramos que empresas que cooperam com universidades s o mais propensas inovar 78 Vemos que o saldo m dio de empresas inovadoras negativo e de empresas n o inovadoras positivo 270 Saldo M dio de Ocorr ncia de Inova o pass Empresa cooperante com M dia Total Produto Processo Organizacional Agentes Financeiros 6 4 4 4 Agencia de Capacita o 15 12 14 14 Cliente 29 25 25 25 Concorrente 15 10 11 11 Empresa de Consultoria 1 3 2 2 Empresas Associadas 19 18 18 18 Sindicato 2 1 1 1 Fornecedor 2 1 1 1 Institutos de testes ensaios e certificados 13 10 10 10 Institui es de apoio ao APL 15 11 13 13 Instituto de Pesquisa 21 24 21 21 Outras Empresas do grupo 21 19 19 19 Outras Empresas do setor 17 13 16 16 Universidade 0 2 2 2 Tabela 69 Indicador da influ ncia da coopera o sobre a ocorr ncia da inova o APL de Software de Pernambuco 2012 Saldo M dio de N O Ocorr ncia de Inova o M dia Empresa cooperante com Produto Processo
38. odo de 2003 a 2005 Para o per odo de 2006 a 2008 18 das empresas afirmaram que n o inovaram devido a inova es pr vias E 22 6 afirmaram serem os motivos outros fatores impeditivos que envolve os problemas econ micos financeiros j mencionados O n mero de empresas que indicaram obst culos financeiros reduziu um pouco e isso pode ter sido decorr ncia da nova pol tica de subven o econ mica voltada atividade de software Entre as empresas desenvolvedoras de software PROD e ENCO elas declararam como maior impedimento as condi es de mercado 72 e 66 respectivamente Para os demais motivos para n o inovar relacionados na pesquisa da PINTEC inova es pr vias e outros fatores impeditivos as duas classes de empresas desenvolvedoras de software apresentam diferen as significativas 25 das empresas PROD que n o realizaram inova o indicaram como principal motivo as inova es pr vias enquanto que somente 6 das empresas ENCO realizaram tal afirma o Para o motivo outros fatores impeditivos apenas 3 das empresas PROD afirmaram ser esta a raz o por n o terem inovado enquanto esse percentual sobre para 29 para as empresas ENCO isto para o per odo de 2003 a 2005 n o possu mos dados atualizados 4 3 7 Coopera o Em geral as empresas da IBSS que buscaram coopera o para inovar 19 3 em 2003 a 2005 e 12 2 no per odo 2006 a 2008 relativamente baixo e se assemelha m
39. os 26 71 3 Tabela 22 Propor o de empresas que utilizaram sistema operacional de c digo aberto nos ltimos 12 meses Brasil 2013 Fonte CETIC br 2013 Em rela o ao uso de aplica es de CRM Customer Relationship Management 21 dos empreendimentos que usam computadores indicaram us los e esse n mero tamb m aumenta entre as m dias e grandes firmas sendo 31 e 44 delas respectivamente A s rie 155 hist rica do uso de CRM no gr fico abaixo revela queda no uso deste software principalmente relacionado ao uso entre as firmas pequenas e m dias Gr fico 23 Propor o de empreendimentos que usam aplica es CRM segundo tamanho Brasil 2007 2011 60 50 40 30 20 E Pequena M dia m Grande Fonte CGL br 2011 A tabela a seguir mostra os dados atualizados segundo pesquisa do CETIC br 2012 em rela o ao uso de CRM para gerenciar informa es de clientes Percebe se que em rela o ao gr fico anterior houve uma redu o geral no n mero de empresas que utilizam CRM portanto a tend ncia de queda continua por m entre as empresas m dias e grandes o n mero de empresas que utilizam CRM aumentou um pouco Quando dividido estas informa es segundo a regi o do pa s verifica se que a regi o Nordeste a que possui o maior n mero de empresas que utilizam este tipo de software Em rela o ao mercado de atua o da empresa usu ria as atuantes no mercado da
40. os finais O usu rio dom stico de software est analisando a rela o custo benef cio de modo desfavor vel empresa A empresa brasileira de software tamb m se encontra fragilizada no campo de estabelecimento de canais de informa o Em geral foi constatada a baixa ocorr ncia de intera es entre as empresas e outros atores do sistema de inova o Diferentemente dos pa ses l deres na atividade de software a grande maioria das empresas n o realizam parcerias com universidades e centros de pesquisa para a realiza o de P amp D O baixo n vel de intera es entre as empresas da IBSS e os demais atores do sistema de inova o tamb m confirmado pelo baixo percentual de empresas que realizam coopera o para inovar 12 2 no per odo 2006 a 2008 PINTEC 2008 Entre as firmas que realizaram coopera o o cliente o principal parceiro Todavia metade das firmas cooperantes considera essa parceria como muito importante e a outra metade considera irrelevante Isso indica provavelmente que a atribui o da import ncia depende do tipo de software e do tipo de cliente Identifica se ent o a exist ncia de uma rela o conflituosa com o usu rio tanto no momento da venda do produto quanto no momento de realizar parcerias para inovar Conclu mos que as caracter sticas estruturais da economia brasileira est o reproduzindo empresas do tipo maquilas voltadas ao mercado dom stico formado essencialmente de micr
41. rio produtor pois aumenta a incerteza destes canais de informa o dado o cen rio de baixa confiabilidade prevalecente A falta de uma classe de usu rios educados bem informados e dispostos a assumir riscos o consumo de uma inova o tamb m envolve riscos se constitui um gargalo a inova o para as firmas intensivas em conhecimento de pa ses perif ricos Por isso a atua o do governo e das institui es de 54 apoio fundamental para romper esse gargalo Nesse sentido sugere se que pol ticas de comprar governamentais por parte dos governos federal estadual e municipal aliado com uma pol tica de longo prazo de melhoria na educa o e inclus o social e digital pode ser capaz de promover o desenvolvimento de tecnol gico end geno de uma pa s ou regi o perif rica 55 3 A IND STRIA DE SOFTWARE O desenvolvimento de software uma atividade de crescente import ncia visto que a utiliza o de computadores nas diversas reas do conhecimento tem gerado uma crescente demanda por solu es computadorizadas Todavia para a realiza o da an lise da atividade de software dentro do sistema econ mico como proposto por essa tese necess rio entender as especificidades do software para que sejam colocadas as quest es adequadas a essa atividade Na primeira sess o deste cap tulo se explora as caracter sticas particulares do software como a dificuldade de defini o e de mensura o o processo produtivo a
42. seja organizada e que tenha um corpo gestor consciente sobre o que deve ser melhorado para alcan ar os objetivos da empresa Para o caso das empresas que n o operam sob um sistema de gest o profissional onde o empres rio n o tem uma ideia clara sobre quais s o os objetivos da empresa o processo de escolha de um software ser muito mais custoso e as expectativas n o ser o correspondidas pois os benef cios da aquisi o do software n o ser o plenamente captados J o software ERP que se trata de uma ferramenta de planejamento das diversas tarefas necess rias para o bom funcionamento de um projeto muito til para empresas dos setores industriais e de servi os e adequados especialmente para as pequenas e m dias empresas requer plena integra o de sua equipe de trabalho e bom dom nio em inform tica para que se obtenha os benef cios que podem ser gerados por um software deste tipo As vantagens de um software ERP englobam o melhor acompanhamento do andamento de um projeto a possibilidade de quantifica o do custo de um projeto impedindo que os or amentos explodam sintetiza as tarefas permite que cada participante se situe na cadeia de produ o permite recalcular os prazos em fun o dos eventos ou do ambiente exterior e ajuda na tomada de decis es Para a obten o de todas essas vantagens preciso o pleno conhecimento do coordenador do projeto sobre quais s o os pontos cr ticos Outro poss vel gargalo para mui
43. stria farmac utica por exemplo inova de maneira diferente da ind stria t xtil A primeira baseia seu processo de inova o no conhecimento cient fico constru do a partir das inter rela es com centros de pesquisa e universidades J a ind stria t xtil estabelece sua fonte de recursos para inovar principalmente baseado na intera o com outras cadeias produtivas como o setor de m quinas e equipamentos Para as empresas de software inovarem primordial a intera o com seus clientes no desenvolvimento de suas solu es Isto envolve entender as necessidades e os problemas de determinadas cadeias produtivas bem como os aspectos culturais Para Janones 2013 o que ocorre no caso de inova o de software muitas vezes sim uma cria o de demanda por parte do produtor e outras vezes as inova es s o baseadas em necessidades existentes Por m na maior parte das vezes as inova es que ocorrem s o frutos de uma constru o coletiva de melhoramentos e novas aplica es de uma mesma tecnologia poss vel citar v rios exemplos O modelo de neg cio baseado em software como o YouTube j existia antes da cria o deste Muito antes do surgimento do YouTube j existiam v deos na internet Mas foi preciso a cria o do servi o de armazenamento de v deos na internet e a explos o de filmadoras em outros dispositivos para que o YouTube se tornasse um grande sucesso Talvez se o YouTube n o tivesse sido criado os v deos o
44. 16 5 Subtotal 755 134 22 503 236 3 4 923 526 25 797 750 3 6 19 ou Subtotal 12 932 4 851 100 0 3 16 591 4 683 666 0 4 Total 768 066 27 354 336 2 8 940 117 30 481 416 3 1 Tabela 13 Receita l quida de empresas da IBSS advinda de atividades no exterior em rela o receita l quida total considerando atividade principal e faixa de pessoal ocupado Brasil 2004 e 2005 em mil R valores nominais Fonte SOFTEX 2009 O IBGE fornece dados mais recentes de receita derivada da exporta o mas devido classifica o utilizada por esta institui o n o poss vel desagregar software produto e software servi o o que dificulta a compara o com a tabela anterior V se abaixo que o software customizado licen a e servi o respons vel pela maior parte da receita gerada com exporta o com 55 8 de representatividade diante da receita bruta total de exporta es das empresas de TI do Brasil para o ano de 2009 122 Atividade R mil Total 2 110 065 100 0 Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda 95 934 4 5 Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador 1 177 796 55 8 customiz veis Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador n o 400 794 19 0 customiz veis Consultoria em tecnologia da informa o 318 102 151 Suporte t cnico manuten o e outros servi os em tecnologia da 85 375 4 0 informa o Tratamento de dados provedores de
45. 2004 CHESBROUGH et al 2006 OECD 2008c Sendo que no ltimo caso a parceria com os clientes toma muitas vezes as fei es de uma alian a estrat gica LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 A intera o com outros atores e a lideran a criativa parecem ser os fatores chaves para a competitividade de uma empresa de software Desse modo muitas empresas trabalham ativamente para capitalizar sobre as fontes externas de conhecimento Segundo Freeman e Soete 2007 os principais incentivos para isso s o a redu o dos custos e do risco e o aumento das possibilidades de entrada em mercados com tecnologias desenvolvidas em parceria O dinamismo da atividade de software n o se resume s inova es de produto e de processo A lideran a criativa se relaciona coma implementa o de inova es organizacionais cuja materializa o se d no modelo de neg cios da firma Esse modelo pode ser conceituado como a tradu o de regras estrat gicas como o posicionamento estrat gico e os objetivos estrat gicos em um modelo conceitual que explicitamente representa o modo de funcionamento do neg cio OSTERWALDER et al 2005 apud LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 O ciclo de vida curto do produto gera constantes mudan as nas estrat gias e por conseguinte nos modelos de neg cios Portanto as capacidades gerenciais de uma firma de software s o t o importantes quanto suas capacidades t cnicas sendo que as primeiras podem at restringir as ltimas Os fa
46. 3 sendo O0 nenhum tipo de rela o I contato mensal 2 contato semanal 3 contato mais de 1 vez por semana Nome e contato da Descric o Venda coniunta de produtos Desenvolvimento de Produtos e processos Design e estilo de Produtos Ol o de fi Capacitac o de Recursos Humanos po Reivindica Particinac i PRESS Melhoria na qualidade dos produtos Desenvolvimento de novos produtos 326 Melhoria nos processos produtivos dos Melhor capacitac o de recursos humanos Introduc o de inova es organizacionais N idades d ERE Promoc o de nome marca da empresa no Mai k A fi V ESTRUTURA GOVERNAN A E VANTAGENS ASSOCIADAS AO AMBIENTE LOCAL Quais s o as principais vantagens que a empresa tem por estar localizada no Arranjo cidade em que se encontra e Favor indicar o grau de import ncia utilizando a escala onde 1 baixa import ncia 2 m dia import ncia e 3 alta import ncia Coloque O se n o for relevante para a sua empresa Disponibilidade de m o de obra qualificada 0 1 2 Custo daniela OO Proximidade com os fornecedores de insumos e mat ria 0 1 EE Poa oa o e o 1 a Infra estrutura f sica energia transporte comunica es 0 1 2 3 Proximidade com produtores de equipamentos ooa Disponibilidade de serv
47. A incubadora do CESAR funciona como unidades de neg cios dentro da empresa O CESAR foi ber o de dezenas de empresas entre elas a InForma Software o Radix e a Vanguard Esta ltima tem a composi o societ ria formada apenas por mulheres conhecidas como as Amazonas do Porto Digital Uma das unidades de neg cios do CESAR conhecida como Meantime desenvolve jogos para celulares ganhando pr mios e reconhecimento global com contratos fechados no mercado asi tico Outras empresas como Tempest a e Capture Neurotech e Qualiti tamb m s o spin offs de incubadoras O CESAR Centro de Estudos e sistemas Avan ados do Recife surgiu em 2006 como uma incubadora totalmente dedicada s TICs O CESAR desenvolve produtos e servi os que cobrem todo o processo de gera o de inova o da cria o at a execu o de projetos para empresas e ind strias em setores como telecomunica es eletroeletr nicos automa o comercial financeiro m dia energia sa de e agroneg cios Sua capacidade de P amp D congrega aproximadamente 400 colaboradores O CESAR realiza parcerias na elabora o de estudos realiza o de prot tipos e desenvolvimento de solu es para neg cios com diversas empresas multinacionais e nacionais de grande porte como Motorola Samsung Vivo Oi Positivo Dell Visanet Bematech Bradesco Unibanco Banco Central do Brasil Siemens Philips CHESF e Ag ncia Nacional de guas ANA entre outras institui es O CE
48. Administra o dos Recursos de Informa o e Inform tica Associa o para a Promo o da Excel ncia do Software Brasileiro Sistema Produtivo Local Sociedade de Usu rios de Inform tica e Telecomunica es Superintend ncia do Desenvolvimento do Nordeste Tecnologias da Informa o e Comunica o Universidade Federal de Campina Grande Universidade Federal da Para ba Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal do Rio de Janeiro Unified Modeling Language Centro Universit rio de Jo o Pessoa S MARIO INTRODU O assita again DAS ro 21 iT HIPOTESES san rea Dai a a ea A 26 1 2 OBJETIVOS sousa tamo ana aasien su can dus pote 28 LI METODOLOGIA caiquepastis ep aiueraeabisaaditala sabes qu cinedap hesseni soosi sisao seess daiis ssaa 28 1 3 Coleta de dads Jian sissrito qeartta cosbur pp da oeer Sloan Li EA o ada asia doi Educa bat REON abri cs TO OEA EEEE 29 1 3 2 QUESTION RIO sos h alema ET Sea ETTA E SEUS a LDO STO E a AENT 30 LA ESTRUTURA DA TESE ossec irreal als dhadeajpo is araras dentuaga sli contenda iss ads casta dgo 30 2 EM BUSCA DO PAPEL DA QUALIDADE DA DEMANDA NO PROCESSO INOVA INV Oon e Re SORTEIO Roo ce ASA aaa 33 2 1 INOVA O E A DIN MICA DO SISTEMA ECON MICO cceeemereerseess 34 2 2 UMA ABORDAGEM AMPLA DE SISTEMAS DE INOVA O O ET 36 2 2 1 Sistema nacional de inova o eessseesesesreesesressesrrsstrrrsstestsstessestesserrissesstestesesressesees 36 2 2 2 Arranjo e Sistema
49. Bimestral Capacita o de RH 0 81 0 00 0 02 0 07 0 05 0 00 0 00 Compra insumo 0 69 0 05 0 02 0 05 0 12 0 00 0 02 Des nov produto 0 67 0 00 0 07 0 00 0 12 0 05 0 05 Des prod proc 0 62 0 00 0 05 0 02 0 14 0 10 0 02 design e est prod 0 81 0 02 0 02 0 00 0 05 0 05 0 00 introd inov organiz 0 83 0 05 0 00 0 00 0 07 0 00 0 00 inser ao merc ext 0 83 0 00 0 00 0 00 0 05 0 07 0 00 Melh qual prod 0 67 0 00 0 00 0 00 0 12 0 10 0 07 Melh comerc 0 71 0 02 0 00 0 02 0 07 0 10 0 02 Nov oport neg 0 64 0 02 0 02 0 00 0 12 0 12 0 02 Obt financ 0 79 0 05 0 05 0 00 0 05 0 02 0 00 Part conj feira 0 55 0 07 0 10 0 07 0 02 0 07 0 07 Prom marca merc int 0 67 0 05 0 02 0 00 0 10 0 10 0 02 Reivindica es 0 81 0 12 0 00 0 00 0 00 0 00 0 02 Vend conjun prod 0 76 0 02 0 00 0 07 0 02 0 05 0 02 Tabela 64 Atividades Cooperativas realizadas segundo tipo e frequ ncia APL de software da Para ba 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados A segunda atividade mais realizada o desenvolvimento de produto processo sendo realizada de maneira cooperativa por 38 das empresas A maior parte realiza este tipo de atividade com uma frequ ncia mensal ou semanal Novas oportunidades de neg cio s o buscadas de maneira cooperativa por 36 das empresas Desenvolvimento de novo produto melhoria na qualidade do produto e promo o da marca no mercado internacional s o realizadas de forma cooperativa por 33 das empresas e de for
50. Diferentes estudos mostram que a principal motiva o de uma empresa para subcontratar servi os de TIC ainda a redu o de custos Neste aspecto a 87 Am rica Latina tem vantagem em rela o a outros pa ses que disputam o mercado Os sal rios pagos ao pessoal qualificado s o maiores que na ndia e Filipinas mas o c lculo dos custos influenciado tamb m por varia es cambiais e al m dos sal rios tamb m incluem o pre o relativo de equipamentos dos alugu is os servi os de telecomunica o e a carga tribut ria A outra motiva o possuir maior acesso a recursos t cnicos qualificados As empresas querem melhorar a qualidade dos servi os e incorporar novas tecnologias mas sem investir em reas que n o fa am parte da compet ncia central da firma Com a transfer ncia de tarefas que n o fa am parte desta compet ncia central a empresa libera recursos humanos e financeiros que podem ser aplicados na intensifica o de sua especializa o em etapas da cadeia produtiva que tenham um diferencial competitivo A prepara o de recursos humanos por parte dos pa ses em desenvolvimento garante o acesso a novas tecnologias Isso inclui boa forma o universit ria dom nio do ingl s acesso a ferramentas avan adas de inform tica obten o de certifica es flexibilidade e capacidade criativa Na ndia se conseguiu estes atributos n o s pela qualidade do sistema universit rio mas principalmente pela emigr
51. Financeiros 0 1 2 0 Agencia de Capacita o 8 9 10 9 Cliente 4 1 0 1 Concorrente 7 7 12 7 Empresa de Consultoria 1 2 4 1 Empresas Associadas 13 3 17 13 Fornecedor 2 3 2 2 Institutos de testes ensaios e certificados 9 9 10 9 Institui es de apoio ao APL 3 2 0 2 Instituto de Pesquisa 7 8 10 8 Outras Empresas do setor 5 7 10 7 Tabela 68 Indicador da influ ncia da coopera o sobre a N O ocorr ncia da inova o APL de Software da Para ba 2012 Vejamos agora os dados das empresas pernambucanas Observamos que a rela o mais forte entre coopera o e inova o ocorre com os clientes E de fato apenas 6 empresas de nossa amostra n o indicaram realizar coopera o com os clientes Mas assim como ocorreu com os dados da Para ba os indicadores da influ ncia da coopera o com o cliente sobre a inova o s o os maiores tanto para as empresas inovadoras quanto para as empresas n o inovadoras Isto nos diz que a realiza o de atividades cooperativas com os clientes tem impacto positivo para umas empresas e negativo para outras O tipo de inova o que os clientes t m maior poder de influ ncia nas empresas pernambucanas a inova o de produto e a que tem menos influ ncia a inova o organizacional Interessante o contraste com o resultado apresentado pela Para ba Os clientes das empresas paraibanas se mostraram mais influentes sobre as inova es organizacionais e menos
52. Grande Isso aponta tamb m para a possibilidade de uma mudan a institucional neste que parece ser um c rculo vicioso desolador inclusive o recente epis dio de cassa o do mandato do ent o governador um exemplo dessa mudan a E mesmo que muito lenta essa mudan a institucional pode vir conexa diversifica o produtiva e transforma o do perfil competitivo do estado A an lise dos dados de produ o setorial do IBGE revela uma baixa diversifica o produtiva e geogr fica das atividades econ micas da Para ba As contas do Estado mostram que a ind stria de transforma o gera 10 do valor adicionado e cerca de 22 2 do PIB estadual mas alcan a 53 7 das transa es comerciais interestaduais e 92 das exporta es paraibanas Segundo Cavalcanti Filho et al 2011a este fato decorre da a Presen a de poucas mas grandes ind strias de capital n o paraibano estabelecidas no estado por estrat gias administrativas como log stica fraca organiza o sindical e 185 baixos custos salariais e principalmente por efeito de Pol ticas P blicas incentivos fiscais federais e estaduais b Elevada informalidade das atividades de servi os e agropecu rias especialmente da agricultura familiar e da Pol tica de isen o tribut ria para g neros agr colas alimentares eliminando os da base de recolhimento de ICMS e logo da base de dados disponibilizada pela Receita Estadual c Baixa competitividade da agropecu ria
53. P amp D est inserida depende do modelo de neg cio da 69 firma Firmas que comercializam software pacote realizam P amp D interno muito mais intensamente que outras firmas de software pois se espera que o dinheiro investido tenha como contrapartida os direitos de propriedade o que torna a empresa a nica possuidora do produto desenvolvido e do conhecimento gerado J a demais firmas que n o comercializam software pacote combinam a atividade de P amp D interno com outras atividades buscando internalizar o conhecimento externo dos atores com quem ela interage Nos casos em que a firma n o trabalha com direitos de propriedade a principal quest o como obter o m ximo de vantagens no uso das capacidades internas de P amp D WEST et al 2006 Existem diversas formas de realizar P amp D em software al m da maneira tradicional fechado dentro de um laborat rio em uma firma como a realiza o de inova o aberta onde n o existe um propriet rio nico do produto desenvolvido e do conhecimento gerado Mas como as firmas se engajam em abordagens abertas de inova o como parte de seus esfor os de P amp D E por que uma firma iria alocar suas propriedades intelectuais e seus recursos humanos em um esfor o que eles sabem que iram beneficiar outros inclusive seus concorrentes West et al 2006 fornece um estudo detalhado para responder estas quest es N o objetivo desta tese se aprofundar tanto no tema por m poss vel fa
54. Parceria de software Pequena 6 17 Pequena Desenvolvimento de software para web Micro 19 36 pequena Subcontrata empresas do PD X Desenvolvimento de servi o de layout e 40 Micro design X Empresa subcontratada Mamireza o ont Dipode Porte da empresa Empresa atividade de empresa local Porte Contratante 6 Pequena Composi o da solu o do produto Grande m dia 13 11 Micro Desenvolvimento de software Grande m dia 21 13 M dia Desenvolvimento de software Grande m dia 21 14 Pequena Grande X 17 Pequena Desenvolvimento de software Grande m dia 21 24 Micro Desenvolvimento de software Micro 26 35 Micro Desenvolvimento de sites Micro 31 37 Micro Presta o de servi os Pequena 5 44 Micro Desenvolvimento de Software Pequena X Tabela 75 Tipo de atividade de subcontrata o por empresa contratada e contratante dentro do arranjo APL de Software de Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Empresa do arranjo subcontratada de empresa de Natureza do contrato Tipo de atividade Porte da empresa Contratante de fora do fora do arranjo Arranjo 4 Pequena Terceiriza o de servi os Grande 10 Pequena Desenvolvimento e manuten o de software Grande 12 Micro Consultoria especializada Grande 14 Micro Consultoria especializada Grande 16 Micro Consultoria especializada Grande 17 Pequena Desenvolvimento e customiza o de software Grande 32 Pequena Desenvolvimento de s
55. Propor o de MPEs que possuem microcomputadores por regi es 90 85 80 75 70 65 60 Fonte SEBRAE 2008 Rond nia 85 Amap 19 Par 78 Norte Tocantins 12 Amazonas 72 Roraima 70 Acre 69 Sergipe 81 Pernambuco 18 Para ba 71 Rio Grande do Norte 14 Nordeste Bahia 71 Maranh o 70 Alagoas 68 Piau 64 Cear 62 Esp rito Santo 83 Sudest Rio de Janeiro 81 MEESE S o Paulo 78 Minas Gerais 68 Santa Catarina 81 Sul Paran 73 Rio Grande do Sul 70 Mato Grosso 89 Goi s 88 Centro Oeste Mato Grosso do Sul 81 Distrito Federal 78 Tabela 25 Propor o de MPEs que possuem microcomputadores por UFs Brasil 2008 Fonte SEBRAE 2008 159 Segundo a atividade econ mica as micro e pequenas empresas do ramo industrial s o as que apresentam maior propor o de empresas que possuem computador 81 por m no setor de servi os que se encontra um maior n mero de computadores por empresa 4 2 computadores Das empresas atuantes no com rcio 73 delas possuem computador sendo 2 7 o n mero de computadores por empresa Ind stria Com rcio Servi os Total Possui computador 81 73 76 75 N o possui 19 27 24 25 computador N mero m dio de 3 6 27 4 2 3 3 computadores Tabela 26 Propor o de MPEs que possuem microcomputadores e n mero m dio segundo atividade econ mica Brasil 2008 F
56. Recife 2012 Tipos de atividade inovativa realizada rotineiramente segundo porte APL de Software do Recife 2012 aaaaaaaa Vantagens Associadas ao Ambiente por tipo e grau de import ncia em porcentagem de empresas respondentes APL de Software da Para ba PAS A ESA RR aU CE O aa E RO RD Vantagens Associadas ao Ambiente Local por tipo e grau de import ncia em porcentagem de empresas respondentes APL de Soltware do Recife 2012 eaceareaesirantenaadarigaracadaresacanadscadidedass aceatesndaaais Vantagens Associadas ao Ambiente Local por tipo e grau de import ncia segundo o porte da empresa APL de Software do Recife DL oassiasasa also So dna o non ano e Frequ ncia de realiza o de atividade cooperativa segundo tipo de parceiro APL de software da Para ba 2012 l nin Atividades Cooperativas realizadas segundo tipo e frequ ncia APL de software da Pardiba 2012 aa fa irc ed DAI aaea AGIU co atada ag Tipos de parceiros de atividades cooperativas por frequ ncia de contato APL de Software do Recife 2012 Tipos de atividades cooperativas por frequ ncia em quantidade de empresas respondentes APL de Software do Recife 2012 Indicador da influ ncia da coopera o sobre a ocorr ncia da inova o APL de Software da Para ba 2012 saaaaaaaaa Indicador da influ ncia da coopera o sobre a N O ocorr ncia da inova o APL de Software da Para ba 2012 e
57. Software Nacional Centro de Estudo e Sistemas Avan ados do Recife Companhia Hidroel trica do S o Francisco Centro de Informatica da UFPE Comit T cnico de Implementa o do Software Livre Capability Maturity Model Capability Maturity Model Integration Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico Customer Relationship Management Contribui o sobre o Lucro L quido Fundo Setorial de Tecnologia de Informa o Contribui o para o Financiamento da Seguridade Social Desenvolvimento Estrat gico em Inform tica Desenvolvimento de Software sob Encomenda Estrat gia Nacional para TICs Faculdade de Ci ncias Sociais Aplicadas Forma o Bruta de Capital Fixo Fundo de de Capital Humano Fundo de Capital de Risco Fundo de Empresas Emergentes Federa o das Ind strias de Pernambuco Financiadora de Estudos e Projetos Fundo Constitucional de Financiamento para o Nordeste Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico Fundo de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico Grupo de Trabalho Permanente Hewlett Packard HyperText Markup Language Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Ind stria Brasileira de Software e Servi os Instituto de Ci ncia e Tecnologia IDC IDH IFPB INdT INMETRO IPEA IPI IRPJ ISO ISS ITA ITCG ITEP JVM KIB LABVEST LNCC LSD LTF MCTI MDA MDIC MEC MPE MPS BR NGPD NIT OECD OSCIP P amp D PACTI PaqTcPB PPB PBM PDAs PDP
58. TICs t m o poder de intensificar a frequ ncia das intera es entre os agentes e ampliar a rea de atua o dessas intera es reduzindo os custos destes processos Os impactos podem ser traduzidos em termos de arranque competitivo nas diversas ind strias da economia Uma s rie de trabalhos emp ricos mostra forte rela o entre a intensifica o do uso das TICs e o aumento da produtividade em diversos pa ses GORDON 2003 KILEY 2001 JORGENSEN STIROH 2000 OLINER SICHEL 2000 2002 WHELAN 2000 O processo de produ o de servi os e produtos de TIC intensivo em conhecimento e por ser uma atividade de baixa requisi o de capital fixo n o sendo necess rio grande investimento inicial muitos trabalhos relacionam a rea das TICs e especificamente a atividade de software como uma oportunidade de crescimento econ mico para os pa ses menos desenvolvidos e para a Am rica Latina CORREA 1990 FERREIRA 2008 BOTELHO VELOSO BRITTO et al 2006 Alguns autores atribuem exist ncia de m o de obra barata a principal for a competitiva da ind stria de software desses pa ses O CONNOR 1985 MUNASINGHE 1987 Todavia apesar do r pido crescimento iniciado na d cada de 90 da ind stria de software em alguns pa ses em desenvolvimento estudos recentes ARORA GAMBARDELA 2004 mostram a fragilidade e esgotamento dessa ind stria que cresceu baseando sua competitividade na abund ncia de m o de obra barata voltada ao
59. a ind stria brasileira em perspectiva Campinas 2009 Volume 1 Software e Servi os de TI A Ind stria Brasileira em Perspectiva v 2 Campinas 2012 SOMMERVILLE I Engenharia de software 6 ed S o Paulo Addison Wesley 2003 SOUZA S V A Pol ticas para a ind stria de software no Brasil A import ncia da demanda Tese apresentada Escola de Administra o da Universidade Federal da Bahia como requisito parcial para obten o do t tulo de Doutor em Administra o Salvador 2011 STAMM A KASUMOVIC A KR MER F LANGNER C LENZE O OLK C The Software Industry in Argentina Perspectives of a High Tech Sector in a Low Tech Country German Development Institute Reports and Working Papers 9 2001 Bonn 2001 STEINMUELLER W E The U S software industry an analysis and interpretative history University of Limburg The Netherlands March 14 1995 Dispon vel em lt http www merit unu edu publications rmpdf 1995 rm1995 009 pdf gt Acesso em 6 junho 2011 SUZIGAN W FURTADO J Pol tica Industrial e desenvolvimento Revista de Economia Pol tica S o Paulo v 26 n 2 p 163 185 2006 SZAPIRO M H S LASTRES H M M CASSIOLATO J E Caracteriza o e Taxonomias de Arranjos e Sistemas produtivos locais de micro e pequenas empresas Relat rio de pesquisa 2004 TIGRE P B MARQUES F S America Latina em la industria global de software y servicios uma visi n de conjunto In Eds
60. aprendizado e atividade inovativa e pr ticas cooperativas Al m das entrevistas com as empresas tamb m se realizou entrevistas n o formalizadas com os representantes das principais institui es de apoio com o objetivo de captar a percep o desses atores sobre os gargalos e oportunidades existentes De acordo com Lakatos e Marconi 2001 p 107 as t cnicas utilizadas para coleta de dados podem ser atrav s da observa o direta intensiva com entrevistas explorat rias e extensiva com aplica o de question rio Neste estudo s o utilizadas ambas as t cnicas A coleta de dados tamb m inclui pesquisas documentais junto s institui es de ensino e pesquisa e rg os p blicos assim como se utilizar dados oficialmente divulgados por institutos de pesquisas Grupo de pesquisa do Instituto de Economia da UFRJ coordenado pelo Prof Cassiolato 30 1 3 2 QUESTION RIO As quest es s o baseadas no question rio da RedeSist que por sua vez s o baseados na PINTEC IBGE 2011 e no Manual de Bogot JARAMILLO et al 2000 Mas aqui s o feitas adapta es para estudar a atividade de software As quest es sobre inova o por exemplo no que tange inova o de produto e processo foram adaptadas aos conceitos de inova o de software apresentados pelo Softex 2009 2012 A maioria das perguntas s o no formato de escolha de alternativas algumas s o quantitativas mas a maioria qualitativa cuja resposta obede
61. arcam com os custos e as despesas operacionais t picas de uma empresa Em 2005 considerando o total das empresas formadoras da IBSS segundo o SOFTEX as atividades de software sob encomenda ENCO e de processamento de dados PROC s o as que concentram a maior parte das empresas representando 41 6 e 32 respectivamente Tamb m se pode observar abaixo a representatividade das empresas enquadradas na atividade de desenvolvimento de software PROD e ENCO que totaliza 44 8 do total da IBSS para 2005 os quais 41 6 somente relacionado a atividade de software servi o 2 O que significa que em 2003 havia 51 372 empresas e em 2006 havia 58 949 A pesquisa n o disponibiliza n meros mais recentes por m foi calculado proje o para 2009 onde a IBSS teria 67 851 empresas 102 Atividade 2004 sobre total 2005 sobre total Principal COHW 5 961 11 6 3 723 71 PROD 1 568 3 1 1 669 32 ENCO 11 910 23 2 21 924 41 6 PROC 9 331 18 2 16 854 32 0 BD 108 0 2 551 1 0 MANU 7 227 14 1 6 042 11 5 OUTR 15 164 29 6 1 900 3 6 Total 51 269 100 0 52 663 100 0 Tabela 2 N mero de empresas da IBSS considerando atividade principal Brasil 2004 e 2005 Fonte SOFTEX 2009 Considerando se agora a receita esta apresenta grande varia o a depender da atividade Segundo o SOFTEX 2009 as atividades de desenvolvimento de software PROD e ENCO s o as que concentram o maior percentual de receita l quida da IBSS sendo respo
62. cliente tem da empresa e n o requerem necessariamente uma dr stica mudan a na estrutura interna da firma Acrescenta se esta informa o que os empres rios de software pernambucanos est o buscando forma o acad mica em reas relacionadas gest o de empresas realizando MBAs mestrados e cursos profissionalizantes de maneira mais sistem tica que os empres rios paraibanos Isso pode ter se refletido na estrat gia adotada pelos empres rios pernambucanos Como resultado das inova es implementadas 42 5 das empresas relataram que houve um aumento substancial no faturamento decorrente destas inova es 31 9 relataram um pequeno aumento 6 3 afirmaram que as inova es n o exerceram nenhum impacto sobre o faturamento e 2 relatou que o faturamento diminuiu mas a margem de lucro aumentou Nesse ltimo caso a redu o do faturamento foi decorrente da redu o das vendas que pode ou n o ter tido rela o com a ocorr ncia da inova o o que parece ter rela o com a ocorr ncia da inova o o aumento da margem de lucro A seguir apresentamos tabela detalhada com alguns tipos de impactos e o grau de import ncia atribu do pelos empres rios 250 Tipo de impacto Baixa import ncia M dia Import ncia Alta import ncia Nulo Abertura de novos mercados 0 13 0 30 0 32 0 26 Amplia o da gama de 0 30 0 49 0 17 0 04 produtos ofertados Aumento da participa o do 0 13 0 19 0 04 0 64 mercado externo Aumen
63. confirma Caso contr rio se for igual ou menor que zero o poder da influ ncia do ator sobre a ocorr ncia da inova o n o se confirma e o resultado inconclusivo Em outras palavras considere por exemplo o cliente que foi o primeiro no ranking da coopera o sendo o ator com o maior n mero de firmas cooperantes Devido ao grande n mero de firmas parceiras de clientes o aspecto da quantidade tem um grande impacto sobre o indicador da inova o n o modificando o ranking de primeiro colocado tamb m no indicador da inova o O resultado do ranking para os clientes foi zero porque n o foi 272 poss vel isolar o efeito quantidade do indicador de inova o Agora observe o que ocorre com a associa o Vemos que no ranking da coopera o o sindicato obteve a s tima posi o em n mero de empresas parceiras No ranking do indicador de inova o o sindicato obteve a terceira posi o Vemos ent o que este ator subiu 4 posi es acima no ranking do indicador em rela o ao ranking de coopera o E isto que o resultado do ranking indica mostra o n mero de posi es que o ator subiu no ranking do indicador da inova o em rela o ao ranking de coopera o N meros mais altos no resultado do ranking significam que o ator em quest o e sua capacidade de influ ncia na ocorr ncia de inova o foi mais alto que o peso da quantidade de empresas cooperantes N meros iguais a zero no resultado do ranking significa qu
64. contexto a abordagem sist mica a observa o dos relacionamentos micro meso e macro possibilita que as caracter sticas locais sejam consideradas LASTRES CASSIOLATO ARROIO 2005 Portanto para se estudar um ASPIL deve se primeiro identificar uma aglomera o produtiva que esteja enraizada no contexto social e econ mico de uma dada localidade geogr fica exercendo uma determinada atividade ou um conjunto de atividades que estejam relacionadas umas com as outras Segue se a caracteriza o desses atores produtivos e a identifica o de intera o entre eles Haver o aglomera es onde os atores produtivos de uma mesma atividade s o bem articulados e outras em que n o h nenhum tipo de contato entre eles por m todos sofreram a mesma influ ncia local determinada historicamente na constru o de seu conhecimento t cito As rela es com os demais atores produtivos tamb m Os elementos formadores do todo o conhecimento do sistema est o distribu dos em diferentes atores em intensidades e combina es tamb m diferentes constituindo se em sub sistemas institucionais produtivos culturais jur dicos etc Portanto a introdu o de inova es ir requerer transformar partes destes conhecimentos articuladas entre diferentes atores 42 devem ser estudadas incluindo o lado da demanda identificando a exist ncia de poss veis cadeias produtivas realizando assim um mapa do network desses atores Sobremaneira impo
65. de atividade cooperativa A pr xima tabela mostra a frequ ncia de realiza o de atividade cooperativa por tipo de parceiro 68 Por m como fraqueza do m todo desta an lise o n mero reduzido de empresas m dias e grandes enfraquece os resultados Sugerimos essa conclus o pois apesar dos percentuais das m dias empresas serem muito parecidos dos percentuais das pequenas empresas nas primeiras a import6ancia atribu da a esses programas est entre as mais baixas de toda a lista de vantagens consideradas enquanto que nas ltimas os percentuais de import ncia atribu da aos programas de apoio est o entre os mais altos de toda a lista de vantagens 258 Frequ ncia de realiza o de parcerias Total Parceiro N o Tenliza ao Anual Semestral Trimestral Mensal Semanal Di rio de realiza i Parceria Agente 47 5 2 5 5 0 5 0 20 0 12 5 7 5 52 5 Financeiro Acente de 65 0 2 5 7 5 5 0 15 0 5 0 35 0 capacita o Cliente 42 5 20 0 37 5 7 5 65 0 Concorrente 67 5 5 0 5 0 12 5 5 0 5 0 32 5 Empresa de 50 0 5 0 30 0 10 0 5 0 50 0 consultoria Empresas 82 5 5 0 5 0 7 5 17 5 associadas Coopera o com 85 0 5 0 2 5 20 0 2 5 5 0 35 0 Associa o Fornecedor 55 0 12 5 2 5 17 5 10 0 25 45 0 Institutos de testes ensaios e 75 0 5 0 7 5 2 5 5 0 5 0 25 0 certificados Institui es de s75 75 2 5 5 0 20 0 2 5 50 42 5 apoio ao APL Institutos de 72 5 5 0 5 0 2 5 7 5 7 5 27 5 pesquisa Outras empresas 92 5 25 5 0 7 5 do gru
66. de ambos Uma ancestralidade cultural comum importante para o estabelecimento de c digos t citos de conduta e para facilitar o entendimento da informa o trocada op cit Quando a tecnologia muda rapidamente e radicalmente a necessidade de proximidade em termos geogr ficos e culturais se torna ainda mais importante Um novo paradigma tecnol gico implicar que o estabelecimento de normas e padr es torna se obsoleto e que os velhos c digos de informa o n o podem transmitir as caracter sticas das atividades inovadoras Na aus ncia de padr es gerais aceitos e c digos capazes de transmitir informa o contato face a face e uma cultura comum se torna decisivo para a troca de informa o op cit Freeman 1982b relata que a proximidade entre usu rios e produtores de uma inova o extremamente importante no design e na cria o de novos produtos especialmente produtos de alta tecnologia envolvendo frequentemente o desenvolvimento colaborativo entre produtor e usu rio O processo de difus o est muito mais relacionado a mudan as na inova o do que a um processo de aprendizado em uma situa o est tica sendo a lucratividade do produtor t o importante quanto lucratividade dos usu rios FREEMAN 1986 2 3 3 Qualidade do usu rio e a taxa de difus o A taxa de difus o pode ser explicada n o apenas pelos incentivos do ambiente que encorajam a firma a driblar as assimetrias de mercado para adquirir conheciment
67. de cr dito voltadas especificamente para o setor sendo mais dif cil a capta o de recursos em linhas de financiamento tradicionais devido as caracter sticas intang veis dos produtos e servi os da atividade e a dificuldade de an lise por parte dos bancos e institui es de fomento Nos primeiros anos de vida da empresa a principal dificuldade de opera o vender a produ o Dificuldades estas que s o reduzidas ao longo do tempo mas que n o perdem sua signific ncia dado as caracter sticas socioecon micas do ambiente em que a empresa est inserida Para superar essa dificuldade s o realizados esfor os inovativos principalmente ligado realiza o de P amp D interno As firmas conseguem inovar em produto e em processo cujo principal direcionamento para a melhoria da qualidade dos produtos e servi os mas n o s o adotados programas de qualidade Espera se que com o aumento da qualidade a dificuldade de venda iria se reduzir expectativa que logo n o correspondida Nesse ponto surgem dois tipos de firma a Firmas mais din micas que investem na entrada no mercado externo e para isso precisam obter as certifica es necess rias e atender normas e regulamenta es especificas Exportam produto ou servi o outsourcing principalmente para pa ses europeus e relacionados tecnologias de telefonia m vel e se encontram em n mero reduzido Em geral estas mesmas firmas tamb m possuem maior capacidade de di
68. de menor valor agregado e ou uma utiliza o de trabalhadores menos qualificados Quanto ao emprego e disponibilidade de profissionais qualificados no mercado segundo estimativa do SOFTEX caso se mantenha as taxas atuais de crescimento de receita produtividade e pessoal o pa s ter um d ficit em 2013 de 140 mil profissionais em ocupa es diretamente relacionadas com as atividades de software e servi os de TI Ou seja mesmo que o cen rio futuro pr ximo aponte para boas oportunidades de neg cios haver falta de profissionais em quantidade e com a qualidade requerida para obter vantagens das oportunidades que surgir o 4 5 APOIO DO GOVERNO E FONTES DE FINANCIAMENTO Segundo relat rio da SOFTEX 2009 2012 apenas 13 5 das empresas equivalente a 297 empresas que implementaram inova es no per odo 2003 a 2005 declararam ter recebido algum tipo de apoio do governo para a realiza o de suas atividades inovativas Para o per odo 2006 a 2008 esse n mero aumentou um pouco para 15 4 Aproximadamente cada empresa obteve apoio de 1 3 programas de apoio no per odo anterior o n mero m dio de programas por empresa foi de 1 2 Mesmo que tenha havido um ligeiro aumento no apoio esse percentual ainda muito inferior ao n mero de empresas europeias de software e servi os de TI que receberam apoio do governo considerando as empresas que implementaram inova es no per odo 2002 a 2004 e que possuem taxas de inova o comp
69. de n meros positivos no resultado do ranking em rela o ao resultado do ranking de Pernambuco poderia indicar que a coopera o na Para ba mais frut fera para as empresas mas essa uma conclus o precipitada O nico tipo de compara o que este exerc cio nos fornece que diferentemente do Pernambuco o agente de capacita o o ator mais influente sobre a ocorr ncia de inova o das empresas do APL da Para ba Como todas as empresas que afirmaram realizar atividades cooperativas com agentes de capacita o indicaram o SEBRAE podemos dizer que as empresas paraibanas que cooperam com o SEBRAE s o mais propensas inovar que as demais 274 7 5 TERCEIRIZA O SUBCONTRATA O A tabela 73 nos mostra que a propor o de firmas entre os cojuntos de empresas grande e m dia pequena e micro s o muito parecidos Mas o percentual e o n mero absoluto maior para as pequenas empresas Porte da Empresa Quantidade de empresas Grande e M dia 0 33 Pequena 0 44 Micro 0 39 Tabela 73 Quantidade de empresas que realizam atividades de terceiriza o APL de Software de Pernambuco 2012 A Tabela 74 traz o n mero de contratos de terceiriza o por tipo da nossa amostra de empresas do APL H casos de empresas com mais de um desses contratos Dividimos os tipos de contratos em quatro relacionado empresa contratante ou contratada e localiza o da terceira parte se dentro ou fora do a
70. de software e servi os de TI ao se observar a evolu o da receita l quida no per odo entre 2003 e 2006 segundo estudo da SOFTEX se constata que a receita das empresas menores 19 ou menos pessoas ocupadas vem crescendo relativamente mais De fato entre o per odo 2004 e 2005 o estudo do SOFTEX mostra que as empresas com atividade principal de desenvolvimento de software PROD e ENCO com mais de 20 pessoas ocupadas apresentaram um decl nio em sua receita l quida como pode ser observado abaixo Atividade Taxa de Crescimento incial 2003 2004 2005 2006 2004 2005 2006 M dia principa 03 04 05 COHW 3 130 418 3 466 594 3 418 919 3 844 498 10 7 1 4 12 4 7 2 PROD 6 457 873 6 595 831 7 002 598 8 085 130 2 1 6 2 15 5 7 9 ENCO 7 181 427 8 584 986 8 572 379 9 368 996 19 5 0 1 9 3 9 6 PROC 3 892 018 4 341 503 4 656 328 4 784 750 11 5 7 3 2 8 7 2 BD 146 984 160 594 179 540 359 808 9 3 11 8 100 0 40 4 MANU 1 958 278 1 942 162 1 732 729 1 639 829 0 8 10 8 5 4 5 7 OUTR 75 337 141 209 235 257 400 880 87 4 66 6 70 4 74 8 Total 22 842 335 25 232 879 25 797 750 28 483 891 10 5 2 2 10 4 7 7 Tabela 6 Receita L quida de empresas da IBSS com 20 ou mais ocupados considerando atividade principal Brasil 2003 2006 Fonte SOFTEX 2009 4 3 1 Perfil das empresas Segundo dados do IBGE dispostos no Cadastro Central de Empresas do IBGE CEMPRE 2005 para o porte das empresas publicados
71. de trabalhadores a partir da ado o de estrat gias de pol ticas p blicas baseadas no aumento da qualidade ou da quantidade O aumento da qualidade est relacionado capacita o da m o de obra j contratada ou ado o de melhores pr ticas de desenvolvimento de modo que permita a obten o do aumento da produtividade No caso da quantidade significa aumentar o n mero de ingressos 112 em cursos de capacita o ampliando o aumento da oferta de pessoas prontas para o mercado SOFTEX 2009 2012 4 3 3 Inova o Nesta se o se utilizar dados da PINTEC de 2005 e 2008 dispostos na pesquisa da Softex 2009 2012 para o conjunto de empresas que comp em a IBSS Houve mudan a na metodologia entre estas duas PINTEC por isso a compara o entre per odos foi prejudicada mas ainda se pode tirar conclus es sobre a competitividade das firmas Segundo a SOFTEX 2009 das 95 300 empresas participantes da PINTEC 2005 3 811 eram pertencentes IBSS As empresas respondentes da PINTEC de 2005 possuem 10 ou mais pessoas ocupadas que representavam 7 2 do total das empresas da IBSS 52 663 e 87 6 do total da receita l quida gerada pela IBSS Em 2008 participaram 106 862 empresas na PINTEC das quais 4 160 fazem parte da IBSS Mais da metade das empresas da IBSS que responderam a PINTEC de 2005 implementaram inova es no per odo entre 2003 e 2005 Exceto pela atividade de P amp D a taxa de inova o de 57 6 das em
72. de transa o e inova es institucionais Campinas UNICAMP 1994 Texto para discuss o POND J L Institui es e mudan a institucional uma abordagem schumpeteriana EconomiA v 6 n 1 p 119 160 2005 PREBISCH R El desarollo economico de America Latina y sus principales problemas Santiago de Chile Cepal 1949 313 PRESSMAN R S Engenharia de software 5 ed Rio de Janeiro McGraw Hill 2002 RAJALA R ROSSI M TUUNAINEN V A framework for analyzing software business models Dispon vel em lt http is2 se ac uk asp aspecis 20030126 pdf gt Acesso em 20 jan 2013 RICHARDS J E Clusters competition and Global Players in ICT markets the case of Scandinavia In BRESNAHAN T GAMBARDELLA A Eds Building high tech clusters Silicon valley and beyond Cambridge Cambridge University Press 2004 p 160 189 ROCHA A R C MALDONADO J C WEBER K C Qualidade de software teoria e pr tica S o Paulo Prentice Hall 2001 ROSELINO J E A ind stria de software o modelo brasileiro em perspectiva comparada Tese Doutorado Instituto de Economia Universidade Estadual de Campinas Campinas 2006 Rosenberg N Inside the Black Box Technology and Economics Cambridge University Press 1982 SANTOS J A An lise das rela es entre o ndice de desenvolvimento sustent vel do munic pio de Jo o Pessoa e o n vel de competitividade do setor de desenvolvimento de softwar
73. dependente de sua reputa o Essa ind stria constitu da em 88 rede se organiza em torno de padr es t cnicos que garantem a interconectividade do sistema o que possibilita a empresa se beneficiar dos efeitos de rede Isso gera um mercado de redes dominantes o que imp e grandes barreiras entrada de novas firmas e principalmente de firmas de pa ses em desenvolvimento que ainda n o constru ram sua reputa o no mercado global J o mercado de software servi o possui custo fixo baixo mas os custos vari veis s o altos devido ao servi o ser feito sob medida O risco das empresas menor pois se cobra uma margem acima dos custos de pessoal e de equipamento Assim o software servi o se constitui em uma rea da ind stria de software mais tang vel s empresas dos pa ses latino americanos Para se tornarem fornecedores globais de servi os de software os pa ses da Am rica Latina devem enfrentar gargalos estruturais que s podem ser resolvidos mediante planejamento de longo prazo As empresas que participam do mercado global avaliam fatores econ micos e sociais de car ter estrutural e conjuntural al m da avalia o da capacidade das empresas latinas em prestar o servi o requerido Fatores que influenciam o custo do servi o como o c mbio e a carga de impostos trabalhistas s o pouco afetados por pol ticas de car ter setorial E fatores como a qualidade da m o de obra a qualidade da infraestrutura e o amb
74. desenvolvimento de software e presta o de servi os de TI pertencem divis o 72 atividades de inform tica e servi os relacionados inclu da na Se o K atividades imobili rias alugu is e servi os prestados s empresas A Divis o 72 da CNAE possui seis grupos 72 1 consultoria em hardware 72 2 consultoria em software 72 3 processamento de dados 72 4 atividades de banco de dados e distribui o online de conte do eletr nico 72 5 manuten o e repara o de m quinas de escrit rio e de inform tica e 72 9 outras atividades de inform tica n o especificadas anteriormente e sete classes 7210 7221 7229 7230 7240 7250 e 7290 8 Cada uma dessas classes foi rebatizada por este estudo da Softex com iniciais que correspondem a sua atividade principal como se pode observar no Quadro 2 Quadro 2 Atividades de Inform tica e servi os relacionados CNAE 1 0 Classe CNAE 1 0 Nome atribu do Atividade 7210 COHW Consultoria em Hardware 7221 PROD Desenvolvimento e edi o de software pronto para uso 7229 ENCO Desenvolvimento de software sob encomenda e outras consultorias em software 7230 PROC Processamento de dados 7240 BD Atividades de banco de dados e distribui o online de conte do eletr nico 7250 MANU Manuten o e repara o de m quinas de escrit rio e de inform tica 7290 OUTR Outras atividades de inform tica n o especificadas anteriormente O es
75. desenvolvimento offshore teste de software e suporte t cnico online em parcerias com grandes empresas de pa ses desenvolvidos principalmente EUA Al m da exist ncia de m o de obra preciso considerar outros fatores determinantes da constru o continuada de conhecimentos e capacidades locais como a qualidade da demanda e as rela es usu rio produtor LUNDVALL 1985 1988 CASSIOLATO 1992 Nesse sentido dado os profundos problemas estruturais e sociais por que passa grande parte dos pa ses em desenvolvimento como o Brasil baixo n vel de educa o da popula o em geral baixa competitividade da ind stria etc extremamente relevante o fortalecimento da demanda local consumidores ind strias e governo A conex o entre a competitividade da empresa de software a demanda local e os problemas estruturais dos pa ses se d na qualidade das informa es trocadas na rela o 25 usu rio produtor A qualidade da demanda do usu rio tem papel essencial na trajet ria tecnol gica seguida pela ind stria de software e atividades intensivas em conhecimento em geral Se a competitividade de uma ind stria ou empresa determinada pelo seu aprendizado interativo cuja trocas de informa es se concentra nas oportunidades tecnol gicas e necessidades dos usu rios LUNDVALL 1985 ent o a qualidade das informa es possu das pelos usu rios tem papel central CASSIOLATO 1982 Por sua vez a qualidade das informa
76. diversifica o das atividades produtivas e a alta concentra o nas microrregi es de Jo o Pessoa e Campina Grande Historicamente o Brasil foi constitu do de grandes latif ndios monocultores caracter stica que se perpetua at hoje na Para ba quando o litoral nordestino especializou se na fabrica o de a car Nas d cadas de 70 e 80 a cana de a car apresentou crescimento de 71 em sua rea plantada decorrente dos incentivos federais ao Pro lcool A redu o da diversifica o na agricultura resultou no aumento da concentra o de renda e da concentra o fundi ria a Para Jo o Pessoa a representatividade da amostra do SEBRAE de 40 26 da totalidade das empresas 60 empresas em Campina Grande a amostra de 44 82 da popula o 39 empresas e em Patos a amostra representa 45 45 da popula o 5 empresas 8 A amostra da pesquisa de Santos 2009 composta de 40 empresas todas integrantes do projeto Farol Digital Em 1970 a regi o possu a 19 996 hectares de terra plantados com cana de a car e em 1985 essa rea cresce para 142 535 hectares 184 partir da amplia o do n mero de grandes usinas de a car e do crescimento do n mero de trabalhadores assalariados A associa o entre competitividade e incentivos governamentais pode ser verificada em v rias atividades produtivas o que torna a economia do estado extremamente dependente de a es do governo Na Para ba percept vel a exi
77. do Brasil Segundo dados do PNUD 2013 na Para ba apenas 42 da popula o acima de 18 anos possui ensino fundamental completo e em Pernambuco este n mero de 47 ndice tamb m alarmante O grau de formaliza o da for a de trabalho popula o com mais de 18 anos nestes estados em m dia de 43 do total de ocupados e destes 23 em m dia trabalham por conta pr pria Estas pessoas com seus pequenos e micro neg cios que constitui a massa da demanda por produtos e servi os dos APIs de software nestes estados Por que ent o fabricar software nessa regi o As empresas destes APLs poderiam exportar seus produtos e servi os para outras regi es do Brasil mais desenvolvidas como a regi o Sudeste e at mesmo para outros pa ses Por m dada a grande concorr ncia externa esta n o a realidade da maioria das empresas paraibanas e pernambucanos mesmo havendo casos de 51 sucesso de empresas exportadoras Como revela o estudo de caso a maioria das empresas desses APLs e de outras localidades do Brasil dependem da demanda local Ent o a pergunta sobre porque fabricar produtos e servi os intensivos como o software em conhecimento em regi es perif ricas como o Nordeste persiste Atrav s da teoria estruturalista poss vel inferir boas explica es Primeiro que apesar desses ndices de educa o e trabalho formal serem alarmantes existe sim um nicho de pessoas com alta educa o e empresas extremamente compe
78. e faixa de pessoal ocupado Brasil 2004 e 2005 Receita bruta de exporta o de servi os de empresas de TI com 20 ou mais pessoas ocupadas por tipo de atividade Brasil 2009 Participa o na receita e exporta o dos principais destinos das exporta es de servi os das empresas de TI Brasil 2009 Empresas da IBSS que implementaram inova es e receberam apoio do Governo para as suas atividades inovativas Brasil 2003 2005 Percentual de empresas da IBSS que realizou inova es e recebeu apoio do Governo na forma de incentivos fiscais financiamentos e ou outros programas Brasil 2006 2008 Receita bruta das empresas de TI com 20 ou mais pessoas ocupadas por segmento de atua o Brasil 2009 Receita bruta das empresas de software com 20 ou mais pessoas ocupadas segundo segmento de atua o Brasil 2009 Propor o de empresas que utilizaram computador por tipo de software utilizado nos ltimos 12 meses Brasil 2012 Propor o de empresas que utilizaram sistema operacional de c digo aberto nos ltimos 12 meses Brasil 2013 Propor o de empresas que utilizaram algum aplicativo de CRM para gerenciar informa es de clientes nos ltimos 12 meses Brasil 2013 Propor o de empresas que utilizaram pacote de software ERP para integrar os dados e processos de seus departamentos em um siste
79. e prazeroso Agrade o principalmente ao colega agora j doutor o Fl vio que me apoiou e ajudou lendo meus trabalhos e fornecendo sugest es Agrade o a toda equipe da UFRJ Beth o Ronei e todos os professores que me ajudaram a trilhar esse caminho e a formar meus conhecimentos durante o per odo do doutorado quando cursei disciplinas a prof Maria da Gra a Fonseca a prof Renata La Rovere ao prof David Kupfer ao prof Eduardo Pontual ao prof Possas e a prof Marina Szapiro que contribuiu diretamente para o projeto desta tese com quest es e sugest es relevantes Ao meu eterno professor Paulo Fernando orientador da gradua o e do mestrado na UFPB quem me incentivou a fazer o curso de doutorado na UFRJ Ao professor Andreas Pyka que me recebeu durante meu est gio sandu che na Alemanha e a todos os colegas da Universidade de Honhenheim Tobias Bianca Mathias Dominik e Benjamim E ao DAAD Deutscher Akademischer Austauschdienst Servi o Alem o de Interc mbio Acad mico pelo apoio financeiro nesta fase querida amiga Ariela que partilhou boa parte desta jornada de estudos inclusive a moradia junto com Vanessa Leite cujo apoio tamb m agrade o Silvinha que dividiu o apartamento comigo durante meu ltimo ano do doutorado e colega Eliz Regina que participou brilhantemente da pesquisa de campo desta tese s minhas amigas de longa data do Instituto Jo o XXIII Renata Melo que leu grande part
80. e recebeu apoio do Governo na forma de incentivos fiscais financiamentos e ou outros programas considerando conjunto de atividades Brasil 2006 2008 Fonte Softex 2012 129 4 6 PERFIL REGIONAL Assim como a ind stria brasileira em geral as empresas da IBSS tamb m se concentram na Regi o Sudeste Segundo a SOFTEX 2009 em 2005 a regi o principalmente S o Paulo englobava 67 das empresas de desenvolvimento de software e servi os de TI Gr fico 22 Distribui o das empresas da IBSS por regi o de localiza o da empresa Brasil 2005 Nordeste Sudeste Fonte Softex 2009 A Ind stria Brasileira em perspectiva Na Figura 1 se podem observar as diferen as regionais de acordo com cada tipo de atividade Todavia com exce o da regi o Centro Oeste se observa o seguinte padr o a atividade que apresenta maior receita l quida o desenvolvimento de software sob encomenda ENCO seguido por processamento de dados PROC e posteriormente a atividade de desenvolvimento de software produto PROD Para a regi o Centro Oeste a atividade de processamento de dados PROC a que apresenta maior receita devido a grande quantidade de empresas p blicas normalmente especializadas em processamento de dados localizadas no Distrito Federal Figura 1 Distribui o regional de atividades de TI e software Brasil 2009 COHW PROD ENCO PROC BD MANU OUTR Norte 104 556 0 3 COHW 9 322 PROD 14
81. em Universidade Estadual e campus II da Universidade Federal da Para ba A real voca o da cidade para o desenvolvimento de produtos de base tecnol gica no entanto surgiu nos anos 60 quando professores de diversas reas da Engenharia foram importados do conceituado Instituto Tecnol gico da Aeron utica ITA em S o Jos dos Campos SP Outro impulso ao desenvolvimento dos estudos acad micos nesta rea surgiu com a volta de muitos bachar is regi o depois de conclu rem seus trabalhos de mestrado e doutorado na Fran a Alemanha Estados Unidos e Canad realizando um caminho oposto ao que normalmente se trilha em dire o aos grandes centros Em pleno regime militar poca de persegui o pol tica o diretor e mais dois professores da Faculdade de Engenharia El trica empenhados em elevar o n vel de ensino 32 Al m de entrevistas feitas pela estudante proponente desta tese esta sess o tamb m traz entrevistas realizadas por uma estudante de jornalismo da UFCG cuja mat ria circulou em meios publicit rios locais 188 resolveram dar abrigo aos supostos subversivos chamando os para trabalhar e pesquisar longe da agita o das grandes cidades Em 1967 com a cria o da Associa o T cnico Cient fica Atecel Emesto Lu s de Oliveira surgia pela primeira vez no Nordeste brasileiro uma entidade para centralizar as consultorias prestadas pelos professores universit rios sociedade A Atecel era um ins
82. em termos de agregar as institui es aos processos de mudan as radicais na economia com o intuito de explicar as trajet rias de desenvolvimento levando em conta o regime de acumula o o padr o tecnol gico e suas trajet rias sempre considerando o ambiente social pol tico tecnol gico e institucional em dado per odo Apesar de n o haver uma defini o concreta de institui o tr s elementos est o sempre presentes nas defini es de institui o que aparecem na literatura neo schumpeteriana como apontado por Felipe 2008 S o eles a regularidade de comportamentos que ordena organiza e possibilita a intera o humana b algum tipo de estrutura de coordena o das atividades econ micas e c um car ter socialmente constru do uma vez que toda institui o carece de legitima o social que n o instant nea mas acontece no decurso da hist ria POND 2005 Estes elementos est o colocados na defini o de Nelson quando diz que as institui es referem se a uma complexidade de valores normas cren as significados s mbolos costumes e padr es socialmente aprendidos e compartilhados que delineiam o elenco de comportamento esperado e aceito em um contexto particular NELSON 1995 p 137 Assim como se encontra na defini o de Lundvall et al 2002 p 220 quando diz que institutions as norms habits and rules are deeply ingrained in society and they play a major role in determini
83. empresas da regi o Sudeste e Sul do Brasil que estabeleceram filiais no Porto Digital Estas empresas al m de vir com um quadro fixo de profissionais tamb m absorveu grande parte dos trabalhadores empregados nas empresas locais atra dos por melhores sal rios e a chance de estabelecer uma carreira promissora A vinda dessas empresas tamb m parece ter modificado a rela o das empresas com a demanda local Alguns empres rios afirmaram que crescer hoje em dia muito mais dif cil que h dez anos Al m da dificuldade de crescimento das vendas h tamb m dificuldade de estabelecer o pre o do produto servi o O usu rio consumidor pernambucano tem hoje uma gama muito maior de ofertantes de modo que o pre o passou a ser novamente par metro de competi o Em 2006 segundo Ferreira 2008 foi verificada redu o na import ncia da qualidade dos produtos em rela o ao ano de funda o da empresa Todavia o autor aponta que as empresas de software de Pernambuco ainda tinham como principal estrat gia de mercado a qualidade dos produtos Atualmente v se que o pre o voltou a adquirir um papel importante O aspecto relativo escassez de m o de obra j era em 2006 um fator inibidor do desenvolvimento do APL de Pernambuco FERREIRA 2008 Todavia a car ncia de m o de obra qualificada est mais relacionada ao n vel de experi ncia profissional e s especialidades oferecidas por cursos t cnicos ou de p s gradua o do que a um
84. esta empresa realizou inova o em todos os quesitos mencionados com exce o da inova o do tipo 3 Para enriquecer nossa an lise as informa es que possu mos sobre a ocorr ncia de inova o devem ser cruzadas com as informa es sobre a coopera o exercida pela firma com outros atores internos e externos ao APL Segundo a teoria de Sistema de Inova o uma empresa ser mais propensa inovar quanto maior for sua predisposi o atividades que estimulem a troca de conhecimentos Isto ser feito mais adiante Por agora veremos o impacto dessas inova es para a empresa e qual foi o esfor o para inovar empreendido referente frequ ncia das atividades inovativas Considerando apenas as empresas que afirmaram ter realizado inova o 46 3 afirmaram ter conseguido um aumento substancial do faturamento e das vendas 29 3 afirmaram ter obtido um pequeno aumento no faturamento e vendas e apenas 24 4 relataram que as inova es realizadas n o exerceram nenhum tipo de impacto A tabela a seguir traz as informa es dos impactos dessas inova es segundo tipo e grau de import ncia 241 Grau de Impacto Tipo de impacto Sr Nula Baixo M dio Alto Abertura de novos mercados 14 6 4 9 41 5 39 0 Aumento da gama de produtos 9 8 29 3 29 3 31 7 Aumento da participa o no mercado externo 36 6 9 8 34 1 19 5 Aumento da participa o no mercado interno 19 5 14 6 36 6 29 3 Aumento da produtividade 7 3 17 1 39 0
85. estabelecida Muitas dessas empresas s o de m dio porte concentradas principalmente no APL de Recife e fornecem geralmente software de gest o de baixa complexidade voltado ao setor de servi os Estas empresas originaram outras spin offs pois dentro dos APLs elas contratam muitos estagi rios e oferecem o primeiro emprego a muitos estudantes rec m formados Segundo a estrat gia de mercado tamb m poss vel dividir as empresas da amostra em dois outros grupos um que compete baseado na qualidade do produto servi o e outro que compete baseado no custo Foi visto que a maioria das empresas da IBSS onde 80 s o micro empresas baseia sua estrat gia de mercado na qualidade as empresas do APL da Para ba tamb m J as empresas do APL de Pernambuco onde existe um maior n mero de 300 empresas de m dio porte voltam se redu o do custo para competir no mercado com o menor pre o poss vel As evid ncias sugerem que a estrat gia de competi o baseada no pre o dependente do porte da firma cujo tamanho facilita a realiza o de ganhos de escala Apesar de ser necess rio um estudo mais aprofundado para se fazer tal afirma o n o se pode negar que o porte da firma condicionante do volume total de produ o e isto por sua vez condicionante da obten o de ganhos de escala Por outro lado este tipo de estrat gia tamb m condiciona o porte da firma O que parece ser a raiz destes aspectos o tipo de competit
86. estadual disponibilidade de fundos p blicos para promo o de capacita o e dos neg cios da empresa Ao in cio foram criados tr s fundos o de Fundo de 215 Capital de Risco FCR o de Aval e o de Capital Humano FCH Todavia apenas o FCH operou realmente e mesmo assim apenas nos anos iniciais Para a gest o dos objetivos das empresas associadas ao PD foi criado o N cleo de Gest o do Porto Digital NGPD uma associa o civil sem fins lucrativos qualificada como Organiza o Social e formada por v rias entidades p blicas e privadas O NGPD administra executa e promove os interesses e os recursos do arranjo atrav s de contratos de gest o com o Governo do Estado de Pernambuco Vale ressaltar que embora o Governo do Estado de Pernambuco tenha sido o grande financiador deste projeto ele n o tem segundo a lei maioria decis ria no NGPD As institui es ncoras que formam o PD s o Secretaria de Ci ncia Tecnologia do estado de Pernambuco SECTEC o CESAR o Centro de Inform tica da UFPE CinYUFPE o Softex Recife e o Centro Apolo de Integra o e Suporte a Empreendimentos de TICs CAIS do Porto ncoras s o as organiza es que coordenam um ou v rios aspectos relacionados lideran a defini o e execu o de pol ticas setoriais excel ncia na produ o e concep o de ideias fundamentais para o ecossistema Segundo dados do Porto Digital disponibilizados no site oficial da institui o em 2012 ha
87. este aglomerado de empresas chamado de APL de software da Para ba pois as empresas desenvolvedoras de software s o em maior n mero que as demais e det m a maior parte da receita do conjunto das atividades de TICs como ser mostrado mais adiante al m disso a atividade escolhida para ser o foco de estudo E chamado de APL da Para ba pois a dist ncia geogr fica entre as cidades que abrigam tais empresas irrelevante a proximidade cultural absoluta e h intera o entre as empresas localizadas nestas cidades Mas como uma atividade de alto n vel tecnol gico surgiu e continua crescendo na Para ba um dos estados mais pobres do Brasil Nesta sess o apresenta se o perfil produtivo da Para ba e suas caracter sticas econ micas sociais e institucionais bem como exposto a hist ria do surgimento da atividade enfatizando casos de sucesso que estejam relacionados com o perfil do usu rio de software local mostrada tamb m a import ncia do apoio institucional para o rompimento da barreira da demanda para a atividade de software no 2 comum entre os paraibanos percorrer estas cidades por quest es de neg cio ou familiares 183 estado e exposto o quadro institucional atual Em seguida apresentam se estat sticas secund rias sobre as empresas de TIC e software Os dados prim rios s o apresentados no pr ximo cap tulo referente aos resultados Esta sess o traz ent o informa es da pesquisa reali
88. estrat gia de mercado voltada para a qualidade dos produtos e em Pernambuco voltado redu o dos custos As demais atividades cooperativas listadas abaixo receberam um n mero bem menor de indica es do que as atividades explicadas aqui Apesar de quase todas as atividades terem recebido um percentual significante de indica es acreditamos que as atividades mais realizadas e as menos realizadas que nos apontam para o padr o dominante O que podemos retirar dos demais ndices que no geral as empresas de Pernambuco realizam mais atividades cooperativas do que as empresas da Para ba 265 Tipo de Atividade Cooperativa Quantidade Frequencia m dia de contato Capacita o de Recursos Humanos 0 54 Mensal trimestral Compra de insumo 0 44 Mensal trimestral Desenvolvimento de novo produto 0 39 Mensal quinzenal Desenvolvimento de Produto e processo 0 63 Mensal quinzenal Design e estilo de produto 0 32 Mensal quinzenal Introdu o de inova es organizacionais 0 39 Mensal Inser o mercado externo 0 05 Anual semestral Melhoria na qualidade dos produtos 0 17 Mensal quinzenal Melhoria na comercializa o 0 22 Mensal Novas oportunidades de neg cios 0 68 Mensal Obten o de Financiamento 0 44 Mensal Participa o conjunta em feiras 0 39 Anual semestral Promo o da marca no mercado internacional 0 39 Mensal quinzenal Reivindica es 0 22 Mensal Venda conjunta de produtos 0 71 Mensal quinzenal Tabel
89. exemplo e agora compat vel com qualquer outro navegador porque foi introduzida a linguagem Java script novo software potencializando o uso do recurso gr fico e da t cnica de point and click b Inova o do tipo 2 Aperfei oamento signifcativo de software existente simplificando o atrav s da reutiliza o de c digos templates ddl s etc c Inova o do tipo 3 Inova es significativas na arquitetura e nos procedimentos de elabora o de projetos l gicos de redes de inform tica de maneira a refor ar a prote o a modularidade e a interliga o de servidores computadores e seus equipamentos perif ricos Exemplos projeto de rede introduzindo novos recursos de seguran a como a certifica o digital uso de token criptografia na transmiss o de Os efeitos de network ocorrem quando o n mero de clientes que usam um dado produto importante na atribui o do valor desse produto para um potencial consumidor SHY 1996 2001 No setor de software os efeitos de network podem ser ilustrados da seguinte forma o uso de um programa por um ind viduo como o Google Talk ou Skype aumenta o valor deste programa para outros ind viduos pois se cria a partir da uma crescente rede de comunica o onde o n mero de usu rios tamb m crescente d e 66 dados antes n o utilizados do hardware incorporando o uso de redund ncia de fontes de alimenta o e ou uso de discos hot swap Introdu o de novo a
90. faturamento decorrente da demanda do setor p blico 7 7 POL TICAS No cap tulo sobre a industria brasileira de software cap tulo 4 abordou se na ltima sess o as principais pol ticas de apoio ao desenvolvimento do sistema produtivo e inovativo de software no Brasil e no cap tulo anterior a este cap tulo 6 foram abordados as principais institui es de apoio aos APLs estudados Nesta sess o ent o medido como estas pol ticas e estes apoios est o sendo concedidos aos APLs estudados Apresenta se primeiro os resultados para o APL da Para ba e em seguia o resultados para Pernambuco como pode ser observado na tabela abaixo um grande n mero de empresas n o conhece as pol ticas que foram apresentadas e apenas 12 delas das 41 respondentes afirmaram que conhecem e participam dos programas do governo federal 6 afirmaram conhecer e participar dos programas estaduais e apenas 4 dos programas municipais V se portanto como afirmado pelo pr prio governo federal que a dificuldade de tornar as pol ticas conhecidas e demandadas pelas empresas enorme O SEBRAE o organismo que consegue a maior capilaridade de atua o entre as empresas da Para ba conseguindo atuar em mais da metade das empresas entrevistadas Esfera do Governo N o tem Conhece mas Conhecee Resposta Total de Institui o conhecimento n o participa participa Nula Respondentes Governo Federal 12 16 12 1 41 Governo Estadual 20 14 1 41 Gover
91. gastos com P amp D dessas firmas variam em um intervalo de 7 a 25 2006 Todavia tamb m fica bastante claro que as firmas com maior faturamento apresentam o maior n mero de empregados e maior gasto em valor absoluto em P amp D 82 Pa s Fat Fat Fat Empreg Empreg P amp D P amp D Net Net 2000 2006 2007 2000 2006 2000 2006 income income 2000 2006 Microsoft EUA 22956 44282 51122 47600 79000 3772 6584 9421 12599 Oracle EUA 10231 14380 17996 429277 7 4674 1010 1872 6297 3381 SAP Alemanha 7562 11812 14021 24177 39355 1170 1677 743 2351 Symantec Veritas EUA 746 4 143 5 199 3800 17100 108 682 170 157 Computer EUA 6 094 3 772 3943 18200 14500 1110 697 696 159 Associates Electronic Arts EUA 1 420 2951 3091 3 500 7900 256 758 117 236 Adobe Systems EUA 1226 2575 3 158 2947 6082 240 540 288 506 Amdocs EUA 1118 2 480 2 836 8400 16234 75 187 6 319 Intuit EUA 1 037 2 342 2673 6 000 7500 166 399 306 417 Autodesk EUA 947 1840 2172 s 5169 185 406 90 290 Total 53337 90577 106211 157551 267514 8092 13802 18 133 20415 Tabela 1 Principais empresas de software do Mundo Em milh es de USD pre os correntes Fonte OECD 2007 Information Technology database 3 4 1 Trajet ria da atividade de software no mundo Inicialmente a atividade de software se desenvolveu nos pa ses mais avan ados tecnologicamente Em muitos pa ses da Europa a ind stria de software se desenvolveu voltados ao mercado interno e mesmo
92. inform tica dos seus clientes e o que isso determinava para rela o usu rio produtor no que tange comunica o e troca de informa es Por ser uma pergunta que envolve v rias dimens es sendo quase incont veis os fatores que podem facilitar ou dificultar a comunica o entre usu rio e produtor que n o s o n vel de conhecimento de inform tica do primeiro n o se faz aqui uma demonstra o dos dados em uma tabela mas apenas uma discuss o qualitativa Como dito por uma das empresas os clientes com baixo n vel de conhecimento em inform tica tem dificuldade de entender o que est sendo oferecido a funcionalidade do produto e os beneficios que podem ser gerados Empresa 29 APL de Pernambuco Para contornar essa dificuldade muitas empresas adaptaram seu modelo de neg cio ao tipo de demanda objetivando a redu o do risco que envolve o processo inovativo A empresa 3 do APL de Pernambuco uma das empresas mais antigas da amostra por exemplo diz o desenvolvimento de produtos hoje de acordo com a demanda No passado se desenvolveu produtos por conta pr pria que se esperava ser muito genial e com muito sucesso mas houve fracasso Hoje primeiro se consegue os clientes e se rateia o custo de desenvolvimento entre os clinetes para depois desenvolver o produto Assim n o h necessidade de financiamento No passado a empresa usou financiamento e fracassou porque 277 depois n o se conseguiu clientes V
93. insights made by interviews with companies consultants and policy makers This information was complemented by secondary data from research institutes such as IBGE Softex and other researchers working upon the software agglomeration in these regions Three main bottlenecks for further expansion of the sectors and positive effects on the productivity of other economic agents in the regions could be identified the quality of the local demand limiting the level of interactive learning between users and producers in the region the management capacity of the local firms and constraining factors in the institutional environment Key words Software Agglomeration Structural Change Peripheral Regions Local Knowledge Base A minha m e Minha primeira leitora AGRADECIMENTOS Uma tese de doutorado mesmo que exista apenas um redator n o um trabalho que se faz sozinho S o muitos anos de estudos de economia entre gradua o mestrado e doutorado e neste processo muitas pessoas contribu ram Sem elas tenho certeza que nada seria poss vel Gostaria primeiramente de agradecer ao meu orientador o professor Cassiolato pois seu apoio foi fundamental para a conclus o desta etapa Agrade o tamb m a toda equipe da Redesist Fabi Tati Eliane Max Gabi Maria Clara Marcelo F bio Cris Danilo Patrick e Jo o que me ajudaram e me incentivaram de diversas maneiras e cujo conv vio di rio tornou o trabalho cotidiano mais leve f cil
94. mais realizadas que em geral ocorreram em mais de 70 das empresas considerando apenas as inova es mais ocorridas e debatidas neste estudo Isto nos mostra que h uma lacuna entre a quantidade de empresas que investem e realizam inova es de produto e processo e as que investem em mudan as aperfei oadas na forma de abordar o usu rio Novos produtos e novos mercados requerem novas formas de comercializa o e marketing 243 A rela o usu rio produtor fica ent o limitada pelo lado do usu rio devido ao pouco conhecimento relacionado s solu es de software e do lado do produtor por este n o procurar novas formas de di logo com o usu rio evitar o tecniqu s por exemplo buscando adaptar os conceitos de marketing e comercializa o s caracter sticas deste usu rio Sugerimos portanto que este um dos gargalos abertura de novos mercados e ao aumento na participa o do mercado interno o que tamb m nos remete a segunda hip tese desta Tese sobre a limitada capacidade gerencial das empresas de software da regi o estudada que s o muito competentes nas qualifica es t cnicas visto que todas podem ser classificadas como inovadoras na rea t cnica mas possuem limitada capacidade gerencial Para amparar nossa hip tese e o resultado sugerido aqui perguntamos gerente de TI do SEBRAE Jailma de Ara jo quais as principais dificuldades enfrentadas pelas empresas de software da Para ba que s o ap
95. mecanismo de polariza o tecnol gica Desse modo como decorr ncia da falta de capacidades locais para o uso de TI sugere se que a principal barreira s atividades de servi os e produtos de software de um pa s ou regi o perif rica a falta de uma classe de empresas usu rias competentes em n mero massivo que estejam dispostas a investir em progresso tecnol gico via moderniza o Em uma economia como a brasileira onde prevalece a dualidade tecnol gica FURTADO 2000 a moderniza o das firmas n o ocorre em escala suficientemente grande capaz de levar economia mudan a estrutural e a atividade de software pode funcionar como mecanismo perpetuador dessa dualidade Foi visto que os maiores demandantes de software no Brasil s o o setor financeiro o maior demandante o setor de servi os e o setor p blico IBGE 2011 E dentro destes 298 setores as empresas grandes s o mais propensas a demandar servi os e produtos de software Considerando apenas o universo das microempresas brasileiras mostrou se que elas demandam mais software produto de alto n vel de padroniza o geralmente relacionado gest o e de baixo custo IBGE 2012 Al m do custo financeiro um dos motivos que impedem uma empresa de adquirir um software o custo de aprendizado pois necess rio investimento em treinamento para que um indiv duo possa fazer pleno uso de um software Na an lise te rica procurou se por elementos e evid
96. mesmo ano foi de 14 485 reais a segunda maior de Nordeste atr s somente de S o Luis A cidade conta com um porto e um aeroporto internacional bastante moderno A cidade se sobressai mais em servi os onde se destaca o Porto Digital um dos maiores parques tecnol gicos do Brasil O curso de gradua o em inform tica oferecido pela maioria das institui es de ensino t cnico e superior mas os cursos de p s gradua o como mestrado e doutorado s o concentradas na UFPE At 2004 a UFPE era a nica universidade do nordeste que oferecia curso de doutorado em inform tica sendo ainda hoje considerada uma das 5 melhores universidades nesta rea do Brasil segundo a classifica o da Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior CAPES Atualmente o curso j formou mais de 100 doutores OLIVEIRA 2008 6 2 2 Hist ria do surgimento da atividade de software em Recife Recife se destaca historicamente por seu privilegiado posicionamento log stico em rela o regi o Nordeste se constituindo em prefer ncia locacional para as empresas que desejam explorar o mercado da regi o Em 1970 a cidade j era ponto de venda nico do Nordeste de dois dos maiores fabricantes mundiais de computadores a IBM e a Burroughs atual Unisys OLIVEIRA 2008 A este fato se atrela o surgimento da atividade de servi os de inform tica na cidade Nesta poca os computadores eram bens de capital cuja principal fun o era au
97. ncias na literatura que fortalecessem as hip teses apresentadas sobre as causas da baixa difus o tecnol gica proporcionada pelos APLs da Para ba e Pernambuco e porque eles n o conseguiram deslanchar em escala e inovatividade de modo que fossem capazes de fornecer economia local os benef cios diretos e indiretos da atividade de software como est exposto na literatura As empresas destes APLs s o mais antigas que a m dia das empresas brasileiras e isto demonstra o potencial competitivo da regi o pois sobreviver em um mercado onde h alta taxa de mortalidade n o tarefa f cil Al m disso as empresas destes APLs apresentaram taxa de coopera o e de inova o superior que a m dia da IBSS Mesmo assim estes APLs ainda n o foram capazes de conduzir regi o a uma trajet ria de maior intensidade do fluxo de informa es e da gera o de conhecimentos Conclu mos que existem aspectos na economia brasileira especialmente na economia nordestina determinados historicamente que dificultam a atividade empreendedora em todas as atividades econ micas incluindo a atividade de software e prejudica a tomada de decis o do empres rio produtor e usu rio Neste cen rio a assimetria de informa o evidenciada como pode ter sido observado na polariza o de percep es do mercado mostrado pelas empresas da IBSS e dos APLs da Para ba e Pernambuco Observou se nos dois casos IBSS e APLs a exist ncia de empresas com vis
