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Interferências da Altura das Obstruções na

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1. do a conex o entre o interior dos centros de compras e as novas reas s margens da Lagoa da Tijuca 3 2 CONDOM NIOS HORIZONTAIS Na Barra da Tijuca em geral os condom nios re sidenciais horizontais apesar de localizados s mar gens da lagoa n o privilegiam o contato visual e f sico com a gua Em alguns casos equipamentos esporti vos e pequenas estruturas de lazer se aproximam das margens como estrat gia de ocupa o de reas n o edific veis mas n o possuem nenhuma rela o com o espelho d gua nem preocupam se com o tratamento paisag stico integrado da rea Como estrat gia para a cria o de uma rede de corredores verdes ao longo da lagoa prop e se a continuidade da ciclovia a incorpo ra o das reas de lazer do condom nio ao parque a recomposi o da vegeta o nativa a arboriza o das ruas internas e o prolongamento dessas vias sobre a lagoa atrav s de decks Desse modo cada via inter na do condom nio perpendicular ao espelho d gua prolongar se ia sobre esse atrav s de plataformas de madeira cujo objetivo direcionar as visuais dos mo radores e visitantes para o interior da lagoa Para o contato f sico do condom nio com a gua prop e se a cria o de corredores h dricos atrav s da substitui o de algumas ruas internas dos condomi vias terminam em canais canais sobre deck area de lazer dos edificios Conetadas com o parque ld fd nios por amplos canais prim
2. A prioridade de colocar o edif cio como uma obra de arte um marco visual na paisagem urbana criou uma dist ncia entre o objeto a arquitetura no caso e o p blico A obra em si se fecha como elemento de con templa o Destacam se os apontamentos de Romero 2001 sobre os aspectos e caracter sticas que consti tuem espa os de vida para o espa o p blico uma concep o bioclim tica do espa o p blico visa obter na escala urbana para o edif cio um mediador entre o clima externo e o ambiente no interior do espa o p blico emoldurado os espa os p blicos exteriores urbanos como aqueles espa os fundamentais que condicionam frequentemente os espa os constru dos aqueles que lhes conferem s vezes suas formas seus relevos suas caracter sticas E que s o elementos essenciais da paisagem urbana pois constituem os espa os da vida permitindo perceber a cidade ROMERO 2001 153 4 CONSIDERA ES FINAIS Ap s as an lises acima apresentadas observa se que o Espa o Cultural de Palmas uma obra arquitet nica arrojada com os verdes gramados dos espa os livres que contornam os volumes da arquitetura criam contrastes que formam a paisagem e destacam a obra no espa o urbano Percebe se a acentuada interfer ncia da natureza atrav s dos ventos dominantes da radia o solar da incid ncia pluvial e da escassez da vegetativa na arqui 29 tetura do Espa o Cultural que compromete o
3. es de ancora gem para o transporte da popula o e o escoamento da produ o do viveiro de plantas Figura 7 Proposta para a rea adjacente Favela Rio das Pedras e corte esquem tico da zona tamp o Cadernos PROARQ 13 4 CONSIDERA ES FINAIS O projeto do Parque Urbano Lagoa da Tijuca pre tende articular e conectar uma enorme rea de interes se paisag stico que re ne diferentes padr es de uso e ocupa o tipologias edificadas estados de degra da o e conserva o ambiental ao longo de uma das maiores lagoas do munic pio do Rio de Janeiro Apesar da Barra da Tijuca ser desde a sua origem um bairro planejado o potencial ambiental do complexo lagunar da regi o n o foi valorizado durante o processo de ocu pa o de suas margens O estudo proposto objetiva articular a vegeta o corredores verdes o potencial h drico da regi o corredores h dricos e extravasar os limites da Lagoa da Tijuca para o interior do bairro Ao mesmo tempo as esta es de ancoragem prop em a integra o entre as edifica es e os equipamentos urbanos existentes ou projetados e o espelho d gua desafiando a criatividade ao propor equipamentos flu tuantes de utilidade p blica como reas de lazer bi bliotecas pequenas escolas centros de conviv ncia dentre outros Devemos ainda mencionar que os resultados alcan ados s o frutos de um exerc cio projetual res paldado por uma discuss o te rica sobre o papel
4. es urba dados subjetivos nas Al m da viabilidade para uma avalia o da qua lidade ambiental de espa os urbanos a metodologia gerir uma metodologia que auxilie a an lise de espa os desenvolvida apresenta se como um instrumento com externos com maior precis o embora a pesquisa utili grande potencial para o ensino dos conceitos te ricos zando este m todo deva ser ampliada comprovando de conforto ambiental e analise de solu es projetuais sua efici ncia A compara o entre os votos coletados para alunos de gradua o de arquitetura e urbanismo em campo o PMV e o PMV adaptado PMVc simula Durante a realiza o das medi es e entrevistas em do atrav s do programa de computa o desenvolvido um dos espa os estudados os alunos participaram da para este estudo apresentou resultados semelhan aplica o dos modelos propostos em campo e apre 66 Cadernos PROARGQ 13 AO ADEA Asa it m vrii hraa Er da a va gruas braai de orio mudima red iii e do Gets DEF SPU A Gerran a asi TRIFESO DE VECO Len irama Aar i E SE Ca pTi ritos de n o na re Goig ris riteve do saido Ls cem hika F i VENTO ercuda o dk dr mer ELENENTOS DE DSETUC O E ACESSOS A p pian F Em Dris Atrea Po peda ams nero be dbm cota punho o ad D qe U uso amp ums pur rere lt b eso yI pen G euio rei j E barera ACEIISIUDADE ld mmm pri Ea a pasa jat maim a Figads pa poraira i F k P E irsi Emi h PER i caa A Errr m Fui d P
5. o entre blocos norteou a solu o das passarelas que se tornaram elementos de grande for a est tica do projeto figura 5 Essas circula es foram uma solu o convidativa a uma experi ncia sensorial proporcionada pelo contraste de formas al tas e baixas passando pela rela o entre o opaco e a transpar ncia entre o cheio e o vazio o iluminado e o escuro al m de ser um elo eficiente para que os fun cion rios e visitantes sigam de um extremo a outro As reas de trabalho n o s o confinadas em salas e ao circular pela f brica observou se algumas reuni es em pequenos postos de trabalho nos corredores FACHADA NORTE ACESSO ESTACIONAMENTO FACHADA NORTE A s ADMINISTRATIVO D RECEP O mm E Google am hyde de on e vin bi PEL no jardim das jabuticabeiras nos bancos das pra as etc O contato humano importante para o estreita mento das rela es entre as pessoas Pode se dizer que o apelo por uma arquitetura flex vel e interativa restabeleceu neste projeto um elemento bvio mas h muito tempo esquecido as pessoas A empresa Natura apresenta uma filosofia de traba lho que muito se aproxima da quest o social da sus tentabilidade que a preocupa o com o ser humano Na f brica h trabalhando 80 de mulheres existindo o cuidado com seus que podem ficar na creche sem a preocupa o com o per odo de lacta o Tudo isso complementado por servi os especiais como m d
6. ud Figura 7 Constru o do T nel de Copacabana Fonte Museu Hist rico Nacional MHN bondes Um bom exemplo a constru o do Tunel de Copacabana que permitiu a ocupa o r pida deste bairro alcan ado no inicio do s culo XIX pelas linhas do bonde Nesse caso de acordo com Mauricio Abreu muitos interesses estavam em jogo na inaugura o da linha nesse bairro em 1882 Abreu 2008 p 47 48 A inaugura o da linha de trem em Copacabana pode ser considerada um marco na expans o urbana em dire o a zona sul que ocorreu concomitantemen te com a constru o de edifica es unifamiliares e a partir de 1920 em diante com a constru o de con dom nios multifamiliares que iniciaram o movimento de concentra o residencial e explos o demogr fica neste bairro com discutido por Vaz Vaz 2002 p 58 Outro exemplo dessa vincula o foi a cria o do Bairro de Vila Isabel localizado na zona norte da cidade Este bairro foi fundado em 1872 pelo Bar o de Drummond que adquiriu o terreno da fam lia real e criou loteamen tos Ele era o dono da Companhia Ferro Carril de Vila Isabel que foi criada em 1873 e atendia quela re gi o 4 A LINHA FERROVI RIA E A EXPANS O DO SUB RBIO O sistema de linha ferrovi ria teve influencia diversa na urbaniza o do Rio se comparada com o sistema de bonde de acordo com Lais Silva que defende que aquele sistema n o se faz sentir no espa o do Rio de Janeiro
7. National and regional policies have encouraged land occupation since the 1970s thus influencing the urban configuration of the Amazon region These po licies have clearly affected Rio Branco Acre Brazil for its role as a strong migration pole over the last forty years by concentrating workers from rubber areas and other Brazilian states and gradually occupying origi nally forested areas The peripheral expansion resulted in new neighborhoods This article deals with landsca pe organization by relating it to types of territory owner ship in the local economy Itis based on the analysis of human deforestation as means of production in paral lel with the expansion of physical boundaries through the consolidation of road and river axes Surveys and censuses are often used to expose an integrated focus between regional and local levels KEYWORDS Urban configuration expansion organization lan dscape 123 INTRODU O O Acre teve a sua primeira fase econ mica com o ciclo extrativista que se inicia no ano de 1820 por meio da explora o do l tex Hevea brasiliensis ciclo eco n mico que utilizou a m o de obra de popula es nor destinas A coloniza o dos espa os naturais estava restrita aos seringais e suas coloca es esparsas na floresta diferentemente da fase econ mica pecuarista que teve seu in cio a partir de 1970 e se fixa categori camente no Acre e na regi o Amaz nica No extrativismo os aglomera
8. Op Cit p 27 As altera es nas massas nativas vegetais e hidro l gicas causadas pela urbaniza o da floresta pro vocam eminentes altera es no ecossistema modifi cam o clima regional e ocasionam micro climas que descaracterizam a floresta tropical mida Figura 01 O desequil brio ambiental regional influencia nas tem peraturas urbanas nas cidades da regi o amaz nica Deve se ter em conta tamb m que o contexto local clim tico n o pode ser dissociado do contexto clim tico regional Atualmente o asfaltamento do sistema vi rio reto ma um impulso maior Uma rede de conex es rodovi FLA EG LINIA FIGURA 02 ESTRUTURA RODOVI RIA DO ACRE rias atravessa o territ rio a partir dos grandes eixos regionais representados pela BR 364 e BR 317 Na consolida o da abertura de um fluxo corredor atra vessando as cidades do Acre que tem como porta de acesso a cidade de Rio Branco atrav s da BR 364 Fi gura 02 que interliga as cidades de Porto Velho Rio Branco Cruzeiro do Sul a estrutura o do espa o urbano e configura o espacial sofrem impactos am bientais locais tais como a interfer ncia no ciclo das guas o crescimento desordenado das periferias as altas taxas de impermeabiliza o do solo o aumento de ilhas de calor urbanas e o aumento na horizonta lidade da cidade Estes fatores contribuem de forma direta ou indireta com a intensifica o do processo de aquecimento global A
9. demonstra como os arquitetos desta ge ra o est o agregando ao processo de concep o os requisitos de uma edifica o com qualidade ambien tal Este projeto evidencia atrav s de sua forma e da implanta o a vontade de integrar o espa o constru do com o meio exterior privilegiando a paisagem e os revestimentos externos buscando enfim uma melhor rela o do homem com a natureza ao utilizar recur sos naturais da ventila o e da luz do dia Entretanto nota se que ainda existe uma resist ncia com rela o ao uso de materiais alternativos prevalecendo o vidro como solu o tecnol gica mais evidente O tipo de implanta o em configura o linear sepa rada em blocos distintos para as unidades de trabalho valorizou tamb m uma melhor adapta o ao terreno e ao entorno prevalecendo a horizontalidade e gerando um menor impacto visual Como dito por Loeb exis tiam conceitos ticos dos princ pios da Natura eram frases que me abriram a cria o sinais ticos e est ti cos que conduziriam o trabalho REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS CHING Francis D K 2005 Arquitetura Forma Espa o e Ordem S o Paulo Martins Fontes CUNHA Eduardo Grala da 2006 Elementos de arquitetura de climatiza o natural m todo projetual buscando a efici ncia nas edifica es Porto Alegre Masquatro Editora HERTZ John 1998 Ecot cnicas em Arquitetura como projetar nos tr picos midos do Brasi
10. em maior ou menor escala a influ ncia de ocupa es pret ritas as formas estabelecidas com o uso rural do territ rio permanecem nos assentamentos urbano tur sticos Refletindo sobre este quadro de transforma es e perman ncias s cio espaciais o presente trabalho apresenta pesquisa em desenvolvimento que objeti va atrav s de estudos de caso que incluem diferentes dimens es e escalas analisar o processo em espe cial no que tange s caracter sticas morfol gicas do espa o urbano tur stico em forma o e seus impactos sobre os ecossistemas costeiros O desenvolvimento do trabalho vem acontecendo atrav s de diversos es tudos de caso os quais v m configurando um painel de conjunto aprofundando conceitos m todos e o co A Ema da Babing Lo ba Bode Guta E E Cumi na Cams da cata Lina Figura 2 Litoral Catarinense esquerda desenho esquem tico da forma o geol gica a partir da sedimenta o e consolida o das plan cies quatern rias O esquema apresentado originalmente em Reitz 1961 mostra a configura o primitiva deste litoral estruturada pelos contrafortes dos maci os montanhosos da Serra Geral o est gio atual e uma proje o de futuro que expressa o cont nuo aporte de material sedimentar direita os munic pios litor neos catarinenses articulados pela rodovia BR 101 concentrando significativa por o da popula o e da riqueza econ mica do estado Ao norte a Ilha de
11. nuir seus os custos e taxas fornecendo assim melho res condi es para localiza o de moradia urbana BIBLIOGRAFIA ABREU Mauricio de Almeida A evolu o urbana do Rio de Janeiro Rio de Janeiro IPP 2008 JAGUARIBE Beatriz Fins de s culo cidade e cultura no Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rocco 1998 Reis Jos de Oliveira A Guanabara e seus Governadores Rio de Janeiro PCRJ 1977 SILVA Maria La s Pereira da Os transportes coletivos na cidade do Rio de Janeiro tens es e conflitos Rio de Janeiro SMCTE DGDIC 1992 T NGARI Vera Regina Um outro lado do Rio Tese de doutorado S o Paulo FAUUSP 1999 VAZ Lilian Fessler Modernidade e moradia habita o coletiva no Rio de Janeiro s culos XIX e XX Rio de Janeiro fletras 2002 Villa a Fl vio Espa os intra urbano no Brasil S o Paulo Studio Nobel FAPESP Lincon Institute 2001 SOBRE OS AUTORES Rogerio Goldfeld Cardeman Arquiteto Mestrando no Programa de P s Gradu a o em Estudos de Arquitetura pela Escola de Arqui tetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro E mail r cardeman dgmail com Vera Regina T ngari Arquiteta Doutor em Arquitetura Professor Assis tente na Escola de Arquitetura e Urbanismo da Univer sidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador no Pro grama de P s Gradua o em Estudos de Agruitetura E mail vtangari Quol com br 111 Estudos de capacidade de Carga e sua aplica o no us
12. o Infantil estudo de caso na creche doutor Paulo Niemeyer Cadernos PROARQ 13 Disserta o Mestrado em Arquitetura PROARQ FAU UFRJ Rio de Janeiro 2008 BRASILEIRO Alice Rebatimentos Espaciais de Dimens es S cio culturais ambientes de trabalho Tese Doutorado em Arquitetura PROARQ FAU UFRJ Rio de Janeiro 2007 CASTRO Jorge org Avalia o P s Ocupa o APO sa de nas edifica es da FIOCRUZ Rio de Janeiro FIOCRUZ 2004 116p DELRIO V OLIVEIRA L Org Percep o Ambiental S o Paulo Studio Nobel 1996 FERREIRA C S SANTOS C M L MARQUES F AZEVEDO G A N CASTRO l BECK L M Avalia o P s Ocupa o em Ambiente Destinado Educa o Infantil uma abordagem multim todos In ENTAC 2006 A constru o do Futuro XI Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente Constru do 2006 Florian polis ENTAC 2006 A constru o do Futuro XI Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente Constru do Florian polis ENTAC 2006 v l p 1124 1133 ORNSTEIN S Avalia o P s Ocupa o do ambiente constru do S o Paulo Studio Nobel 1992 223p ORNSTEIN S BRUNA G ROMERO M Ambiente constru do amp comportamento a avalia o p s ocupa o e a qualidade ambiental S o Paulo Studio Nobel 1995 212p PREISER Wolfgang F E RABINOWITZ Harvey Z WHITE Edward T Post Occupancy Evaluation Nova lorque Van Nostrand Rheinhold 1987 197p RHEINGA
13. o de um Centro de Visitantes no Corcovado Legisla o his t ria e produto tur stico Visita sazonal Turistas trazem mais lixo e barulho Ger ncia de manuten o predial da Pre feitura Recursos vindos de Bra s lia p o PNT Capta o de re cursos privados p AAPNT Visita passiva Conflito entre o sagrado e profano Grupo de servi os muito heterog neo e prec rio Cria o de um Centro de visi tantes no Hotel das Paineiras com espa o para gastrono mia e cinema 360 Cadernos PROARQ 13 QUADRO 5 S NTESE DOS PONTOS CONVERGENTES ORGANIZADOS PARA OS ESTUDOS DE CAPACIDADE DE CARGA TUR STICA DO Jrreserva o Requalifica o Capacidade de carga Elementos relativos ao Arranjo Espacial e Equipa mentos Instalados Elementos relativos Conserva o e Manuten o Elementos relativos de manda de necessidades dos atores sociais Elementos relativos ao Trabalhar os bens cultu rais locais a mem ria a identidade e a heran a cultural Conhecimento de causa e efeito Conhecimento do tipo de dano Avalia o e previs o Combinar educa o parti cipa o e parcerias Reorienta o de projetos Valoriza o do lugar Efei to catalizador Aumento da capacidade de atra o dos equipa mentos e dos lugares Sele o de materiais locais m o de obra capa citada Observa o dos princ pios de preven o e precau o Melh
14. o de novos espa os Os eixos tem ticos da entrevista tiveram como ob jetivo avaliar a opini o dos colaboradores acerca e Da import ncia da preserva o e requalifica o do patrim nio e Dos usos impactos positivos e negativos Preserva o Requalifica o Capacidade de carga Impactos e danos manu ten o Equipes de servi o Recursos humanos e financeiros Atividades Servi os Cria o de no vos Espa os QUADRO 4 S NTESE DOS ELEMENTOS DESTACADOS RELACIONADOS SEGUNDO OS EIXOS TEM TICOS ABORDADOS IBAMA IPHAN INEPAC MITRA RIOTUR TREM Tombamento federal estadu al e municipal Fiscaliza o e controle conforto p visitante N o existe um plano de Manu ten o Cuidados com a malha cat dica Excesso de v os de heli c pteros Equipes de limpeza Equipes p seguran a patrimonial Limpeza e supervis o Mudan a no foco tur stico com o turismo religioso Tipo de eventos controlado Atualizar as concess es e melhorar os servi os Cria o do Centro de Refer ncia Meio Ambiente no antigo Hotel das Paineiras Fonte Ghetti 2008 118 Submetido s leis de preser va o Maior divul ga o mais verbas proje tos retomados mais atividades mais seguran a Organiza o do fluxo e a garantia das condi es de manuten o Misto de gest o p conseguir recursos Atividades religiosas e culturais vis
15. ritoriais que alteram radicalmente estruturas ambien tais preexistentes urbanas rurais naturais a reprodu o acr tica de imagens e modelos ur banos e tur sticos ex genos que v m configurando estruturas urbanas e territoriais inadaptadas tanto em termos ambientais quanto urban sticos a forma em que estes crescimentos v m se desen volvendo a margem de um efetivo processo de ordena mento urbano e territorial que integre a es individuais em projetos coletivos de cidade seja por fragilidade dos planos e formas de controle existentes seja pela marginalidade dos processos em curso Este quadro de extrema gravidade aponta a ne cessidade urgente de um processo efetivo de orde 138 namento urbano e territorial no sentido de controlar e limitar a atua o de agentes privados que exercem altas press es no mercado imobili rio Faz se neces s rio que o planejamento urbano se integre a proces sos de ordenamento tur stico e ambiental evoluindo de a es emergenciais e interven es pontuais para planos conscientes de desenvolvimento urbano global com preocupa es efetivas acerca do futuro da cida de buscando frear os impactos negativos da atividade tur stica e adot la como frente de desenvolvimento social CONSIDERA ES FINAIS A pesquisa Forma Urbana Paisagem e Meio Am biente Estudo de Processos de Crescimento Urbano Tur stico no Litoral Catarinense traz a tem tica do crescimento urb
16. A expans o dos estudos de capacidade de carga partiu do consenso sobre a import ncia desses estu dos para a sustentabilidade dos ambientes em espe cial dos ambientes que recebem visita o colocando se novas preocupa es Assim estes estudos ganham complexidade no vas vari veis s o constantemente introduzidas prin cipalmente frente s quest es emergenciais do ide rio da sustentabilidade Existem v rias perspectivas sobre a Capacidade de Carga como instrumento auxiliar no planejamento das atividades tur sticas Seu sentido conceitual mais amplo trata dos estudos de Capacidade de Carga considerando as dimens es f sicas ecol gicas e per ceptivas formado por uma combina o de seus ele mentos para a partir da contar com a participa o de outros m todos e t cnicas Segundo Hall 2004 a compreens o da din mica do sistema de destinos tur sticos da demanda para maximizar os lucros gerados pelos gastos dos visitan tes dos efeitos de longo prazo no ambiente s cio cul tural e f sico e do relacionamento com outros setores chama a aten o para os aspectos sociais culturais e ambientais do relacionados para a cria o de formas mais sustent veis de turismo Um ponto muito importante que surge para an lise do ciclo de vida tur stica de um destino a exist ncia da faixa cr tica de elementos de capacidade exata mente com essa faixa que surgem as preocupa es e de onde se quer partir com
17. Desta forma pode se concluir que o pa r metro altura possui pouca influ ncia na ilumin ncia em caso de altera es da sua altura no intervalo entre 9m e 20 m para os tr s c us 2 2 2 PERCENTUAL DE HORAS DOS DIAS DO ANO EM FUN O DAS UDI A Tabela 2 mostra o comportamento dos valores no intervalo das UDI caracterizado como insuficiente isto menor que 100 Ix Os dados mostram que para os c us 3 7 e 12 o aumento na altura das edifica es obstruidoras contribuiu para a amplia o do percentual de horas nesse intervalo de valores das UDI Desta ca se que a maior diferen a percentual entre a menor altura 9 m e a maior altura 75 m ocorre no c u 3 com aproximadamente 21 90 a mais de horas que passam a fazer parte desse intervalo A menor diferen a ocorre nos c us 7 e 12 respectivamente 6 28 e 6 79 Desta forma conclui se que o aumento da altu ra das edifica es acarreta um aumento do percentual de horas no intervalo insuficientes sendo mais agra vante no c u 3 o que consequentemente conduz para o aumento do uso da ilumina o artificial e maiores gastos de energia el trica Observa se tamb m que para o c u 3 o intervalo de altura das edifica es obstruidoras entre 9 m e 20 m apresentam as menores varia es percentuais de horas Por m a partir da altura de 20 m ocorre um aumento nas diferen as percentuais sendo esta dife ren a progressiva No caso dos c us 7 e 12 as dife ren as perce
18. EST GIO ATUAL DO TRABALHO Iniciados nos anos 90 nossos estudos sobre as transforma es s cio ambientais por que vem passan do o litoral catarinense a partir do crescimento urbano tur stico desenvolveram se atrav s de in meras pes quisas junto Universidade Federal de Santa Catarina que contaram com a parceria de diversos outros pes quisadores Articulando a atividade de pesquisa com o ensino o tema tem sido trabalhado tamb m junto as disciplinas do Curso de Gradua o em Arquitetura e Urbanismo da UFSC e ao Programa de P s Gradu a o em Urbanismo Hist ria e Arquitetura da Cidade Em termos de extens o as diversas assessorias pres tadas a rg os ambientais e de Planejamento Urbano e movimentos sociais t m permitido a necess ria arti cula o com a realidade extra universidades Os objetivos do trabalho v o se concretizando medida em que v o se agregando novos estudos de caso aqueles j existentes O conjunto das localidades urbano tur sticas estudadas tem permitido elaborar a partir da detec o de regularidades tipologia dos pro cessos de crescimento e respectivas formas urbanas resultantes Este conhecimento fundamental para a cria o de subs dios para o planejamento e qualifica o da transforma o em curso A pesquisa objetivan do primordialmente fazer o reconhecimento do espa o costeiro catarinense e suas transforma es tem em vista tamb m a formula o de pol ticas de
19. INPE vi ria e estar em permanente monitoramento por cau sa da tipologia dos solos amaz nicos As repercuss es geradas pela abertura da BR 304 que liga Cuiab Porto Velho Rio Branco e Cruzeiro do Sul s o m ltiplas e se traduzem em uma alta mobi lidade de mercado no incentivo pecu ria e ao plantio de cana de a ucar al m de produzir movimentos mi grat rios significantes gerar o decl nio da produ o de borracha e afetar as margens das estradas com a con sequente destrui o da vegeta o nativa e aumento de reas florestais devastadas Seringueiros e colonos s o motivados a se deslocar das margens dos rios para as margens das estradas Assim podemos considerar o sistema vi rio como instrumento de globaliza o e de impactos sociais econ micos e ambientais que ao se manifestar em pontos nodais e acessos urbanos passa a se integrar estrutura urbana compondo o sistema socioecon mico ambiental da cidade 1 A ESTRUTURA O DA PAISAGEM IMAGEM DA ECONOMIA REGIONAL 1 1 VIS O INTEGRADA O urbano e a urbaniza o devem ser vistos sob a tica da divis o social e territorial do trabalho Ser ur bano n o significa viver no espa o f sico das cidades j que a quest o urbana de magnitude diferente pois ultrapassa as fronteiras f sicas da cidade e uma rea lidade mista regional A urbaniza o por seu turno pode ser entendida como um espa o em permanente muta o em que a cidade e o cam
20. STICA Fonte Ghetti 2008 3 CONCLUS O A abordagem metodol gica proposta foi constru da com a inten o de relacionar tr s grandes vertentes de pesquisa a Preserva o do patrim nio a Requalifica o dos lugares e a Capacidade de Carga para o uso tur stico sustent vel dos lugares lacuna encontrada no uso do patrim nio Cada etapa da abordagem metodol gica proposta tem uma significa o busca relacionar o maior n me ro poss vel de elementos que sistematizados possam 120 apontar um caminho e como um term metro possam orientar e ajudar o planejamento para o uso do patri m nio e de lugares com potencial interesse tur stico Sendo assim a abordagem proposta fornece sub s dios para a cria o de um Sistema de Certifica o para o Uso Tur stico do Patrim nio ou seja um siste ma que registre as suas potencialidades e limita es Dessa forma recomenda se que seja pensada a cria o de um item dentro da agenda do Programa de Certifica o em Turismo Sustent vel sabendo se que a grande quest o dos estudos de Capacidade de Carga n o est necessariamente na relev ncia de tais estudos mas na viabiliza o do uso adequado do Pa trim nio Al m disso especificamente com rela o ao Com plexo Tur stico e de Lazer do Cristo Redentor cons tata se que necess rio se colocar em discuss o a import ncia e a necessidade da cria o de um Plano Diretor do Turismo para o
21. a E a H P Gore m Bia E73 Eri La dBA Fira nesta ho jagia 34 2 Fiaa aalma a 5A Figura 3 Ficha de coleta de dados objetivos 65 L CAL Area Entomo LA Viaduto de Piedade End Rua Bento Gon a ves QUESTION RIO Observa es BAIRRO Piedade CIDADE FodeJanero UF RJ LATITUDE 22 54 5 Me MANHA IO 00 59 MO MEIO DAAL T TARDES H NOTE NAL LOCAL DATA ERRO Paido Data Hora Data Hon Data tiS Hora 15h Dia Hora BAIRRO CIDADE UF LATITUDE Ponto BETHE Ponto 1 Porto 2 Ponto3 EO Pemda M MD TH Tard QUADRO 01 DADOS PESSOAIS Sok 5 Somb E E i ieh r Mabu cad ada daro SEXO Masculino Feminino C Sozinho Acompanhado Com animal Danan ES TE IDADE lt 16 17 24 O 25 34 D 354 7 4554 oOo gt 55 0 Atividade meth F QUADRO 02 TIPO DE ATIVIDADE NESTE MOMENTO met FTA Sentado relaxado 1 0 Sentadolendo Atividad rtivas 4 0 Trabalh F R ntado relaxado 1 0 entado lendo ividades esportvas 4 0 C ra oem p afvi ETIE escrevendo 1 2 O Andando 2 4 5 Disc oc Em p 1 6 7 Brincando c crian a 2 0 Sentado consumindo 1 2 Jogos socias 1 2 I ET T QUADRO 03 VESTIMENTA clo R aak e i Sem camisa short descal o Saia curta ou bermuda Saia ou cal a comprida camisa i ou sand lia 0 15 camiseta sapato 0 30 _ manga curta sapato 0 50 E meene TH EEN Saia longa ou cal a comprida
22. camisa manga Cal a comprida camisa manga comprida e a Aa Y ui mina comprida sapato 0 70 casaco sapato 1 0 ECT Si vao sensa o TES Mouro COR DA ROUPA PARTE claa M dia Escura U lumhosa 25 Gam SUPERIOR A vao sns Views Muito Ruir L fambilncia PARTE INFERIOR clira M dia Escura N P Sonora EE L s dA Bon chap u culos escuros Fone de ouvido N P Sono Ee O O C APER QUADRO 04 OBSERVA ES G N P Sonora 85 O Entrevistado est fazendo algum movimento de proteger os olhos durante a entrevista n o sim E Laua LEA T O Entrevistado est obser vando alguma coisa distante antes da entrevista n o sim T LiojdBa i O Entrevistado est em local de sombra soi _ LAP Sonom TE E PRE AN a Wb ganan io 100 Ruidoso 25 N Que dire o o entrevistado est olhando no mo mento da entrevista o anistca ae WR E ass O ba 83 E as Mapa do estudo de caso com indca o dos pontos de medi o e entrevista Dire o do vento TAF H03 DE a E A HORA 15h Registros met gonol gicos HORA 15h HORA 15h Esta o Maracan SAn mca cdi velo Ventos 14mis dir 50 Uimedade relaliva Bd Ye Figura5 Ficha de resultados tes s pesquisas realizadas por Scudo 2002 e Nicol a 2004 indicando que existe maior toler ncia ao calor 1 0 QUE VOC ACHA DESTE ESPA O gt es pa ns E D E Man Mio E ORE ai Pose em regi es tropicais Entretanto quanto
23. compartilhar o amadurecimento das pessoas quanto ao exerc cio de cidadania que v m realizando ao longo do processo participativo Seguiram se v rios depoimentos alguns bastante emocionados sobre crescimento individual e maior consci ncia acerca de direitos e deveres em fun o da participa o no processo foi comentada a responsa bilidade de cada um quanto mobiliza o e iniciativas de organiza o para o fortalecimento das comunida des na reivindica o de suas demandas 2 4 3 CONSOLIDA O DAS PROPOSTAS Em fevereiro de 2007 os consultores e a equipe t cnica do cons rcio voltaram a visitar as comunida des As comunidades que est o localizadas a jusante de Porto Velho at Calama se reuniram em Cujubim Grande Em um de semana foi entregue a todos os repre sentantes das comunidades um documento conten do a transcri o das propostas que foram recebidas dentro dos envelopes As comunidades revisaram o documento separado em temas e cada comunidade indicou a proposta que segundo seu entendimento deveria ser atendida primeiramente Desta forma o documento aqui apresentado foi dis cutido tanto na sua forma como em seu conte do com todas as comunidades As comunidades t m consci ncia que suas propostas t m como principal agente o Poder P blico Municipal que por sua vez ter o apoio do futuro empreendimento por meio do programa de compensa o social A solicita o das comunidades que participarem de
24. lise atrav s de entrevistas estruturadas wish poems e ma peamentos visuais com o objetivo de contribuir efe tivamente com uma an lise comportamental do am biente constru do Atrav s desta an lise mais profunda poderemos avaliar a positividade de uso de espa os externos em terapias de reabilita o motora ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Dentre os aspectos positivos observados nesta walkthrough pode se destacar o esmero e dedica o dos funcion rios na organiza o manuten o e fun cionamento da institui o A quantidade de servi os ordem e limpeza dos espa os s o interpretadas aqui como sinais de uma apropria o Verifica se que to dos os ambientes s o bem utilizados e n o h nenhum ind cio de vandalismo tanto no interior quanto nas fa chadas do edif cio evidenciado a apropria o tamb m por parte dos pacientes e acompanhantes 91 racs esta causa Figura 15 informativos em diversos ambientes Autor mar o 2009 Com rela o ainda apropria o observou se que n o existe muita flexibilidade na organiza o dos arranjos espaciais ainda que grande parte do mobi li rio n o seja fixo Segundo a Dra Ana Franzoi os consult rios s o pequenos e as salas de terapias s o utilizadas por diversos profissionais em turnos diferen tes Existem poucos espa os para que os funcion rios demarquem personalizem e expressem um comporta mento territorial j que em geral os mesmos s o pe quenos e
25. o e caracter sticas das superf cies Ficha de estudo de insola o apresenta atrav s de simula o computacional o estudo de sombrea mento das superf cies para as diferentes pocas do ano e per odo do dia 2 2 2 REGISTROS E CATALOGA O DAS INFORMA ES COLETADAS EM CAMPO Para organiza o dos dados definidos para regis tro e cataloga o estruturou se uma tabela baseada nos estudos do projeto RUROS Nikolopoulou 2004 distribuindo as informa es em dados registrados nos question rios detalhes observados perfil dos usu rios votos de prefer ncias dados ambientais monito rados e dados calculados Ficha de coleta de dados objetivos para identifi ca o dos diferentes tipos de materiais de revestimen tos de pavimenta o das volumetrias e do mobili rio e de tratamento paisag stico Medi es dos n veis de press o sonora de temperatura do ar e superficial dos materiais de revestimento umidade do ar velocidade dos ventos e iluminamento visando futuras compara es com as recomenda es dos dados qualitativos e normas pesquisadas para posterior an lise das condi es de conforto no ambiente avaliado Figura 3 2 Dispon vel em http www sketchup com 63 Ficha de coleta de dados subjetivos e perfil do usu rio para registro atrav s de observa es e entre vistas do perfil da popula o local quais suas percep es de satisfa o quanto ao conforto higrot rmico ac
26. o nos novos projetos pode ser apontada como um dos fatores que contribui para o fracasso das suas inten es iniciais Pode se ent o acenar com a hip tese de que algo est faltando no pr prio processo de projeto de reorga niza o espacial Podemos acenar desde j que aquilo que tem sido constatado pela pr tica recomendada do planejamento participativo que as a es preparat rias das interven es planejadas foram desviadas de seus reais objetivos A divulga o e a avalia o pu blica dos projetos inexistente ou reduzida mera for malidade contribui para esse fato Podemos entretanto supor que os estudos acerca do comportamento dos usu rios desses lugares e dos ritos de intera o exer cidos em p blico quando existem parecem ser pou co considerados pelos projetistas e outros agentes da interven o H tamb m uma certa perplexidade pe rante o processo participativo de produ o dos planos diretores resultante da consequente falta de di logo entre t cnicos pol ticos e representantes da popula o local A quest o pol tica mas tamb m reflete a dificul dade de estabelecimento de uma linguagem comum Por outro lado o conhecimento que fundamenta as proposi es de interven o parece desatualizado fren te complexidade decorrente das mudan as r pidas das condi es que cercam a vida urbana Resultam em geral de formula es simplificadoras e pouco ade quadas s novas condi es Deman
27. os urbanos remanescentes das v rias interven es que sofrem as cidades integrando nestes projetos solu es com usos espec ficos diferentes atividades e intera es sociais Podendo ainda a partir do conhe cimento sistem tico contribuir para o desenvolvimento sustent vel das cidades do futuro 5 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas NBR 10151 Avalia o do ru do em reas habitadas visando o conforto da comunidade Rio de Janeiro 2000 BONNEAUD Fr d ric Ventilation naturelle de habitat dans les villes tropicales These de doctorat de m canique thermique et g nie civil Universit de Nantes Nantes 2004 FANGER P Ole TOFTUM J Extension of the PMV model to non air conditioned buildings in warm climates Energy and Buildings n 34 2002 FANGER P Ole Thermal comfort analysis and applications in environmental engineering Copenhagen Danish technical Press 1970 ISO 7730 Moderate thermal environments determination of the PMV and PPD ndices and specification ofthe conditions for thermal comfort Genebra International Standads Organization 1994 ISO 7243 Hot environments Estimation of the heat stress on working man based on the WBGT index wet bulb globe temperature Genebra International Standads Organization 1989 LEE Terence Psicologia e meio ambiente Rio de Janeiro Zahar 1977 NICOL Fergus Adaptative thermal comfort stand
28. os remanescentes permitindo recomenda es projetuais adequadas para as situa es de estudo 62 A abordagem desenvolvida neste trabalho est em conson ncia com a crescente preocupa o de pesqui sadores com a qualidade ambiental das cidades e com os problemas provocados por interven es inadequa das realidade social e ambiental destes espa os ur banos NIKOLOPOULOU 2004 ROMERO 2007 O presente trabalho tem por objetivo propor uma metodologia e um instrumento de aux lio com o enfo que na sustentabilidade para a tomada de decis es referentes a futuros assentamentos cortados por vias urbanas ou para solu es mitigadoras voltadas para espa os remanescentes das v rias interven es nas cidades Procura se integrar nesta proposta atrav s da considera o dos aspectos quantitativos e qualita tivos as condi es de conforto higrot rmico ac stico e visual com o perfil e as prefer ncias dos usu rios relacionados com estes espa os Para a elabora o da metodologia proposta foram analisados documentos e publica es nacionais e in ternacionais relacionadas com o ambiente urbano e que enfocam a integra o das condi es de conforto humano ac stico higrot rmico visual com os fatores s cio culturais O roteiro metodol gico proposto abrange a catalo ga o de dados em fichamentos que cont m um in vent rio f sico informa es coletadas em campo e a avalia o da qualidade ambiental O invent
29. ou como se prefira chamar a forma pela qual algu m decide se colocar no mundo Este inclusive o ponto crucial no pensamento de L vinas e Derrida quando se trata de hospitalidade absoluta Hospitalidade essa que pressup e um acolhimento imediato irrestrito do outro absoluto que se apresenta Ato de hospedar qual a capacidade de receber incontestavelmente o outro num apagamento da quest o e do nome A hos pitalidade absoluta parte do princ pio da incondicionali dade isto um acolhimento pr vio para algu m que n o esperado nem fora convidado Partindo deste preceito me retenho na quest o da intencionalidade da obra e escolho o instante ime diatamente posterior a sua instala o para pensar em sua qualidade de hospitaleira Assim o discurso que aqui proponho pode tomar ares de paradoxo ou mesmo um qu de incredulidade diante de uma chamada sociologia da arte Nada disso me parece congruente posto que minha posi o a de mera espectadora diante de algo que se me permito cha mo fen meno n o em um discurso fenomenol gico mas apenas na aceita o do fato de que mesmo que 16 por um mero instante independente da a o do por vir as tr s obras escolhidas tenham dito um primeiro sim2 Sigo o grifo derridiano na express o pois assim Derrida nos diz que n o h o primeiro sim o sim ser sempre uma resposta no desenrolar de um c rculo de infinitos antecessores no qual aqui a obra de arte
30. rg os e institui es p blicas nas esferas federal estadual e municipal empresa do setor privado e associa es civis cuja atua o est t nico e paisag stico na rea do Estacionamento condizente com a Unidade de Conserva o Trabalhar a qualidade dos elemen tos ligados forma e sua apresen ta o na configura o das superfi cies que comp em o espa o diretamente ligada ao funcionamento do CTLCR Fo ram chamadas a colaborar a AAPNT Associa o dos Amigos do Parque Nacional da Tijuca o IBAMA Par que Nacional da Tijuca o IBAMA ICM Bio Instituto Chico Mendes a MITRA Arquiepiscopal do Rio de Ja neiro o Trem do Corcovado a RIOTUR Empresa de Turismo do Rio de Janeiro a SINDEGTUR Sindicato Estadual dos Guias de Turismo o INEPAC Instituto Estadual do Patrim nio Cultural e o IPHAN 6 SR Instituto do Patrim nio Hist rico e Art stico Nacional A t cnica da Entrevista foi usada aqui no intuito de melhorar a qualidade do delineamento da investiga o e ajudar tamb m na sua interpreta o e teve a preocu pa o de relacionar as quest es fundamentais e foi or ganizada de modo a serem obtidos dados que podem ser agrupados segundo tr s eixos tem ticos e Preserva o e a Requalifica o previs o con trole causa efeito impactos danos do Patri m nio e Capacidade de carga prote o controle manu ten o e e Recursos servi os atividades oferecidas e a cria
31. rio f sico ordena a cataloga o das caracter sticas ambientais e morfol gicas do espa o urbano analisado permitindo identificar elementos que possam interferir na quali dade ambiental As informa es coletadas em campo s o realizadas atrav s de medi es f sicas ambientais e o registro relacionado com a percep o dos usu rios avalia o da qualidade ambiental realizada considerando os dados ambientais e as respostas dos usu rios coletadas em campo 2 METODOLOGIA A estrutura da metodologia foi definida em quatro etapas Invent rio f sico Registros e cataloga o dos dados coletados em campo An lise da qualidade am biental e Avalia o dos resultados e recomenda es Com a finalidade de obter uma padroniza o na compila o e na avalia o dos dados coletados op tou se pela elabora o de fichas padr es para cada etapa da an lise Figura 1 No processo de elabora o dos fichamentos para cataloga o das informa es considerou se que as an lises nos espa os urbanos abertos poderiam ocor rer durante o planejamento de assentamentos de eixos vi rios em contextos consolidados ou em espa os re Cadernos PROARQ 13 An lise do entorno Invent rio Fisico Espa o l studo de insola o Caracter sticas morfol gicas e ambientais Es Revestimentos das superficies Fichamento Especifico I Ficha sintese dos
32. rmino do processo participativo relatado neste docu mento Houve uma constru o coletiva das quest es e demandas sociais importantes na vida das comuni dades envolvidas configurando um processo partici pativo que poder ter continuidade migrando do n vel individual ao coletivo O trabalho mais exaustivo dessa etapa foi a prepa ra o do material de forma a devolver para as comu nidades de forma organizada encorajando as a seguir em frente no detalhamento de propostas viaveis de se rem incoorporadas pelo empreendimento Diversas reuni es foram realizadas no escrit rio da consultoria assim como com a equipe t cnica do con s rcio a fim de analizar as propostas estabelecer um procedimento adequado as realidades locais Pelos resultados obtidos podemos afirmar que as reuni es possibilitaram estabelecer um v nculo com cada uma das comunidades ao se declarar como cada uma das propostas desenvolvidas pelas comunidades se relacionam com os poss veis agentes Ficou claro que nem todas as propostas apresen tadas tem obrigat riamente como agente o futuro em preendedor das Usinas de Santo Ant nio e Jirau Nes te sentido foi necess rio organizar as propostas tendo como poss veis agentes e O futuro empreendedor e O futuro empreendedor como uma poss vel a o de responsabilidade social e O futuro empreendimento juntamente com o Poder P blico e O Poder P blico e O Poder P blico com a iniciativa privada Foi ta
33. se coloca como aquilo que acolhe o Outro E essa rela o de alteridade n o depende da aceita o ou n o por parte de quem chega ela est apenas e completamente assim A receptividade do receber se coloca no discurso de L vinas como rela o tica do acolhimento da id ia de infinito As obras de arte infinitas em sua latente po tica hospedam sempre independentemente da aceita o deste Outro que se coloca diante dentro de si Es pelho R pido Tilted Arc e Cloud Gate t m em comum este independente instante de recep o indistinta mesmo que tenham sofrido ou sido agraciadas com a resposta a sua primeira resposta ao apelo do espa o por elas Em O espa o moderno Alberto Tassinari con clama este lugar como sendo mais que um espa o de colagem ou um espa o manuse vel um espa o em obra assim como dito de uma casa em constru o que ela est em obras Por meio da locu o em obra um espa o em obra possui um significado assemelha do com a diferen a de que uma obra de arte moderna na grande maioria dos casos n o algo incompleto inacabado mas algo pronto que pode ser visto como ainda se fazendo Prefiro ainda que o t tulo do ensaio de Tassinari traga a palavra moderno compreender que esta uma quest o que se arrasta at a contemporaneidade As obras ainda que acabadas em si precisam lidar com este porvir do qual fujo em uma insist ncia ut pica de minha parte como sendo ativadoras
34. sonoro o seccionamento do territ rio gerando um paradoxo ao mesmo tempo em que conecta pontos relativamente distantes a via expressa tamb m isola reas do entorno imediato Tais eixos vi rios frequentemente modificam a qua lidade dos espa os urbanos principalmente aqueles localizados em clima quente mido Nestas regi es o aumento do tr fego de ve culos e a amplia o de su perf cies pavimentadas elevam os ndices sonoros e a temperatura ambiente radiante afetando consequen temente a qualidade ambiental das edifica es lim tro fes e do entorno imediato Outra ocorr ncia identificada ap s a inser o de tais eixos expressos o surgimento de espa os abertos re manescentes nas reas lim trofes que contribuem para amplia o da segrega o espacial da regi o A situ a o decorre provavelmente do processo de an lise macro do espa o urbano durante a defini o da rea de assentamento da via e da aus ncia de estudos pontuais adequados ao contexto local A partir destas considera es destaca se a necessi dade da identifica o dos problemas causados pelas in ser es de novos eixos vi rios no contexto urbano con solidado Para tanto importante um instrumento que identifique as caracter sticas f sico ambientais e sociais da regi o de assentamentos vi rios existentes ou em processo de implanta o traduzida em uma metodolo gia de an lise das condi es de qualidade ambiental de espa
35. stico e visual suas necessidades prefer ncias e poss veis usu rios em diferentes pocas do ano e pe r odos do dia Figuras 4 2 2 3 AN LISE DA QUALIDADE AMBIENTAL A an lise da qualidade ambiental ent o realiza da considerando os dados f sico ambientais sociais percep es dos usu rios coletados em campo e simu la es computacionais comparados com os par me tros referenciais de conforto higrot rmico ac stico e visual A avalia o de conforto higrot rmico obtida a par tir da compara o das medi es clim ticas e percep es dos usu rios com a predi o de conforto higro t rmico simulada3 atrav s do c lculo do Voto M dio Estimado PMV e da Porcentagem Estimada de In satisfeitos PPD conforme estipulado na norma ISO 1730 1994 A inclus o nas fichas de resultados do ndice IBU TG ndice de bulbo mido e temperatura de globo conforme as recomenda es da ISO 7243 1989 e NR15 19 78 permite o c lculo da estimativa da so brecarga t rmica nos indiv duos situados nas reas avaliadas conforme as sugest es da Organiza o de Medicina Esportiva Australiana4 visando correlacionar esta recomenda o pr tica de atividades f sicas nes tes espa os e poss veis interven es que permitam melhorar as condi es de conforto higrot rmico A avalia o do conforto ac stico realizada compa rando as medi es em campo dos n veis de ru do com os votos dos usu rios f
36. zindo novas configura es geogr ficas e materiali zando no espa o formas distintas de apropria o do mesmo seja pela a o do Estado das empresas dos residentes e dos turistas Compreender essa din mica significa entender as rela es produtivas do espa o que se caracterizam ao mesmo tempo como estrat gias para o capital e como a es para a preserva o da cultura e dos valores locais Percebe se ent o que o planejamento do uso tu r stico n o pode ser interpretado como for a oposta e contradit ria mas sim como aspira es comuns que podem ser mutuamente refor adas por pol ticas e a es desenhadas de maneira a otimizar e promo ver os benef cios para a popula o local e para o seu patrim nio Segundo Irving e Pacheco 2005 no turismo a busca pela sutentabilidade equivale produ o e ou requalifica o dos lugares estando indissociavelmente ligada produ o cultural e as pr ticas tur sticas pro movendo a oportunidade de redimensionar espa os paisagens culturas e economias atrav s de a es que qualificam o uso articulado de bens e servi os geran do benef cios de ampla escala Partimos da perspectiva que nos projetos e pr ticas tur sticas podem ser inclu dos dentre outras iniciativas o respeito s possibilidades de cada lugar e o fato da pluralidade de caminhos e a diversidade de quest es que podem comprometer de forma positiva ou negati va a o uso atual e futuro do lugar
37. HERITAGE SUSTAINABLE USE A METHO DOLOGICAL PROPOSITION TO THE CHRIST THE REDEEMER TOURIST AND LEISURE COMPLEX RIO DE JANEIRO When tourist and leisure values are incorporated to a place or a heritage it must be considered the proble ms that they will face in relation to the management and specially to the level of stress due to the use This investigation aims to offer a methodological proposition composed by criteria analysis in the High Environmen tal Quality approach the Multisensory evaluation the Visitor s Impact Management and the Tourist Load Ca pacity calculations that can be applied in the heritage sustainable touristic use associating the load capacity studies the preservation and the requalification in the places The methodological proposition was applied in the Christ the Redeemer Tourist Complex located in the Tijuca National Reserve in Rio de Janeiro As the results there are showed the meaning and physical changes in relation to main requalification targets the analysis of the sensible space and some suggestions for directives in preservation and requalification are gi ven The load capacities to specific delimited areas are also evaluated and it is presented a sensibility map for the place KEYWORDS Load Capacity Touristic Sustainable Use Christ the Redeemer Cadernos PROARQ 13 INTRODU O O turismo uma das mais novas modalidades do processo de acumula o de valores que vem produ
38. Itamaraty Marta Adriana Bustos Romero UnB Pierre Fernan dez cole Nationale Superieure d Architecture de Tou louse Ricardo Cab s UFAL Ruth Verde Zein Ma ckenzie Sheila Walbe Ornstein USP Silvio Soares Macedo USP e Yvonne Maggie UFRJ A eles caber de ora em diante a tarefa de asse gurar as metas de excel ncia e ampliar a qualidade das ideias e produtos de pesquisas que aqui ser o pu blicados C a Guimaraens Professora Associada da UFRJ e Coordenadora do PROARQ Cadernos PROARQ 13 Parte 1 Ambiente A Pra a como dispositivo de intera o face a face Nelson Popini Vaz AS MUDAN AS NO USO DO ESPA O P BLICO URBANO y Pra a XV de Novembro em Florian polis A acelerada mudan a das cidades no Brasil imp e dentre outros desafios a compreens o do que ocorre em sua paisagem sobretudo nos seus espa os p blicos ruas pra as parques e jardins Esses lugares ainda abrigam parcela importante do cotidiano da vida urbana Nas cidades maiores esses antigos lugares de conv vio da popula o urbana foram duramente atingi dos pelos efeitos do crescimento e adensamento das atividades urbanas e como consequ ncia da massa edificada A intensifica o das circula es e da teleco munica o tamb m influiu na altera o progressiva da paisagem urbana Vamos observar o que se passa ent o no uso e ocupa o dos espa os que constituem essa paisagem buscando destacar o que mai
39. Maria Ad lia A in O novo Brasil urbano impasses dilemas perspectivas Gon alves Maria Flora org Editora Mercado Alberto 1995 TONI Fabiano Expans o e trajet rias da pecu ria na Amaz nia Acre Brasil Bras lia Editora Universidade de Bras lia 2007 P g 107 TRIGUERO Andr Mundo sustent vel abrindo espa o na m dia para um planeta em transforma o S o Paulo Globo 2005 VAINER B Carlos in O novo Brasil urbano impasses dilemas perspectivas Gon alves Maria Flora org Editora Mercado Alberto 1995 VEIGA Jos Eli da Desenvolvimento Sustent vel Rio de Janeiro Garamond 2008 VILLA A Fl vio Espa o intra urbano no Brasil S o Paulo Studio Nobel FAPESP Lincoln Institute 2001 SOBRE OS AUTORES Soad Farias da Franca Doutoranda do Programa de P s gradua o da FAU da Universidade de Bras lia soadfarias Ogmail com Marta Adriana Bustos Romero Prof Doutora do Programa de P s gradua o da FAU da Universidade de Bras lia romero Dunb br R mulo Ribeiro Prof Doutor Doutor da Universidade de Bras lia Campus Planaltina rjcribeiroDunb br 131 Forma Urbana Paisagem e Meio Ambiente Uma abordagem integrada da transforma o urbano turistica do litoral catarinense Almir Francisco Reis RESUMO A faixa litor nea de Santa Catarina no sul do Bra sil concentra as maiores densidades populacionais do Estado onde est o situadas algumas de suas princi pais
40. S o Francisco do Sul configurando a Ba a da Babitonga e a Cidade de Joinville ao centro a Ilha de Santa Catarina onde se situa a cidade de Florian polis ao sul a partir do Cabo de Santa Marta em Laguna grandes praias retil neas e lagoas emolduradas pela Serra Geral nhecimento emp rico sobre as cidades e os processos de crescimento urbano tur sticos catarinenses Nesta oportunidade apresentamos um quadro em p rico geral da pesquisa o est gio atual dos trabalhos e os conceitos e m todos utilizados A abordagem pro posta integra uma s rie de vari veis que t m sido es tudadas via de regra de modo isolado ecossistemas naturais preexist ncias decorrentes de ocupa es pret ritas processos de crescimento urbano e formas urbanas resultantes 1 A TRANSFORMA O URBANO TUR STICA DO LITORAL CATARINENSE In meros estudiosos da realidade urbana brasileira e mais especificamente aqueles que analisaram o sul do pa s t m apontado peculiaridades do caso catari nense a fragmenta o do estado em regi es bastante aut nomas sem uma metr pole estadual com micro regi es configuradas por m dias e pequenas cidades expressando identidades extremamente peculiares a partir da coloniza o por diferentes etnias Estas es pecificidades decorrem de condicionantes geogr ficas e culturais bem como do processo hist rico de ocupa 133 o do territ rio e de forma o de suas cidades O processo de expan
41. a forma resultante de um processo de concep o fun damentado nos requisitos de qualidade ambiental se resultante de uma forma j pr determinada onde os requisitos de qualidade ambiental guiaram o processo de projeto e foram consideradas na fase de concep o se resultante de uma forma j pr determinada e dotada de uma agrega o de dispositivos arquitet nicos e meios tecnol gicos voltados para a qualidade ambiental como os aspectos compositivos e de con figura o espacial se relacionam com a forma como os paradigmas definidos pelo p s modernismo t m in fluenciado na forma Para alcan ar tal objetivo traba lhou se com uma metodologia que abrangeu conceitos sobre composi o configura o espacial qualidade ambiental e teorias da p s modernidade baseada em diversos autores Como crit rios para sele o das obras e aplica o desta metodologia buscou se obras contempor neas de m dio e grande porte de arquitetos com forma o na d cada de 50 60 no RJ e SP com algum requisito de qualidade ambiental explicitado na sua forma ou na conceitua o do projeto O caso apresentado neste ar tigo trata da F brica da Natura Cajamar SP projeto do arquiteto Roberto Loeb PALAVRAS CHAVE Forma qualidade ambiental projeto arquitet nico arquitetura contempor nea ABSTRACT This work debates the shape and environmental quality on the Brazilian Contemporary Architecture relating the la
