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Revista Eletrônica 121ª Edição - Tribunal Regional do Trabalho da

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1. DOTRIDA SRE Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 3 Senten as 3 1 A o trabalhista at pica Conex o entre a reconven o e a a o principal no caso consigna o em pagamento Processamento como reclamat ria trabalhista por economia e celeridade processual 1 Despedida por justa causa descaracterizada Ado o de pol tica de contrata o de m o de obra jovem que faz a reclamada assumir a responsabilidade social em rela o ao contingente de trabalhadores que abarca e em rela o s comunidades onde atua Falta de orienta o treinamento e a inexperi ncia do consignat rio reconvinte que configuram atenuantes ao seu comportamento enquanto que a pr tica reiterada da consignante reconvinda de demitir seus empregados por falta grave uma agravante para an lise das penalidades de justa causa por ela aplicadas 2 Danos morais e materiais decorrentes de acidente do trabalho Indeniza o por dano moral devida Exma Ju za Andr a Saint Pastous Nocchi Processo n 0000216 76 2010 5 04 0291 Consigna o em Pagamento 12 Vara do Trabalho de Sapucaia do Sul Publica o em 03 06 11 al VISTOS ETC Atacad o aju za a o de consigna o em pagamento contra B O de C em 08 04 2010 Afirma que o r u n o compareceu na empresa para o recebimento das parcelas rescis rias tam
2. Nesse sentido ele citou que uma recomenda o da Organiza o Internacional do Trabalho OIT sobre a extin o da rela o de trabalho sugere o direito a um aviso pr vio razo vel ou a uma indeniza o compensat ria 126 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio O ministro Luiz Fux relatou neste contexto experi ncias da Alemanha Dinamarca e Su a onde o aviso pr vio pode chegar a entre tr s e seis meses dependendo da dura o do contrato de trabalho e da idade do trabalhador na It lia pode chegar a quatro meses J o ministro Marco Aur lio sugeriu que al m do direito a aviso pr vio de 30 dias sejam acrescentados 10 dias por ano Assim ao cabo de 30 anos caso do autor do MI 943 demitido de seu emprego ap s 30 anos de servi o teria direito a 300 dias de aviso pr vio a serem por ele cumpridos ou ent o indenizados O presidente da Corte ministro Cezar Peluso sugeriu a indeniza o de um sal rio m nimo a cada cinco anos adicionalmente ao direito m nimo a 30 dias de aviso pr vio Por seu turno o ministro Ricardo Lewandowski observou que h um projeto do senador Paulo Paim PT RS em tramita o no Congresso Nacional Essas propostas entretanto esbarraram
3. 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio intervalo para o caf Ao estipular as diretrizes a serem adotadas para o pagamento de horas extras excluiu o intervalo intrajomada No entanto ap s recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 9a Regi o PR a pretens o foi deferida Segundo o TRT o artigo 4 da CLT estabelece claramente que todo tempo em que o empregado estiver disposi o do empregador aguardando ou executando ordens deve ser computado em sua jornada de trabalho No caso da Cofercatu o Regional entendeu que o tempo de 40 minutos destinado ao caf da tarde n o deveria ser considerado como intervalo intrajornada Para isso baseou se na S mula 118 do TST segundo a qual os intervalos concedidos pelo empregador n o previstos em lei representam tempo disposi o da empresa e s o remunerados como servi o extraordin rio se acrescidos ao final da jornada A empresa ent o interp s recurso de revista cujo seguimento foi negado pelo TRT9 Em seguida apresentou agravo de instrumento ao TST para que o recurso fosse examinado pela Quinta Turma A Cofercatu sustentou que n o se aplicava ao caso o entendimento baseado na S mula 118 do TST argumentando que a pausa para o caf tem previs o legal no artigo 5 da Lei 5 889 1973 que regulamenta o trabalho rural O relator do agravo ministro Emmanoel Pereira por m adotou os mesmos fundamentos do despacho d
4. A APPA argumentou no recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 92 Regi o PR que n o pretendeu ao divulgar a lista atingir este ou aquele empregado mas atender aos princ pios da publicidade e transpar ncia Disse que jamais agiria de m f ou praticaria qualquer ato para prejudicar ou causar dano a seus funcion rios Mesmo que a publicidade relativa aos sal rios dos empregados tivesse por fim atender aos princ pios alegados pela empresa afirmou o Regional n o h como negar os efeitos de tal ato na vida privada dos autores lesando sua intimidade e a boa f que deve nortear as rela es de trabalho Convencido de que a divulga o da lista se deu em retalia o s reivindica es salariais dos empregados enfraquecendo seu movimento junto popula o o Regional manteve a senten a Ao julgar o recurso da APPA ao TST o ministro Jos Roberto Freire Pimenta afirmou ter chamado sua aten o o aspecto da retalia o mencionada pelo Regional e ainda citou em seu voto precedentes do Tribunal no mesmo sentido em que a APPA figurou como reclamada RR 22540 94 2008 5 09 0322 Lourdes C rtes 7 3 25 Quarta Turma exclui condena o de banco do RS por aus ncia de culpa em assalto Veiculada em 29 06 11 O Banco do Estado do Rio Grande do Sul S A conseguiu afastar a condena o imposta na inst ncia ordin ria ao pagamento de R 200 mil a t tulo de danos morais a um ex empregado que sofreu tr s ass
5. Procede o pedido de pagamento da multa do artigo 477 88 da CLT sendo improcedente portanto a a o de consigna o em pagamento 77 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 4 Da aplica o do artigo 467 da CLT As parcelas rescis rias incontroversas foram disponibilizadas na audi ncia conforme preceitua o artigo 467 da CLT n o tendo o consignat rio demonstrado interesse em receb las ao contestar a a o de consigna o em pagamento Inaplic vel desse modo referido dispositivo legal 8 Da indenizac o por danos morais e materiais decorrentes de acidente do trabalho Afirma o consignat rio reconvinte que em 22 09 2009 sofreu acidente de trabalho durante o exerc cio das fun es inerentes ao cargo de operador de empilhadeira Alega que as suas atividades eram exercidas em ambiente prop cio ocorr ncia de acidentes pois o espa o pelo qual trafegam as empilhadeiras estreito o que permitiu que a empilhadeira se chocasse com a longarina do corredor provocando les es sem seu p esquerdo Entende configurada a culpa da consignante reconvinda por n o proporcionar condi es de seguran a Refere que as les es causaram perda consider vel no movimentos do p
6. S mula n 50 RESPONSABILIDADE CIVIL DANO MORAL CORRE O MONET RIA TERMO INICIAL Fixada a indeniza o por dano moral em valor determinado a corre o monet ria flui a partir da data em que prolatada a decis o sob o pressuposto de que o quantum se encontrava atualizado naquele momento Resolu o Administrativa n 15 2009 Disponibilizada no DOE RS dias 24 25 e 26 de agosto de 2009 considerada publicada respectivamente dias 25 26 e 27 de agosto de 2009 na forma do Provimento n 03 2008 S mula n 51 DESCONTOS FISCAIS BASE DE C LCULO Os descontos fiscais incidem quando do pagamento sobre o valor total tribut vel monetariamente atualizado exclu dos os juros de mora Revisada pela S mula n 53 editada pela Resolu o Administrativa n 03 2011 Resolu o Administrativa n 26 2009 disponibilizada no DOE RS dias 17 18 e 21 de dezembro de 2009 considerada publicada respectivamente dias 18 21 e 22 de dezembro de 2009 S mula n 52 JUROS DE MORA BASE DE C LCULO Os juros de mora incidem sobre o valor da condena o corrigido monetariamente ap s a dedu o da contribui o previdenci ria a cargo do exequente Resolu o Administrativa n 02 2011 disponibilizada no DEJT dos dias 16 17 e 20 6 2011 considerada publicada nos dias 17 20 e 21 6 2011 S mula n 53 Revis o da S mula n 51 DESCONTOS FISCAIS JUROS DE MORA BASE DE CALCULO Os juros de mora sobre o cr
7. luz dos princ pios da boa f e da razoabilidade O reclamante n o nega que possu a plena ci ncia da precariedade que revestia a reintegra o efetivada em face daquele outro processo Ainda assim lan ou se candidato a cargo na CIPA a despeito da l gica e indiscut vel incompatibilidade que se perpetraria dentro das condi es do emprego do autor Inarred vel a conclus o de que o empregado agiu com deslealdade N o se olvida que a reintegra o no emprego devolve ao empregado os direitos inerentes ao contrato de emprego Mas tamb m recobra seus deveres dentre os quais o de conduta honesta o de agir de acordo com a boa f 45 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Este primado consiste na pedra de toque de qualquer rela o negocial e em tra o limitador de todo direito que desta advenha traduzindo se na confian a m tua na postura leal no dever de informa o de colabora o de prote o de esclarecimentos e essencialmente de transpar ncia Veja se n o se pode sequer reputar razo vel a atitude do demandante na medida em que era conhecedor da instabilidade que acobertava sua vaga na empresa Nem se diga que a delonga cerca de um ano na formaliza o de seu deslig
8. o de c lculos de liquida o Refere que antes mesmo da notifica o das empresas para falarem sobre a conta sobreveio peti o de generoso acordo por meio de uma da o em pagamento de im veis e fra es ideais de bens im veis de propriedade das reclamadas r s Assinala que o Ju zo de origem percebendo a magnitude da transfer ncia patrimonial determinou fosse dada vista ao Minist rio P blico do Trabalho o que ocorreu em 22 04 2008 Relata ter requerido a suspens o do processo executivo instaurando procedimento investigat rio para verificar eventual exist ncia de colus o entre as partes o que foi deferido pelo Ju zo de origem Conta que no curso da investiga o verificou um conjunto de ind cios que apontam para a exist ncia de conluio os quais tamb m n o passaram despercebidos pelo Ju zo que deferiu a suspens o da execu o designou audi ncia em que foi determinado o lan amento de um rol de execu es trabalhistas pendentes no ju zo e nos demais ju zos trabalhistas da cidade determinou a apresenta o de um balan o patrimonial das empresas e a indisponibilidade dos bens prometidos em da o Observa que o Ju zo de primeiro grau tamb m deixou de homologar o acordo em quest o al m de determinar a penhora dos bens constantes do auto de avalia o para fins de garantir as execu es trabalhistas pendentes naquele ju zo sendo os demais ju zos trabalhistas informados para o mesmo fim estabelecendo ainda
9. o de cada empregado nos cursos ou palestras O Tribunal Regional do Trabalho da 19 Regi o AL deu provimento parcial ao recurso ordin rio da empresa para excluir da condena o do pagamento de horas extras o tempo gasto em cursos que n o se destinavam ao aperfei oamento operacional e administrativo dos empregados substitu dos ou seja quando n o havia interesse para a empresa No mais manteve a senten a de origem que reconhecera a legitimidade da entidade sindical No TST a Sexta Turma rejeitou o recurso de revista da Brasken contra a atua o do sindicato em favor dos empregados porque entendeu que a decis o do Regional era compat vel com a jurisprud ncia da Casa no sentido de que a substitui o processual abrange os direitos ou interesses individuais homog neos Para a Turma a pretens o nos autos remetia a les o de origem comum diante do comportamento do empregador em n o pagar horas extraordin rias nessas situa es O debate na SDI 1 Durante o julgamento da mat ria na SDI 1 o advogado da empresa insistiu no argumento da ilegitimidade do sindicato na medida em que n o se tratava de direito individual homog neo mas sim de direito individual heterog neo Alegou que seria necess rio verificar o tempo gasto por cada empregado nos cursos e palestras oferecidos e tamb m quais desses eventos estavam relacionados com a atividade empresarial Entretanto o ministro Carlos Alberto esclareceu que a origem comum
10. o em 19 05 11 0concncnconcnnnnnnncnconenancnnnnrnrnnanancnnnnss 36 Convers o da URV TRENSURB 1 Agravo de peti o da Uni o Assist ncia Aus ncia de intima o da Uni o na condi o de assistente simples da executada Nulidade processual afastada em raz o de a executada ter tomado as medidas para a defesa de seus interesses 2 Agravo de peti o da executada TRENSURB T tulo executivo subdividido em duas obriga es de fazer e de pagar Cabimento 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Tavares Gehling Processo n 0118000 35 2005 5 04 0005 AP Publica o em OD6 05 11 0 cocccncncoccncnnnnncnnnnnnnnancnnnnnncnnnannnnnns 37 Prescri o Inexist ncia Rela o jur dico contratual de representa o comercial Profiss o regulamentada Prescri o de acordo com a Lei n 4 886 65 Ajuizamento da a o antes de decorridos cinco anos da extin o do contrato 104 Turma Relator o Exmo Desembargador Milton Varela Dutra Processo n 0185600 10 2009 5 04 0401 RO Publica o em 08 06 11 0ococcccconcnnnnnnncocononancnancrnnonanancnnnnos 42 Reintegra o provis ria ante a pend ncia de recurso de revista Empregado eleito membro da CIPA ciente da precariedade de sua perman ncia no emprego Superveni ncia de decis o do TST que cassou a ordem de reintegra o Inviabilidade para a postula o de estabilidade em virtude do cargo assumido na CIPA Desatendidos os princ pios da boa f e da razo
11. o iniciou se ainda em 2009 Segundo relato feito pelo presidente do CNJ ministro Cezar Peluso a resolu o contempla alguns direitos tais como aux lio alimenta o indeniza o de f rias acumuladas licen as n o remuneradas licen as associativas e ajuda de custo Para o presidente da Anamatra Renato Henry Sant Anna a regulamenta o feita pelo CNJ um momento hist rico e que corrige uma situa o de injusti a e disparidade entre as carreiras da magistratura e Minist rio P blico Federal As associa es de ju zes viveram um momento de muita maturidade ao subsidiar o debate dentro do CNJ o que acabou resultando em uma resolu o que n o vai al m dos limites da atua o do pr prio rg o de controle administrativo que o Conselho disse Segundo o magistrado t o logo seja publicado o texto ser poss vel fazer uma an lise mais completa do assunto Fonte Assessoria de Comunica o da Anamatra 128 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 7 3 Tribunal Superior do Trabalho TST www tst jus br 7 3 1 Vi va de motorista demitido com cirrose avan ada ser indenizada Veiculada em 15 06 11 A empresa ga cha Materiais de Constru o Massakaiser Ltda ter
12. 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Carmen Izabel Centena Gonzalez Em lio Papal o Zin Vania Maria Cunha Mattos Denise Pacheco e Cl vis Fernando Schuch Santos sob a Presid ncia do Exmo Desembargador Carlos Alberto Robinson Presidente deste Tribunal Presente pelo Minist rio P blico do Trabalho a Dra Silvana Ribeiro Martins Dou f Porto Alegre 13 de junho de 2011 Cl udia Regina Schr der Secret ria do Tribunal Pleno do rg o Especial e da SD CERTID O Certifico que a Resolu o Administrativa retro disponibilizada no DEJT dos dias 16 17 e 20 6 2011 considerada publicada nos dias 17 20 e 21 6 2011 Dou f Em 21 6 2011 Cl udia Regina Schr der Secret ria do Tribunal Pleno do rg o Especial e da SDC 4 3 Resolu o Administrativa N 04 2011 cancela a S mula n 7 aprovada pela Resolu o Administrativa n 03 1999 em raz o do cancelamento da S mula n 349 do TST em 24 5 2011 RESOLU O ADMINISTRATIVA N 04 2011 CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o no uso de suas atribui es legais e regimentais em sess o extraordin ria e plen ria realizada nesta data CONSIDERANDO o cancelamento da S mula n 349 do Tribunal Superior do Trabalho ocorrido na sess o extraordin ria do Tribunal Pleno daquela Corte em 24 5 2011 Resolu o n 174 de 24 5 2011 publicada no DEJT de 30 5 2011 RESOLVEU por unanimidade de votos cancelar a S mula n 7
13. Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Os r us n o obstante insistam na inexist ncia de colus o n o trazem elementos de convic o seguros a invalidar a tese do autor em torno da tentativa de utilizar o Poder Judici rio para criar cr dito superprivilegiado e salvaguardar bens de sua propriedade prejudicando direito de terceiros Ainda que a concordata preventiva seja relativa apenas a uma empresa a dificuldade encontrada em outros processos trabalhistas para garantir o pagamento das d vidas trabalhistas demonstra que as r s reclamadas pretendiam efetivamente impedir que o patrim nio objeto da da o em pagamento fosse alcan ado por qualquer ato judicial expropriat rio N o h prova efetiva de que o patrim nio avaliado esteja aqu m do valor do mercado Os argumentos lan ados pela defesa n o se mostram h beis desconstru o da tese da inicial Embora n o seja fator decisivo observa se que a reclamat ria trabalhista foi ajuizada em conjunto pelos tr s r us reclamantes pessoas de confian a das r s reclamadas Note se mais uma vez que as empresas n o se defenderam e antes que fossem notificadas dos c lculos de liquida o formalizaram o acordo para quita o da d vida trabalhista mediante da o em pagamento dos im veis ou
14. ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Resolu o Administrativa n 13 2005 Publicada no DOE RS dias 30 de setembro 03 e 04 de outubro de 2005 S mula n 43 CONTRIBUI O PREVIDENCI RIA AVISO PR VIO INDENIZADO REVISADA PELA S MULA N 49 editada pela R A n 14 2009 N o incide a contribui o previdenci ria sobre o aviso pr vio indenizado Resolu o Administrativa n 11 2006 Publicada no DOE RS dias 10 13 e 14 de novembro de 2006 S mula n 44 FAZENDA P BLICA EMBARGOS EXECU O PRAZO Cancelada pela Resolu o Administrativa n 18 2009 Disponibilizada no DOE RS dias 07 08 e 09 de outubro de 2009 considerada publicada respectivamente dias 08 09 e 13 de outubro de 2009 na forma do Provimento n 03 2008 S mula n 45 ECT DEP SITO RECURSAL E CUSTAS ISEN O A Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT se equipara Fazenda P blica no que diz respeito s prerrogativas previstas no Decreto Lei 779 69 estando dispensada da realiza o do dep sito recursal e do recolhimento das custas processuais Resolu o Administrativa n 13 2006 Publicada no DOE RS dias 10 13 e 14 de novembro de 2006 S mula n 46 EMBARGOS DE TERCEIRO PRAZO No Processo do Trabalho aplica se o artigo 1 048 do CPC Resolu o Administrativa n 12 2007 Publicada no DOE RS dias 15 16 e 17 de outubro de 2007 S mula n 47 MULTAS RESPONSABILIDA
15. ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio SDI 2 Em mais uma tentativa o engenheiro apelou ao TST Para o relator do recurso ordin rio em a o rescis ria ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira a solu o do Regional foi inadequada Mas apesar de a SDI2 dar provimento ao recurso ordin rio para afastar a extin o do processo sem resolu o do m rito o entendimento da Se o Especializada foi pela improced ncia da a o rescis ria O relator esclareceu que a a o rescis ria n o se destina reavalia o do conflito submetido ao Poder Judici rio sob a tica originalmente apresentada na reclama o mas ao exame de v cios previstos no artigo 485 do CPC bastante restritos no sentido de autorizar a modifica o da coisa julgada Nesse sentido concluiu o ministro a insatisfa o da parte com o seu pr prio desempenho ou com a solu o dada ao processo origin rio n o autoriza a quebra da coisa julgada Al m disso diante do argumento de da possibilidade de rescis o por erro de fato previsto no inciso IX do artigo 485 do CPC utilizado pelo autor o ministro Bresciani destacou que para o erro de fato n o importa a aprecia o do conte do das provas presentes nos autos e sim que n o haja controv rsia ou pronunciamento sobre o fato que se pretende demonstrar Nesse caso observou o relator imposs vel evocar se erro de fato se as circunst ncias
16. per odo aquisitivo o que justo e uniformizador dadas as dimens es da Administra o Observe se ademais que o Estado n o celebra contratos de est gio inferiores a seis meses de onde se origina a confus o sobre o per odo m nimo exigido contudo se houvesse por hip tese um contrato de tr s meses a orienta o da PGE seria pagar a propor o Mant m se por tais fundamentos o julgado que tem pleno amparo no parecer da Procuradoria Geral do Estado expressamente referido primeiro par grafo fl 66v e acostado aos autos fls 22 5 restando prejudicado igualmente o pedido sucessivo 1 5 Convers o da URV TRENSUREB 1 Agravo de peti o da Uni o Assist ncia Aus ncia de intima o da Uni o na condi o de assistente simples da executada Nulidade processual afastada em raz o de a executada ter tomado as medidas para a defesa de seus interesses 2 Agravo de peti o da executada TRENSURB T tulo executivo subdividido em duas obriga es de fazer e de pagar Cabimento 42 Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Tavares Gehling Processo n 0118000 35 2005 5 04 0005 AP Publica o em 06 05 11 EMENTA AGRAVO DE PETI O DA UNI O AUS NCIA DE INTIMA O NULIDADE N O RECONHECIDA POR INEXIST NCIA DE PREJU ZO N o h falar em nulidade processual por aus ncia de intima o da assistente simples da executada porquanto esta devidamente intimada tomou as medidas pertinentes
17. Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Entendemos que no Ello surge claro de los hechos En efecto m s all que el C G P haya incorporado al proceso civil principios tales como oralidad celeridad inmediaci n economia procesal publicidad buena fe y lealtad procesal b squeda de la verdad material poderes inquisitivos del juez etc estos no han sido suficientes para amparar la especial situaci n de desigualdad que caracteriza el objeto procesal laboral Ello es se alado claramente por Rosenbaum quien hace una descripci n de aquellos aspectos que en la pr ctica se generan y provocan el enlentecimiento del proceso Dentro de ellos se pueden destacar el excesivo formalismo plazos extensos o ausencia de los mismos no ultilizaci n de poderes inquisitivos por parte del juez las sucesivas audiencia complementarias de prueba la demora en la contestaci n de oficios provocada por el organismo que debe contestarlos y otras veces coadyuvada por la desidia de la parte en obtener su contestaci n la no limitaci n de los medios probatorios cuando son repetitivos por temor a afectar los derechos de las partes derivaci n de la liquidaci n de la sentencia a un proceso posterior etc Si bien se ha destacado el valor de las disposiciones del art 350 del C G
18. blico II zelar pelo efetivo respeito dos Poderes P blicos e dos servi os de relev ncia p blica aos direitos assegurados nesta Constitui o promovendo as medidas necess rias a sua garantia VI expedir notifica es nos procedimentos administrativos de sua compet ncia requisitando informa es e documentos para instru los na forma da lei complementar respectiva E a compet ncia da Justi a do Trabalho decorre da nova reda o conferida ao art 114 da CF dada pela EC 45 04 segunda qual Compete Justi a do Trabalho processar e julgar VII as a es relativas s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos rg os de fiscaliza o das rela es de trabalho Assim como bem decidido pelo julgador de origem ao apreciar a exce o verbis O t tulo executivo extrajudicial TAC Termo de Ajustamento de Conduta que ampara a presente demanda foi constitu do justamente porque vislumbrada situa o de desvirtuamento das contrata es administrativas estatut rias pelo requerido o que enseja a nulidade de tais atos luz da 34 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio S mula n 363 do Egr gio TST e orienta o jurisprudencial n 205
19. de pagar indeniza o por dano moral no valor de R 40 mil vi va de um ex empregado que era motorista de caminh o e faleceu vitimado por cirrose hep tica depois de demitido A empresa recorreu mas a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho TST n o conheceu do recurso ficando mantida a condena o imposta pelo Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o RS A argumenta o da empresa era a de que a condena o ofendeu a coisa julgada porque antes de a vi va entrar com o pedido de repara o pelo alegado dano moral sofrido pelo marido j havia senten a declarando a validade da sua dispensa sem justa causa em reclama o movida por ele ap s ser demitido Ao examinar o recurso da Massakaiser na Primeira Turma do TST o relator ministro Vieira de Mello Filho esclareceu que a coisa julgada ocorre quando se reproduz a o id ntica a outra j decidida e transitada em julgado ou seja refere se a o com as mesmas partes o mesmo pedido e a mesma causa de pedir nos termos da parte final do par grafo 3 do artigo 301 do C digo de Processo Civil O relator avaliou que o argumento da coisa julgada n o se aplicava quele caso pois o ac rd o regional registrou claramente que tanto os autores das a es quanto os pedidos eram distintos na presente a o era a vi va do empregado quem pleiteiava o pagamento de indeniza o por dano moral enquanto que no processo anterior a a o foi do pr prio empregado visan
20. devida tamb m pelo empregado nos termos do artigo 195 da Constitui o Federal e do artigo 11 da Lei 8 212 91 passa a constituir responsabilidade exclusiva do empregador quando o cr dito inadimplido Em tal caso a direta responsabilidade do empregador decorre de expressa disposi o legal consoante artigo 33 8 5 parte final da Lei n 8 212 91 Ora se do empregador a obriga o de recolhimento do INSS cota parte do empregado poca pr pria apenas ele o respons vel pelo n o cumprimento dessa obriga o devendo arcar com o nus da decorrente Admitir que a parte final do 8 5 do artigo 33 da Lei n 8 212 91 ao responsabilizar diretamente o empregador pelo valor n o recolhido da contribui o do empregado se limita apenas s verbas espontaneamente remuneradas na vig ncia do contrato de emprego implicaria manifesta afronta a tal dispositivo que estabelece n o ser l cito empresa alegar omiss o para se eximir do recolhimento grifei Significaria aceitar que a omiss o referente ao n o pagamento de sal rio ou de parte dele na poca pr pria fosse aleg vel pelo empregador como causa leg tima de inexist ncia de sal rio de contribui o ou de menor sal rio de contribui o em inobserv ncia ao disposto no artigo 28 inciso I da Lei n 8 212 91 que cogita da totalidade dos rendimentos devidos a qualquer t tulo durante o m s destinados a retribuir o trabalho O n o adimplem
21. dito trabalhista n o integram a base de c lculo dos descontos fiscais Revisa a S mula n 51 aprovada pela Resolu o Administrativa n 26 200 Resolu o Administrativa n 03 2011 disponibilizada no DEJT dos dias 16 17 e 20 6 2011 considerada publicada nos dias 17 20 e 21 6 2011 106 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Lo ESCOLA Rio Grande do Sul Brasi 9 J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 5 Altera o na Composi o do TRT da 42 Regi o 5 1 Lei n 12 421 de 16 de junho de 2011 5 2 Not cias relacionadas TRT RS tem quadro ampliado para 48 desembargadores Listas tr plices s o tema de reuni o do presidente do TRT RS na Casa Civil 5 1 Lei n 12 421 de 16 de junho de 2011 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos LEI N 12 421 DE 16 DE JUNHO DE 2011 Altera a composi o do Tribunal Regional do Trabalho da 4a Regi o e d outras provid ncias A PRESIDENTA DA REP BLICA Fa o saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Art 1 O Tribunal Regional do Trabalho da 4a Regi o com sede na cidade de Porto Alegre Estado do Rio Grande do Sul tem sua composi o alterada de 36 trinta e seis para 48 quarenta e oito ju zes Art 2 Para atender compo
22. em que as pessoas sobrevivem daquilo que recebem pelo seu trabalho atitudes como aquela adotada pelas reclamadas se afiguram ofensivas ordem axiol gica estabelecida Isso porque retiram do trabalhador cuja m o de obra reverte em proveito do empreendimento a seguran a capaz de lhe permitir uma intera o social minimamente programada Ou seja colocam o lucro do empreendimento acima da condi o humana daqueles cuja for a de trabalho justifica e permite seu desenvolvimento como empresa Na 13 Jornada de Direito Material e Processual na Justi a do Trabalho realizada pelo TST em 23 11 2007 da qual participaram operadores de todas as reas do direito do trabalho foi aprovado Enunciado dispondo DUMPING SOCIAL DANO SOCIEDADE INDENIZA O SUPLEMENTAR As agress es reincidentes e inescus veis aos direitos trabalhistas geram um dano sociedade pois com tal pr tica desconsidera se propositalmente a estrutura do Estado social e do pr prio modelo capitalista com a obten o de vantagem indevida perante a concorr ncia A 91 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yle ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio pr tica portanto reflete o conhecido dumping social motivando a necess ria rea o do Judici rio trabalhista
23. esquerdo e redu o da capacidade laborativa e postula o pagamento de indeniza o por danos materiais e morais A consignante reconvinda argumenta que o acidente ocorreu por neglig ncia do consignat rio reconvinte que n o observou as normas de seguran a para operar a empilhadeira pois estava com o p esquerdo para fora do equipamento no momento da ocorr ncia do acidente Aduz que ele est qualificado para opera o manuten o e seguran a de empilhadeiras conhecendo os riscos de seu ato Sustenta ter tomado todas as medidas cab veis a fim de evitar acidentes inclusive a orienta o de seus colaboradores Observa que o consignat rio reconvinte j havia sido advertido em duas oportunidades por atos inseguros enquanto operava empilhadeira Alega que o espa o para o tr fego das empilhadeiras atende a necessidade de sua circula o havendo auto de vistoria dos bombeiros Pretende o indeferimento da pretens o Incontroversa a ocorr ncia de acidente do trabalho tendo a consignante reconvinda emitido a CAT da fl 60 que noticia funcion rio operava a empilhadeira com o p esquerdo para fora da mesma quando ao fazer retorno prensou o p entre a empilhadeira e a longarinha do corredor onde operava O perito m dico no laudo das fls 242 246 informa que o consignat rio reconvinte sofreu trauma no p esquerdo edema esmagamento com hematoma e escoria es no local Diz que existe uma pequena diferen a entre o quin
24. legislativa dos Presidentes da Rep blica e do Congresso Nacional ante a aus ncia de regulamenta o do art 7 XXI da CF relativamente ao aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social XXI aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o sendo no m nimo de trinta dias nos termos da lei Na esp cie os impetrantes trabalhadores demitidos sem justa causa ap s mais de uma d cada de servi o receberam de seu empregador apenas um sal rio m nimo a t tulo de aviso pr vio O Min Gilmar Mendes relator ao reconhecer a mora legislativa julgou procedente o pedido Inicialmente fez um retrospecto sobre a evolu o do Supremo quanto s decis es proferidas em sede de mandado de injun o da simples comunica o da mora solu o normativa e concretizadora Destacou que no tocante ao aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o o Min Carlos Velloso em voto vencido constru ra solu o provis ria fixando o em 10 dias por ano de servi o ou fra o superior a 6 meses observado o m nimo de 30 dias Aduziu entretanto que essa equa o tamb m poderia ser objeto de questionamento porquanto careceria de amparo f tico ou t cnico uma vez que a Constitui o conferira ao Poder Legislativo a legitimidade democr tica para resolver a lacuna O Min Luiz Fux acrescentou que o art 8 da CLT a
25. na indeniza o por dano moral o pre o e afei o n o pode superar o pre o de mercado da pr pria coisa g na indeniza o por dano moral a quantia a ser fixada n o pode ser absolutamente insignificante mas servir para distrair e aplacar a dor do ofendido e dissuadir o autor da ofensa da pr tica de outros atentados tendo em vista o seu car ter preventivo e repressivo h na fixa o do valor do dano moral o julgador dever ter em conta ainda e notadamente a intensidade do sofrimento do ofendido a gravidade a natureza e repercuss o da ofensa e sua posi o social e pol tica Dever tamb m considerar a intensidade do dolo e o grau de culpa do agente Assim diante de tais pondera es considerando que reconhecido o nexo causal e que a incapacidade do reclamante foi tempor ria n o havendo incapacidade laborativa total ou parcial arbitra se em R 2 000 00 a indeniza o por danos morais Em se tratando de pagamento de indeniza o por dano moral a corre o monet ria incidente observar os mesmos crit rios dos d bitos trabalhistas e dever ser calculada a partir da fixa o da quantia devida nos termos da S mula 50 do Tribunal Regional do Trabalho da 4a Regi o Os juros de mora s o devidos desde a data do ajuizamento da a o Andr a Saint Pastous Nocchi Ju za do Trabalho 80 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICI
26. nico o futuro est presente promovido pela seccional ga cha da Ordem dos Advogados do Brasil OAB RS por meio da Comiss o Especial de Processo Virtual Peticionamento Eletr nico e Outras Tecnologias CEPVPEOT e da Escola Superior de Advocacia ESA O evento ocorreu na sede da OAB RS no centro de Porto Alegre e foi transmitido em tempo real pela internet s 106 subse es da entidade no Estado O presidente da Comiss o de Inform tica do TRT RS desembargador Ricardo Gehling apresentou aos advogados todo o desenvolvimento do processo eletr nico da 44 Regi o Em seguida a diretora da Secretaria de Tecnologia da Informa o Natacha Moraes de Oliveira explicou sobre como os advogados ir o trabalhar no novo sistema exibindo as telas que ser o dedicadas atua o desses profissionais No final de julho o TRT RS entregar o primeiro m dulo do processo eletr nico que contempla os itens de credenciamento controle de acesso e peticionamento eletr nico Os presidentes do TRT RS e da OAB RS desembargador Carlos Alberto Robinson e o advogado Claudio Lamachia respectivamente abriram o encontro com seus pronunciamentos Robinson destacou que o processo eletr nico est sendo uma constru o coletiva com a participa o de todos os agentes da Justi a do Trabalho inclusive os advogados Estamos construindo juntos esta nova realidade e a participa o dos advogados tem sido fundamental disse o presidente do TRT RS
27. o e transporte de valores desenvolvem atividades de risco e consequentemente s o ambientes impr prios ao conv vio de menores aprendizes Nesse contexto certo afirmar que n o h permiss o para no caso vertente impor a contrata o de menores aprendizes concluiu O ministro M rcio Eurico Vitral Amaro acompanhou o voto da relatora Segundo ele o conv vio com pessoas armadas prejudicial forma o do menor O mesmo entendimento prevaleceu no voto do presidente da Oitava Turma ministro Carlos Alberto Reis de Paula Para ele o menor tem que ser cuidado e educado e portanto deve ser afastado do ambiente em que os empregados devem portar armas Quando adulto ele poder optar se quiser pelo servi o de seguran a mas enquanto menor n o o local ideal para aprendizado disse Por unanimidade o recurso n o foi conhecido Legisla o O trabalho do aprendiz tamb m conhecido como contrato especial de trabalho est previsto na Consolida o das Leis do Trabalho CLT na Lei n 10 097 00 na Lei n 11 180 05 bem como no Decreto n 5 598 05 A Constitui o Federal em seu artigo 7 inciso XXXIII pro be o trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e qualquer trabalho a menores de 16 anos salvo na condi o de aprendiz A CLT tem um cap tulo inteiro destinado prote o do trabalho de menores de idade Segundo o artigo 428 o contrato de aprendizagem um con
28. ria captando clientes potenciais o que n o justifica a utiliza o das vestimentas extravagantes impostas pelas reclamadas Quanto ao valor da indeniza o fixada entende se ser insuficiente para reparar a humilha o sofrida pela reclamante raz o pela qual majora se para R 15 000 00 51 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 1 9 Responsabilidade do empregador afastada Ato de viol ncia praticado por terceiro em ve culo de transporte coletivo Aus ncia de risco intr nseco atividade e de culpa da empregadora 82 Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 0165400 41 2008 5 04 0231 RO Publica o em 06 05 11 EMENTA INDENIZA ES DECORRENTES DE ATO DE VIOL NCIA PRATICADO POR TERCEIRO EM VE CULO DE TRANSPORTE COLETIVO AUS NCIA DE RISCO INTR NSECO ATIVIDADE E DE CULPA DA EMPREGADORA Entendimento de que o risco necess rio responsabiliza o objetiva prevista no art 927 par grafo nico do CC deve ser intr nseco atividade desenvolvida pela empresa o que n o se verifica em rela o a atos de viol ncia praticados por terceiros no transporte coletivo de passageiros Precedentes da Turma Caso dos autos em que tamb m n o demonst
29. todavia entende se que a responsabilidade dita objetiva decorrente da teoria do risco n o aplic vel em rela o ao evento que vitimou o reclamante Ocorre que a atividade desenvolvida pela reclamada de transporte coletivo de passageiros n o pode ser considerada de risco Na realidade conforme se tem entendido o risco a que alude a teoria e que foi consagrado no Novo C digo Civil n o deve ser extr nseco atividade empresarial desenvolvida mas intr nseco o que resta evidenciado por exemplo em servi os de vigil ncia ou mesmo de opera o de m quinas perigosas pelos empregados Em rela o aos atos de viol ncia ocorridos em ve culos de transporte a verdade que estas empresas experimentam o mesmo nus decorrente da falta de seguran a que aflige os comerciantes e os cidad os em geral Trata se na verdade de t picos fatos de terceiros os quais por si s n o s o aptos a qualificar a atividade como de risco competindo ao Estado o dever de prover seguran a p blica aos particulares empres rios ou n o Esta 82 Turma ao apreciar corriqueiros casos em que o ve culo de transporte coletivo v tima de assalto consolidou posi o semelhante quela adotada na origem a exemplo dos seguintes arestos 53 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao n
30. trabalhadores circunstancialmente diferenciada uma vez que parte dos tomadores de servi os s o tamb m eventuais n o podendo ficar no porto longos per odos navios importa o e exporta o o que aumenta o poder negociador relativo dos trabalhadores e de seus respectivos sindicatos Tal situa o como se v singular n o se estendendo a outros rinc es da realidade social brasileira o sindicato n o pode ser empregador gestor ou locador de m o de obra obreira sob pena de surgir perverso conflito de interesses entre o sindicato locador e trabalhador locado As normas jur dicas n o podem ser examinadas isoladamente de forma descontextualizada A regra do trabalho avulso no setor portu rio faz sentido apenas em raz o das peculiaridades daquele tipo de atividade N o h como dentro de um sistema como o nosso que elege a rela o de emprego como figura t pica e estabelece os valores sociais do trabalho como fundamentos do Estado estender a regra especial a qualquer hip tese de trabalho N o h sobretudo como dentro da l gica constitucional que atribui ao Sindicato a valorosa fun o de defesa dos interesses de seus associados permitir a total desvirtuac o de sua finalidade de sorte a legitimar um conflito de interesses entre o trabalhador e sua entidade representativa como se verifica no presente feito Parece mesmo singelo concluir que algo est errado quando o ente cuja exist ncia s se ju
31. 1 2 Ac o rescis ria Colus o Circunst ncias existentes no autos que confirmam a tese do Minist rio P blico do Trabalho de que o acordo celebrado entre as partes teve como intuito criar cr dito privilegiado em preju zo aos demais credores Senten a condenat ria desconstitu da com declara o de extin o do processo matriz 2a SDI Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 31 2010 5 04 0000 AR Publica o em 06 05 11 EMENTA A O RESCIS RIA COLUS O O conjunto de circunst ncias existentes nos autos confirma a tese do Minist rio P blico do Trabalho de que o acordo celebrado entre as partes teve o intuito de criar cr dito privilegiado em preju zo dos demais credores Evidenciada a colus o deve ser desconstitu da a senten a condenat ria e declarado extinto o processo matriz A o rescis ria que se julga parcialmente procedente O Minist rio P blico do Trabalho aju za ac o rescis ria com o objetivo de desconstituir a senten a proferida nos autos do processo trabalhista n 01387 2007 101 04 00 9 que tramita na 1a Vara do Trabalho de Pelotas RS Fundamenta o pedido no artigo 485 inciso III segunda parte do CPC Alega a colus o entre as partes a fim de forjar cr dito superprivilegiado para prejudicar terceiros verdadeiramente credores das empresas reclamadas r s Observa que as empresas n o contestaram o feito sobrevindo a senten a condenat ria e a elabora
32. 2008 5 04 0401 RO Publica o em 05 05 11 2 2 A o rescis ria Colus o Circunst ncias existentes no autos que confirmam a tese do Minist rio P blico do Trabalho de que o acordo celebrado entre as partes teve como intuito criar cr dito privilegiado em preju zo aos demais credores Senten a condenat ria desconstitu da com declara o de extin o do processo matriz 2a SDI Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 31 2010 5 04 0000 AR Publica o em 06 05 11 iiiiii is 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 Compet ncia da Justi a do Trabalho Execu o de multa pelo descumprimento de Termo de Ajuste de Conduta TAC Munic pio Realiza o de concurso p blico e nomea o dos candidatos aprovados Art 14 da CF com reda o dada pela EC n 45 04 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 0053400 91 2008 5 04 0104 AP Publica o em D6 05 11 ococcccccncncncnconnnnoncnonoroncnnancnnnnnnannns 32 Contrato de est gio Recesso proporcional Art 13 8 2 da Lei n 11 788 08 Presta o de servi os em per odo inferior ao prazo de dura o ajustado no contrato que assim deixou de atender a sua finalidade prec pua n o se justificando o gozo do recesso proporcional 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 0000984 45 2010 5 04 0018 RO Publica
33. 477 8 6 al nea b da CLT sem que a reclamada tenha efetuado o pagamento das parcelas rescis rias incide a multa prevista no 8 80 do mesmo artigo Provimento negado 8 Multa do art 467 da CLT A segunda reclamada insurge se contra a senten a deferiu o pagamento da multa prevista no art 467 da CLT Pondera que n o pode ser responsabilizada pelo pagamento da multa em ep grafe diante do disposto no seu par grafo nico quanto inaplicabilidade da multa Uni o Estados Distrito Federal Munic pios e suas autarquias e Funda es P blicas Refere ainda que inexistem parcelas incontroversas em virtude do reconhecimento da rescis o indireta do contrato de trabalho em Juizo 63 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDI CIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Sem raz o Ainda que a rescis o indireta do contrato de trabalho tenha sido reconhecida em Ju zo fis 80 e 170 a revelia aplicada primeira reclamada e a aus ncia de provas em sentido contr rio gera a presun o de veracidade das alega es do reclamante no sentido de que n o houve qualquer pagamento a t tulo de verbas rescis rias Al m disso conforme j referido incontroverso o n o pagamento dos sal rios referentes a julho agosto e sete
34. 542 casos Esses acidentes resultaram em 2 5 mil mortes no ano o que significa quase sete mortes por dia E de acordo com o Minist rio da Sa de o n mero de atendimentos por causa de acidentes de trabalho ou relacionados ao trabalho saltou de 72 078 casos em 2009 para 81 113 em 2010 Durante o encontro o ministro Jo o Oreste Dalazen destacou os efeitos perversos dos acidentes de trabalho na vida e na fam lia dos trabalhadores por isso a necessidade de uma verdadeira cruzada contra os acidentes O ministro tamb m v com apreens o o aumento do n mero de acidentes de trabalho no Brasil Ele acredita que as estat sticas reflitam apenas parte do problema pois muitos casos ficariam sem registro No ltimo dia 3 de maio esse protocolo foi assinado ainda pelos ministros do Minist rio do Trabalho e Emprego Carlos Lupi do Minist rio da Previd ncia Social Garibaldi Alves Filho e da Advocacia Geral da Uni o Luis In cio Lucena Adams al m do pr prio ministro Dalazen na condi o de presidente do TST e do Conselho Superior da Justi a do Trabalho Entre as medidas pedag gicas a serem adotadas o ministro Dalazen chamou a aten o para a campanha do Programa Nacional de Preven o de Acidentes de Trabalho que est sendo veiculada em diversos meios de comunica o desde o dia 11 de maio Por fim o presidente do TST lembrou que com o desenvolvimento de pol ticas para reduzir o n mero de acidentes o Judici rio se beneficia tam
35. AURICULAR VIDA TIL A vida til dos protetores auditivos do tipo concha indeterminada havendo poucos estudos a respeito de sua durabilidade que de maneira geral estimada entre seis meses e tr s anos O fornecimento de protetores com intervalos longos n o faz presumir sua perda de efic cia quando h elementos indicando que a empresa fiscalizava o uso do equipamento e trocava as espumas dos protetores sempre que solicitado pelos trabalhadores Insalubridade elidida pelo uso de EPI eficaz Recurso ordin rio da reclamada a que se d provimento no item 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 0139900 24 2009 5 04 0332 RO Publica o em 29 04 11 2 6 EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO ISEN O DE CUSTAS E DO DEP SITO RECURSAL INVIABILIDADE DESER O DO RECURSO ORDIN RIO DO RECLAMADO Mesmo concedendo se ao agravante o benef cio da assist ncia judici ria gratuita isentando o do pagamento das custas processuais seu recurso ordin rio ainda assim n o poderia ser recebido por falta do dep sito recursal que n o est abrangido pela assist ncia judici ria gratuita limitada 65 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA j Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio isen o d
36. Comit Brasileiro de Arbitragem Pp 311 339 8 3 10 An lise da aplica o do art 285 A do C digo de Processo Civil Eider Avelino Silva Advogado Mestrando em Direito Processual Civil pela PUC SP Pp 341 366 8 4 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 62 Regi o Recife PE 8 4 1 Imperatividade das normas legais trabalhistas e o princ pio da continuidade de emprego formas de manifesta o do postulado no ordenamento jur dico trabalhista brasileiro Sergio Torres Teixeira Juiz do Trabalho do TRT da 6 Regi o Professor adjunto da UNICAP e da FDR UFPE Doutor em Direito Membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho Pp 35 67 8 4 2 A interpreta o constitucional da compet ncia territorial das Varas do Trabalho Marc lio Flor ncio Mota Juiz do Trabalho do TRT da 62 Regi o Titular da 1a Vara do Trabalho de Paulista Pp 68 91 8 5 Dispon veis na Internet 8 5 1 Registro eletr nico de ponto altera o do nus de prova Thiago Augusto da Costa Silva Advogado P s graduando em Direito Processual do Trabalho pela Universidade C ndido Mendes Dispon vel em lt http jus uol com br revista texto 19283 gt Acesso em 19 jun 2011 8 5 2 O cabimento dos honor rios de sucumb ncia na Justi a do Trabalho Hugo Carvalho Matias Advogado P s graduado em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade C ndido Mendes RJ Dispon vel em lt http jus uol com br revista texto 19291 gt Acesso em 19 jun 2
37. Mello o gerente regional na condi o de autoridade designada pelo banco deixou de eleger o caminho da motiva o para enveredar pelo da humilha o trajet ria inversa daquela que nos indica o caminho da honra e da retid o Segundo ele a responsabilidade do banco inquestion vel e a sua atitude em se debater pelas inst ncias da Justi a do Trabalho na tentativa de se isentar da repara o devida faz corar at mesmo a face de um frade de pedra O recurso do banco n o foi conhecido permanecendo intacto o valor da condena o RR 113800 55 2005 5 15 0109 Cl udia Valente 7 3 7 Acordo coletivo pode limitar pagamento de horas de deslocamento Veiculada em 17 06 11 Com amparo na jurisprud ncia do Tribunal Superior do Trabalho a Segunda Turma da Corte reconheceu a validade de cl usula de instrumento coletivo que limitara o pagamento de horas de percurso at o local de presta o de servi o e retorno De acordo com o relator do recurso de revista ministro Guilherme Caputo Bastos o direito ao recebimento das chamadas horas in itinere n o se enquadra entre os direitos trabalhistas irrenunci veis No caso analisado a senten a de origem e o Tribunal Regional do Trabalho da 92 Regi o PR haviam concedido a ex empregado da Sabar lcool S A A car e lcool diferen as salariais decorrentes do tempo gasto com deslocamento O TRT verificou que o trabalhador despendia 2h e 15min diariamente para ir e voltar das f
38. N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 volta ao sum rio 4 INDENIZA O POR DANOS MORAIS A reclamante pretende ver majorado o valor atribu do condena o entendendo que o valor arbitrado R 5 000 00 n o repara a humilha o sofrida Diz que em in meras ocasi es sentiu se humilhada e constrangida por ter que trabalhar fantasiada promovendo os produtos das reclamadas Afora isso alega que era obrigada a realizar performances batendo palmas e gritando para chamar a aten o dos consumidores As reclamadas primeira e segunda buscam a absolvi o da condena o alegando que o depoimento da testemunha da reclamante n o serve de prova dos fatos alegados na inicial Asseveram que a reclamante confessou em seu depoimento que a nica fantasia que utilizou foi a de super homem e tal fato ocorreu uma s vez Argumenta que h contradi o entre o depoimento da reclamante e da testemunha ouvida destacando que a reclamante n o se desincumbiu do nus probat rio que lhe era imposto de comprovar o fato constitutivo de seu direito A terceira reclamada por sua vez sustenta que n o houve qualquer ofensa praticada contra a reclamante Aduz que as campanhas promocionais eram baseadas em personagens espec ficos e todos participavam n o havendo tratamento diferenciado dispensado em rela o a qualquer trabalhador espec fico Sinala que n o h comprova o do il cito do nexo de causalidade ou do preju zo so
39. Nos ltimos meses o TRT RS realizou reuni es com os representantes da advocacia a fim de colher opini es e sugest es para o novo sistema A diretora de Comunica o e Inform tica da ESA Rosangela Herzer dos Santos tamb m se manifestou na abertura do evento Fonte Assessoria de Comunica o Social TRT4R 7 5 12 Regimento Interno do TRT RS recebe altera es Veiculada 29 06 11 O Tribunal Pleno do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul TRT RS aprovou diversas altera es no Regimento Interno RI da Corte As propostas de modifica o foram elaboradas pela Comiss o de RI composta pelos desembargadores Maria Helena Mallmann presidente da Comiss o e vice presidente do Tribunal Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda e Ricardo Carvalho Fraga As mudan as constam do Assento Regimental 1 2011 aprovado pela Resolu o Administrativa 5 2011 publicada no Di rio Eletr nico da Justi a do Trabalho do ltimo dia 169 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Jo ESCOLA gt A Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rdaos Sentengas Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Altera es aprovadas Data das elei es para a Administra o art 16 caput e A elei o para os cargos de dire o do Tribunal presidente vice presidente corregedor e vice corregedor passa a ser na
40. Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio No podemos identificar derecho con ley como se ala Barreto El derecho est en constante evoluci n se va recreando en la propia evoluci n de los conflictos jur dicos mientras que la Ley plasma la necesidad concreta del conflicto en determinado tiempo No debemos temer evolucionar no debemos temer cambiar si estos cambios se adaptan a las necesidades sociales del momento Y aunque los cambios requieran ajustes y modificaciones como es el caso de la Ley N 18572 no podemos dejar de valorar su esp ritu audiencia a los 30 d as en la que se oir a las partes se tentar la conciliaci n se recibir la prueba y se dictar sentencia definitiva la que solo admite recurso de aclaraci n y ampliaci n 26 Barreto Hugo Principio de igualdad y protecci n en el proceso laboral en RDL N 237 p 73 120 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 7 Not cias 7 1 Supremo Tribunal Federal STF www stf jus br 7 1 1 Informativo STF n 632 Bras lia 20 a 24 de junho de 2011 Plen rio Mandado de injun o e aviso pr vio O Plen rio iniciou julgamento conjunto de mandados de injun o em que se alega omiss o
41. Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 volta ao sum rio cinematogr fico que pretendia responsabilizar subsidiariamente o Ita Unibanco S A pelas verbas n o pagas por sua ex empregadora a Usina de Cinema Ltda tem sido rejeitado pela Justi a do Trabalho Ao analisar o agravo de instrumento do trabalhador a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento a seu apelo O operador foi contratado em 01 01 98 para trabalhar na Usina Unibanco de Cinema espa o com quatro salas dedicado ao cinema de arte no bairro Santo Agostinho em Belo Horizonte MG Dispensado em dezembro de 2009 ajuizou a reclama o um m s depois visando ao recebimento das verbas rescis rias O operador alegou que as atividades que desempenhava contribu ram para a boa divulga o da imagem da Usina de Cinema e de seu patrocinador com not rio proveito econ mico do Unibanco que sempre manteve seu nome divulgado e atrelado atividade desempenhada pela Usina Nesse sentido juntou aos autos depoimentos de usu rios do cinema Ele requeria entre v rios itens o pagamento de horas extras argumentando que a conven o coletiva de trabalho da categoria estipulava jornada di ria de seis horas distribu das em cinco horas consecutivas de trabalho em cabina com uma hora suplemen
42. STF admite fixar aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o Veiculada 22 06 11 rinanon dead ssa ada cr doa asada 7 1 6 Reafirmada jurisprud ncia sobre aplica o de juros de mora em condena es contra a Fazenda Veiculada em 25 06 1L szzsasuuscisisnesiasdsesimamos aba raso Ras aida 7 2 Conselho Nacional de Justi a CNJ www cnj jus br Conselho Nacional de Justi a reconhece simetria entre Magistratura e Minist rio P blico Veiculada em 2906 Lina A pace danse ic sds dama mada MRS Essas 7 3 Tribunal Superior do Trabalho TST www tst jus br 7 3 1 Vi va de motorista demitido com cirrose avan ada ser indenizada Veiculada em 15 06 1114 ssnsbssitmensabemeandban ARARA EEE Ada a ada mb a a dad 7 3 2 Como patrocinador Ita Unibanco n o responde por verbas de operador de cinema Veiculada em 15 06 1115 soasssaiiame nado mma dba masii o dad 7 3 3 TST mant m membro de ONG como respons vel em execu o de senten a trabalhista Veiculada em 25 06 1L acssinasiisiimenaado coma A dc 7 3 4 Trabalhador avulso que comparece escala o tem direito a vale transporte Veiculada em 15 06 Licitacion iada ii da DES 7 3 5 Telecom indenizar esp lio de cabista que perdeu audic o Veiculada em 16 06 L Liar ii 7 3 6 JT condena banco por gerente que sugeriu uso de favores sexuais para cumprir metas Veiculada em 16 06 iii no 7 3 7 Acordo coletivo pode limitar pagamento de horas de deslocamento Veicul
43. Superior do Trabalho entendeu que sim ao condenar a Sogal Sociedade de nibus Ga cha Ltda a reintegrar um ex empregado soropositivo demitido nessas condi es obrigando a empresa ainda a pagar sal rios e todos os demais direitos inerentes rela o de emprego desde a sua despedida A decis o da Turma reformou entendimento contr rio da Justi a do Trabalho da 48 Regi o RS que indeferiu o pedido de reintegra o no emprego e o pagamento de horas extras com o entendimento de que n o h no sistema jur dico dispositivo que conceda garantia de emprego ou estabilidade ao trabalhador portador do v rus HIV Segundo a decis o regional a demiss o de empregado soropositivo somente ser nula se denotar pr tica discriminat ria comprovada o que no caso o TRT considerou n o ter ocorrido Ao recorrer ao TST o trabalhador alegou que se deveria presumir discriminat ria a sua dispensa Segundo ele sua condi o de sa de era do conhecimento da empresa quando da rescis o imotivada do contrato de emprego fato que violaria o artigo 7 inciso I da Constitui o Federal Conven o e Recomenda o da OIT Ao analisar o recurso do trabalhador na Turma o relator ministro Lelio Bentes Corr a observou que o TST j tem entendimento firmado no sentido da garantia provis ria no emprego do empregado portador de HIV apesar da aus ncia de legisla o que assegure este direito Lembrou ainda que o entendimento do TST o de que
44. Veiculada 22 06 11 O Plen rio do Supremo Tribunal Federal STF suspendeu nesta quarta feira o julgamento de quatro Mandados de Injun o MI cujos autores reclamam o direito assegurado pelo artigo 7 inciso XXI da Constitui o Federal CF de aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o sendo no m nimo de trinta dias nos termos da lei Os mandados foram impetrados diante da omiss o do Congresso Nacional que ap s a promulga o da CF de 1988 ainda n o regulamentou o dispositivo O julgamento foi suspenso depois que o relator ministro Gilmar Mendes se pronunciou pela proced ncia das a es Por sugest o do pr prio relator entretanto o Plen rio decidiu pela suspens o do julgamento para que se possa examinar a explicita o do direito pleiteado nos casos concretos em exame Dentre o manancial a ser pesquisado h experi ncias de outros pa ses recomenda es da Organiza o Internacional do Trabalho OIT e tamb m projetos em tramita o no Congresso Nacional propondo a regulamenta o do dispositivo constitucional Durante os debates em torno dos processos os Mandados de Injun o 943 1010 1074 e 1090 os ministros observaram que a Suprema Corte deveria manter o avan o em rela o a decis es anteriores de omiss o legislativa em que apenas advertiu o Congresso Nacional sobre a necessidade de regulamentar o respectivo dispositivo invocado e adotar uma regra para o caso concreto at mesmo pa
45. a do Trabalho ministro Ant nio Jos de Barros Levenhagen o diretor da Escola Nacional de Forma o e Aperfei oamento dos Magistrados da Justi a do Trabalho Enamat ministro Aloysio Corr a ministros do TST presidentes e corregedores de TRTS magistrados e diretores de regionais O senador Pedro Simon tamb m esteve presente compondo a mesa oficial Em discurso o desembargador Ney Jos de Freitas falou sobre a honra de ter estado frente do Coleprecor e agradeceu a todos os integrantes do Col gio Em seguida o desembargador Robinson manifestou sua satisfa o em assumir a fun o e ressaltou a import ncia do Coleprecor Para atingir os prop sitos da Justi a do Trabalho e enfrentar os desafios que a n s se apresentam imprescind vel a integra o e a a o conjunta de todos os presidentes e corregedores dos TRTs Esta uni o nos fortalece individualmente mas sem d vida fortalece tamb m toda a Justi a do Trabalho afirmou o novo coordenador destacando tamb m que a harmonia entre o Col gio e o TST fundamental O presidente do TST ao cumprimentar o desembargador Ney e os empossandos declarou que o Tribunal se mant m disposi o para o di logo aberto com o Coleprecor visando ao fortalecimento da Justi a do Trabalho e das institui es que a integram Fonte Coleprecor 7 4 6 Processo Judicial Eletr nico lan ado pelo CNJ tem ades o plena da JT Veiculada em 21 06 11 Em solenidade realizada nes
46. a penalidade de 20 sobre os valores ajustados no acordo a ser revertida em favor dos demais credores trabalhistas distribu da na propor o de seus cr ditos Destaca o estado de 25 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio insolv ncia das r s reclamadas e que os r us reclamantes eram pessoas de confian a das empresas na medida em que as representavam em juizo Salienta a diferen a entre a postura processual adotada pelas empresas na reclamat ria trabalhista sob exame e as demais a es que tramitam nesta Justi a especializada Assim requer a rescis o da senten a e o novo julgamento da a o com a sua extin o sem resolu o de m rito nos termos do artigo 129 e artigo 267 inciso IV do CPC Requer tamb m sejam as partes e seus procuradores que atuaram na a o matriz condenados por ato atentat rio dignidade da Justi a al m da aplica o da pena por litig ncia de m f a serem revertidos ao FAT D causa o valor de R 139 600 00 o qual corresponde import ncia dos bens ofertados da o em pagamento na execu o Entre outros documentos junta c pia da peti o inicial da reclamat ria trabalhista fls 15 25 c pia da senten a rescindenda fls 34 37 e do ac
47. altera o individual de contrato de trabalho de seus empregados em mat ria de interesse coletivo Afirma ainda que a conduta abusiva do direito das recorridas caracteriza se assedio moral devendo estas estabelecerem regras de conduta para todos os seus empregados especialmente os que exercem cargos de chefia em qualquer n vel visando impedir a pr tica de ass dio moral Requer ainda a reforma do julgado para que as r s sejam condenadas ao pagamento de indeniza o por dano moral coletivo Examina se a altera o unilateral dos contratos de trabalho Observa se pelos contratos de trabalho juntados aos autos fls 324 573 que h cl usula expressa mencionando a possibilidade de altera o de hor rio de trabalho empregados por liberalidade das empresas r s Neste sentido por exemplo a cl usula 92 da fl 325 que assim disp e O hor rio de trabalho ser de 44 quarenta e quatro horas semanais em regime de compensa o de horas para n o trabalhar em outro dia da semana em especial no dia de s bado distribu dos dentro dos dias da semana ficando o a EMPREGADO A sujeito altera o do mesmo mediante ordem verbal ou escrita na forma que for equacionado para os demais empregados as do setor de opera o ou grupo a que pertencer e para qual contratado a O a EMPREGADO A sujeita se execu o de servi o extraordin rio caso necess rio al m dos limites da jornada elastecida para compensar o dia de s bado ou
