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da dissertação completa

1. Nesse sentido L dke e Andr 1986 p 30 chamam aten o para o fato de que o foco de observa o nas abordagens qualitativa de pesquisa s o determinados basicamente pelos prop sitos espec ficos do estudo que por sua vez derivam de um quadro te rico geral tra ado pelo pesquisador o conte do das observa es deve envolver uma parte descritiva e uma parte mais reflexiva A parte descritiva compreende um registro detalhado do que ocorre durante a pesquisa As atividades foram testadas previamente como recomendam as orienta es de Dias 2003 e tratam especificamente do uso da biblioteca pelos professores aprendentes Durante o teste de uso esses professores tiveram contato com o computador enquanto eram observados pela pesquisadora Segundo a autora o teste de busca e uso visa conhecer a facilidade de uso de um site ou software para desempenhar atividades prescritas O p s teste foi aplicado imediatamente ap s a execu o das atividades atendendo recomenda o de Bohmerwald 2005 p 100 que ressalta a import ncia de aplicar o question rio logo ap s os usu rios terem experimentado o site pois nesse momento eles ainda se lembram de como eram as p ginas e est o mais vontade para avaliar j que durante o teste eles foram motivados apenas a realizar as tarefas Para analisar a intera o dos professores aprendentes com a BDPF e a perspectiva de ser esta um dispositi
2. o processo pelo qual as caracter sticas de intera o homem computador de um sistema s o medidas e as fraquezas s o identificadas para corre o ou seja os testes ajudam a determinar a facilidade de uso da BDPF pelos professores aprendentes 4 2 PROCEDIMENTOS METODOL GICOS A aplica o do teste de uso teve in cio com a apresenta o da BDPF aos professores aprendentes atrav s do Data Show e sua participa o posteriormente no Laborat rio A lista de atividades foi elaborada para verificar se existiam dificuldades no uso e na localiza o das informa es na biblioteca Essa lista incluiu as atividades a serem realizadas pelos professores aprendentes durante o teste de uso Sobre essa quest o Ferreira 2002 p 17 explicita que as tarefas atividades s o apresentadas aos participantes provendo detalhes realistas e habilitando os a execut las com o m nimo de interven o do observador No momento da aplica o do teste esclarecemos aos professores aprendentes que o nosso objetivo n o era o de avali los mas analisar a BDPF como um dispositivo de inclus o BOHMERWALD 2005 DIAS 2003 30 Durante a aplica o do teste utilizamos como recurso complementar a observa o e a caderneta de campo Segundo Cruz Neto 1994 p 59 a observa o importante porque reside no fato de podermos captar uma variedade de situa es ou fen menos que n o s o obtidos por meio de perguntas
3. tanto a euforia quanto a resist ncia cegas tendem a obscurecer a reflex o cr tica necess ria sobre tais avan os CARNEIRO 2002 p 11 As TICs p em nos frente de um processo de certo modo angustiante e s vezes contradit rio pois se n o as adotamos para satisfazer ao sistema em termos do trabalho corremos o risco de n o nos engajarmos no processo mundial e nos atrasarmos perdendo espa os para a competitividade Por outro lado se as valorizarmos exacerbadamente 45 podemos correr o risco de sucumbir em definitivo o homem em detrimento da m quina No entanto o grande desafio da tecnologia o desenvolvimento tecnol gico e suas repercuss es numa sociedade pois ele vai depender da capacidade cient fica desta mesma sociedade GRISPUN 1999 p 51 Portanto ao pensar a utiliza o das TICs como ferramenta auxiliar do processo de ensino aprendizagem e as quest es do cotidiano trazidas e vivenciadas em sala de aula a escola deve questionar e discutir os aspectos da inform tica dentro dessa concep o da atual sociedade verificando criticamente as transforma es impl citas nesse processo e s vezes n o percept veis A quest o leva a se ratificar essa import ncia por considerar que muito al m de outras tecnologias que tamb m atingiram de forma abrangente e transformadora o cotidiano a inform tica cada vez mais miniaturizada e mais interligada com os meios de comunica o invade o a
4. 123 127 139 140 141 142 143 144 1 INTRODU O Os efeitos da globaliza o e as exig ncias da sociedade da informa o e do conhecimento instigam nos a pensar a educa o mediada pelas tecnologias da informa o e comunica o como uma tem tica que se articula com um contexto sociocultural anteriormente inimagin vel em que os indiv duos vislumbram possibilidades de mudan as na forma de pensar aprender conhecer ensinar e agir sobre o mundo Por tecnologias entendemos com Castells 1999 TICs por um conjunto de tecnologias em microeletr nica computa o software e software telecomunica o radiodifus o optoeletr nica e engenharia gen tica Estamos diante de um novo modo de desenvolvimento CASTELLS 1999 em que as tecnologias da informa o e comunica o TICs penetraram em quase todos os campos do conhecimento construindo redes que interligam organiza es empresas editoras bancos arquivos bibliotecas museus centros de informa o Ong s institui es de ensino etc S o formas novas de vida exigindo a parceria da educa o para a forma o de compet ncias de acesso e uso da informa o a fim de os indiv duos interagirem com atividades cada vez mais complexas no mundo do trabalho e ou mundo da vida Sem d vida as TICs v m provocando in meras muta es no cotidiano humano nas atividades profissionais e nos projetos educacionais convergindo a oralidade a escrita e o dig
5. o com o computador seis se autodenominaram iniciantes oito pouco experientes e duas experientes Diante dessa revela o intu mos que o uso das TICs pelos as professores as ainda muito incipiente nas escolas Esse problema parece estar relacionado n o apenas quest o financeira mas pouca familiaridade com o uso do computador Do nosso ponto de vista apesar da import ncia do uso de computadores na educa o e de se ter o custo reduzido nos ltimos anos a sua aquisi o ainda continua um privil gio de poucos Nessa perspectiva autores como Piolli 2003 e Silva Filho 2003 ressaltam que as tecnologias fazem parte do nosso cotidiano pois no ato de sacar dinheiro por exemplo assim como em tantas outras atividades tem se que recorrer inform tica verdade que o processo de digitaliza o das atividades do homem provoca exclus es Por esse motivo fala se tanto em inclus o digital No que se refere pouca familiaridade dos as professores as com as tecnologias podemos concordar com Silva 2000 p 70 quando diz que a escola n o se encontra em sintonia com a emerg ncia da interatividade alheia ao esp rito do tempo mant m se fechada em si mesma em seus rituais de transmiss o Por outro lado acrescenta o autor os as professores as ainda n o sabem raciocinar sen o na transmiss o linear e separando emiss o e recep o e esquecem que aprender com as TICs o ma
6. o mostrou que as duas professoras que n o conseguiram visualizar o v deo 116 enfrentaram a dificuldade de o software necess rio n o estar instalado na m quina Essa atividade nos levou a comungar com o pensamento de Silva 2003 p 10 para quem o ensino de qualquer atividade na educa o n o pode ser visto como a opera o de conte dos instrucionais mas um processo de constru o de significados fundados nos contextos hist ricos em que se ensina se aprende e consequentemente se avalia Desse modo foi poss vel pensar a avalia o das atividades de aplica o do teste de uso como processo instrumento de coleta de informa es julgamento de valor do objeto avaliado atrav s das informa es tratadas e decifradas SILVA 20083 p 12 A avalia o geral da BDPF quanto busca e ao uso da informa o foi realizada com os dados obtidos na segunda parte do question rio referente ao p s teste visando conhecer a opini o das professoras aprendentes sobre a BDPF Nas quest es do p s teste as professoras P4 Ps e P41 mesmo tendo realizado as atividades n o responderam as quest es do p s teste P4 e Ps consideraram como muito f cil encontrar as informa es mas ao terem que visualizar as imagens tarefa que requer um pouco mais familiaridade com as TICs elas n o conseguiram executar Justificando n o ter respondido as quest es do p s teste P4 falou n o tenho muita experi ncia com co
7. atribu da a Gutenberg no S culo XV ocorrendo a partir da uma mudan a na forma de trabalho visto que o registro do conhecimento humano deixa de ser uma tarefa artesanal para ser produzida em s rie em grande escala Tal processo barateou o custo operacional do livro tornando o dispon vel a um n mero mais significativo de pessoas fato esse que transformou a sociedade Nessa dire o Milanesi 1985 p 21 refor a essa id ia quando assegura que a circula o de id ias expandiu se saltou definitivamente o muro dos conventos chegando a um n mero de pessoas cada vez maior 69 Ainda seguindo esse mesmo racioc nio da expans o de acesso s obras produzidas em escala a partir da concretiza o da prensa mec nica e do prov vel barateamento dos custos de produ o uma compara o simples foi mencionada por Gabriel Naud em 1627 ao orientar a organiza o de uma biblioteca afirmando que uma pilha de livros n o constitu a uma biblioteca assim como um monte de soldados tamb m n o constituiria um ex rcito Para ele n o bastava ter material mas sobretudo as possibilidades de acesso BURKE 2003 e uso Na vis o de Targino 1984 p 51 a biblioteca pode ser considerada como a mem ria coletiva das experi ncias existenciais cient ficas e culturais seja do indiv duo seja da sociedade Coube ent o biblioteca reunir os documentos elaborados os produtos intelectuais e espirituais das g
8. na forma de vari veis ou temas e geralmente assumem o formato de question rios e roteiros Em nosso estudo foram utilizados como instrumentos de coleta de dados a entrevista semi estruturada question rios observa o caderneta de campo e o teste de uso visando descri o an lise e interpreta o dos dados A entrevista semi estruturada foi fundamental porque segundo Cruz Neto 1994 p 57 uma t cnica que se caracteriza por uma 26 comunica o verbal que refor a a import ncia da linguagem Essa entrevista constou de um roteiro definido por Souza et al 2005 p 135 como sendo uma listagem de temas que desdobram os indicadores qualitativos os roteiros s o feitos para entrevistas e para a observa o de campo Para Souza et al 2005 p 136 esse tipo de roteiro deve servir de orienta o e guia para o andamento da interlocu o constr i se o roteiro de tal forma que permita flexibilidade nas conversas e absor o de novos temas e quest es traduzidas pelo interlocutor como sendo sua relev ncia Ele acrescenta que a entrevista o instrumento de descri o sucinta breve e ao mesmo tempo abrangente pelo entrevistador do objeto da investiga o orientando os rumos da fala do interlocutor SOUZA et al 2005 p 135 As entrevistas foram gravadas por meio de um pendrive com tecnologia MP3 com dura o m dia de 40 minutos resultando em um total de 1 hor
9. os pesquisadores contaram com a parceria de um especialista da rea no dom nio da biblioteca A an lise das caracter sticas dos v rios tipos de documentos disponibilizados determinou a elabora o das outras fases Na segunda fase modelagem de dados os documentos foram representados por metadados que compreendem as propriedades dos documentos a fim de facilitar sua recupera o A terceira fase a recupera o foi fundamental pois os benef cios de uma Biblioteca Digital n o ser o apreciados a menos que o usu rio consiga encontrar a informa o desejada Assim como em todo sistema computacional a interface da biblioteca foi meticulosamente testada e avaliada para tornar se de f cil usabilidade pedag gica e aceita o por parte dos usu rios BEZERRA BRENNAND 2004 O conte do freireano disponibilizado na BDPF foi gerado a partir da utiliza o de uma pol tica de desenvolvimento das cole es pensada para esse fim com o prop sito de identificar e selecionar a partir das obras pertencentes ao acervo da Biblioteca Central da Universidade Federal da Para ba e de outras fontes documentos cujo conte do estivesse relacionado com o educador Paulo Freire e suas teorias independente do tipo de suporte documental Para tanto foram selecionados jornais revistas v deos e a dios Por conte do freireano entendemos os pressupostos filos ficos epistemol gicos sociol gicos e pedag gicos presentes no l
10. pol ticas p blicas de inclus o digital nas escolas p blicas pode E Fosso distanciamento desigualdade parcela esquecida entre duas coisas 59 democratizar a informa o e impedir que as novas gera es sejam exclu das digital informacionalmente porquanto ter acesso internet significaria participar de uma enorme rede de informa o e servi os evitando se que uma gama da popula o brasileira continue margem desse processo O acesso a informa es significativas na concep o de Morin 1986 resolve incertezas elimina preocupa es provocando novas concep es sobre a realidade Desde ent o a informa o se apresentaria como predestinada ao sucesso Nessa perspectiva Valente 2005 p 19 retoma as id ias de Paulo Freire e coloca que As a es de inclus o digital n o podem estar restritas a somente prover acesso s TICs N o basta disponibilizar as tecnologias para que as pessoas possam us las Elas poder o aprender a manusear alguns softwares por m n o ter o condi es de se apropriar das TICs para promover as transforma es necess rias na melhoria da qualidade de vida Segundo PIOLLI 2003 o acesso informa o mediada pelos computadores conectados Internet pode levar inclus o digital Essa perspectiva serve para uma reflex o sobre o fosso social existente no Brasil considerado um pa s com os mais altos ndices de pobreza e desequil brio social na distribui o d
11. um reprodutor de fita VHS conectado a uma placa de captura de v deo ATI utilizando se da entrada Firewire IEEE 1394 e por fim um aparelho DVCAM Digital V deo C mera juntamente com as fitas digitais DV Digital V deo Com rela o aos programas foram utilizados o Sound Foundry 6 0 para o tratamento de udios Adobe Premiere na digitaliza o e edi o de v deos Cuneiform 98 para a leitura das letras e palavras OCR Optical Character Recognition Adobe Acrobat 5 0 na cria o dos arquivos em PDF Portable Document Format Macromedia Dreamwaver MX 6 0 para edi o de sites e html Hyper Text Markup Language Microsoft Word para a formata o dos textos Codec Divx Pro 5 0 3 Bundle para a compacta o dos v deos e outros programas na codifica o e compacta o 90 Na atualiza o de p ginas e menu s da BDPF os pesquisadores utilizaram o programa Macromedia Dreamwaver MX 6 0 um programa para a edi o de sites e htmls A modelagem foi necess ria para receber os arquivos e as novas atualiza es Depois de editados os arquivos foram enviados para uma pasta online selecionada no servidor da pr pria UFPB ficando dispon vel em rede para acesso aos usu rios ALENCAR BRENNAND 2003 Essa a o indica que todo esse sistema pode servir como um modelo para futuras incurs es tanto da UFPB quanto de qualquer outra Universidade ou Institui o que deseje ter uma biblioteca digital
12. v 2 n 5 out 2001 Dispon vel em lt http www dgz org br out01 F I aut htm gt Acesso em 02 mar 2007 EIZIRIK Mariza Faermann preciso inventar a inclus o In PELLANDA Nize Maria Campos SCHLUNZEN Elisa Tomoe Moriya SCHLUNZEN J NIOR Klaus Orgs Inclus o digital tecendo redes afetivas cognitivas Rio de Janeiro DP amp A 2005 cap 2 p 45 56 FERREIRA Aur lio Buarque de Dicion rio Aur lio eletr nico s culo XXI Rio de Janeiro Nova Fronteira Lexikon Inform tica 1999 1 CD ROM Vers o 3 0 FERREIRA K tia Gomes Teste de Usabilidade 2002 60f Monografia Especializa o em Inform tica Curso de Especializa o em Inform tica Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2002 132 FERREIRA Sueli Mara Soares Pinto SOUTO Patr cia Cristina do Nascimento A Interface do usu rio e as bibliotecas digitais In MARCONDES Carlos H et al Orgs Bibliotecas digitais saberes e pr ticas 2 ed Salvador UFBA Bras lia DF IBICT 2006 p 187 204 FLECHA Ram n TORTAJADA Iolanda Desafios e sa das educativas na entrada do s culo In IMBERNON Francisco Org A educa o no s culo XXI os desafios imediatos Porto Alegre Artmed 2000 Falta pegar as p ginas do capitulo FRAN A Fabiana da Silva ALBUQUERQUE Maria Elizabeth Baltar C Biblioteca Digital Paulo Freire aplicabilidade do thesaurus Brased na indexa o Informa o amp Informa o Londrina v 9 n
13. 2000 p 163 164 Essa sua fala expressa a necessidade de o a professor a promover participa o interven o aproveitando a conflu ncia do esp rito do novo tempo 3 2 1 Uma vis o cr tica da inclus o social na educa o A inclus o social na perspectiva do acesso e uso das TICs na educa o n o apenas uma quest o de distribui o dos recursos econ micos mas implica a participa o dos indiv duos nas oportunidades individuais e coletivas Explicitando o real significado de sua afirma o de que igualdade s cio econ mica n o traduz inclus o social Warschauer 2006 p 25 comenta H muitas maneiras pelas quais os mais desfavorecidos podem ter participa o e inclus o mais plena mesmo se carecem da partilha igual de recursos Ao mesmo tempo mesmo os mais favorecidos talvez enfrentem problemas de exclus o social por causa da persegui o pol tica ou da discrimina o com base em idade g nero prefer ncia sexual ou defici ncia f sica ou mental Sobre o conceito de inclus o social diferenciando o de exclus o social o autor entende que reflete particularmente bem os imperativos da atual era da informa o em que quest es de identidade linguagem participa o social comunidade e sociedade civil ganharam uma posi o de destaque WARSCHAUER 2006 p 25 Ao pensar a exclus o digital social percebemos que o Mapa do Analfabetismo no Brasil revela que as regi es com menor
14. Catarina Florian polis 2002 QU AU Philippe A revolu o da informa o em busca do bem comum Ci ncia da Informa o Bras lia v 27 n 2 p 198 205 maio ago 1998 RIBEIRO Roseane Albuquerque Inform tica na educa o uma analise deste paradigma na era contempor nea 2001 153f Disserta o Mestrado em Educa o Centro de Educa o Universidade Federal da Para ba Jo o Pessoa 2001 RICHARDSON Roberto Jerry et al Pesquisa Social M todos e T cnicas 3 ed S o Paulo Ed Atlas 1996 ROM O Jose Eustaquio Pedagogia Dial gica S o Paulo Cortez 2002 ROWLWY Jennifer A biblioteca eletr nica 2 ed Tradu o Ant nio Agenor Briquet de Lemos Bras lia DF Briquet de Lemos 2002 136 SALGADO Luciana Maria Allan A biblioteca virtual do estudante brasileiro da escola do futuro da Universidade Federal da Para ba um estudo da sua estrutura e de seus usu rios 2002 170f Disserta o Mestrado em Ci ncias da Comunica o Escola de Comunica o e Artes Universidade de S o Paulo s o Paulo 2002 SAMPAIO Marisa Narciso LEITE L gia Silva Alfabetiza o tecnol gica do professor 3 ed Petr polis Vozes 1999 SANTOS Bettina Steren RADTKE M rcia Le o Inclus o digital reflex es sobre a forma o docente In PELLANDA Nize Maria Campos SCHL NZEN Elisa Tomoe Moriya SCHL NZEN JUNIOR Klaus Orgs Inclus o digital tecendo redes afetivas cognitivas Rio de Ja
15. Cultural desenvolvidos pela UFPB e pela UFPE fortalecendo assim a amplia o dos espa os de difus o de informa es para atender expans o da inclus o digital Nas principais fun es de recupera o digitaliza o e disponibiliza o de documentos e administra o distribui o e prote o de objetos multim dias que concorreram para sua cria o foram desenvolvidas atividades de explora o das potencialidades da tecnologia oferecida pelos seguintes softwares IBM Digital Library Lotus Notes Microisis etc e utilizados equipamentos e softwares plataforma de sistema operacional defini o de base de dados software de OCR software de edi o de p ginas software de produ o gr fica etc Em termos de contribui o para a educa o a BDPF prop s se a consolidar e disponibilizar a vida a obra e as id ias de Paulo Freire difundidas no mundo inteiro tornando a um dos instrumentos de pesquisa e recurso did tico Partem do pressuposto de que novos subprodutos de informa o sobre a vida e a obra de Paulo Freire CD ROOM cat logos folders eletr nicos eventos derivados da Biblioteca e atrav s das TICs possam trazer a possibilidade de uma nova reorganiza o dos modos de registro e produ o do conhecimento modificando de forma permanente a forma de lidar com a informa o na sociedade BRENANND et al 2000 Em sua constru o associou se a id ia de que no campo da educa o uma gra
16. G G es Ciberespa o e educa o navegando na constru o da intelig ncia coletiva Informa o amp Sociedade Estudos Jo o Pessoa v 11 n 1 p 139 153 2001 BRENNAND Edna G G es BEZERRA Ed Porto Construindo redes comunicacionais a Biblioteca Digital Paulo Freire In CONGRESSO BRASILEIRO DE CI NCIAS DA COMUNICA O 25 2002 Salvador Anais eletr nico S o Paulo Intercom 2002 Dispon vel em lt http reposcom portcom intercom org br dspace bitstream 1904 19258 1 2002 ENDOCOM BRENNAND pdf gt Acesso em 30 out 2007 130 BRENANND Edna G G es et al Concep o e Implementa o da Biblioteca Digital Paulo Freire Jo o Pessoa PIBIC CNPq UFPB 2000 Projeto de Inicia o Pesquisa Dispon vel em lt http www paulofreire ufpb br paulofreire projeto htm gt Acesso em 18 jan 2007 BRUNNER Jos Joaquin Educa o no encontro com as novas tecnologias In TEDESCO Juan Carlos Org Educa o e novas tecnologias esperan a ou incerteza Tradu o Claudia Berliner e Silvana Cabucci Leite S o Paulo Cortez Bras lia UNESCO 2004 Cap 1 p 17 75 BURKE Peter Uma hist ria social do conhecimento de Gutenberg a Diderot Rio de Janeiro Jorge Zahar 2003 CANFORA Luciano A biblioteca desaparecida hist rias da biblioteca de Alexandria S o Paulo Companhia das Letras 1989 As bibliotecas antigas e a hist ria dos textos In BARATIN Marc JACOB Christian O poder das bi
17. a constru o de uma sociedade da informa o e condi o essencial para que pessoas e organiza es estejam aptas a lidar com o novo a criar e assim garantir seu espa o de liberdade e autonomia porque a educa o deve permanecer ao longo da vida para que o indiv duo tenha condi es de acompanhar as muta es tecnol gicas Embora esse autor considere que a educa o b sica no Brasil ainda apresenta defici ncias marcantes nos segmentos sociais de baixa renda e em regi es menos favorecidas o analfabetismo permanece como realidade nacional O que pode ser disponibilizado atrav s das TICs torna se pedag gico pela a o do aprendente Portanto preciso pensar uma educa o que privilegie essas tecnologias assim como os gin sios de esporte os laborat rios de ci ncias e outros espa os familiares ao professor para quem resta reconhecer o espa o virtual como um campo necess rio a 67 seus recursos did ticos principalmente se o relacionarmos com as bibliotecas digitais cujo teor se torna ferramenta para a pesquisa de conte dos e dissemina o de informa es capazes de enriquecer o trabalho pedag gico Dado que as tecnologias tendem a ampliar as desigualdades e favorecer os que as adotam primeiro ao custo daqueles que chegam depois gra as ao fluxo de informa es livre e desimpedido que facilita a Internet inerentemente uma tecnologia democratizante e pode transformar o acesso s informa es em um
18. a realidade inserindo se nela como sujeito criativo DEMO 1995 p 21 Essa resist ncia ao nosso ver poderia estar relacionada aos processos de forma o aos quais os docentes estiveram submetidos durante anos Trata se de uma cultura cient fica embutida numa perspectiva positivista que acaba por desarticular tentativas de cria o pedag gica VILARINHO 2006 Na verdade hoje o desafio o de desconstruir o professor na dire o de uma compet ncia humana integrada na velocidade dos tempos inclusive para poder recuperar as condi es m nimas de humanizar os processos inovadores DEMO 1998 p 30 Quando lan amos a quest o Fez algum curso b sico de inform tica nove professoras aprendentes responderam positivamente e sete negativamente interessante observar que essas professoras usam o PC h menos de cinco anos em m dia luz das reflex es de Grinspun 1999 preciso compreender urgentemente a necessidade de os professores estarem capacitados para atuar no mbito das tecnologias da informa o e comunica o pois os ambientes educacionais est o passando por um processo complexo de transitoriedade entre o tradicional e o moderno sendo invadidos pelos computadores como recurso tecnol gico auxiliar exigindo desses as professores as e desses as alunos as conhecimento e habilidade para enfrentarem os novos desafios postos pela revolu o das tecnologias preciso que a escola op
19. com aplica es em um modelo estat stico para a obten o do resultado em termos percentuais No Programa de P s gradua o em Educa o da UFPB at o momento em que desenvolvemos esta pesquisa n o h registros de disserta es ou teses que abordem o tema demonstrando a pertin ncia de desenvolvimento de estudos que enfocam a quest o De modo que a nossa pretens o revela um pioneirismo investigativo que toma como objeto de estudo as bibliotecas digitais como um dispositivo de inclus o na educa o vez que os trabalhos mencionados n o abordam a quest o educacional impl cita no principal objetivo da BDPF que o de disponibilizar pressupostos filos ficos sociol gicos e pedag gicos do pensamento freireano como suporte s a es educativas BRENNAND et al 2000 Dentre os trabalhos de conclus o de curso temos a monografia Biblioteca Digital Paulo Freire an lise da aplicabilidade do Thesaurus Brased na indexa o de Fabiana da Silva Fran a defendida no curso de Biblioteconomia em 2005 na qual a autora analisa a utiliza o do Thesaurus Brased na Indexa o da Biblioteca Digital Paulo Freire enfocando a indexa o de documentos na padroniza o da linguagem a partir dos cabe alhos de assuntos existentes na base de dados dessa biblioteca Outra monografia intitulada Biblioteca Digital Paulo Freire luz dos direitos autorais um sonho a mais n o faz mal de Patr cia Silva Morais
20. constituindo se est mulo aprendizagem continuada O ponto de partida s o as TICs que podem contribuir para melhorias e transforma es na educa o Entretanto elas t m gerado novos desafios para os educadores pois combinam conhecimento habilidades e viv ncia digital Em rela o s habilidades Flecha e Tortajada 2000 p 31 ressaltam que a educa o na sociedade da informa o e do conhecimento deve basear se na utiliza o de habilidades comunicativas de tal modo que nos permita participar mais ativamente e de forma mais cr tica e reflexiva na sociedade fundamental discutir e refletir criticamente o uso das habilidades com prop sitos educativos para se evitar tanto a postura v da posi o apocal ptica quanto a ingenuidade integrada diante do dom nio do discurso apolog tico da t cnica Os novos meios como observam Mota e Chaves Filho 2005 p 49 devem ser concebidos como instrumentos de media o e de express o com os quais se torna poss vel provocar novos modos de produzir conhecimentos rumo inclus o digital aut ntica e democr tica Para al m das habilidades Silva 2000 contribui afirmando que a interatividade deve ser vista como perspectiva de modifica o da comunica o de sala de aula acreditando poder enfrentar o descompasso 54 evidente entre o modelo de comunica o emergente e o modelo hegem nico que subjaz institui o escolar que a transmiss o SILVA
21. culos aparece hoje nos textos eletr nicos armazenados de forma digital nos computadores disquetes CD ROMs os quais por n o se fixarem em suportes materiais como o papel permitem o seu acesso a dist ncia em tempo real ou seja instantaneamente O que h de novo que para al m dos recursos de multim dia a verdadeira inova o que as bibliotecas digitais trazem a possibilidade de modificar em profundidade as formas de intera o do usu rio com o texto disponibilizado contribuindo para desestabilizar os antigos itiner rios educativos possibilidade diferente na articula o de projetos intelectuais e de forma o cujos vest gios precisam ser conservados e transmitidos Tais modifica es foram provocadas pelas conex es entre inform tica e telem tica Assim sublinha Aquino 2004 p 9 A passagem da cultura impressa para a cultura digital afetou n o s os ambientes do papel exigindo lhes n o s sua adequa o aos novos formatos mas impondo a aquisi o de novas compet ncias e habilidades para o desenvolvimento dos servi os informacionais 72 A tecnologia afetou a forma de armazenar e disseminar a informa o e a automa o das bibliotecas atingiu todas as fases do processamento da informa o Por m percept vel que a tecnologia modificou a forma de o usu rio acessar e usar a informa o dispon vel nas bibliotecas Sendo assim necess rio conciliar um desejo de universalidade e a
22. da educa o sob a influ ncia da engenharia da forma o Deleuze 2005 conceitua dispositivos como ferramentas algo que inventado criado produzido a partir das condi es dadas e que opera no mbito mesmo dessas condi es Entendemos as bibliotecas digitais como AAY dispositivos de inclus o nessa vis o deleuzeana porque sup e as novidades e as possibilidades de criatividade que rompem com o poder 92 que impede o saber permitindo que as linhas de subjetiva o sejam capazes de tra ar caminhos de cria o e aprendizagem DELEUZE 2005 p 92 atrav s do uso do computador e da internet como suportes no processo de produ o do conhecimento Poitou 1998 apud PERAYA 2002 p 29 assevera que o conceito de dispositivo prov m da emerg ncia e do surgimento de novos mediadores do saber Assim podemos afirmar que um dispositivo consiste em uma organiza o de meios a servi o de uma estrat gia de uma a o voltada a uma finalidade planejada em vista da obten o de um resultado PERAYA 2002 p 29 Nessa tica que compreendemos dispositivo como um espa o social de intera o e de coopera o com funcionamento e modos de intera es pr prios possibilitando adequa es determinadas por sua organiza o O conceito de dispositivo tamb m aponta para algo que faz funcionar que aciona um processo de decomposi o que produz novos acontecimentos que acentua a polivocidade dos c
23. da internet demonstrando certo desconhecimento sobre a interface da biblioteca Entretanto ela realizou todas as atividades e considerou o grau de dificuldade em localizar a informa o como f cil Fazendo uma observa o mais completa Pio fez uma revela o sobre o visual da BDPF caracterizando o como Simples completo e elegante em especial a p gina principal que ela considerou excelente H nesse posicionamento de P10 a presen a de uma s rie de caracter sticas desej veis em uma interface para uma biblioteca digital Isso tem a ver com clareza compatibilidade consist ncia flexibilidade visibilidade e naturalidade como mencionam Ferreira e Souto 2006 a partir das reflex es de Tedd e Large 2005 As professoras P4 Ps e Pi n o responderam quest o De forma geral as professoras demonstraram uma avalia o positiva da BDPF como foi poss vel constatar nas falas de P2 e Ps que consideram a BDPF nota dez e P7 que a classificou como excelente 122 A opini o de P tamb m foi positiva em rela o BDPF facilita no racionamento do tempo do professor que trabalha em mais de uma escola Nessa dire o Po afirma muito bom e de muita utilidade para n s educadores J Ps considera a BDPF como positiva visto que nos mant m bem informados acerca n o s de Paulo Freire como tamb m de outros autores o que demonstra interesse em conhecer e usar o conte do freir
24. da melhoria da qualidade da educa o podem contribuir para a inclus o digital SILVA FILHO 2003 VALENTE 2005 e que a inform tica e a telem tica podem ser utilizadas na educa o para melhoria do processo de ensino aprendizagem possibilitando novas fontes de conhecimento Entretanto considerando que apenas uma parcela da popula o tem acesso s TICs pode ocorrer o reverso ou seja o aprofundamento das desigualdades sociais deixando margem desse processo a popula o de baixa renda Teme se que o gap social se fa a presente no mundo digital ocasionando o apartheid digital ou seja um distanciamento entre a minoria que acessa a internet e a maioria sem internet sem tela desvirtualizada AQUINO 2001 Se estivermos de acordo que a organiza o do conhecimento e a sua transmiss o na sociedade da informa o do conhecimento e da aprendizagem continuam privilegiando os grupos que sempre tiveram acesso a ela parece nos que caberia educa o p blica facilitar o acesso dos indiv duos forma o baseada na aquisi o dessa informa o permitindo assim o desenvolvimento das habilidades e compet ncias requeridas socialmente a partir da considera o de todos os saberes de que os indiv duos necessitam em todos os n veis e grupos sociais IMBERN N 2002 Piolli 2003 assegura que Inclus o digital e inclus o social s o indissoci veis Nesse sentido acreditamos que o fortalecimento das
