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1. 15 Ibid G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Estudo de caso Elei o de mulheres para governos locais urbanos urban local governments ULGs ndia Estrutura Em 1992 a 74a Emenda Constitui o da ndia representou um marco para o empoderamento dos Governos Locais Urbanos ULGs com a proemin ncia de uma vasta representa o feminina como forma de fortalecer as autoridades sub nacionais De acordo com a Emenda 33 dos cargos deveriam ser ocupados por mulheres junto ao governo eleito dos 5 161 centros urbanos do pa s A Emenda disp e tamb m que um ter o dos assentos de Presidentes de Governos Municipais deveriam ser reservados a mulheres em um sistema de rod zio Al gica das quotas obrigat rias para as mulheres nas c maras de vereadores era promover a descentraliza o com base no entendimento de que os governos locais n o funcionariam efetivamente sem a participa o substancial das mulheres Entendia se tamb m que uma participa o pol tica mais forte das mulheres asseguraria 11 um maior acesso aos servi os 1 a melhoria da renda e de oportunidades de emprego e 1 uma maior participa o nos cargos das administra es municipais Processo e principais participantes O Desenvolvimento Urbano uma responsa bilidade sub nacional na ndia portanto a legisla o central como a 74a Emenda serve apenas como uma diretriz que os Governos es
2. 3 Pe a a cada grupo para fazer uma apresenta o plen ria Em seguida discuta as li es aprendidas a partir do exerc cio no grupo pequeno Discorra sobre a maneira como aprendemos os nossos pap is de g nero socialmente aceitos a natureza da mudan a nas identidades de g nero e os fatores que provocam mudan as Lembre aos participantes as respostas da tempestade de id ias Pe a que eles avaliem as respostas que surgiram durante a tempestade de id ias comparando as com os resultados das discuss es nos pequenos grupos Alguns pontos que devem ser enfatizados Todos n s aprendemos internalizamos valores e expectativas de g nero que s o pr prios da nossa cultura e da sociedade onde crescemos Os pap is de expectativas de g nero s o culturais e portanto diferentes nos v rios lugares e sociedades N o existe uma maneira nica de ser menino ou menina mulher ou homem m Mesmo na mesma sociedade os pap is e expectativas de g nero mudam com o passar do tempo Os pap is e expectativas de g nero mudam devido a fatores planejados e n o planejados Os processos de mudan a s o sempre lentos A mudan a n o algo direto e ela pode ser positiva ou negativa Exerc cio 3 Estere tipos de g nero Nota ao facilitador Este exerc cio vai funcionar com um grupo pequeno Caso tenha um grupo grande fa a apenas as tr s primeiras perguntas ou tente outro exerc cio introdut rio Guarde este exerc ci
3. es Community Exchange Systems in Africa http www appropriate economics org Fonte UN Habitat 2006 The Local Economic Development Series Promoting Local Economic Development through Strategic Planning Volume 4 Action Guide Nairobi Kenya P 154 Uma das estrat gias que as cidades t m usado para reduzir os riscos para as mulheres e homens marginalizados e iniciar um processo de qualifica o em empreendedorismo de baixo para cima tem sido a agricultura urbana Entre os benef cios encontram se a melhoria da seguran a alimentar para os pobres e consequentemente uma popula o mais saud vel e menos press o sobre os servi os de sa de urbana Uma pesquisa em 17 cidades em tr s continentes demonstrou que os agricultores urbanos tiveram uma renda entre 30 e 80 da m dia anual dos trabalhadores cultivando hortas de fundo de quintal para o seu pr prio consumo e vendendo o produto excedente para os vizinhos Mais alimentos de melhor qualidade significa um benef cio para toda a fam lia por m existem importantes implica es de g nero Porque o papel socialmente aceito da mulher alimentar os filhos e cuidar dos doentes promover uma maior seguran a alimentar significa tornar mais f cil a vida das mulheres Concluindo a agricultura urbana um bom exemplo de outra forma de desenvolver a capacidade empresarial medida que homens e mulheres aprendem como planejar or ar produzir e vender os produtos excedentes eles come
4. hier rquico porque em vez de serem neutras as diferen as estabelecidas entre mulheres e homens tendem a atribuir maior import ncia e valor s caracter sticas e atividades ligadas ao que masculino e produz rela es de poder desiguais MUDA COM O TEMPO Os pap is e rela es entre mulheres e homens mudam com o tempo e portanto t m o potencial de mudar e de permitir uma maior desigualdade entre mulheres e homens ESPEC FICO AO CONTEXTO Existem varia es nos pap is de g nero e nas rela es de g nero dependendo do contexto grupos tnicos ra a grupos s cio econ micos cultura etc Portanto a an lise de g nero deve incorporar uma perspectiva de diversidade INSTITUCIONAL G nero estruturado institucionalmente porque refere se n o apenas s rela es entre mulheres e homens em n vel pessoal e particular mas tamb m a um sistema social de patriarcado sustentado por valores legisla o religi o etc Adaptado de Pan American Health Organization 1997 Workshop on Gender Health and Development Facilitator s Guide Exerc cio 2 Como n s aprendemos a ser governados por g nero Objetivos Esclarecer o significado de g nero A Refletir sobre maneiras como os valores e identidades de g nero s o aprendidos Reconhecer formas como as identidades e expectativas de g nero mudam com o tempo A Identificar alguns dos fatores for as que contribuem para a mudan a Tempo r
5. o adequada seu design n o seguro os pontos de nibus n o s o bem iluminados e n o existem instala es sanit rias adequadas al m dos caros e ineficientes servi os de transporte p blico que acabam fazendo com que as mulheres tenham que caminhar sozinhas noite Tornar as cidades mais seguras para as mulheres significa torn las tamb m mais seguras para as crian as para os homens idosos pessoas com necessidades especiais e comunidades amea adas de agress o por motivos raciais tnicos ou religiosos As ruas e a infra estrutura de transporte s o responsabilidades municipais importantes que podem fazer uma enorme diferen a na qualidade de vida dos moradores locais Para tornar as cidades mais seguras e enfrentar as quest es de inseguran a e viol ncia contra as mulheres as cidades precisam envolver mulheres e meninas na tomada de decis es e promover uma an lise de g nero Os exemplos acima servem apenas como ilustra o da import ncia da an lise de g nero e da vis o das mulheres sobre a vida nos centros urbanos Uma an lise de g nero de uma quest o urbana ir expor as diversas liga es e rela es das mulheres e dos homens com essas quest es Os governos locais t m um papel vital e uma responsabilidade crucial de promover o protagonismo dos homens e mulheres como iguais nas tomadas de decis o municipais Trabalhar com uma perspectiva de g nero e de igualdade social abre novas oportunidades para a democrati
6. um or amento com perspectiva de g nero Um or amento com perspectiva de g nero assegura que as necessidades e interesses das pessoas dos mais diferentes grupos sociais sexo idade ra a etnia e localiza o sejam levadas em conta nas pol ticas p blicas de gastos e receitas Or amentos com perspectiva de g nero n o s o or amentos separados para mulheres e para homens Na verdade eles buscam integrar uma consci ncia de g nero nas pol ticas programas e or amentos de todos os rg os do governo concession rias de servi os p blicos e empresas municipais Or amentos com perspectiva de g nero n o significam 50 para os homens e 50 para as mulheres Eles significam or amentos que direcionam os recursos de forma intencional e canalizam a receita de forma a combater a pobreza e a exclus o Os OPGs reconhecem a maneira como as mulheres contribuem para a sociedade e a economia com seu trabalho n o remunerado no setor produtivo dando luz criando e cuidando das pessoas nas cidades e comunidades Os OPGs reconhecem a interse o entre as pol ticas or ament rias a desigualdade de g nero e o bem estar da mulher SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 90 Os cortes nos gastos do governo com servi os como educa o sa de ou gua e saneamento b sico podem ser vistos como um imposto de seguridade social sobre as mulheres no trabalho que elas realizam em casa e nas comunidades Quanto maior a
7. Em Viena os distritos municipais est o amplamente envolvidos no planejamento do tr fego e dos transportes Em 2002 um conjunto de mapas mostrando os aspectos positivos e os problemas das vias para pedestres foram disponibilizados para todos os distritos municipais como parte do programa Distritos Modelo para a transversalidade de g nero com o objetivo de apoiar decis es com enfoque de g nero para os projetos nos espa os p blicos Os distritos receberam tamb m um manual integrando a perspectiva de g nero para o planejamento do tr fego e dos transportes Mariahilf Distrito piloto paraa transversalidade de g nero No final de 2002 uma avalia o das reas da cidade levou designa o de Mariahilf no Distrito Municipal 6 como Distrito Piloto para Transversalidade de G nero Mariahilf encaixa se bem no papel por dois motivos trata se do nico distrito que possui um comit de mulheres h algum tempo a melhoria das condi es para os pedestres tem sido enfatizada pelas pol ticas de tr fegoetransportes FoicriadaumaCoordena o para o Planejamento e Constru o com base nas Necessidades Di rias e Espec ficas das Mulheres que faz parte do Escrit rio Executivo para o Planejamento Urbano Desenvolvimento e Constru o que dirige o processo e fornece a base te rica e pr tica Junto com a idade e o background social e cultura g nero um elemento crucial na maneira como as pessoas vivem e ut
8. G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Estudo de caso Lacunas abaixo da superf cie nas elei es locais Nam bia Em uma carta publicada na m dia logo ap s o encerramento das elei es locais Ver nica de Klerk da A o das Mulheres para o Desenvolvimento Women s Action for Development afirmou que embora tivessem sido promulgadas c dulas tipo zebra com equil brio de g nero ou seja 50 dos candidatos do sexo feminino e 50 do sexo masculino nos vilarejos e cidades menores os partidos pol ticos haviam favorecido os candidatos do sexo masculino para as posi es mais elevadas nas cidades maiores negando assim s mulheres uma chance de obter alguma experi ncia naquele n vel De Klerk afirmou que na primeira vez que os homens foram eleitos para essas posi es eles tamb m n o tinham experi ncia mas que as mulheres precisavam demonstrar experi ncia antes mesmo de serem eleitas De Klerk encorajou que o governo da Nam bia inclu sse as listas partid rias tipo zebra na legisla o com as mulheres encabe ando as listas de forma a reconhecer o fato de que elas representam mais de 51 da popula o e mais de 52 do total dos eleitores Ela reivindicou que o governo aprovasse as quotas para as pr ximas elei es da Autoridade Regional e da Assembl ia Nacional Atualmente a Nam bia tem apenas 4 de mulheres eleitas em n vel regional Finalmente De Klerk convocou
9. capital Dois anos atr s o Governo Federal reestruturou os Departamentos Distritos ou Prov ncias e outros 25 km2 foram somados ao munic pio Foi a que La Felicidad tornou se parte do munic pio de El Condor com uma popula o de 300 000 pessoas La Felicidad n o tem servi os p blicos como gua encanada saneamento b sico ambul ncias ou carros de bombeiro O desemprego alto entre os jovens No entanto muitas mulheres jovens e velhas trabalham nas f bricas de uma zona franca pr xima ao munic pio Os sal rios s o baixos a pobreza enorme a criminalidade est crescendo e voc s membros da C mara de Vereadores de El Condor n o conseguiram criar um sistema de impostos em La Felicidad Agora que La Felicidad faz parte de El Condor voc s v o precisar oferecer servi os p blicos para a comunidade O Governo Federal liberou uma verba equivalente a US 25 000 atrav s do programa nacional de redu o da pobreza Agora voc s v o precisar decidir a melhor forma de investir este recurso Os eleitores est o divididos entre duas op es 3 Os homens de La Felicidad est o a favor da melhoria da rede de vias p blicas para que eles possam andar de motocicleta ou de carro mais facilmente sem os perigos e a perda de tempo que eles enfrentam nas ruas da comunidade Segundo eles uma melhor rede de vias p blicas em La Felicidad melhoraria a situa o econ mica da comunidade Eles se envolveram bastante com as elei es mu
10. decis o ou plano espec fico afetar homens e mulheres de forma diferente e alguns homens e mulheres diferentemente de outros homens e mulheres Adaptado de Parker A Rani 1993 Another Point of View A manual on gender analysis training for grassroots workers Training Manual UNIFEM USA Dados discriminados por sexo Tamb m denominado de dados discriminados por g nero refere se coleta e classifica o de estat sticas e dados por exemplo n meros da educa o dados sobre emprego e empresas etc por sexo a fim de isolar os totais diferentes para mulheres e para homens e compar los Isto lan a luz por exemplo sobre os setores da sociedade onde os homens e mulheres trabalham ou os servi os que eles utilizam Este um pr requisito para um planejamento com perspectiva de g nero Empoderamento Processo e resultado final do crescimento da autonomia atrav s de v rios meios como o acesso ao conhecimento habilidades e treinamento a vontade interior e a capacidade de mudar uma situa o de forma positiva A melhoria adquirida ent o aplicada para mudar a situa o social pol tica econ mica ou cultural da pessoa O processo e o resultado do empoderamento o principal objetivo da maioria das iniciativas de capacita o As mulheres e os homens economicamente pobres n o podem ser empoderados s eles que podem empoderar a si mesmos GLOSS RIO 133 134 Equidade de g nero O p
11. o das meninas e meninos e das mulheres e homens nas diferentes faixas et rias ndices de propriedade de terras entre mulheres e homens acesso a cr dito para mulheres e homens n mero de mulheres e de homens que trabalham por conta pr pria reas de trabalho etc Voc precisa determinar as reas chave que ser o documentadas em sua cidade Objetivos Facilitar a compreens o de g nero em um aglomerado urbano Mostrar como certos pressupostos sobre homens e mulheres s o inferidos e refor ados em reas como educa o emprego e pol tica Destacaraimport ncia da an lise de g nero em todos os aspectos da governan a municipal Refletir sobre o preconceito de g nero no levantamento de dados e nas estat sticas Tempo requerido 1 hora e 30 minutos Processo 1 O material pode ser apresentado em qualquer ordem que voc desejar por m deve estar leg vel para todos 2 Pergunte aos participantes quais os dados que os surpreenderam Conduza uma breve discuss o 5 minutos 3 Em pequenos grupos pe a aos participantes para responderem as seguintes perguntas 30 minutos O que esses fatos nos contam sobre a situa o das mulheres e dos homens no munic pio Quais os pressupostos sobre homens e mulheres est o sendo questionados ou refor ados atrav s destes dados Quais as implica es da coleta de dados discriminados por sexo em n vel municipal e como isto afeta a tomada d
12. o do expediente para mulheres e homens Compreender o que envolve uma an lise de g nero come ar com a divis o de g nero do trabalho e seus impactos sobre as quest es de igualdade e equidade de g nero SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 37 Tempo requerido 1 hora e 15 minutos Processo 1 Ao reunir o grupo maior explique aos participantes que eles precisam mapear as atividades de uma fam lia t pica de uma comunidade de baixa renda em sua cidade ou munic pio Este exerc cio ser feito em pequenos grupos 2 Caso voc tenha um n mero suficiente de mulheres e homens divida os em grupos do mesmo sexo 3 Cada sub grupo ir decidir e identificar o n mero de membros da fam lia t pica escolhida Isto incluir adultos e crian as Relacione cada um com sua respectiva idade Desenvolva uma tabela de atividades di rias dos membros da fam lia Preencha as suas tarefas de acordo com o tempo de realiza o de acordo com o exemplo abaixo Tempo Av Pai M e Filha Filho 53 40 32 12 10 4 00 am Dormir Dormir Acordar Dormir Dormir 4 30 am Dormir Dormir Lavar Acordar Dormir 5 00 am Acordar Acordar e se Preparar Ajudar no Dormir banhar o caf da preparo do manh caf 5 30 am Caf da Caf da Limparacasa Caf da Acordar manh manh manh 4 Uma vez identificadas as tarefas os membros do sub grupo atribuir o letras c digos a cada uma das tarefas P para produtiva R para reprodutiva
13. Desigualdade de g nero e restri es participa o 49 Estudo de Caso Participa o de g nero na Uni o Europ ia teme 50 Exerc cio 11 Qualidades necess rias boa lideran a municipal 5O Exerc cio 12 Qualidades de liderato 51 Exerc cio 13 QUOTAS 1 AAA AAA A a aa dana 53 Posse de terra e TO viii isa siagpasasosisenado rii Paravac nd Se sendrindresopaban nidiaas quina 54 Governos locais enfrentam o desafio iene 55 Estudo de Caso Desenvolvimento de moradia popular e infra estrutura Windhoek Namibia soii cir 56 Estudo de Caso Melhoria do acesso terra para o empoderamento das mulheres urbanas pobres India temeroso 57 Gest o de tefras ISI MICAS cirrosis ici 58 Exerc cio 14 Explora o da posse e da gest o de terras meme 59 Exerc cio 15 Terra e moradia para todos emeereeesemeeerereres 61 Exerc cio 16 Governo local e igualdade de g nero no acesso terra 61 Mulheres e planejamento urbano ccocncncncononononaninanoninononon coco nooo nono corno nora roca raras 63 Estudo de Caso Auditoria de seguran a das mulheres em Dar es Salaam Tanzanians a E COR emanada E 66 Estudo de Caso Transversalidade de g nero dos espa os p blicos Mariahilf Distrito Municipal 6 Viena ustria sieciorsesrcirrrsineiises 67 Exerc cio 17 Mulheres homens e planejamento cmocncnininnnnoninnncnnconnnacncncnnnos 68 Exerc
14. G nero na Presta o de Servi os Urbanos e na Redu o da Pobreza 3 de outubro Iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero IOPG A o para o Desenvolvimento ACFODE 2005 Manual de Treinamento com Perspectiva de G nero ACFODE Kampala Uganda Este guia foi desenvolvido pelo ACFODE a fim de orientar os treinadores envolvidos na capacita o dos formuladores de pol ticas e outros stakeholders em n veis locais na G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES prepara o de Or amentos com Perspectiva de G nero O objetivo geral garantir que os planos e or amentos nos distritos e condados atendam s necessidades dos grupos marginalizados e especialmente das mulheres Acesso em fevereiro de 2007 http www idrc ca gender budgets ev 81782 201 1 DO TOPIC html Coopoo Sikhander Sem data Women and Local Government Revenue Mulheres e Receita do Governo Local Idasa frica do Sul Acesso em novembro de 2006 www idasa org za gbOutputFiles asp WriteContent Y amp RID 474 UNDP 2005 Gender Responsive Budgeting Manual for Trainers Or amento com Perspectiva de G nero Manual para Treinadores Bratislava Este Manual do UNDP de autoria de Debbie Budlender foi produzido como parte do Projeto Global Or amentos com Perspectiva de G nero Investindo nas Mulheres Pobres para Atingir as Metas de Desenvolvimento do Mil nio com financiamento do Fundo Japon s Mulheres em Des
15. a qualidade de suas pol ticas e tomada de decis es ir melhorar bastante se todas as pessoas envolvidas tiverem a oportunidade em um est gio de forma o de serem consultadas Reconhece tamb m que essencial que mulheres e homens tenham acesso igual s informa es relevantes bem como uma oportunidade igual para responder 3 Portanto o Signat rio se compromete a tomar os seguintes passos conforme o apropriado Assegurar que as informa es sejam dadas levando em considera o as necessidades das mulheres e dos homens incluindo o seu respectivo acesso s tecnologias de informa o e de comunica o Assegurar que sempre que houver consulta as pessoas cujos pontos de vista tenham menos probabilidade de ser ouvidos possam participar igualmente do processo de consulta e que sejam tomadas as medidas legais a fim de garantir que isto aconte a Realizar sempre que for apropriado atividades de consulta separadas para as mulheres Fonte The Council of European Municipalities 2006 Charter for Equality of Women and Men in Local Life Part lll Article 7 http www ccre orgidocsicharte egalite eng doc Exerc cio 11 Qualidades necess rias boa lideran a municipal Objetivos oficial eleito biologia Tempo requerido 45 minutos Processo 1 Conseguir que os participantes identifiquem as qualidades desejadas de um Ajud los a reconhecer que essas habili
16. am a adquirir as habilidades empresariais b sicas que precisam para se envolver em iniciativas produtivas de maior escala Uma outra estrat gia alterar a documenta o das licita es para obras de infra estrutura para que as empreiteiras tenham de contratar e treinar um percentual das mulheres e homens economicamente pobres nas reas onde ser o constru das obras p blicas Isto gera empregos para os pobres e permite que eles aprendam novas habilidades com o apoio do DEL do governo local que podem ser transformadas em novas iniciativas empresariais O estudo de caso abaixo ilustra uma outra abordagem utilizada na ndia Neste caso o programa nacional de redu o da pobreza encoraja o desenvolvimento econ mico local para beneficiar os pobres urbanos tendo como foco as mulheres urbanas pobres Embora o programa tenha sido criado pelo governo do pa s sua implementa o da responsabilidade das autoridades locais junto com os parceiros locais da sociedade civil SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 103 Estudo de caso Desenvolvimento econ mico urbano o caso de Swarna Jayanti Shahari Rozgar Yojana SJSRY na ndia O programa Swarna Jayanti Shahari Rozgar Yojana SJSRY foi estabelecido pelo Governo da ndia como um programa de redu o da pobreza por m sua implementa o se d em n vel do governo local principalmente nas cidades Lan ado em 1997 para comemorar os 50 anos da independ ncia da ndia
