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Pôsteres - NIEE

1. Atualmente considera se que todo o ensino da escrita em qualquer fase que se d tem que estar associado aos significados e s finalidades da escrita Isso n o impede que partindo se da escrita significativa da escrita que quer dizer alguma coisa chegue se ao uso dos m todos tradicionais em alguma etapa do trabalho Como para F as marcas dos produtos comercializados em supermercados querem dizer alguma coisa foi da que o trabalho come ou Foram utilizados alguns nomes de produtos para identifica o da fun o da escrita neles impl cita procedimento ali s bastante comum nas s ries iniciais de grande n mero de escolas Como se sabe o brinquedo a atividade mais essencial para o desenvolvimento da crian a em todos os seus aspectos Na aprendizagem o jogo o brinquedo tem uma for a de mobiliza o muito grande que auxilia na supera o das barreiras que porventura venham a surgir durante o processo Assim o trabalho prosseguiu com a utiliza o de jogos para identifica o dos nomes das letras e seus sons Os jogos utilizados foram adapta es de jogos comuns paci ncia domin ca a n queis foram confeccionados em papel e serviram como modelo para o desenvolvimento dos softwares RESULTADOS As marcas dos produtos bem si Es E NESCAU 7 conhecidos que digitalizamos est o apresentados na Figura 1 Figura 1 Imagens de Propagandas Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca
2. in cio 10 2001 Tema central A Identidade Em conson ncia com o trabalho j realizado pelas professoras regentes dos alunos o conte do explorado foi feito em dois softwares distintos explorando os seguintes assuntos Atividades produzidas no Software Power Point Y Constru o em slides de uma sala cheia de sons uma biblioteca onde com um clique cada livro da estante tem o nome e os trabalhos de cada aluno Y Hiperlink para o Paint Brush para que cada um faga seu o auto retrato Y Alfabeto narrado para o reconhecimento das letras que comp em o nome de cada um Y Calend rio com dias meses e anos narrados para que cada um responda o dia em que nasceu Y Atividade para escrever com a opg o Caneta no Power Point o nome no slide 178 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 9 Atividade Natal in cio 12 2001 Tema central O Natal Em conson ncia com o trabalho j realizado pelas professoras regentes dos alunos o conte do explorado foi feito em dois softwares distintos explorando os seguintes assuntos Foram constru dos slides com uma casa do Papai Noel quarto sala escrit rio s t o cozinha Foram a partir da explorados o dia a dia do Papai Noel o que o Natal comidas t picas do Natal etc No Power Point na caixa de correios do Papai Noel foi criado um hiperlink para o Word Pad e Paint Brush para as crian as desenharem o que gostariam de ganh
3. com o aux lio da equipe de pesquisa alguns dos objetivos propostos para as tarefas Na atividade de identifica o e discrimina o de sabores Haroldo e Luciano conseguiram participar da constru o da estrutura do banco de dados abrindo linhas e colunas no software em conjunto com a pesquisadora As tr s duplas no GE conseguiram registrar informa es nos seus bancos de dados somente quando lhe foram fornecidas fichas com os nomes dos alimentos degustados e seus respectivos sabores ainda que Haroldo e Luciano tenham sido mais geis nesse registro A atividade limitou se ent o a c pia dessas informa es em um banco de dados previamente estruturado i e com linhas e colunas j abertas Isso demonstra que as crian as tiveram dificuldades para o registro de dados no software Essa dificuldade explicada pelo fato das crian as n o serem ainda alfabetizadas desconhecendo portanto s mbolos ling sticos e sua escrita Foi interessante observar em algumas crian as a express o literal do desejo de ler no computador Com o GC a utiliza o de c digos complementares tais como cores facilitou a compreens o das informa es no banco de dados criado pelas crian as A atividade de verifica o de pesos foi dif cil para as crian as de ambos os grupos experimental e controle Por um lado as crian as do GE apresentaram dificuldade para manusear o mouse de forma a deslocar os pesos at os pratos da balan a no soft
4. BENEVIDES M V M Educa o para a Democracia In Lua Nova Revista de Cultura e Pol tica S o Paulo n 38 1996 DEACON R e PARKER B Escolariza o do Cidad o ou Civiliza o da Sociedade In SILVA L H A Escola Cidad no Contexto da Globaliza o Petr polis Vozes 2001 FUNDA O INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA 2002 KENWAY J Educando Cibercidad os que sejam ligados e cr ticos In SILVA L H A Escola Cidad no Contexto da Globaliza o Petr polis Vozes 2001 KRUPPA S M P As Linguagens da Cidadania In SILVA S E VIZIM M Educa o Especial M ltiplas Leituras e Diferentes Significados Campinas Editora Mercado de Letras 2001 LEVY P Cibercultura Rio de Janeiro Editora 34 1999 SACRIST N J G Educar e Conviver na Cultura Global As exig ncias da cidadania Porto Alegre Artmed 2002 191 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 PROJETO DE EXTENS O INFORM TICA PARA ALUNOS PORTADORES DE PARALISIA CEREBRAL Christina Maria Brazil de Paiva M da Piedade Resende da Costa E Mail chrisbrazil uol com br Fax 0xx83 216 7504 INTRODU O No mundo em muta o no qual vivemos h uma necessidade imperiosa de se criar novos m todos novas t cnicas equipamentos os mais sofisticados objetivando cada vez mais obter se quantitativa e qualitativamente melhores resultados para tornar a vida mais pr tica proveitosa
5. Col gio Anchieta PR 1998 gt Graduando em Bacharelado em Sistemas de Informa o pela Faculdade 44 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDuca o EspEciaL CIIEE 2002 SPEI PR Sociedade Paranaense de Ensino e Inform tica gt Professor e Coordenador do Laborat rio de Inform tica da Escola de Educa o Especial Nabil Tacla desde 1999 onde desenvolveu aplicou e apresentou v rios projetos de Inform tica na Educa o Especial Curr culo de Mirian Aparecida Lopes Carvalho gt Formada em Ci ncias pela FECLI Faculdade de Ci ncias e Letras de Irati PR gt Atua como professora de Ensino Especial h 24 anos com deficientes auditivos deficientes f sico motores gt Escola Especial Nabil Tacla h 15 anos no Laborat rio de Inform tica gt CEI Doutel de Andrade Escola Municipal de Curitiba 1 e 2 etapas do e Il Ciclos gt Curso de Especializa o em Deficiente Auditivo Secretaria do Estado do Paran gt Projetos desenvolvidos na Rede Municipal do Ensino de Curitiba gt Mudan a dos Padr es de Consumo Universidade Esp rita do Paran 1998 gt Mudan as dos Padr es de Consumo Il Universidade Esp rita do Paran 1999 gt Brasil500 Anos Com CD interativo Universidade Federal do Paran 2000 gt O pensar com o pensar sobre o pensar usando a linguagem LOGO com CD interativo Cuidados no Tr nsito Universidade UNIANDRADE 2001 gt Participa o no Wo
6. Expectativa utilizar o microcomputador em sua comunica o Diagn stico Distrofia Prim ria da Retina AO AV para Longe com corre o OD 20 280 OE PL Atualmente F faz a leitura e a escrita a 15 cm dist ncia m dia com letras de tamanho 1 6 M com recurso de amplia o 12 vezes Procedimentos Recursos para a escrita pr tica da digita o com apoio de softwares com s ntese de voz dom nio de redatores de textos textos em duas colunas configurados com contrastes de barras de t tulos e janela de texto preta com fonte Arial na cor branca tamanho 24 e com a janela de amplia o 16 no estilo negrito Recursos para leitura softwares com janela de amplia o e s ntese de voz textos longos para acompanhamento Para leituras de textos impressos suporte para apoio de leitura Recursos n o pticos modifica es ambientais luz da sala apagada Recursos da janela de amplia o para identificar o cones menus barras de t tulos Resultados Buscou no mercado curso de inform tica para formalizar seus conhecimentos Faz pesquisa na Internet para elabora o de trabalhos acad micos e lazer Caso 2 P 22 anos Ocupa o cursa o 3 ano da Faculdade de Enfermagem Diagn stico Atrofia do nervo ptico avalia o da vis o de AV Longe com corre o OD 0 5 e OE 0 5 e Perto com corre o OD 1 0M e OE 1 0M aproximando a 20cms Expectativa busca de recursos para minimizar a fadiga vis
7. Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 onde o desenho mais detalhado a id ia inicial do desenho foi favorecida pelos recursos do computador ou ao contr rio desviaram o aluno de seu objetivo inicial a escrita no computador apresenta se com mais ou menos caracteres Qual a natureza dos erros na escrita no computador E no papel A presen a do teclado favorece a reflex o acerca de que letra utilizar ou favorece teclar aleatoriamente Em que situa es A escrita do nome sofre altera es ao utilizar se o teclado 5 Atividades de leitura Objetivos Avalia o da leitura compreensiva 6 An lise de dados Objetivos Verificar se os recursos de udio v deo e interatividade oferecidos pelo computador estimulam a produ o escrita quantitativa e qualitativamente Analisar se a escrita no computador favorece a cria o de v nculos positivos com a linguagem escrita Validar a utiliza o do computador como ferramenta para apoiar e auxiliar a aquisi o e desenvolvimento da linguagem escrita desenvolvendo o sentimento de empowerment em alunos n o alfabetizados 2 Proposta de apresenta o do p ster O p ster ser composto pelo material produzido durante a avalia o que mostra resultados altamente significativos acerca da vincula o do aluno com a linguagem escrita a partir da introdu o da ferramenta computador no trabalho pe
8. O acesso ao computador pode facilitar a alfabetiza o de portadores de tetraplegia que devido uma les o na medula perderam todos os movimentos de membros superiores e inferiores Eles est o impedidos de fazer parte da sociedade que julga o analfabeto com preconceito e n o tem acesso ao mercado de trabalho Desenvolvemos um dispositivo que emula as fun es do mouse utilizando um capacete que n o apresenta as limita es daqueles encontrados comercialmente e um software que facilita a digita o A interface gr fica utiliza o sistema operacional Microsoft Windows 95 98 e outros programas permitindo ao portador de tetraplegia o acesso s variadas fun es do computador de modo que ele ocupe seu tempo e sua mente aumentando sua auto estima e vontade de viver o que lhe d a oportunidade de interagir na sociedade INTRODU O O ser humano precisa conviver em sociedade Entretanto o tetrapl gico que devido a uma les o na medula perdeu todos os movimentos dos membros superiores e inferiores est impedido de fazer parte integrante dessa sociedade que por falta de informa o ou at mesmo desinteresse n o o conhece Dennis 1993 O dispositivo que desenvolvemos auxiliar na revers o deste quadro pois o portador de tetraplegia poder ser alfabetizado ter acesso ao computador e suas variadas fun es ocupando seu tempo e sua mente e fazendo o sentir se produtivo O m todo aumentar dessa forma sua auto estima e sua
9. concluiu os dois meses iniciais realizou se a entrega de certificados de conclus o relativos s aquisi es que tiveram nestas aulas Esta situa o serviu como est mulo para a continuidade das aulas e fortalecimento da auto estima dos participantes conforme relataram a professora de sala de aula e a instrutora da sala de Inform tica Entendemos que a inform tica mais do que o aprendizado de um sistema ou da t cnica E uma contribui o para minimizar a desigualdade reafirmando o valor intr nseco de cada ser humano e o direito de todo cidad o REFER NCIAS Manual Diagn stico e Estat stico Artes M dicas Sul 4 ed DSM IV PERRENOUD Philippe Dez novas compet ncias para ensinar Porto Alegre Artes M dicas Sul 2000 VALENTE Jos A Liberando a mente computadores na educa o especial Campinas Universidade Estadual de Campinas 1991 226 Escola Especializada Mercedes Stresser Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 UMA EXPERI NCIA DE INFORM TICA EDUCATIVA UTILIZANDO O DOSVOX COMO PORTAL DE ACESSO PARA O DEFICIENTE VISUAL mirtes dos santos jesuino duque e mail msduqueOzipmail com br Tel fax xx 67 351 6724 Este trabalho tem como objetivo relatar uma experi ncia pedag gica relativa a projetos de aprendizagem intermediado pelo DOSVOX com alunos deficientes visuais da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande MS Dentre os v rios recursos que
10. Coleta de Dados 03 sess es para familiariza o do sujeito aplica o do programa sess es 03 vezes por semana com 50 minutos de dura o 4 Fase Computa o e An lise dos dados Quantitativamente atrav s de fichas de avalia o Qualitativamente atrav s do conceito conferido aos trabalhos realizados no micro computador 195 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 RESULTADOS E DISCUSS O Ap s doze sess es em m dia com 45 minutos de dura o cada foram observados os seguintes comportamentos dos alunos a 100 dos participantes adquiriu conhecimentos gerais sobre o manuseio do computador b 100 apresentou melhoria da coordena o com o uso do teclado comum c 80 conseguiu utilizar o Paint sem ajuda e 20 com ajuda m dia d 60 trabalhou no editor de textos Word utilizando as teclas Enter Espa o Delete e Caps Lock escrevendo palavras e frases Estes resultados confirmam o que foi dito pelos autores consultados sobre a efic cia do trabalho nos computadores com alunos portadores de paralisia cerebral CONFORTO e SANTAROSA 2001 VALENTE 1991 1999 CORR A 1997 PAPER 1985 CONSIDERA ES FINAIS Apesar do ex guo tempo dispon vel considera se que houve aproveitamento por parte dos alunos que realizaram trabalhos sem o aux lio de recursos especiais Considera se tamb m que houve um aumento grande da auto estima com os alunos sentindo se
11. Hbert S Editora Artes M dicas Sul porto Alegre 2 edi o p 467 475 166 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 CA A N QUEL COMPUTADORIZADO COMO AUXILIO ALFABETIZA O DE CRIAN AS ESPECIAIS Luis Fernando Bissaco Flavio Cezar Amate Heloisa Amaral Dias de Oliveira Annie France Fr re Laborat rio de Imagens M dicas OLADIM Depto Eng El trica Escola de Engenharia de S o Carlos Universidade de S o Paulo S o Carlos SP Brasil Fone 0XX16 273 9366 R 226 Fax 0XX16 273 9372 Universidade de Mogi das Cruzes Mogi das Cruzes SP Brasil Fone 0XX11 4798 7228 Fax 0XX11 4798 7225 amateOsel eesc sc usp br amaral umc br anniedumc br RESUMO Existem v rias etiologias associadas com dificuldades de aprendizagem entre elas a ataxia que causa problemas na motricidade das criancas e que devido a esta limitac o t m dificuldades em acompanhar o ritmo de aprendizagem da maioria dos demais colegas o que diminui sua auto estima ocasiona uma avers o ao m todo formal de aprendizagem ou faz com que ela seja exclu da pelos colegas e professores Uma das dificuldades de aprendizagem apresentada por essas crian as a apropria o da alfabetiza o que pode ser sanada quando se utilizam jogos ou brincadeiras que s o os modos que a crian a usa para compreender o mundo Desenvolvemos um programa utilizando o ambiente de programa o Delphi que
12. Mas um curso a dist ncia via Internet n o feito apenas de p ginas necess rio todo um aparato tecnol gico e pedag gico para que a colabora o a intera o e a aprendizagem atrav s da Internet seja acess vel e aconte a de forma efetiva e pelo que conhecemos n o existe nenhum documento especificando crit rios de acessibilidade em rela o aos aspectos tecnol gicos e pedag gicos a nosso ver fundamentais nos cursos a dist ncia e t cnicas aplicadas ao desenvolvimento destes cursos que tenham as necessidades do p blico alvo como ponto principal Neste sentido buscou se unir os conceitos de Educa o a Dist ncia e acessibilidade A acessibilidade abrange v rias reas e tem um conceito bastante amplo Na Internet a acessibilidade caracteriza se pela flexibilidade da informa o e intera o relativamente ao respectivo suporte de apresenta o permitindo sua utiliza o por indiv duos com necessidades especiais em diferentes ambientes e situa es atrav s de diferentes equipamentos e navegadores Guia 1999 Glenn Jones presidente e fundador da Jones International Ltd empresa da qual faz parte a International Universaty College diz que a sua posi o em rela o a educa o de qualidade que esta deveria estar dispon vel para todos independente de quem voc de onde voc est e qual seja sua posi o de vida ele diz ainda se n s pretendemos ser competitivos numa base global n s
13. O PROJETO RETIC NCIAS foi executado por todas as s ries da escola em forma de oficinas da seguinte maneira As quarta s ries trabalharam os livros liter rios em forma de pe a teatral sobre o S TIO DO PICA PAU AMARELO e no LIE fizeram reprodu es de textos no Word com ilustra es no Paint As terceiras s ries fizeram jograis e contaram hist rias As primeiras e segundas s ries dancaram e confeccionaram m scaras de hist rias infantis principalmente da turma do S TIO DO PICA PAU AMARELO Em todas as oficinas foram trabalhados de forma interdisciplinar os conte dos das reas de L ngua Portuguesa e Artes Para a divulga o do projeto no galp o foi convidada toda a comunidade escolar que assistiram a pe a S TIO DO PICA PAU AMARELO ouviram conta es de hist ria e n meros de dan as apresentadas pelos alunos Todas as s ries trabalharam com muita criatividade o projeto e foi poss vel perceber que aumentou muito o interesse e o gosto pela leitura e a procura pelos livros do cantinho da leitura E a utiliza o de recursos tecnol gicos como TV v deo computadores impressora aparelhos de som scanner e impressora aumentaram ainda mais o interesse dos alunos pelo projeto Tamb m foi assistida pelos alunos a fita da TV ESCOLA da s rie CONTOS DE ANDERSEM programas O Livro Encantado O Namorado A Pequena Vendedora de F sforos O Patinho Feio fita 21 do acervo da escola Atrav s deste projeto trabalhado por todas as s
14. es e capacidades que disp e o usu rio responde aos requisitos cognitivos demandados pelas caracter sticas do software em termos de estrutura e funcionamento os quais v o influenciando e moldando as fun es e capacidades desse usu rio Uma vez que visa investigar como experi ncias educacionais com o uso de computadores afetam o desenvolvimento cognitivo de pessoas com defici ncia mental o estudo que passamos agora a apresentar busca em outras palavras compreender como essas pessoas se apropriam dos instrumentos envolvidos em experi ncias desse tipo ESTUDO PILOTO COM DEFICIENTES MENTAIS Esse estudo de car ter explorat rio foi realizado no per odo de agosto a dezembro de 2001 no munic pio de Quixad Sert o Central do Estado Cear Dele participaram 12 crian as com idades entre 07 e 12 anos alunos da Associa o de Pais e Amigos de Pessoas Especiais de Quixad APAPEQ as quais trabalhando em duplas foram divididos em dois grupos o experimental GE no qual 3 duplas realizavam atividades que incorporavam o uso de computador e o controle GC no qual 3 duplas realizavam atividades similares aquelas do GE sem o computador Essas atividades que envolviam as no es de classifica o conserva o de quantidades e seria o consistiam em 1 Identificar e discriminar sabores de alimentos doce amargo azedo salgado etc 2 Verificar pesos leves e pesados e 3 Ordenar blocos de diferentes tamanhos Para
15. s pessoas que t m a sensibilidade t til comprometida a possibilidade de leitura A OMS considera a inform tica como pr tese visual para os cegos pois possibilita a eles a leitura de jornais revistas livros por meio da Internet 24 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 ATIVIDADES PEDAG GICAS LABORATIVAS PARA INCLUS O SOCIAL EXPERIENCIAS DO SERPRO RIO DE JANEIRO Maio 2002 Autor Bernardo Lemos bernardo lemosOserpro gov br ou fax 21 2529 3548 1 INTRODU O A solidariedade faz parte do car ter do povo brasileiro e por mais que a vida moderna imponha mudan as no conv vio social isolando cada vez mais as pessoas da natureza do brasileiro buscar aproxima es solid rias O SERPRO Servi o Federal de Processamento de Dados procurando atender essa tend ncia e agregar iniciativas isoladas tem transformado id ias em projetos projetos que viram a es da Empresa a es que se multiplicam e que est o contribuindo para resgatar a dignidade e devolver a cidadania a centenas de jovens exclu dos Serpro Tecnologia setembro 1998 Este trabalho pretende mostrar apenas a parte das atividades pedag gicas especiais que a Empresa tem realizado na Regional Rio de Janeiro importante se notar que v rias outras atividades cidad s s o feitas n o s em nosso estado como em todo o Brasil na rea de inclus o profissional ou de conscientiza o e ajuda
16. AAC Augmentative and Alternative Communication Eds ISSAC Ont rio Canad 1985 4 Paul R Introduction Special Section on Language Development in Children Who Use AAC AAC Augmentative and Alternative Communication Eds ISSAC Ont rio Canad vol 13 setembro 1997 5 Tetzchner E V amp Martinsen H Augmentative and Alternative Communication In Sign teaching amp the use of communication aids Whurr Publishers London 1992 FOLHA DE REFER NCIA DOS AUTORES Carolina Rizzotto Schirmer P s graduanda em Neuropsicologia com nfase em Linguagem pela Pontifica Universidade Cat lica de Porto Alegre RS P s graduanda em Linguagem pelo Instituto Metodista de Educac o e Cultura Porto Alegre RS Fonoaudi loga cl nica graduada pelo Instituto Metodista de Educac o e Cultura Porto Alegre RS Atua como fonoaudi loga cl nica na rea de reabilitac o neurol gica Formac o no Conceito Neuroevolutivo Bobath Supervisora do est gio de observa o em fonoaudiologia no CEDI Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil Porto Alegre RS Rita Bersch Especialista em Reeduca o das Fun es Neuromotoras ULBRA 1998 138 II CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 Fisioterapeuta graduada pelo IPA 1985 Forma o no Conceito Neuroevolutivo Bobath Professora da disciplina de Fisioterapia Aplicada a Neurologia do Curso de Fisioterapia da FEEVALE Diretora cl nic
17. Coordenadora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO formada pelo Curso de Forma o para uso da inform tica na educa o especial PROINESP 1 2000 Mara L cia Reis Monteiro da Cruz Fonoaudi loga com especializa o em S cio Psicomotricidade Mestranda em Educa o Especial pela UERJ Diretora do APICE Cursos Livres Ltda co autora do livro A Inform tica e os Problemas Escolares de Aprendizagem Maria Aparecida Etelvina Ivas Lima Professora de Educa o Musical do Col gio Pedro Il e do Munic pio do Rio de Janeiro cedida a APAE RIO atuando como pedagoga no Laborat rio de Inform tica da CEDE setor da APAE RIO formada pelo Curso de Forma o para uso da inform tica na educa o especial PROINESP 1 2000 Maria da Gl ria Calado Gon alo Professora de Magist rio de 1 a 42 s rie cursando Pedagogia professora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO formada pelo Curso de Forma o para uso da inform tica na educa o especial PROINESP 1 2000 Milca Pereira de Oliveira Queres Fonoaudi loga aluna do curso de p s gradua o em psicopedagogia da UERJ Tatiana Mena dos Santos Professora do laborat rio de Inform tica da APAE RIO estudante de Pedagogia Universidade Gama Filho 50 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 MODOS DE APROPRIA O DE PR TICAS SOCIAIS UM ESTUDO SOBRE O USO DE NOVAS TECNOLOGIAS POR CRIAN AS E AD
18. Linguagem Educa o e Sociedade Revista do Mestrado em Educa o UFPI 1997 OLIVEIRA S e SEIXAS J Ensino Apoiado Computacionalmente os desafios pedag gicos Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia PUCRS 2001 OLIVEIRA S e BOHADANA E A Inform tica Educativa Como Apoio Alfabetiza o de Surdos V Congresso de Inform tica Educativa UERJ 2001 PAPERT S A m quina das crian as repensando a escola na era da inform tica Porto Alegre artes m dicas 1994 SANTAROSA L M A Utiliza o do Computador na Sala de Aula Integra o Ano 13 n 23 Minist rio da Educa o e do Desporto Secretaria de Educa o Especial 2001 SANTOS M R Diversidade na Educa o In Revista Integra o Ano 9 n 21 Minist rio da Educa o e do Desporto Secretaria de Educa o Especial 1999 SKLIAR C org A Surdez Um Olhar sobre as Diferen as Porto Alegre Media o 1998 VALENTE J org Por que o Computador na Educa o In Computadores e Conhecimento Repensando a Educa o SP UNICAMP 1993 156 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 AUX LIO COMPUTADORIZADO EDUCA O ESPECIAL Heloisa Amaral Dias de Oliveira Luiz Fernando Bissaco Alaylton Francisco Souza de Mello Annie France Fr re Laborat rio de Imagens M dicas OLADIM N cleo de Pesquisas Tecnol gicas NPT Universidade de Mogi das Cruzes Mogi das Cruzes SP Brasil Fone 0XX11 4798
19. O jogo f cil de ser realizado e o programa tem uma interface amig vel com o usu rio O dispositivo foi testado por 3 volunt rios n o portadores de ataxia que n o encontraram dificuldade para realizac o das diversas fases e etapas do protocolo O uso do dispositivo foi acompanhado atentamente para avaliar se permitiria melhora da fun o assim como sua adequa o as diversas formas da patologia KERO F2IJogar F3 Configurar F4 Posi o F5 Sair Figura 8 Final do jogo acertos e erros direita Fim do Jogo acertos 37 50 ros 62 50 CZE Y ZW Ol X X O X X X 132 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Ap s aprovar o dispositivo iniciou se o trabalho com a crian a L de oito anos com diagn stico cl nico de Encefalopatia cr nica n o evolutiva com quadro de ataxia frequentando a 2 S rie do ensino fundamental em Escola Especial Municipal alfabetizada com grande dificuldade na elabora o da gr fica Ela realiza as tarefas em sala de aula atrav s de jogos pedag gicos e colagens para elabora o de palavras e frases O trabalho come ou com uma sensibiliza o onde a crian a realizou algumas atividades com o computador ou seja um primeiro contato com o intuito de despertar seu interesse para as atividades Apesar da grande dificuldade para digitar ela conseguiu elaborar frases e depois de imprimir o seu trabalho
20. Os adolescentes cegos t m trazido textos para serem digitados lidos e impressos em Braille e tamb m j utilizaram diversas ferramentas oferecidas pelo DosVox como por exemplo a agenda de telefones cada um digitou os dados de sua agenda e posteriormente imprimiu em Braille Ultimamente est o aprendendo a utilizar o Webvox para acessar a internet O computador tamb m vem sendo utilizado pelos alunos para escrever cartas realizar contas e problemas matem ticos ouvir Cds de hist rias ou m sicas jogar jogos A id ia agora que eles se utilizem dos recursos que aprenderam e que est o aprendendo a dominar para realizar atividades tais como pesquisas escolares uso da internet reda o de textos pr prios e projetos em conjunto Estamos tentando realizar com eles pesquisas sobre determinados temas sendo que o primeiro ser sobre a dengue A id ia que eles encontrem textos na internet e organizem as informa es encontradas para produzirem um folheto informativo e um cartaz em Braille a ser divulgado nos corredores do Cepre Desta forma o uso de recursos computacionais se projeta como um instrumento til para a escolaridade e para a vida social medida que as crian as e adolescentes participantes interagem com um dos mais importantes produtos da tecnologia atual podendo assim participar de uma gama maior de pr ticas sociais No entanto apesar do reconhecimento da import ncia do uso do computador n o estamos apresentan
21. UNICAMP atua nas linhas de pesquisa avalia o e preven o de defici ncias desenvolvimento humano e defici ncia visual fam lia comunidade diferen a e softwares dedicados defici ncia visual Keila Monteiro Carvalho Prof Dra Depto Oftalmologia FCM UNICAMP atua nas linhas de pesquisas Reabilita o Visual Vis o Subnormal e Recursos pticos Membro do Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Vis o Subnormal Tesoureira da Sociedade Panamericana de Baixa Vis o e Membro do Conselho Consultivo Cient fico do Conselho Brasileiro de Oftalmologia 10 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 RETIC NCIAS IDENTIFICA O T TULO DO PROJETO RETIC NCIAS AUTORES COORDENADORA GERAL DIVINA ELIAS C MACHADO E PROFESSORA DINAMIZADORA CL UDIA VAL RIA DA SILVA SIM O PARCERIAS N CLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL DE MORRINHOS E TELEPOSTO DA TV ESCOLA DE MORRINHOS UNIDADE ESCOLAR ESCOLA ESTADUAL ALFREDO NASSER S RIE 1 2 A 4 2 TURMAS AEB TURNO MATUTINO E VESPERTINO RESUMO Tendo em vista o cumprimento da carta circular n 17 2002 enviado pelo Ministro da Educac o PAULO RENATO DE SOUZA que reedita a campanha tempo de leitura A escola percebeu que seria necess rio desenvolver um projeto que atendesse a referida campanha e incentivasse tamb m a leitura dos livros do Cantinho da Leitura despertando nos alunos o gosto e o interesse pela leitura CORPO DE RELATO
22. blica estadual de ensino envolvendo o uso do computador Esta experi ncia refere se a referenciais importantes para a Educa o Especial como sala de recursos inclus o deficiente visual e acessibilidade ao computador A seguir procurar se realizar uma breve exposi o sobre cada item A SALA DE RECURSOS Conforme o documento Diretrizes para a Educa o Especial na Educa o B sica Brasil 2001 p 50 a sala de recursos o servi o de natureza pedag gica conduzido por professor especializado que suplementa e complementa o atendimento educacional realizado em classe comuns da rede regular em local dotado de equipamentos e recursos pedag gicos adequados s necessidades educacionais especiais dos alunos Pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos para alunos que apresentem necessidades educacionais especiais semelhantes em hor rio diferente daquele em que frequentam a classe comum 88 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 A sala de recurso portanto um local onde o portador de necessidades educacionais especiais encontra os recursos necess rios para melhor realizar suas aquisi es acad micas seus aprendizados para a vida participando enfim das oportunidades oferecidas pela escola em um contexto tamb m de inclus o Observa se que a partir da declara o de Salamanca Brasil 1994 a grande maioria dos pa ses come ou a impl
23. dios para avaliar algumas das ferramentas utilizadas no desenvolvimento de cursos a dist ncia via Internet e assim propor recomenda es em rela o ao uso dessas ferramentas bem como a pr tica pedag gica afim de que os benef cios de cursos dessa natureza possam atingir todas as pessoas que independentes de sua condi o possam desfrutar das mesmas oportunidades de educa o A Educa o a Dist ncia uma forma sistematicamente organizada de auto estudo onde o aluno se instrui a partir do material que lhe apresentado onde o acompanhamento e a supervis o do sucesso do aluno s o levados a cabo por um grupo de professores Isto poss vel a dist ncia atrav s de meios de comunica o capazes de vencer essa dist ncia mesmo que longa G Dohmem e t al Ladin 1997 Esta forma de educa o teve uma 213 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 evolu o muito grande nos ltimos anos e cada vez mais vem convergindo para mundo digital Em breve a Web ser a m dia principal de muitos destes cursos Esta forma de adquirir informa es vem se transformado no meio mais efetivo pelo qual as pessoas podem ampliar seu conhecimentos o que indispens vel no mundo atual Hoje os crit rios e estrat gias para a cria o de p ginas acess veis na Web tem como refer ncia principal as recomenda es do W3C WAI World Wide Web Consortium Web Acessibility Iniciative
24. eficiente e feliz Sob esta perspectiva na rea da Educa o e mais especificamente na Educa o Especial est o sendo realizadas in meras pesquisas com a finalidade de melhorar a qualidade de vida de pessoas portadoras dos mais variados tipos de problemas O campo da Inform tica vem oferecendo uma infinidade de recursos para o desenvolvimento de trabalhos nessa rea oportunizando nos mais diferentes aspectos uma maior produtividade dos indiv duos portadores de defici ncias ou portadores de necessidades educativas especiais Segundo Valente 1991 embora desde os prim rdios de 1960 nos Estados Unidos da Am rica j fosse utilizada a instru o auxiliada pelo computador CAI no in cio trabalhando com m dulos do material instrucional elaborado por Skinner para sua Instru o Programada s na d cada de 70 quando apareceram os microcomputadores se deu sua expans o em todos os graus e reas de ensino Nessa mesma d cada no Brasil com a forma o dos primeiros t cnicos e pesquisadores de n vel superior em inform tica v o aparecendo cursos de treinamento e empresas prestadoras de servi os mas s na d cada de 80 foram implantadas nas escolas da rede particular os microcomputadores O Projeto EDUCOM criado em 1983 objetivando desenvolver pesquisas e metodologias na inform tica sobre educa o j implantou nas Universidades Federais de Pernambuco Minas Gerais Rio de Janeiro Rio Grande do Sul
25. em forma de softwares as pe as n o somem a quantidade e qualidade do material s o infinitamente superiores as possibilidades de diferentes n veis de complexidade est o muito mais access veis a uma articula o e encadeamento tanto por parte do professor como pelos pr prios usu rios os alunos que logo percebem os indicadores de dificuldade seja para enfrent la enquanto desafio seja para sair dos mesmos procurando est gios mais f ceis onde possam sentir se mais capazes e motivados Tamb m a possibilidade de levar para casa o jogo conclu do impresso em uma folha ou simplesmente visualizar o resultado final no Word ou Power Point onde pode inserir seu nome afirmando neste virtual mas que se torna concreto sua produ o Estas atividades p s jogo podem levar a uma recapitula o e an lise dos passos percorridos a uma avalia o das estrat gias utilizadas ou a simplesmente registrar o que realizou aquele dia seja enquanto processo seja enquanto conclus o de um jogo Este processo al m de contribuir para um pensar sobre suas a es leva a um enriquecimento de vocabul rio e portanto a uma maior organiza o de pensamento 143 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 fato que muitos dos programas utilizados visam apenas desenvolver e refor ar habilidades para solu o de problemas refor ando conceitos matem ticos e estrat gias de racioc nio Out
26. es Moran 1997 e a exclus o decorrente do fato de muitos n o terem acesso L vy 1999 O uso de computadores e da internet implica pr ticas singulares pr prias destes meios Um exemplo disso a utiliza o do hipertexto que de acordo com a defini o utilizada por L vy 1999 27 um texto em formato digital reconfigur vel e fluido Ele composto por blocos elementares ligados por links que podem ser explorados em tempo real na tela No hipertexto pode se realizar diversas conex es construindo a cada vez uma leitura diferente o leitor participa ativamente da reda o e edi o do documento que l Dias 1999 Envolve um processo de sele o das informa es de leitura n o linear de intertextualidade embora como nos lembra Dias 1999 os livros com bibliografia sum rio notas de rodap etc j mostrassem uma tend ncia n o linearidade A tecnologia da informa o propiciou de acordo com a autora maior velocidade de acesso e um volume infinitamente maior de documentos dispon veis Que efeitos podem ser analisados quando do uso desta forma de leitura por parte de pessoas cegas Amplia se o acesso a textos e destes a possibilidade de partir para outros textos outras informa es com uma liberdade maior do que a que seria poss vel se a pessoa fosse aguardar que materiais sobre temas de interesse fossem impressos em braille O acesso de pessoas cegas internet apresenta ainda dificuldades decorrentes
27. es e outro simultaneamente aula pelo computador utilizando ambientes virtuais Selecionar e aplicar as imagens pesquisadas para realiza o de testes e avalia es do material did tico pedag gico desenvolvido REA DO CONHECIMENTO e Inform tica na Educa o Computa o Gr fica e L ngua Estrangeira LINHA DE PESQUISA e Realidade Virtual aplicada Educa o BIBLIOGRAFIA AVAL Ambientes Virtuais para o Aprendizado de L nguas O desenvolvimento da Pr tica Comunicativa em LE dentro de Ambientes Virtuais Atrav s da Internet Intranet Dispon vel na Internet via http www Icg dc ufc br aval html projeto html BRASIL Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o Dist ncia Proinfo Projetos e Ambientes Inovadores Bras lia MEC SEA 200 Proinfo Inform tica e Forma o de Professores Vol 2 Bras lia MEC SEA 200 M RCIA Borba marciabcGinf pucrs br Inform tica na Educa o Especial 25 de abril de 2002 NUNAN David Research Methods in Language Learning Cambridge University Press New York USA 1996 REFERENCIA DA AUTORA e Sandra Flavio de Almeida Prof de Ingles do Ensino Fundamental E M Prof Otavio Batista Coelho Filho Coordenadora de Ingles do CEMEPE Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais Mestranda Computa o Gr fica Realidade Virtual no Curso de Engenharia El trica Universidade Federal de Uberlandia MG Uberlandia Minas Gerais 135 Ill C
28. n de los recursos de una computadora la lleva adelante el Sistema Operativo de la misma En t rminos muy generales los sistemas operativos se pueden dividir en dos grandes grupos a saber a los orientados a texto en los cuales el usuario introduce comandos concretos a trav s del teclado de la computadora para que esta los ejecute y b los que orientan la comunicaci n con el usuario mediante un entorno gr fico en el cual el ser humano tiene la ayuda intuitiva de iconos representativos de diferentes funciones o aplicaciones 205 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Durante la primera parte de los a os 90 se difundieron los programas de acceso a pantalla para el sistema operativo MS DOS dado que este sistema est orientado a texto para un usuario ciego resultaba ideal Diversas firmas fabricaban sintetizadores de voz y programas de acceso combinaci n de hardware y software el software realizaba la tarea de leer la informaci n que el usuario ingresaba por el teclado de la computadora leyendo la informaci n escrita en la memoria de v deo para luego transmitirla por un puerto serie hasta un perif rico que se hallaba conectado a l la funci n del dispositivo perif rico era convertir a voz el texto que recib a Estos dispositivos y programas residentes permitieron que las personas ciegas pudieran usar los programas convencionales para MS DOS existentes en ese momento Cuando
29. ncia musical O sistema consiste de um conjunto de oito interruptores Figura 1 acionados por bot es e de um programa que simula um jogo Estes interruptores devem ser posicionados na mesa de modo a obter o movimento determinado pelo fisioterapeuta As suas posi es podem ser alteradas de acordo com o andamento e progressos nos exerc cios e os movimentos foram planejados de forma crescente quanto ao grau de dificuldade Figura 1 Conjunto de interruptores Deixa se livre a utiliza o das m os durante as atividades portanto a crian a pode utilizar tanto a m o direita quanto esquerda A disposi o dos interruptores na mesa de trabalho segue a ordem definida pelos movimentos Eles podem ser alinhados horizontalmente dispostos em 2 fileiras ou formando um semic rculo Com a dist ncia entre eles alterada para facilitar ou dificultar o movimento Adotou se o seguinte protocolo Na primeira fase os oito interruptores s o dispostos horizontalmente Figura 2 A crian a deve toc los seguindo a ordem de 1 ao 8 tocar duas vezes cada interruptor mantendo a sequ ncia de 1 a 8 tocar apenas os interruptores impares tocar 2 vezes os interruptores impares tocar seguindo a seguinte sequ ncia 1 8 2 7 3 6 4 5 Na segunda fase colocam se os interruptores em semic rculo e adota se a mesma sequ ncia de movimentos 130 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE
30. o no futuro os educadores para que este se torne um sujeito com um enraizamento mais universal em rela es pol ticas mais amplas enfim um cidad o do mundo CIDADES E MUNDOS DIGITAIS Ser cidad o desde os prim rdios do termo e da categoria significa ser simultaneamente livre e sujeitado O processo de escolariza o est institu do para a constru o de grupos e sujeitos que vivam em territ rios delimitados temendo as desterritorializa es que o imp rio das t cnicas e das tecnologias v m criando Os educandos inclusive os que t m necessidades educacionais especiais s o submetidos ent o aos paradoxos e ambival ncias de serem habitantes de um planeta reduzido como previu Macluhan 1961 a uma aldeia global onde os habitantes das cidades e do planeta Terra agora virtuais passam a ser o motivo de exclus o ou inclus o Para Deacon e Parker o ser cidad o corresponde a estar firmemente localizado em um espa o no qual se possui um certo status e se est investido de direitos e deveres relacionados com os outros habitantes destas cidades DEACON amp PARKER 2001 138 Pode se utilizar o exemplo da mais primordial e nascente concep o de cidadania a dos gregos em especial da sociedade de Esparta para lembrar que ser cidad o significava estar inclu do ou exclu do de direitos Na sociedade belicosa e militarizada da cidade estado de Esparta onde as pessoas com defici ncia eram os estranhos in
31. o EspEciaL CIIEE 2002 Os jogos desenvolvidos inicialmente com foram implementados no computador utilizado Linguagem Delphi O jogo computadorizado que explica a forma o das palavras esta na Figura 2 onde uma mascara remov vel cobre parte da palavra A m scara desliza quando se aperta uma tecla direcional do teclado Figura 2 Jogos desenvolvidos com papel e caixa e computadorizados Al m destes aplicamos outros jogos computadorizados como mem ria forca ca a palavras Ao final de cada sess o desses jogos que utilizam palavras e letras em lugar de naipes n meros bolinhas F foi convidada a escrever Todas as sess es tiveram grande sucesso F vence muitas vezes seus parceiros de jogo isto os dois mestrandos e a pesquisadora Sente grande prazer em jogar e em escrever as palavras que aparecem nos jogos O CO O trabalho de resgate da escrita de F comecou h cerca de m s e meio o que representa cerca de 6 encontros semanais de duas horas No ltimo encontro F escreveu uma lista de supermercado com as palavras trabalhadas e outras N o satisfeita escreveu tamb m uma receita de p o tudo isso em metade do tempo planejado para a tarefa Este um resultado excelente sobretudo se considerar que F em cinco anos de escola aprendeu a escrever apenas tr s nomes o seu o da m e e o da irm CONCLUS ES Os softwares desenvolvidos atendem as recomenda es de M Borba Campos j qu
32. o Manuscrito de 1929 temas sobre a constitui o cultural do homem Campinas Cedes 2000 pp 45 78 O conceito de media o semi tica em Vygotsky e seu papel na explica o do psiquismo humano In Cadernos Cedes no 24 Pensamento e Linguagem estudos na perspectiva da psicologia sovi tica 2 edi o Campinas Cedes e Papirus Jul 1991 pp 32 48 Pino Ivany R Novas Tecnologias e educa o constru o de ambientes de aprendizagem texto eletr nico Site Projeto Sapiens dispon vel em Dispon vel em www lite fae unicamp br textos 2001 Rocorr B rbara Observando a atividade sociocultural em tr s planos apropria o participat ria participa o guiada e aprendizado In Wertsch James V del Rio Pablo Alvarez Am lia orgs Estudos Socioculturais da Mente Porto Alegre Artmed 1998 pp 123 142 SmoLka Ana Luiza B O impr prio e o im pertinente na apropria o das pr ticas sociais In Cadernos Cedes no 50 Rela es de Ensino an lises na perspectiva hist rico cultural 1 edi o Campinas Cedes 2000 pp 26 40 A pr tica discursiva na sala de aula uma perspectiva te rica e um esbo o de an lise In Cadernos Cedes no 24 Pensamento e Linguagem estudos na perspectiva da psicologia sovi tica 2 edi o Campinas Cedes e Papirus Jul 1991 pp 51 65 VycoTskY Lev Semenovich Psicologia concreta do homem In Educa o amp Sociedade no 71 Vigotski o Manuscrito de
33. o conhecimento que a tarefa possa propiciar sobre o assunto privilegiado porque o objetivo a utiliza o do computador como instrumento de acesso cultura A incongru ncia ou descompasso dos tempos um tra o que marca o processo de escolariza o das crian as e a sua participa o em diferentes contextos educacionais A tentativa de se utilizar a internet na busca de informa es trouxe a possibilidade de uma maior independ ncia j que os alunos tiveram acesso informa o sobre o tema escolhido a dengue selecionaram e agruparam as informa es em um texto nico Essas pr ticas promoveram uma mudan a de posi o de sujeito Os alunos passaram de algum modo a operar sobre o texto sem depender da leitura e da interpreta o do outro Vemos isso como um fato positivo no processo de aquisi o de autonomia dos adolescentes No entanto tais pr ticas leitura sele o c pia e agrupamento de informa es retiradas da internet configuram um uso largamente criticado pelos especialistas que analisam a utiliza o da internet como recurso de ensino Moran 1997 uma vez que se resumem a um consumo quase autom tico sem an lise ou cr tica Quanto din mica das aulas em diversos momentos observamos diferentes formas de participa o e engajamento movimentos de coopera o recusa e desacordo que suscitaram a reflex o sobre as intera es nem sempre os interc mbios s o bem sucedidos Laplane 2000 Nos c
34. os acess veis sabendo se que a maioria dos programas t m pre os altos e em d lar isso se torna um impecilho para a pessoa cega ter acesso aos programas provocando assim a n o socializa o da informa o e cultura a que todo cidad o tem direito no mundo informatizado em que vivemos Estar dispon vel em todos os locais de acesso possibilitando a pessoa cega atrav s da disponibilidade destes programas adquirir a sua independ ncia e privacidade como um ser humano tem direito Ler todas as informa es contidas na tela do computador ou seja exercer o padr o de funcionalidade a que um programa se disp e Ter voz compat vel com os fonemas nacionais para que o usu rio tenha a possibilidade de ouvir e aprender atrav s do computador corretamente a grafia compat vel com a pron ncia de nosso portugu s brasileiro funcionalmente Descrever ler ou evoluir no setor gr ficos possibilitando o acesso a informa o de desenhos figura ou gr ficos de forma descritiva Ter subs dio governamental funcionando como facilitador de acesso a hardwares e softwares em locais p blicos e de grande acesso Ter atualiza es com compatibilidade tecnol gica proporcionando o equil brio na evolu o e acesso a informa es Estar dispon vel nas escolas de ensino regular visando a inclus o proporcionando as mesmas oportunidades que os alunos comuns t m nos laborat rios de inform tica nas escolas Ler p ginas HTML co
35. percebo as elabora es e o potencial que emerge ao nos relacionarmos com tantos recursos facilitando uma media o adequada refletindo resultados t o imediatos e motivadores n o encontro as solu es mas visualizo caminhos Hoje a medida que me debru o sobre o saber j produzido e n o me contento com uma rela o superficial e distorcida por leituras e experi ncias intermedi rias estou come ando a tra ar meu caminho e participar efetivamente desse momento E por tudo isso que entendo o professor como agente direto desse processo de produ o de conhecimento acerca da aprendizagem e constru o de um conhecimento que ele traduz Outro paradigma que preciso reconstruir conhecimento necess rio aquele que o ajudar a obter mais conhecimento alunos e professores sujeitos da pr pria a o Temo que apesar da era da inform tica estar trazendo um leque de promessas possibilitando a melhoria efetiva na qualidade de educa o a todos a leitura superficial e pr tica que geralmente se faz nesses movimentos reduza a possibilidade de se romper barreiras e resolver quest es que se arrastam ao longo da hist ria a mais um modismo apesar de toda tecnologia E venha atender a interesses outros que n o os pensados na sua elabora o reproduzindo a organiza o social e distribui o de oportunidades produ o de conhecimentos desenvolvimento da esp cie humana propriamente dita No entanto temos uma grande
36. que contaram com o aporte de pesquisadores renomados da referida rea Por outro lado a institui o vem favorecendo o acesso facilitado aos portadores de defici ncias f sicas a utiliza o de int rpretes para surdos e o atendimento especializado para cegos No que tange especificamente inform tica o Curso de Especializa o em Psicopedagogia com nfase em Educa o Especial coordenado por um dos autores deste 99 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 trabalho introduziu em seu curr culo a disciplina Inform tica voltada para a Educa o Especial que vem obtendo excelentes resultados Al m dessas atividades que est o sendo desenvolvidas pela PUC Minas que como se viu objetivam promover a inclus o dos portadores de necessidades especiais deixou se por ltimo neste trabalho a descri o que embora sucinta visa mostrar o buscar da referida institui o de atrav s da inform tica integrar esses sujeitos nos universos societ rio e produtivo Trata se do Projeto Inclus o pela Inform tica desenvolvido pela PUC Minas campus Contagem sob a coordena o do Departamento de Computa o e que tem como propositura b sica a capacita o de alunos da APAE Associa o de Pais e Amigos dos Excepcionais da referida cidade no uso da inform tica Os objetivos deste projeto podem ser assim sintetizados Capacitar alunos da APAE Conta
37. u 1998 p 397 401 PAIVA W A COSTA M da P R da Um estudo de caso sobre o uso do computador para o sujeito portador de les o cerebral In Anais do Congresso de Inicia o Cient fica da UFSCar S o Carlos 1998 p 34 PAIVA W A COSTA M da P R da O microcomputador como recurso auxiliar para o desenvolvimento das possibilidades motoras e cognitivas do portador de m ltipla defici ncia In Anais do Il Congresso de Inicia o Cient fica da UFSCar S o Carlos 1994 p 272 ROCHA H Ensaio sobre a problem tica da cegueira preven o recupera o reabilita o Belo Horizonte Funda o Hilton Rocha 1987 SILVA W COSTA Ma da P R da O microcomputador para deficientes motores Anais do1 Congresso de Inicia o Cient fica UFSCar 1993 SILVA W COSTA Ma da P R da A utiliza o do computador pelo paralisado cerebral Anais do 2 Semin rio de Educa o Especial UFSCar 1992 TELFORD C W SAWREY J M O indiv duo excepcional Rio de Janeiro Zahar 1978 VALENTE J A Liberando a mente computadores na educa o especial Campinas UNICAMP 1991 94 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 O USO DE SOFTWARES APLICADOS COMUNICA O ALTERNATIVA Margaret Carvalho Paiva Vera L cia Vieira de Souza Vania Mefano Miryam Pelosi Ana Helena Schreiber veravieiraDopenlink com br FAX 3803 7890 RESUMO Crian as com comprometimento moto
38. vem ampliando se rapidamente o uso da inform tica no mbito educacional novas tecnologias como instrumento de aux lio no processo de ensino e aprendizagem Neste cen rio surge tamb m a possibilidade de se trabalhar com computadores na rea da educa o especial com os alunos denominados educandos portadores de necessidades educativas especiais advindas de alguma defici ncia Desde que a express o Inform tica na Educa o Especial surgiu em nosso meio educacional a mesma tem sido constantemente estudada e aprovada por professores e alunos que utilizam ferramentas para apoio ao processo de ensino e aprendizagem O uso das novas tecnologias tem proporcionado que profissionais ligado rea de educa o e tamb m das mais variadas profiss es percebam a import ncia e a necessidade da inclus o da inform tica no contexto escolar facilitando assim o desenvolvimento global do ser humano aluno Vejamos o que nos diz Armstrong 2001 Alguns dizem que o computador apenas uma ferramenta que pode ser usada de forma boa ou m mas essa vis o ignora o fato de que como qualquer outra ferramenta os computadores n o s o neutros quanto ao efeito que t m sobre as pessoas que os utilizam criando suas pr prias condi es de explora o para seu uso Como os computadores s o ferramentas extremamente adapt veis e poderosas eles podem afetar uma ampla gama de atividades humanas E na sociedade como um todo a disposi o
39. 1 um Inform tica Rede 1 um Portadores de Defici ncia Auditiva 1 e Programa o 1 um Portadores de Defici ncia F sica 3 e Direito 1 um Auxiliar 1 um Nutri o 1 um Portadores de Defici ncia Mental 2 e Auxiliares 2 Afora essa qualifica o de bolsistas TQPDs que na maioria dos casos foram posteriormente integrados na vida profissional consideramos os seguintes outros resultados alcan ados 30 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDuca o EspEciaL CIIEE 2002 gt Conscientiza o do corpo funcional do SERPRO sobre as possibilidades laborativas das PPDs e gt Dissemina o s entidades sobre PPDs empresariais e de educa o especial dos esfor os feitos pelo SERPRO nessa rea 5 b Relativos jovens oriundos de comunidades carentes No referente ao jovem em situa o de risco temos em cada programa obtido os seguintes resultados 5 b 1 Oficinas de Constru o do Futuro Programa CIN Capacita o em Inform tica em parceria com a LMM Eventos Educacionais e financiados pela AAPCS Associa o de Apoio ao Programa Comunidade Solid ria capacitou desde 1995 cerca de cento e quarenta adolescentes oriundos de fam lias de baixa renda moradores na Comunidade da Rocinha que possu am cursos de Windows Word e Excell Tem sido constitu do anualmente uma turma com vinte cinco a trinta e cinco participantes Programa PDI Programa para a Democratiza o
40. 1976 nos informam que Son raras las causas heredit rias y s lo en um pequen porcentaje de fam lias encontramos m s de um nin infectado o antecedente de familiares afetados Las madres demadiado jovens o demasiado maduras se encuentran algo m s en riesgo que las otras Formas de PC tendo em vista os diversos transtornos com sintomas diferentes do grupo denominado paralisia cerebral temos as seguintes terminologias a conforme os membros afetados hemiplegia um lado do corpo diplegia comprometimento sim trico paraplegia s parte superior do corpo livre ou vice versa tetraplegia corpo inteiro paralisado hemiplegia bilateral um lado mais atingido e monoplegia id ntico hemiplegia com comprometimento maior do bra o ou da perna b conforme as principais manifesta es motoras esp stico aumento exagerado do t nus muscular com diminui o dos movimentos volunt rios sendo r gidos e lentos atet sico movimentos involunt rios e incoordenados que dificultam a atividade volunt ria at xico afetado o equil brio a dire o e a coordena o 194 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 dos movimentos misto s o frequentes a combina o de espasciticidade e atetoses ainda que tamb m possam ser combina es de outros tipos Bowley amp Gardner 1976 Na paralisia cerebral aparecem v rios transtornos associados tais como problemas oculares e
41. 1993 First Steps a Handbook for teaching young children who are visually impaired Los Angeles CA Web site del Blind Childrens Center http www blindentr org Brewer J Ed 2001 How People with Disabilities Use the Web Documento de trabajo disponible en http www w3 org WAl EO Drafts PWD Use Web 20010104 html Gunderson J amp Jacobs Eds 2000 User Agent Accessibility Guidelines Disponible en http www w3 org TR 2000 WD UAAG10 20001023 Letourneau C 8 Freed G Eds 2000 Curriculum for Web Content Accessibility Guidelines Disponible en http www w3 org WAl wcag curric index html Maheux V M 2000 Gu a para Usar Internet Explorer 5 Con Jaws 3 31 Gu a electr nica distribu da por la Fundaci n de Ciegos Manuel Caragol Disponible en http www funcaragol org ftp guias gie5 zip Ministerio de Cultura y Educaci n 2001 Necesidades Educativas Especiales El aprendizaje en alumnos con impedimentos visuales Disponible en http Www currycap me gov ar niveles pdfs nee 05 pdf P rez J L Recopilador 2000 Apuntes sobre Windows95 98 Manual electr nico distribu do por la Fundaci n de Ciegos Manuel Caragol Disponible en http www funcaragol org ftp manuales apw98 zip Portal Educ ar 2002 Propuesta de Educ ar para el desarrollo de p ginas web accesibles Disponible en http www educ ar educar nome acces jsp Romero Z nica R Alcantud Mar n F
42. 2001 PETERS Otto Did tica do ensino a dist ncia experi ncias e est gios da discuss o numa vis o internacional Tradu o llson Kayser S o Leopoldo RS Editora Unisinos 2001 SARTORI Ademilde Silveira RODRIGUES Sueli Gadotti Metodologia da educa o a dist ncia Florian polis UDESC FAED CEAD Caderno Pedag gico 1 2002 20 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 OFICINAS COM CRIAN AS NEUROLESIONADAS OPORTUNIZANDO AUTONOMIA E EXPRESSAO RELATO DE EXPERIENCIA Carolina Rizzotto Schirmer Rita Bersch crschirmerQterra com br fax 51 3331 0176 RESUMO O presente trabalho pretende apresentar um projeto desenvolvido no Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil CEDI POA RS com um grupo de crian as neurolesionadas visando estimular a criatividade e a linguagem dando nfase em Comunicac o Aumentativa e Alternativa CAA Atrav s de atividades de livre express o teatro artes pl sticas m sica livros e jogos de estimula o sensorial e culin ria buscamos proporcionar situa es em que haja a necessidade de comunica o e expans o do vocabul rio desenvolvendo a linguagem em todos os seus n veis Ao final do trabalho constatamos uma evolu o muito satisfat ria no comportamento e linguagem das crian as envolvidas TRABALHO O objetivo principal da Fonoaudiologia a comunica o ocorra ela de maneira oral gestual escrita ou de outra forma
43. 22 alunos sendo 13 cegos 7 com baixa vis o e 2 videntes que realizam trabalhos com pessoas cegas Todo o material usado no Curso ser transcrito em Braille A ACIC parceira na organiza o do Curso disp e de equipamentos de ltima gera o capazes de potencializar o desempenho dos alunos favorecendo o processo de aprendizagem A import ncia deste Curso para a turma de cegos deve se a v rios fatores entre os quais o fato de favorecer a acessibilidade ao Ensino Superior a uma popula o geralmente exclu da do processo educacional assim como o fato de cumprir preceitos constitucionais que asseguram educa o a todos os cidad os e sobremodo o fato de viabilizar a forma o de professores para atuarem na rede de ensino A tecnologia amplamente utilizada atrav s do computador com sintetizador de voz software s dosvox virtual vision jaw s ambientes de pesquisa virtual E atrav s do uso da tecnologia que se torna poss vel oferecer este curso a dist ncia com qualidade Na d cada de 70 foram desenvolvidos diversos equipamentos para serem acoplados aos computadores grandes visando a adaptar uma pessoa cega ao seu uso No Brasil existem algumas dezenas de cegos que trabalham como analistas de sistemas e programadores auxiliados por tais equipamentos Para garantir a qualidade deste Curso foi necess ria uma adapta o curricular cujo pressuposto a considera o de que um projeto pol tico pedag gico para cegos
44. 56 5 10 42 56 59 59 62 2 4 17 TOTAL 48 109 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Quanto a distribui o geogr fica os ndices mais significativos ficaram com as regi es Nordeste com 23 pessoas 47 92 e Sudeste com 12 pessoas 25 00 justificado pelo simp sio haver sido realizado em Salvador Bahia que se localiza ao sul da regi o Nordeste fazendo fronteira com a regi o Sudeste e sabendo se tamb m que a regi o Sudeste condensa um alto n vel econ mico e incentivo a educa o facilitando assim sua participa o DISTRIBUI O GEOGR FICA Amostra amos as sora lo e Quanto forma o encontra se das 48 pessoas que responderam a enquete 36 com forma o especialistas perfazendo um total de 75 sendo este um indicador de grande valia nas respostas que levam defini o dos par metros QUANTO A FORMA O Amostra Yo N VEL M DIO 16 67 2 08 ESPECIALIZA O 75 00 P S GRADUA O 4 17 DOUTORADO 2 08 TOTAL 48 Quanto a vis o responderam a enquete 27 pessoas cegas 56 25 2 de baixa vis o ou vis o subnormal 4 17 somando um percentual de deficientes visuais de 60 42 declarando uma maioria significativa sendo os mesmos usu rios e ou especialistas de programas de inform tica para cegos e 19 pessoas videntes 39 58 tamb m usu rios e ou especialistas dando a pesquisa um alto
45. ALUNOS DA EDUCA O BASICA E DA EDUCA O ESPECIAL Acedir Jesus de Souza Ana Luiza Santos Martins Edmilson Rodrigues de Oliveira Enilda Maria Lemos Joaquim Nascimento Silva Maria de F tima Lemos N cleo de Tecnologia Educacional de Campo Grande MS Rua Joaquim Murtinho 2612 CEP 79003 020 Fone 0XX 67 341 2735 Fax 341 5162 E mail ntecgr yahoo com br Campo Grande MS I INTRODU O Este trabalho oriundo de uma parceria firmada entre o N cleo de Tecnologia Educacional NTE CGR Sociedade Pestalozzi de Campo Grande e PLANURB como parte integrante do Projeto Construindo e aprendendo com as novas tecnologias iniciado em 08 04 2002 por uma equipe de professores do NTE CGR e uma Assistente Social do Instituto Municipal de Planejamento Urbano e de Meio Ambiente PLANURB O desenvolvimento deste Projeto uma consequ ncia da realidade de nossas escolas onde encontramos alguns alunos sem interesse pelas aulas que j reprovaram e ainda aqueles que em suas brincadeiras desenvolvem sua criatividade realizando pequenos projetos O trabalho com projetos de aprendizagem muito rico Os alunos aprendem e t m oportunidade de ensinar Acontece um maior envolvimento quando o aluno experimenta e consequentemente constr i conhecimento Por outro lado n s professores aprendemos com a necessidade de pesquisar para estarmos orientando os trabalhos e questionando acerca do seu desenvolvimento e execu o A constru o e ap
46. Cena enfatizando a valoriza o da auto estima Essa din mica tamb m foi realizada com os 18 alunos do NTE A din mica iniciou com a apresenta o da nossa equipe e da Assistente Social do PLANURB Em seguida a Assistente Social solicitou que cada aluno se apresentasse dizendo o que mais gostavam e o que menos gostavam Eles foram dizendo o que mais gostavam frutas ajudar a m e dar presentes n o deixar a escola suja ter respeito ajudar no trabalho organizar preservar a limpeza trabalhar na limpeza da escola o que menos gostavam pepino e fofoca peixe carne de porco e gil Nesse momento houve v rias interfer ncias da nossa parte no sentido de mostrarmos eles os v rios ambientes que existem e dos quais eles s o parte integrante e ativa A partir da din mica os alunos confeccionaram flores com papel crepon que foram colocadas num vaso como forma de representa o do grupo Mas como identificar o grupo A Assistente Social prop s ent o que eles sugerissem um nome partindo do que estavam sentindo naquele momento No per odo da manh as op es do grupo foram Rosa Flor Prazer Alegria Alegre Amor Carinho Uni o Colocamos 81 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 os nomes em vota o e a decis o foi Uni o Amor e Alegria No per odo da tarde as op es do grupo foram Alegria Muito Bem Emo o e Forte Seja bem vinda Nesse momento aconte
47. Ela tamb m serve como meio facilitador para a compreens o da linguagem Esse aspecto foi abordado pois foram utilizados estrat gias que envolveram objetos figuras e s mbolos para verificar se auxiliariam de maneira mais concreta a compreens o e express o da linguagem REFER NCIAS CUNHA Maria de F tima Gon alves Brinquedoteca e Comunica o Alternativa A brincadeira com contexto para o desenvolvimento da linguagem in Tecnologia em RE Habilita o Cognitiva 2000 Centro Universit rio S o Camilo SP 2000 ROMSKI M A amp SEVCIK R A Language comprehension Consideration for Augmen tative and Alternative Communication AAC 9 281 285 1993 REFER NCIA DO S AUTOR ES Carolina Rizzotto Schirmer Fonoaudi loga Cl nica graduada pelo Instituto Metodista de Educac o e Cultura Porto Alegre RS Atua como fonoaudi loga Cl nica na rea de reabilita o neurol gica Com forma o no Conceito Bobath Supervisora do est gio de observa o em fonoaudiologia no Centro Especializado em desenvolvimento Infantil CEDI Porto Alegre RS P s graduanda em Neuropsicologia com nfase em Linguagem pela Pontifica Universidade Cat lica de Porto Alegre RS e P s graduanda em Linguagem pelo Instituto Metodista de Educa o e Cultura Porto Alegre RS Rita Bersch Fisioterapeuta graduada pelo Instituto Porto Alegre IPA Porto Alegre RS Atua como fisioterapeuta cl nica na rea de reabilita o neurol gica Com f
48. INTRODU O Tendo em vista a necessidade das pessoas de aprender uma segunda l ngua especialmente a L ngua Inglesa indispens vel a globaliza o social esta tornou se uma disciplina obrigat ria nas escolas de ensino fundamental Dentro deste contexto alguns professores se deparam com defici ncias de metodologias did tico pedag gicas no processo de ensino aprendizagem e a desmotiva o dos alunos Enquanto professora de Ingl s do Ensino Fundamental durante a pr tica em sala de aula observei uma grande dificuldade nos alunos especiais com problemas de aprendizagem em assimilar e utilizar de forma correta na fala e escrita o uso das preposi es O ensino gramatical tradicional para explica o e emprego destas tornava as aulas cansativas e os alunos confusos quanto aplicabilidade das mesmas As salas de aulas tradicionais geralmente n o oferecem recursos atrativos para motivarem os alunos Com o surgimento da Internet a curiosidade e motiva o dos alunos em descobrir novos mundos virtuais foi despertada E neste novo paradigma que pretende se utilizar cen rios e interfaces virtuais simulando e interagindo com o computador para facilitar e incentivar os alunos a movimentarem se dentro destes mundos de acordo com suas particularidades Dentro dos princ pios de inclus o onde reconhece se a necessidade de uma escola para todos acreditamos que a sala de aula tamb m deve celebrar a diferen a apoiar aprendiz
49. Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 PROGRAMA DE ENSINO No primeiro dia do curso foi realizado o preenchimento do pr protocolo de habilidades b sicas das professoras utilizando o computador e do question rio de pr teste Com a an lise dos dados obtidos no question rio inicial e no pr protocolo de habilidades b sicas das professoras utilizando o computador foi elaborado um programa de ensino de forma o continuada em Inform tica Educativa para professores que estavam incluindo alunos com necessidades educacionais especiais Este curso foi planejado junto a coordena o do NTE ajustando a proposta do mesmo com o calend rio da institui o O programa de ensino teve cinco unidades tem ticas divididas em 12 sess es presenciais de tr s horas cada e duas sess es de duas horas cada para complementa o das atividades realizadas pelos alunos no NTE e fora do hor rio do curso totalizando 40 horas As unidades tem ticas foram as seguintes a Caracteriza o das Necessidades Educacionais Especiais e instrumentaliza o para o uso dos principais recursos do computador e da Internet b Utiliza o da Internet como fonte did tica e de pesquisa sobre conte dos espec ficos de educa o de pessoas com necessidades educacionais especiais c Discuss o sobre Educa o Inclusiva d Caracteriza o da Inform tica Educativa e Apresenta o de alguns recursos do compu
50. Inform tica da APAE Rio O Grupo de Pesquisa do Mestrado em Educa o Especial da UERJ investiga sobre o uso do computador na Educa o Especial buscando refletir tanto sobre as possibilidades de cria o de novas rela es entre os sujeitos portadores de defici ncia mental com a informa o e seu processamento quanto sobre a abertura de novas modalidades de aprendizagem ou de realiza o de atividades que s o consideradas quase imposs veis fora do ambiente computacional Uma das vertentes de pesquisa a an lise da forma o que procure desenvolver no professor uma postura reflexiva atrav s da apropria o e execu o da inform tica na educa o dentro da abordagem do Construcionismo Contextualizado proposto por Jos Armando Valente 1993 O trabalho desenvolvido na Apae Rio busca construir esta pr tica reflexiva voltada para as necessidades dos alunos priorizando o fortalecimento da autonomia na utiliza o do computador como recurso pedag gico a criatividade no planejamento implementa o e avalia o de projetos sendo o desenvolvimento de habilidades t cnicas conquistado gradualmente O curr culo do curso foi proposto como linhas gerais norteadoras que dever o ser constantemente confrontadas com a realidade Para tal o curso estrutura se em encontros sistem ticos onde s o discutidos textos apresentados softwares atrav s de din micas dentro de uma postura construcionista Paralelamente como trata se de fo
51. Inform tica na Educa o na Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Santarosa e Conforto 2001 entre outros trabalhando com pessoas portadoras de necessidades especiais enfatizam a import ncia da acessibilidade Web com objetivos pedag gicos A Associa o de Assist ncia Crian a Defeituosa AACD vem desenvolvendo em parceria com o N cleo de Inform tica Educacional NIED da UNICAMP desde 1992 o seu Projeto de Inform tica nas Unidades da Escola que mant m O computador tem sido usado na AACD como uma importante ferramenta pedag gica possibilitando que portadores de defici ncia f sica inclusive paralisia cerebral manipulem e compreendam id ias e no es usualmente dif ceis de serem manifestadas pelo aluno e avaliadas pelo professor devido aos impedimentos f sicos Corr a 1997 p 90 In meras outras pesquisas v m sendo desenvolvidas no Brasil e em v rios pa ses do mundo utilizando os recursos da inform tica em programas educacionais e ou de reabilita o visando uma maior produtividade e uma melhor qualidade de vida para as pessoas portadoras de necessidades especiais Na UFPB desde 1988 juntamente com nossos alunos de gradua o vimos fazendo observa es e levantamento de dados sobre a problem tica chegando ao nosso conhecimento atrav s da literatura especializada muitos trabalhos realizados com alunos com problemas motores por sequela de les o cerebral Os motivos citados no
52. NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 fisiol gica ou anat mica que gere incapacidade para o desempenho de atividade dentro do padr o considerado normal para o ser humano II defici ncia permanente aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um per odo de tempo suficiente para n o permitir recupera o ou ter probabilidade de que se altere apesar de novos tratamentos e III incapacidade uma redu o efetiva e acentuada da capacidade de integra o social com necessidade de equipamentos adapta es meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de defici ncia possa receber ou transmitir informa es necess rias ao seu bem estar pessoal e ao desempenho de fun o ou atividade a ser exercida CONSIDERADA PESSOA PORTADORA DE DEFICI NCIA A QUE SE ENQUADRA NAS SEGUINTES CATEGORIAS I defici ncia f sica altera o completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano acarretando o comprometimento da fun o f sica apresentando se sob a forma de paraplegia paraparesia monoplegia monoparesia tetraplegia tetraparesia triplegia triparesia hemiplegia hemiparesia amputa o ou aus ncia de membro paralisia cerebral membros com deformidade cong nita ou adquirida exceto as deformidades est ticas e as que n o produzam dificuldades para o desempenho de fun es Il defici ncia auditiva perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras variando de graus e n veis na form
53. O primeiro contato dos alunos foi a familiarizac o com o novo ambiente de aprendizagem Tamb m passaram por momentos explorat rios emocdes e 217 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 descobertas Esta situa o de observa o e investiga o auxiliou os professores quanto as necessidades e possibilidades de cada aluno Foi proporcionado a apresenta o e explora o do computador Ocorreram situa es de emo o euforia e alegria Ap s este primeiro contato iniciou se as atividades propriamente ditas estabelecendo se a proposta de trabalho baseada nos seguintes objetivos Proporcionar aos educandos com necessidades educativas especias da Classe Especial e os alunos inclusos do Ensino Fundamental s ries iniciais e finais a utiliza o da tecnologia como um instrumento facilitador do processo de aprendizagem Oportunizar atrav s de ambiente informatizado de aprendizagem as rela es interpessoais entre Pais Alunos e Professores Oportunizar aos alunos PNEE a viv ncia com a tecnologia para que explorem criem e construam seu conhecimento Oferecer atividades extracurriculares para favorecer o desenvolvimento cognitivo e s cio afetivo dos alunos Estimular o desenvolvimento da concentra o a criatividade e as habilidades pessoais Propiciar a utiliza o de software educativo para a explora o da percep o visual motora do desenvolvimento da linguagem
54. PESSOA COM VIS O SUBNORMAL Carvalho Silvia Helena Rodrigues Govoni Regina Cezarino Carvalho Keila Monteiro Tel 19 3788 8818 Fax 3788 8814 E mail cepre Ofcm unicamp br INFORM TICA PARA VIS O SUBNORMAL RESUMO O acesso inform tica e educa o inclusiva um espa o em que as diferen as dos diversos sujeitos e grupos sociais que nela convivem podem se manifestar Espa o em que a diferen a deve ser respeitada Entre os grupos sociais destacamos as pessoas com vis o subnormal as quais t m o direito ao trabalho e a educa o Neste sentido apresentaremos um conjunto de estrat gias que favore am o acesso aos recursos tecnol gicos de inform tica O uso dos recursos do microcomputador scanner softwares com s ntese de voz ampliadores de textos e orienta es pedag gicas nas interven es do processo de reabilita o permite a constru o de um modelo individual de configura o favorecendo o uso da vis o residual melhorando a efici ncia visual na realiza o das atividades cotidianas por meio da adapta o ou readapta o do uso dos equipamentos de inform tica O portador de vis o subnormal adquire independ ncia e privacidade no trato das informa es alcan ando um desenvolvimento pessoal e uma melhor qualidade de vida 1 INTRODU O O Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilita o Prof Dr Gabriel Porto CEPRE da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP desenvolve trabalhos
55. PPD menor nus para a Previd ncia Social solu o de um problema familiar aumento da produtividade nacional e incentivo ao trabalho dos ditos normais Em 1994 come ou um Programa de Treinamento e Qualifica o Profissional de PPDs pessoas portadoras de defici ncia fornecendo bolsas a portadores de defici ncias f sicas visuais auditivas e mentais atrav s de Conv nios firmados com v rias Entidades da rea A participa o deste contingente na vida escolar desportiva familiar e laborativa na comunidade um fator preponderante do que se pode denominar de vida independente para esse grupo de cidad os que lutamos por nossos direitos e deveres A j existente e atuante estrutura pedag gica especial brasileira vem atuando desde o Imp rio na orienta o educacional de portadores de defici ncias visuais auditivas f sicas e mentais criando tamb m atrav s desta forma condi es de infra estrutura necess ria para alavancar o processo de inclus o da PPD no mercado de trabalho como ser produtivo 27 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Refor ando esse objetivo o sistema de predomin ncia assistencialista tem dado gradativamente espa o participa o desse grupo na for a laborativa nacional Visando a consecu o desse objetivo em nossa regional tornou se necess rio atividades de conscientiza o e de treinamento tanto para portadores de defici nci
56. Para a defini o de formas teremos tr s op es Formas B sicas Formas Especiais e Formas nicas 7 Indicaremos ainda o tipo de chassis a depender da necessidade ou n o de inclina es ou tilt e do tipo de propuls o e os acess rios como apoio de p s apoio de cabe a mesa cintos e peiteira CONCLUS O Como conclus o deste trabalho podemos referir que a adequa o postural trouxe ganhos funcionais s crian as e que neste per odo em que trabalhamos com o recurso Formas Posturais aprendemos muito sobre trabalho em equipe e em rede crescemos com as discuss es de casos onde exercitamos o racioc nio cl nico descobrimos atrav s da pr tica as possibilidades e as limita es do produto acompanhamos a constante melhoria do produto constatamos os resultados previstos pelo referencial te rico Acompanhando as crian as em atividades terap uticas de estimula o e educacionais podemos afirmar que estas obtiveram outros ganhos funcionais que citamos a seguir 1 Facilitac o de movimentos possibilitando o uso mais adequado das m os 2 Melhora e aumento do campo visual e coordena o visomotora 3 Melhora da aten o e concentra o 4 Melhora das condi es de aprendizado Cabe ainda ressaltar a import ncia de posicionarmos adequadamente a crian a com disfun es neuromotoras antes mesmo que as deforma es m sculo esquel tica se instalem e somente assim estaremos interferindo preventiva