25. de suas atividades escolares Tecnicamente a Biblioteca Digital Paulo Freire prop e se a atingir o m ximo de pessoas poss vel com pol ticas de compatibilidade de arquivos interfaces simples e de f cil entendimento seguindo os diversos padr es do mundo ARAG O J NIOR BRENNAND 2004 Tal formato traz a possibilidade de reconhec la tamb m como um dispositivo de inclus o que viabiliza a comunicabilidade e a interatividade entre os indiv duos inserindo os no contexto da sociedade da informa o e do conhecimento para um novo agir nas suas pr ticas educativas Essa compreens o instigou nos a tomar como objeto de estudo a Biblioteca Digital Paulo Freire BDPF como dispositivo de inclus o focalizando o acesso e o uso por professores de uma escola p blica Este estudo relevante para a educa o n o apenas por percebermos a dificuldade que professores t m para acessar e usar as TICs e especificamente as bibliotecas digitais mas tamb m por compreendermos que com esse dispositivo esses professores podem realizar suas atividades did ticas de forma mais interativa Para partir do pressuposto de que as bibliotecas digitais na educa o da era da informa o e do conhecimento constituem um ambiente de aprendizagem pois que por meio delas que os as professores as acessam e usam a informa o com a qual eles as mesmos interagem empregamos neste estudo a no o de aprendente para nos referir a professores as como su
26. do saber em que ele se caracterize por uma interdepend ncia intera o com outros saberes buscando a intera o do conhecimento de forma significativa e relevante Como transdisciplinar entendemos a coordena o dos saberes dispostos por diferentes reas ou disciplinas num sistema l gico de conhecimento GRINSPUN 1999 p 35 Em termos gerais a dimens o interdisciplinar pode inferir a uni o entre educa o e tecnologia Tal uni o objetivaria a indivisibilidade dos saberes de maneira desierarquizada uma proposta pautada na integraliza o que se efetivaria como redes de conhecimento raz o e emo o visando sempre ao bem estar e ao desenvolvimento pessoal e social do homem Na express o de Grispun 1999 p 36 a dimens o transdisciplinar responde tamb m pelo que devemos e podemos fazer com os conhecimentos adquiridos sistematicamente na Escola numa perspectiva al m do curr culo estabelecido Apesar da verifica o de uma poss vel aceitabilidade em larga escala e atra o pelo uso das TICs h tamb m o reverso da moeda em que a hist ria tem nos mostrado a exist ncia de resist ncias naturais ou uma idolatria s tecnologias sobretudo as inova es tecnol gicas Por outro lado percebemos ainda que aos poucos esses sentimentos v o sendo substitu dos por uma aceita o pouco refletida e medida que essas mesmas tecnologias v o se tornando mais familiares e acess veis observamos que
27. encontradas pelas professoras aprendentes podemos inferir que a BDPF um espa o virtual que possibilita um r pido e f cil aprendizado para seu uso A quest o da facilidade de uso em bibliotecas digitais determinada pelo modelo de interface adotada Ferreira e Souto 2006 p 188 afirmam que a facilidade de uso identifica a percep o de que inexiste esfor o por parte do usu rio para manusear o sistema Quanto mais f cil for a intera o do usu rio com o sistema mais ele sentir a utilidade do mesmo e crescer sua inten o de adot lo Os autores enfatizam que um dos grandes desafios para a interface no contexto das bibliotecas digitais a necessidade de auxiliar os usu rios a lidarem com a multiplicidade de formatos e suportes da informa o em contraposi o sobrecarga cognitiva imposta por atividades cada vez mais complexas e interdiciplinares As observa es feitas durante a realiza o do teste de uso corroboram com os dados pois n o registramos qualquer demanda de ajuda por parte das professoras aprendentes Isso ratifica o pensamento dos idealizadores da BDPF quando a definem como uma fonte de conhecimento de f cil acesso sobre Paulo Freire e seus cr ticos BRENNAND et al 2000 A rapidez e a facilidade com que o indiv duo interage com as tecnologias e os ambientes de aprendizagem refletem bem a nosso ver a preocupa o de Delors et al 1998 quando se referem a um dos pilares d
28. escritos 8 Acessar o seguinte link nacional a partir da p gina da Biblioteca Digital Paulo Freire Revista Nova Escola On Line 143 AP NDICE E Question rio p s teste Primeira Parte avalia o das atividades 1 Para as atividades 1 2 e 6 Qual o grau de dificuldade que voc considera para encontrar o que a tarefa pediu Muito f cil muito dif cil F c M dio Dif cil N N o e o item dado 2 Para as atividades 3 7 e 8 Qual o grau de dificuldade que voc considera para encontrar o link que foi passado Muito f cil muito dif cil cil M dio Dif cil o achei o item dado NAN F N Para as atividades 4 e 5 Voc teve alguma dificuldade para visualizar o v deo ou a imagem Sim n o consegui achar o endere o para acess lo Sim o arquivo n o abriu no computador Sim houve um outro problema Qual JN o consegui visualizar normalmente Segunda parte Avalia o sobre a facilidade de uso da BDPF a Quais s o os pontos positivos a respeito da facilidade de uso da Biblioteca b Quais s o os pontos negativos a respeito da facilidade de uso da Biblioteca c O que voc achou do sistema de busca da Biblioteca tanto a busca por assunto quanto a busca avan ada d O que voc achou da disposi o do conte do da Biblioteca ou seja sua divis o artigos de jornais artigos de revista etc e O que voc acha da
29. esse conhecimento 124 Trazendo essa discuss o para o campo onde realizamos a pesquisa foi poss vel perceber que na escola pesquisada os computadores s o usados para navegar na internet mas essa navega o n o pensada como uma das formas de expandir a cogni o dos as alunos as Acessar apenas a internet n o suficiente para a inclus o digital social Assim sendo caberia aos educadores as a tarefa de examinar criticamente os discursos e as pr ticas de inclus o digital que est o sendo desenvolvidas em contextos escolares de Ensino Fundamental Nessa linha de discuss o foi poss vel considerar que as bibliotecas digitais podem ser compreendidas como dispositivos de inclus o que possibilitam aos aprendentes professores as e alunos as o r pido acesso informa o e seu uso ampliando as possibilidades de aprendizagem Isso poss vel pelas novas formas de acesso e uso e de aplica o das TICs que t m ocasionado mudan as substantivas nas formas de aprendizagem dos sujeitos alterando significativamente a autonomia da mente humana e os sistemas culturais Nessa inser o cr tica dos indiv duos no seu processo hist rico a BDPF pode ser mobilizada como um dispositivo de inclus o capaz de propiciar condi es para os as professores as da escola p blica se apropriarem dos conte dos dispon veis e constru rem novos conte dos Essa capacita o pode facilitar o trabalho de entender os conceitos e as estrat g
30. foi defendida no curso de Biblioteconomia em 2005 Esse estudo discute os direitos autorais e a internet especificamente no que se refere discuss o de como os direitos autorais s o tratados nas bibliotecas digitais e aborda a quest o dessas bibliotecas na educa o enfocando prioritariamente a quest o dos direitos autorais nessas bibliotecas e na internet Diante da insufici ncia de estudos pensamos ser relevante abordar a Biblioteca Digital Paulo Freire como dispositivo de inclus o na educa o enquanto produ o cient fica dos as alunos as do Programa de P s gradua o em Educa o As bibliotecas digitais como espa os de comunica o possibilitam o acesso e o uso da informa o auxiliando os indiv duos socialmente exclu dos da educa o na sociedade da informa o e do conhecimento e destitu dos do pleno exerc cio de sua cidadania o que implica a exclus o de grande parte da popula o e reduz a possibilidade de gozar 20 plenamente dos direitos civis pol ticos sociais e sobretudo dos direitos relacionados informa o digitalizada em suas pr ticas educativas Para verificar as possibilidades de articula o das bibliotecas digitais com a educa o na sociedade da informa o do conhecimento e da aprendizagem interrogamos a pr pria cultura sobre as condi es de produ o dessa inclus o para os as professores as da rede p blica O problema ao ser colocado em termos de objeto de estud
31. fun o da escola ser cada vez mais a de ensinar a pensar criticamente Para isso preciso dominar 42 mais metodologias e linguagens inclusive a linguagem eletr nica GADOTTI 2000 p 5 A utiliza o pedag gica das TICs dependendo de como conduzida pelo a professor a permite a melhoria na qualidade do ensino e a leitura cr tica do mundo por parte do a aluno a Assim Grinspun 1999 p 27 ressalta que em termos de uma educa o para viver a era tecnol gica nas escolas h que se pensar sobre valores subjacentes aos indiv duos que pode criar usar transformar as tecnologias mas n o pode se ausentar nem desconhecer os perigos desafios e desconfortos que a pr pria tecnologia pode acarretar Para Valente e Almeida 1997 precursores e marcos na constru o da inform tica na educa o brasileira o uso do computador nas escolas pressionado pelo desenvolvimento tecnol gico e pela competi o estabelecida pelo livre mercado das empresas que produzem softwares para uso nas universidades e nas escolas No entanto embasa essas mudan as tecnol gicas que se mostram fant sticas e palp veis n o correspondem igualmente s mudan as pedag gicas porque o uso do computador nas escolas de ensino fundamental e m dio para ensinar conceitos de inform tica por meio de softwares educacionais a exemplo dos tutoriais do exerc cio e da pr tica da simula o simples e dos livros animados parece n o
32. humanos e sociais A velocidade na transforma o dos conhecimentos especialmente mobilizada pela ind stria da inform tica desloca as fontes desse conhecimento do passado para o futuro Como afirma Castellis 1999 40 vivemos em um ciclo ininterrupto de inova o e de uso da informa o e do conhecimento que nos leva a exaltar o seu valor utilit rio Observamos o franco processo de democratiza o dos conhecimentos e das informa es possibilitado pelas TICs especialmente pela Internet atrav s de cujo acesso qualquer pessoa pode conseguir o que desejar poss vel por exemplo trocar experi ncias e saberes transformando as informa es em conhecimentos Assim sendo as informa es est o no mundo em toda parte dispon veis para aqueles que podem ter acesso a elas e assim ampliar seus conhecimentos As redes de computadores est o propiciando um novo espa o de comunica o de intera o de aprendizagem e de socializa o e est o ajudando a compor uma nova vis o de mundo CASTELLS 1999 L VY 1999 Essa possibilidade tamb m vem atingindo um grupo espec fico de profissionais os as professores as vistos na sociedade atual e sob a tica de Asmann 2000 como sujeitos aprendentes considerando as perspectivas de necessidades acesso e uso das TICs no processo de ensino aprendizagem Ao abordar a educa o na sociedade da informa o Torres 2005 sugere tratar se de um enunciado problem tico dif cil
33. implicar mudan as pedag gicas e menos ainda inclus o digital Como diria Paulo Freire Na verdade o que se est fazendo em grande parte com os meios de comunica o transfer ncia de dados que s o ideol gicos e que partem muito bem vestidos FREIRE GUIMAR ES 2003 p 26 Percebemos a preocupa o dos autores com a reprodu o da ideologia dominante visto que apontam para a necessidade de uma vis o cr tica no uso das TICs e que elas por si s s n o incluem Para o avan o educacional segundo Mercado 1999 p 3 apud RIBEIRO 2001 torna se obrigat rio utilizar as novas tecnologias na 43 educa o mas n o basta que os alunos simplesmente se lembrem das informa es eles precisam ter a habilidade e o desejo de utiliz las precisam saber relacion las sintetiz las analis las e avali las Cabe aos educadores que n o est o satisfeitos com essa cultura tecnol gica engendrada para as escolas ver o que poss vel fazer como ant doto alta for a manipulativa ou ideologizadora FREIRE GUIMAR ES 2003 26 que inclui uns e exclui outros sobretudo no cen rio atual marcado por mudan as e afeta es globais em que se exige da educa o uma ampla base de informa o e de conhecimento pois cada vez mais observam se as exig ncias da ci ncia moderna que clama por relacionamentos multidisciplinares em que os limites se tornam muitas vezes imprecisos e t nues Para
34. internet usados Fonte dados da pesquisa 2007 WM OJUM O IN O JO O Nessa an lise em que acentuamos a import ncia das TICs na educa o e interrogamos sobre a possibilidade de a Biblioteca Digital Paulo Freire constituir se como um dispositivo de inclus o para professores as da escola p blica importante ressaltar que Paulo Freire n o se manteve alheio s tecnologias na educa o mas chamou a aten o da escola e do a professor a para o acesso e uso dos novos modos de conhecimento Em rela o escola engendra com profundidade seu posicionamento evidente que a escola enquanto institui o social e hist rica n o pode cumprir sempre da mesma forma um certo papel que ela vem cumprindo atrav s do tempo e do espa o Por outro lado a escola tem de brigar com as novas presen as que se v em em torno dela Presen as que v m surgindo em fun o do desenvolvimento da ci ncia e da tecnologia FREIRE GUIMAR ES 2003 p 36 Entretanto a nosso ver os as professores as precisam entender que os modos de rela o conhecimento e aprendizagem da cibercultura n o paralisam nem substituem os j existentes antes os ampliam transformando os e tornando os mais complexos As pr ticas as atitudes os modos de pensamento e os valores est o cada vez mais sendo 104 condicionados pelo novo espa o de comunica o que surge da interconex o mundial dos computadores a internet
35. meu consentimento para participar da pesquisa e para publica o dos resultados Estou ciente que receberei uma c pia desse documento Assinatura do Respons vel pela Escola Participante da Pesquisa Assinatura da Testemunha Caso necessite de maiores informa es sobre o presente estudo favor ligar para a Pesquisadora Respons vel Izabel Fran a de Lima 32352556 99036760 ou por e mail belbibboyahoo com br Endere o Setor de Trabalho Universidade Federal da Para ba Centro de Ci ncias da Sa de Biblioteca Setorial Telefone 3216 7278 Atenciosamente Assinatura do Pesquisador Respons vel
36. ncias culturais desenvolvidas nos n veis adaptativos associativos e ideol gicos determinados por aqueles padr es Segundo Pereira 1995 p 11 A hist ria intelectual do homem tem sido marcada por constante busca de desenvolvimento dos meios de registro e de organiza o dos produtos de sua vida material e espiritual de exist ncia registro em papiro tabuinha de argila pergaminho papel caracteres eletr nicos organiza o intermediada por interfaces grafadas manuscritas impressas digitais anal gicas que traduzem 71 capturam decodificam o sentido da obra individual ou grupal para uso coletivo Da Biblioteca de Alexandria com sua interface PINAKES um cat logo da cole o grafado em tabletes de argila Infobahn com suas interfaces digitais os Resource Discovery Tools o engenho humano prova e comprova seu talento sua arte sua criatividade sua paix o agregando a uma rede de interfaces suas m ltiplas faces de faber de ludens de sapiens de inteligens e de somniams As muta es dos suportes de informa o acabaram por influenciar tamb m as atribui es e fun es da biblioteca tradicional sendo substitu das por novas formas midi ticas de armazenar e disponibilizar textos com possibilidades de criar liga es hipertextuais em vastos corpus documentais Aquino 2004 p 9 ao discorrer sobre as mudan as requeridas nas institui es bibliotecas afirma Um mesmo sonho repetido atrav s dos s
37. necessidade de escolha de sele o at mesmo de esquecimento JACOB 2000a p 10 Igualmente f bula admonit ria de Babel nenhum des gnio ser irrealiz vel JACOB 2000b p 73 pois a amplia o e o uso das TICs nas e para as bibliotecas nos afastar o e nos aproximar o do passado movidos por leves toques ou movimentos do mouse Continuaremos provavelmente a consultar documentos no formato tradicional por m acreditamos que parte da hist ria dos saberes e a produ o cultural ser o disponibilizadas pela via midi tica Segundo Laufer 2000 p 166 a tela abrir janelas m ltiplas para configura es visuais e conceituais multidimencionais revers veis e memor veis A possibilidade de folhear textos de forma sin tica e multivari vel ampliar a aquisi o e a inven o dos conhecimentos Nesse processo o que est em jogo na sociedade da informa o ou do conhecimento com a crescente demanda de informa es sobretudo em rela o s bibliotecas a premente necessidade de engendrar repert rios capazes de transcender o formato c dex e a cultura material das p ginas impressas como as nicas possibilidades de disponibiliza o acesso e uso do conhecimento mas maximizar possibilidades novas de armazenagem 73 4 1 BIBLIOTECAS DIGITAIS conceitos configura es e caracter sticas A reflex o conceitual sobre bibliotecas digitais leva nos de in cio a recorrer a dois autores Vann
38. no sentido de aproximar ou afastar os envolvidos ocasi o em que se operaram as a es da pesquisadora para a realiza o do teste de uso da BDPF O teste suscitou um elemento surpresa provocado por uma interfer ncia nos conte dos e encaminhamentos corriqueiros dessas reuni es inovando a forma do fazer pedag gico da escola e consequentemente da rela o professor aprendizagem conte do e a aproxima o e o reconhecimento de conte dos pedag gicos espec ficos a exemplo dos materiais disponibilizados na BDPF Essa proximidade poder contribuir para ampliar a possibilidade do reconhecimento de outros conte dos freireanos capazes de influenciar a pr tica do fazer pedag gico viabilizado atrav s da BDPF como um dispositivo de inclus o Inicialmente a Dire o da Escola apresentou a pesquisadora ao grupo selecionado a fim de que todos pudessem interagir de modo oficial atrav s do consentimento e do apoio escolar para realiza o da pesquisa Esse momento se mostrou significativo pois a pesquisadora foi aceita na Institui o e no grupo Ap s o momento inicial de intera o com o grupo a pesquisadora d sequ ncia atividade de coleta de dados com uma explana o sobre a concep o contempor nea de biblioteca em face de digress es te ricas da sociedade da informa o e do conhecimento Isso permitiu que o grupo passasse a compreender mais amplamente o sentido de biblioteca posto que partimos da concep o tradi
39. o modelo fordista de transmiss o de informa o n o garantem a constru o do conhecimento com apropria o cr tica da tecnologia que 57 provoque mudan a comportamental no indiv duo e em seu grupo social Como destaca Schwarzelm ller 2005 p 2 n o o acesso tecnologia que promover a inclus o mas sim a forma como essa tecnologia vai atender s necessidades da sociedade e comunidades locais com uma apropria o cr tica pois o papel mais importante do r processo de inclus o digital deve ser a sua utilidade social E preciso pensar na contribui o para um desenvolvimento cont nuo e sustent vel com a melhoria da qualidade do padr o de vida da popula o atrav s da redu o das desigualdades sociais e econ micas A apropria o cr tica com utilidade social passa pela quest o da informa o para a cidadania que visa cria o de conte dos de utilidade p blica como seguridade sa de e educa o cuja disponibilidade facilitar a intera o entre o cidad o e o Estado com efeitos impactantes na qualidade do servi o prestado e conseq ente melhoria na qualidade de vida Entretanto n o suficiente apenas dispor dos equipamentos preciso saber oper los adequadamente acessando informa es significativas a partir das pol ticas de informa o dessas bibliotecas digitais MIRANDA MENDON A 2006 PIOLLI 2003 SILVA FILHO 2003 VALENTE 2005 Nesse sentido inclus o
40. o basta disponibilizar as tecnologias para que as pessoas possam us las Elas poder o aprender a manusear alguns softwares por m n o ter o condi es de se apropriar das TICs para promover as transforma es necess rias na melhoria da qualidade de vida VALENTE 2005 p 19 RESUMO Reflete sobre as bibliotecas digitais como um dispositivo de inclus o e sua contribui o para a educa o viabilizada pelo uso das tecnologias da informa o e comunica o no cotidiano escolar Destaca que na sociedade da informa o a inclus o digital essencial para o exerc cio da cidadania estando intrinsecamente ligada exclus o s cio econ mica assim como educa o Sendo a educa o o elemento chave para a constru o de uma sociedade da informa o e condi o essencial para que pessoas e organiza es estejam aptas a lidar com a novidade a criar e a garantir seus espa os de liberdade e autonomia A biblioteca na sua forma tradicional surgiu na Gr cia e evoluiu para o formato digital tornando se o resultado de um processo gradual e evolutivo do uso cada vez mais crescente do computador A Biblioteca Digital Paulo Freire BDPF foi constru da a partir da implementa o de um projeto de pesquisa integrado a outros sub projetos objetivando disponibilizar os pressupostos filos ficos sociol gicos e pedag gicos do pensamento Ffreireano buscando cumprir o papel de disseminadora do conhecimento gerado por Paulo Fr
41. pode usar o laborat rio de inform tica 4 Existe alguma norma que regulamente o uso do laborat rio 5 Como feita a manuten o do laborat rio 141 AP NDICE C Question rio para identifica o dos professores 1 DADOS PESSOAIS a Sexo Feminino Masculino b Idade menos de 25 anos entre 25 e 35 entre 35 e 45 acima de 45 c Forma o Gradua o Especializa o Mestrado Doutorado d Tempo que trabalha como professor menos de 5 anos entre5e15 Jentre 15 e 20 acima de 20 2 CONHECIMENTOS E HABILIDADES a Voc tem facilidade de lidar com o computador sim n o b Voc j fez algum curso b sico de inform tica sim n o c H quanto tempo faz uso do computador menos de 2 anos entre2e5 entre5e10 acima de 10 d Como voc se considera em rela o ao computador iniciante pouco experiente Jexperiente muito experiente e Quais os recursos da Internet voc mais utiliza e mail sala de bate papo leitura de jornais e revistas fazer compras pesquisa em sites de busca fazer cursos a dist ncia pesquisa em bibliotecas digitais virtuais outros f Qual a frequ ncia com que acessa a Internet diariamente 2 vezes por semana semanalmente mensalmente g Seu acesso Internet se d em que ambiente em sua resid ncia em seu local de trabalho na casa de amigo em Lan
42. processo que facilita o acesso ao documento de forma r pida e precisa Suas falas demonstraram que a terminologia adotada facilita a recupera o da informa o raz o por que a BDPF de f cil uso mesmo para pessoas com pouco conhecimento de inform tica e experi ncia m nima em navegar na internet Assim podemos considerar que ela poder proporcionar aos professores e professoras que desejam conhecer o pensamento e usar os pressupostos filos ficos de Paulo Freire o acesso e uso do conte do freireano nela disnibilizado Conscientes pois das fragilidades e das limita es dos as professores as de modo geral em particular dos que comp em a rede p blica municipal de ensino quanto ao acesso e uso das TICs e convictas de que sistemas alternativos de acesso educa o crescem no pa s com o objetivo de conduzir a uma renova o do modelo tradicional inclusive na tentativa de levar conhecimento queles que n o t m condi es de busc lo h necessidades de mais estudos que relacionem bibliotecas digitais e educa o n o s para dar fundamenta o ao acesso e uso das bibliotecas digitais por esses as professores as mas tamb m para abrir caminhos de investiga o que as apontam como dispositivos de inclus o na educa o da sociedade da informa o e do conhecimento 126 A avalia o da BDPF foi positiva uma vez que a maioria das participantes da pesquisa teceu elogios e a consideram nota dez e excel
43. profissionais S o usados na secretaria na sala dos professores na diretoria e no laborat rio de inform tica Nessa escola h um Laborat rio de Inform tica criado em 2001 pelo Programa Nacional de Inform tica na Educa o PROINFO que enviou 20 computadores K6 para sua montagem Em 2006 a prefeitura substituiu todos os computadores doados pelo programa por outros novos e melhores Assim o laborat rio da Escola apresentou as condi es 36 necess rias para a pesquisa dispondo de um computador Pentium III com velocidade de 80HD mem ria RAM de 512Mb que funciona como provedor Disp e ainda de um gravador de DVD aparelho para convers o do suporte VHS em DVD e 20 computadores ACPI com processador Intel Celeron D 336 2800MHz da IBM velocidade de 74 GB no disco r gido HD Mem ria RAM de 256 megabytes Todos os computadores possuem dispositivos multim dia Analog Devices AD1888OIntel 82801FB ICH6 operando com o sistema Windows XP e conectados internet As m quinas est o distribu das equitativamente em duas bancadas que cobrem toda a lateral do laborat rio Fotografia 1 Laborat rio de Inform tica onde se realizou a pesquisa Fonte Dados da pesquisa 2007 Fotografia 2 Computadores usados Fotografia 3 Computadores usados na pesquisa na pesquisa Fonte Dados da pesquisa 2007 Fonte Dados da pesquisa 2007 37 As atividades pedag gicas desenvolvidas no Laborat rio de Inform tica de
44. ser apontado como o recurso mais usado pelas professoras aprendentes pode ser atribu do a sua rapidez na troca de informa es com os colegas e amigos na troca de correspond ncias no envio de mensagens Portanto o e mail pode ser visto como uma possibilidade de refor ar a proximidade s cio afetiva podendo assim dar suporte troca de mensagens entre amigos Da podermos falar de continuidade dos relacionamentos usufruindo de um novo meio que conduz a uma reflex o sobre as implica es da internet nas rela es interpessoais e o ciberespa o nos la os sociais e possivelmente na educa o Ainda sobre o uso expressivo do e mail pelas professoras aprendentes podemos tom lo como gerador de novas din micas nos procedimentos de troca de informa o de estabelecimento de rela es formais e informais de discuss o de problemas etc Isso nos possibilita refletir sobre essa pr tica de comunica o que poderia desencadear procedimentos de divulga o de trabalhos acad micos encaminhamento 101 de textos indica o de leituras di logos sobre quest es da sala de aula troca com os colegas de experi ncias em escola envio de notas al m de proporcionar um novo meio de relacionamento professor aluno O e mail possibilita tamb m a participa o em listas de debates ou listas de discuss o que s o f runs de discuss o n o interativos criados a partir de listas de endere os de correio eletr nico e q
45. superior como inferior Nessa quest o as professoras aprendentes expressaram facilidade na localiza o mas na tarefa 8 duas delas n o conseguiram localizar a informa o porque no equipamento em que elas acessaram n o havia o programa Adobe Acrobat ou um programa que ajudasse a visualizar um programa em PDF Nesse ponto apenas uma professora aprendente Po informou que o menu em cascata dificultava perceber se da obra ou da cr tica pois se abrem ao mesmo tempo Nessa quest o podemos perceber como est a navega o no site da BDPF que concebemos como um dos fatores da interface que segundo Ferreira e Souto 2006 p 189 proporciona contexto e flexibilidade para que o usu rio possa encontrar as informa es necess rias independentes da fonte e do local de armazenamento Para isso utilizam se dois subsistemas que s o a explora o e a busca Nesse momento da pesquisa quer amos saber se a interface da BDPF possibilitava uma explora o f cil dos conte dos recorrendo principalmente aos menus Em rela o categoria 1 se aprende r pido ao usar a BDPF as quest es 4 e 5 indicam a percep o das professores aprendentes a respeito da visualiza o das imagens uma vez que para isso teriam que acessar outros recursos multim dia como imagem e som As professoras consideraram que as imagens na BDPF s o de f cil localiza o e visualiza o Sete conseguiram realizar as atividades A avalia
46. suscitavam Nesse sentido Fachin 2006 p 166 alega que a elabora o das quest es fechadas ou abertas do question rio podem obedecer a v rios modelos por m devem ser constru das de maneira que se ajustem aos objetivos da pesquisa O primeiro question rio continha duas quest es uma serviu para caracterizar os dados pessoais relacionados ao sexo idade forma o e ao tempo de servi o e a outra para a categoriza o dos conhecimentos e habilidades dos sujeitos da pesquisa a sua rela o com a tecnologia e conhecimento sobre internet Esse question rio determinou a realiza o da amostra pois a partir dessa aplica o verificamos que apenas onze dos professores presentes na reuni o tinham conhecimento m nimo necess rio para participar do teste de uso apesar de a Dire o da Escola ter informado que os seus professores tinham cursos de inform tica estando assim capacitados para o uso das TICs Essa informa o foi confirmada pelos professores mas alguns admitiram ter feito cursos mas por n o usarem cotidianamente o computador n o se sentiam aptos a participar da pesquisa O segundo question rio denominado p s teste abrangeu quest es abertas e fechadas contendo duas partes A primeira constou de tr s quest es fechadas atrav s da qual avaliamos a realiza o das atividades executadas pelos professores aprendentes durante o teste de uso visando atender s categorias relativas facili
47. v 26 n 2 p 115 124 maio ago 1997 MARTINS Wilson A palavra escrita hist ria do livro da imprensa e das bibliotecas S o Paulo Atica 1998 MATTELART Armand Hist ria da sociedade da informa o S o Paulo Loyola 2002 197p MAY Tim Pesquisa social quest es m todos e processos 3 ed Porto Alegre Artmed 2004 MILANESI Luiz O que biblioteca 3 Ed S o Paulo Brasiliense 1985 Cole o primeiros passos 94 MINAYO Maria Cec lia de Souza Ci ncia t cnica e arte o desafio da pesquisa social In org Pesquisa social teoria m todo e criatividades Petr polis RJ Vozes 1994 Cap 1 p 9 29 MIRANDA Antonio MENDON A Ana Val ria Machado Informa o e desenvolvimento em uma sociedade digital Inclus o social Bras lia DF v 1 n 2 p 53 57 abr set 2006 MOITA Maria da Concei o Percursos de forma o e de trans forma o In NOVOA Ant nio Org Vidas de Professores 2 ed Porto Editora Porto 1995 P 111 140 MORAIS Patr cia Silva Biblioteca Digital Paulo Freire luz dos direitos autorais um sonho a mais n o faz mal 2005 91f Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o em Biblioteconomia Centro de Ci ncias Sociais Aplicadas Universidade Federal da Para ba Jo o Pessoa 2005 MORIN Edgar Para sair do s culo XX Tradu o Vera de Azambuja Harvey Rio de Janeiro Nova Fronteira 1986 MOTA Ronaldo CHACES FILHO H lio Educa o trans
48. 1 e igualmente aos demais professores da escola p blica brasileira s o afetados pelo empobrecimento docente pelos baixos sal rios e pela desvaloriza o do magist rio Na an lise do item conhecimento e habilidade quatro professoras aprendentes que responderam quest o Tem facilidade em interagir com PC afirmaram ter facilidade na intera o com o computador enquanto as demais admitem ter dificuldade com o equipamento Esse panorama em que a maioria registra ter dificuldade ou resist ncia para incorporar o computador na sua pr tica educativa e enfrentar os novos desafios da educa o remete nos a Demo que se posiciona no sentido de que necess rio incorporar as tecnologias ao fazer educativo assegurando que o a professor a n o pode fugir do entendimento das tend ncias t picas das sociedades atuais e futuras em particular sua marca cient fica e tecnol gica DEMO 1995 p 20 Cinco dessas professoras informaram que n o usam o computador na sua pr tica educativa Essa dificuldade corroborou para ficarem fora da amostra da pesquisa j que deixavam de atender aos requisitos b sicos estabelecidos para sua participa o O que observamos que alguns fatores impl citos ou expl citos contribuem para o fato de alguns sujeitos da educa o ainda resistirem ao uso das TICs demonstrando um distanciamento das inova es no momento em que o desafio do presente 97 ser capaz de dialogar com
49. 1 2 jan dez 2004 Dispon vel em lt http www uel br revistas informacao include getdoc php id 440 amp article 154 amp mode pdf gt Acesso em 10 ago 2007 FRAN A Fabiana da Silva Biblioteca Digital Paulo Freire an lise da aplicabilidade do Thesaurus Brased na indexa o 2005 79f Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o em Biblioteconomia Centro de Ci ncias Sociais Aplicadas Universidade Federal da Para ba Jo o Pessoa 2005 FREIRE Paulo A o cultural para a liberdade 7 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1982 O Mundo hoje 10 Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa Rio de Janeiro Paz e Terra 1996 Pedagogia da indigna o cartas pedag gicas e outros escritos S o Paulo UNESP 2000 FREIRE Paulo GUIMAR ES S rgio Sobre educa o 3 ed Rio de janeiro Paz e Terra 2003 Di logos v 2 GADOTTI Moacir Perspectivas atuais da educa o S o Paulo em Perspectiva S o Paulo v 14 n 2 p 03 11 abr jun 2000 Dispon vel em lt http www scielo br pdf spp v14n2 9782 pdf gt Acesso em 02 nov 2007 GOMES Romeu An lise e interpreta o de dados de pesquisa qualitativa In MINAYO Maria Cec lia de Souza Org Pesquisa social teoria m todo e criatividade 25 Ed ver e atual Petropolis RJ Vozes 2007 GOMES S nia de Conti Bibliotecas e sociedade na primeira rep blica S o Paulo Pioneira 1983 GRINSPUN M rian P S Zipp