17. eles podem ser usados para discuss o e exerc cios em v rias reas tem ticas Deixe que a sua imagina o guie voc Cada sub se o cont m Exerc cios que podem ser usados individualmente e em sequ ncia a fim de desenvolver uma oficina de um dois ou tr s dias sobre mulheres g nero e governan a local Os Exerc cios foram elaborados tamb m para ser integrados em quaisquer programas de treinamento de institui es ONGs e organiza es religiosas que trabalhem com os governos locais Na se o Exerc cios de G nero Guia do Usu rio encontra se uma matriz de exerc cios completa com dura o e instru es na p gina 20 O Guia do Usu rio Alguns Exemplos de Oficina de Capacita o na p gina 22 traz informa es mais detalhadas sobre como este manual pode ser usado para integrar m dulos sobre g nero nos treinamentos de seu governo local SE O 1 PORQUE ESSE MANUAL a Observa o muito importante come ar qualquer seqii ncia de exerc cios ou oficinas de conscientiza o sobre g nero com um ou dois exerc cios da Se o 2 Desmistificando G nero Esses exerc cios s o elementares e explicam os conceitos b sicos portanto eles devem ser usados antes de passar para os exerc cios da Se o 3 Os exerc cios nas sub se es da Se o 2 G nero e Poder e An lise de G nero tamb m s o essenciais Os exerc cios da Se o 3 Mulheres G nero e Governan a Local baseiam se em al
18. es da mulher 1 Trabalho contra a viol ncia de g nero informa es centro das mulheres reabilita o de v timas de estupro etc 1 Atividades para o bem estar da fam lia cria o de filhos sa de reprodutiva 1 Apoio econ mico atrav s de treinamentos oportunidades de trabalho e empr stimos para fam lias 1 Celebra o do Dia da Mulher A primeira dota o para o Conselho GAD foi feita em 2002 atrav s de 250 mil pesos filipinos US 5 000 com base na taxa de c mbio de abril de 2004 US 1 00 PHP 56 00 para treinamento sobre enfoque de g nero Atrav s da luta constante para a aloca o de 5 de toda a receita do governo local para atividades de g nero prevista por lei as verbas aumentaram para PHP 500 000 em 2003 e PHP 3 500 000 USS 62 500 em 2004 equivalente a 4 4 do or amento total de Los Ba os A distribui o da verba ficou a cargo do Conselho GAD Uma press o pol tica eficaz em prol de GAD em Los Ba os resultou no apoio do prefeito local Segundo o PILAR antes da elei o o prefeito j mostrava um certo grau de compromisso com as quest es de g nero por m um membro do PILAR que fez parte do seu comit eleitoral garantiu a inclus o da iniciativa em sua agenda Uma vez eleito ele se convenceu da import ncia do trabalho Ainda n o se sabe se o trabalho ir continuar caso o prefeito n o seja reeleito Em mar o de 2004 grupos de mulheres se reuniram e formaram u
19. mero desproporcional de meninos deixa a escola antes do ensino m dio e em algumas cidades s o principalmente os meninos que se envolvem em viol ncia urbana e crimes o que significa que em alguns contextos espec ficos essas categorias de homens e meninos precisam ser alvo de interven es para o desenvolvimento SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 19 20 As abordagens GAD reconhecem que as estruturas institucionais desenvolvidas como resposta s pol ticas WID por exemplo Minist rios das Mulheres e Unidades Femininas t m se tornado muitas vezes um setor feminino tornando se marginalizados dos setores principais envolvidos nas interven es para o desenvolvimento Consegiientemente as abordagens GAD pretendem assegurar que as institui es deste setor de fato promovam efetivamente a igualdade de g nero como coordenadoras e catalisadoras e n o apenas como principais promotoras pr ticas da igualdade de g nero A abordagem GAD utiliza tamb m uma metodologia diferente A abordagem anal tica GAD enfatiza a necessidade de entender igualdade de g nero como as rela es entre mulheres e homens meninas e meninos Existe a um grande contraste com as abordagens WID que tendem a enfatizar as necessidades das meninas e mulheres separadamente Uma concep o err nea bastante frequente em rela o s abordagens GAD que trabalhar com enfoque de g nero e n o apenas com enfoque nas mulheres significa
20. o Branco White Ribbon Campaign WRC a maior iniciativa mundial que re ne homens no combate viol ncia contra a mulher A WRC baseia se no apoio e nas contribui es financeiras de pessoas e organiza es Em 1991 um pequeno grupo A Campanha do La o Branco uma organiza o educacional que encoraja a reflex o e a discuss o que conduz a o pessoal e coletiva entre os homens Durante todo o ano eles s o incentivados a U Realizar trabalho educacional em escolas locais de trabalho e comunidades 1 Apoiar grupos locais de mulheres T Angariar fundos para iniciativas internacionais de educa o da WRC de homens do Canad resolveu que tinha a responsabilidade de incentivar outros homens a combater a viol ncia contra as mulheres Eles resolveram que um la o branco seria o s mbolo da oposi o masculina viol ncia praticada pelos homens contra as mulheres Depois de apenas seis semanas de prepara o cem mil homens em todo o Canad estavam usando o la o branco Muitos outros foram envolvidos nas discuss es e debates sobre a viol ncia O la o branco um compromisso pessoal de nunca praticar permitir ou permanecer calado sobre a viol ncia contra as mulheres A Campanha distribui kits de Educa o e A o em escolas e tem um site na internet Seu foco s o as pol ticas p blicas Alguns grupos locais organizam eventos no Dia dos Pais para falar sobre os pap is positivos dos homens
21. planta o de rvores prote o e desenvolvimento dos recifes e servi os cria o de ecossistemas urbanos para fins est ticos e de controle de pestes e doen as mantendo reas midas para o tratamento de res duos e a reten o de gua da chuva mantendo bacias para o controle de inunda es e gua pot vel Exerc cio 30 Trabalhando juntos na agricultura urbana uma oportunidade de desenvolvimento econ mico local com enfoque de g nero Objetivo Uma melhor compreens o das abordagens de g nero para o planejamento de DEL SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 111 112 Tempo requerido 1 hora e 30 minutos Processo 1 Caso os participantes sejam do mesmo munic pio este exerc cio pode ser realizado envolvendo o grupo inteiro Se forem de locais diferentes divida os em tr s grupos todos eles formados por homens e mulheres ligados ao mesmo governo ou a governos vizinhos Pe a ao grupo para escolher algu m para apresentar um relat rio ao plen rio Pe a a cada grupo para discutir as seguintes perguntas O que o munic pio pode fazer para encorajar a agricultura urbana Alguns participantes podem responder que eles j possuem programas bem sucedidos na rea da agricultura urbana Nesse caso pe a que eles contem sua experi ncia pr tica ao grupo Existe regulamenta o apropriada para o programa ou seja alguns governos locais n o permitem a cria o de galinhas ou gado em reas u
22. www adb org Documents Reports Gender Gender Governance default asp Beall Jo 2005 Decentralizing Government and Decentering Gender Lessons from Local Government Descentralizando o Governo e Descentrando as Li es do Governo Local Politics Society 33 253 276 Beall Jo 1996 Urban Governance Why Gender Matters Governan a Urbana Por que G nero Importante Mar o Dispon vel em Acesso em novembro de 2006 http www gdrc org u gov doc whygendermatters html ou http www eldis org static DOC6433 htm Evertzen Annete 2001 Gender and Local Governance G nero e Governanca Local SNV Organiza o de Desenvolvimento da Holanda Acessado em novembro de 2006 http www snvworld org cds rglgp Handbook 20LGP Chapter 203 Manual_gender_ and_LGP doc Mukhopadhyay Maitrayee 2005 Descentralizac o e Igualdade de G nero no Sul da sia Documento tem tico O foco deste documento a descentralizac o como projeto pol tico como uma forma de governan a baseada na efici ncia e aberta participa o de grupos subordinados sociedade e prestando contas conforme os interesses da sociedade Junto com uma an lise da experi ncia internacional de descentraliza o a descentraliza o democr tica no Sul da sia analisada aqui n o apenas porque a maioria dos governos da regi o adotaram esta forma de descentraliza o mas tamb m porque as rela es pol ticas democratizantes e as institui es locais s o elem
23. Eles v o aumentar o tempo que as mulheres e os homens gastam com servi os que n o s o pagos Ferramenta 5 An lise do or amento de utiliza o do tempo discriminada por g nero Esta metodologia identifica as rela es entre os or amentos nacionais locais e os or amentos de utiliza o do tempo das fam lias a fim de detectar as implica es macro econ micas do trabalho de reprodu o social ou seja o tempo dedicado a cuidar da fam lia dos membros da comunidade dos enfermos ou o tempo dedicado a atividades di rias como buscar combust vel ou gua cozinhar limpar educar os filhos etc Ferramenta 6 Marco pol tico econ mico de m dio prazo com perspectiva de g nero Esta abordagem utilizada a fim de avaliar o impacto das pol ticas econ micas sobre as mulheres focalizando a agrega o de pol ticas fiscais monet rias e econ micas para promover a globaliza o e reduzir a pobreza O principal alvo da an lise de g nero dos or amentos do governo incluir vari veis de g nero nos modelos onde est baseado o planejamento dos gastos p blicos a m dio prazo Isto pode ser feito desagregando por sexo quaisquer vari veis que se refiram s pessoas por exemplo fornecimento de m o de obra ou incluindo novas vari veis para representar a economia dos cuidados n o remunerados Ferramenta 7 Demonstrativo or ament rio com enfoque de g nero Trata se do relat rio do governo que analisa o or a
24. Federac o de Munic pios Canadenses FCM 2006 Looking Through the Gender Lens 5 Steps to Building Local Government Competencies and Capacities to Promote Gender Equality Passos para a Constru o de Compet ncias e Capacita o do Governo Local para a Promo o da Igualdade de G nero Este livro tem como foco as habilidades e capacidades necess rias para realizar uma an lise de g nero e promover a igualdade de g nero em todas as reas de responsabilidade dos governos locais Acesso em fevereiro de 2007 http www icmd cidm ca file download php URL ID 6704 amp filename 11612878761Lo oking Through the Gender Lens ENG pdf amp filetype application 2Fpdf amp rfilesize 147 3518 amp name Looking Through the Gender Lens ENG pdf amp location user S From Dialogue to Engagement from Programs to Policies Grassroots Initiatives on Women Children and Development in Poor Communities in the Philippines Iniciativas Comunit rias com foco nas Mulheres Crian as e no Desenvolvimento de Comunidades Pobres das Filipinas A Experi ncia DAMPA Filipinas Acesso em novembro de 2006 http www huairou org knowledge resource html G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DETREINAMENTO PARA CAPACITADORES Gender Advocacy Programme 2004 Gender and Performance Indicators for Local Government Indicadores de G nero e Desempenho para o Governo Local Acessado em novembro de 2006 http www gender co za Ind_Booklet pdf Gender Links Gend
25. Issues Paper http www idrc ca en ev 84640 201 1 DO TOPIC html SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 47 48 Igualdade de g nero na administra o p blica A desigualdade de g nero na administra o p blica talvez fique mais destacada pelo fato de que em todo o mundo as mulheres representam apenas uma pequena propor o dos servidores em qualquer pa s Em 2003 exceto nos antigos pa ses comunistas a m dia de mulheres era inferior a 10 dos servidores das administra es p blicas defesa e seguran a e entre 10 e 20 na educa o e na sa de Isto faz surgir uma s rie de desigualdades interligadas Em primeiro lugar porque as mulheres em geral s o mais pobres do que os homens e porque o setor p blico especialmente nos pa ses em desenvolvimento est entre os maiores empregadores do setor formal a discrimina o contra as mulheres neste setor ajuda a mant las presas ao ciclo de pobreza Em segundo lugar se geralmente as mulheres s o minoria no servi o p blico elas continuam sendo minoria nos cargos que envolvem tomadas de decis o Sendo assim as mulheres como grupo s o exclu das das tomadas de decis o do setor p blico Como resultado seus interesses espec ficos s o exclu dos das decis es administrativas Em terceiro lugar existem bons motivos para pensar que a exclus o das mulheres torna o setor p blico menos eficiente do que ele poderia ser Estatisticamente a probabilidade de encontrar pes
26. O que voc est buscando com este exerc cio s o sugest es do tipo N o permitido xingar nem fazer observa es ou coment rios racistas sexistas ou depreciativos N o permitido comportamento abusivo ou violento nem fazer coment rios para ferir outra pessoa N o gritar com outro participante N o gritar com o facilitador Se algu m ficar chateado tem o direito de interromper a oficina SE O 1 PORQUE ESSE MANUAL 9 10 Todos ter o a sua vez de falar e ningu m falar junto com o outro Aqueles que n o falaram em determinada sess o ter o uma oportunidade de falar antes dos que j fizeram a sua contribui o Todos os celulares dever o ser desligados durante a oficina Seguem algumas dicas extras para o treinamento em consci ncia de g nero Na verdade elas s o teis ou recomend veis para todos os tipos de oficinas de facilita o e treinamento Recomendamos que como facilitador voc desenvolva as regras b sicas ou c digos de conduta junto com os participantes em vez de apresent los como uma lista pronta de regras para a oficina Os participantes podem contribuir com as regras b sicas e voc tamb m pode sugerir algumas que s o importantes para voc na fun o de facilitador Al m disto os participantes podem fazer uma escala e ajudar na condu o do grupo marcando o tempo e assegurando o bom andamento da oficina Diretrize
27. Sul um estudo realizado em 1999 mostrou que as mulheres negras que viviam nos 22 Greater London Authority 2006 Gender Equality Scheme 2007 10 Draft for Consultation Pg 10 Available at http www london gov uk mayor equalities docs draft genderequalityscheme consultation pdf 23 Ibid Pp 7 24 Gender Advocacy Programme 2000 Water and Sanitation in Smartietown Looking at Municipal Service Delivery Through a Gender Lens Cape Town Pg 30 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES assentamentos informais e sem servi os p blicos gastavam uma m dia de 200 rand em torno de US 30 000 por m s com gua e eletricidade obtidas de fornecedores do setor informal Este total era duas vezes maior do que os valores gastos pelas mulheres que viviam em reas vizinhas onde havia abastecimento p blico Al m disto uma an lise dainfra estrutura e dos servi os municipais atrav s da perspectiva de g nero representa uma oportunidade de participa o cidad transpar ncia otimiza o do custo benef cio uma vez que esses fatores s podem tornar os servi os mais relevantes e melhor utilizados medida que mais homens e mulheres se envolverem com o governo local Nos locais onde o governo local n o fornece servi os p blicos as mulheres sempre t m de se mobilizar para lutar por suas necessidades O exemplo de S o Marcos El Salvador abaixo demonstra como as mulheres se organizaram para reivindicar servi o
28. Tempo requerido 2 00 horas Processo 1 Divida os participantes em tr s grupos 2 Cada grupo dever escolher um de seus membros para tomar notas em uma folha de flip chart para apresentar plen ria 3 D a cada participante uma c pia da Auditoria sobre Seguran a das Mulheres em Dar es Salaam apresentada anteriormente neste manual 4 Com os resultados do Exerc cio 26 e o estudo de caso pe a a cada grupo pequeno para fazer um esbo o da Campanha do governo local para combater a viol ncia contra as mulheres D aos grupos 1 hora para trabalhar 5 Cada pequeno grupo ter 10 minutos para apresentar sua estrat gia de campanha plen ria 6 Depois de cada apresenta o reserve 10 minutos para discuss o 7 Agrade a aos grupos pelo seu trabalho e parabenize os por iniciar suas campanhas de combate viol ncia contra as mulheres na cidade ou no munic pio Exerc cio 27 A o do governo local para combater a viol ncia contra as mulheres Nota ao facilitador Voc pode tamb m conduzir o exerc cio como um exerc cio de cart es usando cart es de 3 cores diferentes para cada uma das tr s id ias Em seguida agrupe os cart es Objectivo 3 Identificar a es para acabar com a viol ncia contra as mulheres Tempo requerido 1 hora e 30 minutos SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 99 100 Processo D a cada participante um peda o de papel Pe a que eles escrevam tr s
29. am seu dever de casa Se os bairros residenciais n o tiverem transporte adequado frequente e de baixo custo a uma dist ncia razo vel esta mulher urbana t pica vai precisar levantar muito mais cedo para caminhar at o ponto de nibus ou a esta o de trem O primeiro nibus ou trem a conduzir escola dos filhos Ent o ela vai precisar de outro para lev la ao trabalho e a mesma coisa vai acontecer na volta para casa ao final do dia Se ela n o puder pagar uma creche ou escola vai precisar depender dos parentes ou vizinhos para cuidarem de seus filhos at que ela volte para casa Se ela trabalhar no turno da noite provavelmente o transporte ser limitado e ela vai correr o risco de ass dio sexual ou de furto Caso o mercado as lojas centros de sa de escolas etc forem muito distantes de sua casa isto aumentar o tempo de transporte e seu dia de trabalho ser ainda mais longo Comparativamente os homens geralmente trabalham fora e v o para o trabalho e de volta para casa sem maiores rodeios Se a fam lia tem uma bicicleta motocicleta ou carro ent o geralmente o homem que utiliza o meio de transporte embora a sua viagem seja menos complicada Al m de tudo isto a segrega o da utiliza o da terra e os escassos servi os municipais aumentam a jornada de trabalho das mulheres e prolongam seu dia Al m disto a seguran a da mulher comprometida quando a infra estrutura urbana e as constru es n o t m ilumina
30. amp L EN amp ID 64 Acessado em 7 feb 2007 7 Acarta est dispon vel em diversos idiomas em http www ccre org news detail en htm ID 879 AUN G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES das mulheres como tamb m de diversas comunidades urbanas marginalizadas Essas mudan as podem ser atribu das a v rios fatores entre eles A mobiliza o de grupos de mulheres e de organiza es da sociedade civil em n vel municipal O crescente reconhecimento da governan a local participativa m Maior reconhecimento e aceita o do princ pio de subsidiariedade e busca da descentraliza o e desconcentra o em n vel local A import ncia crescente dos centros urbanos como fontes de influ ncia econ mica e a necessidade de uma gest o efetiva dos assentamentos humanos maiores e mais abrangentes A percep o de que a tecnologia n o oferece todas as respostas para a gest o de grandes concentra es de pessoas e a preserva o do meio ambiente e que mulheres homens meninos e meninas ricos e pobres que vivem nas vilas e cidades do mundo possuem respostas para a gest o de complexos sistemas urbanos A an lise da literatura demonstrou tamb m uma car ncia de recursos para o desenvolvimento de capacidades com rela o aos direitos das mulheres igualdade e equidade de g nero nos governos locais e esta lacuna que este manual pretende preencher O Anexo traz uma lista selecionada d
31. as mulheres para atuar como maioria e n o como uma minoria que precisa implorar por favores Uma semana antes das elei es para a Autoridade Local uma oficina nacional da Rede de Mulheres da Nam bia Namibian Women s Manifesto Network reuniu mulheres de 30 cidades e vilarejos de todo o pa s e visitou o munic pio de Windhoek a fim de apresentar uma Carta Aberta s Autoridades Locais da Nam bia A Carta convocava as c maras locais a implementar a Pol tica Nacional de G nero em n vel local Os membros da Rede voltaram para as suas cidades e vilas para apresentar a Carta Aberta aos seus governos locais e discutir como os grupos e organiza es de mulheres poderiam come ar a trabalhar junto com os conselhos para incluir g nero no governo local Os membros da rede ficaram de apresentar feedback sobre as respostas de seus conselhos locais na pr xima oficina nacional Source Sister Namibia from http www genderlinks org za page php p id 11 Perguntas para reflex o A Quantas mulheres e quantos homens fazem parte da sua C mara de Vereadores Quem ocupa as principais posi es de tomada de decis o O que pode ser feito para permitir uma representa o igual das mulheres nas tomadas de decis o do governo local Leitura complementar Gender Links Gender and Governance Page http www genderlinks org za page php p id 62 Mukhopadhyay Maitrayee 2005 Decentralisation and Gender Equity in South Asia An