57. Sales de Oliveira silvia multimeios ufc br Bolsista CAPES Mestranda do Programa de P s gradua o em Educa o Especial Universidade Federal de S o Carlos Prof Dr Maria da Piedade Resende da Costa Programa de P s gradua o em Educa o Especial Universidade Federal de S o Carlos RESUMO No contexto da inclus o de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular espera se que estes alunos participem de todas as atividades da escola como o uso do computador nos laborat rios de inform tica Desta forma enfatiza se a import ncia do investimento na forma o dos professores que ir o trabalhar no ensino regular com estes alunos e que ir o utilizar a inform tica como ferramenta para o seu trabalho Algumas escolas da rede municipal de Fortaleza j possuem alunos com necessidades educacionais especiais inseridos no ensino regular e acesso a utiliza o de computadores em suas aulas Nesta perspectiva este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos de um programa de capacita o em inform tica educativa para professores de alunos com necessidades educacionais especiais A coleta de dados foi desenvolvida no Centro de Refer ncia do Professor Fortaleza CE e participou um grupo de sete professores O m todo utilizado na coleta de dados foi a partir da execu o de um programa de forma o continuada de professores em inform tica educativa para o ensino de pessoas com necessidades educacionais especiais i
58. Universidade Estadual de Campinas entre outras Centros que desenvolvem trabalhos de elabora o e avalia o de software educativos ensino da inform tica forma o de profissionais para atuarem na educa o bem como cria o de ambientes Logo em escolas p blicas e institui es de educa o especial O Projeto Logo foi desenvolvido por Seymour Papert e colaboradores Cynttia Solomon Paul Goldemberg Radia Periman Jos Armando Valente entre outros no Massachusetts Institutts of Technology MIT nos EEUU Valente 1991 que foi um dos pioneiros a trabalhar no MIT com crian as severamente deficientes de volta ao Brasil desenvolveu um projeto pioneiro no N cleo de Inform tica Aplicada Educa o NIED da Universidade Estadual de Campinas Dissemina o dos 192 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 conhecimentos sobre como usar o computador na Educa o de crian as Excepcionais projeto este patrocinado pela Organiza o dos Estados Americanos OEA que teve um efeito multiplicador n o s no territ rio nacional como tamb m no M xico Panam Col mbia Equador Peru e Chile Atualmente como coordenador do NIED Valente continua desenvolvendo trabalhos com pesquisadores de todo o Brasile Am rica Latina principalmente na alfabetiza o de portadores de les o cerebral Utilizando a linguagem Logo cujo aspecto pedag gico est fundamentado no construtiv
59. a definitivamente com efeitos cumulativamente perversos Para interromper a experi ncia de rejei o recomenda se atitude de aceita o o que n o significa permissividade ou condesc ncia Ao contr rio faz se necess rio aliar firmeza com brandura por parte de pais e professores para evidenciar crian a que se tem confian a em suas potencialidades Pouco auxiliam as situa es de cobran as principalmente quando carregadas de censura Se a crian a fracassa injusto atribuir lhe a responsabilidade total 2 A redu o da ansiedade indispens vel para a supera o de dificuldades A ansiedade seja a que atribui para o transtorno de aprendizagem em si seja a que decorre da superposi o de fatores adversos muito comum nessas crian as Suas frequentes experi ncias frustrantes sublinhadas por cr ticas e coment rios pejorativos apenas servem para aumentar os sentimentos de inferioridade e de rejei o refor ando 86 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 lhes a auto estima negativa A constante e desfavor vel compara o com crian as ditas normais aumenta por seu turno gera mais respostas inadequadas s expectativas de todos e da pr pria crian a Cabe aos adultos em especial ao professor de alunos com NEE reduzir situa es que causam ansiedade Em contraposi o desej vel criar est mulos que permitam s crian as reagir sem tens es vivendo
60. a serem alcan adas com as atividades Essa defini o possibilitar a identifica o das fun es e capacidades que a crian a faz uso em momentos diversos da atividade enquanto manejam os software facilitando a compreens o de poss veis mudan as cognitivas Por exemplo o fato de que as crian as apresentaram dificuldade para manusear o mouse de forma a deslocar os pesos at os pratos da balan a no software Balan a Interativa indica somente a necessidade de estimular a coordena o motora necess ria ao dom nio do novo instrumento com o qual a crian a interage antes de dar qualquer pista sobre a capacidade da crian a 3 Nomes fict cios colocados por motivos ticos 202 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 para estabelecer rela es Por outro lado tudo indica que os esquemas classificat rios de Haroldo e Luciano s o desenvolvidos o suficiente para habilit los a abrir linhas e colunas para a cria o de um banco de dados no Tabletop e ver sentido no registro de informa es nesse ambiente REFER NCIAS CASTRO FILHO Jos Aires Balan a Interativa uma ferramenta para a passagem do pensamento aritm tico ao pensamento alg brico Fortaleza texto n o publicado 2000 LCSI Micromundos Multim dia com base no LOGO Canad LOGO Computers System Inc 2000 LEONTYEV A N Problems of the development of the mind Moscow Progress 1981 LIRA Ana Karina Mor
61. a forma o do professor e aprendizado do aluno A informa o que ocorre em tempo real e interativo facilita o contato direto entre os interlocutores embora sem a presen a f sica o que atinge tamb m uma demanda maior de capacita o docente e discente A improvisa o e a falta de orienta o contudo devem ser obst culos a serem removidos a fim de que os recursos tecnol gicos n o adquiram um car ter apenas de instrumentalidade mas de elabora o de projetos integrados e coerentes envolvendo a tecnologia para o uso do professor e do aluno Vivemos numa sociedade do conhecimento e nela tem poder quem tem o dom nio do conhecimento socialmente constru do e capaz de gerar tecnologias cada vez mais inteligentes e eficientes capazes de substituir o homem em seu trabalho profissional geradoras de problemas sociais que redefinem o perfil do novo profissional do in cio do mil nio Moretto 1999 11 O ensino precisa adquirir novos rumos n o substituindo o profissional da educa o mas tornando o capaz de dominar as tecnologias e trabalhar com elas mediando e facilitando o processo do ensino Para Rodrigues 2001 82 o professor especializado n o basta dominar as novas tecnologias preciso que estas sejam democratizadas tenham seu acesso e uso para todos preciso ent o que esse professor domine alguns conceitos e procedimentos novos e seja capaz de trabalh los 70 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE IN
62. a um instrumento altamente difundido socialmente a necessidade de pesquisar recursos para a escolariza o destes sujeitos Os antecedentes deste trabalho remontam minha forma o como Analista de Sistemas e como Pedagoga e o mesmo tem se mostrado uma oportunidade de unir estas duas reas No segundo semestre de 2000 iniciei um est gio no Cepre Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilita o Prof Gabriel Porto e o contato com as crian as e adolescentes cegos alunos de escolas p blicas da regi o mostrou que o acesso a materiais em braille encontra se restrito Assim uma quest o come ou a tornar se objeto de investiga o relacionada aos recursos para o ensino de crian as com defici ncia visual Uma das primeiras id ias era trabalhar com literatura infantil digitalizando os textos e imprimindo os em Braille Por ocasi o do uso do computador para imprimirmos o livro Branca de Neve e os Sete an es tomei maior contato com o sistema DosVox desenvolvido na Universidade Federal 52 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 do Rio de Janeiro uma ferramenta bastante til que atrav s de s ntese de voz faz a leitura para o usu rio das teclas comandos e textos digitados bem como oferece outros recursos como calculadora vocal agenda de compromissos caderno de telefones programa de multim dia acesso internet etc Junto com a equipe de trabalho come amos a pensar
63. acesso informa o Atrav s de um ambiente rico em recursos visuais e auditivos esses recursos v m favorecendo tanto a constru o de sua intelig ncia e de seu conhecimento como um repensar atitudes e comportamentos fortalecendo assim sua auto estima e portanto sua participa o na sociedade atual Ao analisar o desenvolvimento dos alunos da APAE RIO que participam do Labinfo Laborat rio de Inform tica desde seu in cio maio de 2000 percebemos que muitos v m apresentando mudan as no seu desempenho a n vel cognitivo De forma mais ativa v m buscando uma constru o e reconstru o de seu conhecimento n o se intimidando ao errar mas vendo o erro como um desafio Tamb m t m demonstrado maior coopera o tanto em rela o ao jogar junto como em ajudar o colega num jogo at porque a competi o na grande maioria das vezes n o com o outro mas com a m quina Por outro lado qual o sentido de vencer uma m quina a n o ser o de ampliar suas possibilidades enquanto sujeito Jogar com o computador jogar consigo mesmo vencendo a cada jogo suas dificuldades podendo comparar pontos n veis acertos e erros Estes softwares de jogos pedag gicos colocam o aluno em contato com regras j prontas e amarradas levando o a elaborar hip teses articular estrat gias e a procurar solu es sem contudo conseguir burlar estas regras como muitas vezes tentam e conseguem em outras atividades l dicas O comportamento
64. adequadas solu o Quando a escola n o sabe como atender s necessidades educacionais de seu aluno surge o problema Remover barreiras aprendizagem pensar em todos os alunos como seres em processo de crescimento e desenvolvimento que vivenciam o processo de ensino aprendizagem de maneiras diversas seja por suas diferen as individuais seja por seus interesses e motiva es Qualquer crian a experimentar a experi ncia da aprendizagem escolar como desagrad vel como uma verdadeira barreira se estiver desmotivada se n o encontrar sentido e significado para o que lhe ensinam na escola Remover as barreiras aprendizagem pressup e conhecer as caracter sticas do processo de aprender bem como as caracter sticas do aprendiz Com esse olhar os professores precisam conseguir identificar a si mesmo como profissionais da aprendizagem e n o mais como profissionais do ensino Educadores que identificam a si mesmos como profissionais da aprendizagem conseguem transformar as suas salas de aula em espa os prazerosos onde tanto eles como alunos s o c mplices de uma aventura que o aprender o aprender a aprender e o aprender a pensar O clima das atividades favorece a es comunicativas entre alunos e professores Em cada sala os alunos representam um fonte rica de experi ncias de inspira o de desafio e de apoio que se for utilizado pode contribuir com imensa energia adicional s tarefas e
65. cada vez melhores as quais permitem uma maior interatividade entre docentes e discentes Nesse sentido Peters 2001 p 83 ao analisar o ensino a dist ncia diz que nesse tipo de ensino evidencia se uma afinidade especial com o ensino aberto Ele tendencialmente igualit rio ajuda a realizar igualdades baseia se em grande parte na atividade pr pria de estudantes aut nomos est mais relacionado com a pr tica da vida e da profiss o e nos centros de estudo enfatiza maior intera o e comunica o Considerando a import ncia da Educa o a dist ncia e o fato de ela possibilitar a democratiza o do ensino superior a UDESC realiza um Curso de Pedagogia a Dist ncia Esse Curso foi credenciado pelo MEC atrav s da Portaria Ministerial n 769 2000 e est atendendo a aproximadamente quinze mil alunos no Estado de Santa Catarina 1 Pedagogicamente entende se como pessoa cega aquela que possui uma vis o subnormal e precisa do Braille para leitura de tipos impressos e como pessoa com baixa vis o aquela que necessita de escritas ampliadas ou aux lio de lentes de potentes recursos pticos 18 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 O Curso de Pedagogia a Dist ncia da UDESC tem dura o de quatro anos e se caracteriza como dumodal com momentos presenciais um encontro semanal com o tutor que faz a media o entre o aluno e o conhecimento e um encontro por discip
66. canales multisensoriales capacidad para diversificarse en diferentes niveles de dificultad sobre la base de la evaluaci n de rendimiento y el suministro de refuerzo y retroalimentaci n as como la adecuaci n t cnica con objeto de que tanto el maestro como el alumno puedan operar el software En el caso de estudiantes con dificultades de lenguaje y deficiencias atencionales los programas informatizados pueden promover la atenci n por medio del color el movimiento el subrayado etc En la situaci n de las personas que tienen respuestas impulsivas la computadora puede suministrar elementos y claves que inhiban la respuesta impulsiva En los que requieren demasiado tiempo para responder a los est mulos los programas pueden estar dise ados para permitir diferentes longitudes de tiempo Para pacientes con dificultades de lenguaje se desarroll Mills 1992 un programa computacional que presenta tareas auditivas combinando im genes en la pantalla y sonidos presentados mediante un sintetizador de voz Las respuestas se efect an a trav s del teclado Despu s de seis meses demostr mejor a en la precisi n latencia y responsividad M s adelante Mordecai et al 1992 ha trabajado el an lisis del lenguaje introduciendo en la computadora una muestra del lenguaje tal como es articulado y como deber a ser emitido adecuadamente El resultado del an lisis permite identificar la estructura fonol gica subyacente e identificar los patrones
67. chance Estamos prova das mesmas quest es propostas e isso pode nos levar a quebrar barreiras constru das ao longo de nossa vida enquanto sujeito que aprende Quero a seguran a de n o ter certezas e sim princ pios na busca de reconstruir um ambiente de aprendizagem de fato como discursamos Por tudo isso que opto por n o concluir e sim me embrenhar nos novos caminhos que hoje se abrem e investir pesquisar me dar o direito de aprender ser capaz de promover o desenvolvimento do nosso grupo de alunos sem definir o caminho exatamente porque tanto quanto eles n s tamb m estamos sendo promovidos por eles E redescobrir a m gica que envolve o ser humano nessa rela o infinita de ensinar e aprender REFER NCIAS Mantoan Maria Tereza Egler Compreendendo a defici ncia mental Editora Scipionne Papert Seymour A m quina das crian as Repensando a escola na poca da inform tica Porto Alegre Artes M dicas 1994 REFER NCIA DO AUTOR VAL RIA NEVES MONTEIRO SANTOS Professora da rede municipal do Rio de Janeiro Atuando na Educa o Especial h 12 anos Graduada em Pedagogia Curso de Forma o em Tecnologia Educacional uma vis o Psicopedag gica pela CNOTINFOR Brasil 223 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 INFORM TICA E CIDADANIA PARA PORTADORES DE DEFICIENCIA MENTAL Sandra Dillenburg Roncato sandra roncato Dhotmail com O o
68. colar as s labas correspondentes figura e palavra oca pena barco flecha ndio Y Cruzadinha preencher de o nome de acordo com a figura arco ndio flecha canoa cuia pena Y Completar as palavras com as letras que faltam oca ndio flecha canoa cuia preencher um quadro arrastando e colando o nome correspondente a figura e contar o n mero de letras Y Quebra cabe a com a figura de um ndio 3 Atividade Dia das M es in cio 15 05 2001 Tema central Dia das m es Em conson ncia com o trabalho j realizado pelas professoras regentes dos alunos o conte do explorado foi feito em dois softwares distintos explorando os seguintes assuntos Din mica Inicial cantarmos juntos a m sica Como grande o meu amor por voc de Roberto Carlos acompanhando na tela do Visual Class a letra e a melodia da m sica Atividades produzidas no Software Visual Class com hiperlinks para o Software Paint Brush Y Uma figura para colorir Turma da M nica a M nica e a sua m e Y Caca palavras com as palavras amor alegria carinho feliz mam e Y Circular objetos rel gio bolsa blusa bota carro culos flores perfumes 4 Atividade Alfabeto e Geometria in cio 22 05 2001 Tema central Alfabeto e Figuras Geom tricas Em conson ncia com o trabalho j realizado pelas professoras regentes dos alunos o conte do explorado foi feito em dois softwares distintos explorando os seguintes ass
69. com Inform tica na Educa o Especial e o NTE Sobradinho juntamente com o Centro de Ensino Especial de Sobradinho atrav s de suas pesquisas e da implementa o deste atendimento caminha no sentido de encontrar utiliza es da Inform tica na Educa o voltada ao Ensino Especial principalmente no que tange a inclus o de crian as portadoras de necessidades educativas especiais De um modo geral nosso trabalho tem priorizado trabalhar valores culturais desenvolver a criatividade e a linguagem estimular o racioc nio a aten o a participa o em condi es que favore am o desenvolvimento da cidadania Vemos com essa pr tica que j vem se consolidando h dois anos o quanto rico e vi vel um trabalho com a Inform tica na Educa o Especial desde que esse tenha uma conex o com os trabalhos e planejamentos da sala de aula e que resgatem a qualidade de vida do aluno com necessidades especiais RELAT RIO DE ATIVIDADES 1 E 2 SEMESTRES DE 2001 1 Atividade P scoa in cio 17 04 2001 Tema central A P scoa Em conson ncia com o trabalho j realizado pelas professoras regentes dos alunos o conte do explorado foi feito em dois softwares distintos explorando os seguintes assuntos Din mica explora o das embalagens e marcas de chocolates trazidas por eles Atividades produzidas no Software Paint Brush Y Caca palavras com as palavras ovo coelho P scoa Jesus peixe amor uva Garoto Nestl Lacta
70. comunidade de acordo com nossas possibilidades e voca es 2 OBJETIVO Esses programas que ser o apresentados tem por objetivo trabalhar em parceria com a sociedade e oferecer s comunidades carentes e de portadores de defici ncia perspectivas de um futuro digno desenvolvendo programas sociais e educativos No plano empresarial visou se o cumprimento de orienta es da ONU Organiza o das Na es Unidas na d cada da Pessoa Portadora de Defici ncia 1980 a 1990 No referente a jovens oriundos de comunidades carentes o soci logo Betinho sabia que se fosse para entrar na guerra contra a fome e a mis ria milhares de brasileiros se apresentariam e iriam para a linha de frente de combate Sabia que se motivasse a sociedade a exercitar no dia a dia o esp rito solid rio teria n o apenas um batalh o mas uma gigantesca legi o de brasileiros trabalhando para mudar a vida de outros milhares de brasileiros E ele deu criando a A o da Cidadania cobrando das empresas mostrar sociedade o que estavam fazendo para integrar aqueles brasileiros exclu dos da pr pria sociedade Ribeiro Setembro 1998 3 ESPECIFICA O DOS P BLICOS ALVOS 3 a Para os efeitos dos programas ligados portadores de defici ncia considera se Serpro Norma GP 008 Bras lia 2001 I defici ncia toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou fun o psicol gica 25 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA
71. corre o m xima Sob o enfoque educacional trata se de res duo visual que permite ao educando ler impressos a tinta desde que se empreguem recursos did ticos e equipamentos especiais excetuando 89 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 se as lentes de culos que facilmente corrigem algumas defici ncias miopia hipermetropia etc Brasil 1994 p 6 Conforme o exposto a cegueira uma defici ncia sensorial que apresenta como caracter stica principal a perda numa das vias sensoriais respons vel pela aquisi o da informa o que a vis o Com rela o a esse aspecto Amiraliam 1997 p 21 explica que A compreens o dos sujeitos cegos deve se iniciar pelo entendimento de sua defici ncia b sica uma limita o perceptiva As pessoas cegas s o portadores de uma defici ncia sensorial a aus ncia de vis o que as limita em suas possibilidades de apreens o do mundo externo interferindo em seu desenvolvimento e ajustamento as situa es comuns da vida Telford e Sawrey 1988 p 77 ressaltam ainda com mais precis o sobre as limita es intr nsecas de uma pessoa cega quando esclarecem que A cegueira a impede o acesso direto palavra escrita b restringe a mobilidade independente em ambientes n o familiares c limita a percep o direta pela pessoa de seu ambiente distante assim como os objetos grandes demais para serem apreendido
72. crian as escolhiam uma atividade que era explorada atrav s de trabalhos art sticos sucata tinta recorte e colagem e l dicos como por exemplo a confec o de um livro ou de um jogo estimula o sensorial e culin ria sempre acompanhados dos s mbolos de CAA que auxiliavam na compreens o e express o das id ias e estrutura o do pensamento Durante este trabalho foram oferecidos as crian as s mbolos que representassem as atividades onde elas escolhiam um e este era explorado obedecendo os seguintes passos a sele o da atividade propriamente dita apresenta o dos s mbolos de CAA ou pranchas tem ticas relacionados a atividade selecionada expans o do vocabul rio pranchas cart es lbuns e outros 22 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Os resultados obtidos at o momento t m sido muito satisfat rios observamos que as crian as apresentaram maior compreens o dos simbologia gr fica PCS bem como aumentaram o uso dos sistemas de CAA demonstrando maior interesse e menor d ficit de aten o e maior prazer a cada atividade proposta Todas as atividades elaboradas eram recursos de baixa tecnologia brinquedos e brincadeiras adaptadas a cada crian a O que vem demonstrar que n o porque lidamos com discapacitados que n o podemos propor atividades que sejam prazeirosas e estimulantes Desenvolvendo o processo terap utico acreditamos ainda que p
73. de ambos os alunos pois os mesmos passaram a demonstrar mais seguran a na comunica o sem muitas repeti es de palavras e erros ortogr ficos Outros fatores ainda est o sendo analisados na busca de maiores indicadores a cerca da influ ncia do uso de computadores sobre o desenvolvimento cognitivo dos alunos com necessidades educativas especiais mais especificamente alunos com defici ncia mental Os demais dados obtidos foram e est o sendo avaliados no sentido de propor um espa o te rico pr tico de discuss o sobre o uso da inform tica na educa o especial 15 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 CONCLUS ES E TRABALHOS FUTUROS Com o desenvolvimento deste trabalho de pesquisa mostrou se que o uso da novas tecnologias com alunos com NEE pode trazer muitos benef cios em rela o aos seus processos de ensino e aprendizagem bem como sobre estudos do desenvolvimento cognitivo proporcionando assim que o aluno controle e perceba o caminho do seu aprendizado e o professor como um ajudante ativo dever ajudar a indicar quais caminhos a serem trilhados Este trabalho pode ser visto como uma experi ncia inicial e pioneira na APAE de Cachoeira do Sul apesar de todas as dificuldades como falta de laborat rio e recursos pode se desenvolver alguns materiais que est o no endere o da internet http www pgie ufrgs br keller daiane tciee A etapa que esta em desenvolvimento d
74. de 1 a 64 c lulas o tamanho e tipo de letras e o contraste utilizado Os s mbolos podem estar organizados em uma mesma tela ou em telas encadeadas e h cinco diferentes maneiras de escaneamento com controle da velocidade CONCLUS O As adapta es e modifica es poss veis possibilitam ao deficiente f sico o acesso ao computador como instrumento alternativo express o oral e escrita Na escola essencial conjugar o respeito individualidade e a valoriza o da participa o ativa do aluno que contribui com o grupo mesmo interagindo por meios que lhe s o pr prios para efetivar sua comunica o A parceria entre o professor e o terapeuta ocupacional repercute em benef cios acentuados para o desempenho do aluno e para a atua o do professor Esta parceria aliada a outros profissionais constituem se em a es multiprofissionais fundamentais para o atendimento das necessidades dos alunos com altera es em v rias reas do desenvolvimento Na aplica o da CAA conjugada Inform tica esta parceria adquire um car ter essencial para a solu o de problemas O intuito com uso desses recursos alternativos a promo o de um ambiente escolar prop cio para esta popula o eliminando ou minimizando por conseguinte as restri es impostas pelas defici ncias BIBLIOGRAFIA Bain B K 1993 Assistive Technology Em Hopkins H L amp Smith H D Orgs pp 325 340 Willard and Spackman s Occupational Thera
75. de grande tiragem quando o n mero de exemplares acima de 50 nesse caso s o usadas as m quinas tipogr ficas adaptadas para uso da matriz de alum nio para produ o do lote acima A impress o classificada de pequena tiragem quando o n mero de exemplares inferior a 50 usa se tamb m o formul rio cont nuo cujo papel tem a gramatura de 1209 A encaderna o tipo brochura o papel da capa 1809 e o t tulo escrito em tinta contendo os seguintes dados o autor t tulo da obra edi o e autoriza o do autor o formato dos livros em Braille apresenta as seguintes dimens es 22 x 28 cm Na descri o acima percebemos como se processa a transcri o de um livro em tinta para o sistema braille 1 M quina de impress o PUMA V utilizada em conex o com o microcomputador cujo processador de texto no caso o MS WORD 5 0 da Microsoft 122 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 ANEXOS 123 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 BIBLIOGRAFIA ROSSI T F de O A produ o do livro em caracteres braille pela imprensa braille da FDNC Trabalho apresentado na Assembl ia da Associa o de Editores para Deficientes Visuais de Ibero Americana Bogot Colombia 124 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 A INFORM TICA NA COMUNICA O ALTERNATIVA PO
76. dio e r pido A coordena o manual a estrutura espacial e a orienta o temporal s o tr s mandamentos da escrita Uma dire o gr fica no nosso idioma escrevemos horizontalmente da esquerda para a direita 84 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 As no es de em cima e embaixo da esquerda e da direita de obl quas e curvas para que evitem equ vocos como escrever u em vez de n 37 em vez de 73 ou q em vez de g A no o de antes e de depois para ordena o dos movimentos de escrever A COGNI O Podemos conceituar cogni o como a maneira pela qual os seres humanos adquirem interpretam organizam e empregam o conhecimento Algumas fun es dever o ser trabalhadas nas situa es de aprendizagem da a necessidade do professor agir como mediador do conhecimento orientando e dirigindo permitindo que o aluno realize suas a es de explora o para a constru o do pensamento 1 Percep o e discrimina o Atrav s das quais a crian a recebe e interpreta as sensa es que recebe sabendo diferencia las 2 Mem ria Que permite estocar isto armazenar informa es e sentimentos experimentando os melhor e testando os 3 Conceitua o desenvolvimento de fun es intelectuais tais como a abstra o a capacidade de comparar e de diferenciar e das fun es extral gicas aten o volunt ria e mem ria l gica seria o classifi
77. do fato de as p ginas serem em sua maioria constru das com recursos gr ficos 3 O sistema DosVox possui o Webvox que possibilita a leitura de p ginas da internet os itens v o sendo lidos e o usu rio pode selecionar os links por teclas de navega o Al m deste software pesquisaremos ainda outras possibilidades para o uso da internet como o software Virtual Vision 53 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Alguns resultados obtidos no desenvolvimento do trabalho reiteram a import ncia do uso de recursos computacionais por crian as e adolescentes cegos ou com baixa vis o Quase todos j apresentam dom nio das posi es das letras no teclado e est o utilizando os recursos oferecidos especialmente o editor de textos do DosVox Com as crian as com baixa vis o utilizamos os programas do Windows como Word e Powerpoint com cones grandes fundo azul e letras ampliadas brancas Os resultados t m apontado para uma maior facilidade na escrita aumento da confian a e seguran a interesse e autonomia Em termos de aquisi o de conhecimentos relacionados escrita notamos que os dois alunos com baixa vis o que apresentavam grandes dificuldades t m demonstrado um interesse crescente e t m adquirido novos conhecimentos apresentando um dom nio maior da escrita Estes dois alunos apresentam dificuldades motoras e o uso do computador tem propiciado maior facilidade na escrita
78. e aprenda a manuse lo Isto ser objeto da experi ncia a seguir relatada O RELATO DA EXPERI NCIA A Sala de Recursos para Deficientes Visuais da Escola Estadual Prof Sebasti o de Oliveira Rocha no munic pio de S o Carlos Estado de S o Paulo compreende um espa o f sico de 24m2 onde encontram se matriculados atualmente oito alunos deficientes visuais que frequentam o ensino regular no hor rio contr rio sua perman ncia nesta sala Destes alunos quatro s o cegos dois alunos e duas alunas e quatro possuem vis o reduzida dois alunos e duas alunas Estes alunos cursam o ensino fundamental um a 12 s rie tr s a 32 s rie e um a 4 s rie e o ensino m dio um o 1 ano e dois o 2 ano Esta Sala de Recursos atualmente possui oito m quinas braile televisor lupa eletr nica lupa comum sistema de som gravadores livros did ticos com escrita ampliada e falado mapas computador Pentium de 60 MB de mem ria com todos os perif ricos e conectado Internet Entretanto h dez anos a realidade era outra n o havia recursos equipamentos mapas m quinas braile etc O acesso do alunado desta Sala ao computador teve in cio em 1992 atrav s do projeto O microcomputador como recurso auxiliar para o ensino do deficiente visual Costa e Ferreira 1992 Costa 1995 Foi desenvolvido na Secretaria de Inform tica da Universidade Federal de S o Carlos contado com a participa o de alunos bolsistas dos cursos
79. e das atividades criativas Procurou se desenvolver os objetivos levando em considera o as viv ncias e experi ncias do aluno Existiram momentos de inquietudes ansiedades mas tamb m de bem estar e harm nia a medida em que foram adaptando se ao novo ambiente A equipe respons vel pelo desenvolvimento do trabalho frente aos desafios que aconteceram realizou ajustes adapta es conforme a necessidade de cada aluno Enfocamos ainda que este trabalho nunca acontece de forma isolada ou seja sempre acontece paralelamente com as atividades prpostas em sala de aula Ao final do ano letivo foi realizada uma reuni o com a presen a dos Pais Alunos Professores do ensino comum Equipe respons vel e Coordenadora Pedag gica da Escola Objetivando a avalia o do trabalho desenvolvido Iniciou se com uma Mostra de Trabalhos produzidos pelos alunos no ambiente informatizado de aprendizagem Os Pais Alunos e Professores do ensino regular e classe especial tiveram a oportunidade de expressar depoimentos e observa es a respeito das atividades realizadas Os alunos com a auto estima elevada sentiram se importantes ao verem seus trabalhos obra de sua cria o Expressaram de acordo com suas caracteristicas e peculiaridades manifesta es sobre suas produ oes Os professores da classe ressaltaram o crescimento no aspecto geral enfatizando a lecto escrita aten o e cria o Os Pais confirmaram o crescimento de seus filhos o entu
80. e por isso muito utilizados para crian as ou indiv duos que apresentam dificuldades em compreender representa es mais abstratas Este sistema de s mbolos gr ficos est organizado por categorias e cores social rosa pessoas amarelo verbos verde descritivo azul substantivos laranja miscel nea branco Os recursos de CAA podem ser de baixa tecnologia cart es pranchas pastas cadernos carteiras e outros e de alta tecnologia pranchas voc licas sistemas computadorizados com s ntese de voz e outros Todo o ser humano se comunica de alguma forma o que devemos reconhecer que muitas vezes as crian as com PC com graves dist rbios de comunica o ir o expressar se de maneira n o aceita socialmente choro e gritos s o exemplos Segundo MATAS e col 1985 linguagem de sinais gestos rea es emocionais s o os mais frequentemente empregados como sistema de comunica o alternativo enquanto os recursos eletr nicos s o os menos utilizados REFER NCIA 1 American Speech Language Hearing Association ASHA 1991 2 Fernandes A Protocolo de avalia o para indica o de Sistema de Comunica o Suplementar e Alternativa para crian as portadoras de Paralisia Cerebral Tese apresentada a Universidade Federal de S o Paulo Escola Paulista de Medicina S o Paulo 1999 3 Matas J Mathy Laikkko P Beukelman D R amp Legresley K Identifying the Nonspeak ing Population A Demographic Study
81. educacionais adequados para a Educa o Especial definindo o que 148 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDuca o EspEciaL CIIEE 2002 melhor para a crian a e quais as diferen as entre eles da Intelig ncia Artificial IA em seus campos de aplica o e sua contribui o para a Educa o Especial Estuda se tamb m os elementos indicadores da constru o e utiliza o dos Mapas Cognitivos Fuzzi FCMs como representa o dos processos de percep o e racioc nio que demonstram ser mais do que uma mera ferramenta metodol gica Atrav s deles pode capturar se ainda que parcialmente algo com as mesmas caracter sticas do pr prio pensamento Na constru o dos FCMs o uso dos conceitos individuais s o representados como pontos e setas As estrat gias alternativas tais como a es realizadas metas tra adas a utiliza o da ltima decis o do agente que o leva a conclus o podem ser consideradas como vari veis de conceitos e representadas como pontos no mapa Se demostrou que o objetivo da constru o de um Mapa Cognitivo tornar poss vel o desenvolvimento de um di logo construtivo com o s ator res gerando assim um grande volume de informa es sobre a situa o problem tica que est sendo analisada Desta forma o processo de constru o de Mapas Cognitivos extremamente til para a estrutura o de problemas complexos pois proporciona uma an lise com uma riqueza de informa
82. eficazes Essas pesquisas est o bem sintetizadas no documento publicado pelo MEC Par metros Curriculares Nacionais L ngua Portuguesa Em um menor n mero de casos as dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita podem resultar de defici ncias f sicas mentais ou at mesmo emocionais A Lei de Diretrizes e Bases de 1996 determina que os alunos que est o nesses casos devem ser atendidos em suas necessidades especiais de prefer ncia em sala de aula comum com o 158 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 apoio de um conjunto de recursos e servi os educacionais a Educa o Especial Os recursos e servi os que constituem a Educa o Especial tamb m s o bastante eficazes e resultam como n o poderia deixar de ser de um respeit vel conjunto de pesquisas produzido em grande n mero de pa ses Embora as pesquisas sobre ensino e a aprendizagem da leitura e escrita estejam avan adas tendo recebido nas ltimas d cadas contribui o de diferentes ci ncias sobretudo da psicologia cognitiva e da ling stica a sala de aula foi pouco afetada por elas Nem esses conhecimentos chegam todas as salas de aula com a rapidez que deveriam nem os professores t m sempre condi es de trabalho satisfat rias para aplic los H por m grandes possibilidades de reunir os procedimentos mais eficazes de ensino de leitura e escrita com os avan os da inform tica para facilitar sua apl
83. emocionais e n o possuem preju zos na audi o quando no presente tempo usam fala independente como primeira forma de comunica o por m n o s o compreendidos por outras pessoas que n o s o de conv vio muito pr ximo Neste podemos incluir pessoas com preju zos sensoriais 136 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 A Comunica o Suplementar e Alternativa CSA uma rea da pr tica cl nica educacional e de pesquisa para terapeutas que tentam compensar e facilitar tempor ria ou permanentemente os preju zos e incapacidades dos indiv duos com severos dist rbios de comunica o expressiva e ou dist rbios da compreens o CSA pode ser necess ria para indiv duos que demonstram preju zos nos modos de comunica o gestual oral e ou escritas ASHA 1991 TETZCHNER amp MARTINSEN 1992 utilizaram o termo alternativo quando a comunica o face a face de um indiv duo se faz de outra maneira que n o pela fala Sinais manuais e gr ficos c digo Morse escrita etc s o formas alternativas de comunica o para indiv duos que perderam a capacidade para falar O termo suplementar significa uma comunica o complementar ou de suporte para promover e suplementar a fala e garantir uma forma alternativa se o indiv duo n o come a falar Sua principal meta a de tornar o indiv duo com dist rbio de comunica o o mais independente e competente poss vel em suas sit
84. encontrar aquela que corresponde palavra digitada Quando o usu rio encontra a imagem certa o programa emite um sinal sonoro e a imagem pisca durante cinco segundos Para ativar o programa novamente deve se acessar o menu Come ar Jogo e escolher a op o Novo Jogo O programa muito flex vel permitindo acrescentar ou apagar imagens no banco de dados Para realizar essa tarefa acessamos o menu Imagens e escolhemos a op o Alterar lista de Imagens Figura 6 Para inclus o de uma nova imagem pressionamos o terceiro bot o com o sinal de e escolhemos o arquivo da imagem No campo nome escrevemos o nome referente imagem escolhida Para salvar esse registro pressionamos o sexto bot o com o sinal de visto 168 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 As imagens inclu das no banco de dados foram salvas no formato Bitmap do windows BMP possuem 8 bits de profundidade de cor e resolu o de 150x150 pixels O usu rio pode tamb m alterar a velocidade com que as letras rodam acessando o menu Velocidade A velocidade de troca das letras pode variar de um a cinco segundos RESULTADOS A Figura 1 mostra as quatro colunas de letras em ordem alfab tica e a coluna da imagem em branco O educador aciona um jogo novo escolhe uma imagem e a crian a deve montar a palavra referente aquela imagem Figura 1 Colunas de letras em orde
85. es e desejos o mais comum s o os movimentos oculares que pretendem conduzir a aten o do parceiro para objetos pessoas materiais ou condutas Segundo Crispim o ponto b sico de uma comunica o em muitos casos o estabelecimento de um sinal para sim e para n o A comunica o atrav s de sinais sim n o simples e por isto mesmo pode ser uma forma problem tica de compreens o O parceiro faz tantas perguntas at que o tema ou a inten o do outro seja reconhecida Mas mesmo assim pelo bombardeio que se estabelece surgem sempre crises de incompreens o uma vez que se fazem necess rias perguntas que abordem tanto sentimentos como fatos a fim de cercar de todas as formas o assunto em pauta A fim de estabelecer exatamente o assunto ou o tema desejado s o introduzidos os equipamentos de comunica o Estes permitem que o sujeito n o falante consiga estabelecer interferir ou at reputar por si s o assunto ou tema atrav s de apontar de fotos objetos 118 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 gravuras s mbolos ou letras A introdu o desses equipamentos tamb m permitem ao usu rio direcionar uma conversa e diminui a depend ncia de parceiro de comunica o Em alguns casos as t cnicas de comunica o alternativa s o usadas em combina o com a fala em outros as pr prias t cnicas s o mais efetivas que a fala para o prop sito de intera o com o mei
86. fazer mudar participar contrapor se reinventar Trabalhar o aluno portador de necessidades educativas especiais para inclu lo no mundo tecnol gico garantindo os benef cios que tais recursos trazem sua educa o acreditar e sedimentar a sua inclus o social facilitar seu acesso as opera es banc rias ao telefone celular enfim a sentir se inclu do presen a da inform tica na sociedade que vive A busca em atingir o objetivo de lidar com os processos de ensino aprendizagem atrav s de metodologias capazes de viabilizarem a aquisi o e produ o do conhecimento de modo mais concreto r pido e din mico destaca a import ncia de novos recursos tecnol gicos que utilizados e experienciados por nossos alunos especiais O uso de novas tecnologias al m de enriquecerem os processos pedag gicos colaboram na perspectiva da inclus o estimulando os alunos a superarem suas dificuldades a contornarem seus impedimentos levando os a desempenharem seus papeis sociais de forma participativa integrados no contexto social e capazes de inserirem se com compet ncia e competitividade no mercado de trabalho REFERENCIAIS DEMO P Conhecimento e aprendizagem na nova m dia Bras lia Plano 2001 EGAN K O Desenvolvimento Educacional Lisboa Pub D Quixote 1997 GOMES E Tecnologia servi o da educa o Revista Tecnologia educacional n 29 RJ 1999 GRINPUN M P S Educa o tecnol gica SP Cortez ed 1999
87. filosofia moral e pol tica expressa uma forma ideal de viver em sociedade de estar com outros na grande rede social transformando se em uma fonte de normatividade educacional at o ponto de ter dado lugar cria o de uma das narrativas mais importantes da modernidade a educa o do cidad o SACRISTAN 2002 p 130 A concep o de cidadania e sua constru o est o intimamente ligada ao conceito pol tico de democracia Em uma sociedade que se prop e democr tica as pol ticas de cunho macro ou micropol tico t m o dever de reafirmar o conceito de cidadania como um postulado de direitos civis sociais e pol ticos dos cidad os Projetos pol ticos que d em novos conte dos a este conceito promovem um esvaziamento do papel propositivo do mesmo AS NOVAS DENOMINA ES CIBERCIDADANIA CIBERCULTURA Contemporaneamente denomina se de ciberespa o virtualidades onde tamb m se desenrolam os novos espa os de afirma o pol tica das minorias e dos exclu dos assim como de todos os demais indiv duos ou grupos O ciberespa o n o mais apenas uma infra estrutura material de comunica o digital O ciberespa o termo retomado por L vy 1999 como sendo o espa o de comunica o aberto pela interconex o mundial dos computadores em rede hoje sin nimo de Internet onde navegam e se comunicam pelo menos 5 a 6 da popula o mundial ou seja aproximadamente 500 milh es de pessoas Indaga se se estes usu rio
88. han generado una tarjeta digitalizadora de habla con su respectivo software Speechviewer dise ado para sujetos con alteraciones fonol gicas sean af sicas hipoac sicas o con dificultades espec ficas de habla esta tarjeta opera a partir de emisiones sonoras y particularmente trabaja la precisi n voc lica Existen interfaces para computadora que trabajan a partir de los fonemas dominantes sin llegar a la precisi n conson ntica y voc lica que se requiere para una adecuada rehabilitaci n de los pacientes vgr la Sound Blaster Developer s Toolkit Algunos programas computacionales que abordan manifestaciones del lenguaje Comprehension Power Syllasearch para Apple Il Visual Communication System y que podr an apoyar la rehabilitaci n de pacientes af sicos o en la adquisici n del lenguaje en ni os con dificultades al ser dise ados para los c digos fonol gicos y sint cticos del idioma ingl s no corresponden a los requerimientos de usuarios hispanohablantes En otro orden de ideas como observaciones al dise o del software con fines educativos o rehabilitatorios Hannaford y Taber 1982 exponen que para que los programas computacionales sean eficaces deben ser compatibles con el estilo docente y las metas pedag gicas del maestro o terap uta as como con las necesidades y caracter sticas del propio sujeto del aprendizaje Otros factores que deben tenerse en cuenta son la adecuaci n del dise o pedag gico v gr empleo de los
89. impedindo um trabalho continuo e produtivo deixando tamb m lacunas de leitura nas janelas fazendo com que os usu rios optassem novamente pelo programa Dosvox mesmo conscientes de sua limita o Em um terceiro momento utiliza se o m todo emp rico de interroga o enquete ver Anexo no I S mposio Brasileiro sobre o Sistema Braille Sistema Braille um horizonte de conquistas que se realizou em Salvador Bahia de 12 a 14 de setembro de 2001 onde reuniram se especialistas e usu rios de programas de inform tica para cegos para debaterem sobre este e outros temas vinculados ao Sistema Braille Cerca de 250 pessoas se inscreveram Escolheu se destas uma amostra de 48 pessoas que satisfizeram a aplica o do instrumento O instrumento constou de pergunta de conte do que se relaciona diretamente com os objetivos da investiga o e da enquete oferecendo informa o significativa direta para avalia o das vari veis e indicadores Segundo o grau de liberdade de resposta a enquete 108 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 aplica pergunta aberta n o se preestabelecendo o modo de responder a mesma tendo o indiv duo liberdade para responder de acordo como interprete a pergunta neste caso apenas seguindo algumas categorias de an lise Segundo o grau de coincid ncia entre o objetivo da pergunta e seu conte do foi aplicada uma pergunta direta coincidindo a pergunta e o objetivo do
90. importantes em p de igualdade com os irm os que geralmente n o deixavam o irm o especial usar o computador em casa Para um melhor aproveitamento na continua o desse trabalho com os alunos PC sugere se a aquisi o de teclados adaptados tipo Colm ia e de mouses especiais tipo roller mouse dando condi es assim aos alunos de aprimorarem suas atividades REFER NCIAS BOWLEY A H e GARDNER L 1976 El ni o disminuido guia educativo y psicologico para los disminuidos organicamente Buenos Aires Panamericana BRAND O Ju rcio Samar o 1992 Bases do Tratamento por estimulac o precoce da paralisia cerebral ou dismotria cerebral ontogen tica S o Paulo Mennon CONFORTO D bora e SANTAROSA Lucila M C 2001 Acessibilidade WEB internet para todos Revista de Inform tica na Educa o Teoria Pr tica PGIE UFRGS no prelo CORR A Ana Maria de G 1997 Classes Especiais e computa o na educa o In FERRARETTO Ivan e SOUZA ngela M Costa de Como tratamos a paralisia cerebral reabilita o S o Paulo Escrit rio Editorial COSTA M P R da 1986 Alfabetiza o para deficientes mentais S o Paulo EDICON FISCHINGER B S 1984 Considera es sobre a paralisia cerebral na fisioterapia S o Paulo Panamed PAPER Sgmundo 1985 Logo computadores e educa o S o Paulo Editora Brasiliense PUYUELO M Fonoaudiologia e paralisia cerebral infantil In PENA CASANO
91. investigador Segundo a correspond ncia com a realidade do sujeito foi empregada pergunta incondicional que se refere a situa es reais que vive e experimenta o sujeito suas id ias opini es e crit rios a respeito do questionamento Para quantifica o dos dados estat sticos utilizou se os m todos estat sticos de frequ ncia percentual e tabelas de dupla entrada EM BUSCA DE NOVOS PAR METROS QUE APERFEICOEM A EFETIVIDADE DOS PROGRAMAS DE INFORMATICA PARA CEGOS AN LISE DE DADOS DE INSTRUMENTOS APLICADOS Das 48 pessoas as quais responderam a enquete 20 s o do sexo masculino 41 67 e 28 do sexo feminino 58 33 demonstrando o que teoricamente no Brasil comum na rea de educa o e especificamente em educa o especial uma maior participa o e atua o de pessoas do sexo feminino QUANTO AO SEXO ima ba TOTAL Quanto a idade a incid ncia maior de pessoas que responderam a enquete est o nas faixas entre 38 a 41 anos 16 67 41 a 44 anos 12 50 e 44 a 47 anos 16 67 independente de sexo demonstrando um maior interesse e disponibilidade em contribuir para a solu o do problema devido a maturidade e experi ncia adquirida com a idade e cd QUANTO AO SEXO Anos Amostra Yo 23 26 1 2 08 26 29 1 2 08 29 32 4 8 33 32 35 5 10 42 35 38 5 10 42 38 41 8 16 67 41444 6 12 50 44 47 8 16 67 47 50 2 4 17 50 53 1 2 08 53
92. l gico empregado em resolu o de problemas simples parece adequado para uma crian a de sua idade A bagagem de conhecimentos escolares por m parece muito pequena para o tempo que passou na escola A pessoa da fam lia que a trouxe tem convic o de que F n o aprende esquece tudo que n o adiante ensin la e diz isso claramente na frente da crian a Reunidas essas informa es iniciais come ou se o trabalho de ensino de leitura e escrita com encontros semanais de duas horas de dura o cada um A METODOLOGIA EMPREGADA At pouco tempo o ensino inicial de escrita era feito por meio de m todos que consistiam em t cnicas para ensinar as diversas combina es poss veis entre as letras do alfabeto Entre eles o mais antigo o alfab tico que parte das letras do alfabeto para suas poss veis combina es Outro largamente usado o sil bico conhecido por todos que estudaram em escolas brasileiras Outro ainda o f nico que associa os sons das letras ao nome das letras Todos esses m todos ignoram a complexidade do objeto que procuram ensinar a l ngua Aprender a ler e a escrever exige muito mais do que a memoriza o e combina o de letras Exige que o sujeito aprendiz compreenda o sentido da escrita seus usos suas fun es da mesma forma que faz quando aprende a falar Ningu m imagina uma m e por exemplo ensinando seu filho a dizer mam e dessa maneira m com a ma m com a e til m e ma m e
93. lazer Considerando tamb m os aspectos psicossocial cognitivo motor hist rico de vida e perspectivas Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 2 OBJETIVO e Instrumentalizar a pessoa com cegueira adquirida para que possa readquirir a sua independ ncia em rela o a comunica o leitura e escrita facilitando as limita es decorrente da defici ncia 3 MATERIAL E M TODOS As interven es ocorrem individual e semanalmente com hora e meia de dura o por meio do processo de reabilita o Inicialmente elabora se conjuntamente com o usu rio um programa b sico apresenta se as no es b sicas de operacionaliza o do microcomputador hardwares e utilit rios Desenvolve se pr tica do teclado comum e a medida em que ocorre o dom nio do mesmo introduz se ao programa j estabelecido Como n o h uma sequ ncia r gida para o ensinamento medida em que os conhecimentos v o sendo assimilados e novas dificuldades visual ou conceitual apresentadas vai se introduzindo novos comandos e conceitos de forma gradual visando romper as dificuldades de cada pessoa introduzindo se novos aplicativos agenda caderno de telefones etc O m todo aplicado o participativo se desenvolve principalmente atrav s de questionamentos e respostas procurando incentivar o uso do novo referencial auditivo a ser desenvolvido As atividades se desenvolvem dentro de experi ncias con
94. lise das respostas do question rio inicial dos pr e p s teste do conte do das discuss es durante o mesmo e da entrevista final detectar v rias concep es das professoras acerca do processo de inclus o que estavam passando M TODO PARTICIPANTES Participaram desta pesquisa sete professoras de escolas p blicas municipais de ensino regular na cidade de Fortaleza distribu das em cinco escolas Dentre essas professoras cinco s o da sala regular PSR e duas da sala de apoio pedag gico PSA O n mero de professoras n o coincide com o n mero de escolas pois existem dois pares de professoras que ensinam na mesma escola Os crit rios para a participa o na pesquisa foram a ser professor da rede p blica municipal de ensino em Fortaleza b atuar nas salas de apoio pedag gico ou c atuar nas salas regulares com alunos com necessidades educacionais especiais inclu dos A disparidade entre o n mero de PSA e PSR se deve escolha aleat ria das mesmas seguindo o interesse aceita o em participar do curso e a sua inscri o no mesmo Inicialmente foram convidados 20 professores para participar do curso nos primeiros dias haviam 11 mas considerou se somente os dados coletados de sete professoras devido a participa o em 75 do mesmo alguns professores n o atingiram essa porcentagem de frequ ncia no curso e outros evadiram Al m disso este foi o crit rio para a certifica o da participa o das professoras nest
95. medida que amplia estes instrumentos medida que os aperfei oa amplia tamb m as atividades em que v o operar as fun es psicol gicas superiores aten o mem ria percep o etc Pino 2000 58 argumenta que esta dupla transforma o s poss vel porque na atividade humana opera uma dupla media o a t cnica e a semi tica Se a media o t cnica permite ao homem transformar dar uma forma nova a natureza da qual ele parte integrante a media o semi tica que lhe permite conferir a essa nova forma uma significa o O uso de instrumentos e sistemas de signos permite ao homem transformar e conhecer o mundo comunicar suas experi ncias e desenvolver novas fun es psicol gicas Pino 1991 33 No caso das novas tecnologias de inform tica objeto do nosso estudo Pino 2001a assinala ainda que os recursos oferecidos s o de natureza t cnica resultantes da estrutura pr pria da m quina e das ferramentas que ela suporta Todavia as novas tecnologias de inform tica constituem algo totalmente novo in dito na hist ria da tecnologia uma t cnica que incorpora a semi tica grifos do autor Tal afirma o ser de fundamental import ncia para as an lises neste trabalho Se o computador pode propiciar acesso a informa es e no entanto estas n o se constituem em conhecimento devendo ser a informa o processada interpretada para descobrir sua significa o Pino 2001a este o conhecimento
96. metros tendo como objetivo a elabora o de par metros que devem conter os programas de inform tica para cegos baseado na acessibilidade funcionalidade aplicabilidade disponibilidade pre os e atrav s destes facilitar a inclus o da pessoa cega na sociedade Vale salientar a inexist ncia de dados comprovados quanto a variedade e quantidade de equipamentos recursos softwares e programas para cegos dispon veis no mercado tampouco par metros para aperfei oar sua efetividade quanto inclus o do cego na sociedade aspectos que fundamentam o alto teor de novicidade desta pesquisa Aponta se como problema cient fico o seguinte Que par metros deve se ter em conta para aperfei oar a efetividade de um programa de inform tica para cegos Como objeto de estudo a utiliza o dos programas da inform tica para cegos como objetivo geral da pesquisa elaborar par metros que devem conter um programa de inform tica para cegos como id ia cient fica o conhecimento das caracter sticas que deve ter um programa de inform tica para cegos que responda aos padr es de acessibilidade funcionalidade aplicabilidade disponibilidade pre os devendo contribuir a aperfei oar a efetividade dos programas de inform tica para cegos e sendo um est mulo para qualquer investigador frente as limita es de bibliografia que existe sobre este tema o fato de existir pouca experi ncia nacional neste campo e o pouco tempo que se disp e para aprofu
97. n o existe inicialmente no indiv duo mas na sociedade em forma de pr ticas sociais Pino 2001b Partindo do pressuposto que o conhecimento uma produ o social e que o acesso do sujeito a ele implica a media o de outro s sujeito s conclui se que o processo de aprender algo novo envolve necessariamente a participa o direta ou indireta do outro Pode se afirmar ent o que o processo de aprender ou de adquirir um novo conhecimento sup e o processo correspondente de ensinar ou de compartilhar o que j conhecido pelo s outro s Dessa forma parece razo vel pensar que um processo eficiente de educa o qualquer que seja a modalidade ou seja de cria o do ambiente que reuna as condi es necess rias para que algu m possa aceder ao conhecimento deve fundar se em alguma forma concreta de colabora o ou media o do s outro s O recurso a meios tecnol gicos que maximizem as possibilidades de colabora o entre as pessoas envolvidas num processo de aquisi o de conhecimento constitui uma aplica o concreta do pressuposto da natureza social do conhecimento Pino Braga Liesenberg R Pino Sordi e Dias 2001 Smolka 1991 54 destaca que a perspectiva vigotskiana aponta para a possibilidade de considerar o desenvolvimento mental como um processo de apropria o e elabora o de cultura no sentido de que as fun es psicol gicas superiores s o transforma es internalizadas de modos s
98. na rea de reabilita o neurol gica Forma o no Conceito Neuroevolutivo Bobath Supervisora do est gio de observa o em fonoaudiologia no CEDI Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil Porto Alegre RS 185 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 EDUCAR PARA A CIDADANIA COMO PROPICIAR UMA CONTRA LEITURA CRITICA PELOS CIBERCIDADAOS COM DEFICIENCIA Prof Dr SHIRLEY SILVA shirleyOmpc com br JORGE MARCIO PEREIRA DE ANDRADE jorgemarcio Ddefnet org br Tel fax 21 22857145 Este trabalho em tempos de valorizac o da igualdade de oportunidades para as pessoas com defici ncias pretende apontar algumas indaga es relacionadas aos conceitos de cidadania e defici ncia no entrecruzamento com os conceitos de ciberespa o cibercultura Internet e uma nova categoria de cibercidadania A defesa dos direitos das pessoas com necessidades educacionais especiais passa sem d vida pela inser o deste debate no cerne das premissas dos Direitos Humanos Afinal a no o de direitos e cidadania se expandiram e s o conectadas diretamente aos direitos dos homens daquilo que lhes universal o direito a igualdade com liberdade Mas que o isto significa Universal refere se aquilo que todos os homens de qualquer grupo tnico racial religioso ou cultural t m direito a vida Por m o direito a vida requer um adjetivo que n o pode ser exclu do a dignidade Por isso
99. na possibilidade de montar uma turma de inicia o ao uso do computador e ao DosVox A primeira aula foi em 15 03 2001 e desde ent o estamos estudando novas formas de uso para que o computador possa tornar se um instrumento de pesquisa estudo e acesso a informa es para as crian as e adolescentes que v m frequentando o curso As aulas de computa o em princ pio foram sobre no es do computador e o ensino de t cnicas de digita o O objetivo inicial era construir compet ncias para dom nio do teclado n o usamos teclado braille para que as crian as e adolescentes possam estar aptos a utilizar quaisquer computadores sem a necessidade de um hardware espec fico ou de quaisquer adapta es Para a leitura de textos al m do DosVox utilizamos tamb m o DeltaTalk programa desenvolvido pela Micropower que l qualquer texto selecionado em janela do Windows J estamos tamb m utilizando um aplicativo do DosVox para acesso a CDs O passo seguinte ser a utiliza o do software Virtual Vision programa que permite acessar o ambiente Windows seus aplicativos Office e navegar pela Internet A internet tem se difundido cada vez mais como um instrumento de pesquisa de busca de informa es e troca de id ias e mail bate papo O acesso a informa es tem se ampliado e diversificado Alguns autores discutem as problem ticas envolvidas no uso da internet dentre as quais se destacam a confus o diante de tantas e variadas informa
100. ncia com o trabalho j realizado pelas professoras regentes dos alunos o conte do explorado foi feito em dois softwares distintos explorando os seguintes assuntos Din mica Hist ria produzida no Power Point narrada com nossas pr prias vozes em slides sobre Folclore e sobre uma lenda em espec fico Atividades produzidas no Software Power Point com hiperlinks para o Software Paint Brush Y Apresenta o de uma hist ria escrita e narrada sobre folclore Y Atividade de colorir uma figura Y Atividade de ligar os pontos n meros e colorir a figura saci Y Atividade de desenhar uma figura do folclore 7 Atividade Tr nsito in cio 09 2001 Tema Central O Tr nsito Em conson ncia com o trabalho j realizado pelas professoras regentes dos alunos o conte do explorado foi feito em dois softwares distintos explorando os seguintes assuntos Din mica Explora o de um v deo da TV Escola Rua Legal que aborda sinaliza o faixa de tr nsito e pedestre etc Atividades produzidas no Software Power Point com hiperlinks para o Software Paint Brush Atividade de colorir um carro e um sem foro da Turma da M nica Jogo dos sete erros faixa de pedestre Atividade de ligar placas de tr nsito Question rio interativo sobre o dia a dia no tr nsito Atividade de completar lacunas meios de transporte As letras do alfabeto que ao clicar escuta se o som correspondente Vs ss 8 Atividade Identidade
101. necessidade ressaltar aqui a import ncia da inform tica no processo educacional de qualquer crian a pois hoje em dia com a globaliza o a sociedade v se inserida em um processo de informatiza o e tecnol gico A escola n o poderia ficar de fora desta revolu o tecnol gica muito menos os alunos com NEE O interesse pela informatiza o do mundo cresce consideravelmente 83 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 O processo de aprendizagem requer alguns desenvolvimentos que se d o juntamente com o desenvolvimento biol gico do homem No entanto alguns devido a circunst ncias sociais culturais e econ micas s o comprometidos isto sofrem um d ficit neste processo Para isto desenvolvem se metodologias de aprendizagem para suprir tais dificuldades Deve se lembrar que estas metodologias devem atender as necessidades do aluno observando a sua realidade Os pr requisitos necess rios para a alfabetiza o s o os seguintes Psicomotricidade Cogni o Afetivo emocional O prazer est associado ao processo de aprendizagem S faremos o melhor se tivermos prazer em faze lo A PSICOMOTRICIDADE A psicomotricidade se caracteriza por uma educa o que se utiliza do movimento para atingir outras aquisi es mais elaboradas como as intelectuais Esses exerc cios s o realizados coletivamente em sala de aula e t m por objetivo auxiliar os alunos a vivenc
102. no campo da express o escrita al m de verificar sua vincula o com a escrita nos dois suportes S o utilizados aplicativos e softwares educacionais com o objetivo de mediatizar experi ncias com a l ngua escrita provocando a reflex o e a ressignifica o dos conte dos ling sticos A avalia o tem por objetivo analisar a produ o escrita dos alunos procurando se verificar as diferen as qualitativas e quantitativas da escrita manuscrita e digital fornecendo dados sobre a influ ncia da utiliza o do computador no desenvolvimento da linguagem escrita de alunos da APAE RIO Os resultados obtidos nortear o o programa de desenvolvimento da leitura e escrita a ser desenvolvido durante o ano letivo Ap s a an lise dos dados obtidos na identifica o e diagn stico ser tra ado o perfil do desenvolvimento da linguagem escrita de cada aluno separando se um grupo experimental para a aplica o do programa de desenvolvimento da linguagem escrita em ambiente informatizado de aprendizagem 47 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Seymour Papert 1994 em suas reflex es acerca dos computadores na educa o afirma que al m da matura o biol gica e dos processos de intera o com o meio o tipo de material explorado pela crian a culturalmente determinado tamb m exerce grande influ ncia sobre os processos de desenvolvimento cognitivo Pretende se ent o verificar que tip
103. notou se a express o de satisfa o frente ao resultado obtido Ela tamb m realizou atividades com alguns jogos pedag gicos para treino de coordena o motora para avaliar seu comprometimento A crian a encontra se atualmente na primeira fase do protocolo de reabilita o No decorrer do tratamento acredita se que haver um melhor desempenho na realiza o dos movimentos dado interesse demonstrado em realizar estas atividades l dicas e em usar o computador para a comunica o escrita DISCUSS O E CONCLUS ES O dispositivo conseguiu despertar o interesse da crian a para as atividades programadas e motivou a a reabilita o A realiza o dos exerc cios atrav s de jogos facilitou o trabalho terap utico realizado pelo profissional A crian a tentava vencer as suas pr prias limita es com intuito de avan ar nas fases e conseguir ouvir a musica que o jogo proporcionava Tal dispositivo com certeza ir auxiliar no tratamento e reabilita o dos movimentos das crian as com ataxia bem como auxiliar na utiliza o do computador para o desenvolvimento da escrita REFER NCIAS STOKES M C S P 2000 Neurologia para fisioterapeutas Col mbia Editorial Premier 133 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 O USO DO COMPUTADOR NAS AULAS DE INGL S REDUZ ASSIMETRIA NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM COM ALUNOS ESPECIAIS Sandra Fl vio de Almeida cilajosaOtriang com br
104. o Bueno 1999 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspPeciaL CIIEE 2002 Podem se constatar v rias iniciativas do governo brasileiro para inclus o de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular como a LDB 9 394 96 Brasil 1996 e a proposta do Plano Nacional de Educa o Brasil 2000 No mbito municipal de Fortaleza Cear somente em 1993 a Secretaria da Educa o do Munic pio cria as salas de apoio pedag gico tendo como objetivo prestar atendimento pedag gico especializado individual ou em pequenos grupos aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais no hor rio oposto ao do ensino regular Antes disso s existiram alguns conv nios com institui es especiais para o atendimento de alunos deficientes Silveira 2000 Existe a tematiza o constante da forma o acad mica dos professores envolvendo a necessidade de repensar e reformular os programas docentes que trazem consequ ncias diretas na atua o em sala de aula Desse modo a forma o do professor deve ser realizada atrav s de uma constante intera o e reciprocidade entre a forma o inicial e a forma o em exerc cio Esta ltima seria uma forma o permanente em servi o de fundamental import ncia cient fica e pedag gica e que n o poderia ser determinada a um per odo limitado de tempo A partir dessas considera es enfatiza se a import ncia do trabalho do professor para qu
105. o Especial S o Paulo Pioneira 1982 RUDIO Franz Introdu o ao Projeto de Pesquisa Petr polis Vozes 1992 VIGOTSKY L S Pensamento e Linguagem S o Paulo Martins Fontes 1993 FARAH M Inclus o Como isso na pr tica 2001 http www inclusao com br Inform tica na Educa o Especial 2001 http terra cglobal pucrs br MANTOAN M T Os Sentidos da integra o e da Inclus o no Contexto da Inser o Escolar de Deficientes Pr tica e Teoria Somos Diferentes Faculdade de Educa o Unicamp 2001 http aleph com br MONTOYA R S Ordenador y Discapacidad Editorial CEPE 2001 htto www arrakis es MRECH Leny Magalh es A Inform tica e a Construc o do Conhecimento na Educac o Especial 2001 htto www regra com br N cleo de Inform tica na Educac o Especial NIEE 2001 http niee ufrgs br SASSAKI Romeu Kazumi O Processo de Inser o Escolar pela Integra o e pela Inclus o 2001 htto www regra com br The Salamanca Statement Network for action on special needs education 2001 http www inclusion com 114 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 COM VIVER BEM A INFORM TICA PARA UMA VIDA FELIZ E CRIATIVA O COMPUTADOR PARA ALUNOS PPDM COM IDADE ACIMA DE 40 ANOS Autores Lucia Maria de Miranda Janete Harber Fajntuch Elizabete Rodrigues Antunes Maria da Gloria Calado Gon alo Tatiana Mena dos Santos Neuza Esm ria
106. o na modalidade a Dist ncia oferecido pela Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC A educac o a dist ncia no Brasil surgiu em 1939 com a fundac o do Instituto R dio Monitor e posteriormente com a fundac o do Instituto Universal Brasileiro Ap s o surgimento desses dois institutos iniciaram se v rias experi ncias na educa o a dist ncia o Movimento de Base MEB que visava utiliza o do r dio para a alfabetiza o de jovens e adultos situados principalmente nas regi es Norte e Nordeste foi uma das principais iniciativas de ensino nessa modalidade Esse e outros projetos de educa o popular em massa foram abandonados com o golpe militar de 1964 A educa o a dist ncia um processo de ensino aprendizagem que vem sendo utilizado cada vez mais em universidades empresas iniciativas p blicas e privadas utilizando os recursos tecnol gicos para mediar a comunica o entre alunos e professores separados geogr fica e temporalmente Al m disso uma modalidade de educa o surge como uma alternativa para pessoas que por v rios motivos tais como dificuldade de locomo o tempo necessidades educativas diferenciadas entre outros n o podem frequentar um ensino presencial de qualidade Assim sendo sua expans o est associada s crescentes necessidades educacionais que n o podem ser satisfeitas pelos sistemas tradicionais de ensino contando com o aux lio de tecnologias de informa o e comunica o
107. os direitos de um cidad o RUMO A UMA RESPOSTA PR TICA AO PROBLEMA Utiliza se neste trabalho o paradigma da escola s cio hist rico cultural de Vigotski que define que a influ ncia do entorno exerce primordial import ncia nas oportunidades de desenvolvimento de um ser humano completo experienciando todas as oportunidades que o mundo atual nos brinda ele ser capaz de mostrar suas reais potencialidades Trabalha se dentro de uma filosofia desenvolvedora baseando se na dial tica cient fica da raz o sobre os conhecimentos atuais sobre o problema com fundamenta o no princ pio da complementariedade entre os m todos para que os resultados possam se analisar de forma mais flex vel e access vel diante de diferentes momentos do desenvolvimento da pesquisa CARACTERIZA O DA AMOSTRA Dentro de uma popula o ampla de usu rios de programas para cegos que exigem cada vez mais aperfei oamento das empresas e institui es que criam e disponibilizam estes programas se considera como popula o 250 participantes do Simp sio Brasileiro sobre o Sistema Braille 2001 onde concentrou especialistas e usu rios de programas de inform tica para cegos interessados em debater este e outros temas afins Desta popula o escolheu se uma amostra de 48 participantes especialistas e usu rios de programas para cegos inscritos no simp sio dentre estes t cnicos e analistas de sistemas em sua maioria cegos aos quais se aplicou a enquete cuj
108. para incorporar a tecnologia da inform tica nas escolas tem consequ ncias que v o muito al m de seu simples uso Quando a maioria do aprendizado dos estudantes acontece diante de uma tela de computador muitas outras coisas mudam Assim devemos ter cuidado para que o uso dos computadores n o fique estagnado somente em um aspecto do desenvolvimento escolar de alunos com necessidades educativas especiais NEE Este trabalho pretende estudar sobre as aplica es das novas tecnologias do ponto de vista cognitivo de alunos com NEE advindas de defici ncia mental O embasamento te rico aborda os enfoques construtivista e s cio interacionista respectivamente de Jean Piaget e Lev Vygotsky METODOLOGIA Conforme Gil 1999 esta pesquisa de car ter qualitativo do tipo pesquisa o participante e tamb m observa o participante O objetivo deste trabalho centra se na tentativa de descobrir quais as contribui es advindas do uso das novas tecnologias na educa o de alunos com NEE alunos com defici ncia mental atentando se para a quest o do desenvolvimento cognitivo e levando se em conta tamb m a realidade dos alunos envolvidos 14 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Considerando que a inform tica est em nossas vidas e n o temos como negar este fato justifica porque desta pesquisa e o que gerou o desenvolvimento deste trabalho reflete se na seguinte quest o O
109. para que se possa avaliar a quest o da cidadania das pessoas frente aos seus direitos civis sociais e pol ticos Uma pessoa mais ou menos cidad em decorr ncia do status de cidadania de seu coletivo e n o por um ndice individual de direitos realizados KRUPPA apud SILVA 2001 186 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Neste n s portanto est o inseridas as pessoas com defici ncias Por m um dos dados com maior peso para a defini o da situa o de viv ncia da cidadania a condi o de produ o de recursos para a pr pria sobreviv ncia e acumulo de bens Se a t nica do princ pio pol tico e educativo do neoliberalismo s o transformar os sujeitos em cidad os consumidores mais que perfeitos e ser cidad o ser produtivo a partir da tica capitalista pode se dizer que a pessoa com defici ncia em determinadas situa es concretas de priva o de oportunidades ter sua cidadania negada Neste sentido as determina es do que comp em os par metros para se considerar uma pessoa cidad ou n o inclu da ou exclu da conforme terminologia apropriada pelos grupos hegem nicos do discurso oficial como forma de encobrimento das desigualdades sociais ser o as cont nuas constru es de novas necessidades de novos desejos de novas exig ncias do produzir Segundo Sacrist n O conceito de cidad o ou de cidadania tal como o define a
110. possibilita a audi o de teclas tocadas buscando construir a imagem mental do teclado por parte do Deficiente Visual O conte do para o trabalho foi an lise e produ o de diferentes tipos de textos dando continuidade ao trabalho realizado em sala de aula A busca de textos para serem usados como pretexto para a produ o foi na Internet atrav s do Webvox que permite o deficiente visual acessar home pages Os textos foram copiados e salvos em diret rio pr prio para a utiliza o Produ o de textos narrativos dissertativos e descritivos no Edivox leitura de v rios textos no Levox resolu es de situa es problemas no Contavox e a oportunidade de acesso a rede WWW foram a es de um projeto educacional que busca a cria o de ambientes de aprendizagem estimulantes que forne am ao deficiente visual informa es minimizando assim a insufici ncia de dados que o deficiente sensorial tem sobre o mundo que o rodeia que conforme sugere pesquisa feita por Masini causa de atraso no desenvolvimento 3 Masini E F S O perceber e o relacionar se do deficiente visual orientando professores especializados Bras lia COORDE Tese Livre Doc ncia Faculdade de Educa o de S o Paulo 1990 228 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 INFORM TICA EDUCATIVA E EDUCA O INCLUSIVA AVALIA O DE UM PROGRAMA PARA FORMA O CONTINUADA DE PROFESSORES Silvia
111. que est o contribuindo para resgatar a dignidade de centenas de jovens exclu dos Esses programas trabalham em parceria com a sociedade e oferecem as comunidades carentes e de portadores de defici ncia perspectivas de um futuro digno Verificamos at agora que a compreens o dessa problem tica nos leva descoberta de um universo de potencialidades laborativas permitindo que possamos contribuir no processo de aprimoramento social do pa s buscando uma sociedade mais justa e humana REFER NCIAS DO AUTOR Bernardo Lemos Engenheiro Eletr nico com p s gradua es em Inform tica nas reas de aplica o e comercializa o desde 1965 exerce fun es direta ou indiretamente ligadas computa o quer na produ o desenvolvimento comercializa o ou treinamento em sistemas de grande ou pequeno porte Portador de defici ncia f sica j apresentou trabalhos na rea de Educa o Especial em eventos nacionais Rio de Janeiro S o Paulo Minas Gerais e internacionais Argentina Cuba Peru Col mbia Tem realizado viagens de observa o e treinamento relacionado educa o especial em outros pa ses como EUA Inglaterra Jap o B lgica M xico Fran a Portugal Espanha Israel Turquia Atualmente respons vel pelo Programa de Responsabilidade P blica Cidadania e TQPD Treinamento e Qualifica o Profissional de Pessoas Portadoras de Defici ncia na rea log stica do SERPRO Rio de Janeiro 33 Ill CONGRESSO I
112. que resultaram na constru o de novos conhecimentos Cria o de um site onde os alunos mostraram o trabalho desenvolvido Promo o de acesso aos alunos s novas ferramentas que a inform tica disponibiliza ICQ Internet e mail Ms Chat e EquiText Constru o de um Jornal Escolar em conjunto com as duas escolas Atrav s da parceria firmada os professores do ensino especial puderam trocar 43 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 informa es com o professor do ensino regular nas dificuldades encontradas com a inclus o do portador de defici ncia adapta es postura comunica o dificuldades de aprendizagem Aquisi o de potencialidades pedag gicas interpessoais sociais cognitivas e culturais de alunos que est o inseridos num contexto escolar especial que na maioria das vezes possuem uma vis o limitada do mundo que os cerca atrav s do contato com uma realidade e dificuldades diferentes Rompimento de barreiras emocionais e psicol gicas elevando a auto estima de alunos portadores de defici ncia REFER NCIAS ALMEIDA Maria Elizabeth Proinfo Inform tica e Forma o de Professores Vol1 MEC SEED 2000 BATISTA Rafael Necessidades educativas especiais Lisboa Dinalivro aa1997 BRASIL AMPARE Declara o de Salamanca e Linha de A o sobre Necessidades Educativas Especiais Bras lia CORDE 1994 BUENO J G S A Inclus o de Alunos Deficien