42. a valorize neste sentido No que se refere a aspectos relativos implanta 86 Figura 04 Entrada guarita de controle para ve culos Autor mar o 2009 o a institui o composta por diversos blocos de at 03 pavimentos distribu dos de forma a setorizar os atendimentos entre consultas terapias e atendimen to infantil Este tipo de configura o contribui para a operacionalidade do estabelecimento Atualmente os pavimentos superiores est o desativados e os servi os de enfermarias interna es e cirurgias que eram destinados a estes locais est o suspensos Ao realizar o percurso explorat rio figura 03 ob servou se que os blocos abrigam diversos servi os e muitas vezes torna se dif cil localizar ambientes es pec ficos comprometendo a orienta o e legibilidade da planta Em contra partida o setor de atendimento infantil acontece em um bloco exclusivo onde a dificul dade de localiza o dos ambientes menor O controle de acesso de ve culos feito na entrada do complexo por uma guarita localizada ao centro da pista de rolagem Os acessos de pedestres e ve culos s o localizados direita desta constru o e s o sepa rados por uma grade por toda a extens o do primeiro bloco de um s pavimento figura 04 Para acesso recep o central localizada a apro ximadamente 100m da guarita de entrada percorre mos um corredor ao ar livre Este percurso que serve como transi o da
43. acesso controlado Os shopping centers s o tipos arquitet nicos que vieram a oferecer essa possibilidade como se fossem novos centros to davia destinados prioritariamente ao consumo Deste modo a paisagem dos espa os livres urbanos dos an tigos centros converte se em dom nio das circula es de ve culos e pedestres ou em local de alguma pr tica especializada de lazer At mesmo em espa o ajardi nado todavia sem a mesma liberdade de acesso Os comportamentos de virtuais usu rios dos es pa os p blicos e que interessam mais de perto aos projetistas e comandat rios dos projetos s o conside rados dentro dos limites da an lise funcional interme diados pela est tica arquitet nica Via de regra aten tam apenas para a sua localiza o considerando as caracter sticas funcionais e os padr es consagrados por refer ncias ditas cl ssicas Normalmente n o h questionamentos acerca da real natureza e significado para a popula o local nem das tend ncias de mu dan a de comportamento que j se anunciam O horizonte dos projetos reduzido ao imediato 1 Princ pios de organiza o do espa o urbano de cidades industriais fo ram debatidos no IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna IV CIAM em 1932 expostos posteriormente com o t tulo de Carta de Atenas Resultaram de estudo feito em 33 cidades Foi a vers o da car ta publicada por Le Corbusier em 1957 que alcan ou todavia uma reper cuss o in
44. ainda s o escassos sendo necess ria a cria o de um sistema de indicadores que respondam a estas demandas de caracter sticas mais locais voltadas para o planeja mento e projetos urbanos ROMERO 2007 4 CONCLUS ES Atrav s da metodologia desenvolvida para a an li se da qualidade ambiental de espa os urbanos em cli ma tropical mido consegue se abranger em um nico invent rio quest es urbanas do espa o estudado de volumetria uso de solo ambi ncia influ ncias clim ticas geogr ficas e sociais e compara es de dados espec ficos obtidos atrav s de simula es votos de prefer ncias e sensa es dos usu rios Embora a metodologia desenvolvida seja direciona da para a an lise de espa os urbanos segregados por eixos vi rios em clima tropical mido a mesma pode ser utilizada para avalia o ou simula o da qualidade ambiental de espa os urbanos com outras caracter s ticas pois foi estruturada considerando uma amplitude de aplica es A proposta de desenvolver um modelo utilizando fi chamentos para realiza o do invent rio f sico e coleta 67 de dados e compara o dos resultados se apresentou eficiente para organizar analisar e comparar os dados de um ou mais espa os estudados O presente trabalho de desenvolvimento metodo l gico procura de forma instrumental identificar par metros importantes que possam auxiliar na tomada de decis es para assentamentos futuros ou para espa
45. anos 1970 quando os especialistas do setor voltaram se para as quest es ambientais e para outras contribui es nascidas no pr prio pa s Dentre os n cleos urbanos remanescentes do pri meiro contingente migrat rio destaca se o centro his t rico da cidade cuja configura o baseada numa malha regular de ruas articuladas pela pra a central A pra a XV de Novembro disp e de localiza o e for ma que a destacam como lugar central no conjunto de espa os do centro hist rico entretanto s o principal mente as pr ticas intensas e variadas sobretudo as pr ticas de sociabilidade que definem o seu significa a A gi A Turistas contornam a figueira da pra a do como lugar central do conjunto Na origem a implanta o de uma pequena vila li tor nea obedecia a diretrizes da coroa portuguesa Estudos de Victor Peluso e de Paulo Lago atestam a influ ncia cultural lusa assim como o seu lento cres cimento at a primeira metade do s culo XX A partir dos anos 1960 a ocupa o urbana das reas litor ne as se acelera tendo aportado enorme contingente de imigrantes provenientes de regi es vizinhas As novas pr ticas culturais n o impediram a conserva o de parte dos antigos h bitos de parcela significativa da popula o Acrescida de novos usos a pra a central 3 PELUSO JR Victor A Estudos de Geografia Urbana de Santa Catari na Florian polis Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte UFSC 1
46. anual dos valores de ilumin ncia global sen do portanto estes tr s c us os escolhidos para a simu la o na segunda fase do trabalho 2 2 AN LISES DOS RESULTADOS DA SEGUNDA FASE AVALIA O PARAMETRICA 2 2 1 M DIA ANUAL DE ILUMIN NCIA GLOBAL Os resultados mostram que a varia o do par me tro altura contribui para altera es nos valores de ilu min ncia nos tr s tipos de c us Observa se que para os tr s tipos de c us medida que ocorrem aumentos na altura das edifica es obstruidoras ocorrem decr s cimos nos valores de ilumin ncia do ambiente interno Observa se na Tabela 1 que o aumento da altura das edifica es no intervalo entre 9 m e 42 m ocasio nou uma varia o percentual que tem seus valores ab solutos aumentados medida que crescem as alturas Essa situa o n o ocorre no intervalo entre as alturas 42 me 75 m em que se observa que os valores abso lutos das varia es percentuais sofrem um decaimen to medida que as alturas crescem Tanto no primeiro como no segundo intervalo estudado a maior varia o percentual ocorre no c u 12 claro e a menor varia o no c u 3 encoberto Em fun o dos resultados apresentados pode se concluir que para os c us 3 e 12 as varia es nas alturas das edifica es n o s o acompanhadas pro porcionalmente pelas mesmas varia es percentuais das ilumin ncias Observa se que a altura de 42 m va lor que se encontra entre a altura
47. ao conforto hi 2 COMO VOC PERCEBE ESTE ESPA O J l Wio Saor Lih P Ds grot rmico n o existe qualquer legisla o direcionada 3 NO MOMENTO VOCE EST SENTINDO i TES B Muito frio _ Frio Leve Fio Neutro Leve Calor _ Calor Muito Calor a avalia o normas ou recomenda es para O espa o Mulocortorvel Contrtdvei L Desconbt vei L Muto Dexconter vei 1 iniclerivei C urbano com tal preocupa o essencial para cidades iz I d H ventosuficiente H vento demais com clima tropical mido 6 O QUE VOC ACHA DA CLARIDADE NESTE ESPA O luminosidade l e E Era E Muito escuro Escuro Neutro Claro Muito claro z A inclus o do c lculo do IBUTG para verifica o 7 ALGUMA SUPERF CIE PARECE ESTAR LHE CAUSANDO INC MODO NOS OLHOS ofuscament o dos limites de toler ncia humana de exposi o ao calor N o Sim Piso Parede Mobili rio C u cobertura vegeta o Joutro E pS 8 A VIS O DA PAISAGEM QUE VOC TEMDA SUAPOSI O registrou em conjunto com os votos e simula es de Ruim Boal Neutra Por que Es i z F TOE r PRE a ART E E sensa o de conforto higrot rmico a condi o t rmica Muito silencioso Silendoso Neutro ruidoso Mui to rudoso dos ambientes distintos avaliados gerando bases para medidas necess rias para as diversas atividades de 10 CLASSIFIQUE OS SONS QUE VOC PERCEBE NESTE ESP A O DE ACORDO COM Inc modo l N
48. bem como na densidade populacional que aumenta sem qualquer possibilidade de controle governamental CONSIDERA ES FINAIS Atrav s de uma observa o da historia da urba niza o do Rio de Janeiro observamos que desde a implementa o das linhas de bonde os custos com transporte n o favoreceram as classes baixas da po pula o Se considerarmos que at a metade s culo XX OS custos com o transporte eram de responsabili dade dos trabalhadores e que os sal rios eram baixos podemos concluir que os sistemas de transporte n o atenderam queles que dele mais necessitavam Atualmente o mesmo problema ocorre Nos anos 80 o governo federal estabeleceu a inclus o do valor do transporte publico no vencimento dos trabalhados com a inten o de situar a popula o em iguais con di es em qualquer lugar da cidade No entanto isto n o aconteceu pois a fim de diminuir os sal rios e custos para os empregadores de uma forma geral os trabalhadores s o selecionados levando se em conta a proximidade com o local de trabalho Apesar de uma parte do sistema de transporte pu blico estar sobre o controle do setor privado e estar sendo revitalizado ele ainda n o se adequou deman da social e n o estimula a modifica o da moradia in formal Nesse sentido as favelas continuam a crescer sob prec rias condi es de sa de Falta de integra o nos diferentes meios de transporte que ajudaria dimi Cadernos PROARQ 13
49. brica foi implantada no munic pio de Cajamar SP localizado na Latitude 23 21 22 S e longitude de 46 52 37 W pr xima ao tr pico de Capric rnio A m dia de altitude de 735 m implicando numa realidade clim tica de transi o entre os Climas Tropicais Umi dos de Altitude com per odo seco definido e aqueles subtropicais permanentemente midos do Brasil meri dional TARIFA amp ARMANI 2000 O terreno de formato retangular figura 1 apre senta a maior dimens o voltada para o vale e o rio Juqueri na dire o Norte A distribui o dos edif cios priorizou o contato entre os espa os abertos e cons tru dos e o entrela amento das circula es feito pelas passarelas Segundo Rivero 1986 p 98 a radia o solar incidente W m2 com c u claro nas fachadas Leste Oeste durante as quatro horas de maior inten sidade na latitude de 23 27 S no dia 22 de Dezembro de 584W m2 A fachada Norte apresenta 46W m2 a 1 O Green Building Challenge um grupo de pesquisa interna cional que visa o desenvolvimento de ferramentas para a ava lia o dos impactos ambientais das constru es Este processo envolve uma equipe internacional que determina quais os pa dr es de dimensionamento e considera es que ser o impor tantes para a performance da edifica o tais como energia materiais qualidade do ar 70 Sul 165 W m2 a NE NO 336 W m2 e a SE SO 515 W m2 Logo em climas tropicais
50. ciabilidade ali exercidas A pra a central de Florian polis abriga em maioria usu rios provenientes de extratos da popula o desig nados como categorias menos favorecidas mas em conv vio com as demais Esse conv vio exercido em nome de fun es de interesse comum Os contatos s o frequentemente ligados ao com rcio ambulante e aos pequenos servi os A distin o das categorias sociais faz se por classes de renda e n o por distin o tnico cultural Neste caso o significado simb lico do lugar cria um forte elemento comum s diversas cate gorias de usu rios A caracteriza o do contexto urban stico permite apurar as condi es de localiza o da pra a central na estrutura urbana e as rela es das pr ticas obser vadas com o sistema de pr ticas urbanas A viv ncia dos lugares revela se importante refer ncia para ca racterizar essas rela es Em todos os casos estudados atesta se a persis t ncia do uso da pra a como dispositivo de intera o face a face 13 Arquitetura da hospitalidade A obra de arte e a instaura o do lugar hospitaleiro Roberta Cal bria RESUMO O seguinte trabalho caminha em dire o ao desen volvimento de uma reflex o acerca da obra de arte contempor nea enquanto possibilitadora da cria o de um espa o de hospitalidade absoluta O termo hospi talidade trazido do pensamento de Jacques Derrida a partir do significado que ele d id ia de acolhimen t
51. cidades O turismo uma de suas atividades eco n micas mais importantes vem se desenvolvendo sem maiores preocupa es com quest es ambientais de conserva o de valores paisag sticos e culturais ou de qualifica o dos espa os urbanos Refletindo sobre o quadro de transforma es e perman ncias s cio es paciais da decorrentes este trabalho apresenta pes quisa em desenvolvimento que vem analisando este processo em especial no que tange s caracter sticas morfol gicas do espa o urbano tur stico em forma o e seus impactos sobre os ecossistemas costeiros Nes ta oportunidade apresentamos um quadro emp rico geral da pesquisa os conceitos e m todos utilizados e o est gio atual dos trabalhos A abordagem proposta integra uma s rie de vari veis que t m sido estudadas via de regra de modo isolado ecossistemas naturais preexist ncias decorrentes de ocupa es pret ritas processos de crescimento urbano e formas urbanas resultantes Este aporte fundamental para o estudo do litoral catarinense tem se mostrado especialmente relevante tamb m ao fornecer subs dios e balizar tra balhos de pesquisa e qualifica o urbana e ambiental em outras reas costeiras sujeitas a transforma es decorrentes do crescimento urbano tur stico PALAVRAS CHAVE Litoral Catarinense Paisagem e Meio Ambiente Crescimento Urbano Tur stico Planejamento Urbano e Preserva o Ambiental 132 ABSTRACT URBAN FORM LANDSC
52. cnica e fiscaliza o Op Cit p 45 Enquanto o rebanho bovino aumentou 33 no Brasil de 153 milh es de cabe as para 205 milh es o n mero de cabe as de gado na regi o da Amaz nia Legal dobrou no mesmo per odo passando de 37 milh es em 1996 para 73 milh es em 2006 e um crescimento tr s vezes maior que a m dia nacional Atualmente existem 3 5 bovinos para cada habitante da regi o formada por nove estados Acre Amazo Cadernos PROARQ 13 nas Amap Maranh o Mato Grosso Par Rond nia Roraima e Tocantins PLATONOW2 2007 No Acre o gado passou de 120 000 cabe as em 1975 para 334 000 em 1985 e em 2006 segundo dados do Ins tituto Brasileiro de Geografia e Estat stica IBGE as cabe as de gado somaram de 2 4 milh es enquanto se verificou um contingente populacional de 686 052 habitantes Na expans o das fronteiras pecuaristas a neces sidade de reas de pastagem aumenta conforme o n mero de cabe as de gado Em se tratando de cria o extensiva caracter stica da regi o amaz nica a necessidade de novas terras exige a aquisi o do en torno trata se de col nias agr colas e seringais cujas popula es s o pressionadas pelos grandes proprie t rios de fazendas de gado em que as fam lias saem do centro para as margens ou migram em dire o a periferia das cidades Entre 1970 e 1991 a popula o urbana no Estado do Acre aumentou em 198 728 moradores o per odo em q
53. com as popula es de jusante As reuni es fo ram em Calama e Cujubim Grande Outro aspecto importante do processo relaciona se ao envolvimento das diversas equipes t cnicas que in tegraram o processo participativo a saber e a coordena o e estabelecimento do m todo e procedimentos do processo participativo foi realizada pelas equipes da MPS Associados Mayerhofer amp Toledo e a equipes t cnica de Furnas que participou do 44 processo foi proveniente do escrit rio central do Rio de Janeiro e dos escrit rios de Cuiab e Porto Velho e a equipe t cnica da Leme Engenharial com sede em Belo Horizonte acompanhou o pro cesso nas reuni es t cnicas realizadas em Fur nas Rio de Janeiro e em diversas atividades realizadas junto s comunidades at a realiza o das audi ncias p blicas e a mobiliza o popular foi realizada pela CPPT Cuni que teve um importante papel como agente local A CPPT Cuni ficou tamb m res pons vel junto com o escrit rio de Furnas de Porto Velho pela log stica de transporte garan tindo dessa forma o acesso da popula o s seis localidades onde se realizaram as reuni es A exist ncia na equipe de diferentes perfis profis sionais assim como as agendas contratuais o tempo de imers o de cada t cnico no processo e as responsa bilidades individuais de cada um possibilitaram as ati vidades de briefing e compatilhamento de um esfor o coletivo tornando se est
54. como no consumo de energia el trica para ilumina o artificial A partir das an lises dos re sultados pode se concluir que a altura das edifica es obstruidoras contribuiu para altera es no valor da lumin ncia nos tr s tipos de c us estudados 3 7 e 12 Para estes tipos de c us medida que ocorrem aumentos na altura das edifica es obstruidoras ocor rem decr scimos nos valores de ilumin ncia do am biente interno sendo estas varia es mais evidentes no c u 7 parcialmente nublado e no c u 12 claro Constatou se tamb m para os tr s c us que as varia es percentuais de ilumin ncia n o s o proporcionais as altera es dos valores das alturas Outra conclus o 100 foi a constata o de intervalos de alturas em que os valores de ilumin ncia variam de forma mais acentu ada e intervalos em que a varia o das ilumin ncias ocorre de forma mais branda Nota se tamb m uma tend ncia a um limite de interfer ncia das alturas das edifica es na varia o das ilumin ncias tanto para a menor altura quanto para a maior altura adotada Na varia o da altura das edifica es obstruidoras no intervalo insuficiente das UDI constataram se maio res diferen as percentuais no c u 3 encoberto com aumento do n mero de horas nesse intervalo Isto por sua vez conduzir a aumentos do uso da ilumina o artificial e maiores gastos de energia el trica com ilu mina o artificial Na varia o
55. como o concreto aparente o vidro e a estru tura met lica como princ pios de projeto n o havendo manifesta o da parte do arquiteto de trabalhar com materiais alternativos ou at mesmo reciclados Neste projeto a fun o e o programa eram muito importantes e a forma de certa maneira se adequou a essa fun o mas de um modo flex vel e aberto atra v s de n cleos independentes interligados com a natu reza Pensei numa arquitetura do espa o aberto de finida por volumes constru dos Era importante haver esta conversa entre os volumes diz Loeb3 O partido adotado pelo arquiteto traz o uso siste m tico de formas elementares na composi o arqui tet nica de modo a obter equil brio e regularidade no conjunto figura 3 Al m disso a utiliza o do concreto aparente e da estrutura met lica as coberturas pla 3 Entrevista feita pela autora ao arquiteto em Outubro 07 Cadernos PROARQ 13 DETALHE DO PAISAGISMO PARA DRENAGEM GUA CANALETAS LATERAIS Figura 6 Pra a interna entre os blocos industriais Fonte Autora nas o despojamento da ornamenta o as grandes superf cies envidra adas e a preocupa o com a fun cionalidade do edif cio constituem pontos importantes da arquitetura racionalista CONCLUS O SOBRE A AN LISE Em conclus o trata se de um projeto onde nitida mente existe uma continuidade modernista tanto no sentido da racionalidade quanto da funcionalidade mas que j
56. da reuni o Registro de Opini es C parte final Constru o das novas quest es Representa o e compromisso com o processo As din micas adotadas nas reuni es de cada co munidade apresentaram diferen as fruto de condi es espec ficas de prepara o e realiza o de cada uma Foram fatores importantes para o sucesso des sa etapa a escolha dos locais de reuni es e a forma de mobiliza o adotada para cada localidade assim como a visualiza o do projeto por recurso multimi dia especialmente elaborado pela consultoria os par ticipantes tiveram real condi o de perceber as resul tantes f sico espaciais decorrentes da implanta o do projeto e de seus impactos possibilitando maior escla recimento e melhores discuss es Podemos tamb m apontar como outro aspecto im portante observado a pr pria conduta da equipe t cni ca que mesmo com posturas diferenciadas inerentes as forma es profissionais espec ficas souberam se programar melhor a cada oficina para participar da atividade de indica o de novas quest es exigindo da equipe prontid o nas respostas s demandas apre sentadas pelas comunidades Os resultados obtidos nessa fase de apresenta o do projeto e de registro de opini es compreenderam 1 A comunica o mais eficiente das caracter s ticas do projeto dos seus impactos negativos e positivos no que diz respeito s comunida des afetadas A apresenta o em multim dia con
57. defletor interno e incorpora o da caixa d gua acima da torre onde pode ser verificado que h uma circula o de ar altura dos usu rios Fonte Tathiane Martins 2008 a torre de vento rabe mas que opera como cap tor dos ventos e tamb m como extrator das correntes de ar interiores para o ambiente exterior da edifica o Para tanto elaborou se alguns designs de dispositivos que sofreram ao longo da pesquisa as modifica es necess rias para uma adequa o aos fundamentos da f sica e cultura da regi o de modo a possibilitar seu uso futuro nas habita es Martins et al 2009 Estas casas com fachada de porta e janela t m quartos sem aberturas para o exterior alcovas que apresentam precariedade de ventila o e ilumina o natural A planta baixa e o corte s o mostrados na Fig 3 Assim verificou se a possibilidade de inserir no telhado a torre de vento projetada que na esta o quente possibilitaria uma circula o de ar adequada nas duas alcovas Al m disso integrou se uma caixa d gua ao dispo sitivo o qual apresenta aberturas independentes para a capta o do vento e uma exaust o do ar circulante oriundo de cada uma das duas alcovas conforme est esquematizado na Fig 4 Deste modo procurou se fa vorecer a salubridade dos ambientes da casa pelo for necimento de gua encanada al m de uma circula o e renova o adequada de ar nos quartos Para se verificar a adequabilidade deste modelo d
58. dimens es das unidades habitacionais Em Bruxelas em 1898 VICTOR HORTA torna se o precursor do uso do ferro nesse continente quando concebe sua resid ncia t rreo mais tr s pavimentos implantada entre outras edifica es e com frente para a rua e o jardim na parte posterior Esse arquiteto in 13 Ver GIEDION Sigfried Mechanization Takes Command New York Paperback 1969 06 Planta do Edif cio Rua Franklin Paris Arquiteto Auguste Perret 1903 Fonte La Vivienda Contempor nea ITeC 1998 sere o ferro aparente materializado como se fosse um filamento org nico na arquitetura dom stica A promo o de um di logo estreito com a flexibilidade espacial consolidou um projeto onde em seu interior a transpa r ncia quase vertical combinava com a transpar ncia horizontal14 A resid ncia n o apresenta circula es ela se desenvolve em torno de seu eixo vertical e seus espa os comunicam uns com os outros AUGUSTE PERRET no ano de 1903 concebe o edif cio residencial multifamiliar situado Rua Franklin em Paris implantado nas divisas do terreno entre duas edifica es existentes O programa arquitet nico para a morfologia daquele terreno largo e pouco profundo era espa oso e a inten o projetual era dispor de cin co compartimentos para habita o em semic rculo ao redor de um prisma central com vista para a rua ll 06 inserindo cozinha e sanit rio na parte posterior da planta Para c
59. direcio namentos dos primeiros olhares do observador rela cionado a uma grande variedade de aspectos ambien tais Com o acompanhamento da Dra Ana Franzoi foi poss vel ter acesso a todos os ambientes da institui o al m de esclarecer para os funcion rios o in cio do trabalho de pesquisa que se iniciara deixando os cientes para as etapas futuras Pode se constatar que a aplica o do Walkthrough foi de extrema import ncia para um primeiro contato com ambiente a ser avaliado seus espa os f sicos seus usu rios e os tipos de trabalhos ali realizados Com este m todo o pesquisador pode fazer uma pr avalia o do ambiente constru do sem receber maio res influ ncias da percep o dos usu rios A partir des ta primeira visita o pesquisador poder definir quais ser o os outros instrumentos mais indicados para o aprofundamento da pesquisa do ambiente constru do em quest o BIBLIOGRAFIA AZEVEDO Giselle Arteiro Nielsen Arquitetura Escolar e Educa o um modelo conceitual de abordagem interacionista 2002 Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Programa de P s gradua o em Engenharia de Produ o UFRJ Rio de Janeiro 2002 ALC NTARA Denise Abordagem Expeiencial e Revitaliza o de Centros Hist ricos os casos do corredor cultural no Rio de Janeiro e do Gaslamp Quarte em San Diego Tese Doutorado em Arquitetura PROARQ FAU UFRJ Rio de Janeiro 2008 BLOWER Helide C S O Lugar na Educa
60. direta dos fatos envolve tamb m investigar os significados praticados pela popula o Esse procedimento implica na obser va o do comportamento dos usu rios da rea central buscando a partir do registro dos eventos observados no cotidiano apurar os significados praticados Registros de observa es feitas no centro hist rico de Florian polis considerando tamb m uma amostra gem do que ocorre em outras cidades de m dio e gran de porte permitiram apurar as condi es que cercam essas pr ticas ou seja o uso atual desses espa os p blicos abertos centrais O caso de Florian polis exemplar do que ocorre em diversas cidades brasileiras O destaque de Floria n polis deriva de seu porte e natureza hist rico cultu ral mas tamb m por ser uma cidade de porte m dio revelando se adequada para observar se a variedade de modos de sociabilidade exercidos em p blico Ob serva se ali uma conviv ncia entre antigas pr ticas de sociabilidade com pr ticas introduzidas pela moderni dade tornando cada vez mais evidente a diversidade Nos lugares centrais da cidade sobretudo naqueles mais frequentados por turistas passam a predominar os contatos face a face em p blico feitos na condi o de anonimato isto o conv vio em p blico de indi v duos que n o se conhecem mas compartilham do mesmo espa o Os visitantes estabelecem contatos com os habitantes resolvendo suas demandas de ca r ter comercial de presta o de
61. distribu dos na regi o Um novo rio ou anel h drico de conten o criado no limite da regi o ala gadi a e a rea edific vel de onde partem canais que alimentam ou escoam a gua e que se prolongam nas vias internas da rea residencial O rio o limite entre a rea alagadi a e edific vel e configura permanentes wetlands ambiente prop cio para regenera o da fai xa original de mangue 3 5 FAVELA RIO DAS PEDRAS A Favela Rio das Pedras cresce na margem opos ta Barra da Tijuca e apesar da proximidade com a Lagoa da Tijuca n o possui nenhuma rela o de uso e ocupa o do solo relacionada ao espelho d gua e vegeta o marginal Como a ocupa o irregular estende se em dire o gua dentre as estrat gias de materializa o de corredores verdes prop e se a cria o de uma zona tamp o entre a favela e o parque linear criado ao longo da rea edific vel Aproveitando o vazio existente entre a favela e os assentamentos re gulares prop e se a instala o de um viveiro de esp cies vegetais como suporte ao processo de manejo e restaura o da vegeta o marginal nativa Ao mesmo tempo diante da tend ncia de crescimento populacio nal da rea sugere se a instala o de uma esta o de tratamento de guas servidas caracterizada por tan ques de tratamento biol gico integrado ao parque line ar e viveiro de esp cies Por sua vez decks e marina para barcos constituem poss veis esta
62. do usu rio Al m de realizarem observa es diretas os avaliadores identi ficam e registram por meio de fotografias filmagens croquis ou anota es os atributos do edif cio que me re am destaque importante salientar que fotografias e filmagens s o realizadas somente com autoriza es Preiser et al 1987 Para facilitar a realiza o da walkthrough e o regis tro de dados utilizou se uma planilha do tipo checklist a qual listava variados aspectos do ambiente que se pretendia observar organizando os nas seguintes ca tegorias caracter sticas gerais do edif cio conforto am biental estado de conserva o condi es de seguran a sinaliza o adequa o dos ambientes Desenho Universal e aspectos comportamentais A elabora o do checklist utilizou como refer ncia os trabalhos an teriores de pesquisa do Grupo Prolugar como AL CANTARA 2008 AZEVEDO 2002 BLOWER 2008 BRASILEIRO 2007 DEL RIO 1996 RHEINGANTZ 2004 entre outros Inevitavelmente houve pequenas varia es na elabora o deste instrumento no sentido de adapt lo a este estudo espec fico que visa verifi car as rela es do ambientes internos e externos da institui o No estudo de caso em quest o a realiza o da walkthrough deu se com a participa o da Dra Ana Cristina Franzoi superintendente da institui o cujo papel foi fundamental uma vez que esclarecia o que acontecia em cada ambiente medida que o mesmo era per
63. dos usu rios e seus condicionantes AS CONDI ES DE USO DA PRA A CENTRAL A arquitetura que circunda a pra a XV de Novem bro a rede de ruas estreitas as pequenas pra as e alguns edif cios antigos constitui uma cenografia calcada na mem ria Com isso o car ter monumental dos espa os p blicos preservado Embora tenham se integrado rede urbana em tempos diferentes e de modo diferenciado as cidades mant m em comum o processo de intensifica o de suas circula es e a am plia o da territorialidade Na pra a de Florian polis a presen a crescente de visitantes de regi es cada vez mais distantes altera pouco as pr ticas e signifi cados incentivando por m a ocorr ncia de pequenos espet culos de pr ticas de com rcio ambulante e pe quenos servi os Os tra os comuns a esses espa os das cidades de porte m dio sugerem a verifica o de sua natureza c nica A frequ ncia acrescenta tra os de distin o tnico culturais que repercutem no com portamento dos usu rios e no modo de uso do espa o da pra a A quest o colocada ent o de que modo 5 Utilizamos o termo an nimo no sentido derivado do grego anonumos sem nome ou cujo autor desconhecido 6 POPINI VAZ Nelson O Centro Hist rico de Florian polis Espa o do Ritual Florian polis Funda o Catarinense de Cultura Universidade Federal de Santa Catarina 1992 108 p diversidades culturais podem influir nas pr ticas de so
64. e que gerou uma serie de impactos a jusante desta barra Cadernos PROARQ 13 CA j rs ER 5 aar a L 1 z FIGURA 07 Popula o participando do processo em Calama Foto do autor gem ap s a sua constru o Conhecendo ape nas essa realidade as comunidades tinham a convic o de que seriam atingidas e portanto necessitavam esclarecimentos e O processo participativo foi estendido a estas comunidades por solicita o delas mesmas em reuni o realizada em S o Carlos no final de ju nho e mesmo n o sendo atingidas as comunidades fo ram convidadas a lan ar propostas por perten cerem ao munic pio de Porto Velho e portanto terem como pleitear junto ao governo munici pal demandas a serem atendidas por meio do gerenciamento dos recursos municipais vindos da implanta o dos empreendimentos Enten de se que algumas propostas podem vir a fazer parte de a es de responsabilidade social do empreendedor apesar da n o obrigatoriedade de atendimento nestes casos A id ia iniciar um dialogo que possibilitar a es concretas no futuro caso o empreendimento se viabilize 2 4 1 PRIMEIRO CONJUNTO DE REUNI ES APRESENTAR E PROPOR A din mica proposta procurou promover a discus s o na comunidade a respeito dos impactos e das res pectivas propostas de a es mitigadoras de forma a favorecer o surgimento de representantes das comu nidades presentes Ap s um aquecimento promovido pelo at
65. econ micos que os constituem CHIRISTOFOLETTI 1997 p 144 O desenvolvimento urbano das cidades est intrin secamente relacionado com as pol ticas de gest o ad ministrativa dos diferentes n veis na mais ampla gama de a es e reflexo destas na qualidade de vida e no espa o produzido BECKER 2004 p 31 exp e a l gica perversa da realidade regional em que as cida des tiveram um papel log stico essencial no proces so de ocupa o A Amaz nia tornou se uma floresta urbanizada com 69 07 da popula o em 1996 vi vendo em n cleos urbanos e apresentando ritmo de crescimento superior ao das demais regi es do pa s a partir de 1970 al m de uma desconcentra o urbana na medida que houve crescimento da popula o n o mais apenas nas capitais estaduais mas nas cidades com menos de 100 000 habitantes E verdade que as cidades se tornaram um dos maiores problemas am bientais da Amaz nia dada velocidade da imigra o e car ncia de servi os Op Cit p 31 O privil gio atribu do a grandes grupos e viol ncia da implanta o acelerada da malha tecno pol tica que tratou o espa o como isotr pico e homog neo com profundo desrespeito pelas diferen as sociais e ecol gicas tive ram efeitos extremamente perversos nas reas onde foi implantada destruindo inclusive g neros de vida e saberes locais historicamente constru dos Essas s o li es a aprender sobre como n o planejar uma regi o
66. ent o estas tr s obras que me acolhe ram e hospedaram indistintamente ao longo desta escrita Acompanhada magistralmente pelos escritos de Jacques Derrida procurei mesmo que insuficientemente me colo car diante de suas palavras diante das obras escolhidas e permitir que meus supracitados devaneios de olhar e pensamento me levassem ao caminho que findo agora Reservo me ainda um ltimo apelo aos que aqui estive ram em sil ncio esque am minhas palavras e guardem em si apenas a impress o por elas causada Partam para longe e esperem o eco deste canto de sereia que a mim encantou e que me arrasta s profundezas desta casa por vezes escura na qual todos nos encontramos quando fa lamos de arte No mbito de uma postura mais rigorosa submeti a perspectiva de Derrida sobre hospitalidade ao universo da arte que exige certo ecletismo te rico sujeitado pr pria obra de arte ou seja optar por falar sobre uma obra deve partir do princ pio b sico do interesse que ela me desper ta e n o de qualquer poss vel quest o que permeie meu pensamento antes de meu encontro com ela T DERRIDA J Adeus a Emmanuel L vinas p 123 124 18 BIBLIOGRAFIA DERRIDA Jacques Adeus a Emmanuel L vinas S o Paulo Perspectiva 2004 GOLDSZTAJN Margarida e RYKWERT Joseph A id ia de cidade S o Paulo Perspectiva 2006 SALZSTEIN S nia Fronteiras S o Paulo Rio de Janeiro Ita Cultural Contracapa 2005 TASSINARI Albe
67. es de Gouv a 2002 sobre a vege ta o no Distrito Federal exposta aos ventos secos no per odo de maio a setembro no intuito de relacionar ao estudo como reflex o as solu es apontadas No DF observou se que a vegeta o exposta aos ventos secos no per odo de maio a setembro perde muito seu potencial de umedecimento Em particular a grama passa a ter performance muito semelhante a dos pisos inertes Sendo assim sugere se proteger os pisos gramados e associ los gua e organiz los em espa os reduzidos utilizando por exemplo elementos vazados ou vegeta o arbustiva cipreste e esguichos de gua para umedecer os ventos de leste sudeste e nordeste GOUV A 2002 126 No acesso leste do edif cio onde esta setorizado o no estacionamento 2 verifica se que em per odos de seca predominam os ventos leste oeste Estes s o mais secos e com maior intensidade na velocidade e os de norte e sul tem pouca influ ncia sobre a pessoa humana pelos desn veis do terreno e da arquitetura Os ventos leste oeste s o canalizados encontrando maior for a na rampa que divide o pr dio da bibliote ca e do centro de criatividade incidindo at a grande pra a O Espa o Cultural constitu do por v rios blocos Assim a cobertura da Grande Pra a o espa o livre atua como um elemento de integra o destas partes o espa o livre e os blocos que t m lajes pr prias O desn vel do terreno n o interferiu ou n o
68. esperar dos setores dedicados pesquisa a contribui o solu o das quest es que implicam numa investiga o mais precisa no campo cultural A apura o das tend ncias de mudan a de uso e dos significados renovados dos espa os de conv vio permanece ent o adormecida Os organismos implicados na gest o territorial inter v m apenas em setores considerados priorit rios e mais urgentes permanecendo assim a servi o das de mandas imediatas dos agentes do terci rio e da pr pria ind stria Os planos os programas de pesquisa e os projetos acabam envolvidos na limita o desse imediatismo parte deles comprometidos com objetivos de ordem estritamente econ mica e de interesses de grupos imobili rios A pol tica de incentivo ao planejamento participativo pretende enfrentar as quest es colocadas no geral As pr ticas de planejamento que incentivam a participa o cidad n o dispensam entretanto a contribui o dos especialistas sobretudo daqueles comprometi dos com o estudo da globalidade da vida urbana os economistas soci logos ge grafos arquitetos e en genheiros dentre outros que trabalham no mbito do planejamento territorial A eles cabe a apura o das tend ncias globais incidentes nas mudan as e a pre Cadernos PROARQ 13 Ea O 10 20 30 40 50 Planta da pra a XV de Novembro figura o do futuro da cidade decorrente das alterna tivas de desenvolvimento As vis es de m dio e longo pr
69. esses bairros pas saram por profundas mudan as devido ao intensivo e n o planejado loteamento de terreno e a implementa o de um sistema de transporte complementar que seguia em dire o ao interior rumo as encostas das montanhas Este foi o caso de muitos bairros nessa re gi o urbana como o M ier Todos os Santos Engenho de Dentro Encantado e Piedade estudados profun damente em pesquisa anterior de Doutorado T ngari 1999 O aumento do transporte feito pelo sistema ferrovi rio levou a um aumento do n mero de linhas compo si es e hor rios e causou o aumento da urbaniza o entre o centro da cidade onde estava localizada a pri meira esta o e as novas esta es criadas A cons tru o da primeira linha de bonde iniciada em 1868 tamb m contribuiu para o aumento da urbaniza o e da popula o O bom desempenho do sistema de transporte aliado ao ritmo do mercado imobili rio e a renda financeira dali proveniente assim como a dis ponibilidade de loteamentos urbanos resultaram em uma extensiva e complexa malha distribu da no tecido urbano e em uma alta concentra o demogr fica nes ses bairros A figura 8 apresenta um esquema com o layout das quatro principais linhas ferrovi rias que cruzavam a zona norte da cidade Atrav s de uma analise deste esquema podemos concluir que estas linhas dividiram o territ rio em longas e estreitas reas que se situa vam entre as encostas das montanhas
70. estabelecem redes e se estabelecem em rela es O n mero treze apesar de ser sempre associado m sorte e ao mal desde a Antiguidade considera do o n mero mais poderoso Nesta perspectiva a soma do n mero 3 o n me ro perfeito e o principio da atividade e do n mero 10 a unidade da totalidade cont m um sistema organizado e din mico Ao mesmo tempo particular e limitada a d cima terceira cifra tamb m agita o equil brio e a in rcia traduzindo o recome o e o refazer das coisas do mundo A ci ncia num rica est associada Arquitetura e M sica nas quais se reconhece que as propor es e os ritmos s o as chaves da desarmonia e da harmonia das mat rias que as comp em Desse modo os conceitos inspiradores do desenho da capa do CADERNOS 13 s o as palavras e n me ros que v em s nossas cabe as quando pensamos em espa os urbanos interfer ncia e articula o pla nejamento e mesclagem portanto destas possibilidades geradoras e cria tivas que saudamos os colegas Antonio Carlos Car pintero UnB Antonio Tarcisio Reis UFRGS Carlos Eduardo Dias Comas UFRGS Carlos Kessel Minis t rio das Rela es Exteriores Fernando Diniz Moreira UFPe Gilberto Yunes UFSC Gleice Azambuja Elali UFRN Hugo Segawa USP Jonathas Magalh es PUC Campinas Jorge Sahione IPHAN Leandro Medrano Unicamp Leonardo Salazar Bittencourt UFAL Luiz Antonio Ewbank Museu do
71. facilidades de hospedagem quando pertinente Foram muitos e importantes os resultados desta ta refa O principal deles composto pelo conjunto das 264 propostas elaboradas por e 10 comunidades localizadas entre Fortaleza de Abun e o Jirau e 18 comunidades localizadas entre o Jirau e Santo Ant nio e 27 comunidades e 3 Associa es Comunit rias localizadas a jusante da cidade de Porto Velho respons veis por sua autoria e conte dos As propostas aqui apresentadas explicitam tanto demandas da popula o consultada decorrentes dos padr es atuais dos servi os p blicos a ela prestados quanto preocupa es relacionadas ao futuro da re gi o com a constru o das usinas Sendo assim as solu es para as demandas explicitadas neste docu mento dever o contar com a aten o e participa o do futuro empreendedor e do Poder P blico associa dos de forma a garantir que a implanta o dos projetos ocorra de forma socialmente harm nica contribuindo positivamente para o desenvolvimento social da popu la o por eles afetada O principal objetivo do processo participativo era ampliar a vis o t cnica sobre as demandas e oportuni dades que ser o geradas pela popula o que vive atu almente junto rea proposta para a implanta o das Usinas Hidrel tricas de Santo Ant nio e Jirau Esse processo conduzido de forma transparente objetivou resgatar o olhar do cidad o morador da regi o am pliando o olhar t c
72. fica de cada edifica o os taludes podem ser caracterizados por uma vegeta o mais densa como prote o s fachadas mais expostas insola o por arquibancadas que suavizem o desn vel entre o edif cio e o t rreo ou simplesmente percursos verdes Essa proposta altera o parcelamento tradicional do solo ao interromper o loteamento cont nuo caracterizado por lotes adjacentes e introduzir o parque entre os lotes atr s dos edif cios redistribuindo equilibradamente os Esta o de tratamento de esgoto Continua o da rea esportiva Viveiro de esp cies vegetais Talude tamp o Escoamento parte da produ o do viveiro Parque Linear na zona residencial Estrat gias da tipologia conjuntos Horizontais Residencial Unifamiliar j O in ki ot Esta o de tratamento rea esportiva Viveiro Mangue restaurado parque linear Talude tamp o 81 CANAL DE RESPIRA O cin percentuais de reas livres definidos pela legisla o O impacto da extensa rea alagadi a identificada atrav s do levantamento de dados na regi o mitiga do a partir da cria o de um canal de drenagem prim rio A finaliza o das ruas perpendiculares margem em novos canais prim rios cria pontos de contato com a lagoa valoriza as visuais e completa as estrat gias de formata o de corredores h dricos Finalmente as esta es de ancoragem s o caracterizadas por miran tes e decks como suporte s vagas molhada
73. flexibilidades espaciais em fun o dos diversos usos poss veis assinalados pelos usu rios Nesse projeto o hall de entrada est ligado diretamente com a circula o interna onde h v os de acessos aos diferentes compartimentos e es 05 The Mc Cormick Row Houses District Chicago 1882 1889 Arquiteto Colton amp Sons http www essential architecture com tes tamb m se comunicavam entre si e se denomi nam tipologia de arranjos enfilade 12 Esse tipo de layout possibilita que se implementem diversas fun es poss veis aos espa os de acordo 12 A distribui o do apartamento se d em fileira onde existem v os de acesso aos ambientes em adi o s portas unindo os a uma circula o interna que por sua vez ligada porta de entrada Cadernos PROARQ 13 com os gostos dos moradores havendo flexibilidade espacial na planta Entre 1882 e 1889 em Chicago foram projetadas por COLTON amp SONS Arquitetos as habita es Mc Cormick Row Houses implantadas em quarteir es pri vados Elas conformavam um conjunto de resid ncias unifamiliares que por apresentar um partido onde a estrutura era independente admitia inser es de ele mentos flex veis divis rias garantindo uma flexibili dade espacial atendendo s exig ncias do usu rio em poder interferir na conforma o da planta de sua casa I 05 Na mesma cidade de Chicago outros modelos tipo l gicos formais flex veis come am a
74. grau de organiza o social de cada grupo Os Atos Socion micos foram encontros realizados em locais p blicos com acesso livre a todos os convi dados e interessados A Socionomia a Ci ncia que se ocupa com as normas da sociedade Ela se ap ia em um trip constitu do pela Sociometria Que trabalha e pesquisa atrav s do mapeamento social quantitativo e qualitativo que con sidera as escolhas as rejei es e as indiferen as en tre indiv duos dentro de um grupo pela Sociodin mica Que considera os diferentes pa p is do indiv duo nas poss veis atividades e intera es grupais via Role Playing por exemplo e pela Sociatria Que se ocupa dos aspectos terap uti cos das atividades grupais O Psicodrama o procedimento socion mico mais difundido e conhecido Ele se vale da Dramatiza o e de v rias outras pr ticas originadas no teatro O Psicodrama pode ser utilizado em um setting contexto psicoterap utico ou s cio educacional e lida Cadernos PROARQ 13 com o tratamento de conflitos de um protagonista eleito pelo grupo como seu representante Os Atos Socion micos descritos a seguir foram conduzidos no formato de Sociodramas onde o pro tagonismo assumido por todo o grupo e dirigido e fo cado no contexto s cio educacional que o Projeto das Usinas Hidrel tricas de Santo Ant nio e Jirau sugere e exige Jacob Levy Moreno 1889 1974 m dico e psiquia tra foi prec
75. id ias e reflex es que possam contribuir para melhorar a experi ncia de visi ta o Atrav s dos estudos de capacidade espera se sobretudo garantir a es que levem cada vez mais a prote o e a preserva o dos lugares e de seu patri m nio A partir disso destaca se um conjunto de elemen tos que podem ser relacionados faixa cr tica de ca pacidade e que ser o considerados elementos chave compondo a proposta metodol gica para ser aplicada no Complexo Tur stico e de Lazer do Cristo Redentor S o eles Elementos relativos demanda de uso do espa o Elementos relativos demanda de necessida des dos atores sociais Elementos relativos ao arranjo espacial e equipamentos instalados e Elementos rela tivos Conserva o e Manuten o 1 A CONSTRU O DA PROPOSTA METODOL GICA A proposta metodol gica buscou abrir um di lo go entre as quest es objetivas e subjetivas pr ticas e te ricas privilegiando a an lise das altera es dos impactos dos pontos sens veis do espa o que s o in d cios de mudan as Desta forma procurou se ampliar o espectro meto dol gico de forma a perceber movimentos estruturas a o dos sujeitos rela es entre micro e macro am bientes enfim de perceber a din mica do Complexo Tur stico e de Lazer do Cristo Redentor A composi o da proposta partiu inicialmente con siderando os elementos da Abordagem Multicrit rios para a Alta Qualidade Ambiental seguida da A
76. infinito Essa nos chega por uma porta e esta porta atravessada n o outra que a raz o no ensinamento Se a porta aquilo que atravessamos para chegar ao interior da casa o arco inclinado de Serra se coloca enquanto uma porta que se fecha no instante mesmo em que passamos por ela Pode parecer o inverso do acolhimento mas a atitude inicialmente ditatorial que nos coloca presentes do mundo no qual est instalada esta porta N o precisaremos contudo bater para que ela se abra nosso desejo de ir embora que garante o giro da fechadura A porta que pressup e um interior e um exterior antes de tudo o ponto de converg n cia entre essas duas inst ncias Quando sa mos no vamente a porta se fecha e novamente nenhum es for o necess rio para que ela se torne a abrir Mas sempre assim s nossas costas que o movimento se d Apenas quando deixamos de olhar para ela que alcan amos a compreens o de sua import ncia se assim podemos chamar para a instaura o de um espa o de hospitalidade absoluta A mem ria da obra nossa mem ria dela em uma anamnese aut mata Chicago Millenium Park a garantia desta qualidade Nunca mais seremos os mesmos depois de havermos sido acolhidos por aque la porta depois de termos sabido o quanto de casa carrega simplesmente este elemento 6 DERRIDA J Adeus a Emmanuel L vinas p 44 17 Tentarei possivelmente em v o esquecer do encanta mento causado
77. influenciou na concep o da cobertura superior e sim os equipa Figura 3 Indica o dos ventos predominantes leste oeste sore o Espa o Cultural Imagem t o arquitetutura Site ProjetosInstitucionais http fjuww paulohenriqueparanhos com 28 Figura 4 Indica o incid ncia solar sobre o Espa o Cultural Imagem t o arquitetutura Site ProjetosInstitucionais http www paulohenriqueparanhos com Figura 5 Indica o incid ncia chuvas sobre o Espa o Cultural Imagem t o arquitetura Site ProjetosInstitucionais http www paulohenriqueparanhos com mentos ali distribu dos que teve seus pilares definidos segundo o p direito dos blocos Ao mencionar espe cificamente a telha met lica fica mais claro o entendi mento da inclina o m nima exigida Ela se mostra com uma inclina o m nima somente os elementos estruturais pilares t m suas bases com alturas va riadas A cobertura met lica superior n o cobre todos os blocos na sua totalidade Como exemplo a c pula so fre os impactos do sol e da chuva em partes de sua arquitetura Com os anos estes fatores degradaram ou danificam a estrutura e a est tica da edifica o causando infiltra es e trincamento Causa disso pode ser o choque da varia o de temperaturas ocasionado pela rela o entre a rea que recebe sombreamento e a rea que recebe sol direto Tanto a grande pra a quanto a lanchonete a oeste do complexo recebem luminosidade ex
78. jm M 2 condom nios N n Pa ta Eus hoppings horizontais 3 condom nios verticais 4 reas de parque zonas com urbaniza o n o consolidadas e 5 assentamentos irregulares ou favelas moradores e frequentadores da regi o a desconhecem como parte integrante do bairro A visibilidade parcial do espelho d gua e o acesso descont nuo e limitado lagoa dificultam a sua inser o no imagin rio do lu gar Como resultado uma imensa rea com potencial paisag stico e ambiental permanece negligenciada e subutilizada no contexto do bairro Nesse sentido para ilustrar conceitualmente a ne cessidade de interpenetra o e interse o entre a la goa elemento gua e as reas edificadas continente o grupo de trabalho identificou como conceitos chaves de projeto os termos converg ncia s f fig Tend n cia de v rias coisas para se fixarem num ponto ou se identificarem continuidade s f Extens o ou dura o cont nua e conectividade s f unir ou unir se atrav s de uma conex o ligar 3 materializados atrav s de tr s estrat gias efetivas de interven o 1 cria o de corredores h dricos a penetra o de novos canais no bairro e tratamento dos existentes de tal modo a criar uma rede h drica que redefina os limites entre a gua e a terra 2 cria o de corredores verdes caracteri zados pela proposi o de uma rede de reas verdes conectadas para mitigar a descontinuidade v
79. nas mesmas dimens es que a dos bondes Silva 1992 p 43 Apesar disso como bem apontado por essa Autora essa esp cie de transporte que co me ou suas opera es em 1852 desempenhou tam b m um papel importante na expans o urbana al m dos limites da rea central da cidade que crescia em dire o ao sub rbio e cidades cont guas Tal fato se tornou fator decisivo para o processo de concentra o metropolitana que se consolidou ap s a segunda me tade do s culo XX No fim do s culo XIX existiam qua tro linhas ferrovi rias em opera o na cidade Estrada de Ferro de Dom Pedro Il que conec tava o centro da cidade a zona norte da cidade e al can ava outros munic pios como Queimados e Japeri Esta linha tinha tamb m outro ramal que seguia em di re o a zona oeste pr xima aos limites do Munic pio Estrada de Ferro Leopoldina que atendia aos munic pios localizados a leste e tinha como esta o final a cidade de Niter i localizada do outro lado da Baia e Guanabara As Estradas de Ferro do Rio D Ouro e Melhora mentos do Brasil com pequena extens o e que aten diam os munic pios localizados entre as outras duas 107 linhas mencionadas A expans o dessas linhas para os bairros do subur bio permitiu a ocupa o ao longo da linha ferrovi ria e pr ximo s esta es Essa ocupa o ocorreu inicial mente de forma linear Mais tarde com o aumento da popula o e o crescimento urbano
80. nio Segurado AE 304 Sul NS 2 e h duas quadras do Pal cio Araguaia rg o que abriga o Executivo Es tadual A arquitetura sem ornatos cria uma agrad vel composi o pl stica e uma percep o visual de con traste da inclina o do terreno com as formas de cada elemento constru do que nos remete as formas b si cas do desenho Sua arquitetura foi erguida ocupando quase toda a parte central da quadra sendo a nica edifica o da rea Grandes espa os livres s o contemplados pelas vias que a circundam Como uma ilha iluminada noi te seu jogo de luz e sombras causado pelos desn veis da sua composi o cria um cen rio de grande beleza e impon ncia na cidade 3 FATORES DE INTERFER NCIA NO ED FICIO A Quadra do Espa o Cultural est margem do C r indhi Remasdacentes Ec aid 15 m de Altura rego Brejo Comprido um dos mananciais que abaste ce Palmas Segundo relat rio de Impactos Ambientais Rima as quadras que margeiam s o basicamente residenciais de ocupa o rarefeita com permiss o de atividades comerciais leves Contudo alguns equipa mentos de maior porte est o presentes na rea como o Espa o Cultural Escola T cnica Federal almoxarifa do da Celtins e Parque Cesamar Ainda foi apresentado que o c rrego Brejo Compri do dominado pela mata ciliar e que 50 j foi altera dos devido ao desmatamento e boa parte se encontra em regenera o natural Na parte mais alta pode se identifica
81. no projeto urbano do projeto do espa o livre e do projeto da paisagem na contemporaneidade tanto na escala local quanto na escala territorial 5 BIBLIOGRAFIA BARTALINI V Os c rregos ocultos e a rede de espa os p blicos urbanos P s Revista do Programa de P s Gradua o em Arquitetura e Urbanismo da FAU USP S o Paulo p 82 96 2004 DICION RIO ONLINE PRIBERAM DA L NGUA PORTUGUESA Dispon vel em lt www priberam pt gt Acesso em 20 abr 2006 HOUGH Michael 1995 Naturaleza y ciudad Barcelona Gustavo Gili 1998 LAURIE Michael Introducci n a la arquitectura del paisaje Barcelona Gustavo Gilli 1983 LYNCH Kevin La buena forma de la ciudad Barcelona Gustavo Gili 1985 MCHARG lan 1969 Design with nature New York John Wiley amp Sons 1992 SPIRN Anne The language of landscape New Haven Yale University Press 1998 TARDIN Raquel Sistema de espacios libres y proyecto territorial caso de estudio en Rio de Janeiro Tesis Doctoral Barcelona Universitat Polit cnica de Catalunya 2005 SOBRE OS AUTORES Andressa Carmo Pena Martinez Arquiteta e Urbanista UFRJ Mestre e Doutoranda em Urbanismo PROURB FAU UFRJ E mail andressamartinez Dgmail com Frederico Braida Arquiteto e Urbanista UFJF Mestre em Urbanis mo PROURB FAU UFRJ Mestre e Doutorando em Design PUC Rio E mail fbraida Dhotmail com 83 Aplica o do M todo Walkthrough na Associa o Brasileira Benef
