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Análise Tecnológica da BA Vidro

1. Analise Tecnologica da BA Vidro Estudo da estrat gia de compras e de centraliza o de invent rio Pedro Andr Monteiro de Sousa Disserta o de Mestrado Orientador na FEUP Prof Ana Camanho Orientador na BA Vidro Eng Manuel Cava Ramos Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gest o 5 de Julho 2010 An lise Tecnol gica da BA Vidro Resumo a O r pido crescimento da BA Vidro e a sua actual dimens o levaram cria o de um departamento central de Compras Com a centraliza o das Compras a BA pretende conseguir sinergias entre as 5 f bricas do Grupo O objectivo deste projecto fazer a an lise tecnol gica do grupo de forma a fornecer s Compras know how acerca dos equipamentos existentes e tipos de tecnologia presentes em cada uma das 5 f bricas Pretende se tamb m estudar a estrat gia de compra de equipamentos e de pe as de reposi o relativamente a rela es com fornecedores e a centraliza o de processos Esta disserta o apresenta um trabalho de pesquisa acerca do mercado do vidro referindo algumas das suas principais caracter sticas assim como os principais produtores de embalagens de vidro O principal objectivo desta pesquisa contextualizar as rela es com fornecedores num quadro real de mercado tendo em conta as caracter sticas do mercado e o poder de negocia o de ambas as partes Explica se tamb m o pro
2. Quando realizada a manuten o de um equipamento em teoria deve ser criada uma ordem de manuten o com as actividades efectuadas e as pe as de reposi o utilizadas na repara o Na pr tica o que acontece que a cria o de ordens de manuten o n o feita de forma sistem tica S existe um controlo m nimo das pe as de reposi o utilizadas nas f bricas de Avintes e Marinha Nestas duas f bricas aquando da manuten o de um equipamento utilizada uma ordem de manuten o geral previamente criada e nela s o inseridas as pe as de reposi o utilizadas Um outro problema que mesmo o registo na ordem j existente n o feito todas as vezes 42 An lise Tecnol gica da BA Vidro Nas f bricas de L on Venda Nova e Villafranca n o existe qualquer registo de pe as de reposi o utilizadas em manuten es Resumindo n o poss vel ter qualquer controlo sobre as pe as de reposi o utilizadas para manter em funcionamento os equipamentos fabris O fluxo de informa o entre Equipamentos Manuten o e Pe as de Reposi o absolutamente cr tico e n o permite uma an lise dos dados de forma a produzir optimiza es no controlo dos stocks de pe as de reposi o Em s ntese de forma a conseguir sinergias palp veis atrav s da optimiza o de stocks de pe as de reposi o atrav s de uma an lise equipamento pe as teria de se optimizar primeiramente os processos a montante des
3. o das ordens Existem duas alternativas Criar um sistema de r pida cria o de ordens de manuten o por parte das oficinas Melhorar a comunica o entre as oficinas e o gabinete t cnico de modo a que este possa introduzir as ordens de manuten o no sistema marca o de reuni es di rias ou semanais Optimiza o do sistema de inventaria o de artigos de modo a que o n vel de stock em sistema seja sempre exacto e que seja poss vel a utiliza o de inventory pooling o Utiliza o de sistemas de c digos de barras e leitores de c digos de barras para dar entrada e sa da das pe as de reposi o 5 3 1 Inventory Pooling Devido relativa pequena dist ncia entre as f bricas e ao constante transporte de mercadorias entre elas o inventory pooling torna se uma pr tica atractiva para a BA Vidro SA 52 An lise Tecnol gica da BA Vidro Caso sejam conseguidas todas as tarefas necess rias para a sua implementa o certamente ser o conseguidas sinergias entre as diferentes f bricas do Grupo A indica o de um valor de redu o de custos nesta fase seria pura demagogia visto n o existirem dados fi veis sobre os invent rios das pe as de reposi o No entanto j v rios estudos foram realizados por diversos autores e todos eles referem que o uso de um sistema centralizado de gest o de stocks tem sempre custos totais inferiores que um sistema descentralizado Alguns estudos apontam redu es de
4. o do leque de fornecedores dispon veis o que por um lado diminui a concorr ncia mas por outro melhora a possibilidade de efectuar parcerias com alguns fornecedores A BA possui diversos equipamentos de diversos fabricantes diferentes Paletizador Fornecedores dispon veis MSK Emmeti Mova o Car Met Zecchetti Os paletizadores nas f bricas da BA s o fornecidos essencialmente por 2 fornecedores Muitas vezes os paletizadores s o adquiridos conjuntamente com os retratilizadores para se obter descontos e vantagens negociais Retratilizador Fornecedores dispon veis MSK Thimon N o existem muitos fabricantes de retratilizadores Este segmento dominado pela MSK a qual cont m quase o monop lio da venda deste tipo de equipamentos Como se pode ver muitos dos equipamentos analisados mostram que as ltimas aquisi es t m sido feitas com regularidade aos mesmos fornecedores Isto demonstra o interesse em caminhar para a forma o de parcerias de modo a obter benef cios para ambas as partes da negocia o Demonstra tamb m o interesse em homogeneizar os equipamentos das f bricas sendo que esta tentativa de homogeneiza o um ponto de partida para a racionaliza o de stocks de pe as de reposi o 4 5 2 An lise do Poder de Compra No mercado de equipamentos para a ind stria do vidro as negocia es devem ser vistas de um ponto de vista de m dio longo prazo visto que as empresas est o em constante 4
5. Cap tulo 4 2 Teorey Toby J 1994 Database Modeling amp Design The Fundamental Principles Morgan Kaufmann Publishers Inc Silberschatz A H F Korth e S Sudarshan 1997 Database System Concepts McGraw Hill 57 An lise Tecnol gica da BA Vidro 8 Anexo A Manual de Procedimentos de Utiliza o da Base de Dados 58 Janela Principal An lise Tecnol gica da BA Vidro A abertura da BD direciona imediatamente para o formul rio principal de visualiza o dos dados sobre equipamentos A partir deste formul rio principal tem se acesso ao Menu no qual est o presentes funcionalidades de Gest o da Base de Dados Plants M Avintes Vv All None Leon M Marinha Grande Villafranca Venda Nova M Fus o M Zona Fria M Reescolha M Decora o M Redes Furnace Av F hogar Al None Fabrica o al Forno Lines Linha Av2 E ay av2 21 Ava Al Av2 22 AYS av4 4 Av4 42 Ave 43 aYS S1 AVS 52 4v5 53 A Equipments Fabrica Forno Linha Area Equipamento Ota Fabricante Modelo Coment All Furnace a Furnace Control Syster E Calha vibrat ria J Batch Charger Hydramixer Central Arref Queimac Central Arref Passagen Central Arref AJEL SKID G s Natural Unidades Queima Queimadores v lvula de Invers o Ajuda El ctrica Circuito Borbulhadores Glass Level Measure SKID Refiner SKID Forehearth Refiner Forehearth Feeder Needles Meche Tube Mechanism
6. Verifica se apenas alguma depend ncia em rela o a pe as de reposi o nos casos em que os equipamentos incluem pe as electr nicas propriet rias das marcas e dif ceis de reproduzir por fabricantes alternativos A maior parte dos materiais n o electr nicos facilmente substitu do por um material equivalente Zz Assim a maior parte da depend ncia de fornecedores nas Maquinas IS e nas M quinas de inspec o 4 6 Contratos de Manuten o Contratos de manuten o dizem respeito a servi os de manuten o subcontratados a empresas externas as quais possuem know how e equipamentos n o existentes dentro do grupo BA Mais concretamente s o realizadas manuten es peri dicas a diversos tipos de equipamentos mas apenas um caso ir ser analisado no presente relat rio paletizadores e retratilizadores A paletiza o e retratiliza o s o fases do processo muitas vezes menosprezadas em quest es de optimiza o e apenas quando existem problemas nestas fases do processo que s o movidos esfor os para os resolver Por esta raz o e por consequentemente n o existir know how profundo sobre estes equipamentos anualmente contratada uma empresa externa para afinar as defini es optimizar os equipamentos e realizar testes 47 An lise Tecnol gica da BA Vidro Tal como neste caso a maior parte dos contratos s o realizados por cada f brica n o existindo uma vis o global dos trabalhos que necessitam
7. es poss veis e Produto nico m ltiplas f bricas e V rios produtos m ltiplas f bricas com produtos relacionados e V rios produtos m ltiplas f bricas com produtos n o relacionados 23 An lise Tecnol gica da BA Vidro Talvez a vantagem mais vis vel da centraliza o das compras seja a possibilidade de comprar em maiores quantidades e assim negociar pre os mais baixos as economias de escala Em empresas industriais de grande dimens o o departamento de compras pode assumir um de 3 estados Pode estar centralizado a n vel corporativo realizando todas as ac es de compra pode estar descentralizado existindo neste caso pessoal a desempenhar fun es de comprador em cada uma das f bricas mas havendo ainda assim uma figura de comprador central capaz de dar suporte empresa Um terceiro estado poss vel e segundo Monczka et al 2008 o mais comum hoje em dia a exist ncia de um departamento de compras h brido sendo mais central nuns produtos e mais descentralizado noutros Como vantagens da centraliza o das Compras tem se e Economias de escala o Melhor negocia o de contratos para compra de equipamentos o Melhor negocia o de contratos para pe as de reposi o usadas por diferentes f bricas e Redu o da duplica o de esfor os e Estandardiza o e Capacidade de coordenar planos de compras com a estrat gia da empresa e Capacidade para coordenar e administrar Sistemas de Co
8. gt Baixo Alto Risco de Fornecimento Figura 13 Matriz de Gest o de Portfolio de Fornecedores adaptado de Kraljic 1983 25 An lise Tecnol gica da BA Vidro Segundo Kraljic 1983 a estrat gia de fornecimento depende de dois factores risco do fornecimento inversamente proporcional ao n mero dispon vel de fornecedores e o impacto nos lucros ou valor do item para a empresa Muitos autores estudaram este modelo e alguns outros propuseram modelos alternativos Gower 2002 explica cada um dos quadrantes Items N o Cr ticos Neste quadrante encontram se 80 dos items comprados que correspondem a 20 do valor total das compras Os produtos inseridos neste quadrante s o normalmente produtos standard que s se diferenciam atrav s do pre o Aplicam se aqui as regras do mercado e expect vel que os produtos atinjam o seu pre o mais baixo atrav s das press es resultantes da concorr ncia entre fornecedores Normalmente o custo de troca entre fornecedores baixo Contrariamente ao esperado este quadrante que utiliza a maior parte dos recursos do pessoal das Compras Cerca de 80 dos recursos das Compras s o aqui gastos na resolu o de problemas nas entregas pesquisa de fornecedores problemas de qualidade entre outros Neste quadrante devem se concentrar medidas para gerir mais eficientemente as transac es efectuadas tais como o uso de e commerce e e markets de modo a que menos recursos sejam
9. ncia Foi necess rio estudar todas as fases do processo todos os equipamentos das 5 f bricas criar uma base dados funcional e analisar a informa o recolhida Dada a quantidade de informa o recolhida fizeram se diferentes an lises relativamente tecnologia instalada e foram estudadas v rias alternativas de melhoria da estrat gia de compras assim como optimiza es na inventaria o e registo de pe as Assim sendo nenhum ponto foi estudado exaustivamente mas v rias possibilidades de trabalhos futuros foram deixadas em aberto e ficou clara a consciencializa o que existe grande margem de manobra no que diz respeito a melhorias de processo O presente relat rio e a base de dados constru da cumprem o objectivo de fornecer know how s Compras acerca do mercado do vidro e da tecnologia presente na BA Vidro Atrav s da an lise dos equipamentos e do contexto mundial do sector do vidro chegaram se a algumas conclus es em rela o a melhorias poss veis e As semelhan as entre equipamentos podem levar a redu es de stock atrav s da aplica o do sistema de inventory pooling e A presen a dos mesmos fornecedores nas diferentes f bricas pode levar a renegocia es de contratos de fornecimento de pe as e tamb m de contratos de manuten o de equipamentos e O facto de ter sido organizada informa o acerca dos equipamentos existentes nas f bricas e dos fornecedores de pe as de reposi o pode levar a que
10. sccsssccssssscssssccsssscssscsceess 54 T Referencias sascocectcesccausscaszcsscresecatadesucad dnbinduda as adi aan aid ans deb c acao vatcasassvetaucdsassucasedocucdsuescatesaussees 56 8 Anexo A Manual de Procedimentos de Utiliza o da Base de Dados 58 vi An lise Tecnol gica da BA Vidro ndice de Figuras Figura 1 Localiza o das f bricas da BA Vidro renan 8 Figura 2 Representa o do mapa tecnol gico cscesseecesnceseseeeceeneeceseeecsceecseeeecsteeeesteeeesaes 9 Figura 3 Quotas de Produ o Mundial de vidro Waste Stream 2005 11 Figura 4 Quotas de segmentos de vidro na Europa CPIV 2009 0 ee eeeeesseceseeeeeeeeneee 12 Figura 5 Quotas de Produ o de Vidro por Pa s na Europa FEVE 2007 12 Figura 6 Quotas de mercado na Pen nsula Ib rica dados BA 2005 13 Figura 7 Quota de produ o BA por segmentos BA 2008 14 Figura 8 Produtos Alternativos s embalagens de vidro 15 Figura 9 Processo Produtivo das Embalagens de Vidro adaptado de CTCV 2010 17 Figura 10 Sec o de uma F brica de Embalagens de Vidro vista de cima 19 Figura 11 Modelo do Processo de Compras Weele 2009 22 Figura 12 Impacto das Compras no lucro de uma empresa adaptado de Lysons e Farringt
11. Embalagem Areia Silica SiOz 71 73 Carbonato de Sddio xido de S dio NaO 12 14 Calc rio e dolomite xido de C lcio CaO 9 12 Dolomite xido de magn sio MgO 0 2 3 5 Feldspato areia alumina xido de alum nio Al gt 05 1 3 Areia feldspato calc rio xido de Pot ssio K gt 0 0 3 1 5 Sulfatos e fuel Tri xido de Enxofre SO3 0 05 0 3 Corantes e descorantes Agentes de refina o e colora o vest gios Fus o das Mat rias Primas A composi o entra no forno e atravessa a zona de fus o onde a massa fundida a temperaturas na ordem dos 1550 C homogeneizada e afinada atrav s de um apertado controlo das temperaturas do forno A fus o feita atrav s de queimadores alimentados a g s natural O ar necess rio para a combust o pr aquecido na c mara de regenera o por aproveitamento dos gases de combust o de modo a economizar energia O tanque de fus o constitu do por blocos refract rios resistentes a altas temperaturas O tempo de vida de cada forno varia entre 8 e 12 anos dependendo da sua utiliza o Fabrica o O vidro moldado a cerca de 600 C Primeiramente formado um fio cont nuo de vidro o qual cortado com tesouras de modo a formar a gota Esta gota de vidro tem peso e dimens es adaptadas ao tipo de garrafa que vai originar As gotas s o formadas continuamente e v o alimentar as m quinas de molda o A gota encaminhada para o respectivo molde at