48. antes de determinada a cita o da executada e oportunizada a nomea o volunt ria de bens a garantir o Ju zo abusivo pois n o observa o procedimento previsto nos arts 880 883 da CLT e 620 do CPC 1a SDI Relator o Exmo Desembargador Em lio Papal o Zin Processo n 0020178 85 2010 5 04 0000 MS Publica o em 27 04 11 2 32 EMENTA NULIDADE PROCESSUAL N O CARACTERIZADA AUS NCIA DA RECLAMADA AUDI NCIA DE INSTRU O DURANTE MOVIMENTO PAREDISTA Caso em que as audi ncias na Vara de origem haviam sido suspensas em raz o de greve dos servidores mas foram retomadas conforme Portaria do ju zo publicada oportunamente no Di rio Oficial Eletr nico Sendo o meio oficial de comunica o dos atos processuais tem se por injustificado o n o comparecimento da recorrente audi ncia designada em prosseguimento Recurso da reclamada n o provido 8a Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 0058900 22 2009 5 04 0002 RO Publica o em 13 05 11 2 33 EMENTA NULIDADE POR CERCEAMENTO DE DEFESA CONFISS O FICTA APLICADA AUS NCIA JUSTIFICADA DO ADVOGADO A aus ncia justificada do advogado na audi ncia de instru o impede a aplica o da pena de confiss o ficta parte tamb m ausente Ao optar por se fazer representar por advogado a despeito do jus postulandi assegurado nesta Justi a Especializada a parte abre m o dessa prerrogativa e por decorr ncia a aus ncia justificada de seu
49. ao sum rio objeto estos conflictos establezca mecanismos compensatorios basados en los principios que instruyen el derecho sustancial para lograr la igualdad real de las partes Principio protector Ante la desigualdad caracter stica de las relaciones laborales el Derecho del Trabajo tiene por prop sito el nivelar esas desigualdades mediante la creaci n de mecanismos compensatorios que aseguren la protecci n jur dica de la parte m s d bil de la relaci n el trabajador Para ello el Derecho del Trabajo se ha basado esencialmente en el principio protector como una forma de reconocer estas desigualdades y como forma de compensarlas o corregirlas Sefiala Pl Rodr guez que este principio no es nicamente un m todo interpretativo de normas sino que en tanto principio es el fundamento que inspira todo el Derecho laboral En efecto Pl Rodr guez define los principios como l neas directrices que informa algunas normas e inspiran directa o indirectamente una serie de soluciones por lo que pueden servir para promover o encauzar la aprobaci n de nuevas normas orientar la interpretaci n de las existentes y resolver los casos no previstos Este principio en su condici n de l nea directriz que informa normas ha quedado incorporado a nuestro ordenamiento jur dico a nivel constitucional El art 53 de la Carta Magna establece que el trabajo est bajo la protecci n especial de la ley disposici n esta que rea
50. art 13 8 2 que prev uma regra de proporcionalidade referente ao est gio compreendido como tal o per odo ajustado no Termo de Compromisso quando esse for inferior a um ano assim se o estagi rio prestou 36 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio servi os em per odo inferior ao prazo de dura o ajustado no est gio esse deixou de atender a sua finalidade prec pua n o se justificando o gozo do recesso proporcional Provimento negado ao recurso Inconformado com a decis o recorre ordinariamente o Minist rio P blico do Trabalho postulando em face do Estado do Rio Grande do Sul a concess o do recesso aos estagi rios de forma proporcional ou sucessivamente o pagamento de indenizac o equivalente ao valor da bolsa Ap s a juntada de contrarraz es sobem os autos a este Tribunal o relat rio ISTO POSTO RECESSO PROPORCIONAL LEI 11 788 08 Alega o recorrente que contrariamente ao decidido no 1 grau o art 13 8 2 da Lei 11 788 08 n o condiciona o direito do estagi rio proporcionalidade do recesso a qualquer requisito como o adotado pelo r u de o est gio alcan ar o per odo m nimo de 6 meses ou como referido na senten a de o est gio ch
51. base na quantidade de comparecimentos no m s anterior com possibilidade de compensa o no m s seguinte se a quantidade adiantada for superior ou inferior ao n mero de comparecimentos naquele per odo e nos dias em que o trabalhador se engajou por interm dio de meio eletr nico sem o comparecimento ao local de escala o n o devido qualquer vale transporte Trabalho avulso O trabalho avulso consagrado na figura do trabalhador dos portos cais e conv s de navios com certeza um dos trabalhos mais antigos da hist ria da humanidade primeira vista confunde se o avulso com o eventual Por m h diferen a entre eles O avulso aquele que presta servi os de natureza urbana ou rural a diversas empresas sem v nculo empregat cio sendo sindicalizado ou n o por m com a intermedia o obrigat ria do sindicato de sua categoria A Previd ncia Social o conceitua no inciso VI do artigo 12 da Lei n 8 212 91 N o h subordina o do avulso nem com o sindicato nem com as empresas para as quais presta servi os O sindicato apenas arregimenta a m o de obra e paga aos prestadores de servi o de acordo com o valor recebido das empresas que rateado entre eles S o caracter sticas do trabalho avulso a liberdade na presta o de servi os a possibilidade da presta o de servi os a mais de uma empresa a intermedia o da m o de obra pelo sindicato que coloca os trabalhadores onde necess rio o servi o e cobr
52. cession ria por imperativo de igualdade 1a Turma Relator o Exmo Desembargador Jos Felipe Ledur Processo n 0103900 30 2009 5 04 0104 RO RA Publica o em 11 04 11 2 24 Enquadramento Empregada contratada para fun o de atendente mas exercendo atividades pr prias de financi ria 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Luiz Alberto de Vargas Processo n 0094600 96 2009 5 04 0022 RO Publica o em 06 05 11 2 25 Estabilidade acident ria Dom stica Trabalhadora com les o relacionada as atividades laborais Despedida irregular mas que n o gera direito reintegra o face inexist ncia de garantia de emprego Proje o do contrato at o t rmino do per odo de incapacidade laboral 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse Processo n 0000049 85 2010 5 04 0541 RO Publica o em 30 05 11 2 26 2 27 2 28 2 29 2 30 2 31 2 32 Gestante Indenizac o em dobro por ato discriminat rio e indenizac o por danos morais Despedida da trabalhadora em per odo de gestac o tendo como justificativa da empregadora justamente o estado grav dico 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 0000373 60 2010 5 04 0352 RO Publica o em 27 05 11 Honor rios de assist ncia judici ria gratuita Expedi o de alvar a favor do sindicato da categoria com inclus o dos nomes dos procuradores constantes da credencial sindical 4a Turma Re
53. da SDI 1 TST e por consegii ncia atraem a compet ncia material da Justi a do Trabalho sendo assim tamb m manifesta a legitimidade do Minist rio P blico do Trabalho para executar os respectivos TACs nesta Justi a Especializada conforme se depreende do disposto no art 876 da CLT combinado com o art 5 86 da Lei n 7 347 85 Lei da A o Civil P blica fl 123 Oportuna a leitura da Ementa do Ac rd o lavrado nos autos do Conflito de Compet ncia 109045 SP da lavra do Ministro Castro Meira julgado em 14 04 2010 CONFLITO NEGATIVO DE COMPET NCIA JUSTI A FEDERAL E JUSTI A DO TRABALHO EXECU O FISCAL EMBARGOS EXECU O MULTA POR INFRA O A LEGISLA O TRABALHISTA SENTEN A DE M RITO PROFERIDA ANTES DA EC 45 04 CC 78 188 SP J JULGADO FIXANDO A COMPET NCIA DA JUSTI A FEDERAL SENTEN A ANULADA PELO TRF REIN CIO DA FASE INSTRUT RIA COMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO 1 A compet ncia para processar e julgar as a es relativas s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos rg os de fiscaliza o das rela es de trabalho ap s a EC n 45 04 passou Justi a do Trabalho art 114 VII da CF 88 salvo se j houver sido proferida senten a de m rito na Justi a comum quando ent o prevalecer a compet ncia recursal do tribunal respectivo 2 Ao examinar o primeiro conflito de compet ncia CC 78 188 SP instaurado nestes autos CC 78 188 SP a Primei
54. defesa de seus interesses Inexistindo preju zo n o deve ser decretada nulidade Intelig ncia do art 794 da CLT AGRAVO DE PETI O DA EXECUTADA T TULO EXECUTIVO SUBDIVIDIDO EM DUAS OBRIGA ES DE FAZER E DE PAGAR EMBARGOS CABIMENTO 1 A decis o que estabelece os ndices a serem implementados em folha de pagamento obriga o de fazer terminativa e comporta imediata oposi o de embargos ou impugna o senten a de liquida o prescindindo de garantia do ju zo 2 Na obriga o de pagar quantia certa parcelas vencidas a interposi o de embargos ou de impugna o depende de garantia do ju zo E VOTO DO RELATOR M RITO 1 AGRAVO DE PETI O DA UNI O Insurge se a Uni o contra decis o que n o decretou a nulidade de todos os atos processuais realizados depois da sua admiss o como assistente simples da executada Afirma que n o foi intimada dos c lculos apresentados e da decis o que os homologou Defende que n o h falar em 38 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio preclus o porquanto as quest es de m rito n o foram decididas antes de sua inclus o no polo passivo e que h evidente preju zo pois a obriga o de fazer est fundad
55. defesa de seus interesses n o h falar em nulidade em face da aus ncia de intima o da assistente Todavia tal como preconizado pelo ilustre Procurador do Trabalho em seu parecer o agravo deve ser parcialmente acolhido para determinar que a Uni o seja intimada de todos atos processuais 2 AGRAVO DE PETI O DA EXECUTADA Antes de ingressar no m rito do debate recursal necess rio desdobrar o relato dos ltimos movimentos processuais ocorridos nesta tumultuada volumosa e milion ria execu o decorrente de demanda onde examinou se a quest o da convers o da URV para o pessoal da TRENSURB como apropriadamente classificou o ilustre Procurador do Trabalho no in cio de seu parecer fl 3740 De acordo com a decis o exequenda senten a das fls 994 1008 e ac rd o das fls 1036 1041 publicado em 11 01 99 com tr nsito em julgado em 18 02 04 fl 1171 a TRENSURB foi condenada ao pagamento de diferen as salariais decorrentes da altera o do crit rio de convers o dos sal rios previstos na MP 434 94 com reflexos postulados na inicial e respectivas retifica es nas CTPS s dos autores fl 1040 Volume 5 O Ju zo da execu o assim determinou Pelo teor do v ac rd o regional e manifesta es das partes acima indicadas o t tulo executivo judicial est subdividido em uma obriga o de pagar quantia certa parcelas vencidas e outra obriga o de fazer infung vel incorporar folha de paga
56. destacadas foram consideradas nos fundamentos do julgado que se ataca embora de forma contr ria aos interesses da parte RO 1003900 46 2010 5 02 0000 Lourdes Tavares 7 3 14 Trabalhador queimado com soda c ustica ser indenizado por dano moral e est tico Veiculada em 24 06 11 A empresa ABB Ltda foi condenada a pagar R 70 mil de indeniza o por danos morais e est ticos a um empregado que sofreu s rias queimaduras com produto aquecido a elevada temperatura que continha soda c ustica A empresa tentou se livrar da condena o ou reduzir seu valor mas a Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho por maioria de votos n o conheceu de seu recurso contra a decis o do Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o RS O acidente ocorreu em janeiro de 2000 na sede da empresa Riocell para a qual a ABB realizava servi os de manuten o de m quinas Foi nessa atividade que ao iniciar procedimento para a manuten o de um equipamento denominado trocador de calor 17 houve vazamento do licor preto produto qu mico composto segundo a inicial de aproximadamente 1 de soda c ustica aquecido a uma temperatura de 120 C a 130 C O produto atingiu o trabalhador e provocou queimaduras ao longo do corpo com sequelas est ticas irrepar veis que abalaram sua integridade psicol gica causando dor sofrimento vexame e humilha o Tendo o Tribunal Regional confirmado a senten a do primeiro grau que a obr
57. do direito s horas extras e a forma da les o praticada pelo empregador que estabelecem o trato homog neo ou heterog neo desse direito individual A homogeneidade deve vincular se ao direito postulado e n o sua quantifica o Assim afirmou o relator como a empresa havia causado prejuizo de origem comum a falta de pagamento de horas extras aos empregados que participavam de cursos e palestras fora do hor rio de trabalho o sindicato da categoria possu a legitimidade para pleitear direito da coletividade dos empregados independentemente de quais tenham sofrido na pr tica o dano Ainda segundo o ministro Carlos Alberto nada disso impede a verifica o da situa o individual de cada substitu do para apura o do valor devido na hora da execu o De acordo com o ministro a empresa ao n o pagar as horas extras a todos os trabalhadores pela participa o em cursos e palestras de forma gen rica feriu direito daquela 139 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio coletividade Logo n o havia d vida de que se tratava de direito individual homog neo da categoria representada pelo sindicato O fato de a empresa determinar e custear curso de especializa o de aperfei oamento e
58. e 78 fun es comissionadas O objetivo da amplia o fazer frente alta demanda de recursos A m dia tem sido de 50 mil novos processos por ano no segundo grau Quando o quadro foi ampliado pela ltima vez h 19 anos chegando a 36 desembargadores o movimento processual era a metade do atual Hoje para dar conta dos julgamentos o Tribunal possui 10 ju zes convocados do primeiro grau compondo suas Turmas Este crescimento proporcionar mais efici ncia e celeridade na presta o jurisdicional O TRT RS poder julgar mais recursos e reduzir o tempo m dio de tramita o dos processos A amplia o tamb m refletir positivamente no primeiro grau pois diminui a necessidade de convoca o de ju zes das Varas do Trabalho afirma o presidente do TRT RS desembargador Carlos Alberto Robinson Fonte Assessoria de Comunica o Social TRT4R 7 5 5 Ju zes do Trabalho discutem a es para aumentar a produtividade na jurisdi o Veiculada em 17 06 11 O Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul TRT RS por meio da sua Escola Judicial promoveu um semin rio nesta sexta feira 17 reunindo os ju zes do Trabalho do Estado O evento aconteceu no audit rio Ruy Cirne Lima no Foro Trabalhista de Porto Alegre Os magistrados discutiram e aprovaram em plen ria diversas propostas para aumentar a produtividade na jurisdi o e acelerar o andamento dos processos As sugest es ser o encaminhadas para valida o da Adminis
59. em 27 06 diia id 148 7 3 19 Losango e HSBC s o condenados por retirar dinheiro da conta de ex empregado Veiculada em 27 06 rronin a ainda and cada E A Da niaigad as Dinda 149 7 3 20 JT manda restabelecer plano de sa de de empregado com contrato suspenso Veiculada em 28 06 1 L j2c passasse dias ds dad 151 7 3 21 Pris o de advogado justifica aus ncia de trabalhador em audi ncia Veiculada em 28 06 1 Lisa senna sopasis e matado REITOR ssa RAI ER TERTEC ISS Sao nas as RIR RT EEEE ea aaa sanada 151 7 3 22 Empresa de seguran a privada n o obrigada a contratar menores aprendizes Veiculada emi 28 06 1 Lazsspasascnasi rasos inisa a nah ipa a E dis 152 7 3 23 Empresa paga como extra tempo gasto por vigilante em curso de reciclagem VYeiculada emi 29 06 1 lrei ira ces dossier ba ras TRES IaS CMC dls 154 7 3 24 APPA condenada por divulgar lista com cargos e sal rios em site Veiculada em 29 06 1 Lasuaeesiscesiiacaspiizie na SD PERENE TA raca La AAA AAA Rasa CU Cd amanda aan a da 155 7 3 25 Quarta Turma exclui condena o de banco do RS por aus ncia de culpa em assalto Veiculada em 29 06 1122 aprusaanibincnes pipas A Da ada qu e nata alada 156 7 4 Conselho Superior da Justi a do Trabalho CSJT www csjt jus br 7 4 1 Min da Sa de assina protocolo para evitar acidentes de trabalho Veiculada em 16 06 1 ai e a 157 7 4 2 Senado aprova certid o negativa de d bitos trabalhistas Veiculada emi 16 06 1 L zascu
60. em rela o v tima e da rela o de causa e efeito que deve ocorrer entre ambos o dito nexo causal Assim a obriga o de indenizar fica condicionada exist ncia de preju zo suficiente a ensejar reconhecimento de abalo moral Contudo o fato alegado como gerador do dano moral deve ser devidamente provado e estabelecido tamb m o nexo causal ainda que as consequ ncias possam ser presumidas Sendo que no caso em quest o era do autor o nus de comprovar nos termos do art 818 da CLT c c art 333 I do CPC a ocorr ncia dos fatos por ela narrados na exordial encargo do qual ela se desincumbiu a contento N o h nos autos qualquer prova de que a r tenha prometido ao autor a vaga por ele vindicada evidente que a r n o respons vel pela n o contrata o em virtude da constata o de inaptid o para o desempenho da fun o situa o evidenciada nos testes das fls 46 50 Entende se assim que a r apenas observou diligentemente o seu pr prio processo seletivo n o tendo nisso gerado qualquer preju zo ao autor Evidencia se ainda que a exig ncia de o candidato a emprego submeter se a processo de sele o em empresas do porte da r situa o perfeitamente normal n o tendo no caso em voga se afastado do crivo de razoabilidade o que n o gerou portanto qualquer preju zo ao ator pois inexistiu promessa de emprego ou impossibilidade de nova coloca o no mercado de trabalho Tamb m o fato de
61. empr stimo e colhida em audi ncia A atividade realizada pelo reclamante era absolutamente previs vel e necess ria ALL Registro ainda apenas por demasia que a pessoalidade n o se caracteriza pela aus ncia de substitui o ou aplica o de penalidades sequer previstas no ordenamento jur dico trabalhista mas sim pelo fato de o trabalho ser prestado por um ser humano e n o por um animal ou uma m quina No que tange figura do empregador embora os Sindicatos tenham auxiliado decisivamente na fraude colocando outro trabalhador dentro da empresa para repassar as tarefas de carga e descarga n o h como retirar da ALL tal qualidade Nos termos do art 2 da CLT empregador quem dirige e assalaria o servi o assumindo os riscos do neg cio pois quem se beneficia da m o de obra obtendo as vantagens financeiras da decorrentes a terceira reclamada quem veste com perfei o esta personagem Diante disso declaro a exist ncia de rela o jur dica de emprego entre o reclamante e a terceira reclamada ALL no per odo de 06 8 2004 a 09 9 2008 na fun o de auxiliar de carga e 88 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio descarga mediante remunera o de R 150 0
62. es en este mbito que nace la Ley N 18572 volviendo a un proceso laboral aut nomo del civil y comercial ley que ha sido fuertemente cuestionada por diferentes sectores acad micos y de operadores del derecho quienes sostienen que las deficiencias atribuidas al C G P no tienen su origen en el proceso mismo sino en el sistema de funcionamiento Pero es necesaria la existencia de un proceso laboral aut nomo o bastar a con el proceso ordinario regulado por el C G P mejorando el aspecto funcional Para encontrar esta respuesta analizaremos las caracter sticas de las dos ramas del derecho involucradas en la tem tica el Derecho Procesal y el Derecho Laboral Derecho Procesal como derecho instrumental El Derecho procesal ha sido definido por Vescovi como el conjunto de las normas que establecen los institutos del proceso y regulan su desarrollo y efectos y tambi n la actividad jurisdiccional Por su parte Couture lo define como la rama de la ciencia jur dica que estudia la naturaleza desenvolvimiento y eficacia del conjunto de relaciones jur dicas denominadas proceso civil Ana Gabriela Rivas Goycoechea Juez Letrado de Instancia nica en lo Laboral de 3 Turno Montevideo Uruguay Doctora en Derecho y Ciencias Sociales egresada de la Universidad de la Rep lbica UDELAR Egresada del Centro de Estudios Judiciales CEJU 1 Vescovi Enrique Manual de Derecho Procesal p 15 Couture Eduardo Fund
63. instrumento processo n 0000106 62 2010 5 04 0005 o qual foi provido por esta Turma que determinou o regular processamento do agravo de peti o das fis 3552 3560 Feito o relato cumpre agora apreciar o agravo de peti o das fls 3552 3560 cuja pretens o o provimento do agravo para que sejam conhecidos os embargos execu o apresentados s fls 3464 3470 e determinada a remessa dos autos origem para o seu regular processamento ou na hip tese de desde logo ser apreciado o m rito por este Colegiado julgar procedente a impugna o apresentada Como sinalado pelo Ju zo da execu o fl 1219 a senten a exequenda est subdividida em duas obriga es uma de fazer incorporar folha de pagamento o reajuste e passar a pagar os sal rios dos autores j com os efeitos da decis o condenat ria parcelas vincendas e outra de pagar quantia certa relativa s parcelas vencidas A decis o atacada pelos embargos execu o assim est redigida Vistos etc 40 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 2 Uma vez que corretos e por cumprirem expressamente o comando dos presentes autos e do r ac rd o das fls 232 241 da Carta de Senten a n 011880 2005 0
64. limites subjetivos da causa tendo em vista que tem potencial de se repetir em milhares de outros processos al m de possuir relevante repercuss o jur dica pol tica e econ mica Segundo o ministro Cezar Peluso o Supremo possui jurisprud ncia firme no sentido de que o artigo 1 F da Lei 9494 97 com altera o dada pela Medida Provis ria 2180 35 01 tem aplicabilidade imediata ainda em rela o s a es ajuizadas antes de sua entrada em vigor Nesse sentido se enquadram os Als 828778 771555 776497 e o RE 559445 O relator votou no sentido de reafirmar a jurisprud ncia da Corte para dar provimento ao RE e determinar a aplica o imediata do artigo 1 F da lei em quest o EC AD 7 2 Conselho Nacional de Justi a CNJ www cnj jus br Conselho Nacional de Justi a reconhece simetria entre Magistratura e Minist rio P blico Veiculada em 29 06 11 O Conselho Nacional de Justi a CNJ aprovou por ampla maioria nos termos da minuta do relator conselheiro Felipe Locke na sess o desta ter a feira 21 06 resolu o tratando da forma de implementa o da simetria constitucional entre os regimes jur dicos da Magistratura Federal e do Minist rio P blico Federal A sess o foi acompanhada por dirigentes da Anamatra e das Amatras que estiveram mobilizados em Bras lia A resolu o aprovada resultado de pedidos de provid ncia movidos pela Anamatra e pela Associa o dos Ju zes Federais do Brasil Ajufe cuja tramita
65. n 0000584 73 2011 5 04 0025 25a Vara do Trabalho de Porto Alegre Publica o em 28 02 11 Visto em gabinete D V B aju za a o em face de SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COM RCIO ARMAZENADOR E MOVIMENTADORES DE MERCADORIAS EM GERAL DE TRIUNFO SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COM RCIO ARMAZENAGEM E MOVIMENTA O DE MERCADORIAS EM GERAL DE NOVO HAMBURGO e ALL AM RICA LATINA LOG STICA INTERMODAL S A aduzindo em s ntese haver sido admitido pelas duas primeiras reclamadas em 06 8 2004 para trabalhar como auxiliar de carga e descarga exclusivamente em favor da terceira reclamada Menciona haver sido despedido em 09 9 2008 quando a terceira reclamada parou de prestar servi os para a AMBEV Refere que recebia R 150 00 por semana Pede reconhecimento de v nculo de emprego com a terceira reclamada ou sucessivamente com os Sindicatos Requer o pagamento das parcelas que especifica s fls 06 e 07 Requer a concess o do benef cio da assist ncia judici ria atribuindo causa o valor de R 22 000 00 Junta documentos Rejeitada a concilia o As duas primeiras reclamadas alegam exce o de incompet ncia em raz o do lugar rejeitada nos termos da ata da fl 15 A segunda reclamada coloca disposi o do autor o valor de R 248 04 As reclamadas contestam o feito Os Sindicatos alegam tratar se de trabalhador avulso A ALL aduz preliminar de car ncia de a o negativa do v nculo empregat cio Diz haver res
66. na execu o ordenasse o pagamento preferencial de um ou de outro porquanto concorrentes Invi vel pois o levantamento dos dep sitos efetuados em favor do autor Recurso desprovido 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora Berenice Messias Corr a Processo n 0086700 22 2006 5 04 0231 AP Publica o em 27 05 11 2 9 EMENTA AGRAVO DE PETI O BLOQUEIO DE CR DITOS EM CONTA CORRENTE DEP SITOS DE PROVENTOS DE APOSENTADORIA PENHORA SOBRE VALOR EXCEDENTE LEGALIDADE ilegal a penhora de dinheiro em conta corrente em que o executado percebe proventos de aposentadoria configurando agress o frontal regra ditada no art 649 do CPC cuja prote o estatal de impenhorabilidade visa a preservar a dignidade do executado de maneira a lhe garantir os meios necess rios de provimento da pr pria subsist ncia e da de sua fam lia A prote o legal n o aproveita entretanto os valores encontrados em conta corrente excedentes do montante percebido mensalmente a t tulo de proventos de aposentadoria salvo quando correspondam o que exige prova inequ voca a sobras acumuladas dos proventos 10a Turma Relator o Exmo Desembargador Milton Varela Dutra Processo n 0095500 84 2004 5 04 0271 AP Publica o em 18 05 11 2 10 EMENTA Execu o movida contra o Estado do Rio Grande do Sul na condi o de sucessor da Companhia de Habita o do Estado do Rio Grande do Sul COHAB Decis o que afastou a possibilidade de penhora so
67. neste ltimo caso da primeira parcela ou parcela nica III Tratando se a indeniza o compensat ria de 40 de direito acess rio para fins de reclamar as diferen as decorrentes da incid ncia sobre o FGTS corrigido pelos ndices dos expurgos inflacion rios deve o trabalhador comprovar nos autos a disponibiliza o das aludidas diferen as sob pena de extin o do processo sem julgamento do m rito Resolu o Administrativa n 10 2004 Publicada no DOE RS dias 02 05 e 06 de julho de 2004 S mula n 37 HONOR RIOS DE ASSIST NCIA JUDICI RIA BASE DE C LCULO Os honor rios de assist ncia judici ria s o calculados sobre o valor bruto da condena o Resolu o Administrativa n 15 2004 Publicada no DOE RS dias 15 16 e 17 de dezembro de 2004 S mula n 38 INTERVALO INTRAJORNADA REDU O OU SUPRESS O POR NORMA COLETIVA INVALIDADE Constituindo se o intervalo intrajornada em medida de higiene sa de e seguran a do trabalho inv lida a cl usula de acordo ou conven o coletiva que autoriza sua supress o ou redu o neste caso quando n o observado o disposto no par grafo 3 do artigo 71 da CLT Resolu o Administrativa n 16 2004 Publicada no DOE RS dias 15 16 e 17 de dezembro de 2004 S mula n 39 CONTRIBUI ES PREVIDENCI RIAS ACORDO DISCRIMINA O DAS PARCELAS Nos acordos em que n o figurarem discriminadamente as parcelas objeto da concilia o a contribui o previden
68. o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio N o se diz com isso que o reclamado n o teve ou ter situa es em que efetivamente configurada a justa causa para a demiss o de trabalhadores O que se sustenta que pela op o da contrata o de t o inexperiente e imatura m o de obra o que na ess ncia se louva o reclamado n o pode adotar a mesma pol tica e exig ncias destinadas a um trabalhador experiente na vida e na profiss o e melhor remunerado sem fornecer todo o tipo de amparo para qualificar e treinar o profissional at o seu amadurecimento no desempenho das suas fun es Dito isto passa se an lise do caso dos autos Constata se que o consignat rio reconvinte foi pelo menos formalmente punido por excesso de faltas bem como foi advertido por indisciplina n o especificado o motivo atrasos e sa das antecipadas descumprimento de normas e procedimentos da empresa fls 95 100 N o h nos autos entretanto qualquer ind cio ou prova de que o empregador tenha tentado saber as motiva es para tantas ocorr ncias e que tenha efetivamente tentado educar o jovem para o emprego treinando instruindo qualificando e fornecendo um bom ambiente de trabalho Diante de um forte absente smo tinha o empregador o dever de avaliar com seu emprega
69. o das parcelas trabalhistas devidas na reclamat ria trabalhista fis 48 55 Submetido o acordo ao Ju zo de origem sobrev m como j mencionado anteriormente a decis o proferida em 10 03 2008 nos seguintes termos fl 58 Vistos etc A reclamada quedou revel importando significativo cr dito trabalhista em favor dos reclamantes Sem muita resist ncia apresenta acordo em forma de da o em pagamento envolvendo in meros im veis em fra es ideais ou n o desde que confessa n o possuir recursos A magnitude da transfer ncia patrimonial merece cautela Certifique a Secretaria sobre a 27 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio exist ncia de outros d bitos trabalhistas e previdenci rios pendentes neste Foro Ap s d se vistas ao Minist rio P blico do Trabalho e voltem conclusos Em 10 03 2008 grifo nosso O autor obteve carga dos autos em 22 04 2008 fl 61 Em audi ncia realizada em 02 10 2008 em que presente o Minist rio P blico do Trabalho o Ju zo de origem depois da explana o pelos presentes dos respectivos pontos de vista determinou 1 que a secretaria do ju zo relacione as execu es trabalhistas pendentes contra a reclamada especificando se for o cas
70. o de financi ria vantagens coletivas decorrentes do enquadramento como financi ria retifica o da CTPS horas extras e reflexos integra o do pr mio de produ o dano moral e FGTS A terceira reclamada adesivamente s fls 1125 33 pretende reforma no tocante validade do contrato de terceiriza o e reconhecimento de v nculo de emprego reconhecido enquadramento da reclamante como financi ria responsabilidade horas extras comiss es por fora e dano moral Contrarraz es da primeira e segunda reclamadas fis 1141 51 Contrarraz es da reclamante fls 1156 78 e da terceira reclamada fls 1180 83 v E o relat rio ISTO POSTO M RITO I RECURSO DAS PARTES MAT RIA COMUM 1 V NCULO DE EMPREGO CONDI O DE FINANCI RIA OU BANC RIA 47 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio A reclamante n o se conforma com a decis o que reconheceu o v nculo de emprego com a segunda reclamada Losango Promo es de Vendas Ltda e a sua condi o de financi ria com a aplica o das normas coletivas previstas para a respectiva categoria profissional Aduz que restou comprovada a sua subordina o institui o banc ria tomadora de servi os Assevera que a
71. o decorrente da estabilidade provis ria bem como indeniza es 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria In s Cunha Dornelles Processo n 0000009 08 2010 5 04 0702 RO Publica o em 13 05 11 2 20 Dep sito recursal realizado em guia de dep sito judicial Identifica o do processo e natureza do dep sito Validade 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 0001241 24 2010 5 04 0001 AIRO Publica o em 01 04 11 2 21 Desconto salarial Empr stimo consignado N o comprova o do empregador do repasse dos valores descontados institui o banc ria Devida a restitui o dos valores descontados ao empregado 8a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Processo n 0105300 64 2009 5 04 0012 RO Publica o em 25 04 11 2 22 Diferen as salariais Caixa Econ mica Federal CEF Reestrutura o do sistema de remunera o dos gerentes pela classifica o de ag ncias conforme o porte e o volume de neg cios reais ou potenciais realizados Devidas Ofensa aos princ pios da isonomia salarial e n o discrimina o 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Renck Processo n 0111400 98 2007 5 04 0531 RO Publica o em 08 04 11 2 23 Empregado p blico municipal cedido Camara Legislativa Ajuste de padr o remunerat rio Ainda que a vincula o original persista junto a Prefeitura s o aplic veis os direitos conferidos aos empregados da
72. o do servi o diminuindo o exerc cio do jus variandi do empregador Se o hor rio estiver aberto no contrato de trabalho o empregador poder administr lo da forma que melhor convier empresa Neste sentido os ensinamentos de Carmen Camino J em rela o din mica da presta o do trabalho limitada pela jornada pelos intervalos pelos repousos compuls rios pelo local onde prestado o espa o de atua o do empregador se amplia dependendo dos limites estabelecidos no pr prio contrato proporcionalmente ao n mero de cl usulas expl citas ou impl citas permissivas da movimenta o do empregador Quanto mais amplo for esse espa o maior a possibilidade do jus variandi cl usulas abertas quanto mais estrito for esse espa o menor a possibilidade de altera o unilateral cl usulas fechadas in Direito Individual do Trabalho Ed S ntese 44 ed 2004 p 446 Segue ainda Carmen Camino citando exemplo para compreens o do referido acima que ad qua exatamente ao caso da presente a o O contrato de trabalho poder ter cl usula que apenas obrigue o empregado a trabalhar oito horas di rias em qualquer estabelecimento da empresa como a do contrato m nimo legal Observados os limites dessa cl usula oito horas di rias no m ximo em qualquer estabelecimento da empresa o empregador tem amplo espa o para O jus variandi pode determinar altera o no hor rio de trabalho das 8h s 12h e das 13h s 1
73. o sindical para servidor p blico Georgenor de Sousa Franco Filho Juiz Togado do TRT da 82 Regi o Doutor em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo Professor de Direito Internacional e do Trabalho da Universidade da Amaz nia Presidente Honor rio da Academia Nacional de Direito do Trabalho Membro da Academia Paraense de Letras da Sociedade Brasileira de Direito Internacional da International Law Association e do Centro per la Cooperazione Giuridica Internazionale Pp 325 327 8 1 2 A efic cia dos direitos fundamentais no contrato de trabalho e os limites do poder de dire o do empregador Arnaldo Boson Paes Desembargador do TRT PI Doutorando em Direito do Trabalho pela PUC SP e pela UCLM Espanha Mestre em Direito pela UFC CE e pela UCLM Espanha Professor de Direito da FAP Teresina Pp 319 325 8 2 Revista Magister de Direito do Trabalho N 41 Mar Abr de 2011 8 2 1 Sindicatos e crise econ mica her is ou vil es Nelson Mannrich Advogado Professor Titular de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo e da Universidade Presbiteriana Mackenzie Presidente da Academia Nacional de Direito do Trabalho Pp 5 22 8 2 2 Est gio profissional de advocacia e est gio de estudantes a Lei n 8 906 94 em face do novo regime legal de est gio Est v o Mallet Advogado Doutor e Livre Docente em Direito do Trabalho Professor da Faculdade de Direito da Unive
74. outro dia da semana Ao contr rio do que sustenta o autor as altera es promovidas pelas empresas r s nos hor rios de trabalho de seus empregados n o s o ilegais j que procedidas dentro dos limites do jus variandi do empregador observando o previsto no contrato de trabalho firmado entre as 20 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio partes De acordo com a cl usula acima citada os empregados foram contratados para trabalhar em carga hor ria de 44 horas semanais a serem cumpridas no hor rio que melhor convier ao empregador Assim o empregador reserva para si a administra o desse hor rio podendo remanej lo Sinale se que no caso dos autos a troca de hor rio se deu em raz o da necessidade de servi o e n o por mero esp rito de emula o O contrato de trabalho na pr tica e em regra um t pico contrato de ades o sendo que as cl usulas nele contidas s o estipuladas pelo empregador Sendo um contrato de ades o os espa os do jus variandi que s o do empregador podem ser limitados pelo contrato de trabalho Se no contrato de trabalho estiver fixado o hor rio de trabalho do empregado estar fechada a cl usula do contrato de trabalho referente s rotinas da presta
75. para adequa o dos ritos e para que mais tumulto e preju zos processuais se estabelecessem a a o teve seu prosseguimento na forma em que se encontra M RITO 1 Considera es iniciais Cumpre registrar inicialmente que a presente a o de consigna o em pagamento tomou propor es inadequadas por n o se tratar de procedimento tipicamente trabalhista O processo do trabalho regido pela informalidade e pela simplicidade sendo o procedimento especial de consigna o em pagamento adotado via de regra quando n o poss vel ou n o recebido o pagamento das parcelas rescis rios que o empregador entende devidas sendo a praxe a quita o restrita aos valores pagos e a discuss o posterior em reclamat ria trabalhista sobre a in correc o dos valores e o eventual inadimplemento de outras parcelas que o empregado entende devidas Entretanto no caso dos autos n o obstante as in meras advert ncias deste Ju zo no sentido de que esta n o seria a melhor pr tica em raz o do tumulto processual que causaria O r u insistiu em apresentar contesta o a o de consigna o em pagamento entendendo pela incorre o dos valores consignados bem como reconven o na qual discute o motivo e os valores da rescis o e formula pedidos t picos de reclamat ria trabalhista decorrentes da rela o contratual rescis rias horas extras diferen as salariais etc A autora por outro lado insistiu em n o liberar os
76. permiss o para execu o desses servi os exigiria a edi o de uma lei complementar visto que as normas referem se ao sistema financeiro nacional conforme prev o artigo 192 da Constitui o Federal N o h a menor d vida de que a institucionaliza o dos correspondentes banc rios mat ria que atinge o sistema financeiro nacional diz o PPS Por outro lado o Partido Popular Socialista observa que a Resolu o do CMN viola a reserva legal da Uni o para legislar sobre o direito do trabalho conforme o artigo 22 inciso I da Carta Magna A consequ ncia que advir dessa terceiriza o dos servi os banc rios a cria o de banc rios informais realizando as mesmas atividades mas sem contar com as prote es e os direitos da categoria ressalta O PPS pede liminar para suspender a efic cia da Resolu o 3954 2011 editada pelo Conselho Monet rio Nacional por afronta aos artigos 5 II 22 I e 192 todos da Constitui o Federal E no m rito que seja declarada a sua inconstitucionalidade O relator da ADPF o ministro Joaquim Barbosa KK AD 125 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 7 1 5 STF admite fixar aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o
77. pios fundamentais da legalidade e moralidade na Administra o P blica e de outra parte assegurar o direito sa de da popula o concordando a fim de que n o fosse interrompida a presta o de servi os pelo HPSC que a substitui o dos pseudo cooperativados por servidores concursados se d gradativamente conforme cronograma previsto no termo de concilia o A postura firme dos procuradores mesmo diante das press es pol ticas repercutidas em parte pela m dia e dos ju zes do trabalho que atuaram no caso destaca se aqui tamb m a liminar inicialmente concedida pelo Exmo Juiz do Trabalho Dr Maur cio de Moura Pe anha coibiu uma pr tica ilegal de gest o de pessoal precarizadora das rela es de trabalho Assim d se provimento ao Agravo de Peti o do Minist rio P blico do Trabalho para declarar a compet ncia da Justi a do Trabalho para o processamento da demanda e o retorno dos autos origem para o regular processamento do feito 1 4 Contrato de est gio Recesso proporcional Art 13 2 da Lei n 11 788 08 Prestac o de servicos em per odo inferior ao prazo de durac o ajustado no contrato que assim deixou de atender a sua finalidade prec pua n o se justificando o gozo do recesso proporcional 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 0000984 45 2010 5 04 0018 RO Publica o em 19 05 11 EMENTA RECESSO PROPORCIONAL LEI 11 788 08 Exegese do
78. primeira sexta feira til de outubro dos anos mpares e a posse permanece sendo na segunda sexta feira til de dezembro A modifica o se d em aten o Resolu o 95 2009 do Conselho Nacional de Justi a CNJ que estabelece um m nimo de 60 dias entre a elei o e o t rmino do mandato dos antecessores Data das elei es para a Ouvidoria art 16 par grafo 10 A elei o para ouvidor e vice ouvidor passa ser em outubro dos anos pares Crit rios na forma o de listas tr plices para desembargadores e na promo o por merecimento art 18 A Com o acr scimo do art 18 A foram estabelecidos crit rios de vota o para forma o de listas para promo o por merecimento tanto de juiz substituto a titular quanto de juiz titular a desembargador Os crit rios tamb m s o aplic veis no que couber s vagas destinadas ao Minist rio P blico do Trabalho e Advocacia Compet ncia do Tribunal Pleno em incidente de uniformiza o de jurisprud ncia art 24 inc X A nova reda o do inciso X do artigo 24 do RI explicita a compet ncia do Tribunal Pleno para uniformizar a jurisprud ncia observando tamb m o disposto nos arts 116 a 118 do RI os quais regem o incidente de uniformiza o de jurisprud ncia IUJ Compet ncia do Tribunal Pleno para promo o de ju zes substitutos a titulares art 24 inc VI e VII e art 25 inc VIII e IX e par grafo 1 Passa do rg o Especial para o Tribunal Ple
79. que ciente da precariedade que revestia sua reintegra o no emprego lan a se candidato a cargo na CIPA mesmo diante da l gica e indiscut vel incompatibilidade que se perpetraria dentro das condi es do emprego N o se reputa sequer razo vel a atitude do trabalhador na medida em que era conhecedor da instabilidade que acobertava sua vaga na empresa N o se admite valha se o reclamante da sua pr pria torpeza para auferir vantagem Leg timo o desligamento do empregado concretizado pela empresa em face da decis o cassat ria do C TST Senten a de improced ncia mantida ISTO POSTO RECURSO DO RECLAMANTE 1 REINTEGRA O NO EMPREGO EMPREGADO ELEITO MEMBRO DA CIPA DANO MORAL A situa o dos autos sui generis incontroverso que o demandante em decorr ncia do processo tramitado sob n 01693 2007 333 04 00 6 foi reintegrado provisoriamente no emprego porque pendia Recurso de Revista No espa o de tempo decorrido entre sua reintegra o e a decis o do TST o reclamante candidatou se a cargo na CIPA sendo eleito Sobreveio ao pleito a decis o definitiva do C TST cassando a ordem de reintegra o e a reclamada procedeu ao seu desligamento Agora o autor sustenta ser benefici rio de estabilidade no emprego em virtude de sua elei o como membro cipeiro e postula nova reintegra o e indeniza es cab veis Mas a senten a agiu com acerto ao recha ar a pretens o A hip tese deve ser examinada sobretudo
80. que o reclamante n o comprovou a vig ncia da conven o que prev a multa em ep grafe Sem raz o A quest o atinente responsabilidade subsidi ria e sua extens o j restou solucionada A cl usula sexag sima oitava da conven o coletiva aplic vel categoria do reclamante fl 40 com vig ncia no per odo compreendido entre 1 de fevereiro e 31 de dezembro de 2009 prev o pagamento de multa no caso de atraso no pagamento do sal rio no importe de 10 de cada sal rio atrasado Assim sendo incontroverso o n o pagamento dos sal rios referentes a julho agosto e setembro deve ser mantida a condena o ao pagamento da multa normativa observados os seus termos Provimento negado 7 Multa do art 477 8 da CLT A segunda reclamada investe contra a senten a que deferiu o pagamento da multa prevista no art 477 8 8 da CLT Sustenta que a responsabilidade pelo pagamento da respectiva multa incumbe t o somente real empregadora do reclamante Sem raz o A responsabilidade subsidi ria da tomadora dos servi os alcan a toda e qualquer parcela deferida na senten a e que decorra da efic cia da rela o jur dica mantida entre o autor e a obrigada principal incluindo se a o pagamento da multa prevista no art 477 da CLT A devedora subsidi ria responde pela d vida da devedora principal sendo irrelevante a sua origem ou as parcelas que a comp em Assim ultrapassado o prazo legal previsto no art
81. que uma vez acolhido o pedido principal de reconhecimento da condi o de banc ria da reclamante indevido o pagamento de qualquer parcela decorrente das normas coletivas aplic veis aos financi rios postuladas como pedido sucessivo e deferidas na senten a Fica mantida a determina o de retifica o da CTPS a ser procedida pelo Banco HSBC Nesses termos nega se provimento ao recurso do primeiro e segundo reclamados e d se parcial provimento ao recurso do reclamante 2 RESPONSABILIDADE SOLID RIA A terceira reclamada n o se conforma com o reconhecimento da responsabilidade solid ria pelos cr ditos deferidos Aduz que a solidariedade n o pode ser presumida decorrendo da lei ou do contrato Sem raz o Na esteira dos fundamentos expendidos no t pico anterior as reclamadas s o solidariamente respons veis pelos cr ditos deferidos sobretudo em raz o da fraude praticada contra os direitos trabalhistas nos quais esta investida a reclamante nos termos do art 9 da CLT As reclamadas s o solidariamente respons veis outrossim em raz o de integrarem o mesmo grupo econ mico primeira e segunda reclamadas nos termos do art 2 8 segundo da CLT Por tais fundamentos nega se provimento ao recurso 49 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII
82. responsabilidade n o decorre de mero inadimplemento das obriga es trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada VI A responsabilidade subsidi ria do tomador de servi os abrange todas as verbas decorrentes da condena o grifei Por todas essas raz es nega se provimento ao recurso do ente p blico 2 Aplica o da S mula 363 do TST Tendo sido reconhecida apenas a responsabilidade subsidi ria da Uni o invi vel a limita o da condena o ao pagamento das horas trabalhadas e dos dep sitos do FGTS a que alude a S mula n 363 do TST porquanto o v nculo de emprego ocorreu com a primeira reclamada n o sendo o caso de nulidade do contrato com a Administra o P blica Provimento negado 62 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 6 Multa normativa pelo atraso no pagamento dos sal rios A senten a condenou as reclamadas ao pagamento de multa normativa pelo atraso no pagamento dos sal rios no importe de 10 dos sal rios de julho agosto e setembro de 2009 A segunda reclamada sustenta n o ser poss vel transferir tal condena o respons vel subsidi ria por ser decorrente de um contrato de trabalho do qual n o participou Argumenta ainda
83. sanciones y la ley funcional que implica que el proceso entero es funci n y por ende no existe sino para la transformaci n del objeto Igualmente Calamandrei sosten a que la naturaleza de la relaci n o del status sustancial ventilado en juicio y en particular la naturaleza disponible o indisponible de aquella relaci n o de aquel status influye profundamente sobre las reglas t cnicas procesales De acuerdo a la concepci n instrumental del proceso entonces el mismo debe adaptar sus distintas categor as a su objeto Y este objeto es esa insatisfacci n jur dica que identificaba Barrios de Angelis y que proven a de la imposibilidad de las parte de alcanzar una satisfacci n por s mismos ya sea por falta de certeza o por no adoptar la conducta debida Esta situaci n requiere la participaci n imparcial de una tercero y he aqu el fin o funci n del proceso dirimir conflictos de intereses sometidos a los rganos jurisdiccionales mediante un acto de autoridad Esta resoluci n de conflictos como funci n del proceso se desenvuelve en dos mbitos uno privado o particular y otro p blico o social Uno privado o particular en tanto busca satisfacer al individuo garantiz ndole coercitivamente el ejercicio de sus derechos y un p blico o social dado que esta tutela de derechos individuales tiene una proyecci n social desde que genera en la sociedad seguridad jur dica y permite la realizaci n del derecho Ento
84. sen o no setor portu rio justamente em face de sua especificidade Refer ncias em normas previdenci rias n o t m o cond o de substituir a regra geral prevista na Constitui o Federal e disciplinada na CLT acerca da configura o da rela o que se estabelece entre capital e trabalho Admitir o contr rio implicaria transmudar o extraordin rio trabalhador avulso portu rio em regra de forma contr ria aos interesses do trabalho humano em evidente invers o da ordem jur dica Nesse sentido h decis o importante do TST Na ementa l se INSTRUMENTO NORMATIVO COLETIVO CL USULA PERMISSIVA DA ATUA O DO SINDICATO PROFISSIONAL COMO RG O GESTOR DE M O DE OBRA DO TRABALHADOR AVULSO N O PORTU RIO MANIFESTA ILEGALIDADE E INCONSTITUCIONALIDADE A Constitui o da Rep blica ao elevar o status jur dico das entidades sindicais no Direito brasileiro assim o fez em considera o ao seu importante papel de organiza o 82 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio defensora dos direitos coletivos e individuais dos trabalhadores quer de origem constitucional legal coletiva privada ou at mesmo contratual Nessa linha confirmou o imprescind vel car ter representativo d
85. sindicato da categoria profissional e comprovar situa o econ mica que n o lhe permita agir em ju zo sem preju zo do pr prio sustento ou da respectiva fam lia No entanto se a a o foi proposta pelos dependentes do trabalhador falecido a exig ncia de credenciamento sindical descabida para efeito de pagamento de honor rios advocat cios Entendimento nesse sentido prevaleceu na Quarta Turma do TST no julgamento do recurso de revista proposto pela Metal rgica Ven ncio Ltda que pretendia eximir se da condena o ao pagamento de honor rios advocat cios decorrentes da sucumb ncia A condena o embora reduzida de 20 para 15 do valor arbitrado causa foi mantida A a o trabalhista foi proposta pela vi va e pelo filho de um motorista de caminh o que veio a falecer ap s acidente de trabalho O ve culo que ele dirigia de propriedade da metal rgica capotou em uma curva da BR 116 causando a morte precoce do trabalhador aos 37 anos de idade A Vara do Trabalho de Santa Cruz do Sul RS condenou a empresa a pagar pelos danos morais R 60 mil ao esp lio al m de pens o mensal e honor rios advocat cios no valor de 20 sobre o total da causa Empresa e familiares do trabalhador recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 4a Regi o RS que reformou parcialmente a senten a O valor a t tulo de danos morais foi majorado para R 100 mil e a condena o em honor rios foi fixada em 15 do valor da causa A me
86. ter pedido demiss o da empresa em que trabalhava no mesmo dia em que realizou alguns exames na r por si s n o tem o cond o de ensejar a alegada certeza na admiss o ou mesmo poss vel promessa de emprego De qualquer sorte o direito indeniza o resta obstado pela inexist ncia de ato il cito praticado pela r capaz de ensejar os danos materiais e morais ao autor Isso porque como bem pontuado na origem n o h not cia nos autos de que a empresa tenha se comprometido a contratar o autor e nem a mant lo no emprego para que este pudesse honrar os compromissos assumidos A r fez uso do direito potestativo que lhe assegurado de iniciar ou n o uma rela o de emprego n o havendo em sua conduta qualquer ilicitude suscet vel de indeniza o por danos materiais e morais N o h falar portanto em direito ao pagamento das indeniza es pretendidas Diante desse quadro nega se provimento ao recurso ordin rio do autor mantendo se a improced ncia da presente a o restando prejudicada a an lise relativa aos honor rios de assist ncia judici ria 58 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o a e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 1 11 Terceiriza o de servi os Atividade p blica Revis o da S mul
87. tiene como base las condiciones concretas y reales en que se ejercen derechos y se cumplen deberes Como se ala Barboza Moreira muchas leyes para garantizar la igualdad material deben retacear la igualdad formal Ello se debe a que hay normas destinadas a proteger ciertos intereses de personas que a ra z de su inferior posici n econ mica o social corren el riesgo de sufrir un tratamiento injusto obreros inquilinos etc Existen muchas relaciones jur dicas en que se puede dar una hip tesis de desigualdad material pero en el caso de las relaciones laborales y especificamente del conflicto individual de trabajo insistimos esta desigualdad material es una caracter stica propia de la relaci n o del conflicto es permanente y constante Por lo tanto corresponder a que el proceso que tenga por 8 Sim n Luis El proceso laboral luego del C digo General del Proceso Rev Judicatura N 40 p 189 Couture Eduardo Vocabulario jur dico p 320 10 Vescovi Klet De Hegedurs Simon Landeira y Pereira C G P anotado T 1 p 92 11 Barboza Moreira Jos Carlos la igualdad de las partes en el Proceso Civil en RUDP 2 1987 p 115 113 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta
88. trabalhar na empresa em 1969 como auxiliar de redes e se aposentou por tempo de servi o em 1997 na fun o de cabista atividade que consiste na liga o de cabos na rea de redes Essa tarefa exige a utiliza o constante de equipamentos denominados sapo pica pau ou zumbadores que provocam elevado ru do A atividade executada da seguinte forma para identifica o dos pares de linha telef nica o empregado faz contato em v rios cabos at ouvir um estalo que indica que aquele o par correto Esse ru do de impacto capaz de provocar graves danos ao sistema auditivo Inconformado com a decis o do Tribunal Regional que lhe retirou a indeniza o deferida no primeiro grau o esp lio do empregado interp s recurso ao TST e conseguiu o restabelecimento da senten a Segundo o ministro Caputo Bastos relator que analisou o recurso na Segunda Turma do TST o Tribunal Regional livrou a empresa da condena o com o entendimento que n o havia prova do dano causado ao trabalhador No entanto o pr prio ac rd o regional mencionava que os exames periciais atestaram que o empregado apesar de apresentar quadro de perda auditiva desde 1990 ficava exposto de forma intermitente a ru dos e n o usava equipamentos de prote o individual EPI O relator ressaltou que o laudo pericial concluiu que o empregado ficou exposto por aproximadamente 3 140 dias ao risco f sico do ru do em suas fun es de cabista p
89. valores consignados sem que fosse dada quita o multa do artigo 477 e ao artigo 467 da CLT Desse modo em que pese o procedimento pelo qual tramitou esta a o Consigna o em Pagamento trata se de t pica reclamat ria trabalhista que ser analisada nestes moldes observando se as alega es formuladas na a o de consigna o para o julgamento do pedido do consignat rio reconvinte de pagamento da multa do artigo 477 da CLT 74 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 2 Da extin o contratual O consignat rio reconvinte sustenta que foi injustamente despedido tendo a consignante reconvinda aplicado a pena m xima de justa causa sob o fundamento de que teria agido com des dia Aduz que mesmo que tivesse havido algum ato faltoso a gravidade atribu da mostra se desmedida n o tendo havido motivo relevante a ensejar a justa causa Requer a anula o e a revers o da despedida para sem justa causa bem como o pagamento dos consect rios legais A consignante reconvinda afirma que a des dia no desempenho de suas fun es justifica a despedida por justa cauta do consignat rio reconvinte j tendo ele sofrido in meras advert ncias e suspens es Afirma ter sido o consignat ri
90. veracidade dos fatos alegados na inicial quanto aus ncia de pagamento das respectivas parcelas O contrato de presta o de servi os firmado entre as reclamadas teve por objeto a contrata o de servi os de atividades auxiliares de motorista recepcionista auxiliar operacional e servi os de copeiragem fis 122 e seguintes figurando o ente p blico como tomador dos servi os 1 4 Decis o desta Turma Julgadora Como j mencionei em casos an logos o art 71 da Lei 8666 93 n o foi declarado inconstitucional mas sim inaplic vel ao caso ante norma hierarquicamente superior dispondo sobre a mat ria Precedente Processo TST AIRR 2440 51 2001 5 01 0043 7a Turma DEJT 25 02 2011 O TST ao adotar o entendimento que restou consagrado na S mula 331 item IV examinou a quest o alusiva responsabilidade dos entes p blicos pelas obriga es trabalhistas das empresas prestadoras de servi os decorrente de neglig ncia no controle da idoneidade dessas empresas no exerc cio dos contratos de presta o de servi os terceirizados como no caso dos autos fazendo o exatamente luz de preceitos constitucionais e infraconstitucionais dentre eles o art 71 da Lei 8 666 93 invocado no recurso 60 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 12
91. 0 por semana Declaro ainda tenha sido da empregadora a iniciativa para o rompimento do contrato Declaro por fim a exist ncia de responsabilidade solid ria dos Sindicatos demandados em raz o da participa o na fraude para intermedia o de m o de obra nos termos do art 186 e do art 927 ambos do C digo Civil 2 5 Determino que a terceira reclamada FA A o registro do contrato de trabalho na CTPS do trabalhador at o dia 14 3 2011 sob pena de multa de R 1 000 00 por dia de atraso em seu cumprimento na forma do art 461 do CPC at o limite de noventa dias Para tanto o reclamante dever depositar sua CTPS em Secretaria at o dia 07 3 2011 11 Assist ncia judici ria gratuita Defiro o benef cio da assist ncia judici ria gratuita nos termos do art 5 inciso LXXIV da Constitui o Federal Ficam asseguradas ao autor as isen es previstas nos incisos I a V do art 3 da Lei n 1 060 50 inclusive no tocante aos respectivos honor rios advocat cios que fixo em 15 sobre o valor bruto da condena o apurado a final Concluo tenha o artigo 133 conjugado com o artigo 1 inciso IV princ pios fundamentais de um Estado Democr tico de Direito ambos da Constitui o Federal de 1988 derrogado o 14 da Lei n 5 584 70 Sendo o Advogado indispens vel administra o da Justi a e tendo o Brasil como princ pio fundamental o da valoriza o social do trabalho n o h como negar ao profi
92. 011 8 5 3 STF decide a ADC 16 declara a constitucionalidade do art 71 8 1 da Lei n 8 666 93 e imp e limites aplica o do Enunciado n 331 do TST Katiane da Silva Oliveira Procuradora Federal Dispon vel em lt http jus uol com br revista texto 19329 gt Acesso em 20 jun 2011 175 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil e UDICIAL DOTRTDAS Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 9 Dica de Linguagem Jur dico Forense Prof Adalberto J Kaspary nus que n o se desincumbiu A frase supratranscrita consta num texto judicial nesta sequ ncia sendo nus da autora mencionar outras diferen as Onus que n o se desincumbiu Da forma como est constru da a frase do t tulo parece que o nus n o se desincumbiu de alguma coisa fato de ocorr ncia improv vel Pelo que se conclui do teor do conjunto do texto quem n o se desincumbiu de alguma coisa foi a autora termo que portanto o sujeito do verbo desincumbir se E este verbo na forma pronominal reflexiva com o sentido no caso de desobrigar se desencarregar se pede objeto indireto daquilo de que algu m de se desincumbe algu m se desincumbe de algo E na frase do t tulo esse objeto indireto o pronome relativo que na condi o de sub
93. 0113400 93 2009 5 04 0404 RO Publica o em 19 05 11 2 36 EMENTA RESPONSABILIDADE SUBSIDI RIA EMPREITADA DONO DA OBRA Diante da insolv ncia do empreiteiro principal a aus ncia de fiscaliza o sobre o efetivo cumprimento das normas trabalhistas decorrentes do contrato de empreitada culpa in vigilando possibilita o reconhecimento da responsabilidade subsidi ria do dono da obra na condi o de tomador dos servi os ainda que n o se trate de empresa construtora ou incorporadora em aten o ao princ pio da fun o social do contrato art 421 do CC Inaplic vel esp cie a OJ n 191 da SDI 1 do TST Recurso do reclamante parcialmente provido 9a Turma Relator o Exmo Juiz Mar al Henri dos Santos Figueiredo Processo n 0000269 73 2010 5 04 0221 RO Publica o em 01 04 11 2 37 EMENTA RESPONSABILIDADE SUBSIDI RIA DISTRIBUI O DE JORNAIS A empresa jornal stica que contrata terceiros para distribuir os seus peri dicos torna se respons vel subsidi ria pelos cr ditos dos empregados destes A responsabilidade alcan a inclusive as multas dos art 467 e 477 par grafo 8 da CLT bem como as contribui es previdenci rias cota patronal 6a Turma Relator o Exmo Juiz Jos Ces rio Figueiredo Teixeira Convocado Processo n 0000228 08 2010 5 04 0771 RO Publica o em 20 05 11 72 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o a A ESCOLA j Rio Grande do Sul Brasil EN JUDICIAL
94. 05 04 1 2 entre as mesmas partes homologo por senten a os ndices e valores a serem implementados nas fls De pagamento dos demandantes indicados no laudo pericial das fls 2995 3457 para que produzam seus jur dicos e legais efeitos Arbitro os honor rios periciais devidos ao perito Roque Mallmann pelo trabalho de levantamento e apura o dos ndices de implementa o nas folhas de pagamento visa da complexidade e expressivo n mero de reclamantes em R 153 450 00 atualizados pelo IGPM 4 Registro desde j que a realiza o dos c lculos de liquida o ap s a efetiva comprova o da inclus o em folha pela reclamada ser procedida pela perita j nomeada T nia Machado a quem ser o atribu dos os respectivos honor rios pelo trabalho a ser realizado fl 3459 Quanto obriga o de pagar quantia certa efetivamente n o h falar em decis o terminativa Trata se verdadeiramente de decis o interlocut ria Os ndices e valores a serem implementados em folha de pagamento servir o como base para elabora o da conta Ent o somente depois de garantido o ju zo que a senten a de liquida o que vier a ser proferida poder ser impugnada conforme previs o contida no art 884 da CLT Cuida se agora da implementa o em folha de pagamento obriga o de fazer que dependia obviamente da fixa o de crit rios Trata se de decis o terminativa porquanto reconhecidos os ndices ser o estes apli
95. 06 11 A Proguarda Vigil ncia e Seguran a Ltda concordou em audi ncia em pagar como horas extras o tempo gasto por um empregado em curso de reciclagem do qual participou fora de seu hor rio de trabalho O vigilante por m discordou do n mero de horas pagas alegando serem 48 e n o 36 como afirmou a empresa N o querendo abrir m o do que pedia o trabalhador recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho mas por n o ter apresentado a fundamenta o necess ria ficou sem a diferen a Ao julgar o caso a Primeira Turma do TST n o conheceu do recurso de revista do autor Na primeira inst ncia a senten a determinou empresa o pagamento da diferen a O ju zo considerou que o nus de demonstrar as horas realizadas no curso de reciclagem era do empregado Por m ao admitir as horas e efetuar o pagamento a empregadora atraiu para si o nus de demonstrar a quantidade de horas e n o se desincumbiu do encargo concluiu a 22 Vara do Trabalho de Goi nia GO 154 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio A empresa ent o recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 182 Regi o GO que mudou a senten a excluindo da condena o as horas extras referentes ao curso de reciclagem Para o Regiona
96. 09 deixou seu curr culo para sele o na r para desenvolver 55 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio atividade de Instalador Auxiliar mais pr xima de seu curso superior Engenharia de Comunica o Assevera que em 10 7 2009 foi convocado por Rodrigo coordenador da r para comparecer na sede desta sendo que este lhe disse que precisava que assumisse imediatamente o cargo para que havia se inscrito determinando que apresentasse sua CTPS para admiss o imediata Aduz ter perguntado sobre a certeza de sua admiss o pois ainda estava trabalhando na empresa Mclane e dessa teria que pedir demiss o com dois filhos para sustentar um deles rec m nascido ao que Rodrigo lhe reafirmou enfaticamente ser uma promessa a sua admiss o pelo que pediu demiss o do outro emprego abrindo m o dos benef cios e da seguran a que ali usufru a al m de direitos trabalhistas tendo assinado o termo de rescis o de contrato de trabalho em 16 7 2009 Ap s fez contato com Rodrigo que s neste momento lhe informou que deveria passar por exames m dicos e curso para ingresso de integra o e treinamento o que afirmou ser mera formalidade Realizou os cursos e exames foi considerado apto encaminhou a docume