50. 10520 Informa o e documenta o cita es em documentos apresenta o 2002 NBR 14724 Informa o e documenta o trabalhos acad micos apresenta o 2006 128 Tecnologias da informa o e racismo combatendo monstros com arma suave In SAB IA Gilberto Vergene GUIMAR ES Samuel Pinheiro Org Anais de semin rios regionais preparat rios para Confer ncia Mundial contra racismo xenofobia e intoler ncia correlata Bras lia DF Minist rio da Justi a 2001 p 379 402 AQUINO Mirian de Albuquerque et al Recupera o do conte do freireano para constru o da Biblioteca Digital Paulo Freire Jo o Pessoa PIBIC CNPq UFPB 2001 Projeto de Inicia o Pesquisa Dispon vel em lt http www paulofreire ufpb br paulofreire Files Projeto Biblioteca Digit al Paulo Freire 2003 pdf gt Acesso em 06 dez 2006 ARAG O JUNIOR Maur cio Linhares BRENANND Edna G G es Relat rio T cnico Cient fico da Pesquisa Concep o e Implementa o da Biblioteca Digital Paulo Freire Jo o Pessoa PIBIC CNPq UFPB 2004 Relat rio Projeto de Inicia o Pesquisa Dispon vel em lt http www paulofreire ufpb br paulofreire Relatrio 20final 20 20BDPF pdf gt Acesso em 16 jan 2007 ARUNACHALAM Subbiah Acesso p blico internet In AMBROSI Alain PEUGEOT Val rie PIMIENTA Daniel Coord Desafios de Palavras enfoques multiculturais sobre as sociedades da informa o Caen C amp F dit
51. A P GINA COM A PRODU O SOBRE SUA OBRA Biblioteca Digital Paulo Freire Windows Internet Explorer Go E http www pauofrerre ufpb br pauofrere Controle tipo iroBc T t x Pr Ri Edta Exbr Favoritos Ferramentas Ajuda Pesa web i Pesausar web Ph Ber o ee E Juro Be Favoritos Edir O confura ese O Lista de Livros A UD Exibindo de O a O total de 0 P ginas Exibindo de O a O total de 0 P ginas Elbloteca Digital Paulo Freire Windows Internet Explorer Go fe te cadotee oro ato i X ai Aquvo Edy Etr Favortos Ferramentas ai By 2 EQ Google C gt Toro Br 6 rrotos Dibes pus focas de 8 el getmecao x rapipa A EJ 700 cria Gras e o aga E a lo freire O Lista de Artigos de Jor Exibindo de 1 a 9 total de 9 P ginas 1 1 Educador Paulo Fre EEE pf BE J r Rio Ore Rose 7 nica 46 Biblioteca Digital E BOPE arte propt PowerPol TEA iniciar E Bbioteca Digital E EFF Arte projet fE Microsoft PowefoL 029 Fura 2 EEE das fun es do menu da BDPF Fonte Site da BDPF dispon vel em lt http www paulofreire ufpb br gt P GINA COM OS OBJETOS MULTIM DIA uibloteca Digital Paulo Freire Windows Internet Explorer biblioteca aU paulo freire A Ob O Lista de udios A Cr tica l Exibindo de 1 a 2 total de 2 P ginas 1 1 Ana Maria Ara jo Freire esposa fala sobre Paulo Fre
52. Em seu projeto de implementa o e desenvolvimento os idealizadores da BDPF afirmam que a sua cria o coaduna se com as estrat gias do Programa Sociedade da Informa o criado pelo Minist rio de Ci ncia e Tecnologia e concebido para preparar novas gera es de redes para atender s demandas do desenvolvimento social e econ mico do pa s como parte do Plano Plurianual 2000 2004 que se estrutura em oito linhas de a o incluindo projetos de educa o dist ncia cria o e difus o cultural cria o de bibliotecas digitais no sentido de colocar o mundo virtual como habilitador de compet ncias e de participa o social As metas educacionais veiculadas nesse Programa englobam a intera o com os meios e servi os disponibilizados pelas tecnologias da informa o colocando em evid ncia a perspectiva de treinamento e forma o tecnol gica com vistas populariza o da cultura digital BRENANND et al 2000 Nessa cria o consideraram se as orienta es do Programa de Informa o para a Pesquisa Prossiga que investe na cria o de novos servi os de informa o para a pesquisa ou seja a cria o de bibliotecas virtuais na internet e a relev ncia concedida educa o por parte das institui es governamentais de modo que contempla os objetivos de 82 amplia o da a o educativa nos projetos educativos Vivendo e Aprendendo e Pedagogia da Pergunta do Programa A o
53. INFO Quiosque Cidad o entre outros t m sido apoiados pelo Governo com vistas democratiza o do acesso s TICs de forma a inserir todos na sociedade da informa o e do conhecimento facilitando o acesso de pessoas de baixa renda s TICs Mas ainda s o insuficientes pois nos parece que a inclus o digital deveria estar voltada amplamente para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem o acesso e o uso por aprendentes negros ndios mulheres portadores de necessidades especiais homossexuais popula o de zonas de dif cil acesso ou seja grupos vulner veis desigualdade social BRASIL 2003 A prop sito o projeto de inclus o digital do governo federal Computador para Todos Projeto Cidad o Conectado registrou mais de 19 mil m quinas financiadas at meados de janeiro pouco menos de 2 da meta do programa se levarmos em conta apenas os dados de financiamento que vender um milh o de m quinas para consumidores 56 com renda entre tr s e sete sal rios m nimos nos pr ximos meses BRAUN 2006 O acesso de todos as os as cidad os s informa o digitalizada na Internet possibilitaria talvez a produ ao a dissemina o e a democratiza o da informa o Entretanto a informa o o conhecimento a cultura e a comunica o ainda est o designados para os grupos que historicamente sempre tiveram acesso aos saberes produzidos pela humanidade constituindo o monop lio de in
54. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARA BA CENTRO DE EDUCA O PROGRAMA DE P S GRADUA O EM EDUCA O IZABEL FRAN A DE LIMA BIBLIOTECA DIGITAL PAULO FREIRE COMO DISPOSITIVO DE INCLUS O vis o de professoras de escola p blica de Jo o Pessoa PB JO O PESSOA 2007 IZABEL FRAN A DE LIMA BIBLIOTECA DIGITAL PAULO FREIRE COMO DISPOSITIVO DE INCLUS O vis o de professoras de escola p blica de Jo o Pessoa PB Disserta o apresentada ao programa de P s gradua o em Educa o da Universidade Federal da Para ba como requisito parcial para a obten o do t tulo de Mestre em Educa o linha de pesquisa Estudos Culturais e Tecnologias da Informa o e Comunica o Orientadora Profa Dra Mirian de Albuquerque Aquino JO O PESSOA 2007 L732b Lima Izabel Fran a de Biblioteca Digital Paulo Freire como dispositivo de inclus o vis o de professoras de escola p blica de Jo o Pessoa PB Izabel Fran a de Lima Jo o Pessoa 2007 145f Orientadora Profa Dra Mirian de Albuquerque Aquino Disserta o mestrado em Educa o Universidade Federal da Para ba Centro de educa o Programa de P s gradua o em Educa o 2007 Bibliografia 1 Educa o 2 Bibliotecas digitais 3 Inclus o digital social 4 Biblioteca Digital Paulo Freire I T tulo BC UFPB CDU 37 681 5 043 IZABEL FRAN A DE LIMA BIBLIOTECA DIGITAL PAULO FREIRE COMO DISPOSITIVO DE INCLUS O vis o de prof
55. a Secret rio Professores Merendeiras Vigilantes Faxineiros Pessoal administrativo e outros funcion rios com fun es necess rias ao seu funcionamento A escola oferece alimenta o escolar aos alunos dos tr s turnos e participa dos programas sociais dos governos federal e municipal tais como Proinfo MEC Tv Escola MEC e outros programas de inform tica educativa e do munic pio de programas como a Ciranda Curricular que funciona aos s bados nos turnos da manh e da tarde quando os alunos desenvolvem atividades de inform tica artes pl sticas canto e jogos Em termos de infra estrutura tecnol gica a escola disp e dos seguintes equipamentos para uso nas atividades did ticas tr s videocassetes e aparelhos de televis o uma antena parab lica anal gica e uma antena parab lica digital para TV tr s retroprojetores uma m quina copiadora tr s mime grafos duplicadores a lcool e tr s el tricos cinco aparelhos de som cinco impressoras duas m quinas fotogr ficas uma filmadora um data Show 22 ventiladores em salas de aula e dois bebedouros Quanto infra estrutura tecnol gica em uso a escola conta com 24 computadores interligados em rede local e conectados internet numa conex o com velocidade superior a 128 at 513 Kbps Os computadores s o usados por alunos sob a orienta o dos professores pelos professores pela comunidade em curso por alunos em acesso livre acompanhados de tutores e por outros
56. a com estrutura interativa e din mica contendo essencialmente a a imagem e o perfil de Paulo Freire fotos depoimentos opini es etc b a obra do educador Paulo Freire livros artigos discursos palestras pref cios etc c a cr tica depoimentos palestras artigos de peri dicos cient ficos imprensa por d cada d livros ensaios trabalhos cient ficos e arquivo documental de Paulo Freire correspond ncia fototeca f viagens entrevistas eventos etc comunidade virtual institui es linhas de pesquisa freiriana f runs de discuss o etc g busca h livro de visitas contador e mail Tal pol tica de indexa o definiu crit rios importantes de organiza o e recupera o da informa o que seria armazenada na biblioteca indicando a Sele o dos cabe alhos b N mero de palavras por cabe alho c Uso de singular e plural d Sin nimos e Cabe alhos compostos f Termos hom grafos g Rota o dos cabe alhos h Per odo i Indicadores geogr ficos j Apresenta o dos cabe alhos k Thesaurus Brasileiro de Educa o Brased ALBUQUERQUE 2003 p 11 A escolha do Brased segundo Albuquerque 2003 p 11 como instrumento auxiliar de recupera o de conte dos coaduna com o pensamento freireano e atende s necessidades da biblioteca A autora ressalta ainda que a efici ncia de um sistema de recupera o da informa o depende fundamentalmente dos docume
57. a porquanto o custo do acesso digitaliza o da informa o parece refor ar cada vez mais a desigualdade social e produzir a desigualdade educacional A quest o Frequ ncia com que acessa internet caracterizada por quest es de m ltipla escolha apontou ser baixa a frequ ncia de acesso internet uma vez que cinco responderam us la a apenas semanalmente e tr s o fazem mensalmente importante destacar que das cinco professoras aprendentes n o participantes do teste de uso quatro n o responderam quest o e uma disse que o faz semanalmente em casa de amigos Esses dados indicam n o disporem de computador 107 em casa e consequentemente acusam a baixa frequ ncia de acesso internet sendo que semanalmente foi o tempo mais citado Ao cruzarmos os dados dessa quest o com os dados obtidos na quest o ambiente de acesso percebemos que as tr s professoras aprendentes que responderam acessar a internet diariamente e a que o faz duas vezes por semana responderam ser em casa o ambiente de acesso possibilitando nos inferir que a frequ ncia de acesso rede est ligada disponibilidade de computador na resid ncia O quadro 5 serve para ilustrar a quest o Frequ ncia de acesso a internet Diariamente 3 2 vezes por semana 1 Semanalmente 5 Mensalmente 3 N o respondeu 4 Quadro 5 Frequ ncia de acesso a internet Fonte dados da pesquisa 2007 Na quest o O ac
58. a de Aplica o do question rio 2 atividades para p s teste realiza o do teste Figura 1 Ciclo de desenvolvimento da pesquisa Fonte Baseado em Ferreira 2002 p 11 Aplica o do question rio 1 perfil 25 Como as etapas representadas no ciclo de desenvolvimento da pesquisa figura 1 n o se desenvolveram de formas estanques ser o discorridas nos itens seguintes considerando as intr nsecas rela es que envolvem essas a es enquanto pesquisadora desde a descoberta do ambiente de estudo at a aplica o do teste de uso e sua conseq ente an lise e interpreta o 2 1 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS Os procedimentos de coleta de dados iniciaram com a realiza o de uma visita Escola Municipal Ol vio Ribeiro Campos que serviu como universo da pesquisa com o objetivo de obter autoriza o para que se realizasse a pesquisa conhecer a realidade socioecon mica e cultural identificar as condi es do Laborat rio de Inform tica espa o para realiza o do teste de uso e saber se os professores lotados na escola atendiam ao perfil descrito na caracteriza o da amostra constituindo se elemento para definir os instrumentos de coleta pois na vis o de Souza et al 2005 p 133 Os instrumentos para constru o de dados s o parte fundamental de uma pesquisa cient fica portanto de uma investiga o avaliativa Operacionalizam os objetivos os indicadores e os conceitos de estudo
59. a e 15 minutos Foram usados dois roteiros das entrevistas que subsidiaram a pesquisa Um com cinco quest es sendo tr s abertas e duas fechadas Ap ndice A aplicadas ao professor respons vel pelo Laborat rio de Inform tica a fim de conhecermos o ambiente de realiza o do teste O outro roteiro com quatro quest es abertas Ap ndice B foi direcionado ao Diretor e ao Secret rio da escola para conhecermos a situa o sociocultural da escola A grava o de entrevista uma das formas de registro que apresentam vantagens e desvantagens Em rela o s vantagens temos o registro de todas as express es verbais e a liberdade para o entrevistador prestar mais aten o ao entrevistado Quanto s desvantagens apresenta a impossibilidade de registrar as express es faciais os gestos e as mudan as de postura dificuldade de transcri o do material gravado para o papel Isso implicou em n o usar gravador com fita cassete mas optar por um pendrive com tecnologia MP3 Associados entrevista adotamos dois tipos de question rios que segundo Souza et al 2005 p 133 se configuram como 27 dispositivos normatizados e padronizados que captam a presen a ou aus ncia de determinada caracter stica ou atributo no indiv duo permitindo medir a magnitude com que essa caracter stica se distribui naquele grupo Optamos por question rios com perguntas fechadas e abertas j que os objetivos da pesquisa assim
60. a e o suprimento em um formato sempre leg vel dos pr prios documentos em sua diversidade Para a Association of Research Libraries apud LE CROSNIER 2005 as cole es de bibliotecas digitais n o se contentam com refer ncias mas se interessam por todos os artefatos digitais que n o podem ser apresentados ou representados em forma impressa A biblioteca digital tamb m uma biblioteca multim dia Ao abordar o contexto e as defini es da biblioteca digital Kuramoto 2006 utiliza os princ pios estabelecidos pela Association of Research Libraries ARL apropriando se do trabalho de Drabenstott para caracterizar as bibliotecas digitais afirmando que a biblioteca digital n o uma simples entidade a biblioteca digital requer tecnologias para interconectar os recursos de outros e de outras bibliotecas digitais a interoperabilidade entre v rias bibliotecas digitais e servi os de informa o transparente aos usu rios finais a meta principal o acesso universal a bibliotecas digitais e servi os de informa o 75 as bibliotecas digitais n o se limitam a informa es e refer ncias elas se estendem aos artefatos digitais que n o podem ser representados ou distribu dos em formatos impressos Na vis o de Leiner 1998 segundo evidenciou Kuramoto 2006 p 147 a biblioteca digital uma cole o de servi os e de objetos informacionais que suportam usu rios no manuse
61. a educa o do presente e do futuro em que o os professor as precisam aprender a fazer a fim de adquirir n o somente uma qualifica o profissional mas compet ncias que os tornem habilitados a enfrentar numerosas situa es no mbito das diversas experi ncias sociais ou de trabalho quer espontaneamente quer formalmente DELORS et al 1998 112 Em termos de compreender a BDPF como um dispositivo de inclus o dos as professores as no universo digital Thompson 2002 fala que medida que o sistema educacional se tecnifica com a introdu o das TICs por exemplo torna se necess rio repensar o sistema pedag gico e educacional e partir para um esfor o de renova o do sistema educacional p blico Esse contexto suscita uma nova demanda da escola que deve estar lado a lado das exig ncias sociais hist ricas sem medo de dialogar com os chamados meios de comunica o FREIRE GUIMAR ES 2003 p 36 e seus dispositivos de inclus o social Os as professores as por sua vez precisam viver a experi ncia do ato de conhecer ou a cria o de um novo conhecimento FREIRE GUIMAR ES 2003 p 38 atrav s do uso da biblioteca digital Entretanto n o se espera que eles sejam meros consumidores de informa o mas na introdu o dos novos recursos tecnol gicos com sua velocidade e penetrabilidade possam desenvolver o lado ativo dos as alunos as A aplica o da tarefa 3 buscou compreender se as in
62. a necessidade de preserva o da mem ria cultural para um fazer educativo cotidiano pertinente afirmam Silva e Aquino 2005 que ocupemos espa os nos novos suportes de comunica o a fim de que o conte do freireano seja disseminado n o para ser reproduzido mas para ser atualizado e reinventado 4 4 BDPF COMO UM DISPOSITIVO DE INCLUS O NA EDUCA O As bibliotecas digitais podem ser entendidas como dispositivos de inclus o que possibilitam aos aprendentes docentes e discentes o r pido acesso e uso da informa o confi vel ampliando as possibilidades de aprendizagem Isso ocorre devido s novas formas de difus o das tecnologias da informa o e comunica o que est o reconfigurando as experi ncias de uso e consequentemente novas formas de aplica es o que tem ocasionado mudan as substantivas nas formas de aprendizagem dos sujeitos alterando sobremaneira a autonomia da mente humana e os sistemas culturais BRENNAND BEZERRA 2002 O termo dispositivo amb guo e tem uma diversidade de usos e de explora es de que objeto nas disciplinas a que diz respeito n o pertence ao campo da educa o nem ao da comunica o mas prov m do t cnico mecanismo disposto para se obter certo fim como consta no dicion rio Aur lio FERREIRA 1999 e entre outras a seguinte defini o conjunto de meios planejadamente dispostos com vista a um determinado fim Essa concep o adotada no mbito
63. acervo cultural da humanidade disponibilizado na rede internet Segundo Mota e Chaves Filho 2005 p 48 semelhantemente ao impacto ocorrido com o advento da imprensa na Idade M dia a emerg ncia das chamadas sociedades da informa o cristalizou profunda revolu o no campo da divulga o do conhecimento Aliada a esse fato a inclus o das TICs educa o potencializou a modalidade de educa o a dist ncia que al m de privilegiar a permuta de conhecimentos em rede tem propiciado o surgimento de comunidades de aprendizagem virtual Essa vis o de educa o nos mostra que os processos educativos t m um car ter 53 cont nuo permanente e n o se esgotam no mbito escolar Temos de reconhecer que as aprendizagens que as pessoas realizam n o se reduzem s oferecidas na escola FLECHA TORTAJADA 2000 p 34 Para uma virtualiza o mais clara do que foi esbo ada importante observar que as demandas por forma o continuada ao longo da vida geradas pelo modo de produ o da sociedade do conhecimento ter o na educa o a dist ncia forte aliada e em breve poss vel que n o se fa am mais distin es entre forma o inicial e forma o continuada Como ressaltam Mota e Chaves Filho 2005 p 48 na modalidade educa o a dist ncia a pr tica mediada pelo conjunto das m dias per si conhecimento que coopera ao mesmo tempo com o saber espec fico e com o incentivo ao aprender a aprender
64. am as autoras a import ncia da interface para as bibliotecas digitais principalmente por ser hoje a interface condi o sine qua non quando se analisa a qualidade dessas 80 bibliotecas FERREIRA SOUTO 2006 p 185 No momento da constru o de uma biblioteca digital equipes interdisciplinares respons veis por sua interface estudam as atividades a serem feitas e escolhem as ferramentas e os esquemas conceptuais que mais metaforicamente se ad quem tarefa proposta As bibliotecas digitais precisam oferecer aos usu rios interfaces com facilidades de uso e interpreta o j que s o respons veis pela troca de informa o do usu rio com o sistema de busca da biblioteca Se o mesmo n o a compreender a comunica o ser prejudicada e poder n o ocorrer Considerando que um dos objetivos principais de uma biblioteca digital seja satisfazer o usu rio com a informa o de que ele necessita sua interface deve possibilitar as op es de busca necess rias e adequadas ao contexto de biblioteca digital de maneira a oferecer incentivo ao descobrimento de novas formas de se realizar a consulta recupera o e visualiza o do documento Para isso devem ser desenvolvidas maneiras de tornar a interface das bibliotecas digitais amig veis f ceis de serem utilizadas fornecendo sequ ncias simples e consistentes de intera o mostrando claramente as alternativas dispon veis a cada passo da intera o sem confundi
65. am ser cursadas em inform tica cinco demonstraram habilidade com o computador e internet e duas declararam ter facilidade de interagir com as TICs Ainda sobre a quest o da compet ncia de acesso e uso das TICs Alar o 2003 menciona que as habilidades desenvolvidas nos contextos formativos suscitam novas atitudes dos as alunos as dos as professores as e das escolas Em rela o ao Tempo de uso do computador obtivemos experi ncias diferentes pois algumas dessas professoras demonstram ter maior ou menor tempo de uso importante pontuar que das onze professoras que fizeram parte da amostra e tiveram melhor desempenho nas atividades propostas quatro delas n o fizeram curso de inform tica Isso nos leva a inferir que os conhecimentos novos adquiridos nem sempre indicam novas oportunidades e est mulo ou mesmo dom nio das tecnologias Nessa modelagem essas professoras possivelmente constru ram um saber novo por meio de um processo de autoforma o na constru o do conhecimento devido supera o necess ria da condi o de aprendizagem aprendendo por si mesmas e seus limites De todo modo tanto as professoras que frequentaram cursos de inform tica quanto aquelas que n o o fizeram constru ram conhecimentos atitudes e 99 desenvolveram artif cios para tornar o complexo mais simples pois o conhecimento se constr i na realidade quando se trata de juntar teoria e pr tica Quando perguntamos sobre a Rela
66. as pessoas com menos de quatro s ries de estudos conclu das usando este segundo crit rio mais adequado realidade econ mica BRASIL 2003 p 6 84 aquisitivo e evidenciados no alto custo dos livros e da escassez de bibliotecas p blicas Abreu 2001 refere Ora bem a grande revolu o tecnol gica que n s temos hoje a oportunidade e um desafio que enquadra a iniciativa das novas bibliotecas Ou pode transformar se num espa o de resist ncia e inova o precisamente para um outro tipo de sociedade e um outro tipo de forma o baseado em valores de solidariedade e de responsabiliza o do Estado enquanto gestor dos nossos impostos por este bem p blico que o acesso cultura e s novas tecnologias de comunica o Penso que importante que n s tenhamos pelo menos essa alternativa em mente Isso significa n o apenas apontar para a acessibilidade em termos de equipamento dispon vel ao publico nas bibliotecas mas tamb m para uma biblioteca com servi os de apoio ao cidad o para que ele possa n o s ter acesso cultura e ao conhecimento que o reposit rio natural de uma biblioteca mas tamb m saber aproveit lo da melhor forma Saber exactamente libertar a sua criatividade para depois ele pr prio encontrar a melhor forma de utiliza o das novas tecnologias disponibilizadas Em suas diretrizes a BDPF prop e disponibilizar pressupostos filos ficos sociol gicos e pedag gicos d
67. assim desenvolver a contento um projeto pedag gico que proporcione a inclus o digital A prop sito s o os as professores as primeiros as que devem estar mais preparados as cient fica e tecnologicamente pois s o eles que fazem propostas educativas FLECHA TORTAJADA 2000 p 28 Em que pese complexidade do tema neste estudo optamos por tratar a inclus o social dos as professores as sob o prisma da educa o transformadora na esperan a de que esta seja um atributo que auxilie constru o de uma cidadania plena Nesse sentido Tedesco 2004 alimenta nossas esperan as ao afirmar que a educa o se apresenta como uma vari vel importante que permite entrar ou ficar fora do c rculo onde se definem e se realizam as atividades socialmente mais significativas Isso implica o desenvolvimento de habilidades pois as pessoas que n o possuem as compet ncias para criar e tratar a informa o ou aqueles conhecimentos que a rede valoriza ficam exclu das FLECHA TORTAJADA 2000 p 24 Assim sendo a educa o al m de facilitar o acesso a uma forma o baseada na aquisi o de conhecimentos deve permitir o desenvolvimento das habilidades necess rias sociedade da informa o e do conhecimento FLECHA TORTAJADA 2000 p 24 A progressiva evolu o das TICs relativizou os conceitos de espa o geogr fico e tempo reduzindo virtualmente as dist ncias globais e otimizando o tempo gasto para se acessar o
68. bliotecas a mem ria dos livros no Ocidente Rio de Janeiro UFRJ 2000 p 234 245 CARNEIRO Raquel Inform tica na educa o representa es sociais do cotidiano 2 ed S o Paulo Cortez 2002 Cole o quest es da Nossa Epoca 96 CASSIOLATO Jos Eduardo A economia do conhecimento e as novas pol ticas industriais e tecnol gicas In LASTRES helena Maria Martins ALBAGLI Sarita orgs Informa o e globaliza o na era do conhecimento Rio de Janeiro Campus 1999 Cap 7 p 164 190 CASTELLS Manuel A sociedade em rede S o Paulo Paz e Terra 1999 A era da informa o economia sociedade e cultura v 1 CLIO um sistema de gerenciamento de bibliotecas digitais para documentos hist ricos In SIMP SIO INTERNACIONAL DE BIBLIOTECAS DIGITAIS 3 2005 Anais eletr nico S o Paulo 2005 Dispon vel em lt http bibliotecas cruesp usp br 3sibd docs clio221 pdf gt Acesso em 03 maio 2007 COMIT GESTOR DA INTERNET NO BRASIL Pesquisa sobre o uso das tecnologias da informa o e da comunica o no Brasil TIC domic lios e TIC empresas 2006 S o Paulo 2007 Dispon vel em lt http www cetic br tic 2006 indicadores 2006 pdf gt Acesso em 10 nov 2007 TIC empresas gloss rio S o Paulo ago set 2005 Dispon vel em lt http www cetic br empresas 2005 glossario ntm gt Acesso em 09 nov 2007 131 CRUZ NETO Ot vio O trabalho de campo como descoberta e cria o In MINAYO Mar
69. campo de a o Cabe nos entretanto converter esse potencial inerente em realidade uma vez que tal instrumento tem se apresentado como uma forte ferramenta no processo do bem comum para o compartilhamento de informa es O acesso p blico Internet vital para reacender a participa o c vica para reivindicar o espa o p blico e promover o interesse p blico na era digital Esse acesso do ponto de vista educacional deve permitir a utiliza o das ferramentas da rede de informa es proporcionando aos cidad os acesso s informa es dispon veis para criar as suas pr prias e divulgar suas habilidades Para Arunachalam 2005 tal arranjo garantir o acesso livre s informa es essenciais para que as oportunidades dadas pela Internet sejam realmente utilizadas para disseminar mundialmente o acesso de todos ao conhecimento O acesso universal como esclarece o autor entendido como a possibilidade para todos os cidad os do mundo qualquer que seja seu grau de compet ncia digital e sua situa o geogr fica e socioecon mica de criar e ou utilizar por si mesmo ou por meio de uma media o as redes telem ticas antecipadamente instaladas em seu meio bem como encontrar e introduzir na net informa es teis para seu projeto de vida O uso e o acesso das TICs para todos constituem o grande desejo A preocupa o maior passa a centrar nos moldes pelos quais a educa o poderia trabalhar no sentido da forma
70. casa Estamos vivendo na era digital s que a maior parte da popula o mundial n o tem acesso a esse mundo que n o real para todos porquanto atualmente como j referimos quem n o sabe manusear um microcomputador est margem da sociedade pois muitas atividades cotidianas s o digitais Para sacar dinheiro por exemplo e realizar tantas outras atividades tem se que recorrer inform tica No Brasil at para escolhermos nossos representantes pol ticos usamos as urnas eletr nicas Esse processo de digitaliza o das atividades do homem provoca no entanto exclus es por isso se fala tanto em inclus o digital e o uso de computadores apesar de sua import ncia e de ter seu custo minorado nos ltimos anos ainda continua restrito a poucos Para combater esse problema o governo coloca em a o tentativas de promover a inclus o digital e o acesso informa o com propostas diversas Nessa perspectiva estamos apresentando a biblioteca digital como ferramenta de dissemina o da informa o e constru o do conhecimento Tendo se em vista essas informa es a inclus o digital est intrinsecamente ligada exclus o s cio econ mica e educa o Compomos com essa informa o um trip sobre o qual dever estar alicer ada a inclus o digital o qual seria formado pela educa o pela renda e pelas TICs SILVA FILHO 2003 Nesse aspecto pensamos que as TICs quando direcionadas adequadamente apoiada
71. cional em dire o a uma concep o digital para enfim tom la como um dispositivo de inclus o A explana o abrangeu as peculiaridades da interface da biblioteca e para tal utilizamos o Data Show e slides em PowerPoint A utiliza o de slides serviu tamb m como material adicional um plano de conting ncia 24 principalmente porque as professoras desconheciam as Bibliotecas digitais e a BDPF Os slides t m um efeito significativo em qualquer apresenta o especialmente naquelas em que n o h muitas variedades de m dia A pesquisa de campo foi desenvolvida durante os meses de mar o e abril de 2007 seguindo se os passos metodol gicos os quais podem ser ilustrados no ciclo de desenvolvimento da pesquisa ilustrado na Figura 1 Visita a Escola Entrevista com o Diretor da Entrevista com o Secret rio da Escola Escola A r A c r Entrevista com o Configura es de e professor monitor do hardware e software 4 a E Laborat rio de pente do Laborat rio de e b Inform tica da Escola Inform tica e o u o o M e T Reuni o pedag gica para t realiza o da pesquisa C A d r o i c o L e i c Apresenta o Explana o Apresenta o o da da biblioteca Apresenta o dos objetivos pesquisadora tradicional a da BDPF da pesquisa e pelo diretor da digital doteste escola NS Aplica o do teste de uso na BDPF Distribui o da list
72. cipal parece indicar que os docentes percebem certas limita es como obst culos super veis Tais percep es nos permitem colocar e encaminhar sugest es orientadas para a constru o de parceria entre a ci ncia da informa o e a educa o visando s maiorias Reconhecendo que o assunto n o se esgota aqui procuramos despertar no leitor o desejo de continuar o trajeto direcionando o foco para as bibliotecas digitais como dispositivos de inclus o na educa o o que certamente um grande desafio 22 2 VIAS METODOL GICAS Para tornar vi vel nossa proposta de investiga o adotamos uma abordagem qualitativa ilustrada com dados quantitativos por partilharmos da id ia de Demo 1995 p 231 segundo quem embora metodologias alternativas facilmente se unilateralizem na qualidade pol tica destruindo a em consequ ncia importante lembrar que uma n o maior nem melhor que a outra Ambas s o da mesma import ncia metodol gica Nessa mesma dire o enfatiza May 2004 p 146 ao avaliar esses diferentes m todos dever amos prestar aten o n o tanto aos m todos relativos a uma divis o quantitativa qualitativa da pesquisa social como se uma destas produzisse automaticamente uma verdade melhor do que a outra mas aos seus pontos fortes e fragilidades na produ o do conhecimento social Para tanto necess rio um entendimento de seus objetivos e da pr tica Ainda de acordo c
73. com o prop sito de democratizar os pressupostos filos ficos sociol gicos e pedag gicos do pensamento freireano a fim de dar suporte a a es educativas democr ticas que tenham como vetor o desenvolvimento de compet ncias de participa o social facilitando a inser o dos sujeitos educacionais na sociedade da informa o BRENNAND et al 2000 e do conhecimento Munidos dessa compreens o os idealizadores da Biblioteca Digital Paulo Freire objetivaram fazer com que todas as pessoas que estivessem conectadas aos computadores tivessem acesso sem nus ao conhecimento disponibilizado atrav s de um amplo acervo de materiais diversificados incluindo livros artigos udios e v deos etc referentes vida e obra de Paulo Freire os quais est o espalhados pelo Brasil e pelo mundo AQUINO et al 2001 BRENNAND et al 2000 As bibliotecas digitais como uma organiza o social constitu da por servi os e produtos diferenciados na fun o de selecionar organizar disponibilizar dissseminar e democratizar a informa o s o concebidas como um espa o que reduz as barreiras f sicas e a dist ncia aspectos que sempre as limitaram no que tange ao acesso e ao uso das bibliotecas f sicas Al m disso o modo como as bibliotecas digitais est o inseridas nas escolas muitas vezes dificulta o acesso e o uso por professores que ainda n o est o habituados com sua complexidade e para acess la necessitaria o envolvim