12. Fuel 1 10 Secadores 12 Valvula de Invers o 1 12 Forehearth Width inches 2 11 Notes 13 Ajuda El ctrica 1 13 Forhearth Fuel 2 12 IS Machine Cooling 14 Circuito Borbulhadores 1 14 IS Machine Sections 2 15 Glass Level Measure 1 15 Gob SG DG TG 2 16 SKID Refiner 1 16 Center Distance inches 2 17 SKID Forehearth 2 17 Process BB NNPB PB 2 18 Refiner 1 18 Cooling Type stack axial v flow 2 19 Forehearth 2 19 Tandem yes no 2 20 Feeder Needles Mechanism 2 20 S Machine Installation Year 2 21 Tube Mechanism 2 21 IS Machine Installation type 2 22 Shears 2 22 Lehr Length feet 3 Adicionar Tipo de Equipamento Adicionar Tipo de Caracter stica 66 An lise Tecnol gica da BA Vidro Representa o Esquem tica da Rela o entre os conceitos da Base de Dados F BRICA Avintes L on EQUIPAMENTO Fabricante X modelo A Fabricante Y modelo B CARACTER STICA 4500 metros NNPB TIPOS DE EQUIPAMENTOS Paletizador Compressor AREAS Fus o TIPOS DE CARACTER STICAS Fabrica o Comprimento da Arca Largura do Foreheart ATRIBUTO Exemplo 1 Exemplo 2 Nota Os equipamentos podem estar associados a uma F brica OU Forno OU Linha As caracter sticas podem estar associadas a um Forno OU Linha 67
13. Shears Shears Spray Gob Distributor Forming Equipment Drive Synchronisation 4 Reset Filters Ajuda El ctrica Batch Charger Calha Vibrat ria Central Arref Passagem Central Arref AJEL Central Arref Queimadores Circuito Borbulhadores Furnace Furnace Control System Glass Level Measure Hydramixer Queimadores Fusao SKID Refiner Fusao Unidades Queima Fusao Valvula de Invers o Zona Fria Partilh Shrink Wrap System Zona Fria Partilh Trolley Fabrica o Cross Conveyor Fabrica o Polina PREE E T ET Export to Excel Drive Synchronisation Syster View Carachteristics O xxxxxxxxx XXXXXX XXXX WOO AX XXX O xxxxxx XXXXX O xxxx O xxxxxx HK Equip Menu Notas Cada linha de dados representa um registo representado a vermelho na figura Para seleccionar um registo basta clicar num qualquer campo da linha do registo A base de dados guardada automaticamente ap s qualquer altera o As edi es elimina es de dados na BD s o irrevers veis e por essa raz o devem ser feitas com cuidado redobrado 59 An lise Tecnol gica da BA Vidro e Visualiza o dos dados sobre equipamentos o Filtragem A filtragem pode ser feita por localiza o F brica Forno Linha rea ou por tipo de equipamento As filtragens s o feitas com recurso a check boxes ou listboxes Vis o inicial M Avintes Leon Marinha Grande villafranca Venda No
14. Sort XXXX XXXXX XXXX ki Cut Ee Copy XXXXXX XAXXXX zl Sort Descending Caso seja necess rio pode se tamb m ordenar os dados por ordem ascendente ou descendente E hto JOtd Fabricante Modelo WWE E Filter By Selection Filter Excluding Selection Filter For TX Remove Filter Sort 8 Sort Ascending all Sort Descending XXXXXX XXXXXX 61 An lise Tecnol gica da BA Vidro o Remo o de Filtros Os filtros podem ser retirados pressionando os bot es All em cada checkbox ou listbox Plants Avintes Areas Fus o Furnace E s af None Leon a None Fabrica o Al h Al f AV2 Marinha Grande Zona Fria j i pa Ave v vilafranca Reescolha ava A AVS M venda Nova M Decora o Ae M Redes Fabrica Forno Linha Area Equipamento ata Fabricante Modelo Fus o Ajuda El ctrica Fus o Batch Charger 000000000 0000X O bot o Reset Filters desactiva todos os filtros e ordena es activos Reset Filters o Visualiza o de coment rios Cada equipamento possui um campo de Coment rios o qual est vis vel na Janela Principal Para visualizar este campo em maior dimens o deve se aceder aos detalhes do equipamento Duplo clique num qualquer registo E Equipment Details Equipment Details Plant Fumace Line AV2 l Area Equipment Fus o Hydramixer Modelo o Visualiza o de caracter sticas As caracter sticas s o informa es adicionais sob
15. a um n vel superior Agrade o a sua constante disponibilidade bons conselhos e incondicional apoio Aos colaboradores do departamento de Compras pelo seu acolhimento e ajuda disponibilizada A todas os colaboradores da BA que me acompanharam na minha integra o na empresa e sempre que necessitei ao longo do projecto Agrade o em especial a todos aqueles que disponibilizaram parte do seu tempo para me dar forma o nas suas reas de trabalho Sem eles este projecto n o teria sido poss vel Prof Doutora Ana Camanho pela sua orienta o conselhos e preciosa ajuda na redac o do relat rio Aos meus colegas de curso pela entreajuda motiva o amizade e saud vel competi o ao longo destes 5 anos A toda a minha fam lia que teve o principal papel na minha forma o como pessoa em especial aos meus Pais Av s Alice e Ricardo Tio Tony e Diogo A todos Muito Obrigado An lise Tecnol gica da BA Vidro ndice de Conte dos ETO CAG sonata ma a a pa gg caca apl ces 8 1 1 Apresenta o da BA Vidro SA sascha aig e Ada and ASS as as 8 1 2 O projecto de an lise tecnol gica da BA Vidro eee 8 1 3 Metodologia seguida no projecto eee eee reece ae eeeeaa ae eeeeeaaeeeeseaaaeeeeeaaaeeeeeea 9 1 4 Temas abordados e sua organiza o no presente relatOriO eee eee eee eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 10 2 O Mercado do Vidro ssa ssandasis Fela criadas dadas aa 5 Sopa iodo DES Ta ado das a
16. custos totais entre os 20 e os 50 No entanto considerando que o custo m dio das pe as de reposi o da BA Vidro bastante inferior aos considerados nestes estudos redu es de custos totais na ordem dos 5 10 seriam mais realistas Atrav s de uma maior homogeneiza o dos equipamentos utilizados nas f bricas no futuro melhores redu es poderiam ser alcan adas Apesar da gest o de invent rio n o ser o core do seu neg cio representa uma grande fatia do seu activo J n o vi vel que a BA Vidro que tem como miss o ser a melhor entre as maiores menospreze uma rea t o importante da gest o fabril a gest o dos seus equipamentos e respectivas pe as de reposi o 5 3 2 Cria o de Armaz m Central de Pe as de Reposi o Como foi referido no Cap tulo 3 2 2 a centraliza o de invent rio tamb m poss vel de ser feita atrav s de um armaz m central de pe as de reposi o A cria o de um armaz m deste tipo acarreta em teoria mais custos que a simples centraliza o virtual atrav s de um sistema de informa o Os armaz ns centrais trazem vantagens quando as f bricas se situam a grandes dist ncias umas das outras Neste caso em que as dist ncias entre f bricas s o relativamente pequenas n o s o vis veis vantagens na cria o de um armaz m central 53 An lise Tecnol gica da BA Vidro 6 Conclus es Finais e Perspectivas de Trabalho Futuro Este projecto teve uma grande abrang
17. da BA Vidro 4 2 4 Utiliza o da Base de Dados Para informar os utilizadores da BD acerca do seu funcionamento foi criado um manual de Procedimentos de Utiliza o e Manuten o da Base de dados ver Anexo A Este manual cont m a explica o de procedimentos tais como e Visualiza o dos dados sobre equipamentos e Edi o dos dados de cada equipamento e Inser o Edi o Elimina o de F bricas Fornos ou Linhas e Inser o Edi o Elimina o de tipos de equipamentos e caracter sticas 4 2 5 Migra o para SAP Actualmente o SAP j possui codificados alguns equipamentos No entanto muitos destes n o possuem informa es reais ou completas em rela o aos fabricantes e modelos dos mesmos A migra o de dados para SAP poder ser feita de forma manual equipamento a equipamento ou de forma autom tica De modo a migrar os dados automaticamente ser necess rio utilizar a fun o Batch Input do software SAP Atrav s de Batch Input poss vel criar procedimentos autom ticos de inser o de dados na BD de uma forma semelhante cria o de Macros no software Microsoft Office Deve se recriar a inser o manual dos dados copiando os da BD e a fun o Batch Input cria automaticamente um c digo de programa o correspondente inser o realizada De seguida necess rio alterar esse c digo de modo a que ele considere todos os dados que se querem inseridos na BD A tabela SAP que cont m info
18. de compra e armazenamento tamb m decrescem A redu o na variedade das pe as pode ser proactiva ou reactiva Lysons e Farrington 2008 No caso da compra de equipamentos redu o proactiva implica assegurar compatibilidade em termos de pe as de reposi o dos novos equipamentos com os equipamentos mais antigos de forma a assegurar baixos n veis de stock de pe as de reposi o Redu o reactiva pode ser realizada periodicamente atrav s da examina o de um leque de pe as de reposi o escolhido Podem ser analisados pontos como a obsolesc ncia de certas pe as quais as pe as que t m a mesma funcionalidade o uso poss vel para cada pe a entre outros Vantagens de estandardizar e reduzir variedade e Reduzir custos em stock e Invent rio mais reduzido e Base de fornecedores mais reduzida 3 2 2 Inventory Pooling Ind strias de capital intensivo s o muitas vezes confrontadas com a obrigatoriedade de manter n veis elevados de produ o de modo a rentabilizarem os seus equipamentos Para prevenir longas e custosos tempos de paragem as pe as de reposi o s o mantidas em stock de modo a que qualquer equipamento cr tico possa ser reparado o mais rapidamente poss vel O inventory pooling pode ser uma estrat gia eficaz para melhorar a disponibilidade do sistema ao mesmo tempo que reduz os custos totais Karsten 2009 O inventory pooling refere se a um sistema no qual a procura num ponto de stock possa ser sat
19. de vidro adaptado de CTCV 2010 Em seguida descreve se cada uma das fases de produ o deste tipo de embalagens Composi o das Mat rias Primas As mat rias primas s o essencialmente areia SiO2 calc rio CaCO3 e soda NazCQO3 A areia a mat ria prima base o vitrificante A soda um fundente e a sua fun o reduzir a temperatura de fus o da areia O calc rio um estabilizante que melhora a resist ncia a agentes qu micos e permite a molda o S o ainda adicionadas outras mat rias primas em pequena quantidade os afinantes Estes podem ser usados para descolorar ou dar cor ao vidro ou ent o para facilitar a liberta o de gases produzidos nas reac es qu micas ver Tabela 1 Tabela de Mat rias Primas constituintes do Vidro de Embalagem Zz As mat rias primas referidas ainda adicionado casco de vidro vidro reciclado O casco pode ter origem interna vidro produzido pela fabrica e resultante de rejei es ou externa vidro proveniente de pontos de reciclagem O casco pode ser misturado at uma propor o de 70 dependendo da quantidade de casco dispon vel e do tipo de vidro a fabricar As mat rias primas s o colocadas em silos pesadas misturadas e novamente ensiladas entrada de cada forno An lise Tecnol gica da BA Vidro Tabela 1 Tabela de Mat rias Primas constituintes do Vidro de Embalagem Mat ria Prima Componentes Qu micos Vidro de
20. desperdi ados na aquisi o de items de menor valor para a empresa Items de Alavancagem Aqui situam se todos os items de elevado valor ou elevado impacto nos lucros mas de menor risco ou seja facilmente encontrados em diversos fornecedores Aqui aplicam se as regras de mercado e geralmente poss vel exercer press o nos fornecedores de modo a reduzir os custos dos items comprados Items Bottleneck Os produtos aqui apontados representam problemas para o comprador visto que apesar do seu valor individual n o ser excessivamente elevado uma quebra no seu fornecimento poder representar graves problemas para a empresa cliente Estes produtos s o de alguma forma nicos Algumas vezes este risco adv m de um monop lio do fornecedor ou da criticidade deste produto na empresa Medidas devem ser tomadas para encontrar algum fornecedor alternativo ou ent o redesenhar o produto de modo a que o risco da sua compra seja diminu do Items Estrat gicos Neste quadrante encontram se 20 dos produtos que representam 80 do valor total das aquisi es neste quadrante que devem ser encontrados os fornecedores com os quais necess rio realizar parcerias de longo prazo Eles s o os fornecedores de items ou servi os cuja presen a essencial para o sucesso da empresa O comprador est dependente tanto da disponibilidade dos produtos servi os como da aquisi o dos mesmos a custo baixo Deve existir aqui um esfor o de melhoria co
21. ditos As tabelas Equipamentos e Caracter sticas cont m informa o relativa aos equipamentos e a caracter sticas das f bricas O terceiro 36 An lise Tecnol gica da BA Vidro grupo Campos cont m uma lista de todos os tipos de equipamentos e caracter sticas analisados Equipamentos uma tabela que cont m informa es sobre os fornecedores os modelos e a quantidade de equipamentos Caracter sticas como o pr prio nome indica cont m informa es sobre caracter sticas de determinado tipo de equipamento As tabelas de apoio cont m refer ncias localiza o de cada equipamento ou caracter stica Na Figura 16 pode se observar a representa o das rela es entre as tabelas da base de dados 37 An lise Tecnol gica da BA Vidro ealy eay ar a 081D52 eaysuapesey CI A se213SU3 eIe gt Pav dl oBJeuluouag odwe al 4 seoiysuayeie sodwe e3517 ojapow aqueuges apepquend oquawedinba ar amp soyuawedinb3 Pav dl omeurwouaq odwe ai 4 soyuswedinby sodwey e3517 euuly GI oulo4 GI erysuapesey al A odwe gt al souo seriysuayesey sodwe gt eyuly ar ouso Jar BUqeI oquawedinba ar odwe gt qi seDugej soyuawedinby sodwe gt aray owos GI eyun euUIT I A muges oBJBUIWOU3Q ouoJ GI A opeulmouag Buges A sezuge Figura 16 Rela es das Tabelas da Base de Dados 38 An lise Tecnol gica
22. ee eae 41 An lise Tecnol gica da BA Vidro 4 4 1 Invent rio de Pe as de Reposi o ccccccccccseeeeeeeeeeeeeeeeaaeeeeeeeeeeeeeeeaanseeeeeeeees 41 4 4 2 An lise das Pe as de Reposi o de um Equipamento Espec fico 43 4 5 An lise de Fornecedores cccccceeeeceeee eee eee eee ee eee eeeee cae a eee sedans e 44 4 5 1 Mapas de fornecedores zasesis rintin e a d eeii 44 4 5 2 An lise do Poder de Compra ssssssssssrrrrseessstrrrtrtittestttntrnttttenttnnnnnnntennntnnnnnnt 46 4 5 3 Depend ncia de Fornecedores sseeeeeeeeeeeeeneeeeeeeeeeeeeeaaaaaeeeeeseeeeaaaaaaeeeeeeees 47 4 6 Contratos de Manuten o orisni ap A p Ea TERTE Eaa TOET n i 47 5 Estrat gia de Compra de Equipamentos e Pe as de Reposi o esessossesossossesocsosseseees 49 5 1 Centralizar Descentralizat sniene enie aaae Na Fanaa a e EA E A AEA E ng 49 5 1 1 Estrat gia de Contratos de Manuten o ssesssssssrrrrrreessrrnrrrrrtensrrnnrnnnreennnnnn 50 5 2 Portfolio de FormecedOresy is i icyisceeieciecsnepiecedesvedsd dives squaes sie EAEE EEE NA 50 5 3 Stocks de pe as de reposi o num ambiente multi f brica sssrsreesrrrresrrrrrerrrrresrrrres 51 533 1 Inventory Pooling ie east asilo apa aid nies aries ni ae nae es 52 5 3 2 Cria o de Armaz m Central de Pe as de Reposi o eeeeeeeseeeeeeeeeeeeeeeeaees 53 6 Conclus es Finais e Perspectivas de Trabalho Futuro
23. grupos modelos l gicos baseados em objectos modelos l gicos baseados em registos e modelos f sicos Silberschatz et al 1997 O modelo de dados mais usado hoje em dia o modelo relacional que se encontra no grupo dos modelos l gicos baseados em registos Neste modelo as estruturas de 35 An lise Tecnol gica da BA Vidro armazenamento de dados t m a forma de tabelas compostas por linhas e colunas As tabelas s o ligadas entre si atrav s de rela es Rela es representam associa es reais entre uma ou mais entidades A conectividade de uma rela o descreve o mapa das ocorr ncias associadas da entidade na rela o Os valores para definir a conectividade podem ser um ou muitos A t tulo de exemplo numa rela o entre as entidades Departamento e Empregado a conectividade de um para o Departamento e muitos para Empregado significa que existe no m ximo uma ocorr ncia da entidade Departamento associada com v rias ocorr ncias da entidade Empregado Este caso representa uma rela o um para muitos e traduz uma situa o em que um departamento pode ter v rios empregados mas um empregado s pode estar associado a um departamento Teorey 1994 4 2 2 Considera es Pr vias e Requisitos da Base de Dados A cria o desta base de dados surgiu da necessidade de existir um suporte que permitisse comparar a tecnologia instalada nas diversas f bricas O sistema de informa