98. o 22 0 78 0 9 8 90 2 Pol ticas de financiamento Sancos Outras institui es 51 2 48 8 Incentivos fiscais 2 4 97 6 Pol ticas de incentivos f Est mulo ao investimento venture 31 7 68 3 capital Tabela 79 Conhecimento e ou participa o em pol ticas segundo grupo e tipo de a o APL de software da Para ba 2012 Fonte Elabora o pr pria com base nos dados coletados Novamente quando perguntados sobre a avalia o das pol ticas os empres rios atribu ram um alto ndice de respostas nulas E poucos avaliaram as pol ticas como de baixo xito As pol ticas mais bem avaliadas foram s voltadas capacita o cuja execu o realizada principalmente pelos organismos do Sistema S com destaque para o Sebrae e Senai que conseguem atingir um maior n mero de empresas micro e pequenas Os restantes das pol ticas n o obtiveram um percentual relevante de avalia es consideradas de alto xito Por m quando se considera as avalia es de m dio xito junto com as de alto xito se podem destacar as pol ticas de informa o produtiva e tecnol gica com quase 30 de respondentes somando se m dio e alto xito e a consultoria em administra o com mais de 30 de respondentes Novamente estas atribui es s o em grande parte realizadas pelo Sistema S com destaque para o Sebrae Fiep e tamb m Pagtc 282 Avalia o de pol ticas de
99. o desenvolvimento de aplica es tipicamente as distribu das assim como facilitar a integra o de sistemas legados ou desenvolvidos de forma n o integrada autom tica Ginga J prov uma infra estrutura de execu o de aplica es Java e extens es especificamente voltadas ao ambiente de TV Ginga NCL o subsistema Ginga para exibi o de documentos NCL e foi desenvolvido pela PUC Rio visando prover uma infra estrutura de apresenta o para aplica es declarativas escritas na linguagem NCL NCL uma linguagem de aplica o XML com facilidades para a especifica o de aspectos de interatividade sincronismo 193 realizadas em parceria com outras universidades institutos de pesquisa e empresas da iniciativa privada Por ser um laborat rio ativo na rea de desenvolvimento recebe financiamento de institui es parceiras como a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa RNP Financiadora de Estudos e Projetos FINEP e Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq 6 1 7 Principais institui es de apoio e pol ticas voltadas ao APL As principais institui es de apoio s o Funda o Parque Tecnol gico da Para ba o Farol Digital o Sebrae e os governos locais Todas estas institui es apesar de possu ram objetivos e focos espec ficos s o interligadas no que tange ao apoio do APL de software da Para ba sendo todas integrantes de um mesmo projeto o Farol Digital Por m antes de surgir o Fa
100. o dos crit rios e instrumentos utilizados tal como ocorre na modalidade de financiamento Prosoft empresa em que a exig ncia de faturamento m nimo exclui grande parte das empresas do segmento de servi os de TI Os instrumentos legais como a Lei da inform tica a lei do Bem e a lei da Inova o por serem essencialmente voltados cria o de incentivos para a realiza o de P amp D pouco relevante para a maior parte das empresas da IBSS visto que mais de 80 s o micro e 143 pequenas empresas cuja atividade de P amp D incorporada no cotidiano produtivo dessas empresas n o obedecendo a uma delimita o tradicional de atividade espec fica como ocorre com grandes empresas o que dificulta o acesso destas empresas aos recursos dispon veis pelas pol ticas GEREMIA 2012 Quanto ao mecanismo de subven o econ mica o modus operandi em formato de edital torna o processo muito lento o que limita o impacto sobre a estrutura produtiva da IBSS GEREMIA 2012 Em Roselino e Garcia 2004 apud Geremia 2012 foram apresentadas evid ncias de que apenas as grandes empresas de software produto tiveram suas atividades de P amp D incrementadas em decorr ncia dos incentivos das pol ticas Segundo Geremia 2012 os instrumentos e mecanismos de implementa o de pol ticas atuais voltadas ao desenvolvimento da IBSS s o muito mais apropriados ao segmento de software produto que de software servi o estando este ltimo segmente care
101. o para uso de software livre na administra o p blica que mudou a infraestrutura de TI de alguns rg os do governo BRASIL 2003b apud SOUZA 2011 Al m disso em outubro de 2003 foi publicado o Decreto que instituiu comit s t cnicos subordinados ao Comit Executivo do Governo Eletr nico entre eles o Comit T cnico de Implementa o do Software Livre CISL BRASIL 2011 apud SOUZA 2011 Todavia esse modelo n o foi plenamente adotado e o que se verifica na atualidade a utiliza o de um conjunto de sistemas operacionais e aplicativos de fabricantes diversos o que reduz a economia de escala do usu rio SOUZA 2011 Ainda em 2003 foi formado o Comit Constituinte para defini o dos Padr es de Interoperabilidade de Governo Eletr nico e PING Esse comit tem a responsabilidade de definir um conjunto m nimo de premissas pol ticas e especifica es t cnicas que regulamentam a utiliza o da TI no governo federal 141 estabelecendo as condi es de intera o com os demais poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral Em 2004 no mbito da PITCE foram tomadas outras medidas para o fortalecimento da capacita o da demanda objetivando a realiza o de estudos de mercado o desenvolvimento de estrat gias particulares para a promo o comercial melhoria da imagem das firmas brasileiras e amplia o da capacidade de transfer ncia de tecnologias de software nacionais SOUZA 2011 Mais rece
102. o referente inova o de produto b As empresas de maior sucesso na Para ba possuem como clientes empresas internacionais e ou de grande relev ncia no contexto nacional Desse modo o mercado de TI em seu cen rio mais competitivo voltado medi o da qualidade do produto atrav s da avalia o das pr ticas do processo de desenvolvimento de software As empresas que se inserem nesse cen rio s o portanto mais propensas a inovarem em processo c A ocorr ncia das inova es organizacionais tamb m est relacionada inser o da empresa em um ambiente mais competitivo Lidar com diferentes leis de propriedade intelectual em um contexto produtivo extremamente din mico requer constante mudan a nos conceitos de marketing comercializa o gest o e na estrutura organizacional interna da empresa E podemos dizer que a atua o de uma empresa de 267 software paraibana neste cen rio mais competitivo depende dessas mudan as organizacionais O segundo agente mais influente sobre a ocorr ncia de inova o foram os agentes financeiros E diferente da coopera o com os clientes as empresas que cooperaram com os agentes financeiros se mostraram mais propensas inovarem em produto do que a realizarem inova es organizacionais O estudo da rela o com estes atores n o exatamente o objetivo desta Tese mas isso nos mostra a estrutura do sistema financeiro mais conservadora que avalia melhor um produto e este com
103. p blico regula o da gest o da infraestrutura delimita o de direitos e deveres de usu rios de software estabelecimento de modalidade preg o para bens e servi os de inform tica e automa o SOUZA 2011 Apesar de existir um esfor o que deve ser reconhecido com estas medidas elas s o todas interven es indiretas A maior parte dos mecanismos de interven o sobre a demanda n o tinha o objetivo direto de incentivar seu crescimento de modo que h esta lacuna dentre os instrumentos de desenvolvimento industrial Em rela o s medidas de cria o de infraestrutura para o incentivo da demanda de uso de TI o nico esfor o significativo foi o estabelecimento das regras para a Internet comercial em 1995 SOUZA 2011 Por m esta medida n o fazia muito sentido em um momento em que havia uma imensa barreira de acesso Internet seja de custo para o usu rio seja de capacita o para pleno uso e aproveitamento dos benef cios da rede No que tange a constru o de capacita o para a demanda houve em 1994 a cria o do Sistema de Administra o dos Recursos de Informa o e Inform tica SISP que fornecia entre outras a es treinamento de usu rios de TI nas ag ncias p blicas federais e o estabelecimento de padr es tecnol gicos para uso no governo SOUZA 2011 Em 2003 em virtude do crescente debate em torno da compra e o uso do software livre padronizado o governo federal emitiu solicita o de avalia
104. para a constitui o desses links No plano da firma produtora a literatura aponta que a habilidade organizacional e a ocorr ncia de inova es organizacionais extremamente importante para as firmas de software HOCH et al 2000 O modelo de neg cio da firma de software interage com seu processo produtivo e a criatividade e capacidade de percep o de nichos de mercado determinante para sua capacidade de gera o de renda LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 Para a firma produtora os incentivos para a cria o de solu es de TI tamb m se relacionam com as necessidades dos usu rios que se constituir o na demanda por produtos e servi os Segundo Lundvall 1985 a inova o resultado de uma oportunidade t cnica e da necessidade dos usu rios Por isso usu rios pouco sofisticados podem representar um fator limitante para a competitividade de longo prazo da firma pois seus requerimentos dificilmente ir o envolver solu es complexas o que leva ao distanciamento da empresa da fronteira tecnol gica da atividade 297 Desse modo constata se a seguinte rela o a capacidade inovativa da firma de software se relaciona com o aprendizado interativo entre usu rio e produtor CASSIOLATO 1992 que inicialmente depende da postura pr ativa da firma em estabelecer conex o com o usu rio e outros atores relevantes Essa conex o depende por sua vez da identifica o por parte da firma da necessidade de um grupo especifico de usu
105. paraibana d Grande parcela no valor adicionado do estado das atividades administrativas educacionais e de sa de n o transacion veis para fora do estado e da administra o p blica que juntas representam 30 6 Os principais setores da ind stria s o cal ados 24 t xtil 21 minerais n o met licos 16 bebidas 11 e alimentos vegetais 9 Juntos estes setores perfazem 81 das vendas da ind stria para o resto do pa s e representam 84 do total exportado e 80 5 do total importado pela Para ba Ademais baixa diversifica o produtiva verifica se tamb m uma baixa diversifica o entre os parceiros comerciais A Para ba extremamente dependente do com rcio com o estado vizinho Pernambuco e S o Paulo As empresas desses dois estados abarcam 49 2 de todo o valor das compras originadas no estado da Para ba e ao mesmo tempo 42 3 do valor de todas as vendas paraibanas Acrescentando Rio Grande do Norte 12 e o Cear 10 3 na an lise conclui se que h poucos mercados finais para os produtos paraibanos esses quatro estado totalizam 64 6 do destino das vendas CAVALCANTI FILHO et al 2011a Essas caracter sticas poucas e grandes empresas baixa diversifica o produtiva pequeno mercado final trazem ind cios da exist ncia de importantes players determinantes do perfil competitivo e poss veis detentores das r deas da Para ba Neste mbito de baixo crescimento econ mico onde a pr
106. pequenas empresas principalmente as start up isso representa outra grande barreira Dado esses aspectos e considerando se tratar de um produto virtual os desenvolvedores de software t m na comercializa o de seus produtos o principal meio de vencer essas barreiras preciso criar sua pr pria demanda e mostrar ao consumidor que existe uma solu o para seu problema Principalmente para micro empresas e sem poder de mercado a disponibiliza o de produtos de software sem nenhum tipo de custo ao consumidor pode ser a maneira mais eficiente e barata de tornar seu produto conhecido Com isso se criam in meras formas de obten o de renda desde a presta o de servi os de manuten o anexa o de publicidade de terceiros em seus produtos Por m isso n o significa o esgotamento dos neg cios tradicionais de compra e venda direta ao usu rio mais associados s grandes empresas com poder de mercado Em geral existem dois grandes grupos de neg cios na ind stria de software o dos softwares propriet rios como os desenvolvidos pela Microsoft e o software livre dentro destes grandes grupos s o encontrados diversos outros tipos O desenvolvimento de software propriet rio usa o licenciamento de software como forma de comercializa o O retorno financeiro do software livre vem com a venda de servi o de treinamento e suporte a esses pr prios softwares As licen as de software definem e at restringem qual a forma que se
107. per odo 2000 2007 realizada atrav s dos Suplementos de Tecnologia da Informa o que integravam a Pesquisa Anual de Servi os PAS Embora com alguma semelhan a com os suplementos citados a PSTI cont m um conjunto maior de informa es e foi realizada de forma independente da PAS por m est vinculada em termos metodol gicos a essa Associa o para a Promo o da Excel ncia do Software Brasileiro Softex uma entidade privada sem fins lucrativos uma OSCIP Organiza o da Sociedade Civil de Interesse P blico que desenvolve a es de empreendedorismo capacita o financiamento e mercado para promover a competitividade da ind stria brasileira de software sediada em Campinas SP O Sistema SOFTEX de abrang ncia nacional formado pela Sociedade SOFTEX e por agentes regionais aos quais se vinculam mais de 1 600 empresas com atividades em software e servi os de TI A SOFTEX respons vel pela gest o do Programa priorit rio do governo para Promo o da Excel ncia do Software Brasileiro o Programa SOFTEX que tem por foco o desenvolvimento de mercados e o aumento sustent vel da competitividade da ind stria brasileira de software e servi os de TI 97 PAQTEC PB Fortaleza ITIC ex Inssoft A cidade de Jo o Pessoa inclu da em nosso estudo foi desconsiderada pelo Softex Nesta pesquisa foi utilizado a vers o 1 0 da CNAE Classifica o Nacional de Atividades Econ micas As empresas voltadas para
108. pode utilizar o software como definindo n meros de licen as modifica es entre outros 3 1 6 Tipos de software encontrada certa diverg ncia quanto categoriza o e classifica o de softwares Eles podem ser classificados em duas grandes categorias software de sistema e software aplicativo ou em tr s software de sistema de programa o e software de aplica o A OECD LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 classifica software em tr s categorias software de aplica o software como sistema operacional e middleware O IBGE trabalha com tr s classifica es software pacote customizado e sob encomenda E em um conjunto mais amplo o software tamb m pode ser classificado apenas como produto ou servi o Ainda 63 poss vel usar a categoria software embutido ou software embarcado A seguir falaremos de cada uma das classifica es de software Observa se que a classifica o do IBGE est mais relacionada ao tipo de comercializa o e pode envolver qualquer um dos tipos de software listados O software embarcado significa que o computador completamente encapsulado ou dedicado ao dispositivo ou sistema que ele controla Diferente de computadores de prop sito geral como o computador pessoal um sistema embarcado realiza um conjunto de tarefas predefinidas geralmente com requisitos espec ficos J que o sistema dedicado a tarefas espec ficas atrav s da engenharia se pode aperfei oar o projeto reduzindo o tamanh
109. prefeitura de Jo o Pessoa o programa esta es digitais realizado em parceria com o governo federal O programa possui 38 telecentros disponibilizados com recursos do governo federal cada um com 11 computadores alguns com acesso a internet e outros n o onde se oferecem curso de inform tica b sica Segundo a secret ria Marly L cio o n mero de computadores parece ser suficiente para atender a demanda O maior problema encontrar pessoas dispon veis para palestrar nos cursos e realizar a manuten o continua dos aparelhos e do servi o Por quest es de desaven a pol tica a Secretaria de Ci ncia e Tecnologia da prefeitura de Jo o Pessoa n o tem nenhuma articula o com o governo do Estado As intera es com o SEBRAE Farol Digital ou Softex tamb m s o escassas segundo Marly L cio As compet ncias desta secretaria n o s o bem definidas e as atribui es da pasta de Planejamento muitas vezes se sobrep e Secretaria da Ci ncia e Tecnologia Em entrevista Marly Lucio enfatizou bastante a falta de recursos da pasta de ci ncia e tecnologia pois num estado e cidade t o pobres existem outras prioridades de modo que as pol ticas de C amp T terminam prejudicadas Al m disso n o h um planejamento centralizado de compras da prefeitura de modo que n o h uma pol tica de compras de produtos e servi os de TI advindo de empresas locais A prefeitura de Jo o Pessoa em seus programas de implementa o de gov
110. principais vantagens do foco em ASPILs a representa uma unidade de an lise que vai al m da vis o baseada na organiza o individual empresa setor ou cadeia produtiva permitindo estabelecer uma A aplicabilidade do conceito n o definida pelo tipo de mercadorias produzidas bem como n o se trata da exist ncia ou n o de atividade material ou tang vel o ponto central a exist ncia ou n o de organiza o sist mica 40 ponte entre o territ rio e as atividades econ micas b focaliza grupos de atores empresas e organiza es de P amp D educa o treinamento promo o financiamento etc e atividades conexas que caracterizam qualquer sistema produtivo e inovativo c cobre o espa o onde ocorre o aprendizado e s o criadas as capacita es produtivas e inovativas e onde fluem os conhecimentos t citos d representa o n vel no qual as pol ticas de promo o do aprendizado inova o e cria o de capacita es podem ser mais efetivas CASSIOLATO LASTRES 2003 p 3 Pode se identificar um ASPILs em diferentes n veis de desenvolvimento isto com diferentes graus de acumula o de capacidades e conhecimento sendo um SPIL Sistema Produtivo e Inovativo Local um sistema local mais desenvolvido e com alto grau de articula o entre seus atores e um APL Arranjo Produtivo Local seria o sistema local mais incipiente e desconexo entre seus atores Essa plasticidade do conceito representa significa uma ime
111. problema quantitativo de profissionais O autor aponta que grande parte dos profissionais formados nas universidades locais absorvida pelas empresas instaladas na regi o A escassez de profissional tampouco tem rela o com a exist ncia de v nculos empregat cios pois como apontado por Ferreira 2008 os contratos formais de trabalho superam a metade da quantidade de pessoas ocupadas j naquela poca Atualmente o n mero de contratos formais supera 80 O que tem um impacto agravante a migra o da m o de obra qualificada e a competi o salarial com grandes empresas entrantes E este um dos problemas de ser periferia Se por um lado ser periferia possibilitou o r pido ajustamento do arranjo ao 221 desenvolvimento tecnol gico mundial por outro lado o fato de ser periferia come a a dar sinais impeditivos no crescimento de longo prazo O crescente n mero de empresas na regi o trouxe consigo uma nova oportunidade de neg cio a terceiriza o de etapas do processo de desenvolvimento de software Este fator j foi relatado no cap tulo da ind stria de software e aqui no estudo de caso este aspecto toma forma Muitas empresas s o spin offs de empresas internacionais e tamb m de empresas locais E muitas foram criadas intencionalmente para suprir a demanda de terceiriza o das grandes empresas N o se est dizendo que isto ruim ou bom para o arranjo mas apenas que esse mais um elemento formador da estrat gia b
112. procuraram por financiamento n o conseguiram obter pois 41 e 28 consideraram as 235 linhas de financiamento e o pagamento de juros de empr stimos itens de alta import ncia dentre as dificuldades de opera o da firma Esse quesito da dificuldade de se obter financiamento foi bastante enfatizado pelos empres rios durante as entrevistas Os itens contratar pessoal qualificado custo ou falta de capital para aquisi o de m quinas e equipamentos custo ou falta de capital para instala o f sica vender a produ o e custo ou falta de capital de giro foram considerados pela maioria dos empres rios de alta import ncia e geradores de grandes problemas operacionais Dentre estes o item vender a produ o obteve o maior percentual de indica es 48 sendo o maior problema dos empres rios em seu primeiro ano de neg cio Gr fico 35 Dificuldades de opera o da empresa no primeiro ano de vida segundo grau de import ncia APL de software Recife E Nula E Baixa E m dia E alta Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Para o ano de 2012 os empres rios continuam com sua estrat gia de n o endividamento mostrado pelo alto percentual de import ncia nula atribu da aos itens linhas de financiamento e pagamento de juros de empr stimos Segundo palavras de um empres rio de Recife em entrevista amp Usamos o termo estrat gia de n o endividamento porque para os respondentes que considera
113. projetos esta ag ncia tamb m utiliza o apoio financeiro da FINEP e do BNDES Simplificadamente este um programa especializado nos interesses espec ficos das empresas de TICs atuando em favor destes interesses junto aos outros rg os do governo respons veis pelas pol ticas industriais PROIMPRE atrav s do Programa de Est mulo ao Uso de Tecnologias de Informa o em Micro e Pequenas Empresas PROIMPE o SEBRAE oferece capacita o gerencial e acesso informa o em rela o a cr dito para as MPMEs da ind stria nacional de software 138 SIBRATEC Sistema Brasileiro de Tecnologia sob responsabilidade do MCTI e operado pela FINEP um instrumento de articula o e aproxima o da comunidade cient fica e tecnol gica com as firmas Faz parte do PACTI 2007 2010 al m de atender aos objetivos e prioridades tra adas pela PDP Atualmente o SIBRATEC ajustou suas metas segundo os interesses do novo plano do governo federal o Plano Brasil Maior PBM Bolsas RHAE Programa de Forma o de Recursos Humanos em reas Estrat gicas foi criado em 1987 com gest o do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MCT e execu o feita pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq O Programa RHAE utiliza um conjunto de modalidades de bolsas de Fomento Tecnol gico especialmente criado para agregar pessoal altamente qualificado em atividades de P amp D nas empresas al m de formar e capacitar recurs
114. que a atividade de software se constitua em elemento estrat gico no desenvolvimento de pa ses perif ricos ela deve ser acompanhada por pol ticas p blicas que monitorem a evolu o da ind stria a fim de direcionar as empresas s trajet rias escolhidas e mais que isso as pol ticas p blicas s o importantes condicionantes na forma o do ambiente adequado inova o 93 4 A IND STRIA BRASILEIRA DE SOFTWARE 4 1 ESPECIALIZA O E CONCENTRA O DA IBSS poss vel definir a ind stria brasileira de software em dois grandes grupos um formado pelas empresas cuja atividade principal o desenvolvimento de software chamada por IBSS Ind stria Brasileira de Software e Servi o e outro formado por empresas cuja atividade principal n o o desenvolvimento de software chamada de NIBSS N o IBSS O tamanho de ambos os grupos pode ser medido pelo n mero de pessoal empregado e segundo dados do Softex 2009 a IBSS possui mais de 219 mil empregados e a NIBSS possui quase 285 mil pessoas ocupadas Alguns autores GEREMIA 2012 BRITTO STALLIVIERL 2010 BRITTO et al 2006 apontam que o tamanho da NIBSS indica que a atividade de software est inserida de forma consistente na estrutura produtiva nacional Por m ressaltado nesta tese que essa inser o ocorre apenas em pontos espec ficos em algumas reas do pa s principalmente naquelas onde h maior concentra o industrial As aglomera es de software de m
115. realizada investiga o sobre a atividade de software no mundo e no Brasil buscando entender as especificidades da atividade e os principais determinantes de sucesso de uma empresa de software investigando se a posi o das empresas brasileiras no cen rio mundial suas fraquezas potencialidades e as diferen as regionais Foram utilizados dados secund rios de institui es de pesquisa como o IBGE e o SOFTEX e de outras pesquisas da rea bem como se utilizou dados prim rios colhidos em pesquisa de campo nos arranjos em quest o onde se seguiu an lise qualitativa Os resultados apontam que os principais gargalos ao desenvolvimento dos APLs de software da Para ba e Pernambuco s o tr s a qualidade da demanda a capacidade gestora das empresas e o ambiente institucional Estes fatores s o decorrentes dos problemas estruturais do modelo de desenvolvimento da economia brasileira caracterizado pela persistente dualidade tecnol gica principalmente no n vel regional onde se pode verificar mais claramente o impacto deste modelo de desenvolvimento sobre a base de conhecimento local Palavras chave APL de Software Mudan a Estrutural Regi o Perif rica Base de Conhecimento Local ABSTRACT This thesis aims to identify some bottlenecks of development of knowledge based activities in regions located in the periphery of the global economy To achieve this goal it applies an innovation systems approach to study the agglomeration of softwa
116. realizaram apenas 2 tipos de inova es organizacionais 249 Considerando os dois tipos de inova es organizacionais mais realizadas nos dois estados inova es do tipo 13 e 14 para a Para ba 56 1 de ocorr ncia cada uma e inova es 11 e 12 para Pernambuco 772 de ocorr ncia cada uma vemos que os percentuais de ocorr ncia s o os mesmos nestes casos Isto as mesmas empresas paraibanas que marcaram a ocorr ncia de inova o do tipo 13 marcaram tamb m as do tipo 14 E as mesmas empresas pernambucanas que marcaram a ocorr ncia da inova o do tipo 11 marcaram tamb m as do tipo 14 Isto mostra a exist ncia de um padr o diferenciado de estrat gia de mercado em cada um dos estados Para verificar essa diferen a apresentamos os conceitos das inova es organizacionais citadas a Inova o 11 implementa o de t cnicas avan adas de gest o b Inova o 12 implementa o de significativas mudan as na estrutura organizacional c Inova o 13 mudan as significativas nos conceitos e pr ticas de marketing d Inova o 14 mudan as significativas nos conceitos e pr ticas de comercializa o V se que as inova es do tipo 11 e 12 s o mudan as de dentro ou seja s o mudan as internas s empresas e que num primeiro momento n o modificam a vis o do cliente As inova es do tipo 13 e 14 poder amos dizer que s o mudan as de fora pois o objetivo modificar a percep o que o
117. recente sobre as empresas usu rias de software no Brasil onde se disponibiliza dados de 2012 mostra que 88 de todas as empresas entrevistadas utilizam software pacote adquiridos por licen a 43 afirmaram utilizar software adquirido sob encomenda e 18 relataram utilizar software desenvolvido pela pr pria empresa Quando se divide estes dados em rela o ao porte da empresa o padr o de prefer ncia em rela o ao tipo de software permanece sendo o software pacote licen a o mais utilizado pelas empresas independente do seu porte Por m quando se considera os softwares sob encomenda e os desenvolvidos pela pr pria empresa os percentuais de utiliza o aumentam medida que o porte da empresa aumenta Quando considerado as regi es do Brasil independente do porte da empresa o padr o de prefer ncia tamb m permanece o mesmo software pacote encomenda e desenvolvidos pela pr pria empresa segundo ordem de prefer ncia por m se percebe que a regi o Nordeste a que mais possui empresas usu rias que n o t m como atividade principal o desenvolvimento de software que desenvolvem internamente seu pr prio software Uma raz o para isso o fato de haver na regi o muitas universidades especializadas na forma o de profissionais de TI Por fim em rela o ao mercado de atua o segundo classifica o CNAE 2 0 se percebe que as empresas que mais utilizam software adquirido sob encomenda e software desenvolvido internamente
118. rios LUNDVALL 1988 E quanto maior a compet ncia do usu rio maior deve ser a compet ncia da firma para conseguir se conectar com ele e isto depende da capacidade gestora da firma e da sua habilidade organizacional Quanto s firmas usu rias necess rio que haja incentivos que sejam capazes de levar um grande n mero delas moderniza o Enumeram se a incentivos macroecon micos como crescimento do pa s infla o juros c mbio etc e b incentivos relacionados ao tipo de competi o em que a firma est exposta A conjuntura brasileira recente em um estado de apatia onde n o se consegue interpretar os indicadores econ micos n o tem sido favor vel nestes aspectos nem para a firma usu ria nem para a firma produtora Ent o no contexto de economia perif rica onde h informa o imperfeita sobre a urgente necessidade de melhorar a produtividade para sobreviver nos atuais mercados mais abertos concorr ncia externa e a escassa forma o tecnol gica do quadro empresariado do pa s reduz quantitativamente a demanda por solu es em software Desse modo temos que baixa qualidade implica baixa quantidade e ambos se relacionam com o grau de diversifica o do sistema Desse modo a atividade de software em uma regi o perif rica como a Para ba e Pernambuco pouco diversificada economicamente e dotada de demanda de baixa qualidade decorrente da baixa capacidade tecnol gica local funciona como mais um
119. s o apenas v lidos dentro de um debate comparativo entre os resultados da coopera o com um conjunto de atores com o aporte te rico de Sistema de Inova o n o valendo como um conceito com signific ncia estat stica Observando as tabelas a seguir vemos que as maiores m dias s o das empresas que cooperam com os clientes tanto no caso das empresas inovadoras quanto no caso das empresas n o inovadoras Isto nos confirma a centralidade do cliente para a forma o de compet ncias da firma E nos indica que ao mesmo tempo em que as empresas que cooperam com os clientes s o mais propensas a inovar esse tipo de coopera o tamb m exerce uma influ ncia negativa para algumas empresas Isso nos remete ao debate central da tese sobre a qualidade da demanda As empresas que possuem clientes tecnologicamente mais sofisticados t m maior probabilidade de obter sucesso na inova o enquanto que as demais se det m a sua rotina sem arriscar em termos inovativos Interessante notar o saldo de empresas que exercem atividade cooperativa com os clientes e que realizaram inova o organizacional e de processo bem maior que o saldo das empresas que inovaram em produto Podemos elencar algumas explica es a Como a maioria das empresas prestadora de servi o de software processos mais eficientes garantem uma entrega mais r pida e a satisfa o de clientes mais exigentes sendo portanto natural que este indicador seja um n mero maior que
120. s o as empresas que atuam no mercado de informa o e comunica o As empresas que menos desenvolvem software s o as atuantes na ind stria de transforma o na constru o e no com rcio de repara o de ve culos automotores e motocicleta As empresas que menos adquirem software sob encomenda s o as atuantes nas atividades imobili rias atividades profissionais cient ficas e t cnicas atividades administrativas e servi os complementares por m a propor o destas empresas n o muito diferente das demais atuantes nos outros mercados A tabela a seguir mostra estes dados com detalhe 153 Percentual Adquiridos REI R AE Sobre o total das empresas que afirmaram usar computador por licen a pe a prop encomenda empresa Total 88 43 18 De 10 a 49 pessoas ocupadas 87 41 15 PORTE De 50 a 249 pessoas ocupadas 91 48 25 De 250 ou mais pessoas ocupadas 97 56 35 Norte 85 46 18 Nordeste 85 43 20 REGI O Sudeste 89 42 19 Sul 87 41 15 Centro Oeste 87 44 15 Ind stria de transforma o 87 44 16 Constru o 88 41 16 Com rcio repara o de ve culos automotores e motocicletas 86 42 16 Transporte armazenagem e MERCADOS DE comunica es 89 43 24 ATUA O Alojamento e alimenta o 87 42 15 CNAE 2 0 Atividades imobili rias atividades profissionais cient ficas e t cnicas 94 39 22 atividades administrativas e servi os complementares Informa o e comunica o 90 47 46 Artes
121. se dedica a formar parcerias e arranjos colaborativos para inovar e capturar novas oportunidades de mercado Hitachi e Oracle se dedicam a fus es e aquisi es Sun Microsystems foca na venda de produtos de hardware e simultaneamente oferta de software baseado em grande parte no principio de licen a de fonte aberta open source licensing Novell e Linux s o dois exemplos de estruturas h bridas combinando open innovation e outros elementos de modelos de neg cios Mozilla um exemplo da funda o da promo o da inova o de software atrav s de uma abordagem aberta E poss vel ver nesses exemplos que a capacidade gerencial da empresa para driblar os gargalos substancial para a gera o de renda que ir viabilizar a competitividade da firma E portanto sobremaneira importante que as inova es de produto e processo estejam aliadas s inova es organizacionais 13 3 2 6 O papel da proximidade no desenvolvimento de software A quest o local do processo inovativo central ao referencial te rico desta tese A import ncia da proximidade entre produtor e usu rio bastante conflituosa principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento de software por isso feito aqui uma breve resenha da literatura O crescimento do desenvolvimento offshore de software por pa ses em desenvolvimento que em geral exploram a m o de obra barata como principal fator competitivo nos indica que n o existem barreiras geog
122. se mais profundamente tr s prov veis causas a qualidade da demanda a capacidade gestora empreendedora das empresas locais e a fragilidade institucional da regi o Esta tese se prop e ent o a explorar o tema luz da economia da inova o SCHUMPETER 1947 utilizando como ferramenta de an lise a abordagem de Sistema de Inova o FREEMAN 1986 1987 1995 LUNDVALL 1992 1993 LUNDVALL et al 2002 CASSIOLATO 1992 e de ASPIL CASSIOLATO LASTRES 1999 2003 2004 2005 CASSIOLATO SZAPIRO 2003 a partir de uma perspectiva hist rica estruturalista FURTADO 2000 O caso da Para ba apenas um exemplo de um padr o de crescimento verificado no Brasil desde o in cio de sua industrializa o padr o esse reprodutor de heterogeneidade estrutural FURTADO 2000 refletida nas desigualdades regionais No Brasil a pol tica de desenvolvimento realizada principalmente atrav s de investimentos e incentivos produtivos e fiscais n o surtiu o efeito esperado sobre a redu o das desigualdades 23 regionais Mesmo que sua taxa de crescimento seja maior que a m dia do Brasil a regi o Nordeste continua com a mesma participa o no PIB do pa s que tinha em 1960 O crescimento verificado na regi o se restringe a determinados segmentos produtivos localizados em determinadas reas do Cear Bahia e Pernambuco A heterogeneidade estrutural da economia brasileira retratada atualmente pela maior polariza o da estrutura produtiva
123. servi os de aplica o e servi os de 25 657 1 2 hospedagem na internet P provedores de conte do e outros servi os de informa o na 6 407 0 3 Tabela 14 Receita bruta de exporta o de servi os de empresas de TI com 20 ou mais pessoas ocupadas por tipo de atividade Valores nominais em mil Reais Brasil 2009 Fonte IBGE 2011 Pesquisa de Servi os de Tecnologia da Informa o 2009 Os EUA o principal destino das exporta es de produto e de servi os de TI do Brasil com a incr vel representatividade de 72 67 Da receita total bruta adquirida a partir da exporta o somente para os EUA 60 55 gerado por grandes empresas cujo faturamento anual m dio maior que 100 milh es de reais que s o relativamente diversificadas em produtos 23 99 dessas empresas que exportam para os EUA possuem de 2 a 4 produtos e 36 29 possuem 5 a 9 produtos Al m disso os principais segmentos que est o na pauta das exporta es para EUA s o desenvolvimento e licenciamento de programas de computador n o customiz veis 16 72 do total exportado para os EUA e desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customiz veis 35 56 do total exportado para os EUA Pa ses de destino Participa o Total 100 Estados Unidos 72 67 M xico 3 85 Argentina 3 05 Alemanha 2 16 Chile 1 64 Inglaterra 1 45 Col mbia 1 21 Portugal 1 19 Outros pa ses 12 78 Tabela 15 Participa o na receita e expor
124. setores demandantes dos produtos e servi os das empresas de TIC o setor de servi os financeiro e o setor p blico e tamb m isolando apenas as atividades referentes ao setor de software se percebe que o setor financeiro o maior demandante maior gerador de receita dos produtos e servi os de software das empresas brasileiras no ano de 2009 Em todos esses tr s setores o principal produto demandado o software customizado como se pode observar na Tabela 20 Vari vel Receita brata das Participa o de cada Da empresas de TI que egmento de TI no total Segmentos de atua o Classes de atividades Rc PS da receita gerada a dmaloum sesmento partir da demanda dos Mi Re as setores em destaque Desenvolvimento de programas 697 438 0 10 de computador sob encomenda Desenvolvimento e Servi os R contabilidade licenciamento de programas de 1 220 676 0 17 arquitetura engenharia computador customiz veis servi os em TI jur dicos Desenvolvimento imobili rios e transportes licenciamento de programas de 778 722 0 11 de cargas e passageiros computador n o customiz veis Outros produtos e servi os de TI 4 341 452 0 62 Total 7 038 288 1 00 Desenvolvimento de programas 1 151 987 0 18 de computador sob encomenda Desenvolvimento e P licenciamento de programas de 2 955 651 0 47 Finan as bancos Ea computador customiz veis corretoras bolsas e Desenvolv rentot SCBUTOS licenciamento de programas
125. significa que a rotina destas institui es o atendimento ao p blico em grande n mero Portanto os governos e as universidades p blicas locais podem funcionar como um primeiro impulso ao crescimento e desenvolvimento de atividades intensivas em conhecimento em regi es perif ricas Mas para que o crescimento seja sustentado esta pol tica deve ser acompanhada ser acompanhada de mudan as qualitativas na educa o b sica e nas universidades a partir de pol ticas de inclus o social A diminui o da marginaliza o criaria novas demandas bem como proporcionaria o crescimento do mercado interno e novas oportunidades para as ind strias locais 53 2 5 CONCLUS O Neste primeiro cap tulo foi explorada a din mica do sistema capitalista segundo Schumpeter Dentro deste arcabou o te rico amplo foi apresentado a abordagem de Sistema de Inova o como foco LUNDVALL 1992 FREEMAN 1987 e o conceito de ASPIL como ferramenta de an lise para o estudo de economias perif ricas CASSIOLATO LASTRES 2003 LASTRES CASSIOLATO 2005 Estas abordagens sugerem que a competitividade de uma regi o est associada com a capacidade de gera o e transmiss o do conhecimento ou em outras palavras est associada capacidade de inovar Ambos os enfoques possuem um significado normativo impl cito de modo que sua finalidade encontrar novas formas de organizar o sistema de maneira que melhor se conduza a economia ao desenvolvimento c
126. sistemas operacionais e aplicativos de fabricantes diversos o que reduz a economia de escala do usu rio e por sua vez reduz o impacto da pol tica Durante a PDP programa de Desenvolvimento Produtivo o governo federal tentou estabelecer regras de compras que favorecem a empresa nacional mas o programa tamb m se mostrou ineficiente SOUZA 2011 Neste ano de 2013 o governo federal brasileiro lan ou nova pol tica voltada a atividade de TI cujo principal instrumento s o as compras governamentais O impacto da demanda do governo sobre o processo inovativo e sobre a forma o das capacidades 304 tecnol gicas locais um tema muito importante e esta pol tica deve ser acompanhada e estudada nos trabalhos futuros sobre a atividade de software no Brasil 305 REFER NCIAS Ag ncia Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco Ag ncia CONDEPE FIDEM Base de dados do Estado Dispon vel em lt http www bde pe gov br estruturacaogeral conteudo site2 aspx gt Acessado em 15 julho 2012 ANTONELLI C Localized technological change new information technology and the knowledge and the knowledge based economy the European evidence Journal of Evolutionary Economics v 8 p 177 198 1998 AROCENA R SUTZ J Looking at national systems of innovation from the South Industry and Innovation v 7 n 1 p 55 75 2000 ARORA A GAMBARDELLA A The globalization of the software industry perspectives and opportunities
127. software nos APLs estudados estes contratos s o realizados principalmente entre empresas nacionais e em sua maioria entre empresas locais mas tamb m existem casos de contratos com multinacionais Muito mais do que uma estrat gia de redu o de custos as empresas de nossa amostra que possuem contratos terceirizados buscam a jun o de compet ncias E foi verificado o crescimento da articula o das empresas destes dois APLs em torno das atividades de subcontrata o Nas quest es sobre pol ticas p blicas visivelmente percept vel que as empresas de Pernambuco tem muito mais conhecimento e participam mais ativamente das pol ticas p blicas existentes que as empresas da Para ba Todavia isto se deve principalmente a atua o da Prefeitura Municipal de Olinda e do Recife bem como do Governo do Estado principalmente nas a es de incentivos fiscais e do conjunto de institui es locais como o Porto Digital e a Softex Recife do que a atua o do Governo Federal J a atua o dos governos locais na Para ba praticamente inexistente sendo quase todas as a es existentes atribu das principalmente ao Sebrae e Pagtc PB Em ambos os APLs foi encontrado grande resist ncia no momento de avalia o das pol ticas e isto pode estar relacionado com a cultura local e ao papel que o poder pol tico ainda possui sobre os resultados econ micos alcan ados Outra semelhan a entre os APLs o alto ndice de avalia o de alto e m di
128. sua pr pria cultura Merece destaque o modelo MPS BR Melhoria de Processo do Software Brasileiro criado pela Softex focado na melhoria cont nua dos processos de software nas empresas O modelo MPS BR uma alternativa a outros modelos de melhoria da qualidade atrav s da melhoria de processos e compat vel com as normas internacionais de qualidade ISO IEC 12207 e 15504 Abordagens de qualidade de processo de software indicam que poss vel melhorar a qualidade do produto a partir da qualidade do processo A premissa por detr s dessa afirmativa a de que processos bem estabelecidos que incorporam mecanismos sistem ticos para acompanhar o desenvolvimento e avaliar a qualidade no geral conduzem a produtos de qualidade FALBO 2005 Todavia estas certifica es n o garantem necessariamente um produto de qualidade Ademais muitas cr ticas s o atribu das a esses modelos de qualidade A Brasscom Associa o Brasileira das Empresas de Software e Servi os de Exporta o BRASSCOM 2011 por exemplo enumera os seguintes problemas decorrentes da implementa o do CMM a Alto custo de implementa o Gasto m dio de R 2 000 000 00 para implementa o do n vel 2 em uma Organiza o com a m dia de 30 profissionais b Tempo para avalia o de maturidade longo N o basta implementar as pr ticas preciso executar o ciclo completo do processo em um n mero significativo de projetos M dia de 18 meses para n vel 2 24 me
129. tipo de atividade e cidade Pernambuco 2012 Fonte MTE RAIS 2012 Ferreira 2008 sugere que esta aglomera o de empresas se enquadra no conceito de Sistema Produtivo Local SPL baseado no fato de que a maioria das empresas instaladas l possui capital social formado por recursos pr prios e que constituem uma base local suficientemente organizada para garantir um ambiente de sustenta o econ mica para as empresas locais Al m disso o autor adiciona que houve uma evolu o positiva do n mero de pessoal desde o primeiro ano de funcionamento at o ano de 20069 o que fortalece o enquadramento desta aglomera o no conceito de SPL Todavia n o se pretende entrar no debate se esta aglomera o um Arranjo ou se um Sistema Produtivo Local O que se pretende mostrar que independente do n vel de organiza o interna esta aglomera o ainda n o capaz de romper a barreira de ser periferia por ter um ciclo de crescimento mais curto que outras aglomera es de software O APL de Pernambuco conseguiu alcan ar um alto n vel de dinamismo devido principalmente ao apoio de pol ticas p blicas que conseguiram na 4 Durante as entrevistas muitos empres rios indicaram que a metodologia de contabilidade do n mero de empregados do Porto Digital incorporou o n mero das grandes empresas e multinacionais que se instalaram l j com um quadro de pessoal fixo O que contradiz o argumento apresentado por Ferreira 2008 208 regi o p
130. um ambiente institucional dotado de alta incerteza prejudica os processos de aprendizado e molda as estrat gias dos empreendedores tornando os mais conservadores E no caso de uma atividade cuja din mica extremamente veloz conservadorismo e baixa capacidade gestora significa estagna o Formulam se as seguintes quest es de pesquisa a Como a qualidade da demanda interna afeta o crescimento e a competitividade da firma de software local na Para ba e em Pernambuco b Qual o impacto das capacidades administrativas de uma firma de software sobre sua rela o usu rio produtor e sua capacidade inovativa c Qual o papel das institui es de apoio de financiamento e do governo sobre a competitividade na firma de software local Como esses elementos se conectam com a qualidade da demanda interna e com a capacidade administrativa da empresa de software 1 1 HIP TESES A primeira hip tese considera a qualidade da demanda local como um dos principais gargalos ao crescimento das atividades intensivas em conhecimentos em regi es perif ricas que limita a competitividade e crescimento das empresas locais pois a Obriga os profissionais locais a procurar novas oportunidades no exterior ou em grandes centros no Brasil e b Afeta rela o usu rio produtor importante fonte informacional atividade inovativa Sugere se que no caso do Brasil e da regi o estudada essa qualidade da demanda est associada baixa d
131. uma agenda pol tica de desenvolvimento tecnol gico end geno por m para sair da dualidade atualmente presente a atua o do governo e institui es de apoio condi o sine qua non Segundo a teoria estruturalista o Estado que deve ser o principal coordenador desse desenvolvimento visto a inefic cia da for a do mercado diante das especificidades hist ricas que moldam as caracter sticas sociais hoje presentes Destaca se que a promo o do desenvolvimento tecnol gico deve ser acompanhada de um planejamento de desenvolvimento social Como apontado por Furtado 2000 p 265 necess rio que haja sele o t cnica em fun o de objetivos sociais expl citos Isto sugere que desenvolvimento tecnol gico e a promo o dos Sistemas de Inova o devem ser integrados na agenda de pol ticas sociais ou vice versa Os problemas sociais existentes no 52 Brasil e refletidos no problema da inadequa o tecnol gica impedem a dissemina o de inova es tecnol gicas para outros setores da atividade produtiva e outras regi es Por isso num primeiro momento os governos estadual municipais e as universidades se constituem em grandes e qualificados demandantes por produtos e servi os intensivos em conhecimento e podem direcionar o desenvolvimento dos APLs de software de regi es perif ricas para finalidades que promovam o bem estar e o combate s desigualdades s cio econ micos O governo e as universidades como p
132. usu rios de outras atividades intensivas em conhecimento e tecnologia como o setor energ tico E na Para ba uma parte das empresas desenvolve software de gest o que podem ser facilmente adaptados para qualquer tipo de atividade econ mica sem a necessidade de incorporar tecnologia externa Entre as atividades realizadas ocasionalmente as mais assinaladas foram aquisi o de m quinas e equipamentos com 43 9 e treinamento 41 5 que ocorre segundo a necessidade da atividade Vemos que o alcance na melhoria da qualidade dos produtos apontado na tabela de impacto das inova es foi decorrente do esfor o de P amp D interno que estava voltado qualidade dos produtos servi os e n o de introdu o de programas de gest o de qualidade Este fato tamb m est ligado orienta o de mercado das empresas paraibanas que assim como as demais empresas brasileiras se orientam ao mercado interno com foco no mercado local e adjac ncias Assim certificados de qualidade como o CMMI que assim como o MPS BR s o os programas de gest o de qualidade t picas da atividade sendo este ltimo desconhecido internacionalmente perdem sua import ncia na escala de prioridades da empresa tanto pelo alto custo de implementa o quanto pelo n o conhecimento da maioria dos usu rios locais que torna estes itens dispens veis no ambiente competitivo dessas empresas A seguir apresentamos apenas as atividades inovativas realizadas de man
133. 0 56 Tabela 65 Tipos de parceiros de atividades cooperativas por freq ncia de contato em quantidade de empresas respondentes APL de Software do Recife 2012 74 f gt Tea ads r E x r r ts Todavia claro que a frequ ncia de contato tamb m varia em rela o ao tipo de parceiro Pois sem d vida que o contato com o fornecedor muito mais frequente que com Sindicatos por exemplo 263 Apresentamos a seguir a frequ ncia de ocorr ncia de uma lista de atividades cooperativas Vemos que a atividade mais realizada a venda conjunta de produtos indicada por 71 das empresas Associando as informa es acima vemos que a coopera o com outras empresas do setor feita primordialmente com o intuito de vender produto Esta uma pr tica t pica de f brica de software que em busca de redu o de custo combina diferentes aplicativos desenvolvidos muitas vezes por outras empresas para compor a solu o de um cliente O segundo tipo de atividade realizada a busca por novas oportunidades de neg cio Interessante que no quesito das atividades inovativas realizadas a busca por novas formas de comercializa o n o obteve um percentual t o significativo quanto a busca por novas oportunidades de neg cio realizada de maneira cooperante Tampouco entre os impactos das inova es listados mais acima abertura de novos mercados apareceu de maneira significativa Isto nos indica que as novas op
134. 006pap pdf gt Acesso em 15 jul 2011 WILLIAMSON O E Economies as an Antitrust Defense Revised In CALVANL T e SIEGFRIED J Org Economic Analysis and Antitrust Law Little Brown and Company 1988 pp 36 49 WOODROOF Jonathan B KASPER George M A Conceptual Development of Process and Outcome User Satisfaction Information Resources Management Journal v 11 n 2 Spring 1998 p 37 43 1 Raz o Social JFRJ 8 faje AP NDICES 316 PESQUISA SOBRE O SETOR DE SOFTWARE UFRJ REDESIST MCT QUESTION RIO PARA OBTEN O DE INFORMA ES SOBRE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS I IDENTIFICA O DA EMPRESA 2 Endere o 3 Munic pio de localiza o c digo IBGE 4 Tamanho por pessoal ocupado Micro 2 Pequena 3 M dia 4 Grande 5 Segmento de atividade principal marque um X no caso indicado 1 Software de pacote 2 Sonya 3 Pona e oe customiz vel encomenda 6 Ano de funda o 7 Origem do capital controlador da empresa C3 Nacional 2 Estrangeiro 3 Nacional e Estrangeiro 8 No caso do capital controlador estrangeiro qual a sua localiza o origem Mercosul Outros Pa ses da Europa ES 2 i 1 Am rica Estados Unidos da Cya sia je Oceania ou frica 2 Am rica l 9 Sua empresa 79 Pessoas ocupadas a Micro
135. 164 da m o de obra e dos benef cios fiscais que s o muitas vezes concedidos pelos governos estaduais Estas grandes empresas uma vez l instaladas contribuem para o aumento do percentual de empresas que instalaram novo software b as empresas destas regi es talvez sejam latecomers no processo de informatiza o em rela o a outras regi es mais industrializadas do pa s como o Sul e Sudeste e este poderia ser o primeiro software adquirido pela empresa em quest o isto seria v lido principalmente para a regi o Norte e c para o caso da regi o Nordeste o fato de existir v rias aglomera es de TI e empresas fornecedoras de software da regi o notadamente em Recife Jo o Pessoa Campina Grande Salvador e Fortaleza pode favorecer a aquisi o de software pelo empresariado local Em rela o ao mercado de atua o das empresas que adquiriram novo software ou aperfei oado novamente as empresas do mercado de informa o e comunica o 54 e as empresas das atividades imobili rias atividades profissionais cient ficas e t cnicas atividades administrativas e servi os complementares 37 se destacam entre as demais como pode ser visto abaixo o sas Percentual E Total 30 De 10 a 49 pessoas ocupadas 25 PORTE De 50 a 249 pessoas ocupadas 42 De 250 ou mais pessoas ocupadas 57 Norte 37 Nordeste 32 REGI O Sudeste 29 Sul 31 Centro Oeste 27 Ind stria de transforma o 29 Constru
136. 165 ENCO 1 065 PROC 48 448 BD 1 006 MANU 19 897 OUTR 10 653 Total Brasil 30 481 416 EE 3 560 227 DD 7309955 DO 10317892 DDD 5955207 232 074 736 507 ES 2 369 554 Centro Oeste 3 577 029 11 7 COHW 79 122 PROD 260 18 ENCO 1 194 456 PROC 1 855 375 BD 23 175 MANU 91 012 OUTR 73 171 OUTR 64 858 Nordeste 104 556 0 3 COHW 54 967 PROD 118 200 ENCO 297 928 PROC 160 159 BD 970 MANU 83 778 OUTR 34 003 Foram feitos ajustes proporcionais nos valores regionais para que total coincidisse com atualiza o disponivel em SIDRA outubro 2008 http www sidra ibge gov br bda pesquisas pas default asp Fonte Elabora o Observat rio SOFTEX a partir da Pesquisa Anual de Servi os 2005 IBGE Diretoria de Pesquisas Coordena o de Servi os e Com rcio 130 O contexto social e econ mico do Brasil direcionaram as empresas nacionais a exercerem como principal atividade a consultoria e presta o de servi os em software e a focarem essencialmente o mercado dom stico cujo tamanho ainda demonstra satura o distante Esse contexto tamb m guiou o posicionamento geogr fico das empresas que assim como ocorreu em diversas outras regi es do mundo fez surgir aglomera es de software em v rias regi es do pa s sempre associadas presen a dos principais setores demandantes desta tecnologia sendo no Brasil as reas de telecomunica es banc ria e financ
137. 2 O desenvolvimento de alta tecnologia implica que para ser um usu rio eficiente um pa s precisa adquirir habilidades e capacidades que v o al m da simples recep o atrav s da importa o de m quinas e produtos sofisticados Obter tecnologia j dispon vel no mercado pode conduzir efici ncia est tica mas para ser um usu rio eficiente dessa nova tecnologia a firma ou o pa s tamb m tem que adquirir alguns conhecimentos atrav s do longo processo interativo de aprender inovando onde a rela o usu rio produtor tem papel significativo Este tipo de efici ncia din mica adquirida atrav s do desenvolvimento de habilidades t cnicas e conhecimento para obter e reter habilidade competitiva CASSIOLATO 1992 Segundo os neo schumpeterianos os primeiros est gios do desenvolvimento de uma inova o t o importante para as economias em desenvolvimento porque as conex es usu rio produtor tendem a aparecer no in cio do paradigma tecnol gico FREEMAN 1982b Al m disso a ado o das novas tecnologias da informa o parece ser dificultada pela falta de capacidade local de produzi las Por exemplo evid ncias emp ricas sugerem que a taxa de 50 difus o de novas tecnologias em diversos pa ses influenciada por estes fortes efeitos cumulativos e sist micos de inter relacionamento pa ses com ado o tardia com pequenos montantes de bens de capital inovadores que comp em novas tecnologias t m baixa t
138. 2009 aponta a exist ncia de gargalos no Farol Digital nas suas rela es institucionais quanto na rela o com as empresas Do ponto de vista institucional embora a metodologia estabele a que o projeto Farol Digital perten a a todas as institui es a gest o realizada pelo Sebrae Para ba Desse modo h dificuldades em rela o a definir quais as prioridades de a es e atua o coletiva Assim as institui es por vezes realizam a es de forma individualizada e desalinhadas com as metas do projeto o que suscita uma competi o entre as institui es Em rela o s empresas as principais dificuldades est o vinculadas heterogeneidade do grupo n veis distintos de maturidade em gest o e em processos estruturas f sicas e humanas completamente distintas pouca cultura de coopera o e aus ncia de estrat gias de atua o coletiva Em entrevista com a diretora de TI do Sebrae Jailma de Ara jo ela concorda que as empresas da Para ba apesar de possu rem grande capacidade t cnica sofrem pela falta de capacidade gerencial que termina por se constituir junto com a problem tica da demanda um gargalo ao crescimento A experi ncia de trabalho do Sebrae com as empresas de TI da Para ba j tinham levado esta institui o a realizar pesquisa nesta dire o e segunda a diretora estas pesquisas indicaram que os principais gargalos das empresas paraibanas est o 4 Esses dados s o das empresas que integram o Proje
139. 35 Gr fico 36 Distribui o das empresas da IBSS por regi o de localiza o da empresa Brasil 2005 suaueianannniiaaare cdge ca rigido entre qiadpda resiadcaa adro RESP o a aaia Essa dad Propor o de empreendimentos que usam aplica es CRM segundo tamanho Brasil 200722011 mas ipa RU RE Propor o de MPEs que possuem microcomputadores por regi es Import ncia atribu da pelo empres rio de MPEs ao uso de microcomputador celnlar e meme tos sea isa o E E a Percentual de microempresas que utilizaram softwares Brasil 2010 MPEs que afirmaram em 2008 que iriam investir em computa o por tipo de investimento Brasil 2008 ererererrrerererrrrrerrrreres Empresas que introduziram software ou melhoraram o software existente segundo principal motivo Brasil 2011 Impactos gerados pela introdu o de um software novo ou aperfei oado Brasil 013 satni E AS too Jal corsa oo pardo Con Re note cc od soar ada 68d Empresas de TICs por rea de atua o na cidade de Jo o Pessoa Empresas de TICs por produtos na cidade de Jo o Pessoa Empresas de TICs por rea de atua o na cidade de Campina Grande Dificuldades de opera o da firma no primeiro ano de vida APL Software da Par ba tasas snasia Dada andando inda ISS Bad i A i a a E R A Dificuldades de opera o da firma no ano atual APL Software da Para ba QUA E
140. 36 6 Aumento da qualidade dos produtos 2 4 4 9 22 0 70 7 Estabiliza o na participa o de mercado 9 8 4 9 26 8 58 5 Atendimento a normas e regula es do mercado externo 53 7 12 2 22 0 12 2 Atendimento a normas e regula es do mercado interno 36 6 22 0 26 8 14 6 Redu o do custo do trabalho 14 6 39 0 26 8 19 5 Tabela 54 Impactos das inova es realizadas por tipo e grau de import ncia em APL de software da Para ba 2012 A tabela 54 nos mostra que as inova es empreendidas foram direcionadas ao aumento da qualidade dos produtos pois este foi o item de maior percentual de alta import ncia com 70 7 de ocorr ncia nas empresas Como vimos no cap tulo sobre a qualidade do produto servi o de software a qualidade deste relacionada com o processo de desenvolvimento do mesmo Desse modo a melhoria na qualidade dos produtos foi decorr ncia das inova es de processo implementadas sendo as mais assinaladas as inova es do tipo 6 7 e 8 A defini o apresentada anteriormente e que corrobora com nossa an lise aponta que o objetivo destas inova es de processo a reduzir o tempo de desenvolvimento b facilitar o uso a usabilidade um dos itens avaliados para medir a qualidade do software conforme apresentado no capitulo 2 c melhorar a qualidade de servi o prestado e d aumentar a produtividade este quesito n o obteve um percentual grande de alto grau de impacto mas obteve o s
141. 4 do total das empresas entrevistadas utilizam software de c digo aberto e esta diminui o verifica nas empresas de todos os portes considerados A regi o Sul continua sendo a que possui o maior n mero de empresas usu rias de software de c digo aberto mas este percentual tamb m diminuiu em rela o 2011 As empresas atuantes no mercado de informa o e comunica o continuam sendo as maiores usu rias de software de c digo aberto seguido pelas empresas de atividades imobili rias atividades profissionais cient ficas e t cnicas atividades administrativas e servi os complementares Percentual Nao o Sim N o Sabe N o Sobre o total das empresas que afirmaram usar computador respondeu Total 24 74 2 De 10 a 49 pessoas ocupadas 16 81 2 PORTE De 50 a 249 pessoas ocupadas 40 59 1 De 250 ou mais pessoas ocupadas 65 35 0 Norte 25 72 3 Nordeste 21 77 2 REGI O Sudeste 24 74 2 Sul 26 73 1 Centro Oeste 24 74 2 Ind stria de transforma o 24 75 2 Constru o 18 80 2 Com rcio repara o de ve culos automotores e motocicletas 24 74 2 Transporte armazenagem e comunica es 26 73 MERCADOS E DE ATUA O Alojamento e alimenta o 11 87 2 CNAE 2 0 Atividades imobili rias atividades profissionais cient ficas e t cnicas atividades administrativas e servi os complementares 32 66 2 Informa o e comunica o 55 44 Artes cultura esporte e recrea o outras atividades de servi
142. 5 1 5 2 4 8 54 4 8 4 5 Ind stria 21 7 23 0 22 9 22 1 216 21 9 21 8 220 221 Ind stria extrativa 0 2 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 2 Innast ae mai 127 11 7 109 109 11 0 113 11 3 109 Transforma o Constru o Civil 6 6 5 7 5 1 5 6 5 1 5 7 5 7 5 9 6 0 Produ o e distribui o de eletricidade e g s 3 7 4 5 5 9 5 5 5 5 5 1 4 7 4 7 5 0 gua esgoto e limpeza urbana Servi os 73 4 71 4 72 0 72 8 73 2 73 3 72 8 73 2 73 4 Com rcio 10 9 11 3 12 6 13 1 123 13 6 132 129 14 8 Transportes armazenagem e 4 2 4 5 4 6 4 4 4 6 4 5 4 5 4 4 4 3 correio Servi os de 3 4 3 8 3 2 3 7 3 6 3 6 3 1 2 3 2 1 informa o Intermedia o financeira seguros e previd ncias 5 2 4 5 3 9 4 6 5 2 5 4 4 9 5 3 5 5 complementar e servi os relacionados Atividades imobili rias 10 7 10 2 9 9 9 4 9 0 8 2 8 3 8 5 7 8 alugu is Administrac j REOR a 235 228 224 23 2 23 7 23 5 24 2 24 7 240 seguridade social Onirosberyios 15 5 14 3 154 144 149 144 147 153 14 8 Tabela 38 Participa o das atividades econ micas no valor adicionado bruto Pernambuco 2002 2010 Fonte Ag ncia Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco Ag ncia CONDEPE FIDEM 211 6 2 2 O MUNIC PIO DO RECIFE Recife a 3 cidade mais rica do Nordeste atr s apenas de Salvador e Fortaleza Em 2008 Recife apresentou um PIB de 22 4 bilh es de reais Sua renda per capita no
143. 5 294 do mesmo dia 11 de Abril de 2005 regulamenta o Programa de Apoio aos Pequenos Neg cios do Munic pio de Jo o Pessoa EMPREENDER JP 198 Quanto s pol ticas cinco institui es atuam na formula o de pol ticas voltadas para a ind stria de Software A AEBT Associa o das Empresas de Base Tecnol gica da Para ba a Funda o Parque Tecnol gico do Estado da Para ba O n cleo local da Sociedade Brasileira para Promo o da Exporta o de Software Sociedade SOFTEX o SEBRAE Para ba por meio do projeto Farol Digital e o Sindicato da Ind stria de Software da Para ba E ainda de forma indireta os Governos Estadual e Municipal por meio do rec m institu do Comit de Ci ncia e Tecnologia e das suas secretarias de Ci ncia e Tecnologia Entretanto como apontado por Santos 2009 a intera o e representatividade das empresas de Software de Jo o Pessoa junto aos f runs de debate de delineamento de pol ticas bem como o reconhecimento do papel institucional nas a es de fomento e pol ticas que favore am a atua o da empresa carecem de melhorias uma vez que apenas 3 8 das empresas reconhecem claramente tal fun o Essas institui es apontam que uma das principais dificuldades na constru o das pol ticas e estrat gias para a atividade de desenvolvimento de Software a car ncia de informa es estat sticas e publica es que permitam conhecer construir e disseminar bases de dados s lidas De acor
144. 7 23 18 Atendimento das demandas de 11 7 11 11 8 clientes e fornecedores Viabilizar novas atividades e 6 4 7 7 7 tarefas E integrado ao produto da 5 7 6 3 3 empresa Para diferenciar se ou adaptar se 2 3 2 3 3 concorr ncia N o Sabe N o respondeu 1 1 1 1 0 Tabela 31 Propor o de empresas que introduziram softwares novos ou realizaram algum aperfei oamento segundo principal motivo que levou a empresa essa introdu o ou aperfei oamento por regi o do Brasil 2013 Fonte CETIC br 2013 Quando considerado o ramo de atua o das empresas apresentado a seguir as tabelas 32A e 32B onde se pode verificar que independente da atividade da empresa as raz es consideradas como mais importantes pelas empresas no momento de decidir por adquirir um novo software s o quase as mesmas A nica diferen a observada na atividade de informa o e comunica o e de arte cultura esporte e recrea o e outras atividades de servi os que consideram o atendimento das demandas dos clientes e fornecedores mais importantes que adequa o s exig ncias da lei 168 Percentual Com rcio Sobre o total de empresas yta repara o de Transporte az Ind stria de o E que introduziram softwares a Constru o ve culos armazenagem e transforma o EAT novos ou aperfei oaram automotorese comunica es softwares j utilizados motocicletas Melhoria dos processos da 40 39 33 35 empresa A
145. 9 Para os demais parceiros a frequ ncia de encontros se encontra mais distribu das cada empresa apresentou um comportamento espec fico para a ocorr ncia de encontros com os parceiros apresentados Isto nos indica que as coopera es realizadas com o cliente s o sobremaneira mais importantes que as demais Segundo a literatura sobre as rela es usu rio produtor apresentada no cap tulo te rico cap tulo 2 as informa es obtidas junto aos clientes podem gerar importantes resultados no processo inovativo E isto nos leva a pergunta as empresas de software paraibanas que possuem clientes tecnologicamente mais sofisticados s o mais competitivas que as demais Poderemos encontrar a resposta dessa pergunta a partir da compara o entre empresas inovadoras e n o inovadoras e a realiza o de atividades cooperativas com os clientes usu rios Essa tarefa ser feita mais adiante quando iremos analisar a rela o coopera o e inova o O segundo tipo de parceiro apontado de maneira mais frequente s o os agentes financeiros indicados por 52 5 das empresas Pela pr pria natureza da atividade de servi os financeiros a maioria das empresas indicou que as atividades cooperativas com estes agentes ocorrem em geral mensalmente O agente mais citado foi a FINEP mencionado por 46 6 das empresas que afirmaram realizar parcerias com agentes financeiros seguido pela Caixa Econ mica Federal e Banco do Brasil 20 cada um e Banco
146. ATO J E LASTRES H M M Eds Globaliza o e inova o localizada experi ncias de sistemas locais no Mercosul Bras lia IBICT IEL 1999 CASSIOLATO J E LASTRES H M M Novas pol ticas na era do conhecimento o foco em arranjos produtivos locais Parcerias Estrat gicas Bras lia Bras lia v XVIL p 5 31 2003 CASSIOLATO J E LASTRES H M M MACIEL M L Eds Systems of innovation and development Evidence from Brazil Cheltenham Elgar 2003 CASSIOLATO J E LASTRES H M M O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas In LASTRES H M M CASSIOLATO J E MACIEL M L Orgs Pequena empresa coopera o e desenvolvimento local Rio de Janeiro Relume Dumar 2004 CASSIOLATO J E LASTRES H M M Sistemas de inova o e desenvolvimento as implica es de pol tica S o Paulo em Perspectiva Brasil v 19 p 34 45 2005 CASSIOLATO J E SZAPIRO M H S Uma caracteriza o de arranjos produtivos locais de micro e pequenas empresas In LASTRES H M M CASSIOLATO J E MACIEL M L M Org Pequena empresa coopera o e desenvolvimento local Rio de Janeiro Relume Dumar 2003 Volume 1 CAVALCANTI FILHO P F M B ALMEIDA A C S Lima M rcia TORRES A T Pol ticas para APLs no estado da Para ba an lise cr tica e proposi o de nova estrat gia de Desenvolvimento In Vald nia Apolin rio MARIA LUSSIEU DA SILVA Or
147. CGlbr de 2011 aponta que entre os empreendimentos que usam computadores 36 afirmaram usar um ERP A propor o de empreendimentos que usam esse tipo de pacote de software consideravelmente maior entre as m dias 50 e grandes firmas 75 Em 2012 como se pode observar na tabela abaixo o n mero total de empresas que utilizam ERP diminuiu para 31 cuja queda atribu da somente devido diminui o de uso pelas pequenas empresas pois as m dias empresas n o mudaram sua propor o e entre as grandes empresas houve aumento no uso de 1 ponto percentual Destaca se que as empresas que mais utilizam ERP s o as que atuam no ramo de informa o e comunica o seguido pelas empresas de transporte armazenagem e comunica es 157 N o Percentual Sobre o total das empresas que afirmaram usar Sim N o Sabe N o computador respondeu Total 31 62 7 De 10 a 49 pessoas ocupadas 23 69 8 PORTE De 50 a 249 pessoas ocupadas 50 46 5 De 250 ou mais pessoas ocupadas 76 23 1 Norte 29 62 9 Nordeste 30 65 5 REGI O Sudeste 32 61 7 Sul 31 63 6 Centro Oeste 29 64 7 Ind stria de transforma o 34 60 6 Constru o 23 71 6 Com rcio repara o de ve culos automotores e motocicletas 32 62 6 Transporte armazenagem e comunica es MERCADOS P E 39 56 5 DE Alojamento e alimenta o 1 71 1 ATUA O i 2 CNAE 2 0 Atividades imobili rias atividades profissionais cient ficas e t cnicas atividade
148. Como resultado n o h dado ou proxies v lidas para alguns tipos de produtos de software At mesmo para tipos de software onde mensura es podem ser feitas mais facilmente a coleta de dados ainda dif cil e com grandes desafios metodol gicos como as varia es no tratamento cont bil de um investimento em software diferen as na avalia o de t cnicas de software internas e a compara o internacional em n vel de pre os AHMAD 2003 apud LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 Em suma bastante dif cil determinar o valor econ mico do software 3 1 3 Processo produtivo N o h um conceito completo de um processo de software pois este envolve v rios aspectos No centro da arquitetura de um processo est o as atividades chave de desenvolvimento an lise e especifica o de requisitos projeto implementa o e testes que s o a base sobre a qual o processo de desenvolvimento deve ser constru do Todavia a defini o de um processo de desenvolvimento envolve a escolha de um modelo de ciclo de vida o detalhamento decomposi o de suas macro atividades a escolha de m todos t cnicas e roteiros procedimentos para a sua realiza o e a defini o de recursos e artefatos necess rios Processos devem ser definidos caso a caso a depender das especificidades da aplica o da tecnologia a ser adotada na sua constru o da organiza o onde o produto ser desenvolvido e o grupo de desenvolvimento Resumidamente o objeti
149. Cs A seguir apresentado a participa o do software e das TICs no PIB dos pa ses selecionados A partir do Gr fico 1 se observa que os pa ses que possuem maior investimento relativo em software s o a Dinamarca Finl ndia Su cia Fran a Su a EUA e Reino Unido Para os tr s primeiros os pa ses n rdicos ou tamb m conhecida como regi o da Escandin via destacam se diversos estudos RICHARDS 2004 sobre o crescimento da aglomera o de empresas de software principalmente conduzidas por gigantes das telecomunica es como Nokia e Ericcson O caso dos EUA tamb m mundialmente conhecido pelo Silicon Valley O caso da Fran a bastante curioso por ser o setor que menos sofreu com a atual crise e dados recentes mostram que os investimentos e emprego continuam crescendo Isto porque a atividade de software na Fran a formada em grande maioria por micro e pequenas empresas inovativas diferentemente das grandes firmas de servi os de TI como Cap Gemini Sogeti e Sema fortemente apoiadas por pol ticas p blicas NOHARA VERDIER 2001 A atividade de software na Su a assim como os pa ses n rdicos cresceu baseado em grandes multinacionais Google e IBM por exemplo realizam P amp D em laborat rios localizados na Su a A ind stria de software na Inglaterra notadamente concentrada na regi o de Cambridge ATHREYE 2004 se destaca por ser a regi o na Europa de maior escala em atividade empreendedora em atividades in
150. DES com os fundos de investimento possui importante papel A FINEP tamb m citada como institui o ativa pois proporciona capital para jovens rec m formados abrirem sua pr pria empresa Entre as grandes oportunidades do estado Ant o Moura comenta sobre a cultura empreendedora que come a a se firmar no Estado apesar do grande das pessoas ainda se tornarem funcion rio p blico Todavia empreendedorismo j disciplina ensinada em algumas escolas de segundo grau Mas existe grande burocracia e a sociedade n o est orientada para o mercado Quanto coopera o na opini o de Ant o Moura as empresas instaladas em Campina Grande cooperam mais que as empresas instaladas em Jo o Pessoa O pensamento geral que quando um ganha o outro tem que perder Mas em geral as empresas atualmente cooperam mais que antes As atividades apontadas com grande potencial de desenvolvimento local s o TIC aplicada em engenharia el trica e rob tica novos materiais de constru o processamento cal ados mas preciso investir em design e no com rcio exterior e artesanato pedras semipreciosas e couro O quesito educa o e forma o de pessoal capacitado em Jo o Pessoa complexo pois ao mesmo tempo em que a Para ba possui um bom n mero de institui es de ensino parece que as empresas n o est o satisfeitas com o tipo de forma o oferecida Santos 2009 aponta que apesar das empresas do APL de Software de Jo o Pessoa
151. INNOVATION AND DEVELOPMENT AT THE INDUSTRIAL SECTOR 1982 Anais Campinas Departamento de Economia Universidade de Campinas 1982a FREEMAN C The economics of industrial innovation London Pinter 1982 b 308 FREEMAN C The challenge of new technologies Paris OECD Paper presented to the OECD Symposium Opportunities and Risks for the World Economy the challenge of increasing complexity 1986 FREEMAN C Technology policy and economic performance Londres Pinter 1987 FREEMAN C The National System of Innovation in Historical Perspective Cambridge Journal of Economics n 19 p 5 24 1995 FREEMAN C PEREZ C Structural crises of adjustment business cycles and investment behaviour In DOSI G et al Eds Technical change and economic theory Londres Pinter 1988 FREEMAN C SOETE L Developing science technology and innovation indicators what we can learn from the past UNU MERIT Working Paper Jan 2007 001 FURTADO C Teoria e pol tica do desenvolvimento econ mico Rio de Janeiro Paz e Terra 2000 GEREMIA F Sistema produtivo e inovativo de software e servi os de TI brasileiro Din mica competitiva e pol tica p blica de apoio 2003 2010 Tese de Doutorado em Economia Universidade Federal do Rio de Janeiro 2012 GORDON R J Exploding Productivity Growth Context Causes and Implications Brookings Papers on Economic Activity v 34 n 2 p 207 98 2003 GUIMAR ES V et al Converg
152. Indicador da influ ncia da coopera o sobre a ocorr ncia da inova o APL de Software de Pernambuco 2012 226 226 227 227 228 234 237 258 241 244 246 248 250 252 253 254 256 258 261 262 265 267 Tabela 70 Tabela 71 Tabela 72 Tabela 73 Tabela 74 Tabela 75 Tabela 76 Tabela 77 Tabela 78 Tabela 79 Tabela 80 Tabela 81 Tabela 82 Tabela 83 Tabela 84 Tabela 85 Tabela 86 Indicador da influ ncia da coopera o sobre a N O ocorr ncia da inova o APL de Software de Pernambuco 2012 Resultado do Ranking do impacto da coopera o sobre a ocorr ncia de Inova o APL de Software de Pernambuco 2012 Resultado do Ranking do impacto da coopera o sobre a ocorr ncia de Inova o APL de Software da Para ba 2012 Quantidade de empresas que realizam atividades de terceiriza o APL de Software de Pernambuco 2012 reerrrerrrrrrrees N mero de contratos de terceiriza o por tipo e localiza o APL de Software do R cife 201240 aa Eca dE RE ande RSRS Duna Tipo de atividade de subcontrata o por empresa contratada e contratante dentro do arranjo APL de Software de Recife 2012 Tipo de atividade de subcontrata o por empresa contratada e contratante fora do arranjo APL de Software de Recife 2012 Conhecime
153. Inova o E ensaios e certificados qualidade Laborat rio de P amp D 0 17 0 83 12 Administra o Pon onam 0 07 0 13 0 8 15 administra o Gerenciamento Contabilidade 0 13 0 87 15 Marketing 0 00 1 0 8 Pol ticas de R a nesta rea para instala o 0 11 0 89 9 Bancos 0 00 1 0 4 Pol ticas de Outras institui es 0 05 0 95 21 financiamento Certificado de confian a do 0 00 1 0 7 APL Incentivos fiscais 0 00 1 0 1 Pol ticas de J incentivos Est mulo ao investimento 0 08 0 92 13 venture capital g Tabela 81 Necessidades de pol ticas segundo a vis o dos empres rios segundo grupo e tipo de a o de pol ticas classificado de acordo com o n vel de import ncia APL de software da Para ba 2012 Nota Como este grupo de quest es foi o nico que n o se obteve o total de respondentes da amostra 41 empresas acrescentou se ao lado o n mero de respondentes de cada quest o Fonte Elabora o pr pria com base nos dados coletados No APL de Pernambuco como pode ser observado na tabela abaixo um n mero bem maior de empresas afirmou conhecer e participar das pol ticas existentes em rela o s empresas do APL da Para ba Isto apenas confirma o que j sabido sobre a bem sucedida articula o institucional deste sistema Entre as diferentes esferas do governo a principal diferen a em rela o ao APL da Para ba a atua o do governo municipal de Recife no apoio 284 as empresas
154. NEY CARMEL 2004 MALERBA 2004 2005 BAARK 2005 WETERINGS 2006 E n o h na Para ba a es p blicas no n vel do estado diretas voltadas promo o do APL de software Por isso a constru o de compet ncia tecnol gica em TI deve integrar uma agenda de pol ticas de desenvolvimento de pa ses perif ricos pois uma das contribui es esperadas por estas pol ticas construir estruturas econ micas autossustentadas que levar o atrav s do crescimento e emprego sustent vel redu o da pobreza STAMM et al 2001 Foram destacadas diversas pol ticas p blicas voltadas ao incentivo do desenvolvimento do sistema produtivo e inovativo de software no Brasil Desde a Lei da inform tica em sua reedi o em 2001 que o governo federal selecionou a atividade de software como um dos setores estrat gicos em sua pol tica de desenvolvimento do sistema de inova o brasileiro enfatizando suas a es principalmente nos incentivos realiza o de P amp D utilizando como instrumentos incentivos fiscais para empresas que invistam na realiza o de P amp D e financiamentos n o reembols veis como a subven o econ mica da FINEP O principal problema destes tipos de pol ticas como bem discutido por Geremia 2012 que elas n o favorecem as firmas micro e pequenas da ind stria brasileira que ironicamente 80 formada por empresas desse tipo No APL da Para ba por exemplo s foi verificada a exist ncia de uma firma de
155. NY cof O E Ea 40 000 a 2005 a mm E cam sum COHW PROD ENCO PROC BD MANU OUTR 0 Fonte Elabora o pr pria com base nos dados do Softex 2009 Quanto ao n vel de educa o do pessoal emprego h forte presen a de graduados e p s graduados no quadro de pessoal das empresas Entre as pessoas ocupadas que trabalham diretamente com o desenvolvimento de software e servi os de TI 57 1 possuem n vel superior completo 16 7 possuem p s gradua o e 11 5 possuem o t tulo de Tecn logo ou n vel superior de curta dura o Gr fico 9 N vel de instru o alcan ado pelos profissionais de TI de empresas do setor de software e servi os filiadas ao Sistema SOFTEX e entidades parceiras Brasil 2008 o U 8 N vel m dio N vel m dio profissionalizante Tecnol go ou superior de curta Curso superior tradicional P s gradua o S o E se g E o g eq N g m Fonte SOFTEX 2009 110 Por m mesmo que em geral o pessoal empregado tenha um bom n vel de escolaridade no momento de busca por trabalhadores no mercado apenas 3 65 das empresas informaram n o ter problemas em encontrar pessoal com as qualifica es necess rias contra 48 2 das empresas pesquisadas que afirmaram ter dificuldades de recrutamento de pessoas com o perfil t cnico esperado e o mesmo percentual 48 2 disse ter muita dificuldade de recrutamento classificando a m o de obra dispon vel no mercado co
156. Para ba no momento dos empres rios expressarem sua opini o sobre as a es de p blicas de apoio V se abaixo que o n mero de respostas nulas e sem elementos para avalia o alto E do mesmo modo que na Para ba tamb m houveram poucas avalia es negativas A maioria das empresas que se dispuseram a responder devidamente a esta quest o marcaram como resposta avalia o positiva 285 Esfera do Governo Avalia o Avalia o Sem elementos Resposta Total de Institui o Positiva Negativa para avalia o nula Respondentes Governo Federal 22 0 5 20 47 Governo Estadual 11 2 6 28 47 Governo Municipal 20 2 9 16 47 Sebrae 17 2 7 21 47 Outras Institui es 19 1 1 26 47 Tabela 83 Avalia o das pol ticas segundo a vis o das empresas APL de software da Pernambuco 2012 Fonte Elabora o pr pria com base nos dados coletados A pr xima tabela apresenta os resultados quanto ao conhecimento dos empres rios em rela o s a es espec ficas de pol ticas p blicas As a es de maior ndice de conhecimento s o s voltadas aos incentivos fiscais por m n o foram citados os incentivos do governo federal e sim do governo municipal No que tange s a es de incentivo ao investimento a maior parte das empresas citaram o Porto Digital e o CESAR e apenas uma citou a FINEP O segundo grupo de pol ticas com maior ndice de respostas foram s a es voltadas rea para insta
157. Produtivo e Inovativo Local rr 38 2 2 3 O m todo de an lise sist mica errar ereeerae era ceranerneranaea 40 2 2 4 Din mica Institucional issssesr sesuser siso ezumatosbsploas doa arasdolgaoijattia aiaa 42 2 3 DEMANDA E INOVA O EE A dedo ds uau Ene dedo caia ua O onde serena dou cana acessado 44 2 3 1 A rela o usu rio produtor e inova o esssssesesesesessrestesrrsresresttsserrisstsstssrenssreeeresrest 44 2 3 2 A import ncia da proximidade errar ererek eiieeii 46 2 3 3 Qualidade do usu rio e a taxa de difus o reeeeeereereeeerrereaeareraanoa 46 2 3 4 A rela o usu rio produtor e o Sistema Nacional de Inova o 47 2 3 5 Implica es para os pa ses perif ricos rr eaeeeeeraneeaeea 48 2 4 POL TICAS DE INOVA O PARA ATIVIDADES INTENSIVAS EM CONHECIMENTO EM REGI ES PERIFERICAS oesessessesseseesossesoosossessossesossossesossossee 50 2 5 CONCLUS O oeaiei iara n ic ari asi ea t o 53 3 A IND STRIA DE SOFTWARE sesessssessessssssescececcccerororsroosrssssssssssesescececeererererersrsss 55 3 1 PARTICULARIDADES DO SOFTWARE essesseseosessessossesossossesoosossossosoesossossesossossesee 55 3 1 1 Defini o e caracteristicas oreinen nei E E A A EN E R 55 3 1 2 Desafios de defini o e mensura o esessseesesereseeeresresrssresesresserrisseesessrestesressesresss 57 3 1 3 Processo produtivos nn an n T E E E Lai aos oas