74. da como dispositivo de inclus o para compreender como cada uma dessas professoras interage com as tecnologias em seu espa o de trabalho e na apropria o da informa o disponibilizada nesse 95 ambiente de aprendizagem para a constru o de seu material did tico escolar Essa caracteriza o ou ainda a identidade pessoal das professoras aprendentes designa o conjunto de caracter sticas pertinentes a um sujeito e a sua identifica o MOITA 1995 p 115 A identidade pessoal das professoras aprendentes foi revelada atrav s de quatro vari veis sexo idade forma o tempo de trabalho em que atua no magist rio Todos os sujeitos da pesquisa s o do sexo feminino A maioria situa se na faixa et ria entre 35 e 45 anos sendo que apenas uma professora tem entre 20 e 25 anos Ao considerar a vari vel idade verificamos a predomin ncia da faixa et ria acima de 40 anos entre as professoras em que se percebe pouca familiaridade com o computador e a internet Entretanto segundo pesquisa realizada em 2006 pelo Comit Gestor da Internet no Brasil 2007 p 73 a idade um fator determinante para a forma o em inform tica e que as pessoas com mais de 60 anos 97 9 nunca frequentaram um curso de computa o enquanto os jovens entre 16 e 24 anos 47 j o fizeram As vari veis idade sexo forma o e tempo de atua o como professora permitem nos refletir sobre a possibilidade de acesso e uso das TICs principalm
75. dade de uso da BDPF A segunda parte para conhecermos a opini o dos participantes sobre a BDPF e caracterizou se por quest es abertas a partir das quais os professores aprendentes puderam expressar livremente os pontos positivos e negativos detectados no uso da Biblioteca 28 A caderneta de campo serviu para auxiliar no registro do comportamento dos professores aprendentes durante a realiza o do teste que teve como objetivo registrar poss veis dificuldades problemas e facilidades de uso e auxiliar na an lise dos dados resultante da transcri o das entrevistas dos question rios e das perguntas atividades Para melhor conduzirmos o olhar da pesquisadora sobre o objeto investigado elaboramos um modelo preliminar de caderneta de campo para n o permitir fugas por considerar que o objeto permitiria varias interfaces como ilustra o quadro a seguir T tulo da Pesquisa Atividades Observa o Reflex es do pesquisador Explana o da dire o da escola Explana o sobre a BDPF Aplica o do question rio 1 caracteriza o Realiza o das Atitudes gestos dos Questionamento atividades sujeitos S 126 3 7e8 4e5 Aplica o do question rio 2 Pos teste Observa o Quadro 1 Modelo de caderneta de campo adotada na pesquisa Essa preocupa o pareceu nos importante porque L dke e Andr 1986 p 32 alertam que ao fazer as anota es igualm
76. das por 48 1 dos internautas das classes D e E A pesquisa mostra ainda que em 2006 o crescimento dos centros p blicos pagos como ambientes de acesso internet passou de 17 6 para 30 1 Isso demonstra que a popula o quer estar plugada sentir se inserida no ciberespa o e compartilhar a informa o disponibilizada mundialmente pela internet por isso a import ncia de pol ticas p blicas que viabilzem ampliar o n mero de centros comunit rios de acesso internet no pa s como Telecentros esta es digitais quiosques do cidad o entre outras iniciativas de inclus o digital No quadro 6 apresentamos os dados sobre os ambientes de acesso internet usados pelas professoras aprendentes 10 Tem o objetivo espec fico de facilitar o uso para jogos eletr nicos geralmente coletivos Os computadores de uma Lan house est o ligados em rede uns aos outros de forma a ser poss vel jogar o mesmo jogo com v rios jogadores em computadores diferentes ao mesmo tempo A sigla LAN vem do ingl s e significa Rede Local COMIT GESTOR DA INTERNET NO BRASIL 2005 110 Ambiente de acesso e uso da internet Em sua resid ncia Em seu local de trabalho Na casa de amigo Em Lan houses Outro N o respondeu Quadro 6 Ambiente de acesso e uso da Internet Fonte dados da pesquisa 2007 B O O N N U1 Ap s a fase em que procuramos verificar o conhecimento e a habilidade TICs 11 selec
77. de Ref rencia Educacional gt spo ria ajor arte propt E E EN E P GINA COM AS FORMAS DE ENTRAR EM A O contato Mande sua critica ou sugest o para a equipe da Biblioteca Digital de Paulo Freire Preencha o formul rio ou envie um email para contatoOpaulofreire ufpb br Nome E mail I Cidade Assunto l u da BDPF Fonte Site da BDPF dispon vel em lt http www paulofreire ufpb br gt 121 A funcionalidade da interface da BDPF possibilita ao usu rio visualizar o menu em qualquer p gina o que facilita a navega o e a possibilidade de retorno p gina principal e ao guia do usu rio Do nosso ponto de vista essa caracteriza o da interface de fundamental import ncia porque no que diz respeito navegabilidade segundo sublinham Ferreira e Souto 2006 p 189 proporciona contexto e flexibilidade para que o usu rio possa encontrar as informa es necess rias independentes da fonte e do local de armazenamento utilizando dois subsistemas explora o browsing e busca searching Em rela o quest o da apar ncia da BDPF ou design gr fico as respostas das professoras aprendentes pontuaram 1 gostei muito 2 muito boa 3 tima 4 excelente 5 boa 6 simples e elegante Nesse contexto das falas Ps declarou Ainda n o tenho uma opini o formada a esse respeito Analisando a fala da professora percebemos pouca familiaridade com o uso
78. de marcada por avan os tecnol gicos acelerados Os ambientes educacionais est o passando por um processo complexo de transitoriedade entre o tradicional e o moderno sendo invadidos pelos computadores como recurso tecnol gico auxiliar exigindo dos as professores as e dos as alunos as prepara o para enfrentar os novos desafios GRINSPUN 1999 O encontro entre educa o e TICs apresenta segundo Thompson 2002 dois eixos a transmiss o de conte dos educacionais espec ficos e a educa o orientada para o desenvolvimento da capacidade de uso das ferramentas medida que o sistema educacional se tecnifica necess rio repensar o sistema pedag gico e educacional A introdu o das TICs deve ser parte de um esfor o de renova o do sistema educacional p blico para o acesso o uso e a produ o do conhecimento O processo de cria o e inova o dos conhecimentos possibilitados pelas TICs contribuiu para a amplia o do saber humano em todas as reas cient ficas nas ltimas d cadas do S culo XX A diversidade de teorias e sistemas conceituais trouxe a certeza de que n o se concebe mais o conhecimento como verdade absoluta Todas as reas da ci ncia assumem que o conhecimento transit rio e relativo Ele intotaliz vel e indomin vel como diz L vy 1999 p 161 Isso muda o status do conhecimento cient fico que j n o pode mais ser compreendido como aquele que d conta de todos os problemas
79. de ressignificar encerrado em dois termos educa o quando se busca a aprendizagem o aprender a aprender e informa o quando o objetivo transcender o dado conhecer compreender aprender criar Segundo a autora para o termo educa o para a sociedade da informa o ainda n o h uma defini o n tida nica A bem da verdade a quest o ainda n o foi elucidada menos ainda incorporada aos gloss rios dos relat rios internacionais sobre educa o ou sobre temas vinculados rea talvez pela inexist ncia do estabelecimento de par metros ou indicadores para relatar sua viabilidade pertin ncia e qualidade A sociedade da informa o e do conhecimento enfatiza a conex o informa o conhecimento como resposta aos efeitos da globaliza o e da rede mundial de inform tica e comunica es apoiada no uso das TICs respons vel pelas mudan as nas rela es de trabalho e na educa o 41 devendo esta assumir cada vez mais um car ter informacional com implica es significativas para os indiv duos e suas intera es com o conhecimento nesse contexto que os as professores as precisam interagir com os alunos as que est o cada vez mais interligados rede mundial de computa o Quartiero 2002 em sua tese de Doutorado afirma que estudos voltados para a rela o de professores as e utiliza o das TICs t m sido desenvolvidos Dentre eles a pesquisa realizada pela Universidade da Calif rnia c
80. desenvolvimento econ mico e de economia pouco diversificada s o as que apresentam os piores indicadores sociais Nessa an lise o quadro preocupante em fun o das baixas condi es s cio econ micas dessas 55 localidades que diante de suas caracter sticas promovem a manuten o dessa situa o de exclus o social Essas regi es apresentam a maior taxa de analfabetismo do Brasil com um contingente de quase oito milh es de analfabetos o que corresponde a 50 do total do Pa s BRASIL 2003 Esse documento exp e al m disso que o fracasso recente do sistema educacional brasileiro atinge a faixa et ria de 10 a 19 anos da qual 7 4 s o analfabetos Ora esses jovens ou ainda est o na escola ou por ela j passaram o que mostra que nosso sistema educacional continua a produzir analfabetos Houve avan os mas at o momento n o fomos capazes de fechar a torneira do analfabetismo BRASIL 2003 No que tange inclus o digital como parte da inclus o social notamos que diversos objetivos e estrat gias inclusivas t m sido compartilhados por diversos governos no mundo nas ltimas d cadas com a finalidade de democratizar a informa o No Brasil por exemplo alguns projetos tais como Casa Brasil Centros Vocacionais Tecnol gicos Computador para Todos Governo Eletr nico Servi o de Atendimento ao Cidad o GESAC Projeto Computadores para Inclus o Programa Nacional de Inform tica na Educa o PRO
81. digitais na educa o bem como abrir caminhos de investiga o que apontem essas bibliotecas como dispositivos de inclus o na educa o da sociedade da informa o e do conhecimento e dar fundamenta o ao acesso e uso dessas bibliotecas pelos professores da rede p blica municipal de ensino Solicitamos da Institui o autoriza o para realiza o do teste de uso na Biblioteca Digital Paulo Freire e colabora o dos professores presentes na reuni o pedag gica a se realizar no dia 14 de abril do corrente ano Esclarecemos que o nosso objetivo n o o de avaliar os 145 professores mas analisar a BDPF como um dispositivo de inclus o como tamb m autoriza o para apresentar os resultados deste estudo em eventos das reas de Educa o e de Ci ncia da Informa o e publicar em revista cient fica Por ocasi o da publica o dos resultados os participantes do teste de uso n o ser o identificados Esclarecemos que a participa o dos professores no estudo volunt ria e portanto n o s o obrigados a fornecer as informa es e ou colaborar com as atividades solicitadas pela Pesquisadora Caso algum professor decida n o participar do estudo ou resolver a qualquer momento desistir do mesmo n o sofrer nenhum dano As pesquisadoras estar o a sua disposi o para qualquer esclarecimento que considere necess rio em qualquer etapa da pesquisa Diante do exposto declaro que fui devidamente esclarecido a e dou o
82. digital seria o pleno acesso aos bens culturais e seu uso proporcionados pelos avan os das TICs por todos os indiv duos independentemente de cor g nero e renda O processo excludente dos bens culturais e econ micos coloca os as professores as da rede p blica em desvantagem quanto inclus o digital desconhecendo o fato de que esses recursos podem transformar o indiv duo e essa transforma o perpassa as formas de educa o j estabelecidas uma vez que os projetos governamentais buscam em seu bojo incluir identificar e estimular poss veis usos na rea educacional dos sistemas de rede Nesse sentido o Programa de Informatiza o das Escolas P blicas o PROINFO foi criado tendo como prioridade a capacita o do professor para a utiliza o das novas tecnologias no cotidiano escolar das escolas municipais Esse programa 58 remete urg ncia da constru o de compet ncias dos professores nas NTCI al m das que se articulam a uma pr xis pedag gica O impasse para a implementa o das NTCI nas escolas brasileiras se configura de forma consistente tanto no mbito econ mico quanto no que tange qualifica o dos professores para sua utiliza o no espa o escolar integrada aos conte dos program ticos NUNES 2003 p H uma tend ncia na literatura recente a ressaltar que as TICs quando direcionadas adequadamente e apoiadas por pol ticas p blicas de inclus o na perspectiva
83. do o material coletado GOMES 2007 p 80 tentamos articular a leitura do nosso material de campo aos prop sitos da pesquisa e sua fundamenta o te rica a fim de identificar as rela es das TICs com a educa o procurando interrogar se a Biblioteca Digital Paulo Freire constitui um dispositivo de inclus o de professores as de uma escola p blica quanto ao acesso e ao uso A fundamenta o metodol gica que norteia a an lise tem sua sustenta o nas reflex es de L dke e Andr 1986 p 47 quando essas autoras afirmam que relacionar as descobertas feitas durante o estudo com o que j existe na literatura fundamental para que se possam tomar decis es mais seguras sobre as dire es em que vale a pena concentrar o esfor o e as aten es Temos a pretens o de compreender por meio das falas registradas nos question rios no teste de uso e no p s teste o modo como as professoras aprendentes sujeitos da pesquisa acessam e usam a BDPF na execu o das seguintes atividades os recursos empregados rapidez na aprendizagem de uso as instru es dispon veis s o suficientes para seu uso a terminologia compreendida para uso o menu suficiente para orientar o uso e a obten o de ind cios da satisfa o ou insatisfa o que ela possa trazer ao usu rio Iniciando a an lise passamos a caracterizar as professoras aprendentes e suas possibilidades de acesso e uso da Biblioteca Digital Paulo Freire concebi
84. dos do professor ou monitor do laborat rio A Escola vinculada ao PROINFO que um programa educacional criado pela Portaria N 522 MEC de 9 de abril de 1997 para promover o uso pedag gico da inform tica na rede p blica de ensino fundamental e m dio sob a responsabilidade da Secretaria de Educa o a Dist ncia SEED desenvolvido pelo Departamento de Infra estrutura Tecnol gica DITEC em parceria com as Secretarias de Educa o Estaduais e Municipais Funciona com gest o descentralizada sob a coordena o do 38 governo federal e a operacionaliza o conduzida pelos Estados e Munic pios O PROINFO tem uma proposta de a o para a capacita o de recursos humanos que exprime uma compreens o do processo de forma o do professor n o apenas como parte de sua profissionaliza o mas como parte de sua inclus o na sociedade da informa o e do conhecimento Capacitar para o trabalho com tecnologias de inform tica e telecomunica es n o significa apenas preparar o indiv duo para um novo trabalho docente Significa de fato prepar lo para o ingresso em uma nova cultura apoiada pela tecnologia que suporta e integra processos de intera o e comunica o BRASIL 1997 p 11 Nas suas diretrizes o programa tem como meta de abrang ncia a rede p blica de ensino de 1 e 2 graus de todas as unidades da federa o Para o bi nio 97 98 est prevista a aquisi o de 100 000 computadores c
85. e na primeira p gina www paulofreire ufpb br paulofreire Essa dificuldade de acesso pode ser um ind cio de que essas professoras parecem desconhecer as possibilidades de ensino aprendizagem e conhecimento do conte do freireano ou seja elas parecem n o se dar conta da riqueza desses 102 conte dos para reinventarem a sua pr tica pedag gica principalmente quando se trabalha numa escola localizada numa comunidade que vive em condi es sociais vulner veis No quadro 4 podemos evidenciar tamb m o fato de cinco professoras aprendentes n o terem respondido quest o o que pode representar o distanciamento das TICs e da internet por parte dessas professoras Sobre essa quest o poss vel inferir que o problema est no sujeito e n o na tecnologia S o as pessoas e nesse caso as professoras aprendentes que constroem o ciberespa o e n o as TICs o a professor a que potencializa as ferramentas tecnol gicas para a sua necessidade de informa o e de gera o de conhecimento Contudo para usar as tecnologias necess rio conhecer minimamente o seu modo de funcionamento raz o por que a forma o dos professores no dom nio das TICs e da internet fundamental O uso das tecnologias s poss vel com o acesso ao equipamento e o saber manejar esse equipamento De fato em muitas situa es essas condi es ainda s o consideradas insuficientes gerando como j o dissemos situa es de info exclus o E
86. e renda e onde um pequeno grupo det m os recursos financeiros e tecnol gicos enquanto o outro desprovido de informa o A digitaliza o da informa o provoca exclus es por isso se fala tanto em inclus o digital e na expans o de conhecimentos disponibilizados de forma abrangente pelas TICs para possibilitar que os indiv duos e as na es interajam com o chamado mundo globalizado Paradoxalmente uma pequena parte da popula o brasileira est experimentando a era digital enquanto a maioria ainda n o tem acesso aos bens digitais culturais em virtude do elevado custo da aquisi o de computadores o que constata que essa realidade tecnol gica n o real para todos Assim quem n o sabe manusear um microcomputador est margem da sociedade pois muitas das atividades cotidianas s o digitais 60 Na atualidade tem sido propagada no Brasil a necessidade de se fazer a inclus o digital para os que n o t m acesso s TICs SILVA FILHO 2003 Al m disso a maioria da popula o n o usufrui das benesses das TICs e a parcela privilegiada que disp e de computador em suas resid ncias esbarra na quest o do custo do acesso Internet pois ainda existe uma grande defasagem com rela o telefonia fixa no nosso Pa s a qual se constitui um elemento fundamental para o acesso Internet e s o custo da linha telef nica ainda que se fa a uso de provedor gratuito j exclui muitos dos que t m computador em
87. eano Pio por sua vez refere s posso avaliar positivamente pois o acesso foi sem dificuldades Entretanto P assim se expressou n o f cil porque ainda n o entendo bem os comandos do computador Os posicionamentos das professoras aprendentes permitem nos avaliar a BDPF como dispositivo adapt vel que promove a visualiza o global do conte do freireano em m ltiplos formatos e oferece mecanismos de recupera o desse conte do de modo consistente Ent o podemos afirmar que a BDPF n o tem problemas importante salientar que as professoras aprendentes admitem n o ter pr tica no uso de bibliotecas digitais sendo essa a sua primeira experi ncia Elas conseguiram com certa facilidade realizar todas as atividades solicitadas tais como visualizar os hipertextos v deos e sons e por se sentirem satisfeitas com o uso do dispositivo atribu ram lhe a nota m xima considerando o excelente 123 6 CONSIDERA ES FINAIS O processo de digitaliza o das atividades do homem vem provocando exclus es na sociedade brasileira desconstruindo o sentido de que a inclus o um processo em que os aprendentes come am a participar do acesso e uso dos bens culturais e usufruir dos mesmos direitos e deveres dos grupos digitalmente conectados com vistas democratiza o da informa o O reconhecimento da import ncia dessa ferramenta no cotidiano das pessoas e a redu o do custo nos ltimos anos ainda
88. egado do educador Paulo Freire AQUINO 2004 Esse conte do exp e que toda informa o traz em si a possibilidade de seu alongamento em forma o FREIRE 1994 p 130 Na inten o de dinamizar a Biblioteca Digital Paulo Freire primou se pela urg ncia de buscar adquirir e recuperar o conte do freireano Nessa atividade o acervo da Biblioteca Central da UFPB tomou se ambiente de Um conjunto de dados referenciais metodologicamente estruturados e codificados conforme padr es internacionais de documentos VIDOTTI SANT ANA 2006 87 busca Inicialmente focalizou se a rea de Educa o por ser o principal campo de atua o de Paulo Freire quando foi poss vel perceber que os temas abordados eram extensos exigindo o exame cuidadoso de todo o material coletado Esse material resultado da produ o intelectual de pesquisadores professores e alunos dos Centros de Educa o da UFPB de Ci ncias Sociais Aplicadas de Ci ncias Humanas Letras e Artes Os documentos acad micos monografias disserta es e teses s o importantes para verificar como esses temas relacionados obra de Paulo Freire aparecem nesses documentos com vistas a serem recuperados Em sua proposta educativa o processo de recupera o do conte do freireano para a constru o da Biblioteca Digital Paulo Freire segundo Aquino et al 2001 p 9 busca atender aja necessidade de recupera o do conte do freireano para a or
89. eiras de pensar exigidas pelas tecnologias poss vel inferir que a BDPF sirva de modelo para a cria o de novos ambientes de aprendizagem que tenham como suporte as tecnologias da informa o e comunica o Tal modelo serve de apoio as fases de cria o desenvolvimento e implementa o de ambientes de aprendizagem de modo a aumentar a flexibilidade a variedade e a diversidade das a es educativas Em rela o aos pontos negativos da BDPF apenas P se pronunciou o manuseio do computador ainda dif cil Tamb m assumindo uma posi o Pio declarou n o vejo pontos negativos j que a facilidade permite o acesso de pessoas sem um conhecimento aprofundado de computa o Chamou a nossa aten o o fato de Ps informar que alguns itens n o foram encontrados Na avalia o geral que as professoras aprendentes fazem da BDPF opinam sobre o sistema de busca o conte do e a apar ncia da BDPF que foram investigados nas quest es c d e Ap ndice E Em rela o ao sistema de busca algumas pistas revelam a intera o das professoras com a BDPF 1 excelente 2 timo fac limo 3 muito pr tico 4 interessante 5 proveitoso 6 muito boa 7 muito bom 118 Complementando essas pistas de intera o Ps considerou o sistema de busca interessante nos ajuda a ampliar nossos conhecimentos Ps tamb m opinou que o sistema de busca bastante proveitoso para pesquisa e o conte d
90. eire Metodologicamente recorreu se abordagem quanti qualitativa para tornar vi vel a proposta adotando um delineamento de pesquisa coleta interpreta o e an lise Em v rios momentos utilizou se uma mescla de instrumentos para efetivar a coleta de dados buscando atender s expectativas da pesquisa Nas considera es finais observou se que a centralidade do estudo na facilidade de uso da BDPF pelos professores da rede p blica municipal indica que os docentes percebem certas limita es como obst culos super veis Os posicionamentos das professoras aprendentes permitem avaliar a BDPF como dispositivo adapt vel que promove a visualiza o global do conte do freireano em m ltiplos formatos e oferece mecanismos de recupera o desse conte do de modo consistente Finalizando com apoio na opini o das professoras aprendentes participantes da pesquisa destaca se que a BDPF como um dispositivo de inclus o digital social um solo f rtil para as estrat gias de ensino aprendizagem que por dispor de uma informa o indexada e organizada pode e deve ser utilizada para propiciar reestrutura o do conhecimento e a constru o de um caminho pr prio na busca da informa o relevante para a constru o do material did tico a ser utilizado em sala de aula A BDPF assim como outras bibliotecas digitais ainda pouco usada pelos professores da rede p blica como fonte de informa o para a constru o do material did tic
91. elementos b sicos In MARCONDES Carlos H et al Orgs Bibliotecas digitais saberes e pr ticas 2 ed Salvador UFBA Bras lia DF IBICT 2006 VILARINHO L cia Regina Goulart Uso do computador e rede na pr tica pedag gica uma vis o de docentes no ensino estadual Revista E Curriculum S o Paulo v 2 n 1 dez 2006 Dispon vel em um pdf gt Acesso 31 out 2007 VIRILIO Paul O espa o cr tico e as perspectivas do tempo real Rio de janeiro Edi o 34 1993 WARSCHAUER Mark Tecnologia e inclus o social a exclus o digital em debate Tradu o Carlos Szhak S o Paulo SENAC S o Paulo 2006 139 AP NDICE A Roteiro da entrevista aplicada para conhecer a Escola Municipal de Ensino Fundamental Ol vio Ribeiro Campos Entrevista semi estruturada aplicada ao diretor e ao secret rio da Escola 1 Relate um pouco a hist ria da escola e do ambiente f sico 2 Fale do quadro de pessoal de que a escola disp e 3 Quais os programas sociais federais e ou municipais de que a escola participa 4 Fale do Proinfo na escola 140 AP NDICE B Roteiro da entrevista aplicada para conhecer o ambiente de realiza o da pesquisa Entrevista semi estruturada aplicada ao monitor respons vel pelo laborat rio de inform tica da Escola 1 De quantos computadores o laborat rio disp e e qual a configura o dos mesmos 2 De que outras tecnologias de informa o e comunica o a escola disp e 3 Quem
92. ema de pesquisa e os objetivos O cap tulo 2 fazemos refer ncia metodologia empregada nessa proposta de investiga o para a qual adotamos uma abordagem qualitativa ilustrada com dados 21 quantitativos Trata se de estudo cujo referencial te rico forneceu a base inicial de conceitos a partir dos quais foi feita a primeira categoriza o dos dados bem como o conte do latente no material coletado No cap tulo 3 abordamos a import ncia das TICs na educa o contempor nea situando a no contexto global e informacional na perspectiva da exclus o digital social No cap tulo 4 situamos o campo de pesquisa apresentando a passagem das bibliotecas do oral ao digital as configura es os conceitos e as caracter sticas das bibliotecas digitais Detivemo nos na BDPF relatando sua constru o o conte do freireano nela disponibilizado focalizando a BDPF como um poss vel dispositivo de inclus o na educa o No cap tulo 5 apresentamos os resultados da pesquisa optamos por uma an lise de dados de car ter interpretativo focalizado nos eventos ocorridos no laborat rio durante a exposi o verbal sobre a BDPF e durante a aplica o do teste de uso considerando os in meros fatores que poderiam afetar o desempenho dos sujeitos da pesquisa No cap tulo 6 das Considera es finais que encerra a disserta o observamos que a centralidade deste estudo na facilidade de uso da BDPF pelos professores da rede p blica muni
93. ente Por fim apoiadas agora na opini o dessas professoras concebemos a BDPF como um solo f rtil para as estrat gias de ensino aprendizagem por conter informa es que est o indexadas organizadas e disponibilizadas digitalmente e que podem e devem ser utilizadas para propiciar reestrutura o do conhecimento bem como a constru o do seu pr prio caminho de busca da informa o relevante para compor o material did tico a ser utilizado em sala de aula A BDPF assim como outras bibliotecas digitais ainda pouco usada pelos professores da rede p blica como fonte de informa o para a constru o do material did tico Por isso necess rio implementar formas de divulga o desse instrumento de dissemina o da informa o junto a esses professores enfocando lhes as caracter sticas e apontando seus pontos positivos Nesse campo propomos um projeto de marketing para a divulga o da BDPF junto s escolas p blicas de Jo o Pessoa com palestras e debates sobre o seu acesso e uso e das vantagens de se usar a informa o nela disponibilizada para a constru o do material did tico do professor e a sua aproxima o com as TICs Consideramos que as Bibliotecas digitais s o cada vez mais necess rias para o acesso ao conhecimento por disponibilizarem uma informa o sistematizada organizada de f cil acesso e com boa navegabilidade Percebemos portanto a necessidade de que seja mais usada e divulgada entre os a
94. ente til deixar uma margem para codifica o do material ou para observa es gerais As autoras frisam ainda que interessante deixar bem distinto em termos visuais as informa es essencialmente descritivas as falas as cita es e observa es pessoais do pesquisador A observa o serviu para detectar os problemas de uso da BDPF vivenciados pelos professores aprendentes durante a realiza o do teste Nessa perspectiva Silvino e Abrah o 2003 p 5 ressaltam que professor aprendente ao ser confrontado com novas informa es ele modifica suas representa es e reconstr i as diferentes situa es problema que encontra Levando em considera o a diversidade de sites assim como as diferentes possibilidades de se obter o resultado esperado 29 em cada um os autores pressup em o aprendente como elemento principal na cria o de sites resgatando tra os das suas representa es suas formas de enfrentamento dos problemas originados pelo contato com a interface gr fica e principalmente como este desenvolve estrat gias a partir das compet ncias que j possui SILVINO ABRAH O 20083 p 6 Denominamos de teste de uso o momento em que os sujeitos da pesquisa tiveram contato com os computadores para a realiza o das atividades selecionas e que baseadas em Ppropostas de teste de usabilidade visam perceber se a BDPF de f cil acesso e uso Para Bohmerwald 2005 p 96 o teste
95. ente se considerarmos a sociedade atual e as condi es disponibilizadas pela escola Conjuntamente com a sua pr tica educativa as professoras convivem cotidianamente com a possibilidade de uso das TICs em um Laborat rio de Inform tica com 20 computadores operando com o sistema Windows XP e conectados internet podendo us los para pesquisa e atividades did ticas com os as alunos as No que tange forma o das professoras aprendentes podemos conceb la concordando com a vis o de Pineau 1983 e cunhado por Moita 1995 p 145 como uma atividade de aprendizagem situada em tempos e espa os limitados e precisos mas tamb m com a a o vital de constru o de si pr pria Dezesseis dessas professoras s o graduadas sendo que dez cursaram Especializa o 96 Com mais de vinte anos de dedica o sala de aula essas professoras mesmo fazendo cursos de capacita o para o uso das TICs e da internet ainda n o se sentem habilitadas suficientemente para incorporar essas ferramentas a sua pr tica No tempo de trabalho doze t m mais de 15 anos no exerc cio como professoras e quatro entre 5 e 15 anos atuando em sala de aula Ainda em rela o ao tempo em que atuam essas professoras est o envolvidas por uma s rie de experi ncias pessoais e profissionais diversificando ou n o o material did ctico os modos de avalia o a forma de agrupar os alunos as sequ ncias do programa H BERMAN 1995 p 4
96. ento de especialistas da rea de inform tica Os as professores as precisariam adquirir autonomamente diferentes habilidades que demandariam interfaces cada vez mais interativas com vistas inclus o digital e consequentemente inclus o social Por inclus o social consideramos a concep o freireana de que incluir possibilitar a inser o cr tica dos indiv duos no seu processo hist rico para acesso e uso adequado de sua produ o econ mica cultural e tecnol gica Apesar das facilidades que as bibliotecas digitais oferecem quanto interatividade uma grande parte dos professores demonstra ter dificuldades quanto ao acesso a elas e ao uso Isso nos levou a suspeitar de que essas bibliotecas s o afetadas por limita es de ordem t cnica Ao interagir com as bibliotecas digitais os professores quase sempre deparam se com empecilhos informacionais e t cnicos S o dificuldades relacionadas visualiza o dos documentos digitalizados o que pode ser crucial quando lidamos com manuscritos antigos ou documentos mal conservados Outras limita es incluem a aus ncia de ferramentas de busca autom tica e dificuldades no compartilhamento de informa o com outros sistemas Por fim h bibliotecas digitais que oferecem apenas refer ncias para os documentos originais sem disponibilizar seu conte do em formato digital CLIO 2005 restringindo a intera o dos indiv duos com as TICs efetiva realiza o
97. era es Podemos dizer que a cria o e o desenvolvimento de bibliotecas dependem da forma como se desenvolvem os fatores que atuam no processo sociocultural Nesse sentido ratifica Jacob 2000a p 15 que a hist ria das bibliotecas tamb m a hist ria do que uma sociedade as inst ncias de poder um meio intelectual decidem transmitir e seu poder reside no seu papel crucial na transmiss o da cultura e dos saberes As bibliotecas surgiram na Gr cia com Ptolomeu que disseminou a id ia de preservar o conhecimento humano estabelecendo que os livros de todos os povos da terra deveriam ser recolhidos na Biblioteca de Alexandria surgindo ent o a id ia de que a informa o um modo de domina o como mostra Canfora 1989 p 28 Os gregos n o aprenderam a l ngua de seus novos s ditos mas compreenderam que para domin los era preciso entend los e que para entend los era necess rio traduzir e reunir seus livros Assim nasceram bibliotecas reais em todas as capitais hel nicas n o apenas como fator de prest gio mas tamb m como instrumento de domina o Pode se ver que a hist ria das bibliotecas desde os prim rdios at os dias atuais est estreitamente ligada hist ria da escrita e da pr pria 70 civiliza o um esfor o civilizat rio de salvaguardar a produ o do conhecimento Canfora 2000 p 237 assegura que as bibliotecas passaram por uma s rie de funda es reconstr