32. como tamb m a coopera o entre elas Muitas dessas iniciativas foram patrocinadas por associa es dos governos locais pelo governo estadual sub nacional ou nacional por institutos de pesquisa internacionais e por doadores internacionais e ONGs Este interc mbio demonstrou que os centros urbanos nas na es industrializadas t m muito a aprender com as iniciativas sobre os direitos das mulheres igualdade e equidade de g nero no mundo em desenvolvimento Esse esp rito de colabora o aprendizado e solidariedade est refletido nos estudos de caso e nos exemplos usados neste manual Este Manual foi elaborado para Este manual foi preparado para os instrutores experientes envolvidos em atividades de capacita o do governo local incluindo oficiais eleitos administradores funcion rios e organiza es parceiras Ele foi desenvolvido para os parceiros do UN Habitat e especificamente para governos locais suas institui es de treinamento e comunidades que utilizam os materiais do UN Habitat para desenvolver capacidades Este manual trata de reas tem ticas ligadas a mulheres g nero e assentamentos humanos podendo serusado no trabalho do UN Habitat e de seus parceiros nas mais diversas reas inclusive boa governan a melhoria das favelas posse de terra e seguran a habita o estrat gias de desenvolvimento de cidades seguran a urbana gua e saneamento etc Trata se tamb m de um recurso valioso para grupos de mulhere
33. de la perspectiva de g nero en el urbanismo la planificaci n urbana y el desarrollo local Queremos ciudades con espacios p blicos equipamientos viviendas para todas y todos mujeres y hombres ni as y ni os mayores inmigrantes j venes y personas con discapacidades Informaci n http www generourban org Instituto Internacional de Investigaciones y Capacitaci n de las Naciones Unidas para la Promoci n de la Mujer INSTRAW Se hace investigaciones capacitaci n e informaci n para el empoderamiento de las mujeres y la igualdad de g nero A trav s del Sistema de redes como GAINS el INSTRAW produce investigaciones estrat gicas crea sinergias para la producci n y diseminaci n del conocimiento aumenta la capacidad de las organizaciones que trabajan para la igualdad de g nero e identifica las mejores pr cticas y las lecciones aprendidas en temas de g nero http www un instraw org es INSTRAW Capacitaci n http www un instraw org es index php option content zta sk categorygsectionid 4tid 64 Itemid 82 INSTRAW Proyecto Gobernabilidad G nero y Participaci n Pol tica de las Mujeres en el Ambito Local www un instraw org participacionpolitica docsdisponibles htm Presupuesto y G nero en Am rica Latina y el Caribe El portal de informaci n sobre presupuestos pro equidad de g nero en la regi n Con base de datos de publicaciones incitativas expertas metodolog as noticias y eventos Informaci n
34. de servi os p blicos O governo local de gua Limpa recebeu uma verba nica de US 200 000 00 do governo central para expandir os servi os de gua pot vel saneamento b sico e esgoto para os mais pobres da cidade As obras devem ser conclu das dentro de um ano Os pr requisitos para a utiliza o da verba incluem sustentabilidade financeira e ambiental igualdade de g nero e uma perspectiva pr pobres O total de US 200 000 00 dever cobrir os seguintes servi os SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 105 106 Continua o Expans o da gua pot vel Expans o das conex es para as casas Estabelecimento de pontos de gua Estabelecimento de um sistema sustent vel de opera es e manuten o para o abastecimento de gua Saneamento e esgoto Desenvolvimento de um fundo e um sistema de banheiros adequados e de baixo custo para as fam lias e para a infra estrutura gerenciada pela comunidade O Utiliza o de pequenos sistemas de esgoto de condom nio ecologicamente corretos em duas reas de alta densidade Perguntas para os grupos pequenos Identificar quais as partes deste projeto de infra estrutura que podem ser desagregados em iniciativas locais para o desenvolvimento econ mico O que voc precisa para fazer com que a iniciativa para o desenvolvimento econ mico local inclua homens e mulheres pobres que devem se beneficiar desses servi os Quetipos de iniciativas voc poderia
35. de um partido pol tico desenvolver mensagens de campanha estabelecer contato com os eleitores e fortalecer a comunica o Acesso em fevereiro de 2007 http www iknowpolitics org en node 884 Paradza Gaynor e George Matovu Eds 2002 Maisntreaming Gender in Local Government Experiences from Eastern and Southern Africa Maisntreaming de G nero no Governo Local Experi ncias da frica Oriental e do Sul Resultados de uma Confer ncia Regional organizada por MDP e IDRC Parceria para o Desenvolvimento Municipal MDP e Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento Internacional IDRC Link das Prefeitas Fundac o para Oportunidades Iguais para as Mulheres Rom nia Fundado em 2002 o Link das Prefeitas Women Mayor s Link WML uma iniciativa de rede para capacita o de lideran a e para promover a coopera o entre prefeitas governos locais e redes locais de mulheres a fim de melhorar a qualidade de vida das mulheres e crian as nas comunidades locais Al m de facilitar a coopera o e o fluxo de informa o entre mulheres no governo em n vel local a iniciativa tamb m busca construir consenso social em n vel nacional e o desenvolvimento com perspectiva de g nero na Regi o do Pacto de Estabilidade SP O WML re ne os 12 territ rios da Regi o SP 12 Alb nia B snia e Herzegovina Bulg ria Cro cia Maced nia Gr cia Kosovo Hungria Moldova Rom nia Servia Montenegro e Eslov nia Acesso em fevereiro de 2007
36. diagn stico das implica es de qualquer a o planejada para homens e mulheres inclusive legisla o pol ticas ou programas em todas as reas e em todos os n veis Trata se de uma estrat gia para fazer com que os interesses e experi ncias das mulheres e dos homens se tornem uma dimens o integral do design implementa o monitoramento e avalia o das pol ticas e programas em todas as esferas pol ticas econ micas e sociais para que homens e mulheres se beneficiem igualmente e a desigualdade n o se perpetue O principal alvo atingir a igualdade de g nero transformando a tend ncia predominante Conclus es Acordadas ECOSOC das Na es Unidas 1997 2 A partir desta defini o poss vel concluir que transversalidade de g nero como estrat gia busca assegurar que as necessidades e prioridades de homens e mulheres sejam refletidas em todos os setores e em todos os n veis do n vel b sico at o desenvolvimento de macro pol ticas Portanto isto indica abordar a igualdade de g nero como tema transversal nas atividades operacionais e de pol ticas e n o apenas abordar a igualdade de g nero em determinados setores GLOSS RIO 135 G nero no Governo Local Manual de Treinamento para Capacitadores Os governos locais est o reconhecendo cada vez mais a import ncia e os benef cios de abordar a equidade e igualdade de g nero na tomada de decis es pol ticas program ticas e de servi os Muitos se unem a
37. diferen as biol gicas entre mulheres e homens O sexo do indiv duo determinado pela biologia nascemos com ele e geralmente n o podemos mudar nosso sexo a n o ser que tenhamos muito dinheiro G nero constru do socialmente SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 17 18 Crescemos com ele e ele pode mudar com o passar do tempo Podemos mudar as nossas rela es de g nero Esses pap is socialmente constru dos n o s o de forma alguma inevit veis Os pap is de g nero tendem a mudar com o passar do tempo e de uma sociedade para outra As normas e valores culturais v o mudando pelos s culos como tamb m os homens e as mulheres continuam mudando hoje em dia Mas existe um fator comum as diferentes culturas e sociedades conferem poderes diferentes e desiguais para os diferentes g neros Entretanto na maioria das sociedades o g nero feminino definido como detentor de menos poder privil gios e direitos do que o g nero masculino N o s o as nossas diferen as f sicas que definem as nossas condi es desiguais mas as nossas normas e valores sociais Uma vez que as mulheres fazem parte da categoria destitu da de poder s o sempre elas queest ona vanguarda da luta pelaigualdade eequidade de g nero buscando aigualdade entre mulheres e homens Acima de tudo porque as mulheres t m menos privil gios do que os homens na sociedade em todos os n veis as a es em prol da igualdade de g nero tanto em termos num ri
38. dos gastos p blicos ou detalhadamente a maneira como funcionam os servi os p blicos Ferramenta 3 An lise de incid ncia dos gastos p blicos discriminada por g nero Esta abordagem avalia a distribui o dos recursos or ament rios ou altera es nas verbas entre homens e mulheres medindo o custo unit rio para a presta o de um determinado servi o e multiplicando o custo pelo n mero de unidades utilizadas por cada grupo Isto ajuda a avaliar a distribui o de g nero dos gastos p blicos Pode fornecer tamb m uma no o do grau em que esses gastos de fato respeitam a inclus o de g nero em compara o com os benef cios dos gastos p blicos entre mulheres homens meninas e meninos De forma semelhante uma an lise discriminada pode revelar o impacto de g nero dos cortes or ament rios Ferramenta 4 An lise de incid ncia de receitas p blicas discriminada por g nero Com base em pesquisas especializadas esta ferramenta determina o elo entre as dota es or ament rias e a maneira como as fam lias gastam seu tempo As mudan as na dota o de recursos do governo t m alguma influ ncia sobre a rotina di ria das fam lias Particularmente os cortes em algumas formas de gastos p blicos acabam aumentando o tempo que as mulheres gastam cuidando de suas fam lias e comunidades compensando a neglig ncia do governo em fornecer servi os p blicos Portanto sempre que s o propostos cortes a pergunta deve ser
39. e como us lo oooncccnnncccnconananananananonanononon anar aronnnon anar on ononononananonns 5 Mais algumas dicas sobre o uso do Manual ienes 6 Diretrizes para oficinas de treinamento em conscientizac o e an lise de g nero 7 Amenizando OS conflitoS ica pda esti 8 Diretrizes para uma facilita o inclusiva e sem discrimina o 10 Exerc cios de g nero guia do USU TIO s ni wassie iinit 11 Guia do usu rio alguns exemplos de oficinas de capacita o 14 Se o 2 Introduzindo g nero Igualdade de g nero e equidade de g nero teme 17 G nero em desenvolvimento e mulheres em desenvolvimento 19 Integra o transversalidade scusspesocorersssnsrimi costs cabo doa corridos caricia 21 Algumas condi es necess rias para promover os direitos das mulheres e transversalidade de g nero ssisinasesssiceseriaressanriscirino dos iessio essas ianirasrasa inss cocinados 21 Estudo de Caso Legisla o nacional sobre a participa o das mulheres e igualdade de g nero nas Filipinas 22 Estudo de Caso Igualdade de g nero Londres Inglaterra 24 Estudo de Caso A unidade de g nero da Rede Latino Americana de Mercocidades sicario errrin dispepsia dns 25 Desmistificando g nero exerc cios introdut rios 25 Exerc cio 1 O que define um homem O que define uma mulher 25 Exerc cio 2 Como aprendemos a ser orientados por g ne
40. el Desarrollo HABITAT Centro de las Naciones Unidas para los Asentamientos Humanos 2002 Gu a para la Formulaci n y Ejecuci n de Pol ticas Municipales dirigidas a Mujeres Cuaderno de Trabajo Nro 72 Serie Cuadernos de Trabajo 1ra Edici n PGU Programa de Gesti n Urbana Quito Ecuador Mayo 2000 2da Edici n CISCSA Centro de Intercambios y Servicios Cono Sur Argentina C rdoba Argentina Noviembre Red Latinoamericana Mujer y H bitat de HIC y PGU Programa de Gesti n Urbana ONU 1998 Mujer y H bitat Experiencias Latinoamericanas Cuaderno de Trabajo N 46 Serie Cuadernos de Trabajo del PGU ALC Noviembre Para adquisici n o canje consultar a Programa de Gesti n Urbana Coordinaci n para Am rica Latina y El Caribe S nchez de Madariaga In s 2004 Urbanismo con perspectiva de g nero Instituto Andaluz de la Mujer Junta de Andaluc a Fondo Social Europeo Sevilla Disponible en formato pdf Enlace hac a el documento PDF Urbanismo con perspectiva de g nero ANEXO 131 Sitios web Coordinaci n de la Red Mujer y H bitat de Am rica Latina La Red Mujer y H bitat de Am rica Latina adscribe a la Coalici n Internacional del H bitat HIC en la cual tiene representaci n en el Consejo de la misma desde el a o 1988 Cuenta al momento con Centros de Iniciativa en la mayor a de los pa ses de la regi n http www redmujer org ar Generourban Generourban es un foro abierto sobre la integraci n
41. enfrentam o desafio medida que os governos locais se tornam mais sens veis ao seu eleitorado e permitem um estilo de governan a participativa eles come am a explorar abordagens novas e inovadoras gest o da terra Nesse contexto vale a pena salientar que os direitos das mulheres terra propriedade e moradia ter o chances de melhorar quando forem vistos n o apenas como bens econ micos mas tamb m como um direito cultural e societal das mulheres e dos homens Por exemplo a pol tica de igualdade de g nero da cidade de S o Salvador refere se especificamente aos direitos da mulher seguran a da moradia como forma de tratar das quest es de viol ncia de g nero Portanto o munic pio n o registra automaticamente terrenos ou casas no nome do c njuge do sexo masculino O programa de registro de im veis que um servi o priorit rio nas comunidades pr ximas aos centros urbanos promove o registro das propriedades em nome de ambos os c njuges n o importa qual seja seu estado civil Os exemplos abaixo de Windhoek Nam bia e da India ilustram iniciativas diferentes e inovadoras que partiram das pr prias mulheres como o caso de Windhoek no caso da India a iniciativa partiu do governo central junto com o Estado e com os governos locais 19 Clulow Michael 2003 Gender Equity and Local Governance A Study of the San Salvador Municipal Gender Equity Policy Igualdade de G nero e Governan a Local Um Estudo so
42. es das a es planejadas incluindo legisla o pol ticas ou programas em todas as reas e em todos os n veis para homens e mulheres Como estrat gia esta integra o da perspectiva de g nero torna os interesses e experi ncias tanto dos homens como das mulheres em uma dimens o integral do design implementa o monitoramento e avalia o das pol ticas e programas em todas as esferas pol ticas econ micas e sociais Desta forma todos se beneficiam igualmente e a desigualdade n o se perpetua O alvo principal atingir a igualdade de g neros atrav s da transforma o dos processos da sociedade como um todo Conclus es ECOSOC ONU 1997 2 Como conceito teoria e pr tica a transversalidade de g nero ganhou popularidade desde a Confer ncia de 1995 Num contexto de governo local esta pr tica exige an lise de g nero e a o sist mica e transversal em n vel institucional de pol tica e de programa o ou seja o quadro maior e n o apenas partes dele Segue abaixo uma discuss o detalhada sobre a diferen a entre as tentativas de integrar as mulheres em algumas atividades ou programas e a transforma o perseguida pela transversalidade de g nero G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Integra o e transversalidade Em algumas institui es e organiza es tem sido dif cil entender a diferen a entre integra o e transversalidade no contexto das estrat gias e
43. exerc cios introdut rios Seguem abaixo cinco exerc cios introdut rios N o preciso usar todos eles em nenhuma sess o Dependendo do tamanho do grupo e do tempo dispon vel escolher apenas um ou dois exerc cios Recomenda se que qualquer treinamento sobre g nero inclua pelo menos um ou dois exerc cios antes da Se o sobre Mulheres G nero e Governan a Local Os exerc cios introdut rios sobre g nero s o necess rios a fim de explicar alguns conceitos b sicos antes que os participantes se envolvam nos exerc cios espec ficos sobre o tema Exerc cio 1 O que define um homem O que define uma mulher Objetivos a Compreender homens e mulheres em termos de estere tipos e percep es Identificar a diferen a entre sexo e g nero SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 25 26 Tempo requerido 1 30 2 00 horas Processo Este exerc cio envolver o grupo em uma tempestade de id ias brainstorm Explique como funciona a tempestade de id ias Pe a aos participantes para responderem rapidamente sem comentar as contribui es dos outros Seria bom ter um co facilitador a fim de ajudar voc a escrever nas folhas de flip chart Assegure que as caracter sticas que definem homens e mulheres tamb m sejam mencionadas por exemplo dar luz amamentar ficar gr vida deixar crescer a barba ou o bigode etc Caso contr rio voc pode mencion las 4 Pegue duas folhas de flip chart e coloque as lado a
44. g neros na presta o de servi os municipais Esta discuss o pode estar inclu da tanto na parte referente tomada de decis es como em habilidades de negocia o 1 Veja a sub se o sobre igualdade de g nero e presta o de servi os na Se o 3 Use o Exerc cio 20 que oferece uma oportunidade para debate e destaca essas duas compet ncias tomada de decis o e negocia o 2 Uma outra alternativa seria usar o Exerc cio 21 que traz uma perspectiva diferente sobre a presta o de servi os pedindo aos participantes para refletirem sobre o papel das comunidades na tomada de decis o com respeito presta o de servi os Exemplo 3 Finan as abre tamb m uma porta para a discuss o das rela es de g nero na governan a local O seguinte exemplo de uma sess o de capacita o metade de um dia sobre g nero e or amento pode ser inserido nos treinamentos com governantes eleitos e representantes do governo municipal ou em programas de treinamento para conectar a sociedade civil e o setor privado 1 Comece com um exerc cio b sico sobre g nero como o exerc cio 3 sobre estere tipos de g nero 2 Combine este exerc cio com o exerc cio 24 ou 25 Assim voc ter uma oportunidade nica de introduzir a an lise de g nero no treinamento sobre or amentos finan as e elabora o de pol ticas Exemplo 4 Voc est dirigindo um programa de treinamento sobre parcerias e lideran a para o governo local
45. governo local precisa em primeiro lugar reconhecer formalmente a exist ncia das favelas e tratar das quest es de posse de terrenos e seguran a para as mulheres economicamente pobres as autoridades devem tamb m negociar com os propriet rios dos terrenos para que os pobres tenham o direito legal de viver nas cidades como tamb m o acesso aos servi os municipais que lhes s o negados Al m disto a import ncia do direito de posse e de moradia para as mulheres pobres precisa ser enfatizada e refor ada uma vez que a casa serve tamb m como local para a produ o e a gera o de renda al m de fornecer abrigo contra a viol ncia As fun es do governo local como o planejamento do uso da terra e a divis o em bairros zoneamento determinam a dura o e a dificuldade que a mulher enfrenta em seu dia de trabalho Geralmente as mulheres ficam respons veis pelos filhos e pelos idosos por preparar alimentos fazer compras lavar cozinhar limpar cuidar dos pequenos tomar G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES conta etc S o elas que desempenham todas essas fun es a cada dia Por exemplo em um dia t pico uma mulher vai precisar sair de casa pela manh ir at a escola e ou creche para deixar as crian as trabalhar fora voltar escola comprar comida e em seguida voltar para casa para preparar o jantar e garantir que o marido os filhos e outros membros da fam lia comam e que os estudantes fa
46. indesejada Viol ncia emocional inclusive atos violentos como gritar falar mal e insultar Perturbar o sono da pessoa tamb m uma forma de viol ncia emocional como ocorre quando o marido chega em casa b bedo e acorda a casa toda ou quando n o deixa a mulher dormir a noite inteira Os seres humanos precisam sentir seguran a e estabilidade Portanto a amea a de abandono ou separa o tamb m um ato violento a Viol ncia econ mica como tomar o sal rio da mulher vender propriedades da mulher sem o seu consentimento deixar de contribuir para as despesas dom sticas ou se recusar a pagar para manter os filhos Esses atos violam a seguran a da mulher 1 O medo da viol ncia determinante na vida das mulheres Ele impede que elas vivam sozinhas que saiam de casa sozinhas noite e que viajem for ando as a se envolverem em rela es prematuras ou ao casamento A Declara o das Na es Unidas sobre a Elimina o da Viol ncia contra a Mulher publicada em 1993 o primeiro instrumento internacional de direitos humanos que trata de maneira exclusiva e expl cita das quest es de viol ncia contra as mulheres De acordo com a Declara o a viol ncia viola destr i e anula os direitos humanos da mulher e seu exerc cio das liberdades fundamentais A Declara o apresenta uma defini o de abuso com base em g nero qualquer ato de viol ncia com base em g nero que tenha como resultado qualquer dano o