158. SAR tem papel destacado no Porto Digital n o s por ter sido um dos articuladores para seu surgimento quanto por realizar a ponte de transfer ncia de conhecimento entre a universidade mais especificamente o CIN da UFPE e s empresas multinacionais multinacional americana de consultoria em tecnologia de informa o TI que tem como foco o desenvolvimento gil de software A companhia tem contribu do com uma variedade de produtos de c digo aberto incluindo o CruiseControl o NUnit e o Selenium 1 uma empresa global de telecomunica es sediada na Fran a com escrit rios executivos localizados em Paris A empresa l der em conex o de banda larga para redes fixas m veis e convergentes e fornece solu es para a entrega de servi os de comunica o de voz dados e v deo para usu rios finais empresas e operadoras de Servi os 4 4 gds x 5 S ps E uma empresabrasileira provedora de solu es completas de automa o comercial Possui dez filiais no Brasil e subsidi rias nos EUA Alemanha Taiwa e Argentina e conta com mais de mil colaboradores 217 Al m do CESAR existe tamb m outro instituto de pesquisa o ITEP Instituto de Tecnologia de Pernambuco criado em 1942 atrelado a SECTMA atual SECTEC Secretaria Estadual da Ci ncia e Tecnologia foi por muito tempo o nico instituto de pesquisa do Estado de Pernambuco O ITEP n o possui uma linha de pesquisa estrita na rea de TI mas trabalha com pesquisa
159. TIC o setor financeiro 18 34 e o setor p blico 18 23 Sesenta deatuac o Receita bruta das empresas Receita das empresas 8 de TI Mil Reais de TI Percentual Agropecu rio silvicultura e pesca 130 594 0 38 Ind stria extrativa petr leo e minera o 1 062 970 3 07 Ind stria manufatureira alimentos e bebidas t xtil madeira celulose e papel qu mica metalurgia e 2 284 836 6 61 siderurgia Ind stria manufatureira aeroespacial automotiva m quinas e equipamentos e materiais 1 122 755 3 25 el tricos eletrodom sticos M dia jornais revistas r dio e televis o 297 953 0 86 gua g s e energia el trica 482 912 1 40 Constru o 173 386 0 50 Com rcio varejo e atacado 1 846 125 5 34 Servi os contabilidade arquitetura engenharia servi os em TI jur dicos imobili rios e transportes de 7 038 288 20 36 cargas e passageiros Turismo e entretenimento 210 070 0 61 Telecomunica es operadoras e provedores de 3451501 9 98 acesso Finan as bancos corretoras bolsas e seguros 6 339 897 18 34 Setor p blico 6 301 023 18 23 Educa o 179 239 0 52 Sa de 389 126 1 13 Outros segmentos 3 258 517 9 43 Total 34 569 192 100 01 Tabela 19 Receita bruta das empresas de TI com 20 ou mais pessoas ocupadas por segmento de atua o Brasil 2009 Fonte IBGE 2011 Pesquisa de Servi os de Tecnologia da Informa o 151 Destacando apenas os maiores
160. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA MAYRA BEZERRA RODRIGUES GARGALOS AO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES INTENSIVAS EM CONHECIMENTO EM REGI ES PERIFERICAS OS APLs DE SOFTWARE DA PARAIBA E PERNAMBUCO RIO DE JANEIRO 2013 MAYRA BEZERRA RODRIGUES GARGALOS AO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES INTENSIVAS EM CONHECIMENTO EM REGI ES PERIFERICAS OS APLs DE SOFTWARE DA PARAIBA E PERNAMBUCO Tese de Doutorado apresentada ao Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro como requisito parcial para a obten o do Grau de Doutor em Economia Orientador Prof Dr Jos Eduardo Cassiolato BANCA EXAMINADORA Prof Orientador Dr Jos Eduardo Cassiolato Orientador Universidade Federal do Rio de Janeiro Profa Dra Marina On rio de Souza Szapiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Prof Dr Paulo Fernando Bezerra Cavalcanti Filho Universidade Federal da Para ba Prof Dr David Kupfer Universidade Federal do Rio de Janeiro Prof Dr Jorge Nogueira de Paiva Britto Universidade Federal Fluminense JUNHO 2013 FICHA CATALOGR FICA R696 Rodrigues Mayra Bezerra Gargalos ao desenvolvimento das atividades intensivas em conhecimento em regi es perif ricas os APLs de software da Para ba e Pernambuco Mayra Bezerra Rodrigues 2013 327 f il 31 cm Orientador Jos Eduardo Cassiolato Tese doutorado Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Ec
161. University Press 1982 NOHARA H VERDIER E Sources of Resilience in the Computer and Software Industries in France Industry amp Innovation v 8 n 2 p 201 220 Aug 2001 O CONNOR D The computer industry in the third world Policy options and constrainst World Development v 13 n 3 March 1985 p 311 332 OECD Information Technology Outlook 2002 Paris OECD 2002 OECD Oslo Manual Proposed Guidelines for Collecting and Interpreting Technological Innovation Data 2nd edition OECD Paris 2005 OECD Promoting innovation in services Paris OECD 2005 OECD Productivity Database OECD Paris 2007 OECD Innovation in the Software Sector Business Questionnaire and associated responses Paris OECD 2008a 312 OECD Science Technology and Industry Outlook 2008 OECD Paris 2008b OECD Workshop on New Forms of Entrepreneurship and Innovation Maio 2008 Dispon vel em www oecd org sti innovation entrepreneurship OECD 2008c OLINER S D SICHEL D E The Resurgence of Growth in the Late 1990s Is Information Technology the Story Journal of Economic Perspectives v 14 Fall pp 3 22 2000 Information Technology and Productivity Where Are We Now and Where Are We Going Economic Review Federal Reserve Bank of Atlanta third quarter pp 15 44 2002 OLIVEIRA S C Sobre a Intera o Universidade Empresa no Desenvolvimento de Software Um Estudo de Caso no Recife Tese de Doutorado Universida
162. a o de t cnicos da Europa e EUA Com o crescimento da ind stria nacional muitos profissionais retornaram levando aos seus pa ses a experi ncia e o conhecimento do mercado exterior Observa se na Am rica Latina uma relevante expans o do sistema universit rio principalmente privado que gera grande n mero de profissionais aptos a serem prestadores de servi o Contudo o conhecimento de ingl s uma barreira Em s ntese a an lise das condi es necess rias para a presta o de servi os de subcontrata o se relaciona com fatores t cnicos econ micos pol ticos e culturais Os fatores decisivos variam segundo diferentes servi os e entender estes fatores fundamental para o desenvolvimento de pol ticas p blicas e estrat gias empresariais adequadas TIGRE MARQUES 2008 Em rela o ao mercado de software pacote existem restri es aos pa ses em desenvolvimento relacionadas caracter stica de deste mercado de possuir alto custo fixo no desenvolvimento o que incorre em alto risco para a empresa desenvolvedora A distribui o caracterizada pelos pequenos custos marginais requer produ o em escala o que depende do tamanho da demanda Ao fim o pre o do pacote de software n o guarda rela o com os custos de produ o Mas est relacionado capacidade da empresa de se firmar no mercado tornar sua marca conhecida Um conjunto de empresas de software pacote forma assim uma ind stria baseada em networking
163. a Para o cliente o acordo transparente existe um s contrato firmado entre o cliente e a alian a Fonte Tigre e Marques 2008a Segundo Gutierrez e Alexandre 2004 apud TIGRE MARQUES 2008 a atividade de subcontrata o pode ser dividida em duas categorias A primeira a atividade de subcontrata o convencional a terceiriza o de uma atividade especifica da rea de TI seja infraestrutura gest o ou manuten o de aplica es A segunda se trata de subcontratar processos empresariais Business Process Outsourcing BPO de um contrato firmado com uma organiza o externa que assume a responsabilidade de oferecer um processo de neg cios uma rela o cooperativa e flex vel com uso intensivo de tecnologia da informa o Nessa rela o pode ocorrer transfer ncia de pessoal e ativo ou n o GUTIERREZ ALEXANDRE 2004 apud TIGRE MARQUES 2008a As terceiriza es na atividade de TI apresentam uma clara tend ncia a seguir em dire o a servi os mais complexos como as subcontrata es de processos empresariais Os servi os de TI mais comumente terceirizados s o os seguintes a Infraestrutura de TI redes de comunica o servidores sistemas de armazenamento e software relacionado b Desenvolvimento e manuten o de software desenvolvimento e manuten o de aplica es personalizadas feitas sob encomenda Dentro do ciclo de vida do desenvolvimento de software se pode subcontratar somente a ativi
164. a 66 Tipos de atividades cooperativas por frequ ncia em quantidade de empresas respondentes APL de Software do Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados 7 4 O IMPACTO DA COOPERA O SOBRE A INOVA O Aqui apresentamos o estudo da rela o entre a influ ncia da coopera o realizada por tipo de ator e a ocorr ncia da inova o Apresentamos o saldo m dio de empresas como um indicador da influ ncia da coopera o Esse saldo foi obtido a partir da subtra o da quantidade de empresas inovadoras cooperantes com o ator indicado menos as empresas inovadoras n o cooperantes para cada tipo de inova o Em seguida calculou se a m dia dos saldos e obtivemos um saldo m dio para empresas inovadoras de produto processo e organizacional O mesmo procedimento foi realizado para as empresas n o inovadoras Empresas Inovadoras Cooperantes Empresas Inovadoras N o Cooperantes Saldo Empresas Inovadoras Empresas N o Inovadoras Cooperantes Empresas N o Inovadoras N o Cooperantes Saldo Empresas N o Inovadoras Para o conjunto das empresas inovadoras quanto maior o saldo m dio maior a influ ncia positiva da coopera o com o agente indicado sobre a ocorr ncia da inova o E 266 para o conjunto das empresas n o inovadoras quanto maior o saldo m dio maior a influ ncia negativa da coopera o com o agente indicado sobre a ocorr ncia da Inova o Ressaltamos que os n meros obtidos
165. a Grande Uma segunda estrat gia utilizada pelo ent o Reitor era formar la os com a Motorola e HP para que fossem desenvolvidas pesquisas em parceria Foram esses os embri es da voca o hist rica do estado um movimento definido pela intensa participa o da universidade no estabelecimento da rela o universidade empresa cujo fruto imediato foi o surgimento de muitas empresas nascidas dentro da universidade 6 1 5 Inova es associadas demanda local O APL de software em Campina Grande se destaca em outros tipos de inova es al m dos sofisticados programas de computador e que geralmente s o associados s principais demandas locais como as necessidades derivadas de atividades tradicionais do setor de servi os ou da ind stria de alimentos e at mesmo inova es que s o voltadas solu o de problemas sociais da regi o como a falta de gua Pode se citar por exemplo o tax metro desenvolvido pela mestranda em Ci ncia da Computa o Neusa Cardoso de Moraes s cia da f brica CAPs que tamb m virou produto de alta tecnologia O tax metro campinense indica simultaneamente as unidades taxim tricas e o pre o da corrida e ainda imprime recibo para o passageiro Apenas apertar os bot es faz a contabilidade do dia para o motorista mostra quantos quil metros rodou com e sem passageiro quantas bandeiradas fez quanto dinheiro entrou em caixa e quanto gastou com combust vel calculando ent o o lucro Tamb m na CAPs
166. a aborda o perfil socioecon mico do estado a segunda e a terceira caracterizam brevemente os munic pios de Jo o Pessoa e Campina Grande a quarta explora a voca o hist rica do estado da Para ba para as atividades intensivas em conhecimento a quinta subse o traz alguns exemplos de inova es locais associada as necessidades da demanda local mostrando com isso o grau de enraizamento das atividades tecnol gicas desenvolvidas na regi o a sexta subse o enfatiza a import ncia do apoio institucional no rompimento do gargalo da demanda s atividades intensivas em conhecimento visto que a regi o estudada primordialmente dedicada s atividades tradicionais de baixo valor agregado e que n o fazem uso de solu es em TI a s tima aborda as principais institui es de apoio e as pol ticas existentes que s o voltadas ao APL da Para ba a oitava e a nona caracterizam brevemente as empresas de TIC de Jo o Pessoa e Campina Grande respectivamente baseado em pesquisa do SEBRAE 2006 objetivando construir uma sequ ncia de retratos das empresas que formam este APL para que se possa verificar como ocorre a evolu o em termos de aprendizado coopera o e inova o por fim a d cima e ltima subse o da sess o 6 1 traz uma breve discuss o sobre a din mica deste APL baseado nas pesquisas encontradas na literatura e nas entrevistas realizadas com pessoas que s o ligadas diretamente este APL A segunda grande sess o traz a c
167. a contrata o de novos profissionais O estudo do SOFTEX 2009 2012 mostrou que o pa s inteiro est passando por uma escassez de profissionais de TI no mercado O fator financeiro tamb m um gargalo estes arranjos As firmas pesquisadas nos APLs indicaram que utilizam recursos pr prios para seus investimentos tanto por op o do empres rio devido incerteza quanto possibilidade de pagamento futuro quanto por falta de acesso fontes de financiamento Mesmo que exista um n mero relativamente grande de institui es financeiras atuantes na regi o Nordeste com destaque para o BNDES BNB e FINEP a invers o de recursos dessas institui es n o atinge a escala necess ria 302 Pouqu ssimas empresas indicaram terem conseguido financiamento atrav s dessas institui es apesar de muitas terem indicado que pleitearam por recursos atrav s da apresenta o de projeto de investimento Os principais impedimentos apontados foram a exig ncia de garantia e a burocracia Por fim este estudo apontou tamb m que todas as ind strias de software no mundo cresceram fortemente apoiado por pol ticas p blicas e isto vale para todos os pa ses que possuem uma ind stria de destaque desde os pa ses centrais aos pa ses perif ricos EUA pa ses escandinavos ndia China Israel Irlanda STEINMUELLER 1995 MOWERY LANGLOIS 1996 MOWERY 1999 VERDIER 2001 ARORA GAMBARDELA 2004 RICHARDS 2004 NOHARA ATHREYE 2004 FONTE
168. a de inova es entre as empresas desenvolvedoras de software ocorrem em grupos de empresas l deres e seguidoras As empresas l deres primeiro inovam em processo para no per odo seguinte inovar em produto Nas empresas seguidoras ocorre de modo inverso pois se beneficiam da difus o dessas inova es Por m n o temos informa es suficientes para comprovar este movimento entre as empresas da amostra Estas inova es geraram aumento das vendas e do faturamento para metade das firmas existe ent o uma quantidade razo vel de firmas que n o conseguiu esse aumento algumas relataram estagna o e outras relataram redu o do faturamento O tipo de impacto da inova o dependente da estrat gia competitiva adotada pela firma pois esta estrat gia direciona o tipo de inova o e de atividade inovativa realizada Mas independente desta estrat gia P amp D interno a atividade inovativa mais realizada por todas as firmas independente do tamanho A diferencia o ocorre no planejamento da realiza o de P amp D Foi constatada a exist ncia de dois grupos de firmas as que competem em qualidade e as que competem em custo As primeiras est o mais concentradas na Para ba e as segundas em Pernambuco mas em ambos os estados averigua se a exist ncia dos dois casos As que competem em custo tamb m realizam gest o de qualidade mas de maneira informal As empresas que competem em qualidade dos produtos se subdividem em dois outros gr
169. a demanda Considerando apenas a amostra de empresas do Recife as firmas m dias e grandes mostraram que as vantagens locacionais mais importantes s o a disponibilidade de m o de obra qualificada a disponibilidade de servi os t cnicos especializados e a proximidade do cliente As empresas pequenas consideram como mais importante o custo da m o de obra a disponibilidade de m o de obra qualificada e a proximidade de universidades e centros de pesquisa As micro empresas apresentaram n meros bastante amb guos de interpreta o mas a exist ncia de programas de apoio parece ser o quesito mais importante mais importante 294 Para as empresas da Para ba o exerc cio de comparar a percep o dos empres rios sobre as vantagens locacionais segundo o porte da firma n o modificou o resultado agregado pois o conjunto das firmas possui quase o mesmo tamanho Estas empresas consideraram como principais vantagens de estarem localizadas no arranjo a proximidade de universidades e centros de pesquisa a disponibilidade e o custo de m o de obra qualificada Em rela o s atividades de subcontrata o estas podem representar um importante foco de pol ticas Em m dia 35 das empresas dos APLs estudados participam de contratos de atividades de desenvolvimento de software terceirizadas Mas enquanto em muitos pa ses estes contratos s o frequentemente realizados partir de uma multinacional como mostrado no cap tulo sobre a ind stria de
170. a do surgimento da atividade em ambos os estados a mesma A empresa mais antiga da Para ba possui 30 anos de exist ncia e as mais jovens possuem 1 ano A Tabela 41 traz a distribui o das empresas segundo faixa de idade E na Tabela 42 apresentamos a idade segundo o porte 59 Al 5 E pi Notamos que a an lise a partir da classifica o entre software pacote customizado e encomenda infrut fera sendo mais adequado trabalhar com a classifica o entre software produto e servi o 224 Idade da Empresa Total 1 a 3 anos 5 4 a 7 anos 14 8a 15 17 16 a 30 5 Total 41 Tabela 41 N mero de Empresas segundo faixa de idade APL de Software da Para ba 2012 Idade Micro Pequena M dia Idade m dia 9 10 15 Empresa mais antiga 18 30 15 Empresa mais nova 1 2 0 Tabela 42 Idade das empresas segundo porte APL de Software da Para ba 2012 Quanto ao n mero de empregados na totalidade das empresas segundo dados coletados foi registrado 680 empregados no APL de software da Para ba Destes 92 s o s cios de empresas as empresas possuem em m dia 2 24 s cios 473 s o contratos formais 60 s o estagi rios 11 s o tempor rios 41 s o terceirizados e 3 s o pessoas da fam lia A tabela a seguir traz a participa o de cada tipo de contrato no total de pessoas empregadas nas empresas segundo porte Como esperado as empresas maiores possuem maior propor o de pessoas com contr
171. a forma de desenvolvimento muitas vezes realizado por empresas e pessoas que n o necessariamente t m como atividade principal o desenvolvimento de software mas o fazem simplesmente para atender s suas necessidades b As pesquisas existentes apontam a exist ncia de um alto grau de dinamismo da atividade tanto relacionado ao crescimento quanto inova o Isso refletido no desenvolvimento de firmas tradicionais de software e na emerg ncia de muitas outras firmas start ups inovativas c V rios modelos de inova o s o empregados e alguns possuem caracter sticas especificas da atividade d Ciclo de vida curto especialmente para algumas vers es do produto A caracter stica intang vel do software e o modo de desenvolvimento principalmente baseado em melhoramentos cumulativos e incrementais resultam numa grande frequ ncia de novos produtos e novas vers es do mesmo produto Esse ciclo de vida muitas vezes mais curto que os outros bens manufaturados tradicionais e Os modelos de neg cios interagem com o processo inovativo Alguns modelos s o constru dos ao longo do processo inovativo ex abordagens de open source enquanto outros foram poss veis apenas ap s inova es recentes nas tecnologias de informa o 57 e comunica o ex computa o na nuvem Em alguns casos o relacionamento entre firma e cliente usu rio tem fei es de uma parceria estrat gica f Inova o em software uma atividade intens
172. a maioria dos empres rios Destaque deve ser dado s necessidades de pol ticas de inova o e qualidade pois quando somado o n vel de import ncia m dio e alto perfazem mais de 80 das respostas dos empres rios Entre as pol ticas consideradas de menor import ncia o item mais assinalado foi o de conselho de gestores com 45 de indica es somando respostas de necessidade nula e baixa Isto pode ter rela o com o fato de que a organiza o interna entre as empresas e o n vel de coopera o que j foi estabelecido entre elas superou a import ncia de um conselho gestor centralizado As pr prias empresas se organizam de maneira independente para 289 reivindicar por suas necessidades diante das institui es de apoio No in cio do Porto Digital o estabelecimento do conselho gestor foi muito importante para dar in cio ao programa por m hoje o Porto Digital ganhou identidade pr pria e as empresas n o mais veem o Porto Digital como um conjunto de institui es que apoiam as empresas mas veem como um conjunto de empresas que buscam o apoio das institui es Necessidade de Pol ticas de N vel de Import ncia em de respondentes Grupos Tipo de A o Nula Baixa M dia Alta Informa o de mercado 21 22 9 75 0 Acesso informa o Informa es produtivas e tecnol gicas 10 2 22 4 67 3 Grupo de Acesso Presen a online 6 3 10 4 25 0 58 3 Mercados e Demanda Compra
173. aaa Cedae iq TOA cua a Dificuldades de opera o da empresa no primeiro ano de vida segundo grau de import ncia APL de software Recife e Dificuldades de Opera o da Empresa no Ano 2012 APL de software RECITE GR NPR NPR RR RR DON NDA RE RR SARA 129 162 158 161 164 165 166 169 199 199 201 230 230 235 236 Quadro 1 Quadro 2 Quadro 3 Quadro 4 Figura 1 LISTA DE ILUSTRA ES Tipos de subcontrata o segundo a complexidade da rela o 76 Atividades de Inform tica e servi os relacionados CNAE 1 0 98 Atividades relacionadas aos servi os de Tecnologia da Informa o segundo CNAE 2 0 Brasil 2008 ss Seirus aaa 121 Pol ticas de incentivo para a Industria de Software e Servi os 139 Distribui o regional de atividades de TI e software Brasil 2009 130 Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13 Tabela 14 Tabela 15 Tabela 16 Tabela 17 Tabela 19 Tabela 20 Tabela 21 Tabela 22 Tabela 23 Tabela 24 LISTA DE TABELAS Principais empresas de software do Mundo o N mero de empresas da IBSS considerando atividade principal Brasil 2004 e2005 o so isa EEE EEEE RE EEA A R Receita l quida da IBSS considerando atividade principal Bras
174. absorvem boa parte dos profissionais rec m formados nas institui es de ensino locais os aspectos de qualidade e 4 Tendo em vista a qualidade da infra estrutura de transportes por exemplo n o h v os regulares saindo de Jo o Pessoa e as estradas n o s o boas o que significa sempre longas viagens quando se poderia apenas fazer visitas r pidas como fazem muitos empres rios no sul e sudeste do pa s 206 contribui o para a competitividade por parte das institui es de ensino superior s o questionados pelas empresas uma vez que apenas 38 5 do grupo pesquisado afirmam estarem satisfeitos com os profissionais formados pelas universidades Entre outras fragilidades da atividade Santos 2009 aponta a car ncia da infraestrutura de telecomunica es Para a ind stria de Software uma boa estrutura de comunica o imprescind vel sobretudo em fun o da necessidade de interc mbio de dados e de voz das transa es comerciais eletr nicas e do acesso s diversas fontes de informa o por meio de conectividade Internet Pelos dados aferidos o percentual de empresas que conta com esses recursos num n vel satisfat rio est abaixo das expectativas para a atividade 6 2 O APL DE SOFTWARE DE PERNAMBUCO 2 E composto al m das empresas que desenvolvem diretamente as atividades em quest o pelos atores que organizam a sua governan a e representam a base institucional do Arranjo O principal respons vel por esta
175. acidade de captar benef cios de redes O completo dom nio das empresas norte americanas neste ramo se constitui em grande barreira entrada de empresas de pa ses perif ricos O mercado de software servi o mais tang vel s empresas de pa ses perif ricos mas se n o acompanhada por pol ticas p blicas econ micas e sociais que proporcionem o ambiente adequado inser o da empresa de servi o no mercado global e promovam a diversifica o produtiva poder ocorrer uma situa o tipo lock in Isto a atividade de software servi o por ser personalizada para cada usu rio demanda a especializa o da firma em um determinado nicho de mercado Por isso em um contexto de baixa diversifica o produtiva e grande heterogeneidade estrutural isto pode ser um obst culo ao crescimento de longo prazo da firma Por fim a atividade de terceiriza o de certas etapas do processo produtivo de software dado o exemplo da ndia Irlanda e Israel pode se constituir em boa oportunidade de crescimento Por m pode dificultar o enraizamento local da tecnologia se forem contratos relacionados presta o de servi os de baixo valor agregado cujo par metro de competi o o custo Al m do est mulo financeiro existem tamb m os servi os terceirizados baseados na capacidade de um prestador agregar valor ao servi o do cliente J ES S 2005 apud TIGRE MARQUES 2008a 2008b esta seria uma oportunidade mais adequada Portanto para
176. ada vez mais internacionais incluindo v rios segmentos de TIC e ind strias adjacentes como a biotecnologia O uso de abordagens abertas e colaborativas tem se fortalecido com globaliza o e o progresso tecnol gico A internacionaliza o gerada pelo crescente uso das TICs como base para a infraestrutura para a ci ncia e tecnologia e pelo fato de que pesquisas colaborativas internacionais t m sido encorajadas por programas de pol ticas ex o EU FP7 s foca na pesquisa cooperativa com entidades de pa ses asi ticos e organiza es especializadas Muitas organiza es p blicas de pesquisa com foco em TICs Fraunhofer na Alemanha Battele nos EUA VTT na Finl ndia TNO na Holanda est o tamb m aumentando a participa o em alian as globais de pesquisa para ampliar seus esfor os 71 3 2 5 Inova o organizacional e modelo de neg cios Um modelo de neg cios pode ser considerado como a tradu o de regras estrat gicas como o posicionamento estrat gico e os objetivos estrat gicos em um modelo conceitual que explicitamente representa o modo de funcionamento do neg cio OSTERWALDER et al 2005 apud LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 Com o r pido desenvolvimento das tecnologias na ind stria de software as estrat gias est o sempre mudando assim como novas formas de neg cios emergem constantemente e podem ser denominadas de inova es organizacionais Nesse cen rio muitas firmas acham necess ria a reavalia o de s
177. ade e trabalhar com pesquisa acad mica Dessa forma ap s retornarem para a universidade eles formaram cursos totalmente voltados para as necessidades do mercado As empresas de TIC abertas em anos seguintes pertenciam a ex alunos deles e assim estava brotada a primeira semente Origin ria da universidade de onde continua recebendo m o de obra qualificada desta empresa surgiram os primeiros produtos de software nacionais para ambientes Unix um tipo de sistema operacional de computadores muito exportado para os Estados Unidos e a Europa Segundo o gerente geral da Infocom com a atual estrutura da empresa se poderia estar baseado em qualquer cidade do Brasil mas se localizam em Campina Grande por causa da proximidade com o centro formador de m o de obra Al m disso o reitor da UFCG na poca estabeleceu duas estrat gias de promover o surgimento de uma rea de desenvolvimento de alta tecnologia A primeira era realizar 189 conv nios com v rias universidades no exterior principalmente Fran a EUA e Alemanha criando programas espec ficos para pesquisadores estrangeiros que desejassem ficar no pa s O interessante nessa hist ria que al m do curr culo acad mico tamb m foi solicitado que as pessoas fossem solteiras No futuro essas pessoas terminaram casando e realmente se instalando em Campina Grande Assim em pouco tempo foi formado o primeiro time de professores doutores altamente especializados na universidade de Campin
178. ades limitadas para analisar as consequ ncias da aplica o de seus pr prios conhecimentos Desse modo esse processo de decis o de compra em um ambiente 175 complexo onde os agentes tem racionalidade limitada pode adquirir caracter sticas em fun o do ambiente Foi visto nas sess es anteriores que o n mero de empresas que adquirirem softwares de gest o um pouco mais complexos como os do tipo CRM ou ERP est diminuindo ao longo do tempo A instala o de um software CRM pode trazer v rios benef cios como a aumentar os lucros da empresa margem em cada cliente b aumentar a taxa de fideliza o da clientela c economizar tempo gra as automatiza o de certas tarefas aumentar a produtividade d otimizar a colabora o entre os diversos servi os da empresa comercial marketing servi o p s venda e melhorar a reatividade face a um problema espec fico ex diminui o dos volumes de venda Todavia existem dezenas de op es de softwares CRM o que torna essencial uma avalia o preliminar das necessidades da empresa A instala o de u software desse tipo altera a organiza o do trabalho e as rela es entre os empregados da empresa se pode ainda dizer que o alcance do pleno benef cio de um software deste tipo n o s causa altera es na empresa como depende dessas altera es Desse modo para que uma empresa realmente obtenha benef cios no uso de softwares como o CRM necess rio que a empresa j
179. adores do Comit Gestor da Internet no Brasil CGI br Foram feitas entrevistas com 6 401 empresas de diversas unidades da federa o entre novembro de 2012 a mar o de 2013 e pertencentes aos seguintes segmentos da CNAE 2 0 C F G H I J L M N Res As Tecnologias da Informa o e Comunica o nas MPEs brasileiras pesquisa realizada pelo Observat rio de MPEs do SEBRAE de S o Paulo SEBRAE 2008 realizada em 2008 junto a 4 004 micro e pequenas empresas associadas em diversas unidades da Federa o Ser primeiramente exposto o panorama geral dos usu rios de computador e internet no Brasil pois se possibilita ter uma ideia do grau de enraizamento das TICs no territ rio 149 nacional e a sua rela o com o n vel de educa o e renda da popula o sess o 5 1 Em seguida mostrado o mercado dom stico em termos de setores produtivos usu rios e o tipo de software mais utilizado segundo o porte da empresa regi o geogr fica e mercado de atua o da empresa usu ria sess o 5 2 A sess o 5 3 aborda exclusivamente as MPEs visto sua import ncia na economia brasileira e na economia do Nordeste apresentado o grau de informatiza o das MPEs o n vel de import ncia atribu da pelos empres rios ao uso do computador e os tipos de software utilizados A sess o 5 4 busca o entendimento do processo de tomada de decis o de um empres rio em rela o aquisi o de um software Para isso apresenta
180. afirmaram terem introduzido um novo software ou software aperfei oado que utilizaram nos ltimos 12meses Fonte CETIC br 2013 5 4 4 Motivos para a n o aquisi o de um software Um dos motivos que pode impedir uma empresa de adquirir um software o custo de aprendizado Um novo software no mbito de uma empresa usu ria requer um tempo de treinamento para que um indiv duo se torne apto a us lo da forma adequada E o tipo de treinamento necess rio depende do n vel de conhecimento no uso geral das TICs que os empregados de uma empresa possuem A pesquisa do IBGE 2011 revela que a maioria das empresas dos setores pesquisados necessitou realizar treinamento sobre os conhecimentos b sicos o que revela o baixo n vel de conhecimento dos empregados destas empresas 173 Segundo o IBGE 74 5 do total das empresas com 10 ou mais pessoas ocupadas realizaram treinamento b sico para o uso das TICs sendo que esta propor o praticamente n o mudou segundo o tamanho da empresa Considerando as micro empresas 76 6 delas afirmam realizar treinamento para desenvolvimento de habilidades b sicas em TI A decis o de aquisi o de software tamb m pode ser prejudicada pela dificuldade de an lise custo benef cio Em 1978 King e Schems 1978 j argumentavam sobre a dificuldade de desenvolver uma rigorosa an lise de custo benef cio de sistemas de informa o devido dificuldade de quantifica o em termos monet rios COSTA 2007
181. aior destaque no mundo se desenvolveram frequentemente vinculadas a uma determinada atividade da ind stria da transforma o como ocorreu nos EUA com a ind stria microeletr nica A atividade de software quando associada outra atividade industrial capaz de gerar mais eficientemente ciclos virtuosos de troca de conhecimentos que resultam em novos ramos de especializa o em software e com isso criam se novas oportunidades de neg cio Em um ambiente deste tipo a presen a de empresas de software especializadas funciona como fator atrativo para outras atividades que podem se beneficiar dos mesmos conhecimentos especializados gerando ganhos de escala e escopo Intensifica se dessa forma o aprendizado interativo e o enraizamento tecnol gico que resultam no longo prazo em desenvolvimento local e na cria o de uma competitividade local sustentada No Brasil a ind stria de software tamb m surgiu atrelada a outras atividades econ micas mas ao contr rio do que ocorreu em muitos casos no mundo que cresceram conectados a ind stria de transforma o a ind stria brasileira se vinculou principalmente a outras atividades de servi os Britto et al 2006 destaca que a ind stria de software brasileira desenvolveu vantagens comparativas na atua o em segmentos como os de automa o banc ria e comercial telecomunica es gerenciamento de sistemas de informa o automa o de servi os p blicos e software livre No segmento de a
182. ais aos 119 percentuais encontrados na ind stria extrativa e de transforma o que dos observados nos setores de servi os A Tabela 10 mostra os dados Setor Pintec 2005 Pintec 2008 Ind stria Extrativa 12 5 14 1 Transforma o 7 1 10 0 Telecomunica es 64 4 32 0 Servi os P amp D 100 0 92 3 IBSS 19 3 122 Tabela 10 Percentual de empresas que estabeleceu rela es de coopera o com outras organiza es para inovar considerando setores participantes da PINTEC 2005 e 2008 Brasil per odos 2003 2005 e 2006 a 2008 Fonte Softex 2009 2012 As Tabelas 11 e 12 mostram o grau de import ncia que as empresas atribu ram suas parcerias para inovar para os per odos de 2003 a 2005 e 2006 a 2008 Os pontos que mais relevantes s o a b c d e 8 O cliente o principal parceiro nos dois per odos analisados e os dados indicam que essa parceria est aumentando pois o percentual das empresas que consideram tal parceria com m dia relev ncia aumentou e menos empresas consideraram que tal parceria n o seria relevante Todavia interessante notar que os percentuais de empresas que consideram relevante e n o relevante s o altos e pr ximos um do outro As parcerias com os fornecedores est o sendo considerado com menos import ncia atualmente que no per odo anterior Isso se deve a maior facilidade de aquisi o de m quinas e equipamentos cuja difus o tecnol gica tamb
183. aixa Desse modo enquanto que a atividade de software em outros pa ses no mundo exerce impacto positivo sobre a produtividade da economia diante da apatia conjuntural brasileira a atividade de software apenas mais uma atividade reprodutora do modelo contrate mais venda mais gaste invista menos Mas isso n o significa uma vis o pessimista da atividade Existe este cen rio mas tamb m existe o cen rio das empresas inovadoras e cooperantes com universidades e centros de pesquisa e que participam ativamente do processo de enraizamento local de atividades intensivas em conhecimento Entretanto por ser um pa s com graves problemas estruturais necess rio a interven o de pol ticas p blicas para direcionar as empresas da IBSS a trajet ria considerada adequada Apenas 15 4 das empresas declararam receber apoio do governo um percentual muito abaixo em rela o a outros pa ses centrais Al m da amplia o do alcance dessas pol ticas necess rio tamb m promover a amplia o dos conhecimentos em inform tica da popula o e das empresas brasileiras pois s assim o paradigma das TICs poder ativar o processo de mudan a estrutural ao intensificar a troca de conhecimentos promover o aumento da produtividade e ser uma atividade estrat gica ao desenvolvimento local regional 148 5 O LADO DOS USU RIOS DE SOFTWARE Este cap tulo explora as caracter sticas das empresas usu rias de software no Brasil bem
184. al 60 0 40 0 A o em laborat rios de testes 54 0 46 0 Inova o e qualidade ensaios e certificados Laborat rio de P amp D 33 3 66 7 Consultoria em administra o 38 0 62 0 o Contabilidade 14 3 85 7 Gerenciamento Marketing 20 0 80 0 Pol ticas de Infraestrutura rea para instala o 71 4 28 6 Bancos 62 5 37 5 Pol ticas de financiamento Es grs Outras institui es 45 8 54 2 Incentivos fiscais 92 0 8 0 Pol ticas de incentivos i i Mi 1 Iv Est mulo ao investimento venture 28 6 71 4 capital Tabela 84 Conhecimento e ou participa o em pol ticas segundo grupo e tipo de a o APL de software de Pernambuco 2012 Fonte Elabora o pr pria com base nos dados coletados 287 No que tange a avalia o destas a es houve um grande n mero de respostas nulas na maioria dos itens como pode ser visto abaixo Mas diferentemente da Para ba quando poucas empresas classificaram as pol ticas com baixo xito muitas empresas de Pernambuco afirmaram que em sua opini o um grande n mero dessas a es s o de baixo xito sucesso apesar do grande percentual de participa o das empresas Isto mostra que as empresas de Pernambuco se sentem mais confiantes em lutar por suas necessidades e isto est 100 relacionado proximidade geogr fica entre elas que facilita a comunica o e fortalece a coopera o e a constru o coletiva de reivindica es Apenas as a es de incentivos fiscais do governo munici
185. al barreira entrada no ramo 107 Gr fico 5 Contribui o de custos despesas operacionais e gastos com pessoal no total de custos e despesas operacionais das empresas desenvolvedoras de software PROD e ENCO com 20 ou mais pessoas ocupadas Brasil 2006 em valores nominais 10 20 30 40 50 m Gastos com Pessoal m Despesas Operacionais m Custos Fonte Elabora o pr pria com base nos dados do observat rio Softex 4 3 2 Emprego Segundo o SOFTEX entre 2003 e 2006 o n mero total de pessoas ocupadas na IBSS cresceu a uma taxa m dia de 12 6 ao ano superior taxa observada para o crescimento das empresas 4 8 ao ano e superior tamb m taxa de crescimento da receita l quida 7 9 Isso significa tanto que o porte das empresas est crescendo quanto que a produtividade est reduzindo O aumento de pessoal se deu principalmente nas empresas com 20 ou mais ocupados A maior parte dessas pessoas ocupadas na IBSS possui contrato formal e representam 75 2 do total de ocupados Os assalariados se encontram sobretudo nas empresas com mais de 20 pessoas ocupadas sendo respons veis em 2006 por 73 8 dos postos formais de trabalho 108 Gr fico 6 Pessoal Ocupado na IBSS Brasil 2003 a 2006 400 000 350 000 300 000 250 000 200 000 150 000 100 000 50 000 0 2003 2004 2005 2006 Total Empresas com 20 ou mais ocupados Empresas com 19 ou menos ocupados Fonte Elabora o pr pr
186. al de Informa es Sociais do MTE 99 em TI f consultoria e auditoria t cnica em TI g suporte t cnico em TI h gest o de servi os em TI i tratamento de dados infraestrutura para hospedagem em TI e outros servi os de informa o na internet j outros servi os em TI 1 outros servi os ex manuten o e repara o de perif ricos treinamento e capacita o entre outros O escopo deste trabalho abrange somente o que diz respeito ao desenvolvimento de software em seus tr s tipos customiz vel n o customiz vel ou pacote e sob encomenda Al m disso os dados utilizados desta pesquisa para mensura o da atividade dizem respeito receita bruta pois n o poss vel enumerar o total de empresas de TI inseridas na atividade de software seguindo os dados do IBGE pois uma mesma empresa pode ser classificada em mais de uma atividade de modo que a receita bruta a melhor vari vel de mensura o da atividade Segundo esta pesquisa as divis es da CNAE referentes atividade de software s o respons veis por 46 do total da receita bruta oriunda das atividades de TI no Brasil no ano de 2009 A PINTEC de 2005 e 2008 tamb m realizada pelo IBGE Sua refer ncia conceitual e a metodologia s o baseadas na terceira edi o do Manual Oslo e no modelo da Community Innovation Survey CIS vers o 2008 proposto pela Oficina Estat stica da Comunidade Europ ia Eurostat Statistical Office of the European Communiti
187. al de recursos destinados a Ci ncia e Tecnologia C amp T j que o or amento do MCTI aumentou significativamente a partir da sua institucionaliza o Entretanto considerando a forma de implementa o dos fundos pode se dizer que o modelo de 139 instrumento utilizado no mbito do MCTI e de suas ag ncias para a aplica o dos novos recursos foi relativamente t mido GEREMIA 2012 Programa SOFTEX A Associa o para Promo o da Excel ncia do Software Brasileiro uma Organiza o da Sociedade Civil de Interesse P blico OSCIP que tem como objetivo executar promover fomentar e apoiar atividades de inova o desenvolvimento cient fico e tecnol gico de gera o e transfer ncia de tecnologias e de promo o do capital humano com foco no setor de software e servi os de TI A seguir s o apresentados um resumo cronol gico dos principais programas Quadro 4 Pol ticas de incentivo para a Ind stria Brasileira de Software e Servi os IBSS 1991 2012 Instrumentos Legais Diretrizes Instrumentos Lei da inform tica 7 232 Visa estimular o desenvolvimento da ind stria de inform tica no Brasil 1984 E f atrav s do estabelecimento de uma reserva de mercado para as empresas de capital nacional Lei da inform tica 8 248 Eliminou as restri es 1991 anteriores ao capital estrangeiro e definiu uma nova pol tica centrada na obrigatoriedade de esfor
188. am primariamente na produ o de software para o mercado s o as que fazem parte do conceito tradicional de ind stria de software Atualmente isso inclui tamb m outras ind strias e participantes do mercado que est o envolvidos no desenvolvimento de software incluindo a fabrica o de equipamentos eletr nicos finan as e governo assim como algumas institui es acad micas ou institui es n o lucrativas como parte deste setor E com o r pido crescimento da internet os indiv duos podem tamb m atuar como desenvolvedores de software assim como as firmas cujos produtos est o sendo transformados por tecnologias de software como os produtores de autom veis e equipamentos m dicos Assim o termo setor de software em uma defini o mais acurada deve capturar essa 58 complexidade de stakeholders e neg cios que participam do desenvolvimento de software na economia atual LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 Decorrente da dificuldade de defini o da ind stria de software se tem tamb m grande dificuldade de mensura o da atividade Isto ainda dificultado pelo fato de que uma parte substancial dos lucros da produ o e distribui o de software adv m de outros fatores como an ncios realizados em parceria com um produto de software ou servi os relacionados Al m disso como o software s vezes um produto gratuito ao menos sem cobran a direta torna se ainda mais dif cil de medir e avaliar seu valor monet rio
189. anda das grandes empresas nacionais e multinacionais instaladas na Para ba atra das por motivos diversos mas principalmente devido ao incentivo fiscal concedido Ele acha que para que essa atividade realmente avance e traga benef cios para a sociedade em geral preciso que se formem pessoas de qualidade que realmente preencha as necessidades de mercado Para ele a forma o oferecida apesar de ter melhorado e aumentado ainda n o adequada 205 Como um dos principais entraves ao crescimento econ mico da Para ba o empres rio Ant o Moura cita que a dist ncia entre a Para ba e os principais mercados do Brasil e do mundo representa uma grande barreira Apesar de este fator ter melhorado a partir da utiliza o da internet ele ainda considera que o contato pessoal ainda muito importante para os neg cios principalmente quando se trata um entorno dotado de institui es fracas e baixa confian a Ele comenta tamb m que o mercado brasileiro n o grande suficiente mas se referindo que a maioria das MPEs nas diversas atividades n o realiza gest o profissional e portanto n o demandam servi os e produtos de alta tecnologia Al m disso tamb m falta capital de risco principalmente para novas empresas e o principal motivo para esse fator parece ser a baixa confian a existente entre as empresas falta de transpar ncia das informa es internas e modo de produ o t o exigida pelos investidores Neste caso o BN
190. ando de software a maioria dos consumidores n o conhecem suas reais necessidades A imita o por sua vez sem d vida o caminho mais f cil para a inova o e em se tratando de tecnologia de software imitar uma excelente forma de aprendizado e de realiza o de inova es incrementais Contudo este tipo de estrat gia tamb m depende do investimento de recursos e persist ncia e da capacidade t cnica da empresa Por isso inovar em software atrav s da imita o muito dif cil Como exemplo existem diversas varia es do YouTube Muitas chegam a ser at melhores mas dificilmente ir o tomar o mercado do l der Al m disso para o caso de empresas brasileiras imitar um modelo de neg cio que funciona bem no exterior n o garantia que ir funcionar bem no Brasil Com isso f cil visualizar o processo de inova o e suas caracter sticas de constru o coletiva do conhecimento Considerando um sistema de inova o as intera es entre desenvolvedores de software e os outros atores todos s o usu rios consumidores potencias contribui imensamente para o processo inovativo de software Neste contexto o papel de P amp D no processo inovativo muito mais dif cil de definir indo muito al m da velha formula de picking a man of genius giving him money and leaving him alone CONANT 2002 apud WEST et al 2006 O modo como uma firma define sua estrat gia de busca por inova o e o modo como a realiza o de
191. ando o uso do recurso gr fico e da t cnica de point and click com 75 6 de ocorr ncia b Inova o do tipo 2 Aperfei oamento significativo de software existente simplificando o atrav s da reutiliza o de c digos templates ddl s etc com 75 6 de ocorr ncia c Inova o do tipo 4 Introdu o de novo aplicativo usando recursos da tecnologia da informa o comunica o gest o de dados ferramenta de desenvolvimento armazenando e hardware escolhidos atrav s de prospec o e cuja otimiza o e desempenho diferem substancialmente dos aplicativos previamente produzidos pela empresa com 70 7 de ocorr ncia d Inova o do tipo 6 Introdu o de novo m todo de programa o como por exemplo com orienta o a aspectos m todos geis de desenvolvimento MDA Model Driven Architeture CASE Designer padr es de projeto etc que resulta em expressiva melhoria no tempo de desenvolvimento na facilidade de uso e na qualidade do servi o prestado com 68 3 de ocorr ncia e Inova o do tipo 7 Padroniza o na defini o de aplicativos tais como procedimentos usados em f bricas de software visando melhoria de qualidade e ganhos de produtividade 73 2 de cocorr ncia f Inova o do tipo 8 Introdu o de novo m todo para desenvolvimento de produtos para internet tais como ferramentas integradas em ambiente net 56 1 de ocorr ncia g Inova o do tipo 13 Mudan as significativas nos conceitos e ou p
192. ante Neste caso considerando os agentes com quem a empresa manteve contato di rio vemos que o mais citado o cliente Em seguida considerando a frequ ncia de contato semanal e ou quinzenal temos novamente o cliente com o maior n mero de cita es e logo ap s o fornecedor Para a frequ ncia de contato mensal trimestral temos outras empresas do setor e institui es e rg os de apoio ao APL Todas as rela es de coopera o abaixo citadas mostram se bastante complexas e portanto merecedoras de estudos espec ficos Em Oliveira 2008 encontramos um estudo aprofundado sobre a rela o universidade e empresas de software no Recife Frequ ncia de Contato Tipo de Agente com quem a Anual Mensal Semanal Total empresa coopera Semestral Trimestral Quinzenal Di rio respondentes Agente Financeiro 0 02 0 20 0 15 0 05 0 41 Centro de Capacita o Profissional 0 05 0 17 0 05 0 05 0 32 Cliente 0 00 0 24 0 32 0 41 0 98 Concorrente 0 05 0 17 0 02 0 07 0 32 Empresa de Consultoria 0 07 0 24 0 17 0 07 0 56 Empresa Associada 0 00 0 05 0 10 0 10 0 24 Sindicato 0 20 0 10 0 02 0 00 0 32 Fornecedor 0 00 0 34 0 24 0 00 0 59 Institui o de Teste e Certificado 0 15 0 12 0 05 0 02 0 34 Institui o ou rg o de apoio ao APL 0 17 0 46 0 15 0 00 0 78 Instituto de Pesquisa 0 07 0 05 0 05 0 05 0 22 Outras empresas do grupo 0 00 0 02 0 02 0 22 0 27 Outras empresas do setor 0 02 0 49 0 12 0 15 0 78 Universidades 0 17 0 22 0 12 0 05
193. antes de hardware e conseguintemente de software decorrente do modelo de neg cio em que o software j vinha embarcado nos computadores Ressalta se como dito por Tigre 2009a reconhecer a hegemonia norte americana n o significa negar as poss veis oportunidades de desenvolvimento da ind stria de software em outros pa ses mas sim reconhecer que o atual movimento de mudan as na organiza o internacional da ind stria est associado ao predom nio de empresas j consolidadas globalmente O desenvolvimento da ind stria de software em pa ses n o centrais ocorre frequentemente associado ao modelo norte americano sendo assim dependentes deste tecnol gica e economicamente Devido invencibilidade dos EUA no mercado de software produto ou pacote os pa ses em desenvolvimento t m buscado especializa o em software servi o Mesmo que o software customizado seja uma atividade importante desde o in cio da dissemina o do uso da inform tica na atividade de desenvolvimento de software pacote que se estabelece a competitividade mundial OECD 2002 Mas a for a competitiva de v rios pa ses em produzir software pacote e software customizado ou servi os tamb m revela a influ ncia de importantes caracter sticas institucionais dos principais mercados como os EUA e Europa MOWERY 1999 Para entender a evolu o da ind stria de software necess rio ent o adotar uma perspectiva hist rica e estudar como as intera e
194. antes deste programa Este modelo indica o n vel de amadurecimento de um neg cio e sua aptid o para crescer por meio de mecanismos de monitoramento de suas 38 No momento da visita da autora desta Tese no Pagtq s havia uma empresa desenvolvedora de software incubada Prime um programa da FINEP iniciado em 2009 com o objetivo de disponibilizar recursos financeiros para a empresa nascente de alta tecnologia 195 condi es de competitividade A classifica o das empresas se d por duas vertentes uma referente rea de atua o da empresa se Estadual Regional Nacional Internacional ou Mundial e outra segundo a pontua o obtida na an lise da maturidade empresarial que tem cinco n veis embrion rio definido repet vel gerenciado e otimizado Esta classifica o pode ser observada na tabela que segue com os percentuais de classifica o das empresas Classifica o Estadual Regional Nacional Internacional Mundial 1 Otimizado 2 Gerenciado 4 54 6 81 4 54 3 Definido 45 45 18 20 15 91 4 Repet vel 4 54 5 Inicial Tabela 36 Classifica o das empresas do Farol Digital segundo maturidade empresarial Fonte SEBRAE 2005 As empresas que integram o p blico alvo do Farol Digital faturaram em 2012 mais de 37 milh es de reais Foram criadas ainda 73 setenta e tr s novas empresas de TIC no mbito do Projeto e absorvidos 569 profissionais rec m formados Todavia Santos
195. ar veis a IBSS Na Holanda o percentual de empresas 24 As despesas aumentaram mais que as receitas 126 que receberam apoio governamental para inovar de 41 Na Espanha esse percentual de 38 3 e na Fran a de 18 Nos pa ses com mais altas taxas de inova o a participa o do governo nas atividades inovativas das empresas tamb m maior que no Brasil Gr cia 48 7 Alemanha 16 4 Portugal 16 O tipo de apoio do governo de maior frequ ncia entre as empresas enquadra se em outros programas de apoio o qual inclui a cess o de bolsas pelas funda es de amparo pesquisa e aporte de capital de risco Todavia apenas 4 9 das empresas da IBSS que implementaram inova es foram apoiadas por esses programas no per odo entre 2003 e 2005 e 8 7 no per odo de 2006 a 2008 Em seguida o financiamento para P amp D e compra de m quinas e equipamentos contemplou somente 4 2 das empresas inovadoras e os incentivos fiscais da Lei da Inova o apoiaram 4 das empresas de 2003 a 2005 e apenas 1 1 no per odo de 2006 a 2008 Em ambos os per odos os incentivos fiscais para P amp D e inova o tecnol gica e financiamentos para projetos de pesquisa em parceria com universidades e institutos de pesquisa foram programas pouco utilizados O Gr fico 20 mostra esses dados detalhadamente Gr fico 20 Quantidade de empresas da IBSS que implementaram inova es e receberam apoio do Governo para as su
196. aracteriza o do APL de Pernambuco cuja concentra o de empresas ocorre primordialmente na cidade do Recife Esta se o se encontra dividida em cinco outras subse es sendo na primeira delas apresentado o perfil socioecon mico do estado e sua evolu o hist rica a segunda traz a hist ria do surgimento da atividade de software no Recife a quarta descreve as principais institui es de apoio e a quinta e ltima subse o relata sobre a din mica do APL baseado nas pesquisas existentes e no conhecimento adquirido durante a realiza o da pesquisa de campo A terceira e ltima grande sess o deste cap tulo aborda as considera es gerais sobre a pesquisa de campo e nas suas duas subse es s o abordados as caracter sticas gerais da amostra do APL da Para ba e de Pernambuco 181 6 1 O APL DE SOFTWARE DA PARA BA O perfil produtivo da Para ba semelhante ao perfil do Nordeste em geral denominado por Cavalcanti Filho et al 2011b de AMBEV se constitui de grandes empresas majoritariamente de capital n o local produtoras de Alimentos a car Minerais cimento Bebidas enlatadas e Vestu rio t xtil e cal ados que se instalaram no estado somente atra das pelos incentivos fiscais e m o de obra barata e s o os principais geradores de renda do estado mas que n o incorporam nenhuma mudan a qualitativa que possa significar desenvolvimento local Um novo modelo de desenvolvimento para a Para ba deve priori
197. as atividades inovativas considerando o tipo de programa de apoio em Brasil 2003 2005 Outros programas de apoio P amp D e compra de m quinas e equipamentos Projetos de P amp D em parceria com universidades e institutos de pesquisa Subven o econ mica Lei da Inform tica P amp D e Inova o tecnol gica E Outros E Financiamento 2003 a 2005 E Fundo Perdido 2003 a 2005 E Incentivo Fiscal Fonte Softex 2009 127 Gr fico 21 Quantidade de empresas da IBSS que implementaram inova es e receberam apoio do Governo para as suas atividades inovativas considerando o tipo de programa de apoio em Brasil 2006 2008 Outros programas de apoio P amp D e compra de m quinas e equipamentos Projetos de P amp D em parceria com universidades e institutos de pesquisa Projetos de P amp D sem parceria com universidades e institutos de pesquisa Subven o econ mica Lei da inform tica P amp D e inova o tecnol gica E Outros E Financiamento E Fundo perdido E Incentivo Fiscal Fonte Softex 2012 Os estudos do Softex 2012 e 2009 sugerem que preciso repensar os instrumentos legais de incentivo inova o Os instrumentos correspondidos nas Leis da inova o da Inform tica e a Lei do bem n o est o conseguindo garantir os incentivos necess rios inova o das empresas da IBSS Para uma discuss o detalhada sobre o tema ver Geremia 2012 A an lise do apoio do governo p
198. ase 30 das empresas planejam aumentar seu quadro de pessoal em 25 em tr s anos e 30 7 delas planejam crescimento de 111 25 a 50 e um n mero bem significativo de empresas 37 2 planejam aumento superior a 50 Gr fico 11 Varia o planejada para o n mero total de profissionais de TI contratados no prazo de tr s anos Crescer mais de 100 Crescer de 75 a 100 Crescer de 50 a 75 Crescer de 25 a 50 Crescer at 25 N o sofrer varia o Diminuir menos de 25 Diminuir de 50 a 25 Diminuir mais de 50 Fonte SOFTEX 2009 O Softex em seus estudos 2009 e 2012 aponta para o cen rio de escassez de m o de obra que est por vir para a ind stria brasileira pois a maioria das empresas planeja expans o de curto prazo contudo j encontra impedimentos de disponibilidade de trabalhadores qualificados para preencher suas vagas atualmente em aberto Isto indica que a escassez de m o de obra ser ainda maior Por outro lado este fato deve ser visto pelo governo como uma oportunidade de avan o econ mico devendo investir na forma o de profissionais qualificados Existe uma rela o intr nseca entre as vari veis receita produtividade e for a de trabalho contratada A baixa disponibilidade de trabalhadores qualificados dado certo n vel de produtividade pode inibir o crescimento da receita Para reduzir este impacto negativo sobre a receita pode se contornar o problema de escassez
199. aseada em pre o e isto pode se tornar um gargalo no longo prazo Ademais um fator limitante do crescimento do APL j identificado em 2006 por Ferreira 2008 e Oliveira 2008 relativo a disponibiliza o de recursos financeiros Apesar de a regi o dispor de alguns instrumentos de disponibiliza o de recursos inclusive n o reembols veis as empresas do Porto Digital em sua maioria quase n o o utilizam e os recursos pr prios cobriam 88 2 dos recursos aportados em projetos inovadores Ferreira 2008 indica que as atividades de pesquisa e desenvolvimento na rea de software n o se enquadram nos requisitos para sele o das entidades relacionadas E as ra zes socioculturais tamb m determinam a op o pelo autofinanciamento por parte das empresas do setor Este fato pode ser uma caracter stica do empreendedor de regi es perif ricas mais avesso ao risco financeiro A aus ncia de financiamento de fontes externas total quando se consideram recursos reembols veis Em sua pesquisa Ferreira 2008 indica em sua pesquisa a inexist ncia de projetos financiados com recursos reembols veis nas empresas estudadas Neste ponto as caracter sticas de alto risco e incerteza e a dificuldade de apresentar garantias tradicionais geralmente consideradas requisitos para a concess o de financiamentos dessa natureza concorrem fortemente para os n meros apresentados O representante Softex local adiciona a essas justificativas uma desc
200. associadas Fazem parte de seu conselho administrativo Universidade Federal de Pernambuco a ASSESPRO PE Associa o das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informa o PE a SUCESU PE Sociedade de Usu rios de Inform tica e Telecomunica es de Pernambuco o Governo do Estado de Pernambuco representado pela SECTMA Secretaria de Ci ncia Tecnologia e Meio Ambiente a Prefeitura da Cidade do Recife representada pela Secretaria de Ci ncia Tecnologia e Desenvolvimento Econ mico o CESAR Centro de Estudos de Sistemas Avan ados do Recife o NGPD N cleo de Gest o do Porto Digital SEPROPE Sindicato das Empresas de Processamento de Dados de Pernambuco a FIEPE Federa o das Ind strias de Pernambuco e um representante das empresas associadas A principal atividade do Softex a promo o da qualidade do software brasileiro atrav s da certifica o criada por esta institui o o MPS BR 218 A ASSESPRO outra organiza o de classe mas de natureza patronal existe h mais de 25 anos no Brasil e em Recife fundou sua unidade da Regi o Nordeste Seu foco no Recife intermediar as rela es entre os empres rios locais e os investidores nacionais e internacionais e tamb m promover a realiza o de cons rcios entre empresas de atividades complementares para atua o conjunto no mercado buscando o fortalecimento coletivo Al m da semelhan a institucional entre a ASSESPRO PE e o SOFTEX Recife estas duas i
201. at oito canais musicais por meio de uma nica linha telef nica denominado Sistema Mousike Este aparelho destinado sonoriza o de ambientes desbancou seu nico concorrente no Brasil uma companhia su a cujos aparelhos apresentavam problemas de confiabilidade e de pe as para manuten o Instalado em mais de quinze concession rias do Sistema Telebr s o Sistema Mousike est atendendo hoje mais de 7000 clientes sonorizados entre hot is condom nios e empresas Na rea de radiodifus o a Apel equipou 1600 das 3100 emissoras de r dio instaladas no pa s S o mesas de udio processadores de eco e udio amplificadores monitores de modula o e equalizadores entre outros produtos que juntamente com o sistema de sonoriza o de ambientes levam a empresa a faturar quase 800 mil d lares anualmente e exportar para Portugal e Am rica Latina No mbito da universidade o Laborat rio LSD Laborat rio de Sistemas Distribu dos atuante na UFCG e em parceria com o PacTgPB tamb m merece destaque Para fomentar o desenvolvimento em tecnologia da informa o TT rea correspondente a 20 da economia de Campina Grande o LSD um dos centros de excel ncia mundial na rea de computa o Nesse ambiente foi criado o software gratuito OurGrid que permite a constru o de grades computacionais sistema em que uma grande quantidade de computadores pode ser agregada tornando vi vel a execu o de programas que necessitaria
202. atividade inovativa voltada introdu o das inova es no mercado Isso pode indicar uma maior compreens o da import ncia das atividades de divulga o e difus o do novo produto como processo inovativo final seja para ganho ou consolida o do mercado O que tamb m chama a aten o o baix ssimo percentual de empresas que tiveram gasto com aquisi o de P amp D externo isto mostra que as empresas n o est o realizando este esfor o em parceria com universidades e centros de pesquisa E n o s reduziu o n mero de empresas como tamb m o valor m dio de disp ndio Este dado contr rio ao apresentado pela maioria dos pa ses l deres em inova o e l deres na ind stria de software Como dito no estudo da Softex 2012 este dado contradiz o esfor o das pol ticas p blicas na promo o da aproxima o entre as empresas e as institui es de ci ncia e tecnologia Para o aprofundamento dessa quest o ver Oliveira 2008 tamb m baixa a quantidade daquelas que adquiriram conhecimentos externos mas houve aumento no per odo mais recente 24 em 2005 e 31 6 em 2008 Treinamento uma atividade realizada por mais da metade das empresas sendo que a quantidade de empresas que a realizam aumentou no per odo mais recente 4 3 5 Avalia o dos impactos provocados pelas inova es Os impactos das inova es avaliados pelas empresas da IBSS que afirmaram t las realizado no per odo entre 2003 a 2005 e 2006 a 2008 s o
203. ativo menor que zero E assim como a influ ncia dos clientes as empresas cooperantes com o sindicato parecem mais propensas a inovar em produto mesmo que a diferen a entre os indicadores abaixo seja muito sutil Outra diferen a em rela o as empresas da Para ba que em Pernambuco as Intitui es de Apoio ao APL aparecem em terceiro no ranking de atores influentes sobre a ocorr ncia de inova o enquanto que na Para ba quase n o foram mencionadas Empresas de consultoria e fornecedores tamb m apareceram com impacto positivo apesar de serem n mero bem menores que os atores mencionados anteriormente Como dito antes estamos a procura de padr es de comportamento portanto falar dos demais atores que receberam indicadores negativos n o relevante Falemos apenas do ator que recebeu o menor n mero negativo que demonstra a neutralidade da influ ncia sobre a ocorr ncia da inova o Institutos de Pesquisa empresas associadas e outras empresas do grupo receberam os menores n meros negativos Mas estes n meros combinados com o saldo das empresas n o inovadoras cujo n mero maior que zero indica impacto negativo e n mero menor que zero indica neutralidade n o nos fornece informa o suficiente para dizer que estes atores exercem impacto negativo sobre a inova o Podemos apenas dizer que a coopera o com estes atores muito baixa Apenas um ator demonstrou n o exercer impacto positivo sobre a ocorr ncia de inova
204. atos formais As empresas menores buscam formas mais baratas de contratar pessoas fazendo bastante uso de trabalhadores estagi rios e terceirizados Tipo de Contrato M dia Pequena Micro Contratos Formais 92 12 46 Estagi rio 6 9 10 Tempor rio 1 2 1 Terceirizado 0 1 15 Tabela 43 Tipo de contratos das Empresas em participa o do total de empregados segundo porte APL Software Para ba 2013 Quanto ao n vel de educa o do pessoal empregado considerando todas as empresas entrevistadas a maior parte do pessoal 62 possui curso superior completo A segunda maior popula o dos empregados com n vel superior incompleto 14 Os trabalhadores com mestrado formam 10 da popula o e os com doutorado apenas 1 A seguir apresentamos a distribui o da participa o das pessoas empregadas nas empresas segundo n vel de educa o e porte da empresa Assim como no arranjo do Recife na Para ba as micro e pequenas empresas possuem mais trabalhadores com mestrado e doutorado 225 N vel de Educa o M dia Pequena Micro Doutorado 0 2 1 Mestrado 0 11 13 Superior Completo 80 60 55 Superior Incompleto 0 14 22 Ensino M dio Completo 20 9 9 Ensino M dio Incompleto 0 3 0 Tabela 44 N vel de educa o dos empregados em participa o do total de empregados segundo porte APL de software da Para ba 6 3 2 Pernambuco Foram entrevistadas 47 empresas e
205. ausada pelas empresas de confec es que integram o APL de Toritama e Caruaru Esta falta de intera o faz com que o mercado fique ainda menor pois o setor de TI n o conhece outros setores e desconhecido por eles FERREIRA 2008 p 164 Por ltimo em rela o a pol ticas p blicas Ferreira 2008 indica que mais da metade das empresas entrevistadas afirmaram conhecer e participar de programas da prefeitura e do governo do Estado Do ponto de vista da governan a infere se que as empresas locais se organizam tanto em forma de redes como de formas hier rquicas CASSIOLATO SZAPIRO 2003 As estrat gias do APL s o fortemente influenciadas por pol ticas p blicas e desenhadas em um mbito organizacional dominado pelas institui es de apoio quanto tamb m dotado de uma autonomia paralela a este eixo principal 6 3 CONSIDERA ES SOBRE A PESQUISA DE CAMPO CARACTER STICAS GERAIS DA AMOSTRA 6 3 1 Para ba No APL de software da Para ba foram entrevistadas 41 empresas sendo 14 empresas em Campina Grande e 27 em Jo o Pessoa A seguir apresenta se a distribui o de empresas segundo porte e localiza o Considera se micro as empresas com at 10 empregados pequena de 11 a 50 empregados e m dia e grande as empresas com mais de 51 empregados 7 Texto dispon vel em http www ie ufrj br redesist P3 NTF2 Cassiolato 20e 20Szapiro pdf No projeto Farol digital existem 83 empresas associadas em Jo
206. axa de difus o ANTONELLI 1986 A raz o que dif cil obter todas as informa es relevantes e habilidades para tecnologias baseadas em informa o sem primeiramente ter alcan ado certo grau de inter relacionamento com outras tecnologias complementares ALLEN 1988 apud CASSIOLATO 1992 2 4 POL TICAS DE INOVA O PARA ATIVIDADES INTENSIVAS EM CONHECIMENTO EM REGI ES PERIF RICAS Como argumentado por Arocena e Sutz 2000 trabalhar com o conceito de Sistema de Nacional de Inova o implica buscar novas formas de organizar o sistema que sejam mais eficientes em promover o desenvolvimento econ mico Isto v lido principalmente quando se trabalha com o conceito de ASPIL no contexto socioecon mico brasileiro Desse modo tendo em mente que o objetivo estudar atividades intensivas em conhecimento na regi o Nordeste do Brasil aplicado ao caso do APL de software da Para ba e Pernambuco poss vel tomar a seguinte li o pol ticas de inova o voltadas s atividades intensivas em conhecimento que estejam localizadas em regi es pobres devem focalizar o lado da demanda Isto porque considerando o que foi exposto sobre o conceito de SNI e de ASPIL bem como o que foi explanado sobre o papel da demanda no processo inovativo decorre como argumentado na primeira hip tese desta tese que a demanda um dos elos mais fracos da rede de rela es de um sistema produtivo intensivo em conhecimento localizado na regi o Nordeste
207. brae Senai Sesi Sesc Senar Sest Senat e Senac para at zero de acordo com a participa o das exporta es no faturamento total da empresa Todas essas medidas ficaram sob responsabilidade do Minist rio da Fazenda GEREMIA p 175 e 176 A PDP tamb m criou um processo de qualifica o e certifica o de produtos e processos para o setor de software fornecendo um arcabou o institucional para as firmas brasileiras O documento previa a institui o do Programa Nacional de Qualidade e Avalia o da conformidade de software para adequa o a padr es internacionais A responsabilidade deste projeto do Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial INMETRO MDIC MCTI e da Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT No que diz respeito as MPEs a PDP estabeleceu as seguintes medidas a estrutura o de Fundos de Empresas Emergentes FEEs e Fundos de Venture Capital sob responsabilidade do BNDES FINEP e Mercado de Capitais e b cria o desenvolvimento e capitaliza o de incubadoras e parques tecnol gicos articulados com universidades e centros de pesquisa sob responsabilidade de MCTI FINEP e BNDES J o PACTI diferentemente da PDP e PICT que implementada pelo governo federal sua cria o e gest o se restringe ao MCTI e seu objetivo promover a consolida o do sistema nacional de C T amp I e ampliar a inova o nas empresas Os objetivos e metas desta pol ticas apenas mais d
208. cada det Quantidade de empresas por tipo e software segundo porte APL de Software de Recife 2012 ra RD A O Status Econ mico das empresas segundo porte APL de Software de RE He 20D E A IRAN ARNS NE EU Distribui o m dia dos empregados Segundo tipo de contrato e porte da empresa APL de software de Recife 2012 N vel de educa o dos empregados segundo porte da empresa APL de software de Recife 2012 aesbiprempiresa isa senip one rasdni ae et aanaEnanErdesaceneea Obst culos ao Financiamento por tipo e n vel de import ncia APL de software da Paraiba ceara ai a tatiana sra iiga sad Obst culo ao financiamento segundo tipo de limita o em quantidade de empresas APL de Software de Recife 2012 t n Ocorr ncia de Inova o nos ltimos tr s anos segundo tipo APL de software da Para ba 2012 ne eee rrererereeereereereraceaa Impactos das inova es realizadas por tipo e grau de import ncia APL de software da Para ba 2012 e Tipos de atividades inovativas segundo grau de const ncia APL de software da Para ba 2012 seriinin a a a ia Atividades inovativas realizadas rotineiramente segundo porte da empresa APL de software da Para ba 2012 Ocorr ncia de inova o segundo tipo APL de Software do Recife SN REA DRA RR Ro RR RD OBREIRO ADS ONO VS Tipo de impacto da inova o implementada segundo grau de import ncia APL de Software do
209. cas segundo a vis o dos empres rios segundo grupo e tipo de a o de pol ticas classificado de acordo com o n vel de import ncia APL de software de Pernambuco 2012 270 202 273 274 274 275 276 278 279 281 282 283 284 285 286 288 289 ABDI ABNT AEBT APEX APLs ASPIL Assespro BNB BNDES Brasscom C amp T CAIS CEF CEFET CEMPRE CEPAL CERN CERTICs CESAR CHESF Cn CISL CMM CMMI CNPQ CRM CSLL CT INFO COFINS DESI ENCO ENTICs FACISA FBCF FCH FCR FEEs FIEPE FINEP FNE FNDCT FUNDECI GTP HP HTML IBGE IBSS ICT LISTA DE ABREVIATURAS Ag ncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial Associa o Brasileira de Normas T cnicas Associa o das Empresas de Base Tecnol gica Ag ncia Brasileira de Promo o do Investimento e Com rcio Exterior Arranjos Produtivos Locais Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais Associa o das Empresas de Tecnologia da Informa o Software e Internet Banco do Nordeste do Brasil Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social Associa o Brasileira das Empresas de Software e Servi os de Exporta o Ci ncia e Tecnologia Centro Apolo de Integra o e Suporte a Empreendimentos Caixa econ mica Federal Centro Federal de Educa o Tecnol gica Cadastro Central de Empresas Comiss o Econ mica para a Am rica Latina European Organisation for Nuclear Research Programa de Certifica o do
210. ce a uma escala de quatro possibilidades nulo baixo m dio e alto o que possibilita captar o grau de import ncia e de frequ ncia considerada pelo entrevistado em rela o ao item questionado Para enfatizar a qualidade dos canais de informa o das empresas algumas quest es pediram nomes de contatos relacionados a itens espec ficos bem como a frequ ncia de uso deste contato Todavia todos os nomes s o mantidos em sigilo e o resultado apenas comentado de modo agregado com cita es de exemplos O question rio que encontra se anexo a esta tese possui quatro blocos a Identifica o da empresa emprego e dificuldades b Mercados c Inova o d Intera o coopera o e aprendizado e Estrutura e vantagens associadas ao ambiente local 1 4 ESTRUTURA DA TESE Esta tese se encontra organizada em oito cap tulos O primeiro que esta introdu o traz as perguntas de pesquisas hip teses objetivos e metodologia O ltimo cap tulo traz as conclus es finais O segundo cap tulo o referencial te rico e composto de cinco sess es incluindo a conclus o do cap tulo A primeira sess o introduz o grande tema de estudo inova o e din mica do sistema econ mico e a segunda sess o entra no referencial te rico de Sistema de Inova o e Arranjo e Sistema Produtivo e Inovativo Local ASPIL A terceira se o explora o papel da demanda no processo inovativo e aborda a teoria usu rio produtor A qua
211. cen as trocas de direitos intelectuais como parte das estrat gias de m ltiplas tecnologias e c trabalho em alian as para obter ganhos de complementaridades CHESBROUGH 2003 ENKEL GASSMANN 2004 CHESBROUGH et al 2006 OECD 2008c Dessa forma a colabora o de uma iniciativa em inova o de software pode ocorrer de diversas formas como a Participa o de pesquisadores da academia em projetos de inova o b Parcerias ou contratos de pesquisa com a academia atrav s de acordos comuns frequentemente com foco em uma coopera o de longo prazo incluindo a cria o de laborat rios conjuntos ou zonas high tech por firmas de TIC micro e pequenas no campus universit rio c Alian as industriais tecnol gicas parceria de P amp D e cons rcios entre firmas de TIC com objetivos de atualiza es de pesquisa ou para desenvolvimento conjunto de produtos ou entre firmas de TIC e parceiros ou usu rios fora do setor d Prospec o de novas ideias nas comunidades de software e nas start ups que estejam realizando pesquisa promissora que pode ser realizada atrav s de venture capital incuba o e ou aquisi es A ind stria de software trabalha ativamente para capitalizar sobre essas fontes externas de conhecimento Os principais incentivos s o a redu o dos custos e risco e aumento das possibilidades de entrada em mercados com tecnologias desenvolvidas em parceria FREEMAN SOETE 2007 Essas colabora es s o c
212. cia no mercado Brasil 2005 Contribui o de custos despesas operacionais e gastos com pessoal no total de custos e despesas operacionais das empresas desenvolvedoras de software PROD ENCO Brasil 2006 aa coansecasteanenrecenantsassntaradnra patos ias ni adegas ig Pessoal Ocupado na IBSS Brasil 2003 a 2006 Pessoal com contrato formal de trabalho na IBSS Brasil 2003 2006 Pessoal Ocupado na IBSS em empresas com 20 ou mais ocupados Brasil PAO UPAR 616 gota OO ER e NERO ER q N vel de instru o alcan ado pelos profissionais de TI de empresas do setor de software e servi os filiadas ao Sistema SOFTEX e entidades parceiras Brasis 20086 orirdssra ds de ed q da Vagas em aberto em empresas filiadas ao Sistema SOFTEX ou a entidades parceiras Brasil 2008 3 5 2255 252 55 2a o va ea pa Varia o planejada para o n mero total de profissionais de TI contratados no DEAZONGN tres ANOS cs cut orla a anna RO Ca AR Run a RO CURAR Rd RO ra nd e Taxa de inova o de empresas da IBSS considerando faixa de pessoal ocupado Brasil 2003 2005 e 2006 2008 en eres Distribui o percentual das empresas da IBSS considerando tipo de inova o Brasil 2003 2008 sussa nugaida god GusdE GO aeRnEa a ena Taxa de inova o de empresas da IBSS segundo faixa de pessoal ocupado e tipo de inova o Brasil 2003 2005 ia Taxa de inova o de empresas da IBSS segund
213. co e da Para ba mas n o t o atuante na Para ba no processo de aprendizado interativo pois garante a exist ncia simult nea de uma governan a formada por redes de empresas no APL SZAPIRO et al 2004 e que capaz de conversar com o NGPD Segundo Cassiolato e Lastres 2004 a constitui o de redes de empresas e destas com outras organiza es muito importante para a difus o do paradigma das TICs A competitividade das empresas passa a estar relacionada abrang ncia das redes em que est o inseridas assim como a intensidade do uso que fazem das mesmas No APL de Pernambuco a abrang ncia dessas redes s o limitadas pela falta de ampla capacidade tecnol gica local Apesar de ser um sistema integrado e din mico OLIVEIRA 2009 cuja maturidade levou 301 alguns autores a cham lo de Sistema Inovativo Local SPIL FERREIRA 2008 e n o de Arranjo Produtivo Local APL verificou se que h muito tempo n o h expans o dos neg cios nas firmas pesquisadas Durante a pesquisa de campo muitos empres rios se mostraram pessimistas quanto ao futuro da atividade no Recife O APL da Para ba possui como institui o mais central o SEBRAE que tentou replicar o modelo do Porto Digital neste estado por m sem obter a coes o institucional alcan ada em Pernambuco devido principalmente aos conflitos pol ticos do estado As a es do SEBRAE s o principalmente voltadas assist ncia das micro e pequenas empresas do estado
214. com a crescente globaliza o muitos pa ses preservam participa o no mercado para empresas dom sticas principalmente no segmento de servi os Por m nenhum outro pa s obteve tanto sucesso e continuidade de sua domin ncia como os EUA O pioneirismo dos EUA possibilitou a constitui o de sua hegemonia em importantes segmentos do mercado mundial de software que associado ao timing na determina o de projetos dominantes resultou em segmentos precocemente globalizados principalmente de software pacote liderados por empresas deste pa s TIGRE 2008 Como destacado por Mowery e Langlois 1996 Malerba 2004 2005 e Steinmueller 1995 os altos investimentos militares voltados microeletr nica foi determinante no estabelecimento da lideran a norte americana no mercado de inform tica A interven o estatal e a exist ncia de um arcabou o institucional prop cio foram cruciais para a concretiza o da ind stria de software nos EUA As pol ticas tinham sempre objetivos estrat gicos incidindo diretamente sobre os esfor os de pesquisa com a cria o de linhas especificas de financiamento e garantia de demanda por parte do setor p blico O pioneirismo das empresas de equipamentos principalmente da IBM no desenvolvimento dos primeiros computadores produzidos em grande escala foram tamb m 83 primordiais no estabelecimento da hegemonia norte americana Desse modo foram impostos pelas empresas deste pa s os padr es domin
215. com alta educa o os maiores usu rios Em rela o s empresas usu rias a pesquisa do CGI br revela que em m dia 99 das empresas brasileiras possuem computador e os maiores demandantes de produtos e servi os de TI em geral s o os setores de servi os o setor p blico e o setor financeiro o que corrobora com o que foi dito no in cio do cap tulo 4 sobre a ind stria de software brasileira que esta se desenvolveu atrelada s atividades de servi os diferentemente do que ocorreu em diversas partes do mundo onde a ind stria de software se desenvolveu atrelada ao setor industrial Levando em considera o apenas os produtos e servi os de software o setor financeiro o maior demandante IBGE 2009 178 Os softwares mais utilizados pelas empresas em geral segundo o CGI br 2011 s o os de gest o corporativa com destaque para os do tipo CRM Customer Relationship Management e ERP Enterprise Resource Planning Ambos os softwares bem como outros de gest o que n o foram citados podem ser adquiridos como um software gratuito na internet tamb m podem ser adquiridos atrav s da compra de uma licen a comercializado como um software pacote ou podem ser adquiridos como um servi o onde o software personalizado de acordo com as necessidades do usu rio A maioria das empresas 88 das firmas que possuem computadores afirmaram que utilizam software pacote nesta contagem est o inclu dos outros tipos de software como sis
216. como das empresas que s o usu rias em potencial Uma m dia de 99 das empresas de diversos segmentos da atividade produtiva e de todos os portes em entrevista a CETIC br 2012 declararam terem usado computador nos ltimos 12 meses Por m somente 30 afirmaram terem adquirido um novo software ou realizado um aperfei oamento em software nos ltimos 12 meses CETIC br 2012 Estes dados revelam que a demanda por software poderia ser muito maior do que a atual de modo que se procura entender o que impede que a demanda por software cres a Para isso buscaram se estat sticas referentes ao grau de utiliza o e de import ncia atribu da pelos empres rios ao uso de computador e software Estas estat sticas foram encontradas nas seguintes pesquisas a Pesquisa sobre Uso das Tecnologias de Informa o e Comunica o nas Empresas IBGE 2012 b Pesquisa sobre o uso das tecnologias de Informa o e Comunica o no Brasil TIC Cc d NA NA Domic lios e empresas 2011 realizada pelo Comit Gestor da Internet no Brasil CGLbr 2012 Foram entrevistadas 5 600 empresas com 10 ou mais funcion rios em diversos estados do Brasil que constituem os seguintes segmentos da CNAE 2 0 C F G H I J L M N R e S entre novembro 2011 e janeiro 2012 TIC empresas 2012 realizada pelo Centro de Estudos Sobre as Tecnologias da Informa o e Comunica o CETIC br 2012 que um dos n cleos form
217. comunica o das quais s o formados e postos disposi o para atuar no mercado anualmente aproximadamente 300 profissionais 6 1 3 O munic pio de Campina Grande Campina Grande se localiza a 120 km de Jo o Pessoa e historicamente a cidade se fez refer ncia econ mica em diversos setores e segmentos ind stria com rcio e servi os Recentemente o destaque tem sido na rea de servi os em especial em educa o e Ci ncia e Tecnologia C amp T tornando se importante na forma o de recursos humanos em v rias reas do conhecimento especialmente quanto s atividades relacionadas ao agroneg cio eletroeletr nica design e TI Somente em Campina Grande existem mais de 30 mil alunos matriculados em universidades p blicas e privadas sendo 25 mil alunos de gradua o nas faculdades p blicas UFCG e UEPB mais de 7 mil alunos matriculados em cursos t cnico profissionalizantes ETER SENAI IFPB e mais de 1 800 alunos na p s gradua o especializa o mestrado e doutorado Existem 58 programas de p s gradua o 21 programas de especializa o 25 programas de mestrado e 12 programas de doutorado A cidade tem tr s universidades p blicas dez faculdades privadas 160 escolas da rede municipal 60 estaduais e 143 escolas 31 Com cerca de 520 hectares de mata virgem cortada por riachos e fontes naturais 187 privadas A cidade tamb m possui a maior densidade de professor doutor por habitante do pa s m d
218. conceito originado nos pa ses do Norte como um conceito ex post enquanto que na maior parte dos pa ses em desenvolvimento este um conceito ex ante Ou seja o conceito no mundo desenvolvido foi criado e aprofundado baseado em evid ncias emp ricas dos pa ses ricos o que dificilmente se adequaria ao contexto de muitos pa ses em desenvolvimento O conceito de SNI cont m um elemento normativo impl cito por isso quando usado na literatura deve sempre aludir s melhores formas de organizar o sistema que envolve a ci ncia e a tecnologia de uma economia Nesse sentido um pa s em desenvolvimento precisa conduzir a investiga o de uma abordagem que melhor se adapte s suas necessidades e circunst ncias e n o copiar pol ticas que podem estar funcionando em outros pa ses Coopera o um elemento chave no conceito de SNI pois neste enfatizado a import ncia de conex es e intera es entre os atores 38 d Existe uma dimens o pr tica no conceito de SNI no que diz respeito policymaking Por isso enquanto existe um debate sobre como surge e evolui um SNI os pa ses podem decidir e implementar pol ticas espec ficas com o objetivo de influenciar a forma e dire o de sua ci ncia tecnologia e inova o Para o estudo do Sistema de Inova o no Brasil considerando ser um pa s em desenvolvimento e com alto grau de heterogeneidade tanto nas institui es quanto na sociedade onde se observam reas com caracte