97. 1 do RI Compet ncia do vice corregedor para presidir a 22 Se o de Diss dios Individuais art 49 inc III e Exclui do rol da compet ncia do vice corregedor Regional a presid ncia da 2 Se o de Diss dios Individuais que cabe ao desembargador mais antigo da Se o conforme art 33 par grafo 1 do RI Regime de plant o permanente para medidas judiciais urgentes art 77 par grafos 7 8 e 9 e Os tr s par grafos acrescentados ao art 77 estabelecem que as medidas judiciais urgentes ser o apreciadas pelos magistrados plantonistas da 13 e da 22 SDI quando lhes for competente a mat ria e pelo vice presidente do Tribunal em assuntos pertinentes Se o de Diss dios Coletivos As medidas urgentes que n o forem de compet ncia das Se es Especializadas ser o apreciadas pelo plantonista da 1a SDI Os plantonistas n o ficam vinculados aos processos nos quais despacharam havendo a distribui o regular do feito no primeiro dia til ap s o plant o Mandado de seguran a art 168 caput art 169 par grafo 2 e art 170 par grafo 1 A nova reda o do art 168 retira a especifica o dos dispositivos da Constitui o Federal que definem o cabimento do mandado de seguran a al m de excluir a refer ncia Lei 1 533 1951 que regulamentava o mandado de seguran a e foi revogada pela Lei 12 016 2009 No art 169 o prazo para o relator do processo requisitar documento a autoridade passou par
98. 1 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Logo a responsabilidade da recorrente na hip tese firmada n o apenas com base na culpa in eligendo da Administra o mas tamb m por causa de ineg vel culpa in vigilando quanto ao cumprimento das obriga es trabalhistas da prestadora contratada ao longo da presta o dos servi os Assim ainda que se deva afastar nos casos em que observado o disposto no art 71 da Lei n 8 666 93 a atribui o da responsabilidade objetiva do rg o p blico contratante do que resulta inadmitir a culpa in eligendo n o h raz o para afastar a responsabilidade por culpa tipicamente subjetiva decorrente da omiss o em verificar o devido cumprimento das obriga es contratuais da empresa prestadora contratada Assim resta afastada a hip tese de viola o de dispositivo legal ou constitucional Ali s no julgamento da ADC n 16 DF o STF reconheceu que a Administra o P blica poderia ser responsabilizada em caso de eventual omiss o na fiscaliza o do contrato E o que se extrai do informativo n 610 do STF in verbis Quanto ao m rito entendeu se que a mera inadimpl ncia do contratado n o poderia transferir Administra o P blica a responsabilidade pelo pagamento dos encargos mas reconheceu se que isso n o significaria que eventual omiss o da Administra o P blica na obriga o de fiscalizar as obriga es do contratado n o viesse a gerar essa responsabilid
99. 2011 8 2 1 Sindicatos e crise econ mica her is ou vil es Nelson Mannrich 8 2 2 Est gio profissional de advocacia e est gio de estudantes a Lei n 8 906 94 em face do novo regime legal de est gio Est v o Mall n naaa do a 173 8 2 3 Um discurso e algumas reflex0es sobre a Justica do Trabalho Ant nio lvares da Silva rr 173 8 2 4 Princ pio da identidade f sica do Juiz no processo laboral brasileiro pelo cancelamento da S mula n 136 do Tribunal Superior do Trabalho Antonio Raimundo Pereira Neto ciitiitistterteneert rare re nte na nene nara a aeee nana ana a aaa a rn aan a nana 173 8 3 Revista de Processo Ed Revista dos Tribunais Ano 36 N 195 Maio de 2011 8 3 1 Ac o de improbidade contra agentes pol ticos Jose Maria TES ia 174 8 3 2 Princ pios da execu o de senten a e reformas do C digo de Processo Civil Jos Rubens de Moraes sceniniai eneidiaa inih ado dic ans a cassada da soe a aan ain sida ra dad ic asd cano 174 8 3 3 O enigm tico instituto da assist ncia litisconsorcial intrigantes quest es Thiago Pucci BEJO ass ars secas isa ds pasas no Sonda isso ss EEEE AEEA ENE Saco Dna aa ipa acao sad inside asa shoes sadia 174 8 3 4 O direito fundamental prova e a legitimidade dos provimentos sob a perspectiva do direito democr tico Fernando Horta Tavares isa ssoniisassar es rai sa AEAEE dia a TA Dm O aa SG RO ANEDE 174 8 3 5 O prazo prescricional das a es pretens es indenizat
100. 3 trabalhadores avulsos pedia o pagamento do benef cio tendo em vista que o OGMO exigia dos avulsos ao menos 22 embarques ou presen as registradas por m s no momento da escala o Segundo a inicial no trabalho portu rio avulso existem tr s momentos de escala o por dia para quatro escalas de trabalho O rg o gestor exige a apresenta o dos avulsos nos tr s momentos de escala o para prestar servi os em apenas uma das escalas Ou seja os trabalhadores t m que se apresentar em todas as escala es mas trabalhar o numa s escala e ter o direito a uma presen a registrada Segundo os autores da a o a assiduidade nas escala es cobrada pelo OGMO e consta expressamente da conven o coletiva de trabalho da categoria Por outro lado o rg o gestor n o fornece vales transportes aos avulsos de modo a possibilitar que cumpram regularmente a frequ ncia exigida O OGMO disse que n o paga o benef cio porque a obriga o n o est prevista em lei ou nos instrumentos coletivos da categoria A 124 Vara do Trabalho de Vit ria ES ao analisar o caso negou o pedido dos avulsos Segundo o juiz a obriga o s poderia ser institu da por norma coletiva Afinal o reclamado efetua pagamentos aos trabalhadores com base nos valores que por lei ou norma coletiva esteja obrigado a arrecadar dos operadores com anteced ncia afirmou Os trabalhadores recorreram ent o ao Tribunal Regional do Trabalho que deferiu o pe
101. 4 RO Publica o em 19 05 11 0ococncoconcnnnnnnncnconenancnannrnnnnnnancnnnnss 2 36 Responsabilidade subsidi ria Insolv ncia do empreiteiro principal Aus ncia de fiscaliza o sobre o efetivo cumprimento das normas trabalhistas decorrentes do contrato Aplica o do princ pio da fun o social do contrato 9a Turma Relator o Exmo Juiz Mar al Henri dos Santos Figueiredo Processo n 0000269 73 2010 5 04 0221 RO Publica o em 01 04 11 0ococncccoccnnnnnnncnconenancnnnnrnnonanancnnnnss 2 37 Responsabilidade subsidi ria Terceiriza o Empresa jornal stica que contrata terceiros para distribui o de peri dicos 6a Turma Relator o Exmo Juiz Jos Ces rio Figueiredo Teixeira Convocado Processo n 0000228 08 2010 5 04 0771 RO Publica o em 20 05 11 oococncnconnnnnnnnncncononancnnnnrnronanancnnnnss volta ao sum rio 3 Decis es de 1 Grau 3 1 A o trabalhista at pica Conex o entre a reconven o e a a o principal no caso consigna o em pagamento Processamento como reclamat ria trabalhista por economia e celeridade processual 1 Despedida por justa causa descaracterizada Ado o de pol tica de contrata o de m o de obra jovem que faz a reclamada assumir a responsabilidade social em rela o ao contingente de trabalhadores que abarca e em rela o s comunidades onde atua Falta de orienta o treinamento e a inexperi ncia do consignat rio reconvinte que configuram atenuan
102. 6 11 O Partido Popular Socialista PPS ingressou com Argui o de Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF 236 no Supremo Tribunal Federal STF contra a Resolu o 3 954 2011 editada pelo Conselho Monet rio Nacional CMN que prev a contra o de correspondentes banc rios no Pa s Segundo o Ppartido a Resolu o autoriza as institui es financeiras a contratar correspondentes banc rios visando presta o de servi os de atendimento a clientes e usu rios da institui o contratante Por m ressalta o PPS a resolu o do CMN viola o princ pio da legalidade previsto no artigo 5 inciso II da Constitui o Federal N o existe nenhuma norma no ordenamento jur dico p trio seja de estatura constitucional ou mesmo infraconstitucional que autorize o Conselho Monet rio Nacional ou o Banco Central do Brasil a dispor sobre a mat ria com a generalidade e abstra o verificada na esp cie sustenta o partido Para o PPS a Resolu o estabelece que os correspondentes banc rios ter o fun es que originariamente incumbem a pr prias institui es financeiras O partido afirma que as atribui es a serem conferidas aos correspondentes s o as mesmas atribui es de uma institui o banc ria tais como propostas de abertura de contas realiza o de pagamentos e transfer ncias execu o de servi os de cobran a extrajudicial opera es de c mbio entre outras O partido assevera tamb m que a
103. 7h depois das 13h s 17h e das 19h s 22h ou das 10h as 14h e das 15h s 19h etc pode trocar o turno de trabalho por exemplo das 8h s 12h e das 13h s 17h para 24h s 4h e das 5h s 9h pode transferir o empregado de um estabelecimento para outro segunda a necessidade do servi o N o h infra o ao contrato eis que obrigado o empregado a trabalhar 8h em qualquer estabelecimento Ao empregador reservou se o espa o para determinar em que momento das 24h essa jornada ser colocada e em que estabelecimento se faz mais adequada a presta o laboral de seu empregado in Direito Individual do Trabalho Ed S ntese 42 ed 2004 p 447 Assim sendo admitido o jus variandi no Direito do Trabalho entende se regular o procedimento das empregadoras em alterar as jornadas de seus empregados de modo que n o h falar em tutela inibit ria de altera o unilateral dos contratos de trabalho 21 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Cabe ressaltar que as altera es nas jornadas n o implicaram em mudan a do turno diurno para o noturno que como se sabe mais penoso ao trabalhador A altera o contr rio ou seja do turno noturno para diurno que ocorreu no caso em an lise p
104. AL 1 DO TRT DA 4 REGI O Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 3 2 1 Rela o de emprego Nulidade da contrata o sob a forma de trabalhador avulso Configura o de v nculo na fun o de auxiliar de carga e descarga Conflito de interesses entre o trabalhador e sua entidade representativa Responsabilidade solid ria dos sindicatos demandados 2 Assist ncia judici ria gratuita deferida nos termos do art 5 inciso LXXIV da CF 88 3 Descontos previdenci rios e fiscais n o autorizados Inadimpl ncia da empregadora que n o pode ensejar preju zo ao trabalhador Pagamento a ser suportado exclusivamente por quem lhe deu causa 4 Dano moral Utiliza o de artif cio jur dico para a nega o dos direitos decorrentes do v nculo de emprego descumprimento sistem tico e continuado de v rios direitos do empregado com submiss o a jornadas em muito superiores aos limites admitidos na Lei e na CF 88 5 Dumping social Dano social Realidade de contumaz e reiterada inobserv ncia dos mais elementares direitos trabalhistas Pr tica ilegal de intermedia o de m o de obra mediante o desvirtuamento da real fun o das entidades sindicais e atua o em condi es de desigualdade com as demais empresas do mesmo ramo praticando concorr ncia desleal Exma Ju za Valdete Souto Severo Processo
105. Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 1 6 Prescri o Inexist ncia Rela o jur dico contratual de representa o comercial Profiss o regulamentada Prescri o de acordo com a Lei n 4 886 65 Ajuizamento da a o antes de decorridos cinco anos da extin o do contrato 108 Turma Relator o Exmo Desembargador Milton Varela Dutra Processo n 0185600 10 2009 5 04 0401 RO Publica o em 08 06 11 EMENTA PRESCRI O DA A O REPRESENTANTE COMERCIAL PRETENS O ALUSIVA AO CONTRATO DE REPRESENTA O COMERCIAL PROFISS O REGULAMENTADA QUE DETERMINA A REG NCIA PRESCRICIONAL DE ACORDO COM A LEI 4 886 65 A prescri o aplic vel s a es decorrentes da rela o jur dico contratual de representa o comercial quinquenal prevista no par grafo nico do art 44 da Lei 4 886 65 que regula a profiss o A o ajuizada antes de decorridos cinco anos da extin o do contrato de representa o comercial Prescri o inexistente Trata se de ac o em que o autor representante comercial postula a inclus o da indenizac o antecipada de 1 12 no contrato de representac o comercial e nos recibos mensais de pagamento de comiss es assim como a declara o de nulidade do termo de acordo e quita o que firmou Postula ainda o pagamento de diferen as de comiss es de indeniza o pela rescis o do contrato de representa o co
106. C n 45 04 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 0053400 91 2008 5 04 0104 AP Publica o em 06 05 11 EMENTA EXECU O DE MULTA PELO DESCUMPRIMENTO DE TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA A compet ncia da Justi a do Trabalho para processar e julgar as a es relativas s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos rg os de fiscaliza o das rela es de trabalho decorre da nova reda o conferida ao art 114 da CF dada pela EC 45 04 ISTO POSTO DESCUMPRIMENTO DE OBRIGA O DE FAZER EXECU O DE MULTA COMPET NCIA DA JUSTI A DO TRABALHO Trata se de analisar Agravo de Peti o interposto pelo Minist rio P blico do Trabalho para que seja reconhecida a compet ncia desta Justi a Especializada para processar a execu o da multa pelo descumprimento de Termo de Ajuste de Conduta no caso realiza o de concurso p blico e nomea o dos candidatos aprovados A a o ajuizada pelo Minist rio P blico do Trabalho em 09 05 08 tinha como objetivo fazer com que o Munic pio se comprometesse a a realizar concurso p blico ou processo seletivo p blico par grafo ao cargo de agente comunit rio de sa de b nomear e empossar os candidatos aprovados fl 08 fl 14 a julgador a quo determinou que Expe a se mandado de cita o ao executado para que cumpra no prazo improrrog vel de 45 dias contados do recebimento da cita o as obriga es de fa
107. Colussi e o diretor geral de coordena o administrativa Luiz Fernando Taborda Celestino reuniram se nessa segunda feira 20 6 com o secret rio de assuntos legislativos da Casa Civil Felipe de Paula O encontro tratou das formas de encaminhamento das listas tr plices para cinco dos 12 novos cargos de desembargadores destinados a ju zes titulares que ser o promovidos pelo crit rio de merecimento Assessoria de Comunica o Social TRT4R 109 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yle ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 volta ao sum rio 6 Artigo PROCESO LABORAL AUT NOMO COMO APLICACI N DEL PRINCIPIO PROTECTOR Ana Gabriela Rivas Introducci n El advenimiento de la Ley N 18572 reaviv un debate largamente planteado respecto a la necesidad de un proceso laboral aut nomo Esta autonom a que se hab a logrado con el Decreto ley N 14188 luego fue absorbida por el C G P en su concepci n unicista del proceso y con la excusa de haber acogido en su cuerpo normativo varias de las caracter sticas de aquel proceso laboral Pero ahora luego de 20 a os de aplicaci n del C G P se observa que las previsiones realizadas no han sido suficientes para amparar la especial relaci n jur dica que vincula a las partes en el proceso laboral Y
108. DE SUBSIDI RIA DO TOMADOR DE SERVI OS O tomador de servi os subsidiariamente respons vel pelas multas dos artigos 467 e 477 8 80 da CLT inclusive se for ente p blico Resolu o Administrativa n 13 2007 Publicada no DOE RS dias 15 16 e 17 de outubro de 2007 S mula n 48 EQUIPARA O SALARIAL AUXILIAR E T CNICO DE ENFERMAGEM POSSIBILIDADE A aus ncia de habilita o formal como T cnico de Enfermagem por si s n o bice ao pleito de equipara o salarial diferen as salariais por desvio de fun o ou plus salarial formulado por Auxiliares de Enfermagem Resolu o Administrativa n 13 2009 disponibilizada no DOE RS dias 19 20 e 21 de agosto de 2009 considerada publicada respectivamente dias 20 21 e 24 de agosto de 2009 na forma do Provimento n 03 2008 S mula n 49 CONTRIBUI O PREVIDENCI RIA AVISO PR VIO INDENIZADO Incide contribui o previdenci ria sobre o aviso pr vio indenizado Resolu o Administrativa n 14 2009 disponibilizada no DOE RS dias 19 20 e 21 de agosto de 2009 considerada publicada respectivamente dias 20 21 e 24 de agosto de 2009 na forma do Provimento n 03 2008 105 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio
109. Dornelles Processo n 0000009 08 2010 5 04 0702 RO Publica o em 13 05 11 68 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 2 20 EMENTA DEP SITO RECURSAL V LIDO O fato de o dep sito ter sido efetuado em guia de dep sito judicial n o invalida o efeito de que cogita o 8 1 do artigo 899 da CLT porquanto identificado o processo e a natureza do dep sito 34 Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 0001241 24 2010 5 04 0001 AIRO Publica o em 01 04 11 2 21 EMENTA DESCONTO SALARIAL EMPR STIMO CONSIGNADO Em que pese o art 462 da CLT e a S mula n 342 do TST n o contemple o empr stimo consignado entre as possibilidades de desconto salarial por parte do empregador cuida se de desconto autorizado pelo empregado em raz o de contrato firmado com institui o banc ria sem qualquer ind cio de v cio de vontade Inaplic vel a limita o do art 477 8 5 da CLT eis que restrita a d bitos do empregado com o empregador Contudo em raz o da natureza alimentar das verbas objeto dos descontos cumpria ao empregador comprovar o repasse dos valores descontados quando da rescis o institui o banc ria do qual n o se desonerou sendo devida a devolu o
110. F rel Min Gilmar Mendes 22 6 2011 MI 1010 MI 1074 DF rel Min Gilmar Mendes 22 6 2011 MI 1074 MI 1090 DF rel Min Gilmar Mendes 22 6 2011 MI 1090 121 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio CNJ Sistema BACEN JUD e independ ncia funcional dos magistrados O Plen rio iniciou julgamento de mandado de seguran a impetrado contra decis o do Conselho Nacional de Justi a CNJ que determinara a todos os magistrados do pa s com fun o executiva que se cadastrassem obrigatoriamente no denominado Sistema BACEN JUD para fins de realiza o de penhora on line O impetrante sustenta em s ntese que o ato apontado como coator implicaria afronta independ ncia funcional significaria desvio da principal fun o dos ju zes a julgadora de modo a reduzi los a simples meirinhos e que o disposto no art 655 A do CPC n o poderia ser alterado por meio de decis o administrativa A Min C rmen L cia relatora concedeu a seguran a Ponderou que o CNJ n o disporia de compet ncia constitucional ou legal para impor obrigatoriamente e mediante delibera o administrativa a ado o de determinada conduta pelo magistrado Frisou que o CPC em seu art 655 A estabeleceria que o juiz teri
111. I pede que o STF a revise Entende a impetrante que a despeito da jurisprud ncia pret rita firmada nesse egr gio STF ser contr ria pretens o por ela deduzida deve a mesma ser objeto de revis o at porque como dito anteriormente essa Corte foi objeto de radical altera o na composi o dos seus membros nos ltimos anos N o se sabe qual o entendimento dos seus atuais membros argumenta a Amatra XI No MS a Amatra XI alega tamb m que n o foi chamada a participar como interessada do PCA proposto no CNJ para suspender a resolu o do TRT Tinha a Amatra XI de ser intimada para participar do PCA para poder realizar a defesa dos direitos dos magistrados de carreira que compreendem que a vaga que o CNJ atribuiu ao quinto deveria ser atribu da magistratura A falta de intima o configura a hip tese de viola o do devido processo legal e do contradit rio acrescenta 124 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio O relator do mandado de seguran a o ministro Ricardo Lewandowski que j solicitou informa es antes de decidir o pedido liminar VP CG 7 1 4 Partido contesta resolu o do CMN que prev contra o de correspondentes banc rios Veiculada 20 0
112. L Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio entiendo que el juez con sus poderes de direcci n e inquisitivos y en pos de la averiguaci n de la verdad como principio rector del proceso puede implementar los medios necesarios para la obtenci n de esa prueba Otras elementos que buscan reducir la duraci n del proceso son a la exoneraci n de la conciliaci n previa en sede administrativa cuando la misma se fije con una diferencia de m s de 30 d as b la inclusi n en la demanda de la liquidaci n detallada como forma de incluir la misma en el objeto del proceso y de la prueba c que la sentencia en caso de condena contenga una cantidad l quida evitando as el acudir al proceso de liquidaci n de sentencia d la inapelabilidad de la sentencia definitiva en el proceso de menor cuant a e la posibilidad de dictado de sentencia de condena parcial en la audiencia ante la admisi n de rubros y por ende la posibilidad de su ejecuci n inmediata f la imposibilidad de reconvenir o introducir terceros coercitivamente al proceso por parte del demandado Se mantienen normas como a la jurisdicci n especializada b su competencia en conflictos individuales de trabajo c las facultades inquisitivas del juez constre ida a los hechos controvertidos d la representaci n judicial del trabajador aunque m s amplia e la
113. LA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Para o relator n o se pode falar que os efeitos da nulidade do contrato de trabalho atinjam a indeniza o por danos morais decorrentes de doen a profissional Por estes fundamentos considerou inespec fica ao caso a S mula 363 do TST Da mesma forma entenderam os ministros presentes SDI 1 que por unanimidade n o conheceram do recurso da Febem e mantiveram o entendimento da Quinta Turma O ministro Hor cio de Senna Pires ao comentar o voto do relator observou se tratar de tema novo e que o ministro Renato Paiva examinou o problema da nulidade do contrato luz da S mula 363 excluindo por m todos os direitos que embora relacionados rela o contratual nula ultrapassam a esfera tipicamente trabalhista Segundo Hor cio Pires o relator fixou uma posi o avan ada em conformidade com o princ pio da prote o que rege o Direito do Trabalho E ED RR 17400 12 2004 5 02 0291 Dirceu Arcoverde Carmem Feij 7 3 18 Portador de HIV ser reintegrado e receber sal rios do per odo de afastamento Veiculada em 27 06 11 A dispensa sem justa causa de empregado portador do v rus HIV quando o empregador est ciente da sua condic o de sa de configura atitude discriminat ria presumida A Primeira Turma do Tribunal
114. MENTA O N o incide contribui o previdenci ria sobre vale ou ticket alimenta o quando seu pagamento decorrer de decis o ou acordo judicial ressalvada a hip tese de que trata a s mula 241 do TST Resolu o Administrativa n 25 2003 Publicada no DOE RS dias 08 09 e 12 de janeiro de 2004 S mula n 31 CONTRIBUI O PREVIDENCI RIA INCID NCIA VALE TRANSPORTE INDENIZADO N o incide contribui o previdenci ria sobre o vale transporte indenizado em decorr ncia de decis o ou acordo judicial Resolu o Administrativa n 26 2003 Publicada no DOE RS dias 08 09 e 12 de janeiro de 2004 S mula n 32 RECURSO CONHECIMENTO LEI 9 800 99 v lida a comprova o do instrumento de mandato do pagamento das custas e do recolhimento do dep sito recursal respectivo via fac s mile dirigido ao ju zo desde que apresentados os originais no prazo legal Resolu o Administrativa n 27 2003 Publicada no DOE RS dias 08 09 e 12 de janeiro de 2004 S mula n 33 CONTRIBUI O ASSISTENCIAL LIDE ENTRE SINDICATO PATRONAL E INTEGRANTE DA RESPECTIVA CATEGORIA ECONOMICA A O DE CUMPRIMENTO Cancelada pela Resolu o Administrativa n 12 2005 Publicada no DOE RS nos dias 30 de setembro 03 e 04 de outubro de 2005 S mula n 34 CONTRIBUI O PREVIDENCI RIA INCID NCIA CONTRATO DE TRABALHO Cancelada pela Resolu o Administrativa n 15 2005 Publicada no DOE RS dias 30 de setembro 03 e 04 de outu
115. OE RS dias 10 11 e 12 de maio de 1999 S mula n 6 AVISO PR VIO PROPORCIONAL A norma do art 7 inciso XXI da Constitui o Federal n o auto aplic vel no que concerne ao aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o Resolu o Administrativa n 25 95 Publicada no DOE RS dias 10 11 e 12 de maio de 1999 99 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio S mula n 7 COMPENSA O DE HOR RIOS ATIVIDADE INSALUBRE Cancelada pela Resolu o Administrativa n 04 2011 em raz o do cancelamento da S mula n 349 do TST em 24 5 2011 Publicada nos dias 17 20 e 21 6 2011 S mula n 8 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ILUMINAMENTO Ap s a revoga o do Anexo n 4 da NR 15 da Portaria MTb n 3 214 78 que se operou de acordo com as disposi es do art 2 8 20 da Portaria n GM MTPS n 3 751 90 em 24 02 1991 o iluminamento deficiente deixou de gerar direito ao adicional de insalubridade Resolu o Administrativa n 04 1999 Publicada no DOE RS dias 10 11 e 12 de maio de 1999 S mula n 9 BANRISUL INTEGRA O DO ADI NA COMPLEMENTA O DE APOSENTADORIA Cancelada pela Resolu o Administrativa n 08 2000 Publicada no DOE RS dias 24 25 e 26 de janeiro d
116. P en tanto reconoce a la materia laboral como de car cter social autoriza la modificaci n de la demanda cuando haya existido falta de informaci n o asesoramiento adecuado y otorga poderes inquisitivos al juez en dicha norma no se hace ninguna previsi n de car cter principista para el ambito laboral como s se efect a respecto de familia menores e incapaces En estas materias la norma establece criterios para la actuaci n del juez que en el caso de familia consistir en la promoci n de la familia y sus integrantes art 350 2 y en el caso de menores e incapaces se considerar prioritaria la tutela de su inter s por el tribunal art 350 4 Pero como dijimos no existe una previsi n igual en material laboral De ello se desprende que el C G P no ha regulado como criterio a seguir por el tribunal en el caso de materia laboral el principio protector Esta imprevisi n limita al juez en su actuaci n En efecto mientras en familia menores e incapaces el juez puede accionar buscando la protecci n de estos sujetos en un proceso laboral ve limitada su accionar ya que m s all de aplicar los principios laborales al sentenciar en el decurso del proceso debe velar por el fiel cumplimiento del principio de igualdad formal establecido por el art 4 del C G P En efecto este principio de igualdad tal cual est regulado se interpreta como a la igualdad de oportunidades basada en los principios de bilate
117. Para o ministro Vieira de Mello Filho relator do agravo a pretens o da empresa o revolvimento de fatos e provas o que vedado por meio de recurso de revista A NET Sorocaba alega que n o cometeu ato ou omiss o danosos em rela o autora pretendendo com isso ser dispensada do pagamento da indeniza o ou pelo menos reduzi la Em sua argumenta o a empresa sustentou que a trabalhadora n o fez prova categ rica do constrangimento psicol gico que diz ter sofrido e al m disso que n o foram demonstrados os requisitos legais para a indeniza o por danos morais pois jamais permitiu que seus empregados fossem tratados de forma desrespeitosa Import ncia da prova O ministro Vieira de Mello Filho explica que o TRT de Campinas quando acolheu o pedido de indeniza o solucionou a quest o com base na an lise dos fatos e provas inclusive a testemunhal Para o relator portanto a mat ria assume contornos f ticos intranspon veis As viola es apontadas aos dispositivos legais esclareceu n o permitiram o tr nsito do recurso de revista pois a decis o regional estava totalmente amparada na prova dos autos uma vez que o fato lesivo foi confirmado mediante depoimento Em sua fundamenta o o relator informa sobre o email juntado aos autos em que um funcion rio denuncia a conduta reprov vel do coordenador comercial Al m disso registra o depoimento de testemunha contando que o superior tinha o costume d
118. Por isso manteve as condena es Ao recorrer ao TST o trabalhador conseguiu cancelar a indeniza o O relator do ac rd o na Sexta Turma ministro Maur cio Godinho Delgado deu raz o a ele quanto necessidade de comprova o de preju zo pela parte contr ria Segundo ele a indeniza o est intimamente ligada demonstra o de preju zos decorrentes da conduta abusiva e meramente protelat ria do litigante de m f Para o relator n o razo vel admitir que da m f reconhecida decorram necessariamente efetivos preju zos contratante em especial porque desde logo o julgador de Primeira Inst ncia identificou o intuito censur vel do trabalhador e adotou medidas que certamente evitaram qualquer desgaste da empregadora em raz o da reclamat ria A condena o nesse ponto foi retirada permanecendo a multa por litig ncia de m f O ministro Aloysio Corr a da Veiga n o concordou com a conclus o do voto nesse aspecto e ficou vencido Para ele a condena o de indenizar a parte contr ria v lida pela conduta desleal e de m f independentemente da comprova o de preju zo RR 156740 38 2006 5 03 0043 Cl udia Valente 7 3 9 Professoras ganham indeniza o por uso de nome em site de universidade Veiculada em 20 06 11 Duas professoras conseguiram no Tribunal Superior do Trabalho indeniza o por dano moral devido ao uso n o autorizado de seus nomes em sites de universidade das quais hav
119. Re vi S ta Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Jo ESCOLA etr n j ca Rio Grande do Sul Brasil Y JUDICIAL DO TRT DA 4 REGI O Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 O Os ac rd os as ementas as decis es de 1 Grau o artigo e as informa es contidos na presente edi o foram obtidos em p ginas da internet ou enviados pelos seus prolatores para a Comiss o da Revista e Outras Publica es do Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Por raz es de ordem pr tica alguns deles foram editados e n o constam na ntegra Carlos Alberto Robinson Presidente do TRT da 44 Regi o Cleusa Regina Halfen Diretora da Escola Judicial do TRT da 4a Regi o Carlos Alberto Zogbi Lontra Coordenador Acad mico Paulo Orval Particheli Rodrigues Ricardo Carvalho Fraga Carolina Hostyn Gralha Beck Comiss o da Revista e Outras Publica es Camila Frigo Tamira Kiszewski Pacheco Glades Helena Ribeiro do Nascimento Ane Denise Baptista Norah Costa Burchardt Equipe Respons vel Sugest es e informa es 51 3255 2689 Contatos revistaeletronicaQtrt4 jus br Utilize os links de navega o volta ao ndice volta ao sum rio Sum rio 1 Ac rd os 2 Ementas 3 Decis es de 1 Grau 4 Novas S mulas do TRT da 43 Regi o 5 Altera o na Composi o do TRT da 4 Regi o 6 Artigo 7 Not cias 8 Indica e
120. SCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 7 4 Conselho Superior da Justi a do Trabalho CSJT www csjt jus br 7 4 1 Min da Sa de assina protocolo para evitar acidentes de trabalho Veiculada em 16 06 11 O ministro da Sa de Alexandre Padilha esteve nesta quarta feira 16 no Tribunal Superior do Trabalho para formalizar a ades o do Minist rio ao Protocolo de Coopera o T cnica lan ado durante as comemora es dos 70 anos de cria o da Justi a do Trabalho O documento de iniciativa do TST tem por objetivo empreender esfor os para a ado o de medidas de preven o de acidentes de trabalho Com a assinatura do documento o Minist rio da Sa de se compromete a refor ar as pol ticas p blicas em defesa da seguran a e da sa de no trabalho em todo pa s O ministro Padilha ap s assinar o protocolo ressaltou para os ministros Jo o Oreste Dalazen presidente do TST e Maria Cristina Peduzzi vice presidente a import ncia de se estabelecer essa parceria com o Judici rio tendo em vista o aumento do n mero de acidentes de trabalho no Brasil nos ltimos anos Segundo dados da Organiza o Internacional do Trabalho OIT de 2001 a 2009 o n mero de acidentes no pa s mais do que duplicou Para se ter uma ideia s em 2009 foram registrados 723mil e
121. Social De acordo com a resolu o o CSJT e os Tribunais Regionais do Trabalho dever o dar amplo conhecimento sociedade das decis es judiciais e administrativas Al m disso dever o divulgar os direitos do cidad o e os servi os colocados disposi o da sociedade A Resolu o tamb m prev a utiliza o de diversas ferramentas tecnol gicas de divulga o a adequa o de mensagens a diferentes p blicos e o uso de meios de acessibilidade O CSJT e os rg os da Justi a do Trabalho de primeiro e segundo graus tamb m dever o estabelecer or amento em rubrica pr pria para as a es de Comunica o Social observada a racionalidade na aplica o de recursos p blicos Os setores de Comunica o Social passam a ter a responsabilidade de gerenciar o fluxo de informa o com os p blicos interno e externo em reas de atua o como Divulga o Imprensa Comunica o Interna Marketing e Publicidade Para coordenar as a es de Comunica o Social em n vel nacional foi institu do o Comit Gestor de Comunica o Social da Justi a do Trabalho que dever orientar os tribunais na elabora o de planejamentos anuais A resolu o aprovada por unanimidade foi apresentada pelo presidente do CSJT ministro Jo o Oreste Dalazen e resultado de proposta elaborada por Grupo de Trabalho institu do em abril de 2011 O grupo foi composto por assessores de Comunica o Social do CSJT TST e TRTs Patr cia Resen
122. Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Embora pudesse chamar a aten o do p blico em geral e auxiliasse na divulga o dos produtos da Reclamada indiscut vel que o uso de fantasia de super homem nas condi es de trabalho expostas causavam desconforto e constrangimento assim como depreciavam e denegriam a sua imagem perante as demais pessoas conhecidas ou n o mesmo que esta n o fosse a inten o das Reclamadas coerente a tese da Reclamante de que era desagrad vel o uso das vestimentas de super homem em v rias jornadas ou seja de forma habitual durante um per odo da contratualidade Esta situa o configura ofensa intimidade e integridade da empregada e por consequ ncia enseja a repara o do dano moral por parte da empregadora A obrigatoriedade do uso est impl cita no poder diretiva da Reclamada N o cr vel que a Reclamante pudesse contrariar a determina o do uso de fantasia pela empregadora ademais quando esta entendia que a situa o seria favor vel divulga o de seus servi os e produtos Logo devida a indeniza o por dano moral a qual se arbitra com o car ter punitivo e educativo sem a inten o de promover o enriquecimento indevido da Reclamante no valor de R 5 000 00 Quanto s ofensas do supervisor hier rquico nen
123. TO DE CONCESS O DE SERVI O P BLICO RESPONSABILIDADE TRABALHISTA As empresas concession rias s o respons veis pelos direitos trabalhistas dos ex empregados da Rede Ferrovi ria Federal S A cujos contratos de trabalho n o foram rescindidos antes da entrada em vigor do contrato de concess o de servi o respectivo permanecendo a R F F S A nessas hip teses como respons vel subsidi ria Resolu o Administrativa n 11 2002 Publicada no DOE RS no dia 29 de novembro de 2002 Republicada no DOE RS do dia 02 de dezembro de 2002 por ter havido incorre o relativamente ao n mero da s mula editada Resolu o Administrativa n 11 2002 Publicada no DOE RS dias 03 e 04 de dezembro de 2002 102 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio S mula n 29 MUNIC PIO DE GRAVATA QUINQU NIOS LEI 260 86 Os servidores celetistas do Munic pio de Gravata admitidos antes da Lei Municipal n 681 91 fazem jus aos quinq nios previstos na Lei Municipal n 260 86 desde que preenchidos os pressupostos e requisitos nela elencados Resolu o Administrativa n 23 2003 Publicada no DOE RS dias 08 09 e 12 de janeiro de 2004 S mula n 30 CONTRIBUI O PREVIDENCI RIA INCID NCIA VALE ALI
124. a o de que a doen a profissional da empregada de car ter psiqui trico foi adquirida em face das condi es de trabalho com menores infratores de alta periculosidade que em dezembro de 2002 mantiveram na como ref m numa rebeli o sob a amea a de um estilete O ac rd o chamou aten o para o fato de que a unidade da Febem em Franco da Rocha SP onde a funcion ria trabalhava havia sido desativada ap s diversas rebeli es que colocaram em risco a vida dos funcion rios e de outros menores raz o bastante para a condena o da Febem ao pagamento de indeniza o por danos morais O Regional lembrou que a Constitui o Federal no seu artigo 72 inciso XXVIII incluiu entre os direitos dos trabalhadores o seguro contra acidentes de trabalho sem excluir a indeniza o a que o trabalhador est obrigado quando incorrer em dolo ou culpa A Funda o recorreu ao TST pedindo a exclus o da obriga o de pagamento da indeniza o por dano moral com fundamento na S mula 363 do TST como o contrato de trabalho fora considerado nulo a funcion ria faria jus apenas s parcelas decorrentes da presta o de servi o sal rio e FGTS A Quinta Turma do TST ao tratar da quest o n o conheceu do recurso e considerou que embora nulo o contrato pode gerar o direito indeniza o por danos morais A Febem interp s ent o embargos SDI 1 alegando novamente viola o S mula 363 do TST SDI 1 O relator ministro Renato de L
125. a culpa in vigilando quanto ao cumprimento das obriga es trabalhistas da prestadora contratada a justificar a sua responsabilidade subsidi ria no caso com esteio na S mula 331 do TST Destaco que a responsabilidade subsidi ria da tomadora dos servi os alcan a toda e qualquer parcela devida pelo devedor principal e deferida na senten a inclu da a multa de 40 sobre os dep sitos de FGTS porquanto benefici ria do contrato de trabalho em sua integralidade A linha de orienta o adotada na senten a recorrida est correta portanto e vem de ser inclusive ratificada recentemente pelo Tribunal Superior do Trabalho que alterou a reda o do item IV e acrescentou os itens V e VI S mula 331 daquela Corte Superior Resolu o n 174 de 24 05 2011 publicada no DJ de 30 05 2011 in verbis S mula 331 Es IV O inadimplemento das obriga es trabalhistas por parte do empregador implica a responsabilidade subsidi ria do tomador de servi os quanto quelas obriga es desde que haja participado da rela o processual e conste tamb m do t tulo executivo judicial V Os entes integrantes da administra o p blica direta e indireta respondem subsidiariamente nas mesmas condi es do item IV caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obriga es da Lei n 8 666 93 especialmente na fiscaliza o do cumprimento das obriga es contratuais e legais da prestadora de servi o como empregadora A aludida
126. a esclarecimentos acerca dos ndices a serem utilizados decis es das fls 2914 e 2973 o que foi atendido c lculo das fls 2995 3457 Na decis o exarada fl 3459 assim constou Uma vez corretos e por cumprirem expressamente o comando dos presentes autos e do r ac rd o das fls 232 241 da Carta de Senten a n 01180 2005 005 04 1 2 entre as mesmas partes homologo por senten a os ndices e valores a serem implementados nas folhas de pagamento dos demandantes indicados no laudo pericial das fis 2995 3457 para que produzam seus jur dicos e legais efeitos Contra referida decis o a executada op s embargos execu o fls 3464 3470 recebidos pelo Ju zo ad quo como agravo de peti o fl 3475 Esta Turma n o conheceu do agravo de peti o determinando entretanto o exame da medida tal como proposta inclusive quanto aos pressupostos de seu cabimento ac rd o das fls 3540 3541 Quando do retorno origem o Ju zo da execu o n o recebeu os embargos execu o pelo seguinte fundamento verifico que n o h c lculos homologados e em consegii ncia ausente garantia do ju zo requisito de admissibilidade dos embargos execu o conforme disposto no art 884 da CLT fl 3549 Inconformada a executada interp s agravo de peti o s fls 3552 3560 O Ju zo n o conheceu do agravo por incab vel consoante decis o das fls 3561 3562 Contra o n o recebimento a executada interp s o agravo de
127. a que pela pr pria natureza da atividade exige que seus empregados manuseiem armas de fogo n o devem ser obrigadas a contratar menores aprendizes pois esse n o o tipo de ambiente adequado forma o de menores O tema in dito no Tribunal Superior do Trabalho TST foi discutido pelos ministros que comp em a Oitava Turma durante o julgamento de recurso de revista proposto pelo Minist rio P blico do Trabalho da 10a Regi o DF e pela Uni o O recurso do MPT n o foi conhecido A discuss o teve in cio com o ajuizamento de a o declarat ria de inexist ncia de obriga o pelo Sindicato das Empresas de Seguran a Privada Sistemas de Seguran a Eletr nica Cursos de Forma o e Transporte de Valores no Distrito Federal Sindesp DF com pedido de tutela antecipada O sindicato buscava eximir as empresas filiadas da obriga o imposta pelo artigo 429 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT de ocupar de 5 a 15 dos postos de trabalho com menores aprendizes Na peti o inicial o sindicato alegou que as empresas de seguran a e vigil ncia est o sendo amea adas de autua o e multas pela Delegacia Regional do Trabalho por n o cumprirem a quota exigida por lei Segundo o representante das empresas o setor de seguran a privada regido por uma legisla o espec fica Lei 7 102 83 que imp e restri o de atua o e exige qualifica o t cnica espec fica para a contrata o de vigilantes De acordo com o sin
128. a 331 pelo TST Responsabilidade subsidi ria do ente p blico contratante Entendimento da S mula 331 itens IV V e VI do TST que se harmoniza com as regras jur dicas dos artigos 67 caput e 71 da Lei n 8 666 93 e bem assim com a decis o proferida pelo Colendo STF no julgamento do ADC n 16 DF 7a Turma Relator o Exmo Desembargador Flavio Portinho Sirangelo Processo n 0117000 04 2009 5 04 0702 RO Publica o em 09 06 11 EMENTA Terceiriza o de servi os Atividade p blica Responsabilidade subsidi ria do ente p blico contratante Revis o da S mula 331 pelo TST Senten a que se mostra em sintonia com a orienta o firmada pelo Tribunal Superior do Trabalho ao dar nova reda o ao item IV da S mula 331 e acrescentar os itens V e VI quele verbete da sua jurisprud ncia uniforme Ainda que se deva afastar nos casos em que observado o disposto no art 71 da Lei n 8 666 93 a atribui o da responsabilidade objetiva do rg o p blico contratante dos servi os terceirizados n o h raz o para afastar a responsabilidade do ente p blico tomador por culpa tipicamente subjetiva decorrente da omiss o em verificar o devido cumprimento das obriga es contratuais da empresa prestadora contratada Subsist ncia nesse caso do entendimento da S mula 331 itens IV V e VI do TST que se harmoniza com as regras jur dicas dos artigos 67 caput e 71 da Lei 8 666 93 e bem assim com a decis o proferida pelo Colendo STF no j
129. a a possibilidade ou n o de realizar a penhora on line considerada a solu o mais adequada para o caso concreto Nesse sentido poder se ia determinar que a penhora reca sse sobre bem diverso do dinheiro se as circunst ncias assim o exigissem Aduziu desse modo que o ato coator mitigaria a independ ncia funcional dos ju zes de maneira a pressionar pela utiliza o do aludido sistema sem que essa obrigatoriedade decorresse de previs o legal Salientou que a iniciativa do CNJ seria auspiciosa tendo em vista os princ pios da celeridade da efici ncia e da dura o razo vel do processo mas considerou que a atividade do Conselho n o poderia transmudar se em legiferante e inovar a legisla o em vigor a ponto de fomentar imposi o aos magistrados Ap s pediu vista o Min Ricardo Lewandowski MS 27621 DF rel Min C rmen L cia 22 6 2011 MS 27621 Clipping do DJ RE N 607 520 MG Relator Min Dias Toffoli Recurso extraordin rio Repercuss o geral reconhecida A o de cobran a de honor rios advocat cios Verbas arbitradas em favor da recorrida em raz o de sua atua o como defensora dativa Inexist ncia de rela o de trabalho a justificar seu processamento perante uma vara da Justi a Federal do Trabalho Rela o mantida entre as partes que de cunho meramente administrativo Reconhecimento da compet ncia da Justi a comum estadual para o processamento do feito Recurso provido noticiado no Info
130. a a concretiza o deste projeto Dentre as autoridades tamb m prestigiaram a cerim nia o corregedor do TRT RS desembargador Juraci Galv o J nior o juiz auxiliar da Presid ncia para a gest o estrat gica Francisco Rossal de Ara jo o juiz titular da 32 Vara do Trabalho de S o Leopoldo Rosiul de Freitas Azambuja e a vice presidente da Caixa de Assist ncia do Advogado da OAB RS Ivete Dieter O Posto de S o Sebasti o do Ca O Posto de S o Sebasti o do Ca foi criado pela resolu o administrativa 25 2009 do TRT RS Estima se que sua movimenta o processual ser composta por 13 do que hoje o volume 163 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 volta ao sum rio do Foro de S o Leopoldo que em 2010 recebeu 4 530 novas a es em suas tr s varas do Trabalho Permanecer sob a jurisdi o da unidade de S o Leopoldo o munic pio de Port o A instala o do Posto em S o Sebasti o do Ca facilita o acesso pelos jurisdicionados reduzindo as dist ncias a serem percorridas Foram investidos cerca de R 190 mil na adequa o do pr dio em que funcionar a unidade judici ria Fonte Assessoria de Comunica o Social TRT4R 7 5 2 Movimenta o processual da Justi a do Trabalho ga ch
131. a admiss o na r tendo ele ent o pedido demiss o na empresa Mclane termo de rescis o de contrato de trabalho assinado em 16 7 2009 Assevera que na poca tinha dois filhos para sustentar um deles rec m nascido Afirma que ap s o pedido de demiss o fez contato com Rodrigo que s neste momento lhe informou que por mera formalidade deveria passar por processo seletivo para ingressar na demandada Realizou cursos e exames sendo considerado apto encaminhando a documenta o passou a aguardar o in cio do trabalho Fora ent o informado por Rodrigo que a empresa n o precisaria de seus servi os sem qualquer justificativa e de forma infundada quebrando sua promessa de emprego e deixando o totalmente desamparado e desempregado Invoca a viola o aos artigos 113 187 e 422 do C digo Civil que tratam da boa f objetiva Assevera n o ser razo vel admitir que pediria demiss o no emprego depois de mais de 3 anos de contrato sem outra proposta concreta Invoca o principio da aptid o para a prova Postula assim a condena o da r ao pagamento de danos materiais morais e pela perda de uma chance O julgador de origem entendeu que a r n o cometeu qualquer ato il cito ao n o contratar o autor ap s a realiza o do processo seletivo n o havendo provas dos fatos alegados pelo demandante Analisa se Na inicial o autor informa ter trabalhado na empresa Mclane do Brasil Ltda de 01 9 2006 a 16 7 2009 sendo que em 05 7 20
132. a afastada a prescri o total e determinado o retorno dos autos origem para a instru o do feito Sem contrarraz es sobem os autos ao Tribunal para julgamento do recurso o relat rio ISTO POSTO N o de melhor direito a decis o recorrida a qual distanciando se da majorit ria jurisprud ncia sobre o tema imp e se de reforma A prescri o instituto de direito material e n o processual e se vincula assim sendo natureza do direito lesado No caso o direito postulado pretens o do representante comercial contra o representado por diferen as de comiss es e indeniza es pela extin o do contrato de representa o que mantinham tem por fundamento o descumprimento do contrato supostamente praticado pelo representado nos termos da Lei 4 886 65 n o se tratando pois de verba trabalhista decorrente e intr nseca do contrato de trabalho o que n o se alterou mesmo em face da promulga o da Emenda Constitucional 45 2004 que apenas transferiu a compet ncia para o julgamento dessas a es Justi a do Trabalho A pretens o assim possui natureza eminentemente civil cujo direito material regulado em lei pr pria a profiss o do representante comercial regulada pela Lei 4 886 65 A referida lei reguladora da profiss o de representante comercial tem previs o espec fica acerca da prescri o in verbis Art 44 No caso de fal ncia do representado as import ncias por ele devidas ao rep
133. a dez dias teis eram cinco E o par grafo 1 do artigo 170 no qual se estipulava o prazo de 10 dias para emendar ou completar peti o inicial defeituosa foi exclu do Execu o provis ria em recurso de revista art 188 par grafo 4 e Pela nova reda o do par grafo 4 do artigo 188 poss vel ao interessado requerer a execu o provis ria de uma decis o que tenha sido objeto de recurso de revista em tramita o no Tribunal Superior do Trabalho TST e esta op o n o mais implicar na forma o de carta de senten a A modifica o leva em considera o que atualmente nos recursos de revista enviada ao TST uma vers o digitalizada dos autos permitindo que 171 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil SS J UDI CIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio uma eventual execu o provis ria tramite nos pr prios autos f sicos Esta mat ria j havia sido regulamentada pelo Provimento Conjunto 9 2010 do TRT RS Agravo de instrumento art 194 inc I e art 200 e O inciso 1 do par grafo 194 foi adaptado s altera es na CLT trazidas pela Lei 12 275 2010 Assim passa a constar no inciso a necessidade de instruir o agravo de instrumento com c pias do dep sito recursal referente ao recurso que se p
134. a em c lculo equivocado Sucessivamente requer seja anulada apenas a senten a de liquida o da fl 3459 para que lhe seja oportunizado manifestar se sobre o c lculo elaborado pelo contador ad hoc Esta Turma reconheceu a legitimidade da Uni o para atuar no processo como assistente simples da executada nos termos do par grafo nico do artigo 5 da Lei n 9 469 97 ac rd o das fis 2822 2825 Compulsando os autos constato que embora tenha sido inclu da no polo passivo da demanda a Uni o n o foi intimada das decis es proferidas em especial da que homologou os ndices e valores a serem implementados nas folhas de pagamento dos exequentes fl 3459 Entretanto em que pese a irregularidade constatada de acordo com o disposto no artigo 794 da CLT somente ser declarada a nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto preju zo s partes litigantes do que n o se cogita dos autos data venia Isto porque contra a decis o que homologou os ndices e valores a serem implementados em favor dos exequentes a executada assistida tomou as medidas pertinentes defesa de seus interesses como por exemplo o agravo de peti o das fls 3552 3560 Ressalto que a Uni o atuando como assistente simples interv m no processo apenas para auxiliar a assistida praticando atos processuais com o nico intuito de ajud la a obter uma solu o favor vel ou menos gravosa Como a principal interessada adotou as medidas cab veis na
135. a em maio Veiculada em 16 06 11 A Justi a do Trabalho do Rio Grande do Sul recebeu em maio 12 663 novos processos no primeiro grau No mesmo per odo foram solucionados 13 661 processos Ao final do m s estavam pendentes 82 951 a es na fase de conhecimento e 124 206 na fase de execu o processos julgados que aguardam cumprimento ou pagamento da senten a No segundo grau foram recebidos 5 462 recursos e julgados 5 926 O Tribunal fechou o m s com 15 122 recursos pendentes de julgamento Fonte Assessoria de Comunica o Social TRT4R 7 5 3 Unidades da Justi a do Trabalho dever o manter pelo menos 30 dos servidores em efetivo exerc cio durante a greve Veiculada em 16 06 11 A Portaria n 2 499 do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul TRT RS determina a manuten o por parte das unidades judic arias e administrativas de no m nimo 30 dos servidores em efetivo exerc cio durante a greve A finalidade a manuten o das atividades essenciais especialmente quanto s medidas judiciais urgentes dando se prioridade s audi ncias e procedimentos pertinentes aos alvar s de modo a reduzir os preju zos dos jurisdicionados As chefias dever o enviar diariamente Dire o Geral de Coordena o Administrativa uma declara o por meio eletr nico do percentual de servidores que efetivamente compareceram ao servi o O Sindicato dos Trabalhadores do Judici rio Federal no Rio Grande do Sul Sintrajuf
136. a execu o de senten a e reformas do C digo de Processo Civil Jos Rubens de Moraes Advogado Doutor em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito da USP Pp 37 69 8 3 3 O enigm tico instituto da assist ncia litisconsorcial intrigantes quest es Thiago Pucci Bego Procurador do Estado de S o Paulo Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade do Sul de Santa Catarina Pp 71 110 8 3 4 O direito fundamental prova e a legitimidade dos provimentos sob a perspectiva do direito democr tico Fernando Horta Tavares P s Doutorado em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa Doutor e Mestre em Direito Processual pela PUC MG Professor Convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa Professor de Doutorado de Mestrado e da Gradua o da Faculdade Mineira de Direito da PUC MG Maur cio Ferreira Cunha Juiz de Direito Mestre em Direito Processual Civil pela PUC Campinas SP Doutorando em Direito Processual pela PUC MG Professor Assistente III dos Cursos de Gradua o e P s gradua o em Direito Processual da PUC MG campus Po os de Caldas Pp 111 136 8 3 5 O prazo prescricional das a es pretens es indenizat rias propostas contra o poder p blico no Estado Democr tico de Direito Brasileiro Leonardo Oliveira Soares Procurador do Estado de Minas Gerais Mestre em Direito Processual pela PUC MG Professor de Teoria Geral do Processo e Processo Civ
137. a indivis vel de que seja titular grupo categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contr ria por uma rela o jur dica base III interesses individuais homog neos assim entendidos os decorrentes de origem comum Diverso do dano moral individual a repara o do dano moral coletivo ocorre na esfera de valores transindividuais No caso dos autos embora as empresas r s tivessem a liberdade de alterar os hor rios de seu empregados no exerc cio regular dos limites do jus variandi a prova oral colhida demonstra que quando da altera o do hor rio tiveram conduta ilegal empregando de coa o De fato houve por parte das empresas amea as de dispensa sum ria daqueles empregados que discordassem da medida e n o assinassem o documento que formalizava a mudan a da jornada Afirma expressamente a testemunha Hon rio fl 1037 que as r s tentaram impor a altera o de hor rio sem negocia o e o turno 3 seria muito prejudicado que n o houve discuss o simplesmente comunicaram que os hor rios seriam aqueles que quem n o aceitasse seria despedido o turno tinha mais de 200 pessoas e hoje tem menos de 20 que desses 200 alguns foram para o turno 1 outros para o turno 2 e outros despedidos que foi dito que quem mantivesse outro hor rio para trabalhar seria demitido No mesmo sentido os depoimentos das demais testemunhas convidadas pelo autor ouvidas como informantes Afirma Alceu
138. a mencionando sobre sequela residual no caso do quinto dedo de um dos p s ou mesmo perda total da fun o de um dedo do p n o atinando o Ju zo com a origem das informa es prestadas pelo perito j que n o houve qualquer perda anat mica ou funcional Assim n o h amparo legal para indeniza o por danos materiais O dano moral por sua vez indeniz vel independentemente da maior ou menor extens o do preju zo embora deva guardar proporcionalidade Possui car ter satisfat rio para a v tima e punitivopara o ofensor o que imp e ao julgador considerar a gravidade da les o doen a a situa o econ mica do lesante as circunst ncias de fato e a situa o social do lesado Rui Stocco aponta a observ ncia dos seguintes par metros para a aferi o do montante indenizat rio a o Magistrado nunca dever arbitrar a indeniza o tomando como base apenas as possibilidades do devedor b tamb m n o dever o julgador fixar a indeniza o com base somente nas necessidades da v tima c n o se deve impor uma indeniza o que ultrapasse a capacidade econ mica do agente levando o insolv ncia d a indeniza o n o pode ser causa de ru na para quem paga nem fonte de enriquecimento para quem recebe e dever o julgador fix Ia buscando o equil brio atrav s do crit rio egliitativo e de prud ncia segundo as posses do autor do dano e as necessidades da v tima e de acordo com a situa o socioecon mica de ambos f
139. a posteriormente por eles inclusive os direitos trabalhistas e os encargos previdenci rios e fiscais fazendo o rateio entre os que participaram da presta o de servi os e o curto per odo de tempo em que o servi o prestado ao benefici rio Al m da curta dura o os servi os s o prestados como se fosse uma terceiriza o nos moldes das Leis n 8 630 93 Lei dos Portos e 9 719 98 que regulamentam o trabalho portu rio Atualmente a figura do sindicato nesse tipo de intermedia o foi substitu da pelo OGMO RR 82900 30 2008 5 17 0012 Cl udia Valente 7 3 5 Telecom indenizar esp lio de cabista que perdeu audi o Veiculada em 16 06 11 A constante utiliza o em servi o de um equipamento que emite ru do intenso denominado zumbador acabou causando surdez a um empregado da Brasil Telecom e a empresa foi condenada ao pagamento de indeniza o por dano moral no valor de R 20 mil ao esp lio do 133 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio trabalhador A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho restabeleceu senten a condenat ria do primeiro grau que havia sido retirada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9a Regi o PR O empregado come ou a
140. a pr tica de ass dio moral coletivo por parte das empresas r s que amea aram grupo de empregados com dispensa sem justa causa como forma de for ar estes a aceitarem altera o contratual Recurso ordin rio do Minist rio P blico do Trabalho provido parcialmente para condenar as empresas r s ao pagamento de dano moral coletivo como repara o gen rica ordem jur dica M RITO 54 RECURSO DO MINIST RIO P BLICO DO TRABALHO A O CIVIL P BLICA ALTERA O DA JORNADA ASS DIO MORAL O Minist rio P blico do Trabalho afirma na peti o inicial que as empresas r s elaboraram novos turnos de trabalho para seus empregados coagindo os a assinar acordos individuais para altera o do contrato de trabalho com os novos hor rios sob pena de serem despedidos Aduz que a pr tica de amea ar de demiss o para obter colabora o do empregado se deu principalmente ap s a contrata o do r u Fernando gerente de recursos humanos Postula os seguintes pedidos a a regulariza o da jornada de todos os empregados das r s com a concess o de intervalo de uma hora para jornada de mais de seis horas e de 15 minutos para jornadas de at seis horas fazendo o mediante acordo coletivo de trabalho com participa o obrigat ria do Sindicato obreiro b abster se definitivamente de proceder a altera o unilateral de contrato de trabalho de seus empregados c abster se definitivamente de proceder a altera o indivi
141. a publicada nos dias 17 20 e 21 6 2011 Dou f Em 21 6 2011 Cl udia Regina Schr der Secret ria do Tribunal Pleno do rg o Especial e da SDC 4 4 S mulas do TRT da 42 Regi o S mula n 1 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE BASE DE INCID NCIA DL 2351 87 No per odo de vig ncia do Decreto Lei n 2351 87 a base de incid ncia do adicional de insalubridade era o piso nacional de sal rios e n o o sal rio m nimo de refer ncia Resolu o Administrativa n 07 92 Publicada no DOE RS dia 08 de junho de 1992 S mula n 2 URP DE FEVEREIRO 89 Cancelada pela Resolu o Administrativa n 14 95 Publicada no DOE RS dia 07 de julho de 1995 S mula n 3 LEI 8177 91 ART 39 8 2 INCONSTITUCIONALIDADE inconstitucional o 8 2 do art 39 da Lei n 8177 de 1 de mar o de 1991 Resolu o Administrativa n 19 92 Publicada no DOE RS dia 09 de novembro de 1992 S mula n 4 CONCESS O DE MEDIDA CAUTELAR INAUDITA ALTERA PARTE A concess o de medida cautelar sem audi ncia pr via do r u fora da hip tese de exce o prevista no art 804 do CPC atenta contra direito l quido e certo ao devido processo legal e ao contradit rio que lhe inerente Resolu o Administrativa n 23 95 Publicada no DOE RS dia 06 de dezembro de 1995 S mula n 5 REGIME COMPENSAT RIO ARTIGO 60 DA CLT Cancelada pela Resolu o Administrativa n 03 1999 que aprovou o Enunciado de S mula n 7 Publicada no D
142. a responsabilidade pelos danos que extrapolam os limites de um contrato entre privados Assevera que a fun o social da propriedade apresentada como imposi o do dever positivo de uma adequada utiliza o dos bens em proveito da coletividade COMPARATO F bio Konder Estado Empresa e Fun o Social In Revista dos Tribunais Ano 85 v 732 out 1996 p 38 46 cuja inobserv ncia gera o dever de atua o estatal Esse dever foi explicitado no direito anglo sax o pela pol tica de aplica o de punitive damages express o inglesa para indeniza o punitiva representada pela concess o de indeniza es em valores capazes n o apenas de ressarcir o dano efetivamente sofrido mas tamb m de cumprir finalidade punitiva evitando que a situa o se repita MARTINS COSTA Judith PARGENDLER Mariana Souza Usos e Abusos da Fun o Punitiva In Revista CEJ Bras lia n 28 jan mar 2005 p 15 32 Nesse sentido assume relev ncia o que estabelece o artigo 170 da Constitui o Federal quando refere que a ordem econ mica fundada na valoriza o do trabalho humano e na livre iniciativa tem por fim assegurar a todos exist ncia digna conforme os ditames da justi a social Destaco tamb m o conte do do artigo 187 do C digo Civil que co be condutas que atentem contra o fim econ mico ou social a boa f e os bons costumes Por sua vez o artigo 404 par grafo nico do C digo Civil refere que um
143. a seguinte reda o JUROS DE MORA BASE DE C LCULO Os juros de mora incidem sobre o valor da condena o corrigido monetariamente ap s a dedu o da contribui o previdenci ria a cargo do exequente Julgados precedentes 0006800 40 2002 5 04 0001 AP 1a Turma Rel Desa Ione Salin Gon alves Julgado em 23 06 2010 Publica o DEJT 29 06 2010 0059001 36 2008 5 04 0021 AP 38 Turma Rel Des Jo o Ghisleni Filho Julgado em 15 09 2010 Publica o DEJT 30 09 2010 0064300 20 1996 5 04 0601 AP 64 Turma Rel Desa Beatriz Renck Julgado em 15 09 2010 Publicac o DEJT 24 09 2010 0111400 77 2001 5 04 0024 AP 104 Turma Rel Des Milton Varela Dutra Julgado em 13 05 2010 Publicac o DEJT 21 05 2010 Tomaram parte na sess o os Exmos Desembargadores Flavio Portinho Sirangelo Fabiano de Castilhos Bertolucci Jo o Ghisleni Filho Rosane Serafini Casa Nova Jo o Alfredo Borges Antunes 96 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio de Miranda Maria Helena Mallmann Berenice Messias Corr a Milton Varela Dutra Maria In s Cunha Dornelles T nia Maciel de Souza Leonardo Meurer Brasil Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Ione Salin Gon alves Ricardo Carvalho Fraga Hugo Carlos Sch
