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metodologia de manutenção de edifícios

1. Ficha s ntese de manuten o Unidade de Controlo Ref 2 UC DADOS Morada Localiza o GPS Dist ncia costa Orienta o Garantia Sim N o Contrato de manuten o Sim N o Ano de instala o Opera es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar se o quadro el trico se encontra bem fechado n o permitindo a a entrada de poeiras Anual Observa o visual Utilizador gt Verificar se os interruptores e contadores se encontram sujos 2 Verificar funcionamento das sondas o E Anual Term metros T cnico 2 z Verificar o controlo diferencial ou unidade de controlo 5 Testar o funcionamento da bomba nas posic es Ligado Desligado Auto 2 Testar o controlador programador verificando se o tempo de arranque e de Anual Term metros T cnico paragem s o os pretendidos Efetuar limpeza do quadro el trico ai Limpeza pez q Anual Pano do p Utilizador Efetuar limpeza dos interruptores e contadores Medidas pr Efetuar o aperto dos bornos dos interruptores e contadores Anual Chave de aperto T cnico ativas Medidas Substituir controlador quando este n o funcione devidamente Quando Controlador T cnico corretivas Substitui o de disjuntor quando este n o arme devido a defeito necess rio Disjuntor Medidas de substitui o Condi es de Consultar as condi es t cnicas de utiliza o e as cond
2. M 46 3 3 1 1 Coletor plano sem cobertura u hiya 48 3 3 1 2 Coletor plano com cobertura a a 49 3 3 1 3 Coletor solar do tipo Concentrador Parab lico Composto 50 3 39 14 Coletor de tubos de VACUO eee OR a a EROR XR RR E 52 33 2 SISTEMAS DE CIRCULA O eH nqa e ER eee Qd 53 3 3 2 1 O sistema de circula o em termossif o u uu 54 3 3 2 2 O sistema de circula o focada A OAE AAEE AOTER nnne nennen 55 3 3 2 3 Sistema solar com recolha autom tica 55 3 3 2 4 Tubagem v lvulas purgador bombas vaso de expans o man metro e term metro 56 3 3 3 UNIDADE DE DEP SITO ACUMULADOR n n ennt nnne 60 3 3 4 UNIDADE DE CONTROLO gunu au C E Re oe eo oe e tte Teva e ete Fou 62 3 4 PRINC PIOS GERAIS DE INSTALA AQO I a n naa 63 3 4 1 ARMAZENAGEM LOCALIZA O E ORIENTA AO ennemi 63 3 4 2 MONTAGEM em c 66 3 4 3 OS EQUIPAMENTOS E A SUA CERTIFICAGCAO essen enn eerte nnns 66 viii Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 4 METODOLOGIA DE MANUTE
3. I enne nnne nter nnn nnne 98 Quadro 5 3 Caracter sticas e dimens es do coletor I eene nnne 99 Quadro 5 4 Caracter sticas t cnicas do acumulador U 100 Quadro 5 5 T bela de pre os eet en ester tease pa eee Dadas antes bine e dota esa 104 Quadro 5 6 Plano de custos no per odo de 105 Quadro 5 7 Plano de custos no per odo p s contrato iria eene 106 Quadro 5 8 Plano de custos no per odo p s 108 Quadro 5 9 Plano de custos apenas com medidas de substitui o 110 XV Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos xvi Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos S MBOLOS E ABREVIATURAS n rendimento nO fator de convers o nK factor de perda de calor R inclina o do coletor ADUP Associa es Desportivas de Utilidade P blica AFNOR Associa o Francesa de Normaliza o APISOLAR Associa o Portuguesa da Ind stria Solar AQS gua Quente Sanit ria AQSpP gua Quente Solar para Portugal BCE Banco Central Europeu BSI British Standards Institution CE Comiss o Europeia CERTIF Associa o para a Certifica o de Produtos CIOB Chartered Institute of Building do Reino Unido CO2 Di
4. Fig 2 8 S ntese da organiza o do manual de servi o 2 5 1 MANUAL DE MANUTEN O O manual de manuten o destina se a disponibilizar as informa es necess rias ao gestor de edif cio e a servir de apoio s tarefas de manuten o inerentes a cada elemento fonte de manuten o Este manual deve explicar pormenorizadamente o setor de gest o da manuten o e para tal incluir entre outras as seguintes informa es 20 Descri o dos procedimentos e a intera o entre os processos Estrat gia de interven o conforme os elementos fonte de manuten o que constituem o edif cio e o seu estado de desempenho Rotinas de inspe o de elementos fonte de manuten o baseadas em informa es de fornecedores ou num plano pr definido Principais caracter sticas e elementos fonte de manuten o do edif cio Lista dos materiais aplicados e equipamentos instalados Lista de eventuais stocks necess rios para opera es de manuten o repara o Informa es dos fornecedores contatos dos diversos elementos solu es construtivas instala es etc Al m das referidas informa es um manual de manuten o deve conter modelos tipo de 9 Lista de elementos fonte de manuten o Ficha de inspe o Ficha de anomalia Relat rio de inspe o A lista de elementos fonte de manuten o consiste basicamente numa listagem de todos os elementos do edif cio que sejam susc
5. Fig 3 18 Constitui o de um coletor de tubos de v cuo 42 O seu funcionamento como se v na figura 3 19 consiste num tubo de v cuo que um tubo em vidro de borosilicato de parede dupla estre as quais existe vacuo A parede interna encontra se coberta de nitrato de alum nio que um material com uma tima capacidade de absor o de calor Dentro do tubo de vidro encontra se um outro tubo em cobre denominado heat pipe que um excelente condutor de calor No interior deste tubo de cobre est um g s facilmente evapor vel que sofre um ciclo de evapora o condensa o O fluido que se encontra no heat pipe ao ser atingido pela radia o solar aquece e ascende sob a forma de vapor este vai aquecendo a gua que se encontra em contato com o topo do tubo de cobre Ao aquecer a agua transmitindo lhe o calor arrefece o vapor fazendo com que condense e este retorne ao in cio do ciclo sob a forma liquida para ser aquecido novamente O interior dos tubos n o tem ar isto faz com que n o existam perdas por convec o aumentando os rendimentos a altas temperaturas Estes coletores para al m de garantirem a absor o de energia solar directa tamb m absorvem a energia radiante pela sua cobertura seletiva M Vapor ascende o topo do heat pipe Liquido condensado retorna ao fundo Fig 3 19 Funcionamento de um coletor de tubos de v cuo 46 52 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistem
6. Sistemas Solares T rmicos Tarefa realizada anualmente pelo t cnico com recurso a sondas de temperatura mult metro bomba de ar equipada com man metro Realizada anualmente pelo t cnico com o aux lio de bomba de ar equipada com man metro sondas de temperatura e mult metro Na figura 4 6 apresenta se um man metro de leitura de vasos de expans o verifica se se a press o nele medida a que se encontra no vaso Fig 4 6 Man metro de leitura de press o 45 No termostato com um mult metro verificam se as continuidades e pontos de passagem e com o term metro comparam se as temperaturas No regulador do termostato pode rodar se este ouvindo um clique quando se ativa ou desativa o circuito Aquando desse clique pode verificar se a temperatura com a realmente medida no term metro Verificar se o permutador se encontra a funcionar de forma eficaz medindo as temperaturas nos dois circuitos e verificando se a transfer ncia de calor est a realizar se correctamente ou medindo a temperatura entrada e sa da do sistema 4 4 1 3 Inspe o funcional Este tipo de inspe o tem por miss o aferir o desempenho pr tico para o qual o elemento foi concebido No Sistema de Circula o Efetuar prova de press o Verificar o n vel do l quido do sistema prim rio Verifica o da v lvula misturadora termost tica AQS no maximo a 60 C Esta prova de press o dever ser realizada pelo t cnic
7. 50 http www insuatherm com Termoacumuladores html Acedido a 14 de Maio 2012 51 Lebefia E Costa J Instala es Solares T rmicas INETI Lisboa 2006 52 Ao Sol Manual Coletor CPC Ao Sol Ao Sol Samora Correia 2006 53 http web ist utl pt luis roriz MyPage et T25 htm Acedido a 02 de Julho 2012 54 Velux Sistemas solares Velux Velux Lisboa 55 http www schueco com web pt architekten solarstrom und waerme products montagesysteme s olar kompakt line Acedido a 02 de Julho 2012 56 http www inovafiel pt instalacoes html Acedido a 02 de Julho 2012 57 http www archiexpo es prod wagner co colectores solares para fachadas 62355 160650 html Acedido a 02 de Julho 2012 58 Teixeira S Energia Solar Convers o t rmica 2009 http www cenfim pt artigos 2009 energia_solar pdf Acedido a 10 de Julho 2012 59 http www aguaquentesolar com publicacoes 3 certificacaoEquipamentos pdf Acedido a 02 de Julho 2012 60 Ao Sol Manual do Utilizador Ao Sol Samora Correia 2006 61 http www decorsol com br manual pdf Acedido a 05 de Julho 2012 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 62 http www siesol com mx Acedido a 05 de Julho 2012 63 http www act gov pt pt PT CentroInformacao Estatisticas teste Paginas default aspx Acedido a 07 de Julho 2012 64 Ag ncia Europeia para a Seguran a e a Sa de no Trabalho Trabalhar com seguran a em telha
8. Condi es Gerais de Utiliza o de um Sistema Solar T rmico Caso a dureza da gua seja elevada deve instalar se um filtro adequado na entrada do sistema Se a press o da gua for superior a 6 bar ent o deve colocar se uma v lvula redutora de press o O sistema solar t rmico dimensionado para um determinado consumo de refer ncia 40 litros por pessoa por dia e sempre que este excedido o sistema n o tem capacidade imediata de resposta As cabe as de chuveiro devem ser misturadoras de ar As torneiras devem ser misturadoras mono comando Recomenda se a instala o de v lvula misturadora termost tica evitando temperaturas altas Substituir o banho de imers o por banho de duche Abra primeiro a torneira na gua quente at esta sair quente Ap s sair gua quente diminua o caudal desta e rode para a gua fria at encontrar a temperatura ideal Fa a uma utiliza o racional da gua fechando a torneira quando esta n o estiver a ser necess ria Aconselha se que o tempo de um banho em duche n o exceda os 10 minutos 4 5 CONDI ES DE SEGURAN A NA MANUTEN O sabido que os acidentes de trabalho mortais no setor da constru o representam a maior fatia a n vel nacional Em 2010 num total de 130 mortos 55 deram se na constru o e desse total 47 tiveram origem em causa comum quedas em altura 63 90 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos O conhecim
9. essen 9 2 1 2 1 Gest o T cnica de Edif CiOS sieer cecidisse dede dis aa P eee dva cov ala e nce 9 2 1 2 2 Gest o Econ mica de Edif cios nennen 11 2 1 2 3 Gest o Funcional de Edif cios 12 2 1 3 ELEMENTOS FONTE DE MANUTEN O EFM E SUA VIDA 14 2 2 CONCEITO DE MANUTEN O E OBJETIVOS teens 16 2 3 POL TICAS DE MANUTEN AQO ereta near eee rris sss 17 2 3 1 MANUTEN O PREVENTIVA uu quna Poet Ente atate Deal e bee adi ere Poe dead ieee 17 2 9 1 1 Manuten o sistem tica a eise iced aaa dees ee essen dn n ede a ne i en da 17 2 3 1 2 Manuten o condicionada ne a a u n u 19 2 3 2 MANUTEN O CORRETIVA desee rt Ee o oo ER leo aT de edge a pe opera ede du 20 2 3 2 1 Interven es fgentles uuu u uuu u ukanaka e 22 2 3 2 2 Pequenas e grandes interven es U U 23 2 3 3 MANUTEN O INTEGRADA ee e Gea Doe a e Te tate red denas 23 2 4 PROCEDIMENTOS DE MANUTEN O 23 ZA A ZINSPE O 1 ee d tbe utani n ipti nte bipes ais 25 2 4 2 LIMBEZBA etit tra dette e EP o D EET esu eerie 26 vii Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares
10. A pesquisa bibliogr fica permite constatar que o conceito de manuten o definido de forma diferente por diferentes autores observando se uma evolu o na defini o de manuten o medida que o conhecimento se desenvolve e o contexto em que aplicado se altera Verifica se tamb m uma procura de normaliza o do conceito de manuten o em v rios pa ses atrav s da sua publica o em normas Referem se de seguida alguns conceitos e evolu o que se consideram relevantes na manuten o de edif cios O conceito de manuten o atribu do por v rios autores como proveniente do processo industrial tem sido gradualmente aplicado a edif cios Em 1972 o Comit de Manuten o de Edif cios do Reino Unido estabelece a defini o de manuten o como Trabalho realizado de forma a manter restaurar e melhorar todas as partes de um edif cio sistemas e componentes para uma aceit vel qualidade e para manter a utilidade e valor do edif cio Esta defini o bastante ampla anterior sua publica o em qualquer norma introduz a no o de valor e relaciona o com a expetativa de vida de um edif cio e que requer a an lise de mecanismos complexos que valorizem o edif cio ao longo do tempo 12 Em 1984 surge tamb m no Reino Unido a primeira norma que aborda o conceito de manuten o embora numa perspetiva mais relacionada com a manuten o industrial publicada pelo British Standards Institution BSI Designada po
11. Dep sito esquerda boca de enchimento e direita v lvula de seguran a 45 Para verificar o desgaste do nodo de magn sio se a resist ncia el ctrica apresenta incrusta es ou sujidade se o permutador apresenta sinais de fugas ou oxida es e a acumula o de lodos no interior do acumulador tem de se proceder ao esvaziamento do dep sito exceto em algumas marcas que t m um indicador sobre o grau de degrada o do nodo de magn sio vis vel no exterior 4 4 1 2 Inspe o m trica Na inspe o m trica utilizam se elementos de medi o como sejam r guas term metros etc e tem como objetivo verificar se um determinado par metro se encontra dentro dos respetivos limites Ao n vel do Coletor devem realizar se as seguintes inspe es Verificar se existem parafusos com folga na caixa e estrutura de suporte O utilizador dever efetuar esta verifica o semestralmente com o aux lio de chave de parafusos e chave dinamom trica No Sistema de Circula o verifica se metricamente A press o do vaso de expans o O funcionamento do termostato Unidade de Dep sito Verifica o de termostato Verificar se o permutador se encontra a funcionar de forma eficaz Anualmente com sondas de temperatura e mult metro o t cnico registar a temperatura entrada e sa da do permutador Unidade de Controlo Verificar o funcionamento das sondas 79 Metodologia de Manutenc o de Edif cios
12. Fuga no vaso de expans o Substitui o do vaso de expans o A realizar pelo t cnico quando necess rio Fig 4 13 Circuito solar com liga es para esvaziamento e enchimento 41 Indiretamente a verifica o do pH identifica o n vel de prote o contra a corros o a que o fluido t rmico se encontra Com fitas de papel tornassol numa pequena amostra de l quido afere se o valor de pH que se for menor que 5 aten o que este valor depende da indica o do fabricante deve substituir se o fluido de circula o Para isso retira se todo o fluido existente tendo em aten o que esta tarefa deve ter lugar com o fluido frio sob pena de poderem dar se queimaduras Ao longo desta opera o o coletor deve ser protegido com um elemento opaco para que n o aque a sem a presen a do fluido t rmico sendo retirada a prote o apenas quando todo o circuito se encontre de novo cheio e devidamente purgado O novo fluido t rmico inserido por meio de bombagem pela torneira 1 para o interior do circuito Nesta altura o purgador da bomba circuladora deve encontrar se aberto assim como os restantes purgadores O enchimento s interrompido quando pelos purgadores sair l quido t rmico procedendo ao fecho imediato destes e adequando a press o existente do sistema ligando e desligando a bomba v rias vezes efetuando a sua purga para a expuls o de ar Se com esta expuls o a press o cair ent o acrescenta se mais fluido No caso d
13. LIMP Efetuar dilig ncias para prevenir o sombreamento do coletor exemplo Aplicar na caixa e na estrutura de suporte produto anticorrosivo Efetuar purga dos coletores para retirar o ar existente Efetuar o reaperto do sistema de fixa o Manobrar a v lvula de seguran a Efetuar o controlo de funcionamento do purgador Lubrificar e apertar a v lvula de corte Adicionar anticongelante ou l quido t rmico Substitui o de v lvulas de seguran a Substitui o do fluido de circula o Substituir o nodo de magn sio LEGENDA INSP Inspe o LIMP Limpeza MPA Medidas pr ativas MC Medidas corretivas MS Medidas de substitui o e Tarefas a realizar pelo utilizador V Tarefas realizar pelo t cnico especializado PLANO ANUAL DE CUSTOS CEN RIO 1 t n r CUSTOS 67 00 120 00 77 00 120 00 155 00 130 00 61 75 127 00 71 75 215 00 61 75 137 00 61 75 127 00 172 00 127 00 61 75 137 00 61 75 215 00 PLANO ANUAL DE CUSTOS CEN RIO 2 5 6 7 8 9 120 00 155 00 130 00 115 00 203 00 ANEXO 9 CONTRATO TIPO DE MANUTEN O CONTRATO DE MANUTENGAO 1 Condi es Gerais A MANUTEN O LDA atrav s dos seus serv
14. Substitui o de caixa quando esta apresente consider vel estado de degrada o Sistema de circula o Reapertar as uni es entre as tubagens Fugas nas uni es da tubagem Substituir as uni es Fugas nas veda es Substituir as veda es pH 5 Substituir o fluido de circula o Fugas ou mau funcionamento da v lvula de seguran a Substitui o da v lvula de seguran a Fugas ou mau estado de conserva o da tubagem Substitui o da tubagem Unidade de dep sito Efectuar a troca da resist ncia do dep sito acumulador quando esta queimar Procede substitui o do termostato quando este n o ler a temperatura ou leia erradamente Substituir o dep sito acumulador quando se veriguem fissuras ou estado de degrada o avan ado quer no pr prio dep sito ou no permutador Chaves de aperto Escova lixa pincel tinta Linho e massa impermeabilizante chaves de aperto Uni es linho e massa impermeabilizante chaves de aperto Juntas de estanquidade Cobertura esp tula ou faca silicone Absorsor chave de parafusos Caixa chave de parafusos Chaves de aperto Uni es linho massa impermeabilizante chaves de aperto Linho massa impermeabilizante Fluido de circula o funil V lvula de seguran a linho massa impermeabilizante Tubagem uni es Resist ncia chaves de parafusos Termostato Dep sito acumulador chaves diversas
15. energ tico quer no que diz respeito s fontes quer s origens do abastecimento 4 Garantia da seguran a de abastecimento Sustentabilidade econ mica e ambiental 5 Sustentabilidade da estrat gia promovendo a redu o de emiss es e a gest o energ tica equilibrada dos custos e dos benef cios da sua implementa o 35 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Os mecanismos de apoio ado o de sistemas t m sido o principal instrumento de promo o da Energia Solar em Portugal apesar de consideravelmente distintos para os setores solar t rmico e solar fotovoltaico 32 A Associa o Portuguesa da Ind stria Solar APISOLAR refere no seu documento Setor Solar em x Portugal os principais mecanismos de apoio ado o de sistemas solares que se apresentam de seguida 32 Os mecanismos de apoio ao desenvolvimento industrial e investiga o e desenvolvimento aplic veis ao setor solar n o sofrem nenhuma diferencia o positiva face a outros setores enquadrando se assim nos financiamentos horizontais do QREN e predecessores e FCT respetivamente Os projetos de investiga o em cons rcio cruzando compet ncias entre a ind stria e a academia s o apoiados no mbito do QREN Os mecanismos de apoio ado o de sistemas fotovoltaicos traduzem se essencialmente numa tarifa bonificada para a produ o de eletricidade solar em incentivos fiscais hor
16. faz se uma sensibiliza o do tema por meio de uma abordagem geral relativamente sustentabilidade econ mica e ecol gica e ao cumprimento da legisla o e metas internacionais Uma abordagem mais espec fica ao Elemento Fonte no que respeita sua manuten o definindo os objetivos deste trabalho e enunciando a metodologia a seguir assim como a sua estrutura O cap tulo 2 Fundamentos Te ricos da Manuten o inicia com os conceitos de manuten o e objetivos Quais os tipos de manuten o ou opera es de manuten o existentes Import ncia da gest o e manuten o t cnica de edif cio e do desenvolvimento dos manuais e planos de manuten o na conce o e n o no final Com este cap tulo assentam se conceitos e metodologias teis no desenvolvimento dos seguintes No cap tulo 3 Enquadramento Te rico EFM Sistemas Solares T rmicos apresenta se o setor solar pol ticas e estat sticas com as normas aplic veis as estrat gias definidas e a evolu o ao longo dos anos A hist ria dos sistemas solares com apresenta o da defini o elementos constituintes descri o sobre o funcionamento locais de instala o e quem est autorizado a instalar com que habilita es compet ncias No cap tulo 4 Metodologia de Manuten o T cnica de Sistemas Solares T rmicos apuram se as principais anomalias verificadas para materializar a manuten o Desenvolvimento de uma base de dados constitu da
17. o T cnica que deve ser encaminhado para o setor respons vel pela sua resolu o podendo originar uma opera o de inspe o para verifica o da reclama o 21 29 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 30 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 3 ENQUADRAMENTO TE RICO EFM SISTEMAS SOLARES TERMICOS 3 1 SETOR SOLAR T RMICO POL TICAS E ESTAT STICAS 3 1 1 POL TICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR SOLAR Atualmente os pa ses europeus t m unido esfor os com o prop sito de adotarem medidas que causem grande impacto no mbito da melhoria da Efici ncia Energ tica dos Edif cios 20 do desenvolvimento das Energias Renov veis 20 e da diminui o dos gases de efeito de estufa 20 conhecidas por EU 2020 Targets Deste esfor o comum t m resultado medidas e planos estrat gicos European Strategic Energy Technology Plan Green Paper on security of supply acompanhados por Diretivas Europeias em reas como as Energias Renov veis Edif cios Biocombust veis Servi os Energ ticos entre outras Das v rias Diretivas Europeias referem se as mais relevantes para a tem tica em estudo assim como as respetivas transposi es para a ordem jur dica nacional A Diretiva Europeia 2002 91 CE 22 relativa ao desempenho energ tico de edif cios introduziu um conjunto de requisitos m nimos de qualidade que resultaram em no
18. o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever o verificar as indica es do fornecedor ANEXO 6 MANUAL DE SERVICO MANUAL DE MANUTEN O MANUAL DE UTILIZA O MANUAL DE MANUTEN O Coletor solar Sistema de circula o Unidade de dep sito Unidade de controlo S cobertura Termossif o lg Cobre C cobertura E Circula o for ada A o inox CPC L A o esmaltado m T de v cuo Aco vitrificado Opera es de manuten o a executar Meios envolvidos Quando necess rio Coletor solar Reapertar caso seja necess rio as uni es entre as tubagens Chaves de aperto Recuperar na caixa zonas que apresentem corros o limpando lixando e Escova lixa pincel tinta pintando Condensa es e humidade Retirar a gua existente e proceder Linho e massa impermeabilizante selagem da cobertura chaves de aperto Exist ncia de fugas nas uni es Proceder repara o das uni es ou Uni es linho e massa mesmo substituic o impermeabilizante chaves de aperto Substitui o de juntas de estanquidade quando existam infiltra es Juntas de estanquidade Substitui o de cobertura quando esta apresente fissuras picagens ou Cobertura esp tula ou faca silicone partida Substitui o do absorsor placa absorsora caso apresente elevado estado Absorsor chave de parafusos de degradac o Sistema de circulac o Reaperta
19. o visual Observac o visual Observac o visual Observac o visual Observa o visual Observac o visual Chave de parafusos chave dinamom trica Balde gua l quido de limpeza neutro Observa o visual Observac o visual Observac o visual Manobrar com a m o ou com chave de aperto Manobrar com a m o ou com chave de aperto De 12 em 12 meses anual Coletor solar Efetuar dilig ncias de forma a prevenir o sombreamento do coletor exemplo cortar vegetac o Efetuar purga dos coletores para retirar o ar existente Motosserra e outras ferramentas de corte escada Manualmente Sistema de circula o Limpar o isolamento da tubagem Pano do p h mido Unidade de dep sito Verificar exteriormente se o elemento apresenta fissuras fugas ou oxidac es ou outros sinais de corros o Verificar a exist ncia de oxida es nas liga es uni es De 2 em 2 anos Observa o visual Observa o visual Coletor solar Efetuar reaperto do sistema de fixa o De 3 em3 anos Chave de parafusos Coletor solar Aplicar na caixa e na estrutura de suporte produto qu mico anticorrosivo Pincel produto qu mico anticorrosivo ANEXO 8 PLANO DE MANUTEN O PLANO ANUAL DE CUSTOS PLANO DE MANUTEN O EE 1 SUE s5s s j s i 2 3 i n 6 17 mm Sr 8 S SSS SSES S SSES M trica Laboratorial
20. veio impor os requisitos para salvaguardar a satisfa o das condi es de conforto t rmico dando um impulso bastante significativo utiliza o da energia solar para aquecimento de guas quentes sanit rias nomeadamente com o artigo 7 ponto 2 onde obriga instala o de colectores solares na base de Im de colector por ocupante convencional previsto Na abordagem do presente tema desta disserta o constatou se que existe alguma preocupa o com a manuten o de forma a manter a efici ncia do equipamento pelo menos at ao presum vel retorno econ mico do investimento Esta preocupa o foi tamb m acautelada pela obrigatoriedade impressa com o anexo VI ponto 4 do j referido decreto lei impondo a exist ncia de contratos de manuten o num per odo de seis anos A manuten o dos sistemas solares t rmicos apenas se encontra algo desenvolvida na ptica do t cnico especializado sedo praticamente inexistente na ptica do utilizador Este facto deve se muito especificidade do sistema solar e seus constituintes n o parecendo que um utilizador sem conhecimentos e meios t cnicos efectue algum tipo de manuten o mais espec fica Os pr prios manuais dos equipamentos s o muito sucintos e em alguns casos mesmo omissos no que toca s opera es de manuten o referindo de forma simplista uma ou outra medida No entanto na sequ ncia de contactos com fabricantes e representantes denota se preocupa o com esta tem
21. FASE DE PROJETO Fig 2 5 Fluxograma de manuten o preventiva sistem tica 14 18 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Como se pode observar esta estrat gia compreende as fases de projeto e de utiliza o A fase de projeto inclui as etapas An lise do projeto com recolha de dados Elabora o de ficha t cnica de interven o Elabora o do planeamento de base Orcamento previsional Na fase de utiliza o efetua se o controlo do planeamento e do or amento com registo e atualiza o de dados Nesta fase sempre que se detetem anomalias n o previstas procede se de acordo com o fluxograma da interven o reativa 14 A pol tica de manuten o sistem tica apresenta como qualquer pol tica de manuten o vantagens e desvantagens Como vantagens refere se a possibilidade de planear as opera es de manuten o e custos reduzindo se assim o inc modo da execu o dos trabalhos n o previstos Permite tamb m uma maior satisfa o dos utentes uma vez que se atua normalmente antes dos problemas ocorrerem permitindo deste modo otimizar recursos e custos 14 Como desvantagem refere se que este tipo de manuten o exige uma cuidada an lise desde a fase de projeto com dados base de suporte e um controlo rigoroso do planeado e atualiza es constantes Caso contr rio a estrat gia delineada pode n o se enquadrar com a realidade 14 2 3 1 2 Manuten o
22. LIMP 9 MS 5896 Legenda CONT MAN Contrato de manuten o INSP Inspe o LIMP Limpeza MPA Medidas pr ativas MS Medidas de substituic o Fig 5 13 Peso da manuten o por opera o 109 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 5 6 3 CEN RIO 3 Nesta hip tese admitiu se e segundo t cnicos de manuten o que durante catorze anos decorrer o as seguintes medidas corretivas Substitui o da resist ncia Substitui o de isolamento Substitui o de uni es Quadro 5 9 Plano de custos apenas com medidas de substitui o N d p TE x i Custo Unitario Custos Total em Operagao Periodicidade em 14 anos 14 anos MC T cnico Mao de 7 25 12 1h 37 259 00 Obra Substitui o de 1 50 00 50 00 resist ncia Substituic o de 3 10 00 300 00 isolamento exterior Substitui o de 7 2 00 14 00 uni es Como se pode verificar na figura abaixo e mesmo tratando se de pequenas ocorr ncias estas t m um peso significativo 24 no total da manuten o em catorze anos CONT MAN 14 INSP o LIMP 7 MPA 10 Legenda CONT MAN Contrato de manuten o INSP Inspe o LIMP Limpeza MPA Medidas pr ativas MS Medidas de substituic o MC Medidas Corretivas Fig 5 14 Peso da manuten o por opera o incluindo medidas corretivas 110 Metodologia de M
23. P 5 k 8 Quando T coletor com um elemento opaco que impe a a absor o radia o s Elemento opaco de protecc o Utilizador utiliza o HA nm xA necess rio Consultar ainda as condi es t cnicas de utiliza o e as condi es gerais de utiliza o Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever o verificar se as indica es do fornecedor Ficha s ntese de manuten o Sistema de Circula o Ref 2 SC TS DADOS Morada Localiza o GPS Dist ncia costa Orienta o Garantia Sim N o Contrato de manuten o Sim N o Ano de instala o SISTEMA DE CIRCULA O Termossif o H For ada Opera es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar se o isolamento da tubagem se encontra em bom estado de conserva o VON Verificar se a v lvula de seguran a se apresenta estanque Semestral Observa o visual Utilizador 2 Verificar se a tubagem e uni es se encontram estanques n o apresentando humidade ou fugas o Verificar o n vel do l quido do sistema prim rio Anual Observa o visual T cnico 1 Ne n gt Verificar o funcionamento de termostato Bomba de ar
24. Rodrigues R Gest o do Patrim nio Edificado Gest o de Edif cios Curso de P s Gradua o em Gest o Imobili ria Maio de 2008 Faculadade de Economia do Porto da Universidade do Porto 8 Maur cio F Aplica o de ferramentas de Facility Management Manuten o T cnica de Edif cios de Servi os Disserta o de Mestrado em Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa 2011 9 Lopes T Fen menos de pr patologia em manuten o de edif cios Aplica o ao revestimento ETICS Disserta o de Mestrado em Reabilita o do Patrim nio Edificado Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2005 10 Falorca J Modelo para plano de inspec o e manuten o em edif cios correntes Disserta o de Mestrado em Engenharia Civil Faculdade de Ci ncias e Tecnologia Universidade de Coimbra 2004 11 CSOPT Conselho Superior de Obras P blicas e Transportes Subcomiss o para a revis o do RGEU Regulamento Geral das Edifica es Urbanas Vers o provis ria documento de apresenta o 24 de Mar o de 2004 12 Almeida P Gest o de Edif cios An lise de Registos de Grandes Interven es N o Previstas Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2009 2010 Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2009 13 CT94 Comiss o T cnica 94 APMD NP EN 13306 2007 Terminologia de manuten o Setembro de 2
25. Temperatura m xima 94 Espessura do isolamento em poliuretano 40 mm Capacidade do permutador de calor 9 52 litros et 5 m o tn o e oO pa oO o 3 o o S U E 3g o Cf E 5 Ps 5 m x S 965 lt g o 5 Sco G ov 2 o 5 c o o o 0209 39570705 o o E 2 2700 9 5 5 G46 2208684 5 O OH OH w 0 c lt lt gt 2 2 lt m 0 O opezjenedse 0010294 o ad 1 7 1 sejoje Jopezinnojadjezieajesejoje insqns ap sepipaN SW SeAnallosepipe N JW SeAne oJd sepipaiN VdIW ezedur diam ogjadsu dSNI VGN3931 OIsauBew ap opoue o Jininsqns 5 ap opin op og3imnsqns eSueun amp as ap sejnajea ap og5imisqns 03129 opinbi no gue uo3nue 1 3103 ap e nAeA e sepade a Je3ijuqm Jopegind ojuaWeUO IUNY ap o onuo2 o Jenj2j3 eSueun8as ap ejnajea e JejqoueW og3exij ap 515 op oyadea1 o 3iussiXa Je O Jesmas Jed 531033j02 sop eund jenjaj3 aodns eimjnajsa eu ex1e3 eu je3r dy oauan ojo op oxuauresuquis O JIU A 1d eyed seru Jeuogeoqe1 jpuonung VPN JensiA O N310NVWW ANOMALIA A agua esta fria ou temperada apesar de estar um dia de sol Agua nao aquece com apoio ener g tico Circuito primario com baixa pressao quando exist
26. at 65 SOLAR TERMICO Atualmente n o existem incentivos diretos ao investimento no mercado solar t rmico residencial Assim a promo o concretizada por meio de incentivos indiretos regulamentares e pela via de obrigatoriedade 32 Regime da Microgera o obrigatoriedade de instala o de sistemas solares t rmicos ou de aquecimento a biomassa 36 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Sistema de Certifica o Energ tica SCE obrigatoriedade de instala o de sistemas solares para aquecimento de guas sanit rias em edif cios residenciais novos No mercado n o residencial entenda se empresas e IPSS ainda existem incentivos diretos ao investimento em sistemas solares t rmicos operacionalizados atrav s do QREN com subven es at 50 no caso de empresas e 70 no caso das IPSS Existe ainda a imposi o da implementa o de medidas de efici ncia energ tica 32 No Quadro 3 3 sintetizam se os mecanismos de apoio promo o de sistemas solares t rmicos Quadro 3 3 Mecanismos de apoio promo o de sistemas solares t rmicos 32 Constru o existente Constru o nova Mercado Promo o atrav s da obrigatoriedade Promo o atrav s da residencial imposta no regime da Microgera o obrigatoriedade imposta no RCCTE Mercado n o Incentivo ao investimento atrav s do Recomendada analise residencial QREN Aplic vel a PMES de viabil
27. cios Essencialmente direcionada para os utentes esta opera o define o conjunto de regras e procedimentos essenciais para potenciar a correta utiliza o dos v rios elementos fonte de manuten o que constituem o edif cio e deste modo minimizar tanto em periodicidade como em dimens o as restantes opera es de manuten o De um modo simples as condi es de utiliza o constituem a s ntese da informa o essencial contida nos manuais de utiliza o frequentemente expressa em esquemas e pictogramas estrategicamente colocados junto dos respetivos elementos fonte de manuten o 2 5 MANUAIS DE SERVI O A proposta de altera o do RGEU estipula no artigo 120 a obrigatoriedade de considera o de um Manual de Inspe o e Manuten o da Edifica o MIME na fase de projeto em edif cios novos e na fase de utiliza o em edif cios existentes cuja reabilita o tenha sido no m nimo 50 de uma constru o nova equivalente Este manual deve definir as atividades a desenvolver em inspe es correntes e especiais a respetiva periodicidade os eventuais trabalhos de manuten o que lhe estejam associados e ainda que sugira eventuais peritagens t cnicas e trabalhos de repara o suscitados por anomalias que venham a ser detetadas 11 Estas considera es seguem a mesma linha de pensamento j referenciada e defendida nos ltimos anos por v rios autores apesar da utiliza o de diferente terminologia Segue se
28. d Limpar coletor e Verificar a exist ncia de novos sombreamentos vegetac o ou edifica es proceder ao corte da vegeta o ou alterar o posicionamento do coletor gua n o aquece com apoio energ tico a Term stato desregulado b Sistema auxiliar desligado a Regular term stato b Ligar sistema auxiliar c Substituir resist ncia chamar t cnico Circuito prim rio com baixa press o quando existe man metro c Resist ncia avariada a Falta de fluido no interior b Exist ncia de fugas a Verificar a quantidade e acrescentar fluido chamar t cnico b Substituir veda es ou uni es e verificar o estado das v lvulas chamar t cnico Falta de fornecimento de gua quente circuito secund rio Falha de estanquicidade do circuito secund rio gua de consumo Verificar fugas e substituir veda es ou uni es chamar t cnico Humidade ou condensa o dentro do colector a Poss vel fuga no absorvedor b M estanquidade do vidro a Corrigir fuga ou substituir coletor chamar t cnico b Eliminar condensa o procede selagem substituir juntas estanquidade chamar t cnico O apoio energ tico consome muita energia a Excesso de consumo b Sistema sub dimensionado para os consumos actuais a Moderar ao consumo de gua b Adicionar um outro sistema Aquecimento excessivo da gua a Term stato desregulado b
29. desejado Como por exemplo caldeiras e esquentadores A figura seguinte figura 3 13 demonstra a interliga o entre os v rios componentes de um sistema solar t rmico A Coletor B Unidade de controlo C Unidade de dep sito D Unidade de apoio Sistema de circula o Tubagem v lvulas etc Fig 3 13 Componentes de um sistema solar t rmico 36 3 3 1 COLETORES Vulgarmente conhecidos por pain is solares os coletores solares s o frequentemente confundidos com pain is fotovoltaicos Os coletores solares destinam se a aquecimento de guas quentes sanit rias enquanto que os pain is fotovoltaicos t m por miss o a produ o de energia el ctrica Assim um coletor solar um equipamento utilizado para captar energia solar absorvendo a radia o atrav s de uma superf cie para um fluido t rmico geralmente gua cedendo depois essa energia na forma de calor para aquecimento de gua sanit ria ou para aquecimento ambiente Como o pr prio nome indica o seu funcionamento baseia se no efeito de estufa o sol ao incidir sobre o coletor e a reflex o dos raios solares no seu interior far com que exista a um armazenamento de calor que ser transferido para a gua que circula nas tubagens Para captar o m ximo de energia poss vel o coletor deve possuir uma superf cie com elevado grau de absor o no que concerne energia radiante incidente e para reduzir as perdas por convec o deve s
30. meno social inerente utiliza o dos edif cios tamb m designada por outros autores como gest o social 6 A gest o funcional pretende garantir o apoio ao desenvolvimento duma determinada utiliza o dum edif cio com particular foco nos deveres e obriga es dos utentes e tamb m promover a realiza o dos processos que comp em a gest o t cnica 8 A atividade funcional pode ser subdividida nos seguintes processos 6 Regulamenta o da atividade Economia e regras de utiliza o Representa o da gest o de edif cios em diversos tipos de compromissos Promo o da gest o t cnica 12 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos As a es a realizar pelo gestor de edif cio nos referidos processos dependem do tipo de utiliza o do edif cio pelo que poss vel a sua subdivis o em fun o do tipo de edif cio 6 Edif cios de habita o Edif cios p blicos Edif cios industriais Ao gestor de edif cio compete de modo geral definir regras e enquadrar comportamentos de modo a proporcionar a satisfa o das necessidades comuns dos utentes 6 Em edif cios de habita o multifamiliar a atua o do gestor centra se fundamentalmente na defini o do modo de utiliza o das zonas comuns N o contudo ainda muito comum o gestor assumir e desempenhar este papel 6 Em edif cios p blicos a atua o do gestor deve ser antag nica a
31. o necess rio para al m do conhecimento da vida til de cada elemento fonte de manuten o a carateriza o de v rios par metros 14 Vida til de cada elemento N veis m nimos de qualidade exig ncias Anomalias relevantes Causas prov veis Carateriza o dos mecanismos de degrada o Sintomas de pr patologia Escolha das opera es de manuten o An lise de registos hist ricos periodicidade de interven es etc Compara o com o comportamento em outros edif cios antes e ap s repara es Recomenda es t cnicas dos projetistas fabricantes fornecedores etc Disponibilidade e operacionalidade Custos das opera es O planeamento das opera es de manuten o deve ser preferencialmente realizado em fase de projeto logo ap s o conhecimento dos elementos constituintes do edif cio 14 O fluxograma da figura 2 5 pretende sistematizar a metodologia da estrat gia de manuten o sistem tica Recolha dos par metros de base Tipos e periodicidade das Custo das interven es interven es Elabora o de ficha t cnica de interven o Ferramentas a ma l Or amento previsional Defini o de estrat gias p periodo fixo Controlo do planeamento An lise e tratamento de dados Dete o de anomalias Procedimento em interven o reativa Atualiza o da estrat gia FASE DE UTILIZACAO
32. o dos meios humanos envolvidos desde os projetistas aos instaladores at aos t cnicos de manuten o Felizmente nos sistemas solares t rmicos a pr pria legisla o e como j foi referido imp e priori as qualifica es necess rias Para colmatar algumas destas causas deve efetuar se uma verifica o das condi es da instala o logo ap s esta ter tido lugar e antes de se dar in cio manuten o Atrav s de uma chek list de verifica o ver Anexo 2 para identificar priori situa es que n o est o relacionadas com a manuten o O apurar das causas efetivas das anomalias n o de todo f cil tendo que existir um profundo conhecimento de todos os aspetos acima mencionados No entanto existe j uma tipifica o de 69 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos problemas verificados nos sistemas solares t rmicos e que se passam a enunciar no quadro que segue quadro 4 1 compila o das principais anomalias Um problema que pode afetar os sistemas solares o perigo de congelamento Grande parte dos sistemas solares que s o instalados possuem um fluido que n o mais do que uma mistura de gua com glicol que circula num circuito fechado circuito prim rio Nos sistemas que funcionam em circuito aberto n o se verifica esta mistura sendo apenas gua a circular em toda a extens o do circuito desde o coletor passando pelo dep sito acumulador at sa da e cons