98. esenvolvimento das TICs definindo a globaliza o da comunica o seja no conjunto de atividades da pr pria informa o e comunica o seja independente delas Thompson 2002 destaca tr s desenvolvimentos que assinalaram esse processo o uso mais intenso de sistemas de cabo que fornece maior capacidade de transmiss o de informa o eletronicamente codificada o crescente uso de sat lites para comunica o de longa dist ncia e o crescente uso de m todos digitais no processamento armazenamento e recupera o de informa es a exemplo das bibliotecas digitais que se expandiram e continuam em expans o O que h de novo na economia mundial a emerg ncia de um novo est gio do capitalismo global designado por alguns analistas como p s industrialismo ou informacionalismo como denominou Castells 1999 Para ele o informacionalismo representa uma terceira revolu o industrial j que a primeira resultou da inven o da m quina a vapor no S culo XVIII substituindo as ferramentas manuais por m quinas e a segunda teve como conseqii ncia o aproveitamento da energia el trica no S culo XIX Essa terceira revolu o teve in cio na d cada de 1970 com a difus o do transistor do computador pessoal e das telecomunica es Na economia global o capital a produ o a administra o a m o de obra os mercados a tecnologia e as informa es organizam se al m das fronteiras nacionais CASTELLS 1999 p 34 E
99. esso ocorre em que ambiente cinco professoras aprendentes informaram usar a internet em casa sete no local de trabalho duas informaram usar nos dois ambientes duas em casa de amigos e quatro n o responderam Um olhar mais apurado permite perceber que mesmo com os programas do Governo Federal de barateamento e financiamento de computadores para professores as pequeno o n mero que disp e de computador em casa o que justifica o uso na Escola A prop sito a pesquisa do Comit Gestor da Internet no Brasil 2007 p 41 mostra que apenas 14 5 dos domic lios brasileiros t m acesso internet Esse ndice aumenta propor o que aumentam a escolaridade e a renda do respondente O mesmo ocorre em rela o classe social que quanto mais alta maior o acesso rede Em conson ncia com os dados acima mencionados o ambiente de trabalho foi o local mais apontado pelas professoras aprendentes como o espa o de acesso internet Nessa perspectiva podemos atribuir esse resultado aos baixos sal rios dessas profissionais principalmente as que 108 atuam no Ensino Fundamental O fato de n o terem computador em suas resid ncias faz com que adotem a casa de amigos como ambiente de acesso internet poss vel atribuir esse fato situa o de exclus o presente no Brasil onde inclus o digital e inclus o social n o se dissociam Em rela o aos professores as a luta por sal rios dignos para aquisi o dos bens c
100. essoras de escola p blica de Jo o Pessoa PB Aprovada em 29 11 2007 Disserta o apresentada ao programa de P s gradua o em Educa o da Universidade Federal da Para ba como requisito parcial para a obten o do t tulo de Mestre em Educa o linha de pesquisa Estudos Culturais e Tecnologias da Informa o e Comunica o BANCA EXAMINADORA Profa Dr 3 Mirian de Albuquerque Aquino Orientadora PPGE UFPB Profa Dr a Edna Gusm o de G es Brenannd Membro PPGE UFPB Profa Dr Francisca Arruda Ramalho Membro PPGCI UFPB A Deus pela ben o da vida Dedico AGRADECIMENTOS professora Doutora Mirian de Albuquerque Aquino por ter me aceito como orientanda ajudando me a ultrapassar as dificuldades na dupla orienta o especializa o e mestrado Com voc aprendi a fazer pesquisa a olhar o novo com curiosidade num exerc cio de respeito s diversidades Obrigada pela aten o pela confian a e at mesmo pelas broncas pois foram todas para me ajudar a crescer Obrigada principalmente por n o desistir de mim Aos meus pais que acreditando no meu trabalho puderam aceitar a minha aus ncia nesse per odo A Zeza um agradecimento especial pelo seu apoio nas horas de stress Aos meus queridos irm s irm os e cunhadas que torceram por mim confiantes que eu conseguiria alcan ar meu objetivo As minhas tias Z lia e Lia que me ajudaram em toda a trajet ria da minha atual exis
101. evar Bush e Theodore Nelson como idealizadores do hipertexto e considerados na literatura da ci ncia da informa o precursores da biblioteca digital Em 1945 Vannevar Bush ao pensar sobre o aumento da produ o do registro de informa o do armazenamento da consulta e da sele o antecipou a no o de reposit rio de informa o denominando o de MEMEX Memory Extension O cientista publicou sua id ia num artigo intitulado As we may think detalhando o como uma m quina capaz de armazenar informa es de uma forma f cil e veloz e cujo acesso se daria atrav s de uma tela de televis o com alto falantes O efeito seria de uma extens o da mem ria humana facilitando a disponibiliza o e dissemina o de informa es cient ficas Na d cada de 1960 a id ia se consolida com Theodore Nelson ao empregar o termo hipertexto em sistema de inform tica no Projeto denominado XANADU imaginando que as pessoas poderiam ter acesso a qualquer informa o de qualquer lugar conectada a uma grande rede contendo todo o saber liter rio e cient fico onde seriam armazenados os textos completos de documentos L VY 1993 Essa no o se configura com o princ pio das bibliotecas em redes convergindo posteriormente para as bibliotecas digitais Sobre essa quest o Salgado 2002 p 22 assinala que historicamente um dos momentos de transi o mais importantes na busca de novas formas de registro e organiza o do acervo i
102. for the didactic material building to be used in classroom The PFDL as well as other digital libraries is still little used by the public network teachers as a source of information for the didactic material building It is necessary to program publicizing forms of this dissemination instrument of the information with these teachers focusing on its features and pointing out its positive aspects Such perceptions allow to think the information Science and the Education working together in order to minimize the school matters and to comprehend that the digital libraries are available in the internet to be used also with pedagogic objectives Key words Education Digital Library Social Digital Inclusion Paulo Freire Digital Libray LISTA DE ILUSTRA ES Figura 1 Ciclo de desenvolvimento da pesquisa 24 Figura 2 Apresenta o das fun es do menu da BDPF 119 Figura 3 Apresenta o das fun es do menu da BDPF 120 Fotografia 1 Laborat rio de Inform tica onde se realizou a pesquisa 36 Fotografia 2 Computadores usados na pesquisa 36 Fotografia 3 Computadores usados na pesquisa 36 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Modelo de caderneta de campo adotada na pesquisa Quadro 2 Perfil dos sujeitos da pesquisa Quadro 3 Conhecimento e habilidade com o computador Quadro 4 Recurso da internet usados Quadro 5 Frequ ncia de acesso internet Quadro 6 Local de acesso e uso da Internet Quadro 7 Apresenta o dos dado
103. forma o MATTELART 2002 como um dos resultados da domina o pol tico econ mica porquanto o custo do acesso digitaliza o da informa o parece refor ar cada vez mais a desigualdade social e produzir a desigualdade educacional Embora o Minist rio da Educa o venha se empenhando no sentido de acelerar as a es do Programa de Combate ao Analfabetismo no Brasil com vistas inclus o social tendo como meta alfabetizar 20 milh es de brasileiros que ainda n o sabem ler e escrever bem como apoiar as a es destinadas inclus o social tais medidas s o insuficientes Al m disso o grande contingente de analfabetos e de comunidades carentes isoladas e sem acesso s comodidades b sicas como alimento moradia gua luz etc provoca uma distor o entre o que as comunidades desfavorecidas precisam e o que a biblioteca p blica tem para oferecer e as nossas bibliotecas quando existem de modo geral est o localizadas em grandes centros e est o inseridas no seu meio ambiente imediato deixando de lado a grande periferia BAPTISTA 2006 p 26 abrangente a cr tica de Schwarzelmiiller 2005 p 2 quando afirma que a inclus o digital que vem sendo praticada hoje no pa s tem abordado muitas vezes apenas a necessidade de fazer com que o cidad o aprenda a usar as TICs com o objetivo de inseri lo no mundo do trabalho E com esse objetivo s o realizados cursos que por utilizarem
104. formadora e inclusiva Inclus o social Bras lia DF v 1 n 1 p 47 50 out 2004 mar 2005 135 NUNES Lina Cardoso A voz dos professores da escola p blica sobre a inform tica educativa e a urg ncia na qualifica o docente 2003 Dispon vel em lt http www abed org br seminario2003 texto08 htm gt Acesso em 22 nov 2006 PARENTE Andr O virtual e o hipertextual Rio de Janeiro Pajulin 1999 PERAYA Daniel O Ciberespa o um dispositivo de comunica o e de forma o midiatizada In ALAVA S raphin Org Ciberespa o e forma es abertas rumo a novas pr ticas educacionais Tradu o F tima Murad Porto Alegre Artmed 2002 Cap 1 p 1452 21 PEREIRA Maria de Nazar Freitas Bibliotecas virtuais realidade possibilidade ou alvo de sonho Ci ncia da Informa o Bras lia v 24 n 1 1995 Dispon vel em lt http www ibict br cionline viewarticle php id 5838layout abstract gt Acesso em 22 dez 2006 PIOLLI Alessandro Acesso informa o promove inclus o social 2003 Dispon vel em http www comciencia br reportagens cultura cultura06 shtml Acesso em 26 mar 2005 QUARTIERO Elisa Maria As Tecnologias de informa o e de comunica o no espa o escolar o Programa Nacional de Inform tica na Educa o ProInfo em Santa Catarina 2002 253f Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Programa de P s gradua o em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa
105. ganiza o da Biblioteca Digital b necessidade de prover os usu rios da informa o com acesso imediato ao crescente volume de dados e informa o que ainda se encontram armazenados em centros de documenta o sistemas de informa o e bibliotecas e dever o ser disponibilizados na Biblioteca Digital c necessidade de colocar disposi o dos aprendentes o acesso ao conte do em formato digital de maneira r pida e interativa mediada pela integra o de novas tecnologias dja necessidade de transferir o conte do freireano do impresso para o eletr nico No processo de digitaliza o ap s ser considerado pertinente para fazer parte do acervo da BDPF o documento era avaliado pelos pesquisadores e t cnicos sob o ponto de vista de seu conte do e dos direitos autorais a fim de se definir a necessidade de autoriza o ou n o de seu criador para os materiais n o pertencentes ao acervo da Biblioteca Central Depois desse passo o conte do era separado pelo formato sendo encaminhado para o tratamento devido que inclui a digitaliza o AQUINO et al 2001 A pol tica de indexa o da BDPF para recuperar e disponibilizar conte dos sobre a vida e a obra de Paulo Freire adotou cabe alhos de 88 assunto das informa es e ou dos documentos que constam na BDPF que segundo Albuquerque 2003 p 11 disponibilizar a estudantes professores e pesquisadores da rea de educa o uma biblioteca tem tic
106. gem fundamentais para a organiza o da informa o que por sua vez atividade b sica para a gera o de conhecimento Paradoxalmente n o se observa uma disparidade referente riqueza s exporta es e ao uso da Internet Pensar a educa o implicando acesso e uso das TICs suscita uma discuss o sobre os conceitos de exclus o e inclus o digital como parte dos debates que j h algum tempo v m cercando o contexto europeu Esses conceitos referem se extens o pela qual indiv duos fam lias e comunidades s o capazes de participar ativamente da sociedade e de comandar seus pr prios destinos levando em considera o diversos fatores relacionados a recursos econ micos emprego sa de educa o moradia lazer cultura e engajamento c vico WARSCHAUER 2006 p 24 O conceito de exclus o digital floresceu na d cada de 1990 associado expans o da Internet e ao fen meno pontocom poca em que pretendiam conectar os indiv duos embasados numa cren a de que esse relacionamento produziria a mudan a econ mica e social Essas fal cias expressavam se em duas vias uma economia associada internet com o desenvolvimento de empresas que faliram posteriormente e outra transportando a id ia de ciberespa o Em 49 decorr ncia essas vias faziam crer que as TICs estavam criando uma realidade paralela e de que assim era necess rio que as pessoas transpusessem a linha divis ria entre a an
107. hecimento e habilidade para que todos tenham acesso gratuito a midiatecas bibliotecas digitais centros de orienta o de documenta o e de autoforma o pontos de entrada no ciberespa o mantendo a indispens vel media o humana do acesso ao conhecimento LEVY 1999 O conhecimento e a habilidade em TICs uma necessidade pois n o h conhecimento sem aprendizagem e a informa o digital a condi o necess ria para o conhecimento na sociedade da aprendizagem mas n o suficiente O a professor a precisa de conhecimento e habilidade em TICs para organizar a informa o pois se esta n o for organizada n o se constitui em conhecimento e n o se traduz em poder ALARC O 200 p 163 importante compreender que o ciberespa o n o pode ser reduzido a um espa o tecnol gico que permite apenas a transmiss o passiva de saberes A emerg ncia de novos dispositivos de forma o abertos nas institui es de ensino no campo da forma o profissional tende a colocar novamente na ordem do dia id ias antigas mas sempre atuais de trabalho colaborativo de autonomia dos aprendizes e m todos ativos Assim o ciberespa o concebido e estruturado de modo a ser antes de tudo um espa o social de comunica o e de trabalho em grupo ALAVA 2002 p 13 Nesse contexto o a professor a precisa criar estruturar e 106 dinamizar situa es de aprendizagem e estimular a aprendizagem e a AAI autoco
108. houses JOutro 142 AP NDICE D Teste de Uso Atividades a serem executadas na Biblioteca Digital Paulo Freire 1 Achar e visualizar o seguinte artigo de revista observa o n o utilizar o sistema de busca para tal mas sim outra se o do menu superior Curr culo forma o de professores e repercuss es metodol gicas PORTO Rita de C ssia Cavalcanti 2 Achar e visualizar o mesmo artigo do item 1 agora utilizando o sistema de busca da Biblioteca Digital Paulo Freire 3 Acessar o link Guia do Usu rio que mostra dicas e informa es sobre a Biblioteca Digital Paulo Freire 4 Visualizar em tamanho m ximo a imagem que est relacionada com a Obra de Paulo Freire com o seguinte t tulo observa o utilize o sistema de busca para tal Paulo Freire e Henry Giroux 5 Visualizar o v deo que est relacionado com a Cr tica a Paulo Freire com o seguinte t tulo observa o n o utilizar o sistema de busca para tal mas sim outra se o do menu superior DEPOIMENTO de Jos Genoino 6 Achar e visualizar o seguinte resumo de disserta o observa o n o utilizar o sistema de busca para tal mas sim outra se o do menu superior Educa o e viol ncia dom stica a constru o da pedagogia e do medo no olhar de g nero no contexto familiar 7 Achar e visualizar a seguinte resenha observa o utilizar o sistema de busca para tal Pedagogia da indigna o cartas pedag gicas e outros
109. i vel a possibilidade de acelerar a inclus o digital atrav s da educa o Baseada nas id ias de Pierre Levy Brennand 2001 p 149 ressalta que na sociedade da informa o e da aprendizagem a educa o precisa ser percebida como um conjunto de pressupostos te rico metodol gicos que ao agir no espa o das intera es humanas seja propiciador de experi ncias s cio cognitivas positivas capazes de conduzir os indiv duos na redefini o do seu olhar sobre os processos s cio pol tico econ micos A autora aponta a urg ncia em aglutinar compet ncias e contribui es que possibilitem a es s lidas visando reinventar novos contornos do que ela chama de abordagens epistemol gicas conceituais e metodol gicas na dire o de mudan as do sistema educativo do ensino fundamental ao ensino superior Adverte ainda que as ferramentas 62 est o na rede necess rio ent o fazer as conex es entre as compet ncias e a es para enfrentar as mudan as urgentes de que necessita a educa o brasileira em todos os n veis BRENNAND 2001 p 150 3 3 O ACESSO E O USO DAS TICs NA EDUCA O O advento da Internet trouxe possibilidades at ent o inusitadas para a criatividade humana o acesso informa o e a comunica o global O acesso p blico inclui o acesso tecnologia computador conex o banda larga etc e a todo o conte do armazenado na maior rede mundial de computadores a I
110. ia Cec lia de Souza org Pesquisa social teoria m todo e criatividades Petr polis RJ Vozes 1994 Cap 3 p 51 66 CUNHA Murilo Bastos Construindo o futuro a biblioteca universit ria brasileira em 2010 Ci ncia da Informa o Bras lia v 29 n 1 p 71 89 jan abr 2000 Desafios na constru o de uma biblioteca digital Ci ncia da Informa o Bras lia DF v 28 n 3 p 257 268 set dez 1999 CUNHA Murilo Bastos MCCARTHY Cavan Estado atual das bibliotecas digitais no Brasil In MARCONDES Carlos H et al Orgs Bibliotecas digitais saberes e pr ticas 2 ed Salvador UFBA Bras lia DF IBICT 2006 p 25 54 DELEUZE Gilles O que dispositivo In O mist rio de Ariana 2 ed tradu o e pref cio Edmundo Cordeiro Lisboa Veja Passagens 2005 P 83 96 DELORS Jacques et al Educa o um tesouro a descobrir Cortez S o Paulo Bras lia DF UNESCO 1998 Cap 4 p 89 102 Relat rio da Comiss o Internacional sobre a Educa o para o s culo XXI DEMO Pedro Conhecimento moderno sobre a tica e interven o do conhecimento 2 ed Petrop lis RJ Vozes 1998 Desafios modernos da educa o 3 ed Petrop lis RJ Vozes 1995 DIAS Claudia Usabilidade na Web criando portais mais acess veis Rio de Janeiro Alta Books 20083 DIAS Eduardo Wense Contexto digital e tratamento da informa o Data Grama Zero Revista de Ci ncia da Informa o Rio de Janeiro
111. ias usadas no ambiente virtual e com isso ajud los as a superar dificuldades e a construir novos conhecimentos Lembramos que o processo educacional deve permitir que as pessoas tomem consci ncia do seu potencial e se tornem aut nomas para perceberem as quest es de exclus o digital e suas consequ ncias na sociedade da informa o e do conhecimento As professoras participantes da pesquisa apresentam um perfil positivo pois t m forma o acad mica adequada e vasta experi ncia de sala de aula importante destacar que a maioria delas n o conhecia e nunca havia acessado e usado a BDPF o que demonstra um desconhecimento desse dispositivo informacional Embora as professoras aprendentes tenham 125 admitido n o ter facilidade para lidar com o computador isso n o causou dificuldades para as onze participantes do teste de uso da BDPF Com base nesses dados podemos afirmar que essa biblioteca de f cil uso Considerando o fato de esse ter sido o primeiro contato dessas professoras com a biblioteca podemos inferir que ela um espa o virtual que possibilita um r pido e f cil aprendizado para seu uso Constatamos ainda que as informa es contidas no guia de usu rio s o suficientes para orientar quanto ao uso e a localiza o das informa es e atribu mos isso a facilidade de uso Os resultados apontam que colocar disposi o dos usu rios uma rela o de termos que representam o conte do dos documentos um
112. in Org Educa o tecnol gica In Org Educa o tecnol gica desafios e perspectivas S o Paulo Cortez 1999 p 25 67 133 GUIMAR ES ngelo de Moura DIAS Reinildes Ambientes de aprendizagem reengenharia da sala de aula In COSCARELLI Carla Viana Org Novas tecnologias novos textos novas formas de pensar Belo Horizonte Aut ntica 2002 p 23 42 HUBERMAN Michael O ciclo de vida profissional dos professores In NOVOA Ant nio Org Vidas de Professores Porto Porto Editora 1995 p 31 62 IMBERN N Francisco Org A educa o no s culo XXI os desafios do futuro imediato 2 ed Porto Alegre Artes M dicas Sul 2002 205p JACOB Christian Ler para escrever navega es alexandrinas In BARATIN Marc JACOB Christian O poder das bibliotecas a mem ria dos livros no Ocidente Rio de Janeiro UFRJ 2000a p 45 73 Pref cio In BARATIN Marc JACOB Christian O poder das bibliotecas a mem ria dos livros no Ocidente Rio de Janeiro UFRJ 2000b p 9 17 KURAMOTO H lio Ferramentas de software livre para bibliotecas digitais In MARCONDES Carlos H et al Orgs Bibliotecas digitais saberes e pr ticas 2 ed Salvador UFBA Bras lia DF IBICT 2006 p 145 162 LAUFER Roger Novas ferramentas novos problemas In BARATIN Marc JACOB Christian O poder das bibliotecas a mem ria dos livros no Ocidente Rio de Janeiro UFRJ 2000 p 155 166 LE CROSNIER Herv Bibl
113. informatiza o exige que as pessoas adquiram habilidades para adaptarem se s mudan as nela ocorridas A busca de estrat gias para tornar as TICs mais acess veis tem sido um grande desafio para os profissionais sobretudo da educa o tendo como prioridade favorecer a inclus o e o acesso de todas as pessoas independente de suas limita es f sicas cognitivas e ou econ micas 50 Essa assertiva nos leva a pensar desse modo e refletir o processo de exclus o digital configurado pela dificuldade de acesso e uso das TICs na educa o 3 2 REPENSANDO A EXCLUS O DIGITAL NA EDUCA O Compreender a exclus o digital e suas implica es na educa o somente atribuindo import ncia dominante disponibilidade f sica de computadores e conectividade uma problem tica dif cil de ser superada pelas pessoas Outra forma de problematizar a exclus o digital segundo Warschauer 2006 p 22 refere se implica o de cis o bipolar da sociedade porque n o h uma divis o bin ria entre ter informa o e n o ter informa o mas sim uma grada o baseada em diversos graus de acesso tecnologia da informa o A no o de uma divis o bin ria entre ter e n o ter portanto amb gua e pode at ser fonte de privil gios n o sendo capaz de avaliar os recursos sociais de diversos grupos Assim ao esclarecer os problemas que o conceito de exclus o social carrega Warschauer 2006 p 23 press
114. io de objetos informacionais assim como a organiza o e apresenta o desses objetos direta ou indiretamente dispon veis via meio eletr nico J numa segunda fase de estudos e provavelmente de amadurecimento te rico Kuramoto 2006 p 147 salienta que o DLib Working Group on Digital Library Metrics aprofunda a concep o de biblioteca digital registrando que a biblioteca digital n o meramente equivalente a uma cole o digitalizada com ferramentas de gest o de informa o Trata se tamb m de uma s rie de atividades que integram cole es servi os e pessoas em suporte ao completo ciclo de cria o dissemina o uso e preserva o de dados informa o e conhecimento Na literatura da ci ncia da informa o encontramos diversos conceitos de biblioteca digital mas todos com caracter sticas similares e algumas id ias em comum Kuramoto 2006 por exemplo concebe bibliotecas digitais como uma aplica o envolvendo o registro o tratamento e a dissemina o de informa es referenciais assim como o conte do em texto integral em meio digital Dentro dessa concep o as bibliotecas digitais se tornam elos importantes na continuidade de estoques de informa o digitalizada tornando se testemunhas das atividades ou organiza o na qual as bibliotecas est o inseridas Marchiori 1997 centra sua an lise conceitual a partir da diferen a b sica entre as bibliotecas digitais e as bibliotecas tradici
115. ionadas para participar do teste de uso atendendo ao crit rio de ter das professoras aprendentes com as foram conhecimento b sico em inform tica O quadro 7 demonstra o desempenho das professoras aprendentes diante das atividades em que utilizamos o question rio de avalia o Ap ndice D ATIVIDADES Muito F cil M dio Dif cil Muito N o conseguiu f cil dif cil 1 3 2 3 1 2 0 2 3 2 3 1 2 0 3 3 3 1 2 0 2 4 Essas quest es tiveram outro tipo de resposta ver quadro 7 5 6 3 2 3 1 2 0 7 3 3 1 2 2 0 8 3 3 1 2 2 Quadro 7 Apresenta o dos dados das atividades do teste de uso Fonte dados da pesquisa 2007 Nas atividades de 1 a 8 procuramos verificar se as professores as tinham facilidade para usar a BDPF com o intuito de avaliar a categoria se o aprendizado quanto ao uso r pido Os dados obtidos com as respostas do question rio para a avalia o das atividades mostram que oito professoras aprendentes consideram de e apenas tr s tiveram m dio a f cil a realiza o das atividades dificuldades para realiz las mas nenhuma delas deixou de fazer Com 111 esse posicionamento podemos afirmar que a BDPF de f cil uso preciso ainda considerar que essas professoras n o conheciam a BDPF e ainda n o haviam acessado o site Assim por ser o primeiro contato e todas as informa es solicitadas nas atividades serem
116. ions 2005 Dispon vel em lt http www vecam org article559 html gt Acesso em 22 maio 2007 ASSMANN Hugo A metamorfose do aprender na sociedade da informa o Revista Ci ncia da Informa o Bras lia v 29 n 2 p 7 15 maio ago 2000 ATAN SIO Ricardo Henrique Corr a Avalia o de softwares para constru o de reposit rios digitais um estudo de caso na biblioteca digital Paulo Freire 2006 101f Disserta o Mestrado em Inform tica Centro de Ci ncias Exatas e da Natureza Universidade Federal da Para ba Jo o Pessoa 2006 BAPTISTA Sofia Galv o A inclus o digital programas governamentais e o profissional da informa o reflex es Inclus o Social Bras lia v 1 n 2 p 23 30 2006 BARBALHO Alexandre Cidadania minorias e m dia ou algumas quest es postas ao liberalismo In PAIVA Raquel BARBALHO Alexandre Orgs Comunica o e cultura das minorias S o Paulo Paulus 2005 BARRETO Aldo de Albuquerque Mudan a estrutural no fluxo do conhecimento a comunica o eletr nica Ci ncia da Informa o Bras lia DF v 27 n 2 p 122 127 maio ago 1998 129 BARRETO Raquel Goulart As novas tecnologias e implica es na forma o do leitor professor MARINHO Marildes Org Ler e navegar espa os e percursos da leitura Campinas Mercado das Letras Associa o de Leitura do Brasil 2001 Cap 8 p 199 214 Cole o Leituras no Brasil BARROS Regina Benevides Dispos
117. iotecas digitais In AMBROSI Alain PEUGEOT Val rie PIMIENTA Daniel Coord Desafios de Palavras enfoques multiculturais sobre as sociedades da informa o Caen C amp F Editions 2005 Dispon vel em lt http www vecam org article628 html gt Acesso em 26 maio 2007 LEVOCOVY Mar lia Bibliotecas virtuais In MARTINS Francisco Menezes SILVA Juremir Machado orgs Para navegar no s culo XXI tecnologias do imagin rio e cibercultura 2 ed Porto Alegre Sulina EdiPUCRS 2002 p 261 286 Bibliotecas virtuais r evolu o Ci ncia da Informa o Bras lia v 26 n 2 1997 Dispon vel em lt http www ibict br cienciadainformacao viewarticle php id 428 amp layout abstract gt Acesso em 20 mar 2007 L VY Pierre As tecnologias da intelig ncia o futuro do pensamento na era da inform tica Tradu o Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Editora 34 1993 Cole o TRANS 134 Cibercultura Tradu o Carlos Irineu da Costa S o Paulo Editora 34 1999 Cole o TRANS O que o virtual Tradu o Paulo Neves S o Paulo Editora 34 1996 Cole o TRANS L DKE Menga Alves ANDR Marli E D A Pesquisa em educa o abordagens qualitativas S o Paulo EPU 1986 Temas b sicos de educa o e ensino MARCHIORI Patr cia Zeni Ciberteca ou biblioteca virtual uma perspectiva de gerenciamento de recursos de informa o Ci ncia da Informa o Bras lia DF
118. ire O Busca Avan ada Para realizar uma busca avan ada preencha pelo menos um dos campos do formul rio abaixo Descritor T tulo Autor d F E F Texto did tico amp Disserta o Tipos de Resumo Resenha Imagem E a documento F Livro F V deo F udio So ci F Outro F Artigo biblioteca digital paulo freire O o Projeto Defini o O Projeto da Biblioteca Digital Paulo Freire BDPF www paulofreire ufpb br coordenado pela Prof Dr Edna Gusm o de G es Brennand Programa de P s Gradua o em Educa o PPGE CEAD UFPB ebrenna2 Duol com br e pelo Pro Dr Ed Porto Bezerra Departamento de Inform tica DI ed portoQuol com br teve origem no ano 2000 contando inicialmente com o apoio da Coordena o Institucional de Educa o a Dist ncia CEAD e Coordena o de Inform tica CODEINFO PROPLAN UFPB e posteriormente do CNPq A BDPF tem por objetivo principal disponibilizar pressupostos filos ficos sociol gicos e pedag gicos do pensamento freireano para suportar a es educativas coletivas facilitadoras da inclus o dos sujeitos educacionais na sociedade da informa o 120 P GINA DE BUSCA POR ASSUNTO biblioteca digita paulo freire Administra o Colegiada Administra o P blica Administra o da Educa o Adultos ME at is do biblioteca digital paulo freire O Links Nacionais l Vi C tedra Paulo Freire PUC SP Centro
119. is recente desafio do a professor a e sua inclus o na educa o da sociedade da informa o e do conhecimento A comunica o interativa na sala de aula envolvendo alunos e professores as requer o desafio de se aprender com o movimento contempor neo das tecnologias como uma nova modalidade comunicacional em que aprender n o simplesmente transmitir mas disponibilizar m ltiplos objetos aos aprendentes 100 O quadro 3 ajuda a melhor entender a rela o das professoras aprendentes com as tecnologias da informa o e comunica o Tem facilidade Fez algum H quanto tempo Como se considera em interagir curso de usa o PC em rela o ao uso do com PC inform tica PC Sim 4 Sim 9 Menos de 2 anos 7 Iniciante 6 De 2 a 5 anos 6 Pouco experiente 8 N o 12 N o 7 De 5 a 10 anos 2 Experiente 2 Mais de 10 anos 1 Quadro 3 Conhecimento e habilidade com o computador Fonte dados da pesquisa 2007 Em rela o quest o Recursos da internet mais utilizados as professoras aprendentes apontaram o correio eletr nico seguido dos sites de busca como os recursos mais usados nas suas intera es com as tecnologias da informa o e comunica o Em conversa informal procuramos saber com que finalidade elas usavam o e mail e ficamos sabendo que geralmente usado para a troca de mensagens ora es e outras formas de saber sobre os amigos A nosso ver o fato de o e mail
120. ital em um mesmo sistema de comunica o As TICs come am a ser vistas como ferramentas importantes para a educa o propondo se a contribuir para uma maior din mica nas rela es professor aluno no processo ensino e aprendizagem Com o advento da sociedade da informa o e do conhecimento essas tecnologias ganham destaque no mundo globalizado onde os pa ses est o interligados pela rede mundial de computadores internet com seus produtos e servi os em que podemos reconhecer as bibliotecas digitais como um potencial ambiente virtual de aprendizagem e dispositivo de inclus o na educa o Essas muta es tecnol gicas levam a escola a repensar e redefinir as suas teorias e metodologias de ensino no fazer educacional e nas rela es com conhecimento armazenado em diferentes suportes independentemente de tempo e de espa o O conceito de localiza o f sica dos livros n o est mais num nico lugar e no caso espec fico das bibliotecas tradicionais ao inv s de armazenarem milhares de acervos nas estantes de salas com paredes como comumente visto essas unidades de informa o emergem no contexto da virtualidade como bibliotecas digitais onde se depositam apenas refer ncias hyperlinks para arquivos espalhados por diversos servidores em qualquer lugar Os indiv duos acessam os textos criando seus pr prios meios interagindo com objetos multim dia AQUINO 2004 2006 com um potencial de recupera o da i
121. itivos em a o o grupo Revista Sa de e Loucura S o Paulo v 6 p 183 191 1997 BEZERRA Ed Porto BRENNAND Edna G de Goes Inclus o digital as bibliotecas do polo digital como portais educativos In SIMPOSIO INTERNACIONAL DE BIBLIOTECAS DIGITAIS 2 Campinas 2004 Anais eletr nico Campinas UNICAMP 2004 1 CD ROM BEZERRA Emy P rto Digitalizando o virtual uma an lise informacional do processo de implementa o da Biblioteca Digital Paulo Freire 2003 131f Disserta o Mestrado em Ci ncia da Informa o Centro de Ci ncias Sociais Aplicadas Universidade Federal da Para ba Jo o Pessoa 2003 BOHMERWALD Paula Uma proposta metodol gica para avalia o de bibliotecas digitais usabilidade e comportamento de busca por informa o na biblioteca digital da PUC Minas Ci ncia da Informa o Bras lia v 34 n 1 p 95 105 jan abr 2005 BRASIL Minist rio da Educa o e do Desporto Programa nacional de inform tica na educa o PROINFO diretrizes Bras lia DF MEC SEED 1997 BRASIL Minist rio da Educa o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira Mapa do Analfabetismo no Brasil Bras lia 2003 BRAUN Daniela Saiba quem fabrica e como financiar o PC popular IDG Now Brasil S o Paulo 24 jan 2006 Dispon vel em lt http idgnow uol com br computacao pessoal 2006 01 24 idgnoticia 2 006 02 06 6491955246 gt Acesso em 20 abr 2007 BRENANND Edna
122. ixa et ria entre 35 e 45 anos sendo que 12 t m mais de 15 anos de experi ncia e 10 delas t m curso de Especializa o Do grupo das 16 professoras apenas 11 participaram do teste de uso por atenderem aos requisitos m nimos da amostra cujas caracter sticas est o descritas no item que segue A necessidade de as professoras dominarem minimamente o computador e terem conhecimento em inform tica b sica estava de acordo com os princ pios da pesquisa qualitativa Para tanto focalizamos experi ncias particulares relacionadas com as compet ncias de cada participante no sentido de potencializar a utiliza o em atividades de aprendizagem atrav s das TICs 33 4 4 CARACTERIZA O DA AMOSTRA Restringindo um pouco o olhar e enfocando as caracter sticas dispostas anteriormente do grupo de 16 professoras que compareceram reuni o pedag gica apenas 11 atendiam aos requisitos m nimos da amostra No entanto todas elas participaram da primeira parte da pesquisa A escolha da amostra para o estudo foi baseada em Dias 20083 p 72 que aborda a an lise de uso pelo sistema de teste quando argumenta que o tamanho m nimo necess rio da amostra de usu rios para uma an lise com precis o toler vel de 10 a 12 pessoas Considerando ainda a especificidade deste estudo adotamos a amostra do tipo sele o racional vez que como explicitam Richardson et al 1996 p 107 os elementos que formam essa amostra relaciona
