Home

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE COBERTURAS

1. cccsssscccccsssececccceeeecceceeeeecesseeeeeeeeeaees 67 Fig 3 3 13 Coloca o de barreira de rafZeS esssssseessssrcresssreeesssrccresssreresssecosssrecosssreresssreressssreressseerersseceesses 68 Fig 3 3 144 Feltro peotextil de prote o Mecanica siemenherneen e a a a aaa 69 Fig 3 3 15 Detalhes construtivos dos pontos singulares sssesesessseeresssrerosssrrresserresssrrresssrererssseeressseeresss 70 Fig 3 3 16 Detalhe construtivo da sa da de escoamento protegida com c mara de inspe o e margens de SOC UANG rea ad a a Ad T a o Dia Ra 73 Fig 3 3 17 Margens de seguran a e sa das de escoamento protegidas com agregados de pedra 73 Fig 3 3 18 Esteira de drenagem com feltro geot xtil ccccsssscccssossssccscessssccscesesscescessssseteccsssssescesesscessess 76 Fig 3 5519 Placa de orehasem ein plastico saias ali ia SS A 76 Fig 3 3 20 Placa de drenagem em espuma modificada Vydro ceccccccssssecccceeesseccecceeseeceesaeeeeeessaaaeeeeesaees 76 Fis SS 1 Feltro seotexil para Camada tran tes currais res insinua O aaa ea eR 78 Fig 3 3 22 Coloca o camada filtrante sobre elemento da camada Crenante cccccssssscccecesseeeeeeeeeeeeeeeees 78 xii Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig
2. Fig 4 1 2 Vista das coberturas verdes spade a watt e pea ee al E Lia ET a ue id Do a iin ae Ee TA O i A 1 Fig 4 1 3 Vista exterior de um dos edif cios Fig 4 1 4 Vista da cobertura plana de um dos edif cios 99 4 2 Metodologia de an lise e verifica o pr tica dos casos de estudo A an lise e a verifica o dos casos de estudo apresentados ser o orientadas tendo por base o desenvolvimento de fichas de caracteriza o e verifica o aplicadas aos dois casos ver Anexo 3 Esta abordagem pretende de uma forma sistem tica registar as principais caracter sticas dos edif cios e das coberturas alvo do estudo e recolher a informa o t o completa quanto poss vel a fim de apreciar o potencial de aplicabilidade do Manual de Boas Pr ticas desenvolvido no cap tulo 3 semelhan a das checklists encontradas na literatura ver Anexo 4 as Fichas 1 2 3 e 4 que se apresentam nos Quadros 4 1 4 2 4 3 e 4 4 pretendem servir de base coordena o de informa o entre as diversas disciplinas entidades e consultores que podem ser envolvidos no desenvolvimento de processos de planeamento de instala o e de manuten o de sistemas construtivos de coberturas verdes de forma a ser poss vel inferir o tipo e a quantidade de trabalhos necess rios a ser previstos em casos semelhantes aos apresentados de verifica o e inspe o de coberturas verdes e de reabilita o d
3. Roof pitch degrees or percent Max area load kg m Roof area m in surfaces gt Usage of the roof Refurbishment planned no yes partial 1 yes complete 3 Location of the green roof Roof height m Access to the roof gt Anti fall protection no yes Common rooms sanitary facilities gt Storage Jno yes lockable not lockable 4 Green roofing Type of greening C Extensive C Simple intensive _ intensive Layer build up C single layer multi layer Type of vegetation Build up height mm gt State of vegetation State of build up 5 Roof membrane root protection Roof membrane material gt Impervious root resistant leak proof L yes no root resistant in accordance with FLL C yes no Height of upstand mm gt State of upstands and seals sealing of roof edge covers seam sealing good bad 6 Borders and safety paths C vegetation barrier _ paving other condition 7 Water and energy Water supply by water accumulation automatic irrigation _ float controlled _ sprinkler trickle system Water connection location pressure bar gt Power connection location voltage 8 Technical installations details Gutters no yes heated yes no No of outlets pcs Drainage condition 9 Other b Domelights RWS no J yes condition A 29 Anexo 4 Optig
4. ccccccssssssccccceeseccccceeneccecceeseccessuaececesseeaeeeesseges 66 3 3 9 2 Barreira QEMaIZOS wots seat cere sd cvatlonsoavorsas caia ROO PE SAO ca a 68 3 3 5 3 Camada de prote o do sistema de imperMeabiliZaCdO ccccesescceccesseececeesececeesaeeeeeeeeees 68 3732934 PONTOS SIN AROS sich todas arens bass raid oa a SGA Da dra ad o ara SS Cd ei a 70 33 99 Inspe es e ensaios de dete o de TUGAS cdi soreinescdovesarencasaveitcoscausdseigdaveatsmodeavninetedenacastentatereess 71 SS 6 Gestao das alias pI VIaIS sas aa a a E a aces aces 72 356 Sistema de drenagem pluvial elias AA RES AU OSS dd DE aa 72 3 3 0 2 Reten o de deuas DIUIVIAIS asma siiases saio agir oiro aa O NR bodes iu cus a sala SS ad 74 3 3 6 5 Capacidade de acumula o de AGUA isso sans aeaee a Eua NEI DA CORTA E ESG Sa aaa 75 3 35 04 Camada drenante sei asd as a AU le iatentauiees 75 3 35 05 Camada rante essas se nos asas ias Dos suas a inha a a a at 77 5 37 Desempenho da VecetacaO sai a oa ni Rap a aan da 78 9 3 7 1 Substrato Ge Crescimento assita tensasduianabrcuiii E R 78 viii B57 ce DEICCAO das Plantas amadas asvenusceesascateacesueaceent A A E A E E A 81 Solos ESPECIES SUCHIN EAS aa ae tea aa a One ain E adia e aa 83 52327 Planta O unia bias apr iG A LAB troenaules La Tn a Dn ada LD eo GD at 84 SS oe PUI A O queniano SE E ES DDS a iGsansaees 84 34 Gestao e manuULenN o asa ad E a A Salcedo ees 85 34 Projeto e Instala o
5. Caracteriza o verifica o e inspe o de coberturas verdes FICHA 2 CARACTERIZA O VERIFICA O E INSPE O DE COBERTURAS VERDES Forma Acessibilidade e utiliza o N o acess vel Acess vel a pessoas Acess vel a ve culos Uso Altura ao solo m rea m Inclina o Pendente Beirais e platibandas Altura dos beirais mm Altura das platibandas mm Orienta o Solar Exposi o aos ventos Velocidade m dia de vento m s Continua Descontinua Estrutura de suporte e Bet o armado A o Madeira capacidade de carga Alvenaria Outra Cargas permanentes kg m Sobrecargas kg m Estabilidade da inclina o Medidas de prote o contra o deslizamento Estabilidade ao vento Medidas de prote o contra a a o do vento Acesso cobertura Medidas de prote o contra quedas Acesso e seguran a Medidas contra a propaga o de inc ndio Margens de seguran a Com isolamento Sem isolamento Isolamento t rmico Tradicional Invertida Sob a estrutura Material mm M ltiplas camadas Camada nica Membranas liquidas Membrana material Barreira de ra zes de acordo com a FLL ou com a EN 13948 material Sistema de Camada de prote o impermeabiliza o Camada de separa o Altura dos rebordos mm Estado de conserva o das membranas rebordos e vedantes Inspe es e ensaios de dete o de fugas N de sa das
6. Qual a periodicidade de inspe o e manuten o da membrana de impermeabiliza o Qual a periodicidade de inspe o e manuten o dos remates dos elementos de fixa o elementos met licos Qual a periodicidade de inspe o e manuten o das alvenarias da cobertura Qual a periodicidade de inspe o e manuten o das clarab ias e janelas da cobertura 98 4 AN LISE E VERIFICA O PR TICA DE CASOS DE ESTUDO 4 1 Considera es iniciais Neste cap tulo pretende se efetuar uma an lise e verifica o pr tica do Manual de Boas Pr ticas aplicada a dois casos de estudo No primeiro pretende se verificar as boas pr ticas e ou propor poss veis melhorias numa cobertura verde de um edif cio de constru o recente No segundo caso de estudo procura se com base nos requisitos construtivos dos sistemas de coberturas verdes apresentados ao longo do cap tulo 3 avaliar a viabilidade de implementa o desta tecnologia numa cobertura plana existente de um edif cio de constru o antiga Deste modo foram selecionados os seguintes casos de estudo 1 Coberturas verdes da Torre Verde Lisboa Fig 4 1 1 e 4 1 2 2 Coberturas planas dos edif cios da Av D Rodrigo da Cunha Lisboa Fig 4 1 3 e 4 1 4 A proposta destes dois casos visa ampliar o estudo e o espectro de implementa o de coberturas verdes em ambientes urbanos e obter uma perspetiva abrangente das potencialidades da tecnologia Bisa
7. Coeficiente de Transmiss o T rmica Superficial e Contributo para avalia o da sustentabilidade dos ambientes constru dos As coberturas verdes permitem obter cr ditos em v rios sistemas de avalia o da sustentabilidade dos ambientes constru dos como o sistema LEED Leadership in Energy and Environmental Design dos EUA onde poss vel atrav s da incorpora o de solu es de coberturas verdes obter pelo menos 1 cr dito na redu o do efeito de ilha de calor se estiver coberto com vegeta o como m nimo 50 do edif cio e outro cr dito pelo contributo das coberturas verdes na gest o das guas pluviais Oberlander et al 2002 Em 20 Portugal com o sistema volunt rio para a avalia o da constru o sustent vel LiderA s o pass veis de serem obtidos pelo menos 9 cr ditos diretamente relacionados com a instala o de coberturas verdes nos crit rios interliga o de habitats desenho passivo gest o das guas locais produ o local de alimentos polui o ilumino t rmica redu o do efeito de ilha de calor n veis de qualidade do ar e conforto t rmico Pinheiro 2011 As coberturas verdes permitem projetar uma imagem ambientalmente consciente e ben fica no sentido econ mico para um edif cio ou uma entidade em particular ou como parte de uma estrat gia de sustentabilidade para uma cidade Neste sentido Scheffield pretende ser a cidade mais verde do Reino Unido As co
8. e Em superf cies relvadas acess veis proceder escarifica o arejamento e recoloca o de areia na superf cie do coberto vegetal f Manuten o do sistema de irriga o No Quadro 3 7 enuncia se a periodicidade das principais atividades de manuten o descritas pela GRO 2011 a desenvolver durante a vida til de cada um dos tipos de cobertura verde Quadro 3 7 S ntese das atividades de manuten o e sua periodicidade por tipo de cobertura adaptado de GRO 2011 Atividade EXTENSIVA BIODIVERSIDADE INTENSIVA SIMPLES INTENSIVA Irriga o e Durante a 12 e 22 fasedo e N o exigida e Peri dica e Regular plano de manuten o e Depende das plantas e Depende das plantas e das e N o exigida durante a 32 e das condi es condi es clim ticas fase clim ticas e Avaliar a adapta o das plantas capacidade de acumula o de gua Fertiliza o e Baixa necessidade de e N o exigida e Regular e Regular nutrientes se necess rio e Vegeta o espont nea anualmente Primavera de crescimento natural de com fertilizante de baixa densidade Zero liberta o lenta vegeta o indesej vel Gest o da e 2 vezes por ano min e Exige um plano de e 2 vezes por ano e Manuten o da vegeta o e vegeta o e Remo o das esp cies manuten o para manter m n efeito est tico regular indesej veis e folhas o car ter e Remo o das esp cies e Remo o das esp cies ca das e
9. e Sistemas de aplica o modular Os sistemas modulares como os apresentados na Fig 3 2 6 s o baseados em unidades interligadas que cont m um substrato de crescimento um sistema de drenagem e as plantas A sua vantagem consiste na grande flexibilidade e facilidade de instala o As t picas camadas funcionais de uma cobertura verde s o substitu das por um m dulo pr plantado que pode ser transportado apenas com as plantas j estabelecidas at a altura da cobertura atrav s de elevador ou grua e colocado diretamente sobre a membrana de impermeabiliza o permitindo um efeito de enverdecimento imediato Por outro lado permite uma maior facilidade de acesso ao sistema de impermeabiliza o caso seja necess ria alguma repara o e uma maior agilidade no processo de altera o da apar ncia da cobertura verde seja atrav s do re arranjo dos m dulos existentes ou pela substitui o por novos m dulos com vegeta o diferente Permite ainda experimentar o sistema numa parte da cobertura sem que seja necess rio cobri la por completo e tamb m colocar os m dulos diretamente sobre os sumidouros de drenagem que nela existam No entanto uma vez que cada m dulo 40 uma unidade independente existem menores possibilidades de movimentos laterais de gua e nutrientes ou de propaga o de plantas acima e abaixo do substrato vegetal Dunnett e Kingsbury 2008 Fig 3 2 6 Sistema modular LiveRoof Fonte LiveRoof
10. es mec nicas t rmicas e qu micas e suportar o processo microbiol gico do revestimento vegetal No caso do material de prote o ser colocado solto sobre o sistema de impermeabiliza o a FLL 2008 recomenda que devem ser garantidas sobreposi es m nimas de 10 cm ou que sejam protegidas as juntas entre as diferentes partes Segundo a mesma fonte podem ainda ser tomadas medidas preventivas de fixa o e aumento dessas sobreposi es Os materiais de prote o podem assumir outras fun es Por exemplo os feltros geot xteis dependendo das densidades e espessuras podem servir como camada filtrante camada de separa o prevenindo incompatibilidades entre as diferentes camadas da solu o construtiva e entre esta e a estrutura de suporte e tamb m como camada de reten o e acumula o de guas Outros materiais podem assumir o papel de prote o do sistema de impermeabiliza o desde que sejam colocados imediatamente a seguir coloca o do mesmo como por exemplo as esteiras e placas de drenagem e as placas de isolamento t rmico em coberturas invertidas Em casos mais extremos pode ser ponderado um revestimento de prote o de car cter permanente em betonilha de bet o leve ou mastique asf ltico Nestes casos deve ter se especial aten o a carga extra produzida e s incompatibilidades entre estes materiais e os da solu o construtiva de cobertura verde FLL 2008 69 3 3 5 4 Pontos singulares O sis
11. instalados GRG 2011 Idealmente o sistema de cobertura verde deve ser o ltimo elemento de uma obra a ser executado Antes de se iniciar a sua instala o imperativo testar a impermeabiliza o de modo a comprovar a sua integridade assim como finalizar todos os remates e todos os trabalhos referentes ao sistema de drenagem das guas pluviais GRO 2011 3 4 1 2 Garantia e responsabilidade As empresas instaladoras para al m dos conhecimentos gerais sobre constru o devem ser totalmente treinadas na execu o de coberturas verdes e ter o apoio de um especialista conhecedor deste tipo de sistema construtivo GRO 2011 Pode ser prefer vel ter uma s empresa a lidar com todo o processo evitando conflitos de planeamento e gest o da obra mas sobretudo porque numa fase de p s constru o a responsabilidade recair apenas sobre uma entidade Peck e Kuhn 2000 Por outro lado seria importante que as empresas fornecedoras fossem consultadas durante a fase de projeto aconselhando sobre as diversas op es de cargas drenagem e desempenho t rmico De acordo com a FLL 2008 recomendam se os seguintes prazos de prescri o das garantias correspondentes a fase de desenvolvimento dos cuidados de manuten o e 4anos para a constru o da estrutura e todas as instala es t cnicas da solu o construtiva e 2 anos para a produ o da vegeta o se for entregue empresa contratada a fase de cuidados de desenvolvi
12. o sobre os consumos de energia entrou em vigor um novo enquadramento legislativo que deu origem ao novo Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios definido por RCCTE DL 80 2006 e ao novo Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios definido por RSECE DL 79 2006 As exig ncias e requisitos neles estabelecidos resultam da transposi o da Diretiva Europeia 2002 91 CE 44 relativa ao desempenho energ tico dos edif cios e dependem do Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios definido por SCE DL 78 2006 No RCCTE a caracteriza o do comportamento t rmico dos edif cios faz se atrav s da quantifica o de um certo n mero de ndices e de par metros Os ndices t rmicos fundamentais a quantificar s o os valores das necessidades nominais anuais de energia til para aquecimento Nic das necessidades nominais anuais de energia til para arrefecimento Nvc e das necessidades nominais anuais de energia para produ o de guas quentes sanit rias Nac bem como as necessidades globais de energia prim ria Ntc Os par metros complementares a quantificar sob condi es espec ficas s o os coeficientes de transmiss o t rmica superficiais e lineares dos elementos da envolvente a classe de in rcia t rmica do edif cio ou da fra o aut noma o fator solar dos v os envidra ados e a taxa de renova o de ar
13. Architect or Engineer confirmed that measures have been taken to assure occupancy safety if the use of the roof is to be made accessible to the public H 1 Waterproofing installation of a root barrier has been installed in the vegetated roofing system area is installed 2 Waterproofing Architect or Engineer shall confirm that one of the leakage tests was carried out and a report submitted documenting a successful test I Drainage all the required drainage has been installed as per the submitted Green Roof design J Water Retention the required water retention mats or equivalents materials have been employed as required to promote vegetation growth K 1 Vegetation Performance growing medium is at a minimum 100 mm or report has been provided confirming that the engineered system as designed provides plant survivability 2 report submitted L 1 Plant Selection the vegetation used on the Green Roof does not include any noxious weeds as defined in Ontario Reaulation 1096 under the Weed Control Act 2 Plant selection designed to cover no less than 80 of the vegetated roof within three years of the planting M __ Irrigation the designed irrigation system has been installed and is functional for its intended purpose to initiate and sustain the vegetation during the service life of the Green Roof N Maintenance Plan Architect or Engineer shall confirm that a copy of the approved Maintenance Plan has been provided to
14. OBERLANDER C Whitelaw E Matsuzaki E Introductory manual for greening roofs for Public works and Government services in Canada Toronto Public works and Government services Canada 2002 OKE T R Boundary Layer Climates Routledge London UK 1987 Optigreen Green Roofs Technical brochure Optigreen 2013 Dispon vel em http pageflip optigreen com GB 1 OSMUNDSON T Roof Gardens History design construction W W Norton and Company New York USA 1999 ISSN 0 393 73012 3 PALLA A Gnecco Lanza L Unsaturated 2D modelling of subsurface water flow in the coarse grained porous matrix of a green roof Journal of Hydrology volume 379 Elsevier 2009 pp 193 204 PECK S P Callaghan C Kuhn M E Bass B Greenbacks froom greenroofs Forging a new industry in Canada Canada Mortgage and Housing Corp Toronto Canada 1999 PECK S Kuhn M Design Guidelines for Green Roofs Environment Canada Toronto Canada 2000 133 PECK S Towards an integrated green roof infrastructure evaluation for Toronto The Green Roof Infrastructure Monitor 5 1 Toronto City Authority Environment Canada Green Roofs for Healthy Cities and the Canadian National Research Council Institute for Research in Construction Toronto Canada 2003 PINHEIRO M D Certifica o Ambiental da Constru o Sustent vel Curso de Assessores Sistema LiderA Projetar com sustentabilidade Curso de Forma o FUNDEC
15. es de forma duradoura e f cil de manter otimizando os custos em servi o 119 120 5 CONCLUS ES 5 1 Considera es gerais A disserta o aborda o conceito de coberturas verdes procurando perceber o seu enquadramento no panorama das cidades atuais clarificar os requisitos e as especifica es da tecnologia e os seus benef cios para a transforma o das cidades em ambientes urbanos mais sustent veis e perspetivar os desenvolvimentos futuros dos sistemas de cobertura verde para o aumento da qualidade de vida dos habitantes Neste sentido dos trabalhos efetuados destacam se os aspetos que se apresentam em seguida Grant 2006 refere que as cidades ocupam apenas 2 da rea terrestre do planeta mas consumem 75 dos recursos que s o consumidos pela humanidade a cada ano Deste modo a qualidade dos ambientes constru dos e a qualidade de vida nas cidades s o vistos como fatores chave em termos de conserva o global O mesmo autor exemplifica com o caso de Londres onde se estima que a sua pegada ecol gica tenha duas vezes o tamanho do Reino Unido Este padr o de consumo obviamente insustent vel sendo que o problema atualmente ampliado pela perce o de que as cidades produzem gases de efeito estufa que alteram o clima global a um ritmo sem precedentes Grant 2006 Para responder a esta problem tica Grant 2006 cr que o ambiente constru do deve ser alterado de modo a reproduzir o ambiente natural como
16. exclus o de certos tipos de revestimento vegetal FLL 2008 Enquanto que as coberturas extensivas s o relativamente leves e geralmente dentro dos limites da capacidade de carga das estruturas contempor neas as coberturas intensivas s o mais pesadas tendo por isso maiores implica es estruturais Dunnett e Kingsbury 2008 Os valores adicionais de carga associados a este tipo de revestimento de cobertura um dos principais fatores para determinar quer a viabilidade quer o custo da instala o de uma cobertura verde Se o projeto inicial do edif cio incluir uma cobertura verde as cargas adicionais podem ser acomodadas facilmente e por um custo relativamente baixo No entanto se for instalada num edif cio existente o sistema construtivo ser limitado capacidade de carga da estrutura existente a menos que o propriet rio esteja preparado para a melhorar o que pode representar um investimento significativo Peck e Kuhn 2000 Na determina o da capacidade estrutural dever o ser considerados os crit rios e as normas vigentes para os projetos de estruturas A GRO 2011 refere que o projeto de cobertura verde deve estar de acordo com a Norma EN 1990 Euroc digo Bases para o projeto de estruturas e como tal deve ter em considera o todos os Euroc digos apropriados com nfase na Norma EN 1991 Euroc digo 1 A es em estruturas das quais se salientam as a es verticais distinguindo entre cargas permanentes e so
17. o do isolamento ac stico depende do sistema usado e da profundidade da camada de substrato Gedge e Frith 2004 Renterghem e Botteldooreen 2011 constatam que tanto as tipologias extensivas como as intensivas reduzem a difra o de ondas sonoras sobre um edif cio sendo que uma boa efici ncia global poss vel com uma espessura de substrato entre 15 20cm Esta t cnica tem sido utilizada em edif cios principalmente junto de aeroportos e vias ruidosas Por exemplo Dunnett e Kingsbury 2008 referindo se a um estudo sobre a redu o da transmiss o sonora produzida por uma cobertura verde no aeroporto de Frankfurt verificam que os 10cm de substrato reduziram em pelo menos 5dB essa transmiss o f Cria o e preserva o de habitats e incremento da biodiversidade ecol gica Wells e Grant 2004 referem que desde o final dos anos 90 do s culo XX come aram a surgir estudos espec ficos sobre a biodiversidade em superf cies vegetais de edif cios Embora seja interessante ver que esp cies realmente colonizam ou usam estas superf cies deve ser lembrado que um edif cio em certo sentido apenas um suporte para vegeta o um pouco como um monte ou um penhasco e portanto em teoria quase todo o tipo de habitat e esp cies poderiam existir num edif cio Os mesmos autores fazendo refer ncia a alguns desses estudos constatam que as coberturas verdes produzem efeitos positivos na preserva o da biodiversidade local principalmen
18. reas rapidamente e com custos baixos acima e abaixo da superf cie da membrana mas n o pode identificar a localiza o exata das fugas Os melhores resultados s o obtidos quando a temperatura do edif cio superior temperatura ambiente Note se que este m todo de ensaio n o til logo ap s a instala o da cobertura verde uma vez que a mesma reduz a reflex o de calor De referir que a instala o de uma cobertura verde num edif cio existente deve ser precedida de uma inspe o geral ao sistema de impermeabiliza o para determinar as poss veis repara es ou uma eventual substitui o 3 3 6 Gest o das guas pluviais Os sistemas de cobertura verde armazenam uma grande parte da precipita o anual libertando a posteriormente para a atmosfera por evapotranspira o Dependendo da espessura da solu o construtiva e da intensidade da chuva a precipita o tem v rios destinos pode evaporar se diretamente pelas superf cies do substrato e das plantas pode ser absorvida pelas plantas atrav s das folhas e das ra zes pode ser armazenada no interior do substrato tanto por adsor o s suas part culas como pelo preenchimento dos poros e espa os vazios e por fim qualquer excesso de gua ser drenado por percola o Dunnett e Kingsbury 2008 As coberturas verdes contribuem desta forma para uma melhor gest o das guas pluviais A FLL 2008 enumera as tr s caracter sticas fundamentais que contribuem para esta
19. recomenda que sejam consideradas as seguintes estrat gias de armazenamento de gua a Ao longo do substrato de crescimento atrav s da utiliza o de subst ncias ou materiais que retenham a gua tais como placas de substrato pr fabricadas b Ao longo da camada de prote o utilizando mantas de reten o de gua c Ao longo do substrato de crescimento e da camada drenante atrav s da utiliza o de agregados de poros abertos tal como argila expandida em tamanhos granulados graduados d Ao longo da camada de drenagem utilizando placas de drenagem pr fabricadas com capacidade de reten o Em coberturas invertidas por forma a garantir a permeabilidade ao vapor de gua n o se devem utilizar mantas de reten o de gua como camada de prote o diretamente sobre as placas de isolamento t rmico ZinCo 2013a Kolb et al 1989 citados por Dunnett e Kingsbury 2008 referem tamb m que a combina o das fun es de drenagem e acumula o de gua confere s solu es construtivas redu es significativas no caudal de escoamento e tamb m atua como reservat rio ao qual as plantas podem recorrer em per odos secos No caso das coberturas extensivas dever ter se em considera o que a vegeta o suportada cresce naturalmente em solos de drenagem livre e que qualquer excesso de gua no substrato resultar em falhas de crescimento das plantas porque as suas ra zes ser o incapazes de respirar Dunnett e Kin
20. 2013 3 2 3 Estrutura resistente As solu es construtivas de coberturas verdes podem ser executadas sobre diferentes tipos estruturas resistentes quer sejam em a o madeira bet o armado ou mesmo pl stico e materiais comp sitos Dunnett e Kingsbury 2008 Segundo a IGRA 2013 a base de uma cobertura verde consiste numa estrutura de suporte devidamente impermeabilizada e com a adequada capacidade de carga A estrutura de suporte da cobertura tem a fun o de Batista 2004 a Suportar as cargas sobrecargas e a es mec nicas atuantes na cobertura transmitindo as e distribuindo as adequadamente restante estrutura do edif cio b Apresentar condi es superficiais compat veis com a execu o das demais camadas sobrejacentes c Contribuir para a preserva o da impermeabiliza o O desempenho da estrutura de suporte influencia o sistema de impermeabiliza o grau de fissura o movimenta o devido s cargas e altera es t rmicas Quanto ao seu desempenho est em causa a sua deformabilidade Lopes 1994 refere o como sendo um aspeto importante por poder ser um fator limitativo da acessibilidade da cobertura e ao mesmo tempo poder ter influ ncia substancial nas camadas sobrejacentes nomeadamente na impermeabiliza o Assim quanto deformabilidade da estrutura resistente podemos distinguir estruturas flex veis ou r gidas consoante as deforma es relativas na dire o perpendicular ao plano da cob
21. 59 limitado a zonas de passeio e descanso devidamente pavimentadas para o efeito e sem danificar o sistema construtivo subjacente salvaguardando as devidas compatibilidades dos materiais aplicados O pleno acesso as reas plantadas s poss vel quando a vegeta o for colocada para essa finalidade Para esse efeito a FLL 2008 recomenda que se observem as orienta es das Normas DIN 18024 DIN 18025 e DIN E 18030 para constru o de espa os p blicos livres de barreiras Fig 3 3 2 Coloca o de grelha de Fig 3 3 3 Linha de vida como sistema Fig 3 3 4 Sistema pontual de enrelvamento em bet o de prote o de prote o contra quedas prote o contra quedas contra a a o do vento Fonte Optigreen 2013 Fonte Optigreen 2013 Fonte Optigreen 2013 3 3 3 2 Protecao contra quedas A necessidade de dispor de sistemas de prote o contra quedas do tipo apresentado nas Fig 3 3 3 e 3 3 4 geral para qualquer tipo de cobertura verde quando colocadas a uma altura acima do solo gt 3 00 m FLL 2008 No entanto o tipo de sistema requerido varia de acordo com o tipo cobertura verde e o consequente requisito de manuten o Segundo o GRO 2011 a especifica o contra quedas deve considerar a orienta o fornecida pela Norma BS 7887 C digo de pr tica para a conce o sele o instala o uso e manuten o de dispositivos de fixa o conforme a Norma BS EN 795 Prote o pessoal
22. Lisboa Portugal 2011 prof2000 pt Clima de Portugal S tio de Internet Consultado em 10 de Setembro de 2013 Dispon vel em htto www prof2000 pt users elisabethm geo7 clima coortugal htm RENTERGHEM T Botteldooreen D In situ measurements of sound propagating over extensive green roofs Building and Environment volume 46 Elsevier 2011 pp 729 738 SAIZ S Kennedy C Bass B Pressnail K Comparative life cycle assessment of standard and green roofs Environmental Science amp Technology volume 40 Elsevier 2006 pp 4312 4316 SCHOLZ_BARTH K Green roofs Stormwater management from the top down Environmental Design and Construction January February 2001 SCHRADER S Boening M Soil formation on green roofs and its contribution to urban biodiversity with emphasis on Collembolans Pedobiologia volume 50 Elsevier 2006 pp 347 356 SCHUNCK E Oster H J Barthel R Kiessl K Roof Construction Manual Pitched Roofs Birkhauser Basel Switzerland 2003 pp 205 217 SEQUEIRA E Camada drenante e substratos Fun es propriedades e caracter sticas Curso de Forma o Prosperidade Renov vel Coberturas Vivas Constru o Sustent vel TironeNunes S A Lisboa Portugal 2011 SHE Secretaria de Estado da Habita o O sector da habita o no ano 2000 Lisboa 2000 SMITH P F Architecture in a climate of change Architectural Press Elsevier 2001 ISSN 0 750
23. caracterizado pelos valores m dios dos v rios par metros clim ticos num per odo de 30 anos designando se valor normal de um elemento clim tico o valor m dio correspondente a um n mero de anos suficientemente longo para se admitir que ele representa o valor predominante daquele elemento no local considerado IPMA I P 2013 O clima em Portugal de uma forma geral considera se como clima Mediterr nico Dentro desta classifica o existem variantes que importa aprofundar Com base no IPMA I P 2013 os resultados das normais climatol gicas 1971 2000 as ltimas dispon veis permitem identificar os diferentes tipos de clima tendo se utilizado para Portugal Continental a classifica o de K ppen Geiger A Fig 3 2 7 apresenta os resultados obtidos pela cartografia para esta classifica o clim tica e permitem confirmar que na maior parte do territ rio 42 Continental o clima Temperado do Tipo C verificando se o Subtipo Cs Clima temperado com Ver o seco e as seguintes variedades e Csa clima temperado com Ver o quente e seco nas regi es interiores do vale do Douro parte do distrito de Bragan a assim como nas regi es a sul do sistema montanhoso Montejunto Estrela exceto no litoral oeste do Alentejo e Algarve e Csb clima temperado com Ver o seco e suave em quase todas as regi es a Norte do sistema montanhoso Montejunto Estrela e nas regi es do litoral oeste do Alentejo e Algarve e Numa pequena regi o do
24. e Falta de integra o entre as plantas e a solu o construtiva e Substrato inadequado e Manuten o insuficiente ou inexistente e Manuten o insuficiente ou inexistente 92 3 5 Considera es finais O Manual de Boas Pr ticas apresentado neste cap tulo visa abranger de uma forma geral o conjunto de requisitos necess rios a considerar para o desenvolvimento de um processo de implementa o de sistemas de cobertura verde no topo dos edif cios Cada projeto de cobertura verde ter os seus pr prios requisitos espec ficos program ticos de conce o e de manuten o Enquanto que as diferentes camadas funcionais s o caracter sticas semelhantes as diferentes solu es construtivas a sua ensamblagem e os materiais utilizados estar o dependentes do programa e dos objetivos definidos partida que por sua vez ser o determinados pelos fatores espec ficos de cada localiza o que influenciar o o desempenho e o desenvolvimento da vegeta o ao longo do tempo Neste ponto o fator econ mico ter um papel fundamental na viabilidade destes processos sendo que os promotores dever o estar esclarecidos de que o alcance dos diversos benef cios de sustentabilidade econ mica ambiental e social para os ambientes constru dos que adv m da incorpora o desta tecnologia no topo dos edif cios lhes exige um esfor o or amental potencialmente mais elevado a curto prazo mas de ganhos a longo prazo O sucess
25. em compara o com os 0 1 0 2 de uma cobertura com membrana asf ltica e prote o de godo Wong et al 2003b constataram atrav s de medi es efetuadas na esta o quente que o calor acumulado durante o dia numa cobertura exposta continuou a entrar no edif cio durante a noite enquanto que numa cobertura verde os ganhos de calor durante o dia foram menores e portanto a transmiss o de calor durante a noite foi tamb m menor Atrav s da medi o da temperatura do ar na superf cie da cobertura verde verificou se que depois do p r do sol a temperatura ambiente foi reduzida significativamente e continuou a arrefecer o ar ambiente ao longo da noite enquanto que na cobertura exposta o calor armazenado irradiado aumentando a temperatura do ar ambiente Castleton et al 2010 A Fig 2 5 3 apresenta a influ ncia de diferentes materiais e solu es de revestimento de cobertura inclusive de cobertura verde na temperatura do ar ambiente exterior e interior obtidas na cobertura do Chicago s City Hall no mbito de um estudo para a redu o do efeito de ilha de calor realizado pelo EPA 2008 em v rias cidades dos EUA Weiler e Scholz Barth 2009 MEATIENERGRTO a Es ao q ee 6 00 pm sc uec soe eare gate gro ad j E i k ie ee Pi Tis 2 00 pm ice a IMC JE 42 C ci Ci gore NR OE ai 4 Mh ta E 6 00 am 28 C 26 C sc 36 C so c pare 7 29 C y sa w Li z q oursive ek meet D
26. gravilha seixos ou cascalho separadas do substrato de crescimento atrav s de feltros geot xteis numa dist ncia m nima de 25 cm junto s platibandas e 50 cm junto s paredes de fachada Por quest es de seguran a as sa das de escoamento devem tamb m ser mantidas livres de substrato e de vegeta o a fim de permitir a livre circula o da gua e a f cil verifica o visual e inspe o em todos os momentos Recomenda se desta forma a coloca o de c maras de inspe o sobre as sa das de escoamento que impe am a prolifera o da vegeta o e simultaneamente permitam a passagem da gua ou que sejam protegidas com agregados de pedra por forma a manter o afastamento m nimo de 50 cm como margem de seguran a prolifera o da vegeta o Dever o estar ainda protegidas com filtros concebidos para o tamanho do material circundante Em reas pavimentadas devem estar protegidas com c maras de inspe o com uma tampa de acordo com o pavimento Estas margens de seguran a permitem obter uma solu o mais duradoura tanto ao n vel do desempenho da pr pria solu o de revestimento vegetal bem como na preven o de anomalias nos restantes elementos construtivos paredes e revestimentos perimetrais estrutura de suporte e sistema de impermeabiliza o Quanto ao desempenho da vegeta o as pendentes existentes neste caso de estudo s o as suficientes sem que sejam necess rias medidas de prote o ao empo amento
27. ncia energ tica a gest o das gua pluviais e o aumento da biodiversidade s o os principais motores das estrat gias de prote o do meio ambiente praticadas Em cidades como Sheffield e Londres no Reino Unido Chicago e Nova Yorque nos EUA e Toronto no Canada o fomento das coberturas verdes realizado atrav s de programas de informa o e acess ria t cnica demonstra es de solu es de coberturas verdes desenvolvimento de an lises de custo benef cio e de implementa o de planos estrat gicos para a instala o deste tipo de sistemas construtivos Grant 2006 Dunnett e Kingsbury 2008 d Medidas reguladoras de planeamento ordenamento urbano e de constru o de edif cios Algumas autoridades locais como no caso de Estugarda obrigam implementa o de coberturas verdes nos planos de novas reas urbaniz veis Os efeitos positivos tanto para a comunidade e os moradores s o bastante significativos Para al m da ampla gama de benef cios privados e p blicos o sistema de escoamento e os reservat rios de gua dentro destas novas reas de desenvolvimento podem ser dimensionados para uma escala menor devido maior taxa de evapora o e alta capacidade de reten o de gua Segundo a IGRA 2013 estas medidas promovem a m dio longo prazo a diminui o das despesas p blicas para constru o e manuten o da rede de esgotos e consequentemente os impostos sobre a gest o de guas pluviais ser o mais baix
28. o DPC Diretiva 89 106 CEE de 21 de Dezembro de 1988 alterada pela Diretiva 93 68 CEE de 22 de Julho de 1993 a como um par metro importante de uniformiza o da qualidade dos bens transacionados entre os Estados membros da Uni o Europeia UE Segundo o LNEC 2013 a aposi o da marca o CE nos produtos a evid ncia dada pelo fabricante de que esses produtos est o conformes s disposi es das diretivas comunit rias que Ihes s o aplic veis permitindo lhes a sua livre circula o no Espa o Econ mico Europeu EEE No caso dos sistemas de coberturas verdes somente em Junho de 2013 se emitiu com o n mero 13 0668 Fig 2 4 1 a primeira Aprova o T cnica Europeia ETA European Technical Approval para solu es construtivas de coberturas verdes ZinCo 2013b Os crit rios de avalia o foram definidos pela Organiza o Europeia de Aprova o T cnica EOTA European Organisation for Technical Approval da qual membro o LNEC em conjunto com o DIBt Deutches Institut fur Bautechnik APPL 2013 Tee hes bri fitut A DIB Eudes Peri European Technical Approval for Kits for Green Roofs ETA 13 0668 Fig 2 4 1 Aprova o T cnica Europeia para solu es de coberturas verdes Fonte ZinCo 2013b WA 9 de Mar o do corrente ano o Parlamento e o Conselho Europeu aprovaram o novo Regulamento de Produtos da Constru o 305 2011 que a partir de 1 de Julho de 2013 ir substituir
29. o de coberturas com uma inclina o de maior de 3 deve ser fixada mecanicamente ou colada ao suporte e Entre 11 e 15 as for as de corte podem ser ultrapassadas refor ando os beirais e utilizando barreiras impermeabilizadas anti deslizamento Devem ser instaladas medidas de prote o contra a eros o tais como tecidos geot xtil e Acima de 15 a prote o contra o deslizamento deve ser combinada com medidas de prote o contra a eros o ver cap tulo 3 4 2 3 por exemplo atrav s da utiliza o de tapetes de vegeta o pr cultivados redes de prote o contra a eros o ou atrav s de uma hidro semea o combinada com agentes de liga o para melhorar a fixa o e Entre 20 e 30 s o necess rias medidas adicionais contra o deslizamento Fig 3 3 1 como mantas e tecidos geot xteis especiais ou placas e perfis anti deslizamento Quando s o utilizados geot xteis deve ser dado especial cuidado sua resist ncia tra o e aos detalhes de fixa o para garantir que suportam as cargas necess rias Para evitar que a vegeta o deslize o substrato de crescimento deve ser selecionado por forma a que sua solidez estrutural n o seja afetada pela gua ou seja limitando a quantidade de materiais finos que podem ser lixiviados pela gua A fim de evitar a eros o deve se ainda promover o crescimento r pido das ra zes para garantir a liga o do sistema e Acima de 30 56 por se ultrapassar o ngulo de rep
30. o e inspe o de coberturas verdes ccccccssseeececseesececseeeeeeeeaeesees 101 Quadro 4 3 Caracteriza o de uma cobertura existente ccccccssecccceeseccccesececeeececeeeececeeeecessunceesenecetseneeees 102 Quadro 4 4 Verifica o da viabilidade de implementa o de coberturas verdes em coberturas existentes 103 XV xvi 1 INTRODU O E ENQUADRAMENTO 1 1 Enquadramento De acordo com a IGRA International Green Roof Association 2013 citando o Departamento de Popula o das Na es Unidas pela primeira vez na Hist ria mais de 50 da popula o mundial vive em reas urbanas Em 2050 cerca de 70 da popula o estar concentrada nas cidades em compara o com menos de 30 em 1950 IGRA 2013 Juntamente com o impacto das altera es clim ticas este per odo de crescimento urbano sem precedentes est a criar enormes desafios ambientais para as cidades europeias devido perda de biodiversidade urbana e a uma cada vez maior expans o das cidades para as reas rurais sua volta levando a um aumento do risco de inunda o Smith 2001 citado por Mour o e Pedro 2004 refere que de entre os fatores de degrada o do ambiente importante salientar o papel dos edif cios que s o respons veis por 50 do consumo mundial de combust veis f sseis e 50 da emiss o de gases com efeito de estufa Mour o e Pedro 2004 constatam que a rea o internacional perante a evid ncia dos pro
31. para espessuras gt 50mm Esta publica o refere ainda que alguns destes materiais como as placas de drenagem de poliestireno podem conferir solu o construtiva um valor de resist ncia t rmica significativo que dever ser considerado nos c lculos de resist ncia t rmica da cobertura 3 3 6 5 Camada filtrante A camada filtrante essencial para uma drenagem eficaz ao longo da vida til da cobertura verde A fun o de filtro dever ser sempre contemplada na solu o construtiva quer se trate de uma solu o em multi camada ou de uma solu o em camada nica A camada filtrante evita que as part culas finas do substrato de crescimento sejam lixiviadas para a camada de drenagem bloqueando os espa os porosos e as sa das de escoamento Os materiais mais utilizados como camada filtrante s o os feltros geot xtil de polipropileno Fig 3 3 21 e 3 3 22 Os mesmos feltros servem tamb m para separar o substrato de crescimento dos agregados de pedra das margens de seguran a Estes materiais s o fornecidos em rolos e cada pe a deve sobrepor se anterior cerca de 20 cm Dunnett e Kingsbury 2008 A FLL 2008 define as caracter sticas essenciais para a sua coloca o em sistemas de coberturas verdes O m nimo recomendado s o os feltros geot xteis com uma densidade de 100g m ou entre 100 e 200 g m para 77 substratos at 25 cm de profundidade Para substratos mais profundos e em coberturas de pendente acentua
32. per metros e encontros com elementos emergentes as margens seguran a para uma drenagem eficaz devem ter no m nimo 25 cm de largura exce o dos encontros com as paredes de fachada onde se deve ter um afastamento m nimo de 50 cm Fig 3 3 17 Fi a iat ox sis Fig 3 3 16 Detalhe construtivo da sa da de escoamento Fig 3 3 17 Margens de seguran a e sa das de protegida com c mara de inspe o e margens de seguran a escoamento protegidas com agregados de pedra Fonte ZinCo 2013b Fonte Dunnett e Kingsbury 2008 73 Em rela o drenagem dos substratos de crescimento essencial que a solu o construtiva d resposta as necessidades de humidade e arejamento das ra zes das plantas selecionadas Desta forma os materiais da camada drenante quer sejam placas de drenagem mantas porosas ou agregados ser o selecionados em fun o do tipo de cobertura verde e dos objetivos a atingir Mas sobretudo devem permitir o escoamento livre e eficaz dos substratos de crescimento evitando o empo amento e as sobrecargas Em coberturas com pendentes superiores a 5 a drenagem pode ser efetiva sem qualquer tipo de material drenante adicional A sua incorpora o na solu o construtiva pode levar mesmo ocorr ncia de uma drenagem demasiado eficaz produzindo condi es excessivamente severas para o crescimento da vegeta o e eliminando os efeitos ben ficos para a gest o das guas pluviais
33. the building s maintenance office building s operations group for their records and actions as required m ojo O O 0 o O O eu ojo ojo Ee ojo o o lolo olo fo olo lojo o lojo o Designer Information ArchitectEngineer Name Company Name Street No and Name AptJUnit No acidic Business Final Inspection Based on periodic inspections and the leakage test undertaken I we are confirming that the Green Roof construction has been undertaken in accordance with the City of Toronto By Law No 583 2009 Section 492 9 Toronto Green Roof Construction Standard Mandatory Provisions while also meeting the minimum Ontario Building Code OBC requirements In addition the required Maintenance Plan for the Green Roof as per CSA S478 95 Guideline on Durability in Buildings has been submitted to the building s operations group Print name Signature Date December 24 2010 A 28 Anexo 4 Optigreen Greened Roof Checklist Optigreen 2013 Inspection and subsequent measures 1 Preliminary remarks Due to years of experience the experts working within the Optigreen Partner Association can determine immediately after the initial survey ofthe building whether and how the roof should subsequently be maintained and whether further actions are required Please answer the following questions beforehand 2 Building details Name of project Owner contact person Year of completion
34. ticas o abastecimento de gua a prote o do solo da biodiversidade e da paisagem natural est o sujeitas prote o p blica Estes recursos naturais s o insubstitu veis em termos de melhoria da qualidade de vida e arquitetura urbanas e nem sempre s o salvaguardados da forma mais adequada medida que se percebe e quantifica a rela o custo benef cio das solu es de coberturas verdes e a sua import ncia no desenvolvimento de cidades mais sustent veis as autoridades locais de diversos pa ses 28 como a Alemanha a Sui a o Reino Unido os EUA e o Jap o come am a adotar estrat gias e pol ticas de incentivo implementa o de coberturas verdes com a finalidade de promover a r pida expans o deste mercado A Alemanha em particular ao longo dos ltimos 20 anos tem sido pioneira na implementa o deste tipo de apoio ao enverdecimento das coberturas De uma forma geral s o colocadas em pr tica atrav s de a incentivos financeiros diretos b redu o de impostos sobre a gest o de guas pluviais c estrat gias que visem a prote o do meio ambiente e d medidas reguladoras de planeamento ordenamento urbano e de constru o de edif cios a Incentivos financeiros diretos Quase metade das cidades alem s 120 cidades inclu ndo Berlim Frankfurt Karlsruhe Munster e Estugarda oferecem incentivos para enverdecimento de coberturas sendo a principal raz o a poupan a significativa nos custos para aq
35. 116 c Ter capacidade de renova o autossemeando se ou autoregenerando se utilizando esp cies vegetais com ciclos de vida longos sobretudo variedades perenes anuais e bienais d Evaporar os volumes de gua previstos para manter o balan o h drico da solu o construtiva e Sobreviver as condi es clim ticas adversas em particular ao frio e seca Por vezes esta informa o pode ser facultada por empresas fornecedoras de sistemas estandardizados Os seus sistemas foram previamente estudados para determinados n veis de desempenho como diferentes taxas de reten o e capacidade de acumula o de gua pesos em estado seco e de satura o espessuras de substrato sele o de plantas e necessidades de irriga o permitindo assim eleger a solu o que melhor se adapta aos objetivos propostos Contudo e principalmente quando se trata de uma adapta o de uma cobertura existente nem sempre fornecem a solu o mais otimizada Nesta fase tendo em vista a obten o de uma solu o construtiva com o melhor desempenho poss vel fundamental que o projeto seja apoiado por um especialista da rea paisagista de modo a fornecer os dados necess rios para correta sele o destes componentes da solu o construtiva a propor Por fim recomenda se que se execute um plano de manuten o de forma a programar as diferentes atividades de manuten o a efetuar durante a vida til do revestimento vegetal Como a manuten o em cobertu
36. 50 cm m nimo Desempenho da vegeta o Equipamentos S o necess rias pendentes como prote o contra o empo amento especialmente coberturas extensivas N o necess ria a instala o de pontos de abastecimento de gua necess rio re localizar os equipamentos mec nicos N o N o aplic vel mec nicos Necessidade de programar as atividades de manuten o Sim Qualidade e manuten o Os custos de manuten o devem ser considerados numa an lise de Sim custo do ciclo de vida A 23 A 24 Anexo 4 Checklist de verifica o internacionais de refer ncia A 25 Anexo 4 Green Roof Designer Checklist Office of the Chief Building Official Toronto Building City of Toronto Consultado em 9 de Outubro de 2013 Dispon vel em http www toronto ca building pdf Green Roof Designer Checklist pdf DI TORONTO suiting Green Roof Designer Checklist Ontario Building Code O Reg 350 06 amp By Law 583 2009 This self checklist is intended to assist Designers in reviewing their project by providing a summary of Code and Toronto By law provisions for green roof design The City of Toronto does not assume responsibility for errors or oversights resulting from the use of this checklist While care has been taken to ensure accuracy the user must refer to the actual wording of the documents referenced herein 1 GENERAL Note Uniess noted otherwise all Building Code References are