82. o houvessem sido escolhidas para ali estarem majestosas em seu derradeiro momento de gl ria O que seria da margem deste rio sem sua presen a sua alteridade feminina Sim sua femi nilidade crucial para o grau de hospitalidade desta obra L vinas nos demonstra o outro cuja presen a discretamente uma aus ncia e a partir da qual se d o acolhimento hospitaleiro por excel ncia que des creve o campo da intimidade a Mulher A mulher a condi o do recolhimento da interioridade da casa e da habita o S o essas pedras mulheres diante de seus espelhos imagin rios que garantem que nossa 4 DERRIDA J Adeus a Emmanuel L vinas p 53 mas ele o recolhimen to s em apar ncia na figura da Mulher ou da Casa uma modalidade de acolhimento no eu tu da linguagem silenciosa do entendimento sem palavras da express o do segredo naquilo que L vinas chama aqui a alteridade feminina 5 Idem ibidem presen a se torne independente de nosso querer ou n o estar ali Elas nos servir o arrumar o sua cama para que repousemos Sua casa ent o nossa Se na obra de Caldas a presen a da casa se d pela exist ncia feminina em Tilted Arc a pe a se torna porta A id ia de porta recorrente na literatura e nos estudos filos ficos sobre a alteridade Para Derrida a porta aberta maneira de falar designa a abertura de uma exterioridade ou de uma transcend ncia da id ia de
83. o registro e a an lise dos dados coletados pode tamb m ampliar a utiliza o de modelos de avalia o de espa os urbanos Outro item importante de destaque foi a ratifica o da import ncia da paisagem na avalia o positiva da qualidade ambiental de espa os urbanos Foi regis trado em todas as entrevistas realizadas que o fator inicial de avalia o de um ambiente ou de defini o de perman ncia no mesmo feito pela sua qualidade visual em detrimento do conforto higrot rmico e ac s tico Considerando o foco da avalia o em espa os se gregados importante destacar que entre as respos tas fornecidas neste estudo de caso realizado a via expressa e o viaduto foram sempre indicados como fecarrenda ee piara rs zdi da eap ego panana para o da mm E Sar te nanen da pTi i Brari do re fem a rippi Ta Es pe o pa a ur da O road miae viarios Dno pE PO da o afeto ata di tita Pi Coiria MD Haii PM Cribs miir 2H Cariri Aa ia Urina rolado i PM DI eE rr 1 aria que Ai TERNO 17 Terqersiraa pepetan E teve levo 578 incl 20 E jure Sead kae Garn PS eo Papartis Ascorsarcii es does orini do Cr do Cb irh C O aiT ba recados Frito poa qa puar eaha m apr TAS ES pontos negativos de observa o refor ando a hip te se de necessidade de estudo e melhor planejamento de espa os remanescentes nos centros urbanos Estudos atualizados e sistematizados sobre a es trutura f sica e social dos espa os urbanos
84. pela elegante fatura da obra Cloud Gate de Kapoor Tentarei certamente em v o n o me deixar levar pela leveza desta forma que nos dirige ao c u ao Infinito mesmo pesando tanto quanto pesa Tentarei ab solutamente em v o impedir meu discurso de se colocar neste buraco aconchegante como uma c moda sala de estar que se forma na concavidade desta obra Gostaria de deixar apenas que ali repousasse meu sil ncio mas preciso que este desejo se torne palavra e que minha mera vontade de reflex o n o me impe a de estabelecer aqui a continuidade do pensamento acerca da hospitali dade absoluta desta pe a O intento que me toma o de nada pronunciar de me deixar ser elevada pela comunh o inelut vel da arte com a calota celeste tal qual a ab bada de uma antiga catedral A simplicidade da aproxima o di vina que nos proposta vem acompanhada pela certeza de nossa morte iminente Deus seria sobretudo como se diz aquele que ama o estrangeiro Que seria a f ou a devo o em rela o a um Deus que n o poderia me abandonar Do qual eu estaria seguro assegurado de sua solicitude Um Deus que s poderia me dar ou se dar a mim Que n o poderia n o me eleger 7 Para al m de uma insuficiente leitura religiosa destas palavras mesmo que a exist ncia deste Deus seja com pletamente pass vel de d vida permitamo nos por um momento o pressentimento da escuta e o sil ncio velado de quem chega em casa Apresento
85. pela rede ferrovia e pelo sistema de nibus conforme observado na Figura 4 Figura 4 A linha f rrea que atravessa os bairros do sub rbio da cidade Foto por Silvio Macedo 2008 QUAPA SEL O processo de urbaniza o ocorrido na zona oes te da cidade foi incrementado ap s a implementa o do Plano Diretor para os bairros da Barra da Tijuca e Jacarepagu concebido pelo arquiteto brasileiro Lucio Costa no inicio dos anos 70 Uma das metas do Pla no de acordo com Beatriz Jaguaribe era de renovar a cidade que j n o era mais a capital do pa s ap s a inaugura o em 1960 da atual capital Bras lia A bus ca por tend ncias urbanas modernas foi estabelecida em oposi o s conforma es originais observadas no centro e demais regi es antigas da cidade moldan do uma nova est tica arquitet nica baseada no padr o Figura 3 Vis o geral da rea do centro da cidade Foto do Autor 2008 QUAPA SEL Figura 5 Vis o geral da Barra da Tijuca Foto do Autor 2008 QUAPA SEL 105 rom ntico composto por arranha c us residenciais rodeados por amplas reas verdes arranjados em quadras extensas conectadas por eixos de articula o diretamente respons veis pela ocupa o urbana Ja guaribe 1998 p 135 166 A estrutura f sica da cidade com lagoas e serras influenciou igualmente o padr o de planejamento ur bano nesses bairros como mostrado na Figura 5 Em um movimento simult neo ao ocorri
86. pequenos servi os e informa es Na cidade de porte m dio os visitantes misturam se com os habitantes do lugar usu rios con tumazes dos espa os p blicos partilhando eventual mente de suas pr ticas ditas normais aproximando se ent o dos significados culturais ali praticados Isto ocorre sobretudo nos momentos de celebra o das festas religiosas e populares Considerar a influ ncia do porte da cidade na so ciabilidade dos usu rios das reas centrais implica em comparar se o uso da pra a central de uma cidade de porte m dio como Florian polis com outros locais equivalentes de cidades maiores onde a modernidade alcan ou um patamar mais definido Alguns tra os comuns s o destac veis em quase todas as pra as das cidades brasileiras a influ ncia hist rica do urbanismo europeu mas tamb m a cons tata o de que a influ ncia cultural de origem francesa na vida urbana brasileira resistiu ao avan o da moder nidade com clara incid ncia anglo sax assumindo agora a via norte americana o predom nio da circu la o automotiva das rela es comerciais da pene tra o da cultura de massa Essa considera o pode 11 referenciar a compara o por contraste entre os dois casos e orientar as observa es em campo O conjunto de registros dos usos e comportamentos observ veis no cotidiano da pra a central de Florian polis e a mesma refer ncia comparativa obtida em ou tras pra as e locais de encont
87. pp 89 98 2000 PEREIRA R C PEREIRA F O R CLARO A Caracteriza o da contribui o do entorno na avalia o da ilumina o natural em edifica es Ambiente Constru do Porto Alegre v 8 n 4 p 103 115 out dez 2008 RATTI C BAKER N STEEMERS K Energy consumption and urban texture Energy and buildings V 37 p 762 776 2004 ROBBINS Claude L Daylighting design and analysis Van Nostrand Reinhold Company Inc New York 1986 THERMIE ENERGY RESEARCH GROUP Daylighting in buildings Dublin School of Architecture University College Dublin 1994 TREGENZA P e M WATERS Daylight coefficients Lighting Research amp Technology v 15 n 2 p 65 71 1983 NVER R ZT RK L ADIG ZEL S ELIK O Effect of the facade alternatives on the daylight illuminance in offices Energy and building London v 35 p 737 746 2003 VIT RIA Munic pio C digo de obras Lei n 4821 de 30 de dezembro de 1998 Institui o C digo de Edifica es do Munic pio de Vit ria e d outras provid ncias Vit ria ES p 72 1998 VIT RIA Munic pio Plano Diretor Urbano Lei n 6 705 de 2006 Disp e sobre o desenvolvimento urbano no Munic pio de Vit ria institui o Plano Diretor Urbano e d outras provid ncias Vit ria ES p 48 2006 101 SOBRE O ARTIGO Artigo decorrente de pesquisa tese de doutorado SOBRE OS AUTORES Andr a Coelho Laranja Arquiteta Mestre Doutoranda do PROARQ FA
88. preserva o dos ecossistemas naturais e reas historicamente consolidadas bem como a cria o de par metros para qualifica o dos processos de crescimento e formas resultantes em expans es de car ter tur stico Nas pesquisas realizadas nota se uma concentra o de estudos sobre a realidade da Ilha de Santa Ca tarina que pela diversidade de seus ambientes natu rais e pela intensidade do processo de transforma o por que v m passando sintetiza de modo exemplar 5 Dentre os trabalhos de extens o desenvolvidos destacamos a 12 Ofi cina de Desenho Urbano de Florian polis realizada em 1994 que pro piciou o desenvolvimento de diretrizes de ordena o territorial para a totalidade do territ rio da Ilha de Santa Catarina Lenzi e Reis 1995 Trabalhos posteriores com a municipalidade de Florian polis e outros munic pios catarinenses permitiram o avan o de nossa inter rela o com a pr tica do Planejamento Urbano e Ambiental 137 o modo como vem se desenvolvendo o processo na costa catarinense como um todo A partir do desenvol vimento de nossa tese de doutorado Perman ncias e Transforma es no Espa o Costeiro Formas de Cres cimento Urbano Tur stico na Ilha de Santa Catarina Reis 2002 aprofundamos nosso trabalho estabele cendo como tem tica fundamental o estudo das estru turas urbano tur sticas e o modo como esses cresci mentos t m se relacionado com o s tio natural e com as preexist nci
89. quais o processo se desenvolver e j est determinado o seu t rmino Entretanto quando definido dessa maneira o proces so n o tem como meta prever resultados nem estabele cer procedimentos r gidos No contexto de um processo participativo os resultados est o abertos ao inesperado O que esperado num processo participativo se reduz agenda e ao ritmo Os produtos de cada fase do processo ir o apontar os rumos desejados O processo participativo aqui apresentado chegou ao presente estado por meio de v rias etapas intermedi rias Sendo que cada produto foi m rito do esfor o e do envolvi mento da popula o local que quis realiz los e da equipe t cnica que soube ouvir e compartilhar as suas quest es 2 Porto Velho tem uma grande extens o territorial aproximadamente 34 000Km2 o que contribui para a dificuldade de atendimento dos servi os p blicos A aus ncia de uma agenda declarada previamente ou a exist ncia de um ritmo inadequado ao contexto no qual o processo se desenvolve impedem uma continui dade entre as a es desenvolvidas Um processo genericamente falando transforma seu objeto Se tomarmos emprestados os fen menos f sicos o objeto gua que passa por um processo de evapora o transforma suas propriedades No contex to de um processo participativo espera se que os t c nicos e a popula o envolvida no processo se transfor mem com o seu desenvolvimento O processo participativo porta
90. qualidade ambiental Estes dados s o obtidos principalmente atrav s de levantamentos de plantas cadastrais mapeamento da regi o atrav s de foto sat lite e registros fotogr ficos utilizando os programas AutoCad e Google Earth1 A coleta do material iconogr fico em fase anterior ao levantamento de registros em campo permite a lo caliza o da rea para an lise no contexto urbano ela bora o de desenhos em escala defini o de pontos para coleta de medi es ambientais identifica o das caracter sticas das superf cies presen a e localiza o de elementos microclim ticos como vegeta o gua e topografia simula es da volumetria de entorno para estudo de efeitos aerodin micos do vento e de som breamento do espa o selecionado desenvolvidas no 1 Dispon vel em http earth google com programa computacional Sketch Up2 As tr s fichas utilizadas apresentam as seguintes configura es Ficha de an lise do entorno identifica as carac ter sticas do entorno imediato volumetria das edifica es principais vias de acesso e limites atrav s de registros fotogr ficos simula o da volumetria infor ma es relativas ao uso do solo e tr fego de ve culos e fluxo de pedestres Ficha das caracter sticas morfol gicas e ambien tais apresenta desenho da rea estudada atrav s de mapa de figura fundo indicando as principais dimen s es e cotas de n vel localiza o dos pontos de medi
91. que n s vemos o que nossa vis o alcan a a paisagem Esta pode ser definida como o dom nio do vis vel aquilo que a vista abarca N o formada apenas de volumes mas tamb m de cores movimentos odores sons etc Santos 1997 61 Neste contexto os edif cios que comp em a paisa gem urbana adquirem significados tanto na rela o de hierarquia espacial quanto na influ ncia exercida so bre o usu rio compreendida pela sociedade A pr pria caracteriza o do edif cio no seu partido pode acen tuar as interfer ncias naturais no espa o constru do como por exemplo da vegeta o da irradia o solar da ventila o inadequada e da incid ncia pluvial O objetivo deste trabalho apresentar atrav s da an lise do edif cio p blico denominado Espa o Cultu ral de Palmas TO elementos que possam referenciar a qualidade de vida no espa o urbano e a concilia o com a arquitetura em detrimento dos aspectos e inter fer ncias supracitados 2 ESPA O CULTURAL Palmas a ltima capital projetada do pa s no s culo 20 Por ser uma cidade de cria o recente possui in meras caracter sticas j vistas dentro do panorama geral das novas cidades A cidade tem uma configura o geral geom trica e caracter sticas nicas dentro de cada quadra implantada no per metro urbano O Espa o Cultural de Palmas um complexo ar quitet nico implantado na principal Avenida da cidade Sua fun o sedi
92. rio urbano estudado a altura m xima das edifica es residenciais multipavimentos sofre restri o de acordo com o cone da planta de aproxi ma o de voo VIT RIA 2006 Este cone deter minado pelo Programa Cartogr fico e de Prote o ao Voo no conv nio Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportu ria Infraero com o Instituto de Cartografia Aeron utica ICA de 1993 Adotou se desta forma como altura m xima poss vel das edifica es do cen rio urbano estudado o valor de 75 m Este valor uma aproxima o do resultado obtido da subtra o entre o valor estipulado do cone de avia o 79 m e o valor da cota dos lotes valores encontrados entre 1 1 e 3 5 m Como altura m nima adotou se o valor de 9 m Este valor corresponde a uma edifica o de tr s andares comumente encontrada neste cen rio urbano Desta forma a simula o foi feita no intervalo de valores en tre 9m e 75 m adotando se intervalos menores de quatro em quatro andares entre a altura de 9 me 75 m Assim a an lise foi feita para as seguintes alturas 9 20 31 42 53 64 e 75 m Em fun o das carac ter sticas do cen rio urbano adotou se a largura da via rua passeio de 20 m com orienta o nordeste sudoeste Figura 1 2 AN LISES DE RESULTADOS Procurou se analisar a interfer ncia da altura das edifica es obstruidoras na disponibilidade de ilumi na o natural no ambiente interno Os resultados das simula es permi
93. s e Raquel Tardin pelas orienta es cr ticas e sugest es propostas durante as fases do projeto 76 dos dados coletados iconogr ficos textuais e estat s ticos e c a defini o das estrat gias gerais de pro jeto Coube segunda etapa o desenvolvimento do projeto do parque urbano propriamente dito bem como os documentos de apresenta o do mesmo As atividades complementares que subsidiaram a primeira etapa do projeto foram entre outras visitas de campo workshops internos an lises de projetos de refer ncia e discuss es a partir da leitura de textos previamente selecionados Os principais aspectos das an lises voltaram se para a Edifica o tipos par celamento elementos referenciais quadra tipo usos densidades implanta o b Infra estruturas vi rias de servi os e de transporte coletivo c Rede vi ria tipos de vias tr fego alcance territorial implanta o d Espa os livres tipos estrutura biof sica percep tiva acessibilidade usos dom nio p blico privado coletivo e Planejamento reas edific veis prote gidas macrozonas f Caracter sticas s cio econ micas densidade renda escolaridade g Aspectos biof sicos insola o ventila o clima comunidades vegetais corpos de gua pontos inund veis reserva t rios subterr neos de gua tipo de solo os n veis de polui o sonora atmosf rica e visual e h Aspec tos visuais cones visuais element
94. ser desenvolvidos grifando a redu o do espa o til da habita o como uma necessidade social e cultural naquele s culo XIX ainda sob a influ ncia da Revolu o Industrial conce bendo uma zona comum de sobreposi es de ativida des diferentes cotidianas com o m nimo necess rio Em fun o dessa exig ncia GIEDION13 afirma que nesse mesmo s culo come am a serem estudadas tanto a espacialidade dos camarotes dos barcos tran satl nticos quanto s carruagens cama Pullman Nesse ltimo exemplo os volumes habit veis de di mens es m nimas se convertem em habit culos que se manejam de diversas maneiras segundo as neces sidades A economia do espa o se converte assim na raz o fundamental para a convertibilidade destacando a sobreposi o de fun es que se evidencia no layout dessa carruagem Enquanto isso na Alemanha em 1896 s o planeja dos blocos de apartamentos para aluguel consolidan do como uma tipologia espec fica para esse segmento em Berlim Consistem em edifica es implantadas nas divisas desenvolvida em torno de um p tio central com 4 escadas de acessos que poderia contemplar desde 10 unidades habitacionais como apresenta em planta ou poderia ser bipartida em 2 grandes aparta mentos Foi extremamente procedente a ado o da flexibili dade espacial nessa tipologia permitindo que contem plasse um leque de locat rios com uma diversidade de componentes na fam lia podendo variar as
95. social esse quadro possibilitou o esclarecimen to sobre as compet ncias dos agentes envolvidos em rela o ao atendimento das demandas e a es mitiga doras ensejando ainda a possibilidades de parcerias entre eles A seguir foi apresentado o elenco de proposi es agrupadas por assunto e encaminhadas anteriormente pelas comunidades a fim de que todos tivessem condi es de aferir se de fato haviam sido contemplados A consultoria distribuiu as folhas de propostas para que os participantes pudessem ler pausadamente dis cutissem com seus companheiros e ajustassem o tex to com acr scimos e supress es quando necess rio A equipe de consultores comunicou que novas co munidades participantes bem como novas propostas podiam ser inclu das Prop s por fim que os grupos fizessem a referida leitura e voltassem no dia seguinte para continuidade dos trabalhos Em continuidade aos trabalhos realizados no dia anterior a equipe de consultores retomou o processo de detalhamento das propostas encaminhadas pelas comunidades presentes ressaltando os objetivos da oficina do dia Foi solicitado um esfor o de todos os participantes no sentido de circunstanciarem as propo si es Esclareceu se que nessa etapa dos trabalhos era preciso transcender inst ncia de uma declara o de demandas e avan ar rumo elabora o de proje tos A fim de subsidiar as atividades a consultoria apre sentou um quadro que referenciava os age
96. sustentabilidade IRVING M A AZEVEDO J Orgs S o Paulo Futura 2002 IRVING M A PACHECO A L A sustentabilidade como tend ncia no discurso tur stico do estado do Rio de Janeiro In BARTHOLO DELAMARO BADIM Orgs Turismo e Sustentabilidade no Rio de Janeiro Rio de Janeiro Garamound 2005 MARTINS A M M Espa o tur stico qualidade e sustentabilidade Rio de Janeiro Booklink 2001 Seguran a e espa o novas id ias francesas acercadestarela o In ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR 10 2003 Belo Horizonte Anais Belo Horizonte 2003 CDROM Patrim nios afetivos afetos uso e ci ncia patrimonial In II CONGRESSO INTERNACIONALDE PATRIM NIOCULTURAL CONGRESO INTERNACIONAL PATRIMONIO CULTURAL 2004 C rdoba Anais C rdoba 2004 MARTINS A M M S Y C C PETERLE L A O novo Cristo Redentor mais atratividade para um eterno lugar tur stico In Il SIMP SIO NACIONAL DE ARQUITETURA E URBANISMO PARA O TURISMO 2003 Vit ria Anais Vit ria 2003 SOBRE O ARTIGO Trabalho associado Tese de Doutorado defendi da e aprovada no Programa de P s Gradua o em Ar quitetura FAU UFRJ Estudos de capacidade de car ga e sua rela o com a preserva o requalifica o de objetos arquitet nicos e espa os urbanos para fins de planejamento tur stico o caso do Complexo Tur stico e de Lazer do Cristo Redentor RJ SOBRE A AUTORA Neuv nia Curty Ghetti Qu mica Doutora em Ci nc
97. tropicais s o um ponto fraco na envolvente do edif cio devido ao fator solar apresentado e a baixa in rcia t rmica A utiliza o dos vidros reflexivos teve como objetivo a diminui o do fator solar visto que este apresenta melhor performan ce mediante a aplica o de pel culas met licas com alto coeficiente de reflex o atenuando o problema da insola o A busca de solu es mais eficientes faz com que o uso da tela na fachada Oeste figura 2 como prote o externa aos vidros seja considerado um bom exemplo de dispositivo arquitet nico agregado forma mos trando que estes devem fazer parte da composi o formal adequando a constru o ao clima Esta solu o permite que os vidros sejam mantidos melhoran do o desempenho t rmico da edifica o Outro aspecto importante que serviu como premis sa para o arquiteto quando da implanta o do edif cio 2 Quantidade de energia solar em luz e calor transmitida pelo vidro somado parcela da energia solar que absorvida pelo vidro irradiada para o interior e exterior do edif cio Nota se que quanto menor o fator solar menor ser a interfer ncia externa no meio ambiente e o gasto com ar condicionado Cadernos PROARQ 13 A F BRICAS w f ALMOXARIFADO Ca oo Figura 1 Implanta o e Orienta o Fonte Google Earth com interfer ncia da Autora Hne foi o incentivo circula o entre os espa os A neces sidade de integra
98. utilizados coletivamente Ela ainda salienta que n o proibido alterar o layout das salas mas as pequenas dimens es dos espa os frente quantidade de equipamentos e m veis dispon veis n o contribuem para isto Observou se a falta de um local de para socializa o de funcion rios um ambiente interno ou externo de descontra o ou at mesmo de desconcentra o o indagar por este ambiente a Dra Ana Franzoi jun tamente com outras terapeutas confirmaram a positivi dade deste tipo de ambiente Atualmente nem mesmo o refeit rio pode ser considerado um ambiente satis fat rio para este prop sito pois o tempo de funciona mento curto e grande a quantidade de usu rios Os ambientes que podem proporcionar momentos de privacidade ou isolamento s o os externos junto ao estacionamento Com rela o cogni o observou se que os ambientes n o s o leg veis e a planta n o de f cil memoriza o e orientabilidade Isto se deve tanto ao dimensionamento da institui o sua configura o pa vilhonar e a quantidade de ambientes Uma solu o poss vel seria a inser o de mapas ou organogramas com a finalidade do usu rio situar se no espa o como j citado anteriormente e a ado o de cores de reves timentos de paredes diferenciando blocos e servi os espec ficos setor infantil consult rios fisioterapias e terapias etc 92 SOBRE O M TODO O m todo Walkthrough permitiu evidenciar
99. vi sualmente o maior n mero poss vel de altera es ocorridas nas reas que recebem o processo de visita o considerando na perspectiva de qualidade ambiental o meio ambiente antr pico cujos crit rios de an lise referem se a Abordagem Multicrit rios para a Alta Qualidade Ambiental Est gio 2 Neste est gio buscou se representar os fen menos que comp em uma organiza o espacial constru da Para isto foram consideradas a defini o de micro ambi ncias e as medidas dos objetos am biente priorit rios Est gio 3 Procurou se entender a estrutura de ma nejo para os impactos do uso tur stico no local atrav s do conhecimento de dados qualitativos de gerencia mento controle e fiscaliza o do lugar pelos rg os e institui es respons veis Est gio 4 Neste est gio buscou se caracterizar a capacidade de carga tur stica para determinadas reas estabelecendo se as caracter sticas biof sicas ambientais e de manejo que poder o ser consideradas limitantes para a rea considerada Cadernos PROARQ 13 Nesse caso foram considerados como crit rios de an lise a determina o por reas das capacidades de carga F sica Real e Permitida segundo a metodologia proposta por Cifuentes 1999 A Etapa 3 finaliza o estudo e apresenta o resulta do de aplica o da proposta metodol gica procurando deixar expl cito nos processos e relacionamentos as capacidades para o CTLCR identificando os po
100. visuais de altera o e a Abordagem Multicrit rios para a Alta Qualidade Am biental A id ia principal identificar a partir da observa o e inspe o in situ o maior n mero poss vel de altera es prejudiciais ao bom funcionamento do CTLCR que se manifestam nos locais nas edifica es nos materiais enfim no meio antr pico no ambiente cons tru do e que podem sobretudo comprometer a quali dade da visita o 116 Reparos e Manuten o Gest o da gua Qualidade da gua Gest o de res duos e sobras de atividades Conforto Olfativo e Condi es Sanit rias Os dados levantados as an lises e os resultados dessa abordagem visaram apresentar num contexto mais amplo as condi es situacionais do lugar no entendimento de que se possa sempre buscar a alta qualidade ambiental para os lugares tur sticos melho rando a qualidade da experi ncia vivida Esta rea definida para a pesquisa como a rea que abrange a Esta o do Cristo Redentor rea do elevador do estacionamento da escadaria das esca das rolantes e plataforma do elevador e mirantes Est gio 2 An lise dos pontos sens veis que com p em o CTLCR An lise Multisensorial Para a an lise dos dados sens veis que comp em o Complexo foi necess rio a escolha de locais muito espec ficos que possuem caracter sticas muito impor tantes da rea e que registram o car ter din mico com que os acontecimentos se desenvolvem no
101. 0 com a implanta o de grandes fazendas pelos sulistas a qual foi ocasionada por uma intensa pro paganda desencadeada pelo governo federal pol tica de integra o nacional grandes espa os da mata fo ram abertos pelas queimadas o que tamb m levou ao surgimento de fazendas de gado extensivo Segun do TONI 2007 p 107 a pecu ria respondeu a esses est mulos de natureza global e nacional al m de tam b m contribuir para a pr pria evolu o da economia regional e da distribui o demogr fica da popula o amaz nica Com o aumento da popula o e de sua taxa de urbaniza o consolidou se um mercado regio nal de carne bastante vigoroso que tamb m estimula os investimentos em pecu ria Em escala regional e at mesmo local a abertura e pavimenta o de estra das tem sido outro fator que historicamente contribuiu para a expans o em pecu ria Segundo a pesquisa do mesmo autor Op Cit p 54 a produ o de l tex considerada uma atividade de baixa lucratividade e por este motivo est sendo abandonada pelos extra tivistas Por sua vez a cadeia produtiva e comercia liza o do gado envolvem grande n mero de atores e organiza es desde criadores engordadores par ceiros locadores de pasto passando por transporta dores leiloeiros meeiros comerciantes matadouros frigor ficos latic nios mercados consumidores curtu mes at chegar em rg os estaduais de pesquisa as sist ncia t
102. 273 2281 2008 BARROSO KRAUSE Cc BASTOS L E G MARCONSINI C NEMEYER L SALGADO M High quality environmental principles applied to the architectonic design selection procedure report on a Brazilian experience In SASBE 2009 Delft Holanda 2009 Proceedings SASBE 2009 Delft University BASTOS L E G BROTAS L M M ALVES L A R A A casa de fazenda do Cap o do Bispo an lise do conforto ambiental nas resid ncias rurais 38 fluminenses do s culo XVIII In ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRU DO Foz do Igua u PR 2002 Anais do ENTAC 2002 Londrina Paran Universidade Estadual de Londrina 2002 p 241 247 CARVALHO L a T A BASTOS Leopoldo E G SALGADO M nica Gest o do projeto de reabilita o estudo de caso o solar da imperatriz Submetido ao SIMP SIO BRASILEIRO DE QUALIDADE DO PRODUTO NO AMBIENTE CONSTRU DO SBQP 2009 A realizar se de 18 20 de novembro em S o Carlos SP COELHO Olinio G P Por uma identidade brasileira CREA RJ em Revista outubro novembro p 38 43 2008 TRAPANO Patrizia Di Forma e Qualidade Ambiental na Arquitetura Contempor nea Brasileira Rio de Janeiro UFRJ 2008 406p Tese Doutorado Programa de P s Gradua o em Arquitetura Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2008 TRAPANO Patrizia Di BASTOS Leopoldo Eurico Gon alves Qualidade ambiental e concep o arquitet ni
103. 7 139 SOBRE O ARTIGO Artigo decorrente da Pesquisa Forma Urbana Paisagem e Meio Ambiente Estudo do Processo de Desenvolvimento Urbano Tur stico do Litoral Cata rinense desenvolvida na Universidade Federal de Santa Catarina Programa de P s Gradua o em Urbanismo Hist ria e Arquitetura da Cidade Pesqui sa financiada pela FAPESC Funda o de Amparo Pesquisa do Estado de Santa Catarina de 2007 a 2008 e pelo CNPQ Conselho Nacional Pesquisa de 2009 a 2011 SOBRE O AUTOR Arquiteto Universidade Federal de Santa Catarina Doutor em Estruturas Ambientais Urbanas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de S o Paulo Professor Adjunto do Curso de Gradua o em Arquitetura e Urbanismo e do Programa de P s Gra dua o em Urbanismo Hist ria e Arquitetura da Cida de da Universidade Federal de Santa Catarina 140 Cadernos PROARQ 13 Esta publica o online foi composta com fonte tipogr fica Arial Avant Garde BT e Georgia e disponibilizada em formato PDF no site do PROARQ em dezembro de 2009 141
104. 991 396 p 4 LAGO Paulo Santa Catarina a transforma o dos espa os geogr ficos Florian polis Verde gua 2000 596 p Cadernos PROARQ 13 manteve a fun o de ponto de encontro e cen rio de rituais religiosos e pol ticos Outras pr ticas da socia bilidade exercidas no cotidiano contribu ram tamb m para manter o significado de lugar central da pra a A pra a XV de Novembro assume tamb m o car ter de jardim p blico Integra uma rede de espa os p blicos serve uma popula o cada vez mais numerosa articulando uma rede vi ria de mbito regional Rece be agora a visita de turistas provenientes dos estados vizinhos e de outros pa ses do Cone Sul Efeitos da in tegra o ao turismo continental podem ser observados na rea cujo quadro de configura es assume cres cente influ ncia do anonimato revelando a acolhida de novas situa es de conv vio Em estudo publicado em 1992 constat vamos o ca r ter c nico dos espa os p blicos do bairro revelando sobretudo a import ncia dos rituais coletivos Os contatos no anonimato tornam se predominan tes permitindo verificar como essa especificidade influi nas rela es do usu rio com o espa o As caracter sti cas verificadas no caso o contexto da capital adminis trativa o turismo em progresso o sistema vi rio con c ntrico atribuindo acessibilidade rea central s o elementos que permitem destacar especificidades de comportamento
105. 997 p 197 221 CUNHA Luiz Ant nio Ensino superior e universidade no Brasil In 500 anos de educa o no Brasil Belo Horizonte Aut ntica 2000 p 151 204 FREIRE Paulo Pedagogia da Autonomia S o Paulo Paz e Terra 1996 HALL Stuart Da di spora identidades e media es culturais Cole o Humanitas Belo Horizonte UFMG 2006 SANTOS Milton O pa s distorcido S o Paulo Publifolha 2002 A Natureza do espa o T cnica e Tempo Raz o e Emo o S o Paulo Hucitec 1996 WARDE Mirian J e CARVALHO Marta M C de Pol tica e cultura na produ o da Hist ria da Educa o no Brasil In Contemporaneidade e Educa o S o Paulo Ano V no 7 10 sem 2000 MIRANDA E E de GOMES E G GUIMAR ES M Mapeamento e estimativa da rea urbanizada do Brasil com base em imagens orbitais e modelos estat sticos Campinas Embrapa Monitoramento por Sat lite 2005 Dispon vel em lt http www urbanizacao cnpm embrapa br gt Acesso em 28 jan 2009 SOBRE O AUTOR Arquiteto Doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de S o Paulo Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanis mo e do Mestrado em Urbanismo da PUC Campinas E mail jonathas Ompsassociados com b 59 Parte 2 Qualidade 60 Cadernos PROARQ 13 Proposta Metodol gica para An lise da qualidade ambiental de espa os urbanos em clima tropical umido Cristina Malafaia C Stramandinoli
106. ACH Klaus Jurgen Arte Nova Lisboa Taschen 1993 VIOLLET LE DUC Eugene Emmanuel Entretiens sur l Architecture 1863 1876 Paris Mardaga 1995 WERNER J rg Adaptaciones Quotidianas in Quaderns 102 Barcelona COAC 1993 SOBRE O ARTIGO Artigo baseado em tese que apresentamos para a obten o do grau de doutor no Programa de P s Gra dua o em Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro PROARQ FAU UFRJ sob orienta o do Prof D Sc Mauro C sar de Oliveira Santos SOBRE O AUTOR Arquiteto Doutor em Arquitetura PROARQ FAU UFRJ Professor do Bennett Centro Universit rio Me todista e mail saleirofiho gmail com Cadernos PROARQ 13 Qualidade de vida no espa o p blico urbano Espa o Cultural de Palmas TO Luci lia de Aquino Ramos RESUMO Este trabalho consiste em apresentar an lise dos elementos naturais que podem interferir na qualidade de vida do espa o urbano e a rela o com a arquitetu ra do edif cio p blico denominado Espa o Cultural de Palmas TO O Espa o Cultural um complexo ar quitet nico de volumetria imponente ladeado por gran des espa os livres gramados A sua fun o sediar produ es culturais da regi o propiciar interc mbios com outros estados da Federa o e de outros paises possibilitando aos usu rios o acesso s artes as ma nifesta es culturais e o fazer art stico PALAVRAS CHAVE P
107. ANTOS 2000 p 105 106 De fato o quadro urbano em Rio Branco apresen tava se em 1990 como uma cidade de caracter sticas perif ricas7 com um n cleo central tradicional e ins titucional cercado de cinco bairros de classe alta quinze de classe media e o um entorno perif rico formado por um aglomerado de casas de madeira em aproximadamente 70 do seu per metro urbano8 Sem ind strias representativas para a economia da cidade na iniciativa privada Rio Branco tinha 90 da sua po pula o empregada no governo nas reas federal es 6 Nome regional dado a troncos de madeira que une as margens dos cur sos d gua 7 Entendemos como periferia neste trabalho os assentamentos humanos carentes de infraestrutura b sica sem titulo de propriedade e sem ins titui es de ensino e nem sa de A maior parte assentados atrav s de invas es e apropria es do solo 8 De responsabilidade da autora com dados extra dos de Funda o Na cional de Sa de tadual e municipal Al m desse contingente havia em torno de 20 000 aposentados oriundos do ex rcito da borracha9 na cidade de Rio Branco A vis o SACHS 1993 p 41 no tocante ao sistema urbano na gover nan a revela se com o seguinte trecho da sua obra As cidades s o ecossistemas e como tais s o fontes potenciais de recursos Muitos destes recursos est o latentes sub ou mal utilizados solo urbano adequado ao cultivo res duos recicl veis po
108. APE AND THE ENVIRON MENT AN INTEGRATED APPROACH TO THE URBAN TOURIST TRANSFORMATION OF THE CATARINENSE COAST Some of the main cities in Santa Catarina Southern Brazil are located in the coastline and concentrate the highest density of population in the State Tourism one of their most important activities has been developing regardless of concerns with environmental issues such as the need to preserve landscape and cultural assets or to qualify urban spaces This article presents considerations of an on going research on the context of the socio spatial changes and permanences taking place The research has been analysing this process in special the morphological characteristics developed and their impacts on the coastal environments A ge neral empiric framework of the research the concepts and methods adopted and the present stage of the work are presented The approach proposed integrates a series of variables usually investigated in isolation natural ecosystems pre existing occupations urban growth processes and resulting urban forms Such integrated approach fundamental to the study of the catarinense coast has shown its relevance also by providing subsidies and by establishing a reference for research works and for the improvement of urban and environmental quality in other coastal areas under going transformations due to urban tourist growth KEYWORDS Catarinense coast landscape and the environment urban touri
109. CADERNOS PROARQ CNC NC NON Copyright 02009 dos autores Universidade Federal do Rio de Janeiro Alo sio Teixeira reitor Sylvia da Silveira de Mello Vargas vice reitora ngela Uller p s gradua o e pesquisas Belkis Valdman gradua o Carlos Antonio Levi da Concei o planejamento Laura Tavares Ribeiro Soares extens o Luiz Afonso Henriques Mariz pessoal pr reitores L o Affonso de Moraes Soares decano do centro de letras e artes Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Gustavo Rocha Peixoto diretor Jos Barki vice diretor Conselho Editorial Colaboradores Carlos Kessel Instituto Rio Branco MRE Gilberto Sarkis Yunes UFSC FAU Jorge Sahione IPHAN MinC Luiz Ant nio Ewbank M do Itamarati MRE Yvonne Maggie UFRJ IFCS Comiss o de Coordena o do PROARQ C a Guimaraens Coordenadora Elizabete Rodrigues de C Martins Adjunta Giselle Arteiro Ensino Mauro C de O Santos Fomento e Extens o Vera T ngari Pesquisa Luiz Manoel Gazzaneo Edi es Organiza o e edi o C a Guimaraens Editora o eletr nica e diagrama o e capa Helv cio da Silva http wyww helvecio com Cadernos do PROARQ Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Programa de P s gradua o em Arquitetura ano 1 1997 Anual ISSN 1679 7604 1 Arquitetura Peri dicos 2 Urbanismo Peri dicos Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de P s
110. CTLCR para assim orde nar e minimizar os descompassos existentes entre o que se espera e o que efetivamente ocorre importante tamb m que seja criado um Plano de Monitoramento para o CTLCR visto que o planeja mento entendido aqui como um processo cont nuo fazendo se necess rio a cria o e a implanta o de um Plano de Manuten o Peri dica para o CTLCR que abranja desde a imagem do Cristo Redentor at a totalidade das edifica es existentes incluindo os equipamentos e at mesmo os aspectos ligados paisagem de entorno 4 REFER NCIAS CIFUENTES M Capacidad de carga turistica de la reas de uso p blico del Monumento Nacional Guayabo Costa Rica WWF CATIE 1999 GHETTI N C A Degrada o da Pedra Natural atrav s do uso dos objetos arquitet nicos e Espa os Urbanos Subs dios para a preserva o do Patrim nio Cultural 2008 221 f Tese Doutorado em Ci ncias em Arquitetura Programa de P s Gradua o em Arquitetura Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2008 HALL C M Planejamento tur stico pol ticas processo e relacionamentos trad 2 ed S o Paulo Contexto 2004 IRVING M A Org reas protegidas e inclus o social construindo novos significados Rio de Janeiro N cleo de Produ o Editorial Aquarius 2006 Turismo tica e educa o ambiental novos paradigmas em planejamento In Turismo o Cadernos PROARQ 13 desafio da
111. E npag da matt O TriTrTETS CRT E TOTO TER GI TES TT TI A rija de guarda ef cotgarn o pan Asira i Leto devo s d bo da preotu a o vt atei prasg zoa a Co venerado reger gii Ge e ur barro bodies baai polo durmo Lars do ch 2 nm dores rea da eta Com irei do rss arguido TAFF F DO ES DO SOLO Mumin s an araca A A Bipra koa da dica e o a sa cora Pe de re ciento T nho GR ama a ds a S a moda esa Pa da paan de Pecas Ca mad asma do rato tutela Pondrra 0 iate e td ima do perto ico oa rm Cir aita mm E pareria q Hima m Reda o direta iria Credo devia ur eira nro pegadas beds om grta uai bes s appar bd rm prado ds Taime rm es cd gra pelas La da pao munido pegas dt n Ceia Coser o Aum do pomana tig org dz meigo ro ra parodia dia furia beo a na mokia vs Arami piiri da Parti s mE j date parda prd Tapia dire m bedi do arma ei i du rS e Erata o p Premir o de gua pepas mrep WoSLLAL podido s freio rrak do ag ia Gishta rmana veii dalra iramis pire mog ba ja i raam do asa Cer a mairia precersirar o des fachadas arei Pima de cosa do barani Waw do veiiy Bobika beme becs a bama ba paa rmo Hio SE e qd aaa drmardo dagi pma ACESA IDADE neo pro da fi mmm ma E EL p pEr O A ET nisso Cs grata Leds da EGO TO ET TS far O MATE Rua Bon o Gantai EE O hd foi ceaiin benguo ral wara e apa de AA pigie qa mer i merda di qr o di aro Fo mpap ipar bak meo vero sr haem em apia EEr IT O a O E Recsies de deep de miarat
112. ENTOS DOS SHOPPINGS E SUPERMERCADOS T7 a Corredores verdes Arboriza o estudo de volumetria da vegeta o maior densidade pr xima edifica o e margem LEGENDA d Clolovia Esportes E LIL SUAS a Parque consolidado Ledlovia Via paralelep Canal h drico Edifica es rarefeita piso semi perme veis canteiros incorporados s vias como meandros em nos e canteiros biovaletas vegeta o b Esta es de ancoragem rea de alimenta o cobertura como conex o aos shoppings circula o diferenciada para pedestres com e sem caminho de compras Figura 2 Tipologia shopping centers As amplas reas de estacionamento pr ximas La goa da Tijuca criam barreiras f sicas e visuais de con tato com o espelho d gua grandes superf cies imper meabilizadas nas reas marginais e a degrada o da vegeta o de restinga As vias de circula o em alta velocidade priorizam o acesso de ve culos em detri mento dos pedestres e do aproveitamento do potencial paisag stico da regi o Com o objetivo de mitigar o im pacto das grandes superf cies destinadas aos ve culos prop e se como estruturantes de corredores verdes a arboriza o dos estacionamentos Para proteger ter micamente as edifica es e mimetiz las paisagem estudou se a densifica o da vegeta o pr xima s reas constru das e a sua redu o gradativa em dire o a uma margem mais rarefeita onde predominam esp cie
113. EY WORDS Shape environmental quality architectonic project contemporary architecture 69 F BRICA DA NATURA CAJAMAR SP A empresa Natura desejava um projeto que simboli zasse alguns dos conceitos b sicos da filosofia de tra balho e da imagem que exp e ao p blico preserva o da natureza o bem estar e o conforto do ser humano Vencedor da licita o para a escolha do projeto o ar quiteto Roberto Loeb procurou criar elementos arqui tet nicos que simbolizassem tais valores Para isso tomou como refer ncia os conceitos do Green Building Challenge O levantamento destes conceitos estabeleceu dire trizes que influenciaram na composi o formal Houve uma preocupa o do arquiteto em criar uma rela o eficiente e est tica entre funcionalidade e forma bus cando a integra o dos sistemas mec nicos e constru tivos aliados a tecnologia As considera es mais relevantes foram facilidade para modifica es de layout acesso visual ao exterior transpar ncia preocupa o com os seus colabora dores f cil acesso e manuten o tanto preventiva quanto corretiva dos sistemas preserva o da mata nativa esta o de tratamento de gua para produ o retirada de po o artesiano redu o de consumo de energia atrav s da utiliza o da luz natural cria o de esta o de tratamento para efluentes l quidos e seu devido reaproveitamento incinera o de res duos in dustriais e org nicos A f
114. Gradua o em Arquitetura 2009 Av Pedro Calmon 550 Pr dio da Reitoria sala 433 Cidade Universit ria Ilha do Fund o CEP 21941 590 Rio de Janeiro RJ Brasil Tel 55 21 2598 1661 Fax 55 21 2598 1662 Website http www proarq fau ufr br E mail secretaria proarq Ogmail com Cadernos PROARQ 13 14 19 25 32 40 60 61 69 75 84 94 104 113 123 124 133 Sum rio APRESENTA O PARTE 1 AMBIENTE A Pra a como dispositivo de intera o face a face Arquitetura da hospitalidade A G nese da Flexibilidade Espacial Qualidade de vida no espa o p blico urbano Espa o Cultural de Palmas TO A ventila o natural nas edifica es tropicais um estudo reflex o basea do na Arquitetura Vernacular Ensino do Planejamento Urbano e Regional Leitura dos Conflitos e Po tencialidades PARTE 2 QUALIDADE Proposta Metodol gica para An lise da qualidade ambiental de espa os urbanos em clima tropical mido Forma e qualidade ambiental na arquitetura contempor nea brasileira O caso da f brica da Natura Cajamar SP PARQUE URBANO DA LAGOA DA TIJUCA o projeto de uma rede de espa os livres como ferramenta urbana para a requalifica o ambiental Aplica o do M todo Walkthrough na Associa o Brasileira Beneficente de Reabilita o ABBR Interfer ncias da Altura das Obstru es na Disponibilidade de Ilumina o Nat
115. Leopoldo E G Bastos RESUMO O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma metodologia para o projeto ou avalia o de reas residuais por assentamentos vi rios existentes ou em processo de implanta o em clima tropical mido e que tem por base os fundamentos f sico ambientais e sociais S o consideradas portanto as condi es cli m ticas o conforto ambiental o perfil e prefer ncias dos usu rios e as caracter sticas do entorno paisa gem acessos e circula es O modelo proposto criou uma padroniza o para a an lise da qualidade am biental de espa os urbanos de forma integrada dos elementos de avalia o de conforto higrot rmico visu al e ac stico e em consequ ncia o estabelecimento de recomenda es projetuais adequadas s situa es de estudo Um caso exemplo apresentado para um es pa o remanescente no entorno da via expressa Linha Amarela localizada no Rio de Janeiro PALAVRAS CHAVE 1 Conforto ambiental 2 Espa os urbanos segregados 3 Qualidade ambiental urbana ABSTRACT PROPOSAL METHODOLOGY TO ANALYSIS OF THE ENVIRONMENTAL QUALITY OF URBAN SPA CES IN TROPICAL HUMID CLIMATE This aim of this paper is to present an aid project process methodology related with the impact of high ways on cities oriented to new projects or for a site refurbishment This methodology has a multicriteria focus and employs several architectural design tools charts computer codes etc As in
116. NTZ Paulo Afonso De corpo presente sobre o papel do observador e a circularidade de suas intera es com o ambiente constru do In Anais do NUTAU 2004 S o Paulo NUTAU FAUUSP 2004 SANOFF Henry Visual research methods in design New York Van Nostrand Reinhold 1991 SOMMER Robert O Papel do Arquiteto A Conscientiza o do design S o Paulo Brasiliense 1979 SOBRE O ARTIGO Este trabalho faz parte do desenvolvimento da tese de doutorado A Influ ncia dos Ambientes Externos em Centros de Reabilita o no Tratamento de Pacientes um olhar na cidade do Rio de Janeiro RJ em anda mento no PROARQ da FAU UFRJ vinculada ao grupo de pesquisa Projeto e Qualidade do Lugar ProLugar SOBRE OS AUTORES Ernani Simpl cio Machado M Sc PROARQ FAU UFRJ Doutorando em Arqui tetura pelo PROARQ FAU UFRUJ Giselle Arteiro Nielsen Azevedo D Sc COPPE UFRJ Professora adjunta da FAU UFRJ 93 Interfer ncias da Altura das Obstru es na Disponibilidade de Ilumina o Natural do Ambiente Interno Andr a Coelho Laranja Luiz Manoel Cavalcanti Gazzaneo Ricardo Carvalho Cab s RESUMO Este estudo contempla a ilumina o natural no am biente interno O objetivo analisar a influ ncia da al tura das edifica es obstruidoras na disponibilidade de ilumina o natural no ambiente interno como forma de melhor aproveitamento deste recurso natural e menor consumo de energia el trica com ilumina o artifici
117. OAC 1993 p 90 97 5 o piso mais tradicional do Jap o feito de igusa palha de junco com bordas de um tecido forte Cada tapete mede aproximadamente 5 cm de espessura 90 cm de largura e 180 cm de comprimento menor medida ocupada por uma pessoa deitada Eles s o considerados uma unidade de medida para Cadernos PROARQ 13 02 Duas Gravuras de Nuovi Ritrovamenti Engenheiro Hidr ulico Cornelius Meyer 1689 Fonte WERNER J rg Adaptaciones Cotidianas in Revista Quaderns n 202 1993 p 92 Importante ressaltar que as flexibilidades espaciais foram registradas pois suas divis es foram idealiza das como portas de correr executadas em materiais leves como o papel emoldurado em r guas de madei ral facilitando a flexibilidade tanto na montagem como no desmonte das mesmas viabilizando sua continua reposi o evidente que o processo de transforma o desse tipo de espacialidade sublinha uma neutralidade pois atrav s de r pidos manuseios o ambiente muda em fun o da altern ncia do mobili rio permitindo que seu usu rio use o espa o noite para dormir e para outras atividades ao longo do dia J o mobili rio da resid ncia ocidental consolidado por funcionalidades espec ficas e pesado na maioria das vezes faz com que interpretemos que os espa os habitacionais no Jap o sejam descompromissados de fun o por n o atribuir usos determinados De acordo com o organograma acim
118. U UFRJ Programa de P s Gradua o em Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ e mail acl vix Dzaz com br Luiz Manoel Cavalcanti Gazzaneo Arquiteto Urbanista Professor Doutor do PRO ARQ FAU UFRJ Programa de P s Gradua o em Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ e mail Imgazzaneo Quol com bi Imgazza neo gmail com Ricardo Carvalho Cab s Engenheiro Civil Professor Doutor da Universidade Federal de Alagoas CTEC GRILU email 102 Cadernos PROARQ 13 Os Melhores e os Piores Resultados da Expans o do Transporte na Cidade do Rio de Janeiro durante o S culo XXI Rogerio Goldfeld Cardeman Vera Regina T ngari RESUMO No s culo XXI a expans o do sistema de transpor te na cidade do Rio de Janeiro Brasil foi o elemento mais importante para a expans o f sica da cidade A constru o de novas rotas e t neis para passagem de bondes e ve culos automotores criou novas reas resi denciais que absorveram o aumento da popula o de classe m dia como no caso dos bairros de Copaca bana e Barra da Tijuca dentre outros Por outro lado a pequena quantidade de investimentos em transpor te p blico para classes de baixa renda foi uma raz o significativa para a expans o informal com extensivo alastramento horizontal bem como para o crescimento da concentra o de reas de favela Como a classe oper ria almejava por acessibilidade para o local de trabalho local
119. a o compactou os da dos apresentados na simula o e associou o fator de c u vis vel leitura direta de horas de sol no espa o estudado de acordo com a latitude local op o de destinar parte da entrevista para co ment rios direcionados dos usu rios sobre suas im press es do ambiente foi eficiente pois se identificou que os elementos indicados como positivos ou negati vos se repetiram mesmo em espa os diferenciados e sem respostas previamente estabelecidas O uso do programa computacional Sketch Up para simula o da volumetria do espa o e da trajet ria apa rente do sol permitiu completa avalia o dos elemen tos que podem interferir no sombreamento ventila o ou na obstru o visual Funcionando tamb m como um elemento din mico de estudo projetual pois permi te modifica es de acordo com altera es propostas no entorno imediato Auxiliando por exemplo em estu dos que simulassem as poss veis interven es vi rias analisando anteriormente execu o das obras a fu tura volumetria do espa o e suas consequ ncias na paisagem urbana utiliza o do PMV adaptado por Fanger e Tof tum 2002 para climas quentes conforme aplica o feita por Zambrano Malafaia e Bastos 2006 pode su LOCAL Arpa Rua Rania Gas Primas LA sds DATA TADS HORA Shih CIDADE Mio cedro UP EJ LAaTiTtiliikogiaas BAIRRO Predade lona SE JEN Es Lim iR i Da E NP ME m EE CACT
120. a ativi dades comerciais e administrativas e a consolida o do setor industrial Estes fatores foram respons veis pela atra o de um expressivo contingente de traba lhadores da zona rural que emigravam dessas regi es devido diminui o na economia provinda da exporta o de caf e das sens veis mudan as ocorridas nos meios de produ o agr cola e vinham para a cidade em busca de novas oportunidades de emprego Esse crescimento demogr fico trouxe um grande n mero de pessoas rea do centro da cidade que chegavam a essa regi o em busca tanto de trabalho quanto de moradia Este movimento causou a cons tru o de unidades coletivas de habita o chamadas corti os Estes corti os apresentavam condi es pre c rias de habitabilidade e sa de e concentravam um grande n mero de moradores Lilan Vaz descreve que a necessidade de moradias baratas para o crescente contingente de trabalhadores que precisava se esta belecer junto ao centro para garantir sua sobreviv n cia no dia a dia a limitada disponibilidade de t rreos e sobrados para atender a essa demanda os alugueis elevados e arrendat rios de pr dios e de terrenos de terminaram a multiplica o dessas moradias Vaz 2008 p 28 O centro da cidade n o tinha infra estrutura sufi ciente para suportar o aumento da popula o e a falta de condi es de sa de observadas na cidade desde o s culo XIX piorou Estes problemas se tornaram f
121. a constata mos que h somente zonas de uso neutro na resid n cia japonesa com delimita es flutuantes refor ando o partido de cont nuo espacial expressando a n o indica o do uso espec fico n o consolidando uma disposi o pr via propiciando arranjos diferenciados destacando o ambiente criado e n o se importando com a fun o Na Europa os primeiros sinais de flexibilidade determinar o tamanho de um c modo De acordo com o site http www acbj com br acessado em 11 nov 2008 encontramos em CORNELIUS MEYERO engenheiro hidr ulico e inventor de origem holandesa que no s culo XVII desenhou duas gravuras onde configurava um exemplo de habita o de uma s divis o num li vro destinado a novas inven es intitulado Nuovi Ri trovamenti As imagens retratam em perspectiva Il 02 uma resid ncia com uma s divis o com arm rios com portas inferiores e superiores e distribu dos pelo per metro desse espa o um orat rio e uma cadeira A flexibilidade imposta no campo do urbanismo em fun o do Terremoto de 1785 que arrasou a cidade de Lisboa no planejamento da reconstru o da Baixa Pombalina onde os novos usos tais como os servi os que eram impetrados na maioria das habita es intervindo com modifica es m nimas contemplando usos diferenciados em pocas consecutivas Hoje esse centro hist rico lisboeta contempla com rcio e habita o em grande escala MOUTINHO nos revela t
122. a a pintura b gt entrada de convidados c gt entrada para servir o ch d gt entrada para servir a comida Fonte Revista A T Vivienda y Flexibilidad n 12 1998 Vamos nos remeter ao Oriente inicialmente cons tru o japonesa Os estudos de J RG WERNER4 re for am o delineamento desse habitat edificado tanto sob os pilares do clima e da geografia quanto sob o vi s da adaptabilidade dos usos cotidianos Esse autor afirma que desde os s culos VII e VIII encontram se exemplos de uma clara divis o entre os elementos li geiros de compartimenta o espacial e de revestimen to e a estrutura portante de madeira naquela arquite tura apontando a sua flexibilidade Ressalta que os fen menos das naturezas como terremotos e tuf es quanto o ver o quente longo e mido foram fatores que corroboram na conforma o dessas resid ncias fundamentando al m da tradi o construtiva no Jap o a concep o de adaptabilidade nos usos cotidianos Essa adaptabilidade impetrada na casa tradicional nas casas de ch Il 01 e nos pal cios japoneses mantendo os com uma qualidade de aera o atrav s dos elementos fixos que s o a estrutura resistente e a cobertura quanto nos elementos m veis as divis rias finas que foram concebidas sob a gide modular das dimens es do tatames a partir do s culo XV Press 1995 4 WERNER J rg Adaptaciones Quotidianas in Quaderns 102 Barcelona C
