Home

moreira_sag_dr_rcla

Contents

1. item Representa o que o texto escrito cumpre a fun o de auxiliar na explora o dos mapas das figuras e das anima es cartogr ficas de modo a direcionar a aten o dos interagentes para perceber a forma como o espa o est organizado Figura 05 Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 73 REFERENCIAS CONTATO MAPA DO SITE VS Numa vis o a rea podemos melhor perceber como o espa o est organizado ou seja se existem e onde est o localizadas reas residenciais ind strias estradas etc importante destacar que com a mudan a da escala de observa o tamb m ser alterada a escala de an lise Por exemplo se o objetivo estudar um bairro pode n o ser adequado que se utilize uma imagem ou mapa do estado do Rio de Janeiro OO vis o Espacial Se necessitarmos de uma imagem de uma rea muito mais extensa como a de uma grande cidade regi o pa s ou continente deveremos recorrer s imagens de sat lite que nos fornecem dados sobre os recursos naturais solo vegeta o e outros e a es humanas como queimadas e expans o de reas agricolas foto aerea do bairro do Lei u Amari Figura 05 Se o Observando o espa o subse o Vis o Espacial Fonte http portalgeo rio rj gov br armazenzinho web Toto a rea do bairro de Guaratiba Prora uv Os hiperlinks Localiza o e Transforma o
2. N vel 02 E o r k 3 E ut A iM e Uberl ndi 5 16 0 78 3 Tli ipu 7 y pte D poss vel fazer simula o por meio de anima es para verificar a diferen a por exemplo no sombreamento da Terra em fun o do hor rio em que se encontra um determinado lugar N vel 02 v Camadas Galeria do Google Earth gt z m gt Banco de dados principal amp vl V Limites e Marcadores o Lugares Panoramio Photos v ER Estradas H D y Constru es em 3D Lo Ocean El Vista da rua Om E O Galeria t mr Consci ncia global ty DB Mais Permite selecionar de modo n o linear qualquer uma das camadas ou v rias ao mesmo tempo e fazer a sobreposi o na por o do globo que se deseja visualizar a s informa o desejada Mostrar ou oc N vel 02 d Pra a Tubal Vilelagoy s Bueno Brand o S o infinitas as possibilidades para se criar um mapa a partir da base de dados dispon veis pelo projeto cartogr fico ou at mesmo incluir informa es adicionais a esta base de dados Quadro 06 S ntese de algumas das caracter sticas dos tr s projetos analisados na tese Organizado pela autora 2010 Em suma o quadro acima foi apropriado para estabelecer a diferen a entre os projetos analisados elucidando alguns dos aspectos de interatividade que cada um apresenta A seguir buscamos destacar de modo mais detalhado alguns exemplos em cada um dos
3. o Brasil quanto na se o Mundo a interatividade permitida se restringe apenas sele o do mapa tem tico que se deseja visualizar de acordo com o interesse e necessidade do interagente Observa se que a se o Mapas desse projeto de multim dia cartogr fica se limita apenas a apresentar formas cartogr ficas transpostas do papel para o meio digital preservando o mesmo car ter est tico da p gina impressa N o permitido ao interagente fazer interven es em nenhuma das representa es cartogr ficas sendo que a interatividade est restrita escolha de qual mapa se deseja visualizar Desse modo apesar de n o possu rem uma materialidade como nos atlas impressos esses mapas n o aproveitam a flexibilidade do meio digital dispondo praticamente das mesmas caracter sticas de interatividade daqueles CANTO 2010 Ormeling 1999 a despeito da import ncia da interatividade em projetos de multim dia cartogr fica salienta que os mapas dispon veis para visualiza o ou impress o 98 devem permitir que o interagente selecione qualquer de seus elementos e tenha o acesso aos dados geogr ficos a ele adjacentes tais como n mero de popula o ou nomes geogr ficos para localidades ou reas nomes geogr ficos ou volume de tr fego fluxo para caracter sticas lineares pontos de altitude coordenadas geogr ficas dist ncia entre reas de superf cies e mesmo hora local para um espec fico ponto somen
4. o da apresenta o por repetidas vezes n o suficiente para esclarecer as poss veis d vidas do interagente em rela o ao que foi visto na anima o ATLA O que Cartografia TAS ico escoar CSIBGE GG A forma irregular de nosso planeta Terra sempre gerou dificuldades para os cart grafos que precisavam encontrar uma forma de simplificar e planificar o mundo real para poder represent lo em papel Na busca de uma solu o para este problema o matem tico alem o Karl Friedrich Gauss 1777 1855 foi muito importante por ter introduzido o conceito do Ge ide Forma da Terra l l Ge ide se aproxima da forma da superf cie do nivel do mar l considerando se sua continuidade sob as por es de terra I eliminando se os efeitos das ondas ventos correntes e mar s l l l Devido distribui o irregular de massas na Terra e a o das for as de atra o gravidade e centrifuga rota o a forma f sica do Ge ide ainda n o permitia a planifica o das informa es com a precis o e acur cia desejadas Foi assim que os cart grafos buscaram outras formas geom tricas mais simples que se aproximassem da forma do Ge ide como o Elips ide de Revolu o puru e MMM Elips ide de revolu o Forma da Terra Figura 14 Subse o Conceitos Gerais subse o o que Cartografia Fonte lt http www ibge gov br ibgeteen atlasescolar apresentacoes oquee swf gt Reto
5. Cc Esta o de trem Bombeiro c Farm cia 2 i Orelh o Metr Casa c Hospital Cc Padaria Cc Posto de gasolina 2 Arvore EY Parque Cc Supermercado v Lanchonete Figura 06 Se o Passeio pelo Bairro Subse o Monte seu Mapa Fonte lt http portalgeo rio rj gov br armazenzinho web gt 76 Ressalta se entretanto que assim como em qualquer mapa impresso em meio digital tamb m necess rio explicar o significado dos s mbolos usados no mapa Contudo a legenda no caso dos mapas interativos pode ter uma dupla fun o pois al m de ser uma ferramenta de explica o rela o significante x significado ela pode tamb m ser uma ferramenta de navega o ao passo que pode ser usada para fazer o ajuste das informa es do mapa e manusear as informa es adicionais de forma a visualiz las ou acess las quando o interagente considerar necess rio Evidencia se nesse exemplo a possibilidade de interatividade de recria o de n vel 01 que permite ao interagente fazer combina es a partir do manuseio de informa es dispon veis em um banco de dados fixo que comp e o projeto A recombina o do conte do acontece a partir da caracter stica individual de cria o e da necessidade do interagente o que favorece diferentes vis es sobre um mesmo espa o Assim as possibilidades de interven o e cria o sobre o mapa por meio do acr scimo de informa
6. DRANSCH 1999 Neste aspecto destaca se no projeto Armazenzinho a se o Conhecendo o Rio em que a subse o Passeio pelo Bairro oferece ao interagente a possibilidade de localizar um endere o conhecido e construir seu pr prio mapa a partir de alguns signos disponibilizados para a constru o da legenda conforme demonstra a Figura 06 No entanto esse projeto n o permite a combina o de mapas de espa os conhecidos com outros de lugares desconhecidos A recombina o do conte do a partir da caracter stica individual de cria o e da necessidade do interagente favorece diferentes vis es sobre um mesmo espa o na medida em que as v rias op es de elementos da legenda disponibilizadas pelo projeto podem ser inclu das ou removidas do mapa de acordo com a realidade do interagente Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 15 Monte seu Mapa Monte o mapa do seu bairro eoo No campo de busca digite o seu endereco depois que o mapa do seu bairro aparecer cole as figuras da sua casa lanchonete hospital escola e etc Avenida Atl ntica 1 1722 Copacabana por exemplo Rua Gago Coutinho 52 Para mover o mapa clique com o bot o esquerdo do mouse sem soltar e arraste Para colar as figuras no mapa marque o objeto que voc deseja colocar e em seguida clique no mapa na rea desejada Cc Biblioteca Escola Cc Ponto de nibus
7. compreender a informa o geogr fica e o mundo real Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 84 2 1 2 Projeto IBGE Teen o mapa como anima o O projeto de multim dia cartogr fica denominado IBGE Teen est dispon vel para consulta no endere o eletr nico http www ibge gov br ibgeteen index htm e segundo S rgio Besserman presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE rg o respons vel pelo desenvolvimento do mesmo destinado ao p blico adolescente brasileiro disponibilizando informa es estat sticas sobre o Brasil seus estados e munic pios juntamente com mapas jogos e concursos O projeto utiliza como suporte um banco de dados fixo onde todo o seu conte do est armazenado num mesmo ambiente e as informa es s o gerenciadas e atualizadas por uma equipe t cnica do IBGE Esse projeto cartogr fico n o permite aos interagentes fazerem qualquer altera o no conte do como por exemplo incluir alterar ou excluir qualquer informa o O interagente pode fazer apenas sugest es via e mail para a equipe t cnica respons vel pela manuten o do mesmo A p gina principal do IBGE Teen est organizada em quatro partes destacadas na Figura 11 bjetivos Mil nio Estatuto do Crian a Edo A otescema Figura 11 P gina principal do projeto IBGE Teen Dispon vel em http www ibge gov br ibgeteen index htm De
8. es de poder e de modo algum correspondem realidade mas busca por sua representa o objetiva O mapa n o portanto um espelho da realidade mas sim um produtor de realidades Historicamente a representa o do espa o por meio da produ o de mapas e de outras formas cartogr ficas sempre consistiu numa pr tica exclusiva de t cnicos cart grafos engenheiros e burocratas na busca de produzir uma realidade de representar algo verdadeiro para servir ao poder constitu do Somente quem tinha conhecimento especializado e restrito podia transformar o mundo em signos No entanto o desenvolvimento da multim dia interativa tem permitido que a cria o e o uso de formas cartogr ficas n o seja uma pr tica restrita somente aos especialistas na medida em que as apresenta es de multim dia cartogr fica dispon veis em ambientes em meio digital possibilitam que pessoas sem conhecimentos cartogr ficos especializados criem hist rias e significa es sobre suas realidades subjetivas sobre seus lugares e as compartilhem via rede com outras pessoas do mundo todo Ou seja a Cartografia Multim dia torna poss vel tanto produzir hist rias sobre os lugares que n o s o as oficiais quanto criar sentido al m da reprodu o cartogr fica oficial Comprovadamente um dos maiores problemas relacionados ao uso de mapas se associa falta de habilidade da popula o ou seja falta de conhecimento espec fico em rela o
9. oger no 14002 und i1ezinn opod woquir ajua8p42ju1 O ossip WY 4paui o pombapaon panjgnajsa vum e opuooopoqo ogu sopeziueJo ogs sopep so onb uio 2p24 BIA no t3oJosIp erprur ensIp oreur Jod sopeyodns vipruignu sooie1dojgreo soploId VIGIWLLIQNW VIAVSIOOJLUIVO Ja SOLAfO 3d WA SVOLIIOJ4SH SVILLSTAALO VIVO vs ajuaSD49Jui OP opepissooou ep o ogSeno op PnpIAIDUI eonsLIogorILo e WO ODIOO op sojuojsrxoold sooSvuuojur ep orssnueui op mid ve og5e nuris op orou 10d opnojuoo op ogSeurquoo e wd SIVAHO SVOLLSPRIALOV IVO 0D3714224 2p apppianpaoju I0 12N 3avalALLVALLINI Ad SIHAIN VINODALVO Desenho de Ana Elisa Dias de Souza de 12 anos aluna da Escola Funda o Bradesco de Itajub MG selecionado para concorrer ao Pr mio Barbara Petchenik de Mapas Infantis na 24 Confer ncia da ICA em novembro de 2009 em Santiago do Chile 55 56 PARTE II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es e interpreta es A identidade da Geografia como nos lembra a ge grafa e pesquisadora In Elias de Castro historicamente sempre esteve associada aventura das explora es Todavia atualmente essas explora es geogr ficas consistem em verdadeiras met foras daquelas do passado na medida em que os novos mundos n o se constituem mais por terras desconhecidas ou por trilhas nunca percorridas Eles s o parte do nosso cotidiano e as re descobertas s o constitu das
10. sua linguagem de comunica o A multim dia interativa incorpora recursos diversos que estimulam o interagente a explorar m todos de representa o alternativos e facilitam a compreens o do mundo Desse modo o que sempre foi privil gio de algumas poucas pessoas que tinham a legitimidade de mapear o mundo e apresent lo aos outros segundo determinadas regras cartogr ficas atualmente est disposto gratuitamente por meio de projetos de multim dia cartogr fica suportados no meio digital o que aumenta consideravelmente o n mero de pessoas que mapeiam sua subjetividade e transformam o mundo em signos ou d o significados s coisas do mundo Portanto n o existe mais uma nica forma correta de representar as coisas do mundo nem mesmo um nico uso correto do mapa Nesse contexto tecnol gico em que estamos vivendo ampliam se para a representa o espacial da e para a vida cotidiana A significa o das formas cartogr ficas n o mais se restringe somente aos processos comunicativos daqueles especialistas que compreendem sua forma de linguagem gr fica que tamb m foi produzida por outro especialista com o objetivo de representar um determinado 114 espa o ou fen meno geogr fico mas se abrem compreens o por parte de qualquer pessoa leiga desses conhecimentos espec ficos que podem agora ressignificar os mapas As modalidades interativas e os n veis de interatividade poss veis em formas cartogr ficas suportadas por multim
11. In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Orgs Multimedia Cartography Berlin Springer Verlag 1999 cap 22 p 231 244 CAMMACK Rex G New map design challenges interactive map products for the World Wide Web In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Orgs Multimedia Cartography Berlin Springer Verlag 1999 cap 16 p 155 172 CANTO T nia S A Cartografia na era da cibercultura mapeando outras geografias no ciberespa o 120 f Disserta o Mestrado em Geografia Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Departamento de Geografia Universidade Estadual Paulista Rio Claro S o Paulo 2010 CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P Miltimedia Cartography In ARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Geog Orgs Multimedia Cartography Berlin Springer 1999 cap 01 p 01 10 CARTWRIGHT W Delivering geospatial information with Web 2 0 In PETERSON M P Ed International perspectives on maps and the internet New York Springer 2008 CARTWRIGHT Willian Development of multimedia In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Orgs Multimedia cartography Berlin Springer Verlag 1999 cap 2 p 11 30 CASTELLS Manoel A sociedade em rede S o Paulo Paz e Terra 1999 CLARK J The new cartographers In These Times 29 fev 2008 Dispon vel em lt http www inthesetimes com article 3524 the new cartopgraphers gt Acesso em 23
12. Isso me alegra mont o Compreendo assim que t o importante quanto a busca por defini es conceituais que me acendem muitas angustias foram os encontros e as descobertas proporcionados ao longo do caminho e da trajet ria da pesquisa dissertada a seguir ml q o ma Desenho de Vanessa Giroto Muniz de 12 anos aluna da Escola Funda o Bradesco de Osasco SP que ganhou o Pr mio Barbara Petchenik de Mapas Infantis na 24 Confer ncia da ICA em novembro de 2009 em Santiago do Chile 18 19 INTRODU O O desenvolvimento t cnico cient fico das ltimas d cadas tem impulsionado o surgimento de novos instrumentos para mapeamento dos diversos fen menos geogr ficos que ocorrem na superf cie terrestre Isso tem favorecido uma revolu o na ci ncia cartogr fica e na intera o social com as m ltiplas formas cartogr ficas O uso da inform tica associado s t cnicas de Sensoriamento Remoto e ao Sistema de Informa es Geogr ficas SIGs que s o a base do geoprocessamento tem proporcionado mudan as qualitativas nas formas de obten o armazenamento publica o acesso e intera o com as diversas representa es cartogr ficas como os mapas as imagens de sat lites as fotografias a reas dentre outras PETERSON 1999 Em decorr ncia disso os custos de elabora o e distribui o dessas representa es cartogr ficas t m sido reduzidos principalmente nos meios eletr nicos A disponib
13. O mapa multim dia tem como suporte um outro meio e conta com outros recursos que o torna mais aberto a m ltiplas intera es e interpreta es 58 O suporte multim dia permite um movimento fluido de um meio m dia para outro que invoca um ou outro dos sentidos humanos por meio de diversas linguagens para comunicar uma mesma mensagem espacial NEGROPONTE 1995 Ademais as representa es cartogr ficas em multim dia apresentam uma mesma informa o espacial de v rias formas permitindo diversos n veis de abstra o com o intuito de tornar poss veis ao interagente diferentes esquemas de decodifica o da mesma DRANSCH 1999 Dessa forma a possibilidade de interpreta o e de interven o adquire outros significados pois o suporte digital torna poss vel a passagem de um n a outro instantaneamente e intuitivamente Assim o interagente pode n o somente fazer liga es mas igualmente acrescentar ou modificar n s textos imagens sons etc conectar um hiperdocumento a outro e assim fazer conex es hipertextuais entre uma s rie de documentos LEVY 1996 Entende se desse modo que a Cartografia Multim dia permite um avan o do uso de mapas impressos para a utiliza o de uma nova linguagem que por meio do uso de mapas interativos ou animados torna poss vel uma nova forma de conhecer o mundo por meio de outro sistema de significa o daquilo que representado A interpreta o ou seja a produ o de s
14. Sobretudo pelo privil gio de ter sido acolhida no grupo de pesquisa Geografia e Cartografia Escolar o qual coordena com tanto rigor cient fico e brilho intelectual proporcionando me a constru o de conhecimentos que ultrapassam a tese A professora Dra V nia R bia Farias Vlach com muito afeto pelo apoio e incentivo em todos os momentos e especialmente por me ensinar que o que nos salva dar um passo e outro ainda As Professora Dra Janine Gisele L Sann e professora Dra Maria Rosa Camargo pelas contribui es na banca de exame de qualifica o cujas observa es e sugest es apontaram o caminho para a finaliza o deste trabalho Ao professor Dr Jo o Pedro Pezzato com meu reconhecimento pela sua compet ncia profissional e agradecimentos pelas sugest es enriquecedoras em todas as etapas desta pesquisa Helena de Tr ia cujo senso de justi a n o apaga sua do ura Muit ssimo obrigada por sua permanente solicitude com ricas discuss es que me permitiram m ltiplas compreens es conceituais Com voc aprendi que Conhecer n o demonstrar nem explicar aceder vis o E ao Aquiles pela amizade e apoio incondicional manifestado em todos os momentos s pessoas com quem convivi durante cinco anos no grupo de pesquisa Geografia e Cartografia Escolar que al m das discuss es conceituais dividiram comigo as ang stias e as vit rias construindo la os de amizade Com carinho ao Levon Boligian
15. b Atlas Eletr nico interativos Permitem ao usu rio manipular conjuntos de dados fixos T m como princ pio que cada mapa uma sele o espec fica de dados e o interagente pode fazer altera es por exemplo no esquema de cores de ajuste e no m todo de classifica o ou apresenta somente grupos de fei es de interesse espec fico c Atlas Eletr nico anal tico utiliza ambiente computacional para a manipula o de bancos de dados distintos permitindo que o interagente fa a diferentes combina es em fun o das suas necessidades S o utilizadas as funcionalidades presentes em um SIG Sistema de Informa o Geogr fica e sua nfase est na avalia o combina o e na visualiza o do resultado da informa o espacial Dentre as principais vantagens que um atlas eletr nico apresenta que al m de permitir o manuseio dos mapas existe a explora o da base de dados de uma forma que n o poss vel nos Atlas tradicionais segundo Delizari 2004 p 43 a o usu rio pode explorar os dados em um ambiente gr fico interativo sendo poss vel apontar para uma fei o no mapa e determinar um valor associado ampliar uma regi o geogr fica para obter maiores detalhes ou comparar dois mapas quaisquer da base de dados b poss vel utilizar mapas animados principalmente para representar mudan as temporais 48 c a multim dia vem incorporando rapidamente v rios recursos n o somente fotos textos tabelas
16. em que se permite apenas avan ar parar ou retroceder na apresenta o ou visualizar a apresenta o da anima o quantas vezes o interagente sentir necessidade No entanto destaca se uma p gina com a introdu o do conceito de Sensoriamento Remoto usando um texto sucinto e uma anima o Nessa p gina a interatividade de anima o tamb m pode ser classificada em n vel 01 uma vez que n o poss vel manipular vari veis para alterar a simula o por m ela permite que se escolha entre duas op es qual anima o se deseja visualizar Ao selecionar a op o Sensor Passivo o interagente visualiza uma anima o com a simula o de sensores captando informa es espaciais via radia o emitida por fontes naturais como o sol Entretanto ao optar pelo link Sensor Ativo o interagente tem acesso a uma anima o com a simula o de sensores captando informa es espaciais via radia o emitida por fontes artificiais como radares e sat lites como demonstra Figura 16 No entanto destaca se uma p gina que introduz o conceito de Sensoriamento Remoto usando um texto sucinto e uma anima o Nessa p gina a interatividade de anima o tamb m pode ser classificada em n vel 01 uma vez que n o poss vel manipular vari veis para alterar a simula o por m ela permite que se escolha entre duas op es qual anima o se deseja visualizar Ao selecionar a op o Sensor Passivo o interagente visualiza uma
17. es para a interven o do interagente na mensagem SILVA 2002 O quadro 02 a seguir apresenta o cruzamento de dois eixos destacados como fundamentais por L vy 1999 na an lise da interatividade Rela o com Difus o unilateral Di logo reciprocidade Di logo entre v rios participantes Mensagem linear n o alter vel em tempo real Imprensa R dio Televis o Cinema Correspond ncia postal entre duas pessoas Rede de correspond ncia Sistema das publica es em uma comunidade de pesquisa Correio eletr nico Confer ncias eletr nicas Interrup o e reorienta o do fluxo informacional em tempo real Banco de dados multimodais Hiperdocumentos fixos Simula es sem imers o nem possibilidade de modificar o modelo Telefone Videofone Teleconfer ncia ou v deoconfer ncia com v rios participantes Hiperdocumentos abertos acess veis on line fruto da escrita leitura de uma comunidade Simula es com possibilidade de atuar sobre o modelo como de suportes de debates de uma comunidade 40 Implica es do participante na mensagem Videogames com um s participante Simula es com imers o simulador de v o sem modifica o poss vel do modelo Di logos atrav s de mundos virtuais cibersexo RPG multiusu rio no ciberespa o Videogame em realidade virtual com v rios participantes Comunica o em mundos v
18. es pessoais ao nosso ver fazem com que as coisas adquiram sentidos subjetivos e se transformem em signos na medida em que t m um significado particular para cada interagente Desse modo a produ o de sentido remete apropria o subjetiva do interagente na medida em que o seu espa o de viv ncia se apresenta em movimento tornando poss vel novas atualiza es novos modos de ver e outras explora es geogr ficas CASTRO 1997 Isso demonstra a intera o com o espa o no pelo mapa Dessa forma a Cartografia Multim dia ajuda a pensar o mapa como um meio de intera o social BAKHTIN 1993 Ressalta se nesse exemplo um dos aspectos positivos de um projeto de multim dia cartogr fica interativa dispon vel em meio digital ou em rede que a possibilidade para apresenta o de informa o geogr fica que responda s necessidades das pessoas comuns sem especializa o em t cnicas de mapeamento Qualquer pessoa que tenha conhecimentos b sicos de inform tica para acessar a Internet pode fazer uso dos recursos desse projeto para manipular um conjunto de dados fixos dispon veis em um ambiente de livre acesso e construir o seu pr prio mapa Verifica se ao acessar o m dulo tem tico Cartografia presente no projeto Armazenzinho a disposi o de tr s se es para consulta em que s o apresentados conceitos b sicos e t cnicas para o uso de mapas utilizando textos ilustra es e atividades para auxiliar na leitura e
19. gina impressa e as imagens est ticas a multim dia apela para as intelig ncias m ltiplas com a integra o do som v deo texto figuras e anima es com recursos de interatividade e de hipertextualidade em um ambiente de alta tecnologia FREUNDSCHUH HELLEVIKS 1999 Portanto buscamos uma aproxima o entre as discuss es sobre Cartografia Multim dia e Cartografia para Crian as e Escolares pois em certa medida as TICs fazem parte da vida das crian as e adolescentes independentemente da educa o formal N o propomos criar uma metodologia e testar em sala de aula mas sim atentar aos princ pios te rico conceituais da Cartografia Multim dia e sua aproxima o com a Cartografia para Crian as e Escolares 24 A quest o da interatividade se constitui como linha condutora dessa nova linguagem de representa o da informa o espacial na medida em que consideramos que o conhecimento se constr i de modo colaborativo baseado na experimenta o e na participa o propositiva do interagente e n o sob a forma de recep o passiva de informa es sobre um tema ou conceito Dessa forma a reda o da tese est estruturada em duas partes A primeira busca introduzir alguns conceitos como m dia multim dia interatividade hipertexto hiperm dia dentre outros com que temos nos deparado na literatura que versa sobre esse tema Apesar desses conceitos se apresentarem como objetos de estudo por diferentes reas do conhecime
20. linear os temas Nosso planeta no universo e Forma o dos continentes As p ginas que comp em essas se es apresentam uma estrutura semelhante s que foram comentadas nas se es anteriores desse projeto nas quais s o utilizados pequenos textos e anima es com caracter sticas de interatividade de sele o e de anima o de n vel 1 em que se permite apenas avan ar parar ou retroceder na apresenta o Entretanto nessa se o n o se permite a Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 95 op o para visualizar a apresenta o da anima o quantas vezes o interagente sentir necessidade Algumas p ginas disp em do recurso hipertextual de um dicion rio em que podem ser consultados conceitos presentes no texto e ainda outros a eles subjacentes Destaca se na se o Forma o dos Continentes uma p gina com explica o sobre a forma o de placas tect nicas com interatividade de anima o de n vel 01 em que se permite escolher qualquer um entre quatro exemplos de movimentos de placas tect nicas para visualizar a apresenta o da anima o conforme destacado na Figura 17 A FORMA O DOS CONTINENTES geo Entretanto Wegener morreu sem conseguir comprovar I gt Choque de placas b Falha transformante sua teoria Isso s foi poss vel com a cria o de novas Separa o de placas Atividade s smica tecnologias em meados do s culo
21. localizado no extremo oeste do Tri ngulo Mineiro atualmente munic pio de Carneirinho mais precisamente na escolinha municipal Pio XII na fazenda Aldeia Velha onde iniciei minha curiosidade pelos mapas Daquele lugar que hoje muito me parece com o Mutum descrito por Guimar es Rosa na obra Manoelz o e Miguilim tomei emprestado os culos de Miguilim e comecei a enxergar a pele da Terra O vai e vem escolinha de 1 4 s rie numa caminhada di ria de alguns quil metros de ida e volta a p na companhia do meu irm o mais novo nos proporcionava ver os vidros altos da manh ou vislumbrar a inesquec vel beleza do arco ris aparecendo 14 junto com a chuva que ca a pr xima pequena serra do outro lado dos buritis na primeira vereda ao final da tarde Cada vez que olhava para o horizonte tudo era uma claridade tudo novo e lindo e diferente as coisas as rvores as caras das pessoas Os matos aos poucos iam desaparecendo de cima do morro uma casa aqui outra ali abandonada pois as fam lias iam se mudando para a cidade e a cerca de feij o bravo e s o caetano ia cobrindo os telhados e os currais a ro a ia sendo substitu da por pastagens tracejadas por curvas de n veis mas o c u continuava lindo e as nuvens formavam desenhos de objetos animais brinquedos doces sorvetes sonhos de crian a Um olhar mais longe permitia ver o gado pastando perto do brejo florido de s o jo
22. maio 2010 DAL MOLIN Beatriz H Do tear a tela uma tessitura de linguagens e sentido para o processo de aprend ncia 2003 237 f Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Programa de P s Gradua o em Engenharia Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2003 118 DELIZARI Luciene S Modelagem e implementa o de um atlas eletr nico utilizando m todos de visualiza o cartogr fica 2004 155 f Tese Doutorado Departamento de Engenharia e Transportes Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2004 DIMAIO Ang lica C Geotecnologias digitais no ensino m dio avalia o pr tica de seu potencial 2004 188 f Tese Doutorado em Geografia Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista Rio Claro 2004 DICKINSON Emily Como se o mar se abrisse cinq enta poemas Tradu o de Isa Mara Lando Rio de Janeiro Imago S o Paulo Alumni 1999 DRANSCH Doria Theoretical questions about multimedia cartography In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Orgs Multimedia cartography Berlin Springer Verlag 1999 cap 04 p 41 50 FRAGOSO Suely De intera es e interatividade 2001 Encontro anual da Associa o Nacional dos Programas de P s Gradua o em Comunica o X 2001 Bras lia Dispon vel em http www miniweb com br cursos miniwebcursos artigos PDF interatividade pdf gt Acesso em 25 maio 2009 FREIRE Pau
23. o Paulo Nobel 1988 SERRES Michel Atlas Lisboa Instituto Piaget 1994 SILVA A M PINHEIRO M S de F FREITAS N E Guia para normaliza o de trabalhos t cnico cient ficos projetos de pesquisa monografias disserta es teses Uberl ndia Edufu 2002 SILVA Marco Sala de aula interativa 3 ed Rio de Janeiro Quartet 2002 SILVA Marco Sala de aula interativa a educa o presencial e dist ncia em sintonia com a era digital e com a cidadania In Congresso Brasileiro da Comunica o XXIV 2001 Campo Grande Intercom 2001 Dispon vel em http www unesp br proex opiniao np8silva3 pdf Acesso em abr 2009 SILVA J NIOR Paulo A arte de criar mapas Conhecimento pr tico Geografia S o Paulo n 23 p 48 54 jan fev 2009 SLOCUM T et al A qualitative evaluation of MapTime and Modern Cartography In MacEACHREREN A TAYLOR F Modern carttography visualization in Modern Cartography V 2 Oxford Pergamon Press 1994 p 333 341 TAYLOR D R F Future directions for Multimedia Cartography In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Orgs Multimedia cartography Berlin Springer Verlag 1999 cap 29 p 315 326 VAUGHAN Tay Multim dia na pr tica S o Paulo Makron Books 1994 WIEGAND P The best of both worlds Complementary in educational cartography Joint ICA Comissoins Seminar Internet based cartographic teaching and learning atlases map use and ana
24. os temas que desejar visualizar e onde se localizam no bairro Ressalta se que o manuseio das ferramentas oferecidas por esse mini SIG bastante simples e est dispon vel para o acesso e manuseio de todas as pessoas que tenham um simples dom nio para operar com as ferramentas b sicas da inform tica A Figura 10 a seguir apresenta um mapa do bairro Copacabana da cidade do Rio de Janeiro composto por quatro informa es selecionadas a partir de nosso interesse quais sejam ag ncias de correios lagoas rede cultural e esta es de metr Dessa forma pode se observar por meio da legenda localizada no canto superior esquerdo da p gina que na regi o do bairro Copacabana existe uma grande lagoa v rias ag ncias de correios poucas esta es de metr e diversas atra es culturais Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 81 E Id E NM 1 Legenda Feipass Neiocionazae Agimat dos Cormeros Lagoas Mede Cute a f atac es do Metro Barin Rec Area ion WLOLAQ ALM AFLA PLANL CODCAINHU CUUNA COLINA Um SMAL A 20920 14490917 Cocececa a COPACLDANA 3 d Copecesa i geea 4 6100299 Figura 10 M dulo tem tico Montando Mapas Fonte http portalgeo rio rj gov br website testes minisig viewer htm Esse projeto de multim dia cartogr fica permite que o interagente faga diferentes combina es de acordo com sua capacidade criativa e suas n