37. Baixo Alentejo no distrito de Beja encontra se Clima Arido Tipo B Subtipo BS clima de estepe variedade BSk clima de estepe fria da latitude m dia Tt ut wa Tr o iJ _ z a _ z m Er Fi O E E A AG m a Tua Le a LE TT lo E Fe Fi vf ii Fig 3 2 7 Classifica o clim tica de K ppen para o territ rio Continental Fonte IPMA I P 2013 Em rela o ao Arquip lago da Madeira e A ores de acordo com a classifica o de Koppen original verifica se que IPMA I P 2013 e Madeira do tipo Csa clima temperado com ver o quente e seco e Nos A ores o Grupo Oriental do tipo Csb clima temperado com ver o seco e suave os Grupos Central e Ocidental s o do tipo Cfb clima oce nico tamb m por vezes chamado de clima temperado mar timo clima temperado h mido com ver o temperado e que ocorre em regi es afastadas das grandes massas continentais 43 Relativamente aos par metros temperatura precipita o e intensidade do vento Farrall 2011 refere as seguintes caracter sticas em Portugal Continental a A temperatura m dia anual apresenta valores mais elevados nas regi es abaixo do sistema montanhoso Montejunto Estrela e valores mais baixos nas regi es do interior norte As temperaturas variam cerca de 7 C nas terras altas do interior norte e centro e cerca de 18 C no litoral sul b A precipita o m dia anual apresenta os valores mais altos
38. Capa Vista a rea da High Line Nova York EUA Foto de Iwan Baan O 2009 Fonte CEM SIMIC ore 2010 nisi a a OS LS EC deans Capa Fig 2 11 Reprodu o da natureza nas CODerturasS occon ainn E Gra aa CISSA LONGAS NO SIN GEE Usina dE Saia aa 8 Fig 2 2 1 Representa o dos jardins suspensos da Babil nia de Maarten van Heemskerck 9 Fig 2 2 2 Desenho dos Jardins Suspensos da Babil nia baseado nas descri es do arque logo Robert HOJE NOV ss arado O Ad ica aaah ae UA a a Rod ROM RR 9 Fig 2 2 3 Vista exterior da Torre Guinigi em LUCCA It lia sauran iak na TAR A 9 Fig 2 2 4 Vista da cobertura da Torre Guinigi em LUCCA It lia c e eeeeerrreeeeeeeererrereeeeeeeananeea 9 Fig 2 2 5 Coberturas planas com revestimento vegetal vivo do Mosteiro de La Tourette do Arq 2 Le COBUS IE Fearrari O ODE aan nda air anna Cubra cara A aos Ai 10 Fig 2 2 6 Todas as coberturas de edif cios de escrit rios de Estugarda Alemanha suportam vegeta o 11 Fig 2 3 1 Esquema representativo das tipologias Intensiva Intensiva simples e Extensiva 11 Fig 2 3 2 Esquema de uma s lu o hibridan E A AA 11 Fig 2 3 3 Cobertura intensiva do edif cio Daimler Chrysler Complex Berlim Alemanha 12 Fig 2 3 4 Cobertura intensiva simples no edif cio da C mara Municipal de Chicago ccccssssccccesssseeeeeeees 12
39. Em segundo lugar ser o analisados os requisitos espec ficos desta tecnologia construtiva numa perspetiva de apoio ao planeamento instala o e manuten o destes sistemas construtivos e Planeamento viabilidade e implementa o cap tulo 3 3 e Gest o e manuten o cap tulo 3 4 O Manual de Boas Pr ticas desenvolvido ao longo deste cap tulo servir de base metodologia de an lise e verifica o pr tica dos casos de estudo a desenvolver no cap tulo 4 onde se pretende em primeiro lugar verificar as boas pr ticas de uma cobertura verde de um edif cio de constru o recente e em segundo lugar se procura verificar a viabilidade da adapta o de um sistema de cobertura verde a uma cobertura plana de um edif cio de constru o antiga 3 2 Solu o construtiva Os sistemas de revestimento de cobertura verde s o compostos por v rias camadas funcionais Estas camadas s o combinadas de forma a alcan ar a plena funcionalidade e harmonia de todo o conjunto visando o melhor efeito poss vel Cada uma delas poder satisfazer v rias exig ncias funcionais Por m o objetivo final da solu o ser sempre o de fornecer uma variedade especifica de plantas e o respetivo espa o para as suas ra zes conter os nutrientes necess rios reter a gua drenar o excesso da mesma e selar a cobertura garantindo a sua estanquidade gua 3 2 1 Camadas Funcionais Os sistemas de coberturas verdes cont m as seguintes camad
40. Fig 2 6 4 desenvolvida pelo arquiteto paisagista Jo o Nunes Fig 2 6 3 Vista do conjunto de terra os Torre Zen Fig 2 6 4 Vista da cobertura verde sobre a ETAR de Torre Fern o de Magalh es e Central Office Alc ntara Fonte Topiaris 2013 Dunnett e Kingsbury 2008 constataram que nos pa ses do Sul da Europa Gr cia It lia Espanha e Portugal houve um muito menor desenvolvimento do conceito de cobertura verde Em parte a diferen a deve se ao clima quente e seco do Ver o poder significar que a cobertura extensiva estilo alem o com vegeta o do tipo 33 Sedum n o ser t o bem sucedida Al m disso as reduzidas chuvas de Ver o em rela o s do Centro e Norte da Europa tamb m podem indiciar que o foco alem o na reten o de gua da chuva talvez menos aplic vel Mas em contrapartida Kohler et al 2001 referem que nestes climas o maior benef cio das coberturas verdes pode ser a redu o da temperatura da superf cie de edif cios Na Gr cia a grande dificuldade enfrentada pelos defensores das coberturas verdes extensivas est na atitude geral de que se gasto dinheiro adicional numa cobertura verde ent o dever ser acess vel para uso de tempos livres Dunnett e Kingsbury 2008 Em Portugal Batista 2004 numa disserta o de mestrado sobre impermeabiliza o de coberturas em terra o refere que apesar dos benef cios incontest veis deste tipo de solu es a ado o das cob
41. Green Roof Supplementary Planning Document Guidance Groundwork Sheffield Scheffield UK 2011 Dispon vel em htto www greenroofguide co uk GRO Green Roof Organisation The GRO Green Roof Code Green roof code of Best Pratice for the UK Groundwork Sheffield Scheffield UK 2011 GUEDES M C Lopes L Borges K E Cantu ria G Pinheiro M D Pereira M Lopes A Gomes C Aleixo J Calixto L Arquitectura sustent vel em Cabo Verde Manual de Boas Pr ticas Projeto SURE Africa Sustainable Urban Renewal Energy Efficient Buildings for Africa CPLP Comunidade de Pa ses de Lingua Portuguesa Lisboa 2009 ISBN 978 989 971 78 2 4 HITCHMOUGH J Urban Landscape Management Incata Press Sydney Australia 1994 ISBN 10 0 409 30748 3 HUI S C M Study of Thermal and Energy Performance of Green Roof Systems Final Report Department of Mechanical Engineering University of Hong Kong Hong Kong 2009 130 HUI S C M Chan S C Integration of green roof and solar photovoltaic systems Joint Symposium 2011 Integrated Building Design in the New Era of Sustainability Hong Kong 2011 HUTCHINSON D Abrams P Retzlaff R Liptan T Stormwater monitoring of two ecorroofs in Portland USA Proceedings of the First Annual International Green Roofs Conference Greening Rooftops for Sustainable Communities Chicago USA 2003 IGRA International Green Roof Association Consultado em 4 de Julho d
42. Modificar o desenho da indesej veis e folhas indesej veis e folhas ca das min 2 cobertura pode alterar o ca das vezes por ano potencial de cria o e Substitui o de plantas min 5 habitats biodiversos de perdas Gerais e 2 vezes por ano min e 2 vezes por ano min e 2 vezes por ano e 2 vezes por ano min 88 e Limpeza do sistema de drenagem pluvial e das faixas de seguran a e Limpeza do sistema de drenagem pluvial e das faixas de seguran a m n e Limpeza do sistema de drenagem pluvial e das faixas de seguran a e Limpeza do sistema de drenagem pluvial e das faixas de seguran a e Re coloca o de substrato abatimento Para al m dos cuidados de manuten o com revestimento vegetal as coberturas verdes devem estar sujeitas a a es de manuten o dos restantes elementos do sistema construtivo Nestes casos dever proceder se a um planeamento das a es de manuten o pr ativas para os diversos elementos englobando as medidas preditivas inspe es e preventivas limpeza interven es ligeiras e interven es profundas e respetiva calendariza o tendo em considera o as diferentes vidas teis e materiais pass veis de serem aplicados Nos Quadros 3 8 e 3 9 exp em se as periodicidades propostas por Morgado 2012 tendo por base a literatura existente para cada tipo de a o de manuten o a realizar em cada elemento fonte de manuten o para al m do revestimento vegeta
43. No Quadro 2 2 verifica se que na generalidade dos climas da Europa as necessidades energ ticas totais diminuem com a presen a de coberturas verdes Jaffal et al 2012 O bom desempenho t rmico destas solu es construtivas est tamb m associado ao aumento da efici ncia dos sistemas de ventila o e de ar condicionado A redu o das temperaturas interiores permite reduzir a fatura 18 energ tica Peck et al 1999 referem que qualquer redu o de 0 5 C na temperatura interna permite reduzir at 8 dos custos de ar condicionado Por exemplo num estudo realizado em Toronto Canada num edif cio de apenas 1 piso com uma cobertura verde com 10cm de substrato de crescimento verificaram se redu es de 25 nas necessidades de arrefecimento Dunnett e Kingsbury 2008 Por outro lado Mankiewicz e Simon 2007 referem que a efici ncia dos sistemas de AVAC depende da temperatura de entrada e portanto o efeito de arrefecimento da temperatura na superf cie exterior das coberturas produzido pelas solu es de cobertura verde permite aumentar a sua efic cia Jaffal et al 2012 Quadro 2 2 Necessidades energ ticas totais de aquecimento e arrefecimento em Atenas La Rouchelle e Estocolmo adaptado de Jaffal et al 2012 Cidade Pa s Clima Necessidades energ ticas totais kWh m ano Cobertura convencional Cobertura verde Atenas Gr cia clima temperado mediterr nico 40 5 27 7 La Rouchelle Fran a clima temper
44. Por forma a obter dados clim ticos de refer ncia que refletissem as diferen as entre as diversas regi es do pa s entre o Norte e o Sul o litoral e o interior diferen as de altitude e situa es insulares o Pa s foi dividido em tr s zonas clim ticas de Inverno l l2 l3 e em tr s zonas clim ticas de Ver o V V2 V3 conforme o refletido na Fig 3 2 10 Zonas Clim ticas Ver o Zonas Clim ticas Inverno ma 2 L a Fig 3 2 10 Zonas clim ticas definidas no RCCTE a Inverno b Ver o Fonte DL 80 2006 De acordo com o especificado no RCCTE os dados clim ticos de refer ncia s o descritos para cada concelho de Portugal Continental e para cada Regi o aut noma e dever o refletir o n mero de graus dias de aquecimento na base de 20 C correspondente esta o convencional de aquecimento a dura o da esta o de aquecimento a temperatura exterior de projeto de Ver o e a amplitude t rmica m dia di ria do m s mais quente Estes dados permitem perceber o grau de severidade clim tica de uma localiza o em particular constituindo se deste modo como um instrumento til na defini o da solu o construtiva de cobertura verde 45 A partir destes dados as Fig 3 2 11 3 2 12 e 3 2 13 apresentam a seguinte caracteriza o clim tica para cada localiza o ver Anexo 1 realizada por Gon alves e Gra a 2004 Fig 3 2 11 Localiza o dos concelhos com clima a
45. Por outro lado ser necess rio perceber se existem zonas da cobertura com maior capacidade de carga o que permitir aumentar as possibilidades de projeto No presente caso de estudo de acordo com o descrito na mem ria descritiva do projeto a laje de cobertura foi calculada com base numa sobrecarga de 250 kg m primeira vista atrav s de um exerc cio te rico poderemos ter em considera o o seguinte a A sobrecarga regulamentar para terra os acess veis a luz do regulamento atual de 200 kg m o que pode permitir ter uma margem de trabalho para propor uma solu o com cerca de 50 kg m como peso m ximo de satura o tal como a que se apresenta na Fig 4 5 3 b A sobrecarga regulamentar para terra os n o acess veis a luz do regulamento atual de 100 kg m O que pode permitir ter uma margem de trabalho para propor uma solu o com cerca de 150 kg m como peso m ximo de satura o tal como a que se apresenta na Fig 4 5 4 apenas um exerc cio te rico que serve de ponto de partida Um estudo mais aprofundado dever ser realizado por um engenheiro de estruturas para avaliar as cargas permanentes e sobrecargas pass veis de serem suportadas por estas estruturas Em rela o ao referido na al nea a na verdade muitas das adapta es de coberturas existentes descritas na literatura partem deste pressuposto de que muitas vezes os edif cios mais antigos est o sobredimensionados a luz dos regulamentos atuais p
46. RS Rials XV 1 INTRODU O E ENQUADRAMENTO visecesscicevencsscsuesdccuccaceacnceaioctudcuecsestastacdicdsiiecasdesueauiiacauscues tosseuasuedessiwetes 1 PA EN GUAGE AION U Otiscdesusvebas of O CD Sawodecwbeas 1 12 Motivacao e objetivos Ga CISSEM GCAO wos aus sssatia asa as mates air sois a a a a cn lda 3 15 MetodoloBIa Proposta aaa a a Ar a A O a ears 4 LAs Ofeanizacao da dISSerta O sas s ada s Sho US ado Sudene SEE A a 5 2 ESTADO DA ARTE croinn soares ando Des can suse e o a ani Dio conadfcuanio tical Sano baar Ena sndn saca aa usinas sab asas teowiceazieb eee 7 2 1 Detinicaoide copert ras VELOC iss A a OSS ES d atada da 7 2 2 Enquadramento NSTC O tarien Gita toa serem Ea Dada Grita die oa adentro eua A ia a 8 2 32 VIPOIOPIAS CG coberturas verdes sura sea nen OR US O 11 DS A INTENSIVA sois eso na a wae He A RE Gus D o Da Du a a a die Dia Sa 11 Paes Dr ANS AUN ed MIS cai cias ia a a e e ae ene 12 252 Sh EXLONSIVA riso anca nua cond e a au raia ad da tarada o a e Rai Ro tea 13 2 5 4 SOlUCOES MIDIAS saias pisadiosDnstinb a a o eta 13 24 NotimialiZa o E CSDECITICAC OSS necacsicecessssncevncsdessatesasecmeence as sacttesaweutesaccassemea EEE 15 225 CUSTOS DEMETICIOS orar seia resinas dai a TS OE A 17 25 1 IBENETICIOS CCONOMICOS sia spewsananeetencadestapuusetes 18 2252 BENCUCIOS AMBDIenTalS saraaa ST A 21 2 5 53 BENETICIOS SOCIO COMUNITA OS araras nana aaa adam AO RR AOS ERA RR A CE Da 26 2 5 4 Batreiras e desvantaBeNs sapata adag
47. a de introduzir uma separa o entre os revestimentos de fachada e as margens de seguran a no m nimo com 15 cm de altura salvaguardando a prote o total do sistema de impermeabiliza o contra a exposi o aos efeitos de stress clim tico e aos raios UV atrav s da coloca o de um forro de material de prote o mec nica e ou de um rufo met lico Relativamente ao sistema de drenagem pluvial em coberturas verdes a sua correta manuten o fundamental para o bom desempenho destas solu es construtivas No caso dos revestimentos vegetais da Torre Verde as sa das de escoamento n o est o vis veis o que impossibilita a sua verifica o e avalia o do estado de conserva o Segundo o Manual de Boas Pr ticas recomenda se por quest es de seguran a que as sa das de escoamento e os pontos de drenagem de seguran a devam ser mantidos livres de substrato e de vegeta o a fim de permitir a livre circula o da gua e dever o ser de f cil verifica o visual e inspe o em todos os momentos Recomenda se desta forma a coloca o de c maras de inspe o sobre as sa das de escoamento que impe am a prolifera o da vegeta o e simultaneamente permitam a passagem da gua ou que sejam protegidas com agregados de pedra por forma a manter o afastamento m nimo de 25 cm como margem de seguran a a prolifera o da vegeta o Dever o estar ainda protegidas com filtros concebidos para o tamanho do material circundan
48. amplo das solu es construtivas de coberturas verdes em Portugal passa pela elabora o de regulamenta o espec fica que procure implementar os necess rios crit rios de qualidade e tamb m pela exist ncia de incentivos e estrat gias que estimulem e fomentem a sua implementa o Por outro lado com a inten o de fomentar e promover as coberturas verdes uma an lise de custo benef cio aplicada ao territ rio Portugu s que quantifique num modelo econ mico os diversos benef cios privados e p blicos permitir em primeiro lugar fornecer informa es relevantes sobre reais custos e benef cios que adv m da implementa o desta tecnologia no topo dos edif cios promovendo o uso de coberturas verdes como uma vantagem financeira ou pessoal para promotores e propriet rios de edif cios particulares e tendo em considera o os impactos e as oportunidades de valoriza o do pr prio mercado imobili rio Em segundo lugar permitir servir de ferramenta para a execu o de politicas e estrat gias de incentivo sua 125 implementa o ao n vel local a fim de melhorar a qualidade de vida e do meio ambiente promovendo o aumento da sustentabilidade dos ambientes urbanos constru dos e a efici ncia dos custos benef cios para os contribuintes e cidad os locais Na perspetiva de transpor as fronteiras do territ rio portugu s esta investiga o pode servir como ponto de partida para a avaliar a viabilidade implementa
49. ano m dio de 1940 a 1997 eccccscsssssccccosssssccccesssscccccsssscescesssscessesssssensess 44 Fig 3 2 9 Gr ficos termo pluviom tricos de algumas esta es meteorol gicas de Portugal Continental 44 Fig 3 2 10 Zonas clim ticas definidas no RCCTE a Inverno b VErdO eecccceceesecccceeeseeecceeeeeeeceseeeeeseeeeeees 45 Fig 3 2 11 Localiza o dos concelhos com clima a 11 V1 b 11 V2 c I1 V3 ooo eee essi errreeresrrrraeanas 46 Fig 3 2 12 Localiza o dos concelhos com clima a 12 V1 b 12 V2 O 12 V3 wo cecccccccseseecceeeesecceeeeeseeeseeeeees 47 Fig 3 2 13 Localiza o dos concelhos com clima a 13 V1 b 13 V2 c 12 V3 wo ecccccceseseeccceeesecseeeeeeceeeeeeees 47 Fig 3 2 14 Propriedades t rmicas das coberturas verdes sssssssecccccccaeesseeccccecseaaeesseecccesssueaseeseeeeesaaaaseeeess 49 Fig 3 2 15 Zonas clim ticas RCCTE com potencial para utiliza o de coberturas verdes como t cnica passiva eKA KELLELE ANETA UO assa snes sida USEI a USA dE EE E EA ra onda aa 52 Fig 3 2 16 Temperatura do substrato de crescimento com e sem integra o de pain is 53 Fig 3 2 17 Produ o de energia fotovoltaica em cobertura verde e cobertura exposta s 53 Fig 3 3 1 Coloca o do substrato de crescimento em pendente com o apoio de um sistema de estabiliza o qe prote o contra O deslizamento isa cccws
50. anti quedas Em Portugal dever considerar se a correspondente desta norma europeia a NP EN 795 Prote o contra quedas de altura Dispositivos de amarra o Requisitos e ensaios As medidas de preven o de acidentes de trabalho devem ser consideradas durante as fases de projeto e constru o Isto aplica se preven o de quedas durante a execu o manuten o e repara o de edif cios e preven o de quedas atrav s dos elementos de constru o clarab ias Durante a constru o essencial um sistema de prote o contra quedas na forma de guardas ou andaimes Estas estruturas tempor rias s dever o ser removidas ap s a conclus o da obra FLL 2008 No caso dos sistemas extensivos e de biodiversidade a exig ncia de manuten o espec fica e o desenho da cobertura vai determinar o tipo de sistema mais adequado Um dispositivo de ancoragem de um nico ponto pode ser suficiente em muitos casos no entanto para uma maior mobilidade pode ser mais adequado o uso de linhas de vida Os sistemas devem ser planeados para assegurar o movimento em todas as dire es e o uso por v rios operadores GRO 2011 60 Quanto aos sistemas intensivos e intensivos simples exigido um maior grau de seguran a devido ao aumento da frequ ncia e da densidade dos utilizadores seja para realizar a manuten o ou para obter os benef cios e a sensa o de bem estar de um espa o exterior na cobertura Al m dos sistema
51. as caracter sticas do sistema de impermeabiliza o a capacidade de drenagem da cobertura as caracter sticas do revestimento existente e a presen a de pontos de guas e equipamentos mec nicos Quadro 4 3 Caracteriza o de uma cobertura existente FICHA 3 CARACTERIZA O DA COBERTURA EXISTENTE Forma Plana Inclinada duas guas Inclinada quatro guas Inclinada uma gua Inclinada tr s guas Irregular curva Acessibilidade e utiliza o N o acess vel Acess vel a pessoas Acess vel a ve culos Uso Altura ao solo m rea m Inclina o Pendente 3 Prote o contra quedas Beirais e platibandas Altura dos beirais mm Altura das platibandas mm Orienta o Solar Exposi o aos ventos Velocidade m dia de vento m s Continua Descontinua Estrutura de suporte e Bet o armado A o Madeira capacidade de carga Alvenaria Outra Cargas permanentes kg m Sobrecargas kg m Com isolamento Sem isolamento Isolamento t rmico Tradicional Invertida Sob a estrutura Material mm Sistema de impermeabiliza o M ltiplas camadas Camada nica Membranas liquidas Membrana material Estado de conserva o Barreira de ra zes de acordo com a FLL ou com a EN 13948 material Sistema de drenagem pluvial N de sa das de escoamento Camada de prote o ou Revestimento Prote o mm Pesad
52. conforto t rmico dos apartamentos subjacentes Estanquidade Inspe es e ensaios de dete o de fugas necess rio avaliar a estanquidade do sistema de impermeabiliza o necess ria a repara o ou a substitui o da impermeabiliza o existente A impermeabiliza o existente pode acomodar a solu o construtiva sem necessidade de nova impermeabiliza o Caso existam problemas de estaquidade dever ser realizada a repara o ou substitui o da impermeabiliza o existente A solu o construtiva precisa de uma barreira de ra zes adicional Ou ser a membrana de impermeabiliza o a cumprir esta fun o Sim no caso de n o existir problemas de estaquidade no sistema de impermeabiliza o existente dever ser colocada uma barreira de ra zes compat vel Se for necess rio novo sistema de impermeabiliza o poder optar se por uma solu o que cumpra com esta fun o A solu o construtiva precisa de camada de prote o Os rebordos t m as alturas necess rias Sim As platibandas guarda fogos permitem executar os pontos singulares de acordo com o Manual de Boas Pr ticas Gest o das guas pluviais Os pontos de escoamento s o suficientes Sim Quais as dimens es necess rias para as margens de seguran a Apenas para garantir a efici ncia da drenagem Platibandas 25cm m nimo Paredes de fachada 50 cm m nimo Sa das de escoamento
53. contextos 13 O conceito de cobertura verde Semi extensiva representado na Fig 2 3 6 utiliza a mesma filosofia minima manuten o e pouca ou nenhuma irriga o e fertiliza o das coberturas extensivas com substratos ligeiros mas com camadas mais profundas de substrato de crescimento entre 10 e 20cm e portanto permitindo uma gama maior e mais diversificada de plantas a serem cultivadas Dunnett e Kingsbury 2008 Fig 2 3 7 Cobertura castanha do edif cio Laban Dance Center Washington D C Fonte Werthmann 2007 Londres Substrato base de agregados reciclados do pr prio local Fonte Dusty 2009 Por outro lado o conceito de cobertura verde para Biodiversidade biodiversity roof proveniente da Sui a concentra se principalmente na cria o de habitats semi naturais nos topos dos edif cios Surge como resposta omnipresen a dos muito finos e ligeiros sistemas de cobertura de Sedum e a falta de identidade local e regional dessas tecnologias Dunnett e Kingsbury 2008 A composi o similar de uma cobertura extensiva mas especialmente desenhada para a cria o de habitats que atrair o flora e fauna particulares ao topo dos edif cios replicando o substrato do terreno original ou melhorando as caracter sticas do anterior habitat Coberturas castanhas Brown roof representadas na Fig 2 3 7 s o os sistemas de coberturas que usam substratos urbanos como peda os de tijolo e bet o
54. de Boas Pr ticas No Cap tulo 5 apresentam se as conclus es finais desta investiga o procurando perceber se os objetivos propostos foram alcan ados Por um lado compreender em que medida o Manual de Boas Pr ticas desenvolvido se pode tornar numa ferramenta til de aplica o ao caso Portugu s Por outro procura se perceber se a tecnologia de coberturas verdes pode ser uma alternativa v lida por exemplo em rela o s que se verificam nos casos de estudo apresentados e que benef cios acarretam para a melhoria dos ambientes urbanos constru dos e da qualidade de vida em Portugal Por fim ser o enunciadas as perspetivas de desenvolvimento futuro 2 ESTADO DA ARTE 2 1 Defini o de coberturas verdes Coberturas Verdes green roofs consistem no desenvolvimento de um revestimento vegetal sobre uma superf cie edificada cultivado de forma intencional ou atrav s da forma o de habitats para que este se auto estabele a As coberturas verdes podem desenvolver se em coberturas planas ou inclinadas acess veis ou de acesso limitado Na literatura consultada s o tamb m referenciadas como coberturas ajardinadas roof gardens coberturas vivas living roofs coberturas vegetais vegetated roofs e eco coberturas ou coberturas ecol gicas ecoroofs Por exemplo as coberturas ajardinadas referem se sobretudo as tipologias intensivas e as coberturas ecol gicas referem se sobretudo as tipologias de car ter mais extensivo As co
55. de forma integral a Directiva dos Produtos da Constru o 89 106 CEE j anteriormente alterada pela Directiva 1993 68 EEC 16 Os ensaios utilizados referem se a sistemas de cobertura verde com uma vida til prevista de 25 anos Atualmente n o existem m todos de ensaio para a qualidade da vegeta o utilizada O mesmo se aplica para os sistemas de cobertura verde instalados em declives acentuados sendo que s as coberturas com uma inclina o at 15 est o contabilizadas S o avaliadas as componentes funcionais das tipologias de cobertura verde intensiva intensiva simples e extensiva segundo os seguintes crit rios APPL 2013 a Barreira anti ra zes resist ncia penetra o de ra zes b Camada de prote o efici ncia da prote o resist ncia tra o e durabilidade c Camada drenante capacidade de escoamento de gua e resist ncia compress o d Camada filtrante resist ncia tra o e tamanho da abertura e Substrato de crescimento tamanho de gr o capacidade de satura o de gua permeabilidade gua componentes org nicos nutrientes e salinidade Segundo a APPL 2013 as especifica es inscritas no documento da FLL 2008 serviram de base a estes crit rios que incluem a resist ncia da barreira anti ra zes o coeficiente de escoamento prote o contra inc ndios e diferentes caracter sticas dos substratos de crescimento A introdu o do sistema de marca o CE
56. de ra zes de acordo com os requisitos da FLL 2008 deve ser colocada uma barreira de ra zes de modo a assegurar esta fun o e Membrana de impermeabiliza o A membrana de impermeabiliza o cap tulo 3 3 5 1 a componente deste sistema construtivo que partilhada com os tradicionais sistemas construtivos de revestimento de coberturas O sistema de impermeabiliza o resiste press o hidrost tica e assegura a estanquidade do edif cio Caso cumpra os requisitos de resist ncia penetra o de ra zes da FLL 2008 pode assumir simultaneamente a fun o de barreira de ra zes TGRTAG 2010 e Camada de separa o A camada de separa o colocada para manter separados materiais quimicamente incompat veis por exemplo as membranas em PVC e as membranas betuminosas e para impedir tens es e n veis de atrito indesejados entre os diferentes materiais FLL 2008 3 2 2 Configura o das solu es construtivas e sistemas comerciais Os sistemas comerciais utilizados internacionalmente s o de uma forma geral baseados nos desenvolvidos ao longo dos ltimos 20 ou 30 anos pelas empresas alem s de coberturas verdes S o sistemas algo complexos na sua configura o com muitas op es de produtos e diferentes tipos de camadas Esta complexidade surgiu em parte pela exist ncia de muitos fabricantes e fornecedores de sistemas de coberturas verdes com cada uma dessas empresas a desenvolver os seus pr prios siste
57. em jardinagem Em coberturas intensivas necess ria uma equipa de manuten o de jardins A manuten o de uma cobertura extensiva mais f cil pode ser executada pela equipa de manuten o do edif cio Na maioria dos casos uma aula introdut ria de 2 horas por um profissional qualificado suficiente Ser necess ria a coloca o de contentores de res duos e a devida manuten o associada Ser o feitas medi es s varia es de temperatura para determinar as As medi es devem ser feitas na instala o da cobertura altera es de efici ncia energ tica Quem ser respons vel por estas verde por equipas ou profissionais qualificados Podem medi es ser usados usar pir metros c maras de infra vermelhos ou c maras de termografia muito caro para determinar as temperaturas de constru o C19 Em que medida a sele o de plantas influ ncia a manuten o Manuten o Qual a periodicidade de inspe o do desenvolvimento das plantas Quantas vezes a irriga o necessita ser ligada Qual a periodicidade de verifica o do sistema de irriga o Qual a periodicidade de remo o de ervas daninhas Qual a periodicidade da fertiliza o Qual a periodicidade de monda Qual a periodicidade da inspe o do estacamento das rvores Qual a periodicidade de inspe o e manuten o da estrutura de suporte Qual a periodicidade de inspe o e manuten o do sistema de drenagem
58. enrelvamento com 5 a 10 cm de espessura e peso aprox 100 200kg m2 Fig 3 3 2 e aplica o de uma camada bet o in situ sobre a camada de prote o e camada dupla de separa o e com peso aprox 300kg m2 As dimens es e refor o devem estar de acordo com as exig ncias de estabilidade e adicionar mont culos de substrato com um peso seco de aprox 8kg m2 para 1 cm de espessura 3 3 3 Seguran a O acesso s coberturas verdes crucial n o apenas para instala o e manuten o mas tamb m para trazer materiais substratos e plantas durante a opera o do edif cio O seu planeamento em fase de projeto essencial para optimizar e tornar eficientes os custos nas fases posteriores principalmente nos casos de adapta es de edif cios existentes Para al m das quest es relacionadas com a seguran a no uso as coberturas verdes est o sujeitas aos requisitos de seguran a contra inc ndio e regulamentos legais aplic veis aos sistemas de cobertura tradicionais N o devem ser inflam veis servir como escudo protetor contra fa scas fagulhas e calor radiante e n o devem permitir a propaga o do fogo Optigreen 2013 principalmente no caso das coberturas extensivas 3 3 3 1 Acessibilidade e utiliza o O acesso as reas plantadas dos sistemas de cobertura verde normalmente restrito manuten o e repara o n o sendo adequadas para a utiliza o corrente de pessoas FLL 2008 O seu acesso geralmente
59. et al 2010 Feng et al 2010 na gest o das guas pluviais Villarreal e Bengtsson 2005 Mentens et al 2006 Palla et al 2009 Berndtsson 2010 na melhoria da qualidade do ar e no aumento da capta o de di xido de carbono Yang et al 2008 Getter et al 2009 no aumento da biodiversidade em ambiente urbano Schrader e Boening 2006 Emilsson 2008 Getter e Rowe 2009 na avalia o econ mica e ambiental do ciclo de vida das coberturas verdes Wong et al 2003a Saiz et al 2006 Kosareo e Ries 2007 Clark et al 2008 2 5 1 Benef cios econ micos Entre os benef cios econ micos destacam se a Efici ncia energ tica redu o do custo de aquecimento e arrefecimento dos edif cios Devido s propriedades t rmicas dos sistemas de coberturas verdes cap tulo 3 2 5 1 podemos considerar esta tecnologia como uma t cnica passiva de efici ncia energ tica na constru o de edif cios Contudo Jaffal et al 2012 referem que a efic cia das coberturas verdes no desempenho energ tico dos edif cios depende muito do clima A melhoria do conforto t rmico e a redu o das necessidades de arrefecimento s o mais eficazes em climas quentes No entanto uma redu o significativa das necessidades de aquecimento pode ser observada nos climas frios Nos climas quentes as coberturas verdes podem aumentar as necessidades de aquecimento mas esse aumento menor quando comparado com a redu o das necessidades de arrefecimento
60. grandes centros comerciais ou de reas industriais exercem press o sobre os sistemas de escoamento locais com elevados caudais de guas pluviais IGRA 2013 Munster foi uma dessas cidades em que a gest o das guas pluviais era o principal motor para a implementa o de estrat gias para a instala o de coberturas verdes A cidade cobra taxas de acordo com o volume de gua pluvial descarregada no sistema de drenagem municipal Taxas essas que por sua vez s o usadas para a opera o e manuten o desse mesmo sistema Grant 2006 Ao contr rio as reas de cobertura verde com alta capacidade de reten o de gua s o recompensadas com uma redu o das taxas de at 50 Caso n o existam quaisquer guas pluviais a ser drenadas no sistema municipal de escoamento a redu o pode chegar at 100 IGRA 2013 29 Nos EUA as coberturas verdes s o vistas como propostas economicamente vi veis para resolver o problema da falta de espa os perme veis Em Filad lfia as coberturas verdes s o considerados espa os perme veis estando por isso isentos de requisitos de gest o de guas pluviais Dunnett e Kingsbury 2008 c Estrat gias de prote o do meio ambiente As coberturas verdes podem ajudar a mitigar os danos na natureza e na paisagem causados pela impermeabiliza o das reas urbanizadas Esta mitiga o em paralelo como a Lei de Prote o da Natureza exige que as reas urbanizadas evitem danos desnecess rios
61. in Division B 7 MEUS Div C 1 2 1 1 6 492 8 B b General Review Commitment Letter intensas Dik ZE c Gta Roof Declaration form ELO E sm oseccrates wan dansw adieanty ia yscdonmivisiuus coments veiaes 492 6 ea d Voluntarily installed Green Roofs to comply with Toronto Green Roof Construction Std 492 1 Definitions 492 4D Exemptions to GR By law 492 5 e All complete Building applications or complete site plan applications submitted prior to 1 31 2010 492 5 A 1 amp 2 f Residential building or addition lt 6 storeys or height less than 20 M ssssscceeeseeeeeeees 492 1 Def amp 492 5 B m g Industrial building or addition constructed prior to 1 31 2011 0 csccececerssscnecscenenseeeees aa 492 5 C _ h Excluded areas from Available Roof Space cccccccccsseesssssseeseeeesseseneees T 492 1 Definitions 2 EXITING amp EGRESS i SEE Tr RE RA ee eee 3 2 5 3 1 m b Egress amp access from roof platform podium sas amssas assis iara sonda err sani 3 3 1 3 2 4 10 ES c Egress roof enclosure 2 egress if gt 200 M2 cccceceeeeneneecnenseeeres PRI PES AESA 3 3 1 3 5 amp 6 d Fixed ladder access a use RSA e Exitiegress door openable from roof side without the u use e of a key 3 3 1 12 2 3 FIRE SAFETY a Protection of exit facilities 4 srs b Fire safety clearance to combustibles
62. l1 V1 b l1 V2 c l1 V3 Fonte Gon alves e Gra a 2004 e V Climas mais amenos do territ rio continental facto que refletido numa menor exig ncia das condi es regulamentares Os Graus dias de Aquecimento variam entre 1500 Caldas da Rainha e 940 Portim o No Ver o devido e preponder ncia da influ ncia estabilizadora mar tima verificam se amplitudes t rmicas di rias menores e V Litoral sul e Algarve Regi o de Lisboa e alguns concelhos da zona Centro A influ ncia maritima suaviza alguns deste climas O Ver o dever merecer um cuidado mais especial que o Inverno Os Graus dias de Aquecimento variam entre 1490 Soure e 1010 Olh o No Ver o devido e preponder ncia da influ ncia estabilizadora mar tima verificam se menores amplitudes t rmicas di rias e V As exig ncias de Ver o dever o ter uma import ncia superior s de Inverno Os Graus dias de Aquecimento variam entre 1470 Entroncamento e 1100 Castro Marim A maior preponder ncia da influ ncia continental que se reflete em climas mais secos e de altas amplitudes t rmicas devem motivar estrat gias de arrefecimento evaporativo e de in rcia t rmica forte 46 E A ON sea ae g SY AN ARO A ace E RS de pa VA ax o Ss LA ERA Neo RT EZ A no Sia PTE qa q oF An ea Dy wh q
63. na SPIDEY TEP UNEEY Ns aa ORNS ET OL eee EET is 492 9 F c Wall exposed to another wall or adjoining 100 ccsccsssssssrssecsresseeserssessensceestessnesenseetsess ein 3 2 3 14 amp 15 4 STRUCTURAL Design live load including snow rain maximum water level to bottom of scuppers parapet drains 492 9 B J 4 1 5 amp 4 1 6 Snow piling from parapets planters height of plant vegetative growth 4 1 6 NBC User Guide Commentary G b Design dead loads of all materials min soil DL 125 pcf 2 000 Kg m unless test report otherwise 492 9 B 2 b K amp 4 1 4 Scuppers or parapet drains clearly NOted ceccecescnsenenseneesceecesenenseecaeenseeseeesees 492 9 D amp 4 1 6 4 d Wind uplift Obtain engineer report especially where dynamic analysis is required for tall buildings 492 9 E amp 4 1 7 e Roof occupancy assembly occupant load minimum 100 psf 4 8 kPa 492 9 G amp 4 1 5 5 f Perimeter guards for roof OCCUPANCY c cccccscsccscsessesecscnecscecscnccsersnsesecseecscssesescenstees 3 3 1 17 1 4 1 5 15 amp 17 5 GREEN ROOF CONSTRUCTION a Anti shear measures for slope stability slopes in excess of 10 17 cceceeeeeeeeeeeeees 492 9 C b Roof covering construction see CAN ULC 107 M fire test for roof coverings sereen D 492 0 D 3 1 15 1 amp 2 c 0 5m veg free zone border height of matured vegetation a
64. na superf cie plantada Que tipo de isolamento ou enchimento leve necess rio Em poliestireno inflam vel poluente mas muito leve ou em bet o leve mais pesado mais robusto e ambientalmente amig vel C11 Impermeabiliza o Qual o tipo de membrana de impermeabiliza o a considerar Est o previstos testes e ensaios de dete o de fugas antes da instala o do revestimento vegetal A impermeabiliza o tem alguma garantia Com diferentes fornecedores de componentes essa garantia ainda v lida Como assegurado o controlo de qualidade da impermeabiliza o Est o consideradas medidas de prote o tempor ria da membrana de impermeabiliza o durante a constru o Os sub empreiteiros devem estar coordenados para garantir que a impermeabiliza o n o seja comprometida durante a constru o 96 CONSIDERA ES DE APOIO PR TICA DE SISTEMAS DE COBERTURAS VERDES continua o CRIT RIO CONSIDERA ES NOTAS e REFER NCIAS Componentes C12 A solu o construtiva precisa de uma barreira de ra zes adicional Ou Barreira de ra zes ser a membrana de impermeabiliza o a cumprir esta fun o As membranas de impermeabiliza o barreiras de ra zes est o devidamente rematadas Qual a efic cia da barreira de ra zes As barreiras de ra zes quando colocadas soltas devem sobrepor se pelo menos 1 5 m para evitar o crescimento de ra zes laterais A bar
65. nas coberturas dos blocos habitacionais Wells e Grant 2004 Um dos melhores exemplos de produ o de alimentos em cobertura o Hotel Fairmont em Vancouver Canad Cobre 195m2 e a profundidade de substrato de 45cm Produz todas as ervas utilizadas no hotel representando uma poupan a estimada no custo anual de CANS 25 000 30 000 Simultaneamente fornece um espa o exterior agrad vel para os h spedes permitindo aumentar as tarifas dos quartos situados no seu entorno Dunnett e Kingsbury 2008 26 2 5 4 Barreiras e desvantagens As principais barreiras e desvantagens apontadas na literatura s o a Manuten o A manuten o vista como uma desvantagem implementa o de coberturas verdes devido ao seu custo principalmente o das coberturas do tipo intensivo que necessitam de uma manuten o regular de corte irriga o e outras atividades normais de jardinagem No caso das coberturas do tipo extensivo as necessidades de manuten o s o baixas visto serem idealizadas para ser auto sustent veis n o significando todavia aus ncia de manuten o Poder ainda ser necess ria alguma manuten o ap s a instala o em termos de irriga o e fertiliza o Gedge e Frith 2004 b Estrutural Uma das principais desvantagens implementa o de sistemas de coberturas verdes diz respeito a carga por eles exercida sobre a estrutura de suporte e as consequentes implica es nos custos finais Gedge e Frith 2004
66. ntese CAM permite realizar a fotoss ntese das Sedum durante o dia sem abrir poros para o consumo de CO como outras plantas evitando grandes perdas de gua por evapora o Werthmann 2007 83 Mas para Dunnett e Kingsbury 2008 a sua fraca transpira o pode ter desvantagens principalmente quando se pretende reduzir os caudais de escoamento das guas pluviais ou quando importante o efeito de arrefecimento por evapotranspira o Ainda assim os mesmos autores referem estas esp cies como as plantas de vanguarda para o desenvolvimento desta tecnologia Por outro lado o facto de n o necessitarem de substratos profundos torna as indicadas para a cria o de coberturas verdes em edif cios existentes e com pouca capacidade de carga Dunnett e Kingsbury 2008 3 3 7 4 Planta o Quanto aos m todos de planta o existem quatro formas diferentes de a realizar por semea o de sementes ou mudas seca ou h mida por planta o de rebentos e bolbos por tapetes de vegeta o pr cultivados e por coloniza o espont nea Dunnett e Kingsbury 2008 Para al m dos requisitos necess rios para cada tipo de vegeta o a FLL 2008 especifica as quantidades de sementes rebentos e bolbos bem como as exig ncias de elabora o e aplica o de tapetes de vegeta o pr cultivados necess rios para a execu o de uma cobertura verde Nesta norma est o tamb m especificados os requisitos necess rios cumprir para assegura
67. o s Normas Europeias EN 15099 1 T cnicas de irriga o Sistema de monitoriza o e controlo remoto EN 15097 T cnicas de irriga o Avalia o hidr ulica de irriga o localizada e EN 13742 1 T cnicas de irriga o Sistema de aspers o Sele o conce o dimensionamento e instala o 3 4 Gest o e manuten o Os sistemas de coberturas verdes necessitam de ser executados com um n vel de qualidade superior ao dos sistemas de coberturas convencionais devido ao facto de as suas especificidades maiores cargas impostas na estrutura subjacente e necessidade de serem 100 estanques tornarem demasiado dispendiosas quaisquer a es de repara o e ou substitui o de um dos seus componentes nomeadamente a membrana de impermeabiliza o e as camadas de substrato e de vegeta o Esta inevitabilidade significa custos iniciais mais elevados mas resulta numa solu o construtiva mais duradoura 3 4 1 Projeto e Instala o O controlo de qualidade deve estar presente durante as fases de conce o constru o e opera o para que a solu o construtiva possa corresponder as exig ncias de desempenho pretendidas durante a sua vida til Como tal deve ser assegurada a qualidade do projeto e dos materiais a utilizar a qualidade da m o de obra durante as fases de constru o e manuten o e a correta utiliza o dentro dos limites para os quais foi projetada Assim e segundo a IGRA 2013 devem ser
68. o apenas necess rias realizar atividades de manuten o entre 2 a 4 vezes por ano e entre 1 a 2 inspec es visuais por ano para definir os trabalhos a efetuar 117 4 6 Considera es finais A an lise dos casos de estudo apresentados neste cap tulo visa realizar de uma forma sistem tica a aplicabilidade do Manual de Boas Pr ticas desenvolvido no Cap tulo 3 Com a sele o dos casos de estudo coberturas verdes da Torre Verde e coberturas planas dos edif cios da Av D Rodrigo da Cunha procurou se ampliar o estudo e o mbito de aplica o da tecnologia em ambientes urbanos constru dos e obter uma perspetiva abrangente das suas possibilidades e potencialidades A metodologia proposta para a an lise dos casos apresentados pretende servir de instrumento de clarifica o dos requisitos e das especifica es necess rios ter em considera o sobre a tecnologia de coberturas verdes quando aplicadas a situa es semelhantes Numa perspetiva de otimiza o dos processos de conce o instala o e manuten o as fichas de caracteriza o e verifica o desenvolvidas servem de base coordena o de informa o entre as diversas disciplinas entidades e consultores que podem ser envolvidos de forma a ser poss vel inferir o tipo e a quantidade de trabalhos necess rios a ser previstos Em rela o s coberturas verdes da Torre Verde constatou se que o sistema instalado do tipo intensivo apresenta um bom
69. o efeito est tico pretendido O poliestireno frequentemente utilizado com esta fun o devido s suas caracter sticas leve f cil de manusear pouco sens vel gua e normalmente dispon vel no mercado Desta forma os produtos de poliestireno constituem se como uma alternativa aos substratos de crescimento mais pesados ou para nivelamento de estruturas de geometria mais complexa Weiler e Scholz Barth 2009 Por exemplo Michael Van Valkenburgh na adapta o da cobertura do edif cio da Associa o Americana de Arquitetos Paisagistas em Washington D C utilizou o poliestireno extrudido para criar uma topografia artificial na qual assenta toda a solu o construtiva Fig 3 3 9 Deste modo foi poss vel aumentar as potencialidades e qualidade est tica da solu o sem sobrecarregar em demasia a estrutura existente Werthmann 2007 65 PE E WE Be Fig 3 3 9 Aplica o de poliestireno extrudido XPS como camada de enchimento leve Fonte Werthmann 2007 o E 4 3 3 5 Estanquidade A caracter stica mais importante dos sistemas construtivos de cobertura verde ou outra a sua capacidade de prevenir a entrada de gua no edif cio subjacente No caso das coberturas verdes passado algum tempo da sua instala o as ra zes podem danificar o sistema de impermeabiliza o caso n o exista uma prote o adequada Segundo a IGRA 2013 a resist ncia das membranas de impermeabiliza o pen
70. o geral do edif cio Ficha 1 FICHA 1 INFORMA O GERAL DO EDIF CIO nome 1ocalizacae de Conjunto habitacional da Av D Rodrigo da Cunha Alvalade Lisboa edificio A E ia doc ometUesoc ou 1949 Ano de projeto projeto Habita o X Com rcio Servi os Caracteriza o funcional Industrial Outro N de pisos 4 Rural terreno aberto plano sem obst culos Rural terreno com relevo e com obst culos casas constru es agr colas rvores etc Tipo de envolvente Suburbana Urbana X Mar tima Estes edif cios est o inseridos numa zona urbana de m dia densidade sob influ ncia do Planalto do Norte de Lisboa com uma redu o moderada da velocidade m dia do vento e comportamento t rmico vari vel ou ilha de calor moderada Observa es A 21 Anexo 3 Caso de estudo 2 Caracteriza o da cobertura existente Ficha 3 FICHA 3 CARACTERIZA O DA COBERTURA EXISTENTE Forma Plana X Inclinada duas guas Inclinada quatro guas Inclinada uma gua Inclinada tr s guas Irregular curva N o acess vel Acess vel a pessoas X Acess vel a ve culos Acessibilidade e utiliza o Uso espa os comunit rios de utilidade estender a roupa Altura ao solo m 12 m rea 260 m Inclina o Pendente 2 Prote o contra quedas Pl
71. p p aro PRP PB RB PPB PEPE o a e o EEE ae _ Er h j a j a p J F o a p j q ceatootpepemorneero pape Popa 1 E a eram ee e A tat Fig 3 2 2 Diferentes solu es construtivas de coberturas verdes a tripla camada b dupla camada c camada nica esq camada de prote o barreira de ra zes e membrana impermeabilizante dir camada de prote o e membrana impermeabilizante barreira ra zes Fonte Schunck et al 2003 Os sistemas existentes no mercado pretendem responder a objetivos espec ficos tipificando os por forma a darem resposta aos diferentes benef cios que adv m da instala o deste g nero de solu o construtiva A vantagem desta tecnologia reside no facto de ao mesmo tempo que se d prioridade a um desses benef cios outros s o tamb m atingidos Desta forma procuram estabelecer se n veis de valor ecol gico de cuidados de manuten o e de custo Os sistemas comerciais s o definidos pelas seguintes caracter sticas t cnicas a Tipo de vegeta o b Tipo de substrato de crescimento da vegeta o c Peso d Altura do sistema e Possibilidade de utiliza o em coberturas inclinadas f Capacidade de reten o e acumula o de gua g Coeficiente de escoamento 38 LA Segundo o GRG 2011 o tipo de substrato de crescimento a principal destas caracter sticas
72. possibilitaram a recolha de informa o nomeadamente aos funcion rios do Arquivo Municipal N cleo Interm dio da C mara Municipal de Lisboa e aos moradores e propriet rios dos edif cios da Av Dom Rodrigo da Cunha em particular ao Sr Manuel Brito pelo interesse e disponibilidade Aos colegas do 1 Curso de Mestrado em Constru o e Reabilita o nomeadamente ao Hugo Moreira e Joana Barrelas pelo companheirismo e incentivo Aos meus amigos e familiares pelo apoio incentivo compreens o e paci ncia manifestados contribuindo de forma fundamental para a concretiza o da disserta o nomeadamente Eng Rita Passadas pelo apoio prestado s quest es da estabilidade dos edif cios e a Arq Daniela Bas lio e a Ana Craveiro pelo apoio prestado na revis o do texto Um agradecimento muito especial aos meus pais minha mulher a Rita e aos meus filhos o Francisco e o Guilherme a quem dedico este trabalho A sua compreens o e paci ncia e o seu apoio incondicional foram essenciais para a frequ ncia do Mestrado em Constru o e Reabilita o no qual a realiza o da presente disserta o se integra vi NDICE GERAL RESUMO NERDS ER RURAIS SENSE NO RESET R E R R E DE PR E ES A EDER RED USO E RR 2 PRO RR ES l ABSTRACT cissie A E anita iii aaa a aaa tas III AGRADECIMENTO S sa as ns a e Na V INDICE GERA Toisiin a ORLA GR acG ERR Ian DES ea ana DES ia Bases VII INDICE DE FIGURAS a a XI INDICE DE QUADROS x
73. que a solu o recomendada pode constituir se como uma alternativa v lida para edif cios com caracter sticas semelhantes tendo em conta que para al m de funcionarem como revestimentos de prote o aos elementos construtivos subjacentes contribuem com um conjunto maior de benef cios para procura da sustentabilidade dos ambientes constru dos Para al m da capacidade de carga da estrutura existente o tipo e estado de conserva o do sistema de impermeabiliza o constitui se como outro fator importante a ter em considera o logo nas primeiras fases de planeamento Caso existam problemas dever prever se uma opera o de repara o ou de substitui o total a fim de garantir que todo o sistema 100 estanque prevenindo custos adicionais posteriori Por sua vez O tipo de opera o a realizar condiciona a sele o do material para a camada de isolamento t rmico e a sua forma de aplica o em rela o membrana de impermeabiliza o Quanto capacidade de escoamento da cobertura verifica se que a cobertura existente apresenta condi es para o correto e eficiente desempenho da drenagem pluvial e da pr pria vegeta o De acordo com o Manual de Boas Pr ticas podem ser apresentados ainda um conjunto de medidas de prote o seguran a e inspe o ao n vel da manuten o pr ativa que dever o ser previstas nas fases de planeamento de modo a obter uma solu o construtiva que desempenhe corretamente as suas fun