113. realidade educacional dos alunos com defici ncias e a necessidade de integra o antes da inclus o destes alunos no ensino regular a escola atrav s de parceria fazendo uso das novas tecnologias est desenvolvendo este projeto que prioriza a troca de informa es e experi ncias atrav s do resgate das cantigas de roda usando a linguagem LOGO ICQ Email Microsoft Chat Internet e Equitext elaborar um cronograma de trabalho em grupo a reuni o dos alunos para que desenvolvam em conjunto o projeto multiplicando os conhecimentos para um bem comum negociando e ampliando os espa os de participa o produzir os fatos sociais atrav s da m sica e construir novos conhecimentos rompendo com as limita es do cotidiano levando o aluno a refletir aprender com prazer e construir um futuro melhor para todos ao longo da hist ria A grandeza da inform tica encontra se no imenso campo que abre coopera o uma porta para a amizade para a cumplicidade de cr ticas solid rias aos governos e aos 37 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 poderes opressores ou injustos Enfim as redes informatizadas propiciam solidariedade a cria o de projetos em parcerias gerando um rico material para a documenta o registro e an lise dos processos de trabalho Atrav s desse projeto pretende se que os trabalhos desenvolvidos com o software de autoria LOGO pesquisas na internet sobre cantigas de
114. rio diretamente a p gina Web solicitada Para enviar um e mail ou simplesmente verificar se existem novas mensagens na caixa de entrada o usu rio utilizando o mouse virtual j descrito seleciona o endere o de e mail contido em uma lista e o programa abrir automaticamente o correio eletr nico padr o RESULTADOS A compatibilidade da interface gr fica desenvolvida com o sistema operacional Microsoft Windows 95 98 foi de 100 Os subprogramas funcionaram como esperado ap s alguns ajustes no algoritmo relativos a quest es de acessibilidade e integra o com as ferramentas Internet A seguir apresentamos exemplos de utiliza o 1 TELA INICIAL Quando o usu rio portador de tetraplegia por exemplo ligar o seu computador o sistema operacional Windows inicia automaticamente o programa exibindo sua tela inicial Visando uma maior acessibilidade n s demos a apar ncia de um sistema de fich rios onde para acessar os programas necess rio apenas selecion los nas abas superiores 164 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 2 EXEMPLO DE UTILIZA O DO EDITOR DE TEXTOS SIMPLIFICADO Neste exemplo pode se observar todos os recursos oferecidos pelo editor de textos desenvolvido Note que a tela est dividida em dois blocos o primeiro cnamado de Inclus o de frases permite ao usu rio inserir ou remover fragmentos de frases atrav s de uma janela de di logo e arm
115. rios de inform tica TRABALHANDO COM CONCEITOS DO LOGO NO CONCRETO Identificar linhas retas curvas Posi o inclinada vertical horizontal Linhas com par metros passos pequeno m dio e grande usando medidas de comprimento Lateralidade No o espacial Formas geom tricas quadrado tri ngulo ret ngulo e c rculo Constru o de ngulos com el stico barbante geoplano Girando o corpo internalizar no es de direita esquerda para frente para tr s e ngulos TRABALHANDO COM A LINGUAGEM LOGO ATRAVES DO SOFTWARE MICROMUNDOS Explorando o Software Tipo de letras tamanho e cor E Grossura do pincel Figuras geom tricas prontas Constru o de figuras geom tricas regulares a partir do c rculo Trabalhar com v rias tartarugas mudar a forma das tartarugas construir sua pr pria tartaruga Fazer uso de caixas de texto vis vel e invis vel Trabalhar com bot es DESENVOLVENDO HABILIDADES COM O MICROMUNDOS Atrav s de comandos da tartaruga TAT desenvolver as quatro opera es adi o subtra o divis o e multiplica o Desenhos e figuras do LOGO importadas de outros softwares ou criadas na tela do computador Desenvolvendo a linguagem oral e escrita atrav s do uso de caixas de texto 40 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Constru o palavras extra das do texto reconhecimento das le
116. roda a hist ria da m sica desenvolver um site contendo a identifica o dos alunos e atrav s do jornal escolar divulgar trabalho produzidos entre as duas escolas A inclus o social o processo pelo qual a sociedade e o portador de defici ncia procuram adaptar se mutuamente tendo em vista a equipara o de oportunidades e consequentemente uma sociedade para todos A inclus o na sociedade no trabalho no lazer nos servi os de sa de etc significa que a sociedade deve adaptar se s necessidades da pessoa com defici ncia para que esta possa desenvolver se em todos os aspectos de sua vida Sassaki Romeu Kazumi O uso dos computadores segundo os princ pios construcionistas foi proposto por Papert 1985 1994 com base nas id ias de diferentes pensadores contempor neos id ias que n o se contrap em mas se inter relacionam em um di logo que as incorpora a um processo de execu o reflex o depura o DEWEY Freire Piaget e Vigotsky S o os principais inspiradores do pensamento de Papert 1994 Fazendo uso da filosofia construcionista desenvolvida por Seymour Papert pretende se atingir um p blico alvo com defici ncia f sico motora e alunos de ensino regular de 1 e 2 etapa do ciclo e Il proporcionando um ambiente que estimule a pensar que desafie os alunos a aprender construir conhecimento individualmente ou em parceria com colegas propiciando o desenvolvimento da auto estima do senso cr tico e da liber
117. russo independente da forma utilizada na cita o bibliogr fica 51 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDuca o EspEciaL CIIEE 2002 At agora seis sujeitos com idades entre 10 e 13 anos t m participado do projeto Quatro deles s o cegos e dois t m baixa vis o As aulas t m frequ ncia semanal e dura o de trinta a cinquenta minutos As atividades t m sido videogravadas e anota es em di rio de campo complementam essa forma de registro O material registrado o ponto de partida para a an lise da din mica das aulas e dos modos de participa o dos sujeitos analisando os processos de significa o que emergem nas rela es Smolka 2000 Alguns resultados indicam a import ncia dos recursos computacionais para crian as e adolescentes com cegueira ou baixa vis o Estes recursos facilitam o processo de escrita permitindo um aumento na confian a no recurso em si mesmas contribuindo para a seguran a e a autonomia Outros resultados positivos s o uso dos conceitos em outras situa es e ambientes generaliza o de regras e estrat gias em outros programas independ ncia e agilidade para realizar tarefas possibilidade de aplica o de conhecimentos anteriores aquisi o de conceitos de inform tica e amplia o dos interesses e do universo cultural INTRODU O E JUSTIFICATIVA A chamada revolu o tecnol gica e seus efeitos nos modos de organiza o e rela es na sociedad
118. s da troca de informa es e experi ncias ampliando os conhecimentos de todos os alunos elevando a auto estima do portador de defici ncia tornando se fonte de motiva o e supera o de limites preparando o para a inclus o PROBLEMATIZA O Como aplicar os recursos da Inform tica na concretiza o de um trabalho em parceria entre escolas de realidades diferentes ensino regular e ensino especial unindo compet ncias atrav s do ensino cooperativo trocas de informa es e experi ncias visando a inclus o Justifica se este projeto pela necessidade da transforma o da sociedade como pr requisito para pessoa deficiente buscar seu desenvolvimento e exercer a sua cidadania A Escola de Educa o Especial Nabil Tacla que atende portadores de defici ncia f sico motora com diagn sticos de paralisia cerebral mielomeningocele distrofia muscular progressiva e outros casos espec ficos em parceria o Centro de Educa o Integral Doutel de Andrade Escola da Rede Municipal de Curitiba elaboraram este projeto que visa desenvolver um trabalho cooperativo atrav s da pr tica das novas tecnologias A pr tica da inclus o social se baseia em princ pios diferentes do ensino convencional aceita o das diferen as individuais valoriza o de cada pessoa conviv ncia dentro da diversidade humana e a aprendizagem por meio da coopera o O desafio que enfrentam as escolas inclusivas o de desenvolver uma pedagogia cen
119. simula uma m quina Ca a N quel contendo 4 colunas com o alfabeto e uma coluna com imagens encontradas no universo da crian a Atrav s das teclas direcionais do teclado num rico ou de um conjunto de bot es adaptados para crian as com defici ncias motoras mais severas o usu rio pode alterar as letras at encontrar a palavra correspondente a uma imagem previamente escolhida ou procurar a imagem correspondente a palavra digitada O ca a n quel o muito flex vel pois permite acrescentar ou apagar imagens no banco al m de alterar a velocidade com que as letras se apresentam na tela Palavras chave Avalia o da Funcionalidade Atividades Vida Di ria e Comunica o INTRODU O Em um contexto escolar encontramos crian as com varias etiologias associadas com dificuldades de aprendizagem entre elas a ataxia que dificulta sua motricidade Devido a isso elas t m dificuldades em acompanhar o ritmo de aprendizagem da maioria dos colegas o que diminui sua auto estima ocasiona uma avers o ao m todo formal de aprendizagem ou faz com que ela seja exclu da pelos colegas e professores Para amenizar este problema desenvolvemos jogos computadorizados para auxiliar a alfabetiza o das crian as que n o acompanham os colegas O jogo a brincadeira s o o modo natural que a crian a usa para compreender o mundo Piaget 1977 Confirmam essa evid ncia as pesquisas realizadas por in meros estudiosos que comprovam a validade da u
120. softwares educativos mais f cil n o inovar se ele n o domina a destreza necess ria ao uso das 67 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 novas tecnologias O professor quem vai possibilitar aos alunos formarem uma id ia mais clara da tecnologia seu uso e valor e n o trabalhar com essas id ias privar seus alunos de meios que v o ajud los a apreender mais rapidamente os conhecimentos a utilizar t cnicas de investiga o e de descoberta a forma o de uma imagem de conhecimento concreta de uma forma eficaz para produzir coisas e descobrir coisas A efici ncia do uso das novas tecnologias na forma o do professor implica tamb m no trabalho pr tico em disponibilizar ao docente que se forma vivencias dos novos meios tecnol gicos e como us los nas salas de aula Para o professor vivenciar a sensibilidade atrav s das informa es e at do excesso delas diante de uma sociedade com uma din mica de produ o numa velocidade cada vez maior implica na atualiza o constante do seu perfil profissional Os trajetos de vida pessoal e profissional hoje adv m da busca pela qualifica o e atualiza o Na rea da forma o de professores os cursos dist ncia se colocam como uma alternativa diferenciada que atrav s de ferramentas tecnol gicas podem oportunizar aprendizagens mais r pidas e sobretudo sem necessariamente os professorem precisarem deslocar se de suas
121. teis e indesejados a serem sacrificados pelo conselho dos anci os atirados nos precip cios do Monte Tayetos podia se reafirmar a concep o de que ser cidad o implicava uma normalidade e uma cidadania Ou seja havia os iguais homoi e os diferentes hetero ou perif ricos considerados como os estrangeiros os escravos os p rias de toda ordem e as pessoas nascidas com defeitos para uma sociedade conectada e criada para e com a guerra 188 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Os tempos atuais tempos ditos da Sociedade da Informa o Digital ainda reproduzem a exist ncia de um modelo espartano de vida A presen a de uma cidadania concedida a apenas alguns mais iguais e mais ricos de informa o vem criando um movimento de inclus o exclus o digital que aprofunda se no mesmo ritmo de crescimento da Internet como ve culo de informa es e comunica o mundial Temos a cada minuto mais cidades mundos digitais onde podem estar vivendo virtualmente os novos cidad os os on line As quebras de barreiras do tempo e da dist ncia podem ser substitu das por novas barreiras como a do acesso informa o INCLUS O DIGITAL E EDUCA O FERRAMENTA OU REAFIRMA O DA MARGINALIDADE H mais um termo a considerar na rela o entre os novos cidad os do ciberespa o e os que permanecem fora dele o termo ingl s Digital Divide Este
122. termo entrou para o vocabul rio politicamente correto dos tempos digitais Vem sendo utilizado para expressar o abismo ou fosso ou melhor denominado como uma brecha que segrega as pessoas que t m acesso e conseguem lidar com sucesso com as novas tecnologias de informa o e comunica o TICs e as exclu das digitalmente ou seja o restante dos 94 a 95 da popula o mundial O termo surgiu primeiramente nos Estados Unidos EUA onde foi motivo de campanha do pr prio governo federal preocupado com a quest o da inclus o dos cidad os norte americanos no processo de revolu o informacional Tanto l como em diversos pa ses inclusive o Brasil apoiados pelos mais interessados da ind stria de inform tica a exemplo da Microsoft no processo chamado de Inclus o Digital passou se a dar nfase no desenvolvimento de alian as entre as novas tecnologias e a educa o O alfabetismo digital vem a ser ent o o novo modo de combate para que educadores e educandos possam se tornar cibercidad os e mais ainda cidad os de direito fora do ciberespa o Cria se mais uma tarefa a ser desenvolvida para que a educa o que n o est impune e imune s press es pol ticas e econ micas do modelo globalizado atue como dispositivo disciplinar Como o ciberespa o lugar sem limites ou fronteiras onde o trabalho imaterial ganha a cada dia mais for a com um conte do apenas de textos imagens e sons hipermidiatizad
123. uma din mica renovada na constru o e aquisi o do conhecimento Oliveira et alli 2001 9 diz se at pouco tempo livros apostilas jornais e revistas eram a principal fonte de pesquisa hoje tamb m se integram a esses recursos os CD ROMs e as p ginas da Internet bem como o udio e as videosconfer ncias Os recursos tecnol gicos s o ineg veis suportes did ticos no processo educativo contempor neo A utiliza o das novas tecnologias o dom nio da linguagem e dos instrumentos tecnol gicos muito facilitar o o trabalho do professor e a aprendizagem dos alunos educa o pode ser um instrumento de mudan a social e de autonomia individual sobretudo para os alunos portadores de necessidades educativas especiais que na viv ncia do meio social encontram motivos para suas experi ncias di rias A forma como essas experi ncias s o vividas no contexto familiar escolar e social faz com que surjam novos significados em seus pap is sociais As intera es sociais a incorpora o de novas formas de conduta oportunizam aprendizagens que o indiv duo sozinho sem o conv vio social raramente aprenderia O espa o escolar al m de ser um espa o plural apresenta diversidade sociais f sicas e culturais extremamente significativas onde os recursos pedag gicos que venham a facilitar o processo de escolariza o precisam ser incorporados e inseridos nas pr ticas pedag gicas Grinspun 1999 30 afirma a utiliza
124. visuais Cursos de inform tica para alunos do INES Instituto Nacional de Educa o de Surdos e tamb m para nossos empregados deficientes auditivos Curso com v rias entidades ligadas a portadores de defici ncia f sica aproveitando nossa estrutura e salas acess veis arquitetonicamente sendo preparados v rias pessoas em inform tica que posteriormente foram aproveitadas como estagi rias Com refer ncia a deficientes mentais temos propiciado a alunos da APAE visitas s depend ncias do SERPRO visando n o s o aprendizado por observa o de uma Empresa como tamb m facilitar a reposi o de vagas permanentes para bolsistas daquela Entidade que tem estagiado em servi os gerais e auxiliar de secretaria Considerando essa filosofia de trabalho temos mantido um quadro de estagi rios TQPD que nos permitido pela Empresa Desta forma tem sido de extrema import ncia a participa o de representa o do programa TQPD em eventos ligados a inser o profissional da PPD Com essa finalidade fomos em nome do SERPRO um dos promotores e participante da Comiss o Cient fica Organizadora dos Eventos sobre Empresariado Trabalho e defici ncia na era da globaliza o que foram realizados no Rio de Janeiro em 1997 em FURNAS Centrais El tricas e em 1999 no Hotel Gl ria ambos em parcerias com entidades ligadas a todos os tipos de portadores de defici ncia 28 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspE
125. y Ferrer Manch n A M 1998 Estudio de Accesibilidad a la Red Universidad de Valencia Espa a Disponible en http www acceso uv accesibilidad S nchez J amp Lumbreras M 2000 Ambientes Virtuales Interactivos para Ni os 208 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Ciegos Computaci n en V Congreso lberoamericano de Inform tica Educativa RIBIE Santiago de Chile Treviranus J McCathieNevile C Jacobs l 8 Richards J Eds 2000 Authoring Tool Accessibility Guidelines 1 0 Disponible en http www w3 org TR 2000 RECATAG10 20000203 Vanderheiden G Chisholm W amp Jacobs Eds 1999 Web Content Accessibility Guidelines 1 0 Disponible en http www w3 org TR 1999 WAl WEBCONTENT 19990505 209 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 APRENDENDO E COMUNICANDO O COMPUTADOR AUXILIANDO A INCLUS O DE ALUNOS COM DEFICI NCIA FISICA EM ESCOLAS DA REDE PUBLICA MUNICIPAL DE ENSINO RIO DE JANEIRO Hilda Teixeira Gomes Janaina Larrate de Campos Sandra Lucia de Albuquerque Sandra Maria Requeijo E mail oficinavivencialihaDig com br fax 21 2569 6806 2569 0378 hildagomes yahoo com br INTRODU O Quando optamos pela id ia de que a escola p blica um espa o de acesso ao conhecimento aberto a todos nossa preocupa o enquanto educadores transform lo em um lugar onde
126. 1929 temas sobre a constitui o cultural do homem Campinas Cedes 2000 pp 23 44 El ni o ciego In Fundamentos de defectolg a Obras Escogidas Tomo V Madrid Visor Dis 1997 pp 99 113 Problemas del desarrollo de la psique historia del desarrollo de las funciones ps quicas superiores Obras Escogidas Tomo III Madrid Visor Dis 1995 A formac o social da mente o desenvolvimento dos processos psicol gicos superiores 1 edi o S o Paulo Martins Fontes 1984 SITES CONSULTADOS DosVox www caec nce ufrj br Virtual Vision www micropower com br dv Laramara www laramara org br Padre Chico www padrechico org br Instituto Benjamin Constant www ibcnet org br Funda o Bradesco www fb org br 62 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 crschirmerQterra com br fax 51 3331 0176 Resumo Apresentaremos um relato de uma experi ncia vivenciada no Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil CEDI com um grupo de 6 crian as entre 5 e 11 anos com diagn sticos de Paralisia Cerebral e S ndrome de Rett Este trabalho teve como abordagem terap utica a constru o de livros digitais confeccionados com o software PowerPoint associadas com as hist rias infantis com o principal objetivo de desenvolver a linguagem compreensiva e expressiva Atualmente percebemos que atrav s deste trabalho todas as crian as envolvidas no processo terap utico apresentar
127. 2002 realizada anteriormente Na terceira fase Figura 3 disp em se os interruptores em duas linhas horizontais com quatro interruptores em cada uma delas executando os seguintes movimentos tocar quatro interruptores superiores e depois os quatro inferiores tocar um interruptor superior e depois um inferior tocar os interruptores formando uma diagonal Na primeira etapa a crian a deve tocar os interruptores com a m o aberta dedos em flex o e abduzidos na segunda etapa ela deve tocar os interruptores com a m o fechada dedos em flex o na terceira a m o aberta mantendo os dedos aduzidos na quarta ela deve utilizar o segundo e o terceiro dedo anatomicamente e na quinta etapa utilizar apenas um dos dedos preferencialmente o segundo EEE BEE Fadog FS Configurar FA Posi o 55 Sair Figura 2 Sequ ncia da primeira fase do protocolo O software foi desenvolvido em ambiente de programa o Delphi e possui uma aA Ne NA A interface amig vel que cont m oito c rculos Figura 4 correspondendo aos interruptores apresentados na Figura 1 Os interruptores quando s o pressionados executam um programa Figura 6 que avalia se a sequ ncia escolhida corresponde sequ ncia pr determinada Se o usu rio acertar o algoritmo aciona uma seq ncia musical e preenche seu respectivo c rculo na tela com uma determinada cor Cada interruptor representado por uma cor diferente e seus c rculos correspondentes na tel
128. 7228 Fax 0XX11 4798 7225 amaral Oumec br annie umc br RESUMO A educa o especial visa garantir a educa o formal das pessoas que apresentam necessidades educacionais diferentes da maioria das crian as e jovens e deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino A reabilita o feita com auxilio de uma equipe multi profissional deve permitir desenvolver as potencialidades e diminuir as limita es de pessoas portadoras de necessidades especiais atrav s de diferentes t cnicas ou softwares possibilitando a explora o m xima do desenvolvimento de suas potencialidades f sicas mentais e sensoriais Mas muitos softwares infelizmente ditos para a Educa o Especial n o atingem seus objetivos por falhas na sua modelagem Neste trabalho desenvolvemos jogos computacionais para auxiliar crian as com dificuldades na alfabetiza o procurando respeitar as recomenda es da educa o especial para a constru o de softwares espec ficos a aprendizagem da leitura e escrita Aplicamos o m todo com F uma menina que em cinco anos de escola aprendeu a escrever apenas tr s nomes o seu o da m e e o da irm No ltimo encontro ap s seis semanas F escreveu uma lista de supermercado com as palavras trabalhadas e outras N o satisfeita escreveu tamb m uma receita de p o tudo isso em metade do tempo planejado para a tarefa Palavras chave Educa o Especial e Jogos Computadorizados Abstract Special educati
129. 8 N o se pode perder de vista que o ensino tem como objetivo desenvolver o indiv duo globalmente intelectual emocional social perceptivo f sico est tico e criador tornando o criativo em qualquer campo e com capacidade de iniciativa pr pria Martins 1979 p 23 justamente neste aspecto que a escola de um modo geral tem direcionado sua aten o atrav s de todos os recursos dispon veis tanto humanos forma o de professores de profissionais de orienta o e mobilidade etc como de equipamentos m quinas Braille bengalas etc Pode se afirmar que o computador encontra se entre os equipamentos que pode dar um apoio para o ensino do deficiente visual e este tema ser tratado a seguir O COMPUTADOR COMO RECURSO AUXILIAR DE ENSINO O computador visto como um produto s ntese do desenvolvimento tecnol gico da calculadora m quina de escrever e televis o decididamente funciona como um recurso auxiliar para o ensino como um apoio no processo de ensino aprendizagem porque disp e de recursos com anima o som imagem efeitos especiais que obviamente podem tornar as t cnicas de ensino tradicionais obsoletas Como consequ ncia as aulas com a utiliza o do computador podem ser mais interessantes e atrativas para os alunos 91 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 O computador obviamente depende de programas e estes s o conjuntos de informa es e instr
130. 994 16 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 FOLHAS DE REFER NCIA DOS AUTORES Daiane dos Santos Keller Aluna do Curso de Pedagogia Educa o Especial Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC E mail daianekellerDuol com br P gina Pessoal com curr culo http www pgie ufrgs br keller daiane Franc li Brizolla Professora do Curso de Pedagogia Educa o Especial Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC Mestre em Educa o Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Rodrigo dos Santos Keller Doutorando em Inform tica na Educa o Programa de P s Gradua o em Inform tica na Educa o PGIE UFRGS Especialista em Inform tica na Educa o Programa de P s Gradua o em Inform tica na Educa o PGIE UFRGS Bacharel em Ci ncia da Computa o Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC E mail kellerOpgie ufrgs br P gina Pessoal com curr culo http www pgie ufrgs br keller 17 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 ADAPTA O DO MATERIAL DE UM CURSO SUPERIOR A DIST NCIA PARA PESSOAS CEGAS E COM BAIXA VISAO INICIO DE UMA TRAJET RIA G rdia Maria Santos de Vargas Rose Cl r Estivalete Beche Solange Cristina da Silva webmail virtual udesc br Fone Fax 48 231 9402 Este trabalho refere se a um estudo e ao acompanhamento do Curso de Pedagogia para cegos e para pessoas com baixa vis
131. 999 Orlandi 1993 1999 Maldidier 1994 Maingueneau 1989 os quais foram estudados por ocasi o da realiza o do Trabalho de Conclus o de Curso e que para efeitos desta pesquisa ser o aprofundados e ampliados juntamente com outros conceitos necess rios para a an lise dos dados O trabalho de interven o se situa no contexto de diversas outras iniciativas que v m sendo tomadas no sentido de possibilitar o acesso de crian as e adolescentes com defici ncia visual aos recursos tecnol gicos dentre as quais podemos citar os cursos de inform tica oferecidos nos institutos Laramara Padre Chico e Benjamin Constant e na Funda o Bradesco dentre outros O Projeto insere se ainda no contexto da importante discuss o acerca da utiliza o dos recursos computacionais na educa o tendo em vista os esfor os e indaga es que foram e t m sido feitos a este respeito e buscando contribuir com novas indaga es an lises 5 L vy 1999 28 afirma que aquilo que identificamos de forma grosseira como novas tecnologias recobre na verdade a atividade multiforme de grupos humanos um devir coletivo complexo que se cristaliza sobretudo em volta de objetos materiais de programas de computador e de dispositivos de comunica o o processo social em toda sua opacidade a atividade dos outros que retorna para o indiv duo sob a m scara estrangeira inumana da t cnica grifo do autor 8 O que voc quer ser quando crescer I
132. ATERIAL E M TODO A descri o de recursos estrat gias e orienta es pedag gicas utilizadas durante as interven es ocorrem no processo de reabilita o de forma individual com frequ ncia semanal e com uma hora de dura o O m todo participativo baseia se nos princ pios construtivista e se desenvolve atrav s da pr tica da efici ncia visual que possibilita ao indiv duo atingir o uso m ximo de sua capacidade visual Inicialmente considera se os dados fornecidos pelo encaminhamento m dico e os recursos pticos indicados faz se uma reavalia o atrav s de uma tabela de leitura para perto reproduzida no microcomputador similar a utilizada pelo oftalmologista a fim de identificar os par metros fonte estilo da fonte tamanho e contraste para sequenciar as orienta es durante o processo de aprendizagem Assim o scanner impressora e o microcomputador com monitor 17 e tela plana elevado altura mediana da vis o s o utilizados e associados a outros recursos pticos ou n o pticos como adequa o das condi es ambientais por meio de controle da ilumina o e da reflex o da luz filtros de prote o dos raios cat dicos aumento de contraste da escrita atrav s de cores tiposc pios amplia es ou destaques por meio de programas de amplia o de imagens e s ntese de voz viabilizando a utiliza o do res duo visual para a melhora da efici ncia visual O teclado utilizado o comum do mer
133. BERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 DADOS DA INSTITUI O A QUE PERTENCE SERPRO Servi o Federal de Processamento de Dados uma Empresa P blica Estatal vinculada ao Minist rio da Fazenda destinada a prestar servi os ao Governo Federal no referente informa o e processamento de dados Tem se preocupado com a es de cidadania e desde 1973 com a inclus o social das PPDs e jovens em situa o de risco Tem sedes regionais e escrit rios espalhados em todo o Brasil 34 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 PARCERIA ENTRE ESCOLAS ATRAV S DO USO DE AMBIENTES DIGITAIS VISANDO INCLUS O DO PORTADOR DE DEFICIENCIA Claudio Kleina Irena Iwoniszek Antunes Mirian A Lopes Carvalho E mail nabiltacla Donda com br Fax 041 352 3044 ramal 115 RESUMO A inform tica pode ser utilizada como uma ponte tecnol gica que efetiva um trabalho em parceria entre escolas com realidades diferentes ensino regular e especial A criac o de um ambiente digital cooperativo oportuniza escola regular conhecer a realidade do aluno portador de defici ncia suas habilidades e limitac es promovendo transforma es na estrutura f sica e na mentalidade dos profissionais e alunos bem como a sua aceita o Permite tamb m que o portador de defici ncia conhe a a realidade do ensino regular Esta integra o possibilita o interc mbio s cio cultural atrav
134. Educa o e Cultura o ENEM O aluno que l ou escreve mal marcado pela discrimina o na escola e fora dela Crian as que apresentam dificuldades em leitura e escrita sofrem maior discrimina o do que crian as que n o dominam a matem tica por exemplo A discrimina o tem uma origem clara o grau de dom nio que o povo de um pa s tem da leitura e da escrita tem sido comumente associado ao seu grau de desenvolvimento Os ndices de analfabetismo s o ligados aos ndices de renda per capita Assim no mundo atual ndice de inferioridade n o saber ler e escrever ou mesmo escrever mal As dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita podem resultar de diferentes causas Na maior parte das vezes a origem est no baixo grau de letramento das camadas sociais mais pobres que come aram a frequentar escola muito recentemente Entende se as pr ticas de leitura e escrita familiares contribuem para que a crian a construa uma bagagem de conhecimentos pr vios j esperada pela escola Quase sempre um maior envolvimento dos pais com leitura e escrita leva a crian a a aprender mais sobre seus usos desde muito cedo O inverso tamb m verdadeiro quanto menos leitura em fam lia menos a crian a aprende sobre seus usos e leva para a escola uma bagagem menor de conhecimentos Existem pesquisas suficientes para explicar a import ncia dessa bagagem na aprendizagem de leitura e escrita Assim como para orientar procedimentos docentes
135. FORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 O procedimento do design que entendemos como conhecimento sobre a a o regras aplica o e uso de experi ncias concretas pe as que interagem produzindo significados com qualidade e regulariza o das a es oportunidades de reflex o cont nua e atividades criativas fazem parte das atividades e do exerc cio do design Os resultados desse procedimento de ensino surgem com o dom nio de um vocabul rio conectado por parte do aluno que adquire uma compreens o substantiva dos problemas trabalhados tendo como consequ ncia m ltiplas aprendizagens Outro procedimento inspirado nas novas tecnologias s o as modalidades de aulanet Como vantagens desse procedimento pedag gico temos o armazenamento dos conte dos das aulas a perman ncia dos alunos em suas localidades de resid ncia o que facilita atingir maior demanda com menor custo a velocidade de recupera o de um assunto n o aprendido e a gera o e veicula o precisa das informa es Como desvantagens temos a falta de interatividade imediata professor aluno e a dificuldade de assegurar a continuidade do processo Por outro lado para Grinspun 1999 a cultura de redes isto o aluno ligar se articular se com independ ncia e autonomia adaptando se a novas aprendizagens inclusive com a responsabilidade pessoal de adquirir e incorporar novos conceitos Seria como alfabetizar se numa linguagem informatizada sistema
136. Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 SISTEMAS DE COMUNICA O COM S NTESE DE VOZ FATOR DE INDEPENDENCIA PARA A PESSOA COM CEGUEIRA ADQUIRIDA Regina Cezarino Govoni Silvia Helena Rodrigues Carvalho Tel 19 788 8818 Fax 788 8814 E mail cepreO fcm unicamp br CEGUEIRA ADQUIRIDA A COMUNICA O RESUMO Neste terceiro mil nio registra se a necessidade de inclus o do deficiente visual realidade dos avan os tecnol gicos voltado para o acesso e dom nio das informa es Nesta dire o muito se tem feito atrav s de solu es tecnol gicas para minimizar as dificuldades da pessoa com defici ncia visual O uso do microcomputador atrav s de softwares com sintetize de voz v m favorecendo a interven o junto ao processo de reabilita o nas quest es de leitura escrita e da pr pria reabilita o psicol gica para as pessoas portadoras de cegueira adquirida O deficiente visual por interm dio do processo de reabilita o assistida com o microcomputador mais estrat gias e metodologias especiais aplicadas a cada caso adquiri novamente independ ncia e privacidade no processo de comunicac o leitura e escrita alcan ando um maior desenvolvimento pessoal e uma melhor qualidade de vida 1 INTRODU O O Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilita o Prof Dr Gabriel Porto CEPRE da Universidade Estadual de Campinas desenvolve um trabalho na rea da defici nc
137. KLEIN L GIA R Alfabetiza o quem tem medo de ensinar SP Cortez 1997 L VY P Cibercultura Trad Carlos Irineu da Costa SP Ed 34 1999 MORETTO VASCO P Construtivismo a produ o do conhecimento em aula RJ DP amp 1999 OLIVEIRA ET ALLI Ambientes Informatizados de Aprendizagem SP Papirus 2001 RODRIGUES JANINE M C Artigo da tese de Doutorado Atuais desafios para a forma o e profissionaliza o do professor CE UFPB 2001 SCH N Educando o profissional reflexivo RS Artmed 2000 72 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 Janine Marta Coelho Rodrigues Professora do Centro de Educa o da Universidade Federal da Para ba Mestre e Doutora em Educa o Coordena o Grupo de Pesquisa em Forma o e Profissionaliza o Docente ligado ao Programa de P s Gradua o em Educa o Tem v rias publica es na rea da Educa o Especial da Forma o de Professores e da Psicopedagogia Encontra se no momento entre outras orienta es de disserta es orientando uma em particular voltada forma o de professores em Educa o Especial 78 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 SISTEMA COMPUTACIONAL DE EJERCITACI N REHABILITATORIA PARA PERSONAS CON ALTERACIONES EN LA PRECISION FONETICA DEL LENGUAJE ORAL Natalia Sard Cu Ma Elena del Campo Adri n Maestr a en Diagn stico y Rehabilitaci n Neuropsi
138. OLESCENTES COM DEFICIENCIA VISUAL Celma dos Anjos Domingues ricardocelmaO uol com br Adriana Lia Friszman de Laplane adrifricdfcm unicamp br Ana Luiza Bustamante Smolka asmolka Qunicamp br RESUMO No mbito das reflex es sobre recursos tecnol gicos e defici ncia visual e tendo em vista a difus o dos ambientes computacionais e seus efeitos na vida social temos desenvolvido um projeto de intervenc o com aulas de computac o para criancas e adolescentes com cegueira e baixa vis o num centro de reabilita o pertencente Universidade Estadual de Campinas Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitac o Prof Gabriel S Porto Al m da intervenc o objetiva tamb m prop sito do projeto investigar os modos de apropriac o e participac o em pr ticas sociais e analisar as possibilidades e o impacto das novas tecnologias computador internet etc nestes processos questionando Quais s o as especificidades do instrumento computador no que se refere s suas rela es com os modos de ensinar aprender conhecer Quais s o suas especificidades quando falamos de recursos para o ensino de criancas com defici ncia visual Quais s o seus limites e possibilidades no enfrentamento das dificuldades relativas escassez de recursos de ensino e de acesso a materiais escritos n o somente na escola mas na vida social em geral De que maneira o uso do computador e as rela es estabelecidas nas aulas de computa o a
139. ONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDuca o EspEciaL CIIEE 2002 COMUNICA O AUMENTATIVA E ALTERNATIVA CRIANDO RECURSOS PARA A EDUCA O COM SOFTWARE BOARDMAKER Carolina Rizzotto Schirmer Rita Bersch Av Palmeira 295 Bairro Petr polis Cidade Porto Alegre RS CEP 90470 300 Fone 51 3338 8088 Fax 51 3381 9381 E mail cediWcpovo net RESUMO A intenc o desse trabalho fornecer dados que auxiliem e possam servir como ponto de partida para o desenvolvimento desta abordagem bem como para estudos futuros na rea Nele comentaremos o que Comunicac o Aumentativa e Alternatiava CAA quem s o os benefici rios o trabalho em equipe multidisciplinar principais sistemas t cnicas e aplica es e a sua import ncia na educa o inclusiva buscando descrever as atividades que realizamos no Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil CEDI POA RS principalmente os recursos para a educa o elaborados a partir do software boardmaker TRABALHO Nos ltimos 30 anos indiv duos impossibilitados de se expressar de maneira adequada oralmente ou seja pela fala v m tendo a oportunidade de utilizar recursos alternativos para que a sua comunica o se efetive A Associa o Americana de Fala Linguagem Audi o ASHA 1981 estimava que cerca de 1 225 000 crian as e adultos eram n o falantes ou severamente comprometidos em sua fala como um resultado de problema neurol gico f sico ou psicol gic
140. Rio de Janeiro tem dado est gios pr ticos para jovens de 16 a 21 anos em atividades de apoio administrativo com recursos em inform tica que variam de 1 5 meses com dura o di ria de quatro horas Em nossas experi ncias os cursos pr requisitos Windows Word e Excell dos estagi rios tem sido ministrados por entidade externas ao Serpro como a LMM Eventos Educacionais ou as EICs Escolas de Inform tica e Cidadania do CDI Comit para a Democratiza o da Inform tica Eventualmente tais cursos s o executados nas pr prias depend ncias da Regional Rio de Janeiro 4 b 2 Cursos de Micro Inform tica Neste caso setores da empresa tem montado salas de aulas em comunidades carentes entidades como Associa o Crist de Mo os ou escolas de segundo grau e fornecido cursos de inicia o de Windows Word Excell e optativamente Access Internet e outros Os instrutores s o tamb m volunt rios indicados pelo Serpro 4 b 3 Serpro Inform tica e Comunidade Tem constado de e Disponibiliza o de programas de auto desenvolvimento em micro inform tica b sica Introdu o Word Windows Access Excell Corel Power Point Qualidade Total e idiomas ingl s espanhol e 17 idiomas constantes em CD Rom que possibilitam aos usu rios empregados e seus dependentes estagi rios e terceirizados a absor o desse conhecimento visando o seu crescimento pessoal e profissional e Empr stimo de equipamentos de inform tica comu
141. S 58 33 28 ESTAR DISPON VEL EM TODOS OS LOCAIS DE ACESSO 27 LER TODAS AS INFORMAC ES CONTIDAS NA TELA 52 08 25 VOZ COMPAT VEL COM FONEMAS NACIONAIS 25 DESCREVER LER OU EVOLUIR NO SETOR GR FICO 50 00 24 TER SUBS DIO GOVERNAMENTAL 21 TER ATUALIZA ES COM COMPATIBILIDADE TECNOL GICA 39 58 19 ESTAR DISPON VEL NAS ESCOLAS DE ENSINO REGULAR VISANDO A INCLUS O 13 LER P GINAS HTML 25 00 12 CLAREZA DE VOZ 9 ESTAR DISPON VEL NAS ENTIDADES PARA CEGOS 14 58 7 TER AVOZ O MAIS HUMANA POSS VEL 5 EVOLUIR NO ITEM C DIGO MATEM TICO 8 33 4 TOTAL DA AMOSTRA 48 111 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 PAR METROS QUE APERFEI OAM A EFETIVIDADE DE PROGRAMAS DE INFORMATICA PARA CEGOS Os par metros encontrados ap s a aplica o da enquete foram os seguintes Que um programa de inform tica que vise aperfei oar sua efetividade deve Falar ter voz possibilitando assim a acessibilidade a informa o s pessoas cegas no mesmo patamar dos videntes com o direito a acessar as informa es atrav s dos sentidos remanescentes no caso a audi o permitindo assim o exerc cio pleno de seus direitos Funcionar em todos os ambientes da m quina permitindo que as pessoas cegas usufruam das possibilidades de funcionalidade e aplicabilidade da m quina ou programa equiparadas ao que os videntes usufruem em sua amplitude sem que para isso seja necess rio procedimentos complicados Ter pre
142. SSIBILIDADES DE ACESSO PARA O PORTADOR DE DEFICIENCIA Vera L cia Vieira de Souza Vania Mefano Margaret Carvalho Paiva Miryam Pelosi Ana Helena Schreiber veravieiraDopenlink com br FAX 3803 7890 RESUMO O computador um importante recurso de acesso a Comunica o Alternativa e Ampliada CAA contudo para as crian as com comprometimento motor grave s o necess rios recursos adicionais para possibilitar sua utiliza o As adapta es podem ser a colm ia keyboard o mouse adaptado os acionadores e programas especiais como o Comunique Neste trabalho ser o apresentadas as possibilidades de interven o do terapeuta ocupacional atrav s do uso de recursos facilitadores do acesso ao computador e o impacto desse trabalho no processo de inclus o escolar dessas crian as AUTORES Vera L cia Vieira de Souza Terapeuta Ocupacional Mestre em Educac o UERJ trabalha no Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro e na Secretaria de Sa de da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Atua na rea de Comunica o Alternativa Vania Mefano Terapeuta Ocupacional P s gradua o em Psicomotricidade Especializa o em Psicopedagogia CEPERJ Trabalha no Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro e no Hospital Maternidade Carmela Dutra SMS RJ Atua na rea de Comunica o Alternativa Margaret Carvalho Paiva Fonoaudi loga P s gradua o em dist rbio de aprendizagem trabalha no Centro de Terapia Ocupac
143. Salas de apoio Pedag gico para a Inclus o Escolar Disserta o de Mestrado Fortaleza UFC FACED 2000 VALENTE J A Liberando a mente Computadores na Educa o Especial Campinas SP Graf Central da Unicamp 1991
144. TA s o aqueles cuja miss o est em resgatar o maior grau de funcionalidade e autonomia de indiv duos deficientes e para isso contam com uma equipe que avalia prescreve confecciona treina e capacita o usu rio REVISANDO CONCEITOS E PONDO OS EM PR TICA Muitas vezes teremos dois problemas a resolver a mobilidade e o posicionamento Para mobilidade pensamos em cadeiras de rodas ou carrinhos para transporte e consideramos como usu rio aquele que ser o respons vel pela propuls o do equipamento O usu rio ser o pr prio deficiente quando possui habilidade motora para impulsionar as rodas traseiras ou acionar cadeiras motorizadas O usu rio ser o familiar ou o acompanhante quando o deficiente f sico n o realizar a auto propuls o sendo assim podemos indicar no caso de crian as os carrinhos de 182 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 transporte que atendem quest es de est tica e que s o projetados pensando em facilita o da a o dos acompanhantes Para solucionar o posicionamento ser necess rio um estudo da condi o postural do deficiente f sico para a prescri o de recursos posturais Seating O Laborat rio de Seating do CEDI Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil de Porto Alegre RS est desenvolvendo um trabalho de avalia o de crian as com disfun es neuromotoras e indicando formas atrav s do Guia de Formas do recurso Forma
145. Tema central A Festa Junina Em conson ncia com o trabalho j realizado pelas professoras regentes dos alunos o conte do explorado foi feito em dois softwares distintos explorando os seguintes assuntos Din mica Conversar sobre a decorac o junina do NTE cores das bandeirinhas formato quantidade etc Conversa sobre a festa junina da escola e exibic o do ensaiado por eles para ser apresentado na festa Atividades produzidas no Software Visual Class com hiperlink para o Paint Brush Teoria de conjuntos diversas formas de classificac o com bandeirinhas Observar a tela e responder as perguntas Ex Quantas bandeirinhas vermelhas Ligar as palavras ao n mero de letras lua pipoca bal o fogueira Marcar com um X a figura que n o pertence a festa junina Ligar os pontos e colorir um bal o de festa junina Caca palavras bal o bandeirinha canjica festa fogueira pipoca Carta enigm tica espantalho Cruzadinha preencher de o nome de acordo com a figura espiga fogueira bandeirinha pipoca e bal o Colocar os nomes nas figuras bal o viol o bota bandeira chap u laco SKK SSNSSS lt 19 06 2001 N o houve atendimento a kombi da escola estava quebrada julho 2001 N o houve atendimento devido ao recesso escolar 177 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 6 Atividade Folclore in cio 18 09 2001 Tema central O Folclore Em conson
146. VA J e colaboradores 1992 Manual da Fonoaudiologia Porto Alegre Artes M dicas TELFORD Charles W e SAWREY James M 1978 O Indiv duo excepcional Rio de Janeiro Zahar VALENTE Jos Armando 1991 Liberando a mente computadores na educa o especial Campinas UNICAMP 1999 A metodologia Logo de ensino aprendizagem Campinas NIED UNICAMP 196 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 TECNOLOGIA NA EDUCA O Gizelle Gon alves Ferreira gizelleg Obol com br 32 35314624 O USO DO COMPUTADOR MUITO IMPORTANTE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM Barreiras aprendizagem s o obst culos que se imp em aos alunos criando lhes dificuldade em aprender In meros fatores geram tais dificuldades alguns s o intr nsecos aos alunos e outros talvez a maioria externos a eles O que se constata que os obst culos aprendizagem n o s o exclusividade dos alunos com defici ncias visuais auditivas mentais dos que t m paralisia cerebral dos autistas entre outros Barreiras aprendizagem tempor rias ou permanentes fazem parte do cotidiano escolar de quase todos os alunos sejam eles deficientes com altas habilidades ou os ditos normais Ambos os grupos alunos com defici ncia ou n o enfrentam barreiras o que n o permite rotul los de alunos problema A quest o caracteriza se quando diante de uma determinada situa o n o encontramos as alternativas
147. VIDA Projeto Inform tica e Vida realizada em junho de 2000 Visita de vinte e sete jovens estagi rios do PDI em julho de 2000 durante a realiza o de seus est gios de dois meses Visita de 180 jovens do programa Todos pela Paz em 10 grupos de cerca de 18 pessoas durante o ano de 2001 Visita de 58 alunos do programa CIN 2001 2002 durante os meses de novembro e dezembro de 2001 6 CONCLUS ES Podemos verificar at agora que a compreens o da problem tica atual do jovem em situa o de risco portadores ou n o de uma defici ncia nos leva descoberta de um universo de potencialidades laborais permitindo que se possa atrav s de m ltiplas parcerias contribuir no processo de aprimoramento social do pa s buscando uma sociedade mais justa e humana Atrav s dos procedimentos descritos no cap tulo 3 em se trabalhar a medida do poss vel nos limites das habilidades e voca es de cada um dos treinandos podemos dar exemplos de desafios colocados vencidos ou n o em seus per odos de treinamento mas pelo menos explicitados no per odo de tempo dispon vel 32 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Desta forma atrav s de contatos posteriores com as coordena es dos programas citados e com alguns jovens participantes temos informa es da validade dessas atividades pedag gico laborais de inclus o social tanto para os portadores de defici ncias com os jov
148. Y Desenho de um coelho para colorir relembrando as partes do corpo com nomes orelha olho pescoco braco m o perna e p Atividades produzidas no Software Visual Class Y Quebra cabeca de uma figura com as letras do nome do bichinho para formarem a palavra que d nome ao bicho encontrado na figura Y Arrastar e colar o nome das partes da figura de um coelho sobrancelha bochecha l ngua la o boca olho orelha nariz Y Cantar uma m sica de p scoa e completar arrastando e colando as palavras que faltam ovos ovo coelhinho 2 Atividade Dia do ndio in cio 24 04 2001 Tema central Dia do ndio Em conson ncia com o trabalho j realizado pelas professoras regentes dos alunos o conte do explorado foi feito em dois softwares distintos explorando os seguintes assuntos 175 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 Din mica apresenta o e explora o do v deo da TV Escola 500 anos um mundo na TV Atividades produzidas no Software Paint Brush Y Labirinto com uma ndia e v rios caminhos para chegar na sua oca Y Ca a palavras com as palavras ndio oca cuia arco flecha pena e canoa Y V rios desenhos para circular apenas objetos que pertencem ao contexto do ndio Y Ligar a flecha colorida ndia correspondente com uma pena da cor da flecha Atividades produzidas no Software Visual Class Y Atividade de divis o sil bica arrastar e
149. a Dist ncia via Web est sendo desenvolvido at agosto de 2002 junto ao RexLab Laborat rio de Experimenta o Remota da Universidade Federal de Santa Catarina As reas envolvidos para desenvolvimento deste projeto s o Educa o a Dist ncia Ergon mia de Interface e 214 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDuca o EspEciaL CIIEE 2002 Acessibilidade na Web Estas tr s reas estar o intimamente interrelacionadas em todo o desenvolvimento do projeto j que se ter o cuidado de verificar se os conte dos e metodologias bem como o designer e linguagem est o acess veis e compat veis as m dias eletr nicas Do ponto de vista tecnol gico o software bem como o Hardware tem que proporcionar meios de integrar alunos e professores atrav s do ambiente virtual de aprendizagem por meio da Internet Pois nela que toda a atualiza o e comunica o tecnol gica do sistema ser feita al m do que nela tamb m estar o hospedadas as p ginas os Bancos de dados e as informa es As seguintes tarefas est o sendo realizadas para no RexLab para o desenvolvimento e Pesquisa sobre acessibilidade Desenho Universal Educa o a Dist ncia via Web Ergonomia de Interfaces Humano Computador Aplica es Multim dias Distribu das e Interativas servi os de conversa o servi os de mensagem servi os de recupera o e servi o de distribui o e a legisla o referente aos indiv duos com necessidad
150. a Educa o possa ocorrer sem restri es ou barreiras produzidas pela dificuldade de lidar com o diferente Nesse sentido faz se necess rio realizar a es que favore am o estar na escola do aluno com necessidades educacionais especiais Entendendo que estar na escola apropriar se de saberes construir conhecimentos trocar id ias e opini es relacionar se afetivamente com pessoas conviver enfim se desenvolver Entretanto a maior parte dessas rela es usualmente ocorre atrav s da comunica o oral sendo assim nosso desafio possibilitar ao aluno cuja condi o f sica o impede de falar e realizar movimentos volunt rios com seu corpo Tal quest o trata se de um n Como desatar este n Pensando numa forma de realizar este feito a Oficina Vivencial de Ajudas T cnicas A o Pedag gica do Instituto Helena Antipoff rg o da Secretaria Municipal de Educa o do Rio de Janeiro vem desenvolvendo algumas a es como estudo e discuss o do tema Comunica o Alternativa e Ampliada CAA com professores da rede municipal tanto da educa o especial quanto da educa o regular que possuem alunos deficientes f sicos integrados A partir desse movimento aliamos as necessidades dos alunos e as possibilidades da a o educativa o que nos levou a realizar um trabalho utilizando a inform tica educativa e C A A em duas escolas p blicas municipais JUSTIFICATIVA A proposta de desenvolvimento deste trabalho
151. a compreender as caracter sticas do homem atrav s do estudo da origem e desenvolvimento da esp cie humana tomando o surgimento do trabalho e a forma o da sociedade humana com base no trabalho como sendo o processo b sico que vai marcar o homem como esp cie diferenciada No trabalho por um lado desenvolvem se as atividades coletivas rela es sociais e por outro a cria o e utiliza o de instrumentos O instrumento neste caso a inform tica um elemento interposto Z entre o trabalhador aluno e o objeto do seu trabalho a inform tica E pois um objeto 12 II CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 social e mediador da rela o entre o indiv duo e o mundo que promove o aprimoramento do racioc nio l gico estimula o das habilidades de observa o classifica o seria o an lise s ntese a melhora na coordena o visomotora e no desenvolvimento afetivo social Isto significa interagir e ser agente da constru o e transforma o do conhecimento Al m disso possibilita aos indiv duos com limita es na coordena o e tonicidade de membros superiores o acesso escrita provocando consequentemente a eleva o da auto estima facilitando lhe a intera o social como agentes ativos O portador de necessidades especiais passa a ser visto como um sujeito eficiente capaz produtivo e principalmente apto a aprender a aprender a escola com cidadania
152. a da comunidade quanto para empregados e dirigentes da Empresa que n o tiveram oportunidade de vivenciar tal problem tica Assim sendo foram realizadas no pr dio da Regional Rio de Janeiro duas MASBs Mostras de Artes Sem Barreiras 1997 e 1998 e duas FEIRARPDs Feiras de Artesanatos de PPDs 1997 e 1998 em parceria com v rias entidades ligadas ao movimento de vida independente Para a normaliza o do meio f sico e de acordo com as normas da ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas uma professora da FAU UFRJ Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro COHEN Regina N cleo Pro Acesso proferiu palestra sobre acessibilidade para dirigentes e pessoal da rea de engenharia do Serpro Horto Para maior integra o com nossos empregados portadores de defici ncia auditiva foram realizados cursos intensivos de LIBRAS Linguagem Brasileira de Sinais para colegas ouvintes V rias notas e reportagens relativas a PPDs sa ram na imprensa interna e externa ao SERPRO Visando a participa o e conscientiza o da comunidade externa tem se participado de eventos locais nacionais e internacionais compat veis com a profissionaliza o de PPDs Paralelamente uma s rie de treinamentos visando a PPD tem sido feitos Cursos diversos de inform tica tanto em salas do SERPRO quanto em parceria com o IBC Instituto Benjamin Constant para prepara o de novos estagi rios deficientes
153. a dist ncia l Brasil MEC SEED II S rie Mediatamente Televis o cultura e educa o Secretaria de Educa o a Dist ncia Bras lia 1999 e Y d d FAs pf M o jy T Figura 5 F bio aluno mt Figura 1 Wildson aluno Figura 4 Auto retrato por J nior Figura 6 Auto retrato por F bio E Figura 7 Janielle aluna q SA Lau gt Y f SE Y pag eis Figura 8 Saci folclore Figura 10 casa do Papai Noel Figura 12 m e do Roberto FOLHA DE REFER NCIA DOS AUTORES DO PROJETO Rachel Souza Rabelo Licenciatura Plena em L ngua Portuguesa e Literatura e Ingl s P s gradua o Especializa o em Inform tica na Educa o pela Universidade de Bras lia Professora do Ensino Fundamental 5 a 8 s ries da Secretaria de Estado de Educa o do Distrito Federal 180 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 L lian Cristina da Cruz Sousa Curso Superior em Tecnologia em Processamento de Dados Professora do Ensino Fundamental 1 a 4 s ries da Secretaria de Estado de Educa o do Distrito Federal 181 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 A IMPORT NCIA DO ALINHAMENTO E ESTABILIDADE POSTURAL COLABORANDO COM AS QUEST ES DO APRENDIZADO Rita Bersch e Carolina Rizzotto Schirmer cediOcpovo net Fax 51 3381 9381 RESUMO Postura e equil
154. a do CEDI Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil Porto Alegre RS 139 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 JOGOS EDUCATIVOS EM SOFTWARES UM INSTRUMENTO NA CONSTRU O DO CONHECIMENTO APAE RIO Lucia Maria de Miranda Coordenadora Laborat rio de Inform tica Maria Aparecida Etelvina Ivas Lima Pedagoga Laborat rio de Inform tica Elizabete Rodrigues Antunes professora APAE RIO Maria da Gl ria Calado Gon alo professora APAE RIO Tatiana Mena dos Santos professora APAE RIO cidalimaOcentroin com br ou cidaivasOterra com br tel 21 9822 2204 gloriacaladoDig com br tel 21 3273 6203 tatianamena220Obol com br tel 21 3978 8832 labinfOapaerio org br telfax 21 2261 3246 APRESENTA O APAE RIO fundamenta sua atua o educacional na filosofia Construtivista e S cio Interacionista baseada nos esquemas te ricos piagetianos e nas contribui es p s piagetianas articuladas com outras teorias visando uma converg ncia psicopedag gica Imposs vel no mundo atual n o utilizarmos as novas tecnologias principalmente no que no que se refere inform tica cada vez mais access vel tanto no espa o dom stico quanto nos educacionais A multim dia conjunto de elementos como sons imagens textos e voz digitalizada est cada vez mais avan ada provocando transforma es sociais No campo educacional existem diversos softwares de
155. a escola favorecendo lhe o acesso ao curr culo Endende se por curr culo o conjunto de experi ncias que a Escola como institui o p e a servi o dos alunos com o fim de potencializar o seu desenvolvimento integral e ainda como instrumento participativo Diante da globaliza o vemos a rapidez com que as informa es se atualizam fazendo com que o dom nio da inform tica seja imprescind vel para uma melhor compreens o deste mundo globalizado que vivemos Tratando se de portadores de necessidades especiais o acesso e a viv ncia em espa os informatizados possibilitam a potencializa o de habilidades individuais de forma l dica desafiadora e prazerosa efetivando o acesso ao curr culo As experi ncias vivenciadas pelos alunos da Classe Especial da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jardelino Ramos atrav s das atividades desenvolvidas no Projeto Inform tica Educativa da Secretaria Municipal de Educa o para alunos de Classe Especial desde 1999 vem favorecendo o acesso dos portadores de necessidades especiais inform tica e como indicam os dados possibilitando que um maior n mero de alunos da classe especial alcancem n veis de escolariza o em classes regulares de forma crescente e cont nua Ciente deste fato passou se a pesquisar na teoria de desenvolvimento segundo o te rico russo Lev Vygotsky a import ncia dos instrumentos na atividade humana cuja liga o com sua filia o aos postulados marxistas busc
156. a l ngua portuguesa pelo surdo principalmente visual por isso o computador uma excelente ferramenta que permite maior qualidade dos trabalhos e de constru o do conhecimento Educador da escola privada Acredito que por ser um ve culo que trabalhe preferencialmente mas n o exclusivamente com imagens o computador pode ser uma ferramenta valiosa no processo de alfabetiza o do surdo Educador da escola p blica A opini o dos entrevistados permite analisar que h uma mudan a no perfil profissional dos educadores pois admitem o aux lio do computador como recurso para a aprendizagem de surdo Para tanto necess rio que o trabalho seja organizado por uma proposta pedag gica que oriente o professor para auxiliar o aluno surdo e construir a futura escola inclusiva Pois n o basta s colocar computadores nas escolas preciso refletir junto aos educadores sobre inclus o e novas tecnologias 155 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Ao concluir este trabalho percebemos que as novas tecnologias podem contribuir com a alfabetiza o de surdos sem tantas barreiras discriminat rias desde que possamos unidos lutar em prol de um mundo melhor mais justo e sem exclus o social Sem d vida ser alfabetizado um primeiro passo para que a crian a surda possa conviver com as diferen as consciente de seus deveres e direitos de cidad o Neste sentido vale lembrar Mori
157. a oferece situa es onde o PPDM com idade acima de 40 anos desenvolva projetos pessoais onde responda as necessidades de sua vida social real valorizando seus sonhos e desejos tornando seus projetos teis para o seu dia a dia Alguns dos projetos desenvolvidos gt Projeto Card pio gt perceber a rela o entre a qualidade de vida e alimenta o equilibrada para uma qualidade de vida ampliar a capacidade de leitura e escrita compreender e usar conceitos de tempo e espa o seria o classifica o e uso de tabelas gt produto final exposi o no mural do card pio pesquisa e esclarecimento sobre alimenta o entre outros gt Projeto Jornal 3 favorecer a compreens o da realidade e a participa o social participar de atividade s em grupo com responsabilidade e coopera o refletir e contribuir para a melhoria na participa o na sociedade utilizar a pesquisa como fonte de aquisi o de informa o e conhecimentos formar leitores com diferentes suportes de leitura gt produto final preparar um jornal mural para servir de meio de comunica o dos acontecimentos do mundo da cidade do bairro e do cotidiano gt Projeto Carta Cart o gt compreender o funcionamento comunicativo da lecto escrita estimular o interc mbio pessoal e favorecer a participa o social reconhecer o papel da tecnologia e dos meios de comunica o gt produto final aproxima o da pr tica social real utilizando o correio para enviar corre
158. a s o preenchidos com a mesma cor Ladim FA Jogar F3 Configurar F4 Posi o F5 Sair Figura 3 Sequ ncia terceira fase do protocolo Para completar o jogo o usu rio deve acertar todas as posi es da sequ ncia Neste caso a m sica tocada No final do jogo o algoritmo calcula o total de acertos e erros e exibe um formul rio com a porcentagem de erros e acertos Figura 8 Figura 4 Tela inicial do jogo Figura 5 Configura o da Sequ ncia lolx Ladim F2JJocar F3 Contiguar F4 Posi o 55 Sair Gravador Gravar Tempo seg Era Salvar arquivo de audio como Audio1 Audio Audio8 II CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 Cada interruptor acionado interpretado pelo programa que mostra na tela os acertos e as falhas na coluna direita Figura 7 O jogo termina quando a crian a aciona todas as chaves na sequ ncia certa E ER i Figura 6 Preenchimento do primeiro c rculo Diana Figura 7 Diagrama em blocos RESULTADOS O jogo se mostrou vers til e f cil de ser programado pelo fisioterapeuta que pode escolher em quais posi es os c rculos devem ser exibidos na tela a saber semic rculos horizontal e em forma quadrangular A cada vez que a chave for acionada o programa emite um aviso sonoro relativo aquela posi o marcarseq errado hter eq 1
159. a seguinte a de 25 a 40 decib is db surdez leve b de 41 a 55 db surdez moderada de 56 a 70 db surdez acentuada de 71 a 90 db surdez severa acima de 91 db surdez profunda e f anacusia III defici ncia visual acuidade visual igual ou menor que 20 200 no melhor olho ap s a melhor corre o ou campo visual inferior a 20 tabela de Snellen ou ocorr ncia simult nea de ambas as situa es IV defici ncia mental funcionamento intelectual significativamente inferior m dia com manifesta o antes dos dezoito anos e limita es associadas a duas ou mais reas de habilidades adaptativas tais como a comunica o b cuidado pessoal c habilidades sociais d utiliza o da comunidade e sa de e seguran a f habilidades acad micas g lazer e h trabalho V defici ncia m ltipla associa o de duas ou mais defici ncias c d e 3 b Para os efeitos dos programas ligados Jovens em situa o de risco considera se que gt Os jovens geralmente entre 17 e 24 anos s o encaminhados por uma Entidade respons vel devidamente estabelecida e com profissionais especializados para os devidos fins gt Essas Entidades j estejam realizando um trabalho de inclus o social e para complemento desejam que os jovens fa am alguns cursos de micro inform tica freq entem algumas palestras visitem a Empresa e realizem um est gio pr tico em atividades de apoio com recu
160. a serem consideradas como casos de anormalidade recomendando se ent o a cria o de pavilh es especiais para atender aos duros de cabe a ou idiotas Em s ntese as crian as que n o conseguiam acompanhar o ritmo da turma eram estigmatizadas como anormais escolares e seus fracassos eram atribu dos presen a de alguma s ndrome org nico neurol gica A partir da Il Guerra Mundial os pa ses centrais preocupam se em identificar os sub e superdotados com o objetivo de encaminh los para um tipo de educac o mais condizente com seus dotes intelectuais Patto M S 1990 No mbito da educac o nacional o quadro n o foi diferente pelo contr rio pode se afirmar que a Educa o Especial foi ainda mais estigmatizada e o preconceito contra aqueles que apresentam problemas escolares se encontra ainda muito presente Collares 1992 em pesquisa feita nos meados dos anos noventa constatou que 97 dos alunos encaminhados aos Postos de Sa de em determinada regi o de Campinas pelos professores e diretores n o apresentavam qualquer tipo de s ndrome neuropsicol gica contrariando assim aos diagn sticos dos referidos sujeitos escolares 98 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 Deve se enfatizar que os problemas de atendimento n o se restringem aos que apresentam d ficits intelectuais mas pode se afirmar que eles se estendem a todos aqueles que se diferenciam
161. a um est mulo visual Isso faz com que a crian a tenha um reflexo r pido Com o desenvolvimento do reflexo da crian a poss vel conseguir excelentes resultados em outras tarefas escolares REFER NCIAS AINSCOW M Educa o para todos torn la uma realidade In Caminhos para escolas inclusivas Lisboa Minist rio da Educa o 1997 DEMO P A nova LDB Ran os e avan os Campinas 1997 MAZZOTA M J Educa o especial no Brasil Hist ria e pol ticas p blicas S o Paulo Cortez 1996 199 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 O PAPEL DO COMPUTADOR NA CONSTRU O DE CONHECIMENTO POR PESSOAS COM DEFICIENCIA MENTAL Ana Cristina Silva Soares Ana Karina Morais de Lira Anacssoares Quol com br e karinaOutc br fax 85 283 3926 O presente artigo apresenta um estudo piloto sobre efeitos de uma interven o com o computador no processo de aprendizagem de pessoas com defici ncia mental Participaram do estudo 12 alunos da Associa o de Pais e Amigos de Pessoas Especiais de Quixad com idades entre 07 e 12 anos os quais foram divididos em dois grupos o experimental GE cujas atividades incorporavam o uso dos software Tabletop Balan a Interativa e Micromundos e o controle GC cujas atividades eram similares aquelas do GE sem o computador A an lise da performance das crian as revelou que de uma forma geral todas as crian as envolveram se a contento com
162. a viv ncia O conhecimento do mundo por esses sentidos se d de forma lenta e anal tica ou seja a pessoa investiga as coisas com o tato verificando parte por parte para em seguida organizar o todo sinteticamente As experi ncias s o significativas a partir do momento em que o cego tem acesso ao objeto para explor lo com o tato Contudo as informa es apreendidas via tato n o substituir o completamente os conhecimentos adquiridos por meio da vis o Desde que sejam usados adequadamente na interpreta o da realidade os sentidos remanescentes da pessoa cega quando bem estimulados e desenvolvidos s o suficientes para que se d a compreens o do ambiente Com o uso de exerc cios de discrimina o auditiva t til olfativa e gustativa o deficiente visual consegue conhecer os objetos em suas qualidades ou rela es Brasil 1979 p 22 Concorda se pois com Lowenfeld e Brittain 1970 p 18 quando afirmam que o desenvolvimento perceptual deve converter se na parte mais importante do processo educativo Entretanto se excetuarmos as artes os sentidos parecem destinados a ser ignorados Quanto maior for a oportunidade para desenvolver uma crescente sensibilidade e maior a conscientiza o de todos os sentidos maior a oportunidade de aprendizagem importante que se detenha a aten o para o est gio de desenvolvimento do cego bem como para que por que como e a quem vai atingir a proposta de ensino Martins 199
163. abalhando cooperativamente com caracter sticas de educa o distancia RESULTADOS Na an lise das aulas realizadas pode se perceber que houve crescimento dos alunos a cada dia e a cada atividade da pesquisa nota se tamb m que o envolvimento antes do trabalho com os computadores est gio na escola primeiro momento foi fundamental para a constru o de uma postura de autoconfian a por parte dos alunos Com rela o ao desenvolvimento cognitivo objeto primordial da pesquisa pode se perceber avan os em processos relacionados linguagem falada e escrita citando como exemplo a utiliza o do programa Word Este programa sublinha automaticamente as palavras digitadas erradas ou repetidas sendo que este fato foi causador de sentimentos diferentes por partes dos alunos A aluna demonstrava uma fala repetitiva pronunciando v rias vezes a mesma palavra sendo que na digita o dos seus textos as corre es se mostraram positivas fazendo com que ela escrevesse com maior qualidade suas est rias J no caso do aluno as corre es o deixaram com receio pois como sua fala prejudicada e sua escrita tamb m o medo do erro o levou a desenvolver outros trabalhos que n o utilizavam a digita o de textos trabalhos que envolviam formas cores elabora o de cartazes e desenhos por exemplo Com o uso da Internet mais especificamente com os chats pode se perceber melhora ainda mais significativa na linguagem falada e escrita
164. ado animais aqu ticos nos deparamos com diferentes quest es A busca no CD da enciclop dia se revelou enfadonha e foi rapidamente descartada pelo aluno a professora ent o procurou alguns sites que tratassem do assunto e imprimiu os materiais que considerou mais adequados A id ia da professora era ler os textos para que o aluno escolhesse as informa es e escrevesse um texto pr prio Essa id ia entretanto foi rejeitada pelo aluno que pediu que a professora escolhesse e ditasse para ele o texto definitivo As diferentes tentativas da professora em fazer com que o aluno se engajasse ativamente na elabora o da pesquisa e na interpreta o das informa es foram frustradas pelas sucessivas negativas do aluno que insistia em apenas digitar o texto ditado A realiza o de uma pesquisa qualquer implica a necessidade de ter acesso s informa es selecionar aquelas que s o relevantes sistematizar e organizar os conhecimentos em um texto nico pr prio do aluno As rela es com o conhecimento s o mediadas pela palavra e pelo outro Vigotski 1984 Mas a media o assume diferentes formas e tem diferentes efeitos No caso da defici ncia visual o acesso informa o encontra se restrito pelos recursos e materiais dispon veis nas modalidades t til e auditiva o que ocasiona muitas vezes a interven o constante de um outro que l seleciona agrupa organiza e dita o resultado Como consequ ncia disso a atividade do alu
165. adores de Necessidades Educacionais Especiais PNEEs Segundo Heidrich 2001 a abordagem da problem tica deve e tem de ser mais positiva em termos de direitos humanos A inten o de ajudar ou de rejeitar tem um papel fundamental na socializa o do indiv duo Da que a op o seja n o alimentar dicotomias normal anormal deficiente n o deficiente desviante n o desviante t pico at pico mas super las avan ando como alternativa das necessidades individuais ou melhor das necessidades educacionais especiais Este trabalho adquire sua import ncia no momento em que atrav s de atividade profissional desempenhada em escola p blica a autora vivencia a import ncia de desenvolver se atividades dirigidas aos PNEEs os quais fazem parte junto com aqueles que aparentemente n o apresentam quaisquer defici ncias da comunidade escolar J se tem no Brasil um acervo consider vel em acelerado crescimento de recursos tecnol gicos que permitem aperfei oar a qualidade das intera es entre pesquisadores cl nicos professores alunos e pais na rea da Educa o Especial Tais recursos distribuem se em uma s rie de sub reas tais quais as de comunica o em defici ncias de fala por afazias paralisia cerebral esclerose lateral amiotr fica defici ncia auditiva retardo mental autismo e outras At o advento das t cnicas hoje empregadas para a educa o desenvolvimento intelectual e inclus o dos portadores de
166. agem e responder s necessidades individuais OBJETIVOS Esta pesquisa tem por objetivo desenvolver atividades e estudos dentro de ambientes que utilizem novas tecnologias de realidade virtual atrav s da Web e favore am o desenvolvimento das habilidades ling sticas necess rias ao uso das preposi es em Ingl s Proporcionar situa es de intera o e imers o em pr ticas comunicativas em ambientes virtuais e aplicar as vantagens desta explora o no processo ensino aprendizagem para os alunos especiais Comparar e documentar as diferen as de uma aula tradicional e uma aula no computador em ambientes virtuais Elaborar ap s estudos materiais para contribuir inovar e aprimorar os recursos did ticos pedag gicos tradicionais que poder o ser utilizados por institui es e escolas que trabalham com alunos especiais 1 Trechos da Declara o de Salamanca Unesco 1994 Tradu o Romeu Kazumi Sassaki 1997 134 do 1 T 5 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o Especial CIIEE 2002 METODOLOGIA Pesquisar ambientes e ferramentas de aprendizagem apoiados por redes de computadores que viabilizam cen rios virtuais de ensino aprendizagem Aplicar um grupo de alunos com problemas de aprendizagem PA um question rio para saber seu n vel de conhecimento em computador e Internet Dividir 02 grupos de alunos por s rie Um grupo ter 01 m s de aula normal sobre preposi
167. ais Separating variables the context of data handling London Institute of Education University of London tese de doutorado 2000 PIAGET Jean Seis estudos de Psicologia Rio de Janeiro Forense 1997 SANTAROSA Lucila et al Utiliza o do microcomputador e a proposta LOGO com crian as repetentes da 1 s rie do 1 grau Revista de Tecnologia Educativa Vol XI n 3 1996 SCHLUNZEN Elisa Tomoe Moriya Mudan as nas pr ticas pedag gicas do professor criando um ambiente construcionista contextualizado e significativo para crian as com necessidades especiais f sicas Presidente Prudente SP Pontif cia Universidade Cat lica PUC tese de doutorado 2001 TERC Technology Research Center Tabletop computer software Cambridge MA Au thor amp Broderbund Software for Education 1989 1995 VALENTE Jos Armando Liberando a mente Campinas UNICAMP 1991 VALENTE Jos Armando e FREIRE Maria F P Aprendendo para a vida os computadores na sala de aula S o Paulo Cortez 2001 203 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 EL NO VIDENTE Y LA INTERACCI N CON INTERNET C sar Osvaldo Mattos y Rub n Dar o Mart nez rdmartiomdp edu ar INTRODUCCI N En buena parte del mundo se han producido grandes cambios con respecto a los derechos universales a la educaci n en un sentido amplio y abarcativo en efecto hoy resultan anticuadas y discriminatorias visiones que entienden la edu
168. al p 111 Carvalho salienta ainda a necessidade de interconectar os dispositivos de modo sist mico para que possam tornar se mais teis citando o exemplo da utiliza o de leitores de tela conectados impressora Braille Partindo de pressupostos marxistas Vigotski 1984 vai dizer que o homem ao utilizar instrumentos para atingir suas necessidades e objetivos altera a natureza e neste processo altera tamb m sua pr pria natureza Ao fazer uso de instrumentos que s o artefatos culturais criados pelo homem e transmitidos modificados re elaborados historicamente o homem modifica suas formas de agir pensar e conhecer o mundo O computador n o viria substituir a necessidade e import ncia do braille Como nos diz L vy 1993 10 a sucess o da oralidade da escrita e da inform tica como modos fundamentais de gest o social do conhecimento n o se d por simples substitui o mas antes por complexifica o e deslocamento de centros de gravidade O saber oral e os g neros de conhecimento fundamentados sobre a escrita ainda existem claro e sem d vida ir o continuar existindo sempre 56 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 Na rela o entre instrumento e signo Vigotski 1984 63 anuncia que o uso de instrumentos amplia de forma ilimitada a gama de atividades em cujo interior as novas fun es psicol gicas podem operar Assim o homem utiliza instrumentos t cnicos e