219. conclus o te rica sobre essa diferen a seria que as tecnologias desenvolvidas internamente teriam maior capacidade de difus o dado o car ter localizado do processo inovativo onde as melhorias realizadas em uma dada tecnologia no processo de difus o contexto espec fico A import ncia do enraizamento local da tecnologia reduz a relev ncia de vantagens comparativas de fatores de produ o tradicionais aos pa ses em desenvolvimento como baixo custo de trabalho e f cil acesso a recursos naturais abundantes SERCOVTTCH 1989 apud CASSIOLATO 1992 Em seu estudo sobre o papel da rela o usu rio produtor no processo de inova o e difus o de novas tecnologias em pa ses em desenvolvimento Cassiolato 1992 encontrou forte correla o entre o sucesso da inova o e a qualidade do usu rio e o desenvolvimento interno de uma nova tecnologia Em seu estudo de caso sobre a automa o banc ria no Brasil ele mostrou que o estabelecimento de links t cnicos entre produtores de equipamento para a automa o e usu rio foi crucial para o sucesso da ind stria e para a r pida difus o dos produtos de automa o banc ria O car ter local facilitou loops derivados da rela o usu rio produtor A rela o pr xima entre produtores e um setor usu rio competente e tecnologicamente demandante foi essencial na gera o de capacidades tecnol gicas e em alcan ar uma competitividade internacional ANDERSEN et al 1981 apud CASSIOLATO 199
220. copo do estudo da Softex abrange o setor de software e servi os de TI constitu dos pela IBSS e pela NIBSS A IBSS Ind stria Brasileira de Software e Servi os de TI inclui as empresas pertencentes Divis o 72 ou seja empresas cuja fonte principal de receita diz respeito a uma das atividades apresentadas no quadro 2 17 Segundo estudo da Softex a CNAE foi escolhida por v rios motivos Em primeiro lugar porque se baseia em classifica o internacional a International Standard Industry Classification ISIC utilizada por v rios institutos de pesquisa e por organismos tais como OECD Eurostat Osilac CEPAL o que permite comparar a realidade brasileira com a de outros pa ses Em segundo porque a CNAE o padr o adotado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE e por outras fontes oficiais utilizadas pelo Observat rio SOFTEX Assim o uso da CNAE permite o cruzamento de bases de dados diversas do IBGE e destas com pesquisas e levantamentos realizados em n vel nacional por diferentes rg os p blicos como por exemplo o Minist rio do Trabalho e Emprego MTE a Receita Federal o Banco Central do Brasil etc 8 Para a classifica o completa da CNAE 1 0 no n vel de tr s d gitos ver Anexo da publica o completa do estudo da Softex Software e Servi os de TI A Ind stria Brasileira em Perspectiva e tamb m as notas metodol gicas 1 Tratar a IBSS como uma ind stria n o significa que est enquad
221. cro tema mudan a estrutural de um sistema capitalista para um tema espec fico atividades intensivas em conhecimento em regi es perif ricas Para entender quais s o as perguntas relevantes deste tema espec fico escolheu se focar a atividade de software sendo necess rio estudar o tema mais 29 aprofundadamente de modo que foi realizada revis o da literatura especializada sobre a atividade de software no mundo e no Brasil Para se testar as hip teses do trabalho realizou se um estudo de caso nos APLs de software da Para ba e Pernambuco onde foram entrevistadas diversas empresas atrav s de um y Ee P PS S as question rio estruturado baseado no question rio da Redesist sobre inova o coopera o e aprendizado Tamb m se entrevistou a partir de um roteiro informal professores e representantes do governo e institui es de apoio O tratamento dos dados seguiu m todos qualitativos de an lise 1 3 1 Coleta de dados Este estudo faz uso de pesquisa qualitativa e quantitativa Segundo Bryman 1989 a pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte de dados e o pesquisador como seu principal instrumento o que pressup e o contato direto do pesquisador com o ambiente e a situa o que est sendo investigada Assim o principal procedimento para coleta de dados s o entrevistas realizadas com as empresas da regi o escolhida em que as perguntas est o direcionadas para obter informa o sobre as fontes de
222. cu o das atividades do empres rio Os dados obtidos devem ser analisados em conjunto com as informa es apresentadas no cap tulo anterior onde foram apresentados os APLs de software da Para ba e Pernambuco Como subs dio estas informa es s o complementadas tamb m pelo conhecimento t cito da pesquisadora desta Tese natural da regi o sobre as caracter sticas do local estudado 253 Externalidade Local ANA E potna Nulo Baixa M dia Alta Custo da m o de obra 5 0 12 5 30 0 52 5 Disponibilidade de m o de obra qualificada 5 0 12 5 25 0 57 5 Disponilidade de servi os t cnicos especializados 15 0 17 5 35 0 32 5 Exist ncia de programas de apoio 25 0 20 0 22 5 32 5 Proximidade do cliente 25 0 25 0 271 5 22 5 Proximidade do fornecedor 42 5 25 0 15 0 17 5 Proximidade de universidades e centros de pesquisa 5 0 10 0 27 5 57 5 Tabela 60 Vantagens Associadas ao Ambiente por tipo e grau de import ncia em porcentagem de empresas respondentes APL de Software da Para ba 2012 Os itens considerados de mais alta import ncia pelos empres rios paraibanos foram a disponibilidade de m o de obra qualificada e a proximidade com universidade e centros de pesquisa ambos com 57 5 de indica o E de fato a hist ria do surgimento do APL de software da Para ba est totalmente relacionada com o surgimento e evolu o do curso de inform tica ma UFCG As universidades paraibanas principalmente a UFCG e UFPb n
223. cultura esporte e recrea o outras atividades de servi os 86 41 24 Tabela 21 Propor o de empresas que utilizaram computador por tipo de software utilizado nos ltimos 12 meses Brasil 2012 Fonte CETIC br 2012 Quanto ao software de c digo aberto ou open source em 2011 segundo o CGLbr 2011 apenas 30 das empresas brasileiras entrevistadas indicaram que usam software open source em seu sistema de gest o ou de produ o ou em qualquer outra atividade dentro da empresa Esta propor o aumenta quando se considera as firmas m dias 44 e grandes 68 mas cai quando se avalia apenas as firmas pequenas 19 Isto pode estar relacionado exig ncia de qualifica o profissional avan ada que requer o uso e manuten o de sistemas operacionais open source CGI BR 2011 A regi o Sul possui uma propor o maior que a m dia do pa s com 37 dos empreendimentos que usam sistemas operacionais open source Quanto ao segmento de mercado empreendimentos em informa o e comunica o arte cultura esporte e a ind stria de recrea o e outras atividades de servi os s o as que mais usam estes sistemas com 43 de participa o Em seguida vem o setor imobili rio atividade t cnica cient fica as atividades administrativas e servi os de apoio com 35 154 Em 2012 se verifica queda nesses n meros como pode ser observado na tabela abaixo pois segundo o CETIC br 2012 apenas 2
224. d stria de software no mundo onde o sucesso no ramo da inform tica esteve relacionado ao posicionamento estrat gico diante de um avan o tecnol gico na rea em Pernambuco isto ocorreu com a linguagem JAVA e o CESAR Foi atrav s de sua compet ncia em JAVA que o CESAR triplicou o faturamento em cada ano durante tr s anos consecutivos MEIRA ENTREV 2007 apud OLIVEIRA 2008 Nesta poca o CESAR obteve a certifica o da SUN Microsystem como um dos poucos centros com compet ncia em Java na Am rica latina o que lhe garantiu uma vantagem competitiva no desenvolvimento de software hoje dada a popularidade de Java essa n o mais se constitui numa vantagem Mas muito mais do que a compet ncia o marketing realizado em consequ ncia da obten o desta certifica o foi muito mais importante que a compet ncia em si Como dito pelo s cio diretor da empresa InForma e ex gerente do CESAR OLIVEIRA 2008 ao afirmar que apesar da empresa ter sido procurada em fun o desse certificado muitas vezes o servi o comercializado n o utilizava a linguagem Java Al m disso o desenvolvimento da atividade de software em Pernambuco tamb m esteve atrelada ao desenvolvimento da ind stria de hardware local O marketing tamb m recebeu uma posi o de destaque no delineamento da t tica de mercado do Porto Digital Oliveira 2008 destaca que o CESAR sempre achou importante a atividade de marketing e uma das principais estrat gias de atra o de e
225. da economia KUPFER ROCHA 2002 Mesmo que o ambiente competitivo tenha passado por profundas mudan as p s liberaliza o o modelo de desenvolvimento continua a reproduzir p los e regi es tecnologicamente avan adas enquanto outras regi es permanecem economicamente atrasadas Kupfer 2007 destaca que a estrutura produtiva em termos de composi o setorial n o se alterou muito desde o in cio da d cada de 90 e a moderniza o produtiva ocorreu apenas em algumas empresas l deres de uma dada atividade Esta in rcia estrutural tecnol gica constatada pelo padr o de emprego gerado na economia pois grande parte dos postos de trabalho est localizada nos setores de baixa produtividade ou que n o passaram por processo de moderniza o OCAMPO 2001 apud KUPFER 2007 necess ria a ocorr ncia de mudan a estrutural FURTADO 2000 PREBISH 1949 PEREZ PASINETTI 1981 na economia do Brasil e no Nordeste para que o resultado do crescimento obtido no pa s seja refletido na distribui o de renda e na melhoria de vida da sociedade e para que a atividade de software represente de fato uma oportunidade de desenvolvimento tecnol gico e crescimento econ mico para a Para ba e Pernambuco O caso de Pernambuco um pouco diferente A atividade de software nasceu atrelada ao setor financeiro que foi o principal indutor da informatiza o do Brasil CASSIOLATO 1992 A economia um pouco mais diversificada e as empresas de software
226. da promovidas pelo governo federal O quinto cap tulo investiga sobre o lado dos usu rios de software e est dividido em quatro sess es mais a conclus o A primeira sess o descreve brevemente o uso da internet no Brasil com o intuito de inferir qual o grau de inser o das tecnologias da informa o na sociedade brasileira A segunda sess o caracteriza quais s o os setores do sistema produtivo do Brasil que s o usu rios de TI avaliando o tipo de software utilizado segundo o porte da empresa regi o geogr fica e mercado de atua o A terceira sess o traz a quest o da informatiza o nas micro e pequenas empresas A quarta sess o inquire sobre a decis o de aquisi o de software por parte das empresas usu rias e se discute os motivos para aquisi o de um novo software os motivos para a n o aquisi o os impactos gerados pela introdu o de um novo software e os aspectos relacionados ao processo de decis o considerando tamb m o contexto da economia do Nordeste A ltima sess o apresenta as conclus es do cap tulo O sexto cap tulo caracteriza os objetos de estudo os APL de software da Para ba e Pernambuco localizados nas cidades de Jo o Pessoa Campina Grande e Recife formando um tri ngulo nordestino do software Este cap tulo se divide em tr s sess es A primeira 32 explora as caracter sticas da Para ba aspectos socioecon micos e a hist ria da forma o de uma voca o local para atividades inten
227. dade de codifica o ou tamb m etapas mais complexas como a an lise de requisitos an lise da l gica e o projeto f sico do software 11 c Gest o de aplica es condu o da opera o di ria de programas aplicativos e sistemas de aplica es incluindo manuten o monitoramento e suporte cont nuo e b sico d Provedor de servi os de aplica o Aplication Service Provider ASP oferta de servi o contratual que permite a implementa o a hospedagem a gest o e o acesso a uma aplica o a partir de um local diferenciado do cliente e Servi os de ponta a ponta IT Full outsourcing gest o do funcionamento di rio do entorno da tecnologia da informa o de uma empresa em todos os n veis desde a infraestrutura b sica at as aplica es de baixo n vel f Outros implementar o pacote de software integra o de sistemas etc Estes servi os t m n veis de compet ncia e modelos de neg cio definidos entre os quais se destacam dois tipos principais O primeiro corresponde aos servi os de alto valor agregado onde os servi os prestados agregam muitos conhecimentos e ocorrem em pequena escala Os principais s o a personaliza o do software e consultorias especializadas Nesse tipo de terceiriza o a reputa o do provedor do servi o de extrema import ncia por isso este tipo de mercado dominado por grandes empresas multinacionais O segundo tipo de terceiriza o envolve os servi os de baix
228. dados estudados se mostrou relacionada s diferen as estrat gicas no mbito do planejamento nacional que determina a orienta o de mercado da maior parte das empresas O pioneirismo dos EUA foi principalmente resultado da interven o estatal e da exist ncia de um arcabou o institucional prop cio para a concretiza o da ind stria de software nos EUA MOWERY LANGLOIS 1996 MALERBA 2004 2005 STEINMUELLER 1995 O desenvolvimento da ind stria de software em pa ses n o centrais ocorreu frequentemente associado ao modelo norte americano sendo assim dependentes deste tecnol gica e economicamente A evolu o da ind stria de software no Jap o e Europa ocidental tamb m mostra a co evolu o de mercados e institui es Os fatores identificados como mais relevantes foram a estrutura e papel das pol ticas do governo central voltado ind stria a rela o entre capacidade competitiva em hardware e software a estabilidade da rela o usu rio produtor A intensidade em conhecimento da ind stria de software t m gerado padr es de desenvolvimento que encorajam a integra o vertical Por outro lado t m gerado tamb m a fragmenta o da ind stria que depende do dom nio de conhecimentos espec ficos Numa perspectiva global os pa ses centrais em particular os EUA mant m uma posi o muito forte baseada em tecnologia dominante e direitos de propriedade E em muitos pa ses da Europa a ind stria de software se desenvolve
229. das firmas est crescendo em n mero de empregados mas apesar de haver forte presen a de graduados e p s graduados no quadro de pessoal empregado a produtividade mostrou redu o no per odo estudado O crescimento da contrata o de profissionais nas empresas n o significa que h disponibilidade abundante de profissionais qualificados no mercado de trabalho A maioria das empresas segundo o Softex 2009 2012 classifica como ruim os profissionais dispon veis no mercado e mais 70 afirma possuir vagas em aberto para posi es de alta qualifica o Por isso foi apontado um cen rio de escassez de m o de obra pois as empresas da IBSS planejam expans o para o quadro de pessoal para um futuro pr ximo mas segundo o SOFTEX as expectativas ser o decepcionadas pela falta de profissional qualificado Houve redu o na taxa de inova o das empresas da IBSS independente do porte da firma entre 2003 e 2008 de 57 6 passou para 48 2 mas ainda a maior taxa de todas as atividades produtivas da economia brasileira exceto pela atividade de P amp D Essa redu o na taxa de inova o foi inteiramente decorrente da queda na taxa de inova o simult nea produto e processo e na taxa de inova o de processo pois a taxa de inova o de produto aumentou independente do porte da empresa Isto pode estar 145 relacionado caracter stica de ondas da inova o de processo capitaneada pelas grandes empresas que prec
230. de educa o e levando em considera o a racionalidade limitada dos agentes e a infinidade de op es de produtos e servi os de software que existem atualmente se pode afirmar que os empres rios nordestinos n o adquirirem um software porque simplesmente n o conseguem escolher A primeira raz o enumerada seria uma explica o neocl ssica onde se considerou que os empres rios conseguiram montar seu portf lio de op es e tomar uma decis o Por m como n o existe uma verdade nica e sim um conjunto de vari veis e raz es sugere se que para muitos empres rios nordestinos a aquisi o de software realmente n o considerada vantajosa Todavia as raz es para isso passam longe de uma explica o neocl ssica Fazendo uso do conhecimento t cito da pesquisadora desta tese sobre a regi o Nordeste s o sugeridos os seguintes motivos a n o h uma press o competitiva forte o suficiente que leve os empres rios a buscarem novas formas mais eficientes de operar seu neg cio b h uma rigidez institucional muito forte no sentido de como as pessoas se comportam e de como 177 fazem neg cio Isso leva ao pensamento se eu consigo levar meu neg cio adiante desta forma tradicional para que mudar c muitos n o t m conhecimento em inform tica e isso torna o processo de aquisi o muito mais custoso e tamb m por isso n o se consegue entender os benef cios que se poderia obter A estas raz es adiciona se o que f
231. de 176 797 0 03 computador n o customiz veis Outros produtos e servi os de TI 2 055 462 0 32 Total 6 339 897 Desenvolvimento de programas 1 217 627 0 19 de computador sob encomenda Setor p blico Desenvolvimento e administra o federal licenciamento de programas de 1 464 768 0 23 estadual e municipal computador customiz veis organiza oes Desenvolvimento e supranacionais e for as licenciamento de programas de 159 305 0 03 armadas computador n o customiz veis Outros produtos e servi os de TI 3 458 645 0 55 Tabela 20 Receita bruta das empresas de software com 20 ou mais pessoas ocupadas segundo segmento de atua o Brasil 2009 Fonte IBGE 2011 Pesquisa de Servi os de Tecnologia da Informa o 152 5 2 1 Tipo de software utilizado segundo porte da empresa regi o geogr fica e mercado de atua o A pesquisa do CGTI br de 2011 aponta que os softwares de gest o corporativa foram os mais mencionados pelos entrevistados particularmente queles voltados gest o financeira vendas produ o estoque compras e recursos humanos Al m desses programas b sicos de trabalho de escrit rio editores gr ficos sistemas operacionais antiv rus e programas que restringem o acesso internet tamb m foram mencionados Alguns dos softwares mencionados foram requisitados por lei como os de controle de atendimento de pessoal empregado e de distribui o eletr nica de guias de imposto de renda A pesquisa mais
232. de Federal do Rio de Janeiro Instituto de Economia 2008 PARKER R GRIMM B Recognition of Business and Government Expenditures for Software as Investment Methodology and Quantitative Impacts 1959 98 US Bureau of Economic Analysis Working Paper 2000 PASINETTI L L Structural change and economic growth Cambridge Cambridge University Press 1981 PATEL P PAVITT K The Nature and Economic Importance of National Innovation Systems STI Review Paris n 14 1994 PAVITT K Sectoral pattern of technical change towards a taxonomy and a theory Research Policy v 13 n 6 p 343 73 1984 PEREZ C Structural change and the assimilation of new technologies in the economic and social system Futures v 15 n 5 p 357 75 1983 PEREZ C New technologies and development In FREEMAN C LUNDVALL B A Eds Small countries facing the technological revolution London Pinter 1988 PEREZ C Technological revolutions paradigm shifts and socio institutional change In REINERT E Ed Globalization economic development and inequality an alternative perspective Cheltenham Edward Elgar 2004 PFLEEGER S L Engenharia de software teoria e pr tica 2 ed S o Paulo Prentice Hall 2004 PNUD Brasil Atlas do desenvolvimento humano do Brasil 2013 Dispon vel em lt http www pnud org br IDH Atlas2013 aspx indiceAccordion 1 amp li li Atlas2013 gt Acesso em 30 junho 2013 POND J L Coordena o custos
233. de IPI sobre o produto fabricado Esses porcentuais valem at 2014 quando ser o reduzidos progressivamente at a extin o dos mesmos que ocorrer em 2019 SIM ES 2005 Quanto aos programas de pol ticas industriais voltados constru o do sistema de inova o brasileiro durante a ltima d cada foram lan ados tr s programas PITCE Pol tica Industrial Tecnol gica e de Com rcio Exterior implementada entre 2003 e 2007 PACTI Plano de A o em Ci ncia Tecnologia e Inova o implementada entre 2007 e 2010 a PDP Programa de Desenvolvimento Produtivo implementada entre 2008 e 2010 e o PBM Plano Brasil Maior implementado em fins de 2011 e ir at fim de 2014 A partir da PITCE a atividade de software foi escolhida como rea estrat gica ao desenvolvimento produtivo do Brasil Al m de ter trazido consigo a Lei da Inova o e a Lei do Bem A PITCE tamb m utilizou como principais instrumentos para o desenvolvimento da ind stria de software e servi os de TI os programas Prosoft os Fundos Setoriais e a subven o econ mica que s o operacionalizados pela FINEP e pelo BNDES A PDP tamb m considerou o software uma rea estrat gica e no mbito de TI a meta estabelecida foi situar o Brasil como um dos importantes exportadores A PDP tamb m faz uso do Programa de Subven o Econ mica da FINEP e do Prosoft do BNDES como principais instrumentos Mas tamb m lan a m o de outros instrumentos como tamb m existentes
234. de atua o do usu rio nos tr s setores considerados ind stria com rcio e servi os o comportamento das MPEs quanto finalidade de uso do computador semelhante 162 Finalidade Ind stria Com rcio Servi os Total Acesso a internet 12 58 68 63 Cadastro de clientes 61 58 59 59 Documenta o cartas 67 50 59 55 Controle de estoques 45 50 27 42 Automa o de processos 32 25 31 28 Envio de mala direta 31 21 33 26 Emiss o de nota fiscal 22 25 22 24 Controle de pessoal folha 29 18 26 22 Controle financeiro 4 2 1 2 Desenhos e projetos gr fico 1 1 2 2 Outras finalidades 11 11 12 11 Tabela 28 Principais finalidades na utiliza o de microcomputadores Brasil 2008 Fonte SEBRAE 2008 Notas Outras finalidades pesquisa de fornecedores controle de compras e vendas emiss o de boletos comunica o e mail Skype MSN Voip seguran a e aplica es espec ficas atividade 5 3 3 Tipo de software utilizado O sistema operacional mais usado entre as micro e pequenas empresas que possuem computador o Windows sendo utilizado por 96 delas E ainda entre as empresas que possuem computador 66 n o possuem software e apenas 34 possuem software com a finalidade de administrar de forma integrada as diversas atividades do neg cio SEBRAE 2008 O Gr fico 23 mostra o percentual das microempresas que utilizaram software segundo ramo de atua
235. de pesquisa em hardware e software voltados s reas de V deo Digital Redes de Computadores TV Digital e Interativa e Middleware Atualmente o LAVID uma refer ncia nacional e internacional em desenvolvimento de tecnologia para TV Digital O LAVID conta com a colabora o de mais de 40 jovens pesquisadores entre doutores mestres e graduandos que est o interconectados com pesquisadores de todo o Brasil e do mundo trazendo as atuais tend ncias tecnol gicas mundiais nas reas de v deo e TV Digital Assim o LAVID UFPB e o Telem dia PUC Rio criaram o Ginga que o nome do middleware Aberto do Sistema Brasileiro de TV Digital SBTVD O Ginga constitu do por um conjunto de tecnologias padronizadas e inova es brasileiras que o tornam a especifica o de middleware mais avan ada O Ginga subdividido em dois subsistemas principais interligados que permitem o desenvolvimento de aplica es seguindo dois paradigmas de programa o diferentes Dependendo das funcionalidades requeridas no projeto de cada aplica o um paradigma ser mais adequado que o outro Esses dois subsistemas s o chamados de Ginga J para aplica es procedurais Java e Ginga NCL para aplica es declarativas NCL As pesquisas desenvolvidas s o O Middleware a designa o gen rica utilizada para referir aos sistemas de software que se executam entre as aplica es e os sistemas operacionais O objetivo do middleware facilitar
236. de software locais Al m disso o Porto Digital a Softex e o CESAR tamb m foram bastante citados no item outras institui es Um dos importantes pap is exercidos tanto pelo governo municipal quanto por estas institui es locais fornecer as empresas de Recife as informa es sobre as pol ticas existentes no mbito do governo federal Como dito no cap tulo 4 sobre a ind stria de software na se o de pol ticas tornar estas pol ticas conhecidas entre as empresas do Brasil um enorme desafio para o governo federal Em Recife apenas 4 empresas afirmaram n o conhecer as pol ticas do governo federal enquanto que na Para ba devido defici ncia de articula o entre o governo e institui es locais este n mero bem maior 12 empresas na Para ba afirmaram n o conhecer as pol ticas do governo federal Esfera do Governo N o tem Conhece mas Conhecee Resposta Total de Institui o conhecimento n o participa participa Nula Respondentes Governo Federal 4 21 19 3 47 Governo Estadual 12 20 11 4 47 Governo Municipal 7 13 22 5 47 Sebrae 8 13 19 7 47 Outras Institui es 2 7 18 20 47 Tabela 82 Conhecimento e participa o da empresa em pol ticas do governo e ou institui o de apoio APL de Software de Pernambuco 2012 Fonte Elabora o pr pria com base nos dados coletados Em rela o avalia o das pol ticas existentes encontrada a mesma resist ncia que existe na
237. de terceiriza o de etapas do processo produtivo s o 144 geralmente de baixo valor agregado e o seu objetivo a redu o de custos como consequ ncia muitas destas empresas criadas para atender ao mercado da terceiriza o n o possuem estrutura empresarial SOFTEX 2009 Mas a pequena empresa de software especializada em servi os de baixo valor agregado n o a nica faceta da IBSS Foi observado que as empresas de software produto mesmo representando apenas 3 2 das empresas da IBSS representam 24 da receita do total da ind stria Estes dados confirmam que a dualidade da economia brasileira FURTADO 2000 est tamb m presente na atividade de desenvolvimento de software Adicionalmente apenas 3 aproximadamente da receita total da IBSS derivada do mercado externo Os EUA o principal destino das exporta es brasileiras de produtos e servi os de TI e representa 72 67 da receita do exterior Da receita advinda somente das exporta es para os EUA 61 s o geradas por empresas grandes cujo faturamento superior a 100 milh es de reais ao ano N o foi encontrada rela o entre o porte da empresa com o n mero de produto servi os ofertados nem com o tipo de software desenvolvido As empresas parecem aptas tecnicamente a desenvolver qualquer tipo de software pacote customizado e encomenda Apenas 1 4 est h mais de 20 anos no mercado N o identificou se rela o entre idade e tamanho Em geral o porte
238. do Nordeste 13 3 O terceiro parceiro mais mencionado foram as empresas de consultoria citadas por 50 das empresas e a maioria delas afirmou realizar encontros mensais O SEBRAE 21 e o MDL 21 foram os mais citados pelas empresas Tamb m foi citado uma empresa de consultoria na Inglaterra uma em Portugal e outras consultorias individuais locais O quarto tipo de parceiro foram as Universidades citado por 47 5 das empresas Visto que muitas empresas s o spin offs de universidades e que a principal atividade inovativa realizada P amp D esper vamos que as universidades ocupassem um n vel de import ncia mais acima na escala de parceiros das empresas A UFCG a universidade mais atuante em termos de parcerias realizadas com as empresas de software da Para ba com 42 1 das cita es Em seguida vem a UFPB com 31 5 das cita es 7 Empresa localizada em Campina Grande e que presta servi o nas reas de mudan as clim ticas mercado de carbono certifica o internacional para ONGs realiza a elabora o implementa o gest o avalia o e monitoramento de projetos mobiliza o de recursos planejamento estrat gicos e de neg cios treinamento de l deres e empreendedores estudos de viabilidade de empreendimentos comunica o m dia e plano de marketing 260 Parcerias com fornecedores tamb m apareceu com uma porcentagem revelante 45 das empresas afirmaram ser parceiros de fornecedores O n mero de
239. do com dados do Projeto Farol Digital no munic pio de Jo o Pessoa n o h mecanismos diferenciados de incentivo para as empresas integrantes do APL de Software De acordo com Santos 2009 as empresas integrantes do APL de Software apontam duas a es estruturantes que poderiam ser ofertadas pelo governo municipal como incentivo atividade a disponibilidade de espa o f sico para implanta o de centros de desenvolvimento e comercializa o e a redu o de impostos especialmente o ISS Imposto sobre Servi os Assim se observa que o estado da Para ba bem como o munic pio de Jo o Pessoa possui um n mero satisfat rio de institui es de fomento voltadas a atividade de Ci ncia e Tecnologia e Desenvolvimento de Software Mas tal representatividade n o tem sido convertida nos resultados esperados pelas empresas e a contribui o com o desenvolvimento do APL est aqu m da capacidade institucional instalada SANTOS 2009 6 1 8 As empresas de TIC de Jo o Pessoa S o descritos nesta se o as principais caracter sticas das empresas atuantes na atividade de TIC em Jo o Pessoa segundo pesquisa do SEBRAE 2005 S o explorados apenas os dados que s o pass veis de compara o com os dados da pesquisa prim ria dessa tese O foco ser sobre mercado de atua o inova o e pol tica Desse modo segundo o 199 SEBRAE 2005 a maioria das empresas pesquisadas configura se como Prestadora de Servi os Desenvolvedo
240. e Manaus mediante o desconto no recolhimento do IPI Imposto sobre Produto Industrializado referente ao produto a ser fabricado no Brasil O desconto do imposto recai apenas em produtos de inform tica e automa o que atendam s exig ncias do Processo Produtivo B sico PPB onde se estabeleceu as etapas m nimas da produ o a serem realizadas no Brasil A empresa precisa investir em P amp D no m nimo 5 do faturamento que obtiver com os produtos incentivados O porcentual do desconto definido de acordo com a regi o onde produto produzido no Brasil Se a empresa al m de produzir desenvolver o produto no pa s ter maior abatimento do IPI Em 2001 se promulgou a nova Lei da Inform tica com a principal motiva o de manuten o dos incentivos fiscais da lei de 1991 Essa portanto uma mera continuidade da lei anterior Na nova lei o prazo de concess o dos benef cios foi novamente estendido at 2009 A obriga o dos investimentos em P amp D foi mantida assim como o porcentual de 5 e redu o no IPI a principal mudan a foi a exig ncia de que parte dos investimentos fosse direcionada para as regi es Norte Nordeste e Centro Oeste A lei tamb m criou o Fundo Setorial de Inform tica Dessa forma a divis o dos 5 a serem aplicados em P amp D em troca de abatimento no IPI ficou da seguinte maneira 2 7 s o recursos que a empresa aplica como quiser em P amp D 1 deve ir para os institutos de pesquisa ou Universidades parc
241. e citar Cassiolato 1992 em sua cr tica sobre interpretar a trajet ria da economia de pa ses em desenvolvimento sob esse prisma de longos ciclos de desenvolvimento atrelados a grandes inova es tecnol gicas Cassiolato afirma que essa teoria descreve o padr o de desenvolvimento dos pa ses avan ados mas isso n o retira a import ncia das principais id ias schumpeterianas sobre restri es e oportunidades de crescimento para os pa ses em desenvolvimento Os primeiros est gios do desenvolvimento de uma nova tecnologia representam uma janela de oportunidades para os pa ses em desenvolvimento momento de adapta o dos agentes ao novo paradigma Para que se tome frutiferamente essa nova oportunidade necess ria a exist ncia de ativos complementares a saber ampla gama de capacidades cient ficas e tecnol gicas infraestrutura para realiza o de P amp D que supra as necessidades m nimas de efici ncia e confiabilidade e a exist ncia de rela es pr ximas entre produtor e usu rio N o menos importante o ambiente onde a tecnologia desenvolvida que molda o padr o de evolu o tecnol gica de modo que o resultado do processo de inova o incrustado de especificidades locais nacionais regionais ou da firma Um sistema nacional de inova o sobremaneira importante nestes primeiros est gios Por isso para a obten o de li es pr ticas a teoria de Schumpeter deve ser complementada pela abordagem sist mica e a
242. e criado pela Rational Software Corporation adquirida pela IBM ganhando um novo nome IRUP que agora uma abrevia o de IBM Rational Unified Process e tornando se uma marca na rea de Software fornecendo t cnicas a serem seguidas pelos membros da equipe de desenvolvimento de software com o objetivo de aumentar a sua produtividade no processo de desenvolvimento A empresa foi criadora da Unified Modeling Language UML assim como de v rias ferramentas que a suportam sendo a mais conhecida o Rational Rose O Rational Unified Process RUP uma metodologia completa para viabilizar que grandes projetos de software sejam bem sucedidos O RUP na verdade um produto composto de material de refer ncia na forma de p ginas HTML descrevendo toda a metodologia 60 ao produto ao longo de seu desenvolvimento E isso depende por sua vez da qualidade dos processos usados para desenvolv los e mant los Assim como outros setores a qualidade do processo de software tem sido apontada como fundamental para a obten o da qualidade do produto Para auxiliar a defini o de processos diversas normas e modelos de qualidade de processo de software foram propostas dentre elas ROCHA et al 2001 ISO 9001 ISO IEC 12207 ISO IEC 15504 CMM e CMMI O objetivo dessas normas e modelos de qualidade apontar caracter sticas que um bom processo de software tem de apresentar deixando a organiza o livre para estruturar essas caracter sticas segundo
243. e da cidade de Jo o Pessoa PB Disserta o Mestrado em Recursos Naturais Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da Universidade Federal de Campina Grande 2009 SCHIFFMAN Leon G KANUK Leslie L Comportamento do Consumidor 6 ed Rio de Janeiro LTC 2000 475 p SCHUMPETER J A Business Cycles A Theoretical Historical and Statistical Analysis of the Capitalist Process New York McGraw Hill Book Co 1939 SEBRAE Aglomera es Produtivas Locais e Inser o Competitiva de Micro e Pequenas Empresas a experi ncia das empresas atuantes no setor de Tecnologia da Informa o e Comunica o TICs no Estado da Para ba Relat rio de Pesquisa Sebrae novembro 2005 SEBRAE As Tecnologias de Informa o e Comunica o TICs nas MPEs brasileiras Obserfvat rio das MPEs SEBRAE SP 2008 http www oitcinterfor org sites default files edit docref tic brasileras pdf SHETH J N MITTAL B NEWMAN B I Comportamento do Cliente Indo Al m do Comportamento do Consumidor S o Paulo Atlas 2001 A Model of Industrial Buyer Behavior Journal of Marketing v 37 Out 1973 p 50 56 SIM ES J A Lei da inform tica Inova o Unicamp 3 de mar o de 2005 Dispon vel em lt http www inovacao unicamp br report news leideinformatica shtml gt Acessado em 17 de setembro de 2013 314 SIMON H A The New Science Of Management Decision New York NY Harper and Row 1960 SOFTEX Software e servi os de TI
244. e da minha tese e me forneceu sugest es e coment rios importantes Alessandra Katia Jordana Patr cia e Roberta que estiveram muito presentes durante toda a minha vida Igualmente presentes foram as amigas Renata Granato e Paskale Fagundes que apesar da dist ncia sempre estiveram comigo Agrade o minha fam lia meu irm o Rodolfo minha irm prima Maria Tereza e meus tios Henrique Dielite e Goretti cujo suporte se constitui na base de tudo E minha m e cujos agradecimentos n o s o poss veis exprimir em palavras CAPES pelo apoio financeiro durante todo meu per odo de doutorado e durante o est gio sandu che Gr fico 1 Gr fico 2 Gr fico 3 Gr fico 4 Gr fico 5 Gr fico 6 Gr fico 7 Gr fico 8 Gr fico 9 Gr fico 10 Gr fico 11 Gr fico 12 Gr fico 13 Gr fico 14 Gr fico 15 Gr fico 16 Gr fico 17 Gr fico 18 Gr fico 19 Gr fico 20 Gr fico 21 LISTA DE GR FICOS Participa o percentual das atividades de TICs e Software no PIB total dos pa ses da OECD 2004 i oier caasist sei as poa AO a a E Contribui o percentual do investimento da atividade de Software para o Crescimento do PIB FBCF 1997 2000 2004 2007 Com rcio Internacional de Software OECD 2006 Distribui o das empresas e do pessoal ocupado na IBSS considerando tempo de perman n
245. e empresas e marketing Estas s o as empresas com as perspectivas mais ambiciosas quanto ao futuro de sua atua o no mercado Neste grupo incluem se empresas de diferentes portes idade e especializa o Destaca se recentemente principalmente no APL de Recife o surgimento de muitas micro e pequenas empresas do ramo de jogos digitais voltadas ao mercado externo Dessas muitas s o spin offs dos programas de incuba o do Porto Digital As empresas que atuam no mercado local e estados vizinhos s o em maior n mero e estas s o as que sofrem diretamente com a baixa qualidade da demanda decorrente do n vel da base de conhecimentos local Neste grupo de empresas o papel da lideran a ainda mais relevante pois a caracter sticas da demanda local requer uma maior plasticidade no modelo de neg cios da firma que deve ser rapidamente modificado segundo a necessidade de cada cliente Muitas empresas apresentaram alta capacidade de aprendizado desenvolvendo habilidades importantes no estabelecimento da rela o com o usu rio local As empresas de sucesso deste grupo s o as mais antigas de toda a amostra sendo spin offs do processo de privatiza o banc ria dos anos 90 desde o momento de seu surgimento estas empresas j possu am uma rela o mais pr xima com o mercado Todavia estas empresas n o demonstraram expectativas de crescimento no futuro pr ximo e o objetivo de suas estrat gias de mercado manter sua posi o atual j bem
246. e institucional de Pernambuco como retrata Cunha diretor do Centro gt Com a implementa o dessa lei em 93 as atividades de inform tica passaram a se beneficiar de pol ticas de incentivos fiscais vinculados realiza o de esfor os de P amp D no pa s e nacionaliza o do processo produtivo b sico de bens afins inform tica 3 Os programas do CNPq foram basicamente tr s que compunham o projeto DESI Desenvolvimento Estrat gico em Inform tica O Primeiro foi o Softex 2000 que delineou metas e lan ou incentivos para uma maior inser o do software brasileiro no mercado externo O segundo foi a Rede Nacional de Pesquisa RNP que buscou promover a difus o de conhecimentos e pesquisas cooperativas entre diversas universidades e institutos de pesquisa a partir da utiliza o de um sistema de intranet que posteriormente deu origem a internet comercial brasileira O terceiro programa foi o Programa Tem tico Multi Institucional em Ci ncia da Computa o ProTeM CC que tinha o objetivo de disponibilizar infra estrutura computacional estas institui es de ensino e pesquisa e promover o crescimento da coopera o entre elas OLIVEIRA 2008 219 de Inform tica Cln ex DI da UFPE em entrevista a Oliveira 2008 permitiu uma formata o multi institucional inovadora incentivados a partir dos programas do CNPQ Seguindo trajet ria semelhante a diversos casos internacionais conforme discutido no cap tulo sobre a in
247. e n o conseguimos isolar o efeito quantidade e temos resultados inconclusivos Quanto aos n meros negativos o m todo exposto aqui limitado para falar sobre influ ncia negativa Observando ent o a coluna do resultado do ranking vemos que a associa o o nico ator cuja coopera o podemos realmente afirmar que tem um impacto positivo sobre a ocorr ncia da inova o Em outras palavras as empresas de Pernambuco que exercem coopera o com a associa o ASSESPRO s o mais propensas a inovar que as demais empresas Os demais atores obtiveram no resultando do ranking zero ou n meros negativos o que torna quaisquer conclus es duvidosas Indicador Ranking Percentual de Ranking Resultado Coopera o com Coop Ino Indicador coopera o Coopera o do ranking Final A Total B B A Agentes Financeiros 3 5 0 41 5 0 Agencia de Capacita o 7 8 0 32 7 1 Cliente 15 1 0 98 1 0 Concorrente 4 7 0 32 7 0 Empresa de Consultoria 6 4 0 56 4 0 Associa o 3 0 32 7 4 Fornecedor 3 5 0 59 3 2 Institutos de testes ensaios e certificados 3 6 0 34 6 0 Institui es de apoio ao APL 6 4 0 78 2 2 Instituto de Pesquisa 13 10 0 22 10 0 Outras Empresas do grupo 13 10 0 27 8 2 Outras Empresas do setor 13 2 0 78 2 0 Universidade 3 6 0 56 4 2 Tabela 71 Resultado do Ranking do impacto da coopera o sobre a ocorr ncia de Inova o APL de Software de Pernambuco 2012 273 Para a Para ba com
248. e reais para as atividades de com rcio e servi os o que representou aproximadamente 87 do total investido pelo projeto Para o setor de inform tica o projeto realizou 66 contratos A Secretaria de Ci ncia Tecnologia e Inova o da prefeitura de Campina Grande tamb m n o realiza nenhum tipo de intera o com o governo estadual e suas a es s o direcionadas pelo Governo Federal atrav s do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia como consta no website daquele rg o O objetivo promover o desenvolvimento local sustentado e com inclus o social Esta secretaria realiza parcerias com o Pagtc principalmente no que tange a concess o de benef cios fiscais Em rela o ao governo estadual o governo do Estado da Para ba possui uma secretaria chamada Recursos H dricos Meio Ambiente Ci ncia e Tecnologia Notadamente uma pasta que acumula muitas fun es e como dito antes por se tratar de um estado pobre com problemas cont nuos de disponibilidade de gua as pol ticas de C amp T s o ltima prioridade Apesar de constar como parceiro do Farol Digital e do Pagtc as intera es com estas institui es s o escassas e prevalece mais uma rela o de competi o do que de uni o de for as locais Tentou se por diversas vezes entrevistar o secret rio mas sem sucesso Criado no dia 11 de Abril de 2005 aprovado pelo Prefeito do Munic pio de Jo o Pessoa Ricardo Vieira Coutinho atrav s da Lei N 10 431 No decreto n
249. e software da Para ba 2012 A segunda atividade inovativa mais realizada foi novas formas de comercializa o 43 Mas da mesma forma que os dados de inova o h um n mero significativo de empresas que investem em P amp D t cnico mas n o investem em pesquisas sobre novas formas de fazer neg cio A atividade menos realizada a aquisi o de P amp D externo 71 atividade mais comum entre as grandes empresas e em nossa amostra prevalece as pequenas e micro empresas Em segundo lugar os programas de gest o de qualidade como o CMMI e MPS BR tamb m n o s o realizados pela maior parte das empresas 58 isto porque a o custo de implementa o desses m todos de gest o muito alto e requer muito tempo de investimento b a maioria das empresas n o voltada ao mercado externo onde tais programas s o mais exigidos c o mercado interno onde atua as empresas da Para ba desconhece esses tipos de programas d a efetividade de tais programas muito questionada pelos desenvolvedores de software Todos estes aspectos foram discutidos no cap tulo 3 desta Tese Muitos empres rios em ambos os estados adicionaram que os clientes locais tamb m n o exigem estas certifica es 245 z A terceira atividade menos realizada a aquisi o de outras tecnologias 46 3 Geralmente na atividade de software as empresas adquirem tecnologia externa n o desenvolvida dentro da empresa quando s o voltadas ao atendimento de
250. e visto como dispens vel de modo que outras reas da empresa s o vistas como preferenciais ao investimento c Rejeitam di logo com a empresa de software devido linguagem tecniqu s do profissional de inform tica frase ouvida de um deles fui v tima de uma empresa de TP d N o veem a venda de produtos online como uma importante fonte de faturamento em muitas empresas atualmente Al m disso durante as entrevistas os empres rios tanto da Para ba quanto de Pernambuco afirmaram que no Nordeste os clientes sempre querem redu o no pre o e n o conseguem enxergar no software a sua capacidade de agregar valor e as vantagens que o uso do software pode oferecer as empresas Por isso os empres rios relatam ter prefer ncia por negociar na regi o Sudeste quando h possibilidade Continuando a an lise dos Gr ficos 33 e 34 tamb m chama aten o a grande quantidade de empres rios que marcaram a op o nula import ncia em linhas de financiamento e pagamentos de juros de empr stimos Isso indica que os empres rios at hoje n o recorrem a outras formas de financiamento que n o seja os recursos pr prios Essa caracter stica se assemelha com as empresas do Recife e tamb m com as empresas dos outros estados brasileiros como vimos nos cap tulos anteriores Todavia observamos que no Gr fico 33 referente s dificuldades de opera o no primeiro ano de vida 29 3 dos entrevistados indicaram as linhas de financia
251. econ mica Marshall tamb m observou a rela o t cnica entre produtores e usu rios de m quinas e a import ncia da proximidade entre eles O sucesso da inova o deve se basear no conhecimento das necessidades dos usu rios potenciais e este conhecimento t o importante quanto o conhecimento sobre novas oportunidades tecnol gicas FREEMAN 1982b Ou seja para todo conhecimento alcan ado sobre as trajet rias tecnol gicas do lado do produtor sempre existe uma trajet ria bem definida do lado do usu rio em uma interface que poderia ser caracterizada como learning by doing ARROW 1962 learning by using ROSENBERG 1982 e mesmo learning by failing MAIDIQUE ZIRGEN 1985 Estes diferentes tipos de aprendizado est o envolvidos no processo de difus o da inova o proporcionando a realiza o de mudan as e adapta es Os melhoramentos ocorrem ent o como resultado da competi o entre produtores e a experi ncia do usu rio FREEMAN 1987 E nessa competi o a troca de informa es bem como a qualidade delas e o modo como absorvida e interpretada extremamente importante e deve ser estudada Primeiro sup e se que a informa o sobre as necessidades dos usu rios n o um AES k r z a Es bem p blico e isso traz importantes implica es para a an lise dessa rela o Em economia bem p blico um bem n o rival e n o exclusivo o consumo de um indiv duo n o exclui o consu
252. ector OECD 2009 LUNDVALL B A Technology competitiveness and small countries Aalborg Aalborg University 1983 LUNDVALL B Product Innovation and User Producer Interaction Industrial Development Research Series n 31m Aalborg University Press 1985 LUNDVALL B A Technological revolutions and the intemational division of labour Paper presented at the Workshop on Innovation and Regional Development Venice University of Architecture 1986 LUNDVALL B Innovation as an interactive process from user producer interaction to he national system of innovation In DOSI G et al Eds Technical change and economic theory London Pinter Publishers 1988 LUNDVALL B Ed National Innovation Systems Towards a theory of innovation and interactive learning London Pinter 1992 LUNDVALL B User Producer Relationships National Systems of Innovation and Internationalisation In FORAY D FREEMAN C eds Technology and the Wealth of Nations Pinter Publishers 1993 LUNDVALL B JOHNSON B ANDERSEN E S DALUM B National system of production innovation and competence building Research Policy n 31 p 213 231 2002 311 MAIDIQUE M A Zirger B J The new product learning cycle Research Policy 14 299 313 1985 MALERBA F Innovation and the evolution of industries CESPRI Bocconi University WP n 172 julho 2005 MALERBA F Sectoral systems of innovation basic concepts In MALERBA
253. edem uma onda de inova o de produto SOFTEX 2012 Sugere se que pode tamb m estar relacionado a um per odo de maior imita o de produto t pico de uma fase de ascend ncia de um ciclo econ mico onde a lucratividade das firmas imitadoras diminui e ou b ocorr ncia de algumas inova es encalhadas nas prateleiras das empresas que gerou redu o do investimento em inova o Os dados apresentados em seguida confirmam esta ideia Entre 2003 e 2008 houve redu o do gasto voltado realiza o de atividade inovativa de 5 9 da receita l quida 2003 a 2005 para 4 2006 a 2008 Essa redu o foi decorrente principalmente da desist ncia de realiza o de P amp D interno por parte de algumas empresas Por m as empresas que declararam ter realizado atividade de P amp D mostraram aumento nos gastos voltados esta atividade V se com isso que o gargalo existente realiza o de atividade inovativa parece ter atingido algumas firmas e outras n o Diante deste cen rio as firmas que conseguiram superar o obst culo decidiram assumir um risco maior investindo mais capital da atividade de P amp D a fim de obter vantagem competitiva diante das demais Como consequ ncia no per odo seguinte a dist ncia financeira e competitiva entre esses dois grupos de empresas ser maior Esse cen rio se repetido ao longo dos anos ir reproduzir s atividades intensivas em conhecimento o car ter dual da economia brasileira observad
254. egundo maior percentual de m dio grau de impacto atr s apenas de abertura de novos mercados O item estabiliza o da participa o do mercado recebeu o segundo maior percentual de ocorr ncia de impactos decorrentes das inova es com 58 5 Este tipo de impacto est muito relacionado com a melhoria obtida na qualidade dos produtos e servi os decorrente das inova es de processo implementadas mas tamb m est muito relacionada com as inova es de produto e as inova es organizacionais Este grande percentual de estabiliza o da participa o do mercado tamb m nos sugere que as inova es empreendidas n o est o sendo suficientes para aumentar a participa o de mercado da empresa nem para abrir novos mercados 242 Os itens abertura de novos mercados aumento da produtividade e aumento na participa o no mercado interno receberam os maiores percentuais de ocorr ncia de m dio grau de impacto com 41 5 39 e 36 6 respectivamente Isso mostra que as empresas est o se esfor ando para atingir estes objetivos mas o esfor o n o est sendo suficiente O gargalo existente abertura de novos mercados e ao aumento na participa o do mercado interno se relaciona com a quest o da qualidade da demanda hip tese desta tese mas o gargalo existente ao aumento da produtividade deve ser mais investigado As inova es de produto e organizacionais realizadas tamb m foram direcio
255. eira Dessa forma assim como as demais ind strias a atividade de software terminou por se concentrar 131 basicamente na regi o Sudeste OLIVEIRA 2008 A natureza de sua atividade e o mercado em que atuam tamb m condicionante do tamanho das firmas Os trabalhos na rea indicam que as empresas de software do nordeste tendem a ser menores que na regi o Sudeste em pessoal empregado e em faturamento OLIVEIRA 2008 ROSELINO 2006 KUBOTA 2006 Isso pode estar relacionado ao perfil mais jovem da empresa nordestina e sua forma de nascen a sendo grande parte spin offs de universidades apoiadas por programas do SOFTEX e outros programas locais de incuba o Quanto s reas de aplica o dos softwares que s o desenvolvidos e comercializados Roselino 2006 aponta a semelhan a existente entre as empresas nordestina e as brasileiras Em ambos os casos os softwares predominantemente desenvolvido s o os softwares financeiros administrativos de automa o comercial e de contabilidade Para o caso nordestino se destaca tamb m os softwares voltados a administra o p blica e a rea de sa de 4 7 POL TICAS BRASILEIRAS VOLTADAS AO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA PRODUTIVO E INOVATIVO DE SOTWARE Ap s um longo per odo de aus ncia de pol ticas industriais desde o lan amento em 2003 da Pol tica Industrial Tecnol gica e de Com rcio Exterior PITCE iniciou se uma rodada de constru o de pol ticas de inova o voltada
256. eira rotineira segundo o porte da empresa Confirmando a tabela anterior a atividade mais realizada independente do porte o P amp D interno A Tabela 55 mostrou que a segunda atividade mais realizada s o novas formas de comercializa o A Tabela 56 mostra que este ndice de empresas que buscam novas formas de comercializa o formado essencialmente pelas micro empresas As outras atividades encontram se mais ou menos distribu das entre as empresas sendo indiferente o porte esperado que a aquisi o de m quinas e equipamentos de inform tica bem como treinamento seja realizado apenas ocasionalmente e n o rotineiramente 246 Tipo de Atividade Inovativa realizada de maneira Micro Pequena M dia rotineira Aquisi o de m quinas e equipamentos 0 28 0 20 0 Aquisi o de outras tecnologias 0 28 0 33 0 Aquisi o de P amp D externo 0 12 0 13 0 Novas formas de comercializa o 0 52 0 27 1 0 P amp D interno 0 72 0 87 1 0 Programa de gest o de qualidade 0 20 0 20 1 0 Treinamento 0 16 0 27 1 0 Tabela 56 Atividades inovativas realizadas rotineiramente segundo porte da empresa em APL de software da Para ba 2012 A partir do exposto podemos tra ar a seguinte evolu o e din mica com o ambiente das empresas da Para ba do surgimento ao amadurecimento na opera o Uma empresa ao abrir tem seus investimentos iniciais decorrentes de capital pr prio visto a inexist ncia de linhas
257. eiros 0 8 para institutos de pesquisa e Universidades nas regi es Norte Nordeste e Centro Oeste e 0 5 para o Fundo Setorial de Inform tica No final de 2004 a Lei de Inform tica foi novamente reeditada prorrogando a redu o do IPI at 2009 Esta lei mant m a exig ncia do PPB a obrigatoriedade de investir em P amp D a divis o dos 5 a serem investidos e o incentivo extra para as regi es Norte Nordeste e Centro Oeste Esta nova reedi o tamb m estipulou que os 5 em P amp D sejam calculados sobre o faturamento com os produtos incentivados e n o mais sobre o faturamento global da empresa atendendo aos pedidos dos empres rios A lei n o obriga que os produtos fabricados no Brasil sejam desenvolvidos aqui mas sua reedi o criou um adicional para produtos cujo desenvolvimento feito localmente A lei fez a seguinte divis o se o produto 2 Texto sobre a Lei da Inform tica foi baseada no jornal online Inova o Unicamp mat ria escrita por Jana na Sim es em 3 de mar o de 2005 Dispon vel em http www inovacao unicamp br report news leideinformatica shtml 135 feito no pa s nas regi es Sul ou Sudeste conta com redu o de 80 de IPI caso isso ocorra no Norte Nordeste e Centro Oeste a redu o de 95 Para produtos que s o desenvolvidos e fabricados aqui o porcentual maior nas regi es Sul e Sudeste de 95 e para o Norte Nordeste e Centro Oeste a empresa se torna isenta do pagamento
258. em as mesmas funcionalidades das vers es desktop A empresa cobra a manuten o e o treinamento Os trabalhos que apresentam an lise sobre os fatores chave de sucesso do neg cio mostram que existem enormes diferen as entre o software como produto e como servi o Mas as similaridades tamb m s o muito importantes Os l deres de ambos os neg cios devem 10 Personal Digital Assistants PDAs ou handhelds assistente pessoal digital ou palmtop um computador de dimens es reduzidas dotado de grande capacidade computacional cumprindo as fun es de agenda e sistema inform tico de escrit rio elementar com possibilidade de interconex o com um computador pessoal e uma rede inform tica sem fios Wi Fi para acesso a e mail e internet 64 saber conviver com a alta incerteza decorrente da atividade o que torna a lideran a o principal ingrediente de sucesso na atividade de software HOCH et al 2000 3 2 INOVA O EM SOFTWARE A inova o em software pode ser vista como um processo que gera LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 a Desenvolvimento de uma nova atribui o caracter stica ou aplica o de um produto de software existente ou processo ou b Introdu o de um novo produto de software ou processo ou um melhoramento na gera o anterior e c Entrada no mercado ou uso dentro do processo produtivo Em geral inova o tende a estar associada com atividade de P amp D cuja intensidade depende das condi es eco
259. em promover a es desse tipo Todavia no que tange s a es voltadas laborat rios de testes e certificados 54 das empresas afirmaram conhecer pol ticas de apoio 286 desse tipo e isto est relacionado com a presen a da Softex no Porto digital pois 100 dos respondentes deste item citaram a Softex No grupo de acesso mercados e demanda no quesito de compras p blicas todas as empresas respondentes citaram os governos estaduais e municipais e apenas uma empresa citou o governo federal Nas a es de presen a online a Softex e Porto Digital novamente unanimidade sendo tamb m citados a Assespro e o Sebrae No item de governan a apesar de serem de conhecimento de todas as empresas as a es realizadas pelo Porto Digital e do seu n cleo gestor apenas 27 1 das empresas citaram conhecer a es deste tipo Isto pode indicar que as institui es participantes do Porto Digital n o atuam em nome do NGPD mas atuam individualmente mesmo que suas a es fa am parte s vezes de um planejamento centralizado Grupos de Pol ticas Tipo de A o Sim tei N o conhece conhecimento Informa o de mercado 52 0 48 0 Acesso informa o E E Informa es produtivas e tecnol gicas 56 0 44 0 Grupo de Acesso Mercados Presen a online 50 0 50 0 e Demanda Compras p blicas 20 8 79 2 Governan a Conselho de gestores 27 1 72 9 Superior 69 4 30 6 Capacita o T cnica 71 4 28 6 Gerenci
260. empresas que mant m parcerias com fornecedores internacionais bem maior do que as empresas com parcerias com clientes internacionais Foram citados um n mero variado de fornecedores sendo apenas um deles fornecedor de m quinas e o restante fornecedores desde de ferramentas de sistemas e hospedagem na web computa o em nuvem sendo localizados nos mais diversos pa ses como EUA Finl ndia Portugal Foram citados apenas 2 fornecedores locais 5 fornecedores localizados na regi o Sul do pa s e 1 em Recife As institui es de apoio ao APL obtiveram 42 5 de respostas afirmativas de parcerias um n mero considerado baixo As mais citadas foram o SEBRAE e o Pagtc com 41 das respostas positivas de parcerias cada uma A FINEP apareceu em 17 das cita es Os agentes e centros de capacita o foi o s timo na lista de frequ ncia de cita es de parcerias sendo o SEBRAE o mais citado 57 1 e em seguida o SENAI 21 O Farol Digital foi citado apenas uma vez Os concorrentes apareceram em 32 5 das respostas positivas de parcerias exercidas A maioria das empresas listadas como concorrentes parceiras empreendimento local Os institutos de pesquisa aparecem como parceiras para apenas 27 5 das empresas Destas empresas 40 citaram o Pagtc foram citados o IP4 o LNCC Laborat rio Nacional de Computa o Cient fica e o INDT Instituto Nokia de Tecnologia cada um com apenas uma cita o Os institutos de testes e certif
261. empresas relativa ao n mero de empresas que afirmaram terem introduzido novo software ou aperfei oado nos ltimos 12 meses Fonte CETIC br 2013 Interessante perceber que a ordem relatada de impactos gerados pela aquisi o de um novo software n o muda quando analisado as diferentes atividades econ micas como pode ser verificado nas pr ximas duas tabelas Exceto pela atividade de informa o e comunica o cuja aquisi o de um novo software possibilitou o aumento da produtividade em um maior n mero de empresas que as demais atividades todas as outras empresas das atividades econ micas consideradas apresentaram um n mero de relatos de impacto gerado semelhantes 171 Com rcio repara o Percentual de empresas Ind stria de X de ve culos Transporte 3 Constru o armazenagem e Tipo de impacto transforma o automotores e El oa comunica es motocicletas Melhoria dos processos da empresa 94 93 93 94 Produ o de melhores informa es para tomada de decis es 87 85 88 93 Maior integra o entre as reas int d internas da empresa 85 87 88 86 Aumento da produtividade 74 76 83 83 Melhoria do relacionamento com clientes 74 71 78 76 Melhoria do relacionamento com fornecedores ou parceiros 69 69 70 70 Redu o dos custos de produ o 46 59 58 66 Permitiu desenvolvimento de novos produtos ou servi os 53 49 57 54 Aumento das vendas dos produtos ou servi os 44 40 49 40 Outro 13 14 15 15
262. ento provocado pelo processo de destrui o criadora e gerador da inova o A segunda parte do quadro te rico sess o 2 2 traz a abordagem sist mica de inova o e os conceitos de Sistema Nacional de Inova o SNI e de Arranjo e Sistema Produtivo e inovativo local ASPIL teoria de crescimento de Schumpeter adicionado a abordagem sist mica de inova o de Freeman 1987 1995 e Lundvall 1992 onde esta ganha novos aspectos a partir do conceito de Sistema de Inova o SI Nesta abordagem a inova o deixa de ser um ato final para ser um processo fruto de uma constru o coletiva de conhecimento e aprendizado interativo Um sistema de inova o quando analisado sob o contorno de um pa s referenciado como um Sistema Nacional de Inova o SNI e pode fornecer muitos insights pr ticos de como fazer pol ticas de inova o e desenvolvimento econ mico Todavia quando se estuda pa ses em desenvolvimento o conceito de SNI pode n o ser um referencial adequado visto que muitos pa ses como o Brasil n o possuem um sistema de inova o no sentido estrito do termo onde existe uma enorme diversidade de atores que interagem entre si com objetivos pr determinados todos participando da constru o coletiva do conhecimento como apontado por Arocena e Sutz 2000 Por isso apresenta se o conceito de ASPIL CASSIOLATO LASTRES 2003 2004 2005 LASTRES et al 2005 cuja plasticidade permite que se trabalha com as caracte
263. entre fornecedores dom sticos e externos nestes mercados c Arcabou o institucional no n vel nacional assim como no n vel global incluindo a prote o de direitos de propriedade intelectual a ado o de sistemas padronizados e interdependentes e os relevantes incentivos competi o e coopera o d Pol ticas que afetam a atividade de software o treinamento e mobilidade de for a de trabalho capacitada grande escala de projetos de P amp D 86 3 4 2 Oportunidades e desafios de pa ses perif ricos Nesta sess o explana se sobre tr s tipos de segmentos no ramo de software mercado de terceiriza o de software pacote e software servi o e os obst culos e oportunidades relacionados entrada das empresas de pa ses da Am rica Latina nestes mercados Com o exemplo da ndia muitos pa ses em desenvolvimento t m voltado suas aten es para as opera es de subcontrata o de servi os de software Tigre e Marques 2008b apresentam uma lista baseada em trabalho de A T Kearney onde se classificam os 25 pa ses mais atrativos segundo diferentes crit rios de avalia o a Estrutura financeira sal rios de pessoal qualificado custos de infraestrutura e carga fiscal peso de 40 na constru o do indicador b Disponibilidade de recursos humanos qualificados quantidade de profissionais universit rios experi ncia acumulada em subcontrata o qualidade do sistema educativo e aptid o lingu stica peso de 30
264. envolvimento de software PROD e ENCO Todavia segundo relat rio da SOFTEX 2009 esse aumento do VA n o est associado ao aumento da produtividade rela o produto insumo e sim ao crescimento das vendas e portanto est associado a ganhos de escala Por isso verificado diminui o no VA por unidade de vendas para as empresas da IBSS O que indica segundo a SOFTEX a dificuldade das empresas em gerir as suas rela es com fornecedores e clientes ou seja indica que os pre os dos insumos aumentaram e as empresas n o conseguem repassar esse valor adequadamente aos pre os dos produtos servi os 125 finais Destaca se esse fato principalmente para as empresas desenvolvedoras de software pronto para uso PROD Al m disso houve redu o da margem l quida observada no per odo sendo a maior redu o nas empresas pequenas que ocorreu devido a um cen rio de maior concorr ncia As empresas est o tendo dificuldade em equacionar o valor entre despesas e receitas onde as empresas aceitam deliberadamente um lucro menor ou o fazem por for as das circunst ncias Essa redu o especialmente significativa para as empresas com mais de 20 ocupados da classe PROD A produtividade do trabalho e das vendas tamb m apresenta redu o no per odo entre 2003 e 2006 em decorr ncia ao aumento do n mero de trabalhadores sem a contrapartida do aumento da receita A SOFTEX aponta que isso pode significar redirecionamento para atividades
265. ercializado de maneira tradicional Quando observamos a tabela das empresas n o inovadoras que nos diz sobre a influ ncia negativa desses agentes sobre a ocorr ncia de inova o vemos que o saldo m dio para agentes financeiros zero sendo zero para inova o de produto 1 para inova o de processo e 2 para inova o organizacional Isto nos confirma o que foi dito no par grafo anterior Apontamos portanto a influ ncia positiva da coopera o com agentes financeiros na inova o de produto e de processo e a influ ncia negativa sobre a ocorr ncia da inova o organizacional A correla o entre coopera o com os demais atores e a ocorr ncia de inova o n o parece ser relevante E Saldo Empresas Inovadoras M dia Coopera o com Produto Processo Organizacional Total Agentes Financeiros 3 4 1 3 Agencia de Capacita o 5 4 3 4 Cliente 1 4 5 4 Concorrente 6 6 1 6 Empresa de Consultoria 0 1 5 0 Empresas Associadas 14 16 10 14 Fornecedor 2 1 2 2 Institutos de testes ensaios e certificados 11 11 10 11 Institui es de apoio ao APL 3 4 6 4 Instituto de Pesquisa 11 10 8 10 Outras Empresas do setor 15 13 10 13 Tabela 67 Indicador da influ ncia da coopera o sobre a ocorr ncia da inova o APL de Software da Para ba 2012 268 Cooporagidicom Saldo Empresas N o Inovadoras M dia Produto Processo Organizacional Total Agentes
266. eren a est relacionada ao tipo de produto servi o comercializado Considerando o caso das empresas grandes que assim como as demais atividades econ micas trabalham com uma maior padroniza o de produtos servi os e buscam a produ o em escala possuem um quadro maior de pessoal apenas com ensino m dio Com esta breve exposi o pode se ver que o perfil das empresas da Para ba e Pernambuco s o muito semelhantes Por m o APL de Pernambuco gera um n mero maior de empregos e possui um n mero maior de empresas m dias e grandes e com mais tempo de atua o no mercado Mas em geral ambos surgiram no mesmo per odo 229 7 RESULTADOS Neste cap tulo s o apresentados os resultados da pesquisa de campo nos APLs da Para ba os dados das empresas localizadas em Jo o Pessoa e Campina Grande s o apresentados de maneira agregada para o conjunto do APL da Para ba e no APL de Pernambuco Este cap tulo se encontra dividido em sete se es em que cada uma delas traz os temas principais da tese que levam confirma o das hip teses em estudo Em cada subse o s o apresentadas primeiramente as estat sticas referentes ao APL da Para ba e logo em seguida as estat sticas do APL de Pernambuco A primeira se o trata dos gargalos opera o da firma A segunda se o aborda os aspectos relacionados inova o e competitividade explorando tamb m os impactos das externalidades ambientais sobre a inova o A terceira se
267. erno digital como os projetos Jampa Digital e o Projeto SIM da Secretaria de Planejamento n o estabeleceram 197 parcerias com as empresas locais de TI As compras s o realizadas atrav s de licita es e as empresas contempladas s o frequentemente de outros estados da federa o N o h nenhuma iniciativa para as MPEs de TI por parte da prefeitura de Jo o Pessoa Todavia atrav s do Programa Municipal de Apoio aos Pequenos Neg cios EMPREENDER JP foi criado uma linha de cr dito espec fica para as empresas de TI Este programa foi institu do como um instrumento de promo o da inclus o social e do desenvolvimento sustent vel Seu ltimo marco regulat rio a Lei de n 10 496 do dia 04 de Julho de 2005 que cria a ag ncia de Desenvolvimento dos Pequenos Neg cios de Jo o Pessoa A princ pio um dos objetivos do Programa EMPREENDER JP era aumentar as oportunidades de emprego atrav s da cria o amplia o moderniza o transfer ncia ou reativa o de pequenos neg cios formais e informais Para isso foram concedidos empr stimos de recursos financeiros aos empreendedores procurando desta forma elevar a qualidade de vida da popula o local em particular as fam lias de baixa renda O EMPREENDER JP tem como fonte de Recursos 1 5 sobre todos os valores pagos pelo munic pio de Jo o Pessoa relativos ao fornecimento de bens servi os e contrata es de obras Em 2008 o projeto destinou mais de 8 milh es d
268. es cooperativas formais ou informais com outra s empresa ou organiza o 1 Sim 2 N o C 2 Em caso afirmativo favor nomear empresas e ou demais organiza es para os casos de coopera o listados Indique a frequ ncia de sua rela o com os atores abaixo em uma escala de 0 a 3 sendo O0 nenhum tipo de rela o I contato mensal 2 contato semanal 3 contato mais de 1 vez por semana 4 outra frequ ncia Qual Agentes Nome Frequ ncia de contato Empresas Outras empresas dentro do grupo Empresas associadas joint venture Fornecedores de insumos equipamentos materiais componentes e softwares Clientes Concorrentes Outras empresas do setor 325 Empresas de consultoria UNIVERSIDADES E INSTITUTOS DE PESQUISA Universidades Institutos de pesquisa Centros de capacita o profissional de assist ncia t cnica etc Institui es de testes ensaios e certifica es OUTRAS AGENTES Representa o Entidades Sindicais Entidades ambientais rg os de apoio e promo o Agentes financeiros 3 Favor listar as empresas ou organiza es que sua empresa exerce coopera o segundo as atividades listadas abaixo nos ltimos tr s anos 2010 a 2012 Favor citar tamb m qual a frequ ncia de intera o com a empresa pessoa indicada em uma escala de O a
269. es Dessa forma as informa es da PINTEC concentram se na inova o de produtos e processos por m incorpora tamb m a inova o organizacional e a de marketing Ademais as informa es obtidas dizem respeito ao comportamento s atividades empreendidas aos impactos e aos fatores que influenciam a empresa como um todo do ponto de vista da empresa sendo portanto a unidade de investiga o Entre a PINTEC 2005 e 2008 existe uma diferen a que merece men o Ela diz respeito migra o da vers o 1 0 para a vers o 2 0 da CNAE o que levou a uma redefini o do escopo da pesquisa Empresas da antiga classe 7250 Manuten o e repara o de m quinas de escrit rio e de inform tica que na CNAE 2 0 passaram a fazer parte da classe 9511 Repara o e manuten o de computadores e equipamentos perif ricos e por isso ficaram de fora da defini o do mbito da PINTEC 2008 Com isso uma parcela de empresas que o Observat rio SOFTEX incluiu na denomina o IBSS n o foram pesquisadas na PINTEC 2008 2 Para maiores informa es sobre o que considerado inova o em suas diferentes inst ncias aqui abordada ver nota t cnica da PINTEC dispon vel em http www pintec ibge gov br index php option com content amp view category amp layout blog amp id 2 amp Itemid 2 100 Desse modo o universo da PINTEC 2005 engloba as classes 7210 7221 7229 7230 7240 7250 7290 Nesta pesquisa as empresas da IBSS com 10 ou mai
270. es dificuldades de se estabelecerem no mercado principalmente se n o obtiverem acesso a recursos financeiros e a apoio institucional Muitas empresas da IBSS tamb m surgiram como spillovers dos departamentos de tecnologias da informa o das empresas da NIBSS ou de outras empresas principalmente grandes da IBSS BRITTO STALLIVIERI 2010 ROSELINO 2006 BOTELHO et al 2003 Essas empresas t m maior probabilidade de sucesso em se estabelecer no mercado como foi o caso de muitas empresas na Para ba e Pernambuco como ser mostrado no cap tulo 6 Tamb m surgiram muitas firmas derivadas de pol ticas p blicas principalmente aquelas realizadas em parceria com institui es de ensino e pesquisa que exercem atividades de incuba o tecnol gica Independente de sua origem a maioria das MPE inicia se geralmente com investimento advindo de recursos pr prios sem participa o do sistema financeiro convencional Como consequ ncia tem se que a maior parte das empresas da IBSS est inserida em um ambiente de fragilidade empresarial e institucional na concep o de um empreendimento GEREMIA 2012 uma vez que a competitividade de longo prazo j se encontra restringido do lado financeiro Os dados da PINTEC 2005 e 2008 mostram que menos de 1 das empresas da IBSS possuem mais de 20 anos Isso evidencia a alta mortalidade por que passa essas empresas como decorr ncia dessas fragilidades Este cap tulo cumpre ent o o esfor o de organiza
271. es relatados para 45 95 dos empres rios s o as empresas mais antigas e as empresas que oferecem uma gama mais diversificada de produtos e ou servi os 24 32 Apenas 5 47 dos empres rios consideram como concorrentes as empresas que oferecem produtos e servi os diferenciados As estrat gias mais utilizadas para superar os concorrentes s o qualidade 45 90 pre o 26 23 e rapidez e pontualidade nas entregas de produtos e presta o de servi os 21 31 As empresas 69 94 informaram que existem condi es para a pr tica da coopera o entre as empresas locais todavia 78 78 afirmaram a inexist ncia de algum acordo formal com as outras empresas Quando existem acordos formais geralmente est o relacionados com o desenvolvimento de tecnologias e estrat gias de marketing Os acordos informais por outro lado parecem ocorrer para um percentual bastante alto dos empres rios 45 56 e envolvem pr ticas relacionadas cess o de produtos trocas de informa es acerca de formas de funcionamento tend ncias de mercado e oportunidades de neg cio Os principais motivos relatados para a ocorr ncia de atividades cooperativas foram a melhoria da qualidade 35 48 acesso a novos mercados 29 05 e redu o de custos 25 81 Os fatores que dificultam as pr ticas de coopera o entre as empresas s o a falta de confian a 72 e o medo de perder competitividade 20 A grande maioria 87 09 dos empres rios informou que s
272. es bem diferentes quanto perspectiva de longo prazo de investir de contratar pessoal e dos benef cios advindos da parceria com o cliente o que se constitui em mais um reflexo da dualidade tecnol gica brasileira Essas empresas podem ser divididas segundo o mercado de atua o e segundo a estrat gia competitiva Segundo o mercado de atua o essas empresas s o formadas por um grupo atuante no mercado das regi es centrais e exterior e outro grupo atuante no mercado local e estados vizinhos Nos dois APLs estudados poss vel encontrar empresas pertencentes ambos os grupos As empresas dos APLs que s o capazes de atuar nas regi es centrais e no exterior s o as mais competitivas o que confirma que a competitividade do produtor intrinsecamente ligado competitividade do usu rio Por m como consequ ncia estas empresas s o distantes 299 do territ rio e a nica raz o para continuarem localizadas nestes APLs a redu o dos custos e despesas operacionais Essas empresas s o as que participam de uma rede de empresas relevantes no cen rio produtivo brasileiro conseguindo captar as informa es necess rias tomada de decis o de investir e por isso s o as que mais crescem Essas empresas apresentam taxa de inova es organizacionais mais elevadas que demonstra forte correla o com a capacidade de lideran a de seus s cios frequentemente aperfei oada atrav s da realiza o de cursos profissionais de gest o d
273. es de P amp D a redu o do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI na compra de m quinas e equipamentos para P amp D deprecia o acelerada desses bens amortiza o acelerada de bens intang veis redu o do Imposto de Renda retido na fonte incidente sobre remessa ao exterior resultantes de contratos de transfer ncia de tecnologia isen o do Imposto de Renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinada ao registro e manuten o de marcas patentes e cultivares Esta lei tamb m prev a concess o de subven es econ micas incorporada linha de financiamento Finep Inova Brasil concedidas em virtude de contrata es de pesquisadores titulados como mestres ou doutores empregados em empresas para realizar atividades de pesquisa desenvolvimento e inova o tecnol gica Desde 2007 esta lei tamb m prev o financiamento de projetos de pesquisa previamente aprovados por Comit permanente formado pelo MEC MCT e MDIC e que devem ser apresentados ao MEC para aprova o 134 atrav s de chamada p blica somente podem apresentar institui es classificadas como ICT Instituto de Ci ncia e Tecnologia Em rela o TI os primeiros incentivos exclusivos ao desenvolvimento do sistema produtivo de TI surgiram com a Lei da inform tica de 1991 A Lei de Inform tica concede incentivo fiscal s empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento P amp D no pa s localizadas fora da Zona Franca d
274. es sobre a import ncia das vantagens locais segundo o porte da empresa Externalidade Grau de Import ncia M dia e Grande Pequena Micro Nulo 0 11 0 13 0 13 Cust m obra Baixo 0 44 0 25 0 22 M dio 0 33 0 25 0 48 Alto 0 22 0 31 0 17 Nulo 0 00 0 00 0 04 Disp m obra qual Baixo 0 00 0 06 0 39 M dio 0 67 0 44 0 30 Alto 0 22 0 44 0 26 Nulo 0 22 0 25 0 17 Disp serv tec espec Pano 0 00 0 31 0 26 M dio 0 67 0 19 0 43 Alto 0 11 0 19 0 13 Nulo 0 33 0 13 0 13 exist prog apoio Pai pa Do 031 0 17 M dio 0 22 0 19 0 35 Alto 0 33 0 31 0 35 Nulo 0 11 0 19 0 13 infra estr Baixo 0 44 0 44 0 30 M dio 0 22 0 06 0 26 Alto 0 22 0 25 0 30 Nulo 0 00 0 44 0 17 Prox client Baixo 0 22 0 25 0 30 M dio 0 56 0 13 0 26 Alto 0 22 0 13 0 26 Nulo 0 33 0 38 0 39 Prox forn Baixo 0 33 0 31 0 30 M dio 0 11 0 19 0 22 Alto 0 33 0 00 0 09 Nulo 0 00 0 00 0 17 Prox uni cent pesqg Raro 0 11 0 13 0 26 M dio 0 44 0 44 0 30 Alto 0 33 0 38 0 26 Tabela 62 Vantagens Associadas ao Ambiente Local por tipo e grau de import ncia segundo o porte da empresa Em porcentagem de empresas respondentes APL de Software do Recife 2012 257 Observando a Tabela 62 conseguimos identificar itens avaliados igualmente por mais de 50 das firmas no caso das empresas m dias e grandes Estes itens s o Disponibilidade de m o de obra qualificada disponibilidade de servi os t cnicos especializados e a p
275. esas pertencentes IBSS vem crescendo a cada ano A ind stria apresentou entre 2003 e 2006 uma taxa m dia de crescimento de 4 8 Grande parte dessas empresas possui at quatro pessoas ocupadas por m os dados demonstram que essas empresas est o crescendo No per odo 2004 2005 a participa o dessas empresas no total da IBSS caiu de 88 3 para 83 9 enquanto o n mero de empresas com mais de 20 pessoas ocupadas vem crescendo Todavia mesmo que estejam crescendo em n mero de empregados Geremia 2012 aponta que a produtividade destas empresas est reduzindo No espectro de empresas com at quatro pessoas ocupadas a maioria s o pertencentes as classes de desenvolvimento de software sob encomenda e consultoria em software ENCO e consultoria em hardware COHW Para o caso da ENCO o crescimento decorrente da pr tica disseminada da terceiriza o Isto empresas da NIBSS que antes possu am departamentos de TI terceirizam servi os a partir da contrata o de empresas da IBSS com o objetivo de redu o de custo Segundo Britto e Stallivieri 2010 esta uma boa oportunidade de crescimento para a IBSS Por m segundo o estudo da SOFTEX muitas empresas s o criadas para que seja poss vel essa forma de rela o de trabalho baseada em presta o de servi os de baixo custo Por isso muitas dessas empresas n o possuem estrutura empresarial prescindem de um local pr prio para desenvolvimento das suas atividades e n o
276. esssees 169 5 4 4 Motivos para a n o aquisi o de um software eres 172 5 4 5 O processo de decis o eona ren rnae ea pecar o ago DO dan ai ea ieS 173 5 4 6 O processo de decis o no contexto da economia do Nordeste 176 55 CONCLUS O sociais gaga a po 177 6 INVESTIGANDO O TRI NGULO NORDESTINO DO SOFTWARE 180 6 10 APL DE SOFTWARE DA PARAIBA osssoesesssessoesoessesoossosssessossocssessossocesessossoceseseo 181 6 1 1 Perfil socioecon mico da Para ba a rela o entre poder econ mico e poder pol tico 183 6 1 2 O munic pio de Jo o Pessoa aneian a a a 186 6 1 3 O munic pio de Campina Grande e eeeeeeeeeneeereeeraeeraaaraada 186 6 1 4 A voca o hist rica do estado para atividades intensivas em conhecimento 187 6 1 5 Inova es associadas demanda local e eereereeerreencea 189 6 1 6 A import ncia do apoio institucional no rompimento do gargalo da demanda das atividades intensivas em conhecimento no estado i e irerrererereecereaneena 190 6 1 7 Principais institui es de apoio e pol ticas voltadas ao APL 193 6 1 8 As empresas de TIC de Jo o Pessoa e reereereeerarenrea 198 6 1 9 As empresas de TIC em Campina Grande ereereeraeeaaa 201 6 1 10 A din mica do APL da Para ba ee eeerereeererarereraaeraada 204 6 20 APL DE SOFTWARE DE PERNAMBUCO
277. estados mais pobres do Brasil com os menores n veis de IDH ndice de Desenvolvimento Humano educa o e infraestrutura Entretanto surgiu no estado h 30 anos uma voca o para atividades intensiva em conhecimento fundamentada na forma o de m o de obra especializada pelas universidades locais nas reas das engenharias e inform tica notadamente voltadas ao desenvolvimento de software Por m mesmo que o n mero de profissionais formados todos os anos seja crescente assim como cresce o n mero de parcerias com grandes empresas internacionais e de casos locais de sucesso muito tempo j se passou e o estado e a sociedade local parece n o ter ainda se beneficiado de todo esse potencial produtivo e inovativo O estado de Pernambuco compartilha uma experi ncia semelhante com a diferen a que seu entorno formado por uma economia mais din mica mas tamb m parece sofrer os mesmos problemas estruturais que seu vizinho a Para ba Mesmo que a atividade de software tenha sido apontada pelo governo federal bem como pelos respectivos governos estaduais como um dos setores estrat gicos para a promo o do desenvolvimento o potencial inovativo local no que diz respeito s Tecnologias da Informa o n o foi suficientemente capaz de promover na regi o uma moderniza o tecnol gica em escala Desse modo pergunta se quais s o as restri es ao desenvolvimento das atividades intensivas em conhecimento em regi es perif ricas Estudam
278. eu modelo de neg cios na busca de novas formas de gerar renda A intera o entre o modelo de neg cios e o desenvolvimento tecnol gico pode estimular ou ser estimulado pela inova o de produto e processo Durante meados de 1950 e 1960 a IBM frequentemente empregava uma estrat gia de gera o de renda atrav s do qual seu software era oferecido sem custo ao consumidor ou atrelado ao seu hardware com o objetivo de aumentar a renda da venda do hardware CAMPBELL KELLY GARCIA SWARTZ 2008 medida que a demanda por software aumentou em complexidade os produtores de hardware principalmente a IBM passaram a trabalhar com abordagens mais abertas que facilitasse a realiza o de inova es de software por parte dos desenvolvedores Desse modo os hardwares se tornavam mais acess veis para se beneficiar de significativas economias de escala VAN GENUCHTEN 2007 Atualmente um n mero cada vez maior de estrat gias de neg cios s o empregadas por v rias entidades comerciais e n o comerciais no desenvolvimento e distribui o de software e servi os Rajala et al 2003 sugere uma abordagem de an lise de modelo de neg cios para as firmas de software Considerando se que cada empresa e modelo de neg cios s o restritos por vari veis externas como as condi es macro econ micas condi es financeiras e o ambiente competitivo estes autores decomp em um modelo de neg cios generalizado em quatro elementos a Estrat gia de produt