25. projetos citados 67 2 1 1 O projeto Armazenzinho o mapa como a o O Armazenzinho um projeto de website dispon vel para consulta no endere o eletr nico http portalgeo rio rj gov br armazenzinho web e vem sendo desenvolvido desde o ano de 2008 pelo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos IPP em conv nio com a prefeitura municipal do Rio de Janeiro direcionado para auxiliar professores e alunos crian as e jovens em pesquisas escolares sobre a cidade do Rio de Janeiro O Armazenzinho desenvolvido a partir de uma parceria entre o IPP com a Secretaria Municipal de Educa o do munic pio do Rio de Janeiro SME com a Empresa Municipal de Multimeios Multirio com vistas a incrementar o conte do educacional e disseminar informa es sobre a cidade do Rio de Janeiro de forma amig vel e l dica MONTEIRO MENDON A TOBIAS 2009 p 01 Esse projeto de website utiliza como suporte um banco de dados fixo onde todo o seu conte do est armazenado num mesmo ambiente e as informa es s o gerenciadas e atualizadas por uma equipe t cnica do IPP O sistema n o permite aos interagentes fazer qualquer altera o no conte do do projeto como por exemplo incluir alterar ou excluir qualquer informa o A equipe t cnica respons vel pelo mesmo recebe apenas sugest es via e mail para sua melhoria A p gina principal do Armazenzinho est organizada em quatro partes como demonstra a Figura 01 com hiperl
26. suporte e linguagem significa a priori aquilo que emprega uma variedade de suportes ou ve culos de comunica o para transmitir uma mensagem mas tamb m para recriar o seu conte do Todavia numa outra perspectiva Pierre L vy 1999 p 65 considera que o termo multim dia adequadamente usado quando uma mesma mensagem veiculada concomitantemente por v rias m dias Para esse autor isso acontece quando o lan amento de um filme d lugar simultaneamente ao lan amento de um videogame exibi o de uma s rie de televis o camisetas brinquedos etc Assim na compreens o do mesmo autor o termo multim dia remete ideia de uma variedade de suportes ou canais de comunica o que s o utilizados ao mesmo tempo na difus o de uma mesma mensagem neste caso na divulga o do filme considerando que para cada m dia a mesma mensagem adquire novos sentidos sobretudo de acordo com a rela o m dia leitor Nesse sentido L vy 1999 entende que a integra o de v rias m dias em um mesmo meio como no caso do computador deveria ser denominada de unim dia Esse termo designa a conflu ncia e integra o de m dias separadas em dire o mesma rede digital integrada Entretanto Tay Vaughan 1994 especialista em tecnologias multim dia ressalta que o termo multim dia adquire nova resignifica o com o advento da inform tica Isso faz com que a palavra multim dia quando relacionada diretamente ao computador
27. 1 5 Hipertexto hiperm dia e hipermapas princ pio das conex es 1 6 Atlas eletr nico cole es desordenadas de mapas 1 7 Cartografia Multim dia e Internet outras conex es com o espa o geogr fico 1 8 Anima o e Interatividade Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para a produ o de novos conhecimentos geogr ficos 2 1 Modalidades interativas e n veis de interatividade em projetos cartogr ficos 2 1 1 O projeto Armazenzinho o mapa como a o 2 1 2 Projeto IBGE Teen o mapa como anima o 2 1 3 Projeto Google Earth o mapa como intera o social 2 2 CARTOGRAFIA MULTIM DIA interatividade e subjetividade como quest es centrais CONCLUS O REFER NCIAS 13 19 27 29 31 32 35 41 47 48 50 57 63 68 85 100 106 111 117 Lista de Quadros Quadro 01 Diferen a entre a modalidade comunicacional unidirecional e a interativa Quadro 02 Os diferentes tipos de interatividade de acordo com os dispositivos comunicacionais Quadro 03 As seis caracter sticas do hipertexto Quadro 04 Modalidades interativas e n veis de interatividade Quadro 05 Principais fun es de cada m dia nas representa es de multim dia cartogr fica Quadro 06 S ntese de algumas das caracter sticas dos tr s projetos analisados na tese 37 40 43 52 61 65 Figura 01 Figura 02 Figura 03 Figura 04 Figura 05 Figura 06 Figura 07 Figura 08 Figura 09 Figura 10 Figura
28. 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Lista de Figuras P gina principal do projeto Armazenzinho Organograma do projeto Armazenzinho M dulo tem tico Conhecendo o Rio e suas se es Se o Observando o Espa o Se o Observando o espa o subse o Vis o Espacial Se o Passeio pelo Bairro Subse o Monte seu Mapa M dulo tem tico Cartografia se o Descobrindo a Cartografia subse o No es iniciais M dulo tem tico Montando Mapas M dulo tem tico Montando Mapas P gina principal do projeto IBGE Teen M dulo Tem tico Atlas Geogr fico Multim dia Se o Conceitos Gerais subse o o que Cartografia Subse o Conceitos Gerais subse o o que Cartografia Subse o Conceitos Gerais subse o o que Cartografia Se o Conceitos e T cnicas Se o Forma o dos Continentes Se o Mapas do Brasil P gina principal do projeto Google Earth Figura 20 1 e 20 2 Camadas dispon veis no projeto Google Earth Figura 21 Imagens da Gal xia do Pinwheel e da Lua respectivamente Figura 22 Ilustra o do nascer do sol mostrando a sombra sobre uma superf cie de relevo Figura 23 Ilustra o do Monte Shasta na Calif rnia nas perspectivas vertical e Figura 24 horizontal Exemplo de Interatividade de r
29. Ana Beatriz Silva Pedroso de 6 anos aluna da Escola Funda oBradesco de Cuiab MT selecionado para concorrer ao Pr mio Barbara Petchenik de Mapas Infantis na 24 Confer ncia da ICA em novembro de 2009 em Santiago do Chile 110 CONCLUS O Ao finalizar a pesquisa que atravessou a produ o desta tese compreendemos que muitas das quest es que nos motivaram ao desafio de escrev la adquiriram outros significados que suscitam o desenvolvimento de outros trabalhos futuros para buscar respond las uma vez que os recortes delineados para este estudo n o pretendem cobrir toda a superf cie do tema No entanto retomamos algumas ideias consideradas relevantes em rela o ao nosso objetivo de maior abrang ncia Os conceitos de m dia multim dia interatividade hipertexto hiperm dia abordados na primeira parte deste trabalho nos proporcionaram a compreens o de que eles adquirem significados espec ficos quando usados pela Cartografia Diferentemente dos m todos tradicionais para apresenta o das informa es espaciais tais como a p gina impressa e as imagens est ticas a Cartografia Multim dia apropria se de um novo meio o digital m dia discreta ou em rede para suportar os projetos de multim dia cartogr fica Isso torna poss vel a combina o de formas cartogr ficas com outras m dias tais como textos figuras v deos e anima es com diferentes modalidades e n veis de interatividade numa estrutura de l
30. Ao Hudson Rodrigues por me ajudar a entender que o que conduz o mundo o esp rito e n o a intelig ncia Ao Lucas Boaventura por me apresentar ao Miguilim para que eu pudesse tomar emprestados os seus culos os quais me auxiliam em outras leituras de mundo A Kelly Cristine e Nilza Silva minhas fi is escudeiras pela forma carinhosa como sempre se dedicaram a cuidar de mim para que a realiza o deste trabalho e de tantos outros fossem poss veis A Sandra Gardellari pelas valiosas palavras de est mulo e amizade que foram fundamentais ao longo dessa caminhada por dividir comigo as leituras em ingl s com o mesmo carinho e paci ncia de sempre al m da dedicada corre o deste trabalho Aos professores e amigos do curso de Geografia da Faculdade Cat lica de Uberl ndia de modo especial a alguns com os quais convivo desde a poca da gradua o Mauro Mendon a e Mizant Andrade e outros que passaram a fazer parte de minha trajet ria Denise Oliveira Let cia Guimar es Jos Camacho e Beatriz Bessa A todos os meus alunos e ex alunos por me proporcionarem o desafio de ao tentar ensin los algo aprender muito mais com eles A toda a minha fam lia minha raz o maior de viver por compreenderem ou n o a minha aus ncia nos longos tempos de estudos Meus pais Osvaldo Pedra e L cia Aroeira meus irm os Arcivaldo e Maria Darques Lucimar e Luciane Queiroz minha irm S nia Paula e S rgio e
31. Google Earth de escala de abrang ncia internacional Consideramos que eles podem contribuir al m de apresentar as modalidades interativas e dos n veis de interatividade categorizados no Quadro 04 desta pesquisa para auxiliarem na compreens o da dinamicidade da configura o espacial por meio das representa es cartogr ficas suportadas por projetos em multim dia Antes de nos atermos discuss o sobre as modalidades interativas e os n veis de interatividade presentes nos projetos cartogr ficos IGBE Teen Armazenzinho e Google Earth ressaltamos que nenhum deles analisado em todos os seus aspectos pois n o este o foco central da pesquisa Buscamos apenas destacar algumas de suas caracter sticas para discutir a que ponto a interatividade permitida pelas representa es cartogr ficas em multim dia pode potencializar ou limitar a produ o de conhecimentos acerca do mundo em que vivemos diferentemente do modo como acontece nas formas cartogr ficas impressas Observa se ainda que a escolha dos mesmos para ilustra o dessa discuss o se deu em fun o de que todos disponibilizam dados e imagens espaciais atrav s de um meio de comunica o a Internet que tem se tornado cada mais acess vel ao cidad o comum Tais dados e imagens que durante muito tempo foram produzidos e restritos aos usos militares e inst ncias governamentais para planejamento do territ rio atualmente s o disponibilizados para o acesso de tod
32. Interactivity of Selection and Interactivity of Recreation Each of them have two different levels of interactivity with general and specific characteristics that are used for the analysis of three institutional projects of Multimedia Cartography presented in the second part of this study that are a one of local scope scale known as Armazenzinho b the second one has national scope known as BGE Teen c the third one is of international scope known as Google Earth Cartography multimedia projects lead to other ways to see and read the world as they transform relations with space in real time helped by animation selection and recreation possibilities and therefore of social interaction with cartography forms The cartography language supported by interactive multimedia makes possible another way to communicate space information transforming into signs the inter agent subjective relations this way re signifying his her world understanding This way this new cartography language modifies the way people think and learn and how they communicate and understand the world as well Keywords School Cartography Multimedia Cartography Interactivity New Technologies Social Interaction 13 Caminhos e trajet rias da pesquisa E o senhor tirava os culos e punha os em Miguilim com todo o jeito Olha agora Miguilim olhou Nem n o podia acreditar Tudo era uma claridade tudo novo e lindo e diferente as coisas as rvores as cara
33. acesso a outros s tios relacionados em reas externas ao projeto Ao selecionar por exemplo o m dulo tem tico Conhecendo o Rio como destacado na Figura 03 poss vel acessar de modo n o linear qualquer uma das quatro op es 1 Lugares do Rio mapas com a representa o de diversos pontos da cidade do Rio de Janeiro classificados em quatro categorias tur stico cultural esportivo e ecol gico 2 Passeio pelo Bairro campo de busca que permite localizar endere os e ap s o mapa aparecer construir um mapa tem tico 3 Observando o espa o explica es e as atividades com o intuito de oferecer aos interagentes as diferentes formas e posi es de visualiza o de um mesmo objeto e a percep o desse observador em rela o ao espa o e 4 Roteiros do Rio disp e de mapas com precis o cartogr fica do munic pio do Rio de Janeiro a partir do uso de diferentes rotas por meio dos sistemas de transporte como metr trem bicicleta e barcas Parte II CARTOGRAFIA MULTIMIDIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 70 Copyright amp 2008 Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Figura 03 M dulo tem tico Conhecendo o Rio e suas se es Fonte http portalgeo rio rj gov br armazenzinho web Em cada subse o permitido escolher v rios outros caminhos a seguir de modo n o linear de acordo com o interesse do interagente A interatividade todavia est restrita sele
34. aspectos mais human sticos e ordenados dessas rela es como a ideia de que a linearidade e a hierarquiza o predominantes nos mapas impressos passam a acontecer sob m ltiplas conex es e interpreta es quando produzidas em redes flu das menos fixas de representa es espaciais Embora a Cartografia Multim dia e a Cartografia para Crian a e Escolares sejam distintas enquanto rea de pesquisa existe uma rela o direta entre ambas na medida em que a segunda como ressalta Almeida 2007 vem se estabelecendo da interface entre Cartografia Educa o e Geografia e se constitui como rea de pesquisa especialmente por se consistir primeiramente como rea de ensino sempre marcado pelo contexto hist rico cultural ao qual est inserida E no atual contexto em que estamos vivendo em que as pr ticas sociais s o permeadas direta ou indiretamente pelas tecnologias n o podemos desconsiderar a necessidade de ampliar os conhecimentos em Cartografia para Crian as e Escolares correlacionando a com a Cartografia Multim dia o que permite outras reflex es outros pontos de vista com a inten o de que suscitem novas pesquisas de maneira a ampliar a produ o de novos conhecimentos entre diferentes reas do saber A Cartografia Multim dia a nosso ver contribui para um avan o nas discuss es sobre a Cartografia para Crian as e Escolares pois diferentemente dos m todos tradicionais para apresenta o de informa o tais como a p
35. br ibgeteen a tlasescolar apresentacoes tecnicas s wf Apresenta diversas anima es sobre GPS e permite fazer escolhas e no ftem redes de monitoramento pode se visualizar de modo n o linear anima es com esta es em opera o implanta o previstas ou ainda todas concomitantemente N vel 02 CONCEITOS GERAIS O que um Atlas Geogr fico O que Cartografia Hist ria da Cartografia Conceitos e T cnicas a http www ibge gov br ibgeteen a tlasescolar index shtm gt Permite a sele o de qualquer hiperlink de modo n o linear No entanto a partir da escolha de um tema as apresenta es acontecem predominantemente por meio de anima o Mas em alguns casos permitida a sele o de links que possibilitam outras conex es N vel 02 N o apresenta Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 66 mM LR angoa Odm Oommu N vel 01 N o apresenta N vel 01 N o apresenta N vel 01 BROSON Continue META BR 050 A Sigana dire Uberl ndia sd Ua M Mio 4 4 Em X E i E q e RE rotat rianpegue a dir Chegar em Uberaba MC pegue a 1 saidalparaa R Permite criar uma rota como por exemplo tra ar o percurso de Uberl ndia MG at Uberaba MG O interagente pode ainda planejar o tempo de dura o da viagem e os poss veis gastos durante o percurso
36. como base o processo de cria o ideol gica e suas implica es sociais a concep o bakhtiniana entende que tudo o que ideol gico constitui se de um signo ou seja possui um significado externo situado fora de si mesmo Desse modo o signo um fen meno do mundo exterior na medida em que emerge do processo de intera o entre uma consci ncia individual e outra Portanto a exist ncia do signo nada mais do que a materializa o da intera o entre essas duas consci ncias concretizada por meio da linguagem BAKHTIN 1993 A linguagem pois a busca pela express o do pensamento ou seja a tentativa de exprimir o que se sente ou pensa por meio de um conjunto de signos visuais ou fon ticos atrav s dos quais se procura estabelecer a comunica o com o outro Assim a linguagem cartogr fica uma forma de registro das ideias sobre as coisas do mundo por meio de um conjunto de signos e por conseguinte entendida nesta pesquisa como a capacidade ou faculdade de exercitar a comunica o do pensamento s cioespacial em diferentes culturas O mapa enquanto uma linguagem n o o pr prio espa o 28 representado mas a busca pela objetiva o da subjetividade desse espa o Portanto o mapa n o uma reconstru o da realidade mas a sua media o ou seja o mapa pressup e n o a realidade mais a sua recria o O mapa portanto uma representa o pois existe uma media o por meio de c digos
37. da paisagem dispon veis nessa mesma subse o tamb m apresentam a mesma forma de organiza o textual complementada com figuras ilustrativas para apresenta o do conte do Ao selecionar o item Localiza o o interagente se depara com um texto sucinto que busca descrever a import ncia das representa es cartogr ficas para a observa o espacial e mostra a diferen a entre um mapa uma imagem de sat lite e uma combina o entre essas duas formas de representa o formando uma imagem h brida Na sequ ncia abordam as principais refer ncias para localiza o com destaque para as estrelas a lua o sol e a b ssola A despeito da fun o da m dia nos projetos de multim dia cartogr fica no que se refere gera o de conhecimento Dransch 1999 enfatiza que as m dias devem ser capazes de mostrar o efeito da atua o humana no meio ambiente conforme demonstrado no Quadro 05 Nesse aspecto destacamos o item Transforma o da paisagem dispon vel para consulta 74 de modo n o linear na se o Observando o espa o que busca direcionar o interagente para observar e compreender as mudan as que ocorrem no espa o e explica por meio de textos e figuras ilustrativas os conceitos de paisagem natural e paisagem humanizada Seguindo numa movimenta o linear a pr xima p gina destaca as transforma es ocorridas em alguns pontos da cidade do Rio de Janeiro por meio do uso de fotografias antigas que pode
38. desenvolvedor controla o percurso do usu rio dentro da base de dados uma vez que os mapas e demais arquivos para consulta assim como os hiperlinks entre eles s o predeterminados Ou seja nessa estrutura a possibilidade de interatividade est limitada aos movimentos programados pelo desenvolvedor do projeto de multim dia cartogr fico Os hipermapas baseados em banco de dados georreferenciados s o mais flex veis que os hipermapas clic veis Ramos 2005 p 87 explica que nesse tipo de mapa existe um banco de dados que armazena al m das informa es tem ticas a localiza o coordenadas dos objetos e dos registros nas tabelas tem ticas Dessa forma o mapa composto como uma interface de banco de dados No entanto esse sistema georreferenciado ao mesmo tempo em que permite romper com a estrutura hier rquica presente nos projetos cartogr ficos para mapas clic veis torna se muito complexo pois exige conhecimentos espec ficos n o somente de manipula o de banco de dados como tamb m de programa o como acontece nos Sistemas de Informa o Geogr fica SIGs tornando se Cartografia para poucos CARTWRIGHT PETERSON 1999 Assim um dos desafios atuais para a Cartografia o desenvolvimento de projetos de multim dia para apresenta o de informa o geogr fica seja para distribui o em m dia discreta ou via Internet que responda s necessidades das pessoas comuns sem especializa o em t cnic
39. do Centro de Pesquisa de Geoci ncias Potsdam da Universidade de Berlim na Alemanha destaca a import ncia de analisar a fun o das diversas m dias nas apresenta es de multim dia cartogr fica Assim defende a ideia de que os projetos em multim dia cartogr fica que utilizam v rias m dias combinadas de modo flex vel com vistas a oferecer suporte aos interagentes para que possam criar e usar as apresenta es potencializam a produ o de novos conhecimentos espaciais Em rela o fun o de cada m dia em particular nas apresenta es de multim dia cartogr fica o autor destaca que podem ser consideradas sob tr s pontos de vista 1 A fun o da m dia na percep o da informa o 2 A fun o da m dia na gera o de conhecimento 3 A fun o da m dia de acordo com a proposta de comunica o O Quadro 05 a seguir apresenta uma vis o geral das tr s fun es das m dias nas representa es de multim dia cartogr fica o qual tamb m auxilia na discuss o sobre as modalidades interativas e os n veis de interatividade presentes nos projetos de multim dia cartogr fica 60 Evitar uma sobrecarga de informa o O texto usado como meio adicional deve ser direcionado para um segundo rg o do sentido e pode ser apresentado de uma forma ac stica para aliviar os sentidos visuais Aumentar informa es importantes Repetir e elaborar um item de informa o particular Em apresenta es de Perc
40. do m dulo tem tico Cartografia pode ser selecionada de modo n o linear e oferece o acesso a um mini SIG conforme demonstra Figura 09 que torna poss vel ao interagente selecionar informa es dispon veis em um banco de dados fixo do projeto cartogr fico Armazenzinho e construir seu pr prio mapa tem tico sobre o munic pio ou um bairro do Rio de Janeiro Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 80 MiniSIG Figura 09 M dulo tem tico Montando Mapas Fonte http portalgeo rio rj gov br website testes minisig viewer htm Como se pode observar em destaque na Figura 09 no lado esquerdo da p gina apresenta se uma op o chamada Camadas que disp e de vinte e seis temas que podem ser selecionados e sobrepostos no mapa de acordo com o interesse do interagente sendo eles Ag ncia dos Correios Administra o Regional Aeroportos Esta o das Barcas Biblioteca Bombeiros Delegacia Divis o de Conserva o Lagoas Hidrografia Rede Cultural Unidades de Sa de Estaduais e Federais Unidades de Sa de Municipais Escolas Municipais N mero de Porta Esta es de Metr Esta es Ferrovi rias Localidades Edifica es Eixo F sico Logradouro Loteamento Irregular Favelas Quadras Pra as e Bairros Desse modo o interagente pode selecionar qualquer bairro da cidade do Rio de Janeiro e nele destacar dentre as op es apresentadas pelo projeto
41. e jogos I Aprenda e divirta se Boa navega o Faux ms Quebra i i Destaques Has o i l Evolu o e Ocupa o Urbana do Rio l l Apresenta o da evolu o e ocupa o urbana em diversas reas da cidade do Rio l Jogo do l de Janeiro l Percirso I Conheca o Zoo do Rio I l Fa a uma visita virtual pelo Jardim I Zool gico do Rio e figue por dentro das I l programa es especias de visita o l INO de visitantes 31543 l l l Resolu o Conjunta da l Figura 01 P gina principal do projeto Armazenzinho Jul 2010 Dispon vel em lt http portalgeo rio rj gov br armazenzinho web gt A barra superior disp e de um hiperlink denominado mapa do site o qual exibe um organograma dos cinco m dulos tem ticos Cada hiperlink permite ao interagente a escolha do caminho a seguir ou seja qual tema ou aplicativo deseja acessar a partir da estrutura disposta pelo projeto como demonstra a Figura 02 Subse es M dulos tem ticos Elabora o de cao fasi Figura 02 Organograma do projeto Armazenzinho Dispon vel em http portalgeo rio rj gov br armazenzinho web O acesso a cada hiperlink pode ser realizado de modo n o linear de acordo com o interesse e a necessidade de cada interagente A partir do acesso rea interna do projeto s o disponibilizados outros links para acesso a outras subse es ou no caso de sele o do link Refer ncias poss vel o
42. em 03 jun 2010 ALMEIDA Ros ngela D de PASSINI Elza Y O espaco geogr fico ensino e representa o S o Paulo Contexto 2000 Cole o Repensando o Ensino ALVES Rubem Os mapas In ALVES Rubem Retratos de amor Campinas Papirus 2002 p 95 98 ARMAZEM DE DADOS Armazenzinho Dispon vel em htpp portalgeo rio gov br armazenzinho web Acesso em 10 ago 2010 BAKHTIN Mikhail Marxismo e filosofia da linguagem Trad Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira 9 ed S o Paulo Hucitec 1993 BELLONI Maria L Educa o a dist ncia Campinas Autores Associados 1999 BORCHERT Axel Multimedia atlas concepts In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Orgs Multimedia Cartography Berlin Springer Verlag 1999 cap 7 p 75 86 ECO Humberto Da impossibilidade de construir a carta do imp rio em escala um por um In O segundo di rio m nimo Rio de Janeiro Record 1994 p 213 221 BRASIL Lei n 9 394 96 de 20 12 1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Bras lia 1996 117 BRASIL Minist rio da Educa o e Cultura Secretaria de Educa o a Dist ncia Programa de Forma o Continuada de Professores Retomando conceitos M dulo Introdut rio Integra o de M dias na Educa o Etapa 1 Bras lia 2007 Dispon vel em http www pennagov net gestao etapa 1 pl html gt Acesso em 20 nov 2007 BUZIEK Gerd Dynamic elements of Multimedia Cartography
43. entanto a p gina de apresenta o que disp e de hiperlinks para a consulta dos mapas se assemelha a uma p gina de ndice comum de um livro ou de um atlas impressos O que diferencia neste caso somente o fato de que o acesso ao mapa que se deseja visualizar acontece por meio de um clique de mouse em cada um dos links e no caso de materiais impressos preciso abrir a p gina em que est o mapa como demonstra a Figura 08 a seguir Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 79 municipal em 2000 Mapas Mudos Brasil Regi es Pol tico Nesta se o estar o disponibilizados mapas prontos para serem consultados impressos e baixados como imagem no computador para uso em diferentes atividades Haver Mapas Mudo que ter o s o contorno para serem impressos e pintados fora da tela e Mapas Tem ticos que estar o prontos e coloridos Nos mapas tem ticos tamb m encontraremos Mapas Hist ricos e os mapas do Atlas Escolar da Cidade do Rio de Janeiro que foi lan ado para a rede p blica i x Mapas Tem ticos E Bairros da cidade do Rio de Janeiro Densidade Demogr fica da Cidade do E he a k Rio de Janeiro por Bairro senao Administrativas da cidade do a Populac o Total da Cidade do Rio de Rio de Janeiro Janeiro por Bairro B reas de Planejamento da cidade do Propor o de Crian as e Rio de Janeiro Adolescentes com menos de 18 anos E Coordenadoria Re
44. hist rias narrador EMISSOR designer de software constr i que atrai o receptor de maneira mais ou menos uma rede n o uma rota e define um conjunto sedutora e ou por imposi o para o seu de territ rios a explorar ele n o oferece uma universo mental seu imagin rio sua r cita hist ria a ouvir mas um conjunto intrincado labirinto de territ rios abertos a navega o e dispostos a interfer ncias a modifica es RECEPTOR assimilador passivo RECEPTOR usu rio manipula a mensagem como co autor co criador verdadeiro conceptor QUADRO 01 Diferen a entre a modalidade comunicacional unidirecional e a interativa SILVA 2002 p 70 38 A partir do entendimento de interatividade como possibilidade de interven o do interagente no conte do pode se afirmar que o simples controle da movimenta o considerado por Vaughan 1994 como um dado de interatividade pode ser caracterizado como um n vel mais elementar uma vez que somente s o permitidos ao interagente movimentos predeterminados em que a movimenta o esteje restrita ao ato de parar de retroceder ou de adiantar as cenas de um filme por meio de um aparelho de controle remoto A televis o um tipo de m dia em que a interatividade est reduzida a simples possibilidade de selecionar op es predeterminadas dispostas em seus menus para escolha de canais de volume de som de tonalidade de cor mas a mensagem programa o se a
45. interagente A produ o de conhecimento um processo ativo Portanto ambientes interativos podem promover uma melhor aprendizagem 105 pois os interagentes s o capazes de explorar ativamente as informa es de multim dia PETERSON 1999 2 2 CARTOGRAFIA MULTIM DIA interatividade e subjetividade como quest es centrais Em conformidade com Cartwright 1999 o profissional especializado em ci ncia espacial n o mais o nico que deveria ter acesso e apresentar informa es geogr ficas Atenta se para o fato de que esse projeto de multim dia cartogr fica disponibiliza atrav s da Internet que tem se tornado um meio cada mais acess vel ao cidad o comum dados geogr ficos e cartogr ficos que por muito tempo foram produzidos e restritos aos usos militares e inst ncias governamentais e utilizados para planejamento do territ rio Atualmente a facilidade de acesso e de movimenta o favorecida por projetos de multim dia cartogr fica como esse permite que pessoas de todas as idades que tenham um m nimo de dom nio para lidar com as ferramentas b sicas da inform tica consultem gratuitamente essas informa es espaciais Assim essas informa es cartogr ficas que antes funcionavam como um dos organismos fundamentais para o exerc cio do poder e do controle social por parte dessas institui es e dos grupos dominantes atualmente podem sem via de d vida funcionar como um dos mecanismos fundamentais para os pr
46. linguagem para se compreender o espa o nele representado Entretanto entendemos que n o h representa o sem inten o O mapa enquanto representa o expressa uma escala de valores de cada cultura Em conformidade com Bakhtin 1993 p 100 A linguagem n o um meio neutro que se torne f cil e livremente a propriedade intencional do falante ela est povoada e superpovoada de inten es de outrem Domin la submet la as pr prias inten es e acentos um processo dif cil e complexo Assim sendo qualquer representa o cartogr fica impressa em meio digital ou dispon vel na internet uma linguagem transposta para uma forma de representa o gr fica espec fica um conjunto de signos carregada de uma intencionalidade ou seja n o um artefato neutro Sobre a import ncia do papel da escrita na civiliza o ocidental David Olson um psic logo cognitivo que dedicou grande parte de suas pesquisas ao estudo da escrita e da alfabetiza o afirma que a compreens o dos textos e sua produ o requerem o dom nio tanto do conte do como da for a elocucion ria daquilo que dito e como esse dito interpretado Entendemos pois em conformidade com Paulo Menezes 2003 engenheiro cart grafo e pesquisador Laborat rio de Cartografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro GeoCart UERJ que os mapas podem ser considerados t o importantes para a sociedade quanto a linguagem escrita na medida em
47. links como IBGE 7 a 12 e IBGE teen que disp em de uma interface interligada a um servidor de mapas para o uso escolar dispon veis para visualiza o e download O Google earth como uma ferramenta de apoio ao ensino de Cartografia Estudo de caso Escola Estadual Jos Marinho de Ara jo Santa Rita de Jacutinga MG Autor Magno Angelo Kelmer SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO A GEOGRAFIA ESCOLAR uma proposta metodol gica para o ensino fundamental Autores Iomara Barros Dantas da Silva Angelica Carvalho Di Maio 7 UM WEBSITE PARA O P BLICO ESCOLAR conte dos interativos para aprender cartografia Autores Ruth Emilia Nogueira Julio Domingues Ana Paula Nunes Chaves 21 H duas pesquisas dentre as apresentadas no evento que foram realizadas por participantes do mesmo grupo de pesquisa a saber esta que ora apresentamos e outra que trata dos programas de mapeamento online entendidos como uma nova cartografia Por m ambas n o t m como objetivo propor ou analisar pr ticas de ensino em sala de aula mas realizar um aprofundamento dos estudos em Cartografia Multim dia sob um enfoque conceitual com a finalidade de dar suporte para futuras pesquisas do mesmo grupo de pesquisadores Como problema inicial notamos que muitos projetos cartogr ficos em multim dia t m se limitado apenas a apresentar formas cartogr ficas transpostas do papel para o meio digital preservando o mesmo car ter est tico e hier r