123. a de vedculos gt A i pi um jar 5 HEATA PETINTE RT A Figura 5 Integra o da rea dedazer elevada de edif cio e o parque e corte esquem tico do deck ao final das ruas secund rias 80 Cadernos PROARGQ 13 mirante e observat rio centro de esportes radicais canal de drenagem prim rio canal de drenagem secund rio 5 anel hidrico de conten o 6 reas alagadi as tempor rias sistema de tratamento da gua por decanta o fo ud Pad pa Uso comercial o Uso multifamiliar Uso unifamiliar wetland Mangue preservado talude Figura 6 rea urbana n o consolidada vazias e ainda dispon veis para novas edifica es Para a constitui o de corredores verdes prop e se a cria o de um sistema vi rio interno n o perif rico para evitar a fragmenta o na conex o entre o parque e o loteamento Nesse sentido sugere se que a circu la o de ve culos seja formatada a partir de um anel principal interno a partir do qual surgem vias secun d rias perpendiculares lagoa que atuam como uma rede de corredores arborescentes e permitem que o espelho d gua se comunique com as edifica es Por sua vez a desconex o entre as reas de lazer de cada edif cio geralmente situada no segundo pavi mento de uso comum e a lagoa pode se reduzida a partir da cria o de taludes artificiais que conecte esses pavimentos ao parque De acordo com a localiza o espec
124. a dimens o social e para essa tarefa o ar quiteto urbanista tem um papel estrat gico No curso de Planejamento Urbano e Regional e Aspectos Socioecon micos Aplicados a Arquitetura e Urbanismo ministrados na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC Campinas Pontif cia Universidade Cat lica de Campinas procura se promover a leitura das contradi es existentes no territ rio Um dos procedimentos que adotamos em sala de aula de reconhecer o limitado repert rio a cerca das formas de moradia Solicita se que em 30 minutos o aluno represente por meio de desenhos as formas de moradias que conhece Em seguida monta se um qua dro onde se divide as formas de moradias urbanas e rurais sendo que cada linha do quadro refere se a um tipo de moradia A seguir solicita se que cada aluno preencha individualmente o quadro indicando se viven cia aquela forma de morar VIVO se vivenciou aquela forma de morar VIVI se j viu mas nunca vivenciou VI ou se apenas ouviu falar a respeito daquela for ma de moradia sem nunca ter visto nem vivenciado OUVI A discuss o ap s a constru o coletiva do quadro de refer ncias possibilita entender limites quanto ao repert rio assim como instigar a investiga o por di ferentes realidades Percebe se a concentra o das viv ncias em apenas algumas formas de moradias tendo uma aus ncia de experimenta es em moradias informais e rurais Cadernos PROARQ 13 A forma o do
125. a energ tica 94 ABSTRACT OBSTRUCTION HEIGHT INTERFERENCE ON BUILDINGS DAYLIGHT AVAILABILITY The current research examines the daylighting indoors The goal is to analyze the influence of obs truction caused by building height on the availability of indoor daylighting as a strategy for reducing energy consumption and improve the use of daylighting The analysis was developed comparing the average glo bal illumination outputted by the simulation software TropLux having as a parameter the UDI values The simulation was done in an environment of rectangular geometry inserted into the urban setting of Vitoria lati tude 20 19 S using three different standards of CIE sky The results show that the variation of obstructing buildings height causes variation in indoor daylighting availability and this variation have a negative effect i e increasing obstructing buildings heights decrea se the natural illumination values There are ranges of buildings heights in which the luminance values differ more strongly and others more weakly However there is a restrictive tendency coming from this interference Besides buildings heights also interfere on number of hours in all ranges of IDU Finally buildings obstruc ting with more than 20 meters have the most important influence on number of hours sufficient of UDI having as a consequence the increase in power consumption because of the of artificial lighting KEYWORDS Daylightin
126. ace aos crit rios estabelecidos pela norma NBR 10151 2000 Avalia o do ru do em reas habitadas visando o conforto da comunidade A avalia o do conforto visual relaciona os n veis de ilu mina o medidos em campo com os votos de sensa o luminosa e resultados obtidos nas pesquisas do RUROS Nikolopoulou 2004 que apresentam valores como apropriados para n veis de iluminamento hori zontal entre 10 a 50 klux em reas ensolaradas e entre 25 klux a 60klux em reas sombreadas Ainda referente avalia o de conforto visual con sidera se a satisfa o do usu rio quanto percep o da paisagem permitindo uma avalia o subjetiva que 3 Desenvolvido na linguagem Delphy vers o5 seguindo os mesmos algoritmos apresentados na norma ISO 7730 4 Sports Medicine Australia SA Branch dispon vel em acesso 15 de junho de 2007 64 contempla sugest es e prefer ncias dos usu rios pelo espa o estudado Os questionamentos sobre perfil do entrevistado uso e prefer ncias de elementos existentes no espa o e indica es de sugest es podem nortear as pro postas mitigadoras para adequa o do espa o urbano analisado s necessidades da popula o de poss veis usu rios A s ntese dos dados coletados para an lise da qua lidade ambiental s o apresentados em fichas subdivi didas em Ficha de resultados apresentando uma tabela comparativa entre os registros das medi es os vo tos percebidos pel
127. acter sticas distintas e integrada por diversos eixos de articula o urbana e metropolitana O relevo e o clima que fazem par te desse ecossistema caracter stico compostos pela costa mar tima plan cies lagoas e serras ajudam a explicar esse sistema As quatro reas que incluem a rea do centro da cidade e bairros pr ximos e as zonas norte leste e sul podem ser observadas e est o brevemente descritas na Figura 2 abaixo Figura 2 Os limites da cidade do Rio de Janeiro Fonte PCRJ 2004 www armazemdedados pcrj br O centro da cidade e bairros adjacentes mostra dos na Figura 3 correspondem atualmente a regi o hist rica a qual passou por profundas transforma es geomorfol gicas permitindo o desenvolvimento dos sistemas de circula o e transporte Essa regi o con centrava al m da rea financeira da cidade importan tes atividades culturais administrativas e religiosas conectando as reas norte e sul atrav s de linhas de metr e de importantes rotas metropolitanas A zona norte est localizada em reas extensas de plan cies formadas pela presen a a oeste do Maci o da Serra da Tijuca e a leste pela Baia de Guanabara As fazendas e moinhos originais foram transformados atrav s do loteamento intenso do solo em bairros re sidenciais compostos por casas unifamiliares das clas ses baixa e m dia atra das pelo baixo custo dos ter renos e boas instala es dos transportes sustentadas
128. acterizado por o n cleo ao redor das atividades portu rias e administrativas da fam lia real e de outras regi es da nobreza das reas remotas de agricultura compostas por fazendas de cultura de a car e moi nhos de caf e dos eixos de articula o que foram respons veis por articular esses importantes p los e moldar a estrutura intra urbana da cidade Neste sentido a organiza o da cidade foi origina da pelos fluxos externos de mercadorias e bens reali zados atrav s do porto estradas e ferrovias as quais conjuntamente permitiram a liga o da rea urbana com a produ o agr cola vinda do interior como mos trado na Figura 1 a ir sida LA amando de je Te sn PLA Didar A Iago de ehi irar doa p r pa ian J a ra j 4 l a l i ea A E Fi i k sma AHAA AN Figura 1 O n cleo original localizado pr ximo a Baia de Guanabara Desenho do Autor 1999 As condi es naturais locais e o sistema de circu la o s o os elementos morfol gicos mais importan tes para a confirma o da paisagem urbana agindo como principais articuladores entre distritos e bairros e respondendo pelo desenvolvimento do tecido pela configura o das quadras pelo perfil da constru o Cadernos PROARQ 13 volum trica e especialmente pela caracter stica dos sistemas de espa os livres de edifica o da cidade Atualmente a cidade do Rio de Janeiro estru turada em quatro reas de car
129. ada em duas fases A primeira fase caracteriza se pelo Diagn stico do Cen rio Real em que s o feitas simula es no Tro pLux para os 15 tipos de c us definidos pela CIE Por meio das simula es obtem se uma m dia anual dos valores de ilumin ncia global do ambiente interno para todos os 15 c us nos quais s o identificados tr s tipos de c us Estes tr s c us correspondem ao valor m ni mo ao valor intermedi rio e ao valor m ximo dos valo res de ilumin ncia global encontrados nas simula es obedecendo respectivamente a um c u encoberto c u 1 a 5 um c u parcialmente nublado 6 a 10 e um c u claro 11 a 15 Os tr s c us s o ent o empregados nas simula es da segunda fase do trabalho A segunda fase do trabalho caracteriza se pela Avalia o Param trica onde s o feitas tamb m simu la es com o programa TropLux variando se a altura das edifica es obstruidoras Os resultados dessas simula es s o analisados utilizando como refer ncia os intervalos de valores do Useful Daylight lluminan ces UDI NABIL e MARDALJEVIC 2006 1 1 PROGRAMA DE SIMULA O TROPLUX O TropLux permite a simula o das caracter sti cas da ilumina o natural em ambiente interno sen do poss vel configurar o c u da localidade em que se insere o ambiente por meio da proposta da CIE CA BUS 2006 O TropLux se baseia em tr s conceitos o m todo Monte Carlo o M todo do Raio Tra ado e o conceito de coeficiente
130. adequa o de uso corros o met lica estruturas met licas de gradadas coletores danificados Plataforma dos Elevadores Partes faltantes material inadequado manchamentos corros o met lica Reparos e Manuten o Reparos e Manuten o Escadas Rolantes a ea Reparos e Manuten o Corros o met lica e chapas faltantes Rampa de acesso e Escadarias E H a PEN Reparos e Manuten o Manchamentos corros o met lica fia o exposta Pisos e Balaustradas Partes faltantes descontinuidades man chamentos incrusta es e concre es Abastecimento de gua Falha na tubula o uso de material inadequado Coleta de lixo Coletores inadequados rea impr pria para coletores de espera Fonte Ghetti 2008 A seguir ser apresentado um quadro sin ptico que traz de modo sucinto as principais modifica es ocorridas bem como as mudan as de significados e de uso do local delas decorrentes A composi o desta etapa foi importante pois ela proporcionou um conhecimento mais ntimo do lugar e de seus personagens A considera o dos elemen tos espaciais e significa es oriundos do passado e daqueles elementos que s o produzidos no presente fornecem uma clara id ia do processo din mico de cria o recria o do lugar no tempo Estes elementos ent o tornam se componentes essenciais na forma o da ambi ncia de um lugar 2 2 ETAPA 2 CONSTRU O DOS DADOS Est gio 1 Indicadores
131. ado em edifica o residencial multipavimento A ado o de algumas ca racter sticas do modelo foi organizada em fun o das caracter sticas encontradas nos c digos de obras de Vit ria Foi adotado um p direito de 2 60 m largura de 2 60 m e comprimento de 3 85 m As reflet ncias internas adotadas foram para piso 0 2 para as pare des 0 5 e para o teto 0 85 O modelo analisado possui abertura na fachada centralizada na parede voltada para noroeste Esta abertura composta de vidro liso transparente com rea de abertura de 1 25 m largura de 1 14 m e altura de 1 10 m correspondente a uma propor o de 1 8 da rea do piso do compartimento em fun o do C digo de Obras de Vit ria VIT RIA 1998 1 5 PONTOS DE MEDI O NO AMBIENTE INTERNO Observando se a tipologia padr o das edifica es residenciais multipavimentos em um cen rio urbano na cidade de Vit ria utilizou se como padr o o estudo do primeiro pavimento tipo que habitualmente localiza se Cadernos PROARQ 13 no quarto andar Foram ent o adotados 25 pontos de medi o no ambiente interno a uma altura de 75 cm do piso do quarto andar Por fim utilizou se a m dia dos valores de ilumin ncia encontrados nestes pontos de medi o a partir do qual s o realizadas as an lises da disponibilidade de ilumina o no ambiente interno 1 6 CARACTER STICAS DAS EDIFICA ES OBSTRUIDORAS Com base na regulamenta o urbana de Vit ria para este cen
132. ais sobre devasta o florestal A vis o hol stica integrada do urbanismo que pre tende acompanhar o conceito da sustentabilidade am biental regional e local pode ser atenuada pelos inte resses particulares pol ticos e pelos que decidem em nome de instancias superiores O urbanista se insinua entre ambas inst ncias na fissura entre promotores imobili rios ou entre os conflitos existentes entre os homens do Estado LEFEBRE 1999 p 143 O dinamismo da paisagem local promove a hu maniza o na medida que a socializa o se apropria ENTER 102988 temida 2d eso em 1 23 10 2009 Cadernos PROARQ 13 dos lugares novas morfologias surgem conforme as rela es das pessoas com o lugar na teia de tens es econ micas ambientais e de interven o pelo estado incluindo os interesses pol ticos O ambiente urbano adquire a sua pr pria identidade conforme as oportuni dades emergentes com o tempo na procura do bem estar urbano N o considerar os par metros regionais no planejamento urbano na Amaz nia contribui para o esquecimento do meio natural As popula es pas sam assim a se adequar a um modo urbano em que estradas e grandes conex es prevalecem e se tornam sin nimo de desenvolvimento BIBLIOGRAFIA BECKER Bertha K Amaz nia geopol tica na virada do III mil nio Rio de Janeiro Garamond 2004 CARMONA Mattehew TIM Heath Taner Oc Steve Tiesdell Public places urban spaces the dimen
133. aisag sticos constitui base fundamental para contex tualizar os estudos localizados que aprofundam a es cala local dos crescimentos urbano tur sticos MANCHA URBANA EN REAS DE PRESERVA O Figura 4 Ilha de Santa Catarina A diversidade geomorfol gica propiciou o desenvolvimento de v rios ambientes e ecossistemas naturais Sobre este s tio singular se estrutura a cidade de Florian polis por entre reas de extrema sensibilidade ecol gica hoje reas de Prote o Permanente APPs status que n o tem garantido sua efetiva preserva o Fonte Reis 2002 Cadernos PROARQ 13 2 5 OBJETIVOS E METODOS DE TRABALHO Duas diretrizes principais t m estruturado nossos estudos dos processos de crescimento urbano tur sti co no litoral catarinense a necessidade do espa o urbano tur stico estabe lecer uma rela o equilibrada com o s tio em que se insere garantindo a qualidade ambiental de seus am bientes naturais e transformados fator b sico de sua atratividade a import ncia das preexist ncias territoriais her dadas da coloniza o do territ rio costeiro que colo cando possibilidades e limita es aos crescimentos contempor neos e dirigindo em grande parte as for mas de expans o urbano tur stica apontam cen rios futuros com certo n vel de previsibilidade e tamb m possibilidades efetivas de qualifica o dos processos em curso Nas estruturas territoriais forjadas no tempo encontraremos ta
134. aisagem urbano espa o p blico arte espa o cultural ABSTRACT QUALITY OF LIFE IN URBAN PUBLIC SPACE CULTURAL DE PALMAS TO This work consists of presenting analysis of the na tural elements that can intervene with the quality of life of the urban space and the relation with the architectu re of the public building called Cultural Space of Palms YOU The Cultural Space is a complex architectural of imponent volumetria tipped by great free spaces lawns lts function is to host cultural productions of the region to propitiate interchanges with other states of the Fe deracy and others paises making possible to the users the access to the arts the cultural manifestations and artistic making KEYWORDS Landscape urban public space art cultural spa ce 25 1 INTRODU O In meras paisagens formam um cen rio urbano A paisagem artificial est relacionada transforma o pelo homem enquanto a natural n o sofre ou ainda n o sofreu interfer ncia humana Dessa maneira a cidade se enquadra na jun o dos conceitos forman do um conjunto heterog neo Santos 1997 define que todos os espa os s o geogr ficos por serem determinados pelo movimento da sociedade da produ o Mas segundo ele tanto a paisagem quanto o espa o resultam de movimentos superficiais e de fundo da sociedade uma realidade de funcionamento unit rio um mosaico de rela es de formas fun es e sentidos Tudo aquilo
135. al A an lise foi realizada por meio da compara o dos valores de ilumin ncia m dia global gerados atrav s de simula o na ferramenta computacional TropLux com os intervalos de valores das UDI Useful Daylight Iluminance A simula o foi feita em um ambiente de geometria retangular inserido em um cen rio urbano na cidade de Vit ria de latitude 20 19 S utilizando tr s tipos de c us padr es da CIE A partir da an lise dos resultados constatou se que a varia o na altu ra das edifica es obstruidoras acarreta altera o na disponibilidade de ilumina o natural no ambiente in terno onde medida que ocorrem aumentos nas al turas das edifica es obstruidoras ocorrem decr sci mos nos valores de ilumin ncia do ambiente interno Constataram se intervalos de alturas das edifica es em que os valores de ilumin ncia variam de forma mais acentuada e outros intervalos nos quais a varia o menor Nota se uma tend ncia a um limite de interfer ncia das alturas das edifica es na varia o das ilumin ncias As alturas das edifica es tamb m interferem na varia o no n mero de horas em todos os intervalos das UDI Alturas das edifica es obstrui doras superior a 20m acarretam maiores redu es no n mero de horas no intervalo suficiente das UDI com consequente aumento do consumo de energia com ilu mina o artificial PALAVRAS CHAVE Ilumina o natural altura das edifica es efici n ci
136. amb m que no per odo compreendido entre os s culos XVIII e XIX que an tecedeu a Revolu o Industrial na Inglaterra j havia habita es populares vernaculares conformadas em Portugal sob a gide da flexibilidade espacial O au tor subdividiu a Regi o Norte Portuguesa e classificou a sua arquitetura respectivamente As habita es do Norte Litoral s o denominadas casas minhotas e as do Norte Interior casas serranas O conte do pro gram tico de ambas concentra se o com rcio8 no r s do ch o e a habita o no piso superior As tipologias formal e volum trica dessas resid ncias s o conforma das em dois pavimentos Ambas al m de apresentar planta retangular o acesso moradia faz se atrav s de uma escada de pedra Na casa minhota o que nos faz contemplar a flexibi lidade revelada tanto pela baixa hierarquia9 espacial dos compartimentos quanto por serem intercomuni cantes apresentando duas entradas cada facilitando os arranjos no que compete aos atributos funcionais Os espa os destinados sala e varanda do linho s o equivalentes espacialmente o mesmo acontecendo com o quarto e sala alta podendo alterar a sua fun O WERNER op cit p 92 7 MOUTINHO M rio A Arquitectura Popular Portuguesa Lis boa Editorial Estampa 1979 p 43 8 O autor descreve que naquela poca a express o correta para determinar o com rcio seria tarefas de produ o como cortes currais pocilga ad
137. ano na medida que o desequil brio espacial entre as atividades s o provocadas medida que novas cidades consumido ras se expandem tamb m cresce a competi o por re cursos e crescem as pegadas ecol gicas a expans o desses rastros ecol gicos urbanos est ocorrendo si multaneamente com a eros o de terras f rteis mares e reas florestais intocadas ROGERS 2001 p 30 Na an lise das paisagens urbanas PANERAI 2006 p 43 se refere aos grandes eixos rodovi rios como estruturadores das periferias e como heran a de ca minhos antigos estabelecidos antes da urbaniza o Afirma que estes adquirem a sua pr pria leitura no sis tema de organiza o Notamos que tanto a popula o urbana quanto a rural aumentou no per odo de 1981 a 2006 na cidade de Rio Branco conforme representa o Quadro 02 Destacamos ainda que a influ ncia da consolida o das estradas durante este per odo foi um fator que permitiu e facilitou o deslocamento das fam lias atra das pela cidade na busca de conforto urbano o que simboliza como os caminhos ajudaram na expans o espacial da malha urbana Estes assentamentos po pulacionais perif ricos eram geralmente invas es de terras legalizadas posteriormente pela administra o p blica N o tinham infraestrutura m nima necess ria como gua energia saneamento servi os de limpe za coleta de lixo um esgoto geralmente a c u aberto e arruamentos executados pelos pr prios
138. ano tur stico para bojo da discuss o inserindo conte dos urbanos e ambientais na gradu a o e na p s gradua o da UFSC escola inserida num espa o em processo de intensa transforma o s cio ambiental Permitindo a formula o de quadros te ricos mais consistentes que precisem caracter sti cas pr prias do espa o tur stico possibilita a melhoria do ensino com a consequente possibilidade de forma o de profissionais mais sens veis s peculiaridades da tem tica Em termos metodol gicos o trabalho aponta di versas inova es ao trabalhar de forma integrada dimens es diferenciadas dos assentamentos urbano tur sticos via de regra trabalhadas de forma isolada Neste sentido sua fundamenta o te rica conceitual e metodol gica tem propiciado a formula o de in me ras outras pesquisas assim como a forma o de gru po espec fico para desenvolver as diversas dimens es da tem tica O modo como est pensada a pesquisa e sua articula o em diversos estudos de caso arti culados por hip teses conceitos e m todos comuns constituem em nosso entender as bases para tal constru o Estudando aspectos diversos dos assentamentos tur sticos do litoral catarinense esta pesquisa sistema tiza conhecimentos e t cnicas imprescind veis em pro cedimentos pr ticos de planejamento e qualifica o dos processos de crescimento urbano tur sticos cos teiros A realiza o de uma leitura como a proposta q
139. aquele pa s Minho conformando espa os atrav s de parti es leves e concebendo resid n cias onde prima uma mesma hierarquia espacial Essa mesma hierarquia foi encontrada tanto nas plantas residenciais estandardizadas que permearam pelos Estados Unidos da Am rica quanto no Edif cio Weibes Schloss de Zurique Com o advento da Revolu o Industrial a imple menta o tecnol gica viabilizou a estrutura da cons tru o habitacional quer met lica quer no concreto armado permitindo que se galgassem grandes v os afian ando uma polival ncia nos espa os expressan do uma flexibilidade como vimos tanto no exemplar belga Resid ncia Victor Horta quanto na Casa Fuster de Dom nech e Montaner em Barcelona REFERENCIAS BIBLIOGR FICAS AHRENTZEN Sherry Housing and Community in Harvard Design Magazine Number 8 em http www gsd harvard edu research publications hdm back 8ahrentzen html acessado em 8 de mar o de 2008 CLARK Clifford Edward The American Family Home 1800 1960 Chapel Hill University of North Carolina 1986 CLARK Roger H e PAUSE Michael Arquitectura Temas de Composici n M xico Gustavo Gili 1997 GEERTZ Clifford A Interpreta o das Culturas Rio de Janeiro Livros T cnicos e Cient ficos Editora S A 1989 GIEDON Sigfried Mechanization Takes Command 24 New York Paperback 1969 MOUTINHO M rio AArquitectura Popular Portuguesa Lisboa Editorial Estampa 1979 SEMB
140. ar produ es art sticas da regi o possibilitando interc mbios culturais Com uma vo lumetria imponente o pr dio um marco dentro da paisagem urbana palmense Segundo documentos da Secretaria Municipal de Educa o Cultura e Desporto em 13 de setembro de 94 foi lan ada sua Pedra Fun damental Na ocasi o uniram se produtores culturais 26 Mapa Ex puemmahos Uehara de O09 a Ja Espans o de Palmas ra ippa Ven nessa rm E ino Mi E in istai E inas Pd DO Amos 1995 a Mii Ana N Habitantes isai HIH ELG d 116 oa RENTE pos 197 64 Dans LECH al anay EE F Mia ami Ii he FT RE pass NT FERVER ADO pE pau Ga pad bertiti e te e m io ie mph m im mem j e eum ji E F E Hint Segedina de Desenvolrimesdo Urtans e Data da o PSD MAM Figura 1 Mapa de Palmas localiza o do Espa o Cultural Fonte Seduc Prefeitura de Palmas Estado do Tocantins representantes do Poder P blico estudantes empre s rios e comunidade A obra foi projetada pelo Arquiteto Paulo Henrique Paranhos1 e inaugurada em 26 de setembro de 1996 Com sua constru o houve um grande impulso para a cultura do Estado possibilitando desenvolvimento de produ es culturais at ent o n o implantadas por falta de um espa o adequado O cen rio cultural da Capital e do Estado do Tocantins iniciou um novo fluxo de demandas na rea das artes e da cultura tendo in terc mb
141. ards in the hot humid tropics Energy and Buildings n 36 2004 628 637 Dispon vel em Eciencedirect com acesso em 20 06 2006 NIEMEYER Maria Lygia Alves de Conforto Ac stico e T rmico em Situa o de Ver o de Ruas do Bairro de S o Crist v o Um Estudo de Caso Tese de Doutorado Rio de Janeiro COPPE UFRJ 2007 Nikolopoulou Marialena Designing open spaces in the urban environment a bioclimatic approach 68 Gr cia CRES 2004 Dispon vel em acesso em 15 05 2005 PANERAI Philippe An lise urbana Bras lia UNB 2006 REIS ALVES Luiz Augusto O p tio interno escolar como lugar simb lico Um estudo sobre a inter rela o de vari veis subjetivas e objetivas do conforto ambiental Tese de Doutorado Rio de Janeiro PROARQ UFRJ 2006 RIBEIRO Luiz C sar de Queiroz Transforma es da estrutura s cio espacial segmenta o e polariza o na regi o metropolitana do Rio de Janeiro IPPUR UFRJ Dispon vel em acesso em 17 09 2005 ROMERO Marta Adriana B Arquitetura bioclim tica do espa o p blico Bras lia Universidade de Bras lia 2001 Frentes do urbano para a constru o de indicadores de sustentabilidade intra urbana ln PARANOA cadernos de arquitetura e urbanismo Indicadores de sustentabilidade urbana Ano 6 n 4 Bras lia FAU UnB 2007 VASCONCELLOS Virginia Maria N O entorno constru do e o microclima de pra as em cidades de clima tropical quente
142. arquiteto urbanista em nossas es colas deve promover uma vis o da diversidade com plexidade e contradi es que caracterizam o territ rio brasileiro Assim como abrir os olhos de nossos alu nos para os diferentes aspectos da sociedade brasi leira sua caracter stica sua hist ria e seus desafios de transforma o e deslocamento de valores Hall 2006 O entendimento dos aspectos socioculturais e de sua correspondente espacializa o ira imprimir sobre o territ rio quest es que s poder o ser abarcadas caso fomente a reflex o sobre a necessidade de se promover uma constru o conjunta COOL 1997 com nossos alunos a respeito do entendimento da dimen s o das diversidades ambientais culturais sociais e econ micas existentes no Brasil 4 BIBLIOGRAFIA BRASIL Proposta das Comunidades Localizadas na rea de influ ncia direta do AHE de Santo Ant nio Documento P blico Porto Velho 2007 BRASIL Proposta das Comunidades Localizadas na rea de influ ncia direta do AHE de Jirau Documento P blico Porto Velho 2007 BRASIL Proposta das Comunidades Localizadas a jusante da AHE de Santo Ant nio Documento P blico Porto Velho 2007 CHAU Marilena de Souza Escritos sobre a universidade Marilena Chau S o Paulo UNESP 2001 COLL C sar e MART N Elena A avalia o da aprendizagem no curr culo escolar uma perspectiva construtivista In O construtivismo na sala de aula S o Paulo tica 1
143. as decorrentes de ocupa es pr vias do espa o costeiro Em pesquisas posteriores desenvolvemos estudos acerca de expans es insulares da cidade verificando padr es morfol gicos e sua vincula o a diferentes ar ranjos sociais Analisamos o espa o p blico resultante tanto em estruturas urbanas que v m se configurando a partir de um processo cont nuo de parcelamento do solo sem nenhuma forma de planejamento de conjun to quanto naquelas criadas a partir de projetos globais especialmente de car ter tur stico que muitas vezes s o constitu das a partir de uma simples sobreposi o de condom nios fechados Nossas ltimas pesquisas Lonardoni e Reis 2003 Moritz e Reis 2006 expan diram os estudos para outras reas do litoral catari nense verificando similaridades e diferen as com os processos em ocorr ncia na Ilha de Santa Catarina Este trabalho tem tido continuidade tamb m com a orienta o de de disserta es de mestrado entre ou tras Skalee 2008 Mittmann 2008 Pereira 2009 Como resultado destes estudos destacamos algu mas constata es que apesar da enorme diversidade geogr fica e ambiental do litoral catarinense consti tuem caracter sticas comuns do quadro de transforma es por que vem passando no presente a complexidade de uma situa o que mescla cres cimento urbano e desenvolvimento tur stico em s tios extremamente fr geis a velocidade do processo que induz c mbios ter
144. atu reza Leitura de edifi ca es bioclim ticas e culturais adaptadas ao lugar Ambiente t til e natural assegu rando salubrida de e qualidade ambiental Reconcilia o dos indiv duos e comunidade atrav s de par ticipa o des centralizada e n o hier rquica 33 e engenharia t m procurado nortear as suas a es pela sustentabilidade o que tem levado a resultados n o desprez veis em termos de qualidade ambien tal nas edifica es e menores impactos ambientais Constata se tamb m que algumas destas a es toma das t m sido em parte utilizadas como instrumentos de marketing pelo setor da constru o civil mas ao serem veiculadas pela m dia passam a ser importantes ins trumentos de conscientiza o sobre a sustentabilidade para o grande p blico Conforme descreve ADEME 2002 a introdu o da problem tica ambiental n o muda fundamentalmente o desenrolar habitual da montagem de um projeto de edifica o ou a condu o de um empreendimento ela se integra neste processo No entanto em cada fase do processo a abordagem ambiental induz modifica es no processo de decis o na forma de trabalhar e nas rela es entre os membros participantes do proje to Zambrano 2008 Assim ainda constitui se para o arquiteto um gran de desafio considerar o paradigma da sustentabilidade no projeto Pois h muitas formas de realizar a concep o da edifica o sustent vel em virtude das dist
145. azo ser o obtidas somente atrav s de estudos com profundidade e abrang ncia de base cient fica e t c nica O estudo das pr ticas exercidas em p blico de manda portanto mais tempo e implica no interesse e contribui o dos setores da pesquisa social Estudos emp ricos aplicados ao uso de espa os de conv vio urbano t m sido realizados nos EUA Em nos so meio as proposi es baseadas na cr tica s teses funcionalistas voltaram a considerar a mem ria hist ri ca e a valorizar o uso efetivo dos espa os p blicos ur banos como lugares privilegiados de sociabilidade J cl ssico o exemplo da reforma do centro hist rico do Rio de Janeiro e de outras capitais brasileiras Neles por m as pr ticas de sociabilidade s o consideradas para efeito de projeto urban stico associadas a ativida des de com rcio e servi os demandando verificar o que vem ocorrendo nos espa os p blicos centrais so bretudo naqueles lugares abertos destacados pelo seu uso intenso e variado Para tanto torna se necess rio estabelecer como base dos projetos de reorganiza o das reas centrais a observa o e o registro do que se 2 WHITE William H The Social Life of Small Urban Spaces Washing ton The Conservation Foundation 1980 e CARR Stephen FRANCIS Mark RIVLIN Leane e STONE Andrew Public Space Cambridge Cam bridge University Press 1992 passa nesses lugares privilegiados da sociabilidade A pesquisa baseada na observa o
146. bdivis o com 5 221 partes que traz me lhorias na precis o dos resultados em fun o do tama nho angular do sol CABUS 2005 1 2 AVALIA O DA DISPONIBILIDADE DE ILUMINA O NATURAL NO AMBIENTE INTERNO Neste trabalho a disponibilidade de ilumina o na tural no ambiente interno caracterizada pelas inten sidades de ilumin ncia no ambiente interno proporcio nando assim a realiza o das atividades dentro dos compartimentos Adotaram se as UDI propostas por Nabil e Mardaljevic 2006 como forma de avalia o da disponibilidade de ilumina o natural no ambiente interno em que valores menores que 100 Ix s o con siderados insuficientes valores no intervalo entre 100 e 500 Ix caracterizam se como suficientes mas com necessidade de ilumina o complementar valores no intervalo suficiente est o entre 500 e 2000 Ix e valo res caracterizados como excessivos s o maiores que 2000 Ix 1 3 DIAS E HOR RIOS DAS SIMULA ES As simula es na primeira e segunda fase do tra balho ser o feitas para todos os dias do ano e em 13 96 hor rios do dia nos per odos da manh e da tarde a cada hora entre 06h00min e 18h00min Desta forma ser poss vel avaliar a varia o do comportamento da luz natural ao longo do dia do ano 1 4 CARACTER STICAS DO AMBIENTE INTERNO ADOTADO As simula es ser o realizadas para um modelo do ambiente interno podendo ser quarto ou sala caracte rizado por ambiente de uso prolong
147. borda gem Multisensorial e depois a abordagem que trata do Manejo do Impacto de Visita o e por ltimo o c lculo da Capacidade de Carga tur stica F sica Real e Efeti va proposta por Cifuentes 1999 Esta disposi o se justifica por permitir a compati biliza o entre as informa es quantitativas e qualita tivas com a finalidade de produzir um informe nico contendo estas informa es justapostas O interc m bio de metodologias e m todos a favor do esclareci 113 Etapa 1 Levantamento da hist ria do lugar Estudo das mudan as espaciais e seus significados Etapa 2 Constru o de dados e defini o dos crit rios de E E Abordagem Multicrit rios para Alta Qualidade Ambiental Crit rio de analise indicadores visuais de altera o e Alvos Priorit rios Avalia o Multisensorial Crit rios de analise defini o das microambi ncias e medidas dos objetos ambiente priorit rios Manejo do Impacto de Visita o Crit rios de an lise Avalia o dos Servi os Oferecidos aos Visitantes e Dados de Gest o do Lugar Capacidade de Carga F sica Real e Efetiva Crit rios de an lise calculo da Capacidades de Carga F sica Real e Efetiva para reas espec ficas Etapa 3 Identifica o das Capacidades e Elabora o de Mapa de Sensibilidades Figura 1 Fluxograma da abordagem metodol gica proposta Fonte Ghetti 2008 mento e do aprofundamento dos v rios aspectos da reali
148. ca As proposi es apresentadas foram reunidas nos seguintes assuntos e Sustentabilidade econ mica e gera o de ren da Melhoria de infra estrutura f sica e social e Servi os p blicos e assistenciais e Aspectos jur dicos e documentais e Associativismo 54 O processo adotado permitiu que na discuss o as pessoas se sentissem ouvidas possibilitando um novo tipo de relacionamento baseado na confian a mutua 2 4 2 SEGUNDO CONJUNTO DE REUNI ES CONSOLIDA O DAS PROPOSTAS Essa etapa do processo participativo em curso teve como principal objetivo o detalhamento das propostas anteriormente apresentadas pelas comunidades ju sante reunidas na localidade de Calama Ao iniciar a reuni o a consultoria apresentou as equipes e esclareceu os objetivos das oficinas propos tas ressaltando a necessidade das comunidades cir cunstanciarem as mesmas Embora as etapas do processo encontrem se cla ramente definidas e os objetivos principais de cada reuni o sejam explicitados o fato de que em todas as reuni es participativas novos atores compare am e em fun o da complexidade s cio ambiental inerente ao pr prio empreendimento demanda um esfor o con t nuo de elucida o dos fatos e retomada de aspectos j anteriormente trabalhados a fim de colocar a todos em patamar de igualdade para o exerc cio democr tico proposto e a produtividade dos trabalhos Considerando portanto a presen a de novos par ticipa
149. ca um estudo de caso Renzo Piano Centro Cultural Jean Marie Tijibaou Arquitextos v 082 p e 406 2007 FATHY Hassan Natural energy and vernacular architecture principles and examples with reference to hot arid climates London UK The Chicago University Press Ltd 1986 GUAZIN MULLER D L architecture cologique Paris Groupe Moniteur 2001 GUY S FARMER G Reinterpreting sustainable architecture the place of technology Journal of Architectural Education p 140 148 2001 MARTINS T A L BASTOS L E G BARROSO KRAUSE C BITTENCOURT PASSOS O uso de torres de vento em edifica es residenciais geminadas de meia morada Aceito para apresenta o e publica o no X ENCONTRO NACIONAL E VII ENCONTRO LATINO AMERICANO DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRU DO a realizar se em Natal RN 16 18 de setembro de 2009 MINDLIN H E Arquitetura moderna no Brasil Rio de Janeiro Aeroplano Editores 1999 PAPANEK Victor Arquitectura e Design Ecologia e tica Lisboa Portugal Edi es 70 2007 TURAN M Org Vernacular Architecture London UK Glower Publ Co Ltd 1990 WILLIAMSON T RADFORD A BENNETS H Cadernos PROARQ 13 Understanding sustainable architecture London UK Spon Press 2003 ZAMBRANO Let cia Maria de Ara jo Integra o dos princ pios da sustentabilidade ao projeto de arquitetura Rio de Janeiro UFRJ 2008 380p Tese Doutorado Programa de P s Gradua o em Arquitetu
150. ce do o dura o phios nam por a fia d rebista ares e dele o de pisada spe enica d Eiamh Ecs PTS para ena i Ce sura a e o npp poirt i segrega o de erro j poses pre letemesto de bei less pus Timmar h agito pe as anemia mo i meses dra h Cam mr dead a aa Coro de DID teus fo por ditado a epa da Pardo a gad a di tam COR DUTO VENAL rea eigin Jarivniiik Pihi 11 ando Paip 2 Dirata loca sesa o ratal jerbiirei Tum Laa Ak AE HJ Ador PO hipp D17 hein Ama Clero dat i Mania PoiLAep H5 Apac rag im nero dmagredisem anda presen a fementa er Da El di 3 Baa F a ma Eidos w pars siiri latami a giba p ireug stios p pai miss Figura 6 Ficha S ntese de an lise do espa o urbano sentaram um r pido entendimento de conceitos rela tivos ao conforto ambiental facilidade de observa o dos elementos que configuram os espa os e as influ ncias na sua qualidade entre outros t picos As associa es do estudo de conforto ambiental com ferramentas computacionais geram tamb m nos alunos maior interesse pelo tema pois os programas utilizados de representa o gr fica no modelo desen volvido s o tamb m comumente usados por alunos e profissionais da rea de arquitetura e urbanismo o que facilita a compreens o e a aplica o pr tica dos con ceitos de conforto de conforto ambiental O aux lio de profissionais da rea de inform tica no desenvolvimento de programas simplificados que agi lizem
151. centual de horas dentro do intervalo de valores excessivo das UDI em fun o do tipo de c u e altura das edifica es obstruidoras Fonte Autora mais ativo no c u 7 seguido pelo c u 12 para esse intervalo estudado das UDI A Tabela 5 apresenta o percentual de valores ca racterizado como excessivo isto maiores ou igual a 2000 Ix Os dados mostram que para o c u 3 n o h ocorr ncia de porcentagens de horas neste intervalo No c u 7 e no c u 12 o par metro altura contribuiu para altera es nos percentuais de horas nesse inter valo de valores Observa se que as maiores altera es percentuais ocorrem no c u 12 com cerca de 23 de diferen a entre a altura m nima 9 m e a altura m xima 75m e em seguida no c u 7 com uma diferen a per centual de 9 Analisando se a Tabela 5 observa se que no c u 12 ocorrem as maiores varia es percen tuais com redu o das porcentagens de horas nesse intervalo das UDI medida que aumenta a altura das edifica es No c u 7 esse aumento n o t o ex pressivo ocorrendo menores diferen as percentuais Conclui se desta forma que a aplica o das maiores alturas no c u 12 contribui para uma redu o maior no percentual de horas no intervalo excessivo das UDI 3 CONCLUS ES A partir dos resultados obtidos foi poss vel verifi car a influ ncia da altura das edifica es obstruidoras na disponibilidade de ilumina o natural no ambiente interno bem
152. cessiva pela incid ncia de radia o solar em grande parte do Cadernos PROARQ 13 dia A biblioteca da mesma forma possui esquadrias enormes sujeitas ao intemperismo e radia o solar As chuvas t m uma forte incid ncia sobre as es quadrias dos blocos na grande pra a lanchonete e no acesso leste da edifica o sobre a rampa entre o Centro de Criatividade e a Biblioteca e principalmente na rampa entre o centro de Criatividade e o muro que segue at o Cine Audit rio Sala Sinhozinho Assim sendo a proje o da cobertura n o protege os elementos que comp em da obra contra as intem p ries o sol e a chuva comprometendo o uso principal mente no per odo vespertino e perdendo se o sentido de abrigo Vale ressaltar que no per odo noturno todo ambiente agrad vel Devido irradia o s fortes chuvas e aos ventos dominantes a leste a cobertura cumpre mais um papel est tico do que funcional que atenda as necessidades de conforto As considera es de Spirn 1995 podem ser associadas s an lises aci ma mencionadas que indicam a interfer ncia da natu reza e geram problemas no espa o constru do A cidade mant m uma comunica o intr nseca com a natureza que percebida nas rela es entre o que a circunda e os organismos vivos O ar O solo e a gua com a aquilo que artificialmente o homem interv m no espa o urbano Menciona que a as for as da natureza n o tem atividades benignas ou hostis na inte
153. colhimento tens o em dire o ao outro inten o atenta aten o intencional sim ao outro A intencionalidade a aten o palavra o acolhimento do rosto a hospitalidade s o o mes mo mas o mesmo enquanto acolhimento do outro l onde ele subtrai o tema O desejo que se instala a partir da possibilidade de escrever sobre qualidade paisagem e ambiente o de seguir o rastro de cada uma das palavras da cita o acima S rie meton mia expressam hospitalidade rosto acolhimento tens o dire o outro inten o atenta aten o intencional sim palavra mesmo subtrai tema Seria necess rio entretanto um deslo car se absoluto o esquecer imposs vel de toda rela o anterior com qualquer uma dessas palavras em 1 DERRIDA J Adeus a Emmanuel L vinas p 40 Espelho R pido 2005 Pedra concreto e a o inoxid vel 600x1000x2350cm Orla do Gua ba Porto Alegre um discurso infantil bem como pioneiro redundante at a abstra o completa de qualquer significado Fico com uma palavra apenas hospitalidade E lan o a pergunta como um lugar de hospitalidade pode se criar a partir da instaura o de uma obra de arte Como de costume na literatura contempor nea parto do princ pio de que essa pergunta n o ser respondi da O que se apresenta aqui a mera diferen a entre n o dizer nada e sussurrar algumas palavras no espa o esperando que seu reverberar atinja um obst culo qualq
154. corrido al m de esclarecer para os funcion rios o in cio e tipo de trabalho de pesquisa que se iniciara Foram analisadas as caracter sticas gerais do edif cio aspectos de conforto ambiental t cnico construtivos funcionais e comportamentais A fim de facilitar a interpreta o buscou se concen trar a discuss o dos resultados apenas nas quest es de maior relev ncia para esta avalia o isto as que 85 se destacassem positiva ou negativamente em rela o as demais CARACTERISTICAS GERAIS DO EDIFICIO Figura 01 Implanta o da ABBR demarcada em imagem de sat lite Google Earth A ABBR encontra se no Bairro Jardim bot nico na rua com mesmo nome Facilmente acessada por nibus urbanos vans e metr nibus integra o a institui o permeada por institui es financeiras bancos edif cios comerciais residenciais escolas estabelecimentos com rciais em geral como lancho netes restaurantes e supermercado figura 01 Figura 02 Entrada Autor mar o 2009 J pela rua Jardim bot nico observa se a fachada cega alinhada com as constru es vizinhas que tr s o letreiro que marca a localiza o da institui o figura 02 Al m do letreiro n o se explorou as fun es in formativas sociais e simb licas da imagem da institui o Isto sua fachada frontal n o tem for a expres siva quanto fun o status da institui o ou mesmo quest es de composi o est tica que
155. da altura das edifica es obstruidoras no que diz respeito ao intervalo suficiente das UDI mas que necessita de ilumina o complementar observou se que nos c u 7 parcialmente nublado e 12 claro o aumento na altura das edifica es a partir de 20 m amplia o n mero de horas desse intervalo das UDI acarretando por fim em maior consumo de energia el trica para ilumina o artificial Na varia o da altura das edifica es no que diz res peito ao intervalo suficiente das UDI constatou se que este par metro somente afeta os c us 7 parcialmen te nublado e 12 claro reduzindo o n mero de horas do intervalo Nesse caso as interfer ncias s o maiores quando a altura das edifica es obstruidoras superior a 20 m sendo por m esta situa o mais evidente no c u 7 parcialmente nublado Mais uma vez o aumento na altura das edifica es acarretar maiores consumos de energia el trica com ilumina o artificial Na varia o da altura das edifica es no que diz respeito ao intervalo excessivo das UDI constatou se que o aumento nas alturas das edifica es a partir de 20 m provoca para os c us 7 parcialmente nublado e 12 claro uma redu o do n mero de horas sendo este decaimento mais expressivo para o c u 12 cla ro Este percentual de horas desloca se para o inter valo suficiente das UDI Cadernos PROARQ 13 Assim conclui se que a altura das edifica es obs truidoras se mostra eficaz
156. dade dos estudos de capacidade de carga veio contribuir para que se pudesse chegar a uma compo si o e formato que atendesse tanto as abordagens qualitativas quanto as abordagens qualitativas pois as quantitativas visam a dimensionar e a quantificar os dados do processo ou de resultado J as qualitativas s o apropriadas para aprofundar a hist ria captar a din mica relacional compreender as representa es e s mbolos significa es valores e qualidades Na sequ ncia ser apresentada a s ntese da abor dagem metodol gica proposta para aplica o no CTL CR considerando os aspectos ligados sua requalifi ca o e preserva o As etapas ser o sumariamente descritas a seguir Na Etapa 1 foi feito um levantamento da hist ria do lugar seus personagens as modifica es e altera es espaciais sofridas ao longo dos anos os valores incorporados e seus significados com o intuito de co locar em tela a din mica desse espa o Este estudo foi realizado por meio de consulta em fontes prim rias e secund rias com vistas obten o de dados bibliogr ficos e documentos relativos ao lugar A Etapa 2 teve como objetivo a constru o de da dos qualitativos e quantitativos que vieram compor a 114 dimens o f sica ecol gica e perceptiva do espa o la borat rio A Etapa 2 foi composta por 04 est gios cada qual operacionalizada por instrumentos espec ficos Est gio 1 Neste est gio buscou se identificar
157. das decorrentes da imigra o recente com a consequente diversifica o cultural da popula o usu ria assim como o incre mento da circula o e a presen a crescente de turistas nas reas centrais das antigas cidades est o a exigir maior rigor no conhecimento que fundamenta os proje tos urban sticos e paisag sticos aplicados aos grandes centros urbanos e que agora s o objeto de avalia o por um grupo ampliado e diverso em sua composi o Devemos considerar tamb m na avalia o desse processo as press es sempre exercidas no sentido de buscar solu es r pidas a objetivos de curto prazo e com baixo custo Essa imposi o obriga os gestores e os projetistas a adotarem solu es precipitadas cujos procedimentos acabam atropelando os projetos de re forma A pressa e a economia resultam no empobreci mento dos programas funcionais das pra as antigas e novas muitas dos quais s o reduzidas a mero nicho decorativo de algum bairro ou local de passagem de transeuntes apressados ou seja meros cen rios de um sistema hegem nico de circula o urbana Pra a Pio XII em Florian polis A no o distorcida de um espa o p blico urbano agora dedicado sobretudo s circula es onde a vida urbana cada vez mais pressionada pela acelera o e redu o do tempo de conv vio permanece incorpora da aos procedimentos de reforma do setor p blico A media o exercida por agentes do setor imobi li rio no process
158. de 31m e de 53 m 97 lumin ncia Global 6 27 19 40 20 20 48 15 11 11 99 9 25 4 01 15 78 24 24 19 33 14 56 12 56 4 86 19 78 28 68 21 34 13 65 12 45 Tabela 1 Porcentagem de varia o da m dia anual de ilumin ncia global em fun o do tipo de c u e das alturas das edifica es obstruidoras tomando se como refer ncia sempre o valor anterior Fonte Autora pode ser considerada como limite para dois intervalos de alturas No primeiro intervalo entre 9 m e 42 m os percentuais de ilumin ncia decrescem de forma mais acentuada e no segundo intervalo entre 42 m e 75 m o decr scimo menos acentuado Constata se tamb m que entre as alturas de 31 m e 53 m ocorrem as maiores varia es percentuais Observa se que o aumento da altura da edifica o de 31 m para 53 m acarreta os maiores decr scimos nos percentuais de ilumin ncia Da mesma forma a redu o da altura das edifica es de 53 para 31 ocasiona os maiores aumentos nos percentuais de ilumin ncia Desta forma a altera o na altura das edifica es obs truidoras nesse intervalo de altura contribuir para as maiores altera es nos percentuais de ilumin ncia do ambiente interno Observa se tamb m que varia es de altura no in tervalo entre a altura de 9 m e 20 m ocasionam peque nas varia es percentuais nos valores de ilumin ncia ocorrendo a maior varia o no c u 3 e a menor varia o no c u 7
159. desej vel que a edi fica o apresente orienta o Norte Sul nas faces de maior dimens o Ao se analisar as orienta es dos edif cios que comp em a f brica e as respectivas fachadas obser vou se que o bloco administrativo apresenta a fachada de maior dimens o voltada para Norte figura 3 en tretanto esta apresenta fechamento com vidro reflexi vo sem nenhuma prote o externa que atenuasse a insola o J o bloco de Projetos amp Desenvolvimento P amp D com o mesmo tipo de vidro apresenta a facha da de maior dimens o voltada para Leste Oeste onde no lado Oeste foi protegida externamente por uma tela micro perfurada permitindo a vis o para o exterior du rante o dia figura 2 Esse tipo de prote o constitu ida de um tecido com fios especiais de fibra de vidro carbono e borracha n o bloqueia totalmente a ilumi na o natural beneficiando o conforto visual interno Na grande empena de vidro temperado transparen te que fecha uma das laterais da passarela de acesso aos edif cios de produ o figura 4 tamb m voltada para Norte o arquiteto trabalhou com o recurso da se rigrafia visando atenuar o ofuscamento mas n o re solvendo o problema da insola o A utiliza o dos fechamentos em vidro no projeto foi intencional devido ao pedido dos clientes de se obter o m ximo de transpar ncia e clareza um dos princi pios da Natura Entretanto sabe se que os fechamen tos transparentes em climas
160. desenvolvimento e ambiente cria uma terceira via que a ret rica pol tico ideol gica VEIGA 2008 p 109 3 CONSIDERA ES FINAIS O trabalho de constru o do objeto complexo de manda instrumentos tais como a l gica e o olhar com plexo segundo coloca NASCIMENTO 2008 p 23 A l gica se torna interdisciplinar na medida em que as socia Matem tica e Filosofia por m embara a se na especializa o do seu pr prio campo por n o incluir procedimentos interdisciplinares O olhar complexo pode ser reducionista quando parte do modelo formal com abordagem linear o que evitamos neste contexto Na representa o da textualiza o segundo o autor necess rio partir do real para padroniz lo assim a nossa abordagem de vis o interdisciplinar integrada em rela o estrutura o das paisagens amaz nicas mostra par metros que n o podem ser ignorados A mudan a da base econ mica da floresta como em presa de produ o pecu ria que nega a sustentabi lidade ambiental florestal em detrimento dos ciclos extrativistas que primavam pela sua preserva o A conectividade do sistema vi rio entre o regional e o local como incentivo aos deslocamentos humanos e como origem para uma consci ncia urbana A atra o do sistema urbano influencia as popula es florestais a que permane am no tecido urbano A rela o clim tica do entorno urbano e do entorno natural quando se constr i em bases econ micas regionais ou loc
161. dividual os ele mentos de avalia o de conforto higrot rmico visual e ac stico relacionando ainda com per odos distintos do dia ou poca do ano Destacam se alguns pontos referentes metodolo gia proposta Cadernos PROARQ 13 Arpas do estudo 1 Rua Ganira 2 Rosa Geno Gormek B 3 Fla Viii REGI O ESCOLHIDA E PARAAN LISE Principais vias WHERE AE LENA ALEAR LA NPA SENEL a Bis AL PERIMETRAL HEY PALLO DE FRONTE LINHA F RREA Figura2 Indica o dos espa os urbanos segregados para an lise e Regi o de estudo Foto montagem do autor imagem original Google Earth dispon vel em http earth google com Aficha s ntese atendendo a sua proposta relacio nou de forma compacta todos os dados coletados per mitindo em uma r pida an lise identificar os elemen tos que influenciam a configura o do espa o realizar compara es entre as avalia es obtidas o resumo da an lise da qualidade ambiental e as recomenda es que podem nortear interven es para adequa o dos espa os estudados ao perfil clim tico e social da regi o O question rio referendou as necessidades e sen sa es dos usu rios promovendo uma inicial valida o dos pressupostos apontados nos modelos te ricos como o PMV adaptado para climas quentes e aplicado na an lise de espa os abertos apesar da entrevista ter ocorrido em uma amostragem restrita A ficha de estudo de insol
162. do entendimento da di mens o das diversidades ambientais culturais sociais e econ micas existentes no Brasil O arquiteto urba nista tem oportunidades em sua forma o que podem lev lo a ser um agente chave do processo por sua forma o se basear na intera o de conhecimentos sociais e territoriais 2 APRESENTA O DO ESTUDO DE CASO O presente trabalho ocorreu simultaneamente ao final da elabora o dos estudos de impactos ambien tais relacionados s usinas hidrel tricas Santo Ant nio e Jirau empreendimentos projetados para o trecho do rio Madeira situado no munic pio de Porto Velho a montante de sua sede no Estado de Rond nia Durante a elabora o dos referidos estudos diver sos agentes p blicos e privados identificaram a neces sidade de levar popula o residente nas reas de influ ncia direta dos empreendimentos informa es que permitissem sua incorpora o ao debate referente ao processo de licenciamento do empreendimento Em maio de 2006 teve ent o in cio um processo de comunica o que estimulou a participa o ativa e direta da popula o local no debate das quest es mais importantes relacionadas constru o e opera o das usinas ampliando e democratizando a discuss o de seus principais impactos ambientais e sociais O processo teve como objetivo a constru o de propostas que foram documentadas e entregues ao governador de Rond nia ao Prefeito de Porto Velho e a autoridades f