144. a vez verificada a insufici ncia da repara o por meio de condena o a perdas e danos com juros de mora e n o havendo pena convencional pode o juiz conceder ao credor indeniza o suplementar independentemente de pedido da parte Embora o dispositivo limite a possibilidade de fixa o de indeniza o suplementar quela revertida v tima o dano social justamente porque extrapola a esfera individual do credor pode gerar indeniza o tendente a limitar essa consequ ncia social lesiva H ainda o artigo 652 letra d da CLT que estabelece seja fun o do Juiz do Trabalho impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua compet ncia Por todos esses elementos entendo aplic vel ao caso vertente o que estabelecem os artigos 404 do C digo Civil e 652 d da CLT Por consequ ncia condeno as reclamadas solidariamente ao pagamento de indeniza o pela pr tica de dumping social em valor que fixo em R 700 000 00 setecentos mil reais a ser corrigido na propor o dos cr ditos trabalhistas a 94 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o a o ESCOLA j Rio Grande do Sul Brasil EN JUDICIAL DO TRT DA REGI O Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio partir da data de publica o da presente decis o O valor dever ser depositad
145. abilidade 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria In s Cunha Dornelles Processo n 0001492 16 2010 5 04 0333 RO Publica o em 06 05 11 0 occcnccccnincncnnoronononancnnnnrnnnnnnancnannss 45 1 Rela o de emprego Quarteiriza o de atividade banc ria Promotora de vendas Capta o e prospec o de clientes Banco que terceiriza atividade para a segunda reclamada de quem s cio com a quarteiriza o para a prestadora de servi os Caracterizado v nculo de emprego com a empresa l der do grupo econ mico Reconhecimento da condi o de banc ria 2 Dano moral Exig ncia de que a empregada usasse fantasia para atrair a aten o dos consumidores na divulga o e prospec o de produtos financeiros Configurada a exposi o indevida condi o humilhante e vexat ria da trabalhadora Indeniza o devida 9a Turma Relator o Exmo Juiz Mar al Henri dos Santos Figueiredo Convocado Processo n 0000123 50 2010 5 04 0021 RO Publica o em 23 05 11 0ocncncnconcnnnnnnncnconanancnnnnrnrnnnnancnnnoss 47 1 9 Responsabilidade do empregador afastada Ato de viol ncia praticado por terceiro em ve culo de transporte coletivo Aus ncia de risco intr nseco atividade e de culpa da empregadora 8a Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 0165400 41 2008 5 04 0231 RO Publica o em 06 05 11 ooocccccncnnonroronononcnncononaronarnnnranannnnns 1 10 Responsabilidade pr contra
146. abusivamente com falsas informa es ou de forma meramente protelat ria prejudicando n o apenas a parte contr ria mas o Judici rio como um todo litiga de m f e est sujeito a arcar com o pagamento de multa como forma de puni o O pedreiro ajuizou reclama o trabalhista contra uma senhora aposentada alegando v nculo de emprego Disse que a empregadora era empres ria e que foi contratado em abril de 2005 para execu o de servi os na rea da constru o civil com sal rio de R 200 00 semanais e que foi demitido sem justa causa em setembro do mesmo ano Pediu horas extras cesta b sica vale transporte diferen as de sal rio FGTS seguro desemprego e demais verbas rescis rias A parte contr ria negou o v nculo Disse que n o era empres ria e que apenas contratou o pedreiro para trabalhar por empreitada na reforma de sua casa mediante assinatura de contrato com valor de R 2 mil que foram pagos no final do servi o em julho de 2005 Como prova apresentou o contrato com a assinatura do trabalhador O pedreiro no entanto negou que a assinatura no contrato fosse sua e o juiz requereu laudo grafot cnico que constatou a autenticidade do documento Da mesma forma as provas testemunhais confirmaram a vers o da contratante negando a possibilidade de v nculo empregat cio Por esses motivos o juiz considerou a reclamat ria improcedente e condenou o pedreiro a pagar multa por litig ncia de m f no valor d
147. acerda Paiva inicialmente lembrou que a S mula 363 j pacificou o entendimento de que os contratos de trabalho com a administrac o p blica direta e indireta da Uni o estados munic pios e do Distrito Federal sem pr via aprova o em concurso p blico s o nulos por for a do disposto no artigo 37 82 da Constitui o Federal que exige o concurso para provimento de cargos Dessa forma os efeitos da nulidade asseguram ao trabalhador somente a remunera o relativa aos dias efetivamente trabalhados O relator observou que a S mula nega os efeitos pr prios do contrato de trabalho contrata o nula mas assinalou que a nulidade n o desobriga a Febem do dever de reparar a les o causada Embora relacionados a uma rela o contratual nula os direitos que ultrapassem a esfera trabalhista devem ser plenamente garantidos a hip tese dos direitos oriundos da esfera civil como o caso da indeniza o por responsabilidade civil decorrente de qualquer ato il cito do tomador de servi os que tenha causado danos morais e ou materiais v tima afirmou Renato Paiva A atua o il cita da Febem omissa em fornecer condi es adequadas de seguran a a seus empregados causou preju zos morais empregada o que acabou gerando o dever de indeniz la independentemente da sua condi o como empregado ou da validade da sua rela o jur dica 147 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCO
148. ada emr 17 0671 Liss danita islas daiane dias ss ana dass da SEE 7 3 8 Pedreiro que insistiu em afirma o falsa multado por litig ncia de m f Veiculada em 2006 1 Llica aida fi da Ses 7 3 9 Professoras ganham indenizac o por uso de nome em site de universidade Veiculada ei 20 06 Ll aida 7 3 10 TST aceita que sindicato peca horas extras por participac o em cursos Veiculada em 20 06 11 yrrir irena nan A Id 7 3 11 Aplicar pena de flex o de bra os leva NET a indenizar vendedora Veiculada em 21 06 71 auringon dd 7 3 12 Aus ncia de assist ncia sindical a esp lio n o retira direito a honor rios Veiculada em 22 06 UL 000 a a dd 7 3 13 Engenheiro transferido para os EUA perde ac o por n o pedir unicidade contratual Veiculada em 22 06 dali da Ses 7 3 14 Trabalhador queimado com soda c ustica ser indenizado por dano moral e est tico Veiculada em 24 06 1 1 sacadas idiacicasnai ira ash licitador ao siahai 7 3 15 Aux lio doenca n o interrompe prazo prescricional Veiculada em 24 06 UL cacon iii A ARA e 7 3 16 Trabalhador rural receber pausa para caf como tempo a disposic o do empregador Veiculada e mi 24 06 11 nna O Opa sai ads das de dna aaa NEL Saias dna RA 7 3 17 SDI 1 nulidade do contrato de trabalho n o impede repara o por dano moral Veiculada em 24 06 11 conan o aa 7 3 18 Portador de HIV ser reintegrado e receber sal rios do per odo de afastamento Veiculada
149. ade Registrou se que entretanto a tend ncia da Justi a do Trabalho n o seria de analisar a omiss o mas aplicar irrestritamente o Enunciado 331 do TST destaquei Note se que razo vel exigir se do administrador p blico quando contrata empresa para a presta o de servi os a tarefa de exercer a fiscaliza o do objeto pactuado inclusive a regularidade do cumprimento das obriga es trabalhistas Como se tem ponderado na discuss o deste tema a libera o do pagamento ao prestador deve ser precedida por pr via comprova o de quita o destas obriga es Ora se verdade que incumbe ao contratado responder pelos encargos trabalhistas previdenci rios fiscais e comerciais resultantes da execu o do contrato art 71 caput Lei 8 666 93 n o menos verdade que esta mesma execu o dever ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administra o especialmente designado permitida a contrata o de terceiros para assisti lo e subsidi lo de informa es pertinentes a essa atribui o como prev o art 67 caput da lei de licita es dispositivo do qual se destaca ainda o 8 1 in verbis o representante da Administra o anotar em registro pr prio todas as ocorr ncias relacionadas com a execu o do contrato determinando o que for necess rio regulariza o das faltas ou defeitos observados Conforme se verifica o dever de cuidado na hip tese encerra expressa e es
150. ades se dan siempre y en forma sistem tica en toda relaci n de trabajo Es decir que esta desigualdad es parte t pica del conflicto laboral a tal punto de que de no existir la misma no estamos ante tal tipo de conflicto Este conflicto con estas caracter sticas es el que deber dirimirse a trav s del proceso y su trascendencia como objeto procesal es descripta por Sim n claramente el conflicto individual de trabajo como objeto procesal se caracteriza primeramente por estar implicado por la urgencia desde que moviliza por ejemplo pretensiones salariales con todas las consecuencias que ellas importan desde el punto de vista alimenticio de subsistencia del trabajador pudi ndoselas vincular en ltima instancia con los derechos a la vida y a la integridad f sica de 7 Sarthou Helios Proposiciones sobre un derecho laboral aut nomo en Rev de Derecho Laboral N 0104 p 856 112 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio los trabajadores y de su n cleo familiar Y agrega que requiere una soluci n r pida que garantice la igualdad de oportunidades y de acceso a la justicia del trabajador Principio de igualdad procesal y conflicto laboral El principio de igualdad co
151. advogado exige o adiamento da audi ncia previamente designada Decretada a nulidade do feito a partir da aplica o da pena de confiss o ficta 9a Turma Relatora a Exma Desembargadora Carmen Gonzalez Processo n 0000165 30 2010 5 04 0141 RO Publica o em 13 05 11 2 34 EMENTA RELA O DE EMPREGO GAR OM EXTRA Caso em que o reclamante n o integrava o grupo fixo de gar ons que atendiam a reclamada e n o tinha o dever de comparecimento ao trabalho j que admitiu que poderia segundo conveni ncia pr pria recusar o convite para trabalhar e indicar outros colegas para o seu lugar Mantida a senten a que n o reconheceu a rela o de emprego entre as partes 8a Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 0138700 36 2009 5 04 0023 RO Publica o em 06 05 11 71 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 2 35 EMENTA RESCIS O INDIRETA AMEA AS APELIDO O tratamento descort s por parte da chefia da reclamante na atribui o de apelido embora deva ser pr tica coibida pela empresa n o possui gravidade suficiente para determinar a rescis o indireta do contrato de trabalho 24 Turma Relator o Exmo Juiz Raul Zoratto Sanvicente Convocado Processo n
152. ais elementares direitos trabalhistas Pr tica ilegal de intermedia o de m o de obra mediante o desvirtuamento da real fun o das entidades sindicais e atua o em condi es de desigualdade com as demais empresas do mesmo ramo praticando concorr ncia desleal Exma Ju za Valdete Souto Severo Processo n 0000584 73 2011 5 04 0025 25a Vara do Trabalho de Porto Alegre Publica o em 28 02 11 oococccncnconnnnncncoroncnnnnnancnnnnnnnnnncnnnnrnnnnananes 81 volta ao sum rio 4 Novas S mulas do TRT da 4 Regi o 4 1 Resolu o Administrativa N 02 2011 aprova a edi o da S mula n 52 96 4 2 Resolu o Administrativa N 03 2011 revisa a S mula n 51 aprovada pela Resolu o Administrativa n 26 2009 e edita a S mula n 53 s 97 4 3 Resolu o Administrativa N 04 2011 cancela a S mula n 7 aprovada pela Resolu o Administrativa n 03 1999 em raz o do cancelamento da S mula n 349 do TST em 24 5 201 1 ooococcncccncnoonnnonononcnnnnnnonnnonnnnnnnnnnononconnnnncnnnncannnnnnnnnss 98 4 4 S mulas do TRT da 42 Regi o eee nnonnnnonrn nono n ron rnrnn narra nara r nan rn ran nn nrann nana 99 2 volta ao sum rio 5 Altera o na Composi o do TRT da 42 Regi o 5 1 Lei n 12 421 de 16 de junho de 2011 csasitss emitem cerieainenia darem ii dadas nda n astra ada da da aaja 106 5 2 Not cias relacionadas TRT RS tem quadro ampliado para 48 desembargad
153. al e administrativo o direito civil tamb m pode contribuir para orientar os atores sociais no sentido de evitar determinadas condutas mediante a puni o econ mica de quem age em desacordo com padr es m nimos exigidos pela tica das rela es sociais e econ micas Trata se da fun o punitiva e dissuas ria que a responsabilidade civil pode excepcionalmente assumir ao lado de sua cl ssica fun o reparat ria compensat ria O Direito deve ser mais esperto do que o torto frustrando as indevidas expectativas de lucro il cito custa dos consumidores de boa f Relator DR HELENO TREGNAGO SARAIVA Presidente Recurso Inominado n 71001281070 Comarca de Cap o da Canoa DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO UN NIME Ju zo de Origem 1 VARA CAPAO DA CANOA CAPAO DA CANOA Comarca de Cap o da Canoa Paolo Gallo em obra especialmente dedicada s chamadas penas privadas aponta que a responsabilidade da empresa em face de seus empregados e dos produtos que coloca no mercado a primeira realidade a determinar a cria o de uma doutrina de responsabilidade sem culpa GALLO Paolo Pene Private e Responsabilit Civile Milano Giuffr 1996 p 7 panorama dentro do qual ganha for a o car ter punitivo e dissuas rio da responsabilidade O autor refere hip teses nas quais necess ria a considera o do car ter punitivo da responsabilidade quando n o h dano quando o enriquecimento de quem provocou o dan
154. altera o individual de contrato de trabalho de seus empregados em mat ria de interesse coletivo coaduna se com o entendimento do Magistrado de origem que n o poss vel limitar a liberdade contratual estabelecendo quais as mat rias devem ser tratadas individual ou coletivamente j que o art 444 da CLT permite que o contrato de trabalho verse sobre qualquer rela o de trabalho em tudo que n o contravenha s disposi es de prote o do obreiro e aos contratos coletivos que lhes sejam aplic veis Ademais trata se de pedido gen rico Correta portanto a senten a que rejeita o pedido para que as r s abstenham se de proceder a altera o individual de contrato de trabalho de seus empregados em mat ria de interesse coletivo Provimento negado no particular a regras de conduta aos empregados Quanto ao pleito para que as empresa r s estabele am regras de conduta para todos os seus empregados visando impedir a pr tica de ass dio moral tamb m n o merece reforma a senten a que rejeita o pedido N o h necessidade de imposi o de regra que pro ba a pr tica de ass dio moral na empresa uma vez que se trata de a o contr ria impl cita aos deveres normais impostos pelas regras de conduta que disciplinam as obriga es resultantes da rela o de emprego Diga se ainda que a pr tica de ass dio moral por empregados exercentes de cargos de chefia s vem a prejudicar o empregador que se v obrigado a indenizar os empr
155. altos no tempo em que atuou como gerente Segundo decis o da Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho TST n o ficou demonstrado o dolo ou culpa do empregador no ato lesivo ao empregado que justifique o dever de indenizar O banc rio na peti o inicial contou que trabalhou para o banco de outubro de 1973 a dezembro de 2006 quando se aposentou Admitido como praticante de escrit rio passou mais tarde a gerente adjunto Durante o contrato de trabalho sofreu tr s assaltos seguidos de 156 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio sequestro todos em sua resid ncia Alegou que os reiterados assaltos foram motivados pelo fato de que como gerente do banco tinha a incumb ncia de levar as chaves do cofre para casa Em um dos assaltos segundo o empregado ele foi encapuzado e sequestrado junto com sua mulher e filha por cinco bandidos armados com rev lveres que exigiam que ele fosse ao banco para abrir os caixas eletr nicos Nessa a o dos bandidos houve persegui o policial com troca de tiros colocando em risco toda a sua fam lia Alegando danos psicol gicos prop s reclama o trabalhista em 2007 pleiteando indeniza o por danos morais A Vara do Trabalho de Torres RS
156. amento teria configurado renova o t cita do contrato de trabalho As pr prias circunst ncias em meio as quais o autor se mantinha na empresa n o eram concili veis com isto Outrossim a demora na concretiza o de tal procedimento dentro do ponder vel justifica se no caso n o s em fun o da burocracia que o reveste mas especialmente porque havia necessidade de aguardar os tr mites de retorno dos autos do TST Inconceb vel destarte que o reclamante invoque sua pr pria torpeza para auferir vantagem Pelos mesmos fundamentos n o prospera o dano moral postulado O reclamante n o foi mantido no emprego em virtude de decis o judicial proferida em processo no qual lhe foi assegurada ampla defesa ao menos do contr rio n o se tem not cia resultando leg timo o desligamento procedido pela r As peculiaridades do caso n o autorizam cogitar de dor moral em face da estabilidade brandida e do hist rico funcional que o autor classifica como louv vel Inexistindo ato il cito preju zo nexo causal e culpa da empresa rejeita se a pretens o por n o atendidos os requisitos dispostos nos arts 5 X da Constitui o Federal e 186 e 927 do novo C digo Civil Senten a endossada L RECURSO DA RECLAMADA al 4 LITIG NCIA DE M F A apelante aduz que o recorrido incidiu nas penas da litig ncia de m f ao ajuizar demanda para discutir pretens es em face de fatos incontroversos N o se vislumbram t
157. amentos de derecho procesal civil p 3 110 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Este derecho procesal es independiente y aut nomo del Derecho material pero tiene un car cter instrumental con relaci n al mismo Como magistralmente se alaba Couture el proceso por el proceso no existe sino que su funci n esencial se explica por el fin que persigue cual es la efectividad de los derechos sustanciales art 14 del C G P En este sentido se expresaba Barrios de Angelis al afirmar que el proceso nace de una necesidad de orden sustancial la que define como insatisfacci n jur dica y que se transforma en el objeto del proceso Este objeto tiene tal trascendencia en el proceso que este autor sostiene que las categor as que lo componen objeto sujetos situaciones actos funciones y estructuras se someten a dos leyes principales Ley gen tica y Ley funcional La primera consiste en que el objeto del proceso determina el ser y el modo de ser de las dem s categor as ya que son las carencias sociales econ micas psicosom ticas jur dico pol ticas que se transfieren al objeto del proceso buscando en ste un instrumento generador de certeza o de cumplimiento coercitivo de
158. an a exigidas na legisla o 282 Turma Relatora a Exma Desembargadora Vania Mattos Processo n 0025400 39 2009 5 04 0721 RO Publica o em 26 05 11 2 3 EMENTA RECURSO DA R ACIDENTE DO TRABALHO DISPARO ACIDENTAL DE ARMA DE FOGO INDENIZA O POR DANOS MATERIAIS MORAIS E ESTETICOS Caracterizada responsabilidade civil tem a empregadora o dever de indenizar os preju zos causados ao trabalhador pelo acidente do trabalho diante da neglig ncia em manter arma de fogo para utiliza o de seus porteiros vigias sem os necess rios cuidados ou treinamento para o seu manuseio Devida indeniza o por danos materiais morais e est ticos nos valores arbitrados pela senten a Recurso da r desprovido 8a Turma Relator o Exmo Desembargador Denis Marcelo de Lima Molarinho Processo n 0170800 33 2008 5 04 0232 RO Publica o em 13 05 11 2 4 EMENTA RECURSO ORDIN RIO DO SEGUNDO RECLAMADO AGENTE COMUNIT RIO DE SA DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE O reclamante agente comunit rio de sa de n o esteve em contato permanente com pacientes portadores de doen as infecto contagiosas sendo invi vel o enquadramento de suas atividades como insalubres em grau m dio nos termos do Anexo 14 da NR 15 da Portaria n 3 214 78 Negado provimento 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria da Gra a Ribeiro Centeno Processo n 0000440 60 2011 5 04 0232 AIRO Publica o em 12 05 11 2 5 EMENTA ADICIONAL DE INSALUBRIDADE PROTETOR
159. ancnnncrnronananinnnnos 2 2 Acidente do trabalho Culpa concorrente descaracterizada Infort nio ocorrido em m quina para a qual o empregado n o recebeu treinamento e que se encontrava sem as condi es de seguran a exigidas na legisla o 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora Vania Mattos Processo n 0025400 39 2009 5 04 0721 RO Publica o em 26 05 11 ccconcocnnccnooonnnnnononnnnnnnononononenenininess 2 3 Acidente do trabalho Disparo acidental de arma de fogo N o comprovado pela reclamada de ado o das medidas efetivas para evitar o acidente mantendo armas para utiliza o dos porteiros vigias sem os necess rios cuidados ou treinamento para o seu manuseio Devidas as indeniza es por danos materiais morais e est ticos 8a Turma Relator o Exmo Desembargador Denis Marcelo de Lima Molarinho Processo n 0170800 33 2008 5 04 0232 RO Publica o em 13 05 11 ococncnconnnnnnnnncnconnnancnannrnronanancnnnnss 2 4 Adicional de insalubridade em grau m dio Inviabilidade Agente 2 5 2 6 2 7 2 8 comunit rio de sa de N o ocorr ncia de contato permanente com pacientes portadores de doencas infecto contagiosas 7a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria da Graca Ribeiro Centeno Processo n 0000440 60 2011 5 04 0232 AIRO Publica o em 12 05 11 oococcccncnnncncncononancnnnnrnnnnanancnnnnss 65 Adicional de insalubridade Vida til do EPI Fornecimento de protetores auriculares com inter
160. antamento dos dep sitos efetuados em favor do reclamante 5a Turma Relatora a Exma Desembargadora Berenice Messias Corr a Processo n 0086700 22 2006 5 04 0231 AP Publica o em 27 05 11 oococcncncncnconcnnncnancnnnnanannnnnncnnnnnnannns 66 2 9 Agravo de peti o Bloqueio de cr ditos em conta corrente Dep sitos de proventos de aposentadoria Penhora sobre o valor excedente Legalidade 104 Turma Relator o Exmo Desembargador Milton Varela Dutra Processo n 0095500 84 2004 5 04 0271 AP Publica o em 18 05 11 oococcncncncnconnnnnnnancnnnnancnnnnnncnnnnanannns 66 2 10 Agravo de peti o Execu o contra o Estado do RS na condi o de sucessor da COHAB Decis o que afastou a possibilidade de penhora sobre os valores correspondentes a dep sito recursal feito pela COHAB em outro processo judicial 7a Turma Relator o Exmo Desembargador Flavio Portinho Sirangelo Processo n 0155800 05 1993 5 04 0010 AP Publica o em 19 05 11 ccccconoooccncnonononnnnnnnnnnnnononononinonininons 66 2 11 Agravo de petic o Penhora de bem m vel Transfer ncia de propriedade que ocorre com a tradic o independentemente de registro 3a Turma Relatora a Exma Desembargadora Fl via Lorena Pacheco Processo n 0001327 49 2010 5 04 0662 AP Publica o em 01 04 11 oococcncncncnconnnnncnancnnnnnncnnnnancnannnnannns 2 12 Aviso pr vio Reconsidera o Efic cia N o havendo aceita o ou recusa expressa por part
161. ante devido ao grande n mero de processos que se encontram atualmente em fase de execu o na Justi a do Trabalho S o 2 5 milh es de trabalhadores que aguardam o recebimento de direitos trabalhistas reconhecidos judicialmente ressaltou ele O senador Casildo Maldaner relator da mat ria na de Comiss o de Assuntos Sociais do Senado afirmou que A aprova o do projeto representa um avan o na prote o dos direitos dos trabalhadores al m de um incentivo agiliza o dos processos judiciais no pa s Ele destacou ainda que a lei n o prejudicar os empres rios pois a certid o s n o poder ser emitida s empresas que tiverem senten a transitada em julgado ou seja sem direito a recurso e n o tenham apresentado bem como garantia para pagamento do d bito O projeto agora ir para a san o da presidenta Dilma Rousseff Inicialmente o projeto de lei foi aprovado pelo Senado e depois enviado para vota o na C mara dos Deputados Retornou ao Senado devido a altera es feitas pelos deputados no texto original Augusto Fontenele TST 7 4 3 Comiss o vai definir crit rios de c lculo de gratifica o natalina Veiculada em 17 06 11 Em sess o realizada nesta sexta feira 17 06 o Conselho Superior da Justi a do Trabalho CSJT instituiu comiss o para definir procedimentos relativos ao c lculo da gratifica o natalina prevista no artigo 63 da lei 8 112 90 A comiss o foi criada ap s sugest o
162. aprovada pela Resolu o Administrativa n 03 1999 Tomaram parte na sess o os Exmos Desembargadores Flavio Portinho Sirangelo Fabiano de Castilhos Bertolucci Jo o Ghisleni Filho Rosane Serafini Casa Nova Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Maria Helena Mallmann Berenice Messias Corr a Milton Varela Dutra Maria In s Cunha Dornelles T nia Maciel de Souza Leonardo Meurer Brasil Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Ione Salin Gon alves Ricardo Carvalho Fraga Hugo Carlos Scheuermann Jos Felipe Ledur Fl via Lorena Pacheco Luiz Alberto de Vargas Beatriz Renck Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Carmen Izabel Centena Gonzalez Em lio Papal o Zin Vania Maria Cunha Mattos Denise Pacheco e Cl vis Fernando Schuch Santos sob a Presid ncia do Exmo Desembargador Carlos Alberto Robinson Presidente deste Tribunal Presente pelo Minist rio P blico do Trabalho a Dra Silvana Ribeiro Martins Dou f Porto Alegre 13 de junho de 2011 Cl udia Regina Schr der Secret ria do Tribunal Pleno do rg o Especial e da SD 98 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio CERTID O Certifico que a presente Resolu o Administrativa disponibilizada no DEJT dos dias 16 17 e 20 6 2011 considerad
163. ar y sobre todo social que cumple el proceso Como se ala Barboza Moreira la credibilidad del proceso como instrumento de soluci n de conflictos de intereses depende esencialmente de su capacidad para ofrecer a los respectivos titulares una perspectiva de ecuanimidad Agrega es indispensable ante todo que ambos litigantes puedan nutrir la esperanza de vencer y m s a n que puedan confiar en la ventaja pr ctica de la victoria 18 Ello actualmente no ocurre Porque Por que los problemas pr cticos que describimos anteriormente llevan a una excesiva duraci n del proceso lo que implica una grav sima desventaja para el litigante m s d bil econ mica o socialmente ya que o termina desistiendo del proceso por la imposibilidad de continuar incurriendo en gastos ya sea de transporte por perder d as de trabajo etc o ante la urgencia econ mica atento al car cter alimentario de la prestaci n que se reclama termine aceptando acuerdos desfavorables que en otras circunstancia no aceptar a Ello lleva a un descreimiento del proceso y por lo tanto de su funci n social ya que la pronta y eficiente soluci n de conflictos ata e al mantenimiento de la paz social la que se vive en la sociedad como valor justicia Es entonces necesaria la creaci n de un proceso laboral aut nomo en el que se tenga en cuenta esa desigualdad real que caracteriza el conflicto laboral y que aplique en sus disposiciones el principio protector co
164. ara alguns trabalhadores n o pode ser considerada prejudicial Neste sentido o entendimento da Desembargadora Eur dice Josefina Bazo T rres Ju za do Trabalho no r ac rd o n 01365 2003 801 04 00 2 RO publicado em 26 11 2004 Ademais mesmo que se cogite ter sofrido a autora preju zo do ponto de vista pecuni rio pela diminui o da remunera o a mudan a do hor rio de trabalho noturno para o per odo diurno trouxe lhe tamb m benef cios sua sa de eis que o trabalho noturno sempre mais penoso E justamente essa circunst ncia a penosidade do trabalho realizado em hor rio noturno que implica a desorganiza o da vida social e familiar do empregado al m do preju zo sua sa de faz entender via de regra n o haver ilegalidade na altera o de hor rio de trabalho no caso Por fim mencione se ainda o entendimento jurisprudencial consubstanciado no Enunciado n 265 do TST segundo o qual Adicional noturno Altera o de turno de trabalho Possibilidade de supress o A transfer ncia para o per odo diurno de trabalho implica na perda do direito ao adicional noturno Devem pois ser rejeitados os pleitos do reclamante de nulidade da altera o de turno de trabalho e de pagamento de diferen as salariais decorrentes da nulidade da altera o havida Mant m se a senten a no particular b mat ria de interesse coletivo Com rela o ao pedido para que as empresas r s abstenham se de proceder a
165. ara do Trabalho de Sapucaia do Sul representou a Justi a do Trabalho do Rio Grande do Sul na cerim nia de lan amento da Rede de Direitos Humanos do Sistema de Justi a e Seguran a do RS O evento aconteceu na manh desta segunda feira 27 no audit rio do Pal cio do Minist rio P blico A rede ser coordenada pelo juiz Mauro Borba do Departamento de Promo o da Cidadania e de Direitos Humanos da Associa o de Ju zes do Rio Grande do Sul Ajuris e pelo promotor de Justi a coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos do Minist rio P blico Francesco Conti A solenidade reuniu representantes de diversas entidades e teve pronunciamento do governador do Estado Tarso Genro A ministra chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presid ncia da Rep blica Maria do Ros rio palestrou sobre o tema Educa o em Direitos para o Sistema de Justi a e Seguran a P blica Tamb m prestigiou o evento o desembargador aposentado Jos Fernando Ehlers de Moura diretor da Femargs Funda o Escola da Magistratura do Trabalho do Rio Grande do Sul Fonte Assessoria de Comunica o Social TRT4R 7 5 10 TRT RS convida os maiores litigantes para a realiza o de pautas de concilia o Veiculada em 28 06 11 A partir de julho o Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul TRT RS vai convidar as empresas com o maior n mero de processos trabalhistas para a realiza o de pautas espec ficas de con
166. as quest es jur dicas que envolvem as rela es entre a Igreja e o Estado O ministro Cezar Peluso destacou que se trata de um tema instigante tanto do ponto de vista intelectual e acad mico como do ponto de vista pr tico uma vez que o pr prio STF provocado a se manifestar em quest es sobre o assunto Nesse sentido citou a A o Direta de Inconstitucionalidade ADI 4439 ajuizada pela Procuradoria Geral da Rep blica PGR para questionar a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas p blicas brasileiras A discuss o importante porque de um lado h essa afirma o do car ter laico do Estado que n o pode tomar partido em termos de religiosidade mas por outro lado h tamb m essa tend ncia natural e leg tima das pessoas em expressar a sua religiosidade de diversas formas afirmou Para o presidente do STF o debate a ser promovido durante o semin rio com a participa o de professores da mais alta qualidade acad mica representar contribui o importante para a forma o de novas ideias a respeito do tema e por isso mesmo dar subs dios valiosos para que a sociedade compreenda como o Estado democr tico consegue disciplinar as rela es entre esse car ter n o confessional ou n o religioso de um Estado com esse impulso profundo e natural do ser humano em rela o religiosidade Eu tenho certeza de que esse evento ser um marco importante na hist ria do pensamento jur dic
167. azendas em que prestava servi o e tinha recebido as horas in itinere com base apenas em uma hora di ria de deslocamento pois existia acordo coletivo limitando esse pagamento Pela negocia o firmada entre a empresa e o sindicato da categoria o pagamento a t tulo de jornada itinerante seria de no m ximo uma hora di ria independentemente do tempo gasto no transporte da exist ncia ou n o de transporte p blico regular ou da dificuldade de acesso ao local de servi o Ocorre que na avalia o do TRT a cl usula normativa que limitava o pagamento das horas de percurso era inv lida porque desrespeitava garantias m nimas dos trabalhadores Como consequ ncia o Regional determinou o pagamento das horas de percurso correspondente as 2h e 15min despendidas de fato por dia J o ministro Caputo Bastos entendeu v lida a cl usula que limitara o pagamento das horas de percurso em transporte at o local de trabalho do empregado Para o relator a conven o coletiva tem for a obrigat ria no mbito da empresa que a firmou regendo os contratos individuais de trabalho dos empregados representados pela entidade sindical como na hip tese em discuss o O relator esclareceu ainda que o artigo 7 inciso XXVI da Constitui o Federal prev o reconhecimento das conven es e acordos coletivos de trabalho Desse modo se as partes acordaram o pagamento de horas in itinere de no m ximo uma hora porque houve a abdica o de al
168. b m com a diminui o do n mero de processos Um acidente de trabalho a menos um processo a menos na Justi a concluiu O Protocolo ter vig ncia de um ano podendo ser prorrogado por igual per odo Em princ pio n o haver transfer ncia de recursos financeiros entre os assinantes do documento pois cada participante ser respons vel pelos respectivos custos Lilian Fonseca TST 158 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 7 4 2 Senado aprova certid o negativa de d bitos trabalhistas Veiculada em 16 06 11 O plen rio do Senado Federal aprovou nesta quarta feira 15 06 projeto de lei que cria a Certid o Negativa de D bitos Trabalhistas O projeto que vai agora para san o da presidenta Dilma Rousseff altera o texto da Consolida o das Leis do Trabalho CLT a Lei de Licita es 8 666 93 e institui a necessidade de certid o negativa na Justi a do Trabalho para que as empresas possam participar de licita es p blicas e ter acesso a programas de incentivos fiscais O presidente do Tribunal Superior do Trabalho TST ministro Jo o Oreste Dalazen que defende o aperfei oamento das regras processuais atuais acredita que a aprova o da certid o negativa import
169. bre os valores correspondentes a dep sito recursal feito pela extinta COHAB em outro processo judicial E certo que o dep sito recursal realizado nos autos do processo destina se garantia da inst ncia recursal e pode ser liberado ao reclamante autora vencedor da demanda Situa o diversa ocorre quando tratando se de execu o contra a Fazenda P blica art 730 do CPC a reclamante que n o parte no processo no qual foi realizado o dep sito recursal pretende a penhora de tais valores porquanto n o se insere na rela o jur dica que deu origem garantia do Ju zo Assim os valores depositados naquele processo se n o destinados parte autora daquela demanda pertencem ao Estado do Rio Grande do Sul na 66 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio condi o de sucessor da Companhia de Habita o do Estado do Rio Grande do Sul COHAB Mantida a decis o que determinou a libera o dos valores penhorados 7a Turma Relator o Exmo Desembargador Flavio Portinho Sirangelo Processo n 0155800 05 1993 5 04 0010 AP Publica o em 19 05 11 2 11 EMENTA AGRAVO DE PETI O PENHORA DE VE CULO TRANSFER NCIA DE PROPRIEDADE TRADI O A transfer ncia da propriedade de bens m veis
170. bro de 2005 S mula n 35 COMISS O DE CONCILIA O PR VIA A aus ncia de submiss o de qualquer demanda de natureza trabalhista Comiss o de Concilia o Pr via n o autoriza a extin o do processo sem julgamento do m rito Resolu o Administrativa n 09 2004 Publicada no DOE RS dias 02 05 e 06 de julho de 2004 S mula n 36 FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVI O PLANOS ECON MICOS EXPURGOS INFLACIONARIOS DIFEREN AS DA INDENIZA O COMPENSATORIA DE 40 Responsabilidade Prescric o Interesse processual 1 do empregador a responsabilidade pelo pagamento da diferen a de 40 do FGTS decorrente da aplica o sobre o saldo da conta vinculada dos ndices expurgados pelos Planos Econ micos e reconhecidos ao trabalhador II O prazo prescricional para reclamar as diferen as da indeniza o compensat ria de 40 sobre o FGTS corrigido pelos incides dos expurgos inflacion rios e reconhecidos ao trabalhador ap s a extin o do contrato conta se a partir da data em que as diferen as do FGTS forem 103 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio disponibilizadas ao trabalhador seja por decis o judicial seja pela ades o de que trata a Lei Complementar n mero 110 2001
171. cados imediatamente nas folhas de pagamento dos credores Logo a via adequada para manifestar a insurg ncia contra o crit rio adotado a impugna o na forma de embargos como de fato o fez a agravante independentemente de garantia do ju zo Registro que o argumento exposto no primeiro grau aus ncia do requisito de admissibilidade dos embargos execu o garantia do ju zo n o subsiste Data venia para impugnar decis o que imp e obriga o de fazer desnecess ria a exig ncia de pr via garantia do ju zo Neste sentido ilustrativa a li o trazida por EDUARDO GABRIEL SAAD Na execu o de obriga o de fazer ou n o fazer n o se faz mister segurar se o Ju zo No caso o executado citado para cumprir ou deixar de cumprir o que foi decidido na senten a sob pena de arcar com as san es previstas Assim dou parcial provimento ao agravo de peti o interposto pela empresa executada para conhecer dos embargos execu o apresentados s fls 3464 3470 determinando o retorno dos autos ao MM Ju zo de origem para regular processamento 1 In Consolida o das Leis do Trabalho comentada Eduaro Gabriel Saad 42ed atualizada e ampliada por Jos Eduardo Duarte Saad Ana Maria Saad castelo Branco S o Paulo LTr 2009 p 1239 41 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas
172. ci ria incide sobre o valor total acordado n o se admitindo a mera fixa o de percentual de verbas remunerat rias e indenizat rias Resolu o Administrativa n 17 2004 Publicada no DOE RS dias 15 16 e 17 de dezembro de 2004 S mula n 40 CONTRIBUI ES PREVIDENCI RIAS ACORDO PARCELAS N O POSTULADAS Na fase de conhecimento a inclus o no acordo de parcelas n o postuladas ou a n o observ ncia da proporcionalidade entre as parcelas de natureza remunerat ria e indenizat ria objeto da a o n o caracterizam necessariamente simula o ou fraude lei Resolu o Administrativa n 18 2004 Publicada no DOE RS dias 15 16 e 17 de dezembro de 2004 S mula n 41 CONTRIBUI ES PREVIDENCI RIAS ACORDO SEM V NCULO DE EMPREGO Incide contribui o previdenci ria observada a al quota pr pria quando firmado acordo sem reconhecimento de v nculo empregat cio mas com presta o de trabalho e o tomador for empresa ou a ela equiparada na condi o de contribuinte individual na forma do par grafo nico do artigo 15 da lei 8 212 91 Resolu o Administrativa n 19 2004 Publicada no DOE RS dias 15 16 e 17 de dezembro de 2004 S mula n 42 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE RADIA ES IONIZANTES Devido 104 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao
173. cia do dano no momento da reclama o do lesado se j reparado o preju zo insubsistente a legitimidade e a aus ncia de causas excludentes de responsabilidade sem grifos no texto origin rio 57 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Portanto por dano moral entende se todo sofrimento humano que atinge os direitos da personalidade da honra e imagem ou seja aquele sofrimento decorrente de les o de direito estranho ao patrim nio Quando relacionado ao contrato de trabalho na esfera do trabalhador aquele que atinge a sua capacidade laborativa que deriva da reputa o conquistada no mercado profissionalismo dedica o produ o assiduidade capacidade considerando se ato lesivo sua moral todo aquele que afete o indiv duo para a vida profissional decorrente de eventuais abusos cometidos pelo empregador quer por sua a o ou omiss o Ao se falar em dano moral fala se em atentado a valores extrapatrimoniais de cunho personal ssimo quais sejam les o honra do indiv duo seus valores ntimos e sua imagem perante a sociedade e sua repara o depender da ocorr ncia de tr s fatores do ato praticado ou deixado de praticar do resultado lesivo desse ato
174. cilia o O convite partir do presidente da Institui o desembargador Carlos Alberto Robinson O foco da iniciativa uma rela o dos 50 principais litigantes que respondem por aproximadamente um ter o das a es em tramita o no Estado A ideia do TRT RS agendar datas para a realiza o de v rias audi ncias em que existe possibilidade de acordo Esta ser a primeira atividade do N cleo de Concilia o do TRT RS institu do recentemente para incrementar a pr tica conciliat ria na Justi a do Trabalho ga cha As media es ocorrer o no Ju zo Auxiliar de Concilia o localizado no Foro Trabalhista de Porto Alegre Fonte Assessoria de Comunica o Social TRT4R 168 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 7 5 11 Justi a do Trabalho ga cha apresenta seu processo eletr nico a advogados em semin rio da OAB RS Veiculada em 28 06 11 O Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul TRT RS apresentou nesta ter a feira 28 a um audit rio lotado de advogados como funcionar o processo eletr nico sistema que come ar a ser implementado em car ter de teste no final de setembro A apresenta o foi realizada no Semin rio T cnico Cient fico de Processo Eletr
175. conciliaci n previa en sede administrativa Este proceso en definitiva como se ala Rossi se autonomiza pero no se independiza de la normativa general del C G P ya que se remite al mismo para su integraci n en muchos aspectos como por ejemplo en medidas cautelares diligencias preparatorias incidentes materia probatoria en lo que no est regulado por leyes especiales en materia laboral ej art 10 de la Ley N 12597 art 2 de la Ley N 13556 art 2 de la Ley N 17940 ejecuci n de sentencia forma de computar plazos nulidades etc Ahora bien donde se aprecia la aplicaci n del principio protector con mayor grado es en dos normas que fueron declaradas inconstitucionales por la Suprema Corte de Justicia la que establece las consecuencias de la inasistencia de las partes a la audiencia y la que fija el previo dep sito del 50 de la condena para apelar Estas dos normas merecen una referencia especial Si bien fueron declaradas inconstitucionales no es la primera vez que se aplican a nivel nacional e internacional En el caso de las consecuencias diversas para la incomparecencia a la audiencia reguladas en los arts 17 inc 2 y 22 inc 2 de nuestra Ley existe en Brasil un proceso laboral especializado en el que se establece esta misma soluci n para el caso de inasistencia y que no fue considerada inconstitucional Sostiene Toledo Filho que el concepto de arquivamento que en traducci n literal ser a archi
176. condenou a empresa pelos danos morais Para o juiz de primeiro grau era evidente a configura o da atividade de risco em institui o banc ria previs vel a incid ncia maior de ocorr ncias como assalto e tentativa de expropria o de valores sob a guarda da entidade financeira afirmou Segundo a senten a o encargo de manter a guarda das chaves do cofre da institui o atribu da aos gerentes os coloca em situa o de maior vulnerabilidade dever do banco adotar medidas preventivas a fim de assegurar a incolumidade f sica e ps quica tanto dos seus empregados como de seus clientes destacou O banco foi condenado a pagar ao autor da a o indeniza o no valor de R 80 mil Insatisfeito com a condena o o banco recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 44 Regi o RS O banc rio tamb m recorreu pedindo aumento do valor O Regional reformou a senten a para atender ao pedido do banc rio Segundo o colegiado regional o banco o respons vel pela seguran a dos empregados pela ineg vel atividade de risco exercida com responsabilidade objetiva e por n o tomar as medidas de prote o sa de e seguran a o que restou demonstrado nos autos caracterizando assim sua neglig ncia Quanto ao valor da indeniza o o TRT consignou que a quantia estipulada na senten a n o era razo vel Em aten o ao princ pio da razoabilidade observado o fato de o banco ser empresa de grande porte e o car t
177. contou que por conta disso foi obrigado a utilizar o cheque especial o que o deixou em situa o econ mica complicada j que se encontrava desempregado sem condi es de sustentar a fam lia Ele ajuizou reclama o trabalhista pleiteando a devolu o do valor com juros e corre o monet ria o ressarcimento dos juros do cheque especial e indeniza o por danos morais de 30 vezes o valor de seu sal rio mensal As empresas em defesa alegaram que os descontos foram efetuados para repor antecipa o de di rias de viagem n o realizada durante o contrato de trabalho A senten a foi favor vel ao trabalhador Segundo o juiz as empresas que formam grupo econ mico agiram de forma abusiva e ilegal ao retirarem dinheiro da conta corrente do gerente Ambas foram condenadas solidariamente a devolver tudo o que foi retirado com juros al m de pagar R 15 mil de indeniza o pelos danos morais 149 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Insatisfeitas a Losango e o HSBC recorreram sem sucesso ao Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o RS Para o colegiado regional a compensa o do valor deveria ter sido feita no ato da rescis o contratual Nada justifica o desconto sum rio rea
178. da o em pagamento envolvendo in meros im veis em fra es ideais ou n o desde que confessa n o possuir recursos A magnitude da transfer ncia patrimonial merece cautela Certifique a Secretaria sobre a exist ncia de outros d bitos trabalhistas e previdenci rios pendentes neste Foro Ap s d se vistas ao Minist rio P blico do Trabalho e voltem conclusos Em 10 03 2008 grifo nosso 26 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio O Minist rio P blico do Trabalho obteve a carga dos autos em 22 04 2008 fl 61 data em que tomou conhecimento da senten a condenat ria das fls 34 37 e que transitou em julgado em 15 02 2008 fl 39 N o prosperam as alega es do r u advogado Miguel Jos Rodrigues Neto pois se entende que a ci ncia da fraude s ocorreu com a carga dos autos em 22 04 2008 fl 61 Assim e porque a presente a o foi ajuizada em 14 04 2010 quando ainda n o decorrido o bi nio decadencial rejeita se a prefacial NO M RITO 1 DA COLUS O A quest o trazida a julgamento envolve o julgamento da reclamat ria trabalhista ajuizada em 13 09 2007 pelos r us reclamantes G R dos S L L e R G R contra as r s reclamadas S rgio Parada Lan amentos Imobil
179. da a transa o s o devidas as diferen as pleiteadas a t tulo de Benef cio Saldado Referencial pois poca da transa o j havia para o autor a certeza do seu direito de modo que a quita o quanto a tais parcelas somente teria validade se constasse expressamente do pactuado 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Fabiano de Castilhos Bertolucci Processo n 0000407 97 2010 5 04 0008 RO Publica o em 16 05 11 67 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 2 15 EMENTA RECURSOS ORDIN RIOS DAS RECLAMADAS COMPLEMENTA O DE PENS O MAT RIA COMUM O direito ao pagamento de diferen as de complementa o de aposentadoria ao de cujus pela integra o de parcelas salariais reconhecidas como devidas em processos diversos resulta em sal rio maior a ser considerado para fins de c lculo da complementa o de pens o sendo devidas as diferen as buscadas 2a Turma Relatora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 0051000 55 2004 5 04 0004 RO Publica o em 26 04 11 2 16 EMENTA EMPRESA DE CORREIOS E TEL GRAFOS SUPRESS O DO TRABALHO AOS S BADOS ADICIONAL DE 15 SOBRE O SAL RIO A supress o do trabalho aos s bados por iniciativa do empregador consti
180. da desembargadora conselheira M rcia Andrea Farias da Silva Ao fazer levantamento sobre o tema a desembargadora constatou que os Tribunais Regionais do Trabalho utilizam crit rios diferentes para calcular o benef cio Enquanto alguns TRTs aplicam a proporcionalidade ao per odo de recebimento de fun o comissionada FC outros concedem a gratifica o apenas aos servidores em exerc cio da FC no m s de dezembro A comiss o vai ser composta pelos seguintes conselheiros Des M rcia Andrea Farias da Silva relatora Des Eduardo Augusto Lobato Des Gilmar Cavalieri Os conselheiros dever o apresentar proposta de Resolu o na pr xima sess o do CSJT Patr cia Resende CSJT 159 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 7 4 4 Aprovada Pol tica de Comunica o Social para rg os da JT Veiculada em 17 06 11 O Conselho Superior da Justi a do Trabalho CSJT aprovou nesta sexta feira 17 06 resolu o que institui a Pol tica Nacional de Comunica o Social no mbito do Conselho Superior da Justi a do Trabalho e da Justi a do Trabalho de primeiro e segundo graus O documento traz objetivos e diretrizes que dever o ser seguidos na elabora o e execu o de a es de Comunica o
181. de CSJT 7 4 5 Novo coordenador do Coleprecor toma posse Veiculada em 20 06 11 O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o TRT RS desembargador Carlos Alberto Robinson tomou posse nesta segunda feira 20 6 como coordenador do Col gio de Presidentes e Corregedores dos TRTs Coleprecor O desembargador Osmair Couto presidente do TRT da 23 Regi o Mato Grosso assumiu a vice coordena o da entidade A cerim nia de posse foi realizada no Audit rio dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho TST em Bras lia Robinson era vice coordenador do Coleprecor e substitui o desembargador Ney Jos de Freitas presidente do TRT da 92 Regi o TRT PR que renunciou fun o de coordenador devido sua indica o ao Conselho Nacional de Justi a CNJ O regimento da entidade prev que em caso de sa da do coordenador o vice assume automaticamente a coordena o O desembargador Osmair Couto foi eleito vice coordenador na ltima reuni o ordin ria do Col gio em maio O mandato de ambos vai at o fim do ano 160 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio A solenidade de posse foi prestigiada pelo presidente do TST ministro Jo o Oreste Dalazen o corregedor geral da Justi
182. de Trabalhista 2a edi o LTr S o Paulo 2009 p 264 Nesse contexto a les o aos princ pios inerentes dignidade da pessoa humana de grande quantidade de trabalhadores viola os valores sociais atingindo a coletividade como um todo ensejando o pagamento de indeniza o por dano moral coletivo Portanto condena se as empresas r s Randon S A Implementos e Participa es Fras Le S A e Suspensys Sistemas Automotivos Ltda ao pagamento de dano moral coletivo no valor ora arbitrado de R 200 000 00 para cada uma das r s como repara o gen rica ordem jur dica revertendo se ao FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador De outra parte n o h como responsabilizar o r u Fernando Primeiro porque dever do empregador proporcionar a seus empregados um ambiente de trabalho sadio e equilibrado fornecendo meios necess rios ao labor em condi es de normalidade sendo deste a 24 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio responsabiliza o pelos atos de seus empregados e prepostos nos termos do inciso III do artigo 932 do C digo Civil Ademais n o h prova nos autos de que tenha sido Fernando que tenha sido o mentor do ass dio praticado sobre os empregados
183. de capacita o fora do hor rio de trabalho caracteriza tempo disposi o do empregador Ao final a SDI 1 entendeu que o sindicato tem legitimidade para propor esse tipo de a o e negou provimento aos embargos da Brasken O ministro Milton de Moura Fran a n o votou com a maioria por considerar que as horas extras pleiteadas eram direitos individuais heterog neos tendo em vista as peculiaridades de cada trabalhador O ministro Renato de Lacerda Paiva manifestou ressalva de entendimento RR 1500 66 2005 5 19 0004 Lilian Fonseca 7 3 11 Aplicar pena de flex o de bra os leva NET a indenizar vendedora Veiculada em 21 06 11 Dez mil reais o valor que a NET Sorocaba Ltda ter que despender por ter permitido que um coordenador comercial obrigasse uma funcion ria a fazer flex o de bra os durante o servi o na frente de todos Bastava n o responder em segundos a um e mail enviado por ele e o chefe aplicava a puni o Pela humilha o que consistiu em abuso de poder do superior hier rquico a 12 Vara do Trabalho de Sorocaba SP condenou a empregadora a pagar a indeniza o por danos morais senten a que vem sendo mantida ap s v rios recursos inclusive no Tribunal Superior do Trabalho Ao analisar o caso a Primeira Turma do TST negou provimento a agravo de instrumento com o qual a empresa pretendia liberar o recurso de revista que teve seguimento negado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15a Regi o Campinas SP
184. dicato dentre as especifica es legais para o exerc cio da fun o de vigilante est o a exig ncia de idade m nima de 21 anos e a aprova o em curso de forma o que inclui o manuseio com armas de fogo e qu micas Para o Sindesp o trabalho desenvolvido nas empresas de seguran a privada n o seria compat vel com o instituto do menor aprendiz e por isso prop s a a o em desfavor da Uni o Minist rio do Trabalho atrav s da Delegacia Regional do Trabalho do Distrito Federal e do Minist rio P blico do Trabalho Procuradoria Regional do Trabalho da 102 Regi o A 17a Vara do Trabalho de Bras lia DF ao julgar o feito decidiu indeferir o pedido do sindicato Para o juiz o argumento utilizado como fundamento do pedido condi es particulares das atividades que envolvem as empresas de seguran a privada n o poderia ser estendido a todas as empresas representadas N o h nos autos elementos que permitam que se diga com seguran a que n o possam ser desempenhadas atividades por aprendizes nessas outras empresas destacou o juiz O Sindesp recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 102 Regi o que reformou a senten a Para o colegiado regional as empresas representadas pelo sindicato n o possuem ambiente prop cio ao conv vio de menores aprendizes O Minist rio P blico e a Uni o recorreram ent o ao TST Em sustenta o oral a representante do MPT argumentou que a lei n o exclui qualquer ativ
185. dice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio EMENTA DANOS MORAIS ASSALTO EM VE CULO DE TRANSPORTE COLETIVO RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO EMPREGADOR A atividade de transporte coletivo n o pode ser considerada como atividade de risco de forma que n o incide a responsabilidade objetiva prevista no art 927 par grafo nico do C digo Civil N o incidindo a responsabilidade objetiva s haver dever de indenizar se provada culpa do empregador Provimento negado Proc 0046800 12 2009 5 04 0333 RO Relatora Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo julgado em 11 02 2010 EMENTA DANOS MORAIS ASSALTO M O ARMADA TRANSPORTE COLETIVO Inexiste responsabilidade do empregador pelo dano moral decorrente de assalto m o armada sendo caso fortuito derivado de ato de terceiro de extrema viol ncia imprevis vel e contra o qual existe pouca ou nenhuma defesa Proc 0087800 24 2007 5 04 0733 RO Relatora Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo julgado em 29 01 2009 Diante desse contexto a responsabiliza o da reclamada dependeria da caracteriza o de sua culpa Contudo evidente a dificuldade de coibir a es como aquela que vitimou o reclamante raz o pela qual lhe incumbia demonstrar que a reclamada tivesse concorrido de maneira culposa para o ato violento ou para a consolida o dos resultados danosos deste decorrentes o que n o se verifica no caso dos autos Al m
186. dido O OGMO em recurso de revista ao TST insistiu na aus ncia de previs o legal ou normativa para o pagamento do benef cio mas a ministra Maria de Assis Calsing relatora do ac rd o na Quarta Turma afirmou que a igualdade de direitos entre os avulsos e os que possuem v nculo empregat cio permanente foi reconhecida pela Constitui o Federal de 1988 em seu artigo 70 inciso XXXIV 132 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Para a ministra Calsing afastar o direito ao benef cio correspondente aos dias em que o trabalhador comparecia ao local de trabalho para concorrer escala o medida necess ria para disputar o engajamento vulneraria sem sombra de d vida aquele preceito constitucional Ela citou precedentes do TST nessa mesma linha processo ERR 32941 08 2004 5 02 0446 de relatoria da ministra Rosa Maria Weber e E ED RR 80940 48 2007 5 01 0035 de relatoria do ministro Aloysio Corr a da Veiga O recurso do OGMO n o foi conhecido e os autores da a o ter o direito ao vale transporte na forma como foi decido pelo Regional as parcelas vencidas dever o ser calculadas mensalmente pelos dias de efetivo comparecimento as parcelas vincendas ser o calculadas mensalmente com
187. disso cabe salientar que a testemunha RODRIGO relatou tamb m que esse tipo de evento merecia cuidado da reclamada fl 227 que o depoente refere que h bastante palestras na empresa acerca de que atitude tomar quando de acidentes essas coisas que h orienta o no manual de procedimentos da empresa da qual o depoente tem ci ncia no sentido de cuidado especial no desembarque de idosos gestantes e deficientes Diante desse quadro definitivamente n o se identifica nos autos prova de que a reclamada tenha concorrido de maneira culposa para o ato de viol ncia ou para o agravamento do quadro cl nico do reclamante com o que n o h como imputar ao empregador o nus decorrente infelizmente experimentado pelo trabalhador Por consequ ncia n o merece quaisquer reparos a senten a quanto ao indeferimento das pretens es indenizat rias formuladas Recurso desprovido is 54 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o 2 e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 1 10 Responsabilidade pr contratual Alega o do reclamante a qual n o comprovou de promessa de contrata o posteriormente n o efetivada pela empresa Institui o de crit rios e de fases atinentes a processo seletivo inseridos no poder potestativo d
188. dmitiria como m todo de hetero integra o o direito comparado e citou como exemplos legisla es da Alemanha Dinamarca It lia Sui a B lgica Argentina e outras Apontou ainda uma recomenda o da Organiza o Internacional do Trabalho OIT sobre a extin o da rela o trabalhista Por sua vez o Min Marco Aur lio enfatizou que o crit rio a ser adotado deveria observar a proporcionalidade exigida pelo texto constitucional e prop s que tamb m se cogitasse de um aviso pr vio de 10 dias respeitado o piso de 30 dias por ano de servi o transcorrido O Min Cezar Peluso sugeriu como regra para a situa o em comento que o benef cio fosse estipulado em um sal rio m nimo a cada 5 anos de servi o O Min Ricardo Lewandowski por seu turno mencionou alguns projetos de lei em tr mite no Congresso Nacional Diante desse panorama o relator acentuou a exist ncia de consenso da Corte quanto ao provimento do writ e necessidade de uma decis o para o caso concreto cujos efeitos inevitavelmente se projetariam para al m da hip tese sob aprecia o Ap s salientar que a mudan a jurisprudencial referente ao mandado de injun o n o poderia retroceder e tendo em conta a diversidade de par metros que poderiam ser adotados para o deslinde da controv rsia indicou a suspens o do julgamento o qual dever prosseguir para a explicita o do dispositivo final MI 943 DF rel Min Gilmar Mendes 22 6 2011 MI 943 MI 1010 D
189. do entre outros a anula o do aviso pr vio e o pagamento dos sal rios relativos ao per odo de estabilidade Ele come ou a trabalhar na empresa em 1996 e foi demitido em 2000 O ac rd o regional destacou que a vi va denunciou que o motorista foi demitido quando n o estava apto para tanto e n o teve a devida assist ncia da empresa Ele faleceu em junho de 2003 de morte natural por fal ncia de m ltiplos rg os insufici ncia hep tica neoplasia hep tica e hepatite C Atestados m dicos confirmam que o trabalhador j era portador dessa doen a quando ainda estava em atividade na empresa Segundo o Tribunal Regional mesmo sabendo da enfermidade do empregado a Massakaiser o demitiu deixando o sem fonte de renda quando o enfermo mais necessitou de meios materiais para custear o tratamento da doen a grave que o acometeu e que infelizmente o levou morte tempos depois Por esse motivo considerando o sofrimento causado pelo empregador o TRT entendeu devida a repara o vi va A decis o foi un nime RR 113500 40 2008 5 04 0030 M rio Correia 7 3 2 Como patrocinador Ita Unibanco n o responde por verbas de operador de cinema Veiculada em 15 06 11 Patrocinador n o tomador de servi os e n o pode ser responsabilizado pelo pagamento de obriga es trabalhistas n o cumpridas pela empresa que patrocine O pedido de um operador 129 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4
190. do Bem Estar do Menor Febem atual Funda o Casa de S o Paulo que desenvolveu perturba es emocionais Contratada inicialmente por tempo determinado ela teve seu contrato prorrogado mais de uma vez O Tribunal Regional do Trabalho da 22 Regi o SP considerou ent o que se tratava de contrato por prazo indeterminado uma vez que embora tenha recebido as verbas rescis rias 146 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio ap s o t rmino do per odo acertado a funcion ria foi recontratada novamente com prazo fixado para encerramento mas este n o foi observado A Quinta Turma do TST ao julgar recurso do Minist rio P blico do Trabalho da 22 Regi o entendeu que a decis o do TRT2 violou o artigo 37 inciso II e 82 da Constitui o Federal que veda a contrata o em rg os p blicos sem aprova o em concurso Sendo nulo o contrato a funcion ria teria direito somente ao pagamento de sal rios e aos dep sitos do FGTS conforme prev a S mula 363 do TST Dano Moral Na mesma a o trabalhista o pedido de indeniza o por dano moral foi deferido em primeiro grau e mantido pelo TRT2 Ao julgar o recurso da Febem contra a senten a condenat ria o Regional considerou haver comprov
191. do Conselho Nacional de Justi a CNJ que determinou ao Tribunal Regional do Trabalho da 11a Regi o Amazonas e Roraima prosseguir no processo de preenchimento da vaga decorrente da amplia o de sua composi o e destin la ao quinto constitucional Como o TRT tinha at ent o oito desembargadores sendo duas vagas destinadas ao quinto constitucional advocacia e Minist rio P blico a amplia o para 14 vagas de desembargadores fez com que a divis o para apura o do quinto 14 por 5 alcan asse a fra o de 2 8 A Amatra XI pediu que o TRT suspendesse o processo de preenchimento da terceira vaga por entender que a fra o para apurar o quinto deveria ser arredondada para baixo 2 destinando se assim mais uma vaga a juiz de carreira A Associa o Nacional dos Procuradores do Trabalho ANPT ingressou no CNJ contra a resolu o do TRT que suspendeu o processo de preenchimento Julgando procedimento de controle administrativo PCA os conselheiros do CNJ determinaram que o processo de preenchimento fosse retomado garantindo se tr s vagas para o quinto constitucional como prev a jurisprud ncia do CNJ e do STF O entendimento da Corte e do Conselho o de que havendo fra o quando feita a divis o do n mero de vagas nos tribunais destinadas ao quinto constitucional da advocacia e do MP o arredondamento feito para o n mero superior inteiro e n o para menos Embora tenha ci ncia de tal jurisprud ncia a Amatra X