74. ra zes Dunnett e Kingsbury 2008 Camada nica e Os sistemas de camada nica Fig 3 3 11 t m um tempo de vida normal de 10 a 15 anos S o mais r pidos de instalar e necessitam de menos trabalho que os sistemas m ltiplas camadas Devido sua composi o e flexibilidade s o menos suscet veis a ruturas e penetra o de ra zes Al m disso o menor n mero de liga es diminui o risco de fugas Tanto as membranas termopl sticas PVC e TPO como as elastom ricas EPDM e CPE s o consideradas f ceis de instalar e com um baixo custo Weiler e Scholz Barth 2009 Membranas l quidas e As membranas l quidas pol meras entre as quais as de poliuretano e de poliureia na Fig 3 3 12 segundo Osmundson 1999 est o dispon veis sob a forma de l quido quente ou frio pulverizado ou pintado sobre a superf cie de suporte formando uma veda o completa eliminando o problema das juntas Dunnett e Kingsbury 2008 A sua aplica o em sistemas de cobertura verde pode ser mais apropriada para formas complexas superf cies verticais canteiros ou escadas Weiler e Scholz Barth 2009 Fig 3 3 10 Sistema de Fig 3 3 11 Sistema de Fig 3 3 12 Sistema de impermeabiliza o em m ltiplas impermeabiliza o em camada nica impermeabiliza o em membrana camadas Fonte Earth Pledge 2005 l quida Fonte Vicodi 2012 67 3 3 5 2 Barreira de ra zes A barreira de ra zes Fig 3 3 13 necess ria par
75. revestidas com vegeta o durante um per odo de 10 anos representando 1 da totalidade da rea da cidade em torno de 6 milh es de m A m dia das espessuras dos substratos de crescimento proposta foi de 15cm com uma espessa camada de vegeta o herb cea Os resultados foram os seguintes a Cria o de 1350 postos de trabalho diretos e indiretos por ano b Redu o do efeito de ilha de calor urbano entre 1 a 2 C c Redu o da emiss o dos gases de efeito de estufa a partir dos edif cios de 1 56Mt megatoneladas e 0 62Mt indiretamente pela redu o do efeito de ilha de calor urbano d Redu o do numero de incidentes graves provocados pelo nevoeiro entre 5 a 10 e Quantidade de part culas capturadas pelas plantas de 30t toneladas por ano f Aumento da capacidade de reten o de guas pluviais superior a 3 6 milh es de m por ano o custo de constru o de um tanque de reten o para quantidades similares de guas pluviais ascende a 60 milh es d lares canadianos g Produ o de alimentos assumindo 10 de cobertura de 4 7milh es de kg por ano h Poupan a nos custos energ ticos superiores a 1 milh o d lares canadianos por ano i Potenciais espa os de lazer p blicos e privados na ordem dos 650 000m2 Dunnett e Kingsbury 2008 referem que apesar de n o serem resultados perfeitos fornecem uma imagem global dos imensos benef cios que podem resultar de ado o mais generali
76. seguidos durante as diferentes fases do processo os crit rios de qualidade e os m todos de ensaio aos materiais inscritos nas diretrizes da FLL 2008 3 4 1 1 Planeamento e gest o da obra O planeamento e a gest o da obra s o elementos fundamentais na implementa o dos sistemas de cobertura verde A sua realiza o facilita o controlo de qualidade e o seu sucesso depende dos seguintes fatores GRO 2011 a Estabelecer um plano de trabalhos definindo e calendarizando as diferentes atividades a executar nomeadamente a coloca o da impermeabiliza o e em franca colabora o com o fornecedor da solu o construtiva de modo a garantir que os materiais s o entregues em obra nos prazos 85 necess rios para minimizar os tempos de armazenagem em particular dos substratos de crescimento e das plantas b Selecionar o m todo mais adequado para a instala o do substrato de crescimento e das plantas de acordo com o projeto e os objetivos pretendidos c O armazenamento dos materiais deve ser feito ao n vel do solo e transportado para a cobertura apenas quando for necess rio evitando sobrecarregar a estrutura da cobertura Os produtos vegetais s devem ser entregues em obra aquando da atividade de planta o por forma a garantir a sua integridade e consequente sucesso do revestimento vegetal No caso de ser necess rio armazen los durante um curto per odo de tempo fundamental proceder se sua irriga o antes de serem
77. ser colocados sobre coberturas sem isolamento t rmico quando colocadas sobre espa os n o aquecidos por exemplo coberturas de garagem e varandas e coberturas com isolamento t rmico Lopes 1994 enumera as tr s possibilidades de coloca o do material isolante Fig 3 3 8 1 Cobertura tradicional e Funciona como suporte do sistema de impermeabiliza o e necess ria a coloca o de uma barreira de vapor sob o isolamento t rmico evitando se as condensa es de vapor de gua na face inferior do material isolante ao mesmo tempo que se garante que n o perde as suas caracter sticas isolantes e Corbet et al 1979 refere que uma desvantagem desta solu o de impermeabiliza o a dificuldade de posterior repara o do material isolante caso n o sejam detetadas de imediato eventuais anomalias nas membranas impermeabilizantes resultantes da coloca o da camada drenante com o consequente humedecimento do material isolante t rmico e posterior perda das suas caracter sticas t rmicas Lopes 1994 2 Cobertura invertida e Aplica o do isolamento t rmico sobre o sistema de impermeabiliza o e Wells e Grant 2004 referem que uma cobertura de vegeta o extensiva pode ser facilmente instalada sobre uma cobertura invertida substituindo os materiais de revestimento mais pesados normalmente utilizados em edif cios comerciais e sem carga adicional para a estrutura resistente 64 3 Isolamento t rmico sob a estrutura r
78. sy o MA Ni tas Mey ae BEES BEETS _ RES Fig 3 2 12 Localiza o dos concelhos com clima a l2 V1 b l2 V2 c l2 V3 Fonte Gon alves e Gra a 2004 a EN pr SAE a Vo 3 a ti Cin Teo ar ay asf b Fig 3 2 13 Localiza o dos concelhos com clima a 3 V4 b I3 V2 c I3 V3 Fonte Gon alves e Gra a 2004 e 1 V Litoral norte e Centro A influ ncia mar tima ameniza o Ver o sendo o Inverno a esta o mais exigente o que dever motivar uma maior capacidade do edif cio para captar os ganhos solares Os Graus dias de Aquecimento variam entre 2090 Penalva do Castelo e 1530 Cadaval No Ver o devido preponder ncia da influ ncia estabilizadora mar tima verificam se junto costa menores amplitudes t rmicas di rias relativamente a regi es interiores de maior influ ncia continental 47 e V Os Graus dias de Aquecimento variam entre 2090 Fafe e 1510 Penacova No Ver o as amplitudes t rmicas di rias poder o considerar se como valores m dios o que j exige cuidados maiores com a in rcia t rmica dos edif cios e Y Zona do Vale do Tejo e Alentejo interior e dois concelhos junto ao rio Douro As condi es de Ver o sobrep em se as de Inverno pelo que dever haver especial cuidado na restri o dos ganhos solares Climas secos e de altas amplitudes t rmicas devem motivar estrat gias de arrefec
79. variam entre 2670 Tarouca e 2150 Bai o No Ver o verificam se amplitudes t rmicas di rias muito elevadas devido a influ ncia do clima continental pelo que imprescind vel uma in rcia t rmica forte 3 2 5 Desempenho t rmico O desempenho t rmico dos sistemas de coberturas verdes constitui se como um dos fatores importantes a considerar na defini o da solu o construtiva medida que a efici ncia energ tica se torna uma pr tica comum e consciente na conce o e constru o de edif cios as coberturas verdes podem contribuir de forma significativa para um melhor comportamento t rmico dos mesmos desde que devidamente ajustadas s condi es clim ticas espec ficas da sua localiza o Este ajustamento permitir as coberturas verdes constituirem se como uma estrat gia bioclim tica passiva na conce o dos edif cios com influ ncia direta no conforto t rmico interior e com potenciais benef cios energ ticos na redu o das necessidades de aquecimento no Inverno e de arrefecimento no Ver o Castleton et al 2010 3 2 5 1 Propriedades t rmicas das coberturas verdes A Fig 3 2 14 apresenta os conceitos fundamentais para esclarecer as propriedades t rmicas das coberturas verdes Hui 2009 De uma forma geral as condi es clim ticas externas radia o solar temperatura 48 humidade relativa e ventos s o reduzidas medida que passam atrav s da folhagem da cobertura verde Hui e Chan 2011 A
80. vegeta o ao longo do tempo Neste ponto o fator econ mico ter um papel fundamental na viabilidade destes processos sendo que os promotores dever o estar esclarecidos de que o alcance dos diversos benef cios de sustentabilidade econ mica ambiental e social para os ambientes 123 constru dos que adv m da incorpora o desta tecnologia no topo dos edif cios lhes exige um esfor o or amental potencialmente mais elevado a curto prazo mas de ganhos a longo prazo O segundo aspeto que se pode concluir diz respeito ao sucesso de implementa o de sistemas de revestimento vegetal no topo dos edif cios exigir o envolvimento de uma equipa de trabalho que inter relacione as diferentes especialidades arquitetura estruturas paisagismo etc donos de obra e inclusive instaladores e fornecedores de sistemas estandardizados S atrav s da colabora o entre as diferentes partes envolvidas se poder o estabelecer os objetivos para cada interven o e que determinam todas as fases posteriores de planeamento instala o e manuten o A coordena o da informa o entre as diversas disciplinas revela se essencial para o sucesso de toda a opera o evitando afetar a qualidade a exist ncia de informa o duplicada em falta ou confusa durante a fase de constru o que resultar em atrasos erros na instala o e consequentes custos adicionais O Manual de Boas Pr ticas procura constituir se assim como um instrumento til melho
81. vel ES Fundodevale Vari vel Es Limite aerodin mico Fig A 5 2 Climatopos de Lisboa Fonte Alcoforado et al 2006 A 33
82. 3 Cobertura intensiva do edif cio Daimler Chrysler Complex Berlim Alemanha Foto de Vincent Mosch Fonte Earth Pledge 2005 2 3 2 Intensiva simples De uma forma geral envolve o uso de vegeta o rasteira como gram neas plantas perenes e arbustos FLL 2008 numa cobertura acess vel como a apresentada na Fig 2 3 4 Em compara o com uma cobertura do tipo intensiva tem algumas limita es de conce o e de utiliza o devido s camadas mais finas de substrato de crescimento normalmente entre 10 e 20cm com menores cargas sobre a estrutura de suporte As plantas cultivadas requerem manuten o regular Dunnett e Kingsbury 2008 como irriga o e fertiliza o Estes sistemas s o portanto mais baratos de construir e manter que os do tipo intensivo Dependendo do objetivo final pode ainda ser tolerada a presen a de vegeta o intrusiva como herb ceas e musgos FLL 2008 E q i OELELITTT E GUIDE E E Didi Dm AD a did ARNQUIA ai i i d bi imiia i 7 TF Lf t r f S E Fig 2 3 4 Cobertura intensiva simples no edif cio da C mara Fig 2 3 5 Cobertura extensiva do Schiphol Plaza no Municipal de Chicago Foto de Conservation Design Forum Aeroporto de Amesterdam Foto de XEROFLOR Fonte Earth Pledge 2005 Fonte Earth Pledge 2005 12 2 3 3 Extensiva Consiste na utiliza o de vegeta o aparentemente natural com muito poucas exig ncias quer de manuten o quer de
83. 6 65440 SNIRH Sistema Nacional de Informa o de Recursos H dricos S tio de internet Consultado em 14 de Novembro de 2013 Dispon vel em http snirh pt STOVIN V Dunnett N Hallam A Green Roofs getting sustainable drainage off the ground 6th International Conference of Sustainable Techniques and Strategies in Urban Water Mangement Novatech 2007 Lyon France 2007 pp 11 18 TAKEBAYASHI H Moriyama M Surface heat budget on green roof and high reflection roof for mitigation of urban heat island Building and Environment volume 42 Elsevier 2007 pp 2971 2979 134 TEEMUSK A Mander U Greenroof potential to reduce temperature fluctuations of a roof membrane a case study from Estonia Building and Environment volume 44 Elsevier 2009 pp 643 650 TGRTAG Toronto Green Roof Technical Advisory Group Toronto Green Roof Construction Standard and the Supplementary Guidelines Office of the Chief Building Official Toronto Building City of Toronto Canada 2011 Consultado em 9 de Fevereiro de 2012 Disponivel em http www toronto ca greenroofs pdf GreenRoof supGuidelines pdf thehighline org The High Line S tio de Internet Consultado em 14 de Novembro de 2013 Dispon vel em TIRONE N Isolamento t rmico Curso de Forma o Prosperidade Renov vel Coberturas Vivas Constru o Sustent vel TironeNunes S A Lisboa Portugal 2011 TIRONE NUNESO Tirone Nunes Actividad
84. 8 faz notar que durante esse per odo os elementos que est o mais sujeitos a esses riscos s o o substrato de crescimento as plantas e as pr prias sementes No caso do substrato o grau de risco de eros o pelo vento n o dever ser avaliado com base na velocidade do vento mas baseados na resist ncia a fric o espec fica dos materiais utilizados Para al m das medidas j enunciadas de prote o contra o efeito de suc o cap tulo 3 3 2 3 ser o necess rias por em pr tica algumas das seguintes medidas de preven o FLL 2008 1 Espec ficas dos sistemas de cobertura verde e Uso de substratos vegetais est veis com cargas mais elevadas mesmo em estado seco e Aplica o de mulch base de gravilha 90 e Sele o de plantas e formas de vegeta o de maior durabilidade e rapidez de cobertura da superf cie a plantar 2 Tempor rias e Manter o substrato vegetal permanentemente h mido durante a primeira fase do plano de manuten o Finaliza o Prepara o e Fixa o das sementes dos brotos e da superf cie do substrato vegetal atrav s da aplica o de um fixador de solos e Coloca o de uma rede de prote o contra a eros o que se deve manter pelo menos at estar terminada a primeira fase do plano de manuten o Fig 3 4 2 3 Especiais situa es de grande exposi o ao vento e em coberturas de maior inclina o e Semear a vegeta o atrav s de hidro semea o e Cobrir toda a superf
85. Como se trata de um revestimento vegetal com um substrato relativamente fino ser necess rio que existam pontos de abastecimento de gua na cobertura por forma a facilitar a sua irriga o quer seja efetuada manualmente ou automaticamente Todavia necess rio ter em conta que para os sistemas de cobertura verde serem bem sucedidos o planeamento e a sele o dos substratos de crescimento das plantas e dos sistemas de irriga o devem ser elaborados em conjunto Por exemplo os substratos devem ter uma composi o que forne a entre outras propriedades uma boa ancoragem das ra zes uma equilibrada rela o gua ar quando saturados para evitar que as ra zes deixem de respirar resist ncia compacta o para evitar a satura o e problemas de drenagem e uma oferta adequada de nutrientes para permitir o desenvolvimento conforme as necessidades das plantas Por outro lado a sele o das plantas est condicionada pela profundidade composi o e capacidade de acumula o de gua dos substratos e ou camada drenante mas sobretudo dever o ser resistentes condi es clim ticas extremas como per odos de seca prolongados altas temperaturas e vento Para os objetivos propostos para esta opera o e como se trata de um revestimento do tipo extensivo recomenda se que a vegeta o deve ser a Ser naturalizada adaptada ou end mica b Cobrir e ancorar a superf cie do substrato dentro de um prazo razo vel ap s a planta o
86. Dunnett e Kingsbury 2008 3 3 6 2 Reten o de guas pluviais O principal fator a contribuir para os benef cios das coberturas verdes em termos de gest o das guas pluviais a sua capacidade de reten o das guas de precipita o e posterior redu o do caudal de escorr ncia A FLL 2008 enumera os par metros de desempenho utilizados para o c lculo dos coeficientes de reten o que podem ser atribu dos s diferentes ensamblagens dos diversos sistemas construtivos 1 Capacidade m xima de reten o de gua 2 Permeabilidade de gua que define a taxa de infiltra o 3 Coeficiente de descarga ndice de escoamento que define o retardamento da escorr ncia 4 Coeficiente de descarga anual ndice de impermeabiliza o Estes par metros determinam a conce o dos sistemas de cobertura verde tanto ao n vel dos tipos de substrato e de vegeta o a selecionar como tamb m ao n vel do c lculo das cargas estruturais e dimensionamento dos sistemas de drenagem para al m das posteriores necessidades de irriga o e manuten o No Anexo 2 da FLL 2008 descrevem se ainda os m todos de ensaio para o c lculo destes par metros que dever o ser ajustados aos valores de pluviosidade locais No Quadro 3 4 s o apresentados alguns valores de refer ncia para a percentagem de reten o de gua em fun o da profundidade do substrato de crescimento descritos nestas diretrizes Quadro 3 4 Valores de refe
87. Fig Fig Fig Fig 3 3 23 Substrato de crescimento de agregados minerais com materail OFZaNICO cceesecceseeeeeessecees 79 35 214 Tapetes de VELEI dOn sen a a A aA T A tea Da aee 79 3 3 25 Algumas esp cies aut ctones de Portugal cccsssscesssssssccccesssessccnesssssecsecssssseneessssceseesssscecseess 82 3 3 26 Algumas esp cies de Seduns aut ctones de Portugal cccccccsseccccsssececeneceesenececeeseceseecetsenecees 83 S541 Fases dos cuidados de manutencao rinna a a a A A T a 87 34 2 Rede juta de prote o contra a CLrOSAO sannana a a a A da Guadgia 91 Su 3 EStaeNacaO NIdrICas ssssieas do cad de ara acc a dada Pe didi doida rio ia na 92 3 4 4 Efeito de varrimento e empolamento por a o do vento cccsssssecccceessececcaeaeseceecseeeeeeeseeeeeeeseeees 92 3 4 5 Queda da vegeta o por a o do vento efeito de Vela oo ccc cccccccssececeseccceeseeceeeeeeeeseeeceesenecens 92 S540 Compacta o Jo SUDSIPALO senso EE Ena SOS Dao SENA eu LEU GASTA ar ida Gt dE a Cala 92 sA 7 Crescimento qeliciente das plantas sarees Sar OE O Sd an q 92 So PAN ONO eras nina re A RD PS AA nea eeeoea ts 92 4 1 1 Vista exterior da Torre Verde cccccssssssseccccceccnaesseecccccsauesseeeceseesseaeeeeeeecessssauasseeeeeessauaaseeeeeeeseaagees 99 4 1 2 Vista gas coberturas VEl OCS sas anasnercantessnsnateeons chacsaatandeoas MORA IRA RIR DN soaesaatauadecnemacSactunens Des gaaHanagaCEsa
88. Fig 2 3 5 Cobertura extensiva do Schiphol Plaza no Aeroporto de Amesterdam sccccccssseeeeeeeeeeeeeseeeees 12 Fig 2 3 6 Cobertura semi extensiva do edif cio ASLA Washington D C ccccccsssscceccssssecceceeeeceeseaeeeeeesaees 14 Fig 2 3 7 Cobertura castanha do edif cio Laban Dance Center Londres Substrato base de agregados reciclados AG proprio local asas asas Essa si O aro E Aa 14 Fig 2 4 1 Aprova o T cnica Europeia para solu es de coberturas VErdes ssscccccesssseecceeeseceeeeeeeeeeeseeaees 16 Fig 2 5 1 Benef cios das coberturas verdes escala de bairro sssss ssssesessssseeessseersssssrrresssreressereresserersssees 17 Fig 2 5 2 Cobertura verde na Alemanha com pain is fotovoltaicos e Seduns ccccssssececeeeeseeeeeeaeeeeeeeaees 20 Fig 2 5 3 Influ ncia de diferentes materiais e solu es de revestimento de cobertura inclusive de cobertura verde na temperatura do ar ambiente exterior e interior obtidas na cobertura do Chicago s City Hall 22 Fig 2 5 4 Substrato de crescimento com base em seixo rolado e peda os britados de tijolo e telhas 25 Fig 2 5 5 Cobertura verde do Centro Comercial MAG Geilingen Alemanha ccccccssseceeesseeceeeeeceeeeneeees 26 Fig 2 5 6 Planta es em coberturas de blocos habitacionais na China ccccccssssssecccccceseesseseeececessaaeseeeeees 26 Fig 2 5 7 Coberturas ver
89. Fig 4 4 5 Fissura o da membrana Fig 4 4 6 Estado de conserva o Fig 4 4 7 Deterioriza o da l quida recentemente colocada da membrana betuminosa original impermeabiliza o original Atualmente devido a estes problemas de infiltra es e deficiente estanquidade algumas das coberturas planas deste conjunto habitacional apresentam modifica es com a introdu o de sistemas de coberturas inclinadas com chapas de fibrocimento Fig 4 4 8 e 4 4 9 Outras foram reparadas com um sistema de cobertura invertida e revestimento final em betonilha membrana de impermeabiliza o betuminosa placa de isolamento t rmico XPS de 4 cm de espessura e betonilha de 4 cm Fig 4 4 10 Noutras o acesso s coberturas foi restringido sendo que apenas se procedeu repara o substitui o do revestimento de impermeabiliza o atrav s de novas membranas betuminosas com prote o em granulado de ard sia Fig 4 4 11 e ou folha de alum nio e ou atrav s de membranas l quidas Fig 4 4 4 e 4 4 5 Fig 4 4 8 Cobertura inclinada em chapa de fibrocimento e Fig 4 4 9 Cobertura inclinada em chapa de impermeabiliza o betuminosa recente fibrocimento Fig 4 4 10 Sistema de cobertura invertida com prote o Fig 4 4 11 Impermeabiliza o betuminosa recente em final em betonilha 110 4 5 Recomenda es 4 5 1 Coberturas verdes da Torre Verde Na an lise efetuada s coberturas de revestimento ve
90. Mesmo quando saturado deve ser capaz de conter um volume de ar adequado para o tipo de vegeta o plantada FLL 2008 e Camada filtrante A camada filtrante cap tulo 3 3 6 4 impede que as part culas finas do substrato sejam lixiviadas para a camada drenante evitando que seja afectada a sua capacidade de drenagem bem como a das sa das de escoamento FLL 2008 e Camada drenante A camada drenante cap tulo 3 3 6 cont m as cavidades suficientes para eliminar o excesso de gua enquanto a canaliza para as sa das de escoamento Desde que sejam utilizados os materiais adequados tamb m pode atuar como reservat rio de reten o e acumula o de gua como espa o adicional para o desenvolvimento das ra zes e como prote o s camadas subjacentes FLL 2008 36 e Camada de prote o A camada de prote o cap tulo 3 3 5 3 fornece prote o adicional ao sistema de impermeabiliza o membrana de impermeabiliza o barreira de ra zes evitando danos mec nicos durante a fase de instala o Dependendo da espessura e dos materiais utilizados pode funcionar como camada de reten o de gua e de nutrientes ou como camada de separa o FLL 2008 IGRA 2013 e Barreira de ra zes A barreira de ra zes cap tulo 3 3 5 2 protege a membrana de impermeabiliza o e as camadas subjacentes de serem danificadas pela penetra o das ra zes Se a membrana de impermeabiliza o n o for resistente penetra o
91. Paredes de Coura Penedono Pinhel Ponte da Barca Ribeira de Pena Sabugal S t o Seia Sernancelhe Terras de Bouro Torre de Moncorvo Trancoso Vieira do Minho Vila Flor Vila Nova de Foz C a Vila Nova de Paiva Vila Pouca de Aguiar Vila Real Vimioso Vinhais Anexo 1 Zona clim tica V3 Concelhos abrangidos Alij Armamar Bai o Castanheira de P ra Lamego Mirandela Moimenta da Beira Oleiros Pampilhosa da Serra Re sende Sabrosa S Jo o da Pesqueira Tabua o Tarouca Valpa os l Ni VANE VA SOR a Qe Na Ato Ni NU Vil eg E ga RTIA al ae A 11 A 12 Anexo 2 Tabela de convers o de pendentes e inclina es A 13 A 14 Anexo 2 Tabela de convers o de pendentes e inclina es FLL 2008 Roof slope in percent Roof slope in percent corresponds to gradient corresponds to gradient in degree in degree 10 5 7 Em 10 A 15 Anexo 3 Fichas de caracteriza o e verifica o aplicadas aos dois casos de estudo A 17 Anexo 3 Caso de estudo 1 Informa o geral do edif cio Ficha 1 FICHA 1 INFORMA O GERAL DO EDIF CIO Nome localiza o do Torre Verde Parcela 4 19 Passeio do Levante Parque da Na es edif cio Lisboa A no Ce construgaa Eou 1998 Ano de constru o projeto ha Habita o X Com rcio Servi os Caracteriza o funcio
92. R Interaction between PV systems and extensive green roofs Proceedings of the Fifth Annual International Green Roofs Conference Greening Rooftops for Sustainable Communities Minneapolis USA 2007 KOLB W Schwarz T Trunk R Zott H Extensivbegrunung mit System Rasen Turf Gazon 4 1989 pp 91 97 KOSAREO Lisa Ries Robert Comparative environmental life cycle assessment of green roofs Building and Environment volume 42 Elsevier 2007 pp 2606 2613 131 KRAUTER S Ara jo R G Schroer S Hanitsch R Salhi M J Triebel C Lemoine R Combined photovoltaic and solar thermal systems for facade integration and building insulation Solar Energy volume 67 4 6 Elsevier 1999 pp 239 248 KUMAR R Kaushik S Performance evaluation of green roof and shading for thermal protection of buildings Building and Environment volume 40 Elsevier 2005 pp 1505 1511 LiderA Torre Verde Certifica o em 2007 S tio de Internet Consultado em 4 de Julho de 2013 Dispon vel em http www lidera info imagens Edif wC3 ADcioTorre 20Verde j LIPTAN T Author interview Bureau of Environment Services Portland USA 2002 LIU K Baskaran B Thermal performance of green roofs through field evaluation Proceedings of the First Annual International Green Roofs Conference Greening Rooftops for Sustainable Comunities Chicago USA 2003 LiveRoof LiveRoof Hybrid Green Roof System Sitio de Internet Consul
93. T CNICO LISBOA MANUAL DE BOAS PR TICAS DE COBERTURAS VERDES An lise de casos de estudo Fausto Miguel Ferreira Raposo Disserta o para a obten o do Grau de Mestre em Constru o e Reabilita o J ri Presidente Professor Doutor Jo o Pedro Ram a Ribeiro Correia Orientador Professor Doutor Manuel Guilherme Caras Altas Duarte Pinheiro Vogal Professora Doutora Maria Cristina de Oliveira Matos Silva Novembro de 2013 RESUMO As coberturas verdes s o um dos elementos importantes na transforma o das cidades atuais em ambientes urbanos mais sustent veis Integradas em estrat gias de planeamento ecol gico e de desenvolvimento sustent vel contribuem de forma passiva para a obten o de ambientes confort veis no interior dos edif cios reduzindo os consumos energ ticos e permitindo que os edif cios se adaptem ao meio ambiente envolvente A presente disserta o pretende contribuir para um melhor conhecimento da tecnologia e dos benef cios econ micos ambientais e s cio comunit rios que adv m da sua implementa o no topo dos edif cios atrav s da elabora o de um Manual de Boas Pr ticas para a conce o instala o e manuten o de sistemas construtivos de coberturas verdes procurando clarificar os seus requisitos e especifica es t cnicas A an lise de dois casos de estudo pretende verificar a aplicabilidade pr tica do Manual de Boas Pr ticas No primeiro caso procura se verifi
94. a o de um revestimento vegetal de prote o s membranas de impermeabiliza o sem implicar refor os estruturais Geral Criac se ie ria o de um espa o de lazer e usufruto dos habitantes de Acessibilidade e uso previstos por exemplo terra o ou horta urbana p as cada um destes edif cios Qual o tipo de cobertura verde proposto Extensiva A laje da cobertura foi calculada com base numa sobrecarga de 250 kg m A estrutura suporta o conjunto de cargas permanentes e sobrecargas Os terra os acess veis luz do regulamento atual de 200 previstas kg m Estabilidade Os terra os n o acess veis a luz do regulamento atual de 100 kg m S o necess rias medidas prote o contra o deslizamento N o S o necess rias medidas contra a a o do vento especialmente em coberturas de edif cios altos e ou expostas ao vento N o Seguran a e utiliza o Isolamento t rmico Como ser efetuado o acesso cobertura Atrav s das reas comuns S o necess rias medidas de prote o contra quedas N o S o necess rias medidas de prote o contra a propaga o de inc ndio Est conforme os regulamentos vigentes necess rio colocar isolamento t rmico adicional Sim de acordo com o Manual de Boas Pr ticas N o existe material de isolamento necess rio prever isolamento t rmico para melhorar a efici ncia energ tica e o
95. a SS O ke COM 27 2 SS Estrategias Espol ticas De INCCNTIVO a a ES 28 2 5 O Analise de CUSto DENCTICIO ss su a a a A aU q a a 32 2 Cr Portugal e ocima Medlen ani GO sisi aco sos sra a asa Ss dd UU TS 33 PAT PJUStamen to CDI gt S Aiii mc OT ee ee 34 3 MANUAL DE BOAS PRATICAS aa nais ig DS a SSD pra 35 Sus Considera coes INICIAIS sarisari ana a ano asda SOS pedi aa LO ses din ando Dos aba 35 FA SOIUCAO CONSTRUTIVA onide Quico on densoncbueeemos a ventaueane suieeeneugavegencedecinen bes ssaieeedetapespsmececocacwsanceosareuteee 35 22 WGA a ds FUNCIONA aratna a A A 35 vii 3 2 2 Configura o das solu es construtivas e sistemas comerciais cccceeseccceseccecesecceceeseceeeeeceeeeneeens 37 3 2 5 ESUFULUIE TESISLEN EO us anos repete ae ai nata asa DS Aa Lean A A EAT OAA 41 Did Ae CME ORE RD RN DRE CONRAD a E E 42 S 2 41 Caracteriza o do Cima En Portugal assa aa saia ASAS ba aa 42 3 2 4 2 Zonas clim ticas definidas no Regulamento das Caracter sticas de Comportamento Termico dos Edificios RCCTLE minsaa a T T vecautetedeameeucieimacuas dexeeceoues 44 io oa Desermpenno termi Ossdan a a a ae is a a in 48 3 2 5 1 Propriedades t rmicas das coberturas verdes ccccesecccceseccceeccceeecceceuseceeeeceeseeceeeuneeeeenecs 48 3 2 5 2 Impacto no desempenho energ tico dos CCIFICIOS c cesccccesscccceseececeesececeeecessueceeeueeeesenecs 50 3 2 9 9 Eleito sin rgico da integra o de sistemas onae anie nu ug anda L
96. a a EO Sau UR ue ate eed LE oa O A aed Su OO UA acale 111 AS 1 Coperturas verdes da Torre Verde aneis ads iEiaita e Saad 111 4 5 2 Coberturas planas dos edif cios da Av D Rodrigo da Cunha ccssssecceccceessecceceeeseceeseeeeeeeeeseaees 113 4 6 CONSIO Cl ACOSS FINAIS os aae citas nao a O a Ges 118 BA CONCLUSOES assar na Do a da na RO ain 121 Ds CONSICERACOES gerais paineis ras sa Lea aa EA dA CU PO A NON dC RO DDR eT 121 2 CONCIUSOES LIMAS arati Paradas dio eira ndi sad saido a adiou Casio atada ao 123 5 3 Perspetivas de desenvolvimento TUEUN O i assi dacwedsarneubtadurane news a a SS cuca oa aba 125 BIBLIOGRAFIA castas passa ora Ea a gu pass oa ane E EE Pas anna aE AE E Dadas san camara dE 127 ANEXOS Anexo 1 Zonas clim ticas definidas no RCCTE e suas Estrat gias BioclimMaticas cccccssseccecesssseeeeeseeseeeeees A 1 Anexo 2 Tabela de convers o de pendentes e inclina es cescccccesssecccceesececcaesssececeeaeseeeesseaeceesauaneeees A 13 Anexo 3 Fichas de caracteriza o e verifica o aplicadas aos dois casos de CSTUCO cccccceeseceeeeseeeeeenees A 17 Anexo 4 Checklist de verifica o internacionais de refer ncia ccccccsssecccesecccecenececeeseccceeeceseeecessueeeeeees A 25 Anexo 5 Classifica o das regi es clim ticas de Lisboa ccccceccccceesececesececeeecceeeececeeseeceseueceeseneceeeeeeesens A 31 NDICE DE FIGURAS Fig 0 0 0
97. a da empresa Tirone Nunes SA sob coordena o da arquiteta Livia Tirone e do engenheiro Ken Nunes um edif cio de habita o coletiva com projeto estruturado pelos princ pios bioclim ticos Conclu da em 1998 tem um conjunto de 41 apartamentos distribu dos por 12 pisos e mais 2 pisos 0 e 1 de estacionamento Usufrui de uma rea ajardinada localizada no embasamento e um terra o comum e rea ajardinada localizados no 10 piso identificadas na Fig 4 3 1 Este edif cio est inserido no plano do Parque das Na es Zona Norte numa zona urbana de m dia baixa densidade e como ambiente exterior tem uma forte influ ncia do estu rio do Tejo Alcoforado et al 2006 rea ajardinada 10 piso a ee HI ll TO poi TT WIN UI ii bm rea ajardinada embasamento Fig 4 3 1 Al ado poente Fonte Tirone Nunes 2013 e Verifica o e inspe o das coberturas verdes Os dados recolhidos para a verifica o e inspe o a este caso de estudo foram obtidos atrav s da visita ao local e de informa o prestada pelos autores coordenadores do projeto Desta forma e de acordo com a Ficha 2 elaborada para esta an lise as coberturas verdes existentes na Torre Verde consideram se coberturas planas acess veis s pessoas e com a inten o principal de servir como espa os de lazer e usufruto dos habitantes dos diferentes apartamentos por forma a fomentar a inte
98. a edif cio em particular podendo ser um argumento forte para sua instala o O efeito de redu o da temperatura na superf cie da cobertura em parte devido ao efeito de sombra e em parte devido ao efeito de evapotranspira o sugerido por Castleton et al 2010 como potenciador do aumento da efici ncia dos sistemas de ventila o e de ar condicionado instalados nos edif cios que dependem essencialmente da temperatura do ar de entrada Poder deduzir se portanto que o bom desempenho t rmico das coberturas verdes permite reduzir tanto os custos de opera o dos edif cios de aquecimento e arrefecimento como os custos de constru o reduzindo a dimens o dos sistemas de ventila o e ar condicionado e a quantidade de isolamento t rmico exigido Dunnett e Kingsbury 2008 No sentido de estudar o impacto das coberturas verdes no desempenho energ tico dos edif cios Jaffal et al 2012 realizaram uma compara o entre uma cobertura convencional e uma cobertura verde tipo extensiva com variedades sedums e sistema de irriga o numa casa unifamiliar situada em La Rouchelle Fran a Foi considerado o clima temperado oce nico Classifica o clim tica de K ppen Geiger Cfb e as temperaturas de refer ncia de 19 C e 28 C para Inverno e Ver o respetivamente Neste estudo foram verificados os seguintes benef cios na instala o de coberturas em edif cios a Na cobertura convencional as amplitudes t rmicas na est
99. a escala europeia para solu es construtivas e materiais de coberturas verdes representa vantagens significativas a este mercado Por um lado os projetistas e construtores baseiam se em crit rios de qualidade standards em toda a UE e por outro lado os fabricantes garantem a qualidade dos seus produtos em todos os Estados membros sem a necessidade de uma certifica o para cada um deles em particular APPL 2013 2 5 Custos e benef cios A utiliza o de sistemas de coberturas verdes pode gerar uma ampla gama de benef cios Para Dunnett e Kingsbury 2008 alguns s funcionar o se um n mero relativamente grande de coberturas verdes forem instaladas numa determinada rea e os seus benef cios s ser o vis veis escala de bairro ou de cidade tal como na Fig 2 5 1 Outros atuam diretamente sobre o edif cio em particular A maioria pode ser relacionada simultaneamente com aplica es de pequena escala bem como com aplica es de maior escala comercial ou industrial Estes benef cios podem ser classificados em tr s reas principais a economia o meio ambiente e a amenidade e est tica dos espa os s cio comunit rios embora haja uma grande quantidade de cruzamentos entre estas categorias Dunnett e Kingsbury 2008 Fig 2 5 1 Benef cios das coberturas verdes escala de bairro ZinCo Fonte Dunnet e Kingsbury 2008 17 Peck e Kuhn 2000 salientam que uma forma til de identificar essas diferen as com a
100. a informa o necess ria aos oper rios que estejam a realizar as atividades de manuten o b Ajudar a selecionar as ferramentas por forma a n o interferirem ou danificarem nenhum dos elementos abaixo do substrato c Programar as atividades a fim de minimizar a quantidade de tr fego sobre o revestimento vegetal 4 5 2 Coberturas planas dos edif cios da Av D Rodrigo da Cunha Na an lise da viabilidade de implementa o de um sistema de cobertura verde nas coberturas planas dos edif cios da Av D Rodrigo da Cunha define se como principal objetivo a coloca o de um revestimento vegetal de prote o as membranas de impermeabiliza o sem implicar refor os estruturais para a cria o de um espa o de lazer e usufruto dos habitantes de cada um destes edif cios Quanto ao tipo de solu o construtiva a propor estar condicionada por estes objetivos sendo que partida a solu o a encontrar ser restringida ao tipo extensivo menos exigente no que se refere s cargas impostas na estrutura de suporte e ao grau de manuten o Quanto estabilidade da solu o construtiva a propor o aspeto mais importante a resolver diz respeito capacidade de resistir ao conjunto de cargas permanentes e de sobrecargas previstas Neste ponto fundamental que o projeto seja apoiado por um especialista em c lculo estrutural de modo a balizar o espectro de op es que como j se referiu ser restringido as solu es do tipo extensivo
101. a pelo arrefecimento passivo Dunnett e Kingsbury 2008 b Melhoria da qualidade do ar filtro de limpeza do ar As coberturas verdes contribuem para a redu o de um n mero de part culas poluentes do ar e seus compostos n o s atrav s das plantas mas tamb m pela deposi o na terra vegetal Gedge e Frith 2004 as plantas atrav s da fotossintese reduzem o di xido de carbono da atmosfera e produzem oxig nio as coberturas verdes removem os metais pesados as part culas em suspens o e os compostos org nicos vol teis a absor o dessas part culas poluentes evita a entrada no sistema de gua atrav s da escorr ncia superficial conduzindo melhoria da qualidade da gua No entanto este efeito s efetivo escala urbana se um n mero elevado de coberturas forem revestidas com vegeta o Dunnett e Kingsbury 2008 Segundo o estudo de Yang et al 2008 sobre a redu o do n vel de polui o do ar por coberturas verdes na cidade de Chicago foram removidos um total de 1675 kg de poluentes do ar por 19 8 ha de coberturas verdes durante um ano sendo que Ozono 03 representa 52 do total Di xido de Azoto NO 27 Part culas PM 14 e Di xido de enxofre SO 7 O maior nivel de remo o da polui o do ar ocorreu em Maio e o menor em Fevereiro A remo o anual por hectare de cobertura verde foi de 85 kg ha ano Os mesmos autores referem ainda que a quantidade de poluentes removidos aumentaria para 2046 89 tonelad
102. a proteger as membranas de impermeabiliza o contra ra zes agressivas em busca de ar alimento e gua Todos os materiais dos sistemas construtivos de coberturas base de asfalto exigem uma barreira de ra zes adicional porque as plantas podem facilmente penetr los romp los e usar os produtos asf lticos org nicos como alimento J os materiais sint ticos como as membranas de EPDM PVC e TPO para al m de impermeabilizantes funcionam tamb m como barreiras de ra zes Weiler e Scholz Barth 2009 A FLL 2008 refere que a camada funcional de prote o contra a penetra o de ra zes deve estar sempre presente em qualquer tipo de cobertura verde como parte integrante do seu sistema de impermeabiliza o No caso de serem utilizadas membranas asf lticas os materiais normalmente utilizados s o fabricados em rolos e colocados soltos ou por interm dio de colagem Os mais comuns s o os filmes de PVC Dunnett e Kingsbury 2008 polietileno de alta densidade PEAD e os geot xteis de polipropileno PP impregnados com inibidores de ra zes Weiler e Scholz Barth 2009 J as membranas sint ticas s o fabricadas incorporando na sua composi o a prote o contra a penetra o das ra zes Em sistemas de cobertura invertida caso seja necess ria uma tela de prote o anti ra zes dever ser colocada sob as placas de isolamento t rmico diretamente sobre a membrana impermeabiliza o por forma evitar problemas de condensa
103. a solta mm Pesada r gida mm Revestimento Abastecimento de gua N de pontos de abastecimento de gua Equipamentos mec nicos AVAC s Outros Pain is solares Pain is fotovoltaicos A viabilidade de implementa o de um sistema de revestimento vegetal numa cobertura existente dever ser vista da mesma forma como em constru o nova partindo do estabelecimento de quais os principais objetivos 102 a alcan ar fundamental que sejam definidos de forma ponderada e precisa de modo a atingir um maior impacto e uma melhor efici ncia de custos As diferen as prendem se obviamente com a capacidade da cobertura existente receber o novo revestimento e para que tal aconte a que implica es e condicionantes adv m para o seu planeamento e para a sua instala o Como se tratam de coberturas existentes a capacidade de receber um revestimento vegetal estar condicionada partida pela capacidade de carga da estrutura pelo tipo e estado de conserva o do sistema de impermeabiliza o e pela capacidade de escoamento da cobertura A Ficha 4 exp e um conjunto de quest es que devem ser consideradas para a verifica o dessa viabilidade Juntamente com as informa es recolhidas atrav s da Ficha 3 pretende se estabelecer quais os tipos e quantidades de trabalho necess rios efetuar program los e sobretudo antecipar os custos inerentes permitindo desta forma avaliar a viabilidade de impleme
104. ada e Tend ncia a secar Extensiva e Profundidade do substrato lt 100 mm e Necessidade de manuten o minima e Potencial de biodiversidade limitado e Pouca capacidade de reten o de gua e Utiliza o de tapetes de vegeta o pr cultivados e Em geral n o necessita irriga o Intensiva simples e Profundidade do substrato entre 100 mm e 200 mm e Necessidade de manuten o peri dica e Maior diversidade e capacidade de suporte de plantas e Capacidade de atenua o de guas pluviais e Irriga o peri dica Intensiva e e Profundidade do substrato gt 200 mm Jardins de cobertura e Necessidade de manuten o regular e Incorpora o de relvados e jardins e possibilidade fomento da biodiversidade e Capacidade de atenua o de guas pluviais e Cria o de espa os de lazer e bem estar Aumento das amenidades e Irriga o regular Biodiversidade Extensiva e Cria o de habitats semi naturais para uma determinada esp cie ou grupo de esp cies de fauna e flora e Vegeta o espont nea de coloniza o natural e O nivel de interven o humana limitado e Enfoque no aumento do ndice de biodiversidade Nota Estas defini es nem sempre s o assim definidas sendo que poss vel existirem solu es construtivas que apresentem caracter sticas de mais do que um tipo de solu o por exemplo um substrato de 200 mm de espessura que apresente uma necessidade de manuten o m nima
105. ades da constru o de sistemas de cobertura verde s o semelhantes aos encontrados na constru o de outros sistemas construtivos e de paisagismo No entanto a integra o dos componentes e sistemas requer maior aten o s quest es log sticas de gest o e planeamento 93 da obra de prote o dos trabalhos que v o sendo realizados durante a fase de instala o e tamb m com as quest es de preven o de ocorr ncia de anomalias durante a fase manuten o Um dos aspetos importantes a considerar nestas fases prende se com o facto de estes trabalhos deverem ser realizados por m o de obra qualificada para este tipo de opera o e conhecedora das especificidades da solu o construtiva instalada O outro aspeto importante a ter em considera o resulta de a maior parte dos componentes e sistemas que sustentam as coberturas verdes estarem abaixo da superf cie do substrato e de dif cil visibilidade tornando mais complicada a dete o de qualquer erro de constru o ou dano acidental nos componentes da solu o construtiva que apenas se tornar o evidentes ap s alguma deteriora o Por forma a organizar as v rias etapas de decis o necess rias implementa o de coberturas verdes em edif cios quer seja em constru o nova ou em reabilita o adapta o de edif cios existentes apresenta se em seguida um conjunto de considera es de apoio pr tica de sistemas de coberturas verdes com base no especificado neste Ma
106. ado s empresas especializadas e a alguns entusiastas O aconselhamento independente n o f cil de encontrar f Custos Os custos associados instala o de coberturas verdes s o dif ceis de avaliar pois existe um conjunto de fatores que afeta os pre os por m como Gedge e Frith 2004 a Dimens o da cobertura a instalar em geral uma rea menor dimens o tem um custo mais elevado b Altura ao solo que afeta o custo de mobiliza o e eleva o dos diversos componentes a instalar c Tipo de cobertura e a forma como se realiza a planta o sendo que as coberturas extensivas s o mais baratas embora a instala o dos tapetes de vegeta o pr cultivados apresentem valores elevados d Manuten o tem um custo importante visto que necess ria nos primeiros anos enquanto as plantas n o est o totalmente estabelecidas e Tipo de impermeabiliza o sistemas de impermeabiliza o diferentes apresentam custos de instala o tamb m diferentes f Envolvimento de fabricantes e instaladores fundamental durante todas as fases do processo por forma a n o extrapolar os custos g M todos de instala o fundamental assegurar que a instala o realizada sob par metros de qualidade elevados assegurando que todas as especifica es s o seguidas principalmente nas tipologias desenhadas com car ter auto sustent vel 2 5 5 Estrat gias e pol ticas de incentivo A qualidade do ar as mudan as clim
107. ado oce nico 38 5 36 2 Estocolmo Su cia clima continental h mido 131 0 120 3 b Aumento da vida til da membrana de impermeabiliza o Os resultados de diversos estudos demonstram que os sistemas de cobertura verde protegem as membrana de impermeabiliza o contra danos causados pelas amplitudes t rmicas como a fendilha o e delamina o e contra os danos mec nicos Liu e Baskaran 2003 num estudo realizado ao longo de 660 dias na cidade de Toronto Canad onde se pretendia comparar uma cobertura com revestimento vegetal e outra exposta constataram que enquanto a temperatura ambiente apenas ultrapassou os 30 C em 10 dos dias a membrana exposta superou esse valor em mais de metade do per odo de observa o sendo que ultrapassou os 50 C em 33 dos dias e os 70 C em 2 desses dias e a membrana sob a cobertura verde manteve a temperatura na maior parte do per odo de observa o em cerca de 25 C sendo que ultrapassou os 30 C em apenas 3 dos dias Dunnett e Kingsbury 2008 Na Europa os estudos realizados sugerem que no m nimo as coberturas verdes duplicam a vida til dos materiais de impermeabiliza o Peck e Kuhn 2000 dado particularmente importante para o caso portugu s devido as amplitudes t rmicas verificadas ao longo do ano c Aumento da efici ncia dos pain is fotovoltaicos e solares t rmicos O estudo de Kohler et al 2007 em Berlim indica que os sistemas de coberturas verdes e de pain is fotovol
108. afirmam que qualquer car ter paisag stico numa cobertura ter implica es de carga que dever o ser usadas para o c lculo estrutural Os valores apresentados em seguida representam uma compara o das cargas produzidas por diferentes materiais utilizados em projetos de paisag sticos incluindo os sistemas de cobertura verde peso m ximo de satura o obtidos a partir da ZinCo Internacional e calculados de acordo com a Norma Alem DIN 1055 revista na norma EN 1990 para o desenho de carga em edif cios a Camada de agregados de pedra 90 150 Kg m b Lajetas de pavimenta o 160 220 Kg m c Superf cie para ve culos a partir de 550 Kg m d Cobertura de vegeta o extensiva 60 150 Kg m e Cobertura de vegeta o intensiva 200 500 Kg m c Garantias Dunnett e Kingsbury 2008 referem que as coberturas verdes devem ser instaladas com elevados padr es de qualidade principalmente no que diz respeito impermeabiliza o visto que qualquer repara o ou substitui o implica custos adicionais elevados Por esta raz o a incerteza de garantia da qualidade do revestimento vegetal por parte dos instaladores e fabricantes apontado por Gedge e Frith 2004 como outra das desvantagens destes sistemas Os mesmos autores salientam que o normal ser garantida a qualidade do sistema de impermeabiliza o e a sobreviv ncia das plantas No caso das coberturas desenhadas para o desenvolvimento de biodiversi
109. agem de andaimes tempor rios para manuten o Se a cobertura acess vel tem espa o e capacidade de carga para guardas luzes pavimentos etc Est o previstas medidas de seguran a para acesso de pessoas E de prote o contra quedas para manuten o As reas pavimentadas est o feitas com materiais leves e duradouros C7 Limites estruturais Quais s o os limites de carga da estrutura de cobertura As cargas comuns em coberturas extensivas variam entre 60 a 150 kg m enquanto que em coberturas intensivas podem variar entre 180 a 500 kg m O c lculo das cargas foram elaborados por um engenheiro civil ou por uma pessoa devidamente qualificada As cargas permanentes contabilizam todos os componentes solu o construtiva pavimentos tubagens equipamentos etc Est o contabilizados os pesos de satura o da solu o construtiva E o peso das plantas em fase de maturidade particularmente das rvores As sobrecargas estimadas contabilizam todos os componentes guas da chuva vento pessoas A estrutura da cobertura tem diferentes capacidades de carga Ou seja existe maior capacidade de carga diretamente acima das vigas de suporte e paredes podendo se aumentar a profundidade do substrato Est o considerados materiais ligeiros como forma de aumento da profundidade sem que seja adicionado peso significativo O fornecedor disp e de informa es t cnicas detalhadas sobre a solu o
110. al da Av D Rodrigo da Cunha Lisboa O conjunto habitacional da Av D Rodrigo da Cunha em Alvalade Lisboa constitui a primeira interven o modernista no Bairro de Alvalade Costa 2002 O projeto data de 1949 e da autoria do Arquiteto Joaquim Ferreira S o 20 blocos residenciais dispostos perpendicularmente avenida com 16 apartamentos cada um num total de 4 apartamentos por piso em 4 pisos Costa 2002 Segundo a mem ria descritiva do projeto um edif cio de bet o armado com paredes duplas de tijolo e caixa de ar nas fachadas e uma cobertura mista parte em telha e parte em terra o acess vel Estes edif cios est o inseridos numa zona urbana de m dia densidade sob influ ncia do Planalto do Norte de Lisboa ver Anexo 5 com uma redu o moderada da velocidade m dia do vento e comportamento t rmico vari vel ou ilha de calor moderada Alcoforado et al 2006 e Caracteriza o das coberturas planas existentes Os dados recolhidos para a caracteriza o destes casos de estudo foram obtidos atrav s de visitas aos v rios edif cios que integram este conjunto habitacional e de informa o recolhida no Arquivo Municipal de Lisboa N cleo Interm dio da C mara Municipal de Lisboa tais como os desenhos que se apresentam nas Fig 4 4 1 4 4 2 e 4 4 3 Deste modo e de acordo com a Ficha 3 de caracteriza o de coberturas existentes proposta as 107 coberturas planas dos edif cios da Av D Rodrigo da Cunha conside
111. apor pode levar a problemas de condensa o No caso de uma estrutura de suporte em madeira podem ocorrer problemas de apodrecimento das pe as estruturais No Quadro 3 10 enumeram se as principais anomalias que ocorrem em sistemas de coberturas verdes e as suas causas prov veis descritas por Farrall e da Costa 2011 Quadro 3 10 Principais anomalias e causas prov veis em sistemas de coberturas verdes adaptado de Farrall e da Costa 2011 PRINCIPAIS ANOMALIAS CAUSAS PROV VEIS Estagna o h drica Fig 3 4 3 e Declive insuficiente e Camada drenante inexistente ou inadequada e N mero insuficiente de pontos de escoamento Efeito de varrimento e empolamento por a o do vento Fig 3 4 4 e Substrato demasiado leve e Coberto vegetal insuficiente e Erro de conce o e ou instala o inexist ncia ou insufici ncia de cargas para prote o contra o efeito de suc o Queda da vegeta o por a o do vento efeito de vela Fig 3 4 5 e Escolha desadequada de plantas e Ancoragem inexistente ou inadequada e Profundidade do substrato insuficiente Compacta o do substrato Fig 3 4 6 e Distribui o granulom trica desadequada excesso de elementos finos no substrato e Excesso de material argiloso e Excesso de mat ria org nica Crescimento deficiente das plantas Fig 3 4 7 Abandono Fig 3 4 8 e Escolha desadequada de plantas