24. o A atmosfera relacional derivada das percep es de cada um dos intervenientes na rela o 27 Por An lise Tecnol gica da BA Vidro isso o estudo de vari veis e conceitos como poder depend ncia coopera o competi o confian a oportunismo poder levar a uma necessidade de adapta o das percep es de cada um dos lados da rela o Reflectir sobre tais modelos providenciona uma melhor compreens o da import ncia de um fornecedor para o seu cliente e vice versa e dos riscos benef cios e custos de oportunidade de tais rela es O uso de tais modelos ajuda no desenvolvimento apropriado de estrat gias tais como fornecimento simples ou m ltiplo Ainda segundo Lysons e Farrington 2006 n o se pode nem deve esperar que as rela es durem eternamente pois as empresas operam num ambiente din mico O fim de uma rela o n o significa necessariamente uma falha Vv Numero de Fornecedores Na sua obra Monczka et al 2008 refere as vantagens e desvantagens de trabalhar com poucos fornecedores Vantagens de ter poucos fornecedores Possibilidade de trabalhar em colabora o com o fornecedor ao reduzir a quantidade de fornecedores para o mesmo material equipamento servi o poss vel colaborar com este e obter vantagens tais como garantir de forma mais eficaz a qualidade do produto reduzir o tempo de produ o de novos produtos redu o de custos transaccionais e receber um servi o
25. o base na BA o SAP De facto o SAP permitiria a inclus o destes mesmos dados na sua plataforma No entanto dada a impossibilidade de incluir os dados recolhidos na plataforma SAP em tempo til dada a maior facilidade de consulta de dados atrav s de formul rios Access e visto existir a possibilidade de mais tarde migrar a BD Access para SAP optou se por realizar este projecto em Access Foi utilizado o modelo relacional sendo que para isso se registaram os dados em tabelas e foram estabelecidas rela es entre elas Os requisitos desta base de dados foram decididos informalmente em diversas reuni es com o orientador da disserta o na empresa Os requisitos s o os seguintes e Visualiza o dos equipamentos instalados em cada f brica forno e linha e Compara o dos equipamentos instalados por zonas de produ o e ou por tipo de equipamento e Pesquisa por Modelo ou Fabricante de equipamento e Exporta o para Excel dos resultados de uma pesquisa e Possibilidade de actualiza o e manuten o dos dados e Possibilidade de migra o para SAP 4 2 3 Constru o da Base de Dados O suporte inform tico escolhido para a base de dados foi o Access pelo conhecimento pr vio da aplica o e pela facilidade de uso Os tr s grandes grupos da base de dados materializados em tabelas s o os Equipamentos as Caracter sticas e os Campos Os dois primeiros referem se aos dados recolhidos propriamente
26. prestado mais fi vel Redu o do risco a principal raz o pela qual as empresas normalmente preferem ter uma base maior de fornecedores conseguir dispersar o risco e reduzir as hip teses de alguma falha Como risco entenda se qualquer acontecimento na cadeia de valor que ocasione uma falha numa entrega de produto Como exemplos de falhas poss veis tem se baixa qualidade do produto atraso nas entregas acidentes naturais ou at problemas financeiros do fornecedor Utilizar uma base alargada de fornecedores permite uma poss vel troca entre fornecedores caso aconte a alguma falha por isso parece n o ter l gica afirmar que um n mero baixo de fornecedores pode diminuir o risco de uma falha No entanto acontece que caso uma pequena base de fornecedores seja escolhida cuidadosamente uma rela o de proximidade com estes permite eliminar as maiores variabilidades inerentes a uma base maior de fornecimento menos fornecedores apresentam uma performance m dia melhor e mais consist ncia Redu o de custos totais E reconhecido que ao aumentar a base de fornecedores acontecem as seguintes situa es o Aumentam custos de aquisi o derivados de ordens duplicadas para diferentes fornecedores custos administrativos redundantes varia o nos produtos qualidade vari vel diferentes procedimentos de entrega baixo 28 An lise Tecnol gica da BA Vidro incentivo para que os fornecedores melhorem os seus produtos ou forne
27. sido fundada h quase 100 anos actualmente a empresa mais rent vel do mundo no sector em que se insere No ano de 2008 apresentou um volume de neg cios de 290 milh es de euros e um resultado l quido de cerca de 44 milh es de euros 1 2 O projecto de an lise tecnol gica da BA Vidro Sendo uma empresa industrial de produ o de embalagens de vidro a BA Vidro conta com uma imensa quantidade de equipamentos nas suas unidades fabris os quais representam a maior fatia do seu activo financeiro Em cada uma das f bricas abarcada a totalidade do processo produtivo de cada recipiente ou seja em cada uma das unidades fabris d o entrada as mat rias primas e d o sa da as garrafas e ou frascos prontos para venda ao cliente sendo que em cada f brica percorrido um processo de fabrico standard An lise Tecnol gica da BA Vidro Visto que as 5 unidades fabris do Grupo s o bastante semelhantes em termos de equipamentos utilizados na fabrica o dos recipientes de vidro este projecto consiste numa an lise aprofundada dos equipamentos existentes em cada f brica e em cada fase do processo de produ o Ser abordada tamb m a tem tica das pe as de reposi o desses equipamentos Analisar se o os fornecedores dos equipamentos tendo se como principais objectivos e A melhoria da estrat gia de compras de pe as de reposi o e equipamentos e A an lise da possibilidade de sinergias entre f bricas relativamente a equipa
28. ticos para forma o das respectivas paletes as quais s o posteriormente cobertas com pl stico termo retr ctil para serem retratilizadas aplica o de calor no pl stico de modo a que ele retraia e acondicione a palete Ap s o referido acondicionamento seguem para o armaz m de expedi o Processos de Suporte e Redes de Ventila o ventila o do forno e das m quinas de molda o e Redes de Ar Comprimido e Redes de V cuo Em cada f brica existe normalmente mais que um forno Cada forno produz vidro para v rias linhas de fabrica o e por sua vez cada linha de fabrica o pode enviar garrafas para mais que uma linha de inspec o Verifica se assim uma certa ramifica o das linhas de produ o ver Figura 10 As linhas de produ o s o completamente modulares instaladas medida de cada f brica e medida das necessidades produtivas O projecto fabril pode ser executado pela BA Vidro ou pode ser executado por uma empresa externa em regime de subcontrata o ME CO E E P Fen Tem OC RR RR um O pers eel Se ie DID O ee sn ss ce A EEE UA CEOTTO mg Fus o Fabrica o Recozimento Zona Inspec o Figura 10 Sec o de uma F brica de Embalagens de Vidro vista de cima An lise Tecnol gica da BA Vidro 2 6 Pol tica de Investimentos Na ind stria de vidro s o feitos investimentos muito elevados e deve se chegar a um compromisso validade do equipamento retorn
29. 009 No entanto j em 1971 Heinrtiz e Farrell 1971 constatavam na introdu o do seu livro que naquela altura a tend ncia mais vis vel era o aumento da import ncia da fun o das Compras As Compras afirmavam se como uma rea importante para a gest o de topo e como uma fonte de informa o para o planeamento financeiro e de marketing Heinritz e Farrell 1971 referiam que j n o era anormal observar uma estreita coopera o entre as Compras e a Engenharia no respeitante a custos materiais performance dos fornecedores e qualidade Ao longo destes quase 40 anos diversos artigos e estudos foram publicados mas a ideia passada pelos diversos autores que as Compras s o uma rea ainda pouco explorada pelas empresas e que s h poucos anos que come ou a ser vista de um ponto de vista estrat gico e n o meramente operacional Karjalainen 2009 Moser 2006 refere que uma das poss veis raz es para a neglig ncia desta rea possa ser a falta de recursos para ensinar e investigar Compras e Gest o de Cadeias de Abastecimento por parte das faculdades Europeias e Norte Americanas Weele 2009 define as Compras como sendo a gest o dos recursos externos de uma empresa de tal modo que o aprovisionamento de todos os bens servi os capacidades e conhecimento que s o necess rios para executar manter e gerir as actividades prim rias e de suporte da empresa sejam assegurados nas condi es mais favor veis
30. 6 An lise Tecnol gica da BA Vidro evolu o necessitando regularmente de pe as de reposi o e ou de novos equipamentos A BA apresenta se no mercado como sendo a empresa mais rent vel na produ o de embalagens de vidro no mundo Um exemplo da grande capacidade financeira da BA foi em 2008 o in cio de negocia es com a Saint Gobain para compra da sua subsidi ria Saint Gobain Packaging n 2 em quota de mercado mundial na venda de embalagens de vidro Na altura a Saint Gobain Packaging tinha no activo 43 f bricas e a BA produzia embalagens em 6 f bricas O neg cio acabou por n o se concretizar dado a Saint Gobain ter cancelado o mesmo Assim apesar da sua pequena dimens o a n vel mundial a BA n mero 3 a n vel ib rico em quota de mercado e tem um elevado potencial de crescimento Al m disso pelo facto de ser uma empresa financeiramente est vel os fornecedores reconhecem que a BA assegura pagamentos Pode se concluir que a BA por um lado consegue exercer algum poder de compra pela conjuga o de todos os factos j referidos mas por outro lado em negocia es com pequenos fornecedores a reputa o da BA pode ser encarada negativamente pelo facto de negociar agressivamente as suas compras 4 5 3 Depend ncia de Fornecedores Visto que a constru o das unidades fabris modular e completamente flex vel a BA n o est dependente de nenhum fornecedor para actualizar algum dos seus equipamentos
31. Segundo Weele 2009 as fun es principais das Compras s o e Determinar as especifica es de compra em termos de qualidade e quantidade dos bens e servi os que necess rio adquirir e Desenvolver procedimentos e rotinas para seleccionar os melhores fornecedores e Preparar e conduzir negocia es com o fornecedor de modo a estabelecer um acordo e escrever um contrato legal e Efectuar uma ordem de compra ao fornecedor seleccionado ou desenvolver rotinas eficientes de coloca o e gest o de ordens de compra e Monitorizar e controlar a ordem de compra de modo a garantir o seu fornecimento nos termos acordados e Avaliar e controlar os fornecedores manter o registo de produtos e fornecedores actualizados bem como avaliar e pontuar os fornecedores 21 An lise Tecnol gica da BA Vidro Na Figura 11 encontra se uma representa o esquem tica do Processo de Compras entre o fornecedor e o cliente Purchasing function Tactical purchasing Order function N Y Expediting Follow up rm k gt pt si Ordenng and and Supplier r fi op custome speci ications suppli entation evaluation Sourcing Supply a lt Buyin gt Figura 11 Modelo do Processo de Compras Weele 2009 Estas fun es s o de mbito essencialmente operacional No entanto como j foi referido as Compras t m migrado para uma posi o cada vez mais estrat gica Assim Monzc
32. a de Equipamentos uraa A E EEA PULAVE CANE Eri i a Tin 30 3 2 Pe as d TEDOSI O r enri etin ia AE anos E EEE aA EA eea terete 31 3 2 1 Esta dardiza Oner rrp eE aE AE EEA ETETEA aa 31 3 22 Inventory Pooling oi e a caia a a a a cong deca a a Ee nn 31 4 Estudo EMIDICICO ssssirsescsiviss ieres cecal cocada a o comico seisot stis uies cogita 34 4 1 Recolha d Dados esses en eee ae E dela 34 4 2 Base de Dados ee 35 4 2 1 Fundamenta o Te rica sobre Modelos Relacionais ss 35 4 2 2 Considera es Pr vias e Requisitos da Base de Dados iis 36 4 2 3 Constru o da Base de Dados isca eeeaarreraaraeeaaaaaaarnaaa 36 4 2 4 Utiliza o da Base de Dados iii eeaaereeraaaneaa nana 39 4 2 5 Migra o p ra SAP 22 esses cep cgee ehageaca E anda ceca SE DER TO NE E aan 39 4 3 An lise de Equipamentos e Tecnologia e eeeeeeeeeraaaranaaaaaarreaaaa 39 4 3 1 Possibilidades tecnolOgicas seeeeeeeeeeeeeeeneeeeeeeeeeeeeeeaaaaaaeeeeeeeeeeeaaaaaeeeeeeees 39 4 3 2 Homogeneidade tecnol gica ss sirrerarereaaeaaereeaaaaaeaaaanaaannaaa 40 4 3 3 Depend ncias tecnol gicas seeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeaaaaaaeeeeeeeeeeeaaaaaeeeeeeees 40 4 3 4 Restri es tecnol gicas por SCEQMENLOS ee eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeaaaaaaeeeeeeees 41 4 4 Pe as de Reposi o senaste sets radar ca Marta arena nado Dea
33. a tecnologia instalada do grupo e a disponibiliza o de know how ao rec m centralizado departamento de Compras foi necess rio recolher em primeiro lugar informa es relativas tecnologia e equipamentos presentes em cada uma das f bricas do grupo BA fabricantes modelos e caracter sticas Para esta recolha de dados foi imperativo criar um modelo de formul rio para preencher em cada uma das f bricas Este projecto iniciou se com um per odo de forma o no qual foram percorridas todas as reas da f brica de Avintes e com a ajuda de diversos colaboradores da BA chefes de sec o e oper rios foram assimilados todos os conceitos inerentes ao processo fabril A partir deste per odo de forma o criou se um esbo o do mapeamento do processo produtivo com uma divis o por reas e principais equipamentos e caracter sticas presentes em cada rea Tendo este esbo o como base iniciou se um processo iterativo durante o qual foram sendo recolhidos alguns dados e actualizado o modelo de formul rio com base em novas informa es recolhidas Como foi descrito no Capitulo 2 5 o processo de produ o do vidro semelhante em todas as f bricas logo foi poss vel fazer um modelo standard pass vel de ser preenchido em qualquer f brica do Grupo BA A Figura 15 representa uma parte do modelo de formul rio preenchido e a sua integra o na matriz tridimensional referida no Cap tulo 1 2 Tipos de Equipamento Fus o For
34. acentuado pela crise econ mica dos ltimos anos tem tornado este sector cada vez mais competitivo A elevada concorr ncia no sector das embalagens de vidro e a exist ncia mundial de grandes players faz com que todas as formas de melhoria do processo devam ser exploradas de forma a perseguir custos mais baixos melhor performance e por ltimo mas n o menos importante um melhor servi o para o cliente final Tudo isto aliado ao facto de os investimentos na BA terem uma import ncia capital sendo sempre alvo de estudos e discuss es e de o processo de fabrica o de embalagens de vidro ser standard e modular cria uma clara oportunidade e necessidade de melhoria no objecto de estudo desta disserta o A exist ncia de know how acerca dos equipamentos existentes na BA e a sua aplica o no estudo de formas de melhoria atrav s de possibilidades de sinergia indispens vel 20 An lise Tecnol gica da BA Vidro 3 Introdu o Te rica 3 1 Compras Nos ltimos anos a tem tica das Compras e da Gest o da Cadeia de Abastecimento tem conhecido um interesse crescente Este interesse tem sido demonstrado n o apenas por quem est encarregue destas reas mas tamb m pelos gestores das empresas gestores financeiros consultores e outros profissionais O n mero de artigos relacionados com estes temas tem crescido assim como a aceita o de que eles s o reas chave para melhorar as vantagens competitivas das empresas Weele 2