192. do as raz es para tais fatos N o h nos autos qualquer ind cio de que tenha havido algum movimento do empregador neste sentido Segundo Maur cio Godinho Delgado in Curso de Direito do Trabalho LTR 2009 a des dia no desempenho das fun es remete ao tipo jur dico de trabalhador negligente relapso culposamente improdutivo autorizando a resolu o culposa da rela o de emprego na medida em que evidencia um comportamento repetitivo e habitual do empregado O nus de comprovar a justa causa do empregador porque a par de militar em favor do empregado a presun o de ter sido imotivadamente despedido fato impeditivo s pretens es deste sendo seu o nus probante nos termos do artigo 818 da CLT c c artigo 333 II do CPC Pelos princ pios protetores do direito do trabalho e considerando que a justa causa deve ser utilizada com muita cautela exige se a prova em Ju zo de forma suficiente e irrefut vel para acolhimento desta forma de ruptura do v nculo de emprego A comunica o de justa causa fl 87 indica como causa da despedida o hist rico do colaborador e o ato faltoso do dia 18 03 2010 Verifica se no entanto que os atos constantes do hist rico do colaborador j foram punidos documentos das fls 95 100 n o podendo haver reincid ncia de punic o Ademais em seu depoimento fl 289 o consignat rio reconvinte diz ter lhe sido concedida verbalmente uma folga no dia 18 03 2010 A testemunha Gilza
193. do na inicial RR 404800 93 2007 5 12 0036 Raimunda Mendes 7 3 21 Pris o de advogado justifica aus ncia de trabalhador em audi ncia Veiculada em 28 06 11 A pris o do advogado do trabalhador foi considerada pela Justi a do Trabalho motivo suficiente para justificar sua aus ncia em audi ncia ainda que a participa o do advogado seja opcional na Vara do Trabalho o chamado jus postulandi que permite na Justi a do Trabalho que o pr prio trabalhador compare a em ju zo sem a assist ncia de advogado Com esse entendimento a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho TST n o conheceu de recurso do HSBC Bank Brasil S A Banco M ltiplo que pretendia aplicar no caso a pena de confiss o ao trabalhador por n o ter comparecido audi ncia A Sexta Turma manteve a decis o do Tribunal Regional do Trabalho da 9a Regi o PR que por sua vez reverteu a decis o da 142 Vara do Trabalho de Curitiba PR A Vara n o aceitou o pedido de adiamento da segunda audi ncia do processo devido pris o do advogado por entender que a sua falta n o justificava a do trabalhador Com isso aplicou a pena de confiss o e aceitou como corretos os argumentos da empresa para rejeitar pedido de equipara o salarial formulado na a o Este entendimento n o foi seguido pelo TRT Para o Tribunal Regional mesmo com a possibilidade do jus postulandi o trabalhador j se encontrava devidamente representado pelo advogado Na ocasi o
194. do trabalhador independentemente da forma como adquiriu a rela o jur dica ou da discuss o acerca da motiva o da rescis o contratual No caso dos autos o consignat rio reconvinte foi despedido em 19 03 2010 findando o prazo para o pagamento das parcelas rescis rias em 29 03 2010 A consignante reconvinda ajuizou a presente a o apenas em 08 04 2010 alegando que o consignat rio reconvinte n o informou n mero de conta banc ria para dep sito das rescis rias tampouco compareceu na empresa para receber o valor Entretanto o documento da fl 05 comprova que o consignat rio reconvinte compareceu na empresa no dia 29 03 2010 momento no qual poderiam ter sido pagas as verbas rescis rias que a consignante reconvinda entendia devidas liberando a do pagamento da multa em quest o o que n o ocorreu As alega es das fls 67 59 no sentido de que o n mero de empregados dificulta o pagamento por outro meio que n o o banc rio n o s o suficientes para afastar a incid ncia da multa A nica exce o prevista na hip tese do artigo 477 88 da CLT para isen o do empregador no pagamento da multa que o trabalhador comprovadamente d causa mora N o h esta prova nos autos n o prestando para tanto o documento da fl 05 Conforme j referido a consignante reconvinda poderia naquela oportunidade ter quitado a sua obriga o N o o fez Assim devido o pagamento da referida multa como medida de aplica o da lei
195. dor e n o pela entidade onde se desenvolve a aprendizagem Caso o menor n o tenha conclu do o ensino fundamental dever apresentar matr cula e frequ ncia escolar Inscri o em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orienta o de entidade qualificada em forma o t cnico profissional met dica atividades te ricas e pr ticas Na hip tese de os Servi os Nacionais de Aprendizagem n o oferecerem cursos ou vaga suficientes para atender demanda dos estabelecimentos esta poder ser suprida por Escolas T cnicas de Educa o ou entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assist ncia ao adolescente e educa o profissional registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente artigo 430 da CLT Proibi es e restri es proibido o trabalho noturno insalubre perigoso e penoso O menor n o poder trabalhar em locais que prejudiquem sua forma o e desenvolvimento f sico ps quico moral e social e em hor rios e locais que n o permitam a frequ ncia escola artigo 403 par grafo nico da CLT O empregador deve proporcionar tempo suficiente para que o menor frequente as aulas No caso de rescis o do contrato de trabalho o menor dever ser assistido por seus respons veis legais sob pena de nulidade RR 64600 68 2006 5 10 0017 Cl udia Valente 7 3 23 Empresa paga como extra tempo gasto por vigilante em curso de reciclagem Veiculada em 29
196. dos mesmos ao empregado Recurso n o provido ga Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Processo n 0105300 64 2009 5 04 0012 RO Publica o em 25 04 11 2 22 EMENTA CAIXA ECON MICA FEDERAL REESTRUTURA O DO SISTEMA DE REMUNERA O DOS GERENTES PELA CLASSIFICA O DAS AGENCIAS DIFEREN AS SALARIAIS DEVIDAS A reestrutura o advinda atrav s da CI 289 02 que instituiu nova estrutura de remunera o dos cargos em comiss o nos n veis gerenciais e de assessoramento estrat gico estabelecendo uma classifica o das ag ncias conforme o porte e o volume de neg cios reais ou potenciais realizados originando em decorr ncia uma distin o salarial entre os gerentes conforme a classifica o da ag ncia em que estejam lotados importa em ofensa ao princ pio da isonomia e da n o discrimina o 64 Turma Relatora a Exma Desembargadora Beatriz Renck Processo n 0111400 98 2007 5 04 0531 RO Publica o em 08 04 11 2 23 EMENTA AJUSTE DE PADR O REMUNERAT RIO EMPREGADO P BLICO CEDIDO Ainda que persista vinculado originalmente Prefeitura Municipal ao reclamante s o aplic veis os direitos conferidos aos empregados da cession ria por um imperativo de igualdade Aplica o do art da Lei Municipal n 5 098 05 que estabelece ser direito dos cedidos a percep o de remunera o equivalente dos empregados da C mara Legislativa Recurso das partes a que se nega provimento 1a Tu
197. dro fl 205 em carmim conforme expressamente registrou o perito m dico A quest o a ser examinada assim respeita exist ncia ou n o de dever da reclamada de indenizar o reclamante pelos danos experimentados em raz o do infort nio discuss o que envolve a responsabilidade civil do empregador por acidente do trabalho ou por doen a ocupacional Em um primeiro momento conv m lembrar que at a Constitui o da Rep blica de 1988 a jurisprud ncia dominante sobre a mat ria seguia a orienta o da S mula 229 do STF de que qualquer indeniza o dependia da comprova o do dolo ou da culpa grave do empregador A partir da promulga o da Constitui o em vigor ante a previs o do seu art 7 inciso XXVIII foi estabelecido novo regime geral prevendo o direito indeniza o pela empresa mediante comprova o de dolo ou de culpa esta em qualquer grau n o apenas culpa grave A jurisprud ncia e a doutrina j vinham se inclinando a em situa es excepcionais garantir o direito indeniza o independentemente da comprova o da culpa naqueles casos em que o dano gerado decorresse do risco inerente atividade desenvolvida pelo autor do dano no caso o empregador Com o advento do C digo Civil de 2002 especialmente do par grafo nico do art 927 este regime geral de responsabilidade objetiva restou definitivamente consagrado no nosso ordenamento jur dico Exatamente como decidido na senten a
198. dual de contrato de trabalho de seus empregados em mat ria de interesse coletivo d estabelecer regras de conduta para todos os seus empregados especialmente os que exercem cargos de chefia em qualquer n vel visando impedir a pr tica de ass dio moral e pagar cada uma das empresas r s a t tulo de indeniza o por dano moral coletivo a quantia de R 5 000 000 00 cinco milh es de reais ao Fundo de Amparo do Trabalhador f condena o do r u Fernando Guerra para fim de que pague ao Fundo de Amparo do Trabalhador a quantia de R 100 000 00 cem mil reais a t tulo de indeniza o pelo dano moral coletivo causado por sua conduta Ap s o ajuizamento da presente a o e aproximadamente um m s ap s o in cio das altera es de jornada transacionado acordo entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind strias Metal rgicas Mec nicas e Material El trico de Caxias do Sul e as empresas r s onde s o estabelecidas jornadas de trabalho di rias e semanais aos empregados das empresas r s 19 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio resultando extinto o processo com julgamento do m rito quanto ao pedido do item a antes mencionado fl 1001 Quanto aos demais pedidos a a o ju
199. e 1 sobre o total atribu do causa R 16 980 00 e indeniza o de 5 sobre o mesmo valor para compensar a parte contr ria conforme previsto no artigo 18 do C digo de Processo Civil Entre multa e indeniza o o trabalhador pagaria R 1 mil Ele foi condenado tamb m a pagar os honor rios periciais mas foi dispensado por ter alegado ser pobre e detentor do direito justi a gratuita O trabalhador insatisfeito recorreu Quanto indeniza o parte contr ria disse que esse tipo de condena o s devida quando houver comprova o inequ voca de preju zo o que n o aconteceu Quanto multa alegou que n o poderia ser penalizado por recorrer Justi a para buscar um direito que entendia ser devido Os argumentos no entanto n o convenceram o colegiado do Tribunal Regional do Trabalho da 32 Regi o MG Para o TRT o pedreiro tinha ci ncia da veracidade do contrato de empreitada quando foi contratado para realizar as obras na resid ncia da contratante e mesmo assim apesar de 137 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio advertido sobre a possibilidade de imposi o de multa por litig ncia de m f insistiu em negar os fatos mesmo diante das provas em contr rio
200. e 2001 Republicada por ter havido incorre o nas publica es dos dias 19 01 22 01 S mula n 10 HONOR RIOS PERICIAIS ATUALIZA O MONET RIA Os honor rios periciais devem ser atualizados de acordo com a Lei n 6 899 81 sendo inaplic veis dada a sua natureza os ndices de atualiza o dos d bitos trabalhistas Revisado Resolu o Administrativa n 09 2000 Publicada no DOE RS dias 24 25 e 26 de janeiro de 2001 S mula n 11 RESPONSABILIDADE SUBSIDI RIA DA ADMINISTRA O P BLICA DIRETA E INDIRETA CONTRATOS DE PRESTA O DE SERVI OS LEI 8 666 93 A norma do art 71 8 1 da Lei n 8 666 93 n o afasta a responsabilidade subsidi ria das entidades da administra o p blica direta e indireta tomadoras dos servi os Resolu o Administrativa n 07 1999 Publicada no DOE RS dias 10 11 e 12 de maio de 1999 S mula n 12 FGTS PRESCRI O A prescri o para reclamar dep sitos de FGTS incidentes sobre a remunera o percebida pelo empregado de 30 trinta anos at o limite de 2 dois anos ap s a extin o do contrato de trabalho Resolu o Administrativa n 08 1999 Publicada no DOE RS nos dias 10 11 e 12 de maio de 1999 S mula n 13 CORRE O MONET RIA SAL RIOS REVISADA PELA S MULA 21 Os d bitos trabalhistas correspondentes a sal rios cujo pagamento deveria ter sido efetuado at a data limite prevista no par grafo nico do art 459 da CLT sofrer o corre o monet
201. e Julho de 2011 a volta ao sum rio espec fica que claro se deve fazer da forma mais eficaz poss vel qual seja por interm dio do reconhecimento da extens o dos poderes do juiz no que se refere ao provimento jurisdicional nas lides individuais em que se reconhece a ocorr ncia do dano em quest o A esta necess ria a o do juiz em defesa da autoridade da ordem jur dica sequer se poderia opor com o argumento de que n o lei que o permita agir desse modo pois seria o mesmo que dizer que o direito nega se a si mesmo na medida em que o juiz respons vel pela sua defesa n o tem poderes para faz lo Os poderes do juiz neste sentido portanto s o o pressuposto da raz o de sua pr pria exist ncia Acrescento por fim que a jurisprud ncia c vel vem aceitando a condena o ao pagamento de indeniza o por dano social dumping em hip teses de ofensa ao direito do consumidor Com mais raz o ainda poss vel e necess rio coibir a reitera o de condutas socialmente lesivas no ambito das rela es de trabalho H tamb m decis o do Tribunal de Justi a do RS definindo Possibilidade por m de excepcional aplica o da fun o punitiva da responsabilidade civil Na presen a de danos mais propriamente sociais do que individuais recomenda se o recolhimento dos valores da condena o ao fundo de defesa de interesses difusos recurso parcialmente provido Al m de poss veis respostas na esfera do direito pen
202. e RS informou ao TRT RS que em assembleia geral da categoria foi aprovada greve por tempo indeterminado a partir desta quinta feira 16 A Comiss o de Negocia o da Greve do TRT RS presidida pelo desembargador Cl udio Cassou Barbosa acompanhar e encaminhar solu es de eventuais incidentes decorrentes do movimento grevista Fonte Assessoria de Comunica o Social TRT4R 164 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 7 5 4 TRT RS tem quadro ampliado para 48 desembargadores Veiculada em 17 06 11 O quadro do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul TRT RS passa de 36 para 48 desembargadores A Lei 12 421 de 16 de junho de 2011 que cria os 12 novos cargos foi publicada nesta sexta feira 17 no Di rio Oficial da Uni o A Administra o do TRT RS espera prover os cargos o mais breve poss vel Para isso j est tomando provid ncias necess rias para a obten o de recursos or ament rios Ser o promovidos 10 ju zes do Trabalho titulares e pelo Quinto Constitucional ingressar o um representante da advocacia e outro do Minist rio P blico Trabalho Tamb m foram criados com a finalidade de compor gabinetes e secretarias de turmas julgadoras 27 cargos em comiss o
203. e do empregado que continuou a presta o laboral ap s o prazo final configura se a aceita o t cita da retrata o Pedido de demiss o do empregado ap s o final do prazo do aviso pr vio n o autoriza a convers o em rescis o indireta Art 489 par grafo nico da CLT 1a Turma Relator o Exmo Desembargador Jos Felipe Ledur Processo n 0000007 78 2010 5 04 0333 RO Publica o em 23 05 11 ccconcoccncccononnnnnnnnnnnnnonononononeneninenes 2 13 Complementa o de aposentadoria Diferen as devidas Aumento de sal rio de car ter geral Caixa Econ mica Federal CEF Cria o de novas tabelas salariais para o quadro de pessoal em atividade que deve refletir no reajuste do benef cio dos inativos 9a Turma Relator o Exmo Juiz Mar al Henri dos Santos Figueiredo Processo n 0000249 15 2010 5 04 0017 RO Publica o em 01 04 11 0ococncncoccnnnnncncnnononancnnnnrnronanancnnnnos 2 14 Complementa o de aposentadoria Diferen as ELETROCEEE Benef cio saldado 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Fabiano de Castilhos Bertolucci Processo n 0000407 97 2010 5 04 0008 RO Publica o em 16 05 11 ccccccccccccnnnonononononononcnannnononcnncnnnnons 2 15 Complementa o de pens o Direito a diferen as de complementa o de aposentadoria do de cujus Integra o de parcelas salariais reconhecidas em processos diversos que deve ser considerada para fins de c lculo de complementa o de pens o 2a Turma Relat
204. e o Direito muitas vezes sente se incapaz para evitar e neutralizar os riscos se os danos s o inevit veis frutos insepar veis da conviv ncia social e do desenvolvimento tecnol gico ao menos o Direito deve buscar formas de fornecer seguran a jur dica no sentido de que todo o dano injusto entendendo se por dano injusto todo aquele para o qual a v tima n o deu causa deve ser na maior medida poss vel reparado O autor conclui o texto declarando a id ia de fun o social no mbito do direito privado est ligada ao valor da solidariedade A pr pria solidariedade na verdade nada mais do que uma consequ ncia jur dica da inerente socialidade da esp cie humana Se a pessoa humana n o consegue sobreviver sen o em sociedade se dependemos diuturnamente de outras pessoas n o s para vivermos com qualidade de vida mas at mesmo para sobrevivermos ent o resta claro que o que quer que fa amos tem repercuss o na vida de outrem O Direito deve levar isso em considera o Esse o fundamento axiol gico da no o de repara o do dano social que atinge n o apenas a esfera individual mas tamb m essa sociedade que pretendemos seja justa e solid ria FACCHINI NETO Eug nio A fun o social do direito privado Revista da Ajuris doutrina e jurisprud ncia Porto Alegre v 34 n 105 p 153 188 mar 2007 Do mesmo modo Fabio Konder Comparato busca na fun o social da propriedade e da empresa o fundamento para um
205. e pagamentos e faturas em geral e recebimento de contas de arrecada o e t tulos diversos f oferecimento e divulga o de seguro de acidentes pessoais com garantia de assist ncia funeral g recebimento de pagamentos de recarga de celular pr pago h comercializa o de t tulos de capitaliza o sublinhamos Da leitura dessa cl usula denota se que as atividades da reclamada e via de consequ ncia as da reclamante enquadram se nas atividades banc rias ressaltando se que a 48 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio capta o e prospec o de clientes para financiamentos e empr stimos diretos concedidos com recursos do banco HSBC s o atividades tipicamente banc rias Veja se ainda que h contrato de terceiriza o de servi os entre o Banco HSBC e a Losango para atender atividades inerentes quela do Banco fls 604 11 como a recep o e encaminhamento de pedidos de empr stimos e de financiamentos para concess o de cr dito direto ao consumidor coleta an lise consultoria e armazenamento de informa es cadastrais e ainda a prospec o de clientes al neas a b e d da cl usulala item 1 1 fl 604 05 No sentido de r
206. e punir os funcion rios por 140 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio faltas insignificantes obrigando os a fazer flex es de bra os na frente de todos Segundo a testemunha a puni o era aplicada sempre que uma ordem n o era cumprida imediatamente como por exemplo se n o respondesse um e mail para ele em segundos Em uma dessas situa es ele viu a vendedora receber a puni o e teve que ajud la porque ela n o tinha for a para se levantar Quanto redu o da indeniza o possibilidade levantada pela empresa no recurso O relator entendeu que o apelo estava desfundamentado porque n o se baseou em nenhuma das hip teses previstas no artigo 896 da CLT que relaciona as situa es em que cabe recurso de revista ao TST AIRR 5365 47 2010 5 15 0000 Lourdes Tavares 7 3 12 Aus ncia de assist ncia sindical a esp lio n o retira direito a honor rios Veiculada em 22 06 11 A jurisprud ncia do Tribunal Superior do Trabalho consolidada na S mula 219 indica que na Justi a do Trabalho a condena o ao pagamento de honor rios advocat cios n o decorre pura e simplesmente da sucumb ncia ser a parte vencida na a o A parte deve tamb m estar assistida por
207. e que o consignat rio reconvinte tenha recebido treinamento espec fico sendo gen rico e confuso o depoimento da testemunha no aspecto As omiss es da consignante reconvinda em adequar os equipamentos s necessidades do consignat rio reconvinte e trein lo corretamente atentam contra o dever constitucional atribu do ao empregador em rela o aos seus empregados de redu o de riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a conforme artigo 7 caput e XXII da Constitui o que insere tal dever nos direitos sociais como garantia fundamental Tais omiss es 79 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio redundaram no acidente sofrido pelo reclamante Da prova colacionada n o se verifica neglig ncia ou imprud ncia do consignat rio reconvinte no desempenho das suas fun es conforme imputado pela consignante reconvinda n o podendo ser responsabilizado pelo acidente ocorrido Quanto aos danos materiais entende se que a tabela DPVAT utilizada pelo perito n o ampara a conclus o de que tenha havido redu o de 1 da capacidade para o trabalho Referida tabela fala em amputa o de dedos ou perda total do uso da falange o que n o o caso dos autos nad
208. e solu o de conflitos de interesses as partes o utilizaram como forma de prejudicar terceiros esquivando se do cumprimento da lei Requer que as partes e seus procuradores que atuaram no processo matriz sejam condenados por ato atentat rio dignidade da Justi a bem como por litig ncia de m f artigos 14 17 e 18 do CPC devendo os respectivos valores ser revertidos ao FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador A posi o desta Se o de Diss dios Individuais de que em decorr ncia da colus o n o cabe a condena o por ato atentat rio dignidade da justi a nem por litig ncia de m f Em conformidade com o artigo 485 caput do CPC a decis o judicial deve limitar se ao comando desconstitutivo da senten a rescindenda a qual no caso dos autos nada perquire sobre o comportamento irregular das partes o que s foi suscitado posteriormente na fase de execu o Indefere se o pedido 32 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o a e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 1 3 Compet ncia da Justi a do Trabalho Execu o de multa pelo descumprimento de Termo de Ajuste de Conduta TAC Munic pio Realiza o de concurso p blico e nomea o dos candidatos aprovados Art 14 da CF com reda o dada pela E
209. e taxas judici rias e selos emolumentos e custas despesas com as publica es indispens veis no jornal encarregado da divulga o dos atos oficiais indeniza es devidas s testemunhas e honor rios de advogado e peritos Lei n 1 060 50 artigo 3 nada referindo sobre dep sito recursal Agravo de instrumento interposto pelo reclamado a que se nega provimento 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 0000497 78 2010 5 04 0211 AIRO Publica o em 26 04 11 2 7 EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO DO RECLAMADO RECURSO ORDIN RIO N O RECEBIDO POR DESER O INSUFICIENCIA DO DEPOSITO RECURSAL O ATO SEJUD GP n 334 2010 estabeleceu o valor do dep sito recursal vigente a partir de 01 08 2010 em R 5 889 50 Todavia esse o valor m ximo de recolhimento devendo o dep sito recursal observar o valor da condena o sempre que este for inferior ao previsto no ATO SEJUD GP n 334 2010 Agravo provido para destrancar o recurso e determinar o seu regular processamento 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira Processo n 0000440 60 2011 5 04 0232 AIRO Publica o em 10 06 11 2 8 EMENTA AGRAVO DE PETI O INTERPOSTO PELO EXEQUENTE CONSTRI O JUDICIAL A O DE ALIMENTOS Os cr ditos resultantes de pens o aliment cia s o privilegiados por sua pr pria natureza Portanto seria lesivo ao direito do credor trabalhista e de pens o aliment cia o ato judicial que
210. eceber os valores a ele destinados relativos aos honor rios assistenciais Agravo de peti o provido 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 0081800 33 2004 5 04 0015 AP Publica o em 16 05 11 2 28 EMENTA IMPOSTO DE RENDA RESTITUI O DE VALORES PAGOS A MAIOR A responsabilidade pelos recolhimentos fiscais da reclamada por for a de lei a saber o artigo 46 da Lei 8 541 92 e a reten o e o recolhimeto dos respectivos valores s o atribu dos ao empregador por expressa determina o legal como forma de garantir a sua efetividade Sendo responsabilidade do empregador o pagamento do imposto de renda correta a determina o de que restitua o valor retido maior da quota parte da reclamante e busque o ressarcimento junto a Receita Federal 7a Turma Relator o Exmo Desembargador Marcelo Gon alves de Oliveira Processo n 0039800 56 2001 5 04 0004 AP Publica o em 05 05 11 2 29 EMENTA Jornada de trabalho fixada em patamares inferiores ao limite legal Condi o mais favor vel ao trabalhador Princ pio da prote o Ader ncia ao contrato individual de trabalho Estabelecida condi o contratual mais favor vel ao empregado esta adere ao contrato individual de trabalho conforme regra de aplica o do princ pio da prote o ao hipossuficiente da rela o de emprego que rege o direito do trabalho cujas rela es se caracterizam pela assimetria jur dica e econ mica entre as pa
211. econhecer a condi o de banc rio dos empregados da LOSANGO h v rios precedentes neste Tribunal a exemplo dos fundamentos do Ac rd o do processo 0134300 74 2007 5 04 0014 RO relatado pela Desembargadora Maria Helena Mallmann julgado 19 05 2010 cujos fundamentos foram parcialmente adotados como raz es de decidir al m do Ac rd o 00225 2007 014 04 00 1 RO relatado pela Desembargadora Fl via Lorena Pacheco DJ 15 08 08 ou ainda o Ac rd o 00312 2006 011 04 00 9 RO relatado pela Desembargadora Beatriz Renck DJ 04 06 08 Dessarte d se provimento ao recurso da reclamante para reconhecer o v nculo de emprego com o Banco HSBC a condi o de banc ria da reclamante e deferir diferen as salariais decorrentes da aplica o das normas coletivas dos banc rios com reflexos em f rias com 1 3 13 sal rios gratifica es semestrais horas extras aviso pr vio participa o nos lucros e resultados e FGTS com 40 aux lio refei o nos valores previstos nas normas coletivas aux lio cesta alimenta o nos valores previstos nas normas coletivas gratifica es semestrais com reflexos apenas em 13 sal rios ante os termos da S mula 253 do TST participa o nos Lucros e Resultados nos valores previstos nas normas coletivas Indevido o pedido de reflexos das diferen as salariais em repousos semanais remunerados porquanto esses j est o compreendidos pelo pagamento do sal rio mensal Registre se por oportuno
212. egados assediados Nega se provimento no particular 22 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio A dano moral coletivo No que diz respeito ao pedido de reforma do julgado para que as r s sejam condenadas ao pagamento de indeniza o por dano moral coletivo assiste raz o parcial ao autor Jos Affonso Dallegrave conceitua o dano moral coletivo como aquele que decorre da ofensa do patrim nio imaterial de uma coletividade ou seja exsurge da ocorr ncia de um fato grave capaz de lesar o direito de personalidade de um grupo classe ou comunidade de pessoas e por conseguinte de toda a sociedade em potencial Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho 2a ed LTr S o Paulo 2007 p 163 Conforme se infere do disposto no art 81 par grafo nico do CDC subsidiariamente aplic vel Par grafo nico A defesa coletiva ser exercida quando se tratar de I interesses ou direitos difusos assim entendidos para efeitos deste C digo os transindividuais de natureza indivis vel de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunst ncia de fato II interesses ou direitos coletivos assim entendidos para efeitos deste C digo os transindividuais de naturez
213. egados r us reclamantes isto n o inviabiliza o ju zo de proced ncia da presente a o desconstitutiva Segundo o magist rio de Manoel Antonio Teixeira Filho in A o Rescis ria no Processo do Trabalho LTr 1998 34 edi o p 235 desnecess rio investigar se apenas um dos contendores se beneficiou com o ato de fraudar a lei em decorr ncia de colus o de tenha participado importando fundamentalmente que o fato concreto de a colus o haver frustrado a aplica o da lei Em aten o aos ensinamentos do mesmo doutrinador cabe considerar que no caso dos autos evidencia se o nexo de causalidade entre a colus o e a senten a proferida A lide foi simulada para obtida a senten a condenat ria justificar a formaliza o do acordo a fim de criar cr dito privilegiado em preju zo dos demais credores Nestas condi es acolhe se o pedido para em ju zo rescindendo desconstituir a senten a condenat ria proferida nos autos do processo n 01387 2007 101 04 00 9 que tramita na 1a Vara do Trabalho de Pelotas RS e em ju zo rescis rio julgar extinto o referido processo com fundamento nos artigos 129 e 267 inciso IV ambos do CPC 2 DO ATO ATENTAT RIO DA JUSTI A E LITIG NCIA DE M F O autor argumenta que a utiliza o da Justi a do Trabalho nas circunst ncias em que ocorreu no processo matriz implica grave atentado dignidade da Justi a pois ao inv s de lan arem m o do processo como forma estatal d
214. egar ao t rmino do per odo originalmente ajustado caso em que o Estado poderia impedir a obten o do direito rescindindo o contrato antes do final ademais em muitos casos o per odo final do est gio poderia n o coincidir com as f rias fazendo com que a estipula o legal ca sse no vazio Ressalta ainda que se confirmada a senten a o estagi rio que conseguisse outra coloca o com melhor remunera o ficaria privado tanto do gozo efetivo do recesso ainda que proporcional quanto do pagamento do valor da bolsa correspondente aos dias que teria direito de gozar do recesso Por fim seria incab vel o paralelo com o contrato de emprego no que tange proporcionalidade das f rias pois considerado globalmente aquele muito mais vantajoso para o trabalhador do que o contrato de est gio N o merece provimento o recurso Na hip tese tem se como correta a interpreta o do ju zo de origem a respeito do teor do art 13 8 2 da Lei 11 788 08 citado na senten a fl 65v no sentido de que o dispositivo prev uma regra de proporcionalidade que dever ter como par metro o per odo de dura o do est gio formalmente ajustado quando ele inferior a um ano nesse passo em um contrato de est gio v lido e regular o estagi rio ir adquirir o direito ao recesso de trinta dias sempre que o contrato for igual ou superior a um ano ou ir adquirir o direito ao recesso de forma proporcional ao per odo de est gio co
215. em por objetivo a estabilidade das rela es sociais motivo pelo qual a prescri o um dos sustent culos do princ pio da seguran a jur dica Por fim tendo em vista que a a o foi ajuizada em 25 08 2008 o relator deu provimento ao recurso de revista da empresa para declarar prescritas as parcelas anteriores a essa data ou seja aos cinco anos da proposi o da reclama o trabalhista RR 70000 64 2008 5 15 0143 Lilian Fonseca 7 3 16 Trabalhador rural receber pausa para caf como tempo disposi o do empregador Veiculada em 24 06 11 A pausa de 40 minutos para caf durante a jornada do trabalhador rural computada como tempo disposi o do empregador e portanto remunerada A tentativa da Cofercatu Cooperativa Agroindustrial de mudar decis o que a condenou ao pagamento de horas extras por esse intervalo n o obteve sucesso no Tribunal Superior do Trabalho pois a Quinta Turma do TST negou provimento ao agravo de instrumento interposto pela empresa Inicialmente o pedido do trabalhador para que o tempo da pausa fosse reconhecido como hora extra foi rejeitado pela Vara do Trabalho de Porecatu PR O ju zo fixou a jornada de trabalho do autor das 7h s 16h com 60 minutos de intervalo para almo o e quarenta minutos de 145 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es
216. ener una soluci n a su pretensi n En efecto en el caso de los procesos de menor cuant a la duraci n es de un mes aproximadamente Ello genera confianza en el trabajador en cuanto a que sea cual sea el resultado va a obtener una respuesta a su pretensi n en forma r pida Los plazos cortos adem s no afectan el derecho de defensa ya que la mayor parte de la prueba a realizarse en el mbito laboral t pico es documental y como ya he se alado si el empleador cuenta con esa documentaci n en forma la presenta inmediatamente y si no la tiene por m s que tenga 30 d as para contestar no la va a tener Los otros medios probatorios com nmente usados son la prueba testimonial o por informes Y en estos casos los plazos cortos y el hecho de que se comprometa a la parte solicitante del oficio a obtener la contestaci n del mismo en determinado plazo o que existe una audiencia nica para recibir la prueba testimonial lleva a que todos los protagonistas del proceso intervengan activamente en su realizaci n ya sea persiguiendo los oficios para que sean contestados o asegur ndose de que sus testigos concurran a la audiencia a pesar de haber sido citados formalmente Y en aquellos casos excepcionales donde alg n medio probatorio requiera m s tiempo por ejemplo pericias 18 Ley N 29495 del 15 7 10 art 3 117 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIA
217. ente para que se cogite de trabalho avulso se define pela presen a de subordina o jur dica Interessante a observa o de M rcio T lio Viana para quem o crit rio da depend ncia econ mica define a raz o de ser do direito do trabalho enquanto o crit rio da subordina o jur dica estabelece quem esse direito deve proteger Nesse contexto a subordina o objetiva j identificada por Ribeiro de Vilhena quando afirma que atividade como objeto de uma rela o jur dica n o pode ser assimilado o trabalhador como pessoa Qualquer acep o em sentido diverso importar em coisific lo Por consequ ncia o trabalho subordinado implica inser o estrutural do obreiro na din mica do tomador de seus servi os conforme li o de Maur cio Godinho Delgado O trabalho do autor auxiliar de carga e descarga indispens vel consecu o do objeto social da terceira reclamada ALL Logo presente a subordina o inser o da atividade na estrutura empresarial a identificar a rela o de emprego que se estabeleceu diretamente entre o autor e essa empresa de sublinhar que a documenta o produzida pelos Sindicatos n o tem a toda evid ncia o cond o de superar a realidade verificada nos autos Registro tamb m que n o h controv rsia acerca da presen a de onerosidade pessoalidade e n o eventualidade na presta o de servi os Esses elementos s o de qualquer modo refor ados pela prova produzida por
218. ento tempestivo de verbas salariais satisfeitas apenas mediante coer o estatal implica manifesto preju zo trabalhadora Al m de deixar de receber seus sal rios na poca pr pria deixa de ter contribui o adequada para o sistema de previd ncia e de auferir as vantagens da decorrentes Deve pois o devedor ser responsabilizado pelo dano causado trabalhadora assumindo sozinho os encargos sociais previdenci rios e fiscais decorrentes do cr dito reconhecido tal como estabelece o multicitado artigo 33 8 5 da Lei 8 212 91 A reclamada dever por m efetuar o recolhimento das contribui es fiscal e previdenci ria incidentes sobre os cr ditos reconhecidos em favor da reclamante nos termos do art 46 da Lei 8 541 92 e 43 da Lei 8 212 91 comprovando os nos autos 13 Indeniza o por dano moral A instru o da demanda revelou que as demandadas utilizaram de artif cio jur dico para negar ao empregado direitos decorrentes do v nculo de emprego efetivamente verificado Comprovou ademais o descumprimento sistem tico e continuado de v rios direitos do empregado com submiss o inclusive a jornadas em muito superiores aos limites admitidos na Lei 90 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yle ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a vo
219. entos Afirmou que o posto representa muito n o s para o munic pio mas tamb m para a regi o do Vale do Ca Agradeceu Administra o do Tribunal por ter acreditado no potencial da cidade e destacou o empenho conjunto das lideran as pol ticas da regi o para a viabiliza o do Posto O juiz diretor do Foro Trabalhista de S o Leopoldo Jorge Alberto Araujo registrou a import ncia que a cria o de uma unidade da Justi a do Trabalho pode ter para a economia pois diversas empresas d o grande import ncia estrutura dos rg os p blicos presentes antes de instalarem se em determinada cidade Temos hoje novamente a Justi a se expandindo e mais pr xima do trabalhador concluiu Segundo o presidente da subse o local da Ordem dos Advogados do Brasil Marcelo Jos Machado Volkweiss uma satisfa o para a entidade a instala o do Posto Colocou a subse o disposi o da comunidade e fez votos de que a Justi a do Trabalho siga crescendo no munic pio de forma a alcan ar a condi o de vara do Trabalho O presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul TRT RS desembargador Carlos Alberto Robinson falou da honra e alegria em compartilhar com todos os presentes a inaugura o do Posto Segundo o magistrado o ato demonstra o efetivo compromisso com a comunidade no sentido de oferecer melhores condi es na presta o jurisdicional Finalizou agradecendo a todos que colaboraram par
220. er punitivo da condena o considerando se ainda a gravidade dos fatos ocorridos pela fragilidade da prote o dada ao reclamante por estar vulner vel aos atos praticados pelos delinquentes fixa se o valor em R 200 000 00 concluiu o Regional O banco recorreu ent o ao TST O ministro Fernando Eizo Ono relator ao analisar o recurso de revista da empresa decidiu excluir a condena o por danos morais Para ele a indeniza o nesse caso deve estar condicionada n o s exist ncia do dano mas tamb m ao nexo entre este e o trabalho realizado pelo empregado e ilicitude da conduta do empregador Segundo o relator o nexo causal e o dano s o ineg veis por m necess rio aferir se houve dolo inten o de produzir o resultado ou culpa neglig ncia imprud ncia ou imper cia do empregador A culpa patronal explicou o ministro aferida pelo descumprimento das normas de seguran a e sa de ocupacional ou pelo procedimento incompat vel com o dever geral de cautela N o h ind cios de que o banco agiu com a inten o de provocar o evento que vitimou o empregado ou de que descumpriu com as obriga es legais relativas sa de ocupacional nem de que se absteve do dever geral de cautela destacou o relator O recurso do banco foi provido para afastar a condena o em danos morais RR 1048940 48 2007 5 04 0211 Cl udia Valente 157 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe E
221. erros fls 46 7 grifos nosso Cumpre ressaltar por oportuno que os incisos V e X do artigo 5 da Constitui o da Rep blica asseguram a todo e qualquer cidad o o direito repara o dos danos morais porventura sofridos assim entendidos aqueles respeitantes esfera de personalidade do sujeito mais especificamente os decorrentes de ofensa sua honra imagem e ou intimidade Trata se de decorr ncia natural do princ pio geral do respeito dignidade da pessoa humana erigido a fundamento do Estado Democr tico de Direito Brasileiro artigo 1 inciso III da Constitui o da Rep blica O direito repara o por dano moral est disciplinado tamb m no artigo 186 Aquele que por a o ou omiss o volunt ria neglig ncia ou imprud ncia violar direito e causar dano a outrem ainda que exclusivamente moral comete ato il cito Ainda de acordo com o art 927 do C digo Civil de 2002 Aquele que por ato il cito arts 186 e 187 causar dano a outrem fica obrigado a repar lo Com efeito conforme leciona Maria Helena Diniz apud Institui es Civis no Direito do Trabalho Alexandre Agra Belmonte 3a Edi o Renovar p 445 al m da diminui o ou destrui o de um bem jur dico moral ou patrimonial s o requisitos da indeniza o do dano a efetividade ou certeza do dano que n o poder ser hipot tico ou conjetural a causalidade rela o entre a falta e o preju zo causado a subsist n
222. estender at o final de 2011 A solenidade de posse ser realizada durante a 44 reuni o ordin ria do Coleprecor no ano a qual se estender at a ter a feira A pauta deste encontro inclui assuntos administrativos dos tribunais e explanac es do presidente e do corregedor geral do TST ministros Jo o Oreste Dalazen e Ant nio Jos de Barros Levenhagen respectivamente O que o Coleprecor O Col gio de Presidentes e Corregedores dos TRTs Coleprecor defende os princ pios prerrogativas e fun es institucionais da Justi a do Trabalho intermediando as rela es entre a Institui o e os tr s Poderes Tamb m busca integrar os TRTs de todo o pa s para a troca de experi ncias funcionais e administrativas bem como estudar e aprofundar temas jur dicos e quest es judiciais de repercuss o em diversos estados O Col gio procura ainda uniformizar entendimentos entre os tribunais do Trabalho sempre respeitando a autonomia e as peculiaridades locais 166 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 7 5 7 Cria o de mais 17 Varas do Trabalho no Estado aprovada na CCJ do Senado Veiculada em 17 06 11 A Comiss o de Constitui o Justi a e Cidadania do Senado aprovou em reuni o ord
223. euermann Jos Felipe Ledur Fl via Lorena Pacheco Luiz Alberto de Vargas Beatriz Renck Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Carmen Izabel Centena Gonzalez Em lio Papal o Zin Vania Maria Cunha Mattos Denise Pacheco e Cl vis Fernando Schuch Santos sob a Presid ncia do Exmo Desembargador Carlos Alberto Robinson Presidente deste Tribunal Presente pelo Minist rio P blico do Trabalho a Dra Silvana Ribeiro Martins Dou f Porto Alegre 13 de junho de 2011 Cl udia Regina Schr der Secret ria do Tribunal Pleno do rg o Especial e da SD amam amam amam amam CERTID O Certifico que a presente Resolu o Administrativa disponibilizada no DEJT dos dias 16 17 e 20 6 2011 considerada publicada nos dias 17 20 e 21 6 2011 Dou f Em 21 6 2011 Cl udia Regina Schr der Secret ria do Tribunal Pleno do rg o Especial e da SDC 4 2 Resolu o Administrativa N 03 2011 revisa a S mula n 51 aprovada pela Resolu o Administrativa n 26 2009 e edita a S mula n 53 RESOLU O ADMINISTRATIVA N 03 2011 CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o no uso de suas atribui es legais e regimentais em sess o extraordin ria e plen ria realizada nesta data Considerando que nos termos da S mula 51 deste Tribunal o desconto fiscal incide sobre o total do cr dito do exequente no momento do pagamento Considerando as diversas decis es do Superior Tribunal de Justi a no sentido de que no caso de
224. f rias proporcionais com 1 3 13 sal rio proporcional e indeniza o compensat ria de 40 sobre os dep sitos de FGTS multa do art 477 88 da CLT no valor do sal rio contratual e honor rios assistenciais 59 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 1 2 Fundamentos do recurso A Uni o sustenta em s ntese que a observ ncia da norma do art 71 da Lei 8 666 93 para efeito de contrata o dos servi os terceirizados isenta a administra o p blica de qualquer responsabilidade perante o empregado quando o verdadeiro empregador prestador de servi o contratado n o cumpre com suas obriga es Aduz que a S mula n 331 IV do TST n o se aplica hip tese Entende que a responsabilidade subsidi ria decorrente da culpa in eligendo facilmente afastada porque a contrata o foi precedida de licita o Pondera que incumbia ao reclamante comprovar o per odo em que efetivamente prestou servi os em favor da recorrente encargo do qual n o se desincumbiu devendo ser afastada a responsabilidade que lhe foi imposta Sucessivamente sustenta que por n o ter mantido contrato de trabalho direto com o reclamante n o pode responder pela multa de 40 sobre o FGTS Caso seja mantida a c
225. firma la protecci n gen rica de derechos que se realiza en el art 7 del mismo cuerpo normativo Sin perjuicio de esta protecci n gen rica el constituyente quiso asegurar algunos derechos b sicos de los trabajadores por lo que en el art 54 enumera derechos espec ficos que se reconocen a quien se encuentra en relaci n de dependencia justa remuneraci n limitaci n de la jornada descanso semanal independencia en su conciencia moral y c vica higiene f sica y mental agregando una previsi n especial para el trabajo de mujeres y menores de 18 a os que ser especialmente limitado y reglamentado Se puede citar tambi n el art 57 que promueve el derecho colectivo del trabajo Este principio de base constitucional se ha visto reflejado en todas las normas que regulan la relaci n de trabajo del punto de vista sustantivo no as en el mbito procesal como veremos El principio protector como compensador de desigualdades y el C G P Nadie discute que el C G P adopt principios y t cnicas procesales impuestas en su momento por el Decreto ley N 14188 para el proceso laboral Pero la incorporaci n de estos elementos fue suficiente para que la unificaci n realizada por el C G P contemplara las caracter sticas especiales del conflicto laboral 12 Pl Rodr guez Los principios del Derecho del Trabajo p 77 13 Pl Rodr guez ob cit p 14 114 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4
226. fls 1034 1035 que em 29 09 08 iniciaram a jornada de trabalho e foram submetidos a assinar a mudan a da jornada de trabalho que entraram na f brica e seus colegas foram chamados em grupos de seis ou sete pessoas entraram na sala que nunca tinham 23 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio visto o RH em peso de madrugada na f brica que colocaram tr s pap is em cima da mesa para assinar que na verdade eram dois pap is o da mudan a de hor rio e o do pedido de demiss o que v rios colegas se recusaram a assinar e foram encaminhados para o RH onde foram despedidos Esclarece por sua vez Edival s fis 1037 1038 que chamaram numa sala do escrit rio do setor o primeiro grupo e todos assinaram a altera o de hor rio no segundo grupo o depoente foi chamado e eles amea aram que ou assinava o contrato novo ou o contrato de demiss o porque n o haveria mais o contrato velho que quer dizer o hor rio velho que o depoente se recusou a assinar e ficou mais de 1 hora sendo pressionado para assinar que diziam para assinar porque n o existiria mais o hor rio e perguntavam onde iria trabalhar que o depoente dizia que para come o de conversa devia ter 2 vias O contrato lhe responde
227. frido de modo a gerar o dever de indenizar Com raz o parcial o reclamante N o h incorre o ou erro na avalia o da prova A decis o em seus fundamentos consignou que Segundo a Reclamante em depoimento pessoal a fantasia utilizada no trabalho foi a de super homem no per odo m ximo de seis meses Logo n o merece considera o a informa o testemunhal fl 1016 de que a Reclamante vestiu se de palha o e caipira em eventos Indiferente da diverg ncia na prova oral n o restou negado pelas Reclamadas o fato de que a Reclamante em determinadas ocasi es laborou fantasiada sendo as assertivas da defesa em suma no sentido de que a situa o n o era il cita e n o restou configurado o abalo imagem da trabalhadora Todavia n o h como negar que a profiss o da Reclamante n o era de vinculada a atividades destinadas distra o e entretenimento das pessoas no setor art stico as quais o uso de fantasia pode ser considerado normal sem ser extravagante para o trabalhador A Reclamante era promotora de vendas cuja fun o principal era a divulga o e prospec o de produtos financeiros sendo que o uso de fantasia nestas circunst ncias notoriamente s o inadequados N o h not cia de que o uso de fantasia tenha sido previamente acertado pelas partes na celebra o do contrato de emprego 50 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do
228. gado na inicial Evidencia se nos autos um conjunto de circunst ncias indicativas da situa o criada pelas partes constituindo um cr dito privilegiado a fim de prejudicar terceiro Ainda que se pudesse reconhecer que o patrim nio das r s reclamadas fosse suficiente para garantir a satisfa o de todas as d vidas n o h como negar a inten o de utiliza o do processo para excluir os bens objeto da da o em pagamento de eventual expropria o Embora seja certo que a concilia o seja um complexo de concess es rec procas como argumentam as r s reclamadas em defesa fl 723 o acordo sob exame somadas s demais circunst ncias ora examinadas especialmente a forma como se desenvolveu o processo desde a cita o n o deixa d vida quanto ao acerto havido entre as partes 31 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio H de se considerar a pressa dos acordantes em apresentar o termo de concilia o vide consulta processual unificada fl 538 antes mesmo da intima o da conta elaborada pelo contador Os elementos de convic o presentes nos autos apontam indiscutivelmente para a colus o das partes Embora n o haja certeza sobre a vantagem efetivamente prometida aos ex empr
229. gem do trabalhador Com esse entendimento a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho TST manteve condena o do Banco Santander em danos morais a uma ex empregada que ouviu de 134 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio seu superior hier rquico a ordem de que deveria cumprir as metas do banco ainda que fosse necess ria a troca de favores sexuais A banc ria foi admitida em junho de 1978 como escritur ria e desligou se da empresa em maio de 2005 por ocasi o de sua aposentadoria Na poca exercia a fun o de caixa na ag ncia de Sorocaba SP Segundo relatou na inicial os funcion rios do banco sempre trabalharam sob constante press o para o cumprimento de metas A empregada contou que numa das reuni es o gerente regional teria utilizado palavras de baixo cal o para insinuar que as metas deveriam ser cumpridas de qualquer forma ainda que com troca de favores sexuais insinuac o feita por meio de outra express o impublic vel que consta da pe a inicial Segundo a banc ria a insinua o constrangeu a todos e alguns colegas chegaram a chorar envergonhados Ela pediu indeniza o no valor de R 55 mil O banco em contesta o negou o fato Disse que jamais um prepo
230. gisla o brasileira que a elabora o das leis n o raro n o obedece boa t cnica legislativa sendo comum n o s a inser o de tema diverso da lei em seus artigos ou par grafos bem assim que aspectos expressados nos par grafos n o sejam pertinentes norma escrita no caput como o caso deste par grafo nico do art 44 da Lei 4 886 95 que n o tem a ver com a qualifica o trabalhista dada pelo caput aos direitos do representante remanescentes do contrato de representa o comercial ante a superveni ncia da fal ncia do representado Melhor e mais correto teria sido a lei dispor sobre a prescri o geral para a rela o jur dica da esp cie em dispositivo pr prio espec fico e n o como fez o legislador por meio do indigitado par grafo nico do art 44 De toda forma a prescri o quinquenal ali positivada como referido n o restrita aos casos de fal ncia do representado mas ao exerc cio do direito de a o pelo representante em face de todo e qualquer direito decorrente do contrato entre partes de representa o comercial No dizer da lei al m daqueles arrolados no caput as import ncias por ele devidas ao representante comercial relacionadas com a representa o inclusive comiss es vencidas e vincendas indeniza o e aviso pr vio todos os demais direitos que lhe s o garantidos por essa lei express o legal que n o permite outra interpreta o sen o a de que o
231. guns direitos pelo sindicato em troca da conquista de outros mais relevantes naquele momento Ou seja algumas normas podem ser alteradas conforme a realidade e as necessidades das empresas e dos trabalhadores O ministro Caputo admite que os acordos coletivos n o devem contrariar prote es concedidas aos trabalhadores por meio de lei Entretanto ele observou que o recebimento das 136 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio horas de percurso n o est entre os direitos trabalhistas irrenunci veis que justifiquem a decreta o da invalidade da cl usula coletiva que restringe esse pagamento Assim em decis o un nime a Segunda Turma excluiu da condena o as horas in itinere com ressalva de entendimento do ministro Jos Roberto Freire Pimenta RR 394 79 2010 509 0325 Lilian Fonseca 7 3 8 Pedreiro que insistiu em afirma o falsa multado por litig ncia de m f Veiculada em 20 06 11 A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve multa aplicada a um pedreiro que na tentativa de provar um v nculo empregat cio inexistente fez afirma es comprovadamente falsas no decorrer do processo A decis o baseou se no entendimento de que aquele que utiliza as vias processuais
232. hamar de capitalismo socialmente respons vel O compromisso das empresas com a manuten o do sistema capitalista passa pela observ ncia das normas trabalhistas vigentes Consequentemente o desrespeito reiterado a essas normas implica quebra do pacto social institu do a partir de 1988 Implica comprometimento do pr prio sistema capitalista de produ o que adotamos O preju zo decorrente do dano social extrapola os limites do direito patrimonial Extrapola inclusive os limites dos direitos individuais do reclamante Atinge todos os trabalhadores cuja m o de obra justifica a exist ncia mesma da terceira reclamada Atinge inclusive o pr prio Estado social na medida em que permite uma concorr ncia desleal Nessa esteira a confirmar o novo paradigma instaurado pela ordem constitucional de 1988 o artigo 187 do C digo Civil define como il cito o ato praticado pelo titular de um direito que ao exerc lo excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econ mico ou social pela boa f ou pelos bons costumes por isso que a atua o da terceira reclamada refor ada pela coniv ncia dos Sindicatos em rela o ao autor e a tantos outros colegas dele implica verdadeiro dumping social a perpetrar macroles o que por sua vez exige um tratamento rigoroso e diferenciado por parte do Poder Judici rio Trabalhista No processo antes mencionado o Dr Juiz Jorge Luiz Souto Maior tamb m esclarece que as agress es ao D
233. hum elemento de prova existe no particular ou seja a Reclamante n o se desincumbiu do encargo probat rio dos fatos narrados na inicial O cumprimento de eventuais metas n o caracteriza ofensa personalidade e imagem da pessoa Como se verifica o julgador desconsiderou as evid ncias do depoimento da testemunha da reclamante para a finalidade de comprovar o dano moral A conclus o se baseou apenas na razoabilidade em se exigir o trabalho com uso de fantasias considerada a natureza da ocupa o da reclamante e na aus ncia de prova de acerto pr vio desta condi o Os argumentos consignados na decis o os quais este Relator compartilha s o plenamente adequados situa o f tica narrada nos autos Restou inequ voca a exig ncia pelas reclamadas de que a reclamante trabalhasse fantasiada de modo a atrair a aten o dos consumidores para seus produtos Ocorre que esta condi o a que a reclamante foi exposta de fato vexat ria e caracteriza exposi o indevida a uma condi o humilhante uma vez que n o se pode considerar razo vel que o empregado como forma de atrair maior aten o dos consumidores na atividade de capta o de clientes deva trabalhar utilizando fantasias Ademais como bem frisado pelo julgador a reclamante n o trabalhava em espet culos art sticos situa es em que nsito pr pria atividade a utiliza o de vestimentas chamativas e com maior apelo visual mas sim na condi o de financi
234. i ncia de instru o durante movimento paredista dos servidores da Justi a do Trabalho Retomada das audi ncias com oportuna publica o de Portaria no Di rio Oficial Eletr nico meio oficial de comunica o de atos oficiais 8a Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 0058900 22 2009 5 04 0002 RO Publica o em 13 05 11 2 33 Nulidade Cerceamento de defesa Aus ncia justificada do advogado na audi ncia de instruc o Opc o do reclamante por ser fazer representar por advogado que evidencia a ren ncia ao jus postulandi assegurado na Justica do Trabalho Impedimento de aplicac o da pena de confiss o ficta tamb m parte ausente 9a Turma Relatora a Exma Desembargadora Carmen Gonzalez Processo n 0000165 30 2010 5 04 0141 RO Publica o em 13 05 11 0ococncnconcnnnnnnncncononancnnnnrnnonanancnnnnss 2 34 Rela o de emprego Gar on extra Caso em que o reclamante podia segundo sua conveni ncia recusar convite para trabalhar e indicar outros colegas para o seu lugar 8a Turma Relator o Exmo Juiz Wilson Carvalho Dias Convocado Processo n 0138700 36 2009 5 04 0023 RO Publica o em D6 05 11 ococccncnccccoconononcnnconanaronannnananannnnns 2 35 Rescis o indireta Apelido Tratamento descort s por parte da chefia N o configura o de falta grave do empregador 2a Turma Relator o Exmo Juiz Raul Zoratto Sanvicente Convocado Processo n 0113400 93 2009 5 04 040
235. i rios Ltda e Construtora Silva Parada postulando a anota o da CTPS sal rios em atraso quinqu nios gratifica es natalinas f rias horas extras recolhimento e libera o do FGTS vale transporte libera o das guias para obten o do seguro desemprego al m da multa dos artigos 467 e 477 da CLT fls 15 25 Embora citadas fls 31 32 as r s reclamadas n o apresentaram defesa nem compareceram audi ncia realizada em 05 11 2007 ocasi o em que lhes foi aplicada a pena de revelia e a confiss o ficta encerrando se a instru o do feito fl 30 A senten a foi proferida com base na presun o de veracidade dos fatos narrados na inicial sendo as r s reclamadas solidariamente condenadas ao pagamento das verbas ali mencionadas fis 34 37 Transitando em julgado a decis o conforme certid o aposta em 15 02 2008 fl 39 foi determinada a intima o das partes para apresenta o de c lculos de liquida o no prazo de 10 dias sendo que no sil ncio seria designado contador para elabora o da conta Assim sem manifesta o das partes o contador apresentou c lculos de liquida o apontando o total do d bito trabalhista no valor de R 326 625 31 fls 44 46 Todavia em seguida antes da intima o da conta as partes apresentaram em 05 03 2008 termo de acordo de pagamento na forma de da o em pagamento de bens im veis das r s reclamadas no valor correspondente a R 139 600 00 mediante quita
236. iam se desligado Em dois julgamentos distintos a Terceira e a Quinta Turmas do TST condenaram por esse motivo a Universidade do Vale do Rio dos Sinos Unisinos e a Pontif cia Universidade Cat lica do Paran Associa o Paranaense de Cultura a pagar R 18 mil e R 13 mil respectivamente Coincidentemente as duas professoras tinham sal rios semelhantes cerca R 6 mil embora com tempo diferente de exposi o indevida na Internet A que receber a maior indeniza o ficou com o nome exposto durante 18 meses e a outra por seis meses Nos dois casos os Tribunais Regionais haviam negado o pedido de indeniza o com o entendimento de que a divulga o na internet n o era ofensiva e por isso n o gerou preju zo imagem da duas Esse entendimento n o foi aceito pelas turmas do TST De acordo com o ministro Hor cio Senna Pires relator na Terceira Turma o uso de imagem de terceiro sem autoriza o est sujeito repara o Para isso basta a comprova o do nexo casual entre a conduta do causador do dano e a viola o do direito imagem sendo desnecess ria a demonstra o de prejuizo No julgamento da Quinta Turma o relator do processo ministro Emmanoel Pereira chegou a propor o valor da indeniza o de R 40 mil que corresponderia aos seis meses de exposi o da autora da a o No entanto essa quantia foi contestada pela Ministra K tia Magalh es Arruda que a considerou alta pelo fato de a publica o
237. ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio cargos e sal rios Sentindo se constrangido e por entender violada sua privacidade pleiteou indeniza o por danos morais Ao depor no processo o presidente do sindicato afirmou que a lista com os nomes e sal rios foi divulgada no site de empresa por volta do dia 25 09 2007 e que a distribui o dos panfletos chegou a seu conhecimento no dia 22 09 2007 Disse ainda que no dia anterior o sindicato promoveu manifesta o em frente ao pr dio da administra o da APPA com a ades o de outros sindicatos integrantes da Intersindical Portu ria Nesse ato segundo o presidente os empregados protestaram contra os baixos sal rios praticados pela empresa portando faixas com carros de som e fogos de artif cio em passeata e carreata pela cidade o que teria motivado a administra o da APPA a divulgar a lista As provas da distribui o de panfletos pela APPA foram inconclusivas para o ju zo de primeiro grau que considerou incontroversas por m as provas da publica o da lista no site da empresa como rea o manifesta o dos trabalhadores por melhoria salarial Isso a seu ver teria causado dano moral ao empregado Assim fixou em doze sal rios m nimos a indeniza o
238. ica que culminou com a edi o de uma Constitui o em que os Sindicatos ganham status de rg os privilegiados para a defesa dos interesses dos trabalhadores n o pode ser comprometido pelo franco desvirtuamento da fun o sindical que alia se ao capital na explora o da m o de obra 2 2 O caso espec fico dos Sindicatos reclamados j de conhecimento do Poder Judici rio Trabalhista tantos s o os trabalhadores revoltados com a explora o da sua m o de obra por interm dio de entidade que deveria defend los E encontra exemplar an lise no ac rd o proferido no processo de n 0022000 43 2009 5 04 0001 em que a ementa afirma V NCULO DE EMPREGO ALEGA O DE TRABALHO AVULSO N o existe trabalho avulso em estiva fora das previs es legais que s o as atinentes ao trabalho portu rio Hip tese em que o sindicato atua como mero intermediador de m o de obra como se fosse uma empresa prestadora de servi os com a circunst ncia agravante de que produz o resultado intencional de limitar os direitos dos trabalhadores Rela o de emprego reconhecida Ac rd o do processo 0022000 43 2009 5 04 0001 RO Redator RAUL ZORATTO SANVICENTE Participam T NIA MACIEL DE SOUZA VANIA MATTOS Data 07 10 2010 Origem 12 Vara do Trabalho de Porto Alegre No corpo da decis o l se Primeiramente cabe destacar que at a edi o da Lei n 12023 09 em vigor desde 27 09 2009 que disp e sobre as atividades de mo
239. idade da obriga o de contratar menores aprendizes Disse que poss vel a 152 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio aprendizagem em ambiente protegido e que as empresas n o s o de risco mas sim a atividade podendo haver aproveitamento dos menores na rea administrativa A ministra Dora Maria da Costa relatora do ac rd o manteve a decis o regional Segundo ela ainda que o artigo 429 da CLT disponha que os estabelecimentos de qualquer natureza s o obrigados a contratar menores aprendizes os demais dispositivos que tamb m tratam da mat ria demonstram a preocupa o do legislador em compatibilizar a exig ncia prevista no mencionado artigo da CLT com o local e a atividades que ser o desenvolvidas pelo menor aprendiz inconteste a import ncia que foi relegada ao adequado desenvolvimento f sico moral e psicol gico do aprendiz menor de idade na realiza o das atividades pr ticas de aprendizagem ou seja o aplicador do direito deve nortear se pelo afastamento do exerc cio de atividades inadequadas e em locais que coloquem em risco a sa de do menor aprendiz destacou a ministra Para a relatora as empresas de seguran a privada de seguran a eletr nica de cursos de forma