33. o integrada constitui a fase evolu da das estrat gias de manuten o e serve de base ao Sistema Integrado de Manuten o de Edif cios SIME j utilizado por algumas entidades p blicas de gest o de parques habitacionais que apresenta v rias vantagens entre elas 9 Permitir um acesso estruturado de toda a informa o recolhida agilizando o seu acesso e servindo de ferramenta base para o retorno de informa o Normalizar procedimentos e relat rios de inspe o Reduzir os custos devido otimiza o da informa o Apoiar os agentes envolvidos nas tomadas de decis o sobre a execu o das opera es de manuten o Facilitar a an lise pela extrapola o de resultados de sistemas de gest o 2 4 PROCEDIMENTOS DE MANUTEN O A proposta de altera o do Regime Geral de Edifica o Urbana elaborada pelo C S O P T Subcomiss o para a revis o do RGEU estipula no artigo 119 a obrigatoriedade de realizar atividades de inspe o manuten o e repara o durante a vida til de uma edifica o nomeadamente nos componentes da edifica o que tenham durabilidade inferior sua vida til 11 23 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos As opera es de manuten o que se integram na gest o t cnica de edif cios definem se como o conjunto de procedimentos que se destinam a avaliar e corrigir o estado de desempenho dos v rios elementos fonte d
34. o num horizonte de tempo de 20 anos No que respeita s opera es separadamente e fazendo uma an lise ao verificado no per odo de vinte de anos verifica se que o contrato de manuten o representa 16 A inspe o aquela que menos representa apenas 7 este valor obviamente influenciado pelo facto de muitas inspe es serem realizadas pelo utilizador o que n o representa qualquer custo O mesmo se verifica na limpeza que sendo tamb m realizada pelo utilizador apenas se contabilizaram os custos dos materiais utilizados n o apresentando um valor muito baixo pois o t cnico tamb m efetua essa limpeza Mesmo assim as opera es cujo utilizador interv m s o as que t m uma representa o menor na totalidade dos custos de manuten o Por outro lado a opera o que apresenta maior peso diz respeito s medidas de substitui o sendo o t cnico o nico interveniente com a agravante de incluir meios com custos bastante elevados A figura 5 11 reflete em percentagem o agora explanado com a distribui o dos custos pelas opera es CONT MAN 16 INSP 796 43 LIMP 15 MPA 19 Legenda CONT MAN Contrato de manuten o INSP Inspe o LIMP Limpeza MPA Medidas pr ativas MS Medidas de substituic o Fig 5 11 Peso da manuten o por opera o 107 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 5 6 2 CEN RIO 2 A ideia que
35. onde se definem os objetivos nacionais relativos quota de energia proveniente de fontes renov veis consumida nos setores dos Transportes da Eletricidade e do Aquecimento e Arrefecimento em 2020 assim como as respetivas trajet rias de penetra o de acordo com o ritmo da implementa o das medidas e a es previstas em cada um desses setores tomando como base o ano de 2005 30 A mais recente Estrat gia Nacional para a Energia ENE 2020 30 aprovada na Resolu o do Concelho de Ministros n 29 2010 de 15 de Abril continua a conferir s energias renov veis um papel fulcral na estrat gia energ tica e nos objetivos delineados para o sector com um impacto muito significativo na economia portuguesa Assim a pol tica energ tica nacional tendo em considera o a contribui o das Fonte de Energia Renov veis FER tem como principais objetivos 30 Garantir o cumprimento dos compromissos nacionais no contexto das pol ticas europeias de energia e de combate s altera es clim ticas permitindo que em 2020 31 do consumo final bruto de energia 60 da eletricidade produzida e 10 do consumo de energia no setor dos transportes rodovi rios tenham origem em fontes renov veis Reduzir a depend ncia energ tica do exterior baseada no consumo e importa o de combust veis f sseis para cerca de 74 em 2020 a partir de uma crescente utiliza o de recursos energ ticos end genos estimativa de redu o para um Bren
36. os inevit veis sobrecustos Tratando se de interven es onerosas s despoletadas na sequ ncia de reclama es dos utentes a aus ncia de den ncia conduz progressiva degrada o de elementos n o percet vel aos olhos do vulgar cidad o o que pode ser vital na degrada o e encurtamento do tempo de vida util do edif cio Em situa es particulares em que os utentes sobrevalorizam o conforto interior das casas em detrimento dos aspetos da conserva o da envolvente verifica se a aus ncia de reclama es e consequentemente de interven es Estrat gias de manuten o em fachadas de edif cios Tecem se de seguida algumas considera es sobre as tr s formas de manuten o corretiva 2 3 2 1 Interven es urgentes As caracter sticas t cnicas econ micas e sociais inerentes a este tipo de interven o elevam a sua import ncia A atua o em situa es de emerg ncia n o do ponto de vista t cnico simples Desta dificuldade resulta em muitos casos a op o por solu es expeditas de recurso com consequ ncias futuras imprevis veis 15 Assim a Gest o de Urg ncias constitui se como um dos aspetos essenciais num sistema de manuten o de urg ncias com o objetivo de otimizar a resposta tanto do ponto de vista t cnico como econ mico Este sistema de gest o deve assentar em t cnicas de preven o das quais se destacam 15 Gest o da informa o Rotinas de diagn stico r
37. pido Uma das t cnicas geralmente utilizada para diagn sticos r pidos a da constru o de rvores de causa efeito de r pida interpreta o Fichas t cnicas de interven o Estas fichas devem definir a metodologia de atua o para cada caso espec fico referindo as a es pr vias materiais e equipamentos necess rios t cnica de execu o e controlo de efici ncia Outro importante aspeto num sistema de manuten o de urg ncia a Gest o Previsional O elevado n mero de situa es de urg ncia semelhantes permite ao gestor de edif cio conhecer ap s algum tempo qual a incid ncia de cada situa o e antecipadamente preparar se para ela Assim essencial o rigoroso registo numa ficha de interven o para todas as ocorr ncias dos dados mais importantes dos quais se destacam 15 Tipo de patologia Data Local Tempo de resposta Tempo de repara o Custo efici ncia 22 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 2 3 2 2 Pequenas e grandes intervenc es As pequenas e grandes interven es diferenciam se entre si basicamente pelas seguintes caracter sticas t cnicas 15 Volume de trabalhos medido pelo seu custo enquanto o volume de trabalhos de pequenas interven es se enquadra nos valores or amentais correntes no caso de grandes interven es este deve ser objeto de estudos or amentais com intuito de dotar as entidades competentes de
38. por onde circula gua Estes coletores n o possuem nenhum tipo de isolamento ou prote o Rela o custo benef cio Este o tipo de coletores mais econ mico mas tamb m aquele que capta menos energia para a gua que pretendemos aquecer Principais utiliza es Sem grande capacidade de aquecer a gua a elevadas temperaturas pelo que a sua utiliza o est confinada ao aquecimento da guas de piscinas exteriores no ver o Coletor plano com cobertura composto por caixas planas interiormente revestidas com isolamento excetuando uma das faces que de vidro transparente ou de pl stico Cada caixa cont m uma placa negra plana que absorve a energia solar e atrav s dela que circula a gua encarregada de transferir o calor recebido O isolamento por baixo da placa e o vidro em cima reduzem as perdas de calor Boa rela o entre o seu custo e quantidade de energia que captam pelo que ter o um per odo de retorno do investimento relativamente baixo Vocacionados para aquecimento de guas quentes sanit rias aquecimento de piscinas aquecimento ambiente e pr aquecimento de aguas para processos industriais Coletor CPC CPC a abreviac o de Combound Parabolic Concentrator o que significa um painel com espelhos curvos focalizados resultando num painel de rendimento acrescido dado o aproveitamento de raios obl quos da primavera e outono ou de horas iniciais
39. rmico 15 L Duplo nodo de magn sio 53 V lvula de seguran a 16 un Material de limpeza do coletor utilizador e t cnico estimado 5 5 limpeza Material lubrificante 2 5 lutilizac o Aplicac o de anticorrosivo 10 ano Reunidos os valores unit rios fez se uma composi o de pre os para as opera es em causa Inspe o Limpeza Medidas Pr Ativas Medidas Corretivas e Medidas de Substitui o Os respetivos planos anuais de custos podem ser consultados no Anexo 8 5 6 1 CEN RIO 1 Como j foi referido admitiu se um cen rio cujas manuten es n o englobam nenhuma medida corretiva o que ao longo de vinte anos seria um cen rio timo O quadro 5 6 refere se aos seis anos de vig ncia do contrato obrigat rio de manuten o entrando com esse mesmo valor e ainda o valor do material gasto pelo utilizador nas opera es de limpeza e nas medidas pr ativas que lhes est o apensas Entrou se ainda com o valor dos equipamentos a substituir sendo que a m o de obra para essa mesma substitui o tamb m se encontra inclu da no contrato 104 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Quadro 5 6 Plano de custos no per odo de contrato o N de Custo Unit rio Custos Total em Operagao Periodicidade em Cas 6 anos INSP T cnico M o de Obra visual m trica Anual 6 Incluido
40. veis para Portugal Mar o 2012 Porto 28 Fernandes E 4 Efici ncia Energ tica Portugal 2010 2020 Confer ncia Energia 2020 Um objetivo a 10 anos Fevereiro 2010 Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa Lisboa 29 Directiva 2009 28 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Abril de 2009 relativa promo o da utiliza o de energia proveniente de fontes renov veis 30 Rep blica Portuguesa Plano Nacional de ac o para as energias renov veis ao abrigo da Directiva 2009 28 CE https infoeuropa eurocid pt registo 000045717 documento 0001 Acedido a 10 de Maio de 2012 31 Silva L Estrat gia Nacional para a Energia ENE 6 Workshop da Plataforma do Empreendedor Call for Action EMP Sector da Energia dos desafios s oportunidades de Neg cio Julho 2010 Lisboa 32 Apisolar Sector solar em Portugal Rolo e Filhos SA Lisboa 2011 33 Bernardo J Estrat gia publica para a energia solar Confer ncia Energia 2020 Um objetivo a 10 anos Fevereiro 2010 Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa Lisboa 34 Weiss W Mauthner F Solar Heat Worldwide Markets and Contribution to the Energy Supply 2010 Austria 2012 35 http www sunbelt solar com history html Acedido a 07 de Maio 2012 116 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 36 http www stecasolar com index php Sistemas solares termicos Acedido a 14 de Maio
41. vel Ao utilizar caber o tarefas mais simples e que se encontrem dentro dos seus conhecimentos e meios necess rios e ao t cnico respons vel caber o todas as tarefas que impliquem conhecimentos t cnicos e ou meios mais espec ficos sendo que este t cnico como j referido deve possuir as devidas acredita es obrigat rias por lei k Custos Neste campo constar o apurar do peso econ mico de cada tarefa de manuten o 1 Permutador Na ficha s ntese da unidade de dep sito acumulador este campo definir o tipo de permutador de camisa ou serpentina 76 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos m Observa es Disponibiliza se este campo para acrescentar informa o que n o se encontre nos outros campos e que seja importante 4 4 DESCRI O DAS OPERA ES DE MANUTEN O A descri o das opera es de manuten o n o mais do que pormenorizar as tarefas ou procedimentos que se encontram associados Inspe o Limpeza Medidas pr ativas Medidas corretivas Medidas de substitui o e Condi es de utiliza o Ressalva se o facto de ao utilizador caberem os procedimentos mais simples normalmente os de Inspe o Limpeza e algumas Medidas pr ativas enquanto os restantes ficam a cargo de t cnicos especializados A figura 4 4 apresenta um esquema gen rico de uma instala o de um sistema solar t rmico para compreens o imediata da localiza o do
42. 1 PRINCIPAIS ANOMALIAS VERIFICADAS NO EFM SISTEMAS SOLARES T RMICOS O conhecimento antecipado de problemas sempre foi um objetivo independentemente do que se trate para que conhecidas as causas possam ser tomadas medidas que minimizem ou mesmo eliminem esses problemas Isto assim nos edif cios como no corpo humano o conhecimento pr vio das anomalias ajudam a prolongar a vida atrav s da implementa o de medidas preventivas sejam as vacinas nos humanos como manuten es preventivas nos edif cios Ao longo da vida til de um edif cio este est sujeito a anomalias que podem advir de v rios fatores como erros de projecto constru o deficiente materiais sem qualidade ou inapropriados ou simplesmente o uso di rio Nos sistemas solares t rmicos Erros de projecto M s solu es e deficiente dimensionamento quer por excesso ou por d fice Constru o deficiente imprescind vel que sejam respeitadas todas as indica es de montagem e que esta seja efectuada por t cnicos especializados devidamente acreditados Materiais sem qualidade ou inapropriados Como j referido no anteriormente s devem ser instalados os equipamentos que se encontrem certificados Uso di rio O utilizador deve ser informado do modo de funcionamento e ser lhe fornecido um manual com as instru es de utiliza o Existe ainda outro fator associado aos erros e n o menos importante que a falta de forma
43. 4 9 Kit com tiras para medi o de pH 43 De verificar ainda que sempre que a gua utilizada n o seja da rede de consumo devem realizar se ensaios dureza alcalinidade e exist ncia de minerais 4 4 2 LIMPEZA A limpeza existente apenas a chamada limpeza n o corrente ou t cnica pois n o se aplica a limpeza corrente de higieniza o A atua o a levar a cabo no Coletor Solar passa por Efetuar limpeza da tubagem do coletor no caso dos coletores planos sem cobertura Efetuar limpeza da cobertura do coletor Efetuar limpeza dos tubos de v cuo no caso de coletores de tubos de vacuo A periodicidade desta limpeza semestral e pode ser realizada pelo utilizador t cnico A limpeza da cobertura do coletor e dos tubos no caso dos coletores sem cobertura e de tubos de v cuo realiza se com recurso a balde gua l quido de limpeza neutro e pano ou vassoura de pelo Esta tarefa ser executada com o m ximo de cuidado de forma a n o for ar nem quebrar a cobertura ou os tubos deve ainda ter lugar logo pela manh ou ao final do dia quando a temperatura seja menor de modo a evitar um choque t rmico 82 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Esta opera o no Sistema de Circula o passa por Efetuar limpeza do purgador Limpar o isolamento da tubagem O primeiro deve ser realizado semestralmente pelo utilizador ou t cnico e o segundo anualmente pelo utilizado
44. Fig 5 8 Manual de utiliza o e manual de manuten o Estes manuais encontram se no Anexo 6 No que respeita documenta o cujo p blico alvo utilizador pensou se que seria uma mais valia o desenvolvimento de um sucinto Manual do Propriet rio como j foi referido e este encontra se no Anexo 7 O manual desenvolvido possui um esquema com a identifica o e localiza o dos componentes um quadro com os problemas mais frequentes a prov vel causa e as respetivas solu es As solu es que n o se encontrarem ao seu alcance tem a indica o que devem ser executadas pelo t cnico Possui ainda o manual do utilizador acima referido 101 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 5 5 PLANO DE MANUTENC O Com representa o gr fica o plano de manuten o distribui no tempo as opera es de manuten o a levar a cabo quer por t cnicos especializados quer pelo pr prio utilizador Essa distribui o temporal deve refletir a periodicidade e a prioridade com que essas opera es t m de ser efetuadas no entanto o presente caso pr tico apenas incide sobre a periodicidade uma vez que se entende que as operag es de manutenc o devem ter lugar no espa o de tempo que permita prolongar e manter a funcionalidade do elemento fonte de manuten o Ressalve se o facto que no presente plano n o se encontram contempladas as medidas corretivas por quanto que estas n o gozam de uma previs o definida
45. GPS Dist ncia costa Orienta o Garantia Sim N o Contrato de manuten o Sim N o Ano de instala o SISTEMA DE CIRCULA O Termossif o For ada H Opera es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar se o isolamento da tubagem se encontra em bom estado de conserva o Semestral Observa o visual Utilizador Visual Verificar se a v lvula de seguran a se apresenta estanque Verificar se a tubagem e uni es se encontram estanques n o apresentando N q P Anual Observa o visual Utilizador humidade ou fugas Verificar a press o do vaso de expans o Bomba de ar equipada com man metro o E BM 2 Verificar funcionamento termostato Anual Sondas de temperatura Tecnica mult metro ou ainda visualmente Verificar o n vel do l quido do sistema prim rio Refract metro T cnico Funcional Verificac o da v lvula misturadora termost tica AQS no m ximo a 609C Term metro Efetuar prova de press o 2 em 2 anos Bomba de press o man metro T cnico Laboratorial Verificar a densidade e pH do fluido de circula o Anual Fitas de papel tornassol T cnico E Efetuar limpeza do purgador Semestral Pano vareta Utilizador T cnico P Limpar o isolamento da tubagem Anual Pano do p h mido Utilizador Manobrar a v lvula de seguran a para evitar que esta fique colada e calcifique Medidas pr Semestral Manobrar com a m o Utilizador T cnico a
46. PORTO FEUP FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE DO PORTO METODOLOGIA DE MANUTEN O DE EDIF CIOS Sistemas Solares T rmicos SUSANA S LVIA FERREIRA CASTIAJO Disserta o submetida para satisfa o parcial dos requisitos do grau de MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL ESPECIALIZA O EM CONSTRU ES Orientador Professor Doutor Rui Manuel Gon alves Calejo Rodrigues JULHO DE 2012 MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CiviL 2011 2012 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tel 351 22 508 1901 Fax 351 22 508 1446 miec fe up pt Editado por FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Rua Dr Roberto Frias 4200 465 PORTO Portugal Tel 351 22 508 1400 Fax 351 22 508 1440 feup fe up pt http www fe up pt Reprodu es parciais deste documento ser o autorizadas na condi o que seja mencionado o Autor e feita refer ncia a Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2011 2012 Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 2012 As opini es e informa es inclu das neste documento representam unicamente o ponto de vista do respetivo Autor n o podendo o Editor aceitar qualquer responsabilidade legal ou outra em rela o a erros ou omiss es que possam existir Este documento foi produzido a partir de vers o eletr nica fornecida pelo respetivo Autor Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmico
47. Substituir as uni es Uni es linho massa forra 20 ml Fugas nas veda es Substituir as veda es impermeabilizante chaves de Uni es 2 Un 3 pH lt 7 Substituir o fluido de circulac o aperto Medidas 2 Quando m T Glicol 15 L Fugas ou mau funcionamento da v lvula de seguran a Substitui o da x Linho massa impermeabilizante T cnico corretivas gt necess rio a E V lvula de v lvula de seguran a Fluido de circula o funil e 5 seguran a 16 Un Fugas ou mau estado de conserva o da tubagem Substitui o da tubagem V lvula de seguranga linho Tubagercobre massa impermeabilizante 8 ix 10 ml Tubagem uni es Substitui o de v lvulas de seguran a V lvulas de seguranga linho um V lvula de Medidas de 8 5 em 5 anos 3 8 substitui o massa impermeabilizante seguran a 16 Un Substitui o do fluido de circulac o 5 em 5 anos Fluido de circula o funil T cnico Glicol 15 L Em dias de muito calor abrir a gua quente a fim de esta se renovar na tubagem Condic es de Ap s aus ncia prolongada deve ter se cuidado com a temperatura de sa da uando 8 Q Manualmente Utilizador utiliza o da gua pois pode queimar Consultar ainda as condi es t cnicas de utiliza o e as condi es gerais de utiliza o necess rio Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess
48. T rmicos 24 5 MEDIDAS PRO ATIVAS am be ceu Pelle adv nda uat a Chuk yaaa Dr ES ua 26 2 4 42 MEDIDAS CORRE O 2 24 g s aca tea d ot sa eon sona ttal ctfi na eec fist ML i an 26 24 5 MEDIDAS DE SUBS TU ICAO m aa su tibt ne ubt A ca 27 2 4 6 CONDI ES DE UTILIZA O c axes dita bete E ae Race tare c n dE 27 2 5 MANUAIS DE SERVIG O 5 5 uu m au ciet ipte et a a a Med eb tee Tana 27 2 5 1 MANUAL DE MANUTEN AQO ata dO Da es pez ton tao igit SA 28 25 2 MANUAL DE U T ZA CAO u uina qana assaka nasisa Na SR ua SIR 29 3 ENQUADRAMENTO TE RICO EFM SISTEMAS SOLARES n 31 3 1 SETOR SOLAR T RMICO POL TICAS E ESTAT STICAS 31 3 1 1 POL TICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR SOLAR 31 3 1 2 IMPLEMENTA O DE SISTEMAS SOLARES T RMICOS EM PORTUGAL 37 3 1 3 IMPLEMENTA O DE SISTEMAS SOLARES T RMICOS A N VEL MUNDIAL sisters 38 3 1 3 1 Capacidade total instalada em opera o a nivel mundial no final de 2010 39 3 2 SISTEMAS SOLARES T RMICOS BREVE RESENHA 41 3 3 DEFINI O DE SISTEMA SOLAR T RMICO E SEUS 45 3 31 COLETORES T
49. a cobertura Dispon vel em diversas formas pode tornar se uma solu o est tica Mais econ mica sendo menor o investimento Desvantagens 41 Menor temperatura de utilizac o Baixa performance relativamente a outros devido necessidade de uma maior superficie instalada de coletores 3 3 1 2 Coletor plano com cobertura 42 40 44 41 Constitu do por uma caixa onde se encontram todos os componentes protegidos das a es do tempo e que permite a exist ncia de um efeito de estufa esta a principal diferen a do coletor sem cobertura Atrav s da cobertura transparente que pode ser em vidro ou pl stico mas geralmente em vidro com baixo teor em ferro vidro muito transparente com cerca de 3 a 4 mm de espessura para seguran a os raios solares penetram e provocam o efeito de estufa no interior da caixa reduzindo as perdes t rmicas e assegurando a estanquidade do coletor ver figura 3 16 Portanto esta cobertura deve possuir caracter sticas para uma elevada transmiss o de radia o solar e logo uma baixa reflex o deve ainda ser resistente a choques t rmicos impacto de objetos e press o do vento Para diminuir as perdas por reflex o pode aplicar se um tratamento anti reflexo e para diminuir as perdas por radia o aplica se um tratamento na superf cie interior A placa absorvente dos constituintes mais importantes recebendo a energia que passou pela cobertura e transformando a em calor para o trans
50. a situa o atual de manuten o dos coletores Definir uma metodologia de manuten o prim ria Criar instrumentos de manuten o ao nivel do utilizar Avaliar os custos e as mais valias econ micas dessa manuten o Informar os utilizadores sobre as conclus es retiradas do presente trabalho Uma vez que o hiato de tempo para realiza o deste trabalho n o permite uma aplica o pr tica sobre as quais se possam retirar algumas conclus es espera se que este documento sirva de alavancagem para futuras abordagens do presente tema 1 4 METODOLOGIA O desenvolvimento da presente disserta o ter uma base de pesquisa bibliogr fica direcionada para a aquisi o de conceitos e conhecimentos sobre os sistemas solares com enfoque na manuten o Nessa pesquisa ser dada especial aten o s pr ticas atuais e poss veis formas de as melhorar Partindo de um estudo legislativo e normativo para que dentro de um enquadramento fundamentado do que legalmente exig vel possam ser dados passos firmes no que se pretende com este trabalho a consulta de estudos teses pareceres artigos de opini o livros etc ser o uma base de partida primordial Uma pesquisa mais t cnica a realizar no universo dos manuais de manuten o cat logos t cnicos certificados etc existentes para os distintos tipos de elementos retiram se as principais diferen as entre eles e consequentes diferentes manuten es Pretende se e
51. adicionar anticongelante O reaperto das uni es ser realizado pelo t cnico quando este verifique essa necessidade Como se pode ver na figura 4 10 a v lvula de seguranga possui um man pulo preto em cima que rodando faz com esta dispare e entre em funcionamento Quando se larga o man pulo ela tranca automaticamente voltando posi o normal Fig4 10 V lvula de seguran a 43 A lubrifica o da v lvula de corte deve ser realizada com liquido lubrificante apropriado e o seu aperto manual ou com recurso a chave no caso desta n o ter man pulo de forma a certificar de que esta est em condi es de funcionamento e devidamente aberta permitindo a passagem do flu do Afina o do caudal e press o do circuito solar Por meio de uma bomba instalada na v lvula 1 da figura 4 7 a seguir apresentada mede se a press o existente no sistema no caso de esta n o se encontrar na press o nominal deve proceder se introdu o de liquido t rmico para fazer subir a press o ou retirar de forma muito lenta quantidade de fluido para fazer baixar at press o pretendida para o circuito Num sistema em termossif o deve acrescentar se anticongelante glicol quando a circula o natural n o se realiza e portanto deixa de existir gua quente ou quando pela boca de enchimento se verifica que o circuito n o est completamente cheio at ao topo Assim no dep sito acumulador com recurso a um funil adiciona se muito lentament
52. as aplica es ou seja otimizar a aplica o das verbas face s necessidades do momento Compete ainda ao gestor de edif cio fiscalizar e controlar os investimentos levados a cabo atividades essas que necessitam de aquisi o e tratamento de um grande volume de informa o 6 Em s ntese pode subdividir se a atividade econ mica em duas reas 6 An lise financeira que lida com os processos contabil sticos e com a obten o e an lise de r cios informativos do estado econ mico Estrat gia relacionada com as decis es a tomar com base nos objetivos de valoriza o e de n o deprecia o do edif cio Torna se ent o necess rio criar e utilizar adequadas metodologias de gest o para se atingir os seguintes objetivos 9 Auxiliar os projetistas na escolha da solu o mais adequada ao bin mio qualidade custo diferido comparando diferentes solu es Elaborar o or amento de explora o e do investimento em opera es de manuten o Realizar estudos de viabilidade financeira de investimentos como forma de verifica o das op es de interven o Prover meios financeiros necess rios para suportar os custos diferidos Otimizar a utiliza o de verbas face s necessidades do momento Fiscalizar e controlar investimentos realizados 2 1 2 3 Gest o Funcional de Edif cios Um outro aspeto a abordar na gest o de edif cios a gest o funcional Como est sobretudo relacionada com o fen
53. atos de gest o de edif cios por atividades isentas 8 Fig 2 3 Subdivis o dos custos diferidos L emen meer nnne 11 Fig 2 4 Tarefas do gestor do edif cio U I L nennen nennen enne nennen nnn 14 Fig 2 5 Fluxograma de manuten o preventiva sistem tica 18 Fig 2 6 Fluxograma de manuten o corretiva I n enne nnns 21 Fig 2 7 Big Six da manuten o a nece denne oe o hen RE eua a 24 Fig 2 8 S ntese da organiza o do manual de servi o U I nrnna 28 Fig 3 1 Programa original do PNAEE 2008 I 32 Fig 3 2 Principais medidas e objetivos inclu dos no PNAEE n 33 Fig 3 3 Evolu o da capacidade instalada de sistemas solares t rmicos em Portugal 38 Fig 3 4 Ponto de situa o da Energia Solar T rmica em 2007 I a 38 Fig 3 5 Pa ses representados no relat rio Solar Heat Worldwide a 39 Fig 3 6 Distribui o do total da capacidade instalada no final de 2010 40 Fig 3 7 Capacidade total instalada de coletores em opera o nos 10 principais pa ses no final de 2010 40 Fig 3 8 Pa ses l deres na capacidade instalada acumulada de coletores com gua como portador de energia e
54. calor abrir a gua quente a fim de esta se renovar na tubagem 1 Caixa 2 Isolamento lateral 3 Tubos de cobre Condic es Gerais de Utilizac o de um Sistema Solar T rmico 4 Isolamento posterior 5 Chapa posterior 6 Absorsor Caso a dureza da gua seja elevada deve instalar se um filtro adequado na entrada do 7 Vidro sistema e Se a press o da gua for superior a 6 bar ent o deve colocar se uma v lvula redutora de press o Dimens es A 1050 mm 3 NC O sistema solar t rmico dimensionado para um determinado consumo de refer ncia 2050 mm 40 litros por pessoa por dia e sempre que este excedido o sistema nao tem capaci C 89 mm dade imediata de resposta Ascabecas de chuveiro devem ser misturadoras de ar ACUMULADOR Astorneiras devem ser misturadoras mono comando e Recomenda se a instala o de v lvula misturadora termost tica evitando temperaturas altas e Substituir o banho de imers o por banho de duche OLICUMA Abra primeiro a torneira quente at esta sair quente Ap s sair gua quente diminua o caudal desta e rode para a gua fria at encontrar a temperatura ideal e Fa a uma utiliza o racional da gua fechando a torneira quando esta n o estiver a ser necess ria Modelo OLI 2m e Aconselha se que o tempo de um banho em duche n o exceda os 10 minutos Capacidade 145 litros Press o m xima 10 bar Press o de servico 6 bar
55. cia 6 A forma de atua o nestas situa es de emerg ncia varia como facilmente se percebe em fun o do desempenho funcional do edif cio Assim devem ser perfeitamente definidas todas as formas de atua o em caso de emerg ncia acidental das quais s o exemplo a defini o das formas de evacua o dos utentes uma das mais gerais e principais preocupa es recomenda es t cnicas desligar circuitos ou fechar v lvulas entre outras 6 N o obstante a Emerg ncia Acidental ainda frequentemente enquadrada no mbito da preven o e seguran a essencialmente no que se refere seguran a contra inc ndios e contra intrus es 6 d Seguran a A Seguran a apesar de relacionada com a atua o em situa es de emerg ncia como referido no ponto anterior o processo que tem como principal objetivo garantir as condi es fundamentais de seguran a passiva e ativa A evolu o tecnol gica tem constitu do um enorme aux lio ao gestor de edif cio particularmente nos sistemas de dete o autom tica por exemplo inc ndio intrus o Apesar destes desenvolvimentos tecnol gicos compete contudo ao gestor de edif cios desempenhar ainda um papel fundamental na preven o da seguran a educar os h bitos dos utentes 6 e Ajuste funcional A utiliza o inadequada do edif cio motivada por desajustes funcionais uma das fontes geradora de patologias e degrada o em edif cios Deste modo o gestor d
56. coletores solares representada na figura 3 9 Coletores sem Outros 0 70 cobertura 11 00 Fig 3 9 Distribui o da capacidade total instalada em opera o por tipo de coletor no final de 2010 34 3 2 SISTEMAS SOLARES T RMICOS BREVE RESENHA HIST RICA 35 A ideia de utilizar sistemas de energia solar para o aproveitamento da energia solar n o recente De facto a hist ria de aquecimento solar de gua remonta aos anos de 1760 em Genebra Su a onde Horace B n dict de Saussure um naturalista su o observou que sempre mais quente quando os raios solares passam atrav s de uma estrutura com cobertura de vidro por exemplo num edif cio do 41 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos que num local desprotegido por tal material De modo a validar a sua hip tese e possibilitar a sua coloca o ao escrut nio cient fico Saussure construiu em 1767 uma caixa t rmica com o fundo pintado de preto para assim maximizar a absor o da energia solar e com dois pain is de vidro a cobrir o topo da caixa Saussure constatou que quando expunha a caixa na perpendicular ao sol o seu interior atingia temperaturas muito superiores ao ponto de ebuli o da gua A caixa t rmica de Saussure que ficou conhecida como caixa quente ilustrada na figura 3 10 viria a ser o prot tipo de todos os aquecedores solares de gua O cientista su o demonstrou assim pela prime
57. convec o suba para o dep sito e a fria des a para o coletor Ou seja a gua que se encontra no fundo do dep sito ser a primeira a aquecer fazendo com que esta suba enquanto que a gua que se encontra mais acima desce por se encontrar mais fria formando deste modo uma corrente Pode dizer se que se trata de um processo natural onde n o existem elementos mec nicos nem eletr nicos sendo autorregulado sem necessitar de consumir nenhuma outra energia e n o se encontra sujeito a avarias mec nicas No entanto existe a possibilidade de ocorrer uma invers o no sentido de circula o nos momentos em que a incid ncia da luz solar reduzida ou mesmo nula por exemplo noite onde o l quido existente no dep sito pode sofrer arrefecimento Para colmatar esta situa o deve existir um desn vel aproximado de trinta cent metros entre o coletor e o dep sito ou colocar v lvulas anti retorno 54 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 3 3 2 2 O sistema de circula o for ada 4 gt LJ Agua fria Fig 3 22 Esquema do sistema de circula o for ada Sempre que nao poss vel um sistema em termossifao ou porque o dep sito n o pode estar acima do coletor ou mesmo porque se pretende uma maior pot ncia de aquecimento recorre se circula o for ada Neste caso e como o pr prio nome indica a circula o faz se com recurso a equipamento mec nico por isso apresenta
58. de 90 por cento das fam lias israelitas utilizam a energia solar para aquecimento da gua Curiosamente nenhuma destas na es fornece quaisquer incentivos monet rios para o uso de aquecedores solares de gua O conhecimento de aquecimento solar de gua chegou ao Chipre a partir de Israel na d cada de 1960 Para dar o exemplo aos seus cidad os o governo nacional comprometeu se com a instala o de aquecedores solares de gua em todos os edif cios do Estado Inesperadamente o papel do governo na promo o da energia solar tornou se ainda mais fundamental quando em 1974 os turcos invadiram a ilha retirando milhares de cipriotas das suas casas Como resultado o governo teve de abrigar quase um ter o da popula o da ilha e uma vez que construiu as casas colocou tamb m aquecedores solares de gua Quando a remanescente popula o viu o qu o bem os aquecedores funcionavam tamb m estes rapidamente se tornaram utilizadores A milhares de quil metros de dist ncia na ensolarada Barbados os ilh us viram as suas contas de aquecimento de gua subirem ap s os dois choques petrol feros dos anos 1970 O primeiro ministro Tom Adams tinha na altura um aquecedor solar de gua de fabrico local colocado no telhado de sua resid ncia Impressionado com o seu desempenho Adams convenceu o Parlamento a aprovar uma s rie de leis de incentivo de aquecimento solar que inclu am entre outras a remo o de taxas sobre as importa es espe
59. dep sito E Unidade de controlo Foi testado o funcionamento da bomba nas posi es Ligado Desligado Auto O0 DC Verificados os tempos de arranque e de paragem Aspetos finais gerais Os coletores foram devidamente limpos Os coletores encontraram se tapados at o sistema entrar em f to Foi eliminado todo o lixo e excessos produzidos pela instala o Observa es OO Data O T cnico ANEXO 3 FICHAS S NTESE DE MANUTEN O Ficha s ntese de manutencao Coletor Solar DADOS Morada Localizac o GPS Dist ncia costa Orienta o Ref 3 CS SCob Garantia Sim N o Contrato de manuten o Sim N o Ano de instala o COLETOR Plano s cob E Plano c cob CPC T de v cuo Opera es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar se as liga es aparentam a exist ncia de fugas e oxida es Verificar se os fios anti passaros est o em perfeitas condic es caso existam eru 5 P pn M Observa o visual 2e a Verificar se a estrutura de suporte apresenta oscila es e oxida o Semestral ides Hs Utilizador 2 M quina fotogr fica E Efetuar limpeza da tubagem do coletor Balde gua l quido de limpeza E a Limpeza P 8 Semestral 8 q Utilizador T cnico neutro Efetuar dilig ncias de forma a prev
60. desempenho De facto o objetivo fundamental da Gest o de Edif cios centra se na otimiza o do bin mio desempenho valor 6 O objetivo desempenho relacionado com a considera o dum edif cio como recurso pretende garantir o funcionamento do edif cio como em estado novo sendo para tal necess rio garantir que os componentes do edif cio desempenhem as suas fun es ao mais elevado n vel permitido pelas suas especifica es com o m nimo encargo poss vel e com o m nimo de interven es O objetivo desempenho engloba tamb m as aspira es culturais e hist ricas 6 Assim exige do utilizador gestor de edif cios uma atitude sist mica t pica da Gest o 6 Otimizar a utiliza o Promover a es de manuten o Observar comportamentos e agir em conformidade Proteger O objetivo valor relacionado com a considera o dum edif cio como bem im vel est impl cito no bem econ mico que um edif cio representa Traduz o conjunto de pretens es relacionadas com o incremento do seu valor pr prio e com o evitar da sua deprecia o numa perspetiva de mercado 6 A Gest o de Edif cios integra conhecimentos provenientes de diferentes reas do conhecimento nomeadamente Engenharia Civil Eletrot cnica Mec nica Arquitetura Legisla o Sociologia Psicologia Economia A estrutura dos atos de gest o de um edif cio divide se em procedimentos processos e atividades
61. dispositivo de absor o de energia de queda Acess rios mosquet es fivelas cintos etc met licos que fazem as liga es entre os diferentes elementos O ponto de ancoragem deve ser r gido viga madre e capaz de suportar 1500 DaN sem apresentar deforma es e de sempre que poss vel encontrarem se a um n vel superior do trabalhador N o deve ser acrescentado ou as suas pe as alteradas sendo armazenado em local limpo e seco Deve ainda periodicamente ser sujeito a inspe es 65 Sempre que um equipamento anti queda tenha cumprido com as suas fun es evitando que um trabalhador sofresse uma queda n o deve ser de novo utilizado antes que seja realizada uma inspe o verifica o e teste de todos os seus elementos Fig 4 17 Utiliza o de Arn s 66 No Anexo 4 encontra se uma a Ficha de procedimento de seguran a de trabalhos de manuten o de sistemas solares instalados em telhados 4 6 CONSIDERA ES FINAIS DO CAP TULO Este reposit rio de informa o constitu do pelo conjunto de fichas s ntese de manuten o foi constru do com base em documenta o t cnica da especialidade assim como em contatos com fabricantes fornecedores e instaladores N o foi de todo tarefa f cil devido falta de informa o ainda existente uma vez que se trata de uma mat ria relativamente recente e por isso sem grandes registos hist ricos No entanto s o j conhecidos alguns problemas t picos destes sistema
62. e finais do dia Este tipo de coletor solar tamb m possui uma boa rela o custo benef cio mais caro que os coletores planos mas aquece a gua a uma temperatura superior Podem ter a mesma utiliza o dos coletores planos Coletor de tubos de v cuo Compostos por tubos evacuados que funcionam com um fluido facilmente evapor vel armazenado no interior do tubo e que atua como transportador do calor Este fluido evapora se por efeito da radia o solar e sobe at parte superior do tubo que se encontra a uma temperatura inferior A cede a sua energia t rmica gua e condensa voltando ao estado l quido e caindo por a o da gravidade na parte inferior do tubo Ao receber mais radia o volta a evaporar e come ar novo ciclo O coletor solar mais dispendioso mas como quase todas os equipamentos mais caros trata se da solu o que possui a maior capacidade de captar a energia proveniente do sol A sua rentabilidade depender da utiliza o que lhe for dada Se o que pretendemos elevar muito a temperatura da gua ent o teremos nestes sistemas uma excelente op o logo uma boa rela o qualidade pre o Se o que pretendemos passa por necessidades de guas quentes sanit rias a temperaturas relativamente baixas ent o teremos uma m rela o custo benef cio pois estamos perante uma solu o da qual n o retiramos todas as capacidade Indicado para situa es em
63. e s o de dif cil enquadramento temporal Quanto s medidas de substitui o aqui consignadas s o as que por previd ncia se encontram partida organizadas Nesta representa o gr fica tipo figura 5 9 apresentam se as opera es de manuten o na coluna inspe o limpeza medidas pr ativas medidas corretivas e medidas de substitui o e nas linhas a escala de tempo diferenciando as tarefas a executar pelo t cnico especializado das que ficam a cargo do utilizar e ainda aquelas que podem ser realizadas por ambos Ap s a consulta e contacto com fabricantes revendedores instaladores t cnicos e analisada a documenta o t cnica considerou se como escala temporal o semestre e o ano dividindo em dois extratos o plano de manuten o num horizonte m ximo de 20 anos No Anexo 8 pode ver se o plano de manuten o aplicado ao elemento fonte de manuten o do presente caso pr tico PLANO DE MANUTEN O E 1 7 10 15 16 1 1 2 e 22 1 2 22 1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 22 1 2 1 2 2 1 femes Visual M trica LEGENDA INSP Inspec o LIMP Limpeza MPA Medidas pr activas MC Medidas correctivas MS Medidas de substitui o e Tarefas a realizar pelo utilizador M Tarefas a realizar pelo t cnico esp Fig 5 9 Plano de manuten o tipo Existem opera es de manuten o que se encontram j