48. local e fotos que ilustram as informa es desse lugar N vel 02 lt http portalgeo rio rj gov br arma zenzinho web gt Neste item possui um mini SIG interligado a uma base de dados fixa com informa es sobre o munic pio do Rio de Janeiro em que poss vel criar um mapa de um dos bairros da cidade do Rio de Janeiro Para maiores esclarecimentos e instru es de uso do projeto Google Earth consulte informa es no endere o eletr nico lt http www infowester com tutgoogleearth php gt 64 arte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 65 N vel 01 lt http www ibge gov br ibgeteen a tlasescolar apresentacoes oquee swf gt Uma anima o mostra uma sequ ncia cont nua que facilita a compreens o do sistema de coordenadas geogr ficas Al m disso um texto curto explica os conceitos e oferece outras informa es importantes de forma clara e objetiva N vel 01 bra ge gov br ibgeteen a tlasescolar apresentacoes historia s wf Esse hiperlink apresenta uma breve hist ria da Cartografia por meio de uma sequ ncia cont nua de p ginas contendo textos curtos e ilustra es Somente permitido avan ar parar ou retroceder a p gina como num livro impresso N vel 01 N o apresenta m Interatividade de Anima o Interatividade de Sele o Interatividade de Recria o N vel 02 lt http www ibge gov
49. m dias nas representa es de multim dia cartogr fica para auxiliar na percep o da informa o que m dias diferentes como mapas figuras textos sons e anima es quando combinadas adequadamente podem mostrar v rios aspectos de um objeto ou fen meno espacial e com isso podem aumentar e acentuar a percep o da informa o Diferentemente Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 86 do atlas geogr fico escolar impresso que se limita em apresentar o mundo de modo est tico sem movimentos PETERSON 1999 o projeto cartogr fico IBGE Teen dispon vel na Internet permite apresentar as mesmas informa es geogr ficas de modos diferentes o que torna poss veis outros n veis de interatividade que permitem o desenvolvimento de outros modos de pensamento espacial Cadastre se Download J Vers es Kcomprar Livro Comprar cof Home CONHE A TAMB M Bem vindo ao Atlas Geogr fico Escolar na Internet O Atlas Geogr fico em Aqui voc encontra ilustra es animadas sobre geografia e cartografia e Livro e em CD ROM Clique aqui para saber consulta mapas do Brasil e do Mundo de uma forma f cil e atraente Clique nos links abaixo e confira ATERRA 3 V I6 m d go O m zm AU um Atlas Geogr fico I Nosso planeta no universo Mapas do mundo e do Brasil nos e Cartografia I Forma o dos con
50. metodol gico dos campos de conhecimento da Geografia da Cartografia bem como da Comunica o e da Educa o analisar em que aspectos a interatividade permitida pelos projetos de multim dia cartogr fica pode favorecer diferentes leituras sobre o espa o representado por meio das formas cartogr ficas suportadas por m dia discreta ou dispon veis em rede Trata se portanto de uma pesquisa te rica conceitual em que n o h a inten o de transformar os conceitos aqui discutidos em propostas metodol gicas para o uso escolar ou outro fim Na primeira parte s o introduzidos conceitos como m dia multim dia interatividade hipertexto hiperm dia al m do conceito de Cartografia Multim dia e outros a ela inerentes tais como visualiza o cartogr fica atlas eletr nico hipermapa mapa interativo mapa animado estes alinhados s suas formas de estrutura o e distribui o A partir desse aporte te rico conceitual organizamos um quadro s ntese e definimos tr s categorias anal ticas que denominamos Interatividade de Anima o Interatividade de Sele o e Interatividade de Recria o Em cada uma classificamos dois n veis diferentes de interatividade com caracter sticas gerais e espec ficas que s o utilizadas para a an lise de tr s projetos institucionais de Cartografia Multim dia apresentados na segunda parte deste estudo quais sejam a um de escala de abrang ncia local conhecido como Armazenzinho b outro de e
51. na escola atlas escolares 2003 Dispon vel em lt http www redebrasil tv br salto gt Acesso em 03 jun 2003 LE SANN Janine G Cartografia na escola a linguagem dos mapas 2003 Dispon vel em http www redebrasil tv br salto Acesso em 03 jun 2003 120 LE O L CIA Hypermedia and the three labyrinths Dispon vel em lt http www lucialeao pro br PDFs HypermediaAndTheThreeLabyrinths pdf gt Acesso em 22 maio 2009 LEMOS Andr L M Anjos interativos e retribaliza o do mundo sobre interatividade e interafaces digitais 1997 Dispon vel em lt http www facom ufba br ciberpesquisa lemos interativo pdf gt acesso em 23 mar 2009 Mapas al m Google Tr pico Se o Novo Mundo 19 abr 2008 Entrevista concedida a G Beiguelman Dispon vel em lt http pphp uol com br tropico html textos 2970 1 shl gt Acesso em 17 abr 2009 L VY Pierre As tecnologias da intelig ncia o futuro do pensamento na era da inform tica 13 ed S o Paulo Editora 34 2004 O que o virtual S o Paulo Editora 34 1996 Cibercultura Tradu o de Carlos Irineu da Costa 7 reimpress o S o Paulo Ed 34 1999 MACHADO Arlindo Hiperm dia o labirinto como met fora In DOMINGUES Diana A arte no s culo XXI S o Paulo Ed UNESP 1997 p 144 154 MACHADO Arlindo M quina e imagin rio o desafio das po ticas tecnol gicas S o Paulo Edusp 1993 Publica es cient ficas da gal
52. o muda se tamb m a produ o de conhecimentos sobre o mesmo Os projetos de multim dia cartogr fica permitem outros modos de ver e ler o mundo na medida em que transformam as rela es com o espa o num tempo real a partir das possibilidades de anima o de sele o de recria o portanto de intera o social com as formas cartogr ficas A linguagem cartogr fica suportada por multim dia interativa torna poss vel outra forma de comunicar a informa o espacial transformando em signos as rela es subjetivas do interagente com o espa o ressignificando assim a sua compreens o de mundo Portanto essa nova linguagem cartogr fica altera a maneira como as pessoas pensam e aprendem como se comunicam e como entendem o mundo ao seu redor Outros aspectos devem ainda ser considerados a partir dos referenciais te ricos nos quais nos apoiamos nesta pesquisa quando pensamos em projetos de Cartografia Multim dia al m daqueles relacionados capacidade da m dia interativa para representar e comunicar a dinamicidade do mundo em que vivemos de forma mais real stica Dentre eles destaca se um dos fatores considerados neste estudo como um dos mais relevantes em rela o ao uso de mapas que a disponibilidade de acesso dos mesmos pelas pessoas em geral 113 Consideramos pois que toda produ o de mapas ideol gica com diferentes intencionalidades e durante muito tempo e at mesmo nos dias atuais ocultam rela
53. o Para expandir ou recolher uma pasta de camadas basta clicar sobre os bot es ou como destaca a Figura 20 1 e 20 2 Esse projeto disponibiliza uma p gina na Internet que cont m as orienta es necess rias para que o interagente possa enviar a sua colabora o No entanto isso somente poss vel depois de se ter cadastrado uma conta no projeto Feito isso o seu ponto ou imagem 101 ap s algumas horas pode ser disponibilizado para ser visualizado por outros interagentes do mundo todo Al m disso o projeto oferece v rios recursos com vistas a auxiliar o interagente a explorar melhor o seu conte do como guia do usu rio tutoriais central de ajuda comunidade do Google Earth e como usar o blog do Google Earth Conta tamb m com um recurso chamado Dica de inicializa o que apresenta de forma simplificada diversas dicas para uso do mesmo Ao contr rio do que muitas pessoas acreditam o Google Earth n o exibe imagens em tempo real As imagens s o fornecidas ao Google por empresas e entidades especializadas no assunto mas tratam se apenas de fotografias Esse material em sua maioria obtido por sat lites e cada peda o do planeta imageado em per odos diferentes Em determinadas regi es a atualiza o das imagens acontece com mais frequ ncia do que em outras No entanto o Google Earth procura disponibilizar imagens que tenham sido obtidas em no m ximo tr s anos Apesar de n o oferecer detalham
54. o car ter est tico da p gina impressa e possibilita que se fa a interfer ncia no modo de apresenta o e no conte do apresentado no sentido de acrescentar algo ou criar novos caminhos para outras leituras tornando ilimitada a liberdade de recria o por parte do interagente Este trabalho se insere numa abordagem qualitativa de pesquisa que busca por meio de um referencial te rico metodol gico dos campos de conhecimento da Geografia da 2 O termo interagente adotado neste trabalho a partir da compreens o de que usu rio se restringe quele que simplesmente faz uso daquilo que est pronto e lhe oferecido na condi o de mero receptor enquanto que o x primeiro nos remete ideia de participa o ativa ou seja a a o no sentido de agir criativamente na comunica o mediada por computador PRIMO 2003 23 Cartografia bem como da Comunica o e da Educa o analisar em que aspectos a interatividade permitida pelos projetos de multim dia cartogr fica pode favorecer diferentes leituras sobre o espa o representado por meio das formas cartogr ficas suportadas por m dia discreta ou dispon veis em rede Trata se portanto de uma pesquisa te rica conceitual em que n o h a inten o de transformar os conceitos aqui discutidos em propostas metodol gicas para o uso escolar ou outro fim Entendemos que uma leitura da Cartografia Multim dia a partir da Cartografia para Crian a e Escolares pode ressaltar
55. partir de informa es geogr ficas dispon veis em banco s de dado s que comp e m o projeto de multim dia cartogr fica tornando poss vel a co autoria na medida em que cada interagente recomp e a mensagem segundo as necessidades e caracter sticas individuais de cria o A partir dessas premissas entendemos que esse projeto cartogr fico suportado por multim dia e disponibilizado via rede para consulta de qualquer pessoa comum sem que se exija conhecimentos especializados em Cartografia pode ser classificado nessa modalidade de interatividade de recria o O mesmo permite os dois n veis de interatividade de modo que o n vel 01 torna poss vel ao interagente utilizar pan zoom ou rota o e fazer diferentes combina es por meio de simula es a partir do manuseio de informa es geogr ficas dispon veis em banco s de dado s fixo s que comp e m o projeto No n vel 02 permite se fazer combina es e a partir do uso de camadas diferentes podem se criar novos mapas A t tulo de exemplo sobre a interatividade de recria o constru mos uma ilustra o Figura 24 que mostra o uso dos recursos de zoom para aproxima o e de um marcador para assinalar onde se localiza uma resid ncia n vel 01 e a partir do uso de camadas diferentes dispon veis no Google Maps foi constru da uma planta do local n vel 02 Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 104 Caio
56. pelos novos olhares pelas novas formas de se relacionar e de conceb lo e as viagens agora se estabelecem pela interioriza o em novos percursos tem ticos Destarte a Terra torna se cada vez mais aberta a novas redescobertas aventura explorat ria apesar das pretens es dos instrumentos e dos sentidos atualmente serem outros As caravelas foram substitu das por palavras chave conceitos e instrumentos de busca que permitem navegar pelos espa os das grandes redes de informa o CASTRO 1997 Assim sendo outras quest es v m tona Como as diferentes modalidades interativas e os n veis de interatividade tornam poss vel navegar pelos espa os geogr ficos representados e suportados pelos projetos de multim dia cartogr fica e permitir novos olhares novas explora es geogr ficas Qual o papel das representa es cartogr ficas em multim dia na apresenta o do mundo s pessoas e como o mundo das pessoas chega at cada interagente por meio dessas representa es Essas reflex es s o pensadas neste estudo numa perspectiva backhtiniana por entender que mesmo n o se referindo era digital o modo irrestrito como Bakhtin contemplava a linguagem lhe permitiu valorizar o discurso m ltiplo dial gico e a compreens o de que todo discurso tr s em si mesmo o discurso alheio A partir dessa concep o entendemos que a linguagem atribui sentido s coisas do mundo e desse modo n o simplesmente descreve a realidade
57. que h grandes mudan as nas pr ticas cartogr ficas adaptadas ao novo contexto marcado pelas novas tecnologias de informa o e de comunica o em que as diversas formas de representa es cartogr ficas s o disponibilizadas irrestritamente para que diferentes p blicos tenham acesso e as utilizem para in meras finalidades bem distintas daquelas a que a Cartografia se serviu at bem recentemente E se as pr ticas de constru o e de leitura de mapas t m sofrido mudan as significativas desfigurando o comportamento dos interagentes tem se alterado tamb m o perfil dos autores dos mapas na medida em que esses ltimos podem ser desenvolvidos com autoria m ltipla compartilhada por meio da participa o ativa dos interagentes CARTWRIGHT PETERSON 1999 Desse modo um mapa n o necessariamente mais o fruto apenas de um autor mas pode ser re produzido no decorrer do di logo quase instant neo nos endere os virtuais em 108 que se encontra inserido O leitor n o est mais reduzido ao ato de olhar o mapa mas adquire a possibilidade de agir sobre ele e de modific lo tornando se co produtor PETERSON 1999 As diferentes modalidades interativas e n veis de interatividade permitidos pelos projetos de multim dia cartogr fica tornam poss veis aos interagentes a representa o de sua subjetividade no e pelo mapa contribuindo assim para que se pense o mapa como um meio de intera o social Parafraseando a poeti
58. real O autor ainda afirma que a partir de sua inven o a escrita alfab tica passa n o apenas a representar a realidade por meio de signos mas tamb m a possibilitar outra maneira de pens la Ao representar o pensamento a escrita permite n o somente se pensar sobre ele o pensamento como tamb m re organiz lo OLSON 1997 Dessa forma o signo a linguagem de intera o com o mundo e por meio dele e nele entendemos e fazemos coisas no mundo Portanto uma representa o compreendida como um signo um sistema de significa o que permite dar sentido ao mundo BAKHTIN 1993 Um signo por conseguinte n o tem um significado em si mesmo mas recebe tantas significa es quantas forem as situa es reais em que venha a ser usado socialmente e historicamente E neste sentido entendemos que a linguagem da Cartografia Multim dia por seu car ter indefinido provis rio impreciso e inst vel torna poss vel desterritorializar sentidos que muitas vezes se busca fixar por meio da objetividade dos mapas impressos Isso significa afirmar que precisamente pela impossibilidade da linguagem dos mapas interativos ter um nico sentido que se torna poss vel compreender em que aspectos a interatividade permitida pelos recursos de multim dia cartogr fica permite novos olhares novas explora es geogr ficas Isso acontece porque a liberdade de recria o da mensagem n o se limita somente imagina o interpretativa do interagente
59. semelhantes realidade No entanto nesse caso as m dias utilizadas s o insuficientes para se tornarem um substituto para o mundo real na medida em que a capacidade de apresenta o limitada combina o apenas de algumas m dias No que se refere import ncia do uso da m dia ac stica em projetos de multim dia cartogr fica para potencializar a produ o de conhecimento geoespaciais inferimos que nesse aspecto esse projeto tem a sua capacidade diminu da na medida em que deixa de usar esse recurso considerado t o importante para a percep o da informa o Como salienta Dransch 1999 em rela o fun o da m dia na percep o da informa o para se evitar uma sobrecarga de informa es deve se direcionar o texto para uma forma ac stica a fim de aliviar os sentidos visuais 99 Em rela o aos demais m dulos tem ticos que comp em esse projeto cartogr fico em multim dia observa se de modo geral que todos disp em de apresenta es hipertextuais em que a p gina principal permite o acesso de modo n o linear a outras com outros conceitos e temas relacionados ao assunto principal destacado em cada m dulo Al m de textos s o usadas figuras tabelas e gr ficos para compor a estrutura hipertextual por meio da qual o interagente pode consultar diversas informa es de acordo com o seu interesse 2 1 3 Projeto Google Earth o mapa como intera o social O Google Earth um projeto cartogr fi
60. sites de acordo com as necessidades e interesses dos diferentes interagentes Cartwright 2008 p 11 explica que informa es s o armazenadas virtualmente e acessadas quando necess rias e em melhores formatos apropriados para um uso particular Tradu o nossa Por conseguinte as pr ticas de constru o e de leitura de mapas t m sofrido mudan as significativas alterando o comportamento dos interagentes denominados navegadores Consequentemente o perfil dos autores dos mapas tamb m tem se alterado na medida em que esses os mapas podem ser desenvolvidos com uma autoria m ltipla compartilhada pela participa o ativa dos interagentes CARTWRIGHT 2008 Assim sendo o mapa n o necessariamente fruto apenas de um autor mas pode ser reconstru do no decorrer do di logo nos endere os virtuais em que se encontra inserido O interagente n o est mais reduzido ao ato de visualizar o mapa mas tem a possibilidade de agir sobre ele modificando o segundo seus interesses caracterizando se como co autor CARTWRIGHT 2008 Dessa forma a Internet tem modificado a rela o entre o usu rio e o mapa na medida em que tem provocado uma mudan a na forma como essas representa es t m sido usadas pelas pessoas comuns Esse recurso tem permitido a sele o e apresenta o das informa es a partir do que se deseja conhecer o que favorece ao interagente pesquisas em mapas desde os mais simples at aqueles com ele
61. xia de Gutenberg aldeia telem tica Dispon vel em lt www freudiana com br escobar arlindomachado publica htm gt Acesso em 20 abr 2009 MART N BARBERO Jes s Tecnicidades identidades alteridades mudan as e opacidades da comunica o no novo s culo In MORAES D Org Sociedade Midiatizada Rio de Janeiro Mauad 2006 Dos meios s media es comunica o cultura e hegemonia Rio de Janeiro Ed UFRJ 1997 MENEZES Paulo M L Novas tecnologias cartogr ficas em apoio s geotecnologias e an lise geogr fica Dispon vel em 121 ttp www geocart 1geo ufrj br pdf trabalhos 2003 Cartografia e Novos Paradigmas 2003 pd f gt Acesso em 21 jun 2007 MONTEIRO Neide C MENDON A Maria L F TOBIAS Luiz M Armazenzinho rea infanto juvenil localizada no s tio Armaz m de Dados que disponibiliza informa es da Cidade do Rio de Janeiro In Col quio de Cartografia para crian as e escolares Juiz de Fora UFJF jun 2009 MOORE Michael KEARSLEY Greg Educa o a dist ncia uma vis o integrada Tradu o de Roberto Galman S o Paulo Thomson Learning 2007 MOREIRA Suely A G Linguagem cartogr fica e pr tica docente na rede municipal de ensino de Uberl ndia MG 2003 153 f Disserta o Mestrado em Geografia Instituto de Geografia Universidade Federal de Uberl ndia Uberl ndia 2004 NEGROPONTE Nicholas A vida digital Tradu o de S rgio Tellaroli S o Paulo Companhia das
62. 1999 p 128 enfatiza que uma fun o dos mapas criar uma concep o 59 de lugar um sentimento de estar l algo que os mapas no papel raramente conseguem fazer Neste sentido um projeto cartogr fico em multim dia apresenta v rias possibilidades de ressignificar a rela o do interagente com o lugar mundo onde se vive ou des conhece A multim dia interativa por meio da intera o de m ltiplas m dias e estruturas de liga o sofisticadas torna poss vel ao interagente se mover de um t pico para outro chamados n s rapidamente e n o sequencialmente como acontece num livro impresso Logo um projeto de multim dia cartogr fica pode ser criado tanto pelo autor que insere os links quanto pelo interagente que decide quais links seguir e pode em alguns casos acrescentar informa es base de dados tornando se um co autor alterando assim a maneira como a informa o espacial comunicada PETERSON 1999 A literatura que versa sobre essa tem tica enfatiza na import ncia de se considerar n o somente a dimens o t cnica da multim dia em projetos cartogr ficos mas tamb m sua dimens o de aplica o Em conformidade com Peterson 1999 a Cartografia Multim dia busca melhores caminhos para representar a realidade espacial e essa busca est essencialmente apoiada na ideia de que diferentes m dias podem potencializar essa representa o de forma mais real stica Nesse sentido Doris Dransch 1999 professor
63. 28D42ju1 OV opniuned 9 ojuejua ON v21Je180 I02 erprumpnu op olod op iopeuo opd opeuruuojopoud ournojuoo puy opour op uow op pqmuis e o pombapaon panjnajso eum e opuooopoqo sopeztiue31o ogs sojuooe qns sero e sopep sonno nojo seoneidojmo sooSvjueso1doi sy eroedso vorumuip e rejuoso1de ered O9PIA WOS sojuouiAOui uiro no SEINYIS suogeuir soAnvor dxo so1xoj Woo SeolvISOjIvo sooSvjuoso1do1 op s2o pumup egau onb 2po4 PIA nO joJosIp epr eji2Ip orou 10d opeyiodns viprumngnur ojofouq ojefoud op 1opero ofod sejsr o1d soo3Senjrs seno op oe3ezi ensiA e opueji Iqtssod oeg3e nuirs e 1e1og e opod sages op og3e ndrueui ep orou Iod o 1nodoi1 1opooomnoi j5uvAe ermed oeSejuosodde eu erug Joze JUNO CO 12N op pnunuy ojefoud op 1opero o ed vjsrAoud oe5ejuoesoude ep ovSezi enstA e modor seuede opueyjiqrssod og5e nuurs eu eSuepnuir 1oAouroudd ered SIdAPIIRA We WU ogejuesoide eu erugiopeju jonb enb 1ozej aju23D42 u1 o opnuiuued 9 ogy sossoooid op no seonpuio sreore srmejoduioj seSuepnur op sooSve nuus sepejuosoide oes onb w epidei oessoons uio seAneusiurupe oonj od sopeprun op sedeu op ongs eui ojduiaxq ojofoud op Jopeno o ed opeuruuoejopeud wozuoo enuguoo erougnbos ewnu ejuoureoneurojne vjuosoide os op pqmuus e o pombap4on vanjnajso eum e opuooopoqo sopezrueso ogs sojuoov qns sejo v sopep sonno nojo seongeJgdojmo soo3ejuoso1doi sy eroedso vorumurp e mwyuosoide ered O9PIA WOS SOjUOUIIA
64. As m dias devem ser capazes de mostrar o efeito da atua o humana no meio ambiente Demonstra o As m dias devem auxiliar o interagente a conseguir uma imagem adequada de um fen meno Configura o no contexto As m dias devem auxiliar o interagente a configurar informa o dentro de um contexto maior Abordagem Did tica Constru o As m dias devem auxiliar o interagente a criar modelos mentais complexos Motiva o As m dias devem aumentar o interesse e a aten o do interagente A motiva o pode ser produzida por atra o e por movimenta o e mudan a na m dia 61 Cogni o Esta fun o engloba todos os processos e opera es que geram e garantem o conhecimento espacial Todos os processos de an lises de mapas transforma es generaliza es anima es etc devem ser listadas aqui se poss vel uma sequ ncia de opera es levando de modelos de realidades pr ximas para modelos muito abstratos de espa o FREITAG 1993 p 4 Prop sito da Comunica o Comunica o A fun o de comunica o incluindo fun o de demonstra o engloba todos os processos e opera es da transfer ncia de conhecimento espacial de um fazedor de mapas para um usu rio de mapas FREITAG 1993 p 4 Suporte de decis o A fun o de suporte de decis o engloba todos os processos e opera es os quais baseadas na avalia o e nos fen menos es
65. Letras 1995 OLSON David O mundo no papel as implica es conceituais e cognitivas da leitura e da escrita Tradu o de S rgio Bath S o Paulo Atica 1997 ORMELING Ferjan M o concepts in Multimdedia Products In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Orgs Multimedia cartography Berlin Springer Verlag 1999 cap 6 p 64 74 PAL CIOS Marcos Hipertexto fechamento e o uso do conceito de n o linearidade discursiva Dispon vel em lt http www facom ufba br pesq cyber palacios hipertexto html gt Acesso em 17 set 2009 PARENTE Andr O hipertextual Famecos on line Rio Grande do Sul 1999 Dispon vel http ultra pucrs br famecos 10 17 html Acesso em 28 jul 2009 PETERSON Michael P Interactive and animated cartography Englewood Cliffs Prentice Hall 1995 The internet and multimedia cartography In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Orgs Multimedia cartography 2 ed Berlin Springer Verlag 1999 cap 3 p 35 50 122 PETERSON Michael P Elements of multimedia cartography In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Org Multimedia cartography Berlin Springer Verlag 1999 cap 1 p 31 40 PRIMO Alex Qu o interativo o hipertexto da interface potencial escrita coletiva Fronteiras estudos midi ticos S o Leopoldo v 5 n 2 p 125 142 2003 PRIMO Alex Fernando Teixeira CASSOL M rcio Borges Fo
66. OUI WI no storjeiso suogeuir soAnvor dxo so1xoj Woo seorpe13ojmo soo5ejuosoidoi op s gvunuv v1dojur onb apar vIA no jolosip vipjur sp oreur od opejiodns pipnungpnu ojofoiq VIGIWLUIQN VIAVSIOOJLUIVO Ja SOLAf Od WA SVOLIIOJ4SH SVILLSTAHLO VIVO cS oe3eguosoude e m d eed og3do g ENS YISI opepIAnelojur y og5v nuris 319e onb oA LIEA Jenb enb op oe3eonrpour ep orou Jod op pr423ju WU 1opooomnoi j3uveAe emd oe5ejuosoude ep enunuoo erougnbos eu mju opnuiuuod 9 OgN 7 SIVAHO SVOIILSTAALO VIVO ap aprpragvsojuy I0 12N 3avalALLVALLINI Ad SIHAIN VINODALVO ooje18031e2 ojofoud op 1opeA oAuosop ojad seproo oqeiso ogs sedeur so woo opppiAup4oju op sopepipIqissod se vIAvpo eorg edse opepissooou ewn g 1opuodsoi ered sojuejyioduit oes onb suar so onbe seuode iezi ensiA 1ou ooso opod 27u23D42 u1 Q DO1 p480j472 pipnuijmu ep ojefoid op onu p 1o1100Jed err onb ouunupo o o1qos sog do 1ozvj 3ju287421u1 ov oAIssod opuos vau1 eImnnso euin ongas OLU og3ejuourrAOUI V OSLO ossoN esso ve osop oursour o onb oorpur edeu oe somjuouro duroo sewa sonno nojo 1ououi no JOWU vjvoso w sedeur sonno srenb 1ou ooso 27423042 u1 og urojruued enb syuij2diu woo seAnensimrupt ooniod sopeprn op edew wN ojduoxq 31u23042 u1 Op 9SSOIOJUI O WOI opiooe op naui opu opour op sopeuoroe el sejo e sopep sonno nojo seonpeISojgmo sooSvjuosoidoi sg 3 nsuoo e eywod 9 ojurjuo ON sosso1dui sepe sop v ojueqouros
67. Raquel Fonseca T nia Canto L gia Brochado ao Wilson Soares Rafaela Localli ao Paulo Estev o Ge gia Picelli Maria do Carmo Paula Juliasz H lia Machado e s Profas Bernardete Carvalho e Maria Isabel Castreghini pelas ideias partilhadas e pelas tantas vezes que me fizeram sorrir ajudando a amenizar o cansa o e a n o perder o trem Ao Arc nio Menezes pela amizade solidificada ao longo do caminho dividindo as leituras e as incertezas que aos poucos deram lugar realiza o deste sonho Profa Suely Regina Del Grossi pela sabedoria de ensinar e transmitir o amor por meio de suas hist rias de vida Ao amigo Roberto Candeiro pelo brilho questionador pelas palavras de apoio e de incentivo que me encorajam a seguir em frente pela vida acad mica Ao amigo Paulo S rgio Monteiro pelo suporte constante pelas palavras s bias e inesquec veis e pela amizade sincera 1 e h 5 A zal As frases usadas nas dedicat rias e nos agradecimentos foram retiradas do livro O Pequeno Pr ncipe de autoria de Antoine de Saint Exup ry Sandra Mara Dantas Ivone Panniago ngela Soares Simone Juv ncio Maur lio e a pequena Sabina Jacirema Pompeu Neila Franco pela amizade afetuosa pelo incentivo encontrado em suas palavras encorajadoras s bias e oportunas e por cada um a a seu modo me ajudar a entender que s se v bem com o cora o o essencial invis vel aos olhos
68. S smica permitem respectivamente que se visualize uma anima o que apresenta o movimento de deslocamento lateral de placas tect nicas e como ocorrem os vulc es entre placas tect nicas ambas acompanhadas de curtos complementares 96 Essas apresenta es em forma de anima o favorecem a compreens o por parte do interagente de como as informa es espaciais s o obtidas diferentemente por sensores naturais e artificiais Ressaltamos que o Atlas Escolar do IBGE na forma impressa apresenta esses mesmos exemplos para ilustrar essa diferencia o No entanto a interatividade de anima o oferecida pelo projeto de multim dia cartogr fica em meio digital permite que se visualize a simula o em movimento o que muda a forma como as informa es s o apresentadas s modalidades perceptivas do interagente Segundo L vy 2008 a recep o da mensagem envolve diferentes modalidades perceptivas e desse modo em apresenta es de multim dia cartogr fica a combina o de m dias diferentes como mapas figuras textos e sons para mostrar v rios aspectos de um objeto ou fen meno espacial pode aumentar e acentuar a informa o DRANSCH 1999 A interatividade de anima o se torna particularmente relevante se a apresenta o cartogr fica n o mais usada somente para apresentar dados espaciais mas usada progressivamente em um ambiente explorat rio Como ressalta Menno 1999 o interagente que explora tamb m o criador d
69. TV a cores que antes somente podiam ser vistos nos mapas E tonteava Aqui o asfalto ali os pr dios meu Deus tanta coisa tudo Mas como as imagens daqueles lugares podiam ser t o diferentes daquelas vistas nos mapas e nas figuras dos livros did ticos Talvez fosse a mudan a de perspectiva a escala a dinamicidade do espa o urbano sempre em re constru o Tudo isso me fazia aumentar o desejo de buscar respostas para tantas quest es trazidas do Mutum que somadas a outras da cidade grande me levaram escolha do curso de Geografia na Universidade Federal de Uberl ndia no in cio de 1996 Muitas respostas me foram poss veis ao longo desse curso como por exemplo compreender o 15 fen meno da chuva no p da pequena serra o xodo rural que expulsou tantas fam lias do Mutum o motivo da constru o de curvas de n vel tra adas nas reas de pastagens dentre muitas outras e alguns dos lugares representados nos mapas dos livros did ticos foram poss veis de serem visitados por meio de v rios trabalhos de campo que me foram particularmente muito marcantes Mas outras perguntas surgiram principalmente a partir do momento em que passei a atuar como professora de Geografia na educa o b sica Como transpor os conhecimentos cartogr ficos adquiridos na universidade para que se tornassem compreens veis aos alunos da educa o b sica Como propiciar condi es para que esses alunos conseguissem dar sign
70. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA A su MEE AvavY Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas U nesp Programa de P s Gradua o em Geografia CARTOGRAFIA MULTIM DIA interatividade em projetos cartogr ficos Suely Aparecida Gomes Moreira Tese elaborada junto ao Programa de P s Gradua o em Geografia da Universidade Estadual Paulista para a obten o do t tulo de Doutora em Geografia rea de concentra o Organiza o do Espa o Linha de Pesquisa Territ rio Cultura Ensino e Metodologias em Geografia Orientadora Profa Dra Ros ngela Doin de Almeida Rio Claro SP Outubro de 2010 Moreira Suely Aparecida Gomes Cartografia multim dia interatividade em projetos cartogr ficos Suely Aparecida Gomes Moreira Rio Claro s n 2010 123 f il figs quadros Tese doutorado Universidade Estadual Paulista Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Orientador Ros ngela Doin de Almeida 1 Cartografia 2 Geografia 3 Cartografia Escolar 4 Novas tecnologias de informa o e comunica o 6 Intera o social I T tulo Ficha Catalogr fica elaborada pela STATI Biblioteca da UNESP Campus de Rio Claro SP Comiss o Examinadora Profa Dra Ros ngela Doin de Almeida Orientadora Profa Dra S nia Maria Vanzella Castellar USP S o Paulo SP Profa Dra V nia R bia Farias Vlach UFU Uberl ndia MG Prof Dr Archimedes Perez Filho Unicamp Unesp R
71. XX Com a utiliza o de aparelhos que puderam comprovar o crescimento dos oceanos os cientistas elaboraram a Teoria das Placas Tect nicas que explica como os continentes chegaram atual posi o E ye x zu gt o m P m o 2 m As placas tect nicas s o grandes blocos que formam a crosta terrestre e flutuam sobre o magma Este por possuir consist ncia fluida possibilita o deslizamento dos continentes E os continentes continuam se movendo at hoje A As atividades sismicas ocorrem nas fronteiras entre as T x P placas tect nicas Os vulc es est o marcados pelos mora da ect nica pa lacas que aperfei oou pios ninos a Y Teoria da Deriva Continental atualmente a forma mais aceita de se explicar a forma o dos continentes Figura 17 Se o Forma o dos Continentes Fonte lt http www ibge gov br ibgeteen atlasescolar apresentacoes formacaodoscontinentes swf gt Ao selecionar o link Choque de placas e manter o cursor parado sobre o mesmo visualiza se uma apresenta o em forma de anima o que simula o choque entre placas tect nicas acompanhada de um pequeno texto que explica como ocorre o movimento convergente entre placas tect nicas O link Separa o de placas permite visualizar uma anima o que representa o movimento divergente entre placas tect nicas com o aux lio de um pequeno texto explicativo Os links Falha transformante e Atividade