240. igou a pagar indeniza o pelo dano moral e est tico ao empregado a empresa recorreu inst ncia superior sustentando a ilicitude da condena o com a alega o de n o haver comprova o de sua culpa na 143 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio ocorr ncia do dano nem nexo de causalidade entre as atividades do empregado e o prejuizo por ele sofrido Segundo o ministro Renato de Lacerda Paiva relator que examinou o recurso da ABB na Segunda Turma do TST o laudo pericial chegou conclus o de que houve falha operacional decorrente da inobserv ncia de normas de seguran a por parte da empresa de manuten o em especial ao check list pr vio de libera o dos servi os requeridos nas normas de seguran a da Riocell Ainda segundo o perito os equipamentos de prote o individual EPI fornecidos pelo empregador n o eram adequados s atividades envolvendo equipamento condutor de produto qu mico Quanto alega o da empresa de que o valor da indeniza o era desproporcional ao preju zo causado ao empregado o relator afirmou que o TRT4 agiu corretamente ao manter a senten a que arbitrou o valor de R 70 mil Isto porque diante da necessidade de repara o da ofensa a conde
241. il e do tempo nos Estados Unidos Declarou ent o a prescri o total em rela o ao per odo anterior a fevereiro de 2006 Quanto ao per odo restante em que a presta o de servi os ocorreu apenas no EUA o ju zo de primeira inst ncia se julgou incompetente em raz o do lugar pois o contrato estava sob o amparo das leis vigentes naquele pa s Nos recursos seguintes o autor alegou que havia provas da unicidade contratual pois durante o per odo no exterior o empregador continuou a recolher o INSS pagar plano de sa de para ele e sua m e reservado exclusivamente a empregados e dependentes administrar seu im vel no Brasil por imobili ria contratada pelo Citibank recolher as contribui es ao Citiprev plano de previd ncia privada do banco e por fim manteve as taxas de juros praticadas no Brasil para funcion rios no Brasil nos seus empr stimos banc rios Ap s o tr nsito em julgado da decis o o engenheiro interp s a o rescis ria que foi extinta sem julgamento do m rito pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2 Regi o SP com o fundamento de que a quest o relativa prescri o total n o transitou em julgado na medida em que tal mat ria n o constou do dispositivo da decis o que se pretendia desconstituir 142 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao
242. il na Faculdade de Direito de Ipatinga Fadipa MG Membro da Academia Brasileira de Direito Processual Civil Pp 137 158 8 3 6 O princ pio da adequa o e os m todos de solu o de conflitos Diogo Assump o Rezende de Almeida Advogado Mestre em Direito Processual pela UERJ Pp 185 208 8 3 7 Acesso Justi a e gratuidade uma leitura na perspectiva dos direitos fundamentais L vio Goellner Goron Procurador da Fazenda Nacional Especialista em Direito P blico pela Faculdade Instituto de Desenvolvimento Cultural Mestrando em Direito pela PUC RS Pp 249 278 8 3 8 Poderes do juiz e princ pio do contradit rio Diego Martinez Fervenza Cantoario Advogado Mestrando em Direito pela UERJ Pp 279 308 174 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 8 3 9 Descabimento de embargos infringentes em reexame necess rio inconstitucionalidade do Enunciado 390 da S mula do Superior Tribunal de Justi a Andr Lu s Monteiro Advogado Especialista em Direito Econ mico pela UERJ Especialista em Direito Societ rio e Mercado de Capitais pela FGV Mestrando em Direito Processual Civil pela PUC SP P s graduado em Direito Empresarial com especializa o em Processo Civil pela FGV Membro do
243. ilegal pois perpetrada quando a empregada se encontrava incapacitada para o trabalho Projeta se o contrato at o t rmino do per odo de incapacidade sendo devidas as diferen as de f rias e 13 sal rios da decorrentes assim como o aviso pr vio 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse Processo n 0000049 85 2010 5 04 0541 RO Publica o em 30 05 11 2 26 EMENTA ESTABILIDADE DA GESTANTE INDENIZA O EM DOBRO INDENIZA O POR DANOS MORAIS A despedida da trabalhadora em pleno per odo de gesta o tendo como justificativa da empregadora justamente o estado grav dico daquela reclama a incid ncia da garantia provis ria prevista no art 10 II b do ADCT e indeniza o em dobro por ato discriminat rio prevista na Lei 9 029 95 bem como indeniza o por danos morais 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl udio Ant nio Cassou Barbosa Processo n 0000373 60 2010 5 04 0352 RO Publica o em 27 05 11 2 27 EMENTA HONOR RIOS DE ASSIST NCIA JUDICI RIA GRATUITA EXPEDI O DE ALVAR A FAVOR DO SINDICATO DA CATEGORIA COM INCLUS O DOS NOMES DOS PROCURADORES CONSTANTES DA CREDENCIAL SINDICAL Embora os honor rios de assist ncia judici ria gratuita se destinem ao sindicato representativo da categoria profissional da exequente conforme disposi o do art 16 da Lei 5 584 70 os procuradores a quem este outorgou poderes atrav s de credencial sindical est o devidamente autorizados a r
244. in ria nesta quarta feira 22 o Projeto de Lei da C mara 33 2011 que prop e a cria o de 17 Varas do Trabalho no Rio Grande do Sul e amplia o do quadro de ju zes e servidores A mat ria seguir para vota o no plen rio da Casa em regime de urg ncia O relator o senador Pedro Simon PMDB A proposta decorre da alta demanda processual da Justi a do Trabalho ga cha nos ltimos anos Em 2010 a Institui o recebeu mais de 125 5 mil novos processos no primeiro grau As 12 cidades que dever o sediar as novas Varas do Trabalho est o entre aquelas cujas unidades est o mais sobrecarregadas No ano passado a m dia registrada nestes munic pios foi superior a 1 5 mil novos processos por Vara do Trabalho Al m das unidades o projeto prev a cria o de 17 cargos de juiz do Trabalho 153 cargos efetivos 97 analistas judici rios 17 analistas judici rios na especialidade de execu o de mandados e 39 t cnicos judici rios e 17 cargos em comiss o para diretor de secretaria Cidades previstas para receber as 17 Varas do Trabalho e Canoas duas VTs e Passo Fundo duas VTs e Erechim e Rio Grande duas VTs e Esteio e Santa Rosa Estrela e S o Leopoldo e Gravata duas VTs e Taquara e Lajeado Fonte Assessoria de Comunica o Social TRT4R 7 5 8 Magistrados j podem enviar decis es e artigos para a Revista do TRT RS de 2011 Veiculada em 27 06 11 A Comiss o da Revista e Outras Publica e
245. inclusive autom veis se d pela simples tradi o sendo considerado propriet rio do bem aquele que det m sua posse independentemente do registro junto ao Departamento de Tr nsito 3a Turma Relatora a Exma Desembargadora Fl via Lorena Pacheco Processo n 0001327 49 2010 5 04 0662 AP Publica o em 01 04 11 2 12 EMENTA AVISO PR VIO RECONSIDERA O EFIC CIA A reconsidera o do aviso pr vio por parte do empregador exige a concord ncia do empregado para produzir efeitos N o havendo aceita o ou recusa expressa por parte do empregado que continuou a presta o de servi os ap s o prazo final do aviso pr vio inicialmente dado configura se aceita o t cita da retrata o art 489 par grafo nico da CLT Pedido de demiss o do empregado ap s o final do prazo do aviso pr vio n o autoriza a convers o em rescis o indireta Recurso provido em parte no item 1a Turma Relator o Exmo Desembargador Jos Felipe Ledur Processo n 0000007 78 2010 5 04 0333 RO Publica o em 23 05 11 2 13 EMENTA DIFEREN AS DE COMPLEMENTA O DE APOSENTADORIA AUMENTO DE SAL RIO DE CAR TER GERAL CAIXA ECON MICA FEDERAL Se ao aposentado a teor do disposto em norma regulamentar assiste o direito de ter reajustada a complementa o de aposentadoria sempre que ocorrer aumento de sal rio de car ter geral aos empregados ativos entende se que a cria o de novas tabelas salariais ao quadro de pessoal em atividade ap
246. ireito do Trabalho acabam atingindo uma grande quantidade de pessoas sendo que destas agress es o empregador muitas vezes se vale para obter vantagem na concorr ncia econ mica com rela o a v rios outros empregadores Isto implica portanto dano a outros empregadores n o identificados que inadvertidamente cumprem a legisla o trabalhista ou que de certo modo se v em for ados a agir da mesma forma Resultado precariza o completa das rela es sociais que se baseiam na l gica do capitalismo de produ o bvio que esta pr tica traduz se como dumping social que prejudica a toda a sociedade e bvio igualmente que o aparato judici rio n o ser nunca suficiente para dar vaz o s in meras demandas em que se busca meramente a recomposi o da ordem jur dica na perspectiva individual o que representa um desest mulo para o acesso justi a e um incentivo ao descumprimento da ordem jur dica Por isso continua o admir vel jurista as pr ticas reiteradas de agress es deliberadas e inescus veis ou seja sem o poss vel perd o de uma car ncia econ mica aos direitos trabalhistas constituem grave dano de natureza social uma ilegalidade que precisa de corre o 92 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yle ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena d
247. ita s fls 511 a 520 importa R 293 135 00 da 14 reclamada e R 567 888 80 da 2 reclamada totalizando R 861 023 8 Na pr tica s o v rios terrenos sem benfeitorias localizados em reas urbanas com prec ria estrutura de servi os sendo que os relacionados em letras c e d possuem t o s projeto de constru o blocos e vagas de estacionamento Ao patrim nio da 22 reclamada ainda agrega se cr dito junto a terceiros na ordem de R 124 843 80 cuja liquidez n o se tem not cia Desconsiderado este ltimo o total importa R 736 180 00 Com efeito subtra do o valor total da da o R 139 600 00 resulta um valor de R 596 580 00 Sendo correta a expectativa de venda em leil o p blico por valor muito inferior n o raro em torno de 30 tal patrim nio ficar reduzido a R 178 974 00 sen o menos considerando que a da o de fra es ideais recortar as unidades patrimoniais Um olhar sobre os valores em d bito das reclamadas fls 241 51 permitem visualizar uma d vida de R 253 221 26 sem contar por exemplo uma execu o fiscal Processo 01165 2005 103 04 00 7 fl 241 ou os encargos com obriga es previdenci rias do processo em 29 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA N JUDICIAL Rio Grande do Sul Brasil Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice a volta ao sum rio Ano VII N mero 121 1 Quinze
248. l o fato de admitir e pagar horas extras referentes ao curso n o tem necessariamente o poder de inverter o nus de prova quanto quantidade de horas cumpridas Nesse sentido o TRT18 ressaltou que a Proguarda admitiu serem devidas 36 horas referentes reciclagem e as pagou Se o trabalhador insistia na alega o de que a dura o do curso foi maior seria dele o nus de provar a exist ncia de diferen as a seu favor TST Nesse momento foi a vez de o viligante recorrer Ao TST ele sustentou que o pagamento efetuado em audi ncia demonstra o reconhecimento por parte da empresa da exist ncia de horas extras n o quitadas atraindo para ela consequentemente o nus de comprovar a quantidade de horas devidas De acordo com o ministro Lelio Bentes Corr a relator do recurso n o havia como enquadrar o apelo em nenhuma das hip teses previstas no artigo 896 da CLT que autorizam o conhecimento do recurso de revista Segundo o relator as raz es apresentadas pelo trabalhador n o indicam dispositivo de lei ou da Constitui o Federal que tenha sido afrontado nem contrariedade a s mula do TST nem mesmo julgado espec fico para fins de caracteriza o de diverg ncia jurisprudencial O autor por m teve sucesso em outros de seus pedidos Ele prestava servi o em regime de 12 horas trabalhadas por 36 de descanso no hor rio das 19h s 7h No TST ele conseguiu receber uma hora extra por dia de intervalo intrajornada n o concedid
249. lator o Exmo Desembargador Hugo Carlos Scheuermann Processo n 0081800 33 2004 5 04 0015 AP Publica o em 16 05 11 Imposto de renda Restitui o de valores pagos a maior Determina o para que o empregador restitua o valor retido a maior e busque o respectivo ressarcimento junto a Receita Federal 7a Turma Relator o Exmo Desembargador Marcelo Gon alves de Oliveira Processo n 0039800 56 2001 5 04 0004 AP Publica o em 05 05 11 Jornada de trabalho fixada em patamares inferiores ao limite legal Condi o mais favor vel ao trabalhador Princ pio da prote o Ader ncia ao contrato individual de trabalho 104 Turma Relatora a Exma Desembargadora Denise Pacheco Processo n 0007400 87 2009 5 04 0010 RO Publica o em 11 05 11 Litispend ncia afastada Iguais pedidos ajuizados por sindicato profissional na condi o de substituto processual e pelo pr prio titular do direito em a es diversas Aplica o subsidi ria do art 104 do CDC 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ione Salin Gon alves Processo n 0057600 09 2006 5 04 0203 RO Publica o em 06 06 11 Mandado de seguran a Penhora on line sem Ppr via cita o e oportunizada a nomea o volunt ria de bens Abusividade Seguran a concedida 1a SDI Relator o Exmo Desembargador Em lio Papal o Zin Processo n 0020178 85 2010 5 04 0000 MS Publica o em 27 04 11 Nulidade processual n o caracterizada Aus ncia da reclamada aud
250. lgada improcedente O Julgador de origem argumenta que as altera es contratuais n o s o unilaterais Afirma ainda que n o h uma linha divis ria acerca de quais mat rias devem ser tratadas coletivamente e quais podem ser ajustadas individualmente bem como n o poss vel limitar a liberdade contratual Por fim aduz que a den ncia imotivada dos contratos de trabalho caracteriza exerc cio regular de direito pelas empresas n o podendo ser compreendida como coa o O Minist rio P blico do Trabalho recorre Alega que cabalmente comprovado que a altera o de hor rios foi imposta pelas recorridas a seus empregados visto que os trabalhadores n o tinham alternativa ou se submetiam altera o proposta ou ficavam desempregados Refere que modernamente n o h falar mais em liberdade absoluta de contratar havendo limite a essa liberdade do empregador em face de atendimento dos interesses sociais e do interesse p blico Afirma que a altera o proposta teria que contar com a participa o do sindicato dos empregados conforme estabelecido no inciso VI do art 8 da Constitui o Federal Assim tendo em vista a conduta das r s em promover altera o contratual coletiva sem negocia o ou acordo coletivo requisito legal indispens vel para mat ria postula a condena o das empresas r s para que se abstenham de proceder a altera o unilateral de contrato de trabalho de seus empregados bem com abstenham se de proceder a
251. lhador avulso fora do setor portu rio at 2009 ter amos de concluir pela inexist ncia de trabalho avulso no caso espec fico do reclamante Nesse sentido h decis o do nosso E TRT Em que pese comprovada a vincula o formal do reclamante com o sindicato intermediador de sua m o de obra o conjunto da prova produzida indica que o liame jur dico estabelecido entre as partes foi de natureza empregat cia ocorrendo nos moldes do art 3 da CLT j que o trabalho era prestado de forma pessoal e com a subordina o pr pria da rela o de emprego sem observar a rotatividade que caracteriza o trabalho avulso Recurso ao qual se nega provimento Ac rd o do processo 0134200 86 2007 5 04 0122 RO Redator JO O GHISLENI FILHO Participam RICARDO CARVALHO FRAGA FL VIA LORENA PACHECO Data 14 12 2010 Origem 2a Vara do Trabalho de Rio Grande A situa o similar quela do autor em que a presta o de servi os se deu exclusivamente em favor de uma empresa O caso vertido nos autos em realidade o extremo da espolia o nas rela es de trabalho A verdadeira benefici ria do trabalho humano de carga e descarga de bebidas AMBEV em lugar de contratar diretamente seus empregados atendendo ao comando contido na norma constitucional opta por terceirizar servi os sem os quais seu empreendimento sequer poderia existir como tal Por sua vez a ALL n o satisfeita em servir como mera intermediadora de m
252. lizado na conta corrente do trabalhador destacou o Regional Como a empresa n o efetuou o abatimento na rescis o somente poderia reaver o valor por meio de a o judicial pr pria n o podendo investir sobre a conta corrente do autor sem pr via autoriza o e ou conhecimento deste e fazendo uso indevido do poder de controle que o banco seu acionista majorit rio det m em rela o s contas de seus correntistas registra o ac rd o regional As empresas recorreram ao TST novamente sem sucesso O ministro Vieira de Mello Filho relator do recurso de revista confirmou a condena o imposta na inst ncia ordin ria Segundo ele o dano moral se caracteriza pela ocorr ncia de ato ou omiss o volunt rio ou culposo ante o exerc cio irregular de direito atentat rio aos valores da pessoa humana valores estes que se encontram juridicamente tutelados Neste caso particularmente est correta a determina o de repara o patrimonial e moral do dano sofrido pelo trabalhador ante a comprovada ocorr ncia da culpa subjetiva da empresa afirmou Segundo o ministro em se tratando de dano manifestamente comprovado a consequ ncia a imperativa obriga o de indenizar RR 112200 15 2008 5 04 0007 Cl udia Valente 7 3 20 JT manda restabelecer plano de sa de de empregado com contrato suspenso Veiculada em 28 06 11 A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho n o conheceu de recurso em que a Zero Hora Edito
253. lta ao sum rio e na Constitui o Tais fatos revelam a explora o do ser humano de forma n o compat vel com o atual n vel de desenvolvimento social e completo descaso pelas suas necessidades vitais e de sociabilidade com preju zos para si e para sua fam lia Nesses termos manifesta a imposi o de dano de ordem moral ao trabalhador A prote o do direito integridade moral do trabalhador diz inclusive com a obriga o do empregador de dispensar lhe tratamento digno respeitando suas necessidades elementares Nesse sentido o princ pio da valoriza o social do trabalho corol rio de um Estado que se diz democr tico e de direito e fundamento essencial da Rep blica Federativa do Brasil consoante se extrai dos termos do artigo 1 da Constitui o Federal Sequer se faz necess rio no caso perquirir quanto ao efetivo abalo psicol gico do empregado porque caracterizado pelas m ltiplas viola es a direitos fundamentais valores fixados pelo pr prio ordenamento como mais caros ao ser humano Com efeito a pr pria no o de direito fundamental adotada pela Constitui o deixa claro tratar se de valores e situa es jur dicas cuja relev ncia para o indiv duo justifica que a sua tutela e preserva o constitua por op o legislativa objetivo prec puo do ordenamento Assim uma vez violado direito constitucionalmente definido como de tal ordem ou mesmo globalmente a pr pria dignidade da pessoa devida a re
254. m raz o apenas da sucumb ncia da empresa O ministro Milton de Moura Fran a presidente da Turma ao apresentar seu voto manifestou entendimento diferente Para ele a fam lia do trabalhador poderia ter recorrido Ordem dos Advogados do Brasil ou Defensoria P blica para obter assist ncia judici ria gratuita mas optou por contratar advogado particular devendo por isso arcar com os custos Ele ficou vencido quanto ao tema RR 282400 16 2005 5 04 0733 Cl udia Valente 7 3 13 Engenheiro transferido para os EUA perde a o por n o pedir unicidade contratual Veiculada em 22 06 11 Por n o ter formulado na inicial da reclama o trabalhista o pedido de reconhecimento de unicidade contratual um engenheiro admitido no Banco Citibank S A no Brasil e transferido para os EUA n o conseguiu ver discutidas pela Justi a do Trabalho quest es de sua rela o de emprego de quase 17 anos Por meio de recurso ordin rio em a o rescis ria ele tentou alterar o desfecho do caso mas a a o foi julgada improcedente ontem 21 pela Subse o 2 Especializada em Diss dios Individuais SDI 2 do Tribunal Superior do Trabalho O engenheiro foi contratado em outubro de 1989 e dispensado em agosto de 2006 Ao analisar a reclama o ajuizada em fevereiro de 2008 a 472 Vara do Trabalho de S o Paulo SP verificou que n o havia pedido de reconhecimento da unicidade contratual dos per odos do in cio da rela o empregat cia no Bras
255. mbientais PPRA e Programa de Controle M dico de Sa de Ocupacional PCMSO s o tentativas do legislador de reduzir os acidentes do trabalho e as doen as ocupacionais estabelecimento diretrizes aos empregadores Ao empregador cabe portanto adequar as condi es de trabalho para proporcionar o m ximo de conforto seguran a e desempenho eficiente aos trabalhadores o que n o se verificou no caso dos autos O consignat rio reconvinte em seu depoimento fl 289 afirma que em raz o de seu tamanho tem que ficar com o p para fora da empilhadeira raz o pela qual acabou tendo o p esquerdo esmagado quando estava manobrando a empilhadeira Diz ainda que n o recebeu treinamento de operador de empilhadeira tendo realizado um curso por iniciativa pr pria antes de ingressar nos quadros da consignante reconvinda A preposta por sua vez desconhece a dist ncia entre as prateleiras sabendo dizer apenas que suficiente para fazer a curva bem como n o sabe se o consignat rio reconvinte conseguia ficar com as pernas para dentro da empilhadeira Diante do desconhecimento da preposta sobre tal fato tem se por confessa a consignante reconvinda no particular devendo se presumir que n o foi fornecido ao consignat rio reconvinte equipamento adequado ao seu tamanho obrigando o a operar a empilhadeira com um dos p s para fora o que ocasionou o acidente Agiu com culpa portanto a consignante reconvinda Tamb m n o h prova nos autos d
256. mbro Resta pois evidente a incid ncia da multa prevista no artigo 467 da CLT Adoto a S mula n 47 deste TRT que determina que a tomadora de servi os subsidiariamente respons vel pelo pagamento da multa prevista no art 467 da CLT inclusive se for ente p blico A tese invocada pela Uni o quanto referida multa somente se aplica quando a empregadora a pr pria entidade da Administra o P blica n o sendo pertinente quando ela devedora subsidi ria Provimento negado ll 64 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy ESCOI A j Rio Grande do Sul Brasil l J UDICIAI y Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 2 Ementas 2 1 EMENTA ACIDENTE DE TRABALHO H RNIA DE DISCO Caso em que o autor sofreu trauma na regi o lombar ao exercer as atividades de vendedor na reclamada do qual resultou o aparecimento precoce da doen a da qual foi acometido h rnia de disco sendo devido o pagamento de indeniza o 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 0072100 12 2009 5 04 0030 RO Publica o em 06 05 11 2 2 EMENTA ACIDENTE DO TRABALHO CULPA CONCORRENTE Descaracterizada culpa concorrente do empregado em acidente do trabalho ocorrido em m quina para a qual n o recebeu treinamento e que se encontrava sem as condi es de segur
257. mento e passar a pagar o sal rio dos autores j com os efeitos da decis o condenat ria parcelas vincendas com o que determinou a imediata incorpora o aos sal rios dos credores as diferen as salariais objeto da condena o parcelas vincendas a partir da folha do m s de agosto de 2004 fixando prazo e multa di ria pelo descumprimento da obriga o de 39 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio fazer postergando a decis o acerca dos procedimentos para o cumprimento da obriga o de pagar parcelas vencidas fls 1218 1219 Volume 69 Em seguida foi determinada a forma o de Carta de Senten a para processamento da execu o da obriga o de fazer fl 1291 Volume 7 e houve a nomea o de contador ad hoc para a elabora o dos c lculos de liquida o fl 1293 Volume 7 Apresentados os c lculos fls 1310 2444 Volumes 7 ao 12 as impugna es fls 2461 e 2480 2486 Volumes 12 e 13 e complementa es aos c lculos fls 2893 2908 Volume 14 persistiu a controv rsia acerca dos percentuais e valores a serem implementados nas folhas de pagamento dos exequentes Assim determinou o Ju zo da execu o a remessa dos autos aos contadores ad hoc par
258. mercial e de aviso pr vio Por fim requer a concess o da assist ncia judici ria gratuita e o pagamento de honor rios advocat cios A MM 2 Ju za primeiramente julgou extinto o processo sem resolu o do m rito ao fundamento de que esta Justi a do Trabalho n o det m compet ncia para processar e julgar lide envolvendo contrato comercial entre duas pessoas jur dicas senten a constante s fis 266 268 O autor inconformado com a decis o interp s recurso ordin rio fls 272 282 ao qual foi dado provimento conforme estampa o ac rd o juntado s fls 295 296 em cujo julgamento foi declarada competente a Justi a do Trabalho para apreciar e julgar a demanda e determinado o retorno dos autos origem para regular processamento e julgamento Ao proferir nova senten a a MM Ju za pronunciou a prescri o total do direito de a o extinguindo o processo com resolu o de m rito nos termos do art 269 IV do CPC ao fundamento de que a a o foi ajuizada mais de tr s anos ap s a extin o do contrato de representa o comercial extrapolando o prazo prescricional estabelecido no art 7 XXIX da CF Entendeu ainda n o ser cab vel falar em interrup o da prescri o em face da a o anteriormente ajuizada pelo autor na qual discutia v nculo de emprego dada a aus ncia de identidade de pedidos bem assim n o ser aplic vel o prazo quinquenal previsto no par grafo nico do art 44 da Lei 4 886 65 porquan
259. mo forma de adecuar las formas procesales a la sustancia que pretende tutelar Nuevo proceso laboral En este contexto es que surge la Ley N 18572 buscando crear un proceso laboral diferenciado del proceso civil y comercial y en el que se establecen normas que claramente tienen como fundamento la aplicaci n del principio protector No existe en esta Ley como tampoco hab a en el art 350 del C G P una enunciaci n expresa de este principio como si ocurre en la legislaci n de otros pa ses As por ejemplo en Per donde la ley de proceso laboral que rigi hasta el a o pasado establec a especificamente 17 que el juez deber aplicar el principio protector mientras que la ley hoy vigente establece 16 Barboza Moreira Jos Carlos ob cit p 116 17 Ley N 26636 del 22 9 96 art 3 116 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio como fundamento del proceso laboral lograr la igualdad real de las partes en el proceso priorizando el fondo a la forma Pero a pesar de no existir una disposici n expresa que enuncie el principio protector en nuestra ley lo que de acuerdo a la concepci n de Pl es saludable en todas sus disposiciones se trasunta el mismo En primer luga
260. mologar o acordo apresentado pelas partes sendo oportuna a transcri o do seguinte trecho de sua decis o fls 160 162 Vistos etc 2 DECIDO Resumidamente o MPT propugna pela extin o da execu o com base no art 129 do CPC Argumenta que os fatos e atos fazem presumir que reclamantes exequentes e reclamadas executadas se serviram do processo para praticar ato simulado ou conseguir fim proibido por lei Os reclamantes exequentes verberam que os cr ditos reconhecidos em senten a est o fundados em fatos devidamente instru dos com documentos acostando a c pia da CTPS do reclamante exequente R G R at ent o inexistente nos autos fls 564 67 Aduzem que atrav s do acordo pelo qual quitam seus direitos pelo valor total de R 139 600 00 de um total que passa de 200 mil al m de n o comprometerem a capacidade patrimonial das empresas obter o t o s a vantagem imediata de venda direta dos bens que recebem sem submiss o a leil o judicial onde em geral o mesmo patrim nio vendida por valor muito menor algo para eles compreens vel tanto quanto incompreens vel que os demais credores n o compreendam As reclamadas executadas em apertada s ntese reiteram que se o ativo total das duas empresas soma R 1 033 118 40 a transfer ncia patrimonial na ordem de R 139 600 00 n o justifica a presun o de lide simulada O que as reclamadas executadas possuem de patrim nio apreci vel conforme a avalia o fe
261. mpreendido como tal o per odo ajustado no Termo de Compromisso quando esse for inferior a um ano assim se o estagi rio prestou servi os em per odo inferior ao prazo de dura o ajustado no est gio esse deixou de atender a sua finalidade prec pua e nesse caso n o se justifica o gozo de recesso de forma proporcional ante a aus ncia de previs o legal segundo par grafo fl 66 Acres a se como refor o de fundamenta o que not ria a complexidade da administra o do Estado do Rio Grande do Sul que conta com diversos prestadores de servi o onde se incluem os estagi rios na especial rela o bilateral que lhe peculiar Desta forma o crit rio objetivo utilizado pela PGE de somente considerar adquirido o direito ao recesso ap s cumprida a obriga o do estagi rio evita equ vocos e abusos nas m ltiplas situa es individuais e nos relacionamentos com as chefias em preju zo ao er rio e portanto coletividade Com efeito a ideia central de que o Estado n o est se negando a pagar conceder recesso em 37 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio est gios inferiores a seis meses mas apenas o vincula ao tempo de contrato e exige o implemento de um
262. n o entre incapacidade decorrente de acidente de trabalho doen a profissional ou outro tipo de doen a que ocorra com o trabalhador No recurso de revista ao TST a empresa defendeu a exist ncia de prescri o total na hip tese dos autos uma vez que a suspens o do contrato de trabalho n o seria causa de interrup o ou suspens o do prazo de prescri o O relator na Segunda Turma ministro Guilherme Caputo Bastos deu raz o empresa De acordo com o relator como n o h controv rsia quanto cronologia dos fatos nem provas de que o trabalhador estivesse absolutamente impossibilitado de acessar o Poder Judici rio n o poss vel admitir a tese adotada pelo Regional Al m do mais n o existe previs o no ordenamento jur dico nacional da hip tese de suspens o do prazo prescricional pela obten o de aux lio doen a e consequente suspens o do contrato de trabalho Nesse sentido afirmou o relator a Orienta o Jurisprudencial n 375 da Subse o 1 de Diss dios Individuais do TST quando prev que a suspens o do contrato de trabalho em virtude da percep o do aux lio doen a ou da aposentadoria por invalidez n o impede a flu ncia da prescri o quinquenal ressalvada a hip tese de absoluta impossibilidade de acesso ao Judici rio O ministro Caputo Bastos explicou ainda que a prescri o limita a pretens o daquele que teve direito violado a determinado prazo estabelecido em lei Essa limita o t
263. n o tendo ele produzido tal prova 56 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Com efeito a senten a foi judiciosa no exame da prova fls 63 64 n o merecendo quaisquer reparos no aspecto motivo pelo qual adoto seus fundamentos como raz es de decidir A testemunha trazida pelo autor nada acrescentou ao processo apenas tendo referido que o autor teria lhe comunicado que teria conseguido uma oportunidade de emprego em uma empresa cujo nome sequer recordou e que seria melhor para sua fam lia A documenta o constante dos autos n o comprova as pretens es do autor Em nenhum momento restou evidenciado que houve uma promessa certa de emprego por parte da reclamada e que esta n o foi honrada ou que seria imediatamente admitido ou ainda que havia certeza da contrata o e que a reclamada precisava do autor imediatamente para assumir alguma cargo mas sim que o autor participou de um processo de sele o o que n o lhe confere qualquer garantia Os testes realizados pelo autor fls 46 50 demonstram que este n o obteve resultados positivos justificando n o ter sido contratado Note se que nas quest es objetivas realizadas o autor teve mais da metade de
264. n o ter sido ofensiva Ela prop s o valor de R 13 mil vitorioso na vota o da turma RR 2917800 85 2008 5 09 0014 e RR 102340 79 2008 5 04 0333 Augusto Fontenele 138 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 7 3 10 TST aceita que sindicato pe a horas extras por participa o em cursos Veiculada em 20 06 11 AA Subse o I Especializada em Diss dios Individuais SDI 1 do Tribunal Superior do Trabalho concluiu que os sindicatos dos trabalhadores possuem legitimidade para propor a o com pedido de pagamento de horas extras decorrentes da participa o dos empregados em cursos e palestras relacionados diretamente com a atividade empresarial fora do hor rio de servi o A decis o foi tomada em julgamento recente num recurso de embargos de relatoria do ministro Carlos Alberto Reis de Paula No processo a Brasken S A contestava a legitimidade do Sindipetro Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros e das Ind strias Qu micas Petroqu micas e Similares nos Estados de Alagoas e Sergipe para requerer o pagamento de horas extras em nome dos substitu dos por acreditar que o caso n o tratava de direito homog neo uma vez que seria necess ria a apura o individual da participa
265. n rio No m rito a Corte reafirmou a jurisprud ncia dominante sobre a mat ria vencidos os ministros Marco Aur lio e Ayres Britto Por meio deste recurso a Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS contesta decis o que negou o processamento de recurso extraordin rio interposto em face de ac rd o do Tribunal Regional Federal da 44 Regi o TRF 4 Esse ac rd o determinava que a MP n 2180 35 2001 devia ter sua aplica o restrita s a es ajuizadas posteriormente sua vig ncia O TRF entendeu que nos termos do artigo 5 inciso XXXVI da Constitui o Federal vedada a retroa o de legisla o mais gravosa que ofende o direito adquirido e o ato jur dico perfeito 127 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Assim a recorrente alegava viola o do artigo 5 inciso II e 97 da CF A universidade sustentava que o ato recorrido deveria ser reformado tendo em vista que a orienta o dada pelo STF de que a limita o dos juros de mora deve ser aplicada desde o in cio de vig ncia do artigo 10 F da Lei 9 494 97 com reda o dada pela Medida Provis ria 2 180 35 2001 independentemente da data de ajuizamento da a o Voto Para o relator a mat ria transcende os
266. na o foi fixada dentro de crit rio razo vel ou seja considerou a situa o financeira do empregador e do empregado a repercuss o do ato na esfera do lesado com destaque para a sua idade o per odo da rela o de emprego e sobretudo o potencial econ mico e social da empresa e o car ter pedag gico da medida como prev o artigo 944 do C digo Civil Brasileiro Ao final a Segunda Turma do TST decidiu por maioria de votos que o recurso da empresa n o preenchia os requisitos para o conhecimento Assim o m rito n o chegou a ser analisado ficando mantida a decis o regional Ficou vencido o ministro Caputo Bastos que defendia indeniza o de menor valor RR 52900 04 2004 5 04 0221 M rio Correia 7 3 15 Aux lio doen a n o interrompe prazo prescricional Veiculada em 24 06 11 A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho considerou prescritas eventuais diferen as salariais anteriores a cinco anos do ajuizamento da a o de ex empregado rural da Usina da Barra A car e lcool aposentado por invalidez A conclus o un nime da Turma que a suspens o do contrato de trabalho devido ao recebimento de aux lio doen a n o interrompe o prazo prescricional previsto na Constitui o Federal para a propositura de a o com pedido de cr ditos trabalhistas Conforme o artigo 7 inciso XXIX da Constitui o o prazo de prescri o de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais at o limite de dois an
267. na diversificaci n de los procesos tal cual exist a en poca del CPC tampoco es un argumento v lido ya que antes de la Ley N 18572 el propio C G P dej vigente y regul procesos diferentes y durante su vigencia se han ido creando diferentes normas procesales extra c digo las que han sido detalladas minuciosamente por Raciatti Ninguna de estas normas y algunas realmente novedosas como la Ley N 18507 nunca fueron tan cuestionadas 22 Stanley Carlos Vigencia de la exigencia de consignar los alquileres devengados en el desalojo por mal pagador en LJU t 127 secci n Doctrina 2 Asta Tereza Algumas reflex es sobre o dep sito recursal e a efectividade da jurisdi o no estado de direito a experi nca brasileira en XX Jornadas Uruguayas de Derecho del Trabajo y Seguridad Social p 203 2 Raciatti Octavio Los principio del Derecho Procesal del Trabajo en la Ley N 18572 en XX jornadas Uruguayas de Derecho de Trabajo y Seguridad social p 217 219 2 Establece para las cuestiones originadas en las relaciones de consumo regidas por la Ley N 17250 que no superen las 100 UR un procedimiento sumario ante el Juez de Paz consistente en demanda fijaci n de 119 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Me ESCOLA Rio Grande do Sul Brasi J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1
268. na de Julho de 2011 apre o estimados em R 121 811 95 fl 222 Acrescente se o vasto rol de outros d bitos judiciais que objeto do extenso rol de a es c veis em que as reclamadas figuram como r s fls 329 34 Consequentemente como afirma o MPT as reclamadas est o com a solv ncia patrimonial comprometida e a solu o ajustada com os reclamantes agrava a capacidade seja pela redu o dos valores abstratos de avalia o n o realizados seja pela circunst ncia de comprometer a integralidade das unidades patrimoniais fra es ideais Por outro lado n o se pode olvidar a hip tese dos reclamantes exequentes estarem legimados aos cr ditos que lhes foram reconhecidos em senten a em especial verbas rescis rias e FGTS com 40 a despeito do privil gio patronal conferido Se assim for inequ voco que a confiss o quando celeremente tornada l quida para efeito do acordo e pagamento atrav s da da o visou o objetivo ilegal de burlar o concurso regular de credores particularmente o trabalhista qui comprometendo a exequibilidade dos demais inciso II do 8 1 do art 167 do CC Ora se os reclamantes exequentes compreendem as raz es patronais devem tamb m por outro lado compreenderem que os outros n o compreendem outra coisa que n o a satisfa o em dinheiro dos seus cr ditos trabalhistas como lhes de direito A desconstitui o da senten a n o compete a este Ju zo No entanto imp e se ob
269. na obje o do ministro Marco Aur lio segundo o qual elas n o guardam a proporcionalidade prevista no artigo 7 inciso XXI da CF Par metros Ao sugerir a suspens o dos debates para aprofundar os estudos sobre o tema o ministro Gilmar Mendes observou que qualquer solu o para os casos concretos hoje debatidos acabar se projetando para al m deles As f rmulas aditivas passam tamb m a ser objeto de questionamentos afirmou ponderando que o Poder com legitimidade para regulamentar o assunto o Congresso Nacional FK AD 7 1 6 Reafirmada jurisprud ncia sobre aplica o de juros de mora em condena es contra a Fazenda Veiculada em 25 06 11 Foi reafirmada jurisprud ncia dominante do Supremo Tribunal Federal STF quanto aplicabilidade imediata do artigo 1 F da Lei 9 494 97 com altera o dada pela Medida Provis ria 2 180 35 2001 em rela o s a es ajuizadas antes de sua entrada em vigor Esse dispositivo determina que os juros de mora nas condena es impostas contra a Fazenda P blica para pagamento de verbas remunerat rias devidas a servidores e empregados p blicos n o poder o ultrapassar o percentual de 6 ao ano A quest o constitucional tratada no processo Agravo de Instrumento AI 842063 teve repercuss o geral reconhecida pelo Plen rio Virtual do STF O ministro Cezar Peluso relator do recurso considerou admiss vel o agravo e lhe deu provimento convertendo o em recurso extraordi
270. nces teniendo en cuenta que el proceso es instrumental y que por lo tanto para cumplir efectivamente con su funci n debe adecuarse al conflicto de intereses espec fico que ser objeto del mismo veamos cuales son las caracter sticas del conflicto de intereses en materia laboral a las que deber responder el proceso 3 Couture ob cit p 145 Barrios de Angelis Dante Teor a del proceso p 24 a 41 3 Calamandrei citado por Vescovi Klet Simon Landeira De Hegedus y Pereira en C G P anotado T 1 p 275 Couture ob cit p 145 147 111 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yo ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio El conflicto de intereses en materia laboral Los conflictos individuales de trabajo tienen dos caracter sticas esenciales son controversias de car cter social y se destaca en ellas la desigualdad de las partes o sujetos del conflicto 7 Tiene un car cter social desde que este conflicto se centra en una relaci n base de la sociedad actual como es el trabajo Es en definitiva un conflicto entre los que poseen la fuerza laboral y los que poseen los medios de producci n Otra caracter stica es la desigualdad o desequilibro que existe entre los sujetos del conflicto En efecto nos encontramo
271. nde atender ao segmento do trabalhador que busca seu primeiro emprego o primeiro contato com o mundo do trabalho e o in cio de toda sua forma o profissional Atuando em t o jovem p blico o grupo econ mico assume a responsabilidade de formar cidad os e afastar esses adultos inexperientes e ainda com fortes tra os de infantilidade das drogas da viol ncia e do crime assistindo de forma efetiva e qualificada este jovem empregado que somado aos seus quadros N o ser contratando e demitindo em curto espa o de tempo e ainda imputando sucessivas justas causas aos jovens trabalhadores que o grupo econ mico multinacional conseguir contribuir para o crescimento econ mico deste Pa s e para a melhoria desta comunidade em que est inserido Partindo do pressuposto de que o que move este grupo econ mico multinacional n o apenas e t o somente o lucro desmedido e acreditando que h um compromisso social da empresa registro que urge a modifica o da pol tica de treinamento e qualifica o dos trabalhadores contratados Caso contr rio diariamente estaremos enfrentando de forma individual as consequ ncias de uma inexistente pol tica de treinamento qualifica o e valoriza o do trabalhador e estaremos condenando muitos jovens trabalhadores frustrada experi ncia do primeiro emprego que n o lhe somar nada a n o ser a chaga de mau funcion rio 75 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi
272. no a compet ncia para a promo o de ju zes substitutos a titulares seja pelo crit rio do merecimento ou pelo crit rio de antiguidade A modifica o ocorre tendo em vista que a reforma do RI buscou atribuir ao Tribunal Pleno as quest es estruturais e ao rg o Especial as quest es funcionais Escrut nio secreto para convoca o de ju zes art 25 inc VII e Foi alterado o inciso VII do art 25 para excluir o escrut nio secreto na vota o para convoca o de juiz ao Tribunal Compet ncia do presidente do Tribunal art 39 inc XI 170 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio e A nova reda o do inciso XI do artigo 39 exclui a refer ncia lei que regulamenta as carreiras dos servidores do Poder Judici rio da Uni o tanto pela revoga o da legisla o antes mencionada devido promulga o da Lei 11 416 2006 quanto pela desnecessidade de especificar no RI a norma infraconstitucional Compet ncia do corregedor para presidir a 12 Se o de Diss dios Individuais art 44 inc V e Exclui do rol da compet ncia do corregedor regional a presid ncia da 1 Se o de Diss dios Individuais que cabe ao desembargador mais antigo da Se o conforme art 31 par grafo
273. nstituye uno de los pilares del proceso en general Principio de raigambre constitucional art 8 se encuentra regulado por el art 4 del C G P estableciendo que el Tribunal deber mantener la igualdad de las partes en el proceso Este principio ha sido definido por Couture como Principio seg n el cual las soluciones legales colocan a ambas partes del proceso en un plano de equiparaci n otorg ndole semejantes oportunidades para la defensa y ejercicio de su derecho En el desarrollo de la actividad procesal se busca que ambas partes tengan igualdad de oportunidades en todos los aspectos sin hacer distinciones entre actor y demandado Ello no implica en principio que se propugne por una igualdad absoluta ya que esta es ilusoria En este sentido reconocidos procesalistas se alaron que Las leyes deben trascender la apariencias de la igualdad aritm tica para discernir desigualdades esenciales y hallar el modo de compensarlas mediante aplicaciones o exenciones que igualen ante la Ley a todos los comprendidos en el r gimen Esta apreciaci n lleva a la distinci n entre igualdad formal e igualdad material La igualdad formal es aquella por la cual se da un tratamiento id ntico a los sujetos procesales sin distinci n alguna Por su parte la igualdad material busca mediante mecanismos compensatorios lograr la igualdad real tratando en forma desigual a quienes sustancialmente son desiguales En definitiva la igualdad material
274. nta o solicitada e foi entrevistado por Cristiane do RH que lhe disse para aguardar o in cio do trabalho Ap s falou com Rodrigo que lhe disse que a empresa n o precisaria de seus servi os quebrando sua promessa de emprego e deixando o totalmente desamparado e desempregado Assevera n o ser razo vel admitir que pediria demiss o no emprego depois de mais de 3 anos de contrato sem uma outra proposta concreta Invoca o principio da aptid o para a prova Tece outras considera es e por fim pede a condena o da r ao pagamento de danos materiais consubstanciados em danos emergentes e lucros cessantes bem como o pagamento de indeniza o por danos morais pelos sofrimentos experimentados em valor n o inferior a R 30 000 00 e tamb m o pagamento de danos pela perda de uma chance em valor n o inferior a um ano de trabalho na r e demais direitos A r em contesta o esclarece que o autor se submeteu a processo de sele o candidatando se para a fun o de auxiliar de instalador contudo n o foi encaminhado e nem passou por exame admissional tampouco lhe foram solicitados os documentos necess rios para a contrata o na referida fun o Assevera que n o houve promessa de contrata o ou mesmo do sal rio indicado salientando que durante o processo seletivo o autor passou por alguns testes realizados pela Sra Cristiane formada em pedagogia empresarial mas n o obteve a m dia necess ria para a aprova o suste
275. ntando que seria irrespons vel admitir como empregado pretendente a trabalhar em rea de risco pessoa que n o tem no o clara dos riscos pelo que optou por n o contrat lo Nega ter ocorrido qualquer ofensa capaz de causar ao autor ruptura de seu equil brio emocional Diz que o autor pediu demiss o no antigo emprego antes da data em que iniciou o processo se sele o na r em 11 8 2009 havendo apenas uma expectativa de contrata o sem qualquer promessa tendo tal situa o ocorrido por mera precipita o e ansiedade do demandante Postulando assim a improced ncia de todos os pedidos formulados pelo autor A quest o referente responsabilidade pr contratual discutida nos presentes autos pela dita promessa de contrata o n o concretizada conhecida nesta Especial sendo necess rio o estabelecimento de distin o entre uma conduta diligente adotada pela empresa detentora do posto de trabalho instituidora do processo seletivo inclusive quanto verifica o da aptid o do candidato para preencher tal posto e de uma conduta imprudente por meio da qual instiga no trabalhador a certeza da contrata o antes mesmo da verifica o do preenchimento de todos os requisitos necess rios sua admiss o O caso em li a insere se na primeira hip tese uma vez que luz das disposi es dos artigos 818 da CLT e 333 inciso I do CPC incumbia ao autor o nus da prova em rela o aos fatos narrados na inicial
276. o maior que o dano em si e quando o custo social do fato danoso superior ao dano individualmente provado pela v tima notadamente nos casos de responsabilidade da empresa Op Cit p 18 exatamente essa a hip tese dos autos O dano que as reclamadas causam sociedade extrapola a esfera de seus empregados Atinge as fam lias desses empregados que devem conviver com pessoas subempregadas que sequer t m sua CTPS anotada Atinge tamb m a sociedade que deve conviver com esses seres humanos diariamente vilipendiados em seus patrim nios morais e com Sindicatos que atuam como intermediadores de m o de obra em total descompasso com sua fun o origin ria Atinge ainda todas as empresas que respeitam a legisla o brasileira tratando seus empregados conforme determina a ordem vigente e bem por isso acabam sem condi es de competir no mercado do menor pre o com empresas do porte da terceira reclamada que utilizam subterf gios tais como a supress o de direitos trabalhistas para concorrer em situa o de manifesta desigualdade 93 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yle ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio O professor Eug nio Facchini Neto ao tratar da fun o social da responsabilidade civil refere que s
277. o de obra tamb m resolve quarteirizar a atividade para a qual fora contratada pela AMBEV recorrendo aos Sindicatos que em lugar de atuarem na defesa de seus trabalhadores passam a agir com agentes gestores de m o de obra auxiliando na dupla explora o desses homens sub remunerados e alijados de grande parte dos direitos que lhes s o constitucionalmente assegurados bem verdade que a Constitui o Federal de 1988 promove a igualdade de direitos entre o empregado e o trabalhador avulso O pleito do reclamante por m n o desprovido de consequ ncias pr ticas O direito ao emprego n o se esgota nem se expressa somente atrav s das verbas pecuni rias previstas na Constitui o Federal e na CLT A sensa o de pertencimento de que falam n o apenas doutrinadores da rea trabalhista mas psicanalistas e soci logos fundamental preserva o da dignidade de quem trabalha e sobrevive do seu trabalho O reconhecimento da condi o de empregado o que permite ao trabalhador pertencer ao ambiente de trabalho comungar das mesmas regras do mesmo refeit rio usar o mesmo uniforme reconhecer se e ser reconhecido como um igual Tudo isso e muito mais retirado do trabalhador terceirizado ou daquele contratado por interm dio de interpostas pessoas como supostamente avulso como o caso do autor O pr prio termo sugere suas implica es ser avulso n o pertencer n o fazer parte Ocorre que o aut
278. o a exist ncia ou n o de garantia do ju zo 2 a solicita o de informa es s demais varas do trabalho desta cidade no mesmo sentido do item 1 3 que a empresa apresente em 20 dias um balan o do seu patrim nio ainda dispon vel para eventual garantia 4 a expedi o de of cio ao registro de im veis para que anote a indisponibilidade dos bens aqui prometidos em da o Cumpra se com urg ncia ata de audi ncia fl 75 Segundo o autor ao tomar conhecimento da causa ele instaurou procedimento investigativo a fim de verificar a efetiva situa o das r s reclamadas Diz ter constatado um conjunto de ind cios que apontam para a exist ncia de conluio Destaca o n mero de reclamat rias trabalhistas e respectivos cr ditos processados nas Varas do Trabalho de Pelotas totalizando aproximadamente R 500 000 00 fls 64 91 a rela o de 28 inscri es em d vida ativa noticiadas pela Fazenda Nacional fls 93 100 d vidas com o Munic pio de Pelotas fls 102 113 al m de execu es fiscais movidas pela Fazenda Nacional e tamb m INSS fls 115 158 importante assinalar a informa o do Ju zo da 3 Vara do Trabalho de Pelotas fl 64 que as execu es trabalhistas l processadas encontram se sem garantia ou garantia p fia im veis inacabados ou levados a sucessivas pra as infrut feras A mesma informa o enviada pela 4a fl 79 e 1a fls 87 89 Vara do Trabalho de Pelotas Segundo o auto de avalia
279. o com adicional de 50 e horas em decorr ncia da observ ncia da hora noturna reduzida RR 173500 08 2005 5 18 0002 Lourdes Tavares 7 3 24 APPA condenada por divulgar lista com cargos e sal rios em site Veiculada em 29 06 11 Por publicar em seu site lista nominal com cargos e sal rios dos empregados em retalia o as reivindica es de melhoria salarial a Administra o dos Portos de Paranagu e Antonina APPA foi condenada a pagar indeniza o por danos morais a um empregado Seu recurso foi rejeitado pela Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho conclus o de que ao divulgar a lista a APPA n o observou o princ pio da impessoalidade que deve nortear a administra o p blica De acordo com o ministro Jos Roberto Freire Pimenta relator na Turma o artigo 39 par grafo 6 da Constitui o Federal ao dispor que os Poderes Executivo Legislativo e Judici rio publicar o anualmente os valores do subs dio e da remunera o dos cargos e empregos p blicos em nenhum momento autoriza a divulga o nominal dos servidores que os estejam percebendo vinculando expressamente a publica o dos valores do subs dio e da remunera o n o a pessoas mas apenas aos cargos e empregos p blicos Na inicial o empregado afirmou que soube no dia 21 09 2007 da distribui o de panfletos pela cidade contendo a rela o de todos os empregados da APPA com os nomes e respectivos 155 Revista Eletr n
280. o empregador Indeniza es por danos materiais e morais indevidas 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl vis Fernando Schuch Santos Processo n 0000154 12 2010 5 04 0008 RO Publica o em 20 05 11 EMENTA INDENIZA ES POR DANOS MATERIAIS E MORAL RESPONSABILIDADE PR CONTRATUAL Hip tese dos autos em que o autor n o se desincumbiu do nus de comprovar que os alegados preju zos de ordem material e moral decorreram de a o ou omiss o da r A institui o de crit rios e de fases atinentes a processo seletivo de trabalhador inclusive quanto verifica o da aptid o f sica do candidato para a fun o a ser desempenhada est inserida no poder potestativo do empregador ISTO POSTO INDENIZA ES POR DANOS MATERIAIS E MORAIS E PELA PERDA DE UMA CHANCE RESPONSABILIDADE PR CONTRATUAL PROMESSA DE CONTRATA O O autor n o se conforma com o indeferimento das pretens es indenizat rias decorrentes da alegada promessa de contrata o posteriormente n o efetivada pela r Sustenta em s ntese que a trabalhou de 01 9 2006 a 16 7 2009 na empresa Mclane do Brasil Ltda sendo que em 05 7 2009 deixou seu curr culo para sele o na r para desenvolver atividade de Instalador Auxiliar pois cursa Engenharia de Comunica o Aduz que em 10 7 2009 foi convocado a comparecer na empresa r pelo coordenador Rodrigo tendo este lhe garantido que seria imediatamente admitido Ressalta que lhe foi garantida a su
281. o TRT9 que negou seguimento ao recurso e considerou correta aplica o da S mula 118 O ministro destacou que o artigo 5 da Lei 5 889 1973 define como obrigat ria a concess o de intervalo para repouso ou alimenta o e concluiu que n o havendo previs o legal da pausa para o caf intervalo extra concedido pela empresa perfeitamente aplic vel ao caso a S mula 118 Citou ainda precedente do ministro Lelio Bentes Corr a no mesmo sentido Em decis o un nime a Quinta Turma negou provimento ao agravo de instrumento interposto pela empresa AIRR 120900 86 2009 5 09 0562 Lourdes Tavares 7 3 17 SDI 1 nulidade do contrato de trabalho n o impede repara o por dano moral Veiculada em 24 06 11 A Subse o 1 Especializada em Diss dios Individuais SDI 1 do Tribunal Superior do Trabalho discutiu em sua ltima sess o 17 se cab vel a condena o a indeniza o por dano moral decorrente de rela o de trabalho quando o contrato de trabalho considerado nulo Por unanimidade a decis o foi favor vel trabalhadora portadora de problemas psicol gicos devidos s condi es perigosas de trabalho Seguindo o voto do relator ministro Renato de Lacerda Paiva a SDI 1 entendeu que a repara o no caso ultrapassava a esfera trabalhista e envolvia direitos da esfera civil Contrato nulo O caso julgado tratava de pedido de indeniza o por danos morais formulado por uma ex funcion ria da Funda o Estadual
282. o advogado j havia assinado a peti o inicial do processo comparecido primeira audi ncia e se manifestado sobre os documentos apresentados pelo banco O pedido de adiamento apresentado no prazo correto ou seja antes do in cio da audi ncia estaria dentro do previsto no artigo 453 do C digo de Processo Civil Em consequ ncia o TRT anulou os atos processuais a partir da audi ncia de instru o por cerceamento de defesa e determinou o retorno do processo Vara do Trabalho para um novo julgamento Proferida nova senten a o banco vem recorrendo contra a condena o O ministro Aloysio Correia da Veiga relator na Sexta Turma do TST n o conheceu o recurso do banco por entender correta a decis o do TRT Para o ministro o fato de o artigo 79 da CLT assegurar ao empregado a possibilidade de postular em ju zo sua pretens o n o retira a 151 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio necessidade da presen a do advogado constitu do pela parte se justificado o motivo da aus ncia AIRR e RR 278100 93 2005 5 09 0014 Augusto Fontenele 7 3 22 Empresa de seguran a privada n o obrigada a contratar menores aprendizes Veiculada em 28 06 11 Empresas de seguran a e vigil nci
283. o de ponto altera o do nus de prova Thiago Augusto da Costa SilVa icono ninia ri EA Saad das masi Casa a dai Tas a RR 8 5 2 O cabimento dos honor rios de sucumb ncia na Justi a do Trabalho Hugo Carvalho MakiaS ssasisiacaapasa hastes sds ia casos sata cesa 8 5 3 STF decide a ADC 16 declara a constitucionalidade do art 71 8 10 da Lei n 8 666 93 e imp e limites aplica o do Enunciado n 331 do TST Katiane da Silva OIVeIra s sanar pe daa o renas A ga didi Rasca dp Mena dade andam ac volta ao sum rio 9 Dica de Linguagem Jur dico Forense Prof Adalberto J Kaspary Onus que n o se desinCUMbDil cccccnnccoccncccnnonnnnncnononnnnnncnnnononnnnnnnnonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnenonennnnnnnnnnnrnnnninnns volta ao sum rio Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o a e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 1 Ac rd os 1 1 A o civil p blica Ass dio moral coletivo Amea a de dispensa sem justa causa como forma de for ar um grupo de empregados a aceitar altera o contratual lesiva Indeniza o devida 1a Turma Relator o Exmo Juiz Andr Reverbel Fernandes Convocado Processo n 0142700 46 2008 5 04 0401 RO Publica o em 05 05 11 EMENTA A O CIVIL P BLICA DANO MORAL COLETIVO Evidenciada
284. o de produtos financeiros Configurada a exposi o indevida condi o humilhante e vexat ria da trabalhadora Indeniza o devida 9a Turma Relator o Exmo Juiz Mar al Henri dos Santos Figueiredo Convocado Processo n 0000123 50 2010 5 04 0021 RO Publica o em 23 05 11 EMENTA V NCULO DE EMPREGO QUARTEIRIZA O DE ATIVIDADE BANC RIA CONDI O DE BANC RIO Demonstrado que a reclamante trabalhou como promotora de vendas realizando a capta o e prospec o de clientes atividade ligada finalidade empresarial das primeira e segunda reclamadas caracteriza se o v nculo de emprego direto com a empresa l der do grupo econ mico no caso o Banco O Banco terceirizou a atividade para a segunda reclamada de quem s cio e esta ltima quarteirizou a atividade para a prestadora de servi os A reclamante consoante raz es das fls 1068 98 busca o reconhecimento de v nculo de emprego com a primeira reclamada HSBC Bank Brasil S A a condi o de banc ria pagamento de comiss es por fora danos morais descontos previdenci rios e fiscais juros morat rios e honor rios advocat cios O HSBC e a LOSANGO primeira e segunda reclamadas consoante raz es das fls 1100 18 requerem a nulidade da decis o em raz o do indeferimento da contradita formulada em rela o ao depoimento de testemunha da reclamante No m rito buscam a reforma da decis o no tocante ao reconhecimento do v nculo de emprego condi
285. o do Brasil e as rela es entre o Estado e as religi es finalizou Equil brio De acordo com o idealizador e coordenador do semin rio o conselheiro do CNJ Ives Gandra a ideia do semin rio justamente esclarecer conceitos acabar com preconceitos e encontrar posi es que sejam aquelas de equil brio entre rela o Igreja Estado 123 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio De acordo com o ministro essas quest es t m sido muito discutidas no exterior a exemplo da proibi o do uso de burcas pelas mulheres na Fran a do uso dos crucifixos em escolas na It lia e da constru o de minaretes na Su a O debate n o nacional internacional disse reiterando que foram convidados palestrantes internacionais justamente para poder esclarecer conceitos e assim conseguir esse ponto de equil brio que parece fundamental nessa quest o Sem preconceitos e sem radicalismos declarou CM LL 7 1 3 Destina o de vaga no TRT da 112 Regi o objeto de Mandado de Seguran a Veiculada 20 06 11 A Associa o dos Magistrados da Justi a do Trabalho da 11a Regi o Amatra XI impetrou Mandado de Seguran a MS 30656 no Supremo Tribunal Federal STF contra ato
286. o em conta disposi o do Ju zo e ser utilizado para pagamento dos processos arquivados com d vida nesta Unidade Judici ria a iniciar pelo mais antigo observada a ordem cronol gica na propor o de no m ximo R 10 000 00 para cada exequente Valdete Souto Severo Ju za do Trabalho 95 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yfy ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 4 Novas S mulas do TRT da 42 Regi o 4 1 Resolu o Administrativa N 02 2011 aprova a edi o da S mula n 52 4 2 Resolu o Administrativa N 03 2011 revisa a S mula n 51 aprovada pela Resolu o Administrativa n 26 2009 e edita a S mula n 53 4 3 Resolu o Administrativa N 04 2011 cancela a S mula n 7 aprovada pela Resolu o Administrativa n 03 1999 em raz o do cancelamento da S mula n 349 do TST em 24 5 2011 4 4 S mulas do TRT da 42 Regi o 4 1 Resolu o Administrativa N 02 2011 aprova a edi o da S mula n 52 RESOLU O ADMINISTRATIVA N 02 2011 CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o no uso de suas atribui es legais e regimentais em sess o extraordin ria e plen ria realizada nesta data RESOLVEU por unanimidade de votos aprovar a edi o da S mula n 52 com
287. o expedido por determina o do Ju zo de primeiro grau fis 164 172 o patrim nio ativo das reclamadas de R 293 135 00 S rgio Parada Lan amentos Imobili rios Ltda e de R 567 888 80 Construtora Silva Parada Ltda Nas fls 292 296 constam os documentos pertinentes ao cumprimento da decis o proferida pelo Ju zo de origem que determinou a indisponibilidade dos bens oferecidos em da o em pagamento O autor tamb m faz refer ncia ao processo de concordata preventiva mencionado pela reclamada Construtora Parada nos autos da reclamat ria trabalhista n 01177 2007 101 04 00 0 vide fl 404 ao admitir em julho 2007 que estava passando por extrema dificuldade financeira Os documentos pertinentes concordata preventiva constam nas fls 511 512 consistente na decis o da Justi a Estadual deferindo o seu processamento Releva ainda considerar a observa o do Minist rio P blico do Trabalho de que os r us reclamantes eram pessoas de confian a das r s reclamadas pois as representavam em ju zo na condi o de prepostos vide atas de audi ncia fls 503 509 28 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Diante da situa o retratada nos autos o Ju zo de origem deixou de ho