112. ara evitar a satura o e problemas de drenagem Oferta adequada de nutrientes por exemplo fertilizantes de libera o lenta para permitir o desenvolvimento conforme as necessidades das plantas as coberturas extensivas t m uma baixa exig ncia de nutrientes enquanto que as intensivas e intensivas simples t m exig ncias nutricionais mais elevadas Dependendo do tipo de cobertura verde dos requisitos da constru o cargas fun o de prote o e de drenagem e dos objetivos da vegeta o a aplicar visuais durabilidade manuten o e desenvolvimento est o dispon veis um conjunto de diferentes tipos de substratos divididos em 3 grupos FLL 2008 1 Compostos ou misturas de substratos e De solos e subsolos melhorados e De agregados minerais Fig 3 3 23 com ou sem material org nico com poros abertos ou estrutura granular densa 2 Placas de substrato de crescimento e A partir de materiais de espumas modificadas e A partir de materiais de fibras minerais 3 Tapetes de vegeta o e Com misturas de agregados minerais e org nicos com redes biodegrad veis ou permanentes Fig 3 3 24 com funcionalidade estrutural Fig 3 3 23 Substrato de crescimento de Fig 3 3 24 Tapetes de vegeta o agregados minerais com materail org nico Fonte Earth Pledge 2005 Fonte Optigreen 2013 A FLL 2008 fornece ainda os requisitos necess rios para a composi o e o desempenho dos diferentes substrato
113. areias cascalhos e subsolos provenientes do pr prio local de implanta o dos edif cios Este tipo de coberturas tem espessuras vari veis de substratos n o t o finos e ligeiros como nos sistemas extensivos normalmente entre 10 e 15cm A sua superf cie n o plana mas moldada em pequenos mont culos formando mini topografias para maximizar a variedade ecol gica Dunnett e Kingsbury 2008 Ainda dentro das solu es h bridas Grant 2006 considera como coberturas verdes os edif cios protegidos com terra building integrated habitat e os viadutos selvagens wild overpass Estas tipologias s o desenhadas para harmonizar as estruturas constru das com o seu entorno permitindo de certa forma a continuidade da fauna e flora sobre elas 14 Quadro 2 1 S ntese da caracteriza o dos tipos de cobertura verde adaptado de IGRA 2013 Dunnett e Kingsbury 2008 INTENSIVA INTENSIVA SIMPLES EXTENSIVA H BRIDA Manuten o Elevada M dia Baixa Baixa anual Baixa anual Irriga o Regular Peri dica N o exigida Baixa N o exigida Baixa Variedade Relvado Plantas Perenes Herbaceas Gramineas Musgos Seduns Variedades end micas de de Plantas Arbustos e Arvores Plantas Perenes e Herbaceas e Gramineas Musgos Seduns Herb ceas Arbustos e Gramineas Altura 150 400 mm edificios 120 250 mm 60 150 mm Vari vel entre do sistema gt 400 mm estruturas lt 60 mm variedade de 60 200 mm constr
114. as de agregados de pedra gravilha seixos ou cascalho ou de lajetas de pavimenta o para o caso de ser necess rio mais peso nos pontos mais sens veis pode ajudar a prevenir futuros estragos causados pelo efeito de suc o FLL 2008 Estas faixas s o tamb m usadas como forma de prevenir a prolifera o da vegeta o nos pontos onde as membranas de impermeabiliza o est o mais expostas Dunnett e Kingsbury 2008 Segundo a FLL 2008 o c lculo das cargas necess rias para a prote o contra o efeito de suc o causado pela a o do vento deve ser considerado em projeto contabilizando os peso pr prios em estado seco de cada um dos componentes da cobertura verde de modo a determinar a carga m nima imposta pelo sistema construtivo e estar de acordo com a Norma DIN 1055 4 revista na norma EN 1991 1 4 em conjunto com o coeficiente de a o do vento inscrito na Norma DIN 1055 100 revista na norma EN 1990 Nas diretivas da FLL 2008 acrescenta se ainda que a informa o sobre a fixa o da impermeabiliza o em coberturas contra a a o do vento podem ser encontrada em ZVDH HDB Regulamentos para coberturas com impermeabiliza o FLL 2008 Nas normas apresentadas para o c lculo das cargas necess rias os requisitos relativos utiliza o de faixas de agregados de pedra e lajetas de pavimenta o apenas se referem carga vertical n o levando em conta as especificidades dos sistemas de coberturas verdes tais c
115. as funcionais Fig 3 2 1 vegeta o substrato de crescimento camada filtrante camada drenante camada de prote o barreira de ra zes e membrana de impermeabiliza o Nos casos de incompatibilidade qu mica deve ser incorporada uma camada de separa o 35 para manter a membrana de impermeabiliza o e as restantes camadas funcionais separadas IGRA 2013 Os crit rios de qualidade e os m todos de ensaio dos materiais s o definidos pela FLL 2008 Vegeta o Substrato de crescimento Camada filtrante Camada drenante Camada de prote o Barreira de raizes Membrana de impermeabiliza o Fig 3 2 1 Camadas funcionais Fonte ZinCo 2013a e Vegeta o Esta camada a componente viva do sistema de cobertura verde A correta sele o das esp cies vegetais pode determinar o sucesso ou o fracasso da solu o construtiva Os crit rios de sele o descritos no cap tulo 3 3 7 2 devem considerar as condi es clim ticas e os requisitos de manuten o das plantas TGRTAG 2010 e Substrato de crescimento O substrato de crescimento cap tulo 3 3 7 1 a base de suporte das plantas e deve permitir um bom desenvolvimento das suas ra zes Deve ter todas as propriedades f sicas qu micas e biol gicas b sicas necess rias Tem de ser estruturalmente est vel capaz de absorver e armazenar a gua enquanto permite que o excesso da mesma se infiltre na camada drenante
116. as se todas as coberturas em Chicago fossem cobertas com sistemas de coberturas verdes intensivas c Gest o das guas pluviais retarda e minimiza a escorr ncia das guas pluviais Scholz Barth 2001 refere que devido grande quantidade de superf cies imperme veis em ambientes urbanos cerca de 75 da precipita o perdida por escorr ncia superficial em compara o com cerca de 5 numa rea florestal Dunnett e Kingsbury 2008 Com a ocorr ncia de fortes precipita es este fen meno tem consequ ncias graves para os sistemas de escoamento p blico que s o sobrecarregados com caudais elevados de gua resultando por vezes no n o tratamento dessas guas e na consequente descarga nos rios aumentando o risco de cheias Dunnett e Clayden 2007 constataram que como as coberturas representam aproximadamente 40 50 das superf cies imperme veis nas reas urbanas os sistemas de coberturas verdes poder o ter um importante contributo para a melhoria da qualidade da gest o das guas pluviais Dunnett e Kingsbury 2008 As coberturas verdes influenciam o escoamento das guas pluviais de v rias formas A precipita o pode ser 23 absorvida pelos substratos de crescimento e pelas plantas sendo posteriormente evaporada para a atmosfera Pode ser ainda retida e armazenada nas camadas drenantes Por fim a gua em excesso ser drenada pelo sistema de drenagem Desta forma os sistemas de coberturas verdes reduzem os c
117. ases tal como se apresenta no Fig 3 4 1 FLL 2008 Optigreen 2013 12 Finaliza o Prepara o definida pelas Normas DIN 18916 e DIN 18917 Tem uma dura o de 12 a 15 meses e corresponde ltima opera o a ser desenvolvida durante a implementa o do sistema de cobertura verde No final deste per odo poder proceder se rece o da obra por parte do cliente desde que o revestimento vegetal cubra aproximadamente 60 da rea verde 2 Desenvolvimento definida pela Normas DIN 18919 Tem uma dura o de 2 a 4 anos e corresponde ao per odo de garantia do sistema construtivo durante o qual o revestimento vegetal dever cobrir aproximadamente 90 da rea verde 3 Manuten o em servi o definida pela Normas DIN 18919 Ser executada durante a vida til da cobertura verde e corresponde execu o de todas as medidas necess rias para que desempenhe as fun es para as quais foi concebida Durante a instala o da Ap s a entrega da obra Durante a vida til cobertura verde entre 12 a 15 meses entre 2 a 4 anos Fig 3 4 1 Fases dos cuidados de manuten o adaptado de FLL 2008 Optigreen 2013 Os cuidados de manuten o s o basicamente os mesmos em todas as fases descritas apenas diferem na necessidade e intensidade dos cuidados a aplicar de acordo com o tipo de cobertura instalada e o respetivo revestimento vegetal Regra geral a periodicidade das atividades de manuten o e inspe o estabel
118. assess sais Ta ani aaa da aa lada ad 85 24 Planeamento e gestao dO DIA ade d a endossa lis entao a 85 34 1 2Garantla e responsabilidade usa sair iss a a ci A nn Si cult audit 86 342 Conseracao e MANULEN O suma aU US ed Sead 86 542 1 PIANO Ce manutencao ses eras nadas nenas vtec Dis ganso cenas a ta dada 87 5 4 2 2 Atividades de IMANULEN CIOs usado Oo andes Gua onde einem une een aoe 88 3 4 2 3 Preven o de danos e anomalias su covaeseasceccssueonnedenseseancwesseoiseaadsucencdevatonnedevedioadseasteedeeoessaiestes 90 3 4 2 4 Principais anomalias ssa solid daria doando soares npb ido Cai na doada tibia rd das cd 91 35 CONSIQErac eS TINA IS rececersedcecancsessvnace AR Das deSo ss ana dD OSS dRO DOGG Sin isso ss Aga oases sedeecneantenserecessantanseeseataaten 93 4 AN LISE E VERIFICA O PR TICA DE CASOS DE ESTUDO cccccccsssssssccccccecssssssscccecccesssssssceeeecesssssesees 99 Ake Gon siderat oes INICIAIS usura ainda o sesta Dasii sad Lessons n OU saiba gd DEST caca EEA 99 4 2 Metodologia de an lise e verifica o pr tica dos casos de estudo sssseseessseeessssereesssrrresssreressereresss 100 4 3 Edif cio de habita o coletiva Torre Verde LiSDOA ccccccssssssecccceessecceceeesecceseaasececeesaaaeceessaaaeeeessanaeees 104 4 4 Conjunto habitacional da Av D Rodrigo da Cunha Lisboa csssscecccceesseececeeeseceeeeeesececeesaeeeceeesaaneees 107 TS Recomenda es aaa aaa a
119. atibandas Beirais e platibandas Altura dos beirais mm Altura das platibandas 1100 mm Orienta o Solar SUL Exposi o aos ventos Protegidos pela geometria dos edif cios e pelas platibandas Velocidade m dia de vento m s Continua X Descontinua Estrutura de suporte e Bet o armado X A o Madeira capacidade de carga Alvenaria X Outra Cargas permanentes 180 kg m Sobrecargas 250 kg m Com isolamento Sem isolamento X Isolamento t rmico Tradicional Invertida Sob a estrutura Material mm Multiplas camadas X Camada nica Membranas liquidas Cd ada Membrana material Membranas betuminosas impermeabiliza o Estado de conserva o Fissura o e desagrega o Barreira de ra zes de acordo com a FLL ou com a EN E 13948 material on Sistema de drenagem pluvial N2 de sa das de escoamento 4 Leve mm Prote o Pesada solta mm Pesada r gida mm Camada de prote o ou P treo Revestimento Cer mico E Revestimento Met lico Pl stico Misto Abastecimento de gua N de pontos de abastecimento de gua 1 Equipamentos mec nicos AVAC s Pain is solares Pain is fotovoltaicos Outros A 22 Anexo 3 Caso de estudo 2 Verifica o da viabilidade de implementa o de coberturas verdes em coberturas existentes Ficha 4 FICHA 4 VERIFICA O DA VIABILIDADE DE IMPLEMENTA O DE COBERTURAS VERDES EM COBERTURAS EXISTENTES Quais s o os objetivos da implementa o da cobertura verde Coloc
120. audais de escoamento e agem como amortecedor do fluxo de agua entre a ocorr ncia da precipita o at a entrada no sistema de drenagem predial ainda que dependendo do n mero de camadas da solu o construtiva e da espessura do substrato de crescimento A redu o e gest o do escoamento das guas pluviais em coberturas verdes tem sido uma das reas onde mais se t m realizado estudos Mentens et al 2006 sugerem que o enverdecimento de 10 das coberturas de Bruxelas com uma solu o extensiva de 10cm de espessura de substrato resulta numa redu o de 2 7 das guas de escorr ncia em toda a regi o e de 54 em cada edif cio em particular No Quadro 2 4 com base numa vis o geral sobre a quantidade escoamento anual de diferentes tipos de coberturas apresentados na literatura sobre este tema os mesmos autores verificam uma reten o mediana anual de 45 para coberturas extensivas com uma profundidade de substrato de 10cm e 75 para coberturas intensivas com uma profundidade de substrato mediana de 15cm Em Portland Oregon num estudo realizado durante 2 anos por Hutchison et al 2003 verificou se que uma cobertura extensiva com cerca de 10cm de profundidade de substrato absorveu 69 de toda a precipita o verificada no per odo de observa o sendo que reteve 100 na maioria das tempestades da esta o quente Dunnett e Kingsbury 2008 Quadro 2 4 Caracter sticas da profundidade do substrato de crescimento mm e quan
121. berturas verdes surgem como parte importante dessa estrat gia promovendo e fomentando a sua instala o atrav s do apoio pol tico e numa colabora o com a Universidade de Scheffield Dunnett e Kingsbury 2008 2 5 2 Benef cios ambientais Os principais benef cios ambientais s o a Regula o da temperatura urbana redu o do efeito ilha de calor A ilha de calor o exemplo mais bem documentado de uma modifica o clim tica induzida pelo ser humano Oke 1987 Ocorre em todas as cidades e o resultado cumulativo de modifica es na cobertura do solo e na composi o da atmosfera devido ao desenvolvimento urbano e s actividades antr picas Alcoforado et al 2006 Dunnett e Kingsbury 2008 referem que o aumento da concentra o de edif cios e das reas pavimentadas nas cidades conduz forma o de um clima urbano espec fico caracterizado por maiores temperaturas noturnas pelo aumento da humidade e devido restri o de caudais de ar por ar polu do e grandes concentra es de part culas O aumento das temperaturas aumenta a probabilidade de forma o de fumos e por consequ ncia maior risco de asma e outros problemas respirat rios Estes problemas resultam de v rios fatores tais como o grande n mero de estruturas constru das com propriedades de absor o de calor a redu o da superf cie de evapora o a falta de vegeta o e o seu efeito de sombreamento e de evapora o o a
122. berturas vivas termo recentemente utilizado no Reino Unido para promover a ideia de que a vegeta o em coberturas nem sempre se mant m verde podem referir se tanto ao tipo intensivo como extensivo Nesta disserta o optou se por utilizar o termo Coberturas Verdes que mais vezes mencionado para referir os sistemas construtivos de revestimento vegetal abrangendo na sua defini o todas as tipologias cap tulo 2 3 tanto os jardins de cobertura com vegeta o mais ornamental como as tipologias com vegeta o que se auto propaga e que apresenta diferentes colora es ao longo do ano Segundo Peck e Kuhn 2000 cobertura verde um espa o verde criado pela adi o de camadas de substrato vegetal e plantas sobre um sistema de cobertura tradicional Mas n o deve ser confundido com o tradicional jardim de cobertura onde o cultivo feito em recipientes independentes localizados num terra o ou numa cobertura acess veis No essencial consiste num sistema construtivo de revestimento de cobertura desenhado para permitir o crescimento de vegeta o no topo dos edif cios enquanto protege e mant m a integridade da estrutura subjacente Earth Pledge 2005 Este sistema elaborado atrav s da sele o de materiais espec ficos com fun es interdependentes que tal como na Fig 2 1 1 da ZinCo 2013a pretendem reproduzir a natureza nas coberturas A especifica o e composi o de cada componente varia segundo o tipo e f
123. betuminosa OF iGinal ccccssssscccccsssccccceseccecseeneceeseeeesees 110 4 4 7 Deterioriza o da impermeabiliza o original ccccccssssseccccceseeccecaesececcceeseeccesseeeeceessueueeeessaees 110 4 4 8 Cobertura inclinada em chapa de fibrocimento e impermeabiliza o betuminosa recente 110 4 4 9 Cobertura cobertura inclinada em chapa de fibrocimento ccccceesseeecceceeeseceecceeseceeseeeseeeeeesaees 110 4 4 10 Sistema de cobertura invertida com prote o em final em betonilha ccsesceccccsesseeceeeeeeeees 110 4 4 11 Impermeabiliza o betuminosa recente ccccccsssssececcceeesececcaeseeccecsaeeeeesuauecessesuausceesseaaeeeesesees 110 4 5 1 Deterioriza o dos revestimentos da paredes PeriMetraiS ccccccssssscccccesssecceeceeseeceeseeeeeeeseeeees 111 4 5 2 Necessidade de prote o contra SalpicoS ccccscssessecsssssssecscsssssecsscsssssenecssssecseessssecseessesssensess 111 4 5 3 Solu o extensiva com 5 5 cm de altura com cerca de 50 kg m2 de peso de satura o e 26 m2 de capacidade de reten o de deua da Xerollor amasaizana se ais ensina veal OE N E E ued EEN OEA awed onieaias 114 xiii Fig 4 5 4 Solu o extensiva com 13 cm de altura com cerca de 150 kg m2 de peso de satura o e 45 I m2 de capacidade de retencao de agua da ANCO scans fre dol TE asa Sano asas pa sai ins nana sacas sis an cansa 114 Fig 5 1 1 Vi
124. ble ambience within buildings by reducing energy consumption and enabling buildings to adapt to their surroundings This thesis aims to contribute to a better understanding of the technology and of the benefits economic environmental and socio community arising from its implementation on building rooftops through the production of a Best Practice Guidelines for the design installation and maintenance of green roofs systems seeking to clarify their technical requirements specifications The analysis of two case studies intends to verify the practical applicability of the Guidelines The first case study allow to determine the best practices of green roof in a newly constructed building The second case study verify the feasibility of retrofit a building rooftop with a green roof system Regarding the first case study it is verified that applying the Best Practices Guideline to similar cases can contribute to the improvement of service performance of green roof systems installed In the second case study it is observed that the feasibility of implementing green roofs on existing buildings rooftop is conditioned by its ability to receive a vegetated layer and the most important factors to consider are the load capacity of the structure the type and condition of the waterproofing system and the flow capacity of the roof Among other benefits it is verified that green roof systems proposed for this second case study can contribut
125. blemas sociais e ambientais que resultaram do r pido e pouco controlado processo de crescimento urbano emergiu com o conceito de sustentabilidade segundo o qual a satisfa o das necessidades presentes n o pode comprometer a possibilidade de satisfa o das necessidades das gera es futuras Os mesmos autores referem que em torno deste conceito se estabeleceu uma plataforma de consenso internacional sobre a necessidade de consolidar princ pios e diretivas de interven o sustent vel dos quais resultaram v rios documentos que deveriam ser aplicados no territ rio portugu s por exemplo o relat rio Urban Strategy o manual Green Vitruvius etc Desde a Cimeira da Terra em 1992 que muitos governos locais est o empenhados na implementa o da Agenda Local 21 e na cria o de planos de a o para o desenvolvimento sustent vel nas suas diversas vertentes Mour o e Pedro 2004 No que diz respeito aos edif cios surge o conceito de Constru o Sustent vel cuja defini o mais aceite internacionalmente foi a apresentada por Charles Kibert em 1994 que a define como a cria o de um ambiente constru do saud vel tendo em considera o os princ pios ecol gicos e a utiliza o eficiente dos recursos LiderA 2013 A Agenda 21 para a Constru o Sustent vel CIB 1999 apontou como o maior desafio para a ind stria da constru o a melhoria dos par metros ambientais repensando o processo construtivo em nome do desenvolvimento
126. brecargas EN 1991 1 1 a a o da neve EN 1991 1 3 e a a o do vento EN 1991 1 4 Em Portugal estas Normas Europeias EN t m as correspondentes Normas Portuguesas NP EN 55 Para al m das cargas verticais a estabilidade dos sistemas construtivos de cobertura verde influenciada pela inclina o da pr pria cobertura e pela a o do vento 3 3 2 1 Cargas verticais As a es verticais impostas numa cobertura verde s o significativas quando comparadas com outro tipo de sistema de cobertura sendo as mais importantes o peso e a capacidade de reten o de gua O c lculo estrutural deve estar de acordo a Norma EN 1991 1 1 contabilizando em primeiro lugar o peso pr prio do sistema construtivo utilizando para tal os pesos da m xima satura o de cada um dos seus componentes Em separado s o contabilizadas a a o da neve e quaisquer outras sobrecargas de servi o impostas tal como o acesso de pessoas equipamentos e maquinas limitado ou permanente e as cargas pontuais de recursos h dricos e rvores de grande porte A FLL 2008 no seu Anexo 1 fornece informa o sobre as cargas de refer ncia e a capacidade de reten o de gua dos materiais mais utilizados em sistemas de cobertura verde como os da camada de drenagem do substrato de crescimento e da pr pria vegeta o Os valores s o apresentados assumindo que o material est saturado No local de posicionamento das cargas pontuais deve se assegurar qu
127. car as boas pr ticas de uma cobertura verde num edif cio de constru o recente No segundo caso de estudo analisa se a viabilidade da reabilita o da cobertura existente utilizando um sistema de cobertura verde Em rela o ao primeiro caso verifica se que a aplica o do Manual de Boas a Pr ticas a casos similares pode contribuir para a melhoria do desempenho em servi o dos sistemas de coberturas verdes instalados Quanto ao segundo caso constata se que a viabilidade de implementa o de coberturas verdes no topo de edif cios existentes est condicionada pela sua capacidade em receber um revestimento vegetal sendo que os fatores mais importantes a considerar s o a capacidade de carga da estrutura o tipo e estado de conserva o do sistema de impermeabiliza o e a capacidade de escoamento da cobertura Entre outros benef cios verifica se que as solu es construtivas propostas para este segundo caso de estudo podem contribuir no caso particular da cidade de Lisboa para uma taxa de reten o m dia anual de gua pluvial entre 52 e 61 Palavras chave Coberturas Verdes Constru o Sustent vel Efici ncia energ tica Reabilita o e Manuten o de Edif cios ABSTRACT Green roofs are an important element for the transformation of contemporary cities into more sustainable urban environments By being integrated in ecological design strategies and sustainable development they passively contribute to a more comforta
128. cess vel dos 20 blocos as solu es construtivas de cobertura verde recomendadas podem contribuir entre outros benef cios para uma acumula o de gua pluvial entre 135 200 I m e 234 000 m e uma remo o anual de poluentes em cerca de 44 2 kg ha ano Yang et al 2008 Por ltimo no caso particular de Lisboa pode concluir se que as solu es construtivas de cobertura verde propostas contribuem em primeiro lugar para uma taxa de reten o m dia anual de gua pluvial entre 52 e 61 FLL 2008 SNIRH 2013 valores de ref 495 777mm e em segundo lugar de forma til para a mitiga o da ilha de calor Von Stulpnagel et al 1990 Bass et al 2002 Wong et al 2 2003 Gaffin 2006 Dunnett e Kingsbury 2008 EPA 2008 Weiler e Scholz Barth 2009 Castleton et al 2010 e para a melhoria da qualidade do ar Gedge e Frith 2004 Yang et al 2008 Dunnett e Kingsbury 2008 tendo em considera o as orienta es clim ticas que possam contribuir para mitigar ou melhorar as componentes do clima urbano consideradas por Alcoforado et al 2006 para a cidade de Lisboa como adversas para a sa de e conforto humano ou que originem ambientes interiores ou exteriores pouco eficientes sob o ponto de vista energ tico com base na altera o dos fatores que condicionam as referidas componentes 5 3 Perspetivas de desenvolvimento futuro Analisados os benef cios e requisitos espec ficos da tecnologia o desenvolvimento mais
129. cie a plantar com tapetes de vegeta o pr cultivados e Em coberturas de maior inclina o as reas expostas ao sol t m necessidade de ser irrigadas e fertilizadas com maior frequ ncia de modo a garantir que o revestimento vegetal desempenha a fun o de prote o contra a eros o Fig 3 4 2 Rede de juta de prote o contra a eros o Fonte Werthmann 2007 3 4 2 4 Principais anomalias Schunck et al 2003 alerta para os danos provocados pelo fraco desenvolvimento das plantas Se as plantas escolhidas se revelarem inadequadas para as condi es clim ticas locais e para a solu o construtiva encontrada dever ser esperado um aumento da quantidade de trabalho podendo ser necess rio remover e substituir a vegeta o inteira junto com a camada de substrato de crescimento As falhas com as plantas tamb m podem danificar a camada de substrato quando esta incapaz de suportar a radia o ultravioleta ou o calor por exemplo alguns materiais sint ticos devido ao facto de as plantas j n o fornecerem a sombra necess ria e ou se houver uma cobertura insuficiente do substrato Quando isto leva a uma perda permanente da coes o necess ria no interior do substrato este pode escorregar caso esteja numa cobertura relativamente ngreme Neste caso a solu o construtiva de toda a cobertura dever ser renovada juntamente com a vegeta o 91 O mesmo autor relembra ainda que a instala o incorreta da barreira de v
130. com base nas diretrizes da FLL 2008 c An lise de casos de estudo Na an lise de casos de estudo pretende se realizar a verifica o pr tica do Manual de Boas Pr ticas atrav s da aplica o a dois casos de estudo No primeiro procura se verificar as boas pr ticas de uma cobertura verde num edif cio de constru o recente No segundo caso de estudo prop e se verificar a viabilidade da reabilita o de uma cobertura existente utilizando um cobertura verde seguindo os requisitos do manual de boas pr ticas Estes casos foram selecionados por forma a ampliar o estudo desta tecnologia tanto ao n vel da constru o nova como tamb m sobre as suas possibilidades e potencialidades na adapta o de coberturas tradicionais 1 4 Organiza o da disserta o A presente disserta o est organizada em 5 Cap tulos Introdu o e Enquadramento Estado da Arte Manual de Boas Pr ticas An lise e Verifica o Pr tica de Casos de Estudo e Conclus es No presente cap tulo de Introdu o e Enquadramento foram expostos os fundamentos principais que motivaram a realiza o deste documento enunciando os objetivos a que se prop e e a medologia de investiga o seguida para os alcan ar No Cap tulo seguinte 2 relativo ao Estado da Arte define se de uma forma geral o conceito de coberturas verdes procurando para tal entender o seu enquadramento hist rico desde a antiguidade at aos nossos dias A seguir s o apresen
131. conclui que os edif cios mais antigos s o geralmente pior isolados Com a introdu o de uma cobertura verde verificam se mais poupan as do que em edif cios novos Por outro lado devido aos processos de constru o bastante demorados para fazer a diferen a ao n vel da quantidade de energia utilizada na constru o e no combate as altera es clim ticas os edif cios existentes podem ser adaptados com coberturas verdes Mas para que tal aconte a a cobertura existente deve ser capaz de suportar o peso da cobertura verde O Quadro 2 3 apresenta os resultados obtidos no estudo de Nichaou et al 2001 e representam as poupan as energ ticas que se podem verificar em edif cios de escrit rios na regi o de Atenas tendo em conta as necessidades energ ticas globais dos edif cios Quadro 2 3 Potencial para poupan a energ tica de uma cobertura verde em coberturas sem isolamento isolamento moderado e isolamento forte em edif cios de escrit rios em Atenas Gr cia verificados por Nichaou et al 2001 adaptado de Castleton et al 2010 Tipo de Valor U sem Valor U com Poupan a anual de energia Poupan a anual de energia Poupan a anual isolamento cobertura verde cobertura verde de aquecimento de arrefecimento de energia total W m K W m K POENE gA 0 24 0 34 8 9 0 2 forte Isol CCO ie a 0 55 0 59 13 0 4 je moderado Sem l 7 76 18 18 1 73 1 99 45 46 22 45 31 44 isolamento U
132. construtiva inclusive a comprova o do peso de satura o por exemplo bet o leve poliestireno etc Na adapta o de coberturas existentes existem materiais pass veis de serem retirados a fim de permitir maior capacidade de carga Por exemplo as telhas em coberturas inclinadas ou a camada de prote o em seixo rolado em coberturas planas C8 Planeamento geral Est o consideradas medidas de prote o das juntas de dilata o Juntas de dilata o precisam ser acess veis para manuten o As coberturas verdes em pontes podem exigir lajes espessas de bet o armado em ambos os lados da articula o que devem estar reconhecidas desde a fase de conce o Est o considerados zonas de passagem para manuten o Os caminhos de manuten o s o especialmente relevantes em coberturas extensivas porque muitas vezes definem o layout das zonas plantadas Localiza o ou re localiza o de equipamentos mec nicos C9 Seguran a contra inc ndio Est o previstas medidas de prote o contra inc ndios Margens de seguran a e composi o do substrato por exemplo Componentes C10 Isolamento t rmico e enchimentos leves necess rio isolamento t rmico adicional Qual o material de isolamento a utilizar e a sua sensibilidade agua Qual a forma de aplica o da camada de isolamento t rmico S o necess rios enchimentos leves para cria o de diferen as de n vel
133. custos no ciclo de vida Quem vai ver ou apreciar a cobertura verde As coberturas verdes n o vis veis para o p blico podem ser projetadas para menos apelo visual e mais para o desempenho e efici ncia ecol gica dos edif cios A cobertura verde justifica se no contexto local Em alguns casos como em reas rurais onde os benef cios das coberturas verdes n o ser o t o valorizados uma investiga o completa sobre as necessidades de uma cobertura verde precisam ser avaliadas Pode ser mais eficaz em termos de resultados visuais e de custos iniciais e de manuten o baixos A cobertura verde ser aplicada em estruturas especiais com requisitos especiais de manuten o e acesso Constru o nova existente ou necessidade de repara o ou substitui o As propostas de enverdecimento de estruturas rodovi rias deve ser avaliada caso a caso e deve ter em conta as condi es especificas de cada local A impermeabiliza o existente pode acomodar a solu o construtiva sem necessidade de nova impermeabiliza o Se sim quem assume a responsabilidade pela impermeabiliza o Uma cobertura deteriorada pode ser o momento mais oportuno e mais rent vel para a substituir por uma cobertura verde C3 rea de cobertura Existe espa o suficiente na cobertura para incorporar uma rea significativa de plantas caminhos de acesso equipamentos guardas e dispositivos de seguran a e os acessos por escadot
134. da pode ser necess rio aumentar a densidade a fim de satisfazer os requisitos de elasticidade e de resist ncia penetra o e tra o Fig 3 3 21 Feltro geot xtil para camada Fig 3 3 22 Coloca o camada filtrante sobre filtrante Fonte Optigreen 2013 elemento da camada drenante Fonte Dunnett e Kingsbury 2008 3 3 7 Desempenho da vegeta o Para que os sistemas de revestimento vegetal das coberturas sejam bem sucedidos o planeamento e a sele o dos substratos de crescimento das plantas e dos sistemas de irriga o devem ser elaborados em conjunto TGRTAG 2011 3 3 7 1 Substrato de crescimento Como base de uma cobertura verde e camada de suporte da vegeta o o substrato de crescimento deve ter uma composi o que forne a as seguintes propriedades GRO 2011 a b c d e f g h 78 Leveza Resist ncia eros o e lica e h drica Isen o de esp cies infestantes parasitas e pragas Boa ancoragem das ra zes para reduzir o risco de se elevar com o vento Resist ncia ao fogo evitando altas propor es de mat ria org nica na sua composi o Em conjunto com a camada drenante deve permitir o escoamento r pido e completo das guas em excesso enquanto absorve e ret m a gua suficiente para atender s necessidades das plantas Equilibrada rela o gua ar quando saturado para evitar que as ra zes deixem de respirar Resist ncia compacta o p
135. dade apenas se fornece a garantia relativa ao sistema de impermeabiliza o d Comportamento ao fogo O risco potencial de inc ndio associado s coberturas verdes tem levantado muita discuss o e incerteza Na verdade as primeiras coberturas verdes na Alemanha foram constru das de modo a reduzir o risco de inc ndio Dunnett e Kingsbury 2008 revelam que a carga calor fica da vegeta o em cobertura verde de 3 kW m em 27 compara o com 50kW m para uma cobertura convencional com tela betuminosa Por outro lado uma vegeta o com base em suculentas considerada resistente ao fogo Breuning 2007 constatou que o risco de inc ndio numa cobertura betuminosa 15 a 20 vezes mais elevado que numa cobertura verde O mesmo autor citado por Dunnett e Kingsbury 2008 revela que na Alemanha n o existem casos de inc ndio nos 200 000m de coberturas verdes extensivas instaladas Por essa raz o as empresas seguradoras oferecem um desconto no seguro dos edif cios entre 10 a 20 caso tenham instaladas coberturas verdes de acordo com as diretivas da FLL 2008 e Orienta o e Apoio Gedge e Frith 2004 citando um estudo no Reino Unido revelam que em Londres a maioria dos profissionais estavam bastante interessados no tema mas muitos dos entrevistados para a pesquisa citavam como uma barreira a falta de orienta o p blica de informa o e do apoio do governo O conhecimento sobre coberturas verdes geralmente limit
136. dade de incorpora o de outras especialidades na perspetiva de otimiza o da solu o construtiva a propor que ser sempre restringida ao tipo extensivo mais leve e com uma manuten o pouco exigente Atrav s de um exerc cio te rico constata se que estas coberturas poder o permitir a instala o de uma solu o construtiva entre 50 a 150 kg m de peso de satura o Ao comparar com as cargas impostas pelas modifica es efetuadas ao longo dos anos em revestimentos de chapa de fibrocimento e em sistemas de cobertura invertida com revestimento final em betonilha uma solu o extensiva de revestimento vegetal pode constituir se como uma alternativa v lida para edif cios com caracter sticas semelhantes tendo em conta que para al m de funcionarem como revestimentos de prote o 124 aos elementos construtivos subjacentes contribuem com um conjunto maior de benef cios para procura da sustentabilidade dos ambientes constru dos escala do edif cio para al m contribu rem com um espa o de lazer e usufruto para os seus habitantes pode contribuir para duplicar o tempo de vida til das membranas de impermeabiliza o Peck e Kuhn 2000 para diminuir as espessuras da camada de isolamento t rmico Nichaou et al 2001 e para reduzir as necessidades totais de energia em 32 em cada edif cio Jaffal et al 2012 escala do conjunto habitacional se forem contabilizados a totalidade de metros quadrados de cobertura a
137. dades de irriga o s o a Necessidades de irriga o pelas plantas b Capacidade de armazenamento de gua da solu o construtiva c ndices de pluviosidade locais As coberturas verdes s o projetadas para depender principalmente da precipita o para o seu abastecimento de gua Isto minimiza os custos e a necessidade de rega suplementar ao mesmo tempo que ajuda a devolver a gua da chuva ao seu ciclo natural Para al m das fases iniciais de estabelecimento das plantas o sistema de irriga o deve ser projetado para responder s necessidades de gua em per odos de stress h drico de modo a 84 contribuir para uma evapotranspira o cont nua A FLL 2008 recomenda que deve existir pelo menos um ponto de gua na cobertura E relativamente s formas complementares de rega refere que podem ser controladas manualmente ou automaticamente atrav s de mangueiras difusores aspersores sistemas gota a gota superficiais ou enterrados e por sistemas automatizados com recurso ao bombeamento desde reservat rios de armazenamento de gua FLL 2008 Durante a fase de planeamento destes sistemas a FLL 2008 recomenda que devem ser seguidas as especifica es inscritas na Norma DIN 1988 e a GRO 2011 faz refer ncia aos requisitos inscritos na Norma BS 7562 3 Conce o dimensionamento e instala o de sistemas de irriga o Orienta es para as necessidades de gua de irriga o A GRO 2011 faz ainda men
138. das adicionais de prote o contra o deslizamento Em rela o estabilidade ao vento a geometria do edif cio e as platibandas s o as nicas medidas consideradas O acesso a estes espa os verdes est limitado aos utilizadores do edif cio e realizado a partir das reas comuns do mesmo Em rela o as medidas de seguran a foram previstas guardas e platibandas como medidas de prote o contra quedas e como medidas de seguran a contra inc ndio foram previstos meios de combate a inc ndios de acordo com os regulamentos obrigat rios Quanto solu o de isolamento t rmico e impermeabiliza o destas coberturas foi executada uma solu o de cobertura invertida A camada de isolamento t rmico foi realizada com placas de poliestireno extrudido XPS com 10 cm de espessura A impermeabiliza o foi realizada com um sistema de m ltiplas camadas de base 105 betuminosa com tratamento contra a ra zes em toda a superf cie horizontal e subindo a uma altura de pelo menos 30 cm nos pontos singulares de encontro com as platibandas e com as paredes perimetrais Foram tamb m utilizados geot xteis de 150 g m como camada de separa o entre as membranas de impermeabiliza o e o material de isolamento t rmico A prote o do sistema de impermeabiliza o realizado nas zonas horizontais pelas placas de XPS e nos pontos singulares por telas drenantes Fig 4 3 3 e pelo pr prio sistema de isolamento t rmico pelo exter
139. de Estudos Geogr ficos rea de investiga o de Geo Ecologia Lisboa Portugal 2006 ISBN 10 972 636 165 6 ALEXANDRI E Jones P Developing a one dimensional heat and mass transfer algorithm for describing the effect of green roofs on the built environment comparison with experimental results Building and Environment volume 42 Elsevier 2007 pp 2835 2849 ALEXANDRI E Jones P Temperature decreases in an urban canyon due to green walls and green roofs in diverse climates Building and Environment volume 43 Elsevier 2008 pp 480 493 APPL R ETA Kits for Green Roofs A new standard for Green Roofs in Europe Green Roof News Issue 2 2013 IGRA International Green Roof Association Consultado em 10 de Setembro de 2013 Dispon vel em http www igra world com links and downloads images dynamic IGRA Green Roof News 2 2013 pdf Arquivo Municipal de Lisboa N cleo Interm dio Divis o de Gest o de Arquivos Camara Municipal de Lisboa Visitado em 18 de Agosto de 2013 ASD Architectural Services Department Study on green roof application in Hong Kong Final report Urbis Limited Hong Kong 2007 Consultado em 24 de Maio de 2013 Disponivel em http www archsd gov hk media 11630 sreen roof study final report pdf BANTING D Doshi H Li J Missios P Report on the environmental benefits and costs of green roof technology for the City of Toronto Prepared for City of Toronto and Ontario Cent
140. derados os seguintes fatores aquando do seu planeamento a Evitar uma vegeta o que apresente um elevado risco de inc ndio b Manter a vegeta o longe das paredes parapeitos e equipamentos mec nicos c Fornecimento de revestimentos incombust veis em reas expostas ao revestimento vegetal d Incorpora o de aceiros para limitar as reas de vegeta o e Localiza o apropriada das infra estruturas como redes de abastecimento de g s f Considerar o impacto potencial da queima de vegeta o em caminhos de sa da g Dotar a cobertura de apropriados requisitos de combate a inc ndio extintores port teis e abastecimento de gua adequado e ou mangueiras de inc ndio A mesma fonte considera ainda que para manter a adequada resist ncia ao fogo durante a vida til da cobertura verde fundamental implementar um programa de manuten o que deve ser fornecido ao propriet rio gestor do edif cio cap tulo 3 4 2 Este plano de manuten o deve incluir a remo o anual de vegeta o morta e o excesso de biomassa que pode representar um risco elevado de inc ndio e ainda as medidas necess rias para que se mantenham os n veis de humidade no substrato de crescimento 3 3 4 Isolamento t rmico N o obstante as propriedades t rmicas inerentes s coberturas verdes revistas no cap tulo 3 2 5 outro dos aspetos importantes a ter em considera o na conce o de sistemas coberturas verdes reside na exig ncia de incorpo
141. des em Weiler Park nova rea industrial e comercial em Estugarda Alemanha 30 Fig 2 6 1 Vista da cobertura verde do edif cio da Funda o Calouste Gulbenkian cccccessecceeseseeeeeeeeeees 33 Fig 2 6 2 Vista a rea do Edif cio da Portugal Telecom em Picoas ssseeseececccceseneeseeececeessaeuseeececessauaaeeeees 33 Fig 2 6 3 Vista do conjunto de terra os Torre Zen Torre Fern o de Magalh es e Central Office 33 Fig 2 6 4 Vista da cobertura verde sobre a ETAR de Alc ntara cccccssssseeeccccccccaeesseecccecseaaasesecceessaaeuseeeeeees 33 Fig es 24 Camadas FUNC OMI Serei n E canweaceh ovine icons E oa pd DOS Et e 36 Fig 3 2 2 Diferentes solu es construtivas de coberturas VErdeS cccssssssseccccccceeeseececeesseeseaseeeeceeesssaaaseeeess 38 Figs 323 apetes pre cultivados Xero Tor aus unisgnsa gua nada Ria en a EE AAA A ETEA ates 39 Fig 3 2 4 Aplica o de substratos Vegetais cccsessecscssessectecsssssccscesssscescesssssencesssssescessssscessessssseseesesssensess 39 xi Fig 3 25 Substrato para Diodivetsidade ss asececceccacesaccareveacecat a aR DEISE OLIDUG CURTO asas isso penas 39 Figss 26 Sistema Modular LIVE ROOT sasuepaiasoar ca de E GDE cap SS LD Ora A 41 Fig 3 2 7 Classifica o clim tica de K ppen para o territ rio CONtinental ccccccccsssseccececeeseeeeeeaeseeeeeaees 43 Fig 3 2 8 Precipita o para o
142. design and construction of landscapes over structure Wiley New Jersey USA 2009 ISBN 978 0 471 67495 5 135 WELLS M Grant G Biodiverse Vegetated Architecture Worldwide Status Research and Advances IEEM Conference on Sustainable new housing and major developments rising to the ecological challenges Bournemouth November 2004 WERTHMANN Christian Green roof a case study Design by Michel Van Valkenburgh Associates for the headquarters of the American Society of Landscape Architects Princeton Architectural Press New York USA 2007 ISBN 1 56898 685 8 WONG N Tay S Wong R Ong C Sia A Life cycle cost analysis of rooftop gardens in Singapore Building and Environment volume 38 1 Elsevier 2003a pp 499 509 WONG N Chen Yu Ong C L Sia A Investigation of thermal benefits of rooftop garden in the tropical environment Building and Environment volume 38 2 Elsevier 2003b pp 261 270 YANG J Yu Q Gong P Quantifying air pollution removal by green roofs in Chicago Atmospheric Environment volume 42 Elsevier 2008 pp 7266 7273 Xeroflor Am rica S tio de internet Consultado em 7 de Setembro de 2013 Dispon vel em http www xeroflora com green roof projects commercial empire state buildin ZinCo Sistemas ZinCo para coberturas ecol gicas Guia de planifica o ZinCo 2013a Dispon vel em http www zinco cubiertas ecologicas es guias tecnicas guias Si
143. do a ser um dos fatores de diferencia o entre as diversas empresas de coberturas verdes A instala o pode ser realizada atrav s de sistemas de aplica o in situ e sistemas de aplica o modular e Sistemas de aplica o in situ S o a forma mais comum de aplica o de coberturas verdes na Europa e nos EUA Consistem na instala o independente das diferentes camadas funcionais Por este facto a coloca o de cada uma dessas camadas pode ser contratada individualmente desde que se mantenham as devidas compatibilidades entre materiais Com este tipo de instala o ampliam se as possibilidades de projeto de biodiversidade e de viv ncia 39 Quadro 3 1 Classifica o geral das coberturas verdes de acordo com as solu es construtivas comerciais adaptado de GRG 2011 SOLU O CONSTRUTIVA DESCRI O Extensiva leve e Potencial de biodiversidade baixo e Pouca capacidade de reten o de gua e Utiliza o de tapetes de vegeta o pr cultivados e Irriga o ocasional e Sem necessidade de substratos complementares e Substrato aberto Extensiva super leve e Consiste na utiliza o de uma placa de drenagem fina 12 mm um filtro geot xtil manta de reten o de gua e um tapete de vegeta o pr cultivado em cerca de 25 mm de espessura e Cargas impostas m nimas e Irriga o ocasional e Elevado potencial para adapta es de coberturas existentes e Diversidade de vegeta o limit
144. e Felgueiras Guimar es Lousa Lousada Mangualde Marco de Canavezes Miranda do Corvo Mon o Nelas Oliveira do Hospital Pa os de Ferreira Penacova Penafiel Penela Pombal Ponte de Lima P voa do Lanhoso Rio Maior Santo Tirso S o Pedro do Sul T bua Tondela Valen a Vila Nova de Cerveira Vila Nova de Our m Vila Nova de Poiares Vila Verde Viseu Vizela A 7 A 8 Anexo 1 Zona clim tica V3 Concelhos abrangidos Abrantes Alvai zere Borba Castelo Branco Castelo de Vide Chamusca Const ncia Ferreira do Z zere Figueir dos Vinhos Fund o Gavi o Idanha a Nova Ma o Marv o Mes o Frio Nisa Pedrog o Grande Penamacor Peso da R gua Portalegre Proen a a Nova Santa Marta de Penagui o Sardoal Tomar Torres Novas Vila de Rei Vila Nova da Barquinha Vila Velha de R d o Tn THE a EO SEA nas w ai P bi oy a Rea A rey Ga E No Anexo 1 Zona clim tica V Concelhos abrangidos Boticas Celorico da Beira Guarda Manteigas Melga o Montalegre A 9 Anexo 1 Zona clim tica V gt Concelhos abrangidos Aguiar da Beira Alf ndega da F Almeida Arcos de Valdevez Bragan a Cabeceiras de Basto Carrazeda de Anci es Castro de Aire Chaves Cinf es Covilh Figueira de Castelo Rodrigo Freixo de Espada Cinta Gois Macedo de Cavaleiros Meda Miranda do Douro Mogadouro Mondim de Basto Mur a
145. e tica Disserta o para obten o do grau de Mestre em Arquitetura Paisagista Universidade T cnica de Lisboa Instituto de Agronomia Lisboa Portugal 2010 Cristal d gua Representa o de produtos com novas tecnologias de tratamento de solos Rustiancora ncora Viana do Castelo Informa o facultada em 28 de Agosto de 2013 128 Del BARRIO E P Analysis of the green roofs cooling potential in buildings Energy and Buildings volume 27 Elsevier 1998 pp 179 193 DGATLP Housing Statistics 2002 Additional data on sustainable housing DGATLP com dados da OCDE de 1999 2002 DL 80 2006 RCCTE Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios DUNNETT N Clayden A Rain Gardens Managing Water Sustainably in the Garden and Designed Landscape Timber Press Portland USA 2007 DUNNETT N Kingsbury N Planting Green Roofs and Living Walls Timber Press London UK 2008 ISBN 13 978 0 88192 911 9 DUSTY G Tracking bees on a green roof brown roof Laban Dance Centre 2009 Consultado em 4 de Julho de 2013 Dispon vel em http dustygedge co uk roadblog wp content gallery laban view 09 late july j EARTH PLEDGE Green Roofs Ecological Design and Construction Schiffer Publishing New York USA 2005 ISBN 0 7643 2189 7 EMILSSON T Vegetation development on extensive vegetated green roofs influence of substrate composition establishment method and species mix Ecologica
146. e in the particular case of Lisbon city for an annual average rate of rain water retention between 52 and 61 Keywords Green Roofs Sustainable Construction Energy Efficiency Buildings Rehabilitation and Maintenance AGRADECIMENTOS A presente disserta o corresponde concretiza o de uma etapa importante no meu percurso acad mico e profissional O resultado foi fruto do contributo de algumas pessoas as quais expresso os meus sinceros agradecimentos Ao Professor Manuel Duarte Pinheiro meu orientador cient fico pela disponibilidade total e incentivo concedidos ao longo do desenvolvimento do trabalho A sua orienta o e o seu apoio foram fundamentais para a conclus o do mesmo A todos os professores do Mestrado em Constru o e Reabilita o pelo enriquecimento da minha forma o e pela disponibilidade motiva o e simpatia manifestada ao longo do curso nomeadamente ao Professor Jorge de Brito por ter despoletado o interesse por esta tem tica e ao Professor Jodo Ram a Correia pela total disponibilidade e informa es prestadas durante este per odo Aos formadores do Curso Prosperidade Renov vel Coberturas Vivas pelo seu contributo para o aprofundamento da tem tica e pela simpatia e disponibilidade durante este curso de forma o em particular Arg Livia Tirone pelo interesse apoio e motiva o que manifestou numa altura decisiva para a conclus o desta investiga o A todos aqueles que
147. e 0 E on nn a FRERFRRERER era aired Series Y E 3 i j q s i s e w w ES Se lt i 8 00 am sc IC MC n e ae are 2 00 pm 34 C 38 c 36 C sc 28 c 28 6 00 pm src aac aa src 2c 27 C iT f Bee TITE aa A aa ii aie daaa daar aaar Wond Pe arte PS aea e deat a Oe Fig 2 5 3 Influ ncia de diferentes materiais e solu es de revestimento de cobertura inclusive de cobertura verde na temperatura do ar ambiente exterior e interior obtidas na cobertura do Chicago s City Hall Fonte Weiler e Scholz Barth 2009 22 De todos os benef cios dos sistemas de coberturas verdes a diminui o do efeito de ilha de calor um dos mais dif ceis de contabilizar at porque s ter efeitos significativos escala urbana se uma grande quantidade de coberturas verdes for instalada ou em conjunto com a estrutura verde das cidades Bass et al 2002 modelando a influ ncia das coberturas verdes na ilha de calor de Toronto desenhou um cen rio te rico em que 50 dos edif cios no centro da cidade s o revestidos com coberturas verdes Verificou se que os efeitos s o negligenci veis reduzindo a temperatura m dia em cerca de 0 5 C Contudo a adi o de irriga o no modelo de computador de modo a garantir uma eficaz evapotranspira o durante os per odos de stress h drico teve um efeito mais expressivo reduzindo a temperatura at 2 C e permitindo aumentar a rea afetad