169. am uma evolu o satisfat ria principalmente com rela o a compreens o e participa o nas atividades realizadas CONSTRU O DE LIVROS DIGITAIS COM O SOFTWARE POWERPOINT FAVORECENDO O ACESSO A LITERATURA Carolina Rizzotto Schirmer Rita Bersch Uma crian a ao escutar ou ler uma hist ria est construindo n o s uma nova vis o de mundo como tamb m est formando sua personalidade ao incorporar valores interesses e outras culturas est sendo preparada para ingressar em uma sociedade de forma n o submissa que aceita tudo o que dito como verdade por n o conhecer outra mas sim cr tica pois em sua leitura vai retirar o que est subentendido e pressuposto o que h de negativo e positivo o que lhe gera interesse os sentimentos e impress es que esta lhe causa Formar um leitor n o tarefa f cil mas pode vir a ser algo muito gratificante no momento em que se percebe que uma crian a depende n o s do conhecimento que constru do que o educador tem para passar mas tamb m do que podemos descobrir e construir juntos Pois a leitura faz com que seja estimulado o saber das coisas o querer abrir as portas para o mundo de forma criativa e cr tica Portanto ser um leitor compreende um sentido mais amplo do que apenas saber ler palavras fazer uma leitura algo maior e mais complexo um caminho que deve ser descoberto e constru do O saber ler palavras um dos caminhos para se chegar a uma leitura global d
170. amento bem como eram constru dos com fotos ou figuras e at mesmo livros escaneados Durante o trabalho foram oferecidos as crian as s mbolos que representassem as hist rias onde elas escolhiam um e este era explorado obedecendo os seguintes passos o conto ou cria o da hist ria propriamente dita apresenta o dos s mbolos de CAA dos personagens e acontecimentos associa o dos s mbolos com as hist rias atrav s de uma nova recontagem da hist ria usando simultaneamente s mbolos e livro confec o de um livro com a CAA adaptado no software Powerpoint onde para cada trecho da hist ria era realizado uma atividade art stica como pintura explora o de materiais explora o do livro no computador atrav s de acionadores eletr nicos Ao final do trabalho observamos que as crian as apresentaram maior compreens o dos s mbolos bem como da hist ria infantil maior interesse e menor d ficit de aten o demonstrando prazer a cada etapa Percebemos tamb m que com este trabalho algumas crian as conseguiram transportar os s mbolos empregados nas hist rias para algumas situa es de vida di ria 64 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 ROMSKI amp SEVCIK 1993 ressaltaram a import ncia dos cl nicos levarem em conta o aspecto da compreens o da linguagem em suas interven es terap uticos pois a CAA n o visa apenas oferecer op es de express o
171. antar pol ticas de inclus o dos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular por considerarem na como forma mais democr tica para a efetiva amplia o de oportunidades educacionais para essa popula o O Brasil tem procurado adotar esta pol tica como poss vel verificar em v rios documentos oficiais Brasil 1994 e 2001 Na declara o consta que necess rio que as escolas se modifiquem para atender a toda e qualquer diversidade A escola deve portanto dar aten o igual a seus alunos independentemente de suas condi es f sicas intelectuais sociais emocionais ling sticas ou outras Muitos alunos apresentam dificuldades de aprendizagem ou seja dificuldades para realizar as aquisi es acad micas e portanto possuem necessidades educacionais especiais em algum momento durante a sua escolariza o As escolas ao buscar formas de educar adequadamente tais alunos incluindo principalmente aqueles que possuam desvantagens severas est indo ao encontro do que explicita a legisla o Brasil 2001 Consequentemente o desafio da inclus o para as escolas o de desenvolver uma pedagogia centrada no aluno capaz de atender a todos com sucesso incluindo aqueles alunos que possuem necessidades especiais provavelmente atrav s do servi o de apoio da sala de recursos que o aluno deficiente tem acesso ao computador devido sua disponibilidade com maior frequ ncia e portanto adquire uma maior compe
172. aparece y se difunde en el mercado el sistema operativo Windows con su entorno gr fico se plantea un nuevo desaf o para las personas ciegas y para los desarrolladores de software de acceso a pantalla Si bien algunos lectores de pantalla para las versiones de Windows 3 x aparecieron en nuestro pa s a mediados de los 90 la situaci n se empieza realmente a encaminar hacia 1999 con la difusi n en nuestro medio del lector de pantalla JAWS Job Access With Speech Con este producto estamos trabajando en el acceso y uso de Internet como as tambi n en otros programas de tipo convencional del ambiente Windows95 98 2000 NT En la pr ctica nuestra experiencia nos permite afirmar que desde el a o 2000 la mayor a de las personas ciegas que usaban lectores de pantalla estuvieron relativamente equiparadas con relaci n a las personas con visi n normal en el uso del entorno de trabajo Windows P rez 2000 y sus programas m s difundidos LOS LECTORES DE PANTALLA Actualmente existen para Windows varios lectores de pantalla que modulan por medio de la placa de sonido de la misma computadora aunque en forma opcional se pueden instalar variantes para usar un sintetizador externo Entre esos lectores podemos citar a HAL para Windows en espa ol versi n 4 5 en espa ol para Windows 95 98 y Windows NT 2000 www dolphinusa com products hal htm b JAWS para Windows en espa ol versi n 3 7 para Windows 95 98 NT y 2000 http Awww freedomsci
173. apoio curricular com conte dos espec ficos para desenvolver e fixar conceitos ou com atividades pedag gicas que favorecem a constru o do pensamento l gico Em grande parte estes softwares t m conseguido articular os recursos de multim dia de forma din mica favorecendo ambientes motivadores ao exerc cio ao treinamento a sistematiza o de informa es e portanto aprendizagem Piaget 1978 afirma que o jogo constitui um fator de grande import ncia no desenvolvimento cognitivo Para ele e para todas as crian as brincar parte ativa e integrativa do desenvolvimento intelectual Segundo Kamii 1991 os jogos estimulam o desenvolvimento cognitivo das crian as de maneira mpar se utilizados com a compreens o da psicog nese da intelig ncia Para ser til no processo educacional segundo esta autora um jogo deve propor alguma coisa interessante e desafiadora permitir que as crian as possam se auto avaliar quanto ao seu desempenho e que participem ativamente do come o ao fim do jogo gt Quanto mais se pensa a respeito do construtivismo mais dif cil conceituar objetivos sociais afetivos e cognitivos separadamente principalmente no in cio do processo educativo formal Portanto pensando se nos jogos estes devem principalmente favorecer a constru o da autonomia da capacidade de descentra o e a coordena o de diferentes pontos de vista favorecer a curiosidade a iniciativa e a capacidade de cr tica o
174. ar de presente no Natal Obs Nas atividades sobre Folclore Tr nsito Identidade e Natal produzidas no Power Point sentimos a necessidade de n o somente escrever no slide mas narr lo com nossa pr pria voz Sendo assim todas as atividades tem narra o sons m sicas etc RECURSOS HUMANOS RESPONS VEL Rachel Souza Rabelo Multiplicadora NTE L lian Cristina Cruz Sousa Multiplicadora NTE EQUIPE DE PROFESSORES E MULTIPLICADORES do NTE Arlene Carneiro Leite de Oliveira Coordenadora TV Escola Consuelo Cristine Macedo da Silva Coordenadora do NTE Mauro Farias Medeiros Multiplicador NTE SUPORTE T CNICO Ant nio Rodrigues Fernandes EQUIPE DE PROFESSORES DO CENTRO DE ENSINO ESPECIAL Abigail Ara jo de Oliveira Maria Eleusa de Castro Hessen Terezinha Rodrigues Gon alves RECURSOS MATERIAIS Computadores Impressora TV V deo Softwares M quina fotogr fica e filme Filmadora Papel l pis etc Brinquedos pedag gicos Obs Como n o h nenhum recurso destinado ao desenvolvimento do projeto as a es e recursos necess rios contam com apoio de parcerias e ou doa es 179 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 REFER NCIAS PCNs em A o Curr culo de Educa o P blica do DF Valente Jos Armando Liberando a mente computadores na educa o especial Campinas SP Gr fica Central da UNICAMP 1991 Ensino
175. as atividades com e sem o uso do computador alcan ando com o aux lio da equipe de pesquisa alguns dos objetivos propostos para as tarefas Literatura especializada em inform tica na educa o especial tem ressaltado como os recursos do computador podem facilitar o processo de aprendizagem do deficiente mental Para Valente 1991 2001 atrav s do uso pedag gico de computadores crian as portadoras de paralisia cerebral podem superar suas limita es e atingir seu pleno desenvolvimento e consequente participa o no meio social Santarosa 1996 destaca os ambientes de aprendizagem computacionais como pr tese uma adapta o motora via software e hardware para o desenvolvimento de crian as e jovens com portadores de defici ncias Estudo de Schlunzen 2001 sugere um ambiente LOGO construcionista contextualizado e significativo como instrumento capaz de facilitar a aprendizagem de crian as portadoras de necessidades especiais f sicas na escola De fato poss vel supor que o trabalho com o computador pode permitir que o deficiente mental com limita es de aten o mem ria e racioc nio l gico desempenhe atividades que favore am mudan as no seu processo de aprendizagem No presente estudo investigamos o papel do computador no processo de constru o do conhecimento por esses sujeitos atrav s do exame de algumas de suas habilidades do racioc nio l gico durante uma interven o educacional De acordo c
176. as coisas ler significa aprender a ler o mundo a dar sentido a ele e a n s pr prios aquela que leva a educa o a cultura que permite a amplia o do mundo interno aquele que est dentro do indiv duo e externo que est ao redor dele A maneira como o indiv duo vai ler entender o mundo em que vive determinante dos seus objetos e de sua qualidade de vida Para Paulo Freire a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica na continuidade da leitura daquele Com isso ele nos mostra que quando vamos ler algo seja um livro uma revista uma atitude um filme fazemos isto j com uma vis o direcionada com pr conceitos valores enfim com nossas viv ncias Aprendemos a ler a partir do nosso contexto pessoal e necess rio valoriz lo para que se possa ir al m dele e reler o mundo 63 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Com os avan os tecnol gicos atrav s do uso do computador como meio de comunica o entre as pessoas um fen meno bastante recente que vem determinando novos tipos de intera o social e alterando as formas de ensinar e aprender determinando que a educa o se adapte demanda social utilizando se de recursos mais criativos como por exemplo o software Powerpoint e desenvolvendo nos alunos habilidades de buscar seletivamente a informa o funcional e de aplica o imediata A rela o do aluno com neces
177. as coisas mais significativas Passar do n vel elementar da computa o segundo Egan 1998 favorecer ao aluno um mundo de oportunidades de desenvolver o racioc nio l gico matem tico pela diversidade de jogos operacionais que um programa animado de computa o pode oferecer Estudar F sica numa t cnica de computa o com movimentos por exemplo a aprendizagem torna se mais f cil compreens vel e prazerosa Para isso o professor tem que estar qualificado para organizar suas aulas O desenvolvimento do ensino aprendizagem um processo interativo professor aluno meios educacionais A tecnologia mais um saber necess rio a profiss o docente Se adquire esse saber pela educa o te rica e pr tica de seus mecanismos e conte dos procedimentos e instrumentos O professor uma vez qualificado a lidar com a tecnologias certamente ficar muito mais vontade e seguro para repass la a seus alunos preciso tamb m rever o papel da escola em rela o a propiciar uma educa o tecnol gica que atenda tanto a forma o dos seus professores como permita a utiliza o dos novos procedimentos aos seus alunos Saber desenvolver um programa tecnol gico 68 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 melhorar a qualidade e efici ncia do trabalho pedag gico tanto faz parte hoje da escola como da tarefa docente como um aspecto importante da nova compreens o da sociedade contempor nea
178. as e conclus es Desenvolver a capacidade de trabalhar em grupos e discutir id ias com argumentos SA rota EM Ill METODOLOGIA Participam desse projeto 18 alunos do Ensino Regular de diversas escolas da capital que v m ao NTE 1 vez por semana s 2 feiras onde permanecem por 4 horas O grupo dividido em 2 turmas uma no per odo matutino e outra no per odo vespertino e 20 alunos da Educa o Especial matriculados na Sociedade Pestallozi de Campo Grande tamb m em dois grupos sendo 11 no per odo matutino e 9 no per odo vespertino Como atividade disparadora os alunos participar o como expectadores do V Festival Municipal de Teatro O Ambiente em Cena promovido e coordenado pelo PLANURB que ocorrer nos dias 05 e 06 de junho do corrente ano no teatro Aracy Balabanian em nossa cidade Num segundo momento faremos a discuss o sobre a quest o ambiental atrav s de compara es entre o que pensavam antes da atividade e o que pensam que poder o fazer em prol do meio ambiente Como atividade inicial para o Projeto a Assistente Social do PLANURB juntamente com a equipe do NTE CGR foi Pestalozzi na manh e tarde do dia 24 do corrente m s a fim de desenvolver uma din mica em grupo com os 20 alunos da institui o 11 no per odo matutino e 9 no per odo vespertino participantes do Projeto com o objetivo de prepar los para como expectadores participarem do V Festival Municipal de Teatro O Ambiente em
179. as informa es s o tratadas na an lise do trabalho AS VARI VEIS A pesquisa conta com as vari veis dos par metros que devem conter um programa de inform tica para cegos utilizando se como categorias de an lise a acessibilidade funcionalidade aplicabilidade pre os e disponibilidade Entendendo se por acessibilidade como a qualidade de ser acess vel facilidade na 107 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 aproxima o no trato e na obten o por funcionalidade como caracter stica em cuja concep o e execu o se tem em vista atender a fun o ao fim pr tico por pre os o valor de alguma coisa posta a venda por aplicabilidade a qualidade ou faculdade de ser aplic vel execut vel e por disponibilidade a qualidade do que dispon vel de que se pode dispor influenciando na aplica o da enquete como ferramenta principal na frequ ncia de aparecimento dos par metros M TODOS T CNICAS E PROCEDIMENTOS Atrav s da investiga o cient fica segue se pesquisando nos primeiros meses de desenvolvimento do tema em primeiros contatos com manuais de apoio dos programas de inform tica para cegos e bibliografia escassa dispon vel utilizando se os m todos te ricos que cumprem importante fun o possibilitando a sistematiza o an lise e interpreta o bibliogr fica an lise e s ntese e indu o e dedu o sendo utilizados possibilitando a compreens o da rea
180. assistentes texto som v deo imagem e anima o para acompanhamento racionaliza o do tempo e aproveitamento na transmiss o de acordo com a capacidade da demanda Um sistema extremamente din mico como aulanet com normas operacionais t o simples permite um atendimento num conjunto de equipamentos socializados que podem ser inclu dos no sistema escolar dependendo das pol ticas educacionais tra adas visando democratiza o do ensino 71 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 A rapidez das informa es atrav s das novas tecnologias nos faz pensar na necessidade de rever as pr ticas formativas continuadas repensar na qualifica o dos professores para que n o fiquem alheios aos processos pedag gicos faz los reconstru rem suas hist rias pol tico pedag gicas atuando como facilitadores educadores nos processos de ensino aprendizagens de seus alunos Formar professores capazes de dar aos seus alunos chances reais de mudan a para que eles tamb m sejam sujeitos cidad os escritores de suas pr prias hist rias o compromisso pol tico do professor da Educa o pensar que como diz Demo 2001 21 A politicidade da aprendizagem pode ser vista de modo ainda mais pleno no processo emancipat rio que implica sempre a capacidade de superar a pobreza pol tica para constituindo se sujeito capaz de hist ria pr pria possa dentro das circunst ncias dadas
181. atendem de forma mais ampla ao universo simb lico de cada um possibilitando transfer ncias que favorecem a rela o com o aprender O mais importante saber adequar a utiliza o de softwares educativos de acordo com as necessidades espec ficas de cada aluno objetivando assim a constru o de um sujeito capaz de buscar novos experimentos e de tomar decis es dentro de um contexto mesmo que este contexto seja virtual PROPOSTA DE APRESENTA O DO P STER O p ster ser composto pela rela o dos softwares que temos utilizado apresentando os objetivos de cada um e as atividades mais procuradas por cada faixa de alunos de acordo com a estrutura cognitiva sua faixa et ria e desenvolvimento psico afetivo social Apresentaremos tamb m alguns depoimentos destes alunos mostrando como estas atividades l dicas est o favorecendo n o somente o desenvolvimento do racioc nio pensamento l gico mas como podem provocar uma reflex o sobre si mesmo e sobre suas a es e intera es com os outros A observa o e an lise das a es intera es nos jogos e das falas destes alunos sobre jogar no computador nos mostrou uma nova possibilidade de ver e compreender estes sujeitos na constru o de seu processo objetivante l gico intelectual e subjetivante simb lico desejante Com este quebra cabe a aprendi a colocar as figuras certas no lugar Ajudou no pensamento a saber colocar as coisas certas no lugar Fez eu abrir a cab
182. atividades em curso No entanto tudo isto depende da capacidade do professor em aproveitar essa energia Os alunos t m capacidade para contribuir para a pr pria aprendizagem A aprendizagem em grande medida um processo social 197 II CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 Dentre as in meras mudan as espera que sejam adotadas para a remo o das barreiras aprendizagem a prele o aula expositiva centrada no educador deve ser substitu da por estrat gias mais participativas como trabalhos em grupos que favorecem as trocas de experi ncias a coopera o e o uso da tecnologia em destaque o computador O uso do computador uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento da aprendizagem Os alunos que se integram a essa tecnologia conseguem ter um avan o em seu processo de desenvolvimento porque acabam sendo desafiadores e conseguem uma linha de racioc nio r pida e objetiva Infelizmente o computador uma realidade de uma pequena minoria e preciso fazer com que todos os alunos possam ter acesso ao uso dessa ferramenta Campanhas trabalhos volunt rios devem ser estimulados por toda a sociedade para fazer com que todas as escolas usem com os seus alunos o Computador O computador possui a vantagem de despertar nos alunos o interesse pela aprendizagem Seria segundo Rubem Alves como termos a faca e o queijo na m o mas n o termos a fome justamente isso que acontec
183. azen los em uma biblioteca que ficar dispon vel o tempo todo Sendo assim basta que o usu rio selecione o fragmento desejado e acione o bot o Inclui para que o item selecionado seja enviado ao bloco chamado Editor de textos o ir rediaihd i text Figura 4 Editor de textos extos e pouco a pouco o usuario Ira redigindo u exto simplificado qualquer como aquele que est contido no segundo bloco da Figura 3 3 EXEMPLOS DE UTILIZA O DO GERENCIADOR DE URL E E MAIL Visando expandir ainda mais os meios de comunica o a disposi o do usu rio com defici ncias f sicas a interface desenvolvida possibilita que ele acesse a Internet sem a necessidade de acionar diretamente o Navegador Web padr o existente em seu computador Se por exemplo o usu rio necessita buscar informa es contidas na base de dados na p gina Web da Universidade de S o Paulo basta que ele selecione o endere o www usp br contido na lista de URLs Figura 4b para que ap s acionar o bot o Connect o programa abre o navegador padr o e acessa automaticamente a p gina da Universidade de S o Paulo O mesmo procedimento efetuado quando se deseja ler ou enviar um e mail Seleciona se o e mail desejado em uma lista e acionando o bot o Connect a janela de envio de mensagens do correio eletr nico aberta automaticamente Para enviar um e mail Figura 4a o usu rio seleciona o texto r
184. bastante egoc ntrico de alguns os levam a grandes discuss es com os personagens dos jogos em verdadeiros mon logos dial gicos com a m quina Outros alunos j no operat rio concreto com uma reversibilidade de pensamento mais estruturada exploram outras estrat gias conseguindo em softwares menos r gidos outras poss veis solu es Outro aspecto importante como os alunos lidam muito melhor quando a m quina lhes aponta o erro mesmo que isto seja feito de uma forma criticada e condenada por pedagogos e psic logos do que quando este questionado pelo professor mesmo que da forma mais pedag gica e psicologicamente correta Afinal o computador uma m quina e podemos sentir raiva xing lo sem que precisemos nos desculpar ou sentir culpa depois Al m disso a m quina n o gostar mais ou menos do sujeito caso ele erre mas ir elogi lo se acertar E todos n s sempre queremos o melhor dos mundos Al m disso quando o erro sinalizado no exato momento em que acontece propicia ou dependendo da estrutura cognitiva do sujeito for a uma constante depura o do pensamento imediatamente ap s a a o pode levar a um pensar sobre o pensar Nestes momentos para que isto realmente possa acontecer a atua o do professor imprescind vel O seu olhar atento e sua interven o oportuna deve impedir que o jogar seja uma sequ ncia de tentativas aleat rias ou um ensaio e erro sem a m nima previsibi
185. bjetivo do presente trabalho estabelecer rela es entre o ensino inform tica e cidadania A Inform tica apresenta se hoje como um recurso cada vez mais utilizado uma importante ferramenta de comunica o e de aprendizagem fazendo parte do nosso cotidiano A todo momento deparamo nos com v rias situa es em que o computador est presente no banco no supermercado panificadora telefonia celular entre outras A velocidade com que a informa o circula na atualidade coloca as pessoas que n o tem acesso tecnologia da informa o em situa o de desvantagem e exclus o portanto a escola necessita acompanhar de perto os avan as tecnol gicos lembrando que tal setor provavelmente o ltimo a se atualizar de tal forma que o espa o de sala de aula permanece inalterado h anos Certamente este progresso pode trazer benef cios no sentido da integra o entre os desiguais mas tamb m acabar acirrando ainda mais tal realidade Da a necessidade das novas tecnologias refor arem as atividades pedag gicas possibilitando aprendizagem diferenciada complexa diversificada e n o necessariamente focada na figura do professor Perrenoud 2000 Entre os grupos que n o tem acesso tecnologia est o os que s o providos de recursos materiais mas n o tem conhecimento ou interesse na aplicabilidade pr tica da tecnologia na vida profissional e pessoal Outro grupo o das comunidades carentes de recursos materiais pois o investime
186. brio s o as bases das atividades motoras que por sua vez s o a plataforma onde se ap iam os processos de aprendizagem N o somos capazes de explorar o meio mantendo aten o em tempo prolongado e interferindo nele em processo criativo se n o forem resolvidas as quest es de alinhamento e estabilidade postural Portadores de disfun es neuromotoras possuem a indica o de recursos de Seating ou seja assentos e encostos espec ficos que supram suas necessidades posturais Este trabalho se prop em a apresentar o que est sendo desenvolvido no Laborat rio de Seating do CEDI de Porto Alegre RS e descrever os objetivos e t picos da avalia o para prescri o de assentos e encostos personalizados utilizando se o recurso Formas Posturais INTRODU O Seating uma das categorias de Tecnologia Assistiva TA que se ocupa das avalia es indica es e confec es de assentos e encostos que atender o as necessidades de ajustes e estabiliza es posturais do usu rio enquanto sentado A Tecnologia Assistiva TA uma ampla gama de equipamentos servi os estrat gias e pr ticas que s o concebidas e aplicadas para melhorar os problemas encontrados pelos indiv duos com defici ncias COOK amp HUSSEY 1995 Os equipamentos de TA visam melhorar as condi es funcionais de um indiv duo com qualquer tipo de defici ncia e assim diminuir suas desvantagens e ampliar suas condi es para inclus o social Os servi os de
187. c o como leitura de textos escrita ampliada etc REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AMARILIAN M L T M Compreendendo o cego uma vis o psicanal tica da cegueira por meio de desenho est rias S o Paulo Casa do Psic logo 997 BENTTENM LLEER M G Das linhas do rosto s letras do alfabeto m todo espa o direcional para ensinar cegos a assinarem o nome Rio de Janeiro Francisco Alves 1976 BRASIL Diretrizes nacionais para a educa o especial na educa o b sica Bras lia MEC SEESP 2001 BRASIL Pol tica Nacional de Educa o Especial Bras lia MEC SEESP BRASIL Declara o de Salamanca e Linha de A o sobre Necessidades Educativas Especais Bras lia CORDE 1994 BRASIL Centro Nacional de Educa o Especial Proposta curricular para deficientes visuais Bras lia MEC SEF 1979 CAPOVILLA F C Pesquisa e desenvolvimento de novos recursos tecnol gicos para educa o especial In Tend ncias Desafios da Educa o Especial Bras lia MEC SEESP 1994 CORR A A M de G Classes especiais e computa o na educa o In Ferraretto T e Souza A M Como tratamos a paralisia cerebral reabilita o S o Paulo Escrit rio Editorial 1997 CONFORTO D SANTAROSA L M C Acessibilidade WEB internet para todos Revista de Inform tica na Educa o Teoria Pr tica PGIE UFRGS no prelo 2001 COSTA M da P R da FERREIRA N A dos S Projeto sala para atendimento especial do aluno portador de de
188. ca es ambientais as orienta es pedag gicas as estrat gias os softwares de amplia o e s ntese de voz mostram ser eficientes e minimizam as dificuldades encontradas no processo de leitura e escrita contribuindo para que se evite a fadiga visual Projetos como este tem a finalidade de detectar e avaliar o uso que se faz da acuidade visual permitindo a interven o adequada em cada caso Considera se portanto os objetivos funcionais das pessoas buscando identificar as peculiaridades do funcionamento visual valorizando as potencialidades visuais favorecendo a discrimina o e interpreta o visual oferecendo meios para que se desenvolva ao m ximo a capacidade visual com efici ncia O tratamento adequado viabiliza e torna poss vel a inclus o da pessoa com vis o subnormal no trabalho na escola e no lazer CONCLUS O O portador de vis o subnormal por interm dio do processo de reabilita o instrumentalizado com o microcomputador softwares dedicados ampliadores de textos estrat gias e metodologias especiais aplicadas a cada caso adquire independ ncia e privacidade no trato das informa es alcan ando um maior desenvolvimento pessoal acad mico e uma melhor qualidade de vida A interven o no processo de reabilita o visual tem facilitado o crescimento da auto estima al m de contribuir com a conscientiza o da potencialidade e aceita o das limita es decorrentes da defici ncia Como resultad
189. ca o EspEciaL CIIEE 2002 9 A introdu o do computador em escolas especiais e inclusivas A UTILIZA O DO COMPUTADOR NA SALA DE RECURSOS PARA DEFICIENTES VISUAIS RELATO DE UMA EXPERIENCIA Maria da Piedade Resende da Costa Programa de P s Gradua o em Educa o Especial Universidade Federal de S o Carlos piedade power ufscar br Dec ola Fernandes de Sousa Edna Andreossi E E Prof Sebasti o De Oliveira Rocha Josefa L dia Costa Pereira Centro de Apoio Pedag gico para Deficientes Visuais do Estado do Maranh o RESUMO A sala de recursos conforme o documento Diretrizes para a Educa o Especial na Educa o B sica Brasil 2001 p 50 o servi o de natureza pedag gica conduzido por professor especializado que suplementa e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular em local dotado de equipamentos e recursos pedag gicos adequados s necessidades equacionais especiais dos alunos educacionais especiais No que se refere a equipamentos observa se atualmente a presen a imprescind vel do computador na sala de recursos para deficientes visuais O presente trabalho tem como objetivo relatar a experi ncia desenvolvida na sala de recursos para deficientes visuais de uma escola da rede de ensino p blica INTRODU O O prop sito deste relato descrever a experi ncia desenvolvida na sala de recursos para deficientes visuais de uma escola da rede p
190. ca o e conceitos b sicos 4 Linguagem um sistema multissensorial que envolve as reas do desenvolvimento a afetividade e a socializa o a express o do pensamento da palavra falada e escrita como um conjunto finito de regras e s mbolos expressiva e receptiva O AFETIVO EMOCIONAL Para professores que trabalham com Educa o Especial acreditar na potencialidade do aluno princ pio b sico Ao ingressar nas modalidades de Educa o Especial o aluno traz muitas vezes uma hist ria cheia de frustra es familiares e experi ncias de fracassos na sua vida acad mica apresentando portanto perturba o na consci ncia afetiva que interferem no seu processo da aquisi o do conhecimento A consci ncia afetiva a forma pela qual o psiquismo emerge da vida org nica na rela o com o ambiente social que se garante o acesso ao simb lico da cultura elaborado e acumulado pelo homem ao longo da hist ria desta forma que a crian a toma posse dos instrumentos para a atividade cognitiva Wallon 1992 p 87 A pouca idade das crian as que frequentam as primeiras s ries do primeiro grau e que apresentam dificuldades de aprendizagem n o representa um escudo protetor ao seu sentimento acerca das agress es que sofrem oriundas do meio Muitos se equivocam pensando que aos 8 ou 9 anos de idade cronol gica o indiv duo n o entende o significado de experi ncias pouco favor veis ou que rapidamente esquece as frust
191. caci n de discapacitados como una suerte de tratamiento inspirado en la piedad y en la sobreprotecci n El concepto de atenci n de la discapacidad ha girado hacia una concepci n claramente educativa denotada como Educaci n Especial bajo esta perspectiva las necesidades educativas especiales son entendidas como aquellas atenciones que requieren ciertos educandos y que no est n disponibles en los contextos educativos comunes Estas necesidades educativas especiales no son otra cosa que los recursos y apoyos que necesitan ciertos estudiantes para que tengan igualdad de oportunidades para la apropiaci n de los saberes incluidos en las correspondientes curricula La ceguera o la deficiencia visual severa plantea importantes desaf os en cuanto a las posibilidades de acceso a las computadoras Toda la informaci n de tipo gr fico que stas manejan ya sea en forma de textos o de im genes resulta en primera instancia inaccesible para la persona carente del sentido de la vista limitando por ello su capacidad de actuaci n En este sentido la computadora en su configuraci n est ndar de hardware y software resulta imposible de utilizar ya que tanto la pantalla como la salida impresa se basan exclusivamente en informaci n visual En esta presentaci n nos referiremos a algunos de los desarrollos tecnol gicos disponibles que le permiten al no vidente una interacci n eficaz con la computadora en los entornos de trabajo Windows tanto para el a
192. cado com destaques apenas nas teclas de refer ncias F e J A pr tica da digita o desenvolvida com ambas as m os sem olhar no teclado uma vez que este ato evita a fadiga visual e facilita a desenvoltura no desempenho Durante a interven o s o oferecidas orienta es pedag gicas e estrat gias que s o selecionadas pelo usu rio conforme suas necessidades como ajustar a amplia o para melhor aproveitamento do campo visual sele o de palavras linhas e par grafos para melhor seguimento visual editar textos na altura da linha mediana do campo visual usar espa amento entre palavras e linhas e textos em colunas fonte com tra ado simples estilo negrito e tamanho compat vel ao res duo visual do usu rio A quest o ergon mica tamb m observada e orientada uma vez que a pessoa com baixa vis o tem necessidade de aproximar se muito do monitor e ou do teclado podendo acarretar m postura Procura se portanto estabelecer um equil brio entre a amplia o e a dist ncia utilizada para a leitura no monitor a fim de favorecer a dist ncia recomendada que de 30 cms 4 Resultados As pessoas com vis o subnormal utilizam estes recursos para diferentes aplica es no cotidiano Para exemplificar relataremos tr s casos que evidenciam estes resultados Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Caso 1 F 17 anos Ocupa o cursa o 3 colegial do Ensino M dio
193. cceso y uso de Internet como as tambi n para la interacci n con aplicaciones de tipo general La poblaci n que hemos tenido en consideraci n en la redacci n de estas notas es la de las personas ciegas que a no tengan otra discapacidad agregada b hayan tenido una muy buena rehabilitaci n b sica y c que manejen las herramientas b sicas que les brinda la Educaci n Especial oficial como por ejemplo la habilidad de escribir al tacto en una m quina de escribir corriente Uno de los autores de este trabajo es un alumno universitario ciego Mattos que ha recorrido un largo camino hacia el dominio de la computadora parte de las experiencias sobre Internet que se vuelcan en este art culo se desarrollaron durante una Pasant a conducida por el autor restante en la Universidad Nacional de Mar del Plata Argentina EL NO VIDENTE Y LA ESCUELA En la provincia de Buenos Aires la atenci n de las necesidades educativas especiales de ciegos y disminuidos visuales la cumplen las as llamadas Escuelas Especiales que atienden los primeros a os de la Educaci n General B sica en forma directa luego en los a os siguientes operan mediante la articulaci n con escuelas de Educaci n General B sica 204 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 la cual se cursa desde los cinco o seis a os y hasta los catorce o quince o escuelas Polimodales se cursa desde los quince o diecis is a os
194. ceu uma interfer ncia fant stica de um dos alunos eu n o coloquei o Seja bem vinda como op o de nome de grupo n s n o hav amos entendido que o aluno estava mesmo dando as boas vindas para a Assistente Social Como o nome foi levantado o aluno ent o pediu para que ele fosse inclu do nas op es Assim como no per odo matutino foi feita a vota o dos nomes que identificasse o grupo e eles decidiram por Emo o e Forte Por sugest o de uma professora da equipe para o nome Forte Emo o os alunos votaram e decidiram por Forte Emo o Dessa din mica pudemos constatar a preocupa o inerente com respeito ao ambiente e tamb m com a coopera o solidariedade respeito e o trabalho coletivo Ap s a din mica a Assistente Social prop s que ao assistirem ao Festival prestassem o m ximo de aten o pois no nosso pr ximo encontro agendado para o dia 10 06 do corrente ano os 18 alunos integrantes do Projeto Construindo e aprendendo com as novas tecnologias ir o pela primeira vez Sociedade Pestalozzi de Campo Grande MS para darmos in cio ao trabalho colaborativo e participativo referente s pe as teatrais assistidas ocasi o em que os alunos da Sociedade Pestalozzi levar o o grupo do NTE para conhecer a institui o mostrando inclusive os trabalhos que l desenvolvem A partir da daremos in cio constru o do projeto de aprendizagem onde os alunos aprendam a elabor lo desenvolv lo e conclu lo part
195. ciaL CIIEE 2002 No que se refere a administra o da execu o do programa podemos dizer que ele basicamente feito por Pessoas Portadoras de Defici ncia desde o processo de sele o do candidato passando pelo acompanhamento at o desligamento do bolsista Desta forma a equipe do programa TQPD atualmente consta de um empregado portador de defici ncia f sica na coordena o e dois outros bolsistas uma em psicologia vis o parcial e outro na rea de direito deficiente f sico 4 b Relativos jovens oriundos de comunidades carentes Lemos Bernardo Programa de Participa o fevereiro 2000 A partir de julho de 1993 a Empresa estimulada pelo esp rito solid rio de seus empregados abra ou o movimento A o da Cidadania liderado pelo soci logo Betinho Come ou se a estruturar e implementar projetos comunit rios de forma o profissional Atualmente desenvolvemos v rias atividades como visitas palestras cursos internos b sicos de inform tica encaminhamento a cursos comunit rios externos e est gios custeados por parcerias externas de 1 a 10 meses para jovens em situa o de risco Alguns instrumentos foram criados por rg os do Serpro como o Projeto Oficinas de Constru o do Futuro SUPGL SERPRO 1999 Programa de Participa o e Cidadania Serpro SUPGL SERPRO 1999 No referente comunidades carentes destacamos os seguintes 4 b 1 Oficinas de Constru o do Futuro que no
196. col gica Universidad Aut noma de Puebla M xico Universidad Nacional de Educaci n a Distancia Espa a RESUMEN El Sistema de Rehabilitaci n desarrollado se pretende que sirva como apoyo al pedagogo al terapeuta de lenguaje o al neuropsic logo en la ense anza rehabilitatoria de personas con trastornos motores en el lenguaje expresivo sean estos pacientes adultos af sicos o ni os con dificultades en la adquisici n del lenguaje Tales dificultades se presentan como alteraciones del lenguaje oral en su precisi n fon tica Se utiliza el manejo de gr ficos dado que stos pueden retroalimentar al usuario cuyo analizador visual no se encuentra alterado y por tanto servirle de control para el an lisis y correcci n de su producci n oral Los elementos visuales a manipular en las pantallas son activados por emisiones sonoras a trav s de un micr fono Tales emisiones sonoras son palabras conformadas por s labas compuestas que al usuario se le dificultan pronunciar y se busca mediante la ejercitaci n propuesta lograr su producci n adecuada El sistema cuenta con una base de datos que registra los avances de los pacientes o usuarios ANTECEDENTES Las alteraciones en el lenguaje expresivo por dificultades motoras eferentes han sido estudiadas por m ltiples investigadores con interpretaciones diversas sobre qu es lo que se altera y c mo se podr a recuperar por tanto las t cnicas rehabilitadoras reflejan esas concepcione
197. colado ao termo universal v m s palavras igualdade que n o significa a nega o das diferen as e liberdade que expressa justamente o direito a ser dono da pr pria voz e dono de suas pr prias decis es Os contextos dos direitos foram e ser o na hist ria da humanidade reiterados e novamente qualificados diante das mudan as transforma es a que os grupos sociais v o sendo produzidos e reproduzidos O discurso dos direitos humanos embora seja a base da qual emanam os diferentes discursos de defesa das pessoas com defici ncia nos ltimos anos a exemplo das Declara es de cunho mais universalistas como alguns princ pios da Declara o de Salamanca n o encontraram ainda a merecida e real repercuss o como fundamentos a serem discutidos num processo de ensino e aprendizagem tanto em nosso pa s como no atual mundo globalizado Cidadania geralmente empregada de forma equivocada e minimalista como sin nimo de consumidor BENEVIDES 1996 Onde o n s base para que as rela es sejam igualit rias deixa de ter import ncia dado que as rela es de direito do consumidor podem ser resumidas na rela o de compra entre indiv duo e mercado nos diversos espa os em que esta rela o possa ocorrer Ou seja transforma se cidadania ou ser cidad o no poder de compra n o resumido ao objeto do desejo que se adquire mas na compra do poder nas rela es necess rio reafirmar que o n s condi o
198. cretas dentro de uma pr tica significativa e contextualizada partindo sempre dos conhecimentos anteriores Dessa forma os diferentes programas e suas aplica es v o sendo apresentados e vivenciados de forma a favorecer a organiza o e a elabora o da nova forma de apreender os dados Os usu rios do CEPRE est o sendo reabilitados utilizando se dos recursos da inform tica para o acesso s informa es e nestes casos em particular retomando o seu processo de comunica o escrita assistido por softwares especiais sonoros scanner e impressora comum 4 RESULTADOS E DISCUSS O Durante o processo de reabilita o pudemos constatar que esta intera o homem m quina vem permitindo o acesso imediato informa o pesquisas de mercado t tulos e obras digitalizados e ou em CD Rom assim como o processamento da escrita comum possibilitando a independ ncia privacidade e a agiliza o na comunica o O deficiente visual encontra se utilizando com seguran a e sucesso os recursos oferecidos por essa tecnologia beneficiando se assim das vantagens decorrente da mesma Principalmente quanto ao sigilo na comunica o o que n o ocorre quando os seus textos t m que ser lidos ou escritos por outrem como no caso daquele que faz uso da datilografia para escrever Dentro desta tica abordaremos neste trabalho alguns casos ilustrativos que evidenciam os resultados obtidos no processo de reabilita o com o aux lio dos r
199. cursos da inform tica para facilitar a sua perman ncia e adapta o no exerc cio de suas fun es Procedimentos Recursos de para a escrita reeduca o no modo de digita o associa o dos recursos de amplia o software com janela de amplia o e Zoom 100 fonte Arial cor branca tamanho Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 14 estilo negrito textos em duas colunas com janela de texto preta Recursos para a leitura sele o nos textos reconfigura o de textos atrav s de amplia es de fontes recurso Zoom e s ntese de voz para textos longos e feed back na digita o Para leituras de textos impressos suporte para apoio de leitura Recursos n o pticos modifica es ambientais luz da sala apagada Recursos da janela de amplia o para identificar o cones menus barras de t tulos Resultados A avan ou seus conhecimentos nesta rea passou a produzir entre outros mapas indicativos e ilustrativos usando programas de Artes A reproduziu as adapta es e orienta es tanto no trabalho como em sua resid ncia Esse desempenho tem garantido sua perman ncia no trabalho com cr ticas positivas DISCUSS O Nos casos 1 2 e 3 apresentados neste trabalho predominou a busca dos recursos da inform tica para resolu o de dificuldades na rea da comunica o A associa o dos recursos pticos os aux lios n o pticos as modifi
200. da Inform tica Em parceria b sica com o CDI Comit para a Democratiza o da Inform tica as ElCs Escolas de Inform tica e Cidadania indicam jovens com cursos b sicos em micros com a finalidade de praticar atividades normalmente administrativas com apoio da inform tica S o viv ncias de dois meses Come ou neste ano de 2000 e com o suporte financeiro da FIA Funda o para a Inf ncia e Adolescente PROFEC Programa de Forma o e Educa o Comunit ria e INFORVIDA Projeto Inform tica e Vida Dever funcionar durante todo o ano e nesses dois primeiros meses teve vinte e sete participantes Programa da FIA 2001 Funda o para a Inf ncia e Adolesc ncia Repetindo o programa do ano anterior essa entidade indicou mais 9 estudantes para realizarem est gios semelhantes ao anterior durante o m s de junho de 2001 Programa Todos pela Paz Em parceria com o LIONS Club Princesa do Leme GPAE PM Grupo de Policiamento de reas Especiais da Pol cia Militar do Rio de Janeiro e SASC RJ Secretaria de A o Social e Cidadania do Estado do Rio de Janeiro Nesta ocasi o foram admitidos 27 jovens das comunidades Cantagalo Pav o e Pav ozinho para est gio de quatro horas di rias entre 4 de junho a 31 de outubro de 2002 Programa CIN 2001 2002 da Comunidade Solid ria Atrav s de parceria com o Projeto Novos MORES e LMM Eventos Educacionais a Regional Rio juntamente com a ASES SERPROS e Minist rio da Fazenda executou
201. da Silva e mail labinfOapaerio org br tel 21 3978 8800 ramal 32 54 tatianamena220bol com br gloriacaladoig com br cidalimacetroin com br APRESENTA O A terceira idade do ponto de vista biol gico seria um desgaste natural das estruturas org nicas que passam por transforma es com o progredir da idade As transforma es que o organismo sofre desde a c lula ovo at a fase adulta consiste na multiplica o matura o e diferencia o celulares processo conhecidos como progressivos Na velhice predominam os processos regressivos ou degenerativos A velhice por m n o precisa ser necessariamente um per odo de decl nio e decad ncia mas uma fase natural da exist ncia com possibilidades de renova o mudan as e realiza es O resgate da auto estima a alegria a descoberta de potencialidades o prazer de se expressar e ser ouvido s o perspectivas de uma vida mais plena Se encontramos dificuldades em lidar com pessoas idosas n o portadoras de defici ncia imaginem com pessoas idosas PPDM Hoje no Brasil s o poucos os trabalhos voltados para com faixa et ria acima dos 40 anos principalmente quando sabe se que estas pessoas apresentam defici ncia mental moderada ou severa e que n o ter o vez no mercado de trabalho Os poucos programas existentes s o em geral em rela o Resid ncia Lares A PPDM idosa necessita para al m disto de um espa o de conviv ncia social onde possa compart
202. dade A socializa o da inform tica cada vez mais acentuada democratizando o conhecimento e o saber produzido pela sociedade distribuindo o como direito de todo o cidad o Na escola voltada para os portadores de necessidades especiais n o pode ser diferente 1 Em especial da acad mica JULIANE IGLESIAS estagi ria do Curso Superior de Psicologia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Miss es URI RS Esta pessoa acompanhar o desenvolvimento das aulas que ser o ministradas no Laborat rio de Inform tica do Instituto Estadual de Educa o Od o Felipe Pippi estabelecimento de ensino em que a autora uma das respons veis pela coordena o do laborat rio em quest o 149 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Com esta linha de racioc nio o trabalho de compila o e pesquisa aliado a experi ncias pr ticas em sala de aula tendo como atores alunos de classe especial atrav s da elabora o de Mapas Cognitivos Fuzzy observou se a utilidade do computador e suas potencialidades no desenvolvimento da educa o da capacidade de percep o e apreens o bem como de relativo e progressivo processo de desenvolvimento do conhecimento de tais alunos com acompanhamento psicol gico para aferi o das respectivas rea es claro que em determinadas circunst ncias em especial em escolas p blicas outras determinantes tais como extrema pobreza subn
203. dade respons vel Atrav s da pesquisa na internet sobre o hist rico da m sica e cantigas de roda propiciar momentos onde possam perceber que a m sica sempre esteve associada s tradi es e as culturas de cada poca Atualmente o desenvolvimento tecnol gico aplicado s comunica es vem modificando consideravelmente as refer ncias musicais das sociedades pela possibilidade de uma escuta simult nea de toda a produ o mundial por interm dio da m dia Segundo Milleco 1987 fazendo uma interpreta o da cantiga de roda A Canoa Virou a canoa seria a pr pria vida de cada um Cada indiv duo conduz a sua pr pria embarca o estando sujeito ao destino e ao livre arb trio O virar da canoa da vida de cada um refere se assim s consequ ncias da habilidade ou dos temores pr prios o que apontado pela pr pria consci ncia individual O fundo do mar simboliza as regi es profundas da nossa alma onde s vezes nos vemos mergulhados O final da cantiga refere se ao sentimento de solidariedade e ao desejo de ir ao encontro das necessidades de quem sofre A nossa proposta resgatar as cantigas de roda escolhendo A Canoa Virou provavelmente trazida pelos portugueses e sendo transformada atrav s do folclore e passada a v rias gera es Atrav s da diversidade de pesquisas oportuniza se os alunos a contextualizar construir hip teses sobre o lugar aprimorar sua condi o de avaliar a qualidade da m s
204. dag gico al m da an lise do material com as respectivas propostas de encaminhamento do trabalho Esses dados ser o apresentados sob a forma de gr ficos esquemas e material produzido pelos alunos REFER NCIAS FERREIRO Em lia TEBEROSKY Ana Psicog nese da l ngua escrita 4 edi o Porto Alegre Artes M dicas 1991 PAPERT Seymour A m quina das crian as Repensando a escola na era da Inform tica Porto Alegre Artes M dicas 1994 49 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 REFER NCIAS DOS AUTORES Alba Maria Lemme Weiss Pedagoga Psic loga Mestranda em Educa o Especial pela UERJ com atua o em Psicopedagogia Cl nica Educa o Especial e Consultora de Inform tica Educativa pela Cnotinfor Brasil co autora do livro A Inform tica e os Problemas Escolares de Aprendizagem Ana Caroline Ferreira de Carvalho e Souza Pedagoga aluna do curso de p s gradua o em psicopedagogia UERJ professora da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro Estagi ria do laborat rio de Inform tica da APAE RIO Izabel da Costa Neves Ferreira Psic loga e psicopedagoga Mestre em Educa o Especial Doutora em Psicologia Cognitiva Professora Adjunta da UERJ Programa de Mestrado em Educa o autora do livro Caminhos do Aprender Uma Alternativa Educacional para a Crian a Portadora de Defici ncia Mental Lucia Maria de Miranda Psicopedagoga
205. de Percebemos e constatamos que atualmente v rios destes softwares claro que ap s uma avalia o da equipe e uma testagem pr via com um grupo de observa o apresentam jogos que podem ser instrumentos e recursos muito interessantes e eficazes no processo educativo Pelo ambiente que criam favorecem a entrada num mundo da fantasia possibilitando que algumas das caracter sticas de nossos alunos muitos ainda num pensamento pr operat rio simb lico ou intuitivo global sejam atendidas de forma mais ampla e eficaz Piaget afirma que o conhecimento n o deriva da representa o de fen menos externos e sim da intera o com o meio ambiente pelo processo de adapta o assimila o e acomoda o que a realidade transformada em conhecimento Para ele no brincar do jogo simb lico a assimila o predomina sobre a acomoda o a crian a incorpora o mundo a sua maneira sem nenhum compromisso com a realidade Entretanto a realidade imp e limites a esta incorpora o Podemos dizer que a realidade resiste de tal forma que somos for ados a abrir n o de nossas hip teses egoc ntricas e ceder a um pensamento que cada vez mais procura articular os poss veis e os necess rios Atrav s dos jogos em softwares mesmo os que atendem e s o elaborados para os sujeitos neste momento cognitivo propiciam um ajuste neste processo de assimila o a pr pria maneira propiciando uma acomoda o a realidade do jogo para que p
206. de A era da informa o economia sociedade e cultura vol 4 edi o S o Paulo Paz e Terra 1999 Dias Cl udia Augusto Hipertexto evolu o hist rica e efeitos sociais In Revista Ci ncia da Informa o vol 28 no 3 Bras lia Set Dez 1999 FoucauLT M A ordem do Discurso 4 edi o Campinas Loyola 1998 A Arqueologia do Saber 4 edi o Rio de Janeiro Forense Universit ria 1995 G es Maria Cec lia Rafael de A constru o de conhecimentos e o conceito de zona de desenvolvimento proximal In Anais do Encontro sobre Teoria e Pesquisa em Ensino de Ci ncias linguagem cultura e cogni o reflex es para o ensino de ci ncias Belo Horizonte UFMG FE UNICAMP FE 1997 LAPLANE Adriana Lia Friszman de Intera o e Sil ncio na sala de aula Iju Ed Uniju 2000 L vy Pierre Cibercultura 1 edi o S o Paulo Editora 34 1999 As tecnologias da intelig ncia o futuro do pensamento na era da inform tica 12 edi o Rio de Janeiro Editora 34 1993 MAINGUENEAU Dominique Novas tend ncias em An lise do Discurso Campinas Pontes Editora da Universidade Estadual de Campinas 1989 MaLpiDier D Elementos para uma Hist ria da An lise do Discurso na Fran a In ORLANDI Eni P org Gestos de Leitura Da Hist ria no Discurso Campinas Unicamp 1994 pp 15 25 Moran Jos Manuel Como utilizar a Internet na educa o In Revista Ci ncia da Informa o vol 26
207. de Pedagogia e F sica O projeto foi executado no espa o f sico da Universidade porque a Sala de Recursos n o possu a o computador Participaram oito alunos cinco meninos e tr s meninas de 7 10 anos de idade cronol gica sendo tr s cegos e cinco com vis o reduzida 92 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Tendo como objetivo oportunizar a acessibilidade do deficiente visual ao computador o projeto n o contava com recursos financeiros para a aquisi o tanto do computador como dos perif ricos Portanto no in cio foi dif cil devido escassez de recursos financeiros pode se garantir O computador utilizado na poca foi do tipo PC XT Quanto ao teclado este era o comum com etiquetas adesivos identificando os s mbolos escritos no sistema braile letras numerais etc N o havia o recurso de som Entretanto como naquele primeiro momento o objetivo era familiarizar o aluno deficiente visual com o manuseio da m quina e captar o seu uso como recurso auxiliar facilitador das aquisi es acad mica Este foi um passo muito importante Os alunos deficientes visuais que na poca tiveram acesso ao computador estavam cursando as primeiras s ries do ensino fundamental e atualmente alguns deles est o cursando ou concluiram ensino m dio No decorrer deste tempo dez anos observou se que o dom nio no uso do computador foi muito importante para os alunos tanto na confe
208. de Inform tica e Estat stica Cx P476 88 049 970 Florian polis Santa Catarina Brasil Fone 55 48 331 97 39 Fax 55 48 331 97 70 RESUMO Este projeto est sendo desenvolvido junto ao Laborat rio de Experimenta o Remota da UFSC visa propor crit rios de acessibilidade em cursos de Educa o a Dist ncia via Internet tendo como base os conceitos de Designer Universal Ergonomia e aprendizagem cooperativa mediada por computador Nesta perspectiva busca se encontrar um ponto de equil brio entre requisitos t cnicos Hardware e Software e requisitos pedag gicos afim de que as tecnologias de informa o referentes a esta modalidade de ensino sejam acess veis a todos as pessoas inclusive aos indiv duos com algum tipo de necessidade educativa especial como o caso dos cegos Palavras chave Acessibilidade Educa o a Dist ncia Web Coopera o Aplica es Multim dia Desabilidade Ergonomia de Interface INTRODU O O presente projeto tem por objetivo propor Recomenda es de acessibilidade para cursos de Educa o a Dist ncia via Web no Brasil afim de que as tecnologias da informa o ajudem a resgatar o ideal da modernidade do s culo passado A educa o para todos de forma igual A abordagem dada ao projeto abrange as reas da Telem tica Educativa Ergonomia de Interface Humano Computador Designer Universal e Acessibilidade A conflu ncia destas linhas de pesquisa nos dar o alguns subs
209. de error Bajo criterio semejante otro instrumento de an lisis del lenguaje es el Visi Pitch que permite visualizar en pantalla las frecuencias vocales fundamentales De ste se hizo una adaptaci n a la Apple Il que ya permite almacenar una muestra de la voz y efectuar el an lisis de sus caracter sticas sonoras 75 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 En el Departamento e Estudios de Computaci n de la Universidad de Napier Edinburgo se ha desarrollado una primera versi n de un Sistema Multimodal para la evaluaci n y la asint xis Crearar y Ellis 1995 Crearar et al 1996 este sistema para terapia del lenguaje utiliza im genes bal n estrella caja y un n mero limitado de acciones v gr verbos o relaciones espaciales v gr preposiciones de lugar a pesar de ser un sistema que trabaja a n reducidos elementos los pacientes reportan mejor a significativa por la utilizaci n del sistema Microworld for Aphasia Este sistema est construido desde especificaciones multimedia y cuenta con una interface provista por el cursor en donde el cl nico determina la secuencia de los eventos oraciones y gr ficos a ser usados en la sesi n El sistema est desarrollado en Visual Basic El avance de software sofisticado en los 90 s ha tenido un avance enorme gracias al desarrollo de las computadoras personales y en la investigaci n de la inteligencia artificial la ac stica y la ling s
210. de inclus o que visa a prepara o da sociedade em todos os seus setores para receber o PNEE permitindo assim seu total exerc cio da cidadania Procurem nortear a cria o de PIC no esp rito da lei de acessibilidade com direito ao acesso total informa o incluso a eletr nica 2 Que os governos atrav s de seus minist rios espec ficos atentem e disponibilizem recursos para investir nestes programas fazendo valer a lei de acessibilidade 3 Que os resultados e aportes cient ficos metodol gicos deste trabalho sejam divulgados a comunidade acad mica assim como quelas institui es vinculadas a elabora o de programas de inform tica para cegos 4 Que sejam elaborados artigos cient ficos para os meios de comunica o do estado e territ rio nacional 5 Que novos investigadores se interessem por aprofundar o tema pesquisado visando a evolu o din mica da ci ncia 113 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 REFER NCIAS GUIA DO USU RIO DO SISTEMA DOSVOX 2001 GUIA DO USU RIO DO PROGRAMA VIRTUAL VISION 2000 GUIA DO USU RIO DO PROGRAMA DBT 2000 GUIA DO USU RIO DO PROGRAMA TGD 2000 GUIA DO USU RIO DO PROGRAMA BRAILLE F CIL 2001 MASINI Elcie F S A Educa o do Portador de Defici ncia Visual Perspectivas do Vidente e do N o Vidente Tend ncias e Desafios da Educa o Especial Bras lia MEC SEESP 1994 MAZZOTTA M J S Fundamentos de Educa
211. des de cada pessoa suas dificuldades defici ncias falta de habilidade o que facilita o seu desenvolvimento Resta claro dedu o permitida pelo trabalho que o poder de intera o n o est fundamentalmente nas tecnologias que se encontram a disposi o mas na forma como as mesmas s o utilizadas A Ci ncia da Computa o a Intelig ncia Artificial experi ncias como a vivenciada pela elabora o de Mapas Cognitivos Fuzzy s o ferramentas que com certeza j s o indispens veis no desenvolvimento do processo de conhecimento dos portadores de necessidades educacionais especiais 150 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 ALFABETIZA O DE SURDOS NA ERA DIGITAL UMA CONTRIBUI O A ESCOLA INCLUSIVA Sandra Oliveira sandraluciarjOzipmail com br Estrela Bohadana bohadana Ddomain com br Fax 0XX21 22069751 Sandra Oliveira Mestre em Educa o pela Universidade Est cio de S UNESA RJ Tema de Tese Alfabetiza o de Surdos e Inform tica Educativa desenvolvida no Instituto Nacional de Educa o de Surdos Supervisora Pedag gica da privada de ensino Col gio Instituto Isabel Professora de L ngua Portuguesa da rede p blica SME RJ Professora do Curso de gradua o Faculdade de Letras Universidade Est cio de S UNESA RJ rea de pesquisa Educa o de Surdos e Tecnologia Educacional Publica es mais recentes Ensino Apoiado Com
212. desenvolvimento do racioc nio l gico matem tico e da linguagem 140 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Os softwares de jogos educativos para al m de qualquer cr tica t m sido de grande import ncia no nosso trabalho nos Laborat rios de Inform tica da APAE RIO com alunos de 6 a 60 anos portadores de defici ncia mental e portanto com necessidades educativas bastante especiais Sem d vida a maioria destes softwares prop e atividades interessantes e desafiadoras para as crian as resolverem Entretanto se um destes jogos n o atendem estes requisitos para esta ou aquela crian a rapidamente aprendem como sair deste quadro indo para outro ou mesmo desligando o computador Atrav s de uma devolu o imediata de suas a es xito ou fracasso que constatamos n o ter o mesmo peso que nas atividades escolares propiciam um pesar sobre o que aconteceu e favorecendo uma auto avalia o do seu desempenho s vezes esta auto avalia o acontece at mesmo sem a interven o do professor Exceto nos jogos que imp em um tempo para serem realizados e que preferimos na maioria das vezes n o utilizar mesmo que a proposta pedag gica do mesmo seja bastante interessante os jogadores participam ativamente do jogo tendo o conclu do ou n o Inclusive softwares mais recentes apresentam a possibilidade de voc salvar o jogo onde parou podendo conclu lo em outra oportunida
213. desses sujeitos n o for poss vel Mais recentemente o Parecer 17 2001 do Conselho nacional de Educa o estabeleceu as Diretrizes Nacionais para a Educa o Especial para a Educa o B sica que prescreve sobretudo Proposta de Inclus o de Itens ou Disciplina acerca dos Portadores de Necessidades Especiais nos Curr culos da Educa o B sica a Forma o de Professores para a Educa o Inclusiva Recomenda es aos Sistemas de Ensino para o adequado atendimento aos portadores de necessidades Especiais Precisa se tamb m explicitar a cria o em 1999 do PROINESP Projeto de Inform tica na Educa o Especial no mbito da Secretaria de Educa o Especial do Minist rio de Educa o que vem desenvolvendo a capacita o de docentes para trabalhar com a inform tica voltada para a Educa o Especial Al m disso o pa s integra a denominada Redespecial Ibero americana que tem como premissa os princ pios emanados do Programa de A o Mundial para Pessoas com Defici ncia elaborado pelas na es Unidas Em sintonia com esses indiscut veis avan os no que tange Educa o Especial a PUC Minas institui o qual se encontram vinculados os autores deste trabalho vem despendendo esfor os no sentido de contemplar as necessidades dos portadores de defici ncia f sica sensorial e mental Assim j realizou dois Semin rios de Educa o Inclusiva de mbito internacional nos anos de 2000 e 2001
214. do como base o trabalho que vem sendo realizado este Projeto de pesquisa tem como objetivo mais amplo investigar modos de participa o e apropria o de pr ticas sociais analisando as possibilidades limites das novas tecnologias computador internet etc como recursos para o ensino de crian as e adolescentes com defici ncia visual At agora 6 sujeitos com idades entre 10 e 13 anos t m participado do projeto Quatro deles s o portadores de cegueira e dois t m baixa vis o As aulas t m frequ ncia semanal e dura o de 30 a 50 minutos S o v deo gravadas e anota es em di rio de campo complementam essa forma de registro Os registros assim obtidos constituem o ponto de partida para a an lise da din mica das aulas e dos efeitos do uso do computador nos modos de apropria o do conhecimento e na autonomia dos sujeitos tendo como foco de an lise processos de significa o envolvidos no jogo das rela es Smolka 2000 35 O Projeto se prop e a examinar e analisar os dados de forma qualitativa usando t cnicas etnogr ficas de observa o e registro num estudo longitudinal que nos permitir refinar as quest es de pesquisa tendo como ponto de partida o projeto de interven o e o material emp rico continuamente registrado e analisado fitas gravadas e di rio de campo Dentre os procedimentos de an lise utilizaremos construtos te ricos da An lise do Discurso Foucault 1995 1998 P cheux 1990 1994 1997 1
215. do cotidiano interagem com o p blico para refletirem sobre o ambiente em que vivemos Ap s o V Festival ser criado um momento para reflex es discuss es acerca de posturas em rela o aos diferentes ambientes Assim estaremos trabalhando a valoriza o da auto estima associado educa o ambiental 82 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 A INFORM TICA COMO RECURSO PEDAG GICO NOS PR REQUISITOS NECESS RIOS PARA A ALFABETIZA O NA EDUCA O ESPECIAL Paulo Eduardo Silva Galv o pachevelbol com br PR REQUESITOS NECESS RIOS PARA A ALFABETIZA O O presente trabalho procurou se abordar a import ncia e a necessidade dos pr requisitos necess rios para a alfabetiza o de crian as com necessidades educativas especiais utilizando a inform tica como recurso pedag gico para isto O processo de alfabetiza o lento por m o mais importante processo de aprendizagem no hist rico de um aluno Para que isto ocorra com xito preciso que educadores repensem a forma como ele vem sendo executado N o basta simplesmente colocarmos em pr tica as teorias adotadas ou escritas por pedagogos preciso que se renove ou crie embasada na realidade do aluno novas propostas de alfabetiza o onde esta realmente atenda as necessidades do aluno possibilitando o seu processo de aprendizagem e desenvolvendo o para ocupar o seu espa o na sociedade N o necess r
216. do este instrumento como panac ia para resolver os problemas educacionais Sobre este aspecto R Pino 2001 questiona Podem ent o as tecnologias de informa o e de comunica o serem consideradas simples ferramentas tecnol gicas a serem incorporadas nas pr ticas educativas Ou ao contr rio ser que elas n o nos aportam novos recursos para ajudar a solucionar velhos problemas escolares E continua N o muito dif cil perceber que a entrada das novas tecnologias na escola n o elimina as quest es de fundo as quais dizem respeito s diferentes concep es da natureza do conhecimento e dos processos da sua aquisi o Trata se de um velho problema mal ou nunca resolvido e que continua a operar atrav s de pr ticas pedag gicas que traduzem certos modos de ensino escolar Diferentes concep es do conhecimento determinam diferentes concep es da aprendizagem que por sua vez determinam formas diferentes de ensinar e tipos diferentes de rela o pedag gica Algumas reflex es realizadas ao longo do trabalho nos indicam que se de um lado 54 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 o uso do computador pode nos responder sobre a solu o de algumas dificuldades materiais como a impress o de textos em braille a leitura atrav s do sintetizador de voz etc de outro nos coloca frente ao problema das rela es estabelecidas com estas crian as e adolescentes quando do uso de
217. dos H embates conflitos negocia es permeadas por expectativas tens es recusas sil ncios 55 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 S NTESE TE RICA Vigotski 1997 j apontava nos anos 30 que as principais consequ ncias da cegueira s o os conflitos sociais gerados como efeitos secund rios ou seja n o propriamente relacionados ao fato de n o enxergar mas s rela es sociais engendradas a partir deste fato Como analisam Batista e Enumo 2000 5 isto n o significa que Vigotski n o reconhe a que a cegueira crie dificuldades para participa o em determinadas atividades j que ocorrem como lembram as autoras altera es significativas na orienta o espacial e na liberdade de movimenta o Vigotski apresenta uma concep o que entende a cegueira do ponto de vista sociopsicol gico defendendo a necessidade e o direito participa o efetiva na sociedade especialmente atrav s da educa o e do trabalho Essas id ias contribuem para ampliar a problem tica levantada na pesquisa Esta vai al m do uso de tecnologias se depara com a reflex o sobre como se d o acesso de pessoas com defici ncia visual s ferramentas constru das socialmente De que maneira o computador pode contribuir para reduzir o impacto provocado pela falta de recursos de ensino pelas dificuldades de acesso a materiais escritos n o s na escola mas na vida social geral destas c
218. dos considerados indiv duos normais isto aos portadores de defici ncias f sicas auditivas visuais entre outras Embora na Constitui o Federal de 1988 a preocupa o com o atendimento especial aos portadores de defici ncia preferencialmente na rede regular de ensino j se fizesse presente bem como a cria o de programas de preven o e atendimento especializado a integra o social mediante o treinamento para o trabalho e a facilita o do acesso aos bens e servi os coletivos mas como se sabe esses princ pios constitucionais vias de regra n o se viabilizaram na pr tica Mais recentemente diferentes documentos normativos internacionais e nacionais v m desenhando um novo ethos para a modalidade de educa o enfatizada Assim o Brasil fez a op o em 1990 em Jontien na Tail ndia pela constru o de um sistema educacional inclusivo ao assinar a Declara o Mundial de Educa o para Todos e ao referendar os pressupostos elaborados em Salamanca Em termos de legisla o brasileira constata se a que a lei 9394 96 Lei Diretrizes e Bases da Educa o Nacional nos seu artigo 4 determina o atendimento educacional especializado aos portadores de defici ncia preferencialmente na rede regular de ensino Todavia enfatiza que haver se necess rio servi os de apoio especializado na escola regular bem como escola e servi os especializados quando a integra o ao ensino regular
219. dos impactos que a tecnologia vem causando e modificando os h bitos e valores educacionais como um processo hist rico na vida do homem de hoje A escola e seus professores precisam inserirem se nesse espa o Cardoso apud Grinspun 1999 220 comenta sobre o uso das novas tecnologias do computador afirmando N o s manusear a m quina mas seu entendimento sua raz o social a media o entre o instrumento e a democratiza o de seu uso da m quina e a cultura o conhecimento a tecnologias como um projeto social O trabalho cient fico postula um projeto de vida que acarreta mudan as em valores sociais pessoais h bitos habilidades e atitudes O conhecimento uma vez adquirido dentro de algum tempo estar tamb m ultrapassado O professor que n o acompanha a produ o do conhecimento n o investe em sua forma o continuada dominando as tecnologias que se transformam a cada dia em aliadas de seu trabalho pedag gico corre o risco de ficar fora da hist ria do espa o e do tempo da educa o e do processo de produ o do conhecimento que cumulativo hist rico e din mico Que benef cio essas novas tecnologias trazem ao seu aluno em particular ao portador de necessidades educativas espaciais Vislumbramos algumas a vantagem da concretude das a es pedag gicas da udio visualiza o dos exerc cios dos jogos das aprendizagens Imaginemos os conte dos de disciplinas como Ci ncias Naturais e Ci ncias Sociai
220. e hoje um elemento dominante assistindo se com grande expectativa a aplica o de suas potencialidades na educa o de Pessoas com Necessidades Educativas Especiais Frente a essa vis o urge a nacessidade da escola participar do avan o tecnol gico que vem transformando e revolucionando a hist ria da humanidade Este fato implica a escola repensar suas concep es educacionais como tamb m a sua pr tica pedag gica Face a este paradigma tecnol gico educacional buscou se desenvolver um trabalho no Col gio Estadual Coronel Pilar situado na cidade de Santa Maria no Estado do Rio Grande do Sul Brasil com alunos com Necessidades Educativas Especiais Esta escola tem uma proposta de educa o inclusiva tendo em sua estrutura duas classes especiais de DM e quatro salas de recursos sendo tr s salas de recursos DM e uma de deficientes visuais com um total aproximado de vinte e tr s alunos O Col gio Coronel Pilar iniciou esta caminhada dentro da Inform tica aplicada a Educa o Especial com o curso de Forma o para professores atuantes no Ensino Especial no ano de 2001 proporcionado pelo N cleo de Tecnologia Educacional RC nascendo assim a parceria entre NTE e a Escola Assim estimulados com a possibilidade desta parceria pensou se neste mesmo ano em oferecer uma metodologia cooperativa interativa e inovadora aos alunos PNEE como est mulo ao processo de aprendizagem num ambiente informatizado mediado po
221. e a pensar Na vida preciso pensar o que vai fazer M rcia 41 anos Afinal a aprendizagem das estruturas internas dos objetos de conhecimento um cont nuo processo de significados origin rios de v rios entradas afluentes e efluentes do 144 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 contexto de vida do sujeito que se por um lado deve se apropriar cada vez mais dos significados referentes ao sistema de rela es objetivas constru o do pensamento l gico formal hipot tico dedutivo por outro lado traz em si os sentidos decorrentes de seu contexto s cio cultural e de suas viv ncias afetivas e emocionais PROPOSTA DE APRESENTA O EM PAINEL Propomos um painel onde profissionais possam apresentar diferentes pontos de vista em rela o utiliza o ou n o de softwares com programas que desenvolvem jogos pedag gicos uma reflex o sobre a validade aspectos positivos e negativos da utiliza o destes softwares At que ponto podem favorecer ou impedir o desenvolvimento de um pensamento cr tico e criativo Podem contribuir para a constru o do racioc nio l gico ou n o Qual a sua validade em jogos de regras Qual a sua import ncia num pensamento m gico e num jogo simb lico Troca de experi ncias quanto a aspecto pode abrir campo para diferentes olhares e novas pesquisas REFER NCIA FERREIRA Izabel Neves Caminhos do Aprender uma alternativa educac
222. e para pessoas com baixa vis o em qualquer n vel de ensino deve oportunizar experi ncias 19 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDuca o EspeciaL CIIEE 2002 de aprendizagem que garantam a esses cidad os tanto o acesso ao conhecimento t cnico cient fico como tamb m sua participa o como sujeitos sociais ativos no mundo em que vivem Com o presente estudo em in cio de operacionaliza o estamos buscando metodologias para a adapta o do material que se faz necess rio para que o ensino desses alunos seja efetivo e significativo O curso de Educa o a Distancia da UDESC produz um material escrito em forma de cadernos pedag gicos material referente a cada uma das disciplinas Tais cadernos para que possam atender s especificidades dos nossos alunos cegos e com baixa vis o s o transcritos para Baille s o ampliados para baixa vis o e gravados em fitas cassetes para os alunos que ainda n o dominam o Braille Os livros que s o sugeridos como bibliografia complementar est o sendo digitalizados e os alunos os l em atrav s do programa Jaw s que tamb m serve para que acessem o ambiente virtual oferecido pelo curso Outra adapta o que estamos buscando refere se a filmes de cinema muito usados pelas disciplinas e que at o momento s o utilizados por esses alunos com uma pessoa que vai narrando as cenas Acreditamos ser vi vel encontrar estrat gias que tornem esse processo mais din mico Iss
223. e a inclus o aconte a Apontando tamb m a falta de uma forma o consistente e o desconhecimento em rela o ao trabalho com pessoas com necessidades educacionais especiais como entraves da viabiliza o do ideal de inclus o na educa o brasileira A utiliza o de tecnologias educacionais como o computador um desafio a ser aprendido e incorporado pelo professor como mais uma ferramenta um instrumento para ao seu trabalho objetivando suas possibilidades did ticas metodol gicas e adaptativas para o processo de ensino e aprendizagem O computador pode ser assim utilizado para ajudar no desenvolvimento cognitivo s cio afetivo e de comunica o ou no processo de adapta o de fun es que o corpo n o pode ou tem dificuldade de realizar de acordo com cada defici ncia Valente 1991 Capovilla 1994 Primeira P gina 1995 Partindo da id ia de que na escola inclusiva os alunos com necessidades educacionais especiais ir o participar de todas as atividades da escola as atividades que envolvem o laborat rio de inform tica ser o uma destas Desta forma o professor deve est preparado para atender este aluno buscando as adapta es f sicas metodol gicas e did ticas em rela o ao computador e as caracter sticas dos alunos DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DEFINI O DO PROBLEMA E OBJETIVO DA PESQUISA Diante do que foi exposto na introdu o pode se observar que este trabalho procura trazer em discuss o a probl
224. e com as nossas escolas Os alunos n o t m interesse em aprender J com o uso do computador os alunos teriam a fome pela aprendizagem Isso muito importante e deve ser aproveitado APRENDIZAGEM NOS DIAS ATUAIS Os especialistas americanos encontram vantagens at onde antes viam problemas bem dosados o videogame a televis o e principalmente o computador funcionam como gin stica para o c rebro das crian as O mito que a intelig ncia era uma coisa nica compacta pass vel de ser medida em teste l gico ruiu se a muito tempo Hoje tem grande aceita o uma teoria desenvolvida por um psic logo americano Howard Gardener da Universidade de Harvard segundo o qual existem oito tipos diferentes de intelig ncias que facilitam a aprendizagem ling stica corporal espacial etc As escolas que conseguem trabalhar com essas reas est o melhor com as crian as de hoje Por esse motivo existem v rias mat rias especializadas nas escolas atuais E preciso fazer com que a tecnologia fa a parte da vida de todos os alunos Porque com certeza ela vai ser uma grande ferramenta no seu processo de aprendizagem N o podemos somente falar em Educa o para todos Devemos falar tamb m em recursos dignos e atuais de educa o como direito de todos VEJA COMO POSS VEL ESTIMULAR A APRENDIZAGEM COM O USO DO COMPUTADOR Tecnologia X Linguagem Figura 1 198 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O E