64. equipamentos e viaturas efidentes Incentivos fiscais micro produ o Alinhamento progressivo da fiscalidade com o Sistema de Certifica o Energ tica dos Edificios ex beneficios em IRS OE2008 a habita es classe A A e P MM i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i Saeed Cria o de um Fundo de Efic nca Energ tica Cr dito bonificado e pr mio por redu o do consumo el trico para investimentos em efiG nca energ tica com enfoque na reabiita o urbana E Dinamiza o de Empresas de Servi os de Energia atrav s de incentivos sua cra o QREN concursos para a uditorias medidas e regulamenta o do Contrato EfiG nca Fig 3 2 Principais medidas e objetivos inclu dos no PNAEE 28 33 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos A Diretiva 2009 28 CE do Parlamento Europeu e do Conselho 29 relativa promo o da utiliza o de energia proveniente de fontes renov veis estabelece que cada Estado Membro deve aprovar um Plano Nacional de A o para as Energias Renov veis PNAER Assim Portugal apresentou em 2010 o seu Plano Nacional de A o paras Energias Renov veis PNAER
65. escama o de pintura focos de corros o 5 deforma es e deposi o de corpos estranhos SN 5 e x Observa o visual a Verificar se a caixa apresenta deforma es oscila es furos de respiro e Semestral PN Utilizador 0 o M quina fotogr fica 5 drenagem 2 Verificar se as liga es aparentam a exist ncia de fugas e oxida es Verificar se os fios anti p ssaros est o em perfeitas condi es caso existam Me z Verificar se a estrutura de suporte apresenta oscila es e oxida o Verificar se existem parafusos com folga na caixa e estrutura de suporte o Chave de parafusos z Semestral PM Utilizador 0 z Chave dinamom trica Efetuar limpeza da cobertura do coletor e z L quido 4 3 Balde gua l quido de limpeza P e Limpeza Semestral hnaltta Da o Utilizador T cnico Pano 2 Balde 6 Efetuar dilig ncias de forma a prevenir o sombreamento do coletor exemplo Exe Es Bo P Moto serra e outras Moto serra 100 Efet geta d j t t istent ferramentas de corte escada Utilizador Serra 15 Medidas pr sued decessisse Pincel produto qu mico Escada 150 ativas anticorrosivo Efetuar o reaperto do sistema de fixa o 2 em 2 anos Chave de parafusos Utilizador Aplicar na caixa e na estrutura de suporte produto qu mico anticorrosivo 3 em 3 anos Anticorrosivo Utilizador LL A
66. imprescind vel uma boa comunica o entre todos Em instala es sobre ou montadas nos telhados os coletores s o fixos por elementos tais como ganchos ou suportes de aparafusamento que os v o ligar s vigas Os pontos de fixa o devem encontrar se em bom estado de robustez e a estrutura deve suportar cerca de 25K g m2 Neste tipo de instala es os coletores s o colocados a cerca de 5 a 10 cm acima do revestimento telha Todos os tipos de coletores podem ser instalados sobre o telhado mantendo o efeito protetor das telhas intacto Numa instala o integrada no telhado retira se uma rea de telhas equivalente rea que o coletor ir ocupar e instala se sobre a pr pria estrutura do telhado A zona entre as telhas existentes e o coletor colmatada por estruturas especiais uma moldura de alum nio ou zinco e chumbo do g nero de uma clarab ia Quando colocados em suportes num telhado plano ou superf cie livre estes coletores devem ter uma inclina o entre 20 a 45 instalados geralmente em suportes de a o galvanizado ou alum nio A fixa o deve ter resist ncia tal que suporte a ac o do vento podendo ser colocados contrapesos de acordo com o coletor e a sua superf cie ou fixar atrav s de cordas com pontos de fixa o previamente instalados ou ainda colocar ancoragens ao telhado por meio de suportes aparafusados sendo os fixadores ajustados aos suportes Os coletores montados numa fachada podem ser de config
67. m a utilizar os seus sistemas solares de gua para o aquecimento das suas casas Sob tais condi es favor veis a utiliza o de coletores de aquecimento solar cresceu dez vezes desde 1984 44 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos O real goliath verdadeiro gigante em sistemas solares t rmicos com base no grande n mero em uso a China Mais de 30 milh es de fam lias chinesas dependem da energia solar para aquecer a gua Nos ltimos seis anos o n mero de consumidores solares cresceu seis vezes A motiva o simples Um aquecedor solar de gua na China custa menos de US 200 Sem um uma fam lia que deseje gua quente teria que comprar um aquecedor el trico de gua aproximadamente pelo mesmo pre o e pagar at US 120 por ano em eletricidade O retorno quase instant neo Huang Ming o fundador do neg cio de sistemas solares de gua na China construiu um prot tipo para a sua velha m e que sofria de reumatismo que era agravado por lavar os pratos e ch o com gua fria A not cia rapidamente se espalhou e logo todos no seu bairro queriam um Huang aproveitou a oportunidade de neg cio e construiu a que se viria a tornar na maior empresa de sistemas solares t rmicos na China A maior cidade da regi o onde vive Huang tamb m entendeu a mensagem Rizhao uma cidade de 3 milh es de pessoas forneceu financiamento empresa de Huang para diminuir o pre o e aumentar a sua ef
68. misturadora termost tica As v lvulas de corte ou de passagem t m a finalidade de parar a passagem de flu do de forma total ou parcial para causar quebra de press o As v lvulas de tr s vias conseguem direcionar o fluido por vias distintas por exemplo quando o sistema possui guas quentes sanit rias em simult neo com aquecimento ambiente e piscina S o ainda bastante teis quando se pretende efetuar um by pass a qualquer equipamento de apoio A v lvula misturadora termost tica coloca se na sa da de gua quente para consumo e permite a mistura desta com a gua fria existente na rede para uma dada temperatura de consumo pr estabelecida T Figura 3 25 V lvulas de corte V lvula de tr s vias V lvula misturadora termost tica 57 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Purgador Estes acess rios que podem ser autom ticos ou manuais s o instalados nos pontos mais altos do sistema e t m como fun o a evacua o de ar existente no circuito Esse ar impede a correta circula o do fluido e pode provocar corros o por isso os purgadores devem ser resistentes ao glicol e a temperaturas de pelo menos 150 C A figura 3 26 demonstra um tipo de purgador as Fig 3 26 Purgador Bombas As bombas ver figura 3 27 s o utilizadas sempre que a circula o em termossif o n o poss vel for ando o fluido t rmico a movimentar se do coletor para o dep sito a
69. nos a informa o necess ria para um dimensionamento que v de encontro s necessidades mas sempre tendo em vista a melhor economia Em seguida enumeram se os principais fatores de que depende o rendimento de um coletor solar 40 Tipo de coletor Diferen a de temperatura entre o coletor e a vizinhan a Intensidade da radia o solar Possibilidade de armazenar a energia 47 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Comportamento do consumidor face utiliza o de agua quente Efici ncia tica do coletor transpar ncia e absor o devem ser elevadas Condutividade t rmica do absorsor Isolamento do coletor minimizando as perdas para o exterior Emissividade do absorsor a m nima poss vel A tecnologia associada ao modo de funcionamento de um coletor distingue os nos seus componentes nos rendimentos atingidos e na sua utiliza o No Anexo 1 pode ver se um quadro com as principais caracter sticas e diferen as entre eles Aquando da aquisi o de coletores solares os consumidores devem portanto ter em aten o para al m do pre o os aspectos anteriores O presente estudo vai incidir sobre os seguintes tipos de coletores Coletor plano sem cobertura Coletor plano com cobertura Coletor CPC Coletor de tubos de v cuo 3 3 1 1 Coletor plano sem cobertura Com aplica o principalmente para aquecimento de gua em piscinas no ver o cujo mat
70. o chamin s caixas de elevadores etc Os 64 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos sombreamentos podem ser calculados encontrando a dist ncia m nima d por meio da seguinte express o d 1 74xh sendo h a altura do objecto que cria sombra 52 A par da localizag o a orientag o figura 3 39 do coletor assume um papel primordial nos sistemas de capta o de energia solar O que se pretende com estes sistemas tirar partido de uma energia gratuita da forma mais rent vel poss vel e para isso nada pode ser desperdi ado cada segundo de sol gera uma mais valia interferindo diretamente na efici ncia e rendimento do equipamento Mediante a localiza o geogr fica onde se quer instalar o sistema assim varia a sua orienta o No caso de uma instala o no hemisf rio Norte o coletor deve ser orientado a Sul e no caso de uma instala o no hemisf rio Sul o coletor deve ser orientado a Norte assim em Portugal a melhor orientag o Sul e inclina o de 38 De acordo com a latitude assim varia o ngulo de instala o De maneira a otimizar o coletor existem programas inform ticos que determinam com exactid o qual o melhor ngulo sendo no entanto recomendado que o ngulo do coletor B deva encontrar se a mais ou menos 5 da latitude da instala o veja se a figura 3 28 Esta inclina o pode ser diferente por exemplo em zonas de grande concentra o de neve aconsel
71. o por meio de fichas s ntese que possam ser utilizados por qualquer utilizador e tamb m t cnicos Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 1 3 OBJETIVOS 3 Sendo edif cio um ser complexo constitu do por v rias especialidades de maior ou menor relev ncia a an lise da manuten o n o pode de forma alguma descorar elementos que constituem uma mais valia econ mica e financeira assim como ecol gica para os utilizadores Num mercado em que esta perspetiva erradica do vocabul rio termos como falha erro e a perda de produtividade a otimiza o de recursos faz da manuten o uma arma por demais importante na diminui o dos tempos de avaria A identifica o de modos de falha e sua an lise fazem tamb m parte desta problem tica Na tem tica relativamente recente de instala o de sistemas solares para guas quentes sanit rias a escassez de informa o dispon vel sobre a manuten o aliada falta de conhecimento por parte dos utilizadores encontra neste trabalho um comp ndio de informa es relativas s a es de manuten o S atrav s do dom nio dos processos envolvidos sua compreens o gest o e interliga o se podem definir estrat gias englobadas num nico sistema que visem atingir o objetivo m ximo de efici ncia no desempenho destes equipamentos Inserido na perspetiva global de manuten o de edif cios pretende se com esta disserta o Caraterizar
72. que assumem uma estrutura piramidal ilustrada na figura 2 1 em que 7 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Procedimentos definem a es ou opera es Processos organiza o de procedimentos para dar resposta s exig ncias Atividades conjunto de processos que respondem s exig ncias para satisfa o dos objetivos Processos Fig 2 1 Estrutura o dos atos de gest o de edif cios Tal como na Gest o em geral considera se a pr tica da Gest o de Edif cios estruturada em tr s atividades de gest o fundamentais 6 T cnica Econ mica Funcional Gest o Gest o Gest o T cnica Econ mica Funcional A es de Manuten o An lise Financeira Rela es interpessoais Preven o de anomalias e R cios de estado promo o da sua corre o Contabilidade A es de limpeza Medidas corretivas Regulamenta o e Revis o dos objetivos legisla o Outras A es T cnicas Emerg ncia Estrat gia Seguran a Objetivos anuais Ajuste funcional dos Monitoriza o sitemas t cnicos Cumprimento legal Fig 2 2 Estrutura o dos atos de gest o de edif cios De forma resumida considera se que 6 A Gest o T cnica engloba todos os processos relacionados com o desempenho
73. rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever verificar as indica es do fornecedor Ficha s ntese de manuten o Unidade de dep sito Acumulador OLICLIMA 9 DADOS Localiza o GPS Dist ncia costa 9642m Orienta o Sul Garantia Contrato de manuten o Ano de instala o Morada Rua Alheira D Aqu m N 955 Pedrodo Vila Nova de Gaia latitude 41 080313 longitude 8 54 22 99 Ref 2 UD AE ACUMULADOR Cobre A o inox Aco esmaltado fll Aco vitrificado PERMUTADOR De camisa De serpentina m Opera es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar exteriormente se o elemento apresenta fissuras fugas ou oxida es ou outros sinais de corros o Anual Observa o visual Utilizador 3 Verificar a exist ncia de oxida es nas liga es uu S Verificar desgaste do nodo de magn sio gt Verificar se a resist ncia el trica apresenta incrusta es ou sujidade M D AM spec Anual Observa o visual T cnico o Verificar se o permutador apresenta sinais de fugas ou oxida es An Verificar a acumula o de lodos no interior do dep sito acumulador S ar de termostato tunc f Sondas de temperatura d Verificar
74. se o permutador se encontra a funcionar de forma eficaz registando Anuai mult metro ou ainda T cnico gt a temperatura sua entrada e sa da visualmente ferramentas Limpeza Medidas pr ativas Efetuar a troca da resist ncia do dep sito acumulador quando esta queimar Resist ncia chaves de parafusos Procede substitui o do termostato quando este n o ler a temperatura ou Termostato Resist ncia Medidas leia erradamente Quando Pots Termostato M e E M T cnico ME corretivas Substituir o dep sito acumulador quando se veriquem fissuras ou estado de necess rio Dep sito acumulador chaves Dep sito degrada o avan ado quer no pr prio dep sito ou no permutador diversas acumulador Medidas de substituic o Substituir o nodo de magn sio 2 em 2 anos nodo de magn sio chaves de parafusos T cnico nodo de magn sio 53 Condi es de utiliza o Uma vez cheio o dep sito acumulador s deve ser esvaziado para as situa es de substitui o de componentes e em curtos espa os de tempo sob pena de se verificarem fissuras e danificar a protec o interior Consultar ainda as condi es t cnicas de utiliza o e as condi es gerais de utiliza o Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote
75. tamb m garantir o cumprimento das disposi es legais referentes forma de utiliza o do edif cio ou seja referentes atividade desenvolvida no edif cio por exemplo normas de seguran a relativas ao armazenamento ou manipula o de produtos t xicos ou explosivos atividades ruidosas entre outras 6 2 1 2 2 Gest o Econ mica de Edif cios Os edif cios considerados bens im veis de longa dura o exigem um elevado esfor o financeiro inicial Contudo este n o o nico investimento a realizar Cada vez mais os custos diferidos associados fase de utiliza o dos edif cios representam consider vel influ ncia no balan o econ mico do investimento em causa atingindo valores anuais consider veis que de acordo com alguns autores 8 representam cerca de cerca de 1 a 2 do custo de reposi o do edif cio A crescente consciencializa o deste facto obriga os v rios intervenientes neste processo sobretudo aos propriet rios rentabiliza o dos edif cios durante a sua vida til Esta rentabiliza o pode ser resultado de uma atividade imobili ria especulativa o mais comum ou de efetivas a es de gest o econ mica o mais desej vel 6 precisamente no mbito dos custos diferidos que o gestor de edif cios desempenha um papel fundamental e a deve centrar a sua atividade econ mica A figura 2 3 ilustra uma poss vel subdivis o dos custos diferidos Custos Man
76. the particular user so that its application to a solar thermal system the increasingly become an opportunity to reduce energy bills no longer viewed solely as a statutory requirement KEYWORDS Maintenance solar thermal systems database user manual maintenance plan Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos vi Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos NDICE GERAL AGRADECIMENTOS rr be i we LR e edet tn Coe I Pon ee i RESUMO ili ABSTRACT suiit qe ie suan unamasa qe LAS ME I u haba Casa kuqa V T INTRODUCA O u u u boite u mau 1 1 1 SENSIBILIZA O PARA TEMA cccccccccssccssccssecssecssecssecssecsesesssessescsescseecsaecaaeesaeesueesaeesseesseees 1 1 2 OBJETO MBITO tnnt rte tte 3 1 3 OBJETIVOS or neret oet ae et P seated des sd eet Megat eel vars bet NO 4 1 4 METODOELOGI A o Se tette de con eie aed ism e edat nee U Q dts 4 1 5 ESTRUTURA DA DISSERTA O ccccccccccscccssecssecssecssecssecesecesecesscessescsescsescseecsuecsaecsaeesaeenseeeseees 5 2 FUNDAMENTOS TE RICOS DA MANUTEN O 7 2 1 GEST O E MANUTEN O T CNICA DE EDpIF CIOS I I a aaa 7 2 1 1 CONCEITOS GERAIS E IMPORT NCIA DA MANUTEN O NA CONCE O eene 7 2 1 2 PRINCIPAIS ATIVIDADES DE GEST O DE EDIF CIOS
77. uma s ntese de informa o no mbito de Manuais de Servi o extra da de bibliografia consultada O manual de servi o deve ser elaborado por t cnicos especializados com compet ncias na rea de an lise de projetos de edif cios e na an lise evolutiva de desempenho dos v rios sistemas e elementos que o constituem e constitu do por dois documentos distintos O manual de manuten o documento detalhado e com uma linguagem vincadamente t cnica direcionado para o gestor de edif cios O manual de utiliza o documento com linguagem mais corrente mais direcionado para os utilizadores De forma a tornar mais percet vel a informa o a transmitir e a facilitar a sua compreens o os textos inclu dos nos referidos manuais devem ser acompanhados sempre que poss vel por imagens e esquemas elucidativos A figura 2 8 ilustra constitui o e organiza o do Manual de Servi o 21 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Manual de Servico Manual de Manual de Utiliza o Manuten o Procedimentos de Utiliza o Procedimentos de Manuten o Fichas de Reclama o T cnica Opera es de Manuten o Inspe o Plano de Plano de Limpeza Manuten o Custos 7 Medidas pr ativas Medidas corretivas Medidas de substitui o Condi es de utiliza o
78. verba necess ria Frequ ncia de interven o frequ ncia das pequenas interven es notoriamente superior das grandes interven es Grau de reposi o qualitativo nas grandes interven es assumem um papel mais importante que nas pequenas interven es A principal diferen a entre estes dois tipos de interven o reflete se na sua repercuss o sobre a vida til do edif cio Apesar da exist ncia apenas de grande interven o permitir prolongar a vida til do edif cio a op o por uma pol tica de pequena interven o revela se mais eficaz neste aspeto Contudo a solu o ideal ser a combina o destas duas pol ticas 2 3 3 MANUTEN O INTEGRADA A manuten o integrada abrange os conceitos de manuten o preventiva e a corretiva com objetivo de otimizar as estrat gias de manuten o Relacionando estes dois conceitos sem se adaptar contudo procedimentos exclusivamente preventivos ou corretivos mas antes uma conjuga o coerente dos dois desenvolve se uma estrat gia de manuten o mais eficaz visando sempre uma redu o de custos Esta estrat gia deve assentar em procedimentos normalizados que fa am face s diversas situa es de necessidade de interven o A utiliza o de sistemas inform ticos constitui uma ferramenta fundamental na complexa e exigente gest o de edif cios que pode advir da especificidade e da grande dimens o de alguns edif cios ou parques habitacionais A manuten
79. 007 14 Flores L Brito J Estrat gias de Manuten o em Fachadas de Edif cios Revista Engenharia Civil da Universidade do Minho Janeiro 2002 p ginas 47 58 Universidade do Minho Guimar es 15 Rodrigues R Manuten o de Edificios An lise e explora o de um banco de dados sobre um parque habitacional Disserta o de Mestrado em Constru o de Edif cios Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 1989 16 Leite C Estrutura de um Plano de Manuten o de Edif cios Habitacionais Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2008 2009 Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2008 17 Ferreira R Metodologia de manuten o de edif cios Revestimento de pavimentos interiores cer micos Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2008 2009 Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2009 115 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 18 Vale H Metodologia da manuten o de edificios Mobili rio incorporado na constru o Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2010 2011 Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2011 19 Torres J Manuten o T cnica de Edif cios V os Exteriores Portas e Janelas Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2008 2009 Departamento de En
80. 2012 37 http web ist utl pt luis roriz MyPage Solar Term pdf Acedido a 03 de Maio 2012 38 http www cienciaviva pt rede himalaya home guia6 pdf Acedido a 25 de Junho 2012 39 Costa M A utiliza o de coletores solares no Centro Hist rico do Porto Disserta o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2009 2010 Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2010 40 http casa e energia blogspot pt 2008 07 sistemas solares termodinmicos vs html Acedido a 25 de Junho 2012 41 Energia Solar T rmica Manual sobre Tecnologias projecto e instala o Janeiro 2004 42 http www aguaquentesolar com publicacoes 8 piscinas pdf Acedido a 25 de Junho 2012 43 http dicasesquemas blogspot pt 2012 05 paineis solares termicos tipos mais html 2012 05 paineis solares termicos tipos mais html Acedido a 25 de Junho 2012 44 http www rrenergy pt index htmA cedido a 25 de Junho 2012 45 http www jorgeneto eprofes net coletor_solar htm Acedido a 11 de Junho 2012 46 http enat pt pt subpages php id 77 amp sub 21 Acedido a 25 de Junho 2012 47 http www marla pt paineis vacuo php Acedido a 25 de Junho 2012 48 http www lusosol com coletores htm Acedido a 25 de Junho 2012 49 gua Quente Solar Guia para instaladores de coletores solares Abril de 2004 http www aguaquentesolar com publicacoes 27 14 guia 20pr 20instaladores pdf Acedido a 04 de Maio 2012
81. Aco uitrifica cio Operac es de mai Quando necess rio Coletor solar S cobertura C cobertura MANUAL DE MANUTENC O Sistema de circula o D Termossif o EB Girculacdoforcada a o limpando lixando el De 6 em 6 meses sem Verificar se a cobert Verificar se as junta degrada o Verificar se o absors corros o deformad Verificar sea caixa a drenagem Verificar se as liga Verificar se os fios a existam Verificar se a estrut Verificar se existem Efectuar limpeza dal Sistema de circula o Verificar se oisola conserva o Verificar se a v lvula Verificar se a tubagd apresentando humi Efectuar limpeza Manobrar a v lvula calcifique Efectuar o controlo Opera es de manuten o a executar Quando necess rio Meios envolvidos Coletor solar Reapertar caso seja necess rio as uni es entre as tubagens Recuperar na caixa zonas que apresentem corros o limpando lixando e pintando Condensa es e humidade Retirar a gua existente e proceder selagem da cobertura Exist ncia de fugas nas uni es Proceder repara o das uni es ou mesmo substitui o Substitui o de juntas de estanquidade quando existam infiltra es Substitui o de cobertura quando esta apresente fissuras picagens ou partida Substitui o do absorsor placa absorsora caso apresente elevado estado de degrada o
82. Defeito no termostato a Regular term stato entre os 40 C e 60 C b Substituir term stato chamar t cnico Choque nas torneiras a Fios el tricos sem isolamento e em contato com os tubos de cobre b Liga o terra mal executada c Defeito na resist ncia a Isolar devidamente os fios el tricos chamar t cnico b Refazer liga o terra chamar t cnico c Substituir resist ncia chamar t cnico Fugas a b Liga es hidr ulicas mal executadas Dilata o t rmica e ou falta de rosca c Dano por congelamento de gua ap s baixas temperaturas a Refazer liga es chamar t cnico b Substituir chamar t cnico veda o das uni es c Verificar elementos danificados e proceder sua substitui o chamar t cnico Disjuntor n o arma a Defeito no disjuntor b Fios el ctricos em curto circuito c Resist ncia queimada a Substituir disjuntor b Verificar curto circuito e chamar t cnico reparar c Substituir resist ncia chamar t cnico
83. Exteriores 2 2 Revestimentos verticais 2 22 Interiores 2 Acabamentos 2 3 1 Portas 2 3 V os exteriores 2 3 2 Janelas 2 4 1 Portas 2 4 Vaos interiores 2 4 2 Janelas 3 1 1 Rede 3 1 Abastecimento de agua 3 1 2 Lou as e comandos 3 1 3 Outros 3 2 1 Rede 3 Instala es 3 2 Esgotos 3 2 2 Outros 3 3 1 Rede 3 3 Eletricidade 3 3 2 Outros 3 4 Outros 3 4 1 Rede 15 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 3 4 2 Outros 4 1 1 Ventilac o 4 1 2 Equipamento 4 Outros 4 1 Outros 4 1 3 Juntas 4 1 4 Sistema solar t rmico Afigura se relevante devido ao papel que desempenha na manuten o de edif cios referir a defini o de vida til A norma ISO 15686 1 2000 define vida til como o per odo de tempo ap s a constru o em que o edif cio ou os seus elementos e componentes igualam ou excedem requisitos m nimos de desempenho A proposta de altera o do RGEU no seu artigo 119 contempla tamb m uma defini o de vida til definindo a como per odo em que a respectiva estrutura n o apresenta degrada o de materiais em resultado das condi es ambientes que conduzam redu o da seguran a estrutural inicial nomeadamente nas sec es cr ticas dos elementos estruturais principais 11 2 2 CONCEITO DE MANUTEN O E OBJETIVOS
84. FINI O DE SISTEMA SOLAR T RMICO E SEUS CONSTITUINTES Um sistema solar t rmico tem por miss o transformar a energia recebida do sol em fonte de calor e constitu do por v rios elementos que se encarregam de captar armazenar e distribuir a energia e ainda controlar todo o sistema Para al m disso existem ainda elementos de apoio que atuam quando o sistema n o tem capacidade suficiente de produ o Os elementos que integram o sistema devem possuir caracter sticas de resist ncia a altas temperaturas Elementos constituintes de um sistema solar t rmico 1 Coletor solar Um ou mais coletores que transformam a radia o solar incidente em energia t rmica Sistema de circula o Conjunto de equipamentos e acess rios que fazem com que o flu do de trabalho circule do coletor solar para o dep sito acumulador no circuito prim rio e a gua a aquecer circule desde a entrada ainda fria no dep sito at sua sa da e consequente consumo 45 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Unidade de dep sito acumulador Reservat rio que acumula a gua quente at que esta seja necess ria para consumo Unidade de controlo Elementos de regula o que asseguram o correcto funcionamento do sistema Unidade de apoio Sistemas complementares de aquecimento que apenas s o acionados quando as radia es recebidas pelo painel n o s o suficientes para o n vel de aquecimento
85. Fugas ou mau funcionamento da v lvula de seguran a Substitui o da nos Linho massa impermeabilizante T cnico corretivas y necess rio E v lvula de seguran a Fluido de circula o funil Fugas ou mau estado de conserva o da tubagem Substitui o da tubagem V lvula de seguranga linho massa impermeabilizante Tubagem uni es Substitui o de v lvulas de seguran a V lvulas de seguran a linho P Medidas de x E f 5 em 5 anos 1 T cnico substitui o E z a M Substitui o do fluido de circulac o 5 em 5 anos Fluido de circula o funil T cnico Em dias de muito calor abrir a gua quente a fim de esta se renovar na tubagem Condi es de Ap s aus ncia prolongada deve ter se cuidado com a temperatura de sa da Quando DUE pas Manualmente Utilizador utiliza o da gua pois pode queimar necess rio Consultar ainda as condi es t cnicas de utiliza o e as condi es gerais de utiliza o Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever verificar se as indica es do fornecedor Ficha s ntese de manuten o Sistema de Circula o Ref 2 SC CF DADOS Morada Localiza o
86. NGAO T CNICA DE SISTEMAS SOLARES T RMICOS 69 4 1 PRINCIPAIS ANOMALIAS VERIFICADAS NO EFM SISTEMAS SOLARES T RMICOS 69 4 2 DESENVOLVIMENTO DE BASE DE DADOS sse enne enne nnne 71 4 3 FICHA S NTESE DE MANUTEN A QO I n nn asnasan 74 4 4 DESCRI O DAS OPERA ES DE MANUTEN O nn aaa 77 ALAA INSPE O n coe eibi edel eod tin e D tenes 77 4 4 1 4 Inspe o visual urere u a rdiet erect edere a esu te ete cte ee Pan 77 4 4 1 2 Inspecao metic uu k l RUP Evi RETI hu usai 79 4 4 1 3 Inspecao funcional e PR RR PR amc 80 4 4 1 4 Inspe o laboratorial l U nennen nennen nnns 82 4 42 LIMPEZA S m tento ee a DL me De tini el ted eh e 82 4 4 3 MEDIDAS PRO ATIVAS 2 22 eris d E LT te ce Md lie Ma dari ie deti ip Ren 83 MEDIBAS CORRBETIVAS inte e t Rt d e t RR e e o ied Fa Rom det d os ete a 85 4 4 5 MEDIDAS DE SUBSTITUI O enne nennen entre enter r inr tnter rrr enn nn nnne nnns 88 4 4 6 CONDI ES DE UTILIZA O sessi nns nnne sn 89 4 5 CONDI ES DE SEGURAN A NA MANUTEN AQO I I n ana 90 4 571 GUARDA CORPOS be idee bid a t ten edd ilie a eain Sca dudu nets 92 4 52 ARN S uay hanpina haapa ADA uD simt D iml
87. RCULACAO O objetivo deste sistema levar o calor captado pelos coletores at unidade de dep sito onde ir ficar armazenado tamb m designado por circuito prim rio funciona em sistema fechado O fluido t rmico que circula entre o coletor e o permutador de calor pode ser ar ou gua sendo o mais utilizado a gua O circuito que leva a gua aquecida desde o dep sito acumulador at aos pontos de distribui o chamado de circuito secund rio Neste ponto vai tamb m abordar se os componentes como sejam v lvulas bombas tubagem etc Abordam se tr s tipos de sistemas de circula o a circula o em termossif o figura 3 21 a circula o for ada figura 3 22 e o sistema de recolha autom tica figura 3 23 O termossif o usualmente mais aconselhado para instala es pequenas e o de circula o for ada para grandes A 53 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos escolha entre estes dois tipos depende para al m da quantidade de energia necess ria da hip tese de instalar a unidade de dep sito numa cota superior aos coletores 3 3 2 1 O sistema de circula o em termossif o Acumulador C Agua fria Coletor Fig 3 21 Esquema do sistema de circulac o em termossifao Ap s a incis o da radia o no coletor esta aquece a gua tornando a mais fluida menos densa que a gua no dep sito fazendo com que por
88. a o visual Utilizador T Verificar desgaste do nodo de magn sio gt m PA s Es Verificar se a resist ncia el trica apresenta incrusta es ou sujidade 5 D AM Anual Observa o visual T cnico o Verificar se o permutador apresenta sinais de fugas ou oxida es r Verificar a acumula o de lodos interior do dep sito acumulador S de termostato tunc f Sondas de temperatura Verificar se o permutador se encontra a funcionar de forma eficaz registando Anual mult metro ou ainda T cnico gt a temperatura sua entrada e sa da visialmente Limpeza Proceder limpeza do acumulador de poss veis lodos depositados no fundo Anual Balde panos de limpeza gua T cnico Medidas pr ativas Efetuar a troca da resist ncia do dep sito acumulador quando esta queimar Resist ncia chaves de parafusos Procede substitui o do termostato quando este n o ler a temperatura ou Termostato Medidas leia erradamente Quando ne RM i E os T cnico corretivas Substituir o dep sito acumulador quando se veriquem fissuras ou estado de necess rio Dep sito acumulador chaves degrada o avan ado quer no pr prio dep sito ou no permutador diversas Medidas de Substituir o nodo de magn sio nodo de magn sio chaves de 2 em 2 anos UE T cnico substitui o parafusos Uma vez cheio o dep sito acumulador s deve ser esvazi
89. a no entanto parece inevit vel afirmar que sem ela os equipamentos n o ter o um tempo de vida til a desempenhar em pleno as suas fun es no espa o de tempo previsto de rentabiliza o do investimento No caso pr tico em causa conclui se que aos dez anos de vida j se ter despendido o equivalente a um sistema novo sendo que inquestion vel que sem essa manuten o n o seria poss vel prolongar a sua vida til Para esse prolongamento em muito contribuem as medidas pr ativas e as medidas de substitui o para os chamados elementos de desgaste r pido Estes ltimos representam uma fatia consider vel no bolo da manuten o n o s porque s o executados pelos t cnicos mas tamb m devido ao elevado custo dos materiais O cen rio agrava se quando s o necess rias medidas corretivas mas atenua se algumas a es mais espec ficas forem consideradas ao alcance do utilizador devidamente munido com os meios apropriados Esta ltima a situa o mais vantajosa e na tica da autora a mais interessante tendo em conta que os estudos de viabilidade econ mica apresentados aquando da aquisi o raramente t m em conta os custos com a manuten o desprezando os e n o esclarecendo devidamente os consumidores Recuperando os objetivos propostos no in cio desta tese no cap tulo 1 que passavam por Caracterizar a situa o atual de manuten o dos coletores Definir uma metodologia de manuten o prim ria Criar ins
90. a dos coletores para retirar o ar existente Reapertar caso seja necess rio as uni es entre as tubagens Efetuar o reaperto do sistema de fixa o As dilig ncias de preven o de sombreamento devem ser realizadas anualmente pelo utilizador assim como o refor o das juntas de estanquidade e a purga O reaperto do sistema de fixa o deve ser realizado dois em dois anos tamb m pelo utilizador e o reapertar de uni es entre as tubagens quando for necess rio pelo t cnico A aplica o de produto anticorrosivo tem lugar tr s em tr s anos 83 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Para realizar a purga dos coletores basta ativar manualmente o purgador abrindo o de forma a este expelir o ar existente quando come ar a sair flu do fecha se de imediato o purgador As medidas a ter em conta no Sistema de Circula o s o Manobrar a v lvula de seguran a para evitar que esta fique colada e calcifique Efetuar o controlo de funcionamento do purgador esvaziando o ar acumulado Lubrificar e apertar a v lvula de corte Afina o do caudal e press o do circuito solar Adicionar anticongelante glicol Reapertar as uni es entre as tubagens O utilizador ou o t cnico devem semestralmente manobrar a v lvula de seguranga e purgar o ar acumulado O t cnico deve com uma periodicidade anual lubrificar e apertar a v lvula de corte afinar o caudal e press o do circuito solar e
91. a periodicidade para as medidas corretivas tamb m aqui estas n o s o alvo de quantifica o Os custos apresentados contabilizam a m o de obra necess ria os meios equipamentos ou produtos utilizados N o se teve em considera o a evolu o do custo do dinheiro ao longo do tempo n o refletindo por isso as taxas de juro Ser o abordados tr s cen rios o Cen rio 1 cujas medidas corretivas n o entram no plano de custos o Cen rio 2 igual ao anterior mas partindo do princ pio que o utilizador efetua as tarefas de inspe o limpeza e as pr ativas e o Cen rio 3 colocando a hip tese de virem a suceder corre es Para concretizar estes valores foram consultadas empresas fabricantes fornecedores e instaladores cuja manuten o se encontra normalmente a seu cargo Nos primeiros seis anos entrou se com o valor do contrato de manuten o mais o valor dos elementos a substituir uma vez que habitualmente n o est o inclu dos nesse mesmo contrato que apenas abrangem as inspe es e verifica es No Anexo 9 pode ver se um contrato tipo 103 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos O quadro 5 5 que se segue apresenta a tabela de pre os angariada e que foram a base do presente plano de custos Quadro 5 5 Tabela de precos Tabela de precos Contrato 62 ano M o de obra 12 hora Desloca o 25 un Vedantes e Uni es estimado 5 ano L quido t
92. abordado s o os Sistemas Solares T rmicos com todos os seus componentes fazendo face a uma car ncia de informa o sobre a manuten o deste elemento Com os esfor os realizados pelo pr prio governo no prop sito de diminuir os gastos energ ticos e consequentes depend ncias importante que se retire destes equipamentos o m ximo rendimento poss vel n o deixando cair em descr dito uma solu o que tem tudo para vingar num pa s com enorme potencial solar A metodologia desenvolvida passou pela conce o de fichas s ntese de manuten o para os v rios componentes do sistema abordando as v rias opera es de manuten o inspe o limpeza medidas pr ativas medidas corretivas medidas de substitui o e condi es de utiliza o Estas fichas formam por si s uma base de dados que deram origem ao Manual de Servi o do qual fazem parte o Manual de Manuten o e o Manual de Utiliza o e o Plano de Manuten o e de Custos Desenvolveu se um caso pr tico assente na manuten o de um sistema solar t rmico em termossif o instalado numa moradia unifamiliar ao qual se aplicaram as metodologias desenvolvidas executando o manual de servi o e o plano de manuten o Pretende se deste modo criar ferramentas nomeadamente para o utilizador para que a sua aplica o a um sistema solar t rmico o torne cada vez mais uma oportunidade de reduzir a factura energ tica deixando de ser encarado apenas como uma imposi o leg
93. ade de mudar o perfil de consumo de energia Se estes n o forem alvos de manuten o podem deixar de funcionar ou reduzir significativamente o seu rendimento no primeiro ano de vida E a desilus o causada por este facto pode ser superior ilus o que se vive atualmente O Decreto Lei N 80 de 4 de Abril 2006 aborda esta problem tica no n 3 do anexo 5 obrigando a que sejam feitas opera es de manuten o 4 contribui o de sistemas solares s pode ser contabilizada para efeitos deste Regulamento se os sistemas ou equipamentos forem certificados de acordo com as normas e legisla o em vigor instalados por instaladores acreditados pela DGEG e cumulativamente se houver garantia de manuten o do sistema em funcionamento eficiente durante um per odo m nimo de seis anos ap s a instala o A manuten o de sistemas solares t rmicos sem d vida um tema pertinente e como a massifica o da instala o dos mesmos ainda recente existem poucos trabalhos nesta rea com estas premissas que surge o interesse em fornecer um contributo nesta tem tica Se algo n o for feito rapidamente para diminuir as emiss es de di xido de carbono n o existir planeta para as gera es futuras E se n o for alterado o perfil de utiliza o de energia optando por energias gratuitas n o existir tamb m pa s em termos econ micos para essas mesmas gera es com esp rito de miss o que se abra a esta tarefa Esta n
94. ade t rmica de K lt 0 035W mK O isolamento da tubagem que se encontre exposto s condi es climat ricas deve ser resistente aos raios UV e deve encontrar se protegido por uma cobertura met lica V lvulas Na figura 3 24 apresentam se imagens da v lvula de seguran a v lvula de reten o reten o e fecho A v lvula de seguran a designada como um equipamento de seguran a do sistema sendo obrigat rio que qualquer sistema sujeito a press o e a varia es de temperatura tenham uma para 56 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos quando se atinjam determinadas press es esta faga expelir flu do t rmico No circuito prim rio encontra se junto ao vaso de expans o e no circuito secund rio na entrada de gua fria dos dep sitos acumuladores n o devendo em qualquer dos casos existir nenhuma v lvula entre a de se seguranga e o circuito ou o dep sito a proteger 49 As v lvulas de reten o n o permitem que fluido inverta o seu sentido de circula o permitindo a passagem nesse sentido e impedindo no sentido contr rio pode dizer se que uma v lvula de fluxo de sentido nico Deve ser instalada no retorno do fluido junto ao vaso de expans o e na entrada de gua fria nos dep sitos Figura 3 24 V lvula de seguran a V lvula de retenc o V lvula de reten o e de fecho 49 A figura 3 25 exp e exemplares de v lvulas de corte v lvula de tr s vias e v lvula
95. ado para as situa es de substitui o de componentes e em curtos espa os de tempo sob pena de se verificarem fissuras e danificar a protec o interior Consultar ainda as condi es t cnicas de utiliza o e as condi es gerais de utiliza o Condi es de utiliza o Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever o verificar se as indica es do fornecedor Ficha s ntese de manuten o Unidade de dep sito Acumulador DADOS Morada Localizac o GPS Dist ncia costa Orienta o Garantia Sim Contrato de manuten o Sim Ano de instala o Ref 2 UD Culnox ACUMULADOR inox A o esmaltado A o vitrificado PERMUTADOR De camisa ll De serpentina EN Opera es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar exteriormente se o elemento apresenta fissuras fugas ou oxida es ou outros sinais de FOTOS Anual Observa o visual Utilizador E Verificar a exist ncia de oxida es nas liga es uni es Verificar se a resist ncia el ctrica apresenta incrusta es ou sujidade a ifi i i i H y Verificar se o permutador apresenta sinais
96. al PALAVRAS CHAVE Manuten o sistemas solares t rmicos base de dados manual do utilizador plano de manuten o Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos ABSTRACT This work aims to enlarge the knowledge on Building Maintenance The Element Power Maintenance addressed here are the Solar Thermal Systems with all its components making face to a dearth of information on maintenance of this element With the efforts made by the government aiming to reduce the energy demand and resulting dependencies its important that these devices remove the maximum performance possible not dropping out a solution that has everything to succeed in a country with enormous solar potential The methodology has developed synthesis sheets of maintenance of the various system components addressing the various maintenance inspection cleaning proactive measures corrective measure substitution measures and use conditions These sheets form in itself a database that gave rise to the Service Manual which comprises the Maintenance Manual and User Manual and Maintenance Plan and Cost Plan Was developed a case study based on the maintenance of a thermosyphon solar thermal system installed in a single family house which was applied the methodologies developed by running the manual service and maintenance plan The aim is thus to create tools for