279. foi o melhoramento de processos e procedimentos internos 44 Devido a maior complexidade destes processos nas empresas m dias 40 e grandes 54 maior a ocorr ncia de novos softwares para cumprir este prop sito A segunda raz o mais mencionada foi o aumento de produtividade e efici ncia 22 e a terceira raz o mais mencionada foi corresponder s demandas de clientes e fornecedores 12 166 Gr fico 28 Empresas que introduziram software ou melhoraram o software existente segundo principal motivo em Brasil 2011 Possibilitar novas atividades Diferenciar ou se adaptar concorr ncia Integrar o produto da empresa Atender a demanda de clientes e fornecedores Aumentar a produtividade e efici ncia Melhorar processos e procedimentos internos 50 10 0 15 0 20 0 25 0 30 0 35 0 40 0 45 0 Fonte CGL br 2011 Para o ano de 2012 a ordem de relev ncia entre os motivos que levaram os empres rios adquirir um software permaneceram quase os mesmos de 2011 por m como o CGI acrescentou novos fatores ao question rio novos elementos ganharam destaque Todavia melhora dos processos internos da empresa 35 e aumento da produtividade 22 permanecem como os principais motivos A novidade o fator adequa o s exig ncias da lei que aparece com 19 de relatos entre os motivos que levaram a empresa a adquirir um novo software Quando considerado o porte da empresa a ordem de relev ncia dos motivos expost
280. for developed and developing countries National Bureau of Economic Research Cambridge n 10538 jun 2004 ARORA A GAMBARDELLA A TORRISI S In the footsteps of the Silicon Valley Indian and Irish Software in the International Division of Labor In BRESNAHAN T GAMBARDELLA A Eds Building high tech clusters Silicon valley and beyond Cambridge Cambridge University Press 2004 ARROW K The economic implications of learning by doing Review of Economic Studies v 29 p 155 173 1962 ATHREYE S Agglomeration and growth a study of Cambridge high tech cluster In BRESNAHAN T GAMBARDELLA A Eds Building high tech clusters Silicon valley and beyond Cambridge Cambridge University Press 2004 p 121 159 BAARK E The evolution of China s software industry Dispon vel em lt http s3 amazonaws com zanran storage www law gmu edu ContentPages 18397825 pdf gt Acesso em 20 jan 2013 BARBOSA A F Coord Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informa o e comunica o no Brasil TIC Domic lios e TIC Empresas 2011 S o Paulo Comit Gestor da Internet no Brasil 2012 BOSCHMA R A Proximity and innovation a critical assessment Regional Studies v 39 p 61 74 2005 BOTELHO A J STEFANUTO G VELOSO F Strengthening the knowledge economy the software industry in Brazil Sociedade SOFTEX 2003 BRASSCOM Associa o Brasileira das Empresas de Software e Servi os para Exporta o Ex
281. g Pol ticas para Arranjos Produtivos Locais an lise em estados do Nordeste e Amaz nia Legal Natal RN EDUFRN 2011 a v p 1 400 CAVALCANTI FILHO P F M B TORRES A T Pereira M rcia Lima ANDRADE T ALMEIDA A C S Os Grandes Projetos Federais na economia paraibana e a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento In Vald nia Apolin rio Maria Lussieu da Silva Org Impacto dos Grandes Projetos Federais sobre os Estados do Nordeste led Natal EDUFRN 2011 b v p 195 220 307 CETIC br TIC Empresas 2012 Dispon vel em lt http www cetic br empresas 2012 gt Acesso em 3 Ago 2013 CGlI br Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informa o e comunica o no Brasil TIC Domic lios e Empresas 2011 Dipon vel em lt http www cgi br publicacoes pesquisas index htmtic domicilios 2011 gt Acesso em 20 jun 2012 CHESBROUGH H W Open innovation the new imperative for creating and profiting from technology Boston Harvard Business School Press 2003 CHESBROUGH H W VANHAVERBEKE W WEST J Eds Open innovation researching a new paradigm Oxford Oxford University Press 2006 COMPEAU Deborah R HIGGINS Christopher A Computer Self Ffficacy Development of a Measure and Initial Test Management Information Systems Quarterly MISQ v 19 n 2 Jun 1995 p 189 211 CORREA C M Software industry an opportunity for Latin America World Development v 18 n 11 p 1587 1598
282. governan a o N cleo de Gest o do Porto Digital que uma Organiza o Social NGPD sem fins lucrativos e possui como principais institui es ncoras 1 a Secretaria de Ci ncia Tecnologia e Meio Ambiente Sectma do Governo do Estado de Pernambuco o CESAR Centro de Estudo e Sistemas Avan ados do Recife o CIn Centro de Informatica da UFPE e o Softex Recife Pode se dizer que esses cinco organismos formam a base de apoio permanente do APL de software do Recife Contudo h tamb m outras institui es que ap iam o APL mediante a realiza o de projetos em regime de parcerias coopera es e fomento A homepage oficial do Porto Digital lista como principais parceiros a a Financiadora de Estudos e Projetos FINEP empresa p blica vinculada ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MCT b o Sebrae que desenvolve diversas parcerias institucionais como o Projeto para Exporta o de Software PSI de financiamento de APLs submetido ao BID al m de promover feiras e rodadas de neg cios voltadas para as empresas do APL c a Associa o das Empresas de Tecnologia da Informa o Software e Internet Regional Assespro Regional que tem trabalhado para aproximar os empres rios de investidores e A FINEP tinha como principal parceria com o Porto Digital a implementa o do Programa Juro Zero que visava estimular a capacidade inovadora das micro e pequenas empresas brasileiras nos aspectos comerciais de proce
283. hange generating activities in a country PATEL PAVITT 1994 that set of distinct institutions which jointly and individually contribute to the development and diffusion of new technologies and which provides the framework within which governments form and implement policies to influence the innovation process As such it is a system of interconnected institutions to create store and transfer the knowledge skills and artefacts which define new Technologies METCALFE 1995 Todas as defini es indicam que o SNI composto de um grande e variado n mero de institui es que desempenham diversas fun es dentro de uma economia As institui es podem ser privadas ou p blicas o que pressup e que elas podem operar segundo motivos econ micos divergentes como firmas concorrentes dentro de um mesmo pa s As organiza es podem ser grandes ou pequenas Em pa ses em desenvolvimento os pequenos empreendimentos s o normalmente constitu dos pelo setor informal por m sua contribui o para o sistema nacional de inova o ainda n o entendida e devido a escassez de dados emp ricos tamb m n o integra a maioria dos estudos atuais sobre os Sistemas de Inova o em pa ses em desenvolvimento Arocena e Sutz 2000 argumentam que quando aplicado o conceito de SNI pa ses em desenvolvimento existem no m nimo quatro aspectos essenciais que devem ser levados em considera o a b c O
284. har com o conceito de Sistema de Inova o e de ASPIL Arranjo e Sistema Produtivo e Inovatifvo Local implica trabalhar tamb m com o car ter normativo destes conceitos com o intuito de encontrar melhores formas de organizar o sistema Dado as premissas destes conceitos a mudan a estrutural de um sistema produtivo s alcan vel atrav s da atua o de pol ticas p blicas de modo que para estudar os APLs de software da Para ba e Pernambuco al m de localiz los dentro do sistema nacional onde preciso entender as principais caracter sticas da ind stria brasileira de software tamb m necess rio entender o que est sendo feito em termos de pol ticas para conseguir entender como estes APLs est o sendo direcionados se est o participando adequadamente dessas pol ticas e como est o evoluindo Portanto como o foco deste estudo sobre o gargalo imposto pela demanda de software esta sess o se encontra dividida em duas outras subsess es uma que trata sobre as pol ticas do ponto de vista do fortalecimento da oferta e a outra que traz as pol ticas voltadas ao fortalecimento da demanda 4 7 1 Pol ticas de fortalecimento da oferta Antes de apresentar a defini o dos principais instrumentos legais de fortalecimento da oferta da ind stria de software relevante mencionar a forma como est organizada institucionalmente a execu o de pol ticas p blicas no Brasil Segundo Geremia 2012 a pol tica voltada i
285. i os t cnicos especializados o a Exist ncia de programas de apoio e promo o E ERAR ERA Proximidade com universidades e centros de pesquisa ETJARARARSSNRESA Quais gt gt Oro Les pes 2 Sua empresa mant m rela es de subcontrata o sendo subcontratante ou subcontratada com outras empresas 1 Sim 2 N o 3 Caso a resposta anterior seja afirmativa identifique e liste Favor citar tamb m qual a frequ ncia de intera o com a empresa pessoa indicada Coloque I contato mensal 2 contato semanal 3 contato mais de 1 vez por semana Sua empresa Porte da empresa subcontratante Micro e Pequena M dia e Grande 327 Subcontratada de empresa local Nome da empresa Natureza do contrato 1 2 Frequ ncia de contato Subcontratada de empresas localizada fora do arranjo Nome da empresa 1 2 Natureza do contrato Frequ ncia de contato Porte da empresa subcontratada Subcontratante de empresa local Nome da empresa Natureza do contrato 1 2 Frequ ncia de contato Subcontratante de empresa de fora do arranjo Nome da empresa 1 2 Natureza do contrato Frequ ncia de contato
286. i maior que o total da IBSS A Tabela 4 mostra os dados do crescimento da IBSS para cada atividade estudada pela SOFTEX 103 Atividade principal 2003 2004 2005 2006 Crescimento m dio ao ano COHW 91 129 157 163 22 4 PROD 162 180 194 220 10 8 ENCO 405 516 531 519 9 4 PROC 349 435 523 598 19 7 BD 12 15 17 26 30 4 MANU 192 239 240 263 11 5 OUTR 30 43 68 127 62 7 Total 1 241 1 557 1 730 1 916 15 8 Tabela 4 N mero de empresas da IBSS com 20 ou mais ocupados considerando atividade principal Brasil 2003 2006 Fonte SOFTEX 2009 As empresas de software e servi os de TI A ind stria brasileira em perspectiva Considerando a vari vel faturamento bruto para empresas com mais de 20 pessoas ocupadas a atividade de maior destaque o de software customiz vel representando 23 5 do total da receita das atividades de TI e 50 9 do total da receita somente das atividades relativas a software Em seguida com 14 da receita total da atividade de TI apresenta se a atividade de software sob encomenda que representa 30 do total da receita da atividade de software considerando se as quatro divis es da CNAE IBGE PSTD Produtos e ou servi os prestados em tecnologia da R mil fa E e A de informa o software 1 Software customiz vel personaliz vel 9 235 343 0 30 1 1 Desenvolvimento e licenciamento de uso de software pr prio desenvolvido no pa s 5 855 851 0 63 1 2 Rep
287. ia com base nos dados do Softex 2009 Gr fico 7 Pessoal com contrato formal de trabalho na IBSS Brasil 2003 2006 em 31 12 300 000 250 000 150 000 100 000 50 000 0 2003 2004 2005 2006 Total Empresas com 20 ou mais ocupados Empresas com 19 ou menos ocupados Fonte Elabora o pr pria com base nos dados do Softex 2009 O segundo maior grupo de pessoas ocupados na IBSS formado pelos propriet rios e s cios Eles eram 78 165 em 2004 e chegaram a 81 834 em 2006 H grande concentra o nas empresas com 19 ou menos ocupados de s cios e propriet rios com atividades na IBSS 96 0 em 2003 e 94 9 em 2006 Considerando o pessoal ocupado da IBSS por ramo de atividade percebe se que as empresas com mais de 20 pessoas ocupadas classificadas nas atividades de ENCO Desenvolvimento de Software sob Encomenda e PROD Desenvolvimento de Software Pronto para Uso foram as que apresentaram maior taxa de crescimento de pessoal ocupado no per odo entre 2003 e 2006 As primeiras apresentaram taxa m dia de crescimento nesse per odo de 12 4 e as segundas apresentaram taxa de 16 5 ao ano ambas taxas maiores 109 que a taxa de crescimento do n mero de empresas das classes consideradas como podem ser observadas abaixo Gr fico 8 Pessoal Ocupado na IBSS em empresas com 20 ou mais ocupados considerando classe Brasil 20 000 10 000 2003 2006 80 000 70 000 PP
288. ia de um doutor para cada 669 habitantes 6 1 4 A voca o hist rica do estado para atividades intensivas em conhecimento A hist ria sobre o surgimento da voca o do estado da Para ba para o desenvolvimento de atividades de alta tecnologia est intimamente ligada hist ria do desenvolvimento do munic pio de Campina Grande o segundo mais populoso economicamente mais importante do estado Campina Grande apresenta tradi o tecnol gica desde a d cada de 50 quando o munic pio era o segundo maior exportador de algod o do mundo o primeiro na poca era Liverpool na Gr Bretanha Nesse sentido a regi o j demonstrava capacidade de estabelecer contatos no exterior e de se inserir na competitividade mundial atrav s da absor o e incorpora o de t cnicas de produ o mais eficientes medida que os neg cios com algod o ali se concentravam mercadores dos mais variados tipos vislumbravam um rent vel com rcio destinado a abastecer de mercadorias os caminh es que antes voltavam vazios s suas origens Isso levou cria o da primeira bolsa de mercadorias das regi es Norte e Nordeste do Brasil e a reboque concentrou uma grande quantidade de mec nicos para consertar os caminh es que transportavam algod o Como a demanda por gente especializada em mec nica s crescia foi criada a Escola Polit cnica Come ava ent o a ser balizado o caminho para a cria o da Universidade Regional do Nordeste depois desmembrada
289. ica es recebeu ainda menos cita es com parceria em apenas 25 das empresas de software da Para ba O Paqtc apareceu em 30 destes casos e a SWquality uma empresa de consultoria em testes e certifica es localizada em Recife apareceu em 20 deles O Softex a UFCG e AT4 foram citados uma vez As coopera es com empresas associadas e empresas do grupo se mostraram irrelevantes dado a natureza independente da grande maioria das empresas paraibanas Os sindicatos tamb m n o apareceram como um parceiro importante mas todas as empresas que afirmaram positivamente sobre a exist ncia de parcerias com essas entidades citaram o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Processamento de Dados da Para ba A pr xima tabela mostra tipos de atividade cooperativa e sua frequ ncia de realiza o Da mesma forma que a Tabela 63 observamos que as atividades mais realizadas pelas 72 E E m Insituto de Pesquisa de mercado e opini o localizado em Jo o Pessoa 73 x x pe T Empresa norte americana de testes e servi os de certifica es especializados na tecnologia wireless Ver mais em http www at4wireless com index html 261 empresas apresentam os menores n meros na coluna n o realiza Dessa maneira vemos que 2 a atividade mais realizada a participa o conjunta em feiras com 45 de indica es positivas Tipo de Atividade Nao Aniak Semestral ASR enar Semanal Dao cooperativa realiza
290. ica e at realizou parceria com o Banorte para qualificar regularmente seus t cnicos Na d cada de 90 surgiu o IBRATEC faculdade de tecnologia no Recife que tamb m veio cumprir o papel de forma o de capital humano em inform tica de n vel t cnico Interessante ainda relatar que juntamente com esse processo de crescente qualifica o de pessoal em inform tica a abertura comercial do Brasil a cria o do Real e as liquida es O ITECI um centro de pesquisa em TI fundado em 1985 por um professor do departamento de inform tica da UFPE O ITECI um dos mais reconhecidos centros de TI do Pa s tem atuado em muitos estados do Brasil e no exterior tendo acumulado amplo acervo de conhecimento e experi ncia nos setores de tecnologia e treinamento 213 compras e fus es de muitos bancos brasileiros que resultou na demiss o de milhares de pessoas ajudou a formar uma massa de pessoal especializada em atividades de inform tica dispon vel no mercado Muitos destes profissionais viraram empres rios abrindo suas pr prias empresas e aumentando a malha local de micro e pequenas empresas prestadoras de servi os de inform tica Outros ficaram dispon veis para novas oportunidades no setor no Recife cumprindo um papel singular no suporte partida de novos empreendimentos em momentos posteriores OLIVEIRA 2008 p 115 Neste processo em fins da d cada de 80 e in cio dos anos 90 a UFPE investiu maci amente na for
291. idade do produtor se torna estruturalmente relacionado com a competitividade do usu rio PEREZ 1988 Mas nem toda rela o usu rio produtor promove a inova o Ter uma rela o pr xima com usu rios conservadores com baixa compet ncia t cnica uma desvantagem para o produtor e vice versa A capacidade de inovar e a compet ncia de usu rios e produtores s o qualidades importantes que pode estimular a outra parte O grau de padroniza o dos usu rios tamb m importante Ser produtor nico para um conjunto de usu rios com necessidades muito diversificadas dificulta o ac mulo de experi ncia e a explora o de economias de escala 2 3 4 A rela o usu rio produtor e o Sistema Nacional de Inova o Lundvall 1988 destaca que a especializa o de pa ses em determinadas atividades n o pode ser explicada apenas pela sua dota o de recursos Ele sugere que se deve buscar explica es para o padr o de especializa o na intera o entre produtores e um competente e exigente setor dom stico de usu rios ANDERSEN et al 1981 apud CASSIOLATO 1992 Intera o entre usu rios e produtores pertencentes ao mesmo sistema nacional pode funcionar mais eficientemente por diversas raz es Pequena dist ncia geogr fica uma parte da explica o por m ainda mais importante a linguagem comum e proximidade cultural Outro fator importante o governo nacional Al m de interven es mais diretas em rela o a inova e
292. iente cultural s podem ser efetivamente melhorados no longo prazo Nesse sentido as pol ticas p blicas voltadas ao fortalecimento da ind stria nacional de software funcionam apenas como edulcorante como dito por Tigre e Marques 2008a ao cumprirem a fun o de sinal ao mercado internacional da dire o da economia desejada pelo governo O fortalecimento das empresas locais requisito essencial para o estabelecimento dos pa ses latinos no mercado global As compras governamentais tamb m tem papel importante ao estimular o desenvolvimento de produtos e servi os Mas muito mais que isso a ocorr ncia de mudan as qualitativas na estrutura econ mica deve ser o foco das pol ticas p blicas Somente uma pol tica macroecon mica de longo prazo capaz de romper os gargalos decorrentes de um pa s perif rico As qualifica es exigidas pela ind stria de software n o se referem somente aos aspectos t cnicos Segundo Tigre e Marques 20084 tr s tipos de habilidades precisam ser combinadas a Capacidade t cnica forma o t cnica formal conhecimento de linguagens e ferramentas b C digo Cultural conhecimento de idiomas postura profissional e capacidade de atuar em outros ambientes culturais 89 c Habilidade de Neg cios dom nio de reas de aplica o como finan as contabilidade processos industriais entre outros 3 5 CONCLUS O Este cap tulo objetivou explorar as particularidades referentes
293. ifus o das inova es ocorre de maneira bastante lenta e a troca de conhecimentos parece estar restringida pelas caracter sticas do ambiente local e das rela es entre os atores Neste ponto entramos no debate da terceira hip tese desta Tese que sugere que o ambiente institucional da regi o um dos gargalos ao crescimento da atividade de desenvolvimento de software na regi o Um ambiente institucional inadequado n o fortalece a confian a entre os agentes e por isso restringe a troca de informa o e a realiza o de atividades cooperativas Veremos o que nos mostra os dados de coopera o e externalidades locais mas antes passemos aos dados de Pernambuco A tabela 57 apresenta a ocorr ncia de inova o na empresa pernambucana dividido em tr s grupos inova o de produto inova o de processo e inova o organizacional Cada um dos tipos foi definido no cap tulo referente Industria de Software As empresas em geral s o bastante inovadoras em todos os tr s aspectos como t pico da atividade E 6 Mas isso n o significa dizer que as firmas s o menos din micas em decorr ncia da orienta o ao mercado local mas que as menos din micas est o mais propensas a estabelecer esta orienta o 248 tamb m como ocorreu na Para ba as empresas inovam mais em produto depois em processo e por ltimo em inova es organizacionais Inova o de Produto Sim N o N o se aplica Tip
294. il 2004 PAN jo ENEE E E E RR RD O N mero de empresas da IBSS com 20 ou mais ocupados considerando atividade principal Brasil 2003 2006 sssssssssesssssssssessssssessessrsseeseesse Receita bruta das empresas de TI com 20 pessoas ou mais ocupadas segundo os produtos e ou servi os prestados Brasil 2009 Receita L quida de empresas da IBSS com 20 ou mais ocupados considerando atividade principal Brasil 2003 2006 Distribui o do pessoal ocupado nas empresas da IBSS segundo faixas de pessoal ocupado Brasil 2005 Distribui o da entrada e sa da das empresas e do pessoal ocupado na IBSS segundo classes de atividade da CNAE 1 0 Brasil 2005 Taxa de sobreviv ncia das unidades locais criadas em 2000 para IBSS e para o total de empresas Brasil 2005 Percentual de empresas que estabeleceu rela es de coopera o com outras organiza es para inovar Brasil per odos 2003 2005 e 2006 a DOS fo aaa a a a o a Empresas da IBSS que possuem rela es de coopera o com outras organiza es para inovar Brasil 2003 2005 Empresas da IBSS que possuem rela es de coopera o com outras organiza es para inovar Brasil 2006 2008 Receita l quida de empresas da IBSS advinda de atividades no exterior em rela o receita l quida total considerando atividade principal
295. iliar na elabora o an lise pesquisa e ensino de projetos de irriga o Segundo Vicente Ara jo seu objetivo era 33 Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico rg o do governo federal encarregado de estimular pesquisas em todas as reas da ci ncia 4 localizado no bairro Bodocong em Campina Grande pr ximo Universidade Federal de Campina Grande 191 colocar no mercado o resultado do seu trabalho no Centro de Pesquisas da Universidade Os incentivos do governo para irriga o da Regi o Nordeste criaram as condi es ideais para o lan amento do PSI que hoje tem cerca de oitenta c pias comercializadas em todo o Brasil Apenas um ano depois de vida na incubadora essa empresa j tinha sede individual e hoje concentra um conglomerado de sete ind strias na Tecnal Holding outro tipo de sistema compartilhado que possibilita a abertura de empresas em apenas quinze dias Outro caso de sucesso nasceu de uma tese de mestrado em 1975 a Apel Aplica es Eletr nicas Para o engenheiro civil Jos Cl vis Moroni Vidal diretor da Apel nenhuma outra entidade al m da universidade poderia dar maior alavancagem na forma o da consci ncia de que desenvolvimento somente feito via tecnologia de base segundo suas pr prias palavras A empresa iniciou suas atividades comercializando uma tese de mestrado do professor Jos Ivan Accioly s cio propriet rio do neg cio que permitia a transmiss o de
296. ilizadas pela CNAE que se perde registro das atividades de software e servi os de TI desenvolvidas por empresas pertencentes a outras divis es que n o a 72 no caso da CNAE 1 0 o caso por exemplo das atividades de software e servi os de TI realizadas por institui es banc rias inclu das na Divis o 65 intermedia o financeira por fabricantes de hardware pertencentes Divis o 30 fabrica o de m quinas de escrit rio e equipamentos de inform tica por universidades e centros de pesquisa alocadas nas divis es 80 Educa o e 73 Pesquisa e Desenvolvimento e assim por diante Al m disso haver tamb m dificuldade de compara o entre os dados dispon veis nestas tr s fontes pois a SOFTEX para a pesquisa de 2009 dividiu a atividade de software em apenas duas classes software sob encomenda e software pronto para uso e para a pesquisa de 2012 agrega essas duas classes em apenas uma de desenvolvimento de software Enquanto que o IBGE divide a atividade de desenvolvimento de software em tr s 101 categorias software customiz vel n o customiz vel que inclui software embarcado e sob encomenda Outra diferen a que a pesquisa PSTI do IBGE 2011 disponibiliza dados somente para as empresas com mais de 20 pessoas ocupadas enquanto a pesquisa da SOFTEX inclui tamb m as empresas menores 4 3 CARACTER STICAS GERAIS DA IBSS Conforme o observat rio SOFTEX o n mero de empr
297. imento t cnico em inform tica e por isso seu acesso e absor o da informa o sobre novos produtos e ou novas solu es para seus problemas bastante limitado Al m disso como um novo produto em inform tica requer um tempo de aprendizado para uma correta operacionaliza o do sistema muitas pessoas simplesmente optam por continuar operando o sistema em que j possuem pr tica de uso mesmo que isso signifique uma redu o da efici ncia Assim a limita o do conhecimento em inform tica dos usu rios e a resist ncia de aceita o de novos produtos imp em um grande obst culo na comercializa o dos produtos de software mesmo que estes representem uma revolu o no mercado A aceita o do mercado pelos produtos de software e de inform tica em geral e sua rela o com a qualidade do produto n o clara Muitos produtos conseguem uma r pida aceita o do mercado via ades o de grande n mero de usu rios mesmo que exista outro produto muito superior e que se proponha a resolu o dos mesmos problemas de maneira 62 mais eficiente o caso do Windows versus Linux por exemplo Todavia assim como outras atividades econ micas o sucesso do lan amento de um produto de software est atrelado a uma forte campanha de marketing O Firefox por exemplo o segundo web browser mais utilizado do mundo atribui seu sucesso mais de 100 milh es de downloads em seu primeiro ano as campanhas de publicidade Para as micro e
298. incipais dificuldades da atividade a comercializa o devido limita o do conhecimento em inform tica de grande parte da popula o e resist ncia a novos produtos Um novo software requer um tempo de aprendizado que possibilite o seu uso Outro ponto de dificuldade que a aceita o do mercado por produtos de software e inform tica n o mostra uma rela o clara com a qualidade O sucesso na comercializa o parece estar mais associado ao marketing e criatividade de novas formas de fazer neg cio A comercializa o de um novo produto ou servi o possui resultado muito incerto ea lideran a o principal ingrediente de sucesso na atividade de software HOCH et al 2000 A inova o de software embora muitas vezes realizada a partir de atividades de P amp D pode tanto come ar do zero ou ser iniciado a partir de inova es anteriores frequentemente 90 envolvendo algum grau de colabora o E o modo como a atividade de P amp D influencia no processo inovativo tamb m bastante diverso visto que abordagens de inova es abertas frequentemente realizadas a partir de P amp D colaborativos s o cada vez mais frequentes Neste cap tulo foi definido inova o de produto e de processo na atividade de software SOFTEX 2009 Muitas dessas inova es s o realizadas em atividades colaborativas com universidades com outras empresas da mesma atividade e com os usu rios clientes CHESBROUGH 2003 ENKEL GASSMANN
299. incipal atratividade para as grandes empresas ainda a m o de obra barata pol ticas p blicas de desenvolvimento possuem papel extremamente relevante 3 Mesmo desconsiderando se estas atividades do c lculo do valor adicionado o peso da ind stria de transforma o cresceria apenas de 10 para 14 5 186 6 1 2 O munic pio de Jo o Pessoa Jo o Pessoa a capital e o munic pio mais populoso da Para ba a terceira capital mais antiga do Brasil A cidade a maior economia do estado e gera portanto a maior arrecada o de impostos para o governo estadual Apresenta ainda caracter sticas ambientais diferenciadas H dentro da cidade duas grandes reservas de Mata Atl ntica o Parque Zoobot nico Arruda C mara ou Bica um misto de jardim zool gico e reserva florestal e a Mata do Buraquinho que recentemente parte dela foi transformada em Jardim Bot nico A Popula o Total do Munic pio era de 723 514 de habitantes de acordo com o Censo Demogr fico do IBGE 2010 A Regi o Metropolitana de Jo o Pessoa constitu da pelos munic pios de Bayeux Cabedelo Conde Cruz do Esp rito Santo Jo o Pessoa Lucena Mamanguape Rio Tinto e Santa Rita abriga atualmente uma popula o de pouco mais 1 5 milh es habitantes IBGE 2010 O munic pio de Jo o Pessoa conta com 7 sete institui es de ensino superior que ofertam cursos voltados para a rea de desenvolvimento de software e tecnologia da informa o e
300. influentes sobre as inova es de produto Ressaltamos que no conjunto das empresas dos dois estados ambos realizaram mais inova o de produto depois de processo e por ltimo organizacional Outras empresas do setor ocupam o segundo lugar de agente mais influente sobre a ocorr ncia de inova o o que era esperado por ser o segundo tipo de ator com quem as empresas de Pernambuco mais cooperam O que esta informa o nos acrescenta que as empresas que exercem coopera o com outras empresas do setor est o mais propensas realizar inova o de produto depois organizacional e por ltimo de processo Esta coopera o com outras empresas do setor parece estar ligada a exist ncia de uma associa o em Recife das empresas de TI a ASSESPRO Associa o das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informa o O dom nio jur dico da ASSESPRO de Recife engloba os estados de Pernambuco e tamb m da Para ba por m neste ltimo estado a 269 ASSESPRO n o recebeu nenhuma men o por parte das empresas de nossa amostra A ASSESPRO em Pernambuco parece ser um agente bastante central e influente e nico ator que n o demonstrou ter algum tipo de impacto negativo sobre a ocorr ncia de inova o nas empresas do Recife Considerando apenas os agentes cujos indicadores foram acima de zero na tabela do saldo das empresas inovadoras vemos que na tabela do saldo das empresas n o inovadoras o sindicato foi o nico agente com impacto neg
301. informa o e comunica o s o as que mais utilizam CRM seguido pelas que atuam nas atividades imobili rias atividades profissionais cient ficas e t cnicas atividades administrativas e servi os complementares 156 Percentual nao Sim N o Sabe N o Sobre o total de empresas que afirmaram usar computador respondeu Total 25 70 5 De 10 a 49 pessoas ocupadas 21 74 5 PORTE De 50 a 249 pessoas ocupadas 36 60 4 De 250 ou mais pessoas ocupadas 47 51 2 Norte 25 69 5 Nordeste 28 69 4 REGI O Sudeste 25 70 5 Sul 25 70 5 Centro Oeste 26 69 5 Ind stria de transforma o 22 73 5 Constru o 20 77 3 Com rcio repara o de ve culos automotores e motocicletas 28 67 5 MERCADOS Transporte armazenagem e comunica es 22 75 3 DE Alojamento e alimenta o 18 17 5 E nda Atividades imobili rias atividades profissionais CNAE 2 0 Ro Reais ak o E cient ficas e t cnicas atividades administrativas e servi os complementares 30 65 5 Informa o e comunica o 45 50 5 Artes cultura esporte e recrea o outras atividades de servi os 28 68 3 Tabela 23 Propor o de empresas que utilizaram algum aplicativo de CRM para gerenciar informa es de clientes nos ltimos 12 meses Brasil 2013 Fonte CETIC br 2013 Quanto ao uso do pacote de software ERP Enterprise Resource Planning utilizado para integrar dados de todos os departamentos e processo em um nico sistema a pesquisa do
302. inova o Brasil 2006 2008 10 a 49 50 a 99 100 a 249 250 499 500 ou mais E Inova o de produto E Inova o de Processo Fonte PINTEC 2008 4 3 4 Atividade inovativa Em 2005 no esfor o empreendido para inovar as empresas da IBSS gastaram 5 9 do total da receita l quida das empresas participantes da PINTEC R 2 1 bilh o Em 2008 essa participa o do esfor o de inovar na receita l quida cai para 4 R 1 6 bilh o O gr fico a seguir mostra a quantidade de empresas inovadoras em que realizaram as atividades inovativas listadas nos dois per odos considerados 2003 a 2005 e 2006 a 2008 Gr fico 16 Quantidade de empresas da IBSS que implementaram inova es e tiveram disp ndios com atividades inovativas Brasil 2003 2005 e 2006 2008 em Introdu o das inova es tecnol gicas no mercado Treinamento Aquisi o de m quinas e equipamentos Aquisi o de outros conhecimentos externos Aquisi o externa de P amp D Atividades internas de P amp D 20 0 40 0 60 0 80 0 m 2006 2008 m 2003 2005 Fonte SOFTEX 2009 116 V se que na compara o entre os dois per odos a maior redu o foi na quantidade de empresas que realizaram atividades internas de P amp D Mas para aquelas empresas que realizaram P amp D interno o disp ndio m dio por empresa aumentou de R 818 8 mil em 2005 para R 1 007 2 mil em 2008 O maior aumento foi no n mero de empresas que realizaram
303. io deste rg o No quesito outras institui es o Pargte foi citado 6 vezes pelas empresas e obteve tamb m 100 de avalia es positivas destes respondentes O Sucesu foi citado 2 vezes e obteve uma avalia o positiva e uma negativa Esfera do Governo Avalia o Avalia o Sem elementos Resposta Total de Institui o Positiva Negativa para avalia o nula Respondentes Governo Federal 17 1 11 12 41 Governo Estadual 12 2 11 16 41 Governo Municipal 4 2 12 23 41 Sebrae 25 4 11 1 41 Outras Institui es 7 0 1 33 41 Tabela 78 Avalia o das pol ticas segundo a vis o das empresas APL de software da Para ba 2012 Nota Em outras institui es foram citados o Pargtc e o Sucesu Fonte Elabora o pr pria com base nos dados coletados Avaliando as pol ticas espec ficas no grupo de acesso a informa o apenas 26 8 das empresas afirmaram conhecer a es voltadas informa o de mercado e citaram o Pagtc o Sebrae e a Apex E 39 afirmaram conhecer a es voltadas informa es produtivas e tecnol gicas e citaram o governo federal a FIEP o Sebrae o Pagtc a UFCG e o Farol Digital No grupo de pol ticas de acesso mercados e demandas 22 das empresas citaram conhecer a es voltadas presen a online e s compras p blicas e citaram o governo federal o Pagtc e o Sebrae Apenas 12 2 das empresas citaram conhecer pol ticas de governan a voltadas ao APL e neste grupo n o ci
304. ior problema superar as dificuldades de capta o de recursos que ser mostrado mais adiante A tabela 51 mostra que o principal problema apontado para a capta o de recursos de financiamento a exig ncia de aval e garantia Entrave burocr tico e a inexist ncia de linhas de cr dito espec ficas tamb m apareceram com um alto percentual de empresas que consideram estes um obst culo de alta import ncia g N vel de import ncia Obst culos ao Financiamento Nula Baixa M dia Alta Entrave burocr tico 10 0 12 5 32 5 45 0 Entrave Fiscal 30 0 22 5 20 0 279 Exig ncia de aval ou garantia 15 0 10 0 20 0 55 0 Inexist ncia de linhas de cr dito espec ficas 27 5 25 0 7 5 40 0 Tabela 51 Obst culos ao Financiamento por tipo e n vel de import ncia em APL de software da Para ba Quanto s dificuldades de opera o da empresa pernambucana em seu primeiro ano de vida o Gr fico 35 traz os itens considerados no question rio de pesquisa e sua classifica o segundo grau de import ncia e o percentual de respondentes Dois itens chamam aten o especial linhas de financiamento e pagamento de juros de empr stimos Para 48 e 63 respectivamente dos entrevistados estes dois itens s o de nula import ncia o que significa que eles n o procuram obter nenhum tipo de financiamento o que corrobora com o dado de que a maioria das empresas de capital dos pr prios s cios E entre as empresas que
305. ios de sucesso previamente definidos 3 1 4 A qualidade do software Para o usu rio um software com boa qualidade est relacionado satisfa o de suas necessidades facilidade de uso efici ncia e confiabilidade perspectiva externa Para um desenvolvedor um produto de boa qualidade aquele f cil de manter perspectiva interna J para um cliente o produto de software deve agregar valor a seu neg cio qualidade em uso Assim a qualidade de um software um conceito de m ltiplas facetas perspectivas do usu rio desenvolvedor e cliente envolvendo diferentes caracter sticas usabilidade confiabilidade efici ncia facilidade de manuten o portabilidade seguran a e produtividade que devem ser alcan adas em n veis diferentes dependendo do prop sito do software FALBO 2005 Um sistema de tr fego a reo por exemplo deve ser muito mais eficiente e confi vel do que um editor de textos De outra forma um software educacional usado por crian as deve ser muito mais f cil de usar do que um sistema de venda de passagens reas a ser operado por agentes de turismo Para atingir essas caracter sticas desej veis a avalia o a posteriori do produto final n o um m todo adequado pois pode significar refazer todo o trabalho por completo necess rio que a qualidade seja incorporada 2 O RUP abrevia o de Rational Unified Process ou Processo Unificado Racional um processo propriet rio de Engenharia de softwar
306. is com mestrado e doutorado em micro pequenas e m dias empresas Al m disso tamb m percebeu se que as firmas menores micro e pequenas dado a limita o de or amento preferem contratar o maior n mero poss vel de pessoal de mais alta qualifica o mestres e doutores e contrabalan ar o quadro de pessoal com uma maior quantidade de trabalhadores sem contrato formal Mas essa estrat gia pode se tornar um ponto de estrangulamento visto que mais de 60 das firmas em ambos os estados indicaram ter dificuldade de contratar pessoal qualificado As dificuldades de opera o da firma apresentou um movimento de redu o em rela o ao primeiro ano de funcionamento das firmas entrevistadas o que demonstra que as empresas est o passando por processos de aprendizado mas as maiores dificuldades n o foram superadas Vender a produ o ainda um obst culo para muitas firmas e o maior deles A segunda maior dificuldade relacionada capta o de recursos financeiros seja para 291 capital de giro seja para financiar investimento interno A principal causa relatada foi a exig ncia de aval garantia por parte das institui es financeiras Em geral e como t pico da atividade as empresas s o inovadoras tendo realizado no m nimo 5 tipos de inova o cada uma das 15 listadas As inova es mais realizadas s o as de produto depois as de processo e por ltimo as organizacionais A literatura especializada aponta que a ond
307. ist ria diferenciados padr es de desenvolvimento marcado pelos ciclos de dinamismo e estagna o Em Pernambuco no per odo ureo do ciclo a ucareiro se concentrou o maior crescimento do ent o Brasil col nia at que a partir das d cadas finais do s culo XVII at in cio do s culo XIX a economia a ucareira atravessou uma depress o profunda At o final do s culo XIX houve novamente ascens o e queda mediante as oscila es do mercado externo do a car Nesse per odo Pernambuco tamb m realizava com rcio com o Sudeste que passava a adquirir os excedentes de a car do Nordeste principalmente de Pernambuco o maior produtor da regi o Ao longo do s culo XX a economia de Pernambuco passa por uma suave diversifica o Articulada agroind stria a ucareira se formou no estado uma atividade industrial fornecedora de insumos e equipamentos para esta com destaque para a atividade de metal mec nico bem como a t xtil com base no algod o nordestino e no mercado regional 209 ent o protegido por barreiras de custos de transporte no momento em que o Brasil vai migrando para o modelo de industrializa o substitutiva LIMA et al 2005 Isto vai possibilitar que a economia de Pernambuco assuma posi o de destaque no Nordeste mesmo que a base econ mica fosse muito concentrada na Regi o Metropolitana do Recife RMR e muito dependente do a car Nos anos 1960 e 1970 fortalecidos por incentivos fiscais e demais ins
308. ista a gerente de TI do SEBRAE Jailma de Ara jo2 afirma que a demanda o principal entrave ao crescimento das empresas paraibanas e comenta sobre a dificuldade das empresas de vender produtos e servi os de software a dificuldade de venda decorre mais pela falta de conhecimento e entendimento de como a TI pode contribuir com o neg cio do que pela falta de recursos comum voc chegar s empresas de outras atividades econ micas e encontrar computadores modernos e o empres rio portando dispositivos m veis mas com baixo uso na gest o e na rela o com os clientes 6 Entrevista realizada em 14 de mar o de 2013 233 Em estudo realizado pelo SEBRAE em 2012 junto micro e pequenas empresas do estado potenciais usu rios clientes das empresas de software da Para ba foi constante a seguinte vis o dos empres rios usu rios paraibanos conforme relatado Jailma em entrevista a A maioria dos empres rios t m medo da tecnologia mesmo que o acesso aparelhos eletr nicos das mais diversas utilidades notebooks netbooks tablets smartphones etc esteja atualmente ao alcance de grande parte da sociedade b Eles veem investimento em TI como despesa ou custo Como despesa porque as implementa es de solu es de TI quando realizadas decorrente de exig ncias do governo como a nota fiscal eletr nica E veem como custo porque na analise custo benef cio de solu es de TI o beneficio sempr
309. iva em capital humano A disponibilidade de trabalhadores treinados um elemento chave no processo inovativo de software Dependendo da natureza da inova o os requerimentos de capital f sico podem ser relativamente modestos g O ambiente que envolve a atividade um importante fator para o processo inovativo de software As regras do regime de propriedade intelectual os padr es t cnicos legais e regulat rio influenciam a habilidade das firmas de software em aperfei oar seus processos em dire o inova es 3 1 2 Desafios de defini o e mensura o A crescente presen a e grande capilaridade do software na economia atual imp em grande dificuldade na constru o de uma defini o de ind stria de software pois esta categoria falha ao tentar incluir os atores que participam do processo de desenvolvimento de software Muitas firmas que n o fazem parte da classifica o tradicional do setor de software t m realizado desenvolvimento de software como um complemento aos seus produtos n o software Como discutido em diversos estudos ex PARKER GRIMM 2000 GRIMM et al 2002 apud LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 uma fatia consider vel de toda a produ o de software n o desenvolvido pelas empresas de software para o mercado em geral mas sim por empresas e usu rios espec ficos para a satisfa o de suas pr prias necessidades ou resolu o de seus pr prios problemas As empresas que se especializar
310. iversifica o da economia reflexo dos profundos problemas estruturais gerados pelo modelo de desenvolvimento do pa s A estrutura produtiva da regi o estudada e do Brasil se caracteriza por poucos setores e empresas modernos e internacionalmente 27 competitivos e setores e empresas tecnologicamente atrasadas e pouco competitivas sendo este ltimo caso em maior n mero Desse modo esse gargalo estrutural determina a qualidade da demanda local que imp e tamb m restri es quantidade da demanda Al m disso durante a pesquisa de campo desta tese verificou se a exist ncia de empresas que n o encontram demanda para seu produto Muitas vezes essas empresas eram spin offs de universidades sendo muitas vezes extremamente criativas no desenvolvimento de produtos e servi os mas por ser fruto de pesquisa b sica as vezes essas cria es s o distantes da realidade econ mica local e por isso n o encontram demanda Adiciona se este aspecto o fato de que o Brasil investe na atividade de software como um setor estrat gico para o desenvolvimento do pa s investindo pesadamente na forma o de profissionais A partir destes dois fatores sup e se que em muitos casos quando a empresa n o consegue vender seu produto h ampla expertise t cnica mas falta conhecimento aprofundado de gest o profissional e esta a segunda hip tese Foi verificado a exist ncia de empresas jovens muito criativas e capacitadas tecnicamente mas q
311. ividade em que as firmas do APL de Pernambuco est exposta O estado de Pernambuco mais din mico que a Para ba a diversifica o do sistema produtivo um pouco maior por m a base de conhecimento local semelhante Desse modo na presen a de um n mero maior de empresas produtoras de software o pre o passa a ser uma vari vel competitiva muito importante As empresas do APL da Para ba por ser em menor n mero e de menor porte de modo que h pouca concorr ncia em cada nicho de mercado voltam suas estrat gias competitivas para a qualidade do produto Por m a estrat gia da qualidade destas empresas parece estar mais associada um processo de amadurecimento da firma do que associada uma escolha de estrat gia pois elas ainda est o construindo as capacita es necess rias de sobreviv ncia no mercado de modo que a estrutura da firma ainda se encontra em processo de organiza o Por isso as empresas do APL da Para ba se mostram mais dependentes de apoio institucional e pol ticas p blicas Este tamb m parece ser o caso da maioria das empresas da IBSS Quanto ao arranjo institucional em Pernambuco o APL estrutura se em uma governan a hier rquica SZAPIRO et al 2004 liderada pelo N cleo Gestor do Porto Digital NGPD que estabelece metas e desenha pol ticas que s o pleiteadas junto aos governos federal e estadual Ressalta se tamb m a centralidade da ASSESPRO Associa o das Empresas de Software de Pernambu
312. l ticas de fortalecimento da oferta eee erreencaa 132 4 7 2 Instrumentos de Demanda e errer ee eeerer er eee aaa rree rena aaa 140 4 7 3 Breve avalia o das pol ticas seua retido iiie eiieeii eia adaga aae a i aA 142 AS CONCLUS O queres intimo ia bc 143 5 O LADO DOS USU RIOS DE SOFTWARE cceseeneenenseeeesensereeseensenserssess 148 5 1 O USO DA INTERNET NO BRASIL sessoesesssessoescessesoossosssesoossosssessossoossessossoossseeo 149 5 2 SETORES USU RIOS DE TI NO BRASIL ccreeneneneesenseneeneensenersseeensers 150 5 2 1 Tipo de software utilizado segundo porte da empresa regi o geogr fica e mercado de atua o 152 5 3 A INFORMATIZA O DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 157 5 31 Asntemnet nas MPES inss NS ES SL ESET Aa USAS ASS 159 5 3 2 Import ncia atribu da ao uso de computador e finalidade de uso 160 5 3 3 Tipo de software utilizado s s essere mesnso ce pentoraaceinai o e Ei ENEKE canadiana EET 162 5 4 A DECIS O DE AQUISI O DE SOFTWARE nessoesoossessossoossessossoossessossoossesssse 163 5 4 1 A introdu o de um novo software sseseeseeeeeseeeessesresttsrrsresesressertisseeseesresresressesees 163 5 4 2 Motivos para aquisi o de um novo software ssesssesssesssesesssssssssssesssesssesssesssesssess 165 5 4 3 Impactos gerados pela aquisi o do software sessseseesssssssssssssesssesssesssessseess
313. la o sendo citados na maioria das respostas o Porto Digital e Softex mas sendo tamb m mencionados o governo do estado e as incubadoras locais como o ITEP O terceiro grupo de pol ticas mais mencionado foram as a es voltadas capacita o Na Para ba este tipo de pol tica foi a mais conhecida entre as empresas E assim como na Para ba as empresas de Pernambuco citaram o conjunto das universidades federais e privadas locais com a diferen a que elas tamb m citaram a Softex e o Porto Digital como importantes agentes de capacita o t cnica e gerencial seja na atua o direta seja na organiza o de cursos e eventos a partir da mobiliza o das empresas participantes do Porto Digital As pol ticas dos grupos de acesso informa o e de informa o receberam em m dia o mesmo n mero de respostas afirmativas No grupo de acesso informa o foram bastante citados o Porto Digital a Softex a Assespro e o Sebrae Nas pol ticas de financiamento muitos mencionaram como bancos o BNB e o BNDES e nas a es de est mulo ao investimento citaram a FINEP A diferen a entre o n mero de empresas pernambucanas que afirmaram conhecer as pol ticas de financiamento do BNDES e da FINEP e o n mero de empresas paraibanas que afirmaram conhecer tais pol ticas enorme Mas como ocorre na Para ba as pol ticas de inova o voltadas a realiza o de P amp D n o s o conhecidas pelas empresas apesar de todo o esfor o do governo federal
314. laisonaldsis cos pusdtiso as 58 3 1 4 A qualidade d SoftWare pease ae aape eiea ooa ros nao en E aeia 59 3 1 5 C mercializa osme n er oree ee nr calda fala EE na ETENEE e eE AEE ra EEE aS 61 3 1 6 Tipos de SoftWare ae ai en e E EE E e EE ETET eN San Se 62 3 2 INOVA O EM SOFTWARE ausasaiesaisea cana riaga tais ana costas an agindo tona aan iananad 64 3 2 1 Inova o de produto sacas sine rerien coroada genial em EEE dade RUE Aa cosa La ao EES 65 3 2 2 Inova o de processo ein piae iea iip Love a i es 66 3 2 3 Entendendo como ocorre a inova o e o papel de P amp D 67 3 2 4 A import ncia da colabora o rear eraeeraa cena nera rena nerneea 69 3 2 5 Inova o organizacional e modelo de neg cios errei 71 3 2 6 O papel da proximidade no desenvolvimento de software 73 3 3 TERCEIRIZA O PRESS UTP R REIS PRE A A TSE NES PURE PPT RARE UERR ES OPS DES ERR 75 3 4 PANORAMA GERAL DA ATIVIDADE DE SOFTWARE NO MUNDO 78 34 1 Trajet ria da atividade de software no mundo erre 82 3 4 2 Oportunidades e desafios de pa ses perif ricos in rrre 86 SS CONCEUS O oE E a 89 4 A IND STRIA BRASILEIRA DE SOFTWARE ceeeeneeemeeneemerserseenseenseenses 93 41 ESPECIALIZA O E CONCENTRA O DA IBSS ciscus 93 4 2 CONSIDERA ES METODOL GICAS ianizaninicasipiasiogaaNerad andas dass ad 96 42 1 Pesquisas utilizadas e fontes de dados
315. lomera es produtivas e consideram que a principal vantagem competitiva das empresas formadoras de uma aglomera o a pr pria aglomera o em si que possibilidade a redu o dos custos de transa o o conceito de ASPIL segundo Lastres e Cassiolato 2005 considera que a aglomera o apenas uma parte do dinamismo dessas empresas e que existem outros atores n o econ micos cuja intera o tamb m se mostra um fator t o importante para a produ o e para o sistema de inova o quanto o fen meno da aglomera o Adicionalmente importante ressaltar que os arranjos e sistemas produtivos n o compreendem estruturas monol ticas onde sua din mica interna conduz a uma converg ncia ou equaliza o das estrat gias e capacita es de seus agentes As evid ncias apontam para a exist ncia de complexidade e heterogeneidade em suas estruturas e para a assimetria das caracter sticas dos agentes em cuja articula o ocorre via redes de relacionamentos Essas redes por sua vez representam uma espec fica divis o de trabalho ou determinada estrutura de governan a interna a cada arranjo A partir das caracter sticas desse sistema de divis o de trabalho estabelecem se o grau de interdepend ncia t cnica e uma log stica interna ao arranjo ligadas aos variados tipos de sinergias entre as diversas atividades realizadas BRITTO et al 2006 Dada as caracter sticas relatadas poss vel enumerar as
316. lta a compara o e inclui software produto e encomenda em um mesmo conjunto Neste grande conjunto 16 4 das empresas afirmaram realizar coopera o para inovar 121 4 3 8 Mercado externo Segundo dados da SOFTEX as empresas da IBSS com mais de 20 pessoas ocupadas foram respons veis por 98 2 do total da receita obtida com atividades no exterior em 2005 As empresas dedicadas ao desenvolvimento de software PROD e ENCO foram as que mais exportaram No per odo entre 2004 e 2005 as empresas de software sob encomenda aumentaram a participa o na receita total das atividades advindas do exterior E as empresas de software produto apresentaram redu o da renda do exterior As empresas com sede na Regi o Sudeste principalmente no estado de S o Paulo foram as geradoras de quase toda a totalidade da receita da IBSS no exterior 99 1 desta ltima em 2005 SOFTEX 2009 Todavia a receita oriunda do com rcio internacional ainda inexpressiva como ser visto abaixo Faixa de Atividade 2004 2005 Pessoal principal Receita RL Total sobre Receita RL Total sobre ocupado Exterior RL Exterior RL COWH 152 286 3 091 585 4 9 220 264 3 418 919 6 4 PROD 326 065 5 882 307 5 5 334 451 7 002 598 4 8 ENCO 210 344 7 656 279 PN 307 970 8 572 379 3 6 Wou PROC 8 902 3 871 848 0 2 13 672 4 656 328 0 3 BD 3 640 143 221 25 69 179 540 0 0 MANU 18 978 1 732 063 1 1 8 398 1 732 729 0 5 OUTR 35 919 125 933 28 5 38 702 235 257
317. lvidos e considerando que os custos trabalhistas no Brasil s o muito altos isto se torna uma dificuldade importante para muitas empresas As micro empresas t m um n mero de profissionais com mestrado e doutorado proporcionalmente maior que as empresas maiores considerando os trabalhadores com contrato formal e tamb m maior o n mero de profissionais terceirizados Isto indica que as micro empresas preferem contratar um n mero menor de profissionais para conseguirem l Al m das grandes colunas de dificuldade nula em linhas de financiamento e pagamento de juros de empr stimos que ser falado mais adiante Isto somente v lido supondo que um n vel mais alto de educa o leva uma maior compet ncia no trabalho exercido e isto por sua vez melhora o resultado final da empresa 9 Ver http fidgnow uol com br ti corporativa 2012 11 06 salarios de profissionais de ti no brasil sao os melhores da al http g1 globo com jornal hoje noticia 2012 05 profissionais de tecnologia podem ter salario inicial de ate dois mil reais html 232 cobrir o custo dos profissionais de qualifica o superior e a diferen a eles tentam superar atrav s da terceiriza o Portanto a redu o da dificuldade de produzir com qualidade ocorreu devido maior disponibilidade no mercado de profissionais qualificados por m os altos sal rios e custos trabalhistas tornam a contrata o mais dif cil e assim se ex
318. lvimento que s o latecomers na produ o de software um n mero de problemas emerge com qualquer tentativa de desenvolvimento local de capacidades inovativas da firma de software dom stica Seguidores de sucesso como a ndia e Israel tem se especializado em prover servi os clientes de outros continentes baseado em vantagens associadas ao baixo custo na provis o de trabalhadores qualificados sem muito trabalho inovativo e com uma extens o limitada de links horizontais na economia dom stica Comparado com a din mica de aglomera es de software em ind strias do Silicon Valley as aglomera es que tem surgido sentem a aus ncia de capacidade inovativa e s o dependentes de mercados bem estabelecidos de outros continentes ARORA et al 2004 Outros pa ses como Cor ia do Sul e Taiwan t m investido em firmas dom sticas de software que s o apoiadas como estrat gia para reduzir a depend ncia relativa de fornecedores globais de software dotando a firma de blindagem contra as instabilidades internacionais e ainda participar da transfer ncia global de conhecimentos Em suma o desenvolvimento da atividade de software no mundo parece ser influenciado pelos seguintes fatores BAARK 2005 a Intera o e capacidade tecnol gica de atores chave incluindo produtores de hardware e software usu rios de software e pesquisadores b Tamanho e crescimento dos mercados usu rios dom stico e externo e o n vel de competi o
319. m Recife Todas afirmaram serem de capital nacional sendo 8 classificadas como m dia ou grande acima de 50 empregados 16 pequenas de 10 a 49 empregados e 23 micro at 10 empregados A idade m dia geral das empresas de 11 anos Pode se observar na Tabela 45 a quantidade de empresas e a idade m dia segundo porte Tamanho Quantidade Idade M dia Desvio Padr o M dia e grande 8 12 12 1 Pequena 16 15 8 4 Micro 23 6 3 7 Tabela 45 Idade das Empresas segundo porte APL de Software Recife Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Apesar da idade m dia das empresas de pequeno porte ser maior que a idade m dia das empresas de grande porte neste ltimo grupo que se concentram as empresas mais velhas sendo a mais antiga com 41 anos Percebe se ent o uma rela o positiva entre tamanho e idade entre a maioria das empresas Tamb m verificamos essa rela o nas empresas da Para ba Todavia isso n o implica dizer que a medida que o tempo passa a tend ncia de uma empresa de software em Recife ou na Para ba crescer Algumas empresas realmente cresceram ao longo do tempo e outras permaneceram do mesmo tamanho A Tabela 46 traz a idade da empresa mais antiga e a mais nova segundo seu porte 60 R Juntaram se as empresas m dias e grandes em um s grupo para preservar a identidade das mesmas dado o n mero limitado das mesmas nestas categorias 226 Tamanho Empre
320. m a op o de linhas de financiamento de nula import ncia a n o obten o de financiamento foi opcional 236 Preferimos ao m ximo n o precisar de financiamento mesmo que o crescimento seja menor que o esperado Os juros s o alt ssimos e n o temos garantias efetivas de vendas dos nossos servi os Para n o criar um problema que n o pode ser resolvido e quebrar a empresa apostamos no crescimento devagar mais constante com recursos pr prios Observando o Gr fico 36 de modo geral e comparando com o Gr fico 35 vemos diminui o das colunas de cor roxa que indicam alto n vel de dificuldade no conjunto dos itens apresentados e aumento das colunas de cor vermelha que indicam baixo n vel de dificuldade Isto nos indica que as empresas aprenderam com o passar dos anos a lidar com os problemas e a desenvolver planejamento de gest o de longo prazo Isto indica um maior n vel de maturidade de gest o o que corrobora com a idade das firmas segundo apresentado anteriormente Todavia um nico item foi considerado de alta import ncia pela maioria dos empres rios nas dificuldades de opera o da firma contratar pessoal qualificado indicado por 53 dos empres rios O segundo item de maior grau de import ncia nas dificuldades de opera o da empresa em 2012 foi o custo ou falta de capital de giro considerado por 46 dos entrevistados como m dia dificuldade Todos os demais itens foram considerados de baixa dificuldade
321. m de muito processamento para serem completados A aplica o da tecnologia usada no projeto OurGrid s foi poss vel gra as chamada Computa o na Nuvem ou seja uma computa o acessada atrav s da internet Essa tecnologia permite que o usu rio n o tenha preocupa es quanto capacidade de seu computador e aproveite o servi o dispon vel j que consegue usar 192 softwares que necessitariam de um computador com grande capacidade de processamento Com a computa o na nuvem o usu rio s precisa saber quais s o as condi es contratuais que definem o servi o utilizado No laborat rio da UFCG h a possibilidade da utiliza o pr tica das tecnologias desenvolvidas Nos ltimos anos o LSD tem trabalhado em parceria com empresas como Hewlett Packard HP Petrobras e CHESF Segundo Francisco Brasileiro coordenador do laborat rio em entrevista feita pela autora desta Tese a intera o com a ind stria tem sido fundamental para ajud los a desenvolver pesquisas relevantes para a sociedade Mais recentemente a Para ba se destaca pelo projeto de desenvolvimento da TV digital fruto de uma parceria entre a UFPB atrav s do laborat rio LAVID e a PUC Rio com o laborat rio Telem dia Criado em 2003 o Laborat rio de Aplica es de V deo Digital LAVID est integrado ao Departamento de Inform tica DI da Universidade Federal da Para ba UFPB O laborat rio surgiu da proposta de desenvolver projetos
322. m f bricas de software visando melhoria de qualidade e ganhos de produtividade Introdu o de novo m todo para desenvolvimento de produtos para internet tais como ferramentas integradas em ambiente net Otimiza o das log sticas de suprimento de materiais e de aloca o de pessoal para a instala o de software ou para a manuten o e repara o de computadores e equipamentos perif ricos desde que isso implique em significativos ganhos de desempenho e de qualidade do servi o fornecido 67 e Mudan as significativas na log stica da empresa com a introdu o de novos equipamentos software procedimentos ou t cnicas empregadas no fornecimento do servi o desde que isso implique em significativos ganhos de desempenho e de qualidade do servi o fornecido N o s o consideradas inova es de processo mudan as pequenas ou rotineiras nos processos produtivos existentes que n o envolvam um grau suficiente de novidade na forma como s o produzidos ou entregues e que n o acrescentem nada significativo aos seus desempenhos implementa o de um padr o de qualidade mudan a apenas no layout da f brica etc mudan as puramente administrativas ou organizacionais exceto just in time e paralisa o de alguma linha de produ o 3 2 3 Entendendo como ocorre a inova o e o papel de P amp D Sabe se que o processo de inova o apresenta distintos padr es segundo o tipo de atividade econ mica PAVITT 1984 A ind
323. ma nico nos ltimos 12 meses Brasil 2013 82 102 102 103 103 104 104 106 106 119 120 120 121 122 122 128 128 150 151 153 154 156 Tabela 25 Tabela 26 Tabela 27 Tabela 28 Tabela 29 Tabela 30 Tabela 31 Tabela 32A Tabela 32B Tabela 33 Tabela 34A Tabela 34B Tabela 35 Tabela 36 Tabela 37 Tabela 38 Tabela 39 Tabela 40 Tabela 41 Tabela 42 Tabela 43 Tabela 44 Tabela 45 Propor o de MPEs que possuem microcomputadores por UFs Brasil 2008 us mt da aa Dai A Propor o de MPEs que possuem microcomputadores e n mero m dio segundo atividade econ mica Brasil 2008 s o Propor o de MPEs que possuem acesso internet por UFs Principais finalidades na utiliza o de microcomputadores Propor o de empresas que introduziram softwares novos ou realizaram algum aperfei oamento em software nos ltimos 12 meses Bras a Ce ARA RAD a Propor o de empresas que introduziram softwares novos ou realizaram algum aperfei oamento segundo principal motivo que levou a empresa essa introdu o ou aperfei oamento por porte de empresa Brasil 2013 reeeeeereeeereeerereereraeeren o Propor o de empresas que introduziram softwares novos ou realizaram algum aperfei oamento segundo principal motivo que levou a empresa e
324. ma o de pessoal qualificado e em 1992 j tinha 30 doutores em inform tica em seu quadro de professores que formavam al m do curso de gradua o um curso de mestrado n vel A e um de doutorado rec m aberto nessa poca Esse salto quantitativo e qualitativo terminou por gerar um efeito negativo ao criar um distanciamento entre mercado e universidade pois os profissionais rec m formados mestres e doutores n o encontravam emprego no mercado devido a extrema qualifica o o que os levaram a se voltar cada vez mais academia distanciando seu conhecimento t cnico realidade das empresas locais OLIVEIRA 2008 A partir de 1987 com o apoio da pol tica nacional de inform tica aumentou se significativamente o n mero de bolsas de doutoramento em inform tica na UFPE sendo muitas direcionadas ao estudo no exterior resultando na forma o em Recife de muitos doutores em computa o que passaram a integrar o corpo docente do departamento de inform tica da UFPE Em 2007 havia 60 professores doutores em computa o OLIVEIRA 2008 Oliveira 2008 exp e detalhadamente sobre o surgimento e a evolu o do departamento de inform tica da UFPE com isso vemos que o deslocamento entre a universidade e a empresa local nesse caso est associado melhor capacidade de resposta da universidade frente s mudan as tecnol gicas no setor Isso ocorreu no momento do surgimento dos microcomputadores e da internet Os cursos rapidamen
325. ma ass dua pois a maioria indicou que exercem estas atividades mensalmente ou semanalmente As demais atividades s o realizadas por um n mero menor que 10 firmas de modo que n o achamos relevante para tra ar o perfil de comportamento da firma paraibana No quesito coopera o todas as empresas de Pernambuco afirmaram realizar atividades cooperativas A tabela seguinte mostra a informa o do tipo de parceiro e a frequ ncia de contato mantida pela empresa respondente A coluna referente ao total indica o n mero de empresas que afirmaram manter contato com o respectivo parceiro Assim podemos ver que o cliente o parceiro mais citado entre as empresas respondentes sendo indicado por 98 delas Em seguida citado por 78 das empresas destaca se as parcerias 262 realizadas com as institui es e rg os de apoio ao APL e outras empresas do setor Em terceiro lugar 59 das empresas citaram possuir parcerias com seus fornecedores As universidades e empresas de consultoria foram citadas por 56 das empresas Considerando o universo de 48 respondentes estas parcerias se mostram bastante significativas Para avaliar a import ncia destas parcerias perguntou se sobre a frequ ncia de contato que viabilizar um estudo no futuro mais detalhado sobre as redes de contatos Por enquanto para a an lise descritiva dos dados podemos fazer uma equival ncia positiva entre frequ ncia e import ncia assim quanto mais frequente mais import
326. maior exposi o concorr ncia tanto decorrente da abertura econ mica quanto decorrente da perda de dinamismo das atividades ligadas ao a car ocasionou o fechamento de v rias usinas industriais e a um alto ndice de desemprego Nas duas ltimas d cadas do s culo XX Pernambuco se sustentou gra as ao setor terci rio sendo neste o peso maior dado pelo segmento de transporte armazenagem e comunica es No per odo 2001 a 2003 a agricultura e o setor industrial recuperou o mpeto e voltou a crescer e o setor terci rio continuou crescendo mas a taxas menores Em 2001 o setor terci rio representava 59 6 da econ mica pernambucana concentrado na atividade de 46 Nessa poca o Nordeste crescia a 10 2 ao ano Pernambuco ficou de fora da faixa de prioridades dos projetos de incentivos fiscais via SUDENE no mbito do II PND segundo Lima e Katz 1993 210 comunica o principalmente nos servi os de telefonia fixa e celular maior que os 54 do Nordeste e os 51 5 do Brasil LIMA et al 2005 Na primeira d cada do s culo XXI a economia de Pernambuco pouco mudou A tabela a seguir mostra a composi o do PIB segundo o valor adicionado bruto das atividades econ micas que formado em mais de 80 pelas atividades de servi o Atividades 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 econ micas Total 100 0 100 0 100 0 100 0 100 0 100 0 100 0 100 0 100 0 Agropecu ria 4 9 5 5 5 1
327. mbuco e da Para ba Devido s suas parcerias com o governo federal al m de deixar as empresas mais bem informadas quanto as pol ticas existentes no mbito federal principalmente aquelas referentes ao BNDES e FINEP tamb m conseguem oferecer pol ticas mais completas de incentivos fiscais Na Para ba devido aos conflitos pol ticos internos n o h articula o entre as esferas do governo e a institui o mais atuante no APL da Para ba o Sebrae As pol ticas das diferentes esferas do governo s o em sua grande maioria voltadas ao fortalecimento da oferta E como defendido neste trabalho um dos principais gargalos a demanda Poucas pol ticas s o voltadas ao fortalecimento da demanda e as mais significativas atualmente s o as referentes inclus o digital executado pelos governos estaduais e municipais do Brasil mas mesmo assim a escala est longe de ser adequada para se elevar o grau de capacita o local em TI Pol ticas de compras governamentais podem ser um importante elemento de cria o de demanda para a ind stria de software brasileira e poderia envolver governos e universidades como os usu rios nacionais mais capacitados Desde 2003 com o Comit T cnico de Implementa o do Software Livre CISL que o governo federal tenta lan ar m o de seu poder de compra para incentivar o desenvolvimento do software nacional por m como discutido por Souza 2011 o que se v hoje a utiliza o de um conjunto de
328. medidos pela PINTEC 2005 e 2009 a partir da relev ncia considerada pela empresa divididas nas escalas de baixa m dia ou elevada O Gr fico 17 traz estas informa es mas considerando apenas as empresas que atribu ram a import ncia m dia e alta ao impacto causado pela inova o e para o per odo mais recente acrescentou se a informa o referente apenas as empresas desenvolvedoras de software produto e servi o 117 Gr fico 17 Empresas da IBSS que implementaram inova es em que atribu ram import ncia m dia e alta ao impacto causado pela inova o Brasil 2003 2005 e 2006 2008 Melhoria da qualidade dos produtos Manuten o da participa o da empresa no mercado Amplia o da participa o da empresa no mercado Aumento da capacidade produtiva Amplia o da gama de produtos ofertados Aumento da flexibilidade da produ o Abertura de novos mercados Redu o dos custos de produ o Enquadramento em regula es relativas ao mercado interno 80 0 100 0 E Desenvolvedores de Software 2006 a 2008 m 2006 a 2008 2003 a 2005 Fonte PINTEC 2005 2008 Softex 2012 Observa se primeiramente que a ordem de import ncia dos tipos de impactos listados permanece a mesma para os dois per odos considerados Sendo tamb m a mesma ordem ao considerarmos apenas as empresas desenvolvedoras de software linhas verde com exce o dos dois ltimos itens A avalia o dos impactos indicado
329. mente o Pagtc oferece rea para instala o e isso durante o per odo de incuba o desse modo apenas 22 das empresas afirmaram conhecer tal pol tica No que tange as pol ticas de financiamento apenas 9 8 citaram conhecer s a es do BNDES e do BNB e 51 2 afirmaram conhecer as a es da FINEP Por fim as pol ticas de incentivos fiscais que juntamente com as pol ticas de incentivo realiza o de P amp D s o os carros chefes das pol ticas do governo federal apenas 2 4 das empresas afirmaram conhecer a es voltadas incentivos fiscais e citaram a lei da inform tica e 31 afirmaram conhecer a es voltadas ao estimulo ao investimento com destaque ao BNDES e FINEP 281 pis Sim tem N o conhece Grupos de Pol ticas Tipo de A o conhecimento Informa o de mercado 26 8 73 2 Acesso informa o i Informa es produtivas e 39 0 610 tecnol gicas Grupo de Acesso Mercados Presen a online 22 0 78 0 e Demanda Compras p blicas 22 0 78 0 Governan a Conselho de gestores 12 2 87 8 Superior 53 7 46 3 Capacita o T cnica 43 9 56 1 Gerencial 56 1 43 9 A o em laborat rios de testes 0 100 0 Inova o e qualidade ensaios e certificados Laborat rio de P amp D 29 3 70 7 Consultoria em administra o 36 6 63 4 Administra o e se 36 6 63 4 Gerenciamento Contabilidade gt gt Marketing 19 5 80 5 Pol ticas de Infraestrutura rea para instala
330. mento como item de alta dificuldade de operacionaliza o percentual este que caiu para 12 2 quando se considera o ano de 2012 Em contrapartida o percentual de empres rios que considerou este item como de m dia dificuldade de operacionaliza o aumentou em 2012 em rela o ao primeiro ano de vida da empresa O n mero de empres rios que considerou as linhas de 234 financiamento com baixa dificuldade de operacionaliza o permaneceu o mesmo para ambos os casos Isto indica que apesar da grande maioria n o utilizar este tipo de recursos para investimento este cen rio parece estar mudando com o surgimento de linhas de cr dito especificas para o setor que facilita a capta o de recursos por empresas desenvolvedoras de software Por m estas linhas de cr dito ainda est o longe de beneficiar a maioria das empresas Custo ou falta de capital para aquisi o de m quinas e equipamentos e ou custo ou falta de capital para instala o f sica tiveram um percentual bastante alto de respondentes que consideraram este item com grau de dificuldade alto de operacionaliza o no primeiro ano de vida da empresa Isto est relacionado com a dificuldade de obten o e ou inexist ncia de linhas de financiamento especificas para o setor at ent o Com o tempo e o surgimento destas linhas mesmo que pouco abrangentes os percentuais que consideraram o grau alto migraram para o grau m dio baixo e nulo indicando que agora o ma
331. mo ruim Essa pesquisa da SOFTEX revelou a impress o geral de que faltam profissionais de TI de qualidade no mercado o que corrobora com o fato de que 72 1 das empresas confirmaram a exist ncias de vagas de trabalho em aberto Os principais postos vagos s o desenvolvedor programador 86 1 analista de sistemas para defini o de requisitos 50 5 e t cnico de suporte help desk 34 2 O gr fico a seguir detalha as lacunas de mercado de trabalho apontadas pelas empresas Gr fico 10 Vagas em aberto em empresas filiadas ao Sistema SOFTEX ou a entidades parceiras Brasil 2008 Outra Consultor especializado 16 89 Diretor de inform tica Cargos de setor comercial 26 7 Cargos de setor administrativo Adminsitrador de sitemas Linux Administrador de sistemas Unix Adminsitrador de sistemas windows Administrador de base de dados T nico opera o de processamento de dados T cnico de suporte help desk Web designer Gerente de qualidade Gerente de projetos Engenheiro de computa o Eng Teste testador integra o e testes Projetista de software design de sistema Analista de neg cios processos Analista de sistemas defini o requisitos Desenvolvedor programador Fonte SOFTEX 2009 Mesmo que as empresas apontem a dificuldade de contrata o de m o de obra com as qualifica es requeridas as empresas pesquisadas apontam para uma perspectiva de crescimento do n mero de trabalhadores contratados Qu
332. mo do mesmo bem por outro indiv duo podendo isto ocorrer no mesmo intervalo e indivis vel ou seja todo indiv duo tem acesso mesma disponibilidade do bem publico O conhecimento enquanto bem p blico se converte em um desincentivo para o investimento privado 45 O foco microecon mico da abordagem de usu rio produtor de Lundvall 1985 no processo de aprendizado que muda constantemente o montante e o tipo de informa o dispon vel em uma vis o de interdepend ncia sist mica dos atores O processo de inova o cumulativo e mesmo as mais simples inova es t m seu in cio baseado em conhecimento acumulado e experi ncia Estas inova es podem ser fruto do acaso mas este n o o padr o A inova o o resultado de uma oportunidade t cnica e necessidade dos usu rios Cada produto direcionado a um conjunto de usu rios e a inova o est orientada s necessidades de um subconjunto dentro desse conjunto Produ o decorrente da rotina e inova o processo de busca com menos regularidade de resultado s o interdependentes Informa es relacionadas produ o e ao fluxo regular de produtos alimentam o processo de inova o A inova o por sua vez redesenha a produ o e o fluxo regular O usu rio por outro lado necessita informa o sobre novos produtos e esta informa o envolve n o apenas vigil ncia mas tamb m informa es espec ficas sobre qu o novo e as caracter sticas de valo
333. mo renda familiar classe social e n vel de educa o mostra que o Brasil ainda est muito distante de uma ampla democratiza o do uso da internet Observando o n vel de educa o em 2009 a propor o de usu rios entre a popula o entrevistada que completou educa o superior era de 87 contra 9 entre as pessoas analfabetas e ou aquelas que completaram o ensino fundamental Em 2010 este ltimo n mero aumentou para 11 Sob outra perspectiva em 2009 91 das 150 pessoas analfabetas e 13 das pessoas com educa o superior nunca usaram a internet Isto nos mostra a rela o positiva entre usu rio de internet e n vel de educa o Tamb m maior o percentual de usu rios entre as pessoas mais jovens Mas os dados mostram que as pessoas mais velhas est o cada vez mais passando a ser usu rias da internet Em 2010 houve aumento de 4 entre as pessoas na faixa et ria dos 35 aos 44 anos passou de 29 para 33 e houve aumento de 6 na quantidade de usu rios pertencentes faixa et ria entre 45 e 59 anos passou de 16 para 20 Al m disso as pessoas com renda mais alta tamb m representam o maior percentual de usu rios As pessoas que ganham no m nimo cinco ou mais sal rios m nimos representam 79 dos usu rios da internet no Brasil 5 2 SETORES USU RIOS DE TI NO BRASIL Segundo o IBGE em 2009 os maiores setores usu rios de TI do Brasil foram servi os gera 20 36 do total da receita bruta das empresas de
334. momento a procura de novos profissionais Qual a dificuldade de encontrar profissionais com o perfil desejado no mercado II MERCADO 1 Favor descrever seu modelo de neg cio 2 Como voc avalia a capacidade de utiliza o dos recursos da inform tica por parte de seus clientes A comunica o com seus clientes quanto ao produto servi o a ser comercializado realizada com dificuldade 3 Como est distribu da setorialmente sua carteira de clientes em Favor se poss vel listar os nomes abaixo de cada item Caso os setores listados n o se enquadre no seu caso favor escrever da forma que melhor demonstre sua carteira de clientes desagregando o m ximo poss vel e detalhar Por exemplo se sua empresa atende o setor de educa o qual a porcentagem referente a empresas p blicas e privadas Dessas quantos s o faculdades escolas e cursos t cnicos Favor citar tamb m o nome dessas institui es empresas e o estado em que se localizam Setor de atua o favor listar principais Participa o no Localiza o clientes seu faturamento estado 320 Ex uma empresa pode atuar 100 no setor privado de educa o sendo este composto por 70 faculdade e 30 escola III INOVA O 1 Qual a a o da sua empresa no per odo entre 2010 a 2012 quanto introdu o de inova es Informe as principais caracter sticas conforme listado abaixo
335. mpresas para o Porto Digital al m dos incentivos fiscais foi o marketing de promover a ideia de local inovador Desse modo v se em Pernambuco que a din mica do arranjo formada por elementos interdisciplinares que envolvem conhecimento acad mico intera o com outros setores da economia experi ncia de mercado e institui es dispostas a arriscar e serem o carro chefe do movimento Todavia observando se o APL hoje sugere se que ele esteja entrando em um novo ciclo Ferreira 2008 indica que como n o h rela es de concorr ncia predat ria no arranjo as atividades colaborativas ocorrem mais facilmente e estas incluem desde a capacita o da m o de obra do arranjo at a elabora o de acordos pr competitivos Segundo o autor este ambiente propicia a entrada de novos empreendimentos sem o tecido empresarial local ou a empresa entrante sofram impactos negativos resultantes da nova configura o econ mica 220 Todavia durante a pesquisa de campo desta tese um ambiente diferente desse foi relatado por alguns empres rios Desde o momento do estudo de Ferreira 2008 at hoje se passaram seis anos e parece que muita coisa mudou no ambiente competitivo Com a entrada de empresas de diversos portes na regi o inclusive no Porto Digital estabeleceu se uma competi o por profissionais com habilidades espec ficas Alguns empres rios afirmaram que houve perdas de profissionais chave para empresas internacionais e ou
336. n micas e pol ticas e institui es espec ficas relacionadas ci ncia Mas a inova o pode n o ter uma proporcionalidade de resultados com a atividade de pesquisa Os esfor os inovativos podem focar na expans o ou recombina o de achados existentes em vez de procurar novas descobertas Em alguns casos a inova o no sentido de introdu o no mercado de novos produtos e processos com boa margem de sucesso pode ocorrer em muitos requerimentos de P amp D No caso do software o processo de P amp D pode tanto come ar do zero ou ser iniciado a partir de inova es anteriores frequentemente envolvendo algum grau de colabora o Por isso novas vers es de um mesmo produto ocorre com muita frequ ncia A fase de entrada no mercado de um produto pronto para ser comercializado possui resultado incerto Podem ocorrer falhas durante a comercializa o devido s barreiras a entrada e ou press es competitivas e esse um momento crucial para o processo inovativo Em um mercado competitivo quando um processo de P amp D gera a primeira melhor solu o para as necessidades do consumidor o sucesso na comercializa o um resultado l gico Espera se que o consumidor escolha o produto de melhor qualidade ceteris paribus Para o caso das inova es cumulativas incrementais da atividade de software um produto significativamente melhorado pode n o obter sucesso em sua introdu o no mercado A literatura econ mica apo
337. n rias que t m direito a ocupar uma rea f sica exclusiva e recebem orienta o empresarial nas reas econ mica financeira e de marketing al m de dividir os custos de administra o de secret rias e telefones Esses custos s o subsidiados pela espa o temporal entre objetos de m dia adaptabilidade suporte a m ltiplos dispositivos e suporte produ o ao vivo de programas interativos n o lineares 194 Funda o at que a empresa complete dois anos de vida Ap s esse tempo a empresa precisa deixar a infraestrutura da incubadora e caminhar sozinha Existem tamb m 19 empresas incubadas virtualmente Ao todo o PaqTc possui 82 empresas associadas entre incubadas e ex incubadas A ITCG atua em sete nichos de neg cios tecnologias da informa o e comunica o eletroeletr nica biotecnologia petr leo e g s natural biocombust veis agroind stria tecnologias ambientais e design E de forma indireta o Pagtc tem contribu do para a opera o de 98 empresas beneficiadas pelo Programa Primeira Empresa Inovadora PRIME Em 2006 o SEBRAE PB juntamente com outras institui es e o governo do Estado implantou o Projeto Farol Digital Inicialmente eram 13 institui es o Parque Tecnol gico da Para ba o IEL as Universidades Federais da Para ba e de Campina Grande o CEFET UNIBRATEC UNIP Centro Universit rio de Jo o Pessoa as Faculdades Integradas de Patos o Banco do Brasil Prefeitura Municipal de Jo
338. n line n o teriam explodido como hoje destaca Janones 2013 Outro exemplo o Google Antes dele os sites 68 de busca n o sabiam como gerar receitas al m do banner hoje o Google um dos 5 maiores grupos de m dia do mundo e em poucos anos todos os outros buscadores copiam suas inova es como os links patrocinados Janones 2013 destaca ainda que quando ele iniciou o curso de engenharia de software todos ficavam esperando ansiosos os lan amentos da nova vers o do DOS e enquanto isso desenvolviam jogos de computadores em Basic Nessa poca muitos diziam que era uma grande perda de tempo o desenvolvimento de jogos Hoje em dia o mercado de jogos seja para computadores internet ou celular est o em alta As empresas precisam de jogos para comunicar com seus clientes treinar funcion rios simular situa es etc E um mercado que tende somente a crescer Janones 2013 adverte que o mercado nunca foi t o bom em rela o a software como hoje H muito espa o para os mais variados tipos de software e modelos de neg cios baseados em software Existem diversas formas de criar um novo produto e ou um novo mercado Janones 2013 enumera que isso pode ser criado atrav s de pesquisa e ou atrav s de imita o A pesquisa muito mais que o envolvimento da busca t cnica envolve a busca pelo entendimento das necessidades dos consumidores usu rios Uma pesquisa desse tipo requer alto grau de especializa o pois em se trat
339. na pesquisa da Softex em 2009 considerando as classes de atividade que comp em a IBSS h forte concentra o de empresas nas faixas entre O e 4 pessoas ocupadas como pode ser observado abaixo N de empresas Pessoal Ocupado Total Kanetde PU Tora Total Participa o Total Participa o Total 118 070 100 0 447 010 100 0 0a4 107 520 91 1 171 940 38 5 5a19 8 836 7 5 74 982 16 8 20 a 99 1 451 1 2 53 792 12 0 100 ou mais 263 0 2 146 296 32 7 Tabela 7 Distribui o do pessoal ocupado nas empresas da IBSS segundo faixas de pessoal ocupado Brasil 2005 Fonte SOFTEX 2009 105 Em rela o idade n mero de anos transcorridos desde o ano de funda o das empresas at o ano de refer ncia da an lise destaca se que a maior parte das empresas 63 9 existem a menos de 5 anos no mercado Apenas 1 4 est h mais de 20 anos no mercado As empresas mais jovens possuem 41 do total da m o de obra contratada da IBSS enquanto as empresas com mais de 20 anos de mercado concentram 15 2 dos trabalhadores Gr fico 4 Distribui o das empresas e do pessoal ocupado na IBSS considerando tempo de perman ncia no mercado Brasil 2005 70 0 63 9 60 0 a 50 0 a 41 0 40 0 A 30 0 Dodo que CM 20 0 a 9 5 10 0 pa E op LA o _ _ o_a 0 a 5 anos 6 a9 anos 10a 19anos 20a29anos 30 0u anos E Tempo de perman ncia E Pessoal Ocupado Fonte Softex 2009 Em rela o