148. e 2013 Disponivel em http www igra world com INE Instituto Nacional de Estat stica Estat sticas do Ambiente 2001 Lisboa 2001 IPMA I P Instituto Portugu s do Mar e da Atmosfera I P S tio de Internet Consultado em 10 de Setembro de 2013 Dispon vel em https www ipma pt pt JAFFAL Ouldboukhitine S Belarbi R A comprehensive study of the impact of green roofs on building energy performance Renewable Energy volume 43 Elsevier 2012 pp 157 164 JIM H The Hanging Gardens of Babylon 2010 Consultado em 4 de Julho de 2013 Dispon vel em http historicmysteries com wp content uploads 2010 05 Hanging Gardens of Babylon j JONES R A Tecticolous Invertebrates a Preliminary Investigation of the Invertebrate Fauna on Ecoroofs in Urban London English Nature London UK 2002 KADAS G Study of Invertebrates on Green Roofs How Roof Design can Maximise Biodiversity in an Urban Environment Unpublished MSc thesis University College London UK 2002 KOHLER M Schmidt M Grimme F W Laar M Gusm o F Urban water retention by greened roofs in temperate and tropical climates In Proceedings of the 38 World Congress of the Internacional Federation of Landscape Architects Singapore Versailles IFLA 2001 KOHLER M Plant survival research and biodiversity lessons from Europe Greening Rooftops for Sustainable Communities Chicago 2003 pp 313 322 KOHLER M Wiartalla W Fiege
149. e a posterior utiliza o v o determinar o tipo de cobertura verde a ser considerado em projeto Tolderlund 2010 2 Or amento e O desenvolvimento do or amento necess rio em virtude de uma s rie de fatores como a acessibilidade a adapta o de uma cobertura existente a manuten o a longo prazo e a maturidade do mercado Tolderlund 2010 e O or amento dever ser realizado com base em an lises econ micas que se estendam para al m das fases inicias e da pr pria constru o Por forma a esclarecer os benef cios de longo prazo que adv m da instala o de uma cobertura deste tipo poder o ser utilizados m todos de an lise econ mica como a Avalia o do Ciclo de Vida Life Cycle Acssessment LCA Avalia o do Custo no Ciclo de Vida Life Cycle Cost LCC ou atrav s da aferi o do Valor Actual L quido Net Present Value 3 Acessibilidade e A acessibilidade cobertura uma componente cr tica de qualquer instala o de cobertura verde O seu sucesso depende da facilidade e seguran a do acesso durante e ap s a instala o quer para visitantes frequentes ou para manuten o ocasional Tolderlund 2010 Por vezes a defini o dos objetivos bem como a identifica o do mbito e do alcance real do projeto de cobertura verde s poss vel se da equipa de trabalho fizerem parte os consultores e os profissionais adequados 54 e Equipa de projeto A sele o de consultores profissionais depende da
150. e coberturas existentes utilizando um sistema de revestimento vegetal Na Ficha 1 regista se a informa o geral do edif cio e o tipo de envolvente urbana e ambiental permitindo aferir as caracter sticas principais da sua localiza o Quadro 4 1 Identifica o geral do edif cio e da sua envolvente FICHA 1 INFORMA O GERAL DO EDIF CIO Nome localiza o do edif cio Ano de constru o e ou projeto Habita o Com rcio Servi os Caracteriza o funcional Industrial Outro N de pisos Rural terreno aberto plano sem obst culos e Fotografia de identifica o Rural terreno com relevo e com obst culos casas constru es agr colas rvores etc Tipo de envolvente Suburbana Urbana Mar tima Observa es A Ficha 2 dirige se ao primeiro caso de estudo de verifica o e inspe o de uma cobertura verde de modo a avaliar as boas pr ticas desenvolvidas e propor poss veis altera es na perspetiva de melhorar o seu desempenho em servi o Nesta ficha regista se a informa o das principais caracter sticas da cobertura verde nomeadamente a estrutura de suporte o tipo de uso as caracter sticas das diferentes componentes da solu o construtiva de revestimento vegetal e sua ensamblagem medidas de prote o e manuten o previstas e tipo de equipamentos que possam eventualmente existir juntamente com a cobertura verde 100 Quadro 4 2
151. e com melhor capacidade de cria o de uma massa de bolsas de ar Dunnett e Kingsbury 2008 Os mesmos autores citando Peck et al 1999 revelam que uma camada de vegeta o de gram neas de 20 a 40 cm de altura num substrato de crescimento de 20cm de espessura equivalente a 15cm de isolamento t rmico em l mineral 3 2 5 2 Impacto no desempenho energ tico dos edif cios Nos edif cios as perdas e os ganhos de calor pela cobertura assumem por vezes um papel particularmente importante Gon alves e Gra a 2004 Nos estudos de Alcazar e Bass 2005 e Martens e Bass 2006 estabelece se que o potencial de poupan a energ tica para um edif cio com cobertura verde em rela o a outro com uma cobertura convencional se revela mais significativo para edif cios baixos do que para edif cios altos por possuir uma percentagem de rea de cobertura mais elevada relativamente aos restantes elementos construtivos No estudo de Alcazar e Bass 2005 verifica se que para edif cios mais altos a partir do 3 piso abaixo da cobertura n o se verificam poupan as adicionais sugerindo que as poupan as energ ticas que derivam das coberturas verdes s ser o efetivas nos ltimos pisos Contudo enquanto que os efeitos indiretos assim como a maior parte dos benef cios inerentes a instala o de coberturas verdes apenas se manifestam a uma escala maior de bairro ou de cidade os efeitos diretos podem representar benef cios econ micos para cad
152. e constru o da paisagem pretendia estudar a tecnologia de vegeta o e em 1978 com a cria o de um grupo de trabalho inspirado nos estudos de Bornkamm deu in cio a um conjunto de investiga es que propunha examinar esta tecnologia considerando duas tipologias extensiva e intensiva descrevendo essencialmente a quantidade de manuten o exigida por cada tipo de vegeta o e o seu grau de sustentabilidade Werthmann 2007 Em 1982 a FLL emite a primeira diretiva para o planeamento instala o e manuten o de coberturas verdes descrevendo os seus princ pios urbanos ecol gicos e econ micos b sicos que ainda hoje se mant m em utiliza o Werthmann 2007 A partir deste documento muitas das dificuldades t cnicas foram superadas e 10 diversas empresas especializadas em coberturas verdes foram criadas permitindo o desenvolvimento da tecnologia em larga escala Fig 2 2 6 Esta diretiva foi sofrendo atualiza es sendo que a ltima data de 2008 FLL 2008 Fig 2 2 6 Todas as coberturas de edif cios de escrit rios de Estugarda Alemanha suportam vegeta o ZinCo Fonte Dunnet e Kingsbury 2008 2 3 Tipologias de coberturas verdes Segundo a FLL 2008 as coberturas verdes dividem se em tr s tipos diferentes em fun o do uso dos fatores construtivos e sobretudo do grau de manuten o exigido em cada um Denominam se por Intensiva Intensiva simples e Extensiva Fig 2 3 1 e desempenham um pap
153. e constru do mantendo a biodiversidade auxiliando a sa de f sica e mental das pessoas As coberturas verdes podem fornecer tanto visualmente como fisicamente espa os verdes acess veis Grande parte das coberturas s o visualmente mortas e sem atractivos e a sua apar ncia pode ser amenizada pela vegeta o H casos em que a nica justificativa para a instala o de uma cobertura verde de est tica visual Outros h onde se pretende fornecer espa os acess veis para as pessoas desfrutarem como a cobertura do Centro Comercial MAG em Geilingen Alemanha na Fig 2 5 5 Gedge e Frith 2004 Fig 2 5 5 Cobertura verde do Centro Comercial MAG Geilingen Fig 2 5 6 Planta es em coberturas de blocos Alemanha Fonte Dunnet e Kingsbury 2008 habitacionais na China Fonte Mcdonough 2013 b Produ o de alimentos Agricultura urbana Com a preocupa o crescente com a qualidade dos alimentos a forma como s o produzidos o tempo que demoram em tr nsito desde os pa ses de origem os custos energ ticos inerentes principalmente em reas urbanas de grande densidade da Europa e da Am rica do Norte as superf cies das coberturas s o vistas como oportunidades de cultivo de alimentos saud veis A Fig 2 5 6 apresenta uma proposta desenvolvida pelo arquitecto americano William McDonough para a China Como meio para combater a preocupante perda de terras f rteis para o desenvolvimento urbano prop s colocar hortas
154. e drenagem Desta forma devem ser usados apenas como adi o aos substratos minerais para melhorar a sua capacidade de reten o de gua e nutrientes Dunnett e Kingsbury 2008 Quadro 3 5 Caracter sticas dos materiais inorg nicos usados como base dos substratos de crescimento de coberturas verdes adaptado de Dunnett e Kingsbury 2008 Minerais Materiais Caracter sticas Areia A sua textura fina pode resultar em falta de espa os vazios e em problemas de satura o elevada caso a drenagem seja ineficaz Por outro lado as areias grossas podem ser demasiado drenantes exijindo irriga o constante Minerais naturais Pedra bas ltica e Leves e muitos teis se dispon veis no local perda pomes Cascalho Relativamente pesado Perlite As part culas tendem em colapsar ao longo do tempo Hitchmough 1994 Vermiculite Muito leve mas n o tem capacidade de reten o de gua e nutrientes Desintegra se ao longo do tempo Hitchmough 1994 Agregado de argila Leve e com grande capacidade de reten o de gua devido sua grande porosidade expandida LECA e Xisto expandido Minerais artificiais L mineral Muito leve mas de elevada intensidade energ tica na produ o N o tem capacidade de reten o de nutrientes Cer micos Est veis uniformes e com alguma capacidade de reten o de gua e nutrientes Podem conter argamassas de cimento que ir aumentar o pH do substrato M
155. e o isolamento t rmico e a membrana de impermeabiliza o tenham uma adequada resist ncia compress o Por outro lado aquando da instala o devem ser tomadas as devidas precau es para que o armazenamento tempor rio de materiais n o exceda os limites de carga estabelecidos em projeto FLL 2008 Quando se trabalha em coberturas existentes e no caso de ser necess rio devem ser tomadas as seguintes medidas para dar apoio adicional fortalecer a cobertura com elementos estruturais estrategicamente colocados colocar os componentes mais pesados do revestimento vegetal sobre e ou perto dos pilares e das vigas finalmente considerar sistemas de cobertura verde que se conetam a uma parede ou uma platibanda ou em estruturas de pequenas dimens es como numa garagem dom stica ou num anexo considerar a constru o de uma estrutura em torno do edif cio que permita que o revestimento vegetal n o sobrecarregue a cobertura existente Dunnett e Kingsbury 2008 Segundo Dunnett e Kingsbury 2008 a carga t pica imposta pelos sistemas extensivos pode variar entre 70 e 170 kg m2 e os sistemas intensivos podem atingir valores entre 290 e 1000 kg m2 ou mais Existem ainda sistemas extensivos muito finos e leves que podem variar entre 40 e 60 kg m2 Estes ltimos podem servir para adaptar uma cobertura existente revestida por gravilha 200 kg m2 sem que sejam impostas cargas adicionais 56 3 3 2 2 Inclina o da cobertura A inc
156. e ou caixa de escadas Em edif cios novos os equipamentos foram dispostos por forma a optimizar o espa o funcional e maximizar a rea plantada C4 Cobertura plana ou inclinada Inclina o da cobertura Est o consideradas medidas de prote o contra o deslizamento do substrato de crescimento Em que medida a inclina o pode afetar a drenagem As camadas de drenagem em algumas coberturas inclinadas podem n o ser necess rias visto o substrato poder ser capaz de drenar facilmente por si s Por outro lado pode resultar numa drenagem demasiado r pida Os requisitos de drenagem sob essas circunst ncias devem ser vistos por profissionais qualificados Est o considerados os fluxos de gua superficiais e as taxas de Podem ser usadas ripas e grades de madeira para conter infiltra o de gua A camada de drenagem capaz de remover o a problema at inclina es de 30 Inclina es mais excesso de gua de forma eficaz ngremes pode exigir misturas de substratos e dispositivos especiais C5 Ser o os ventos mais severos um problema Ventos e clima Est o considerados os limites locais de velocidade do vento Alguns dos problemas do vento ocorrem como resultado de v rtices nos beirados das coberturas criados por correntes de ar a partir das faces do edif cio A constru o pode ser projetada para limitar este problema utilizando faces irregulares ou de maior relevo varandas cobertas de plantas po
157. e pontos de escoamento Gest o das guas pluviais Dimens o do sistema de drenagem Fornecedor instalador Extensiva Intensiva simples Tipo de cobertura verde Intensiva H brida Solu o construtiva Multi camada Camada nica Aplica o Aplica o in situ Aplica o modular Tipo de vegeta o Solu o construtiva de fet Ape Substrato altura mm Camada filtrante Camada Drenante altura mm Peso de satura o kg m Peso seco kg m Taxa de reten o de agua Acumula o de agua I m Qualidade e manuten o Coeficiente de drenagem Estado de conserva o da solu o construtiva e da vegeta o A solu o construtiva foi executada por uma ou mais entidades Quais as responsabilidades e garantias Existe um plano de manuten o Irriga o Equipamentos mec nicos N de pontos de abastecimento de gua Tipo de sistema necess ria durante a esta o seca AVAC s Pain is solares Pain is fotovoltaicos Outros 101 A abordagem ao segundo caso de estudo onde se pretende avaliar a viabilidade de implementa o de um sistema de revestimento de cobertura verde numa cobertura existente ser desenvolvida com base na Ficha 3 e Ficha 4 Na Ficha 3 regista se a informa o relativa s caracter sticas da cobertura existente tais como a forma o acesso e a utiliza o o tipo de estrutura de suporte e a sua capacidade de carga a exist ncia de isolamento t rmico
158. ecem se segundo o tipo de cobertura verde FLL 2008 e Extensiva entre 2 a 4 vezes por ano e entre 1 a 2 inspec es visuais por ano para definir que medidas s o necess rias e Intensiva e intensiva simples entre 8 a 10 vezes por ano e Intensiva e intensiva simples com relvados e gram neas entre 2 a 12 vezes por ano 87 3 4 2 2 Atividades de manuten o A Optigreen 2013 seguindo a recomenda o da FLL 2008 enumera os cuidados e atividades de manuten o e inspe o que devem ser realizados em qualquer tipo de cobertura verde de acordo com a sua necessidade a Irriga o principalmente durante as 2 primeiras fases b Remo o da vegeta o indesej vel c Aparar como e quando necess rio d Remo o de aparas folhas e lixo e Aduba o f Repeti o da semea o e planta o das zonas em mau estado e re enchimento do substrato g Prote o das plantas e inspe o dos sistemas anti deslizamento no caso de coberturas inclinadas h Preserva o das zonas limite faixas de seguran a e reas pavimentadas livres de vegeta o i Limpeza das instala es t cnicas e sistema de drenagem pluvial No caso das coberturas do tipo intensivo s o exigidos os seguintes trabalhos adicionais a Execu o da poda b Coloca o de uma camada de mulch c Medidas de prote o durante o Inverno d Corre o e ou remo o das solu es de ancoragens de arbustos e rvores
159. ecimento dos edif cios o aumento da efici ncia dos pain is fotovoltaicos e solares t rmicos a redu o do efeito de ilha de calor e a melhoria da qualidade do ar a maior efic cia na gest o das guas pluviais e a melhoria da qualidade do seu tratamento o aumento do isolamento ac stico a cria o e preserva o de habitats e incremento da biodiversidade ecol gica o aumento da qualidade de vida dos utentes a potencialidade para a produ o de alimentos 121 MacDonough num artigo sobre coberturas verdes como parte integrante do planeamento ecol gico e do urbanismo no futuro Earth Pledge 2005 refere como exemplo o caso do edif cio Gap Inc s Corporate Campus em San Bruno Calif rnia onde a cobertura verde um dos v rios sistemas integrados em projeto para criar um ambiente de trabalho produtivo e confort vel Enquanto que os solos e as gram neas da cobertura isolam o edif cio do sol do meio dia e do som produzido pelos avi es em tr nsito para o aeroporto nas imedia es um sistema de arrefecimento permite que a brisa noturna refrigere o edif cio durante a noite Por outro lado proporciona se como local de paragem para as aves que passam No mesmo artigo o autor refere ainda o efeito da cria o de hortas comunit rias nas coberturas de Nova York A agricultura urbana em coberturas permitiria produzir alimentos de modo a ajudar a prover a subsist ncia alimentar a potenciar as rela es entre as pessoas e a in
160. ecimentos t cnicos para a conce o e execu o o oneroso acesso a produtos especializados e homologados a inexist ncia de regulamenta o de edifica es espec ficas a inexist ncia de incentivos fiscais que estimulem a ado o deste tipo de solu es uma an lise do custo global sob a tica custo benef cio Batista 2004 A disserta o apresentada procurou responder a estas quest es atrav s da elabora o de um Manual de Boas Pr ticas para a conce o instala o e manuten o de solu es construtivas de coberturas verdes procurando clarificar os requisitos e as especifica es t cnicas numa perspetiva de contribuir para um melhor conhecimento sobre a tecnologia Conclui se em primeiro lugar que os sistemas de coberturas verdes podem contribuir para o bom desempenho dos edif cios e para a melhoria da qualidade dos ambientes urbanos desde que sejam ajustados zona e situa o clim tica especifica de cada localiza o Cada projeto de cobertura verde ter os seus pr prios requisitos espec ficos program ticos de conce o e de manuten o Enquanto que as diferentes camadas funcionais s o caracter sticas semelhantes as diferentes solu es construtivas a sua ensamblagem e os materiais utilizados estar o dependentes do programa e dos objetivos definidos partida que por sua vez ser o determinados pelos fatores espec ficos de cada localiza o que influenciar o o desempenho e o desenvolvimento da
161. edif cios e o conforto t rmico dos habitantes residentes nos apartamentos subjacentes Para al m das quest es de efici ncia energ tica e conforto ambiental em conjunto com o novo revestimento vegetal dever o fornecer a prote o necess ria s amplitudes t rmicas a que est o expostas as membranas de impermeabiliza o e as lajes de cobertura e desta forma resolver um dos focos de ocorr ncia das frequentes anomalias descritas no cap tulo 4 4 1 Todavia a 114 nova camada de isolamento t rmico dever ser vista caso a caso e em conjunto com solu o de repara o e ou substitui o do sistema de impermeabiliza o a fim de definir se a aplica o realizada em cobertura tradicional ou invertida O tipo e o estado de conserva o do sistema de impermeabiliza o outro dos fatores condicionantes de toda a opera o Em primeiro lugar dever ser efetuado um ensaio de dete o de fugas para avaliar a sua estanquidade Caso existam problemas dever prever se uma opera o de repara o ou de substitui o total a fim de garantir que todo o sistema 100 estanque prevenindo custos adicionais posteriori Por sua vez o tipo de opera o a realizar condiciona a sele o do material para a camada de isolamento t rmico e a sua forma de aplica o em rela o membrana de impermeabiliza o Num sistema em cobertura invertida o material de isolamento t rmico n o poder ser sens vel gua No caso de um sist
162. eficiando com o aparecimento de novos materiais construtivos e impermeabilizantes e com a consequente redu o de custos na constru o civil Batista 2004 A Fig 2 2 5 representa um desses exemplos desenvolvido pelo arquiteto Le Corbusier onde as coberturas planas com revestimento vegetal vivo do Mosteiro de La Tourette s o utilizadas para passeios e medita o Durante as d cada 1950 e 1960 come ou a desenvolver se na Alemanha a tecnologia moderna de coberturas verdes a partir dos estudos e investiga es realizadas por Reinhard Bornkamm Estes trabalhos tiveram como a a fe a ponto de partida as coberturas verdes n o intencionais de estruturas de madeira com impermeabiliza o em asfalto constru das em 1900 Para preven o contra inc ndios a membrana asf ltica foi coberta com uma fina camada de areia e gravilha que ao longo dos anos foi atraindo vegeta o espont nea Werthmann 2007 Um p blico ambientalmente consciente a press o ecol gica de grupos radicais e o interesse da comunidade cient fica combinada com o apoio pol tico deu o impulso necess rio para come ar a instalar coberturas verdes na d cada de seguinte entre 1960 e 1970 Fig 2 2 5 Coberturas planas com revestimento vegetal vivo do Mosteiro de La Tourette do Arq 2 Le Corbusier Fonte Werthmann 2007 Fundada em 1975 a FLL Forschungsgesellschaft Landschaftsentwicklung Landschaftsbau Instituto de investiga o desenvolvimento
163. el fundamental na determina o do tipo de plantas a selecionar bem como do resultado final pretendido Dunnett e Kingsbury 2008 referem ainda um conjunto de solu es consideradas h bridas Fig 2 3 2 tais como Semi extensiva Cobertura verde para Biodiversidade e Cobertura castanha Brown Roofs Intensivo Fig 2 3 1 Esquema representativo das tipologias Intensiva Intensiva Fig 2 3 2 Esquema de uma solu o h brida simples e Extensiva Adaptado de Osmundson 1999 Adaptado do Desenho de Sibylle Erni Fonte Costa 2010 Fonte Dunnet e Kingsbury 2008 2 3 1 Intensiva A Fig 2 3 3 apresenta esta tipologia tamb m denominada por cobertura ou terra o jardim que consiste no cultivo de plantas perenes gram neas bolbos anuais arbustos e rvores ocasionais FLL 2008 podendo mesmo suportar recursos h dricos Este tipo de cobertura verde habitualmente acess vel s pessoas e utilizada como rea de lazer Exige camadas profundas de substrato de crescimento no m nimo 15cm Dunnett 11 e Kingsbury 2008 podendo mesmo atingir valores da ordem de 2m no caso de serem plantadas rvores de grande porte FLL 2008 determinando cargas elevadas sobre a estrutura de suporte necess ria uma manuten o regular com especial aten o para a irriga o e fertiliza o Estes sistemas construtivos s o os mais dispendiosos de construir e t m um n vel elevado de custos de funcionamento Fig 2 3
164. ema em cobertura tradicional esta quest o n o se coloca A barreira de ra zes outro dos aspetos importantes para a manuten o da estanquidade em sistemas de cobertura verde Esta prote o poder ser assegurada por um tipo de membrana de impermeabiliza o que incorpore esta propriedade ou no caso de se manter as membranas existentes conveniente que seja aplicada sobre elas uma tela de barreira de ra zes compat vel De referir ainda que todo este sistema de impermeabiliza o membrana de impermeabiliza o e barreira de ra zes dever ser protegido contra os danos causados pelas atividades de manuten o Por exemplo segundo o Manual de Boas Pr ticas um feltro geot xtil com uma densidade m nima de 300g m e 2mm de espessura ser suficiente A barreira de ra zes e a prote o mec nica devem acompanhar o revestimento impermeabilizante na resolu o dos pontos singulares tal como se descreve no cap tulo 3 3 5 4 do Manual de Boas Pr ticas nomeadamente no encontro com as paredes perimetrais e de fachada a uma altura gt 15 cm salvaguardando uma prote o contra a exposi o aos efeitos de stress clim tico e aos raios UV atrav s da coloca o de um forro de material de prote o mec nica ou de um rufo met lico e nas soleiras onde o remate das membranas de impermeabiliza o pode ser reduzido para uma altura gt 5 cm sempre quando se garanta o r pido e completo escoamento junto das mesmas Por for
165. entos constru dos e os elementos vegetais remonta antiguidade A utiliza o de coberturas ajardinadas e sistemas vegetais vivos nas constru es era uma pr tica comum como o demonstram alguns exemplares que chegaram at aos dias de hoje Wells e Grant 2004 referem que nos climas mais frios a tradi o de utilizar coberturas verdes prov m provavelmente da Idade do Bronze continuando at aos nossos dias da Idade do Ferro h cerca de 2000 anos sobreviveram no Reino Unido muitos exemplos de sofisticadas estruturas protegidas de terra e com cobertura de turfa A utiliza o destes materiais na constru o deveu se essencialmente ao facto de estarem dispon veis no local e serem robustos e altamente isolantes Nos climas mais quentes as coberturas verdes existem desde as antigas civiliza es dos vales dos rios Tigre e Eufrates Wells e Grant 2004 o caso dos jardins da Babil nia Fig 2 2 1 e 2 2 2 do Pal cio do Rei Nabuchodonosor Il do s culo VI a C que comportava segundo referem os arque logos terra os ajardinados com uma rea de 1200 a 1800m2 com espessuras da camada de terra vegetal variando entre 1 a 2m consoante o tipo de vegeta o plantada Lopes 1994 suportados por arcos de pedra a mais de vinte metros acima do ch o e irrigados desde o rio Eufrates por um complexo sistema mec nico Wells e Grant 2004 e r Fr Hn pes Solo aoa z Ab badas de pedra pa E Colunas de pedra YES E Repart
166. er Dfb Jaffal et al 2012 constataram que a efici ncia das coberturas verdes depende muito do clima A melhoria do conforto t rmico e a redu o das necessidades de arrefecimento s o mais eficazes nos climas quentes No entanto uma redu o significativa das necessidade de aquecimento pode ser observada no clima mais frio O dado relevante resulta da possibilidade de aumento das necessidades de aquecimento nos climas quentes mas esse aumento menor quando comparado com a redu o das necessidades de arrefecimento De uma forma geral as 51 coberturas verdes reduziram as necessidades totais de energia nos tr s tipos de clima estudados quente temperado e frio Verificaram se redu es de 32 12 8 kWh m ano no clima mediterr nico quente de Atenas de 6 2 3 kWh m2 ano no clima temperado de La Rouchelle e de 8 10 7 kWh Im ano no clima frio de Estocolmo Assim sendo e com base no documento de Gon alves e Gra a 2004 sobre as diferentes Estrat gias Bioclim ticas a adotar na conce o de edif cios em Portugal as coberturas verdes poder o ser vistas como estrat gias bioclim ticas na maior parte do territ rio nacional Fig 3 2 15 Principalmente como t cnica de arrefecimento passivo nas seguintes zonas clim ticas l1 V3 l2 V2 l2 V3 l3 V1 I3 V5 e I3 V3 Pod F ah J Ora f ae i r Pe M aa Pa a a be Fig 3 2 15 Zonas clim ticas RCCTE com potencial para utiliza o de coberturas
167. er suitable for applying further membranes root protection systems yes no Is the current thermal insulation suitable to relevant guidelines jea yes C no gt Is additional thermal insulation required O yes no gt Is a fall required yes percent gog no Are there enough drainage points yes how many no gt Are there any local regulations to be considered yes no 4 Leak location in the event of damage If partial refurbishment is required due to a leaking roof membrane it is to locate the leaks using the electro impulse method This enables leaks to be located relatively quickly 5 Keyword Guarantee The Optigreen Association offers a project specific extended 10 year guarantee on materials installed by an approved Optigreen partner Anexo 5 Classifica o das regi es clim ticas de Lisboa A 31 Anexo 5 Classifica o das regi es clim ticas de Lisboa Alcoforado et al 2006 Tida diaii d Vertentes aa Area central Alta rugosidade z021m Ilha de calor muito aaia Planalto Sul de Lisboa Benfica forte redu o da velocidade frequente e de intensidade pa Topos Lumiar m dia do vento m xima Rugosidade m dia ou baixa z0 0 5 Im redu o moderada da velocidade m dia do vento Espa os desocupados ou de Vertentes fraco n vel de ocupa o Planalto Sul de Lisboa Bel m Alc ntara im dia e baixa densidade Topos Espa os intersticiais pr ximos do centro Nha de cal
168. ermitindo suportar coberturas verdes ligeiras Relativamente ao segundo aspeto referido na al nea b a maior parte dos sistemas de coberturas verdes s o vistos como revestimentos cujo acesso dever ser limitado manuten o S o muito sens veis a utiliza es intensas a exce o dos sistemas projetados para esse grau de utiliza o e manuten o Este facto pode permitir aumentar as possibilidades da solu o a propor e como tal deve fazer parte das op es a considerar em projeto 113 a Fig 4 5 3 Solu o extensiva com 5 5 cm de altura com Fig 4 5 4 Solu o extensiva com 13 cm de altura com cerca de 50 kg m de peso de satura o e 26 I m de cerca de 150 kg m de peso de satura o e 45 I m de capacidade de acumula o de gua da Xeroflor capacidade de acumula o de gua da ZinCo Fonte Cristal de gua 2013 Fonte ZinCo 1 2013 Outro aspeto importante para estabilidade da solu o construtiva a propor diz respeito possibilidade de deslizamento Neste caso de estudo verifica se que n o ser o necess rios quaisquer tipo de medidas de prote o contra o deslizamento visto a pendente m xima ser de 2 Em rela o s medidas de prote o contra a a o do vento as platibandas guarda fogos em redor da cobertura funcionam como barreiras de prote o De referir apenas que o peso em estado seco da solu o construtiva deve oferecer uma carga m nima na zona central do reve
169. ertura sejam respetivamente mais ou menos significativas para os v os e solu es correntes dessas estruturas Lopes 1994 A capacidade de carga da estrutura resistente vari vel em fun o do material e do c lculo estrutural de acordo como os crit rios descritos no cap tulo 3 3 2 Lopes 2004 refere que no caso das coberturas com vegeta o intensiva quase obrigat rio at por raz es econ micas que a estrutura resistente seja formada por lajes de bet o armado moldado no local ou utilizando elementos prefabricados No caso de coberturas com vegeta o extensiva para al m destes tipos de estrutura 41 resistente podem ainda aplicar se sobre estruturas resistentes de madeira ou de chapa met lica devido redu o das a es permanentes em particular do substrato de crescimento Lopes 2004 3 2 4 Clima Um dos aspetos mais relevantes a ter em considera o na conce o de sistemas de coberturas verdes diz respeito ao ajustamento dos mesmos as condi es clim ticas especificas da sua localiza o O clima tem naturalmente influ ncia direta no desempenho das coberturas verdes ao longo da sua vida til e por consequ ncia representa um papel fundamental no processo projetual e de defini o da solu o construtiva a adotar Os principais par metros clim ticos que importa compreender para o estudo desta tecnologia s o a temperatura a precipita o e a intensidade do vento Estes par metro
170. erturas ajardinadas ainda reduzida talvez devido a fatores como a A insuficiente consciencializa o dos intervenientes sobre as suas vantagens b A divulga o deficiente dos conhecimentos t cnicos para a conce o e sua execu o c O oneroso acesso a produtos especializados e homologados d A inexist ncia de regulamenta o de edifica es espec ficas e A inexist ncia de incentivos fiscais que estimulem a ado o deste tipo de solu es f Uma an lise do custo global sob a tica custo benef cio 2 7 Ajustamento e pr ticas Apesar das barreiras e desvantagens identificadas que poderemos considerar sobretudo pela falta de um conhecimento mais aprofundado sobre a tecnologia os benef cios que adv m da instala o de coberturas verdes nos topos dos edif cios s o mais vastos e permitem de uma forma transversal contribuir para a sustentabilidade dos ambientes constru dos e para o bom desempenho dos edif cios se estiverem devidamente ajustadas as condi es locais Esse ajustamento dever ser realizado a partir de uma an lise dos requisitos e das especifica es construtivas da tecnologia de coberturas verdes Enquanto que os substratos e as comunidades de plantas podem ser alteradas de local para local procurando sempre sejam aut ctones ou adaptadas para cada localiza o a altura e a inclina o da cobertura e o clima predominante s o fatores espec ficos de cada implanta o Adicionalmente s o
171. es Imobili rias S tio de Internet Consultado em 30 de Setembro de 2013 Dispon vel em http tironenunes pt index php option com content amp view article amp id 109 amp ltemid 78 TOLDERLUND L Design Guidelines and Maintenance Manual for Green Roofs in the Semi Arid and Arid West University of Colorado Denver USA 2010 TOPIARIS Conjunto de terra os Torre Zen Torre Fern o de Magalh es Central Office Parque das Na es Lisboa Portugal Topiaris Arquitetura Paisagista S tio de internet Consultado em 23 de Setembro de 2013 Dispon vel em http www topiaris com content 28 35 Torres Expo pdf TOST ES A Funda o Calouste Gulbenkian Os Edif cios Funda o Calouste Gulbenkian Lisboa Portugal 2006 ISBN 972 98728 8 0 p 194 Urban Green Spaces Taskforce Green Spaces Better Places Department for Transport Local Government and the Regions West Yorkshire UK 2002 Vicodi Vicodi Ind stria e Com rcio de Pl sticos Termoendurecidos Vilar do Pinheiro Maia Informa o facultada em 15 de Fevereiro de 2012 VILLARREAL E Bengtsson L Response of a Sedum green roof to individual rain events Ecological Engineering volume 25 Elsevier 2005 pp 1 7 VON STULPNAGEL A Hobert M Sukopp H The importance of vegetation for the urban climate Urban Ecology Academic Publishing The Hague Netherlands 1990 WEILER S Scholz Barth K Green Roof Systems A guide to the planning
172. esistente e Aplica o do isolamento t rmico pela face inferior da estrutura resistente quer em tetos falsos quer como camada ou revestimento aderente a essa estrutura e Deve ser evitada a utiliza o desta solu o dado que conduz a uma redu o significativa da in rcia t rmica especialmente quando a estrutura resistente de laje de bet o armado A IGRA 2013 faz ainda refer ncia aos sistemas comerciais que refor am a capacidade de resist ncia t rmica da cobertura atrav s da coloca o de uma camada adicional de material isolante sobre uma cobertura tradicional podendo funcionar em simult neo como camada drenante Drenagem Impermeabiliza o Isolamento t rmico E A Estrutura resistente Invertida Sob a estrutura resistente Tradicional Fig 3 3 8 Formas de aplica o da camada de isolamento t rmico Desenho de Hay Joung Hwang adaptado de Dunnet e Kingsbury 2008 3 3 4 3 Aplica o de materiais de isolamento t rmico como camada de enchimento leve Principalmente em sistemas intensivos de cobertura verde qualquer carga adicional pode fazer aumentar a dimens o da estrutura de suporte contribuindo para o aumento da quantidade de materiais a utilizar e do tempo e custos de constru o Com o objetivo de reduzir essas cargas s o incorporados enchimentos leves na camada de substrato de crescimento A introdu o de materiais mais ligeiros permite manter a espessura desta camada sem perder
173. estado de conserva o Todavia luz do especificado no Manual de Boas Pr ticas poder o ser recomendadas altera es tendo em vista uma solu o mais duradoura e f cil de manter S o sobretudo medidas ao n vel da manuten o pr ativa principalmente no que se referem manuten o e inspe o do sistema de impermeabiliza o e de drenagem pluvial atrav s da introdu o de margens de seguran a n o plantadas que simultaneamente servem de prote o dos revestimentos das paredes perimetrais contra salpicos A elabora o de um plano de manuten o em servi o que corresponda execu o de todas as medidas necess rias para que desempenhe as fun es para as quais foi concebida outra das recomenda es importantes a implementar a fim de diminuir os encargos e minimizar os riscos de danos na solu o construtiva Na an lise deste caso de estudo verifica se que a aplica o do Manual de Boas a Pr ticas a casos semelhantes no territ rio portugu s pode contribuir principalmente para a melhoria do desempenho em servi o dos sistemas de coberturas verdes instalados Quanto s coberturas planas do conjunto habitacional da Av D Rodrigo da Cunha constata se que a verifica o da viabilidade de implementa o de coberturas verdes no topo de edif cios existentes exige o envolvimento de uma equipa de trabalho que inter relacione as diferentes especialidades arquitetura estruturas paisagismo etc donos de obra e i
174. etra o das ra zes determinada de acordo com o Anexo 3 M todos para testar a resist ncia penetra o de ra zes das membranas e emuls es para coberturas verdes da FLL 2008 Este procedimento est na origem da Norma EN 13948 Membranas de impermeabiliza o flex veis Membranas betuminosas de pl stico e de borracha para impermeabiliza o de coberturas Determina o da resist ncia penetra o de raizes que em Portugal est transcrita na Norma NP EN 13948 Segundo a FLL 2008 embora os dois procedimentos tenham um conte do quase id ntico existem algumas diferen as importantes e A FLL 2008 testa 8 em vez de 6 amostras para cada produto testado e A FLL 2008 testa um segundo tipo de rizoma de relva para al m do teste com rizoma de pyracantha enquanto a Norma EN 13948 apenas testa o rizoma de pyracantha O procedimento da FLL 2008 tem um melhor reconhecimento da ind stria por se revelar mais abrangente do que o da norma EN 13948 Desta forma poderemos considerar que uma membrana resistente a ra zes segundo os padr es FLL 2008 tamb m o segundo os padr es da Norma EN 13948 3 3 5 1 Sele o do sistema de impermeabiliza o Weiler e Scholz Barth 2009 advertem que a sele o do sistema de impermeabiliza o deve ser realizada sob consulta e conhecimento de todos os elementos da equipa de projeto fornecedor e instalador da solu o construtiva e do propriet rio tendo por base
175. fecimento em Atenas La Rouchelle e Estocolmo crer crer ea ren rencea ren eancea arena cands 51 Quadro 3 4 Valores de refer ncia para a percentagem de reten o de gua em fun o da profundidade do Substrato de crescimento misses zanan Ga TEA REGIAO A 74 Quadro 3 5 Caracter sticas dos materiais inorg nicos usados como base dos substratos de crescimento de Coberturas VETO CS ssa saio Raissa US E O OO a CR DS USD T O DOU tater DL a cules 80 Quadro 3 6 Profundidades padr o do substrato de crescimento para os diferentes tipos de vegeta o 81 Quadro 3 7 S ntese das atividades de manuten o e sua periodicidade por tipo de cobertura 88 Quadro 3 8 Periodicidade de a es de manuten o preditiva para os restantes elementos fonte de manuten o al m do revestimento vegetal em coberturas inclinadas e PlanadS ccccccsssececeesecceeseceeeeeeeees 89 Quadro 3 9 Periodicidade de a es de manuten o preventiva para os restantes elementos fonte de manuten o al m do revestimento vegetal em coberturas inclinadas e Planas cccccsescccceseeceeeneceeeeseeeeeees 89 Quadro 3 10 Principais anomalias e causas prov veis em sistemas de coberturas verdes se 92 Quadro 4 1 Identifica o geral do edif cio e da sua ENVOIVENTE ccccccessecccensecceceececeesececeeeceesenecessuaesesees 100 Quadro 4 2 Caracteriza o verifica
176. ferta de nutrientes s baixas temperaturas e profundidade limitada para o desenvolvimento da suas raizes As variedades de plantas adequadas s o as que crescem em locais severos fracos em humidade e em fornecimento de nutrientes tais como ambientes secos de montanha costeiros semi desertos ou prados secos As principais variedades s o as esp cies suculentas sedum sempervivum e saxifraga Estas plantas s o capazes de armazenar grandes quantidades de gua nas folhas s o resistentes ao stress clim tico t m facilidade em recuperar ap s per odos de seca Outras variedades como as esp cies Dianthus Asteraceae e pequenas herb ceas e gram neas ornamentais tamb m s o adequadas para estas condi es A fim de apoiar a biodiversidade muito importante considerar plantas nativas do local Na Fig 3 3 25 apresentam se algumas das esp cies aut ctones de Portugal Dianthus a ostrata Rosmarinus officinalis a Armeria pseudoarmeria Thymus Lavandula Fig 3 3 25 Algumas esp cies aut ctones de Portugal Fonte Farrall e da Costa 2011 e Coberturas Intensivas e Intensiva simples o crescimento de variedades de plantas mais complexas poss vel caso a solu o construtiva seja apropriada e o substrato de crescimento suficiente maior volume para o desenvolvimento de ra zes de nutrientes e de abastecimento de gua As plantas selecionadas devem ser resistentes radia o solar intensa e aos ven
177. fun o da cobertura verde da dimens o do projeto da sua localiza o e da experi ncia do consultor principal e ou daquele que promove o projeto Um engenheiro de estruturas pode ser necess rio para determinar a existente ou a necess ria capacidade de carga da laje de cobertura Um arquiteto pode ser necess rio para coordenar o projeto bem como a conce o e pormenoriza o do mesmo incluindo especifica es de materiais Um arquiteto paisag stico pode ser necess rio para desenhar o layout das reas de planta o e para a sele o das respetivas plantas Um engenheiro mec nico pode ser necess rio para calcular as implica es da cobertura verde no aquecimento e arrefecimento bem como para discutir a integra o dos equipamentos mec nicos existentes propostos e as necessidades de drenagem Dependendo da fun o principal da cobertura verde poder o ser inclu dos outros consultores especializados tais como horticultor engenheiro agr nomo terapeuta de horticultura ecologista ou bi logo especialista em coberturas urbanista artista especialistas em marketing e publicidade Peck e Kuhn 2000 3 3 2 Estabilidade As propriedades estruturais do edif cio e da laje de cobertura devem ser definidas e avaliadas tendo em conta as caracter sticas da engenharia de vegeta o Esta an lise pode conduzir a requisitos espec ficos adicionais necess rios para a constru o do edif cio e ou da cobertura verde Pode tamb m levar
178. fun o e que t m efeitos significativos na solu o construtiva quer ao n vel econ mico ecol gico ou t cnico 1 Redu o do caudal de guas de drenagem proveniente da precipita o 2 Reten o das guas da chuva para satisfazer as necessidades de irriga o 3 Retardamento do escoamento das guas pluviais para o sistema de drenagem 3 3 6 1 Sistema de drenagem pluvial As guas pluviais s o um dos elementos mais importantes das coberturas verdes por m podem tornar se um problema em grandes quantidades Por forma a garantir o seu r pido e completo escoamento tanto nas reas plantadas como nas reas n o plantadas fundamental manter uma drenagem adequada sobretudo por raz es de durabilidade do sistema construtivo melhor prote o da membrana de impermeabiliza o evitando ser danificada pelo contacto permanente com a gua e impedir a satura o prolongada dos substratos de crescimento evitando por um lado criar condi es anaer bicas e o consequente insucesso da vegeta o e por outro provocando a perda das caracter sticas isolantes t rmicas da solu o construtiva Segundo a FLL 2008 a conce o e o dimensionamento dos sistemas de drenagem pluvial dever o estar de acordo com os requisitos inscritos na Norma EN 12056 3 Sistemas prediais de drenagem de guas pluviais Conce o dimensionamento e tra ado e na Norma DIN 1986 100 O n mero e a dimens o das sa das de escoamento dever o ser p
179. g successful test has been submitted C Yes No Name of Architect Engineer submitting report Phone No Business Inspection The design and construction of a Green Roof shall meet the City s minimum requirements for Green Roof construction Toronto Municipal Code Ch 492 while also meeting the Ontario Building Code OBC requirements Any Green Roof assembly shall as a minimum consist of a root repellent system a drainage system a filtering layer a growing medium and plants and shall be installed on a waterproof membrane of an applicable Roof 492 9 Yes No WIA A Green Roof size and location in conformance with approved plans REC EL B Gravity Loads the Green Roof gravity loads are as specified by the ASTM standard ASTM E2397 05 Standard Practice oO for Determination of Dead Loads and Live Loads Associated with Green Roof Systems C Slope Stability those roofs whose slopes in excess of 10 17 that support Green Roof assemblies have incorporated anti shear measures D Parapet Height and or Overflow Scupper Locations all parapet heights and or overflow scupper locations are installed as per approved Green Roof plans and design Wind Uplift all wind uplift criteria has been incorporated and confirmed by Architect or Engineer F Fire Safety vegetation free border zone abutting roof penetrations intersecting walls parapets upturns or mechanical __ quipment is installed as required G Occupancy and Safety
180. getal da Torre Verde verifica se que a vegeta o e os substratos de crescimento apresentam um bom estado de conserva o Contudo ao n vel das medidas de manuten o pr ativa que se poder o incidir as principais recomenda es principalmente no que se referem manuten o e inspe o do sistemas de impermeabiliza o e de drenagem pluvial Recomenda se desta forma e de acordo com o Manual de Boas Pr ticas apresentado no cap tulo 3 a introdu o de margens de seguran a ao longo do per metro do substrato junto de platibandas e paredes perimetrais Para al m das fun es de prote o contra os efeitos da a o do vento e de seguran a contra inc ndios servem tamb m para promover a drenagem pluvial a prote o contra salpicos e o acesso para inspe o manuten o e repara o do sistema de impermeabiliza o No caso das fun es de prote o contra os efeitos da a o do vento e de seguran a contra inc ndios n o ser o necess rias nestas coberturas visto a a o do vento estar salvaguardada tal como se referiu anteriormente Quanto as medidas de seguran a propaga o dos inc ndios como se trata de um revestimento de vegeta o do tipo intensivo por ser irrigado ter uma manuten o regular e uma camada de substrato espessa n o assume um potencial risco de inc ndio podendo ser considerado como resistente ao fogo As margens de seguran a n o plantadas que se recomendam t m como pri
181. go em conformidade com a norma alem DIN 4102 parte 7 1987 61 BAN i A Loe sian path A AA ANANARAAAAA ARAL AAR AA AAAR AAA AAA VV Hool eal i Y N I E P Fig 3 3 5 Margens de seguran a contra inc ndios Fonte Optigreen 2013 Em Portugal o RJ SCIE Regime jur dico de seguran a contra inc ndios em edif cios DL 220 2008 de 12 de Novembro e as suas disposi es t cnicas gerais e espec ficas descritas no RT SCIE Regulamento T cnico de Seguran a contra Inc ndio em Edif cios Portaria 1532 2008 de 29 de Dezembro tamb m n o fazem refer ncias espec ficas sobre coberturas verdes O RT SCIE por exemplo entre outros requisitos exige que os revestimentos da cobertura devem ter no m nimo uma classe de rea o ao fogo de e Coberturas inclinadas C s2 e Coberturas em terra o altura lt 28 m EFL e Coberturas em terra o altura gt 28 m A2FL s1 Fig 3 3 6 Margens de seguran a de prote o contra Fig 3 3 7 Aceiros de compartimenta o da cobertura extensiva inc ndios nos pontos singulares Fonte Optigreen 2013 Fonte ZinCo 2013a Apesar de n o ser poss vel neste momento classificar as coberturas verdes em termos de resist ncia ao fogo por n o existir ainda uma metodologia de testes de inc ndio aprovado para coberturas verdes o TGRTAG 62 2011 na sua norma Toronto Green Roof Construction Standard TGRCS refere que dever o ser consi
182. grande quantidade de energia solar absorvida para o crescimento das plantas atrav s das suas fun es biol gicas tais como a fotoss ntese a respira o a transpira o e a evapora o As trocas de calor em sistemas de cobertura verde s o dominados por quatro mecanismos Del Barrio 1998 Niachou et al 2001 Liu e Baskaran 2003 Feng Meng e Zhang 2010 Hui e Chan 2011 1 Evapotranspira o atrav s do arrefecimento evaporativo pelas plantas e substrato de crescimento 2 Sombreamento direto da cobertura pelas plantas 3 Isolamento t rmico adicional das plantas e do substrato de crescimento 4 Efeito de in rcia t rmica por parte do substrato de crescimento Outdoor Evapo transpiration Insulating property Fig 3 2 14 Propriedades t rmicas das coberturas verdes Fonte Hui 2009 Os benef cios t rmicos das coberturas verdes podem ser estudados sob dois aspetos Hui 2009 Wong et al 2003b Em primeiro lugar atrav s do efeito direto sobre o edif cio pode controlar a temperatura da superf cie da cobertura e os ganhos de calor do edif cio resultando numa redu o do consumo de energia Castleton et al 2010 Em segundo lugar atrav s do efeito indireto para o meio ambiente pode diminuir a temperatura urbana e ajudar a mitigar os impactos adversos das ilhas de calor urbanas Hui e Chan 2011 Castleton et al 2010 atrav s da revis o da literatura existente apresentam as seguinte
183. gsbury 2008 De modo a garantir uma boa rela o entre a capacidade de reten o de gua e aera o das ra zes Beattie e Berghage 2004 recomendam que cerca de 20 dos poros do substrato devam estar cheios de ar Dunnett e Kingsbury 2008 De referir ainda que apesar destas estrat gias permitirem a diminui o da espessura dos substratos uma maior profundidade dos mesmos tem efeitos positivos no desenvolvimento da biodiversidade local e na diversidade de plantas TGRTAG 2011 3 3 6 4 Camada drenante A fun o principal dos materiais da camada drenante permitir o escoamento da gua que circula por percola o no substrato de crescimento at s sa das de escoamento De acordo com o referido 75 anteriormente pode ainda atribuir se a esta camada uma fun o de reten o acumula o duma certa quantidade de gua a qual pode vir a ser utilizada pelas plantas em per odo de maior stress h drico A FLL 2008 e Schunck et al 2003 fazem a distin o entre os seguintes grupos e tipos de materiais Agregados inertes produzidos industrialmente ou reciclados de diferentes granulometrias e capacidades de acumula o de gua esteiras e ou feltros n o tecidos placas perfiladas com vazios inter conetados entre si e placas de drenagem substrato de espumas modificadas 1 Agregados inertes e Gravilha seixos ou cascalho e Argila ard sia ou xisto expandidos Agregados inertes reciclados e Tijol