47. m direito propriedade de seus c njuges nem a herdar terrenos As mulheres que n o s o casadas legalmente ou seja a vasta maioria inclusive as casadas de acordo com v rias tradi es culturais diferentes n o t m prote o legal no caso de separa o div rcio ou morte do c njuge Elas ir o se beneficiar quando entrar em vigor a nova Lei da Fam lia que inclui o reconhecimento de uni es de facto e uma maior flexibilidade dos regimes de casamento levando em considera o as necessidades das esposas A epidemia de HIV AIDS aumenta a inseguran a das mulheres em caso de separa o ou viuvez Nessas situa es freq entemente as mulheres s o amea adas de expuls o pela fam lia e de desapropria o da propriedade do falecido c njuge A legisla o em vigor n o consistente Os ju zes geralmente s o homens e interpretam as leis de acordo com os interesses de seu pr prio sexo deixando de lado a Constitui o A maioria das mulheres n o tem acesso a um tribunal para entrar com recurso contra as decis es pois s o analfabetas ou desconhecem seus direitos ou o pr prio sistema ou mesmo porque n o t m condi es de cobrir os custos De acordo com a legisla o consuetudin ria que prevalece nas reas periurbanas e suburbanas as mulheres especialmente as vi vas s o subordinadas em termos de direito terra e sucess o Elas ficam vulner veis a ser expulsas da casa da fam lia no caso de conflitos conjugais o
48. m pode ser aplicada aos transportes planejamento de vias gest o de res duos s lidos banheiros p blicos expans o do abastecimento de gua pot vel bem como para desenvolver uma estrat gia de gest o ambiental ou avaliar os or amentos municipais ver or amento com perspectiva de g nero na pr xima se o deste manual etc A an lise de g nero pode incluir quase qualquer fun o ou servi o municipal at mesmo um simples cruzamento de via Mais interessante ainda perceber que uma an lise de g nero pode mostrar o quanto o munic pio est perdendo em rela o a um recurso local chave a criatividade e a capacidade intelectual de uma metade da popula o as mulheres que ainda n o est o plenamente engajadas nas quest es de governan a e de tomada de decis o Se o seu governo local ainda n o est trabalhando de forma significativa com estes 50 da popula o esta a hora de come ar Existem v rias metodologias hoje em dia que podem ajudar com a an lise de g nero Por m uma premissa b sica reconhecer o trabalho feito pela mulher dentro de casa reprodu o social como tamb m o trabalho que ela faz fora de casa produ o As metodologias mencionadas foram desenvolvidas a fim de ajudar a an lise de g nero em rela o a atividades e contextos espec ficos como estudos de viabilidade planejamento comunit rio avalia o e planejamento de projetos an lise e desenvolvimento de pol ticas mudan
49. mulheres de modo que o seu trabalho dom stico n o seja uma barreira que impe a que elas se engajem na esfera p blica Neste ponto de nossa discuss o pode ser til fazer uma breve avalia o do contexto hist rico da luta por igualdade entre mulheres e homens G nero e desenvolvimento e mulheres em desenvolvimento G nero e Desenvolvimento em ingl s GAD Gender and Development refere se a um conjunto de abordagens pol ticas igualdade de g nero e aos direitos das mulheres que surgiu durante a d cada de 80 como resposta a alguns desafios enfrentados pelas abordagens pol ticas das Mulheres em Desenvolvimento em ingl s WID Women in Development nos anos 70 Existem algumas diferen as importantes entre essas duas abordagens O foco central de GAD a necessidade de tratar da discrimina o contra as mulheres e a desigualdade de g nero no contexto das rela es de g nero Isto significa que mais do que trabalhar exclusivamente com mulheres as abordagens GAD trabalham estrategicamente com mulheres e homens reconhecendo o fato de que as iniciativas de promover igualdade de g nero exigem compromisso e mudan as de comportamento de ambos os sexos A abordagem GAD reconhece tamb m que embora as mulheres estejam sujeitas vasta maioria das desigualdades de g nero em alguns contextos ou setores espec ficos os homens tamb m podem ser marginalizados nos processos de desenvolvimento Por exemplo em alguns pa ses um n
50. n vel nacional foram criados v nculos com o governo atrav s da Vice Ministra para Mulheres e com a sociedade civil atrav s da Rede de Mulheres para a Transforma o da Economia Este tem sido um elemento chave que ter reflexos nos resultados da campanha em busca de mudan as nas diretrizes nacionais de gastos p blicos locais G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Continua o Progressos Alcan ados 1 V nculos mais fortes com o governo atrav s da Vice Ministra para Mulheres e com a sociedade civil atrav s da Rede de Mulheres para a Transforma o da Economia criados pelas OPGs 11 Lideran a exercida pela Coordinadora de la Mujer de Bolivia com base nas descobertas da an lise orcament ria com perspectiva de g nero 1 Uma campanha de promo o de justi a em n vel nacional que conduziu a iniciativas locais em El Alto e Cochabamba T A rede de grupos femininos envolvida na promo o de pol ticas or ament rias foi ampliada para incluir a organiza o Gregoria Apaza o Instituto de Formaci n Femenina Integral e o Comit Interdistrital de Mulheres T Promo o do enfoque de g nero enfatizando a implementa o da legisla o sobre viol ncia contra as mulheres isto teve como base as descobertas de uma an lise de aloca es or ament rias em n vel nacional e local atrav s da Rota Cr tica da Viol ncia ou seja todas as institui es envolvi
51. nero u s 88 Exerc cio 24 Esbo o preliminar para um exerc cio de or amento com perspectiva de g nero em seu governo local mns 91 Governo local e viol ncia contra as mulheres resete 92 Estudo de Caso Acabando com a viol ncia contra as mulheres em Cebu City O 95 Estudo de Caso Viol ncia com base em g nero homens do Qu nia se A dasaicadodo E 96 Estudo de Caso A campanha do La o Branca trabalhando para acabar com a viol ncia contra as mulheres Canad seems 97 Exerc cio 25 Viol ncia contra as mulheres na cidade oononconicicnnconinoniononcnrincnononss 97 Exerc cio 26 Campanha de combate viol ncia contra as mulheres 99 Exerc cio 27 A o do governo local para combater a viol ncia contra as MULAS urraca aia ds 99 xi xii Desenvolvimento econ mico local oportunidades para reduzir a pobreza entre as Mule miii daa ico id 101 Estudo de Caso Projeto pequena empresa periurbana de Lusaka PULSE LAMA A rss sda Di ads dois ia SG Gean passed 102 Estudo de Caso Doole Dakar Senegal is rias stisrsstesisasassesssins saia issoria 103 Estudo de Caso Desenvolvimento econ mico urbano o caso de Swarna Jayanti Shahari Rozgar Yojana SJSRY na ndia 104 Exerc cio 28 Redu o da pobreza expans o da infra estrutura 105 Exerc cio 29 Iniciativas de desenvolvimento econ mico local DEL a SUA OPCIO Neesi Er E KEE EAEE AE
52. o as pessoas respons veis e estabelecer metas e cronogramas 1 Financiamento recursos Para o sucesso de qualquer iniciativa em prol da igualdade de g nero necess rio que haja aloca es or ament rias e uma equipe de trabalho Dinheiro fala mais alto do que recomenda es ou declara es de miss o 9 Fonte Lotherington A T M Haug e A B Flemmen 1991 Implementation of Women in Development Policy Implementa o da Pol tica Mulheres em Desenvolvimento Forut Oslo Pp 55 56 em Chege R 2000 Um curr culo para o treinamento de capacitadores na integra o da perspectiva de g nero Rede para o Desenvolvimento e a Comunica o das Mulheres Africanas FEMNET Nairobi Qu nia P 38 SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 21 a Parceiros Os parceiros devem estar continuamente engajados com o governo local incluindo grupos de mulheres e organiza es da sociedade civil que defendam a igualdade preciso haver um compromisso do munic pio em coletar analisar e utilizar dados discriminados por sexo Aprendizado e capacita o Um processo continuo de sensibiliza o promo o e lobbying de g nero tanto junto ao governo local como junto aos parceiros municipais do setor p blico e privado Foco nos programas e atividades de g nero e direcionados especificamente a mulheres e meninas Sem eles nenhuma estrat gia de integra o da perspectiva de g nero consegue ter sucesso Transpar ncia e res
53. o programa tem 75 dos custos financiados pelo governo e os governos estaduais contribuem com os 25 restantes A id ia oferecer empregos lucrativos para os pobres urbanos encorajando os a montar seus pr prios neg cios ou oferecendo trabalho assalariado O Programa depende da cria o de uma estrutura comunit ria adequada que se baseia em um esquema anterior bem sucedido de redu o da pobreza urbana chamado Programa Urbano de Servi os B sicos O trabalho do SJSRY ocorre atrav s de organismos locais urbanos e estruturas comunit rias focalizando a redu o da pobreza particularmente entre as mulheres atrav s da promo o de sociedades de poupan a e cr dito de base comunit ria em cada centro urbano do pa s Hoje os centros urbanos envolvem de 30 a 35 da grande popula o da ndia O programa baseia se em grupos de mulheres com pelo menos 10 membros cada o pr ximo passo um reagrupamento em n vel de bairro formando Grupos para o Desenvolvimento das Mulheres e Crian as nas reas Urbanas que em seguida atingem os distritos e finalmente as cidades As ONGs s o muito importantes como institui es intermedi rias que ap iam os grupos de mulheres as estruturas comunit rias e as suas respectivas atividades O apoio do SJSRY aos grupos de mulheres acontece de tr s formas 1 Subs dios para os Grupos para o Desenvolvimento de Mulheres e Crian as em reas Urbanas no valor m ximo de 1 25 lakn INR moe
54. padr es m nimos de transversalidade de g nero e compartilhamento de estrat gias com os demais distritos As seguintes estrat gias foram consideradas estrategicamente importantes T Assist ncia e acompanhamento t cnicos relevantes e contribui o de conte do coaching e consultoria individual 1 Interc mbio entre departamentos municipais envolvidos visitas de interc mbio a projetos existentes mesas redondas reuni es de articula o 1 Padr es m nimos de transversalidade de g nero para cada projeto mestre dos departamentos dos munic pios q Atividades de rela es p blicas Um extenso processo de coordena o nos departamentos municipais como tamb m consultas no distrito provocaram mudan as significativas no design das vias a fim de estabelecer um novo modelo de design sens vel a g nero para os espa os p blicos continua SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 67 68 Continua o Produtos Dentro do mbito do projeto foram pavimenta dos quase mil metros de ruas no 60 distrito aproximadamente 40 cruzamentos de pedestres foram criados como tamb m 26 projetos de ilumina o foi criada pavimenta o sem barreiras em 5 locais diferentes foi instalado um elevador em um local p blico duas pra as foram completadas e foram colocados assentos adicionais em 9 locais diferentes As medidas tomadas no 60 distrito representam um grande passo para uma igualdade de
55. por organismos profissionais e naturalmente por diversos grupos femininos Os governos locais tamb m est o falando cada vez mais sobre igualdade e equidade de g nero para suas cidad s como requisitos essenciais para um governo local democr tico inclusivo e eficaz Como a inst ncia de governo mais pr xima da vida e do bem estar dos cidad os homens e mulheres jovens e idosos e que fornece os mais diversos servi os essenciais como eletricidade transporte p blico coleta de lixo gua escolas servi os de sa de espa os para recrea o etc os governos municipais t m muito a oferecer a fim de promover a igualdade e a equidade de g neros para seus diversos eleitores No entanto e apesar do uso frequente desses termos o significado de palavras como g nero e mulheres muitas vezes causa confus o Muitas vezes g nero um termo usado no lugar de mulheres Confunde se tamb m g nero com sexo Por ser este um princ pio central para a organiza o da sociedade n o podemos entender perfeitamente a sociedade e as culturas humanas se n o compreendermos bem o conceito de g nero Em primeiro lugar g nero refere se s interpreta es e valores sociais ligados condi o de mulher homem menino ou menina G nero tem a ver com rela es sociais G nero um conceito anal tico Ele determinado socialmente e n o se baseia no sexo do indiv duo Sexo refere se s
56. programas sobre direitos humanos e igualdade de g nero como tamb m suas pr prias mudan as institucionais Esta n o uma quest o sem ntica j que essa diferen a possui s rias implica es quando se trata de entender an lise de g nero no que se refere a estrat gia em prol da igualdade e equidade de g nero Para algumas institui es integra o de g nero indica que as mulheres t m oportunidades de participar e de se beneficiar de pol ticas programas e projetos existentes da forma como se encontram hoje Pressup e se que o problema esteja apenas na omiss o da participa o feminina Por outro lado transversalidade de g nero significa que as institui es pol ticas programas e projetos exigem uma reavalia o de modo a beneficiar explicitamente mulheres e homens N o se pode partir do pressuposto de que homens e mulheres tenham interesses comuns Transversalidade pressup e que qualquer institui o pol tica programa ou projeto seja avaliado com base no pleno reconhecimento do fato de que todos vivemos em um mundo governado por g nero e de que o conceito de g nero relacional apontando para as rela es homem mulher na produ o e na reprodu o Isto significa naturalmente que as mudan as para as mulheres v o exigir mudan as para os homens A norma para o planejamento e implementa o de uma transversalidade de g nero a responsividade que deve ser testada pelos gestores e servidores com a devida regu
57. que conte a hist ria para o grupo Exerc cio 22 Estudo de caso an lise de cen rio Como facilitador a voc tamb m pode escolher dois estudos de caso desta se o ou de outra se o do Manual e dividindo em grupos pequenos pedir que os participantes comentem a perspectiva de g nero na presta o dos servi os que est o sendo discutidos Iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero no governo local Or amentos s o elementos chave para se compreender as prioridades do governo local uma vez que eles refletem a agenda do governo para o desenvolvimento e os servi os Como os or amentos tamb m demonstram se as pol ticas do governo est o sendo implementadas ou n o eles t m atra do a aten o de economistas e ativistas feministas que gostam de analis los em busca de pol ticas que promovam os direitos das mulheres e a igualdade de g nero Dito isto um dos principais incentivos an lise econ mica com base em g nero tem sido a falta de reconhecimento do valor do trabalho dom stico das mulheres na economia nacional e consequentemente a desvaloriza o das mulheres e do seu trabalho na economia dom stica Esse trabalho n o remunerado feito pelas mulheres inclui cuidar dos maridos dos filhos e de outros membros da fam lia cozinhar limpar lavar roupa cuidar dos doentes e idosos e administrar as rela es familiares e comunit rias De acordo com o Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PN
58. reas planejadas para constru es usando t cnicas de constru o tradicional Nessas reas os lotes s o demarcados e distribu dos atrav s de inscri es simples feitas pelas autoridades do pr prio bairro O registro sistem tico da ocupa o do terreno e dos tipos de constru o feito atrav s de pesquisas de casa em casa que s o atualizadas uma vez por ano Um sistema de numera o cadastral registra todos os lotes e 3 Registro em reas semi urbanizadas existentes Nessas reas os mapas s o feitos com base em fotografias a reas As pesquisas de casa em casa permitem ao munic pio compilar um registro de ocupantes e tipos de constru o em cada lote Como foi citado acima todos os lotes est o inclu dos num sistema de registros G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES il Continua o Os ocupantes das duas ltimas categorias recebem uma licen a provis ria para ocupar o terreno N o se trata de um registro legal mas serve para provar que a pessoa tem direito ao terreno Esses documentos s o mantidos no arquivo de im veis municipais que inclui processos convencionais e sistemas simplificados Existem mapas dispon veis para os dois sistemas Sobre os direitos de posse de terra e de propriedade das mulheres De acordo com a legisla o corrente e n o obstante a igualdade de direitos constitucionais as mulheres Mo ambicanas s o muito discriminadas e n o t
59. rias para o exerc cio do Or amento com Enfoque de G nero O Processo Um especialista em OPGs desenvolveu uma abordagem com base na publica o Governos Locais e Or amentos com Perspectiva de G nero Local Governments and Gender Sensitive Budgets afim dedeterminaros pontos deentrada em potencial para iniciativas or ament rias com enfoque de g nero na Bol via Um antigo Sub secret rio de Economia e Finan as fez uma an lise de g nero dos or amentos do pa s como um todo e do Munic pio de La Paz a capital nacional Ele usou como base informa es p blicas e realizou um exerc cio de capacita o para interpretar os n meros dos or amentos p blicos A experi ncia boliviana tamb m serviu de base para o desenvolvimento de abordagens metodol gicas para a an lise or ament ria com perspectiva de g nero Tirando vantagem das li es aprendidas durante a pesquisa inicial das investiga es da fase anterior e do desenvolvimento do relat rio Governos Locais e Or amentos com Perspectiva de G nero a UNIFEM assinou um acordo com o Instituto de Formaci n Femenina Integral IFFI e com o Munic pio de Cochabamba a fim de implementar uma iniciativa or ament ria com enfoque de g nero em n vel local A proposta inclu a uma an lise inicial de g nero do or amento municipal seguida de uma campanha com base nos resultados da investiga o A an lise do or amento municipal de Cochabamba foi conclu da em 2004 Em
60. tomadas de decis o Em 2006 a Carta Europ ia de Igualdade entre Mulheres e Homens na Vida Local Uma Constitui o para os governos locais e regionais da Europa comprometeu as autoridades locais a usarem seus poderes e parcerias para a promo o da igualdade entre suas comunidades A Carta foi promulgada pelo Conselho de Munic pios e Regi es da Europa Council of European Municipalities and Regions e organiza es parceiras Os governos locais t m um papel e uma responsabilidade chave na implementa o de conven es e acordos internacionais Isto faz parte do seu papel crucial como terceiro escal o do governo A expectativa que este manual contribua com esta iniciativa em favor dos direitos das mulheres e da igualdade e equidade de g nero Por que este Manual A an lise de literatura feita para a elabora o deste manual demonstrou que nos ltimos 15 anos um n mero cada vez maior de programas projetos pesquisas e mudan as legais e de pol ticas trataram especificamente das condi es de vida e das prioridades Um documento inspirador Veja em http www un org womenwatch daw cedaw index html Sobre a Plataforma de A o de Pequim ver http www un org womenwatch daw beijing platform Sobre a Agenda Habitat completa ver http www unhabitat org downloads docs 1176 6455 The Habitat Agenda pdf 5 IULA 1998 Mulheres no Governo Local 6 Verhttp www cities localgovernments org uclg index asp pag template asp
61. viol ncia armada do que de viol ncia contra as mulheres Por m cada vez mais as autoridades municipais reconhecem que a viol ncia contra a mulher n o pode ser tolerada em uma cidade justa segura e saud vel Em sua miss o de representar e servir ao bem estar de todos os moradores elas n o podem ignorar a viol ncia praticada contra as mulheres algumas vezes chamada de viol ncia com base em g nero Esse tipo de viol ncia praticado contra a pessoa com base em seu g nero Reconhecendo que s o predominantemente os homens que praticam viol ncia contra as mulheres este Manual focaliza a viol ncia contra as mulheres e n o a viol ncia com base em g nero em termos gerais As autoridades locais est o come ando a reconhecer o v nculo entre as esferas p blica e privada e como essas rela es t m impactos sobre o bem estar social e econ mico nas G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES cidades Elas reconhecem tamb m que para enfrentar a viol ncia contra as mulheres v o precisar criar v nculos estrat gicos com os grupos de mulheres comunidades e servi os municipais de sa de educa o cultura e neg cios Os governos municipais podem desempenhar um papel crucial como l deres na preven o da criminalidade e manter assentamentos urbanos seguros Os bairros e as imedia es de suas casas podem ser e muitas vezes s o lugares perigosos para as mulheres No mundo inteiro a viol ncia nas r
62. 0 mil e a proporc o de pessoas que estavam recebendo tratamento pulou de 16 para quase 90 Na capital de Thai a maioria dos hospitais do setor p blico administrada pela BMA Administra o Metropolitana de Bangkok Como aconteceu em grande parte do setor p blico os hospitais da BMA tiveram de trabalhar muito para enfrentar o grande crescimento da terapia anti retroviral Particularmente a qualidade das informac es dispon veis e do aconselhamento aos pacientes da TAR e o acompanhamento e monitoramento da ades o ao tratamento sofreram com o n mero cada vez maior de pacientes extrapolando os recursos da equipe hospitalar Como resultado v rios hospitais relutaram em receber novos pacientes e as listas de espera para o TAR foram crescendo Embora as drogas estivessem dispon veis em quantidades adequadas a capacidade dos hospitais de fornecer uma terapia de qualidade tornou se um gargalo para a oferta do tratamento SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 75 76 Continua o Quando um grupo de apoio ao HIV AIDS conhecido como Centro para Pessoas e Fam lias Vivendo com HIV AIDS CPA abordou um pequeno hospital em 2003 oferecendo se para prestar servi os e dar apoio psicosocial o hospital aceitou prontamente Em colabora o com os M dicos Sem Fronteiras MSF foi organizado um programa de treinamento a fim de possibilitar que pacientes volunt rios fizessem visitas domiciliares e oferecessem