225. e construa um cidad o surdo com condi es de igualdade no mundo ouvinte p 18 Considerando o novo per odo da escola que vivencia a explos o tecnol gica necess rio esclarecer que o conhecimento pode ser armazenado nos meios de comunica o de massa mas o educador continua tendo o papel central de orientador da aprendizagem O que h de novo a vontade de reconstruir a educa o de surdo e de reconstruir o conhecimento j existente pois o surdo n o vive isolado do mundo Para Santarosa 2001 154 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 o computador possui caracter sticas que se destacam como recurso para a constru o de conhecimento pelos alunos p 11 As novas tecnologias podem ser um valioso aliado na constru o do sujeito No entanto essa alian a depende em parte de uma proposta educativa que mantenha a educa o inserida em sua perspectiva formadora 4 RESULTADO DO ESTUDO E CONSIDERA ES FINAIS Desenvolveu se uma pesquisa nas escolas regulares de ensino da rede p blica e privada na cidade do Rio de Janeiro com o objetivo de ouvir dos educadores a opini o sobre inclus o alfabetiza o de surdos e novas tecnologias A investiga o objetiva contribuir com a aprendizagem do surdo em fase de alfabetiza o na era digital como apoio escola inclusiva Os participantes da pesquisa foram 97 educadores do ensino fundamental das s ries iniciais
226. e curso Para a exposi o dos dados coletados as professoras participantes receberam uma identifica o de acordo com o tipo de ensino em que estavam inseridas isto PSR PSR1 PSR2 PSR3 PSR4 e PSR5 para professor da sala regular e PSA PSA1 e PSA2 para professor da sala de apoio seguidas de uma numera o aleat ria para diferenci las e manter o car ter sigiloso na pesquisa Os dados espec ficos sobre as caracter sticas das professoras participantes do estudo encontram se indicados no QUADRO 1 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 QUADRO 1 CARACTER STICAS DAS PROFESSORAS PARTICIPANTES DO ESTUDO E Tempo de ia Idade S rie de ensino Pa trabalho com a Participantes emanos N velde ensino educa o inclusag ID em anos letivos piada PSR1 45 Jardim 1 Educa o 13 1 Infantil PSR2 43 Jardim 2 Educa o 09 2 Infantil PSR3 40 1 s rie Ensino 17 1 Fundamental PSR4 39 2 s rie Ensino 13 2 Fundamental PSR5 37 Acelera o 2 Ensino 20 1 Fundamental PSA1 58 Sala de apoio 08 2 pedag gico PSA2 47 Sala de apoio 20 5 pedag gico Todas as participantes do estudo s o do sexo feminino ratificando a predomin ncia hist rica da mulher na profiss o de professora principalmente na educa o infantil e ensino fundamental Dentro do grupo de professoras da sala regular duas ensinam na educa o infantil PSR1 Jardi
227. e dispon veis como o Power Point aplicam se ao trabalho de comunica o alternativa atrav s da constru o de aplicativos com conte dos selecionados de modo a dar oportunidade de express o e envolvimento da crian a A possibilidade de salvar o aplicativo em disquete ou CD permite a continuidade do trabalho em casa junto aos pais No Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro o Power Point utilizado na constru o de lbuns de fotografia eletr nico livros personalizados hist rias contos de fadas e livros tem ticos Ressalta se que os aplicativos constru dos podem ser usados na Fonoaudiologia para o desenvolvimento da linguagem e na Terapia Ocupacional para o est mulo a o independente e a constru o de conceitos como a no o de causa efeito Dentre os programas especiais criados no Brasil podemos destacar o Software Comunique desenvolvido pela terapeuta ocupacional Miryam Pelosi e distribu do gratuitamente pelo Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro O Comunique um software de comunica o que tem como objetivo desenvolver a comunica o alternativa oral e escrita de crian as com problemas motores Este software apresenta possibilidades de ajuste quanto ao n mero de informa es na tela que podem variar de 1 a 64 c lulas o 96 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 tamanho e tipo de letras e o contraste utilizado Os s mbolos podem estar organizados e
228. e entender e se fazer entender atrav s da fala e ou de gestos ter condi es de se locomover ou ser levado at o local do experimento Local foi utilizada uma sala medindo cerca de 10 m2 de rea nas depend ncias da Associa o de Pais e Amigos dos Excepcionais APAE de Jo o Pessoa Equipamentos 01 aparelho de microcomputador do tipo 486 com Windows 95 instalado sem multim dia 01 impressora a jato de tinta Paralelamente estava sendo providenciada a implanta o de um ambiente mais adequado e de um micro com maiores recursos t cnicos Material folhas de papel sulfite l pis grafite borracha canetas esferogr ficas l quido corretor pastas cat logos de capas pl sticas disquetes e porta disquetes Coleta de dados a Situa o O experimentador e o sujeito em situa o de 1 1 ambos lidando com o microcomputador e a impressora quando necess rio b Instrumentos Utilizados folhas para registro do desempenho do sujeito em cada passo do programa folhas impressas dos trabalhos realizados no microcomputador Procedimentos A pesquisa foi realizada em quatro fases 1 Fase Prepara o Levantamento bibliogr fico aquisi o de 03 programas existentes em softwares sele o do programa levantamento da clientela 2 Fase Contatos iniciais com os sujeitos e suas fam lias Observa o dos sujeitos nas escolas contato com as fam lias para colabora o sondagem sobre repert rio do sujeito 3 Fase
229. e la persona no vidente a la computadora parte desde lo alfab tico y no desde el juego como suele ocurrir con el ni o o adolescente con visi n normal Es suficientemente conocido que existe toda una familia de programas de computadora tambi n conocida como edutainment en los cuales se combinan actividades l dicas con ciertos tipos de aprendizaje de caracter sticas diversas y que ha tenido una enorme difusi n y una amplia diseminaci n Sin embargo poco y nada es lo que ha estado al alcance de un joven carente de visi n Blind Childrens Center 1993 Ver Nota 1 Las herramientas inform ticas espec ficas para no videntes comenzaron a ingresar al pa s a fines de la d cada de los 80 En efecto en esa poca hicieron su aparici n unos anotadores electr nicos cuyo teclado se dispon a de una manera an loga a la del teclado de las m quinas de escribir en Braille con las seis teclas para generar los signos y las letras m s otras teclas con funciones para generar caracteres de control guardar y recuperar informaci n etc Debido a que su teclado es b sicamente similar al de una m quina Braille pero la salida es hablada este anotador se conoce como Braille Hablado Pese a su alto costo el Braille Hablado tuvo bastante difusi n entre los no videntes de nuestro pa s ya sea como anotador o programa de comunicaciones mediante como lector de pantalla para el uso de computadoras personales Es sabido que la administraci
230. e m dulos como Windows Word Power Point Paint Brush Internet Redes TV Escola sob uma vis o que n o os instrumentalizassem somente tecnologicamente mas lhes proporcionassem condi es de elaborar propostas de trabalhos de uso do computador como mais um instrumento pedag gico no desenvolvimento das atividades de aprendizagem no laborat rio e Planejamento de atividades e situa es de aprendizagem pertinentes ao atendimento e Reuni es para estudo de casos textos e reflex es sobre a pr tica investiga o de situa es relacionadas ao ensino especial e troca de experi ncias entre multiplicadores do NTE Sobradinho e professoras da escola 172 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Abril e In cio do atendimento dos alunos nos laborat rios de inform tica do NTE Sobradinho s ter as feiras no turno matutino Dezembro e Realiza o da Oficina de apresenta o dos trabalhos dos alunos e encerramento do projeto e Avalia o final do Atendimento entre Multiplicadores do NTE e Professores do C de Ensino Especial de Sobradinho CONSIDERA ES O atendimento abrange 12 crian as portadoras de Defici ncia Mental Condutas T picas Autismo e Defici ncias M ltiplas e acontece semanalmente todas as ter as feiras das 09h00 s 10h30 nos 02 laborat rios do NTE de Sobradinho que possuem cada um dez computadores As atividades s o preparadas pela equipe de multip
231. e os quais as tecnologias aplicadas a educa o Sabemos que a profiss o docente se constitui em um conjunto de fazeres e de dizeres onde o pensamento cient fico produz um rompimento no improviso no senso comum Pensar utilizar as novas tecnologias como facilitadoras nos processos de elabora o apropria o do conhecimento um novo desafio para o professor e para a escola O desenvolvimento do conhecimento a constru o das aprendizagens O progresso significativo da aquisi o do conhecimento percebido pela qualidade e quantidade do que se aprende interagindo com o ambiente com os recursos dispon veis e com outros indiv duos Sabemos que o ato pedag gico det m um conhecimento hist rico um saber culturalmente produzido e um conhecimento escolar de cunho conteudista curricular organizado em n veis de dificuldades expressados por disciplinas que devem ser aprendidas pelos alunos A 69 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 forma de fazer esse ato pedag gico implica num repensar das pr ticas pedag gicas do professor Sch n 2000 232 diz aprende se no fazer pedag gico os processos de leituras de experi ncias vivenciadas s o exerc cios de respostas de solu es de problemas que cada vez mais complexos v o sendo apresentados aos alunos que devem dar respostas que exigem dele o dom nio de saberes e de habilidades progressivas din micas e cu
232. e os textos trabalhados Aumentar a complexidade dos projetos respeitando a caminhada de cada aluno e tempo de conclus o de projetos Visualiza o do erro reflex o depura o resolu o do problema Na programa o criar bot es anima o sons movimentos aos objetos Aprender a trabalhar simultaneamente na programa o p gina inicial p gina de procedimentos e v rias p ginas 41 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 UTILIZANDO A INTERNET Criac o da p gina na Internet Este ser um espa o onde os alunos ir o fazer seu auto retrato colocar as suas opini es sobre as atividades e colocar os seus trabalhos Nesta p gina tamb m ser colocado o Jornal Escolar produzido pelos alunos das escolas e Uso do ICQ MS CHAT O primeiro contato dos alunos com o ICQ ou MS CHAT ser para eles conversarem atrav s de um tema livre O pr ximo encontro ser para discutir os valores que a m sica A Canoa Virou e o Filme Tain passam No decorrer das atividades ser usado para que os alunos com menos experi ncia com o Micromundos possam pedir aux lio para os que possuem mais conhecimento E mail O E mail ser utilizado para que a pesquisa realizada na Internet sobre tribos transporte artesanato cultura medicina de ervas etc no Paran sejam enviadas para todos os alunos envolvidos para que possam ler e discutir e Equitext Ser uti
233. e participaram do grupo de trabalho com F dois mestrandos do programa um psic logo e um professor e uma pedagoga especialista e respeitou as particularidades e anseios do educando A inten o que os futuros softwares possam ser utilizados nas escolas como material de apoio para reconhecimento de palavras s labas e letras que despertem grande interesse e possam ser jogados muitas vezes entre as pr prias crian as e o computador com pouca interfer ncia dos professores REFER NCIAS 1 Smolka Ana Luiza Bustamante A crian a na fase inicial da escrita a Alfabetiza o como processo discursivo Ed Da Universidade Estadual de Campinas 1998 2 Patto Maria Helena Souza A produ o do fracasso escolar hist rias de submiss o e rebeldia S o Paulo T A Queiroz 1990 3 Campos M B Silveira Tecnologias para educa o especial In IV Congresso Iberoamericano de Inform tica Educativa 1998 Bras lia Anais 161 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 PERIF RICOS ADAPTADOS PARA ALFABETIZA O DE PORTADORES DE TETRAPLEGIA Jaqueline Lima da Silva Garcez de Almeida Andr da Costa Ewerton Massaru Komatsu Annie France Fr re Laborat rio de Imagens M dicas OLADIM N cleo de Pesquisas Tecnol gicas NPT Universidade de Mogi das Cruzes UMC Brasil 08780 280 Fone 55 114798 7224 Fax 55 114798 7228 twirlDuol com br anniedumc br RESUMO
234. e publica un conjunto de documentos sobre el tema en cuesti n Gunderson amp Jacobs 2000 Letourneau Freed 2000 Treviranus McCathieNevile Jacobs 8 Richards 2000 Vanderheiden Chisholm Jacobs 1999 En Argentina el Portal Educ ar tiene disponible documentos con normas y recomendaciones valiosas para el desarrollo de p ginas web accesibles Portal Educ ar 2002 A MODO DE CONCLUSI N El rol de la escuela es preparar a los educandos para desenvolverse en la vida cotidiana En este sentido es interesante rescatar el t rmino formaci n entendida no s lo como un conjunto de aprendizajes en diferentes reas curriculares sino tambi n como la incorporaci n de una serie de principios ticos y valores culturales En el caso del alumno ciego esa formaci n incluye el dominio de un conjunto de t cnicas compensatorias y de est mulos para utilizar los sentidos restantes en su interacci n con el mundo Una de los puntos m s importantes que debe resolver el no vidente es saber enfrentar y resolver 207 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 problemas aceptando sus propias limitaciones A medida que vaya dominando esas situaciones el ni o o adolescente ir ganando en seguridad incrementando su autoestima y aumentando las posibilidades de incorporarse a la vida familiar social y laboral como un sujeto independiente Ministerio de Cultura y Educaci n 2001 El tema central
235. e t m sido objeto de diversos estudos Autores como Castells 1999 e L vy 1993 1999 t m analisado as transforma es pelas quais a sociedade vem passando nas ltimas d cadas com o advento do uso do computador e mais especificamente a influ ncia da internet nas formas de comunica o e interc mbio de informa es entre os indiv duos Em seu livro Sociedade em Rede Castells 1999 apresenta uma extensa an lise da din mica social e econ mica sob o novo paradigma tecnol gico organizado com base na tecnologia da informa o O autor afirma que o exagero prof tico e a manipula o ideol gica presentes nos discursos sobre a revolu o tecnol gica e as consequentes transforma es sociais n o nos podem fazer incorrer no erro de subestimar sua import ncia verdadeiramente fundamental p 50 Para o autor assim como para outros n o poss vel compreendermos a sociedade sem analisar os usos que ela faz de seus instrumentos dentre os quais se encontram os artefatos tecnol gicos Veremos adiante que do mesmo modo n o poss vel compreender o homem sem fazer refer ncia aos instrumentos e signos que ele utiliza Tendo em vista os avan os tecnol gicos mais recentes a difus o dos meios computacionais e os efeitos desses meios na vida social temos trabalhado no sentido de tornar dispon veis esses recursos para crian as e adolescentes com defici ncia visual focalizando especialmente al m do objetivo mais geral de acesso
236. eb es su universalidad y por ello es esencial que todo el mundo pueda acceder a la misma sin importar sus discapacidades Letourneau Freed 2000 Probablemente resulte conveniente recordar un par de definiciones de accesibilidad entendida desde un punto de vista global centrada en el usuario y pensando especialmente en las personas con discapacidad a accesibilidad de un usuario a una p gina web o sitio web es la capacidad de dicho usuario para conseguir el objetivo con que el autor y o dise ador ha desarrollado dicha p gina o sitio web Romero Z nica et al 1998 b Se dice que una p gina web es accesible si se han tenido en cuenta los requisitos para que pueda ser usada por personas con discapacidades f sicas o por usuarios que poseen diversas configuraciones de hardware o software Esto significa que su contenido pueda ser operado y recibido de m ltiples modos Portal Educ ar 2002 El problema de la accesibilidad a Internet se plantea para cualquier persona y ha merecido un amplio tratamiento en el sentido de establecer normas y recomendaciones para el dise o y autor a que faciliten la navegabilidad por la red En este sentido la referencia m s amplia y reconocida es la Web Accesibility Initiative del World Wide Web Consortium conocido por sus siglas WAI W3C El World Wide Web Consortium http www w3 org es una organizaci n internacional que orienta y estructura el desarrollo global de la World Wide Web y qu
237. ecentros com a materializa o de uso de 189 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 computadores ligados na Internet al m de impressoras e outros equipamentos como parte de um projeto de universaliza o do uso de novas tecnologias de informa o e comunica o TICS Estas iniciativas geralmente resultado de aliancas entre o poder p blico e o privado entre os Governos Estaduais ou Municipais Organiza es N o Governamentais ONGs e empresas privadas confirmam a vis o ainda excludente de cidadania Ao criar uma nova categoria os sem computador ou sem tela mantendo estes habitantes das cidades reais na desigualdade social e econ mica sem implementar um processo de aplica o real dos recursos de realizar uma pol tica p blica destinada a ampliar sua participa o no seu processo de inclus o digital Os deprovidos de acesso s informa es digitais que no nosso pa s tamb m beiram os 90 j mais de 80 dos lares brasileiros n o t m computadores IBGE 2000 tamb m incluem uma nova categoria a ser pesquisada e conhecida os cibercidad os com defici ncias QUEM S O OS CIBERCIDAD OS COM DEFICI NCIAS NO BRASIL Aqui no Brasil vem sendo realizado um modelo de inclus o digital a semelhan a dos pa ses que j o desenvolveram como Portugal com a elabora o de metas e programas a serem implementados no futuro Aconteceu uma importante iniciativa
238. ecess ria uma pol tica educacional de qualidade que ofere a ao educador a orienta o para esse fim A discuss o n o perde de vista as resist ncias de alguns educadores sobre o uso das novas tecnologias Tais resist ncias precisam ser discutidas a partir de projetos pedag gicos que envolvam os educadores dentro de uma vis o interdisciplinar Na era da informa o as novas tecnologias podem ser consideradas como fortes aliadas para os portadores de necessidades especiais Sem d vida a inform tica nos permite conhecer um futuro mais pr ximo A hiperm dia oferece aux lio auditivo facilitando a vida do surdo Cabe ent o um questionamento sobre a educa o de surdos feito por Fernandes 1995 quando o surdo teve voz Quando se dispuseram a ouvi lo quer seja atrav s do portugu s quer atrav s de sua l ngua natural a L ngua Brasileira de Sinais p 15 Skliar 1998 completa a quest o perguntando quais s o os mecanismos de participa o da comunidade surda no processo educativo p 18 Desta forma observamos que primordial uma reflex o sobre a participa o dos envolvidos no processo educadores e educandos na constru o de uma escola democr tica que minimize aos interesses do povo diminuindo o fracasso e a exclus o social principalmente nas s ries inicias do ensino fundamental Para concluir citaremos Oliveira e Bohadana 1998 quando afirmam que necess rio um meio social que respeite
239. ecursos da inform tica Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Caso J 69 a Ocupa o Administrador de Empresas Perspectiva readapta o nas atividades de vida e ocupa o Resultado pudemos observar que durante esta atividade ocorreu uma grande transforma o na express o dos sentimentos a sua auto estima foi surgindo e as suas a es denotavam todo um potencial que encontrava se al m das suas expectativas Hoje exerce sua comunica o atrav s da inform tica uma vez que a sua sensibilidade t til encontra se comprometida por quest es circulat ria Tem aplicado essa aquisi o como ocupa o no seu cotidiano editando artigos e t tulos serem publicados Caso R 58a Ocupa o Contadora e Advogada Perpectivas instrumentalizar se para retorno ao trabalho Resultado durante o seu processo de reabilita o foi superando grande parte das dificuldades enfrentadas a impediam de se recolocar e enfrentar os obst culos que a perda da vis o lhe acarretou Com as novas aquisi es e adapta es foi poss vel a sua reintegra o Voltou a apresentar iniciativas na sua vida social e profissional O micro computador transformou se em sua principal ferramenta de comunica o como tamb m foi fundamental na retomada de sua motiva o frente a vida Caso L Ocupa o Engenheiro Perspectivas Retomar atividades de trabalho Resultado As atividad
240. edigido no editor utiliza a fun o copiar do menu e col lo no campo de reda o de e mails Figura 5 Exemplos de gerenciador de a e mails e b URL s 165 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 CONCLUS ES O conjunto emulador do mouse e programa funcionou como esperado necessitando ainda de pequenos ajustes quanto a algumas fun es relacionadas a movimenta o Mas o dispositivo mostrou que plenamente capaz de emular um mouse padr o Microsoft quanto as suas caracter sticas de hardware e software O desenvolvimento da interface gr fica auxiliar foi importante para o bom funcionamento deste projeto uma vez que possibilitar ganhos sociais e a inclus o da crian a com limita es f sicas no ambiente escolar REFER NCIAS Campos M B Silveira Tecnologias para educa o especial In V Congresso Iberoamericano de Inform tica Educativa 1998 Bras lia Anais Denis F 1993 The three column spine and its significance classification of acute thora columbar spinal injuries Spine v 8 p 818 831 Frankel H L Hancock D Hyslop G 1969 The value of postural reduction in the initial management of the closed injuries of the spine with paraplegie and tetraplegie Paraple gia v 7 p 179 192 Zardo E A 1998 Les es da coluna toracolonbar em Ortopedia e Traumatologia S
241. efici ncia f sica possuem uma boa aceita o na comunidade escolar e uma boa inser o na escola Enquanto a inclus o dos alunos com defici ncia mental apresentada pelos participantes como mais dif cil Na an lise preliminar dos question rios respondidos pelos participantes constatou se que a maioria n o possui conhecimentos e habilidades b sicas na utiliza o do computador As respostas enfatizam em uma das perguntas a necessidade de mais conhecimentos na rea de inform tica educativa e necessidades educacionais especiais Durante a execu o do programa de capacita o foram observados que os participantes eram leigos no manuseio do computador sendo necess rio realizar v rias atividades para essa aquisi o Desta forma alguns conte dos mais espec ficos foram contemplados com uma carga hor ria menor Mesmo assim os objetivos do programa em oferecer conhecimentos b sicos na utiliza o do computador e apresentar as possibilidades do mesmo para o ensino de pessoas com necessidades educacionais especiais foram contemplados Pois n o seria interessante investir em conte dos avan ados sem os professores adquirirem conhecimentos b sicos e poderem futuramente continuar essa aquisi o e transposi o desses conhecimentos para seu trabalho de forma mais aut noma Nestes primeiros resultados pode se constatar a necessidade da forma o dos professores ser mais vinculada a pr tica isto maior investimento nas f
242. eira Terapeuta Ocupacional APAE de Campo Grande MS Leda Maria S dos Santos Fonoaudi loga da APAE de Campo Grande MS 120 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 AS INOVA ES TECNOL GICAS EMPREGADAS NA PRODU O DE MATERIAL BRAILLE NA FUNDA O DORINA NOWILL PARA CEGOS UNASP Centro Universit rio Adventista de S o Paulo Prof Roberto Sussumu Wataya Rua Jan Andreas 63 Parque Maria Helena CEP 05855 260 S o Paulo Telefone 011 5511 3604 9105 4854 e mail rsussumuDuol com br Em 1946 foi criada a Funda o para o Livro do Cego no Brasil hoje Funda o Dorina Nowill para Cegos com o objetivo de produzir divulgar e distribuir livros em braille para escolas bibliotecas e organiza es que atendam deficientes da vis o A produ o e o sistema de distribui o e suas condi es espec ficas podem ser divididas em tr s reas ou setores e Programa o e Produ o e Distribui o A rea da programa o transforma o pedido do leitor ou a demanda do mercado apta para a inclus o da obra no programa de transcri o em braille A Divis o do Planejamento da Funda o convoca anualmente por volta de Agosto Setembro representantes de escolas e servi os governamentais de educa o de cegos em todo o pa s para uma reuni o onde s o apresentados os t tulos dos livros que ser o usados no pr ximo ano letivo O material discutido selecionado e analisado se
243. em tica da forma o continuada de professores a partir de dois conhecimentos espec ficos que devem envolver esta forma o a educa o inclusiva e a inform tica educativa Dentro do espectro de conhecimentos que o professor precisa ter para conduzir sua pr tica docente a educa o inclusiva e a inform tica educativa s o novos conhecimentos que est o sendo colocados para serem incorporados pelo mesmo principalmente do ensino Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 p blico a partir das pol ticas governamentais de inclus o de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular e da inser o de laborat rios de inform tica nas escolas e no incentivo a capacita o de professores para esta rea Nesta perspectiva esta pesquisa tem o objetivo de avaliar um curso de forma o continuada em inform tica educativa para professores de alunos com necessidades educacionais especiais Este curso envolveu tanto a aquisi o de habilidades b sicas da utiliza o do computador na educa o como possibilitou a busca de informa es sobre as necessidades educacionais especiais na rede Internet A discuss o sobre a educa o inclusiva e as possibilidades da utiliza o do computador para o processo de ensino e aprendizagem dessas pessoas tamb m foram tratadas j que os professores estavam passando pelo processo de inclus o Al m de avaliar o curso p de se atrav s da an
244. emos que as capacidades dos seres humanos s o ilimitados REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS FREIRE Paulo 1970 Pedagogia do Oprimido S o Paulo Editora Paz e Terra PIAGET Jean Estudos Sociol gicos Rio de Janeiro Forense 1973 A Forma o do S mbolo na Crian a Rio de Janeiro Guanabara 1987 Biologia e Conhecimento Rio de Janeiro Zahar 1977 VIGOTSKY L S 1993 Problems of abnormal psychology and learning disabilities The Fundamentals of defectology New York Plenum 219 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 O PAPEL DA TECNOLOGIA NO RESIGNIFICADO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM COM ALUNOS DE UMA CLASSE ESPECIAL Val ria Neves Monteiro Santos claudiovasco Duol com br Tel fax XX 21 33576036 33575158 O presente trabalho foi realizado na rede municipal do Rio de Janeiro com alunos que possuem necessidades educacionais especiais Descreve o caminho percorrido para a introdu o da inform tica no cotidiano escolar ao longo do desenvolvimento do projeto pedag gico Comunicar para Aprender Aprender para Comunicar Utilizando sucata editores de texto de imagem e som alguns softwares educativos com destaque para o Kid Pix de Luxe apresenta a desmistifica o e a apropria o do ambiente computacional na busca de atividades que de forma coletiva e ou individual exer am a associa o entre pensamento e linguagem na organiza o do seu fazer e na constru o do c
245. ens em situa o de risco REFER NCIAS e RIBEIRO S rgio Otero Apresenta o da publica o Tecnologia e Compromisso Social Serpro Bras lia setembro 1998 e SERPRO Norma GP 008 Programa TQPD Bras lia 2001 e CARVALHO Maria de Lourdes Orienta es para as Unidades de Gest o sobre o Sistema Cidadania Bras lia 2000 e SILVA Vera Maria In cio Oficinas de Constru o do Futuro Belo Horizonte 1999 e SUPGL Serpro Programa de Participa o e Cidadania Belo Horizonte 1999 e LEMOS Bernardo Programa de Participa o e Cidadania da Regional Serpro Rio Rio de Janeiro fevereiro 2000 e LEMOS Bernardo Programa TQPD Rio Treinamento e Qualifica o Profissional de pessoas portadoras de Defici ncia Rio de Janeiro setembro 1999 e SERPRO Tecnologia e Compromisso Social Bras lia setembro 1998 e DIREC Serpro Projeto de Amplia o da Oferta de Emprego para Pessoas Portadoras de Defici ncia Bras lia 1985 e SUPGL Serpro Banco de Dados do Sistema Cidadania Bras lia 2000 SUM RIO DA COMUNICA O A solidariedade faz parte do car ter do povo brasileiro e por mais que a vida moderna imponha mudan as no conv vio social isolando cada vez mais as pessoas da natureza do brasileiro buscar aproxima es solid rias O SERPRO Servi o Federal de Processamento de Dados uma empresa p blica de inform tica tem transformado id ias em a es de cidadania que se multiplicam e
246. ensando nisto que surgiram as propostas de oficinas que buscam atrav s de atividades como livre express o teatro artes pl sticas m sica livros e jogos e estimula o sensorial e culin ria estimular a intera o social a sensibilidade para relacionamentos a criatividade proporcionando situa es em que os indiv duos tomem iniciativa frente s propostas e usem a CAA de forma funcional e social O trabalho vem sendo realizado com um grupo de 5 crian as entre 7 e 13 anos portadores de Paralisia Cerebral PC e S ndrome de Rett desde fevereiro de 2001 O projeto acontece em grupo duas vezes por semana desenvolvido atrav s de atividades l dicas de livre express o que estimulem pr ticas de coopera o social e comunica o Baseando se em minhas experi ncias cl nicas utilizando o teatro aliado a conceitos da vis o s ciointeracionista da linguagem FREIRE 1994 VYGOTSKY 1998 e conceitos de arte terapia como forma de trabalhar a comunica o verbal e n o verbal sensibilidade intera o social iniciativa e criatividade surgiu esta abordagem que ser comentada a seguir O projeto respeita um processo nico e de cada um que participa dele importante ressaltar que cada crian a diferente da outra portanto dever do terapeuta estar atento para a individualidade de cada um respeitando seus sentimentos desejos e o ritmo pr prio de explorar imitar criar e produzir No desenvolvimento do projeto as
247. ensino especial puderam trocar informa es com o professor do ensino regular nas dificuldades encontradas com a inclus o do portador de defici ncia adapta es postura comunica o dificuldades de aprendizagem Aquisi o de potencialidades pedag gicas interpessoais sociais cognitivas e culturais de alunos que est o inseridos num contexto escolar especial que na maioria das vezes possuem uma vis o limitada do mundo que os cerca atrav s do contato com uma realidade e dificuldades diferentes Rompimento de barreiras emocionais e psicol gicas elevando a auto estima de alunos portadores de defici ncia RESULTADOS Integra o das comunidades escolares diferentes Conscientiza o dos alunos do ensino regular que apesar das dificuldades dos portadores de defici ncia estes devem ser tratados com igualdade Mudan a da vis o preconceituosa que a maioria dos alunos do ensino regular possuem sobre os portadores de defici ncia Conhecimento da estrutura de funcionamento de uma escola regular pelos alunos portadores de defici ncia Atrav s do trabalho em grupo proporcionou se momentos de integra o criando la os de amizade entre os alunos Projeto de modifica o na estrutura f sica da Escola regular para receber os alunos portadores de defici ncia mudan a do Laborat rio de Inform tica do 3 andar para o t rreo implanta o da Internet Constru o coletiva e participativa de trabalhos pedag gicos
248. entific com c otros de menor difusi n como Windows Eyes http www gwmicro com Simply Talker http www econointl com WinVision http www artictech com etc Uno de los autores de este trabajo Mattos ha experimentado con HAL pero el m s consistente result el JAWS En efecto el HAL demostr estar habilitado para hacer un buen seguimiento en los programas convencionales como ser el manejo del Windows el uso de Word o Excel pero no ocurr a lo mismo para la navegaci n por Internet Usando el Internet Explorer HAL funcionaba muy bien en p ginas especialmente dise adas para usar lectores de pantalla por ejemplo p ginas de centros dedicados a la atenci n de la ceguera pero no hac a un buen seguimiento del encadenamiento de enlaces en muchas p ginas web de tipo general Estos problemas no existieron con el JAWS en todas las experiencias realizadas se ha podido comprobar que el JAWS en particular con el Internet Explorer Maheux 2000 hace un buen seguimiento de todos los cuadros de di logo como as tambi n de los enlaces y de las pantallas que el usuario va recorriendo Este software es recomendado como el lector de pantalla m s completo en su funcionamiento y compatibilidad con los programas m s usados hoy d a bajo Windows para personas ciegas de habla hispana www manolo net lector htm Estas consideraciones explican las razones por las cuales al menos entre usuarios ciegos cuya lengua principal
249. ento avaliando os programas instrucionais desenvolvidos nos diferentes softwares analisando suas possibilidades e limita es objetivos e articula es O professor deve ter uma postura cr tica diante desses jogos analisando os pontos positivos e negativos de cada um utilizando os da forma mais adequada e criativa que puder Depois preciso estar atento como cada aluno interage como cada jogo buscando perceber suas estrat gias e hip teses cognitivas para que sempre que poss vel possa intervir favorecendo uma postura reflexiva uma depura o do pensamento de forma a ir construindo e reconstruindo o seu conhecimento Piaget ao se interessar pela hist ria da produ o das categorias da raz o ou dos esquemas de a o que t m valor adaptativo para todos construiu uma teoria da equilibra o que explicar as trocas adaptativas organismo x meio Suas id ias sobre regula o de certa forma anteciparam o que hoje desenvolvido na inform tica Os jogos t m sido utilizados j h um bom tempo nas salas de aula Se teoria de Piaget resgatou uma nova vis o destas pr ticas t o antigas e como podem ser transformadas para terem um maior valor educacional pedag gico a inform tica veio favorecer ainda mais este processo de regula o de depura o do pensamento Muitos deste softwares utilizam jogos pedag gicos comuns em nossas salas de aula quebra cabe as jogos de letras forca contagem mem ria etc S que agora
250. ernet em junho 101 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 OLIVEIRA M M Educa o Profissional um estudo de caso no CEFET MG Campinas Papirus No Prelo Warlley Ferreira Sahb Licenciado em Matem tica pela UNI BH Aluno do curso de Especializac o em Inform tica na Educac o da PUC Minas 102 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 A CONSTRU O DA FORMA O DE PROFESSORES EM INFORM TICA NA EDUCA O ESPECIAL A EXPERIENCIA DA APAE RIO Parceria Mestrado Educa o UERJ APAE Rio Izabel da Costa Neves Ferreira Alba Maria Lemme Weiss Mara L cia Reis Monteiro da Cruz Lucia Maria de Miranda Maria Aparecida Etelvina Ivas Lima Elizabete Rodrigues Antunes Maria da Gl ria Calado Gon alo Tatiana Mena dos Santos e mail aweissQuol com br aweissOopenlink com br tel fax 21 2522 7758 APRESENTA O O presente trabalho apresenta o processo de forma o de professores para o uso da inform tica na educa o especial que est sendo realizado no ano de 2002 na APAE Rio Este curso caracteriza se como uma aprendizagem em servi o procurando desenvolver compet ncias para trabalhar com pessoas portadoras de defici ncia mental e foi constru do em parceria entre o Programa de Mestrado em Educa o Linha de Educa o Especial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ e a Equipe do Laborat rio de
251. ervam elementos para melhor compreender o processo cognitivo e ou incit lo Mantoan 1995 Associado a tudo isso o diferencial de estar lidando com a educa o de portadores me fez buscar recursos onde aspectos como interdisciplinariedade rela o teoria pr tica pensamento linguagem individualidade equipe fossem efetivamente realiza es para que um ambiente favor vel garantisse um trabalho de qualidade O avan o da ci ncia e da tecnologia corresponde a avan os cognitivos da popula o e das suas estrat gias de 220 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 investiga o Algumas dessas estrat gias no futuro ser o fundamentais para a solu o de problemas e a supera o de dificuldades muitas delas relacionadas ao espa o escolar a inform tica o mais poderoso instrumento da inventividade humana pois a ferramenta para a manipula o do simb lico do virtual E o simb lico o refinamento mais sofisticado da express o humana Papert Papert nos diz que precisamos de uma metodologia que nos permitir permanecer perto de situa es concretas Deve haver um equil brio entre o concreto e abstrato e ambos s o ferramentas para intensificar o pensamento ele considera as crian as como construtores ativos de suas pr prias estruturas intelectuais e d nfase nos materiais dispon veis para a constru o de suas estruturas e coloca no computado
252. es concludentes Se antes deste trabalho desconfiava que o uso da inform tica assim como recursos tecnol gicos me possibilitariam ganhos no trabalho pedag gico ap s ele apenas arriscaria dedu es a respeito do quanto eu ainda posso buscar a partir dessa viv ncia Quando participo lendo conversando e at mesmo pensando sobre o uso do computador na educa o me sinto como se entrando no t nel do tempo onde a cena se reprisa apenas o objeto de discuss o mudou Imagino e posso reconstruir como foi descer do tablado como foi abandonar a palmat ria e sentar para conversar sobre o ocorrido Cenas que me pareciam cinematogr ficas e nunca de fato vividas E aqui estou participando da hist ria com as mesmas rea es mesmo que num rabo de foguete que de t o r pido nem todos viram A princ pio amedrontada amea ada no meu espa o mas movida pela curiosidade e pela postura profissional fui enfrentar o BOOM da minha gera o de educadores a era da inform tica como fonte inesgot vel de conhecimentos O que era medo transformou se em fasc nio este estabeleceu de novo a reprise da historia a ilus o que todos os meus problemas pedag gicos seriam resolvidos No entanto quando Onde est a estrada O que voc quer fazer com a estrada 222 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 pra desenhar a rua E o que voc usa para desenhar J sei O pincel
253. es especiais e Analise compara o e avalia o ergon mica das Ferramentas utilizadas para o desenvolvimento dos cursos a Dist ncia via Web WEBCT AulaNet e EnsinoWeb Nesta fase do projeto ser o detectados problemas de usabilidade considerando n o s os detalhes t cnicos mas tamb m os aspectos educacionais e organizacionais verificado as caracter sticas de cada um destes aspectos bem como as ferramentas que s o utilizadas nestes processos Vale ressaltar que ser feito tamb m uma avalia o do custo de software e hardware e Com base nas informa es coletadas ser proposto os crit rios de acessibilidade em cursos de educa o a dist ncia na Web bem como o prot tipo de um projeto de curso on line que contemple a todos inclusive os indiv duos com necessidades especiais em especial os cegos levando se em considera o a demanda tecnologias envolvidas designer instrucional implanta o e avalia o custo x pre o escolhas das m dias vantagens e desvantagens de cada uma 3 CONSIDERA ES FINAIS As possibilidades para permanecia e crescimento de cursos a dist ncia via Web s o inquestion veis No In cio de nossas pesquisas alguns problemas foram detectados com rela o ao ensino a dist ncia N o foi tarefa f cil achar a melhor maneira de verificar a forma de aprendizagem medir o aproveitamento dos alunos principalmente aqueles com necessidades especiais medir a efic cia das tecnologia
254. es que dificilmente seria poss vel de se obter sem a utiliza o desta ferramenta Para auxiliar a tarefa de elabora o do mapa usou se o software Decision Explorer Eden e Ackermann 1998 que al m de permitir a constru o do Mapa Cognitivo auxilia a melhorar a disposi o de conceitos O trabalho pr tico foi desenvolvido com aulas junto ao Laborat rio de Inform tica do Instituto Estadual de Educa o Od o Felippe Pippi com quatro crian as portadoras de defici ncia mental PNEEs no per odo de 5 meses agosto a dezembro de 2001 coletando dados atrav s de desenhos fotografias filmagens e confec o de planilhas que possibilitaram a constru o dos Mapas Cognitivos permitindo uma avalia o da evolu o e dos resultados aferidos pelos atores Para alcan ar o prop sito da pesquisa contamos com o aux lio de pessoas profissionais da rea de psicologia o que foi de valor substancial para o sucesso da mesma De tudo nos foi permitido concluir que a educa o dos portadores de necessidades educacionais especiais est requerendo uma reavalia o da pr tica pedag gica que se vivencia O computador ainda est distante de nossas escolas voltadas Educa o Especial Pelo processo cont nuo que experimenta a educa o deve se encontrar sempre aberta a novos desafios e receptiva ao avan o tecnol gico A inser o de ferramentas tecnol gicas como o computador a internet os softwares educativos uma necessi
255. es desenvolvidas nesta rea foram para L um processo muito curto devido o seu conhecimento anterior mas contribuiu para a sua adapta o e introdu o aos softwares sonoros Acreditamos que metodologia e a filosofia empregadas tenham tamb m favorecido as suas aquisi es assim como a viv ncia de situa es novas num ambiente adequado sem ocorr ncias de risco e mediado pelo v nculo terap utico estabelecido entre ele e o terapeuta tenham tamb m contribu do para a sua reintegra o Exerce suas atividades de pesquisador e orientador de teses em p s gradua o como tamb m ministra aulas no curso regular de engenharia Utiliza o microcomputador para realizar suas pesquisas bibliogr ficas preparar suas aulas e emitir seus pareceres e coment rios acad micos 5 CONCLUS O Como consequ ncia da aquisi o de independ ncia na rea da comunica o mais propriamente da leitura e escrita as pessoas cegas t m retornado ao trabalho melhorado o seu desempenho nas tarefas escolares e at mesmo de lazer A interven o no processo de reabilita o assistido pela instrumentaliza o tecnol gica apropriada t m facilitado o crescimento da auto estima contribuindo com a conscientiza o da potencialidade e aceita o das limita es decorrente da defici ncia Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 6 BIBLIOGRAFIAS MASINI Elcie F S O perceber e o relacionar se do def
256. es el espa ol el JAWS sea lector de pantalla m s difundido 206 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 LA ACCESIBILIDAD A INTERNET Probablemente el elemento m s representativo de lo que ha dado en llamarse la Sociedad de la Informaci n lo constituya la red planetaria de computadoras vinculadas citada muchas veces como la World Wide Web otras como la Red de Redes o simplemente Internet Independientemente de los diversos juicios de valor que esa red ha merecido desde diferentes puntos de vista y marcos de an lisis es indiscutible que representa una dimensi n hasta ahora desconocida en las posibilidades de intercomunicaci n humana En efecto personas de las m s diversas latitudes y para los prop sitos m s diversos pueden establecer vinculaciones de tipos social compartir inquietudes intercambiar informaci n y desarrollar experiencias conjuntas desde puntos geogr ficamente distantes por citar algunas de las opciones que est n abiertas Para las personas con discapacidad Internet representa la posibilidad de dejar atr s muchas de las limitaciones de acceso a la informaci n como as tambi n de desarrollar nuevos v nculos Brewer 2001 sin embargo al igual que con cualquier nuevo desarrollo tecnol gico pueden aparecer otras barreras que dificulten la explotaci n de estas nuevas posibilidades Tim Berners Lee creador del World Wide Web sostiene que la potencia de la W
257. esajeitados e a marcha inst vel com base larga A postura comprometida de modo que o tronco apresenta movimentos espasm dicos irregulares na posi o sentada Al m disso pode haver tremor nos membros que vai piorando no final de um movimento com objetivo determinado chamado de tremor de inten o Ele pode ocorrer quando se solicita ao paciente executar tarefas de precis o e com velocidade pr determinadas Stokes 2000 Normalmente as crian as com esta patologia apresentam dificuldade na produ o da escrita o que dificulta sua evolu o em sala de aula gerando descontentamento e frustra o Pensando se na abordagem de aquisi o de novas estrat gias e habilidades como pr requisito para um tratamento bem sucedido elaborou se jogos musicais computadorizados com intuito de promover a reabilita o da coordena o motora dos movimentos de punho e m o em crian as portadoras de ataxia e consequentemente o melhor uso do computador Quando a crian a conseguir digitar com sucesso ela poder iniciar a elabora o de palavras frases e textos METODOLOGIA O m todo procura conscientizar as crian as quanto varia o de for a e velocidade que eles aplicam em cada movimento e motiv las a efetuar os movimentos necess rios a sua reabilita o Para tanto desenvolveu se jogos musicais computadorizados que consistem de notas que s o repetidas ou complementadas quando os movimentos corretos s o executados formando uma sequ
258. escrita portanto ampliam a possibilidade de express o do indiv duo que fala escreve por m de forma limitada ou de dif cil compreens o Os recursos utilizados na CAA referem se a recursos do pr prio corpo como gestos e olhar associados a outros dispositivos como objetos reais e miniaturas fotografias desenhos coloridos desenhos em preto e branco s mbolos gr ficos letras palavras frases ou combina es desses recursos Estes recursos adicionais comunica o podem ser colocados em diferentes tipos de suportes como pranchas de comunica o lbuns equipamentos eletr nicos como comunicadores e computadores O computador uma importante via de acesso a recursos de CAA especialmente para crian as com comprometimento motor grave o computador amplia as possibilidades de acesso a estes recursos adicionais para a comunica o oral como fotos figuras e s mbolos al m de possibilitarem a comunica o escrita 126 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 FORMAS DE ACESSO AO COMPUTADOR Crian as com comprometimento motor podem necessitar de adapta es ou modifica es na forma de acesso ao computador incluindo uso de rteses teclados alternativos mouse adaptado ou programas especiais Para Pelosi 2000 as formas de acesso ao computador podem ser divididas em quatro grupos 1 Crian as que n o precisam de recursos especiais s o as crian as que apresentam a
259. essa modalidade de educac o Enfatiza se a seguir as iniciativas da PUC Minas para promover a inclus o dos portadores de necessidades especiais Entre elas se destaca o Projeto Inclus o pela Inform tica desenvolvido pelo campus Contagem por solicitac o da APAE e que visa a capacitac o de 10 alunos no uso do Word do Excel e da Internet O curso iniciado em marco ser conclu do em junho e j apresenta resultados positivos dom nio pleno do Word aumento da auto estima sentimento de novas perspectivas no mercado de trabalho crescimento de n vel de relacionamento motivac o pela inform tica e por outros campos educativos A educac o dos denominados portadores de necessidades especiais quase sempre ao longo da hist ria da educac o foi marginalizada nos diversos pa ses sendo que no s culo XIX as id ias de Darwin centradas no evolucionismo e no cientificismo refor am e acabam acirrando essa posi o na medida em que foram transladadas para a psicologia que passou a ter o papel de identificar os mais ou menos aptos atrav s de aplica es de testes mentais Assim baseando se em Darwin a psicologia cient fica transfere seus princ pios de varia o sele o e adapta o para o campo das capacidades humanas e decorrentemente as dificuldades escolares passaram a ser analisadas e explicadas luz da psiquiatria e da medicina neurol gica e mesmo formas mais simples traduzidas no fracasso escolar come am
260. este trabalho o aprofundamento te rico com vistas para o desenvolvimento cognitivo e an lise do material das aulas como tamb m busca se a implantac o de um laborat rio de inform tica na APAE da cidade para que assim o trabalho possa fluir e envolver cada vez mais alunos professores e estagi rios trabalhando com inform tica na educac o especial REFER NCIAS ARMSTRONG A CASEMENT C A crianca e a m quina como os computadores colocam a educa o de nossos filhos em risco Porto Alegre Artmed Editora 2001 GIL Ant nio Carlos M todos e t cnicas de pesquisa social 5 Ed S o Paulo Atlas 1999 PIAGET J O nascimento da intelig ncia na crian a 4 ed Rio de Janeiro Zahar 1980 PIAGET J INHELDER B A psicologia da crian a 17 ed Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2001 PROINFO Inform tica e forma o de professores Secret ria de Educa o a Dist ncia Bras lia Minist rio da Educa o Seed 2000 Vol 1 PROINFO Inform tica e forma o de professores Secret ria de Educa o a Dist ncia Bras lia Minist rio da Educa o Seed 2000 Vol 2 PROINFO Projetos e ambientes inovadores Secretaria de Educa o a Dist ncia Bras lia Minist rio da Educa o seed 2000 VYGOTSKY Lev S Pensamento e Linguagem 2 ed S o Paulo Martins Fontes 1998 VYGOTSKY Lev S A Forma o Social da mente o desenvolvimento dos processos psicol gicos superiores 5 ed S o Paulo Martins Fontes 1
261. estes alunos com os colegas professores e equipe t cnica que assistem Percebeu se tamb m uma melhora na compreens o da fala dos alunos que possu am de forma inintelig vel por parte dos professores colegas e terapeutas E ainda estamos acompanhando os benef cios das pranchas tem ticas para o desenvolvimento da linguagem escrita da alguns destes alunos CONCLUS O A experi ncia com a comunica o alternativa e ou aumentativa utilizando o m todo PCS tornou se um ponto de partida para que cada uma destas pessoas com defici ncia verbal obtenha n o somente um instrumento comunicativo ou um canal de comunica o simplesmente para receber informa es ou aprendizado sobretudo possam exprimir sentimentos desejos e projetos REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BLAKSTONE S W Augmentative Comnunication An Intodution Rokvile Marylana American Splech language Associaton 1986 BEUKELMAN D S Mirenda P Managment of Severe Communication Disordes in Children ans adults Baltimore Paul H Brokes Publishmg 1992 119 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDuca o EspEciaL CIIEE 2002 MCDONALD Eugene T Teachingand Vsing Blissymbolis TAMA Maria Tupy Don Giancarlo Bravestoni S o Paulo Memnon 1999 E se falta a palavra qual comunica o linguagem FOLHA DE REFER NCIA DOS AUTORES Rita de C ssia O P e Silva Fonoaudi loga com especializa o clinica pelo CEPFAC atua na APAE de Campo Grande MS Rossana Am rico de Oliv
262. fessora Adjunta da UERJ Programa de Mestrado em Educa o autora do livro Caminhos do Aprender Uma Alternativa Educacional para a Crian a Portadora de Defici ncia Mental Lucia Maria de Miranda Psicopedagoga Coordenadora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO formada pelo Curso de Forma o para uso da inform tica na educa o especial PROINESP 1 2000 Mara L cia Reis Monteiro da Cruz Fonoaudi loga com especializa o em S cio Psicomotricidade Mestranda em Educa o Especial pela UERJ com bolsa do CNPQ Diretora do PICE Cursos Livres Ltda co autora do livro A Inform tica e os Problemas Escolares de Aprendizagem 104 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Maria Aparecida Etelvina Ivas Lima Professora de Educa o Musical do Col gio Pedro Il e do Munic pio do Rio de Janeiro cedida a APAE RIO atuando como pedagoga no Laborat rio de Inform tica da CEDE setor da APAE RIO formada pelo Curso de Forma o para uso da inform tica na educa o especial PROINESP 1 2000 Maria da Gl ria Calado Gon alo Professora de Magist rio de a 42 s rie cursando Pedagogia professora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO formada pelo Curso de Forma o para uso da inform tica na educa o especial PROINESP 1 2000 Tatiana Mena dos Santos Professora do laborat rio de Inform tica da APAE RIO estudante de Pedagogia Un
263. fici ncia visual na EEPSG Sebasti o de Oliveira Rocha In Anais do VII Ciclo de Estudos sobre Defici ncia Mental S o Carlos UFSCar 1992 p 97 COSTA M da P R da SILVA W A MACHADO C A M O uso do computador e o portador de m ltipla defici ncia um estudo de caso In Anais do VII Ciclo de Estudos sobre Defici ncia Mental UFSCar 1992 p 96 93 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 COSTA M da P R da SILVA W A O uso do computador e o portador de defici ncia auditiva In Anais do VII Ciclo de Estudos sobre Defici ncia Mental S o Carlos UFSCar 1992 p 10 COSTA M da P R da O micro computador como recurso auxiliar para o ensino do deficiente visual um projeto desenvolvido na UFSCar S o Carlos Jornal Primeira P gina 1995 p 3 GOYOS A C N ALMEIDA FERREIRA Software para o ensino de crian as pr escolares S o Carlos UFSCar 1995 LOWENFELD V BRITAIN W L Desenvolvimento da capacidade criadora S o Paulo Mestre Jou 1970 MARTINS M C F D Did tica do ensino da arte a l ngua do mundo poetizar fruir e conhecer arte S o Paulo FTD 1998 MARTINS M C D Temas e t cnicas em artes pl sticas S o Paulo ECE 1979 OLIVEIRA C S Ensino de inform tica para portadores de defici ncia auditiva fissura l bio palatal e vis o subnormal In Anais do IIl Congresso Ibero Americano de Educa o Especial V 3 Foz do Igua
264. foi implementado pela sede do Serpro em Bras lia o Sistema Cidadania que consiste de um banco de dados com informa es sobre os diversos Programa da Empresa Outra atitude foi a cria o de uma Equipe de A o Cidad Serpro Regional Rio de Janeiro Vejamos a seguir considera es sobre os procedimentos referentes aos grupos trabalhados 4 a Relativos s PPDs Pessoas Portadoras de Defici ncia Lemos Programa TQPD setembro 1999 Desde 1973 a Empresa iniciou contatos com profissionais do INES Instituto Nacional de Educa o de Surdos contratando portadores de defici ncia auditiva em trabalho de perfura o de cart es Em 1976 foram selecionados portadores de defici ncia visual oriundos de uma turma de programadores cegos formados pelo IBC Instituto Benjamin Constant Institui o modelar para deficientes visuais Atrav s de um Projeto de Amplia o da Oferta de Emprego para Pessoas Portadoras de Defici ncia Serpro 1985 foi gerado a meta de cria o desse Programa de Est gios Remunerados em 1993 regulamentado pela Norma Funcional 4420 00 02 da Empresa que tem sido anualmente renovada A relev ncia social pode ser interpretada pela gradativa mudan a de paradigmas que vem acontecendo na sociedade no reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania referentes ao portador de defici ncia Desta forma a inser o dessa minoria no mercado de trabalho significa melhoria da auto estima e independ ncia da
265. form tica na educa o especial PROINESP1 2000 Maria da Gl ria Calado Gon alo Professora de Magist rio de 1 a 4 s rie cursando Pedagogia professora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO formada pelo curso de forma o para uso da inform tica na educa o especial PROINESP1 2000 Tatiana Mena dos Santos Professora de Magist rio de 1 a 4 s rie cursando Pedagogia professora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO 146 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 INTELIG NCIA ARTIFICIAL APLICADA NA EDUCA O EM CLASSE ESPECIAL COM A UTILIZA O DE MAPAS COGNITIVOS FUZZY Teresinha Beatriz Ziembowicz BziembowiczOpro via rs com br O estudo desenvolvido procurou demonstrar a viabilidade da utilizac o da Intelig ncia Artificial IA para um melhor entendimento dos conceitos e de suas inter rela es que est o presentes nas atividades ligadas a Educa o Especial incluindo a melhoria do diagn stico e a prescri o de diretrizes gerais e espec ficas pertinentes a mesma Para tal utilizou se a t cnica de IA conhecida como Mapas Cognitivos Fuzzy FCMs 3 4 Fuzzy Cognitive Maps as quais possibilitam a modelagem de rela es qualitativas e de dif cil metrifica o em processos din micos e correntes Com base na pesquisa empreendida buscou se a constru o de um sistema que possibilite o acompanhamento e o desenvolvimento da educa o dos Port
266. gem no uso da inform tica Promover a integra o e a inclus o social desses alunos atrav s do emprego das diversas ferramentas e linguagens computacionais e Viabilizar o acesso dos alunos a um mercado de trabalho cada vez mais seletivo e excludente e Aumentar a auto estima dos alunos favorecendo sua conviv ncia s cio familiar Os sujeitos alunos deste projeto se constituem como um grupo de dez alunos cuja faixa et ria varia entre 20 e 28 anos S o alunos que ao longo de suas trajet rias escolares sempre apresentaram problemas referentes aprendizagem e devido a isso possuem um n vel de escolaridade correspondente 4 s rie do ensino fundamental Segundo informa es advindas de especialistas da APAE nove alunos apresentam problemas leves psico neurol gicos e um outro portador da s ndrome de Dawn em um n vel considerado bastante moderado Em termos de g nero 9 s o do sexo masculino e uma do sexo feminino A equipe que comp e o projeto composta por um licenciado em Matem tica que est concluindo Especializa o em Inform tica na Educa o uma pedagoga vinculada PUC Minas dois bolsistas de pesquisa que s o alunos do curso de Sistemas de Informa o que s o orientados pela Coordena o do referido curso da PUC Minas campus Contagem Em termos de carga hor ria s o ministradas 4 aulas semanais sendo que s o disponibilizadas aos alunos mais 2 aulas por semana para esclarecime
267. hasta los diecisiete o dieciocho convencionales Actualmente es cada vez mayor la cantidad de personas que poseen discapacidad visual y que se encuentran integradas al sistema educativo convencional Como dec amos m s arriba el alumno no vidente ingresa a una Escuela Especial en la cual permanece alrededor de seis o siete a os para luego incorporarse a una escuela com n Generalmente este proceso de integraci n o vinculaci n se hace desde la misma Escuela Especial con una maestra que realiza el seguimiento del alumno una vez que este pasa a los cursos convencionales es decir el alumno no vidente incorporado a la ense anza com n contin a concurriendo a contraturno a la Escuela Especial para completar su rehabilitaci n y recibir las apoyaturas necesarias Cuando la persona ciega se encuentra integrada a la escuela com n ya sea en Educaci n General B sica o en Polimodal utiliza t cnicas Braille ya sea mediante la m quina de escribir en sistema Braille o el uso de hojas especiales y punz n para volcar sus anotaciones personales mientras que aquellas tareas que deban ser evaluadas por la maestra o el profesor del curso convencional lo usual es que el estudiante las redacte escribiendo al tacto y usando los cinco dedos en una m quina de escribir com n El dominio de esa habilidad es muy importante para que la persona ciega pueda comenzar su entrenamiento en la computadora LA ACCESIBILIDAD A LA COMPUTADORA El acercamiento d
268. i o do autor 1999 pp 97 102 1999 CASTRO E F Uma investiga o sobre a estrutura cognitiva e aprendizagem no portador de defici ncia visual vis o subnormal Campinas 1985 Tese de Mestrado apresentada Faculdade de Educa o da UNICAMP FAYE EE ed Clinical Low Vision Little Brown and Co Boston 1984 GOVONI R C Comunica o O microcomputador como fator de independ ncia para o deficiente visual In IBERDISCAP 2000 Actas del Congreso lberoamericano 3 de Comunicaci n Alternativa y Aumeantativa y 1 de Tecnolog as de Apoyo para la Discapacidad Editado por Ram n Ceres Ruiz y el Comit Organizador Madrid pp 299 302 octubre 2000 MONTILHA R C O atendimento de terapia ocupacional com o adulto portador de cegueira adquirida Sinopse de Oftalmologia S o Paulo pp 24 5 janeiro 2000 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 FOLHA DE REFER NCIA DOS AUTORES Silvia Carvalho Pedagoga especializada em defici ncia visual docente do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilita o Prof Dr Gabriel Porto FCM UNICAMP atua nas linhas de pesquisa avalia o e preven o de defici ncias desenvolvimento humano e defici ncia visual fam lia comunidade diferen a e softwares dedicados defici ncia visual Regina Govoni Pedagoga especializada em defici ncia visual docente do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilita o Prof Dr Gabriel Porto FCM
269. ia sensorial surdez e vis o Dos v rios programas oferecidos no CEPRE atuo junto ao Programa de Adolescentes e Adultos com Defici ncia Visual que se constitui por uma equipe multiprofissional desenvolvendo um trabalho por meio de uma proposta interdisciplinar tendo como princ pio filos fico considerar a pessoa com defici ncia visual agente de seu processo de reabilita o onde a interven o visa resgatar sua privacidade e independ ncia no processo de comunica o Atrav s do avan o da ci ncia e da tecnologia particularmente a inform tica importantes instrumentos e aparelhos tem sido desenvolvidos para favorecer e facilitar o desenvolvimento a educa o e a vida dos portadores de defici ncia principalmente daqueles que ficando cegos n o se adaptaram ao sistema Braille e com isto grande parte dos problemas da vida da pessoa com defici ncia ficam solucionados Por m surge a necessidade de se aprimorar as pr ticas pedag gicas atrav s da conscientiza o e da intercomunica o adequada a cada caso Por meio do processo de reabilita o esta atividade vem se desenvolvendo de forma a adequar o ritmo e o interesse de cada pessoa uma vez que n o se trata de um curso trabalha se tamb m as possibilidades em rela o aos aspectos visuais sonoros ambientais culturais e emocionais a fim de favorecer e facilitar o desenvolvimento e a participa o da pessoa com defici ncia visual na escola no trabalho e no
270. iam a cria o de projetos em parcerias Almeida Maria Elizabeth OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Integrar alunos de escolas do ensino regular e do ensino especial atrav s de um trabalho cooperativo na rea de inform tica educativa para que se efetive o interc mbio s cio cultural atrav s das novas tecnologias promovendo a interdisciplinaridade das reas do conhecimento preparando os alunos a inclus o OBJETIVOS ESPEC FICOS Preparar os alunos do ensino regular para receberem os alunos de inclus o com igualdade de direitos eliminando os preconceitos existentes em nossa sociedade Oportunizar o acesso e a participa o aos alunos das tecnologias que a inform tica disponibiliza Propiciar o interc mbio cultural Promover parcerias na constru o e execu o de projetos educativos Proporcionar a comunica o e a intera o atrav s do uso da telem tica Estimular o desenvolvimento das potencialidades cognitivas atrav s das reas do conhecimento 36 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 FUNDAMENTA O TE RICA A evolu o das tecnologias leva a sociedade modificar suas posturas diante da realidade pois com o acesso cada vez mais facilitado hoje temos uma gera o de alunos com expectativas e vis o de mundo muito diferente daquelas apresentadas por gera es anteriores Estamos entrando em uma sociedade do terceiro mil nio centrada sobre a informa
271. iarem melhor o seu corpo a auxilia los a se conscientizarem de seu esquema corporal e adquirem uma maior interioriza o dos movimentos e dos principais conceitos educacionais necess rios para um bom desenvolvimento intelectual 1 6 7 Esquema corpora A forma o do eu isto da personalidade compreende o desenvolvimento do esquema corporal atrav s do qual a crian a toma consci ncia de seu corpo e das possibilidades de expressar se por seu interm dio Lateralidade Domin ncia de um lado do corpo em rela o ao outro nos n veis de for a e precis o de movimentos simples ou cruzada Estrutura o espacial Tomada de consci ncia pela crian a da situa o do seu pr prio corpo no meio ambiente ou seja do lugar que ocupa e da orienta o que pode ter em rela o s pessoas e s coisas que a cercam Orienta o temporal capacidade que a crian a se situar em fun o da sucess o da dura o e da periodicidade dos acontecimentos bem como co car ter irrevers vel do tempo T nus postura e equil brio Constituem a capacidade da crian a conquistar atitudes habituais c modas e suscet veis de serem mantidas com um m nimo de fadiga sem desequil brios ou v cios de postura Coordena o din mica manual o dom nio do gesto e dos objetos que manipula bem como a percep o e a compreens o da imagem a reproduzir Ritmo realiza o de movimentos r tmicos variados lento m
272. ias musicais que s o ativadas pelos movimentos corretos Uma interface amig vel permite que o fisioterapeuta escolha tanto a sequ ncia dos movimentos suas repeti es e velocidades quanto as musicas para o treinamento Este dispositivo despertou o interesse e motiva o de L uma crian a com ataxia na realiza o dos exerc cios A reabilita o da coordena o motora permitiu que ela tivesse acesso ao computador podendo utiliza lo como recurso no processo de alfabetiza o e elabora o da escrita Palavras chave Jogos musicais reabilita o coordena o motora INTRODU O A palavra tecnologia encontra se associada s palavras democracia e liberdade As novas tecnologias j ultrapassam o campo do vis vel e das ferramentas e encontram se interligadas a meios e m todos de interven o na qualidade de vida di ria Portadores de necessidades especiais necessitam de um processo de capacita o forma o e reabilita o com apoio de uma equipe multidisciplinar que vai desde os engenheiros analistas de sistemas fisioterapeutas terapeutas ocupacionais fonoaudi logos neurologistas dentre outros at os familiares Tendo em mente que dispositivos mais sofisticados ter o mais efici ncia para auxiliar a modificar a vida do ser humano A ataxia provoca um dist rbio de coordena o de movimento Os movimentos s o 129 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 d
273. ias que ora invadem a sala de aula a qual sempre viveu mergulhada de certezas pedag gicas sem mudan as radicais O artigo est dividido em quatro se es Na pr xima se o discutimos a import ncia das novas tecnologias na alfabetiza o de surdos A se o tr s desenvolve considera es sobre a intera o do educador com as novas tecnologias Por fim na se o quatro apresentamos os resultados obtidos da pesquisa e considera es finais 2 ALFABETIZA O DE SURDOS E NOVOS AMBIENTES VIRTUAIS A crian a surda tem forte intera o com a fam lia com amigos e com os meios de comunica o que a cerca Ao chegar escola ela j traz um conhecimento espont neo sobre o mundo cotidiano em que vive Desta forma tamb m vivencia o mundo das letras Pois ao despertar no dia a dia deparamo nos com informa es de toda sorte atrav s das novas tecnologias de comunica o O compromisso da escola garantir a constru o de diferentes conhecimentos e entre eles a leitura e escrita Nos Par metros Curriculares Nacionais 1997 notamos a import ncia do documento quando se refere a atribui o da escola em garantir a todos os saberes ling sticos um projeto educacional comprometido com a democratiza o social e cultural atribui escola a responsabilidade de garantir aos alunos o acesso aos saberes ling sticos necess rios para o exerc cio da cidadania direito inalien vel a todos A forma o do sujeito se co
274. ica o pelos professores O desenvolvimento de softwares voltados para o ensino aprendizagem dos aspectos mais objetivos da escrita aqueles relacionados com a aquisi o da base alfab tica da ortografia e dos usos mais iniciais da gram tica pode contribuir para um melhor aproveitamento do tempo para o ensino de aspectos mais complexos da l ngua Mas como M Borba Campos Campos 98 relata muitos softwares infelizmente ditos para a Educa o Especial n o atingem seus objetivos por falhas na sua modelagem Neste trabalho desenvolvemos um m todo computacional para auxiliar crian as com dificuldades de aprendizagem na alfabetiza o procurando respeitar suas recomenda es para a constru o de software para a educa o especial M Borba Campos recomenda para a constru o de software educacional entre outras a forma o de uma equipe multidisciplinar Para o desenvolvimento de software para a Educa o Especial esta indispens vel e devem fazer parte psic logos professores e especialistas na rea a ser trabalhada Deve se conhecer o usu rio final do software suas caracter sticas e especificidades AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM EXCEPCIONAL O caso de F enquadra se no tema do presente artigo e sua principal raz o F uma crian a de 10 anos que cursa atualmente a quarta s rie de uma escola p blica e ainda n o sabe ler e escrever O trabalho cotidiano da escola desde a Educa o Infantil at a quarta
275. ica conhecer sobre o folclore possam conhecer a relatividade de valores que est o enraizados 38 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 nos seus modos de pensar e agir que est o no seu cotidiano no exerc cio de uma observa o cr tica do que existe na sua cultura podendo criar condi es para uma qualidade de vida melhor O ser humano que n o conhece arte tem uma experi ncia limitada escapa lhe a dimens o do sonho da for a comunicativa dos objetos sua volta da sonoridade instigante da poesia das cria es musicais das cores formas gestos e luzes que buscam o sentido da vida provocando transforma es que caracterizam a transi o do s culo XXI em v rias partes do mundo na descoberta de novos talentos aprecia o da obra de arte e sua contextualiza o hist rica LOGO e INTERDISCIPLINARIDADE Com esse trabalho em parceria pretende se abrir novos horizontes novas amizades e descobertas de conhecimentos servindo como suporte escolaridade visando um ensino de qualidade METODOLOGIA Como a Inclus o do Portador de defici ncia uma realidade que vem mostrando resultados encorajadores percebeu se que a inform tica por ser uma ferramenta multidisciplinar poderia auxiliar neste processo integrando se ao projeto pedag gico da Escola Especial Nabil Tacla e do CEI Doutel de Andrade servindo como instrumento de inova o na constru o cooperativa da aprend
276. iciente visual orientando professores especializados Bras lia CORDE 1994 MONTILHA R C I O atendimento de terapia ocupacional com o adulto portador de cegueira adquirida Sinopse de oftalmologia Ano 2 n 1 mar o 2000 CARVALHO S H R GOVONI R C Aplica o do microcomputador na Reabilita o do deficiente Visual In Mobilidade e Comunica o desafio tecnologia e inclus o social Editado por Antonio Augusto Fasolo Quevedo Jos Raimundo de Oliveira Maria Teresa Egl r Mantoan Campinas SP Edi o do autor 1999 pp 97 102 FOLHA DE REFER NCIA DOS AUTORES Silvia Carvalho Pedagoga especializada em defici ncia visual docente do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilita o Prof Dr Gabriel Porto FCM UNICAMP atua nas linhas de pesquisa avalia o e preven o de defici ncias desenvolvimento humano e defici ncia visual fam lia comunidade diferen a e softwares dedicados defici ncia visual Regina Govoni Pedagoga especializada em defici ncia visual docente do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilita o Prof Dr Gabriel Porto FCM UNICAMP atua nas linhas de pesquisa avalia o e preven o de defici ncias desenvolvimento humano e defici ncia visual fam lia comunidade diferen a e softwares dedicados defici ncia visual Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 ACESSIBILIDADE INFORM TICA ESTRAT GIAS E RECURSOS PARA A
277. ilhar alegrias prazeres descobertas de potencialidades sentimentos em comum entre outros na busca de perspectivas de uma vida mais feliz A Associa o de Pais e Amigos dos Excepcionais APAE RIO possui um percentual de 40 de alunos nesta faixa et ria e desenvolve projetos que busquem garantir condi es necess rias ao desenvolvimento do aluno em todas as suas dimens es promovendo a constru o de conhecimentos a sua forma o enquanto cidad o numa perspectiva de inser o social ampla para que n o ocorram exclus es ou restri es s suas dificuldades A proposta filos fica da Institui o fundamenta no Construtivismo e S cio Interacionista baseado nos esquemas te ricos de Piaget nas contribui es p s piagetianas articuladas com outras teorias visando uma converg ncia psicopedag gica 115 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 A proposta pedag gica para Educa o B sica e o Ensino Fundamental de promover situa es de aprendizagem que levem o aluno a aquisi o de compet ncias por meio de desenvolvimento de habilidades nos dom nios cognitivo afetivo social e psicomotor Os atendimentos s o oferecidos atrav s de programas espec ficos de Educa o B sica Ensino Fundamental e Programas de Qualifica o Profissional al m de um atendimento diferenciado aos alunos que apresentam severo quadro de defici ncia mental Neste contexto a Inform tic
278. ima e est o percebendo suas possibilidades Al m disso o trabalho tem propiciado uma discuss o nas escolas envolvidas a respeito da inser o destes alunos no espa o escolar e a promo o de respostas educativas REFER NCIA DOS AUTORES Prof Hilda Teixeira Gomes Instituto Helena Antipoff Secretaria Municipal de Educa o do Rio de Janeiro Prof Janaina Larrate de Campos Instituto Helena Antipoff Secretaria Municipal de Educa o do Rio de Janeiro Prof Sandra Lucia de Albuquerque Instituto Helena Antipoff Secretaria Municipal de 211 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 Educa o do Rio de Janeiro Prof Sandra Maria Requeijo Instituto Helena Antipoff Secretaria Municipal de Educa o do Rio de Janeiro 212 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 RECOMENDA ES DE ACESSIBILIDADE DIGITAL EM CURSOS DE EDUCA O A DISTANCIA POSSIBILIDADES DE ACESSO AOS USUARIOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Andr a da Silva Miranda mirandaGinf ufsc br RexLab Laborat rio de experimenta o Remota UFSC Universidade Federal de Santa Catarina www ufsc br Cx P 476 88040 900 Florian polis SC Fone 48 331 97 39 Fax 48 331 97 70 Jo o Bosco da Mota Alves jboscoO inf ufsc br URL http www inf ufsc br jbosco RexLab Laborat rio de experimenta o Remota Universidade Federal de Santa Catarina Departamento
279. indo de sua expectativa e necessidade para a escolha de um tema que poder pertencer ao curr culo oficial ou originar se da experi ncia vivenciada no festival de teatro ou ainda de outras experi ncias pessoais As ferramentas computacionais estar o sendo introduzidas medida em que o desenvolvimento do projeto necessitar como por exemplo a sua elabora o utilizando o processador de textos Word O ambiente de comunica o virtual se dar atrav s de cria o de e mail para troca de experi ncia aquisi o de material possibilitando desenvolver o di logo entre os grupo e o conhecimento de novas culturas Outra proposta a intera o desses grupos com o grupo dos idosos que fazem parte do Projeto As Novas Tecnologias e a Educa o para a Cidadania desenvolvido s 3 e 5 feiras no NTE atrav s de e mail bate papo para troca de experi ncias e de informa es O papel do PLANURB neste Projeto o de inserir a dimens o ambiental nas atividades desenvolvidas com os alunos do N T E C G e da Sociedade Pestalozzi de Campo Grande MS tendo como atividade disparadora o V Festival Municipal de Teatro O Ambiente em Cena Participam deste Festival grupos de teatro do Estado de Mato Grosso do Sul e grupos estudantis de escolas da rede p blica municipal e estadual proposta deste Festival traduzir a realidade ambiental por meio de formas e movimentos numa linguagem colorida viva e din mica Os atores ao representarem cenas