123. jeitos que est o em constante estado de aprendizagem das TICs Essa transposi o de termos tem como base o argumento de Assmann 2000 p 10 quando diz que necess ria a substitui o dos termos tradicionais pelo cen rio epistemol gico das novas linguagens pois O que h de novo e in dito com as TICs a parceria cognitiva que elas est o come ando a exercer na rela o que o aprendente estabelece com elas Os termos como usu rio j n o expressam bem essa rela o cooperativa entre ser humano e as m quinas inteligentes O papel delas j n o se limita simples configura o e formata o ou se quiserem ao enquadramento de conjuntos complexos de informa o Elas participam ativamente do passo da informa o para o conhecimento O interesse e a motiva o para a realiza o deste estudo focando as bibliotecas digitais como um dispositivo de inclus o quanto ao acesso e ao uso dos as professores as t m sua origem nas experi ncias de bibliotec ria relacionadas s orienta es de pesquisa bibliogr fica em bases de dados eletr nicas com o uso do CD ROM e da Internet para alunos as da P s gradua o em Odontologia da UFPB Somam se a isso as nossas experi ncias vivenciadas nas empresas privadas no exerc cio da doc ncia no curso de Biblioteconomia e na intera o com pesquisadores de projeto de pesquisa voltado para a constru o de uma biblioteca digital Na escolha do tema consideramos a
124. l est o se transformando em for as sociais enormemente poderosas Entender suas for as e limita es e mesmo participar na cria o de ferramentas melhores deveria ser uma parte importante na vida de um cidad o consciente Essas ferramentas afetam nossas vidas tanto quanto as leis e dever amos sujeit las a um escrut nio semelhante QUEAU 1998 p 203 Esse tipo de biblioteca assume se como parceira na din mica da 1 forma o de cidad os s numa sociedade aberta e global estritamente contradit ria em que uma grande parte da popula o ainda n o tem pleno acesso ao ensino tradicional alfabetiza o funcional e menos ainda ao ensino tecnol gico alfabetiza o digital projetando aos nossos olhos um quadro cada vez mais assustador O acesso e o uso da informa o como esclarece Cunha 2000 s o definidos pelo poder Se por um lado o Brasil tem hoje plenas condi es do ponto de vista de seus recursos econ micos e da qualifica o dos seus docentes para enfrentar o desafio de alfabetizar seus mais de 16 milh es de analfabetos por outro lado o pr prio conceito de analfabetismo sofreu altera es ao longo desse per odo Assim enquanto o conceito usado pelo IBGE nas suas estat sticas considera alfabetizada a pessoa capaz de ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhece cada vez mais no mundo adota se o conceito de analfabeto funcional que incluiria todas
125. lguns aspectos relevantes Em termos te ricos as bibliotecas digitais aparecem frequentemente na literatura especializada como uma das ferramentas importantes no ensino e aprendizagem real ando assim a sua relev ncia para a educa o de aprendentes e o desenvolvimento de pr ticas educativas inovadoras AQUINO et al 2001 BEZERRA BRENNAND 2004 BRENNAND 2001 CUNHA 1999 Nesses estudos as bibliotecas digitais s o discutidas como um dispositivo de comunica o e inclus o na constru o da aprendizagem e na educa o continuada do a professor a tendo como uma de suas caracter sticas a tarefa de facilitar o acesso e o uso em qualquer lugar bastando para isso um computador ligado Internet Do ponto de vista t cnico as bibliotecas digitais possibilitam o uso de um mesmo documento por duas ou mais pessoas simultaneamente proporcionando n o apenas a disponibiliza o de documentos correntes que incluem o 1 Recupera o do conte do freireano para constru o da Biblioteca Digital Paulo Freire coordenado pela Prof Dra Mirian de Albuquerque Aquino conclu do em 2005 texto completo mas tamb m a utiliza o de v rios suportes informacionais tais como textos som imagens entre outros e o gerenciamento das informa es dispon veis que foram selecionadas organizadas e armazenadas de forma a facilitar sua recupera o CUNHA 1999 p 258 Outro aspecto que n o localizamos trabalhos acad mic
126. licado ser atualizado em situa es diferentes daquelas da aprendizagem inicial Toda aplica o efetiva de um saber uma resolu o inventiva de um problema uma pequena cria o Essa constru o levyniana coloca um importante papel para a escola e o professor a que de certa forma materializado nas reflex es de Alar o 2003 p 15 tem de aprender a gerir e a relacionar informa es para as transformar no seu conhecimento e no seu saber Tamb m a escola tem de ser uma outra escola A escola como organiza o tem de ser um sistema aberto pensante e flex vel 105 O uso cotidiano das tecnologias na educa o est transformando o processo de aprendizagem humano pois novas formas de racioc nio surgem assim como inovadoras configura es de acesso ao saber Em decorr ncia desse cen rio est o as muta es dos mecanismos respons veis pela dinamiza o do processo de ensinar e aprender Entretanto observamos que as estruturas formais de ensino escolas universidades ainda est o em disson ncia com o novo tempo que alerta Devemos construir novos modelos do espa o de conhecimentos imagem de espa os de conhecimentos emergentes abertos cont nuos em fluxo n o lineares de acordo com os objetivos ou os contextos LEVY 1999 p 158 Nesse caso caberia aos poderes p blicos garantir a todos uma forma o elementar de qualidade e simultaneamente proporcionar condi es con
127. m se intencionalmente de acordo com certas caracter sticas estabelecidas no plano de pesquisa Assim adotamos dois crit rios para concorrer delimita o da amostra a a necessidade de os professores selecionados dominarem minimamente o computador b e de terem conhecimentos em microinform tica b sica como uma exig ncia necess ria navega o em rede Para al m desses crit rios consideramos a disponibilidade das professoras aprendentes e o desejo de participarem livre e voluntariamente da pesquisa As professoras aprendentes participantes do teste de uso foram legendadas da seguinte forma P4 P2 Ps P4 Ps Pe P7 Ps Po Pro e P11 com esse formato que ser o nomeadas no decorrer da an lise 34 4 5 CONFIGURA O DO AMBIENTE DA PESQUISA O estudo foi realizado no Laborat rio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ol vio Ribeiro Campos fundada em 1982 e situada na Rua Esmeraldo G Vieira 195 no Bairro dos Banc rios cidade de Jo o Pessoa PB A escola fica pr ximo comunidade do Timb conhecida h alguns anos como a favela do Timb uma comunidade socialmente vulner vel formada principalmente por catadores de lixo empregados dom sticos e outras profiss es de baixa renda um ambiente de viol ncia apresentando alto ndice de ocorr ncias policiais como assassinatos e tr fico de drogas sendo uma comunidade socialmente vulner vel Nela n o existem escolas consequente
128. mbiente dom stico o universo infantil as pequenas empresas a medicina as pesquisas cient ficas e as escolas transformando se em uma poderosa ferramenta de comunica o Nesse sentido coloca Carneiro 2002 p 23 Atualmente s o tantas e t o variadas as formas em que o computador aparece que sua interfer ncia alcan a mais do que podemos conscientemente perceber Poucos usu rios de videocassetes carros caixas eletr nicos de bancos e de supermercados aparelhos de fax rel gios celulares ou cart o de ponto entre outros sabem que esses aparelhos eletr nicos possuem computadores internos e que direta ou indiretamente em algum est gio do processo viagens de nibus avi o ou trem assim como livros jornais revistas utilizam se de computadores A vincula o entre educa o e TICs remete nos para a discuss o dos processos de mudan as operados pelas reformas e imposi es sociais a exemplo da globaliza o e seus aspectos 46 3 1 O GLOBAL E O INFORMACIONAL NA EDUCA O Dentre os processos que mais atingiram o mundo moderno provocando uma reordena o nos conceitos de espa o tempo fronteiras informa o comunica o e conhecimento destaca se a globaliza o que pode ser entendida como um est gio avan ado do processo hist rico de internacionaliza o do capital com a imposi o da cultura dominante CASSIOLATO 1999 p 167 Esse um fen meno que tornou a sociedade integrada pelo tr nsit
129. mbora o Governo federal venha apoiando projetos e programas com vistas democratiza o do acesso s TICs destacando se Casa Brasil Centros Vocacionais Tecnol gicos Computador para Todos Governo Eletr nico Servi o de Atendimento ao Cidad o GESAC Projeto Computadores para Inclus o Programa Nacional de Inform tica na Educa o PROINFO Quiosque Cidad o a exclus o permanece Al m disso todos os organismos do governo federal possuem p ginas na internet com informa es constantemente atualizadas oferecendo v rios servi os relativos documenta o pagamentos de impostos benef cios previdenci rios e obten o de certid es e documentos e inscri es para concursos p blicos SORJ 2003 p 88 Uma contradi o se manifesta a populariza o da internet evidencia a complexidade da navegabilidade para acesso e uso Cada vez que o usu rio navega pelos hiperlinks e cones as dificuldades assumem maior propor o no momento em que se procura alcan ar um grande n mero 103 de aprendentes com idade e grau de instru o diversificada al m da experi ncia ou n o em internet No quadro 4 ilustramos os recursos da internet usados pelas professoras aprendentes Recurso da internet usados E mail correio eletr nico Sala de bate papo chat Pesquisa em sites de busca Pesquisa em bibliotecas digitais Comprar com rcio eletr nico Ler jornais Cursos online N o responderam Quadro 4 Recurso da
130. mente seus moradores estudam nas escolas municipais e estaduais dos Banc rios Na escola pesquisada segundo o depoimento do secret rio cerca de 80 dos seus alunos s o moradores dessa comunidade Assim podemos caracterizar o contexto sociocultural como uma escola de bairro pobre Do ponto de vista de sua organiza o uma escola de ensino fundamental caracterizado por 9 anos de dura o cujos anos iniciais v o do 1 ao 5 ano e os finais do 6 ao 9 ano Funciona nos tr s turnos sendo o noturno apenas para adultos do 5 ao 9 ano Inicialmente havia em sua rea constru da tr s salas de aula uma sala para a secretaria outra para a diretoria e a sala para os professores Na primeira reforma para a amplia o do ambiente f sico foram constru das quatro salas de aula o refeit rio e a cozinha Em 2001 a escola sofreu uma segunda reforma quando foram constru das mais tr s salas de aula a biblioteca e o laborat rio de inform tica No atual momento a escola conta com uma infra estrutura f sica adequada composta por 11 salas de aula uma sala da diretoria uma secretaria uma sala dos professores um almoxarifado uma sala para TV v deo uma biblioteca um laborat rio de inform tica uma cozinha um 35 refeit rio um dep sito de alimentos e oito sanit rios dentro do pr dio A escola conta ainda com um vasto p tio externo Al m disso existem 88 funcion rios incluindo o Diretor e a Vice diretor
131. misturam com as frustra es as utopias com as realidades As TICs figuram na sociedade atual como um motor impulsionante das transforma es educacionais A bem da verdade tudo manifestado pelas inova es e n o simplesmente pelas TICs interferindo nas maneiras de ensinar e aprender Por outro lado afirma Brunner 2004 p 74 para se conseguir uma mudan a em grande escala na pr tica do ensino necess rio que um n mero muito maior de docentes modifique seu enfoque pedag gico e que se operem mudan as substanciais na administra o escolar na estrutura institucional e nas rela es com a comunidade A utiliza o das TICs desloca os conceitos de tempo espa o ambiente educacional rela o professor e aluno tentando romper com o ensino formal reprodutivo que prioriza a transmiss o de informa es descontextualizadas para memoriza o Santos e Radtke 2005 evidenciam que novos paradigmas educacionais revelam uma ruptura com as pr ticas pedag gicas tradicionais buscando a interdisciplinaridade que envolva o aluno no seu potencial cognitivo e contemplando tamb m os fatores afetivos e sociais A educa o um dos pilares da constru o da sociedade da informa o e do conhecimento e da inclus o digital Educar para al m da capacita o do uso das TICs proporcionaria aos indiv duos exercitarem as novas formas de pensar agir e conhecer para participarem da produ o de bens e servi
132. mos o teste de uso partimos da preocupa o com a Biblioteca Digital Paulo Freire em suas potencialidades de ser um dispositivo de inclus o para professores as da escola p blica no que diz respeito ao acesso e uso Entretanto esse ponto de vista n o est simplesmente vinculado id ia de universaliza o da informa o para a cidadania mas sobretudo de democratiza o da informa o porque entendemos a necessidade de incluir todos os sujeitos no contexto das tecnologias da informa o e comunica o e dos ambientes de aprendizagem 32 4 3 PROFESSORAS APRENDENTES COMO SUJEITOS DA PESQUISA Dos 29 professores apenas 16 compareceram reuni o pedag gica convocada pela Dire o da Escola e responderam ao question rio para conhecimento do perfil e das habilidades no uso das TICs especialmente da internet Assim podemos estabelecer um perfil resultando no quadro 2 o que nos permite organizar informa es sobre os sujeitos envolvidos na pesquisa Sexo Idade Grau de instru o Tempo como professor Fem 16 1 a25 anos 1 Gradua o 6 Menos de 1 ano 1 35 a 45 anos 5 Especializa o 10 De 5a 15 anos 3 Mas O Mais de 45 anos 10 De 15 a 20 anos 3 Mais de 20 anos 9 Quadro 2 Perfil dos sujeitos da pesquisa Fonte dados da pesquisa 2007 Os dados apresentados no quadro demonstram que todos os sujeitos da pesquisa s o mulheres em sua maioria na fa
133. mputador preciso me aperfei oar melhor Em rela o facilidade de uso dessa Biblioteca apresentada pelas professoras aprendentes nas quest es a e b Ap ndice E fica evidente que elas perceberam mais pontos positivos do que negativos A maioria das respostas evidencia que a BDPF um ambiente de aprendizagem interativo com facilidade de acesso aos usu rios para pesquisa e novos conhecimentos como mostram as falas seguintes P4 a praticidade P gt facilidade de acesso para pesquisa e informa es corretas P a facilidade de acesso a informa o Ps oportunidade a novos conhecimentos 117 Ps facilita o acesso para a pesquisa P facilitar o acesso pesquisa Po de f cil acesso Pio f cil acesso menu claro e explicativo As professoras aprendentes revelaram a import ncia da BDPF para as suas atividades de ensino destacando praticidade pesquisa e informa es corretas acesso a informa o novos conhecimentos mu acesso a pesquisa menu claro e explicativo As falas revelam que elas v em a BDPF como um dispositivo de f cil acesso e fonte de pesquisa expressando id ias de autores que defendem as tecnologias na educa o Com base nas id ias de Guimar es e Dias 2002 p 24 podemos considerar que essa facilidade de acesso contribui de certa forma para um fazer educativo sintonizado com as novas man
134. n o s o condi es suficientes para falarmos em inclus o digital porquanto o acesso e o uso dos computadores ainda continuam restrito a poucos Nesse sentido consideramos que acessar e usar o computador vai muito al m do aprender a digitar em um PC A inclus o digital est intrinsecamente ligada a um trip excludente qual seja a exclus o socioecon mica a educacional e a informacional e por essa raz o in meras a es governamentais est o voltadas para o investimento financeiro e apoio a projetos e programas como o intuito de promover a inclus o digital Vale salientar que as TICs quando apoiadas em pol ticas p blicas de inclus o e trabalhadas adequadamente para a melhoria da educa o podem levar inclus o digital Na educa o o ponto crucial n o s disponibilizar m quinas mas sim trabalhar o potencial intelectual que vai fazer os as professores as usarem os computadores para fins pedag gicos Precisamos compreender que a inclus o digital nas escolas p blicas precisa ir muito mais al m do que distribuir recursos tecnol gicos e tornar dispon vel a internet As TICs podem ser um importante meio para dar voz a cada um e assim incrementar o di logo entre as pessoas Todavia para que a rela o educacional seja um di logo de id ias importante que cada um possa revelar e tornar expl cita a maneira como faz as coisas e por conseguinte o conhecimento de que disp e e como est pensando
135. nclus o social da qual os instrumentos da tecnologia da informa o podem ser elementos de capacita o mas s o sem d vida insuficientes quando simplesmente adicionados ao mix do status que relativo aos recursos e aos relacionamentos WARSCHAUER 2006 p 23 Do ponto de vista pol tico o uso das TICs com grupos vulner veis ou marginalizados segundo Warschauer 2006 p 24 n o a supera o da exclus o social mas a promo o de um processo de inclus o social Ainda segundo esse autor mudan a de foco de exclus o digital para a inclus o social baseia se em tr s premissas principais 1 a nova economia da informa o e a nova sociedade de rede emergiram 2 a TIC desempenha um papel decisivo em todos os aspectos dessa nova economia e nova sociedade e 3 o acesso TIC definido de modo amplo pode ajudar a determinar a diferen a entre a marginaliza o e inclus o nessa nova era econ mica WARSCHAUER 2006 p 31 Nessa perspectiva consideramos que a capacidade de acessar adaptar e criar novo conhecimento por meio do uso das TICs contribuiria para a inclus o social na atual sociedade da informa o e do conhecimento Entretanto a dificuldade de acesso amplia o mito da tecnologia para os mais pobres Exatamente o a professor as das escolas 52 p blicas cuja maioria tem baixo poder econ mico que mais necessitam desse conhecimento e da habilidade no uso das TICs podendo s
136. nde parte do legado freireano ainda se encontra disponibilizado na forma impressa quando se t m not cias de que um conjunto de ricos conte dos acerca da obra de Paulo Freire n o conhecido do p blico diversificado Assim sendo vislumbrou se a perspectiva de se transform la em um eixo norteador do alargamento e da implementa o de oportunidades de aprendizagem aberta e de participa o dos cidad os info pobres no mundo da revolu o digital que afeta cada vez mais a vida cotidiana brasileira em seus aspectos 83 globais regionais e locais tornando a como um referencial de pesquisa que pode ser acessado em qualquer hora e em qualquer lugar constituindo se um espa o democr tico que propicia o acesso sem restri es de todo material informativo para dar suporte educa o e aprendizagem em todos os n veis Em 2000 a BDPF come ou a funcionar em um momento em que o Brasil estava experimentando as grandes transforma es propiciadas pelas TIC s e seus m ltiplos significados das no es de tempo e espa o onde os indiv duos est o situados Al m do mais dela emerge a relev ncia dos novos sentidos que devemos atribuir s coisas num contexto de uma riqueza informativa que suscita a mente para organizar o conhecimento compreender e intervir Essa abordagem suspeita que Em um mundo dirigido pelo fluxo de informa o as interfaces e os c digos subjacentes que tornam a informa o vis ve
137. neiro DP amp A 2005 cap 19 p 327 3483 SCHWARZELMULLER Anna Friedericka Inclus o digital uma abordagem alternativa In CINFORM Encontro Nacional de Ci ncia da Informa o 6 2005 Salvador Anais UFBA Salvador 2005 Dispon vel em lt http www cinform ufba br vi anais docs AnnaSchwarzelmuller pdf gt Acesso em 03 maio 2007 SILVA FILHO Ant nio Mendes Os tr s pilares da inclus o digital Revista Espa o Acad mico ano 3 n 24 maio 2003 Dispon vel em http www espacoacademico com br 024 24amsf htm Acesso em 20 mar 2005 SILVA Fernanda Mirelle de Almeida AQUINO Mirian de Albuquerque O olhar multicultural de Paulo Freire como uma pr tica de cidadania na educa o busca e recupera o In COLOQUIO INTERNACIONAL PAULO FREIRE 5 Recife 2005 Anais Recife Centro Paulo Freire Estudos e Pesquisas 2005 CD ROM SILVA Janssen Felipe Introdu o avalia o do ensino e da aprendizagem numa perspectiva formativa reguladora In SILVA Janssen Felipe da HOFFMANN Jussara ESTEBAN Maria Teresa Orgs Pr ticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes reas do curr culo Porto Alegre Media o 2003 SILVA Marco Sala de aula interativa Rio de Janeiro Quartet 2000 SILVINO Alexandre Magno Dias ABRAH O J lia Issy Navegabilidade e inclus o digital usabilidade e compet ncia RAE eletr nica S o Paulo v 2 n 2 jul dez 2003 Dispon vel em lt http w
138. nfian a nas capacidades individuais para aprender que conhecimento e habilidade precisa desenvolver ALAR O 2003 p 30 A aus ncia dessas condi es evoca o fen meno da exclus o digital pois a dificuldade de acesso e uso motivado pela falta de conhecimento e habilidade amplia o mito da tecnologia para os desconectados tecnologicamente Nesse quadro educacional o a professor a das escolas p blicas em sua maioria comp e a estat stica de baixo poder econ mico sendo o que mais necessita de conhecimento e habilidade no uso das TICs S assim poder desenvolver a contento um projeto pedag gico que proporcione a sua inclus o digital Normalmente n o isso que acontece porque o processo excludente dos bens culturais e econ micos coloca os as professores as da rede p blica em desvantagem quanto inclus o digital desconhecendo o fato de que esses recursos podem transformar o indiv duo e essa transforma o perpassa as formas de educa o j estabelecidas O acesso de todos as os as cidad os s informa o digitalizada na internet possibilitaria talvez produzir disseminar e democratizar a informa o Entretanto a informa o o conhecimento a cultura e a comunica o ainda est o designados para os grupos que historicamente sempre tiveram acesso aos saberes produzidos pela humanidade constituindo o monop lio de informa o MATTELART 2002 como um dos resultados da domina o pol tico econ mic
139. nforma o nunca visto anteriormente Esse formato digital oferece a possibilidade de recupera o do texto independente de sua localiza o original para al m do lugar em que ele se encontre PARENTE 1999 p 68 As bibliotecas digitais s o ambientes onde a informa o organizada armazenada e disseminada em formatos digitais e acessada por meio de uma rede de comunica o ARMS 2000 apud ATAN SIO 2006 p 16 A biblioteca digital derruba os muros milenares das bibliotecas tradicionais antes conhecidas como reposit rio da mem ria da humanidade e passa a existir tamb m em um outro formato mudando se a no o de lugar e de mem ria do conhecimento Um novo lugar que n o se deixa aprisionar numa sala de quatro paredes mas transforma em realidade o sonho de Jorge Luiz Borges que antevia uma biblioteca como um conjunto de todos os saberes acumulados atravessando a humanidade desde a Biblioteca de Alexandria e passando pelo projeto de Mallarm Assim na era das TICs o sonho de Borges se repete aparecendo nos textos eletr nicos armazenados em formato digital computadores disquetes e CD ROMs n o mais se fixando em suportes materiais tais como o papel mas com possibilidades de acesso a dist ncia em tempo real Em meio torrente de informa o que a sociedade da informa o e do conhecimento espalha pelo mundo a biblioteca digital p e para os leitores a id ia de que necess rio come ar a compreende
140. ntelectual da humanidade aconteceu no per odo compreendido entre 1945 1985 no qual alguns autores imaginaram a nova biblioteca como dispondo de recursos tecnol gicos para fazer frente explos o bibliogr fica e favorecer por conseguinte o acesso informa o por parte do usu rio principalmente aqueles das reas cient ficas e tecnol gicas 74 A autora acrescenta que agregada a essa id ia surge tamb m a no o de biblioteca eletr nica e posteriormente digital como proposta para facilitar o acesso informa o favorecendo o transitar em rede de conte dos relevantes Desde a d cada de 80 as bibliotecas funcionam em rede mesmo antes da inven o dos computadores atrav s da comuta o bibliogr fica primeiramente com o uso do Sistema de Correios e telegr fo e hoje com o uso de software de permuta online que objetiva garantir o Acesso Universal s Publica es e para dividir o trabalho de cria o de cat logos coletivos Com a automa o das bibliotecas e a disponibiliza o online dos seus cat logos os centros de documenta o procuraram beneficiar se do uso dos computadores para criar bancos de dados verdadeiros pontos de acesso s refer ncias especialmente no dom nio cient fico O uso da inform tica nas bibliotecas fez surgirem gradativamente as bibliotecas digitais que n o se limitam mais cria o de cat logos ou de portais de acesso mas cobrem a armazenagem a pesquis
141. nterface de uma biblioteca digital antes de gerar qualquer frustra o ao usu rio deve satisfaz lo Isso significa que a interface n o deve retardar a resposta mas permitir que o usu rio obtenha ajuda em ponto da intera o Em termos de intera o a BDPF apresenta em sua interface informa es em m ltiplos formatos tais como imagens hipertextos gr ficos v deos e diferentes formas de visualiza o do seu conte do 119 disponibilizando os softwares para download Al m do mais promove uma visualiza o geral do seu conte do possibilitado pelo menu em cascata que vai abrindo ao deslizar do mouse e o usu rio percebe como est organizado o conte do nela disponibilizado iniciando com apresenta o dos conte dos relativos obra do educador e depois vem a cr tica que cont m obras de outros autores sobre o pensamento freiriano os objetos multim dia dispon veis na biblioteca e os instrumentos de busca com a op o de busca simples ou avan ada Os projetos de cria o e publica es como artigos teses e disserta es sobre a BDPB est o dispon veis no menu A BDPF apresenta ainda uma rela o de links nacionais e internacionais e um espa o para a intera o do usu rio com os idealizadores e administradores da biblioteca por e mail ou formul rio Nas ilustra es a seguir apresentamos as p ginas da BDPF demonstrando os aspectos da interface analisados P GINA ONDE DEVERIA ESTARSUA OBR
142. nternet Dentre esses dois elementos o segundo hierarquicamente superior ao primeiro uma vez que a tecnologia se subordina ao conte do conhecimento que pode comportar Como se v as TICs s o postas no centro da cena como um dispositivo de inclus o social na educa o No s tio do MEC poss vel constatar o pleito cada vez maior nas sociedades sustentadas por um sistema tecnol gico Parece mesmo que as TICs est o colocadas como respostas para todas as quest es educacionais e que al m disso o trabalho com as tecnologias simples Para Arunachalam 2005 os usos mais recentes do acesso Internet incluem o interc mbio de dados por tecnologia P2P o compartilhamento de m sicas a cria o de di rios pessoais os chamados blogs ou de di rios pessoais em v deo hospedados na Internet os chamados videoblogs o jornalismo cidad o o formato RSS de not cias vindas de diferentes fontes e o podcasting r dio via Internet Arunachalam 2005 refor a a id ia de que o uso do computador e da internet n o gera benef cio autom tico fora das suas fun es espec ficas Corroborando com essa id ia Warschauer 2006 p 75 afirma que o uso da TIC uma pr tica social que envolve acesso a artefatos f sicos 63 conte do habilidades e apoio social A aquisi o da TIC n o uma quest o apenas de educa o mas tamb m de poder Entretanto acesso e uso para BDPF significa a conectividade a internet pos
143. ntos dispon veis da qualidade da indexa o e das quest es de seus aprendentes 89 Todo o desenvolvimento da BDPF desde a pol tica de sele o organiza o e indexa o at os projetos do banco de dados layout do site e formatos utilizados na digitaliza o de documentos foi discutido exaustivamente pelo grupo de pesquisa Nessa pol tica buscou se a utiliza o de padr es como o formato PDF e a programa o na plataforma Java 2 e os padr es reconhecidos internacionalmente como os formatos JPEG para imagens e MPEG para v deos Tal pol tica demonstra a preocupa o do grupo de pesquisa no sentido das aplica es execut veis ou facilmente recompiladas noutras plataformas al m daquela de origem Dentre as atividades desenvolvidas diversas a es foram realizadas na digitaliza o do acervo de documentos em formatos multim dia como v deos fitas cassete e m dia impressa com o intuito de disponibilizar o acesso mais amplo poss vel a esses documentos via Web Para a constru o e disponibiliza o do conte do freireano na BDPF foram usados os seguintes equipamentos e programas um computador Compaq Presario Intel Pentium III 933 MHZ conectado internet por meio da rede da UFPB e o Scanner CanoScan N656U e Epson Expression 1640 XL como suporte para a atividade de digitaliza o um aparelho reprodutor de fita cassete conectado ao computador por meio de uma placa de som PCI Sound Blaster 16 bits
144. o informa o e comunica o provenientes de fontes diversas e meios eletr nicos dentre eles as bibliotecas digitais que tornaram os acessos remotos e virtualmente instant neos Historicamente a globaliza o tem suas ra zes na expans o do mercantilismo nos S culos XV e XVI seguindo se paulatinamente no S culo XIX assumiu as caracter sticas presentes at os dias atuais Assim pode se inferir que a globaliza o como processo hist rico fundamentou se em v rios elementos que contribu ram para seu desenvolvimento destacando se o desenvolvimento industrial e o com rcio mundial baseado na divis o internacional do trabalho na importa o e na exporta o de mat rias primas na produ o industrial em larga escala etc consolidando se mais rapidamente em diferentes escalas entre as na es centrais como Inglaterra Estados Unidos Alemanha e Jap o que juntos determinaram e definiram as flutua es econ micas a distribui o e a imposi o de poder Esses elementos que desencadearam o fen meno da globaliza o econ mica contribu ram tamb m para a mundializa o da comunica o e da informa o Assim o desenvolvimento das rela es industrial e comercial no tr nsito al m fronteiras moveu a abertura e o desenvolvimento de novos canais de comunica o e modernas tecnologias incumbidas de dissociar a comunica o do transporte f sico das mensagens 47 O S culo XX tornou se o centro do d
145. o E necess rio programar formas de divulga o desse instrumento de dissemina o da informa o junto a esses professores enfocando suas caracter sticas e apontando seus pontos positivos Tais percep es permitem pensar a Ci ncia da Informa o e a Educa o trabalhando conjuntamente para minimizar as quest es da escola e compreender que as bibliotecas digitais est o disponibilizadas na internet para serem usadas tamb m com fins pedag gicos Palavras chave Educa o Biblioteca digital Inclus o digital social Biblioteca Digital Paulo Freire ABSTRACT It reflects about the digital libraries as an inclusion device and its contribution for the education made possible by the use of information and communication technologies in the school quotidian It highlights that in the information society the digital inclusion is essential for the citizenship exercise being intrinsically linked to the social economical exclusion as well as the education Being the education the key element for the building of an information society and essential condition for the people and organizations be able to deal with the innovation to create and to guarantee their liberty and autonomy spaces The library in its traditional form appeared in Greece and developed for the digital format becoming the result of a gradual and evolutionary process and of the more and more crescent computer use The Paulo Freire Digital Library PFDL was built from
146. o passa a assumir relev ncia social cultural educacional e cient fica com repercuss es no cotidiano de professores as bibliotec rios as e demais interessados Derivou pois dessa problem tica a quest o norteadora do estudo A biblioteca digital Paulo Freire considerada como um dispositivo para inclus o favorece o acesso e o uso da informa o por professores as da escola p blica Movidas por essa inquieta o objetivamos proceder a uma an lise da Biblioteca Digital Paulo Freire no que diz respeito ao acesso e ao uso por professores de uma escola p blica operando os seguintes objetivos espec ficos conhecer o perfil dos as professores as e as habilidades no acesso e uso da TICs especialmente a BDPF identificar se os as professores as conhecem usam as bibliotecas digitais e a BDPF verificar se t m facilidade de acessar e usar a BDPF e se esta possibilita o acesso e o uso do conte do freireano pelos as professores as e conhecer os as professores as avaliam a BDPF quanto facilidade de uso Para tornar vi vel o estudo em sua organiza o recorremos abordagem qualitativa e adotamos um delineamento de pesquisa coleta interpreta o e an lise baseado na an lise interpretativa Em v rios momentos utilizamos uma mescla de instrumentos para efetivar a coleta de dados buscando atender s expectativas da pesquisa Na introdu o apresentamos um panorama geral da disserta o justificando a escolha do tema o probl