35. acter sticas vantagens e desvantagens de cada uma delas Genericamente poder se inferir que quanto mais barato e menos associado a uma imagem premium for o produto em quest o mais amea ado estar o vidro em termos da embalagem escolhida Apesar do vidro ser o material n 1 em termos de conserva o de propriedades dos alimentos e bebidas as embalagens alternativas come am se a aproximar em termos de qualidade com a vantagem acrescida que no caso dos Tetrapak e Bag in Box protegem tamb m da luz do sol A Figura 8 representa os principais produtos alternativos s embalagens de vidro os quais s o descritos em seguida Tetra Lata de Alum nio Bag in Box Figura 8 Produtos Alternativos s embalagens de vidro Tetra O processo de enchimento de uma embalagem de Tetra completamente distinto do vidro Numa nica m quina forma se a embalagem enche se com produto e fecha se a embalagem sem qualquer contacto com o exterior A log stica a montante e a jusante muito simples nomeadamente no que diz respeito ocupa o de espa o no armaz m e ao transporte do produto j cheio o produto com maior potencial de crescimento em segmentos hoje ocupados pelo vidro e pela lata nomeadamente os sumos A Tetrapack tem feito campanhas publicit rias muito agressivas real ando caracter sticas como a protec o a preserva o e a conserva o das suas embalagens 15 An lise Tecnol gica da BA Vidro Lata d
36. adores que s o explicados de seguida Menu e Controlo das Altera es feitas Base de Dados Neste Separador est o vis veis as ltimas altera es efectuadas base de dados novas f bricas fornos ou linhas e altera es nos dados Esta informa o est apenas dispon vel para consulta e n o pode ser editada amp Gest o da Base de Dados Jo Last Changes gg Plants Furnaces Lines J Equipments and Characteristics Last Changes in the Database AV AV2 Fus o Queimadores 8 Hotwork International gt gt gt 6 Hotwork International AV AV2 Fus o Queimadores 7 Hotwork International gt gt gt 8 Hotwork International 30 06 2010 AY AV2 Fus o Queimadores 6 Hotwork International gt gt gt 7 Hotwork International e Gest o de F bricas Fornos ou Linha Nesta sec o poss vel inserir editar e eliminar as f bricas fornos e linhas existentes A inser o de novas Linhas deve ter em conta que estas podem estar associadas Fabrica o ou Zona Fria visto que em algumas f bricas as linhas da Fabrica o diferem das linhas da Zona Fria Para criar uma linha que comece sa da do forno e se prolongue at Paletiza o deve se criar primeiro essa linha seleccionando a rea Fabrica o e depois voltar a cri la seleccionando a rea Zona Fria 65 An lise Tecnol gica da BA Vidro Linhas Fabrica Denominacao Seleccione o Forno Avintes Ta Villafranca E Venda Nova Se
37. aixos No entanto mesmo que isto aconte a ben fico possuir v rios equipamentos semelhantes para mais uma vez conseguir descontos de quantidade na compra das pe as de reposi o No caso dos paletizadores e retratilizadores a centraliza o ser ben fica na obten o de descontos de quantidade No entanto esta n o essencial visto que paletizadores de diferentes fornecedores utilizam as mesmas pe as de reposi o standard Ou seja dado que a tecnologia dos paletizadores semelhante a escolha do fornecedor deve apenas ter em conta o tipo de relacionamento desejado com o mesmo Apesar dos paletizadores serem um equipamento essencial no sistema as suas pe as podem ser adquiridas as fornecedores de pe as indiferenciadas levando a que a estrat gia de compra do equipamento n o seja cr tica As m quinas de inspec o representam um tipo de equipamento que se adequar a uma estrat gia h brida de centraliza o descentraliza o As m quinas de inspec o possuem pe as de reposi o propriet rias e pe as de reposi o standard Deve ser conseguido um equil brio entre a necessidade de adquirir todos estes equipamentos ao mesmo fornecedor e uma boa gest o do portfolio de fornecedores Os equipamentos de inspec o s o os que apresentam maior variabilidade tecnol gica entre todos os equipamentos presentes na produ o Existem diversos tipos de inspec o diversas gera es de m quinas e diferentes perf
38. atuci db cabi cab data ca trafo ia Seadgade 11 2 1 Caracter sticas do mercado usas teense a a okie ented eee cide 11 2 2 Produtores de Embalagens de Vidro eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeaaaaeeeeeeeeeeeeaaaaaneeeeeees 13 2 3 Segmentos Clientes sas ias awa r qu aa Seni beret nevi TO canil aaa ees 14 2 4 Produtos Alternativos icien irsini iiia rE EEEE EEEE EE ER EEEE EEA 15 2 Processo de POUE O e E kee eee 16 2 6 Pol tica de Investiment0s cceeeeeeeeeeeeeneeeeeeeeeeeeeeeaaaaaeeeeeeeeeeeaaaaaaeeeeeeeeeseaaaaaeeeeeees 20 27 CONCIUS ES as seia a o Tala Sana e ca deter eters ete eee hei tie 20 3 Introd c o DE FICA ass scetinao sonia ne n0 oi cans evareuiitedewsnct Rio Se real Da cada dE idae as toroo spins Seia OE cio ciente dad 21 Sol Compras sans seta eed aged a add OS E ana ia 21 Sud Alayancag m dc cts sara uso esp a aed 22 3 1 2 Centraliza o e Descentraliza o cceeeeeeeeeeeeeneeeeeeeeeeeeeeeeaaaaaaeeeeeeeeeeeaaaaaaees 23 3 1 3 Rela es com Fomnecedores ii a eoa AE E ETA aii 25 iz Leide ParetOs a nisnin isa E E A E EEE 25 ii Portfolio de Fornecedores matriz Kraljic ccccceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 25 iii O poder nas rela es com base na matriz Krakljic ssseserreeserrreerrrrresrrrre 27 iv A inutilidade pr tica dos modelos de rela es de fornecedores 27 Vo N mero de Pomeced Ores is rise ira aa E A EA E i 28 3 1 4 Compr
39. cesso de produ o de embalagens de vidro e os tipos de equipamentos associados de forma a enquadrar o estudo das tecnologias presentes nas f bricas O resultado do trabalho efectuado permitiu a cria o de um mapa tecnol gico na forma de uma base de dados sendo que este indica quais os equipamentos presentes em cada f brica os fabricantes modelos e outras caracter sticas A an lise dos dados recolhidos incidiu essencialmente em dois pontos an lise das rela es com fornecedores e estudo da optimiza o dos n veis de stock de pe as de reposi o atrav s de inventory pooling Conclui se que a homogeneidade tecnol gica das 5 f bricas da BA Vidro permite uma racionaliza o dos n veis de stocks de pe as de reposi o recorrendo ao inventory pooling e a presen a dos mesmos fornecedores em diferentes f bricas permite renegocia es de contratos de fornecimento ou manuten o An lise Tecnol gica da BA Vidro Technological Analysis of BA Vidro Abstract The fast growth of BA Vidro and its actual dimension have lead to the creation of a centralized Purchasing department Along with that centralization BA wants to achieve synergies between the 5 plants of the Group The objective of this project is to make a technological analysis of the Group in order to deliver know how to Purchasing about the existent equipments and the types of technology in each of the 5 plants It is intended to study also the purchasing strategy
40. cimentos o Aumentam os custos de abastecimento por causa das menores quantidades compradas a cada fornecedor contratos de compra de curto prazo Em conclus o quando os produtos s o comprados em quantidades superiores aumentam as economias de escala e diminuem os custos de produ o distribui o e opera o Desvantagens de ter poucos fornecedores Um n mero limitado de fornecedores qualificados promove a concorr ncia e consequentemente um melhor servi o prestado e um pre o final mais baixo para o cliente Alguns comprados acreditam que para alguns produtos compensa ter apenas um fornecedor de modo a criar rela es de parceria que no tempo de vida do produto originem melhores custos e qualidade Veja se agora os riscos inerentes a uma base diminuta de fornecedores e Fornecedores dependentes dos clientes Quando um comprador realiza todas as compras de um determinado produto a um nico fornecedor poder ocorrer que esse fornecedor tenha de abdicar de outros clientes de modo a poder satisfazer a procura do seu maior cliente Nestes casos o fornecedor fica dependente do seu cliente Caso aconte a por alguma raz o o comprador n o necessitar mais de determinado item ou o fornecedor n o conseguir cumprir novas necessidades o futuro do fornecedor poder estar em causa N o est nos interesses de longo prazo do cliente ver um fornecedor financeiramente est vel entrar em fal ncia por estas razoes logo a viabilida
41. cresceu cerca de 10 entre 1995 e 2005 Em Fran a a produ o de embalagens de vidro em 2008 a mesma que em 2005 notando se uma subida da produ o nos anos seguintes a 1995 e um decr scimo nos An lise Tecnol gica da BA Vidro ltimos anos Em It lia a produ o tem vindo a aumentar desde 1995 at 2008 verificando se que em 2008 a produ o de embalagens de vidro representava uma subida de 20 face a 1995 2 2 Produtores de Embalagens de Vidro De acordo com um artigo publicado pela Glasstec 2005 existiam data diversos produtores de embalagens de vidro a n vel mundial sendo este segmento dominado pela O I Em 2005 aproximadamente 50 de todas as embalagens produzidas a n vel mundial provinham de uma fabricada da O I ou de uma subsidi ria A O I continua a ser actualmente o maior produtor de embalagens de vidro do mundo sendo l der em 19 dos 21 pa ses em que se encontra e o nico produtor em 8 desses pa ses Ao todo a O I totaliza 82 f bricas em todo o mundo Na Europa a O I tornou se l der em 2004 ap s aquisi o da BSN Glasspack Neste continente o maior concorrente da O I a Saint Gobain empresa de origem francesa Os outros grandes produtores de embalagens de vidro s o a Rexam e a Ardagh UK e a Vetropack Rep blica Checa A Saint Gobain Packaging emprega mais de 15000 pessoas em 62 f bricas distribu das por 12 pa ses Os ltimos dados sobre os principais concorrentes no sector de vidro d
42. ction Equipment O XXXXXXXXX Bottom Spray MG B B2 Zona Fria Inspection Equipment O xxxxxxx Transport Lines MG B B2 Zona Fria Lehr XXXXXX Line Controller MG B B2 Zona Fria Lehr Pad gp Equipment MG B B2 Zona Fria Line Controller 20000000 jottle Spacer 7 Ware Transporter MG B B2 Zona Fria Paletizer XXXXXXXX XXXXXXX Paletizer MG B B2 Zona Fria Paletizer Controller serie Controller MG B B2 Zona Fria Top Spray 1000000 shirk wrap System MG B B2 Zona Fria Transport Lines B B2 Zona Fria Ware Transporter O xxxxx O xxxx D xxxxxx 05000 O xxxx O xxx O xxxx D xxxxxxx O 200000000 O xxxxxxxx XXXX XXX XXX XXXXX XXXXXXX XXXXXX XXXX XXXXXXX XXXXX XXXX Filtragem com recurso a checkboxes e listboxes 60 An lise Tecnol gica da BA Vidro Adicionalmente os dados podem ser filtrados por conte do Clique Bot o Direito em qualquer campo Filter By Selection Mostra apenas os equipamentos que cont m o campo seleccionado Filter Excluding Selection Mostra apenas os equipamentos cujo campo diferente do campo seleccionado Filter For Op o de pesquisa livre Pesquisa o texto inserido Podem usar se asteriscos no campo de pesquisa Exemplo Pesquisar Fornecedor retorna os campos que cont m Fornecedor A Fornecedor B Fornecedor C etc Remove Filter Sort Remove os filtros e ou ordena es NENE NENE NENE RSA Filter By Selection Filter Excluding Selection Filter For TK Remove Filter
43. dados m todos de reduzir stock de pe as de reposi o num ambiente multi f brica O Cap tulo 4 Estudo Emp rico ser iniciado pela explica o da metodologia de recolha e organiza o dos dados sobre equipamentos Em seguida ser abordada a modela o da base de dados apresentando se a teoria dos modelos relacionais da base de dados as caracter sticas da base de dados criada e especifica es de uma posterior migra o para SAP Os Cap tulos 4 3 4 4 e 4 5 abordam diversas an lises homogeneidade de equipamentos invent rios de pe as de reposi o e gest o de portfolio de fornecedores respectivamente O Cap tulo 5 apresenta as conclus es retiradas das an lises previamente realizadas tendo em conta a teoria apresentada no Cap tulo 3 Incide se fundamentalmente sobre vantagens e desvantagens de centraliza es na estrat gia de Compras analisa se o actual portfolio de fornecedores e aborda se a centraliza o f sica ou virtual de pe as de reposi o No Cap tulo 6 referem se as conclus es finais do projecto An lise Tecnol gica da BA Vidro 2 O Mercado do Vidro 2 1 Caracter sticas do mercado Um estudo de mercado realizado pela Ceramic Industry em 1994 Giants in Glass Ceramic Industry 1994 o qual contava com a participa o de 84 das maiores companhias vidreiras do mundo reportava um valor de vendas de 48 bili es de d lares em 1993 Segundo este estudo de mercado no ano de 1993 o segmen
44. de de posteriormente migrar para SAP Foram criadas as tabelas consultas e formul rios de modo a tornar a visualiza o mais intuitiva A cria o da Base de Dados explicada com mais detalhe no Cap tulo 4 2 Ap s a cria o da BD tornava se imperativo analisar a tecnologia e os fabricantes presentes nas f bricas da BA Assim procedeu se a uma an lise por rea de processo e ou por tipo de equipamento Por quest es de sintetiza o apenas ser o analisadas com mais detalhe no presente relat rio as rea e ou equipamentos mais significativos em termos de possibilidade de optimiza o de contratos de manuten o de redu o de stocks de pe as de reposi o ou criticidade do equipamento ver Cap tulo 4 3 4 2 Base de Dados 4 2 1 Fundamenta o Te rica sobre Modelos Relacionais Base de dados um conjunto de registos dispostos numa estrutura regular que possibilita a reorganiza o dos mesmos e a produ o de informa o Uma base de dados normalmente agrupa registos utiliz veis para um mesmo fim 2 Uma base de dados normalmente mantida e acedida por meio de um software conhecido como Sistema de Gest o de Base de dados Sustentando a estrutura da base de dados encontra se o modelo de dados uma colec o de ferramentas conceptuais para descrever dados rela es de dados e consist ncia de restri es Os v rios modelos de dados que t m vindo a ser propostos por diversos autores concentram se em tr s
45. de financeira do fornecedor um ponto importante e Clientes dependentes dos fornecedores Quebras de abastecimento Acidentes naturais quebras de produ o baixa qualidade ou qualquer outro factor que altere o abastecimento dos produtos De modo a minimizar o risco os clientes podem aumentar a sua base de fornecedores ou passar a comprar a fornecedores que tenham f bricas em diferentes localiza es Outra maneira de reduzir o risco ser praticar cross sourcing isto significa que para cada produto existe um fornecedor prim rio e um fornecedor secund rio o qual o fornecedor prim rio de outros produtos Quando acontece algum problema o fornecedor secund rio entra em ac o e Redu o dr stica de base de fornecedores aquando da racionaliza o da base de fornecedores os compradores podem migrar as suas ordens de compra para o mesmo fornecedor num espa o de tempo demasiadamente curto o que pode originar rupturas de stock por parte do fornecedor que pode n o possuir a capacidade necess ria para satisfazer a nova procura 29 An lise Tecnol gica da BA Vidro Tipos de estrat gia de compras Monczka et al 2008 e Optimiza o da base de fornecedores processo de determinar qual o melhor n mero e mix de fornecedores com base em diversos modelos de an lise e TQM a premissa por tr s deste conceito que uma f brica s pode fabricar produtos de qualidade se os fornecedores de materiais os pro