72. a o de uma sequ ncia de informa es a partir das necessidades do interlocutor A forma como as informa es computacionais s o armazenadas permitem que se acesse o dispositivo textual a partir de qualquer ponto e siga para qualquer dire o e ainda retorne a qualquer endere o percorrido MACHADO 1997 Entretanto o que diferencia o telefone do videogame e de um hiperdocumento o fato de que no primeiro a comunica o acontece diretamente com uma pessoa e nos outros dois modos com uma matriz de informa es Nesses casos a interatividade remete ao virtual L VY 1999 p 80 39 Em conformidade com Santaella s d s p o adjetivo virtual tornou se cada vez mais usado com o desenvolvimento da inform tica e neste contexto significa dispor de uma matriz de valores num ricos que estocados na mem ria do computador por meio de c lculos e procedimentos formalizados permite que defini es indefinidamente vari veis de um modelo sejam executadas Pierre L vy 1996 p 15 explica que a palavra virtual vem do latim medieval virtualis derivado por sua vez de virtus for a pot ncia O virtual tende a atualizar se sem ter passado no entanto concretiza o efetiva ou formal Em outras palavras o virtual algo que n o existe na forma f sica em ato mas sim em pot ncia e por isso n o se op e ao real e sim ao atual O atual diz respeito quilo que ocorre em ato isto algo
73. a anima o sendo capaz de influenciar o fluxo da mesma Essas s o denominadas vari veis din micas e realizam uma importante fun o na abordagem de interface de anima o cartogr fica Todavia qual seria o valor agregado de se usar anima es cartogr ficas As anima es cartogr ficas oferecem a oportunidade de visualizar a simula o de mudan as em dados espaciais e temporais o que possibilita obter melhor entendimento dos processos que provocam essas mudan as Ademais a interatividade de anima o n o somente conta uma est ria para explicar um processo de forma din mica e criativa como tamb m tem a capacidade de revelar modelos rela es ou mostrar tend ncias que poderiam n o ser compreendidas se observadas somente em mapas est ticos impressos ou em meio digital KRAAK 1999 Quando visualizamos uma anima o sobre um fen meno espacial ou quando interagimos com uma representa o espacial em um projeto de multim dia cartogr fica o modo de conceber representar mentalmente tamb m exige uma reorganiza o do pensamento em rela o ao que foi visto ou feito muda portanto as formas de significa o em rela o aos fen menos visualizados nas diferentes formas A se o Mapas disponibiliza mapas sobre diversas tem ticas do Brasil e do Mundo em arquivo PDF que podem ser visualizados em tela de computador ou impressos O n mero de mapas dispon vel para consulta ou impress o nesse projeto de multi
74. a que a recep o de uma mensagem pode colocar em jogo diversas modalidades perceptivas A m dia impressa envolve principalmente a vis o e em segundo plano o tato um filme envolve especialmente a vis o e a audi o e as realidades virtuais despertam a vis o a audi o o tato e a sinestesia No entanto uma mesma modalidade perceptiva pode permitir a recep o de diversos tipos de representa o 62 Retomamos tamb m a quest o da interatividade fio condutor dessa discuss o para refor ar a ideia de participa o ativa do interagente na transa o da informa o L VY 1999 Nesse sentido esse autor evidencia que para avaliar o n vel de interatividade de um projeto multim dia faz se necess rio considerar a possibilidade de reapropria o e recombina o material da mensagem pelo interagente 2 1 Modalidades interativas e n veis de interatividade em projetos cartogr ficos Nesta segunda etapa da pesquisa s o apresentas algumas caracter sticas de tr s projetos de Cartografia Multim dia dispon veis em websites abertos redescoberta e aventura explorat ria do espa o geogr fico cada vez mais din mico Dentre muitos projetos de multim dia cartogr fica dispon veis em rede selecionamos apenas tr s para compor esta discuss o em fun o de que s o projetos institucionais a o Armazenzinho um de escala de abrang ncia local b o IBGE Teen de escala de abrang ncia nacional e c o
75. ais din micas e interativas Dessa forma em meio digital e em ambientes virtuais o leitor n o est limitado apenas ao ato de visualizar e tocar o mapa como acontece nos materiais impressos mas adquire outras possibilidades de interagir com 20 ele e em alguns casos at agir sobre ele modificando o segundo seu interesse tornando se assim um co autor CARTWRIGHT PETERSON 1999 da a necessidade de melhor compreendermos essas intera es para avaliarmos e questionarmos o poder dessas novas formas cartogr ficas e as novas formas de interven o nas mesmas onde podemos ou n o imprimir nossas ideias nas representa es de espa o Essas novas formas de representa o e comunica o da informa o espacial s o consideradas como Cartografia Multim dia Em outros pa ses como por exemplo a Austr lia a Inglaterra e o Canad alguns pesquisadores t m se dedicado ao estudo da Cartografia empregando recursos multim dia e da Cartografia para a Internet visando inclusive suas aplica es na educa o escolar No entanto em nosso pa s encontramos poucos trabalhos que enfatizam especificamente o uso desses recursos na educa o escolar em geral e no ensino de Geografia em particular Verificamos por exemplo que nos Anais do VI Col quio de Cartografia para Crian as e Escolares e II F rum latino americano de Cartografia para escolares a tem tica Cartografia Multim dia n o foi contemplada diretamente em nenhu
76. al conhecido como IBGE Teen c e outro de escala de abrang ncia mundial conhecido como Google Earth que s o discutidos na segunda parte desta pesquisa A partir de posicionamentos contr rios ao determinismo tecnol gico ou a vis es rom nticas que na maioria das vezes sobrep em se s associa es entre as novas tecnologias e as m ltiplas formas representa o do mundo a aten o destina se a ideia de que diferentes linguagens podem favorecer a produ o de conhecimentos significativos para a compreens o 25 da organiza o espacial Interessa nos refletir sobre como acontece o uso dessas tecnologias e a servi o de que causas Como forma de introdu o aos cap tulos utilizamos desenhos produzidos por crian as que participaram do Concurso Mapas para Crian as e foram selecionados para concorrer ao pr mio Barbara Petchenik de Mapas Infantis na 24 Confer ncia da ICA em novembro de 2009 em Santiago do Chile com o tema Novas Tecnologias de Informa o e Comunica o Entendemos a partir desses desenhos que as TICs est o presentes de alguma maneira no cotidiano dos alunos refor ando nossa motiva o a este estudo 10 Sobre o concurso visitar site da Sociedade Brasileira de Cartografia SBC http www cartografia org br e blog Cartografia Escolar lt http www cartografiaescolar blogspot com gt 26 Desenho de Jo o Victor Cordeiro de Andrade de 13 anos aluno da Escola Funda o Bradesco de I
77. anima o com a simula o de sensores captando informa es espaciais via radia o emitida por fontes naturais como sol conforme demonstra Figura 16 Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 94 ATLA SENSORIAMENTO REMOTO LEA g Bico escolar IBGE AOD As fotos a reas e as imagens de sat lite s o uma SENSORIAMENTO REMOTO COM SENSOR PASSI importante fonte de informa es e comp em uma rea d Quando as informa es s o obtidas atrav s da radia o cartografia chamada Sensoriamento Remoto emitida por fontes naturais como o Sol Os sensores que captam essa informa o podem ser classificados em passivos e ativos P SENSOR ATIVO ATLA SENSORIAMENTO REMOTO TEAS cicorscolar IBGE C As fotos a reas e as imagens de sat lite s o uma SENSORIAMENTO REMOTO COM SENSOR ATIVO importante fonte de informa es e comp em uma rea da Quando as informa es s o obtidas atrav s da radia o cartografia chamada Sensoriamento Remoto Os sensores que captam essa informa o podem ser classificados em passivos e ativos aro vd E P SENSOR PASSIVO saene a emitida por fontes artificiais como radares e sat lites lt Figura 16 Se o Conceitos e T cnicas Fonte http www ibge gov br ibgeteen atlasescolar apresentacoes tecnicas swf A se o A Terra disp e de dois hiperlinks que permitem acessar de modo n o
78. as as pessoas que tenham um simples dom nio para manuseio das 63 ferramentas b sicas da inform tica Assim s o projetos poss veis de serem consultados gratuitamente por pessoas de todas as idades que tenham acesso Internet Retomamos pois a ideia sobre a fun o da m dia na percep o da informa o conforme demonstrado no Quadro 05 lembrando que uma das tr s fun es b sicas em projetos de multim dia cartogr fica evitar uma sobrecarga de informa o Nesse sentido Dransch 1999 destaca a import ncia do uso da m dia ac stica para aliviar os sentidos visuais No entanto atentamos para o fato de que nenhum dos tr s projetos cartogr ficos em multim dia aqui apresentados disp e de recursos auditivos para potencializar a comunica o das informa es geogr ficas Todas as apresenta es animadas ou interativas ou n o dispon veis nos projetos Armazenzinho IBGE Teen e Google Earth limitam se a utilizar recursos textuais v deos figuras e anima es sem a combina o com a m dia ac stica para comunicar as informa es espaciais Nesse aspecto a multim dia subutilizada nesses projetos na medida em que a recep o de uma mensagem envolve diferentes modalidades perceptivas LEVY 2008 DRANSCH 1999 e por isso em projetos de multim dia cartogr fica devem se combinar diferentes tipos de representa o incluindo os recursos sonoros para transmitir uma mensagem As modalidades interativa
79. as de mapeamento Destarte outro conceito tem sido desenvolvido associado ao de Cartografia Multim dia denominado visualiza o cartogr fica Segundo Ramos 2005 p 40 12 A m dia discreta compreende os dispositivos para grava o e distribui o f sica de um projeto de multim dia como disquete e CD ROM ou outros meios pticos suportados por computadores A Internet permite a distribui o de projetos de multim dia sem o uso desses suportes f sicos pois os dados s o armazenados e distribu dos via rede por meio de sistemas de telecomunica es RAMOS 2005 46 interatividade e explora o s o conceitos chave para a comunica o da informa o espacial em projetos de Cartografia Multim dia dentro da concep o de visualiza o cartogr fica Assim a visualiza o cartogr fica se constitui na busca pela elabora o de mapas mais acess veis possibilitando aos interagentes entendidos neste trabalho como pessoas comuns o acesso a outros dados subjacentes permitindo que se fa a interliga es e interconex es entre os mapas e outras informa es geogr ficas para facilitar que o mundo real seja bem mais compreendido CARTWRIGHT PETERSON TAYLOR 1999 Nesse sentido um projeto de visualiza o cartogr fica pode ser resumidamente explicado como sendo a integra o de elementos de Sistemas de Informa o Geogr fica SIGs e de Cartografia Digital para a cria o de mapas em projetos de multim d
80. ativa recorre para os m ltiplos recursos para estimular a produ o de conhecimentos sobre o espa o representado por meio das diversas formas cartogr ficas suportadas em meio digital na medida em que se utilizam outras linguagens de apresenta o da informa o espacial que contribuem para que o pensamento se organize de outro modo tornando poss vel outras opera es mentais O meio de media o o suporte tecnol gico permite a participa o ativa do interagente na mensagem o que facilita a sua compreens o e torna poss vel antecipar a produ o de conhecimentos que antes dependiam exclusivamente do desenvolvimento de opera es mentais que se ampliavam gradualmente ao longo do desenvolvimento natural do pr prio processo cognitivo Portanto inferimos que assim como a escrita organiza o pensamento transforma o modo de pensar da sociedade as formas cartogr ficas suportadas por meio digital tamb m propiciam outras formas de organiza o de pensamento sobre o espa o nelas representado Os recursos de multim dia interativa propiciam outros modos de se pensar n o somente sobre a representa o do espa o como tamb m sobre sua compreens o enquanto espa o de intera o Quando vemos algo representado no papel ou quando se pronuncia algo constru mos mentalmente uma representa o sobre aquilo que foi visto ou dito e logo organizamos um pensamento sobre tal coisa Diferentemente do mapa impresso que representa o mundo de f
81. bhipertexto de um hipertexto maior d Princ pio de mobilidade dos centros A rede hipertextual n o tem um centro nico mas diversos centros m veis e tempor rios em torno dos quais se organizam infinitos rizomas e Princ pio da exterioridade N o h unidade org nica nem motor interno e a rede encontra se aberta permanentemente ao exterior o qual respons vel pelas suas configura es e reconfigura es constantes Esse princ pio caracteriza a permanente abertura da rede hipertextual ao exterior Interior e exterior n o s o nitidamente determinados estabelecendo se t pica e momentaneamente fronteiras m veis apenas com finalidades operacionais No momento em que se aciona um link o que ent o est no exterior de determinado hipertexto passa a integr lo f Princ pio da topologia A rede constitui se o pr prio espaco em que s o tragados distintos percursos hipertextuais a onde se multiplicam as conex es Esse princ pio designa que a rede hipertextual funciona na base da proximidade medida que os links aproximam espa os e temporalidades poss vel por exemplo lincar um texto do dia com outro de arquivo ou ainda informa es produzidas em pa ses distantes geograficamente Quadro 03 As seis caracter sticas do hipertexto Baseado em L VY 1993 p 25 26 Machado 1997 compara o hipertexto met fora do labirinto grego e entende que o segundo auxilia na compreens o
82. ca ainda que o que est em discuss o seja exatamente esse maior acesso liberdade e possibilidade de cria o que tais projetos permitem Outra considera o importante o fato de que a m dia de massa muitas vezes busca potencializar a veicula o das informa es e acaba por banalizar o uso e comprometer a qualidade das representa es cartogr ficas utilizadas com tal finalidade As reas muitas vezes s o deformadas para ressaltar um aspecto considerado de destaque ou ainda os elementos cartogr ficos b sicos para todas as representa es cartogr ficas s o frequentemente desconsiderados independentemente do meio em que elas s o disponibilizadas Ressalva se ent o em conformidade com a literatura que aborda essa tem tica que apesar dos projetos em multim dia cartogr fica da Cartografia requererem alguns conceitos espec ficos os conceitos b sicos s o em grande parte derivados da pr pria Cartografia Em um ambiente digital os mapas devem executar fun es adicionais quelas da Cartografia anal gica por m devem levar em considera o as mesmas regras b sicas para a constru o 115 de representa es gr ficas dos fen menos espaciais Independentemente do meio de distribui o ser digital ou impresso as formas cartogr ficas devem ser constru das considerando se as mesmas regras e os mesmos conceitos relacionados Cartografia de base Ademais v lido destacar ainda que as tecnologias multim dia s
83. ca na medida em que adicionou recursos de multim dia que s o usados para a cria o de mapas diferentes o que vai al m da tecnologia e possibilita outras formas para apresentar e interagir com a informa o geogr fica Os recursos de multim dia tendem a facilitar a elabora o de mapas mais interativos e animados no sentido de transcender o car ter est tico e sequencial linear dos mapas impressos CARTWRIGHT ORMELING PETERSON 1999 Os mapas que antes se apresentavam em um formato impresso preestabelecido est tico e com possibilidade de interatividade limitada a opera es mentais por parte da pessoa que faz a sua leitura atualmente se disp em em meio digital ou em rede e o interagente pode se apoiar na combina o de diversas m dias para melhor compreender o espa o neles representados Desse modo o uso de recursos de multim dia interativa em projetos cartogr ficos em meio digital favorece o di logo entre o interagente e o mapa uma vez que torna poss vel selecionar e at mesmo acrescentar as informa es de acordo com seus interesses e necessidades RAMOS 2005 Assim a principal mudan a que se destaca n o se caracteriza somente no modo de fazer os mapas ou pelo modo de suportar essas formas de representa es espaciais mas principalmente pelas novas rela es entre o interagente e o mapa o que pode permitir construir outras conex es e interpreta es at ent o imposs veis com a utiliza o a
84. co em multim dia dispon vel em rede numa vers o para consulta gratuita e em vers es licenciadas para o uso comercial O projeto foi desenvolvido pela empresa americana Google e apresenta o globo terrestre em um modelo tridimensional permitindo aos interagentes uma infinidade de aplica es de acordo com suas necessidades A p gina principal do Google Earth est dividida em quatro partes cujas principais caracter sticas s o 1 barra horizontal superior cont m os menus que permitem o acesso s funcionalidades essenciais do projeto 2 Recursos Pesquisar e Lugares barra vertical no lado esquerdo que permitem a localiza o de lugares dos quais se deseja visualizar imagens 3 Recurso Camadas apresenta v rios recursos que complementam o projeto 4 rea de Destaque mostra as imagens dispon veis para visualiza o exibe a barra de ferramentas com recursos importantes dos menus e cont m os bot es que efetuam a navega o conforme Figura 19 O projeto Google Earth utiliza como suporte um banco de dados fixo com todo o seu conte do est armazenado num mesmo ambiente e as informa es s o gerenciadas e atualizadas por uma equipe t cnica Por m esse projeto diferentemente dos dois outros apresentados anteriormente permite aos interagentes fazer acr scimos de conte do como por exemplo compartilhar informa es ou imagens de algum lugar conhecido que vis vel no Google Earth Para isso basta fazer um cadast
85. colhas do interagente PETERSON 1995 A partir disso em rela o s modalidades interativas e n veis de interatividade disposta no projeto IBGE Teen destacamos o m dulo tem tico Atlas Geogr fico Multim dia para ilustrar esta discuss o Ao selecionar esse m dulo tem tico o interagente pode acessar outras se es com destaque para a Conceitos gerais b A Terra c Mapas As p ginas disp em de apresenta es que contam com recursos visuais textos figuras e ilustra es animadas sobre Geografia e Cartografia com o intuito de auxiliar na compreens o dos conte dos Al m disso pode se consultar em um atlas geogr fico escolar multim dia mapas sobre diversos temas do Brasil e do mundo de uma forma f cil e atraente Figura 12 Observa se inicialmente que esse atlas em multim dia apresenta uma estrutura bem diferente do atlas geogr fico escolar impresso publicado pelo IBGE Apesar de conter v rias informa es geogr ficas e cartogr ficas semelhantes apresentadas com o aux lio de suporte textual e imag tico o atlas em papel n o permite os mesmos n veis de interatividade poss veis em um projeto de multim dia cartogr fica em meio digital No papel imposs vel dispor dos mesmos movimentos de anima o e interatividade que o meio digital disponibiliza para apresentar as informa es cartogr ficas e geogr ficas Isso permite inferir em conformidade com Dransch 1999 quando discute sobre as fun es das
86. com Ramos 2005 as mesmas regras b sicas devem ser consideradas para a constru o de representa es gr ficas dos fen menos socioespaciais a despeito do meio de distribui o serem impresso ou projetos de multim dia Um mapa multim dia ou em papel deve ser constru do considerando se os mesmos conceitos relacionados Cartografia de base ou seja a base conceitual para se fazer um mapa multim dia deve ser a mesma utilizada para um mapa impresso No entanto a altera o est na multim dia que se constitui numa nova forma de apresenta o e express o visual e auditiva ou seja uma nova linguagem que tem sua pr pria gram tica e suas regras espec ficas para a comunica o da informa o CARTWRIGHT PETERSON 1999 A multim dia se apresenta como um potencial para a intera o de m ltiplas m dias com composi o de liga es que quando integrados a projetos cartogr ficos em computador podem modificar o car ter est tico e linear da p gina impressa permitindo a constru o de outras compreens es sobre o tema mapeado Entretanto um projeto de Cartografia Multim dia pode ser interativo ou n o interativo Isso remete a outras quest es consideradas centrais a esta pesquisa quais sejam o que interatividade Como podemos classificar os projetos multim dia como interativos ou n o interativos Que n veis de interatividade os projetos de Cartografia Multim dia podem permitir aos seus interagentes Parec
87. controle de movimenta o pelo conte do como um dado de interatividade Entretanto Silva 2001 p 05 considera que a interatividade depende da garantia de duas disposi es b sicas sendo elas 1 A dial gica que associa emiss o e recep o como p los antag nicos e complementares na co cria o da comunica o 2 A interven o do usu rio ou receptor no conte do da mensagem ou do programa abertos a manipula es e modifica es Essas disposi es refletem uma mudan a de sentido na comunica o ao passo que a mensagem proposta pelo emissor torna se aberta possibilidade de interven o por parte do receptor H portanto uma modifica o na perspectiva do esquema cl ssico da informa o que ultrapassa a l gica unilateral de transmiss o da informa o emissor mensagem receptor para a l gica bidirecional uma vez que o fluxo acontece nos dois sentidos ou seja os p los emissor e interagente estabelecem um di logo entre si durante a constru o da mensagem Assim sendo Silva 2002 explica resumidamente a diferen a entre as duas modalidades comunicacionais denominadas tradicional unidirecional e interativa conforme descrito no Quadro 01 a seguir A COMUNICA O MODALIDADE UNIDIRECIONAL MODALIDADE INTERATIVA MENSAGEM fechada imut vel linear MENSAGEM modific vel em muta o na seq encial medida em que responde s associa es daquele que manipula EMISSOR contador de
88. de como acontece a experi ncia de leitura no hipertexto eletr nico Para os gregos o labirinto revela se como uma pe a de arquitetura que representa o mais elevado n vel de complexidade para a mente humana Para o visitante o desafio maior n o encontrar a sa da mas experimentar todas os caminhos poss veis seguindo sem se perder Revela pois um convite a uma expedi o explorat ria sem o uso de mapas A associa o entre hipertexto e multim dia remete id ia de hiperm dia tornando se uma forma particular de multim dia interativa PETERSON 1995 No entanto evoluir do conceito de hipertexto ao de hiperm dia n o significa afirmar que o segundo supera o primeiro na medida em que a hiperm dia somente conceb vel a partir do aporte hipertextual SILVA 2002 A hiperm dia pode ser considerada como sendo a extens o do hipertexto por 44 meio do uso da multim dia textos gr ficos sons anima es e v deo JIANG et al apud CARTWRIGHT 1999 Machado 1997 p 146 refor a esta id ia ao explicar que hiperm dia portanto uma forma combinat ria permutacional e interativa de multim dia em que textos sons e imagens est ticas ou em movimento est o ligados entre si por elos probabil sticos e m veis que podem ser configurados pelos receptores de diferentes maneiras de modo a compor obras inst veis em quantidades infinitas Na hiperm dia os textos as imagens e os sons tornam se dispo
89. dia interativa a nosso ver al m de facilitar a compreens o do mundo oferecem informa es importantes para tomada de decis es significativas de modo que as pr ticas cartogr ficas alternativas podem permitir subverter as l gicas estabelecidas pelas institui es de poder e controle sendo especialmente importantes para a participa o democr tica de todos A evolu o da impress o de mapas facilitou o seu uso da mesma maneira que os projetos de multim dia cartogr fica especialmente aqueles dispon veis na Internet podem acelerar muito mais a distribui o de mapas a um p blico cada vez maior Os projetos Armazenzinho IBGE Teen e Google Earth est o dispon veis para consulta gratuita de qualquer pessoa que tenha conhecimentos b sicos de inform tica Por m n o podemos desconsiderar que especialmente em nosso pa s apesar da facilidade de aquisi o dos equipamentos inform ticos como os computadores e o alcance rede mundial de computadores ter aumentado em grande medida a cada ano que passa o acesso ainda seja bastante desigual e a falta de conhecimentos de inform tica para manuseio de suas ferramentas b sicas ainda seja uma realidade muito comum Al m disso preciso estar ciente que cada qual elabora sua p gina de acordo com seus objetivos e interesses e portanto mesmo que permitam certos n veis de interatividade ou n o n o significa que por si abrem as vis es de mundo do interagente de maneira autom ti
90. e 83 romper com a linearidade da movimenta o pelo conte do tornando poss vel ao interagente a escolha do caminho que se desejar O projeto disp e ainda da se o Montando os Mapas que permite a interatividade de recria o de n vel 01 e torna poss vel as mais variadas combina es de conte dos a partir das informa es preexistentes no banco de dados que comp e esse projeto de acordo com as caracter sticas e necessidades individuais de cria o de cada interagente Isso possibilita a nosso ver o desenvolvimento de novas capacidades cognitivas bem como outras formas de re organizar o pensamento sobre o espa o representado uma vez que em projetos de multim dia cartogr fica como o Armazenzinho a media o acontece por meio de c digos e signos diferentes daqueles usados nas representa es cartogr ficas impressas Os interagentes atualmente podem direcionar seu caminho a partir de seus interesses particulares de uma maneira muitas vezes n o antecipada pelos elaboradores dos projetos CARTWRIGHT 1999 Ademais esse autor afirma que a multim dia tem se tornado uma ferramenta acess vel tanto economicamente quanto pela facilidade de manuseio cada vez maior Os projetistas de produtos de informa o geogr fica em multim dia t m buscado cada vez mais garantir que a m dia permita aos interagentes comporem seus mapas mentais individuais ou mundos virtuais e assim tornar dispon veis artefatos que permitam melhor
91. e constituem em meios para veicula o da informa o e n o garantem por si s a constru o do conhecimento sobre as coisas do mundo O uso das novas tecnologias facilita a apresenta o do espa o por meio das representa es cartogr ficas suportadas por multim dia permite novas rela es com a informa o espacial mas n o analisa a ocupa o e produ o do espa o e n o garante a mudan a na intera o social com o espa o Entende se por fim a partir das leituras realizadas que a Cartografia vem passando por um processo de mudan a expressiva Apesar da revolu o que vem sofrendo carecemos de discuss es te rico metodol gicas e trabalhos anal ticos sobre a Cartografia Multim dia S o necess rias pesquisas que abordem a utiliza o e a combina o adequada da m dia nas apresenta es cartogr ficas a aplica o e as consequ ncias da intera o no processo de produ o de conhecimento a integra o desses recursos na educa o geogr fica dentre outros aspectos Em sua rela o com a Cartografia para Crian as e Escolares embora alguns pesquisadores reconhe am que a multim dia interativa possa representar mais do que uma mera tecnologia para o ensino aprendizagem poucos estudos t m sido direcionados para a integra o desses recursos na educa o geogr fica e para os poss veis impactos que tais ferramentas podem ter na aquisi o do conhecimento e naquilo que o estudante pode realizar Diante diss
92. e ejod opezrursio Teroedso ouourguog OUISOUI O OIqOS SOQSIA sojuolojip opuoooIOAP IOUOUI nO JIOreUI e eoso uro spdpui so4jno ap op vio p 2 op viogrja24 ens e und enb sojunsip sopep op sooueq op og3ezi enge e o ossooe Q ojduaxa sedeur SOAOU JEI os uropod sojuo1ojip sejuouredm9 op OSN op med e o ofod o ur jeoduioo onb sojunsip s opep op s ooueq w sroAJuodsip seorpe1S0o8 soo5eunojur se 1odurooo1 o sogdezmenge soo eurquioo 1ozej v urojgunrd onb opor PIA no vjolosip empr UiSip oreur 10d sopeuodns pbipnungjmu wr soogeisSojmo solod epeprAme1ojut op STAJU o seAneJojur sopepi epo y po oxpen PLIOjNe 09 e oAIssod opueuloj sopepissooou sens opung s ulogesuou e Joduroooi 9 opnojuoo o woypow sog eunjur se wezen ojmuoq CO 1241N naui opu opoui op nipiummu ep sojueuro o sonno e o oorpur edeur oe soejejueuros duroo seone1SooS8 soo eunojur segno woo sagxauoo se dnpnur 1ozej opod ojso o ajus8p42ju op opepissooou e WOI opiooe op seprAouiai no sepnjour Jos uropod edew o uronjnsuoo sejunf onb sepeureo serga sy eroedso ououiQuoj ouisour wn oIqOS SOQSIA sojuolojgip opuoooJoAv seuio sonno nojo Iou no Joreui e eoso uro sedeur sonno Woo op puiquio2 ens e oyuued onb syui4adn woo eAnensiumupe ooni od ogsiAmrp ep edew wn ojduiaxzq ojefoJud o ur eoduroo onb S oxi s opep op s ooueq w sroAjuodsip seoreiS0o8 sooSvunoJul op oresnueur op md e sag pjnuns op orou Jod sog ruiquioo Sojualojip 1ozej o
93. e gr ficos encontrados em atlas em papel s o utilizados mas tamb m som v deo e realidade virtual d o usu rio possui ferramentas para criar seus pr prios mapas Os atlas eletr nicos s o portanto uma tentativa de acrescentar multim dia e hiperm dia t cnicas para a apresenta o de mapas PETERSON 1999 Novamente a quest o da interatividade se apresenta como dado novo na medida em que no atlas eletr nico poss vel selecionar e at mesmo fazer altera es por meio de transforma es de coordenadas ponto de vista n vel de generaliza o escala entre outros DELIZARI 2004 A interatividade nesse caso est relacionada ao fluxo de informa o entre o interagente e o sistema de software 1 7 CARTOGRAFIA MULTIM DIA E INTERNET outras conex es com o espa o geogr fico Mapas interativos t m se tornado cada vez mais comuns em ambientes virtuais Peterson 1999 ao analisar o uso da inform tica pela Cartografia explica que o avan o na forma de armazenamento f sico de dados cartogr ficos da m dia discreta para a rede mundial de computadores a partir de meados da d cada de 1990 tem contribu do para o que ele denomina de uma segunda onda de desenvolvimento da Cartografia na rea de multim dia Antes disso o uso de computadores na Cartografia se restringia principalmente a auxiliar o processo de produ o de mapas impressos Com o advento da Internet o computador deixou de ser usado apenas com
94. e que o termo multim dia resignificado a partir do uso do computador contribui para que o mesmo possa acontecer com o termo interatividade Assim torna se importante melhor compreender esse conceito relacionado s m dias digitais conforme mencionado anteriormente especificamente em rela o ao estudo da Cartografia Escolar mediada por multim dia 35 1 4 INTERATIVIDADE inevitavelmente um interagente O termo interatividade tamb m tem apresentado diversas compreens es o que faz com que n o haja consenso entre os pesquisadores sobre o seu significado e aplicabilidade Para alguns estudiosos das rela es entre educa o e novas tecnologias como Maria Luiza Belloni 1999 Alex Primo e Marcos Cassol 1999 e Andr Lemos 1997 esse conceito est diretamente associado rela o do homem com as m quinas de comunica o Entretanto outros estudiosos como o soci logo Marco Silva 2002 o fil sofo Pierre L vy 2000 a arquiteta urbanista Suely Fragoso 2001 e o especialista em Comunica o e Semi tica Arlindo Machado 1997 entendem que apesar de ter surgido de preocupa es com interfaces cada vez mais sofisticadas no uso de tecnologias digitais o conceito de interatividade extrapola o mbito restrito a essa compreens o De acordo com a pesquisadora Suely Fragoso 2001 especialista em Comunica o e Semi tica a palavra interatividade derivada do voc bulo ingl s interactivy e come ou a ser usada por pesq