147. o ambiente acad mico e na sociedade em geral Bezerra e Brennand 2004 p 10 apoiados nos estudos de Witten e Bainbridge apropriam se da no o de que as bibliotecas digitais podem ser assim apreendidas como ilhas de cole es especializadas na Web que t m sua pr pria pol tica de gerenciamento para controle de publica o e acesso aos seus documentos com fins educacionais Nessa busca conceitual para a disponibiliza o de cole es de documentos relacionados vida e obra de Paulo Freire os pesquisadores Bezerra e Brennand 2004 coadunam com o pensamento de Baeza Yates e Ribeiro Neto ao afirmarem que para a comunidade de Recupera o de Informa o uma Biblioteca Digital pode ser vista como um sistema de Recupera o de Informa o estendido no contexto de federa o e varia es de m dias Ela tamb m deve suportar grandes cole es de documentos cataloga o indexa o e recupera o BEZERRA BRENNAND 2004 p 10 79 Na an lise o que se extrai como caracter stica conceitual das bibliotecas digitais que elas mant m algumas das atividades desenvolvidas nas tradicionais mas apresentam caracter sticas pr prias que possibilitam a otimiza o do uso das TICs agregando valor aos servi os oferecidos possibilitando ao usu rio o acesso independentemente de tempo e espa o e os recursos ou obra disponibilizados podem conter textos imagens paradas ou em movimento e sons objetos mul
148. o disponibilizado muito positivo Pio ponderou bom o sistema de busca da BDPF mas acrescenta n o obtive sucesso na busca avan ada Quanto disposi o do conte do registraram 1 muito bom 2 tima 3 satisfat ria 4 muito positivo 5 excelente 6 importante Ps opinou que o conte do disponibilizado muito positivo Em rela o disposi o do conte do no menu Pio expressou importante pois centraliza os temas que abordam Paulo Freire Essa fala nos leva a intuir que o fato de atuar na rea da pedagogia faz com que Pro considere importante o uso do conte do freireano para a constru o do material did tico e a reflex o de sua pr tica educativa Esse momento de reflex o importante porque se baseia na consci ncia da capacidade de pensamento que caracteriza o ser humano como criativo e n o como mero reprodutor de id ias e pr ticas que lhes s o impostas ALARC O 2003 J Ps reconheceu como mostra sua fala ser a disposi o do conte do satisfat rio a princ pio E acrescenta mas preciso de maiores informa es a esse respeito importante lembrar que esse o primeiro contato das professoras aprendentes com a BDPF Quando n o temos familiaridade como o uso de um site sempre apresentamos dificuldades de intera o Entretanto a resposta de Ps n o a impediu de se satisfazer com o conte do dispon vel Nesse ponto Ferreira e Souto 2006 explicitam que a i
149. o dos cidad os do equipamento adaptado da acessibilidade econ mica 68 4 BIBLIOTECAS DO ORAL AO DIGITAL Pensar as bibliotecas como dispositivo de inclus o pensar a pr pria trajet ria do homem representada na vis o de Barreto 1998 em tr s fases distintas a saber a fase oral atrelada s culturas tribais a fase impressa ou visual marcada pela expans o e pelo uso da cultura tipogr fica e mais recentemente a fase ciberespacial caracterizada pelo predom nio das TICs importante dizer que as t cnicas de registro do conhecimento sempre fizeram parte da hist ria do homem Para Martins 1998 p 19 o homem da caverna utilizando as m os nas primeiras tentativas de talhar a pedra exercia na realidade um prodigioso esfor o de abstra o permitindo assim o surgimento da linguagem da informa o Ele evoluiu e aprimorou suas t cnicas de registrar os conhecimentos humanos com o uso de materiais como placas de argila papiro pergaminho etc O aparecimento da escrita marca o in cio da era hist rica e a fixa o dos conhecimentos atrav s dos registros gr ficos oriundos dos reinos mineral animal e vegetal que constituem o ponto de partida da origem das bibliotecas Tijolos de barro rolos de papiro c dices de pergaminho t m fun o id ntica dos livros impressos sobre o papel e suportes digitais da atualidade Entretanto a escrita teve impulso com o surgimento do papel e a inven o da imprensa
150. o em Educa o e da linha de pesquisa Informa o e Cidadania do Mestrado em Ci ncia da Informa o da UFPB conceberam e desenvolveram o projeto Concep o e Implementa o da Biblioteca Digital Paulo Freire a partir de quatro sub projetos a Constru o do modelo de dados dos sistemas de informa es com conte dos digitais b Especifica es de requisitos para busca e recupera o c Armazenamento e disponibiliza o de documentos Sistem tica para digitaliza o do acervo e c Desenvolvimento dos sistemas de manuten o dos sistemas O desenvolvimento de cada sub projeto deu se em fun o das habilidades adquiridas pelos pesquisadores e do recorte de conhecimento necess rio Todo o esfor o se desenvolveu numa parceria com o Centro Paulo Freire Estudos e Pesquisas UFPB e UFPE com o apoio da Coordena o Institucional de Educa o a Dist ncia CEAD e Coordena o de Inform tica CODEINFO PROPLAN UFPB A constru o da BDPF abrangeu quatro fases essenciais 1 aquisi o e digitaliza o dos documentos 2 constru o da interface 3 7 Sob a coordena o dos Profs Dra Edna de G es Brennand e Dr Ed Porto Bezerra com a participa o dos sub coordenadores No in cio recebeu apoio dessa institui o atrav s de um conv nio firmado com a UFPB 86 modelagem dos dados e 4 elabora o do mecanismo de recupera o dos documentos Em sua primeira fase
151. o pensamento freireano para suportar a es educativas coletivas facilitadoras da inclus o dos sujeitos educacionais na sociedade da informa o BRENNAND et al 2000 A BDPF faz parte de um macro projeto do qual participam de forma cooperativa a Coordena o Geral de Educa o a Dist ncia CEAD da UFPB e o Centro de Estudos e Pesquisas Paulo Freire CEPPF Tal parceria amplia a base de pesquisa instalada possibilitando a constru o de compet ncia regional para a pesquisa e o desenvolvimento cooperativo de novas estrat gias e tecnologias em informa o digital fortalecendo a intera o entre os parceiros e contribuindo para a efici ncia e sustenta o do projeto BEZERRA 2003 p 36 A BDPF definida como uma fonte de conhecimento de f cil acesso sobre Paulo Freire e seus cr ticos n o apenas para uma comunidade mas para todas as pessoas que desejarem conhecer mais sobre esse pensador que foi um dos mais importantes pedagogos da hist ria n o apenas pelo conhecimento que gerou para a humanidade ou melhor para a hist ria 85 da educa o mas tamb m por sua postura contra as desigualdades que assolam o nosso pa s ARAG O J NIOR BRENNAND 2004 4 3 A CONSTRU O DA BDPF E O CONTE DO FREIREANO Integrados numa pol tica interdisciplinar um grupo de pesquisadores vinculados linha de pesquisa Estudos Culturais Tecnologias da Informa o e Comunica o do Programa de P s gradua
152. om os autores a abordagem quanti qualitativa vai se apoiar no centro de contribui es te rico metodol gicas de forma a perceber movimentos estruturas a o dos sujeitos indicadores e rela es entre micro e macro realidades Assim a investiga o tem car ter cooperativo e interdisciplinar Para compreender a BDPF como um dispositivo de inclus o optamos por uma an lise de dados de car ter interpretativo e com foco nos eventos ocorridos no laborat rio durante a exposi o verbal dos sujeitos da pesquisa sobre a BDPF bem como durante a aplica o do teste de uso considerando os in meros fatores que poderiam afetar o desempenho das professoras aprendentes no acesso e uso das TICs Nesse sentido a condi o inicial de pesquisa foi determinada por um nico grupo de sujeitos volunt rios professores da Rede P blica Municipal de Ensino Esses professores foram selecionadas a partir do atendimento aos crit rios m nimos estabelecidos em rela o sua intera o com as TICs e a internet Essa sele o teve in cio a partir do envolvimento da 23 Dire o da Escola que se utilizou de uma pr tica convencional de convoca o dos professores para participarem das reuni es pedag gicas mensais Apesar de essa convoca o ter sido atrelada a uma pr tica j efetivada serviu apenas como pano de fundo para a aproxima o primeira entre pesquisador e futuros colaboradores da pesquisa Esse momento tornou se determinante
153. omponentes de subjetiva o BARROS 1997 p 185 Dispositivo na perspectiva desta pesquisa ap ia se na organiza o estruturada de meios materiais tecnol gicos simb licos e relacionais naturais e artificiais que tipificam a partir de suas caracter sticas pr prias os comportamentos e as condutas sociais cognitivas e afetivas dos sujeitos PERAYA 2002 p 29 Ao adotarmos essas defini es podemos dizer que todos os dispositivos de comunica o midiatizada todas as m dias das mais antigas a exemplo da escrita s mais contempor neas como a Web a internet o ciberespa o as bibliotecas digitais podem se constituir em dispositivos de inclus o Definimos como um conjunto de intera es promovidas por toda m dia toda m quina todas as TICs entre os universos t cnico semi tico e ainda social ou relacional sendo as TICs a fronteira desses tr s universos PERAYA 2002 Para Cunha e McCarthy 2006 p 51 vis vel que a internet e as bibliotecas digitais poder o executar importante papel na garantia da 93 amplia o do acesso informa o e dep em que as bibliotecas digitais constituem o nico canal que tem o potencial de disponibilizar conte do cultural de bom n vel Para desempenhar a fun o educacional a biblioteca deve prover a educa o continuada criando e apoiando os interesses da comunidade dando suporte atividade intelectual independente e liberdade de ex
154. onais Para a autora tudo determinado pelo suporte e formato pois as bibliotecas digitais diferenciam se das demais por ter suas informa es materializadas no formato digital em winchester CDs fitas disquetes etc possibilitando dessa feita a visualiza o e a pesquisa dos documentos v deo full text etc por meio de redes de computadores 76 Permite ainda o compartilhamento instant neo com o custo relativamente baixo Tal caracter stica viabiliza maior acesso e disponibilidade de informa es a um n mero cada vez maior de usu rios Nesse sentido afirma Marchiori 1997 p 4 A biblioteca digital difere se das demais porque a informa o que ela cont m existe apenas na forma digital podendo residir em meios diferentes de armazenamento como as mem rias eletr nicas discos magn ticos e pticos Desta forma a biblioteca digital n o cont m livros na forma convencional e a informa o pode ser acessada em locais espec ficos e remotamente por meio de redes de computadores A grande vantagem da informa o digitalizada que ela pode ser compartilhada instantaneamente e facilmente com um custo relativamente baixo A concep o da autora leva em considera o dois aspectos b sicos tempo e espa o isso a partir do momento em que o item digitalizado e compartilhado possibilitando ampliar as possibilidades de busca de informa o independente do local A disponibiliza o e o compartilhamen
155. oras aprendentes localizado com relativa facilidade o guia do usu rio Como as atividades foram avaliadas em grupos de tr s recorremos observa o para melhor elucidar as respostas e nesse caso as duas respostas sobre n o ter localizado o item referentes quest o 8 e n o 3 que a quest o em pauta neste momento As atividades 2 4 e 7 foram elaboradas com a finalidade de percebermos se a terminologia usada pela BDPF compreendida no momento da busca pela informa o ao utilizar essa Biblioteca Para atender a essa categoria foram dadas as seguintes instru es Instru o 2 Achar e visualizar o mesmo artigo do item 1 agora utilizando o sistema de busca da Biblioteca Digital Paulo Freire Instru o 4 Visualizar em tamanho m ximo a imagem que est relacionada com a Obra de Paulo Freire com o seguinte t tulo observa o utilize o sistema de busca para tal Paulo Freire e Henry Giroux Instru o 7 Achar e visualizar a seguinte resenha observa o utilizar o sistema de busca para tal Pedagogia da indigna o cartas pedag gicas e outros escritos Ao solicitar o uso do sistema de busca dispon vel no site intencion vamos perceber se a indexa o terminologia cabe alhos de assunto ou termos de busca adotada adequada pois conforme Bohmerwald 2005 p 100 importante a utiliza o de terminologia que seja conhecida e consequentemente compreendida pelo usu rio em
156. ortunize aos seus professores condi es para LS interagirem com as TICs pois a sociedade informacional e global exige compet ncias de acesso uso avalia o e gest o da informa o A partir da discuss o de Alarc o 2003 p 12 podemos sistematizar a id ia de que as escolas s o lugares onde as novas compet ncias devem ser adquiridas ou reconhecidas e desenvolvidas procurando providenciar igualdade de oportunidades sob pena de desenvolvermos mais um factor de exclus o a info exclus o 98 A prop sito da quest o fazer curso de inform tica os dados da pesquisa do Comit Gestor da Internet no Brasil sobre o uso das TICs no Brasil realizada em 2006 apontam um baixo ndice de instru o nas institui es formais que 54 6 dos participantes da pesquisa que informou possuir habilidades para o uso do computador 17 9 frequentou uma escola de inform tica 12 6 aprendeu por conta pr pria e 9 com a ajuda de parentes amigos ou colegas de trabalho Somente 6 5 foram instru dos em uma institui o formal de ensino como escolas de n vel fundamental ou m dio e 4 2 em cursos de treinamento para adultos Isso significa que cerca de 72 5 da popula o brasileira nunca fez cursos de inform tica seja em escolas especializadas ou n o sendo que entre as classes D e E esse percentual chega a 85 6 COMIT GESTOR DA INTERNET NO BRASIL 2007 p 73 Em nossa pesquisa sete professoras aprendentes afirmar
157. os das tomadas de decis o e de saberem operar eficientemente o conhecimento nas atividades laborais ferramentas Express o adotada no Informe para a Unesco da Comiss o Internacional sobre Educa o para o S culo XXI presidida por J Delors 1996 apud BRUNNER 2004 p 17 66 equipamentos e tecnologias constantemente atualizadas TAKAHASHI 2000 Percebe se a import ncia da educa o mediada pelas TICs quando ela utilizada para integrar escola e comunidade de sorte que mobilize a sociedade e estabele a uma ruptura da clivagem entre o formal e o informal Nessa perspectiva retomando Flecha e Tortajada 2000 a educa o assume um papel relevante na sociedade em que se prioriza o dom nio de certas habilidades Os indiv duos desprovidos de compet ncias para processar a informa o e ressignific la para transformar em conhecimento que seja valorizado por essa sociedade poder o ser exclu dos Pensamos que a educa o precisa estar atenta aos novos espa os de aprendizagem e de produ o do conhecimento possibilitado pelas TICs Essa preocupa o foi expressa na obra de Paulo Freire que procurou fundamentar o ensino aprendizagem em ambientes interativos com o uso do v deo da televis o e da inform tica FREIRE GUIMAR ES 2003 mas sempre buscando utilizar essas tecnologias de forma cr tica AQUINO 2004 A partir do Livro Verde Takahashi 2000 p 7 defende que a educa o o elemento chave para
158. os na literatura especializada que abordem as bibliotecas digitais como dispositivos de inclus o na educa o Em rela o produ o cient fica sobre a Biblioteca Digital Paulo Freire BDPF que constitui o foco do nosso estudo encontramos duas disserta es de Mestrado e duas monografias de gradua o A disserta o Digitalizando o virtual uma an lise informacional do processo de implementa o da Biblioteca Digital Paulo Freire de Emy Porto Bezerra defendida no Programa de P s gradua o em Ci ncia da Informa o em 2003 analisa a rela o existente entre a virtualiza o e o processo de gera o de informa o no contexto dessa biblioteca em sua fase inicial de implementa o enfocando as a es de gera o da informa o os recursos tecnol gicos utilizados e as barreiras informacionais surgidas no contexto da BDPF A disserta o Avalia o de softwares para constru o de reposit rios digitais um estudo de caso na Biblioteca Digital Paulo Freire de Ricardo Henrique Corr a Aten sio defendida em 2006 no Programa de P s gradua o em Inform tica da UFPB discute a avalia o de softwares espec ficos para a constru o de reposit rios digitais quanto as qualidades de suas funcionalidades Trata se de um estudo de caso de reconstru o do acervo da BDPF utilizando exclusivamente os softwares DSpace e o Greentone baseado nos crit rios da norma de qualidade de software ISSO IEC 9126
159. ou o ciberespa o L VY 1999 Nesse prisma poss vel compreender que as tecnologias est o vinculadas forma o e constru o do sujeito da educa o no processo de organiza o do conhecimento para intervir nos moldes tradicionais de ensinar Entretanto para intervir preciso compreender as novas conex es das tecnologias com a educa o e as potencialidades da educa o tecnol gica congregar esfor os e intervir coerentemente ALARC O 2003 p 15 Na sociedade da informa o e do conhecimento na qual vivemos uma cultura que potencializa a intera o entre aprender a conhecer aprender a fazer aprender a viver juntos e aprender a ser DELORS et al 1999 para exercitar as formas de pensar ser fazer e agir as bibliotecas digitais aparecem como dispositivos de inclus o que d o suporte ao processo de organiza o do conhecimento para o acesso e uso como possibilidade de o indiv duo criar recriar reinventar e inovar Ao abordar a rela o informa o conhecimento e saber como um ato de cria o Levy 1996 p 58 notifica Quando uso a informa o ou interpreto ligo a a outras informa es para fazer sentido ou quando me sirvo dela para tomar uma decis o atualizo a efetuo Portanto usar a informa o um ato criativo produtivo O conhecimento o fruto de uma aprendizagem ou o resultado de uma virtualiza o da experi ncia imediata Em sentido inverso esse conhecimento pode ser ap
160. pa o e os recursos obras digitais podem conter documentos com caracter sticas multim dia Cunha e McCarthy 2006 p 51 asseveram que as bibliotecas digitais comp em o nico conduto que tem o potencial de disponibilizar 78 conte do cultural de bom n vel para a na o em geral Percebemos que elas exercem expressivo impacto na sociedade na pesquisa e na cultura do nosso pa s tamb m aparente que a internet e as bibliotecas digitais executam importante papel na garantia da amplia o do acesso informa o no Brasil No entender de Cunha 1999 p 265 as bibliotecas digitais em todas as pocas sempre foram dependentes de tecnologias da informa o a passagem dos textos manuscritos para utiliza o de textos impressos a utiliza o pioneira do microfilme como agilizador do interc mbio de informa es o acesso bases de dados e o uso do CD ROM demonstram que nossas institui es sempre acompanharam e venceram os novos paradigmas tecnol gicos O advento da biblioteca digital altamente dependente das diversas tecnologias de informa o tamb m ultrapassar essas novas barreiras A partir de uma concep o de inclus o digital que se aproxime dos interesses pedag gicos e pensando na possibilidade de a universidade p blica concretizar sua preocupa o com a fixa o de metas voltadas para a consolida o de poss veis aplica es de Tecnologias da Informa o e Comunica o TICs n
161. parte visual da Biblioteca cores formata o do texto posi o do conte do f Qual a sua avalia o geral a respeito da facilidade de uso da Biblioteca Digital Paulo Freire 144 AP NDICE F Termo de consentimento livre e esclarecido Prezado Senhor Jos Mario Ara jo e Caldas Diretor da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ol vio Ribeiro Campos Esta pesquisa sobre o acesso e uso de bibliotecas digitais por professores da rede p blica municipal de ensino e est sendo desenvolvida por Izabel Fran a de Lima aluna do Curso de Mestrado em Educa o da Universidade Federal da Para ba sob a orienta o da Profa Dra Mirian de Albuquerque Aquino Os objetivos do estudo s o proceder a uma an lise da Biblioteca Digital Paulo Freire BDPF como dispositivo de inclus o de professores da rede municipal de ensino de Jo o Pessoa operando os seguintes objetivos espec ficos conhecer o perfil dos as professores as e as habilidades no acesso e uso das tecnologias da informa o e comunica o TICs especialmente da internet identificar se os as professores as conhecem usam as bibliotecas digitais e a BDPF verificar se os as professores as t m facilidade em usar a BDPF verificar se a BDPF possibilita o acesso e uso do conte do freireano pelos as professores as e conhecer a avalia o dos as professores as sobre a BDPF quanto facilidade de uso A finalidade deste trabalho contribuir para pensar as bibliotecas
162. pendem do professor e do n vel da turma Com os alunos at o 5 ano os professores trabalham alguns softwares educativos e com os do 6 ao 9 ano as atividades geralmente s o de pesquisa na internet o que ocorre quando o professor solicita um trabalho sobre determinado tema Algumas normas foram institu das pela Dire o da Escola estabelecendo crit rios para a utiliza o do Laborat rio de Inform tica quais sejam a os professores dever o marcar as aulas com anteced ncia de 24h b antes de marcar as aulas os professores precisam ver ler e confirmar os assuntos que ser o instalados nos computadores para sua aula c s ser o permitidos dois alunos por microcomputador nas aulas d n o ser permitido durante as aulas no Laborat rio de Inform tica acesso aos sites que n o est o sendo utilizados nas pesquisas a n o ser com a permiss o do professor MSN Orkut porn jogos etc e para usar o laborat rio para pesquisas na internet os alunos ter o que marcar hor rio e comunicar o assunto s ter o acesso oito alunos por turno e dois por computador com dura o de uma hora para cada computador f as pesquisas na internet s o feitas em hor rios opostos aos da aula caso o aluno n o possa por algum motivo particular vir no hor rio oposto far um comunicado por escrito que ser analisado pelo diretor e pelo monitor do laborat rio g os alunos s poder o usar o laborat rio acompanha
163. port ncia da presen a f sica dos computadores e da conectividade excluindo outros fatores que permitam o uso da TIC pelas pessoas para finalidades significativas A prop sito da quest o da inclus o digital Sampaio e Leite 1999 argumentam que a inclus o digital o direito de acesso ao mundo digital 109 para o desenvolvimento intelectual educa o gera o de conhecimento participa o e cria o e para o desenvolvimento da capacidade t cnica e operacional Por isso ressaltamos a import ncia de se efetivar a inclus o digital no processo de ensino aprendizagem iniciando se pelo professor da escola p blica Ainda analisando o ambiente de acesso internet usado pelas professoras aprendentes percebemos que apesar de as lan hauses estarem cada vez mais presentes na vida das pessoas que n o t m computador em casa elas n o fazem uso desse espa o de acesso internet Atribu mos isso sua falta de tempo pois geralmente t m dupla jornada de trabalho quando n o mais pois s o respons veis pela casa ensinam em mais de uma escola al m das responsabilidades de m es e tantas outras atribui es que a sociedade imp e s mulheres As lan houses centros pagos de acesso p blico apesar de terem como principal fun o os jogos em rede s o no Brasil o principal local de uso da internet para as classes D e E segundo pesquisa do Comit Gestor da Internet no Brasil 2007 p 29 S o usa
164. press o Deve incentivar a sensibilidade de percep o e as habilidades art sticas promovendo atitudes sociais positivas e uma sociedade democr tica Por isso ela deve promover oportunidades para a educa o criando uma atmosfera prop cia ao ensino orientando na sele o e no uso dos multimeios desenvolvendo e treinando habilidades de observa o e pesquisa e promovendo a liberdade intelectual relacionando a com o uso e o significado do conhecimento e os problemas da sobreviv ncia humana do equil brio preciso ter em mente que a cidadania come a antes de tudo com acesso democr tico aos meios de comunica o e as bibliotecas digitais s o um deles BARBALHO 2005 p 37 Essas bibliotecas como dispositivos de inclus o devem ser fontes de registros hist ricos de r pido acesso recupera o dissemina o e democratiza o da informa o permitindo a exist ncia da rela o entre o conhecimento e as necessidades educacionais dando nfase import ncia da informa o e do conhecimento e ao fortalecimento dos processos educativos enfatizando a import ncia da informa o e do conhecimento para atender a essas necessidades 94 5 PROFESSORAS APRENDENTES INTERAGINDO COM AS TICs uma an lise Ao compreendermos que a an lise e a interpreta o de informa es geradas no campo da pesquisa quanti qualitativa s o o momento em que o pesquisador procura finalizar o seu trabalho ancorando se em to
165. r o usu rio nem deix lo inseguro FERREIRA SOUTO 2006 LEVACOV 2002 4 2 A BIBLIOTECA DIGITAL PAULO FREIRE NA HIST RIA DA EDUCA O A compreens o de que o conhecimento na sociedade contempor nea n o est mais centrado apenas nas p ginas de livros catalogados nas bibliotecas dos grandes centros de dissemina o de conhecimentos tais como as universidades e outras institui es educativas bem como o entendimento de que com as tecnologias da informa o e comunica o o conhecimento navega instantaneamente 81 para todo o mundo a qualquer hora e lugar geraram a Biblioteca Digital Paulo Freire BDPF Sua g nese encontra se nas a es de um projeto de pesquisa intitulado Implementa o e Desenvolvimento da Biblioteca Digital Paulo Freire desenvolvido na Universidade Federal da Para ba UFPB em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco UFPE e o Centro Paulo Freire Estudos e Pesquisa recebendo efetivo apoio da Coordena o Institucional de Educa o a Dist ncia CEAD e da Coordena o de Inform tica da UFPB e recursos financeiros do Conselho Nacional de Desenvolvimento em Ci ncia e Tecnologia CNPq No per odo de sua execu o o projeto de pesquisa foi alvo de relat rios de inicia o cient fica relat rios finais e in meros trabalhos apresentados em eventos em formas de monografias e disserta es artigos e comunica es de congressos nas reas de conhecimento j citadas
166. r que a informa o hoje n o est mais relegada apenas s p ginas dos livros ou armazenada nas bibliotecas antes concebidas como grandes centros irradiadores de conhecimento nas escolas e universidades porquanto as TICs fazem com que a informa o seja levada de uma parte a outra instantaneamente para todo o mundo atrav s de um novo dispositivo de comunica o Com o aparecimento das bibliotecas os conceitos de descentraliza o e de delimita o sofrem muta es percept veis dando lugar interface da tela computador para existir enquanto dist ncia profundidade de campo de uma representa o nova de uma visibilidade VIRILIO 1993 que apaga o antigo modelo Esses conceitos constitu ram o ponto de partida da cria o das bibliotecas digitais nos mais distantes campos do conhecimento Na Universidade Federal da Para ba UFPB a constru o da Biblioteca Digital Paulo Freire http www paulofreire ufpb br teve como finalidade democratizar o conhecimento descentralizando o pensamento de Paulo Freire da cultura escrita impressa para recoloc la na cultura digital com a finalidade de disseminar a produ o intelectual desse educador de int rpretes e de cr ticos por meio de tecnologia digital Essa Biblioteca concebida como um dispositivo de inclus o que se prop e a buscar recuperar armazenar organizar indexar e disponibilizar digitalmente a informa o para transform la em conhecimento Foi gerada
167. re ufpb br paulofreire politica 20de 20indexa 2 00 20COMPLETO pdf gt Acesso em 16 dez 2006 ALENCAR Anderson Fernandes BRENANND Edna G G es Relat rio T cnico Cient fico da Pesquisa Concep o e Implementa o da Biblioteca Digital Paulo Freire Jo o Pessoa 2003 Projeto de Inicia o Pesquisa PIBIC CNPq UFPB Dispon vel em lt http www paulofreire ufpb br paulofreire Relatorio 20Final 20do 2 OCNPQ PIBIC 202002 2003 pdf gt Acesso em 15 jan 2007 AQUINO Mirian de Albuquerque Metamorfoses da cultura do impresso ao digital criando novos formatos e pap is em ambientes de informa o Ci ncia da Informa o Bras lia DF v 33 n 2 p 7 14 maio ago 2004 O novo status da informa o e do conhecimento na cultura digital Biblioteca On line de Ci ncias da Comunica o BOCC Covilh PT 2006 Dispon vel em lt http www bocc ubi pt pag aquino mirian novo status da informacao pdf gt Acesso em 14 jun 2007 Este trabalho est de acordo com as normas de documenta o da Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT a saber NBR 6023 Informa o e documenta o refer ncias elabora o 2002 NBR 6024 Informa o e documenta o numera o das divis es e subdivis es de documento escrito apresenta o 2003 NBR 6027 Informa o e documenta o sum rio apresenta o 2003 NBR 6028 Informa o e documenta o resumo apresenta o 2003 NBR
168. rg Educa o e novas tecnologias esperan a ou incerteza Tradu o Claudia Berliner e Silvana Cabucci Leite S o Paulo Cortez Bras lia UNESCO 2004 p 9 13 TERMOS de internet Cultura com br o caminho do saber S o Paulo 08 ago 2007 Dispon vel em lt http www culturatura com br termos internet 1 htm amp I gt Acesso em 08 ago 2007 THOMPSON J B A m dia e a modernidade uma teoria social da m dia Petr polis RJ Vozes 2002 TORRES Rosa Mar a Educa o na sociedade da informa o In AMBROSI Alain PEUGEOT Val rie PIMIENTA Daniel Coord Desafios de Palavras enfoques multiculturais sobre as sociedades da informa o Caen C amp F Editions 2005 Dispon vel em lt http www vecam org article php3 id article 644 amp nemo edmo gt Acesso em 22 maio 2007 VALENTE Jos Armando Pref cio In PELLANDA Nize Maria Campos SCHLUNZEN Elisa Tomoe Moriya SCHLUNZEN JUNIOR Klaus Orgs 138 Inclus o digital tecendo redes afetivas cognitivas Rio de Janeiro DP amp A 2005 p 17 20 VALENTE Jos Armando ALMEIDA Fernando Jos Vis o anal tica da inform tica na educa o no Brasil a quest o da forma o do professor S o Paulo UNICAMP USP 1997 Dispon vel em lt ttp Www proinfo mec gov br upload biblioteca 222 zip gt Acesso em 25 fev 2006 VIDOTTI Silvana Aparecida B Greg rio SANT ANA Ricardo Gon alves Infra estrutura tecnol gica de uma biblioteca digital
169. s das tarefas do teste de uso 28 32 100 103 107 110 110 SUM RIO 1 INTRODU O 2 VIAS METODOL GICAS 2 1 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS 2 2 PROCEDIMENTOS METODOL GICOS 2 3 PROFESSORAS APRENDENTES COMO SUJEITOS DA PESQUISA 2 4 CARACTERIZA O DA AMOSTRA 2 5 CONFIGURA O DO AMBIENTE DA PESQUISA 3 A IMPORT NCIA DO USO DAS TICs NA EDUCA O DA SOCIEDADE DA INFORMA O E DO CONHECIMENTO 3 1 O GLOBAL E O INFORMACIONAL NA EDUCA O 3 2 REPENSANDO A EXCLUS O DIGITAL NA EDUCA O 3 2 1 Uma vis o cr tica da inclus o social na educa o 3 3 O ACESSO E O USO DAS TICs NA EDUCA O 4 BIBLIOTECAS DO ORAL AO DIGITAL 4 1 BIBLIOTECAS DIGITAIS configura es conceitos e caracter sticas 4 2 BIBLIOTECA DIGITAL PAULO FREIRE NA HISTORIA DA EDUCA O 4 3 A CONSTRU O DA BDPF E O CONTE DO FREIREANO 4 4 BDPF COMO UM DISPOSITIVO DE INCLUS ONA EDUCA O 5 PROFESSORAS APRENDENTES INTERAGINDO COM AS TICs uma an lise 6 CONSIDERA ES FINAIS REFER NCIAS AP NDICE A Roteiro da entrevista aplicada para conhecer o ambiente de realiza o do teste de usabilidade para pesquisa AP NDICE B Roteiro da entrevista aplicada para conhecer a Escola Municipal de Ensino Fundamental Ol vio Ribeiro Campos AP NDICE C Question rio para identifica o dos professores APENDICE D Teste de uso AP NDICE E Question rio p s teste AP NDICE F Termo de consentimento livre e esclarecido 80 85 91 94
170. s em pol ticas p blicas de inclus o e trabalhadas para a melhoria da educa o levam nos inclus o digital 61 Comungando desse racioc nio Sampaio e Leite 1999 colocam que a inclus o digital o direito de acesso ao mundo digital para o desenvolvimento intelectual educa o gera o de conhecimento participa o e cria o e para o desenvolvimento da capacidade t cnica e operacional Portanto como direito todas as pessoas devem estar inseridas nesse mundo globalizado repleto de conhecimentos considerando tamb m ser a educa o um direito assegurado constitucionalmente Estar fora desse par metro de direito estar margem do mundo globalizado Para Eizirik 2005 p 45 preciso inventar a inclus o A autora concebe que excluir faz parte dos c digos de exist ncia Os processos de exclus o acompanham historicamente a vida social institucional pessoal e at mesmo ntima Muitas e diferenciadas s o as formas de exclus o sejam como apartheid social racial religioso de g nero de estado mental civil ou econ mico para citar algumas acrescidos evidentemente do apartheid digital raz o por que importante se efetivar a inclus o digital no processo de ensino aprendizagem iniciando se pelo professor Essa necessidade se ancora aos desafios da sociedade da informa o N o se pode ensinar aquilo que se desconhece portanto iniciar a inclus o pelo professor quem sabe tornar v