46. dos equipamentos 43 An lise Tecnol gica da BA Vidro e Os registos de manuten o s o muito limitados e Existem imensas pe as de reposi o standard que s o utilizadas por equipamentos diferentes ou seja n o se sabe se uma pe a pertence s a um equipamento e Para dois equipamentos aparentemente iguais Fabricante e Modelo podem existir variantes t cnicas imposs veis de avaliar a olho nu que podem influenciar as pe as de reposi o utilizadas por determinado equipamento A n vel de equipamentos existem 3 situa es distintas e Equipamentos bastante distintos com pe as exclusivas nos seus modelos M quinas IS e Equipamentos maioritariamente com pe as standard as quais s o compat veis com equipamentos de outros fabricantes Paletizadores e Equipamentos mistos M quinas de inspec o Arcas Analisando o ponto de situa o da BA sem listas t cnicas e com pouca informa o sobre ordens de manuten o torna se claro que o melhor tipo de equipamento para realizar uma an lise individual ser o as M quinas IS as quais n o partilham as pe as de reposi o com outros equipamentos nem com M quinas IS de outros fabricantes Cerca de 30 das m quinas IS presentes na BA s o do mesmo fabricantes sendo que 10 delas partilham o mesmo modelo Com excep o de uma das f bricas este modelo de equipamento est presente em todas as outras Tendo em conta que as m quinas IS utilizam pe as propriet r
47. e embalagem na Pen nsula Ib rica davam conta que a BA possu a a 3 maior quota de mercado ver Figura 6 Com a aquisi o da Sotancro na Venda Nova e com a implementa o de melhorias operacionais e produtivas estima se que a quota de mercado da BA na Pen nsula Ib rica seja superior a 20 SOT Outros oi 2 BA 12 it 19 SB n a VID 22 SG 33 Figura 6 Quotas de mercado na Pen nsula Ib rica dados BA 2005 De acordo com o ltimo Relat rio de Contas da BA 2009 o crescimento das vendas do Grupo tem sido sustentado pelo aumento das exporta es que j correspondem a 14 do volume de vendas Este crescimento apoiou se essencialmente no aumento da produ o de garrafas para cerveja vinhos e espirituosos Os segmentos ser o explicados em mais detalhe na pr xima sec o Cap tulo 2 3 An lise Tecnol gica da BA Vidro 2 3 Segmentos e Clientes Na BA a produ o de embalagens de vidro divide se pelos segmentos representados na Figura 7 Espirituosos Vinhos 7 5 15 9 Outros Refrescantes 1 16 4 Cerveja 24 2 Alimentar 34 9 Figura 7 Quota de produ o BA por segmentos BA 2008 Em seguida feita uma pequena abordagem a caracter sticas de cada um dos segmentos Vinhos e Espumantes Poucos grandes clientes Muitos clientes pequenos maioritariamente pequenas adegas S o produzidas grandes quantidades standard e pequenas quantidades personalizadas Produz s
48. e Alum nio As latas podem ser feitas em a o ou alum nio mas este ltimo transmite uma sensa o de maior qualidade O seu enchimento efectuado a temperaturas elevadas e o fecho um ponto cr tico do processo Os n veis de investimento s o muito elevados sendo um neg cio de grandes volumes onde o grau de substitui o muito elevado designadamente pelo Tetra Trata se tipicamente de um neg cio onde o custo de produ o um factor de competitividade vindo se a assistir a fortes investimentos na redu o do peso da lata Quest es como a higiene t m surgido nos ltimos tempos como factores que reduzem o interesse dos consumidores por este tipo de embalagem PET Politereftalato de Etileno Como vantagens do PET em rela o ao vidro pode se referir transporte f cil das pr formas baixos n veis de investimento em equipamentos e espa o e custos de opera o reduzidos Como desvantagens tem se a dificuldade de reciclagem fragmenta o e excesso de capacidade instalada no mercado concorr ncia pelo pre o depend ncia do pre o da mat ria prima 50 60 do custo de produ o depende da incorpora o de parte do processo no ciclo do produto do cliente sopragem e modela o Bag in Box O sistema Bag in Box constitui uma das mais importantes revolu es na embalagem de l quidos nas ltimas d cadas Come ou com o vinho expandindo se rapidamente a outros campos de aplica o como o azeite gua mine
49. e nas cores verde mbar e preto A exporta o tem um peso relativamente grande Alimentar o principal segmento produtivo Produz se em vidro branco vidro mais caro S o embalagens com grande valor acrescentado vendido essencialmente a grandes multinacionais fabricando se grandes quantidades de modelos das marcas o tipo de embalagens mais exportado Cerveja vendida essencialmente no mercado nacional a 3 grandes clientes Produzem se grandes quantidades de modelos das respectivas marcas As margens neste tipo de segmento s o muito baixas sendo por isso necess ria uma produ o de grandes quantidades Exporta se muito pouco Sumos Tal como o segmento alimentar vendido a grandes multinacionais na forma de garrafas com grande valor acrescentado Fabricam se modelos pr prios das marcas Espirituosas S o produzidas em pequenas quantidades de embalagens personalizadas Azeites Pequenos volumes de produ o para grandes multinacionais Cor verde An lise Tecnol gica da BA Vidro 2 4 Produtos Alternativos As embalagens de vidro est o actualmente amea adas pelas constantes inova es que se observam no sector das embalagens Todos os meses s o descobertos novos materiais e novas formas de embalar alimentos e bebidas que concorrem directamente com as embalagens de vidro Apresenta se em seguida uma breve abordagem ao mercado das embalagens com refer ncia s alternativas s embalagens de vidro e as car
50. ectivo indicar quais os equipamentos mais presentes nas f bricas com vista a um poss vel estudo e redu o dos stocks e Cerca de 50 dos Mecanismos de Feeder de todas as f bricas s o o mesmo modelo e A M quina IS um dos equipamentos mais cr ticos e um dos que consome mais pe as de reposi o existe virtualmente em apenas dois modelos distintos de 2 fabricantes diferentes e A enfornadora da Arca apresenta uma predomin ncia de equipamentos do Fabricante X e A Arca apesar de existir em diversos modelos diferentes de v rios fabricantes pode considerar se que completamente homog nea visto que as pe as de reposi o utilizadas pelas Arcas s o as mesmas e Os paletizadores trolleys e retratilizadores s o fornecidos essencialmente por um fabricante Tal como as arcas estes equipamentos partilham pe as de reposi o standard raz o pela qual se pode considerar que a homogeneidade tecnol gica bastante grande e Os compressores apesar de n o utilizarem um grande n mero de pe as de reposi o s o anualmente alvo de servi os de manuten o sub contratados raz o pela qual a homogeneidade tecnol gica destes equipamentos ben fica Os compressores das f bricas da BA dividem se em partes iguais por dois fabricantes 4 3 3 Depend ncias tecnol gicas Dada a modularidade e flexibilidade das f bricas as tecnologias das m quinas s o independentes umas das outras Assim n o se verifica nenhuma depe
51. elat rio de Contas BA Vidro de 2009 Ceramic Industry 1994 Giants in Glass ltimo acesso Julho 2010 http www accessmylibrary com coms2 summary 0286 5524274 ITM CPIV 2009 Panorama of the EU Glass Industry e Employment in the EU Glass Industry ltimo acesso Julho 2010 http www cpivglass be statistics statistics html CTCV e AIVE 2010 Sector do Vidro Vidro de Embalagem e Vidro Plano Energetics Incorporated 2002 Energy and Environmental Profile of the U S Glass Industry FEVE 2007 European Glass Container Production ltimo acesso Julho 2010 http www feve org index php option com content amp view article amp id 10 amp Itemid 11 Glasstec 2005 Successful year for international container glass manufacturers ltimo acesso Julho 2010 http www glasstec online com cipp md_glasstec custom pub content lang 2 o0id 4506 ticket g_u_e_s_t src ne_topic_0405_2 Successful_year_for_international_container_glass_manufacturers html Waste Stream 2005 Glass Industry Data and Statistics ltimo acesso Julho 2010 http www waste stream eu html glass_market html Introdu o Te rica Cap tulo 3 Baily P D Jones et al 2008 Procurement Principles and Management Pearson Education Limited Gopalakrishnan P e M Sundaresan 1977 Materials Management an integrated approach McGraw Hill Gower 2002 Gower Handbook of Purchasing Management Gower Publishing Ltd Heinritz Stuart F e Paul V Far
52. enfornadoras de 3 eixos A cad ncia m xima de inspec o dos equipamentos da zona fria tamb m poder limitar a cad ncia de produ o mas neste caso a cad ncia poder variar bastante consoante o fabricante e modelo do equipamento 4 4 Pe as de Reposi o 4 4 1 Invent rio de Pe as de Reposi o Como j foi referido devido grande quantidade de pe as de reposi o existentes e limita o de tempo optou se por n o recolher informa es sobre estas analisando apenas a melhoria de n veis de stock de pe as de reposi o tendo em conta a similaridade de equipamentos existentes nas diferentes f bricas A compra de pe as de reposi o na BA Vidro realizada de uma forma um pouco emp rica e geralmente f brica a f brica Aquando da compra de qualquer equipamento a equipa de Manuten o juntamente com as oficinas decide quais as pe as e quais as quantidades a serem adquiridas Posteriormente criam se os registos dos materiais em SAP e tamb m o MRP ou seja o n vel de stock m nimo aceit vel para determinada pe a e a quantidade a adquirir quando o stock atingir esse mesmo n vel As sinergias possibilitadas pela exist ncia de equipamentos na mesma f brica que utilizam os mesmos materiais s o conseguidas empiricamente pois n o poss vel saber directamente quais as pe as de reposi o que qualquer equipamento poder utilizar Indirectamente poss vel saber algumas das pe as de reposi o uti
53. ias de elevado valor e incompat veis com outros equipamentos surge aqui uma oportunidade de optimiza o de stocks atrav s de inventory pooling ou cria o de um armaz m central Uma an lise aos paletizadores seria interessante visto todos eles utilizarem as mesmas pe as de reposi o No entanto a n o exist ncia de listas t cnicas impossibilita essa an lise 4 5 An lise de Fornecedores 4 5 1 Mapas de fornecedores Como j foi referido uma instala o fabril para produ o de embalagens de vidro completamente modular Cada equipamento pode ser adquirido a fabricantes diferentes n o havendo problemas de compatibilidade visto as tecnologias serem standard Na Tabela 2 est o representados para cada tipo de equipamento os fornecedores dispon veis no mercado e uma pequena an lise do portfolio actual de fornecedores 44 An lise Tecnol gica da BA Vidro Tabela 2 Fornecedores por tipo de equipamento Forno Fornecedores dispon veis OI SORG HORN Heye Glas Toledo Engineering Co Relativamente ao forno estes fornecedores correspondem s empresas que projectam o forno O forno basicamente constitu do por uma estrutura met lica material refract rio e equipamentos auxiliares como o boosting central de g s equipamentos de controlo etc Estes equipamentos de apoio ao forno e relacionados com o mesmo podem ser adquiridos separadamente Apesar de a maior parte dos fornos ter sido projecto pelo
54. isfeita por outro ponto de stock A t tulo de exemplo se uma f brica X necessitar da pe a A pode requisit la do armaz m de pe as da f brica Y Por sua vez a f brica Y sempre que necessite pode usar o armaz m da f brica X ver Figura 14 31 An lise Tecnol gica da BA Vidro Va M Pedidos gt Pe as de Reposi o Centraliza o F sica Centraliza o Virtual Figura 14 Centraliza o Fisica vs Centraliza o Virtual Inventory Pooling adaptado de Salih et al 2009 Inventory pooling de pe as de reposi o pode ser real f sico com v rias empresas servidas por um stock central ou pode ser virtual tendo cada companhia em stock uma quota parte do stock total com o compromisso de cederem o stock necess rio sempre que outra empresa necessite Salih et al 2009 Para isto necess ria uma partilha total dos n veis de stock em tempo real num sistema de informa o partilhado O inventory pooling normalmente analisado tendo em conta a possibilidade de sinergias entre empresas diferentes e possivelmente at concorrentes Neste caso ir ser analisada mais frente a possibilidade de inventory pooling entre as diferentes f bricas e respectivos armaz ns do Grupo BA Wong et al 2003 no seu estudo sobre inventory pooling considerou a exist ncia de 2 4 ou 6 f bricas que partilhavam uma amostra de 32 pe as sendo que cada uma delas tinha um pre o superior a 25000 Conside
55. ka et al 2008 refere que um departamento de Compras mais envolvido com o processo de planeamento pode providenciar intelig ncia de mercado e assim contribuir para um planeamento mais estrat gico Monzcka et al 2008 acrescenta as seguintes fun es e Monitorizar mercados de abastecimento e tend ncias de mercado subidas de pre os altera es de fornecedores e interpretar o impacto destas tend ncias na estrat gia corporativa e Identificar materiais e servi os cr ticos necess rios ao suporta das estrat gias corporativas em reas chave particularmente durante o desenvolvimento de novos produtos e Desenvolver op es de fornecimento e planos de conting ncia que suportem os planos da companhia e Dar suporte necessidade da empresa ter uma base de fornecedores diversa e globalmente competitiva Nos pr ximos cap tulos ser analisado mais em detalhe o estado da arte da rea das Compras 3 1 1 Alavancagem De acordo com Lysons e Farrington 2006 alavancagem no presente contexto a capacidade das compras melhorarem o lucro da empresa ou seja uma das raz es pela qual esta tem tica tem adquirido especial import ncia nos ltimos anos 22 An lise Tecnol gica da BA Vidro Como pode ser observado no seguinte quadro tomando como exemplo os valores fict cios representados uma pequena diminui o no custo dos bens ou servi os adquiridos tem um grande efeito nos lucros finais muito superior a um aument
56. leccione a Area Marinha Grande I z Nova Linha L on wD linha ID Fomo ArealD Fornos Seleccione a F brica a iD Foro Fabrica e Gest o de tipos de equipamentos e caracter sticas Z Neste separador poss vel inserir editar ou eliminar tipos de equipamentos caracter sticas existentes tamb m poss vel alterar a rea da f brica a que cada equipamento ou caracter stica est associado bastando para isso editar essa informa o na coluna rea da tabela de equipamentos ou caracter sticas amp Gest o da Base de Dados g Last Changes J Plants Furnaces Lines J Equipments and Characteristics Tipos de Equipamentos Tipos de Caracter sticas reas Denominacao ID_Area f gt Furnace 1 1 Furnace Year Construction 1 O Composi o 2 Furnace Control System 1 2 Furnace Modification Project 1 1 Fus o 3 Calha Vibrat ria 1 3 Furnace Year Modification 1 2 Fabrica o 4 Batch Charger 1 4 Tiragem com sem boosting 1 3 Zona Fria 5 Hydramixer 1 5 Furnace Area sq Meters 1 4 Zona Fria Partilhade 6 Central Arref Queimadores 1 6 Furnace Type Recuperative Ri 1 5 Reescolha 7 Central Arref Passagem 1 7 Glass Color 1 6 Decoragao 8 Central Arref AJEL 1 8 Furnace Fuel 1 7 Compressores 9 SKID Gas Natural 1 9 Furnace Boosting KVA 1 8 Ventiladores 10 Unidades Queima 1 10 Refiner Area sq Meters 1 9 Vacuum Pumps 11 Queimadores 1 11 Refiner