280. io muito para constatar que os recursos da inform tica em qual quer ambiente apresenta se como um dos mais potentes agentes fertilizantes da mudan a e de moderniza o Em qualquer ambiente sua aus ncia express o de atraso Uma pessoa que n o possui conhecimento b sico em inform tica vista como subdesenvolvida um indiv duo marginalizado quer socialmente quer profissionalmente Dessa forma se a escola como comunidade educativa n o conceber a inform tica como objetivo de ensino ou como recurso para ensino n o estar assumindo sua responsabilidade social tampouco garantindo o direito ao educando de participar e atuar nas rela es sociais CARDOSO Alessandra ELI CENSA MS O desenvolvimento do cognitivo o processo gradativo da habilidade dos seres humanos no sentido de obterem conhecimento e se aperfei oarem intelectualmente Desta forma n o descarta a possibilidade de desenvolver se no campo da inform tica O conhecimento humano est em constante forma o ou seja ele faz parte de um processo de aprendizagem inacabado O processo de intera o com a sociedade e as mudan as que esta sofre conforme desenvolve se leva a refletirmos ainda mais no papel da escola como agente transformador da sociedade Ela respons vel pela base cultural que se edificar todo o conhecimento de um se humano capaz de transformar e de edificar novas propostas para o desenvolvimento e aprendizagem do homem de suprema
281. iona associado a um programa que realiza a programa o do n mero de informa es local de press o e que pode estar ou n o associado a um sintetizador de voz Para algumas pessoas pode ser imprescind vel adaptar o mouse Existem v rios modelos mouse com 5 bot es cada um deles faz o cursor andar para uma dire o e o ltimo o do click ou double click mouse cujo movimento do cursor acontece atrav s de rolos mouse em formato de caneta entre outros Outra op o a tela sens vel ao toque na qual a crian a comanda o cursor do mouse pressionando levemente o dedo na tela 4 Crian as que necessitam de programas especiais as crian as que necessitam de programas especiais s o aquelas que v o interagir com o computador com o aux lio de acionadores externos por n o serem capazes de utilizar o teclado e o mouse mesmo adaptados Um exemplo de programa especial criado no Brasil para trabalhar a CAA o Software Comunique 127 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 O Comunique um software de comunica o que tem como objetivo desenvolver a comunica o alternativa oral e escrita de crian as com problemas motores Foi desenvolvido pela terapeuta ocupacional Miryam Pelosi e vem sendo distribu do gratuitamente pelo Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro Este software apresenta possibilidades de ajuste quanto ao n mero de informa es na tela que podem variar
282. ional do Rio de Janeiro e na Funda o Municipal Francisco de Paula FUNLAR Atua na rea de Comunica o Alternativa Miryam Pelosi Terapeuta Ocupacional Mestre em Educac o UERJ Especializa o em Psicopedagogia CEPERJ Coordenadora do Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro Atua na rea de Comunica o Alternativa Ana Helena Schreiber Terapeuta Ocupacional Especializa o em Psicopedagogia CEPERUJ Trabalha no Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro Atua na rea de baixa vis o INTRODU O A comunica o aspecto b sico e essencial para a integra o e intera o entre as pessoas N s nos comunicamos com outras pessoas em diversos momentos de nosso dia em situa es e contextos diferenciados que acontecem em casa na escola na rua em lojas etc 125 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Crian as adolescentes adultos e idosos podem encontrar se impedidos de expressar se pela fala por quest es diversas como acometimentos sens rio motores cognitivos ou emocionais relacionados a quadros de surdez paralisia cerebral afasias distrofias retardo mental autismo entre outros As pessoas que n o falam t m uma grande limita o na troca com o meio com repercuss es no seu processo de aprendizagem Para esta parcela da popula o a inform tica amplia as possibilidades de comunica o oral e escrita Entretanto na maioria dos casos h neces
283. ional para a crian a portadora de Defici ncia Mental Bras lia CORDE 1993 HEURLE A e FIELMER J N On Play The Elementary School Journal 1971 72 3 118 124 KAMII Constance et DEVRIES Rheta Jogos em grupo na educa o infantil implica es da teoria de Piaget S o Paulo Traget ria Cultural 1991 PIAGET Jean A Forma o do S mbolo na Crian a Zahar Editores S A Rio de Janeiro 1978 PIAGET Jean amp INHELDER Barbel A Psicologia da Crian a Tradu o Octavio Mendes Cajado 5 ed Rio de Janeiro S o Paulo Ed Difel Difus o 1978 WEISS Alba M L CRUZ Mara L M A Inform tica e os Problemas Escolares de Aprendizagem Rio de Janeiro Ed DP 8 A 2 ed 1999 REFER NCIA DOS AUTORES Elizabete Rodrigues Antunes Professora de Magist rio de 1 a 4 s rie professora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO formada pelo curso de forma o para uso da inform tica na educa o especial PROINESP1 2000 Lucia Maria de Miranda Psicopedagoga Coordenadora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO formada pelo curso de formac o para o uso da inform tica na educac o especial PROINESP1 2000 Maria Aparecida Etelvina Ivas Lima Professora de Educa o Musical do Col gio Pedro Il e do Munic pio do Rio de Janeiro cedida a APAE RIO formada pelo curso de Forma o 145 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 para uso da in
284. ioteca ou salas vazias No local de cada Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 entrevista estavam presentes pesquisadora e participante Os ambientes eram tranquilos para que n o houvesse interfer ncia significativa nas grava es O curso foi desenvolvido no N cleo de Tecnologia Educacional NTE do Centro de Refer ncia do Professor CRP Fortaleza CE O Centro de Referencia do Professor um projeto da Prefeitura Municipal de Fortaleza em parceria com a Sala Multiemios da Universidade Federal do Cear O NTE respons vel pela forma o de professores da rede p blica municipal de ensino na rea de inform tica educativa Este espa o possu a todos os equipamentos necess rios para a realiza o da pesquisa Foi permitida a realiza o da pesquisa nesta institui o atrav s da assinatura do termo de aceita o da solicita o do NTE Sala de Aula pela diretora vigente do CRP declarando que conhecia e concordava com a realiza o da pesquisa PROCEDIMENTO PARA A COLETA DE DADOS CONTATO COM AS PARTICIPANTES A administra o do munic pio de Fortaleza dividida em seis regionais Cada regional respons vel pela administra o de um n mero espec fico de bairros isto em um conjunto de bairros existe um respons vel pela educa o educa o especial sa de saneamento e outros servi os Para iniciar a coleta de dados foi realizado com a ajuda da respon
285. ipal Francisco de Paula FUNLAR Atua na rea de Comunica o Alternativa Miryam Pelosi Terapeuta Ocupacional Mestre em Educac o UERJ Especializa o em Psicopedagogia CEPERJ Coordenadora do Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro Atua na rea de Comunica o Alternativa Ana Helena Schreiber Terapeuta Ocupacional Especializa o em Psicopedagogia CEPERUJ Trabalha no Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro Atua na rea de baixa vis o O USO DE SOFTWARES APLICADOS COMUNICA O ALTERNATIVA INTRODU O A Comunica o Alternativa e Ampliada CAA uma rea de estudo e interven o que utiliza a linguagem gr fica associada a outros recursos comunicativos que o indiv duo possui como gestos vocaliza es express o facial e corporal oferecendo possibilidades de ampliar a comunica o e a intera o social Por exemplo a Linguagem de Sinais 95 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 empregada por portadores de defici ncia auditiva e a escrita Braille m todo alternativo para a escrita de cegos O termo alternativa refere se aos recursos que substituem a fala ou a escrita para os indiv duos que n o desenvolveram a fala ou est o impedidos temporariamente de falar bem como escrever O termo ampliada refere se aos recursos que complementam a fala e a escrita portanto ampliam a possibilidade de express o do indiv duo que fala escreve por m de f
286. is especiais organizados para apoiar suplementar e em alguns casos substituir os servi os educacionais comuns Maz 96 Devendo ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino segundo a nova Lei de Diretrizes e Bases Brasileira LBD 96 Sendo que o Minist rio de Educa o INF 97 incentiva a reabilita o e integra o s cio educativas dos indiv duos com necessidades educacionais espec ficas devidas a defici ncias f sicas e mentais A reabilita o feita com auxilio de uma equipe multi profissional permite desenvolver as potencialidades e diminuir as limita es de pessoas portadoras de necessidades especiais sendo que elas podem aprender a se comunicar e a falar serem educados ou reeducados para usar outros sentidos ampliar seus recursos atrav s de diferentes t cnicas ou softwares possibilitando a explora o m xima do desenvolvimento de suas potencialidades f sicas mentais e sensoriais O centro de informa es Multieduca o Me 25 define que portadores de necessidades especiais s o portadores de defici ncias motora mental auditiva e visual portadores de altas habilidades e portadores de condutas t picas de s ndrome entre eles os dist rbios de aprendizagem e os superdotados T m sido amplamente divulgados e objeto de chacota os chamados erros de portugu s cometidos pelos vestibulandos ou pelos alunos que concluem o ensino m dio e passam pelo teste padronizado aplicado pelo Minist rio da
287. ise realiza se o planejamento levando se em conta se a obra cont m s texto ou texto desenhos e gr ficos porque ser o necess rias adapta es dos mesmos a fim de manter a originalidade dos conte dos A segunda a da estereotipia digitar o texto ou livro em quest o no processador de texto MS WORD 5 0 da Microsoft o qual possibilita a visualiza o e a impress o do formato do livro em Braille A primeira impress o a prova feita na folha de formul rio cont nuo de 90g a fim de ser revisada A terceira a revis o geralmente a leitura processada por um revisor cego acompanhado de uma pessoa vidente que l o original tinta Caso seja detectado erro imediatamente este marcado sublinhando a palavra incorreta pelo revisor cego e por sua vez O vidente numa folha anexa marca o n mero da p gina e a palavra correta para futura corre o pelo estereotipista Com todos os erros detectados agora corrigidos faz se nova impress o e novamente submetida ao crivo do revisor n o havendo mais erros processada a nova impress o agora em car ter definitivo em matriz de alum nio nas seguintes dimens es 285 x 340 mm e espessura de 0 3mm As matrizes ser o empregadas para produ o dos referidos textos ou livros no sistema Braille Finalmente ao t rmino da produ o do lote essas matrizes ser o separadas em grupos de 50 pe as a fim de serem guardadas para posterior uso A impress o considerada
288. ismo piagetiano Valente 1999 afirma que o uso do Logo pode provocar uma grande mudan a na abordagem do ensino enfatizando na aprendizagem a constru o do conhecimento e n o apenas a transmiss o de conhecimentos a instru o Fernando C sar Capovilla Professor do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de S o Paulo USP na rea de neuropsicologia tem se destacado com in meras pesquisas na avalia o diagn stico e reabilita o de indiv duos portadores de afasias dislexias defici ncias auditivas visuais e f sicas les o cerebral Capovilla 1994 Como exemplo da valiosa contribui o de seu trabalho e de seus colaboradores temos as mais complexas e criativas pesquisas em como fazer falar atrav s do computador pessoas que n o conseguem se comunicar por problemas v rios acidentes tumores cerebrais paralisia cerebral acidentes vasculares perif ricos etc Na Universidade Federal de S o Carlos UFSCar Goyos Almeida e Ferreira 1995 desenvolvem um software para pesquisa e ensino de crian as pr escolares Costa e Paiva 1995 v m trabalhando no desenvolvimento das possibilidades motoras cognitivas e na alfabetiza o do portador de m ltipla defici ncia atrav s de microcomputadores e Costa e Felix 1995 na influ ncia do micro computador como recurso auxiliar na reintegra o social do deficiente f sico n o sensorial No Programa de P s Gradua o em
289. iversidade Gama Filho 105 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 SOFTWARES EDUCATIVOS PARA PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS DESENVOLVIMENTO UTILIZA O E AVALIA O A EFETIVIDADE DOS PROGRAMAS DE INFORM TICA PARA CEGOS ELABORA O DE PARAMETROS M rcia Maria Vitoriano de Azev do e mail angelotvOsecrel com br A escolha de um tema t o novo e de tanta import ncia na atualidade como a inform tica para cegos um est mulo para qualquer investigador mais ainda frente as limita es de bibliografia que existem sobre este tema o fato de existir pouca experi ncia nacional neste campo Sabe se que na atualidade a busca de novos instrumentos facilitadores da aprendizagem se faz necess rio para romper barreiras provando a capacidade e o potencial de cada indiv duo independente de sua limita o sendo ele especial ou n o Vive se hoje em um mundo de mudan as r pidas direcionado a renova o do saber e do saber fazer dirigido inform tica Sente se pela primeira vez que a maior parte dos conhecimentos adquiridos no in cio de uma carreira ser o obsoletos ao final atrav s das novas tecnologias de informa o e comunica o novas formas de produzir preservar atualizar e transmitir o conhecimento ser o acess veis Especificamente na rea de inform tica escolheu se o tema A Efetividade dos Programas de Inform tica para Cegos Elabora o de Par
290. ividades e consequentemente s o mais convenientes ao desenvolvimento das habilidades propostas aos alunos promovendo uma maior interac o permitindo lhes atuarem como construtores do pr prio conhecimento e agentes do processo de descobertas Dos participantes do processo A troca de id ias entre as partes possibilitou um enriquecimento de conhecimento a todos passando pela fase da ansiedade da busca de conhecimentos e adequa o das propostas As professoras que desconheciam a utiliza o da Inform tica na Educa o ao longo do processo se apropriam destes conhecimentos e buscam adequ los realidade do Ensino Especial A equipe do NTE Sobradinho busca a cada atividade adquirir conhecimentos acerca do Ensino Especial pois a maioria dos seus integrantes nunca havia tido contato com crian as portadoras de necessidades especiais e estavam a parte das habilidades a serem desenvolvidas Esta troca de experi ncia entre os envolvidos no processo alunos professores e equipe do NTE Sobradinho foi fundamental para todos pois n o implica t o somente em conhecimentos mas principalmente na troca de sentimentos e atitudes tornando as rela es mais maduras onde estas crian as demonstram que tem muito a oferecer e que a sociedade deve respeit las como agentes ativos e participantes 174 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 CONCLUS O Sabemos que existem excelentes trabalhos
291. ivo e as da sala regular est o recebendo esses alunos na sua maioria pela primeira vez Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 MATERIAL Para a pesquisa foram utilizados os seguintes materiais rotineiros pap is sulfite cartucho de tinta para impressora disquetes fitas de v deo JVC e fitas cassetes EQUIPAMENTOS Os equipamentos utilizados na pesquisa foram os seguintes televisor conversor PC TV ou transcoder oito computadores com os programas Office da Microsoft 2000 e Internet Explore 5 0 uma impressora um gravador e uma filmadora INSTRUMENTOS Os instrumentos utilizados para a coleta de dados na pesquisa foram a question rio inicial b pr e p s protocolo de habilidades b sicas das professoras utilizando o computador c question rio pr e p s teste d roteiro de entrevista sobre a inclus o e e di rio de campo Question rio inicial Este instrumento foi elaborado para obter informa es de identifica o das participantes perfil das professoras forma o acad mica e continuada conhecimentos iniciais na utiliza o do computador e sobre necessidades educacionais especiais Pr e p s protocolo de habilidades b sicas das professoras utilizando o computador Este protocolo tinha o objetivo de registrar as informa es a partir de observa es da pesquisadora sobre as habilidades b sicas das professoras na utiliza o do computador para ce
292. izagem dos alunos Por tratar se de um mesmo projeto que visa inclus o do deficiente em escolas regulares foi firmado um acordo entre as escolas atrav s de uma reuni o com diretores coordenadores pedag gicos corpo docente e alunos onde se discutiu os benef cios que a implanta o desta parceria poderia trazer para os alunos de ambas escolas O trabalho em conjunto ser realizado seguindo o planejamento abaixo PROJETO GERAL DAS ESCOLAS Como o Projeto m e da Escola de Educa o Especial Nabil Tacla Resgatando as Cantigas de Roda e do CEI Doutel de Andrade Brasil Cidad o optou se por trabalhar o Filme Tain Uma aventura na Amaz nia pois este filme dar subs dios para que ambas escolas trabalhem dentro de seus projetos m e um nico projeto dentro da inform tica PESQUISA DE CAMPO Foram levantados dados nas comunidades escolares sobre quais cantigas de roda j conheciam quais cantavam em casa qual mais gostavam onde definiu se que a primeira cantiga de roda a ser trabalhada seria A Canoa Virou ENCONTROS NAS ESCOLAS Antes da realiza o dos encontros dos alunos foi realizado um debate conscientizando os alunos do ensino regular para receberem os alunos do ensino especial sem preconceitos Visitas quinzenais entre os participantes das duas escolas trabalhando juntos 39 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 nos laborat
293. judam ou n o estas crian as e adolescentes em termos de apropria o de conhecimento Que condi es possibilitam impedem autonomia na procura pelas fontes de conhecimento e na realiza o de objetivos propostos pesquisas ou outras atividades Entendendo o desenvolvimento como um processo de apropria o e elabora o de cultura que se efetua nas rela es sociais algumas quest es se colocam sobre as rela es entre a media o t cnica e a semi tica sobre autonomia e os poss veis modos de a o e conhecimento afetados pelo uso do computador A fundamenta o te rica deste trabalho se encontra na perspectiva hist rico cultural a qual traz interessantes discuss es acerca das consequ ncias sociais da cegueira Vigotski 1997 e da rela o entre a media o de instrumentos t cnicos e a media o semi tica Vigotski 1984 Pino 2000 Smolka 1991 1 uma distin o feita entre cegueira e baixa vis o a ltima referindo se perda nas fun es visuais medidas quantitativamente como acuidade visual abaixo de 0 3 1 0 inicia o valor para vis o normal e ou como um campo visual menor que 30 o valor normal come a acima de 120 Batista Cec lia G The visually impaired child development learning and school inclusion texto apresentado na Ill Confer ncia de Pesquisa S cio cultural 2000 tradu o nossa 2 Estamos adotando neste trabalho o nome do autor Vigotski tal como traduzido diretamente do
294. l Ontogen tica DOC os quadros cl nicos que se expressam essencialmente pelas altera es do tono da motricidade e das posturas em consequ ncia da anormaliza o do desenvolvimento funcional da motricidade Brand o nos diz ainda que podem acontecer perturba es sensoriais defeitos da vis o e da audi o e outros problemas de conduta e de efetividade d ficits mentais mas o que caracteriza na realidade o DOC a presen a das desordens das posturas dos movimentos e do tono As defini es t m sido as mais variadas no entanto todas t m em comum a les o no c rebro ocasionando problema motor e a maioria coloca que de car ter n o progressivo mas permanente e acontece antes de haver sido completado o desenvolvimento e crescimento do c rebro As causas que acarretam uma les o cerebral podem acontecer nos per odos pr peri e p s natais Fischinger 1984 cita entre outras doen as infecciosas da m e diferen a do fator RH doen as do metabolismo da m e raios x hemorragias na m e nos tr s primeiros meses da gravidez falta de oxig nio para o feto defeito da placenta dura o do parto hemorragias cerebrais causadas por estreitamento da bacia parto com f rceps crian a de constitui o fraca e outros problemas do metabolismo infec es no c rebro inflama es ou abscessos no c rebro ingest o de venenos traumatismos na cabe a Al m dos citados Bowley amp Gardner
295. letiu de forma muito positiva dentro e fora do ambiente escolar efetivando a postura de usu rio 3 MANUAL Baseados nos estudos de alfabetiza o e letramento discut amos e explora o dos diversos tipos de textos liter rios nessa etapa o direcionamento foi reunir todos os aspectos vividos desde o in cio dessa rela o com o ambiente informatizado e organizar esses dados na constru o de um manual expressando atrav s de diferentes linguagens a finalidade e as partes de um computador Exploradas nas viv ncias anteriores e no desembara o adquirido nesse espa o constru mos um manual reproduzindo as partes do computador no Paint Brush discutimos elaboramos digitamos o texto explicativo inserimos som na leitura do texto ampliamos a express o no software Kid Pix de Luxe montando uma apresenta o no slide show Com esse material organizado o grupo pode participar e divulgar sua produ o em diversos espa os E foi tamb m nesses espa os que nos deliciamos com o resultado de todo esse investimento assistindo a produ o final sendo exposta ao pr prio grupo e particularmente para mim assistir o grupo se reconstituir a partir do gosto do sucesso crescer ao se ver grande capaz PARA N O CONCLUIR Aproveitando o sub t tulo do PCN das Adapta es Curriculares gostaria de usar esse espa o para necessariamente n o concluir Tudo o que n o pretendo ap s essa experi ncia definir situa es ou padr
296. lfabetiza o de crian as especiais METODOLOGIA A interface amig vel que desenvolvemos para incentivar a alfabetiza o simula uma m quina que pisca e faz barulho de moedas caindo quando o usu rio escolhe a alternativa correta A tela do monitor apresenta quatro colunas de letras e uma coluna com imagens Estas imagens est o armazenadas em um banco de dados Paradox 7 As colunas de letras est o organizadas em ordem alfab tica como mostra a Figura 1 e s o movimentadas pressionando as teclas direcionais do teclado num rico ou bot es adaptados para crian as com defici ncias motoras mais severas Ao soltar a tecla a coluna correspondente p ra de rodar e a letra escolhida permanece no quadro do meio em negrito Existem duas formas de executar o programa Primeiramente o educador escolhe uma imagem no banco de dados clicando com o mouse na quinta coluna Figura 2 e o usu rio deve selecionar as letras para formar a palavra referente imagem escolhida Quando conseguir o programa emite um sinal sonoro moedas caindo e a palavra permanece piscando durante cinco segundos Para diminuir a dificuldade o educador pode pr fixar tamb m uma duas ou tr s letras referentes imagem escolhida deixando para a crian a a sele o das demais Na segunda forma o professor ativa uma janela clicando com o mouse em uma das quatro colunas de letras e digita uma palavra Figura 4 O usu rio atrav s dos bot es altera a posi o das imagens at
297. lguma dificuldade de acesso mas n o o suficiente para necessitar de adapta es 2 Crian as que necessitam de adapta es em seu pr prio corpo s o as crian as que se beneficiam de rteses colocadas nas m os ou dedos que facilitam o teclar Algumas necessitam de pulseira de peso para diminuir a incoordena o e outras de faixas para restringir o movimento dos bra os A indica o desses recursos deve ser feita por um terapeuta ocupacional 3 Crian as que necessitam de adapta o no pr prio computador s o as crian as para as quais a introdu o de recursos no pr prio corpo n o s o suficientes ou n o s o eficazes As adapta es podem ser realizadas no teclado usando por exemplo uma colm ia de acr lico Trata se de placa confeccionada em acr lico transparente onde s o feitos furos do tamanho das teclas A fun o dos furos facilitar o acesso da crian a ao teclado sem que ela aperte todas as teclas ao mesmo tempo Esse recurso tamb m utilizado para o teclado da m quina el trica Pode ser necess rio o uso de teclados alternativos reduzidos ou ampliados O teclado expandido possui letras maiores em alto contraste e com menor n mero de informa es na prancha O teclado reduzido utilizado quando a pessoa tem boa coordena o mas pequena amplitude de movimento como no caso de crian as com distrofia Outra op o o teclado sens vel prancha que pode ser programada em zonas de tamanhos vari veis Func
298. licadores do NTE Sobradinho juntamente com as professoras do Centro de Ensino Especial de Sobradinho em coordena es fora do hor rio de atendimento dos alunos e s o baseadas nas habilidades propostas nos Par metros Curriculares Nacionais e pertinentes ao processo de inclus o destes alunos no Ensino Regular AVALIA ES Al m da avalia o final s o realizadas avalia es ao longo do processo Y Avaliac o dos alunos feito um diagn stico pelas professoras do Centro de Ensino Especial de Sobradinho e tamb m uma reflex o sobre o processo com a participac o das professoras e equipe do NTE Sobradinho Y Avalia o das atividades atrav s de coordena es semanais fora do hor rio de atendimento feito pelas professoras do Centro de Ensino Especial de Sobradinho e a equipe do NTE Sobradinho Y Avaliac o dos participantes no processo atrav s de reunides peri dicas avaliamos em conjunto nossas acdes junto aos alunos reac es e sentimentos Entendemos que a avaliac o do processo se faz necess ria como um acompanhamento objetivando rever atua es recobrar nimos e sanar lacunas que o atendimento possa estar deixando na busca de seus objetivos Por isso ao fim de um determinado per odo intenciona se refletir sobre o andamento ganhos e avan os conseguidos at ent o discutindo se experi ncias pr ticas e prospectando caminhos futuros SENTIMENTOS A ES E RESULTADOS Dos alunos No in cio os alunos apre
299. lidade totalmente ao acaso Principalmente porque neste contexto de softwares o aplauso ao acerto na verdade estar refor ando atitudes e um pensar que devem ser superados O papel do professor o de valorizar a a o mental dos alunos e assumindo o 142 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 papel de mediador entre o que aprende e o objeto de conhecimento dever desafiar o sujeito e desequilibr lo cognitivamente num processo progressivo de equilibra o cognitiva e de constru o de sua intelig ncia Como afirma Izabel Neves Ferreira cada comportamento deve ser considerado de acordo com seu modo de elabora o e interpretado em fun o do seu processo construtivo Desta forma a compreens o do momento estrutural em que se encontra o deficiente mental baseado nos per odos da constru o da intelig ncia per odos pelos quais todos n s vivenciamos nos permite um diagn stico mais confi vel uma perspectiva de trabalho mais coerente e uma pr tica pedag gica mais consistente preciso ter clareza que por melhor que seja o software por mais cuidadosa que tenha sido sua elabora o e confec o tanto a n vel tecnol gico quanto pedag gico para que este realmente seja um instrumento que favore a os aspectos acima descritos fundamental a presen a do professor enquanto mediador questionador e orientador do processo ensino aprendizagem Num primeiro mom
300. lidade existente compondo e decompondo as informa es verificando o que j existe e o que necessita ser criado nesta rea de programas de inform tica fortalecendo assim as id ias de elabora o de par metros que devem conter os programas de inform tica para cegos hist rico e l gico com o objetivo de estudar a historicidade do problema no contexto s cio cultural e a l gica da evolu o do mesmo Nesta fase conclui se que os manuais de usu rio ou manuais de apoio dos programas n o s o suficientemente pr ticos e auto explicativos a ponto do usu rio ter autonomia suficiente para caminhar sozinho utilizando a capacidade total dos programas Em um segundo momento utiliza se os m todos emp ricos de observa o e de interroga o Aplica se o m todo emp rico de observa o externa aberta participativa e direta quando da realiza o de uma capacita o para 10 pessoas cegas pela Funda o Bradesco Fort CE com o programa Virtual Vision Durante a capacita o pode se perceber que os participantes se empolgaram com o novo programa detectando apenas pequenos ou quase impercept veis limita es neste programa sendo estas o travamento do computador quando se abriam outros programas ao mesmo tempo que o Virtual Ap s retornarem a seus lugares de origem continua se a observar 5 usu rios e constata se que apesar de utilizarem o Virtual Vision para ler as janelas do windows ele continuava a provocar travamento das m quinas
301. lina com os professores respons veis por cada rea de estudo e momentos a dist ncia os quais se valem de recursos tecnol gicos como fax e internet al m de materiais impressos e v deos Essa proposta de educa o vai ao encontro da defini o oficial de Ensino a Dist ncia atrav s do decreto n 2494 98 A EaD uma forma de ensino que possibilita a auto aprendizagem com a media o de recursos did ticos sistematicamente organizados apresentados em diferentes suportes de informa o utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunica o MEC 1998 Numa atitude audaciosa a UDESC atrav s da Educa o a Dist ncia est a partir deste ano possibilitando aos cegos e s pessoas com baixa vis o sua forma o como pedagogos para atuarem nas S ries Iniciais do Ensino Fundamental e na Educa o Infantil garantindo conhecimentos necess rios a um ensino de qualidade respeitando as peculiaridades desse grupo Este curso se deu a partir de uma solicita o da comunidade cega representada por pessoas ligadas Educa o tendo como importante articulador a Associa o Catarinense de Integra o ao Cego ACIC Essa Associa o e a UDESC organizaram e est o operacionalizando este Curso de Pedagogia a Dist ncia para Cegos e para pessoas com baixa vis o postulando oportunidades educacionais equivalentes quelas oferecidas aos demais alunos no curso superior Esta turma composta por
302. lizado o Equitext para que os alunos dentro de seus pr prios Laborat rios de Inform tica construam um texto coletivo sobre as tribos ind genas do Paran RESULTADOS Integra o das comunidades escolares diferentes Conscientiza o dos alunos do ensino regular que apesar das dificuldades dos portadores de defici ncia estes devem ser tratados com igualdade Mudan a da vis o preconceituosa que a maioria dos alunos do ensino regular possuem sobre os portadores de defici ncia Conhecimento da estrutura de funcionamento de uma escola regular pelos alunos portadores de defici ncia Atrav s do trabalho em grupo proporcionou se momentos de integra o criando la os de amizade entre os alunos Projeto de modifica o na estrutura f sica da Escola regular para receber os alunos portadores de defici ncia mudan a do Laborat rio de Inform tica do 3 andar para o t rreo implanta o da Internet Constru o coletiva e participativa de trabalhos pedag gicos que resultaram na constru o de novos conhecimentos 42 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Cria o de um site onde os alunos mostraram o trabalho desenvolvido Promo o de acesso aos alunos s novas ferramentas que a inform tica disponibiliza ICQ Internet e mail Ms Chat e EquiText Constru o de um Jornal Escolar em conjunto com as duas escolas Atrav s da parceria firmada os professores do
303. lunas professoras o pensar sobre suas a es e sobre seus pensamentos e sentimentos no processo de apropria o e aprendizagem desses recursos podendo contribuir para uma poss vel ressignifica o dos seus pr prios modelos de aprendizagem A discuss o pela equipe desse processo tamb m poder provocar reestrutura es internas de seus integrantes Os resultados parciais ap s 4 m dulos de estudo mostram que os professores v m vencendo as dificuldades resist ncias iniciais e come am a criar alternativas pedag gicas mais adequadas combinando os recursos da inform tica com as atividades de sala de aula REFER NCIAS VALENTE J A org Computadores e Conhecimento repensando a educa o Campinas SP gr fica da Unicamp 1993 REFER NCIAS DOS AUTORES Alba Maria Lemme Weiss Pedagoga Psic loga Mestranda em Educa o Especial pela UERJ com bolsa do CNPQ com atua o em Psicopedagogia Cl nica Educa o Especial e Consultora de Inform tica Educativa pela Cnotinfor Brasil co autora do livro A Inform tica e os Problemas Escolares de Aprendizagem Elizabete Rodrigues Antunes Professora de Magist rio de a 4a s rie professora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO formada pelo Curso de Forma o para uso da inform tica na educa o especial PROINESP 1 2000 Izabel da Costa Neves Ferreira Psic loga e psicopedagoga Mestre em Educa o Especial Doutora em Psicologia Cognitiva Pro
304. m uma mesma tela ou em telas encadeadas e h cinco diferentes maneiras de escaneamento com controle da velocidade As possibilidades de constru o de telas permite adaptar as atividades propostas s especificidades de cada crian a como telas com alto contraste para uso de crian as com baixa vis o A forma de escaneamento pode ser personalizada consideramdo se as condi es motoras adequando se a velocidade e o uso de um ou dois acionadores Neste caso um acionador destina se a varredura e o outro a sele o da op o desejada Crian as com comprometimento motor grave podem se beneficiar com o uso do teclado sens vel e aplicativos do IntelliPics que podem ser constru dos a partir da necessidade individual Os conte dos destes aplicativos podem estar associados a temas desenvolvidos nos grupos de atividade como por exemplo objetos da casa vestu rio e animais No Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro s o desenvolvidos ainda atividades com softwares educativos dispon veis no mercado e adaptados com o programa Clicklt Este programa abre possibilidade de escaneamento e uso de acionadores por crian as com dificuldades motoras acentuadas de forma independente CONCLUS O A utiliza o de softwares como o Comunique Power Point IntelliPics e Clictlt t m possibilitado o desenvolvimento de uma comunica o alternativa oral e escrita para as crian as com dificuldades motoras graves assim como o seu desenvolvimento cog
305. m alfab tica A Figura 2 um exemplo de uma imagem gravada no banco de dados O educador escolhe as imagens atrav s dos dois bot es abaixo da figura alterando sua posi o As figuras s o mostradas no banco de dados em ordem alfab tica Figura 2 Formul rio com banco de dados das Imagens A Figura 3 mostra um jogo finalizado Onde o usu rio montou a palavra correspondente imagem selecionada Figura 3 Jogo completo a tela pisca e emite um sinal sonoro Na Figura 4 apresentamos como exemplo uma palavra digitada pelo educador Ap s esse processo as letras s o organizadas automaticamente nas colunas formando esta palavra A crian a deve escolher a figura correspondente no banco de dados Figura 4 Formul rio para digitar palavra 169 II CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 Na Figura 5 mostramos um exemplo de jogo finalizado onde o usu rio escolheu a imagem certa no banco de dados Para alternar as imagens a crian a pressiona qualquer uma das quatro teclas direcionais do teclado num rico Figura 5 Novo Jogo por palavra o usu rio deve escolher uma imagem a partir de uma palavra digitada Iniciar Figura 6 Fluxograma do Jn o programa palavra sim sinal Bot o 1 sim Mover Col 1 imagem sonoro n o n o pala
306. m apontador do tipo mouse utilizando os movimentos preservados da cabe a para acionar os sensores fixados a um capacete Utilizamos a configura o dos bot es existentes no teclado e realizamos as conex es entre os sensores do capacete atrav s de um conector do tipo DB Macho e F mea Para dar sequ ncia a este projeto desenvolvemos tamb m uma interface gr fica que opera em conjunto com o sistema operacional Microsoft Windows 95 980 de forma que proporciona ao usu rio todos os recursos contidos no mesmo mas de uma maneira mais simplificada Esta interface permite entre outros o acesso a programas que facilitem a alfabetiza o PROJETO DO DISPOSITIVO Para que n o houvessem problemas com a aplica o do dispositivo importante a presen a do Fisioterapeuta realizando a an lise sobre a amplitude de movimentos remanescentes do tetrapl gico para estabelecer qual a postura que n o compromete a aplica o do dispositivo n o promove fadiga da musculatura requisitada e garante o conforto do usu rio O interesse pelo uso do dispositivo tamb m um fator relevante com rela o a real utilidade da pesquisa M B Campos 1998 1 DESENVOLVIMENTO DO DISPOSITIVO Desenvolvemos um dispositivo composto por um lt i capacete onde instalamos um girosc pio piezoel ctrico Figura Faua Desentolvimemo de 1 que detecta os movimentos de rota o da cabe a sem dispositivo necessitar de refer ncias fixas Os movimento
307. m1 e PSR2 Jardim 2 e tr s no ensino fundamental PSR3 1 s rie PSR4 2 s rie PRS5 sala de acelera o 2 A sala de acelera o consiste em um projeto para integrar os alunos repetentes nas s ries respectivas s suas idades Isto a turma de acelera o1 para alunos de oito e dez anos e acelera o 2 para alunos de onze e doze anos A idade das participantes variou de 37 a 58 anos e o tempo de trabalho em educa o de oito a 20 anos Sendo as participantes PSA1 e PSR2 com menos tempo de trabalho oito e nove anos respectivamente e PSR3 PSR5 e PSA2 com 17 20 e 20 anos interessante observar que as professoras que possuem menor tempo de trabalho em educa o s o as de idade mais avan adas PSA1 e PSR2 e as que possuem maior tempo de trabalho s o as que s o mais novas na idade PSR5 PSA2 e PSR3 Pode se constatar que a idade avan ada n o determinou que a professora tenha mais tempo de experi ncia de trabalho em educa o Outro dado importante de ser colocado dentro dos anos de trabalho em educa o que as professoras PSA1 e PSA2 possuem tr s anos e seis anos respectivamente atuando na sala de apoio O n mero de anos letivos que os professores tiveram alunos com necessidades educacionais especiais inclu dos em suas salas de aulas varia de um a cinco anos Sendo as professoras da sala de apoio pedag gico com o maior n mero de anos que atende alunos deficientes pois seu trabalho j tem este objet
308. ma din mica complexa e n o necessariamente consensual Estas quest es t m nos levado a enfocar as rela es e os modos de participa o e apropria o das pr ticas que podem nos apontar possibilidades para a compreens o do papel do computador nos modos de ensinar aprender conhecer Este estudo pretende contribuir para a defini o de seus contornos possibilidades e limites como instrumento para atividade significativa e significada das pr ticas de leitura escrita e pesquisa no que se refere a alunos com defici ncia visual 60 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 REFER NCIAS Barista Cec lia Guarnieri e Enumo Sonia Regina Fiorim Desenvolvimento humano e impedimentos de origem org nica o caso da defici ncia visual In Novo H A e MENANDRO M C S orgs Olhares diversos estudando o desenvolvimento humano Vit ria E S UFES Programa de P s gradua o em Psicologia Capes Proin 2000 Barista Cec lia Guarnieri The visually impaired child development learning and school inclusion Texto dispon vel em Cd Rom da Ill Confer ncia de Pesquisa S cio Cultural Unicamp Julho de 2000 CarvaLHo Jos Oscar Fontanini de Solu es tecnol gicas para viabilizar o acesso do deficiente visual educa o dist ncia no ensino superior Campinas Faculdade de Engenharia El trica e de Computa o da Unicamp 2001 Tese de Doutorado CasTeLLs Manuel A Sociedade em Re
309. ma reflex o para a constru o do conhecimento na forma o do leitor surdo tendo como recursos motivadores as novas tecnologias a fim de que educadores institui es 151 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 de ensino fam lias e pessoas surdas possam repensar a alfabetiza o na cultura informatizada em tempo de fortes movimentos para a forma o da escola inclusiva Palavras chaves alfabetiza o de surdos escola inclusiva e novas tecnologias 1 INTRODU O A crian a surda possui limita es pr prias causadas pela pr pria defici ncia e muitas vezes agravadas por tratamento paternalista que em nada contribui para valorizar o seu potencial Geralmente o sujeito com necessidades especiais cresce em ambiente restrito ao meio que o cerca Caso essa crian a n o seja estimulada certamente ter mais dificuldade para criar seu lugar na sociedade e ficando condicionada a viver passivamente no restrito meio social que lhe foi designado O objetivo do trabalho discutir junto aos educadores da rede regular de ensino a alfabetiza o de surdos com recursos de novos ambientes digitais numa perspectiva de inclus o social Neste novo perfil cultural o educador deixa de ser transmissor do conhecimento e passa a mediador de aprendizagem Em consequ ncia espera se um aluno mais motivado para o per odo de alfabetiza o Cabe discutir sobre como lidar com essas novas tecnolog
310. magens e Conceitos em Educa o Especial Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Educa o conclus o do curso de Pedagogia Janeiro 2001 58 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 e perspectivas especialmente no mbito da utiliza o de novas tecnologias por crian as e adolescentes com defici ncia visual DISCUSS O E RESULTADOS O trabalho ora apresentado encontra se em andamento fazendo parte do projeto de mestrado iniciado este ano na Faculdade de Educa o da Unicamp Para efeitos de apresenta o neste Congresso tomaremos algumas discuss es e resultados preliminares que v m norteando as quest es de pesquisa Uma das preocupa es que tivemos desde o in cio do trabalho com os alunos foi o de propiciar a conquista da independ ncia no uso dos recursos aprendidos com vistas a aquisi o de autonomia na realiza o de diferentes tipos de atividades e tarefas Inicialmente realizamos algumas atividades de digita o e com o tempo os alunos passaram a digitar textos e a ler atrav s do editor do DosVox e usar outros aplicativos tais como a calculadora a agenda de telefones os jogos A partir do segundo semestre nossa preocupa o se voltou para que os alunos utilizassem os recursos para realizarem atividades solicitadas pela escola ou para pesquisar assuntos de interesse No caso da tarefa concreta solicitada pela escola de uma pesquisa sobre um tema determin
311. mais relaxadas e com maior chance de sucesso Competi es como rotina did tico pedag gica compara es e cr ticas pejorativas s o muito prejudiciais e devem ser evitadas 3 As experi ncias favor veis estimulam a vontade de prosseguir em busca da auto realiza o medida que a crian a pode experimentar situa es de xito desenvolve auto imagem positiva Para tanto al m de sua aceita o e da redu o da ansiedade as escolas com alunos com NEE devem favorecer lhe os acertos Se o facilitador organizar exerc cios estimulantes e com mais frequ ncia e vai se sentindo mais seguro e capaz s vezes necess rio induzir uma certa regress o isto recapitular etapas que a crian a j superou e que s o representadas com novas roupagens sem esquecermos os interesses compat veis com sua idade cronol gica O que se pretende estimulando experi ncias favor veis e desenvolver um autoconceito mais positivo menos denegrido e que motive o aluno a superar suas limita es com alegria REFER NCIAS BERLYNE D E attention as a problem in behavior theory New York Appleto Century Crotis 1971 BRETA S M Revista pedag gica 58 julho agosto 26 28 Belo Horizonte 1992 MINIST RIO DA EDUCA O E DO DESPORTO Secretaria de Educa o Especial Linhas program ticas para o atendimento especializado na sala de apoio pedag gico Espec fico Diretrizes 87 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epu
312. mente e qualificando todo o seu processo de desenvolvimento REFER NCIAS COOK A M amp HUSSEY S M Assistive Technologies Principles and Practices St Louis Missouri Mosby Year Book Inc 1995 Rita Bersch Especialista em Reeduca o das Fun es Neuromotoras ULBRA 1998 Fisioterapeuta graduada pelo IPA 1985 Forma o no Conceito Neuroevolutivo Bobath Professora da disciplina de Fisioterapia Aplicada a Neurologia do Curso de Fisioterapia da FEEVALE Formas B sicas Assentos e encostos em formas anat micas sim tricas e dispon veis em tr s tamanhos 5 Formas Especiais Assentos e encostos confeccionadas a partir da prescri o do terapeuta orientado pelo Guia de Formas e j fazem parte de uma biblioteca de desenhos de Formas Posturais Formas nicas Assentos e encostos especialmente projetados para suprir as exig ncias posturais do usu rio 184 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Diretora cl nica do CEDI Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil Porto Alegre RS Carolina Rizzotto Schirmer P s graduanda em Neuropsicologia com nfase em Linguagem pela Pontifica Universidade Cat lica de Porto Alegre RS P s graduanda em Linguagem pelo Instituto Metodista de Educa o e Cultura Porto Alegre RS Fonoaudi loga cl nica graduada pelo Instituto Metodista de Educa o e Cultura Porto Alegre RS Atua como fonoaudi loga cl nica
313. mo 1999 usa a terminologia reconstrutiva ao explicar que o indiv duo reconstr i o conhecimento porque parte do eixo que j conhece Neste contexto percebemos que a aprendizagem reconstrutiva marcada pela rela o dos sujeitos e o seu grande desafio se revela muito mais na condi o de aprender do que na de ensinar Diante do exposto percebemos a necessidade de novos ambientes para aprendizagem do sujeito surdo em fase de alfabetiza o uma vez que a dificuldade no processo ensino aprendizagem not ria por ser um aprendiz que depende muito da linguagem visual A proposta descobrir novos ambientes que possam lev lo a ser construtor de seus pr prios conhecimentos Sob essa perspectiva Papert 1994 enfatiza que o construcionismo atribui especial import ncia ao papel das constru es no mundo como apoio para o que ocorreu no c rebro tornando se deste modo menos uma doutrina puramente mentalista p 128 Do ponto de vista educacional embora o avan o tecnol gico seja recurso da mais alta import ncia nos ltimos tempos fato significativo para o acelerado processo de informa o n o se pode deixar de denunciar o exagerado n mero de crian as principalmente com necessidades especiais sem acesso educa o b sica Neste contexto destacamos a discrimina o como um grande obst culo que dificulta a integra o social A esse respeito Santos 1999 afirma que a maior barreira integra o a discrimi
314. mo prioridade j que as informa es via internet vem em sua maioria em html e os criadores de sites ainda n o seguem a lei de acessibilidade que sugere que haja a op o de acesso s p ginas em txt Ter clareza de voz facilitando a compreens o de informa es Estar dispon vel nas entidades para cegos onde se concentra para atividades de profissionaliza o e socializa o a maioria das pessoas cegas Ter a voz o mais humana poss vel para que seja agrad vel o acesso a informa es atrav s da voz Evoluir no tem c digo matem tico o que a maioria dos programas dispon veis vem deixando a desejar CONCLUS ES Conclui se atrav s dos resultados encontrados na pesquisa que a categoria de pessoas deficientes visuais DVs necessita de programas de inform tica que supram suas necessidades especiais que os programas de inform tica para cegos existentes no mercado 112 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 s o limitados quanto as categorias de an lise aplicadas na enquete e que a compatibilidade tiflotecnol gica pleiteada todavia ainda n o foi atingida Considerando a amostra pesquisada as respostas encontradas conferem uma vis o sist mica do problema estudado e refletem e coincidem com o que teoricamente se defende na pesquisa Os usu rios de programas de inform tica para cegos PIC sentem a necessidade que os mesmos se aperfei oem nas categorias de f
315. moradias ou espa os de trabalho Um desenho novo do mundo para os professores e para os alunos pode ser conseguido atrav s da utiliza o da inform tica das comunica es Partilhar de uma rede conectada a diversas pessoas de diversos pa ses participar de uma transforma o social avan ar tecnologicamente numa cultura ou numa cibercultura construindo e interagindo num novo espa o de constru o e produ o do conhecimento Para acompanhar essa rejevolu o algumas limita es precisam ser quebradas Os avan os e conhecimentos que as multim dias trazem para a educa o implicam na qualifica o do professor na adequa o do espa o escolar nos meios recursos e equipamentos dispon veis O trabalho pedag gico nesse contexto assume outros significados Em se tratando da sala de aula os conhecimentos te ricos transmitidos atrav s do uso de uma pedagogia que contribua para aprendizagens individuais e coletivizadas em nosso caso direcionada aos alunos portadores de necessidades educativas especiais tal pedagogia favorece o surgimento de oportunidades educativas capazes de romper limites e criar possibilidades com a utiliza o das multim dias de investir em diferentes formas de inova o e criatividade que devem estar presentes nas a es educativas transformando as rela es entre as tecnologias e os alunos O dom nio de algumas tecnologias permitem ao aluno portador de necessidades educativas especiais tornar
316. mpre de acordo com as possibilidades financeiras da Funda o fazendo se a estimativa de pre o das tiragens A rea de produ o transforma o material selecionado em tinta preparo para digita o impress o revis o corre o dobragem pagina o e encardena o O setor de distribui o dissemina o material em braille do produtor ao leitor seguindo os dados obtidos na reuni o de sele o de livros para programa o Todas essas reas sofrem influ ncias de fatores que atendem a problemas sociais administrativos e econ micos Para efeito de avalia o da produ o e custo das obras as mesmas foram enquadradas na seguinte classifica o e Obras classe A Matem tica Qu mica F sica e M sica e Obras classe B Did ticas em geral e Obras classe C Literatura O custo do livro em braille na Funda o foi avaliado em 0 06 cada p gina de obra classe A M sica e Matem tica 0 05 cada p gina de obras classe B Livros did ticos 0 04 cada p gina de obras classe C Literatura numa tiragem de 60 exemplares ROSSI 1971 2 121 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 SISTEMA OPERACIONAL NA PRODU O DE MATERIAL NO SISTEMA BRAILLE A transcri o do livro em tinta para o sistema braille segue um roteiro descrito em tr s etapas Na primeira faz se um estudo pelos profissionais especializados tendo como base sua utilidade educativa Na fase de an l
317. mulativas Segundo Gomes 1999 56 alguns procedimentos pedag gicos advindos das novas tecnologias favorecem a aprendizagem dos alunos constatamos que em particular para aqueles portadores de necessidades educativas especiais ao dominarem alguma tecnologia em computa o s o favorecidos em trazer para eles o mundo de uma forma mais din mica e com um volume de informa es e divertimentos em maior quantidade e melhor em qualidade O uso do computador representa uma inestim vel via de conhecimento para estimular a capacidade de intera o na medida em que se desenvolvem as a es educativas OS jogos e as din micas multiculturais pr prias do sistema tecnol gico Ao adquirir autonomia para digitar um teclado ao mover um mouse ao navegar na Internet os alunos com necessidades especiais vivenciar o a pr tica efetiva da inclus o s cia Ser o capazes de exercitarem tamb m sua cidadania contemplada com o acesso ao saber tecnologicamente produzido que os beneficiar o com os programas disponibilizados desde as informa es simples ou em movimentos como os recursos do data show por exemplo Esses programas os possibilitar o atrav s de visualiza es e sonoriza es apreender mais r pida e precisamente as informa es contudo esses recursos precisam ser convenientemente utilizados pelos professores da rea o que implica numa qualifica o adequada O ensino dist ncia por exemplo um interessante espa o para
318. n 1999 quando ressalta que a informa o nasce do nosso di logo com o mundo e nele sempre surgem acontecimentos que a teoria n o tinha previsto p 27 evidente a necessidade de organizar o acesso informa o Logo a integra o da informa o cibern tica de fundamental import ncia ao desenvolvimento do sujeito Neste contexto o sujeito se comunica com o mundo e precisa acelerar o seu processo de conhecimento a fim de conseguir melhor compreens o e participa o sobre o dia a dia do mundo globalizado Agradecimentos A primeira autora gostaria de agradecer ao Instituto Nacional de Educa o de Surdos pela colabora o nessa pesquisa REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BRASIL Par metros Curriculares Nacionais introdu o aos Par metros Curriculares Nacionais Secretaria do Ensino Fundamental Bras lia MEC SEF 1997 DEMO P Educa o e Desenvolvimento Mito e Realidade de uma Rela o Poss vel e Fantasiosa SP Papirus 1999 FERNANDES E Pensamento e linguagem Revista Espa o Informativo t cnico cient fico do INES Ano IV n 5 RJ INES 1995 FERREIRO Em lia Alfabetiza o em Processo 11a ed SP Cortez 1996 FREIRE P Pedagogia da Autonomia 5a ed SP Paz e Terra 1996 L VY P Cibercultura Tradu o Carlos Irineu da Costa 1 ed Cole o Trans 1998 MORIN E A cabe a bem feita Rio de Janeiro Bertrand Brasil 1999 MOURA M j Leitura Um dilema para o sistema escolar In
319. na o fruto da desinforma o seguido do despreparo do professor e da comunidade escolar para atuar com esse alunado p 10 evidente que enquanto n o houver uma aten o maior para essa clientela de exclu dos sendo negado a ela o direito cidadania a sociedade n o poder viver em paz 3 O EDUCADOR E A REFLEX O SOBRE AS NOVAS TECNOLOGIAS O ser humano vive um per odo de grandes transforma es chegada a era tecnol gica que invade a privacidade de todos passando a fazer parte do seu cotidiano Essa invas o traz consequ ncias positivas e negativas para a vida De um lado a praticidade da rela o homem mundo do outro a exig ncia de que todos precisam se adaptar aos sistemas impostos pela m dia transformando a vida dom stica num t dio reduzindo a a uma padroniza o de comportamentos e a fadiga causada pelo avan o do mundo moderno Vivemos um novo espa o de comunica o e devemos usufruir o lado positivo desta nova era Vivemos mudan as na pol tica economia e cultura no entanto preciso ter discernimento para perceber que nem tudo que feito com as redes bom A cibercultura mesmo revelando o abismo entre os exclu dos e os bem nascidos n o deixa como lembra 153 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Pierry L vy 1998 de abrir um espa o para acolher os humanistas Entretanto o uso do computador na escola precisa ser discutido com a e
320. na da Cruz Sousa clara vida duol com br lilian cruzObol com br RESUMO O presente documento destina se a relatar a experi ncia de atendimento ao Ensino Especial utilizando a Inform tica na Educa o no N cleo de Tecnologia Educacional Sobradinho Ser o explicitadas as caracter sticas do atendimento aos alunos a forma o dos envolvidos no processo e as atividades desenvolvidas APRESENTA O A integra o dos portadores de defici ncia tem sido talvez a quest o referente educa o especial mais discutida em nosso pa s nas ltimas d cadas Cardoso 1992 Ferreira 1993 E o conceito de integra o j ultrapassado e a proposi o mais moderna a escola inclusiva adotada hoje pelo Brasil como pol tica nacional Brasil 1994 Profissionais da educa o especial t m discutido muito sobre as estrat gias de integra o de sua clientela em ambientes considerados o mais pr ximos poss veis da normalidade que d em oportunidade aos alunos sujeitos ativos do seu processo de desenvolvimento vivenciarem situa es problema que os ajudem a compreender o mundo construindo e organizando conhecimentos interagindo com o outro com o meio e com eles mesmo e desenvolvendo sua autonomia Nesse sentindo o NTE Sobradinho e o Centro de Ensino Especial de Sobradinho compatibilizam a atua o do Ensino Especial com as novas tecnologias buscando construir alternativas que possam facilitar o processo de constru o do c
321. na defesa de uma sociedade inclusiva mais humana e justa que estabelece um compromisso com as minorias cujo grupo inclui os portadores de necessidades educativas especiais Tabela Demonstra o das quantidades de alunos por da Classe Especial na Escola Municipal de Ensino Fundamental Jardelino Ramos em Caxias do Sul por ano letivo e avan os por s rie 12 Ano 1997 1998 1999 2000 2001 2001 TOTAL 1 TOTALDE 8 7 9 41 10 411 ALUNOS ANO AVAN OS E TOTAL DE ALUNOS PR 1 S RIE 0 0 2 S RIE 3 S RIE SOON a E N M o 0 1 2 2 0 0 2 0 0 0 o A o 1997 1998 1999 2000 2001 E PR E 1 S RIE 2 S RIE 32 S RIE 1997 1997 1998 1999 2000 2001 DADOS DA AUTORA Gilsemara Kathery de Souza Rech acad mica do curso de Pedagogia da Universidade de Caxias do Sul UCS professora da rede p blica municipal de ensino de Caxias do Sul exercendo doc ncia em Classe Especial na Escola Municipal de Ensino Fundamental Jardelino Ramos desde 1998 Caxias do Sul 29 de abril de 2002 13 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 UMA EXPERI NCIA DE INFORM TICA NA EDUCA O ESPECIAL ESTUDANDO O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Daiane dos Santos Keller Franc li Brizolla Rodrigo dos Santos Keller E mail kellerOpgie ufrgs br Fax 51 3316 3986 INTRODU O Na atualidade
322. nas rea das defici ncias Auditiva e Visual Com o desenvolvimento tecnol gico da inform tica importantes instrumentos vieram para favorecer e facilitar a vida e a educa o dos deficientes visuais Entretanto surgiu a necessidade de se aprimorar as pr ticas pedag gicas para a aplica o desses recursos Dessa forma tornamo nos capazes de desenvolver estrat gias e formular orienta es pedag gicas para incluir os portadores de vis o subnormal nesta rea da inform tica Este processo de inclus o requer inicialmente uma avalia o criteriosa onde o diagn stico m dico e a interven o adequada a cada caso s o relevantes Tendo em vista que a pessoa de vis o subnormal mesmo com corre o ptica no melhor olho ainda pode apresentar dificuldades e fadiga visual no processo de leitura e escrita A interven o se processa por meio da reabilita o onde esta atividade vem se desenvolvendo de forma a adequar o ritmo e o interesse de cada pessoa trabalha se as possibilidades individuais em rela o aos aspectos visuais ambientais e emocionais atrav s de softwares de amplia o e s ntese de voz que evitam a fadiga visual e favore am principalmente o desempenho nas tarefas de leitura e escrita Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 2 OBJETIVO Apresentar possibilidades de acesso a recursos de inform tica e sua aplica o pelo portador de vis o subnormal 3 M
323. nclu das no ensino regular Durante o curso foram realizadas di rios de campo das aulas filmagens de atividades dos professores utilizando o computador entrevistas e question rios Os dados foram analisados quantitativamente e qualitativamente Como esta pesquisa est em processo de execu o ser o apresentados alguns resultados preliminares Observou se que as defici ncias mais encontradas nas escolas visitadas eram defici ncia mental leve paralisia cerebral S ndrome de Down e defici ncia f sica Na an lise preliminar dos question rios respondidos pelos professores constatou se que a maioria n o possu a conhecimentos e habilidades b sicas na utiliza o do computador As respostas enfatizam a necessidade de maior conhecimentos na rea de inform tica educativa e necessidades educacionais especiais INTRODU O Nos ltimos anos a discuss o cient fica e pol tica sobre a educa o de pessoas com necessidades educacionais especiais tem sido em torno da integra o no ensino regular e atualmente a grande pol mica a inclus o em classes comuns A inclus o considera a exist ncia de m ltiplas diferen as provenientes de diversas origens condi es pessoais sociais pol ticas e culturais As diferen as humanas s o normais e a escola e o ensino devem adaptar se s necessidades da crian a pois a maior parte da popula o que atendida pelo ensino especial n o apresenta caracter sticas que impe am a inclus
324. ndar aspectos que podem estimular futuras investiga es O aporte metodol gico desta tese a elabora o de par metros que deve conter um programa de inform tica para cegos que responda aos padr es de acessibilidade 106 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 funcionalidade aplicabilidade disponibilidade pre os e o aporte pr tico o aperfei oamento destes programas para elevar o padr o de utiliza o pelos usu rios cegos Como tarefas investigativas realiza se 1 A sistematiza o da bibliografia geral e especializada sobre os programas de inform tica para cegos a cegueira e a inclus o com o objetivo de aprofundar e fundamentar o trabalho 2 Observa o dos programas de inform tica para cegos utilizados pelos usu rios cegos com o objetivo de constata o da n o exist ncia de par metros que aperfei oem a efetividade destes programas 3 Aplica o da enquete com o objetivo de levantar que caracter sticas deve ter um programa de inform tica para cegos que responda aos padr es de acessibilidade funcionalidade aplicabilidade disponibilidade pre os 4 Elabora o dos par metros para aperfei oar a efetividade de programas de inform tica para cegos Atingindo se o resultado final com a defini o de par metros que deve ter um programa de inform tica para cegos para aperfei oar a sua efetividade visando a inclus o dos mesmos na sociedade com todos
325. necessidades especiais no meio social houve uma gradativa evolu o no tratamento educacional dessas pessoas O uso da Intelig ncia Artificial IA e o trabalho com softwares educativos tem sido desenvolvido com os deficientes dentro de uma perspectiva construtivista permitindo uma transforma o da pr tica educacional possibilitando aferi o de sua evolu o pela constru o de FCMs Segundo Ferreira 1993 as crian as portadoras de defici ncia mental evoluem sua capacidade cognitiva se forem estimuladas a interagir com pessoas e objetos se tornando capazes de elaborar seus pr prios conhecimentos por meio da descoberta e da cria o de novas rela es entre os fatos do mundo real 147 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 A Intelig ncia Artificial e a Psicologia Cognitiva interessam se particularmente por alguns processos que lhes s o comuns incluindo se nesses a representa o do conhecimento a resolu o de problemas a comunica o do interc mbio de informa es a compreens o da linguagem e os mecanismos de aprendizagem A utiliza o de Mapas Cognitivos Fuzzy para representar por meio de conceitos e vari veis sem nticas os processos de percep o e racioc nio consiste em mais do que uma mera escolha de uma ferramenta metodol gica Atrav s dos FCMs pode se simular ainda que de forma n o totalmente ison mica com a realidade o funcionamento de sistemas comple
326. nia os cibercidad os Esta nova cidadania com o mesmo sentido de uma forma ideal de viver em sociedade expressa se no desejo de viver em contato com outros na grande rede social hoje alinhavada e tecida virtualmente como uma rede das redes a Internet Tanto a supervia de informa es a Internet como o Ciberespa o s o consideradas as mais modernas tecnologias que transformaram os processos educacionais Por m n o se deveriam confundir j que a primeira a tend ncia de substitui o tecnologias sem freios que alimenta a rede mundial de computadores e telefonia que alicer a a Internet que em tese permite aos seus usu rios acessarem a bases de dados no mundo todo Faz se portanto necess rio compreender a a possibilidade do que se chamou de Tecnomania como uma obsess o pol tica e cultural com as novas tecnologias da informa o e da comunica o KENWAY 2001 Dentro de uma agita o e conflitos provocados pelas mudan as paradigm ticas supostamente causadas pelas novas tecnologias e compreendendo a vastid o de indaga es que este cen rio hipermoderno e hipercapitalista da Era do Acesso criou faz se necess ria e urgente a busca de indaga es cr ticas Uma das que mais tem preocupado a de como tornar uma pessoa educada para a solidariedade e a cidadania mas que vive em comunidades mais restritas apto para o enfrentamento do seu estado de exclus o digital Bem como de que meios educacionais se utilizar
327. nidade carente e Forma o de Instrutores 4 b 4 Visitas da Comunidade Estudantil Consiste na forma o de grupos normalmente de alunos de at segundo grau com a finalidade de conhecer o parque tecnol gico do Horto S o visitas de at quatro horas feitas com acompanhamento de nossos t cnicos 29 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 5 RESULTADOS 5 a Relativos s PPDs Pessoas Portadoras de Defici ncia J passaram pelo programa TQPD cinquenta e seis PPDs Atualmente nosso quadro de treze bolsistas portadores de defici ncias f sicas visuais auditivas e mentais Esse programa decorrente de parcerias com v rias Institui es sobre Portadores de Defici ncias como IBC Instituto Benjamin Constant INES Instituto Nacional de Educa o de Surdos CVI Rio Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro ANDEF Associa o Niteroiense dos Deficientes F sicos xitos Oportunidades e Empreendimentos Rompendo Barreiras da UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro ECOS Espa o Cidadania e Oportunidades Sociais AADEF Associa o dos Amigos Deficientes do Rio de Janeiro Institui o das Cegas Helen Keller APAE Rio Associa o dos Pais e Amigos dos Excepcionais UCB Uni o dos Cegos do Brasil IOC Instituto Municipal de Medicina F sica e Reabilita o Oscar Clark CBBEC Conselho Brasileiro para o Bem Estar dos Cegos BED SASC Balc
328. nitivo Aplicativos constru dos a partir destes programas v m possibilitando o acesso a conte dos escolares e facilitando a participa o da crian a em atividades sociais REFER NCIAS Bain B K 1993 Assistive Technology Em Hopkins H L amp Smith H D Orgs pp 325 340 Willard and Spackman s Occupational Therapy Philadelphia Lippincott Beukelman D R amp Mirenda P 1992 Augmentative and alternative communication Management of severe communication disorders in children and adults 4 edi o Baltimore Paul Brookes Okoye R 1993 Computer applications in occupational therapy Em H L Hopkins H D Smith Eds Willard and Spackman s Occupational Therapy 8 edi o Philadelphia Lippincott Company Pelosi M B 2000 A Comunica o Alternativa e Ampliada nas escolas do Rio de Janeiro Forma o de professores e caracteriza o dos alunos com necessidades especiais Disserta o de Mestrado Faculdade de Educa o UERJ 97 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 EDUCA O ESPECIAL A IMPORT NCIA DA INFORM TICA PARA ESSA MODALIDADE DE ENSINO Jos Wilson da Costa Maria Auxiliadora Monteiro Oliveira Warlley Ferreira Sahb Email dorinhapuc hotmail com Fax 31 3225 5150 Este trabalho inicia se por uma sucinta explicac o da trajet ria da Educac o Especial que devido aos atuais documentos normativos v m desenhando um novo ethos para
329. no 2 Bras lia Mai Ago 1997 ORLANDI Eni P An lise de Discurso princ pios e procedimentos Campinas Pontes 1999 As formas do sil ncio no movimento dos sentidos 22 edi o Campinas Editora da Unicamp 1998 P cHeux M Papel da Mem ria In Archaro P et al Papel da Mem ria Campinas Pontes 1999 pp 49 56 O Discurso Estrutura ou acontecimento Campinas Pontes 1997 Ler o Arquivo Hoje In OrLAnDI Eni P org Gestos de Leitura Da Hist ria no Discurso Campinas Unicamp 1994 pp 55 64 An lise Autom tica do Discurso AAD 69 In Gaper F Hak T orgs Por uma An lise Autom tica do discurso Uma Introdu o obra de Michel P cheux Campinas Unicamp 1990 pp 61 161 Pino A Braga Denise LiesenBeRG Hans Pino Ivany R Sorbi Mara Dias Maria Helena Pereira Integrando o Pedag gico e o Tecnol gico Site Projeto Sapiens Dispon vel em www lite fae unicamp br textos 2001 Pino Angel T cnica e Semi tica na era da inform tica texto eletr nico Site Projeto Sapiens Dispon vel em www lite fae unicamp br textos 2001a 61 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Ensinar Aprender em situa o escolar perspectiva hist rico cultural texto eletr nico Site Projeto Sapiens Dispon vel em www lite fae unicamp br textos 2001b O social e o cultural na obra de Vigotski In Educa o amp Sociedade no 71 Vigotski
330. no de los botones utilizando el rat n o desde el teclado Los fonemas considerados son lo que en el caso del idioma espa ol conforman las denominadas s labas compuestas y que presentan mayores dificultades en su adquisici n en el caso de los ni os y que en los adultos con trastornos motores del habla tambi n se ven alterados w MENU PRINCIPAL PR BR GR Haga da elecci n blanco bloque Fig 1 Men gr fico de las combinaciones de fonemas que se pueden ejercitar Despu s de elegir la combinaci n fon mica aparece en la pantalla un grupo de palabras que contienen las s labas compuestas meta unidas a las distintas vocales y en posici n inicial media o final en las palabras siendo esas palabras con las que se puede efectuar la pr ctica Enseguida se despliega la pantalla de ejercitaci n Fig 3 en la que se presentan diferentes escenarios como fondo y un elemento m vil que ser el manipulado por la emisi n sonora del usuario Los escenarios son recorridos por el elemento m vil con una salida determinada y un objetivo final Dicho itinerario puede mostrarse oprimiendo el bot n de recorrido pudiendo quedarse en pantalla o desaparecer despu s de haber sido visto Los recorridos tienen diferentes longitudes y tambi n son elegidos por el terapeuta o por el usuario El movimiento del elemento puede ser continuo o a saltos seg n se elija Cada vez que el usuario emita la s laba compuesta pretendida el elemen
331. no se limita a reproduzir o que outro elaborou Esse tipo particular de media o n o encontrado apenas no caso dos alunos com necessidades especiais As pr ticas escolares cristalizadas a rotiniza o das tarefas a insist ncia na pr tica da c pia e da repeti o amplamente descritas na literatura especializada s o respons veis pela cria o dos modos de participa o reprodutivos e pouco criativos presentes no cotidiano das escolas Al m disso as tarefas devem ser cumpridas no tempo previsto o que conspira contra o exerc cio da criatividade a busca sistem tica de informa es e o trabalho de elabora o do texto A quest o do tempo chega a ser crucial no caso dos alunos com necessidades especiais e especificamente com defici ncia visual Os processos nesse caso s o em geral demorados por envolverem recursos como o braile os softwares sonoros e a participa o de um ou mais mediadores No caso relatado o tempo de realiza o da atividade pesquisa foi demorado e interrompido 59 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 diversas vezes levando o aluno a se desinteressar da tarefa A fun o da tarefa de atender a uma necessidade real deixou de existir evidenciando assim a diferen a entre a concep o e a realiza o da tarefa na escola e nas aulas de computa o Para a escola a tarefa vale enquanto entregue num determinado tempo J nas aulas de computa o
332. nstr i com a linguagem No contexto escolar a alfabetiza o o ponto primordial para a constru o do cidad o segundo Moura 1997 O ensino escolar feito fundamentalmente atrav s da leitura e da escrita p 130 Entretanto o ensino da leitura bastante complexo acarretando dificuldades que muitas vezes s o arrastadas ao longo da vida do cidad o A forma o do leitor condi o b sica para a forma o do sujeito cidad o o qual a escola pretende construir Embora a quest o seja mat ria de muitos debates a complexidade 152 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 do ensino da leitura permanece ao longo dos anos Cabe questionar a forma o do leitor surdo Quais os avan os que a institui o apresenta para a alfabetiza o de surdos no in cio do s culo XXI Ferreiro 1996 diz que a alfabetiza o n o um luxo mas um direito de todos Contudo n o uma receita milagrosa pois seu processo depende de metodologia que considere na realidade da crian a respeitando sempre sua diferen as individuais Para a autora n o se deve considerar uma crian a alfabetizada quando ela come a a pronunciar palavras ou a desenhar letras aleatoriamente mas quando ela se apropria da l ngua escrita Considerando o significado do conhecimento notamos a sua complexidade no contexto social A perspectiva fundamental a descoberta do teor pol tico da aprendizagem De
333. nto de d vidas O curso iniciado em mar o terminar em junho deste ano e prev a capacita o dos alunos nos softwares Word e Excel e na utiliza o Internet Devido ao fato da APAE Contagem n o possuir laborat rio de inform tica as aulas s o ministradas na PUC Minas A metodologia did tica utilizada ancora se principalmente na prioriza o do concreto do palp vel sem maiores abstra es e ainda em uma postura que requer muita paci ncia e estimula o da auto estima dos alunos 1 Trata se da pedagoga Maria Helena Azevedo Vasconcelos Melo e dos alunos C ssio Lima e Patr cia lvares 100 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDuca o EspEciaL CIIEE 2002 Embora o curso s ser conclu do em junho j se podem ser explicitados alguns resultados e Dom nio e desenvoltura no que tange ao software Word e Evidente motiva o e interesse dos alunos pela inform tica evidenciados tanto no comparecimento nas aulas de esclarecimento de d vidas quanto pela ansiedade que eles manifestam no sentido de aprender o Excel e usar a Internet e Not rio desenvolvimento dos alunos no campo relacional no que se refere sua auto estima e no aumento de suas perspectivas de ingresso no mercado de trabalho Considera se que conclu do o Curso muitos outros resultados positivos ser o obtidos pois os avan os conforme foi relatado s o consider veis o que leva a concluir que a info
334. nto necess rio utiliza o e atualiza o cont nua da tecnologia tem um custo bastante elevado Neste sentido os grupos que j s o exclu dos por fatores sociais e econ micos acabam se distanciando ainda mais da popula o alfabetizada digitalmente Entre estes destacamos os portadores de defici ncia mental que al m da dificuldade cognitiva tem como caracter stica ser em sua maioria provenientes de fam lias de baixa renda a esta parcela da popula o que dedicamos esta pesquisa CARACTERIZA O A defici ncia mental por defini o o estado de redu o not vel do funcionamento intelectual significativamente inferior a m dia associado a limita es em pelo menos dois aspectos do funcionamento adaptativo comunica o cuidados pessoais compet ncias dom sticas habilidades sociais utiliza o dos recursos comunit rios autonomia sa de e seguran a aptid es escolares lazer e trabalho segundo o Manual Diagn stico e Estat stico DSM IV Atualmente o atendimento ao portador de tal defici ncia realizado principalmente pelas escolas especiais que como o pr prio nome diz oferece curr culo e atividades adaptadas s necessidades de seus educandos O aluno tem via de regra experi ncias limitadas ao espa o escolar ao transporte especial e outras tantas situa es especiais Suas dificuldades se manifestam portanto n o apenas pela dificuldade cognitiva mas tamb m pela quan
335. nutos Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 PROCEDIMENTO PARA A AN LISE DE DADOS Os procedimentos para a an lise dos dados envolveram as seguintes etapas a organiza o e tabula o dos dados obtidos no question rio inicial b organiza o tabula o e compara o dos resultados do pr e p s protocolo de habilidades b sicas das professoras utilizando o computador c organiza o categoriza o tabula o e compara o dos dados obtidos nos question rios de pr e p s teste d transcri o integral das entrevistas tabula o e categoriza o das informa es obtidas nas mesmas e organiza o categoriza o dos dados obtidos na avalia o do curso pelas professoras A avalia o do curso de forma o continuada proposto foi avaliado de acordo com os resultados obtidos nesta an lise RESULTADOS E DISCUSS ES PRELIMINARES Como este estudo est em processo de finaliza o e an lise da coleta de dados ser o apresentados alguns resultados preliminares referentes s visitas s escolas cinco escolas da rede municipal de Fortaleza e a an lise dos question rio e entrevista inicial com os professores Observou se que as defici ncias mais encontradas nas escolas visitadas eram defici ncia mental leve paralisia cerebral S ndrome de Down e defici ncia f sica De acordo com o depoimento dos participantes as crian as com paralisia cerebral e d