163. do na zona oeste da cidade a cria o e o desenvolvimento dos bairros da zona sul foram originados pela expans o f sica da regi o do centro da cidade e concentraram neste caso os segmentos de maior renda da popula o como pode ser observado em muitos bairros des sa rea como Copacabana Ipanema Leblon Botafo go Flamengo Laranjeiras e Gl ria Figura 6 Aterro do Flamengo a via expressa e o Parque Foto por Silvio Macedo 2008 QUAPA SEL A implementa o dos aterros ao longo do litoral da cidade ocorrida durante os anos 50 e 60 foi respon s vel pela constitui o de um novo sistema de circula o como observado na Figura 6 o qual conectou os bairros da zona sul a regi o do centro da cidade se tornando um elemento atrativo importante para insta la o de reas residenciais Ap s conhecer a estrutura f sica intra urbana da ci dade do Rio de Janeiro focando principalmente no papel desempenhado pelas rotas de circula o e pelo sistema de transporte em sua forma o passaremos descrever como as demandas habitacionais e perfis de moradia contribu ram tamb m para essa configu ra o 2 A QUEST O DA HABITA O URBANA AP S O S CULO XIX NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO No inicio do s culo XIX a cidade capital imperial do pa s atravessava um intenso crescimento demogr fico causado por muitos fatores dentre os quais a aboli o 106 da escravid o o aumento da atividade portu ri
164. dos urbanos surgem em torno das sedes dos seringais as margens dos rios A via fluvial foi durante quase um s culo o nico meio de transporte para o escoamento da borracha e o abastecimento de mercadorias dos colonos Os rios representavam at a d cada de 1990 as nicas es tradas e foram importantes vias de interliga o espa cial de urbanidade e de conv vio social na Amaz nia A ocupa o das margens de rios representou durante muito tempo atributo de urbanidade incentivado pela co presen a do conv vio cotidiano em atividades eco n micas e de lazer No ano 2000 uma nova gest o administrativa de car ter ideol gico partid rio modifica substancialmen te a maneira de administrar relativamente a per odos anteriores ao instituir modifica es profundas na so cioeconomia do Estado por meio um planejamento es trat gico baseado em princ pios de Desenvolvimento Sustent vel Atualmente em 2009 as rodovias concor rem com as vias fluviais como instrumentos de trans porte e adquirem maior import ncia econ mica prin cipalmente porque as rodovias comp em os sistemas de infraestrutura vi ria interestadual com conex es internacionais Esses sistemas rodovi rios oferecem maior rapidez de locomo o e de efici ncia no trans porte de produtos e de informa o para os mercados n o obstante a onerosa manuten o da infraestrutura Hider maior Chuvas acumulados entra OA e AANA l Tj Tanig Made PRA DOP
165. e torre de vento foram realizados alguns experimentos de simula o por interm dios de maquetes em mesa d gua como mostrado na Fig 5 Neste estudo realizado com base na arquitetura vernacular foi poss vel se verificar que este novo de sign de torre de vento pode ser um dispositivo arqui tet nico valioso na promo o da renova o do ar e do conforto ambiental nas alcovas destas edifica es nordestinas do semi rido Evidentemente estudos mais aprofundados s o necess rios para uma com pleta viabiliza o deste dispositivo pois h quest es a resolver envolvendo a geometria das aberturas em fun o do regime dos ventos estruturas de suporte do dispositivo veda es contra ventos de chuva poeiras insetos etc Tamb m estudos ligados penetra o da luz natural nesta torre poder o ainda ser realizados visando a promo o do conforto lum nico e visual dos usu rios CONCLUS ES A aplicabilidade do trip da sustentabilidade ener g tico ambiental s cio cultural e econ mico ao seg mento das edifica es envolve um tratamento multi disciplinar onde o arquiteto deve saber orquestrar com 37 os distintos atores envolvidos nas variadas a es ao longo de um projeto A arquitetura vernacular pode hoje ser considerada como um dos referenciais para os projetos de edifica es N o obstante como esta arquitetura opera com seus elementos de uma forma integrada um simples resgate de elementos do
166. e mido uma contribui o metodol gica para o projeto bioclim tico Tese de Doutorado Rio de Janeiro PROARQ UFRJ 2006 ZAMBRANO L MALAFAIA C BASTOS L Evaluation of the Terms of Thermal Comfort in Outdoor Space of Tropical Humid Climate In Proceedings of the 23rd Passive and Low Energy Architecture Genebra Su a 2006 SOBRE O ARTIGO Artigo referente pesquisa desenvolvida como tese de doutora do PROARQ 2008 SOBRE OS AUTORES Cristina Malafaia C Stramandinoli E mail Arquiteta e urbanista Doutora Professora do Cur so de Arquitetura e Urbanismo Universidade Gama Filho RJ Leopoldo E G Bastos Engenheiro Mec nico Doutor Professor do Programa de P s Gradua o em Arquitetura PROARQ FAU UFRJ E mail leopoldobastos agmail com Cadernos PROARQ 13 Forma e qualidade ambiental na arquitetura contempor nea brasileira O caso da f brica da Natura Cajamar SP Patrizia Di Trapano Leopoldo E Gon alves Bastos RESUMO Neste trabalho discute se sobre forma e qualidade ambiental na Arquitetura Contempor nea Brasileira no per odo relacionado com os ltimos anos do s culo XX e in cio do presente s culo O grande desafio inves tigar como os arquitetos que se formaram na escola modernista est o concebendo suas formas contem por neas face aos compromissos com a qualidade ambiental Considera se ent o a necessidade de uma pesquisa relacionada com as seguintes quest es se
167. e contempor nea tal qual criadora de um lugar dito hospitaleiro O con ceito de hospitalidade remete a diversas compreen s es Aqui entretanto preferi me ater ao termo desen volvido pelo fil sofo Jacques Derrida A arbitrariedade da decis o por m parte apenas de uma necessidade acad mica de formaliza o do pensamento posto que este mesmo fil sofo que nos falar sobre as id ias de desconstru o e da hierarquiza o eminente cau sada pela determina o de um conceito Opto pelo ter mo hospitalidade o escolhido por Derrida para tratar da reflex o de Emmanuel L vinas quanto id ia de acolhimento Como escrever sobre aquilo que n o pode ser te matizado Para Emmanuel L vinas em Totalidade e Infinito hospitalidade e tematiza o op em se ou seja parte se do princ pio que a pr pria id ia de hos pitalidade deve fugir da formaliza o da descri o Podemos ouvir aqui o eco da teoria da desconstru o se o termo n o for por si s um paradoxo de Derrida fil sofo cuja fala se disp e ao lado da de L vinas A desconstru o para al m de ser abordada nesse texto de forma epistemol gica ser tangenciada como mero recurso te rico Ante o combate a qualquer privil gio gramatical ou conceitual tal como proposto por Der rida partirei em simplicidade e em car ter de afei o pela impress o causadora das id ias desta escrita Uma s rie de meton mias expressam a hospitali dade o rosto o a
168. e de suporte dos ecossistemas costeiros por outro na leitura da intensi dade dos impactos ambientais gerados por diferentes formas de crescimento urbano tur stico 2 3 DOS PROCESSOS DE CRESCIMENTO URBANO Estudar o processo de constru o do espa o urba no implica trabalhar o tempo como vari vel de an lise incorporando a hist ria aos estudos urban sticos V rias s o as abordagens existentes sob esta tica con siderando processos agentes e sua inter rela o na constru o hist rica da cidade4 Em nosso trabalho visando estudar as diferentes formas de crescimento urbano temos priorizado as rela es que se estabele cem entre estes processos e as estruturas territoriais decorrentes de adapta es ambientais anteriores Neste sentido o crescimento urbano tem sido analisa do tendo por ponto de partida o parcelamento inicial do solo e a incorpora o ou n o das preexist ncias terri toriais no ambiente urbano em transforma o Esta lei tura tem sido complementada com o estudo de outras opera es participantes da constru o do espa o ur bano edifica es infra estruturas permitindo maior precis o nos procedimentos de tipifica o realizados O entendimento das formas de crescimento urbano como combina o no tempo e no espa o dos proces sos de parcelamento do solo urbaniza o e edifica o consolidado em diversos trabalhos tem forneci do base te rico conceitual e permitido juntar an l
169. e sociais seja anco rada em um m todo participativo pelo qual se identifiquem os conflitos as contradi es e os diferentes interesses existentes A agenda de atividades foi delineada e divulgada para que todos pudessem participar O ritmo imposto ao processo reuni es a cada quinze dias em cada localidade foi resultante da agenda e da necessidade de continuidade do processo O escopo de trabalho foi definido compreendendo e Identifica o das caracter sticas do projeto das Hidroel tricas e dos respectivos impactos am bientais a serem comunicados e discutidos com as comunidades e Mapeamento sociom trico das organiza es sociais existentes nas comunidades e institui es participantes do processo e Estabelecimento de formas de comunica es dotadas de linguagem adequada s caracteris ticas s cio culturais de cada comunidade e Estabelecimento de formas de comunica es dotadas de log stica adequada s caracter sti cas f sico espaciais de cada comunidade 43 e Concep o e roteiros para as apresenta es do Projeto Hidroel tricas e Capacita o nas formas de comunica o e lin guagem da equipe t cnica do Cons rcio que ir interagir com as comunidades e institui es em Audi ncias P blicas e Resgate por meio de processo participativo das demandas e propostas das comunidades e institui es envolvidas e Identifica o das complementa es e adequa es que se fa am necess r
170. e uma obra arquitet nica que impli citamente deve seguir crit rios e estudos minuciosos quanto ao clima temperatura predomin ncia dos ven tos e as particularidades do terreno e seu entorno 5 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BUSTOS ROMERO Marta Adriana AARQUITETURA BIOCLIM TICA DO ESPA O PU BLICO Marta Adriana Bustos Romero Bras lia Editora Universidade de Bras lia 2001 GOUV A Luiz Alberto BIOCIDADE CONCEITOS E CRIT RIOS PARA O DESENHO AMBIENTAL URBANO EM LOCALIDADES DE CLIMA TROPICAL DE PLANALTO S o Paulo Nobel 2002 LORENZI Rharri et al ARVORES EX TICAS DO BRASIL MADEIRAS ORNAMENTAIS E AROM TICAS Nova Odessa SP Plantarum 2003 UFT DADOS T CNICOS Laborat rio de Metereologia e Climatologia do Campus da Universidade Federal do Tocantins UFT 2002 a 2006 PALMAS RELAT RIO DE ATIVIDADES Secretaria Municipal de Educa o Cultura e Desporto Prefeitura de Palmas 1994 1996 PARANHOS Paulo Henrique PROJETO ESPA O CULTURAL DE PALMAS TAO Arquitetura 1994 EIA RIMA RELAT RIO DE IMPACTO AMBIENTAL DBO Engenharia Secretaria dos Transportes e Obras Governo do Estado do Tocantins Setembro de 1996 SPIRN Anne Whiston 1947 O JARDIM DE GRANITO A NATUREZA DO DESENHO DA CIDADE S o Paulo Editora da Universidade de S o Paulo 1995 IMAGEM DE SATEL TE Google Earth Dispon vel em http www google com br Acesso em 29 de junho de 2007 SOBRE O ARTIGO Artigo trabalhado para D
171. ederais IBAMA e ANEL Com a responsabilidade de estabelecer as estrat gias e m todos participativos nossa equipe procurou incorporar diversas vis es de estudiosos pesquisado res de diferentes reas de atua o com o objetivo de estabelecer um di logo franco com os moradores da regi o Tr s pontos se mostraram essenciais ao processo 1 o estabelecimento de uma agenda de reuni es Cadernos PROARQ 13 que possibilitasse a popula o de organizar para intervir sobre o processo proposto 2 Oo estabelecimento de um ritmo entre as reuni es para que as discuss es e reflex es pudes sem ser retroalimentadas pelos participantes 3 o desenvolvimento de um conjunto de apresen ta es onde a complexidade t cnica pudesse ser traduzida graficamente de forma a conse guir transmitir os conceitos necess rios para o entendimento das quest es em pauta Entre maio de 2006 e julho de 2007 foram reali zadas 59 reuni es publicas com a participa o de representantes de comunidades situadas na rea de influ ncia da usina de Jirau da usina de Santo Ant nio e da regi o localizada a jusante do munic pio de Por to Velho Destas reuni es que aconteceram em sua grande maioria nas pr prias localidades participaram aproximadamente 1 000 pessoas Todo o processo contou com ampla divulga o pr via dos eventos al m de apoio aos participantes para os quais eram garanti das condi es necess rias aos seus deslocamentos e
172. eens o da Forma da Cidade Bras lia Editora da UnB 1996 LENZI S lvia Ribeiro REIS Almir Francisco SILVA Nelson Saraiva da ZAPATEL Juan Ant nio orgs Anais da 1a Oficina de Desenho Urbano de Florian polis Florian polis IPUF UFSC 1996 LONARDONI Fernanda e REIS Almir Francisco Transforma es no Espa o Costeiro Reconhecimento dos Processos de Crescimento Urbano Tur stico no Linoral Catarinense In Anais do Il Simp sio Nacional de Arquitetura e Urbanismo para o Turismo Vit ria IAB DF 2008 McHARG lan L Proyectar con la naturaleza Barcelona Gustavo Gili 2000 MITTMANN Michel de Andrade Uma Cidade na Areia Diretrizes Urbano Ambientais para a Plan cie do Campeche Florian polis 2008 Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o em Urbanismo Hist ria e Arquitetura da Cidade UFSC PELUSO Jr Victor A Estudos de Geografia Urbana de Santa Catarina Florian polis Editora da UFSC Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte 1991 REIS Almir Francisco Perman ncias e Transforma es no Espa o Costeiro Formas e Processos de Crescimento Urbano Tur stico na Ilha de Santa Catarina S o Paulo 2002 Tese de Doutorado Doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo REITZ Raulino Vegeta o da Zona Mar tima de Santa Catarina Sellowia Anais Bot nicos do Herb rio Barbosa Rodrigues n 13 Itaja Herb ri
173. ega lagar e arruma es 9 Hierarquia um dos conceitos empregues por CLARK e PAU SE em seu livro Arquitectura Temas de Composici n para analisar o ambiente constru do revelando o espa o predomi nante dentro do edif cio dimens es do espa o p direito ou por posi o em rela o aos corpos principais da resid ncia In CLARK Roger H amp PAUSE Michael Arquitectura Temas de Composici n M xico Gustavo Gili 1997 p 7 21 o respectivamente Il 03 Por outro lado na casa serrana a flexibilidade norteada pelo emprego dos materiais construtivos No t rreo a ado o de grani tos e xistos que se justap em no segundo pavimento SEQUER E e e a 04 Planta Esquem tica Resid ncia Urbana Estados Unidos da Am rica Baixa Hierarquia em cinza claro e Circula es em preto Fonte DIGIACOMO Mariuzza Carla Estrat gias para Projeto de Habita o Social Flex vel Disserta o POSARQ UFSC 03 Baixa Hierarquia Espacial em cinza escuro na Planta 1 Pavimento Casa Minhota Fonte MOUTINHO M rio A Arquitectura Popular Portuguesa Lisboa Imprensa Universit ria Editorial Estampa 1979 p 54 por m a divis o espacial materializada por parti es leves de madeiras caiadas de branco que se adapta vam mais facilmente aos novos usos Nos Estados Unidos da Am rica CLIFFORD EDWARD CLARK1O aborda a flexibilidade sob o vi s da versatilidade dos es
174. egetal regenerar regi es de degrada o ambiental e a arti cular os espa os livres p blicos e 3 as esta es de 3 Defini o do dicion rio online Priberam da L ngua Portuguesa dispon ancoragem ou edif cios elo passarelas e equipamen tos flutuantes edifica es que atuam como cones e como marcos simb licos sobre gua uma transi o liga o entre esta e o continente Deve se ressaltar que nossa proposta vai ao en contro daquela apresentada por Batalini 2004 p 83 Na proposta desenhada transparece a cren a em um conjunto articulado de reas verdes Ele esta ria apoiado na chamada rede h drica estrutural do que poderia advir uma s rie de vantagens tan to do ponto de vista ambiental quanto recreativo e de organiza o visual do espa o urbano Devido s dimens es da rea de estudo o grupo identificou cinco diferentes tipologias de uso e ocu pa o recorrentes em diversos pontos do per metro da lagoa para a aplica o diferenciada das tr s es trat gias de interven o S o elas estacionamentos de shoppings condom nios horizontais condom nios verticais reas de parque em zonas com urbaniza o n o consolidadas e reas de favelas Em cada uma das tipologias de interven o as estrat gias projetuais corredores h dricos verdes e as esta es de ancora gem foram formalizadas de maneira diferenciada de acordo com as demandas espec ficas de projeto 3 1 ESTACIONAM
175. ental e desdobramentos futuros dos empreendimentos e capacita o das comunidades locais e oportu nidades de emprego e gera o de renda e a es mitigadoras de cunho imediato A participa o dos t cnicos foi fundamental para que as d vidas dos participantes fossem esclarecidas com maior ou menor grau de objetividade deixando mais claras tanto as consequ ncias como as a es previstas para mitigar os impactos do empreendimen to Foi poss vel obter resultados significativos tanto no conhecimento e discuss o coletiva sobre as principais quest es identificadas como na garantia da continuida de do processo participativo em suas demais etapas 2 3 3 ETAPA 3 RESGATE DE PROPOSI ES A din mica proposta para as reuni es procurou promover a discuss o na comunidade a respeito dos impactos e das respectivas propostas de a es mitiga doras de forma a favorecer o surgimento de represen tantes das comunidades Ap s um aquecimento promovido pelo exerc cio de Resgate de Opini es e do ato de compartilhar as opini es a respeito das a es mitigadoras propostas pelos t cnicos respons veis pelo EIA RIMA formavam se grupos que passavam a discutir e construir propostas para a es mitigadoras e tamb m levantavam novas quest es A ltima parte da Oficina foi constitu da pela apre senta o por um representante de cada grupo que passava a declarar aos presentes as propostas e quest es constru das em cada grup
176. entes expectativas sociais acerca das ci dades S o usuais por exemplo avalia es funcionais relativas tipologia posi o relativa quantidade de reas e implica es sociais da distribui o de ativida des no meio urbano bioclim ticas relativas s expec tativas sociais de conforto t rmico ac stico e lumino so ou econ micas relativas aos custos de produ o e de manuten o do espa o urbano 3 Em nosso processo de pesquisa aprofundando algumas dessas abordagens e incorporando novas vari veis anal ticas consolidamos um m todo de es tudo destas diferentes dimens es urbanas adaptado realidade da rea litor nea catarinense Especial aten 3 Para uma reflex o acerca da possibilidade da estrutura o do conheci mento arquitet nico a partir de diferentes dimens es anal ticas ver Ho landa 2002 Kohlsdorf 1996 e Turkienicz e outros 1986 135 o tem sido dada s quest es que relacionam cidade e meio ambiente absorvendo em termos anal ticos e propositivos os aportes que o paradigma ambiental coloca no presente ao planejamento urbano e terri torial No caso do litoral catarinense uma abordagem integrando estudos ambientais e urban sticos torna se particularmente relevante uma vez que o crescimento urbano tur stico tem ocorrido por sobre ecossistemas costeiros provocando impactos numa paisagem de extrema beleza e fragilidade Estes estudos implicam por um lado na an lise da capacidad
177. er a possibili dade e a necessidade de gera o do conhecimento no contexto das Ci ncias Sociais Aplicadas No campo da Arquitetura e do Urbanismo esta postura indica a realiza o de diferentes leituras cada uma das quais por sua vez exigindo t cnicas espec ficas e soman do conhecimentos oriundos de multiplas disciplinas e variados campos do saber Com este objetivo temos organizado nosso trabalho a partir da estrutura o de diferentes abordagens cada uma delas captando atributos espec ficos do espa o urbano dimens es anal ticas bem como incorporando an lises acerca de seu processo hist rico de produ o processos de crescimento urbano e especificidades das distintas escalas de trabalho do arquiteto urbanista a cidade e suas interfaces com a arquitetura e o territ rio 2 2 DAS DIFERENTES DIMENS ES DO ESPA O URBANO O conhecimento das implica es do espa o cons tru do dado concreto produzido segundo cultura e tecnologias historicamente definidas sobre a vida dos cidad os fundamental para o trabalho com a tem tica urbana Como artif cio anal tico tal investiga o pode ser realizada com certo grau de autonomia em rela o a preocupa es mais espec ficas acerca de seu processo de produ o revelando com maior pre cis o atributos urban sticos e ambientais existentes Implicando quest es de desempenho espacial este entendimento aponta para an lises espec ficas tendo em vista difer
178. ercep es do que seja uma inova o ambiental para a edifica o De modo que h vis es que competem no discurso ambiental quanto forma e materiais usados e h uma tens o entre as cren as ambientais e as estrat gias adotadas Procu ram estes autores descrever a metal gica que define o pensamento dirigido para a arquitetura sustent vel atrav s de seis l gicas conforme apresentadas no Quadro 1 a seguir De certo modo alguns exemplos da arquitetura contempor nea mais consagrados como sustent veis apresentam uma imagem high tech pois servem melhor aos objetivos e pr ticas comerciais inclusive para as certifica es como o LEEDS HQE AQUA etc No entanto h esfor os no meio acad mico para o desenvolvimento de metodologias de aux lio con cep o arquitet nica voltadas para um projeto sus tent vel sem uma preocupa o direta com a imagem resultante do edif cio como a metodologia do grupo GPAS do PROARQ FAU UFRJ Barroso Krause et al 2009 Zambrano e Bastos 2009 Evidentemente este enquadramento em l gicas n o estanque pois na pr tica mesmo ao seguir o arquiteto uma determi nada l gica h projetos deste que atendem tamb m a quesitos contemplados em outras l gicas mostrando uma arquitetura de qualidade Por exemplo o arquiteto Renzo Piano embora siga a imagem high tech respeitou a cultura local no Centre Culturel Jean Marie Tjibaou situado na Nouvelle Ca l donie ao se basear nas t
179. ermeada por grandes diferen as sociais culturais e econ micos ao mesmo tempo em que seu extenso territ rio possui uma elevada diversidade de dom nios ambientais Dessa intera o entre sociedade desigual e territ rio com grandes dimens es e in meros compartimen tos ambientais formaram se as paisagens brasileiras que conhecemos hoje com 81 da popula o viven do em cidades que ocupam 0 25 de nosso territ rio MIRANDA 2005 As cidades e a popula o urbana dependem do territ rio n o urbano seja por exemplo para o abas tecimento para a adu o de gua pot vel ou para a produ o de energia Nesse sentido as cidades n o s o ilhas elas geram rela es de depend ncias com as reas rurais e as demais cidades Essas rela es carecem de entendimento do processo que fomen 42 tado por interesses contradit rios de diferentes grupos sociais e que n o consideram os limites territoriais e sociais existentes O trabalho se ap ia em um processo participativo que promoveu a discuss o com a popula o local a respeito dos impactos provenientes da implanta o de duas usinas hidroel tricas na Amaz nia As discus s es possibilitaram a constru o de um documento le gal reivindicando os direitos e anseios da popula o Pretende se com a exposi o cr tica desse estudo de caso fomentar a reflex o sobre a necessidade de se promover uma constru o conjunta COOL 1997 com nossos alunos a respeito
180. es e d vidas apresentadas pelos participantes locais em rela o s oportunidades e aos impactos dos empreendimentos na regi o e s respectivas a es mitigadoras e compensat rias ne cess rias Ap s as atividades iniciais descritas anteriormente foram realizadas din micas espec ficas envolvendo as comunidades e as equipes t cnicas com o objetivo de apresentar a popula o os impactos s cio ambientais positivos e negativos decorrentes da implanta o das usinas de Santo Ant nio e Jirau e dessa forma explici tar as principais contradi es e oportunidades Para a realiza o das reuni es foi necess ria a prepara o de material de apresenta o em m dia eletr nica e impressa dos elementos referentes ao projeto com base nas informa es fornecidas na eta pa de briefing que inclu ram e Oo fornecimento de bases cartogr ficas fotos a reas e demais informa es gr ficas neces s rias para a comunica o visual do projeto e destaque das Frases Assertivas declaradas no EIA RIMA sobre o projeto e sobre as a es mitigadoras usadas para constru o do elenco de informa es objeto do Registro de Opini es e do aquecimento para a discuss o sobre os principais temas e quest es junto s comuni dades O roteiro proposto pela consultoria para cada Ofici na seguiu a sequ ncia A in cio da reuni o Abertura Contrato declara o das etapas da reuni o Apresenta o do projeto B foco
181. esquerda e a baia direita em sentido transversal se conside Figura 8 Linha Ferrovi ria e esta es do Sub rbio Esquema do Autor 1999 108 rarmos as linhas de drenagem natural Este layout foi respons vel por dividir a disposi o urbana em peque nas parcelas de terreno desconectadas resultando em uma sequ ncia de bairros n o integrados entre si Outro importante fator a ser considerado quando analisamos o desenvolvimento urbano dessa zona o processo de industrializa o que se iniciou no come o do s culo XIX As ind strias se estabeleceram nessa regi o devido s condi es favor veis l encontradas transporte popula o e disponibilidade de terrenos e gua A legisla o urbana tamb m levou a um aumen to da concentra o industrial nos bairros do sub rbio uma vez que essas atividades n o eram permitidas nas demais regi es da cidade Alguns avan os na infra estrutura como a cria o de novas rotas e a melhoria no fornecimento de gua e no sistema de saneamen to foram medidas igualmente importantes projetadas para esse prop sito importante ressaltar que quando estudados mais detalhadamente esses bairros possuem suas particu laridades ainda que suas origens urbanas sejam as mesmas e o perfil s cio econ mico seja muito similar Alguns aspectos ajudam a explicar essa diversidade tais como a historia da funda o o sistema de orga niza o as caracter sticas funcionais o con
182. estradas Esse padr o linear tem suas ra zes na hist ria da regi o Nas zonas qualificadas de urbanas pre domina a aus ncia de infra estruturas a falta de saneamento b sico e a pobreza da popula o Em geral a moradia e a expans o urbana n o obede cem a qualquer considera o ambiental O desafio para as pol ticas p blicas urbanas conseguir integrar na pr tica o conceito de desenvolvimento sustent vel Enquanto o mundo estava concentrado na preserva o das florestas sob frequente clima de tens o entre grupos de interesses econ micos diversos a trajet ria da forma o das cidades na Amaz nica e especifica mente o Acre ficou distante do foco A sustentabilidade urbana e a produ o dos lugares intra urbanos ficaram em patamares de prioridade inferiores sem a aten o que a quest o urbana merecia desde o inicio dos gran des movimentos migrat rios que transformaram a pai sagem do local e que se iniciaram a partir da d cada de 1970 em dire o aos n cleos j estabelecidos 2 PAISAGEM DO REGIONAL AO LOCAL 2 1 PAISAGEM REGIONAL PRODUTIVA Os aspectos relacionados ao avan o dos investi mentos dos grandes capitais privados foram objeto de estudo priorit rio em pesquisas anal ticas destacando se os artigos relacionados pecu ria e ao desmata mento A dimens o ambiental em territ rio amaz nico foi alvo de preocupa es globais durante o per odo de formula o e estrutura o da p
183. eutro N Agrad vel A marcar apenas o que se relaciona com este espa o Canto dos p ssaros N A Pessoas falando N A Ve culos passando I N A Som de gua 1 N A Pessoas jogando 1 N A M sica tocada na rua I N A Buzinas de ve culos 1 N A Crian as gritando NJ A Som do vento em rvores N A lazer QUADRO 06 D SUAS IMPRESS ES SOBRE O ESPA O apresenta o da ficha de resultados utilizando POR QUE VOC VEM A ESTE LUGAR VOC VEM A ESTE LUGAR todo dia 1vezporsemana 1vezporm s raramente 1 vez simultaneamente modelos de predi o votos de pre POR QUE VOC N O PERMANECE NESTE LOCAL A mo ojos fer ncias ou dados de medidas em campo possibilitou VOC MORA NESTE BAIRRO sim n o CASON O ONDE i CITE 2 COISAS QUE VOC GOSTA a compara o imediata dos resultados obtidos e a ve NESTE LOCAL CITE 2 COISAS QUE VOC N O GOSTA E E rifica o da valida o dos modelos NESTE LOCAL O QUE VOC ACHA QUE FALTA NESTE ESPA O configura o de coleta de dados proposta neste do dada saga da modelo registrou tamb m que existe no Rio de Janeiro OCUPA O Estudante Trabalhador Aposentado Outro o uma legisla o apropriada quando da avalia o e re comenda o do conforto ac stico na cidade embora Figura 4 Ficha de coleta do perfil do usu rio e de efetivamente pouco aplicada nas suas solu
184. forma o morfol gica e o papel no contexto metropolitano Para fins de estudo esses bairros foram divididos em quatro reas como pode ser observado na Figura 9 rea 1 amarelo estabelecida ao longo da Estrada de Ferro Pedro Il fundada em 1858 rea 2 roxa estabelecida al longo da Estrada de Fer ro da Leopoldina fundada em 1886 rea 3 azul estabelecida ao longo da Estrada de Ferro Rio D Ouro fundada em 1883 rea 4 laranja estabelecida ao longo da Estrada de Ferro Melhoramento do Brasil fundada em 1893 Figura 9 Bairros do sub rbio x reas de influencia das linhas ferrovi rias Esquema do Autor 1999 Cadernos PROARQ 13 Figura 10 Exemplo de organiza o urbana dos bairros com transporte ferrovi rio Desenhado por Gleice Alcino 1997 At os anos 30 a disposi o urbana dos bairros do sub rbio j estava configurada compondo o que Maur cio Abreu descreve como tipicamente linear localizando se as casas ao longo da ferrovia e com maior concentra o em torno das esta es Aos pou cos entretanto ruas secund rias perpendiculares via f rrea foram sendo abertas pelos propriet rios de terras ou por pequenas companhias loteadoras dando in cio assim a um processo de crescimento radial que se intensificaria cada vez mais com o passar dos anos Abreu 2008 p 47 48 Figura 10 5 A ESCOLHA PELO TRANSPORTE VI RIO NA METADE DO S CULO XX A partir da metade d
185. g building height energy efficiency Cadernos PROARQ 13 INTRODU O S o muitas as raz es para se utilizar a ilumina o natural no ambiente interno Robbins 1986 e Dubois 2006 mencionam que dentre os motivos a ilumina o natural traz benef cios em fun o dos menores consumos de energia De acordo com Oakley et al 2000 uma maior utiliza o da luz natural nas edi fica es pode propiciar de 20 a 30 na economia de eletricidade comparado ao total da constru o A literatura por m tem confirmado que as carac ter sticas da geometria urbana que definem o entorno s o elementos de grande influ ncia na disponibilidade de ilumina o natural no ambiente interno Segundo o THERMIE ENERGY RESEARCH GROUP 1994 a quantidade de ilumina o natural em um ambiente interno dependente das caracter sticas do seu en torno Nikiforiadis e Pitts 2003 contestam a avalia o de trabalhos que analisam a ilumina o natural e que n o levam em considera o o entorno Littlefair 1988 2001 Capeluto 2003 Unver et al 2003 e Rattia Bakerb e Steemersb 2004 enfatizam que dentre as vari veis da geometria urbana que se rela cionam com a disponibilidade de ilumina o natural no ambiente interno est o as obstru es Brand o e Alucci 2005 apud PEREIRA et al 2008 comple tam que a influ ncia das obstru es do entorno no disp ndio de energia com ilumina o artificial pode chegar a 31 do cons
186. gn sticos e Bases para a Defini o de Pol ticas P blicas para as reas Verdes no Munic pio de S o Paulo Unidades Clim ticas Urbanas da Cidade de S o Paulo SOBRE O ARTIGO Este artigo foi extra do da Tese de Doutorado de Patrizia Di Trapano Forma e Qualidade Ambiental na Arquitetura Contempor nea Brasileira PROARQ FAU UFRJ Outubro 2008 SOBRE OS AUTORES Patrizia Di Trapano Arquiteta DSc PROARQ FAU UFRJ Professora Adjunta EBA UFRJ email Leopoldo E Gon alves Bastos Engenheiro DSc PROARQ FAU UFRJ email leopoldobastos d gmail com 74 Cadernos PROARQ 13 PARQUE URBANO DA LAGOA DA TIJUCA o projeto de uma rede de espa os livres como ferramenta urbana para a requalifica o ambiental MARTINEZ Andressa Carmo Pena BRAIDA Frederico RESUMO Este artigo apresenta o projeto Parque Urbano da Lagoa da Tijuca que tem como rea de interven o o espelho d gua da Lagoa da Tijuca localizada na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro suas margens e o seu entorno imediato Objetiva se explicitar tanto a metodologia empregada enfatizando as an lises de diagn stico e as estrat gias lan adas durante a pri meira fase do projeto quanto as solu es formais pro postas na segunda fase Converg ncia continuida de e conectividade s o palavras chave exploradas conceitualmente no projeto e formalizadas atrav s das seguintes estrat gias efetivas de inte
187. i TELA PROTE O DO PR DIO P amp D DO PR DIO FACHADA OESTE DO ARPFNTZA ROS Figura 2 Prote o com tela na fachada Oeste do pr dio P amp D Fonte Roberto Loeb Arquitetura 71 Figura 4 Efeito do sol no vidro serigrafado Fonte TECNOLOGIA amp VIDRO 2001 p 8 cos correios loja de conveni ncia rea de repouso lanchonete e restaurante A empresa oferece tamb m um clube para divers o com servi os de gin stica nos hor rios de almo o As quest es voltadas para a gest o da gua foram atendidas por Loeb ou seja reutiliza o de guas ser vidas gest o de guas pluviais assim como a gest o dos rejeitos Neste projeto existiu um grande cuidado em se adequar as edifica es s caracter sticas topo gr ficas do terreno onde foram mantidos os desn veis e dado um tratamento paisag stico ao entorno dos edi f cios Houve tamb m a preocupa o com a drenagem das guas pluviais atrav s de canaletas laterais aos s a EE E p E m EN e O panama o ar i Figura 5 Passarela de acesso do bloco da recep o para o administrativo Fonte Autora 72 caminhos com argila e tamb m com a cria o de ele mentos decorativos em pedra figura 6 No aspecto de economia de energia a climatiza o do ambiente das f bricas onde o p direito de 12 00 m foi feita apenas nos tr s primeiros metros atrav s de sistemas de difusores criando um colch o de ar Para conseguir esse res
188. ias s a es com pensat rias a es sociais e a es mitigadoras delineadas no EIA RIMA referente ao Projeto das referidas Usinas Hidroel tricas As caracter sticas do territ rio e do cotidiano das comunidades afetadas indicaram a log stica escolhida para o desenvolvimento dos trabalhos A extens o de alcance do projeto a viv ncia da popula o ribeirinha as dificuldades de locomo o das comunidades pelo rio e estradas a car ncia de infra estrutura local no sentido de espa os e condi es para as reuni es le varam aos seguintes procedimentos e as reuni es e oficinas foram programadas para os finais de semana em hor rios que n o pre judicassem as atividades dos moradores que vivem basicamente da pesca da agricultura da pecu ria e do garimpo e a escolha dos locais das reuni es foi feita de acordo com a disponibilidade de cada locali dade tendo sido indicados preferencialmente escolas clubes e gin sios e na falta destes bares e restaurantes e foram selecionadas a princ pio seis localida des onde foram desenvolvidas as atividades e as comunidades se concentraram no entorno dessas seis localidades compreendendo o ter rit rio ao longo do reservat rio das duas usi nas Usina de Santo Ant nio Santo Ant nio Teot nio e Jaciparan e Usina de Jirau Abu n Fortaleza do Abun Mutumparan e Ap s a realiza o da primeira etapa nessas localidades iniciou se o processo participativo
189. ias em Arquitetura His t ria e Preserva o do Patrim nio Cultural Programa de P s Gradua o em Arquitetura FAU UFRJ Contato E mail neuvania Dbol com br 121 Parte 3 Qualidade Cadernos PROARQ 13 Estrutura o da paisagem regional e local na amaz nia Soad Farias da Franca Marta Adriana Bustos Romero R mulo Ribeiro RESUMO A trajet ria da forma o urbana das cidades da re gi o amaz nica foi influenciada por pol ticas nacionais e regionais que incentivaram a ocupa o territorial a partir da d cada de 1970 Em Rio Branco capital do Estado do Acre essas pol ticas repercutiram de ma neira n tida pelo fato da mesma ser polo de atra o migrat ria durante os ltimos quarenta anos em que popula es vindas das reas de seringais e de ou tros estados foram paulatinamente ocupando espa os originariamente florestais O resultado disto foi a ex pans o perif rica expressa em novos bairros O texto trata da estrutura o das paisagens face aos modos de apropria o do territ rio na economia regional Fun damenta se na an lise do esvaziamento humano da floresta como meio f sico de produ o concomitante a expans o de fronteiras f sicas com a consolida o dos eixos vi rios Utilizamos os dados divulgados em pesquisas e censos demogr ficos publicados em uma vis o integrada entre o regional e o local PALAVRAS CHAVE Urbaniza o expans o estrutura o paisagem ABSTRACT
190. icente de Reabilita o ABBR Ernani Simpl cio Machado Giselle Arteiro Nielsen Azevedo RESUMO O presente trabalho apresenta registros e resulta dos das visitas explorat rias realizadas na Associa o Brasileira Beneficente de Reabilita o ABBR com base na aplica o do m todo conhecido como walkthrough importante instrumento comumente utili zado ao iniciar se uma avalia o do ambiente cons tru do Foi poss vel analisar as caracter sticas gerais do edif cio seus ambientes internos e externos em aspectos de conforto ambiental t cnico construtivos funcionais e comportamentais PALAVRAS CHAVE Walkthrough ambiente constru do ABBR 84 ABSTRACT AN APPLICATION OF THE WALKTHROUGH ME THOD AT ASSOCIA O BRASILEIRA BENEFICEN TE DE REABILITA O ABBR The present work presents results from the applica tion of the Walkthrough Method at Associa o Brasi leira Beneficente de Reabilita o ABBR This method is an important tool to evaluate the built environment It was possible to analize the general caractheristics of the building its internal and external places regarding environmental comfort technical constructive functio nal aspects and behavioral aspects KEYWORDS Walkthrough built environment ABBR Cadernos PROARQ 13 APRESENTA O DA INSTITUI O A ABBR objeto de estudo escolhido para a reali za o deste trabalho foi idealizada em 05 de agosto de 1954
191. icos e ambientais das pra as estudadas A pesquisa comportamental aborda a rela o do indivi duo com os objetos til para a compreens o do modo como o indiv duo se comporta no espa o da pra a O procedimento de observar comportamentos conduz considera o dos ritos de intera o mais frequentes no cotidiano Os gestos as posturas e as a es dos usu rios no interior da pra a devem ser ent o assumi dos como unidades de an lise registradas em v rios momentos da rotina di ria como configura es agru padas conforme a inten o revelada na postura ou a o empreendida pelo indiv duo As mais frequentes devem constituir um quadro t pico de cada lugar Certas caracter sticas comuns podem ser ent o destacadas as pr ticas culturais predominantes na re gi o litor nea de Santa Catarina apresentam tra os da coloniza o europ ia a raiz cultural mais celebrada pela popula o local a portuguesa da regi o do ar 12 quip lago dos A ores e das ilhas da Madeira embora com evidente influ ncia mediterr nea O desenvolvi mento do n cleo inicial do povoamento sofreu inter ven es urban sticas sucessivas ao longo dos s culos XVIII e XIX mas cuja influ ncia mais importante na configura o dos espa os urbanos ao longo da primei ra metade do s culo XX foi marcadamente francesa Conforme atestam os historiadores essa influ ncia varreu um largo per odo da hist ria do urbanismo bra sileiro at os
192. ien te a paisagem e as estruturas urbanas preexistentes A utiliza o tur stica dessa rea iniciou se nos anos 50 tendo se intensificado nos anos 70 a partir da constru o da BR 101 e progressiva integra o da rea rede urbana do sul do Brasil Suas expressi vas paisagens naturais caracterizadas pelo encontro entre e mar plan cies quatern rias e as montanhas da Serra Geral desempenham importante papel no desenvolvimento tur stico O ambiente natural da re gi o caracteriza se por diferentes composi es vege tais caracter sticas das reas costeiras do sul sudeste do pa s destacando se a Floresta Ombr fila Densa Mata Atl ntica ocupando as reas montanhosas e manguezais restingas e banhados por sobre as re as de forma o sedimentar as plan cies quatern rias A qualidade ambiental desses ecossistemas tem sido afetada pela ocupa o antr pica com redu o da bio diversidade da fauna da flora e contamina o de re cursos h dricos 1 Especificidades da rede urbana catarinense s o discutidas em Peluso 1991 e Silva 1978 entre outros 2 O processo de desenvolvimento urbano tur stico do litoral catarinense possui farta bibliografia desenvolvida em diferentes disciplinas Desta 134 Desenvolvendo se por 561 km da foz do Rio Sa Gua ao norte na divisa com o Paran at a foz do Rio Mampituba na divisa com o Rio Grande do Sul o litoral catarinense possui grandes varia es ge
193. iental Gest o dos Recursos H dricos CDS UnB 127 gativas para a qualidade de vida e na identidade urba na principalmente em territ rios fr geis dos contextos regionais amaz nicos cidades e seu desenvolvimento est o asso ciadas de maneira geral a um passado hist rico condicionado uma s rie de fatores econ micos pol ticos sociais aplicados e decorridos diferente mente em cada centro urbano N o esquecendo de relacionar analisar os aspectos fisiogr ficos e topogr ficos de cada lugar o que influencia muito na din mica de seu progresso urbano impor tante salientarmos que o pr prio ambiente urbano se constr i de maneira agressiva ao meio natural transformando o em um ambiente constru do que muitas vezes n o se interagem de maneira total mente saud vel MELA OS 20083 p 01 Em 1991 o Estado do Acre contava com uma po pula o de 417 165 habitantes e apresentava uma densidade demogr fica de 2 7 hab km A evolu o da popula o apresentada no Quadro 01 mostra o au mento da concentra o urbana a partir da d cada de 1940 QUADRO 01 EVOLU O DA POPULA O DO ESTADO DO ACRE ANOS POPULA O Fonte IBGE Anu rio Estat stico do Brasil 91 2000 2006 Dado aproximado de responsabilidade da autora do texto 5 MELAZO Coelho Guilherme Parques urbanos importantes espa os verdes na din mica ambiental das cidades Instituto de Geografia UFU Marlene T M C
194. imir Agencia Brasil 2007 Acesso em 13 10 2009 i i ici ia 2007 12 19 1115382800 vie partes n o dialoguem e se contraponham A pecu ria traz consigo uma pesada heran a ambiental que teve origem com as queimadas com a retirada da cobertu ra nativa em troca do pasto e por ltimo com as recen tes consequ ncias detectadas no meio ambiente local e global A mancha verde imponente est se tornando cada vez menor em detrimento da frente pecuarista Para TRIGUERO 2005 p 151 est comprovado que entre agosto de 2002 e agosto de 2003 23 750 km sumiram do mapa Foi a segunda maior destrui o j registrada no intervalo de um ano S em 1995 fo ram de 30 mil km desmatados Na an lise de Adriana da Concei o3 sobre os im pactos da pecu ria baseado no conceito de pegada ecol gica onde para cada item de consumo existe uma certa demanda de quantidade de terras em uma ou mais categorias de ecossistemas requeridas para fornecer o consumo e absorver os res duos em seu estudo vemos claramente que o impacto relacionado ao consumo da carne bovina maior sobre a ocupa o de terras e ecossistemas do que degrada es ambien tais tais como consumo de gasolina 0 47 ha madeira 0 017 ha ou energia el trica 0 38 ha Esses valores s o uma m dia baseada na popula o desta regi o onde uma pessoa ocuparia 2 2 ha para suprir suas ne cessidades O estudo da m dia brasileira de 3 1 ha pessoa Nota se por conseg
195. inatas do futuro que j cont m em si Olhemos ent o para cada uma delas dispostos a ouvir o apelo que nos dirigem em sua silenciosa prece espacial A obra de Caldas o local de descanso das pedras Se seguirmos aquilo que o t tulo nos sugere partindo do princ pio de que na obra do artista as palavras fa zem parte do resultado podemos imaginar que estas pedras s o todas as pedras do mundo indefinidamen te repetidas a caminho do infinito que se constr i quan do colocamos dois espelhos em 90 graus um diante do outro O concreto serve como base bem como esp cie de cama onde repousam solenemente as hastes 2 DERRIDA J Adeus a Emmanuel L vinas p 42 Se t o somente o Outro que pode dizer sim o primeiro sim o acolhimento sempre o acolhimento do outro n o existe primeiro sim o sim j uma respos ta 3 TASSINARI A O espa o moderno p 49 Cadernos PROARQ 13 E 4 Cidia OIE A m Mn nn TELL T T b m Tilted Arc 1981 A o cor ten 366x3751x6cm Federal Plaza Nova York obra destru da de a o espelhos sem vidro e estas pedras senhoras daquele lugar Qual o contraste que se imp e aos nos sos olhos Estas senhoras s o damas de uma socie dade fict cia a se admirarem a si e umas as outras Um toque de inveja um ar de galanteio Coquetes as senhoras se arrumam para a festividade de sua eman cipa o do estado inaugural ao qual estariam subor dinadas caso n
196. inicial mente isolados em atividades grupais A dramaturgia das encena es criada pelos pr prios participantes ressoando e ampliando conflitos emergentes das discuss es dos temas oportunidades de a o e pap is como introduzidos e percebidos por eles no aqui e agora do palco sociodram tico Em fun o da agenda e do calend rio poss vel fo ram realizados apenas 4 Atos Socion micos Em Mutumparan dia 15 de Abril de 2006 na manh de um s bado Em Jaciparan dia 15 de Abril de 2006 na tarde do mesmo s bado Em Teot nio dia 16 de Abril de 2006 na manh de um domingo e Em Porto Velho dia 17 de Abril de 2006 na ma nh de uma segunda feira FIGURA 04 Apresenta o das quest es pertinentes ao processo Fotos do autor 48 Cadernos PROARQ 13 As reuni es em Mutumparan Jaciparan e Teo t nio foram dirigidas pelo Arquiteto Psicodramatista Ricardo G Florez tendo como ego auxiliar a Psic loga Psicodramatista Julianna E R Florez Os Atos Socion micos foram filmados e fotografa dos na integra e est o disponibilizados como grava o em CD e em DVD 2 3 2 ETAPA 2 APRESENTA O DOS PROJETOS DAS USINAS E DOS IMPACTOS PREVISTOS NO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL Nessa etapa do trabalho foram objeto a Apresen ta o dos Projetos e do Registro de Opini es junto s comunidades e institui es envolvidas e o conheci mento das principais quest
197. intas filosofias ou l gicas de projeto e dos novos proble mas a enfrentar Se o profissional seguir a concep o do projeto ar quitet nico com base num partido esquema referen cial ter a seu dispor uma diversidade de imagens calcadas em variados enfoques Conforme indicam Gauzin Muller 2001 e William son et al 2003 as imagens dispon veis de edifica es consideradas como sustent veis expressam a variedade de correntes da arquitetura Imagem natural low tech ou no tech enfoque na na tureza uso de dispositivos passivos formas leves e org nicas materiais naturais cores da terra aca bamentos simples Imagem t cnica high tech ou eco tech dispositivos passivos e mec nicos dispositivos de convers o da energia solar paredes envidra adas vidros es peciais uso do a o inox e alum nio etc Imagem cultural leitura da cultura local e vern cula arquitetura aut ctone usando t cnicas e materiais locais Democr tica ecol gico social constru o e gest o em regime cooperativo e mutir o Minimalismo ecol gico t cnicas e produtos inovado res integrados de forma discreta e harm nica na edifica o uso da pr fabrica o Sobreposi o de imagens utiliza o de m ltiplas lin guagens Estes enfoques da arquitetura visando a sustentabi 34 lidade s o tamb m tratados por Guy e Farmer 2001 quando enfatizam que os indiv duos os grupos e ins titui es t m diferentes p
198. ios com artistas e grupos de renome nacional de v rios estados brasileiros como Fernanda Monte negro Chico Anysio J Soares Arthur Moreira Lima Quasar Cia de Dan a Siron Franco Rubens Gerch man Cl udio Tozzi O conjunto formado pelos seguintes elementos um Teatro denominado Teatro Fernanda Montenegro com palco italiano e capacidade para 530 pessoas um Cine Audit rio Sala Sinhozinho 209 lugares com equipamento de exibi o de filme projetor Christie 1 Paulo Henrique Paranhos Arquiteto nasceu em Pedregulho S o Paulo Graduado pela Universidade de Bras lia em 1982 Atua em seu escrit rio em Bras lia desde 1986 Cadernos PROARQ 13 16mm modelo SLC com Double St reo e sonoriza o espec fica para este fim uma Grande Pra a com rea coberta e ampla onde se realizam grandes eventos acomodando aproximadamente 5 000 pessoas uma biblioteca denominada Jornalista Jaime C mara um Hall de Exposi o com aproximadamente 40m2 es pa o destinado a exposi es de pequeno porte um centro de Criatividade destinado a oferecer ensino in formal na rea das artes oficinas Workshops cursos de breve e longa dura o e tamb m a atender artistas oferecendo espa o para o desenvolvimento de suas atividades uma lanchonete e dois estacionamentos que d o acesso s fachadas O Espa o Cultural est localizado em setor central de Palmas quadra 302 Sul entre as avenidas Teot
199. ir as rique zas Enquanto o poder p blico n o for o promotor da equidade social todo processo participativo avan ara apenas um pouco na organiza o social carecendo de uma justi a social presente e transformadora 57 o E ae PES E TONS Em n N p ssa PE a pinta Thad So i R DM tura ENE NAT i Th PONI EE a T EET ah j 1s te NS O o IA em E na L 2 A Sha Sar sa el Te a z o a am avi A Bi EA zrna ar Tr ganr CT a a Gr ul io DE E Depas Ja nagira rf too AET ap ad pm qui Er T aa AN de Ng S Ans ROLA RAD Car ND Ria BRA co ne 1 4 EO aa O ASEE a aoa IL AE dh ES k Ta ad dt ml SM Map 4 aeea ann AA a g3 1H B o no sia SAAR v EEA E od a a SERA LWE lt a DS DR EPS IA ap marn A 1 e HAr i i l E Ar VARI ee a k a A 1 i gi LES O Hp EUA a eat Oo om DU me g w 24 dr ra aar ANE a a a SRTA IRIA Papani LEIA mansa leia TIA igl f Ran At El i arl Ahe yeee aa eE TETI E ad aE fio 3 REFLEX ES E REBATIMENTO NO ENSINO Apoiado no estudo de caso apresentado a grande quest o que se coloca para discuss o refere se a for ma o do profissional que consiga lidar com as ques t es colocadas A coordena o t cnica exercida por arquitetos e urbanistas em uma equipe transdisciplinar mostrou ser adequada para a condu o das quest es t cnicas associadas s quest es socioambientais Entre
200. is approach requires some care when the intent is transplantation of a given vernacular element to abroad or to other climatic re gions In this way is discussed a case study for a wind tower design based on vernacular Arabian element KEYWORDS Sustainable Building Indoor Environmental Quality Natural Ventilation Cadernos PROARQ 13 ARQUITETURA E SUSTENTABILIDADE Ap s a apresenta o do paradigma do desenvolvi mento sustent vel pela Confer ncia da ONU Rio 92 todos os setores da sociedade sentiram se obrigados a assumir novas atitudes agora reguladas pelo equi l brio entre a preserva o ambiental equidade social os interesses comuns da coletividade e a efic cia eco n mica O documento ent o divulgado Nosso Futuro Comum indicava que o bem estar e o aumento da qualidade de vida nas cidades estavam ligados a um alto consumo de energia e uma intensa degrada o Fonte de conhecimento ambiental L gica Imagem do espa o Contexto macro f sico cient fico Ecoc ntrica Fr gil microbi tico Ecologia sist mica Alienante antropoc ntrica Eco est tica Sensual p s moderna Contexto cultural Regional Fenomenologia Cl nica m dica ecologia Eco m dica Riscos de polui o Contexto social N o hier rquico Sociologia ecologia ambiental Hoje como resultado h efeitos observa dos at uma escala global como o efeito estufa mudan as clim ticas e
201. isciplina Estudos Espe ciais em Desenho Urbano 1 julho de 2007 Professor Dr Luiz Alberto de Campos Gouveia Universidade de Cadernos PROARQ 13 Brasilia Programa de P s Gradua o Faculdade de Arquitetura e Urbanismo SOBRE O AUTOR Luci lia de Aquino email luaraquino Dgmail com Artista Visual formada pela Universidade Federal de Goi s Especialista em Portugu s pela Universo Universidade Salgado de Oliveira RJ mestran da em Arquitetura e Urbanismo pela FAU Faculdade de Arquitetura e Urbanismo PPG FAU Programa de P s Gradua o Minter Palmas UNB UFT Universi dade de Bras lia e Universidade Federal do Tocantins Linha de Pesquisa Teoria Hist ria e Critica Profes sora Substituta da Universidade Federal do Tocantins Curso de Arquitetura e Urbanismo Coordenadora do Curso de Comunica o Social Publicidade e Pro paganda do Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo e Professora nos cursos de Comunica o e Administra o da mesma Institui o em Palmas capital do Esta do do Tocantins 31 A ventila o natural nas edifica es tropicais um estudo reflex o baseado na Arquitetura Vernacular Leopoldo Eurico Gon alves Bastos RESUMO Este trabalho tem como objetivo inicial demonstrar que a aplica o dos princ pios do desenvolvimento sustent vel arquitetura tem um car ter de urg ncia face aos problemas energ ticos e ambientais vividos pelo planeta Mesmo as
202. ises do desenvolvimento temporal do espa o urbano aos estudos cl ssicos de morfologia urbana Esta an lise fundamental no caso do litoral catarinense onde o crescimento urbano tur stico acontece por sobre estru turas urbanas e rurais bastante consolidadas Neste contexto especial import ncia tem a leitura do modo como o parcelamento rural da terra tem estabelecido limites e possibilidades s transforma es contempo 4 Destacamos os seguintes trabalhos Sol Morales 1993 Santos 1981 Lobato 1999 e Vera 1997 136 r neas marcando profundamente as formas urbanas resultantes 2 4 DIFERENTES ESCALAS DE TRABALHO Entende se a Arquitetura como uma determinada abordagem da realidade que implica em a o e conhe cimento sobre o mundo em especial em sua dimens o f sico ambiental Neste sentido consideramos que re conhecidas suas especificidades as diferentes escalas de trabalho do arquiteto urbanista edifica es cidade territ rio t m muitos pontos em comum devendo ser trabalhadas em sua inter rela o Os diversos estudos realizados nesta pesquisa abrangem diferentes esca las ora a nfase encontra se na rela o entre cidade e edifica o ora na rela o entre cidade e territ rio A inser o do litoral catarinense junto rede urbana brasileira e do cone sul de onde prov m boa parte de sua clientela tur stica e o estudo das particularidades urbano ambientais de seus diversos compartimentos p
203. issem a s proposta s por comunidade circunstanciassem as id ias onde quando quanto para quem propusessem uma estra t gia de implementa o como e finalmente justificassem o exposto porque O roteiro pro posto foi lido pela consultoria para que todos pudessem esclarecer as suas d vidas Em se guida os participantes se reuniram em cerca de 10 grupos para o sugerido aprofundamento Novas comunidades se manifestaram e foram con templadas quanto s suas inser es no processo Os grupos se reuniram espontaneamente na sala de aula e na rea livre contigua escola Voltando plen ria geral as propostas foram discutidas de forma coletiva As comunidades foram chamadas a se manifesta rem espontaneamente para debate das id ias circuns tanciadas nos pequenos grupos de trabalho V rios participantes manifestaram o desejo de apro fundar o processo junto s suas comunidades o que a rigor j havia sido ensejado pelas equipes t cnicas Ao final da manh prop s se como encerramento das atividades que os participantes dessem depoi mentos sobre as suas percep es como indiv duos e cidad os e n o como representantes de comunida Cadernos PROARQ 13 FIGURA 10 Cerim nia de entrega de documento p blico contendo as propostas constru das ao longo do processo participativo Foto do autor des em rela o ao trabalho que vem sendo realizado junto popula o ribeirinha A id ia era a de aferir e