95. e uma maneira processada e transformada capazes de conduzir conceitos gerais que v o al m das situa es individuais Nesse sentido um projeto de multim dia cartogr fica que permite a interatividade de recria o de modo que o interagente possa fazer diferentes combina es com o conte do por meio de simula es auxilia a desenvolver o pensamento para n veis abstratos De modo geral o projeto Armazenzinho apresenta modalidades interativas e n veis de interatividade desde os mais elementares como os que disp em os produtos cartogr ficos impressos at alguns n veis mais elevados como interatividade de anima o de sele o e de recria o importante ressaltar que esses produtos cartogr ficos impressos permitem uma interatividade se restringe apenas visualiza o de textos fotografias gr ficos esquemas e diagramas dispostos em p ginas sequenciais ou n o o que exige que o pr prio leitor realize opera es mentais para se fazer m ltiplas correla es diretas ou indiretas entre eles Algumas se es oferecem aplicativos com recursos de anima o que permitem visualizar mudan as na paisagem evolu o do planeta e indica o de alguns lugares na cidade do Rio de Janeiro Outras se es permitem modalidades de interatividade como a de sele o de n vel 01 em que a movimenta o pelo conte do acontece de modo linear com op es somente para avan ar parar ou retroceder ou ainda de n vel 02 em que permit
96. ecessidades S o utilizadas as funcionalidades mais simples presentes em um SIG que tornam poss veis diferentes combina es que permitem imediatamente a visualiza o do resultado da informa o espacial Ormeling 1999 p 65 ao considerar os mapas como modelos da realidade espacial salienta que quando s o constru dos numa escala espec fica eles concedem vis es gerais e panor micas que est o al m de nossa capacidade de conceber Como se tratam vis es panor micas constru das para atender a prop sitos espec ficos no caso exemplificado neste caso para localiza o de temas de interesse particular esse autor explica que esses modelos de representa o espacial s o constitu dos de sele es com v rias camadas de informa es dispon veis em um banco de dados fixo que cont m somente informa es concebidas para serem relevantes a um objetivo espec fico Pode se afirmar que o Armazenzinho um projeto de multim dia cartogr fica que na se o Montando Mapas do m dulo tem tico Cartografia permite a interatividade de recria o de n vel 01 em que o interagente pode fazer diferentes combina es do conte do de acordo com as suas caracter sticas individuais de cria o e da sua necessidade por meio de simula es a partir das informa es preexistentes no banco de dados que comp e esse projeto Nesse caso os dados se organizam de acordo com uma estrutura hier rquica e permite o ac
97. ecria o casa do Caio 69 70 71 72 74 76 78 80 81 82 85 87 89 90 91 95 96 98 101 101 102 103 104 105 RESUMO O desenvolvimento t cnico cient fico das ltimas d cadas tem favorecido uma revolu o na ci ncia cartogr fica e na intera o social com as m ltiplas formas cartogr ficas A utiliza o cada vez mais intensiva da inform tica pela Cartografia tem permitido a intera o de formas cartogr ficas com diferentes recursos de multim dia tais como textos gr ficos sons v deos e anima es o que as tornam mais din micas e interativas Essas novas formas de representa o e comunica o da informa o espacial s o consideradas como Cartografia Multim dia A cartografia escolar ou seja aquela estudada aprendida e produzida no mbito da educa o formal tem tido que conviver com uma educa o cartogr fica multimidi tica que produzida e difundida fora dos muros da escola Entendemos que uma leitura da Cartografia Multim dia a partir da Cartografia para crian a e Escolares pode ressaltar aspectos mais human sticos e ordenados dessas rela es como a ideia de que a linearidade e a hierarquiza o predominantes nos mapas impressos passam a acontecer sob m ltiplas conex es e interpreta es quando produzidas em redes flu das menos fixas de representa es espaciais Assim este trabalho se insere numa abordagem qualitativa de pesquisa que busca por meio de um referencial te rico
98. eles e n o somente valorando os Isso nos permite compreender essa intera o com o espa o no e pelo mapa A Cartografia Multim dia interativa se manifesta na forma de hipermapas que disp e o espa o de forma din mica permanentemente em movimento Assim um hipermapa disponibiliza ao interagente diferentes modalidades interativas e n veis de interatividade por meio dos quais se podem mudar a perspectiva a proje o ou o n vel de detalhes apresentando um mesmo fen meno sob diferentes pontos de vista e escalas de visualiza o exibe mudan a de formas multiplica se pois aberto suscet vel de receber modifica es constantemente torna se portanto uma fonte m vel e reconfigur vel capaz de conectar se a outros textos outras imagens multiplicando produ es de sentido Por meio de recursos de anima o e de interatividade permitidos pelos projetos cartogr ficos em multim dia a exemplo do Armazenzinho do IBGE Teen e do Google Earth poss vel antecipar o tempo romper com o antes durante depois na medida em que se podem simular outros tempos em tempo real e essas simula es s o recria es temporais pois trazem outras possibilidades de combina o tempo espa o que favorecem a supera o das opera es mentais temporais por parte do interagente que antecipa as suas possibilidades de an lise e agiliza a constru o do processo de produ o de conhecimentos Quando se consegue mudar o tempo no espa
99. ens do Google Earth e de mapas no ensino de geografia Ar cne Revista electr nica derecursos en Internet sobre Geograf a y Ciencias Sociales Barcelona Universidad de Barcelona n 97 jun de 2007 Disponible em http www ub es geocrit aracne aracne 097 htm Acesso em 18 jul 2008 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA IBGE Teen Dispon vel em http www ibge gov br ibgeteen index htm Acesso em 22 ago 2010 Atlas Geogr fico Escolar 4 ed Rio de Janeiro IBGE 2007 vers o impressa KITCHIN R DODGE M Rethinking maps Progress in Human Geography v 31 n 3 p 331 344 jun 2007 Dispon vel em lt http phg sagepub com cgi content refs 31 3 331 gt Acesso em 07 jun 2009 KRAAK Menno Jan Cartography and the use of Animation In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Orgs Multimedia cartography Berlin Springer Verlag 1999 cap 17 p 173 180 KRAAK Jan Menno BROWN Allan Web cartography Developments and Prospects London Taylor Francis 2001 KRYGIER John B Cartographic Multimedia and praxis Human Geografphy and the Social Sciences In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Orgs Multimedia cartography Berlin Springer Verlag 1999 cap 23 p 245 256 HARLEY J B Deconstructing The Map cartographica v 27 n 2 Toronto University of Toronto Press 1989 p 1 20 LE SANN Janine G ALMEIDA Ros ngela D Cartografia
100. entido doravante remete apropria o subjetiva do interagente na medida em que o espa o posto em movimento fazendo emergirem novas atualiza es novos olhares tornando poss vel outras explora es geogr ficas CASTRO 1997 O acesso ao mundo representado graficamente no papel segundo Olson 1997 pressup e altera es no c rebro e aquisi o de novas capacidades motoras e cognitivas seja pelo simples ato de segurar um l pis seja para manusear um computador ou ainda para reconhecer instantaneamente e globalmente uma palavra A partir dessa compreens o entendemos que o mundo representado em meio digital com recursos de anima o e de outras formas de interatividade diferentes daquelas permitidas pelos mapas impressos constitui se em outra linguagem que tamb m torna poss vel o desenvolvimento de novas capacidades cognitivas ao passo que a media o acontece por meio de c digos e signos diferentes daqueles usados nas representa es cartogr ficas impressas possibilitando outras formas de re organizar o pensamento sobre o espa o representado Os mapas em multim dia portanto diferenciam dos mapas impressos no sentido de que a interatividade se apresenta em diferentes modalidades e n veis o que torna poss vel transformar a subjetividade de cada interagente em signos e disponibiliza la para o acesso de pessoas do mundo inteiro por meio de projetos cartogr ficos suportados por m dia discreta ou em rede Peterson
101. ento escalar de boa qualidade para toda a superf cie terrestre permite visualizar grandes por es com resolu o suficiente para observa o por meio de imagens de sat lite de alta precis o de outros planetas de gal xias de constela es como ilustra a Figura 21 al m de dispor de mapas de fotografias do relevo de edifica es em 3D dentre outros Figura 21 Imagens da Gal xia do Pinwheel e da Lua respectivamente Dentre as diversas utilidades apresentadas pelo projeto Google Earth destacamos a possibilidade de zoom para aproxima o ou afastamento inclina o ilumina o e giro de uma imagem busca de endere os identificar e marcar lugares calcular a dist ncia entre dois pontos obter uma vis o tridimensional de uma determinada localidade obter informa es de Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 102 latitude e longitude de um local e dados em tempo real das condi es meteorol gicas de v rias regi es do planeta A partir da vers o 4 2 poss vel voar e navegar por fotografias de alt ssima resolu o e a vers o 5 0 disponibiliza uma infinidade de recursos como criar passeios personalizados e compartilhar para serem acessados por outras pessoas simular v os sob a superf cie dos oceanos e explorar a superf cie submarina visualizar imagens antigas do planeta dentre outras possibilidades Figura 22 Ilustra o do nascer d
102. ento que permitem produzir outros conhecimentos espaciais mais abstratos medida que se oferece possibilidade de simula o o projeto de multim dia cartogr fica torna se aberto cria o de acordo com a caracter stica individual de cada interagente Isso se torna um convite a uma expedi o explorat ria que permite novos olhares sobre uso de mapas para representar e explicar fen menos geogr ficos Ademais em conformidade com Dransch 1999 segundo a abordagem dial tica as m dias t m ainda a fun o de motiva o para a produ o de novos conhecimentos espaciais Nesse sentido esse exemplo de anima o cartogr fica contribui para aumentar a aten o e o interesse do interagente na medida em que oferece possibilidade de interagir com a representa o cartogr fica e visualizar instantaneamente as mudan as na apresenta o da anima o O link Hist ria da Cartografia permite o acesso a uma sequ ncia cont nua de p ginas compostas por textos curtos e figuras ilustrativas que abordam a origem dos mapas e 92 o desenvolvimento de t cnicas cartogr ficas para a representa o da Terra A modalidade interativa presente nessa se o a interatividade de sele o de n vel Ol em que a movimenta o pelo conte do acontece de modo linear com op o de escolha para parar avan ar ou retroceder na apresenta o O link Conceitos e T cnicas disponibiliza o acesso a uma segu ncia cont nua de p gina
103. ep o de informa o multim dia cartogr fica m dias diferentes como mapas figuras textos e sons podem ser combinados para mostrar v rios aspectos de um objeto ou fen meno espacial e em que maneira eles podem aumentar e acentuar a percep o da informa o Direcionar a percep o Guiar o interesse dos usu rios e dirigir sua aten o para informa o significante o texto escrito ou falado pode ajudar a explorar os mapas figuras e anima es cartogr ficas Ativar o conhecimento pr vio Apresentar informa o familiarizada Os mapas de Cartografia de reas desconhecidas s o frequentemente combinados com mapas de regi es familiarizadas para permitir aos interagentes a compara o de Abordagem conhecimentos novos com pr conhecimento Cognitiva Produzir apresenta o m ltipla Mostrar informa o de v rias formas v rios n veis de abstra o para oferecer ao interagente diferentes esquemas de decodifica o Suportar as observa es diretas A m dia tem que agir como um substituto para o mundo real dando uma impress o v vida de um objeto espacial ou fen meno Gera o de Suportar abstra o As m dias devem apresentar informa o Conhecimento Abordagem de uma maneira processada e transformada sendo capazes de da teoria de conduzir conceitos gerais que v o al m das situa es individuais Erkenntnis Suportar a transfer ncia de conhecimento para o mundo real
104. esso de modo n o linear al m de contar com efeito de zoom que permite a 82 visualiza o do espa o em diferentes escalas de representa o e com isso favorece diferentes vis es sobre um mesmo fen meno espacial Em projetos de multim dia cartogr fica com interatividade de recria o a possibilidade de combina es permite que o interagente explore diferentes conjuntos de dados a fim de encontrar m ltiplos atributos para o mesmo local A interatividade de recria o favorece ao interagente visualizar somente informa es de seu interesse sobre um determinado espa o desconhecido As v rias camadas que juntas constituem o mapa podem ser inclu das ou removidas de acordo com a necessidade do interagente e esse pode fazer m ltiplas conex es com outras informa es geogr ficas complementares ao mapa ndice e a outros elementos de multim dia Nesse caso a vantagem dos projetos de multim dia cartogr fica em rela o aos produtos cartogr ficos impressos em conson ncia com Ormeling 1999 propiciar respostas para quest es espec ficas que sugerem explica es a partir do significado que os signos t m para cada interagente Em rela o s fun es das m dias nas representa es de multim dia cartogr fica para a produ o de conhecimentos Dransch 1999 explica a partir da abordagem da teoria de Erkenntnis que a multim dia deve servir como suporte para a abstra o dedicando se a apresentar as informa es d
105. est tico fixo enquanto que o tempo e o atributo s o din micos e como exemplo cita as anima es temporais de cartogramas coropl ticos E por fim as anima es de processo se caracterizam pela simula o de movimento como por exemplo as simula es de eventuais reas de inunda es ou de trajet ria de um furac o em que a altera o de vari veis pelo interagente modifica o espa o mas o tempo e o atributo s o din micos RAMOS 2005 A partir desse aporte te rico conceitual organizamos o quadro s ntese a seguir e definimos tr s categorias anal ticas que denominamos Interatividade de Anima o Interatividade de Sele o e Interatividade de Recria o Em cada uma delas classificamos dois n veis diferentes de interatividade com caracter sticas gerais e espec ficas que s o utilizadas para a an lise de tr s projetos de Cartografia Multim dia apresentados na segunda parte deste estudo ogSv nuurs eu e3uepnui eum 1oAouloJd ered SIoA LIeA JEIJE O ogp5vjuosoude e ropooonoi no rejuerpe resned opod 3ju23D42 u1 O OSO S N SsossoooJd op no seoruio sivare sivioduio seSuepnur op sooSe nuns sepejuesojde ogs onb w epidei ogssoons uro seAnersrurupe ooni od sopeprun op sedeu op atos vui ojdmoxa seoSenirs seno op oeSezi ensTA e opugji mqissod poip480j4D2 vipunujnu op og5e nurs e IAP os opod sroA UueA op og3e ndrueui vp orou 10d o 1opo2041o1 Iedurar reed og35ejuosoude eu vrougiopiojur 1oZej 27u
106. esumidamente explica o hipertexto como sendo um texto em formato digital reconfigur vel e fluido constitu do de n s e de liga es entre os mesmos Isso em projetos de multim dia cartogr fica pressup e um novo modo de acesso informa o espacial segundo o qual o interagente escolhe quais os conceitos devem ser explorados seguindo um modo n o linear de movimenta o pelo conte do Na sequ ncia de apresenta o das p ginas encontra se outra com um texto e uma anima o que exemplificam como se demarcaram as coordenadas no terreno a partir do uso do GPS Esta anima o apresenta se de forma cont nua e bem lenta simulando como se obt m os sinais emitidos pelos sat lites espaciais e como se processam esses sinais para se obter as coordenadas geogr ficas necess rias para a localiza o de um ponto ou demarca o de uma determinada rea Ao interagente a possibilidade de interatividade de anima o de n vel 01 em que se oferece apenas a op o para visualizar a apresenta o quantas vezes sentir 93 necessidade para a compreens o Do mesmo modo que a p gina anterior essa tamb m apresenta a disposi o hipertextual de um dicion rio em que pode ser consultado um conceito presente no texto e ainda outros a eles subjacentes As p ginas seguintes nessa mesma se o seguem uma estrutura semelhante na qual s o utilizados pequenos textos e anima es com caracter sticas de interatividade de anima o de n vel 1
107. gional de Educa o por Bairro 2 CRE m Proporc o de Pessoas com 60 anos Relevo e Principais Picos do ou mais de Idade por Bairros Munic pio do Rio de Janeiro E Propor o de Apartamentos no Total E Bacia e Sub Bacias Hidrogr ficas do de Domic lios por Bairro Munic pio do Rio de Janeiro E 3 Atas Escolar da Cidade do Rio de a Munic pios do Estado do Rio de Janeiro 2000 Janeiro E 3 AHas Escolar da Cidade do Rio de c Munic pios e Regi o Metropolitana Janeiro 2000 pps RM do Estado do Rio de Janeiro E propor o de Casas e Sobrados no a Regi o Metropolitana do Estado do Total de Domic lios por Bairro Rio de Janeiro E Rendimento M dio Mensal em Sal rios M nimos S M do Figura 08 Se o Descobrindo a Cartografia subse o No es iniciais Fonte lt http portalgeo rio rj gov br armazenzinho web gt Observa se neste caso a possibilidade de interatividade de sele o de n vel 01 que permite apenas parar avan ar ou retroceder a apresenta o do conte do de modo linear a partir de uma estrutura hier rquica e predeterminada pela equipe que desenvolveu o projeto Ressalta se uma caracter stica comum em muitos projetos de multim dia cartogr fica considerados interativos mas cujos aspectos de interatividade se disp em da mesma maneira como acontece com as p ginas de papel de um livro ou atlas impressos constituindo se somente numa vers o eletr nica dos mesmos A se o Montando Mapas
108. gr ficas Mas nessa p gina encontra se um mapa Figura 15 com a possibilidade de interatividade de anima o de n vel 02 em que poss vel alterar a simula o por meio da manipula o de vari veis a partir da caracter stica individual de cria o do interagente o que permite a visualiza o de outras situa es previstas pelo desenvolvedor do projeto O que Cartografia ATE AS roo escotat IBGE CD Atrav s deste sistema possivel atribuir a cada ponto A latitude de um ponto calculada a partir da dist ncia angular da superficie terrestre um par de coordenadas deste ponto ao Equador podendo variar de 0 Equador a 90 geogr ficas que indicam a latitude e a longitude do P los sendo sempre Norte ou Sul J a longitude calculada ponto sempre medidas em graus e o hemisf rio em a partir do meridiano de Greenwich variando de 0 a 180 e que se encontra ser sempre Leste ou Oeste Latitude Longitude a ionge un Figura 15 Subse o Conceitos Gerais subse o o que Cartografia Fonte lt http w ww ibge gov br ibgeteen atlasescolar apresentacoes oquee swf gt 91 Se apreendemos o conhecimento por simula o conforme defende L vy 2008 essa anima o cartogr fica torna poss vel por meio de simula es estimular reflexos mentais diversos pois ao clicarmos e arrastarmos o mouse sobre o mapa poss vel instantaneamente visualizarmos em graus a latitude e a lo
109. gundo Amorim Filho 1984 esse n o era um princ pio geogr fico simples na medida em que a elabora o do atlas utilizava v rios enfoques distintos e complementares Esse atlas dividido em diversas unidades organizadas de modo que as cartas que mostram o meio ambiente natural est o sempre juntas com as que expressam a a o estruturadora dos grupos humanos Al m disso cartas geol gicas morfol gicas e altim tricas clim ticas e hidrogr ficas aparecem com frequ ncia entre as cartas do meio ambiente natural entre as cartas da organiza o humana aparecem as cartas sobre as popula es as atividades 33 econ micas as denominadas cartas pol ticas sobre fronteiras nacionais regionais e principais cidades e linhas de transporte e as cartas culturais AMORIM FILHO 1984 No entanto a natureza dos atlas impressos linear embora a consulta ao mesmos possa acontecer de forma n o linear Assim o leitor levado a buscar aplicar por si pr prio o princ pio da conex o na medida em que todas as cartas s o colocadas lado a lado ou em sequ ncia de acordo com a unidade geogr fica auxiliadas por textos que aparecem em notas de rodap No entanto exige se que o pr prio leitor realize opera es mentais para se fazer m ltiplas correla es diretas ou indiretas entre as cartas e os textos Destarte o suporte digital apresenta uma diferen a consider vel em rela o aos mapas anteriores inform ti
110. heterog nea em movimento em que uma palavra frase ou imagem conectam se a outras que remetem a diferentes significados e sentidos que dialogam ou ecoam mutuamente al m da linearidade O hipertexto pressup e pois a estrutura o da informa o em forma de camadas interligadas Assim L cia Le o s d p 01 o define como sendo um documento digital em forma de um texto com caracter sticas espec ficas em que diferentes blocos de informa o 11 podem ser consultados de uma maneira interativa e quase simult nea Tradu o nossa Nessa perspectiva pode ser tamb m descrito resumidamente como um texto em formato digital reconfigur vel e fluido L VY 1999 p 27 na medida em que constitu do de n s os elementos de informa o par grafos p ginas imagens sequ ncias musicais etc e de liga es entre os n s refer ncias notas indicadores bot es que efetuam a passagem de um n a outro op cit 44 Portanto a unidade b sica de informa o em um documento de hipertexto s o os n s em meio digital conectados entre si por referencias de pensamento eletr nico conhecidas como links liga es por meio dos quais o interagente pode seguir em diferentes dire es de acordo com o seu desejo Um documento de hipertexto n o tem in cio ou fim predeterminados Isso pressup e um novo modo de acesso informa o segundo o qual o interagente escolhe quais os conceitos de
111. i rio de uma transa o de informa o n o se limitando portanto s tecnologias digitais Nessa mesma perspectiva Machado 1997 p 145 refor a que a discuss o sobre a 36 interatividade n o foi inserida pela inform tica e que a diferencia introduzida pela inform tica que ela d um aporte t cnico ao problema na medida em que As mem rias de acesso aleat rio dos computadores bem como os dispositivos de armazenamento n o lineares disquetes discos r gidos CD ROMs CD Is laserdiscs possibilitam uma recupera o interativa dos dados armazenados ou seja eles permitem que o processo de leitura seja cumprido como um percurso definido pelo leitor operador ao longo de um universo textual onde todos os elementos s o dados de forma simult nea MACHADO 1997 p 145 Entendemos pois que o simples fato de estar vivo n o nos permite a condi o de mero receptor passivo de informa o Em conformidade com L vy 1999 p 79 mesmo sentado na frente da televis o sem controle remoto o destinat rio decodifica interpreta participa mobiliza seu sistema nervoso de muitas maneiras e sempre de forma diferente de seu vizinho Dessa forma cada pessoa recria a mensagem a seu modo de acordo com sua caracter stica individual pois os atos de leitura e recep o pressup em interpreta es diferenciadas e s o portanto atos de cria o MACHADO 1997 No entanto com a evolu o da inform tica e e
112. ia Cartography School cartography i e the one studied learned and produced in the scope of regular education has had to live along with a multimedia cartography education that is produced and spread out of the school walls We understand that reading Multimedia Cartography from the Cartography for children and scholars can reveal more humanistic and ordered aspects of these relations as for example the idea that inearity and hierarchy that dominate printed maps happen under multiple connections and interpretations when produced in flowing networks less fixed of spatial representations This way our research has a qualitative approach working with a theoretical methodological referential in Geography It aims at analyzing in which aspects interactivity allowed by cartography multimedia projects can lead to other readings about the space that is represented by cartography forms supported by discrete available media It is therefore a theoretical conceptual research where there is no intention to modify the concepts once discussed into methodological proposals for school use Firstly we introduce concepts such as media multimedia interactivity hipertext hipermedia besides Multimedia Cartography cartographic visualization electronic atlas hipermap interactive map animated map these ones aligned to their ways of structure and distribution We then organize a synthesis table and define three analytical categories Interactivity of Animation
113. ias permitindo que o interagente elabore outras interconex es de acordo com suas necessidades sem que esteja inserido diretamente a um ambiente de SIG muito complexo para o p blico em geral que n o tem conhecimentos especializados sobre esse sistema RAMOS 2005 Assim sendo A chave do processo de visualiza o cartogr fica a intera o usu rio banco de dados tendo o mapa como interface Portanto ao desenvolver um projeto na linha da visualiza o cartogr fica n o se pode pensar apenas em como fazer o mapa mas principalmente como ele ser utilizado quais instrumentos de an lise ser o fornecidos quais mecanismos de explora o ser o disponibilizados e quais combina es de informa es o usu rio poder fazer ou mesmo se haver qualquer tipo de limita o nesse sentido RAMOS 2005 p 44 Dessa maneira o conceito de visualiza o cartogr fica se relaciona muito mais aos mapas suportados por meio digital que em papel pois o meio digital pode permitir infinitas possibilidades de desenvolvimento de projetos de mapas interativos e facilitar a compreens o geoespacial por pessoas comuns que n o se apropriaram de conhecimentos cartogr ficos especializados No entanto Ramos 2005 ressalta que o conceito de visualiza o cartogr fica apresenta diferentes interpreta es no meio cient fico e permite diferentes interpreta es Desse modo nem todo projeto de Cartografia Multim dia em meio digital tem sid
114. ificado aos mapas dos livros did ticos e dos atlas de maneira que pudessem melhor compreender a dinamicidade do mundo em que vivem O ingresso na p s gradua o no ano de 2002 e especialmente o in cio da atua o como docente num curso superior de forma o complementar de professores de Geografia que buscavam adequar se nova legisla o vigente LBD 9 394 96 me levaram a outros questionamentos como ensinar Cartografia aqueles professores para que pudessem compreend la como um instrumento significativo para o ensino aprendizagem dos conceitos categorias geogr ficos a fim de que pudessem re orientar re significar a sua pr tica pedag gica Estas e outras inquieta es me levaram ao contato com duas obras cl ssicas que discutem a Cartografia no ensino de Geografia o livro rosa intitulado O espa o Geogr fico ensino e representa o e o livro verde Do desenho ao mapa inicia o cartogr fica na escola Essas leituras iniciais e outras com as quais tive contato posteriormente me proporcionaram um descortinar para a compreens o de muitas quest es e o surgimento de tantas outras a respeito da Cartografia para escolares que n o se fizeram presentes em minha forma o acad mica no decorrer do curso de licenciatura em Geografia Assim direcionei a pesquisa juntamente com minha orientadora de mestrado para a discuss o sobre os conhecimentos cartogr ficos e os procedimentos metodol gic
115. iga o hipertextual que est diretamente associada ao conceito de hipermapa o qual permite conex es e interpreta es ilimitadas quando produzidos e disponibilizados em redes flu das menos fixas de representa es espaciais A quest o da interatividade que norteou todo o desenvolvimento desta pesquisa nos proporcionou a compreens o da mesma a partir de uma realidade dial gica por meio da participa o ativa do interagente na recria o da mensagem A literatura a que tivemos acesso nos permitiu o entendimento de que cada pessoa recria a mensagem a seu modo de acordo com suas caracter sticas subjetivas pois os atos de cria o a partir da leitura e recep o pressup em interpreta es diferenciadas No entanto o desenvolvimento da inform tica e especialmente a facilidade cada vez maior de acesso rede mundial de computadores fazem nos inferir que os atos de leitura atualmente tornam se cada vez mais aut nomos na medida em que os sistemas cognitivos humanos podem transferir ao computador a tarefa pensar e fazer abstra es construindo e mantendo atualizadas representa es que antes eram elaboradas somente pelos limitados recursos de mem ria ou por outros elementares est ticos como do l pis e do papel Por meio dos in meros recursos de interatividades dispon veis em projetos de multim dia cartogr fica poss vel muitas vezes transformar o interagente em co criador da obra 111 A multim dia inter
116. iliza o gratuita das mesmas nesses meios e principalmente em sites de pesquisa na Internet em diferentes escalas de apresenta o contribui para o aumento significativo do n mero de pessoas que buscam o aux lio de mapas nos meios digitais em alternativas aos mapas impressos CARTWRIGHT PETERSON 1999 Os produtos cartogr ficos que antes eram restringidos apenas ao meio cient fico governamental ou militar atualmente podem ser utilizados tanto nas diferentes disciplinas do saber escolar quanto pelas pessoas de modo geral independentemente de seus n veis de escolariza o ou especializa o A Cartografia para Crian as e Escolares ou seja aquela estudada aprendida e produzida no mbito da educa o formal tem tido que conviver com uma educa o cartogr fica multimidi tica que produzida e difundida fora dos muros da escola Assim os alunos da educa o b sica passaram a ter experi ncias com o conhecimento de um mundo e suas geografias n o somente por meio das representa es apresentadas pelos professores em sala de aula mas pelas apresentadas nas multim dias uma vez que tal rela o da inform tica com o mapa tem servido cada vez mais para fins de consumo ou da difus o de uma cultura midi tica a cibercultura O uso das tecnologias computacionais pela Cartografia tem possibilitado a combina o das formas cartogr ficas com outras m dias tais como textos gr ficos sons v deos e anima es que as torna m
117. inks que permitem ao interagente a escolha do caminho a seguir ou seja qual tema ou aplicativo deseja acessar a partir da estrutura disposta pelo projeto Dentre as caracter sticas gerais destacam se 1 barra horizontal superior contendo informa es gerais sobre o s tio 2 m dulos tem ticos barra vertical no lado esquerdo com hiperlinks para acesso a cinco m dulos tem ticos 3 rea de destaques com hiperlinks para reas internas do projeto ou para reas externas com temas pertinentes de outros s tios 4 aplicativos e jogos barra vertical do lado direito que permite o acesso direto o a jogos e conte dos l dicos Al m disso um pop up como um avi ozinho movimenta na parte superior da tela com uma mensagem informativa sobre um assunto atual Outro pop up aparece no canto inferior direito com um personagem denominado Tio Denis contando curiosidades sobre a cidade do Rio de Janeiro por meio de pequenos textos Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 68 RIO PREFEITURA o gico do Rio abre ins Armazefinho ux Armaz m de DADOS IN CIO G IO REFER NCIAS CONTATO MAPA DO SITE Aplicativos e jogos Seja bem vindo ao Armazenzinho o m dulo do Armaz m de Dados dirigido crian as e adolescentes Nele est o passeia l dispon veis informa es hist ricas estat sticas e geogr ficas no Rio l al m de atividades