63. AMENTO PARA CAPACITADORES Tempo requerido 2 00 horas Processo 1 Distribua c pias da descri o do cen rio de La Felicidad entre os participantes D a eles tempo para ler e refletir e diga que haver um Debate na C mara municipal sobre o cen rio 2 Divida os participantes em dois pequenos grupos e pe a que eles escolham algu m para apresentar o caso C mara Um grupo apresentar a argumenta o sobre a gua e o outro sobre as vias p blicas D aos grupos 45 minutos para prepararem o caso Se estiver trabalhando com um grupo maior voc pode dividi los em 4 grupos pequenos e dois ficar o com o tema gua e os outros dois com o tema ruas vias p blicas 3 Pe a a cada grupo para apresentar seu caso 5 minutos cada 4 Os outros participantes representar o a C mara Municipal Pe a que eles guardem as perguntas e coment rios at o final das apresenta es Encoraje os a tomar nota das apresenta es para fazerem seus coment rios e perguntas ao final 5 Quando os grupos tiverem terminado as apresenta es abra para perguntas e coment rios Encoraje os participantes a identificar quais os argumentos que convenceriam os l deres do governo e os que n o foram convincentes Cen rio La Felicidad Hoje La Felicidad uma comunidade de 10 000 15 000 pessoas Uns 10 anos atr s era apenas um povoado pequeno na periferia do munic pio pr ximo rodovia que conduzia ao norte rumo
64. Austr lia frica do Sul Mo ambique Tanz nia Tasm nia Sri Lanka e Barbados Ele mostra a diversidade de abordagens nos diversos pa ses e trata das quest es m todos e estrat gias espec ficas para o primeiro ano de implementac o Ele traz uma forte orientac o pr tica com base em pesquisas lidas e inclui teoria exemplos e perguntas para discuss o O livro serve de base para uma s rie de oficinas para servidores dos diferentes setores Acessado em novembro de 2006 http thecommonwealth org gender index1 htm GTZ Manual for Training on Gender Responsive Budgeting Manual GTZ para Treinamento sobre Or amento com Perspectiva de G nero Este manual foi preparado por Katrina Schneider para o GTZ Ele foi criado para os ANEXO 121 instrutores profissionais de g nero que t m familiaridade com m todos de treinamento e conceitos de g nero Ele se baseia num curso de treinamento avan ado para treinadores organizado pelo Projeto de Consultoria de G nero GTZ de 26 de julho a 7 de agosto de 2005 em Nairobi Acesso em julho de 2007 http www gender budgets org content view 267 155 Hurt Karen e Debbie Budlender 1998 Money Matters Women and the Government Budget Mulheres e Or amento do Governo Este livro analisa as aloca es or ament rias de oito setores do governo e mostra os diferentes impactos que as pol ticas econ micas t m sobre mulheres e homens Ele demonstra como as pol ticas e or amentos com persp
65. Encerre o exerc cio ap s 15 minutos 4 Pe a aos participantes para comentarem Voc pode ajudar na discuss o fazendo perguntas como as seguintes O que voc acha daquilo que as mulheres est o dizendo O que voc acha daquilo que os homens est o dizendo Por que tantas mulheres est o interessadas nas profiss es X Y Z Por que os homens est o interessados em X Y Z O que voc acha das rela es de poder dos coment rios ECO cacao O que isto quer dizer sobre as relac es de g nero em nossa sociedade Um M todo alternativo Voc pode dividir o grupo maior em dois grupos do mesmo sexo se desejar ter um n mero suficiente de cada Eles podem passar pelo mesmo processo acima em seus respectivos grupos e ent o trazer informa es para apresentar e discutir na plen ria SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 33 34 Exerc cio 7 G nero e poder Objetivos Explorar a no o de poder Entender os diferentes tipos de poder Tempo requerido 2 00 horas Processo Parte A Introduza a no o de poder pedindo aos participantes para descrever diferentes formas de poder Poder sobre for ar algu m a fazer algo usando a autoridade ou for a de uma posi o Poder com fazer as coisas combinando a sua for a com a dos demais homens e mulheres Poder interior for a interior individual Divida o grupo em pequenos sub grupos de 3 ou 4 pessoas e pe a que eles se imagine
66. Genero no Governo Local Genero no Governo Local Manual de Treinamento para Capacitadores Copyright O United Nations Human Settlements Programme 2008 ISBN 978 92 1 131974 3 HS 993 08 E TERMOS DE RESPONSABILIDADE As designa es utilizadas e a apresenta o do material desta publica o n o representam quaisquer opini es da parte da Secretaria das Na es Unidas com rela o ao status legal de qualquer pa s territ rio cidade ou rea nem suas autoridades a delimita o de suas fronteiras ou limites seus sistemas econ micos ou graus de desenvolvimento Os textos poder o ser reproduzidos sem autoriza o desde que seja indicada a fonte Criado e impresso em Nairobi pelo Escrit rio das Na es Unidas de Nairobi Pintura da capa O Rhino Care Art Project A publica o de Gender Equality and Equity A Sourcebook for Local Government Training foi poss vel atrav s do apoio financeiro dos Governos da Holanda Noruega e Espanha Publicado por United Nations Human Settlements Programme UN Habitat P O Box 30030 GPO 00100 Nairobi Kenya Fax 254 20 7623092 TCBB Office Email tcbbounhabitat org Website www unhabitat org Apresenta o A boa governan a local n o pode funcionar se n o atentar evidamente para a igualdade de g neros e o empoderamento das mulheres por este motivo que o UN Habitat tem investindo permanentemente para incorporar a quest o de g nero tanto internamente
67. Junto com os participantes desagregue os diversos sistemas de posse gest o e direitos terra em vigor no munic pio Fa a uma lista em uma folha de flip chart para que todos possam ver 4 Dependendo do tamanho do grupo voc pode optar por 1 uma tempestade de id ias em que os participantes do grupo identificam os fatores hist ricos culturais e sociais que afetam os direitos das mulheres terra propriedade e moradia ou 2 se estiver trabalhando com um grupo grande v para o n mero 5 abaixo SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 59 60 Fa a perguntas ao grupo para esclarecer d vidas e ajuda los a ter uma vis o mais abrangente para que possam destacar claramente a discrimina o de g nero e as disparidades em rela o ao acesso terra 5 Se o grupo for grande dividi lo em grupos menores a fim de identificar as desvantagens hist ricas culturais e sociais que impedem as mulheres de seus direitos posse de terras propriedade e moradia 6 Os pequenos grupos apresentam seu trabalho plen ria para discuss o Perguntas para reflex o As seguintes perguntas se relacionam com algum dos processos acima A Voc pode identificar as consegii ncias da discrimina o de g nero para as mulheres homens meninas meninos e para a sociedade em geral A Como voc se sente sobre essas pr ticas discriminat rias Voc pode identificar como a igualdade no acesso terra beneficiaria a sociedade e
68. M the United Nations Development Fund for Women the Commonwealth Secretariat e do International Development Research Centre IDRC do Canad lan ada em 2001 com o objetivo de apoiar as iniciativas de governos organiza es de mulheres membros dos parlamentos e estudiosos a fim de assegurar que os planejamentos e or amento de fato atinjam os alvos de igualdade de g nero Acessado em julho de 2007 http www gender budgets org KNOWPolitics A Rede Internacional de Conhecimento das Mulheres na Pol tica KNOW Politics a primeira rede virtual a conectar as mulheres envolvidas em pol tica no mundo inteiro A rede foi lan ada em 27 de fevereiro de 2007 numa parceria entre o International Institute for Democracy and Electoral Assistance a Inter Parliamentary Union o National Democratic Institute for International Affairs o Programa de Desenvolvimento das Na es Unidas e o Fundo das Na es Unidas para Mulheres A rede foi criada especificamente para promover governan a com perspectiva de g nero e maximizar o papel e o n mero de mulheres na vida pol tica e p blica Ela conecta parlamentares representantes candidatas l deres de partidos pol ticos e seus membros pesquisadores estudiosos e ativistas de v rios pa ses gera es e credos fornecendo materiais experi ncia e melhores pr ticas Acesso em fevereiro de 2007 http www iKNOWPolitics org ANEXO 127 128 London UK Publica es sobre a Igu
69. NO LOCAL 53 54 Alternativa 1 Divida os participantes em dois grupos do mesmo sexo 2 Escolha um dos estudos de caso apresentados anteriormente sobre quotas ndia Uganda Nam bia e distribua entre os dois grupos E importante que voc d aos dois grupos o mesmo estudo de caso 3 Pe a aos grupos que identifiquem os problemas e benef cios do sistema de quotas e as mudan as que poder o ser feitas a fim de permitir o envolvimento feminino genu no na tomada de decis es no governo local 4 Se tiver um bom n mero de participantes voc pode aumentar o n mero de pequenos grupos desde que os grupos usem o mesmo estudo de caso Posse de terra e g nero Os direitos das mulheres posse de terra propriedade e abrigo continuam sendo um dos mais dif ceis desafios dos governos locais Um dos problemas ligados ao desenvolvimento de leis e pol ticas sobre a posse de terras tem sua origem nas formas completas e diferentes de acesso terra As reas urbanas geralmente s o regidas por complexos regimes de gest o e posse de terras Em qualquer vilarejo ou cidade existem leis e sistemas de registro de direito e posse de terra propriedades particulares terras p blicas sistemas de propriedade de terra com base religiosa e terra sem garantia de posse com diversos graus de legalidade e ilegalidade de uso e ocupa o Nesse contexto existe sempre uma enorme lacuna entre as realidades vividas pelas mulheres e em contrapartida
70. O que voc acha das coisas n o tradicionais que as mulheres gostam de fazer O que isto significa para a sua compreens o sobre g nero Se os homens fazem coisas n o tradicionais isto reduz a sua masculinidade E as mulheres a sua feminilidade O que define um homem O que define uma mulher Exerc cio 4 O que g nero significa em sua vida Objetivos a a Introduza o conceito de g nero Ajude o facilitador a entender o que significa g nero para os participantes SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 29 Tempo requerido 1 hora e 30 minutos Processo 1 Fa a uma tabela na folha de flip chart e apresente ao grupo abaixo Como voc gostaria de Sua profiss o Homem Existe uma quest o de g nero ser tratado durante esta de neg cios banc ria em sua vida profissional ou oficina professora engenheiro p blica enfermeira secret ria funcion rio administrativo gerente de pessoal etc Exemplos Tenho 3 filhos 2 meninos e uma menina Na minha firma todos os chefes s o homens OBS Esses exemplos n o devem ser dados aos participantes Eles mesmos que devem apresentar exemplos de quest es de g nero 2 Explique que este um exerc cio introdut rio e que vamos explorar g nero com mais profundidade medida que a oficina for avan ando Circule entre os grupos e pe a a cada participante para responder s 3 perguntas Escreva as suas respostas na tabela 3 Quan
71. S NANESE on ecc 106 Exerc cio 30 Trabalhando juntos na agricultura urbana uma oportunidade para o desenvolvimento econ mico local com enfoque A TE E E RR 111 Anexos Recursos selecionados em ingl s e espanhol sobre mulheres g nero e governan a local ORRE E E ET EE 113 CADEADO a AN E a 133 Por que este Manual Introdu o E manual foi criado para fornecer materiais e recursos com uma perspectiva de g nero facilmente dispon veis e utiliz veis para o desenvolvimento de capacidades do governo local em prol de assentamentos humanos sustent veis inclusivos e justos Uma an lise da literatura sobre assentamentos humanos governan a mulher e igualdade e equidade de g nero revelou que existe uma escassez de recursos para a capacita o das autoridades locais eleitas administradores e funcion rios nas reas de direitos da mulher e de igualdade de g neros Embora homens e mulheres construam vivam trabalhem e compartilhem vilas e cidades eles n o o fazem da mesma maneira Devido s diferen as nas condi es de vida responsabilidades e rela es entre mulheres e homens ou seja diferen as de g nero eles vivenciam a vida urbana de formas diferentes Entretanto uma vez que as mulheres e meninas constituem 52 da popula o na maioria dos pa ses a democracia local a inclus o e a sustentabilidade s poder o ser alcan adas quando esta parte da popula o tiver um peso igual na maneira como as cidades e munic
72. UD a contribui o econ mica dada pelas mulheres sem receber por isto poderia chegar a US 11 trilh es por ano No entanto a maioria das pessoas tem a tend ncia de enxergar os or amentos como documentos objetivos e n o tendenciosos como se eles n o pertencessem ao dom nio das rela es de g nero Iniciativas Or ament rias com Perspectiva de G nero demonstram que n o este o caso Por exemplo quando os governos cortam as verbas para a educa o sa de e outros servi os semelhantes ao trabalho n o remunerado das mulheres isto aumenta as suas responsabilidades dom sticas j que elas precisam fornecer os servi os que o governo n o oferece Por m esses cortes or ament rios n o t m o mesmo impacto sobre os homens As Iniciativas Or ament rias com Perspectiva de G nero analisam pol ticas impostos receitas gastos e d ficits a partir de uma perspectiva de g nero ou seja a partir da perspectiva das rela es entre mulheres e homens Elas s o ferramentas que tornam 26 UNDP 1995 Human Development Report New York USA SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 81 82 poss vel analisar os or amentos a fim de avaliar se as pol ticas e programas do governo ter o impactos diferentes e desiguais sobre as mulheres homens meninas e meninos S o tamb m ferramentas para medir os diferentes impactos sobre outras rela es sociais como as de ra a etnia classe idade casta geografia e def
73. a o de recursos adequados 11 Mudan a de rumo da agenda atual Os OPGs podem ser usados como ferramentas para transversalidade de g nero Os OPGs podem ser usados como Ferramentas para Transversalidade de G nero Os que defendem a igualdade de g nero reconhecem cada vez mais o potencial dos OPGs para lidar com os desencontros entre os compromissos de pol tica e as pol ticas or ament rias G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES 1 Os OPGs oferecem ao governo local e aos que defendem a igualdade de g nero um conjunto de ferramentas que para tornar o processo de transversalidade de g nero mais eficaz de v rias formas Investindo dinheiro no que foi prometido combinando compromissos pol ticos e or amentos Ferramentas pr ticas para o monitoramento das pol ticas programas e or amentos do governo Apoiar pol ticas econ micas com base na igualdade de g nero Promover a participa o dos grupos de mulheres nas discuss es sobre or amento Casar os compromissos pol ticos com os or amentos Existe um or amento para a implementa o de um plano nacional para a promo o das mulheres ou algum plano de igualdade de g nero Ferramentas pr ticas para monitorar as pol ticas programas e or amentos do governo Por exemplo o minist rio da justi a tem or amento para implementar uma legisla o sobre igualdade de g nero Apoiar uma pol tica econ mica com perspec
74. a M xico e Nicar gua Isto inclui uma descri o das pol ticas relevantes como o Documento sobre a Estrat gia de Redu o da Pobreza ou o Plano de Desenvolvimento Nacional A s rie analisa os tipos de t tulos de posse e os sistemas de gest o de terras como tamb m o acesso dos pobres urbanos a partir de uma perspectiva de g nero Acessado em novembro de 2006 http www unhabitat org pmss getPage asp page bo0kView rbook 2132 UN Habitat 2005 Law Land Tenure and Gender Review Southern Africa Legisla o Propriedade de Terra e An lise de G nero frica do Sul Nairobi Qu nia Este conjunto de quatro an lises apresenta uma vis o abrangente do marco legal nacional e local no que diz respeito a terra moradia heranca e direitos de propriedade conjugal em Lesotho Mo ambique Nam bia e Z mbia Isto inclui uma descri o das pol ticas relevantes como o Documento sobre a Estrat gia de Redu o da Pobreza ou o Plano de Desenvolvimento Nacional A s rie analisa os tipos de t tulos de posse e os sistemas de gest o de terras como tamb m o acesso dos pobres urbanos a partir de uma perspectiva de g nero Acesso em novembro de 2006 http www unhabitat org pmss getPage asp page bo0kView rbook 2131 UN Habitat 2003 Handbook on Best Practices Security of Tenure and Access to Land Manual de Melhores Pr ticas Moradia Segura e Acesso a Terra Este manual identifica inova es recentes em n vel global nas rea
75. a ano mais um bairro inclu do no cadastro Usando seus pr prios recursos o munic pio preparou e desenvolveu tamb m uma rea para a expans o urbana Nos terrenos reservados para a expans o urbana a nfase foi o acesso a todos os n veis de renda inclusive os grupos de baixa renda atrav s do oferecimento de v rias op es de lotes O munic pio atualiza os registros de terrenos sistematicamente e monitora seu uso O munic pio possui procedimentos administrativos definidos e publicados para o uso dos terrenos e alvar s de constru o Estabelecimento de um sistema de arquivamento e recolhimento de impostos sobre o uso dos terrenos O imposto sobre o terreno para o qual o sistema est sendo organizado ser aplicado sobre as constru es convencionais Para construir com um alvar provis rio ser cobrada uma taxa anual e Com base no projeto foi estabelecida uma estrutura t cnica de servi os incluindo um servi o cadastral municipal Houve tamb m melhoria nos servi os p blicos 13 O munic pio geralmente atualiza os registros de terrenos e monitora o uso de terras O projeto lan ou m o de uma s rie de t cnicas flex veis para o registro dos direitos de posse inclusive 1 Processos de registro formal com base na procura de constru es convencionais Os procedimentos s o definidos na legisla o e t m como resultado t tulos de propriedade de terreno que podem ser devidamente registrados D Registro de novas
76. a das cidades o planejamento urbano cego em termos de g nero e n o se baseia nas diferentes realidades vivenciadas pelas mulheres homens meninas e meninos A maneira como as mulheres lidam com a cidade mediada pelos seus privil gios ou desvantagens com base em v rios fatores como idade ra a casta etnia pobreza e orienta o sexual N o existe uma nica experi ncia universal das mulheres nas cidades Nas zonas urbanas a vida muito mais dif cil para as mulheres pobres do que para as outras mulheres j que elas vivem em assentamentos informais sem condi es de moradia precisando pagar alugu is caros sem direito de posse com dif cil acesso gua pura e a pre os acess veis e geralmente sem saneamento b sico Essas mulheres geralmente trabalham com a economia informal limpando casas lavando roupas vendendo verduras alimentos cozidos artesanatos ou um pequeno n mero de itens essenciais para obter alguma renda para comprar comida pagar escola e roupas e al m de tudo isto tendo de cuidar dos filhos Devido falta de vias ou ruas adequadas e de um bom escoamento caminhar pela periferia em dias de chuva torna se um grande desafio por causa do barro lixo e do esgoto aumentando o risco de doen as para as crian as e membros das fam lias que representam um enorme furo na limitada renda familiar agravando ainda mais a pobreza das mulheres Para lidar de forma correta com as quest es acima o
77. a desigualdade de g nero Na verdade isto foi o que come ou a acontecer em v rios pa ses No entanto para que essas iniciativas continuem importante que n s des normalizemos a desigualdade de g nero A estudiosa feminista D sir e Lewis afirmou o seguinte Asatitudes e rela es patriarcais apresentam obst culos distintos As tradi es de silenciar as mulheres de tornar invis vel o seu labor reprodutivo e de restringir sua participa o nas esferas de tomada de decis o conduziram cren a de que apenas as contribui es dos homens e os valores e atitudes masculinos t m valor na vida p blica Esta naturaliza o da subordina o das mulheres explica porque existe a opress o de g nero a despeito da r pida prolifera o da legisla o e das pol ticas pr mulher Particularmente isto ajuda a explicar porque os governos locais que muitas vezes refletem as rela es patriarcais naturalizadas nas comunidades freqiientemente acabam sendo menos favor veis s mulheres do que o governo nacional e estadual Algumas quest es cr ticas como as que tratam dos direitos das mulheres da igualdade de g nero dos direitos humanos etc tendem a encontrar um espa o pol tico mais amplo e a receber mais aten o em n vel nacional e estadual do que em n vel local Essas inst ncias de governo sempre recebem a aten o de lobistas que nem sempre s o t o ativos ou vis veis com a mesma intensidade pol tica em