97. al IPSS e Associa es Desportivas de Utilidade P blica ADUP numa segunda fase 32 A figura 3 3 ilustra a evolu o da capacidade instalada de sistemas solares t rmicos em Portugal not rio o impacto da MST09 na capacidade instalada representando cerca de 26 da capacidade total instalada cifrada em 526 MWth Em 2010 foram instalados 131 MWth cerca de 187 000 m2 prevendo se uma quebra da procura em 2011 Prev se para 2012 uma quebra ainda mais acentuada para n veis id nticos aos de 2008 decorrente de eventuais altera es ao Regime da Microprodu o regime de tributa o em sede de IVA e incentivos no mbito do QREN no contexto do Memorando de Entendimento subscrito por Portugal com o FMI CE e BCE 32 37 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 200000 180000 160000 140000 120000 N 100000 80000 r 140000 120000 100000 kwth 60000 40000 20000 o mm NH BS P T P e Y i 80000 60000 40000 20000 Lo gt 5 i Fig 3 3 Evolu o da capacidade instalada de sistemas solares t rmicos em Portugal 32 Apesar da evolu o positiva as metas para Portugal em 2020 est o ainda longe de serem alcan adas 31 A figura 3 4 ilustra o ponto da situa o em 2007 2005 Peso das Renov veis es 2007 no Consumo de Energia Final Meta 2020 Peso das Renov veis m m E 2007 na Eletricidade Produzi
98. al apresenta diferentes solu es e diferentes respons veis fun o do tipo e condi es de utiliza o Estas devem responder s necessidades espec ficas nomeadamente localiza o dimens o servi os dispon veis e condi es de utiliza o 6 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos c Emerg ncias O processo emerg ncia pode subdividir se em 6 Emerg ncias T cnicas Emerg ncias Acidentais As Emerg ncias T cnicas compreendem as situa es em que se verifica a interrup o de algum dos aspetos funcionais do edif cio ou dos seus equipamentos com desempenho vital para o normal funcionamento do edif cio Compete ao respons vel pelo edif cio definir previamente para cada situa o previs vel os processos de atua o em caso de emerg ncias t cnicas de forma a otimizar a a o de resposta e minimizar as suas consequ ncias N o ser ainda esta na maioria dos casos a forma de atua o em Portugal pois a figura de gestor n o em geral assumida por ningu m e n o existe praticamente forma o neste dom nio 6 As situa es de Emerg ncia Acidental compreendem as situa es com origem em acidentes de que s o exemplos inc ndios inunda es abalo s smico e p nico coletivo Uma vez que estas ocorrem com diminuta frequ ncia o papel do gestor limita se na generalidade dos casos em possuir o contato das entidades de emerg ncia tais como bombeiros e pol
99. al do edif cio amplia es remodela es Cumprimento legal Fig 2 4 Tarefas do gestor do edif cio 10 2 1 3 ELEMENTOS FONTE DE MANUTEN O EFM E SUA VIDA TIL A observa o de um edif cio permite constatar que este n o se degrada no seu todo da mesma forma nem ao mesmo ritmo Tal facto pode ser explicado recorrendo se vis o do edif cio como sendo constitu do por um conjunto de subsistemas compat veis que contribuem para o desempenho de determinado conjunto de fun es e assim que o edif cio responde s solicita es e exig ncias Assim no mbito da manuten o de edif cios considera se a degrada o do edif cio como resultado do contributo de degrada o de cada um dos seus subsistemas n o se caraterizando mais o edif cio no seu todo mas sim observando se os subsistemas que o constituem 6 A estes subsistemas atribuiu se o nome de elementos fonte de manuten o EFM que apresentam mecanismos de degrada o e formas de desempenho pr prias e geralmente independentes e s o estes EFM o alvo de interven o do processo de manuten o de edif cios 6 De referir que Elementos Fonte de Manuten o adota a designa o de elementos de uma forma generalista referindo se quer a elementos quer a componentes Ap s investiga o sobre poss veis elementos fonte manuten o que abrangeu v rios pa ses Rodrigues prop e no seu trabalho Gest o de Edif cio
100. ala o do sistema reveste se de alguns cuidados Primeiramente a armazenagem ou acondicionamento desde logo importante na medida em que n o se pretende instalar um equipamento que j se encontre danificado antes de qualquer utiliza o Desde logo no transporte deve ter se todo o cuidado e de prefer ncia evitar empilhar se isso n o for poss vel ent o empilhar apenas embalagens semelhantes a eleva o at ao local deve ser realizada por elevador grua empilhador ou outro equipamento O armazenamento deve ser efectuado num local abrigado das condi es climat ricas fresco e isento humidade sobre um pavimento plano e sem quaisquer outro peso em cima Se ap s se encontrarem fora da embalagem o local de armazenamento for no exterior os coletores devem ser colocados num plano inclinado entre os 20 e 70 com a cobertura em vidro para cima n o devendo estar em posi o horizontal nem em posi o vertical Com uma inclina o entre os 20 e os 30 n o se devem apoiar uns os nos outros no caso de ser entre 40 e 63 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 70 ent o podem apoiar se No espa o de tempo entre a coloca o e o seu enchimento o coletor deve encontrar se coberto para o proteger de altas dilata es 51 52 A localiza o do sistema muito importante tendo em linha de conta as redes de gua eletricidade previstas no projeto da especialidade sendo quanto mais pr x
101. alguns autores por manuten o preditiva em que necess rio esperar por sintomas pr vios de degrada o para se atuar Resumidamente a manuten o sistem tica consiste na realiza o de atividades de manuten o baseadas num planeamento e em periodicidades fixas permitindo deste modo a minimiza o de trabalhos extraordin rios e tamb m uma menor interfer ncia com a normal utiliza o do edif cio A manuten o condicionada consiste na realiza o das atividades de manuten o em fun o do resultado da an lise do estado dos diversos elementos fonte de manuten o que constituem o edif cio planeando as inspe es e n o as atividades a executar 14 2 3 1 1 Manuten o sistem tica A manuten o sistem tica pressup e o conhecimento com alguma seguran a da vida til dos elementos fonte de manuten o dum edif cio Este tipo de manuten o integra fundamentalmente a es de controlo ajuste e de substitui o 15 As referidas a es s o realizadas em rotinas peri dicas de verifica o incidindo precisamente nos elementos fontes de manuten o que se espera estarem em fase de pr patologia 17 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Aqui reside justamente o principal obst culo ao sucesso da pol tica de manuten o sistem tica o estabelecimento e implementa o de rotinas peri dicas de atua o De facto para o planeamento das opera es de manuten
102. anuten o num horizonte de tempo de 20 anos cen rio 1 107 5 11 Peso da manuten o por opera o nsn 107 5 12 Custos de manuten o num horizonte de tempo de 20 anos cen rio 2 109 5 13 Peso da manuten o por opera o Nuu uu Sal sqa a aus 109 5 14 Peso da manuten o por opera o incluindo medidas corretivas 110 xiii Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos xiv Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos NDICE DE QUADROS OU TABELAS Quadro 2 1 Lista de elementos fonte de manuten o I n 15 Quadro 3 1 Eixos e Prioridades da Estrat gia Nacional para a Energia 35 Quadro 3 2 Medidas de INCentivo ccccceceeeeeeeecceceeeeeeeeeneaeaeeeeeeeseceeaaeceeeeeeeseccneaeeeeeeeeesecsiaeeeeeeeeeteees 36 Quadro 3 3 Mecanismos de apoio promo o de sistemas solares 37 Quadro 3 4 Inclina es para coletores solares I I eene eene tenen 65 Quadro 5 1 Dimens es do kit solar iik imanna nennen nis 97 Quadro 5 2 Caracter sticas do kit solar
103. anutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 6 CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS 6 1 CONCLUS ES E LIMITAC ES As pol ticas de manuten o dos edif cios em Portugal n o se encontram devidamente desenvolvidas na perspetiva do aumento da vida til em perfeitas condi es de servi o mas sim mais numa abordagem no mbito das preocupa es est ticas o que denota uma falta de preocupa o ou desconhecimento das medidas preventivas A manuten o torna se de mais f cil aplica o em edif cios unifamiliares ou de um n mero reduzido de cond minos do que em edif cios maiores ou de servi os pois est o pendentes de uma carga burocr tica envolvendo discuss es e aprova es por parte dos intervenientes Com um parque habitacional onde existe excedent rio de habita o e onde o mercado da constru o atravessa a mais grave crise dos ltimos anos urgem as medidas vocacionadas para gest o eficiente dos edif cios e para a reabilita o e manuten o da habita o existente Foi necess rio o pa s atingir um endividamento extremo muito devido aos gastos com consumo de energia para se tomarem medidas com vista redu o dos consumos nas habita es Essas medidas passam pela exist ncia de edif cios energeticamente mais eficazes com menos gastos mas tamb m com menos desperd cio Para isso o Decreto Lei 80 2006 que aprova o Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE
104. ao volante do seu autom vel 3 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos A utiliza o desta energia contribui para a economia das fam lias uma vez que parte significativa dos seus rendimentos despendida no consumo de g s eletricidade e outras como anteriormente referido A figura 1 2 mostra que analisando em separado o aquecimento de guas e a cozinha s a primeira representa 23 5 da energia e em conjunto chegam mesmo a ultrapassar os 50 do consumo habitacional A linha representa o peso em do consumo dom stico no consumo total 4 tep 3500000 25 20 5 3250000 20 17 9 1 3000000 15 2750000 10 2500000 5 2250000 2000000 ox 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fig 1 1 Consumo de energia no setor dom stico entre 1989 2009 4 Arrefecimento do ambiente Aquecimento de guas Cozinha Equipamentos el tricos Ilumina o Aquecimento do ambiente Fig 1 2 Distribui o no consumo de energia no setor dom stico por tipo de utiliza o 2010 4 Perante este cen rio e num dos pa ses com mais horas de exposi o solar da Europa a utiliza o de sistemas solares t rmicos na prepara o de guas quentes sanit rias tornou se uma oportunidade de reduzir significativamente as importa es de energia que ser o cada vez mais dif ceis com a diminui o da janela de cr d
105. as Solares T rmicos Vantagens do coletor de tubos de v cuo 41 Apresenta uma redu o significativa de perdas de calor por condu o no interior dos tubos Alta efici ncia com baixa radia o permitindo a capta o de energia mesmo com temperaturas negativas basta existir luz solar O v cuo reduz consideravelmente a perda de calor por condu o no interior dos tubos Suporta com um m nimo efeito na efici ncia o vento e a chuva Suporta aplica es de calor com mais efici ncia do que os coletores planos Atinge elevadas temperaturas temperatura m xima at 160 podendo ser utilizado em sistemas de ar condicionado e produ o de calor Suporta cargas t rmicas com mais efici ncia que os coletores planos Um tubo danificado ou partido n o obriga a parar o sistema Evita a remo o de material do telhado mantendo a estrutura intacta Facilidade de transporte apresenta um baixo peso Desvantagens Mais caro do que um coletor plano O gr fico seguinte representa o comparativo de coletores relativamente temperatura ating vel Coletor com cobertura e pintura a negro mate HA Coletor com cobertura e revestimentos seletivos HA Tipo de coletor Coletor sem cobertura HH Temperatura em C Coletor CPC T T Coletortubosdev cuo uwa T T T T 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Fig 3 20 Temperaturas atingidas pelos diversos coletores 3 3 2 SISTEMAS DE CI
106. bagem mal dimensionada e Grandes perdas de press o Existe gua dentro do coletor a Condensa o no vidro do coletor b Fuga no prim rio c Coletor mal instalado colocado ao contrario O passo seguinte ser a execu o de uma base de dados que seja uma compila o de toda a informa o no que respeita manuten o gerando depois procedimentos tipo 4 2 DESENVOLVIMENTO DE BASE DE DADOS Esta base de dados ser como j referido anteriormente uma compila o de informa o relativa manuten o nomeadamente manuten o preventiva fundamental a exist ncia de metodologias que ajudem a sistematizar um conjunto de procedimentos tipo a aplicar construindo ferramentas pr ticas e simples ao alcance de um qualquer utilizador 11 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Existem uma s rie de dados que importante conhecer para uma manuten o preventiva nomeadamente 14 Vida util de cada elemento Niveis minimos de qualidade exig ncia Anomalias relevantes Causas prov veis Caracteriza o dos mecanismos de degrada o Sintomas de pr patologia Escolha das opera es de manuten o An lise de registos hist ricos periodicidade de interven es etc Compara o com o comportamento em outros equipamentos antes e ap s repara es Recomenda es t cnicas de projectistas fabricantes fornecedores Custos das opera
107. bstitui o Substitui o de juntas de estanquidade quando existam infiltra es Substitui o de cobertura quando esta apresente fissuras picagens ou partida Substitui o do absorsor caso apresente elevado estado de degrada o Substitui o de tubos quando estes apresentem fissuras picagens partidos ou quado deixem de estar em v cuo no caso de coletores de tubos de v cuo Realizadas quando se torne necess rio apenas a recuperac o da estrutura de suporte ficar a cargo do utilizador todas as outras a es dever o ficar sob a al ada do t cnico Uma solu o para tratar as zonas que apresentem corros o a pintura criando uma barreira protetora ap s a realiza o das seguintes etapas Limpeza da superf cie afetada com escova e solventes aplica o de lixa e nova limpeza aplica o de um prim rio para garantir a ader ncia e finalmente pintura As condensa es e humidades no coletor s o causadas por uma falha na selagem deste entrando ar que o aquecimento vai condensar Para corrigir esta situa o realizam se dois furos um na base do coletor e outro no topo fazendo com que a condensa o gua saia Ap s o coletor estar limpo selam se os dois furos por meio de soldadura devidamente tratada e corrigem se as veda es entre a cobertura e a caixa Para corre o de fugas nas uni es deve interromper se a circula o na zona afetada e averiguar o estado da uni o caso seja uma ques
108. cess rio Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever o verificar se as indica es do fornecedor Ficha s ntese de manuten o Coletor Solar DADOS Garantia Sim Contrato de manuten o Sim Ref 3 CS TVac Morada Localizac o GPS Dist ncia costa Orienta o Ano de instala o COLETOR Plano s cob Plano c cob CPC T de v cuo B Operac es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar se os tubos apresentam sujidade e picagens Verificar se as liga es no cabe ote ou c mara de irradia o n o apresentam fugas Verificar o estado de conserva o da pintura do cabe ote ou c mara de Observa o visual as a UE Semestral LEY 26 Utilizador irradiac o M quina fotogr fica o Verificar se as liga es aparentam a exist ncia de fugas e oxida es 2 Verificar se os fios anti p ssaros est o em perfeitas condi es caso existam E Verifi rutura de suporte apresenta oscila ida Verificar se existem parafusos com folga na estrutura de suporte Chave de parafusos as amp Semestral i Utilizador i Chave dinamom trica 7 E
109. cificamente direcionadas para a ind stria de energia solar na ilha incentivos fiscais para aqueles que comprassem aquecedores solares e um imposto duro para a utiliza o de aquecedores el tricos de gua O n mero de unidades solares na ilha aumentou consideravelmente nos ltimos 30 anos tornando Barbados no terceiro maior utilizador per capita de aquecedores solares no mundo Tamb m na Austria relevante a utiliza o de sistemas solares para aquecimento de gua estando empatada com Barbados na utiliza o per capita de pain is solares de t rmicos A consci ncia ambiental dos austr acos conduziu o mercado local energia solar Em 1978 um referendo sobre a energia nuclear incentivou uma discuss o nacional sobre a energia solar Surgiu um movimento popular nas comunidades locais desenvolvendo uma rede do it yourself que fomentava a iniciativa know how e forma o para a constru o e instala o de sistemas solares t rmicos O desastre na central nuclear de Chernobyl na Uni o Sovi tica e as preocupa es sobre o aquecimento global acenderam a chama da energia solar Lobbys de cidad os interessados conseguiram que v rios estados austr acos fornecessem subs dios utiliza o da energia solar Vendo sistemas solares nas casas dos vizinhos come ou um efeito bola de neve Os fabricantes que produziam sistemas el tricos voltaram se para o neg cio da energia solar Em meados dos anos 1990 os austr acos come aram tamb
110. cnico 8 Verificar o funcionamento de term stato Bomba de ar equipada com e Verificar a press o do vaso de expans o man metro a E cos Mala de c M trica Anual Sondas de temperatura T cnico i ferramentas mult metro ou ainda visualmente 1 Verificar o n vel do l quido do sistema prim rio Refract metro ne Mala de Funcional De m m Anual T cnico Verificac o da v lvula misturadora termost tica AQS no m ximo a 609C Term metro ferramentas Verificar a densidade e pH do fluido de circula o Mala de Laboratorial P Anual Fitas de papel tornassol T cnico ferramentas Efetuar limpeza do purgador Semestral Pano vareta Utilizador T cnico P Limpar o isolamento da tubagem Anual Pano do p h mido Utilizador Pano 2 Un Manobrar a v lvula de seguran a para evitar que esta fique colada e calcifique Sey Manobrar com a m o ou com Utilizador T cnico Medidas pro Efetuar o controlo de funcionamento do purgador esvaziando o ar chave de aperto atua acumulado Lubrificar e apertar a v lvula de corte Anual Produto lubrificante e chaves de T cnico Produto Adicionar anticongelante Glicol Reapertar as uni es entre as tubagens aperto lubrificante 5 Un Glicol 15 L EM Chaves de aperto T cnico necess rio Isolamento danificado Substitui o de isolamento Isolamento 25 t a e Isolamento 10 ml Fugas nas uni es da tubagem
111. condicionada Face s dificuldades de implementa o de uma pol tica de manuten o sistem tica recorre se em alternativa no mbito de uma pol tica de manuten o preventiva manuten o condicionada Entende se por manuten o condicionada o conjunto de a es que decorrem face a sintomas de pr patologia Assim o tipo de atua o a seguir resulta de dados objetivos obtidos pela observa o do edif cio e n o como sucedia na manuten o sistem tica em valores pr definidos 15 Deste modo a obten o de sintomas de pr patologia assume grande import ncia Na generalidade dos casos a observa o destes sintomas simples e imediata uma vez que resulta da observa o direta com base em dois aspetos 15 Altera o das caracter sticas do elemento N mero crescente de sintomas patol gicos que denunciem o fim da vida til No caso de se pretender uma observa o mais rigorosa pode ser necess rio o recurso a m todos mais elaborados Este facto introduz dificuldades acrescidas no decurso de manuten o condicionada uma vez que os m todos de pr dete o de patologias n o est o ainda suficientemente desenvolvidos e os existentes n o s o por vezes passiveis de utiliza o simples e objetiva Destas dificuldades resulta ser o mais frequente condicionar a manuten o ao aparecimento de manifesta es indiciadoras do fim de vida til de um elemento ou componente Assim a elabora o de planos de i
112. cumulador e vice versa S o instaladas na parte mais baixa do circuito na horizontal ou vertical sempre no sentido do fluxo sempre entre duas v lvulas de seccionamento sem man pulo Estas bombas devem despender o m nimo de energia poss vel sem se encontrarem sobredimensionadas e devem verificar se qual a temperatura m xima de funcionamento Fig 3 27 Bomba de circula o 49 Vaso de expans o Destinados a absorver o aumento de volume provocado pelo aquecimento do fluido e da gua estes dispositivos permitem ainda armazenar algum flu do t rmico que introduzido no circuito prim rio sempre que haja liberta o desse flu do pelas v lvulas de seguran a Estas v lvulas s o impedidas de descarregar pelo vaso de expans o quando isso acontece ent o porque existe alguma anomalia pois em condi es normais a v lvula de seguran a n o dever atuar O vaso de expans o possui uma membrana que o divide a meio de um lado tem o l quido do outro tem g s geralmente azoto que funciona como compensador da dilata o verificada Os vasos v m j 58 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos com uma press o pr definida de f brica devendo ser retificada para dois ter os da press o do circuito prim rio a frio e com a bomba parada Na figura 3 28 encontram se exemplos de vasos de expans o Fig 3 28 Vasos de expans o 46 Man metro O man metro tem por fun o a
113. da es Verificar a acumula o de lodos no interior do acumulador Esta inspe o visual deve ser realizada com uma periodicidade semestral exce o do nivel do l quido do prim rio da v lvula misturadora e de todas as verifica es a realizar nas unidades de dep sito que ter o uma periodicidade anual Os meios envolvidos s o a observa o visual e m quina fotogr fica A verifica o do n vel do l quido de trabalho liquido que circula na tubagem entre o coletor e o dep sito acumulador num sistema de circula o em termossif o observa se a inexist ncia de uma circula o natural por diferen as de densidade entre o quente e o frio levando a que o sistema n o produza gua quente devido ao baixo n vel de flu do no entanto este pode n o ser o nico motivo Deve portanto aceder se ao dep sito e com o sistema a frio de prefer ncia em dias sem sol pois abrir um dep sito pode ser como abrir uma panela de press o ao lume retirar o tamp o da boca de enchimento na figura 4 5 esquerda e verificar a quantidade de fluido solar que deve encontrar se cheio at ao topo No caso do dep sito n o ter boca de enchimento ent o retira se a v lvula de 78 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos seguran a na figura 4 5 direita e efectua se a verifica o por este orif cio Num sistema de circula o for ada a verifica o do flu do j n o visual Fig 4 5
114. da Meta 2020 2005 Reducao do consumo de energia final nos Transportes Meta 2020 SENE 4 5 35 ME 20 5 9 5 1 0 SEES 25 3 ee 51 45 CS 500 8 0 2 SEEN 2 4 CS 1 0 0 Fig 3 4 Ponto de situa o da Energia Solar T rmica em 2007 31 3 1 3 IMPLEMENTA O DE SISTEMAS SOLARES T RMICOS A N VEL MUNDIAL A Internacional Energy Agency IEA elaborou um relat rio em Maio de 2012 Solar Heat Worldwide Markets and Contribution to the Energy Supply 2010 no mbito do Solar Heating and Cooling Programme SHC que documenta a capacidade instalada de sistemas solares t rmicos e a sua contribui o no fornecimento de energia e emiss es de CO2 evitadas nos principais mercados mundiais 34 Os 55 pa ses inclu dos neste relat rio genericamente representados na figura 3 5 representam 4 2 bilh es de pessoas ou seja cerca de 61 da popula o mundial Estima se que a capacidade instalada nestes pa ses represente cerca de 90 do mercado t rmico solar mundial 34 38 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos P v Fig 3 5 Pa ses representados no relat rio Solar Heat Worldwide 34 Refira se ainda que os dados foram obtidos a partir de inqu ritos de delegados nacionais da SHC Programme s Executive Committee e de outros peritos nacionais que operam no dom nio da energia solar t rmica 34 Os coletores documentados no relat rio foram cat
115. de dep sito Acumulador Ref 2 b DADOS d Morada Localiza o GPS Dist ncia costa Orienta o Garantia Sim N o Contrato de manuten o Sim N o C Ano de instala o ACUMULADOR e Cobre Aco inox E A o esmaltado A o vitrificado r PERMUTADOR I Decamisa Deserpentind Fig 4 3 Ficha s ntese de manuten o tipo a Ficha s ntese de manuten o Diz respeito ao elemento fonte de manuten o em causa que no mbito desta disserta o se encontra dividido pelos constituintes do sistema solar t rmico a recordar coletor solar sistema de circula o unidade de dep sito unidade de controlo e unidade de apoio 74 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos A unidade de apoio n o ser aqui alvo de an lise uma vez que para efeitos de manuten o n o foi considerada nesta tese b Refer ncia A pensar numa poss vel informatiza o a refer ncia identifica o nome do sistema de uma forma resumida facilitando a entrada de dados no programa e a pr pria procura Ou seja Coletor solar Coletor solar plano sem cobertura Ref CS SCob Coletor solar plano com cobertura Ref CS CCob Coletor solar CPC Ref CS CPC Coletor solar de tubos de v cuo Ref CS TVac Sistema de Circula o Sistema de circula o em Termossif o Ref SC TS Sistema de c
116. de fugas ou oxida es Anual Observa o visual T cnico 2 Verificar a acumula o de lodos no interior do acumulador E bB Cc de fuss def fi d Sondas de temperatura 5 permuta or se encontra a funcionar de forma eficaz registando Anual mult metro ou ainda T cnico 5 a temperatura sua entrada e sa da visualmente Limpeza Proceder limpeza do acumulador de poss veis lodos depositados no fundo Anual Balde panos de limpeza gua T cnico Medidas pr ativas Efetuar a troca da resist ncia do dep sito acumulador quando esta queimar Resist ncia chaves de parafusos Procede substitui o do termostato quando este n o ler a temperatura ou Termostato Medidas q P Quando i y leia erradamente ps T cnico corretivas necess rio Substituir o dep sito acumulador quando se veriquem fissuras ou estado de degrada o avan ado quer no pr prio dep sito ou no permutador Dep sito acumulador Medidas de substituic o Condi es de Consultar ainda as condi es t cnicas de utiliza o e as condi es gerais de utiliza o utiliza o Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever o verificar se as indica es do fornecedor
117. de manuten o Coletor Solar DADOS Morada Localiza o GPS Dist ncia costa Orienta o Ref 3 CS CCob Garantia Sim N o Contrato de manuten o Sim N o Ano de instala o COLETOR Plano s cob Plano c cob E CPC T de v cuo Opera es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar se a cobertura apresenta condensa es sujidade e picagens Verificar se as juntas apresentam fissuramento deforma es ou degrada o Verificar se o absorsor apresenta escama o de pintura focos de corros o 5 deforma es e deposi o de corpos estranhos SN e e m Observa o visual a Verificar se a caixa apresenta deforma es oscila es furos de respiro e Semestral PE Utilizador o M quina fotogr fica 5 drenagem 2 Verificar se as liga es aparentam a exist ncia de fugas e oxida es Verificar se os fios anti p ssaros est o em perfeitas condi es caso existam Verificar se a estrutura de suporte apresenta oscila es e oxida o Verificar se existem parafusos com folga na caixa e estrutura de suporte o Chave de parafusos T Z Semestral pM Utilizador z Chave dinamom trica Efetuar limpeza da cobertura do colector Balde gua l quido de limpeza Jue Limpeza Semestral 8 q p Utilizador T cnico neutro Efetuar dilig ncias de forma a prevenir o s
118. de novo o dep sito e verifica se a exist ncia de eventuais fugas caso n o existam pode religar se o disjuntor Quando tenha que se efetuar a substitui o do termostato deve desligar se a corrente el trica e desconectar os cabos Retirar o termostato e substitu lo tendo em conta as veda es pode existir uma junta el stica que dever ficar bem centrada Apertar bem o termostato e voltar a ligar a corrente el trica A substitui o do dep sito acumulador implica a paragem completa de todo o sistema seu esvaziamento o que j foi anteriormente abordado 4 4 5 MEDIDAS DE SUBSTITUI O Estas medidas como o pr prio nome indica visam a troca de algum componente ou mesmo de todo o elemento mas numa perspetiva perfeitamente definida no tempo ou seja com uma periodicidade conhecida pelos t cnicos especializados que a ir o realizar As medidas de substitui o a realizar num Sistema de Circula o s o Substitui o do fluido de circula o ou flu do de trabalho A periodicidade definida nesta tarefa de cinco em cinco anos no entanto o t cnico deve verificar sempre as indica es dos fabricantes e fornecedores Na Unidade de Dep sito Substituir o nodo de magn sio A periodicidade definida foram dois em dois anos mas tal como no anterior o t cnico deve verificar sempre as indica es dos fabricantes e fornecedores Encontra se no dep sito acumulador e pode existir apenas um ou dois em cima e em ba
119. de trajetos de circula o necessidade de instalar equipamentos de prote o e sua defini o Montagem e utiliza o de equipamentos de prote o coletiva ou individual Instala o de acesso adequado por exemplo escada devidamente ancorada N o circular junto dos beirais N o aplicar cargas nos beirais e algerozes O trabalho deve ser suspenso quando existirem m s condi es climat ricas ventos superiores a 40km h e chuva intensa A zona de trabalhos deve encontrar se limpa e isenta de detritos N o devem ser executados trabalhos em telhados com linhas el tricas a reas a menos de 5 m Nestes caso deve solicitar se ao dono da linha o corte de energia ANEXO 5 FICHAS S NTESE DE MANUTEN O APLICADAS AO CASO PR TICO Ficha s ntese de manuten o Coletor Solar DADOS Localiza o GPS Dist ncia costa 9642m Orienta o Sul Garantia Contrato de manuten o Ano de instala o Morada Rua Alheira D Aqu m N 955 Pedrodo Vila Nova de Gaia latitude 41 080313 longitude 8 54 22 99 Ref 2 CS CCob COLETOR Plano s cob Plano c cob E CPC T de v cuo Opera es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar se a cobertura apresenta condensa es sujidade e picagens Verificar se as juntas apresentam fissuramento deforma es ou degrada o Verificar se o absorsor apresenta
120. definidas pela documenta o t cnica dos equipamentos pois trata se de um sistema que a pr pria legisla o obriga a contrato de manuten o de seis anos no entanto de dif cil entendimento qual a periodicidade relativa s medidas de corre o e substitui o sendo que estas s o de dif cil previs o e devem ser executadas sempre que se justifique Assim chegou se a hiatos de tempo cuja caracteriza o se apresenta de seguida Coletor Solar Inspe o visual Com periodicidade semestral a realizar pelo utilizador Inspe o m trica Semestralmente a realizar pelo utilizador Limpeza Com periodicidade semestral a realizar pelo t cnico especializado ou pelo utilizador e ainda de 5 em 5 anos pelo t cnico 102 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Medidas Pr ativas Com periodicidade anual e de 2 em 2 anos a realizar pelo utilizador quando necess rio pelo t cnico Medidas Corretivas Com periodicidade anual e quando necess rio a realizar pelo t cnico especializado Sistema de circula o Inspe o visual Com periodicidade semestral a realizar pelo utilizador e anual pelo t cnico Inspe o m trica Semestralmente a realizar pelo t cnico Inspe o funcional Periodicidade anual a realizar pelo t cnico Inspe o laboratorial Periodicidade anual a realizar pelo t cnico Limpeza Com periodicidade sem
121. do edif cio dos seus elementos ou componentes A Gest o Econ mica integra todos os processos financeiros ou contabil sticos relacionados com o edif cio decorrentes dos encargos com o seu funcionamento A Gest o Funcional assume todas as quest es decorrentes da utiliza o do edif cio num determinado contexto que se pode caraterizar pelos utentes pela legisla o pelas rela es com pr ximos etc Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 2 1 2 PRINCIPAIS ATIVIDADES DE GEST O DE EDIF CIOS 2 1 2 1 Gest o T cnica de Edif cios A gest o t cnica de edif cios constitui provavelmente a atividade da gest o de edif cios que mais se enquadra no mbito da Engenharia Civil uma vez que engloba todas as a es pretendendo garantir o desempenho das solu es construtivas do edif cio procedendo se para tal corre o de desvios funcionais e avalia o das condi es de funcionamento Assim a gest o t cnica de edif cios pode ser sinteticamente definida como a globalidade de procedimentos impl citos na manuten o 6 sendo por isso tamb m denominada por alguns autores por gest o da manuten o Esta deve ser um processo l gico e sequencial planeando a atividade da manuten o n o se limitando a procedimentos temporais Deve tamb m incluir o levantamento e diagn stico de anomalias a gest o t cnica e econ mica das interven es a inspe o e monitoriza o dos t
122. dor Material 3 em 3 anos 4 10 00 40 00 MS T cnico Mao de 8 25 12 1h 37 296 00 Obra Substituic o de Hime 3 16 00 48 00 v lvula de seguran a Substitui o de fluido 5 em 5 anos 3 72 00 216 00 108 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Substitui o de 2 em 2 anos 7 53 00 371 00 nodo de magn sio Observa es Na M o de Obra encontra se dilu da a desloca o Partindo ent o do pressuposto anterior a figura 5 12 demonstra que os custos at ao sexto ano mant m se diminuindo consideravelmente nos seguintes Denota se uma poupan a de cerca de trezentos e quinze euros em catorze anos Analisando agora o peso da manuten o por opera o ver figura 5 13 baixaram em toda a linha exceto as medidas de substitui o Esta subida deve se ao facto do valor da m o de obra e da desloca o que antes se encontrava dilu do pelas restantes opera es agora se encontra concentrado apenas nesta 220 00 2 400 00 200 00 2 200 00 180 00 2 000 00 160 00 1 800 00 140 00 1 600 00 120 00 1 400 00 100 00 1 200 00 80 00 1 000 00 800 00 60 00 600 00 40 00 400 00 20 00 200 00 12345 67 8 91011121314151617181920 Valores anuais Acumulado Fig 5 12 Custos de manuten o num horizonte de tempo de 20 anos CONT MAN 19 INSP 0
123. dos FACTS Ag ncia Europeia para a Seguran a e a Sa de no Trabalho n 49 2004 Ag ncia Europeia para a Seguran a e a Sa de no Trabalho Bilbao 65 Pinto A Manual de seguran a constru o conserva o e restauro de edif cios Edi es S labo Lisboa 2004 66 Comiss o Europeia Guia de boas pr ticas n o vinculativo para aplica o da Directiva 2001 45 CE Trabalho em altura Servi o das Publica es Oficiais das Comunidades Europeias Luxemburgo 2008 67 Oliclima Cat logo Aquecimento Mar o 2011 Oliclima Aveiro 2011 118 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos ANEXOS ANEXO 1 TABELA DE COLETORES SOLARES ANEXO 2 CHECK LIST VERIFICA O DE INSTALA O ANEXO 3 FICHAS S NTESE DE MANUTEN O ANEXO 4 FICHA DE PROCEDIMENTO DE SEGURAN A TRABALHOS DE MANUTEN O DE SISTEMAS SOLARES EM INSTALADOS TELHADOS ANEXO 5 FICHAS S NTESE DE MANUTEN O APLICADAS AO CASO PR TICO ANEXO 6 MANUAL DE SERVI O MANUAL DE MANUTEN O MANUAL DE UTILIZA O ANEXO 7 MANUAL DO PROPRIET RIO ANEXO 8 PLANO DE MANUTEN O PLANO ANUAL DE CUSTOS ANEXO 9 CONTRATO TIPO DE MANUTEN O ANEXO 10 QUADRO COM AS PRINCIPAIS ANOMALIAS TERMOSSIF O 119 ANEXO 1 TABELA DE COLETORES SOLARES Tipo de coletores Coletor plano sem cobertura Tecnologia Coletores constitu dos por tubos de metal ou pl stico com acabamento exterior de cor escura
124. e deixando que medida que o anticongelante fluido entra se d a expuls o de ar existente no coletor 84 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Pode verificar se o n vel de concentra o de glicol por meio de um refrat metro Com uma pequena amostra coloca se no refrat metro onde se verifica qual a temperatura que aquela concentra o consegue suportar Em Portugal a concentra o de glicol deve ser tal que suporte at 14 C e portanto se no refrat metro a medi o for inferior deve aumentar se essa concentra o Na Unidade de Controlo Efetuar o aperto dos bornos dos interruptores e contadores A realizar anualmente pelo t cnico 4 4 4 MEDIDAS CORRETIVAS As medidas corretivas ser o realizadas pelo t cnico especializado pois em muitos casos esta medida implica mesmo uma pequena substitui o o que devido forte componente t cnica desta mat ria requer conhecimentos e meios muito espec ficos exce o de retoques de pintura na estrutura de suporte por exemplo No Coletor dever proceder se do seguinte modo Recuperar na estrutura de suporte zonas que apresentem corros o limpando lixando e pintando Recuperar na caixa zonas que apresentem corros o limpando lixando e pintando Condensa es e humidade Retirar a gua existente e proceder selagem da cobertura Exist ncia de fugas nas uni es Proceder repara o das uni es ou mesmo su
125. e edif cio deve estar particularmente atento ao desempenho funcional do edif cio e ao modo como os funcion rios com ele interagem e a ele se adaptam Ao contr rio do observado para os edif cios p blicos em que existe a necessidade de padronizar nos edif cios industriais a necessidade de particularizar que assume relev ncia sendo fun o do gestor de edif cio criar um ambiente familiar e acolhedor para o trabalhador o que nem sempre f cil de conseguir 6 A promo o das atividades da gest o t cnica assume no mbito dos procedimentos funcionais em edif cios industriais caracter sticas mistas de contrata o externa e gest o de recursos pr prios 6 A figura 2 4 sintetiza as fun es do gestor de edif cios assim como as referidas atividades de gest o 13 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Globalidade de procedimentos impl citos na manuten o Garantia de desempenho das solu es construtivas Corre o de desvios funcionais Avalia o das condi es de funcionamento Gestor de edif cios Exig ncias de manuten o Processo de manuten o Utilizadores T cnicas de manuten o Seguran a inc ndio intrusos estrutural elevadores Limpeza e higiene Preven o de anomalias Fun es e Controlo do fornecimento de energia Responsabilidades Atua o em situa es de emerg ncia Ajuste funcion
126. e edif cios desempenha um papel primordial na correta interpreta o dos desajustes funcionais e na promo o da sua solu o A promo o do ajuste funcional concretiza se n o apenas pela altera o da funcionalidade do edif cio mas tamb m pela altera o dos h bitos dos utilizadores eles pr prios muitas vezes fonte de desadapta o 6 10 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos N o sera ainda esta fun o assumida na maioria dos casos pelos gestores de edif cios Esta situa o pode ser justificada por um lado pela falta de forma o especifica dos gestores de edif cios e por outro lado pela insuficiente difus o da literatura referente a esta tem tica Assim o processo de ajuste funcional fica n o raras vezes a cargo do pr prio utente do edif cio 6 f Cumprimento Legal Ao gestor de edif cios compete ainda zelar pelo cumprimento de disposi es legais relacionadas com o edif cio tanto na fase de constru o como na fase de utiliza o Na fase de constru o salienta se o papel do gestor de edif cios no garantir do cumprimento das disposi es legais com origem em altera es Na fase de utiliza o para al m de garantir o cumprimento das disposi es legais decorrentes da normal utiliza o do edif cio por exemplo no que respeita ao consumo de energia el trica e utiliza o de quadros ou ainda a sistemas de bombagem e pressuriza o de gua deve
127. e instala o sanit ria finalmente no andar localizam se tr s quartos e uma instala o sanit ria O acabamento das paredes exteriores reboco com pintura pelo exterior e interior os pavimentos na cozinha sala e instala es sanit rias s o em material cer mico e nos quartos em madeira maci a colada na cave n o possui qualquer acabamento Fig 5 1 Localiza o do edif cio Na figura 5 2 apresenta se uma fotografia da moradia e a planta da cobertura Fig 5 2 Fotografia da moradia e planta da cobertura 96 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 5 3 IDENTIFICA O DO ELEMENTO FONTE DE MANUTEN O SISTEMA SOLAR T RMICO O elemento fonte de manuten o escolhido e j referido anteriormente um sistema solar t rmico para aquecimento de guas quentes sanit rias Sistema em termossif o instalado na orienta o Sul numa estrutura de suporte met lica devido orienta o da gua do telhado que Poente como se pode verificar na fotografia apresentada na figura 5 3 Fig 5 3 Fotografia do elemento fonte de manuten o sistema solar t rmico O kit modelo Oliclima Natural a 150 constitu do por um acumulador de 150 litros coletor solar em alum nio seletivo com 2 0m estrutura de suporte v lvulas de seguran a tubagens de liga o e restantes acess rios 67 Caracte