340. nacional e o SEBRAE enumera como principais causas a forte concentra o do mercado local o foco nos processos internos inexist ncia de pesquisa de necessidades e de satisfa o dos clientes e o modo de gest o baseado somente na experi ncia dos s cios propriet rios As formas de comercializa o mais utilizadas est o divididas entre pagamento vista e a cr dito com tempo m dio para efetiva o dos pagamentos de 60 dias O capital investido em suas empresas oriundo de fontes pr prias e de empr stimos estes obtidos principalmente atrav s de familiares e amigos e atrav s de linhas de cr dito especiais do governo e bancos privados Contudo a grande maioria dos empres rios afirmou que n o conseguiram obter linhas de cr dito subsidiado muito embora houvessem procurado As principais reas de planejamento de investimento futuro s o marketing melhoria na qualidade dos servi os e expans o da sua capacidade instalada Os empres rios pesquisados apontam que os servi os produtos m quinas e equipamentos necess rios para a condu o de suas atividades s o obtidas primordialmente no mercado regional e nacional E os principais problemas apontados est o relacionados disponibilidade de produtos e pre os de produtos e m quinas e equipamentos A maioria das empresas 58 82 utiliza algum tipo de servi o terceirizado com nfase em servi os de manuten o 24 44 e de contabilidade 26 67 Os motivos alegad
341. nadas para abertura de novos mercados e para o aumento na participa o do mercado interno Foram tr s as inova es de produto realizadas por mais de 70 das empresas inova es do tipo 1 2 e 4 A inova o de produto do tipo 1 totalmente direcionada abertura de novos mercados e ao aumento na participa o do mercado pois destinada a atingir uma parcela de mercado bem diferenciada segundo exemplos apresentados software desenvolvido em plataforma Linux e que antes estava dispon vel apenas em plataforma Windows programa que s rodava em um determinado navegador de internet Windows Explorer por exemplo e agora compat vel com qualquer outro navegador As inova es 2 e 4 se referem melhoria na qualidade do produto sendo a inova o do tipo 2 referente melhoria na qualidade do produto j existente na empresa partir de processo tamb m j existente mas que seria recombinado e a inova o do tipo 4 se refere incorpora o pela empresa de um recurso de TI j existente no mercado para o desenvolvimento de um novo aplicativo e que se destacou pela qualidade superior aos recursos existentes na empresa Quanto s inova es organizacionais mais realizadas as do tipo 13 e 14 obtiveram os maiores percentuais cada um com 56 1 e dizem respeito mudan as nos conceitos e pr ticas de marketing e comercializa o Apesar de ser a maioria este n mero bem menor que as inova es de produto e de processo
342. nado Bruto Pernambuco 2002 2010 et e a daia N mero de Empresas segundo porte e localiza o APL Software Pataiba 20 Season ra a a RR N mero de Empresas segundo localiza o e tipo de software APL de Software da Para ba 2013 senesssesssesssssesseessrssesseestssessrssreseessesseeseeseesses N mero de Empresas segundo faixa de idade APL de Software da Paraiba 2012 usas eenei is RPA ASR EMOS RE APERTE IME O CA near aaa Idade das empresas segundo porte APL de Software da Para ba 2012 Tipo de contratos das Empresas em participa o do total de empregados segundo porte APL Software Para ba 2013 N vel de educa o dos empregados em participa o do total de empregados segundo porte APL de software da Para ba Idade das Empresas segundo porte APL de Software Recife 158 159 160 162 164 166 167 168 168 170 171 172 182 195 207 210 223 223 224 224 224 Tabela 46 Tabela 47 Tabela 48 Tabela 49 Tabela 50 Tabela 51 Tabela 52 Tabela 53 Tabela 54 Tabela 55 Tabela 56 Tabela 57 Tabela 58 Tabela 59 Tabela 60 Tabela 61 Tabela 62 Tabela 63 Tabela 64 Tabela 65 Tabela 66 Tabela 67 Tabela 68 Tabela 69 Idade das empresas mais antigas e mais novas segundo porte APL de Software Recife 2012 asse dede aa dede de
343. nde 4 2 0 2 Pequena 11 0 2 3 Micro 19 1 1 2 Total 34 3 3 7 Tabela 48 Status Econ mico das empresas segundo porte APL de Software de Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Em rela o ao n mero de empregados considerando todas as empresas entrevistada somam se 2 511 postos de trabalhos de profissionais de inform tica mais de 3 vezes o n mero de empregos verificado na amostra de empresas da Para ba Segundo o porte as grandes e m dias empresas da amostra geram 1 747 empregos as pequenas totalizam 542 e as micro s o respons veis por 222 empregos A tabela seguinte traz a distribui o percentual dos empregados segundo tipo de contrato e porte da empresa Como esperado e semelhante com as empresas paraibanas as empresas de maior porte apresentam um n mero muito maior de contratos formais que as micro empresas Com a diminui o do porte da empresa a m o de obra dos s cios em n mero maior para as micro empresas dos estagi rios terceirizados e tempor rios se torna mais relevante para a empresa que v nesta uma possibilidade de redu o de custo operacional dado os altos encargos trabalhistas em que incorrem as empresas brasileiras em geral e relatado pelos empres rios como fator de grande dificuldade operacional Porte S cio Contr formal Estag Tempor Terc Familia total M dia e grande 3 88 7 1 1 0 100 Pequena 11 72 11 3 3 1 100 Micro 27
344. ndo qualquer tentativa de classifica o bastante imprecisa Na classifica o entre software produto ou servi o grande parte das empresas presta servi o Tamanho Pac Cust Enc Cust Enc Pac Cust Pac Enc 3 tipos total m dia e grande 0 3 1 0 1 0 3 8 pequena 2 6 6 0 1 1 16 micro 4 6 10 1 0 0 2 23 total 6 15 17 1 2 1 5 47 Tabela 47 Quantidade de empresas por tipo e software segundo porte APL de Software de Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Assim como na Para ba a maioria das empresas de Recife se declarou independente Procurou se verificar alguma rela o entre seu status porte ou tipo de software desenvolvido mas a principio n o foi verificado nenhuma rela o As duas empresas que se declararam controladoras dentro do grupo uma desenvolve software pacote e customiz vel e a outra software sob encomenda sendo uma grande e uma micro respectivamente As empresas que se declararam controlada tr s no total duas s o pequenas e desenvolvem software sob 221 encomenda e uma micro e desenvolve software pacote Por fim cinco empresas se declararam coligadas sendo uma pequena e desenvolve software pacote uma micro que relata desenvolver os tr s tipos de software e as 3 demais que desenvolvem software customiz vel sendo duas pequenas e uma micro Tamanho Independente Controladora Controlada Coligada M dia e gra
345. ndustria e inova o foi constru da a partir de tr s elementos b sicos a cria o de institui o de instrumentos legais que foram progressivamente incorporados ao arcabou o institucional b formula o de pol ticas objetivos metas e prioridades para interven o no sistema produtivo e c instrumentos de implementa o que s o os respons veis diretos pela interven o Em outras palavras existem as defini es de pol ticas como o PDP Programa de Desenvolvimento Produtivo onde s o tra adas as metas e os objetivos a serem alcan ados existem as leis onde s o definidos onde e como o governo vai agir para alcan ar os objetivos tra ados pela pol tica e existem os instrumentos de execu o como o programa de subven o econ mica da FINEP Todavia necess rio advertir que essa divis o v lida apenas como uma forma de facilitar teoricamente a an lise das pol ticas uma vez que os instrumentos legais tamb m podem ser considerados mecanismos de interven o direta nas empresas assim como podem ser classificados como 133 sendo a pr pria pol tica Adicionalmente a constru o desses elementos n o ocorre de maneira sequencial ou seja a cria o de algumas leis podem ser enquadradas no mbito da cria o de um programa de pol ticas sendo criados posteriormente instrumentos de execu o mas esta n o a regra Na maior parte das vezes a promulga o de uma lei ou implementa o de um in
346. ndustrial de Inova o Tecnol gica PINTEC 2005 Dispon vel em http lt www ibge gov br home estatistica economia industria pintec 2005 pintec2005 pdf gt Acesso em 22 abr 2010 IBGE Pesquisa Industrial de Inova o Tecnol gica PINTEC 2008 Dispon vel em http lt www ibge gov br home estatistica economia industria pintec 2008 pintec2008 pdf gt Acesso em 22 abr 2010 IBGE Censo Demogr fico 2010 Dispon vel em lt http www ibge gov br home estatistica populacao censo2010 default shtm gt Acessado em 20 janeiro 2013 IBGE Pesquisa de Servi os de Tecnologia da Informa o 2009 Rio de Janeiro 2011 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Pesquisa sobre Uso das Tecnologias de Informa o e Comunica o nas Empresas Rio de Janeiro IBGE 2012 ISAKSEN A Knowledge based clusters and urban location the clustering of software consultancy in Oslo Urban Studies v 41 n 5 6 p 1157 1174 2004 JANONES R S Um Bate Papo Sobre Software e Inova o 2013 Dispon vel em lt http www devmedia com br um bate papo sobre software e inovacao 9380 gt Acesso em 3 Jul 2013 JARAMILLO H LUGONES G SALAZAR M Manual de Bogot normalizaci n de indicadores de innovaci n tecnol gica em Am rica Latina y el Caribe Bogot Colombia 2000 Proyecto financiado por la Organizaci n de Estados Americanos OEA JAUMOTTE F PAIN N An overview of public policies to support innovation OECD Econ
347. ng how people relate to each other and how they learn and use their knowledge Voltando ao estudo da inova o como a din mica institucional influencia no surgimento de uma inova o Primeiro preciso que se entenda a inova o como um processo e n o como um ato final com um objetivo espec fico Mesmo que a inova o seja uma ideia pr concebida de um objetivo a ser alcan ado ela vai ser resultado da jun o de diferentes conhecimentos acumulados ao longo do tempo Desse modo as institui es em c seu papel de selecionar os conhecimentos influenciam a defini o da trajet ria a ser 44 seguida pelo processo inovativo bem como influenciam no processo de difus o da mesma podendo agir como catalisador facilitando ou como elemento restritivo dificultando 2 3 DEMANDA E INOVA O 2 3 1 A rela o usu rio produtor e inova o Entender a inova o como um processo e n o como um ato final tamb m implica a import ncia de se estudar o papel da demanda que foi transcrito pela literatura como a rela o usu rio produtor No s culo XVIII Adam Smith j escreveu que a conex o entre produtores e usu rios de m quinas uma rica fonte de melhoramentos t cnicos CASSIOLATO 1992 Karl Marx no s culo seguinte tamb m ressaltou o modo em que os usu rios de ferramentas e m quinas as modificam com o objetivo de suprir uma necessidade de aplica o espec fica Al m deles outro grande nome da ci ncia
348. no Municipal 29 7 1 41 Sebrae 3 12 24 2 41 Outras Institui es 0 0 8 33 41 Tabela 77 Conhecimento e participa o da empresa em pol ticas do governo e ou institui o de apoio APL de Software da Para ba 2012 Nota No quesito outras institui es foram citados por 6 empresas o PaqTc PB e por 2 empresas o Sucesu Fonte Elabora o pr pria com base nos dados coletados Em geral em termos de avalia o dessas pol ticas do ponto de vista dos empres rios percebeu se que eles t m enorme dificuldade de afirmar sua opini o como pode ser visto na 279 tabela abaixo segundo o alto n mero de respostas sem elementos para avalia o e de respostas nulas Al m de pura falta de informa o isto tamb m pode estar relacionado ao papel que o ambiente pol tico tem exercido diante da hist ria econ mica da Para ba sempre dotado de grande incerteza onde se estabeleceu um medo generalizado diante das figuras pol ticas Isto talvez tamb m seja a explica o do n mero de avalia es positivas serem maiores que o n mero dos respondentes que afirmaram conhecer e participar das pol ticas pois diante de um ambiente pol tico como o da Para ba muitas vezes uma postura de apoio ao estado confere melhores resultados individuais Em todas as esferas as avalia es negativas foram muito baixas O SEBRAE o principal destaque pois obteve 100 de avalia o positiva entre as empresas que afirmaram obter apo
349. no PITCE o Proimpe do SEBRAE forma o e treinamento por parte do SENAIWMTE Bolsas RHAE do CNPQ o SIBRATEC dp MCTI a ENTICs da ABDI e para fortalecer a marca Brazil IT faz uso da promo o comercial por parte da APEX MDIC Estes instrumentos ser o explicados mais adiante A PDP tamb m abordou diversas medidas de desonera o tribut ria para a ind stria de software e servi os de TI como a dedu o em dobro para redu o da base de c lculo do Imposto de Renda IR e da Contribui o Social sobre Lucro L quido CSLL das despesas com Programas Acelerados de Capacita o de Pessoal b permiss o para que as empresas de inform tica e automa o possam deduzir da base de c lculo do Imposto de Renda Pessoa Jur dica IRPJ e da CSLL os disp ndios relativos a P D amp I multiplicados por um fator multiplicativo de at 1 8 c aperfei oamento do REPES Regime Especial de Tributa o para a Plataforma de Exporta o de Servi os de Tecnologia da Informa o 1 redu o para 50 do percentual de exporta o requerido para 136 usufruto dos incentivos fiscais 11 elimina o da restri o de acesso para empresas usu rias do regime cumulativo de PIS COFINS iii elimina o da exig ncia de uso de software exclusivo de controle iv desonera o da folha de pagamentos redu o da contribui o patronal para a seguridade social sobre a folha de pagamentos para at 10 e da contribui o para o Sistema S Se
350. ns vel por 54 3 do total da receita l quida em 2004 e 57 8 da receita em 2005 Vale destacar a participa o das empresas desenvolvedoras de software pronto para uso PROD Mesmo que esta se encontre em pequeno n mero 3 2 do total das empresas do IBSS em 2005 apresenta uma significativa representatividade diante da receita l quida observada para a IBSS como pode ser observado abaixo Segundo Britto e Stallivieri 2010 69 dessa receita gerada pelas vinte maiores empresas multinacionais instaladas no pa s e 20 gerada pelas cinco maiores empresas nacionais Microssiga Datasul Consist RM Sistemas e CSC Atividade Principal 2004 Ho 2005 Ho COHW 3 480 900 12 7 3 560 227 11 7 PROD 6 487 147 23 7 7 309 955 24 0 ENCO 8 357 196 30 6 10 317 892 33 8 PROC 4 229 079 15 5 5 955 207 19 5 BD 179 179 0 7 232 074 0 8 MANU 2 296 878 8 4 2 369 554 7 8 OUTR 2 323 957 8 5 736 507 24 Total 27 354 336 100 0 30 481 416 100 0 Tabela 3 Receita l quida da IBSS considerando atividade principal Brasil 2004 e 2005 em mil R valores nominais Fonte Softex 2009 Considerando agora apenas as empresas com mais de 20 pessoas ocupadas no per odo entre 2003 e 2006 houve grande crescimento dessas empresas na IBSS Em 2003 eram 1 241 empresas com mais de 20 pessoas ocupadas o que representava 2 4 do total Em 2006 havia 1 916 uma representa o de 3 3 A taxa de crescimento em n mero de empresas dessas empresas fo
351. nsa vantagem metodol gica para o estudo de pa ses perif ricos como o Brasil com alto ndice de desigualdade social e econ mica entre as regi es Esta concep o tamb m est de acordo com a defini o ampla de inova o entendida como algo novo para os agentes que a produzem e para os agentes que a demandam sem necessariamente ser algo novo para os seus competidores sejam eles dom sticos ou estrangeiros MYTELKA 1993 CASSIOLATO et al 2003 Para o estudo de um ASPIL seja ele desenvolvido ou incipiente segue se o m todo de an lise sist mica buscando caracterizar as intera es entre os atores do sistema 2 2 3 O m todo de an lise sist mica A partir do m todo de an lise sist mica reconhece se que todos os elementos envolvidos numa atividade produtiva seja industrial agr cola ou de servi os o territ rio definido para sua a o a densidade temporalidade e diversidade de atores s o fundamentais para explicar a din mica evolutiva passada presente e futura Nenhum ator econ mico isoladamente domina todo o conhecimento cient fico t cnico pr tico econ mico jur dico etc necess rio para gerar uma inova o Assim os indiv duos necessitam interagir com os outros atores do sistema para obter informa es que n o sejam do seu conhecimento Uma rela o sist mica portanto caracterizada pela intera o entre distintos atores que se encontram em busca de novos conhecimentos resultando na constru
352. nstitui es tamb m dividem o mesmo pr dio no Bairro do Recife 6 2 4 A din mica do APL de Pernambuco O surgimento e evolu o do arranjo de software de Pernambuco ocorreram de modo bem diferente do APL da Para ba Primeiro que o estado de Pernambuco ao longo de sua hist ria participou ativamente do processo de industrializa o do Brasil sendo um dos estados de mais destaque e o motor de crescimento no Nordeste Esta caracter stica determinou a forma o de uma cultura empreendedora que foi respons vel pelo aproveitamento de uma oportunidade de neg cio em uma poca t o conturbada quanto foi a privatiza o do setor banc rio brasileiro A ind stria pernambucana de software guarda ainda hoje forte rela o com a atividade preponderante na d cada de 1970 o desenvolvimento de solu es para o sistema financeiro FERREIRA 2008 Essa cultura empreendedora tamb m influenciou as caracter sticas das institui es do estado que souberam aproveitar um momento oportuno criado pela Nova Lei da inform tica e pela implementa o de programas do CNPQX para se organizar de modo estruturado em torno de um objetivo comum Segundo Oliveira 2008 estes programas seguiram a orienta o da diversidade institucional que serviu como instrumento de articula o entre institui es locais potencializado as oportunidades de intera es e de combina o de compet ncias muito mais do que em qualquer outro local do Brasil A maleabilidad
353. nsumidores e n o s o ligadas diretamente empresas e fontes de experimenta o onde o consumidor capta informa es no momento de uso do produto pode ser explorada pelas empresas de TI a partir da divulga o de sistemas de demonstra o ou de visitas t cnicas A partir das informa es colhidas destas fontes o consumidor constr i um conjunto de op es de compra que ser o analisadas em virtude de suas caracter sticas e dos esfor os necess rios sua aquisi o Este processo nada mais que uma an lise de custo benef cio como apontado por King e Schrems 1978 em seu estudo sobre a decis o de compra de sistemas de informa o Para o processo de compra de uma empresa a antecipa o de uma necessidade de compra em rela o seus concorrentes pode ser um fator de competi o Esse reconhecimento pode ser derivado de um desconforto no trabalho ou pela identifica o de uma oportunidade de facilita o no processo de trabalho E no caso de uma empresa a busca de informa es inclui a busca por fornecedores e as informa es coletadas ser o adicionadas ao portf lio final de op es Desse modo para uma empresa a escolha de um produto ocorre concomitantemente com a escolha do fornecedor o que aumenta a complexidade da decis o Quando se envolve racionalidade limitada dos agentes SIMON 1960 e um ambiente dotado de incertezas decidir significa arriscar Simon 1960 argumenta que os seres humanos t m capacid
354. nta algumas caracter sticas do mercado que pode afetar o desempenho da comercializa o de novas inova es LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 65 Podem se enumerar tr s grupos de caracter sticas qualidade do produto o grau de competitividade e os efeitos de networks Ademais outro fator crucial para o processo inovativo de software seu per odo de vida til muito mais curto que os demais produtos da economia A vida til do produto de software determinada em parte pela nova gera o de software HARTER et al 2000 e em parte pela qualidade dos direitos de propriedade intelectual JAUMOTTE PAIN 2005 Um quadro legal fraco assim como pobres direitos de propriedade levam a altas taxas de pirataria que por sua vez reduzem significamente o potencial de realiza o de lucros para os desenvolvedores de software A seguir explora se o que s o inova es de produto e de processo na atividade de software segundo o Softex 2009 3 2 1 Inova o de produto a Inova o do tipo 1 Introdu o de novo produto cujas caracter sticas fundamentais em termos de especificidades t cnicas estrutura de componentes software incorporado facilidade de uso ou fun es diferem significativamente daqueles previamente produzidos pela empresa Exemplos software desenvolvido em plataforma Linux e que antes estava dispon vel apenas em plataforma Windows programa que s rodava em um determinado navegador de internet Windows Explorer por
355. ntamos solucionar o problema antes mesmo deles percebrem que um problema Empresa 3 APL de Pernambuco Em ambos os estados existem empresas que declaram ter alta dificultade de comunica o com o cliente decorrente da falta de conhecimentos de inform tica deste ltimo Entretanto algumas empresas comentaram que apesar do cliente possuir conhecimento em inform tica mesmo assim a comunica o entre eles n o f cil pois o cliente n o entende o valor agregado de um software e busca sempre um produto com um pre o menor mesmo que isso implique em redu o da qualidade Outras empresas poucas afirmam que a falta de conhecimento de inform tica dos clientes n o um empecilho comunica o m tua Muitas apontam que possuir pessoal em n mero suficiente que saiba falar com o cliente um gargalo A maior parte dos clientes das empresas dos dois APLs s o empresas locais no pr prio estado sendo que algumas atuam na regi o Nordeste e poucas possuem clientes distribu dos no Brasil inteiro Geralmente as empresas que atuam no mercado nacional focam inteiramente em um segmento espec fico que possibilite economias de escala como o setor de telecomunica es e call center sa de energia e mercado financeiro principalmente o setor 278 banc rio no caso das empresas de Pernambuco Muitas empresas de Pernambuco tamb m focam na demanda do setor p blico Todas as empresas m dias e grandes possuem mais de 70 de seu
356. nte de instrumentos eficientes A pol tica de inova o brasileira no que diz respeito ao sistema produtivo e inovativo de software brasileiro portanto incompleta e n o contribui para a introdu o de inova es significativas 4 8 CONCLUS O Neste capitulo mostrou se as principais caracter sticas da ind stria brasileira de software IBSS que formada por empresas desenvolvedoras de software produto e servi o empresas de processamento de dados manuten o e de banco de dados E juntamente com alguns dados relativos aos usu rios brasileiros de software buscamos identificar a rela o entre as caracter sticas da demanda e o perfil competitivo da empresa brasileira de software A atividade de desenvolvimento de software produto e servi o a principal atividade do setor de TI em n mero de empresas e faturamento O n mero de empresas da ind stria brasileira de software crescente e entre 2003 e 2008 cresceu a uma taxa 4 8 ao ano A IBSS formada preponderantemente por micro empresas jovens com grande fluxo de entrada e sa da do mercado Mais de 80 da IBSS formada por empresas que possui at quatro empregados e a maioria dedicada atividade de software servi o O crescimento no n mero destas firmas principalmente decorrente da terceiriza o de etapas do processo de desenvolvimento e da presta o de servi os de TI para empresas grandes e m dias de outras atividades produtivas Os servi os
357. ntemente o governo federal juntamente com diversos minist rios e ag ncias estatais passou a enfatizar pol ticas de inclus o digital desenvolvidas atrav s de diversos programas mantidos pelo estado em diversas esferas que indiretamente possui um car ter diferencial para o est mulo demanda de software no Brasil Neste mbito se destaca o programa de inclus o sociodigital promovido pelo LNCC ainda na d cada de 1990 realizados atrav s de instrumentos de incuba o de empresas de base tecnol gica centros de alfabetiza o digital cursos profissionalizantes em Tecnologia da Informa o fortalecimento de arranjos produtivos locais e outros Entre as medidas de cria o de demanda a lei da inform tica ao reduzir o IPI para empresas que produzem bens de TI e realizam contrata o de servi os vinculados a atividades de P amp D em software age diretamente no favorecimento da cria o da demanda entre empresas Essa Lei tamb m fortaleceu a demanda das empresas brasileiras ao dar prefer ncia aquisi o de software nacional pelas ag ncias p blicas Todavia segundo Souza 2011 muitas empresas e institutos tecnol gicos que foram criados em fun o desta lei como o CESAR em Recife fortemente dependente das demandas p blicas e da demanda interna das empresas contratantes pois o desenvolvimento de grande parte das aplica es de software n o tem um alcance real de mercado o que determina a preval ncia da depend ncia dos
358. nto e participa o da empresa em pol ticas do governo e ou institui o de apoio APL de Software da Para ba 2012 Avalia o das pol ticas segundo a vis o das empresas APL de software da Para ba 2012 e a a arado asa na Ana Conhecimento e ou participa o em pol ticas segundo grupo e tipo de a o APL de software da Para ba 2012 Avalia o das pol ticas segundo a vis o dos empres rios segundo grupo e tipo de a o e classificado de acordo com o n vel de xito sucesso APL de software da Para ba 2012 Necessidades de pol ticas segundo a vis o dos empres rios segundo grupo e tipo de a o de pol ticas classificado de acordo com o n vel de import ncia APL de software da Para ba 2012 ici Conhecimento e participa o da empresa em pol ticas do governo e ou institui o de apoio APL de Software de Pernambuco 2012 Avalia o das pol ticas segundo a vis o das empresas APL de software da Pernambuco 2012 ss eeeeeeereeeeeeananea Conhecimento e ou participa o em pol ticas segundo grupo e tipo de a o APL de software de Pernambuco 2012 Avalia o das pol ticas segundo a vis o dos empres rios segundo grupo e tipo de a o e classificado de acordo com o n vel de xito sucesso APL de software de Pernambuco 2012 Tabela 86 Necessidades de pol ti
359. nvolvimento de software esse modelo consegue medir o grau de compet ncias tecnol gicas agregadas no pa s a um determinado programa A certifica o leva em conta cinco par metros recursos humanos tecnologia inova o parcerias e modelo de neg cios e j passou por um per odo de testes que envolveram cerca de 40 empresas Como o intuito de n o nivelar o mercado por baixo o modelo s vale para software de alto valor agregado 4 7 3 Breve avalia o das pol ticas A atual pol tica de apoio ao sistema produtivo de software brasileiro basicamente voltada concess o de incentivos fiscais credit cios e de redu o de custos em atividades de P amp D GEREMIA 2012 mesmo que haja a es espec ficas voltadas ao aumento da demanda os resultados no que tange s MPE de servi os s o question veis A constru o das pol ticas n o estabeleceu diferen a entre as diversas segmenta es do mercado de software e seus processos produtivos diferenciados Entre as pol ticas analisadas diversas a es n o se aplicam diretamente ao segmento de software e servi os de TI considerando que os principais instrumentos de implementa o possuem maior aplica o para o segmento produtivo da microeletr nica ou mesmo para software produto Pode se dizer ainda que a melhor ader ncia de algumas pol ticas ao segmento de software produto n o ocorre por objetivo deliberado da pol tica mas como consequ ncia da adequa
360. o influenciada pela caracter stica do software como bem p blico necessitando v rias formas de regimes de apropriabilidade para que alcance economias de escala em marketing TORRISI 1998 VAN DAALEN 2001 A principal caracter stica da produ o de software a extrema import ncia de recursos humanos capacitados refor ado pela vis o de produ o de software como um artesanato art stico e da necessidade gerada de processos criativos de produ o informacional baseado em sistemas de conhecimento t cito Isto implica que o padr o dominante na evolu o da ind stria de software tem sido o crescimento extensivo atrav s de novas fontes de trabalho qualificado Tal crescimento promove a aglomera o da produ o em regi es espec ficas dentro de firmas especificas com a migra o global alimentando o crescimento da produ o EICHEN 2002 apud BAARK 2005 85 Resumidamente por um lado as caracter sticas de atividade intensiva em conhecimento da ind stria de software t m gerado padr es de desenvolvimento que encorajam a integra o vertical e a concentra o em lugares dominantes ou firmas Por outro lado t m gerado tamb m a fragmenta o da ind stria que depende do dom nio de conhecimentos espec ficos Numa perspectiva global os pa ses industrializados avan ados em particular os EUA mant m uma posi o muito forte baseada em tecnologia dominante e direitos de propriedade Para os pa ses em desenvo
361. o recursos computacionais e o custo do produto Sistemas como PDAs s o geralmente considerados sistemas embarcados pela natureza de seu hardware apesar de serem muito mais flex veis em termos de software Fisicamente os sistemas embarcados passam desde MP3 players a sem foros O software pacote aquele em que a empresa vende a licen a de uso e o software consiste em um conjunto de solu es prontas e padronizadas O software customizado aquele software j existente mas que a empresa faz adapta es para atender as necessidades dos usu rios Neste caso n o cobrada licen a mas cobrado geralmente a instala o manuten o e treinamento de uso O software sob encomenda o que o pr prio nome diz a empresa estar desenvolvendo um software inteiramente de acordo com as necessidades de um cliente especifico Todos esses tipos de software at agora mencionado tamb m podem ser divididos em apenas dois tipos software produto e software servi o como feito em muitos trabalhos UNCTAD 2012 O software produto o pacote de software que est na prateleira pronto para ser vendido e o software servi o ser aquele software desenvolvido ou adaptado segundo as necessidades do cliente O software servi o inclui ent o o software customiz vel e o feito sob encomenda O software servi o roda diretamente na internet n o sendo necess rio instalar nada no computador do usu rio Geralmente esse tipo de software gratuito e t
362. o descreve o produto principal e proposi es e servi o de um neg cio de software e a forma que o trabalho de desenvolvimento do produto organizada b L gica de renda descreve as fontes de renda e a forma que o software gera rendas dessas fontes c Modelo de distribui o descreve a forma que o marketing e vendas do produto e servi os ofertados s o organizados d 12 Servi o e modelo de implementa o descreve como a oferta do produto ser distribu da para os consumidores e vendida como uma solu o de trabalho incluindo o conjunto de servi os e atores implementadores A OECD realizou a compila o de informa es sobre modelo de neg cios de acordo com os seguintes exemplos LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 a b c d e 8 h i CA INc usa a chamada licen a flex vel como parte de uma estrat gia de neg cio Eletronic Arts vende jogos interativos com an ncios de marketing tanto nos jogos como em seu website Lawson faz uso de uma combina o de abordagens de taxas de licen a de software consultoria e treinamento e implementa o de servi os Microsoft aplica diferentes modelos em diferentes contextos em alguns casos usando o modelo tradicional baseado na licen a direta e vendas frequentemente buscando parcerias s vezes buscando canais indiretos de renda ex via an ncios embutidos em websites e empregando v rios graus de abertura entre outras abordagens Misys
363. o s o apenas formadoras de profissionais mas tamb m ber o de pesquisas cient ficas avan adas e intermediador da realiza o de parcerias com grandes multinacionais de TI e micro e pequenas empresas locais O segundo item mais assinalado como fator de alta import ncia foi o custo da m o de obra Sem d vida que profissionais contratados na Para ba t m sal rios mais baixos que nos grandes centros das regi es Sul e Sudeste mas os custos trabalhistas impostos ainda representam uma barreira para muitas empresas principalmente para as micro empresas como j debatido na sess o sobre o emprego no APL O item mais assinalado pelos empres rios paraibanos como sendo de nula import ncia foi a proximidade com os fornecedores 42 5 Apesar de 45 dos empres rios da Para ba terem afirmado realizar coopera o com os fornecedores a proximidade n o importante para eles Considerando agora os itens avaliados como de m dia import ncia para os empres rios o mais assinalado foi a disponibilidade de servi os t cnicos especializados com 35 de indica es E isto nos mostra o in cio de um novo comportamento do APL de software da Para ba Iniciou se recentemente a pr tica de atividades de terceiriza o e subcontrata o realizada entre o APL da Para ba e o de Pernambuco Os dados sobre a subcontrata o de empresas ser apresentado na sess o seguinte 254 Na Tabela 61 dos dados de Pernambuco sobre a percep o do empre
364. o 1 0 87 0 09 0 04 Tipo 2 0 94 0 06 0 00 Tipo 3 0 51 0 30 0 19 Tipo 4 0 83 0 17 0 00 Tipo 5 0 36 0 43 0 21 M dia 0 83 0 17 0 04 Inova o de Processo Tipo 6 0 79 0 19 0 02 Tipo 7 0 89 0 11 0 00 Tipo 8 0 66 0 28 0 06 Tipo 9 0 26 0 40 0 34 Tipo 10 0 64 0 30 0 06 M dia 0 66 0 28 0 06 Inova o Organizacional Tipo 11 0 72 0 28 0 00 Tipo 12 0 72 0 28 0 00 Tipo 13 0 51 0 49 0 00 Tipo 14 0 53 0 47 0 00 Tipo 15 0 30 0 66 0 04 M dia 0 53 0 47 0 00 Tabela 57 Ocorr ncia de inova o segundo tipo em APL de Software do Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados As inova es de produto que ocorreram com mais frequ ncia em ambos os estados foram as do tipo 1 2 e 4 A ordem de ocorr ncia nas inova es de processo tamb m foi a mesma sendo a mais frequente a inova o do tipo 7 seguida pela do tipo 6 depois a 8 e 10 e a menos frequente a inova o do tipo 9 As inova es organizacionais n o ocorreram com a semelhan a que ocorreram os demais tipos de inova es nos dois estados considerados Em Pernambuco as inova es ocorreram na seguinte ordem de frequ ncia da mais frequente menos frequente 11 12 14 13 e 15 Na Para ba esta ordem foi 13 14 11 12 e 15 Uma propor o muito maior de empresas pernambucanas realizou inova o organizacional Em Pernambuco mais da metade das firmas realizaram quatro tipos de inova o organizacional enquanto que na Para ba metade das firmas
365. o 24 Com rcio repara o de ve culos automotores e motocicletas 29 MERCADOS DE PS Ci e comunica es E ATUA O ojamento e alimenta o CNAE 2 0 Atividades imobili rias atividades profissionais cient ficas e t cnicas atividades administrativas e servi os complementares 37 Informa o e comunica o 54 Artes cultura esporte e recrea o outras atividades de servi os 26 Tabela 29 Propor o de empresas que introduziram softwares novos ou realizaram algum aperfei oamento em software nos ltimos 12 meses Brasil 2012 Fonte CETIC br 2012 165 Quanto micro e pequenas empresas segundo o SEBRAE 2008 54 dos empres rios das MPEs do Brasil pretendiam investir em inform tica at dezembro de 2008 Metade desses empres rios afirmaram que iriam investir at 4 mil reais A seguir observa se no gr fico abaixo a propor o de empresas que informaram que iriam investir em computa o em 2008 e o tipo de investimento Infelizmente n o h dados dispon veis para atualiza o Gr fico 27 MPEs que afirmaram em 2008 que iriam investir em computa o por tipo de investimento Brasil 2008 44 45 35 a 25 A RS 20 RA Fo 15 ea Roo 10 fa Ra 5 0 x X O o Q S N O dy So ag Fonte SEBRAE 2008 5 4 2 Motivos para aquisi o de um novo software Em 2011 entre as raz es pelas quais as empresas introduziram novo software o fator mais mencionado
366. o Pessoa Campina Grande e Patos e o Governo do Estado Hoje se acrescentam mais tr s institui es o Instituto Federal de Educa o Ci ncia e Tecnologia da Para ba Associa o das Empresas de Base Tecnol gica AEBT e a FACISA Faculdade de Ci ncias Sociais Aplicadas Este projeto foi inicialmente planejado para ter durabilidade de tr s anos atualmente j est em seu quarto ano com recursos dispon veis de R 3 2 milh es para os tr s anos de execu o Segundo Jailma de Ara jo diretora de TI do SEBRAE este projeto termina ao fim de 2013 O Sebrae Para ba e o Sebrae Nacional contribuem diretamente com recursos financeiros para cada a o Neste total n o est o inclu dos os investimentos feitos em infraestrutura im veis e obras civis pelas prefeituras dos munic pios alvo e possivelmente Governo do Estado Todavia faltam estudos que analisem os resultados alcan ados at agora O que foi percebido nas entrevistas que a articula o entre as institui es participantes bastante incipiente e os mais atuantes s o o SEBRAE e o Pagtc Nas entrevistas realizadas nas empresas o nome do programa Farol Digital foi citado apenas duas vezes J o nome dessas duas institui es foram citados por quase todas as empresas Em rela o s empresas participantes poss vel vislumbrar o n vel de maturidade das empresas a partir de um modelo elaborado pelo Farol Digital e SEBRAE PB para classificar as empresas particip
367. o empresas demandante principalmente de software de gest o simples ou criadas para prestar servi o terceirizado de baixo custo e de baixo valor agregado Muitas destas empresas dependem de ganhos de escala e no per odo estudado elas apresentaram redu o na margem de lucro e na produtividade Adiciona se que o empres rio brasileiro de software tamb m est sendo atingindo pela in rcia da economia brasileira dos ltimos anos e pela crise internacional pois sua tomada de decis o est mais dif cil Isso pode ser verificado na incoer ncia da expectativa do crescimento de sua empresa Mostrou se que a maior parte dos empres rios tem expectativa de crescimento elevado no futuro pr ximo e por isso planeja contratar mais profissionais Todavia junto com essa expectativa positiva o empresariado tamb m reduziu o gasto em atividade inovativa principalmente relacionado P amp D deslocando o para atividades relacionadas introdu o de um produto no mercado pois o momento de vender o produto um gargalo Por isso o empres rio voltou seus esfo os somente manuten o de sua posi o 147 de mercado sem almejar a atua o em novos mercados o que por sua vez n o necessita novos investimentos O crescimento para o futuro pr ximo apenas relacionado a contrata o de novos profissionais que sem a contrapartida do investimento na capacidade de produ o ir reduzir ainda mais a produtividade das empresas que j est b
368. o faixa de pessoal ocupado e tipo de inova o Brasil 2006 2008 e rreeereererereneees Quantidade de empresas da IBSS que implementaram inova es e tiveram disp ndios com atividades inovativas Brasil 2003 2005 e 2006 2008 Empresas da IBSS que implementaram inova es em que atribu ram import ncia m dia e alta ao impacto causado pela inova o Brasil 2003 2005 e 2006 200 Bee ic da TR da a e e A ERER Firmas que terceirizaram atividades relacionadas s TICs nos ltimos 12 meses Brasil 2006 2011 eene eee rreeereeaeeaa Empresas que terceirizaram servi os de TI segundo tipo de servi o prestado Brasil 201 see io Carai sGU TIS PaG a a aaa Quantidade de empresas da IBSS que implementaram inova es e receberam apoio do Governo para as suas atividades inovativas considerando o tipo de programa de apoio em Brasil 2003 2005 Quantidade de empresas da IBSS que implementaram inova es e receberam apoio do Governo para as suas atividades inovativas considerando o tipo de programa de apoio em Brasil 2006 2008 79 80 81 105 107 108 108 109 109 110 111 113 113 114 115 115 117 123 124 126 127 Gr fico 22 Gr fico 23 Gr fico 24 Gr fico 25 Gr fico 26 Gr fico 27 Gr fico 28 Gr fico 29 Gr fico 30 Gr fico 31 Gr fico 32 Gr fico 33 Gr fico 34 Gr fico
369. o impacto sobre a participa o no mercado externo Outros tipos de impactos citados os funcion rios buscaram novas capacita es diminui o das perdas conseguiu se a manuten o do quadro de pessoal na empresa impactos sobre a divulga o e notoriedade no mercado regional Essas diferen as apontadas at agora entre os dois APLs estudados nos diz que as empresas pernambucanas s o mais do tipo f brica de software que s o estruturados de 251 forma semelhante s das ind strias tradicionais utilizando as melhores pr ticas criadas para o processo de desenvolvimento testes e manuten es dos softwares Esses tipos de empresas utilizam em sua opera o indicadores de qualidade e produtividade em cada etapa do ciclo de desenvolvimento de software bem como busca maximizar a reutiliza o de componentes anteriormente desenvolvidos Tornou se uma pr tica comum com o objetivo de massificar a produ o de software pela redu o de custos Essa a realidade de grande parte das empresas pernambucanas em especial as empresas de tamanho m dio como afirmado por v rios empres rios nas entrevistas Por esse motivo tamb m se justifica a diferen a percebida nas inova es organizacionais mais realizadas pelas empresas de Pernambuco Uma linha de produ o desse tipo requer t cnicas avan adas de gest o e uma empresa internamente bem estruturada que corresponde s inova es do tipo 11 e 12 Ao olharmos os dado
370. o inovadoras Indicador CoopynoFinal Onde Indicador Coop ino Final gt O Impacto final positivo Indicador Coop ino Final 0 Impacto neutro Indicador Coop ino Final lt 0 Impacto inconclusivo Este indicador Coop ino Final est apresentado na Tabela 71 Na coluna ao lado apresentamos um ranking destes indicadores pois este tipo de an lise que se faz nesta tese o valor num rico obtido n o t o importante o que importa a compara o com as outras vari veis e a ordem em que aparecem Este rank ordena a import ncia ou influ ncia da coopera o com um determinado ator na ocorr ncia da inova o apresentamos atores do primeiro lugar ao d cimo segundo posi o de import ncia Em seguida Tabela 71 reapresentamos o percentual total de empresas do APL que cooperam com os atores listados Ao lado deste percentual colocamos tamb m o ranking de coopera o que vai do primeiro ao d cimo lugar segundo quantidade de empresas cooperantes Por fim calculamos o resultado do ranking que a subtra o da coloca o do ator no ranking da coopera o menos o ranking do indicador O racioc nio desse resultado o seguinte um ator que tenha sua posi o no ranking do indicador mais elevado que o ranking da coopera o significa que seu poder de influ ncia sobre a ocorr ncia da inova o foi mais elevado que o peso do n mero de firmas Desse modo se esta subtra o for maior que zero este poder de influ ncia se
371. o mesmo j apresentado nas pol ticas anteriores por m de maneira aperfei oada e recursos amplificados Pode se dizer de maneira simplificada que a ess ncia desse programa foi estabelecer metas f sicas e quantitativas sobre o que foi definido na PDP com nfase na forma o e fortalecimento da infraestrutura de C amp T e na forma o de pessoal qualificado O plano recente o governo federal o PBM tem como foco a prote o e incentivo industrial nacional e ao mercado interno tendo como principais desafios o c mbio desequilibrado e a diversifica o da pauta de exporta o para manufaturados com maior valor agregado Para isso este plano tamb m volta seus esfor os ao incentivo inova o e ao investimento em pesquisa e desenvolvimento Entre os destaques deste programa cita se o programa de apoio as start ups e o programa de certifica o do software nacional o CERTICS que tem o objetivo de ampliar as compras governamentais de software produzido no Brasil No que tange aos instrumentos de pol ticas os principais s o que ainda est o em vigor 137 PROSOFT gerenciado pelo BNDES foi criado em 1997 com o intuito de fornecer financiamento em condi es especiais para as empresas do sistema produtivo de software O Prosoft est dividido em tr s subprogramas a Prosoft empresa que concede financiamentos ou subscri o de valores mobili rios para a realiza o de investimentos e planos de neg cios de empresas produt
372. o necess rio para a aquisi o de uma inova o mas e ainda mais importante pode ser explicada pela qualidade do usu rio Estes contribuem para a difus o atrav s da realiza o de inova es incrementais que melhoram a nova tecnologia Como mostrado por Ray 1984 apud CASSIOLATO 1992 o processo de difus o dependente e restringido pelos melhoramentos gerados por produtores e usu rios de uma dada tecnologia A intera o entre produtores e usu rios de uma tecnologia e a exist ncia de uma sofisticada gama de capacidades t cnicas no ambiente circundante s o elementos importantes 47 no processo de desenvolvimento de uma nova tecnologia Assim quanto mais sofisticado for o usu rio mais eles ir o influenciar a dire o da mudan a t cnica CASSIOLATO 1992 O produtor precisa de acesso a uma ampla gama de potenciais usu rios com as habilidades necess rias para utilizar a inova o da melhor forma poss vel ou possuir a expertise necess ria para formular problemas para que sejam solucionados pelo produtor WALSH 1988 E como apontado por Cassiolato 1992 o fato de que os problemas t cnicos que surgem durante o processo de inova o difus o necessitam de atividades colaborativas entre produtores e usu rios tem duas implica es Primeiro que o aprendizado coletivo que surge atrav s dos links entre firmas durante os primeiros est gios mais frut fero quando os sistemas s o abertos Segundo que a competitiv
373. o o n mero total de empresas que realizam atividade cooperativa com os atores estudados bem menor os indicadores apresentados foram menos sens veis quantidade de empresas respondentes Todavia apresentemos tamb m a tabela do ranking final do impacto da coopera o sobre a ocorr ncia da inova o para APL da Para ba Indicador Rankin Total Ranking Resultado Coopera o com Coop Ino Indica dor A realiza o Parceria Ranking Final X Y de Parceria B B A Agente Financeiro 3 2 52 5 2 0 Agente de capacita o 5 1 35 0 7 6 Cliente 3 2 65 0 1 1 Concorrente 1 4 32 5 8 4 Empresa de consultoria 1 4 50 0 3 1 Coopera o com Associa o 1 4 35 0 7i 3 Fornecedor 0 5 45 0 4 1 Institutos de testes ensaios e certificados 2 7 25 0 10 3 Institui es de apoio ao APL 2 7 42 5 5 2 Institutos de pesquisa 2 7 27 5 2 Outras empresas do setor 6 8 25 0 10 2 Universidades 2 3 40 5 6 3 Tabela 72 Resultado do Ranking do impacto da coopera o sobre a ocorr ncia de Inova o APL de Software da Para ba 2012 Vemos que em fun o do n mero de empresas cooperantes na Para ba ser bem menor que o n mero de empresas em Pernambuco nosso m todo foi mais capaz de captar a diferen a entre as influ ncias dos atores sobre a ocorr ncia da inova o Todavia o n mero reduzido de empresas cooperantes gerou outro tipo de enfraquecimento do nosso m todo a exist ncia de maior quantidade
374. o outro s cio Misael Elias de Morais criou um controlador l gico program vel para modelagem de carga numa ind stria de derivados de milho Em outras palavras um computador que define a quantidade exata de produto em cada embalagem diagnostica e corrige poss veis erros de pesagem neste ramo a Para ba sede de grandes empresas como a S o Braz Morais tamb m inventou uma m quina para fazer caf expresso dotada de microprocessador Ela controla a temperatura a press o e o tempo da passagem de gua pelo p para que o aroma e o sabor n o se percam na fuma a 190 Podemos ainda citar o caso de Kepler Fran a professor do Departamento de Engenharia Qu mica da Universidade Federal da Para ba que projetou um dessalinizador de gua que funciona por eletrodi lise m todo que gasta dez a vinte vezes menos energia el trica do que os outros dessalinizadores O objetivo principal dessalinizar a gua salobra do Nordeste que no sert o chega a ter uma concentra o de sal trinta vezes maior do que a gua considerada pot vel tornando vi veis a irriga o e o consumo Isto poderia ser um passo em dire o solu o do problema de falta de gua da Para ba Estes s o apenas alguns exemplos que indicam que os APLs de software estudados est o sim enraizados na cultura local de modo que j possuem o requisito primordial ao desenvolvimento por m para que eles atinjam realmente a escala necess ria plena dissemina o d
375. o por Furtado no s culo passado Entre as raz es mais apontadas pelas empresas que n o inovaram a mais indicada foram as condi es de mercado 59 4 e a segunda mais indicada foram os problemas econ mico financeiro 25 5 como elevados custos de inovar riscos econ micos excessivos e escassez de fontes apropriadas de financiamento Sugere se que estas condi es do mercado est o pautadas no gargalo da demanda dom stica por produtos e servi os de software pois a atividade inovativa mais realizada entre 2003 e 2008 foi relacionada ao esfor o empreendido para introduzir as inova es realizadas no mercado Talvez diante de um cen rio de restri o financeira muitas empresas tenham realocado o capital que seria para a realiza o de P amp D interno cujo gasto diminuiu no per odo para as atividades relacionadas comercializa o e marketing Por um lado isto indica uma maior compreens o da import ncia das atividades de divulga o e difus o do novo produto como processo inovativo final como sugerido pelo Softex 2012 e por outro lado isto indica tamb m a dificuldade de aceita o do mercado pelos novos produtos Este dado aponta para a ideia defendida aqui sobre a exist ncia de um gargalo na demanda pelos 146 novos produtos de software Para corroborar com este argumento o Softex 2012 relatou que as empresas est o tendo dificuldade para gerir as rela es com os clientes principalmente no que diz respeito ao pre
376. o profissional em inform tica em Pernambuco Interessante citar Oliveira 2008 sobre um exemplo de como a inform tica se enraizou na regi o do Recife O Banorte com sede em Recife de capital privado e liquidado extrajudicialmente em maio de 1996 e adquirido pelo Banco Bandeirantes foi um dos pioneiros no Brasil a unificar sua base de dados para todas as ag ncias assim era poss vel ser cliente do banco em geral e n o de uma ag ncia espec fica Para isso foi necess rio o controle distribu do de assinaturas e saldos banc rios a fim de permitir o saque em qualquer ponto do pa s como se o cliente estivesse em sua pr pria ag ncia Esta inova o exigiu solu es complexas de software e hardware o que tornou o Banorte numa das principais alavancas ao aumento da capacita o local em inform tica Na poca o Banorte chegou a ter 400 pessoas em seu departamento de inform tica e foi um grande demandante de servi os tecnol gicos de empresas locais terceirizadas Com o passar dos anos e os avan os ocorridos na inform tica as empresas e a sociedade local foram adaptando e neste processo destaca se a participa o da UFPE que atrav s do seu departamento de Inform tica criou o ITECI S tomando como exemplo o IBPI da UFRJ que passou a oferecer cursos de curta dura o popula o para o uso dos microcomputadores j na d cada de 80 O ITECI se constituiu em um centro de refer ncia em treinamento e qualifica o em inform t
377. o sucesso atribu das s pol ticas de capacita o 295 8 CONCLUS O O desenvolvimento econ mico neste novo mil nio n o pode ser visto fora do paradigma das tecnologias da informa o As tecnologias da informa o e o software especificamente podem contribuir ao desenvolvimento de maneira direta ou indireta O benef cio econ mico direto oferecido pelo software para a trajet ria de desenvolvimento de um pa s est relacionado moderniza o das empresas das diversas atividades econ micas O benef cio indireto a intensifica o do fluxo de informa es que contribui para o aprendizado e assim para o desenvolvimento econ mico Esta tese procurou identificar a partir de uma abordagem sist mica os principais gargalos ao crescimento dos servi os intensivos em conhecimento em regi es perif ricas O foco recai na atividade de software onde se analisa de maneira mais aprofundada tr s pontos cr ticos a qualidade da demanda a capacidade gestora das empresas e o ambiente institucional Investiga se o impacto desses fatores sobre a rela o usu rio produtor LUNDVALL 1985 1988 CASSIOLATO 1992 e suas implica es para pa ses e regi es perif ricas Com isso realizou se estudo nos APLs de software na Para ba e Pernambuco onde se sugere que a principal causa da estagna o desses arranjos a qualidade da demanda local Por m foi identificado muito potencial competitivo na regi o pois a maioria das empresas
378. o sustentado O pensamento de List e os elementos chave capazes de conduzir uma na o ao desenvolvimento econ mico continuam atuais e integram o pensamento econ mico dominante de hoje Depois de List Freeman 1987 and Lundvall 1992 retomam o conceito de SNI ampliando a teoria e difundido a ao redor do mundo Freeman 1987 usa o conceito de SNI para enfatizar o papel do governo no desenvolvimento da infraestrutura tecnol gica de um pa s Para ele um SNI um network de institui es tanto p blicas quanto privadas cujas atividades e intera es tem a capacidade de criar importar modificar e difundir novas tecnologias Lundvall 1992 usa o conceito para descrever a interdepend ncia entre mudan a t cnica e institucional e define um SNI como os elementos e rela es que comp em a produ o difus o e uso de novo economicamente vi vel conhecimento Por m dado que seus estudos emp ricos iniciais foram realizados em pa ses da Am rica do Norte e Europa sua perspectiva de SNI em grande parte influenciada pelas caracter sticas dos pa ses desenvolvidos Existem outras defini es encontradas na literatura como 37 T la set of institutions whose interactions determine the innovative performance of national firms NELSON 1993 L lthe national institutions their incentive structures and their competencies that determine the rate and direction of technological learning or the volume and composition of c
379. o uso de TI na regi o o apoio institucional necess rio e indispens vel 6 1 6 A import ncia do apoio institucional no rompimento do gargalo da demanda das atividades intensivas em conhecimento no estado Apesar de ter sido plantada a semente da compet ncia t cnica pela universidade muitos equipamentos criados durante os cursos de gradua o e p s gradua o tinham dificuldade de serem lan ados no mercado mas tinham potencial de se tornar produtos de tecnologias inovadoras Foi a partir dessa constata o que o CNPq criou o NIT N cleo de Inova o Tecnol gica que encaminha novas inven es a prov veis usu rios adequando as s solicita es do mercado O bem sucedido repasse da tecnologia gerada na universidade incentivou os pesquisadores a criar suas pr prias empresas Com isso diminuiu muito a venda de tecnologia a terceiros e cresceu o n mero de pequenos empreendimentos na cidade Atualmente o NIT atua no mbito da Funda o Parque Tecnol gico da Para ba PagTcPB criado ao final de 1984 e o seu papel foi fundamental para a transforma o da cidade em um verdadeiro polo tecnol gico A primeira empresa gerada atrav s do apoio do PqTcPB a Tecnal surgiu em 1987 pela iniciativa de seu propriet rio Vicente Albuquerque Ara jo que terminava o curso de Engenharia Civil na UFPB Seu produto rapidamente fez sucesso um software denominado PSI Projeto de Sistemas de Irriga o especialmente criado para aux
380. o valor agregado Neste modelo os servi os demandam pouca intensidade de conhecimento como manuten o de software ou gera o de c digos e podem ser realizados em escala maior que os servi os de alto valor agregado As tarefas s o simples e bem especificadas pelo cliente o qual facilita a divis o de tarefas O importante a gest o do processo e a compet ncia entre as empresas est determinada pelos pre os Os requisitos de qualidade se definem em fun o da reputa o da empresa ou pela certifica o de processos As empresas de pa ses em desenvolvimento tratam de compensar o fator da reputa o com custos mais baixos e demonstrando grande capacita o nos processos o qual se obt m a partir de certificados de qualidade de engenharia de software As empresas indianas por exemplo apresentam maiores n veis de certifica o CMM que seus competidores de pa ses avan ados TIGRE 2008 Al m do estimulo financeiro Jes s 2005 exp e que estas decis es t m rela o direta com a capacidade de um prestador agregar valor ao servi o do cliente A possibilidade de agregar novas tecnologias nos processos existentes tem levado as organiza es a terceirizar opera es cr ticas n o somente as rotineiras 78 3 4 PANORAMA GERAL DA ATIVIDADE DE SOFTWARE NO MUNDO Em grande parte dos pa ses a ind stria de software respons vel por metade ou mais da metade de todos os investimentos e empregos gerados pela totalidade das TI
381. oado nos ltimos 12 meses em Brasil 2013 m Melhoria dos processos da empresa E Produ o de melhores informa es para tomada de decis es m Maior integra o entre as reas internas da empresa E Aumento da produtividade Melhoria do relacionamento com clientes Melhoria do relacionamento com fornecedores ou parceiros Redu o dos custos de produ o E Permitiu desenvolvimento de novos produtos ou servi os Aumento das vendas dos produtos ou servi os E Outro Fonte CETIC br 2013 Nota Propor o de respondentes relativos ao total de empresas que introduziram novo software ou aperfei oado nos ltimos 12 meses 170 Tipo de Impacto De 10 a 49 pessoas De 50 a 249 pessoas De 250 ou mais ocupadas ocupadas pessoas ocupadas Go Go Melhoria dos processos da empresa 93 94 93 Produ o de melhores informa es 87 90 90 para tomada de decis es Maior integra o entre as reas 85 90 91 internas da empresa Aumento da produtividade 78 84 88 Melhoria do relacionamento com 17 76 74 clientes Melhoria do relacionamento com 68 69 72 fornecedores ou parceiros Redu o dos custos de produ o 55 59 62 Permitiu desenvolvimento de novos 54 56 60 produtos ou servi os Aumento das vendas dos produtos ou 46 47 47 servi os Outro 16 11 17 Tabela 33 Impacto gerado pela introdu o de um novo software ou aperfei oado por porte de empresa Brasil 2013 Nota Propor o de
382. odem ser um impeditivo Vimos no cap tulo anterior que os sal rios dos profissionais de TI do Brasil est o entre os mais altos do mundo mas tudo depende da refer ncia Os sal rios s o mais altos que pa ses como a ndia mas s o mais baixos que os sal rios dos EUA e Europa Do mesmo modo os sal rios do Recife podem ser considerados altos mas s o mais baixos que os sal rios de profissionais em S o Paulo A percep o dos empres rios quanto disponibilidade de servi os t cnicos especializados tamb m foi bem diversa e ir depender do tipo de atividade exercida pela empresa e de sua pr tica de terceiriza o subcontrata o Em exist ncia de programas de apoio vemos uma tend ncia muito sutil de alta mas apenas podemos concluir que os programas de apoio contemplam apenas uma pequena parcela das empresas pois poucos consideram este item de alta import ncia 256 A proximidade dos clientes usu rios apareceu quase que igualmente distribu do em todos os graus de import ncia Como a diferen a de apenas dois pontos percentuais entre nula e alta import ncia n o podemos falar de tend ncia de alta nem de baixa Podemos apenas concluir que a import ncia da proximidade depende do tipo de atividade e do mercado de atua o da empresa Vejamos ent o a rela o da percep o do empres rio segundo o tamanho de sua empresa pode nos dizer mais sobre a an lise feita aqui A tabela 62 traz as informa
383. odutos para internet tais como ferramentas integradas em ambiente net 1 2 Otimiza o das log sticas de suprimento de materiais e de aloca o de pessoal para a instala o de software ou para a manuten o e repara o de computadores e equipamentos perif ricos desde que isso implique em significativos ganhos de desempenho e de qualidade do servi o fornecido 1 2 Mudan as significativas na log stica da empresa com a introdu o de novos equipamentos software procedimentos ou t cnicas empregadas no fornecimento do servi o desde que isso implique 1 2 322 em significativos ganhos de desempenho e de qualidade do servi o fornecido Realiza o de mudan as organizacionais inova es organizacionais Implementa o de t cnicas avan adas de gest o 1 1 2 Implementa o de significativas mudan as na estrutura 9 2 organizacional Mudan as significativas nos conceitos e ou pr ticas de marketing 9 2 Mudan as significativas nos conceitos e ou pr ticas de comercializa o Implementa o de novos m todos e gerenciamento visando a atender normas de certifica o CMMI MPS BR etc Favor citar 1 2 a certifica o Outros Tipos de Inova o Listar 2 Se sua empresa introduziu algum produto novo ou significativamente melhorado durante os ltimos anos 2009 a 2012 qual o impac
384. of the software industry from a traditional and a transaction cost perspective Dispon vel em lt http expresso xs4all nl papers industrial organization pdf gt Acesso em 20 jan 2013 VAN GENUCHTEN M The impact of software growth on the electronics industry Computer v 4 n 1 p 106 108 2007 VENKATESH Viswanath MORRIS Michael G DAVIS Gordon B DAVIS Fred D User Aceptance of Information Technology Toward a Unified View Management Information Systems Quarterly MISQ v 27 n 3 Set 2003 p 425 478 WALSH V Technology and the competitiveness of small countries a review In FREEMAN C LUNDVALL B A eds Small countries facing the technological revolution London Pinter 1988 WEST J GALLAGHER S Challenges of open innovation the paradox of firm investment in open source software Faculty Publications paper 3 2006 Dispon vel em lt http scholarworks sjsu edu org_mgmt_pub 3 gt Acesso em 15 fev 2013 WETERINGS A B R Do firms benefit from spatial proximity Testing the relation between spatial proximity and the performance of small software firms in the Netherlands Dispon vel em lt http igitur archive library uu nl dissertations 2006 0119 200059 index htm gt Acesso em 20 jan 2012 WHELAN K Computers obsolescence and productivity Federal Reserve Board Finance and Economics Discussion Series Paper 2000 6 February 2000 Dispon vel em lt www federalreserve gov pubs feds 2000 200006 200
385. oftware games Pequena Empresa Subcontratante de Natureza do contrato Tipo de atividade Porte da empresa empresa de fora do Arranjo Subcontratada 10 Pequena Desenvolver um aplicativo para Ipad Pequena 13 M dia Parceria de software Grande 44 Micro Design Pequena Tabela 76 Tipo de atividade de subcontrata o por empresa contratada e contratante fora do arranjo APL de Software de Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados 276 Na Para ba 12 empresas possuem contratos de terceiriza o Oito destas s o subcontratadas de empresa local a maioria pertencente ao arranjo Quatro empresas realizam desenvolvimento de software em conjunto com outras empresas do arranjo pertencentes a nossa amostra ou n o Tamb m oito empresas s o subcontratadas de empresas de fora do arranjo quatro delas s o as mesmas empresas que tamb m s o subcontratadas de empresa de dentro do arranjo Duas outras s o subcontratadas de empresas do Recife empresas as quais est o em nossa amostra Quatro empresas da Para ba s o subcontratantes de empresas locais e apenas duas cuja natureza do contrato o desenvolvimento de software E apenas 1 subcontratante de empresa de fora do arranjo e esta uma empresa de Recife presente em nossa amostra e a natureza do contrato o desenvolvimento de software 7 6 USU RIOS Perguntou se s empresas de uma maneira informal sobre o n vel de conhecimento de
386. oi enumerado na letra b acima e assim tem se um conjunto de fatores que levam muitos empres rios a n o adquirir um software Ent o se poderia concluir que como n o h demanda para que ent o existem empresas de software na regi o Nordeste Esta pergunta j foi comentada no cap tulo te rico desta tese cap tulo 2 e a resposta segue a dire o de uma an lise furtadiana de desenvolvimento e de proposi es de pol ticas Reconhece se que o desenvolvimento tecnol gico end geno uma porta para sair do ciclo de subdesenvolvimento por isso a atividade de software em uma regi o perif rica como Nordeste deve ser considerada um elemento estrat gico na promo o do desenvolvimento E atrav s de pol ticas p blicas que se pode romper o gargalo da demanda aos APLs mencionados bem como atrav s da a o do governo que se pode ampliar a base de conhecimentos local 5 5 CONCLUS O Este cap tulo objetivou caracterizar o setor de empresas usu rias de software no Brasil e para isso se fez usos de pesquisas secund rias realizadas pelo IBGE pelo Comit Gestor da Internet do Brasil CGIbr e pelo SEBRAE Buscou se primeiro analisar o grau de enraizamento dos recursos de inform tica na popula o em geral e por isso foram mostrados dados relacionados ao uso da internet O uso de recursos de inform tica e de internet est o ligados ao n vel de educa o do indiv duo principalmente e idade sendo as pessoas jovens
387. oiadas pelo SEBRAE Ela nos respondeu que em pesquisas recentes com as empresas da Para ba as pr prias empresas apontaram que o principal gargalo est em gest o e marketing de vendas Este resultado tamb m semelhante ao resultado da pesquisa realizada pelo Pagtc em um per odo anterior mas ainda recente segundo relado por Jailma Falando agora dos outros tipos de impacto das inova es as inova es realizadas n o exerceram impacto nos custos trabalhistas visto ser mais uma quest o jur dica do que tecnol gica no caso do Brasil O impacto sobre o atendimento s normas e regulamenta es dos mercados externos e internos das inova es realizadas tamb m foi baixo pois o percentual dos respondentes que consideraram tais impactos nulo ou baixo foi maior que 60 para ambos os casos Isso indica que as empresas da Para ba n o s o orientadas para o exterior nem voltadas comercializa o de software produto cuja competi o de mercado mais exigente quanto s normas e regulamenta es Mas mesmo que essa seja a regra para a maioria das empresas existem tamb m aquelas empresas cujas vendas de software produto para o exterior est em crescimento Ao olharmos para os itens aumento na participa o do mercado interno e externo percebemos que os percentuais referentes ao mercado interno s o maiores mas que os n meros de mercado externo tamb m s o significativos Podemos dizer o seguinte primeiro que os baixos pe
388. ol ticas que promovam a mudan a qualitativa de longo prazo no sistema como a melhoria da educa o e a inclus o social e digital pode retirar um pa s ou regi o de seu ciclo de subdesenvolvimento Por fim a ltima sess o 2 5 traz as conclus es dos cap tulos 2 1 INOVA O E A DIN MICA DO SISTEMA ECON MICO Falar de inova o e din mica do sistema econ mico significa falar da teoria de crescimento econ mico de Schumpeter 1939 pois para ele inova o a for a capaz de transformar a estrutura do sistema econ mico O surgimento de inova es no sistema e as mudan as por elas geradas ocorrem em ondas c clicas com caracter sticas espec ficas em cada ponto de inflex o Essas especificidades decorrem da separa o realizada por Schumpeter entre os conceitos de inven o inova o e imita o ou difus o Inven o ocorre quando uma nova ideia concebida por um inventor Mas uma inven o s se torna uma inova o quando aceita pelo mercado e para isso necess rio a exist ncia de um empreendedor que identifique a utilidade e o potencial econ mico de uma inven o e a leve ao mercado A habilidade e iniciativa dos empreendedores o mecanismo respons vel por ativar essa mudan a no sistema e baseada nas descobertas dos cientistas e inventores criando novas oportunidades para investimentos crescimento e emprego Os lucros realizados a partir dessa nova atividade lucros estes a princ pio extrao
389. ologias 38 20 17 Aquisi o de P amp D externo 13 0 4 Novas formas de comercializa o e distribui o 13 27 30 P amp D interno 75 40 70 Programa de gest o de qualidade 63 40 48 Programa de treinamento especializado 38 40 30 Tabela 59 Tipos de atividade inovativa realizada rotineiramente segundo porte APL de Software do Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Em compara o com as empresas da Para ba vemos que no conjunto total uma maior propor o das empresas de Recife realizam as atividades inovativas listadas de maneira rotineira A atividade mais realizada por ambas as empresas independente do tamanho P amp D interno Como segunda atividade inovativa mais realizada em Pernambuco temos os programas de gest o de qualidade enquanto que na Para ba novas formas de comercializa o s o mais realizadas do que programas de gest o de qualidade Esta diferen a decorre do foco de mercado das empresas nestes dois estados 7 2 1 O impacto das externalidades ambientais sobre inova o Segue se agora a discuss o sobre as caracter sticas do ambiente local e sua influ ncia sobre a ocorr ncia de inova o segundo a percep o do empres rio A pergunta quais as vantagens que a empresa tem por estar localizada no arranjo Foram listados alguns fatores e a resposta dada em grau de import ncia se refere relev ncia da exist ncia desses fatores no local para a exe
390. olvedoras de software obedecendo a seguinte distribui o segundo tipo de software e cidade em que est localizada 182 Campina Jo o Grande Pessoa Eos Total Cabedelo Cajazeiras Empresas Desenvolvimento de Programas de 0 0 15 16 1 33 Computador Sob Encomenda Desenvolvimento e Licenciamento de Programas de Computador 1 1 2 4 0 8 Customiz veis Desenvolvimento e Licenciamento de Programas de Computador 0 0 5 9 0 14 N o Customiz veis Total 1 1 22 29 1 55 Tabela 35 Empresas desenvolvedoras de Software do Estado da Para ba segundo tipo e localiza o Para ba 2012 Fonte MTE RAIS 2012 Apesar de ter recebido a denomina o de APL de software em Jo o Pessoa pelo IPEA este aglomerado n o apoiado oficialmente por nenhuma institui o com esta denomina o As institui es locais de apoio entendem que este aglomerado envolto por um conjunto maior de atividades correlatas Segundo o projeto de mapeamento de APLs no Brasil oriundo da parceria entre RedeSist e BNDES em 2009 intitulado An lise do Mapeamento e das Pol ticas para APLs no Brasil as atividades ligadas s TICs no estado foram identificadas oficialmente como os seguintes APLs servi os de inform tica em Campina Grande segundo SEBRAE PB e Tecnologia da Informa o em Jo o Pessoa Campina Grande Patos e Cajazeiras segundo SEBRAE Banco do Brasil e Parque Tecnol gico da Para ba Nesta tese
391. om the enormous diversity of things that have been called institutions there are several key matters that I believe any serious theory of institutional evolution must address One is path dependency Today s institution almost show strong connections with yesterday s and often those a century ago or earlier NELSON 1995 p 82 Procede que o entendimento e aplica o do conceito de path dependence incorrem no reconhecimento do papel das institui es no processo de continuidade ou de mudan a no sistema Isto em meio ao permanente desequil brio do sistema onde a diversidade e as assimetrias competitivas s o a regra as institui es ao servirem como a sinaliza o do sistema s o importantes porque significam a possibilidade da continuidade do processo de reprodu o material capitalista em um mundo complexo 43 Mesmo que n o integrem a escola institucionalista scricto sensu os neo schumpeterianos incorporam o estudo das institui es em um arcabou o evolucionista onde se encontram capazes de exercer importante influ ncia nos movimentos de mudan a estrutural do sistema econ mico caracterizado pela complexidade e criatividade POND 1994 FREEMAN 1995 PEREZ 2004 dessa forma que devem ser entendidos os conceitos de Paradigma Tecnoecon mico FREEMAN PEREZ 1988 PEREZ 1983 e de Sistema Nacional de Inova o LUNDVALL et al 2002 Estes conceitos representam uma evolu o te rica
392. omics Department Working Paper Paris n 456 2005 JESUS L Terceiriza o de servi os de tecnologia da informa o e servi os habilitados por tecnologia da informa o conceitos generais e a terceiriza o via F brica de Software Universidade Federal de R o de Janeiro UFRJ R o de Janeiro 2005 JORGENSEN D W STIROH K J Raising the Speed Limit U S Economic Growth in the Information Age Brookings Papers on Economic Activity v 31 n 1 pp 125 211 2000 KILEY M T 2001 Computers and growth with frictions Aggregate and disaggregate evidence Carnegie Rochester Conference Series on Public Policy 55 Dezembro 2001 p 171 215 KING J L SCHREMS E L Cost Benefit Analysis in Information Systems Development and Operation Computing Surveys v 10 n 1 Mar 1978 p 19 34 KUBOTA L As KIBS e a inova o tecnol gica das firmas de servi os Dispon vel em lt http www anpec org br encontro2006 artigos A06A009 pdf gt Acesso em 20 jan 2013 KUPFER D Ind stria Brasil em n meros Impresso v 15 p 7 2007 KUPFER D Investimento e produtividade Jornal Valor Econ mico Opini o 18 fev 2013 Dispon vel em lt http www valor com br opiniao 3008794 investimento e produtividade gt Acesso em 20 mar 2013 310 KUPFER D ROCHA F Structural changes and specialization in the Brazilian industry the evolution of leading companies and the M amp A Process The Developing Economies Jap o v
393. onfian a dos empres rios do setor em rela o a alguns produtos financeiros em rela o transpar ncia do processo de desenvolvimento Outras justificativas apresentadas residem no excesso de burocracia no tr mite de processo de concess o de financiamentos e na pr pria avers o dos empres rios do setor em contrair empr stimos banc rios FERREIRA 2008 p 162 Em rela o coopera o em 2006 o percentual de empresas que declararam ter participado de atividades cooperativas j superava os 80 Destas 62 5 declararam ser 222 muito importante as parcerias com empresas locais de outros setores J a parceria com centros de capacita o profissional assist ncia t cnica e institui es de testes ensaios e qualifica es foi considerada de baixa import ncia FERREIRA 2008 Esta constata o contradit ria se levar em considera o a escassez de m o de obra qualificada Apesar das empresas terem declarado ser importante a parceria com clientes locais de outras atividades o representante do N cleo Softex Eduardo Pires ressalta a pouca intera o entre as empresas da atividade e dos demais setores Muitas vezes procuram uma solu o nos grandes centros sem perceber que aqui mesmo s o desenvolvidas solu es inteligentes inclusive para as empresas paulistas Al m disso s o desconhecidos os problemas enfrentados por outros setores importantes para a economia pernambucana como por exemplo a polui o c
394. onomia Programa de P s Gradua o em Economia 2013 Bibliografia f 305 315 1 Desenvolvimento local 2 Arranjos produtivos locais Software Para ba 2 Arranjos produtivos locais Software Pernambuco 3 Mudan a estrutural I Cassiolato Jos Eduardo II Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Economia III T tulo CDD 338 9 RESUMO Esta tese procurou identificar a partir de uma abordagem sist mica os principais gargalos ao desenvolvimento das atividades intensivas em conhecimento em regi es perif ricas tendo como objeto de estudo os APLs de software da Paraiba e Pernambuco Ambos os arranjos s o um caso de sucesso local por ter sido desenvolvido uma atividade de alta tecnologia em uma das regi es mais pobres do Brasil Verifica se nestes arranjos muito potencial competitivo pois muitas empresas s o inovadoras e competitivas o suficiente para atuar no mercado de regi es centrais do Brasil e no exterior Todavia estes arranjos ainda n o se mostraram capazes de conduzir a economia local difus o em larga escala do uso das tecnologias da informa o e do software que segundo a literatura especializada geraria crescentes benef cios econ micos como o aumento da produtividade Por isso esta tese se prop e a estudar quais s o as restri es s atividades intensivas em conhecimento para que se tornem os condutores do crescimento e desenvolvimento em regi es perif ricas Para isso foi
395. onte SEBRAE 2008 5 3 1 A internet nas MPEs Segundo o SEBRAE 2008 71 das MPEs brasileiras possuem acesso internet O perfil regional nesse quesito mais ou menos homog neo pois a diferen a entre a regi o que mais possui empresas com acesso a internet e a regi o que menos possui de apenas 10 pontos percentuais A regi o Centro Oeste apresenta uma propor o de 78 de suas MPEs com acesso a internet a regi o Sul e Sudeste apresentam um n mero de 71 a regi o Nordeste de 69 e a regi o Norte possui 68 de suas MPEs com acesso a internet Considerando as unidades da federa o as disparidades s o mais percept veis como pode ser observado na tabela abaixo Os estados da Para ba e Pernambuco est o entre os estados com maior n mero de MPEs com acesso internet 160 Amap 79 Rond nia 78 Amazonas 69 Norte Tocantins 67 Acre 63 Para 63 Roraima 60 Bahia 71 Rio Grande do Norte 11 Pernambuco 14 Sergipe 13 Nordeste Para ba 70 Maranh o 64 Cear 56 Alagoas 56 Piau 53 Rio de Janeiro 19 ais Esp rito Santo 79 S o Paulo 12 Minas Gerais 63 Santa Catarina 18 Sul Rio Grande do Sul 69 Paran 67 Mato Grosso 86 Ent Ene Mato Grosso do Sul 11 Distrito Federal 11 Goi s 75 Tabela 27 Propor o de MPEs que possuem acesso internet por UFs Fonte SEBRAE 2008 5 3 2 Import ncia atribu da ao uso de computador e finalidade de
396. operacionaliza o diminuiu migrando para o percentual de empresas que consideram o item com m dia dificuldade o n mero do Gr fico 34 maior O percentual de pessoas que consideraram com nula ou baixa dificuldade tamb m diminuiu e a diferen a tamb m migrou para o percentual de m dia dificuldade Isto indica que para algumas empresas a dificuldade de encontrar pessoal qualificado diminuiu e para outras aumentou O quesito produzir com qualidade bastante relacionado com contratar pessoal qualificado tamb m teve seu percentual de alto grau de dificuldade reduzido por m estes migraram para nula dificuldade e baixa dificuldade em vez de migrar para m dia dificuldade como ocorreu com contratar pessoal qualificado Este fen meno pode estar relacionado com o aumento ocorrido no n mero de profissionais com n vel de educa o mais elevado que a gradua o decorrente do aumento de cursos dispon veis mas esse aumento ainda n o suficiente para suprir a necessidade da ind stria como um todo Isto levaria as empresas a entrarem em concorr ncia pelos profissionais dispon veis no mercado Algumas alcan am o xito na contrata o e outras n o Esta competi o por profissionais elevam o sal rios dos mesmos como mostrado em diversas mat rias nos meios de comunica o que os sal rios dos profissionais do Brasil s o os maiores da Am rica latina e maiores tamb m que muitos pa ses desenvo
397. operantes n o podem ser listadas aqui em detalhe devido ao termo de confidencialidade Empresa n mero 3 264 financiamento em conjunto Juntando esta informa o informa o de que boa parte das empresas preferem investir apenas os pr prios recursos pois a capta o de recursos externos ainda se constitui uma importante dificuldade conclu mos que as empresas que se organizam em grupos cooperantes s o mais propensas buscar por financiamento externo E se voltarmos aos Gr ficos 35 e 36 apresentados anteriormente sobre as dificuldades de opera o da firma no primeiro ano de funcionamento e em 2012 poss vel ver que todos os itens relacionados aos recursos financeiros dispon veis firma tiveram seus percentuais de alto grau de dificuldade diminu dos Ent o podemos dizer que a estrat gia de muitas empresas do Recife de se organizarem em grupos para obterem financiamento est funcionando para algumas empresas Por m para outras n o Interessante tamb m notar que atividade relacionada melhoria na qualidade dos produtos obteve o menor ndice de indica es das empresas do Recife Enquanto que para as empresas da Para ba a melhoria da qualidade dos produtos obteve a quarta coloca o das atividades cooperativas mais exercidas indicado por 30 das empresas contra 17 em Pernambuco Isto mais uma indica o dos dois principais padr es de comportamento encontrados nos dois estados Na Para ba a
398. or classe de atividade da IBSS mostra que as empresas desenvolvedoras de software PROD e ENCO foram as que menos receberam apoio 11 e 12 respectivamente em rela o s demais atividades per odo de 2003 a 2005 J que essas s o as atividades que apresentam as taxas de inova o mais elevadas e tamb m sendo nessas atividades que se concentram as atividades de P amp D seria de se esperar que o governo investisse mais em tais empresas Quanto ao tipo de programa as classes PROD e ENCO s o as que mais se beneficiam de incentivo fiscal para P amp D e inova o tecnol gica principalmente as empresas de ENCO e incentivos da Lei da Inform tica principalmente as empresas de PROD Vale uma grande ressalva que no momento da realiza o da PINTEC 2005 ainda n o havia sido lan ado o Programa de Subven o Econ mica da FINEP MCT e este tem a meta de se tornar o principal meio de fomento de projetos inovadores da IBSS 128 f Classe de Atividade da IBSS Tipo de Apoio do governo PROD ENCO P amp D e Inova o tecnol gica 2 0 4 0 Lei da Inform tica 10 0 5 0 Parceria com universidades e institutos de pesquisa 0 0 2 0 P amp D e compra de m quinas e equipamentos 0 3 4 0 Outros programas de apoio 0 0 3 0 Tabela 16 Empresas da IBSS que implementaram inova es e receberam apoio do Governo para as suas atividades inovativas considerando o tipo de programa de apoio e classe em Brasil 2003 2005
399. or um momento acompanhar o timing de um ciclo favor vel como aconteceu tamb m em outros per odos da hist ria do estado Nesse momento a status de periferia conferiu a este arranjo certas vantagens relacionadas maleabilidade das institui es locais que souberam se organizar rapidamente em torno de um objetivo comum FERREIRA 2008 OLIVEIRA 2008 Todavia passado o boom a organiza o interna do arranjo n o foi capaz de promover um crescimento de longo prazo e o que prevalece hoje a luta de conseguir permanecer no mercado sem redu o da rentabilidade Para seguir com esta discuss o exp e se primeiramente o perfil socioecon mico de Pernambuco e sua evolu o onde mostrado que a hist ria da regi o marcada por ciclos curtos de boom seguido por estagna o Em seguida apresentam se brevemente as caracter sticas do munic pio de Recife e a hist ria do surgimento da atividade de software Depois s o mostradas as principais institui es de apoio atividade de software onde se destaca o Porto Digital Por fim realiza se an lise cr tica sobre a din mica do arranjo baseado nos trabalhos de Ferreira 2008 e Oliveira 2008 que funcionam como apoio para que possamos comparar o resultado dessas pesquisas com nossa pesquisa de campo realizada em fins de 2012 6 2 1 Perfil socioecon mico de Pernambuco e sua evolu o A economia de Pernambuco segundo Lima Sisc e Padilha 2013 tem apresentado ao longo da h