204. itantes 2 Fazer um tratamento arquite s o e sua disposi o mais claras para os visitantes de servi os Programar os tempos de subida e descida aos mirantes proporcionan do pontos para paradas alternati Vas Fonte Ghetti 2008 de Gest o do Lugar O crit rio de an lise considerado para esta abor dagem metodol gica proposta se baseia na coleta de dados qualitativos que tem por objetivo obter informa es sobre a realidade A obten o das informa es necess rias coletadas nessa fase da abordagem me todol gica procura destacar a vis o do usu rio ou dos sujeitos envolvidos diretamente na din mica do lugar a respeito do fen meno investigado O objetivo aqui explorar um espectro de opini es e suas diferentes representa es sobre os assuntos afetos din mica do uso do lugar em quest o o CTL CR Para cumprir a aplica o do instrumento previsto para esta etapa da abordagem metodol gica foi pro posto se conhecer as percep es existentes a respeito dos principais temas da investiga o com os profis sionais atuantes em cargos gerenciais e decis rios no Complexo Tur stico e de Lazer do Cristo Redentor Os colaboradores foram selecionados de modo a abranger na amostragem realizada poss veis repre sentantes dos diferentes n veis de atua o na estru tura do Complexo N cleo gestor fiscalizador e em presarial Foram convidados a colaborar com a pesquisa representantes de
205. ivididas de acordo com os tipos de les es que estes pacientes podem apresentar ou outra especificidade S o divididas em 05 unidades descritas a seguir Unidade de Atendimento Infanto Juvenil a crian as de 0 a 12 anos Unidade de Amputados Unidade de Les o Cr neo encef lica para pacien tes portadores de sequelas provenientes de Acidente Vascular encef lico derrame e outras les es que acometem o c rebro Unidade de Trauma Raquimedular para os pa cientes com paraplegias ou tetraplegias resultantes de traumas como acidentes de tr nsito traumas por mergulho etc Unidade de Mielopatias ou Doen as Neuromuscu lares que atende ao paciente com les es medulares n o traum ticas esclerose m ltipla miopatia desor dens do neur nio motor e nervos perif ricos Estas unidades tamb m contam com a possibilida de de atendimento ao paciente em n vel de interna o sendo disponibilizado um n mero de vagas de interna o hospitalar para os pacientes que necessitem deste servi o A APLICA O DO WALKTHROUGH Visando obter uma compreens o geral do desem penho ambiental do Centro de Reabilita o adotou se o m todo conhecido como walkthrough realizando se uma visita atrav s de um percurso por toda a edifi ca o acompanhado de uma equipe composta pelo cliente seu representante e ou por um usu rio combi nando a t cnica de observa o olhar dos pesquisa dores com relatos obtidos olhar
206. izado pr ximo do centro da cidade ou aos bairros de classe m dia um grande n mero de moradores urbanos apresentaram como nica solu o as constru es informais localizadas nos morros da cidade ou nas margens de rios criando assenta mentos com p ssimas condi es sanit rias e de ser vi os p blicos e resultando em reas com baixa qua lidade ambiental interessante como um nico tema sobre transportes estabelece uma rela o dicot mica entre a dire o da expans o e as oportunidades socio econ micas De um lado considerou se uma melhor solu o para descentraliza o do centro da cidade e para o oferecimento de nova e adequada infra estru tura para os emergentes sub rbios residenciais De outro lado como consequ ncia ocorreu o crescimen to informal de assentamentos com baixa qualidade ambiental acess veis para as classes oper rias que cresciam em meio a uma infra estrutura prec ria para as condi es de vida PALAVRAS CHAVES Expans o urbana transporte Rio de Janeiro ABSTRACT In the 20th century the expansion of transportation systems in the city of Rio de Janeiro Brazil was the most important conditioning for the physical expansion of the city The construction of new routes and tunnels for trams and motor vehicles created new residential suburbs which have absorbed the increase of the midd le class population such as in the case of Copacabana and Barra da Tijuca among other neighborho
207. l S o Paulo Pioneira LAMBERT Roberto et al 1997 Efici ncia Energ tica na Arquitetura S o Paulo ProEditores Associados Ltda LOEB Roberto apud TECNOLOGIA amp VIDRO 2001 S o Paulo Reda o Final Editora n 10 Junho Julho 2001 p 8 MINGRONE Ant nio Carlos apud REVISTA INFRA 2001 Nasce o novo espa o Natura S o Paulo Talen Editora amp Eventos n 18 junho p 10 20 MONTANER Josep Maria 2002b As formas do s culo XX Editorial Gustavo Gili SA Barcelona NESBITT Kate 2006 Uma nova agenda para a arquitetura Antologia Te rica 1965 1995 S o Paulo Cosac amp Naify NORBERG SCHULZ Christian 2001 Intenciones em Arquitectura Barcelona Editorial Gustavo Gilli SA PORTELLA Carine 2001 Muito al m da est tica S o Paulo Revista AU Abril Maio ano 16 n 95 p 4 RIVERO Roberto 1986 Arquitetura e clima acondicionamento t rmico natural Porto Alegre D C Luzzatto Editores SCHULZ DORNBURSG Julia 2002 Arte e Arquitetura novas afinidades Barcelona Editorial Gustavo Gili SA SOLA MORALES Ignasi 2003 Diferencias Topografia de la Arquitectura Contempor nea Barcelona Editorial Gustavo Gili SA 73 TARIFA Roberto Jos ARMANI Gustavo 2000 ATLAS AMBIENTAL DO MUNIC PIO DE S O PAULO Secretaria do Verde e do Meio Ambiente SVMA PMSP Secretaria de Planejamento SEMPLA PMSP FASE Dia
208. l do arquiteto urbanista e se ap ia em um processo participativo que promoveu a discuss o com a popula o local a respeito dos impactos provenien tes da implanta o de duas usinas hidroel tricas na Amaz nia As discuss es possibilitaram a constru o de um documento legal reivindicando os direitos e an seios da popula o Pretende se com a exposi o cr tica desse estudo de caso fomentar a reflex o sobre a necessidade de se promover uma constru o conjunta COOL 1997 com nossos alunos a respeito do entendimento da di mens o das diversidades ambientais culturais sociais e econ micas existentes no Brasil PALAVRAS CHAVE Planejamento Incerteza Processo Ambiente 40 ABSTRACT Cientes da forma de ocupa o do territ rio brasilei ro que vem se mostrando predat ria e tem contribu do para acirrar ainda mais as diferen as sociais existen tes os cursos de Arquitetura e Urbanismo deveriam procurar desenvolver no aluno a habilidade de ler os conflitos e as potencialidades que o territ rio o estado e a na o conferem paisagem cidade ao abrigo humano ocupa o do territ rio e ao entendimento das din micas ambientais de modo a rever os valores ticos e est ticos que impulsionam esses processos O presente trabalho apresenta uma reflex o a cer ca do papel do arquiteto urbanista e se ap ia em um processo participativo que promoveu a discuss o com a popula o local a respeito dos impac
209. l extin o desses lugares como ambientes de conv vio social Frequentemente atribuem o inc modo ali sentido aos riscos impostos pelo crescimento pela deteriora o das condi es de conforto e salubridade e pela inseguran a Sua inquieta o todavia devida por m crescente inadequa o da paisagem urbana as pr ticas de sociabilidade com a perda progressiva das condi es ambientais para perman ncia e convi vio de comunica o e contatos face a face Reduzem se portanto as possibilidades de apropria o livre des ses lugares para as pr ticas que antes caracterizavam a cidade como l cus de uma vida urbana baseada na sociabilidade exercida em p blico A DEMANDA DE CONHECIMENTO APROFUNDADO DO USO DOS ESPA OS P BLICOS A revitaliza o das antigas reas de conv vio e a cria o de novos lugares para esse exerc cio tem sido entretanto reclamada por extratos da popula o den tre os mais jovens e os mais idosos possivelmente pe los mesmos motivos As interven es urban sticas e paisag sticas promovidas por setores governamentais na busca de adequar as pra as e logradouros nova situa o nem sempre t m obtido xito Os projetos de reforma e mesmo os projetos de novos espa os aber Cadernos PROARQ 13 tos ao conv vio mostram se sujeitos critica pelo fato de n o resultar em reas efetivamente utilizadas pela popula o Dentre outros fatores a padroniza o do que proposto como solu
210. lh o de Ferro Chap u do Sol 1885 Pol tico Religioso Tecnol gico S culo Rodovia Estrada Paineiras Corcovado 1936 XX Escadaria alargamento dos mirantes e estacionamento 1943 1945 Melhoria na EFC e na ilumina o 1964 1965 Turismo Efici ncia Ilumina o com l mpadas de s dio 1972 Turismo Efici ncia Limpeza da Imagem e recupera o dos mirantes 1980 Turismo Preserva o Imagem do Cristo Redentor 1926 1931 Projeto Cristo Redentor 1 etapa limpeza e recupera o da Ima gem e dos mirantes 1999 2000 Turismo Preserva o Projeto Cristo Redentor 2 etapa Torre dos elevadores 2001 2004 Turismo Requalifica o S culo Projeto Cristo Redentor 2 etapa Passarela met lica 2001 2004 Turismo Requalifica o XXI Projeto Cristo Redentor 2 etapa Escadas rolantes 2001 2004 Turismo Requalifica o Estacionamento nas Paineiras e catracas na escadaria 2007 2008 Controle Capacidade Fonte Ghetti 2008 QUADRO 2 IDENTIFICA O DAS ALTERA ES OBSERVADAS E DEFINI O DOS ALVOS PRIORIT RIOS NA REQUALIFICA O DO CTLCR Indicadores visuais das altera es para o Meio Antr pico Alvos Priorit rios de requalifica o Edifica es e Equipamentos Existentes Infiltra es revestimentos faltantes falhas e sujidades na cobertu Reparos e Manuten o ra ilumina o prec ria fia o exposta reas dos Elevadores e Estacionamento In
211. licos2 assist ncia social educa o e perspectivas de trabalho Os potenciais percebidos localmente com rela o forma o continuada emprego gera o de renda assist ncia sa de p blica e infra estrutura superam em muitas comunidades as adversidades atribu das implanta o das usinas o que aponta para um alto n vel de expectativas e o elevado grau de responsabili dade social dos empreendedores e do poder p blico Finalmente cabe salientar que a estrat gia desen volvida para a discuss o das medidas mitigadoras do impacto das usinas assim como das a es compen sat rias e sociais devem ser consideradas como parte de um processo cont nuo e que apesar de pontual amplia a inclus o a visibilidade e o n vel de participa o tornando vis veis e portanto coletivas as tens es e contradi es inerentes a empreendimentos desse porte e perfil de atua o 2 1 M TODO O objeto principal da consultoria MPS associados Mayerhofer amp Toledo foi a gest o e coordena o t c nica do processo participativo Devem se ter claros os conceitos que definem o que venha a ser processo nesse contexto e do que se espera de uma participa o representativa da popula o 2 1 1 PROCESSO Entende se por processo um conjunto de a es e pro cedimentos planejados para que aconte am com uma agenda e ritmo previamente estabelecidos Portanto desde seu in cio s o conhecidos os instantes nos
212. lugar Es ses pontos somados fornecem a clara id ia do lugar refletindo em cada um deles individualmente as pecu liaridades de cada um Esta an lise segue uma ordem de percurso espa o tempo Suas caracter sticas s o percebidas independentemente da natureza dos fen menos que os originam ou seja o que analisado s o as sensa es que emanam do lugar do CTLCR e n o a origem dessas sensa es Est gio 3 Manejo do Impacto de Visita o e dados Cadernos PROARQ 13 QUADRO 3 S NTESE DAS DIRETRIZES PARCIAIS DE REQUALIFICA O PARA O CTLCR ACESSO ENTRADA E SA DA Melhorar a qualidade de comuni ca o com os visitantes facilitando sua circula o considerando o fluxo e a concentra o dos mesmos nessas reas Intervir na organiza o espacial existente tornando sua compreen SEQU NCIA DE ESPA OS MO VIMENTO ATRAV S DA ORDEM DOS ESPA OS Elimina o do car ter de improvisa o na organiza o e delimita o dos espa os Buscar homogeneidade de lingua gem visual facilitando o desloca mento dos visitantes para as reas ATRIBUTOS FORMAS VALORES E SIGNIFICADOS 1 Valoriza o e preserva o do patrim nio retomando seu valor hist rico cultural e afetivo para a cidade 2 Integra o harmoniosa dos elementos arquitet nicos que com p em o entorno do bem tombado minimizando os impactos causados 1 Eliminar a sensa o de descaso na recep o e acolhimento dos vis
213. lvez alguns dos indicativos mais ex pressivos para formular alternativas de futuro Partindo dessas premissas principais e entendendo que a cidade tur stica que se constr i sobre a rea li tor nea catarinense apresenta in meras contradi es n o configurando um modelo pr prio que coloque uma imagem de futuro qualificada e socialmente pactua da tem se como objetivo principal estudar conceitos m todos e instrumentos para entendimento e proposi o da cidade contempor nea tendo em vista a qua lifica o das transforma es advindas do crescimento urbano tur stico do litoral catarinense A formula o Figura 7 Plan cie do Campeche na Ilha de Santa Catarina Sensibilidade ambiental processos de crescimento urbano e malha urbana resultante A estrutura de acessibilidade que tem se desenvolvido cria localidades cuja centralidade d as costas s reas de Prote o Permanente APPs n o aproveitando as grandes possibilidades de qualifica o ambiental e urban sticas advindas de uma cuidadosa integra o entre reas urbanizadas e reas de preserva o de alternativas urban sticas para a qualifica o deste processo exige entender as diferentes formas de cres cimento em curso a maneira em que as l gicas territo riais preexistentes v m pondo limites e possibilidades a esses crescimentos bem como as formas urbanas resultantes e o modo como se relacionam com o s tio e ecossistemas costeiros 3
214. man Dados J Caracteristicas volume tricas Fichamento resultados obtidos N Dados Objetivos J Mobili rios o o Espec fico e recomenda es Coletados esco ama Fichamento em Campo Dados Parfi dos usu rios caio Integrado subjetivos 9 Perce p do de conforto Especi fien Preler ncias de uso e espa o Figura1 Diagrama esquem tico da metodologia proposta manescentes ap s a conclus o da via expressa Considerou se ainda no desenvolvimento dos ficha mentos do invent rio f sico e do registro e cataloga o de informa es identificar quais dados poderiam ser observados registrados por medi es entrevistas ou simula es e como estas informa es poderiam ser sintetizadas complementando o estudo As fichas destinadas an lise da qualidade am biental foram estruturadas de modo a permitir a inser o das medi es coletadas em campo das sinteses dos votos e perfil dos usu rios de registros meteo rol gicos e de simula es de predi o de conforto A estrutura o permite ainda a compara o dos dados dos confortos higrot rmico ac stico e visual entre os diversos pontos de medi o escolhidos no espa o es tudado e em per odos do dia ou em pocas do ano 2 1 FFCHAMENTO 2 2 1 INVENT RIO F SICO O invent rio f sico organiza a cataloga o das ca racter sticas ambientais e morfol gicas do espa o ur bano analisado permitindo identificar elementos que possam interferir na
215. mb m explicitados os temas mais presentes de cada localidade e procurou se estabelecer um v n culo da proposta com os programas estabelecidos no EIA explicitando dessa forma as propostas que tinham ou n o verba prevista A din mica da reuni o possibilitou exercitar o de senvolvimento das propostas explicitando tr s itens e CIRCUNST NCIAS DA PROPOSTA ONDE QUANDO QUANTO PARA QUEM e ESTRAT GIA DE IMPLEMENTA O O COMO e JUSTIFICATIVA o PORQU Para cada proposta foi desenvolvida uma ficha onde cada comunidade presentes nas quatro reuni es rea lizadas pode exercitar uma forma de desenvolver as propostas A partir das propostas lan adas no primeiro conjunto de reuni es foram elaboradas 431 fichas 52 2 3 4 CONSOLIDA O DAS PROPOSTAS Em fevereiro de 2007 os consultores e a equipe t cnica do cons rcio voltaram a realizar novos encon tros As comunidades que est o na regi o da usina do Jirau se reuniram em Mutumparan e as comunidades pr ximas a regi o da usina de Santo Ant nio se reuni ram em Jaciparan Nessa ocasi o foi entregue a todos os represen tantes das comunidades um documento contendo a indica o do entendimento que os t cnicos tiveram das propostas desenvolvidas pelas comunidades As comunidades revisaram o documento separado em temas e devolveram no mesmo dia Em comum acordo com cada comunidade foram exclu das desse documento as propostas que foram entendidas n o serem de
216. mo da FAU PUC Campinas Entretanto preciso salientar que a reflex o aqui desenvolvida n o se baseia apenas em experi ncias emp ricas mas considera tamb m a hist ria da educa o superior no Brasil A forma como se opera o ensino no Brasil apenas reafirma o fato de que vivemos em uma sociedade desigual onde se reduzem as possi bilidades tanto do formato institucional da educa o quanto da contribui o individual ou de grupos para o desenvolvimento econ mico social e cultural do pa s CUNHA 2000 O ensino que herdamos hoje foi moldado segundo os interesses do Estado ressaltando se que os instru mentos deflagradores do debate na sociedade que se quer formar s o recentes Portanto toda a discuss o TEOT IO JACIPARAN E quam MUNIC PIO DE P RTO VELHO Pigs a CLIC LE LEES E L F ES TADO DE ROND NIA FIGURA 01 Munic pio de Porto Velho com a sinaliza o das localidades onde ocorreram a maioria das reuni es Vilas de Santo Ant nio e sedes distritais de Mutum Paran e Jaci Parana Fotos e Ilustra o do autor 41 sobre o ensino contempor neo questiona ou deveria questionar as rela es entre o Territ rio o Estado e a Na o sendo o Estado entendido como constitu do pelo conjunto de institui es e organiza es que o re presentam e a Na o constitu da por seus cidad os SANTOS 1996 Assiste se ao decl nio da qualidade de ensino em proveito do luc
217. mooring stations buildings as links between the water and the city all applied in five different typologies of occupation identi fied in this area The design is based on a rich theoreti cal discussion about the function of the urban planning and the design for contemporary public spaces and aims to create a special urban park in the middle of the city through the connection between the lake water and the building environment continental area KEYWORDS Lake of Tijuca Rio de Janeiro City Landscape De sign Urban Park 15 PARQUE URBANO DA LAGOA DA TIJUCA o projeto de uma rede de espa os livres como fer ramenta urbana para a requalifica o ambiental 1 INTRODU O Este trabalho tem por objetivo apresentar o proje to Parque Urbano da Lagoa da Tijuca desenvolvido por um grupo de alunos1 do Mestrado em Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro PROURB FAU UFRJ em parceria com alunos da cole Natio nale Sup rieure d Architecture de Paris Belleville no ambito da disciplina Atelier II Projeto da Paisagem ministrada pelos professores Jos Ripper K s e Ra quel Tardin2 durante o segundo semestre de 2006 A rea proposta para a interven o compreende o espelho d gua da Lagoa da Tijuca localizada na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro suas margens e o seu entorno imediato O principal objetivo do projeto foi compreender o parque como parte de um sistema de espa os liv
218. moradores Cadernos PROARQ 13 PRESSE 02 MOR D CR DA CIDADE DE RIO BRANCO o 4981 o 1989 1996 2006 a N bee N ea N ce N ema de casas de casas de casas de casas neo 15 161 60 625 26 218 84 686 42 505 130 222 DISTRITO 119 952 251 302 SEGUNDO DISTRITO 4 661 18 607 6 422 20 508 8 902 28 120 Fonte Funda o Nacional de Sa de 1981 1989 1996 IBGE 2006 PMRB 2006 Cruzamento de dados de responsabilidade da autora com base em trilhas e pinguelas6 O processo urba no conforme a coloca o de SANTOS interage em v rios contextos PRE n o h procura de uma verdadeira produtivi dade espacial entendida como forma de utilizar o territ rio em um processo verdadeiramente redis tribuitivo Ao contr rio a instrumentaliza o que feita do espa o com a utiliza o de recursos cole tivos serve ao aumento de produtividades indivi duais e ao agravamento dos desequil brios ainda que mascarada com a substitui o de um desequi l brio por outro Dessa maneira instrumentalizado o territ rio causa da maior desigualdade entre firmas institui es e sobretudo entre os homens Em lugar de se tornar o desejado instrumento de igualdade individual e de fortalecimento da cida dania o territ rio manter o seu papel atualmente perverso n o apenas alojando mas na verdade criando cidad os desiguais n o apenas pelo seu lugar na produ o mas tamb m em fun o do lugar onde vivem S
219. necessidade de uma provis o r pida de abrigo quando da introdu o do cavalo na cultura n made das tribos nativas norte americanas indo de encontro ep grafe citada por Viollet Le Duc sendo aut ntico com o programa cumprindo as necessidades impostas pelo nomadis mo Varas de madeiras estacas pinos estabelecem uma forma c nica proveniente de um drapeado de uma membrana n o estrutural atrav s de uma cober tura de couro GEERTZ2 afirma que a circularidade de um tipi proporciona lhe um significado vagamente concebido mas intensamente sentido De fato os Oglala3 al m 1 Viollet Le Duc Eugene Emmanuel Entretiens sur Architec ture 1863 1876 Paris Mardaga 1995 2 GEERTZ Clifford A Interpreta o das Culturas Rio de Janeiro Livros T cnicos e Cient ficos Editora S A 1989 p 145 3 Atribo Oglala est localizada na Regi o do Rio Missouri Dako ta do Sul Estados Unidos da Am rica In NEIHARDT Hilda Black Elk Flaming Rainbow Personal Memories of the Lakota Holy Man and John Neihardt Nebraska University of Nebraska 20 de fazer seus tipis circulares fazem seu c rculo de campo circular e se sentam em c rculo em todas as cerim nias Para eles o c rculo deve se compreend lo como o s mbolo do mundo e do tempo DA HABITA O JAPONESA AOS PRIMEIROS SINAIS DE FLEXIBILIDADE NA EUROPA E NA AM RICA 01 Plantas Esquem ticas de Casa de Ch Tipo Onde r a gt reservado par
220. nico sobre o empreendimento Teve se como principal resultado al m das propos tas concretas elaboradas a promo o do acesso ao di logo e a constru o de pactos entre os diferentes grupos sociais existentes com interesses na regi o os t cnicos representantes do poder p blico e os t cnicos respons veis pelo empreendimento Adotando como princ pio que processos bem su cedidos de interven o sobre o territ rio s o fruto de pactos sociais estabelecidos por diferentes setores da sociedade e considerando o conjunto de peculiarida des ambientais sociais t cnicas e econ micas que tornam as Usinas Hidrel tricas de Santo Ant nio e Jirau objeto de crescente processo de discuss o p blica estabeleceu se as premissas para garantir uma voz nesse processo popula o que ser diretamen te impactada pelos empreendimentos Pautadas em m todos de planejamento participati vo no processo de transforma o do territ rio tomam se como premissas e que se entenda por processo participativo aquele em que o conhecimento a respeito da realidade constru do socialmente isto por meio da participa o de representantes de dife rentes setores da sociedade que por sua vez t m interesses distintos na forma pela qual os diferentes agentes se apropriam dos recursos naturais assim como na maneira como ocu pam e transformam o territ rio e que a constru o de propostas de a es miti gadoras compensat rias
221. no controle da ilumin ncia no ambiente interno Os resultados obtidos nas simula es confirmam a necessidade de considerar a altura das edifica es nos instrumentos legais de controle do desenho urbano de forma a garantir as ilumin ncias adequadas no ambiente interno Por fim conclui se que a ferramenta computacional TropLux adequada a constru o de um cen rio real modelando as edifi ca es e obstru es externas na simula o da ilumi na o natural no ambiente interno Como perspectiva de continuidade do estudo os resultados desta investiga o podem ser associados a outros par metros urbanos e da edifica o verificando a relev ncia destas associa es na disponibilidade de ilumina o natural no ambiente interno 4 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ARAUJO A L CABUS R C Influ ncia da luz natural refletida pelo entorno para a ilumina o de edif cios em c nions urbanos no tr pico mido In ENCAC ELACAC 2007 2007 Ouro Preto ENCAC ELACAC 2007 Porto Alegre Antac 2007 v 1 CABUS R C Troplux um sotaque tropical na simula o da luz natural em edifica es In IV Encontro Latino Americano e VIII Encontro Nacional sobre Conforto no Ambiente Constru do 2005 Macei 2005 TropLux vers o 3 Guia do Usu rio Macei Grilu 2006 CAPELUTO I G Theinfluenceofthe urban environment on the availability of daylighting in office buildings in Israel Building and Environment Is
222. nt o um espa o assenhoreado espec fico do qual a obra dona Definida a problem tica das palavras lugar e espa o constituo o campo das obras de arte p blicas fundando um lugar de hospitalidade absoluta As obras que ser o abordadas s o Espelho R pido 2005 de Waltercio Caldas Tilted Arc 1981 de Ri chard Serra e Cloud Gate 2004 de Anish Kapoor A escolha uma mistura assumo de acaso empatia in teresse e obviamente a disposi o da obra em se co locar como ambientadora deste lugar hospitaleiro As tr s obras tiveram recep es bastante distintas e sua manuten o n o se deu de forma satisfat ria sen o na obra de Kapoor Atualmente Espelho R pido se tornou um local muito procurado por pichadores esqueitistas e saqueadores e a escultura de Serra foi retirada da pra a na qual se encontrava depois de seguidos ape los dos indiv duos que por ali precisavam passar sob o pretexto de atrasar seu caminho di rio Talvez se fizes se necess ria aqui uma discuss o a respeito do ocor rido por m para al m da maneira pela qual a obra foi acolhida pelo p blico trato aqui do acolhimento que estas proporcionaram queles que se deixaram levar por suas presen as art sticas Um lugar de hospitalida de n o necessariamente um lugar de conforto mas sim um lugar no qual o indiv duo ser acolhido inde pendentemente daquilo que ou seja independen temente de uma escolha de car ter personalidade
223. ntervalo de altura das edifica es obstruidoras 9 m e 20 m as varia es nos percentuais de horas bem reduzido Por m para os c us 7 e 12 medida que vai sendo acrescida a altura das edifica es obstruidoras h varia es per centuais maiores entre as alturas sendo maior o c u 7 Esta an lise permite concluir que no c u 7 o au mento na altura das edifica es a partir da altura 20m acarreta maiores redu es no percentual de horas do intervalo de valores suficiente das UDI Para o c u 12 as maiores redu es nesses percentuais tamb m ocorrem a partir da altura de 20m com maiores de caimentos nesses percentuais quando a edifica o se eleva da altura de 20 m para 31 m Novamente ap s a altura de 31 m continuam ocorrendo os decaimentos por m novamente em menores propor es Assim po de se concluir que o par metro altura das edifica es Intervalo de valores suficientes das UDI 500 lt UDI lt 2000 C u ee 0 00 0 00 0 00 58 88 58 78 50 28 24 74 25 16 16 69 0 0 0 Diferen a entre a 4 53 64 T5 maior e menor altura 2 Tabela 4 Percentual de horas dentro do intervalo de valores suficiente das UDI em fun o do tipo de c u e altura das edifica es obstruidoras Fonte Autora 99 Intervalo de valores excessivo gt 2000 0 0 Diferen a entre 53 64 75 a maior e menor altura 2 3 4 00 00 00 0 00 0 00 0 00 Tabela 5 Per
224. ntes pas s veis de assumir responsabilidades quanto a imple menta o das propostas Foram identificados agentes p blicos e privados e possibilidades de parceria Dessa 56 forma as comunidades puderam perceber com maior clareza as compet ncias usuais e obrigat rias de cada agente mas tamb m o universo de possibilidades de conex es entre eles A oficina apenas o in cio do processo de constru o de propostas o qual demanda tempo para ajustes acr scimos e supress es Sugeriu se que os partici pantes aprofundassem com tranquilidade essas pro postas junto s suas comunidades A equipe t cnica explicitou os conceitos de com pensa o e responsabilidade sociais fornecendo exemplos pr ximos ao universo ribeirinho deixando claro o que s o para os agentes atribui es obrigat rias e as que dependem de encaminhamento de pro jetos das comunidades em conson ncia com a pol tica social das empresas ressaltou ainda o espa o e recursos para as comunidades que se organizarem e fizerem propostas consistentes Para orientar os trabalhos foram entregues a cada uma das comunidades presentes envelopes com 2 fo Ihas para detalhamento das propostas contendo e a caracteriza o de propostas espec ficas de cada comunidade relacionando assuntos e agentes estabelecendo ainda v nculos com sub programas de compensa o social empre sariais previstos no EIA e um roteiro solicitando aos participantes que defin
225. ntes que constitu am pelo menos um ter o dos presentes3 a equipe t cnica forneceu sinteticamente informa es sobre as etapas anteriores esclarecendo d vidas e ressaltando o amadurecimento do processo como um todo Esclareceu ainda que o processo tem avan ado atrav s de m todos e t cnicas no sentido de socializar aspectos comuns e ao mesmo tempo identificar singularidades das popula es ribeirinhas envolvidas Evidenciou por fim as caracter sticas di n micas do processo participativo ressaltando a im port ncia de sua continuidade no tempo e a desig na o de um representante para acompanhamento e ajustes que o trabalho requer O roteiro sugerido pela equipe de consultores foi apresentado para anu ncia dos participantes e con sistiu na seguinte sequ ncia Apresenta o do Projeto Registro de opini es e postareios Detalhamento das Propostas e Compartilhamento 3 As reuni es realizadas a jusante de Porto Velho acabavam por durar o dia inteiro Por essa raz o os representantes de algumas comunida des faziam um revezamento Foi interessante perceber que o grau de envolvimento dos representantes estava diretamente relacionado a or ganiza o social da comunidade Neste sentido cabe destacar que a troca de representantes n o caracterizava obrigatoriamente o n vel de organiza o social Existiam comunidades extremamente organizadas que revezavam seus representantes e esses chegavam sempre j infor mados das que
226. ntinuidade das atividades agr colas na v r zea e Fornecimento de energia x consumo local e Fornecimento de energia x n vel de gua dos reservat rios e Condi es de navega o x navegabilidade e Participa o x lideran as x associativismo As propostas encaminhadas em sua maioria dizem respeito sustentabilidade econ mica das comunida des do Baixo Madeira e na melhoria da infra estrutura que atende a essas comunidades De uma maneira geral a partir da garantia reafirma da pelos estudos que o n vel e a qualidade das guas do rio Madeira n o ir sofrer altera o por se tratar de uma usina a fio d gua as comunidades presentes a reuni o buscaram enxergar as potencialidades dos poss veis programas e recursos que poder o ser dis ponibilizados com a implanta o das usinas ainda n o distinguindo entretanto o papel que dever o cumprir os empreendedores os agentes p blicos os agentes privados e as parcerias entre esses agentes Como a jusante as popula es n o ser o afetadas diretamente ganham maior express o as propostas relativas ao aperfei oamento das atividades agr co las e de extra o ao refor o do associativismo ca pacita o dos produtores e melhoria intensiva das condi es de infra estrutura f sica estradas acessos energia postos de sa de escolas mercados e social refor o a equipes de sa de e educa o combate epi demiol gico capacita o e assist ncia t cni
227. nto aquele que permite uma confronta o de diferentes realidades seguida de uma reflex o por parte de quem conduz ou participa Essa reflex o potencializada quando o sujeito ap s entrar em contato com novas quest es tenha a oportunidade de question las discuti las com o seu grupo social e contribuir dessa forma para a re condu o do processo em curso Portanto necess rio para que se construa um processo que se estabele a previamente uma agen da de atividades e se imponha um ritmo adequado ao contexto levando em conta n o apenas quest es lo g sticas mas as culturas locais traduzidas nas formas em que se d o as rela es sociais 2 1 2 PARTICIPA O O processo participativo inclui os olhares das po pula es locais em quest es que no passado pr ximo eram tratadas com uma abordagem eminentemente t cnica A equipe t cnica conserva seu olhar t cnico e ganha outros pap is no processo participativo A experi ncia relatada explicita o papel do corpo t cnico na aplica o do m todo participativo e na con du o dos procedimentos e atividades do processo de discuss o Identifica se uma diferente postura perante o profissional t cnico isto profissional formado e habilitado para atuar em determinadas reas do co nhecimento seja ela pertencente ao meio f sico bi ti co ou socioecon mico Esse profissional n o considerado no processo participativo como o detentor do conhecimen
228. ntos convergentes pela an lise de dados produzidos A consolida o desses dados atrav s dos estudos de capacidades pode passar a compor uma das prin cipais etapas do processo de planejamento tur stico sustent vel para o CTLCR 2 APLICA O DA METODOLOGIA PROPOSTA PARA O CTLCR O Complexo Tur stico e de Lazer do Cristo Reden tor CTLCR situa se no morro do Corcovado no ma ci o Tijuca Carioca no setor B a noroeste do Parque Nacional da Tijuca A rea de aplica o a rea que abriga o monumento onde se encontram a est tua sua base a capela seus mirantes e toda a rea de circula o e acesso imediato ao monumento ou seja seu entorno imediato A proposta metodol gica apresentada para os estu dos de capacidade de carga para fins de planejamento tur stico permite a produ o de dados quantitativos e qualitativos e a aplica o de diversas abordagens que se operacionalizam para a constru o dos dados ne cess rios 2 1 ETAPA 1 LEVANTAMENTO DA HIST RIA DO LUGAR Esta etapa da metodologia teve por objetivo levantar a hist ria do lugar dando maior nfase s mudan as espaciais ocorridas mostrando tamb m as mudan as ou seja o acr scimo de novos valores e significa es ao lugar com o passar do tempo QUADRO 1 MODIFICA ES ESPACIAIS DE USO E DE SIGNIFICADOS NO CTLCR AO LONGO DOS S CULOS XVI AO XXI S culo XVI Cobertura de sap 1 Chap u do Sol 1873 ao TUAR Pavi
229. ntuais de horas mostram se mais cons tantes sem muitas progress es Desta forma para este intervalo das UDI a varia o nas alturas das edifi ca es nos c us 7 e 12 n o acarreta em maior n mero de horas no intervalo insuficiente A Tabela 3 apresenta os resultados da simula o compreendidos no intervalo de valores das UDI entre 100 e 500 o qual necessita de ilumina o complemen tar Os dados mostram que para o c u 3 a varia o na altura das edifica es no caso o aumento da altura de 9 m para a altura de 75 m contribuiu com as me Intervalo de valores insuficiente UDI lt 1001x Diferen a entre 20 31 42 53 64 T5 a maior e menor altura 6 28 21 90 Tabela 2 Percentual de horas dentro do intervalo de valores insuficiente das UDI em fun o do tipo de c u e altura das edifica es obstruidoras Fonte Autora 98 Cadernos PROARQ 13 Intervalo de valores suficientes das UDI 100 lt UDI lt 500 Diferen a 20 31 42 53 64 75 entre a maior m e menor altura Tabela 3 Percentual de horas dentro do intervalo de valores suficiente das UDI em fun o do tipo de c u e altura das edifica es obstruidoras Fonte Autora nores diferen as percentuais Neste caso houve uma redu o de 21 90 de horas que n o mais comp em este intervalo Para o c u 7 houve o maior aumento percentual em que cerca de 51 49 de horas passam a compor esse intervalo Observa se tamb m que entre o inter
230. o As din micas adotadas nas reuni es de cada co munidade assim como na etapa anterior apresenta ram diferen as fruto de condi es espec ficas de pre para o e realiza o de cada uma Os resultados obtidos nessa fase de constru o FIGURA 05 Popula o participando do processo na fase inicial de elabora o de propostas Foto do autor 50 Cadernos PROARQ 13 coletiva das propostas e esclarecimento de quest es compreenderam O processo potencializou o surgimento de repre sentantes das comunidades que passaram a se sentir mais confiantes em suas coloca es e propostas foram explicitados as propostas reivindica es e posicionamentos Ap s 15 dias realizou se outro conjunto de reuni es a fim de dar proceguimento a elabora o das pro postas Neste novo conjunto de reuni es foram orga nizados grupos para discuss o conjunta com material contendo as propostas surgidas na reuni o anterior As proposi es foram agrupadas por temas para serem analisadas reagrupadas reescritas recusa das Era tamb m oferecida a op o de apresenta o de novas propostas Cada grupo escolhia o relator que faria a exposi o das discuss es e propostas do grupo para todos os participantes Nessas exposi es surgiam ao lado das propostas d vidas e pedidos de esclarecimentos A din mica adotada assegurou que as quest es mais importantes do projeto das duas Hidrel tricas de Santo Ant nio e Jirau e
231. o Barbosa Rodrigues 1961 SILVA Eunice Assini Turismo no Litoral de Santa Catarina Atratividade e Tend ncias S o Paulo 1997 Disserta o de Mestrado Curso de P s Gradua o em Ci ncias Propaganda e Turismo USP SILVA Nelson Saraiva da Arquitetura da maior menor escala Viv ncias projetos e reflex es sobre os lugares marinheiros catarinenses S o Paulo 2005 Tese de Doutorado Curso de P s Gradua o em Estruturas Ambientais Urbanas FAU USP SKALEE Milena e REIS Almir Francisco Crescimento Urbano Tur stico Tra ado e Perman ncias Urbanas em Balne rio Cambori In Scripta Nova v XII pg 88 Barcelona 2008 SOLA MORALES Manoael de Las Formas de Crecimiento Urbano Barcelona Edicions UPC 1993 SPIRN Anne Whiston O Jardim de granito a natureza no desenho da cidade S o Paulo EDUSP 1995 SILVA Etienne Luiz O Desenvolvimento Econ mico Perif rico e a Forma o da Rede Urbana de Santa Catarina Disserta o de Mestrado em Planejamento Urbano e Regional Porto Alegre PROPUR UFRGS 1978 TURKIENICZ Benamy e outros As Dimens es Morfol gicas do Processo de Urbaniza o uma poss vel e necess ria metodologia de pesquisa In Turkienicz e Malta 1986 In TURKIENICZ Benamy e MALTA Maur cio orgs Desenho Urbano Anais do Il Sedur S o Paulo Pini Bras lia CNPQ Rio FINEP 1986 VERA J Fernando e outros An lisis territorial del turismo Barcelona Ariel 199
232. o aos carros estacionados con trbuem com o descongestionamento das recep es e consequentemente tornam se grandes aliados para satisfazer o conforto n o somente o ac stico destes espa os internos Com rela o ao conforto higro t rmico inicialmen te considera se satisfat rio Os espa os em geral n o apresentam temperaturas demasiadamente elevadas e n o foram detectadas paredes deterioradas por con sequ ncia de excesso de umidade A configura o da implanta o por blocos independentes proporciona acessos e circula es agrad veis al m de contribuir para distribui o da ventila o natural Esta caracter s tica foi constatada atrav s dos acessos realizados por p tios corredores rampas com espa os ajardinados tanto no exterior como no interior dos blocos figura 12 Al m disso todos os ambientes internos visitados possu am aberturas para ventila o e ou ilumina o natural Em diversos ambientes internos as condi es de conforto s o almejadas pelos usu rios atra v s do uso de ventiladores de teto Nestes poss vel melhorar o aproveitamento da ventila o e ilumina o natural atrav s de reestudo das aberturas com esqua drias de f cil manuseio e que permitam uma rea mais abrangente para ventila o ASPECTOS T CNICO CONSTRUTIVOS Aparentemente as instala es el tricas e hidro sa nit rias est o em boas condi es embora a natureza desta avalia o n o permita conclus e
233. o de Emmanuel L vinas Em uma tentativa de desatar o n metaf sico entre os termos espa o e lugar refiro me aqui ao espa o p blico citadino ou seja lugares cujo pensar sobre seja genuinamente arquitet nico As obras que ser o abordadas s o Espelho R pido 2005 de Waltercio Caldas Tilted Arc 1981 de Ri chard Serra e Cloud Gate 2004 de Anish Kapoor Palavras chave espa o hospitalidade obras de arte p blicas 14 SUBJECT The following work goes toward the development of a reflection about the contemporary work of art as enable of creating a space of absolute hospitality The term hospitality is brought from the thought of Jacques Derrida and from the meaning that he gives to the idea of hosting developed by Emmanuel L vinas In an at tempt to untie the knot between the metaphysical terms space and place am referring here to the city s public space that is places which thought about is genuine ly architectonical The works to be addressed are Es pelho R pido 2005 by Waltercio Caldas Tilted Arc 1981 by Richard Serra and Cloud Gate 2004 by Anish Kapoor Keywords space hospitality public works of art Cadernos PROARQ 13 qual o benef cio mais precioso da casa dir a mos a casa abriga o devaneio a casa protege o sonhado a casa permite sonhar em paz Gaston Bachelard A po tica do espa o O presente texto visa elabora o de um pensa mento est tico acerca da obra de art
234. o de com partilhar as opini es a respeito das a es mitigadoras propostas nos Estudos de Impacto Ambiental forma ram se cinco grupos que passaram a discutir e cons truir propostas para atender as demandas locais A ltima etapa de reuni o foi constitu da pela apre senta o por um representante de cada grupo que passava a declarar aos presentes as propostas e quest es constru das em cada grupo A consultoria deixou claro que o objetivo da reu ni o era o de identificar atrav s da participa o ativa da comunidade as proposi es em rela o s deman das existentes Procedeu se em seguida proposta de desenvol vimento da oficina e a apresenta o dos programas previstos pelo EIA RIMA elaborado para o projeto Os recursos visuais junto explana o pela con sultoria se mostraram eficazes na clarifica o do con junto de informa es 53 Em seguida os participantes se dividiram em cinco grupos para a discuss o das quest es e encaminha mento de proposi es Finalmente abriu se o compar tlhamento sobre as mesmas Nas reuni es foi poss vel esclarecer os seguintes pontos e N vel das guas do rio Madeira ap s a constru o das usinas no trecho a jusante e Oportunidades de emprego e contrata o de m o de obra local e Continuidade e perfil das atividades de pesca e Quest es relativas sa de e condi es epide miol gica e Apoio a projetos locais e sustentabilidade e Co
235. o de produ o da arquitetura urbana mant m os usu rios desses espa os afastados das de cis es acerca das reformas e dos novos projetos Essa dist ncia decorrente da complexidade do processo de produ o dos espa os p blicos interv m no conheci mento acerca da funcionalidade desses lugares Al m disso a diversidade cultural crescente da popula o que os frequenta intensificada pela migra o recente e pelo turismo torna ainda mais complexa a defini o de um programa de necessidades e das caracter sti cas espaciais dessas reas As caracter sticas tnico culturais da popula o brasileira tornam mais grave o desvio resultante pois dentre os tra os culturais que mais a influenciaram pre dominam ainda os europeus mediterr neos Sabemos que durante mil nios os povos mediterr neos mantive ram os espa os p blicos urbanos como dispositivos de sociabilidade A decad ncia dessas pr ticas tamb m evidenciada nas cidades europ ias do sul n o tardou a ser diagnosticada como crise nos pa ses mediterr ne os onde as quest es ligadas ao uso e preserva o dessas pr ticas t m sido muito debatidas Em diver sas capitais brasileiras as interven es nos espa os p blicos quando n o s o de car ter vernacular t m buscado refer ncias formais em modelos est tico fun cionais importados de diversos pa ses mediterr neos ou n o numa atitude que privilegia aspectos formais de estilo paisag stico arquite
236. o fato de que n o se est defendendo que a es de interven o no territ rio a an lise de seus impactos e a constru o de propostas que mitiguem esse impacto dispensem a atua o de t cnicos que t m um papel importante na identifica o de diferentes aspectos da realidade Entretanto acredita se que a vis o t cnica deva ser reavaliada e complementada por uma leitura que a comunidade faz de sua realidade e mais que esta vis o t cnica deva ser compartilhada e debatida pe los diferentes agentes sociais sem que a tomem como uma verdade absoluta Percebe se portanto a necessidade de o profissio nal seja ele arquiteto urbanista ge grafo engenhei ro bi logo antrop logo soci logo advogado enxer gar o seu papel nesse processo O processo participativo aqui apresentado teve o intuito de promover uma constru o de um pacto so cial por meio do estabelecimento de a es concretas o que indica a import ncia da vis o t cnica como condutor do processo entendendo os momentos ne cess rios de uma interven o de uma provoca o ou no simples compartilhamento das d vidas provenien tes de quest es ainda ditas de forma velada O pa pel de um consultor no processo indicar um m todo concretizado em procedimentos pelo qual seja poss vel explicitar os interesses contradit rios para que a realidade possa ser entendida e debatida necess rio que se entenda que a Paisagem fru to das
237. o tur stico sustent vel do Patrim nio Uma Proposta Metodol gica para o Complexo Turistico e de Lazer do Cristo Redentor RJ Neuv nia Curty Ghetti RESUMO Ao se agregar valores ligados ao turismo e ao lazer a um lugar ou a um patrim nio deve ser considerada a problem tica que eles enfrentar o com rela o sua gest o e principalmente ao grau de fragiliza o de corrente de seu uso O presente trabalho tem por obje tivo apresentar uma proposta metodol gica composta por crit rios de an lise selecionados a partir da Abor dagem Multicrit rios para a Alta Qualidade Ambiental da Avalia o Multisensorial do Manejo do Impacto de Visita o e do C lculo da Capacidade de Carga Tu r stica que pode ser aplicada no planejamento de uso tur stico sustent vel do patrim nio relacionando os estudos de capacidade de carga a preserva o e a requalifica o dos lugares A metodologia proposta foi aplicada no Complexo Tur stico e de Lazer do Cristo Redentor situado no Parque Nacional da Tijuca na ci dade do Rio de Janeiro Como resultado s o apresen tadas as mudan as espaciais e de significados para o lugar os alvos priorit rios de requalifica o uma an lise dos pontos sens veis e a sugest o de diretrizes de preserva o e requalifica o para o lugar PALAVRAS CHAVE Capacidade de Carga Uso Tur stico Sustent vel Cristo Redentor 112 ABSTRACT LOAD CAPACITY STUDIES AND APPLICATIONS IN THE
238. oco de interven es feitas pela administra o municipal que estabeleceu um conjunto de regulamenta es que compreendiam na proibi o da constru o de no vos corti os na cidade e a formula o de m nimos pa dr es para novas constru es incluindo as dimens es internas e a necessidade de constru o de por es a fim de evitar a umidade proveniente do solo A mais conhecida interven o p blica foi o Plano de Renova o desenvolvido pelo Major Pereira Passos entre 1902 e 1906 que adotou diversas medidas para aumentar as condi es de higiene do centro da cida de como descrito por Lilian Vaz Vaz 2008 p 51 Com as modifica es funcionais observadas no centro que gradualmente se tornou a regi o de ne g cios da cidade os moradores locais come aram a sair desta rea em busca de novas regi es residen ciais Os moradores de classe m dia e alta buscaram resid ncias na zona sul da cidade atra dos pela pro ximidade da zona costeira e por ambientes saud veis Este processo de mudan a descrito anteriormente foi refor ado pelo surgimento do transporte feito atrav s de bondes A classe de trabalhadores com baixo poder aquisitivo come ou a se instalar em bairros e regi es Cadernos PROARQ 13 da periferia da cidade ao longo e pr ximo as linhas de trem A classe baixa que n o podia arcar com os valores do transporte se instalou pr ximo aos centros de trabalho nas encostas dos morros e na
239. ods On the other side little investment in public transportation for lower income classes was one significant reason for the informal expansion with extensive horizontal sprawl as well as with increase of slum areas concentration As the massive working class required accessibility to the work environment close to downtown or to middle income neighborhoods a large amount of urban resi dents had as only solution the self help construction in the hills or along river basins creating settlements with bad sanitary and public services conditions and resulting in low environmental quality It is interesting how the singular theme of transportation provided a dichotomous relationship between growth direction and socio economical opportunities On one hand it was considered that the best solution to decentralize the downtown area and to provide new and good infra structure to the new residential suburbs On the other hand the consequence was to develop the informal and low environmental quality settlements affordable to worker classes which grew up with poorly establi shed infra structure for a living environment KEY WORDS Urban Expansion Transport Rio de Janeiro 103 INTRODU O A ocupa o informal observada por muitos anos na cidade do Rio de Janeiro um tema de estudo corriqueiro entre os pesquisadores no Brasil Por m ainda nos questionamos como as favelas cresceram na cidade Acreditamos que v rias s o as causas
240. ol tica ambiental a partir da Eco 92 o foco continuou na preserva o da floresta mas houve um concomitante avan o da atividade eco n mica pecuarista Entretanto o planejamento urbano n o foi capaz de impedir na pr tica uma urbaniza o predat ria nas cidades cujo custo ambiental foi a ex pans o perif rica em um contexto de mis ria urbana associada a uma s rie de sequelas na sustentabilida de ambiental local No contexto pol tico administrativo a democratiza o incumbiu aos munic pios brasileiros responsabilidades de gest o para as quais muitos de les n o dispunham de instrumentos necess rios para o desenvolvimento urbano local 126 O processo de descentraliza o em curso Brasil desde os anos 80 e consolidado pela Constitui o de 1988 possibilitou a dissemina o de postu ras municipalistas que envolveram o colapso do planejamento aliado a uma fragmenta o da a o p blica circunscrita ao espa o local denominado por Melo 2000 de neolocalismo Este autor se ap ia na reflex o te rica desenvolvida por Harvey 1989 concluindo que o localismo americano pode ser detectado no Brasil dos anos 90 onde a guerra fiscal entre Estados e munic pios aponta para a frustra o em termos de gera o de novos empregos de qualidade al m de uma clara aus n cia de coordena o de uma estrat gia nacional de desenvolvimento ROLNICK et al 2000 p 86 Durante o per odo compreendido entre 1970 e 198
241. olesanti orientadora Instituto de Geografia UFUII Sim p sio regional de geografia perspectivas para o cerrado no s culo xxi Universidade Federal de Uberl ndia Instituto de Geografia 26 a 29 de Novembro de 20083 fhttp www ig ufu br 2srg 5 5 11 pdf Acesso em 22 10 2009 128 A mobilidade da for a de trabalho fortemente vincu lada atividade econ mica do ciclo do extrativismo e suas respectivas crises por um lado e pol tica de in tegra o nacional com a expans o de fronteiras a partir de 1970 por outro determinaram um longo e comple xo comando de interesses nacionais e internacionais nas rela es sociais de produ o e crescimento urba no VILLA A 2001 p 43 lembra HARVEY 1982 ao se referir ao trabalhador como objeto dominado pelo capital A for a de trabalho uma mercadoria mas as condi es que governam sua mobilidade s o muito es peciais a nica mercadoria que pode trazer se a si pr pria para o mercado com suas pr prias energias e conclui que a mobilidade neste sentido s vale para o espa o regional no n vel intra urbano o trabalhador j esta no local de trabalho no espa o intra urbano que otimiza suas condi es de consumo 2 2 ESTRUTURA O DA PAISAGEM LOCAL A expans o do tecido urbano motivado pelos ciclos da economia regional no Estado do Acre e incentivada pela consolida o do sistema de grandes eixos vi rios produz a instabilidade do sistema urb
242. omorfo l gicas que conferem especial identidade a cada uma de suas por es Ao norte da fronteira do Paran foz do Rio Itaja A u a paisagem marcada pela Ilha de S o Francisco do Sul cuja separa o do continen te forma a Ba a da Babitonga Ao centro a linha da costa extremamente recortada composta por baias numerosas enseadas e in meros pont es que que bram a continuidade das praias A Ilha de Santa Ca tarina constitui ponto marcante deste trecho criando duas extensas ba as No sul a partir de Laguna at a fronteira com o Rio Grande do Sul a costa retil nea com praias extensas e abertas Lagoas separadas do mar por cord es de dunas criam ambientes naturais diversos e grandiosas paisagens O crescimento urbano tur stico tem ocorrido por sobre um territ rio que se caracteriza tamb m pelas marcas deixadas pela hist ria a rea costeira catari nense teve uma ocupa o que remonta ao Brasil co lonial quando se consolidaram suas primeiras cidades e sua paisagem foi significativamente alterada pela ocupa o agr cola fruto dos sucessivos processos de coloniza o As primeiras cidades do estado S o Francisco Florian polis e Laguna remontam a este momento O crescimento tur stico tem refletido em maior ou menor escala a influ ncia dessa ocupa o OS primeiros n cleos urbanos constitu ram a base da rede urbana do estado as formas estabelecidas com o uso rural do territ rio em es
243. onsolidar sua id ia foi adotada a estrutu ra de concreto armado garantindo uma polival ncia no uso dos espa os expressando uma flexibilidade No ano de 1908 LLUIS DOMENECH E MONTA NER realiza o projeto da Casa Fuster dispondo em planta a concentra o de cozinhas e sanit rios nas fachadas das unidades habitacionais divididas em pe quenos cub culos possibilitando que os demais espa os salas e quartos desse programa arquitet nico se tornassem flex veis 14 SEMBACH Klaus J rgen Arte Nova Lisboa Taschen 1993 p 62 23 CONSIDERA ES FINAIS Vimos que a flexibilidade um conceito antigo e constatamos destacando a polival ncia de usos no espa o dom stico japon s contemplando sua utiliza o noturna e diurna num mesmo compartimento su blinhando uma n o atribui o de fun es espec ficas pois se encontra nas origens da habita o a id ia de um habitat que se amolde facilmente s mudan as da vida humana Posteriormente os primeiros sinais de flexibilidade s o apontados num livro de inven es do s culo XVII juntamente com outros achados no campo da enge nharia concebendo um nico compartimento A seguir vimos que em Portugal do s culo XVIII a flexibilidade impressa tanto no campo do urbanismo com a re constru o da Baixa Pombalina em Lisboa impondo usos diferenciados tais como servi os nas unidades habitacionais quanto na arquitetura vernacular da re gi o norte d