128. e man metro Falta de fornecimento de gua quente circuito secund rio Humidade ou condensa o dentro do coletor O apoio energ tico consome muita energia Aquecimento excessivo da gua Choque nas torneiras Fugas Disjuntor n o arma CAUSA PROVAVEL a O termossif o pode n o estar a funcionar b Exist ncia de ar nas tubagens do prim rio c Falta de fluido no prim rio d Coletor apresenta sujidade e Exist ncia de sombreamentos a Term stato desregulado b Sistema auxiliar desligado c Resist ncia avariada a Falta de fluido no interior b Exist ncia de fugas Falha de estanquicidade do circuito secund rio gua de consumo a Poss vel fuga no absorvedor b M estanquidade do vidro a Excesso de consumo b Sistema sub dimensionado para os consumos atuais Term stato desregulado Defeito no termostato a Fios el tricos sem isolamento e em contato com os tubos de cobre b Liga o terra mal executada c Defeito na resist ncia o Liga es hidr ulicas mal executadas b Dilata o t rmica e ou falta de rosca c Dano por congelamento de gua ap s baixas temperaturas a Defeito no disjuntor b Fios el tricos em curto circuito c Resist ncia queimada SOLU O a Verificar as liga es do circuito prim rio verificar o n vel de fluido purgar o sistema chamar t cnico b Manobrar o purgador retirando o ar do sistema c Veri
129. e manuten o que constituem a edifica o 17 por forma a garantir os n veis m nimos de qualidade atrasar o processo de degrada o aumentar a vida til e otimizar os custos diferidos do edif cio 12 Apesar das v rias opera es de manuten o existentes usual considerarem se como mais relevantes as opera es que constituem a denominada Big Six da manuten o 7 Inspe o Limpeza Pr ativas Corretivas Substitui o Condi es de utiliza o A figura 2 7 ilustra as referidas opera es Big Six da manuten o Pr a o Corre o Inspe o Limpeza Substitui o Y Condi es de utiliza o Fig 2 7 Big Six da manuten o 7 As opera es de manuten o inspe o limpeza e medidas pr ativas refletem um car ter preventivo definindo um conjunto de procedimentos que visam evitar a degrada o dos elementos fonte de manuten o e eliminar os fen menos patol gicos contribuindo desta forma para retardar o mais poss vel o seu estado de rotura O recurso s medidas corretivas e de substitui o apenas deve ser realizado ap s o estado de rotura do elemento ou seja ap s estes apresentarem um estado de degrada o que torne invi vel o recurso s anteriores opera es de manuten o 9 A periodicidade das opera es de manuten o ser definida no manual de manuten o e graficamente representada no plan
130. ecund rio gua de consumo Humidade ou condensa o dentro do coletor a Poss vel fuga no absorvedor b M instala o do coletor c M estanquidade do vidro b Sistema sub dimensionado para os consumos O apoio energ tico consome muita energia Excesso de consumo atuais Aquecimento excessivo da gua a Term stato desregulado b Defeito no termostato 70 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Choque nas torneiras a Condutores el tricos sem isolamento e em contato com os tubos de cobre b Liga o terra mal executada C Defeito na resist ncia Fugas a Liga es hidr ulicas mal executadas b c Solda subdimensionada ou mal executada Dilata o t rmica e ou falta de aperto d Dano por congelamento de gua ap s baixas temperaturas Disjuntor n o desarma a Defeito no disjuntor b Condutores el tricos em curto circuito c Resist ncia queimada Bomba n o deixa de funcionar a Interruptor na poss vel manual b c Defici ncia no term stato diferencial Defici ncia da sonda de temperatura d Defici ncia no sensor e Avaria na bomba Bomba a funcionar noite a Interruptor na posi o manual b Circula o Invertida Bomba funciona mas n o h circula o a V lvulas fechadas de gua b Ar no sistema c V lvula de reten o mal montada d Tu
131. ecutado Atualiza o do sistema de registo Aumentar um grau na prioridade de interven o Fig 2 6 Fluxograma de manuten o corretiva 14 O fluxograma da figura 2 6 pretende sistematizar a metodologia da estrat gia de manuten o corretiva Da observa o do fluxograma poss vel a distin o das cinco principais fases de atua o verifica o do car ter urgente da interven o defini o dos m todos de atua o decis o de interven o execu o e controlo do trabalho e atualiza o do sistema de registo registo atualiza o de dados 14 Apesar das interven es corretivas parecerem numa primeira an lise uma solu o favor vel ao longo da fase de explora o de um edif cio estas encerram v rias dificuldades enumeradas por Flores e que se apresentam de seguida 14 Os meios geralmente disponibilizados n o s o suficientes para responder s solicita es em tempo util havendo necessidade de recorrer a empresas de outsourcing com o correspondente acr scimo de custos n o previstos 21 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Em consequ ncia de situa es ndo planeadas existe dificuldade em intervir perante mais do que uma interven o com car cter urgente Verifica se dificuldade ou incapacidade em compatibilizar as interven es com os meios dispon veis tornando se necess rio recorrer a trabalhos em horas extraordin rias com
132. ego nomeadamente na constru o instala o e manuten o de sistemas solares t rmicos E muitas destas oportunidades j se tornaram realidade A utiliza o da energia nas habita es tem um peso muito significativo no consumo total de energia prim ria em Portugal Este consumo praticamente duplicou nos ltimos 20 anos como se pode verificar na figura 1 1 Os edif cios s o respons veis pelo consumo de aproximadamente 40 da energia final na Europa No entanto mais de 50 deste consumo pode ser reduzido atrav s de medidas de efici ncia energ tica o que pode representar uma redu o anual de 400 milh es de toneladas de CO2 quase a totalidade do compromisso da Uni o Europeia EU no mbito do Protocolo de Quioto 1 Um sistema solar t rmico pode reduzir at um ter o a fatura energ tica de cada habita o 2 Os equipamentos mais utilizados para aquecimento de gua s o os esquentadores caldeiras murais a g s termoacumuladores a g s e el tricos e s o respons veis por 50 do consumo energ tico pesando na fatura mensal das fam lias A instala o de sistemas solares t rmicos pode reduzir significativamente essa fatura Anualmente e em termos globais o sistema solar pode satisfazer at 80 das necessidades de aquecimento de gua produzindo em m dia 850 kW h m2 Uma habita o com 4m2 de sistema solar reduz a quantidade de CO2 produzida compensando o CO2 que emite numa m dia anual de 15 000 km efetuados
133. egorizados em coletores sem cobertura unglazed collectors coletores vidrados planos glazed flat plate collectors FPO e coletores de tubos de vacuo evacuated tube collectors ETC com agua como portador de energia bem como coletores vidrados e n amp o vidrados com ar como portador de energia 34 3 1 3 1 Capacidade total instalada em opera o a nivel mundial no final de 2010 No final de 2010 verificava se uma capacidade total instalada em operag o a n vel mundial de 195 8 GWth correspondente a um total de 279 7 milh es de metros quadrados de rea de coletores nos 55 pa ses registados neste relat rio 34 A grande maioria da referida capacidade total instalada verifica se na China 117 6 GWth e Europa 36 0 GWth que em conjunto representam 78 5 do total instalado como se pode ver na figura 3 6 A restante capacidade instalada que representa 21 596 divide se entre os Estados Unidos e Canad 16 0 GWth sia excepto China 9 4 GWth Austr lia e Nova Zel ndia 6 0 GWth Am rica Central e do Sul 5 5 GWth os pa ses MENA Israel Jord nia L bano Marrocos e Tun sia 4 4 GWth bem como alguns pa ses da frica Subsaariana Nam bia frica do Sul e Zimbabwe 0 8 GWth 34 39 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Fig 3 6 Distribui o do total da capacidade instalada no final de 2010 34 A figura 3 7 mostra a distribui o dos coletores nos 10 p
134. eguir a metodologia preconizada no manual de servi o recorrendo se a adequadas t cnicas de diagn stico para aferir o estado de desempenho de cada elemento do edif cio com o intuito de detetar fen menos de pr patologia ou de anomalias no seu estado inicial 9 Existem no entanto alguns per odos da vida til dos edif cios que pela sua particular natureza devem ser alvo de especial aten o dos quais se destacam 9 Per odo inicial da vida til do edif cio per odo de garantia 5 anos Per odos interm dios antes das interven es de modo a avaliar o desempenho do edif cio e ponderar a adapta o do planeamento das interven es ou ap s a es de interven o realizadas de modo a verificar a sua efici ncia com o objetivo de detetar poss veis fen menos de reincid ncia de anomalias Per odo final pr ximo do fim da vida til previsto para o edificio com o objetivo de detetar poss veis falhas de seguran a ou estados de pr rotura de materiais No planeamento das opera es de inspe o importa distinguir os seguintes tipos de inspe es 9 Inspe es correntes caraterizadas por avalia es simples do comportamento do edif cio s o realizadas com o objetivo de identificar fen menos de pr patologia ou anomalias na sua fase inicial em locais previamente definidos no manual de servi o recorrendo se para tal observa o visual do edif cio com poss vel realiza o de medi es ou
135. enir o sombreamento do coletor exemplo Moto serra e outras cortarvesetacso Anual Utilizador getac ferramentas de corte escada Medidas pr ativas do sistema do fixa o 2 em 2 anos Chave de parafusos Utilizador ucc S uc UTE a sm i zs Chaves de aperto T cnico 12 necess rio Exist ncia de fugas nas uni es Proceder repara o das uni es ou mesmo Me Linho massa Medidas substitui o Quando B CUN 12 E MM E impermeabilizante chaves de T cnico corretivas Substitui o de tubo do absorsor caso se apresente partido picado ou com necess rio fugas Medidas de substituic o ST Evitar choques e pancadas suscept veis de danificar o coletor Condi es de ios Quando utiliza o No caso de n o utiliza o prolongada exemplo f rias deve proteger se o acne Elemento opaco de protec o Utilizador coletor com um elemento opaco que impe a a absor o de radia o Consultar ainda as condi es t cnicas de utiliza o e as condi es gerais de utiliza o Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever o verificar se as indica es do fornecedor Ficha s ntese
136. ento destes n meros justificam uma abordagem quest o da seguran a nos trabalhos de manuten o t cnica de sistemas solares t rmicos Partindo de um princ pio em que praticamente todos os sistemas solares se encontram instalados numa cobertura os riscos de quedas em altura s o os mais pertinentes E por conseguinte importante conhecer as condi es da cobertura e robustez dos seus elementos principalmente quando n o s o novos Nos telhados planos os trabalhadores podem cair do bordo do telhado de aberturas fendas ou claraboias fr geis necess rio portanto adotar medidas para estes e outros casos que constituam perigo de queda Nos telhados inclinados esse perigo existe nos beirais no escorregamento pelo telhado transpondo os beirais internamente atrav s do telhado Nestes casos as prote es a instalar devem se suficientemente resistentes a fim de suster o peso de uma pessoa contra ela 64 Em telhados j antigos os cuidados a ter revestem se ainda de mais import ncia pois para al m dos perigos j inerentes existem outros que resultam do estado de conserva o e robustez dos elementos Assim o utilizador deve conhecer bem o estado do seu telhado e transmiti lo aos t cnicos de manuten o Caso ache necess rio deve solicitar um t cnico especializado para uma verifica o 64 No caso especifico da manuten o trata se de tarefas que por norma n o s o muito demoradas e por isso a tend ncia para relaxar quan
137. equente utiliza o As caracter sticas da gua s o tamb m importantes pese embora aquando da instala o ningu m questionar sobre estas partindo do princ pio que a gua utilizada a da rede de consumo e por isso cumprir com os valores necess rios No entanto os contratos de manuten o demitem se de responsabilidade se n o cumprirem os seguintes requisitos Dureza total lt 500 ppm Alcalinidade total lt 400 ppm Mineraliza o total lt 1000 ppm Ao contr rio de outros casos as principais anomalias destes sistemas n o s o identificadas pelo utilizador pois este n o possui compet ncias t cnicas nem instrumentos para tal Neste caso o utilizador pouco mais consegue identificar para al m da temperatura da gua n o ser a esperada Quadro 4 1 Principais anomalias verificadas nos sistemas solares t rmicos 60 52 Anomalia Causa A gua est fria ou temperada apesar de a O termossif o pode nao estar a funcionar starurn dia de sol quando o vidro est muito quente e nao ha diferen as de temperatura entre a entrada e a sa da do coletor a A bomba n o est a funcionar b Exist ncia de ar nas tubagens do prim rio C Falta de fluido no prim rio Circuito prim rio com baixa press o quando Falta de fluido no interior existe man metro b Exist ncia de fugas Falta de fornecimento de gua quente Falha de estanquicidade do circuito secund rio circuito s
138. equipada com 2 Verificar a press o do vaso de expans o man metro M trica Anual Sondas de temperatura T cnico mult metro ou ainda visualmente Verificar o n vel do l quido do sistema prim rio Anual Refract metro T cnico Verificac o da v lvula misturadora termost tica AQS no m ximo a 609C Term metro Laboratorial Verificar a densidade e pH do fluido de circula o Anual Fitas de papel tornassol T cnico moea Efetuar limpeza do purgador Semestral Pano e vareta Utilizador T cnico E Limpar o isolamento da tubagem Anual Pano do p h mido Utilizador Manobrar a v lvula de seguran a para evitar que esta fique colada e calcifique Manobrar com a m o ou com Ad ilg h A q Semestral Utilizador T cnico Medidas pr Efetuar o controlo de funcionamento do purgador esvaziando o ar chave de aperto ativas acumulado Lubrificar e apertar a v lvula de corte Produto lubrificante e chaves de NE Anual T cnico aperto Adicionar anticongelante Glicol Reapertar as uni es entre as tubagens uando es a Q PS Chaves de aperto T cnico necess rio Isolamento danificado Substitui o de isolamento Isolamento Fugas nas uni es da tubagem Substituir as uni es Uni es linho massa Fugas nas veda es Substituir as veda es impermeabilizante chaves de 2 pH 5 Substituir o fluido de circula o aperto Medidas 7 s V UE Quando R as EC
139. er bem isolado termicamente e ter uma baixa emissividade 37 A imagem que se segue figura 3 14 identifica os componentes de um coletor tendo normalmente uma superf cie absorsora para captar a radia o e transmite a ao fluido que a circula uma cobertura e uma caixa termicamente isolada de forma a n o existirem perdas de calor 37 46 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos superficie absorsora circuito do fluido t rmico cobertura isolamento t rmico caixa Fig 3 14 Constituintes de um coletor 38 Para que sejam obtidos os melhores rendimentos do coletor os seus constituintes t m de reunir as melhores caracter sticas A radia o solar ao incidir na cobertura transparente que pode ser em vidro ou acr lico com caracter sticas de forte transmiss o e baixa reflex o penetra para um recet culo de ar que criar um efeito de estufa imediatamente acima da superf cie absorsora Esta superf cie cujo material base pode ser em alum nio cobre ou outros elementos met licos dever captar o mais poss vel e refletir o m nimo Com tratamento a preto ba o ou outro revestimento seletivo ir transmitir a energia t rmica para o fluido de trabalho que circula na tubagem entre coletor e a unidade de acumula o dep sito Para al m disso o isolamento t rmico ter de possuir capacidade de resist ncia a temperaturas elevadas na ordem dos 150 C pois quando o sis
140. erfeitas condi es caso Observa o visual existam Verificar se a estrutura de suporte apresenta oscila es e oxida o Observa o visual Verificar se existem parafusos com folga na caixa e estrutura de suporte Chave de parafusos chave dinamom trica Efectuar limpeza da cobertura do coletor Balde gua l quido de limpeza neutro Sistema de circulac o Verificar se o isolamento da tubagem se encontra em bom estado de Observa o visual conservac o Verificar se a v lvula de seguran a se apresenta estanque Observa o visual Verificar se a tubagem e uni es se encontram estanques n o Observa o visual apresentando humidade ou fugas Efectuar limpeza do purgador Manobrar com a m o ou com chave Manobrar a v lvula de seguran a para evitar que esta fique colada e de aperto calcifique Manobrar com a m o ou com chave Efectuar o controlo de funcionamento do purgador esvaziando o ar de aperto acumulado De 12 em 12 meses anual Coletor solar Efetuar dilig ncias de forma a prevenir o sombreamento do colector Moto serra e outras ferramentas de exemplo cortar vegeta o corte escada Efetuar purga dos coletores para retirar o ar existente Manualmente Sistema de circulac o Limpar o isolamento da tubagem Pano do p h mido Unidade de dep sito Verificar exteriormente se o elemento apresenta fissuras fugas ou Observa o visual oxida es ou outros s
141. erial mais utilizado o pl stico este coletor constitu do apenas por uma placa absorsora Pode ainda encontrar se outros materiais seletivos como a o inoxid vel mas para pr aquecimento de gua pot vel A tubagem de pl stico em pol mero negro apresenta uma forma de esteira unidos por outros dois tubos de di metro maior e que se localizam na zona inferior e superior como se pode ver na figura 3 15 A piscina funciona como uma unidade de acumula o dep sito do sistema sendo esta gua a mesma que circula na tubagem do coletor A temperatura a que tem de ser aquecida menor do que para guas quentes sanit rias AQS ronda os 24 a 28 C Estes coletores s o particularmente sens veis a o do vento devendo ser instalados em locais abrigados Sem cobertura nem isolamento t m uma menor efici ncia que os coletores com cobertura devido s perdas elevadas de energia com uma rea admitida de 75 da superf cie do plano da gua s o no entanto equipamentos mais baratos 41 40 42 Orificios para medi o de vaz o Entrada do canal Canal de fluxo produz Fluxo constante atrav s tubos x s Tubo do20 E distribuidor Fluxo da piscina Fig 3 15 Coletor plano sem protegao 40 43 48 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Vantagens do coletor sem cobertura 41 Oscoletores substituem a cobertura do telhado reduzindo os custos com
142. es Estes dados devem fornecer toda a informa o de forma concisa eficaz e simples para se poder responder aos elementos a colocar numa base de dados Inspecionar o qu Como fazer Quando fazer Quem deve fazer E Quanto custa figura 4 1 Inspecionar o qu Como fazer Quando fazer Principais quest es da manuten o Quem deve fazer Fig 4 1 Principais quest es da manuten o Para al m desta informa o a base de dados organizada em fichas tipo deve conter as principais opera es de manuten o sendo as seis maiores a que de seguida se apresentam 72 Inspe o Limpeza Medidas pr ativas Medidas corretivas Medidas de substitui o Condi es de utiliza o Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Ordenada a informa o recolhida de acordo com as opera es de manuten o criam se as fichas que ir o fazer parte da base de dados Mais frente ser o devidamente explicadas todas as opera es de manuten o Fruto de uma ac rrima pesquisa no mercado e v rios contactos com diferentes intervenientes no processo conseguiu se recolher informa o sobre os elementos a considerar organizando essa informa o sob a forma de reposit rio nesta base de dados que n o ser um documento diretamente aplic vel mas sim um elemento de partida para a elabora o de outros documentos esses sim com aplica o pr tica os Manuais de Se
143. es de meios humanos Tempos de inopera o ocupa o dos espa os 2 5 2 MANUAL DE UTILIZA O O manual de utiliza o que deve resultar de um estudo funcional para promover a otimiza o da utiliza o do edif cio tem como intuito facultar aos utentes dos edif cios as informa es necess rias e deve conter indica es claras definir regras e cuidados a respeitar na utiliza o corrente do edif cio 7 Estes manuais apesar de diferenciados conforme o tipo de edif cios mant m os seus princ pios inalterados e devem no geral compilar 7 1 Caracter sticas relevantes dos diversos componentes e elementos do edificio Descri o do funcionamento dos principais sistemas instala es e equipamentos Recomenda es para uma adequada utiliza o Lista dos materiais aplicados e equipamentos instalados com as respetivas refer ncias Lista de pe as de substitui o a manter para eventuais repara es Na A WN Informa es quanto a fornecedores dos diversos componentes elementos revestimentos instala es e sistemas de forma a possibilitarem um contato em caso de necessidade 7 Direitos deveres e garantias 8 Primeiras a es ao ocupar o espa o liga es a redes de abastecimento etc 9 Legisla o e regulamentos aplic veis 10 Emerg ncias O manual de utiliza o pode ainda conter um documento que sirva de registo de reclama es e de reclamantes designado por Ficha de Reclama
144. estral a realizar pelo t cnico especializado ou pelo utilizador e com tarefas anuais a realizar pelo t cnico Medidas Pr ativas Com periodicidade semestral a realizar pelo utilizador e pelo t cnico as medidas anuais e quando necess rio a realizar pelo t cnico Medidas Corretivas Quando necess rio a realizar pelo t cnico especializado Medidas de Substitui o Anualmente e 5 em 5 anos realizar pelo t cnico especializado Unidade de dep sito acumulador Inspe o visual Com periodicidade anual algumas tarefas a realizar pelo utilizador e outras pelo t cnico Inspe o m trica Anualmente a realizar pelo t cnico Limpeza Com periodicidade anual a realizar pelo t cnico Medidas Pr ativas Com periodicidade semestral a realizar pelo t cnico Medidas Corretivas Quando necess rio a realizar pelo t cnico especializado Medidas de Substitui o 2 em 2 anos a realizar pelo t cnico especializado 5 6 PLANO DE CUSTOS Definido o plano de manuten o este suporte que surge o plano de custos determinando os valores esperados com as opera es de manuten o previstas Existem import ncias que podem dizer se fixos e previamente bem definidos que s o os custos com a manuten o realizada no mbito do contrato de manuten o estabelecido aquando da instala o Partindo do plano de manuten o e uma vez que n o se definiu pelas raz es j explicadas nenhum
145. et veis de manuten o 9 A ficha de inspe o deve conter a descri o detalhada do edif cio informa es gerais e topon micas configura o em planta preferencialmente com orienta o norte assinalada materiais utilizados instala es interven es anteriores motivo da inspe o data e identifica o do agente da inspe o 28 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos etc informa o que pode ser obtida na ficha t cnica da habita o caso exista e a carateriza o dos elementos a inspecionar no edif cio Deve ainda conter uma lista dos principais locais a verificar na inspe o lista de verifica o Esta deve abranger a envolvente interior exterior e o espa o circundante do edif cio bem como as instala es e os equipamentos e deve indicar para cada um destes os principais aspetos a observar e os fen menos de pr patologia ou anomalias expet veis de modo a facilitar a sua identifica o 9 A ficha de anomalia deve fazer uma breve descri o do edif cio com respetiva fotografia descrever a anomalia observada e respetiva fotografia as suas causas e poss veis consequ ncias ensaios ou sondagens pass veis de serem realizados Deve tamb m ter em anexo uma listagem das principais anomalias em edif cios e respetivas causas 9 Das informa es constantes no manual de manuten o dever ser poss vel retirar 20 Necessidades econ micas Necessidad
146. eter MI c da 93 4 6 CONSIDERA ES FINAIS DO CAP TULO I I enne trennen tentes 93 5 APLICA O PR TICA DO PROCEDIMENTO 95 5 1 CONSIDERA ES 95 5 2 IDENTIFICA O DO EDIF CIO ssssssssssseeseeeen eene nnn trn nni 95 5 3 IDENTIFICA O DO ELEMENTO FONTE DE MANUTEN O SISTEMA SOLAR TERMICO 97 5 4 MANUAL DE SERVI O MANUAL DE MANUTEN O E MANUAL DE UTILIZA O 101 5 5 PLANO DE MANUTEN O aretora aaa aa aa teiaa tta neit Taa at eea tda aadaki 102 5 0 PEANO DE CUSTOS n dote rt atr a m A 103 D 6 1 CEN RIO EI 104 5 02 CENAR O A i 3o ir rata DR RT ia dota d eee RT 108 5 6 9 GENARIO dus ns ro n ach Saat eet Ram LM I E UR m D a aka eM eL 110 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 6 CONCLUS ES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS 6 1 CONCLUS ES E LIMITA ES 6 2 DESENVOLVIMENTOS FUTUROS Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos NDICE DE FIGURAS Fig 1 1 Consumo de energia no sector dom stico entre 1989 2009 rear 2 Fig 1 2 Distribui o no consumo de energia no sector dom stico por tipo de utiliza o 2010 INE 2 Fig 2 1 Estrutura o dos atos de gest o de edif cios I n rn 8 Fig 2 2 Estrutura o dos
147. fetuar entrevistas dando voz aos diversos intervenientes na mat ria desde os projetistas aos fabricantes instaladores t cnicos de manuten o e utilizadores absorvendo o m ximo de informa o com as v rias perspetivas e pontos de vista para futuro tratamento Realiza o de visitas a fabricantes para na raiz da conce o enquadrar a teoria com as pr ticas construtivas visitas essas que se estender o instala o e ao acompanhamento de t cnicos de manuten o efetuando uma observa o pr activa para registo in loco dos processos e procedimentos levados a cabo Como recursos de referir a utiliza o de meios inform ticos e de capta o de imagem Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 1 5 ESTRUTURA DA DISSERTAC O Esta disserta o encontra se estruturada em 6 cap tulos ndice refer ncias bibliogr ficas e anexos Segundo uma an lise geral podem acoplar se estes cap tulos em 3 grandes partes Uma parte onde se efectua o desenvolvimento e conhecimento te rico do tema com a Introdu o Enquadramento Te rico do Elemento Fonte de Manuten o adiante designado por EFM e Fundamentos Te ricos da Manuten o Outra com o desenvolvimento pr tico da manuten o do Elemento Fonte de onde fazem parte as Metodologias de Manuten o T cnica e a Aplica o do Procedimento e finalmente a ltima com as Conclus es e as Perspetivas Futuras No cap tulo 1 Introdu o
148. fetuar limpeza dos tubos Balde gua l quido de limpeza Ea M Limpeza Semestral 8 q Utilizador T cnico neutro Efetuar dilig ncias de forma a prevenir o sombreamento do coletor exemplo p Moto serra e outras cortar vegetac o Aad ferramentas de corte escada n Aplicar na estrutura de suporte produto qu mico anticorrosivo Anual UE Utilizador Pincel produto qu mico 5 2 Efectuar purga dos colectores para retirar existente Medidas pr anticorrosivo ativas teatati 2 em 2 anos Chave de parafusos Utilizador UT coo usse Chaves de aperto T cnico necess rio Recuperar na estrutura de suporte zonas que apresentem corros o limpando Quando m E m Lixa escova pincel tinta Utilizador lixando e necess rio Exist ncia de fugas nas uni es Proceder repara o das uni es ou mesmo z 5 Lixa pincel tinta Medidas substitui o corretivas Substitui o de tubos quando estes apresentem fissuras picagens partidos ou Quando D or Eos Linho massa T cnico quando deixem de estar em v cuo necess rio i impermeabilizante chaves de aperto Medidas de substituic o Evitar choques e pancadas suscept veis de danificar o coletor es No caso de n o utiliza o prolongada exemplo f rias deve proteger se o Condic es de P
149. ficar a quantidade de fluido e acrescentar chamar t cnico d Limpar coletor e Verificar a exist ncia de novos som breamentos vegeta o ou edifica es proceder ao corte da vegeta o ou alterar o posicionamento do coletor a Regular term stato b Ligar sistema auxiliar c Substituir resist ncia chamar t cnico a Verificar a quantidade e acrescentar fluido chamar t cnico b Substituir veda es ou uni es e verifi car o estado das v lvulas chamar t cnico Verificar fugas e substituir veda es ou uni es chamar t cnico o Corrigir fuga ou substituir coletor chamar t cnico b Eliminar condensa o procede selagem e substituir juntas de estanquida de chamar t cnico a Moderar ao consumo de gua b Adicionar um outro sistema o Regular term stato entre os 40 e 609C b Substituir term stato chamar t cnico a Isolar devidamente os fios el tricos chamar t cnico b Refazer liga o terra chamar t cnico c Substituir resist ncia chamar t cnico a Refazer liga es chamar t cnico b Substituir veda o das uni es chamar t cnico c Verificar elementos danificados e proceder sua substitui o chamar t cnico a Substituir disjuntor b Verificar curto circuito e reparar chamar t cnico c Substituir resist ncia chamar t cnico MANUAL DE UTILIZA O Opera es de manuten o a executar Meios envolvido
150. funcional e laboratorial LIMP T cnico Anual 6 Inclu do Utilizador Material Anual 6 5 00 30 00 MPA T cnico Material Anual 6 Inclu do Utilizador Material 3 em 3 anos 2 10 00 20 00 MS T cnico M o de 4 felis tees Obra Mid RE 5 em 5 anos 1 16 00 16 00 v lvula de seguran a Substitui o de fluido 5 em 5 anos 1 72 00 72 00 2 em 2 anos 3 53 00 159 00 nodo de magn sio Terminados os seis anos de contrato obrigat rio apresenta se no quadro 5 7 o plano de custos para os restantes catorze anos onde j se entrou com a desloca o e como se trata de um sistema de pequenas dimens es apenas com duas horas de trabalho 105 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Quadro 5 7 Plano de custos no per odo p s contrato N d 2 EUN R z Custo Unit rio Custos Total em Opera o Periodicidade ocorr ncias em 14 anos 14 anos INSP T cnico M o de Obra visual m trica Anual 14 125 funcional laboratorial LIMP T cnico Mao de Anual 14 17 25 241 50 Obra Material Utilizador Material Anual 14 5 00 70 00 MPA T cnico aq Anual 14 27 25 381 50 Obra Material Utilizador Material 3 em 3 anos 4 10 00 40 00 MS T cnico M o de 8 12 25 98 00 Obra Substitui o de Sem Sahos 3 16 00 48 00 v lvula de seguran a Substitui o de fluido 5 em 5 anos 3 72 00 216 00 Substitui o de 2 em 2 anos 7 53 00 371 00 n
151. furos de respiro e drenagem Verificar se as liga es aparentam a exist ncia de fugas e oxida es Verificar se existem parafusos com folga na estrutura de suporte Verificar se os fios anti p ssaros est o em perfeitas condi es caso existam Verificar se a estrutura de suporte apresenta oscila es e oxida o No caso dos coletores de tubos de v cuo Verificar se os tubos de v cuo apresentam sujidade e picagens Verificar se as liga es no cabe ote ou c mara de irradia o apresentam fugas Verificar o estado de conserva o da pintura do cabe ote ou c mara de irradia o A inspe o visual a realizar nos Sistemas de Circula o passa por Verificar se o isolamento da tubagem se encontra em bom estado de conserva o Verificar se a v lvula de seguran a se apresenta estanque Verificar se a tubagem e uni es se encontram estanques n o apresentando humidade ou fugas Verificar o n vel do l quido do sistema prim rio tubagem entre o coletor e o dep sito acumulador Nas Unidades de Dep sito Verificar exteriormente se o elemento apresenta fissuras fugas ou oxida es ou outros sinais de corros o Verificar a exist ncia de oxida es nas liga es uni es Verificar a presen a de calc rio Verificar desgaste do nodo de magn sio Verificar se a resist ncia el trica apresenta incrusta es ou sujidade Verificar se o permutador apresenta sinais de fugas ou oxi
152. genharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2008 20 Bastardo J Processos de Manuten o de Instala es de Edificios no Dominio da Engenharia Civil Dissertac o de Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2007 2008 Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2008 21 Rodrigues R Correia A Sistema integrado de gest o para manuten o de edificios de habita o Constru o 2004 Repensar a Constru o 2 Congresso Nacional da Constru o Dezembro de 2004 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto 22 Directiva 2002 91 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro de 2002 relativa ao desempenho energ tico dos edif cios 23 Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios Decreto Lei n 78 2006 de 4 de Abril 24 Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios Decreto Lei n 79 2006 de 4 de Abril 25 Directiva 2006 32 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 5 de Abril de 2006 relativa efici ncia na utiliza o final de energia e aos servi os energ ticos 26 Plano Nacional de Ac o para a Efici ncia Energ tica Portugal Efici ncia 2015 Resolu o do Conselho de Ministros n 80 2008 de 17 de Abril 27 A T Kearney e INESC Porto Recomenda es para uma estrat gia sustent vel de efici ncia energ tica e explora o de energias renov
153. h vel uma inclina o de 45 e tamb m depende do tipo de coletor em coletores de tubos de v cuo a inclina o deve ser pelo menos de 15 53 58 B Incina o do colector Fig 3 39 Inclina o de coletores solares t rmicos 58 No caso de utiliza o sazonal tamb m tem implica es n o se devendo reger pela regra dos mais ou menos 5 se n o vejamos o seguinte quadro 3 4 Quadro 3 4 Inclina es para coletores solares 58 Tipo de utiliza o Inclina o B Ver o casas de f rias hot is de praia piscinas Latitude 15 descobertas etc Inverno aquecimento ambiente casas de montanha etc Latitude 15 Anual produ o de guas quentes sanit rias etc Latitude 5 Existem ainda casos em que n o poss vel a orienta o a Sul apenas a Este e Oeste para estes uma menor inclina o beneficia a capta o Se houver a op o de escolha entre aquelas duas orienta es ent o deve ser colocado a Oeste pois em Portugal a exist ncia de neblinas e nevoeiros matinais junto costa s o frequentes 52 65 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 3 4 2 MONTAGEM 41 A tarefa de montagem dos sistema solar t rmico reveste se de alguma complexidade uma vez que interfere com outras reas como sejam a estrutural propriamente dita rede de guas rede de energia el trica e eletromec nica Com este leque de abrang ncia torna se
154. higieniza o deve constituir uma a o de rotina que pode ser efetuada por t cnicos n o especializados por exemplo os utentes e funciona como uma medida preventiva Por outro lado a limpeza t cnica deve ser realizada por t cnicos especialistas nessa rea e funciona mais como uma medida pr ativa Contudo em ambos os casos deve ser tido em considera o o tipo e as condi es de utiliza o do edif cio e efetuar opera es de limpeza adequadas tendo se especial cuidado nos produtos de limpeza utilizados uma vez que estes podem ter efeitos abrasivos sobre os elementos ou materiais e contribu rem assim para a diminui o da sua vida til 12 2 4 3 MEDIDAS PR ATIVAS A aplica o de medidas pr ativas tem como principal objetivo corrigir insufici ncias no desempenho de elementos fonte de manuten o provocadas por um deficiente comportamento ou pela perda natural de desempenho 16 As medidas pr ativas podem ser categorizadas em 9 Pr utiliza o no caso de a insufici ncia de desempenho do EFM ser provocada por deficiente comportamento Ajuste funcional no caso de a insufici ncia de desempenho do EFM ser provocado por perda natural de desempenho As medidas de pr utiliza o s o empregues quando um determinado elemento fonte de manuten o apresente fen menos pr patol gicos ou anomalias devido sua utiliza o corrigindo deste modo as insufici ncias de comportamento do material face s
155. i es gerais de utiliza o utiliza o Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever o verificar as indica es do fornecedor ANEXO 4 FICHA DE PROCEDIMENTO DE SEGURANCA TRABALHOS DE MANUTEN O DE SISTEMAS SOLARES INSTALADOS EM TELHADOS PROCEDIMENTO DE SEGURANCA TRABALHOS DE MANUTEN O DE SISTEMAS Rev 00 SOLARES TERMICOS INSTALADOS EM Data TELHADOS U A nce ese PERIGOS MAIS FREQUENTES PRINCIPAIS CAUSAS Queda de pessoas a nivel diferente Falta de prepara o do trabalho n o Queda de pessoas ao mesmo n vel verificando o estado de conserva o e robustez Queda de objetos do telhado Sobre esfor os ou posturas inadequadas Falta de acessos capazes Entaladela por objetos Escorregamento em telhados h midos Marcha sobre objetos Falta de arruma o e organiza o Trabalhar em condi es atmosf ricas adversas N o utiliza o de EPC ou EPIs eficazes em quedas em altura Falta de informa o por parte dos trabalhadores dos riscos a que est o expostos MEDIDAS DE PREVEN O Avalia o pr via do estado de conserva o e robustez do telhado Planeamento dos trabalhos materiais e equipamentos necess rios defini o
156. i os t cnicos autorizados levar a cabo as seguintes interven es sem qualquer custo m o de obra e ou desloca o para o consumidor Uma visita ao domic lio para manuten o anual a realizar entre Mar o e Outubro inclusive de acordo com agendamento proposto e acordado com o utilizador s visitas de manuten o que por motivos alheios MANUTEN O LDA venham a ser realizadas fora deste per odo ser cobrada uma taxa fixa de XX Em caso de avaria toda e qualquer visita necess ria para repor o correto funcionamento do produto Quando a interven o revele a necessidade de se proceder substitui o de pe as avariadas fora do mbito da garantia estas ter o um desconto sobre o pre o de tabela em vigor facto em rela o ao qual se informar o consumidor antes de se proceder a qualquer substitui o Qualquer interven o requer a presen a do utilizador ou respetivo representante Ser o faturadas ao pre o de mercado em vigor desloca es em que o utilizador ou respetivo representante esteja ausente 2 Descri o do Servi o A visita para manuten o anual ao Sistema Solar Termossif o ou For ado inclui as seguintes opera es Y Limpeza dos coletores Y Verifica o do circulador v Afina o do caudal e press o do circuito solar Y Verifica o do vaso de expans o Y Ajuste de pr carga se necess rio Y Verifica o da concentra o de fluido anti gelo Y Verif
157. ica o do Ph do fluido anti gelo Y Verifica o do estado da estrutura Y Verifica o dos elementos de seguran a dos coletores e grupo de circula o Y Verifica o das sondas de temperatura da instala o e do coletor y Verifica o visual do dep sito instalado gua quente sanit ria v Verifica o do nodo de magn sio do dep sito gua quente sanit ria v Verifica o da v lvula de seguran a gua quente sanit ria v Verifica o e regula o da v lvula misturadora termost tica gua quente sanit ria Y Renova o se necess rio do l quido solar no circuito ou reposi o da press o no circuito fechado Y Purgar coletores e grupo de circula o v Verifica o do bom funcionamento de rel gios term statos e programadores Y M o de obra necess ria substitui o de pe as Y Fornecimento de juntas se for necess rio devido s opera es de manuten o Y Inspe o visual da instala o solar Y Registo dos valores de temperatura 3 Situa es de exclus o da garantia a Qualidade da gua da rede n o deve exceder os seguintes valores I Dureza total 500ppm ll Alcalinidade total 400ppm Hl Mineraliza o total 1000ppm Danos aos coletores e demais equipamentos do sistema instalados no telhado causados por causas naturais queda de granizo raios queda de antenas queda de chamin s ramos etc Danos aos coletores e demais equipamentos instalados no te
158. ici ncia e simplicidade O munic pio tamb m informou o p blico atrav s da realiza o de semin rios educativos e realiza o de campanhas publicit rias na velha tradi o comunista de desfiles e manifesta es de massa Como resultado quase todos os lares em Rizhao localizados na rica em petr leo prov ncia de Shandong usam agora um sistema solar Tamb m a cidade tem retirado dividendos Ao utilizar a energia solar os cidad os de Rizhao reduziram as emiss es de di xido de carbono em quase 53 mil toneladas por ano A qualidade do ar manteve se muito melhor do que na maioria das reas urbanas da China atraindo investidores estrangeiros e incremento do turismo A consci ncia ecol gica da cidade tamb m alcan ou reconhecimento nacional o que resultou no estabelecimento de importantes universidades chinesas nesta cidade Os especialistas calculam que em 2010 o n mero de sistemas solares instalados na China seja igual ao equivalente t rmico de capacidade el ctrica de 40 grandes centrais nucleares Globalmente sistemas solares de gua t m a capacidade de produzir tanta energia quanto mais de 140 bombas nucleares A sua produ o de energia iguala capacidade el trica do vento considerado por muitos como sendo a fonte de energia renov vel mais utilizada Sistemas solares t rmicos pouparam em 2005 o consumo de quase 70 milh es de barris de petr leo e diminu ram as emiss es de carbono em 29 000 000 toneladas 3 3 DE
159. idade no mbito do RSECE 3 1 2 IMPLEMENTA O DE SISTEMAS SOLARES T RMICOS EM PORTUGAL Na d cada de 80 do s culo XX os elevados pre os do petr leo no contexto internacional impulsionaram um boom nas instala es t rmicas solares No entanto este mercado emergente experienciou na d cada de 90 uma situa o de quase paragem resultado de quebra acentuada da confian a do consumidor final motivada pela realiza o de muitas dessas instala es por t cnicos sem habilita es e utiliza o de componentes de sistema de baixa qualidade 32 Para inverter esta situa o e reestabelecer a confian a do consumidor final foi lan ado em 2002 o Programa gua Quente Solar para Portugal AQSpP na sequ ncia da publica o do Programa E4 e da afirma o do car cter estrat gico dos sistemas solares t rmicos no sistema energ tico portugu s Essencialmente o AQSpP criou um enquadramento de regula o da atividade de instala o de sistemas solares t rmicos n o prevendo contudo incentivos diretos ao investimento para a ado o de sistemas solares t rmicos 32 Estes incentivos de apoio tiveram a sua express o m xima em 2009 com a Medida Solar T rmico 2009 MSTO9 Esta medida que apenas esteve em vigor em 2009 apesar de muita das instala es se terem realizado durante 2010 consubstanciou um incentivo direto ao investimento no mercado residencial numa primeira fase e a Institui es Privadas de Solidariedade Soci