78. a expans o e mant m o andamento de um processo DEL A o 4 Pesquisa e an lise Pesquisa e an lise A o 5 Visitas de estudo Verificar quais s o as reais possibilidades ajuda a fazer a conex o entre conceitos e id ias e a realidade Visitas dos l deres da estrat gia DEL a outras comunidades ou locais onde aconteceram atividades de DEL para um contato em primeira m o com o trabalho pode ajudar a catalisar e encorajar a atividade A o 6 Compra de produtos Comprar produtos locais um compromisso que locais o governo local faz de comprar e contratar apenas Campanha compre localmente Campanhas deste tipo t m como alvo localmente os consumidores e o com rcio encorajando todos a comprar produtos locais ex agricultores locais vendendo para fornecedores locais SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 107 A o 7 Melhorias simples nas reas comerciais A o 8 Publica es DEL A es avan adas Marketing e Gest o de Conhecimento A o 9 Gest o de conhecimento A o 10 Marketing e promo o Algumas a es simples como limpar uma rea colocar plantas adicionar um pouco de verde ou faixas pode incentivar e revitalizar o com rcio local encorajar o desenvolvimento e reutilizar os recursos existentes Algumas publica es DEL podem ser produzidas r pida e facilmente em pouco tempo e usando informa es coletadas durante o processo Publica es simples s o maneiras de envolve
79. a legisla o de fato atenda s necessidades das v timas Na Prov ncia de Cebu um movimento denominado City Tour organiza encontros em quatro reas a fim de promover a discuss o entre as ag ncias e grupos organizados sobre os aspectos pr ticos da implementa o do decreto e busca conscientizar o p blico sobre a nova legisla o e seus benef cios Em Cebu os homens que agridem suas esposas ou abusam dos filhos cumprem longas penas nos pres dios Diferentemente de outras partes do pa s as autoridades n o fecham os olhos para os casos de agress es contra mulheres incesto abuso de crian as e viola o conjugal Desde 2004 outras autoridades locais das Filipinas adotaram e implementaram decretos seguindo o mesmo exemplo de Cebu Adaptado de UNIFEM http www unifem eseasia org projects evaw update2003text htm Perguntas para reflex o mulheres em sua cidade ou munic pio 38 http www un org rights dpi1772e htm A Qual o grau de viol ncia contra as mulheres em seu munic pio Caso voc n o saiba que passos pr ticos ajudariam voc a mapear os casos de viol ncia contra SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 95 96 Estudo de caso Viol ncia com base em g nero homens do Qu nia se mobilizam As iniciativas mundiais para a elimina o da viol ncia baseada em g nero t m como alvo as mulheres No Qu nia o projeto inspirado na iniciativa FEMNET Homens Rumo Igualdade d
80. a legisla o formal sobre a posse utiliza o e heran a de terras Embora nos centros urbanos os homens e mulheres pobres enfrentem incertezas em rela o moradia segura e habita o as mulheres est o em maior desvantagem porque elas s o frequentemente exclu das do direito propriedade como consegii ncia das normas culturais e dos direitos legais desiguais de sistemas pol ticos em suas esferas legislativas e de pol ticas As mulheres solteiras que se tornam chefes de fam lia s o as mais vulner veis j que o acesso das mulheres terra sempre acontece atrav s de seus maridos ou pais Nesse caso elas podem perder o acesso quando se tornam vi vas divorciadas quando s o abandonadas ou quando o marido migra para outra regi o deixando as totalmente destitu das A falta de direitos terra propriedade e abrigo tamb m a raz o pela qual muitas mulheres v timas de viol ncia n o conseguem garantir um lar seguro para si e para seus filhos No caso da viol ncia dom stica caso a propriedade esteja somente no nome do parceiro a mulher e os filhos acabam perdendo a seguran a e o abrigo Existe uma rela o clara entre o acesso das mulheres terra seu status legal e social e seu acesso ao cr dito e ao espa o pol tico Portanto sem direitos efetivos terra propriedade e a um lugar para morar a integra o das mulheres economia urbana permanece inating vel cimentando assim seu status inferior e sua dep
81. a para uma boa parcela da popula o O apoio economia informal de fato abordav rias quest es sociais e de desenvolvimento importantes inclusive a igualdade de g nero a preserva o cultural o trabalho infantil a sa de e a seguran a p blica A o 29 Desenvolvimento O turismo sustent vel uma rea sempre favorecida sustent vel do turismo por n o depender de capital financeiro ou de uma infra estrutura maior Portanto este um setor que pode atingir resultados r pidos todos eles de especial import ncia para as reas mais pobres visto tamb m como uma op o sem riscos atendendo s necessidades econ micas locais e preservando ao mesmo tempo o ambiente natural e cultural No entanto nem sempre f cil atingir o equil brio A o 30 V nculos urbano rurais O aperfei oamento dos v nculos entre urbanos e rurais crucial para assegurar a sustentabilidade da cidade e do campo As redes de cooperativas podem conectar os diferentes recursos atendendo ao desejo do povo das zonas rurais de ter acesso direto aos consumidores de produtos rurais e necessidade urbana de produtos de qualidade e de pre o mais razo vel A o 31 Investimento em capital Os sistemas vivos fornecem v rios recursos rvores natural gua solo ar leo e servi os est ticos controle de enchentes purifica o da gua e do ar controle de pestes e doen as armazenamento e reciclagem de gua Investir em recursos
82. a parede No alto de uma delas escreva a palavra mulheres e na outra escreva homens 3 Em seguida peca aos participantes que identifiquem as implica es de cada quest o de planejamento para as mulheres e para os homens respectivamente Escreva as respostas sobre cada uma das quest es de planejamento previamente identificadas Trabalhe com uma quest o de cada vez 4 Quando terminar de escrever os coment rios sobre cada quest o fa a uma discuss o em grupo sobre as respostas antes de partir para a quest o seguinte 5 Pergunte aos participantes como o planejamento de cada quest o pode ser alterado de modo a tratar das realidades espec ficas das mulheres e dos homens Op o 6 Se voc estiver trabalhando com um grupo grande voc pode dividir o exerc cio em duas partes e fazer a tempestade de id ias sobre as quest es de planejamento na plen ria Em seguida voc pode dividir as quest es entre os grupos pequenos para que eles respondam s perguntas de 3 a 5 Exerc cio 18 Planejamento em Nacala Mo ambique Objetivos Aprender sobre uma abordagem de planejamento em prol dos pobres Explorar como esta situa o inovadora ocorrida em Nacala Mo ambique abaixo pode ser mais sens vel quest o de g nero Indicar o que voc como governante eleito ou representante do governo pode fazer para permitir que as mulheres pobres gozem de seus direitos legais e tenham acesso aos servi os
83. aconselhamento individual ou em grupo para os pacientes de TAR sob a supervis o direta da equipe do hospital Como resultado os funcion rios poderiam dedicar mais tempo assist ncia m dica e os pacientes poderiam receber aconselhamento especializado e assist ncia psicosocial espec fica de acordo com suas necessidades individuais O CPA reconheceu a iniciativa e come ou a treinar volunt rios com os mais diversos backgrounds inclusive de g nero Embora n o fosse dif cil encontrar mulheres volunt rias nem volunt rios da comunidade homossexual os homens heterossexuais tiveram pouca representa o dentro do grupo de apoio Foi sugerido ent o que as mulheres e os homens homossexuais se sentiam mais vontade nas atividades de aconselhamento Na Tail ndia como ocorre na maioria dos pa ses cuidar dos membros da fam lia um trabalho que cai principalmente sobre os ombros das mulheres Portanto uma rede de apoio mais ampla atrav s da parceria BMA CPA seria de grande valor para as cuidadoras do sexo feminino O sucesso desta parceria singular n o passou despercebido Em 2004 a BMA concordou em ampliar o programa para mais quatro hospitais atrav s de um Memorando de Entendimento assinado entre a Rede de HIV AIDS de Bangkok e a BMA Em 2006 ficou acertado que os volunt rios qualificados ofereceram aconselhamento psicosocial aos pacientes em todos os hospitais da BMA organizados em grupos de apoio social par
84. aforma de A o de Pequim e se comprometeram a envolver as mulheres nos pap is de tomada de decis o garantindo que pelo menos 30 dos assentos em todos os n veis de governo fossem destinados para as mulheres Este compromisso internacional junto com a pr pria mobiliza o pol tica das mulheres nos ltimos anos levou a um movimento mundial em prol das quotas obrigat rias tanto para os cargos eleitorais como para as posi es mais elevadas dentro dos partidos pol ticos O total de 30 foi entendido como necess rio para que as quotas tivessem impacto sobre as rela es de poder e os mecanismos de tomada de decis o existentes Gra as s quotas obrigat rias as mulheres foram eleitas para o governo local em v rios pa ses do mundo inclusive Botsuana Costa Rica ndia Nam bia Nepal Filipinas frica do Sul Sri Lanka Tanz nia Uganda e Vietnam Embora as quotas tenham permitido que muitas mulheres entrassem para a pol tica local sua implementa o causou v rios problemas Em alguns lugares as quotas deram s mulheres a oportunidade de mudar os processos de tomada de decis o do governo local inclusive atrav s da inclus o do fator g nero Em outros lugares elas n o atingiram as expectativas e continuam a trazer desvantagens para as mulheres Por exemplo a primeira elei o para o governo local da Uganda ap s o estabelecimento das quotas em 1997 n o representou nenhum sucesso para as mulheres Uma lei parlamentar desig
85. ais Suas estruturas e processos s o designados para homens e por eles As reuni es e discuss es e os hor rios marcados s o todos ditados pelos homens e pelas normas masculinas As estruturas e processos n o levam em considera o as m ltiplas responsabilidades das mulheres em casa e na comunidade nem as diversas maneiras como as mulheres se comunicam discutem ouvem cooperam e tomam decis es Como resultado desses e de outros fatores a desigualdade de g nero na participa o pol tica mostra um quadro deprimente Em todo o mundo Em 2003 entre 52 pa ses de todos os continentes a propor o m dia de mulheres na pol tica local era de 15 Os pa ses mais bem sucedidos em envolver as mulheres em cargos de tomada de decis o foram aqueles que adotaram programas de a o afirmativa ou algum tipo de sistema de quota Entretanto mesmo com essas medidas nenhum pa s conseguiu atingir a plena igualdade de g nero e o m ximo que atingiram foi 34 e 36 de mulheres ocupando o cargo de vereadoras A propor o de mulheres em posi es de lideran a ainda menor Mesmo na Am rica Latina um continente pioneiro no acesso das mulheres participa o pol tica no governo local apenas 5 dos prefeitos s o do sexo feminino O caso da India ilustra algumas das quest es que surgiram a partir das quotas 14 United Nations Research Institute for Social Development Gender Equality Striving for Justice in an Unequal World 2005 p 194
86. al o percentual de mulheres e meninas que est o sujeitas viol ncia O que o governo local pode fazer a fim de apoiar as v timas desse tipo de viol ncia 4 Ap s 45 minutos chame os grupos de volta e pe a a cada um que relate seu trabalho plen ria Cada grupo ter 5 10 minutos para esta atividade Ap s as apresenta es fa a perguntas aos participantes Assegure que n o haja nenhum tipo de hostilidade contra qualquer participante ou grupos de participantes e que os grupos discutam as perguntas mantendo m tuo respeito e compreens o 5 30 minutos de discuss o em grupo Para facilitar a discuss o fa a perguntas como estas abaixo Perguntas para reflex o O que voc acha dos relat rios apresentados pelos dois grupos O que chamou a sua aten o A Voc ficou surpreso a com a incid ncia de viol ncia contra as mulheres O Por que as mulheres e meninas est o sujeitas a esse tipo de viol ncia O Voc considera que as a es recomendadas podem ser implementadas pelo governo local Em caso afirmativo quais e por que 98 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Exerc cio 26 Campanha de combate viol ncia contra as mulheres Objetivos 1 Como membro do munic pio comece tratando da realidade da viol ncia contra as mulheres Reconheca que voc como vereador ou servidor municipal tem autoridade e responsabilidade de fazer alguma coisa a respeito
87. al n o havia divulgado da forma necess ria G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Continuac o Eventualmente isto levou cria o de um Conselho Municipal GAD em 2001 sob a dire o do prefeito e nomea o de um Supervisor de GAD O Conselho GAD tamb m conhecido como ponto focal GAD uma grande entidade presidida pelo prefeito e cujo vice presidente tamb m o chefe do comit das mulheres e fam lias Os outros 18 membros s o conselheiros funcion rios municipais e representantes dos mais variados setores inclusive funcion rios de creches servi os de sa de idosos e ONGs entre outros O PILAR atua como representante do setor de ONGs e ao que parece entre seus membros n o se encontra nenhuma organiza o de mulheres No entanto a rede do conselho GAD inclui uma organiza o de trabalhadoras da economia formal e informal Makalaya e a Comiss o Nacional sobre o Papel das Mulheres Filipinas Entre as atividades realizadas encontram se 1 Semin rios b sicos de sensibiliza o sobre g nero para mulheres dos barangays Redes envolvendo organiza es de mulheres 1 Elabora o de uma legisla o de g nero para Los Bahos 1 Desenvolvimento do plano municipal GAD que inclui planos conjuntos das organiza es de mulheres e em n vel de barangay apresentados incorporados ao plano municipal Cria o e dire o de um escrit rio de quest
88. aldade das Mulheres Documentos do London s Gender Equality Scheme e suas analyses anuais sobre viol ncia contra as mulheres cuidado de crian as auditoria de habilidades de mulheres refugiadas em Londres servi os de sa de etc Acesso em novembro de 2006 http www london gov uk gla publications women jsp Uma Perspectiva de G nero para a Governan a Acesso em novembro de 2006 http onlinewomeninpolitics org modules login Module_regs_intro asp UNDP Women s Empowerment Acesso em novembro de 2006 http www undp org women UNDP Governance and Women s Empowerment Acesso em novembro de 2006 http www undp org governance gender htm UNDP Publications on Poverty Social Exclusion Governance and Development Acesso em novembro de 2006 http www undp org poverty publications UNIFEM Achieving Gender Equality in Democratic Governance Acesso em novembro de 2006 http www unifem org gender_issues governance_peace_security at_a_glance php UN INSTRAW Gender Governance and Women s Political Participation Acesso em novembro de 2006 http www un instraw org en index php option conten t rtask view amp rid 1015 amp Itemid 231 KIT Gender Netherlands Gender Citizenship and Governance Acesso em novembro de 2006 http www kit nl gcg default asp Women Watch The United Nations Inter Agency Network on Women and Gender Equality ILANGWE Women Watch um portal de informa es e recursos sobre a promo o da ig
89. amento urbano presta o de servi os p blicos financiamento no governo local viol ncia contra mulheres e DOUUUoOU desenvolvimento econ mico local Cada uma dessas quest es apresentada atrav s de uma breve an lise de g nero V rios estudos de caso ilustram as a es que os governos locais podem executar Perguntas para reflex o e exerc cios de treinamento ajudam os capacitadores a obter sucesso em seus eventos de treinamento Este manual pode ser usado como uma ferramenta independente para elaborar treinamentos sobre o enfoque de g nero para os governos locais No entanto ele foi elaborado principalmente como um recurso para ser combinado com as v rias ferramentas de treinamento do UN Habitat Como tal espera se que ele traga excelentes recursos e uma contribui o valiosa s institui es de treinamento e aos instrutores para que possam aprimorar suas iniciativas de treinamento atrav s da introdu o da perspectiva de g nero J que comum que muitos instrutores do governo local n o tenham experi ncia na abordagem de g nero este manual oferece uma ampla vis o sobre os conceitos e ferramentas de g nero Fornece tamb m diretrizes e dicas para a organiza o de eventos de treinamento integrando a perspectiva de g nero aos treinamentos tradicionais do governo local O desenvolvimento do manual Igualdade e Equidade de G nero Um Manual de Treinamento para o Governo Local teve a contribui o de
90. as a fim de fortalecer a participa o efetiva de organiza es de mulheres e especialistas sobre g nero nos debates sobre mudan as clim ticas conscientizar e fornecer informa es sobre g nero e mudan as clim ticas e desenvolver a promo o e o debate sobre uma pol tica de mudan as clim ticas http www gendercc net Women s Environment and Development Organization WEDO 2007 Changing the Climate Why Women s Perspectives Matter Mudancas Clim ticas Por que os Pontos de vista das Mulheres s o Importantes http www wedo org files climatechange orng2ebook pdf Women in Europe for a Common Future WECF 2006 Women and their Toxic World Este livreto sobre os produtos qu micos usados no dia a dia foi preparado por mulheres e para elas Ele analisa como as vidas das mulheres e das gera es futuras na Europa est amea ada por produtos qu micos perigosos porque s o necess rias pol ticas como a REACH para enfrentar esta amea a e o que as mulheres podem fazer para se proteger Acesso em novembro de 2006 http www wecf org WECF Women s Environmental Network WEN UK WEN a nica organiza o da Inglaterra que trabalha para as mulheres e para o meio ambiente A vis o um mundo onde as mulheres estejam conscientes de sua habilidade para mudar o meio ambiente para melhor e onde elas se re nam a fim de fazer diferen a para as tomadas de decis o sobre o meio ambiente Grande parte do trabalho da WEN lida com a
91. as de vigil ncia cidad para monitorar o atendimento Para institucionalizar este avan o em 2004 foi criado um Conselho para a Igualdade em Esmeraldas composto de vereadoras e representantes de organiza es locais de mulheres sua fun o orientar e monitorar as pol ticas de g nero e os or amentos municipais O prefeito de Esmeraldas organiza uma reuni o anual a fim de analisar as dota es de verbas e confront las com o plano de desenvolvimento definido pela popula o Al m disto respondendo s demandas da Agenda das Mulheres em 2004 o munic pio criou um fundo para o desenvolvimento de micro empresas para as mulheres Salitre Em Salitre a an lise or ament ria com base em g nero tem sido realizada pela Rede de Mulheres paraaTransforma o da Economia REMTE Equador As descobertas foram comunicadas aos grupos de mulheres atrav s de oficinas preparando as para usar os resultados como ferramenta para promover a igualdade de g nero Em 2003 as mulheres fizeram uma campanha para a aloca o de recursos para iniciativas de igualdade de g nero Quito Em Quito o relat rio final que analisa o or amento municipal da capital para o ano de 2002 foi apresentado ao prefeito C mara Municipal e ao El Cabildo de Mujeres uma conven o pol tica municipal de mulheres estabelecida como mecanismo da sociedade civil para identificar as necessidades e os interesses das mulheres nas pol ticas p blicas Com
92. as e os assaltos s o uma constante preocupa o Pesquisas feitas sobre os servi os municipais pelo projeto Mulheres no Desenvolvimento 25 Ibid Pg 54 Local patrocinado pelo Movimento de Mulheres Melida Anaya Montes MAM demonstraram que as mulheres identificaram tr s prioridades imediatas vias p blicas adequadas transporte p blico e gua Discutindo essas prioridades com outros moradores da rea o transporte p blico foi escolhido como a primeira prioridade tendo em vista os morros e os benef cios que os transportes p blicos trariam para toda a comunidade al m da economia de tempo e energia Tr s representantes foram designados para um comit gestor que ficou respons vel de supervisionar o progresso da proposta e manter contato com a comunidade O pr ximo passo para as mulheres de San Marcos foi discutir uma estrat gia de transportes p blicos eficaz Ap s analisar as causas e consequ ncias dos principais problemas elas analisaram solu es em potencial bem como institui es ou indiv duos que pudessem implement las Por exemplo a reabilita o das vias seria responsabilidade do Gabinete do Prefeito e do Minist rio de Obras P blicas enquanto a falta de transportes seria responsabilidade das empresas de nibus e organiza es dos consumidores SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 73 74 Continua o Foi estudado o servi o de nibus mais pr ximo para verificar q
93. as institucionais avalia o de impactos bem como monitoramento e avalia o Entretanto a melhor abordagem ser determinada pelas necessidades espec ficas de cada contexto Pode ser interessante combinar abordagens ou lan ar m o de diferentes m todos para criar uma abordagem mais adequada s necessidades e realidade local Em termos gerais a an lise de g nero explora o seguinte 1 Quest es sobre a atual divis o do trabalho e das responsabilidades entre mulheres e homens meninas e meninos Quem est fazendo o qu Quando Onde G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES 2 Quest es sobre o acesso e o controle do conhecimento recursos servi os e tomada de decis o Como as coisas est o sendo feitas e quais os recursos usados Quais as implica es da divis o do trabalho por g nero 3 Quais as rela es de poder e os fatores influenciadores Qual a situa o social pol tica econ mica e cultural dominante e quem ou quais institui es t m poder de influ ncia para determinar essas rela es sociais Quais s o as quest es transversais A Se o 3 deste Manual fornece um panorama introdut rio da interse o de g nero e mulheres com algumas quest es chave no governo e na governan a local Muitos dos exerc cios da Se o 3 v o exigir que voc observe essas quest es usando uma lente de g nero atrav s de uma an lise de g nero b sica das quest es tratadas Esses s o