244. opula o participando do Ato Socion mico em Jaciparan e Mutum Paran Foto do autor 47 cultural por meio de m todos dram ticos j que a observa o e a an lise s o ferramentas inadequa das para explorar os aspectos mais sofisticados das rela es interculturais Jacob Levy Moreno criador do Psicodrama Sociometry in Relation to Other Social Sciences in Sociometry 1 1937 206 19 As etapas de cada Ato Socion mico s o tamb m cinco O Contrato quando o Diretor comunica plat ia o tema por exemplo discutir as a es mitigadoras e as inten es dos trabalhos e a plat ia concorda O Aquecimento com o mapeamento dos partici pantes sua sociometria a identifica o e escolha de poss veis temas protag nicos propostos pelos partici pantes e a prepara o para a a o A Dramatiza o apoiada na encena o pelos par ticipantes de conflitos emergentes de sua comunida de orientados pelo Diretor O Compartilhamento pela manifesta o individu al dos participantes de suas emo es e descobertas para todo o grupo e O Processamento quando a Consultoria avalia os resultados dos trabalhos ap s o t rmino do Ato A dura o de cada Sociodrama vari vel podendo ocupar o grupo por n o menos de duas a n o mais de tr s horas A sua caracter stica principal a de produzir um evento p blico com come o meio e fim construindo nesse processo o envolvimento de indiv duos
245. or hora de acordo com o fa bricante e O Tempo de subida pelo Elevador de 20 seg e O Tempo de Visita requerido para um grupo de Excurs o de 1h e 30 min Os valores apurados do c lculo das capacidades F sica Real e Efetiva para o Complexo mostram que nas reas de circula o a CCF varia de 15 000 a 25 000 visitantes dia se aproximando dos 20 000 visi tantes dia ou seja como reas de tr nsito h os maio res valores de capacidade de carga pela efici ncia dos servi os dos elevadores e das escadas rolantes nos mirantes a CCF acompanhada da CCR e CCE ultrapassa um pouco a faixa dos 5 000 visitantes dia o que demonstra que considerando os tempos jul gados ideais de visita o as capacidades dos miran tes n o acompanham a demanda gerada pelo acesso mecanizado 2 3 ETAPA 3 IDENTIFICA O DAS CAPACIDADES E ELABORA O DE MAPA DE SENSIBILIDADES Nesse momento forma se um cen rio composto por elementos chave que mostram a din mica do lo cal os relacionamentos e a converg ncia entre eles que tamb m pode ser mostrado graficamente por meio da constru o de um Mapa de Sensibilidades Assim ser mostrada uma sintese dos elementos e aspectos sens veis detectados para os estudos de capacidade de carga como subs dios para um futuro planejamento de uso tur stico sustent vel para o CTLCR QUADRO 5 S NTESE DOS PONTOS CONVER GENTES ORGANIZADOS PARA OS ESTUDOS DE CAPACIDADE DE CARGA TUR
246. oria dos servi os da acessibilidade Conforto e sa de Minimizar perturba es a Previs o para as modifica es nas atividades e nos arranjos espaciais Materiais e t cnicas compat veis e dur veis em rela o demanda de USO Avalia o das atividades dos visitantes Limite de toler ncia con Uso do Espa o Avalia o freq ente dos resultados Fonte Ghetti 2008 e Do Planejamento e Capacidade de Carga e e Recursos e novos projetos QUADRO 4 S NTESE DOS ELEMENTOS DES TACADOS RELACIONADOS SEGUNDO OS EIXOS TEM TICOS ABORDADOS Fonte Ghetti 2008 Est gio 4 Capacidade de Carga Tur stica F sica Real e Efetiva Cifuentes 1999 O objetivo focar a aten o em elementos que trar o uma id ia quantitativa de uma representa o num rica de uso para a rea em quest o As vari veis selecionadas para a determina o da Capacidade de Carga F sica da capacidade de Carga Real e da Capacidade de carga Efetiva ou Permiss vel para reas espec ficas e delimitadas nos espa os sen s veis t m os seguintes par metros de refer ncia 1 A superf cie ocupada por 1 visitante estipula da em 1 0 m 2 A superf cie de conforto para 1 visitante esti pulada em 2 0 m 3 O tempo total anual de precipita o nos per o dos de visita o aberta de 122 dias 4 O tempo total anual de poss vel abertura da n vel local e a produ o de res duos Gest o das g
247. os anos 60 com o desapareci mento das linhas de bonde na cidade do Rio de Janei ro se consolidou a decis o adotada pelo setor publico que deu prioridade ao transporte vi rio e aos investi mentos para a popula o de alta renda Devido ao funcionamento prec rio do sistema ferro vi rio que carecia de recursos financeiros e humanos a principal forma de transporte de massa se tornou o sistema de nibus De acordo com Jos de Oliveira air EE a SE Mme MI TORA Figura 11 Avenida Presidente Vargas Foto pelo Autor 2008 QUAPA SEL Reis as condi es de transportes coletivos tornaram quase imposs vel a circula o de bondes Impunha se a sua substitui o por sistemas outros mais flex veis Foi assim que em 1956 come aram os estudos para implanta o de nibus el tricos na zona sul Reis 1977 p 16 Diversas obras vi rias foram desenvolvidas no final dos anos 40 e durante os anos 50 e 60 Dentre elas podemos destacar a constru o na Avenida Presiden te Vargas e do Aterro do Flamengo ao longo a Baia de Guanabara composto por duas pistas expressas com 14 metros cada que conectam o Aeroporto localizado no centro da cidade a Praia de Botafogo al m de um amplo parque urbano Figura 6 Outras constru es importantes implementadas nesse per odo inclu am a Avenida Perimetral viaduto que beira a rea portu ria conectando a regi o do centro ao Aeroporto Interna cional e a zona norte al m de dive
248. os e vistas c nicas marcos hist ricos Essa etapa culminou na identifica o de problemas de degrada o dos ecossistemas existentes a aus ncia de rela o f sica e visual entre o ambiente constru do condom nios horizontais verti cais e centros comerciais e o meio natural ocupa o irregular e aus ncia de estrat gias projetuais efetivas para a delimita o de reas de risco ou alagadi as debilidades de esgotamento sanit rio e abastecimen to de gua descaso e subutiliza o de reas de pre serva o ambiental e de especial interesse tur stico fragmenta o do sistema de espa os livres p blicos em detrimento do valor das reas edificadas e o pre dom nio de um sistema vi rio de alta velocidade que desmotiva o aproveitamento na micro escala do po tencial paisag stico da lagoa Ao final foi elaborado um anteprojeto o qual est apresentado na pr xima se o a fim de propor solu es formais que contemplem os dados do programa e aqueles levantados na primeira fase 3 O PROJETO DO PARQUE URBANO DA LAGOA DA TIJUCA TIPOLOGIAS E ESTRAT GIAS DE INTERVEN O Apesar da extens o e proximidade da Lagoa da Tijuca aos principais eixos vi rios da Barra da Tijuca aos shoppings e grandes condom nios residenciais os Cadernos PROARQ 13 E 5 pm j e h ii ATE TE gg ee gp E e mr E Figura 1 Corredores verdes h dricos e ancoragens apresentadas nas tipologias 1 s T
249. os itens 1 O CONTEXTO F SICO E A ESTRUTURA ESPACIAL DA MORFOLOGIA URBANA DO RIO DE JANEIRO A cidade do Rio de Janeiro caracterizada por um processo peculiar de adapta o de sua paisagem ur bana Para entender este processo importante saber o papel da cidade como capital metropolitana locali zada na zona litor nea do Brasil com atividades por tu rias e clima tropical Esses s o alguns dos princi pais elementos que embasam a an lise que pode ser feita sobre as suas articula es intra urbanas entre as quais podemos destacar as rela es f sicas entre a rea do centro da cidade e as diversas regi es ur banas particularmente aquelas localizadas na zona 104 sul onde novos bairros foram criados entre as lagoas costeiras e os conjuntos de montanhas Villa a 2001 p 130 134 O fen meno metropolitano foi uma resposta ime diata as mudan as tecnol gicas e cientificas que ocor reram desde o s culo XVIII atingindo a maioria dos grandes centros urbanos do mundo No Brasil este processo foi sentindo primeiramente na cidade do Rio de Janeiro onde estava localizado no s culo XIX o maior porto do pa s que foi respons vel por irradiar essas novas tend ncias socioecon micas modo de vida e influencias culturais para o resto do pa s Como consequ ncia para a pr pria cidade e para sua popu la o um novo arranjo espacial foi estabelecido a fim de enfrentar o processo do crescimento metropolitano car
250. os usu rios o c lculo da predi o de conforto higrot rmico recomenda es das normas brasileiras e varia es entre os per odos de medi es e poca do ano Figura 5 Ficha Sintese de an lise do espa o urbano apre senta um conjunto dos registros fotogr ficos de medi es entrevistas simula es gr ficas e observa es que sintetizam a avalia o da qualidade ambiental do espa o urbano estudado considerando caracter sticas ambientais espaciais e sociais 6 3 APLICA O DA METODOLOGIA A metodologia apresentada aplicada em tr s es pa os abertos remanescentes nas reas de entorno da Av Governador Carlos Lacerda Linha Amarela no Rio de Janeiro A regi o situada no bairro do M ier foi escolhida para estudo dos espa os remanescentes pois as in terven es espaciais realizadas foram mais invasivas que em outros bairros devido ao maior adensamento urbano A inser o da via expressa alterou comple tamente o sistema vi rio a paisagem e por fim criou espa os segregados tanto pelos limites horizontais gerados pela via como verticais devido a composi o dos viadutos apresentado a seguir o fichamento e a an lise realizada na rea 2 indicada na figura 2 3 1 DISCUSS O DOS RESULTADOS Ap s a aplica o da metodologia desenvolvida nos espa os selecionados p de se observar que a flexibi lidade de preenchimento das fichas de resultados per mite trabalhar de forma integrada ou in
251. p 12 contribui quest o ao se referir especificamente as florestas tropicais o ecossistema de uma vegeta o densa funciona por um processo delicado fr gil Exemplo disto s o as florestas tropicais do Brasil onde a circu la o de nutrientes intensa tendo como ele mentos a cobertura vegetal espessa e as chuvas abundantes Deve se lembrar no caso espec fico das florestas tropicais a complexa din mica da vegeta o e das chuvas que na paisagem se apresenta na exuber ncia da flora A devasta o intensa conduz quase total perda dos nutrientes do solo levados pelas chuvas da regi o A integra o vi ria local como conex o de maiores eixos rodovi rios poder ter seus impactos de diferen tes maneiras na paisagem intra urbana CARMONA op cit p 49 exemplifica os custos ambientais causa dos pelos eixos vi rios explicitamente no aspecto da polui o e do novo valor do solo nas suas margens que beneficia os propriet rios latifundi rios e propriet rios da rea geogr fica de abrang ncia A execu o do sistema vi rio implica a utiliza o de grandes quantida des de recursos pelo poder publico sem a participa o dos atores privados e que geralmente os ganhos n o t m retorno para o er rio O benef cio pode resultar individual e n o coletivo ou social Na coloca o de VILLA A op cit encontramos o foco em rela o s implica es intra urbanas As necessidades e as condi e
252. pa os que era uma caracter s tica de resid ncia burguesa americana do s culo XIX Sua planta era admirada pelos seus ocupantes em fun o de sua conforma o das circula es e dos am bientes bem como a implanta o dos seus respectivos v os de acesso portas que eram estrategicamente posicionados permitindo que o usu rio adequasse os espa os conforme as suas necessidades ao longo do dia Il 04 Essa tipologia de planta estandardizou pela Am rica do Norte sendo bem aceito pelas diferentes estruturas familiares como cita SHERRY AHRENT ZEN11 em fun o da facilidade de dispor um hall so cial distribuidor circula es e possibilitar que as flexi bilidades espaciais acontecessem permitindo que os compartimentos fossem agregados ou separados Vale ressaltar que h tanto uma semelhan a de 10 CLARK Clifford Edward The American Family Home 1800 1960 Chapel Hill University of North Carolina Press 1986 11 Ver SHERRY AHRENTZEN Housing and Community In Har vard Design Magazine Number8 em http www gsd harvard edu research publications ndm back 8ahrentzen htmil aces sado em mar o de 2008 22 2004 p 23 rea entre quartos e salas na planta evidenciando se uma baixa hierarquia entre os compartimentos quanto a localiza o das portas de acesso destes espa os facilitando impor novos usos em diferentes arranjos No s culo XIX em Zurique foram concebidos apar tamentos que permitiam haver
253. pecial o parcelamento da terra permanecem nas ocupa es contempor neas O r pido crescimento urbano e aumento popula cional do presente vem se desenvolvendo margem de um efetivo processo de planejamento que integre a es individuais em um projeto coletivo de cidade dado a intensidade do processo e fragilidade dos planos e formas de controle existentes levando a in meros problemas urbanos e ambientais degrada o de ecossistemas naturais contamina o dos rios e do mar comprometimento da balneabilidade baixa capacidade de abastecimento de gua pot vel falta de infra estrutura de saneamento e transporte tr nsito de autom veis ca tico nas temporadas de veraneio Neste sentido os estudos desenvolvidos na pesquisa aqui apresentada contribuem analisando os espa os urbano tur sticos em consolida o buscando m todos de qualifica o urbana e ambiental e propondo alter camos os seguintes trabalhos que fornecem uma vis o de conjunto do processo GERCO 1997 Silva 1997 e Silva 2005 Cadernos PROARQ 13 Figura 3 Am tolografias do diferentes d coadas Fono Secretaria do Planejamento Estadual Figura 3 Balne rio Cambori A cidade comporta hoje um dos principais centros tur sticos do pa s configurando paisagem extremamente densa e verticalizada A arqueologia do processo de forma o de sua malha urbana nos remete ao parcelamento rural da terra o tra ado urbano foi constru do a partir de suce
254. po s o hoje reali dades confluentes SOUZA 1995 p 65 A integra o entre o local e o regional n o pode ser ignorada dado que n o se trata apenas de diferenciar dois entes ge ogr ficos mas sim de visualizar o sistema integrado que repercute nos lugares intra urbanos A vis o inte grada de an lise para a urbaniza o resultante da in E Ta am Cacio Munih a E ki to DE Poi PREVISTO HOEL REGISNAL ETA d E ioio aeS Loon Yallig Ppa De HIFFIF EE A q Eagt E L F a m cirit freederrrrimesdos apye ee ea duder Ru ld ai Tjay dro uprin se J PES E ER ao do E Elia de presip troos vo Caiet iro Goas d m Boiro M FIGURA 01 ILHAS DE CALOR E RISCO DE FOGO NO ESTADO DO ACRE Fonte CPTEC INPE Elabora o Governo do Estado do AcreiSEMA Acessado em 19 10 2009 http 124 Cadernos PROARQ 13 tera o entre elementos f sicos e biol gicos da nature za onde Os sistemas ambientais f sicos possuem uma express o espacial na superf cie terrestre Os ecossis temas locais assim s o integrados nesta organiza o mais abrangente e de maior complexidade hier rquica a urbaniza o que ao transformar intensamente as rela es entre a natureza e a cidade promove uma solidariedade indestrut vel que n o permite a ado o de atitudes isoladas Dessa forma o significado dos lugares explicado pela totalidade das rela es en tre os elementos f sicos naturais culturais pol ticos e
255. put data is required informations about the physical environmental noise landscape albedo topography etc social panorama and enquires to people preferences As a result is sho wn an application of this methodology on segregated space around the expressway Linha Amarela located in Rio de Janeiro city KEY WORDS 1 Out doorl comfort 2 Segregate urban spaces 3 Urban environmental quality 61 1 APRESENTA O Muitas interven es recentes no espa o urbano brasileiro decorreram de interesses pol ticos e econ micos produzindo se diversas situa es de segrega o s cio espacial e de reas remanescentes caren tes de um planejamento voltado quest es sociais e ambientais relacionadas com o espa o urbano em que se insere Conforme apresenta Ribeiro 2005 ainda nos pri meiros anos do s culo XXI poss vel constatar se a segrega o s cio espacial gerada nas regi es metro politanas Al m das quest es econ micas respons veis por essa segmenta o outra forma de segrega o f sica decorre de interven es urbanas que modificam as caracter sticas f sicas funcionais e culturais de regi es da cidade como por exemplo as provenientes da implanta o de novos corredores vi rios A via expressa urbana aparece inicialmente como um recurso estrutura o do tr fego urbano Entretan to a via expressa tamb m tem seus efeitos perversos Panerai 2006 considera que pior que o inc modo
256. quando o arquiteto Fernando Lemos e o em pres rio Percy C Murray congregaram um grupo da elite social do Estado do Rio de Janeiro para montar a associa o Inaugurado em 1957 este centro de reabilita o considerado de Utilidade P blica Municipal Estadual e Federal pela Lei n 892 de 14 de novembro de 1957 e Decreto Lei n 43 890 de 10 de junho de 1958 respec tivamente e reconhecida por toda a sua a o pioneira nas atividades de Reabilita o como Centro de Refe r ncia Nacional e Institui o de Not rio Saber Atuando primordialmente no Estado do Rio de Ja neiro em fun o da multidisciplinaridade e integrali dade de tratamentos em reabilita o a institui o vem prestando servi os comunidade atrav s de atendi mentos a cidad os atingidos por les es t nues ou graves e seus servi os s o prestados a crian as jo vens adultos e idosos Um Centro de Reabilita o do Aparelho Locomotor tem a fun o de reabilitar o indiv duo sociedade tan to f sico como psicologicamente para que o mesmo tenha condi es f sicas e psicol gicas de exercer seus direitos e deveres na sociedade A ABBR realiza cerca de 3500 procedimentos por dia e atende aproximada mente 2500 pacientes A institui o apresenta setores destinados a reabilita o de pacientes considerados portadores de pequenas les es a pacientes Grandes Lesados os quais necessitam de uma equipe multi disciplinar sendo estas unidades d
257. quele espa o com seu pr prio setor de espera e apoio para os terapeutas de forma a otimizar o acesso a este local Constata se ao menos nesta primeira observa o O excesso de espa os para estacionamento N o que hajam mais vagas que carros estacionados mas question vel afirmar que todos aqueles ve culos sejam de pessoas ligadas institui o sendo estas pacien tes acompanhantes funcion rios ou terapeutas Ao expor esta quest o durante a aplica o desta Walkthrough uma das funcion rias relatou que mui tas pessoas utilizam este estacionamento que pago R 3 00 hora para resolver diversos assuntos no entorno sejam nos edif cios comerciais em bancos ou at mesmo para fazer compras no supermercado pr ximo dali A forma capacidade e controle do estacionamen to s o fatores que podem ser estudados futuramen te para melhor aproveitamento dos espa os externos para terapias e reas de estimula o socializa o e desconcentra o seja de funcion rios terapeutas pacientes ou acompanhantes Figura 10 Divis rias em meia altura Autor mar o 2009 ASPECTOS DE CONFORTO AMBIENTAL No tratamento dos espa os internos n o se prio rizou o conforto ac stico isto os materiais de aca bamento encontrados no local n o s o os ideais para a absor o e isolamento sonoro No que se refere propriedade de absor o sonora os pisos em revesti mentos cer micos se jus
258. r rvores t picas do cerrad o como garapa pequi angico vermelho carvoeiro jatob da mata ip amarelo entre outros que alcan am aproximadamente 15m de altura Evidenciar a vegeta o um meio de apresentar a vegeta o remanescente escassa na quadra deste equipamento urbano Esta massa vegetativa inicia se pr ximo biblioteca e segue at o C rrego Brejo Com prido Ainda importante ressaltar que nos estaciona mentos que d o acesso ao Espa o Cultural foram plantadas rvores ex ticas de porte grande formato arredondado e copas densas ainda n o adquiriram a sua forma adulta Esta esp cie j se caracteriza como monocultura muito usada na cidade e isto evidencia a n o diversidade das esp cies vegetativas que n o favorece a biodiversidade das esp cies vegetais para a cidade Segundo Lorenzi 2003 esta esp cie origin ria da ndia e Sirilanca cientificamente denominada fyvygium cumini recebe nomes populares com v rias neiii gam add Bom die AMura RA NA j ty i S DO i f em Figura 2 Perfil caracterizando a distribui o vegetacional nas proximidades do C rrego Brejo comprido baseado no gr fico do relat rio de impacto Ambiental RIMA 1996 27 nomina es como Jambol o Jamel o jal o e cereja crescem de 15 a 20 metros de altura arvore perene folia Um dos motivos de sua utiliza o na Capital o crescimento r pido e o bom sombreamento Observa se as considera
259. ra o ex perimentada pela humanidade mas externaliza que o uso e aproveitamento de forma coerente poder ser um recurso extremamente poderoso em benef cio ao meio E o z A O e e Figura 6 Google Earth Indica o ilustrativa da localiza o dos pontos de nibus do estacionamento e das distancias que o usu rio caminha para chegar at as fachadas de entrada do Espa o Cultural urbano por m a natureza pode gerar in meros proble mas se forem ignorados e subvertidas causando pre ju zos as cidades em n vel de enchente deslizamentos bem como de polui o do ar e da gua Spirn 1995 Em outro aspecto em uma vis o macro o Espa o Cultural se torna uma esp cie de ilha bem localizada ladeada pelas vias publicas em rela o cidade um grande monumento um marco urbano Entretanto se visto como um espa o de utiliza o p blica a aces sibilidade do usu rio comprometida as dist ncias estabelecidas entre os estacionamentos s cal adas do entorno as passarelas e as entradas para o espa o s o caminhos consideravelmente longos dificultando os acessos do usu rio H dois pontos de nibus que permitem que se chegue ao local Um deles do lado da Avenida Teot nio Segurado onde tamb m h uma passarela e uma entrada de servi o para o Teatro sem nenhum estacio namento para ve culos O outro localizado no sentido oposto a leste do edif cio Demonstra o ilustrativa em vista rea figura 6
260. ra Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2008 ZAMBRANO L M A BASTOS L E G FERNANDEZ P procedimentos e instrumentos para integra o dos princ pios do desenvolvimento sustent vel ao projeto de arquitetura Aceito para apresenta o e publica o nos anais do V ENCONTRO NACIONAL E Ill ENCONTRO LATINO AMERICANO SOBRE EDIFICA OES E COMUNIDADES SUSTENT VEIS ELECS 2009 a realizar se em Recife PE de 28 30 de outubro 2009 SOBRE O AUTOR Engenheiro Industrial Mec nico DSc Prof Cola borador PROARQ FAU UFRJ Prof Visitante Escola de Engenharia da UERJ Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq e mail leopoldobastos Vgmail com 39 Ensino do Planejamento Urbano e Regional Leitura dos Conflitos e Potencialidades Jonathas Magalh es Pereira da Silva RESUMO Cientes da forma de ocupa o do territ rio brasilei ro que vem se mostrando predat ria e tem contribu do para acirrar ainda mais as diferen as sociais existen tes os cursos de Arquitetura e Urbanismo deveriam procurar desenvolver no aluno a habilidade de ler os conflitos e as potencialidades que o territ rio o estado e a na o conferem paisagem cidade ao abrigo humano ocupa o do territ rio e ao entendimento das din micas ambientais de modo a rever os valores ticos e est ticos que impulsionam esses processos O presente trabalho apresenta uma reflex o a cer ca do pape
261. radi es e na arquitetu ra vernacular desta regi o Trapano e Bastos 2007 Neste projeto houve a leitura do vernacular respeito a cultura local e a explora o de novas tecnologias e de conhecimentos cient ficos dispon veis Por outro lado h exemplos de outras edifica es com imagens high tech ou eco tech que embora consideradas pela m dia como sustent veis ou verdes n o resistem uma an lise mais aprofundada quanto aos requisitos de qualidade ambiental e de efici ncia energ tica Tra pano 2008 Nestas edifica es as solu es arquite t nicas assumidas est o descompromissadas com o entorno clim tico o que afeta a qualidade energ tico ambiental da edifica o O conceito de sustentabilidade tamb m deve ser aplicado a projetos voltados para a renova o de edi fica es H hoje nas cidades um grande mercado potencial para a reabilita es Neste sentido novos problemas surgem como por exemplo a adapta o a novos usos dos espa os existentes tecnologias cons trutivas quest es ligadas ao patrim nio art stico e cul Cadernos PROARQ 13 tural modifica es no processo de projeto Azevedo et al 2007 Carvalho et al 2009 ARQUITETURA VERNACULAR Al m dos pontos indicados a abrang ncia do enfo que sustent vel depende tamb m do porte e da finali dade da edifica o Ao se considerar como exemplo uma edifica o unifamiliar de baixa renda pensa se de imediato numa imagem nat
262. rasileiro L cio Costa j descrito nesse artigo anterior mente A constru o da via expressa Lagoa Barra em 1971 que conecta esses bairros a zona sul da cidade o aumento do valor dos terrenos e por ltimo a n o disponibilidade de lotes fez com que a classe m dia a alta come asse a se dirigir para essa regi o Esses 110 segmentos sociais foram atra dos pela nova forma de habita o dentro de condom nios fechados com co m rcios e servi os e um conjunto de reas abertas de lazer que na vis o do mercado poderia impulsionar as vendas para aqueles que almejavam esse tipo de estilo de moradia Este movimento se intensificou a partir do final dos anos 70 e se mant m nos dias atuais A falta de um sistema de transporte de massa eficiente e a proxi midade das oportunidades de emprego rapidamente estabeleceu uma nova demanda para habita es de baixo custo nessa regi o destinada aos trabalhadores atra dos por novas atividades como as constru es de pr dios shoppings servi os etc Como esse tipo de moradia n o estava inclu do no plano original as fave las e a concentra o populacional come aram a cres cer como no caso de duas importantes comunidades a da Rocinha na Praia de S o Conrado e a de Rio das Pedras s margens da Lagoa da Tijuca Essas comu nidades que se expandiram de forma horizontal du rante os ltimos trinta anos apresentam atualmente um grande crescimento nas constru es
263. rat gico para a formata o do trabalho Esse envolvimento pessoal de cada t cnico exigiu de todos os profissionais envolvidos a supera o das dist ncias das dificuldades de comunica o das diferen as de ritmo e de m todos de trabalho Ao longo do desenvolvimento do trabalho ficou pa tente o crescimento de cada t cnico envolvido na per cep o do que seja um processo participativo assim como da incorpora o de outros olhares n o t cnicos a respeito das oportunidades e entraves que ir o se consolidar com a implementa o dos empreendimen tos Cabe ressaltar a diversidade das comunidades en volvidas pois o grau e o tipo de impacto diferencia se bastante Encontramos localidades onde o alagamen to ser praticamente total como o caso de Mutum paran e Teot nio at localidades onde ser mantida a situa o atual sem interfer ncias como em Abun e as comunidades de Jusante No entanto uma caracter stica constante p de ser observada em praticamente todas as localidades onde foram desenvolvidas as atividades Refere se ao n vel elevado de participa o das comunidades que cha madas a opinar perguntar e sugerir responderam de forma ativa e imediata resultado do esfor o de mo biliza o da abertura ao di logo e tamb m fruto da falta de atendimento dessas popula es no tocante 1 A Leme Engenharia foi respons vel pela elabora o do EIA e do RIMA Cadernos PROARQ 13 a servi os p b
264. re culturas diferentes Mesmo assim h cr ticas relacionadas com a uti liza o indiscriminada das torres de vento da arquite 18 00 Ei E A Circula o i sala de estar tii Quarto 4 Quarto 2 A E 2 80 3 50 300 Quarto 1 Quarto 2 tura vern cula rabe em pr dios no ocidente UJAM e STEVENSON apud GUY e FARMER 2001 DESIGN DE DISPOSITIVO ARQUITET NICO BASEADO NO VERNACULAR A tem tica constante do presente artigo surgiu do desejo de minha aluna de mestrado Thatiane Martins em prover melhor conforto ambiental para seu av habitante da pequena cidade de P o de A ucar situa da na regi o do semi rido alagoano L no ver o h ventos em abund ncia embora n o sejam bem apro veitados para uma climatiza o dos ambientes interio res das resid ncias unifamiliares estas denominadas como geminadas de meia morada ver Fig 2 Apresen tado o desafio surgiu a id ia de se desenvolver um dispositivo similar Sala de Cozinha jantar ja 3 W B C 2 50 270 1 40 1 20 PLANTA BAIXA sem escala Cozinha Figura 3 Planta e Corte esquem tico da habita o t pica onde os quartos s o alcovas Fonte Tathiane Martins 2008 36 CORTE AB Sem ESCcaA Cadernos PROARQ 13 Figura 4 Perspectiva e corte do modelo adaptado com defletor e com caixa d gua acima da torre Fonte Tathiane Martins 2008 Figura 5 Foto do ensaio do modelo em um dos quartos
265. rela es sociais estabelecidas sobre um territ rio e portanto a transforma o da forma de apropria o dos recursos naturais e do ambiente constru do depender desses mesmos interesses contradit rios 46 de diferentes setores da sociedade O trabalho aqui apresentado promove um debate entre alguns agentes do processo comunidades poder p blico universidade associa es profissio nais equipe t cnica dos respons veis pelos estudos ambientais sendo uma oportunidade para explicitar a quest o do papel social que cada profissional deve ter nesse processo 2 1 3 PROCESSO PARTICIPATIVO E LEITURA DO TERRIT RIO No processo participativo aqui exposto identifica ram se realidades distintas onde as transforma es territoriais a partir da constru o das hidrel tricas se riam distintas Dessa forma optou se pela condu o de dois processos paralelos a seguir apresentados que trataram das duas realidades 2 3 PROCESSO OCORRIDO ENTRE PORTO VELHO E FORTALEZA DO ABUN 2 3 1 ETAPA 1 LEVANTAMENTO SOCIOM TRICO Para a primeira etapa de a es foram programa das 4 reuni es comunit rias para o in cio de cons tru o da representa o comunit ria potencialmente existente Essa representa o pode ser percebida por meio de t cnicas apoiadas na socionomia ci ncia que estuda o indiv duo e seus grupos sociais O principal resultado foi identificar e mapear os grupos sociais existentes identificando o
266. res pons veis por esse tipo de ocupa o Uma delas est relacionada tanto com o sistema de transporte quanto com os assentamentos residenciais e essa quest o ser focada neste artigo De acordo com Fl vio Villa a os sistemas de trans porte s o um dos elementos do desenvolvimento da estrutura urbana Este Autor defende que as necessi dades e condi es de deslocamento s o ent o dentre todas as for as as que mais poderosamente atuam na produ o do espa o urbano Villa a 2001 p 180 Os sistemas de transporte urbano ser o analisa dos nesse artigo seguindo tr s principais aspectos o sistema de bonde e a concentra o da popula o de classe alta na zona sul o sistema de trens e o trans porte da classe oper ria para os bairros do sub rbio da cidade principalmente localizados na zona norte e a ocupa o da zona oeste pelas classes m dia e alta da popula o impulsionada pelo transporte vi rio individual Ser tamb m abordado como uma parte significativa da popula o foi exclu da desse contexto e compelida a se instalar perto dos locais de trabalho muitos desses com grade fragilidade ambiental como as encostas de morros margens de rios canais e zo nas costeiras No entanto a fim de discutir essas quest es im portante entender a estrutura f sica e espacial da cida de do Rio de Janeiro e a sua organiza o residencial moldada desde o fim do s culo XIX como ser abor dado nos pr xim
267. res e uma rea de especial interesse para a preserva o dos atributos biof sicos e perceptivos da rea assim como uma importante pe a urbana capaz de articular as ocupa es urbanas do entorno imedia to mangues com vegeta o nativa shopping centers condom nios privados resid ncias comunidades ir regulares de baixa renda etc e mediar a transi o entre estas e a gua sem no entanto desconsiderar as imbrica es da rea projetada com o entorno mais distante O artigo est estruturado em cinco se es as quais visam explicitar a metodologia projetual ou seja as fases de desenvolvimento com seus objetivos e as atividades desempenhadas em cada fase bem como apresentar a solu o proposta especificando as sub reas de projeto e as suas especificidades 2 PROCEDIMENTOS METODOL GICOS O exerc cio projetual foi dividido em duas grandes etapas a saber 1 Estrat gias gerais e potencialida des de projeto e 2 Desenvolvimento do anteprojeto O tempo total de elabora o foi de 15 quinze sema nas sendo 8 oito semanas dedicadas primeira eta pa durante a qual foram desenvolvidas as seguintes atividades a o reconhecimento da rea b a an lise 1 O grupo era formado pelos seguintes alunos Andressa Martinez e Fre derico Braida PROURB FAU UFRJ e Aurelia Errath e Antoine Demar rest cole Nationale Sup rieure d Architecture de Paris Belleville 2 Agradecemos aos professores Jos Ripper K
268. responsabilidade direta do futuro empreendedor Consolidado esse documento nico cabia agora a elabora o de um texto com lin guagem mais t cnica para dar sequ ncia e encami nhamento Desta forma o documento final apresentado para as autoridades municipais estaduais e federais foi discutido tanto na sua forma como em seu conte do com todas as comunidades Foi garantido a cada co munidade que tivessem ocasi o de revisar e aprovar junto a seus representantes o presente documento 2 4 PROCESSO OCORRIDO ENTRE PORTO VELHO E CALAMA Conforme relatado na introdu o as reuni es com as comunidades localizadas a jusante de Porto Velho tiveram como objetivo apresentar os empreendimentos e resgatar propostas da mesma maneira que ocorreu com as comunidades localizadas entre Porto Velho e Fortaleza do Abuna Foram realizadas nesta etapa por quatro raz es e assim como as comunidades de montante Abun e Fortaleza do Abun o EIA n o prev impactos nas comunidades localizadas a ju sante Entretanto estas estavam preocupadas quanto a serem atingidas pelos empreendi mentos por n o conhecerem direito o projeto Os projetos de ambas usinas tanto de Santo Ant nio quanto de Jirau ter o reservat rios a fio d gua o que permite pelas caracter sticas do Rio Madeira e do projeto n o serem espera dos impactos nas comunidades a jusante e na regi o existe a usina de Samuel que de um reservat rio de acumula o
269. rios sem alterar a din mi ca de acesso s casas Al m de alguns canais serem desenhados como conten o para as margens expos tas eros o estudou se a sua apropria o como vias molhadas para o estacionamento de pequenos barcos e lanchas para o transporte e lazer dos moradores Por fim prop em se como esta es de ancoragem mirantes e reas de contempla o voltadas para o in terior da Lagoa da Tijuca bem como pequenos equi pamentos urbanos de apoio s atividades de lazer no parque 3 3 CONDOM NIOS VERTICAIS A Barra da Tijuca caracterizada singularmente no contexto do munic pio do Rio de Janeiro pelo predo m nio de grandes condom nios verticais residenciais que concentram lazer moradia educa o servi os de sa de semelhan a de pequenos e fechados bairros No entanto apesar de pr ximos Lagoa da Tijuca muitos atuam como verdadeiras ilhas encerradas em si que desconsideram e negligenciam o potencial pai sag stico da regi o Para ilustrar poss veis estrat gias de conex o entre esses grandes condom nios e as margens da lagoa foi escolhido como estudo de caso o Condom nio Pen nsula devido a sua localiza o pri vilegiada e sua constru o recente com amplas reas 79 Anel principal de circula o vias secund rias de ve culos Vias secund rias terminam em canais decks Parques entre lotes Parques entre lotes conectam se com plataforma de lazer dos edif cios vi
270. ro permitiram apurar as caracter sticas comuns das pr ticas exercidas nesses logradouros buscando se reconhecer a rela o des ses Usos com as caracter sticas urbanas e paisagi sti cas do lugar Observa es feitas anteriormente assinalaram a reincid ncia de alguns significados praticados pela po pula o que ali s sempre designou sua pra a cen tral um papel importante ao longo da hist ria da cidade de palco da vida social sempre ressaltado dentro do conjunto dos espa os p blicos urbanos Tanto por sua caracter stica de abertura e acessibilidade como pela frequ ncia intensa e variada a pra a central apresenta as condi es b sicas que confirmam sua import ncia cultural trata se de lugar de eventos coletivos de en contros e de contatos face a face Qualquer reforma pretendida para a pra a central requer cuidados especiais A cria o de espa os p blicos destinados a pr ti cas de sociabilidade como as que se observam nessa pra a central exige o reconhecimento de sua natureza e das rela es que mant m com o entorno imediato e com a cidade Pr ticas observadas em outros lugares semelhantes da cidade permitem compara es e o re conhecimento da rela o entre as condi es de locali za o configura o uso e significado praticados Em busca de descobrir as caracter sticas comuns aos casos estudados e esbo ar o significado prati cado pela popula o observamos os condicionantes urban st
271. ro r pido das ofertas por uma forma o apressada para suprir rapidamente as supostas de mandas do mercado de trabalho SANTOS 2002 As Institui es de Ensino Superior carecem de uma no o clara a respeito do profissional que se quer formar Nesse trabalho parte se do pressuposto de que se pretende formar um profissional com uma forma o tica e t cnica suficiente para ser SUJEITO Na concep o de Paulo Freire FREIRE 1996 sujeito o ser humano preparado para n o ser passivo dentro das din micas sociais e de seu mundo Isto n o se toma aqui o ensino como t cnica de transmiss o do conhecimento mas como agentes e produtos da a o do conhecimento que engendra esse sujeito como sugere Marilena Chau CHAU 2001 Cientes da forma de ocupa o do territ rio que vem se mostrando predat ria e tem contribuido para acirrar ainda mais as diferen as sociais existentes em nosso pa s os cursos de Arquitetura e Urbanismo deveriam procurar desenvolver no aluno a habilidade de ler os conflitos e as potencialidades que o territ rio o estado e a na o conferem paisagem cidade ao abrigo humano ocupa o do territ rio e ao entendimento das din micas ambientais de modo a rever os valores ticos e est ticos que impulsionam esses processos O presente trabalho apresenta uma reflex o do papel do arquiteto urbanista em processos de plane jamento territorial no Brasil que possui uma hist ria p
272. rsos t neis e vias expressas constru das para possibilitar melhores con di es de circula o nas ruas da cidade Nos anos 60 durante a gest o do governo Carlos Lacerda o aumento por que passava a ind stria auto mobil stica e a intensifica o da utiliza o de veiculo pr prio levou a elabora o de um plano urbano para a cidade desenvolvido sob a coordena o do arquiteto grego Constantinos Doxiadis Suas propostas favore ceram a constru o de um conjunto de vias expressas definidas por cores que ficaram conhecidas desde en t o como as linhas policromicas Dentre elas duas foram constru das recentemente durante os anos 90 a Linha Vermelha conectando os munic pios do Rio de Janeiro a Caxias e o de Nova Igua u a S o Jo o de Meriti localizada na regi o metropolitana perif rica e a Linha Amarela conectando as zonas norte e oeste Nesse mesmo sentindo outro plano foi elaborado naquela poca o Plano Diretor para as reas da Bar Figura 12 Avenida Perimetral Foto pelo Autor 2008 QUAPA SEL 109 Re sal VE E a 1 na Eq Eta rio A mi mm r i a p o dis ami e gt ci al ada fot Figura 13 Linha Expressa Amarela Fonte Quapa Sel Archives Figura 14 Unidades residenciais da Barra da Tijuca Foto por Silvio Macedo 2008 QUAPA SEL Figura 15 Comunidade de Rio das Pedras Foto por Silvio Macedo 2008 QUAPA SEL ra da Tijuca e Jacarepagu planejado pelo arquiteto b
273. rto O espa o moderno S o Paulo Cosac Naify Edi es 2001 SOBRE O ARTIGO O texto fruto do desenvolvimento da pesqui sa de mestrado Waltercio Caldas arquitetura da hos pitalidade para o curso Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universida de de S o Paulo sob orienta o do Prof Dr Ricardo Marques de Azevedo SOBRE A AUTORA Roberta Cal bria robertacalabria Dhotmail com Roberta Cal bria Albertim graduada em Hist ria da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro cursando mestrado em Arquitetura e Urbanismo rea de concentra o Projeto espa o e cultura na Univer sidade de S o Paulo Cadernos PROARQ 13 A G nese da Flexibilidade Espacial M rio de Oliveira Saleiro Filho RESUMO Esse trabalho apresenta uma revis o de casos caracterizados pelo conceito de flexibilidade espacial em diferentes contextos hist ricos por reconhecermos que flexibilidade um conceito antigo e encontra se nas origens da habita o al m de ser remota a id ia de que um habitat deva se adequar as transforma es da vida humana PALAVRAS CHAVE Flexibilidade espacial habita o tipologia ABSTRACT This work revises the cases characterized by the concept of spatial flexibility in different historical con texts We recognize that flexibility is an ancient concept as well as the idea that the habitat should be adaptable to the changes of human life Bo
274. rua o interior da institui o propor ciona um primeiro olhar do que acontece neste lugar figura 05 Neste trajeto podemos verificar varias ati vidades que s o exercidas nesta institui o pois neste primeiro bloco localizam se salas destinadas psicolo gia oficina terap utica servi o social musicoterapia fonoaudiologia centro de estudos al m de recep o exclusiva para este setor A partir deste momento entramos em v rios am bientes internos onde ocorriam terapias e tratamentos diversos N o foi poss vel realizar registros fotogr fi cos em ambientes com pacientes em tratamento pois ainda n o t nhamos autoriza o do centro de estudos e pesquisa da ABBR para tal O espa o interno extremamente organizado lim po e bem conservado As cores da pintura das paredes poderiam ter sido escolhidas de modo a qualificar a ambienta o interna e diferenciar os blocos e servi os Cadernos PROARQ 13 Gin sio de fisioterapia Eletroterapia Amputados Hemiplegia Terapia ocupacional T O RPG Lab Ativ Vida di ria Pilates Setor de pequenas les es Medicina esportiva Hidroterapia Recep o Psicologia Of Terap utica Servi o social Musicoterapia Fonoaudiologia ho RES ET 7 Quadra poliesportiva Figura 03 Identifica o dos ambientes atrav s do percurso explorat rio Al m de melhorar a setoriza o e identidade dos es pa os este tipo de re
275. rven o cria o corredores h dricos implanta o de corredores verdes e constru o de esta es de ancoragem ou de edif cios elo as quais foram aplicadas nas cinco diferentes tipologias de uso e ocupa o identificadas O projeto respaldado por uma discuss o te rica sobre o papel do projeto urbano do projeto do espa o livre do proje to da paisagem na contemporaneidade e as solu es que evidenciam a necessidade de interse o entre a lagoa elemento gua e as reas edificadas conti nente quest o problematizada no projeto do parque urbano proposto PALAVRAS CHAVE Lagoa da Tijuca Rio de Janeiro Projeto da paisa gem Parque urbano ABSTRACT PARQUE URBANO DA LAGOA DA TIJUCA Designing a network of public spaces as an urban tool for environmental restoration This paper presents the design project The Urban Park of the Lake of Tijuca whose intervention area is composed by the water of the Lake located in Barra da Tijuca in Rio de Janeiro City its margins and perime ter The purpose of this work is describing a set of tools and methods for understanding the area 1st stage and making new outdoor spaces through a network of urban spaces as a whole 2sd stage Convergen ce continuity and connectivity are the conceptual keywords materialized on a design project through the following effective strategies of intervention the crea tion of waterways greenways and
276. s o por que v m passando estas cidades no presente tem se expressado em transforma es de reas j urbanizadas e na incor pora o de novas reas ao tecido urbano atrav s de expans o e adensamento Sinalizam fortes impactos sobre ecossistemas naturais e preexist ncias urbanas assim como altera es significativas no modo em que a cidade vivida por seus habitantes em particular em rela o ao papel atribu do s pr ticas desenvolvidas nos espa os abertos de uso coletivo Expressiva por o da rede urbana catarinense desenvolve se junto faixa litor nea concentrando algumas de suas maiores cidades centros industriais como Joinville cidades marcadamente terci rias e administrativas como Florian polis os portos de S o Francisco do Sul Itaja e Imbituba E por m o desen volvimento tur stico que tem implicado as maiores al tera es s cio ambientais da rea A procura por suas exuberantes praias tem levado cria o de in meros balne rios consolidando de forma praticamente con t nua extensa faixa urbanizada Balne rio Cambori Itapema Bombinhas Florian polis Garopaba e Lagu na exemplificam cidades que t m hoje no turismo de sol e mar uma de suas atividades econ micas princi pais Com diferentes graus de intensidade toda a faixa costeira tem experimentado grandes transforma es a partir do crescimento urbano e da explora o tur stica na maioria das vezes comprometendo o meio amb
277. s de desloca mento espacial dos seres humanos o transporte como for a dominante na estrutura o espacial urbana que atua dentro de um quadro de rela es sociais que por sua vez definem as necessidades e as condi es de deslocamento as camadas po pulares s o mais prisioneiras do espa o do que as camadas de mais alta renda que tem uma mobili dade bem maior A pol tica que privilegia o trans porte individual est favorecendo o deslocamento dos propriet rios de autom veis Os ricos podem comandar o espa o enquanto os pobres s o pri sioneiros dele HARVEY As for as representadas pelas necessidades e condi es de locomo o colidem com espa os constru dos herdados do passado que frequentemente s o de supera o mais dif cil que os obst culos topogr ficos Atualmente no ano de 2009 o discurso pol tico acreano se encontra fortalecido com a utiliza o cons ciente dos recursos no desenvolvimento sustent vel como consta no discurso divulgado no dia da Amaz nia 130 no site do Governo do Estado do Acre10 cujo prop sito um modo de vida sustent vel fundamentado no desenvolvimento social e econ mico Para BECKER Op Cit p 31 a transforma o mais importante ocorri da foi a mudan a na estrutura da sociedade expressa no despertar da regi o para a conquista da cidadania como fruto da conectividade da mobilidade populacio nal e da urbaniza o A complexidade na analise entre
278. s de luz natural ARAUJO e CABUS 2007 Cab s 2005 p 241 explica que o M todo Monte Carlo baseado na premissa de que se a probabilidade de ocorr ncia de cada evento separado conhecida ent o poss vel determinar a probabilidade com que a sequ ncia completa de even tos ir ocorrer No que diz respeito ao M todo do Raio Tra ado Cab s 2005 esclarece que ele possibilita trabalhar com geometrias complexas o qual consis te na t cnica em que os raios de luz retas incidir o sobre as superf cies interceptando os planos e por sua vez ser o refletidos em dire es que podem ser calculadas Quanto ao coeficiente de luz natural de acordo com Cab s 2005 os coeficientes de luz pro postos por Tregenza e Waters 1983 fazem a rela o 95 30 f 20 4 i zZ ON t0 T a e DR 0 s A Em e 20 Din AM 1 BS 0 La 20 mc 40 A oc x Figura 1 Imagens em 3D e vista superior das edifica es obstruidoras e ambiente interno analisado geradas pelo TropLux Fonte Autora da ilumin ncia de uma dada superf cie em fun o de uma determinada subdivis o do c u Tamb m utilizam a ilumin ncia normal num plano desobstru do em fun o dessa mesma subdivis o No caso do Troplux s o utilizados dois tipos de subdivis o a proposta pela CIE para o c lculo da componente refletida que divide o c u em 145 partes e para o c lculo da componente direta uma su
279. s de menor porte para a recomposi o vegetal ponte mirante deck reas esportivas canal prim rio UW M Ha EENEN EEEENEHA Ciclovia perif rica Deck em bols es de eros o para fixa o de sedimentos incorporadas ao parque Recomposi o da vegeta o Restinga preservada Vias de veiculos 78 mpe e CDS da restinga Prop e se a redu o das amplas super f cies imperme veis atrav s de substitui o por pavi menta o semiperme vel al m da cria o de jardins para a drenagem urbana das guas pluviais ao longo das vias de ve culos Para atrair um n mero maior de pedestres e consolidar a voca o de parque urbano aproveitando o potencial de atra o dos shoppings na regi o estudou se o redesenho das vias de ve culos e a cria o de um tra ado sinuoso semelhan a dos meandros de rios e margens da lagoa como estrat gia de traffic calming Ao longo das novas vias ciclovias e equipamentos urbanos permitiriam o acesso e perma n ncia no parque da Lagoa Por sua vez nas reas pr ximas aos grandes esta cionamentos as esta es de ancoragem s o constitu das por passarelas de pedestres cobertas possibilitan Area de lazer dos condom nios Ukg Bi Gma e n a R ah T 5 E iii E r E Eai A VT o pg me Ra o 1 T A aa rm k i F id Cadernos PROARQ 13 PRATES ASR ES E ESA TFE FAFSA APROX 30 00 Figura 3 Condom nios horizontais
280. s e pontos de parada para transporte aqu tico coletivo 3 4 REA DE PARQUE EM ZONAS URBANAS N O CONSOLIDADAS Na margem oposta urbaniza o predominante da Barra da Tijuca pr xima aos edif cios de apartamentos da Vila Pan Americana o levantamento preliminar de dados aponta o potencial paisag stico para um grande parque urbano em meio a resid ncias unifamiliares segundo determina o da legisla o Como estrat gia de cria o de corredores verdes prop e se al m da regenera o da vegeta o nativa a conex o com a Pedra da Panela como centralidade para a cria o de um observat rio ambiental da regi o mirante para visi tantes e centro de escaladas e esportes radicais urba nos Almeja se a conscientiza o ativa da popula o local atrav s de um processo educativo construtivista que vai ao encontro da proposta de Hough 1998 p 93 tradu o nossa da cria o de um lugar que integre objetivos meio ambientais e educacionais onde seja poss vel jogar e desenvolver atividades recreati vas dinamicamente unidas com o ciclo hidrol gico Novos corredores h dricos s o formados por um ca nal de drenagem prim rio entre a Lagoa do Camorim e o rio novo que recebe a gua que escoa da Pedra da 82 an E a a a a a ATIT ani iji i ini W EPI PRA PIA SO MANGUE COM ALAGADI OS TEMPOR RIOS o POA Panela bem como pequenos canais de drenagem se cund rios
281. s fotogr ficos ou adentrava se pelos ambientes Nestes momentos de abordagens pelos profissionais de seguran a era necess ria a apresenta o de autoriza o da institui o para a continua o do procedimento de pesquisa No que se refere seguran a f sica dos usu rios atrav s da utiliza o dos acessos constata se pisos de boa abrasividade e correta aplica o de corrim os inclina es de rampas dimensionamento de escadas e corredores ilumina o de ambientes e maiores re as livres localizadas em frente a circula es verticais Sinaliza o O sistema de sinaliza o interna do centro de rea bilita o eficaz uma vez que os nomes dos ambien tes podem ser vistos com nitidez em suas respectivas entradas figura 14 Por m como j relatado por se tratar de um complexo de edif cios as distribui es dos ambientes nos blocos acabam confundindo o vi sitante o que facilitaria com a inser o de pequenos mapas ou organogramas com a finalidade do usu rio situar se no espa o Outro ponto positivo s o diversos informativos que t m o papel n o somente de apresentar a institui o mas tamb m educar instruir e estimular os diversos tipos de usu rios e visitantes figura 15 Adequa o Dos Ambientes Considerando a adequa o dos ambientes para as atividades propostas estes parecem cumprir o papel determinado Posteriormente com o avan o desta pesquisa poderemos avan ar neste tipo de an
282. s mais precisas ou detalhadas com rela o a este aspecto N o se de tectou problemas de patologias estruturais ou relativos conserva o dos acabamentos Observou se apenas Figura 12 Acessos com vegeta o ilumina o e ventila o natural aos blocos Autor mar o 2009 90 Cadernos PROARQ 13 Figura 13 Banheiro Autor mar o 2009 a necessidade de reparos em alguns banheiros tanto no que se refere a revestimentos quanto na verifica o da acessibilidade aos equipamentos figura 13 Com rela o ao mobili rio a princ pio pode se afirmar que estes se encontram em bom estado de conserva o Salienta se o esmero com limpeza de pisos e paredes em geral mesmo considerando a grande quantidade de atendimentos di rios ASPECTOS FUNCIONAIS Seguran a Quanto seguran a destaca se novamente o fato de que n o h um espa o para controle do acesso institui o A guarita localizada na entrada desta prima por controlar o acesso de ve culos no sentido de con trolar o pagamento das taxas de estacionamento Por outro lado somente quem conhece a institui o seja morador ou por interm dio de informa es de terceiros conhece esta defici ncia Uma vez dentro da institui o a seguran a interna feita por profissionais da rea e inicialmente pode se Figura 14 Corredores Autor mar o 2009 constatar sua efici ncia pelas abordagens realizadas quando o pesquisador realizava registro
283. s margens dos rios e canais Nas pr ximas se es ser descrito como os dife rentes meios de transporte interferiram nos padr es socioecon micos da popula o e consequentemente nas prefer ncias e solu es para moradia e de que modo contribuiram para diferenciar as distintas regi es urbanas a zona sul para as classes com renda supe rior a zona norte para a classe m dia e a zona oeste para as classes m dias e altas 3 O BONDE E A MUDAN A EM DIRE O AO SUL Como visto anteriormente as linhas de bonde ini cialmente as puxadas por tra o animal e depois as el tricas permitiram o processo de ocupa o da zona sul para onde os moradores das classes media e alta come aram a se dirigir principalmente no in cio do s culo XIX Os bondes come aram a operar na cidade em 1868 e continuaram a se expandir nas d cadas seguintes Muitas companhias de bonde foram criadas dissolvi das ou se fundiram durante esse per odo Esta esp cie de transporte recebeu uma amplia o significativa com a eletrifica o das linhas possibilitada pela Com panhia de Luz e Energia que celebrou acordos com as diversas companhias de bondes criando um monop lio no negocio dos transportes No entanto o interes se nessas linhas estava vinculado de um modo geral ao mercado imobili rio Na maioria os acionistas das companhias de bondes eram tamb m os donos dos terrenos privados localizados pr ximos s linhas dos rp e ui a
284. s ou es tacionados figura 07 Um dos poucos ambientes externos livres de carros 87 Figura 05 entrada de pedestres pelo corredor externo e respectiva localiza o no terreno a direita estacionados ou em constantes manobras o espa o livre entre os blocos da ala infantil e o de adultos o que resultou em um agrad vel p tio Verificou se a cons tante concentra o de pessoas neste ambiente duran te toda a Walkthrough mesmo com assentos vazios nas recep es localizadas em ambientes internos dos Figura 06 Recep o interna e p tio externo blocos figura 08 Outro espa o livre apresentado foi a quadra de esportes figura 09 que n o estava sendo utilizada Mais uma vez observa se que este ambiente tamb m se encontra circundado por carros estacionados Se gundo a Dra Ana Franzoi a quadra poliesportiva n o frequentemente utilizada em terapias e quando se faz normalmente direcionada a trabalhos com adultos Segundo ela o pr prio deslocamento da ala interna para pode ser um fator prejudicial devido ao trajeto desconfort vel que passa pelo setor de espera mui tas vezes lotado e ao pr prio tempo despendido Fu turamente com o aprofundamento desta pesquisa po deremos questionar a possibilidade de existir terapias Figura 07 Vagas de estacionamento no interior da institui o 88 Cadernos PROARQ 13 Re Figura 09 Quadra de esportes Autor mar o 2009 espec ficas na