160. idas de massa impermeabilizante substitui o Substitui o do fluido de circula o Fluido de circulac o bomba de ee 5 em 5 anos press o Em dias de muito calor abrir a gua quente a fim de esta se renovar na tubagem Condi es de Ap s aus ncia prolongada deve ter se cuidado com a temperatura de sa da Quando POS f D Manualmente Utilizador utiliza o da gua pois pode queimar necess rio Consultar ainda as condi es t cnicas de utiliza o e as condi es gerais de utiliza o Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever verificar se as indica es do fornecedor Ficha s ntese de manuten o Unidade de dep sito Acumulador DADOS Morada Localizac o GPS Dist ncia costa Orienta o Garantia Sim Contrato de manuten o Sim Ano de instala o Ref 2 UD AEV ACUMULADOR Cobre A o inox Aco esmaltado fill Aco vitrificado PERMUTADOR De camisa E De serpentina m Opera es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar exteriormente se o elemento apresenta fissuras fugas ou oxida es ou outros sinais de corros o Anual Observ
161. ima melhor Os telhados s o o local privilegiado para a instala o dos sistemas solares t rmicos sendo muitas vezes necess rio mexer na sua estrutura devido passagem de tubagem Os sistemas podem fazer parte da pr pria cobertura ou fachada ou n o 53 Eis as diferentes localiza es Integrados num telhado inclinado figura 3 37 54 Montados num telhado inclinado figura 3 37 55 Colocados em suportes num telhado plano ou numa superf cie livre figura 3 38 56 Montados numa fachada figura 3 38 41 57 Fig 3 37 Coletores Integrados e montados Fig 3 38 Coletores colocados em suporte e montados numa fachada As situa es apresentadas dependem obviamente das condi es do local da utilidade do sistema solar do tipo de sistema a instalar e das exig ncias do cliente Em coletores inclinados e nos instalados em fachadas a inclina o e o alinhamento j se encontram previamente estabelecidos nos coletores instalados em coberturas planas ou livres existe uma maior liberdade podendo ser instalado exactamente direccionado para sul e com um ngulo de inclina o favor vel tendo sempre em aten o o factor sombreamento de uns coletores para outros 41 Os sombreamentos podem verificar se penalizadores na efici ncia pretendida por isso devem ser evitados verificando cuidadosamente os existentes e perspectivando os futuros como sendo rvores pr dios existentes ou possibilidade de constru
162. imento econ mico linhas de apoio para o investimento no dom nio das energias renov veis designadamente no apoio ao solar t rmico visando tamb m o incremento das exporta es nesses dom nios Atualizar o Programa de microprodu o estabelecendo metas mais ambiciosas introduzir um Programa de miniprodu o destinado a projetos com pot ncias at 150 kW ou 250 kW em fun o das tecnologias 34 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Aprovar medidas de promo o da produ o de biomassa florestal para assegurar as necessidades de consumo j instaladas e a instalar atrav s do acesso a apoios p blicos da promo o da certifica o da gest o florestal sustent vel avalia o e promo o das culturas energ ticas bem como da biomassa residual resultante das atividades agricolas e agroindustriais Criar at ao final de 2010 um sistema de planeamento e monitoriza o permanente da procura e da oferta potencial de energia de forma a otimizar a gest o integrada dos recursos dispon veis melhorando a seguran a do abastecimento de energia e promovendo uma utiliza o mais eficiente e integrando as diferentes energias renov veis Concretizar o Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroel trico PNBEPH os novos empreendimentos h dricos em curso e os refor os de pot ncia previstos permitindo aproveitar melhor o potencial h drico e facilitar o crescimento da e
163. imilados e os conhecimentos t cnicos sobre sistemas solares t rmicos bem explorados ir realizar se esta aplica o pr tica retirando dela uma aprendizagem que certamente ser til para futuro 5 2 IDENTIFICA O DO EDIF CIO Como j foi referido no cap tulo anterior a aplica o pr tica de manuten o incidiu num sistema solar t rmico com sistema em termossif o instalado numa moradia unifamiliar Trata se de uma moradia isolada de constru o datada de 1984 localizada na R Alheira D Aqu m Freguesia de Pedroso Concelho de Vila Nova de Gaia com as coordenadas GPS latitude 41 080313 longitude 8 54 22 99 como se pode ver na figura 5 1 implantada cota 85m e a uma dist ncia da costa de 9642m e o al ado principal encontra se orientado a Poente O sistema solar t rmico foi instalado juntamente com um sistema solar fotovoltaico em 2011 encontrando se orientado a Sul 95 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos O edif cio de constru o tradicional estrutura porticada lajes aligeiradas alvenarias exteriores duplas de tijolo furado com caixa de ar e isolamento t rmico caixilharias met licas de alum nio e vidro simples Cobertura inclinada de duas guas com vigas e ripas de bet o acabamento em telha de bet o Constitu da por cave r s do ch o e andar possui na cave uma adega arrumos e instala o sanit ria no r s do ch o encontra se a cozinha sala escrit rio
164. inais de corros o Verificar a exist ncia de oxida es nas liga es uni es Observa o visual De 2 em 2 anos Coletor solar Efetuar o reaperto do sistema de fixa o Chave de parafusos De 3 em 3 anos Coletor solar Aplicar na caixa e na estrutura de suporte produto qu mico anticorrosivo Pincel produto qu mico anticorrosivo Condi es T cnicas de Utiliza o de um Sistema Solar T rmico Ap s a instala o evite consumir gua quente nos dois primeiros dias ap s o arranque mesmo que sejam dias com bastante sol assim obter uma boa rodagem do equipamento Evitar choques e pancadas suscept veis de danificar o colector No caso de n o utiliza o prolongada exemplo f rias deve proteger se o colector com um elemento opaco que impe a a absor o de radia o Ap s aus ncia prolongada deve efectuar se a substitui o da gua pois esta pode n o ter as caracter sticas adequadas Em dias de muito calor abrir a gua quente a fim de esta se renovar na tubagem Condi es Gerais de Utiliza o de um Sistema Solar T rmico Caso a dureza da gua seja elevada deve instalar se um filtro adequado na entrada do sistema Se a press o da gua for superior a 6 bar ent o deve colocar se uma v lvula redutora de press o O sistema solar t rmico dimensionado para um determinado consumo de refer ncia 40 litros por pessoa por dia e sempre que este excedido o sistema
165. ios Sistemas Solares T rmicos 5 4 MANUAL DE SERVI O MANUAL DE MANUTEN O E MANUAL DE UTILIZA O O manual de manuten o exp e as opera es a realizar sua periodicidade e os meios envolvidos Este manual destina se a ser utilizado por t cnicos especializados Com apresenta o igual ao manual anterior o manual de utiliza o destina se a ser manuseado pelo utilizador de onde receber a informa o sobre as opera es de manuten o a levar a cabo a periodicidade e os meios necess rios Pormenoriza ainda as chamadas Condi es T cnicas e Gerais de Utiliza o de Sistemas Solares T rmicos Os manuais apresentados identificam no cabe alho qual o tipo de colector solar qual o sistema de circula o se termossif o ou circula o for ada e o material da unidade de dep sito acumulador seguem se as opera es de manuten o a executar e os meios envolvidos A sua organiza o por ordem crescente de prioridade ou seja primeiro surgem as opera es a realizar quando necess rio depois de 6 em 6 meses ou semestral e assim sucessivamente indica se ent o a opera o a realizar Foi com base nas fichas s ntese do coletor solar que podem ser consultadas no Anexo 5 do sistema de circula o e da unidade de dep sito que se realizaram ambos os manuais ilustrados na figura 5 8 MANUAL DE UTILIZA O Termossif o Cobre Circula o for ada D A oinox CPC Aco esmaltado T de v cuo
166. ira vez o efeito de estufa 00 wS y Artist s conception of de De 2 Saussure s improved hot box M Fig 3 10 Caixa quente de Saussure Saussure especulou Algum dia alguma utilidade poder ser extra da deste dispositivo pois realmente muito pequeno barato e f cil de fazer Mas s passado mais de um s culo o desejo de Saussure se realizou Em 1891 Clarence Kemp um canalizador americano e fabricante de sistemas de aquecimento colocou um tanque de gua pintado de preto dentro de uma caixa coberta com um vidro com um design semelhante ao de Saussure medida que a parte inferior da caixa aquecia a gua fria dentro do tanque absorvia o calor e tornava se assim suficientemente quente para ser retirada e utilizada para o banho ou lavagem Nascia assim o primeiro aquecedor solar de agua comercial ao qual Kemp chamou Climax ilustrado na figura 3 11 que combinavam a caixa quente com o dep sito preto conseguindo se assim conservar a gua quente Fig 3 11 Coletor solar Climax Assim e aproveitando os abundantes recursos de energia solar existentes na Calif rnia no final do s culo 19 milhares de cidad os suficientemente ricos para pagarem por gua quente mas sem acesso 42 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos a combust vel de origem local ou barato estavam dispostos a gastar no m nimo US 15 pela invenc o de Kemp A figura 3 12 ilustra uma pub
167. ircula o em Circula o For ada Ref SC CF Unidade de dep sito Unidade de dep sito a o esmaltado e a o vitrificado Ref UD AEV Unidade de dep sito cobre e a o inox Ref UD Culnox Unidade de controlo Re UC c Foto do EFM Para uma melhor visualiza o do elemento fonte de manuten o insere se neste espa o uma fotografia d Dados Elementos acerca do elemento fonte de manuten o e onde este se encontra inserido identificando a morada localiza o GPS dist ncia costa orienta o do coletor mesmo n o sendo este o elemento fonte de manuten o se o EFM est dentro da garantia e se tem contrato de manuten o finalmente o ano em que foi instalado e Tipo de coletor tipo de sistema de circula o tipo de unidade de dep sito acumulador No caso da ficha s ntese de manuten o do coletor aqui ser identificado o coletor que se encontra instalado se coletor sem cobertura com cobertura coletor CPC ou coletor de tubos de v cuo Na ficha s ntese de manuten o do sistema de circula o neste campo indicasse qual o tipo de circula o se em termossif o ou circula o for ada Na ficha s ntese de manuten o da unidade de apoio acumulador este campo indicar o material em que este feito cobre a o inox a o esmaltado ou a o vitrificado 75 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos f O
168. ito do pa s Para al m da vertente econ mica a energia solar completamente gratuita e sem interrup es no seu fornecimento e completamente isenta de emiss es de gases de efeito estufa que ter o de ser reduzidas drasticamente pelos efeitos que est o a provocar no planeta Neste contexto foram surgindo novas leis que conduzem a uma utiliza o cada vez maior de sistemas solares nomeadamente o Decreto Lei N 80 de 4 de Abril 2006 que obriga as novas edifica es a Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos possu rem sistemas solares ponto 2 do Art 7 O recurso a sistemas de colectores solares t rmicos para aquecimento de gua sanit ria nos edif cios abrangidos pelo RCCTE obrigat rio sempre que haja uma exposi o solar adequada Para al m deste decreto lei foram criados incentivos por parte do estado portugu s para a instala o destes sistemas Outra das motiva es que leva sua instala o sem d vida o bom investimento desta a o pois o per odo de retorno deste investimento pode ser inferior a cinco anos A utiliza o de sistemas solares t rmicos det m relativamente s formas convencionais de prepara o de guas quentes sanit rias grandes vantagens ecol gicas que nos dias de hoje arrastam para as suas hostes cada vez mais adeptos Esta onda positiva n o pode ser travada por problemas com a sua manuten o colocando assim em causa esta oportunid
169. ixo ver figura 4 14 com as poss veis localiza es Existem dep sitos que possuem um mostrador indicando qual o n vel de degrada o em que o nodo se encontra como j foi referido anteriormente Mas naqueles onde esse indicador n o exista tem que se observar o nodo para conferir o seu estado As imagens da figura 4 15 demonstram exemplos do seu estado de degrada o 88 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Fig 4 14 Localiza o do nodo de magn sio no dep sito acumulador 43 Fig 4 15 Desgaste do nodo de magn sio 43 62 Quando o nodo se encontre no cimo do dep sito basta retirar lhe a press o para se poder aceder mas nos casos em que se encontre no fundo ent o a j tem que se esvaziar o dep sito acumulador preferencialmente quando este se encontre frio De seguida s retirar o nodo limpar bem a zona onde este se encontrava mais especificamente a junta eliminando quaisquer detritos e colocar o novo nodo pode ter que se utilizar massa impermeabilizante Enche se de novo o dep sito e verifica se a estanquidade antes de restabelecer a corrente el trica 4 4 6 CONDI ES DE UTILIZA O Trata se de alertar ou criar consci ncia nos utilizadores de quais as a es a ter em conta ou a evitar de forma a prolongar a vida til do elemento informando de como efetuar uma utiliza o correta No caso dos Coletores solares deve se Evitar ch
170. izontais aos sistemas solares e medidas de efici ncia energ tica e num enquadramento regulamentar processual e t cnico Existem atualmente tr s regimes de tarifa bonificada em vigor produtor independente microgera o e minigera o No mbito do OREN est o igualmente a ser concedidos incentivos ao investimento em sistemas solares fotovoltaicos embora com reduzida express o No Quadro 3 2 referem se os principais mecanismos de apoio ado o de sistemas que vigoravam no final de 2010 Quadro 3 2 Medidas de Incentivo 33 SCE Obrigatoriedade de instala o de coletores solares em quase todos os edif cio novos 1 m2 por habitante exce es orienta o inadequada sombreamento e espa o ex guo na cobertura IRS Majora o em 10 dos limites de dedu o coleta nos encargos com imoveis com classe de desempenho energ tico A ou Dedu o at 30 do investimento em sede de IRS com o limite de 796 2010 ta de OE 803 Outros beneficios fiscais lva taxa interm dia de 12 IMI Redug o dos coeficientes de qualidade e conforto no calculo da respetiva taxa art 43 n 1 da Lei n 53 A 06 Microgera o O acesso ao regime bonificado implica a exist ncia de uma rea m nima de 2 m2 de coletores solares Apoio ao investimento Em 2009 funcionou uma linha de apoio aos particulares at 50 do custo do investimento alargada mais tarde s IPSS e associa es desportivas u p
171. l ea ada nne 63 3 37 Coletores Integrados e montados I rennen sns 64 3 38 Coletores colocados em suporte e montados numa 64 3 39 Inclina o de coletores solares t rmicos n nennen 65 4 1 Inclina o de coletores solares tErMiCOS ccccccececececececeeecececececececececesesececeseseseceseseseseseseseseness 72 4 2 Esquema organizativo da sequ ncia de manuten o partindo da base de dados 73 4 3 Ficha s ntese de manuten o tipo eene nnn nennen nennen 74 4 4 Esquema gen rico de uma instala o de um sistema solar t rmico 77 4 5 Dep sito esquerda boca de enchimento e direita v lvula de seguran a 79 4 6 Man metro de leitura de press o U nn annassa 80 4 7 Circuito solar com liga es para esvaziamento e enchimento sssssssssseeeen 81 4 8 Controlo diferencial ote iet In ea eee aie ke e eva a gets aut dhe eset equ a ia edu ca 81 4 9 Kit com tiras para medi o de pH reta 82 4 10 V lvula de seguranca s idee M dte itta un alerta ati tia idee Na sa tasata naa ad 84 ANT Retirar de silicone tn ee un etum m oe ul dieat 86 4 12 Coloca o da cobertura com silicone
172. lhado causados por abatimento ou ced ncia da estrutura do telhado Danos aos coletores e demais equipamentos instalados no telhado resultante de altera es instala o original quando n o executadas pelos t cnicos que originalmente fizeram a instala o ou seus representantes Recusa de dar acesso a equipas de vistoria a toda a instala o interior e exterior Alterac o modificac o ou substituic o de acess rios unidades de controlo e de gest o que n o seja pelos t cnicos instaladores Fica igualmente respons vel o consumidor correndo o risco de ver a sua garantia cancelada de informar com a maior brevidade a equipa t cnica quando ocorrerem a Altera o da fonte de gua por exemplo passar a usar gua de po o em vez da rede p blica Altera o antes de ser executada de qualquer parte da instala o solar tanto dentro de casa ou no telhado Altera o antes de ser executada de qualquer altera o nos circuitos hidr ulicos de toda a instala o solar e do circuito de guas sanit rias Altera o antes de ser executada estrutura do telhado onde se encontra instalado equipamento solar Proceder regularmente a inspe o visual do sistema e reportar qualquer anomalia como vidros partidos fugas de l quidos ou indica o da exist ncia de fugas v lvulas a verterem etc 4 Responsabilidades A MANUTEN O LDA respons vel pela boa qualidade da manuten o prestada assi
173. licidade da poca Climax Solar Water Heater TOLDHHE INA zz SECURES SEMESTUS TIRES THE SUN S HEAT iit sists qd athe Purposes aires SOT WASTE at Tal WE IAT Zo EID Ny Subst HAVE METE N3 6231 TNR TATEN AT TIKIS 9101 317 Price No 1 525 00 Tis 31 nfi oreg eect for 3 z LARENSE M SEMP DALTIMONE NC Fig 3 12 Publicidade ao Climax Mas o aquecedor solar de gua Climax apresentava um inconveniente A gua era aquecida e armazenada nos tanques que eram expostos aos elementos atmosfera durante a noite e durante o mau tempo Sob tais condi es a gua dos dep sitos por vezes arrefecia Em 1909 William J Bailey encontrou uma solu o para o inconveniente do Climax separando o aquecimento solar da gua do seu armazenamento Este colector solar consistia em tubos com gua ligados a uma placa de metal pintada de preto dentro de uma caixa coberta com vidro ligado por sua vez a um tanque de armazenamento remoto e isolado localizado acima do coletor medida que o sol aquecia a gua esta tornava se mais leve do que a gua fria que entrava pelo fundo for ando a gua mais quente naturalmente a subir para o tanque de armazenamento e assim permanecer aquecida durante a noite e na manh seguinte Bailey chamou sua empresa Day and Night Solar Water Heater Company para atrav s do pr prio nome enfatizar a vantagem do seu produto Esta rapidamente dominou o florescente
174. liminar as causas e finalmente executar as a es corretivas e proceder monitoriza o 14 A exist ncia de uma base de dados vem antecipadamente fornecer a informa o para o utilizar e t cnico de manuten o efetuarem uma atua o precisa pois j se encontram identificadas as principais falhas quais as suas poss veis causas e ainda os procedimentos a levar a cabo Essa base de dados pode e deve ser atualizada e complementada sempre que necess rio tendo em conta a exist ncia de novas informa es 73 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 4 3 FICHA SINTESE DE MANUTENGAO As fichas s ntese de manuteng o que constituem a base de dados realizaram se tendo em conta os elementos constituintes de um sistema solar t rmico Esta metodologia teve em conta as diferengas nas opera es de manuten o a realizar em cada um dos constituintes e dentro destes os materiais tentando abranger o maior n mero de vari veis poss vel Na figura 4 3 apresenta se o modelo da ficha s ntese de manuten o passando de seguida a descrever todos os campos para uma melhor compreens o No Anexo 3 encontram se as fichas s ntese de diversos componentes devidamente preenchidas Ficha s ntese de manuten o a Colector Solar Ref b Ficha s ntese de manuten o a Sistema de Circula o Ref b Ficha s ntese de manuten o a Unidade de Controlo Ficha s ntese de manuten o a Unidade
175. logia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Fig 5 5 Constitui o do coletor No quadro 5 3 e figura 5 6 apresentam se as dimens es e caracter sticas do colector 67 Quadro 5 3 Caracter sticas e dimens es do coletor Modelo OLI 2m Peso 45 Kg rea total 2 15m rea util 1 92m Rendimento 81 796 Temperatura de estagna o 193 C Capacidade do coletor 1 2 Litros Dimens es A 1050 mm B 2050 mm C 89 mm 99 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Fig 5 6 Dimens es do coletor 67 Acumulador A figura 5 7 apresenta o acumulador do presente kit termossif o instalado Com permutador de camisa apresenta se na horizontal sendo o seu interior em a o vitrificado com posterior revestimento com isolamento de 40mm 67 Fig 5 7 Acumulador termossif o 67 Caracter sticas principais 67 Dep sito esmaltado e duplo nodo de magn sio Material dep sito exterior Galvanizado pintado No quadro 5 4 apresentam se as caracter sticas t cnicas do acumulador 67 Quadro 5 4 Caracter sticas t cnicas do acumulador Modelo OLI 2m Capacidade 145 litros Press o m xima 10 bar Press o de servico 6 bar Temperatura m xima 94 C Espessura do isolamento em poliuretano 40 mm Capacidade do permutador de calor 9 52 litros 100 Metodologia de Manuten o de Edif c
176. m 12 meses anual Sistema de circula o Verifica o da v lvula misturadora termost tica AQS no m ximo a 609C Observa o visual Verificar o funcionamento de termostato Sondas de temperatura mult metro ou ainda visualmente Verificar a press o do vaso de expans o Bomba de ar equipada com man metro Verificar o n vel do l quido do sistema prim rio Refract metro Verificar a densidade e pH do fluido de circula o Fitas de papel tornassol Lubrificar e apertar a v lvula de corte Produto lubrificante e chaves de aperto Adicionar anticongelante Glicol Anticongelante Glicol Unidade de dep sito Verificar desgaste do nodo de magn sio Observa o visual Verificar se a resist ncia el trica apresenta incrusta es ou sujidade Observa o visual Verificar se o permutador apresenta sinais de fugas ou oxida es Observa o visual Verificar a acumula o de lodos no interior do dep sito acumulador Observa o visual Verificac o de termostato Sondas de temperatura mult metro Verificar se o permutador se encontra a funcionar de forma eficaz registando a temperatura sua entrada e sa da Proceder limpeza do acumulador de poss veis lodos depositados no fundo Limpar o permutador de calor 2 em 2 anos ou ainda visualmente Sondas de temperatura Balde panos de limpeza gua Balde panos de limpeza gua Unidade de dep sit
177. m como da boa execu o das repara es realizadas com pe as originais e em garantia a fim de garantir o bom funcionamento do sistema 5 Descri o pre o e vig ncia Cliente Tudo por um valor global anual de IVA a incluir taxa legal em vigor 6 Foro Para resolu o de quaisquer lit gios emergentes deste contrato competente o Foro da Comarca de xxxx com ren ncia a qualquer outro 7 Validade Este contrato vigora pelo per odo descrito no seu ponto 5 a partir da data de assinatura do mesmo que representa a aceita o de todas as suas condi es Este contrato por corresponder vontade real dos mesmos vai por eles assinado prescindindo da selagem e reconhecimento notarial n o podendo por isso invocar a sua nulidade reconhecendo lhe validade e efic cia Data MANUTEN O LDA O CLIENTE ANEXO 10 QUADRO COM AS PRINCIPAIS ANOMALIAS TERMOSSIFAO Anomalia Causa Prov vel A gua est fria ou temperada apesar de estar um dia de sol a O termossif o pode nao estar a funcionar b Exist ncia de ar nas tubagens do prim rio C Falta de fluido no prim rio d Coletor apresenta sujidade e Exist ncia de sombreamentos Solugao a Verificar as liga es do circuito prim rio verificar o n vel de fluido purgar o sistema chamar t cnico b Manobrar o purgador retirando o ar do sistema c Verificar a quantidade de fluido e acrescentar chamar t cnico
178. m opera o em 2010 por 1 000 habitantes cccccccecccececececececeeececeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeneneeeeeeeneeeeeeeneseeeneneness 39 Fig 3 9 Distribui o da capacidade total instalada em opera o por tipo de coletor no final de 2010 41 Fig 3 10 Caixa quente de Saussure I nennen nennen enne nennen nennen enn 42 Fig 3 11 Goletorsolar Climaxi L ya u eu ipe ie ee REM 42 Fig 3 12 Publicidade aa CMAK iis a dito Ie IURE Ud 43 Fig 3 13 Componentes de um sistema solar t rmico U L n eene 46 Fig 3 14 Constituintes de um coletot 2 eoi tete tea e tid cote bert 47 Eig 3 15 Coletor plano sem prote o s eto ea re PR Edo tds 48 Fig 3 16 Coletor plano com cobertura l nennen nnne enne enn 50 Fig a iir URP UA PUPPI UAR 51 Fig 3 18 Constitui o de um coletor de tubos de v cuo I ene 52 Fig 3 19 Funcionamento de um coletor de tubos de v cuo U U a 52 xi Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig xii 3 20 Temperaturas atingidas pelos diversos coletores I 53 3 21 Esquema do sistema de ci
179. m que s o constru dos a posi o de instala o vertical ou horizontal e ainda segundo o tipo de permutador Tipos de acumuladores quanto aos materiais mais utilizados Aco inoxid vel A o vitrificado A o esmaltado A o com revestimentos pl sticos Relativamente posi o foi j dito que podem encontra se na Horizontal Vertical Os acumuladores mais eficazes s o os verticais pois permitem uma maior estratifica o encontrando se a gua mais quento no topo devido a ser menos densa e a gua mais fria na base sendo recomendada uma raz o altura di metro de pelo menos 2 5 1 A entrada de gua fria pode alterar essa estratifica o devido press o de chegada devendo existir uma placa deflectora nessa mesma entrada n o permitindo que por turbul ncia se destrua a estratifica o t rmica Pode ainda instalar se a tubagem de sa da da gua quente dentro do acumulador na posi o descendente ou seja do topo para a base com a instala o de uma flange o que evita perdas significativas de calor Os acumuladores horizontais s o mais utilizados no sistema em termossif o uma vez que se encontram acoplados ao coletor e instalados no telhado Os permutadores s o equipamentos destinados a transferir o calor captado pelos coletores para o fluido a consumir podendo ser internos ou externos Os externos em placas s o mais utilizados para grandes consumos e os internos para pequenos e m dios consu
180. m telhados com linhas el tricas a reas a menos de 5 m Nestes caso deve solicitar se ao dono da linha o corte de energia No que respeita a equipamentos de prote o contra quedas em altura existem v rios sejam eles equipamentos de prote o coletiva EPC ou de prote o individual EPI Ditam as leis que se d prioridade aos equipamentos de prote o coletiva pois protegem de igual modo todos os 91 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos trabalhadores Quando n o seja tecnicamente poss vel ou quando a dura o da tarefa seja curta e envolva um numero reduzido de trabalhadores ent o opta se por um equipamento de prote o individual Apesar de como j foi referido existirem diversos equipamentos de prote o ser o aqui abordados apenas os que se enquadram mais para a manuten o dos sistemas solares os guarda corpos como EPC e arn s como EPI 4 5 1 GUARDA CORPOS Estes equipamentos s o dos mais utilizados na preven o de quedas em altura de f cil execu o e baixo custo esta medida evita a queda do trabalhador o que uma vantagem perante outros equipamentos Mais indicado para telhados planos ou com pouca inclina o pois muito embora proteja todos os trabalhadores n o ampara a queda que se d em telhados mais inclinados Constituintes dos guarda corpos 66 Guarda corpos guarda corpos interm dio rodap Na figura 4 16 pode ver se uma imagem dos gua
181. m um limitador de convec o para al m do isolamento Em estrutura de pl stico localiza se entre o absorsor e a cobertura transparente 49 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Nas zonas de liga o de materiais distintos deve utilizar se vedantes que impe am a entrada de elementos do exterior como por exemplo gua p e insetos Entre a cobertura transparente e a caixa os vedantes devem ser em borracha EPDM ou borracha de silicone e na parte inferior da caixa na zona do encaixe com silicone Cobertura Caixa Absorvedor Isolamento ALA Inv lucro de isolante conten o Fig 3 16 Coletor plano com cobertura 45 43 Vantagens do coletor com cobertura 41 Mais econ mico que outros coletores Vasta oferta nas op es de montagem no telhado integrado na fachada e de instala o livre Boa rela o custo performance Montagem simples em kits Desvantagens 41 Efici ncia menor relativamente a outros coletores N o serve para gerar altas temperaturas Necessidade de mais espa o no telhado do que outros coletores 3 3 1 3 Coletor solar do tipo Concentrador Parab lico Composto CPC 40 41 42 Chamado de Concentrador Parab lico Composto CPC este coletor deve o seu nome concentra o sendo a rela o entre a rea de capta o cobertura transparente e a rea de recep o Para reduzir as perdas t rmicas estes colet
182. medi o da press o existente no circuito prim rio onde circula o flu do t rmico Ver na figura 3 29 um man metro Fig 3 29 Man metro 46 Sensor de temperatura Podem encontrar se instalados na cobertura na descida do fluido t rmico os sensores de temperaturas t m a fun o de medir a temperatura existente no fluido num determinado local Na figura 3 30 v se um exemplo de aplica o de um desses sensores Fig 3 30 Sensor de temperatura 46 59 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 3 3 3 UNIDADE DE DEP SITO ACUMULADOR Os dep sitos ou acumuladores s o equipamentos de armazenamento de calor Apesar de Portugal ser dos pa ses da europa com maior incid ncia solar infelizmente a sua disponibilidade n o se coaduna com as necessidades temporais de consumo Perante a necessidade de armazenar o calor produzido durante o per odo de sol para ser utilizado mais tarde existem no mercado alguns tipos de dep sitos abordando se apenas os adotados em instala es de uso dom stico que cont m gua As principais caracter sticas passam pelo isolamento pela resist ncia mec nica e pela sua durabilidade A efici ncia de convers o de guas quentes sanit rias passa pelo 1solamento t rmico existente sendo mais elevada quanto maior for a espessura do isolamento devendo ser de 10cm nas laterais e 15cm na base e no topo Para al m disso podem ser agrupados segundo o material e
183. mento Isolamento E Caixa sa com Met lica Alheta com Tubo de Cobre Tubo de Cobre Fig 3 17 Coletor CPC 42 Vantagens do coletor do tipo CPC 41 Gera altas temperaturas Alta efici ncia mesmo com baixa radia o ndicado para AQS e aquecimento ambiente Suporta aplica es de calor com mais efici ncia do que os coletores planos Desvantagens 41 Necessidade do coletor se manter sempre perpendicular aos raios solares sendo o mecanismo de controlo para seguir a trajet ria do sol dispendioso S permite capta o de radia o direta Mais caro do que um coletor plano 51 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 3 3 1 4 Coletor de tubos de v cuo 46 47 48 Estes coletores s o a chamada nova gera o de coletores solares apresentando nos meses mais frios um rendimento superior aos convencionais coletores planos devido sua forte capacidade de reten o Como atingem altas temperaturas s o indicados para aquecimento de guas quentes sanit rias para apoio de aquecimento central e de piscinas S o constitu dos por um coletor de cobre inserido numa pe a nica de l de vidro prensada dentro de uma estrutura de prote o de alum nio de maneira a conservar o calor qual se d o nome de cabe ote ou c mara de irradia o Na figura 3 18 apresenta se a constitui o do coletor de tubos de v cuo Tubo de vidro 2 Alheta
184. mitir de imediato ao l quido de trabalho que circula nos tubos que se encontram em paralelo ou em forma de serpentina Esta placa em material met lico por exemplo em alum nio ou cobre com pintura a negro mate apresenta boas caracter sticas de absor o e pode atingir temperaturas m ximas de 50 C com um rendimento de cerca de 50 A temperatura m xima pode subir para 60 a 70 C com um bom rendimento se forem aplicados recobrimentos seletivos Formados por uma estrutura com diferentes camadas tais como um tratamento eletroqu mico cr mio preto ou n quel preto ou uma pulveriza o cat dica permitindo placa reduzir a emiss o da radia o infravermelha mantendo a capacidade de absor o conseguida pela tinta negra minimizando as perdas O isolamento t rmico existente entre a caixa e placa absorsora reduz as perdas de calor para o ambiente sendo mais indicada a utiliza o de isolamentos de fibra mineral para fazer face s altas temperaturas que se registam quando o coletor se encontra parado podendo mesmo atingir entre 150 a 200 C A escolha do isolamento deve ser cuidadosa este n o deve derreter encolher ou libertar gases pois pode causar a degrada o dos materiais reduzindo a sua efic cia Os isolamentos mais utilizados s o os de Poliuretano isento de CFCs subst ncia qu mica que destr i a camada de ozono La de rocha La de vidro Para reduzir as perdas por convec o existem coletores equipados co
185. mos Recomenda se uma pot ncia de permuta de 750 W m2 de colector 49 Segundo o tipo de permutadores podemos classificar os acumuladores da seguinte forma 49 Acumuladores com permutador de camisa figura 3 31 Acumuladores com permutador de serpentina figura 3 32 Os mais simples em termos de funcionamento os acumuladores com permutador de camisa possuem nos limites laterais uma c mara onde circula a agua aquecida pelos coletores Sao os indicados para pequenas instala es de uso dom stico e podem apresentar uma efic cia baixa na ordem dos 35 49 60 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Fig 3 31 Acumulador com permutador de camisa 49 Os acumuladores com permutador de serpentina podem ser de serpentina simples dupla ou mesmo tripla sendo os primeiros para armazenar apenas calor enquanto que os outros aquecem ainda a gua na temperatura pronta a utilizar Nas serpentinas duplas a que se encontra na parte inferior acumula o calor proveniente dos colectores aquecendo a gua nessa zona enquanto a da parte superior que est ligada a uma caldeira termina de aquecer a gua proveniente do fundo do acumulador e que a primeira serpentina n o teve capacidade A elevada rela o altura di metro que apresentam favorece a estratifica o do fluido e apresenta uma excelente presta o com altas temperaturas Os acumuladores de serpentinas t m uma efici ncia de aproximadamen
186. mprir para que o Pa s utiliza se mais energias limpas e baixasse o consumo de energias f sseis Assim este programa trouxe consigo uma s rie de exig ncias inerentes pr pria tem tica ora os coletores solares e sistemas solares instalados deveriam ter a maior efici ncia poss vel retirando lhes o m ximo proveito sem desperd cio de energia Como forma de garantir essa efici ncia foi definido 66 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos por lei o j referido no par grafo anterior sendo a entidade certificadora a CERTIF Associa o para a Certificac o de Produtos entidade acredita pelo SPQ Sistema Portugu s de Qualidade Quando um produtor pretende que o seu produto seja certificado este deve contactar a CERTIF nesse sentido atrav s do envio de um pedido e desenvolver todo o processo de certifica o desde os ensaios passando pelas auditorias at concess o da certifica o 59 As normas aplic veis aos coletores solares t rmicos e aos sistemas tipo kit s o as normas europeias nomeadamente Normas de Requisitos do Produto Normas de M todos de Ensaio do Produto que especificam aspectos de durabilidade fiabilidade e seguran a 59 67 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 68 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 4 METODOLOGIA DE MANUTENCAO TECNICA DE SISTEMAS SOLARES TERMICOS 4
187. n mico Desenvolver um manual do utilizador para cada marca existente com os problemas mais frequentes em cada uma delas Proporcionar ao utilizador meios e conhecimentos atrav s de formag es espec ficas de forma a incutir lhes a import ncia da manuten o realizada pelos seus pr prios meios evitando assim custos desnecess rios tornado o investimento em sistemas solares t rmicos mais atrativos Organizar grupos de utilizadores que em conjunto possam adquirir os meios necess rios para a realiza o de alguma manuten o mais t cnica de forma a desprezar estes custos 113 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 114 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos BIBLIOGRAFIA 1 http www adene pt Acedido a 14 de Maio 2012 2 http www painelsolartermico com Acedido a 14 de Maio 2012 3 http www energialateral pt solar termica html Acedido a 14 de Maio 2012 4 INE I P DGEG Inqu rito ao consumo de energia no setor dom stico 2010 Instituto Nacional de Estat stica I P e Direc o Geral de Energia e Geologia 2011 Lisboa 5 Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios Decreto Lei n 80 2006 de 4 de Abril 6 Rodrigues R Gest o de Edif cios Modelo de Simula o T cnico econ mica Disserta o de Doutoramento em Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2001 7
188. n o tem capacidade imediata de resposta As cabe as de chuveiro devem ser misturadoras de ar As torneiras devem ser misturadoras mono comando Recomenda se a instala o de v lvula misturadora termost tica evitando temperaturas altas Substituir o banho de imers o por banho de duche Abra primeiro a torneira na gua quente at esta sair quente Ap s sair gua quente diminua o caudal desta e rode para a gua fria at encontrar a temperatura ideal Fa a uma utiliza o racional da gua fechando a torneira quando esta n o estiver a ser necess ria Aconselha se que o tempo de um banho em duche n o exceda os 10 minutos ANEXO 7 MANUAL DO PROPRIET RIO SISTEMA SOLAR T RMICO TERMOSSIFAO MANUAL DO PROPRIETARIO COLETOR SOLAR Condic es T cnicas de Utilizac o de um Sistema Solar T rmico A e Ap s a instala o evite consumir gua quente nos dois primeiros dias ap s o arranque i C 1 i mesmo que sejam dias com bastante sol assim obter uma boa rodagem do equipa mento Evitar choques e pancadas suscet veis de danificar o coletor B No caso de nao utilizac o prolongada exemplo f rias deve proteger se o coletor com um elemento opaco que impe a a absor o de radia o e Ap s aus ncia prolongada deve efetuar se a substitui o da gua pois esta pode n o ter as caracter sticas adequadas Em dias de muito
189. neg cio de aquecedores solares de gua na Calif rnia Arizona e Hava levando a Climax fal ncia Mas a descoberta abundante de petr leo e gas natural no sul da California na d cada de 1920 praticamente extinguiu o neg cio local de aquecedores solares de gua No entanto o design do sistema solar t rmico de Bailey separa o do aquecimento solar de gua do seu armazenamento sobreviveu e tornou se no design utilizado por milh es de pessoas em todo o mundo que contavam com a energia solar para aquecer a gua Primeiro mudou se para a Fl rida onde se verificou um boom imobili rio na d cada de 1920 mas onde n o existiam meios baratos e confi veis para aquecer a gua O nico meio para al m da energia solar era a eletricidade Pela Segunda Guerra Mundial os aquecedores solares de gua dominavam os telhados de Miami e seus arredores Contudo quando a guerra eclodiu o governo congelou o uso do cobre um dos principais elementos utilizado pelos fabricantes solares forgando a industria a fechar Ap s a guerra os militares permaneceram na rea de Miami aumentando a base de clientes da Florida Power amp Light o que permitiu uma redu o das taxas el tricas o suficiente para competir com a energia solar oferecendo mesmo aos utilizadores de aquecedores solares de gua o equivalente em energia el trica a pre os reduzidos a fim de eliminar totalmente o sector de energia solar no sul da Fl rida Por m
190. nergia e lica pela introdu o de um elemento estabilizador na forma de capacidade revers vel nos investimentos previstos Criar condi es para a introdu o e massifica o da utiliza o do ve culo el trico a n vel nacional potenciador do consumo das energias renov veis produzidas posicionando ainda Portugal como pa s de refer ncia ao n vel do teste desenvolvimento e produ o de solu es de mobilidade el trica Refere se ainda que a ENE 2020 encontra se estruturada em 5 grandes eixos um dos quais inteiramente dedicado s FER o Eixo 2 como poss vel observar no quadro 3 1 Quadro 3 1 Eixos e Prioridades da Estrat gia Nacional para a Energia 31 Eixos Prioridade Agenda para a competitividade o A ENE 2020 constitui uma agenda para a 14 crescimento e a independ ncia competitividade o crescimento e a independ ncia energ tica e financeira energ tica e financeira do Pa s Aposta nas fontes de energia renov vel de forma a que em 2020 representem 31 de toda a 2 Aposta nas energias renov veis energia consumida e 60 da eletricidade consumida assim como uma redu o de 10 do consumo de energia final no setor dos transportes Promo o da efici ncia energ tica consolidando o 3 Promo o da efici ncia energ tica objetivo de redu o de consumo da energia final em 10 at 2015 e 20 em 2020 Assegurar a garantia da seguran a de abastecimento atrav s da diversifica o do mix