57. lizadas em manuten es correctivas ou preventivas em determinado equipamento No entanto esta forma indirecta de associar pe as de reposi o a equipamentos parcialmente anulada visto n o existirem registos de todas as interven es de manuten o em todas as f bricas e mesmo nas f bricas em que existem esses registos os mesmos n o s o criados de forma sistem tica n o constituindo um registo fi vel das pe as e quantidades 41 An lise Tecnol gica da BA Vidro que realmente foram utilizadas na manuten o de determinado equipamento ver Figura 17 Registos de Informa o Existentes em SAP PE AS DE EQUIPAMENTOS a REPOSICAO Legenda de cores REGISTOS DE Completo MANUTENCAO Muito Incompleto Inexistente Figura 17 Informa o existente em SAP EQUIPAMENTOS PE AS DE REPOSICAO Figura 18 Pormenor da rela o equipamentos pe as de reposi o O software SAP est preparado para criar listas t cnicas ou seja listas de todas as pe as de reposi o associadas a um equipamento No entanto esta informa o quase inexistente Apenas uma percentagem nfima dos equipamentos da f brica de Avintes possui listas t cnicas criadas Nas restantes 4 f bricas as listas t cnicas s o completamente inexistentes REGISTOS DE PE AS DE EQUIPAMENTOS MANUTEN O REPOSI O Figura 19 Pormenor da rela o equipamentos manuten o pe as de reposi o
58. mentos pe as de reposi o e fornecedores dos mesmos A identifica o dos equipamentos presentes em cada unidade fabril consiste na indica o do seu fornecedor fabricante modelo e em alguns casos do tipo de tecnologia Este projecto visa tamb m analisar as 5 f bricas de um ponto de vista tecnol gico sob uma concep o tridimensional As tr s dimens es encontram se esquematizadas na figura 2 Vista por f brica por uipamento F brica 1 F brica 2 F brica 3 gt Equipamento A Fabricante Modelo Fabricante Modelo Vista por tipo de cavipamenio BguipamentoB Equipamento C Figura 2 Representa o do mapa tecnol gico de N Pe as Reposi Uma vista vertical deste mapa tecnol gico permite identificar os equipamentos presentes em cada unidade fabril Uma vista horizontal permite comparar os equipamentos presentes em diversas f bricas em cada fase do processo produtivo Por ltimo uma vista em profundidade a 3 dimens o permite visualizar as pe as de reposi o materiais associadas a cada equipamento 1 3 Metodologia seguida no projecto Este projecto foi iniciado por um per odo de forma o durante o qual foi estudado em detalhe o processo produtivo do vidro e os equipamentos e tecnologia presentes em cada fase desse processo Posteriormente foi esquematizado o processo produtivo standard An lise Tecnol gica da BA Vidro comum s 5 f bricas De
59. mesmo fornecedor as ltimas aquisi es t m sido a fornecedores diferentes por diversas raz es Muitas vezes contratualiza se a venda de mais de um projecto ao mesmo fornecedor de forma a poder acordar melhores descontos e vantagens para a BA Feeder Fornecedores dispon veis OI Emhart Bottero BdF Heye GPS SkloStroj Nos ltimos anos novos equipamentos Feeder t m sido adquiridos com frequ ncia ao mesmo fornecedor Da parte da BA as vantagens s o maior compatibilidade de pe as de reposi o homogeneidade tecnol gica satisfa o com os equipamentos e com a assist ncia t cnica e contractualiza o de bons neg cios Da parte do fornecedor este fornecimento recursivo significa o estreitamento de rela es com uma empresa em franco crescimento M quina IS Fornecedores dispon veis OI Emhart Bottero BdF Heye GPS SkloStroj Mais uma vez se verifica aqui a recorr ncia ao mesmo fornecedor para fornecimento de um dos equipamentos mais importantes de todo o processo produtivo Este tem uma qualidade reconhecida e apresenta todas as vantagens j referidas em rela o ao fornecimento do Feeder Equipamentos de Ware Handling Fornecedores dispon veis OI Sheppee Pennekamp Heye Emhart Por uma quest o de l gica e conveni ncia agrupou se em equipamentos de Ware Handling os seguintes equipamentos Tapete R pido Transferidor Tapete Lento e Enfornadora da Arca ou seja todos os equipamentos que fazem a
60. mpra escala corporativa e Desenvolvimento da experi ncia e conhecimento por reas espec ficas e Gest o da mudan a a n vel corporativo Segundo Monczka et al 2008 as vantagens principais de uma descentraliza o das Compras est o relacionadas com uma mais r pida resposta aos problemas e uma mais r pida actua o Algumas das vantagens da descentraliza o das compras s o as seguintes e Tempo de resposta mais r pido e Aproveitamento de oportunidades locais e Compreens o das necessidades locais e conhecimento sobre fornecedores locais e Suporte ao desenvolvimento de um produto e Sentimento de ownership Uma estrutura h brida combina vantagens das duas estruturas poss veis de Compras 24 An lise Tecnol gica da BA Vidro 3 1 3 Rela es com Fornecedores un nime entre diversos autores que comprar bem muito mais que comprar o mais barato Desenvolver boas rela es com fornecedores assegurar bons prazos de entrega e ou condi es de pagamento s o indicadores de uma boa compra Kamman 2002 indica que muitas empresas viram os custos totais das suas compras aumentar mesmo quando pensaram ter conseguido diminuir consideravelmente os custos com Compras Isto aconteceu porque os custos organizacionais custos com atrasos nas entregas custos derivados da m qualidade dos artigos etc aumentaram numa propor o superior diminui o dos custos com compras levando a um resultado l quido nega
61. nd ncia tecnol gica Caso surja uma nova tecnologia no mercado prov vel que se adapte modularidade das tecnologias j existentes sendo que os equipamentos presentes n o dever o causar qualquer depend ncia tecnol gica nos pr ximos anos 40 An lise Tecnol gica da BA Vidro 4 3 4 Restri es tecnol gicas por segmentos Como restri es tecnol gicas por segmentos compreendem se as restri es e imposi es tecnol gicas necess rias ao fabrico de embalagens de determinado segmento Existem apenas dois tipos de restri es cad ncia de produ o e quantidade de vidro por embalagem A um aumento de cad ncia de produ o ter de corresponder necessariamente um aumento da velocidade de funcionamento dos diversos equipamentos A cad ncia de produ o m xima restringida pela velocidade m xima de funcionamento dos equipamentos mas tamb m pela estabilidade das garrafas na linha Assim facilmente percept vel que uma embalagem de vidro de pequeno di metro tem um transporte mais inst vel que uma outra embalagem semelhante mas de di metro superior Dada a exist ncia destes factores existem equipamentos que podem limitar a cad ncia de uma linha consoante o seu tipo de tecnologia Um exemplo ser a enfornadora da arca de recozimento Caso esta enfornadora seja de 1 ou 2 eixos ter um movimento mais r gido menos flu do que no caso de 3 eixos Assim s poss vel produzir em cad ncias superiores com
62. necimento elevado dada a import ncia de adquirir equipamentos aos melhores fornecedores mundiais 50 An lise Tecnol gica da BA Vidro Repare se que esta an lise tendenciosa visto que neste projecto s foram estudados os equipamentos principais das f bricas Existe uma grande quantidade de equipamentos auxiliares e secund rios que se encaixariam nos restantes quadrantes da matriz Kraljic Pe as de Reposi o Alto Items de A M quina IS Feeder M q Inspec o Paletiza o Retratiliza o Items N o Cr ticos em Bottleneck Impacto nos Lucros Valor Baixo Alto Risco de Fornecimento Figura 21 Matriz de Portfolio de Fornecedores de Pe as de Reposi o Como foi referido anteriormente muitas das pe as de reposi o podem ser adquiridas a fabricantes alternativos o que baixa significativamente o seu risco de fornecimento Como vis vel na Figura 21 os equipamentos com mais pe as de reposi o propriet rias localizam se no quadrante de items estrat gicos O impacto nos lucros das pe as de reposi o de cada equipamento tem tamb m em conta a quantidade de pe as de reposi o necess rias em armaz m Visto serem equipamentos pequenos os equipamentos de Ware Handling s o considerados como tendo pouco impacto nos lucros 5 3 Stocks de pe as de reposi o num ambiente multi f brica O primeiro passo para se conseguir uma optimiza o do invent rio de pe as de reposi o a
63. no A Forno B E a6 Fabrica o Linha A1 Linha A2 Linha A3 Linha B1 M quina IS F brica 1 F brica 2 Sec es Timing Puxadores Tratamento Quente EJ Zona Fria Paletiza o F brica 1 F brica 2 Figura 15 Mapa Tecnol gico 34 An lise Tecnol gica da BA Vidro Cada formul rio continha a lista de todos os tipos de equipamentos e caracter sticas e a sua divis o por F bricas Fornos ou Linhas Numa primeira fase foram apenas preenchidas as 2 primeiras dimens es do mapa equipamentos localiza o sendo que a an lise das pe as de reposi o ficaria condicionada ao tempo dispon vel para a sua realiza o Devido grande quantidade de pe as de reposi o existentes e limita o temporal optou se por n o recolher informa es sobre estas analisando apenas a melhoria de n veis de stock de pe as de reposi o tendo em conta a similaridade de equipamentos existentes nas diferentes f bricas Para o preenchimento dos cinco formul rios um por cada f brica foi necess rio visitar as cinco f bricas algumas delas mais que uma vez e recolher informa es junto de todas as fontes dispon veis Ap s o registo dos dados em papel e Excel iniciou se a cria o da base de dados a qual permitiria uma melhor organiza o e visualiza o dos mesmos O suporte escolhido foi o Microsoft Access com a possibilida
64. nt nua por parte do comprador e do fornecedor para diminuir os custos relacionados com a aquisi o transporte e gest o dos produtos neste quadrante que evidente a necessidade de uma 26 An lise Tecnol gica da BA Vidro coopera o estrat gica entre fornecedor e comprador de modo a obter benef cios para os dois lados iii O poder nas rela es com base na matriz Krakljic Segundo Gower 2002 o poder um benef cio perigoso e muitas vezes n o real Quem quer que use o seu aparente poder no decorrer de uma negocia o fica de alguma forma prejudicado por esse facto Em qualquer colabora o entre comprador e fornecedor o uso do poder por uma das partes afectar irrecuperavelmente a parceria talvez por esta raz o que as parcerias inclu das no quadrante dos Items Estrat gicos apresentar o um certo grau de igualdade de poder entre os dois parceiros Se o poder de uma das partes for incomparavelmente superior ao da outra uma rela o de parceria n o durar muito tempo pois n o trar benef cios para a parte dominante por esta raz o que nenhum monopolista colaborar com um seu fornecedor ou cliente visto que o monop lio anula qualquer necessidade de colabora o Neste quadrante certamente que as duas partes dever o querer colaborar ao mesmo n vel de poder caso contr rio a colabora o n o ser suportada a m dio longo prazo No quadrante de Items N o Cr ticos a rela o com os fornecedore
65. o percentual equivalente nas vendas Isto acontece porque o lucro proveniente de uma venda representado pela margem de lucro Assumindo que a margem de lucro de um produto 10 caso sejam vendidos mais 20 000 o lucro proveniente desse acr scimo ser 10 de 20 000 ou seja 2 000 No caso das Compras ao haver uma poupan a de 20 000 essa poupan a corresponde ao lucro gerado pois n o existe nenhuma margem associada lucro directo VENDAS margem de lucro 10 Antes Depois Varia o Lucro Gerado 100 000 120 000 20 2 000 COMPRAS 100 000 80 000 20 20 000 2 000 10 margem de lucro x 20 000 acr scimo nas vendas Figura 12 Impacto das Compras no lucro de uma empresa adaptado de Lysons e Farrington 2006 No entanto este efeito de alavancagem deve ser analisado com especial cuidado Lysons e Farrington 2006 e Uma redu o de custo pode ter efeito adverso se resultar na compra de um produto de pior qualidade e ou com custos de produ o superiores e A abordagem ao custo total de aquisi o enfatiza que n o deve ser considerado apenas o custo de compra mas tamb m todos os custos relacionados com a aquisi o uso e manuten o do bem 3 1 2 Centraliza o e Descentraliza o Quanto maior a similaridade dos bens ou servi os adquiridos maior o potencial para centralizar as compras Segundo Gower 2002 existem 3 situa
66. o do investimento As tecnologias devem ser adequadas ao processo e devem gerar o retorno necess rio do investimento durante o seu tempo de vida necess rio ter bastante cuidado com a obsolesc ncia dos investimentos e deve se acompanhar bem a evolu o das tecnologias O maior investimento o forno Uma vez comprado este n o se pode alterar por isso este investimento deve ser especialmente bem estudado O forno tem um per odo de vida de cerca de 10 anos sendo que a meio do seu tempo de vida realizada uma grande repara o durante a qual a produ o fica parada Este repara o ocasional dos fornos deve ser aproveitada para adquirir e instalar novos equipamentos ao longo das linhas de produ o Os investimentos na ind stria de vidro caracterizam se por serem a investimentos a longo prazo Quatro aspectos devem ser tidos em conta nos investimentos e Produtividade e efici ncia energ tica para rentabilizar da melhor maneira o investimento realizado e Adequa o dos equipamentos s necessidades produtivas produ o de garrafas diferente da produ o de frascos e Adequa o dos equipamentos s necessidades dos clientes alguns clientes exigem caracter sticas especiais na produ o ou no produto final e Considera es ambientais emiss es de gases poluentes 2 7 Conclus es A crescente concorr ncia dos produtos alternativos s embalagens de vidro e o decr scimo da produ o de embalagens na Europa
67. ocorre frequentemente pelo que o fornecedor deve ser escolhido com um cuidado acrescido Adicionalmente importante considerar tamb m o suporte p s venda ao produto disponibilidade de pe as de reposi o aspectos financeiros e estabilidade financeira e de gest o do fornecedor Baily e Jones 2008 Segundo Monzcka et al 2008 os compradores raramente podem trocar de fornecedores no meio de um projecto de larga escala e tamb m n o frequente haver devolu es de equipamento por insatisfa o do comprador Nas compras de equipamentos as rela es comprador fornecedor duram normalmente v rios anos O pre o geralmente negoci vel assim como as condi es de pagamento 30 An lise Tecnol gica da BA Vidro 3 2 Pe as de reposi o 3 2 1 Estandardiza o Estandardizar e reduzir variedade s o excelentes formas de controlo custos de materiais atrav s da redu o no n mero de diferentes items a comprar O objectivo destas duas pr ticas uniformizar os tipos de pe as de reposi o existentes atrav s da elimina o de variedades de pe as desnecess rias cores formas tamanhos tipos etc Comummente em organiza es com mais de 50 000 items em stock muitos deles exibem pequen ssimas varia es em qualidade dimens es ou funcionalidades Gopalakrishnan e Sundaresan 1977 Atrav s destas pr ticas consegue se simplificar o controlo de invent rio a obsolesc ncia reduzida e os custos administrativos