118. io Claro SP Profa Dra Maria Isabel Castreghini de Freitas Unesp Rio Claro SP Resultado Aprovada Rio Claro SP Outubro de 2010 Na verdade nossa vida pode ser uma constante busca por divers o Mapas fazem parte de nossas vidas e t m o papel de proporcionar tamb m a divers o Eles provavelmente nunca ser o t o emocionantes quanto uma montanha russa mas existe uma sensa o de felicidade quando n s entendemos algo sobre o mundo pela primeira vez e h muito do mundo para se aprender pela primeira vez A Cartografia Multim dia pode contribuir para a alegria e satisfa o desta descoberta Michel Peterson Ao Cl udio pelo conv vio amoroso A Bruna Cristine minha eterna estrela guia Aos meus pequenos pr ncipes Lucas Augusto Bruno Marx Igor Caio L cio e Levi para que nunca desistam de encontrar uma resposta Agradecimentos a pessoas especiais co autoras desse trabalho pois Num mundo que se faz deserto temos sede de encontrar um amigo Com muita alegria ao concluir este trabalho manifesto meu reconhecimento e agradecimentos sinceros a todas as pessoas que direta ou indiretamente compartilharam comigo a dor e a del cia A de ser o que De modo muito especial Professora Dra Ros ngela Doin de Almeida a quem sou imensamente grata por ter me conduzido com tanta sabedoria paci ncia e compreens o nos muitos momentos de dificuldades vivenciados ao longo desta pesquisa
119. iretor do departamento de pesquisa e desenvolvimento cient fico e conselheiro cient fico do presidente norteamericano Franklin Dellano Roosevelt Bush que pensou num di rio multidimensional com links que pudessem realizar buscas progressivas e regressivas de informa es armazenadas numa esp cie de c rebro eletr nico visualizando as pela proje o em telas A ideia da proje o progressiva era oferecer uma facilidade de indexa o associativa segundo a qual cada item poderia sempre selecionar outro ROUGEMONT 1983 PETERSON 1995 CARTWRIGT 1999 LEVY 2004 42 De acordo com Bush o pensamento humano n o funciona de maneira linear mas sim por meio de associa es e assim prop s a cria o do que seria a primeira m quina de informa o perif rica com o objetivo de armazenar buscar e enviar informa es a qual chamou de Memex Memory Extender As ideias de Bush n o foram colocadas em pr tica naquela poca por m serviram de suporte posteriormente para o desenvolvimento do computador pessoal e da Internet e as express es multim dia e hipertexto passaram a ser cada vez mais evidenciadas PETERSON 1995 Os sistemas de hipertexto originaram da tentativa de trazer o conceito de associa o de Bush para o interior de um documento de texto L vy 1993 p 73 tamb m entende que o sistema cognitivo humano n o linear e hipertextual ao considerar o pensamento ou a imagina o humana como uma complexa rede
120. irtuais negocia o cont nua dos participantes sobre suas imagens e a imagem de sua situa o comum Quadro 02 Os diferentes tipos de interatividade de acordo com os dispositivos comunicacionais LEVY 1999 p 83 As ideias expostas neste quadro nos permitem constatar que a possibilidade de interatividade muda de acordo com o dispositivo de comunica o o que favorece uma melhor compreens o desse conceito e suas aplica es em diferentes m dias Apesar de reconhecer que interatividade n o um conceito restrito inform tica nesta pesquisa focalizamos o estudo a partir do entendimento da mesma como uma a o dial gica mediada por computadores mais especificamente no que se relaciona a projetos multim dia utilizados como suporte para as representa es cartogr ficas O entendimento que a multim dia assinala uma mudan a qualitativa na rela o do interagente com as formas cartogr ficas A Cartografia Multim dia apresenta se portanto como uma nova possibilidade de comunica o da informa o espacial na medida em que pode integrar m ltiplas m dias 41 suportadas por computador e permitir diferentes n veis de interatividade e com isso produzir conhecimentos ilimitados sobre os lugares representados nos mapas A interatividade em projetos multim dia encontra se associada s no es de hipertexto eletr nico hiperm dia e em projetos cartogr ficos a hipermapas A seguir buscamos situar e
121. las representa es cartogr ficas impressas O suporte midi tico oferece um n vel de interatividade que torna poss vel a escolha para visualizar o objeto representado em diferentes perspectivas ou ainda sua apresenta o em forma de anima o permite que se fa am associa es com o espa o geogr fico em diferentes escalas de representa o Isso facilita a compreens o do interagente da rela o entre a representa o cartogr fica do mundo real para o mundo do papel por meio dos desenhos das plantas e dos mapas A despeito da fun o da m dia nos projetos de multim dia cartogr fica no que se refere percep o da informa o Dransch 1999 destaca que uma delas aumentar informa es importantes e que m dias diferentes como mapas figuras textos e sons podem ser combinados de modo flex vel em projetos de multim dia cartogr fica para mostrar v rios aspectos de um objeto ou fen meno espacial de maneira que eles podem aumentar e acentuar a apresenta o da informa o Nesse sentido esse autor ressalta a import ncia de um texto escrito ou falado para auxiliar a explora o dos mapas das figuras e das anima es cartogr ficas conforme demonstrado no Quadro 05 O objetivo geral da mostra textual em projetos de multim dia cartogr fica garantir a legibilidade da informa o espacial Verifica se nesse projeto de multim dia cartogr fica na se o Conhecendo o Rio na subse o Obervando o Espa o
122. lo Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa 35 ed S o Paulo Paz e Terra 1996 FREIRE Juan ONRUBIA Daniel V Pr cticas cartogr ficas cotidianas en la cultura digital In Cultura digital y vida cotidiana en iberoam rica una revisi n cr tica m s all de la comunicaci n Raz n Y Palabra n 73 Agosto outubro de 2010 Dispon vel em lt http www razonypalabra org mx N N73 MonotematicoN73 01 M73Freire Villar pdf gt Acesso em 17 ago 2010 FREUNDSCHUH Scott M HELLEVIKS Wesley Multimedia Technology in Cartography and Geographic Education In CARTWRIGHT Willian PETERSON Michael P GARTNER Georg Orgs Multimedia cartography Berlin Springer Verlag 1999 cap 25 p 271 279 GADOTTI Moacir Educa o para e pela cidadania In RATTNER H Org Brasil no limiar do s culo XXI alternativas para a constru o de uma sociedade sustent vel S o Paulo Edusp 2000 p 289 307 GOOGLE CORPORATION Google Earth Vers es 4 3 e 5 0 O 2009 Dispon vel em http www earth google com Acesso em 25 Ago 2010 119 GON ALVES Amanda Rodrigues Atlas Municipais Escolares entre os mapas dos vencedores e das rupturas In Col quio de Cartografia para Crian as e Escolares 6 F rum Latinoamericano de Cartografia para Escolares 2 2009 Juiz de Fora Anais Juiz de Fora UFJF Departamento de Geografia 2009 GON ALVES Amanda Rodrigues et al Analisando o uso de Imag
123. lytics Universidad Polit cnica de Madrid 6 8 jul 2005 p 149 154
124. m dia cartogr fica bem menor se comparado ao atlas geogr fico escolar impresso conforme Figura 18 I CARTOGRAFIA MULTIMIDIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es F i 97 MAPAS DO BRASIL FEDERA O E TERRIT RIO DESIGUALDADE SOCIOECON MICA tico geogr fico Malha Municipal endimento Participa o Feminina na PEA DIVERSIDADE AMBIENTAL Ge ENDEMIAS 2000 Malaria Dengue Tuberculose Leishmaniose Hanseniass e Aids BENS DUR VEIS E SERVI OS 2000 Eletrodomest e Energia Eletrica ESPA O ECON MICO Distribui o Espacial da Ind stria gt TURISMO CARACTERISTIDAS DEMOGRAFICAS Tipologia dos Municipios e Desembarques em V os E dade URBANIZA O E GEST O AMBIENTAL voltar Para entrar em contato conosco utilize os recursos abaixo Fale conosco 0800 218181 E mail ibos bibos gov br EZIBGE Figura 18 Se o Mapas do Brasil Fonte http www ibge gov br ibgeteen atlasescolar mapas brasil shtm gt Atenta se para o fato de que a apresenta o do ndice com temas disponibilizados para consulta de modo n o linear se assemelha ao ndice de um atlas impresso Ao selecionarmos um tema permitido o acesso instant neo sua respectiva representa o cartogr fica como tamb m se pode fazer num atlas impresso no qual se pode consultar diretamente a p gina que disp e a representa o cartogr fica que se deseja visualizar Tanto na se
125. m ser comparadas com outras que mostram como esses mesmos espa os se apresentam atualmente Observa se nesse caso que o projeto cartogr fico em multim dia limita se somente a apresentar texto e formas cartogr ficas transpostas do papel para o meio digital preservando o mesmo car ter est tico e hier rquico da p gina impressa A interatividade caracter stica central em projetos de multim dia cartogr fica est restrita aos movimentos que foram previamente programados seguindo a ordem de avan ar ou retroceder pelo conte do de modo linear e n o permitido ao interagente fazer suas pr prias escolhas combina es ou altera o no conte do do projeto cartogr fico Conforme demonstrado no Quadro 05 em rela o fun o da m dia em projetos de multim dia cartogr fica Dransch 1999 ap ia se na abordagem cognitiva para explicar como se processa a produ o de conhecimentos espaciais as quais s o comentadas em diferentes momentos desta discuss o Assim considera a import ncia de apresentar informa o familiarizada para ativar o conhecimento pr vio que o interagente possui sobre um determinado espa o Nessa perspectiva os projetos de multim dia cartogr fica devem tornar poss vel a combina o de mapas de regi es desconhecidas com outros de lugares familiarizados a fim de que o interagente possa fazer compara es entre os mesmos e produzir conhecimentos novos a partir de outros constru dos em sua viv ncia cotidiana
126. ma das mesas redondas No entanto dentro do eixo Cartografia Escolar nos Institutos de Planejamento foram apresentadas duas experi ncias baseadas no desenvolvimento de projetos apoiados em ferramentas de geoprocessamento e aplicativos para Internet voltadas para escolares Dentre os 63 trabalhos inscritos no referido evento somente cinco foram considerados dentro do eixo tem tico Cartografia Multim dia Entre esses um trata do uso do Google Earth como uma ferramenta de apoio ao ensino de Cartografia outro discute o uso do Sensoriamento remoto aplicado Geografia escolar no ensino fundamental e um ltimo prop e a cria o de um website para facilitar a compreens o de conte dos 24 DRE 7 cartogr ficos ao p blico escolar Realizado no per odo de 17 a 19 de junho de 2009 na Universidade Federal de Juiz de Fora MG UFJF Um projeto vem sendo desenvolvido pelo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos IPP denominado Armazenzinho direcionado a crian as na faixa et ria entre 6 e 12 anos que faz parte do portal da Prefeitura do Rio de Janeiro com o objetivo de divulgar informa es sobre a Cidade A outra experi ncia constitui se no trabalho desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE que apresenta um banco de dados com informag es sobre demografia economia mapas e estat sticas sociais dos pa ses estados cidades e munic pios brasileiros Al m disso possui
127. ma ordem cont nua a partir de uma estrutura hier rquica e predeterminada pela equipe que desenvolveu o projeto O interagente conta apenas com o recurso de adiantar ou retroceder a sequ ncia da apresenta o das p ginas como acontece em um livro ou atlas impresso No entanto destaca se nessa se o a presen a de anima es cartogr ficas com o intuito de facilitar a compreens o dos temas apresentados A segunda p gina dessa se o disp e de um texto que define Cartografia segundo a Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT com nfase em sua utilidade pr tica em nosso cotidiano Al m do texto essa p gina conta com uma anima o que simula uma situa o em que uma pessoa se encontra em uma determinada esquina no cruzamento entre duas ruas e come a a indagar onde estou Assim tem uma ideia a partir da visualiza o das placas indicativas das ruas e consulta em uma planta da cidade onde se localiza aquele lugar Logo ela conclui que est na esquina de cruzamento entre as ruas A e B como se observa na Figura 13 Essa anima o cartogr fica se apresenta de modo cont nuo sem qualquer possibilidade de interfer ncia por parte do interagente na sequ ncia da apresenta o como parar avan ar ou retroceder nem mesmo modificar qualquer vari vel que altere a simula o o que permite classific la como interatividade de anima o de n vel 01 Nesse caso poss vel somente que o interagente repita a ap
128. mamos pois em conformidade dom Peterson 1995 o argumento de que uma anima o cartogr fica tem como principal desafio transmitir a sensa o de transi o ao visualizar algo importante sobre as informa es espaciais em forma de anima o Assim sendo podemos verificar nesse exemplo que essa fun o foi contemplada na medida em que a anima o demonstra por meio da apresenta o de uma s rie figuras em sucess o cont nua como se obt m a representa o da forma da Terra em uma superf cie plana Isso facilita o desenvolvimento de um pensamento abstrato por parte do interagente ao passo que essa Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 90 anima o cartogr fica torna poss vel a compreens o de que a superf cie terrestre possui uma forma bastante irregular e para represent la faz se necess rio que se utilizem outras formas geom tricas mais simples Ao avan ar para a p gina seguinte de modo linear encontra se um texto relacionado representa o da forma da Terra acompanhado de outra anima o cartogr fica apresentando o sistema de coordenadas geogr ficas Essa anima o tamb m disponibiliza somente a op o de ver de novo quando a apresenta o finalizada n o permitindo nenhum outro n vel de interatividade Na p gina seguinte encontra se outro texto curto abordando a localiza o geogr fica de um ponto a partir do sistema de coordenadas geo
129. mentos significativos sobre os fen menos apresentados A Internet atualmente disp e de in meras formas cartogr ficas que podem ser acessadas gratuitamente em sites de busca que permitem desde a localiza o de cidades o c lculo de dist ncia o desenho de rotas at o acesso a fotografias a reas e imagens de sat lites em sites de prefeituras viabilizado uma maior visualiza o do espa o geogr fico por meio de informa es sobre diferentes reas o que as torna mais acess veis sociedade como um todo Mas em que aspectos essas novas representa es cartogr ficas permitem uma altera o positiva no ensino aprendizagem da linguagem cartogr fica na media o dos conceitos geogr ficos Como considerar a emerg ncia dessa tem tica na forma o inicial ou continuada dos professores de Geografia no ensino presencial e especialmente na modalidade de ensino dist ncia Esses questionamentos dentre outros fizeram me a partir do segundo semestre de 2005 buscar respostas e elaborar outras quest es junto ao grupo de pesquisa sobre Ensino de Geografia e Cartografia Escolar no departamento de P s Gradua o em Geografia na Unesp Rio Claro reconhecido pela import ncia das pesquisas que vem sendo desenvolvidas Inicialmente minha inten o era discutir o ensino aprendizagem da Cartografia na forma o de professores nos cursos de licenciatura em Geografia na modalidade de Educa o a Dist ncia EaD Assim busquei apreender o
130. meus sobrinhos Bruna Lucas Marx Igor e Caio que convivem com a minha imperfei o na constante busca por aprender am los cada dia mais intensamente Meu esposo Cl udio pelo amor incondicional cedendo me parte de nosso tempo de conv vio para a realiza o deste trabalho Obrigada por me ajudar a entender que O verdadeiro amor nunca se desgasta Quanto mais se d mais se tem Minhas tias e tios em especial madrinha Vera ao padrinho Sinfr nio e tia J lia que mesmo distantes se fazem sempre presentes em todos os momentos da minha vida Minhas meus prima irm s Zulma Irispaula e Edgar Luan Fernando Carmem Lu za Francisco e Matheus por quem a dimens o do amor que sinto n o pode ser medida Meus afilhados Lucas Marx e Ot vio Augusto e afilhadas Marianna e Ana Paula filha o s por extens o meu eterno carinho Ao M rcio Lu s Alessandra Cristina e ao pequenino Levi por todo amor carinho e apoio A Deus pela for a encontrada em todos os momentos O Senhor meu pastor nada me faltar Salmo 23 1 SUM RIO Caminhos e Trajet rias da Pesquisa INTRODU O Parte I CARTOGRAFIA MULTIM DIA combinac es entre mapas e m dias 1 1 M dia tecnologia e modalidades 1 2 Multim dia v rias combina es entre tecnologia e linguagens 1 3 Multim dia e Cartografia diferentes formas de express o para melhor comunicar a informa o espacial 1 4 Interatividade inevitavelmente um interagente
131. modo linear para a p gina seguinte que disp e de um curto texto ilustrado com uma figura que busca ressaltar historicamente a relev ncia da Cartografia Ao avan ar para a p gina seguinte ele encontra outro texto com outras duas figuras ilustrativas apresentando tr s defini es para Cartografia Seguindo pela apresenta o de modo linear encontram se outros textos breves acompanhados de figuras ilustrativas que explicam tr s formas de representa o da Terra os elementos de identifica o necess rios para a leitura de uma representa o cartogr fica com nfase para a legenda e a orienta o As subse es T cnicas Cartogr ficas e Elabora o de Mapas se caracterizam pela mesma forma de apresenta o da subse o No es Inicias em que a movimenta o 78 pelos conte dos acontece de modo linear onde se encontram p ginas sequenciais com textos breves acompanhados de figuras ilustrativas que explicam os diferentes usos e aplica es das t cnicas cartogr ficas para a leitura das representa es espaciais A possibilidade de interatividade em todas as apresenta es dessas subse es se caracteriza como interatividade de sele o de n vel 01 na medida em que est restrita a op o de escolha para parar avan ar ou retroceder seguindo uma ordem de movimenta o linear pelo conte do a partir de uma estrutura hier rquica e predeterminada pela equipe que desenvolveu o projeto O
132. n veis na medida em que o interagente percorre de modo n o linear as liga es existentes entre eles Portanto a id ia principal da hiperm dia seria uma esp cie de texto verbo audiovisual que traz dentro de si v rias outras possibilidades de leitura e diante do qual se pode escolher dentre v rias alternativas de atualiza o MACHADO 1997 Podemos ter como exemplo um livro em meio eletr nico que apesar de preservar a mesma estrutura do papel tem adicionado estruturas de informa es n o lineares que permitem ao leitor encaminhar a sua leitura numa dire o n o estruturada de acordo com a sua vontade Dessa forma Peterson 1999 explica que um documento de hiperm dia pode ser criado tanto pelo autor quanto pelo leitor pois o primeiro cria e insere os hiperlinks e o segundo decide quais hiperlinks quer seguir O conceito de hiperm dia est associado ideia de que a liga o que importante n o simplesmente a intera o das m ltiplas m dias PETERSON 1995 Nessa perspectiva a hiperm dia tem sido considerada essencialmente interativa uma vez que permite disponibilidades instant neas para associa es m ltiplas e n o lineares de elementos o que possibilita ao interagente fazer interliga es de diferentes informa es estruturadas em forma de camadas interligadas Os conceitos de hipertexto e hiperm dia remetem pois a outro relacionado ao tema desta pesquisa sobre Cartografia Multim dia que o co
133. na qual vivemos e nos inserimos mas antes a constr i Por isso a linguagem constitui nossas pr ticas discursivas e as suas diversas formas de representa o como por exemplo uma pintura uma fotografia um filme um texto uma express o oral ou formas cartogr ficas como um mapa uma imagem de sat lite dentre 57 outras as colocam em circula o produzindo sentidos e construindo realidades BAKHTIN 1993 Nessa perspectiva questionar se uma representa o corresponde ou n o ao real menos relevante que indagar como as representa es produzem sentidos quais seus efeitos sobre as pessoas e como elas constroem o real Se compreendermos o mundo por meio dos objetos dos lugares e dos acontecimentos que o constituem e t m significado particular para cada pessoa individualmente isso significa que o entendimento a compreens o do mundo e a sua leitura criam significado quando atribu mos valor s coisas que os constituem E atribuir valor a algo coloc lo numa escala valorativa e com isso os objetos os eventos os acontecimentos do mundo se transformam em signos BAKHTIN 1993 Em conformidade com David Olson 1997 fazemos parte de uma sociedade na qual transitamos incessantemente entre o mundo e o papel ou a tela de um computador por meio das imagens e da escrita num movimento oscilat rio entre a realidade e a sua representa o onde a simboliza o do real torna se via de regra mais importante que o pr prio
134. nceito de hipermapa A Cartografia Multim dia interativa se apresenta na forma de hipermapas o que corresponde a procedimentos n o lineares de movimenta o da informa o geoespacial contr ria l gica do mapa impresso que direciona o leitor a se movimentar num sentido pr estruturado Ramos 2005 p 85 explica que o hipermapa corresponde aplica o cartogr fica do conceito de hipertexto o que pressup e a estrutura o da informa o geogr fica georeferenciada em forma de camadas interligadas por hiperlinks Assim um mapa 45 multim dia ou hipermapa como um hipertexto pode ser constru do em v rias camadas sendo cada uma dirigidas s necessidades de diferentes interagentes No entanto Ramos 2005 diferencia os hipermapas em dois tipos os mapas clic veis e aqueles baseados em bancos de dados georreferenciados Os mapas clic veis s o compostos por uma s rie de mapas suportados por m dia discreta ou dispon veis em rede organizados em uma estrutura hier rquica predeterminada por quem desenvolveu o projeto multim dia e relacionados entre si por meio de hiperlinks Nesse caso o interagente tem acesso a um mapa principal e a partir dele pode consultar outros que oferecem maior ou menor detalhe da informa o mapeada ou outros temas complementares a eles relacionados ligados entre si por meio de hiperlinks Dessa forma Ramos 2005 p 86 ressalta que nesse tipo de estrutura de consulta o
135. ngitude de qualquer ponto do planisf rio Isso possibilita que o interagente produza conhecimentos acerca da import ncia das coordenadas geogr ficas para a localiza o espacial A interatividade de anima o de n vel 02 presente neste caso oferece condi es para que se perceba a partir da movimenta o pelo mapa que esse sistema atribui a cada ponto da Terra um par de coordenadas geogr ficas que indicam a latitude e a longitude do ponto medidas em graus bem como os hemisf rios em que se encontram Em rela o produ o de conhecimentos Dransch 1999 evidencia apoiada na abordagem dial tica Quadro 05 que uma das fun es da m dia a demonstra o as m dias devem auxiliar o interagente a conseguir uma imagem adequada de um fen meno Assim sendo em rela o anima o cartogr fica sobre a forma da Terra verifica se que essa forma de apresenta o demonstra o facilita a compreens o de que nosso planeta possui uma forma irregular que dificulta a representa o do mesmo sobre uma superf cie plana planisf rio o que exige uma adequa o matem tica a partir do uso de formas geom tricas mais simples para facilitar essa representa o No que diz respeito fun o de constru o Dransch 1999 considera que as m dias devem auxiliar o interagente a criar modelos mentais complexos Assim sendo inferimos que esse tipo de anima o cartogr fica torna poss vel o desenvolvimento de outros modos de pensam
136. no entendimento dos mesmos conforme demonstra a Figura 07 As se es podem ser consultadas de modo n o linear de acordo com o interesse do interagente sendo ela a Descobrindo a Cartografia b Usando mapas prontos c Montando mapas Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 7 DADOS DO RIO CONHECENDO O RIO Descobrindo a Cartografia para pi nstrumentos no espa o Com eles podemos encontrar lugares como por exemplo a casa de um amigo um museu biblioteca etc Que tal fazer mapas de lugares que voc conhece Experimente as atividades para se orientar cada vez melhor pela cidade Usando Mapas Prontos Copyright 2008 Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Figura 07 M dulo tem tico Cartografia Fonte lt http portalgeo rio rj gov br armazenzinho web gt Ao selecionar a se o Descobrindo a Cartografia visualiza se um pequeno texto apresentativo que destaca a import ncia dessa se o para auxiliar na leitura e no entendimento dos mapas que s o mostrados nas demais reas do Armazenzinho Al m disso disp e tr s hiperlinks denominados a No es Iniciais b T cnicas Cartogr ficas c Elabora o de mapas Ao acessar a subse o No es Iniciais o interagente encontra um texto com uma figura ilustrativa conceituando mapa Na parte inferior desta p gina disponibilizado um link que permite avan ar de
137. nto esse enfoque torna se necess rio sob a perspectiva da representa o do espa o geogr fico a partir de suas implica es na leitura e interpreta o de formas cartogr ficas mediadas por projetos de multim dia cartogr fica Buscamos inserir o conceito de Cartografia Multim dia bem como outros a ela inerentes tais como visualiza o cartogr fica atlas eletr nico hipermapa mapa interativo mapa animado alinhados s suas formas de estrutura o e distribui o A partir desse aporte te rico conceitual organizamos um quadro s ntese e definimos tr s categorias anal ticas que denominamos Interatividade de Anima o Interatividade de Sele o e Interatividade de Recria o Em cada uma delas classificamos dois n veis diferentes de interatividade com caracter sticas gerais e espec ficas que s o utilizadas para a an lise de tr s projetos de Cartografia Multim dia apresentados na segunda parte deste estudo Optamos por selecionar dentre in meros projetos de multim dia cartogr fica dispon veis para consulta na Internet apenas tr s para compor esta discuss o com caracter sticas e inten es bem diferenciadas tendo em vista que toda produ o est imbu da de valora es por meio da sele o de objetos e omiss es de outros Nossa escolha se deu em fun o de que s o tr s projetos institucionais a um de escala de abrang ncia local conhecido como Armazenzinho b outro de escala de abrang ncia nacion
138. ntre as caracter sticas gerais destacam se barra horizontal superior contendo hiperlinks que permitem o acesso a mapas do Brasil sobre diversas tem ticas dispon veis para visualiza o e download alguns dados sobre os censos realizados nos anos de 2000 e 2007 um calend rio de algumas das datas comemorativas mais importantes no Brasil e no mundo algumas not cias e curiosidades sobre o Brasil um livro online dentre 85 outros 2 m dulos tem ticos barra vertical no lado esquerdo com hiperlinks para acesso a oito m dulos tem ticos 3 rea de destaques com hiperlinks para reas internas do projeto 4 Not cias barra vertical do lado direito que permite o acesso a informa es sobre assuntos diversos Os hiperlinks disponibilizados na p gina principal do projeto IBGE Teen permitem ao interagente a escolha do caminho a seguir ou seja qual tema ou aplicativo deseja acessar a partir da estrutura disposta pelo projeto O acesso a cada hiperlink pode ser realizado de modo n o linear de acordo com o interesse e a necessidade de cada interagente Entretanto esse projeto n o disponibiliza links para o acesso de reas externas relacionadas a outros s tios Num projeto multim dia n o sequencial o interagente pode tomar decis es aut nomas sobre a dire o dos acontecimentos Isso significa que a atividade principal da multim dia deve se incorporar a uma estrutura ramificada e um mecanismo para responder as es
139. o consideramos necess rio refletir sobre o uso de aplicativos de multim dia cartogr fica na Educa o Geogr fica pois no caso do ensino aprendizagem de mapas a utiliza o de novas linguagens para a media o da produ o de conhecimentos sobre a dinamicidade do mundo em que vivemos pode se apresentar como novos caminhos para reflex o an lise e aplica es mais potentes e propositivas s reais necessidades da educa o geogr fica Desse modo novas pr ticas educativas novas defini es e novos conceitos a exemplo da palavra mapa devem ser repensados Ademais essas novas metodologias de ensino a exemplo da linguagem da Cartografia Multim dia n o devem significar necessariamente uma ruptura com os antigos m todos de ensino nem neg los mas apresentar se como uma possibilidade de ado o de outras maneiras de se ensinar aprender especialmente no ensino de Geografia 116 REFER NCIAS AGUIAR L gia M B O Lugar e o Mapa Caderno Cedes v 23 n 60 Campinas 2003 p 139 148 ALMEIDA Ros ngela D Imagens de uma escola a produ o de v deo na pr tica de ensino In PONTUSCHKA N N OLIVEIRA A U de Orgs Geografia em sala de aula S o Paulo Contexto 2002 p 267 274 Do desenho ao mapa inicia o cartogr fica na escola S o Paulo Contexto 2001 Cartografia na escola no es cartogr ficas 2003 Dispon vel em http www tvebrasil com br salto boletins2003 ce tetxt2 htm Acesso
140. o desenvolvido considerando o conceito de visualiza o cartogr fica no sentido abordado nesta pesquisa Muitos projetos t m sido desenvolvidos com a associa o de visualiza o cartogr fica aos SIGs o que dificulta a acessibilidade das pessoas que n o t m conhecimentos especializados em inform tica 47 1 6 ATLAS ELETR NICO cole es desordenadas de mapas Um projeto de atlas eletr nico tem sido definido de v rias formas significando desde uma simples vers o eletr nica dos atlas impressos como s vezes acontece mas tamb m como um conjunto de formas cartogr ficas em meio digital com vistas a favorecer o acesso de modo n o linear diferentes formas cartogr ficas combinadas com recursos de multim dia como textos figuras sons v deo dentre outros de acordo com a capacidade de suporte de cada m dia CARTWRIGHT PETERSON TAYLOR 1999 Slocum 1999 define atlas eletr nico como sendo uma cole o de mapas e base de dados que est dispon vel em um ambiente virtual Assim sendo Kraak Ormeling 1998 apud Ramos 2005 classificam tr s tipos de Atlas Eletr nicos a Atlas Eletr nicos para consulta view only Constituem se como vers es eletr nicas dos Atlas em papel sem funcionalidade extra mas com a possibilidade de o interagente acessar de modo n o linear as regi es de seu interesse nos mapas Apresenta a vantagem sobre os Atlas em papel pelo custo de produ o e distribui o ser menor
141. o daquilo que se deseja acessar dentro da hierarquia estabelecida pelo pr prio projeto e n o poss vel ao interagente fazer qualquer altera o no conte do Ao selecionar a se o Obervando o Espa o por meio de um clique de mouse sobre o link Representa o pode se escolher visualizar um mesmo objeto a cadeira representado em diferentes perspectivas como demonstra a Figura 04 Todavia apesar da interatividade se restringir somente sele o da perspectiva de visualiza o ainda se difere de uma representa o impressa que n o permite as mesmas caracter sticas de intera o com o objeto representado A possibilidade de interatividade de sele o da perspectiva disposto nesse projeto de multim dia cartogr fica facilita a compreens o por parte do interagente de que um mesmo objeto pode ser representado de diferentes pontos de vista a partir da visualiza o instant nea da cadeira de frente da lateral de cima e de baixo Al m disso ao avan ar pela apresenta o de modo linear esse projeto cartogr fico disp e de uma anima o com a simula o de uma garota fotografando um macaco seu animal de estima o na perspectiva vertical acompanhado de um pequeno texto que Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 7 compara a imagem obtida ao modo como se visualiza o espa o representado por meio de fotografias a reas imagens de sat lite
142. o dia a dia na medida em que nos valemos de mapas para nos localizar para tra armos um caminho para entendermos melhor o nosso entorno para estabelecermos limites para compreendermos fen menos naturais sociais etc da Rios z J SEI ONDE ESTOU Figura 13 Se o Conceitos Gerais subse o o que Cartografia Fonte lt http w ww ibge gov br ibgeteen atlasescolar apresentacoes oquee swf gt Na p gina seguinte da se o O que Cartografia a apresenta o de um breve texto complementado por uma anima o como destacado na Figura 14 busca explicar sobre a forma da Terra No entanto a interatividade de n vel 01 presente nessa anima o est restrita somente op o de repetir a quando a apresenta o for finalizada Peterson 1995 observa que em geral em projetos de multim dia o uso da linguagem textual deve ser limitado aos segmentos de texto curto e ressalta que uma ilustra o gr fica pode em muitos casos ser mais eficaz na comunica o de um conceito do que um texto Mas esse autor destaca que numa anima o cartogr fica importante ter ferramentas dispon veis que permitam a interatividade por parte do interagente enquanto Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 89 estiver visualizando a apresenta o para al m do simples recurso que permite apenas repetir a apresenta o da anima o Somente assistir execu