191. nn sassa 86 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig 4 13 Circuito solar com liga es para esvaziamento e enchimento ssssssssssseeene 87 4 14 Localiza o do nodo de magn sio no dep sito acumulador sse 89 4 15 Desgaste do nodo de magn sio n ene retener 89 416 5 Guarda Corpos zz nacu a ELEM i eu ES 92 4 17 Utilizac o de Arn s u iere eee eaa tee devs sla gate re e eue e aaepe de agen a eed 93 551 s Eocalizac o do edif cio 1 2 lie ei tee a bte Hanes Materie cadis ab u Een AL denn 96 5 2 Fotografia da moradia e planta da cobertura U 96 5 3 Fotografia do elemento fonte de manuten o sistema solar 97 5 4 DimensGes do kit Solar itte cad ta EB OQ Cha sai ia RERO HE OON qk D ed 98 5 5 Constitui o do coletor isinai edendo ee udin Edu decet De don ido dde dud ed 99 5 6 Dimens es do coletor iie a ridi e Pn Lee eda da ena 100 S f Ac mulador termossifao RD Moe Li dus 100 5 8 Manual de utiliza o e manual de manuten o U n ns 101 5 9 Planoide manutenc o tipo erri denti Hot ter dene E HER tte de 102 5 10 Custos de m
192. nspe o simplificada uma vez que a manuten o determinada com base na an lise do n mero de patologias observadas Facilmente se depreende que para um n mero elevado de disfun es se opte por realizar a manuten o repara o ou substitui o 15 Percebe se deste modo a profunda correla o que a pr tica de uma pol tica de manuten o preventiva tem com a defini o de vida til de um elemento de fonte de manuten o 19 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Como esta defini o introduz alguma subjetividade vd defini o de vida til a no o de tempo entre interven es assume mais import ncia que a vida til Define se tempo entre interven es TED como o espaco de tempo decorrido entre duas reparag es sucessivas num determinado elemento 15 Assim a consulta dos registos das interven es realizadas permite atrav s de an lise do TEI verificar se determinado elemento est ou nao pr ximo do limite da vida util A medida que este limite se aproxima o TEI ser cada vez menor 15 2 3 2 MANUTENC O CORRETIVA A manuten o corretiva tamb m denominada por alguns autores por manuten o resolutiva curativa ou reativa engloba todos os tipos de atua o que se realizem ap s a ocorr ncia da patologia Esta pode subdividir se em pequena interven o grande interven o e situa es urgentes 15 Esta pol tica de manuten o ainda a que
193. nterior devendo restringir ao estritamente necess rio o relacionamento entre o p blico e os funcion rios Neste tipo de utiliza o a padroniza o de comportamentos assume maior import ncia de modo a facilitar o desempenho de todas as fun es a que o p blico pretende aceder Esta padroniza o de comportamentos vai desde o encaminhamento do p blico com todas as quest es relacionadas com a sinaliza o at pr defini o de fun es espec ficas de atendimento e sua correla o com o espa o Numa fase inicial compete ao autor do projeto do edif cio este tipo de decis es No entanto e tendo em considera o as altera es a que um edif cio est sujeito particularmente o car ter evolutivo das necessidades a que um edif cio p blico tem que dar resposta o gestor de edif cio deve desempenhar um papel ativo nas decis es a tomar 6 A promo o das atividades da gest o t cnica assemelha se no mbito dos procedimentos funcionais em edif cios de habita o e edif cios p blicos forma da gest o de atividade de contrata o 6 Especifica es de servi os Sele o de fornecedores Acompanhamento da atividade Rece o e valida o da presta o Controlo econ mico Em edif cios industriais a atua o do gestor deve garantir que as condicionantes geradas pela envolvente do local de trabalho neste caso o edif cio minimizem a sua influ ncia negativa nos utentes Assim o gestor d
194. nticorrosivo 10 Reapertar caso seja necess rio as unides entre as tubagens Quando Chaves de parafusos T cnico necess rio Recuperar na estrutura de suporte zonas que apresentem corros o limpando Anticorrosivo 10 lixando e pintando Lixa 2 Quando m gt Lixa escova pincel tinta Utilizador Tinta anticorrosiva 10 Pincel 4 Recuperar na caixa zonas que apresentem corros o limpando lixando e Anticorrosivo 10 pintando Escova lixa pincel tinta Lixa 2 Medidas Condensa es e humidade Retirar a gua existente e proceder selagem da Linho e massa Tinta anticorrosiva corretivas cobertura impermeabilizante chaves de 10 Exist ncia de fugas nas uni es Proceder repara o das uni es ou mesmo aperto Pincel 4 substitui o Quanda Juntas de estanquidade T cnico Juntas de Substitui o de juntas de estanquidade quando existam infiltra es ae Cobertura esp tula ou faca estanquidade 10 Substituic o de cobertura quando esta apresente fissuras picagens ou partida silicone Silicone 16 Substituic o do absorsor placa absorsora caso apresente elevado estado de Absorsor Esp tula 6 degradac o Chave de parafusos Cobertura XX Placa absorsora XX Medidas de substituic o Evitar choques e pancadas suscept veis de danificar o coletor de No caso de n o utiliza o prolongada exemplo f rias deve proteger se o Guarda coletor com um elemento opac
195. ntos s o eles que regulam controlam e mant m o sistema ativo e a laborar devidamente Tubagem Pode se distinguir a tubagem em dois mediante o circuito onde vai ser utilizada se no prim rio ou no secund rio Os materiais mais frequentes s o o a o inox o cobre o a o galvanizado o a o negro e os materiais pl sticos No circuito prim rio para o transporte do l quido t rmico entre o coletor e o dep sito acumulador o material mais utilizado o cobre Para al m de ser economicamente competitivo resistente corros o quer do fluido que nele circula quer de agentes externos male vel e f cil de manipular podendo fazer curvas o que evita alguns acess rios A utiliza o de a o inox tem vindo a crescer apresentando boa resist ncia corros o facilidade de corte e vasta gama de acess rios para montagem r pida O a o galvanizado s pode ser utilizado em temperaturas inferiores a 50 C no circuito prim rio sofre corros es No circuito secund rio n o se deve utilizar a o negro porque sobre oxida es deteriorando a potabilidade da gua enquanto que no transporte de flu do requer pintura pelo exterior para proteger da corros o Para que a efici ncia do sistema de aquecimento de guas sanit rias n o se perca no transporte e no dep sito acumulador a utiliza o de isolamento t rmico e muito importante especificamente nos acess rios v lvulas e liga es O material a ser instalado deve ter uma condutivid
196. o Substituir o nodo de magn sio 5 em 5 anos Anodo de magn sio chaves de parafusos Coletor solar Substitui o do fluido de circula o Substitui o de v lvulas de seguran a Fluido de circula o funil V lvulas de seguran a linho massa impermeabilizante MANUAL DE UTILIZAC O Coletor solar Sistema de circulac o Unidade de dep sito Unidade de controlo S cobertura Termossif o cobre C cobertura Circula o for ada L Acoinox CPC L A o esmaltado m T de v cuo Aco vitrificado Opera es de manuten o a executar Meios envolvidos Quando necess rio Coletor solar Recuperar na estrutura de suporte zonas que apresentem corros o Lixa escova pincel tinta limpando lixando e pintando De 6 em 6 meses semestral Coletor solar Verificar se a cobertura apresenta condensa es sujidade e picagens Observa o visual Verificar se as juntas apresentam fissuramento deforma es ou Observa o visual degrada o Verificar se o absorsor apresenta escama o de pintura focos de Observa o visual corros o deformac es e deposic o de corpos estranhos Verificar se a caixa apresenta deforma es oscila es furos de respiro e Observa o visual drenagem Verificar se as liga es aparentam a exist ncia de fugas e oxida es Observa o visual Verificar se os fios anti p ssaros est o em p
197. o aquecedor solar de gua n o morreu mudando se sim mais para leste mais especificamente para Israel O novo Estado Judeu tinha naquela poca t o pouca energia que proibiu o seu uso durante o dia para aquecimento dom stico de gua Vendo nesta pol tica do Governo uma oportunidade de 43 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos neg cio um engenheiro que tinha visitado a Florida adaptou o design de Bailey para as necessidades especiais de Israel A captura dos campos de petr leo na pen nsula eg pcia de Sinai durante a Guerra dos Seis Dias permitiu o fornecimento de combust vel aos israelitas em quantidades suficientes para utilizar os aquecedores el tricos de uma forma barata conduzindo praticamente o neg cio local de aquecedores solares de gua fal ncia Seis anos depois com o embargo do petr leo rabe a subsequente perda de Sinai e a ascens o de um governo hostil no Ir o que cancelou o fornecimento de petr leo a Israel o neg cio de aquecedores solares de gua renasceu O governo determinou o uso de aquecedores solares de gua em todos os edif cios com menos de 27 metros de altura A lei coincidiu com um enorme afluxo de imigrantes que precisavam de habita o de imediato o que desencadeou um boom sem precedentes na ind stria da constru o e na ind stria de energia solar Atualmente Israel partilha com Chipre o maior uso per capita de sistemas solares t rmico no mundo e mais
198. o de manuten o Refira se ainda que se deve proceder sempre que poss vel elimina o das causas dos fen menos patol gicos antes da execu o das referidas opera es de manuten o de modo a evitar o seu reaparecimento 24 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 2 4 1 INSPEC O A inspe o um procedimento fi vel de avalia o e registo do estado de desempenho dos elementos fonte de manuten o de um edif cio que possibilita fundamentar a decis o a tomar nomeadamente onde quando e como atuar possibilitando deste modo o planeamento das restantes opera es de manuten o preconizadas no plano de manuten o 9 Esta opera o de manuten o pode ter origens distintas podendo resultar de uma reclama o estando se assim perante uma estrat gia de manuten o corretiva ou resultar de uma atividade pr determinada tratando se neste caso de uma estrat gia de manuten o preventiva 18 Compete a t cnicos experientes preferencialmente com especializa o nas sub reas da patologia e reabilita o de edif cios a realiza o das inspe es peri dicas o que muitas vezes n o sucede de modo a evitar que os elementos atinjam um elevado grau de degrada o No intervalo entre estas inspe es os utentes podem proporcionar um contributo fundamental na verifica o e comunica o da ocorr ncia de manifesta es patol gicas ou anomalias A inspe o deve s
199. o que impe a a absor o de radia o Elemento opaco de protec o Utilizador utiliza o Consultar ainda as condi es t cnicas de utiliza o e as condi es gerais de utiliza o necess rio Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever o verificar as indica es do fornecedor Ficha s ntese de manuten o Sistema de Circula o Ref 2 SC TS DADOS Morada Rua Alheira D Aqu m N 955 Pedrodo Vila Nova de Gaia gt 07 0 0 0 Dist ncia costa 9642m Orienta o Sul N3o Garantia Sim F Contrato de manuten o Sim T N o Ano de instala o SISTEMA DE CIRCULA O For ada Termossif o H Localiza o GPS latitude 41 080313 longitude 8 54 22 99 Opera es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar se o isolamento da tubagem se encontra em bom estado de conserva o viaii Verificar se a v lvula de seguran a se apresenta estanque Semestral Observa o visual Utilizador 0 Verificar se a tubagem e uni es se encontram estanques n o apresentando humidade ou fugas Verificar o n vel do l quido do sistema prim rio Anual Observa o visual T
200. o respons vel de dois em dois anos por meio de bomba de press o e man metro Unidade de Controlo Verificar o controlo diferencial Testar o funcionamento da bomba nas posi es Ligado Desligado Auto Testar o controlador programador verificando se o tempo de arranque e de paragem s o os pretendidos Com periodicidade anual estas verifica es devem ser realizadas pelo t cnico A realiza o da prova de press o verifica tamb m o circuito estanquidade Na figura 4 7 apresenta se um circuito solar com liga es para esvaziamento e enchimento Com a v lvula 4 devidamente 80 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos fechada introduz se liquido solar para o sistema pela v lvula 1 elevando a press o at 1 5 vezes a press o nominal Ao atingir essa press o fecha se a v lvula 1 e aguarda se durante algum tempo para verificar se n o existem fugas caso n o existam ent o despressurizasse at press o nominal Fig 4 7 Circuito solar com liga es para esvaziamento e enchimento 41 Para o controlo diferencial os tempos de arranque e de paragem s o estabelecidos em fun o das temperaturas pr definidas Quando T1 T2 gt 5 a 6 C ent o a unidade de controlo dever dar ordens de arranque quando T1 T2 lt 2 C as ordens ser o de paragem ver figura 4 8 Com as leituras das respectivas temperaturas efetua se a verifica o se o controlador executa as ordens de a
201. o sistema em termossif o o enchimento do fluido t rmico faz se com a ajuda de um funil no dep sito acumulador de forma muito lenta para permitir que ao mesmo tempo que o l quido entra se d a sa da do ar existente no interior O procedimento de substitui o da v lvula de seguran a ou da tubagem passa sempre por um esvaziamento do sistema e consequente troca de fluido pelo que os procedimentos s o os j descritos anteriormente com refor o de aten o para os materiais aplicados que devem ser iguais aos j existentes e para as zonas de uni es onde estas se devem encontrar em perfeitas condi es sem qualquer tipo de fuga 87 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Unidade de Dep sito e medidas corretivas Efetuar a troca da resist ncia do dep sito acumulador quando esta queimar Procede substitui o do termostato quando este n o leia a temperatura ou leia erradamente Substituir o dep sito acumulador quando se veriquem fissuras ou estado de degrada o avan ado quer no pr prio dep sito ou no permutador A realizar pelo t cnico quando necess rio Para trocar a resist ncia do dep sito acumulador desliga se a corrente el trica esvazia se o dep sito um pouco abaixo da altura da resist ncia retira se a resist ncia com chave adequada e instala se a nova de acordo com as especifica es do dep sito vedando as roscas com linho e massa impermeabilizante Enche se
202. odo de magn sio Observa es Na M o de Obra encontra se dilu da a desloca o Com base no quadro atr s e na distribui o temporal do plano de manuten o transpds se a informa o para a figura 5 10 que representa os custos de manuten o do presente sistema solar t rmico num horizonte temporal de vinte anos Nesta representa o gr fica encontram se os custos mensais retratados pelas colunas e com os respetivos custos do lado esquerdo e sob a forma de linha o valor acumulado ao longo dos anos com os custos do lado direito Pode portanto verificar se que os valores se repetem em anos n o consecutivos dependendo das tarefas a realizar sendo que o peso das medidas de substitui o faz se notar principalmente a cada cinco anos atingindo o seu m ximo nos anos dez e vinte com a acumula o de todas as medidas de substitui o para al m de todas as outras opera es 106 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 240 00 2 400 00 220 00 2 200 00 200 00 2 000 00 180 00 1 800 00 160 00 1 600 00 140 00 1 400 00 120 00 1 200 00 100 00 1 000 00 80 00 800 00 60 00 r 600 00 40 00 400 00 20 00 200 00 12345678 9 10111213141516171819 20 Em Valores anuais Acumulado Fig 5 10 Custos de manuten
203. ombreamento do coletor exemplo Moto serra e outras cortar vegeta o i ferramentas de corte escada Efetuar purga dos coletores para retirar o ar existente Anual an Utilizador x a Pincel produto qu mico Medidas pr anticorrosivo ativas TOt reaperto qo Sistema petia es e 2 em 2 anos Chave de parafusos Utilizador 3 em 3 anos Anticorrosivo Utilizador eapertar caso seja necess rio as uni es entre as tubagens uando Q AN Chaves de aperto T cnico necess rio Recuperar na estrutura de suporte zonas que apresentem corros o limpando uando it P q P A 2 Lixa escova pincel tinta Utilizador lixando e pintando necess rio Recuperar na caixa zonas que apresentem corros o limpando lixando e pintando Escova lixa pincel tinta Condensa es e humidade Retirar a gua existente e proceder selagem da Linho e massa Medidas cobertura impermeabilizante chaves de Exist ncia de fugas nas uni es Proceder repara o das uni es ou mesmo aperto corretivas aS Quando a ar substitui o p Juntas de estanquidade T cnico 2 Ted 2 P Substitui o de juntas de estanquidade quando existam infiltra es Cobertura esp tula ou faca Substituic o de cobertura quando esta apresente fissuras picagens ou partida silicone Substituic o do absorsor placa absorsora caso ap
204. oques e pancadas suscet veis de danificar o coletor No caso de n o utiliza o prolongada exemplo f rias deve proteger se o coletor com um elemento opaco que impe a a absor o de radia o 89 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos No Sistema de Circula o Em dias de muito calor abrir a gua quente a fim de esta se renovar na tubagem As condi es de utiliza o enunciadas nas fichas s ntese de manuten o dos elementos componentes de um sistema solar t rmico encontram se compiladas nas chamadas Condi es T cnicas de Utiliza o Para al m destas devem ainda consultar se as designadas condi es gerais de utiliza o que se passam a enunciar e que juntamente com as anteriores fazem parte do Manual do Utilizador Condi es T cnicas de Utiliza o de um Sistema Solar T rmico 60 Ap s a instala o evite consumir gua quente nos dois primeiros dias ap s o arranque mesmo que sejam dias com bastante sol assim obter uma boa rodagem do equipamento Evitar choques e pancadas suscept veis de danificar o coletor No caso de n o utiliza o prolongada exemplo f rias deve proteger se o coletor com um elemento opaco que impe a a absor o de radia o Ap s aus ncia prolongada deve efectuar se a substitui o da gua pois esta pode n o ter as caracter sticas adequadas Em dias de muito calor abrir a gua quente a fim de esta se renovar na tubagem
205. ores reduziram a rea de absor o relativamente rea de capta o Vocacionado para atingir temperaturas mais elevadas no maximo 110 C o indicado para aquecimento de guas quentes sanit rias e aquecimento ambiente A principal diferen a entre estes 50 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos coletores e os convencionais planos a tica utilizada e a geometria da superf cie de absor o Nos convencionais planos o elemento absorsor uma placa plana onde se encontram soldados embutidos ou prensados tubos No CPC a superf cie absorsora constitu da por uma grelha de alhetas em forma de acento circunflexo instalados por cima de uma superf cie refletora em contacto com o tubo por onde circula o fluido a aquecer Esta forma permite uma tica de baixa concentra o fazendo com que sejam tal como os concentradores planos estacion rios O sol incide na parte superior das alhetas e os raios refletidos v o incidir na parte inferior existindo assim uma dupla absor o da radia o aumentando a temperatura do flu do de aquecimento Assim a superf cie refletora concentra a radia o com a utiliza o de material espelhado com alto n vel de refletividade e devido sua configura o Ver constituintes na figura seguinte 3 17 Vedante Cobertura Transparente Cobertura Transparente Tubo de Cobre taas Caa 2 end ali Reflector Isola
206. ova rea econ mica poder ser tamb m uma fonte de cria o de postos de trabalho associados manuten o dos sistemas solares t rmico 1 2 OBJETO MBITO Conhecida que a tem tica de manuten o de edif cios seus procedimentos e vantagens e na expectativa de poder disponibilizar o estudo de um elemento que viesse a complementar toda essa informa o pensou se numa abordagem atual de interesse geral e ainda com pouca informa o Colmatando essa falta de informa o dispon vel este documento pretende ser uma mais valia dentro de um conjunto abrangente que a manuten o de edif cios O mbito desta disserta o inserida no curso de Mestrado Integrado em Engenharia Civil prende se com a an lise do passado constata es do presente e lan amento de bases para o futuro das opera es de manuten o de sistemas solares usados para a produ o de guas quentes sanit rias no setor residencial em Portugal O estudo incidir nos diferentes componentes dos sistemas solares inicialmente caracterizando os e posteriormente propondo planos de manuten o adaptados s suas diferentes caracter sticas Os sistemas solares s o complexos devido diversidade de materiais e tecnologias de que s o feitos Este facto associado s condi es climat ricas a que s o expostos fazem das a es de manuten o um pilar fundamental para o bom funcionamento destes sistemas A ideia constituir um guia manual de manuten
207. pera es Deste campo constam seis procedimentos de manuten o Inspe o Limpeza Medidas pr ativas Medidas corretivas Medidas de substitui o e Condi es de utiliza o Procedimentos estes que se encontram descritos no ponto seguinte g Atua o Este campo encontra se afecto a cada procedimento sendo descritas pormenorizadamente as tarefas a executar h Periodicidade estipulado neste campo a periodicidade dos trabalhos de manuten o a efetuar A defini o desses tempos entre manuten es deve ser o mais longo poss vel sem colocar em causa a funcionalidade do equipamento assim como das pr prias manuten es futuras Com base em contatos com fabricantes fornecedores e instaladores e na documenta o facultada estipularam se os intervalos entre manuten es de acordo ainda com os contratos de manuten o tipo existentes em praticamente todo o setor De uma forma geral a manuten o efectuada anualmente onde se d especial aten o s chamadas pe as de desgaste r pido 1 Meios envolvidos Aqui s o mencionados os meios e produtos necess rios para a execu o das tarefas de manuten o como sejam equipamentos mais complexos ao alcance de t cnicos especializados ou a simples inspec o visual disposi o de qualquer utilizador J Respons vel Campo destinado identifica o do respons vel pelas tarefas de manuten o podendo ser o utilizar ou o t cnico respons
208. por fichas de s ntese aut nomas para os distintos elementos de um sistema Defini o e descri o por opera o das tarefas de manuten o inscritas nessas mesmas fichas O cap tulo 5 Aplica o Pr tica do Procedimento concretizando a metodologia do cap tulo anterior com a aplica o a um caso pr tico Aplica a base de dados realizada a um caso concreto define o Manual de Manuten o e Manual de Utiliza o e Manual do Propriet rio Estrutura graficamente num Plano de Manuten o as opera es e or amenta os seus custos distribuindo os no tempo atrav s de um Plano de Custos O cap tulo 6 Conclus es e Desenvolvimentos Futuros realiza o de an lise dos elementos gerados no cap tulo anterior retirando as devidas ela es e lan amento de algumas ideias para o futuro deste tema Finalmente todos os elementos que devido sua extens o ou menor import ncia encontram se organizados e distribu dos pelos anexos Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 2 FUNDAMENTOS TE RICOS DA MANUTENCAO 2 1 GEST O E MANUTEN O T CNICA DE EDIF CIOS 2 1 1 CONCEITOS GERAIS E IMPORT NCIA DA MANUTEN O NA CONCE O A Gest o de Edif cios deve ser entendida como todo o conjunto de a es e procedimentos que necess rio efetuar a um edif cio ap s a sua constru o de forma a otimizar o seu
209. prevalece na cultura portuguesa apesar de n o ser a mais desej vel uma vez que desta podem resultar danos irrevers veis ou de dif cil resolu o e tamb m porque introduz custos acrescidos apesar de a curto prazo parecer menos onerosa A minimiza o destes custos implica necessariamente a implementa o de procedimentos t cnicos devidamente apoiados em rotinas de diagn stico r pido e fichas interven o que possibilitem respostas r pidas de solu o para as anomalias dos elementos envolvendo a gest o da informa o 16 Deste modo alguns autores defendem a urgente constitui o de um banco de dados para a divulga o destes procedimentos tipo com objetivo de por um lado fomentar uma cultura de atua o r pida e atempada face ao estado de degrada o do parque habitacional e simultaneamente favorecer uma a o consertada de atua o enquadrada nas seguintes a es dete o dos sintomas realiza o do diagn stico elimina o das causas execu o das a es corretivas monitoriza o 14 20 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Dete o de anomalias Carater urgente Adotar medidas preventivas de seguran a N o M todos de inspe o Diagn stico das causas prov veis Defini o dos m todos CAMINHO de atua o PRIORITARIO Contabiliza o dos custos previstos Executar o trabalho Controlo do trabalho ex
210. que seja necess rios elevar muito a temperatura por exemplo no aquecimento de piscinas interiores e exteriores durante todo o ano Servem tamb m para o aquecimento ambiente aquecimento de guas quentes sanit rias e pr aquecimento de guas para processos industriais ANEXO 2 CHECK LIST VERIFICACAO DE INSTALAGAO CHECK LIST VERIFICA O DE INSTALA O DADOS DO CLIENTE Nome Morada Localiza o GPS Dist ncia costa Contrato de manuten o Sim N o Ano de instala o Coletor solar Sistema de circula o Unidade de dep sito Unidade de controlo S cobertura Termossif o Cobre C cobertura Circula o for ada A o inox CPC Li Aco esmaltado T de v cuo Aco vitrificado Verifica es Registo se sim S se n o N Tipo de instala o de coletores Instala o em cobertura plana _ Inclinac o Coletor solar Realizada inspe o visual dos coletores 1 E O O Sonda do coletor est corretamente instalada O Sistema de circula o Tubagem de sa da e retorno com liga o terra L O El ii _ V lvulas seguranca devidamente instaladas e em posic o aberta LI Unidade de acumula o dep sito Dep sito sem fissuras aparentes devido ao transporte e instala o Verificada registada a temperatura m xima no
211. que tal seja necess rio para se atingir um n vel aceit vel 12 Segundo a norma ISO 15686 1 2000 Buildings and constructed assets Service life planning Part 1 General principles Manuten o a combina o de ac es t cnicas e respectivos procedimentos administrativos que durante a vida til dum edificio e suas componentes se destinam a assegurar que este desempenhe as fun es para que foi dimensionado 12 Contudo apesar das diversas defini es anteriormente referidas considera se interessante a defini o inscrita na NP EN 13306 2007 como sendo a combina o de todas as ac es t cnicas administrativas e de gest o durante o ciclo de vida de um bem destinadas a mant lo ou a rep lo num estado em que pode desempenhar a fun o requerida 13 2 3 POL TICAS DE MANUTEN O 2 3 1 MANUTEN O PREVENTIVA A estrat gia de manuten o preventiva tamb m designada por alguns autores por manuten o pr ativa tem como objetivo o planeamento da interven o antes da ocorr ncia de anomalias reduzindo assim a probabilidade de determinado elemento apresentar deteriora es que conduzam a um desempenho abaixo das exig ncias estabelecidas 14 A manuten o preventiva pode ser subdividida em duas formas de atua o 15 Sistem tica tamb m designada por alguns autores por manuten o preventiva em que previs vel determinada interven o Condicionada tamb m designada por
212. r Num purgador a tarefa a levar a cabo passa por exteriormente verificar o estado de degrada o em que se encontra e caso seja necess rio desobstruir a sa da por meio de limpeza O isolamento da tubagem deve ser limpo com um pano h mido Na Unidade de Dep sito Proceder limpeza do acumulador de poss veis lodos depositados no fundo Esta tarefa ser realizada anualmente pelo t cnico Para a limpeza do dep sito acumulador deve proceder se ao seu esvaziamento Fecham se as toneiras de entrada e sa da esvaziando o dep sito pela troneira de esgoto Pode ainda aproveitar se para de seguida esvaziar o permutador do fluido tendo em aten o a temperatura a que este possa encontrar se Com os dois elementos completamente vazios retiram se quaisquer detritos ou lodos existentes e realiza se de novo ao seu enchimento Na Unidade de Controlo Efetuar limpeza do quadro el trico Efetuar limpeza dos interruptores e contadores O utilizador deve proceder a esta limpeza anualmente com um simples pano de p 4 4 3 MEDIDAS PR ATIVAS Este tipo de medidas visam manter o elemento fonte de manuten o com um bom desempenho ao longo da sua vida til Como medidas pr ativas temos os seguintes pontos relativos ao Coletor Solar Efetuar dilig ncias de forma a prevenir o sombreamento do coletor exemplo cortar vegeta o Aplicar na caixa e na estrutura de suporte produto qu mico anticorrosivo Efetuar purg
213. r sticas principais Kit de instala o standard Acumulador esmaltado a 860 e duplo nodo de magn sio solamento em poliuretano Capa externa livre de soldadura Isolamento interno mediante injec o de espuma de alta densidade Sistema de fixa o adapt vel a cobertura plana ou inclinada 67 Dimens es ver quadro 5 1 67 Quadro 5 1 Dimens es do kit solar Modelo A 150 Altura total A 1950 mm Profundidade B 1800 mm Comprimento C 1000 mm Comprimento total D 1030 mm 97 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Verificar este quadro com a figura 5 4 onde se apresentam as dimens es 67 Fig 5 4 Dimens es do kit solar 67 Coletor Ver caracter sticas no quadro 5 2 67 Quadro 5 2 Caracter sticas do kit solar Modelo Descri o do produto Certifica es Coletor Oliclima Oli 2m2 Coletor solar vertical em alum nio seletivo de 2 0m CE Na figura 5 5 apresenta se o esquema de constitui o do coletor aqui descrito 1 Caixa Aluminio 2 Isolamento lateral La de vidro com 2mm densidade 40Kg m 3 Tubos de cobre Colector 022 x 0 8mm distribuidores 00 8 x 0 5mm 4 Isolamento posterior L de rocha com espessura de 40mm densidade 40K 5 Chapa posterior Alum nio zincado 6 Absorsor Alum nio selectivo 7 Vidro Temperado com espessura de 4mm 67 98 Metodo
214. r BS 3811 1984 esta norma define manuten o como combina o de a es com o objetivo de manter e ou reparar um objeto de forma a torna lo em condi es aceit veis Esta defini o introduz alguma subjetividade com a express o condi es aceit veis Em 1993 uma revis o a esta norma define manuten o como combina o de todas as a es t cnicas e administrativas incluindo a sua supervis o necess rio reposi o de determinado elemento num estado no qual este possa desempenhar a preceito a performance pretendida Nesta defini o observa se j alguma valoriza o de aspetos relacionados com a gest o atrav s da inclus o de aspetos organizacionais como administra o e supervis o 12 16 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Considerando irrealista a expetativa em manter ou restaurar um edif cio para o seu n vel inicial o Chartered Institute of Building do Reino Unido CIOB define manuten o como Trabalho realizado de forma a manter restaurar e melhorar todas as partes de um edificio sistemas e componentes para um nivel aceit vel de qualidade determinado pelo balan o entre necessidades e recursos disponiveis Nesta definig o o balango entre necessidades e recursos dispon veis considerado como um importante fator na defini o de nivel aceit vel sugerida a condi o de n o se exceder o valor previamente reservado para a manuten o mesmo
215. r as uni es entre as tubagens Chaves de aperto Fugas nas uni es da tubagem Substituir as unides Uni es linho massa impermeabilizante chaves de aperto Fugas nas veda es Substituir as veda es Linho massa impermeabilizante pH 5 Substituir o fluido de circula o Fluido de circula o funil Fugas ou mau funcionamento da v lvula de seguran a Substitui o da V lvula de seguran a linho massa v lvula de seguran a impermeabilizante Fugas ou mau estado de conserva o da tubagem Substitui o da Tubagem uni es tubagem Unidade de dep sito Efetuar a troca da resist ncia do dep sito acumulador quando esta Resist ncia chaves de parafusos queimar Procede substitui o do termostato quando este n o ler a temperatura Termostato ou leia erradamente Substituir o dep sito acumulador quando se veriquem fissuras ou estado Dep sito acumulador chaves diversas de degrada o avan ado quer no pr prio dep sito ou no permutador De 6 em 6 meses semestral Coletor solar Efetuar limpeza da cobertura do coletor Balde gua l quido de limpeza neutro istema de circula o Efetuar limpeza do purgador Pano vareta Manobrar a v lvula de seguran a para evitar que esta fique colada e Manobrar com a m o ou com chave calcifique de aperto Efetuar o controlo de funcionamento do purgador esvaziando o ar Manobrar com a m o acumulado De 12 e
216. rabalhos realizados 6 A manuten o implica a exist ncia de uma entidade respons vel pela sua realiza o designada para o efeito por gestor de edif cios sendo por vezes esta entidade o pr prio propriet rio da habita o O gestor de edif cios que pode exercer a sua atividade de diversas formas seja por pessoa singular ou coletiva de forma institu da ou assumida desempenha um papel central na manuten o do edif cio Tem por principal objetivo manter o desempenho do edif cio sendo mbito da sua atividade tudo o que de algum modo se relaciona com a envolvente constru da interna e externa e ou com instala es e equipamentos 6 Para atingir os objetivos de desempenho e valor a que se prop e no mbito da Gest o de Edif cios s o v rios os processos de gest o t cnica dum edif cio e podem se agrupar em 6 Manuten o Limpeza e higiene Emerg ncias Seguran a Ajuste funcional Cumprimento Legal a Manuten o O processo manuten o integra basicamente as a es de preven o de patologias atrav s da promo o de a es sistem ticas e ou condicionais e as a es de promo o da sua corre o ap s o seu aparecimento 6 Os procedimentos inseridos na atividade de manuten o s o pela sua import ncia convenientemente comentados em subcap tulo pr prio b Limpeza e Higiene A Limpeza e Higiene um processo que decorre da normal utiliza o do edif cio e como t
217. rcula o em termossif o I 54 3 22 Esquema do sistema de circula o for ada U eene 55 3 23 Esquema do sistema de circula o drain back I 56 3 24 V lvula de seguran a reten o e reten o e de fecho l 57 3 25 V lvulas de corte de tr s vias e misturadora termost tica 57 3 20 PUfgadOr m aa danced a du seite taqa fece ea bed iae Bite diode be ee Seen veld 58 3 27 Bomba de CirQuIa O sa d nee t et e t e en ede b itu 58 3 28 Vaso de expans o c uice tet ta ith de dtc era ede Ta e ade av hts 59 3 29 uia epa m bd IRR Den 59 3 30 Sensor de temperatura tuere tod Tap tada aede de ebd ene below piada ad 59 3 31 Acumulador com permutador de camisa I n enne 61 3 32 Acumulador com permutador de serpentina simples e serpentina dupla 61 3 33 Acumulador c mbinado ener trennen enne 62 3 94 Resist ncia el tlICa aaa p ERIT e regere nep 62 3 35 nodo de MaQn sio cccccccsccssecsscsecssecsecsesusecsseceessecssecascsscuaesaessasusecsascaesaecsaccseceseaecsaeesseseenss 62 3 36 Exemplo de controladores 2 1 ce delit ee canbe ines ea oet dia DRA ana
218. rda corpos que devem ter de dimens es m nimas 15 x 2 cm e ser colocados a uma altura m nima de 1 m acima do pavimento sendo que o v o imediatamente abaixo n o pode ser superior a 85 cm 66 Devem ser instalados em toda a zona de trabalhos n o deixando nenhuma abertura por onde possa passar uma pessoa nomeadamente nas zonas de fechos de cantos Os elementos devem ser robustos sendo regularmente inspecionados e n o devem de forma alguma servir de apoio para realiza o de tarefas ou retirados a fim de cumprirem outras fun es Fig 4 16 Guarda corpos 66 Caso n o se pretenda efetuar a montagem de guarda corpos sempre que se realizam manuten es pode optar se por uma solu o definitiva delimitando na cobertura a zona de trabalhos com guarda corpos definitivos 92 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 4 5 2 ARN S A figura 4 17 apresenta um equipamento de prote o individual am s Este dispositivo deve ser utilizado de forma a impedir a queda livre do trabalhador de uma altura superior a 1 5 m Protege apenas o trabalhador que o est a envergar e pode ser usado em telhados planos e inclinados Um sistema anti queda constitu do por 65 Arn s elemento de suporte do corpo Corda de sujei o ou amarra o elemento de amarra o que liga o arn s ao ponto de ancoragem Amortecedor tamb m conhecido por paraquedas para alturas superiores a 1 5 m com
219. resente elevado estado de Absorsor degradac o Chave de parafusos Medidas de substituic o Evitar choques e pancadas suscept veis de danificar o coletor 5 No caso de n o utiliza o prolongada exemplo f rias deve proteger se o Condi es de da g p s e Quando E coletor com um elemento opaco que impe a a absor o de radia o Elemento opaco de protec o Utilizador utiliza o Consultar ainda as condi es t cnicas de utiliza o e as condi es gerais de utiliza o necess rio Observa es Nos meios envolvidos caso seja necess rio devem utilizar se equipamentos de seguran a arn s equipado com linha de vida ou guarda corpos capacete luvas de prote o mec nica e qu mica botas de seguran a Dever o verificar se as indica es do fornecedor Ficha s ntese de manuten o Coletor Solar DADOS Garantia Contrato de manuten o Sim Sim Ref 2 CS CPC Morada Localizac o GPS Dist ncia costa Orienta o Ano de instala o COLETOR Plano s cob Plano c cob CPC B T de v cuo Opera es Actua o Periodicidade Meios envolvidos Respons vel Custos Verificar se a cobertura apresenta condensa es sujidade e picagens Verificar se as juntas apresentam fissuramento deforma es ou degrada o Verificar se o absorsor apresenta e
220. rg tico nas reas de Transportes Residencial e Servi os Ind stria e Estado 27 31 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Transportes Residencial e Servi os Ind stria Estado Tecnologias Comportamentos o s E Incentivos e Financiamento o Fig 3 1 Programa original do PNAEE 2008 27 Na figura 3 2 mostram se algumas das principais medidas e objetivos incluidos no PNAEE 32 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Reduzir em 20 o parque de veiculos ligeiros com mais de 10 anos Reduzir em mais de 20 as emiss es m dias de CO2 dos veiculos novos vendidos i anualmente 143g km em 2005 para 110g km em 2015 20 do parque autom vel com equipamentos de monitoriza o com puta dor de bordo GPS cruise control ou verifica o autom tica de pneus Cria o de plataforma inovadora de gest o de tr fego com rotas otimizadas por GPS l Cria o de Planos de Mobilidade Urbana para capitais de distrito e centros empresariais com mais de 500 trabalhadores Transfer ncia modal de 5 do transporte individual para coletivo 2096 do com rcio internacional de mercadorias transferido do modo rodovi rio para maritimo Programa de incentivo reabilita o urbana sustent vel com o objetivo de ter 1 em cada 15 lares com classe energ tica otimizada superior o
221. rincipais pa ses no final de 2010 Capacidade acumulada em opera o MWth Li Coletores com cobertura coletores tubos de vacuo coletores sem cobertura 2 917 2861 China Estados Alemanha Turquia Austr lia Brasil Jap o Austria Israel Unidos Gr cia Fig 3 7 Capacidade total instalada de coletores em opera o nos 10 principais pa ses no final de 2010 34 Os pa ses l deres na capacidade instalada acumulada de coletores com gua como portador de energia em opera o em 2010 por 1 000 habitantes eram o Chipre 577 kWth 1 000 habitantes seguido de Israel 397 kWth 1 000 habitantes e ustria 388 kWth 1 000 habitantes Na figura 3 8 mostram se os 10 pa ses lideres 34 40 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Sui a Jord nia Alemanha Turquia Gr cia Austr lia Barbados ustria Israel Chipre 0 100 200 300 400 500 600 kWth 1 000 habitantes Fig 3 8 Pa ses l deres na capacidade instalada acumulada de coletores com gua como portador de energia em opera o em 2010 por 1 000 habitantes 34 A reparti o da capacidade instalada acumulada em opera o em 2010 por tipo de coletor era de 31 7 coletores com cobertura 56 6 coletores de tubos de v cuo 11 0 de coletores sem cobertura e 0 7 de outros coletores 34 A distribui o da capacidade mundial em opera o por diferentes tipos de