400. oras de software e fornecedoras de servi os de TI b Prosoft comercializa o com financiamento para a aquisi o no mercado interno de softwares e servi os correlatos desenvolvidos no Brasil exclusivamente por interm dio das institui es financeiras credenciadas pelo BNDES e c Prosoft exporta o que se divide em duas outras modalidades uma de financiamentos para o desenvolvimento de software e servi os de TI nacionais a serem exportados e outra de apoio comercializa o no exterior de software e servi os de TI nacionais na modalidade supplier s credit Programa de Subven o Econ mica da FINEP criado em 2001 passou por reformula es e desde 2004 concede recursos financeiros a empresas nacionais que objetivam a pesquisa e o desenvolvimento de produtos e ou processos inovadores Em 2005 o programa passou tamb m a prover recursos financeiros para as empresas nacionais contratarem pesquisadores e profissionais qualificados mestres e doutores para o desenvolvimento de atividades inovativas ENTIC Estrat gia Nacional para TICs sob responsabilidade da ABDI Ag ncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial Desde a cria o da ABDI em 2004 esta ag ncia atua na rea de Tecnologias de Informa o e Comunica o desenvolvendo projetos voltados para as reas de software e servi os semicondutores e displays no desenvolvimento das telecomunica es da inclus o digital e da implementa o da TV digital Em seus
401. oria comportamental sobre o processo de decis o de compra Segundo Harrison et al 1997 as teorias comportamentais encontrados na psicologia social fornecem uma boa base para pesquisas relacionadas ado o de TI pelas empresas E como dito por Sheth 1973 imposs vel separar o mundo psicol gico do individuo das decis es de compra 174 Segundo Sheth 2001 e Schiffman 2000 o processo de compra envolve cinco etapas a reconhecimento da necessidade b busca de informa es c avalia o das alternativas d decis o de compra e d avalia o p s compra O reconhecimento de uma necessidade que pode ser satisfeita atrav s de uma compra pode ser gerado por uma sensa o interna ou de est mulos externos No contexto econ mico em um cen rio de competi o entre empresas h a predomin ncia de est mulos externos Ap s a identifica o de uma necessidade os consumidores passam para o segundo est gio de busca por informa es e essas podem advir de cinco fontes a fontes internas relacionadas ao conhecimento individual constru do com base nas experi ncias passadas b fontes de grupos e estas s o relativas troca de informa es entre pessoas pertencentes a uma mesma rede de relacionamentos formados em diferentes mbitos da vida social de um individuo c fontes de marketing que envolvem as informa es fornecidas pelas a es de marketing d fontes p blicas que s o acess veis a um grande n mero de co
402. orreu N o ocorreu N o se aplica Produto Tipo de inova o 1 75 6 14 6 4 9 Tipo de inova o 2 75 6 22 0 24 Tipo de inova o 3 39 0 46 3 14 6 Tipo de inova o 4 70 7 24 4 4 9 Tipo de inova o 5 48 8 41 5 9 8 M dia 70 7 24 4 4 9 Processo Tipo de inova o 6 68 3 31 7 0 0 Tipo de inova o 7 73 2 24 4 24 Tipo de inova o 8 56 1 43 9 0 0 Tipo de inova o 9 36 6 34 1 29 3 Tipo de inova o 10 43 9 43 9 12 2 M dia 56 1 34 1 2 4 Organizacional Tipo de inova o 11 46 3 46 3 7 3 Tipo de inova o 12 39 0 53 7 13 Tipo de inova o 13 56 1 36 6 7 3 Tipo de inova o 14 56 1 31 7 12 2 Tipo de inova o 15 29 3 65 9 4 9 M dia 46 3 46 3 7 3 Tabela 53 Ocorr ncia de Inova o nos ltimos tr s anos segundo tipo em APL de software da Para ba 2012 As inova es de maior ocorr ncia foram a Inova o do tipo 1 Introdu o de novo produto cujas caracter sticas fundamentais em termos de especificidades t cnicas estrutura de componentes software incorporado facilidade de uso ou fun es diferem significativamente daqueles previamente produzidos pela empresa Exemplos software desenvolvido em plataforma Linux e que antes estava dispon vel apenas em plataforma Windows programa que s rodava 239 em um determinado navegador de internet Windows Explorer por exemplo e agora compat vel com qualquer outro navegador porque foi introduzida a linguagem Java script novo software potencializ
403. ortunidades de neg cio buscadas pelas empresas de Pernambuco s o relacionadas a atividades de desenvolvimento e venda conjunta de produtos servi os com empresas da mesma regi o e da Regi o Sudeste principalmente S o Paulo e com atua o no mercado semelhante Para confirmar nossa afirma o anterior vemos que a terceira atividade cooperativa mais realizada o desenvolvimento de produto e processo indicado por 63 das empresas A quarta atividade cooperativa mais realizada a capacita o de recursos humanos Uma dos empres rio afirmou em entrevista que os estudantes n o aprendem as ferramentas requeridas por grande parte das empresas do Recife ent o elas fazem essas capacita es em conjunto Esse empres rio acrescentou ainda que essas empresas que realizam esse tipo de coopera o s o todas do mesmo porte o que fortalece nossa percep o de que as empresas do Recife se organizam em conjuntos de empresas semelhantes principalmente em conjuntos de empresas com o perfil de f bricas de software empresas m dias principalmente e algumas pequenas Al m do desenvolvimento de produtos e servi os venda conjunta de produtos e realiza o de capacita o 44 dessas empresas tamb m afirmaram que buscam Muitas empresas de software que n o s o estruturadas como f bricas tamb m fazem isso a diferen a que as f bricas fazem isso de forma mais planejada e sistem tica 76 As informa es sobre as empresas co
404. os humanos que atuem em projetos de pesquisa aplicada ou de desenvolvimento tecnol gico O CNPq e o MCT iniciaram em 2007 uma a o com o objetivo de fomentar projetos que estimulem a inser o de pesquisadores mestres e doutores nas micro pequenas e m dias empresas atrav s da Bolsa Fixa o e Capacita o de Recursos Humanos Fundos Setoriais SET Podem participar as MPMESs brasileiras e quem submete a proposta o coordenador do projeto que obrigatoriamente deve ser propriet rio s cio ou funcion rio da empresa executora O projeto submetido dever atender todas as caracter sticas exigidas pelo edital e estar focado no trabalho que o pesquisador e sua equipe desenvolver o na empresa CT INFO Fundo Setorial de Tecnologia de Informa o primeira chamada p blica ocorrida em 2002 A operacionaliza o realizada pela FINEP e seus recursos s o origin rios das empresas de desenvolvimento ou produ o de bens e servi os de inform tica e automa o que recebem incentivos fiscais da Lei de Inform tica que devem repassar no m nimo 0 5 de seu faturamento bruto que deve ser depositado trimestralmente no Fundo Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico FNDCT Tem o objetivo de estimular as empresas nacionais a desenvolverem e produzirem bens e servi os de inform tica e automa o investindo em atividades de pesquisas cient ficas e tecnol gicas O grande m rito da sua cria o foi o aumento substanci
405. os casos em que a coopera o com o cliente teve um impacto positivo sobre a ocorr ncia de inova o e casos em que essa coopera o resultou em um impacto negativo sobre a ocorr ncia de inova o Essa an lise revelou a centralidade da ASSESPRO no APL de Pernambuco Esta institui o apareceu como o ator mais influente sobre a ocorr ncia de inova o O alto ndice de coopera o entre as empresas deste APL resultado das atividades desta institui o No caso da Para ba os atores mais influentes foram os agentes de capacita o sendo a institui o mais citada o SEBRAE que exerce tripla fun o como agente de capacita o como institui o de apoio ao APL e como empresa de consultoria A centralidade do SEBRAE no APL da Para ba sobremaneira importante e as empresas que se associam esta institui o s o mais propensas inovar que as demais Em rela o s vantagens associadas ao ambiente local a an lise revelou que a realidade percebida de diferentes maneiras pelos empres rios e que varia segundo a inser o da empresa no mercado e do seu tamanho Foi constatado que h uma rela o inversa entre tamanho e heterogeneidade O grupo de firmas m dias e grandes possuem percep es e opini es mais semelhantes e medida que o tamanho diminui a diversidade de vis es aumenta Isso demonstra que as micro empresas s o as que mais sofrem as consequ ncias dos problemas estruturais do pa s como a qualidade d
406. os de capacita o profissional e 85 64 852 assist ncia t cnica Tabela 11 Empresas da IBSS que possuem rela es de coopera o com outras organiza es para inovar considerando grau de import ncia atribu do pelas empresas s diferentes categorias de parceiros Brasil 2003 2005 Fonte SOFTEX 2009 Grau de Import ncia Atribu do Parceria Parceria z E Baixo e n o Alto M dio relevante Clientes e consumidores 48 0 7 8 40 8 Fornecedores 34 4 9 8 55 7 Concorrentes 18 0 11 1 70 9 Outra empresa do grupo 58 7 13 0 28 3 Empresa de consultoria 27 9 26 0 45 9 Universidades e institutos de pesquisa 41 2 14 0 44 9 Centros de capacita o profissional e assist ncia t cnica 17 2 13 5 69 3 Institui es de testes ensaios e certifica es 13 9 11 5 74 6 Tabela 12 Empresas da IBSS que possuem rela es de coopera o com outras organiza es para inovar considerando grau de import ncia atribu do pelas empresas s diferentes categorias de parceiros Brasil 2006 2008 Fonte SOFTEX 2009 Ao procurarmos detalhamento desses dados por classe de atividade da IBSS verifica se que as empresas de software sob encomenda s o as que mais fizeram parcerias para inovar 39 4 muito superior a taxa de coopera o das empresas desenvolvedoras de software pronto para uso 6 3 Isto para o per odo entre 2003 e 2005 Para o per odo de 2006 a 2008 o dado dispon vel agregado o que dificu
407. os em P amp D 1997 PROSOFT Lei do software 9609 Estabelece prote o da 1998 propriedade intelectual de programa de computador sua comercializa o no Pa s entre outras Nova Lei da inform tica 10 176 Segue as mesmas diretrizes da lei anterior e se baseia na concess o de 2001 incentivos fiscais dependente do atendimento de obriga es relativas realiza o de investimentos internos em P amp D 2002 Fundo Setorial CT INFO 2003 PITCE Lei da inova o 10 973 Institui medidas de incentivo inova o e pesquisa cient fica e tecnol gica no 2004 ambiente produtivo objetivando capacita o e o alcance da autonomia tecnol gica e desenvolvimento industrial do Pa s Lei do Bem 11 196 Concede incentivos fiscais a empresas que desenvolverem inova es tecnol gicas 2005 seja a concep o de produtos seja processo de fabrica o e ou agrega o de novas funcionalidades ou caracter sticas ao produto ou processo 2006 Subven o Econ mica 2007 PACTI SIBRATEC 2008 PDP 2011 PBM CERTICs Programa START UPs Fonte Geremia 2012 e Roselino 2006 ilustra o pr pria 140 4 7 2 Instrumentos de Demanda Ap s a liberaliza o econ mica o governo federal criou diversas a es voltadas ao suporte institucional ao estimulo do uso de TI entre elas prote o do sigilo dos dados de usu rios armazenados em computador defini o de regras para aquisi o de servi os de software no setor
408. os para utiliza o de pr ticas de terceiriza o est o relacionadas a redu o de custos e car ncia de m o de obra especializada Do total das empresas pesquisadas 51 afirmaram realizar algum tipo de alian a estrat gica com outras empresas Para 40 delas essas parcerias ocorrem com outras empresas locais com empresas estatais 14 com empresas de outros estados do Nordeste 21 e o restante 25 com empresas de outras regi es do pa s A comercializa o dos produtos e servi os das empresas ocorre para 85 da amostra de forma direta com o consumidor e quase que a totalidade das empresas 94 n o exportaram nos ltimos tr s anos em rela o ao ano da pesquisa De acordo com o SEBRAE o desenvolvimento e fornecimento de software pode representar uma alternativa interessante para aumentar o valor agregado das empresas locais Todavia uma maior atua o em software esbarra nas seguintes dificuldades recursos humanos sem p s gradua o falta de parcerias para projetos de P amp D conjuntos com as universidades banco de dados limitado 203 ao MS SQL Server e falta de capital para investir no crescimento da atua o geogr fica e ou na expans o de produtos e servi os Para 91 43 dos empres rios a concorr ncia vem aumentando significativamente e as principais causas assinaladas s o lacunas no mercado 38 23 poder de barganha dos consumidores 23 53 e custos de entrada baixos 20 59 Os principais concorrent
409. os permanece a mesma como pode ser observado abaixo Percentual Total De 10 a 49 De 50 a 249 De 250 ou mais Sobre o total de empresas ocupados ocupados ocupados Melhoria dos processos da empresa 35 33 38 38 Aumento da produtividade 22 21 23 28 Adequa o exig ncia da lei 19 21 15 9 Atendimento das demandas de 10 12 9 7 clientes e fornecedores Viabilizar novas atividades e tarefas 6 6 7 5 integrado ao produto da empresa 6 5 5 8 Para diferenciar se ou adaptar se 2 2 2 3 concorr ncia N o Sabe N o respondeu 1 0 2 2 Tabela 30 Propor o de empresas que introduziram softwares novos ou realizaram algum aperfei oamento segundo principal motivo que levou a empresa essa introdu o ou aperfei oamento por porte de empresa Brasil 2013 Fonte CETIC br 2013 167 Quando observado estes dados segundo regi o geogr fica do pa s se percebe que para as empresas da regi o Nordeste Sul e Centro Oeste o motivo de adequa o exig ncia da lei mais importante para o motivo de aumento da produtividade As demais raz es enumeradas s o semelhantes entre as regi es Percentual sobre o total de empresas que Centro introduziram softwares novos ou Norte Nordeste Sudeste Sul Oeste aperfei oaram softwares j utilizados nos ltimos 12 meses Melhoria dos processos da 33 42 32 33 43 empresa Aumento da produtividade 28 17 25 20 17 Adequa o exig ncia da lei 14 19 1
410. ovos profissionais conhe am as ferramentas usadas pela empresa A nula import ncia atribu da proximidade dos fornecedores devido s mesmas raz es das empresas da Para ba a proximidade n o parece ser um fator importante para a realiza o de coopera o com estes atores Muitos fornecedores de empresas de ambos os estados est o nos grandes centros do Brasil principalmente em S o Paulo Outro n mero de destaque 39 dos empres rios atribu ram m dia import ncia aos itens custo da m o de obra disponibilidade de servi os t cnicos especializados e proximidade com universidades e centros de pesquisa Em rela o proximidade com universidades e centros de pesquisa 56 das empresas de Pernambuco afirmaram serem parceiras destes organismos mostrado anteriormente Ent o comparando este n mero com os 39 que assinalaram a proximidade de universidade como m dia import ncia vemos que algumas das empresas que s o parceiras de universidades n o consideram a proximidade um item de alta relev ncia quando a teoria nos fala o contr rio Provavelmente este fato decorre do tipo de parceria realizada Mas n o 255 iremos entrar neste debate Como j dito antes em Oliveira 2009 podemos encontrar um amplo estudo sobre a rela o das empresas de software de Pernambuco com as universidades locais As empresas que afirmaram ser de nula e baixa import ncia estar perto de universidades e centros de pesquisa s
411. pacita o de funcion rios 21 45 As institui es de apoio atividade econ mica mais citada quanto oferta de servi os e disponibilidade de infra estrutura foram SEBRAE 65 45 e servi os privados de consultoria 32 75 As reas mais carentes de suporte e apoio para as empresa alegados pelos empres rios referiram se principalmente o treinamento t cnico 41 37 capacita o profissional 28 45 e educa o formal 7 33 6 1 9 As empresas de TIC em Campina Grande Nesta sess o tamb m s o explorados os dados da pesquisa do SEBRAE 2005 e vale a observa o feita anteriormente S s o mostrados os dados que poder o ser comparados com a pesquisa prim ria desta tese Desse modo segundo o SEBRAE 2005 a maioria dessas empresas atuante no segmento de software e atividades correlatas assim como em Jo o Pessoa Gr fico 32 Empresas de TICs por rea de atua o na cidade de Campina Grande o U ma 5 90 3 60 1 ao 0 40 0 80 e D Ea T T T T T T T T T 9 70 B e S w E D E Comunica o Distribui o de Hardware Software Manuten o de Hardware Software Provedor de Internet Software Pacote Desenvolvimento de Sistemas Revenda de Hardware Software Consultoria em Inform tica Representa o de Hardware Software Software Embarcado Fonte SEBRAE 2005 202 O faturamento das empresas est aqu m do padr o inter
412. pal receberam quase 50 de respostas classificadas como alto xito As demais nenhuma recebeu mais de 35 de respostas de alto xito Somando se as respostas de m dio e alto xito as a es consideradas de maior sucesso s o as voltadas capacita o profissional seguidas pelas pol ticas de acesso informa o As a es que receberam o maior n mero de respostas classificadas como baixo xito foram as voltadas administra o e gerenciamento seguida das a es que concedem rea para instala o Muitos empres rios comentaram que a internet na rea do Porto Digital n o funciona e que n o h estacionamento suficiente na rea do Porto Digital As a es de certifica o de confian a do APL tamb m receberam um alto n mero de respostas de baixo xito pois segundo os empres rios apesar do nome ser conhecido pela popula o a marca Porto Digital n o ajuda no momento de receber financiamento perante os bancos as empresas procuram financiamento individualmente enquanto empresas n o enquanto APL 288 Avalia o de pol ticas de N vel de xito sucesso em Grupos Tipo de A o Nulo Baixo M dio Alto Informa o de mercado 8 0 8 0 64 0 20 0 Acesso informa o Informa o produtivas e tecnol gicas 6 9 6 9 55 2 31 0 Grupo de Acesso Presen a online 77 26 9 50 0 15 4 Mercados e Demanda Compras p blicas 41 7 25 0 16 7 16 7 Governan a Conselho de gestore
413. plica o n mero de empresas que consideraram produzir com qualidade com baixa dificuldade de opera o no momento atual Vender a produ o passou a ser um problema menor para as empresas com o passar dos anos observa se a redu o do percentual de alta dificuldade do Gr fico 33 para o Gr fico 34 mas ainda n o deixou de ser um problema importante visto que no Gr fico 34 ainda foram altos os percentuais de m dia e baixa permanecendo o mesmo o percentual de dificuldade nula Este item vender a produ o est diretamente relacionado primeira hip tese desta tese de que o principal gargalo ao crescimento da atividade a demanda Vemos que 68 3 dos empres rios consideraram vender a produ o com alta m dia dificuldade no primeiro ano de funcionamento da empresa e no momento atual 56 1 responderam que vender a produ o representa alta m dia dificuldade para a empresa Estes n meros s o bastante representativos e constitui importante resultado na nossa an lise Visto que a maioria das empresas da Para ba n o s o exatamente jovens em termos de idade de opera o com uma m dia de 9 anos de funcionamento percebemos que o processo de massifica o no uso de solu es digitais entre as empresas de outras atividades econ micas empresas usu rias mais lento que em outros pa ses pesquisados e at mesmo mais lento que outras regi es do pa s Em entrev
414. plicativo usando recursos da tecnologia da informa o comunica o gest o de dados ferramenta de desenvolvimento armazenando e hardware escolhidos atrav s de prospec o e cuja otimiza o e desempenho diferem substancialmente dos aplicativos previamente produzidos pela empresa A cria o de portais de busca e ou de p ginas sites de busca de jogos e de entretenimentos para a internet atrav s do uso de novas ferramentas ou tecnologias de web design que diferem significativamente daquelas previamente usadas pela empresa N o s o consideradas inova es de produto mudan as rotineiras menores mas fun es ou caracter sticas do produto que n o envolvam um grau suficiente de novidade ou de esfor o tecnol gico e que n o acrescentem nada significativo ao seu desempenho produtos sob encomenda que n o envolvem nenhum esfor o tecnol gico e introdu o de um release pequenas altera es ou corre es de bugs de um software j existente 3 2 2 a b c d Inova o de processo Introdu o de novo m todo de programa o como por exemplo com orienta o a aspectos voltados a m todos geis de desenvolvimento como MDA Model Driven Architeture CASE Designer padr es de projeto etc que resultam em expressiva melhoria no tempo de desenvolvimento na facilidade de uso e na qualidade do servi o prestado Padroniza o na defini o de aplicativos tais como procedimentos usados e
415. po Outras empresas 75 0 2 5 2 5 12 5 7 5 25 0 do setor Universidades 52 5 2 5 2 5 7 5 17 5 10 0 7 5 47 5 Tabela 63 Frequ ncia de realiza o de atividade cooperativa segundo tipo de parceiro APL de software da Para ba 2012 Observamos que o parceiro mais frequente s o os clientes com 65 de indica es por parte das empresas No cap tulo 2 sobre a ind stria de software vimos que n o h software sem usu rio isto o software inicialmente pensado com base em um problema apresentado pelo usu rio Ent o naturalmente o cliente o principal parceiro no exerc cio da atividade de desenvolvimento de software Por isso a fluidez do di logo entre esses atores de suma import ncia Para 37 5 das empresas os encontros com clientes ocorrem semanalmente e 20 indica que esses encontros ocorrem mensalmente A parceria entre cliente e empresa foi a nica que apresentou um percentual significante de ocorr ncia de encontros semanais e para algumas empresas essa troca de informa o com os clientes feita diariamente Isso indica o grau de import ncia alto deste tipo de parceria para a empresa 70 Ea E x NES E E E Usu rio nesse caso n o significa necessariamente o indiv duo que usa diretamente o computador mas engloba uma gama de indiv duos empresas e organismos que poderiam exercer sua atividade de maneira aperfei oada em termos de qualidade tempo de execu o etc 25
416. porta o de software a vis o da BRASSCOM Dispon vel em lt http www inmetro gov br painelsetorial palestras brasscom software pdf gt Acesso em 24 jun 2011 BRASSCOM Associa o Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informa o e Comunica o Desenvolvimento de uma agenda estrat gica para o setor de TI offshore outsourcing Sum rio texto Bras lia 2005 306 BRITO J CASSIOLATO J E STALLIVIERI F GUIMAR ES V Sectoral system of innovation and local productive systems in the Brazilian software industry a focus on competence building processes In Catch up Milano Meeting Mil o It lia 5 8 set 2006 BRITTO J STALLIVIERI F Inova o coopera o e aprendizado no setor de software no Brasil an lise explorat ria baseada no conceito de Arranjos Produtivos Locais APLs Economia e Sociedade Campinas v 19 n 2 p 315 358 ago 2010 BRYMAN A Research Methods and Organization Studies Londres Unwin Hyman 1989 CAMPBELL KELLY M GARCIA SWARTZ D D Pragmatism not ideology IBM s love affair with open source software SSRN Working Paper n 14 Jan 2008 CASSIOLATO J E A responsabilidade da aplicacao dos investimentos em C amp T no Brasil Revista Brasileira de Tecnologia v 13 n 3 p 43 48 1982 CASSIOLATO J E The role of user producer relations in innovation and difusion of new technologies lessons from Brazil Tese de doutorado Universidade de Sussex 1992 CASSIOL
417. presa nascente de software em uma regi o perif rica como a Para ba e Pernambuco que geralmente n o consegue competir no mercado internacional tem na demanda local s r deas para a realiza o do primeiro est gio da atividade inovativa Logo dado os problemas estruturais a que incorrem esta regi o e o ambiente econ mico a qualidade da demanda local se mostra como um gargalo A intera o entre os usu rios e os produtores de uma economia e a exist ncia de um reservat rio relativamente sofisticado de habilita es t cnicas no ambiente circundante s o elementos importantes do processo de desenvolvimento de uma nova tecnologia CASSIOLATO 1992 Portanto a demanda local bem como seu respectivo sistema local de inova o tem papel central no desenvolvimento de uma atividade intensiva em conhecimento em um regi o pa s perif rico 26 Al m disso necess rio destacar duas particularidades da atividade de software que s o independentes de sua localiza o e a diferenciam das demais atividades econ micas incerteza mais alta que as demais atividades e ciclos de vida de produto e processo mais curtos Por isso a lideran a da empresa e sua capacidade administrativo empreendedora um importante ingrediente de sucesso HOCH et al 2000 A empresa nesse contexto vista como uma organiza o de aprendizado inserida em um contexto institucional mais amplo NELSON WINTER 1982 FREEMAN PEREZ 1988 LUNDVALL 1988 de modo
418. presas da IBSS superior s demais atividades investigadas pela PINTEC quais sejam ind strias extrativas ind stria de transforma o telecomunica es P amp D e desenvolvimento de software e servi os de TI IBSS Em 2008 a taxa de inova o das empresas da IBSS 48 2 que apesar de ter reduzido ainda superior s demais atividades Todavia n o foi verificada redu o na taxa de inova o nessas demais atividades somente na IBSS A taxa de inova o apresentada pela IBSS semelhante quelas verificadas na atividade de desenvolvimento de software e servi os de TI em alguns pa ses europeus No per odo entre 2002 e 2004 a Fran a apresentou taxa de 61 a Holanda de 52 a Espanha de 49 2 e Eslov quia de 49 2 Todavia a taxa da IBSS bem inferior aos pa ses considerados os primeiros no ranking mundial como a Gr cia 87 8 Alemanha 84 4 ustria 81 2 e Portugal 72 89 O Gr fico 12 mostra a taxa de inova o das empresas segundo a faixa de pessoal ocupado para dois per odos de 2003 a 2005 e de 2006 a 2008 Observa se que houve redu o na taxa de inova o no per odo considerado independente do porte 2 A PINTEC 2008 passou a considerar as classes PROD e ENCO como uma s 113 Gr fico 12 Taxa de inova o de empresas da IBSS considerando faixa de pessoal ocupado Brasil 2003 2005 e 2006 2008 10a 19 20 a 49 50 a 99 100 a 249 250a 499 500 ou mais m 2003 a 2005 m 2006 a 2008
419. qualidade tipos de software existentes e sua comercializa o Na segunda sess o explorado o processo inovativo do software com a apresenta o das defini es de inova o de produto e de processo buscando entender como as inova es ocorrem e o papel da atividade de P amp D tamb m mostrado a import ncia das inova es organizacionais para a atividade Tamb m s o analisadas a import ncia da proximidade com o usu rio e das atividades colaborativas A terceira sess o aborda as atividades de terceiriza o que se mostra uma pr tica crescente entre as empresas com importantes resultados para a competitividade da firma A quarta sess o explana sobre o panorama da atividade de software no mundo sua evolu o e as oportunidades e desafios para os pa ses em desenvolvimento A quinta e ltima sess o traz as conclus es deste cap tulo 3 1 PARTICULARIDADES DO SOFTWARE 3 1 1 Defini o e caracter sticas O software um conjunto de programas que controlam a atua o do computador fazendo com que este siga em suas a es uma s rie de esquemas l gicos pr determinados FALBO 2011 Tal caracter stica l gica ou inteligente do software o que se define como a parte imaterial da inform tica mesmo que os programas que constituem o software residam em um suporte f sico como a mem ria principal ou qualquer dispositivo r gido de armazenamento Um programa por sua vez uma sequ ncia de instru es que podem se
420. r ficas a atividades colaborativas no desenvolvimento do software ou comercializa o do produto A facilidade de comunica o existente possibilitou tamb m a utiliza o de equipe distribu da em diversas partes do globo como estrat gia de desenvolvimento de software A teoria nos diz que quanto mais padronizado o produto final menor a necessidade de proximidade geogr fica entre produtor e usu rio Existe uma grande variedade de produtos de software com os mais diversos n veis de padroniza o O estudo de mercado da atividade indica que as empresas que trabalham com produtos de software com alto n vel de padroniza o software de pacote n o customiz vel s o geralmente empresas de grande porte e ou multinacionais As empresas pequenas e start up trabalham em grande parte das vezes com desenvolvimento de software sob encomenda e ou do tipo customiz vel o que caracteriza o software como servi o pois fornece solu es a problemas espec ficos E para estas a proximidade com o mercado de usu rios especialmente importante pois a maior parte das inova es realizadas por tais firmas s o voltadas s necessidades espec ficas do usu rio de modo que muitas firmas focam determinados nichos de mercado ISAKSEN 2004 Nestes casos as intera es usu rio produtor s o importante mecanismo de transfer ncia de conhecimento e cria o de capacita es A proximidade geogr fica facilita o contato entre os agentes facilitando des
421. r sticas bem pr ximas s caracter sticas dos pa ses desenvolvidos convivendo lado a lado com reas muito pobres utiliza se a conceito de Arranjos e Sistemas produtivos e Inovativos Locais ASPILs Este conceito foi criado e desenvolvido pela RedeSist em finais da d cada de 1990 CASSIOLATO LASTRES 1999 2005 a partir da combina o das contribui es sobre desenvolvimento da escola estruturalista latino americana FURTADO 2000 PREBISCH 1949 com a vis o neo schumpeteriana de sistemas de inova o FREEMAN 1987 LUNDVALL 1988 O foco do debate baseado em ASPIL recai sobre o processo de mudan a t cnica e sobre a caracteriza o dos elementos formadores de sua trajet ria tendo como objeto de an lise as aglomera es produtivas 2 2 2 Arranjo e Sistema Produtivo e Inovativo Local O termo Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais ASPILs refere se aos conjuntos de atores econ micos pol ticos e sociais que partilham um mesmo territ rio e que se articulam formalmente ou informalmente para finalidade de obten o de ganhos econ micos atrav s de atividades produtivas e inovativas Os ASPILs se formam concomitantemente com o desenvolvimento hist rico e social de um territ rio Est diretamente ligado constru o de uma identidade regional ou local que partilham de uma base comum N o se cria um ASPIL por m a a o p blica ou privada pode acelerar esses processos hist ricos de longo pra
422. r sticas espec ficas de pa ses como o Brasil onde o SNI ainda se encontra em constru o pois n o h plena articula o entre seus atores Nesta mesma sess o tamb m destacado o papel das institui es no processo de constru o de um sistema de inova o A terceira parte sess o 2 3 aborda a rela o entre demanda e inova o trazendo o que a literatura apresenta sobre a rela o usu rio produtor ambos integrantes de um sistema de inova o argumentado que para a inova o existir como tal necess rio a exist ncia de uma classe de consumidores usu rios Deste modo dentro de um sistema de inova o o papel 34 do usu rio merece destaque encontrada ampla evid ncia emp rica na literatura sobre a rela o positiva entre a competitividade de pa ses e a exist ncia de uma classe sofisticada de usu rios que contribuem ativamente no processo de inova o Em seguida apresentado s implica es desta perspectiva para os pa ses perif ricos A quarta parte sess o 2 4 explora a discuss o sobre pol ticas de inova o com foco em atividades intensivas em conhecimento ou de alta tecnologia em regi es perif ricas argumentado que pol ticas de compra por parte do governo e universidades p blicas enquanto grandes e sofisticados usu rios pode se constituir em um importante impulsionador do desenvolvimento tecnol gico end geno de uma regi o perif rica Pol ticas de compras complementadas por p
423. r ticas de marketing 56 1 de ocorr ncia h Inova o do tipo 14 Mudan as significativas nos conceitos e ou pr ticas de comercializa o com 56 1 de ocorr ncia Devido a grande segmenta o do mercado muitas das inova es citadas n o se aplicaram ao tipo de atividade da empresa entrevistada Mas como poucas assinalaram a op o n o se aplica vemos que as defini es escolhidas baseada no SOFTEX de tipos de inova es se ad quam bem realidade das empresas pesquisadas No geral percebe se que as empresas paraibanas realizaram mais inova es de produto do que de processo sendo as inova es organizacionais as que ocorreram com menor 240 frequ ncia O estudo da literatura especializada apresentado nos cap tulos anteriores nos mostra que a onda de inova es da atividade ocorre da seguinte maneira as inova es de produto s o posteriores s inova es de processo sendo as grandes empresas as pioneiras do ciclo As grandes empresas primeiro realizam uma onda de inova es de processo que ser o a base das inova es de produto no per odo seguinte Quando as inova es de processo s o disseminadas entre as micro e pequenas empresas as grandes empresas j est o realizando a inova o de produto Como na nossa amostra de empresas entrevistadas existe apenas uma empresa de grande porte n o temos informa es suficientes para verificar este movimento mostrado pela literatura mas observamos que
424. r de uso relacionado sua necessidade Quando os usu rios necessitam desenvolver quando problemas relacionados a gargalos ocorrem ent o ele compelido a envolver o produtor na an lise da solu o do seu problema Isto somente pode ocorrer com sucesso se o usu rio tiver um conhecimento detalhado sobre a compet ncia e confian a de diferentes produtores A incerteza envolvida nessa transa o consider vel N o apenas o produtor est adquirindo um produto com caracter sticas desconhecidas como tamb m est firmando uma rela o de coopera o com um agente externo em um per odo futuro H assim a oportunidade do produtor trapacear Isso indica tamb m que a confiabilidade se torna um par metro de competi o o que reduz a chance de comportamento oportunista Uma das proposi es mais gerais que emanam dessa an lise que a estabilidade da rela o usu rio produtor refor a o processo inovativo em certas dire es mas dificulta em outras A intera o entre inova o e usu rio produtor n o nada harmoniosa e o desequil brio prevalecente LUNDVALL 1988 46 2 3 2 A import ncia da proximidade O trabalho de Lundvall 1983 1985 1986 sobre inova o e intera es usu rio produtor enfatiza que a proximidade geogr fica entre grupos de usu rios e produtores constitui uma vantagem comparativa Quando a tecnologia complexa e em constante mudan a a proximidade importante para a competitividade
425. r interpretadas e executadas por um processador ou por uma m quina virtual como na m quina virtual Java JVM que simula um computador inteiro real ou imaginado Os programas est o 56 2 divididos em rotinas Uma rotina um subconjunto de um conjunto de instru es em linguagem de m quina ou linguagem de programa o que formam o programa Cada uma das rotinas de um programa realiza uma determinada fun o dentro do mesmo Normalmente os programas s o escritos em linguagem de programa o dentre as mais populares est o Java Visual Basic C C PHP entre outras Para fins cont beis e financeiros software considerado um bem de capital A atividade de software n o somente altamente inovativa sendo por si s muito importante para a economia como tamb m um importante elemento para a inova o nos outros setores Muitos processos e inova es estruturais dependem fortemente de mudan as organizacionais que s o facilitadas pelas inova es em software Essas mudan as podem ser o principal condutor de aumentos de produtividade Por isso o impacto econ mico esperado pelas inova es de software muito maior do que observ vel atrav s do investimento de capital no setor Podemos tra ar as seguintes especificidades relacionadas atividade de software LIPPOLDT STRYSZOWSKI 2009 a Software n o eficientemente capturado pelas estat sticas existentes devido ao seu aspecto intang vel e a su
426. ra ou Integradora de Software Gr fico 30 Empresas de TICs por rea de atua o na cidade de Jo o Pessoa A 32 44 2 34 1 34 Treinamento Sistemas Consultoria em Inform tica Distribui o de Hardware Software Manuten o de Hardware Software Provedor de Internet Software Pacote Desenvolvimento de Revenda de Hardware Software Fonte SEBRAE 2005 Em rela o aos produtos comercializados constatou se que a maioria das empresas desenvolve aplicativos comerciais com um percentual significativo para empresas que desenvolvem Software sob encomenda como pode ser observado no Gr fico 31 Gr fico 31 Empresas de TICs por produtos na cidade de Jo o Pessoa PC Perif ricos Software Celulares Suprimentos Jogos Equipamentos de rede Fonte SEBRAE 2005 2 Em rela o ao segmento com o qual a empresa mais se identifica e ou sua atividade fim j que a maior parte das empresas apresenta uma ampla variedade de produtos relacionada inform tica 200 Em rela o contrata o de pessoal a grande maioria dos empres rios 80 alega dificuldade para encontrar pessoal qualificado e 93 refor a intensamente a necessidade de treinamento e capacita o para os empregados em potencial e os j existentes O tipo de treinamento mais utilizado 53 em produ o ou seja realizado durante as atividades dentro da empresa SEBRAE 2005 Q
427. rada no segundo setor e sim diz respeito apenas a palavra em seu sentido geral como sendo um grupo de empresas que compartilham um m todo comum 98 O setor de software e servi os de TI tamb m formado pela NIBSS A NIBSS n o IBSS composta por todas as demais divis es da CNAE 1 0 exceto a Divis o 72 Entre as divis es encontram se as que constituem o setor agropecu rio a ind stria o com rcio e os servi os e a administra o p blica Nessas divis es as atividades de software e servi os s o realizadas com a finalidade de obter fonte complementar de receita ou sem a inten o de gerar receita A Pesquisa de Servi os de Tecnologia da Informa o PSTI 2009 foi publicada pelo IBGE em 2011 A pesquisa abrangeu as empresas prestadoras de servi os de tecnologia da informa o sem incluir a produ o de hardware pelo segmento industrial A pesquisa n o inclui os servi os de telecomunica es que se inserem em um conjunto maior de atividades formadas pelas Tecnologias da Informa o e Comunica o TIC nem os servi os de repara o e manuten o de computadores e perif ricos que n o integram os servi os de TI Os resultados encontram se estratificados por porte segundo o valor de receita bruta por diversifica o de produtos e segundo a atividade principal das empresas de acordo com a Classifica o Nacional de Atividades Econ micas CNAE 2 0 As empresas respondentes fazem parte da seguinte cla
428. ram a considerar as empresas de TIC como uma das reas priorit rias de apoio para o desenvolvimento Por m tamb m existem vis es antag nicas a esta O empres rio e professor Ant o Moura segundo entrevista realizada discorda do ponto de vista de que h uma boa intera o na Para ba entre a chamada tr plice h lice universidade empresa e governo Ele afirma que h pouca comunica o entre o mercado e a universidade e o problema o horizonte de tempo diferente A universidade pensa em longo prazo e a empresa em curto prazo A universidade se dedica mais pesquisa b sica que aplicada Para Ant o Moura para que haja inova o necess rio intera o principalmente entre empresa universidade e governo Segundo este empres rio a FINEP juntamente com o Sistema S muito atuante nesse aspecto mais que as universidades O principal entrave para a FINEP e o Sistema S o pouco tempo que o corpo diretor e gestor permanecem no cargo A cada dois anos s o realizadas novas elei es para novo presidente e corpo diretor que tamb m est sujeito s confus es pol ticas que ocorrem no estado e para que se estabele am rela es realmente fortes com o mercado s o necess rios mais que dois anos Al m disso a rela o das empresas de TIC com as outras atividades produtivas da Para ba est come ando a se fortalecer mas ainda incipiente relatou Ant o Moura A maioria das empresas de maior sucesso voltada para a dem
429. rcentuais nos quesitos relacionadas s normas e regulamenta es podem ser explicados pelo fato da atividade principal das empresas entrevistadas ser software servi o Tais normas s o mais relacionadas aos produtos de software segundo que como conhecido atrav s da literatura a maior parte das empresas brasileiras n o s o orientadas 244 estrategicamente para o mercado exterior de modo que as inova es implementadas foram pensadas para suprir a demanda dom stica voltadas portanto aos ganhos de fatias de mercado nacional e ou estabiliza o do market share interno A tabela 55 traz os tipos de atividades inovativas estudados e o grau de const ncia da realiza o das mesmas Vemos que a atividade mais realizada de modo rotineiro P amp D interno com 78 de ocorr ncia entre as empresas A valoriza o e necessidade de realiza o de P amp D interno uma caracter stica t pica da atividade de desenvolvimento de software principalmente entre as firmas pequenas e micro Atividade Inovativa N o realizou Ro Rc i Pierson i Aquisi o de m quinas e equipamentos 31 7 24 4 43 9 Aquisi o de outras tecnologias 46 3 29 3 24 4 Aquisi o de P amp D externo 71 0 12 0 17 0 Novas formas de comercializa o 29 3 43 9 26 8 P amp D interno 9 8 78 0 12 2 Programa de gest o de qualidade 58 5 22 0 19 5 Treinamento 36 6 22 0 41 5 Tabela 55 Tipos de atividades inovativas segundo grau de const ncia APL d
430. rdin rios o impulso decisivo para novas ondas de crescimento que agem como um sinal para muitos empreendedores desejosos por imitar esta nova ideia Entretanto estes lucros extraordin rios realizados pelos inovadores pioneiros n o ser necessariamente realizado tamb m pelos imitadores e esta parte essencial na an lise de 35 Schumpeter No momento da difus o da inova o muitas pessoas n o obt m xito com a aquisi o e ou imita o desta inova o e com isso os lucros m dios s o gradualmente reduzidos at que a recess o se restabele a Todo esse processo pode ser seguido de uma crise at que o crescimento recomece com um novo ciclo e uma nova onda de inova o t cnica organizacional e mudan a social Ao passo que a teoria keynesiana enfatiza a import ncia da gest o da demanda para os per odos de crise para Schumpeter o investimento aut nomo incorporando novas inova es t cnicas que o motor do desenvolvimento econ mico Em tal quadro te rico o crescimento econ mico deve ser visto primariamente como um processo de realoca o de recursos entre ind strias Este processo necessariamente conduz mudan a estrutural e desequil brio devido desigualdade na taxa de mudan a t cnica entre diferentes ind strias O crescimento econ mico n o apenas acompanhado por r pido crescimento de novas ind strias e sua expans o o crescimento depende dessa expans o FREEMAN 1982a relevant
431. re companies in the Brazilian states Paraiba and Pernambuco Despite of the location in one of the poorest regions of Brazil several local companies have achieved to innovate and compete in the global markets This turns them into a success story showing the potential of the region to engage in high tech activities Nevertheless after the successful emergence of the sector and establishment of some competitive software companies the sector has been showing a slow growth rate in the imitation and diffusion phase The software company agglomeration seemed furthermore to have just limited effects on the overall competitiveness of the region and the spread of productivity gains also to other sectors of the local economy has been comparatively low The thesis therefore asks which the factors are that constitute structural problems of knowledge based activities in peripheral regions during this phase To answer this question a literature review on the software sector in Brazil and the world was made and field research in the mentioned regions conducted The literature review aimed to identify particularities in the software sector what makes companies successful in the software industry and what are major challenges they face Emphasis was put on the studies revealing the strengths weaknesses and regional disparity of software companies in Brazil Within the field research in Paraiba and Pernambuco both quantitative information was raised and qualitative
432. relacionado com as lacunas no mercado 32 23 poder de barganha dos consumidores 24 53 e custos de entrada baixos 29 59 As principais estrat gias utilizadas para superar a concorr ncia foram listadas como qualidade de produto e servi o 47 5 pre o 36 35 e rapidez e pontualidade nas entregas de produtos e presta o de servi os 38 31 A maior parte dos empres rios 81 7 aponta que existem condi es para a pr tica da coopera o entre as empresas e 53 3 afirmaram a exist ncia de algum tipo de acordo forma com outras empresas da rea e geralmente envolvem o desenvolvimento conjunto de tecnologias e estrat gias de marketing Os acordos informais existentes envolvem pr ticas relacionadas disponibiliza o de produtos troca de informa es acerca de formas de funcionamento de mercado tend ncias e oportunidades de neg cios Entre os fatores que 201 dificultam a pr tica de atividades cooperativas lista se a falta de confian a 31 7 e medo de perder competitividade 8 3 Para 91 5 dos empres rios acreditam na possibilidade de que contatos f ceis e amistosos com os outros empres rios s o importantes e necess rios para a melhor condu o dos seus neg cios Entre os empres rios pesquisados 75 apontam que mant m algum tipo de contato ou v nculo com institui es de ensino e pesquisa na localidade E geralmente essas rela es dizem respeito troca de informa es 54 72 treinamento e ca
433. resas houve decrescimento na taxa de sobreviv ncia das mesmas Ano Taxa de sobreviv ncia das unidades locais criadas em 2000 IBSS Total de empresas 2001 89 3 90 4 2002 84 5 82 7 2003 79 2 75 6 2004 74 1 69 7 2005 70 1 65 2 Tabela 9 Taxa de sobreviv ncia das unidades locais criadas em 2000 para IBSS e para o Total de empresas Brasil 2005 Fonte SOFTEX 2009 Os custos e despesas das empresas variam de acordo com o porte e a atividade da empresa Os gr ficos a seguir detalham a propor o dos custos para as empresas que desenvolvem software PROD e ENCO Vemos que o segmento de software produto requer menos gasto com pessoal do que software servi o O desenvolvimento de um software sob encomenda utiliza menos requisitos padronizados o que exige alta especializa o da m o de obra que custa mais alto comum que estas empresas concentrem um grande n mero de profissionais mestres e doutores O software produto por outro lado porque faz uso intenso de processos padronizados mais f ceis de serem utilizados o n vel de qualifica o de pessoal n o precisa ser extremamente alto portanto com custo menor As despesas operacionais s o muito mais altas no desenvolvimento de software sob encomenda do que no software produto Por outro lado os custos s o muito maiores no software produto que no de encomenda porque o custo inicial para o desenvolvimento do produto muito maior sendo essa a princip
434. resenta o e ou licenciamento de uso de software desenvolvido por terceiros no pa s 468 677 0 05 1 3 Representa o e ou licenciamento de uso de software desenvolvido por terceiros no exterior 2 910 815 0 32 2 Software n o customiz vel n o personaliz vel 3 108 582 0 10 2 1 Desenvolvimento e licenciamento de uso de software pr prio desenvolvido no pa s 1 491 347 0 48 2 2 Representa o e ou licenciamento de uso de software desenvolvido por terceiros no pa s 167 980 0 05 2 3 Representa o e ou licenciamento de uso de software desenvolvido por terceiros no exterior 1 449 255 0 47 3 Software sob encomenda 5 493 317 0 18 4 Software embarcado 278 863 0 01 4 1 Desenvolvimento pr prio de software embarcado 201 583 0 72 4 2 Representa o de software embarcado desenvolvido por terceiros 77 280 0 28 Total Segmento de Software 18 116 105 0 46 Total Faturado pelo Setor de TI 39 350 017 1 00 Tabela 5 Receita bruta das empresas de TI com 20 pessoas ou mais ocupadas segundo os produtos e ou servi os prestados Brasil 2009 Fonte IBGE 2011 PSTI 2009 Nota A participa o de cada grande grupo relacionado ao total faturado pelo segmento de software e a participa o de cada subgrupo relacionado ao faturamento do grupo espec fico que pertence 104 Por m apesar da receita das empresas com mais de 20 pessoas ocupadas representar a maior parte da receita da ind stria brasileira de desenvolvimento
435. rincipais demandantes em uma pol tica de inova o que vise o desenvolvimento tecnol gico end geno com a contrapartida do desenvolvimento social apresentam outras vantagens operacionais como apontado pela teoria de vusu rio produtor Primeiro que o governo e as universidades locais apresentam caracter sticas culturais comuns e est o espacialmente pr ximos Como apontado por Lundvall 1985 quando a tecnologia complexa e em constante mudan a a proximidade entre usu rios e produtores importante para a competitividade de ambos Uma ancestralidade cultural comum importante para o estabelecimento de c digos t citos de conduta e para facilitar o entendimento da informa o trocada op cit Al m disso fornecer para o governo e para as universidades locais pode se constituir em uma importante vantagem competitiva para empresas localizadas em regi es perif ricas Pois como argumentado por Lundvall 1985 o grau de padroniza o dos usu rios tamb m importante Ser produtor nico para um conjunto de usu rios com necessidades muito diversificadas dificulta o ac mulo de experi ncia e a explora o de economias de escala Governos e universidades p blicas partilham os mesmos problemas de gest o e organiza o de patrim nio de recursos humanos de rotinas administrativas reguladas por aparato legal Bem como possuem em comum a miss o de servir ao p blico gratuitamente a cobran a indireta por meio dos impostos o que
436. rincipal institui o de apoio o Porto Digital que assim como o farol Digital se trata de uma associa o de institui es de Apoio Entre essas existe uma variedade de institutos de pesquisa e associa es de classe O Porto Digital do Recife PD criado em 2001 um arranjo institucional p blico privado formado por diversas organiza es e de um arcabou o legal derivado de pol ticas p blicas do Governo do Estado de Pernambuco em parceria com a iniciativa privada universidades e rg os de fomento OLIVEIRA 2008 Partindo da ideia j conhecida dos ganhos obtidos a partir da aglomera o de empresas o PD adotou uma estrat gia de territorializa o op cit objetivando aglomerar as empresas j existentes em Pernambuco bem como atrair e favorecer o surgimento de novas empresas na rea corresponde ao Bairro do Recife conhecido como Recife Antigo Os principais incentivos de atra o inclu ram a cess o de espa o f sico onde as empresas poderiam realocar suas instala es e de incentivos fiscais Assim ao mesmo tempo em que se criava um ambiente prop cio para o desenvolvimento de atividades intensivas em conhecimento nesta rea tamb m se fortalecia a empresa local caracterizada pelo pequeno porte e pela fragilidade econ mica Esses incentivos partiram tanto do munic pio quanto do estado sendo os primeiros redu o em at 60 do Imposto sobre Servi o ISS para as empresas instaladas no bairro e na esfera
437. rnecem insights sobre a concentra o da IBSS e ressaltam que as grandes empresas de software multinacionais tendem a refor ar sua posi o no mercado ao longo do tempo restando s micro e pequenas empresas explorar pequenos nichos onde as grandes empresas n o atuam Como resultado tem se a grande fragmenta o do mercado de software onde as micro e pequenas empresas exploram diversos nichos do mercado interno simultaneamente Essa fragmenta o e a falta de foco terminam por dificultar o estabelecimento da rela o usu rio produtor que requer tempo e investimento entre as micro e pequenas empresas e outras atividades econ micas de modo que pudesse eclodir um ciclo virtuoso de troca de conhecimentos Neste cen rio a capacidade de gera o de ganhos de escala e de escopo da IBSS reduzida pois como ser mostrado adiante a IBSS formada em sua maior parte por MPE o que dificulta o enraizamento tecnol gico e o desenvolvimento local via aumento da produtividade e da diversifica o da economia As hip teses desta tese podem ser uma resposta essa superficialidade na inser o das MPE de software na estrutura produtiva brasileira A forma de surgimento dessas empresas tamb m pode ser uma causa pois muitas surgiram como spin offs de universidade com pouco ou nenhum contato com o setor produtivo Diante de um cen rio de grande 95 concentra o industrial empresas iniciantes sa das de universidades ter o grand
438. rocessos de aprendizado interativo ao facilitar a ocorr ncia das intera es entre organiza es HOWELLS 2002 apud WETERINGS 2006 Apesar de o usu rio ter sido apontado como a principal fonte de inova o para as firmas de software Weterings 2006 aponta que relacionamentos mais gerais tamb m podem servir como fonte de inova o As firmas podem conseguir toda a informa o que precisam com respeito demanda do usu rio e requerimentos tecnol gicos atrav s das transa es de mercado n o necessitando de colabora es formais BELDERBOS et al 2004 apud WETERINGS 2006 Segundo esta autora o envolvimento do usu rio til apenas nos primeiros est gios em termos de gera o de ideias mas menos relevante durante o processo de desenvolvimento CONWAY 1995 apud WETERINGS 2006 Isaksen 2004 que estudou a aglomera o de firmas de software consultoria em Oslo Noruega sugere em seu estudo que para as empresas voltadas consultoria em software a proximidade com o usu rio mostra se bastante relevante Isto porque a atividade de consultoria baseada em projeto e envolve a constru o de alian as e contato face a face que facilitado quando os agentes se localizam no mesmo territ rio Isaksen 2004 diz que spillovers de conhecimento e externalidades locais s o importantes mas a raz o mais forte para a aglomera o das firmas de software em Oslo foi estar perto do maior mercado do pa s de modo que mesmo em ou
439. rodutivo B sico Plano Brasil Maior Personal Digital Assistants Programa de Desenvolvimento Produtivo Produto Internto Bruto Pesquisa de Inova o Pol tica Industrial Tecnol gica e de Com rcio Exterior Programa de Ibntegra o Social Parcerias P blico Privadas Programa Primeira Empresa Inovadora Desenvolvimento de Software Pronto para Uso Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnol gico Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste Programa de Est mulo ao Uso de Tecnologias de Informa o em Micro e Pequenas Empresas Programa de Fianciamento para o Desenvolvimento de Softwares Projeto de Sistemas de Irriga o Pontif cia Universidade Cat lica do Rio de Janeiro RedesSist REPES RHAE RMR RNP RUP SBTVD SEBRAE Sectma SENAI SI SIBRATEC SISP SOFTEX SPL SUCESU SUDENE TICs UFCG UFPB UFPE UFRJ UML UNIP Rede de Pesquisa em Sistemas e Arranjos Produtivos e Inovativos Locais Regime Especial de Tributa o para a Plataforma de Exporta o de Servi os de Tecnologia da Informa o Programa de Forma o de Recursos Humanos em reas Estrat gicas Regi o Metropolitana do Recife Rede Nacional de Ensino e Pesquisa Rational Unified Process Sistema Brasileiro de TV Digital Servi o Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas Secretaria de Ci ncia Tecnologia e Meio Ambiente Servi o Nacional de Aprendizagem Industrial Sistema de Informa o Sistema Brasileiro de Tecnologia Sistema de
440. rol Digital a Funda o Parque Tecnol gico j exercia seu papel como institui o de apoio A Funda o Parque Tecnol gico da Para ba PAgTcPB foi criada em 1984 sendo um dos primeiros parques tecnol gicos do pa s uma institui o sem fins lucrativos voltada ao avan o cient fico e tecnol gico objetivando promover o empreendedorismo no estado da Para ba Por isso apoia a cria o e crescimento de empresas de base tecnol gica e de empreendimentos sociais atrav s da apropria o dos conhecimentos e tecnologias geradas nas institui es de P amp D e da inser o de produtos servi os e processos no mercado A principal estrat gia para criar e fixar compet ncias no Estado atrav s da promo o da articula o entre parceiros entre as v rias cadeias do conhecimento e atividades produtivas A Funda o PAgTcPB possui os seguintes parceiros UFPB UFCG SEBRAE PB Prefeitura Municipal de Campina Grande Banco do Nordeste do Brasil BNB UEPB CNPq FIEP Governo do Estado da Para ba e Associa o das Empresas de Base Tecnol gica AEBT Os incentivos realizados pelo PgTcPB ocorrem principalmente no que diz respeito manuten o da infraestrutura operacional das novas empresas No andar inteiro de um pr dio mantido o sistema de incuba o realizada atrav s do ITCG Incubadora Tecnol gica de Campina Grande e associa o de empresas de base tecnol gica Esse espa o dividido entre dezoito empresas embrio
441. roximidade do cliente Estes seriam os fatores locacionais considerados mais importantes pelas empresas m dias e grandes Para as empresas pequenas como n o existe nenhum percentual maior que 50 iremos escolher os dois maiores n meros de cada fator indicando a tend ncia de alta ou baixa para formular quais s o as principais vantagens locacionais para estas empresas As pequenas empresas consideram as seguintes vantagens mais importantes custo da m o de obra disponibilidade de m o de obra qualificada e a proximidade com universidades e centros de pesquisa A exist ncia de programas de apoio tamb m parece relevante mas os n meros s o muito semelhantes e podem ser mal interpretados Por m de maneira relativa a import ncia da exist ncia de programas de apoio parecem ser mais importantes para as firmas pequenas que para as m dias e grandes Para as micro empresas a dificuldade de encontrar quais as vantagens mais importantes ainda maior N o podemos aplicar o exerc cio feito com as pequenas empresas de escolher os dois maiores n meros procurando a tend ncia de alta ou de baixa pois os n meros s o ainda mais amb guos O que podemos concluir com isso que a heterogeneidade competitiva entre firmas semelhantes de mesmo porte e atividade maior entre as firmas menores sendo muito mais n tido no caso das micro empresas 7 3 COOPERA O Na Para ba 90 das empresas pesquisadas afirmaram que realizam algum tipo
442. rranjo Vemos que a maior quantidade de contratos realizada entre as empresas do mesmo arranjo Apesar de serem poucos em total o n mero de contratos este um movimento importante para o crescimento do APL Tipo de contrato Quantidade Subcontratante de empresa local 6 Subcontratante de empresa de fora do arranjo 3 Subcontratada de empresa de fora do arranjo 7 Subcontratada de empresa local 9 Tabela 74 N mero de contratos de terceiriza o por tipo e localiza o APL de Software do Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados As tabelas seguintes mostram os detalhes de cada contrato de terceiriza o A Tabela 75 mostra apenas os casos onde a terceira parte uma empresa local e a Tabela 76 os casos em que a terceira parte uma empresa de fora do arranjo Podemos verificar o porte da empresa contratante e contratada e a natureza do contrato Os n meros presentes na primeira e ltima coluna o n mero c digo da firma para omitir seu nome As empresas que n o fazem a ee r 5 parte da amostra est o representadas por um X E os n meros em negrito indicam as firmas que possuem mais de um tipo de contrato de terceiriza o 275 Empresa subcontratante Natureza RA Tipae Porte da empresa Empresa de empresa local Porte Subcontratada 3 Pequena Design especializado Mobile WEB Micro 31 Desenvolvimento em uma aplica o de 6 Pequena software X 13 M dia
443. rsos de seguran a como a certifica o digital uso de token criptografia na transmiss o de dados antes n o utilizados do hardware incorporando o uso de redund ncia de fontes de alimenta o e ou uso de discos hot swap 1 2 Introdu o de novo aplicativo usando recursos da tecnologia da informa o comunica o gest o de dados ferramenta de desenvolvimento armazenando e hardware escolhidos atrav s de prospec o e cuja otimiza o e desempenho diferem substancialmente dos aplicativos previamente produzidos pela empresa 1 2 Cria o de portais de busca e ou de p ginas sites de busca de jogos e de entretenimentos para a internet atrav s do uso de novas ferramentas ou tecnologias de web design que diferem significativamente daquelas previamente usadas pela empresa 1 2 9 1 2 INOVA ES DE PROCESSO Introdu o de novo m todo de programa o como por exemplo com orienta o a aspectos m todos geis de desenvolvimento MDA Model Driven Architeture CASE Designer padr es de projeto etc que resulta e expressiva melhoria no tempo de desenvolvimento na facilidade de uso e na qualidade do servi o prestado 1 2 Padroniza o na defini o de aplicativos tais como procedimentos usados em f bricas de software visando melhoria de qualidade e ganhos de produtividade 1 2 Introdu o de novo m todo para desenvolvimento de pr
444. rta sess o 31 investiga sobre as pol ticas de inova o para atividades intensivas em conhecimento e a quinta sess o traz as conclus es O terceiro cap tulo aborda a ind stria de software no mundo e dividido em quatro sess es mais a conclus o A primeira sess o explora as particularidades do software quanto aos tipos existentes o processo produtivo qualidade e comercializa o A segunda sess o investiga a inova o o processo inovativo e seus principais elementos A terceira sess o trata de um ramo da atividade que est chamando aten o como uma estrat gia ideal para pa ses em desenvolvimento a terceiriza o A quarta sess o descreve o panorama geral da atividade de software no mundo a trajet ria da atividade e as oportunidades apresentadas aos pa ses em desenvolvimento O quarto cap tulo fala sobre a ind stria brasileira de software e formado por sete sess es al m das conclus es A primeira descreve o padr o de especializa o e de concentra o dessa ind stria a segunda traz algumas considera es metodol gicas sobre os dados secund rios utilizados a terceira traz as caracter sticas gerais da ind stria como perfil das empresas emprego inova o e coopera o a quinta relaciona algumas considera es sobre a competitividade das firmas brasileiras de software a sexta sess o descreve o perfil regional e a s tima aborda as principais pol ticas de apoio de fortalecimento da oferta e da deman
445. rtante o estudo das institui es locais e sua din mica e do governo e seu papel na constru o coletiva do conhecimento de uma aglomera o Feitas previamente as ressalvas sobre a diversidade de atores e institui es em um sistema de inova o a identifica o e mapeamento das rela es de um ASPIL pode se constituir em uma poderosa ferramenta de pesquisa para estudar um determinado local buscando a identifica o de suas especificidades dentro de um contexto hist rico social e econ mico mais amplo nacional e internacional objetivando a enumera o de desafios e oportunidades de desenvolvimento local 2 2 4 Din mica Institucional Inserir os contextos hist rico cultural econ mico e pol tico no debate te rico sobre inova o e desenvolvimento econ mico significa partir de um padr o adaptativo de comportamento dos atores pois o conhecimento cumulativo e os agentes tomam suas decis es baseados na sua experi ncia passada Como consequ ncia emergem caracter sticas do sistema derivadas de situa es e fen menos passados o que atribui um car ter de path dependence a esse sistema Em outras palavras as especificidades hist ricas e o resultado de escolhas atuais ficam enraizados na estrutura do sistema de modo que influenciam sua evolu o posterior E segundo Nelson 1995 s o as institui es que cumprem o papel de transporte de resultados de um per odo para outro em suas palavras Abstracting fr
446. rvi o 53 delas terceirizam servi os de TICs O Gr fico 19 traz os principais tipos de servi os de TICs que s o terceirizados Esta pesquisa indicou que 53 das firmas entrevistas n o contratam profissional especializado em TIC por falta de qualifica o das pessoas dispon veis no mercado 124 Gr fico 19 Empresas que terceirizaram servi os de TI segundo tipo de servi o prestado Brasil 2011 Outros Infraestrutura Servi os de hospedagem na internet Desenvolvimento de aplica es Suporte t cnico para Sistema de neg cio interno Suporte t cnico para equipamento e manuten o 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 90 0 Fonte CGL br 2011 Exceto os servi os de suporte t cnico de equipamento e manuten o mais demandado pelas pequenas empresas sendo procurado por 88 destas todos os outros servi os s o mais demandados pelas grandes empresas O desenvolvimento de aplica es terceirizado por 54 das firmas brasileiras sendo mais frequente entre as firmas m dias e grandes 60 e 64 respectivamente que s o localizadas na regi o Sul do Brasil 60 4 4 CONSIDERA ES SOBRE A COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS BRASILEIRAS Segundo o Softex 2009 2012 no per odo analisado 2003 2006 o valor adicionado das empresas da IBSS cresceu a uma taxa m dia de 6 8 ao ano Verifica se que o maior valor adicionado entre as classes componentes da IBSS relacionado s atividades de des
447. s Por m avaliando os per odos separadamente podemos ver que a diferen a entre estas duas taxas considerando os diferentes portes das empresas bem maior para o per odo 2006 a 2008 do que para o outro per odo de 2003 a 2005 Neste ltimo a taxa de inova o em processo foi bastante alta o que insinua segundo a Softex 2012 que as inova es em processo ocorrem em ondas A assimila o de novos processos prepara a trajet ria para a realiza o de inova o em produto Esse comportamento foi diferenciado para as empresas com mais de 500 pessoas ocupadas Ao se considerar que inova o envolve capacidade de mobilizar conhecimentos compet ncias t cnicas e experi ncia para criar novos produtos processos e ou servi os os gr ficos indicam que as grandes empresas est o mais propensas a inovar e assumir papel de lideran a no mercado em que atua liderando portanto as ondas Dessa forma o per odo 2006 a 2008 indica uma nova onda de altera es em processo dentro das grandes empresas com mais de 500 pessoas mas que ainda n o se alastrou pelas demais SOFTEX 2012 Gr fico 14 Taxa de inova o de empresas da IBSS segundo faixa de pessoal ocupado e tipo de inova o Brasil 2003 2005 10419 20449 50a99 1004249 250499 500 ou m Inova o de produto m Inova o de Processo mais Fonte PINTEC 2005 115 Gr fico 15 Taxa de inova o de empresas da IBSS segundo faixa de pessoal ocupado e tipo de
448. s o inovadoras e muitas se mostram capazes de competir no mercado de regi es centrais do Brasil e no exterior Considerando uma economia aberta a press o competitiva leva as firmas constante busca por moderniza o com o objetivo de fortalecer sua competitividade A decis o de moderniza o atrav s da aquisi o de um software no mercado externo pode incorrer em custos proibitivos para muitas empresas micro e pequenas principalmente no contexto de pa ses e regi es perif ricas STAMM et al 2001 TIGRE MARQUES 2008a 2008b E mesmo que a empresa consiga arcar com os custos de obter uma tecnologia externa dificilmente a busca internacional de uma tecnologia n o ir requerer a realiza o de adapta es A busca de um software internacionalmente dispon vel para resolver problemas espec ficos assim como a implementa o instala o e manuten o de tal software necessita de um alto n vel de compet ncia tecnol gica para realizar as adapta es necess rias STAMM et al 2001 ISAKSEN 2004 Por isso imposs vel desassociar uso e benef cios de TI da capacidade tecnol gica local STAMM et al 2001 pois atrav s dela que os atores locais ir o selecionar o software e realizar as adapta es 296 A constitui o de um sistema interno voltado atividade de TI pode ser ent o uma boa oportunidade de crescimento para pa ses perif ricos pois al m de ser uma atividade intensiva em m o de obra e portanto capa
449. s rio sobre as vantagens do ambiente vemos que nenhum item foi assinalado por mais de 50 dos empres rios Isto mostra que a opini o deles bastante divergente e que as caracter sticas do ambiente exercem diferentes impactos positivos e negativos sobre cada tipo de empresa Externalidade Nulo Baixa M dia Alta Custo da m o de obra 13 26 39 22 Disponibilidade de m o de obra qualificada 2 22 43 33 Disponibilidade de servi os t cnicos especializados 22 24 39 15 Exist ncia programas de apoio 17 24 26 33 Proximidade com os clientes usu rios 24 28 26 22 Proximidade com o fornecedor 40 33 20 Th Proximidade com universidades e centros de pesquisa 9 20 39 33 Tabela 61 Vantagens Associadas ao Ambiente Local por tipo e grau de import ncia em porcentagem de empresas respondentes APL de Software do Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Vemos que os maiores n meros da Tabela 61 s o a 43 referente m dia import ncia atribu da pelos empres rios disponibilidade de m o de obra qualificada e b 40 referente nula import ncia atribu da proximidade dos fornecedores A m dia import ncia atribu da disponibilidade de m o de obra qualificada est relacionada ao fato de que para os empres rios os rec m formados n o est o prontos quando saem da universidade Na maioria das vezes necess rio realizar treinamento para que os n
450. s 13 3 33 3 46 7 6 7 Superior 8 3 11 1 52 8 27 8 Capacita o T cnica 5 7 11 4 48 6 34 3 Gerencial 4 0 12 0 60 0 24 0 Laborat rios de testes ensaios e Inova o e qualidade certificados 10 3 20 7 37 9 31 0 Laborat rio de P amp D 20 0 10 0 35 0 35 0 Consultoria em administra o 18 2 45 5 13 6 22 7 Administra o e Ta G renciamento Contabilidade 44 4 22 2 11 1 222 Marketing 25 0 8 3 33 3 33 3 Pol ticas de Infraestrutura rea para instala o 11 4 40 0 17 1 31 4 Bancos 18 8 15 6 43 8 21 9 Outras institui es 20 8 20 8 33 3 25 0 Pol ticas de financiamento Certificado de confian a do APL 14 3 42 9 42 9 0 0 Incentivos fiscais 8 9 17 8 24 4 48 9 Pol ticas de incentivos j Est mulo ao investimento venture capital 18 8 31 3 37 5 12 5 Tabela 85 Avalia o das pol ticas segundo a vis o dos empres rios segundo grupo e tipo de a o e classificado de acordo com o n vel de xito sucesso APL de software de Pernambuco 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados No quesito necessidades de pol ticas grande parte dos empres rios considerou que h grande necessidade na maioria das a es citadas As pol ticas consideradas de mais alta import ncia dizem respeito ao grupo de acesso a informa o seguida pelas pol ticas de incentivos Pol ticas voltadas ao financiamento capacita o e ao acesso a mercados e demanda tamb m s o consideradas de alta import ncia pel
451. s adiante Al m da Alemanha e EUA destaca se aqui a Irlanda um pa s com ind stria de software reconhecida mundialmente mas que ainda n o havia aparecido nas estat sticas de modo destacado Aqui a Irlanda aparece logo ap s os EUA no ranking por sua ind stria estar voltada inteiramente na parceria com grandes empresas norte americanas ambos totalmente direcionados ao setor exportador A Alemanha se destaca como maior exportador porque possui duas das maiores empresas exportadoras do mundo SAP e Software AG 81 Gr fico 3 Com rcio Internacional de Software OECD 2006 milh es de US f f y United States United Kingdom Netherlands Czech Republic Mexico Switzerland Luxembourg Australia Finland Slovak Republic New Zealand E Exporta o E Importa o Fonte Joint OECD UNSD ITCS and the UN COMTRADE database OECD 2007 A lista das 10 maiores empresas de software do mundo apenas confirma a supremacia dos EUA nessa rea de atividade econ mica Todas as firmas com exce o da Computer Associates apresentaram grande crescimento de renda entre 2000 e 2007 muitas at triplicando de faturamento neste per odo Esse quadro confirma a diversidade de estrat gias e de modelos de neg cios na rea de software pois h uma grande variabilidade de gastos em P amp D mas que n o aparentam estar relacionado com a capacidade de realiza o de renda da firma Como propor o do faturamento os
452. s administrativas e servi os complementares 35 58 7 Informa o e comunica o 47 46 8 Artes cultura esporte e recrea o outras atividades de servi os 25 67 8 Tabela 24 Propor o de empresas que utilizaram pacote de software ERP para integrar os dados e processos de seus departamentos em um sistema nico nos ltimos 12 meses Brasil 2013 Fonte CETIC br 2013 5 3 A INFORMATIZA O DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Os dados apresentados at agora apesar de se referirem tamb m s pequenas empresas al m das m dias e grandes n o englobam as micro empresas Por isso apresenta se nesta sess o somente dados relativos s micro e pequenas empresas Apresentam se novamente estat sticas para as pequenas empresas pois em muitas pesquisas os dados s o apresentados de forma agregada para o conjunto das MPEs Segundo o SEBRAE 2008 75 das MPEs brasileiras possu am microcomputadores Em termos regionais essa propor o n o muda tanto mas a regi o Nordeste a que possui menor n mero de MPEs com microcomputadores A partir do gr fico abaixo poss vel observar essas diferen as e na tabela 25 se pode ver essas propor es por UF onde se 158 verifica que os estados da Para ba e Pernambuco n o est o entre os estados com menor propor o de MPEs com microcomputadores Estes estados pelo contr rio est o entre os estados com maior propor o de MPEs que possuem microcomputadores Gr fico 24
453. s ao desenvolvimento do sistema produtivo de ci ncia e tecnologia isto pol ticas que promovessem o desenvolvimento do sistema de inova o brasileiro Atualmente segundo informado na homepage do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia e Inova o MCTD o marco regulat rio sobre inova o tecnol gica est organizado em torno de tr s vertentes a constitui o de ambiente prop cio s parcerias estrat gicas entre as universidades institutos tecnol gicos e empresas est mulo participa o de institui es de ci ncia e tecnologia no processo de inova o e incentivo inova o na empresa Para isso o governo federal atua atrav s da Lei da Inova o e da Lei do Bem quanto ao setor de TI em espec fico o marco legal tratado no mbito da Lei da Inform tica Um dos principais desafios do governo federal como declarado nesta mesma homepage tornar os instrumentos legais de incentivo inova o amplamente conhecidos entre as empresas brasileiras Existe uma grande quantidade de trabalhos presentes na literatura sobre a avalia o destas pol ticas como Geremia 2012 Souza 2011 Roselino 2006 Gutierrez 2010 Tigre e Marques 2009 a 2009 b de modo que n o se entra aqui no m rito de 132 avalia o detalhada destas pol ticas visto n o ser o objetivo desta tese Todavia s o apresentadas as principais pol ticas de apoio ao desenvolvimento do sistema produtivo e inovativo de software visto que trabal
454. s de programas n o foram designados a solucionar problemas locais e as adapta es necess rias requerem um alto n vel de compet ncia t cnica Na aus ncia de tal compet ncia tais servi os devem ser atendidos por fornecedores internacionais ou firmas de consultoria e isto pode significar custos proibitivos para muitos usu rios potenciais em pa ses em desenvolvimento levando a restri o social e espacial de uma poss vel inova o tecnol gica Ademais o recorte nacional de refer ncia crucial para o desenvolvimento de compet ncia tecnol gica nos pa ses em desenvolvimento e segundo Stamm et al 2001 o mercado importante para as empresas enraizarem sua compet ncia tecnol gica primordialmente organizado no n vel nacional ou subnacional e seu funcionamento dependem muitas vezes de decis es do governo Estudando o setor de usu rios na Argentina Stamm et al 2001 apontou que a maior parte das firmas adquiriram software nacional customizado segundo s condi es locais As empresas dominadas por capital estrangeiro por outro lado adquiriram software no mercado internacional sendo em muitos casos provindos de corpora es relacionadas seguindo o padr o das multinacionais de utilizar sistemas uniformizados de marcas Portanto o contexto s cio econ mico em que a empresa de software est inserida tamb m um dos fatores determinantes da import ncia da proximidade geogr fica e cultural entre usu rio produtor de
455. s entre os atores institui es mercados e pol ticas moldam o desenvolvimento das trajet rias de software em v rias fases de seu desenvolvimento A evolu o da ind stria de software em pa ses industrializados pode ser dividida em quatro Eras segundo Mowery 1999 A primeira Era 1945 1965 foi caracterizada pela emerg ncia de padr es nos sistemas operacionais e programas de aplicativos para computadores como o IBM 360 Durante esse per odo muitos softwares foram produzidos por montadores de computador e desenvolvidos para aplica es personalizadas A segunda Era 1965 1978 foi marcada pela entrada de fornecedores de software independentes derivado da separa o entre os produtos de software e as vendas de hardware Muitos dos softwares comercializados ainda eram desenvolvidos para estruturas especificas de aplica es computacionais e a compet ncia constru da pelos usu rios de computadores de grande porte foi importante no apoio ao inicio do mercado de aplicativos Na terceira Era 1978 1993 a difus o de microcomputadores criou um grande mercado para software pacote e a emerg ncia do design dominante O decl nio no custo de 84 tecnologia computacional tamb m permitiu o surgimento de novas oportunidades para os fornecedores de software independente no que se tornou um mercado de massa durante os anos 80 A quarta Era 1994 1999 tem sido dominada pelo crescimento do networking entre computadores tanto in loco quan
456. s espec ficas o governo pode impor padr es e regulamenta es tornando a intera o dom stica mais eficiente Em algumas inst ncias o estado pode intervir diretamente na rede de atores e apoiar rela es usu rio produtor j existentes 48 O fato que economias nacionais t m capacidades tecnol gicas idiossincr ticas reflete que a transfer ncia internacional de tecnologia n o livre de custos nem instant nea Algumas partes do conhecimento podem ser enraizadas em commodities transacion veis enquanto outras partes podem ser enraizadas na for a de trabalho A limitada mobilidade de trabalho ao longo das fronteiras nacionais pode explicar parcialmente porque a tecnologia n o facilmente transferida internacionalmente A estrutura do sistema nacional de produ o e inova o produto de um processo hist rico e n o pode ser transferido facilmente como um fator de produ o E aqui onde encontramos a restri o mais fundamental de aprendizado internacional e transfer ncia internacional de tecnologia A import ncia de na es como o recorte de an lise para a intera o de usu rio produtor n o exclui a intera o transnacional Em algumas ind strias e tecnologias que requerem escala para os esfor os de P amp D nem mesmo a maior firma transnacional pode arcar sozinha com as despesas de desenvolver um novo produto 2 3 5 Implica es para os pa ses perif ricos Durante todo o processo de intera o entre us
457. s p blicas 15 2 13 0 26 1 45 7 Governan a Conselho de gestores 2 4 38 1 19 0 40 5 Superior 4 2 35 4 60 4 Capacita o T cnica 241 40 4 57 4 Gerencial 4 2 25 0 70 8 Laborat rios de testes ensaios e Inova o e qualidade certificados 6 5 8 7 34 8 50 0 Laborat rio de P amp D 4 2 10 4 22 9 62 5 Consultoria em administra o 4 1 14 3 38 8 42 9 Administra o e pr Gerenciamento E 10 6 12 8 46 8 29 8 Marketing 6 0 4 0 44 0 46 0 Pol ticas de rea para instala o Infraestrutura i E 2 1 19 1 19 1 59 6 Bancos 8 5 8 5 17 0 66 0 Pol ticas de Outras institui es 12 8 25 5 61 7 financiamento Certificado de confian a do APL 14 8 18 5 37 0 29 6 Incentivos fiscais 4 2 8 3 87 5 Pol ticas de incentivos Est mulo ao investimento venture capital 2 4 4 9 26 8 65 9 Tabela 86 Necessidades de pol ticas segundo a vis o dos empres rios segundo grupo e tipo de a o de pol ticas classificado de acordo com o n vel de import ncia APL de software de Pernambuco 2012 Nota Como este grupo de quest es foi o nico que n o se obteve o total de respondentes da amostra 41 empresas acrescentou se ao lado o n mero de respondentes de cada quest o Fonte Elabora o pr pria com base nos dados coletados 290 7 8 CONCLUS O PARCIAL Nesta conclus o parcial objetiva se apresentar um resumo com os tra os gerais da amostra de empresas Foram entrevistadas 41 empresas na Para ba e 47 em Pernambuco nas cidades de Jo
458. s pelas empresas mostra que ao inovar elas est o mais preocupadas em manter sua posi o no mercado do que ampli la como indicado pelos primeiros dois impactos de maior n mero de respondentes melhoria da qualidade dos produtos e manuten o da participa o da empresa no mercado Destaca se que a estrat gia das empresas mais voltada qualidade do produto do que aos custos como podemos observar nos percentuais muito maiores das empresas que relataram terem alcan ado aumento da qualidade em rela o ao percentual de empresas que alcan aram redu o nos custos de produ o 118 4 3 6 Problemas e obst culos para inovar Segundo o Softex 2009 2012 entre as empresas da IBSS que n o implementaram inova o e nem elaboraram projetos de inova o no per odo 2003 a 2005 59 9 afirmaram que as condi es de mercado foram o principal motivo para n o implementar inova o Esse n mero pouco alterou no per odo seguinte entre 2006 e 2008 59 4 das empresas que n o inovaram afirmaram que a principal causa foram as condi es de mercado Somente 14 6 das empresas que n o inovaram indicaram que o principal motivo foram as inova es realizadas anteriormente Dessas empresas 25 5 declaram a op o geral de outros fatores impeditivos que diz respeito aos problemas econ mico financeiros ou seja elevados custos de inovar riscos econ micos excessivos e escassez de fontes apropriadas de financiamento para o per
459. s pessoas ocupadas representavam 77 2 do total da IBSS e 87 5 do total da receita l quida da IBSS J a PINTEC 2008 inclui as classes 6201 6202 6203 6204 6209 6311 6319 Nesta pesquisa as empresas da IBSS com 10 ou mais pessoas ocupadas representam 6 3 do total da IBSS e 77 6 do total da receita l quida da IBSS Destaca se que a express o pessoal ocupado inclui propriet rios e s cios com atividades na empresa s cios cooperados assalariados e eventuais trabalhadores n o remunerados em geral membros da fam lia O conceito exclui a contrata o de pessoas jur dicas e de aut nomos bolsistas e estagi rios 4 2 2 Analisando os dados A CNAE parte de algumas regras para classifica o das atividades econ micas A primeira delas que cada empresa pertence apenas a uma nica classe e como resultado a um nico grupo nica divis o e nica se o A segunda grande regra que o crit rio para enquadramento de cada empresa em uma dada se o divis o grupo e finalmente classe a sua fonte principal de receita Dessas regras de classifica o decorrem algumas consequ ncias Primeiro que as atividades secund rias das empresas s o desconsideradas Por exemplo uma empresa ao mesmo tempo dedicada ao desenvolvimento de software produto e ao desenvolvimento de software sob encomenda ser inclu da apenas em uma das atividades a que lhe fornecer maior receita Outra consequ ncia das regras de classifica o ut
460. s que introduziram softwares novos ou realizaram algum aperfei oamento segundo principal motivo que levou a empresa essa introdu o ou aperfei oamento por atividade CNAE 2 0 Brasil 2013 Fonte CETIC br 2013 169 5 4 3 Impactos gerados pela aquisi o do software Considerando apenas as empresas que declararam terem adquirido um software novo ou aperfei oado nos ltimos 12 meses em rela o ao ltimo m s da pesquisa ou seja em rela o mar o de 2013 93 delas declararam que o maior impacto foi sobre a melhoria dos processos internos da empresa Em geral todos os tipos de impactos listados pela pesquisa da CETIC br receberam altos percentuais de resposta positiva como pode ser observado no gr fico abaixo o que demonstra a satisfa o do empres rio pelo software obtido Todavia mesmo que 88 dos empres rios tenham afirmado que a aquisi o do novo software possibilitou a produ o de melhores informa es para a tomada de decis o a aquisi o do software n o parece ter influenciado muito na realiza o de inova es internas que possibilitassem por exemplo a redu o dos custos de produ o o desenvolvimento de novos produtos e servi os ou o aumento das vendas dos produtos e servi os Este resultado n o muda quando analisado os diferentes portes das empresas e os impactos gerados como pode ser visto na tabela 33 Gr fico 29 Impactos gerados pela introdu o de um software novo ou aperfei