143. o pequeno Principe inc 0 pequeno grin Rotse Abi 04 Dioui m XT Caio o pequeno Rrincip uas Ugo Sadne Ear R Rio Grannis a iz e d Pra a Jo o Barbalho Fa q dz Caio o pequeno Principe J Av Bar o de Penedo Av Bar o da Parado Ilse zera ONO H v Bar o de Penedo 100 p s j 20m 2010 Google Dados cartogr ficos 62010 MapLink R Figura 24 Exemplo de Interatividade de recria o casa do Caio Esse um lugar representativo somente para quem o conhece e tem rela es afetivas com uma crian a curiosa que ali vive Mas a subjetividade desse interagente ou seja suas experi ncias pessoais podem ser relatadas sobre os mapas isto serem mapeadas e compartilhadas com outras do mundo inteiro e a cada instante um novo coment rio ou uma nova interpreta o podem modificar o sentido que havia sido dado por exemplo quando essa representa o foi emitida L VY 2008 CAMMACK 1999 Entendemos pois que a interatividade de recria o se constitui como um dos aspectos mais importantes em um projeto de multim dia cartogr fica na medida em que permite que o interagente inclua informa es particulares espec ficas aos seus referenciais socioespaciais Isso n o poderia de forma alguma ser contemplado no plano inicial do mapa interativo ou mesmo em produtos cartogr ficos impressos uma vez que quem desenvolveu o projeto desconhece a subjetividade daquele
144. o sol mostrando a sombra sobre uma superf cie de relevo Outro recurso bastante interessante o regulador de tempo que permite assistir o nascer e o p r do sol de qualquer lugar poss vel regular o tempo para visualizar sombras sobre a superf cie terrestre e com isso perceber as diferentes fei es e irregularidades presentes no terreno Al m disso pode se usar o recurso de inclina o de vista e de forma para visualizar uma por o da Terra em perspectivas diferentes O exemplo a seguir mostra duas figuras comparando o Monte Shasta na Calif rnia nas perspectivas vertical e horizontal Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 103 Vista de cima para baixo Vista inclinada Figura 23 Ilustra o do Monte Shasta na Calif rnia nas perspectivas vertical e horizontal Recordamos em conformidade com Silva 2001 que a palavra interatividade remete garantia de duas disposi es b sicas que a rela o dial gica que estabelece correspond ncia entre a emiss o e recep o como p los opostos e complementares na co cria o da comunica o e a possibilidade de interven o pelo interagente no conte do da mensagem ou do projeto aberto interfer ncia e modifica es Assim retomamos a modalidade interativa de recria o de n veis 01 e 02 apresentados anteriormente no quadro 04 que permite fazer combina es simula es ou modifica es no conte do a
145. o uma tecnologia para a elabora o de mapas e outras representa es cartogr ficas tornando se tamb m um importante meio para acesso e intera o com eles No entanto os produtos cartogr ficos disponibilizados em rede continuaram muito semelhantes aos impressos Segundo Canto 2010 p 80 alguns deles resultavam do escaneamento de imagens criadas manualmente e outros eram originalmente constru dos em softwares digitais por m mantinham o aspecto fechado dos anteriores Por m a disponibiliza o de mapas e imagens de sat lites em websites de pesquisa como o Google Maps Google Earth IBGE dentre outros tem permitido que o interagente n o somente visualize o espa o de diferentes perspectivas como tamb m possa acrescentar 49 conte dos que quando somados a uma base de dados interligada a outros elementos de multim dia permitem uma viagem pelo mundo RAMOS 2005 Portanto os projetos cartogr ficos em multim dia t m deixado de ser de uso exclusivo de uma elite t cnica para o usu rio do dia a dia CARTWRIGHT PETERSON 1999 ou seja pessoas que n o se apropriaram de conhecimentos cartogr ficos especializados Os mapas passaram a ser publicados nesse novo meio em diferentes formatos de apresenta o e alguns projetos cartogr ficos permitem aos interagentes al m de acessar construir seus pr prios mapas O acesso s representa es cartogr ficas pode ser efetivado rapidamente em web
146. ocessos de apropria o mais democr tica do espa o e para o exerc cio da cidadania FREIRE ONRUBIA 2010 Segundo Bakhtin 1993 assim que atribu mos valor s coisas do mundo ou seja quando transformamos objetos lugares eventos e acontecimentos em signos estamos n o somente valorando os mas tamb m os compreendendo interagindo com eles O lugar representado no e pelo mapa tem seu significado re criado pela representa o dos interagentes que a ele pertencem Ent o no e pelo mapa o mundo chega at n s e fazemos nosso mundo particular chegar at as pessoas Em projetos de multim dia cartogr fica quando as informa es s o atualizadas ou seja quando s o interpretadas ligadas a outras informa es para fazer sentido ou quando nos servimos delas para tomar uma decis o efetuamos portanto um ato criativo produtivo Assim sendo segundo L vy 2007 p 58 a atualiza o n o portanto uma destrui o mas ao contr rio uma produ o inventiva um ato de cria o Portanto a produ o de 106 conhecimento espacial segundo esse autor resultado de uma virtualiza o da experi ncia imediata A partir dessas premissas inferimos em conformidade com Gon alves et al 2008 que enquanto as representa es cartogr ficas impressas mapas carta plantas exigem que se tenha um conhecimento espec fico sobre os c digos as t cnicas e as semiologias que as comp em as imagens de sat lite c
147. om boa resolu o como aquela usada na ilustra o anterior apresentam uma linguagem mais pr xima realidade do interagente ou seja quelas imagens com as quais cotidianamente ele se depara quando circula pelo espa o onde vive ou que lhe s o apresentadas pelas diferentes m dias Assim sendo Gon alves et al 2008 p 10 11 reafirmam que as imagens de sat lite de alta resolu o possuem uma linguagem que traz as chamadas var veis visuais com apar ncias mais pr ximas quelas conhecidas por n s ou seja traz formas cores e tamanhos n o t o estigmatizados e padronizados Por conseguinte essas imagens de sat lites disponibilizadas gratuitamente por projetos de multim dia cartogr fica como esse tornam poss vel ao interagente identificar pontos de referencias pessoais e a partir disso fazer analogias com outros espa os desconhecidos produzindo assim novos conhecimentos Ormeling 1999 ressalta que a partir das imagens de sat lites de alta resolu o podem ser constru dos mapas numa escala espec fica e apresent los em projetos de multim dia cartogr fica interativa permitindo indicar posi es geogr ficas pontos objetos lineares ou reas com elementos multim dia vinculados textos diagramas imagens desenhos esquemas v deos trilha sonora etc Tal combina o permite ao interagente explorar diferentes conjuntos de dados em qualquer escala de representa o a fim de encontrar m ltiplos at
148. orma est tica e imut vel os projetos de multim dia cartogr fica Armazenzinho IBGE Teen e Google Earth cada um a seu modo oferecem outras modalidades interativas de anima o de sele o e de recria o e n veis de interatividade que fazem com que os fen menos representados sejam mais bem percebidos tornando poss vel realizar antecipa es mentais e proporcionar outras intera es com o mundo real A interatividade constitui se ent o numa realidade dial gica que permeia a comunica o cartogr fica entre o leitor e os signos que comp em o mapa bem como o significado da realidade representada por meio dessa nova forma de linguagem E se a linguagem compreendida nessa pesquisa como um meio de intera o social entendemos a partir disso que a Cartografia Multim dia se apresenta como uma nova linguagem de comunica o da informa o espacial em que o seu potencial mais importante n o est no modo como se produz ou suporta as formas cartogr ficas num projeto de multim dia cartogr fica e sim por permitir novas rela es entre o interagente e as mesmas As possibilidades de interven o e de cria o sobre as representa es cartogr ficas suportadas por esse novo meio ajudam a pens las como meio de intera o social na medida em que ao representar nossa subjetividade por meio de signos que correspondem a objetos 112 lugares eventos e acontecimentos estamos tamb m os apreendendo interagindo com
149. orr ncia da an lise constru mos um quadro s ntese comparativo dos tr s projetos o qual exemplifica como projetos de multim dia cartogr fica podem ser considerados a partir de seu n vel de interatividade Grupo de pesquisa do Laborat rio de Pesquisa em Ensino de Geografia e Cartografia vinculado ao Programa de P s Gradua o em Geografia do IGCE Unesp campus de Rio Claro Pesquisas apresentadas no VI Col quio de Cartografia para Crian as e Escolares e II F rum latino americano de Cartografia para escolares A CARTOGRAFIA MULTIM DIA COMO UMA NOVA LINGUAGEM NA FORMA O DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA considera es metodol gicas Autora Suely Aparecida Gomes Moreira OS PROGRAMAS DE MAPEAMENTO ONLINE E A CONSTRU O DE UMA NOVA CARTOGRAFIA Autora T nia Seneme do Canto 22 A ideia que a Cartografia Multim dia se apresente como uma nova linguagem diferente na maneira como o usu rio manuseia interage e ressignifica as formas cartogr ficas suportadas pelos meios digitais ou dispon veis em ambientes virtuais Isso pode direcionar para novas rela es com a constru o do conhecimento sobre o espa o na medida em que consideramos que o meio muda a rela o entre as pessoas e os mapas e entre as pessoas e o mundo tendo em vista que a linguagem de media o outra e consequentemente a produ o de saberes tamb m n o acontece da mesma forma O dado novo a interatividade ou seja a possibilidade que e
150. os utilizados no ensino aprendizagem da Geografia por professores de 5 s rie atual 6 ano do ensino fundamental na Educa o B sica da rede municipal de ensino de Uberl ndia MG Os resultados demonstraram que a maioria dos docentes apresenta dificuldades em termos de conhecimento da linguagem cartogr fica e a Cartografia continua sendo abordada por eles como conte do dissociado dos conceitos geogr ficos Disserta o de mestrado intitulada Linguagem cartogr fica e pr tica docente na rede municipal de ensino de Uberl ndia MG 2003 sob orienta o da profa Dra V nia R bia Farias Vlach 16 Todavia logo ap s a conclus o do curso de mestrado outros questionamentos come aram a incomodar me Que Cartografia necess ria para que possamos compreender as informa es veiculadas pelas diferentes m dias por meio dos programas televisivos das not cias de jornais pelos textos das revistas e principalmente pela Internet Os mapas utilizados pela m dia n o s o mais aqueles est ticos mostrados pelos livros did ticos e pelos atlas usados na escola do Mutum h alguns anos A televis o utiliza diversas representa es com efeitos de zoom anima o e tantos outros recursos com vistas a facilitar a compreens o dos fatos reportados em sua programa o Entretanto que conhecimentos cartogr ficos s o necess rios para se compreender essas representa es cartogr ficas e consequentemente construir conheci
151. outras possibilidades RAMOS 2005 51 Nesse sentido os mapas digitais apresentam vantagem sobre os mapas impressos na medida em que permitem trabalhar com s mbolos em movimento anima o de dados espa o temporais que podem descrever mudan as no espa o posi o no local atributo ou no tempo MENNO JAN 1999 Assim sendo Ramos 2005 elucida baseada na proposta de Lobben 2003 que categoriza as anima es em s ries temporais areais tem ticas e anima es de processo as principais diferen as entre as anima es cartogr ficas citando alguns exemplos Em rela o s anima es temporais a autora ressalta que essas apresentam as mudan as que ocorrem no espa o ao longo do tempo por m as vari veis espa o e atributo s o est veis e somente a vari vel tempo din mica Podemos por exemplo por meio de imagens de sat lites em formato digital captadas por redes mundiais de sensores e incorporadas a bancos de dados armazenados em modelos inform ticos ultramodernos realizar simula es e fazer previs es de eventos clim ticos que podem incidir sobre a Terra sendo poss vel at mesmo evitar algumas cat strofes humanas e ambientais Nas anima es areais a vari vel tempo est tica enquanto que a altera o acontece com vari vel espa o o mapa base Como exemplo de anima es areais cita as simula es de um v o Em rela o s anima es tem ticas Ramos 2005 aclara que nelas o espa o
152. paciais resultam nas decis es e a es espaciais FREITAG 1993 p 4 Fun o social A fun o social engloba todos os processos e opera es que resultam n o em comportamentos e a es espaciais FREITAG 1993 p 4 Quadro 05 Principais fun es de cada m dia nas representa es de multim dia cartogr fica Baseado em DRANSCH 1999 Organizado pela autora 2010 Dransch 1999 p 48 enfatiza que as fun es mencionadas devem ajudar na sele o e combina o das m dias de tal forma que as representa es de multim dia cartogr fica sejam relacionadas mas como uma somatiza o das m dias individuais O autor considera ainda que em apresenta es de multim dia cartogr fica devem se focar as aten es para as fun es que um meio particular apresenta porque a fun o controla a escolha da m dia adequada e a maneira como ela deve ser combinada com outra m dia Destarte em rela o fun o da m dia na percep o da informa o esse autor ressalta que h um consenso no campo da aplica o de multim dia de que quanto mais m dias forem usadas em um projeto cartogr fico e assim mais modalidades perceptivas entendidas aqui como os cinco sentidos humanos tato vis o paladar olfato e audi o forem desenvolvidas melhores s o os resultados de apresenta o aumentando assim a percep o da informa o espacial Refor ando esse pensamento L vy 1999 p 62 explic
153. para transmitir uma mensagem Assim a ideia de m dia abrange no m nimo dois aspectos 1 o tecnol gico o suporte de difus o e veicula o da informa o r dio televis o jornal CD ROM DVDs dentre outros e 2 a modalidade midi tica linguagem o modo como uma informa o transformada e reconfigurada m dia impressa m dia eletr nica m dia digital dentre outros na intera o m dia leitor Em conformidade com a pesquisadora e coordenadora do Centro de Investiga o em M dias Digitais da Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo PUC SP Maria L cia Santaella 1996 p 138 o termo m dias no plural visa p r em relevo os tra os diferenciais de cada m dia para caracterizar a cultura que nasce nos tr nsitos interc mbios e misturas entre os diferentes meios de comunica o Isso fez com a palavra m dias fosse adotada e redimensionada ao longo do s culo XX com o intuito de flexibilizar e ampliar o conceito Dessa forma cada tecnologia suporta no m nimo um tipo de m dia sendo que algumas podem dispor da combina o de m ltiplas formas midi ticas ao mesmo tempo em que se constitui na id ia central da multim dia 31 1 2 MULTIM DIA v rias combina es entre tecnologias e linguagens O termo multim dia tamb m tem sido usado com muita frequ ncia e apresenta diversas conceitua es de acordo com o contexto em que aplicado A palavra multi v rios e m dia
154. penas dos mapas impressos Segundo Peterson 1999 os mapas impressos limitam se a representar um mundo est tico e imut vel e as representa es mentais deles decorrentes podem restringir as intera es com a realidade Esse autor defende que a combina o de mapas com elementos de multim dia pode permitir diferentes n veis de interatividade que podem estimular a exterioriza o do pensamento sobre os lugares representados Esse movimento capaz de favorecer a constru o de conhecimentos significativos sobre o mundo em que vivemos 34 Nessa perspectiva a Cartografia Multim dia tem se mostrado como uma nova m dia adequada para conduzir a um novo relacionamento entre pessoas e mapas e entre pessoas e mundo real A partir disso surge outro questionamento a Cartografia Multim dia conserva os mesmos princ pios da Cartografia Ormeling 1999 ressalva que os conceitos relacionados Cartografia Multim dia s o em grande parte derivados da pr pria Cartografia Dentro dos conceitos da Cartografia que s o espec ficos para projetos em multim dia existem aqueles que dizem respeito explora o e ou transfer ncia de informa o a partir de mapas e aqueles que se referem atua o dos mapas em acessar informa es de elementos n o cartogr ficos contidos em projetos de multim dia cartogr fica Em um ambiente digital os mapas podem executar fun es adicionais quelas da Cartografia anal gica mas em conformidade
155. perm dia entendidos como basilares para sustentar a discuss o da linguagem cartogr fica mediada por computador Destarte as ideias apresentadas a seguir buscam o entendimento das seguintes quest es o que s o m dias O que multim dia Como podemos classificar os projetos de multim dia Que n veis de interatividade podem ser obtidos com os projetos multim dia Esses termos t m sido abordados em diferentes sentidos por diversas reas do conhecimento No entanto este trabalho tem a inten o de compreend los num sentido que fundamenta a discuss o sobre a Cartografia Multim dia interativa como uma nova linguagem para o estudo da Cartografia Escolar Assim explicitado o modo como esses conceitos se inserem na Cartografia e sua vincula o s mudan as ocorridas nas rela es com os mapas na tentativa de melhor compreender em que aspectos isso pode alterar modificar a produ o do conhecimento sobre o espa o geogr fico O objetivo discuti los no contexto da Cartografia Escolar com vistas a viabilizar outras leituras de espa o e de mundo distintas daquelas permitidas pelas formas cartogr ficas impressas Nesse sentido a abordagem desses termos est fundamentada em trabalhos desenvolvidos por pesquisadores que t m se dedicado ao seu estudo principalmente buscando estabelecer interconex es com o contexto da educa o escolar 1 1 M DIA tecnologia e modalidades midi ticas De in cio necess rio entende
156. presenta numa sequ ncia linear Mesmo a chamada TV interativa permite apenas a participa o do telespectador na escolha do conte do n o sendo poss vel a modifica o da mensagem Neste caso segundo Primo Cassol 1999 p 65 a interatividade resume se rea o e valoriza basicamente a t cnica o que n o permite o di logo entre interagentes humanos caracterizando se como uma interatividade reativa Por outro lado o telefone um exemplo de m dia interativa em que a comunica o acontece entre interlocutores humanos efetivamente por meio do di logo da reciprocidade em tempo real L vy 1999 p 80 81 explica que na comunica o telef nica o interlocutor A transmite ao interlocutor B uma mensagem que supostamente deve ajudar B a construir por interfer ncia uma imagem de A e da situa o comum a A e B B faz o mesmo em rela o a A Assim a mensagem pode ser re atualizada simultaneamente pelos interlocutores cada um a seu modo separadamente Outro exemplo de interatividade pode ser o videogame cl ssico uma vez que permite ao jogador agir de modo a reorganizar o fluxo informacional ou seja reorientar a mensagem em tempo real de acordo com seus interesses Nesse caso a interatividade n o acontece na comunica o direta com outra pessoa mas em uma matriz de informa es Os hiperdocumentos com suporte inform tico s o exemplos de m dia interativa que podem permitir a interrup o e a reorient
157. presenta cada vez mais capacidade para processar armazenar e gerenciar muitos tipos de m dia o que tem permitido a produ o e distribui o de mapas mais compreens veis e significativos tornando seu uso mais acess vel e mais difundido ao p blico em geral Nesse contexto o termo multim dia foi incorporado Cartografia e apresenta se como suporte para a combina o de representa es cartogr ficas com outras m dias textos figuras v deos sons e anima es visando uma representa o mais real stica do mundo As diversas m dias podem permitir a intera o de diferentes formas de express o para melhor comunicar a informa o espacial PETERSON 1999 Sabemos pois que a busca pela interatividade com as diversas formas de representa o cartogr fica aparece como uma preocupa o bem antiga Ferjan Ormeling 1999 pesquisador da universidade de Utrecht Holanda lembra que mesmo antes da era digital os atlas consistiam de textos explanat rios fotografias gr ficos esquemas e diagramas que forneciam um conjunto de informa es por meio das quais era poss vel fazer liga es geogr ficas O ge grafo Oswaldo Bueno Amorim Filho ao analisar a obra Atlas G n ral de Vidal de La Blache publicada no final s culo XIX explica que o franc s usou o princ pio da conex o como o pr prio Vidal assim denominou para proporcionar formas de intera o entre os leitores e os mapas que compunham a obra Se
158. que caracterizam uma forma eficaz de armazenamento e comunica o de informa es que possuem caracter sticas espaciais abordando tanto aspectos naturais f sicos e biol gicos como sociais culturais e pol ticos p 04 Portanto compreendido como uma forma de linguagem o mapa pressup e a necessidade de uma inicia o voltada para a compreens o de sua simbologia cartogr fica pois em conson ncia com Almeida 2003 s p o dom nio da linguagem poss vel quando as formas s o sabidas e ao mesmo tempo se tem conhecimento a respeito do que dito ou o que significa o conte do apresentado Neste sentido a produ o e a compreens o de mapas requerem do mesmo modo da escrita o dom nio tanto do conte do como da for a elocucion ria daquilo que representado e como essa representa o interpretada 29 Todavia busca se compreender que elementos diferenciais as ferramentas os processos e os suportes digitais podem oferecer linguagem cartogr fica em nosso tempo Entendemos pois que a incorpora o de diversas m dias s diversas formas de representa o cartogr ficas a partir do uso de recursos de anima o e hipertextualidade dentre outros possibilitam outras formas e n veis de interatividade pelo interagente que pode facilitar a compreens o dos fen menos mapeados RAMOS 2005 Desse modo intentamos a princ pio elucidar os conceitos de m dia multim dia interatividade hipertexto e hi
159. que se manifesta previamente como devir exemplificado por L vy como a semente de uma rvore em que apesar da rvore n o existir fisicamente n o deixa de ser real Portanto L vy considera a virtualidade de a realidade como dois modos diferentes de se constituir a realidade Nesse sentido Canto 2010 p 56 resume que Diante disso podemos dizer que o conceito de virtual est ligado ao desprendimento da realidade enquanto efetiva o material ou presen a tang vel e n o a n o realidade A virtualidade ent o uma dimens o do real que n o possui coordenada geogr fica ou dura o por m tem poder para dar origem a uma infinidade de atualiza es que ocorrem em diferentes contextos espaciais e temporais tanto que apesar de n o situar se num espa o tempo espec fico a rvore contida virtualmente na semente cresce e desenvolve se atualiza se em diversas partes do mundo e per odos do ano Portanto para Levy 1996 o virtual a cria o de novos sentidos uma caracter stica pr pria da linguagem De tal modo o virtual pode ser considerado num significado mais abrangente como sin nimo de potencialidade pois a informa o digital pode ser combinada pela tecnologia para emergir novas esp cies s gnicas favorecendo a imers o interativa do interagente modificando se tamb m qualitativamente Na perspectiva da interatividade necess rio que o suporte informacional disponha de flexibilidade de disposi
160. quico da p gina impressa Muitas vezes o que tem sido denominado interatividade nas representa es cartogr ficas est restrito a algumas apresenta es de anima o ou pela simples movimenta o linear pelo conte do pr determinados pelo organizador do projeto de multim dia cartogr fica N o permitida ao interagente a possibilidade de fazer suas pr prias escolhas combina es ou acr scimos de qualquer conte do ao projeto cartogr fico sendo que a interatividade se limita aos movimentos que foram previamente programados para avan ar parar ou retroceder pelo conte do Alguns projetos de Cartografia Multim dia apenas amontoam diversas m dias o que acaba subutilizando a especificidade desses recursos para potencializar a produ o de conhecimentos sobre a dinamicidade do espa o representado Para tratarmos desse problema necessit vamos de uma ferramenta conceitual que permitisse uma an lise de projetos de multim dia cartogr fica Com apoio na literatura a respeito do assunto definimos a interatividade como conceito chave para essa an lise Ap s o estudo desse conceito em textos de autores nacionais e estrangeiros elaboramos um quadro s ntese das propriedades que nos permitiram diferenciar n veis de interatividade o qual poder tamb m ser um instrumento para outros trabalhos sobre o tema Com a finalidade de avaliar sua pertin ncia analisamos tr s projetos de multim dia cartogr fica luz desse quadro Como dec
161. r a distin o entre os termos tecnologia e m dia pois muitas vezes eles t m sido abordados como sin nimos No entanto para compreender m dia precisamos entender que a tecnologia se constitui como apenas um de seus aspectos Para os especialistas em tecnologias da informa o e comunica o voltadas modalidade de 30 Educa o a Dist ncia Michael Moore e Greg Kearsley 2007 p 7 a tecnologia o que constitui o ve culo para comunicar mensagens e estas s o representadas em uma m dia Assim a tecnologia se caracteriza como um meio para armazenar um ou mais tipos de m dia enquanto a m dia a forma de comunica o e de reconfigura o da informa o de acordo com cada m dia leitor Segundo o fil sofo franc s Pierre L vy 1999 p 61 que se dedica a estudar as intera es entre a sociedade e a Internet a m dia o suporte ou ve culo da mensagem Assim sendo a televis o o r dio os textos impressos o telefone o CD ROM o computador e a Internet s o exemplos de m dias No entanto a recep o da mensagem envolve diferentes modalidades perceptivas constitu das pelos rg os de sentidos a vis o o tato a audi o o olfato e a sinestesia sentido interno dos movimentos do corpo Dessa forma podemos por exemplo por meio da vis o uma modalidade perceptiva decodificar um jornal impresso que utiliza as linguagens textuais e imag ticas que s o tipos de representa o diferentes
162. rec BA selecionado para concorrer ao Pr mio Barbara Petchenik de Mapas Infantis na 24 Confer ncia da ICA em novembro de 2009 em Santiago do Chile 27 PARTEI CARTOGRAFIA MULTIM DIA combinac es entre mapas e m dias A utiliza o cada vez mais intensiva da inform tica pela Cartografia tem permitido a intera o de diferentes recursos de multim dia o que viabiliza a cria o e a distribui o de diferentes formas de representa es cartogr ficas PETERSON 1999 Ressaltamos no entanto que quando pensamos em representa o cartogr fica estamos considerando toda representa o como uma forma de linguagem Os estudos sobre linguagem baseiam se em diferentes correntes te ricas o que n o constitui o interesse central desta pesquisa por m buscamos na filosofia da linguagem do fil sofo Mikhail Bakhtin a compreens o de linguagem como um meio de intera o social por conseguinte como um fen meno socioideol gico Ainda que Bakhtin tenha escrito seus textos num contexto hist rico completamente distinto do que vivemos atualmente no qual nem se pensava em meio digital ou sobre a Internet como suportes para as diferentes linguagens podem se fazer outras releituras de seus conceitos e adapt los para essa realidade buscando instrumentos para reflex o acerca de quest es espec ficas da linguagem do pensamento dos sistemas de signos do modo como nossa cultura os vivencia hoje Baseada no m todo marxista que tem
163. representa o em diferentes escalas cartogr ficas N vel 01 oo Orienta o http portalgeo rio rj gov br arma zenzinho web Neste item o interagente pode selecionar parar avan ar retroceder de modo linear a apresenta o que mostra figuras ilustrativas e textos curtos explicando conceitos informa es e exemplos sobre o tema demonstrado vem cubas os Peur ma mepe A http portalgeo rio rj gov br arma zenzinho web Aqui o interagente disp e de um campo de busca para digitar o seu endere o ou outro qualquer depois que o mapa do bairro aparecer poss vel colar as figuras da casa lanchonete hospital escola e etc disponibilizadas em uma legenda predeterminada pelo administrador do projeto N vel 02 14 O ET est visitando o Borque do Borra da Tijuco http portalgeo rio rj gov br arma zenzinho web Na parte de aplicativos e v deos tem se uma anima o denominada ET passeia pelo Rio que ao selecionar um dos cinco pontos dispon veis no munic pio aparece uma anima o da figura de um ET e um curto texto dizendo qual ponto aquele N vel 02 http portalgeo rio rj gov br arma zenzinho web Nesta se o o interagente pode escolher de modo n o linear diversos pontos classificados em quatro categorias tur stico cultural esportivo e ecol gico Ao selecionar um ponto de interesse aparecer um texto resumido do
164. resenta o quantas vezes desejar por meio da sele o do link ver de novo Entretanto ainda que n o seja permitido ao interagente interferir na sequ ncia da apresenta o nem modificar qualquer vari vel que altere a simula o essa anima o contribui para perceber a presen a da Cartografia em nosso dia a dia Assim ela destaca que para al m da localiza o espacial cotidianamente usamos mapas mentais ou cartogr ficos para diversas finalidades seja para tra ar um caminho para facilitar a compreens o do nosso entorno ou de outros espa os mais distantes para delimitar limites territoriais para facilitar a compreender de fen menos s cioespaciais dentre outras Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 88 gt http www ibge gov br ibgeteen atlasescolar apresentacoes oquee swf Windows Internet Explo E EF http ANW ibge gov br ibaeteen atlasescolai japresentacoes oques swf AT O que Cartografia TAA ficosscolos FEIBGE CD Segundo a Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT cartografia definida como a A arte de levantameno constru o e edi o de mapas ONDE ESTOU e cartas de qualquer natureza ON A fun o principal da Cartografia representar a realidade atrav s de informa es que s o organizadas e padronizadas de forma a atender aos mais diversos ramos de atividade Hoje ela est muito presente no noss
165. ributos para o mesmo local e com isso antecipar o pensamento acerca de fen menos espaciais como por exemplo condi es espec ficas causadas por clima altitude etc Podemos por exemplo por meio de imagens de sat lites no formato digital enviadas por redes mundiais de sensores e incorporadas a banco de dados armazenados em modelos inform ticos ultramodernos realizar simula es e fazer previs es de eventos clim ticos que podem incidir sobre a Terra podendo at mesmo evitar algumas cat strofes humanas e ambientais Dransch 1999 ao se apoiar na teoria construtivista para explicar a fun o da m dia na gera o de conhecimento considera o conhecimento como sendo alguma coisa muito individual que produzido em um processo de cogni o pessoal e depende diretamente do conhecimento pr vio de cada pessoa Ademais a forma de apresenta o e o contexto tamb m 107 afetam a estrutura do conhecimento na medida em que as diferentes formas de apresenta es permitem diferentes insights para a compreens o de um fen meno pois direcionam para a cria o de v rios esquemas ou modelos mentais e com isso suportam a gera o de estruturas de conhecimento variadas Desse modo as apresenta es de multim dia cartogr fica que oferecem uma plataforma de v rias m dias combinadas de maneira flex vel d o suporte ao interagente caracterizado por seu pr conhecimento e caracter stica de cria o pessoal para que produ