222. rranque e paragem de acordo com os limites estabelecidos E CD eee Fig 4 8 Controlo diferencial 49 No controlador dar instru es para ligar desligar e colocar em auto a bomba testando assim o seu funcionamento 81 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 4 4 1 4 Inspec o laboratorial Recorrendo a equipamento e t cnicas muito espec ficas ter que ser realizado por t cnicos especializados em ambiente controlado Os meios e t cnicas utilizadas ser o as indicadas para o tipo de verificac o a realizar fazendo parte do equipamento de laborat rio Sistema de Circula o Verificar a densidade e pH do fluido de circula o A verificar anualmente esta inspec o realizada por meio de uma pequena amostra de fluido t rmico que mergulhado em fitas tornassol aguarda se alguns segundos dentro do fluido e retira se verificando que existiu uma mudanga de cor na tira Compara se essa cor com as existentes na caixa e sabe se qual o n vel de pH existente Se o l quido for turvo ou escuro ou se o n vel de pH for inferior a 5 ent o deve efetuar se a substitui o do fluido Na figura 4 9 pode ver se um kit composto por um recipiente de vidro e tiras de medi o de pH Verificar sempre as indica es dos fabricantes e fornecedores existindo tamb m literatura que indica que essa substitui o deve ter lugar sempre que o pH for inferior a 7 Fig
223. rto T cnico necess rio Recuperar na estrutura de suporte zonas que apresentem corros o limpando Quando H E P q P p FK Lixa escova pincel tinta Utilizador lixando e pintando necess rio Recuperar na caixa zonas que apresentem corros o limpando lixando e Escova lixa pincel tinta pintando x Linho e massa Condensa es e humidade Retirar a gua existente e proceder selagem da M a impermeabilizante chaves de Medidas cobertura P T DT aperto corretivas Exist ncia de fugas nas uni es Proceder repara o das uni es ou mesmo Quando dec MINOS i Juntas de estanquidade T cnico substitui o necess rio Mrd I ee Cobertura esp tula ou faca Substitui o de juntas de estanquidade quando existam infiltra es silicone Substitui o de cobertura quando esta apresente fissuras picagens ou partida Fro Substituic o do absorsor placa absorsora caso apresente elevado estado de degrada o Chave de parafusos Medidas de substitui o Evitar choques e pancadas suscept veis de danificar o colector No caso de n o utiliza o prolongada exemplo f rias deve proteger se o colector com um elemento opaco que impe a a absor o de radia o Consultar ainda as condi es t cnicas de utiliza o e as condi es gerais de utiliza o Condi es de utiliza o Quando Elemento opaco de protec o Utilizador ne
224. rvi o sob a forma de Manual de Utiliza o Manual do Propriet rio e Manual de Manuten o Surge ainda o Plano de Manuten es onde se encontra a planifica o temporal das a es a realizar e o Plano de Custos que disp e tamb m no tempo a quantifica o econ mica dessas a es O fluxograma apresentado na figura 4 2 representa o esquema organizativo de manuten o O manual do propriet rio referido surge aqui como uma abordagem um pouco diferente do que habitual Trata se de um documento semelhante um manual de instru es mas com uma apresenta o tipo brochura onde de forma muito breve e clara se d a conhecer o modo de funcionamento do sistema quais os principais problemas que podem surgir causas e solu es e ainda as indica es constantes no manual de utiliza o com as manuten es a efetuar e finalmente as condi es de utiliza o Fichas S ntese de manuten o Base de Dados Manual de Servi o Plano de custos Manual de Manual de Utiliza o Manuten o Manual do Fig 4 2 Esquema organizativo da sequ ncia de manuten o partindo da base de dados Esta abordagem de manuten o em que se tenta antecipar a resolu o dos problemas mesmo antes destes existirem manuten o preventiva contrasta com a manuten o reactiva onde a actua o s posteriori do aparecimento do problema tendo que primeiro detetar esse mesmo problema depois realizar um diagn stico e
225. s minha fam lia e amigos As nicas respostas interessantes s o aquelas que destroem as perguntas Susan Sontag Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos AGRADECIMENTOS A todos aqueles que permitiram e contribu ram para que esta disserta o se tornasse numa verdade realizada Ao Professor Doutor Rui Calejo principalmente pelos seus conhecimentos t o sabiamente transmitidos disponibilidade incentivo e compreens o Ao Eng H lder Silva pelos seus conhecimentos pr ticos Ao Sr Jos An bal pela paci ncia na resposta a tantas quest es Ao Sr Jorge Silva pela disponibiliza o do seu espa o e forma clara e eficaz com que expressa os seus saberes t o pr ticos e teis s empresas contactadas pela documenta o e informa es disponibilizadas Ao amigo e colega Eng Armando Silva o meu muito obrigada Aos meus pais por estarem presentes em mais um momento da minha vida Ao meu marido pela ajuda companheirismo e carinho Ao meu pequeno Romeu por todas as noites mal dormidas Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos RESUMO Pretende se que este trabalho contribua na amplia o de conhecimentos t cnicos sobre a Manuten o de Edif cios O Elemento Fonte de Manuten o aqui
226. s Quando necess rio Coletor solar Recuperar na estrutura de suporte zonas que apresentem corros o limpando lixando e pintando De 6 em 6 meses semestral Coletor solar Verificar se a cobertura apresenta condensa es sujidade e picagens Verificar se as juntas apresentam fissuramento deforma es ou degra da o Verificar se o absorsor apresenta escama o de pintura focos de corro s o deforma es e deposi o de corpos estranhos Verificar se a caixa apresenta deforma es oscila es furos de respiro e drenagem Verificar se as liga es aparentam a exist ncia de fugas e oxida es Verificar se os fios anti p ssaros est o em perfeitas condi es caso existam Verificar se a estrutura de suporte apresenta oscila es e oxida o Verificar se existem parafusos com folga na caixa e estrutura de suporte Efetuar limpeza da cobertura do coletor Sistema de circula o Verificar se o isolamento da tubagem se encontra em bom estado de conserva o Verificar se a v lvula de seguran a se apresenta estanque Verificar se a tubagem e uni es se encontram estanques n o apresentan do humidade ou fugas Efetuar limpeza do purgador Manobrar a v lvula de seguran a para evitar que esta fique colada e calcifique Efetuar o controlo de funcionamento do purgador esvaziando o ar acumulado Lixa escova pincel tinta Observa o visual Observa
227. s Sistemas Solares T rmicos 1 INTRODUCAO 1 1 SENSIBILIZAGAO PARA O TEMA O crescimento exponencial dos consumos de energia na sociedade atual associado ao decl nio na extrac o de petr leo ou seja as novas descobertas de jazidas petrol feras globalmente registadas em cada ano foram inferiores ao consumo mundial registado nesse mesmo ano energia prim ria mais utilizada e a instabilidade geopol tica dos principais pa ses produtores dessa mat ria prima colocam o mundo perante uma conjuntura explosiva na utiliza o da energia A queima de combust veis f sseis gera emiss es de di xido de carbono CO2 e outros gases que agravam o efeito de estufa principais respons veis pelas altera es clim ticas verificadas conduzindo a um crescente aumento do aquecimento global Para tentar combater esta problem tica v rios pa ses incluindo Portugal assinaram o Protocolo de Quioto Este protocolo estabelece metas r gidas que cada signat rio ter que cumprir num determinado per odo de tempo na redu o de gases de efeito estufa Estas redu es s poder o ser atingidas num per odo em que as necessidades energ ticas s o cada vez maiores recorrendo utiliza o cada vez mais intensa de fontes de energia limpas neste quadro que a utiliza o de sistemas solares se tornou numa oportunidade de ter o melhor de dois mundos energia limpa e gratuita Para al m disto podem ser criadas muitas oportunidades de empr
228. s Modelo de Simula o T cnico econ mica uma listagem de elementos fonte de manuten o numa contribui o para a normaliza o desenvolvida a prop sito de bairros habitacionais que se adota na presente disserta o e que se exp e no quadro 2 1 6 A estrutura apresentada baseia se em dois conceitos 6 Permitir diferentes n veis de agrega o 14 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Ser facilmente referenci vel por um c digo Os diferentes n veis de observa o de um edif cio permitem enquadrar muitas interven es e consequentemente patologias que se manifestam quer a um n vel mais geral quer a um n vel mais pormenorizado Por outro lado permite facilitar ao n vel mais desagregado o N vel 3 a individualiza o de EFM de acordo com o principal agente de degrada o 6 A codifica o usada permite ainda um tratamento autom tico para referenciar um determinado EFM Quadro 2 1 Lista de elementos fonte de manuten o 6 Elementos fonte de manuten o N vel 1 N vel 2 N vel 3 1 1 1 Funda es 1 1 Estrutura 1 1 2 Elementos verticais 1 1 3 Elementos horizontais 1 Elementos edificados 1 2 1 Exteriores 1 2 Panos de parede 1 2 2 Interiores 1 3 1 Acess vel 1 3 Cobertura 1 3 2 N o acess vel 2 1 1 Tetos 2 1 Revestimentos horizontais 2 1 2 Pavimentos 2 2 1
229. s diversos componentes utiliza o Legenda 1 coletor solar 2 dep sito de acumula o 3 permutador de calor 4 vaso de expans o 5 bomba circuladora 6 comando diferencial 7 purgador de ar 8 sonda de temperatura 9 energia de apoio 10 v lvula de seguran a 11 v lvula de reten o 12 v lvula de passagem 13 v lvula misturadora 14 contador de gua 15 esgoto sifonado 16 term metro 17 man metro Fig 4 4 Esquema gen rico de uma instala o de um sistema solar t rmico 49 4 4 1 INSPE O 4 4 1 1 Inspe o visual A inspe o visual pode ser efetuada pelo utilizador ou pelo t cnico identificando alguma anomalia esta deve ser tratada o mais urgente poss vel para evitar danos maiores Esta inspe o visa aferir o comportamento do elemento fonte de manuten o sistema solar t rmico nos seus v rios componentes durante a utiliza o Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Na inspe o visual realizada no componente Coletor Solar h que ter em considera o os seguintes aspetos Verificar se os vidros apresentam condensa es sujidade e picagens Verificar se as juntas apresentam fissuramento deforma es e degrada o Verificar se o absorsor apresenta escama o de pintura focos de corros o deforma es e deposic o de corpos estranhos Verificar se a caixa apresenta deforma es oscila es
230. s e que foram a base para o desenvolvimento deste trabalho Envidaram se assim todos os esfor os de forma a responder o mais pormenorizadamente a todos os campos das fichas desde a descri o de cada elemento tendo em conta as diferentes solu es 93 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos materiais etc as periodicidades definidas os meios afetos o respons vel pela execu o e todos os custos que lhes est o associados Salientam se as condi es de utiliza o quer as t cnicas quer as gerais de extrema import ncia para que o utilizar contribua para o aumento da vida til do EFM e ainda as condi es de seguran a referentes manuten o de sistemas solares t rmicos instalados em telhados Desenvolveram se formas de atua o para a maioria das tarefas nomeadamente para aquelas que se apresentam mais t cnicas descrevendo passo a passo e com algum suporte de imagens tentando abranger o leque de situa es mais comuns para os diferentes componentes de um sistema solar t rmico O fundamental do presente cap tulo foi a abordagem ao tema que muito embora seja bastante t cnico apresenta se aqui de forma clara ao comum utilizador 94 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 5 APLICAGAO PR TICA DO PROCEDIMENTO 5 1 CONSIDERA ES GERAIS O presente cap tulo apresenta a aplica o pr tica dos procedimentos de manuten o com ba
231. scama o de pintura focos de corros o deforma es e deposi o de corpos estranhos Verificar se a caixa apresenta deforma es oscila es furos de respiro e Observa o visual 2 Semestral pha pi Utilizador drenagem M quina fotogr fica o Verificar se as liga es aparentam a exist ncia de fugas e oxida es PUR te hace n 2 Verificar ind cios de corros o na estrutura de suporte Ec Verificar se os fios anti p ssaros est o em perfeitas condic es caso existam Verificar se a estrutura de suporte apresenta oscila es e oxida o L U c Verificar se existem parafusos com folga na caixa e estrutura de suporte e Chave de parafusos a 5 Semestral us Utilizador z Chave dinamom trica Efetuar limpeza da cobertura do coletor Balde gua l quido de limpeza m M Limpeza Semestral 8 q Utilizador T cnico neutro Efetuar dilig ncias de forma a prevenir o sombreamento do coletor exemplo Moto serra e outras cortar vegeta o ferramentas de corte escada Efetuar purga dos coletores retirar ar existente Anual Pincel produto qu mico Utilizador Medidas pr purg p q anticorrosivo ativas Vedantes uuu Efetuar o reaperto do sistema de fixa o 2 em 2 anos Chave de parafusos Utilizador 3 em 3 anos Reapertar caso seja necess rio as unides entre as tubagens Quando NM a Chaves de ape
232. se mais opera es forem realizadas pelo utilizador a manuten o tem um decr scimo nos custos tornando os sistemas solares t rmicos mais atrativos Para isso basta dotar o utilizador de conhecimentos b sico como ja foi referido na presente tese sobre o funcionamento destes sistemas Dentro desta filosofia realizou se este cen rio para o caso em quest o mas agora o t cnico apenas ter interven o nas medidas de substitui o ap s o t rmino do contrato ficando o utilizador com tarefas perfeitamente ao seu alcance como sejam lubrifica es e acrescentar de flu do t rmico ver quadro 5 8 com o plano de custos Existe no entanto um handicap a esta solu o trata se do equipamento necess rio para algumas verifica es como um refrat metro man metro e fitas tornassol Seria de todo interessante que grupos de utilizadores se organizassem e adquirissem esse conjunto de acess rios tornando o valor da aquisi o insignificante Quadro 5 8 Plano de custos no per odo p s contrato N d a ST A Custo Unitario Custos Total em Operac o Periodicidade ocorr ncias em 14 anos 14 anos INSP T cnico M o de Obra visual m trica Anual e RS RE funcional e laboratorial LIMP T cnico M o de Anual 2225 LLL Be Obra Material Utilizador Material Semestral 28 5 00 140 00 MPA T cnico M o de Anual ZZ oT ee Obra Material Utilizador Material Anual 14 15 00 210 00 Utiliza
233. se no Cap 4 Metodologia de Manuten o T cnica Recorrendo das fichas s ntese de manuten o que formam a base de dados desenvolvem se e implementam se os documentos que da emergem s o eles o Manual de Servi o constitu do pelo Manual de Manuten o e Manual de Utiliza o o Plano de Manuten o e o Plano de Custos Pretende se que o Manual de Manuten o seja um instrumento para t cnicos especializados onde se descrevem opera es especializadas a realizar a sua periodicidade e quais os meios envolvidos Por sua vez o Manual de Utiliza o tem como p blico alvo o pr prio utilizar descrevendo as opera es que devem realizar a sua periodicidade e os meios necess rios sendo que estes devem encontrar se ao alcance de qualquer utilizador Para al m disso este manual especifica as condi es de utiliza o com especial pormenor para o que n o deve ser feito e as medidas a tomar de forma a prolongar o tempo de vida til do EFM Estes dois manuais apresentam se com informa o de forma clara simples e objetiva O Plano de Manuten o define no tempo as opera es de manuten o a levar a cabo por t cnicos especializados e pelo utilizador e o Plano de Custos define tamb m no tempo os encargos com essas opera es de manuten o Para o emprego destas metodologias escolheu se um sistema solar t rmico de aquecimento de guas quentes sanit rias instalado numa moradia unifamiliar Com os conhecimentos te ricos ass
234. sondagens simples Estas inspe es permitem obter informa es teis para o planeamento das inspe es especiais dos elementos fonte de manuten o Inspe es especiais inspe es mais pormenorizadas destinam se a complementar as inspe es correntes e t m como objetivo aprofundar o estudo de diagn stico de elementos fonte de manuten o Devem ser realizadas por entidades especializadas recorrendo se a meios de inspe o mais complexos Inspe es t cnicas destinam se a verificar o estado de desempenho de alguns equipamentos ou instala es t cnicas elevadores bombas redes de abastecimento g s eletricidade etc Devido sua especificidade devem ser realizadas por entidades habilitadas para o efeito 25 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos 2 4 2 LIMPEZA As opera es de limpeza desempenham um papel essencial na preven o de determinadas anomalias resultantes da acumula o de sujidade polui o agentes microbiol gicos entre outros muito embora ainda serem subestimadas ou mesmo esquecidas em v rias situa es 9 Apesar das opera es de limpeza n o influenciarem o n vel de qualidade existente influenciam o posterior comportamento dos elementos com o aumento da sua vida til 14 para al m de proporcionarem a continuidade do bom aspeto visual Esta opera o de manuten o pode ser divididas em 12 Higieniza o Limpeza t cnica A
235. t o de veda o deve limpar se o acess rio retirando os detritos existentes e refor ar a veda o com linho e massa e apertar devidamente o acess rio No caso deste se encontrar bastante degradado n o garantindo a estanquidade ent o deve proceder se sua substitui o 85 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Substitui o de juntas de estanquidade quando existam infiltra es deve descolar se a cobertura com uma esp tula ou faca para retirar o silicone existente Verificar o estado das juntas de estanquidade e substituir as que se encontrem desgastadas ou com falhas e n o garantam a estanquidade Ap s coloca o das juntas coloca se de novo a cobertura com silicone No caso da cobertura se apresentar partida com picagens ou fissuras a sua substitui o deve ser realizada o mais rapidamente poss vel de forma a n o danificar os restantes elementos do coletor Deve remover se o silicone das arestas da cobertura com uma esp tula ou faca afiada remover o vidro e limpar toda a zona de encaixe da presenga de detritos Colocar a cobertura na zona de encaixe tendo sempre em aten o as juntas de estanquidade e aplicar de novo o silicone ao longo de todo o per metro da cobertura e deixar secar As imagens 4 11 e 4 12 demonstram a sequ ncia da tarefa de substitui o de uma cobertura Fig 4 11 Retirar de silicone Fig 4 12 Colocagao da cobertura com silicone 61 Como se trata de
236. t de refer ncia igual a 80 usd bbl Reduzir em 2526 o saldo importador energ tico cerca de 2 000 milh es com a energia produzida a partir de fontes end genas possibilitando uma redu o de importa es estimada em 60 milh es de barris de petr leo Consolidar o cluster industrial associado energia e lica e criar novos clusters associados s novas tecnologias do setor das energias renov veis assegurando em 2020 um VAB de 3800 milh es de euros e criando 100 mil novos postos de trabalho a acrescer aos 35 mil afetos produ o de energia el trica com FER Promover o desenvolvimento sustent vel criando condi es para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Pa s em mat ria de redu o de emiss es de gases com efeito de estufa atrav s de uma maior utiliza o das FER e da efici ncia energ tica Para al m dos referidos objetivos a ENE 2020 inclui tamb m um conjunto de medidas espec ficas referentes pol tica energ tica para as FER com objetivo da sua promo o 30 Criar at 2012 um fundo de equil brio tarif rio que contribua para minimizar as varia es das tarifas de eletricidade beneficiando os consumidores e criando um quadro de sustentabilidade econ mica que suporte o crescimento a longo prazo da utiliza o das energias renov veis Desenvolver durante 2010 no mbito da aplica o do quadro de refer ncia estrat gico nacional e dos outros instrumentos de apoio ao desenvolv
237. te 55 sendo utilizados tanto em instala es pequenas como de m dia dimens o Fig 3 32 Acumulador com permutador de serpentina simples e serpentina dupla 50 Existem ainda os acumuladores combinados figura 3 33 trata se de um tanque dentro de outro tanque Os acumuladores combinados desempenham duas fun es a produ o de guas quentes sanit rias e de aquecimento ambiente A parte externa destina se ao aquecimento contendo gua quente e a zona mais interna produz gua quente para as necessidades sanit rias Utilizados em instala es pequenas e m dias s o uma boa solu o para as duas necessidades 61 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Fig 3 33 Acumulador combinado 50 Dentro dos acumuladores para al m do atr s mencionado existem bainhas sonda de termostato e term metro resist ncia el trica e o nodo de magn sio Estes dois ltimos elementos muito embora desempenham fun es distintas s o de extrema import ncia Na figura 3 34 apresenta se um exemplo de resist ncia el trica este elemento um apoio para a manuten o da temperatura da gua ou quando o coletor n o suficiente por exemplo nos meses de menor insola o devendo encontrar se a 2 3 do da altura do dep sito e dispor de um dispositivo que permita impedir o seu funcionamento durante o per odo diurno Na figura 3 35 pode ver se um nodo de magn sio componente que tem por miss o pro
238. teger o dep sito acumulador de um ataque qu mico a corros o atrav s de uma rea o eletroqu mica 46 g mid Fig 3 34 Resist ncia el trica Fig 3 35 Anodo de magn sio 3 3 4 UNIDADE DE CONTROLO Com a fun o de otimizar todo o sistema tem por miss o controlar as bombas de circula o baseado nas medi es e consequente regula o de temperatura E por meio desta unidade que se vai poder aferir ao longo do tempo a efici ncia de todo o sistema solar t rmico Uma unidade de controlo figura 3 36 permite Descodificar interpretar dados Medir temperaturas Contabilizar a energia armazenada Ao descodificar interpretar os dados recolhidos pelas sondas nomeadamente a medi o das temperaturas de entrada e sa da transmite a informa o de arranque ou n o bomba circuladora e verifica a pot ncia armazenada no acumulador 62 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Fig 3 36 Exemplo de controladores Independentemente do tipo de sistema o objetivo passa sempre por comandar o arranque e a paragem das bombas a qualquer momento e em seguran a Esta opera o assenta no controlo de temperatura para o qual s o necess rios dois sensores um vai medir a temperatura onde ela mais elevada ou seja entre o coletor e o fornecimento e o outro mede dentro do acumulador altura do permutador Esta informac o transmitida unidade de controlo que a analisa e
239. tema n o se encontra a ser utilizado as temperaturas podem atingir esta ordem de grandeza A caixa onde todos estes elementos se encontram instalados e protegidos das a es atmosf ricas O isolamento j referido tem por finalidade minimizar as perdas de calor e aumentar o efeito de estufa dentro da caixa por isso de extrema import ncia que a espessura seja a adequada e que se encontre bem colocado nomeadamente nas juntas entre materiais 37 39 As propriedades mais importantes nos coletores solares s o Efici ncia por meio do seu rendimento n Ffici ncia tica fator de convers o 10 Fator de perda de calor nK Fra o solar Temperatura de estagna o 1 raz o entre a radia o incidente no coletor e a energia convertida em calor Depende da diferen a de temperatura entre o absorsor e o meio ambiente bem como da radia o solar global 10 percentagem de radia o dispon vel no coletor que pode ser convertida em calor n0 z o nK perda de calor em percentagem devida ao desenho e isolamento do coletor Fra o Solar percentagem de energia utilizada no aquecimento de gua que pode ser coberta pelo sistema solar Temperatura de estagna o temperatura m xima que o absorsor pode atingir quando as perdas de calor para a atmosfera forem iguais ao calor absorvido pelo absorsor 37 O rendimento de um coletor um dos aspectos mais importantes a ter em conta ele fornece
240. tica mas salientam o facto de os utilizadores n o demonstrarem qualquer tipo de sensibiliza o e cuja 111 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos rea o o contacto com o t cnico em qualquer tipo de situa o por mais simples que seja Parece relevante desmistificar a manuten o dos sistemas solares t rmicos deixando que algumas opera es passem para a al ada dos utilizadores Uma mudan a na manuten o para a al ada do utilizador faria todo o sentido o que reduziria os custos e consequentemente o per odo de retorno tornando o sistema solar t rmico mais atractivo Definiu se uma metodologia de manuten o prim ria por elemento do sistema de solar de forma clara simples e objectiva desenvolvendo fichas s ntese de manuten o que deram origem ao manual de servi o do qual fazem parte o manual de manuten o e o manual de utiliza o Realizou se ainda um plano de manuten o onde se encontram escalonadas no tempo as tarefas de manuten o a levar a cabo segundo as opera es diferentes opera es A defini o dos per odos de manuten o baseou se nas informa es colhidas junto de fabricantes fornecedores instaladores e t cnicos de manuten o assim como na consulta exaustiva de manuais dos produtos existentes Do cap tulo anterior sobre a aplica o pr tica dos instrumentos desenvolvidos depreende se que a manuten o dos sistemas solares n o de todo econ mic
241. tivas Efetuar o controlo de funcionamento do purgador esvaziando o ar acumulado Lubrificar e apertar a v lvula de corte T cnico Afinac o do caudal e press o do circuito solar aperto Adicionar anticongelante Glicol Bomba de press o Lubrificar bomba de circula o Anticongelante Glicol Produto lubrificante Reapertar as uni es entre as tubagens uando Za P a Q A Chaves de aperto T cnico necess rio Isolamento danificado Substitui o de isolamento Isolamento Fugas nas uni es da tubagem Substituir as uni es Uni es linho massa Fugas nas veda es Substituir as veda es impermeabilizante chaves de pH 5 Substituir o fluido de circula o aperto Fugas ou mau funcionamento da v lvula de seguran a Substitui o da Veda es v lvula de seguran a Fluido de circulac o bomba de Medidas P x Quando me lt Fugas ou mau estado de conserva o da tubagem Substitui o da tubagem s press o T cnico corretivas Nee necess rio Fugas ou avaria bomba de circulac o Substituic o de bomba V lvula de seguranga linho Fuga no vaso de expansdo Substituic o do vaso de expans o massa impermeabilizante Tubagem uni es linho massa impermeabilizante Bomba de circulac o Vaso de expans o Substitui o de v lvulas de seguran a V lvulas de seguran a linho m x 8 5 em 5 anos b T cnico Med
242. to s medidas de seguran a grande Existe sempre quem diga s subir e descer n o demora nada Pois bem as medidas de seguran a destinam se a eliminar ou controlar os perigos existentes sendo a escolha dessas mesmas medidas dependente das tarefas do numero de trabalhadores expostos e tamb m do tempo de exposi o garantindo sempre um grau de efic cia m xima Os perigos mais frequentes nos trabalhos de manuten o de sistemas solares em telhados s o 65 Queda de pessoas a n vel diferente Queda de pessoas ao mesmo n vel Queda de objetos Sobre esfor os ou posturas inadequadas Entaladela por objetos Marcha sobre objetos Para estes casos as medidas de preven o aconselhadas s o 65 Avalia o pr via do estado de conserva o e robustez do telhado Planeamento dos trabalhos materiais e equipamentos necess rios defini o de trajetos de circula o necessidade de instalar equipamentos de prote o e sua defini o Montagem e utiliza o de equipamentos de prote o coletiva ou individual Instala o de acesso adequado por exemplo escada devidamente ancorada N o circular junto dos beirais Nao aplicar cargas nos beirais e algerozes O trabalho deve ser suspenso quando existirem m s condi es climat ricas ventos superiores a 40kM h e chuva intensa A zona de trabalhos deve encontrar se limpa e isenta de detritos N o devem ser executados trabalhos e
243. trumentos de manuten o ao nivel do utilizar Avaliar os custos e as mais valias econ micas dessa manuten o Informar os utilizadores sobre as conclus es retiradas do presente trabalho Pode afirmar se que dentro das limita es j mencionadas foram atingidos esses objetivos tendo contribu do para um maior esclarecimento sobre esta mat ria desmistificando os sistemas solares t rmicos de forma a aproximar o utilizar do sistema e do seu modus operandi 6 2 DESENVOLVIMENTOS FUTUROS Com a finaliza o desta disserta o e com o pensamento e olhos postos no futuro incumbe dizer que muito ainda pode ser realizado dentro deste mbito A manuten o tem ainda um vasto caminho a percorrer na procura de um estado de desenvolvimento tal que a sociedade em geral valorize e n o menospreze por pura falta de conhecimento No que respeita ao presente Elemento Fonte de Manuten o tecem se aqui algumas considera es a ter em conta num futuro que se pretende que seja o mais pr ximo poss vel 112 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Na perspectiva de alargar o conhecimento sobre a manuten o deste EFM aumentar a pesquisa nomeadamente em pa ses com hist rico de manuten o mais desenvolvida Criar uma base de dados com hist rico de anomalias mais frequentes onde constem as poss veis causas e os custos que lhes est o associados com vista a ter uma percep o realista no campo eco
244. u igual a B J Programa de renova o de 1 milh o de grandes eletrodom sticos Substitui o de 5 milh es de l mpadas por CFL at 2015 Beneficos no icencamento constru o eficiente majora o da rea de constru o 75 mi lares eletroprodutores 165 MW pot ncia instalada 1 cada 15 edificios com gua Quente Solar Acordo com a ind stria transformadora para a redu o de 8 do consumo energ tico eCria o de Sistema de Acordos de de Energia com alargamento s m dias empresas gt 500 tep e incentivos implementa o das medidas identificadas Certifica o energ tica de todos os edificios do Estado at 2015 20 dos edificios do Estado com classe igual ou superiora B e da frota com ve culos com emiss es de CO2 inferiores a 120g km Phase out da lumina o p blica ineficiente i 209 da semaforiza o de tr nsito com ilumina o eficente LED Conceito Mais Efici ncia Energ tica incentivo excel ncia em Cinco vertentes Casa Autarquia Empresa Escola e Equipamentos Aumento da consciencializa o para a efid nca energ tica e mudan a de comportamentos re aconados com o consumo de energia Campanha de comunica o e sensibiliza o at 2 milh es de euros ano 1 i Novo regime de tributa o autom vel e fiscalidade sobre os combust veis industriais Regime de amortiza es aceleradas para
245. ua utiliza o T m como principal objetivo evitar a recorr ncia dos fen menos 9 As medidas de ajuste funcional s o utilizadas para corrigir o desempenho aspeto visual impermeabiliza o coes o etc de determinado elemento fonte de manuten o devido ao seu envelhecimento 9 2 4 4 MEDIDAS DE CORRE O A aplica o de medidas corretivas tem como principal objetivo a reposi o do desempenho inicial de um elemento fonte de manuten o ap s a manifesta o do fen meno patol gico ou anomalia sem contudo se proceder substitui o integral do elemento Por forma a minimizar estas interven es durante a vida til do elemento deve ser tida em considera o na fase de projeto a sua durabilidade 9 26 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos As medidas de repara o ou substitui o local classificam se em m dias ligeiras ou grandes pesadas sendo estas ltimas realizadas perto do fim do ciclo de vida til do elemento 19 2 4 5 MEDIDAS DE SUBSTITUI O As medidas de substitui o s o aquelas que se prev virem a ser necess rias para o componente desempenhar a sua fun o em certos casos pode mesmo identificar a substitui o integral do componente 2 4 6 CONDI ES DE UTILIZA O As condi es de utiliza o constituem a ltima opera o do Big Six da manuten o mas nem por isso a menos importante no processo de manuten o de edif
246. um elemento met lico o absorsor pode apresentar corros o e a pintura seletiva descascar Um dos elementos mais importantes num coletor este deve encontrar se em perfeitas condi es de utiliza o A sua substitui o implica retirar a cobertura como j explicado anteriormente e antecipadamente esvaziamento do chamado circuito prim rio ou seja da tubagem onde circula o flu do t rmico uma vez que este circula nos tubos soldados placa absorsora Cuidado na manipula o do fluido t rmico devido s temperaturas elevadas que este atinge podendo provocar queimaduras A substitui o de tubos de vacuo quando estes apresentem fissuras picagens partidos ou quado deixem de estar em v cuo n o implica a paragem do sistema solar t rmico sendo substitu do facilmente como uma qualquer lampada por encaixe Relativamente ao Sistema de Circula o as medidas de corretivas passam por Isolamento danificado Substitui o de isolamento Fugas nas uni es da tubagem Substituir as uni es Fugas nas veda es Substituir as veda es pH lt 5 Substituir o fluido de circula o Fugas ou mau funcionamento da v lvula de seguran a Substitui o da v lvula de seguran a 86 Metodologia de Manuten o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Fugas ou mau estado de conserva o da tubagem Substitui o da tubagem Fugas ou avaria bomba de circula o Substitui o de bomba
247. um rendimento superior gerindo por meio de um controlador diferencial e do grupo de circula o essa mesma circula o do fluido tendo em conta as temperaturas registadas Ap s a incis o da radia o no painel esta aquece a gua O circuito em que essa gua se encontra fechado e o fluido quente que circula na serpentina dentro do dep sito aquece a gua de consumo 3 3 2 3 Sistema solar com recolha autom tica drain back Composto por coletor dep sito acumulador e comando diferencial possui uma tecnologia de recolha autom tica do l quido de trabalho evitando os graves problemas dos sistemas convencionais especificamente os gerados pelas baixas temperaturas e tamb m pelas altas aquando de prolongadas paragens do equipamento Nestas circunst ncias os coletores ficam vazios quando o dep sito acumulador se encontre quente ou quando n o exista energia solar S o tamb m designados por Sistemas de pain is secos A figura 3 23 apresenta um esquema deste tipo de circulac o 55 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Fig 3 23 Esquema do sistema de circula o drain back 3 3 2 4 Tubagem v lvulas purgador bombas vaso de expans o man metro e term metro Englobam se no sistema de circula o todos estes acess rios e equipamentos que contribuem para o perfeito funcionamento de um sistema solar t rmico Muito embora possa parecer partida que se trata de pequenos eleme
248. ura o standard ou executados medida fixos parede existente Os coletores planos s o instalados de igual modo que numa cobertura plana recorrendo ao seu aparafusamento neste caso parede Os de tubos de v cuo s o instalados pelo pr prio coletor ou recorrendo a um suporte especialmente importante ter se em conta a resist ncia do elemento de suporte parede os sombreamentos existentes ou perspectivados a instala o da tubagem exist ncia de colunas t cnicas de redes e o pr prio aspeto visual Antes da montagem os instaladores devem deslocar se ao local e verificar as condi es existentes nomeadamente tipo de cobertura acesso meios de eleva o meios de seguran a redes t cnicas instaladas etc Segundo o Decreto Lei N 80 2006 de 4 de Abril Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE no ponto 4 do Anexo VI estipula que os instaladores t m que ser acreditados pela Direc o Geral de Geologia e Energia DGGE agora Direc o Geral de Energia e Geologia DGEG 3 4 3 OS EQUIPAMENTOS E A SUA CERTIFICA O O Decreto Lei acima referido DL N 80 2006 de 4 de Abril para al m da acredita o dos t cnicos instaladores exige tamb m que os sistemas solares t rmicos ou equipamentos instalados sejam devidamente certificados de acordo com a legisla o em vigor Quando o governo criou o programa gua Quente Solar para Portugal definiu com ele objetivos a cu
249. uten o Explora o Utiliza o Financeiros Fiscais Fig 2 3 Subdivis o dos custos diferidos Em rela o aos referidos custos diferidos refere se que 6 Os custos de Manuten o resultam da implementa o do processo de manuten o em si a es preventivas e a es corretivas Os custos de Explora o est o relacionados exclusivamente com os encargos econ micos decorrentes da realiza o de determinada atividade para as quais o edif cio utilizado 11 Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos Os custos de Utiliza o resultam dos encargos econ micos necess rios para manter o edif cio em servi o Os custos Financeiros repercutem se em geral em todo o processo do empreendimento desde a fase de planeamento at fase de explora o sendo tamb m considerado n o raras vezes responsabilidade do gestor Os custos Fiscais resultantes da implanta o do edif cio originam responsabilidades que devem ser supridas quer devido ao registo ou transa o quer devido utiliza o Enquadra se tamb m no mbito das compet ncias do gestor de edif cio promover a regulariza o dos encargos fiscais Face ao exposto facilmente se conclui ser da responsabilidade do gestor de edif cio promover os meios econ micos no sentido de canalizar as verbas necess rias para suprir os referidos custos tamb m de sua responsabilidade direcionar
250. verifica se o diferencial de temperaturas superior ao definido no caso concreto e activa o funcionamento das bombas O diferencial de temperaturas depende para al m de outros fatores da dist ncia entre o coletor e o acumulador quanto maior for essa tubagem mais elevado ser o diferencial Pode ainda efetuar se outra medi o para aferir a temperatura de consumo da gua para isso colocado outro sensor na parte superior do acumulador Quando no acumulador se atinge a temperatura m xima a unidade de controlo transmite a informa o para desligar o sistema 41 As unidades de controlo monitorizam ainda os tempos de opera o quantidade de calor efetuam controlo remoto e diagn sticos dist ncia Muito importante efetuar a medi o e controlo de caudais nomeadamente a velocidade de transfer ncia de calor do fluido no sistema conseguindo o m ximo rendimento t rmico da instala o quando se atinge um caudal timo Unidades de controlo mais recentes efectuam um diagn stico de erros dando a informa o dos erros que acontecem com maior frequ ncia e identificando as poss veis causas efeitos 3 4 PRINC PIOS GERAIS DE INSTALA O 52 51 53 3 4 1 ARMAZENAGEM LOCALIZA O E ORIENTA O Aprovado o projeto onde se encontram definidas todas as caracter sticas e informa es relativas ao sistema solar a colocar tendo em conta as necessidades energ ticas o local o tipo de cobertura e outras condicionantes a inst
251. vos regulamentos energ ticos para edif cios que imp em exig ncias no sentido de melhorar o seu conforto t rmico e de qualidade do ar O Decreto Lei 78 2006 Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SCE 23 o Decreto Lei 79 2006 Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios RSECE 24 e o Decreto Lei 80 2006 Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE 5 O Decreto Lei 80 2006 teve relevantes implica es principalmente nas solu es construtivas de novos edif cios e dos seus sistemas energ ticos mas tamb m em edif cios existentes A Diretiva Europeia 2006 32 CE 25 relativa efici ncia na utiliza o final de energia e servi os energ ticos estabeleceu a necessidade dos estados membros publicarem o Plano de A o para Efici ncia Energ tica Neste dom nio Portugal publicou em 2008 o seu Plano Nacional de A o para a Efici ncia Energ tica PNAEE Portugal Efici ncia 2015 26 com a Resolu o do Conselho de Ministros n 80 2008 O PNAEE constituiu um importante documento de Politicas P blicas e um importante instrumento de efici ncia energ tica alargado a v rios setores onde se estabelece como meta uma redu o de consumo de energia final em 10 at 2015 Neste documento definem se 50 medidas organizadas em 12 programas mostrados na figura 3 1 com o objetivo de reduzir o consumo ene
252. xido de Carbono CPC Concentrador Parab lico Composto CSOP T Subcomiss o para a revis o do RGEU DGEG Direc o Geral de Energia e Geologia EFM Elemento Fonte Manutenc o ENE Estrat gia Nacional para a Energia EPC Equipamento de Protec o Coletiva EPI Equipamento de Protec o Individual FER Fonte de Energia Renov veis FMI Fundo Monet rio Internacional IEA Internacional Energy Agency INE Instituto Nacional de Estat stica IPQ Instituto Portugu s da Qualidade IPSS Institui es Particulares de Solidariedade Social MIME Manual de Inspe o e Manuten o da Edifica o MSTO9 Medida Solar T rmico 2009 xvii Metodologia de Manutenc o de Edif cios Sistemas Solares T rmicos PNAEE Plano Nacional de Ac o para a Efici ncia Energ tica PNAER Plano Nacional de A o para as Energias Renov veis QREN Quadro de Refer ncia Estrat gico Nacional RCCTE Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RGEU Regime Geral de Edifica o Urbana RSECE Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios SCE Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios SHC Solar Heating and Cooling Programme SIME Sistema Integrado de Manuten o de Edif cios SPQ Sistema Portugu s de Qualidade TEI Tempo Entre Interven es UE Uni o Europeia xviii Metodologia de Manutenc o de Edif cio

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