336. o M todo Primeiramente foi realizado no ano de 2001 um levantamento e a sele o de 30 alunos do ensino fundamental e profissional portadores de defici ncia mental e paralisia cerebral da CEDEG de Campo Grande MS que n o possu am a comunica o verbal ou a possu am de forma inintelig vel Em seguida realizamos uma entrevista com as fam lias destes alunos quando coletou se informa es sobre as prefer ncias alimentares de lazer bem como sobre a rotina di ria e noturna da cada um deles Posteriormente os 30 alunos foram avaliados pelo setor de fonoudiologia e terapia ocupacional quanto ao m todo atual de comunica o tipos de coisas que eram comunicadas fun es perceptivas e cognitivas modalidade visual auditiva e desenvolvimento intelectual capacidade f sica e desenvolvimento s cio emocional Iniciamos o trabalho com a comunica o alternativa e ou aumentativa utilizando o sistema gr fico PCS que apresenta a palavra escrita acima de s mbolo Confeccionamos pranchas de comunica o com 10 alunos Resultado Atualmente foram confeccionados 20 pranchas de comunica o individuais bem como v rias pranchas tem ticas ou seja assuntos abordados em sala de aula que s o explorados atrav s do sistema gr fico PCS no laborat rio de inform tica Tanto as pranchas de comunica o como as tem ticas passaram a ser utilizadas pelos 20 alunos em sala de aula onde constatou se uma maior participa o e integra o d
337. o A capacidade de muitas crian as com desabilidades significantes no desenvolvimento na aquisi o e uso de linguagem para controlar e interagir no mundo est comprometida pelas suas dificuldades na produ o da fala Para aprender e desenvolver linguagem essas requerem interven o na linguagem utilizando modalidades alternativas para compensar sua fala incompetente Por m n o o que ocorre com a maioria das crian as onde a altera o de linguagem uma das principais caracter sticas onde resultado das altera es neuromotoras um grande n mero de paralisados cerebrais s o falantes n o funcionais ou n o falantes O trabalho com esses recursos de tecnologia assistiva TA ainda pouco divulgado no Brasil e parece existir por parte dos profissionais e familiares desses indiv duos uma inseguran a a respeito de sua introdu o e uso FERNANDES 1998 Acreditamos ser o objetivo principal da Fonoaudiologia a comunica o pois a linguagem um dos aspectos mais importantes no desenvolvimento do ser humano e sua aquisi o mant m ntima rela o com m ltiplos fatores entre os quais destacam se o biol gico o afetivo e o social Da adequada condi o desses fatores e de sua intera o ir estabelecer se o processo complexo da aprendizagem 1 Pessoas s o consideradas n o falantes em duas situa es quando apresentam um comprometimento severo na fala por problemas f sicos neuromusculares cognitivos ou d ficits
338. o Este ser o grande eixo articulador do futuro A informa o atualmente o nosso produto de maior consumo N o ao acaso que o Inform tica e a Internet tenham se desenvolvido muito Elas s o as funda es desta sociedade O que a sociedade inclusiva vem fazendo na verdade preparar os participantes atuais para o mundo que vir Mrech Leny 1999 Conforme diz Bueno 2001 Com rela o inclus o dos alunos deficientes no ensino regular n o se pode deixar de considerar que a perspectiva de inclus o exige por um lado modifica es profundas nos sistemas de ensino que estas modifica es demandam ousadia por um lado e prud ncia por outro que uma pol tica efetiva de educa o inclusiva deve ser gradativa cont nua sistem tica e planejada na perspectiva de oferecer s crian as deficientes educa o de qualidade e que a gradatividade e a prud ncia n o podem servir para o adiamento ad eternum para a inclus o mas deve servir de base para a supera o de toda e qualquer dificuldade que se interponha constru o de uma escola nica e democr tica p 27 O que se exige do professor de Educa o Especial que ele d um passo maior e que saia da sua pr pria especialidade para ajudar o professor de ensino regular a atuar junto com as crian as deficientes Um trabalho que de parceria e n o mais cada qual no seu canto Mrech Leny 1999 Percebendo a
339. o Especial h 25 anos gt Escola de Educa o Especial Nabil Tacla h 17 anos sendo 10 anos na rea de Inform tica 46 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 AN LISE COMPARATIVA DE PRODU ES ESCRITAS MANUSCRITAS E DIGITAIS DOS ALUNOS DA APAE RIO Parceria Mestrado Educa o UERJ APAE Rio Profa Dra Izabel da Costa Neves Ferreira Mara L cia Reis Monteiro da Cruz Alba Maria Lemme Weiss Ana Caroline Ferreira de Carvalho e Souza Milca Pereira de Oliveira Queres Lucia Maria de Miranda Maria Aparecida Etelvina Ivas Lima Maria da Gl ria Calado Gon alo Tatiana Mena dos Santos e mail mluciaczO hotmail com tel fax 21 2568 3168 AN LISE COMPARATIVA DE PRODU ES ESCRITAS MANUSCRITAS E DIGITAIS DOS ALUNOS DA APAE RIO 1 APRESENTA O O presente trabalho analisa comparativamente produ es escritas manuscritas e digitais dos alunos da APAE RIO que participam do projeto Constru o da linguagem escrita em ambiente informatizado de aprendizagem implementado em parceria entre a Equipe do laborat rio de Inform tica da APAE Rio e os cursos de P s gradua o em Psicopedagogia e Mestrado em Educa o Linha de Educa o Especial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ A avalia o da produ o escrita manuscrita e digital configura se como um instrumento de sondagem e identifica o do n vel de desenvolvimento potencialidades do aluno
340. o GE essas atividades incorporavam o uso dos software Tabletop TERC 1989 1995 Balan a Interativa Castro Filho 2000 e Micromundos LCSI 2001 respectivamente O Tabletop utilizado para o registro e an lise de dados possui duas janelas principais aquela para a cria o de bancos de dados em estrutura simples com linhas e colunas a qual associada a uma janela para an lise desses dados na qual pode se abrir e definir uma variedade de representa es gr ficas como diagramas de Venn histogramas e gr ficos de coordenadas LIRA 2000 O Balan a Interativa cujo desafio consiste em encontrar valores para inc gnitas apresenta uma tela central com uma balan a em cujos pratos s o colocados pesos com valores conhecidos formato de chumbo e desconhecidos letras O Micromundos permite utilizar diferentes tipos de m dia como sons figuras anima es e textos e oferece como recurso a linguagem de programa o LOGO RESULTADOS APRESENTA O E DISCUSS O Comparando se o GE e o GC no decorrer do processo observou se que as crian as desenvolvendo atividades com o computador apresentaram mais interesse e aten o do que aquelas com atividades sem o computador A an lise da performance das crian as revelou que de uma forma geral todas as crian as envolveram se a contento com as atividades com e sem o uso do computador 201 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 alcan ando
341. o certamente acontecer com o aux lio das tecnologias que cada vez mais possibilitam novas formas de ensinar e de aprender Para a realiza o das avalia es que s o feitas atrav s de provas e de trabalhos escritos tamb m feita a mesma adapta o tudo transcrito para o Braille ampliado e gravado em fitas cassetes e depois novamente transcrito para o portugu s para que possa ser corrigido pelos professores A tutoria atende os alunos nos encontros presenciais uma vez por semana e para este curso contamos com uma tutora cega que tamb m realiza tal estudo sendo ela a principal pessoa a constatar e encaminhar toda a necessidade que temos no que diz respeito a adapta o do material Na Educa o a Dist ncia realizada pela UDESC cabe ao professor tutor a fun o de mediar e facilitar aos alunos a aprendizagem dos conte dos cient ficos refor ando o processo de auto aprendizagem Al m disso esse professor tutor auxilia na manuten o da qualidade do curso participando da avalia o quanto metodologia orienta o acad mica e ao material did tico Sartori 2001 Com o Curso de Pedagogia a Dist ncia para Cegos e Pessoas com Baixa Vis o a UDESC pretende romper com o modelo excludente de educa o comprometendo se com a transforma o da realidade sociocultural e econ mica dessa popula o REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Minist rio da Educa o e Cultura Secretaria de Educa o a Dist ncia
342. o das tecnologias com sua dimens o interativa mostra que a educa o tem que mudar para que o indiv duo n o venha a sofrer com lacunas que deixaram de ser preenchidas porque a educa o s estava preocupada com um curr culo r gido voltado para saberes e conhecimentos aprovados por um programa oficial A Educa o est realmente diante de uma realidade que precisa enfrentar muitos desafios o principal deles para n s a forma o do professor do profissional da educa o 66 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 que busca encontrar um novo ou renovado caminho para formar se a si e aos seus alunos Ocupar os diferentes espa os educacionais dessa nova sociedade que vem sendo constru da implica numa conscientiza o e numa reflex o do papel social do professor de sua compet ncia t cnica e pol tica de planejar seu trabalho pedag gico preocupado com a utiliza o de recursos vi veis para atender as suas necessidades e de seus alunos inserindo os no mundo do trabalho e do saber como atividade humana Talvez uma das grandes surpresas deste 3 mil nio que tem surpreendido nossa sociedade foi o surgimento do futuro t o esperado e t o imaginado que chegou sem que nos d ssemos conta dele totalmente Os cen rios das fic es cient ficas chocam se com o engarrafamento de nossos carros parados no congestionamento do tr nsito das cidades quando deveriam voar c
343. o de Emprego da Secretaria Estadual de A o Social e Cidadania ABBR Associa o Brasileira Beneficente de Reabilita o Companheiro das Am ricas Rio Maryland SOCEI Sociedade de Cegos e Ambl opes Usu rios de Inform tica IBDD Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Defici ncia Afora essas Entidades de para com portadores de defici ncias estamos em v rios est gios de parceria com as seguintes Universidades Est cio de S UNI Rio Gama Filho UFF Federal Fluminense e UFRJ Federal do Rio de Janeiro 5 a 1 Quadro de Est gios Conclu dos 56 Portadores de Defici ncia Visual 28 e Telefonia 8 oito Programa o 13 treze Advocacia 1 um Com Social 1 um Auxiliar 1 um Psicologia 2 dois Adm Inform tica 1 um Pedagogia 1 um Portadores de Defici ncia Auditiva 10 e Programa o 2 dois Digitadores 3 tr s Auxiliar administrativo 5 cinco Portadores de Defici ncia F sica 14 e Administra o 4 quatro Arquitetura 1 um Auxiliar Administrativo 4 quatro Com Social 2 dois Programa o 3 tr s Portadores de Defici ncia Mental 4 quatro e Auxiliar Administrativo 4 quatro 5 a 2 Quadro Atual de Estagi rios 10 abril 2002 Estamos selecionando mais 3 bolsistas para completar nosso quadro que atualmente de 13 portadores de defici ncia Portadores de Defici ncia Visual 4 e Programa o 2 dois Psicologia
344. o deste trabalho e a necessidade desta universidade em atender a determina o legal do MEC no que se refere portaria 1679 02 12 1999 que disp e sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de defici ncias para instruir os processos de autoriza o e de reconhecimento de cursos e de reconhecimento de institui es fomos convidados a implantar e supervisionar um Laborat rio de Inform tica para Apoio Did tico junto a Pr Reitoria de Gradua o para oferecer ao portador de vis o subnormal orienta es pedag gicas e os recursos de inform tica adaptada para os alunos desta universidade Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 BIBLIOGRAFIAS BARRAGA NATALIE Programa para Desenvolver a Efici ncia no Funcionamento Visual S o Paulo Funda o para o Livro do Cego no Brasil 1985 CARVALHO K M M GASPARETTO M E F VENTURINI N H B E KARA JOS N 1992 Vis o Subnormal Orienta es ao professor do ensino regular Campinas SP Editora Unicamp CARVALHO KMM et al Characteristics of a Pediatric Low vision Population J Pediatr Ophthalmol Strabismus 1998 35 162 165 CARVALHO S H R GOVONI R C Aplica o do microcomputador na Reabilita o do Deficiente Visual In Mobilidade e Comunica o desafio tecnologia e inclus o social Editado por Antonio Augusto Fasolo Quevedo Jos Raimundo de Oliveira MariaTeresa Egl r Mantoan Campinas SP Ed
345. ociais de intera o incluindo artefatos culturais instrumentos t cnicos e formas de a o e signos instrumental psicol gico Se o desenvolvimento n o fosse encarado desta forma a inser o do indiv duo se tornaria realmente um problema como afirma Pino 2000 pois implicaria na adapta o das condutas individuais s pr ticas sociais consideradas em tese fen menos de natureza diferente p 52 O conceito de desenvolvimento humano em Vigotski fica ent o profundamente articulado s rela es sociais s maneiras como o meio social age para que os indiv duos possam apropriar se das formas culturais e sociais de pensamento Neste enfoque o 57 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 aprendizado um conceito que vai al m da dualidade experiente inexperiente enfoca um sistema de envolvimentos pessoais e combina es nos quais pessoas se engajam na atividade culturalmente organizada na qual aprendizes se tornam participantes mais respons veis Rogoff 1998 126 O termo respons veis parece trazer tona a no o de participantes mais aut nomos num processo de em si para outros para si Vigotski 2000 24 Apropria o que ocorre n o no sentido de posse de propriedade ou mesmo dom nio individualmente alcan ados mas no sentido de pertencer e participar nas pr ticas sociais Smolka 2000 37 OBJETIVO E METODOLOGIA A partir deste referencial te rico e ten
346. oi subdividida em dois subprogramas compreendendo um editor de texto simplificado e um gerenciador de Internet e correio eletr nico O funcionamento de cada um deles descrito a seguir 4 EDITOR DE TEXTO SIMPLIFICADO Com este editor o usu rio pode abrir arquivos de texto os quais poder copiar recortar colar Poder tamb m inserir figuras formatar o estilo e o tamanho das mesmas al m de poder salvar o trabalho e se quiser poder imprimi lo Descrevendo assim parece com qualquer outro editor convencional existente entretanto este tem a vantagem de que para redigir um texto o usu rio n o necessita digit lo letra a letra pois atrav s de um banco de palavras pr inseridas mias ele selecionar as que lhe convier apenas clicando Figura 3 Vis o geral da interface no bot o Nova palavra Uma das vantagens deste gr fica m todo que ele n o exige nenhum condicionamento ou processamento sendo portanto de f cil acessibilidade uma vez que as configura es necess rias s o as mesmas do teclado padr o 5 GERENCIADOR DE INTERNET E CORREIO ELETR NICO Pensando numa maneira de simplificar o acesso a Internet e ao correio eletr nico desenvolvemos um subprograma que batizamos de Gerenciador de URL Para ter acesso a Internet basta que o usu rio selecione o endere o eletr nico em uma lista e acione o bot o conectar O programa abre automaticamente o browser padr o levando o usu
347. ol gicas NPT Universidade de Mogi das Cruzes UMC Mogi das Cruzes SP Brasil 08780 280 Fone 011 4798 7224 Fax 011 4798 7228 ninoboschiDuol com br amateOsel eesc sc usp br annieOnpt umc br RESUMO A ataxia causada pela les o do cerebelo provoca perda da coordena o motora dos movimentos musculares volunt rios Em crian as com este diagn stico encontra se uma falta de coordena o motora dos movimentos tremor intencional d ficit de equil brio com atraso do desenvolvimento normal A defici ncia na coordena o motora dos membros superiores muitas vezes impede a grafia ou mesmo a digita o no teclado do computador A reabilita o dos movimentos de punho e m o importante no processo da escrita Para tanto elaboramos dispositivos que possibilitem a melhor performance durante a realiza o dos movimentos O m todo tamb m conscientiza as crian as quanto varia o de for a e a velocidade aplicada em cada tarefa realizada Para tanto desenvolvemos jogos musicais computadorizados para motiva las a efetuar os movimentos necess rios a sua reabilita o Os jogos consistem de frases musicais que s o repetidas ou complementadas quando os movimentos corretos s o executados O dispositivo composto por uma s rie de interruptores acionados por bot es ou controles cujas posi es podem ser modificadas em fun o da defici ncia e da evolu o de cada paciente e de algoritmos que gerem no computador sequ nc
348. om Piaget 1997 o desenvolvimento cognitivo processa se atrav s de est gios particulares os quais assistem a constru o de estruturas mentais sucessivas integradas umas s outras dependendo da intera o entre o organismo e o meio O desenvolvimento cognitivo um processo ao mesmo tempo cont nuo e descont nuo que come a com o nascimento e atinge sua forma final com o pensamento formal Cont nuo porque cada aquisi o subsequente baseia se na anterior incorporando a e transformando a Descont nuo no sentido de que mudan as qualitativas ocorrem de um est gio para o outro 1 Mestranda em Educa o Brasileira FACED UFC 2 Ph D em Desenvolvimento cognitivo e aprendizagem pelo Instituto de Educa o da Universidade de Londres e Professora da FACED UFC 200 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Em complementa o perspectiva Piagetiana os trabalhos do grupo russo representado por Vygotsky Leontyev e Luria focalizam a import ncia do ambiente socio hist rico no desenvolvimento e aprendizagem humana De acordo com Leontyev 1981 o principal processo que caracteriza o desenvolvimento ps quico infantil a apropria o atrav s do qual as fun es e capacidades humanas s o formadas A apropria o de um software representa o processo atrav s do qual o indiv duo interage com o programa e suas ferramentas Ao mesmo tempo em que maneja o software de acordo com as fun
349. omo no antigo desenho dos Jetsons frente aos clones de hoje Mas um dos fen menos que nenhuma fic o conseguiu prever segundo Costa apud L vy 1999 foi o nascimento dessa cibercultura Esse espa o digital modificou a sociedade contempor nea e um assunto pol mico porque est tecendo uma rede sobre o planeta Esta rede que conecta tudo a todos encurta espa os amplia o abismo entre ricos e pobres altera e relaciona se com os espa os geogr ficos afeta o conceito de artes de cultura de pol tica o cotidiano e consequentemente a educa o Batista apud Grinspun 1999 considera que estamos numa terceira revolu o a revolu o da inform tica Da a import ncia da forma o do professor que deve manter se menos temeroso em rela o s mudan as Como mediadores e interpretes da cultura dos valores do saber os professores s o respons veis pela apresenta o aos alunos das novas tecnologias para que tamb m eles sirvam se delas Rodrigues 2001 89 afirma S o eles tamb m os professores os respons veis pela instru o e forma o de outros indiv duos e devem fundamentar suas pr ticas atrav s de escolhas concep es e op es que conduzir o suas a es pedag gicas A forma o do Professor e a qualidade do ensino Em que momento o professor se sente preparado para exercer sua fun o docente na escola de hoje Conhecer em que condi es hist ricas se forma um professor hoje parece ser um pon
350. omo objeto de investiga o neste Projeto a an lise da din mica das rela es em um ambiente de uso das novas tecnologias por crian as e adolescentes com defici ncia visual pretendendo se estudar De que maneira o uso do computador e as rela es estabelecidas neste ambiente ajudam ou n o estas crian as e adolescentes em termos de apropria o de conhecimentos Que condi es possibilitam impedem que estas crian as e adolescentes possam atingir alguns objetivos propostos tais como a pesquisa de determinado tema ou a reda o de um texto Em que medida programas de computador e as rela es estabelecidas possibilitam impedem que estes alunos possam tornar se aut nomos na busca pelas fontes de conhecimento Para investigar estes aspectos tornar se necess rio o estudo das quest es relativas autonomia s rela es entre tecnologia e educa o concep es de aprendizagem concep es sobre a cegueira diferen as entre acesso a informa es e modos de apropria o e produ o de conhecimento rela es entre a media o t cnica e a semi tica Considerando a impossibilidade na perspectiva assumida de analisar o uso do computador somente do ponto de vista t cnico o foco de an lise estar nas rela es que se estabelecem nas aulas quando do uso das novas tecnologias levando em conta que as intera es n o podem ser vistas como alerta Laplane 2000 fundamentalmente como interc mbios bem sucedi
351. on tends to guarantee the formal education of people who need different education compared to most children and teenagers This special education has to be preferentially offered at schools for normal students Rehabilitation has to be performed by a multidisciplinary team capable to develop the capacities and reduce the limitations of the disabilities Different techniques and software s can be used to fully explore the develop ment of physical mental and sensorial potentialities A lot of software s developed for special education however doesn t reach their objective due to wrong basic conceptions This work describes the educational games developed to help children with alphabetization problems taking in account the special educational recommendations for the reading and writing learn ing process This method was applied on a girl who after five years of education was able to write only her name and that of mother and sister After six weeks using the developed software the girl was able the write a shopping list and bread receipt This was in about half the time planned Key words Special education and Computerized Games 157 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 INTRODU O A educa o especial visa garantir a educa o formal das pessoas que apresentam necessidades educacionais diferentes da maioria das crian as e jovens e se caracteriza por um conjunto de recursos e servi os educaciona
352. onflitos nas recusas nos sil ncios tamb m se d o aprendizado tamb m ocorre intera o e a abertura de novos espa os de possibilidades De acordo com G es 1997 nas v rias repercuss es de conceitos como a zona de desenvolvimento proximal de Vigotski o papel atribu do ao outro n o id ntico indo desde uma no o de mera facilita o at a de uma estrita regula o pelo outro E a autora salienta que apesar destas diferen as em geral podem ser notados dois aspectos comuns nestas proposi es 1 o privilegiamento da dimens o intelectiva enquanto negligenciado o entrela amento de quest es afetivas referentes aos planos pessoal interpessoal e normativo das pr ticas sociais e 2 a vis o de um encontro suave entre o sujeito e o outro durante opera es de conhecimento sobre objetos Essa caracteriza o t pica do funcionamento intersubjetivo pouco contaminada por tens es e elabora es m ltiplas que permeiam a atividade conjunta p 119 Esta advert ncia contribui para que em nossas an lises consideremos os sil ncios as recusas as quest es afetivas e ainda que o conhecimento parece ocorrer em acordo e desacordo com as caracter sticas esperadas e idealizadas das rela es entre o sujeito cognoscente e o agente mediador p 120 A quest o da autonomia fica configurada nesta perspectiva na participa o conjunta dos envolvidos na intera o concebida n o como um conceito est tico mas como u
353. onhecimento com alunos que apresentam defici ncia mental reconstruindo a sua auto imagem enquanto sujeito nos diversos espa os sociais que participa APRESENTA O O grupo formado por nove alunos com idades entre 7 18 anos e o projeto pedag gico desenvolvido no per odo reconstitu a a hist ria da escrita Ao longo desse processo o uso da tecnologia se fez oportuno abrindo espa o para a introdu o do ambiente computacional no cotidiano da sala de aula Aqui descrevo o caminho percorrido da sucata ao uso do microcomputador na apropria o desse recurso enquanto ferramenta e objeto de conhecimento a explora o de softwares como amplia o e enriquecimento das diversas linguagens e a culmin ncia de todo esse processo na elabora o de um trabalho com recursos multim dia sistematizando em forma liter ria de uma manual as partes e fun es de um computador JUSTIFICATIVA A tarefa de transformar nosso complexo sistema educacional exige m ltiplas a es acreditando nesse pressuposto me debrucei sobre a quest o da metodologia de educa o por projetos e acrescentei dentro desta perspectiva a ado o do ambiente informatizado articulado a esse trabalho por encontrar nesse caminho condi es favor veis a constru o do conhecimento transformar a es em conhecimentos desvelando os caminhos poss veis que ele aluno pode adotar para resolver um problema ao mesmo tempo que proporciona aos que o obs
354. onhecimento do aluno com necessidades educativas especiais e consequentemente viabilizar o processo de inclus o Al m disso este atendimento visa buscar a forma o de profissionais na rea de Inform tica Educativa voltada para a Educa o Especial confec o de material educacional e de pesquisas pertinentes a esta rea estudar as possibilidades de uso dos recursos inform ticos como apoio ao aluno no desenvolvimento de habilidades principalmente as s cio afetivas auto estima iniciativa autonomia e autoconfian a BREVE HIST RICO O presente atendimento desenvolvido pelo N cleo de Tecnologia Educacional Sobradinho com a participa o de docentes e discentes do Centro de Ensino Especial de Sobradinho O Centro de Ensino Especial de Sobradinho oferece atendimento crian as jovens e adultos portadores de Defici ncia Mental e Defici ncias M ltiplas com necessidades educativas especiais Esta escola n o possui laborat rio de inform tica e conta com apenas um microcomputador onde o atendimento individualizado e somente de alguns alunos 171 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 O NTE Sobradinho por sua vez considerando a import ncia de pesquisar sobre as utiliza es da Inform tica na Educa o em suas diversas nuances desenvolve em parceria com o Centro de Ensino Especial de Sobradinho um atendimento aos alunos portadores de necessidades educativas especiai
355. ora de voz especial esto es pudiendo ser operado a partir de las tarjetas comerciales de multimedia Esto ha sido tomando en consideraci n el hecho de que las escuelas de educaci n especial as como una cantidad considerable de usuarios meta requieren de instrumentos que est n a su alcance econ mico dado que los sistemas exis tentes requieren su propia tarjeta la cual como ha sido dicho implica un costo superior a las de uso gen rico en multimedia Otra de las aportaciones es que el sistema est dise ado utilizando diversas pantallas e im genes de entornos atractivos para los usuarios tanto ni os como adultos sin alejarse de nuestros rasgos culturales y de las caracter sticas fon ticas de nuestro idioma REFERENCIAS Y BIBLIOGRAF A DE APOYO Bracy O L 1983 Computer based cognitive rehabilitation therapy Cognitive Rehabilita tion 1 7 8 Calder n E 1988 Computadoras en la educaci n Trillas M xico Capovilla C 1996 Inform tica aplicada a Neuropsicolog a Temas en Neuropsicolog a Sociedad Neuropsicol gica Brasileira 1 130 140 Crearar M A Ellis A W 1995 Computer Based Therapy Towards Second Generation Clinical 78 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Tool en Code C Muller D Aphasia Therapy London Cole amp Whurr Crearar M A Ellis A W Dean E C 1996 Remediation of sentence processing deficits in aphasia using a computer based Microworld B
356. orma es continuadas em servi o e que estes tenham maior apoio formativo no seu dia a dia na escola Isto porque as capacita es realizadas fora do contexto escolar ou do trabalho podem se tornar desvinculado das reais d vidas e necessidades dos professores Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 REFER NCIA BIBLIOGR FICA BRASIL Minist rio da Educa o e do Desporto Lei n 9 394 de 23 de dezembro de 1996 Lei que fixa as Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Brasileira Bras lia 1996 BRASIL Minist rio da Educa o e do Desporto Plano Nacional de Educa o Bras lia 2000 BUENO J G S A educa o e as novas exig ncias para a forma o de professores algumas considera es Em M A Bicudo amp C A da Silva J nior Orgs Forma o do educador e avalia o educacional forma o inicial e cont nua Pp 149 164 S o Paulo Editora UNESP 1999 CAPOVILLA F C Pesquisas e Desenvolvimento de Novos Recursos Tecnol gicos para Educa o Especial boas novas para pesquisadores cl nicos professores pais e alunos Em Brasil Secretaria de educa o especial Tend ncias e Desafios da Educa o Especial Bras lia SEEP 1994 PRIMEIRA P GINA O microcomputador como recursos auxiliar para o ensino do deficiente visual um projeto desenvolvido na UFSCar p 7 1995 SILVEIRA S M P Tira Bota Deixa o Zambel ficar As contribui es das
357. orma o no Conceito Bobath Diretora do Centro Especializado em desenvolvimento Infantil CEDI Porto Alegre RS P s graduada em Universidade Luterana Brasileira ULBRA Canoas RS Professora do curso de Fisioterapia da FEEVALE 65 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 A FORMA O DE PROFESSORES EM EDUCA O ESPECIAL FRENTE S NOVAS TECNOLOGIAS Prof Dr 2 JANINE MARTA COELHO RODRIGUES iptaussigOterra com br fax 83 2167140 RESUMO A import ncia do dom nio das novas tecnologias para o aluno portador de necessidades educativas especiais tanto para sua aprendizagem e divertimento ou para inclu lo efetivamente no acesso aos bens culturais tecnologicamente produzidos passa imprescindivelmente pela forma o do professor na rea da tecnologia Esse professor precisa dominar os recursos did ticos conhecer os procedimentos de produ o de programas para oferecer ao aluno pistas para um mundo de possibilidades advindos da navega o na internete de outras modalidades de aulas propiciando meios facilitadores de democratizar a tecnologia produzida pelo homem para todos os homens Na Educa o muitas s o as formas e as alternativas que dizem respeito aplica o e metodologia dos processos de ensino aprendizagem nos conte dos acad micos Os m todos escritos atualmente n o s o os nicos recursos educacionais Entende se que a inform tica pode propiciar aos alunos
358. orma limitada ou de dif cil compreens o A comunica o alternativa e ampliada o uso integrado de recursos e do pr prio corpo choro sorriso gestos sinais express o facial vocaliza o e o olhar e recursos adicionais objetos reais miniaturas fotos figuras e s mbolos gr ficos dispostos em pranchas de comunica o e ou equipamentos eletr nicos tais como comunicador e computador O objetivo da aplica o de recursos de CAA de se evitar ou minimizar a diferen a no desenvolvimento entre a linguagem receptiva e expressiva e suas consequ ncias no desenvolvimento global da pessoa com dificuldade de express o tanto no aprendizado como no n vel de autonomia e integra o social A utiliza o de recursos de CAA como pranchas de comunica o comunicadores e computadores na medida em que ampliam as possibilidades de comunica o aumentam o n vel de participa o no contexto escolar USO DE SOFTWARE ESPECIAIS Al m de formas de acesso ao computador com modifica es de teclado ou mouse muitas crian as necessitam de softwares adaptados para seu desempenho efetivo A utiliza o de um determinado programa depende do n vel de interesse e participa o da crian a de suas habilidades visuais motoras e cognitivas Cabe lembrar que a aplica o de um determinado programa um processo de constru o de conhecimento que demanda um tempo de aprendizado e pr tica para uso independente Programas usualment
359. os gera se mais uma quest o em aberto como educar para com e sobre esta supervia de informa o N o se pode negar a presen a das ferramentas de comunica o nas transforma es que as tecnologias educacionais propiciam Por m quando se prop e o ciberespa o como uma escola sem paredes abrimos tamb m a portas para um universo de hiperexposi o de informa es um infinito que assusta e ao mesmo tempo nos fascina Precisa se ent o de novas b ssolas que podem ser os educadores que vivenciarem um ciberalfabetismo assim como de novos instrumentos para que os navegantes n o sejam tragados pelas armadilhas de uma falsa neutralidade cient fica das tecnologias educacionais A apropria o de novas tecnologias e mais especificamente de ferramentas de busca acesso e utiliza o de informa es pelas comunidades ou coletividades em processo de inclus o exclus o tem sido um dos caminhos a seguir para n o se aprofundem os efeitos da brecha digital Acredita se que com a participa o de popula es marginalizadas como o caso de milhares de brasileiros e brasileiras pode se combater a exclus o social atrav s da inclus o digital Ao ascender nova categoria de cibercidad os os homens e mulheres desfavorecidos econ mica e socialmente passariam a ser novamente respeitados como cidad os Alguns defensores da inclus o digital tem proposto esta a o social Em alguns estados como S o Paulo vem sendo criados tel
360. os de modifica es s o introduzidas na rela o sujeito linguagem escrita a partir da utiliza o sistem tica do computador A avalia o inclui os seguintes momentos 1 Caracteriza o dos alunos Objetivos realizar um recorte hist rico e a hist rico do desenvolvimento dos alunos Foram levantadas informa es como faixa et ria n vel de desenvolvimento da constru o da escrita n veis psicogen ticos Em lia Ferreiro 1991 hist rico escolar levantamento de dados junto APAE 2 Entrevista com os alunos Objetivos sondar que vis o possuem sobre as fun es da leitura e da escrita como avaliam a si pr prios no processo de desenvolvimento da linguagem escrita e como se sentem ao escrever digitar no computador Quest es levantadas junto aos alunos Para que serve a escrita E a leitura Voc l e escreve bem Por qu Como voc gosta mais de escrever com l pis caneta ou no computador Por qu Para que serve o computador 3 Entrevista com os respons veis Objetivos levantamento da quantidade de linguagem escrita presente no meio em que o aluno vive Verificar o significado que atribu do pela fam lia ao letramento do aluno 4 Atividades de desenho e escrita Objetivos Avalia o da produ o gr fica dos alunos representa o atrav s do desenho e da escrita comparando se a produ o no computador e no papel manuscrito Itens a serem analisados 48
361. ossam obter xito na atividade no jogar Heurle e Fielmer 1971 apontaram para a import ncia de n o perder o esp rito de espontaneidade inerente ao brincar e principalmente em n o separar o esp rito l dico da experi ncia educacional fato que na maioria das vezes est ausente nas pr tica pedag gicas e que em muitas escolas de ensino fundamental s ocorre mesmo no recreio quando este n o recebe alguns freios Chamam aten o para o fato de n o deixar que o brincar tanto como atividade como atitude se torne sup rfluo dentro do processo de aprendizagem e para isto n o ocorra alertam para n o haver um desligamento do professor em rela o ao espa o tempo das brincadeiras como por exemplo fazer outra coisa enquanto as crian as brincam 141 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Em nossa pr tica pedag gica sempre estivemos atentos a estas indica es tanto em rela o s atividades como em rela o atitude dos profissionais Entretanto a utiliza o de jogos nos nossos Laborat rios de Inform tica que atendem aos nossos alunos tanto na Sede quanto no CINET Centro Integrado de Educa o e Trabalho t m comprovado o quanto o brincar parte constituinte do aprender e portanto do desenvolvimento cognitivo afetivo e social destes sujeitos Estes recursos t m propiciado aos nossos alunos condi es mais favor veis de conectarem se a novas possibilidades de
362. ossamos contribuir para o desenvolvimento integral das crian as tendo em vista que a comunica o uma das grandes barreiras encontradas por estes indiv duos Aprendi que com o conhecimento podemos realmente fazer uma diferen a para as pessoas que me motivaram escrever este trabalho REFER NCIAS VYGOTSKY L S Pensamento e Linguagem S o Paulo Martins Fontes 1997 FREIRE R M A linguagem como processo terap utico S o Paulo Plexus 1994 23 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 O USO DA INFORM TICA NA ALFABETIZA O DE DEFICIENTES VISUAIS Profa dra Edileine Vieira Machado UNICID S o Paulo Profa dra Tom zia Dirce Peres Lora FEUSP S o Paulo Profa dra Nely Garcia FEUSP S o Paulo Prof Ms Jos Luiz Mazzaro MEC SEESP e mail evmachado Quol com br fax XX11 3862 7412 Temos constatado na cidade de S o Paulo que muitos adolescentes cegos ainda n o foram alfabetizados e ao mesmo tempo desejam conectar se com o mundo via internet pr tica comum de amigos que enxergam Sendo assim organizamos um grupo formado de 4 jovens cegos analfabetos e propusemos a sua alfabetiza o utilizando softwares espec ficos para deficientes visuais sintetizadores de voz Durante nossa experi ncia verificamos o fasc nio que a inform tica causa sobre o usu rio cego a facilidade para a alfabetiza o a intera o indispens vel no processo de ensino e aprendizagem e
363. outubro de 2001 Desta forma temos por objetivo analisar as rela es entre os membros do grupo a participa o dos mesmos durante as atividades a iniciativa e independ ncia durante as aulas principalmente aos temas relacionados comunidade e cidadania Ser o realizadas ainda entrevistas com os pr prios alunos o instrutor da sala de inform tica o professora de sala de aula e a fam lia Pretende se acompanhar o processo de forma o de conceitos relacionados cidadania e participa o social a partir da inform tica como recurso na constru o do conhecimento 225 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 CONSIDERA ES FINAIS Por tratar se de uma pesquisa em andamento n o se disp e de resultados conclusivos No entanto desde que o projeto teve in cio os alunos esperam com ansiedade e entusiasmo as aulas de inform tica conforme depoimento da professora de sala de aula Alguns deles n o se aproximavam do computador mas gradativamente foram demonstrando interesse Alguns depoimentos de professores e fam lias nos mostram que a motiva o e o interesse pelo aprendizado s o refor ados a partir da utiliza o do computador Uma das fam lias relatou que passou a perceber o potencial do filho depois que ele come ou a frequentar as aulas de inform tica Achamos que se ele podia mexer no computador poderia fazer outra coisas em casa sic Quando o grupo piloto
364. pessoas com paralisias cerebrais ou defici ncias m ltiplas Urge pesquisar identificar e compreender os movimentos sociais e as redes que v m sendo criadas para e com as pessoas com defici ncias no Brasil Ao se tornarem vis veis os cibercidad os tornados ent o n o apenas mais uma categoria Tornam se tamb m ciber ativistas que poder o se tornar tamb m multiplicadores de informa es e de dados assumindo o papel de um elo ou n dentro de um processo de rede de comunica o e informa o Entrariam em cena os processos de uma educa o para a cidadania mediada pelas novas tecnologias em que a Internet e os outros meios de comunica o sejam experimentados como vias de aprendizagem em coopera o e cria o de espa os sociais difusores a exemplo de um projeto chamado de Buscando Informa es que Transformem a Sociedade B T S onde o reconhecimento de direitos e as informa es por serem motivo de busca e de avalia o dos pr prios cidad os com defici ncia os capacite para sua defesa e sua socializa o Lan ados num vasto mar aberto sem carta de navega o e com todas as b ias de sinaliza o submersas e mal vis veis s nos restam duas op es ou nos alegramos com as empolgantes perspectivas de novas descobertas ou podemos tremer de medo de morrer afogados BAUMAN 1999 93 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BAUMAN Z Globaliza o as conseq ncias humanas Rio de Janeiro Jorge Zahar 1999
365. por m para que ocorra a comunica o se faz necess rio o desenvolvimento da linguagem Entretanto muitas vezes se confunde a linguagem com a fala Esta confus o tem sido prejudicial na educa o e reabilita o de crian as com dificuldade de comunicar se oralmente Durante os ltimos 20 anos a filosofia oralista vem sendo quebrada por uma nova tend ncia terap utica e educacional sobre como lidar com a comunica o de crian as portadoras de dist rbios severos de comunica o a Comunica o Aumentativa e Alternativa CAA CAA uma forma de comunica o derivada do uso de gestos linguagem de sinais express es faciais uso do alfabeto ou uso de pranchas simb licas assim como sofisticados sistemas computadorizados de fala sintetizada Um dos sistemas mais utilizados aquele representado por s mbolos pictogr ficos constitu dos a partir de significados E utilizado para representar a es objetos desejos rela es pessoas enfim poss vel de ser concebido como um sistema de comunica o Sabe se tamb m que a linguagem um produto de um trabalho coletivo sem interrup es entre dois ou mais indiv duos socialmente organizados trocando conhecimentos e comunicando suas id ias VYGOTSKY 1998 A oficina foi idealizada como um processo nico e de cada um que participa dela seja crian a adolescente ou adulto importante ressaltar que cada crian a diferente da outra portanto dever do terapeuta educado
366. posibilita t cnicamente el instrumento computacional se presentan algunas otras ventajas sobre las t cnicas tradicionales como son 1 La participaci n m s activa por parte del paciente por estar motiva do al aparecer m s atractivos los est mulos 2 Lautilizaci n de un instrumento que se considera socialmente como de uso dif cil o sofisticado eleva la autoestima de los pacientes que generalmente se ha visto afectada a ra z de la aparici n de las dificultades derivadas de la lesi n 3 Un elemento importante del uso del instrumento computacional es la estabilidad en la presentaci n de las consignas y de los est mulos as como en el registro de las respuestas que permiten a su vez un m s preciso seguimiento El mbito de utilizaci n del software desarrollado es el de la rehabilitaci n 76 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 neuropsicol gica tanto en instituciones p blicas IMSS Salubridad INCH etc como las de la pr ctica privada en cl nicas o consultorios a su vez para su utilizaci n en ni os con las dificultades expuestas puede proporcionarse a las diferentes instituciones p blicas y priva das de educaci n especial y de atenci n a problemas espec ficos de aprendizaje PLANTEAMIENTO DEL SISTEMA Se inicia con un men gr fico Fig 1 en el que se presentan las combinaciones de fonemas a ejercitar consideradas en el sistema El usuario ha de oprimir algu
367. precisamos de uma educa o que atinja todo a popula o N s n o somos todos iguais mas n s podemos ter igual acesso educa o de qualidade 4 Nesta perspectiva este projeto pretende desenvolver princ pios e solu es com vistas a possibilitar que os cursos de Educa o a Dist ncia via Web sejam utilizados cada vez mais por um maior n mero de pessoas inclusive as com algum tipo de necessidade especial sem custo adicionais Inicialmente ser feito um estudo das abordagens que este projeto tem como base Em seguida faremos avalia o ergon mica de usabilidade de algumas ferramentas utilizadas no desenvolvimento de cursos a dist ncia via Web a princ pio os ambientes estudados ser o WeBCT AulaNet e o EnsinoWeb al m de algumas aplica es multim dias como Videoconfer ncia e televis o digital Posteriormente ser o verificados os requisitos de Hardware para utiliza o destes ambientes Por fim ser feito uma compara o e avalia o destas ferramentas Em seguida faremos um curso a dist ncia via WEB para o cegos alunos da ACIC Associa o Catarinense de Integra o dos Cegos Nesta fase do projeto ser feito a avalia o da usabilidade desse curso com alguns portadores de defici ncia visual para ent o propormos algumas recomenda es de acessibilidade em cursos de Educa o a Dist ncia via Web 1 SISTEM TICA DE TRABALHO O projeto de Especifica es de Acessibilidade em Cursos de Educa o
368. putacionalmente os desafios pedag gicos Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia PUCRS 2001 A Inform tica Educativa como Apoio Alfabetiza o de Surdos V Congresso de Inform tica Educativa UERJ 2001 Surdez um novo olhar na constru o do Sujeito Il Jornada de Educa o Especial UERJ 2001 Estrela Bohadana Doutora em Comunica o Linha de Pesquisa Hist ria dos Sistemas de Pensamento Universidade Federal do Rio de Janeiro ECO UFRJ Professora do Mestrado em Educa o Universidade Est cio de S UNESA RJ Professora do curso de gradua o Faculdade de Psicologia Universidade Est cio de S UNESA RJ rea de pesquisa Novas Tecnologia e Processos Educacionais Publica es mais recentes A Inform tica Educativa como Apoio Alfabetiza o de Surdos V Congresso de Inform tica Educativa UERJ 2001 Surdez um novo olhar na constru o do Sujeito Il Jornada de Educa o Especial UERJ 2001 4 Comunica o rea Tem tica 4 Ambientes digitais virtuais comunica o coopera o forma o profissional aprendizagem e desenvolvimento de pessoas com necessidades especiais RESUMO O presente estudo tece considera es a respeito da recente pesquisa desenvolvida com educadores da rede regular de ensino que atuam no ensino fundamental sobre a forma o da crian a surda em fase de alfabetiza o com apoio computacional Este estudo contribui com u
369. py Philadelphia Lippincott Beukelman D R amp Mirenda P 1992 Augmentative and alternative communication Management of severe communication disorders in children and adults 4 edi o Baltimore Paul Brookes Charlebois Marois C 1985 Everybody s Technology Quebec Charlecoms Gill N B 1997 Comunica o atrav s de s mbolos abordagem cl nica baseada em diversos estudos Temas sobre desenvolvimento 6 34 34 43 Okoye R 1993 Computer applications in occupational therapy Em H L Hopkins H D Smith Eds Willard and Spackman s Occupational Therapy 8 edi o Philadelphia Lippincott Company Pelosi M B 2000 A Comunica o Alternativa e Ampliada nas escolas do Rio de Janeiro Formac o de professores e caracterizac o dos alunos com necessidades especiais Disserta o de Mestrado Faculdade de Educa o UERJ RJ Souza Vera Lucia Vieira 2000 Caracteriza o da Comunica o Alternativa um estudo entre alunos com defici ncia f sica em escolas de uma regi o do Munic pio do Rio de Janeiro Disserta o de Mestrado Faculdade de Educa o UERJ RJ 128 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 DESENVOLVIMENTO DE JOGOS MUSICAIS COMPUTADORIZADOS PARA AUXILIAR A ALFABETIZA O DE CRIAN AS COM ATAXIA Silvia Regina Matos da Silva Boschi Flavio Cezar Amate Virg lio Padovani Neto Annie France Fr re N cleo de pesquisas tecn
370. que atuam na rede regular de ensino Foram respondidos 97 question rios A coleta de dados aconteceu no per odo de mar o a dezembro de 2001 respeitando o ano letivo e o hor rio dispon vel dos educadores nas institui es A seguir apresentamos os resultados desta pesquisa Os resultados do estudo foram bastante positivos o Responderam os question rios 65 educadores da rede p blica e 32 da rede privada a Opini o sobre a possibilidade de inclus o de surdos na escola regular 80 entrevistados acham que a inclus o poss vel se houver investimento e esfor o das autoridades para investir no educador com cursos que o habilite para esse fim 17 entrevistados dizem que a inclus o uma realidade poss vel para o futuro a A intera o dos entrevistados com o computador 88 educadores s o usu rios do computador e apenas 9 n o sabiam usar computador a Acessibilidade dos usu rios rede mundial 65 professores s o usu rios da internet e 23 n o t m acesso o Opini o dos entrevistados quanto ao uso do computador como facilitador da aprendizagem de surdos 90 educadores acreditam que o computador pode auxiliar a aprendizagem do surdo mas 7 educadores n o acreditam nesse apoio o Acontribuic o do computador na alfabetiza o de surdos esta uma quest o aberta a fim de que os educadores possam expressar livremente as opini es A seguir para concluir a pesquisa descrevemos duas dessas opini es A aprendizagem d
371. que foi a participa o de pessoas com defici ncia no processo de discuss o da Inclus o Digital como iniciativa do Governo Federal em parceria com Organiza es N o Governamentais CDI Sampa Org etc e institui es governamentais e privadas com uma Oficina para a Inclus o Digital realizada em maio de 2001 em Bras lia DF Este modelo se fundamenta nas propostas do chamado Livro Verde da Sociedade da Informa o no Brasil www socinfo org br livro verde elaborado a partir de uma iniciativa do Minist rio de Ci ncia e Tecnologia do Governo Federal que incluiu a quest o das pessoas com defici ncia em suas diretrizes ligadas educa o Houve uma participa o de entidades representativas de pessoas com defici ncia assim como da presen a ativa de alguns militantes de defesa de seus direitos que apontaram a import ncia de sua presen a e participa o na discuss o e elabora o de quaisquer diretrizes propostas ou pol ticas p blicas a serem efetivadas no pa s Ficou claro assim como registrado nesta oficina que as pessoas com defici ncia podem ser beneficiadas com os avan os tecnol gicos mas que como cidad os t m o direito de opinar e decidir sobre os procedimentos de implementa o de a es sociais que melhorem ou qualifiquem suas vidas H por m uma perman ncia de categoriza o dos chamados portadores de necessidades especiais que ainda s o muito poucos em termos quantitativos no proces
372. que hemos tratado brevemente en este art culo tiene que ver con la actuaci n independiente de un ciego en la navegaci n por Internet De las posibilidades reales y potenciales que ofrecen los medios de comunicaci n electr nicos canalizados por computadoras se sigue la importancia que le asignamos a la citada actuaci n independiente Uno de los autores de estas notas Mattos ha recorrido todo un camino de experiencias concretas primero con el software HAL y luego con el JAWS en la navegaci n por la Web en un primer momento visitando diferentes p ginas relacionadas con la tiflotecnolog a para pasar luego a p ginas web convencionales La experiencia no s lo se limit a navegar sino tambi n a descargar archivos y software Es perfectamente comprensible la sensaci n de satisfacci n e independencia que siente un no vidente al desenvolverse con independencia en ese medio En el mbito de la experiencia personal el mayor impacto que le produjo al autor mencionado el pleno acceso a Internet fue la posibilidad de tener acceso personal a los peri dicos del d a y estar al tanto de las ltimas noticias sin necesidad de recurrir a segundas personas Nota 1 una excepci n notable es el desarrollo del proyecto Hyperstories for Blind Children ganador del The Stockholm Challenge Award 2001 en la categor a cultura www challenge stockholm se culture html ver tambi n S nchez 8 Lumbreras 2000 REFERENCIAS Blind Childrens Center
373. quipe e integrado proposta pedag gica Diante dessa argumenta o consideramos relevantes os questionamentos de Valente 1993 Como e por que o computador pode provocar a mudan a do instrucionismo para o construcionismo Ser que o computador n o est sendo usado como uma grande panac ia educacional como tantas outras solu es j adotadas E tudo n o continuou exatamente como era Quantas vezes essa mudan a pedag gica j foi proposta p 1 N o h uma resposta pronta para essas quest es pois somente pesquisando o problema que podemos contribuir com um repensar alfabetiza o de surdos e a utiliza o do computador como recurso Segundo Freire 1996 n o h ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino p 32 O autor defende o professor que busque novas alternativas para o seu cotidiano em sala de aula e essa busca s ser poss vel atrav s da pesquisa e de um trabalho em equipe O novo ambiente exige do educador um perfil profissional mais criativo e din mico do que em tempos passados A esse respeito esclarecedor a cita o de Oliveira e Seixas 2001 que enfatizam o novo perfil profissional quando ressaltam que o maior desafio pedag gico est na mudan a de atitude do educador e das institui es em rela o s novas tecnologias p 382 Os professores tamb m necessitam de cursos de forma o continuada para melhor atua o no processo de alfabetiza o de surdos Para tanto n
374. r pessoa portadora de defici ncia o uso da linguagem e de instrumentos que lhe permitam superar o obst culo da disfun o e ter acesso seja como for a um desempenho comunicativo Existem algumas defini es tais como e Segundo a American Speech Language Heasing Association ASHA consiste em comunicac o suplementar e ou alternativa uma rea da pratica clinica que se destina a compensar tanto temporariamente como permanentemente as altera es e incapacidades de comunica o isto defici ncia severa na fala linguagem e na escrita e Refere se a toda forma de comunica o que complemente substitua ou ap ie a fala auxiliando a todos os indiv duos que necessitem de t cnicas de comunica o n o oral para se comunicarem ou se expressarem e Vanderheider e Yoder 1986 consideram que o significado do termo augmentative suplementar supplemental e dentro do contexto significa suplementar a fala O termo alternetive usado em conjunto com augumentative aplica se aos indiv duos que tem a fala prejudicada de tal forma que necessitam de um meio n o que amplie augment a sua fala speech mas que sejam uma alternativa a ela Na comunica o com pessoas sem a fala a forma de comunica o n o verbal tem um papel muito importante Atrav s de gestos m micas vocaliza es movimentos corporais respira o tens o corporal movimentos das m os e p s podem ser expressos opini
375. r instrumento cultural produzido pelo homem a possibilidade de mudar os limites entre o concreto e o formal Dentro desses referenciais te ricos desenvolvi esse projeto inicial com grandes perspectivas de abrir horizontes e expandir os campos poss veis do conhecimento OBJETIVOS e Expandir o uso da linguagem sabendo assumir a palavra e produzir textos tanto orais como escritos utilizando o di logo como forma de mediar conflitos expressando seus sentimentos experi ncias id ias e op es individuais e Utilizar diferentes registros e adequ los s circunst ncias da situa o comunicativa de que participam e Resolver situa es problemas validar estrat gias e resultados desenvolvendo formas de racioc nio e processos como dedu o indu o intui o analogia estimativa e utilizando conceitos e procedimentos matem ticos bem como instrumentos tecnol gicos dispon veis e Edificar uma rela o de autoconfian a mantendo uma atitude de busca pessoal e ou coletiva articulando a percep o a imagina o a emo o a sensibilidade e a reflex o ao realizar produ es art sticas e Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e de suas capacidades afetivas f sicas cognitivas est ticas de inter rela o pessoal e de inser o social para agir com perseveran a na busca de conhecimento e no exerc cio da cidadania DESENVOLVIMENTO 1 QUE M GICA ESSA Nesse primeiro momento buscando de
376. r tr s Educadoras Especiais do referido Col gio juntamente com a Professora Multiplicadora do N cleo de Tecnologia Educacional Regi o Central Desta forma buscou se fundamentar o trabalho numa metodologia baseada nas teorias de Vygotski Piaget Paulo Freire e seus seguidores A metodologia de trabalho tem como ponto central a an lise dos saberes e necessidades do aluno no contexto social e educativo ao qual ele pertence acompanhando sua evolu o registrando os resultados nas avalia es escolares antes e depois de sua participa o nas aulas em ambiente informatizado Considerando importante realizar esta atividade em parceria com Pais Alunos e Professores prop s se aos Pais de alunos participantes de sala de recursos alunos inclusos de sala comum do ensino regular e classe especial a fazerem parte nesta caminhada Fez se uma reuni o com familiares e alunos j dentro do ambiente informatizado NTE com o objetivo de expor a importancia da Inform tica na Educa o Especial e seus objetivos firmando se assim um compromisso de trabalho entre Pais Alunos e Professores A atividade iniciou se com a participa o de vinte e tr s alunos em rod zio pertencentes a classe especial e a classe comum alunos inclusos educa o infantil e ensino fundamental O atendimento ocorreu uma vez por semana num per odo de duas horas A fim de sistematizar este trabalho organizou se pequenos grupos conforme o desenvolvimento cognitivo
377. r estar atento para a individualidade de cada um respeitando seus sentimentos desejos e o ritmo pr prio de explorar imitar criar e 21 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 produzir Cabe tamb m citar que a crian a n o um adulto em miniatura nem deve crescer s atendendo s solicita es dos adultos pois assim n o desenvolver autonomia nem senso de responsabilidade Se for respeitada em seus interesses e subsidiada em suas buscas certamente manter vivo o prazer de aprender e far da constru o do seu conhecimento e linguagem uma maravilhosa aventura A oficina proporciona essa constru o atrav s do brincar estimulando a crian a a aprender novos conceitos adquirir informa es e principalmente a superar seus limites e dificuldades Sabemos que para isto ocorrer necess rio que a experi ncia seja ativa e direta envolvendo todos os sentidos e fun es Portanto como terapeutas educadores n o devemos direcionar ou auxiliar na explora o devemos deixar que a crian a fa a por ela mesma seguindo seu ritmo e vencendo cada etapa de forma independente Devemos aproveitar nas crian as suas potencialidades por exemplo a curiosidade que natural a todas as crian as portanto aprender coisas novas tamb m seria se o processo de constru o n o fosse transformado em um trabalho cansativo e muitas vezes incoerente com a realidade e desejos das crian as Foi p
378. r grave podem se beneficiar com o uso de aplicativos constru dos com programas adaptados ou especiais como o Power Point Comunique IntelliPics e Clicklt O uso destes programas associado a teclados especiais ou acionadores permite a crian as com dificuldades motoras acentuadas alcan ar maior independ ncia e novas possibilidades de acesso a recursos de Comunica o Alternativa como fotos figuras e s mbolos gr ficos Neste trabalho ser o apresentadas possibilidades de uso destes programas exemplificado por aplicativos constru dos a partir de conte dos individualizados tem ticos e interativos As atividades desenvolvidas com estes aplicativos possibilitam o acesso a conte dos escolares e facilitam a participa o da crian a em atividades sociais AUTORES Vera L cia Vieira de Souza Terapeuta Ocupacional Mestre em Educa o UERJ trabalha no Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro e na Secretaria de Sa de da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Atua na rea de Comunica o Alternativa Vania Mefano Terapeuta Ocupacional P s gradua o em Psicomotricidade Especializa o em Psicopedagogia CEPERJ Trabalha no Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro e no Hospital Maternidade Carmela Dutra SMS RJ Atua na rea de Comunica o Alternativa Margaret Carvalho Paiva Fonoaudi loga P s gradua o em dist rbio de aprendizagem trabalha no Centro de Terapia Ocupacional do Rio de Janeiro e na Funda o Munic
379. ra es sofridas Talvez certo desconhe a e os efeitos de seu fracasso escolar mas certamente vivencia com sofrimento a sua diferen a e que tanto incomoda os adultos Por isso crian as que fracassam reagem defensivamente seja com comportamentos hostis e agressivos em rela o aos outros seja isolando se num mundo parte importante ter consci ncia dos sentimentos controvertidos que esses alunos experimentam para que se possa entende los e ajuda los N o muito distante est o crian as que passam pelo processo de inclus o escolar elas sofrem de uma certa o preconceito social que as circundam Ao falarmos de escola inclusiva devemos nos atentar para a forma como vem sendo trabalhada a inclus o no mbito social como um todo A crian a com NEE requer um pouco 85 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 de aten o quanto ao aspecto afetivo pois ele que norteia a aceita o social tanto da parte de quem est sendo inclu do como de onde ela est sendo inclu da importante ainda lembrarmos do papel da escola como grupo social secund rio ela age como um grupo de apoio fam lia como se fosse uma extens o dos relacionamentos sociais iniciados na fam lia Com o desenvolvimento f sico da crian a tamb m acontece o desenvolvimento emocional conforme a crian a desenvolve fisicamente diminui as viol ncias na forma de manifestar as suas emo es As crian a
380. rain and Language 52 229 275 Hannaford y Taber 1982 Microcomputers in special education some new opportunities some old problems The Computing Teacher 10 11 17 Kerner M J y Acker M 1985 Computer Deliver of memory retraining with head injured patients Cognitive Rehabilitation 3 26 31 Lemaitre C 1986 Estudios sobre el tratamiento del espa ol por computadora M xico UNAM Manga D y Ramos F 1991 Neuropsicolog a de la edad escolar Madrid Aprendizaje Visor Marchesi Alvaro 1989 El desarrollo cognitivo y ling stico de los ni os sordos Alianza Editorial Madrid Medina R 1989 Cara y cruz de la tecnolog a en la educaci n infantil Revista espa ola de pedagog a 184 445 461 Melgar M 1989 C mo detectar al ni o con problemas del habla Trillas M xico Regiosa V y P rez M 1994 Sistema automatizado para explorar la lectura en escolares de habla hispana Revista Latina de Pensamiento y Lenguaje Vol 2 141 159 Seron X Y Lories G 1996 El apoyo de la computadora en la valoraci n y rehabilitaci n neuropsicol gica En Ostrosky F Et al Rehabilitaci n neuropsicol gica M xico Planeta Vendrell P y Junqu C 1985 Programas de Neuropsicolog a Servicio de Neurolog a Hospital de la Santa Cruz y San Pablo Barcelona Espa a 79 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 PROJETO COLABORATIVO COMO FORMA DE INTERA O ENTRE
381. rian as e adolescentes Junto com o braille o uso do computador pode contribuir para a conquista de independ ncia e autonomia Em muitos casos a escola possui um computador que poderia ser utilizado no ensino de uma crian a cega poss vel fazer um download de uma vers o do Dosvox gratuitamente via internet Deste modo atrav s de um recurso j existente na escola o aluno cego poderia realizar seus trabalhos imprimindo os em impressora comum para que a professora pudesse ler j que devido aos custos dif cil encontrar uma escola que tenha impressora Braille e na maioria das vezes a professora n o tem familiaridade com a escrita braille Isto n o significa que esta seja a melhor ou nica op o j que como apresenta Carvalho 2001 existem diversas solu es e dispositivos de acesso informa o voltados para o deficiente visual que v o desde os artefatos mec nicos reglete m quina Braille etc at sofisticados sistemas de computa o O autor conclui que n o se pode e n o se deve apontar para um dispositivo de acesso informa o voltado para o deficiente visual como sendo o melhor imprescind vel que se verifique as caracter sticas do usu rio juntamente com a do ambiente onde ir atuar hardware software tipo de aplica o social e f sico para que se possa optar pelo dispositivo mais adequado e recomenda que se envolva e se leve em considera o a opini o do pr prio usu rio deficiente visu
382. ries foi poss vel perceber que a uni o o respeito e a amizade s o sentimentos aflorados nas crian as Propiciando assim cada vez mais um ambiente de inclus o ALUNOS LU Z CARLOS PORTADOR DE DEFICI NCIA AUDITIVA M RCIO E JEAN EXECUTANDO O PROJETO NO LIE 11 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 INFORM TICA EDUCATIVA X INCLUS O SOCIAL GILSEMARA KATHERY DE SOUZA RECH gks2811 Duol com br FONE FAX 0 54 229 4400 INFORM TICA EDUCATIVA X INCLUS O SOCIAL A Classe Especial inserida em escolas regulares uma das formas mais integradoras dentre as diferentes modalidades de atendimento da Educa o Especial expressas na Pol tica Nacional de Educa o Especial MEC SEESP 1994 Caracteriza se como alternativa de procedimentos did ticos espec ficos e adequados s necessidades educacionais desse alunos Tem como objetivo atender diversidade dos alunos que comp em o grupo de portadores de necessidades especiais Desta forma est democratizando a educa o e oferecendo igualdade de oportunidades em meio diferen a Inserir os portadores de necessidades educativas especiais na rede regular de ensino constitui o primeiro passo para a jornada da inclus o devendo ser seguido de medidas pedag gicas que garantam o acesso aprendizagem e ao conhecimento proposto na viv ncia escolar Ou seja preciso acionar os meios que efetivamente possibilitem a perman ncia do aluno n
383. rkshop Summer Institute M xico Julho 2001 gt Participa o no Workshop Summer Institute Curitiba maio 2002 gt Universidade Estadual de Campinas Forma o dist ncia em Servi o em Inform tica na Educa o Especial 2001 gt Congresso Internacional dos Expoentes na Educa o Pontif cia Universidade Cat lica do Paran 2000 Curr culo de Irena Iwoniszek Antunes gt Forma o Magist rio pelo Col gio Estadual Campos Sales de Sertaneja PR gt Curso de Especializa o na Educa o Especial pelo Instituto de Educa o Erasmo Piloto de Curitiba PR 1982 gt Pedagogia pela Universidade Tuiuti do Paran Curitiba PR 1985 gt P s gradua o em Metodologia do Ensino do 1 e 2 grau pela Faculdade Integrada Esp rita do Paran IBIPEX 1990 gt Projetos desenvolvidos apresentados Secretaria de Educa o do Estado do Paran _ A Inform tica na Alfabetiza o do Deficiente F sico com Paralisia Celebral 1990 45 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 Cantigas de roda Um passo para a Educa o Inclusiva 2002 gt Curso Forma o de Professores na Inform tica Educativa do Col gio Expoente pela Prefeitura Municipal de Curitiba PR 2000 gt Universidade Estadual de Campinas Forma o dist ncia de professores em inform tica na Educa o Especial 2001 gt Professora do Ensino Fundamental e Educa
384. rm tica constitui se como uma ferramenta como um aporte muito importante para promover a inclus o social dos denominados alunos especiais REFER NCIAS BRASIL Minist rio de Educa o e Desporto Diretrizes Curriculares para Educa o Especial na Escola B sica Bras lia 2001 BRASIL Minist rio de Educa o e Desporto Lei Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Bras lia 1996 COLLARES C M Diagn stico da Medicaliza o do Processo de Ensino Em Aberto Bras lia n53 jan mar 1992 PATTO M S A Produ o do Fracasso Escolar hist rias de submiss o e rebeldia S o Paulo Queiroz 1990 REFER NCIAS B SICAS DOS AUTORES Jos Wilson da Costa Mestre em Ci ncias Engenharia El trica UFMG Doutorando em Ci ncia da Informa o UFMG Coordenador e professor do curso de Sistema de Informa o da PUC Minas campus Contagem Coordenador do curso de Especializa o em Inform tica na Educa o na PUC Minas Publica o MOREIRA Mercia COSTA J W OLIVEIRA C C Ambientes Informatizados de Educa o Campinas S o Paulo Papirus 2001 Maria Auxiliadora Monteiro Oliveira Doutorado em Educa o UNICAMP P s Doutorado em Educa o UNICAMP PUC Minas Mestrado de Educa o Pol ticas P blicas e Direito Educa o Publica es OLIVEIRA M M Escola ou Empresa Petr polis Vozes 1998 2 Pela programa o o Excel ser trabalhado em maio e a Int
385. rma o em servi o o curso tamb m se desenvolver com as professoras indo ao laborat rio com seus alunos e sendo incentivadas a propor atividades que tenham sentido dentro de seu contexto de aprendizagem e que ser o apresentadas nos encontros sistem ticos No laborat rio elas contar o com a presen a constante de uma professora de apoio em inform tica na educa o A equipe entende que o momento de apresenta o pelas alunas professoras das atividades propostas e ou desenvolvidas com seus alunos atrav s dos recursos de inform tica 103 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 de fundamental import ncia Em primeiro lugar porque como devem apresentar por escrito tal atividade h necessariamente uma tomada de consci ncia e um primeiro n vel de reflex o sobre o processo Em seguida ao se colocarem diante do grupo podem vivenciar situa es de debate cr tica e depura o de suas id ias e propostas A equipe entende que esta quest o fundamental e procurar promover situa es que busquem uma reflex o para uma apropria o cr tica da inform tica e n o uma mera aplica o de receitas A din mica pretendida no curso estruturada de forma a que no processo de aprendizagem dos recursos t cnicos dos softwares e hardwares sejam discutidos e aplicados os princ pios de aprendizagem defendidos pela equipe Dessa forma espera se que seja constantemente promovido nas a
386. ropria o de novos conhecimentos depender da forma como o professor encaminhar as atividades ao utilizar o uso dessas novas tecnologias A Educa o Especial ao se organizar em fun o do curr culo escolar precisa ter como meta a aprendizagem de seus alunos sendo o professor um parceiro nessa caminhada o que muitas vezes n o acontece pois as a es pedag gicas ao inv s de serem direcionadas para o bom ensino transformam se em normas r gidas que relegam os alunos condi o de repetidores daquilo que repassado Uma proposta de projeto com o aux lio das novas tecnologias deve favorecer o envolvimento desses alunos visando o desenvolvimento intelectual em fun o dos diversos recursos que lhes ser o oferecidos de forma prazerosa medida que esses sujeitos realizam descobertas cada vez mais acreditar o que s o capazes resultando na valoriza o de sua auto estima e consequentemente se sentir o estimulados a buscar novos conhecimentos 80 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 Il OBJETIVOS 1 Tornar os envolvidos no desenvolvimento do Projeto parceiros na constru o do conhecimento 2 Criar um ambiente de trabalho cooperativo e colaborativo buscando a partir da intera o a resolu o de problemas Ler interpretar e exprimir se com clareza usando diferentes formas de representa o Produzir textos adequados para relatar experi ncias formular d vid
387. ros buscam auxiliar na alfabetiza o atrav s de atividades que envolvam a percep o e discrimina o visual e auditiva a coordena o viso motora aten o orienta o espacial localiza o de objetos no espa o etc Nossa proposta em rela o a estes programas como tamb m o fazem Weiss amp Cruz 1999 uma revis o na forma de seu uso definindo com mais clareza as situa es em que podem ser teis as atividades educacionais e pedag gicas que desenvolvemos na APAE RIO N o podemos esquecer que o construtivismo implica que o professor tome decis es levando em conta a maneira como cada aluno est pensando em cada situa o Desta forma o valor de cada uma destes programas deve ser considerado em rela o ao est gio de desenvolvimento em que se encontra o aluno Tomando a perspectiva deste o professor pode avaliar o interesse que cada jogo provavelmente ter para cada um ou para cada grupo e se haver ou n o desenvolvimento do racioc nio atrav s da progressiva descentra o de pensamento e da coordena o de diferentes pontos de vista desenvolvimento da a iniciativa e da coopera o da autonomia e da capacidade de cr tica e auto cr tica Temos constatado que a utiliza o do computador e destes jogos aliados ao olhar e media o do professor propicia uma interatividade onde o aluno desafiado pelo l dico brinca com suas hip teses d vidas erros e acertos Al m disto estes diferentes softwares
388. rsos de inform tica gt As Entidades fornecem aos jovens bolsa de aux lio financeiro pelo menos no referente a transporte e alimenta o necess rios realiza o das atividades programadas gt A Empresa fornece ao treinando local equipamentos ambiente de trabalho supervisores e ou instrutoria quando necess rio al m de avaliar periodicamente se necess rio a atua o dos treinandos gt Todos os participantes recebem ao final das atividades de treinamento certificados 26 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 emitidos pela Oficina de Constru o do Futuro com as devidas cargas hor rias os logotipos e refer ncias s Entidades que participaram da parceria que viabilizaram o programa 4 PROCEDIMENTOS De uma forma geral para esses jovens portadores ou n o de defici ncias f sicas ou sensoriais fazemos um trabalho desde seu recrutamento analisando seus potenciais baseado em entrevistas individuais Na realidade atualmente procuramos a medida do poss vel trabalhar com voca es e habilidades testando os limites de cada treinando Fazemos quest o de n o ficarmos restritos s profiss es tradicionais para determinado grupo social ou portador de um determinado tipo de necessidade especial Com essas considera es cada indiv duo nico e pass vel de descobertas imprevis veis Para administrar essas atividades de Responsabilidade P blica e de Cidadania
389. rtifica o da exist ncia ou n o destas habilidades antes e ap s o curso Estes protocolos foram preenchidos atrav s das observa es realizadas nas atividades executadas pelas professoras Question rio de pr e p s teste Perguntas aplicadas antes e ap s o curso para averiguar as concep es das professoras sobre Necessidades Educacionais Especiais Inform tica Educativa Acessibilidade e como o computador pode ser utilizado no trabalho das mesmas Roteiro de entrevista sobre a inclus o Roteiro pr estruturado de entrevista para obter informa es sobre o processo de inclus o vivenciado pelas professoras do ensino regular A escolha feita por este tipo de roteiro foi realizada para se ter uma maior flexibilidade na entrevista podendo ser muitas vezes a sequ ncia das perguntas alteradas de acordo com a forma como as entrevistas se encaminhavam Em determinados momentos algumas perguntas foram omitidas pois j haviam sido respondidas e outras foram repetidas mais de uma vez Di rio de campo Anota es realizadas durante o curso que serviram de apoio para a an lise dos dados LOCAL E SITUA O DE COLETA DE DADOS O estudo foi desenvolvido em dois locais de entrevistas e de curso Os primeiros contatos com as professoras e as entrevistas foram realizadas no espa o f sico da escola onde as mesmas exerciam suas fun es Os locais das entrevistas foram escolhidos pelas professoras como a sala dos professores bibl
390. rupo de professores que demonstraram um interesse em avan ar nestes conhecimentos visando atender as necessidades do grupamento que acompanhavam Este processo ocorreu atendendo os seguintes t picos de estudo Estudo de software espec fico para CAA Comunique e LM Brain Estudo e avalia o de software educativos Estudo sobre recursos de acessibilidade ao computador Avalia o de alunos Elabora o de atividades para os alunos avaliados utilizando os software estudados 2 Etapa Em fase de desenvolvimento As reflex es e questionamentos surgidos nos centros de estudos apontaram para a necessidade de implementa o de uma nova proposta de trabalho da Oficina Vivencial Durante o ano letivo de 2002 estamos realizando atividades semanalmente num per odo de duas horas atrav s de atendimento em grupo ou individual pelo professores do Instituto Helena Antipoff a partir do trabalho proposto pelo professor da turma onde os alunos est o inseridos Tais atividades t m como objetivo desenvolver situa es de aprendizagem utilizando os recursos da inform tica e a implanta o de C A A ampliando desta forma as possibilidades de desenvolvimento comunica o e intera o INFER NCIAS PRELIMINARES Atrav s deste trabalho estamos percebendo mudan as significativas quanto a participa o e intera o desses alunos no trabalho pedag gico desenvolvido em sala de aula passaram a demonstrar maior interesse no entorno auto est
391. s Posturais que s o combinadas com as medidas espec ficas do usu rio para a confec o de m dulos de assentos e encostos Desde novembro de 2000 conclu mos 52 projetos de adequa o postural para cadeiras e carrinhos de transporte utilizados hoje por crian as de 9 estados brasileiros Estes projetos foram realizados a partir de estudos feitos com os terapeutas que atendem estas crian as em suas cidades e as trocas de informa es aconteceram via internet OBJETIVOS DO SEATING Os autores COOK amp HUSSEY 1995 referem como objetivos do Seating os seguintes itens 1 Normaliza o ou diminui o da influ ncia do t nus postural anormal e atividade reflexa 2 Facilitac o dos componentes normais do movimento e de sua sequ ncia evolutiva 3 Obten o e manuten o do alinhamento postural neutro da mobilidade articular passiva e ativa em seus limites normais controle e preven o de deformidades em contraturas musculares Preven o de lceras de press o Incremento do conforto e toler ncia em permanecer na posi o Diminui o da fadiga Melhora da estabilidade e ganho funcional Facilita o dos cuidados PALO OT AVALIA O E PRESCRI O No processo avaliativo do usu rio de cadeiras para indica o de Formas Posturais seguimos algumas orienta es 1 Observar o usu rio e descrever sua atitude habitual da postura sentada Levar muito em conta a regi o p lvica pois seu posicionamento trar repercus