288. o observou o ministro Lelio o nus de comprovar que n o tinha ci ncia da condi o do empregado ou que o ato de dispensa tinha motiva o l cita do empregador O Regional ao decidir que cabia ao empregado provar a conduta discriminat ria do empregador acabou invertendo de forma impr pria o nus da prova deixando de reintegrar o empregado apesar da presun o que lhe era favor vel RR 61600 92 2005 5 04 0201 Dirceu Arcoverde 7 3 19 Losango e HSBC s o condenados por retirar dinheiro da conta de ex empregado Veiculada em 27 06 11 A empresa Losango Promo es de Vendas Ltda e o HSBC Bank Brasil S A Banco M ltiplo ter o que devolver a um ex empregado R 1 500 00 retirados indevidamente de sua conta banc ria a t tulo de ressarcimento de valores antecipados em virtude de viagem n o realizada Al m disso ter o que pagar os valores correspondentes aos juros pelo uso do cheque especial e mais R 15 mil de indeniza o por danos morais Para a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho TST comprovada a culpa das empresas no ato lesivo ao trabalhador est correta a determina o de repara o patrimonial e moral O empregado foi admitido pela Losango como gerente comercial de cart es em agosto de 2006 e demitido sem justa causa dois anos depois Segundo a inicial passados dois meses da rescis o contratual foi surpreendido com o desconto n o autorizado em sua conta corrente no valor de R 1 500 00 Ele
289. o reconvinte negligente e desinteressado ao faltar de forma injustificada no dia 18 03 2010 Pretende a improced ncia da pretens o Conforme j referido em outros processos n tida a jovialidade dos trabalhadores recrutados pela consignante reconvinda A op o feita pelo empreendimento econ mico de contratar m o de obra jovem desqualificada sem experi ncia e com pouca escolaridade firmando se como o primeiro emprego de muitos destes trabalhadores deve vir acompanhada de uma pol tica de treinamento e qualifica o destes jovens de forma a contribuir para o seu aprimoramento profissional e possibilidade de galgar melhores postos de trabalho tanto na pr pria empresa como no mercado de trabalho em geral Optando por uma m o de obra jovem e inexperiente e consequentemente mais barata o reclamado assume responsabilidade social em rela o ao contingente de trabalhadores que abarca e em rela o s comunidades onde atua Ali s utiliza essa decis o como marketing social e motivo de orgulho conforme constatado na m dia Ocorre que as experi ncias colhidas nesta unidade judici ria t m demonstrado que a pol tica de contrata o de jovens no seu primeiro emprego n o tem sido acompanhada do devido e necess rio treinamento e qualifica o dos trabalhadores como in meras vezes j foi referido O percentual de trabalhadores despedidos sob a alega o de justa causa preocupante quando se constata que o grupo econ mico prete
290. o relat rio ISTO POSTO PRELIMINARMENTE Do interesse processual 73 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio A consignante reconvinda suscita a aus ncia de interesse processual do r u entendendo incompat vel com a Justi a do Trabalho a interposi o de reconven o em A o de Consigna o j que esta objetiva t o somente a satisfa o do pagamento das verbas que entende devidas n o cabendo discuss o sobre a despedida Sem raz o Verificada a conex o entre a reconven o e a a o principal no caso consigna o em pagamento caracterizada pela discuss o sobre a causa da ruptura do contrato de trabalho e direitos decorrentes cab vel a reconven o nos termos dos artigos 315 a 318 e 103 do CPC Com certeza n o se trata da melhor t cnica processual a ado o deste instrumento jur dico especialmente na Justi a do Trabalho j que a a o de consigna o poderia ter sido resolvida por meio de concilia o em que o autor daria quita o t o somente dos valores recebidos e em a o pr pria reclamat ria trabalhista discutiria os demais itens que foram relacionados na pe a de reconven o Ocorre que as partes n o foram sens veis aos apelos do Ju zo
291. odavia motivos suficientes para enquadrar o empregado como litigante de m f As alega es formuladas na preambular mostram se plaus veis ou razo veis tanto que exitoso o pleito em alguns t picos As partes garantido constitucionalmente o direito de levar aprecia o do Poder Judici rio les o ou amea a a direito art 5 XXXV da CF A improced ncia da demanda ou de parte dela n o implica m f A aplica o de penalidade processual t o grave requer demonstra o inequ voca de que a parte tenha incorrido em alguma das hip teses tipificadas nos incisos do art 17 do CPC o que a nosso ver n o ficou evidenciado Negado 46 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Jo ESCOLA 1 E Rio Grande do Sul Brasil e J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 1 8 1 Rela o de emprego Quarteiriza o de atividade banc ria Promotora de vendas Capta o e prospec o de clientes Banco que terceiriza atividade para a segunda reclamada de quem s cio com a quarteiriza o para a prestadora de servi os Caracterizado v nculo de emprego com a empresa l der do grupo econ mico Reconhecimento da condi o de banc ria 2 Dano moral Exig ncia de que a empregada usasse fantasia para atrair a aten o dos consumidores na divulga o e prospec
292. ois o zumbador emite ru do intenso de 105 decibels para identificar as linhas telef nicas Para o relator o caso preenche todos os requisitos que devem ser observados na responsabiliza o do empregador A situa o cl ssica seria a surdez adquirida pelos altos ru dos a que era submetido no desempenho de suas tarefas realizadas sem a devida utiliza o dos EPI explicou O ato il cito da Telecom estaria caracterizado pela n o redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a artigo 7 inciso XXII da Constitui o O nexo de causalidade estaria presente tendo em vista os altos ru dos a que o empregado estaria submetido O dano seria a surdez E a culpa seria a neglig ncia da empresa empregadora em n o providenciar EPI concluiu Considerando assim a responsabilidade subjetiva da Telecom na doen a desenvolvida pelo empregado o relator condenou a ao pagamento da indeniza o com fundamento no princ pio geral da responsabilidade civil estabelecida no artigo 186 do C digo Civil O voto do relator foi seguido por unanimidade na Segunda Turma RR 85300 70 2007 5 09 0013 M rio Correia 7 3 6 JT condena banco por gerente que sugeriu uso de favores sexuais para cumprir metas Veiculada em 16 06 11 leg timo ao empregador exigir de seus empregados o cumprimento das metas por ele fixadas desde que isso n o cause constrangimento humilha o e degrada o ima
293. omo propiciar o seu treinamento Na legisla o p tria s o destacados o artigo 19 83 da Lei 8 213 91 dever da empresa prestar informa es pormenorizadas sobre os riscos da opera o a executar e do produto a manipular e os artigos 182 III e 197 ambos da CLT os quais repisam a import ncia de repasse de informa es pormenorizadas dos riscos sa de do trabalhador e dos produtos manipulados Ademais o fornecimento de equipamentos de prote o individual conforme previs o do artigo 166 da CLT e da NR 6 da Portaria do Minist rio do Trabalho n 3 214 78 n o obstante sua salutar import ncia n o resume as obriga es do empregador respons vel pelos riscos da atividade econ mica artigo 2 da CLT Sebasti o Geraldo de Oliveira na obra Prote o Jur dica Sa de do Trabalhador S o Paulo LTr 2002 citando Introducci n a las condiciones y el m dio ambiente de trabalho realizada em oficina da OIT assevera h quatro meios principais de preven o contra os agentes danosos relacionados na ordem decrescente quanto efic cia a elimina o do risco b elimina o da exposi o do trabalhador ao risco c isolamento do risco e d prote o do trabalhador Nesta seara a constitui o de Comiss o Interna de Acidentes do Trabalho CIPA o oferecimento de Servi os Especializados em Engenharia de Seguran a e em Medicina do Trabalho SESMT e a realiza o de Programa de Preven o de Riscos A
294. omo um marco que resultar no redesenho do Poder Judici rio E um cap tulo novo da nossa hist ria uma revolu o que mudar a fei o do Judici rio afirmou o presidente do CNJ e do STF Para o ministro Dalazen o 161 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio PJE pode ser considerado um evento marcante que revolucionar a forma de outorga da presta o jurisdicional O presidente do TST e do CSJT lembrou que o impacto dessa revolu o ainda n o pode ser dimensionado mas a mudan a trar muito mais rapidez facilidade de acesso transpar ncia e sustentatibilidade ambiental atividade da Justi a Ele aponta por m desafios que certamente ter o de ser enfrentados entre eles a necessidade de readapta o de servidores diante da extin o de atividades t picas do processo tradicional e a conscientiza o e a capacita o dos usu rios externos advogados e procuradores principalmente para o aproveitamento pleno da nova ferramenta Justi a do Trabalho Com rela o participa o do Judici rio Trabalhista nesse empreendimento o ministro Dalazen reafirmou o compromisso assumido em sua posse na presid ncia do TST e do CSJT em mar o deste ano de adotar o PJE como me
295. ondena o requer a aplica o da S mula n 363 do TST e a desconsidera o da personalidade jur dica da primeira reclamada Insurge se ainda contra a decis o que reconheceu a rescis o indireta do contrato de trabalho e deferiu o pagamento de vale transporte multa prevista em conven o coletiva multa de 40 sobre o FGTS e multas dos artigos 467 e 477 da CLT 1 3 Quadro f tico O quadro f tico do caso dos autos o seguinte o reclamante foi contratado pela primeira reclamada em 10 12 2007 para exercer a fun o de Auxiliar Operacional em benef cio da segunda reclamada conforme atestam a c pia da CTPS fl 15 e dos recibos salariais fl 16 Em audi ncia ata juntada fl 80 foi determinado que a Secretaria da Vara procedesse baixa da CTPS do autor devendo constar como ltimo dia trabalhado 06 10 2009 ltimo dia do per odo contratual tendo em vista o c mputo do aviso pr vio Al m disso a Uni o na contesta o n o negou que se beneficiou do trabalho do reclamante Ao contr rio afirmou categoricamente que o reclamante era empregado da primeira reclamada tendo apenas sido designado para prestar servi os em um rg o da Administra o item 2 fl 92 verso Houve a revelia da real empregadora primeira reclamada fl 90 Diante da aus ncia de documentos comprovando o efetivo pagamento das verbas rescis rias sal rios atrasados vale transporte e aux lio refei o cumpre reconhecer a
296. or por quatro anos realizou carga e descarga de produtos AMBEV diretamente para a ALL Tem pois o direito n o apenas ao 85 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio pagamento das verbas trabalhistas mas ao reconhecimento de sua condi o de parte desse empreendimento j que sem a sua m o de obra e a de seus colegas auxiliares de carga e descarga a ALL sequer conseguiria cumprir o contrato firmado com a AMBEV com o qual certamente angariou lucros N o demais insistir que uma ordem jur dica fundamentada nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa contaminada portanto pela id ia de solidariedade a determinar a observ ncia de uma fun o social ao contrato e empresa que estabelece a rela o de emprego como um direito fundamental dos trabalhadores brasileiros que determina a sujei o da ordem econ mica aos ditames da justi a social que se compromete com a forma o de uma sociedade mais justa fraterna e solid ria tem compromisso com a plena aplica o de suas regras N o pode negar a certa categoria de trabalhadores a condi o de empregado com todas as consequ ncias da provenientes Do mesmo modo o processo de abertura democr t
297. ora a Exma Desembargadora T nia Maciel de Souza Processo n 0051000 55 2004 5 04 0004 RO Publica o em 26 04 11 ccconocccncccooonnnnnnnnnonononononononenininines 2 16 Contrato de trabalho ECT Supress o do trabalho aos s bados por iniciativa do empregador Altera o unilateral lesiva ao trabalhador 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl vis Fernando Schuch Santos Processo n 0000270 12 2010 5 04 0010 RO Publica o em 20 05 11 occncncnconcnnnnnnncncononancnannrnnnnanancnnness 2 17 Dano moral Adimplemento de sal rios em valores inferiores aos estabelecidos em Conven o Coletiva Preju zo pass vel de reposi o Indeniza o indevida 42 Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Pedro Silvestrin Processo n 0000259 35 2010 5 04 0122 RO Publica o em 23 05 11 ccconcoccncccoooonnnnnnononnnonononononenenininess 2 18 Dano moral Reconhecimento de concausa no agravamento da mol stia Indeniza o devida 2a Turma Relator o Exmo Desembargador Alexandre Corr a da Cruz Processo n 0000287 75 2010 5 04 0292 RO Publica o em 16 05 11 0ococncnconcnnnnnnncnconanancnnnnrnnnnnnancnnnnss 2 19 Danos morais e materiais Contamina o pelo v rus da hepatite C Apenas o trabalho em ambiente hospitalar n o autoriza a conclus o de nexo causal entre atividade laboral e a doen a adquirida Via de acesso viral espec fica que n o restou demonstrada no processo Inexist ncia de direito reintegra
298. ordenador do Coleprecor Veiculada em 17 061 ninia AI A CAI A ida aaa aaa rodando sda 7 5 7 Cria o de mais 17 Varas do Trabalho no Estado aprovada na CCJ do Senado Veiculada emi 1727 06 11 sssasaissnisiescessbasid ds ana ea aa nd 7 5 8 Magistrados j podem enviar decis es e artigos para a Revista do TRT RS de 2011 Veiculada emi 27 06 11 ii a A 7 5 9 TRT RS participa de lan amento da Rede de Direitos Humanos do Sistema de Justi a e Seguran a do RS Veiculada em 27 06 41 laS ruisean pad asas a ds aa a 7 5 10 TRT RS convida os maiores litigantes para a realiza o de pautas de conciliac o Veiculada Em 28 D6 L irrien E ia 168 7 5 11 Justi a do Trabalho ga cha apresenta seu processo eletr nico a advogados em semin rio da OAB RS Veiculada em 23 06 1 1 iii di 169 7 5 12 Regimento Interno do TRT RS recebe altera es Veiculada 29 06 1 Lisasissinmadsta cir id di S E dae and dada Rad dsd ESERE 169 volta ao sum rio 8 Indica es de Leitura 8 1 Repert rio de Jurisprud ncia IOB Trabalhista e Previdenci rio n 11 12 Quinzena de Junho de 2011 8 1 1 Da contribui o sindical para servidor p blico Georgenor de Sousa Franco FilDO ccocncncocccnacarorononcnnarararancnrnrn rra none cren ne rre narrar en 173 8 1 2 A efic cia dos direitos fundamentais no contrato de trabalho e os limites do poder de direc o do empregador Arnaldo BOSOM Paria ATi a 173 8 2 Revista Magister de Direito do Trabalho N 41 Mar Abr de
299. ordo celebrado entre as partes fls 48 55 al o relat rio ISTO POSTO PRELIMINARMENTE 4 DA IN PCIA DA INICIAL DECAD NCIA O r u advogado M J R N em contesta o fls 572 573 argui prefacial de in pcia da inicial pelo decurso do prazo decadencial Alega que n o obstante orienta o jurisprudencial a respeito da mat ria o prazo de decad ncia conta se do tr nsito em julgado da decis o e n o sofre interrup es de nenhuma esp cie Observa que o Ju zo de origem determinou a intima o do Minist rio P blico do Trabalho em 10 03 2008 antes de fluir o prazo decadencial que ocorreria em 15 02 2010 Refere que o prazo n o se conta da carga dos autos mas da intima o do destinat rio Observa que a a o foi ajuizada em 14 04 2010 dois meses ap s o prazo decadencial As r s reclamadas em contesta o fls 723 724 igualmente alegam a decad ncia do direito Em conformidade com a S mula n 100 item VI do TST na hip tese de colus o das partes o prazo decadencial da a o rescis ria somente come a a fluir para o Minist rio P blico do Trabalho que n o interveio no processo principal a partir do momento em que teve ci ncia da fraude No caso o Ju zo de origem em 10 03 2008 assim se pronunciou fl 58 Vistos etc A reclamada quedou revel importando significativo cr dito trabalhista em favor dos reclamantes Sem muita resist ncia apresenta acordo em forma de
300. oreS occcccccccccnnnnnonanononononnnnnnnncncninons 109 Listas tr plices s o tema de reuni o do presidente do TRT RS 109 volta ao sum rio 6 Artigo Proceso laboral aut nomo como aplicaci n del principio protector Ana Gabriela Rivas volta ao sum rio 7 Not cias 7 1 Supremo Tribunal Federal STF www stf jus br 7 1 1 Informativo STF n 632 Bras lia 20 a 24 de junho de 2011 Plen rio Mandado de injun o e aviso Pr vio aaisacsamasaniinar essas nsanadis dirracias iii anisa amada eram sans 110 CNJ Sistema BACEN JUD e independ ncia funcional dos magistrados 121 Clipping do DJ REN 607 520 MG Relator Min Dias Toffoli Recurso extraordin rio Repercuss o geral reconhecida A o de cobran a de honor rios SAVIO ii 122 Inova es Legislativas Conselho Nacional de Justi a CNJ Estrutura Administrativa Portaria n 50 CNJ de 15 de junho de Magistratura Minist rio P blico Resolu o n 133 CNJ de 21 de Junho de 20T ROSA dl 123 7 1 2 Presidente do STF e do CNJ abre semin rio sobre liberdade religiosa Veiculada em 16 06 Wii ias a 123 7 1 3 Destina o de vaga no TRT da 112 Regi o objeto de Mandado de Seguran a Veiculada 20 06 1 iu ii A dE nen nad LADA A a EEN o 7 1 4 Partido contesta resolu o do CMN que prev contra o de correspondentes banc rios Veiculada 20 06 11 szzaias sul pnsatsa Dae a ad a da 7 1 5
301. orme listagem que anexou Considerando esse n mero a multa foi estimada em torno de R 32 milh es segundo c lculos do Minist rio P blico do Trabalho fl 264 e do pr prio munic pio fl 261 A julgadora a quo na decis o da fl 289 revendo entendimento anterior declarou a incompet ncia desta Justi a Especial para o processamento da demanda e determinou a remessa dos autos ao juiz federal da 2 Vara de Pelotas A imputa o de multa ao munic pio de Pelotas portanto encontra plena guarida no art 461 8 4 do CPC dispositivo aplic vel de forma subsidi ria ao processo do trabalho por for a do que disp e o art 769 da CLT Outrossim entende se correta e adequada a interven o do Minist rio P blico do Trabalho estando a a o perfeitamente enquadrada na sua compet ncia constitucional e visa a enquadrar o Munic pio nos princ pios da administra o p blica evitando a ocorr ncia de fraude a direitos trabalhistas o que por si s atrai a compet ncia da Justi a do Trabalho para apreciar a mat ria Recorde se os bem lan ados fundamentos do Ac rd o 0013100 62 2007 5 04 0641 da lavra do Des Denis Marcelo de Lima Molarinho julgando tema semelhante Inicialmente esclare a se que a compet ncia do Minist rio P blico do Trabalho para firmar termos de ajustamento de conduta decorre da previs o do art 129 II e VI da CF verbis Art 129 S o fun es institucionais do Minist rio P
302. os origem para o seu regular processamento e julgamento como de direito 44 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o 2 e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 1 7 Reintegra o provis ria ante a pend ncia de recurso de revista Empregado eleito membro da CIPA ciente da precariedade de sua perman ncia no emprego Superveni ncia de decis o do TST que cassou a ordem de reintegra o Inviabilidade para a postula o de estabilidade em virtude do cargo assumido na CIPA Desatendidos os princ pios da boa f e da razoabilidade 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria In s Cunha Dornelles Processo n 0001492 16 2010 5 04 0333 RO Publica o em 06 05 11 EMENTA REINTEGRA O PROVIS RIA ANTE A PEND NCIA DE RECURSO DE REVISTA EMPREGADO QUE SE ELEGE MEMBRO DA CIPA MESMO CIENTE DA PRECARIEDADE QUE REVESTE SUA PERMAN NCIA NO EMPREGO SOBREVINDO DECIS O DO TST CASSANDO A ORDEM PARA REINTEGRA O N O PODE POSTULAR ESTABILIDADE EM VIRTUDE DO CARGO ASSUMIDO NA CIPA PRINC PIOS DA BOA F E DA RAZOABILIDADE A reintegra o no emprego devolve ao empregado os direito inerentes ao contrato de trabalho mas tamb m recobra seus deveres dentre os quais o de agir de acordo com a boa f Age com deslealdade o empregado
303. os trabalhadores do respectivo sindicato profissional art 8 II CF 88 firmando ainda que ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria inclusive em quest es judiciais ou administrativas art 80 III CF 88 grifos acrescidos Nesse quadro desponta como manifestamente inconstitucional regra jur dica autorizadora da descaracteriza o do papel e fun es essenciais do sindicato transformando o em locador e gestor de m o de obra com interesses claramente empresariais e potencialmente contr rios aos dos pr prios trabalhadores envolvidos A exce o legal surgida antes de 1988 referente aos sindicatos de trabalhadores avulsos portu rios absolutamente singular n o podendo ser transplantada para outras realidades do Pa s que envolvam terceiriza o ou loca o de m o de obra A pr pria Lei n 8 630 1993 subsequente Constitui o preferiu evitar o aparente conflito de situa es jur dicas criando rg o gestor de m o de obra no seguimento portu rio brasileiro OGMO de composi o tripartite e n o apenas sindical art 24 Lei n 8630 93 sem preju zo de reconhecer a singularidade hist rica da atua o sindicalista nesse espec fico segmento diferenciado art 18 incisos I a VII e par grafo nico Lei n 8630 93 N o tem portanto respaldo constitucional regra jur dica que comprometa a estrutura e fun es do sindicato profissional como entidade
304. os ap s a extin o do contrato de trabalho No caso analisado o empregado admitido em maio de 1997 na usina passou a receber aux lio previdenci rio em virtude de doen a profissional a partir de julho de 2000 Em abril de 2003 foi aposentado por invalidez Como a a o foi apresentada na Justi a do Trabalho em 25 de agosto de 2008 o juiz de origem declarou a prescri o de todos os direitos pleiteados pelo trabalhador J o Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o Campinas SP afastou a prescri o pois considerou suspenso o contrato de trabalho e o prazo prescricional em raz o do afastamento com recebimento de aux lio doen a e a consequente aposentadoria por invalidez 144 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Segundo o TRT15 o artigo 475 da CLT prev que o empregado aposentado por invalidez ter suspenso o contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis previdenci rias Por sua vez os artigos 42 e 43 par grafo 1 al nea a da Lei n 8 213 91 que disp e sobre os planos de benef cios da Previd ncia Social estabelecem a suspens o do contrato a partir do 16 dia de afastamento do empregado independentemente do recebimento de aux lio doen a sem disti
305. os os efeitos do contrato de trabalho Permanecem inc lumes as obriga es acess rias que t m fundamento no 150 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio v nculo de emprego mas n o decorrem diretamente da presta o de servi os como o plano de sa de eventualmente assegurado pelo empregador E por fim afirmou o Regional o direito do trabalhador de obter assist ncia m dico hospitalar digna se sobrep e ao direito do empregador de cancelar unilateralmente o plano de sa de justamente porque o faz no momento em que o empregado mais necessita do conv nio A ministra K tia Magalh es Arruda relatora do ac rd o na Quinta Turma pautou sua an lise nas raz es sustentadas pelo Regional acrescendo ainda que a alegada viola o do artigo 60 da Lei 8 213 91 que disp e sobre os planos de benef cio da Previd ncia Social n o se configurou visto que o Regional n o decidiu sob o enfoque da mencionada lei e nem poderia frisou porque o dispositivo n o trata da possibilidade de cancelamento do benef cio do conv nio de sa de no caso de suspens o do contrato de trabalho Sob esse entendimento a Quinta Turma assegurou ao empregado a manuten o do plano de sa de conforme j determina
306. os proventos de aposentadoria dos ex servidores aut rquicos da Companhia Estadual de Energia El trica CEEE Resolu o Administrativa n 12 1999 Publicada no DOE RS dias 14 15 e 16 de junho de 1999 S mula n 17 APOSENTADORIA VOLUNT RIA EXTIN O DO CONTRATO DE TRABALHO Cancelada pela Resolu o Administrativa n 14 2006 Publicada no DOE RS dias 10 13 e 14 de novembro de 2006 S mula n 18 BANRISUL COMPLEMENTA O DE APOSENTADORIA A parcela denominada cheque rancho paga pelo Banrisul aos seus empregados n o integra a complementa o dos proventos de aposentadoria Resolu o Administrativa n 14 1999 Publicada no DOE RS dias 14 15 e 16 de junho de 1999 S mula n 19 HORAS EXTRAS REGISTRO CONTAGEM MINUTO A MINUTO REVISADA PELA SUMULA 23 O tempo despendido pelo empregado a cada registro no cart o ponto quando n o exceder de 5 cinco minutos n o ser considerado para a apura o de horas extras No caso de excesso de tal limite as horas extras ser o contadas minuto a minuto Resolu o Administrativa n 15 1999 Publicada no DOE RS dias 14 15 e 16 de junho de 1999 S mula n 20 HONOR RIOS ADVOCAT CIOS ASSIST NCIA JUDICI RIA Cancelada pela Resolu o Administrativa n 14 2005 Publicada no DOE RS dias 30 de setembro 03 e 04 de outubro de 2005 S mula n 21 ATUALIZA O MONET RIA D BITOS TRABALHISTAS REVIS O DA SUMULA N 13 Os d bitos trabalhistas sofrem at
307. para o pelo ofensor a fim de compensar o dano causado ao empregado Por tudo o dito verificada a imposi o de dano ao empregado decorrente diretamente da conduta il cita das demandadas defiro o pagamento de indeniza o por danos morais nos termos do art 927 do C digo civil em importe equivalente a R 20 000 00 vinte mil reais valor que entendo adequado extens o do dano e ao necess rio car ter pedag gico O valor ora deferido dever ser atualizado pelos mesmos crit rios aplic veis aos cr ditos trabalhistas a contar da data de ajuizamento da presente demanda 14 Dano Social Indeniza o A fundamenta o expendida nos itens 1 e 13 da presente senten a revela realidade de contumaz e reiterada inobserv ncia dos mais elementares direitos trabalhistas As reclamadas com a pr tica ilegal de intermedia o de m o de obra mediante desvirtuamento da real fun o do Sindicato est o a praticar o que a jurisprud ncia trabalhista vem denominando dumping social Ao desrespeitar o m nimo de direitos trabalhistas que a Constitui o Federal garante ao trabalhador brasileiro a empresa n o apenas atinge a esfera patrimonial e pessoal desse ser humano mas tamb m compromete a pr pria ordem social Atua em condi es de desigualdade com as demais empresas do mesmo ramo j que explora m o de obra sem arcar com o nus da decorrente praticando concorr ncia desleal Em um pa s fundado sob a l gica capitalista
308. para corrigi la O dano sociedade configura ato il cito por exerc cio abusivo do direito j que extrapola limites econ micos e sociais nos exatos termos dos arts 186 187 e 927 do C digo Civil Encontra se no art 404 par grafo nico do C digo Civil o fundamento de ordem positiva para impingir ao agressor contumaz uma indeniza o suplementar como ali s j previam os artigos 652 d e 832 8 19 da CLT No mesmo sentido em senten a proferida nos autos do processo n 427 08 5 que tramita junto comarca de Jundia o Exmo Dr Juiz Jorge Luiz Souto Maior refere que os direitos sociais s o o fruto do compromisso firmado pela humanidade para que se pudesse produzir concretamente justi a social dentro de uma sociedade capitalista Esse compromisso em torno da efic cia dos Direitos Sociais se institucionalizou em diversos documentos internacionais nos per odos p s guerra representando tamb m portanto um pacto para a preserva o da paz mundial Sem justi a social n o h paz preconiza o pre mbulo da OIT Organiza o Internacional do Trabalho Quebrar esse pacto significa por conseguinte um erro hist rico uma trai o a nossos antepassados e tamb m assumir uma atitude de descompromisso com rela o s gera es futuras Os Direitos Sociais Direito do Trabalho e Direito da Seguridade Social com inser o nas Constitui es constituem a f rmula criada para desenvolver o que se convencionou c
309. para tratar da implementa o da unidade A equipe estudou o tema e visitou outros regionais que tiveram experi ncia positiva com estruturas espec fica de concilia o O relat rio de propostas j foi entregue pelo grupo Administra o O entendimento no TRT RS de que a concilia o deve ser incentivada por ser um meio eficaz de solu o de conflitos Fonte Assessoria de Comunica o Social TRT4R 7 5 6 Presidente Robinson tomar posse como coordenador do Coleprecor Veiculada em 17 06 11 O presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul TRT RS desembargador Carlos Alberto Robinson tomar posse na coordena o do Col gio de Presidentes e Corregedores dos TRTs Coleprecor A cerim nia ocorrer na segunda feira 20 s 15h no audit rio dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho 1 andar do Bloco B em Bras lia DF Na mesma ocasi o o desembargador Osmair Couto presidente do TRT do Mato Grosso 234 Regi o ser empossado vice coordenador do Col gio O des Robinson ocupava a vice coordenadoria da entidade e substitui o desembargador Ney Jos de Freitas presidente do TRT do Paran 9a Regi o que renunciou fun o de coordenador devido sua indica o para ser um dos tr s representantes da Justi a do Trabalho no Conselho Nacional de Justi a CNJ O regimento do Coleprecor prev que em caso de sa da do coordenador o vice assume automaticamente a coordena o O mandato se
310. pec fica previs o legal Reitere se portanto que mesmo afastada a possibilidade de responsabiliza o objetiva da Uni o em hip teses como a debatida nos autos uma vez considerado constitucional o art 71 8 1 da Lei n 8 666 93 no julgamento da ADC 16 DF pelo Supremo Tribunal Federal o certo que aquela Corte relegou ao Tribunal Superior do Trabalho reconhecer a responsabilidade com base nos fatos de cada causa Segundo o Exmo Ministro Cezar Peluso o STF n o pode impedir o TST de base de outras normas dependendo das causas reconhecer a responsabilidade do poder p blico Exatamente nesse sentido que se entende subsistir o dever da Uni o em 61 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio responder subsidiariamente pelos d bitos trabalhistas diante do elemento subjetivo representado na culpa do agente Chega se portanto conclus o quanto adequa o da responsabilidade do ente p blico ainda que de forma subsidi ria visto que se beneficiou da presta o de servi os do obreiro Por fim consoante se infere da an lise dos elementos de prova a Uni o n o logrou xito em demonstrar a regular fiscaliza o da execu o do contrato de modo que resta caracterizada a su
311. ponsabilidade exclusiva dos Sindicatos Pede a compensa o Todas pedem autoriza o para descontos previdenci rios e fiscais e juntam documentos Rejeitada nova tentativa de concilia o procede se oitiva de uma testemunha Produz se prova emprestada Raz es finais remissivas Os autos v m conclusos Passo a decidir 81 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 1 Car ncia de a o negativa do v nculo empregat cio A mat ria vertida em preliminar pela terceira reclamada diz com os fatos controvertidos no lit gio Ora eventual inexist ncia de v nculo de emprego n o implica car ncia de a o mas improced ncia da demanda Como n o razo vel crer desconheca essa demandada devidamente assistida por profissional tecnicamente habilitado quais s o as condi es da a o e o que envolve a mat ria de fundo alerto a de que a reitera o de condutas como essa que apenas tumultuam o feito implicar reconhecimento de litig ncia de m f 2 V nculo de Emprego Trabalho Aut nomo 2 1 interessante observar que as tr s reclamadas referem se condi o de trabalhador avulso do reclamante mas n o indicam o enquadramento jur dico que as autoriza a e
312. pouco informou n mero de conta banc ria na qual pudesse ser feito o dep sito de tais verbas Por esta raz o a fim de evitar a aplica o da multa do artigo 477 88 da CLT ajuizou a presente a o de consigna o em pagamento disponibilizando ao r u o valor de R 660 46 o qual atribui causa O r u apresenta contesta o conforme fis 34 36 bem como reconven o fls 39 47 na qual ap s exposi o f tica postula a desconstitui o da despedida por justa causa convertendo a para demiss o imotivada e o pagamento de saldo de sal rio f rias com 1 3 d cimo terceiro sal rio FGTS com 40 adicional de insalubridade horas extras multa do artigo 477 da CLT diferen as salariais por equipara o e indeniza o por danos morais Requer ainda a aplica o do artigo 467 da CLT a entrega das guias para encaminhamento do seguro desemprego ou indeniza o equivalente a concess o do benef cio da assist ncia judici ria gratuita e o pagamento de honor rios assistenciais Atribui causa o valor de R 45 000 00 A parte autora contesta a reconven o fundamentadamente conforme fls 71 81 Suscita a aus ncia de interesse processual e defende se pela improced ncia da reconven o Juntam se documentos Realizam se per cias t cnica e m dica Ouvem se os depoimentos das partes e de uma testemunha Sem mais provas encerra se a instru o A concilia o n o alcan ada e as raz es finais s o remissivas
313. prazo prescricional aplic vel a toda e qualquer a o proposta pelo representante comercial contra o representado falido ou n o atinente a direitos oriundo do contrato de representa o comercial de cinco anos Nesse sentido o seguinte julgado do Eg TST assim ementado AGRAVO DE INSTRUMENTO RECURSO DE REVISTA REPRESENTANTE COMERCIAL PRESCRI O APLIC VEL Tratando se de hip tese de presta o de servi o de representante comercial regulada por legisla o espec fica e cuja natureza civil h que ser aplic vel a prescri o tamb m espec fica de que trata o par grafo nico do artigo 44 da Lei n 4 886 65 Inc lume o art 7 XXIX da CF Agravo de instrumento conhecido e n o provido AIRR 8060140 29 2006 5 09 0016 Rel Min Dora Maria da Costa julgado em 16 06 2010 Ainda no mesmo sentido os seguintes julgados deste Tribunal processo 0063900 45 2005 5 04 0001 Rel Des Maria Helena Mallmann processo 0133000 57 2005 5 04 0302 Rel Des Beatriz Renck processo 0055000 94 2008 5 04 0251 Rel Juiz Mar al Henri dos Santos Figueiredo al m do processo 0052100 70 2009 5 04 0521 Rel Des 2 Denise Pacheco julgamento que integrei Ajuizada a a o em 16 11 2009 menos de cinco anos ap s a extin o do contrato de representa o comercial 20 06 2006 n o h prescri o aplic vel ao caso Dou provimento ao recurso afastando a prescri o pronunciada e determinando o retorno dos aut
314. presta o de servi os sempre se deu em benef cio direto do Banco HSBC de forma exclusiva mais especificamente com a venda de dinheiro do Banco junto aos consumidores deste Quanto condi o de banc ria refere que o labor com exclusividade e na atividade fim do primeiro reclamado torna indubit vel esta condi o de banc ria da reclamante Destaca que a prova corrobora a informa o de que a reclamante estava inserida na din mica empresarial do tomador dos servi os laborando mediante ordens do Banco As reclamadas primeira e segunda defendem que a reclamante confessa em rela o admiss o pagamento de sal rio e despedida pela terceira reclamada Aduzem que n o h prova de que a reclamante estivesse subordinada LOSANGO n o restando evidenciada a presen a dos requisitos do art 39 da CLT Buscam em caso de provimento sejam exclu das as diferen as deferidas com base nas normas coletivas A terceira reclamada por sua vez sustenta a validade do contrato de presta o de servi os Aduz que a reclamante n o era respons vel pelo fechamento dos contratos com clientes fun o que era desempenhada pelos empregados da Losango Nega que as atividades prestadas pela reclamante estivessem inseridas na atividade fim da segunda reclamada caracterizando se apenas como atividade meio de capta o de clientes Com raz o somente a reclamante A prova demonstrou que a reclamante estava inserida na atividade empresarial da
315. processual Em seguida o autor interp s agravo regimental ao qual foi negado provimento pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15a Regi o Campinas SP Foi ent o que apresentou recurso ordin rio ao TST destacando sua condi o de volunt rio da ONG e alegando que a sua inclus o no processo pela Vara do Trabalho de Capivari SP j na fase de execu o sem qualquer intima o sem direito ao contradit rio ofendia direito l quido certo Assim argumentou que n o haveria outro recurso processual adequado para o caso pois o objeto do mandado de seguran a era anular a decis o proferida e n o simplesmente modific la Para a SDI 2 por m n o cabe mandado de seguran a para o caso Com esse entendimento a Se o Especializada negou provimento ao recurso Reclama o A reclama o original foi movida por uma agente comunit ria contratada pela ONG para trabalhar na Vigil ncia Sanit ria em Capivari na preven o de dengue e raiva visitando diariamente resid ncias e estabelecimentos comerciais Admitida em julho de 2002 recebendo R 315 00 por m s at janeiro de 2005 sua carteira de trabalho n o tinha sido assinada Na a o 131 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum
316. que foi sua l der diz que as folgas eram concedidas apenas por escrito fl 289 verso mas a consignante reconvinda n o traz aos autos documentos que apontam a concess o por exemplo da folga constante no cart o ponto no dia 10 09 2009 fl 115 Assim e diante do contexto das situa es f ticas narradas nos autos entende se que o fato apontado n o suficiente a ensejar a despedida por justa causa n o se revestindo da gravidade que a consignante reconvinda tenta impor O consignat rio reconvinte tinha 20 anos poca do pacto laboral e prestou servicos para o reclamado por menos de um ano possu a pouca ou nenhuma experi ncia profissional Como j dito anteriormente da escolha por uma m o de obra jovem e sem experi ncia e ainda com baixos sal rios se extrai que a responsabilidade do empregador com o treinamento do empregado ainda maior Um jovem de 20 anos possui pouca maturidade sendo propenso a praticar certas brincadeiras ou at a faltar ao servi o em determinadas ocasi es A consignante reconvinda que tem o b nus de pagar um baixo sal rio em virtude da pouca 76 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio qualifica o e experi ncia tamb m tem o nus de orientar en
317. r dico atual permitir que Sindicatos sirvam intermedia o de m o de obra para empresas que em evidente burla norma constitucional de 83 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio prote o rela o de emprego optam por contratar m o de obra a baixo custo por meio de empresas interpostas N o para isso que servem os Sindicatos Na decis o antes colacionada o relator ministro Maur cio Godinho Delgado bem pontua que o obreiro chamado avulso corresponde a modalidade de trabalhador eventual que oferta sua for a de trabalho por curtos per odos de tempo a distintos tomadores sem se fixar especificamente a qualquer deles O avulso tem por caracter stica a circunst ncia de sua for a de trabalho ser ofertada no mercado espec fico em que atua o setor portu rio atrav s de uma entidade intermedi ria Esse ente intermediador que realiza a interposi o da for a de trabalho avulsa em face dos distintos tomadores de servi o armaz ns de portos navios em carregamento ou descarregamento importadores e exportadores e outros operadores portu rios O trabalhador avulso exerce suas atividades nos portos em especial circunst ncia delimitada onde a for a do sindicato e dos
318. r en su declaraci n de principios no se incluye el de igualdad entendi ndolo como igualdad formal Esta es una reacci n a la igualdad formal que rigi en el C G P y que limit la contemplaci n de los derechos de la parte m s d bil en el proceso Pero sin perjuicio de ello considero que debi realizarse una referencia a tal principio desde que el mismo es de raigambre constitucional estableciendo una enunciaci n similar a la de la ley peruana el tribunal propugnar por mantener la igualdad material de las partes en el proceso En segundo lugar en el nuevo proceso y en aplicaci n de este principio protector se busca mediante mecanismo ya existentes y otros modificados obtener una r pida respuesta al conflicto y en caso de obtener una soluci n favorable ya sea en sede administrativa o judicial como dec a Barboza Moreira ya citado obtener la ventaja pr ctica de la victoria Es en este sentido que en el mbito administrativo se prev que la conciliaci n tenga car cter de t tulo de ejecuci n forzada asegurando una m s pronta resoluci n al limitar las excepciones pasibles de ser opuestas por el demandado En el mbito judicial se establecen dos estructuras procesales mucho m s concentradas y con plazos cortos tanto para la actividad de las partes como para la actividad del juez Esto tiene especial trascendencia en cuanto a la celeridad del proceso ya que el trabajador ya no tiene que pasar dos a os para obt
319. ra Jornal stica S A contestava sentenca que determinou o restabelecimento de plano de sa de a um empregado ap s a suspens o do seu contrato de trabalho Para a Turma a decis o n o merecia reforma devendo assim prevalecer o direito do trabalhador ao plano de sa de O empregado por ser portador de HIV e sofrer de trombose estava afastado do trabalho por aux lio doen a desde 12 5 2005 Dois anos depois em 14 2 2007 a empresa cancelou o plano de sa de Em face da necessidade de realizar consultas e exames o empregado pleiteou o imediato restabelecimento da assist ncia m dica Contudo entre outros argumentos a empregadora destacou que pelas regras informadas ao pr prio empregado a liberalidade em fornecer um plano de sa de aos seus empregados com mais de um ano de empresa cessa ap s tamb m um ano de concess o Ressaltou que a pretens o deduzida em ju zo n o tinha previs o legal ou contratual e que o seu acolhimento implicaria afronta constitucional Argumentou ainda que o autor em gozo do benef cio previdenci rio estava assistido pelo sistema p blico de sa de Para o Tribunal Regional do Trabalho da 12 a regi o SC na hip tese de suspens o do contrato de trabalho as obriga es principais ficam temporariamente suspensas ou seja O empregado fica desobrigado da presta o de servi o e o empregador n o paga os sal rios Entretanto ressaltou o TRT12 a susta o embora ampla n o pode atingir tod
320. ra Se o firmou a compet ncia da Justi a Federal justamente porque na data de publica o da EC 45 04 j havia senten a de m rito proferida nos autos dos embargos execu o 3 Com base nesse julgado o TRF da 32 Regi o deu provimento ao recurso de apela o para anular a senten a proferida nos embargos execu o e consequentemente reiniciar se a fase instrut ria do feito 4 O Ju zo Federal de primeira inst ncia ao receber o processo corretamente declinou da compet ncia Justi a do Trabalho j que a raz o indicada no CC 78 188 SP como determinante para a fixa o da compet ncia na Justi a Federal j n o mais se fazia presente eis que anulada a senten a de m rito proferida nos embargos execu o fiscal 5 N o h que se falar em desrespeito ao que ficou decidido naquele primeiro conflito Pelo contr rio o Ju zo Federal suscitado cumpriu risca o que ali ficou determinado ao declinar da compet ncia Justi a do Trabalho em face da anula o da senten a de m rito anteriormente prolatada 35 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o a e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 6 Se a senten a de m rito foi anulada retomando o processo fase instrut ria inclusive com a oitiva de te
321. ra em vigor na data de sua publica o Bras lia 16 de junho de 2011 190 da Independ ncia e 123 da Rep blica DILMA ROUSSEFF Jos Eduardo Cardozo Miriam Belchior ANEXO I Art 20 da Lei no 12 421 de 16 de junho de 2011 CARGO QUANTIDADE Juiz do Tribunal 12 doze ANEXO II Art 3 da Lei n 12 421 de 16 de junho de 2011 CARGO REA ESPECIALIDADE QUANTIDADE CJ 03 Assessor de Juiz 24 vinte e quatro CJ 03 Diretor de Turma 3 tr s TOTAL 27 vinte e sete ANEXO III Art 3 da Lei n 12 421 de 16 de junho de 2011 FUN O REA ESPECIALIDADE QUANTIDADE FC 05 Chefe de Gabinete 12 doze FC 05 Assistente de Gabinete 60 sessenta FC 04 Assistente IV 03 tr s FC 02 Assistente II 03 tr s TOTAL 78 setenta e oito 108 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 5 2 Not cias relacionadas TRT RS tem quadro ampliado para 48 desembargadores Veiculada em 17 06 11 O quadro do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul TRT RS passa de 36 para 48 desembargadores A Lei 12 421 de 16 de junho de 2011 que cria os 12 novos cargos foi publicada nesta sexta feira 17 no Di rio Oficial da Uni o A Administra o do TRT RS espera prover os cargos o mai
322. ra estimular o Poder Legislativo a votar uma lei regulamentadora Foram citados dois precedentes em que o STF com base em par metros j existentes estabeleceu regras para vigerem enquanto n o houver regulamenta o legislativa O primeiro deles foi o MI 721 relatado pelo ministro Marco Aur lio Diante da omiss o legislativa relativa ao par grafo 4 do artigo 40 da CF que confere o direito contagem diferenciada do tempo de servi o em decorr ncia de atividade em trabalho insalubre a Corte adotou como par metro para a aposentadoria de uma trabalhadora que atuava em condi es de insalubridade o sistema do Regime Geral de Previd ncia Social artigo 57 da Lei 8 213 1991 que disp e sobre a aposentadoria especial na iniciativa privada No segundo caso o MI 708 relatado pelo ministro Gilmar Mendes a Suprema Corte solucionou a omiss o legislativa quanto ao direito de greve no servi o p blico determinando a aplica o das regras vigentes para o setor privado Lei n 7 783 de 28 de junho de 1989 no que couber at regulamenta o do dispositivo constitucional artigo 37 inciso VII da CF Propostas No in cio dos debates o ministro Luiz Fux apresentou propostas para uma solu o concreta nos casos em discuss o Ele sugeriu a conjuga o do dispositivo constitucional com o artigo 8 da Consolida o das Leis do Trabalho CLT que admite a aplica o do direito comparado quando da exist ncia de lacuna legislativa
323. rada a concorr ncia de culpa da empregadora para a superveni ncia do ato ou para o agravamento das consequ ncias CF art 7 XXVIII Mantida a senten a quanto ao indeferimento das pretens es indenizat rias formuladas ISSO POSTO Viol ncia em ve culo de transporte coletivo Indeniza es decorrentes Responsabilidade da empregadora N o se conforma o reclamante com o indeferimento de suas pretens es indenizat rias relacionadas ao alegado acidente do trabalho Argumenta que mesmo que o empregador n o tenha concorrido para o acidente sua responsabilidade objetiva fundamentando se na teoria do risco Invoca o art 7 XXVIII da Constitui o da Rep blica o C digo de Defesa do Consumidor e o art 927 do C digo Civil Refere por fim que at mesmo o chamado acidente de percurso equiparado a acidente do trabalho Examina se Segundo a peti o inicial fl 03 no dia 11 07 2008 por volta das 23h um passageiro ao sair do nibus que era dirigido pelo reclamante arremessou uma pedra na porta da frente do ve culo produzindo estilha os de vidro que feriram o olho direito do recorrente Em contesta o fl 40 a reclamada narra o relato que constaria do Boletim de Ocorr ncia de acordo com o qual no dia referido em torno das 19h30min o cotovelo da passageira D M G teria ficado preso na porta do nibus o qual partiu nessas condi es Por tal raz o o filho da passageira teria tentado impedir o mo
324. ralidad y contradicci n b inviolabilidad de la defensa garantizando el d a ante el tribunal razonable oportunidad de aportar prueba y c en la imparcialidad del tribunal Y si bien se reconoce doctrinariamente la existencia de la desigualdad real se sostiene que ser el legislador quien dicte normas la respecto y ser el juez con su accionar quien las haga cumplir lo m s eficazmente posible Es por ello que al no existir norma expresa que compense realmente la desigualdad en materia laboral hasta el uso de los poderes inquisitivos asignados al juez se ven 14 Rosenbaum Jorge La recreaci n del proceso laboral aut nomo RDL N 236 p 770 15 Vescovi Klet Landeira De Hegedus Simon y Pereira ob cit T 1 p 93 a 100 y 107 115 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio en los hechos constre idos por regir en definitiva el precepto de igualdad establecido en el art 4 del C G P Pero como vimos cuando el proceso tiene por objeto un conflicto laboral estas reglas de igualdad formal no se pueden aplicar estrictamente so pena de generar entre las partes una verdadera desigualdad que en definitiva perjudica a la parte m s d bil No debemos olvidar la funci n particul
325. ram que fariam um xerox o depoente respondeu que isso deveria acontecer com todos e o depoente acrescentou que iria ver com o sindicato para saber se aquilo era correto que 15 dias depois chamaram o depoente novamente e disseram que ele tinha que assinar se recusou e disse que n o assinaria que ent o Paulo Roberto disse que a fica do depoente n o ficaria mais com ele e sim com o Judici rio que na verdade quer dizer a parte jur dica que tamb m ouviu hist rias de colegas dizendo que quem n o assinasse seria despedido que quem fosse despedido era encaminhado para um nibus que estava no p tio que tiraram o depoente do turno da noite e o passaram para o turno da amanh o deixaram um dia na prensa e o colocaram lixando pe as isso desvio de fun o no caso que o depoente se sente fora da fun o que foi contratado e considera isso um rebaixamento N o h d vida de que no caso dos autos houve excesso por partes das empresas r s que amea aram grupo de empregados com dispensa sem justa causa como forma de for ar estes a assinarem o documento onde constava a altera o da jornada Tal medida caracteriza a pr tica de ass dio moral coletivo que ocasionou les o aos interesses extrapatrimoniais de um grande n mero de empregados que foram coagidos Segundo Alexandre Agra Belmonte ass dio moral coletivo o que se verifica contra grupo ou comunidade de trabalhadores da empresa in Curso de Responsabilida
326. ras extras s o contadas minuto a minuto Resolu o Administrativa n 06 2002 Publicada no DOE RS dias 29 de novembro 02 e 03 de dezembro de 2002 S mula n 24 FGTS ATUALIZA O Cancelada pela Resolu o Administrativa n 24 2003 Publicada no DOE RS dias 08 09 e 12 de janeiro de 2004 S mula n 25 DESCONTOS PREVIDENCI RIOS E FISCAIS S o cab veis independentemente de sua previs o no t tulo judicial resguardada a coisa julgada Resolu o Administrativa n 08 2002 Publicada no DOE RS dias 29 de novembro 02 e 03 de dezembro de 2002 S mula n 26 DESCONTOS PREVIDENCI RIOS BASE DE C LCULO Os descontos previdenci rios apuram se m s a m s incidindo sobre o valor hist rico sujeito contribui o exclu dos os juros de mora respeitado o limite m ximo mensal do sal rio de contribui o observados as al quotas previstas em lei e os valores j recolhidos atualizando se o valor ainda devido Resolu o Administrativa n 09 2002 Publicada no DOE RS dias 29 de novembro 02 e 03 de dezembro de 2002 S mula n 27 DESCONTOS FISCAIS BASE DE C LCULO REVISADA PELA S MULA N 51 editada pela RA n 26 2009 Os descontos fiscais incidem quando do pagamento sobre o valor total tribut vel monetariamente atualizado acrescido dos juros de mora Resolu o Administrativa n 10 2002 Publicada no DOE RS dias 29 de novembro 02 e 03 de dezembro de 2002 S mula n 28 RFFSA CONTRA
327. rendimentos pagos acumuladamente em decorr ncia de senten a judicial o c lculo do imposto de renda deve levar em considera o as tabelas e al quotas das pocas pr prias a que se referem tais rendimentos Considerando que o artigo 44 da Lei n 12 350 de 20 12 2010 acrescentou o artigo 12 A e par grafos Lei n 7 713 de 22 12 1988 RESOLVEU por unanimidade de votos revisar a S mula n 51 aprovada pela Resolu o Administrativa n 26 2009 editando a S mula n 53 com a seguinte reda o DESCONTOS FISCAIS JUROS DE MORA BASE DE C LCULO Os juros de mora sobre o cr dito trabalhista n o integram a base de c lculo dos descontos fiscais Tomaram parte na sess o os Exmos Desembargadores Flavio Portinho Sirangelo Fabiano de Castilhos Bertolucci Jo o Ghisleni Filho Rosane Serafini Casa Nova Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Maria Helena Mallmann Berenice Messias Corr a Milton Varela Dutra Maria In s Cunha Dornelles T nia Maciel de Souza Leonardo Meurer Brasil Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Ione Salin Gon alves Ricardo Carvalho Fraga Hugo Carlos Scheuermann Jos Felipe Ledur Fl via Lorena Pacheco Luiz Alberto de Vargas Beatriz Renck Cl udio Ant nio Cassou Barbosa 97 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121
328. resa que tem como objeto social a explora o de transporte intermodal de cargas e atividades relacionadas a servi os de transporte rodovi rio estatuto social art 2 da fl 881 sem permitir o acesso de contingente relevante de trabalhadores aos direitos sociais que o emprego no Brasil garante A esp cie sem d vida assim como alegado pelo reclamante a que trata o item I da S mula 331 do TST As exterioriza es formais e que s o utilizadas pelas reclamadas em suas defesas n o adquirem qualquer valor frente realidade da presta o labora subordinada por for a do princ pio da primazia da realidade orientador do Direito do Trabalho a presta o laboral em quest o se deu em car ter permanente e predominantemente exclusivo terceira demandada A exclusividade mesmo que n o seja requisito imprescind vel ao reconhecimento da rela o de emprego corrobora a convic o de que n o se tratava de labor eventual ou avulso como defendem as demandadas A subordina o por sua vez evidente na rela o em quest o pelo car ter integrativo da atividade laboral desempenhada pelo autor atividade fim da terceira demandada dentro da concep o moderna atribu da a esse requisito essencial rela o de emprego Em suma n o se pode aceitar que uma situa o adversa ao trabalhador e absolutamente sob o controle da reclamada e do sindicato seja utilizada contra ele para negar lhe seus leg timos direito
329. resentante comercial relacionadas com a representa o inclusive comiss es vencidas e vincendas indeniza o e aviso pr vio ser o considerados cr ditos da mesma natureza dos cr ditos trabalhistas Par grafo nico Prescreve em cinco anos a a o do representante comercial para pleitear a retribui o que lhe devida e os demais direitos que lhe s o garantidos por essa lei sublinhei Tamb m n o comungo com o decidido no que concerne interpreta o emprestada ao art 44 da Lei 4 886 95 quanto prescri o certo que de acordo com a boa t cnica legislativa art 11 da LC 95 1998 que disp e sobre o processo legislativo os par grafos e al neas de um mesmo dispositivo devem ser meramente complementares norma expressa no caput donde deriva em hermen utica a interpreta o sistem tica da lei Assim pensada para o caso concreto e apanhados os termos do caput do art 44 da lei da representa o comercial tal como decidido a prescri o quinquenal 43 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio definida no par grafo nico s teria aplica o efetivamente em face de fal ncia do representado Todavia constitui fato corriqueiro e not rio em termos de le
330. respectivas fra es ideais nele relacionados O procedimento adotado pelas r s reclamadas n o foi constatado em nenhuma outra reclamat ria trabalhista pelo contr rio segundo informa es existentes nos autos a execu o nos demais processos encontra se desprovida de garantia suficiente para pagar as d vidas N o h sequer ind cio de que as r s reclamadas tenham tratado com a mesma cordialidade os demais trabalhadores que lhe prestaram servi os e que ainda aguardam a satisfa o de seus cr ditos reconhecidos judicialmente evidente o tratamento desigual constituindo mais um ind cio da simula o poss vel concluir que a da o em pagamento se deu justamente para salvaguardar os im veis ou fra es ideais nela envolvidos de futura expropria o Ainda que o valor do acordo aponte para a redu o da d vida tal aspecto por si s n o se presta para descaracterizar a colus o As r s reclamadas n o apresentam elemento de convic o suficiente para comprovar que a iniciativa de acordo efetivamente tenha sido dos r us reclamantes A tentativa dos r us em provar que as empresas n o se encontram em dificuldades financeiras n o se compatibiliza com a situa o evidenciada nas demais reclamat rias trabalhistas sem falar nas execu es fiscais em que o pagamento da d vida nelas envolvido n o se encontra integralmente garantido O quadro que emerge dos autos aponta indiscutivelmente para o conluio ale
331. retende destrancar da comprova o do recolhimento das custas e do dep sito recursal a que se refere o 8 7 do art 899 da CLT Foi exclu do o art 200 que dispensava preparo para o agravo Agravo regimental art 201 inc III e par grafo 2 De forma a evitar d vidas quanto compet ncia do rg o Especial ou das se es especializadas para o julgamento de agravos regimentais o inc III do art 201 recebeu a seguinte reda o para as Se es Especializadas dos despachos dos Relatores e dos respectivos Presidentes exceto o previsto na al nea b do inciso II deste artigo que n o sejam meramente ordinat rios No mesmo sentido no par grafo 2 passa a constar Nas hip teses do inciso II al nea c e do inciso III quando o despacho for o do Presidente da Se o Especializada ser Relator o Presidente do rg o ou da Se o Especializada agravados ou o Desembargador que estiver no exerc cio da Presid ncia Fonte Assessoria de Comunica o Social TRT4R 172 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yle ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 volta ao sum rio 8 Indica es de Leitura 8 1 Repert rio de Jurisprud ncia IOB Trabalhista e Previdenci rio n 11 12 Quinzena de Junho de 2011 8 1 1 Da contribui
332. rfei oamento da presta o jurisdicional no primeiro grau da Justi a do Trabalho no Rio Grande do Sul O Projeto seguir para o Plen rio em regime de urg ncia conforme requerimento aprovado nesse sentido ntegra da proposta http www senado gov br atividade materia getPDF asp t 91881 amp tp 1 ntegra do parecer aprovado na CCJ 162 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio http legis senado gov br mate pdf 92303 pdf Clara Souza ASRI ASPAR 7 5 Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o TRT4R www trt4 jus br 7 5 1 S o Sebasti o do Ca inaugura Posto da Justica do Trabalho Veiculada em 15 06 11 Na noite desta quarta feira 15 foi inaugurado o Posto da Justica do Trabalho em S o Sebasti o do Ca foto ao lado localizado na RS 122 rodovia Sinval Guazzelli n 211 A nova unidade vinculada ao Foro Trabalhista de S o Leopoldo e jurisdiciona os munic pios de Alto Feliz Bom Princ pio Capela de Santana Feliz Linha Nova S o Jos do Hort ncio S o Vendelino Vale Real e Tupandi A solenidade teve a presen a de autoridades da regi o magistrados servidores e convidados O prefeito de S o Sebasti o do Ca Darci Jos Lauermann abriu os pronunciam
333. ria a partir do dia imediatamente posterior ao do vencimento Lei n 8 177 de 1 03 1991 art 39 caput e par grafo 1 Resolu o Administrativa n 09 1999 Publicada no DOE RS dias 14 15 e 16 de junho de 1999 S mula n 14 CEEE COMPLEMENTA O DE APOSENTADORIA DOS EX SERVIDORES AUT RQUICOS A Lei Estadual n 3 096 56 Lei Peracchi n o assegura a igualdade entre os proventos de aposentadoria dos ex servidores aut rquicos da Companhia Estadual de Energia El trica CEEE e a soma das parcelas de natureza salarial percebidas em atividade Resolu o Administrativa n 10 1999 Publicada no DOE RS dias 14 15 e 16 de junho de 1999 100 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio S mula n 15 CEEE COMPLEMENTA O DE APOSENTADORIA GRATIFICA O DE FERIAS A gratifica o de f rias n o integra a complementa o dos proventos de aposentadoria dos ex servidores aut rquicos da Companhia Estadual de Energia El trica CEEE Resolu o Administrativa n 11 1999 Publicada no DOE RS dias 14 15 e 16 de junho de 1999 S mula n 16 CEEE COMPLEMENTA O DE APOSENTADORIA DOS EX SERVIDORES AUT RQUICOS As horas extras e as horas de sobreaviso n o integram a complementa o d
334. rias propostas contra o poder p blico no Estado Democr tico de Direito Brasileiro Leonardo Oliveira SOMOS ici ER API ds a Rin soa nd A i doada 174 174 8 3 6 O princ pio da adequa o e os m todos de solu o de conflitos Diogo Assump o Rezende de Almeida 8 3 7 Acesso Justi a e gratuidade uma leitura direitos fundamentais 174 L vio Goellner Goron 8 3 8 Poderes do juiz e princ pio do contradit rio Diego Martinez FETFVENZA CAMEO iii ner assess dita ane ada lo usb aca TEE ETE AEPA aaa 174 8 3 9 Descabimento de embargos infringentes em reexame necess rio inconstitucionalidade do Enunciado 390 da S mula do Superior Tribunal de Justi a Andr Lys MONTEIRO dai 175 8 3 10 Descabimento de embargos infringentes em reexame necess rio inconstitucionalidade do Enunciado 390 da S mula do Superior 175 Tribunal de Justi a Eider Avelino Silva 8 4 Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 6a Regi o Recife PE 8 4 1 Imperatividade das normas legais trabalhistas e o principio da continuidade de emprego formas de manifestac o do postulado no ordenamento jur dico trabalhista brasileiro Sergio Torres Teixido rr AAA A AAA Rasa ma masa 8 4 2 A interpretac o constitucional da compet ncia territorial das Varas do Trabalho Marc lio Flor ncio MOta ococococccnononononcncnnnnnancnnononananonnnrnnnnnnnnnnrnnrnanannnrrnnnnnrnararnrnanannananannacananaanass 8 5 Dispon veis na Internet 8 5 1 Registro eletr nic
335. rio afirmou que a ONG n o cumpriu o piso de R 506 12 estabelecido pela conven o coletiva do Sindicato dos Empregados no Com rcio de Capivari ao qual era associada Em mar o de 2007 o valor da condena o estava em R 3 457 61 e em agosto de 2009 por decis o da Vara do Trabalho de Capivari o nome do autor foi inclu do como representante legal No mandado de seguran a ele afirmou que nunca exerceu cargo de gest o nem teve acesso aos recursos da entidade Documentos demonstram que foi s cio fundador da SOS Meio Ambiente e eleito suplente do secret rio do Conselho Fiscal em outubro de 2004 Alegou inclusive que n o se recordava de ter participado dessa assembleia de nomea o do novo conselho e muito menos de ter aceitado o cargo de suplente RO 249700 07 2009 5 15 0000 Lourdes Tavares 7 3 4 Trabalhador avulso que comparece escala o tem direito a vale transporte Veiculada em 15 06 11 O trabalhador avulso como todos os outros tem direito a receber vale transporte O direito permanece mesmo para aqueles que comparecem ao local de trabalho para concorrer escala o medida necess ria para disputar o engajamento mas n o s o escalados Entendimento nesse sentido prevaleceu na Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao julgar recurso de revista interposto pelo rg o Gestor de M o de Obra do Trabalho Portu rio Avulso do Porto Organizado do Estado do Esp rito Santo OGMO A a o proposta por 2