285. s percept vel nos luga res p blicos das cidades maiores e mais din micas As pr ticas de sociabilidade exercidas secularmen te nesses espa os p blicos foram aos poucos reduzi das redirecionadas a outros lugares da cidade onde encontraram melhores condi es de perman ncia A paisagem reflete tamb m tentativas de reorga niza o da mudan a que busca a especializa o funcional de trechos da rea urbana adequando se ao modo de produ o e de consumo da popula o Resulta ent o da tend ncia de crescimento que ao mesmo tempo reestrutura o conjunto e acentua as marcas da desigualdade social na forma de multi plica o de condom nios e guetos Nesse ambiente os conflitos est o latentes e a inseguran a invade todos os espa os Os lugares p blicos abertos antes frequentados pela visita o e perman ncia dos cidad os n o esca param da mudan a que atingiu em cheio os usos e costumes dos cidad os A maioria dos transeuntes pa rece agora experimentar sensa o de desconforto ao atravessar caminhando por esses lugares medida que s o esvaziados das pr ticas de so ciabilidade e entregues circula o intensa esses lu gares passaram a ser considerados como terra de ningu m Nas cidades de porte m dio em r pida transforma o como o caso de parte importante das cidades brasileiras os usu rios dos espa os p blicos teste munham certa resist ncia s mudan as e indagam da poss ve
286. s s o volumosas e descem sobre as rampas entre a biblioteca o centro de criatividade e o muro que segue do estacionamento at a entrada interna para o teatro As esquadrias re cebem chuva direta que dependendo da intensidade passa para dentro do edif cio Nos eventos que acontecem tanto no teatro quanto na Sala Sinhozinho como na grande pra a em dias de chuva a acessibilidade do usu rio se torna desconfor t vel A dist ncia dos estacionamentos at as entradas destes elementos mencionados s o longas e mesmo com guarda chuva dificilmente os p s n o s o enchar cados com chuvas intensas e vento n o se consegue segurar o mesmo Na C pula do Teatro foram detectadas infiltra es causadas no per odo chuvoso v rias reformas foram realizadas por m o problema ainda n o foi soluciona do e a t tulo de informa o est sendo abordada situa o que dever ser tratada com maior rigor t cnico O pedestre que usa transporte urbano tem duas op es de nibus uma na Teot nio Segurado a principal Avenida de Palmas e outra na NS2 os dois pontos s o bem localizados em rela o cidade mas para o 30 usu rio do Complexo arquitet nico h dificuldade pela distancia dos mesmos at o local Os apontamentos acima podem ser considerados fatores de interfer ncia natural no espa o urbano apresentando a complexidade das diversas situa es externadas que se tornam instrumentos de reflex o para o projeto d
287. s vias regionais t m rela o com o crescimento urbano e se constituem em um poderoso elemento na expans o urbana o que deveria teoricamente acarre tar melhores possibilidades no atendimento s ativida des e demandas humanas As vias regionais tamb m atraem popula es de diferentes rendas VILLA A 2009 p 85 principalmente nos pontos nodais e nos acessos as cidades j consolidadas apropriados para o surgimento de atividades comerciais aumentando o valor do solo em seu entorno A preocupa o com o desenvolvimento na Amaz nia inclui um olhar regional segundo a opini o da pesquisadora Agn s Serre1 que avalia o assunto da seguinte maneira atualmente a Amaz nia tem uma popula o estimada em vinte milh es dos quais 60 s o urbanos Isto significa que est o localizados em 1 Urbanista Doutora em Socioecon mica do Desenvolvimento na EHESS Paris Pesquisadora Visitante no CDS UnB Centro de Desenvolvimen to Sustent vel Universidade de Bras lia CDS UnB SAS Quadra 05 bloco H 70070 914 Bras lia DF BtserreDaol com 125 zonas qualificadas de urbanas distribu das em poucas cidades muito grandes ultrapassando a faixa de 500 mil habitantes e dezenas de peque nas ou m dias cidades de 20 a 250 mil A locali za o dessas cidades mostra uma concentra o do povoamento ao longo dos eixos de circula o fluvial e dos eixos rodovi rios que correspondem Amaz nia dos rios e Amaz nia das
288. seco Este elemento vernacular da ar quitetura rabe usado para captar os ventos filtrar e umidificar o ar que penetra no interior das edifica es Fig 1 Sobre este elemento arquitet nico encontra se um coment rio encorajador Podemos aprender com as fontes e os jardins in teriores da arquitetura rabe e com os cataventos do Ir o que levam frescura e os bons ventos aos edifi 35 Figura 2 Exemplos da arquitetura presente no munic pio de P o de A car e Macei no estado de Alagoas regi o semi rida e de clima quente e mido respectivamente destacando a predomin ncia da tipologia arquitet nica da casa de porta e janela Fonte Tathiane Martins 2008 cios PAPANEK 2007 p 154 Entretanto uma simples c pia transposi o e em prego do dispositivo vernacular original de uma regi o para outra n o pode assegurar seu bom funcionamen to ou aceita o pelos usu rios Pois raz es clim ticas construtivas e culturais podem impedi lo Neste caso faz se necess rio utilizar os conhecimentos cient ficos inclusive da antropologia e t cnicos para redesenhar o dispositivo caso isto seja necess rio Hoje poss vel para cada elemento vernacular serem realizados experimentos ou simula es para verificar seu desempenho num futuro s tio de projeto Assim torna se poss vel a an lise do caso da transpo si o de um elemento vernacular de uma regi o para outra mesmo sendo ent
289. seu uso Na edifica o poss vel mencionar situa es que d o maior visibilidade a an lise A grande Pra a o local onde eventos de grande aglomera o popular acontecem dependendo do posicionamento de palco pain is publicit rios estandes recebem forte press o dos ventos do leste principalmente nos per odos de junho a setembro causando transtornos com a que da dos pain is sobre o palco e tamb m de estandes comprometendo a realiza o destes tipos de eventos no local Em Palmas o clima tropical com preval ncia de ve geta o do cerrado com duas esta es bem definidas ver o chuvoso e inverno seco de outubro a mar o a ltima corresponde ao per odo de maio a setembro po dendo pela caracteriza o da ltima utilizar as mesmas medidas mitigadoras sugeridas por Gouv a 2002 O sol no per odo vespertino intenso no lado oeste da edifica o prejudicando o publico usu rio da lan chonete do Espa o Cultural localizada na grande pra a Os eventos que ocorrem neste hor rio na grande pra a quando se usa a rea na totalidade recebem um calor excessivo e insuport vel em stands dispostos em todo espa o causando dificuldades de perman n cia no local no per odo mencionado para os exposito res Outras vezes o produtor cultural do evento recua a estrutura do evento planejando a para 1 3 da rea dispon vel No per odo de chuvoso quando o edif cio recebe chuvas de ventos fortes as enxurrada
290. seus impactos s cio ambien k i Eu i E tais chegassem ao conhecimento dos participantes das Oficinas embasando seus questionamentos pro postas e reivindica es As Oficinas se apresentaram como espa o de sur gimento de propostas reivindica es e demandas que extrapolaram as que seriam de fato causadas pelos impactos do empreendimento Devido a isso houve a necessidade de explicitar diversas vezes que o con junto dessas propostas e demandas continha al m das de responsabilidade do projeto com solu es pr prias da mitiga o e compensa o dos impactos que causaria as que teriam que ser encaminhadas s es feras p blicas em n vel municipal estadual e federal e outras que poderiam vir a ser incorporadas nas a es de responsabilidade social do futuro empreendedor A participa o da equipe t cnica respons vel pelo EIA RIMA foi fundamental para que as d vidas dos participantes fossem esclarecidas deixando mais cla ras tanto as consequ ncias como as a es mitigado ras previstas para neutralizar os impactos do empre endimento importante observar que nesse momento o re encontro dos moradores das comunidades envolvidas E k FIGURA 06 Grupos analisando e reescrevendo as propostas Foto do autor 51 representantes de associa es ONGs consultores e t cnicos demonstrava que essa etapa faz parte de um processo em constru o que n o se esgotaria com o t
291. sim a sustentabilidade ainda se constitui num grande desafio para os profissionais da arquitetura e engenharia H muitos distintos enfo ques na sustentabilidade e alguns n o t m apresenta do um resultado satisfat rio em termos de qualidade ambiental e efici ncia energ tica para as edifica es Considera se ent o que um olhar para a arquitetura vernacular pode contribuir para a concep o do projeto sustent vel O que requer cuidados e conhecimentos quando se pretende transplantar elementos arquitet nicos vernaculares originais de uma regi o para um lugar outro de projeto Para tanto discutido o caso de design de um elemento arquitet nico baseado no vernacular rabe para favorecer a ventila o natural em edifica es no nordeste brasileiro PALAVRAS CHAVES Edifica o Sustent vel Qualidade Ambiental Ven tila o Natural 32 ABSTRACT The aim of this work is to enlighten the sustainable principles to the architecture face the actual environ mental and energy problems Despite the importance of sustainability to building application this one is a challenge for architects and engineers There are se veral competing ways or logics of sustainable architec ture and some of them are not presenting good pro ject results in terms of environmental quality or energy efficiency With a regard to the vernacular architecture it is possible to extract some ideas for the sustainable design elements conception Th
292. sions of urban design Publish by Elsevier Ltda 2003 CHRISTOFOLETTI Ant nio Impactos no meio ambiente ocasionados pela urbaniza o no mundo tropical in O novo mapa do mundo natureza e sociedade de hoje uma leitura geografia Hucitec Anpur 1997 Maria Ad lia A de Souza et al org LEFEBRE Henry A revolu o urbana tradu o de S rgio Martins Belo Horizonte Ed UFMG 1999 NASCIMENTO Elimar Pinheiro Pena Vega Alfred e Silveira M rcio nt nio org Interdisciplinaridade e Universidade no S culo XXI Bras lia Editora Abar 2008 PANERAI Philippe An lise Urbana Bras lia Editora Universidade de Bras lia 2006 ROGERS Richerd Philip Gumuchdjian Cidades para um pequeno planeta Editorial Gustavo Gili SL Barcelona 2001 ROMERO B Marta Adriana Princ pios Bioclim ticos para o Desenho Urbano Editora CopyMarket com 2000 ROMERO B Marta Adriana A arquitetura bioclim tica do espa o p blico Bras lia Editora Universidade de Bras lia 2007 ROLNIK Raquel Nadia Somekh Governar as metr poles dilemas da recentraliza o S o Paulo Perspec vol 14 no 4 S o Paulo Oct 2e 2000 acesso em 19 10 2009 http www AMP 02 3839200000040000 SACHS Ignacy Estrat gias de Transi o para o S culo XXI In Para Pensar O Desenvolvimento Sustent vel S o Paulo Brasiliense 1993 SANTOS Milton O espa o do cidad o S o Paulo Studio Nobel 5 edi o 2000 SOUZA
293. sse processo de que na gest o desses recursos essas demandas sejam consideradas e se estabele am metas para que sejam atendidas 2 5 ENTREGA DO DOCUMENTO FINAL Como previsto inicialmente em setembro de 2007 as propostas foram consolidadas na sua forma final Revistas pelas comunidades e entregues pelos repre sentantes das comunidades localizadas na rea de influ ncia direta de Santo Ant nio e Jirau e das comu nidades de jusante aos representantes p blicos mu nicipais estaduais e federais em Cerim nia oficial de entrega dos documentos p blico contendo as propos tas constru das ao longo do processo participativo No total foram constru das 320 propostas pelas 61 comunidades que participaram do processo participati VO O processo participativo do Madeira foi um avan o enquanto processo em rela o aos estudos dos as pectos s cio econ micos para empreendimentos des se porte Foi uma experi ncia in dita se considerada a sua extens o e intensidade Entretanto o processo e seus produtos documentos entregues e a promo o da organiza o social que o processo proporcionou n o garantem a sua continuidade necess rio ainda esclarecer o quanto as propostas constru das foram de fato respeitadas N o temos ilus o Em processos desse porte onde o interesse econ mico est fortemente presente e atuante necess rio uma condu o correta do setor p blico para garantir os direitos e distribu
294. ssivos loteamentos que revelam a transforma o das parcelas originais Esta malha hoje sustenta uma estrutura de espa os p blicos diversificada onde busca por sol e mar junta se a busca por urbanidade Fonte montagem a partir de aerofotos da Prefeitura Municipal de Balne rio Cambori Skalee e Reis 2008 nativas a esta realidade Atrav s de estudos de caso que incluem diferentes dimens es e escalas de an li se urbana tem se tra ado um quadro das transforma es desencadeadas pelo processo em especial no que tange s caracter sticas morfol gicas do espa o urbano gerado e seus impactos sobre os ecossistemas costeiros 2 UMA ABORDAGEM URBANO AMBIENTAL DO LITORAL CATARINENSE 2 1 RECORTE ANAL TICO A rea profissional da Arquitetura e do Urbanismo tem na maioria das vezes se limitado a procurar co nhecimentos que guiem suas a es em outras discipli nas abandonando seu m todo pr prio e mesmo a re flex o sobre sua forma de atua o Acreditamos que a contribui o do profissional arquiteto na forma o de um corpo de conhecimento interdisciplinar sobre o meio urbano pressup e tanto o di logo com outros campos de conhecimento quanto a reflex o a partir de suas pr ticas e m todos Somente desse modo o co nhecimento pode efetivar se como guia da atividade pr tica e a pr tica realizar seu papel de verifica o do conhecimento em todas as suas etapas de evolu o Pensar deste modo significa entend
295. st es da mesma forma que havia representantes fixos de comunidades com uma organiza o social prec ria Cadernos PROARQ 13 FIGURA 08 Grupos trabalhando na elabora o das propostas Foto do autor ad sr ri m MIM H Mi MI j P ii FIGURA 09 Gr fismo que por meio de anima o simula uma represa de acumula o de gua esquerda e uma represa a fio d gua Ilustra o autor e Ricardo Guerra Florez 55 Uma vez acordada a sequ ncia proposta de eta pas a consultoria fez o aquecimento das atividades apresentando o projeto situando o no tempo e espa o e explicando que a aprova o do ElIA RIMA pelo IBA MA representava um fato importante para o andamen to do processo Na apresenta o do projeto em m dia digital foram acrescentados diagramas em perspectiva que simula vam o processo de alagamento natural das margens causado pelas secas e cheias do Rio Madeira que con tinuar o acontecendo a jusante ap s a constru o das barragens Essa apresenta o possibilitou uma melhor visualiza o dos cen rios futuros Tamb m foram apresentadas as propostas feitas pelas comunidades em oficinas anteriores atrav s de um quadro referencial onde foram indicadas as respon sabilidades atribu das ao poder p blico ao empreen dimento atrav s de compensa o social e ao futuro empreendedor conforme sua pol tica de responsabili dade
296. st growth urban planning and environmen tal conservation Cadernos PROARQ 13 APRESENTA O mo nT isidan N rd amp Figura 1 Litoral Catarinense Localiza o A faixa litor nea de Santa Catarina no sul do Bra sil concentra as maiores densidades populacionais do Estado onde est o situados entre outros os munic pios de Florian polis Joinville Itaja Balne rio Cam bori S o Jos e Laguna que t m experimentado in tenso crescimento demogr fico O turismo uma das atividades econ micas mais importantes e de maneira geral vem se desenvolvendo sem maiores preocupa es com quest es ambientais de conserva o de valores paisag sticos e culturais ou de qualifica o dos espa os urbanos A utiliza o tur stica dessa rea iniciada nos anos 40 se intensificou nos anos 70 a partir de sua pro gressiva integra o rede urbana brasileira Tal pro cesso consolidou nas plan cies litor neas de forma praticamente cont nua extensa faixa urbanizada resultado da explora o imobili ria dos balne rios Neste movimento de transforma o da paisagem n cleos pr existentes foram adensados e expandidos comunidades pesqueiras viraram balne rios e novos assentamentos foram criados Num territ rio caracteri zado tanto pela riqueza e fragilidade de seus ambien tes naturais quanto pelas marcas deixadas pela hist ria as transforma es contempor neas t m refletido
297. st years of the twentieth century to the beginning of the present century lts big challenge is to find out how architects with a modernist background are conceiving their contemporary shapes taking into account the commitments to an environmental quality It is considered then the need of an investigation rela ted to following questions if the shape is the result of a process of conception based on environmental quality assertions if it is the result of a predetermined shape where those environmental quality assertions both gui ded the project process and were considered during the conception if it results from a predetermined shape endowed with a sum of architectonic devices and te chnologic means aiming at the environmental quality how composition and spatial outlines features are rela ted to the shape how paradigms defined by the post modernism have influenced the shape To reach such goal we are proposing a method of investigation that approaches concepts about composition spatial outli nes environmental quality and post modern theories To apply that method we selected a few contempo rary works by architects who detain a fifties and sixties background These works both in Rio de Janeiro and in S o Paulo present some environmental quality con cern stated in their shape or in the conception of their project The case presented in this article is F brica da Natura Cajamar SP project by Roberto Loeb Ar chitecture K
298. sue 5 May 2003 Pages 745 752 DUBOIS M C Integration of daylight quality in the design studio from research to practice PLEA2006 The 23rd Conference on Passive and Low Energy Architecture Geneva Switzerland 6 8 September 2006 LI D H W Li WONG S L TSANG C L CHEUNG G H W A study of the daylighting performance and energy use in heavily obstructed residential buildings via computer simulation techniques Energy and Buildings 2006 LITTLEFAIR P Daylight sunlight and solar gain in the Urban environment Rolar Energy Issue 3 2001 Pages 177 185 LITTLEFAIR P Passive solar urban design ensuring the penetration of solar energy into the city Building Research Establishment Garston Watford WD2 7JR UK 1988 MORAES O SCARAZZATO P S Ilumina o natural no meio urbano estudo de caso com o m todo dos indicadores de altura admiss veis aplicado a campinas SP ENCAC COTEDI 2003 Curitiba 2008 P 583 589 NABIL A MARDALJEVIC J Useful daylight lluminances A replacement for daylight factors Energy and Buildings London Elsevier v 38 p 905 913 2006 NIKIFORIADIS F PITTS A 3D digital geometric reconstruction of the urban environment for daylightsimulations studies In INTERNATIONAL BUILDING SIMULATION CONFERENCE 8 Eindhoven Netherlands 2003 Proceedings Eindhoven IBPSA 2003 OAKLEY G RIFFAT S B SHAO L Daylight performance of lightpipes Solar Energy Vol 69 No 2
299. t nico Agentes imobili rios aproveitam se da comodidade de uso de modelos que permitem contornar a pesquisa como se fossem modelos universais Com isso obrigam o mercado a aceitar imposi es decorrentes de prerrogativas t c nicas ou econ micas Essa pol tica encontra apoio em pr ticas recomendadas pelas teses funcionalistas ba seadas nos princ pios da Carta de Atenas 1 UMA NOVA RELA O ENTRE T CNICOS E POPULA O Conservado o modelo funcionalista a id ia de con trole de uso do solo urbano passa a dominar a formula o de muitos planos diretores resultando em projetos urban sticos que redefinem o modo de vida urbano baseando se em modelos ideais Realizam ent o um programa destinado a modernizar os espa os p bli cos livres neste caso invertendo a l gica original dos projetos urban sticos O comportamento dos usu rios ent o passa a submeter se a padr es definidos no projeto A imposi o de modelos contribui assim para a reforma dos logradouros p blicos redirecionando as pr ticas de lazer e sociabilidade para outros tipos de espa os de conv vio social O setor privado tem buscado utilizar antigos lugares p blicos de conv vio associando os s suas atividade comerciais sempre como complemento dessas ativi dades sobretudo como acesso privilegiado s lojas e escrit rios Tem buscado tamb m criar outros disposi tivos do terci rio que abrigam essas pr ticas mas que s o fechados ou de
300. ta da paisagem Os servi os das lojas e restau rantes s o uma grande interro ga o Em cima n o pode ser constru do nada No Hotel das Paineiras poderia se fazer um Centro de Visitantes Forte elo hist rico p cidade Esfor o conjun to em todas as esferas Inexist ncia de planejamento p o crescimento do turismo Falta par me tros Recursos exis tem falta bons projetos Atividades recreativas mi nimizadas e de lazer precisam ser planejadas Servi os t m foco exclusiva mente comer cial e s o muito prec rios Cria o de novos espa os fundamental por m sem descaracterizar o patrim nio Integra o tu rismo religioso e ecologia Novas neces sidades novos conceitos Conhecimento da cap De carga p regu lamentar em documento Equipes de lim peza e vigia Parceria c Secretaria de Turismo do Estado p capacita o de funcion rios Espa o religio so As ativida des religiosas e culturais passam por an lise Controle de exposi o da imagem do Cristo Cria o da Sede Social do Santu rio do Cristo Reden tor no Jardim Bot nico Pelo SNUC zona conflitiva Nova licita o Zona de uso intensivo pre cisa controle Equipe mul tidisciplinar manuten o e limpeza Aumento sig nificativo das equipes PNT n o pode cercear o direito das pessoas de ir e vir Servi o de informa es tur sticas Cria
301. tanto os arquitetos e urbanistas que se envolveram nessa empreitada tiveram todos uma forma o onde o enten dimento da paisagem e do ambiente estava fortemente presente O estudo de caso mostra pela complexidade e di versidade encontrada a necessidade de uma forma o que n o est restrita ao entendimento das din micas urbanas ou metropolitanas mas sim da sua rela o com o restante do territ rio As disputas e interesses contradit rios explorados ao longo do processo explicitaram como nas peque nas cidades e n cleos se relacionam com a rea rural ao mesmo tempo em que possuem uma car ncia no atendimento dos servi os p blicos educa o sa de transporte etc que normalmente s o tratados como assuntos urbanos por n s arquitetos e urbanistas N o se tem aqui a inten o de propor uma mu dan a curricular ou de erguer alguma bandeira sobre mais um aspecto que a forma o do arquiteto urbanis ta deveria incluir O que se pretende aqui explicitar a necessidade que o territ rio brasileiro tem de uma forma o abrangente de um profissional que saiba lidar com as quest es do edif cio da cidade do pla nejamento municipal que inclua a rea rural e da 58 paisagem e ambiente Pretende se contrapor ao discurso de uma forma o mais espec fica e voltada ao mercado de trabalho At por que aparentemente desconhecemos este mer cado por completo Os discursos ambientais devem incorporar
302. tc Neste panorama sombrio um dos atores mais influentes a ind stria da cons tru o que respons vel por uma parte consider vel do consumo energ tico e de recursos naturais para a produ o dos materiais de constru o e a realiza o das obras com enormes impactos nocivos ao meio ambiente Para alterar este quadro requer se dos ar quitetos e engenheiros um intenso engajamento nos princ pios da sustentabilidade Nos ltimos anos tem sido observado que alguns profissionais da arquitetura T cnico racional ecologia cultura Orientada para futuro comercial Consumidor parasita e poluidor Ic nica New Age Tipologia aut ntica e harm nica vida saud vel prote o Lar democr tico unifamiliar Tecnologias Energia integra da efici ncia hightech Reciclagem Intermedi ria aut noma Novo pragma tismo n o linear org nico Conhecida vernacular e local low tech Passiva e n o poluente t til e natural Flex vel participativa gerida localmen te Quadro 1 As seis l gicas para uma arquitetura sustent vel GUY e FARMER 2001 p 141 Conceito ideali zado de lugar Integra o am biental no projeto convencional Vis o da cida de compacta e densa Harmonia com a natureza cons tru es aut no mas descentrali zadas vis o de biodiversida de global Conceito universal de nova ecologia e transforma o de nossa consci ncia da n
303. tencial para a economia de energia de recursos financeiros e de gua atrav s de melhor manuten o dos equipamentos da infra estrutura e das moradias No processo do desenho urbano como CARMONA 2003 p 283 enfatiza os resultados s o coletivos e amplos em vez de resultados restritos e individuais e a ess ncia da a o est inserida em quatro contextos fundamentais o global o local o contexto de mercado e o regulat rio O desenho urbano o processo de produzir melhores lugares para as pessoas A sua com plexidade implica atitudes explorat rias intuitivas e dedutivas nas condi es especificas no tempo e no espa o enfatiza papel do publico e privado para proporcionar uma sustentabilidade de alta qualidade no desenho urbano e nas pessoas como transformadoras do lugar Para ROMERO 2008 p 46 a escala macro clim tica a regional quando modificada pelos fatores oro gr ficos a uma escala meso que inclui o urbano pode definir o clima do entorno mais pr ximo que tamb m definido pelas modifica es de todas as vari veis me 9 Nome dados aos brasileiros 60 000 que entre 1943 e 1945 foram alis tados transportados para a Amaz nia pelo Departamento de Imigra o do Governo Get lio Vargas com o objetivo de extrair borracha para os Estados Unidos http www agazeta acre com br Web Noticias do ID Not 18749 Acesso em 15 10 2009 129 teorol gicas do ambiente constru do ROMERO 2000
304. ternacional Cf RAGON Michel Histoire de architecture et de l urbanisme modernes tomo 3 De Bras lia au post modernisme Paris Seuil col Points Essais no 233 1986 241 10 perdendo a no o de processo cont nuo de mudan a Muitos profissionais que trabalham nesses projetos inspiram se em princ pios racionalistas considerando os espa os publicos como dispositivos de um sistema invari vel de pr ticas referenciado nos padr es de um modo de vida de determinada classe social Nessa concep o o comportamento do indiv duo integra um conjunto definido e invari vel de pr ticas cotidianas reduzindo a rela o do cidad o com o espa o urbano a esquemas abstratos O agravamento da quest o ambiental e da segre ga o social nas cidades brasileiras colocou em outro patamar a investiga o das quest es ligadas socia bilidade exercida em reas p blicas A investiga o criteriosa da sociabilidade em ambiente urbano impli ca no conhecimento dos usos e significados atribu dos pela popula o aos espa os p blicos envolvendo tamb m a quest o da rela o do cidad o com os ele mentos naturais presentes nos espa os p blicos aber tos da cidade A quest o envolve agora o conhecimento acumula do no campo da pr pria cultura A NATUREZA PARTICULAR DA PRA A CENTRAL Premidos pela urg ncia das quest es colocadas no campo do urbanismo os planejadores urbanos e os organismos de decis o n o parecem
305. th concepts are in the origins of housing KEYWORDS Spatial flexibility housing typology 19 A G NESE DA FLEXIBILIDADE ESPACIAL Em arquitetura h dois modos necess rios de ser aut ntico Pode se ser aut ntico de acordo com o programa e aut ntico com os m todos de constru o Ser aut ntico de acordo com o progra ma cumprir exata e simplesmente as condi es impostas pela necessidade Ser verdadeiro de acordo com os m todos de constru o empregar os materiais de acordo com as suas qualidades e propriedades Viollet Le Duc G NESE A g nese da resid ncia flex vel no mbito da morfo logia no que compete a arranjos espaciais n o remete ao s culo XX Flexibilidade um conceito antigo pois se encontra nas origens da habita o a id ia de um habitat que se amolde facilmente s mudan as da vida humana A habita o era idealizada e constru da pelas pr prias pessoas o que acarretava numa materiali za o do espa o personalizado muitas vezes adap t vel e evolutivo havendo um equil brio entre aquilo que necessitavam com os meios que dispunham para construir Vale lembrar que remete aos nossos ancestrais o costume de nomadizar onde os povos moviam se de acordo com as quatro esta es sazonais anuais transportando levemente m veis multiusos incluindo edif cios habitat Um edif cio flex vel pode ser uma arquitetura como instala o A arquitetura Tipi uma resposta
306. tificam pela facilidade de loco mo o e limpeza Por m a falta de revestimentos ade quados para esta propriedade em demais superf cies contribui para maior reflex o e reverbera o gerando ganhos na intensidade sonora dos ru dos produzidos por frequ ncias m dias fala principalmente nas re cep es Outro fator ac stico importante o fato da utiliza o de divis rias em meia altura figura 10 Este tipo de fechamento elimina qualquer possibi lidade de privacidade da fala certo que nem todos os ambientes necessitam de isolamento sonoro mas ambientes onde trabalham assistentes sociais s o fun damentais e torna se um problema atualmente para estas Como exemplo o ru do produzido na recep o pode interferir nos trabalhos realizados nas salas de terapias ou mesmo comprometer a privacidade dos 89 Figura 11 Ambientes alternativos de espera Autor mar o 2009 pacientes em tratamento Destaca se tamb m o ambiente de espera locali zado pr ximo ao consult rio de terapia ocupacional T O ao laborat rio de atividades da vida di ria e acesso hidroterapia e oficina ortop dica Trata se praticamente de um ambiente de acesso semicoberto composto de corredores mais largos que os demais proporcionando a inser o de bancos rampas e um pequeno jardim figura 11 Estes ambientes alternativos de espera dentre ou tros citados anteriormente como o p tio de entrada e espa os externos junt
307. tiram a an lise dos valores m dios anuais de ilumin ncia global do ambiente interno bem como dos percentuais de horas do dia enquadrados nos intervalos das UDI Na an lise dos valores m dios anuais de ilumin ncia global pretendeu se avaliar a se o par metro analisado contribuiu para altera o no valor m dio anual de ilumin ncia global b se as va ra es percentuais de ilumin ncia s o proporcionais as altera es dos valores dos par metros c se h diferentes varia es percentuais de ilumin ncia em fun o das varia es do par metro analisado d se h tend ncia a um limite de interfer ncia do par metro analisado Na an lise dos percentuais de horas do dia enqua drados nos intervalos das UDI pretendeu se analisar a os percentuais de horas do dia que permanecem dentro da faixa suficiente das UDI bem como estas va ria es percentuais b como se comportam as varia es do percentual de horas do dia que permanecem dentro da faixa suficiente das UDI mas que necessi tam de ilumina o complementar c os percentuais de horas do dia caracterizados como ilumina o excessi va d os percentuais de horas do dia caracterizados como ilumina o insuficiente 2 1 AN LISES DOS RESULTADOS DA PRIMEIRA FASE DIAGN STICO DO CEN RIO REAL A partir das simula es na primeira fase do traba lho obtevem se os c us 3 e 12 como os que apre sentaram os valores m nimo intermedi rio e m ximo da m dia
308. to O co nhecimento formal que o habilita a trabalhar como pro fissional n o o qualifica para definir solu es de forma global e espec fica simultaneamente Portanto esse profissional n o est capacitado para definir solu es globais no sentido de atender s diferentes reas considerando os aspectos sociais O desenvolvimento econ mico as quest es ambientais e da paisagem as quest es quanto ao uso e ocupa o f sica do territ rio Da mesma forma n o se qualifica 45 para propor solu es espec ficas na medida em que n o faz parte daquela realidade sociocultural e portan to possui uma diferente hierarquia de valores Dessa forma quando as a es s o cunhadas com uma vis o eminentemente t cnica a hierarquia de valores de um grupo social imposta a outro ao inv s de essas vis es contradit rias serem compartilhadas e debatidas Nesse caso eventualmente as propostas s o tecnicamente bem constru das por m frequente mente padecem de um v cio de origem por estarem descoladas da realidade sociocultural presente na co munidade em quest o O pr prio conceito de conhecimento questionado ao se buscar a transforma o de uma realidade a par tir de sua compreens o Procura se dessa forma uma ci ncia dependente de uma constru o social do co nhecimento que abranja as condicionantes sociais as for as econ micas e os aspectos ambientais e f sico espaciais necess rio atentar a
309. tos provenien tes da implanta o de duas usinas hidroel tricas na Amaz nia As discuss es possibilitaram a constru o de um documento legal reivindicando os direitos e an seios da popula o Pretende se com a exposi o cr tica desse estudo de caso fomentar a reflex o sobre a necessidade de se promover uma constru o conjunta COOL 1997 com nossos alunos a respeito do entendimento da di mens o das diversidades ambientais culturais sociais e econ micas existentes no Brasil PALAVRAS CHAVE Planejamento Incerteza Processo Ambiente Cadernos PROARQ 13 1 INTRODU O Os Cadernos ProArq tem se firmado como espa o de discuss o e apresenta es de experi ncias na busca da constru o de um ensino qualificado na rea de arquitetura e urbanismo O presente artigo amplia discuss o do artigo apresentado no IV Projetar 2009 como t tulo de Ensino Planejamento Territorial e Di logo por meio da apresenta o de um procedimento did tico que tem como objetivo discutir os conte dos e posturas desejados para o ensino de arquitetura e ur banismo Busca se elaborar uma reflex o baseada em experi ncias profissionais e nas experi ncias did ticas aplicadas nas disciplinas de Planejamento Urbano e Regional e Aspectos Socioecon micos Aplicados a ESTADO DO AMAZONAS u FORTALEZA DO ABUNA s PMi E E pua aiai A MUTUMPARAN ABUNA r BOL VIA BRASIL Arquitetura e Urbanis
310. tribuiu para informar sobre a justificativa so cial do empreendimento analisado sob a tica das demandas presentes no territ rio regional e nacional e principalmente facilitou a visu aliza o de forma direta das reas e n veis de alagamento do Rio Madeira possibilitando que os participantes conhecessem os seus impac tos mais imediatos 2 constru o social de opini es e de deman das e questionamentos sobre o projeto e sobre as a es mitigadoras registrando distintos e por vezes contradit rios interesses e deman das de representantes de diferentes setores da sociedade migrando do n vel individual ao co letivo O procedimento de registrar as opini es permitiu a apresenta o dos principais pontos do EIA RIMA referentes aos estudos ambien tais e s cio econ micos 3 Acrescente mobiliza o em torno da discuss o sobre o projeto e sobre as a es mitigadoras tendo em vista o perfil quantitativo e qualitativo do p blico presente nas reuni es e a resposta as din micas propostas 4 A possibilidade de maiores esclarecimentos por 49 parte dos t cnicos que desenvolviam o EIA Rl MA sobre o projeto e sobre as a es mitigado ras fornecendo esclarecimentos mais diretos sobre quest es pertinentes a e locais de assentamento processos de indeni za es e reloca o e atendimento social e decr scimo e ou modifica es das atividades econ micas como pesca e agricultura e monitoramento ambi
311. tural Bastos et al 2002 A arquitetura moderna soube tamb m resgatar da arquitetura colonial brasileira v rios conceitos e ele mentos arquitet nicos passivos tais como os muxarabis e combog s conforme pode ser identificado em Mindlin 1999 Na contemporaneidade muitos arquitetos como brasileiro Severiano Porto e o eg pcio Faty 1986 en tre outros utilizaram elementos da arquitetura verna cular em seus projetos No entanto h uma dificuldade instr nsica para o arquiteto resgatar pontos da arquitetura vernacular Isto decorre do fato que as solu es vern culas en contradas originaram se de uma saber emp rico gra Figura 1 Exemplos de captadores de vento em YZad Ir e Emirados rabes Fonte FATHY 1986 dual e espec fico para aquelas tipologias praticadas e adaptadas a uma determinada localidade geogr fica com uma dada especificidade de materiais locais m o de obra e processos construtivos Assim necess rio se realizar todo um esfor o so bre cada elemento arquitet nico vernacular ou um de talhe construtivo para que este possa ser utilizado em novas edifica es ou em reabilita es atrav s de um novo design com novos materiais ou com o emprego de tecnologias construtivas atuais O iraniano BAHADORI 1994 realizou diversos ex perimentos em torres de vento de modo a conhecer o comportamento real do dispositivo e da retirar subsi dios para novos projetos em clima tropical
312. uas e da energia Respeito pela escala natureza car ter e ca trole Controle do tempo de visita o Concentra o dispers o dos visitantes nos espa OS pacidades do lugar com limita o das atividades tur stica a essa capacida de rea para visita o de 365 dias N o se aplica o tempo total anual de insola o excessiva nos per odos de visita o aberta pois n o h preju zo visita o no Complexo em dias de insola o N o se aplica o tempo total anual de fecha mento tempor rio pois o Complexo permanece em funcionamento todo os dias do ano Tempo necess rio para a visita o considera se que para uma visita aos mirantes e ima gem do Cristo Redentor via elevador e escadas rolantes assim como a visita a lojas e mirantes necess rio no m nimo um tempo total de 60 minutos distribu dos da seguinte forma a Acessos elevador escada rolante esta o 10 min b Visita mirantes superiores 50 min c acesso escadaria 20 min Outros dados e Informa es Complementares O tempo de perman ncia m dio no local de hora podendo aumentar para 2 horas com a melhoria dos servi os de restaurante no local Cada elevador tem capacidade para 13 passa geiros e o conjunto das 3 unidades segundo 119 informa es fornecidas pelo fabricante apre senta uma capacidade de tr fego de 1433 pes soas por hora e As escadas rolantes permitem o tr fego de 9 000 pessoas p
313. ue busca um reconhecimento de car ter mais global permite a elabora o de pol ticas que avan am para al m de uma ou outra situa o espec fica Nesse sen tido pode subsidiar tanto a es mais localizadas via de regra realizadas por parte dos munic pios envol vidos quanto a elabora o de estrat gias de car ter Cadernos PROARQ 13 mais amplo que envolvem tamb m rg os p blicos de outras esferas BIBLIOGRAFIA ALVES Luciano Pereira Paisagem Ambiente e Espa o P blico na Constru o de um Projeto Urbano para a Cidade de Florian polis O Caso do P ntano do Sul Florian polis 2009 Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o em Urbanismo Hist ria e Arquitetura da Cidade UFSC CORBIN Alain O Territ rio do Vazio A Praia e o Imagin rio Ocidental S o Paulo Cia das Letras 1989 GERCO PROJETO GERENCIAMENTO COSTEIRO SC SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECON MICO E INTEGRA O AO MERCOSUL INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA Diagn stico Ambiental do Litoral de Santa Catarina Caracteriza o S cio Econ mica da Zona Costeira de Santa Catarina Florian polis HOLANDA Frederico org Arquitetura amp Urbanidade S o Paulo Pro editores 2003 HOUGH Michael Naturaleza y ciudad planificacion urbana y processos ecologicos Barcelona G Gili 1998 LOBATO Roberto Correa O Espa o Urbano S o Paulo Atica 1999 KOHLSDORF Maria Elaine A Apr
314. ue o asfaltamento dos eixos das BR 364 e 317 assumiu prioridade por meio de recursos federais acordos internacionais planos e projetos Para BECKER Op Cit p 29 a conectivida de que permitiu regi o a comunica o interna com o resto do pa s e com o exterior rompeu a condi o de grande ilha da Amaz nia pois facilitou a mobilidade e a urbaniza o A consequ ncia desse processo teve nas quei madas um forte instrumento utilizado para aumentar consideravelmente as reas de cria o de gado Este cen rio motivou a coletividade do local e ocasionou resist ncia dos seringueiros cuja forte identidade ter ritorial se une contra a interven o econ mica do lu gar Constitui se dessa forma a uni o dos povos da floresta representada por Chico Mendes que lidera o conhecido movimento do empate mediante o qual os seringueiros bloqueiam fisicamente o avan o de frentes de desmatamento Pode se afirmar que o mo vimento de resist ncia de seringueiros e dos atingidos por barragens na Amaz nia tem caminhado embora de maneira diferenciada na dire o de falarem em nome de suas regi es buscando elaborar coletiva mente novas perspectivas entre o regional e o local VAINER 1995 p 175 Dessa maneira conforma se um sistema integrado de mudan a regional e local para a Amaz nia e para o Acre entre 1970 e 2000 A tens o criada entre a nova base econ mica e o fator ambiental faz com que as 2 PLATONOW Vlad
315. uer Temos ent o tr s caminhos o lugar a obra de arte e a hospitalidade Com o intuito de tra ar n o um paragone mas um rizom tico entrela ar de dados trago tona o devaneio sobre cada um buscando o ponto pelo qual passem mais repetidas vezes Ao falar de lugar refiro me aqui ao espa o p bli co citadino ou seja lugares cujo pensar sobre seja genuinamente arquitet nico A cidade ou a id ia da mesma se preferirmos o local das trocas das me tamorfoses e dos fen menos de regenera o ima gem lugar ao qual o homem chega carregado de si para ser ent o tomado por outras coisas ou pelas coisas de outros Falo sobretudo ou ainda especi ficamente por mais arbitr ria que a decis o precise ou pare a ser das obras de arte que se colocam em espa os que fazem parte do cotidiano dos morado res de seu entorno Poderia por m escolher aquelas que se encontram fora dos limites da cidade ou ainda as que nem sa ram do papel mas para fins metodo l gicos utilizarei o recorte Entendo o funcionamento da sugest o filos fica que apresento como o quando o artista se coloca dis posto a encontrar e ativar um espa o transformando o em lugar A transmuta o de espa o em lugar pode parecer simples jogo gramatical e mas vai al m Espa o qualquer espa o apenas geografia no en 15 tanto no momento quando algo ali fundado quando nasce uma obra de arte ele se transforma em lugar Lugar e
316. uinte que a ocupa o de terras pelo gado um perigo para a biodiversidade da Terra O gado constitui 20 do total da biomassa ani mal terrestre e a superf cie que ocupa hoje em dia re as antes habitadas por esp cies silvestres Num dos c lculos feitos sobre a efici ncia na produ o de carne temos que 1 kg de gr os possibilita a obten o de O 140 kg de carne bovina CHRISTOFIDIS4 2001 O mapeamento da paisagem um processo estru tural que tem resson ncia tanto no ambiente constru do como em sua representa o social coletiva Isso exige uma leitura mais din mica das estruturas espaciais e requer uma inscri o do capital nas formas espaciais uma inscri o que admita a influencia da l gica da pro du o al m de requerer um modelo que transcenda o individual que realize uma orquestra o de formas espaciais e pr ticas culturais ZUKIN 1991 p 84 As quest es de sustentabilidade humana refletidas nos espa os intra urbanos quando n o s o conside radas no seu devido tempo trazem consequ ncias ne 3 Adriana da Concei o tem bacharelado e licenciatura em Ci ncias Biol gicas e p s gradua o em Gest o Ambiental com nfase em did tica do ensino superior Participou como diretora e secret ria de ONGs ambien talistas de defesa animal e educativo Atualmente graduanda em enge nharia civil Acessado em 18 10 2009 4 CHRISTOFIDIS Demetrius Doutor em Desenvolvimento Sustent vel Gest o Amb
317. ultado foram instalados sob o piso do processo industrial das f bricas dutos subter r neos que mandam o ar para os totens de 2 50 m O colch o de ar que fica na parte superior do pr dio n o condicionado sendo tratado por um sistema de filtragem sem ser resfriado No munic pio de Cajamar n o existe rede p blica de esgotos e a gua obtida atrav s de po os arte sianos O consumo de gua na Natura considerado um tem estrat gico j que esta faz parte da composi o de todos os produtos Por isso existe uma esta o de tratamento da gua retirada do po o artesiano En contram se instalados numa torre os seguintes reser vat rios gua pot vel para consumo humano gua in dustrial para a produ o e gua tratada para combate a inc ndio irriga o e lavagem de ruas etc O sistema de esgoto a v cuo e o consumo de gua por vaso sanit rio de 1 2 litros por descarga 90 menor do que um sistema convencional Observa se que muitos dos requisitos de uma edi fica o com qualidade ambiental guiaram o processo de concep o sendo considerados no projeto Entre tanto a solu o formal n o se caracteriza como re sultado de um processo de concep o fundamentado nestes requisitos A arquitetura de Loeb ainda marca da pela forte influ ncia do modernismo revelada atra v s do seu pr prio discurso Nota se que existia uma solu o formal pr definida que inclu a a utiliza o de materiais
318. umo total Dentre os par metros do entorno influenciadores da disponibilidade de ilumina o natural no ambiente interno de vari veis externas edifica o podem se citar as alturas das edifica es obstruidoras Moraes e Scarazzato 2003 citam que a verticaliza o das edifica es quest o que dificulta o aproveitamen to da ilumina o natural no espa o urbano Li et al 2006 tamb m ressaltam que a altura das edifica es fator influenciador da disponibilidade de ilumi na o natural no ambiente interno Capeluto 2003 completa que as edifica es obstruidoras altas e alongadas afetam bastante a quantidade de ilumina o natural e a sua distribui o no ambiente interno de uma edifica o Desta forma considerando o referencial comen tado anteriormente e com base na hip tese de que a disponibilidade da ilumina o natural no ambiente interno observadas as caracter sticas do clima de pende dentre outros das caracter sticas do entor no constru do o objetivo deste trabalho analisar a influ ncia da altura das edifica es obstruidoras na disponibilidade de ilumina o natural no ambiente interno 1 M TODO DE TRABALHO Este trabalho analisa a influ ncia da altura das edi fica es obstruidoras na disponibilidade de ilumina o natural no ambiente interno onde os resultados das simula es s o obtidos por meio de simula o compu tacional no programa TropLux Esta an lise realiz
319. ural low tech ou no tech ou eco cultural com base vern cula A palavra vernacular empregada para categorizar os m todos de constru o que utilizam os recursos dispon veis no lugar e as tradi es de uma comunidade uma arqui tetura que evolui lentamente e reflete o contexto am biental cultural e hist rico do povo do lugar muitas vezes dita como rude e sem refinamento entretanto considerada por muitos como uma fonte importante de leitura para a concep o de uma edifica o Pois h nela elementos arquitet nicos e sistemas construtivos que respondem ao comportamento clim tico di rio do pr dio e que proporcionam condi es de conforto aos usu rios sem a utiliza o de meios artificiais para cli matiza o e ilumina o Algumas caracter sticas desta arquitetura como o ornamento e a decora o est o inseridas num contex to simb lico Em termos da complexidade do vernacu lar Papanek 2007 desenvolve uma matriz definidora com seis fun es que interagem Est tica Dispers o M todo Cultura Contexto e Evolu o Em passado recente no Brasil o movimento neo colonial procurou as ra zes da arquitetura colonial em muitos projetos de edifica es e obras foram realiza das no Rio de Janeiro e em S o Paulo como indica Coelho 2009 A arquitetura colonial brasileira produ ziu edifica es bem adaptadas ao clima tropical com o uso dos recursos da ventila o natural insola o e luz na
320. ural do Ambiente Interno Os Melhores e os Piores Resultados da Expans o do Transporte na Cidade do Rio de Janeiro durante o S culo XXI Estudos de capacidade de Carga e sua aplica o no uso tur stico sus tent vel do Patrim nio Uma Proposta Metodol gica para o Complexo Tur stico e de Lazer do Cristo Redentor RJ PARTE 3 QUALIDADE Estrutura o da paisagem regional e local na amaz nia Forma Urbana Paisagem e Meio Ambiente Uma abordagem integrada da transforma o urbano tur stica do litoral catarinense Cadernos PROARQ 13 Apresenta o CADERNOS PROARQ 13 cont m muitos significados porque desta editoria configu rada na condi o do n mero 12 1 que se anuncia a constitui o e a nominata do nosso primeiro Conselho Editorial Aqui tamb m reafirmamos que da no o b sica de n mero voc bulo e signo determinantes de tudo no universo em que se incluem o conhecimen to e a intelig ncia a imagina o e a raz o Pois os n meros n o s o apenas meras quantida des Expressam ideias e qualidades e deslocam inter preta es e sentidos invis veis Cada n mero engendra uma inst ncia superior por que desta sempre se instado a superar os pr prios limites Por isso aos n meros s o atribu das fun es vitais Diz se at que se a palavra a explica o do sig no O n mero a supera em for a e efic cia porque em m ltiplos esses elementos homog neos ou n o
321. ursor da psicoterapia de grupo e inspirador e precursor de pr ticas grupais que est o hoje no foco dos processos participativos que ele j previa e pres crevia como espont neos e criativos Os Sociodramas como descritos neste documento lidaram com os conflitos oferecidos discuss o p bli ca de tal forma a privilegiar uma perfeita compreens o dos pontos contradit rios presentes no Projeto das Usinas Recordando os instrumentos do Sociodrama s o cinco o palco o ator o diretor a equipe de ajudantes ou egos auxiliares e a plat ia Jacob Levy Moreno o criador do Psicodrama e do Sociodrama O Sociodrama pode ser definido como um m todo profundo de a o para a abordagem de rela es intergrupais e de ideologias coletivas O verdadeiro sujeito do sociodrama o grupo O sociodrama baseia se na suposi o t cita de que o grupo formado pela plat ia j est organiza do pelos pap is culturais e sociais que em algum grau s o compartilhados por todos os portadores da cultura O pressuposto dessa abordagem o reconheci mento de que o homem um jogador de pap is que todo indiv duo caracteriza se por determinado conjunto de pap is que domina seu comportamen to e que toda cultura caracterizada por determi nados conjuntos de pap is que ela imp e com um grau variado de sucesso aos seus membros O problema como trazer tona uma ordem MUTUMPARAN JACIPARAN FIGURA 03 P
322. valo de altura das edifica es obstruidoras 9 m e 20 m as varia es nos percentuais de horas s o bem reduzidas Por m medida que aumenta a altura das edifica es esse percentual vai sofrendo aumentos sendo que os maio res aumentos percentuais ocorrem no c u 7 aumen tando desta forma o n mero de horas que necessita de ilumina o artificial complementar Observando se a Tabela 4 nota se que o par metro altura das edifica es obstruidoras influencia na varia o das porcentagens das horas do dia que permanecem dentro do intervalo suficiente das UDI 500 lt UDI lt 2000 sem necessidade de ilumina o complementar Para o c u 3 n o h valores de ilu min ncia dentro deste intervalo suficiente de valores Desta forma conclui se que n o h interfer ncia do par metro altura para este tipo de c u nesse intervalo de valores Para os c us 7 e 12 o aumento na altura das edifica es contribuiu para aumentos na porcenta gem de horas dentro deste intervalo sendo que para o c u 7 ocorreu a maior diferen a percentual entre a maior altura 75 m e a menor altura 9 m Desta for ma conclui se que para o c u 7 e o c u 12 o aumento nas alturas das edifica es obstruidoras influenciar em redu o das porcentagens de horas caracteriza das como suficiente contribuindo para o aumento no consumo de energia com ilumina o artificial Essa maior influ ncia ocorre no c u 7 Observa se tamb m que entre o i
323. ver nacular para projetos arquitet nicos novos ou rea bilita es deve ser realizado de maneira criteriosa e acompanhado de uma an lise aprofundada para cada um dispositivo arquitet nico Atualmente a cultura arquitet nica e os conheci mentos t cnico cient ficos e s cio culturais dispon veis podem auxiliar sobremodo o arquiteto na escolha mais adequada da via sustent vel para seu projeto Mas to dos estes caminhos requerem decis es que envolvem uma abordagem por m ltiplos crit rios O profissional de arquitetura deve ent o constituir uma equipe com petente e multidisciplinar para que possa realizar ade quadamente o projeto de uma edifica o para que esta esteja realmente voltada para a sustentabilida de REFER NCIAS ADEME Qualit environnementale des b timents Manuel a l usage de la ma trise d ouvrage et des acteurs du b timent France ADEME Editions 2002 AZEVEDO Giselle A N BASTOS Leopoldo E G BLOWER H lide Steenhagen Escolas de ontem educa o de hoje poss vel atualizar usos em projetos padronizados Cadernos do PROARQ 11 p 59 66 ISSN 1679 7604 dez 2007 BAHADORI M N Viability of wind towers in achieving summer comfort in the hot arid regions of the Middle East In THE THIRD WORLD RENEWABLE ENERGY CONGRESS UK 1994 Proceedings 1994 p 8 9 92 BAHADORI M N MAZIDI M DEHGHANI A R Experimental Investigation of New Designs of Wind Towers Renewable Energy 33 p 2
324. vestimento pode explorado mais ludicamente principalmente no bloco infantil Observa se que h pouca integra o dos ambien tes internos da institui o com os externos sejam em terapias ou visualmente figura 06 Mesmo com consi der vel variedade de esp cies vegetais muitas vezes percebe se que em determinados ambientes internos a vista para este exterior prejudicada ou inexistente As aberturas do tipo b sculas somado ao seu posicio namento n o favorece intera o visual com o exterior Percebeu se que as recep es geral e de atendimen tos s o voltadas para um agrad vel p tio que esta va sendo utilizado como espera mesmo com bancos vazios nas esperas localizadas dentro dos edif cios Acredita se portando na necessidade de melhor inte ra o visual entre estes ambientes Pode se afirmar que a maioria dos ambientes ex ternos utilizada como reas de esperas e estacio namento Quanto forma do estacionamento este aparenta ser dimensionado seguindo o princ pio de que este abrangesse qualquer lugar onde se caiba um carro parado e outro em movimento Ou seja em qualquer espa o seja uma via de acesso ou em fren te entrada dos diversos blocos existem vagas de estacionamento Mesmo havendo setores de espera dentro dos blocos de atendimento comum encontrar diversos usu rios utilizando estes ambientes exter nos como espera mesmo em meio ao constante fluxo acesso de ve culos sejam estes em manobra

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