171. s professores as que precisam ter acesso informa o indispens vel constru o dos conte dos pedag gicos a serem trabalhos em sala de aula Como estrat gia podemos pensar que as duas reas do conhecimento Ci ncia da Informa o e educa o podem trabalhar conjuntamente para minimizar as quest es da escola e compreender que as bibliotecas digitais est o disponibilizadas na internet para serem usadas tamb m com fins pedag gicos 127 REFER NCIAS ABREU Pedro Ferraz de Uma biblioteca p blica numa sociedade de informa o obcecada pelo mercado desafios e oportunidades In COL QUIO BIBLIOTECAS P BLICAS E NOVAS TECNOLOGIAS como combater a exclus o dos info pobres Lisboa 2001 Anais Lisboa Departamento de Cultura da C mara Municipal de Lisboa 2001 p 9 17 Dispon vel em lt http www citidep pt papers pfa pfabnt html gt Acesso em 03 maio 2007 ALARC O Isabel Professor reflexivo em uma escola reflexiva 2 ed S o Paulo Cortez 2003 Cole o Quest es da Nossa Epoca 103 ALAVA S raphin Pre mbulo os paradoxos de um debate In Org Ciberespa o e forma es abertas rumo a novas pr ticas educacionais Tradu o F tima Murad Porto Alegre Artmed 2002 p 13 21 ALBUQUERQUE Maria Elizabeth Baltar C Pol tica de indexa o da Biblioteca Digital Paulo Freire Jo o Pessoa PIBIC CNPq UFPB 2003 Projeto de Inicia o Pesquisa Dispon vel em lt http www paulofrei
172. s seguintes caracter sticas a acesso remoto por meio de um computador conectado a uma rede b utiliza o simult nea do mesmo documento por duas ou mais pessoas c inclus o de produtos e servi os de uma biblioteca ou centro de informa o d informa o dispon vel 24horas por dia e todos os dias da semana e provis o de acesso online a outras bibliotecas museus bancos de dados institui es p blicas e privadas f a biblioteca local n o necessita ser propriet ria do documento solicitado pelo usu rio g utiliza o de diferentes suportes de registro da informa o h exist ncia de um sistema inteligente que ajuda na recupera o de informa o Dias 2001 apesar de comungar com os autores j mencionados acresce um novo e importante elemento sua concep o de biblioteca digital Para ele tudo se pauta para al m da m quina nos sujeitos aqueles que as utilizam e aqueles que as preparam De modo que a define como um conjunto de artefatos conhecimento pr ticas e uma comunidade que engendra compromissos real sticos assumidos por profissionais da informa o analistas de sistemas e usu rios Nessa perspectiva Vidotti e Sant Ana 2006 p 90 afirmam que as bibliotecas digitais t m caracter sticas al m das tradicionais que possibilitam a otimiza o do uso das TICs agregando valores aos servi os oferecidos possibilitando ao usu rio o acesso independentemente de tempo e es
173. senciais para definir o arcabou o conceitual da BDPF com a finalidade de permitir uma comunica o eficiente entre os usu rios estabelecendo a linguagem da rea de conhecimento qual se refere No uso do sistema de busca da BDPF oito professoras aprendentes consideram o n vel de dificuldade de f cil a m dio na localiza o da informa o solicitada e tr s assinalaram ter dificuldades em realizar a tarefa O resultado demonstrou que a terminologia adotada facilita a busca da informa o principalmente por disponibilizar a rela o dos termos adotados na indexa o do conte do disponibilizado As atividades 5 e 8 foram aplicadas com a finalidade de evidenciar se o menu suficiente para orientar o uso da BDPF e a localiza o das informa es solicitadas Para atender a essa categoria foram dadas as seguintes instru es 115 Instru o 5 Visualizar o v deo que est relacionado com a cr tica a Paulo Freire com o seguinte t tulo observa o n o utilizar o sistema de busca para tal mas sim outra se o do menu superior DEPOIMENTO de Jos Geno no Instru o 8 Acessar o seguinte link nacional a partir da p gina da Biblioteca Digital Paulo Freire Revista Nova Escola On Line No teste de uso quando a tarefa solicitava n o usar a ferramenta de busca t nhamos a inten o de perceber se seria f cil localizar a informa o usando apenas o menu dispon vel nas barras de ferramenta tanto
174. sibilitando o acesso ao conte do freireano no processo interativo na perspectiva da inclus o e da democratiza o da cultura digital Nesses termos o acesso s TICs para a promo o da inclus o social n o pode basear se apenas no suprimento de equipamentos ou conectividade Pelo contr rio deve envolver uma s rie de recursos todos desenvolvidos e fomentados com a inten o de acentuar os poderes social econ mico e pol tico dos usu rios e das comunidades visadas WARSCHAUER 2006 p 75 No que concerne inclus o das TICs no ambiente escolar Levy 1993 p 160 refletindo sobre a intera o homem t cnica e raz o diz que a escola tem o dever de realizar uma fus o entre objetos e sujeitos permitindo o exerc cio da racionalidade Para ele a racionalidade equivale ao uso de certo n mero de tecnologias intelectuais que recorrem a dispositivos exteriores ao sistema cognitivo humano Trata se de investir numa educa o mediada pelas TICs como um processo que deve se inserir nas atividades escolares as quais para Castells 1999 n o constituem simplesmente ferramentas a serem aplicadas mas processos a serem desenvolvidos Parece nos que uma nova educa o que precisar ser constru da como as redes sociais com responsabilidade individual e coletiva Suspeitamos de que a educa o seria um espa o de reflex o para pensar a constru o do conhecimento com o uso das TICs Assim sendo caberia aos pe
175. squisadores que atuam no campo da educa o examinar criticamente os discursos e as pr ticas de inclus o digital que possivelmente est o sendo desenvolvidas em contextos escolares de Ensino Fundamental e uma das formas cr ticas talvez seja perceber o papel das bibliotecas digitais como dispositivo de comunica o e inclus o digital e consequentemente da inclus o informacional 64 Ao tratar da sociedade informacional Castells 1999 refere se s redes globais de riqueza poder e informa o que interferem estrategicamente no panorama global alterando a harmonia social e a difus o de c digos culturais sujeitando os indiv duos a novas formas de comunica o e a novas formas de vida Esse autor entende que o processo de conex o envolve uma l gica unilateral de domina o estrutural e exclus o social Essa exclus o um fator problem tico para os indiv duos desconectados porque a centralidade dessas tecnologias est no conhecimento na informa o e na sua aplica o para a gera o de novos conhecimentos Sendo assim quem n o estiver inclu do digitalmente poder estar exclu do da sociedade da informa o e do conhecimento Na verdade aponta o autor h grandes reas do mundo e consider veis segmentos da popula o que est o desconectados do novo sistema tecnol gico CASTELLS 1999 p 52 Tal quest o relaciona TICs e educa o porquanto essa sociedade tecnol gica econ mica e cul
176. ssa nova era distingue se dos est gios anteriores porque a ci ncia e a tecnologia s o a for a motriz do desenvolvimento econ mico da produ o material que se transformou em processamento de informa es da emerg ncia e da expans o de formas de organiza es industriais baseadas em redes e da ascens o da globaliza o s cio econ mica Essa configura o da sociedade coloca a produtividade e o desenvolvimento econ mico cada vez mais dependente da ci ncia e da tecnologia e da qualidade da informa o da administra o do processo de produ o do consumo da distribui o e da comercializa o O processamento das informa es e a disponibiliza o de grandes 48 quantidades de informa o por sua vez acarretam mudan as da produ o de manufaturados para a produ o de servi os e afeta o setor de servi os e as rela es empregados e empregadores a fim de produzir produtos competitivos O que se quer hoje a capacidade dos indiv duos para acumular informa es e transform las em conhecimento como a chave de rentabilidade e sucesso das empresas e organiza es WARSCHAUER 2006 De fato as mudan as baseadas nas TICs contribuem para a transforma o da sociedade no sentido de colocar o conhecimento como o recurso estrat gico e o aprendizado como processo deste Nesse sentido Cassiolato 1999 p 175 ratifica que as TICs afetam e influenciam significativamente os processos de aprendiza
177. stru es dispon veis na BDPF s o suficientes para habilitar o professor aprendente para uso Para atender a essa categoria foi dada a instru o 3 Acessar o link Guia do Usu rio que mostra dicas e informa es sobre a Biblioteca Digital Paulo Freire As respostas das professoras aprendentes demonstram que as informa es contidas no guia de usu rio s o suficientes para orient las quanto ao uso e localiza o das informa es Assim sendo observamos que sete professoras aprendentes localizaram os links com relativa facilidade duas consideraram dif cil e duas n o conseguiram realizar a tarefa Em nossa avalia o constatamos que as dificuldades relatadas referem se localiza o dos links nacionais e n o do guia de usu rio A intera o entre usu rio e biblioteca se constitui no fato de que uma biblioteca digital dever dispor de interface com funcionalidades como a de aux lio ou ajuda que segundo Ferreira e Souto 2006 p 193 t m a fun o de facilitar a compreens o dos usu rios sobre o sistema dirimir d vidas operacionais ou de conte do e auxiliar os usu rios A BDPF tem 113 um guia do usu rio que orienta a navega o no site e pode ser facilmente localizado no menu inferior da p gina Na execu o dessa tarefa podemos complementar os dados do question rio de avalia o das atividades com a observa o e as anota es da caderneta de campo que apontam ter todas as profess
178. t ncia e a toda minha fam lia s amigas Bernardina Freire e Joana Coeli pelo carinho e incentivos recebidos ao longo do processo de elabora o desta disserta o e a todos os amigos professores do Departamento de Ci ncia da Informa o da UFPB A N bia Ramos pela for a na prepara o para sele o do Mestrado permitindo me estudar com ela e com outras amigas da pedagogia Sem essa ajuda n o teria sido poss vel a aprova o A Edilene Galdino pelo grande apoio durante o processo de constru o do anteprojeto de pesquisa para a sele o do Mestrado Aos colegas da turma 25 do PPGE com os quais constitu fortes la os de amizade As amigas H lia e Noz ngela pelo apoio e carinho sempre dedicados Aos amigos as do grupo de estudos GEINCOS Alba Cleide Stella Ant nio Roberto Lebiam Vanessa Alves Socorro Pimentel DaLuz Celly Vanessa Gomes Leyde S rgio Henry e Rosilene pelos momentos de aprendizado sempre acompanhados de alegria e descontra o Ao diretor ao secret rio ao respons vel pelo laborat rio de inform tica s professoras em especial a Dorinha da Escola Municipal Ol vio Ribeiro Campos pela colabora o neste estudo Aos demais amigos queridos n o mencionados que me estimularam apoiaram e compartilharam comigo a realiza o desta pesquisa os meus mais sinceros agradecimentos As a es de inclus o digital n o podem estar restritas a somente prover acesso s TICs N
179. tanto Grinspun 1999 p 35 coloca que a educa o precisa buscar a compreens o e interpreta o desse contexto para situar o educando no significado do humano e na compreens o do mundo que o abriga A exist ncia de um paradigma educacional emergente que contemple o acesso e o uso de TICs para sistematiza o do ensino em espa os virtuais de motiva o para a aprendizagem um desafio da sociedade atual e das transforma es por elas desencadeadas requerendo um direcionamento do debate sobre os espa os pedag gicos que envolvem o a professor a e sua pr xis como forma de provocar inova o pedag gica por meio de novas ferramentas cuja aplica o com xito na sala de aula poder elevar o conceito de educa o e da qualidade da rela o ensino e aprendizagem aproximando a dos multimeios de comunica o e informa o de forma did tica pedag gica ampla e cidad SOARES 2006 Ao refletir sobre as mudan as ocorridas na vida cotidiana a partir da aplica o das tecnol gicas Grinspun 1999 sugere que essas formas se tornam mais que simples afeta es cotidianas pois emergem como paradigmas que urge compreender e interpretar os fatos tornando se necess rio repensar a educa o Assim prossegue a autora 44 Cada vez mais estamos percebendo a necessidade de fazermos esse percurso numa linha inter e transdisciplinar Como interdisciplinar estamos nos referindo a uma nova concep o de divis o
180. the implementation of a research project integrated to other subprojects aiming to make available the philosophic sociologic and pedagogic presuppositions of the Freireano thought with the intention to accomplish the disseminating role of the knowledge generated by Paulo Freire Methodologically the quanti qualitative approach was used to make the proposal viable adopting a research line collection interpretation and analysis In several moments a mix of instruments was used to perform the data collection aiming to fulfill the research expectancies In the final considerations it was observed that the study centrality in the use easiness of the PFDL by the teachers of the municipal public network indicates that the teachers perceive certain limitations like obstacles that can be overcome The positioning of the learning teachers permits to evaluate the PFDL as an adaptable device that promotes the global visualization of the Freireano content in multiple formats and offers recuperation mechanisms of this content in a consistent form Finishing with help in the opinion of the learning teachers participants of the research it is highlighted that the PFDL as a social digital inclusion device is a fertile soil for the teaching learning strategies that for having available indexed and organized information it can and must be used to provide the knowledge restructuring and the building of a self way in the search for the relevant information
181. tiga realidade e a nova a fim de progredir WARSCHAUER 2006 p 29 Diferentemente dos pa ses ricos onde as pessoas que desejam um computador t m condi es financeiras para adquiri lo o mesmo n o acontece nos pa ses em desenvolvimento Warschauer 2006 argumenta que quase todos os projetos de TICs s o problem ticos j que os mesmos t m como foco o fornecimento de hardware e software sem uma devida preocupa o com os sistemas sociais e humanos n o evidenciando mudan as que poderiam fazer a diferen a Do ponto de vista desse autor o acesso s TICs extrapola a simples aquisi o de computadores pois que insere m se num complexo conjunto de fatores abrangendo recursos e relacionamentos f sicos digitais humanos e sociais Para proporcionar acesso significativo a novas tecnologias o conte do a l ngua o letramento a educa o e as estruturas comunit rias e institucionais devem todos ser levados em considera o WARSCHAUER 2006 p 21 Apesar dos discursos positivos em rela o globaliza o da informa o como uma pol tica de liberdade de acesso e uso das TICs essa realidade na pr tica ainda ilus ria principalmente porque n o basta ter acesso aos recursos oferecidos pelo mundo globalizado preciso tamb m utiliz los e para isso h a necessidade de habilitar os aprendentes para esse desafio Assim ratifica Spigaroli 2005 p 211 o constante processo de
182. tim dia e interligados por hiperlinks contextuais Atualmente dezenas de Bibliotecas Digitais j podem ser utilizadas atrav s da internet S o diversos reposit rios de informa o dispon veis aos usu rios localizados em diversos lugares no mundo E com o crescente uso da internet inclusive por usu rio leigo em inform tica e que recorre s bibliotecas digitais com fins de pesquisa cient fica necess rio se faz o desenvolvimento de interfaces que auxiliem o usu rio a buscar filtrar e avaliar os documentos orientando os quanto a descritores palavras truncadas operadores booleanos e todas as estrat gias utilizadas nessa atividade limitando e selecionando as que forem relevantes Nesse contexto segundo Ferreira e Souto 2006 p 187 a interface passa a ser percebida tanto como o meio para a intera o usu rio sistema quanto como uma ferramenta que oferece os instrumentos para este processo comunicativo As interfaces evolu ram de comandos textuais para interfaces ic nicas que utilizam cones visando dar poder aos usu rios de modo a garantir lhes o controle das opera es a serem realizadas LEVACOV 2002 Nessa perspectiva Ferreira e Souto 2006 p 186 argumentam que As interfaces deixam de ser baseadas em linhas de comando e textos e come am a adicionar elementos da linguagem visual resultando em interfaces gr ficas que ampliam as possibilidade e qualidade do acesso Nessa linha de discuss o ressalt
183. to dos documentos contidos na biblioteca digital s ser o poss veis atrav s do processamento por meio de computadores ou digitalizados por meio de scanners Esse procesamento possibilita dispor documentos na integra quer sejam multim dia imagens digitais udios bastando estarem conectados ou autorizados por meio de LANSs ou WANS Levacov 1997 p 2 caminha no mesmo entendimento de Marchiori ao assegurar que a biblioteca digital a troca de informa es por meio da m dia eletr nica e pode abranger uma grande variedade de aplicativos O que significa a possibilidade de criar uma rede mundial que fosse um grande deposit rio potencialmente infinito de todos os documentos da humanidade Essa uma id ia j fabulada nos inscritos borgeanos quando ele se refere Biblioteca de babel biblioteca sem 4 Local Area Network rede de computadores em geral limitada a um pr dio ou conjunto de pr dios de uma institui o TERMOS 2007 gt Wide Area Network uma rede que interliga computadores separados por dist ncias maiores do que um quil metro TERMOS 2007 77 muros de Roger Chartier ou ainda biblioteca alexandrina o sonho de aglomerar num mesmo espa o e ao mesmo tempo o saber humano Cunha 1999 p 258 apresenta a biblioteca digital virtual como a informa o armazenada de forma eletr nica disseminada independente de sua localiza o f sica ou do tempo e lhe atribui a
184. tural provendo uma educa o inclusiva posto que a forma o digital pode ser uma das chaves para os indiv duos n o serem exclu dos dessa nova forma de muta o sociocultural Brenannd 2001 p 150 adverte que Nesse contexto as novas linguagens do ciberespa o dever o ser assimiladas pela educa o como forma de apropria o leg tima para formar indiv duos capazes de lutar contra a dissolu o das identidades compartilhadas A cultura da virtualidade real s ter relev ncia social se fortalecer comunidades na luta defesa e manuten o de seus valores construir formas horizontais de comunica o e socializar conhecimentos e informa es Os ambientes educacionais est o passando por um processo complexo de transitoriedade entre o tradicional e o moderno num momento em que os computadores como recurso tecnol gico auxiliar invadem as diversas reas da atividade social e a sua aplica o educacional inevit vel exigindo prepara o para enfrentar os novos desafios Nessa dire o afirma Brunner 2004 p 17 65 A Educa o vive um tempo revolucion rio carregado por si mesmo de esperan as e incertezas Isso se manifesta claramente na aproxima o entre educa o e novas tecnologias de informa o e comunica o Em torno desse contato existe hoje um verdadeiro fervilhar de conceitos e iniciativas de pol ticas e pr ticas de associa es e organismos de artigos e livros As esperan as se
185. u es e cat strofes Uma esp cie de fio invis vel que ligou os esfor os feitos pelas civiliza es do mundo helenistico romano para salvar seus livros esfor os m ltiplos por m nem sempre bem sucedidos Praticamente a biblioteca esteve presente na vida do indiv duo como parte integrante da organiza o e disponibiliza o de bens sociais e culturais Essa institui o come a a ser pensada como um lugar para se guardarem os primeiros livros a fim de assegurar a continuidade de uma cultura materializada pois a hist ria das bibliotecas no mundo ocidental indissoci vel da hist ria da cultura e do pensamento n o s como lugar de mem ria mas sobretudo como um espa o dial tico que no dizer de Jacob 2000a p 11 contribui para negociar os limites e as fun es da tradi o as fronteiras do diz vel do leg vel e do pens vel a continuidade das genealogias e das escolas a natureza cumulativa dos campos do saber ou suas fraturas internas e suas reconstru es Na express o de Gomes 1983 a evolu o sociopol tica da humanidade exigiu mudan as no comportamento administrativo das bibliotecas obrigando as a alterar suas pol ticas internas sua forma de organizar e armazenar o saber passando a ter um car ter social sendo reconhecidas como ag ncias sociais de natureza completa criadas para servir de instrumento de a o numa estrutura social e reposit rio dos meios de difus o das experi
186. ue re nem comunidades com interesses espec ficos em determinados assuntos que diferentemente dos chats n o precisam estar conectados para participar pois recebem a mensagem O segundo recurso apontando pelas professoras aprendentes como mais utilizados s o os sites de busca Google Yahoo Cad entre outros Esse recurso de recupera o da informa o sempre enfocado quando se fala em recursos da internet mais usados Subtende se que isso ocorre pela rapidez com que a informa o solicitada atendida em forma de links que nos remetem a bibliotecas bancos de dados artigos e outras fontes de informa o t m uma boa interface e as pesquisas podem ser feitas em linguagem natural facilitam o usu rio na busca da informa o est o conectados com um grande n mero de provedores e bancos de dados o que amplia o contingente de conte dos disponibilizados Contudo n o se pode pensar ou ter a ilus o de que a internet a panac ia para todos os problemas de acesso informa o O uso das bibliotecas digitais foi citado apenas por duas das professoras demonstrando certo desconhecimento desse ambiente de aprendizagem para a busca de informa o e prepara o de suas aulas Chamou nos a aten o o fato de essas professoras desconhecerem a BDPF pois quando pesquisamos sobre o pedagogo Paulo Freire nesses mesmos buscadores Google Yahoo citados por elas como um dos recursos mais utilizados da internet o link da BDPF aparec
187. uja instala o nas escolas respeitar crit rios acordados entre a SEED MEC e as Secretarias Estaduais da Educa o SEE Dever o ser beneficiadas nesta primeira etapa 97 98 do Programa Nacional de Inform tica na Educa o cerca de 6 mil escolas que correspondem por exemplo a 13 40 do universo de 44 8 mil escolas p blicas brasileiras de 1 e 2 graus com mais de cento e cinquenta alunos Considerando se utiliza o em tr s turnos dois alunos por m quina e dois per odos de aula por semana ser poss vel durante o per odo letivo atender a 66 alunos por m quina Nesta estimativa n o est sendo levada em considera o a utiliza o dos computadores que naturalmente n o dever corresponder realidade durante os quatro meses de f rias escolares BRASIL 1997 A organiza o e a promo o de cursos no PROINFO cabem aos N cleos de Tecnologia Educacional NTEs e o processo de capacita o de professores ocorre atrav s de cursos especializados Cabe tamb m aos NTEs sensibilizar e motivar as escolas para a implanta o das TICs al m de prestar assessoria ao planejamento pedag gico e acompanhar as atividades de inform tica desenvolvidas nas escolas 39 3 A IMPORT NCIA DAS TICs NA EDUCA O DA SOCIEDADE DA INFORMA O E DO CONHECIMENTO A rela o entre educa o e tecnologia est presente em quase todos os estudos que buscam analisar a educa o vislumbrando expectativas de uma socieda
188. ujo teor p e em destaque o impacto da tecnologia no trabalho dos as professores as revelando o quanto est o estressados as em rela o ao uso das novas ferramentas especialmente a Internet O estresse aponta o estudo pode decorrer da necessidade de se manter tecnologicamente atualizado com vistas a acompanhar o fren tico ritmo dos as alunos as e as exig ncias da sociedade contempor nea A pesquisa demonstrou ainda que esse estresse tem mais influ ncia sobre os as professores as do que o estresse tradicional relacionado s cargas de trabalho s buscas por novas oportunidades de emprego e s demandas por publica es No Brasil ainda n o dispomos localizamos de dados que analisem a quest o do estresse tecnol gico nos as professores as mas podemos observar empiricamente alguns ind cios de que ele j est presente em nossa realidade a crescente busca desses profissionais por cursos de capacita o para uso de computadores ou para a especializa o em tecnologia da educa o A capacidade mental de trabalho est verdadeiramente vinculada educa o e forma o pois s interessam s organiza es aquelas pessoas que mant m a informa o e geram o conhecimento Entretanto Os que defendem a informatiza o da educa o sustentam que preciso mudar profundamente os m todos de ensino para reservar ao c rebro humano o que lhe peculiar a capacidade de pensar em vez de desenvolver a mem ria Para ele a
189. ulturais e a sua pr pria manuten o remonta h algum tempo e tem se agravado a cada ano com o sucateamento do ensino e a falta de incentivo atividade do a professor a Outro elemento que nos induz a uma reflex o que na atual sociedade da informa o e do conhecimento o Governo Federal vem investindo em programas que visam disponibilizar o acesso a computadores nas escolas p blicas partindo da l gica empresarial capitalista que imp e o chamado determinismo tecnol gico em que o aparato tecnol gico considerado como o mais importante relegando a segundo plano o sujeito mediador do processo de ensino aprendizagem Nessa l gica de pensamento Barreto 2001 p 205 206 argumenta ser vi vel discutir os modos de apropria o cr tica dos novos materiais de ensino e marcar presen a no debate sobre o projeto pol tico educacional em que a tecnologia est inscrita para em ltima an lise redimension lo sempre que necess rio Porque o ensino intencionalmente o lugar de media es entre as rela es sujeitos cognoscentes e os objetos do conhecimento Na esteira do pensamento de Barreto 2001 no que diz respeito supervaloriza o da tecnologia em detrimento dos sujeitos da educa o Warschauer 2006 p 23 afirma que a estrutura brasileira de inclus o digital na educa o insuficiente em rela o utiliza o da tecnologia para a promo o do desenvolvimento social pois enfatiza a im
190. uma vez que o objetivo tamb m desenvolver um sistema aplic vel em outras bibliotecas e em outras realidades Na BDPF o conte do freireano segundo Silva e Aquino 2005 um trabalho criativo e cr tico que mostra a sua vitalidade sendo dotado de um rizoma conceitual que pode ser transmigrado para a educa o contempor nea Prop e como um dos seus principais objetivos a transforma o das rela es sociais e a liberta o do sujeito por meio da apropria o de saberes fundamentais ao exerc cio de um processo educativo cr tico Nessa mesma linha de pensamento Rom o 2002 ressalta que o conte do freireano j foi suficientemente explorado pela m dia impressa implicado nas bibliografias escritas por amigos e estudos e pesquisas nas quais se focalizam seu itiner rio intelectual e sua pr tica Essa forma de produ o cultural para Silva e Aquino 2005 est viva nas rela es pessoais e profissionais e na mem ria da humanidade Entretanto diz Rom o 2002 p 23 embora a obra de Paulo por sua riqueza tenha permitido m ltiplos enfoques e variadas leituras penso que sua contribui o ainda pode ser explorada quer seja nos seus aspectos pedag gicos quer seja em suas implica es para outros campos da ci ncia e da milit ncia humana Assim sendo se a BDPF ainda tem muito a disseminar digitalmente porque reconhece a import ncia da contribui o de Paulo Freire para a 91 educa o brasileira e
191. up e uma cadeia de causalidade a falta de acesso inform tica e internet reduz as oportunidades de vida al m do que aqueles que j est o marginalizados ter o menos oportunidades de acesso e de uso da inform tica e da internet Nesse sentido o autor igualmente a Castells 1999 refor a que tecnologia e sociedade est o entrela adas e s o co constitutivas e esse complexo inter relacionamento torna problem tica qualquer hip tese de causalidade As id ias colocadas pelo autor instigam nos a concordar com ele posto que a estrutura da inclus o digital na educa o da sociedade brasileira insuficiente em rela o utiliza o da tecnologia para a promo o do desenvolvimento social pois enfatiza a import ncia da 51 presen a f sica dos computadores e da conectividade excluindo outros fatores que permitam o uso da TIC pelas pessoas para finalidades significativas WARSCHAUER 2006 p 23 Para refor ar sua posi o concernente fragilidade dessa vis o que reduz o uso das TICs aquisi o de computadores e conectividade os argumentos de Warschauer refletem bem essa confus o que existe acerca do conceito de exclus o digital ao dizer que o maior problema referente constru o da exclus o digital que essa constru o tende a conotar solu es digitais sem o envolvimento do importante conjunto de recursos complementares e interven es complexas como apoio da i
192. vez de termos comuns aos profissionais da informa o ou da biblioteconomia Ao discorrer sobre essa quest o Rowley 2002 p 227 assevera que os termos de indexa o ou termos de busca s o os termos 114 empregados para descrever os assuntos durante o processo de recupera o As buscas feitas nesses termos costumam proporcionar maior precis o do que as feitas quando adotamos a linguagem natural importante para uma biblioteca adotar uma linguagem controlada ou seja de indexa o que represente o conte do nela contido por possibilitar a recupera o de informa es mais significativas para o usu rio Apesar de n o utilizar a no o terminologia e optar por tema Freire 1982 p 96 afirma que nenhum tema apenas o que aparece na forma ling stica que o expressa H sempre algo mais oculto mais profundo cuja explica o se faz indispens vel compreens o geral Prolongando essas reflex es esse educador vai dizer que escolher um tema ou terminologia uma opera o de busca vamos ao encontro do tema na riqueza de suas interrela es com aspectos particulares s vezes n o suspeitados mas que lhe s o solid rios FREIRE 1982 p 96 Para Fran a e Albuquerque 2004 a BDPF coloca disposi o dos usu rios uma rela o de termos que representam o conte do dos documentos facilitando assim o acesso ao documento de forma r pida e precisa Esses termos s o es
193. vo de inclus o na educa o adaptamos os par metros sugeridos por Bohmerwald 2005 p 100 como categorias de nossa pesquisa 31 a Se aprende r pido a usar a BDPF b Se as instala es dispon veis na BDPF s o suficientes para seu uso c Se a terminologia usada pela BDPF compreendida no momento do uso d Se o menu suficiente para orientar o uso da BCPF O material recolhido no campo por meio dos question rios e do teste de uso foi submetido An lise de Conte do na linha de Minayo 1994 quando esta autora se refere an lise representacional Esse tipo de an lise tem por finalidade avaliar as atitudes dos sujeitos quanto aos objetos de que fala pessoas coisas acontecimentos e parte do pressuposto de que a linguagem reflete e representa quem a utiliza A t cnica de an lise baseia se em proposi es que apontam os testes como sendo uma tima forma de se entender o que os usu rios querem e o de que precisam para facilitar a realiza o de suas tarefas atividades VELDOF PRASSE MILLS 1999 p 116 apud BOHMERWALD 2005 95 O teste de uso o respons vel por revelar como se estabelece a intera o entre professores aprendentes e biblioteca digital de acordo com as categorias previamente propostas Essa op o pelo teste de uso teve como finalidade identificar se a BDPF pode ser concebida como um dispositivo de inclus o para professores as da rede p blica municipal de ensino Ao aplicar
194. ww rae com br eletronica index cfm FuseAction Artigo amp lD 180 8 amp Secao CIENCIA amp Volume 2 amp Numero 2 amp Ano 2003 gt Acesso em 10 abr 2007 137 SOARES Suely Galli Educa o e comunica o o ideal de inclus o pelas tecnologias de informa o otimismo exacerbado e lucidez pedag gica S o Paulo Cortez 2006 SORJ Bernardo brasil povo com a luta contra a desigualdade na sociedade da informa o Rio de Janeiro Jorge Zahar Bras lia DF UNESCO 2003 SOUZA Edinilsa Ramos et al Constru o dos instrumentos qualitativos e quantitativos In MINAYO Maria Cec lia de Souza ASSIS Simone Gon alves SOUZA Edinilsa Ramos Avalia o por triangula o de m todos abordagem de programas sociais Rio de Janeiro Fiocruz 2005 cap 4 p 133 156 SPIGAROLI Ang lica Aparecida As tecnologias de informa o e comunica o TIC como ferramentas potencializadoras para inclus o um desafio para a sociedade In PELLANDA Nize Maria Campos SCHLUNZEN Elisa Tomoe Moriya SCHL NZEN J NIOR Klaus Orgs Inclus o digital tecendo redes afetivas cognitivas Rio de Janeiro DP amp A 2005 cap 13 p 211 231 TAKAHASHI Tadao Sociedade da Informa o no Brasil o livro verde Bras lia DF Minist rio da Ci ncia e Tecnologia 2000 195p TARGINO Maria das Gra as Conceito de biblioteca Bras lia DF ASDF 1984 TEDESCO Juan Carlos educa o e novas tecnologias esperan a ou incertezas In O

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