336. rma Relator o Exmo Desembargador Jos Felipe Ledur Processo n 0103900 30 2009 5 04 0104 RO RA Publica o em 11 04 11 2 24 EMENTA CONDI O DE FINANCI RIA DA RECLAMANTE Tendo a reclamante no exerc cio da fun o de atendente da empresa Finasa Promotora de Vendas Ltda desenvolvido atividades pr prias de financi ria como an lise de cr dito cadastro de clientes confer ncia de documenta o fechamento das vendas cust dia dos cheques para encaminhamento ao banco em prol do Banco Finasa S A e do Banco Bradesco S A cab vel o reconhecimento da condi o de financi ria Recurso ordin rio interposto pelas reclamadas a que se nega provimento no item 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Luiz Alberto de Vargas Processo n 0094600 96 2009 5 04 0022 RO Publica o em 06 05 11 69 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 2 25 EMENTA ESTABILIDADE ACIDENT RIA TRABALHADOR DOM STICO O fato de ser portadora de les o relacionada as suas atividades profissionais n o enseja reclamante a estabilidade prevista pelo artigo 118 da Lei 8 212 93 porquanto tal direito n o se estende ao trabalhador dom stico Em que pese a inexist ncia de estabilidade acident ria a despedida
337. rmativo 628 Inova es Legislativas 20 a24 de junho de 2011 Conselho Nacional de Justi a CNJ Estrutura Administrativa Portaria n 50 CNJ de 15 de junho de 2011 Disp e sobre a estrutura org nica do Conselho Nacional de Justi a Publicada no DJe CNJ n 112 p 2 5 em 20 6 2011 122 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Magistratura Minist rio P blico Resolu o n 133 CNJ de 21 de junho de 2011 Disp e sobre a simetria constitucional entre a Magistratura e Minist rio P blico e equipara o de vantagens Publicada no DJe CNJ n 115 p 15 em 24 6 2011 O Informativo STF volta a circular em agosto de 2011 7 1 2 Presidente do STF e do CNJ abre semin rio sobre liberdade religiosa Veiculada em 16 06 11 Na manh desta quinta feira 16 o presidente do Supremo Tribunal Federal STF e do Conselho Nacional de Justi a CNJ ministro Cezar Peluso participou da abertura do Semin rio Internacional sobre o Estado Laico e a Liberdade Religiosa que ocorre em Bras lia com a participa o de juristas brasileiros e estrangeiros O semin rio busca aprofundar a discuss o sobre o Estado laico e a religi o e dessa forma oferecer elementos para a compreens o d
338. rsidade de S o Paulo Vice Presidente da Comiss o de P s gradua o da Universidade de S o Paulo Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil Sec o de S o Paulo Presidente do Conselho Curador da Escola Superior da Advocacia Pp 41 56 8 2 3 Um discurso e algumas reflex es sobre a Justi a do Trabalho Ant nio lvares da Silva Desembargador Federal do Trabalho Professor Titular de Direito do Trabalho da UFMG Pp 57 76 8 2 4 Princ pio da identidade f sica do Juiz no processo laboral brasileiro pelo cancelamento da S mula n 136 do Tribunal Superior do Trabalho Antonio Raimundo Pereira Neto Advogado P s graduado Lato Sensu em Direito Material e Processual do Trabalho pela Universidade Anhanguera Doutorando em Ci ncias Jur dicas e Sociais pela Universidad del Museo Social Argentino Professor de Direito do Trabalho e Direito Civil pela UNIME Itabuna Bahia Pp 90 104 173 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 8 3 Revista de Processo Ed Revista dos Tribunais Ano 36 N 195 Maio de 2011 8 3 1 A o de improbidade contra agentes pol ticos Jos Maria Tesheiner Professor de Processo Civil na PUC RS Desembargador aposentado do TJ RS Pp 13 35 8 3 2 Princ pios d
339. rtes contratantes 10a Turma Relatora a Exma Desembargadora Denise Pacheco Processo n 0007400 87 2009 5 04 0010 RO Publica o em 11 05 11 70 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil e JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 2 30 EMENTA ADICIONAL DE APRIMORAMENTO ACAD MICO LITISPEND NCIA Aplica o subsidi ria do artigo 104 do C digo de Defesa do Consumidor que afasta a configura o de litispend ncia quando o mesmo pedido com a mesma causa de pedir formulado contra o mesmo demandado por sindicato profissional na condi o de substituto processual e pelo pr prio titular do direito em a es diversas Termos do acordo realizado na a o ajuizada pela entidade sindical que de forma expressa excluem o per odo no qual vigorou o contrato de trabalho do reclamante n o se verificando nem a litispend ncia declarada na senten a nem coisa julgada Determina o de retorno origem para exame de m rito do pedido de adicional de aprimoramento acad mico conforme requerido no recurso 1a Turma Relatora a Exma Desembargadora Ione Salin Gon alves Processo n 0057600 09 2006 5 04 0203 RO Publica o em 06 06 11 2 31 EMENTA MANDADO DE SEGURAN A PENHORA ON LINE SEM PR VIA CITA O O bloqueio efetivado
340. s O feito n o pode ser analisado somente com a perspectiva do caso concreto mas deve ser visto de um plano mais alto de um ponto de vista mais abrangente Da se percebe que a situa o n o muito diferente de outras que se t m detectado no servi o de empresas de transportes de carga Trata se de apenas mais uma forma do setor econ mico integrado pela reclamada enfrentar uma necessidade cr nica e que recalcitrante recusa se a assumir de forma legal reconhecendo as rela es de emprego a seus colaboradores Com efeito o setor de log stica necessitado permanentemente de trabalho de carga e descarga j transitou por diversas solu es como a de subempregar o que chamam de chapas ou ent o contratar falsas cooperativas n o raro criadas pelas pr prias empresas A rotatividade imposta pelo pr prio sistema blindando s v timas que no caso s o os trabalhadores acesso aos direitos sociais O que permanece do exame do caso presente a presta o pessoal de trabalho subordinado n o eventual oneroso sob a dire o e proveito da 3a reclamada isto rela o jur dica de emprego Portanto reconhecida a rela o de emprego conforme postulado na inicial entre o autor e a terceira demandada ALL Am rica Latina Log stica Intermodal S A 87 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yle ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Ar
341. s a jubila o deve refletir no reajuste do benef cio concedido aos inativos Diferen as devidas 9a Turma Relator o Exmo Juiz Mar al Henri dos Santos Figueiredo Processo n 0000249 15 2010 5 04 0017 RO Publica o em 01 04 11 2 14 EMENTA RECURSO ORDIN RIO DIFEREN AS DE COMPLEMENTA O DE APOSENTADORIA BENEF CIO SALDADO O autor optou pelo novo plano de previd ncia criado pelas reclamadas sem cogitar de algum v cio de consentimento o que enseja entender que a op o foi livremente manifestada tendo ele renunciado expressamente ao plano antigo fazendo jus ao Benef cio Saldado do novo plano Mas mesmo que se considerasse ser a pretens o do autor fundada no novo Plano que cont m regras especificas para s sua situa o CTP ainda assim est provada a forma correta do c lculo do seu sal rio real de contribui o de manuten o luz do quanto estabelecido na cl usula 25a do RVDC 96 034611 2 e no Regulamento de 1994 vigente data da sua aposentadoria na medida em que o acolhimento do seu pedido passa por trazer situa o que lhe permitiu o gozo do benef cio da complementa o tempor ria de proventos de aposentadoria enquanto ainda n o preenchia os requisitos para receber a complementa o de aposentadoria na forma regulamentar apenas as disposi es que lhe favorecem e que n o presidiram o contexto daquele acordo No que tange s parcelas deferidas na decis o transitada em julgado antes de celebra
342. s breve poss vel Para isso j est tomando provid ncias necess rias para a obten o de recursos or ament rios Ser o promovidos 10 ju zes do Trabalho titulares e pelo Quinto Constitucional ingressar o um representante da advocacia e outro do Minist rio P blico Trabalho Tamb m foram criados com a finalidade de compor gabinetes e secretarias de turmas julgadoras 27 cargos em comiss o e 78 fun es comissionadas O objetivo da amplia o fazer frente alta demanda de recursos A m dia tem sido de 50 mil novos processos por ano no segundo grau Quando o quadro foi ampliado pela ltima vez h 19 anos chegando a 36 desembargadores o movimento processual era a metade do atual Hoje para dar conta dos julgamentos o Tribunal possui 10 ju zes convocados do primeiro grau compondo suas Turmas Este crescimento proporcionar mais efici ncia e celeridade na presta o jurisdicional O TRT RS poder julgar mais recursos e reduzir o tempo m dio de tramita o dos processos A amplia o tamb m refletir positivamente no primeiro grau pois diminui a necessidade de convoca o de ju zes das Varas do Trabalho afirma o presidente do TRT RS desembargador Carlos Alberto Robinson Assessoria de Comunica o Social TRT4R Listas tr plices s o tema de reuni o do presidente do TRT RS na Casa Civil Veiculada em 20 06 11 O presidente do TRT RS desembargador Carlos Alberto Robinson o juiz do Trabalho Luis Antonio
343. s con una parte m s d bil el trabajador tanto del punto de vista econ mico como social quien est sometido a la voluntad del patr n ya que ste cuenta con el poder disciplinario el poder de modificar las condiciones laborales el poder de rescindir el contrato unilateralmente Y ante ello el trabajador ve limitada su autonom a de voluntad en cuanto a reclamar derechos porque depende de su salario para su subsistencia y la de su familia Estas caracter sticas del conflicto laboral del punto de vista material se proyectan en el proceso afectando los derechos de las partes en el mismo Sarthou los discrimina en desigualdades econ micas probatorias y subjetivas Las primeras relacionadas con la debilidad econ mica del trabajador que tiene en juego derechos de car cter alimentario y cuya carencia econ mica afecta su posibilidad de acceder a la justicia o hacerlo en forma adecuada la segunda en cuanto por las caracter sticas del contrato de trabajo el empleador es quien tiene toda la documentaci n pudiendo incluso decirse que produce su propia prueba y subjetiva en cuanto el trabajador carece de libertad para tomar decisiones atento a la urgencia de su reclamo aceptando muchas veces transacciones desfavorables carece de autonom a de la voluntad Si bien en otras ramas del derecho pueden darse desigualdades entre las partes ya sea de origen econ mico o cultural lo que diferencia al conflicto laboral es que estas desiguald
344. s de Leitura 9 Dica de Linguagem Jur dico Forense Revista Rio Grande do Sul Brasil Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 Agradecimentos Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o Lo ex ESCOLA JUDICIAL DO TRT DA 4 REGI O A Comiss o da Revista e Outras Publica es do TRT da 42 Regi o agradece as valiosas colabora es Desembargador Milton Varela Dutra ac rd o Desembargador Ricardo Tavares Gehling ac rd o Desembargador Ricardo Carvalho Fraga indica o de ac rd o Ju za Convocada Maria Madalena Telesca indica o de artigo Ju za Valdete Souto Severo indica o de senten a Ana Gabriela Rivas Goycoechea Juez Letrado de Instancia nica en lo Laboral de 30 Turno Montevideo Uruguay Doctora en Derecho y Ciencias Sociales de la Universidad de la Rep lbica artigo Para pesquisar por assunto no documento clique no menu Editar Localizar ou y utilize as teclas de atalho Ctrl F e digite a palavra chave ou express o na caixa de di logo que ser aberta ndice 1 Ac rd os 1 1 A o civil p blica Ass dio moral coletivo Amea a de dispensa sem justa causa como forma de for ar um grupo de empregados a aceitar altera o contratual lesiva Indeniza o devida 1a Turma Relator o Exmo Juiz Andr Reverbel Fernandes Convocado Processo n 0142700 46
345. s j est recebendo artigos e decis es para integrarem a 392 edi o da Revista do TRT da 42 Regi o Nos ltimos anos o lan amento do peri dico tem sido feito na Feira do Livro de Porto Alegre entre o final de outubro e meados de novembro O objetivo da revista abordar temas que se destacaram por sua relev ncia recorr ncia ou mesmo por serem inusitados buscando assim refletir o atual momento da Justi a do Trabalho ga cha Para tanto a Comiss o solicita aos magistrados o envio de decis es relativas a 2011 167 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil A JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio bem como de um artigo in dito Os trabalhos doutrin rios poder o ter at 20 p ginas em fonte Arial tamanho 12 com espa amento simples entre linhas As decis es poder o ser enviadas at 20 de julho e os trabalhos doutrin rios at 22 de agosto para o e mail revistaeletronicaOtrt4 jus br As colabora es que eventualmente n o integrarem esta edi o ser o veiculadas na Revista Eletr nica Fonte Assessoria de Comunica o Social TRT4R 7 5 9 TRT RS participa de lan amento da Rede de Direitos Humanos do Sistema de Justi a e Seguran a do RS Veiculada em 27 06 11 A ju za Andrea Saint Pastous Nocchi titular da 1a V
346. sasmisinaspasas soam casada pa Sis dE posa Dis isa ci od 159 7 4 3 Comiss o vai definir crit rios de c lculo de gratifica o natalina Veiculada em17 06 1 Laird iros de 159 7 4 4 Aprovada Pol tica de Comunicac o Social para rg os da JT Veiculada em 17 D6 L Livin rra EIA ATA AA A ans 160 7 4 5 Novo coordenador do Coleprecor toma posse Veiculada em 20 06 d lsi nein deaan io Ca pads id ds a da 7 4 6 Processo Judicial Eletr nico lan ado pelo CNJ tem ades o plena da JT Veiculada em 21 06 11 cs saasesaiame dans inhia a A Tin ca Gas ii 7 4 7 Legislativo CCJ do Senado aprova reestrutura o do TRT RS Veiculada m 24 06 1 1d iia ainsi Ric ab ist is camadas atas parando ces rea ida 7 5 Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o TRT4R www trt4 jus br 7 5 1 S o Sebasti o do Ca inaugura Posto da Justi a do Trabalho Veiculada em 15 06 Linn caes AAA aaa AR anA ias 7 5 2 Movimenta o processual da Justi a do Trabalho ga cha em maio Veiculada em 16 06 1 Lidia di ii 7 5 3 Unidades da Justica do Trabalho dever o manter pelo menos 30 dos servidores em efetivo exerc cio durante a greve Veiculada em 16 06 1 lia a a aaa gana sd dade DA is ade 7 5 4 TRT RS tem quadro ampliado para 48 desembargadores Veiculada em 172 06 1 Lia lb MC DAP maca assi cera 7 5 5 Ju zes do Trabalho discutem a es para aumentar a produtividade na jurisdi o Veiculada em 17 06 1 Lian ads di 7 5 6 Presidente Robinson tomar posse como co
347. se presume discriminat ria a dispensa nessa condi o O relator que membro da Comiss o de Peritos em Aplica o de Normas Internacionais da Organiza o Internacional do Trabalho OIT chamou a aten o para o fato de que o entendimento do TST est alinhado s normas da OIT especialmente da Conven o 111 que 148 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio trata da pr tica de discrimina o no trabalho e na profiss o e da Recomenda o 200 espec fica para HIV e AIDS no mundo do trabalho O relator lembrou que a Resolu o 200 veda a discrimina o de trabalhadores que sejam portadores do v rus ou estejam acometidos da S ndrome da Imunodefici ncia Adquirida AIDS assegurando que n o ocorra discrimina o com base no seu status real ou suposto Observou ainda que a Recomenda o orienta os estados membros da OIT a incentivarem a manuten o do emprego e a contrata o de trabalhadores nestas condi es E assinalou que a Conven o 111 no seu artigo 2 obriga a formula o e a aplica o de pol ticas nacionais que promovam a igualdade de oportunidades e de tratamento com o objetivo de eliminar toda a discrimina o no que se refere a trabalho e emprego Segund
348. segunda reclamada Losango realizando a capta o e prospec o de clientes para financiamentos e empr stimos diretos concedidos por esta empresa com recursos do banco HSBC A reclamante segundo o depoimento da testemunha Graziela fl 1016 17 recebia inclusive comiss es pagas diretamente por preposto da segunda reclamada em decorr ncia desta atividade Assim resta confirmada a assertiva de que sua atividade era ligada a atividade fim da segunda reclamada em processo de terceiriza o que repudiado pelo ordenamento na esteira do entendimento da S mula 331 I do TST o que possibilita o reconhecimento do v nculo de emprego direto com o tomador de servi os Embora se reconhe a o v nculo de emprego com a Losango entende se que o trabalho prestado se insere nas atividades t picas de banc ria sendo inequ voco que as reclamadas HSBC e Losango fazem parte de um mesmo grupo econ mico A LOSANGO sob o t tulo de presta o de servi os na verdade presta uma s rie de atividades banc rias Conforme se verifica do objeto do contrato social da Losango fis 581 e seguintes A Sociedade tem por objeto os seguintes servi os teis intermedia o de neg cios a recep o e encaminhamento de pedidos de empr stimos e de financiamentos e controle das opera es pactuadas b coleta an lise consultoria e armazenamento de informa es cadastrais c administra o de cart es pr prios e de terceiros d recebimento d
349. si o a que se refere o art 10 s o criados 12 doze cargos de Juiz do Tribunal na forma do Anexo I desta Lei Art 3 S o criados no Quadro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 4a Regi o os cargos de provimento efetivo e em comiss o e as fun es comissionadas constantes dos Anexos II e III desta Lei Art 4 As despesas decorrentes da aplica o desta Lei correr o conta dos recursos or ament rios consignados ao Tribunal Regional do Trabalho da 4a Regi o no or amento geral da Uni o Art 5 A cria o dos cargos e fun es prevista nesta Lei fica condicionada sua expressa autoriza o em anexo pr prio da lei or ament ria anual com a respectiva dota o suficiente para seu primeiro provimento nos termos do 8 1o do art 169 da Constitui o Federal Par grafo nico Se a autoriza o e os respectivos recursos or ament rios forem suficientes somente para provimento parcial dos cargos e fun es o saldo da autoriza o e das respectivas 107 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yfy ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS J UDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio dota es para seu provimento dever constar de anexo da lei or ament ria correspondente ao exerc cio em que forem considerados criados e providos Art 60 Esta Lei ent
350. sinar o of cio qualificar prestigiar o bom empregado e dar incentivos para sua melhoria profissional e pessoal A falta de orienta o e treinamento e a inexperi ncia do consignat rio reconvinte s o atenuantes ao seu comportamento enquanto que a pr tica reiterada da consignante reconvinda de demitir seus empregados por falta grave uma agravante para an lise das penalidades de justa causa por ela aplicadas Dessa forma acolhe se o pedido do consignat rio reconvinte e defere se o pagamento de aviso pr vio saldo de sal rio f rias com 1 3 e d cimo terceiro sal rio proporcional bem como a libera o do FGTS com acr scimo de 40 Determina se a entrega das guias do seguro desemprego j que no caso de senten a judicial o prazo para encaminhamento do benef cio inicia se a partir da data da senten a por 120 dias No caso de impossibilidade de obten o do benef cio pelo descumprimento da obriga o de fazer converte se em obriga o de pagamento de indeniza o correspondente aos valores que a reclamante teria direito consoante crit rios do Programa do Seguro Desemprego 3 Da multa do artigo 477 88 da CLT Incide a multa prevista no artigo 477 da CLT pelo atraso no pagamento das parcelas rescis rias Conforme j referido a a o de consigna o em pagamento n o t pico procedimento trabalhista entendendo o Ju zo que deva ser ajuizada no prazo do artigo 477 860 da CLT A norma visa prote o
351. ssional liberal que prestou servi os o pagamento de seus honor rios A Lei n 5 584 70 anterior ao texto da Constitui o Federal se afigura incompat vel n o apenas com seus termos como tamb m com os princ pios que a inspiram Admitir o contr rio implicaria olvidar os fundamentos que justificam a exist ncia mesma da Justi a do Trabalho Nesse sentido HONOR RIOS ADVOCAT CIOS ASSIST NCIA JUDICI RIA GRATUITA S MULAS INDEPEND NCIA DO JUIZ O direito assist ncia judici ria gratuita insere se entre os fundamentais conforme art 50 LXXIV da Constitui o Federal n o estando sujeito a ser esvaziado pela a o do int rprete Restri o liberdade proveniente de lei editada sob a ditadura militar que n o prevalece em face da Constitui o em vigor Nesse contexto a jurisprud ncia tem adotado solu es alternativas contr rias aos entendimentos cristalizados em s mulas para resguardar a efetividade do direito fundamental em n tida express o do princ pio da independ ncia inerente ao exerc cio da atividade jurisdicional Condena o ao pagamento de honor rios advocat cios mediante a simples declara o de car ncia econ mica do reclamante que mantida Processo 00167 2004 331 04 00 3 RO Rel Juiz JOS FELIPE LEDUR j em 19 5 2005 publicado em 02 06 2005 1a Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4a Regi o un nime O valor dever ser atualizado na propor o dos cr ditos trabalhis
352. stas por parte do empregador implica a responsabilidade subsidi ria do tomador de servi os quanto aquelas obriga es A relatora esclareceu que ao contr rio do alegado pelo trabalhador a decis o do Tribunal Regional est em sintonia com a literalidade da S mula 331 TST que n o faz refer ncia ao patrocinador mas ao tomador dos servi os Com base na fundamenta o da relatora a Quinta Turma em decis o un nime negou provimento ao agravo de instrumento AIRR 38 09 2010 5 03 0113 Lourdes Tavares 130 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 7 3 3 TST mant m membro de ONG como respons vel em execu o de senten a trabalhista Veiculada em 15 06 11 Apenas volunt rio sem nenhum cargo de gest o e sem obter qualquer lucro na entidade Com esse argumento e por meio de mandado de seguran a um s cio fundador da organiza o n o governamental SOS Meio Ambiente procurou anular decis o que o incluiu na fase de execu o como representante legal da associa o numa reclama o trabalhista Segundo a Subse o 2 Especializada em Diss dios Individuais SDI 2 do Tribunal Superior do Trabalho que negou provimento ao recurso ordin rio em mandado de seguran a a forma utili
353. stemunhas devem ser os autos recebidos pelo ju zo competente como se fora uma a o rec m ajuizada 7 Conflito conhecido para julgar competente o Ju zo da 2 vara do Trabalho de S o Carlos SP o suscitante Recorde se ainda a concilia o realizada nos autos da a o civil p blica n 02091 2005 201 04 00 1 proposta pelo Minist rio P blico do Trabalho MPT em face do Munic pio de Canoas e do Hospital de Pronto Socorro Deputado Nelson Marchezan HPSC No acordo a Administra o Municipal se comprometeu sob pena de multa extensiva ao Prefeito a corrigir as irregularidades constatadas quanto contrata o de todo o pessoal do HPSC cerca de 700 funcion rios postos a trabalhar por duas cooperativas intermediadoras de m o de obra Conforme not cia veiculada no site da Procuradoria Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul www prt4 mpt gov br o termo de concilia o que prev a realiza o de concurso p blico foi homologado pela Exma Ju za do Trabalho Dra Ceres Batista da Rosa Paiva da 1 Vara do Trabalho de Canoas em audi ncia ocorrida no dia 09 de agosto da qual participaram tamb m como assistentes do MPT o Sindicato dos M dicos SIMERS dos Enfermeiros SERGS e dos Empregados em Hospitais SINDISA DE Os Procuradores do Trabalho que atuaram no caso Denise Maria Schellenberger Gilson Luiz Laydner de Azevedo e Alexandre Corr a da Cruz conseguiram de uma parte garantir o respeito aos princ
354. stifica para a defesa dos interesses dos trabalhadores passa a ser demandado em face de sua fun o de intermediador de m o de obra co explorador capitalista do trabalho humano No caso vertente soma se manifesta ilegalidade do procedimento adotado pelos Sindicatos o fato objetivo de que sequer poss vel enquadrar as atividades do reclamante dentro do conceito de trabalhador avulso incontroverso nos autos que ao longo dos quatro anos de presta o de servi os o Sr trabalhou sempre na carga e descarga de produtos da AMBEV em favor da ALL terceira reclamada que j diga se de passagem uma mera intermediadora de m o de obra N o h pois hip tese de trabalhador que presta servi os de natureza urbana ou rural a diversas empresas sem v nculo 84 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio empregat cio com a intermedia o obrigat ria do rg o gestor de m o de obra nos termos da Lei 8 630 93 ou do sindicato da categoria na linha da malfadada defini o contida no artigo 9 VI Decreto n 3 048 99 Portanto mesmo ultrapassando o fato de que o Sindicato n o serve para intermediar m o de obra e de que n o h autoriza o legal para a contrata o de traba
355. stituto do termo antecedente nus Assim equacionado o problema pode se agora solucion lo ato que se concretiza nesta constru o Onus de que objeto indireto a autora sujeito subentendido indicado pela desin ncia n mero pessoal do verbo n o se desincumbiu Sem a repeti o do termo nus e sem a substitui o dele pela simples express o do qual n o recomend vel no caso por muito distante do seu antecedente nus poderia o texto ser constru do assim sendo nus da autora mencionar outras diferen as encargo de que ou do qual n o se desincumbiu Na construc o sob a forma n o pronominal o verbo desincumbir tamb m pede objeto indireto daquilo de que algu m sujeito desincumbe outra pessoa desincumbir algu m de algo O diretor desincumbiu os empregados do ressarcimento dos danos que por neglig ncia haviam causado carreta 176
356. sto seu agiu de forma a causar dano a outro empregado e desafiou a banc ria a provar o alegado Em complemento argumentou que ela n o tinha metas a cumprir j que tais metas diziam respeito ao setor comercial da empresa e n o aos caixas Na fase de apresenta o de provas no entanto as testemunhas confirmaram a vers o da empregada inclusive a ofensa praticada pelo gerente Evidente o car ter ofensivo da express o utilizada por preposto da empresa ocupante de cargo hier rquico superior na pir mide funcional do banco pelo que deve arcar com a indeniza o pelo sofrimento causado empregada destacou o juiz da 32 Vara do Trabalho de Sorocaba A indeniza o foi fixada em R 35 mil pouco menos de 50 do total de sal rios pagos banc ria durante a vig ncia do contrato O banco recorreu em v o ao Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regi o Campinas SP O colegiado ao manter a condena o destacou que ficou devidamente comprovada a tese inicial de que o gerente se utilizou de express es chulas durante reuni o em que cobrava metas dos subordinados O simples fato de exigir metas n o configura o dano moral por m os termos utilizados pelo gerente regional configuram evidente excesso pois foi expl cito no sentido de que caso necess rio poderiam os funcion rios trocar favores sexuais para atingir as metas A condena o foi mantida tamb m no TST O ministro Vieira de Mello Filho ao analisar o rec
357. struir o objetivo at aqui transparecido de ultrapassar os demais credores trabalhistas no concurso sobre o patrim nio pass vel de afeta o o que se faz reconhecendo o d bito no estrito valor que ajustaram por m colocando os na ordem final dos cr ditos trabalhistas o que se determina com base no art 129 do CPC supletivamente aplic vel conforme preconizou o MPT em sua manifesta o as fls 533 34 N o se vislumbra exata a litig ncia de m f mas sem d vida o intento de fraudar a execu o dos demais credores trabalhistas atrai a hip tese do inciso I do art 600 do CPC impondo se a penalidade de 20 sobre o valor que ajustaram para ao acordo R 139 600 00 resultando em R 27 920 00 pr rata metade a ser deduzida dos reclamantes exequentes na propor o dos seus cr ditos e a outra metade reclamada a ser revertida em prol dos demais credores trabalhistas rateada na propor o de seus cr ditos Por oportuno de imediato determina se a penhora para garantia dos demais cr ditos trabalhistas e seus acess rios existentes neste ju zo conforme auto de avalia o s fls bem assim com c pia a informa o aos demais ju zos trabalhistas desta cidade para a mesma finalidade incluindo os cr ditos ora reconhecidos no final da ordem ANTE AO EXPOSTO Enfim esta a situa o submetida a julgamento desta Se o de Diss dios Individuais 30 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4
358. suya arrendatario Esta misma desigualdad se da en el conflicto laboral entre quien cumple su obligaci n de brindar su trabajo y quien incumple su obligaci n de retribuir el mismo con la diferencia que en aquel caso se proteg a el derecho de propiedad y en ste ltimo se protege un derecho alimentario Cabe se alar que una disposici n similar existe en el proceso brasile o cuya constitucionalidad ha sido confirmada art 899 del Decreto Ley N 5452 CLT creado por Ley N 5442 del 24 5 68 No estamos ante normas aisladas e in ditas sino ante disposiciones que se vienen aplicando en otros pa ses o que se aplicaron en el nuestro durante muchos a os Conclusiones Las previsiones del C G P sin dejar de advertir lo loable de su concepci n no han logrado satisfacer las necesidades de un derecho sustantivo como el laboral Esto ha llevado a un descreimiento del proceso que afecta directamente su funci n tanto particular como social generando en consecuencia un desmerecimiento del valor justicia La Ley N 18572 contempla e incorpora en sus disposiciones los principios propios del derecho laboral revalorizando a nivel procesal el principio protector mediante normas ya utilizadas a nivel nacional e internacional Por otra parte la urgencia que subyace en la reclamaci n laboral requiere una celeridad de atenci n que este nuevo proceso asegura La preocupaci n manifestada reiteradamente de que este proceso laboral implique u
359. ta a consuma o de danos morais pelos transtornos emergentes da mol stia tais como busca de atendimento uso de medicamentos submiss o cirurgia e limita o na mobilidade dos membros superiores Sofrimento psicol gico que justifica repara o pecuni ria compensat ria 2a Turma Relator o Exmo Desembargador Alexandre Corr a da Cruz Processo n 0000287 75 2010 5 04 0292 RO Publica o em 16 05 11 2 19 EMENTA DOEN A ADQUIRIDA HEPATITE TIPO C INEXIST NCIA DE NEXO CAUSAL INDENIZA O POR DANOS MORAIS E MATERIAIS Somente nas hip teses de acidente do trabalho ou doen a ocupacional a este equiparada devida indeniza o por danos morais e materiais uma vez apurado o grau de culpabilidade do empregador e do empregado A especificidade da mat ria discutida no processo contamina o pelo v rus da hepatite C n o autoriza a conclus o de nexo causal entre as atividades do reclamante e a doen a adquirida n o valendo a simples presun o em raz o de tratar se de desempenho do labor em ambiente hospitalar Via de acesso viral espec fica que n o restou demonstrada no processo impossibilitando o estabelecimento do necess rio nexo causal para reconhecer se a doen a ou acidente do trabalho Inexist ncia de direito reintegra o decorrente da estabilidade provis ria bem como indeniza o por danos morais e materiais Senten a mantida 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria In s Cunha
360. ta priorit ria de sua gest o A primeira medida foi a de concentrar todas as iniciativas que vinham sendo desenvolvidas nos diversos TRTs num nico projeto o do CNJ e na sua necess ria adapta o s especificidades do processo judicial trabalhista O PJE da Justi a do Trabalho hoje coordenado por um comit gestor pr prio auxiliado por uma equipe de 50 t cnicos do TST e dos TRTs que se dedicam exclusivamente ao desenvolvimento e adapta o do processo eletr nico para o processo trabalhista na fase de conhecimento no primeiro e no segundo graus de jurisdi o O cronograma seguido risca at aqui segundo o ministro Dalazen prev a implanta o do PJE at o dia 5 12 2011 numa Vara do Trabalho piloto A Justi a do Trabalho n o ficar paralisada pelo medo do futuro garante Dalazen Carmem Feij TST 7 4 7 Legislativo CCJ do Senado aprova reestrutura o do TRT RS Veiculada em 24 06 11 Sob a presid ncia do Senador Eun cio Oliveira a Comiss o de Constitui o Justi a e Cidadania do Senado Federal aprovou extrapauta o Projeto de Lei da C mara n 33 2011 que cria Varas cargos efetivos e em comiss o no Tribunal Regional do Trabalho da 42 Regi o Rio Grande do Sul O Senador Pedro Simon destacou no seu parecer que no m rito n o h o que se questionar quanto import ncia e oportunidade da proposi o e que as medidas propostas s o necess rias e indispens veis para o ape
361. ta ter a feira 21 no Conselho Nacional de Justi a o presidente do Conselho Superior da Justi a do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho ministro Jo o Oreste Dalazen afirmou que a Justi a do Trabalho est visceralmente comprometida e plenamente mobilizada para a ado o em grande escala do Processo Judicial Eletr nico PJE Na solenidade o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal ministro Cesar Peluso lan ou o PJE desenvolvido pelo Conselho em parceria com os tribunais de diversos ramos do Poder Judici rio Na fase atual 50 tribunais j aderiram entre eles o TST e os 24 Tribunais Regionais do Trabalho Um dos pontos principais destacados pelo ministro Peluso em rela o ao PJE a autonomia desenvolvido pelo pr prio Judici rio o sistema n o depende de empresas e suas funcionalidades seguem as necessidades e as peculiaridades de cada ramo da Justi a Al m de informatizar os procedimentos relativos tramita o dos processos o PJE se comunica com a Receita Federal para garantir a fidedignidade dos dados das partes e com o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil para confirmar a regularidade da representa o O CNJ faz agora tratativas com a Empresa Brasileira de Correios e Tel grafos ECT e com o Banco Central a fim de agregar novos elementos que contribuir o para a seguran a e a efetividade do PJE Revolu o e desafios Os dois presidentes consideram o lan amento oficial do PJE c
362. tal rgica recorreu ao TST Argumentou ser incab vel o pagamento de honor rios advocat cios por n o ter sido apresentada credencial sindical pelos dependentes do falecido como exige o artigo 14 da Lei n 5 584 70 que disciplina a concess o e a presta o de assist ncia judici ria na Justi a do Trabalho Pediu a exclus o da condena o ao pagamento da verba honor ria O relator do recurso ministro Fernando Eizo Ono n o deu raz o empresa Segundo ele uma vez comprovado o estado de pobreza a necessidade de apresenta o de credencial sindical por parte dos dependentes do empregado acidentado descabida porque tal requisito exigido 141 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio na hip tese em que o pr prio empregado litiga contra o empregador Com rela o aos dependentes do trabalhador vitimado por acidente de trabalho fatal n o h not cia de v nculo empregat cio com a empresa nem de filia o sindical raz o pela qual n o deve ser exigida a apresenta o de credencial sindical para fins de recebimento de honor rios advocat cios destacou Por maioria a Quarta Turma decidiu que os dependentes do empregado t m direito ao pagamento de honor rios advocat cios e
363. tar para limpeza lubrifica o dos projetores ou revis o de filmes Afirmou que sua jornada nunca era inferior a oito horas mas a empregadora comprovou o pagamento das horas extraordin rias Restavam por m outros pedidos como dep sitos e multa de 40 sobre o FGTS e adicional noturno cujo direito foi reconhecido pela 342 Vara do Trabalho de Belo Horizonte MG Sem responsabilidade O pedido para que o Unibanco arcasse com parte da condena o no entanto foi julgado improcedente pelo ju zo de primeiro grau para quem o fato de o Unibanco ter seu nome divulgado pela Usina de Cinema por ser seu patrocinador n o o tornava respons vel pelas obriga es por ela assumidas perante seus empregados ou perante qualquer outro credor A situa o frisou a senten a n o se tratava sequer de terceiriza o ou intermedia o de m o de obra o que at poderia justificar a responsabiliza o subsidi ria do tomador dos servi os nos termos da S mula 331 do TST O trabalhador recorreu ent o ao Tribunal Regional do Trabalho da 32 Regi o MG que manteve a senten a Insistindo na quest o o autor interp s recurso de revista cujo seguimento foi negado pelo Regional O caso acabou chegando ao TST por meio de agravo de instrumento cuja relatora ministra K tia Magalh es Arruda entendeu n o ter havido contrariedade S mula 331 como alegava o autor Segundo o inciso 1 da S mula 331 o inadimplemento das obriga es trabalhi
364. tas a contar da data da publica o da presente senten a 89 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio 12 Descontos previdenci rios e fiscais N o autorizo os descontos previdenci rios e fiscais N o haveria incid ncia de imposto de renda sobre as verbas reconhecidas como devidas caso tivessem sido pagas poca pr pria m s a m s Por conseguinte a inadimpl ncia da empregadora n o pode ensejar preju zo trabalhadora Antes disso o preju zo advindo do pagamento extempor neo do cr dito dever ser suportado exclusivamente pela reclamada que a ele deu causa Nesse sentido a regra geral da responsabilidade prevista no artigo 927 do C digo Civil Por sua vez o art 28 da Lei n 8 212 91 com a reda o que lhe foi atribu da pela Lei n 9 528 97 faz refer ncia a valores devidos al m dos pagos e creditados Trata por m das contribui es recolhidas poca pr pria ou seja durante a execu o do contrato de trabalho Se n o h adimplemento tempestivo das verbas salariais o que se verifica uma atitude culposa do respons vel pelo pagamento do cr dito alimentar e pela reten o e recolhimento do encargo Assim a contribui o previdenci ria que originariamente
365. tes ao seu comportamento enquanto que a pr tica reiterada da consignante reconvinda de demitir seus empregados por falta grave uma agravante para an lise das penalidades de justa causa por ela aplicadas 2 Danos morais e materiais decorrentes de acidente do trabalho Indenizac o por dano moral devida Exma Ju za Andr a Saint Pastous Nocchi Processo n 0000216 76 2010 5 04 0291 Consigna o em Pagamento 12 Vara do Trabalho de Sapucaia do Sul Publica o em 03 06 11 73 3 2 1 Rela o de emprego Nulidade da contrata o sob a forma de trabalhador avulso Configura o de v nculo na fun o de auxiliar de carga e descarga Conflito de interesses entre o trabalhador e sua entidade representativa Responsabilidade solid ria dos sindicatos demandados 2 Assist ncia judici ria gratuita deferida nos termos do art 50 inciso LXXIV da CF 88 3 Descontos previdenci rios e fiscais n o autorizados Inadimpl ncia da empregadora que n o pode ensejar preju zo ao trabalhador Pagamento a ser suportado exclusivamente por quem lhe deu causa 4 Dano moral Utiliza o de artif cio jur dico para a nega o dos direitos decorrentes do v nculo de emprego descumprimento sistem tico e continuado de v rios direitos do empregado com submiss o a jornadas em muito superiores aos limites admitidos na Lei e na CF 88 5 Dumping social Dano social Realidade de contumaz e reiterada inobserv ncia dos m
366. tigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Trata se de situa o id ntica quela vertida nos presentes autos 2 3 Diante de todos os fundamentos acima expendidos considero nula por aus ncia de previs o legal e manifesta afronta ordem constitucional nos termos do art 9 da CLT a contrata o sob a forma de trabalhador avulso 2 4 No que tange ao v nculo de emprego restando incontroversa a presta o de servi os em favor da terceira reclamada cuja finalidade justamente a explora o de transportes de carga presente a subordina o objetiva A subordina o como conceito jur dico que identifica a rela o de emprego decorre do fato objetivo de que o homem n o se separa do trabalho que realiza vai com ele expende horas de vida gasta neur nios envelhece vive enquanto trabalha Por consequ ncia sua condi o humana na terra se subordina a uma finalidade menor em termos de objetivo de exist ncia humana diretamente ligada ao lucro Em outras palavras se enquanto trabalha o homem em sua condi o de ser humano est submetido a uma estrutura de organiza o empresarial destinada a um objetivo do qual o trabalho por ele prestado faz parte juntamente com todos os outros elementos da empresa estamos diante de uma rela o de trabalho subordinado A diferen a entre subordina o e autonomia que deve necessariamente estar pres
367. to dedo do p esquerdo se comparado com o quinto dedo do p direito havendo sequela residual do acidente resultando em limita o dos movimentos do quinto dedo do p esquerdo que se encontra desviado lateralmente aumentando o espa o entre o quarto e o quinto dedos do p esquerdo com edema residual se comparado ao quinto dedo do p direito Conclui que o consignat rio reconvinte est apto para o trabalho havendo sequela residual do acidente com redu o da capacidade para o trabalho de 1 conforme tabela DPVAT E incontroverso portanto a ocorr ncia de acidente bem como que ele ocorreu em raz o de estar o consignat rio reconvinte com o p para fora da empilhadeira Cabe perquirir sobre a responsabilidade da reclamada 78 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 volta ao sum rio Os trabalhadores det m direito redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a conforme previs o do artigo 7 XXII da Constitui o Indubitavelmente a elimina o total do risco nas atividades laborais constitui o intuito do legislador Para observ ncia e concretiza o das normas de seguran a incumbe ao empregador disseminar a informa o aos seus empregados assim c
368. to incidente apenas aos casos de fal ncia do representado Por fim a MM Ju za fundamentou que mesmo luz das disposi es previstas no C digo Civil ainda assim estaria prescrito o direito do demandante cujo prazo aplic vel esp cie o previsto no art 206 8 3 V de tr s anos contado da data da les o igualmente extrapolado Inconformado o demandante interp e o presente recurso ordin rio consoante as raz es juntadas s fls 305 315 Em s ntese sustenta ser aplic vel ao presente caso a o de 42 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio indeniza o na forma da Lei 4 886 64 a prescri o quinquenal prevista no art 44 par grafo nico da indigitada lei cuja contagem deve se dar a partir da extin o do contrato de representa o Sustenta ainda que n o h prescri o parcial a ser pronunciada porquanto o art 27 da Lei 4 886 65 estabelece que a indeniza o devida ao representante comercial relativa a todo o tempo em que exerceu a representa o Por fim aduz ter sido interrompida a prescri o pela a o ajuizada em 21 06 2006 processo 00767 2006 403 04 00 2 na qual discutia a natureza da rela o jur dica havida com a r Por tudo isso pretende sej
369. tra o podendo embasar futuras a es do TRT RS O presidente do TRT RS desembargador Carlos Alberto Robinson esteve presente no evento O magistrado destacou a mobiliza o da magistratura na busca de solu es que qualifiguem a presta o jurisdicional Este modelo de constru o compartilhada de ideias e solu es com o envolvimento direto dos magistrados tem trazido excelentes frutos A troca de experi ncias e de singularidades da regi o nos mostram um caminho seguro a ser perseguido disse Na abertura do semin rio o corregedor regional desembargador Juraci Galv o J nior tamb m se manifestou neste sentido Tenho confian a absoluta na resposta que surgir do debate dos ju zes J foi assim em outras oportunidades As solu es passam pela participa o e o comprometimento de todos comentou o corregedor 165 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Concilia o O evento tamb m reservou um momento para tratar de concilia o A desembargadora Denise Pacheco e os ju zes Ricardo Martins Costa e Maria Silvana Tedesco apresentaram propostas para o funcionamento de um n cleo de concilia o no primeiro grau Os magistrados integram uma comiss o que foi designada
370. trato de trabalho especial ajustado por escrito e por prazo determinado em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor de 24 anos inscrito em programa de aprendizagem forma o t cnico profissional met dica compat vel com seu desenvolvimento f sico moral e psicol gico e o aprendiz a executar com zelo e dilig ncia as tarefas necess rias a essa forma o O artigo 429 define que os estabelecimentos de qualquer natureza s o obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Servi os Nacionais de Aprendizagem n mero de aprendizes equivalente a 5 no m nimo e 15 no m ximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento cujas fun es demandem forma o profissional O artigo 62 do Estatuto da Crian a e do Adolescente prev que a forma o t cnico profissional dever observar e garantir a frequ ncia no ensino regular o exerc cio de atividades compat veis com o desenvolvimento do aprendiz e obedecer ao hor rio para o desempenho das tarefas 153 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Requisitos do contrato Anota o na Carteira de Trabalho e Previd ncia Social O contrato dever ser escrito As anota es da CTPS devem ser feitas pelo emprega
371. tual Alega o do reclamante a qual n o comprovou de promessa de contrata o posteriormente n o efetivada pela empresa Institui o de crit rios e de fases atinentes a processo seletivo inseridos no poder potestativo do empregador Indeniza es por danos materiais e morais indevidas 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl vis Fernando Schuch Santos Processo n 0000154 12 2010 5 04 0008 RO Publica o em 20 05 11 ococcccccncncncocoroconnnancnannrnnnnanancnnnnss 1 11 Terceiriza o de servi os Atividade p blica Revis o da S mula 331 pelo TST Responsabilidade subsidi ria do ente p blico contratante Entendimento da S mula 331 itens IV V e VI do TST que se harmoniza com as regras jur dicas dos artigos 67 caput e 71 da Lei n 8 666 93 e bem assim com a decis o proferida pelo Colendo STF no julgamento do ADC n 16 DF 7a Turma Relator o Exmo Desembargador Flavio Portinho Sirangelo Processo n 0117000 04 2009 5 04 0702 RO Publica o em 09 06 11 occocnccconcnnnnnnncncononancnnnnrnrnnanancnnnnss volta ao sum rio 2 Ementas 2 1 Acidente de trabalho H rnia de disco Trauma sofrido durante as atividades laborais que resultou no aparecimento precoce da doen a Devido o pagamento de indeniza o do per odo de garantia de emprego 3a Turma Relator o Exmo Desembargador Ricardo Carvalho Fraga Processo n 0072100 12 2009 5 04 0030 RO Publica o em D6 05 11 oococncnconcnnnnnnncoconan
372. tui se em altera o unilateral do contrato de trabalho gerando direito ao empregado do pagamento de complemento salarial disposto nas normas coletivas vigentes raz o de 15 do sal rio base 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Cl vis Fernando Schuch Santos Processo n 0000270 12 2010 5 04 0010 RO Publica o em 20 05 11 2 17 EMENTA INDENIZA O POR DANO MORAL DIFEREN AS SALARIAIS indevido o pagamento de indeniza o por dano moral em caso de adimplemento de sal rios em valores inferiores aos estabelecidos em Conven o Coletiva de Trabalho pois o preju zo financeiro advindo pass vel de reposi o o que ali s foi objeto de pleito em anterior a o judicial 4a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Pedro Silvestrin Processo n 0000259 35 2010 5 04 0122 RO Publica o em 23 05 11 2 18 EMENTA DANOS MORAIS Indeniza o Mol stia que comprovadamente teve agravamento em raz o do labor Atividade que exigia movimentos repetitivos e desconfort veis Laudo pericial e prova oral que interpretados em conjunto permitem concluir a exist ncia de nexo entre o agravamento da mol stia e a ocupa o da trabalhadora Apresentando esta sintomas de dor e restri o nos movimentos de um dos bra os raz o por que inclusive afastou se do servi os para gozo de benef cio previdenci rio cabia ao empregador rever as tarefas executadas adequando as condi o da empregada Embora n o permanentes manifes
373. ualiza o monet ria pro rata die a partir do dia imediatamente posterior data de seu vencimento considerando se esta a prevista em norma legal ou quando mais ben fica ao empregado a fixada em cl usula contratual ainda que t cita ou norma coletiva Resolu o Administrativa n 04 2002 Publicada no DOE RS dias 29 de novembro 02 e 03 de dezembro de 2002 S mula n 22 CEEE PRIVATIZA O RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS SUBSIDIARIAS Os cr ditos dos empregados da Companhia Estadual de Energia El trica que n o tiveram seus contratos de trabalho transferidos ou sub rogados s empresas criadas a partir do processo de privatiza o s o de responsabilidade exclusiva da CEEE 101 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy o ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Resolu o Administrativa n 05 2002 Publicada no DOE RS dias 29 de novembro 02 e 03 de dezembro de 2002 S mula n 23 HORAS EXTRAS REGISTRO CONTAGEM MINUTO A MINUTO REVIS O DA SUMULA N 19 No per odo anterior vig ncia da Lei n 10 243 de 19 6 2001 o tempo despendido pelo empregado a cada registro no cart o ponto quando n o exceder de 5 cinco minutos n o considerado para a apura o de horas extras No caso de excesso desses limites as ho
374. ulgamento do ADC n 16 DF Necess ria considera o de que no referido julgamento n o se afastou a possibilidade de a Administra o P blica ser responsabilizada em caso de eventual omiss o na fiscaliza o do contrato Recurso a que se nega provimento ISTO POSTO Recurso da Uni o 1 Presta o de servi os Responsabilidade subsidi ria do ente p blico pelas obriga es da empresa terceirizada perante o seu empregado 1 1 Senten a A senten a reconheceu a responsabilidade subsidi ria da segunda reclamada Uni o em rela o totalidade dos cr ditos deferidos dado o princ pio da responsabilidade subjetiva superveniente ao processo licitat rio decorrente da culpa in vigilando aplicando o entendimento contido na S mula 331 do TST Os pagamentos objeto da responsabiliza o subsidi ria do ente p blico tomador dos servi os s o os seguintes aviso pr vio f rias proporcionais com 1 3 13 sal rio proporcional e indeniza o compensat ria de 40 sobre os dep sitos de FGTS sal rios com acr scimo do adicional de periculosidade vales transporte e aux lio alimenta o relativos aos meses de julho agosto e setembro de 2009 permitida a dedu o de 6 sobre o sal rio b sico nos termos dos artigos 1 e 9 I do Decreto n 95 247 87 multa de 10 sobre os sal rios relativos aos meses de julho agosto e setembro de 2009 multa de 50 sobre as verbas resilit rias incontroversas aviso pr vio
375. urso de revista do Santander disse que as inst ncias ordin rias agiram em conformidade com a Constitui o Federal que em seu artigo 5 inciso X prev a prote o intimidade honra e imagem das pessoas Ao empregador cabe oferecer aos seus empregados condi es dignas de trabalho zelando por sua imagem dentro da empresa sem depreci lo pois o trabalho o caminho mais seguro para se alcan ar a dignidade destacou o relator A ministra Rosa Maria Weber Candiota da Rosa que naquela sess o completou o quorum da Primeira Turma seguiu o voto do relator e assinalou a import ncia dos cursos de qualifica o de gerentes a fim de orientar os ocupantes de cargos de dire o quanto aos limites das cobran as impostas aos empregados O presidente da Turma ministro Lelio Bentes Corr a tamb m se manifestou destacando a necessidade de mudan a de mentalidade das empresas que imp em o terrorismo como forma de press o para o cumprimento de metas Na vis o de alguns empres rios esse tipo de gerente bom porque vai intimidar tanto os empregados que eles v o dar um jeito de cumprir as metas disse ele 135 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy e ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Para o ministro Vieira de
376. valos longos n o faz presumir sua perda de efic cia Comprova o de fiscaliza o do efetivo uso e manuten o dos equipamentos por parte da empresa Insalubridade elidida pelo uso de EPI eficaz 9a Turma Relator o Exmo Desembargador Jo o Alfredo Borges Antunes de Miranda Processo n 0139900 24 2009 5 04 0332 RO Publica o em 29 04 11 oococncnconcnnnnnnncnconnnancnancrnrnnnnancnnnnos 65 Agravo de instrumento Concess o do benef cio da assist ncia judici ria gratuita que n o isenta o reclamado das custas e dep sito recursal Recurso deserto 5a Turma Relator o Exmo Desembargador Leonardo Meurer Brasil Processo n 0000497 78 2010 5 04 0211 AIRO Publica o em 26 04 11 ococccncoconnnnncnconenancnancrnnnnanancnnnnos 65 Agravo de instrumento Recurso ordin rio n o recebido por alegada insufici ncia de dep sito recursal Observ ncia do valor da condena o sempre que esta for inferior ao previsto no ATO SEJUD GP n 334 2010 Agravo provido para destrancar o recurso 6a Turma Relatora a Exma Desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira Processo n 0000440 60 2011 5 04 0232 AIRO Publica o em 10 D6 11 cococncoconcnnncncononancnnncrnnonanancnnnnos 66 Agravo de peti o interposto pelo exequente Constri o judicial A o de alimentos Cr ditos resultantes de pens o aliment cia e cr ditos trabalhistas que t m natureza privilegiada inexistindo prefer ncia a ser reconhecida Invi vel o lev
377. vimenta o de mercadorias em geral e sobre o trabalho avulso n o havia previs o legal de trabalho avulso al m das hip teses atinentes ao trabalho portu rio disciplinado pela Lei n 8630 93 Assim considerando que a alegada presta o laboral deu se conforme admitido pelas partes de 06 12 2004 a 30 08 2008 as aludidas legisla es espec ficas n o socorrem as teses defensivas de trabalho avulso Isso porque como se depreende ao tempo da alegada presta o laboral a primeira lei sequer havia sido editada e a segunda dirigida aos trabalhadores portu rios o que n o o 86 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA O JUDICIAL Rio Grande do Sul Brasil Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice a volta ao sum rio Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 caso do reclamante No caso os sindicatos atuaram como meros intermediadores de m o de obra como se fossem uma empresa prestadora de servi os com a circunst ncia agravante de que produz o resultado intencional de limitar os direitos dos trabalhadores A entidade sindical cujo escopo ou deveria ser o de proteger os trabalhadores no mercado de trabalho institucionaliza e promove o subemprego A 34 reclamada por sua vez atua como usufrutu ria desse ilegal estado de coisas tomando m o de obra que lhe essencial e permanente j que se trata de emp
378. vimento do coletivo desferindo um chute na porta e causando a quebra do vidro e as les es do reclamante Nesse sentido a nica testemunha ouvida RODRIGO M P fl 227 que era o cobrador do nibus na oportunidade descreveu que na ocasi o uma senhora aparentando entre 50 e 60 anos e um rapaz aparentando cerca de 15 ou 16 anos dirigiram se para sair do nibus e o depoente avisou o reclamante que poderia fechar a porta mas n o sabe se a senhora demorou muito para sair o fato que ficou presa na porta que o 52 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o Yy A ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio depoente n o viu como a senhora ficou presa na porta mas foi avisado pelos passageiros que avisou o reclamante e em seguida ouviu grito acreditando que tenha sido do rapaz bem como um estouro na porta tendo os estilha os atingido o autor que n o sabe se o rapaz chutou a porta ou atirou pedra porque n o viu apenas podendo afirmar que havia v rias pedras no ch o o nibus n o chegou a sair durante o incidente tendo permanecido parado todo o tempo Como se observa certo que por uma a o violenta de um passageiro o reclamante teve perda total da vis o do olho direito decorrente de perfura o do olho com vi
379. vo se interpreta jurisprudencialmente como desistimiento del proceso 1 Rossi Rosina Primera lectura de la Ley N 18572 sobre abreviaci n de los procesos laborales en RDL N 235 p 451 20 Decreto Ley N 5452 del 1 5 43 art 844 21 Toledo Fiho Manoel Carlos Las audiencias nicas del nuevo proceso laboral uruguayo y del proceso laboral brasile o breve comentario en XX Jornadas Uruguayas de Derecho del Trabajo y Seguridad Social p 236 118 Revista Eletr nica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio Afe ESCOLA Rio Grande do Sul Brasil AS JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Por su parte el previo dep sito para apelar ya hab a sido utilizado en el caso de desalojos por malos pagadores donde el desalojado deb a depositar los alquileres devengados hasta el momento y la comisi n de dep sito para poder apelar de lo contrario los recursos se tendr n por no deducidos art 52 inc 1 del Decreto ley N 14219 Esta disposici n estuvo vigente hasta el advenimiento del C G P e incluso hasta en ese momento se discuti si segu a vigente o hab a sido derogada por el art 546 1 del C G P 2 En aquel momento se fundaba esta norma en la diferencia que deb a hacerse para compensar desigualdades entre quien cumpl a su obligaci n arrendador y quien incumpl a la
380. voltada essencialmente defesa dos interesses e direitos individuais pl rimos e coletivos dos trabalhadores Recurso ordin rio provido para excluir a cl usula ED RODC 169900 03 2004 5 15 0000 Relator Ministro Mauricio Godinho Delgado Data de Julgamento 09 10 2008 Se o Especializada em Diss dios Coletivos Data de Publica o 24 10 2008 sem grifo no original A decis o exemplar A origem dos Sindicatos se confunde com a origem do pr prio direito do trabalho A organiza o de um n mero elevado de pessoas em torno de um mesmo objetivo dentro da f brica na poca do capitalismo industrial fez com que essas pessoas morassem pr ximas umas das outras e convivessem diuturnamente em seu local de trabalho Essa similitude nas condi es de vida de moradia de trabalho de conviv ncia levou consci ncia de classe ou grupo Uma consci ncia que fez surgirem os primeiros movimentos oper rios instigando a cria o de um conjunto de normas que protegessem o homem que trabalha A luta de classes forja a organiza o sindical a partir de um sentimento de identidade Os movimentos sindicais surgem como uma das poucas armas de resist ncia contra o individualismo gerado pelo sistema capitalista de produ o S o a origem dos primeiros movimentos de greve e por sua vez respons veis pela cria o de normas limitadoras da explora o capitalista sobre o trabalho humano N o razo vel nem conforme ao sistema ju
381. xclu lo da regra geral prevista no artigo 7 inciso I da Constitui o Federal quando garante a todos os trabalhadores brasileiros rela o de emprego Trabalho avulso aquele prestado por pequenos per odos de tempo a distintos tomadores At 2009 tratava se de situa o t pica dos trabalhadores do setor portu rio que prestam servi os atrav s de uma entidade intermedi ria O trabalho portu rio definido pela Lei n 8 630 93 que estabelece a presta o de servi os por operadores portu rios e a constru o total ou parcial conserva o reforma amplia o melhoramento e explora o de instala es portu rias dentro dos limites da rea do porto organizado Art 2 evid ncia n o essa a hip tese dos autos Apenas em 2009 a Lei 12 023 estendeu a caracteriza o de trabalho avulso aos trabalhadores em atividades de movimenta o de mercadorias em geral Antes de 2009 portanto n o h previs o legal capaz de autorizar intermedia o de m o de obra por Sindicato Note se que mesmo a constitucionalidade dessa lei pode e deve ser discutida O fato no caso vertente que ela n o se aplica rela o de trabalho descrita na peti o inicial porque sequer vigente poca do contrato De 2004 a 2008 per odo em que a ALL por interm dio dos Sindicatos demandados explorou a m o de obra do reclamante n o havia previs o legal para a explora o de trabalho avulso
382. zada para excluir o nome do lit gio n o foi adequada Para a ministra Maria de Assis Calsing relatora do recurso na SDI 2 o autor pretendia sob alega o de nulidade reformar decis o que determinou na fase de execu o a sua inclus o no polo passivo da a o Segundo a relatora para casos como esse o ordenamento jur dico brasileiro prev o cabimento de embargos com a possibilidade de concess o de efeito suspensivo A ministra esclareceu ainda que esses embargos tamb m podem ser reexaminados mediante agravo de peti o Por essa raz o considerou que o mandado de seguran a se apresenta mesmo como incab vel A relatora acrescentou que a aceita o das raz es recursais demandaria dila o adiamento da coleta de provas procedimento incompat vel com o mandado de seguran a que exige prova documental pr constitu da Nesse sentido citou precedentes do TST envolvendo discuss o sobre a situa o do impetrante que passou a figurar no polo passivo da execu o trabalhista nos quais se ressalta o n o cabimento do mandado de seguran a por existir recurso pr prio nessa circunst ncia Bloqueio de bens Ap s a tentativa de bloqueio on line de sua conta corrente e com iminente bloqueio de bens particulares o volunt rio impetrou o mandado de seguran a para ter seu nome exclu do da a o em fase de execu o A peti o foi indeferida liminarmente com o mesmo fundamento a inadequa o do instrumento
383. zer letras a e b contidas na pe a de ingresso sob pena de pagamento de multa di ria de R 1 500 00 mil e quinhentos reais por cada trabalhador encontrado em situa o irregular ou que vier a ser contratado irregularmente sem preju zo das comina es de natureza penal pelo eventual descumprimento da ordem em destaque Registro por oportuno que a multa fixada no par grafo anterior ser revertida s institui es de caridade existentes em Pelotas a serem escolhidas oportunamente por este Ju zo grifo nosso Essa decis o foi mantida pelo Ac rd o das fls 181 183 proferido por esse Relator nesta 32 Turma inclusive quanto aplica o da multa 33 Revista Eletr n ica Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regi o J e ESCOLA f Rio Grande do Sul Brasil gt JUDICIAL Ac rd os Senten as Ementas Artigos e Informa es 4 volta ao ndice Ano VII N mero 121 1 Quinzena de Julho de 2011 a volta ao sum rio Ali restou consignado que o Termo de Ajuste de Conduta firmado em 13 12 04 ainda n o havia sido cumprido s fls 245 246 o Minist rio P blico do Trabalho juntou pedido de execu o da multa a ser calculada pela multiplica o de cada dia trabalhado por cada um dos agentes comunit rios no valor de R 1 500 00 mil e quinhentos reais conforme multa fixada fl 246 Noticiou a exist ncia de 116 agentes comunit rios de sa de em situa o irregular conf

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