68. of equipments and spare parts from the point of view of supplier relationships and process centralization This dissertation presents a research work about the glass market referring some of its main characteristics and the main producers of glass containers The main objective of this research is to contextualize the relationships with suppliers in the glass industry market looking at its characteristics and to the negotiation power of both parties It is also explained the production process of glass containers and the associated types of equipments in order to give a background to the study of the Technologies in the plants The result of this work has permitted the creation of a technological map in the form of a database which indicates the equipments present in the plants their suppliers models and other characteristics The analysis of the collected data has focused specially in two points the analysis of the supplier relationships and the study of the spare parts stock level optimisation by the use of inventory pooling It is concluded that the technological homogeneity of the 5 plants allows a rationalization of the spare parts stock levels by using inventory pooling and the presence of the same suppliers in different plants allows renegotiations of supplying or maintenance contracts An lise Tecnol gica da BA Vidro Agradecimentos Ao Engenheiro Manuel Cava Ramos que pela sua ambi o e perfeccionismo elevou este projecto
69. on DONO se dada cats CDA a NR ta CR S arcane OA a di E ires 23 Figura 13 Matriz de Gest o de Portfolio de Fornecedores adaptado de Kraljic 1983 25 Figura 14 Centraliza o F sica vs Centraliza o Virtual Inventory Pooling adaptado de San eta COND mrana E n EE ee E A eC 32 Figura 15 Mapa Pee nole iC qu sam 255s cecostoseeeacareeectaecineagtheastecstendstavainnesteoeueagtetensesenn eateeay 34 Figura 16 Rela es das Tabelas da Base de Dados e 38 Figura 17 Informa o existente em SAP spirit a ad ata a auf senda 42 Figura 18 Pormenor da rela o equipamentos pe as de reposi o tt 42 Figura 19 Pormenor da rela o equipamentos manuten o pe as de reposi o 42 Figura 20 Matriz de Portfolio de Fornecedores de Equipamentos cccceeseeeceeeeeeeteeeees 50 Figura 21 Matriz de Portfolio de Fornecedores de Pe as de Reposi o 51 vii An lise Tecnol gica da BA Vidro 1 Introdu o 1 1 Apresenta o da BA Vidro SA A BA Vidro uma empresa que desenvolve produz e vende embalagens de vidro para a ind stria alimentar de bebidas cosm tica e farmac utica A BA Vidro possui actualmente 5 f bricas tr s em Portugal Avintes Marinha Grande e Venda Nova e duas em Espanha L on e Villafranca de los Barros ver Figura 1 Figura 1 Localiza o das f bricas da BA Vidro Tendo
70. ormances de equipamentos Existe tamb m um grande leque de fornecedores deste tipo de equipamentos 49 An lise Tecnol gica da BA Vidro N o devem ser esquecidas as vantagens para o fornecedor de uma centraliza o de contratos da empresa cliente fideliza o do cliente parceria colabora o e menor burocracia Estas mesmas vantagens podem e devem ser referidas aquando da abordagem do fornecedor 5 1 1 Estrat gia de Contratos de Manuten o Os contratos de manuten o nos equipamentos que existam em mais que uma f brica devem seguir uma estrat gia de centraliza o No presente relat rio s foi abordada a manuten o dos paletizadores e retratilizadores mas existir o certamente outros equipamentos que subcontratem servi os de manuten o os quais podem ser contratualizados centralmente 5 2 Portfolio de Fornecedores Com base na matriz de Kraljic ver Cap tulo 3 1 3 e no estudo realizado no Cap tulo 4 5 poss vel fazer um estudo das rela es com os fornecedores de equipamentos e de pe as de reposi o Equipamentos Alto cual Items de Alavancagem Items Estrat gicos Items N o Cr ticos Impacto nos Lucros Valor p Baixo Alto Risco de Fornecimento Figura 20 Matriz de Portfolio de Fornecedores de Equipamentos Como se pode observar na Figura 20 quase a totalidade dos equipamentos podem ser considerados items estrat gicos S o produtos de elevado valor e cujo risco de for
71. ral vinagre leite sumos concentrados produtos qu micos e l quidos industriais Hoje praticamente qualquer produto l quido ou semi l quido pode ser embalado e distribu do neste sistema Uma das principais vantagens sem d vida a rentabilidade econ mica pois este sistema diminui significativamente o custo da embalagem por litro A acrescentar s vantagens de cada uma das embalagens concorrentes com as embalagens de vidro pode se referir a recente press o por parte de grupos retalhistas para que seja diminu do o peso das embalagens Com o objectivo de reduzirem custos log sticos retalhistas como a canadiana LCBO t m vindo a exigir s empresas suas fornecedoras que reduzam o peso das embalagens dos seus produtos for ando as indirectamente a migrar para embalagens concorrentes ao vidro 2 5 Processo de Produ o A fabrica o de embalagens de vidro segue em qualquer f brica um processo produtivo standard que assenta essencialmente nas seguintes fases ilustradas na Figura 9 e Recep o e Armazenamento de Mat rias Primas e Composi o e Fus o e Fabrica o Molda o An lise Tecnol gica da BA Vidro e Recozimento e Inspec o Controlo de Qualidade e Paletiza o Embalagem e Expedi o Recep o Armazenamento e Composi o Zona Quente Zona Fria Fus o e Fabrica o Recozimento e Inspec o Paletiza o Figura 9 Processo Produtivo das embalagens
72. rando o custo total como a soma dos custos de invent rio custos de perda produ o e custos de transporte foram conseguidos ganhos na ordem dos 20 ao utilizar inventory pooling Tenha se em conta que o uso de inventory pooling t o melhor quanto maior for o custo das pe as de reposi o menor o custo de transporte entre f bricas e menor a criticidade das pe as na produ o Em empresas cujas pe as de reposi o sejam de menor valor ou no caso em que os armaz ns n o estejam suficientemente perto para impedir uma quebra de produ o durante o tempo de transporte da pe a o inventory pooling servir apenas para diminuir o stock de pe as de reposi o em cada f brica e n o para permitir stock O em alguma das f bricas 32 An lise Tecnol gica da BA Vidro O inventory pooling requer o uso de sistemas de informa es perfeitamente afinados e funcionais necess rio que exista informa o sobre os equipamentos existentes nas f bricas as pe as de reposi o associadas aos equipamentos e tamb m estudos sobre as falhas de cada pe a e ou equipamento necess ria tamb m uma gest o extremamente apertada dos n veis de stock de pe as preferivelmente com controlo atrav s de Electronic Data Interchange EDI ou outro sistema electr nico para evitar falhas no processo de pooling 33 An lise Tecnol gica da BA Vidro 4 Estudo Emp rico 4 1 Recolha de Dados Sendo o objectivo deste trabalho a an lise d
73. rav s de calhas de distribui o A forma o das garrafas realizada atrav s de processos de sopragem de ar comprido e press o de pun es Recozimento Imediatamente ap s a sua forma o as embalagens s o empurradas para um tapete de transporte tapete r pido e passam pelo tratamento de superf cie a quente Este tratamento a cerca de 400 C promove o aumento da resist ncia mec nica e consiste na aplica o de um composto met lico sob a forma vaporizada em corrente de ar seco sobre a embalagem de vidro Na arca de recozimento a embalagem aquecida a cerca de 520 C e de seguida sujeita a um arrefecimento controlado para elimina o de tens es internas criadas durante a moldagem An lise Tecnol gica da BA Vidro Inspec o Controlo de Qualidade Logo sa da da arca de recozimento em algumas embalagens aplicado um tratamento a frio Este tratamento destina se a aumentar a lubricidade das garrafas evitando assim o atrito que danifica a superf cie do vidro Facilita o transporte nas linhas de produ o desde a lavagem o enchimento a etiquetagem e o fecho Em seguida inicia se o processo de controlo de qualidade Os artigos de vidro s o submetidos a processos de inspec o escolha e separa o de embalagens com defeitos por meios visuais manuais e autom ticos Paletiza o Depois de efectuado o controlo de qualidade os produtos seguem para a paletiza o vulgarmente em paletizadores autom
74. re as reas onde est o inseridos os equipamentos As caracter sticas est o associadas s reas Fus o Fabrica o Zona Fria e s localiza es Seleccionar registo e clicar no Bot o View Characteristics View Characteristics 62 An lise Tecnol gica da BA Vidro E Characteristics Furnace Construction Furnace Modification Project Furnace Year Modification Tiragem com sem boosting Fumace Area sq Meters Furnace Type Recuperative Rege xxxxxx Glass Color XXXXX Furnace Fuel XXXX Furnace Boosting KVA Refiner Area sq Meters o Exporta o para Microsoft Excel De modo a trabalhar se de forma mais c moda com os dados apresentados poss vel export los para Excel Clicar no bot o Export to Excel Export to Excel Alternativamente poss vel seleccionar na Base de Dados os dados a copiar e copi los directamente para uma folha de c lculo ou para outro suporte Colocar o rato sobre as linhas de grelha da base dados quando aparecer uma cruz arrastar at seleccionar os dados desejados Depois fazer Ctrl C para copiar e Ctrl V para colar Calha Vibrat ria Central ami Massagem Unidades Queima Valvula de Invers o XXXXX ona Fria Partilh Shrink Wrap System O xxxx Zona Fria Partilh Trolley O xxxxxx abrica o Cross Conveyor XXXX 63 An lise Tecnol gica da BA Vidro e Introdu o de novos equipamentos Deve se seleccionar o registo correspondente ao eq
75. rell 1971 Purchasing Principles and Applications Prentice Hall Kamman Dirk Jan F 2002 The Strategic Value of Proper Purchasing Management Clout Karjalainen K 2009 Challenges of Purchasing Centralization Helsinki School of Economics Karsten F J P M Slikker e G J van Houtum 2009 Spare Parts Inventory Pooling Games School of Industrial Engineering Eindhoven University of Technology 56 An lise Tecnol gica da BA Vidro Kraljic P 1983 Purchasing must become supply management Harvard Business Review Lysons K B Farrington 2006 Purchasing and Supply Chain Managemen Pearson Education Limited Monzcka Robert M Robert B Handfield e Larry Giunipero 2008 Purchasing and Supply Chain Management South Western Cengage Learning Moser R 2006 Strategic Purchasing and Supply Management A Strategy Based Selection of Suppliers Deutscher Universitats Verlag Salih M Ben Daya S O Suffuaa e A Raouf 2009 Handbook of Maintenance Management and Engineering Springer Sutton Brady C 1998 Relationship Atmosphere One Step Further Paper Presented at the 14th IMP Conference Turku Finland Weele Arjan V 2009 Purchasing and Supply Chain Management Analysis Strategy Planning and Practice Cengage Learning Wong H G J van Houtum D Cattrysse e D Van Oudheusden 2003 Multi Item Spare Parts Systems with Lateral Transshipments and Waiting Time Constraints Eindhoven Base de Dados
76. rma es de todos os equipamentos tem o c digo ITOB Esta tabela pode ser explorada atrav s da transac o IE03 De modo a fazer a migra o deve ser posteriormente estudada a melhor forma de fazer coincidir os dados da BD Access com os dados da tabela ITOB 4 3 An lise de Equipamentos e Tecnologia 4 3 1 Possibilidades tecnol gicas Os tipos de tecnologias dispon veis em grande parte dos equipamentos s o as Mec nicas e Servo Nestes casos os equipamentos funcionam de igual forma com a diferen a de poderem ser mec nicos opera o simples cont nua ou servo equipamentos autom ticos que conseguem corrigir o seu funcionamento atrav s de feedback de posi o velocidade etc No caso dos fornos podem ser recuperativos ou regenerativos sendo que estes ltimos s o os mais eficientes e por isso os nicos utilizados em todas as f bricas da BA 39 An lise Tecnol gica da BA Vidro Os equipamentos de inspec o s o os que sofrem maior variabilidade tecnol gica visto que existem v rios tipos de equipamentos que executam diferentes tipos de inspec o Em rela o aos restantes equipamentos n o existe grande variabilidade tecnol gica o que origina que a as f bricas de vidro sejam completamente modulares Apesar de poderem existir equipamentos muito diferentes entre si verifica se uma grande compatibilidade tecnol gica 4 3 2 Homogeneidade tecnol gica A an lise da homogeneidade tecnol gica tem como obj
77. s poder ser at inexistente caso se transaccione os bens ou servi os atrav s de e market Mesmo que isto n o aconte a a rela o ser reduzida Nos quadrantes dos Items de Alavancagem e Bottleneck caso o volume de neg cio seja grande o suficiente poder haver uma rela o semelhante do quadrante dos Items Estrat gicos Neste caso ter de ser feito um esfor o cont nuo de manuten o da rela o colaborativa e a qualquer momento qualquer um dos intervenientes ter o poder de a destruir pelo que dever o haver precau es de ambas as partes iv A inutilidade pr tica dos modelos de rela es de fornecedores Segundo Lysons e Farrington 2006 para os trabalhadores dos departamentos de Compras os modelos de rela es fornecedores compradores tendem a parecer demasiado acad micos e afastados da realidade do dia a dia No entanto h v rias raz es pelas quais os compradores e os estudantes de compras devem analisar tais modelos e Aumentam a aten o ao grande n mero de vari veis que t m impacto nas rela es com fornecedores e Reflectir sobre eles d nos uma melhor capacidade de entender as rela es em geral e as particularidades de uma rela o espec fica Como Sutton Brady 1998 indica o Rela es s o resultados de interac es o As rela es n o se estabelecem num v cuo emocional elas s o estabelecidas com uma carga emocional que representa o clima ou atmosfera relacional
78. se caminhe para uma maior homogeneiza o dos fornecedores de modo a conseguir descontos de quantidade entre outros benef cios Resumindo deve se usar o conhecimento sobre as f bricas para criar sinergias entre elas Em rela o a trabalhos futuros uma possibilidade bvia seria o alargamento do estudo das pe as de reposi o a todos os equipamentos existentes nas 5 f bricas Para isso seria necess rio criar listas t cnicas de materiais para todos os equipamentos e posteriormente analisar e optimizar os stocks de pe as de reposi o Como est descrito no Cap tulo 4 2 5 da presente disserta o est prevista a migra o para SAP da informa o recolhida sobre os equipamentos Esta migra o representa outra possibilidade de trabalho futuro Embora n o se tenha conseguido alcan ar uma quantifica o dos benef cios poss veis atrav s da centraliza o f sica ou virtual de stocks foi criado um ponto de partida para a realiza o de um estudo mais aprofundado das metodologias apresentadas 54 An lise Tecnol gica da BA Vidro Adicionalmente poder ser realizado um estudo exaustivo das rela es com fornecedores inclusive com utiliza o de outros modelos de rela es e uma an lise ao custo total de aquisi o de equipamentos e pe as de reposi o 55 An lise Tecnol gica da BA Vidro 7 Refer ncias O Mercado do Vidro Cap tulo 2 BA 2008 Relat rio de Contas BA Vidro de 2008 BA 2009 R