184. habitacional que consumiu importantes recursos e ocupa valioso solo urbano possui uma qualidade construtiva deficiente apresenta sinais de degrada o e est parcialmente desocupado A influ ncia da conjuntura internacional e a evid ncia de alguns problemas de sustentabilidade ambiental no territ rio nacional levou a que tamb m em Portugal o tema da sustentabilidade seja recorrente no discurso pol tico e no meio cient fico Este facto ficou bem evidente com a apresenta o em 2002 da Estrat gia Nacional de Desenvolvimento Sustent vel que elegeu como segunda linha de orienta o a promo o de uma pol tica de ordenamento do territ rio sustent vel Mour o e Pedro 2004 Uns dos primeiros sinais de que os poderes de decis o nacionais t m a inten o de desenvolver a es com vista a contribuir para um desenvolvimento mais sustent vel em Portugal surge com a transposi o da diretiva europeia da certifica o energ tica 2002 91 CE relativa ao desempenho energ tico dos edif cios e a entrada em vigor do Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar SCE visando impulsionar a necessidade de conhecer e melhorar o desempenho energ tico e a qualidade do ar interior dos edif cios bem como permitir aos futuros utentes obter informa o sobre os consumos de energia O crit rio dos custos energ ticos durante o funcionamento normal do edif cio passa a integrar o conjunto dos demais aspetos importa
185. i es E Fig 2 2 1 Representa o dos jardins Fig 2 2 2 Desenho dos Jardins Suspensos da Babil nia baseado nas descri es suspensos da Babil nia de Maarten van do arque logo Robert Koldewey Osmundson 1999 Fonte Costa 2010 Heemskerck 1498 1574 Fonte Jim 2010 Do Renascimento chegam nos exemplos como a Torre Guinigi Fig 2 2 3 e 2 2 4 em Lucca It lia que suporta na sua cobertura a 36 50m de altura 7 Carvalhos plantados sobre canteiros de tijolo 61cm e regados por um sistema de rega subterr neo e as coberturas ajardinadas do Pal cio Piccolomini Pienza It lia e do Mosteiro do Mont Saint Michel Normandia Fran a Costa 2010 Fig 2 2 3 Vista exterior da Torre Guinigi em Lucca It lia Fig 2 2 4 Vista da cobertura da Torre Guinigi em Foto de Alessandro Mariani Fonte Mariani 2006 Lucca It lia Foto de clickz it Fonte Clickz it 2013 Mais recentemente na d cada de 20 do s culo XX Le Corbusier Mies Van der Rohe e Frank Lloyd Wright fundadores do movimento moderno na arquitetura entenderam as coberturas em terra o como um avan o tecnol gico e est tico e defenderam o conceito de devolu o do terreno ocupado pela constru o natureza Nessa poca dada prefer ncia s coberturas em terra o em detrimento das inclinadas n o s por proporcionarem o uso coletivo por parte de todos os ocupantes do edif cio mas tamb m por simplificarem os processos construtivos ben
186. iccd dacwedcnsnnna eet eawancwasebdecunsnnesleah andes cacamupsahdaaendanancdes dd e aguada 58 Fig 3 3 2 Coloca o de grelha de enrelvamento em bet o de prote o contra a a o do vento 60 Fig 3 3 3 Linha de vida como sistema de prote o contra quedas cccsssseeecccceesececcaeeececcceeeeeeessaeneeeeseaees 60 Fig 3 3 4 Sistema pontual de prote o contra QUECAS cccccssssecccceesseccccaeseeecceceeeseceesseaseceesseaseceessuaneeeeees 60 Fig 3 3 5 Margens de seguran a contra inc ndios ccccccccsssseeeccceescccccaessececcaeecceesseueceeeesaeaeeeessaaaeeesseaes 62 Fig 3 3 6 Margens de seguran a de prote o contra inc ndios nos pontos singulares es 62 Fig 3 3 7 Aceiros de compartimenta o da cobertura extensiva ccccccccssssecccccessececseeeseccccesaeeeeceseaeneeeeesaees 62 Fig 3 3 8 Formas de aplica o da camada de isolamento t rmico Desenho de Hay Joung Hwang 65 Fig 3 3 9 Aplica o de poliestireno extrudido XPS como camada de enchimento leve 66 Fig 3 3 10 Sistema de impermeabiliza o em m ltiplas camadas cccsseecccccseseececceeseeececsaeeeecessaaeeeeessaees 67 Fig 3 3 11 Sistema de impermeabiliza o em camada nica ssssseccccceesscceceessecccceaeseccesseaeeecessaaneeeeesaees 67 Fig 3 3 12 Sistema de impermeabiliza o em membrana liQuida
187. ificativamente dependendo dos objetivos visados para sua instala o GRO 2011 importante que sejam definidos de forma ponderada e precisa de modo a atingir um maior impacto e uma melhor efici ncia dos custos Poder o existir v rios mas nem todos ser o compat veis De acordo com Grant 2006 a sua defini o passar por um processo de prioriza o dos objetivos a alcan ar Para al m da identifica o dos objetivos pretendidos as coberturas verdes t m requisitos construtivos espec ficos problemas e contributos para o bom desempenho dos edif cios e na procura da sustentabilidade e integra o arquitet nica dos mesmos com a sua envolvente que importa investigar de forma aplicada ao caso Portugu s Estabilidade cap tulo 3 3 2 Seguran a cap tulo 3 3 3 Isolamento t rmico cap tulo 3 3 4 Estanquidade cap tulo 3 3 5 Gest o das guas pluviais cap tulo 3 3 6 Desempenho da vegeta o cap tulo 3 3 7 3 3 1 Defini o dos objetivos Os objetivos dever o ser estabelecidos desenvolvendo um plano de implementa o identificando os constrangimentos financeiros o prazo e a inten o do projeto As principais quest es a ser abordadas s o 1 Principais objetivos do projeto e A fun o principal da cobertura e a rela o que ter com o edif cio s o essenciais para estabelecer os objetivos de conce o subsequentes A capacidade de carga estrutural as considera es de ordem ambiental e est tica
188. ilidade e integra o arquitet nica atrav s do estudo das caracter sticas materiais e construtivas tipos de solu es normas regulamentos e manuais A documenta o consultada pode ser encontrada em livros publica es artigos cient ficos s tios de Internet normas teses de doutoramento e disserta es de mestrado Entre os autores mais citados na literatura consultada destacam se Nigel Dunnett e No l Kingsbury 2008 e Publica es organiza es e s tios de Internet consultados FLL 2008 GRO Green Roof Organisation 2011 Toronto Green Roof Technical Advisory Group 2011 Earth Pledge 2005 IGRA International Green Roof Association http www igra world com ScienceDirect http www sciencedirect com Livingroofs org http www livingroofs org Urban Habitats http www urbanhabitats org b Contato com projetistas fabricantes e fornecedores da tecnologia A recolha de informa o junto de projetistas fabricantes e fornecedores da tecnologia pretende complementar a informa o recolhida pelas vias descritas na al nea a atrav s de documenta o sobre produtos existentes no mercado entrevistas e cursos de forma o sobre a pr tica no panorama nacional Entre as empresas a atuar no mercado portugu s destaca se a ZinCo empresa alem l der no mercado internacional representada em Portugal pela Neoturf Os seus produtos e sistemas est o devidamente homologados e especificados
189. ima Energia Aquecimento Energia Arrefecimento Energia total cm C C kWh m ano kWh m ano kWh m ano 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 0 29 3 22 8 33 8 24 5 133 6 69 8 7 0 0 0 140 6 69 8 5 28 4 25 4 30 1 27 1 45 6 43 0 2 5 0 0 48 1 43 0 10 28 4 26 4 30 0 28 0 36 0 36 1 2 5 0 1 38 5 36 2 15 28 4 26 9 30 0 28 5 32 4 32 8 2 5 0 4 34 9 33 2 20 28 4 27 1 30 0 28 8 30 5 31 0 2 5 0 7 33 0 31 7 25 28 4 27 4 30 0 29 0 29 3 29 8 2 5 0 9 31 8 30 7 30 28 4 27 5 30 0 29 1 28 5 29 0 2 5 1 1 31 0 30 1 1 Cobertura convencional 2 Cobertura verde Quadro 3 3 M dia e maxima temperatura do ar interior Necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento em Atenas La Rouchelle e Estocolmo adaptado de Jaffal et al 2012 Cidade Temp m dia Temp maxima Energia Aquecimento Energia Arrefecimento Energia total C C kWh m ano kWh m ano kWh m ano 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 Atenas 33 9 31 3 35 4 32 7 14 1 15 2 26 4 12 5 40 5 27 7 La Rouchelle 28 4 26 4 30 1 28 0 36 0 36 1 2 5 0 1 38 5 36 2 Estocolmo 25 6 24 2 27 2 25 8 131 0 120 3 0 0 0 0 131 0 120 3 1 Cobertura convencional 2 Cobertura verde O mesmo estudo atrav s dos dados apresentados no Quadro 3 3 faz ainda uma compara o com outros dois tipos de clima o clima temperado mediterr nico de Atenas Classifica o clim tica de K ppen Geiger Csa e o clima continental h mido de Estocolmo Classifica o clim tica de K ppen Geig
190. imento evaporativo e de in rcia t rmica pesada As diferen as com a zona l V adv m de uma latitude superior que motiva maiores necessidades de aquecimento no Inverno Os Graus dias de Aquecimento variam entre 2100 Santa Marta de Penagui o e 1510 Vila Velha de R d o e l V O Inverno muito mais agressivo que o Ver o o que dever motivar uma maior capacidade do edif cio para captar ganhos solares Os Graus Dias de Aquecimento variam entre 3000 Manteigas e 2120 Vale de Cambra No Ver o verificam se baixas amplitudes t rmicas di rias por m uma in rcia t rmica forte muito conveniente devido ao Inverno e beneficia as condi es de Ver o e Y Alguns concelhos de Tr s os Montes Douro Minho e Beira Alta Inverno mais exigente que o Ver o As condi es de Inverno dever o motivar uma maior capacidade do edif cio para absorver ganhos de radia o solar Os Graus dias de Aquecimento variam entre 2860 Vila Pouca de Aguiar ou 2850 Bragan a e 2180 Cabeceiras de Basto e Paredes de Coura No Ver o verificam se amplitudes t rmicas di rias relevantes devido a influ ncia do clima continental pelo que muito conveniente uma in rcia t rmica forte tanto de Inverno como de Ver o e 1 V3 Climas mais agressivos do territ rio continental tanto de Inverno como de Ver o As condi es de Inverno dever o motivar uma maior capacidade do edif cio para captar ganhos solares Os Graus dias de Aquecimento
191. inerais reciclados bet o Limitada reten o de gua e disponibilidade de nutrientes Alcalino No entanto barato e est dispon vel em quantidade como material de demoli es Subsolo Pesado e de baixa fertilidade mas dispon vel como subproduto da constru o Quanto profundidade dos substratos est relacionada com o tipo de vegeta o que ser suportada Para al m das necessidades inerentes ao tipo de vegeta o a FLL 2008 recomenda que a sua determina o assim como a da profundidade da camada drenante deva ter em aten o fatores como as propriedades dos materiais utilizados a inclina o da cobertura a exposi o as condi es clim ticas regionais e locais as cargas especificas dos materiais utilizados e a reten o de gua pretendida Por exemplo recomenda se que as solu es construtivas em camada nica constitu das por agregados minerais devam ter no m nimo 6 cm de profundidade No Quadro 3 6 apresentam se as profundidades padr o dos substratos de crescimentos consoante os diferentes tipos de vegeta o 80 Quadro 3 6 Profundidades padr o do substrato de crescimento para os diferentes tipos de vegeta o adaptada da FLL 2008 Profundidade do substrato de Tipo de cobertura verde Variedade de vegeta o crescimento cm Musgos sedum lt 4a 8 Sedum musgos pequenas herb ceas 6 a 10 Extensiva Sedum musgos pequenas gram neas 10 a 15 Gramineas e he
192. inten o de fomentar e promover a ideia de coberturas verdes dependendo do p blico alvo pode passar por distinguir entre benef cios privados e p blicos Os benef cios privados como a poupan a nos custos de energia extens o da vida til da cobertura as melhorias est ticas s o suscet veis de promover o uso de coberturas verdes como uma vantagem financeira ou pessoal para promotores e propriet rios de edif cios particulares Dunnett e Kingsbury 2008 Os benef cios p blicos como a gest o das guas pluviais a mitiga o do clima urbano a promo o da biodiversidade e dos habitats fomentam a adop o de pol ticas e regulamentos de planeamento urbano por parte das autoridades locais e municipais para incentivar a constru o de coberturas verdes a fim de melhorar a qualidade de vida e do meio ambiente e promover a efici ncia dos custos benef cios para os contribuintes e cidad os locais Dunnett e Kingsbury 2008 Renterghem e Botteldooreen 2011 num estudo sobre os efeitos ac sticos das coberturas verdes citam alguns estudos para referir que os benef cios econ micos e ambientais t m sido bem reconhecidos pela comunidade cient fica Os estudos cient ficos centram se principalmente no isolamento t rmico no consumo de energia dos edif cios e na redu o dos efeitos de ilha de calor Del Barrio 1998 Niachou et al 2001 Kumar e Kaushik 2005 Takebayashi e Moriyama 2007 Alexandri e Jones 2007 e 2008 Fioretti
193. ior que reveste o edif cio data da constru o o sistema de impermeabiliza o foi submetido a ensaios de estanquidade e dete o de fugas para prevenir infiltra es posteriores No momento da visita n o foi poss vel avaliar o estado de conserva o do sistema de impermeabiliza o nem detetar anomalias nos tetos dos pisos inferiores Fig 4 3 3 Tela drenante de prote o do sistema de Fig 4 3 4 Aspeto geral do tipo de vegeta o impermeabiliza o Em rela o a gest o das guas pluviais foi projetado um sistema de drenagem dimensionado de acordo com os regulamentos obrigat rios Apesar do cumprimento desses regulamentos as sa das e pontos de escoamento n o est o vis veis n o sendo por isso poss vel avaliar o seu estado de conserva o Relativamente ao tipo de cobertura verde instalada considera se do tipo intensiva A solu o construtiva foi aplicada in situ e de camada nica ou seja o substrato de crescimento assume as fun es de filtro e de drenagem aera o Para facilitar a drenagem do substrato foi colocado um geodreno perif rico O substrato tem uma profundidade vari vel entre 150 a 800 mm n o sendo conhecidos dados sobre o seu peso de satura o e em estado seco taxa de reten o coeficiente de drenagem e capacidade de acumula o de gua A vegeta o utilizada aut ctone do clima mediterr nico composta por arbustos gram neas e herb ceas e apresenta um bom estad
194. l Quadro 3 8 Periodicidade de a es de manuten o preditiva para os restantes elementos fonte de manuten o al m do revestimento vegetal em coberturas inclinadas e planas adaptado de Morgado 2012 Cobertura Elemento Fonte de Manuten o EFM Periodicidade proposta para a es preditivas Estrutura de suporte Quinquenal Sistema de drenagem Semestral Sistema de remates Bienal Inclinada ars Fi Elementos de fixa o elementos met licos Anual Clarab ias e janelas Anual Alvenarias da cobertura Anual Estrutura de suporte Trienal Sistema de impermeabiliza o Quinquenal ou Anual caso exposta s condi es clim ticas Plana Sistema de drenagem Semestral Sistema de remates Anual Elementos de fixa o elementos met licos Anual Alvenarias da cobertura Semestral Quadro 3 9 Periodicidade de a es de manuten o preventiva para os restantes elementos fonte de manuten o al m do revestimento vegetal em coberturas inclinadas e planas adaptado de Morgado 2012 Cobertura Elemento Fonte de Manuten o EFM Periodicidade proposta para a cada opera o de manuten o Limpeza Interven es ligeiras Interven es profundas Madeira Quinquenal Quinquenal 25 anos Met lica uinquenal Decenal 25 anos Estrutura de suporte Sung Betao Quinquenal Decenal 30 anos armado Sistema de drenagem Semestral Sempre que necess rio Quinquenal Inc
195. l Engineering volume 33 Elsevier 2008 pp 265 277 EPA United States Environment Protection Agency Cooling Our Communities A Guidebook on Tree Planting and Light Colored Surfacing EPA 22P 2001 1992 Reducing Urban Heat Islands Compendium of Strategies 2008 www epa gov heatislands FARRALL H Clima de Portugal Continental Curso de Forma o Prosperidade Renov vel Coberturas Vivas Constru o Sustent vel TironeNunes S A Lisboa Portugal 2011 FARRALL H da Costa F P Sess o pr tica Curso de Forma o Prosperidade Renov vel Coberturas Vivas Constru o Sustent vel TironeNunes S A Lisboa Portugal 2011 FENG C Meng Q Zhang Y Theoretical and experimental analysis of the energy balance of extensive green roofs Energy and Buildings volume 42 Elsevier 2010 pp 959 965 FIORETTI R Palla A Lanza L Principi P Green roof energy and water related performance in the Mediterranean climate Building and Environment volume 45 Elsevier 2010 pp 1890 1904 FJiP Fundaci de la Jardineria y el Paisatge S tio de internet Consultado em 14 de Novembro de 2013 Dispon vel em http fjip ntj org es servicios normas tecnologicas 129 FLL Guidelines for the Planning Construction and Maintenance of Green Roofing Green Roofing Guideline Research foundation for landscaping issues Forschungsgesellschaft Landschaftsentwicklung Landschaftsbau Bo
196. laneados tendo em conta a precipita o m dia local e a capacidade de reten o de gua da solu o construtiva Em Portugal exige se ainda que sejam cumpridos os requisitos inscritos no DL 23 95 Regulamento geral dos sistemas p blicos e prediais de distribui o de gua e de drenagem de guas residuais 72 Os sistemas de drenagem pluvial devem recolher o excesso de gua da camada drenante assim como o excesso de agua a superf cie do substrato de crescimento A recolha poder ser efetuada por sistemas nicos no interior ou no exterior das reas plantadas ou por sistemas diferenciados para as reas plantadas e para as reas n o plantadas FLL 2008 Por quest es de seguran a quando localizados no interior das reas plantadas a IGRA 2013 recomenda que sejam utilizados pelo menos duas sa das de escoamento ou uma sa da de esc oamento e um ponto de drenagem de seguran a tubo ladr o As sa das de escoamento e os pontos de drenagem de seguran a dever o ser mantidos livres de substrato e de vegeta o e dever o ser de f cil inspe o em todos os momentos tal como se exemplifica na Fig 3 3 16 Para tal a sua execu o deve seguir as seguintes recomenda es a b d e Rj e UPE baar na 4 ks CALA e a mah iis pa E TE La PRP Rr a Caso as sa das se encontrem no interior das reas plantadas recomenda se a coloca o de c maras de inspe o sob
197. lantas selecionadas s o determinadas pelas caracter sticas f sicas do substrato profundidade e composi o e pelas condi es clim ticas e microclim ticas locais a localiza o o vento a chuva a polui o do ar a altura do edif cio e a sombra Peck e Kuhn 2000 referem que a capacidade para sobreviverem numa cobertura verde diretamente proporcional periodicidade da manuten o e do or amento alocado ao projeto especialmente nos dois primeiros anos per odo no qual elas se estabelecem Segundo Dunnett e Kingsbury 2008 a vegeta o deve e Ser naturalizada adaptada ou end mica Cobrir e ancorar a superf cie do substrato dentro de um prazo razo vel ap s a planta o e Ter capacidade de renova o autossemeando se ou autoregenerando se utilizando esp cies vegetais com ciclos de vida longos sobretudo variedades perenes anuais e bienais e Evaporar os volumes de gua previstos para manter o balan o h drico da solu o construtiva e Sobreviver s condi es clim ticas adversas em particular ao frio e seca De acordo com a IGRA 2013 enquanto que em coberturas extensivas a escolha est limitada a esp cies de baixa manuten o dur veis e resistentes seca em coberturas intensivas e intensivas simples a variedade mais ampla 81 e Coberturas Extensivas as plantas para coberturas extensivas t m de sobreviver radia o solar intensa exposi o ao vento seca pouca o
198. lar da China William McDonough Partners 2013 Consultado em 10 de Setembro de 2013 Dispon vel em htto www mcdonoughpartners com projects view concept rooftop farmin MENTENS J Raes D Hermy M Green roofs as a tool for solving the rainwater runoff problem in the urbanized 21st century Landscape and Urban Planning volume 77 Elsevieir 2006 pp 217 226 MORGADO J Plano de inspe o e manuten o de coberturas de edif cios correntes Disserta o para obten o de grau de Mestre em Engenharia Civil Universidade T cnica de Lisboa Instituto Superior T cnico Lisboa Portugal 2012 MOUR O J F M Pedro J B Arquitectura e sustentabilidade ecol gica Artigo realizado no mbito do projeto de investiga o Habita o para o futuro POCTI AUR 39795 2001 LNEC FEDER e FCT Arquitectura e vida Ano IV n 48 Abril de 2004 pp 28 31 Consultado em 8 de Abril de 2011 Dispon vel em http www ext Inec pt LNEC DED NA pessoal jpedro Research Pdf Artigo 20arquitectura 20e 20sustentabilidade pdf NEUMANN K Gr ne D cher als Herausforderung fiir die Zukunft Coberturas verdes como um desafio para o futuro International Green Roof Congress Berlim Alemanha 2004 NIACHOU A Papakonstantinou K Santamouris M Tsangrassoulis A Mihalakakou G Analysis of the green roof thermal properties and investigation of its energy performance Energy and Buildings volume 33 Elsevier 2001 pp 719 729
199. lina o da cobertura influencia diretamente a estabilidade do sistema construtivo e da pr pria vegeta o A ado o de um limite inferior para a pendente uma disposi o que est n o s relacionada com a durabilidade do sistema de impermeabiliza o sobre o qual a gua permanece e circula at as embocaduras dos tubos de queda mas tamb m com o desempenho da generalidade das esp cies vegetais Algumas esp cies poder o mesmo morrer por asfixia se o teor de gua na camada de substrato for demasiado elevado durante per odos de tempo prolongado Lopes 2004 Segundo a FLL 2008 a pendente m nima recomendada para os sistemas extensivos e intensivos simples de 2 No caso dos sistemas intensivos serem irrigados por capilaridade atrav s de reservat rios de gua sob o sistema construtivo a cobertura deve ser constru da com pendente 0 Por outro lado com o aumento da pendente aumenta o risco de exposi o do sistema construtivo a for as de corte excessivas e o consequente deslizamento do revestimento vegetal Este movimento ocorre normalmente nas interfaces entre materiais mais lisos como geot xtil membrana ou membrana membrana A FLL 2008 apresenta uma tabela de convers o de pendentes e inclina es ver Anexo 2 de apoio ao projeto e recomenda as seguintes medidas especiais quer ao n vel da constru o do sistema construtivo quer ao n vel da vegeta o e De acordo com a norma DIN 18531 3 a impermeabiliza
200. linada Sistema de remates Anual Quinquenal 15 anos Elementos de fixa o elementos Anual Quinquenal Sempre que necess rio met licos Clarab ias e janelas Semestral Quinquenal Decenal Alvenarias da cobertura Anual 11 anos 25 anos Madeira Quinquenal Quinquenal 25 anos Met lica uinquenal Decenal 25 anos Estrutura de suporte Sak Bet o Quinquenal Decenal 30 anos armado Sistema de oe ie ake Anual Sempre que necessario 20 anos PI impermeabiliza o Es Sistema de drenagem Semestral Sempre que necess rio Decenal Sistema de remates Anual Quinquenal 15 anos Elementos de fixacdo elementos Anual Quinquenal Sempre que necessario metalicos Alvenarias da cobertura Anual 11 anos 25 anos 89 3 4 2 3 Preven o de danos e anomalias As a es de manuten o s o uma das principais fontes de ocorr ncia de anomalias em sistemas de cobertura verde O seu planeamento torna se fundamental afim de diminuir os encargos e minimizar os riscos de danos na solu o construtiva Segundo o GRG 2011 durante as atividades de manuten o e inspe o dever o ser tomadas as seguintes medidas a Assegurar a informa o necess ria aos oper rios que estejam a realizar ditas atividades sobre o sistema construtivo b As ferramentas devem ser devidamente escolhidas por forma a n o interferirem ou danificarem nenhum dos elementos abaixo do substrato c As atividades devem ser programadas a fim de minimizar a quantidade de tr fego sobre a cobertura
201. ma a obter uma solu o mais duradoura de f cil verifica o e inspe o durante as atividades de manuten o devem ainda estar contempladas as devidas margens de seguran a n o plantadas de agregados de pedra gravilha seixos ou cascalho ou de lajetas de pavimenta o com a mesma profundidade da camada de substrato de crescimento salvaguardando as dist ncias m nimas determinadas pela prote o contra os efeitos da a o do vento e de seguran a contra inc ndios e de modo a permitir uma drenagem eficiente Para al m da capacidade de carga da estrutura e do tipo e estado de conserva o do sistema de impermeabiliza o outro dos fatores importantes a considerar e que condicionam uma opera o de implementa o de um revestimento vegetal numa cobertura existente a sua capacidade de escoamento das 115 guas pluviais fundamental para o bom desempenho das coberturas verdes que toda a gua em excesso seja drenada de forma r pida e completa prevenindo a estagna o h drica nos substratos e as sobrecargas n o previstas que possam resultar No presente caso de estudo verifica se que as coberturas apresentam um n mero suficiente de sa das de escoamento Apenas se dever o salvaguardar as margens de seguran a n o plantadas que se recomendam no Manual de Boas Pr ticas de modo a permitir uma drenagem eficiente Estas margens de seguran a podem ser conseguidas atrav s da introdu o de faixas de agregados de pedra
202. mas patenteados e pela competi o entre elas para poderem alcan ar uma vantagem comercial Por sua vez medida que o conceito de cobertura verde ganhava uma aplica o mais ampla na Alemanha houve a necessidade de garantir a uniformidade e a seguran a dos produtos atrav s do investimento em novas tecnologias e investiga o procurando maximizar a sua fiabilidade Dunnett e Kingsbury 2008 37 A FLL 2008 faz a distin o entre 2 tipos de constru o Fig 3 2 2 1 Constru o em multi camada e Consiste na separa o das camadas drenante filtrante e de suporte da vegeta o configurando se com uma solu o de tripla camada ou na separa o das camadas drenante e de suporte da vegeta o sendo que esta ltima devido sua composi o material desempenha simultaneamente a fun o de filtro configurando se como uma solu o de dupla camada 2 Constru o em camada nica e Consiste na aplica o de uma nica camada de suporte da vegeta o que desempenha simultaneamente as fun es de filtro e drenagem Em qualquer um dos tipos de constru o necess rio prever a incorpora o de materiais que atuem como barreira anti ra zes e como camada de prote o para proteger o sistema de impermeabiliza o e ou a membrana anti ra zes FLL 2008 eile jilg pt G a ale i i a p 7 r T FEES as ERES Case ee renia Eao EEE _ e 1 it H n p p
203. mentation CATED Novembre 1982 M mento CATED 19 BRENNEISEN S Birds Beetles and Spiders on Green Roofs Basel University Switzerland 2000 BRENNEISEN S From biodiversity strategies to agricultural productivity Proceedings of the Second Annual International Green Roofs Conference Greening Rooftops for Sustainable Communities Portland USA 2004 CASTLETON H F Stovin V Beck S B M Davison J B Green roofs building energy savings and the potential for retrofit Energy and Buildings volume 42 Elsevier 2010 pp 1582 1591 CLARK C Adriaens P Talbot F Green roof valuation a probabilistic economic analysis of environmental benefits Environmental Science amp Technology volume 42 Elsevier 2008 pp 2155 2161 Clickz it Torre Guinigi 2013 Sitio de Internet Consultado em 4 de Julho de 2013 Disponivel em http www clickz it user images 7132679 i COIAS Vitor Inspec es e Ensaios na reabilita o de edif cios IST Press Lisboa Portugal 2006 ISSN 972 8469 53 5 p 24 CORBET M Logeais L Eluard P Les jardins sur dalles Annales de l Institut Technique du B timent et des Travaux Publics ITBTP 369 Fevrier S rie G n rale de la Construction 73 Paris 1979 COSTA Joao Pedro Bairro de Alvalade Um Paradigma no Urbanismo Portugu s Livros Horizonte Lisboa Portugal 2002 ISSN 978 972 24 1382 4 pp 95 99 COSTA L Espa os verdes sobre cobertura Uma Abordagem Est tica
204. mento Acrescenta se ainda que caso ocorram anomalias ap s este per odo por exemplo a perda de plantas o cliente tem o direito de solicitar a garantia mas somente se os defeitos forem devidos a falhas no servi o prestado pela entidade contratada 3 4 2 Conserva o e Manuten o Flores Colen 2010 citando a ISO 15686 1 Service Life Planning refere que a Manuten o a combina o de todas as a es t cnicas e administrativas de modo a que o edif cio e os seus elementos desempenhem durante a vida util as fun es para os quais foram concebidos 86 A manuten o em coberturas verdes vista como uma das maiores barreiras para a sua instala o mas hoje em dia qualquer solu o construtiva de cobertura requer 1 ou 2 inspe es por ano No caso das coberturas verdes a programa o da manuten o um crit rio fundamental durante a fase de projeto Aqui poder o ser antecipadas as atividades necess rias por forma a tornar mais eficaz a sua opera o e a optimizar os custos Por sua vez estes custos de manuten o devem fazer parte da an lise de custo do ciclo de vida do edif cio permitindo uma especifica o mais adequada da solu o de cobertura verde a ser executada GRO 2011 3 4 2 1 Plano de manuten o A manuten o deve ser realizada por pessoal qualificado e ir garantir o estabelecimento inicial e a continuidade do revestimento vegetal Os cuidados de manuten o est o divididos em 3 f
205. mp min 5 m to combustible material 492 9 F REGE nara do ee perce chet pean as ma ce aa nec apm E 492 9 H 1 e Architect Engineer provide report on leakage test prior to installation of green roof 492 9 H 2 f Positive slope to drain amp vegetation free border around drains CANON EL a E ERP 492 9 1 g Water retention mats equivalent material ccccscsesesesesesecseeesnenens AE RD 492 9 J h Drainage layer to comply with ASTM E2398 05 ccceesceeeeeeesceeeceeeeeeenceeeneteeeeeeeeens 492 9 J i Growing media lt 100 mm report required confirming plant survivability j sites ia A A A E 492 9 K Plantselacion TMU NY WINN iiss GF iw GaGa aie Sa bs Sakic aap cae cov IES 492 9 L k Irrigation measures to be providded ccccssescceeeesesncececcensccecencececsacasesensseeees Paar 492 9 M Maintenance plan complying with CSA 5478 95 to be provided cccececseeenesseeeeeeeesenes 492 3 amp 9 N 5 1 4 2 3 6 WINDOW CLEANING a Provision for window cleaning roof gt 8 m above ground 4 4 4 1 7 MECHANICAL a Backflow prevention device with severe hazard classification for roof irrigation system 7 6 2 2 8 FEES a inciuded in Buliding Permit TG susana insere sadias inai aan ierann nanain 492 7 A b Green roof stand alone permit application Green roof area x applicable Service index sse 492 7 B A 27 Ane
206. mplantadas for da ordem de 1 10 e 1 3 respetivamente para zonas suburbanas e urbanas Atualmente as coberturas verdes que v o come ando a surgir progressivamente no edificado constituem se como um elemento importante para a transforma o das cidades atuais em ambientes urbanos mais sustent veis na medida em que contribuem para o bom desempenho dos edif cios e para o aumento da qualidade de vida dos seus habitantes desde que sejam ajustadas zona e situa o clim tica especifica de cada localiza o A presente disserta o pretende responder a esta quest o atrav s da elabora o de um Manual de Boas Pr ticas para a conce o instala o e manuten o de solu es construtivas de coberturas verdes procurando clarificar os requisitos e as especifica es t cnicas numa vis o integrada e estrutura na perspetiva de contribuir para um melhor conhecimento sobre a tecnologia A disserta o na sequ ncia de uma monografia efetuada no mbito da disciplina de Constru o de Edif cios lecionada pelo professor Jorge de Brito sob o t tulo Coberturas ajardinadas ser complementada com maior precis o com aspetos do estado da arte analisando a tecnologia construtiva em si mas tamb m as vantagens decorrentes da utiliza o deste tipo de cobertura em climas mediterr nicos e em particular de forma aplicada ao caso Portugu s A investiga o tem por base o estudo de diretrizes internacionais sobre conce o ins
207. na natureza e que qualquer dano deve ser compensado preferencialmente no pr prio local Segundo a IGRA 2013 os principais efeitos das coberturas verdes na manuten o do equil brio natural refletem se sobretudo ao n vel da qualidade da gua do solo do ar e do clima e ao n vel da biodiversidade fauna e flora Estugarda tem liderado o enverdecimento das coberturas na Alemanha com 105 000m de coberturas verdes instaladas como o demonstra a Fig 2 5 7 Nesta cidade existe um interesse consider vel na promo o deste tipo de solu o devido falta de qualidade do ar Este problema ocorre em parte pela sua situa o geogr fica a cidade est situada num vale mas sobretudo por culpa de um desenvolvimento urbano que a deixou despida de vegeta o natural Desde 1986 com o objetivo de resolver este problema e de melhorar a qualidade do ar o munic pio subsidia em 50 a instala o de coberturas verdes e criou um regulamento que exige que os edif cios com cobertura plana ou com fraca inclina o devem ser revestidos com coberturas verdes do tipo extensivo Grant 2006 Fig 2 5 7 Coberturas verdes em Weiler Park nova rea industrial e comercial em Estugarda Alemanha Fonte Werthmann 2007 30 O Reino Unido e os pa ses da Am rica do Norte EUA e Canada s o os mais recentes impulsionadores do enverdecimento das coberturas A mitiga o do efeito de ilha de calor a melhoria da qualidade do ar a efici
208. nal Industrial Outro Sr er N de pisos 12 if i l gt AIN Rural terreno aberto plano sem obst culos gt hed Rural terreno com relevo e com obst culos casas L TT Z constru es agr colas rvores etc T a a Tipo de envolvente Suburbana El a e Tm Urbana X r Trial Maritima al Ta a 8 Este edif cio est inserido no plano do Parque das Na es Zona T 2 5 E Observa es Norte numa zona urbana de m dia baixa densidade e como ambiente exterior tem uma forte influ ncia do estu rio do Tejo A 19 Anexo 3 Caso de estudo 1 Caracteriza o verifica o e inspe o das coberturas verdes Ficha 2 FICHA 2 CARACTERIZA O VERIFICA O E INSPE O DE COBERTURAS VERDES Forma Acessibilidade e utiliza o Plana N o acess vel Acess vel a pessoas X Acess vel a ve culos Uso Espa o de usufruto e lazer dos habitantes Altura ao solo m 37 m 1 3 m 2 1 cobertura verde 102 Piso 2 cobertura verde embasamento rea 100 m 1 530 m 2 Inclina o Pendente j 2 Beirais e platibandas Altura dos beirais mm Altura das platibandas 1100 mm Orienta o Solar SUL Exposi o aos ventos Protegido dos ventos dominantes Velocidade m dia de vento m s Continua X Descontinua Estrutura de suporte e Bet o armado X A o Madeira capacidade de carga Alvenaria Outra Cargas permanentes inclui o revestimento vegetal kg m S
209. nas 99 4 1 3 Vistaexterior de LM dos CITE OS caicscavacdaneadeasdcacassstesgaieasuevaheuntemeht nas a a a 99 4 1 4 Vista da cobertura plana de um dos CCIFICIOS ccccccsssssectcossssccscossssccseosssssescessssssensesssscensesssss 99 HS AC ado POCNLE us ani a east da on ave teed dana unida 104 4 3 2 Planta do Piso 12 identifica o das reas verdes sesessssserssssecrsssrecesssssecesssrecosssreresssereressseeeees 105 4 3 3 Tela drenante de prote o do sistema de impermeabiliza o cecccccssssssecccceeseececeaaeeeceseaeesees 106 4 3 4 Aspeto geral do tipo de vegeta o ani issgairisisoaisinos iadrasaco Isa ALIAS UU eas odes 106 A 35 Sistema Ge Teca AU LOMA Ce asa sa REIS arcane Gama sua do aa 107 4 3 6 Dep sito de agua sob a estrutura do deck de Madeira cccccccsseccccseececeeccceeececeeseceseueceeseenecees 107 F a o Ra fc o 6 eae me te ree RCA oe a NE SARA ED RS RCA SR DR DR RD 108 HA 2 Coreloneitudinal sina rasas ora DE agp PDS o DOS OD e meee tae 108 4 4 3 Planta do ltimo piso e terra o acess vel ccccccssssscccccsesssececceeeseccccseeseeeesaeuseeccesssaueeeesseaaeeeeeseees 108 4 4 4 Sa das de escoamento junto fachada Sul e estruturas dos antigos estendais 109 4 4 5 Fissura o da membrana l quida recentemente COlOCAA cccccssssseececceesecccccaesecessuaeeeessaeesees 110 4 4 6 Estado de conserva o da membrana
210. nas impermeabilizantes mas cobertos com sistemas de revestimento vegetal tal como as coberturas verdes do Emprire State Building em Nova York instaladas recentemente pela Xeroflor Am rica Fig 5 1 1 permitindo simultaneamente ajustar os custos da gest o das guas pluviais Por ltimo Werthmann 2007 refere ainda que as solu es h bridas de cobertura verde ligeiras de baixa manuten o e agrad veis ter o tend ncia para aumentar a sua popularidade enquanto os custos de instala o diminuem substancialmente 5 2 Conclus es finais Em Portugal tal como nos restantes pa ses do Sul da Europa houve at ao momento um muito menor desenvolvimento do conceito de cobertura verde em parte devido ao clima mediterr nico quente e seco no Ver o significar que as coberturas do tipo extensivo n o ser o t o bem sucedidas Al m disso as reduzidas chuvas de Ver o em rela o s do Centro e Norte da Europa significam que o foco alem o na reten o de gua da chuva talvez menos aplic vel Dunnett e Kingsbury 2008 Em contrapartida constata se que nestes climas o maior benef cio das coberturas verdes pode ser a redu o da temperatura da superf cie de edif cios K hler et al 2001 Mas apesar dos diversos benef cios apontados na literatura a sua utiliza o ainda reduzida devido a fatores como a insuficiente consciencializa o dos intervenientes sobre as suas vantagens a divulga o deficiente dos conh
211. nas regi es do Minho e Douro Litoral e os valores mais baixos no interior sul e em algumas regi es do interior norte Fig 3 2 8 c A intensidade do vento apresenta valores mais elevados nas regi es costeiras e terras altas e valores mais baixos nas regi es interiores e de cotas altim tricas menores Os gr ficos termo pluviom tricos como os apresentados na Fig 3 2 9 s o instrumentos teis que relacionam a temperatura e a precipita o de uma determinada localiza o permitindo perceber qual o seu Balan o H drico precipita o evapotranspira o potencial capacidade de gua dispon vel no solo Farrall 2011 Esta an lise fundamental para prever quais os per odos de maior ou menor disponibilidade de gua Precipita o mm para o ano m dio 1940 a 1997 E 495 777 7 777 1059 F 1059 1341 ch E 1341 1623 o ae EEN 1623 1905 EE 1905 2187 Fig 3 2 8 Precipita o para o ano m dio de 1940 a Fig 3 2 9 Gr ficos termo pluviom tricos de algumas esta es 1997 Fonte SNIRH 2013 meteorol gicas de Portugal Continental Fonte prof2000 pt 2013 3 2 4 2 Zonas clim ticas definidas no Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE No ano 2006 em Portugal tendo em vista impulsionar a necessidade de conhecer e melhorar o desempenho energ tico e a qualidade do ar interior dos edif cios e permitir aos seus utilizadores obter informa
212. ncipal finalidade obter uma solu o mais duradoura tanto ao n vel do desempenho da pr pria solu o de revestimento vegetal como na preven o de anomalias nos restantes elementos construtivos paredes e revestimentos perimetrais estrutura de suporte sistema de impermeabiliza o e de drenagem Fig 4 5 1 e 4 5 2 Estas margens de seguran a podem ser conseguidas atrav s da introdu o de faixas de agregados de pedra gravilha seixos ou cascalho separadas do substrato de crescimento atrav s de feltros geot xteis numa dist ncia m nima de 25 cm junto as platibandas e 50 cm junto s paredes de fachada Fig 4 5 1 Deterioriza o dos revestimentos Fig 4 5 2 Necessidade de prote o contra da paredes perimetrais salpicos 111 Quanto impermeabiliza o dos pontos singulares acima do substrato de crescimento de acordo com o descrito na caracteriza o est salvaguardada visto ter se previsto a impermeabiliza o no m nimo at 30 cm acima do substrato No Manual de Boas Pr ticas exige se uma altura gt 15 cm para coberturas at 5 Contudo a solu o encontrada de prote o das membranas de impermeabiliza o com os revestimentos de fachada n o facilita a sua verifica o e inspe o para avaliar o estado de conserva o Por outro lado o contato destes revestimentos com os substratos exp e estes mesmos revestimentos s humidades e salpicos A medida recomendada para esta situa o seria
213. nclusive instaladores e fornecedores de sistemas estandardizados S atrav s da colabora o entre as diferentes partes envolvidas se poder o estabelecer os objetivos para cada interven o e que determinam todas as fases posteriores de planeamento instala o e manuten o 118 Como se tratam de coberturas existentes a capacidade de receber um revestimento vegetal estar condicionada a partida pela capacidade de carga da estrutura pelo tipo e estado de conserva o do sistema de impermeabiliza o e pela capacidade de escoamento da cobertura Por se tratarem de estruturas que n o estavam inicialmente pensadas para receber um revestimento vegetal o tipo de cobertura verde a implementar ser restringido ao tipo extensivo Partindo do pressuposto que o acesso a estes revestimentos ser condicionado manuten o e atrav s de um exerc cio te rico de substitui o de cargas impostas que necessita de um estudo mais aprofundado por um t cnico da especialidade constata se que estas coberturas poder o permitir a instala o de uma solu o construtiva at 150 kg m de peso de satura o Ao comparar com as cargas impostas pelas modifica es realizadas ao longo dos anos devido a problemas de infiltra es e deficiente estanquidade sistemas de cobertura inclinada n o acess veis em chapas de fibrocimento e sistemas de prote o da impermeabiliza o em cobertura invertida com revestimento final em betonilha verifica se
214. ndo lugar ser o analisados os requisitos espec ficos desta tecnologia construtiva numa perspetiva de apoio ao planeamento instala o e manuten o destes sistemas de revestimento de cobertura divididos em 2 subcap tulos Planeamento viabilidade e implementa o e Gest o e manuten o No Cap tulo 4 efetua se uma an lise e verifica o pr tica do Manual de Boas Pr ticas aplicada a dois casos de estudo No primeiro pretende se verificar as boas pr ticas e ou propor poss veis melhorias numa cobertura verde de um edif cio de constru o recente No segundo caso de estudo procura se com base nos requisitos construtivos dos sistemas de coberturas verdes apresentados ao longo do Cap tulo 3 avaliar a viabilidade de implementa o desta tecnologia numa cobertura plana existente de um edif cio de constru o antiga A proposta destes dois casos visa ampliar o estudo e o espectro de implementa o de coberturas verdes em ambientes urbanos e obter uma perspetiva abrangente das potencialidades da tecnologia A an lise e a verifica o dos casos de estudo apresentados ser o orientadas tendo por base o desenvolvimento de fichas de caracteriza o e verifica o aplicadas aos dois casos Esta abordagem pretende de uma forma sistem tica registar as principais caracter sticas dos edif cios e das coberturas alvo do estudo e recolher a informa o t o completa quanto poss vel a fim de apreciar o potencial de aplicabilidade do Manual
215. necess rias considerar a exposi o ao sol e ao vento a polui o do ar a varia o de temperatura bem como a luz local e os n veis de humidade fatores que determinam as condi es micro clim ticas Para al m das condi es locais o desempenho bem sucedido e de longa dura o das coberturas verdes est tamb m condicionado pelo fator econ mico no sentido em que tem um papel determinante na defini o dos objetivos a alcan ar por exemplo em rela o sua fun o se acess vel ou simplesmente v sivel e no tipo de solu o construtiva a adoptar por exemplo em rela o severidade das condi es locais como a profundidade do substrato de crescimento e disponibilidade de irriga o e ou nutrientes 34 3 MANUAL DE BOAS PR TICAS 3 1 Considera es iniciais Este cap tulo apoiado na literatura existente principalmente nas mais recentes diretivas internacionais que servem de apoio pr tica de coberturas verdes pretende desenvolver um Manual de Boas Pr ticas para a conce o instala o e manuten o de coberturas verdes aplicado ao caso Portugu s Em primeiro lugar ser o abordados os aspetos mais importantes para a defini o da solu o construtiva e Camadas funcionais cap tulo 3 2 1 e Configura o da solu o construtiva e sistemas comerciais cap tulo 3 2 2 e Estrutura resistente cap tulo 3 2 3 e Clima cap tulo 3 2 4 e Desempenho t rmico cap tulo 3 2 5
216. nentes de 180 kg m Quanto ao revestimento destas coberturas apenas foi previsto um revestimento betuminoso como membrana de impermeabiliza o sem qualquer tipo de prote o mec nica ou isolamento t rmico Em rela o ao n mero de sa das de escoamento das guas pluviais foram previstas 4 sa das uma por cada extremidade Na Fig 4 4 4 apresentam se duas delas junto fachada da Avenida D Rodrigo da Cunha e as i pe 3 T E ee 7 a TE o o See Fig 4 4 4 Sa das de escoamento junto fachada Sul e estruturas dos antigos estendais Segundo os registos da C mara Municipal de Lisboa estes edif cios foram sendo alvo ao longo dos anos de obras de benefic ncia sendo que as principais anomalias documentadas ocorreram precisamente nas coberturas planas Na laje de estrutura do terra o ocorreram consecutivamente fendilha es Fig 4 4 5 que provocaram infiltra es e humidades nos apartamentos subjacentes possivelmente devido forte exposi o as amplitudes t rmicas que se podem sentir nestes elementos construtivos que deterioram tanto as membranas de impermeabiliza o como as pr prias lajes estruturais Fig 4 4 6 e 4 4 7 Outra poss vel causa para as infiltra es poder ter sido devido aos danos provocados pelo pr prio uso Estes sistemas de impermeabiliza o n o estavam preparados para se poder caminhar sobre eles 109 a i a Pan s A
217. nn Germany 2008 FLORES COLEN Manuten o pr ativa das constru es Documenta o da cadeira de Manuten o de Constru es no mbito do Mestrado em Constru o e Reabilita o Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa Portugal 2011 GAFFIN S Energy balance modelling applied to a comparison of white and green roof cooling efficiency Greening Rooftops for Sustainable Communities Boston USA 2006 GEDGE D Frith M Green Roofs Benefits and cost implications A Report for Sustainable Eastside Livingroofs org in association with Ecology Consultancy Birmingham UK 2004 GETTER K Rowe D Robertson G Cregg B Andresen J Carbon sequestration potential of extensive green roofs Environmental Science amp Technology volume 43 Elsevier 2009 pp 7564 7570 GETTER K Rowe D Substrate depth influences sedum plant community on a green roof Hortscience volume 44 Elsevier 2009 pp 401 407 GON ALVES H Gra a J M Conceitos Bioclim ticos para os Edif cios em Portugal Iniciativa P blica Efici ncia Energ tica nos Edif cios P3E Promovida pela Dire o Geral de Geologia e Energia DGGE Executada por ADENE INETI LNEC e IPQ Lisboa Portugal 2004 ISBN 972 8268 34 3 GRANT G Green roofs and fa ades IHS BRE Pess Bracknell Reino Unido 2006 ISBN 10 1 86081 940 0 GRG Green Roof Guide Design Guidance for Biodiverse Green Roofs and
218. nstrutivas de coberturas verdes Os materiais a utilizar e a sua dimens o dependem dos requisitos da pr pria solu o construtiva fun o de drenagem cargas impostas e fun o de prote o e dos objetivos da vegeta o preven o contra a estagna o h drica necessidade de reten o de gua maior profundidade para a penetra o das ra zes e tipo e forma de vegeta o pretendidos Por exemplo em rela o aos agregados inertes interessa que tenham a granulometria o mais uniforme poss vel de modo a ser m ximo o volume de vazios e consequentemente a facilitar o escoamento da gua Lopes 1994 Por outro lado Schunck et al 2003 acrescentam outra caracter stica fundamental destes materiais para al m da boa permeabilidade a capacidade de reten o de gua S o caracter sticas que se devem ter em considera o no momento da escolha do material e na apropriada gama granulom trica Quanto s esteiras e feltros n o tecidos interessa que sejam capazes de efetuar um bom desempenho de drenagem da gua com uma menor espessura poss vel 10 35mm e um peso muito baixo Contudo podem deformar se por flu ncia reduzindo o seu volume e portanto o seu desempenho na drenagem Schunck et al 2003 Por ltimo interessa que as placas de drenagem sejam suficientemente est veis A FLL 2008 refere que a m xima flu ncia compress o permitida de 20 da espessura da l mina para espessuras lt 50mm ou de 10mm
219. nta o do novo revestimento vegetal Esta ltima ficha est dividida em 9 par metros de averigua o defini o de objetivos e usos previstos avalia o da capacidade da estrutura existente receber o novo revestimento vegetal necessidade de medidas de prote o necessidade de integra o de isolamento t rmico necessidade de repara o substitui o do sistema de impermeabiliza o medidas para a correta e eficiente gest o das guas pluviais condicionantes da cobertura existente para o desempenho da vegeta o necessidade de re localiza o de equipamentos mec nicos e necessidade de implementar um plano de manuten o Quadro 4 4 Verifica o da viabilidade de implementa o de coberturas verdes em coberturas existentes FICHA 4 VERIFICA O DA VIABILIDADE DE IMPLEMENTA O DE COBERTURAS VERDES EM COBERTURAS EXISTENTES Quais s o os objetivos da implementa o da cobertura verde Geral Acessibilidade e uso previstos por exemplo terra o ou horta urbana Qual o tipo de cobertura verde proposto A estrutura suporta o conjunto de cargas permanentes e sobrecargas previstas Estabilidade S o necess rias medidas prote o contra o deslizamento S o necess rias medidas contra a a o do vento especialmente em coberturas de edif cios altos e ou expostas ao vento Como ser efetuado o acesso cobertura Seguran a e A nA 7 8 S o necess rias medidas de prote
220. ntes para a sua caracteriza o condicionando assim todas as fases no ciclo de vida das constru es planeamento projeto constru o manuten o renova o e ou demoli o sendo lhes impostas maiores exig ncias ambientais e melhores efici ncias energ ticas Por outro lado estas preocupa es ambientais est o relacionadas com o consumo de recursos emiss es de poluentes sa de e biodiversidade e constituem um novo paradigma cujo desafio principal o de contribuir para a qualidade dos ambientes constru dos e qualidade de vida dos seus habitantes para o desenvolvimento econ mico sustent vel e para a equidade social 1 2 Motiva o e objetivos da disserta o Nos anos 90 Lopes 1994 afirmou que o custo cada vez mais elevado das parcelas de terreno especialmente nos meios urbanos e a falta em muitos casos de uma pr tica urban stica equilibrada nomeadamente quanto a distribui o de espa os verdes poderiam ter sido fatores que conduziram ao recurso dos terra os dos edif cios para a realiza o de jardins ou zonas verdes Mas esta preocupa o de equil brio entre os elementos constru dos e os elementos vegetais remonta antiguidade onde a utiliza o de coberturas verdes e sistemas vegetais vivos nas constru es eram uma pr tica comum O mesmo autor citando Bloud 1982 refere que esse equil brio conseguido quando a raz o entre as zonas verdes e a rea da regi o onde essas zonas est o i