94. as mulheres da comunidade levantaram fundos para pagar pelo relat rio do engenheiro vendendo comida e bebida durante a P scoa Com o relat rio nas m os os representantes da comunidade levaram a proposta a uma sess o aberta da C mara Municipal e finalmente tiveram a garantia de que a Prefeitura faria a obra Uma vez reparada a rua e ap s mais negocia es com a Prefeitura o Minist rio dos Transportes e as empresas de coletivos finalmente estenderam a rota dos nibus at as comunidades que viviam nos morros de San Marcos Resultados Um importante resultado do processo foi o crescimento da confian a entre as mulheres da comunidade e sua participa o ativa nas tomadas de decis o locais Tendo em vista o grau de machismo na sociedade Salvadorenha esta foi uma importante conquista para as mulheres que conseguiram se levantar na assembl ia e falar em p blico As mulheres entraram tamb m na arena da pol tica local atrav s da sua experi ncia em negociar com a Prefeitura e outros V rias delas hoje ocupam cargos nos comit s comunit rios inclusive como diretoras e tesoureiras A meta pr tica imediata do projeto foi atingida As mulheres venceram as ruas foram consertadas e as rotas de nibus foram implantadas Elas resolveram o problema e al m disto toda a comunidade se beneficiou As mulheres tamb m conseguiram envolver toda a comunidade at mesmo os homens em uma quest o considerada como trabal
95. atando se portanto de material recente que reflete as tend ncias e mudan as na governan a local onde elas est o acontecendo Em segundo lugar com poucas exce es grande parte dos documentos abaixo se encontra acess vel via Internet Finalmente apenas alguns poucos documentos acad micos e livros foram inclu dos j que eles s o de dif cil acesso Mulheres g nero e governo local Conselho de Munic pios e Regi es Europ ias CEMR 2006 European Charter for Equality of Women and Men in Local Life Available in eight languages Acessado em novembro de 2006 http www ccre org news detail en htm ID 879 Comiss o Europ ia 2006 The Town for Equality A methodology and good practices for equal opportunities between women and men A Cidade Rumo Igualdade Metodologia e boas pr ticas para a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens Produzido pelo Conselho de Munic pios e Regi es Europ ias CEMR Dispon vel tamb m em franc s alem o italiano e espanhol Acesso em novembro de 2006 http www ccre org bases T 599 26 3524 pdf Federa o de Munic pios Canadenses FCM 2005 Increasing Women s Participation in Municipal Decision making Processes Strategies for More Inclusive Canadian Communities ANEXO 113 114 Aumentando a Participa o das Mulheres em Processos de Tomada de Decis o Municipal Estrat gias para Comunidades Canadenses mais Inclusivas Relat rio Acesso em novembro de 2006 http
96. balhar junto Ag ncia de Desenvolvimento de Londres London Development Agency LDA a fim de melhorar a situa o econ mica das mulheres e reduzir a pobreza Tem sido feita uma an lise anual dos resultados prioridades e do plano de a o que publicada anualmente antes da confer ncia capitalwoman Estas s o atividades realizadas continuamente na cidade Informa es complementares sobre o Esquema de Igualdade de G nero e o 2007 State of Equality in London Report podem ser encontradas em http www london gov uk mayor equalities key documents jsp 24 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DETREINAMENTO PARA CAPACITADORES A regi o do Mercosul fornece tamb m outra abordagem inovadora uma iniciativa regional para melhorar a governan a participativa e a igualdade de g nero Estudo de caso Unidade de g nero da rede latino americana de mercocidades A Unidade Tem tica sobre G nero e Munic piodaRede O trabalho da Unidade de G nero da Rede de Mercocidades Unidade de G nero foi criada em de Mercocidades envolve interc mbios e setembro de 1999 A pr pria Rede de Mercocidades treinamento preparados com base em 4 foi estabelecida em 1995 com o alvo de promover objetivos a participa o e a integra o pol tica econ mica 3 desenvolver estrat gias para a social e cultural dos principais centros urbanos da participa o pol tica das mulheres rea de livre com rcio da Am rica Latina conhecida T promover o di log
97. bre a Pol tica Municipal de Igualdade de G nero de S o Salvador San Salvador El Salvador P 16 SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 55 Estudo de caso Moradia popular e desenvolvimento de infra estrutura Windhoek Nam bia Na Nam bia uma ONG de mulheres conhecida como Saamstann assumiu seu pr prio desenvolvimento fundi rio atrav s de grupos cooperados Primeiro eles adquiriram terras e como os lotes eram caros demais seus membros resolveram se candidatar a um terreno maior que eles poderiam subdividir em lotes menores e instalar sistemas de gua e esgoto As negocia es levaram dois anos e primeiro o grupo precisou se registrar como uma organiza o beneficente para atender aos requisitos do governo local A ONG teve de comprar o terreno vista atrav s de um fundo rotativo Os membros fizeram seus pr prios projetos e receberam assist ncia t cnica de alguns volunt rios As regras e regulamentos para a administra o do terreno foram desenvolvidos em oficinas Em seguida foram redigidos na forma de contratos de direitos individuais posse de terreno que pudessem ser transferidos a outros membros e que tamb m pudessem ser herdados Um dos resultados da iniciativa de Saamstann foi a Federa o de Moradores de Barracos da Nam bia SDFN Shack Dwellers Federation of Namibia J que as mulheres tinham menos oportunidades do que os homens de melhorar sua renda e seu status s cio ec
98. c tem um programa de treinamento de uma semana sobre Desenvolvimento Econ mico Local e deseja introduzir uma perspectiva de g nero Aqui est uma sugest o do que voc pode fazer em uma sess o de um dia sobre quest es de g nero 1 Em primeiro lugar comece com um exerc cio preliminar que vai apresentar aos participantes os conceitos b sicos de g nero Voc pode usar os Exerc cios 1 2 ou 3 da Se o 2 Ou voc pode usar apenas dois deles Uma outra alternativa seria usar um dos exerc cios acima por exemplo o Exerc cio 1 2 ou 3 e tamb m o Exerc cio 9 2 Em seguida voc poderia usar os Exerc cios 25 ou 27 da Se o 3 sub Se o sobre Governo Local e Viol ncia contra as Mulheres 3 Finalmente voc pode combinar os exerc cios sobre viol ncia contras as mulheres com oportunidades de desenvolvimento econ mico para as mulheres fazendo o Exerc cio 29 da sub Se o sobre Desenvolvimento Econ mico Local Oportunidades para Reduzir a Pobreza entre as Mulheres Esta combina o de exerc cios preencher um dia inteiro de treinamento sobre g nero em governan a local e desenvolvimento econ mico com bastante tempo para discutir e compartilhar experi ncias entre os participantes Exemplo 2 Voc tem um programa de treinamento de duas semanas sobre capacita o para a Lideran a Local Voc j tratou de quest es de g nero de algum modo em seus programas de treinamento mas sente que precisa focalizar espec
99. c cios podem ser utilizados com toda eon O que o g nero significa em a literatura para treinamento e capacita o do sua vida UN Habitat e para treinamentos realizados junto Exerc cio 5 ao governo local 1 30h Se tivesse op o voc gostaria de ter nascido mulher ou homem Por que SE O 1 PORQUE ESSE MANUAL 11 Tempo Exerc cio Pode ser usado com ent necessario G nero e poder Exerc cio 6 Estes tr s exerc cios tamb m s o importantes 45 min Se eu pudesse optar por ser para as oficinas b sicas Eles podem mulher eu ia preferia ser ser utilizados com toda a literatura para Se eu pudesse optar por ser treinamento como exerc cios conceituais de homem eu ia preferir ser g nero e tamb m junto com os exerc cios Exerc cio 7 mencionados acima 2 00 h G nero e Poder Exerc cio 8 1 00 h Poder entre mulheres e homens An lise de g nero Exerc cio 9 Estes dois exerc cios s o cruciais para a 1 15h Um dia de 24 horas em um compreens o da an lise de g nero Eles s o bairro de baixa renda e de alta recomendados para todos os materiais de densidade demogr fica treinamento e capacitac o do UN Habitat e para Exerc cio 10 todos os programas do UN Habitat 1 30 h Fatos sobre Mulheres e Homens O que a estat stica nos diz Igualdade de g nero e participac o no governo local Exerc cio 11 Todos os exerc cios s o muito teis combinados 45 min Quais as qualidades S rie sobre L
100. ca com materiais relevantes Isto dava aos pais uma oportunidade de virem ao centro e pedir ajuda atrav s de um servi o de aconselhamento online sem precisar de uma conversa face a face Naturalmente este servi o tamb m permitia que um usu rio remoto tamb m tivesse acesso a informa es O sucesso do programa pode ser avaliado pelo fato de que ao final da an lise de g nero e das mudan as implementadas nos servi os mais de 300 pais se registraram como membros representando um aumento de quase 100 desde o in cio do processo Resumo Oxfam UK Poverty Programme 2004 See both sides A practical guide to gender analysis for quality service delivery See http www oxfamgb org ukpp seebothsides O caso da Administra o Metropolitana de Bangkok que se segue apresenta um outro exemplo de prestac o de servicos locais e o potencial de prestac o de servicos junto com diversos parceiros para atender a realidades e necessidades espec ficas de cada g nero Estudo de caso Parceria da administrac o metropolitana de Bangkok para fornecer servicos de sa de com enfoque de g nero para pessoas vivendo com HIV AIDS Tail ndia Em 2003 o governo da Tail ndia comecou a promover um acesso mais f cil ao tratamento anti retroviral TAR para as pessoas vivendo com HIV AIDS Consequentemente embora em 2003 apenas 23 mil pessoas recebessem essa medicac o para o prolongamento da vida ao final de 2006 o n mero chegava pr ximo a 9
101. ce o da quest o de starter e t tulos de propriedade de terra Adaptado de UN Habitat 2006 Namibia Land Tenure and Gender Review Southern Africa Nairobi Kenya P 68 O caso da India mostra uma abordagem sem paralelos em que um governo nacional toma a iniciativa e oferece s mulheres pobres alguns terrenos em zonas urbanas e certo grau de seguran a de moradia 20 UN Habitat 2003 Handbook on Best Practices Security of Tenure and Access to Land Implementation of the Habitat Agenda Manual sobre as Melhores Pr ticas Moradia Segura e Acesso Posse de Terras Implementac o da Agenda Habitat Nairobi Qu nia P 76 56 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DETREINAMENTO PARA CAPACITADORES Estudo de caso Um melhor acesso terra para o empoderamento das mulheres urbanas pobres ndia Introdu o O acesso terra com garantia de propriedade reconhecido como uma fonte de orgulho identidade e seguran a para as fam lias que possuem terrenos em seu pr prio nome Al m disto o direito moradia permite o acesso a infra estrutura e servi os essenciais encorajando o investimento em atividades econ micas no mbito dom stico Nesse contexto o Governo da ndia encorajou o desenvolvimentodepol ticasdedesenvolvimento pol ticas agr rias para as mulheres incentivando os governos estaduais a garantir o acesso terra para os pobres com um enfoque especial nas mulheres Essas pol ticas conferem o direito
102. ciada pelas rela es s cio econ micas nas sociedades Isto n o significa que as mulheres n o tenham nenhum poder ou que sejam totalmente privadas de seus direitos influ ncia e recursos Com perspectiva de g nero Este termo refere se a id ias iniciativas ou a es que levam em considera o as particularidades das vidas de homens e mulheres buscando eliminar as desigualdades e promover uma distribui o igual de recursos benef cios fardos direitos e obriga es entre homens e mulheres Sem perspectiva de g nero gender blind Uma perspectiva que n o reconhece as diferen as entre mulheres e homens Por exemplo pol ticas programas projetos e institui es podem n o ter perspectiva de g nero caso as diferen as entre mulheres e homens n o sejam consideradas embora elas sejam relevantes para as quest es consideradas Pol ticas programas projetos e institui es sem perspectiva de g nero reproduzem implicitamente a norma masculina Rela es de g nero Constituem e s o constru das por uma gama de institui es como a fam lia o sistema legal ou o mercado As rela es de g nero s o rela es hier rquicas de poder entre homens e mulheres e tendem a n o favorecer as mulheres Essas hierarquias s o muitas vezes aceitas como naturais por m elas s o determinadas socialmente e com bases sociais e como tal est o sujeitas a mudar com o passar do tempo Transversalidade de g nero Processo de
103. cio 18 Planejamento em Nacala Mo ambique 69 Igualdade de g nero na presta o de servi os p blicos s 72 Estudo de Caso Mulheres reivindicam transportes p blicos San Marcos El Salvado neraino n d c ara coses judas a duma 73 Estudo de Caso Igualdade de g nero nos servicos de apoio a pais separados Inglaterra vecinas tin 75 Estudo de Caso Hospitais da administra o metropolitana de Bangkok Exerc cio 19 parceria em servicos de sa de com enfoque de g nero para pessoas vivendo com HIV AIDS Tail ndia 75 An lise de g nero da presta o de servi os municipais 77 Exerc cio 20 Debate na c mara municipal rodovias ou gua 78 Exerc cio 21 Redes e presta o de servi os 80 Exerc cio 22 Estudo de caso an lises de cen rio 81 Iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero no governo local 81 Estudo de Caso Defendendo os interesses de mulheres afro descendentes em Porto Alegre Brasil viviana as 82 Ferramentas para as iniciativas orcament rias com perspectiva de PO RUPERT RE RA RPE ERROR RD RR PE ERR R PRP RR RR 83 Estudo de Caso Alguns exemplos do impacto de iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero no Equador semen 85 Estudo de Caso Or amento com perspectiva de g nero em Cochabamba A cadete EA como Enseada E talo as 86 Exerc cio 23 O que s o or amentos com perspectiva de g
104. cluem tamb m iniciativas inovadoras que resultam em solu es sustent veis para uma gama de quest es como a pobreza a igualdade a integridade ambiental as mudan as clim ticas a viabilidade econ mica a governan a urbana inclusiva a seguran a e as condi es de vida aceit veis Um importante aspecto da urbaniza o nos pa ses em desenvolvimento tem sido o hiato entre as estruturas coloniais de planejamento e por outro lado as pr ticas locais de planejamento uso de terras e sistemas de gest o urbana Lan ar m o de um plano diretor ou oficial com a segrega o de usos da terra c digos de constru o planejamento de transportes exclusivamente para os ve culos motorizados etc tamb m n o responde s condi es de vida e s necessidades da vasta maioria das popula es urbanas em constante crescimento A maioria desses novos moradores urbanos come ou a construir seus pr prios assentamentos ao lado da cidade planejada ou oficial Um grande impacto deste planejamento n o inclusivo e concomitantemente a falta de planejamento para os membros mais pobres da sociedade a exist ncia de grandes periferias onde os pobres constroem suas casas e vivem como ilegais Na maioria das cidades do mundo em desenvolvimento as favelas e os assentamentos informais e periurbanos ficam fora da compet ncia do planejamento e dos servi os urbanos embora caracterizem as atuais condi es de vida de milh es de m
105. como em seu trabalho junto aos parceiros O UN Habitat publicou recentemente uma s rie de ferramentas de treinamento com vistas a desenvolver capacidades junto aos governos locais em reas como governan a local gest o geral e financeira como tamb m desenvolvimento econ mico local Uma forte dimens o de g nero foi incorporada a essas ferramentas e s cont nuas atividades de treinamento a fim de dar mais apoio s pol ticas de g nero do UN Habitat Apesar dessas iniciativas muitos institutos de treinamento do governo local que utilizam essas ferramentas n o s o adequadamente equipados para fornecer treinamento espec fico sobre as quest es de g nero nos governos locais e muito menos de integrar a dimens o de g nero aos seus programas cotidianos de treinamento Este manual Igualdade e Equidade de G nero Um Manual de Treinamento para o Governo Local foi preparado para ajudar as institui es de treinamento a adotarem a perspectiva de g nero no desenvolvimento de capacidades dos governos locais e nos treinamentos ligados aos assentamentos humanos conduzidos pelos parceiros da Agenda H bitat Na conclus o deste projeto gostaria de agradecer ao Governo da Holanda por financiar a pesquisa e desenvolvimento inicial ao Governo da Noruega por financiar uma Reuni o do Grupo de Especialistas e o teste de campo do manual como tamb m ao Governo da Espanha por financiar a impress o e tradu o Gostaria tamb m de a
106. cos como de import ncia tendem a concentrar a aten o mais nas mulheres do que nos homens a fim de tratar dos desequil brios de g nero Aqui fica bem claro porque tantas mulheres s o ativas na luta pela igualdade de g neros e de onde vem a confus o entre g nero e mulheres Embora as feministas estejam sempre frente da luta pela igualdade e equidade de g nero os homens tamb m est o se tornando ativos e engajados Por exemplo vamos considerar o n mero de pol ticos do sexo masculino que desejam e j est o introduzindo mudan as nas pol ticas educacionais para que as meninas possam frequentar escolas e continuar sua educa o Vemos tamb m o engajamento dos homens em quest es relativas viol ncia contra a mulher Essas a es fazem parte da luta pela igualdade de g nero Como j vimos outros fatores s cio econ micos est o por tr s das disparidades encontradas ao redor do mundo discrimina o racial casta classe idade etnia defici ncia orienta o sexual origem geogr fica e religi o para citar apenas alguns As identidades das mulheres e dos homens n o s o unidimensionais Pelo contr rio elas encontram se na interse o de v rias identidades que conduzem a experi ncias de discrimina o e privil gio at mesmo de forma simult nea Por exemplo poss vel ser propriet rio a de uma empresa bem sucedida e ao mesmo tempo ser v tima de viol ncia dom stica Isto significa que precisamos ampliar nos
107. criar para assegurar que as iniciativas para o desenvolvimento econ mico local invistam em capacita o e em meios de vida sustent veis O esgoto de condom nio se refere a um sistema simplificado de coleta utilizado para a retirada de res duos humanos e de gua residu ria dom stica Essa tecnologia foi desenvolvida pela primeira vez no Brasil no in cio da d cada de 80 pela CAERN a empresa de gua e esgoto do Estado do Rio Grande do Norte Conceitualmente o sistema semelhante ao esgoto convencional por m elimina caracter sticas de projetos conservadores e busca combinar padr es de projeto com as condi es locais Exerc cio 29 Iniciativas de desenvolvimento econ mico local DEL a sua op o Objetivos Identificar iniciativas de DEL relevantes para a sua cidade ou comunidades Desenvolver um plano para uma iniciativa de DEL voltada para as mulheres pobres de sua cidade ou comunidades Tempo requerido 1 hora e 30 minutos Processo 1 Fa a c pias da apostila sobre id ias e a es para as iniciativas de DEL conforme abaixo 2 Divida os participantes em pequenos grupos de 3 ou 4 Cada grupo deve selecionar as id ias de DEL que s o relevantes para o seu contexto local e desenvolver um plano de DEL para as mulheres pobres do munic pio G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES 3 Cada pequeno grupo dever relatar seu trabalho na plen ria Eles ir o explicar po
108. culinidade muito enraizada V rios homens cresceram acreditando que um comportamento dominante em rela o s meninas e s mulheres faz parte da masculinidade Correr riscos e ter um comportamento sexual agressivo s o atitudes aplaudidas pelos colegas e bem aceitas pela sociedade Esses estere tipos prejudicam as mulheres e os homens e acabam destruindo o potencial de se construir relacionamentos satisfat rios e de respeito m tuo N s preparamos algumas mensagens direcionadas aos homens a fim de desafiar essas atitudes e provocar o debate sobre as quest es relativas masculinidade aos relacionamentos e sexualidade Os homens envolvidos em programas como o MEGEN reconhecem que a mudan a ser ben fica e inevit vel O aumento da VBG uma consequ ncia da resist ncia dos homens a mudan as especialmente um sinal de relut ncia em aceitar a igualdade Os homens e garotos precisam ser convencidos de que a transforma o da sociedade e a normatiza o da igualdade de g nero ser ben fica para eles Se isto n o acontecer a comunidade inteira que sair perdendo G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES A Campanha do La o Branco White Ribbon uma outra iniciativa dos homens que busca o trabalho conjunto em prol da viol ncia contra as mulheres Estudo de caso A Campanha do La o Branco trabalhando para acabar com a viol ncia contra as mulheres Canad A Campanha do La