79. seguida foram percorridas as 5 f bricas do Grupo e com a ajuda de chefes encarregados e oper rios de cada uma delas foram recolhidas informa es relativas aos equipamentos existentes em cada f brica fabricantes modelos e tipo de tecnologia De referir que nesta primeira fase o objectivo era apenas preencher as duas primeiras dimens es do mapa tecnol gico Tendo esta informa o recolhida foi necess rio criar uma base dados em formato Access de modo a permitir que fossem realizadas algumas an lises mais complexas O estudo das pe as de reposi o seria feito posteriormente e esta 3 dimens o do mapa tecnol gico n o seria inclu da na base de dados Ap s a recolha dos dados e cria o da BD foram realizadas as an lises presentes no Cap tulo 4 Estudo Emp rico 1 4 Temas abordados e sua organiza o no presente relat rio Neste relat rio ir em primeiro lugar ser feita uma contextualiza o da presen a da BA no mercado mundial de produ o de vidro Esta contextualiza o ter relev ncia na compreens o do estudo da rela o com os fornecedores de equipamentos e de pe as de reposi o No cap tulo 2 5 ser explicado em detalhe o processo produtivo dos recipientes de vidro um tema importante para compreender a an lise realizada no cap tulo 4 3 No cap tulo 3 ser abordado o estado da arte do processo de compras numa organiza o moderna industrial e com diversas unidades fabris assim como ser o abor
80. ser feitos e n o se conseguindo uma melhor negocia o derivada da quantidade de trabalhos a ser realizados Verifica se claramente uma oportunidade de melhoria neste campo 48 An lise Tecnol gica da BA Vidro 5 Estrat gia de Compra de Equipamentos e Pe as de Reposi o 5 1 Centralizar Descentralizar A estrat gia de compras de equipamentos e pe as de reposi o deve seguir um modelo h brido de Centraliza o e Descentraliza o A grande vantagem da centraliza o da compra de equipamentos e pe as de reposi o a obten o de economias de escala atrav s de descontos de quantidade Como foi visto a estrat gia a seguir depende em grande parte do tipo de equipamento em causa No caso das m quinas IS que utilizam pe as propriet rias diferenciadas e dispendiosas a compra deve ser completamente centralizada tentando se que os equipamentos adquiridos partilhem do maior n mero de pe as de reposi o poss vel Obviamente ter sempre de se ter em conta a gest o do relacionamento com o fornecedor de modo a que o poder da rela o n o se situe do lado do fornecedor e de modo a que a BA o cliente n o fique numa situa o de depend ncia O facto das M quinas IS possu rem diversas pe as de reposi o propriet rias n o significa que estas tenham de ser adquiridas ao fornecedor do equipamento Podem ser adquiridas a outros fabricantes de pe as que geralmente conseguem oferecer pre os mais b
81. te o registo de dados fi veis de todas as manuten es realizadas em equipamentos e a cria o de listas de pe as para cada equipamento Apesar disso caso o estudo seja centrado num tipo de equipamento espec fico e dentro deste nas pe as de reposi o n o partilhadas com mais nenhum tipo de equipamento poss vel fazer uma compara o da exist ncia deste equipamento noutras f bricas e assim estudar a estrat gia de pe as de reposi o para este equipamento em espec fico 4 4 2 An lise das Pe as de Reposi o de um Equipamento Espec fico Uma an lise das pe as de reposi o de determinado equipamento tem os seguintes objectivos e Tra ar um quadro que permita optimizar n veis de stock de pe as de reposi o desse equipamento e Analisar fornecedores e quantidades de fornecimento de cada pe a de reposi o de modo a optimizar as compras das pe as Para realizar esta an lise necess rio e Ter uma lista t cnica do equipamento e Saber em que f bricas este equipamento est presente e qual o n mero de equipamentos e Saber quais as pe as de reposi o presentes em stock em cada f brica e Saber quais os n veis de stock de cada pe a e Saber os consumos de cada pe a e Ter um registo das ordens de manuten o do equipamento Existem alguns factos que dificultam em grande parte a an lise das pe as de reposi o de qualquer equipamento no presente projecto e N o existem listas t cnicas
82. tivo Ainda segundo este autor pressionar fornecedores para conseguir custos mais baixos a curto prazo pode resultar numa perda de flexibilidade e agilidade no fornecimento de bens ou servi os numa altura em que a empresa necessite entregas urgentes adiamento de entregas incidentes ocasionais etc i Lei de Pareto A Lei 80 20 de Pareto indica que na maior parte das situa es 80 do valor de uma popula o est contido em apenas 20 dessa popula o Adaptando esta lei ao presente contexto poder se considerar que numa popula o de diferentes fornecedores 80 do valor total de compras centrar se em apenas 20 dos fornecedores Dever haver estudos de modo a melhor alocar os recursos da empresa considerando o valor relativo de cada fornecedor Por outro ponto de vista os fornecedores dever o realizar os mesmos estudos em rela o aos seus clientes por isso a import ncia da empresa no Portfolio de clientes do fornecedor dever tamb m ser tido em conta Gower 2002 ii Portfolio de Fornecedores matriz Kraljic Kraljic 1983 apresentou a primeira abordagem estrat gia de fornecimento das empresas criando a matriz de portfolio de fornecedores Figura 13 Alto Items de Alavancagem Items Estrat gicos Explora o do Poder de Compra Diversificar colaborar balancear Items N o Cr ticos Items Bottleneck Processo de Compras Eficiente Assegurar volume de compras Impacto nos Lucros ou Valor r
83. to de vidro plano representava 33 das vendas totais Em seguida aparecia o segmento da luz com 18 das vendas totais logo seguido do segmento de embalagens de vidro com 16 das vendas totais de vidro a n vel mundial ou seja 7 9 bili es de d lares Os 3 produtores principais de embalagens de vidro eram a Owens Illinois O I a Saint Gobain e a Vitro S A os quais reportavam respectivamente 2 2 2 0 e 1 4 bili es de d lares em vendas Actualmente o mercado do vidro dominado por um n mero reduzido de grandes grupos tais como asahi Glass Company aGC Guardian Nippon sheet Glass NsG Group O I PPG e Saint Gobain Relativamente ao segmento das embalagens de vidro a O I lider incontestado estimando se que 1 em cada 2 embalagens produzidas seja proveniente da O I ou de uma das suas subsidi rias Um estudo mais recente da Waste Stream 2005 refere que a Europa em 2005 encabe ava o top dos maiores produtores mundiais de vidro com 27 de quota de mercado seguido dos Estudos Unidos da Am rica EUA com 20 e do Jap o com 18 ver Figura 3 Quotas de Mercado por Regi es Europa a Outros Figura 3 Quotas de Produ o Mundial de vidro Waste Stream 2005 O mercado de produ o de vidro pode ser dividido em cinco sectores embalagens de vidro vidro plano fibra de vidro vidro dom stico e vidro especial O Comit Permanent des Industrie du Verre Europ ennes CPIV estima que 61 da produ o de vidro e
84. transfer ncia das embalagens da M quina IS para a Arca de Recozimento Ultimamente tem se recorrido sempre ao mesmo fornecedor para fornecimento deste tipo de equipamentos A grande vantagem deste fornecedor a facilidade com que os seus equipamentos s o integrados na linha de montagem e a facilidade com que s o operados Adicione se a isso a sua qualidade reconhecida e a global satisfa o com a marca A grande quantidade de equipamentos de outros fornecedores resulta da sua aquisi o em conjunto com as respectivas M quinas IS o que resultou em descontos e vantagens contratuais na aquisi o do conjunto continua 45 An lise Tecnol gica da BA Vidro continua o Arca de Recozimento Fornecedores dispon veis Vidromec nica CNUD Antonini GEMCO Mova o Cerca de 70 das Arcas presentes na BA Vidro SA s o do mesmo fornecedor Esta recorr ncia prov m da rapidez da assist ncia t cnica e satisfa o com a mesma satisfa o com os equipamentos e rela o qualidade pre o M quinas de Inspec o Fornecedores dispon veis Emhart SGCC AGR Iris Heye Nos ltimos anos verificaram se algumas altera es no mercado de fornecimento de equipamentos de inspec o do vidro nomeadamente a aquisi o da ICS INEX por parte da Emhart em 2007 a separa o da SGCC do Grupo Saint Gobain em 2005 e a aquisi o da Busch Spreen por parte da Heye Glas em 2009 Estas altera es no mercado t m conduzido a uma redu
85. trav s de sinergias entre as 5 f bricas proceder informatiza o correcta dos dados necess rios para uma boa an lise e Codifica o em SAP de todos os equipamentos das 5 f bricas 51 An lise Tecnol gica da BA Vidro o Utilizar as informa es j recolhidas na realiza o deste projecto e actualizar os dados manualmente ou atrav s de Batch Input ver Cap tulo 4 2 5 Cria o de listas t cnicas para todos os equipamentos listas de pe as de reposi o de cada equipamento o A exist ncia de listas t cnicas encontra se ainda numa fase muito inicial Virtualmente nenhum equipamento possui uma lista t cnica associada Isto deve se ao facto de quem est encarregue deste trabalho n o ter tempo para o realizar para al m de que uma tarefa bastante trabalhosa essencialmente manual e que at agora n o era considerada cr tica o Como solu o necess ria uma interven o da gest o de topo para que haja debate e consenso entre os departamentos de Manuten o Compras e Gabinete T cnico o Dever tamb m ser encontrada uma alternativa introdu o completamente manual e pouco intuitiva dos dados possivelmente atrav s da utiliza o de c digos de barras e leitores de c digos de barra para codificar cada material Cria o sistem tica de ordens de manuten o aquando da execu o de tarefas de manuten o preventiva ou correctiva o Aqui deve ser tamb m revisto o processo de cria
86. uipamento que se pretende inserir Clicar no quadrado do lado esquerdo da linha do registo Queimadores OD xxxxxx Refiner XXXXXX SKID G s Natural SKID Refiner Fus o Unidades Queima Fus o Valvula de Invers o Zona Fria Partilh Shrink Wrap System Depois deve se clicar no bot o Equip e indicar quantas m quinas se deseja inserir Microsoft Access Equip Me Equip Me How many machines do you want to insert _Cancel_ e Edi o dos dados de cada equipamento Para editar os dados dos equipamentos basta seleccionar o texto a editar e alter lo directamente Na Janela Principal apenas se podem alterar os seguintes dados Quantidade Fabricante Modelo e Coment rios e Elimina o de equipamentos A elimina o de equipamentos s poss vel quando existe mais que um registo para o mesmo tipo de equipamento na mesma localiza o Para eliminar um registo deve se seleccion lo clicar com bot o direito no marcador do lado esquerdo e seleccionar a op o Delete Record AY ava 42 tona rria Ava 42 Zona Fria AMA Zona Fria a Zona Fria Zona Fria Zona Fria Zona Fria Ba Zona Fria pd Zona Fria Zona Fria E Row Height Zona Fria Zona Fria Zona Fria Zona Fria 64 An lise Tecnol gica da BA Vidro Gest o da Base de Dados BD A Janela de Gest o da BD pode ser acedida atrav s do pressionamento do bot o Menu Esta Janela composta por 3 separ
87. uropeia em volume seja referente a embalagens de vidro 29 seja vidro plano 4 vidro dom stico 3 vidro especial e 2 fibra de vidro CPIV 2009 An lise Tecnol gica da BA Vidro Na Figura 4 pode se observar as quotas de mercado de cada um dos sectores na UE Uni o Europeia Quotas de Mercado por Segmento na UE Vidro Vidro Plano Vidro Fibra de Vidro Vidro Especial embalagem Dom stico Figura 4 Quotas de segmentos de vidro na Europa CPIV 2009 Segundo estat sticas da FEVE 2007 em 2007 o maior produtor de embalagens de vidro da Europa era a Alemanha seguido de perto pela Fran a e It lia A Pen nsula Ib rica apresentava uma quota de cerca de 11 da produ o europeia ver Figura 5 1000 ton Quotas de Produ o de Vidro de Embalagem na Europa 4500 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 Outros Alemanha Fran a It lia Reino Unido Pen nsula BA Vidro Ib rica Figura 5 Quotas de Produ o de vidro por pa s na Europa FEVE 2007 Segundo um estudo da Energetics Inc 2002 a quota de mercado do vidro em rela o aos produtos alternativos PET Tetra Bag in Box Lata tem vindo a diminuir No entanto visto que a procura de embalagens tem vindo a aumentar a procura de vidro tem evolu do a um ritmo de cerca de 3 ao ano Olhando para dados dos tr s maiores pa ses produtores de vidro na Europa CPIV 2009 verifica se que na Alemanha a produ o de embalagens de vidro em toneladas de
88. va Areas Al Nore Plants 5 AL noe 5 Equipments M Fus o M Fabrica o Zona Fria Reescolha Furnace al Decora o Redes Equipamento Av Fabricante al Furnace Furnace Control Syster Calha vibrat ria Batch Charger Hydramixer Central Arref Queimac Central Arref Passagen Central Arref AJEL SKID G s Natural Unidades Filtragem por equ Equipments Fabrica Forno Linha Ajuda El ctrica Batch Charger Calha Vibrat ria Central Arref Passagem Central Arref AJEL 020000000 XXXXXX Central Arref Queimadores Circuito Borbulhadores Furnace Furnace Control System Glass Level Measure ipamento Equipamento Fabricante Central Arref Queimac Central Arref AJEL SKID G s Natural Unidades Queima Queimadores v lvula de Invers o Ajuda El ctrica Circuito Borbulhadores Glass Level Measure F Avintes F Leon M Marinha Grande F Villafranca I venda Nova Batch Charger Batch Charger Batch Charger Batch Charger Batch Charger Batch Charger Batch Charger Batch Charger Batch Charger Batch Charger T Fus o I Fabrica o M Zona Fria F Reescolha F Decora o I Redes Equipments Fabrica Forno Linha Area Equipamento Ota Fabricante Modelo Cor gt MG B B2 Zona Fria Bottle Spacer XXXXX MG B B2 Zona Fria Bottorn Spray XXXXXX MG B B2 Zona Fria Inspection Equipment O ooo XXXXXXXXX MG B B2 Zona Fria Inspe
89. videnciarem com a m xima qualidade Os fornecedores t m de desenvolver uma filosofia de zero defeitos e melhoria cont nua e Gest o do risco da cadeia de abastecimento esta tem tica tem tomado uma import ncia acrescida dada a prolifera o de fornecedores indianos chineses e outros low cost Muitas vezes estes fornecedores apresentam quebras na cadeia de abastecimento o que leva a grandes perdas por parte dos compradores e Fornecimento Global cada vez mais o mercado deve ser olhado globalmente e Rela es de longa dura o com fornecedores como pode ser visto nos modelos este tipo de rela es prefer vel para pe as e equipamentos considerados estrat gicos e Custo total de aquisi o o custo de aquisi o de um material deve ter em conta outros factores para al m do pre o e custo de transporte Deve se ter em conta custos com atrasos custos derivados da baixa qualidades entre outros 3 1 4 Compra de Equipamentos A compra de equipamentos significativamente diferente da compra de mat ria primas consum veis pe as de reposi o ou servi os Como compra de equipamento subentende se a compra de m quinas de produ o novas f bricas produtivas ferramentas mec nicas especializadas e equipamentos geradores de energia Este tipo de equipamentos tem um tempo de vida bastante logo geralmente superior a 5 anos e muitas vezes estendendo se a d cadas sendo assim um tipo de compra que n o

Análise Tecnológica da BA Vidro

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