392. s com possibilidades de inclus o no ensino regular Baseados nas habilidades propostas pela escola os multiplicadores do NTE Sobradinho e as professoras da escola planejam e elaboram atividades utilizando a Inform tica Educativa Este atendimento acontece uma vez por semana nos laborat rios do NTE Sobradinho REALIZA ES EM 2000 Setembro e Planejamento e estrutura o do atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais e da parceria entre o NTE Sobradinho e o Centro de Ensino Especial de Sobradinho Setembro Outubro e Amultiplicadora Rachel Souza Rabelo do NTE Sobradinho participou do curso Inform tica na Educa o voltado para Educa o Especial oferecido pelo MEC SEESP PROINESP em Bras lia DF Outubro e Desenvolvimento de uma oficina com os demais multiplicadores do NTE Sobradinho para trabalhar em conjunto temas e propostas vivenciadas pela multiplicadora Rachel Novembro e In cio dos atendimentos no NTE Sobradinho em car ter experimental para adapta o de todos os envolvidos e ajustes do planejamento inicial REALIZA ES EM 2001 Mar o e Realiza o da Oficina de Inform tica na Educa o com enfoque no Ensino Especial para professores do Centro de Ensino Especial de Sobradinho e In cio do curso de capacita o de 80 horas em Inform tica Educativa para as professoras da Centro de Ensino Especial de Sobradinho que fazem parte do atendimento oferecida pelo NTE Sobradinho O curso tev
393. s es diretas ao alinhamento do tronco e tamb m da posi o dos membros inferiores Observar a atitude do tronco e descrever poss veis desvios apresentados 2 Ainda sentado buscar o melhor alinhamento poss vel verificando toda a potencialidade de corre o para que se possa propor formas que colaborem para a retifica o 3 Realizar a tomada de medidas do usu rio 4 Sentar o usu rio em uma Cadeira Referencial que corresponda s suas medidas b sicas e que muito semelhante quela que ser o resultado final do estudo 1 Guia de Formas Encontrado no site www formasposturais com onde o terapeuta visualizar as op es de formas de assento e encosto dispon veis para o recurso Formas Posturais 2 Formas Posturais M dulos de assentos e encostos dispon veis comercialmente e que apresentam uma grande variedade de solu es posturais 3 Cadeira Referencial Instrumento pr prio para avalia o e prescri o do recurso Formas Posturais 183 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 5 Observar o usu rio na Cadeira Referencial usar do racioc nio cl nico e propor as formas e corre es de medidas do assento e encosto valorizando toda a potencialidade e flexibilidade motora do usu rio para alcan armos o melhor ajuste poss vel Deve se ter cuidados principalmente em casos de altera o da sensibilidade com as press es excessivas e tend ncias ulcera es 6
394. s rie n o foi suficiente para ajud la Como n o podia deixar de acontecer discriminada pelos colegas e causa grande apreens o entre os professores da escola Como pertence a uma fam lia de poucos recursos materiais investigar as causas dessas dificuldades e trat la convenientemente tem sido muito dif cil Embora tenha dificuldades extremas com leitura e escrita conseguindo apenas escrever seu pr prio nome o da m e e o da irm tem grande vontade de progredir e bastante esfor ada O atendimento a F iniciou se com uma avalia o de suas compet ncias j adquiridas em leitura e escrita procedimento indispens vel para o in cio de um trabalho de alfabetiza o Durante as entrevistas iniciais constatou se que F apresenta perda visual m dia usa culos desde os seis anos poca de seu ingresso na escola de Educa o Infantil quando a professora descobriu sua dificuldade em enxergar F omite ss e rr intermedi rios ao falar tem a arcada dent ria superior saliente porque chupa o dedo e alguns gestos e trejeitos bastante infantis pouco habituais em crian as de sua idade Demonstra excelente mem ria visual identifica com facilidade nomes de produtos conhecidos tem coordena o motora muito bem desenvolvida manuseia com facilidade objetos pequenos e escreve sem cansar 159 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 com letra extremamente regular Seu racioc nio
395. s rio para adapta o ao ensino regular Para tanto estabeleceu se uma parceria entre o CDI PR Comit para democratiza o da Inform tica e a Escola de Educa o Especial Ecum nica no sentido de oferecer aos alunos e posteriormente comunidade um espa o para o ensino da Inform tica aliada a quest es de cidadania O CDI PR uma organiza o n o governamental sem fins lucrativos que promove programas educacionais e profissionalizantes para membros de comunidades de baixa renda e com necessidades especiais principalmente crian as e jovens Usando a Inform tica o CDI PR promove a cidadania alfabetiza o ecologia sa de direitos humanos e a n o viol ncia PROCEDIMENTOS A pesquisa se realiza em uma escola de educa o especial que atende aproximadamente 180 alunos em dois turnos na cidade de Curitiba Paran Os alunos que participam da pesquisa s o portadores de defici ncia mental com idade entre 10 e 16 anos em processo de alfabetiza o Alguns destes educandos est o inclu dos no ensino regular outros n o Inicialmente participaram de um curso com dura o de 2 meses que ofereceu subs dios para sistematizar o trabalho e estend lo a todos os educandos e comunidade As aulas tem dura o de 1 hora e acontecem duas vezes por semana Para levantar dados sobre o tema em quest o ser o realizadas observa es em um determinado grupo composto de 5 alunos que j vem frequentando as aulas desde
396. s sendo trabalhados com o movimento poss vel atrav s das t cnicas de anima o de v deos de programas gerados a partir das necessidades auditivas f sicas visuais e mentais de nossos alunos Como seria menos desgastante aprender as opera es matem ticas visualizando as abstra es solucionando prazerosamente os problemas com desenhos motivadores que atra ssem a aten o e fixassem as aprendizagens das habilidades b sicas para a alfabetiza o por exemplo Para isso temos que formar o professor e como andam os nossos cursos de forma o N s formadores formamos professores capazes de elaborar suas aulas com apoio das novas tecnologias Os processos de interven o e media o dos conhecimentos nas nossas escolas ainda continuam sendo os mesmos permanecem as fragilidades dos conte dos as limita es dos est gios a falta de prosseguimento das inten es educativas O trabalho do professor se desenvolve neste contexto de impedimentos e conflitos Falta um olhar positivo uma busca de alternativas vi veis que at ajudam o trabalho pedag gico a a o educativa Falta emergir na sala de aula manifesta es culturais diferentes linguagens e intera es sociais onde as pr ticas sociais reflitam intencionalidade ancorada nas concep es de sociedade e de mundo atuais O trabalho pedag gico do professor que conduz o aluno a pensar a refletir a aplicar e direcionar suas aprendizagens envolve muitos recursos pedag gicos entr
397. s vel pela Educa o Especial da regional Il a detec o de escolas que possu am alunos com necessidades educacionais especiais inclu dos para serem visitadas Foi tamb m feito um contato via liga o telef nica com o respons vel pela educa o especial de cada regional para obter uma informa o mais precisa de quais escolas tinham alunos com necessidades educacionais especiais Todas as escolas visitadas tinham salas de apoio pedag gico e as professoras destas salas receberam num primeiro momento a pesquisadora para uma conversa informal sobre a pesquisa e o curso Neste momento cada professora da sala de apoio pedag gico das escolas indicou algumas professoras do ensino regular para participarem do curso e ficou na sua incumb ncia de inform las sobre o mesmo e sobre o per odo de inscri o A maioria das escolas estava inserida na lista das escolas que iriam receber laborat rios de inform tica pelo munic pio dentro de um per odo de aproximadamente cinco meses INSCRI O NO CURSO No per odo de inscri o no curso foi apresentado para cada professora os objetivos e como a pesquisa seria encaminhada denotando o car ter sigiloso e as finalidades acad micas da mesma As professoras assinaram um termo afirmando conhecer e aceitando participar da pesquisa Nesta ocasi o as professoras responderam o question rio inicial e no ltimo dia de inscri o foram inscritos 20 professores de nove escola diferentes
398. s com NEE n o diferem das outras crian as por m certos momentos servem de estimulo para a inclus o Um exemplo a aten o dispensada em momentos como a higiene pessoal onde se pode adquirir a confian a da crian a Na idade escolar as crian as costumam manifestar suas emo es desejos raiva alegria tristezas atrav s de choros palavras de agress o rasos ou at mesmo com gestos de afeto e carinho Isto ocorre comumente em ambientes diferentes ao familiar pois est o com inseguran a no que fazem e as rea es s o como reflexos aceita o do contexto social que est vivenciando H tr s causa principais que parecem contribuir para a diminui o da viol ncia nas express es emocionais S o elas a Aquisi o da linguagem b Press o do meio social c Desenvolvimento da intelig ncia Por isso os professores que possuem alunos com NEE devem conhecer valorizar e respeitar alguns pressupostos b sicos considerados como ideais para manejo com esse grupo 1 Todo ser humano precisa de aceita o O c rculo vicioso decorrente da dificuldade de aprendizagem que gera dolorosos sentimentos de incapacidade e de rejei o causas de mais dificuldades a base da profunda frustra o vivenciada pelo aluno que n o aprende e que n o pode se superar sozinho Uma vez mais a media o dos adultos e as adapta es no meio ambiente s o indispens veis para evitar que esse c rculo vicioso se estabele
399. s das novas tecnologias de comunica o e informa o onde se incluem excluem as pessoas com defici ncias estariam criando um novo universo cultural a chamada cibercultura Este neologismo quem sabe mais um modismo o conjunto de t cnicas de materiais de atitudes de modos de pensamento de valores que v o se constituindo e crescendo com o mesmo ritmo vertiginoso da Internet A nova maneira de cooperar colaborar coexistir ou mais simplesmente bater um papo chat com e atrav s da world wide web tamb m est construindo um novo conceito a cibercidadania Portanto ser e estar cidad o tornou se uma necessidade social e pol tica dos tempos de globaliza o da decorreu a cria o de um novo neologismo para definir esta nova categoria o netcitizen ou cibercidad o Passam os privilegiados usu rios da Internet a ter uma nova nomenclatura ou um novo papel status e fun o pol tico social atrav s da rede das redes Nosso mundo globalizado exige uma mudan a de propostas educativas diante da avalanche de informa es e das produ es de subjetividades que caminham mais para 187 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 o isolamento e a solid o apesar dos esfor os em contr rio atrav s das diferentes pedagogias Cabe indagar como e qual o papel dos educadores e da educa o na constru o de uma contra leitura cr tica pela nova categoria de cidada
400. s de flex o e extens o da cabe a s o detectados por fototransistores acionados pelo deslocamento de um p ndulo As sa das dos sensores promovem o deslocamento do cursor nos eixos xy Estes movimentos acessam uma interface gr fica e atuam em conjunto com um sistema operacional proporcionando ao usu rio todos os recursos oferecidos atualmente pela inform tica O m todo possibilita o acesso a um teclado virtual permitindo a sele o de letras s labas ou fragmentos de frases contidas em um banco de dados O editor permite que as letras sejam sejam transportadas para a janela de edi o e desta maneira aos poucos o usu rio poder ir compondo palavras e frases O banco de frases pode ser realimentado a medida que o usu rio sinta necessidade de ampli lo Figura 2 formando dessa maneira um conjunto das palavras mais utilizadas no seu dia a dia Esta op o reduz o tempo e o esfor o necess rio para a digita o de textos Figura 2 Simula o de utiliza o do dispositivo 163 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 1 VIS O GERAL DA INTERFACE GR FICA Tendo como meta principal acessibilidade a interface gr fica Figura 3 foi concebida de maneira que numa nica janela o usu rio pudesse ver todas as fun es b sicas do sistema operacional sem a necessidade de utilizar o menu iniciar do Windows ou seus aplicativos diretamente Para tanto a interface gr fica f
401. s moveram ao prop sito de elaborarmos este projeto de pesquisa pretendendo verificar a efic cia de programas que ajudem no processo da alfabetiza o aplicados ao indiv duo portador de les o cerebral utilizando como recurso auxiliar um micro computador Como objetivo geral do projeto de extens o habilitar o deficiente motor no uso 193 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 do computador para que o mesmo tenha acesso a programas computacionais pedag gicos possibilitando assim condi es para sua inclus o s cio educacional A DEFICI NCIA MOTORA POR SEQUELA DE LES O CEREBRAL PARALISIA CEREBRAL O termo Paralisia Cerebral PC tem sido alvo de muitas controv rsias Em todo o mundo um grande contingente de crian as v tima desse mal que afeta o comportamento motor podendo tamb m atingir a fala a audi o entre outros Telford amp Sawrey 1978 Apesar de ter sido conhecida h muito tempo s a partir da d cada de 1930 a paralisia cerebral infantil foi estudada com mais rigor e tanto o termo PC quanto a defini o sobre ela t m muito questionados Para Fischinger 1984 p 15 A paralisia cerebral um dist rbio sensorial e senso motor causado por uma les o cerebral a qual perturba o desenvolvimento normal do c rebro A perturba o estacion ria e n o progressiva Segundo Brand o 1992 p 10 Reunimos sob a designa o de PC ou Dismotria Cerebra
402. s pelo tato e d priva o indiv duo de importantes pistas sociais A vis o portanto o rg o do sentido que permite ao homem a apreens o de formas cores e fen menos possibilitando a verifica o imediata dos fatos e a impress o de elementos que estimulam a curiosidade e o interesse E como consequ ncia o conceito de espa o fica comprometido Conforme Benttenm lleer 1976 p 19 a percep o espacial na pessoa cega se estrutura da seguinte maneira N o enxergando o espa o em suas dimens es que s o dadas pelo rg o da vis o o cego tem que partir do seu conhecimento particular interno para organizar a sua percep o do espa o global Dependendo apenas do tato para explorar e compreender a dimens o espacial o cego sofre restri o no mbito do conhecimento geral do meio j que esse tipo de investiga o se processa analiticxamente ou seja a compreens o se d das partes para o todo Benttenm lleer 1976 torna mais claro essa explica o quando conta uma hist ria sobre cinco cegos e um elefante Cinco cegos foram levados para conhecer um elefante O primeiro deles segurou na cauda do animal e disse que ele era fino como uma corda O seguinte abra ou uma de suas patas e descreveu o elefante como uma coluna O terceiro mais alto chegou at as orelhas do bicho e achou o semelhante a um abano A quarto passou as m os sobre a barriga do paquiderme e disse que ele era um muro de carne O l
403. s propostas j que o projeto de curso um prot tipo as verifica es a serem feitas tem que se dar de forma uniforme em um grupo completamente heterog neo Al m disso apesar de existirem muitos escritos sobre cursos a dist ncia n o existe ainda uma teoriza o que podemos seguir nesta rea Muito ainda tem que ser feito para se ter Educa o a Dist ncia on line buscando como base principal acessibilidade e qualidade Investimento em capacita o de pessoal e na constru o de ferramentas e tecnologias que busquem o designer Universal 215 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 4 REFER NCIA BIBLIOGR FICA GUIA Grupo Portugu s pelas Iniciativas em Acessibilidade Dispon vel em lt http www acessibilidade tv menu aacs html gt Acesso em 26 jul 2001 LANDIM Claudia Maria Educa o a Dist ncia Algumas considera es Rio de Janeiro s n 1997 MAZZONI A A e TORRES E F Contribui es da Inform tica Educa o Especial In MORI et al Educa o Especial olhares e pr ticas Londrina UEL 2000 SENGSTACK Jeff Uma Entrevista com Glenn R Jones Dispon vel em lt http WWW jones com gt 216 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 INFORM TICA UM MUNDO DE A O E CRIA O O uso da Inform tica tem vindo progressivamente a ocupar um lugar cada vez maior em v rios setores da sociedade
404. s y estrategias de rehabilitaci n El marco te rico metodol gico de este sistema es el de la denominada neuropsicolog a sovi tica basada en concebir a las funciones psicol gicas superiores organizadas en sistemas funcionales complejos cuyos procesos son autorregulados De ah que al alterarse aquellas funciones producto de una lesi n focal en el cerebro habr que utilizar para la regulaci n y control un analizador que no sea el afectado en este caso se considera el apoyo del analizador visual predominantemente El campo de la afasia es el m s importante dentro de la neuropsicolog a cl nica en cuanto al volumen de pacientes af sicos y a la repercusi n que tienen esas alteraciones en su desenvolvimiento personal Esta gran cantidad de pacientes en demanda de rehabilitaci n promueve que los m todos de evaluaci n y terapia busquen el apoyo de las nuevas tecnolog as para tratar de obtener mejores an lisis de los trastornos posibilitando la elaboraci n de programas de tratamiento m s espec ficamente acordes para cada d ficit y 74 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 por tanto con mayores posibilidades de estimular al m ximo los mecanismos cerebrales que han permanecido indemnes despu s de la lesi n En cuanto a los antecedentes en el uso rehabilitatorio de la herramienta computacional particularmente para trastornos del lenguaje encontramos que investigadores de la IBM
405. sentavam as dificuldades naturais de pessoas que mant m o seu primeiro contato com o computador no que se refere ao manuseio da m quina principalmente do mouse e navega o nos softwares Dificuldades que logo nos primeiros 173 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 atendimentos foram superadas Os alunos mostraram muita ansiedade curiosidade e vontade de vencer os desafios propostos Logo nos tr s primeiros meses j registramos uma evolu o significativa em 100 dos alunos Eles superaram as dificuldades iniciais e a cada atividade introduzida a cada desafio proposto eles se mostravam mais a vontade e com melhor desempenho para desenvolv las Os alunos demonstraram ao longo do processo estarem mais seguros em rela o ao dom nio da m quina e a constru o das atividades socializados com a equipe e muito contentes com as vindas aos laborat rios Das atividades No ano de 2000 foram utilizados softwares fechados Neko Colordic Jogo da Mem ria e a Casa de Franklin Logo ap s foram utilizados softwares abertos de autoria e aplicativos do Office 97 Visual Class Power Point Paint Brush que proporcionaram uma melhor adequac o das atividades realidade vivenciada pelos alunos Estes dois momentos foram usados como teste e certificou se que a utilizac o dos softwares abertos e aplicativos do Office 97 s o os mais indicados pois proporcionam a confecc o total das at
406. siasmo em participar do laborat rio de inform tica e solicitaram a continuidade do trabalho no ano seguinte A equipe respons vel pelo desenvolvimento observou e constatou que a participa o 218 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDuca o EspEciaL CIIEE 2002 dos alunos PNEE no ambiente informatizado de aprendizagem oportunizou lhes um aumento da auto estima uma melhora nas rela es escolares com colegas e professores um maior interesse e motiva o em aprender est mulo para exerc cio da criatividade do racioc nio l gico dedutivo e ainda aten o concentra o e desenvolvimento percepto motor Mas tamb m observou se que mesmo em forma de rodizio vinte tr s alunos um n mero expressivo para trabalhar no laborat rio de inform tica com apenas tr s professores para realizar um trabalho mais pr ximo que atendesse as necessidades anseios e desjos de cada alunos O momento avaliativo foi importante pois deu suporte para a continuidade do trabalho no ano de 2002 Nesta segunda fase dezesseis alunos est o sendo trabalhados quatorze inclusos nas classes regulares do ensino comum e dois frequentando a classe especial A redu o de alunos deu se pela necessidade de um atendimento mais individualizado estimulando o processo de constru o do conhecimento do aluno contribuindo para uma efetiva inclus o despertando e desenvolvendo capacidades dentro do ritmo de aprendizagem de cada um pois sab
407. sidade do uso de adapta es de acesso ao computador podendo se modificar o teclado o mouse ou os programas softwares a serem utilizados pelo portador de defici ncia Nestes casos o terapeuta ocupacional como profissional capacitado a realizar a an lise e aplica o terap utica de atividades poder propor as modifica es que permitem ou facilitam o acesso ao computador pelo cliente a partir da avalia o de suas necessidades e habilidades e do conhecimento dos recursos tecnol gicos dispon veis Neste trabalho pretendemos apresentar possibilidades de interven o do terapeuta ocupacional atrav s do uso de recursos tecnol gicos que podem facilitar a comunica o oral e escrita e consequentemente favorecer o processo de inser o de crian as com necessidades especiais no meio escolar COMUNICA O ALTERNATIVA E AMPLIADA CAA Segundo defini o da American Speech Language Hearing Association ASHA Comunica o Alternativa e Ampliada uma rea da pr tica cl nica que tem por objetivo compensar tempor ria ou permanentemente padr es de impedimentos e incapacidades com desordens severas da comunica o Beulkman e Mirenda 1992 p 3 O termo comunica o alternativa refere se aos recursos que substituem a fala ou a escrita para os indiv duos que n o desenvolveram a fala ou est o impedidos temporariamente de falar bem como escrever O termo comunica o ampliada refere se aos recursos que complementam a fala e a
408. sidades educacionais especiais com a leitura acaba por ser diferente principalmente quando pensamos no acesso de crian as com graves dist rbios neuromotores que n o tem igual facilidade de manusear e estar em contato com livros Sendo assim desenvolvemos um trabalho no Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil CEDI no qual utilizamos a Comunica o Aumentativa e Alternativa CAA o software Powerpoint associados aos livros infantis Com os objetivos de desenvolver a linguagem em todos os seus n veis possibilitar o aumento de vocabul rio atrav s de atividades funcionais bem como facilitar o acesso aos portadores de texto Pois sabemos que o acesso ao livro esta intimamente ligada a aquisi o de linguagem portanto as hist rias infantis podem ser um propulsor no desenvolvimento e uma liga o simb lica com o mundo As hist rias possibilitam a transi o entre o mundo concreto e o imagin rio O trabalho aconteceu no per odo de outubro a dezembro de 2000 com um grupo de seis crian as entre 5 e 11 anos com diagn sticos de Paralisia Cerebral e S ndrome de Rett duas vezes por semana de maneira individual e em grupo No desenvolvimento das atividades as crian as escolhiam ou inventavam uma hist ria infantil que era explorada atrav s de atividades art sticas como por exemplo a confec o de um livro sempre acompanhados dos s mbolos de CAA que auxiliavam na compreens o e express o das id ias e estrutura o do pens
409. smistificar a imagem que o computador exercia sobre eles sem no entanto dissolver o interesse pelo assunto iniciamos atividades a partir da concepc o que possu am sobre a ferramenta acrescentado por pesquisas atividades e principalmente manipula o do hardware reproduzindo com sucatas as viv ncias Procuramos elaborar j a partir daqui a rela o do indiv duo enquanto usu rio e respons vel determinante para a constru o de qualquer m gica 2 TORNANDO SE UM US RIO As primeiras tentativas de trabalho no computador foram bem direcionadas a busca de caminhos adapta es a organiza o da equipe Desde o uso do mouse a escolha de softwares foram apontados caminhos pelo pr prio grupo medida que eles foram se ambientando E foi nesse espa o de descobertas que as dire es para o trabalho foram se delineando Em conson ncia ao projeto pedag gico em desenvolvimento come amos a superar as dificuldades no manejo e na rela o com a linguagem e a l gica do recurso 221 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 computacional Com a utiliza o de editores de texto imagem e som e a explora o de softwares educativos ainda que com um equipamento de poucos recursos n o foi limitado o poder que a inform tica obteve no processo pedag gico a imagem social embutida nessa rela o deu credibilidade e incentivo aos meus alunos O uso do computador na sala de aula ref
410. so de ativismo pol tico e de reivindica o de direitos humanos para estes cidad os Ainda se t m uma participa o ampliada e qualitativa al m de quantitativa de pessoas com defici ncias no processo de afirma o de suas autonomias e na defesa de seus direitos No que diz respeito ao mundo digital e sua inclus o ainda s o tratados como carentes assim como s o tratadas as periferias humanas dos grandes centros onde v m sendo implementadas as a es de inclus o digital No campo espec fico da educa o e do uso de novas tecnologias para pessoas com defici ncias devido restri o de cunho privativista das medidas tomadas para a inclus o digital destes cidad os a discuss o do conceito de cibercidadania ainda tamb m restrito e confinado ao campo da Educa o Especial 190 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 N o se t m ainda nem mesmo a realiza o de pesquisa sobre a nossa brecha digital atingindo os cibercidad os com defici ncia Ali s quem s o os cibercidad os com defici ncias Baseando se nos dados do Censo 2000 do IBGE a maioria dos brasileiros com defici ncia que conseguiram acesso s novas tecnologias de informa o e comunica o s o pessoas cegas ou surdas Talvez possa ser uma constata o verdadeira pois estas defici ncias contam inclusive com um maior n mero de recursos tecnol gicos de acesso a informa o do que por exemplo as
411. so da inform tica na Educa o Especial PROINESP 2000 Maria de Gloria Calado Gon alo Professora de Magist rio 1 a 4 s rie cursando Pedagogia professora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO formada pelo curso de de forma o para o uso da inform tica na Educa o Especial PROINESP 2000 Tatiana Mena dos Santos Professora de Magist rio 1 a 4 s rie cursando Pedagogia professora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO Neuza Esm ria da Silva Professora de Magist rio 1 a 4 s rie professora do grupo atendendo alunos PPDM com idade acima de 35 anos 117 Ill Congresso IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspeciaL CIIEE 2002 USO DA COMUNICA O ALTERNATIVA EM INDIV DUOS PORTADORES DE DEFICIENCIA MENTAL NA APAE CAMPO GRANDE MS Rita de C ssia O Lins e Silva Rossana Am rico de Oliveira Leda Maria P S dos Santos Apae labOterra com br INTRODU O Este trabalho tem como intuito relatar a experi ncia de fonoaudi logas e terapeutas ocupacionais no uso da comunica o alternativa e ou aumentativa com deficientes mentais na APAE de Campo Grande MS Tem se tem proporcionado a estimula o da linguagem e a chance de us la contribuindo para o desenvolvimento das habilidades sociais e comunicativas desses indiv duos O crit rio da comunica o alternativa augumentative communication conforme express es originarias fundamenta se na id ia de possibilita
412. sp ndencias externas Em todos os projetos a inform tica apresenta estreita rela o com as atividades desenvolvidas em sala de aula atrav s de pesquisas digita o e ilustra es paint child s inserir figura entre outros Alguns alunos utilizam o DOXVOX e os profissionais do laborat rio de inform tica adaptaram o teclado com cores e marca es O projeto Carta Cart es conta com a parceria da oficina de papel onde os alunos fazem papel reciclado PROPOSTA DE APRESENTA O DO POSTER O poster ser composto de fotos dos alunos nas atividades na sala de inform tica sala de aula e oficinas materiais produzidos em sala de aula e na sala de inform tica textos com os objetivos dos trabalhos e depoimentos dos alunos REFER NCIAS Makiguti T A Educa o para uma Vida Criativa S o Paulo Ed Record 1994 Projeto Pol tico Pedag gico APAE RIO 116 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 REFER NCIA DOS AUTORES Lucia Maria de Miranda Psicopedagoga Coordenadora do Laborat rio de Inform tica APAE RIO formada pelo curso de de forma o para o uso da inform tica na Educa o Especial PROINESP 2000 Janete Harber Fajntuch Psicopedago Suprvisora dos professores APAE RIO CINET Elizabete Rodrigues Antunes Professora de Magist rio 1 a 4 s rie professora do Laborat rio de Inform tica da APAE RIO formada pelo curso de de forma o para o u
413. spEcIAL CIIEE 2002 Alguns softwares obrigam os alunos a ouvir e a entender centenas de frases em ingl s Quando isso ocorre os c rebros das crian as usam os lobos temporais na imagem as partes mais claras que parecem os olhos de uma m scara mesma rea que ativada quando se aprende literatura na escola Sendo poss vel estimular o interesse pela literatura sem perceber Tecnologia X Mem ria Figura 2 Para vencer os inimigos nos softwares de jogos e passar de fases as crian as t m de memorizar centenas de truques e senhas Isso exercita o c rtex pr frontal as tr s ares claras da foto da mesma maneira que ele memoriza uma f rmula FUMAS ea AME E ha escola Desenvolvendo o interesse pelo computador a crian a acaba estimulando sem perceber as outras partes do seu c rebro Tecnologia X Sonoridade Figura 3 Alguns softwares possuem 3 centenas de ru dos e sons diferentes Ao ouvi lo o c rebro exercita os lobos temporais reas mais claras da figura da mesma forma quando a crian a ouve o seu CD preferido A crian a consegue gravar ns nei as m sicas e sons de maneira r pida e com grande facilidade SMA Eae SEE O interesse pela m sica pode ser despertado com esses TEA recursos E Tecnologia X Visual Figura 4 Os efeitos tridimensionais dos softwares exigem muito mais do c rtex visual a imagem acima mostra o c rtex nas reas amarelas vermelhas consumindo energia em rea o
414. ste instrumento aos modos de participa o e apropria o de pr ticas sociais Dentro da perspectiva te rica que assumimos a hist rico cultural o processo de significa o Vigotski 1995 n o se d a partir de uma experi ncia individual separada nica do sujeito Esta significa o do mundo produzida na rela o com o outro Um dos fundamentos que Vigotski 1997 apresenta quando aborda a quest o da cegueira a import ncia da palavra do outro a palavra vence a cegueira Mas de que forma esta palavra se apresenta Em muitos momentos e isto claro n o s quando se fala em pessoas com defici ncia visual a palavra do outro prende encerra limita Isto se torna ainda mais premente no caso de crian as com defici ncia visual porque parece haver sempre um outro que l dita seleciona interpreta Por outro lado alguns resultados t m apontado que o acesso a um recurso diferenciado e valorizado socialmente possibilita algumas mudan as de posi o dos sujeitos que tomam a frente de suas pr prias atividades Neste contexto refletir sobre o uso do computador encontrar um locus privilegiado de investiga o das pr ticas nas quais os sujeitos est o envolvidos j que no computador encontram se incorporadas tanto a dimens o t cnica que permite a solu o de uma dificuldade material quanto a dimens o simb lica que possibilita aos sujeitos operarem com linguagem e conhecimento Deste modo se coloca c
415. ste processo O termo construcionista foi usado por Papert baseado na epistemologia gen tica de Piaget Para respaldar este trabalho foram analisadas as experi ncias j vivenciadas por alunos deficientes visuais de escolas da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande MS Cada uma das 83 escolas municipais de Campo Grande MS tem fazendo parte de sua estrutura uma Sala de Inform tica que visa implementar a pr tica pedag gica oportunizando ao alunado a constru o de conhecimento de forma coletiva e cooperativa Estas escolas desenvolvem os seus trabalhos na perspectiva da educa o voltada para a diversidade buscando garantir igualdade de atendimento para toda a sua clientela O DOSVOX instalado nas m quinas das escolas que t m alunos e professores deficientes visuais tem proporcionado condi es educacionais evidenciando as potencialidades destes e n o as defici ncias As atividades na sua maioria foram desenvolvidas usando o Edivox que um 1 Professor do N cleo de Computa o Eletr nica da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Respons vel pela cria o do Programa DOSVOX 2 Seymour Papert matem tico radicado nos Estados Unidos um dos criadores da linguagem de programa o Logo para computadores 227 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 editor de textos e o Levox que faz a leitura de textos Antes por m trabalhou se na op o testar teclados que
416. strabismos nistagmo etc 41 hipoacusas 20 retardo mental 40 a 60 epilepsia 40 a 605 problemas de percep o visual auditiva e t til problemas perceptomotores com altera o do esquema corporal da lateralidade orienta o espacial etc M Puyuelo 1992 Tendo em vista os transtornos acima citados pode se compreender as dificuldades que essas pessoas t m para se alfabetizarem Procurando se um aprofundamento de estudos na rea da Educa o Especial e tendo se em vista o interesse despertado pelos trabalhos acima citados com este projeto pretende se explorar algumas das m ltiplas possibilidades da inform tica objetivando analisar o desempenho do indiv duo portador de les o cerebral paralisia cerebral PC frente aplica o de programa para o ensino de leitura e escrita utilizando se como recurso auxiliar um microcomputador METODO Participantes Para esta pesquisa foram selecionados cinco sujeitos dois do sexo masculino e tr s do sexo feminino de idade cronol gica entre 16 e 32 anos frequentando escola especial APAE no munic pio de Jo o Pessoa Tr s deles s o alfabetizados dois andam com dificuldades e tr s s o cadeirantes todos t m problemas motores nos membros superiores Os crit rios usados para a sele o ser portador de qualquer tipo de defici ncia motora proveniente de sequela de les o cerebral PC ter idade mental compat vel com sua idade cronol gica ter no m nimo condi o d
417. t ncia no seu manuseio Particularmente como o relato do presente trabalho foi desenvolvido com alunos deficientes visuais que frequentam a sala de recursos faz se necess rio realizar algumas considera es sobre este alunado O ALUNO DEFICIENTE VISUAL O conhecimento do tipo de defici ncia visual do aluno dado imprescind vel para o seu atendimento educacional No mbito da defici ncia visual existem dois tipos de educando os cegos e os de vis o reduzida Do ponto de vista m dico oftalmol gico e pedag gico conforme a Confer ncia Interamericana para o Bem Estar do Cego 1961 citada e adotada atualmente pela Pol tica Nacional da Educa o Especial Brasil 1998 p 6 a defici ncia visual a redu o ou perda total da capacidade de ver como o melhor olho e ap s a melhor corre o ptica Quanto cegueira esta a perda da vis o em ambos os olhos de menos de 0 1 no olho melhor e ap s corre o o um campo visual n o excedente de 20 graus no maior meridiano do melhor olho mesmo com o uso de lentes para corre o Sob o enfoque educacional a cegueira representa a perda total ou res duo m nimo de vis o que leva o individuo a necessitar do m todo Braille como meio de leitura e escrita al m de outros recursos did ticos e equipamentos especiais para a sua educa o Brasil 1994 p 6 O referido documento menciona a vis o reduzida como acuidade visual entre 6 20 e 6 60 no melhor olho ap s
418. tador para a educa o de pessoas com necessidades educacionais especiais e utiliza o de jogos na Internet Durante a aplica o do programa de ensino foram realizadas observa es e anota es sobre o que ocorria nas atividades em um di rio de campo As observa es tinham a finalidade de obter dados sobre a aquisi o das habilidades b sicas das professoras utilizando o computador e a constru o de conceitos como necessidades educacionais especiais educa o inclusiva inform tica educativa e acessibilidade pelas professoras atrav s das din micas permitidas nas atividades do curso Foram realizadas tamb m algumas filmagens das atividades para ajudar como apoio na an lise dos dados No final do curso foi aplicado o p s protocolo de habilidades b sicas das professoras utilizando o computador o question rio do p s teste e uma ficha de avalia o do curso respondida pelas professoras APLICA O DE ENTREVISTAS FINAIS Ap s o final do curso foram realizadas entrevistas com as professoras do ensino regular Estas entrevistas foram gravadas em fita cassete e tinham o objetivo de obter outros dados referentes a como as professoras do ensino regular estavam enfrentando o processo de inclus o dos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular e a informatiza o das escolas Estas entrevistas foram semi abertas utilizando se de um roteiro pr estruturado O tempo de cada entrevista variou entre 30 e 60 mi
419. temos para implementar a pr tica pedag gica o computador se apresenta como um meio para proporcionar a constru o de conhecimentos tanto para alunos tidos como normais como para deficientes Os avan os na rea da computa o permitem hoje que os portadores de diversas defici ncias n o estejam marginalizados do processo e mais que isto em certos casos eles est o realmente engajados em todo o contexto Segundo Antonio Borges existe um elemento chave que diferencia o cego brasileiro de um cego do primeiro mundo o acesso educa o e cultura Isto explic vel pelo custo adicional para a educa o do cego Por exemplo produzir um livro em Braille muito mais caro e dif cil do que um livro comum jornais em Braille nem pensar Com a populariza o do uso do computador pela sociedade o sistema operacional DOSVOX utilizando tecnologia totalmente nacional visa permitir novas oportunidades para as pessoas cegas tenham acesso aos programas e equipamentos modernos bem como possibilitar uma abordagem diferenciada na busca da efetiva aprendizagem Neste trabalho a aprendizagem analisada dentro de uma abordagem construcionista onde o aluno constr i o seu pr prio aprendizado a partir de a es f sicas ou mentais que ele exerce no ambiente onde vive cujas experi ncias das advindas ir o sedimentar em bases pr existentes compondo a sua nova estrutura cognitiva O professor atua como mediador para a efetiva o de
420. teor de legitimidade 110 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 QUANTO A VIS O BAIXA VIS O VIDENTES Quanto aos par metros encontrados sete perfizeram um total igual ou acima de 50 em todas as respostas das 48 pessoas na seguinte ordem de frequ ncia 35 pessoas 72 92 responderam que o programa deve falar ter voz 28 pessoas 58 33 argumentam que os programas devem funcionar em todos os ambientes da m quina computador 28 pessoas 58 33 defendem que os programas devem ter pre os acess veis 27 pessoas 56 25 responderam que os programas devem estar dispon veis em todos os locais de acesso que o cego possa utilizar 25 pessoas 52 08 desejam que os programas de inform tica para cegos leiam todas as informa es contidas na tela do computador como dado esse direito aos videntes que t m acesso via informa o tica 25 pessoas 52 08 desejam que os programas de inform tica para cegos tenham a voz compat vel com os fonemas nacionais e n o com tantas distor es fon ticas 24 pessoas 50 defendem que os programas devem descrever ler ou evoluir no setor gr fico pois a maioria das p ginas da internet v m com gr ficos que n o disponibilizam op o descritiva desrespeitando as leis de acessibilidade PAR METROS DESCRI O AMOSTRA DEVE FALAR 72 92 35 FUNCIONAR EM TODOS OS AMBIENTES DA M QUINA 28 PRECOS ACESS VEI
421. tes nas Classes Comuns do Ensino Regular Temas sobre Desenvolvimento S o Paulo Memnon v 9 n 8 21 27 2001 MILLECO Luiz A O Lado Oculto do Folclore Brasileiro Livraria Atheneu Rio de Janeiro RJ 1987 MRECH Leny Magalh es Os principais paradigmas da educa o especial trabalho apresentado em Natal em mar o de 1999 MRECH Leny Magalh es Trabalho apresentado no LIDE Semin rio Educa o Inclusiva Realidade ou Utopia 1999 audit rio da USP ODEH Muna Muhammad O atendimento educacional para crian as com defici ncias no hemisf rio sul e a integra o n o planejada implica es para as propostas de integra o escolar GT 15 Anped 1998 PAPERT Seymor A M quina das Crian as repensando a escola na era da inform tica Porto aAlegre Artes M dicas 1994 STAINBACK S STAINBACK W Inclus o um guia para educadores Porto Alegre Artes M dicas 1999 VALENTE J A O Computador na sociedade do Conhecimento Campinas SP AAUnicamp Nied 1999 Sites Consultados http www educacaoonline pro br educacao_ inclusiva realidade ou utopia html http www educacaoonline pro br a inclus o da crianca html http celinacb tripod com br toeinclusaosocial id4 html Curr culo de Claudio Kleina gt Professor do Ensino Fundamental desde 1996 gt Especializa o em Defici ncia Mental no Instituto de Educa o do Paran Professor Erasmo Pilotto PR 1996 gt T cnico em Inform tica
422. teve in cio em 1996 a partir das discuss es surgidas num curso de capacita o continuada para os professores de educa o especial que atuavam no acompanhamento dos alunos com defici ncia f sica inseridos na rede regular de ensino Surgiu uma necessidade instrumentalizar este grupo de professores para utilizar o computador como ferramenta para desenvolvimento da linguagem oral e escrita Configurou se uma certeza os recursos da inform tica representam instrumentos que favorecem a media o a interlocu o e a intera o fatores indispens veis para a inclus o dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais 210 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 DESENVOLVIMENTO A constru o deste trabalho junto aos professores demandou um aprofundamento te rico das quest es que envolvem a linguagem a partir de autores como Vygotsky Bakthin e outros que sustentam seus posicionamentos numa proposta interacionista que destaca fun es relevantes da linguagem no processo de desenvolvimento humano Outra perspectiva de estudo estava ligada s quest es cotidianas da implementa o e uso de C A A por alunos que apresentam comprometimentos na linguagem e consequentemente na comunica o e no espa o escolar METODOLOGIA 1 Etapa A efetiva o desta proposta foi poss vel a partir de a es num centro de estudo envolvendo os profissionais da Oficina Vivencial e um g
423. tica que han impactado para mejorar las aplicaciones del software de reconocimiento de voz As encontramos programas notables de reconocimiento de voz como son Simply Speaking Gold para Windows generado por IBM Kurzwil Voice para Windows Dragon Systems para Windows Estos progresos se han encaminado principalmente a usuarios del mundo de los negocios Actualmente se empieza a mirar a los usuarios con dificultades y o discapacidades a quienes les es dif cil o imposible en algunos casos usar un teclado o un rat n convencional o bien asimismo se est n generando diversos apoyos en la educaci n especial o en la ense anza rehabilitatoria para pacientes con da o cerebral En el rea de Bioelectr nica del CIDS se ha consolidado una l nea de investigaci n en Hardware y Software para rehabilitaci n neuropsicol gica derivada de la cual se han desarrollado herramientas computacionales para interactuar con una PC a trav s de emisiones sonoras en el caso particular del presente trabajo esta herramienta se ha plasmado en un sistema a utilizarse por personas con dificultades en el lenguaje oral JUSTIFICACI N Se requieren herramientas de apoyo en la ense anza rehabilitadora para pacientes af sicos y para ni os con dificultades en el lenguaje oral que superen algunas de las limitaciones que presentan las utilizadas tradicionalmente y que ofrezcan aportaciones adicionales Adem s de las posibilidades de reorganizaci n y estructuraci n que
424. tidade e qualidade de experi ncias Sem acesso tecnologia o processo de exclus o se intensifica e a desigualdade se acentua 224 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCAC O EspEciaL CIIEE 2002 Em contrapartida percebe se que muitos alunos que apresentam dificuldade na aquisi o da leitura e da escrita atrav s dos m todos formais podem se beneficiar dos recursos da Inform tica para o desenvolvimento acad mico Al m disso segundo Valente as crian as com defici ncia tem dificuldades que limitam sua capacidade de interagir com o mundo Estas dificuldades podem impedir que essas crian as desenvolvam habilidades que formam a base do seu processo de aprendizagem Valente 1991 Diante disso em 2001 implantou se na Escola de Educa o Especial Ecum nica uma Escola de Inform tica e Cidadania que iniciou com 3 grupos de 5 alunos e que neste ano j atende cerca de 50 alunos O objetivo deste projeto al m de colaborar para o processo de constru o do conhecimento dos alunos diminuir a exclus o do portador de necessidades especiais Todas as aulas tem como tema principal a cidadania e a pr tica social Na pr tica pode se propiciar aos alunos que estejam em turmas com as pessoas da comunidade abrindo a possibilidade de participa o e conviv ncia Esta possivelmente uma etapa importante para o aluno especial pois faz um exerc cio de estar junto a outros alunos diminuindo o tempo neces
425. tiliza o dos jogos e brincadeiras como elementos facilitadores da aprendizagem escolar As dificuldades de aprendizagem t o presentes no cotidiano escolar podem ser diminu das quando o jogo utilizado como meio de relacionar 167 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 o universo da crian a com o universo do conhecimento que a escola quer transmitir A apropria o da alfabetiza o fase inicial da aprendizagem de leitura e escrita uma das dificuldades de aprendizagem mais comuns apresentadas pelas crian as Entre os jogos mais atraentes para as crian as est o os que podem ser jogados com o computador com uma interven o m nima do adulto Os jogos no computador s o uma ferramenta que pode ser utilizada complementando o trabalho usual do professor com o ensino da escrita Valente 1993 Esses jogos podem ser utilizados com vantagens na escola tanto na sala de aula como fora dela sobretudo quando o professor ocupado com crian as em diferentes n veis de aprendizagem tem pouco tempo para dedicar aquelas que n o acompanham o ritmo da classe Tamb m eles s o teis quando a crian a apresenta dificuldades motoras que a impedem de escrever mas pode usar o computador como ferramenta A inten o deste trabalho a de traduzir em softwares de jogos do qual o Ca a N queis o primeiro exemplar uma s rie de estrat gias auxiliares para os trabalhos de a
426. timo apalpou a tromba achou que o elefante era uma enorme serpente p 19 Diante disso diz se que a vis o exerce papel valioso na aquisi o do conceito do espa o e na percep o de sua tridimensionalidade Rocha 1987 p 21 afirma que O olho respons vel pela aquisi o de aproximadamente 80 do conhecimento do ser humano Isso implica dizer por um lado que a vis o desempenha um trabalho fundamental na fun o de s ntese e na forma o de imagens no pensamento e por outro lado preciso reconhecer que o indiv duo cego necessita de atividades que estimulem e desenvolvam os demais 90 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 rg os dos sentidos a fim de n o perder suas refer ncias s cio culturais e a pr pria din mica do seu viver Portanto a vis o exerce papel singular na intera o do indiv duo com o meio Ela capta e transmite in meras informa es simultaneamente Esse rg o se destaca n o somente por ser um canal que emite uma s rie de informa es mas tamb m por facilitar a verifica o imediata dos conhecimento que ora podem ser apreendidos pelos demais sentidos Em decorr ncia da aus ncia da vis o a pessoa cega faz uso de todos os sentidos restantes o tato a audi o o paladar e o olfato a fim de que possa captar ordenar e interpretar os ilimitados est mulos do ambiente e reorganiza los de modo bastante aproveit vel para a su
427. tizada onde sua busca n o se esgota no dom nio da t cnica A aulanet deve ser um ponto de partida para seu aprofundamento nos livros construindo e ampliando seus conhecimentos pela pesquisa A cultura de redes significa mudar entender a import ncia do trabalho em equipe descobrindo conhecendo e produzindo novas conversas com os computadores com os v deos numa linguagem acess vel compartilhando uma ambienta o de navega o virtual capaz de tornar se um espa o pedag gico desafiador Para isso algumas reflex es sobre a aulanet s o oportunas Quem o p blico alvo Como se trabalha a rela o professor aluno Como e quem administrar os custos Como organizar o suporte t cnico respons vel pela continuidade t cnica e pedag gica do processo interessante mapear a realidade os contextos e as circunst ncias do uso da modalidade bem como no gerenciamento dos servi os na aglutina o de recursos de implanta o da recep o dos sinais dos espa os f sicos e dos equipamentos necess rios e adequados ao seu uso otimizando os interesses e fazendo uma educa o realmente solid ria e abrangente A base de uma aulanet bem estruturada a flexibilidade da constru o dos cursos da disponibilidade efetiva do conjunto de ferramentas necess rias sua instala o e recep o N o basta uma sala de videoconfer ncia importante a garantia de acomoda es visibilidade e udio com material ao alcance dos
428. to crucial Forma o de professores um tema f cil de falar mas dif cil de operacionalizar Os modelos formativos s o muitos mas s dificuldades de formar professores aptos ao dom nio das novas exig ncias sociais como o avan o das tecnologias por exemplo que auxiliam tanto a din mica do trabalho em sala de aula como diversificam o trabalho do ensino Em recente pesquisa para constru o de tese de doutorado sobre forma o e profissionaliza o docente Rodrigues 2000 153 afirma que ainda formamos professores muito mais usando a fala o quadro e o giz que oportunizando a viv ncia de pr ticas imprescind veis sua profissionaliza o Diante da perspectiva do tempo que acumula novos conhecimentos que implicam em novas pr ticas pedag gicas dos enfoques tecnol gicos necess rios facilita o das aprendizagens dos alunos considerados especiais ou n o o professor sente se muitas vezes n o qualificado para trabalhar um programa de computador a realizar suas pesquisas na Internet muito menos ainda tornar se um facilitador um mediador das novas tecnologias para seus alunos Necess rio se faz a inser o efetiva da disciplina Inform tica na Educa o no curr culo dos Cursos de Forma o de Professores Por n o estar qualificado o professor sente se incapaz de realizar uma cadeia de interatividade no processo de aprendizagem professor aluno material de uso did tico pedag gico incluem se neste contexto os
429. to m vil avanzar un espacio el objetivo es que el ni o o el paciente vaya incrementando la velocidad de emisi n de las s labas consideradas las cuales primero aparecen desplegadas y que al ir siendo pronunciadas de manera cada vez m s compacto su emisi n sincr tica se produce por ejemplo para decir plato se inicia ejercitando la combinaci n sil bica pala repiti ndola una y otra vez pala pala pala cada vez m s r pidamente y con ello al llegar al final del recorrido poder emitir su forma compacta combinada pla Como control externo adem s de 77 II CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 ir viendo el avanzar del elemento en la pantalla se cuenta con el tiempo desde el inicio al final para que el usuario vaya viendo si incrementa la celeridad de sus emisiones y el arribo a la meta srouesar Fecha 25 08 2000 T_ otud 153204 T Inicio 15 3558 Tinc Fig 3 Pantalla de ejercitaci n El sistema se encuentra vinculado a una base de datos en la que se va registrando el n mero de intentos el tiempo de los recorridos las s labas elegidas adem s de los datos del paciente o del usuario con objeto de contar con un registro preciso que permita hacer un seguimiento de sus avances APORTACIONES Uno de los principales aportes es de orden econ mico ya que el sistema puede utilizarse en cualquier computadora personal 486 o superior y no requiriendo una tarjeta digitalizad
430. tralizada no aluno capaz de educar a todos com sucesso inclusive os portadores defici ncias 35 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 O m rito dessas escolas n o est s na capacidade de promover educa o de qualidade a todos os alunos com sua cria o d se um passo muito importante para tentar mudar atitudes de discrimina o criar comunidades que acolham a todos e sociedades inclusivas Declara o de Salamanca Atrav s de parcerias busca se preparar a escola adaptar seu espa o para incluir alunos com defici ncias trocando experi ncias na constru o de novas aprendizagens e com isso romper as barreiras do curr culo propiciando aos alunos vivenciar e fazer novas descobertas despertando neles o desejo de aprender participar desenvolver a amizade e a constru o do pr prio conhecimento promovendo a interdisciplinaridade na qualidade do ensino Com essa finalidade essas escolas encontram se perante um desafio conseguir que os alunos envolvidos neste projeto adquiram atrav s das tecnologias dispon veis a troca de informa es conhecimentos e experi ncias visando um interc mbio cultural que lhes possibilitem conciliar as diferen as e construir uma sociedade mais digna e humana A inform tica uma porta para as novas amizades para a cria o de atividades cooperativas para a cumplicidade de cr tica solid ria enfim redes informatizadas propic
431. tras do alfabeto mai sculas min sculas vogais consoantes Interpreta o da m sica A Canoa Virou e produ o de textos individuais e coletivos Altera o da m sica usando outros tipos de embarca es mar timas fazendo liga o com o tema Drogas situa o atual do pa s meio ambiente e utiliza o de sin nimos Reescrita do texto fazendo uma liga o com drogas a situa o atual do Brasil nos dias atuais Reconhecimento de cores prim rias secund rias misturas de cores Internaliza o da linguagem codificada do LOGO Mem ria visual e auditiva Socializa o atrav s do trabalho coletivo com o uso do Micromundos nas visitas das duas escolas Uso do mouse e teclas de atalho Constru o de figuras usando simultaneamente figuras coladas desenhadas fazendo uso de cores e pinturas dentro fora direita esquerda em cima em baixo Utilizar m sica pronta e criada em textos par dias desenhos figuras criadas carimbadas Trabalhando em equipe entre as escolas projetos jogos desafios textos interpreta o da m sica par dia apresenta o da m sica teatro Cria o de desenhos e projetos simples em papel quadriculado fazendo uso de medidas e linguagem codificada do LOGO Iniciar o editor de tartarugas quadro para desenhos colados modificados e criados observando medidas propor es de tamanho criar suas tartarugas de acordo com a m sica
432. u es para realizar algo permitindo processar dados num ricos alfab ticos ou gr ficos justamente nesta linha da utiliza o do computador como recurso auxiliar para o ensino aprendizagem que o ensino especial tem realizado grandes avan os No Brasil um dos pioneiros na utiliza o do computador para o ensino de deficientes foi Valente 1991 Outros n cleos de pesquisa USP Capovilla 1994 UFSCar Goyos Almeida e Ferreira 1995 AACD Corr a 1997 UFRGS Conforto e Santarosa 2001 etc t m dado valiosas contribui es para o desenvolvimento da inform tica e uso do computador no campo da Educa o Especial Ainda pode se observar in meros trabalhos como os de Costa Silva e Machado 1992 Silva e Costa 1992 e 1993 Paiva e Costa 1993 Paiva e Costa 1994 e Oliveira 1998 Particularmente com aux lio de recursos especiais como a impressora do sistema braile e introdu o do som que o deficiente visual considerado cego pode e deve ser um usu rio do computador beneficiando se ao m ximo dos avan os que a tecnologia proporciona Costa 1995 Entre os programas mais utilizados pelo deficiente visual o DOS VOX o que oferece maior aplicabilidade Possui editor de texto agenda calculadora planilha eletr nica programa de acesso Internet entre outros itens Entretanto para que isto aconte a necess rio inicialmente que o aluno deficiente visual tenha sua disposi o o computador
433. u da disponibiliza o de dois micros e duas impressoras matriciais com a finalidade de iniciar um processo de treinamento em inform tica daquela entidade que congrega deficientes carentes da zona oeste Projeto de olho no futuro da SUNCE Constou em 1998 da forma o de 12 monitores instrutores com cursos de DOS Windows Word Excell e T cnicas de apresenta o que objetivou prepar los para o repasse de conhecimentos para as diversas turmas que foram montadas pelo Serpro em parceria com o Instituto Victor Funda o FICUS e Escola Presidente Dutra do SESI 5 b 4 Visitas da Comunidade Estudantil Visita t cnica s instala es do Serpro de quarenta alunos da oitava s rie do primeiro grau da Escola Municipal Camilo Teixeira Branco em setembro de 1998 num projeto da SUPES ESRJO em parceria com a ADRJO SUPAD Visita de sessenta jovens oriundos de fam lias de baixa renda moradores da Rocinha participantes do Projeto CIN Capacita o em Inform tica realizada em novembro de 1998 Visita semelhante anterior com oitenta participantes do Projeto CIN em setembro de 1999 Visita t cnico pedag gica como oportunidade de prepara o profissional de nove alunos de 22 a 36 anos das Oficinas de Servi os da APAE Associa o de Pais e Amigos dos Excepcionais Quatro portadores de defici ncia mental j foram aproveitados como bolsistas de dois anos na Regional Visita de vinte jovens em situa o de risco da INFOR
434. ua es comunicativas podendo assim ampliar suas oportunidades de intera o com outras pessoas na escola e na comunidade em geral A CAA um trabalho multidisciplinar onde crian as com dist rbio no desenvolvimento s o avaliados e tratados em locais que oferecem programas de reabilita o para crian as com Paralisia Cerebral PC bem como outras altera es neurol gicas como por exemplo S ndromes Gen ticas Doen as Degenerativas e neuromusculares entre outros que afetam o desenvolvimento neuropsicol gico DNP normal O programa de CSA elaborado para estes pacientes por uma equipe composta de fisioterapeutas fonoaudi logos terapeutas ocupacionais psic logos pedagogos entre outros profissionais e ir trabalhar com a fam lia considerando a realidade das crian as e a viabilidade e funcionalidade dos objetivos e recursos Outro fator fundamental que crian as com preju zos severos na comunica o e no desenvolvimento motor necessitam ter um sistema de comunica o compreens vel n o apenas por cl nicos mas tamb m por pais e todo o meio que frequentam e necessitam de um sistema de comunica o multimodal que sustentem as diversas situa es comunicativas que a crian a encontra no dia a dia PAUL 1997 Quem s o os benefici rios de um SCAA Somente podem utilizar os recursos os portadores de PC Na verdade o SCAA indicado a todos os indiv duos que apresentam comprometimento na fala ou que n o desen
435. ual e facilitar a realiza o dos procedimentos de enfermagem Procedimentos Recursos para a escrita reeduca o no modo de digita o associa o dos recursos de amplia o software com janela de amplia o e Zoom 100 fonte Arial tamanho 14 estilo negrito textos em duas colunas com janela de texto preta Recursos para a leitura sele o nos textos simulando tiposc pios reconfigura o de textos atrav s de amplia es de fontes recurso Zoom e s ntese de voz para textos longos Para leituras de textos impressos suporte para apoio de leitura Recursos n o pticos modifica es ambientais luz da sala apagada Recursos da janela de amplia o para identificar o cones menus barras de t tulos Para leitura longa dist ncia indica o de Sistema Telesc pio Indica o de Lupas com apoio com aumento de 3 vezes para fazer os procedimentos de controle de medica o nas seringas Resultados Passou a utilizar temporariamente o software de amplia o num servi o de pronto socorro agilizando seu desempenho no est gio curricular com boa resolu o para a queixa da fadiga visual Caso 3 A 52 anos Ocupa o com curso Superior em Sa de P blica Diagn stico Perda visual recente Descolamento de Retina em AO e Rasgadura Gigante com acuidade visual Longe OD 20 800 com campo apenas lateral e OE vultos Para Perto OD 1 6 M com corre o OE vultos Expectativa busca de re
436. um programa come ando em novembro de 2001 at final de janeiro de 2002 contemplando 58 jovens moradores da comunidade da Rocinha atrav s de cursos de micro inform tica palestras sobre cidadania e est gios em aplica o em inform tica 5 b 2 Cursos de Micro Inform tica Oficina de Micro Inform tica da SUPST STRJO S o montagens de sala de aula com micros e instrutoria da Regional em alguma escola secund ria do Rio de Janeiro Tem sido nesses ltimos anos na Escola Municipal Castelo Branco pr ximo s depend ncias o Serpro Oficina de Micro Inform tica da SUNAC Semelhantes s anteriores foi realizada no ano passado numa comunidade carente no canal do Anil em Jacarepagu distante das depend ncias do Serpro Oficina da ACM Associa o Crist de Mo os da SUNAT Essa Entidade possui uma sala de aula com micros e fornece cursos de micro inform tica Sempre que s o formadas turmas de jovens volunt rio a s do Serpro s o convocados para serem 31 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 instrutores volunt rios As chefias dos setores liberam os funcion rios para essa atividade 5 b 3 Serpro Inform tica e Comunidade Nos programas de auto desenvolvimento em Inform tica B sica tivemos uma participa o de 188 usu rios em 1998 e cerca de duzentos em 1999 Empr stimo para a AADEF Associa o dos Amigos Deficientes d Rio de Janeiro pela SUNAC Consto
437. uncionalidade acessibilidade pre os aplicabilidade e disponibilidade necessitam aproveitar da capacidade plena dos PIC desejam se beneficiar da lei de acessibilidade total tendo consci ncia plena de suas necessidades na rea de programas de inform tica O xito da inclus o total guarda estreita rela o com a acessibilidade na rea da inform tica e que para se falar de inclus o total deve se considerar o alto teor de import ncia da acessibilidade aos recursos da inform tica Com o acesso aos PIC abrem se novos horizontes na rea de educa o e profissionaliza o dos DVs Para o exerc cio pleno da cidadania o deficiente visual tem o direito ao acesso total a informa o e cultura atrav s da inform tica compartilhando em tempo real as informa es e interc mbios dentro de uma sociedade inclusiva RECOMENDA ES Recomenda se ao final desta pesquisa que 1 Os desenvolvedores de programas de inform tica para cegos Repensem e analisem no momento da cria o e desenvolvimento de programas de inform tica para cegos Criem um canal direto entre o desenvolvedor e o usu rio atrav s do pr prio programa Considerem as necessidades reais dos usu rios cegos e especialistas para atingir um grau de efetividade mais elevado em seus programas Tenham a preocupa o de acima de tudo responder aos anseios dos usu rios cegos quando do desenvolvimento e cria o dos programas Considerem o conceito atual
438. untos Atividades produzidas no Software Paint Brush Sobre o Alfabeto Y Circular objetos que comecem com a letra A Y Observar algumas figuras e desenhar algo que comece com a letra A Sobre Geometria Y Pintar o c rculo de vermelho o quadrado de verde e o tri ngulo de azul 176 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 Atividades produzidas no Software Visual Class Sobre o Alfabeto Y Escolher a figura de acordo com a letra do alfabeto gira figura Y Arrastar e colar a figura na letra correspondente com as vogais Y Cruzadinha preencher de o nome de acordo com a figura borboleta buzina bota baleia barata boca bicicleta Y Separac o sil bica arrastar e colar as s labas correspondentes figura e a palavra bota boca bicicleta barco buzina Y Arrastar e colar as figuras na ordem do alfabeto Y Compor as palavras arrastando as s labas Geometria Y Arrastar e colar a figura em sua correspondente ret ngulo tri ngulo quadrado e c rculo Y Arrastar e colar as figuras geom tricas c rculos quadrados ret ngulos etc que comp em a figura de um trenzinho Y Arrastar e colar as figuras geom tricas c rculos quadrados ret ngulos etc que comp em a figura de um palhacinho Y Desenhar a figura que mais gostou 5 Atividade Software A casa de Franklin 29 05 2001 6 Atividade Festa Junina in cio 05 06 2001 12 06 2001 26 06 2001
439. uso da inform tica pode contribuir no desenvolvimento cognitivo de uma aluno que apresenta NEE defici ncia mental Essa pesquisa surgiu atrav s de uma experi ncia de est gio volunt rio realizado na APAE de Cachoeira do Sul RS com uma turma de alunos com NEE defici ncia mental Num primeiro momento o trabalho se deu com uma turma de 6 alunos na pr pria escola procurando conhecer suas realidades trabalhando com temas diversos depois apenas dois alunos foram levados para trabalhar num laborat rio de inform tica isso porque os computadores emprestados eram poucos e outro aspecto considerado foi que nessa turma havia alunos que tinham crises convulsivas e alunos que apresentavam crises agressivas como os alunos seriam retirados da escola e levados at o local de trabalho desvinculado da APAE a pesquisa foi realizada apenas com dois alunos referido sendo que o ideal para o trabalho com a inform tica seria um ambiente de laborat rio na pr pria escola pois assim todos os alunos poderiam ter contato com o computador Passamos ent o para o momento mais significativo da pesquisa no qual realizaram trabalhos diversos durante o ano de 2001 As aulas com uso de computadores foram amplamente documentadas atrav s de relat rios de acompanhamento e filmagens O segundo momento ocorreu quando os alunos foram levados para trabalhar com a Internet recurso atrav s do qual puderam comunicar se com outras pessoas atrav s de chat tr
440. utri o meio familiar conturbado al m da defici ncia pr pria na maioria das vezes mal tratada n o recebendo a aten o merecida influenciam sobremaneira no resultado que entendemos como mais lento e dificultado o que n o ocorre em situa es inversas facilitando com certeza um resultado mais imediato As mais variadas sensa es experimentadas pelos atores como alegria tristeza frustra o apatia agressividade progresso no conhecimento desenvolvimento da capacidade criativa n o possibilitam uma medi o m trica e objetiva Estas rea es s o uma quest o de avalia o n o param trica Para tanto o acompanhamento da evolu o atrav s da elabora o de Mapas Cognitivos fuzzy possibilitam a aferi o levando a um resultado final Ressalta se que uma an lise mais aprofundada sobre os resultados que podem ser obtidos atrav s da utiliza o do computador na educa o especial exige um tempo maior do que cinco meses de observa o despendido neste de experimenta o pelos alunos acompanhados pela autora A experi ncia vivenciada forneceu um referencial para verifica o de como poss vel integrar as ferramentas tecnol gicas no sistema educacional com alunos portadores de necessidades educacionais especiais O computador por dispor de recursos como anima o sons efeitos especiais torna a atividade ensino aprendizagem mais atrativa e interessante e em consequ ncia pode atender as especificida
441. volveram uma fala funcional aqueles cujos gestos fala e ou escrita s o temporariamente ou permanentemente inadequada para a sua necessidade de comunica o Destina se a todas as idades e grupos s cio econ mico culturais Tamb m destina se as pessoas que j apresentam alguma fala ou que no futuro ir o falar H portadores de v rias defici ncias como retardo mental paralisia cerebral autismo traumatismo craniano apraxia oral doen as neuromotoras problemas respirat rios O SCAA s o divididos em dois grupos os que n o necessitam de auxilio externo gestos apontar piscar os olhos sorrir e o vocalizar E o segundo grupo os que necessitam de aux lio externo objetos reais miniaturas retratos s mbolos gr ficos letras e palavras Dentre os principais sistemas gr ficos est o PCS Picture Communication Symbols um 2 Sistema multimodal aquele que utilizar e valorizar toda a forma expressiva como gestos express o facial olhar vocalizar apontar entre outras possibilidades 137 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 recurso atrav s de figuras ou s mbolos para auxiliar e ou est mulo de linguagem Os s mbolos de Comunica o Pict rica Picture Communication Symbols PCS foram idealizados por Roxanna Mayer Johnson em 1980 Os PCS s o Aproximadamente 3000 s mbolos gr ficos que representam uma grande variedade de vocabul rio s o de f cil reconhecimento
442. vontade de viver Atualmente no mercado existem alguns dispositivos que permitem ao portador de tetraplegia acessar o computador como por exemplo o dispositivo bucal o dispositivo que identifica a voz do usu rio e realiza os comandos o dispositivo com foco de infravermelho o dispositivo de ponteira met lica e eletrodos que movem o cursor a partir de sinais cerebrais Por m todos apresentam algumas restri es quanto sua utiliza o o adaptador bucal exige uma oclus o constante entre mand bula e maxilar promovendo fadiga da articula o temporomandibular e consequentemente limitando sua capacidade respirat ria O dispositivo que identifica a voz exige timbre e intensidade de son constantes o que exclui o portador de tetraplegia que muitas vezes apresenta acometimento da capacidade pulmonar devido a imobiliza o O dispositivo de foco infravermelho necessita da manuten o da postura por tempo prolongado o que n o vi vel nem mesmo para usu rios sem comprometimentos f sicos O dispositivo de ponteira met lica compromete a vis o do monitor j que deve conciliar o teclar e o visualizar simultaneamente e exige treino e resist ncia f sica Por estes motivos desenvolvemos um equipamento e uma interface homem computador que 162 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA EDUCA O EspEcIAL CIIEE 2002 proporcionar o um acesso f cil ao computador aos portadores de defici ncia motoras graves O dispositivo emula u
443. vraN sim Bot o 2 im Mover Col 2 imagem A Figura 7 exibe a interface do banco de dados O educador pode acrescentar ou n o n o palavra sim excluir os registros de acordo com as Bot o 3 gt Mover Col3 ll necessidades sim n o In o 4 palavra sim Bot o 4 iA Mover Col4 imagem Figura 7 Alterar Lista de Imagens DISCUSS O E CONCLUS ES O jogo associado ao computador um atrativo para crian as com dificuldades de aprendizagem fazendo com que o l dico se torne til proporcionando prazer ao mesmo tempo facilitando a alfabetiza o Este objetivo deve ser alcan ado tamb m por crian as que apresentam dificuldades motoras j que o acesso ao computador pode ser feito atrav s de adapta es especiais atendendo inclusive os comprometimentos mais severos A interface desenvolvida gera imagens com sons diversificados fazendo com que a crian a se interesse pela atividade apresentada desafiando a at que alcance resultados positivos REFER NCIAS Piaget J 1977 Recherches sur L abstraction R fl chissante tudes d epistemologie g n tique PUF tome 2 Paris Valente J A 1993 Computadores e conhecimento repensando a educa o Campinas Gr fica da Unicamp 170 Ill CONGRESSO IBERO AMERICANO DE INFORM TICA NA Epuca o EspEciaL CIIEE 2002 ESPECIALMENTE Rachel Souza Rabelo L lian Cristi
444. ware Balan a Interativa Geralmente colocavam os pesos e letras juntos em um nico lado da balan a fugindo ao sentido da tarefa proposta no software De 3 duplas apenas uma formada por Haroldo e Luciano conseguiu encontrar o valor de uma letra inc gnita atrav s da correspond ncia desta com um peso no software Por outro lado as crian as do GC tamb m confundiram valores de pesos estimados a partir de materiais concretos sacos com feij o blocos de madeira etc Na atividade de ordena o de blocos as crian as tanto no GE quanto no GC s conseguiram seriar os poucos blocos com os quais trabalharam com a ajuda da equipe de pesquisa CONCLUS O Os resultados obtidos no presente estudo fornecem pistas acerca do papel que o computador pode desempenhar no processo de constru o do conhecimento por deficientes mentais Em princ pio o fato de que as crian as desenvolvendo atividades com o computador apresentaram mais interesse e aten o do que aquelas com atividades sem o computador demonstra que essa ferramenta pode contribuir para a motiva o e envolvimento desses alunos com as tarefas propostas Isso torna se especialmente relevante quando se considera as limita es de aten o mem ria e racioc nio l gico que caracterizam a defici ncia mental A observa o do processo atrav s do qual as crian as interagiram com os programas e suas ferramentas indicam a necessidade de defini o de metas gerais e especificas
445. xos compostos de vari veis sem nticas e rela es n o diretamente quantific veis No processo de desenvolvimento cognitivo que acontece no curso do per odo escola pode se observar que s o in meras as estruturas envolvidas no aprimoramento do conhecimento e na assimila o de novos conte dos Sendo assim essas estruturas devem ser entendidas pelo profissional da educa o para que o mesmo consiga detectar as defici ncias tend ncias e facilidades que o aluno apresenta no decorrer de sua aprendizagem Indispens vel perceber a exist ncia de um diferencial entre o desenvolvimento da aprendizagem nas crian as da Educa o Especial e das demais O que o professor deve compreender que a chamada defici ncia n o passa de uma especificidade que precisa ser entendida e devidamente trabalhada em benef cio do progresso desses alunos As dificuldades que eles apresentam n o podem ser vistas como intranspon veis e sim como uma barreira que torna mais lenta a memoriza o e as rela es e consequentemente o aprimoramento das estruturas mentais A Ci ncia da Computa o juntamente com a Psicologia e a Educa o tem buscado aperfei oar ferramentas computacionais de ensino A cada dia novas abordagens do uso da inform tica na educa o t m trazido novas perspectivas para esta rea abrindo in meras possibilidades educacionais inclusive a indiv duos que n o t m possibilidade de estar fisicamente integrados ao conte
446. xto escolar Isso abre uma perspectiva mpar para os portadores de defici ncias A import ncia que assumem essas tecnologias no mbito da Educa o Especial j vem sendo destacada como a parte da educa o que est e estar mais sendo afetada pelos avan os e aplica es que vem ocorrendo nessa rea para atender necessidades espec ficas face s limita es de pessoas no mbito mental f sico sensorial e motor com repercuss es nas dimens es s cio afetivas Ao verificar as possibilidades de trabalhar com a inform tica educativa em crian as portadoras de defici ncia mental em prol da sociabiliza o se prop s aqui um estudo com base em uma das t cnicas de Intelig ncia Artificial com aplica o voltada para os Portadores de Necessidades Educacionais Especiais Para tal a t cnica conhecida como Mapas Cognitivos Fuzzy 3 4 Fuzzy Cognitive Maps apropriada para a compreens o das rela es de interdepend ncia de a es e rea es presentes no ambiente e contexto da Educa o Especial O detalhamento e operacionaliza o do m todo justamente o objeto da pesquisa que incluiu a evolu o experimentada por cada um dos pesquisados Analisa se a Inform tica na Educa o Especial explicando as vantagens do uso do computador o papel do professor frente a essa m quina import ncia das Tecnologias de Informa o e Comunica o TIC como um meio concreto de inclus o e intera o no mundo a valor dos softwares

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