221. nual de Boas Pr ticas e adaptado de ASD 2007 Estas considera es est o divididas em 3 categorias de abordagem e 19 crit rios de verifica o A primeira categoria refere se ao planeamento e viabilidade da opera o a realizar abordando os objetivos que se pretendem alcan ar o tipo de opera o a realizar constru o nova ou reabilita o adapta o de edif cios existentes a rea e a inclina o da cobertura as condi es clim ticas locais a acessibilidade limites estruturais e a seguran a A segunda categoria aborda as considera es necess rias para a sele o e ensamblagem dos diferentes componentes a adotar na solu o construtiva como o isolamento t rmico o sistema de impermeabilizacao a barreira de ra zes a camada drenante e o sistema de drenagem a camada filtrante os substratos de crescimento a sele o de plantas e sistema de irriga o Por fim a terceira categoria aborda as quest es relacionadas com a gest o da obra e com a manuten o em servi o 94 CONSIDERA ES DE APOIO PR TICA DE SISTEMAS DE COBERTURAS VERDES CRIT RIO CONSIDERA ES NOTAS e REFER NCIAS Planeamento e viabilidade C1 Geral C2 Tipo de constru o e opera o Quais s o os objetivos do cliente para a implementa o da cobertura verde E quais s o os objetivos principais da cidade para a implementa o de coberturas verdes Qual o or amento inicial e quais s o os
222. o e Espuma de vidro Esteiras e ou feltros n o tecidos e Feltros n o tecidos com armadura na superf cie inferior e Feltros n o tecidos de poliamida PA laminados numa ou em ambas as faces com uma l mina geot xtil e Esteiras nodulares de polietileno PE de alta densidade com uma l mina geot xtil de polipropileno PP na superf cie superior Fig 3 3 18 e Esteiras drenantes de espuma de polietileno PE com uma l mina geot xtil na superf cie superior e ranhuradas na superf cie inferior Placas de drenagem perfiladas e Pl stico r gido de polietileno PE de PVC r gido uPVC e de poliestireno r gido PS Fig 3 3 19 e Espuma de pl stico de poliestireno expandido EPS e extrudido XPS e Borracha Placas de drenagem substrato e Espumas modificadas Fig 3 3 20 Fig 3 3 18 Esteira de drenagem com Fig 3 3 19 Placa de drenagem em pl stico Fig 3 3 20 Placa de drenagem em feltro geot xtil Fonte Optigreen 2013 Fonte Optigreen 2013 espuma modificada Vydro 76 Um dos aspetos mais importantes da camada drenante o seu peso que deve ser m nimo Por outro lado estando sob o peso dos substratos de crescimento e da vegeta o deve ser dur vel e est vel a fim de manter a sua espessura e por sua vez o volume total de vazios de drenagem Schunck et al 2003 A FLL 2008 define as caracter sticas essenciais a ter em considera o para a sua incorpora o em solu es co
223. o FLL 2008 a A camada de drenagem e a camada filtrante s o cont nuas sob a camada de suporte da vegeta o e as margens de seguran a b Separa o da camada de suporte de vegeta o e das margens de seguran a atrav s de elementos prefabricados de remate das reas plantadas em metal pl stico madeira ou bet o leve c Separa o da camada de suporte da vegeta o e das margens de seguran a com dispositivos diferenciados de drenagem de gua d Coloca o de caleiras de drenagem funcionando como margens de seguran a 3 3 5 5 Inspe es e ensaios de dete o de fugas Antes da coloca o da camada de prote o e das restantes camadas sobrejacentes imperativo realizar inspe es e ensaios de dete o de fugas a fim de assegurar a impermeabilidade do sistema de impermeabiliza o GRO 2011 Este requisito tem especial relev ncia em sistemas construtivos de coberturas verdes pelo facto de ser demasiado dispendioso quaisquer que sejam os trabalhos de repara o a realizar posteriori tanto pelo tempo que poder ser necess rio para proceder localiza o das fugas como pelos custos associados a uma eventual substitui o de todo o sistema de impermeabiliza o O TGRTAG 2011 recomenda os seguintes tipos de inspe es e ensaios 1 Ensaio de carga e Processo em que uma quantidade de gua geralmente 10 cm retida temporariamente ou seja os drenos s o fechados ou as reas inclinadas s o represadas d
224. o Se n o em quanto tempo Qual ser a forma de instala o sementes rebentos cultivo direto tapetes de vegeta o Esta especifica o afeta o pre o e faz com que se estabele am em ritmos diferenciados Est o consideradas as horas de exposi o solar e horas em sombra Ser necess ria irriga o durante a esta o seca Ser o necess rios pontos gua adicionais Ou ser o necess rios reservat rios e bombas Que tipo de sistema de irriga o ser necess rio Ser utilizado um sistema manual semi autom tico ou totalmente automatizado Os aspersores s o mais baratos mas s o ineficientes em condi es de vento A irriga o de superf cie por gota gota mais caro e vulner vel aos raios UV 97 CONSIDERA ES DE APOIO PR TICA DE SISTEMAS DE COBERTURAS VERDES continua o CRIT RIO CONSIDERA ES NOTAS E REFER NCIAS Gest o e manuten o C18 O plano de manuten o est definido Gest o Ser o necess rias medidas especiais de acesso como andaimes Quem ser o respons vel pela gest o e manuten o aconselh vel estabelecer as responsabilidades de manuten o antes da implementa o Como ser o acesso cobertura O acesso para manuten o e para o p blico necessita ser controlado Por vezes as coberturas n o destinadas ao acesso p blico podem atrair visitantes por curiosidade Ser necess ria forma o
225. o ZinCo 2013a Fig 3 3 13 Coloca o de barreira de ra zes Fonte Optigreen 2013 3 3 5 3 Camada de prote o do sistema de impermeabiliza o Uma vez instalado o sistema de impermeabiliza o membrana de impermeabiliza o barreira de ra zes est suscet vel a danos causados pelas atividades de constru o pelos equipamentos e pelo tr fego de oper rios Para tal devem ser removidas as impurezas da sua superf cie e proceder a uma prote o imediata e permanente em toda a sua extens o tanto nas superf cies horizontais inclinadas como nos pontos singulares As diretrizes da FLL 2008 t m em considera o um conjunto de requisitos de modo a realizar essa prote o os materiais a aplicar como camada de prote o o planeamento em projeto e a execu o em obra 68 diferenciando se de acordo com o tipo de cobertura quer seja extensiva ou intensiva Por exemplo s o considerados v lidos como requisitos m nimos a utiliza o de e Feltros geot xteis com uma densidade minima de 300g m e 2mm de espessura Fig 3 3 14 e Esteiras ou placas de borracha com 6mm de espessura e Esteiras ou placas de pl stico com 4mm de espessura Fig 3 3 14 Feltro geot xtil de prote o mec nica Fonte Optigreen 2013 De referir ainda que os materiais a utilizar devem ser compat veis com a membrana de impermeabiliza o barreira de ra zes da solu o construtiva resistir as tens es e deforma
226. o contra quedas utiliza o S o necess rias medidas de prote o contra a propaga o de inc ndio Isolamento Est conforme os regulamentos vigentes t rmico necess rio colocar isolamento t rmico adicional Inspe es e ensaios de dete o de fugas necess ria a repara o ou a substitui o da impermeabiliza o existente A impermeabiliza o existente pode acomodar a solu o construtiva sem necessidade de nova impermeabiliza o Estanquidade A solu o construtiva precisa de uma barreira de ra zes adicional Ou ser a membrana de impermeabiliza o a cumprir esta fun o A solu o construtiva precisa de camada de prote o Os rebordos t m as alturas necess rias Gest o das guas pluviais Desempenho da vegeta o Os pontos de escoamento s o suficientes Quais as dimens es necess rias para as margens de seguran a S o necess rias pendentes como prote o contra o empo amento especialmente coberturas extensivas necess ria a instala o de pontos de abastecimento de gua Equipamentos necess rio re localizar os equipamentos mec nicos mec nicos Qualidade e Necessidade de programar as atividades de manuten o manuten o Os custos de manuten o devem ser considerados numa an lise de custo do ciclo de vida 103 4 3 Edif cio de habita o coletiva Torre Verde Lisboa A Torre Verde da autori
227. o da sua implementa o exige uma inter rela o entre todas as partes envolvidas desde os projetistas das diferentes especialidades arquitetura estruturas paisagismo etc at aos construtores e instaladores Por este motivo e para n o afetar a qualidade da constru o e os custos previstos inviabilizando a implementa o da solu o construtiva fundamental que todas as quest es sistemas e componentes sejam acordados desde as fases iniciais de conceito e desenhos esquem ticos e resolvidas com maior detalhe durante as fases posteriores de forma coordenada entre as partes O Manual de Boas Pr ticas desenvolvido pretende servir de meio para o esclarecimento de quest es como e De que forma podem ser integrados num sistema os diversos componentes selecionados e Como coordenar as diferentes especialidades atrav s de desenhos e especifica es t cnicas e De que forma se pode antecipar e reconhecer as reas comuns e de sobreposi o entre as partes envolvidas e Como evitar a duplica o de informa o e Como evitar a omiss o involunt ria de informa es fundamentais Assim a coordena o da informa o entre as diversas disciplinas revela se essencial para o sucesso de toda a opera o de modo a n o existir informa o duplicada em falta ou confusa durante a fase de constru o que resultar em atrasos erros na instala o e consequentes custos adicionais Muitos dos condicionantes problemas e complexid
228. o de conserva o Fig 4 3 4 Esta solu o construtiva de revestimento de cobertura verde foi executada por diversas empresas contratadas para a execu o de cada empreitada as quais forneceram a garantia de qualidade do trabalho efetuado por um per odo de 5 anos Neste momento a manuten o realizada de forma re ativa n o existindo um plano de manuten o Apesar disso a irriga o assegurada por um sistema manual e por um sistema autom tico que funciona principalmente nos per odos de stress h drico Fig 4 3 5 106 Fig 4 3 5 Sistema de rega autom tica Fig 4 3 6 Dep sito de gua sob a estrutura do deck de madeira Finalmente deve ser referido que as coberturas verdes no 10 piso se interligam atrav s de um deck de madeira permitindo a perman ncia dos utilizadores Em conjunto as duas coberturas verdes e o deck de madeira ocultam a presen a de 2 acumuladores de gua quente de 4000 L e 4500 L na Fig 4 3 6 e a caldeira do sistema de aquecimento de guas quentes sanit rias de todo o edif cio apoiados pelos pain is solares na cobertura do edif cio Sem grandes preocupa es est ticas estes espa os exteriores representam uma tica do cuidado e de sustentabilidade no sentido de melhorar a efici ncia energ tica do edif cio e simultaneamente na procura da identidade cultural da vida em comunidade e do bem estar psicol gico das pessoas que aqui habitam 4 4 Conjunto habitacion
229. o de solu es de coberturas verdes integradas em estrat gias de planeamento ecol gico e de desenvolvimento sustent vel nos pa ses da Comunidade dos Pa ses de L ngua Portuguesa CPLP como em Cabo Verde onde essencial pensar nestas quest es de forma hol stica e integrada evitando solu es de curto prazo e alcance Guedes et al 2009 afirma que a sustentabilidade energ tica e o uso respons vel dos recursos locais devem ser partes integrantes do desenvolvimento sustent vel do ecossistema nesses pa ses As coberturas verdes poder o constituir se como estrat gias de design passivo contribuindo para ambientes confort veis no interior dos edif cios e simultaneamente reduzir o seu consumo energ tico Juntamente com outras t cnicas passivas e ajustadas a cada localiza o ir o permitir que os edif cios se adaptem ao meio ambiente envolvente atrav s de um processo projetual e da utiliza o inteligente dos materiais e elementos construtivos evitando o recurso a sistemas mec nicos consumidores de energia fossil 126 BIBLIOGRAFIA ALCAZAR S Bass B Energy performance of green roofs in a multi storey residential building in Madrid Proceedings of the Third Annual International Green Roofs Conference Greening Rooftops for Sustainable Communities Washington DC USA 2005 ALCOFORADO M J Lopes A Andrade H Vasconcelos J Orienta es clim ticas para o ordenamento em Lisboa Universidade de Lisboa Centro
230. o sistema de drenagem de acordo com regulamento vigente Fornecedor instalador Trabalhos realizados por diversas empresas para a execu o de cada empreitada Extensiva Intensiva simples Tipo de cobertura verde Intensiva X H brida Solu o construtiva Multi camada Camada nica X Aplica o Aplica o in situ X Aplica o modular Tipo de vegeta o Adaptada ao clima herb ceas gram neas e arbustivas Solu o construtiva de Substrato Altura entre 150 e 800 mm cobertura verde Camada filtrante Geotextil 150 g m Camada Drenante Geodreno perif rico altura mm Peso de satura o kg m Peso seco kg m Taxa de reten o de agua Acumula o de gua I m Coeficiente de drenagem Estado de conserva o da solu o construtiva e da vegeta o Bom estado de conserva o Qualidade e manuten o A solu o construtiva foi executada por uma ou mais entidades Quais as responsabilidades e garantias Trabalhos realizados por diversas empresas para a execu o de cada empreitada com garantia de qualidade por 5 anos Existe um plano de manuten o N o Manuten o re ativa N de pontos de abastecimento de gua 2 Tipo de sistema Mangueiras aspersores Irriga o E necess ria durante a esta o seca Sim AVAC s Pain is solares Pain is fotovoltaicos Equipamentos mec nicos Outros X 2 Acumuladores de AQS de 4000 e 4500L A 20 Anexo 3 Caso de estudo 2 Informa
231. o utilizado apenas por motivos ecol gicos conforto visual e prote o 2 3 4 Solu es h bridas No entanto Dunnett e Kingsbury 2008 referem que as classifica es anteriores apesar de bastante teis em sentido amplo s o bastante restritivas alegando n o existir raz es para que n o se possa combinar caracter sticas das vers es intensivas e das vers es extensivas numa nica solu o de cobertura verde Dunnett e Kingsbury 2008 constatam que existe um grande potencial no uso dos sistemas extensivos em coberturas acess veis combinando herb ceas e arbustos de maior porte em contentores estrategicamente colocados criando coberturas ajardinadas muito mais sustent veis que as tradicionalmente conhecidas A tem tica ecol gica pode ser estendida ainda mais atrav s de reciclagem de gua armazenamento de gua e aproveitamento da energia solar e e lica dispon veis em abund ncia no n vel das coberturas dos edif cios Promover a fauna a biodiversidade e os habitats n o tem de ser restrito a coberturas invis veis e inacess veis mais uma vez existe muito potencial para abordagens criativas que maximizem os benef cios tanto para as pessoas e como para os animais selvagens Os mesmos autores referem se ao futuro das coberturas verdes como um futuro h brido em que as melhores solu es e caracter sticas das diferentes tipologias ser o combinadas para criar nos topos dos edif cios ambientes sustent veis em todos os
232. obrecargas regulamento vigente kg m Estabilidade da inclina o Medidas de prote o contra o deslizamento Sem necessidade pendente m x 2 Estabilidade ao vento Medidas de prote o contra a a o do vento Geometria do edif cio Platibandas Acesso e seguran a Isolamento t rmico Acesso cobertura Atrav s das reas comuns do edif cio e limitado aos seus utilizadores Medidas de prote o contra quedas Guardas platibandas Medidas contra a propaga o de inc ndio Apenas meios de combate a inc ndio regulamento vigente Margens de seguran a Sem margens de seguran a Com isolamento X Sem isolamento Tradicional Invertida X Sob a estrutura Material 2 placas de XPS poliestireno extrudido 100 mm Sistema de impermeabiliza o M ltiplas camadas X Camada nica Membranas liquidas Membrana material Membranas Betuminosas Barreira de ra zes de acordo com a FLL ou com a EN 13948 material Membranas com tratamento contra ra zes Camada de prote o Placas de XPS telas drenantes Camada de separa o Geotextil 150 g m Altura dos rebordos 300 mm Estado de conserva o das membranas rebordos e vedantes Sem possibilidade de avaliar Inspe es e ensaios de dete o de fugas Realizados data da constru o N de sa das e pontos de escoamento de acordo com regulamento vigente Gest o das guas pluviais Dimens o d
233. omo FLL 2008 a Textura da vegeta o b Carga gerada pela humidade residual no solo c Carga gerada pela vegeta o 58 d Liga o a uma das camadas por meio da a o das ra zes em compara o com o material solto e Permeabilidade ao vento da camada de substrato faz atenuar o diferencial de press o entre a parte superior e a inferior da camada de vegeta o reduzindo assim a a o do vento As especificidades enumeradas provocam uma redu o da a o do vento sobre este tipo de sistemas construtivos Assim para o c lculo a DIN 1055 4 prescreve o uso de um coeficiente de aerodin mica para a press o exterior de 10 cpe FLL 2008 Como exemplo a Optigreen 2013 refere que o peso em estado seco dos seus sistemas oferece a carga m nima necess ria para a zona central da superf cie vegetal aprox 45 85 kg m2 Contudo a sua solu o construtiva mais leve n o deve ser aplicada sobre coberturas invertidas e membranas de impermeabiliza o e barreiras de ra zes que n o estejam fixas laje Nos cantos e per metros necessita se de cargas maiores entre 130 e 360 kg m2 para assegurar a devida seguran a contra o efeito de suc o referindo as seguintes formas de as alcan ar de acordo com as regras da FLL 2008 e aplica o de uma camada de agregado de pedra de 16 32 mm com 5 a 10 cm de espessura e peso aprox 100 200kg m2 e aplica o de elementos de bet o como lajetas de pavimenta o e grelhas de
234. ondi es nas coberturas Crescem numa grande variedade de estruturas de solo como calc rio rochas vulc nicas formado por sedimentos depositados pelo vento solos rochosos ou formados por agregados de pedra solta principalmente no hemisf rio Norte A estrutura das Sedum permite lhes sobreviver em climas ridos Tem cuticulas grossas c lulas pequenas pouco volume de espa o de ar interno grandes vac olos para armazenamento de gua est mas protegidos e um sistema radicular pequeno como as apresentadas na Fig 3 3 26 At cerca de 95 do volume total das suculentas pode ser dedicado ao armazenamento de gua Werthmann 2007 As necessidades nutricionais s o satisfeitas pelas part culas de poeiras na atmosfera pela decomposi o de mat ria vegetal Dunnett e Kingsbury 2008 Sedum acre Sedum ewersii Fig 3 3 26 Algumas esp cies de Seduns aut ctones de Portugal Fonte Farrall e da Costa 2011 A particularidade das suculentas deve se ao desenvolvimento de uma forma especial de fotoss ntese chamado metabolismo cido crassul ceo Crassulacean acid metabolism CAM CAM mant m os poros de respira o das plantas fechados durante o dia abrindo apenas durante a noite para absorver di xido de carbono CO O CO convertido e armazenado como cido m lico Um aumento na temperatura do dia seguinte provoca a quebra do cido e a liberta o de di xido de carbono O CO est desta forma dispon vel para a fotoss
235. or moderada Vertentes Planalto Sul de Lisboa Monsanto Planalto Norte de Lisboa E V Parque Eduardo Vile SNe ae Laat 3 an erga Cidade Universit ria Bievadadensidadede Alta rugosidade z021m i Z Planalto Norte de Lisboa Periferia Norte forte redu o da velocidade Ilha de calor moderada ocupa o m dia do vento Rugosidade m dia ou baixa Densidade m dia de pa z0 0 5 Im Vari vel ou ilha de calor Planalto Norte de Lisboa Periferia Norte redu o moderada d mepeh velocidade m dia do vento Espa os desocupados ou de Baixa rugosidade 20 lt 0 5 baixa Serenli de Planalto Norte de Lisboa Periferia Norte fraca redu o da velocidade do vento Diversa reas Frente ribeirinha exposta s Areas ribeirinhas oriental e E Dependente da exposi o e Diversa reas de canaliza o do vento A Condi es extremas Fundos de vale Diversa drenagem de ar frio em aA noites de arrefecimento dependentes da ocupa o radiativo Fig A 5 1 Caracteriza o dos Climatopos de Lisboa Fonte Alcoforado et al 2006 Espa os verdes E V excluindo E V n o Vari vel dependente da reas frescas tanto de dia arboriza o como de noite Climatopos Densidade de constru o A Norte do limite Enada Cc Areas construidas eProp ARNO Baixa EA o si i Elevada EA o A Sul do limite acrodin mico M dia e baixa Ha Espa os Verdes Baixa Ez Frente Ribeirinha Vari
236. os para o p blico em geral Dunnett e Kingsbury 2008 referem que em Portland Oregon a cidade elaborou regulamentos que oferecem cr ditos de constru o aos promotores imobili rios Por cada 0 09m de cobertura verde criados permitido um extra de 0 27m de superf cie constru da resultando num r pido e suplementar retorno do investimento Liptan 2002 refere que num caso em particular nos termos desse regulamento um promotor foi autorizado a construir 6 apartamentos adicionais no valor de EUAS 1 5 milh es Dunnett e Kingsbury 2008 Em 2001 na cidade de T quio o efeito de ilha de calor foi o principal fator de decis o das autoridades locais para introduzir regulamenta o com o objetivo de criar 30km de coberturas verdes Para isso aplicou se uma pol tica que obriga os novos edif cios privados com uma implanta o gt 1000m e os novos edif cios p blicos com uma implanta o gt 250m a revestirem com vegeta o 20 das suas reas de cobertura caso contr rio poder o enfrentar multas anuais A pol tica eficaz estimulando a constru o de 50 000m de coberturas verdes por ano Atualmente o governo japon s est a aplicar a n vel nacional esta pol tica da cidade de T quio Grant 2006 Os Jogos Ol mpicos de Pequim na China em 2008 motivaram esfor os para melhorar a qualidade do ar da cidade As autoridades locais fixaram como objetivo pol tico enverdecer 30 das coberturas do
237. ouso da maior parte dos materiais agregados Dunnett e Kingsbury 2008 a vegeta o pode apresentar problemas de desempenho devido a falta de resist ncia do substrato a for as de corte Por este motivo recomenda se limitar o tipo de vegeta o aos tapetes de vegeta o ligeiros pr cultivados 57 Fig 3 3 1 Coloca o do substrato de crescimento em pendente com o apoio de um sistema de estabiliza o de prote o contra o deslizamento Fonte Werthmann 2007 3 3 2 3 A o do vento O vento pode agir sobre as coberturas atrav s de press es positivas e negativas e por fric o provocando a eros o do revestimento vegetal A intensidade destas for as fun o direta da intensidade e dire o do vento e da forma e altura do edif cio em quest o As press es exercidas podem danificar qualquer elemento da cobertura durante ou depois da constru o estar conclu da FLL 2008 As press es variam ao longo da superf cie da cobertura sendo relativamente baixas no centro e maiores nos cantos per metros e cumeeiras em coberturas inclinadas Estas press es afetam sobretudo os sistemas construtivos onde a membrana de impermeabiliza o barreira de ra zes assim como a camada de isolamento t rmico em coberturas invertidas n o est o fixas laje de cobertura Por consequ ncia o sistema construtivo deve incorporar o peso suficiente de modo a que o revestimento vegetal n o levante por a o do vento O uso de faix
238. propaga o FLL 2008 Uma cobertura verde do tipo extensiva como a apresentada na Fig 2 3 5 tem um substrato de crescimento com pouca espessura o que limita a diversidade de plantas apropriadas para o seu cultivo utilizando se normalmente plantas nativas ou integradas ao clima do local Por outro lado t m de ter a capacidade de resistir s condi es clim ticas extremas e de se regenerarem facilmente utilizada vegeta o do tipo musgos suculentas ver cap tulo 3 3 7 3 como as do g nero Sedum da fam lia das Crassul cea amplamente utilizadas nas coberturas verdes alem s plantas herb ceas e gram neas que podem ser complementadas com bolbos e tub rculos Estes sistemas n o s o normalmente irrigados e requerem uma manuten o m nima Destinam se sobretudo a ser auto sustent veis No caso de se pretender um determinado efeito est tico por exemplo um determinado padr o ou desenho de vegeta o com flores e suculentas poder ser necess rio fertilizar as plantas necess rias para esse resultado Em compara o com os tipos de cobertura verde anteriores a espessura do substrato de crescimento relativamente mais fina entre 2 e 15cm reduzindo o acr scimo de carga extra sobre a estrutura de suporte Dunnett e Kingsbury 2008 Regra geral este tipo de cobertura verde n o dif cil de implementar e manter o que se traduz em redu es significativas nos custos de instala o e manuten o O acesso limitado send
239. r necess ria irriga o Se a camada drenante acumula gua o seu peso foi considerado nos c lculos de capacidade de carga C14 Camada filtrante A camada filtrante leve prova de podrid o de baixo custo f cil de instalar e permanente Qual a efic cia da camada filtrante Geralmente utilizam se feltros geot xteis de polipropileno As diferentes folhas devem ser sobrepostas 20 cm Est o considerados os remates adequados da camada filtrante C15 Substrato de crescimento O substrato de crescimento sera especificado por um profissional experiente e qualificado O substrato tem as caracter sticas espec ficas para aplica o em sistemas de cobertura verde peso absor o de gua estabilidade resist ncia drenagem e rea de superf cie Como ser o substrato transportado para a cobertura E ser bem instalado e testado corretamente C16 Sele o de plantas C17 Irriga o As plantas ser o especificadas por um profissional experiente e qualificado Ser o usadas plantas end genas adaptadas ou outro tipo A utiliza o de plantas deve estar de acordo com a legisla o vigente As plantas selecionadas est o adaptadas ao ambiente local e especifico das coberturas Est o consideradas as taxas de crescimento a sensibilidade aos poluentes no ar a capacidade de suportar o vento toler ncia seca e resist ncia ao fogo Estar o dispon veis de imediat
240. r compreens o das quest es fundamentais para a viabiliza o destes processos desde as fases iniciais de planeamento at manuten o em servi o Em rela o s coberturas verdes da Torre Verde constatou se que o sistema instalado do tipo intensivo apresenta um bom estado de conserva o Contudo verifica se que a aplica o do Manual de Boas Pr ticas a casos semelhantes no territ rio portugu s pode contribuir principalmente para as melhoria do desempenho em servi o dos sistemas de coberturas verdes instalados Recomendam se sobretudo medidas ao n vel da manuten o pr ativa principalmente no que se referem manuten o e inspe o dos sistemas de impermeabiliza o e de drenagem pluvial e na prote o dos revestimentos das paredes perimetrais A fim de diminuir os encargos e minimizar os riscos de danos na solu o construtiva recomenda se ainda a implementa o de um plano de manuten o Quanto s coberturas planas do conjunto habitacional da Av D Rodrigo da Cunha constata se que a verifica o da viabilidade de implementa o de coberturas verdes no topo de edif cios existentes est condicionada partida pela sua capacidade em receber um revestimento vegetal sendo que os fatores mais importantes a considerar s o a capacidade de carga da estrutura O tipo e estado de conserva o do sistema de impermeabiliza o e a capacidade de escoamento da cobertura Neste caso de estudo evidente a necessi
241. r ncia para a percentagem de reten o de gua em fun o da profundidade do substrato de crescimento adaptado de FLL 2008 Solu o construtiva profundidade de substrato m dia anual de reten o de gua coeficiente anual de descarga ndice cm de impermeabiliza o Extensiva 2 4 40 0 60 4 6 45 0 55 6 10 50 0 50 10 15 55 0 45 15 20 60 0 40 Intensiva 15 25 60 0 40 25 50 70 0 30 gt 50 gt 90 0 10 Nota Todos os valores se referem a locais com valores de precipita o anual de 650 800 mm monitorizado durante um per odo de v rios anos Em regi es com valores de precipita o anuais mais baixos maior a reten o de gua e em regi es com precipita o anual superior menor 74 Os substratos de crescimento com uma elevada taxa de infiltra o em especial em coberturas inclinadas s o de elevada import ncia para evitar escoamentos superficiais que podem provocar a eros o do substrato e arrastamento das plantas especialmente durante as fases iniciais enquanto as suas ra zes ainda n o est o completamente estabelecidas Sequeira 2011 3 3 6 3 Capacidade de acumula o de gua Principalmente em solu es construtivas de at 10 cm de profundidade de substrato ou quando o projeto exige que as diferentes camadas devam ser mantidas num m nimo absoluto deve se prever a incorpora o de materiais que confiram solu o construtiva uma capacidade extra de acumula o de gua A FLL 2008
242. r a estabilidade ao vento de rvores e arbustos Os per odos recomendados para a planta o s o a Primavera e o final do Ver o No caso de a realizar durante o Ver o o que n o aconselh vel importante proporcionar gua suficiente para compensar os per odos de baixa precipita o Caso se realize no final do Outono os dias frios podem levar a danos nas plantas devido geada De salientar que as plantas instaladas em tapetes de vegeta o pr cultivados devem ser resistentes as condi es extremas que adv m das camadas muito finas de substrato de crescimento e necessitam numa fase inicial de uma manuten o mais elevada em termos de irriga o e fertiliza o IGRA 2013 3 3 7 5 Irriga o A irriga o necess ria essencialmente durante as fases iniciais de estabelecimento das plantas Uma vez alcan ado o revestimento vegetal pretendido a irriga o pode ser reduzida para as coberturas intensivas e intensivas simples ou mesmo evitado para as coberturas extensivas sujeitas a uma adequada sele o de plantas Quanto mais intensiva for a solu o construtiva mais necessidades ter de se incorporar um sistema de irriga o artificial GRO 2011 A FLL 2008 relembra ainda que em coberturas com pendente acentuada o sistema construtivo deve incorporar formas adicionais de irriga o por forma a evitar a morte das plantas e a possibilidade de eros o Segundo a GRO 2011 os fatores que determinam as necessi
243. r exemplo As for as de suc o s o mais fortes perto dos beirados e cantos da cobertura Est o consideradas medidas contra o efeito de suc o pela a a o do vento A membrana de impermeabiliza o precisa ser colada ao suporte Est o consideradas medidas de prote o contra a eros o Substratos leves como LECA vermiculite e perlite s o muito leves para aplica es em cobertura No entanto se estes s o cobertos com substratos mais pesados esse risco minimizado As for as de suc o tamb m podem ser mitigadas pelo aumento do parapeito Os problemas de eros o poder o exigir a utiliza o de malhas anti eros o colocadas imediatamente abaixo da superf cie do solo Est o consideradas medidas de suporte de rvores Se sim como que esta interface com a impermeabiliza o caso seja necess rio conetar diretamente com a estrutura S o necess rios sistemas de para raios 95 CONSIDERA ES DE APOIO PR TICA DE SISTEMAS DE COBERTURAS VERDES continua o CRIT RIO CONSIDERA ES NOTAS e REFER NCIAS Planeamento e viabilidade C6 Acessibilidade Cobertura acess vel ou inacess vel A acessibilidade e a seguran a na manuten o tamb m precisam ser consideradas Acessos dif ceis ou inseguros durante a constru o e manuten o pode aumentar os pr mios de seguro de trabalho Como ser o acesso cobertura Em casos especiais pode se requerer a mont
244. ra o de materiais que ofere am resist ncia transfer ncia de calor O isolamento t rmico visa melhorar o comportamento t rmico dos edif cios promovendo a conserva o da energia no interior dos mesmos mantendo o conforto t rmico e impedindo as condensa es no Inverno Em Portugal a incorpora o de materiais isolantes t rmicos na constru o dever estar de acordo com o RCCTE DL 80 2006 em fun o dos requisitos t rmicos e do coeficiente de condutibilidade t rmica dos materiais Muito embora o RCCTE n o contabilize atualmente as propriedades t rmicas das solu es de coberturas verdes Lopes 1994 e de acordo com o descrito no cap tulo 3 2 5 sobre o desempenho t rmico das coberturas verdes refere que a sua aplica o em sistemas de coberturas verdes poder ser vista caso a caso tendo em conta as propriedades t rmicas de cada solu o construtiva principalmente nas do tipo intensivo Weiler e Scholz Barth 2009 acrescentam que a camada de isolamento t rmico quando incorporada numa solu o de cobertura verde n o s est a contribuir para conforto t rmico no interior dos edif cios como tamb m protege a pr pria vegeta o contra as flutua es t rmicas Particularmente no Inverno quando as ra zes das plantas podem congelar descongelar e voltar a congelar Este fen meno acontece quando as coberturas verdes s o instaladas sobre espa os aquecidos Nestas situa es os fluxos t rmicos s o bastan
245. ra o entre eles Relativamente as caracter sticas das coberturas e o seu impacto nas solu es de cobertura verde encontradas tanto a rea verde do embasamento como as localizadas no 102 piso t m uma pendente maxima de 2 A rea verde do embasamento tem cerca de 530 m e est situada a uma altura ao solo de 3 0 m Fig 4 3 2 As 104 reas verdes no 10 piso t m 50 m cada e est o situadas a 37 m de altura m Fig 4 3 2 Quanto exposi o solar qualquer uma delas apresenta uma exposi o Sul estando protegidas dos ventos dominantes quer pelo pr prio edif cio quer pela introdu o de platibandas que simultaneamente funcionam como guarda fogos e prote o contra quedas rea ajardinada 10 piso Deck de madeira 10 piso rea ajardinada embasamento rea ajardinada 10 piso Fig 4 3 2 Planta do Piso 12 identifica o das reas verdes Fonte O Tirone Nunes 2013 A estabilidade das solu es construtivas de cobertura verde est assegurada quer ao n vel das cargas verticais quer na estabilidade da inclina o e ao vento O edif cio de bet o armado recente C ias 2006 constru do segundo os regulamentos vigentes contabilizando nos c lculos estruturais as cargas exercidas pelos revestimentos vegetais Quanto estabilidade da inclina o como a pendente m xima de apenas 2 conseguida pela camada de forma em bet o leve n o foram necess rias tomar medi
246. rados e O sistema de impermeabiliza o deve ser igualmente rematado acima da superf cie do substrato ou da margem de seguran a At 5 de inclina o a uma altura gt 10 cm Em inclina es superiores a 5 a uma altura gt 5 cm Este remate deve incluir a mesma prote o total contra a exposi o aos efeitos de stress clim tico e aos raios UV Fig 3 3 15 Soleiras e O remate pode ser reduzido para uma altura gt 5 cm sempre quando se garanta o r pido e completo escoamento junto das mesmas atrav s de caleiras ou sumidouros ou se tenha previsto alguma forma de minimizar os volumes de gua Estes requisitos tornam se imperativos quando as soleiras est o de n vel com o pavimento exterior Encontros com paredes enterradas e No caso do limite da cobertura estar ao n vel do solo o encontro dos sistemas de impermeabiliza o da cobertura e das paredes enterradas devem estar ligados numa sobreposi o gt 20 cm Fig 3 3 15 Detalhes construtivos dos pontos singulares a encontro com paredes b beirados Fonte ZinCo 2013b As margens de seguran a para al m das fun es j referidas em cap tulos anteriores de prote o contra os efeitos da a o do vento e de seguran a contra inc ndios servem tamb m para promover a drenagem pluvial ver cap tulo 3 3 6 a prote o contra salpicos e oferecer acesso para inspe o manuten o e repara o Recomendam se as seguintes op es para a sua execu
247. ram se coberturas acess veis s pessoas e com a inten o principal de servir como espa os comunit rios de utilidade por exemplo para estender a roupa dos inquilinos Fig 4 4 1 Al ado Fonte Arquivo Municipal de Lisboa 2013 Fig 4 4 2 Corte longitudinal Fonte Arquivo Municipal de Lisboa 2013 Fig 4 4 3 Planta do ltimo piso e terra o acess vel Fonte Arquivo Municipal de Lisboa 2013 108 Relativamente s suas caracter sticas ocupam uma rea de cerca de 260 m est o localizadas sensivelmente a 12 m de altura ao solo e t m uma pendente m xima de 2 Quanto exposi o solar apresentam uma exposi o predominante a Sul estando protegidas dos ventos quer pelo pr prio edif cio quer pela introdu o de platibandas que simultaneamente funcionam como guarda fogos e prote o contra quedas O acesso a estes espa os est limitado aos utilizadores do edif cio e realizado a partir das reas comuns do mesmo Em rela o s medidas de seguran a contra inc ndio n o est o contemplados quaisquer tipo de meios de combate a inc ndios Segundo a mem ria descritiva do projeto a estrutura do terra o acess vel uma laje aligeirada constitu da por vigotas de bet o armado e abobadilhas de tijolo com 12 cm de altura e com 3 cm de camada de compress o em bet o armado Como se tratava de um terra o acess vel foram calculadas sobrecargas de 250 kg m para al m das cargas perma
248. ras verdes vista como uma das maiores barreiras para a sua instala o a sua programa o um crit rio fundamental para a sua viabilidade durante a fase de projeto Aqui poder o ser antecipadas as atividades necess rias por forma a tornar mais eficaz a sua opera o e a optimizar custos Por sua vez estes custos de manuten o devem fazer parte da an lise de custo do ciclo de vida do edif cio permitindo uma especifica o mais adequada da solu o de cobertura verde a ser executada Os planos de manuten o dever o estar focados em primeiro lugar nas necessidades da cobertura verde durante os primeiros dois a quatro anos e em segundo lugar numa perspetiva de manuten o cont nua devendo abordar os seguintes assuntos a Medidas de prote o contra os danos provocados durante a utiliza o b Quantidade periodicidade e controlo da irriga o c Quantidade tipo e periodicidade de aplica o de fertilizantes d Frequ ncia de remo o de ervas daninhas e Necessidades de replanta o caso seja necess rio f Inspe o peri dica dos sistemas de impermeabiliza o e de drenagem principalmente nos pontos singulares e margens de seguran a n o plantadas g A atribui o de responsabilidade para a manuten o remo o e reinstala o do substrato e da vegeta o no caso de existirem obras de repara o da cobertura Para o presente caso de estudo tratando se de uma cobertura verde do tipo extensiva ser
249. rb ceas 15 a 20 Gramineas e herb ceas 12 a gt 35 Intensiva simples Arbustos e subarbustos silvestres plantas comestiveis 15 a gt 50 Arbustos e subarbustos m dios plantas comestiveis 20 a gt 100 Relvados 15 a gt 35 Arbustos e subarbustos baixos plantas horticolas 15 a gt 50 Arbustos e subarbustos m dios 20 a gt 50 Intensiva Arbustos e subarbustos altos 35 a gt 70 Arbustos grandes e arvores pequenas 60 a gt 125 Arvores m dias 100 a gt 200 Arvores grandes 150 a gt 200 Nota As condi es clim ticas e espec ficas locais que podem variar consideravelmente entre si exigem uma camada mais ou menos espessa dentro do intervalo dado 3 3 7 2 Sele o das plantas Os crit rios de sele o das plantas devem responder sobretudo ao aspeto funcional do revestimento vegetal A vegeta o em sistemas de cobertura verde protege a camada de substrato da lixivia o e da eros o ret m absorve e evapora a gua da chuva atrav s da evapora o da transpira o e do sombreamento contribui para o arrefecimento da superf cie da cobertura fornece alimentos e habitat para invertebrados e aves ajuda a dissipar e a capturar carbono e poluentes atmosf ricos GRG 2011 De uma forma geral a sele o das plantas est condicionada por condi es clim ticas extremas seca altas temperaturas e vento Dunnett e Kingsbury 2008 Enquanto que as restantes componentes funcionais s o similares de local para local as p
250. re as mesmas que impe am a prolifera o da vegeta o e simultaneamente permitam a passagem da gua FLL 2008 Quando colocadas em reas n o plantadas devem ser protegidas com agregados de pedra por forma a manter o afastamento m nimo de 25 cm como margem de seguran a a prolifera o da vegeta o Schunck et al 2003 Dever o estar ainda protegidas com filtros concebidos para o tamanho do material circundante Em reas pavimentadas devem estar protegidas com c maras de inspe o com uma tampa de acordo com o pavimento FLL 2008 Os pontos de drenagem de seguran a tubos ladr o devem estar completamente desobstru dos a fim de permitir a livre circula o da gua e uma f cil verifica o visual FLL 2008 Em coberturas inclinadas a drenagem efetuada junto dos beirados atrav s de algerozes preenchidos com agregados de pedra com ou sem tubos incorporados no seu interior ou atrav s de caleiras pr fabricadas De salientar que o dimensionamento destes canais de drenagem deve dar resposta aos maiores volumes de gua que aqui se acumulam normalmente FLL 2008 Junto as fachadas as guas das chuvas devem ser drenadas de forma r pida e completa atrav s de faixas de agregados de pedra de caleiras ou sumidouros que por sua vez se interligam com o sistema de recolha e drenagem de gua pluvial do sistema construtivo IGRA 2013 Schunck et al 2003 recomenda que nos pontos singulares da cobertura beirado lar
251. reen Non greened Roof Checklist Optigreen 2013 Testing for greenability 1 Preliminary remarks A 30 Due to years of experience the experts working within the Optigreen Partner Association can determine immediately after the initial survey of the building whether and under what conditions the roof in question can be greened If necessary the next step will involve further investigations by a structural engineer to ascertain loading calculations Please answer the following questions to provide as much information as possible about the building before the first survey 2 Building details Name of project Owner contact person gt Year of completion gt Roof pitch ee cegrees or percent _ Max area load kg m Roof area m in surfaces Roof membrane material gt Impervious root resistant leak proof yes no root resistant according to FLL _ yes _ no Cause of damage gt Refurbishment planned no _ yes partial _ yes complete gt Ballast layer no yes mm Height of roof m gt Anti fall protection no yes 3 Further details What are your ideas plans regarding the green roof Is the structure stable and capable of bearing a load surface load yes no Are there any plans for other use e g terrace C no yes Does the roof have the required heights What are the upstand heights mm Is the existing waterproofing lay
252. reira de ra zes foi testada de acordo com as directrizes da FLL 2008 ou segundo a Norma EN 13948 2007 C13 Camada drenante e sistema de drenagem Est o consideradas medidas de prote o contra o deslizamento se a inclina o for superior a 11 Acima dos 20 s o necess rias medidas especiais Acima dos 30 as plantas podem apresentar problemas de desempenho Como ser executada a camada de drenagem Camadas mais baratas e mais pesadas em agregados de pedra Camadas mais leves em esteiras de pl stico para armazenamento de gua ou mais robustas em pl stico perfilado elaboradas para uma r pida remo o do excesso de gua e para cargas mais pesadas de substrato O sistema de drenagem est projetado para grandes eventos de precipita o Existem pelo menos duas sa das de escoamento Num grande evento de precipita o as plantas correm o risco de submergirem Por quanto tempo Est o previstas medidas de aumento da capacidade de drenagem junto das sa das de escoamento Est o previstas medidas de prote o das sa das contra a prolifera o da vegeta o A camada drenante suficiente para eventos de m dia precipita o Os impactos da drenagem no desempenho da solu o construtiva est o estudados por um especialista em drenagem A solu o construtiva tem capacidade de reten o e acumula o de gua Quanto tempo permanecer At ao pr ximo evento de precipita o ou se
253. res of Excellence Earth and Environmental Technologies OCE ETech Dept of Architectural Science Ryerson University Toronto Canada 2005 BATISTA S nia Barbosa Impermeabiliza o de coberturas em terra o Directrizes para o projecto Disserta o para obten o de grau de Mestre em Constru o Universidade T cnica de Lisboa Instituto Superior T cnico Lisboa Portugal 2004 BASS B Stull R Krayenjoff S Martilli A Modelling the impact of green roof infrastructure on the urban heat island in Toronto The Green Roof Infrastructure Monitor 4 1 2 3 2002 BEATTIE D Berghage D Green Roof media characteristics the basics Proceedings of the Second Annual International Green Roofs Conference Greening Rooftops for Sustainable Communities Portland USA 2004 127 BERGHASE R Green roof runoff water quality Proceedings of the Fifth Annual International Green Roofs Conference Greening Rooftops for Sustainable Communities Minneapolis USA 2007 BERNDTSSON J Bengtsson L Jinno K Runoff water quality from intensive and extensive vegetated roofs Ecological Engineering volume 35 Elsevier 2009 pp 369 380 BERNDTSSON J Green roof performance towards management of runoff water quantity and quality a review Ecological Engineering volume 36 Elsevier 2010 pp 351 360 BLOUD F Les terrasses jardins Conception produits Mise en ouvre Paris Centre d Assistance Technique et de Docu
254. riais e a forma como s o aplicados nas solu es construtivas s o semelhantes independentemente das condi es clim ticas de cada localiza o A sua adapta o ser sobretudo ao n vel dos aspetos diretamente relacionados com os fatores clima cap tulo 3 2 4 e desempenho t rmico cap tulo 3 2 5 como a gest o das guas pluviais cap tulo 3 3 6 e o desempenho da vegeta o cap tulo 3 3 7 Em Espanha por exemplo as diretrizes da FLL 2008 serviram de base cria o de um conjunto de Normas T cnicas de Jardins e Paisagismo NTJ aplicadas a coberturas verdes cuja mais recente e que abrange as tipologias intensiva intensiva simples e extensiva s o as NTJ 11C 2012 Cubiertas verdes FJiP 2013 15 Segundo a IGRA 2013 estas diretrizes de coberturas verdes devem ser complementadas por normas e regulamentos nacionais vigentes Em conjunto dever o responder a quest es t cnicas relativas a e Constru o do edif cio por exemplo a capacidade de carga da estrutura resistente a prote o contra a a o do vento prote o contra inc ndio etc e Impermeabiliza o e drenagem da cobertura e Constru o de jardins e espa os verdes por exemplo tipo de solo e plantas mistura de sementes conserva o e manuten o etc e Seguran a e prote o contra quedas em coberturas de edif cios altos Marca o CE A marca o CE foi estabelecida a partir da Diretiva Comunit ria dos Produtos das Constru
255. roen Roof i 37 a Soil Surface a 26 E E 25 24 ea 22 oS O O O O O 6 O 8 O a D O O O amp O SoA A STF oe rt Ae Te AAMA G HoH ee eee ae eae ee aa ae ee so Time Fig 3 2 16 Temperatura do substrato de crescimento com e sem integra o de pain is Fonte Hui e Chan 2011 Power output of PV panels 36 00 35 00 34 00 33 00 Panel on ET 32 00 bare rook 7 31 00 Panel on areen roof 30 00 id 29 00 28 00 ej mA Fim Oo tw RS FW oO Ae HF ou G i i ei HT YY NY we OY YY om A eS ees ome j ime Fig 3 2 17 Produ o de energia fotovoltaica em cobertura verde e cobertura exposta Fonte Hui e Chan 2011 Dunnett e Kingsbury 2008 indicam ainda outros dois casos Possmann Cider Factory e o Shakopee Mdewakanton Sioux Community Wastewater Treatment Plant Green Roof para enunciar uma t cnica de baixo consumo de energia para arrefecimento dos edif cios atrav s da utiliza o de uma cobertura verde com esp cies de plantas de solos saturados A utiliza o de um sistema de circula o de guas cinzentas permite manter os n veis adequados de gua no solo obtendo por sua vez um efeito de evapotranspira o continuo para arrefecimento enquanto que as plantas e os substratos purificam a gua 53 3 3 Planeamento viabilidade e implementa o Na conce o de uma cobertura verde importante estabelecer o que se pretende alcan ar A configura o do sistema de construtivo pode variar sign
256. rutura de suporte variam entre 6 C no Inverno e 58 C no Ver o a cobertura verde permite manter as amplitudes t rmicas na estrutura de 50 suporte entre 4 e 20 C durante o Inverno no Ver o em compara o com a cobertura convencional as temperaturas na estrutura suporte sofrem uma redu o de at 30 C b No Ver o o efeito de arrefecimento passivo tr s vezes mais eficiente com uma cobertura verde no Inverno durante os dias mais frios verificaram se menores perdas de calor no entanto nos dias mais quentes as perdas de calor aumentaram c Durante o Ver o a temperatura do ar interior diminuiu 2 C e as necessidades energ ticas anuais diminu ram 6 d Os efeitos ben ficos da cobertura verde na redu o da temperatura do ar interior no Ver o e na redu o das necessidades de arrefecimento e de aquecimento dependem muito do n vel de isolamento t rmico na cobertura A partir do Quadro 3 2 verifica se que estes sistemas construtivos s o termicamente mais vantajosos na adapta o de edif cios existentes do que na constru o de edif cios novos por apresentarem benef cios mais significativos quando aplicados em edif cios sem isolamento ou com isolamento moderado Quadro 3 2 M dia e m xima temperatura do ar interior Necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento em La Rouchelle para diferentes espessuras de isolamento t rmico adaptado de Jaffal et al 2012 Isolamento Temp m dia Temp m x