166. ro e visualizar um ponto ou um marcador e solicitar compartilhamento ou postagem Tamb m permitido ainda enviar uma imagem do Google Earth via e mail salvar um marcador como arquivo compartilhar um marcador via e mail ou compartilhar via comunidade do Google Earth Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es 100 gm F Camadas N m Panes de dados ornopal s5 P rites Mucaiores l Ba usea Parcs amas honos h Figura 19 P gina principal do projeto Google Eart Organizado pela autora 2010 v Camadas v Camadas E S Banco de dados principal a m 32 Banco de dados principal amp v P Limites e Marcadores E m P Limites e Marcadores v E Lugares v V Fronteiras Panoramio Photos o Marcadores DJ EE Estradas C o Lugares povoados Constru es em 3D CI e Nomes alternativos de lugares x mE ocean O ilhas oO Vista da rua CIR Massas aqu ticas g e Clima Lugares amp gy Galeria C Panoramio Photos amp DG consci ncia global E amp Estradas c E B Mais ie Constru es em 3D 4 Terreno E t9 ocean We Explore the Ocean Figura 20 1 Figura 20 2 Figura 20 1 e 20 2 Camadas dispon veis no projeto Google Earth As Camadas dispon veis no canto inferior esquerdo podem exibir uma variedade de conte dos geogr ficos como mapas estradas terrenos dados de edif cios que podem ser selecionados e apresentado na rea de visualiza
167. rson 2010 a despeito desse conceito elucida que um mapa animado mostra uma sequ ncia ou uma s rie de pontos de vista cartogr fico de uma informa o espacial O principal desafio transmitir a sensa o de transi o visualizando algo importante sobre as informa es espaciais em forma de anima o Uma anima o cartogr fica pode portanto ser definida como descri o de mudan a por meio da representa o de uma s rie de mapas em sucess o r pida PETERSON 1995 p 51 Em face ao conceito de mapa interativo Rex Cammack pesquisador da universidade do Sudoeste do estado de Missouri E U A define como sendo aquele que alterna informa o espacial entre o mapa e o leitor do mapa O mapa interativo cria um ambiente de intera es m ltiplas entre cart grafos e leitores de mapas CAMMACK 1999 p 156 Essa defini o evidencia o v nculo de comunica o entre o mapa e o interagente em raz o de que o poder do mapa interativo est na sua habilidade em responder s entradas do leitor As anima es cartogr ficas tamb m podem ser classificadas em interativas ou n o interativas Entretanto apesar das anima es cartogr ficas permitirem algum n vel de interatividade um mapa interativo oferece mais que somente a representa o da informa o especial em forma de anima o Ele disponibiliza ferramentas que podem ser usadas para intera o recuperando e transformando a informa o al m de muitas
168. rtes Explorando o conceito de interatividade defini es e taxonomias Revista Inform tica na Educa o Teoria e pr tica Porto Alegre UFGRS V 2 n 2 out 1999 PRIMO Alex F T CASSOL M rcio B F Explorando o conceito de interatividade defini es e taxonomias Espiral Interativa on line Dispon vel lt http usr psico ufgrs br aprimo pb espiralpb htm gt Acesso em 23 abr 2009 RAMOS Cristhiane S Visualiza o cartogr fica e cartografia multim dia conceitos e tecnologias S o Paulo Unesp 2005 ROSA Jo o G Manuelz o e Minguilim o corpo do baile Rio de Janeiro J Olympio 1977 Grande Sert o Veredas 20 ed Rio de Janeiro Nova Fronteira 1986 ROUGEMONT Denis de Informa o n o saber Revista Internacional de Ci ncias Humanas Bras lia Editora da UNB n 4 p 23 35 1983 SANTAELLA L cia Da cultura das m dias cibercultura o advento do p s humano Famecos Porto Alegre n 22 p 23 32 dez 2003 Cultura das m dias 2 ed S o Paulo Experimento 1996 As imagens no contexto das est ticas tecnol gicas Bras lia DF UNB 2007 Dispon vel em lt http www arte unb br 6art textos lucia pdf gt Acesso em 13 jun 2010 SANTOS Boaventura S Pela m o de Alice o social e o pol tico na p s modernidade Porto Alegre Afrontamento 1994 SANTOS Maria L Do giz era digital Porto Alegre Zouk Editora 2003 123 SANTOS Milton O espa o do cidad o S
169. s s como um algod o O Mutum era bonito Mas para al m do Mutum existiam outros lugares que tinham at asfalto e pr dios que agu avam minha curiosidade e o sonho por conhec los Os mapas dos livros did ticos e dos atlas mostravam seus contornos suas localiza es e outras informa es que muitas vezes n o me diziam coisa alguma e a pr tica de copi los em papel de seda colori los e memorizar tantos nomes de estados capitais principais rios e seus afluentes n o era assim t o interessante quanto imaginar como eram os lugares neles representados Ah eu adorava os mapas eles me faziam sonhar A passagem para o col gio na pequena cidadezinha ainda distrito tornou a pr tica de c pia de mapas ainda mais frequente e eu at recebia alguns poucos cruzeiros dos colegas para fazer os seus cadernos de mapas material avaliativo da disciplina Geografia As cores usadas para pintar cada pa s ou estado eram escolhidas cuidadosamente na caixa de l pis dividida com o meu irm o e tornava poss vel visitar em sonhos tantos outros lugares dif ceis de imaginar por uma adolescente que morava no Mutum e ainda n o tinha televis o Depois com dezoito anos veio a mudan a da fam lia para Uberl ndia MG a cidade grande na busca por emprego estudo e melhores condi es de vida e o medo da rua se misturava ao desejo de conhecer outros tantos lugares mostrados agora pela
170. s compostas por pequenos textos acompanhados por anima es que buscam definir alguns conceitos e apresentar algumas t cnicas de mapeamento da superf cie terrestre Inicia se com uma p gina composta por um texto que resume a hist ria de como surgiram os sistemas de posicionamentos global GPS com uma anima o mostrando como os sat lites circulam na rbita da Terra Essa anima o n o permite nenhum n vel de interatividade sem op o nem mesmo para repetir a apresenta o na medida que se constitui numa apresenta o cont nua Ao avan ar para a p gina seguinte encontra se outro texto curto que ressalta a import ncia do GPS navega o mar tima a rea e terrestre ao levantamento de dados geod sico e topogr fico ao monitoramento ve culos de carga passeio etc e ao mapeamento acompanhado de duas anima es sobre a aplica o desse recurso na navega o mar tima e no monitoramento de ve culos Ambas as anima es permitem apenas a op o para repetir as apresenta es sendo que as simula es se apresentam automaticamente numa sequ ncia cont nua conforme predeterminado pelo criador do projeto Nesta p gina destaca se um dado novo em rela o s demais at aqui comentadas que a disposi o hipertextual de um dicion rio em que podem ser consultados tr s conceitos presentes no texto e ainda outros a eles subjacentes Retomamos pois a ideia de liga o hipertextual apoiada em L vy 1999 que r
171. s das pessoas Via os gr ozinhos de areia a pele da terra as pedrinhas menores as formiguinhas passeando no ch o de uma dist ncia E tonteava Aqui ali meu Deus tanta coisa tudo Por fim disse Pediu O doutor entendeu e achou gra a Tirou os culos p s na cara de Miguilim E Miguilim olhou para todos com tanta for a Saiu l fora Olhou os matos escuros de cima do morro aqui a casa a cerca de feij o bravo e s o caetano o c u o curral o quintal os olhos redondos e os vidros altos da manh Olhou mais longe o gado pastando perto do brejo florido de s o jos s como um algod o O verde dos buritis na primeira vereda O Mutum era bonito Jo o Guimar es Rosa Assim s o os meus mapas Olho para vastos espa os Identifico rios montanhas mares cidades N o me dizem coisa alguma N o me produzem nenhum riso Mas h uns poucos lugares que brilham como estrelas S o lugares onde eu fui feliz vi a beleza experimentei o amor Cada um tem um mapa que s seu Rubem Alves Como ponto de partida tomo emprestadas as duas ep grafes acima que muito dizem sobre os caminhos e trajet rias por mim percorridos at o final desta pesquisa Tenho representado em meu mapa mental alguns lugares que me s o particulares que brilham como estrelas e s o representa es significativas para justificar a defini o da tem tica aqui abordada no lugar onde nasci fui feliz vi a beleza experimentei o amor
172. s e os n veis de interatividade categorizados no Quadro 04 desta pesquisa manifestam se com caracter sticas diferentes em cada um dos projetos E a partir do estudo do conceito de interatividade e da elabora o de tr s modalidades interativas que nos permitem diferenciar n veis de interatividade buscamos a seguir fazer um exerc cio de an lise de alguns dos aspectos dos tr s projetos de multim dia cartogr fica mencionados luz desse quadro s ntese Mas trata se apenas de um exemplo o que n o limita a aplica o das categorias de modalidades interativas e seus n veis de interatividades em qualquer outro projeto cartogr fico em multim dia Para facilitar essa an lise constru mos a seguir um quadro comparativo exemplificando como os projetos de multim dia cartogr fica podem ser classificados a partir de cada modalidade interativa e n veis de interatividade Parte II CARTOGRAFIA MULTIM DIA possibilidade para m ltiplas conex es interpreta es m Interatividade de Anima o Interatividade de Sele o Interatividade de Recria o Os a ORM A R M A Z E N Z I N H 0 N vel 01 O O Escala http portalgeo rio rj gov br arma zenzinho web Uma anima o mostra uma sequ ncia cont nua de mudan as de escalas cartogr ficas para facilitar a compreens o da localiza o do munic pio do Rio de Janeiro Acompanha ainda um texto curto explicando o conceito e a diferen a entre uma mesma
173. s e tamb m nos mapas oo A ideia nesta se o explorar a posi o dos objetos no espa o Podemos observar o espa o de v rias maneiras olhando a paisagem ao redor at onde a vis o nos permite alcan ar ou olhando de cima para baixo do alto de um pr dio ou morro Nesta situa o veremos das casas apenas os telhados e identificaremos os quarteir es as ruas avenidas de cima vis o de topo Fig 2 pra as quadras de esporte rios morros etc Telhados das casas vistos em perspectiva vis o obl qua Fig 1 e Nesta situa o veremos como exemplo a vis o de um sof Vis o Frontal Fig 1 Vis o Obl qua Fig 2 Vis o Lateral Fig 3 e Vis o de Topo Fig 4 Agora fa a o mesmo com esta cadeira Clique nos bot es a baixo para visualizar as diferentes vistas Atividade Cadeira vista de frente lateral cima e baixo Pr xima o 4 voltar a topo Lugares do Rio Um Passeio pelo Bairro Observando o Espa o Roteiros no Rio Figura 04 Se o Observando o Espa o Fonte http portalgeo rio rj gov br armazenzinho web 72 As modalidades interativas de sele o e de anima o neste caso auxiliam o interagente a estabelecer rela es com outras formas de representa o espacial de modo a produzir conhecimentos teis e significativos em sua vida Assim poss vel desenvolver outras formas de pensamento em rela o ao objeto diferentes daquelas permitidas pe
174. s princ pios b sicos da EaD e compreendemos a partir das leituras e discuss es no grupo de pesquisa que essa modalidade de ensino n o se diferencia da presencial em seus elementos fundamentais e constitutivos mas sim no modo como a constru o do conhecimento mediado Na modalidade de ensino a dist ncia a media o dos conte dos acontece basicamente por meio um sistema multim dia Dada a import ncia da multim dia para o desenvolvimento da EaD direcionamos esta pesquisa para a Cartografia Multim dia a fim de compreender os princ pios b sicos dessa nova linguagem de comunica o da informa o geoespacial 17 Nesse sentido o acesso a literaturas diversas tem me permitido outras leituras de mundo para al m das hist rias do Mutum Cabe ainda mencionar em conformidade com Freire 1996 p 51 que O que importa na forma o docente n o a repeti o mec nica de gesto este ou aquele mas a compreens o do valor dos sentimentos das emo es do desejo da inseguran a a ser superada pela seguran a do medo que ao ser educado vai gerando coragem Ademais tomo ainda emprestado do mineiro Jo o Guimar es Rosa um trecho de sua obra Grande Sert o Veredas que diz O senhor mire e veja o mais importante e bonito do mundo isto que as pessoas n o est o sempre iguais n o foram terminadas mas que elas v o sempre mudando Afinam ou desafinam Verdade maior o que a vida me ensinou
175. s projetos de multim dia cartogr fica com essas caracter sticas constituem se numa vers o eletr nica dos atlas impressos uma vez que os aspectos de interatividade se disp em da mesma maneira como se passam as p ginas de papel de um livro Nesse caso a multim dia subutilizada pois se limita somente a apresentar textos e formas cartogr ficas transpostas do papel para o meio digital preservando o mesmo car ter est tico e hier rquico da p gina impressa o que n o permite ao interagente fazer suas pr prias escolhas combina es ou acr scimos de qualquer conte do ao projeto de multim dia cartogr fica A subse o Usando Mapas Prontos dispon vel no m dulo tem tico Cartografia disponibiliza a consulta e a impress o de mapas prontos que podem tamb m ser consultados impressos e baixados como imagem no computador para uso em diferentes atividades Essa se o disp e de mapa mudo somente com o contorno das reas representando diversos aspectos do estado do Rio de Janeiro e a divis o pol tica do Brasil e do mundo que podem ser impressos e coloridos fora da tela Al m disso disponibiliza mapas tem ticos prontos e coloridos mapas hist ricos e os mapas do Atlas Escolar da Cidade do Rio de Janeiro oferecido para o uso da rede de escolas p blicas municipal no ano de 2000 A consulta a qualquer um desses mapas pode ser realizada de modo n o linear de acordo com o interesse particular de cada interagente No
176. sa norte americana Emily Dickinson 1999 p 51 na poesia como se o Mar se abrisse os projetos de Como se o Mar se abrisse multim dia cartogr fica interativa podem ser como se o Mar se abrisse E nos mostrasse outro Mar E este ainda ainda outro e os Tr s Fossem s antecipa o De Per odos de outros Mares se nos apresentam outro territ rio e este Por Praias n o visitadas Estes tamb m a beira de mares indevassados ainda outro e os tr s s o somente antecipa o A Eternidade s o os Mares que vir o Emily Dickinson considerados como sendo um territ rio representado por meio de mapas que se abrem e tendo em vista que h uma infinidade de territ rios que podem ser descobertos de acordo com a criatividade e o interesse do navegante interagente Al m disso Peterson 1999 afirma tamb m que a m dia interativa apresenta um aspecto de divers o potencializando o processo de produ o de conhecimento na medida em que proporciona alegria prazer pelo ato de conhecer Essas sensa es s o associadas pelo autor s mesmas proporcionadas pelas descobertas em um mapa ou atlas impresso No entanto esse sentimento pode se tornar mais intenso e dispon vel a um p blico maior por meio da multim dia interativa Desse modo a Cartografia Multim dia pode tamb m contribuir para intensificar a alegria e satisfa o da descoberta 109 Desenho de
177. scala de abrang ncia nacional conhecido como IBGE Teen c e outro de escala de abrang ncia nacional conhecido como Google Earth Os projetos de multim dia cartogr fica permitem outros modos de ver e ler o mundo na medida em que transformam as rela es com o espa o num tempo real a partir das possibilidades de anima o sele o recria o e portanto de intera o social com as formas cartogr ficas A linguagem cartogr fica suportada por multim dia interativa torna poss vel outra forma de comunicar a informa o espacial transformando em signos as rela es subjetivas do interagente com o espa o e assim ressignificando sua compreens o de mundo Portanto essa nova linguagem cartogr fica altera a maneira como as pessoas pensam e aprendem como se comunicam e como entendem o mundo ao seu redor Palavras Chave Cartografia Escolar Cartografia Multim dia Interatividade Novas Tecnologias Intera o Social ABSTRACT The technical scientific development in recent years has favored a revolution both on cartography science and on social interaction with the emergence of multiple cartography features The intensive use of informatics by Cartography has allowed an interaction of cartography forms with different multimedia resources such as texts graphics sound videos and animation that make them more dynamic and interactive Those new ways of representation and communication of spatial information have been named Multimed
178. se associe s v rias combina es de textos sons figuras anima es e v deos para veicular uma mensagem Ou seja a intera o simult nea de dados tendo como suporte uma mesma tecnologia o computador com o prop sito de melhorar a comunica o de uma mensagem CARTWRIGHT PETERSON 1999 A multim dia a m dia e as diversas formas de conte do nesse sentido que usamos o termo multim dia neste trabalho A partir dessa compreens o esta discuss o se direciona para as representa es cartogr ficas suportadas por multim dia denominadas como projetos de Cartografia Multim dia Assim pretende se dar espa o s seguintes quest es o que a multim dia oferece de recurso Cartografia Em que aspectos a multim dia altera modifica a produ o e distribui o de mapas Quais os princ pios b sicos que fundamentam a Cartografia Multim dia 32 1 3 MULTIM DIA E CARTOGRAFIA diferentes formas de express o para melhor comunicar a informa o s cioespacial O pesquisador Michael Peterson professor do Departamento de Geografia e Geologia da Universidade de Nebraska em Omaha E U A especialista em Cartografia Multim dia e Cartografia para a Internet considera que a introdu o do uso de melhores interfaces de computadores a partir de meados de 1980 tem contribu do em grande parte para uma verdadeira revolu o na comunica o da informa o espacial na forma de mapas O computador segundo esse pesquisador a
179. specialmente com o advento da rede mundial de computadores os atos de leitura tornaram se cada vez mais aut nomos a ponto de transformar muitas vezes o receptor em co criador da obra Portanto pode haver diferentes n veis de interatividade conforme a possibilidade de reapropria o e de recombina o material da mensagem pelo interagente permitidos pelas diferentes modalidades midi ticas L VY 1999 Preservada a id ia de interagente como sendo aquele que ressignifica o conte do necess rio entender os n veis de interatividade em rela o ao poder de altera o do interagente no projeto de multim dia Vaughan 1994 ressalta que um projeto pode ser chamado de multim dia sem que o mesmo seja necessariamente interativo Assim considera que quando uma apresenta o de multim dia acontece de modo linear isto tem in cio em um ponto e executado at o final de maneira predeterminada caracterizada como n o interativa Este seria o caso de um filme exibido numa tela de cinema ou na televis o ou de um livro em que o desenvolvimento da hist ria ocorre a cada p gina No entanto toda vez que fornecida ao interagente a possibilidade de controle de movimenta o pelo conte do como a op o de parar avan ar ou retroceder cenas de um filme exibido pela televis o com apoio de um aparelho de videocassete ou de DVD a 37 multim dia torna se interativa e n o linear Desse modo esse autor entende o simples
180. ssas novas tecnologias de informa o e comunica o TICs oferecem imagina o criadora do interagente por meio da intera o com as formas cartogr ficas suportadas por outros meios que n o o papel impresso Com o aux lio de anima o ou de outros recursos de interatividade para apresentar os lugares representados ela facilita a compreens o de que o espa o geogr fico din mico e pleno de rela es Isso n o significa negar que as representa es cartogr ficas impressas permitam algum modo de interatividade porque todo ato de leitura pressup e interpreta es diferenciadas que s o reconstru das a partir da criatividade de cada leitor Por m neste caso a liberdade de recria o est limitada imagina o interpretativa do interagente e pensar em suporte multim dia implica em ter no o do movimento fluido de um meio para outro dizendo a mesma coisa de maneiras diversas invocando um ou outro dos sentidos humanos e com isso a possibilidade de interpreta o e de interven o adquire outros significados NEGROPONTE 1995 Cabe ainda dizer que a Cartografia Multim dia conserva os mesmos princ pios da Cartografia e Ormeling 1999 ressalta que grande parte dos conceitos relacionados Cartografia Multim dia derivada da pr pria Cartografia No entanto os mapas em um ambiente digital podem executar fun es adicionais quelas da Cartografia anal gica O uso da tecnologia multim dia permite ultrapassar
181. sses conceitos no contexto das m dias digitais o que auxilia na defini o das modalidades interativas permitidas atualmente pelos projetos de multim dia cartogr fica al m de favorecer a an lise dos n veis de interatividade poss veis nas representa es cartogr ficas suportadas por meio da multim dia digital 1 5 HIPERTEXTO HIPERM DIA E HIPERMAPAS princ pio das conex es Um dos modos mais simples de definir hipertexto talvez seja estabelecer uma compara o com um texto tradicional De acordo com Arlindo Machado 1997 desde a inven o da escrita todo texto seja na forma impressa ou em arquivos de computador salvo raras exce es acr sticos anagramas poesia visual e concreta certos filmes de estrutura circular ele foi pensado e exercitado como um dispositivo linear cuja sucess o retil nea de caracteres ou de elementos audiovisuais s o apoiados num suporte plano Portanto todo texto sequencial na medida em que existe uma nica sequ ncia linear definindo a ordem na qual deve acontecer sua leitura No entanto o hipertexto n o apresenta uma ordem nica que determine a sequ ncia na qual o texto deve ser lido ao contr rio disp e de v rias op es diferentes ao leitor que individualmente escolhe qual delas seguir no momento em que estiver lendo o texto Portanto ele n o sequencial A primeira id ia de hipertexto surgiu em meados da d cada de 1940 sendo creditada a Vannevar Bush um ent o d
182. te para citar alguns exemplos Nesse sentido Cartwright e Peterson 1999 p 02 acrescentam que Os mapas interativos que usam pontos de localiza o e bot es para dar acesso aos dados subjacentes e metadados permitiriam ao mostrador de mapas ligar a outras informa es e oferecer mais recurso de informa o espacial O mapeamento contempor neo embora tenha fornecido produtos acurados e em tempo necess rio pode estar ainda usando formatos que n o permitem que sejam completamente utilizados Todavia essa se o desse projeto de multim dia cartogr fica apenas faz o uso das mesmas m dias usadas nos produtos impressos subutilizando assim a capacidade desses recursos para apresentar as informa es geogr ficas de modo din mico para que possam potencializar a produ o de outros conhecimentos significativos sobre o espa o representado Retomamos pois a concep o de Dransch 1999 que fundamentado pela abordagem da teoria de Erkenntnis destaca que uma das fun es da m dia para a gera o de conhecimentos suportar as observa es diretas proporcionando a impress o do objeto ou fen meno espacial semelhante realidade de modo a agir como um substituto para o mundo real Nesse sentido verifica se que na se o Conceitos Gerais desse projeto de multim dia cartogr fica as m dias usadas textos figuras e anima es buscam apresentar por meio de simula es os objetos ou fen menos espaciais de modo
183. tinentes temas politico f sico clima Historia da Cartografia populac o economia indicadores Conceitos e T cnicas I sociais entre outros Mapas do Mundo Mapas do Brasil L Para entrar em contato conosco utilize os recursos abaixo Fale conosco 0800 218181 E mail ibge ibge gov br EZIBGE Figura 12 M dulo Tem tico Atlas Geogr fico Multim dia Fonte lt http www ibge gov br ibgeteen atlasescolar index shtm gt Verifica se nessa p gina principal uma se o denominada Conceitos Gerais em que s o disponibilizados quatro hiperlinks que podem ser acessados a partir do interesse do interagente de modo n o linear Se por exemplo for selecionado o hiperlink o que um Atlas Geogr fico aparece uma nica p gina textual acompanhada de uma figura ilustrativa com a defini o de atlas al m de um pequeno hist rico sobre a origem da palavra justificando sua relev ncia para a educa o escolar A modalidade interatividade de sele o de n vel 01 est presente neste caso na medida em que essa se o est restrita somente escolha do item e a apresenta o que aparece na sequ ncia caracter stica de uma p gina impressa em que a movimenta o pelo conte do acontece de modo n o linear e sem nenhum movimento de anima o 87 O hiperlink O que Cartografia na se o Conceitos Gerais permite acessar uma sequ ncia de p ginas cuja movimenta o segue u
184. uisadores da rea de inform tica a partir da d cada de 1960 para assinalar uma nova qualidade da computa o O termo foi criado para enfatizar uma mudan a qualitativa na rela o do interagente com as interfaces do computador na medida em que foram incorporados dispositivos de entrada e sa da de dados nos sistemas computacionais que permitiram a intera o homem m quina Em conformidade com o soci logo Marco Silva 2001 a express o comunica o interativa passou a existir no contexto da cr tica m dia unidirecional r dio jornal e televis o na d cada de 1970 e se popularizou a partir de meados dos anos 1980 com o advento do computador com nfase na concep o de bidirecionalidade na comunica o Essa ferramenta por meio de suas m ltiplas janelas windows em rede permite o interagente adentrar em um mundo labir ntico e manusear os conte dos de acordo com seu interesse No entanto apesar desse termo atualmente ser intensamente associado s tecnologias digitais n o se limita a elas uma vez que interatividade um conceito de comunica o e n o de inform tica Pode ser empregado para significar a comunica o entre interlocutores humanos entre humanos e m quinas e entre usu rio e servi o SILVA 2001 p 05 Essa ideia tamb m defendida por L vy 1999 p 79 que apresenta posicionamento semelhante ao considerar que o termo interatividade em geral ressalta a participa o ativa do benefic
185. vado grau de precis o possibilitando diferentes n veis de interatividade com os mesmos CARTWRIGHT PETERSON 1999 Assim retomada ideia de que um projeto de multim dia pode ser classificado em duas modalidades n o interativa e interativa A primeira pode ser definida por qualquer combina o de texto arte gr fica som anima o e v deo monitorada por computador e exposta s modalidades perceptivas do receptor Essa multim dia linear e permite ao P Information is stored virtually and accessed when needed and in formats best suited to a particular use 50 interagente somente op es de escolhas limitadas dentro do pr prio projeto cartogr fico No entanto continua na perspectiva de receptor de informa es que dependem diretamente de opera es mentais para as mesmas possam ser ressignificadas A segunda modalidade denominada multim dia interativa pode ser designada pela hiperm dia pois al m das op es de escolha poss vel fazer combina es diversas e contar com uma composi o hipertextual pela qual o interagente tem autonomia para al m de mover se pelo conte do fazer altera es combinando outros dados estabelecer outras conex es e at mesmo criar novos dados e novas rotas de navega o SILVA 2002 1 8 ANIMA O E INTERATIVIDADE Destaca se ainda o conceito de anima o relevante para a compreens o de n veis de interatividade em projetos de multim dia cartogr fica Pete
186. vem ser explorados seguindo um modo n o linear de movimenta o Segundo L vy 1993 a estrutura do hipertexto constitui se a partir de seis princ pios que se encontram interligados conforme demonstra o Quadro 03 The hypertext is a digital document in the form of a text with the specific characteristic that different blocks of information can be consulted in an interactive and almost simultaneous manner a Princ pio da metamoforse 43 A composi o a extens o e a configura o da rede hipertextual est o em constante mudan a A din mica explica se pela permanente abertura da rede ao exterior princ pio da exterioridade e pela multiplicidade de conex es poss veis princ pio da heterogeneidade A real forma dimens o e estrutura da rede n o s o pass veis de serem apreendidas b Princ pio da heterogeneidade Tanto os n s quanto as conex es entre eles s o heterog neos Textos sons imagens comp em uma linguagem nica integrados pela digitaliza o e podem compor uma mesma mensagem A apreens o num rica da realidade permite que as conex es entre elementos heterog neos por exemplo texto imagem se processem automaticamente e com um grau de precis o quase absoluto c Princ pio de multiplicidade e de encaixe das escalas A organiza o do hipertexto fractal ou seja qualquer n ou conex o revela se composto por toda uma rede Tem se a imagem de que cada hipertexto um su
187. voIUQJJo o O sIoA vUInU os opurmjnsuoo 2p24 VIA nO gsp epr pensip oreur 10d sopejuiodns ripnugpu urn soonge1Sojmo sojofoiq 4D2u1 opu opoui op TESSI v osop os onb opnojuoo op eu ooso 3ju23042 u1 O9 9AISSOd Opurulo ojofoud ojod og guowrow ep apopivaui e Wo9 1oduiroz WNA TO 12N 0p5 1 S ap opnojuoo op eyjoos op og do e 37u28D421u1 o epnrurred 9 Ogu oseo 9 SON 4Daurj IDi2uanbos panjnajsa eum op orou 10d oorpur edeuir oe so1ejuouro duroo sewa sonno nojo Jououi no Joreui v eoso uro sedeur sogno ewed 23ju22D42 u1 o znpuoo ojefoud ondoud o enb w seAnensrumupe oonj od sopeprun op edew wn ojduaxa Opnojuoo ou soo3eiojp e 1ozvj opniured 9 ogu o poifpasojavo vipnuunu op ojofoud op 1opeuo o ed opeuruuojopoud eunojuoo D2ui opour op oo9juooe opnojuoo o ed oe3ejueunaour e o poimbap42nj v4ngn41s2 eum e opuooopoqo sopeztues1o ots sojuooe qns So p e sopep sonno nojo sedeur so sossejdum sepe sop eoruguo eo OBSIOA so durs vuinu os opumjnsuoo 2p24 PIA no gsp vipiur Urgip ow Jod sopeuodns pipnugpmu wo soogelSojmo sojefoJq VIGIWLLIQNW VIAVSIOOJLUTVO Ja SOLAfO 3d WA SVOLIIOJ4SH SVILLSTAALO VIVO e epeururmojopeud o nombapaoan panjn4js2 eum op med e opnojuoo o ed araurj OL PJUSUITAOUI op w pio euin opuimngos IpI no Jedurar tered emd eu poose op oe do e epeyw gso apppiaup4oju Y x SIVAHO SVOILSINALOVAVO aprpragvsojuy I0 124N 3avalALLVALLINI Ad SIHAIN VINODALVO OTOT 101n
188. za conhecimentos mais amplos Assim Cartwright 2008 afirma que o uso das novas tecnologias de informa o e de comunica o est alterando completamente o modo de se produzir mapas o que provoca uma revolu o na Cartografia Esse autor entende que os projetos de multim dia cartogr fica abrem espa o para a produ o de mapas com autoria m ltipla na medida em que aos mapas constru dos por cart grafos especialistas podem atualmente ser incorporadas outras informa es criadas pelos pr prios interagentes n o cart grafos ou seja por todas as pessoas comuns que experimentam ou n o o espa o representado Isso permite que o mapa n o seja uma forma cartogr fica portadora somente de uma cartografia formal do mundo com as informa es geogr ficas oficiais mas tamb m permite a inclus o de informa es informais de uma Geografia subversiva GON ALVES 2009 A despeito disso Freire e Onrubia 2010 afirmam que a acessibilidade permitida por projetos de multim dia cartogr fica a exemplo do Google Earth e Google Maps simboliza o que esses autores denominam de liberaliza o de pr ticas e atividades que por motivos diversos permaneceram por muito tempo restritas a um grupo especializado Com a supera o do n mero de pessoas que se interessam por esses projetos em rela o quelas interessadas em SIGs o status da Cartografia enquanto pr tica da vida cotidiana agora redefinido Verifica se

Download Pdf Manuals

Related Search

moreira_sag_dr_rcla

Related Contents

  U-Line BI95FC User's Manual  Owner`s Manual for Racon Series II Radio Control Systems  Manual de Instruções Serviço de Atendimento ao  Rimax iVision 5.0  Uniflame 255635 User's Manual  AFD Manhattan Outdoor Fireplace Instructions  

Copyright © All rights reserved. Failed to retrieve file