461. s sobre os clientes das empresas que n o pode ser divulgado aqui de maneira detalhada vemos que muitos dos clientes das empresas de Recife consideradas f bricas s o institui es banc rias e financeiras e muitas do setor publico O APL manteve at hoje o seu principal v nculo no estado desde o seu surgimento e este fato delinea o perfil comportamental das empresas at hoje Vejamos agora os tipos de atividade inovativa mais realizadas pelas empresas de Pernambuco A Tabela 59 traz apenas a quantidade de empresas que relataram desenvolver as atividades inovativas rotineiramente Por exemplo 75 das empresas de grande e m dio porte afirmaram realizar P amp D interno rotineiramente Podemos perceber que P amp D interno programas de gest o de qualidade e programas de treinamento especializado s o as tr s atividades mais realizadas entre os tr s grupos de empresas por ordem de percentual de respondentes Interessante perceber que o percentual de micro empresas que realizam rotineiramente P amp D interno e programas de gest o de qualidade maior que o percentual das pequenas empresas Os programas de treinamento especializado v m para complementar a defici ncia na forma o profissional da m o de obra apontado como o principal problema das empresas pernambucanas atualmente 252 Tipo de Atividade Inovativa M dia e Grande Pequena Micro Aquisi o de m quinas e equipamentos 25 27 30 Aquisi o de outras tecn
462. s tradicionais em termos de organiza o da estrutura interna Cada etapa do ciclo de desenvolvimento do produto calculada segundo as melhores pr ticas do mercado e busca se maximizar a reutiliza o de componentes j desenvolvidos A din mica dessa massifica o da produ o de software requer uma estrutura organizacional interna muito bem planejada para a redu o das perdas e para o alcance da efici ncia de produ o e isto compat vel com a maior ocorr ncia de inova es do tipo 11 e 12 Apesar dos tipos de inova es de produto e processo terem sido os mesmos para os dois grupos de empresas qualidade e custo os impactos decorrentes foram diferentes As empresas da Para ba que competem em qualidade relataram que o maior impacto das inova es implementadas foi no aumento da qualidade dos produtos e servi os prestados As empresas de Recife que competem em custo relataram que o maior impacto foi o aumento da produtividade A an lise da coopera o mostrou que o parceiro mais frequente das empresas de ambos os APLs o cliente usu rio A an lise individual das empresas de nossa base de dados mostrou que as firmas com clientes de maior destaque no mercado tamb m s o elas mesmas as firmas de software de maior destaque da regi o Para as empresas da Para ba o segundo parceiro mais citado pelas empresas foram os agentes financeiros com destaque da FINEP E o terceiro tipo foram as empresas de consultoria com des
463. sa forma a troca de conhecimentos e o aprendizado interativo o que consequentemente melhora o desempenho inovativo das unidades produtivas Segundo esse racioc nio a pequena firma de software teria sua capacidade inovativa dependente do mercado de usu rio local Weterings 2006 discorda dessa asser o e ao estudar a aglomera o de firmas pequenas de software na Holanda afirma que apesar da proximidade entre usu rio produtor facilitar a intera o isto n o transborda para desempenho inovativo dessas firmas Apesar de a pesquisa ter mostrado que os usu rios s o a principal fonte de inova o do setor seguida por processos de aprendizado internos firma e de a 12 Mas existe tamb m micro e pequenas empresas voltadas inteiramente ao desenvolvimento de software pacote 74 regularidade nas intera es ou atividades colaborativas com os clientes ter mostrado aumentar a probabilidade de essas firmas trazerem produtos novos ao mercado o contato com o usu rio n o melhorou o resultado das inova es a aceita o pelo mercado Firmas mais velhas indicaram menos necessidade de relacionamento com o usu rio talvez devido a sua capacidade de padronizar a organiza o de seus relacionamentos WETERINGS 2006 Segundo Boschma proximidade espacial n o suficiente porque as firmas n o podem aprender umas com as outras estando simplesmente localizadas na mesma regi o Localiza o comum pode contribuir apenas indiretamente aos p
464. sa mais antiga Empresa mais nova M dia e grande 41 5 Pequena 22 3 Micro 18 3 Tabela 46 Idade das empresas mais antigas e mais novas segundo porte APL de Software Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Com a apresenta o desses dados poss vel levantar uma quest o sobre o dinamismo de ambos os APLs estudados visto que grande parte das empresas j est no mercado h bastante tempo podendo ser consideradas maduras esperado que um APL formado por empresas maduras e institui es p blicas e privadas com as mais diversas finalidades de apoio como o caso deste APL seja capaz de iniciar um circulo virtuoso de aprendizado cujos benef cios econ micos sejam extens veis a toda a sociedade E isso parece ainda n o ter ocorrido Veremos o que os dados seguintes nos mostram A partir da exposi o dos produtos oferecidos verifica se que a maior parte das empresas de Recife se concentram no ramo de software sob encomenda sendo este dominado pelas micro empresas As empresas maiores se dedicam mais a software de pacote e ou customiz vel necess rio refor ar aqui ressalva feita no cap tulo 3 sobre a ind stria de software e as dificuldades decorrentes de sua an lise extremamente dif cil e quase imposs vel enquadrar um produto servi o de software em um determinado ramo de mercado Muitas vezes um produto ou servi o envolve diversos tipos de solu es e aplica es torna
465. sas brasileiras contr rio ao observado em outros lugares do mundo pois os benef cios que o uso de um software pode proporcionar a uma empresa cada vez mais conhecido e disseminado Esta sess o tenta ent o entender os elementos influenciadores na tomada de decis o da empresa brasileira para a aquisi o de um software 5 4 1 A introdu o de um novo software Em 2011 a pesquisa do CGI BR revelou que 33 das firmas entrevistadas introduziram um novo software em seu sistema Entre as firmas pequenas com 10 a 49 empregados este n mero cai para 26 enquanto que entre as m dias e grandes firmas este n mero sobre para 40 e 54 respectivamente Quando comparados com os dados de 2012 v se que o n mero total diminuiu por m liderado apenas pela redu o do n mero de pequenas empresas que adquiriram novo software Em 2012 segundo o CETIC br 2012 apenas 30 das empresas entrevistadas relaram terem introduzido um novo software ou aperfei oado nos ltimos 12 meses Como era de se esperar este n mero maior entre as grandes empresas 57 e entre as m dias 42 que entre as pequenas empresas 25 As empresas localizadas na regi o Norte 37 e na regi o Nordeste 32 foram as que apresentaram o maior percentual de introdu o de novo software Este fato pode ser reflexo de tr s motivos a anualmente muitas empresas grandes industriais e multinacionais s o atra das para estas regi es em virtude do baixo custo
466. se primeiro o n mero de empresas que introduziram um novo software ou que planejam investir na informatiza o da empresa considerando o porte a regi o geogr fica e o mercado de atua o sess o 5 4 1 Em seguida na sess o 5 4 2 s o explorados os motivos que levaram essas empresas a tomarem a decis o de aquisi o de software tamb m segundo porte regi o geogr fica e ramo de atua o da empresa A sess o 5 4 3 traz os impactos gerados pela introdu o do novo software segundo relato dos empres rios e considerando as mesmas divis es de apresenta o das sess es anteriores A sess o 5 4 4 relaciona alguns motivos que podem levar os empres rios a tomarem a decis o de n o adquirir um software A sess o 5 4 5 explora os processos psicol gicos relacionados a tomada de decis o de um empres rio e por fim a ltima sess o explora essa tomada de decis o no contexto da economia do Nordeste visto ser a localiza o geogr fica do objeto de estudo desta tese 5 1 O USO DA INTERNET NO BRASIL Define se usu rio de internet como o individuo que usou estas tecnologias nos ltimos tr s meses e um n o usu rio a pessoa que nunca usou computadores ou a internet ou as pessoas que n o usaram nos ltimos tr s meses CGLbr 2011 O n mero total de usu rios de internet no Brasil considerando reas urbanas e rurais passou de 39 a 41 do total da popula o em 2011 CGL br 2011 A an lise de outras vari veis co
467. senvolveu no ano de 2011 2012 Indique o grau de const ncia dedicado atividade assinalando 0 se n o desenvolveu 1 se desenvolveu rotineiramente e 2 se desenvolveu ocasionalmente observe no Box 2 a descri o do tipo de atividade a Grau de Const ncia Descri o Pesquisa e Desenvolvimento P amp D na sua empresa CO 1 2 Aquisi o externa de P amp D 0 1 2 Aquisi o de m quinas e equipamentos que implicaram em significativas melhorias tecnol gicas de produtos processos ou 0 1 2 que est o associados aos novos produtos processos Aquisi o de outras tecnologias softwares licen as ou acordos de transfer ncia de tecnologias tais como patentes marcas 0 1 2 segredos industriais Programa de treinamento orientado introdu o de produtos processos tecnologicamente novos ou 0 1 2 significativamente melhorados Programas de gest o da qualidade ou de moderniza o organizacional tais como qualidade total reengenharia de 0 1 2 processos administrativos desverticaliza o do processo 324 produtivo m todos de just in time etc Novas formas de comercializa o e distribui o para o mercado de produtos novos ou significativamente melhorados 0 1 2 IV REDES intera o coopera o e aprendizado 1 Durante os ltimos tr s anos 2009 a 2012 sua empresa esteve envolvida em atividad
468. ses para n vel 3 e 4 5 anos para n veis 4 e 5 c O modelo n o foi concebido para empresas prestadoras de servi os no desenvolvimento de software transacional Algumas pr ticas n o s o compat veis com a cultura deste tipo de organiza o 61 d Falta de um rg o regulamentador em rela o a autoriza o de empresas avaliadoras gest o da qualidade dos servi os prestados pelas empresas de consultoria e avaliadora e divulga o das informa es e laudos e Falta de um programa do governo brasileiro ligado aos investimentos em melhoria da qualidade de software em empresas privadas Ainda segundo a Brasscom se podem destacar as seguintes limita es dos modelos de qualidade e padr es existentes Revis o de ISO0 9001 SW CMM People CMM Malcolm Baldrige National Quality Award a N o abrangem por completo o processo de outsourcing b N o fornecem m todos para avaliar as capacita es e prover orienta o para melhorias em TT cos c Enfatizam um n vel de estrutura que ou muito flex vel ou muito r gido 3 1 5 Comercializa o Um dos principais entraves para as empresas especialmente empresas iniciantes ou desenvolvedores aut nomos que realizam uma inova o em software divulgar seu produto faz lo chegar ao mercado e obter demanda Grande parte dos usu rios de computador sejam indiv duos em seus computadores pessoais ou empresas de outras reas da atividade econ mica n o possuem conhec
469. sivas em conhecimento S o apresentadas tamb m as caracter sticas gerais das empresas de TIC da Para ba e inferido sobre a din mica deste APL A segunda sess o traz as mesmas evid ncias relativas ao estado de Pernambuco e seu APL A terceira e ltima sess o descreve a amostra da pesquisa de campo O s timo cap tulo apresenta os resultados da tese segundo os principais aspectos relacionados ao crescimento da firma e desenvolvimento do sistema de inova o local S o avaliados os gargalos opera o da firma a ocorr ncia de inova o e impactos sobre sua competitividade o grau de coopera o e os impactos sobre a inova o a atividade de terceiriza o subcontrata o os usu rios locais e as pol ticas p blicas de apoio Por fim o oitavo e ltimo cap tulo apresenta as conclus es do trabalho 33 2 EM BUSCA DO PAPEL DA QUALIDADE DA DEMANDA NO PROCESSO INOVATIVO Desenvolvimento significa mudan a e a inova o o motor respons vel pela ocorr ncia dessas mudan as A primeira parte do quadro te rico sess o 2 1 de refer ncia traz as rela es existentes entre inova o e a din mica de um sistema econ mico capitalista A inova o o cerne da an lise e o mecanismo causador de desenvolvimento e mudan a estrutural Decorre que uma das principais caracter sticas da trajet ria de uma economia capitalista seu permanente estado de desequil brio devido s suas ondas c clicas de crescimento e decrescim
470. software 3 3 TERCEIRIZA O A terceiriza o relacionada atividade de desenvolvimento de software tem se destacado principalmente na subcontrata o de servi os de baixo custo Muitas empresas internacionais t m transferido servi os para empresas de pa ses em desenvolvimento que oferecem boa infraestrutura e baixos custos de m o de obra qualificada Tigre e Marques 2008a 2008b nos fornece o seguinte quadro com os tipos de subcontrata o segundo a complexidade da rela o 76 Quadro 1 Tipos de subcontrata o segundo a complexidade da rela o Tipos de Descri o Caracter sticas t picas subcontrata o Tradicional Opera o elementar entre um nico cliente e Contratos de terceiriza o de um ou um nico provedor mais servi os Co sourcing Dois provedores trabalham de forma O usu rio mant m um provedor in conjunta na presta o de um servi o para um house e outro externo cliente com fun es e responsabilidades bem definidas Multi sourcing M ltiplos provedores prestam um servi o ao Associado uma estrat gia de redu o cliente que administra cada um dos de risco pelo cliente Por exemplo provedores em separado contrato com firmas rivais para a presta o de um mesmo servi o Alian a Acordo em que m ltiplos provedores Em geral um dos provedores tem a colaboram para servir ao cliente fun o principal de interagir com o cliente em nome da alian
471. ssa introdu o ou aperfei oamento por regi o do Dq 0 en io ed dia did E a Propor o de empresas que introduziram softwares novos ou realizaram algum aperfei oamento segundo principal motivo que levou a empresa essa introdu o ou aperfei oamento por atividade CNAE 20 Brasil 2013 aaa a ias a a gaia Propor o de empresas que introduziram softwares novos ou realizaram algum aperfei oamento segundo principal motivo que levou a empresa essa introdu o ou aperfei oamento por atividade CNAE 20 Brasil 2015 qosagarrsineqananegadirareresi ra CE Impacto gerado pela introdu o de um novo software ou aperfei oado por porte de empresa Brasil 2013 eee erre eeeeereraeea Impacto gerado pela introdu o de um novo software ou aperfei oado segundo atividade de atua o da empresa CNAE 2 0 Brasil 2013 Impacto gerado pela introdu o de um novo software ou aperfei oado segundo atividade de atua o da empresa CNAE 2 0 Brasil 2013 Empresas desenvolvedoras de Software do Estado da Para ba segundo tipo e localiza o Para ba 2012 eicsrsecessssecesarsacesmrsacesnos Classifica o das empresas do Farol Digital segundo maturidade empresarial asas aii ta ra e aa Ce a Li CARE Empresas de Software de Pernambuco segundo tipo de atividade e Cidade Pernambuco 2012 51252555 25 585522550 050 gu doa anne Participa o das Atividades Econ micas no Valor Adicio
472. ssifica o Quadro 3 Atividades relacionadas aos servi os de Tecnologia da Informa o segundo CNAE 2 0 Em n mero de Empresas Brasil 2008 CNAE 2 0 Atividade N mero de Empresas 6201 5 Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda 520 6202 3 Desenvolvimento de licenciamento de programas de computador 191 customiz veis 6203 1 Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador n o 173 customiz veis 6204 0 Consultoria em tecnologia de informa o 232 6209 1 Suporte t cnico em tecnologia da informa o 317 6311 9 Tratamento de dados provedores de servi os de aplica o e servi os 549 de hospedagem na Internet 6319 4 Portais provedores de conte do e outros servi os de informa o na 26 Internet Total 2 008 Segundo Cadastro Central de Empresas do IBGE CEMPRE Fonte IBGE 2011 Diretoria de Pesquisas Coordena o de Servi os e Com rcio Nota T cnica PSTI 2009 Deste n mero total participaram da pesquisa do IBGE 1 799 empresas de TI A atividade de TI dividida pelo IBGE em 11 segmentos a software customiz vel b software n o customiz vel c software sob encomenda d software embarcado e redes e integra o de gerar dividendos Para a IBSS existem diversas fontes de informa es onde se destacam a PAS Pesquisa Anual de Servi os e PINTEC Pesquisa de Inova o Tecnol gica do IBGE o Cadastro Central de Empresas tamb m do IBGE e a RAIS Rela o Anu
473. sso ou de produtos servi os por meio de financiamento de longo prazo e com juro real zero Por m o programa est temporariamente suspenso A medida foi tomada pela FINEP para que segundo a institui o se fa a uma reavalia o dos instrumentos de apoio s micro e pequenas empresas brasileiras com o objetivo de aprimor los Foi cancelado dia 30 de agosto de 2011 207 para a forma o de cons rcios entre empresas de atividades complementares e d o Escrit rio de Promo o de Investimentos e Tecnologia do Recife Investment and Technology Prommotion Office que faz parte da rede de promo o de neg cios da Organiza o das Na es Unidas para o Desenvolvimento Industrial UNIDO Em Pernambuco a maioria das empresas desenvolvedoras de software est localizada no Recife 105 empresas e a maioria delas desenvolvedora de software sob encomenda Em todo o estado existem 142 empresas desenvolvedoras de software obedecendo a seguinte distribui o segundo localiza o e tipo Empresas Caruaru q os Olinda Paulista Petrolina Recife Total uararapes Desenvolvimento de Programas de Computador Sob 1 2 9 1 2 50 78 Encomenda Desenvolvimento e Licenciamento de Programas de l 0 l 0 l 28 31 Computador Customiz veis Desenvolvimento e Licenciamento de Programas de 0 1 3 0 0 27 33 Computador N o Customiz veis Total 2 3 13 1 3 105 142 Tabela 37 Empresas de Software de Pernambuco segundo
474. st ncia de uma estreita liga o entre a economia e poder pol tico O poder pol tico capaz de gerar grandes mudan as na economia a partir de favorecimentos e benef cios das mais diversas naturezas Por outro lado o poder econ mico tamb m influencia a nomea o dos cargos p blicos artif cio que ficou conhecido na hist ria como coronelismo nome originado no per odo em que os grandes senhores de engenhos ocupavam ou escolhiam queles que seriam os representantes legais do estado conhecimento dos paraibanos em geral que a concentra o econ mica como caracter stica do estado est diretamente associada igual centraliza o do poder pol tico Os antecedentes pol ticos da Para ba at a atualidade revelam uma sucess o heredit ria dos administradores do estado centrado em algumas poucas fam lias Identifica se um c rculo de causa o e determina o eleito aquele que det m poder econ mico e outros com capacidade de influ ncia sobre decis es pol ticas e judici rias s o beneficiados com privil gios diversos por parte dos eleitos Dessa forma economia e pol tica seguem trajet rias truncadas capazes de modificar uma outra se retroalimentando e evoluindo simultaneamente Todavia com o decl nio da cultura da cana de a car percebeu se o surgimento de uma mudan a no perfil produtivo do Estado com o ressurgimento da fruticultura e mais recentemente com o aparecimento das TIs na microrregi o de Campina
475. stria de software brasileira engloba as seguintes fontes de dados Software e Servi os de TI A Ind stria Brasileira em Perspectiva SOFTEX 2009 2012 Pesquisa de Servi os de Tecnologia da Informa o PSTI 2009 do IBGE 2011 e a PINTEC 2008 tamb m do IBGE A seguir apresentamos as considera es metodol gicas sobre as pesquisas relacionadas ao produtor 4 2 1 Pesquisas utilizadas e fontes de dados A pesquisa Software e Servi os de TI A Ind stria Brasileira em Perspectiva Softex 2009 2012 foi realizada pelo observat rio Softex 2009 9 em parceria com o IBGE e publicada em 2009 com vers o mais atualizada em 2012 Os dados que constam nesta pesquisa s o advindos das seguintes aglomera es da atividade de software identificadas pelo Softex sobre as quais se encontram o foco de suas a es atrav s de suas organiza es locais Porto Alegre CEI SOFTSUL Caxias do Sul AEPOLO Blumenau GENE BLUMENAU Florian polis GENE ACASS Joinville SOFTVILLE Curitiba CITS Londrina ADETEC S o Paulo ITS Campinas SOFTEX CAMPINAS Sociedade Softex S o Carlos PARQTEC S o Jos do Rio Preto APETI Rio de Janeiro RIOSOFT Belo Horizonte FUMSOFT Vit ria TECVITORIA Bras lia TECSOFT Salvador SOFTEX Salvador Recife SOFTEX RECIFE RECIFE BEAT Campina Grande 5 A investiga o de produtos de servi os de TI j foi parte integrante do programa de produ o estat stica do IBGE no
476. strumento ocorre como resposta s demandas sociais e necessidades de interven o p blica Exemplo disso foi a institui o da Lei do Software que ocorreu como resposta necessidade de maior prote o aos direitos de propriedade intelectual GEREMIA 2012 p 210 Com isto esclarecido se apresentam as Leis da Inova o do Bem e da Inform tica Em 2004 foi decretado a Lei da Inova o e a primeira que trata diretamente de estimular a rela o universidade empresa e amplia os incentivos j existentes em fun o de pol ticas anteriores inova o concedidos s empresas Esta lei prev a concess o de recursos financeiros humanos materiais ou de infraestrutura para atender s empresas nacionais que estejam envolvidas em atividades de pesquisa e desenvolvimento Mediante contratos ou conv nios espec ficos esses recursos s o ajustados entre as partes empresas e universidades ou institutos de pesquisa em virtude das prioridades da pol tica industrial e tecnol gica nacional Os recursos financeiros podem vir sob a forma de subven o econ mica financiamento ou participa o societ ria sendo que no caso da subven o econ mica os recursos se destinam apenas ao custeio sendo exigida ainda contrapartida da empresa benefici ria A Lei do Bem estabelecida em 2005 baseia se em incentivos fiscais tais como dedu es de Imposto de Renda e da Contribui o sobre o Lucro L quido CSLL de disp ndios efetuados em atividad
477. ta o dos principais destinos das exporta es de servi os das empresas de TI com 20 ou mais pessoas ocupadas segundo ordem de import ncia Brasil 2009 Fonte IBGE 2011 PSTI 2009 123 4 3 9 O mercado da terceiriza o Houve um crescimento significativo dos servi os de TIC terceirizados nas firmas brasileiras O Gr fico 18 mostra a evolu o das firmas brasileiras no contrato de servi os de TIC terceirizados Ao mesmo tempo em que esse dado mostra crescimento no uso das TICs tamb m confirma a falta de profissionais qualificados para lidar com tais tecnologias e que a 23 levou a estas empresas a buscar solu o fora das mesmas o que pode ser uma boa oportunidade para a IBSS como j dito segundo Britto e Stallivieri 2010 Gr fico 18 Firmas que terceirizaram atividades relacionadas s TICs nos ltimos 12 meses Brasil 2006 2011 em 2007 2008 2009 2010 Fonte CGL br 2011 Os servi os de TIC s o mais usualmente terceirizados pelas firmas maiores 65 das firmas m dias e 72 das grandes terceirizam a rea de TI da empresa Em rela o ao segmento de mercado as firmas que mais terceirizaram servi os de TI operam no ramo imobili rio nas atividades profissionais t cnicas e cient ficas servi os administrativos e de apoio que somam 66 e na manufatura 65 E as empresas que operam nos segmentos de informa o e comunica o artes entretenimento e recrea o e outras atividades de se
478. ta da tabela traz o n mero de respondestes de cada quest o Pode se ver abaixo que para os empres rios entre todas as pol ticas consideradas o grau de necessidade entre alto e m dio As pol ticas consideradas de mais alta necessidade foram s voltadas financiamento e incentivos fiscais e de est mulo ao investimento Foi visto que grande parte das pol ticas de financiamento destinada a empresas m dias e grandes uma vez que exigem um valor m nimo de faturamento e de contrapartidas financeiras Por isso a maioria das MPEs do Brasil e da Para ba n o consegue atender os requisitos necess rios E os outros instrumentos de disponibiliza o de recursos n o consegue atingir a capilaridade 283 necess ria Todos os respondentes citaram que um certificado de confian a do APL poderia ser um bom instrumento para romper barreira de financiamento dos bancos normais Necessidade de Pol ticas de Nive de Miportangia em 7de N mero de respondentes respondente Grupos Tipo de A o Nula Baixa M dia Alta s Informa ao de mercado 0 36 0 64 11 Acesso E informa o Informa o produtivas e 025 075 16 tecnol gicas k i Grupo de Presen a online 0 11 0 44 0 44 9 Acesso Mercados e Compras p blicas 0 11 0 89 9 Demanda Governan a Conselho de gestores 0 20 0 8 5 Superior 0 14 0 86 22 Capacita o T cnica 0 06 0 17 0 78 18 Gerencial 0 30 0 7 23 Laborat rios de testes 0
479. tadora de servi os solu es para inform tica e consultoria com sede em Jaguari na SP Fundada em 1987 pelo atual presidente Marco Stefanini possui subsidi rias em diversos pa ses como Argentina B lgica Brasil Canad Chile Col mbia Espanha EUA Inglaterra ndia It lia M xico Panam Peru Portugal e Venezuela A Stefanini IT Solutions considerada uma das mais importantes consultorias de TI no mundo foi apontada como a primeira na lista das melhores empresas de outsourcing da Am rica Latina segundo o estudo do Black Book de Outsourcing A Stefanini oferece servi os em Consultoria Integra o Desenvolvimento de Solu es BPO Outsourcing para Aplicativos e Infraestrutura entre outros com suporte em 32 idiomas e a flexibilidade de uma empresa focada na efici ncia global com capacidade de adapta o as necessidades locais 216 institui es de pesquisa possuem projetos de P amp D em parceria com Alcatel Lucent Bematech Motorola Samsung LG e HP As principais reas de compet ncia das empresas do PD s o o desenvolvimento de sistemas de gest o empresarial mobilidade urbana games anima o e aplica es para dispositivos m veis redes neurais e intelig ncia artificial para finance e banking seguran a de dados e learning e entertainment e outsourcing O Porto Digital tem duas incubadoras atuando em modelos diferenciados Destaca se o CESAR que associado ao Centro de Inform tica da UFPE
480. tamanho m dio e no APL de Pernambuco apesar do n mero de empresas m dias e grandes ser maior ainda formado principalmente de empresas micro e pequenas As MPEs de software especialmente s voltadas ao software servi o como discutido no cap tulo da ind stria de software cap tulo 2 possuem uma rela o n o tradicional com a atividade de P amp D N o h a separa o formalizada deste tipo de atividade com as atividades cotidianas da firma e na maioria dos casos as atividades de pesquisa e desenvolvimento interagem com seu modelo de neg cio e com a demanda dos 303 clientes Isto significa que o modo como a maioria das pol ticas brasileiras est o pensadas favorecem apenas as grandes e m dias empresas desenvolvedoras de software produto GEREMIA 2012 que conseguem cumprir as exig ncias das contrapartidas exigidas pelas pol ticas de incentivo fiscal e de subven o econ mica em troca de recursos para investimento em P amp D Por isso mesmo a maioria das empresas do APL da Para ba e de Pernambuco afirmaram desconhecer as pol ticas do governo federal Salienta se ainda que no que tange a estes dois APLs o governo federal tem atua o muito incipiente e o xito de suas a es totalmente dependente de sua articula o com os governos estaduais e municipais Para o caso de Pernambuco a atua o das institui es locais e dos governos estaduais a principal causa da diferen a entre o dinamismo do APL de Perna
481. taque para o SEBRAE As universidades s o o quarto parceiro mais frequente As institui es de apoio do APL exercem parceria com pouco mais de 40 das firmas Para as empresas do Recife o segundo parceiro mais frequente s o as institui es e rg os de apoio ao APL citado por 78 das empresas O mesmo percentual de respondentes tamb m citou a coopera o com outras empresas do setor Esta coopera o realizada com o objetivo de venda conjunta de produtos para 71 das empresas e desenvolvimento de produto e processo para 63 das empresas sendo estas as atividades cooperativas mais realizadas pelas empresas do Recife Em terceiro lugar foi citado as parcerias com os 293 fornecedores e em quarto as parcerias com as universidades e empresas de consultoria As empresas de Recife se mostram muito mais coesas que as empresas da Para ba Elas buscam inclusive a obten o de financiamento conjunto Com o intuito de avaliar o impacto dessas coopera es sobre a competitividade da firma verificou se a influ ncia desses atores sobre a ocorr ncia de inova o da firma atrav s da an lise de um indicador cujo desenvolvimento foi explicado neste cap tulo A coopera o com os clientes mostrou se mais influente sobre a ocorr ncia de inova o de produto no caso das empresas de Recife Para as empresas da Para ba o cliente foi mais influente na ocorr ncia de inova es organizacionais Mas em ambos os estados foram verificad
482. taram nenhuma institui o Isto apenas confirma a fragilidade da atua o do Farol Digital O Sebrae como principal gestor do Farol Digital um rg o muito atuante entre as empresas a governan a em torno do nome Farol Digital n o foi 280 bem concebida As pol ticas que obtiveram o maior ndice de respostas afirmativas quanto ao conhecimento foram as voltadas capacita o superior t cnica e gerencial e foram citados o conjunto das universidades p blicas da Para ba UFPB UFCG e UEPB bem como universidades privadas bem como o Sebrae Senai e o programa de bolsas RHAEL do CNPQ As pol ticas voltadas inova o e qualidade foram umas das que receberam menor percentual de respostas positivas quanto ao conhecimento por parte das empresas sendo s a es voltadas laborat rios de testes e certificados com 100 de respostas negativas E apenas 29 afirmaram conhecer a es voltadas aos laborat rios de P amp D justamente esse o maior foco das pol ticas do governo federal Foram citados neste grupo o INMETRO e o Pagtc No grupo de administra o e gerenciamento uma m dia de 30 das empresas afirmaram conhecer as a es do Sebrae e Pagtc voltadas a consultoria e capacita o em administra o e marketing Um grande n mero de empresas comentou buscar consultorias privadas Quanto s pol ticas de infraestrutura no que tange rea para instala o que a pol tica mais comum voltada as empresas de software so
483. tas empresas brasileiras o custo e a deprecia o do uso de um software 176 ERP que pode pesar no primeiro ano constituindo em at 20 do custo total do projeto se contar a compra e o tempo necess rio para sua implementa o O retorno sobre o investimento de um ERP pode ser feito em 2 ou 3 projetos Portanto considerando os aspectos citados sobre as vantagens e poss veis desvantagens do uso de dois tipos de software mais populares para a gest o de uma empresa CRM e ERP e tendo em mente as etapas de um processo de compra segundo Sheth 2001 e Schiffman 2000 reconhecimento da necessidade busca de informa es avalia o das alternativas decis o de compra e avalia o p s compra se pode inferir que a maioria dos empres rios brasileiros n o est preparada para esse tipo de tomada de decis o 5 4 6 O processo de decis o no contexto da economia do Nordeste Considerando o objeto de estudo desta tese o APL de software da Para ba e Pernambuco e sabendo que a taxa de aquisi o de um produto servi o de software pelos empres rios locais baixa se pode inferir duas raz es dificuldade de expans o da demanda a Os empres rios nordestinos n o adquirirem software porque ao coletar todas as informa es necess rias sua tomada de decis o a an lise custo benef cio da aquisi o de um software n o se mostrou vantajosa b Dado que se trata de uma regi o onde a maioria das pessoas n o tem alto n vel
484. te se adaptaram nova realidade tecnol gica enquanto grande parte das empresas locais ainda estava atrelada a sua tradicional rotina Conseguintemente devido incapacidade do mercado local de absorver a m o de obra extremamente qualificada que sa a todos os anos da UFPE muitos rec m formados imigraram para outras regi es pa ses em busca de novas oportunidades de trabalho Portanto como relatado em entrevista realizada por Oliveira com os dirigentes do DI UFPE a oferta de 214 forma o de qualidade era insuficiente para disparar um ciclo virtuoso e efetivo de cria o de capacidade tecnol gica local E merecido transpor a entrevista realizada por este autor com o cientista chefe do CESAR e professor do DI UFPE o Silvio Meira Na hora que a gente chega ao ponto onde a qualidade do processo de forma o come a a maturar a gente descobre que a gente t o periferia que a gente n o vai ficar com ningu m Se os meninos n o ficam por que eu vou atrair outros Ent o este neg cio aqui jamais ir para lugar algum vai ser um neg cio irrelevante MEIRA 2007 em entrevista a OLIVEIRA 2008 Ficou claro nessa poca para as lideran as do movimento que a contextualiza o s cio econ mica das compet ncias acad micas era t o importante quanto pr pria gera o das compet ncias A partir dessa id ia surgiu o CESAR e o Porto Digital 6 2 3 Principais Institui es de Apoio A p
485. tem maior acesso usu rios sofisticados Al m disso o arranjo de Pernambuco possui uma governan a estruturada hierarquicamente SZAPIRO et al 2004 entre as institui es de apoio que garante a ocorr ncia de intera es sistem ticas e aprendizado entre os atores do arranjo Todavia este arranjo parece padecer dos mesmos problemas estruturais que a Para ba impedindo o de entrar em um ciclo virtuoso de longo prazo cujo dinamismo seja capaz de arrastar outros setores da economia local para a constitui o de um sistema de inova o diversificado em capacita es Estudar estes dois arranjos ajudar a descobrir o que impede que diferentes experi ncias regionais com diferentes graus de dinamismo deslanchem em escala e inovatividade Todavia o Brasil vem apresentando uma redu o sutil nos ndices de desigualdade segundo divulgado dia 19 de setembro de 2013 pelo IPEA em noticia dispon vel na internet Not cia dispon vel em http www geodireito com p 3384 Acesso em 19 de setembro 2013 24 A economia da inova o destaca que os fatores chaves para a competitividade sustentada sejam de pa ses regi es ou empresas s o as capacidades de gera o absor o e uso de conhecimentos sendo a intera o entre os atores do sistema a forma mais frut fera de ampliar essas capacidades Atualmente a cria o dessas capacidades est extremamente conectada ao paradigma das Tecnologias da Informa o e Comunica o As
486. tema operacional e antiv rus al m dos softwares de gest o e apenas 43 utilizam software sob encomenda A ordem de prefer ncia n o muda quando se avalia empresas de diferentes portes Todavia a utiliza o de software mais complexos como os sistemas operacionais de c digo aberto s o mais comuns nas empresas grandes que nas empresas m dias e pequenas devido maior complexidade de operacionaliza o e ao alto grau de qualifica o que necess rio para uso e manuten o de tais sistemas As pesquisas mostraram que a utiliza o de softwares mais complexos como os de c digo aberto vem diminuindo ao longo do tempo entre as empresas brasileiras de todos os portes inclusive entre as grandes e isso inclui os softwares do tipo CRM e ERP Mas no caso destes dois tipos de software a maior queda na utiliza o verificada entre as empresas pequenas Por m o maior gargalo de uso de softwares no Brasil na microempresa pois 88 das micro empresas brasileiras que possuem computador n o possuem software e utilizam o computador somente para tarefas simples do cotidiano como acessar a internet cadastrar os clientes e escrever documentos e cartas SEBRAE 2008 Em rela o s empresas da regi o Nordeste destaca se um fato interessante esta a regi o que mais possui empresas que desenvolvem software internamente mas tamb m a regi o onde existe o maior n mero de micro e pequenas empresas que n o possuem computador Este
487. tensiva em conhecimento e tecnologia sem nenhum tipo de interven o estatal mas tamb m sem grandes firmas possuidoras de produtos de grande sucesso no mercado 13 Para mais informa es http swissmadesoftware org 19 Gr fico 1 Participa o percentual das atividades de TICs e Software no PIB total dos pa ses da OECD 2004 FBCF 45 oo O o O O O O O soe qi e TO soere e TO diam e ARO o SESSSESESSSISERSISERTRTES sSnsseERETVERESESAS TARO E ZA CAS SE ses SsSSsSESgSAO 224268 Ea sSEDE hos ka nO ogas Co INg lt q E EL 5 Q 3 N Z Fonte Elabora o pr pria com dados da OECD 2007 Considerando a atividade relacionada ao desenvolvimento de software ao observamos o investimento realizado pela ind stria vemos muitas semelhan as entre os pa ses que se apresentam na dianteira e os pa ses relacionados como os primeiros do ranking nas atividades de TICs em geral Os EUA o pa s de maior destaque nas atividades relacionadas s TICs do mundo apresentando grande diferen a no montante investido em rela o aos demais pa ses Ap s EUA os cinco pa ses de maior gasto absoluto em FBCF na rea de TIC s o em ordem decrescente Austr lia Alemanha mas apresentando grande queda a partir de 2004 Inglaterra It lia e Canad Com grande destaque no crescimento a partir da segunda metade da d cada de 90 temos Su cia Nova Zel ndia Irlanda Dinamarca e Alemanha O Gr fico 2 traz a con
488. teoria de Sistema Nacional de Inova o SNI Neste aspecto n o s o investimento aut nomo um importante componente de mudan a 36 estrutural do sistema econ mica como tamb m o planejamento do governo e sua capacidade de direcionar a economia e os esfor os inovativos mudan a desejada 2 2 UMA ABORDAGEM AMPLA DE SISTEMAS DE INOVA O 2 2 1 Sistema nacional de inova o O conceito de Sistema Nacional de Inova o foi primeiro mencionado por Friedrich List em fins do s culo dezenove em seu livro Das Nationale System der Politischen konomie LIST 1841 Neste livro List critica o conceito da m o invis vel de Adam Smith onde a for a do mercado seria suficiente para conduzir um pa s ao crescimento e desenvolvimento econ mico e apresenta a ideia de que os diversos atores da economia de um pa s em um recorte nacional devem ser vistos como integrantes de um mesmo sistema incluindo as institui es produtoras de conhecimento o setor produtivo tecnologia e infraestrutura Para Friedrich List o estado o ator mais importante na gera o sustentada de bem estar de um pa s E por isso o estado deve priorizar o desenvolvimento de sua capacidade produtiva dentro do horizonte de um planejamento de longo prazo o que pode implicar o sacrif cio de ganhos econ micos de curto prazo Para ele o desenvolvimento industrial baseado em inova o t cnica o principal meio de se alcan ar bem estar econ mic
489. titivas e que constituem uma demanda extremamente especializada por produtos e servi os intensivos em conhecimento como o software Isto uma das principais caracter sticas de economias em desenvolvimento em especial os pa ses latina americanos a exist ncia da dualidade econ mica e tecnol gica que se constitui como um reflexo da tend ncia desses pa ses ao constante subemprego e a m distribui o de renda que causa e ao mesmo tempo causador dessa dualidade FURTADO 2000 A exist ncia dessa estrutura dual por se beneficiar dessa desigualdade conduz a economia a um processo de subdesenvolvimento circular n o poss vel sair dele pois seu padr o de investimento refor a o excesso de oferta de trabalho os baixos sal rios e a concentra o de renda FURTADO 2000 Para Furtado a sa da desse fluxo circular atrav s do desenvolvimento tecnol gico end geno A gera o end gena de tecnologias produzidas a partire paraa realidade perif rica reduziria os entraves para o desenvolvimento causados pela rigidez e inadequa o tecnol gica N o prudente ignorar que a maioria do desenvolvimento tecnol gico desde a Revolu o Industrial ocorreu nos pa ses desenvolvidos o que torna o conjunto de tecnologias dispon veis limitado e inadequado aos pa ses perif ricos STEWART 1978 apud LIMA 2008 Assim a produ o de software nas regi es pobres do Brasil como a Para ba e Pernambuco tem o potencial de ingressar
490. to Farol Digital n o do mercado de Software da Para ba como um todo O Sebrae s monitora aquelas que fazem parte dos Projetos consequentemente Micro e Pequenas Empresas 196 em gest o marketing e vendas O Sebrae reconhece que a qualidade da demanda um gargalo e por isso promove cursos b sicos de TI para as micro e pequenas empresas de outras atividades econ micas para que estas possam se constituir uma demanda para as empresas de TI do estado Nestes cursos tamb m s o apresentados aos empres rios os benef cios que o uso de TI pode trazer para o empreendimento Como resultado desta iniciativa o Sebrae contabiliza que as tecnologias paraibanas est o implementadas em mais de 1800 mil e oitocentas micro e pequenas empresas na Para ba dos diversos setores da economia dentro do universo de clientes do Sebrae Este tipo de a o come ou a ser realizado de maneira informal mas para o Planejamento Estrat gico de 2013 2015 o Sebrae apresentou dois novos projetos um deles a constitui o de um Centro de Refer ncia em Tecnologia Digital para as MPE que objetiva capacitar as MPE da Para ba em tecnologia digital O outro projeto e voltado s pr prias empresas de TI chamado Projeto CGTI com foco na competitividade e inova o para o setor de TI Os governos locais no que tange s TICs concentram mais os esfor os na promo o de pol ticas de inclus o digital A principal a o da Secretaria de Ci ncia e Tecnologia da
491. to da participa o no 0 19 0 28 0 45 0 09 mercado interno Aumento da produtividade 0 09 0 34 0 57 0 00 Aumento da qualidade do 0 13 0 40 0 47 0 00 produto Permitiu que a empresa mantivesse a sua participa o 0 15 0 38 0 47 0 00 nos mercados de atua o Redu o dos custos de trabalho 0 32 0 26 0 13 0 30 Tabela 58 Tipo de impacto da inova o implementada segundo grau de import ncia em APL de Software do Recife 2012 Fonte Elabora o pr pria segundo dados coletados Percebe se que o impacto assinalado com maior frequ ncia foi o aumento da produtividade indicado por 57 das empresas como impacto de alta import ncia Em segundo lugar verifica se o aumento da qualidade do produto e a manuten o na participa o de mercado cada um com 47 de cita es com alto grau de import ncia Em terceiro lugar em frequ ncia de cita o de impacto de alta import ncia temos o aumento da participa o do mercado interno Na Para ba os empres rios indicaram com maior frequ ncia o aumento na qualidade dos produtos e a manuten o na participa o de mercado tamb m apareceu como item relevante O aumento da produtividade apareceu apenas em quarto lugar Os itens abertura de novos mercados e aumento na participa o do mercado externo pareceram mais relevantes para os empres rios paraibanos do que para os empres rios pernambucanos Mas em ambos os casos houve alto percentual de empresas que consideraram nulo
492. to sobre o faturamento e sobre as vendas e Aumentou o faturamento e as vendas substancialmente e Houve um pequeno aumento no faturamento e nas vendas e N o exerceu nenhum impacto 3 Avalie a import ncia do impacto resultante da introdu o de inova es na sua empresa durante os ltimos tr s anos 2009 a 2012 Favor indicar o grau de import ncia utilizando a escala onde 1 baixa import ncia 2 m dia import ncia e 3 alta import ncia Coloque O se n o for relevante para a sua empresa Descri o Grau de Import ncia Aumento da produtividade da empresa 0 1 2 1 3 Amplia o da gama de produtos ofertados 0 41 2 3 Aumento da qualidade dos produtos 0 1 2 1 3 323 Permitiu que a enpresa mantivesse a sua participa o nos 09 1 2 3 mercados de atua o Aumento da participa o no mercado interno da empresa 0 1 2 1 3 Aumento da participa o no mercado externo da empresa 0 1 2 1 3 Permitiu que a empresa abrisse novos mercados 0 1 2 1 3 Permitiu a redu o de custos do trabalho 0 1 2 1 3 Permitiu o enquadramento em regula es e normas padr o relativas ao Mercado Interno 0 ID 29 Mercado Externo 0 C O 2 3 Outros especificar 0 1 2 3 4 Que tipo de atividade inovativa sua empresa de
493. to via internet Isto tem aberto novos mercados para software e encorajado a emerg ncia de um novo design dominante e aplica es que operam em muitas plataformas potencialmente deteriorando a posi o de muitos fornecedores de software Mowery 1999 mostra que a ind stria americana de software tem mantido uma vantagem competitiva global atrav s destas quatro eras A evolu o da ind stria de software nos EUA Jap o e Europa ocidental mostra a co evolu o de mercados e institui es em cada regi o Os fatores mais relevantes foram a estrutura e papel das pol ticas do governo central voltado ind stria a rela o entre capacidade competitiva em hardware e software na evolu o da ind stria de software e a import ncia e caracter sticas da rela o usu rio produtor em software Muitos desses temas s o enraizados nas estruturas contrastantes do sistema nacional de inova o das economias competitivas enquanto outras s o mais especificas do sistema setorial de inova o para a ind stria de software MOWERY 1999 p 155 Os estudos internacionais sugerem que as caracter sticas do sistema nacional de inova o s o extremamente cruciais para sua evolu o Ao mesmo tempo a evolu o da ind stria de software tem sido influenciada por algumas caracter sticas t picas do desenvolvimento de software e seu marketing V rios autores apontam que software desenvolvido com um alto custo fixo enquanto que a distribui
494. tomatizar trabalhos cont beis e usados exclusivamente por empresas e governos Dado o alto valor da m quina na poca se desenvolveu na regi o atividades de servi os de processamento de dados conhecidos como bir s que prestavam servi os a um conjunto diversificado de clientes locais dos mais diferentes segmentos Tanto a IBM quanto a Burroughs exploravam esse tipo de neg cio no Recife atrav s das vendas de computadores V rias empresas dedicadas a este tipo de atividade de processamento de dados foram surgindo no Recife tamb m advindos de ex funcion rios destas duas grandes multinacionais Com isso dado a inexist ncia de qualquer tipo de padroniza o universal de programa o o treinamento de pessoal era realizado fundamentalmente dentro das pr prias 212 empresas O incentivo constru o de novas capacita es locais foi gerado pela demanda local de grandes empresas por solu es em inform tica Como principais usu rios destacam se a CHESF Companhia Hidroel trica do S o Francisco os bancos Banorte e Bandepe a SUDENE a rede Bompre o de supermercados e as duas empresas de processamento de dados dos governos municipal e estadual EMPREL e CETEPE Estas empresas tamb m tinham em seu quadro de recursos humanos equipes de profissionais de inform tica al m de demandar solu es externamente BARBOSA 1996 apud OLIVEIRA 2008 Assim estava configurada a demanda e os incentivos forma o da capacita
495. tores ambientais tamb m s o determinantes da competitividade da firma Segundo a OECD 2008a os elementos cruciais s o disponibilidade de profissionais qualificados e as necessidades apresentadas pelos usu rios Em rela o proximidade geogr fica entre produtor e usu rio foi mostrado que a import ncia da proximidade depende do contexto e especialmente importante para as pequenas firmas de software ISAKSEN 2004 Alguns trabalhos mostram que essa afirma o n o verdadeira WETERINGS 2006 por m defende se a ideia de que o uso das TICs como catalisador do desenvolvimento n o pode ser visto de maneira isolada da compet ncia tecnol gica local A import ncia da rela o 91 usu rio produtor e a proximidade entre eles exacerbada ao se considerar o contexto de um pa s em desenvolvimento como apontado por Stamm et al 2001 Para compor a an lise sist mica proposta para cumprir os objetivos desta tese foi apresentado tamb m neste cap tulo um panorama geral da atividade de software no mundo Foi exposto a participa o no PIB das atividades de TIC e software em pa ses da OECD Tamb m se apresentou a contribui o percentual do investimento da atividade de software para o crescimento do PIB dos pa ses selecionados Em seguida apresentou se o volume de com rcio internacional de software nesses pa ses A supremacia dos EUA absoluta em todos os aspectos Quanto aos demais pa ses a diferen a apresentada nos
496. tribui o apenas da atividade de software para o PIB nos pa ses selecionados A Su cia supera os EUA em rela o a investimentos de software relativo ao total de investimento na economia Al m desses destaca se a Fran a Reino Unido Dinamarca Finl ndia e Su a Apesar de existir dados mais recentes dispon veis para alguns pa ses somente o ano de 2004 estava dispon vel para todos os pa ses em quest o 80 Gr fico 2 Contribui o percentual do investimento da atividade de Software para o Crescimento do PIB FBCF 1997 2000 2004 2007 ou ltimo ano dispon vel Portugal S g o S S o re cg q a Ss S E E E gt fem 2 g lt lt a E O 4 Nova Zel ndia Fonte Elabora o pr pria com base nos dados da OECD 2007 Ao se observar o com rcio internacional de software h uma grande mudan a nas listas apresentadas anteriormente dos pa ses classificados entre os primeiros do ranking A Alemanha por exemplo n o se apresentou entre os pa ses com maior percentual de participa o das atividades de software no PIB mas aparece como o maior exportador E a Su cia o oitavo pa s no ranking dos maiores exportadores mas o maior pa s em percentual de contribui o de software no PIB Isso reflete a variedade de modelos de neg cios existentes na atividade de software pois o crescimento da sua ind stria foi baseado no mercado consumidor interno este t pico ser discutido mai
497. tros segmentos do mercado de software a proximidade com o usu rio sim importante para as firmas de software Solu o em software o exemplo de produto que n o pode ser apenas entregue um servi o que deve ser entregue de uma pessoa a outra LEAMER STORPER 2001 p 649 650 apud ISAKSEN 2004 As firmas de software de Oslo tamb m indicaram recolher informa o atrav s de encontros informais com outras firmas locais de software e com fornecedores possibilitado pela proximidade e atrav s da observa o e monitoramento de rivais vizinhos A import ncia da rela o usu rio produtor e a proximidade entre eles exacerbado ao se considerar o contexto de um pa s em desenvolvimento como apontado por Stamm et al 15 2001 que estudaram a ind stria de software na Argentina O uso das TICs como catalisador do desenvolvimento n o pode ser visto de maneira isolada da compet ncia tecnol gica local O uso eficiente de tecnologias que possuem um ciclo de vida muito curto requer que os potenciais usu rios tenham bom conhecimento do espec fico estado tecnol gico da arte ou no m nimo possuir recurso para obten o de servi os de consultoria STAMM et al 2001 No campo da tecnologia da informa o a busca por disponibilidade internacional de um software capaz de resolver problemas espec ficos assim como a implanta o instala o e manuten o exige um alto n vel de compet ncia tecnol gica Muitos pacotes internacionai
498. trumento de di logo entre a universidade e a sociedade Os recursos financeiros captados pela Atecel foram investidos em 1970 na aquisi o de um computador IBM o primeiro das regi es Norte e Nordeste fato que gerou grande demanda de servi os na rea da Inform tica Entre um desses doutores que retornaram Campina Grande um nome bastante conhecido e citado pelas pessoas locais o de Ant o Moura Quando se pergunta as pessoas que trabalham na rea de TIC na Para ba sobre a hist ria do surgimento da atividade no estado imediatamente falam no nome de Ant o Moura um dos empres rios de maior sucesso atualmente e o primeiro a abrir uma empresa na Para ba A primeira empresa de TIC do estado foi fundada em Campina Grande por Ant o Moura e Jaques Soares ambos professores de Engenharia da UFCG e empres rios nos anos 70 depois que voltaram do curso de doutorado no Canad onde haviam pesquisado juntos sobre sistema eletr nico com circuito integrado para ser usado em programa o de udio Na poca em que voltaram segundo contou Ant o Moura a universidade n o teve interesse pelo projeto dessa forma a nica possibilidade de continuarem esse trabalho seria atrav s de uma empresa Assim em 1983 eles abriram a Infocom cujos primeiros clientes foram outras empresas do sul do pa s que logo ouviram falar dos pesquisadores brasileiros que tinham desenvolvido nova tecnologia Todavia era do interesse de ambos voltar para universid
499. trumentos da pol tica regional adotada com a cria o da SUDENE a economia pernambucana consegue atrair boa parte dos projetos de investimento apoiados nesse esquema atingindo um n vel mais elevado de diversifica o industrial mesmo que ainda muito concentrado na RMR Nas demais regi es do estado a economia continuou dependente de atividades prim rias Na segunda metade da d cada de 1970 com a redu o dos incentivos fiscais da SUDENE Pernambuco volta a uma trajet ria de dinamismo cada vez menor culminando em crise no in cio dos anos de 1980 Isto modificou a taxa de crescimento do estado de 10 6 entre 1970 e 1975 9 para 2 em 1990 Lima e Katz 1993 associa esta perda de dinamismo de Pernambuco a sua perda na fun o tradicional de entreposto comercial dentro do processo de integra o da economia brasileira o que levou os demais estados nordestinos a se articular diretamente com o centro hegem nico Ademais os empres rios da agroind stria lcool a ucareira ind stria mais importante do estado passaram a investir em outras regi es devido aos problemas de competitividade da regi o Esses empres rios foram atra dos pelas pol ticas de incentivos fiscais de outros estados como foi o caso do Cear O estado tamb m sofreu com o processo de abertura econ mica nos anos 1990 que exerceu forte impacto principalmente sobre a ind stria de transforma o que teve crescimento de 1 3 entre 1990 e 1999 Esse contexto de
500. u rio e produtor existem externalidades que agem sobre a taxa de ado o e de realiza o de inova es incrementais dessa tecnologia Essas externalidades intr nsecas ao sistema s o especialmente fortes no n vel regional devido densa conex o entre produto e processo Dentro de uma regi o o custo de implementa o e uso pode se distinguir do custo de compra aquisi o de uma tecnologia devido aos seguintes fatores disponibilidade de informa o sobre as tecnologias de outros usu rios de trabalhadores capacitados de assist ncia t cnica e manuten o de equipamentos e software complementares e de inova es complementares tanto t cnica quanto organizacional CASSIOLATO 1992 Quando esses recursos s o abundantes o custo de implementa o ser menor e a lucratividade maior Em um cen rio assim se espera altos n veis de difus o Segundo Williamson 1988 medida que a informa o se difunde e o estoque de bens de capital inovadores cresce os custos de transa o declinam por m aumenta a imita o decorrente do aprendizado com outros e do aprendizado coletivo op cit Para o caso dos pa ses em desenvolvimento temos um cen rio diferente H diversos gargalos ao desenvolvimento e difus o de uma inova o 49 Muito j se estudou a respeito da diferen a entre a taxa de difus o de tecnologia desenvolvida internamente s fronteiras de um pa s e a taxa de difus o das tecnologias importadas A
501. u voltados ao mercado interno Desse modo o ambiente econ mico e social um elemento relevante e aqui se recorre teoria sobre os ciclos econ micos de Schumpeter A cada in cio do ciclo de uma economia capitalista surge o ambiente mais prop cio entrada no mercado de novas empresas ou de novos neg cios A orienta o de mercado de uma aglomera o de software determinada segundo o ambiente circundante e a dota o de fatores Aglomera es localizadas em pa ses centrais onde o n vel de educa o da popula o alto est o inseridas em um ambiente dotado de uma classe de usu rios sofisticados o que aumenta o incentivo 92 das empresas em estabelecer rela es com estes atores Isto direciona as empresas ao mercado local como ocorreu nas aglomera es dos pa ses escandinavos e na maior parte dos pa ses europeus exceto Alemanha cuja estrat gia voltada exporta o As empresas destes pa ses centrais viram os resultados dos seus esfor os inovativos amplificados pela facilidade de comunica o decorrente da proximidade com o usu rio No que tange as oportunidades de inser o no mercado das empresas dos pa ses localizados na Am rica Latina discutiu se tr s tipos de gera o de renda poss veis atividade de software comercializa o de software pacote software servi o e o mercado de terceiriza o e suas implica es dado o contexto mundial O mercado de software pacote exige reputa o e cap
502. uanto s finan as internas das empresas o SEBRAE 2005 levanta as seguintes caracter sticas as formas de comercializa o utilizadas est o divididas entre pagamento vista e a cr dito o capital investido nas empresas oriundo de fontes pr prias 63 e de empr stimos obtidos junto a amigos e parentes e linhas de cr dito especiais do governo e bancos privados por ordem de import ncia a grande maioria dos empres rios alegou n o ter sido beneficiado de quaisquer linhas de cr dito subsidiado nos ltimos tr s anos assim como na maioria das vezes as a es de busca de cr dito n o tiveram xito Como prioridade para investimentos futuros s o apontados a es de marketing melhoria na qualidade dos servi os e expans o da sua capacidade instalada Os empres rios pesquisados pelo SEBRAE 2005 apontam que os servi os produtos m quinas e equipamentos necess rios para a condu o das suas atividades s o obtidos primordialmente no mercado regional e nacional E alegam que os principais problemas enfrentados junto aos fornecedores referem se disponibilidade e pre o quanto a produtos e de pre o em rela o a m quinas e equipamentos A maioria das empresas 70 comercializa produtos e servi os diretamente com o consumidor local Quase a totalidade das empresas 98 3 n o exportou nos ltimos tr s anos A grande maioria dos empres rios 85 alega que a concorr ncia tem aumentado bastante e que este fato est
503. uas empresas n o pertencem a qualquer associa o empresarial local Por m 66 declararam manter algum tipo de contato de v nculo com institui es de ensino e pesquisa locais Neste caso os tipos de rela es mantidas envolvem trocas de informa es 43 79 treinamento e capacita o de funcion rios 18 75 e compartilhamento de equipamentos 12 50 As institui es de apoio mais citadas foram SEBRAE 45 45 servi os de consultoria privadas 23 63 SENAI 22 73 e Incubadora Tecnol gica 9 09 Quando indagados sobre os motivos da n o utiliza o dos servi os e infraestrutura das institui es locais os empres rios mencionaram a falta de informa o 48 27 burocracia excessiva 27 59 custos elevados 10 34 e n o percep o da necessidade 6 90 As reas mais carentes de apoio 204 declaradas pelas empresas foram treinamento t cnico 26 67 quest es tribut rias 23 33 capacita o profissional 21 67 e educa o formal 13 33 6 1 10 A din mica do APL da Para ba Como visto o motor propulsor do desenvolvimento de empresas intensivas em conhecimento na Para ba foram as universidades como bem colocado pela gerente de TI do SEBRAE em seu trabalho SANTOS 2009 As universidades foram os principais respons veis pela demanda de pol ticas p blicas voltadas atividade Foi a partir de propostas elaboradas por professores e alunos das universidades que os rg os governamentais come a
504. ue estavam tentando vender seu produto servi o h mais de um ano Muitas empresas indicaram ter essa dificuldade nos primeiros anos de opera o que foi superada ap s cursos de gest o e marketing Por fim como terceira hip tese tem se que os fatores institucionais e ambientais disponibilidade de financiamento institui es de apoio e o ambiente pol tico agravam os gargalos mencionados nas duas hip teses anteriores Especialmente o ambiente pol tico como o caso de grande parte do Nordeste e de muitos outros estados do Brasil que se marcado por fortes conflitos de interesse entre as institui es governantes afeta a confian a dos atores econ micos tanto em rela o aos rumos da economia comprometendo portanto seu planejamento de investimentos futuros quanto em rela o confian a nos demais atores o que prejudica a exist ncias de poss veis atividades colaborativas e deteriora a confian a da rela o usu rio produtor O n vel de incerteza portanto determinante e molda o empreendedorismo local tornando os empres rios mais avessos ao risco o que afeta o processo inovativo 28 1 2 OBJETIVOS O objetivo geral desta tese entender a din mica dos APLs escolhidos para o estudo de caso buscando identificar os gargalos ao crescimento da atividade e da difus o de TI com destaque para a demanda capacidade gestora das empresas e o ambiente institucional nos processos de aprendizado e inova o destes arranjos
505. ue seu beneficio As empresas m dias e grandes independente de sua atividade e localiza o s o as principais usu rias por m em um pa s cuja estrutura produtiva formada essencialmente por micro e pequenas empresas este um fato a se ponderar politicamente Segundo dados mais recentes do IBGE as MPEs representam 20 do Produto Interno Bruto PIB brasileiro s o respons veis por 60 dos 94 milh es de empregos no pa s e constituem 99 dos 6 milh es de estabelecimentos formais existentes no pa s A maior parte dos neg cios est o localizados na regi o Sudeste com quase 3 milh es de empresas e o setor preferencial o com rcio seguido de servi os ind stria e constru o civil Desse modo se o Brasil tem como meta o desenvolvimento tecnol gico end geno sendo a atividade de software um dos setores estrat gicos em seu plano nacional a inclus o das MPEs no paradigma das tecnologias das informa es primordial 180 6 INVESTIGANDO O TRI NGULO NORDESTINO DO SOFTWARE Apresentam se aqui os objetos do estudo os APLs de software da Para ba e Pernambuco presentes nas cidades de Jo o Pessoa Campina Grande e Recife contextualizando os no ambiente s cio econ mico em que eles est o inseridos buscando elementos hist ricos que possam ajudar a entender melhor a din mica destes APLs Este cap tulo se encontra dividido em tr s grandes sess es A primeira sess o 6 1 se divide em dez subse es onde a primeir
506. uja lideran a do estado Pa ses como o Brasil que n o possuem um sistema de inova o organizado e interativo em todas as suas partes constituintes necessitam de pol ticas p blicas de promo o de desenvolvimento tecnol gico end geno em uma linha pol tica de base furtadiana STEWART 1978 apud LIMA 2008 Foi discutido que dentro de um sistema de inova o os usu rios consumidores possuem papel central de modo que a trajet ria tecnol gica de um pa s ou regi o extremamente influenciada pelas necessidades destes Exploraram se ent o as principais caracter sticas da rela o usu rio produtor LUNDVALL 1985 dentro do quadro de an lise mais amplo de sistema de inova o O principal problema desse tipo de relacionamento a complexidade do sistema onde prevalece informa o imperfeita e conhecimento e capacidade cognitiva dos agentes limitada Nesta perspectiva a confiabilidade se torna um par metro de competitividade e a competitividade do produtor se torna estruturalmente relacionado com a competitividade do usu rio PEREZ 1988 Portanto os problemas decorrentes da heterogeneidade estrutural de uma economia perif rica afeta o desenvolvimento das atividades intensivas em conhecimento A base de conhecimento dos usu rios em pa ses perif ricos limitada o que por um lado reduz quantitativamente a demanda por produtos e servi os intensivos em conhecimento por outro prejudica o estabelecimento da rela o usu
507. umento da produtividade 22 28 20 19 Adequa o exig ncia da lei 20 11 24 12 Atendimento das demandas 7 8 10 13 de clientes e fornecedores Viabilizar novas atividades e 5 9 5 8 tarefas E integrado ao produto da 4 4 6 8 empresa Para diferenciar se ou R Rida 2 0 2 3 adaptar se concorr ncia N o Sabe N o respondeu 1 1 1 2 Tabela 32A Propor o de empresas que introduziram softwares novos ou realizaram algum aperfei oamento segundo principal motivo que levou a empresa essa introdu o ou aperfei oamento por atividade CNAE 2 0 Brasil 2013 Fonte CETIC br 2013 Percentual Sobre o total de empresas que introduziram softwares Alojamento e Atividades imobili rias atividades profissionais cient ficas e t cnicas Informa o e Artes cultura esporte e recrea o outras alimenta o atividades comunica o A novos ou aperfei oaram Ross atividades de io Dias administrativas e servi os softwares j utilizados servi os complementares Melhoria dos processos da 22 36 28 33 empresa Aumento da produtividade 29 24 24 24 Adequa o exig ncia da lei 18 14 5 6 Atendimento das demandas 8 11 20 18 de clientes e fornecedores Viabilizar novas atividades e 12 8 6 5 tarefas E integrado ao produto da 7 5 9 8 empresa Para diferenciar se ou Kia 5 1 6 3 adaptar se concorr ncia N o Sabe N o respondeu 0 1 2 3 Tabela 32B Propor o de empresa
508. upomos se tratar de empresas n o cooperantes Quanto relev ncia do custo da m o de obra se observamos a Tabela 61 vemos que o maior percentual referente m dia import ncia e a alta import ncia tamb m recebeu um percentual significativo Mas se olharmos novamente vemos que existe uma tend ncia para que seja considerado grau de import ncia m dio baixo Ou seja dado o n vel de sal rios para profissionais de TI em Pernambuco adicionado dos custos trabalhistas nacionais a percep o do empres rio quanto ao custo do trabalho ir depender do grau de inser o dessa empresa no mercado isto ir depender de sua competitividade Este racioc nio pode ser complementado pela apresenta o dos dados sobre a disponibilidade de m o de obra qualificada V se que ao contr rio dos dados de custo da m o de obra a disponibilidade de m o de obra qualificada apresenta uma tend ncia de alta Todavia o percentual de empres rios que considera este item de baixa import ncia relevante Ent o considerando que h escassez no Brasil de profissionais qualificados de TI segundo SOFTEX 2012 conforme apresentado no cap tulo sobre a ind stria brasileira de software conclu mos que as empresas que conseguem entrar na competi o por profissionais qualificados n o consideram o custo do trabalho em Recife um obst culo e at o veem como uma grande vantagem local Para outras empresas o custo do trabalho e os altos sal rios p
509. upos Um grupo formado por firmas mais din micas que atuam no mercado externo exportando produtos e servi os outsourcing e investem na aquisi o de certificados internacionais de qualidade Neste grupo foi verificado o maior percentual de ocorr ncia de inova es organizacionais O outro grupo formado por firmas menos din micas totalmente voltadas ao mercado local e regional Apesar de possu rem excel ncia t cnica estas firmas t m seu maior obst culo na realiza o de inova es organizacionais principalmente relacionado gest o e marketing de vendas As empresas cuja competi o se baseia na redu o de custos mostraram se mais propensas realizar inova es organizacionais de modo geral mas o maior ndice de ocorr ncia est nas inova es do tipo 11 e 12 Nas firmas que competem em qualidade a maior ocorr ncia de inova es organizacionais foram as do tipo 13 e 14 Foi debatido neste 292 cap tulo que as inova es 11 implementa o de t cnicas avan adas de gest o e 12 implementa o de significativas mudan as na estrutura organizacional s o mudan as de dentro e as inova es 13 modifica es significativas nos conceitos e pr ticas de marketing e 14 modifica es significativas nos conceitos e pr ticas de comercializa o s o mudan as de fora As firmas que competem em custo s o estruturadas na forma de f bricas de software e se assemelham bastante s ind stria
510. uso Os empres rios entrevistados pelo SEBRAE 2008 atribu ram grau de import ncia semelhante ao uso de microcomputador celular e internet como pode ser verificado no gr fico abaixo Para os empres rios das MPEs 60 consideram o uso de microcomputador muito importante 19 consideraram de m dia import ncia e 21 consideraram de nula import ncia 161 Gr fico 25 Import ncia atribu da pelo empres rio de MPEs ao uso de microcomputador celular e internet 70 60 50 40 30 20 10 0 Microcomputador Celular Internet E Alta import ncia m M dia Import ncia Pequena nenhuma import ncia Fonte SEBRAE 2008 Quanto finalidade de uso do microcomputador a maioria dos empres rios das MPEs 63 brasileiras o utiliza para acessar a internet 59 utilizam para realizar cadastro de clientes 55 utilizam para as atividades de documenta o e digita o de cartas e 42 utilizam para a realiza o do controle de estoque Percebe se ent o que a maioria das finalidades s o tarefas simples o que corrobora com os dados apresentados anteriormente onde se mostrou que as empresas pequenas s o as que menos usam os softwares mais complexos de gest o como pode ser observado pouqu ssimas empresas declaram usar computador com a finalidade de controle financeiro utilizando em sua maioria software pacote de baixo custo Na tabela abaixo se pode observar as finalidades de uso segundo o setor
511. utoma o banc ria 94 Cassiolato 1992 mostra a sinergia e o ciclo de aprendizado entre este segmento que despontava no Brasil com inova es que iam al m da fronteira tecnol gica na poca e a atividade de software que estava surgindo no Brasil A ind stria de software brasileira tem se especializado recentemente em segmentos como os de jogos digitais voltados principalmente ao mercado internacional aplicativos para a ind stria de petr leo aplicativos para o setor de agrobusiness solu es para ebusiness e broadcasting digital BRITTO et al 2006 Conhecendo se um pouco sobre a economia brasileira e sua estrutura industrial pode se inferir que empresas com estes tipos de especializa es s o extremamente concentradas em determinadas reas do territ rio brasileiro principalmente na regi o Sudeste uma vez que l onde se concentram quelas atividades E nesta regi o as empresas demandantes de produtos e servi os de software especializados s o empreendimentos frequentemente de grande porte e bem estabelecidos no mercado Neste quadro onde empresas de grande porte e bem estabelecidas uma exce o no cen rio produtivo total haver um grupo de empresas chave produtoras e usu rias de software no sistema detentora de boa parte das informa es trocadas pelos players do mercado e que dificilmente interagem com empresas start ups ou empresas n o participantes dessa rede central Britto e Stallivieri 2010 fo
512. versifica o de produtos e com isso buscam atingir novos nichos de mercado 247 principalmente em outras regi es do pa s e para isso al m de inova es de produto e processo investem tamb m em inova es organizacionais b Firmas menos din micas totalmente orientadas ao mercado local e regional e que possuem compet ncia t cnica satisfat ria mas que encontram enormes dificuldades em realizar inova es organizacionais principalmente relacionado gest o e marketing de vendas Estas s o as que mais sofrem as consequ ncias dos gargalos da qualidade da demanda N o conseguimos identificar nenhuma rela o entre idade e tamanho e esses dois tipos de empresa identificados Em nossa amostra existem empresas com mais de quatro anos de exist ncia e que n o possuem clientes e que tamb m n o decidiram pelo fechamento A ideia de que idade traz experi ncia e isto por sua vez gera ac mulo de conhecimento e com isso a firma aumenta sua capacidade de captar e gerar conhecimento parece n o ser verdadeira para estas empresas Por m identificamos que as empresas se encontram em processo de aprendizado Mostramos que as dificuldades de opera o da firma est o se reduzindo ao longo do tempo Por isso sugerimos que n o se trata de um arranjo jovem mas de um arranjo estacionado S o pouqu ssimas as empresas com menos de 3 anos de idade e grande parte delas possui entre 8 e 15 anos Nesse arranjo a d
513. via 200 institui es instaladas l entre empresas de TIC economia criativa servi os especializados e rg os de fomento e que faturaram 1 bilh o de reais somando 6 500 postos de trabalho Al m das empresas locais h tamb m 10 empresas de outras regi es do pa s 4 multinacionais e 4 centros de tecnologia Dessas empresas 104 s o empresas desenvolvedoras de software segundo o PD em 2012 As maiores empresas instaladas no PD s o Accenture IBM Microsoft Ogilvy multinacional 51 3 americana de publicidade Stefanini Thought Works Al m dessas empresas e 4 Apesar do n mero oficial divulgado pelo Porto Digital tenha sido esse durante as entrevistas com os empres rios muitos questionaram a metodologia aplicada para a contabiliza o do c lculo que segundo eles superestimou esse n mero 5 Multinacional americana de consultoria de gest o Tecnologia da informa o e outsourcing a maior empresa de consultoria do mundo al m de ser um player global no setor de consultoria de tecnologia No Brasil a Accenture tem mais de 8 mil empregados e possui escrit rios em S o Paulo Rio de Janeiro Bras lia Belo Horizonte Vit ria Campina Grande Porto Alegre e S o Jos dos Campos al m de f bricas de Software em Alphaville e Recife Accenture Delivery Center e um Centro de Servi os Compartilhados em Curitiba Business Process Outsourcing Delivery Center l uma multinacional brasileira privada pres
514. vo de se definir um processo de software favorecer a produ o de sistemas de alta qualidade atingindo as necessidades dos usu rios finais obedecendo a um cronograma e a um or amento pr definido FALBO 2005 8 Um modelo de ciclo de vida uma representa o abstrata e simplificada do processo de desenvolvimento software tipicamente mostrando as principais atividades e dados usados na produ o e manuten o de software Para maiores detalhes sobre os modelos de processo existentes vide as seguintes refer ncias sugeridas Pressman 2002 Sommerville 2003 Pfleeger 2004 59 Existem diversos modelos de ciclo de vida de software que em parte retratam a evolu o da Engenharia de Software no decorrer do tempo Um dos mais populares o modelo de ciclo de vida definido pelo RUP Rational Unified Process considerado o mais adequado para a Engenharia de Software atual O ciclo de vida definido no RUP iterativo e incremental e definem se as seguintes fases inicia o ou concep o define o escopo do projeto elabora o detalha os requisitos e a arquitetura constru o desenvolve o sistema e transi o implanta o sistema Cada uma dessas fases dividida em itera es e cada itera o planejada e realiza uma sequencia de atividades de licita o de requisitos an lise e projeto implementa o etc distintas Geralmente resulta em uma vers o execut vel do sistema e avaliada segundo crit r
515. voltada a cadeia produtiva do estado com foco nas reas de tecnologia ambiental de alimentos e de materiais Por m este mesmo instituto foi pioneiro no movimento das incubadoras INCUBATEP de empresas de base tecnol gica tendo iniciado as atividades em 1990 Neste mbito muitas empresas de software foram apoiadas e s o criados at hoje OLIVEIRA 2008 No centro de inform tica da UFPE em 1997 tamb m surgiu uma incubadoralinstitui o de pesquisa conhecida como Recife BEAT Posteriormente com o surgimento e crescimento do Porto digital surgiu dois outros institutos privados de pesquisa semelhantes ao CESAR a FITec Funda o para Inova es Tecnologicas em 2002 e poucos anos depois o INdT Instituto Nokia de Tecnologia Entre as associa ies de classe destaca se a Softex Recife e a ASSESPRO Associa o das Empresas de Tecnologia da Informa o Software e Internet A Softex Recife que surgiu em 1994 conduzido pela pol tica nacional de inform tica associado ao programa Softex2000 tem como fun o a promo o de parcerias entre as empresas associadas e outras organiza es com o intuito de promover a capacita o t cnica dentro das empresas associadas e melhorar sua capacidade de neg cio atrav s da cria o de novas oportunidades Reconhecida em 2006 como OSCIP Organiza o da Sociedade Civil de Interesse P blico existem atualmente segundo informa o no site oficial da institui o mais de 90 empresas
516. z de gerar muitos empregos a exist ncia de produtores locais ou dom sticos podem reduzir os custos de aquisi o e de adapta o Desse modo se facilitaria a difus o dessas tecnologias por todas as atividades econ micas CASSIOLATO 1992 levando ao seu enraizamento no territ rio e cria o sustentada de capacita es locais No momento n o h na literatura uma base te rica indicando como e sob quais condi es os pa ses perif ricos possam se aproximar dos pa ses centrais no campo de TI Mas o estudo da literatura existente ARORA GAMBARDELA 2004 RICHARDS 2004 MALERBA 2004 2005 BAARK 2005 WETERINGS 2006 apontou que o desenvolvimento de compet ncia tecnol gica em TI no n vel do territ rio est relacionado s intera es entre empresas competentes enquanto organiza es de aprendizado e o sistema de inova o formado por usu rios e produtores de software com destaque para o arranjo institucional ampla disponibilidade e cont nua forma o de m o de obra qualificada e a exist ncia de incentivos para a cria o tecnol gica No mbito do sistema de inova o quanto maior a diversifica o de atores e de atividades econ micas que possam constituir links horizontais e verticais de produ o uso de TI melhor o resultado de longo prazo dessas intera es O arranjo institucional tem o papel de coordenar as a es dos atores do sistema de inova o reduzindo a incerteza e criando o ambiente adequado
517. zada pelo SEBRAE em 2005 intitulada Aglomera es Produtivas Locais e Inser o Competitiva de Micro e Pequenas Empresas a experi ncia das empresas atuantes no setor de Tecnologia da Informa o e Comunica o TICs no Estado da Para ba onde s o descritos o perfil das empresas de TIC localizadas nas cidades de Jo o Pessoa Campina Grande e Patos Tamb m s o compiladas informa es sobre as empresas de software a partir de Santos 2009 B o conjunto das informa es destas duas pesquisas e dos dados prim rios desta tese fornece tr s retratos de diferentes per odos o que permite captar com certas limita es como est ocorrendo a evolu o dessa atividade no estado da Para ba Al m disso foram realizadas entrevistas com representantes do projeto Farol Digital e do Parque Tecnol gico professores e coordenadores de algumas universidades e de outras institui es do governo do Estado cujas informa es s o incorporadas ao longo do texto Estas entrevistas tiveram como objetivo descrever a hist ria do surgimento da atividade e como essa tradi o tecnol gica se enraizou na sociedade Tentou se captar a percep o dessas pessoas que trabalham diretamente com as empresas de TIC sobre a atual fase econ mica do estado seus principais gargalos e potencialidades 6 1 1 Perfil socioecon mico da Para ba a rela o entre poder econ mico e poder pol tico A caracter stica geral da economia paraibana a baixa
518. zar um perfil BIOTICs fundamentado principalmente em micro pequenas e m dias empresas essencialmente locais de Base Biol gica e da Tecnologia da Informa o e Comunica o e Cultura CAVALCANTI FILHO et al 2011b Estas atividades incorporam capacita o cient fica tecnol gica e cultural que s o firmemente enraizadas em seu contexto local como exemplos o Laborat rio de Tecnologia Farmac utica LTF e o Laborat rio de Tecnologia de V deo Digital LAVID ambos da UFPB e o Pargtc da UFCG a EMBRAPA Algod o e o LABVEST CTCC a Universidade Corporativa do SENAI P lo Multim dia da UFPB e o Parque do Povo A primeira identifica o do aglomerado na Para ba de empresas de software e atividades afins que foi definido como um APL foi feita em documento publicado pelo Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada IPEA SUZIGAN FURTADO 2006 Neste trabalho identificaram se 68 empresas Em 2008 o n mero de empresas havia crescido de 68 para cerca de 90 e em 2011 este n mero supera 200 estabelecimentos segundo Santos 2009 As empresas que integram o APL de Software de Jo o Pessoa PB s o em sua maioria de pequeno e m dio porte e no geral apresentam as seguintes caracter sticas gest o centrada na t cnica heterogeneidade em produtos e servi os pouca cultura de coopera o e aus ncia de estrat gias de atua o coletiva SANTOS 2009 Os dados mais recentes da RAIS MTE 2012 indicam haver no Estado 55 empresas desenv
519. zer algumas infer ncias Dado ser um fen meno muito recente ainda n o se sabe ao certo qual o objetivo de uma firma quando ela se engaja em um projeto de inova o aberta a partir de P amp D colaborativo por exemplo Ela pode tanto estar em busca da internaliza o dos conhecimentos externos como pode estar apenas pretendendo o alijamento de for as para atua o no mercado ou pode tamb m estar adotando uma estrat gia de free rider Mas o importante considerar que a forma como o desenvolvimento de software evoluiu e com a massifica o do uso da internet existe um enorme montante de conhecimento sendo gerado todos os dias e de necessidades sendo criadas de modo que a forma de realiza o tradicional de P amp D n o capaz de alcan ar tamanha diversidade de conhecimentos e necessidades 3 2 4 A import ncia da colabora o Colabora o e abordagens abertas s o usadas como incrementos ao processo b sico de inova o nos casos em que o desenvolvedor de software procura expandir qualitativamente os esfor os inovativos atrav s da inser o de conhecimentos ou capacidades externas no processo de desenvolvimento Em geral existem tr s fontes de inova o aberta a integra o de conhecimentos externos dos usu rios fornecedores universidades e 70 organiza es de pesquisa ou competidores b incorpora o de ideias do mercado n o necessariamente de produtos acabados do setor de vendas de li
520. zo e enriquecer as capacidades produtivas locais CASSIOLATO LASTRES 2003 p 4 A RedeSist Rede de Pesquisas em Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais um grupo de pesquisa do Departamento de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro sob a coordena o do Prof Dr Jos Eduardo Cassiolato Em Guimar es et al 2007 encontram se detalhes sobre as converg ncias entre estas vis es 39 Os ASPILs como regra s o identificados a partir de uma atividade produtiva central prim ria secund ria ou terci ria ou um conjunto de atividades correlacionadas sob aspecto produtivo ou comercial em torno da qual os demais atores se articulam tais como empresas produtoras de bens e servi os finais fornecedores de bens e servi os mat rias primas equipamentos e outros insumos empresas especializadas na distribui o e comercializa o consumidores organiza es de capacita o empresarial ou de trabalhadores difusoras de informa o laborat rios e centros de pesquisa desenvolvimento e engenharia organismos voltados promo o e financiamento cooperativas associa es sindicatos e demais rg os de representa o Al m disso o conceito de ASPIL considera o car ter localizado da inova o associado a processos de aprendizado espec ficos e conhecimento t cito LASTRES CASSIOLATO 2005 para analisar as aglomera es produtivas Por m diferentemente de outras abordagens que estudam ag

Gargalos ao desenvolvimento das atividades intensivas em

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