257. s conclus es sobre o contributo dos substratos de crescimento no desempenho t rmico da solu o construtiva a Os substratos mais espessos t m melhor capacidade de reduzir os ganhos e as perdas de calor entre o interior e o exterior do edif cio b Os substratos menos densos com mais ar no seu interior s o melhor isolantes c O teor de humidade nos substratos afeta a dimens o das perdas de calor por evapotranspira o Em casos de substratos mais saturados verificam se maiores perdas de calor devido aos efeitos de uma elevada evapotranspira o A condutividade do solo tamb m aumenta com o teor de humidade ou seja os substratos mais secos oferecem melhores isolamentos t rmicos Relativamente as plantas e ao seu contributo para o bom desempenho t rmico das cobertura verdes Dunnett e Kingsbury 2008 referem que devem manter se vivas e ativas por forma a n o se perder o seu efeito de LA sombra e de evapotranspira o Por esta raz o importante manter os n veis adequados de gua nos 49 substratos de crescimento Na Alemanha as investiga es sobre o valor de isolamento conseguido por diferentes tipos de vegeta o indicam que uma vegeta o sempre verde e uniforme parece ser melhor do que uma vegeta o mista como um prado de flores selvagens que colapsam para formar um tapete de caules e folhas mortas com algumas bolsas de ar enquanto que por exemplo um relvado de relva fina forma uma cobertura mais cont nua
258. s de crescimento Nesta norma definem se os crit rios principais para a sua elabora o tais como a granulometria a propor o de material org nico a porosidade as espessuras a capacidade de reten o de gua a permeabilidade o teor de nutrientes a capacidade de aera o a resist ncia geada a estabilidade estrutural e o valor de pH Por ser a camada funcional que mais contribui para as cargas sobre a estrutura de suporte de extrema import ncia que a sua composi o seja o mais leve poss vel Dunnett e Kingsbury 2008 referem que esta caracter stica pode ser conseguida atrav s da introdu o de materiais minerais naturais artificiais ou reciclados como os agregados de pedra bas ltica de pedra pomes de argila expandida ou de materiais cer micos Para al m disso s o materiais com boa permeabilidade e capacidade de reten o de gua e nutrientes tal como se exemplifica no Quadro 3 5 Segundo os mesmos autores os baixos teores de mat ria 79 org nica outro dos fatores relevantes na elabora o de substratos de crescimento principalmente quando se trata de coberturas extensivas os teores de mat ria org nica das misturas comerciais est o entre 10 e 20 do seu volume Os substratos org nicos apresentam algumas desvantagens como o elevado peso a elevada fertilidade os substratos devem ser pouco f rteis para manter o tipo de vegeta o e a diminui o de volume a longo prazo perdendo capacidade d
259. s de prote o contra quedas atr s mencionados nestes tipos de cobertura verde poder o ser necess rias medidas adicionais de prote o tais como guardas de seguran a ou barreiras de prote o GRO 2011 3 3 3 3 Seguran a contra a propaga o de inc ndios As coberturas verdes precisam ser concebidas por forma a proporcionar a necess ria resist ncia propaga o do fogo pelo exterior A GRO 2011 refere que esta resist ncia aumenta com a O aumento do teor de componentes n o combust veis por exemplo agregados minerais b A redu o do componente combust vel por exemplo mat ria org nica c A manuten o dos n veis de humidade no sistema construtivo Devido falta de instru es especificas em mat ria de seguran a contra inc ndios em coberturas verdes a FLL 2008 seguindo as diretrizes da Associa o de Constru o Urbana e Habita o na Alemanha ARGEBAU considera que o revestimento de vegeta o intensiva por ser irrigado ter uma manuten o regular e uma camada de substrato espessa n o assume um potencial risco de inc ndio podendo ser considerado como resistente ao fogo J o revestimento de vegeta o extensiva s assume uma suficiente resist ncia se forem cumpridos os seguintes crit rios FLL 2008 Schunck et al 2003 Optigreen 2013 1 Utiliza o de plantas de porte baixo como gram neas sedum ou variedades de erica 2 Camada de substrato gt 3 cm de espessura 3 Substra
260. s edif cios mais altos e 60 dos edif cios mais baixos menos de 12 andares at 2008 esperando chegar a um valor de 300 000m de coberturas verdes Grant 2006 31 2 5 6 An lise de custo benef cio Um problema particular que muitas tecnologias recentes enfrentam reflete se no desequil brio entre os custos iniciais e o cash flow esperado dos seus benef cios No caso dos sistemas construtivos de coberturas verdes Dunnett e Kingsbury 2008 citando Peck 2003 concluem que o facto de estes sistemas construtivos oferecerem tantos benef cios leva a que seja muitas vezes dif cil avaliar de forma integrada o seu verdadeiro potencial Atrav s de uma an lise de custo benef cio podemos obter uma perspetiva alargada dos efeitos do enverdecimento do topo dos edif cios transformando em primeiro lugar os benef cios obtidos em equivalentes monet rios por forma a facilitar a persuas o de promotores interessados em investir neste tipo de mercado e em segundo lugar identificando o papel desses mesmos benef cios escala urbana Uma investiga o conduzida atrav s da parceria entre a Toronto City Authority a Environment Canada a Green Roofs for Healthy Cities e a Canadian National Research Council Institute for Research in Construction conseguiu estimar de forma integrada os benef cios obtidos da implementa o de coberturas verdes na cidade de Toronto Peck 2003 Trabalharam num cen rio de 6 das coberturas de Toronto a serem
261. s permitem nos essencialmente perceber quais as caracter sticas das plantas e dos substratos de crescimento a ser selecionados e quais s o as necessidades h dricas de gest o das guas pluviais e de prote o contra o vento que devem ser acauteladas A temperatura a precipita o e a intensidade do vento s o vari veis clim ticas que variam de acordo com a localiza o espec fica A uma escala mesoclim tica e local s o condicionadas por diversos fatores geomorfol gicos entre os quais a topografia a presen a de vegeta o a continentalidade ou maritimidade a altitude e a latitude etc Alcoforado et al 2006 Farrall 2011 A uma escala microclim tica nomeadamente em microclimas urbanos as constru es e as emiss es de poluentes atmosf ricos d o origem ao aumento da temperatura e diminui o da intensidade do vento provocando altera es nos n veis de humidade relativa e de precipita o As ilhas de calor principal consequ ncia dos microclimas urbanos t m implica es no conforto e na sa de dos cidad os no consumo de energia e de gua e na qualidade do ar Alcoforado et al 2006 Adicionalmente s o necess rias considerar a exposi o ao sol e ao vento caracter sticas pr prias de cada cobertura que poder o tamb m condicionar a defini o da solu o construtiva a adotar 3 2 4 1 Caracteriza o do clima em Portugal Conforme convencionado pela Organiza o Meteorol gica Mundial OMM o clima
262. sta de uma das coberturas verdes do Empire State Building instaladas recentemente pela Xero or AMERICA raio bee aaa a CA O a TR pd RR 122 Fig A 5 1 Caracteriza o dos Climatopos de Lisboa semanais ae Ns es EE A 33 Fig AS 2 Climatopos de LISD O a auasss sida nad L PU A TA eas A 33 xiv NDICE DE QUADROS Quadro 2 1 S ntese da caracteriza o dos tipos de cobertura verde sssssessssseresssrersssereesssrerersssrrresssreress 15 Quadro 2 2 Necessidades energ ticas totais de aquecimento e arrefecimento em Atenas La Rouchelle e ESLOCO MO ssa dead E a OC O ca DO tuna A etch cule steeds tie RE ale DI a Da 19 Quadro 2 3 Potencial para poupan a energ tica de uma cobertura verde em coberturas sem isolamento com isolamento moderado e com isolamento forte em edif cios de Atenas Gr cia 20 Quadro 2 4 Caracter sticas da profundidade do substrato de crescimento mm e quantidade de escoamento ada precipita o total Anual rasa sas dns asa USA aaa canna se SO LO SOS AN 24 Quadro 3 1 Classifica o geral das coberturas verdes de acordo com as solu es construtivas comerciais 40 Quadro 3 2 M dia e m xima temperatura do ar interior Necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento em La Rouchelle para diferentes espessuras de isolamento tErMICO ccccccsseccceesecceeeeeeeeeeees 51 Quadro 3 3 M dia e m xima temperatura do ar interior Necessidades de energia para aquecimento e arre
263. stabelecida deve reter gua arrefecer o ar e isolar o edif cio Earth Pledge 2005 sendo o seu desempenho efetivo um dos assuntos que merece estudo e an lise em particular para climas como o de Portugal Os sistemas de coberturas verdes podem ser usados em diversas aplica es sejam elas industriais servi os administrativos comerciais ou residenciais Na Europa t m sido utilizados muito para al m da necessidade de responder s fun es normais de uma cobertura de edif cio de prote o contra os agentes atmosf ricos chuva sol vento e neve Kosareo e Ries 2007 referem se s coberturas verdes como uma t cnica passiva que pode ser usada num contexto urbano para responder s quest es ambientais Castleton et al 2010 referindo se a alguns estudos acrescentam que este tipo de sistema construtivo oferece aos edif cios e s suas envolventes alguns dos seguintes benef cios a gest o das guas pluviais Mentens et al 2006 e Stovin et al 2007 a melhoria da qualidade das guas de escorr ncia Berndtsson et al 2009 a melhoria da qualidade do ar urbano Yang et al 2008 o prolongamento da vida til da pr pria cobertura Teemusk e Mander 2009 a mitiga o do efeito de ilha de calor urbano Banting et al 2005 Refor ando simultaneamente o interesse arquitect nico e potenciando o desenvolvimento da biodiversidade local K hler 2003 2 2 Enquadramento hist rico A preocupa o de equil brio entre os elem
264. stemas coberturas 20ecologicas pdf ZinCo ZinCo Green Roofing Systems Now with European Technical Approval S tio de internet Consultado em 10 de Setembro de 2013b Dispon vel em http www zinco greenroof com EN greenroof systems eta ph 136 Anexo 1 Zonas clim ticas definidas no Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE e suas Estrat gias Bioclim ticas realizada por Gon alves e Gra a 2004 A 1 A 2 Figueira da Foz lhavo Lagos Lourinh Mafra Marinha Grande Mira Monchique Montemor o Velho Murtosa Nazar bidos Odemira Oeiras Oliveira do Bairro Ovar Peniche Portim o Sines Sintra Torres Vedras Vagos Vila do Bispo Concelhos abrangidos gueda Albergaria a Velha Aljezur Almada Amadora Aveiro Bombarral Caldas da Rainha Cantanhede Cascais Estarreja Anexo 1 Zona clim tica V Boa op OU SPpeppunH ep oposuoo ACENTO eer Sate Se SHE age oo Ne A 3 Moita Mort gua Odivelas Olh o Santa Comba D o Santiago do Cac m S o Br s de Alportel Seixal Sesimbra Set bal Albufeira Alenquer Anadia Arruda dos Vinhos Barreiro Coimbra Faro Gr ndola Lagoa Lisboa Loul Loures Mealhada Silves Sobral de Monte Agra o Soure Tavira Anexo 1 Zona clim tica V3 Concelhos abrangidos rae Af ASR 2 j e of TE N i Ty s X ADA AR SA Ane
265. stimento vegetal de modo a prevenir poss veis empolamentos Este aspeto torna se especialmente relevante quando a solu o de revestimento vegetal a propor seja colocada sobre uma cobertura invertida e ou as membranas de impermeabiliza o barreiras de ra zes n o sejam fixas laje de cobertura No caso do acesso cobertura considera se que os edif cios da Av D Rodrigo da Cunha permitem o acesso necess rio para a uso instala o e manuten o do novo espa o de usufruto e lazer As medidas de seguran a contra quedas est o salvaguardadas pelas platibandas guarda fogos Quanto s medidas de prote o contra a propaga o de inc ndios como a solu o a propor ser restringida s solu es do tipo extensiva dever o ser tomadas em considera o as recomenda es do Manual de Boas Pr ticas ver cap tulo 3 3 3 3 nomeadamente a utiliza o de vegeta o de porte baixo a quantidade de mat ria org nica 20 e a espessura gt 3 cm da camada de substrato e a necessidade de dispor de margens de seguran a junto de portas e janelas existentes visto n o serem necess rias nem no per metro as platibandas guarda fogos servem de prote o nem como aceiros corta fogo a maior dist ncia de apenas 20 m no sentido longitudinal Quanto ao isolamento t rmico como n o foi originalmente previsto a solu o construtiva dever fornecer esta componente na perspetiva de melhorar a efici ncia energ tica dos pr prios
266. sustent vel Mour o e Pedro 2004 Mour o e Pedro 2004 citando algumas publica es referem que em Portugal se evidenciam tamb m v rios problemas de sustentabilidade ambiental dos quais se destacam os seguintes a Portugal era em 2001 o segundo pa s da Uni o Europeia a consumir mais gua per capita e o que menor percentagem de guas residuais tratava DGATLP 2002 Simultaneamente a prote o dos solos e guas subterr neas o menor dom nio de prote o ambiental do Estado INE 2001 b Nos ltimos anos as despesas dos munic pios na gest o dos res duos t m sido o maior dom nio de investimentos para prote o ambiental No entanto em 2001 das cerca de 4800 mil toneladas de res duos recolhidas apenas 240 mil toneladas foram recicladas vendidas ou cedidas INE 2001 c Em parte devido aos elevados n veis de conforto bioclim tico do clima portugu s o consumo de energia per capita o mais baixo da Uni o Europeia tal como as emiss es de CO per capita DGATLP 2002 No entanto Portugal depende energeticamente de outros pa ses pelo que a medi o do seu desempenho ambiental aparentemente bom no dominio energ tico deve integrar emiss es de CO externas d Em Portugal de 1970 a 2000 o parque habitacional teve um acr scimo de 78 o que permitiu superar a cr nica car ncia habitacional em 2001 existiam 5 36 milh es de habita es para 3 7 milh es de fam lias SEH 2000 No entanto este parque
267. t cnicas a contribuir para a sua classifica o Quadro 3 1 A sua defini o determina todas as outras caracter sticas e todos os trabalhos de instala o e manuten o Os substratos de crescimento da vegeta o podem ser baseados em 1 Tapetes pr cultivados e Constitu dos por tapetes pr cultivados como na Fig 3 2 3 com seduns ou flores do prado colocados sobre um material de reten o de gua por exemplo placas de l de rocha para horticultura ou uma fina camada de substrato Substratos vegetais e Constitu dos por formula es espec ficas de diferentes materiais visando um determinado tipo de cobertura verde extensiva intensiva simples ou intensiva e as necessidades especificas para o crescimento de um determinado tipo de plantas Fig 3 2 4 Substratos que potenciem a biodiversidade e Constitu dos por materiais naturais e ou reciclados localmente visando a cria o de habitats para uma determinada esp cie ou variedades de fauna e flora sem exig ncias para o crescimento das plantas que sobretudo espont nea de crescimento natural e de baixa densidade Fig 3 2 5 Fig 3 2 3 Tapetes Fig 3 2 4 Aplica o de substratos vegetais Fig 3 2 5 Substrato para biodiversidade pr cultivados Xeroflor Fonte Dunnet e Kingsbury 2008 Fonte Dunnet e Kingsbury 2008 Fonte Cristal de gua 2013 Por outro lado a forma de instala o dos sistemas comerciais tem vin
268. tadas as principais tipologias de coberturas verdes descritas na literatura e a normaliza o e as especifica es t cnicas que existem atualmente e que de certa forma pretendem contribuir para o desenvolvimento desta tecnologia S o ainda enunciados os diversos benef cios que adv m da implementa o de coberturas verdes no topo dos edif cios complementando com estudos cient ficos recentes que os comprovam Neste ponto apresentam se ainda as principais barreiras e desvantagens apontadas para a fraca implementa o em alguns pa ses e as principais estrat gias e pol ticas de incentivo para que esta tecnologia de constru o passiva se desenvolva de forma massiva Por fim s o abordados os aspetos para o seu fraco desenvolvimento em pa ses de clima mediterr nico como Portugal No Cap tulo 3 Manual de Boas Pr ticas desenvolve se um instrumento que procura promover o conhecimento sobre a tecnologia Apoiado na literatura existente principalmente nas mais recentes diretivas internacionais que servem de apoio pr tica de coberturas verdes pretende se desenvolver um Manual de Boas Pr ticas para a conce o instala o e manuten o de coberturas verdes aplicado ao caso Portugu s Em primeiro lugar s o abordados os aspetos mais importantes para a defini o da solu o construtiva Camadas funcionais Configura o da solu o construtiva e sistemas comerciais Estrutura resistente Clima e Desempenho t rmico Em segu
269. tado em 10 de Setembro de 2013 Dispon vel em http www liveroof com index php parent LiveRoof System amp page liveroof overview LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil S tio de internet Consultado em 16 de Setembro de 2013 Dispon vel em http www Inec pt LOPES Jorge M Grand o Revestimentos de impermeabiliza o de coberturas em terra o Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Informa o T cnica de Edif cios ITE 34 Lisboa Portugal 1994 LOPES Jorge M Grand o As especificidades das coberturas ajardinadas Laborat rio Nacional de Engenharia Civil COM 113 Comunica o apresentada ao 2 Congresso Nacional da Constru o Constru o 2004 Porto Portugal 2004 MANKIEWICZ P Simon D B Integrating stormwater and greywater treatment for thermal regulation and the enhancement of biological diversity using mass balance of water as a design criteria Greening Rooftops for Sustainable Communities Minneapolis USA 2007 MARIANI A Lucca Torre dei Guinigi 2006 Consultado em 4 de Julho de 2013 Dispon vel em http www flickr com photos alexandros80 296712367 in photostream MARTENS R Bass B Roof envelope ratio impact on green roof energy performance Proceedings of the Fourth Annual International Green Roofs Conference Greening Rooftops for Sustainable Communities Boston USA 2006 132 MCDONOUGH W Concept for Rooftop Farming Liuzhou Guangxi Rep blica Popu
270. taicos s o compat veis quando integrados em conjunto sendo que em compara o com a energia gerada por pain is fotovoltaicos montados numa cobertura convencional revestida com membrana betuminosa numa cobertura verde os pain is fotovoltaicos geram 6 mais energia Dunnett e Kingsbury 2008 Isto acontece devido ao efeito sin rgico entre os dois sistemas ver cap tulo 3 2 5 4 A cobertura verde arrefece a temperatura ambiente em torno dos pain is aumentando a sua efici ncia Hui e Chan 2011 Em simult neo a vegeta o sob os pain is torna se mais diversificada porque a sombra dos pain is permite uma gama maior de plantas e as condi es s o menos severas para o crescimento das mesmas Dunnett e Kingsbury 2008 Krauter et al 1999 referem que o aumento da temperatura provoca uma redu o na efici ncia dos pain is entre 0 4 0 5 por cada C Castleton et al 2010 O efeito de evapotranspira o das 19 plantas e substratos de crescimento mant m as temperaturas na superf cie da cobertura semelhantes a temperatura ambiente favorecendo o funcionamento dos pain is Fig 2 5 2 Cobertura verde na Alemanha com pain is fotovoltaicos e Seduns Fonte Werthmann 2007 d Potencial para adapta o de coberturas existentes Castleton et al 2010 fazendo refer ncia ao estudo de Nichaou et al 2001 sobre a influ ncia das coberturas verdes na poupan a energ tica dos edif cios e do potencial para reabilita o
271. tala o e manuten o de coberturas verdes nomeadamente o documento da FLL Forschungsgesellschaft Landschaftsentwicklung Landschaftsbau Diretrizes para o Planeamento Instala o e Manuten o de Coberturas Verdes FLL 2008 Este documento tem sido utilizado como base para os manuais de boas pr ticas das solu es construtivas de coberturas verdes em diversos pa ses nomeadamente Sui a ustria Reino Unido Estados Unidos da Am rica Canada e Jap o GRO 2011 1 3 Metodologia proposta A metodologia proposta para o desenvolvimento da disserta o compreende as seguintes etapas a Revis o de literatura b Contato com projetistas fabricantes e fornecedores da tecnologia c An lise de casos de estudo As duas primeiras etapas decorreram em simult neo e constituem se como a base para a elabora o do manual de boas pr ticas Na terceira etapa atrav s da caracteriza o e an lise de dois casos de estudo pretende se verificar a aplica o pr tica do manual de boas pr ticas a Revis o de literatura Numa primeira abordagem pretende se perceber a evolu o hist rica dar a conhecer as diferentes tipologias analisar os custos e benef cios inerentes sua aplica o e apresentar algumas das politicas de incentivo praticadas por diversos pa ses Em seguida apresenta se uma an lise cr tica dos requisitos construtivos espec ficos dos problemas e dos contributos para o bom desempenho na procura da sustentab
272. te maiores do que quando instaladas sobre espa os n o aquecidos onde as temperaturas ser o semelhantes as 63 do exterior As mesmas autoras referem que em casos de coberturas do tipo extensivo uma camada de isolamento entre 5 a 8 cm suficiente para prote o das ra zes das plantas contra o frio intenso 3 3 4 1 Fatores a considerar na sele o dos materiais isolantes Sempre que o material de isolamento t rmico tenha de suportar o peso da solu o construtiva necess rio verificar as suas caracter sticas mec nicas a fim de evitar a redu o da espessura a longo prazo e consequente perda de resist ncia t rmica Desta forma dever o ser utilizados materiais pouco compress veis e com reduzida deforma o por flu ncia Lopes 1994 Como o teor de gua afeta a condutibilidade t rmica a solu o construtiva deve manter seco o material isolante e evitar a condensa o de vapor de gua no interior do mesmo ou utilizar materiais pouco sens veis a gua Deste modo podemos dividir os materiais em 2 grupos Tirone 2011 1 Isolantes pouco sens veis gua e Placas de poliestireno expandido EPS e extrudido XPS 2 Isolantes sens veis gua e Placas de l s minerais MW de aglomerado de corti a expandida ICB e de espuma r gida de poliuretano PUR poliisocianurato PIR 3 3 4 2 Formas de aplica o da camada de isolamento t rmico Segundo a IGRA 2013 os sistemas de coberturas verdes podem
273. te Em reas pavimentadas devem estar protegidas com c maras de inspe o com uma tampa de acordo com o pavimento Por fim recomenda se que seja implementado um plano de manuten o em servi o que corresponda a execu o de todas as medidas necess rias para que desempenhe as fun es para as quais foi concebida As solu es de coberturas verdes requerem como crit rio fundamental que as atividades de manuten o sejam programadas de modo a tornar eficaz a sua opera o e a otimizar custos Como se tratam de coberturas verdes do tipo intensivo sem grandes necessidades est ticas as atividades de manuten o podem decorrer entre 2 a 12 vezes por ano Para al m dos cuidados de manuten o com revestimento vegetal as coberturas verdes devem estar sujeitas a a es de manuten o dos restantes elementos do sistema construtivo Nestes casos dever proceder se a um planeamento das a es de manuten o pr ativas para os diversos elementos englobando as medidas preditivas inspe es e preventivas limpeza interven es ligeiras e interven es profundas e respetiva calendariza o tendo em considera o as diferentes vidas teis e materiais pass veis de serem aplicados O planeamento das atividades de manuten o torna se fundamental afim de diminuir os encargos e minimizar os riscos de danos na solu o construtiva De acordo com o Manual de Boas Pr ticas o plano a implementar deve servir para 112 a Assegurar
274. te para aves Brenneisen 2000 invertebrados Kadas 2002 Jones 2002 e no desenvolvimento de variedades de musgos g Reciclagem de materiais As solu es de coberturas verdes permitem a incorpora o de materiais reciclados na sua constitui o A Fig 2 5 4 representa uma das hip teses atrav s da aplica o de um substrato com base em seixo rolado e peda os britados de tijolo e telhas Em Londres tem havido uma tend ncia para uso de agregados reciclados provenientes do pr prio local de constru o como base de substratos de crescimento Isto reduz a necessidade de elimina o de res duos para aterros sanit rios Cumpre se assim os objetivos de governo do Reino Unido para a reutiliza o dos agregados No caso de serem reutilizados a partir do pr prio local de constru o reduz se tamb m o impacto de ve culos pesados em tr nsito para o local das obras Gedge e Frith 2004 Fig 2 5 4 Substrato de crescimento com base em seixo rolado e peda os britados de tijolo e telhas Fonte Dunnet e Kingsbury 2008 25 2 5 3 Benef cios s cio comunit rios Entre os benef cios s cio comunit rios destacam se a Valor est tico das coberturas verdes e aumento da qualidade de vida dos utentes No Reino Unido o trabalho do Urban Green Spaces Taskforce Green Spaces Better Places 2002 demonstrou os diversos benef cios que os espa os verdes oferecem tais como a fun o ecol gica o efeito suavizador do ambient
275. tema de impermeabiliza o deve estar devidamente protegido ao longo do per metro e beirados das coberturas nos encontros com fachadas elementos salientes e sistema de drenagem pluvial A sua execu o pode variar de projeto para projeto e de fabricante para fabricante dependendo dos materiais utilizados nas diferentes solu es construtivas Contudo a FLL 2008 faz as seguintes recomenda es para 70 1 Margens de seguranca e Todos os bordos per metros drenos e elementos salientes devem estar protegidos por margens de seguran a n o plantadas de agregados de pedra gravilha seixos ou cascalho ou de lajetas de pavimenta o com a mesma profundidade da camada de substrato de crescimento salvaguardando as dist ncias m nimas determinadas pela prote o contra os efeitos da a o do vento e de seguran a contra inc ndios e de modo a permitir uma drenagem eficiente Encontros com paramentos verticais e elementos emergentes e O sistema de impermeabiliza o membrana de impermeabiliza o barreira de ra zes deve ser rematado acima da superf cie do substrato ou da margem de seguran a At 5 de inclina o a uma altura gt 15 cm Em inclina es superiores a 5 a uma altura gt 10 cm Este remate deve incluir uma prote o total contra a exposi o aos efeitos de stress clim tico e aos raios UV atrav s da coloca o de um forro de material de prote o mec nica e de um rufo met lico Fig 3 3 15 Bei
276. tera o humana com a natureza com efeitos ben ficos na sua sa de mental enquanto proporciona uma redu o do custo de energia para aquecimento e arrefecimento dos edif cios Earth Pledge 2005 Fig 5 1 1 Vista de uma das coberturas verdes do Empire State Building Nova York instaladas recentemente pela Xeroflor Am rica Fonte Xeroflor Am rica 2013 Nesta perspetiva de perceber que as coberturas verdes s o elementos chave na transforma o das cidades em ambientes urbanos mais sustent veis no sentido holistico e integrado do termo Werthmann 2007 citando Neumann 2004 afirma todavia que a implementa o de coberturas verdes ser mais influenciada por fatores econ micos de preocupa es de sa de e bem estar e impulsionada por estrat gias de marketing das cidades do que efetivamente por quest es de desempenho ambiental O mesmo autor perspetiva que no futuro as pr prias ag ncias de seguros de sa de dever o oferecer incentivos as empresas para melhorar as condi es de trabalho libertando gradualmente os trabalhadores dos seus cub culos pedindo cotas para a ilumina o natural e adicionando quotas para o espa o exterior privado per capita Em ambientes urbanos mais densos estas quotas s poder o ser atingidas quando os espa os n o utilizados nas coberturas forem transformados em coberturas acess veis Essas coberturas n o ser o equipadas apenas com pequenos terra os 122 sobre as membra
277. tidade de escoamento da precipita o total anual verificadas na literatura por Mentens et al 2006 e definidas num n vel anual Substrato Cobertura verde Cobertura verde Cobertura com com prote o Cobertura sem revestimento intensiva extensiva pesada godo brita etc vegetal Profundidade mm M nimo 150 30 50 M ximo 350 140 50 Mediana 150 100 50 M dia 210 100 50 Escoamento Minimo 15 19 68 62 Maximo 35 73 86 91 Mediana 25 55 75 85 M dia 25 50 76 81 d Qualidade e tratamento das aguas pluviais Para al m de reduzirem os caudais de escoamento as coberturas verdes permitem reduzir a quantidade de poluentes melhorando a qualidade das guas pluviais Berghase 2007 verificou que a quantidade de nitratos nas guas escoadas atrav s de uma cobertura verde era inferior em compara o com uma cobertura sem revestimento vegetal O mesmo autor tamb m verificou que o pH das guas de escoamento de uma cobertura verde era superior ao de uma cobertura sem esta tecnologia permitindo reduzir a acidez das guas das chuvas Dunnett e Kingsbury 2008 24 e Aumento do isolamento ac stico e diminui o da intensidade do ru do As solu es construtivas de coberturas podem aumentar o isolamento ac stico nos edif cios As ondas sonoras s o absorvidas refletidas ou desviadas O substrato tende a bloquear as frequ ncias mais baixas enquanto que as plantas bloqueiam as frequ ncias mais altas A quantifica
278. to constitu do por mat ria mineral gt 80 e por mat ria org nica lt 20 4 As paredes de per metro do edif cio as paredes corta fogo ou barreiras de material n o infam vel no lugar das paredes corta fogo devem ter uma altura gt 30 cm acima da camada do substrato Quanto as paredes ou barreiras corta fogo devem ter uma dist ncia m xima entre si de 40 m Fig 3 3 5 5 Caso o projeto ou os regulamentos vigentes n o exijam a instala o das paredes ou barreiras corta fogo acima mencionadas dever o ser projetados ou um rebordo em material n o inflam vel de altura gt 30 cm acima da camada de substrato ou faixas de seguran a n o plantadas de largura gt 100 cm em agregados de pedra ou lajetas de pavimenta o Fig 3 3 5 e 3 3 7 6 Margens de seguran a n o plantadas de largura gt 50 cm entre a camada de substrato e os pontos singulares como as clarab ias e as janelas de cobertura os elementos salientes chamin s e ventila es e os paramentos com janelas a uma altura lt 80 cm da camada de substrato garantida atrav s da utiliza o de agregados de pedra ou lajetas de pavimenta o Fig 3 3 5 e 3 3 6 7 Margem de seguran a n o plantada de largura gt 100 cm em torno dos beirais dos edif cios com cobertura inclinada utilizando materiais n o inflam veis Todavia Schunck et al 2003 advertem que se estas condi es n o forem cumpridas deve ser fornecida uma an lise do comportamento ao fo
279. tos fortes Uma vegeta o com diversas variedades de plantas como plantas perenes herb ceas gram neas arbustos relvados e rvores permite obter um car ter mais natural Contudo uma comunidade mais ampla de plantas aumenta a quantidade de manuten o necess ria Dunnett e Kingsbury 2008 apresentam uma lista de plantas adaptadas ao crescimento em coberturas verdes sobretudo para coberturas extensivas e intensivas simples e acrescentam ainda os musgos e os l quens como 82 esp cies integrantes de qualquer substrato extensivo Ao contr rio referem que os fetos n o devem ser considerados devido sua rede de rizomas e por n o tolerarem condi es clim ticas adversas 3 3 7 3 Esp cies suculentas O desenvolvimento das coberturas verdes na Alemanha culminou precisamente com a possibilidade de enverdecimento de substratos muito finos e de baixa manuten o atrav s da utiliza o de esp cies suculentas do tipo Sedum A utiliza o de substratos de crescimento com base em tapetes pr cultivados com variedades de Sedum visto atualmente como o m todo mais econ mico Werthmann 2007 refere que os fatores indicados pelos fabricantes para esta aplica o generalizada s o a durabilidade sob stress clim tico a toler ncia seca extrema a auto propaga o a facilidade de instala o a manuten o m nima e os baixos custos As Sedum s o naturais de locais que t m semelhan as clim ticas e geol gicas s c
280. ua a lena EAT 52 35 Planeamento viabilidade Implementa o as marenea sehen coma pisada ONGS OE a ad 54 3 51 Defini o JOS ODJCLIVOS serra o pesada aa saudosa NS a GS RSA o N 54 Boot DES LAIN ACS sete cats econ sconce OU AU IR ERR ED ECN PAD AR UE DR DUTRA E 55 o Ro PAM PO Cal Cas e pd 04 ESSO RE RC RR ERROR RREO ce aatesambaamoeeassaneatentes CRE TRRER O PO PRP CRESC ES RIR ERC Es aa 56 5 5 22 Inclina o da Coberturas aa n ai ga heated tsaonaaeenisacaduaneeei tien adia Gon G ind Podia iaquadas 57 JLAC OC CO VENTO Me geeui eh ta tia cond dito o Dia dl O GS Ca a rr ao a a e e 58 dio po COUP ANN CO PORRA P RR AURA DRE ERRO A EQ RE OR E UR MR N 59 SS o le ACCSSIDING ACEC ULIIIZACAO spas ARENAS Dana Dia veces aca 59 5 35 90 PLOLECAO CONE a UC AS susana A E SD ce soles E eS 60 3 3 3 3 Seguran a contra a propaga o de inc ndios ccccceeseccceesececeneccceesececeuseccceueceeseecessuneeeeeees 61 39 4 SOlamento termi CO sas ais na Ss SEU au LU GR SG a cu 63 3 3 4 1 Fatores a considerar na sele o dos materiais iSOlIANTES cccccccsseccceeseeceeeecceeeseceeeeeeeeeenecs 64 3 3 4 2 Formas de aplica o da camada de isolamento tErMiCO ssccccessecceeesececeeececseneceeseeeceeeenecs 64 3 3 4 3 Aplica o de materiais de isolamento t rmico como camada de enchimento leve 65 So DalESEANGUIO ACO scan a dia sara a dG A a o Aa E A e o ha 66 3 3 5 1 Sele o do sistema de impermeabiliza o
281. uecimento e ar condicionado Grant 2006 Em muitos casos os subs dios financeiros variam entre 10 e 20 por m Outras comunidades pagam um montante fixo por toda a cobertura verde que varia entre 25 100 dos custos de instala o e materiais Em geral os programas de apoio fixam determinados crit rios de qualidade para a solu o de cobertura verde garantindo que as coberturas verdes instaladas satisfazem todas as fun es ecol gicas exigidas IGRA 2013 Dunnett e Kingsbury 2008 citando Brenneissen 2004 referem que na Sui a o movimento inicial em torno das coberturas verdes tinha por principal objetivo a prote o da biodiversidade Em 1996 as autoridades de Basileia iniciaram uma campanha de apoio s coberturas verdes baseada na educa o p blica e profissional Por um per odo de tempo os propriet rios de casas poderiam solicitar ao munic pio local 20 dos custos de investimento caso seguissem as recomenda es de enverdecimento das coberturas Como resultado em 18 meses 3 dos edif cios de Basileia com cobertura plana foram adaptados com estes sistemas b Redu o de impostos sobre a gest o de guas pluviais Um grande n mero de cidades na Alemanha introduziu impostos especiais de gest o de guas pluviais A divis o entre taxas de guas pluviais e taxas de guas residuais fomentou a gest o natural da gua da chuva Por exemplo as grandes superf cies imperme veis como parques de estacionamento de
282. um conjunto de considera es tamanho e complexidade da estrutura de suporte tipo de uso nos espa os sob a cobertura t cnicas de constru o programa e manuten o acessibilidade membrana prote o da membrana disponibilidade de materiais e t cnicos adequados clima e custo 66 Os sistemas de impermeabiliza o dividem se em tr s tipos m ltiplas camadas camada nica e membranas l quidas Cada um deles tem vantagens e desvantagens quando incorporados em solu es construtivas de coberturas verdes 1 M ltiplas camadas e Os sistemas de m ltiplas camadas Fig 3 3 10 t m um tempo de vida normal de 15 a 20 anos por vezes mais quando aplicados com as medidas de prote o adequadas S o pouco utilizados em sistemas de cobertura verde por serem mais laboriosos de instalar e manter Por outro lado s o mais suscet veis penetra o de ra zes visto que as m ltiplas camadas proporcionam diferentes pontos de entrada para o crescimento das ra zes e assim o ar e a humidade Al m disso o asfalto um produto org nico e pode servir de alimento aos organismos no substrato de crescimento Weiler e Scholz Barth 2009 No entanto as membranas de betumes pol meros SBS e APP constitu das por uma mistura betuminosa modificada por resinas plastom ricas ou elastom ricas s o mais adequadas para coberturas verdes devido sua maior robustez e por poderem incorporar na sua composi o aditivos repelentes de
283. uma forma de restaurar os ecossistemas reduzindo as emiss es de gases de efeito estufa e adaptando se as altera es clim ticas William MacDonough com esta ideia de cidade natural em mente constata que os projetistas em geral e os arquitetos e urbanistas em particular come aram a integrar os processos naturais no modo de vida urbano Earth Pledge 2005 MacDonough refere por exemplo que os edif cio e as ruas devem tirar partido de fluxos de ar de arrefecimento naturais a energia pode ser produzida a partir de pain is solares nas coberturas e de fontes geot rmicas subterr neas nas hortas comunit rias os cidad os t m intera es di rias com o solo a gua e os seres vivos as coberturas verdes filtram as guas pluviais e minimizam o efeito de ilha de calor proporcionando habitat para plantas aut ctones p ssaros e insetos O melhor entendimento entre estas duas realidades natural e urbana e a forma como se podem integrar segundo MacDonough o ponto de partida para a melhoria da qualidade de vida nas cidades e para a sustentabilidade dos ambientes urbanos As coberturas verdes s o identificadas assim como elementos fundamentais para transforma o das cidades em ambientes urbanos mais sustent veis devido aos diversos contributos que adv m da sua implementa o no topo dos edif cios quer em termos econ micos ambientais ou s cio comunit rios de entre os quais podemos enunciar a redu o do custo de aquecimento e arref
284. umento da superf cie de escoamento o aumento dos poluentes atmosf ricos o calor produzido pelos edif cios e menor arrefecimento pelo vento por causa da geometria urbana Al m destes fatores teremos de considerar para o aumento das temperaturas o calor gerado por ve culos f bricas e sistemas de AVAC Dunnett e Kingsbury 2008 Por exemplo no centro de Berlim numa noite de c u limpo e sem vento a diferen a de temperatura pode ser 9 C superior da periferia Von Stulpnagel et al 1990 Sendo que as coberturas dos edif cios t m um contributo importante nesta problem tica as propriedades t rmicas das solu es de coberturas verdes permite lhes escala particular dos edif cios amenizar os climas urbanos e em particular o efeito de ilha de calor Castleton et al 2010 referem que no ver o a rea exposta 21 de uma cobertura com membrana asf ltica exposta a radia o pode chegar aos 80 C enquanto que numa rea equivalente de cobertura verde a temperatura de apenas 27 C As coberturas verdes arrefecem a temperatura exterior atrav s da perda de calor latente e da melhor refletividade da radia o solar incidente A raz o do total de radia o electromagn tica refletida incidente definida como albedo Os mesmos autores citando Gaffin 2006 sugerem que as coberturas verdes s o uma forma t o eficaz de arrefecimento como os revestimentos de elevada reflex o com um albedo equivalente de 0 7 0 85
285. un o de cada projeto Os requisitos e as especifica es t cnicas s o analisados de uma forma mais aprofundada no cap tulo 3 mas em termos gen ricos a constru o de uma cobertura verde baseia se na adi o das seguintes camadas 1 Plantas selecionadas especialmente em fun o do projeto 2 Substrato de crescimento que providencia os nutrientes e a estrutura de suporte s plantas 3 Filtro geot xtil que ret m os nutrientes e as part culas finas do substrato 4 Camada drenante que pode ter dupla fun o escoar o excesso de guas pluviais e reter parte das mesmas para futura utiliza o pelas plantas 5 Camada de prote o que protege o sistema de impermeabiliza o de perfura es acidentais por exemplo o isolamento t rmico pode ter esta fun o 6 Sistema de impermeabiliza o resistente as ra zes da vegeta o que se coloca sobre a estrutura do edif cio para garantir a sua estanquidade 7 Estrutura de suporte compat vel com o sistema de cobertura verde Solo natural Vegeta o Horizonte aluvido Substrato t cnico Filtro Elemento de drenagem Leito rochoso Manta de prote o Impermeabiliza o Pormenor construtivo da cobertura Fig 2 1 1 Reprodu o da natureza nas coberturas Fonte ZinCo 2013a O desempenho ecol gico de cada cobertura verde est intrinsecamente associado s fun es individuais dos seus componentes Uma cobertura verde saud vel e bem e
286. urante um per odo de 24 a 48 horas para determinar a efic cia do sistema de impermeabiliza o 2 Ensaio de fluxo de gua e Aplica o de gua que flui continuamente ao longo da superf cie da membrana de impermeabiliza o durante um per odo m nimo de 24 horas sem fechar o sistema de drenagem 3 Ensaio de campo el trico e o nico m todo de dete o de fugas de gua que n o perturba a vegeta o ap s a instala o do sistema construtivo Um arame condutor enrolado volta da rea a ser testada na parte superior da membrana e ligada a um gerador de impulsos antes da instala o de outros componentes Durante o teste uma corrente el trica descarregada em intervalos curtos e regulares A corrente flui atrav s da membrana localizando com precis o as ruturas N o compat vel com membranas de EPDM 4 Ensaio de imped ncia e Utiliza um campo el trico para determinar o teor de humidade relativa na membrana e por baixo dela n o identificando a localiza o exata da fuga Para maior precis o durante o teste a membrana deve estar seca e o conjunto uniforme em espessura e material Note se que alguns materiais como as membranas EPDM podem distorcer as leituras e proporcionam resultados menos precisos 71 5 Termografia e M todo de interpreta o baseado no princ pio de que os componentes da constru o secos e molhados t m diferentes taxas de ganho de calor e de reten o de gua Pode cobrir grandes
287. utivo enterradas plantas reduzida Peso 180 500 kg m em 120 200 kg m 60 150 kg m Vari vel entre de satura o m dia 40 60 kg m muito finos 60 200 kg m incluindo a gt 500 kg m depende do e leves vegeta o tipo e da profundidade do substrato Custo Elevado M dio Baixo M dio Baixo Utiliza o Actividades de bem estar e Biodiversidade e Protec o e fun es Protec o e fun es lazer conv vio amenidades ecol gicas ecol gicas Biodiversidade e Biodiversidade amenidades Desempenho Elevado Elevado M dio M dio Baixo M dio Baixo energ tico 2 4 Normaliza o e especifica es Apenas alguns pa ses t m regulamentos e diretrizes que se aplicam especificamente s Coberturas Verdes Os mais antigos que est o publicados s o as Diretrizes para o Planeamento Instala o e Manuten o de Coberturas Verdes da FLL 2008 que incluem os tipos de cobertura verde os v rios tipos de vegeta o os requisitos construtivos e procedimentos de instala o conserva o e manuten o O GRO 2011 refere que este documento tem sido utilizado como base para os manuais de boas pr ticas de solu es construtivas de coberturas verdes em diversos pa ses Sui a ustria Reino Unido Estados Unidos da Am rica Canada e Jap o Apesar de n o abrangerem climas similares ao de Portugal as especifica es apresentadas podem servir de refer ncia ao caso Portugu s visto que os mate
288. verde Andar repetidamente sobre uma rea limitada ir resultar na compress o do substrato e em danos na vegeta o Para al m dos problemas que possam surgir com as atividades de manuten o Tolderlund 2010 enumera as causas normais de ocorr ncia de anomalias em sistemas de coberturas a Defici ncias na conce o e instala o da solu o construtiva b Imperfei o na resolu o dos pontos singulares c Dimensionamento incorreto do sistema de drenagem d Crescimento de vegeta o e deposi o de substrato de crescimento nas margens de seguran a e Funcionamento incorreto do sistema de rega f Anomalias causadas pelos sistemas de suporte dos equipamentos mec nicos pain is solares fotovoltaicos sistemas de suporte de rvores pergolas etc A eros o dos substratos apontada pela FLL 2008 como uma das principais fontes de ocorr ncia de anomalias e como tal um dos principais fatores a ter em considera o na conserva o e manuten o dos revestimentos vegetais Os sistemas de cobertura verde est o particularmente sujeitos aos efeitos da eros o causados pela a o do vento e da gua O risco maior durante o per odo entre a fase de finaliza o e a fase de desenvolvimento das ra zes nas camadas subjacentes Esse risco pode ser reduzido se a instala o do revestimento vegetal for realizada numa altura do ano em que as condi es sejam mais favor veis para o crescimento da vegeta o A FLL 200
289. verdes como t cnica passiva de arrefecimento ae E da fw Adaptado de Conceitos Bioclimaticos para os Edificios em Portugal de Goncalves e Graca 2004 3 2 5 3 Efeito sin rgico da integracao de sistemas Como vimos no cap tulo 2 5 1 a integra o de pain is fotovoltaicos em coberturas verdes pode trazer benef cios econ micos devido ao efeito sin rgico entre os dois sistemas As Fig 3 2 16 e 3 2 17 representam esta sinergia verificada por Hui e Chan 2011 A temperatura ambiente na superf cie do substrato 3 a 5 C mais baixa num sistema integrado que numa cobertura verde apenas melhorando as condi es para o desenvolvimento das plantas No mesmo estudo verifica se que em compara o com uma cobertura exposta sem revestimento vegetal a temperatura ambiente num sistema integrado 5 a 11 C mais baixa Em rela o produ o de energia o sistema integrado revelou se 4 3 mais eficiente que um montado em cobertura sem 52 revestimento vegetal derivado do arrefecimento produzido pelas plantas Ainda assim K hler et al 2007 alertam para a maior manuten o exigida nestes casos no sentido de as plantas n o produzirem qualquer sombra sobre os pain is e Hui e Chan 2011 recomendam que se deve restringir a vegeta o ao tipo extensivo ou de porte baixo Soil Surface Temperature on Integrated Arrangement and Green Roof 32 31 30 integrated pel s Soil Surface a 25 G
290. xo 1 Zona clim tica V3 Concelhos abrangidos Alandroal Alc cer do Sal Alcochete Alcoutim Aljustrel Almeirim Almod var Alpiar a Alter do Ch o Alvito Arraiolos Ar ronches Avis Azambuja Barrancos Beja Benavente Borba Campo Maior Cartaxo Castro Marim Castro Verde Coruche Crato Cuba Elvas Entrocamento Estremoz vora Ferreira do Alentejo Fronteira Goleg M rtola Monforte Montemor o Novo Montijo Mora Moura Mour o Ourique Palmela Ponte de S r Redondo Reguengos de Monsaraz Salvaterra de Magos Santar m Serpa Sousel Vendas Novas Viana do Alentejo Vidigueira Vila Franca de Xira Vila Real de Santo Ant nio Vila Vi osa A 5 A 6 Anexo 1 Zona clim tica V Concelhos abrangidos Alcoba a Arouca Barcelos Batalha Cadaval Castelo de Paiva Espinho Esposende Feira Fornos de Algodres Gondomar Leiria Maia Matosinhos Oliveira de Azemeis Oliveira de Frades Paredes Penalva do Castelo Porto Porto de M s P voa de Varzim S o Jo o da Madeira Sever do Vouga Trofa Vale de Cambra Valongo Viana do Castelo Vila do Conde Vila Nova de Famalic o Vila Nova de Gaia Vouzela Sap ae a DY TZ E E Pe testar 4 Lat x x v gt Anexo 1 Zona clim tica V gt Concelhos abrangidos Alcanena Amarante Amares Ansi o Arganil Belmonte Braga Carregal do Sal Celorico de Basto Condeixa a Nova Faf
291. xo 4 Green Roof Inspection Report Checklist Office of the Chief Building Official Toronto Building City of Toronto Consultado em 9 de Outubro de 2013 Dispon vel em http www toronto ca building forms Green Roof Inspection Report Checklist pdf DI TORONTO Building Green Roof Inspection Report Checklist This site review report may be sent directly to an inspector or faxed directly to the District Inspection Office District Offices C North York C Scarborough C Toronto amp East York Etobicoke York Date Permit No For Enquiries dial 311 From outside the City of Toronto call 416 392 CITY 2489 Day Month Year Upon completion of the installation of the Green Roof the architect or professional engineer shall submit to the inspector the verification that the installation is in conformance with City of Toronto By Law No 583 2009 Section 492 9 Toronto Green Roof Construction Standard Mandatory Provisions Project Location o e sI Z CUS Testing Immediately prior to installation of the Green Roof the Architect or Engineer shall cause to be conducted one of the following leakage testing protocols and submit a report documenting a successful test signed by the Architect or Engineer to the Chief Building Official C Flood Test O Impedance Test Low Voltage Testing C Electric Field vector mapping g infrared IR Thermal Imaging C Moisture Sensors Name of person company conducting test Date of test Report documentin
292. zada de coberturas verdes 32 2 6 Portugal e o clima mediterr nico Fig 2 6 1 Vista da cobertura verde do edif cio da Fig 2 6 2 Vista a rea do Edif cio da Portugal Telecom em Funda o Calouste Gulbenkian Fonte Tost es 2006 Picoas http i225 photobucket com Fonte Costa 2010 A tecnologia moderna de coberturas verdes come ou a surgir em Portugal nos anos 60 do s c XX sobretudo atrav s de solu es intensivas de jardins de cobertura A cobertura ajardinada do Hotel Ritz desenvolvida no final dos anos 60 pelos arquitetos paisagistas Viana Barreto lvaro Dentinho e Albano Castelo Branco e as coberturas ajardinadas do edif cio Fig 2 6 1 e do parque de estacionamento da Funda o Calouste Gulbenkian desenvolvidas no inicio dos anos 70 pelos arquitetos paisagistas Gon alo Ribeiro Telles e Viana Barreto s o os exemplos dessa poca Costa 2010 Desde ent o t m surgindo alguns exemplos como a cobertura do edif cio da Portugal Telecom Fig 2 6 2 desenvolvida no in cio dos anos 80 pelo arquiteto paisagista Manuel Sousa da C mara Costa 2010 o Jardim das Oliveiras sobre o parque de estacionamento do Centro Cultural de Bel m desenvolvido no in cio dos anos 90 pelo arquiteto paisagista Francisco Caldeira Cabral Costa 2010 ou mais recentemente os jardins acess veis nas coberturas dos primeiros pisos dos edif cios no Parque das Na es Fig 2 6 3 e ainda a cobertura verde da ETAR de Alc ntara

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE COBERTURAS

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

MANUAL DE BOAS PR&Aacute;TICAS DE COBERTURAS

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE COBERTURAS