109. da da ndia equivalente a US 3 200 ou 50 dos custos do projeto predominando o valor mais baixo Os projetos s o identificados com base nas habilidades tradicionais da comunidade tendo em vista o seu desenvolvimento hist rico ou seja tecelagem cer mica Perguntas para reflex o carpintaria serralheria barbearia fabrica o de utens lios tinturaria etc 11 Nos casos em que o grupo tamb m se estabelecer como sociedade de poupan a e cr dito al m de suas iniciativas empresariais eles poder o receber uma verba adicional de INR 25 000 US 625 como fundo rotativo no valor m ximo de INR 1 000 por membro O fundo se destina a compras de mat rias primas suporte de marketing e infra estrutura gastos pontuais com creches para as crian as despesas de viagem de at INR 500 US 12 5 para que os membros do grupo possam ir ao banco b nus e seguro para membros c njuges filhos quando o membro mantiver a poupan a por v rios per odos e quaisquer despesas permitidas pelo Estado que atendam aos interesses do grupo Um grupo pode se candidatar a receber subs dios do fundo rotativo somente depois do seu primeiro ano de atividade 1 Apoio Infra estrutura ser oferecida assist ncia especial para a implanta o de centros comunit rios seva kendras que poder o ser usados para diversas atividades como locais de trabalho pontos de vendas etc pelos benefici rios do programa Produtos A O va
110. da vida Desde que a CEDAW foi adotada em 1979 v rios n veis nacionais e sub nacionais de governo promulgaram novas leis pol ticas e institui es para a promo o dos direitos da mulher e da igualdade de g nero A Plataforma de A o de Pequim Beijing Platform of Action adotada na 4a Confer ncia Mundial sobre Mulheres em 1995 estabelece um programa de a o abrangente para a promo o do status feminino ao redor do mundo Grande parte dos governos se comprometeram em dar continuidade a esta agenda A Agenda principal documento pol tico que resultou da Confer ncia Habitat II em Istambul em 1996 Se o D 46 apresenta um forte compromisso com os direitos da mulher e a igualdade de g nero nos assentamentos humanos Reconhecendo o v nculo entre as esferas de governo internacional nacional e local v rias mudan as aconteceram tamb m em n vel local Em 1998 a ent o Uni o Internacional de Autoridades Locais International Union of Local Authorities TULA que atualmente integra a organiza o Cidades e Governos Locais Unidos United Cities and Local Governments UCLG lan ou um documento original de pol tica sobre a participa o das mulheres nas tomadas de decis o Desde ent o v rios governos locais adotaram a declara o e se comprometeram a aumentar os n meros e cargos para mulheres nas tomadas de decis o do governo local Hoje a UCLG continua a defender os direitos da mulher e a igualdade de g nero nas
111. dades n o s o determinadas por sexo Fa a uma tempestade de id ias com todo o grupo e pe a aos participantes para identificar as qualidades necess rias a um conselheiro Escreva as respostas nas folhas de flip chart As respostas incluir o q Ser assertivo A Conhecer as comunidades G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Possuir habilidades de gest o financeira Falar bem em p blico Ouvir as pessoas e represent las 2 Analisar a lista e discutir as qualidades habilidades sugeridas 3 Homens e mulheres apresentam as mesmas qualidades habilidades Fa a perguntas sobre as qualidades identificadas especificamente como masculinas Perguntar se habilidades como coopera o ouvir bem media o e resolu o de conflitos tamb m n o s o exigidas dos governantes eleitos 4 Solicitar feedback de todos os participantes Envolv los numa discuss o sobre as qualidades necess rias e seu valor na governan a municipal Processo alternativo Voc pode fazer o mesmo exerc cio mas ao inv s de uma tempestade de id ias e uma lista em uma folha de flip chart voc poderia dar a cada um dos participantes tr s cart es pedindo que eles escrevam uma ou duas palavras em letras grandes e em seguida encoraj los a virem at a frente e afix los na parede Ou como facilitador voc pode recolher o cart o e distribu los entre os participantes Exerc cio 12 Qualidade
112. dades que temos e o acesso aos recursos G nero tem a ver com poder e com a falta dele As discuss es sobre g nero sempre despertam rea es emocionais tanto nos participantes do sexo masculino como do feminino porque elas nos fazem sentir pensar e analisar nossas pr prias vidas atrav s de lentes diferentes as lentes de g nero Na maioria das culturas as rela es entre mulheres e homens s o determinadas pelas normas sociais Essas normas sociais definem explicita e implicitamente as responsabilidades atividades e os padr es de comportamento das mulheres e dos homens Esses pap is SE O 1 PORQUE ESSE MANUAL masculino e feminino bem como os comportamentos ligados a eles s o considerados naturais normais ou at mesmo dados por Deus Portanto quando se discute o que natural e o que criado pelas normas sociais normalmente surgem diferen as e at mesmo conflitos de opini o Mas podem tamb m ocorrer mudan as E este o objetivo do treinamento sobre g nero trazer mudan a e transforma o Se voc como facilitador j participou de algum treinamento sobre g nero antes estar familiarizado com os tipos de resposta citados acima Caso nunca tenha participado de um treinamento sobre g nero por certo estar familiarizado com outras experi ncias de treinamento em que os participantes tumultuam um participante domina o grupo grande parte do grupo n o diz nada ou os participantes
113. das com a viol ncia contra mulheres como o judici rio institui es de educa o pol cia servi os de sa de etc A an lise identificou lacunas e elementos que ap iam a defesa do aumento da receita nacional para cumprir os compromissos legais e erradicar a viol ncia contra as mulheres na Bol via Consequentemente tr s servicos jur dicos municipais foram abertos para oferecer assist ncia legal a mulheres v timas de viol ncia al m dos programas espec ficos para mulheres que incluem alfabetiza o e lavanderias 1 Desenvolvimento de indicadores do impacto das pol ticas or ament rias sobre a condi o das mulheres e o or amento Desafios O caso de Cochabamba foi uma tima demons tra o da maneira como o enfoque de g nero pode ser integrado de forma eficaz em todo o plano local de desenvolvimento participativo Apesar disto a an lise do marco institucional identificou algumas falhas Uma das principais descobertas foi que o planejamento a curto prazo como ocorre nos Planos Operacionais Anuais que servem de base para as dota es or ament rias geralmente determinado pelos funcion rios municipais seguindo as diretrizes do Minist rio do Tesouro Na pr tica isto n o assegura necessariamente a conformidade com os planos participativos a longo prazo elaborados localmente Devido a esse desencontro as iniciativas de integrar uma perspectiva de g nero nos processos participativos n o resul
114. de posse no nome das mulheres sempre que isso for vi vel e nos casos inevit veis os t tulos s o emitidos conjuntamente no nome do homem e da mulher O Governo promoveu tamb m outras iniciativas voltadas para as mulheres como albergues para mulheres que trabalham moradia de baixo custo constru o de locais de trabalho e centros de treinamento para mulheres pobres Processo e principais stakeholders Em meados da d cada de 80 o Estado de Madhya Pradesh na ndia deu in cio a esquemas de moradia segura para os moradores de favelas Por exemplo os moradores das favelas na capital Bhopal receberam direitos coletivos onde aplic vel pelo t tulo de leasing concedido aos benefici rios Os direitos de propriedade eram sujeitos condi o de que o terreno n o seria vendido se o morador continuasse a morar no mesmo local O direito de moradia ajudou a melhorar os servi os b sicos e por sua vez a produtividade a qualidade de vida as condi es de sa de e o status econ mico dos moradores da favela j que eles puderam se envolver com atividades de gera o de renda no mesmo local em que moravam No in cio da d cada de 70 o Governo da ndia tamb m lan ou o Esquema de Albergues para Mulheres que Trabalham a fim de oferecer moradia segura para mulheres solteiras trabalhadoras Atrav s deste sistema o Governo subsidiou at 50 do valor dos terrenos e at 75 do valor da constru o O sistema foi lan ad
115. de Centroam rica y Filipinas G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DETREINAMENTO PARA CAPACITADORES Disponible en http www oneworldaction org indepth project jsp project 226 ONU Habitat 2005 G nero y H bitat Herramientas para la Acci n La finalidad principal del documento es presentar el enfoque de g nero de una manera f cil para que pueda ser utilizado al abordar cualquier tema urbano relacionado al h bitat Disponible en formato pdf http www unhabitat rolac org anexo 308200515541170 pdf UNESCO Recomendaciones para un uso no sexista del lenguaje Disponible en http www ucm es info fucmp cont descargas documento5681 pdf UNIFEM RA y FLACSO 2005 Hacia la transparencia y la gobernabilidad con equidad Presupuestos sensibles al g nero en la regi n andina Quito Ecuador Este libro documenta en seis cap tulos el proceso que UNIFEM RA sigui para impulsar esas iniciativas en Bolivia Ecuador y Per mediante su programa DESaf os sobre derechos econ micos y sociales DES y como una herramienta para lograr el empoderamiento de las mujeres mediante el ejercicio de esos derechos Disponible en formato pdf http www pnud cl pdf discursos dis_35 pdf http www docentes up edu pe EMoron herram pdf Red Mujer y H bitat LAC PGU Programa de Gesti n Urbana ONU Coordinaci n Regional para Am rica Latina y el Caribe UNIFEM Oficina Regional para Brasil y Cono Sur PNUD Programa de las Naciones Unidas para
116. do 2004 Costs and Impacts of Gender Based Violence Methodologies and New Estimates Custos e Impactos da Viol ncia com base em G nero Metodologias e Novas Estimativas Banco Mundial Dispon vel em http worldbank org intgender resources morrison_nov2004 ppt 36 lbid SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 93 94 Gozar plenamente a sua cidadania para os homens e mulheres significa ter capacidade de fazer escolhas Livre escolha significa possuir todas as informa es relevantes e fazer uma escolha sem intimida o Este o princ pio do consentimento informado que significa que os homens e mulheres devem poder escolher o que desejam estar cientes de todas as alternativas e saber as consequ ncias de suas escolhas A viol ncia priva as mulheres de sua igualdade de direito escolha Em termos gerais a viol ncia contra as mulheres tudo que violar o princ pio da escolha feita atrav s do consentimento informado como Estupro abuso sexual e agress o por parte do marido amante amigo vizinho ou parente Infectar uma mulher com uma doen a sexualmente transmiss vel DTS de forma consciente Quando essa doen a o HIV AIDS isto considerado femic dio ou seja a morte da mulher provocada pelo marido amante ou outro parente do sexo masculino e tamb m o assassinato sistem tico das mulheres como ocorreu em Ciudad Juarez M xico Ass dio sexual e qualquer outra forma de aten o sexual
117. do todos tiverem completado pe a que reflitam sobre a ltima coluna Isto vai ajudar a esclarecer algumas quest es como as experi ncias de mulheres e homens e ou as implica es p blicas e particulares das rela es de g nero Caso os participantes estejam perplexos reserve algum tempo para comentar as diferen as e implica es de g nero Isto vai ajudar o facilitador a compreender o que significa g nero para os participantes 4 Ande pela sala e pe a s pessoas que falem alguma coisa que elas esperam desta oficina Pe a respostas bem curtas Escreva tudo na folha de flip chart medida que eles forem falando 5 Observe os coment rios dos participantes e mencione aquilo que ser discutido aqui e nas pr ximas sess es Esclare a qualquer equ voco Se necess rio explique novamente os objetivos da oficina 30 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Exerc cio 5 Se tivesse a oportunidade voc gostaria de nascer mulher ou homem Por que Nota ao facilitador Este exerc cio recomendado para um pequeno grupo preferencialmente com menos de 20 pessoas Se estiver trabalhando com um grupo maior dedique mais tempo ao exerc cio Objetivos Permita que os participantes falem sobre t picos que geralmente n o s o discutidos como as nossas identidades de g nero Explore a maneira como entendemos nossos pap is masculinos e femininos Tempo requerido 1 hora e 30 minutos P
118. e AC para atividades de apoio comunidade Uma vez conclu da a tabela de 24 horas os participantes ir o somar o n mero de horas trabalhadas por cada membro da fam lia e para cada tipo de atividades atividades produtivas reprodutivas e de apoio comunidade 5 Quando grupo concluir todas as tarefas discutir as semelhan as e diferen as entre as atividades respectivas de cada membro da fam lia t pica que o grupo criou Perguntas para reflex o A Quais foram as suas observa es A O que este exerc cio diz sobre as mulheres e os homens Quem trabalha um maior n mero de horas A Quem assume os pap is produtivos reprodutivos e de apoio comunidade A Quem acorda mais cedo e vai para a cama mais tarde O Qual a diferen a entre o tempo de trabalho recrea o escola dos meninos e das meninas da fam lia 1 Como a idade e a posi o dentro da fam lia afetam os respectivos pap is dos seus membros 38 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Exerc cio 10 Fatos sobre mulheres e homens o que a estat stica nos conta Nota ao facilitador Antes da sess o prepare informa es sobre homens e mulheres de sua cidade pa s As informa es devem ser f ceis de ler compreender e discutir e podem incluir dados sobre o n mero de mulheres e homens nas diferentes profiss es os n meros na C mara de vereadores os n meros nos cargos mais altos do governo local o n vel de educa
119. e valor agregador Outros conceitos ligados a isto s o redes de crescimento e corredores de investimento Ac o 17 Parques industriais A id ia separar ou zonear um terreno um empresariais cient ficose parque onde atividades espec ficas podem ecol gicos ser realizadas Um conceito semelhante s o os parques eco industriais ou eco clusters que incentivam a coopera o comercial para um melhor desempenho ambiental e econ mico atrav s da utiliza o eficiente da redu o do desperd cio de mat rias primas conserva o de energia e de recursos h dricos e redu o das necessidades de transporte A o 18 Revitaliza o do centro e Semelhante A o 7 por m utilizando mais das reas comerciais recursos A revitaliza o do centro normalmente envolve parcerias podendo incluir a melhoria f sica da rea reforma dos pr dios sinaliza o rea verde limpeza das ruas realizada diariamente envolvendo investimento marketing eventos etc A o 19 Desenvolvimento O desenvolvimento vinculado uma expans o do vinculado planejamento espacial por exemplo aproximar pessoas do trabalho para reduzir o custo e o tempo de viagem que vincula o crescimento lucrativo com o desenvolvimento redistributivo ao mesmo tempo em que o governo local permite aos especuladores imobili rios construir em reas lucrativas eles exigem como contrapartida o investimento em bairros ma
120. e G nero Agora MEGEN desafia a sociedade patriarcal e abre caminho para uma nova compreens o da humanidade O projeto MEGEN foi fundado em 2001 em uma reuni o consultiva regional em Nairobi Qu nia organizado pela Rede Africana para o Desenvolvimento e a Comunica o das Mulheres FEMNET A reuni o de participantes do Qu nia frica do Sul Malawi Z mbia Nam bia e Botsuana culminou com a formula o de planos de a o em n vel dos pa ses e da regi o No Qu nia os membros do MEGEN trabalham para erradicar a viol ncia com base em g nero e a expans o do HIV AIDS atrav s de estrat gias inovadoras O MEGEN re ne homens de v rios segmentos inclusive l deres pol ticos guardi es da cultura e meninos O alvo transformar os homens e prepar los para um novo tipo de masculinidade em que eles aprendam a valorizar as mulheres como seres humanos iguais a eles O grupo est aberto a receber homens de todas as idades e profiss es atingindo os mais diversos grupos atrav s de consultas homem a homem O projeto investe na qualifica o de ativistas masculinos em quest es ligadas Viol ncia com Base em G nero VBG dando a eles experi ncia pr tica nas comunidades al m de conhecimento e habilidades espec ficas para lidar com situa es antag nicas Entretanto o processo de mudan a enfrenta v rios desafios inclusive a confronta o regular com homens que enxergam o empoderamento das mu
121. e as organiza es da sociedade civil e gostaria de introduzir a perspectiva de g nero 1 Voc poderia come ar com dois exerc cios b sicos sobre g nero como os de n mero 1e6 2 Em seguida voc poderia usar o exerc cio 11 ou 12 sobre qualidades de lideran a para os l deres municipais Estes exerc cios dar o aos participantes organiza es da sociedade civil ONGs e organiza esreligiosas governanteseleitose funcion rios do governo uma oportunidade de aprender sobre g nero metade de um dia Estes s o apenas alguns exemplos das v rias possibilidades oferecidas por este Manual Sua criatividade e experi ncia como facilitador possibilitar o uma s rie de outras inova es quando for introduzir o enfoque de g nero em seus treinamentos Voc pode usar tamb m o material deste Manual para desenvolver um programa de tr s dias sobre g nero e governo governan a local G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Introduzindo g nero Igualdade de g nero e equidade de g nero Eres como igualdade de g nero equidade de g nero e igualdade entre mulheres e homens empoderamento das mulheres quotas e elei o de mulheres para cargos pol ticos encontram se bastante difundidas no vocabul rio de v rios pa ses Esses termos s o geralmente usados pela m dia governos pelas Na es Unidas ONU e por outras entidades internacionais ONGs e organiza es religiosas como tamb m
122. e de g nero e direitos das mulheres eles n o pareciam sens veis s necessidades das mulheres negras Ao completar a pesquisa a ACMUN estabeleceu uma rede de sa de que reunia os grupos de mulheres de pessoas HIV positivas e outros A rede planeja utilizar os resultados da pesquisa e as recomenda es para lutar por melhores pol ticas locais e nacionais para os servi os de sa de preven o do HIV AIDS e viol ncia contra as mulheres Fonte UNIFEM 2005 Progress Report on Enhancing Human Security Through Gender Equality in the Context of HIV AIDS UNIFEM pg 1365 1378 p 1366 27 Budlender Debbie 2000 The Political Economy of Women s Budgets in the South World Development 28 7 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Embora uma mudan a no or amento do governo seja o principal objetivo da maioria das iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero existem v rios outros resultados positivos Em particular as iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero s o uma outra forma de avan o democr tico j que elas promovem a participa o p blica e a transpar ncia financeira na tomada de decis es e a melhor governan a Elas servem tamb m para colocar os rg os do governo as ONGS os institutos de pesquisa e outros stakeholders numa posi o melhor em rela o a 1 Responsabilidade presta o de contas e os segmentos alvo dos servi os 2 Assegurar qu
123. e decis es em n vel municipal 4 Pe a aos grupos que relatem sua atividade para o grupo maior Encoraje os participantes a comentar as respostas dos demais grupos SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 39 Mulheres g nero e governo local Igualdade de g nero e participa o no governo local A participa o igual de mulheres e homens no processo de tomada de decis o o governo local crucial para garantir que 1 quaisquer decis es tomadas e dota es de verbas sejam relevantes para as condi es de vida e as necessidades das mulheres e dos homens do munic pio 2 exista igualdade na presta o de servi os e no planejamento e 3 as verbas municipais n o sejam gastas somente de forma eficaz e eficiente mas tamb m para atender aos mais pobres Esta uma das motiva es para o envolvimento das mulheres nos governos locais Frequentemente a l gica de sua mobiliza o envolve a responsabilidade do governo local perante as mulheres e particularmente as mulheres pobres das comunidades marginalizadas cujas prioridades n o v m sendo inclu das nas pol ticas e nos or amentos municipais Para influenciar a tomada de decis es necess rio uma massa cr tica feminina em posi es estrat gicas Estrat gias das mulheres para a promo o da igualdade de g nero na governan a local As pesquisas sobre a mobiliza o das mulheres em prol de um maior envolvimento nas tomadas de decis o em n vel municipal indicam que
124. e documentos publicados recentemente e de recursos sobre a quest o das mulheres g nero e governan a local H v rios anos o UN Habitat vem publicando materiais de capacita o inovadores a fim de promover uma governan a local democr tica contendo uma gama de quest es essenciais como lideran a do governo financiamento parcerias desenvolvimento econ mico local transpar ncia e responsabilidade como tamb m habita o No entanto uma parte desta literatura deixa a desejar em termos da integra o da consci ncia de g nero e da an lise de diversidade Al m disto os usu rios desses materiais n o receberam a orienta o necess ria para integrar o enfoque de g nero em seus programas de treinamento do governo local Este manual foi elaborado para atender a essa necessidade e fornecer recursos de g nero e exerc cios de capacita o a fim de complementar os materiais de treinamento j publicados pelo UN Habitat Isto um manual N o se trata de um manual de treinamento convencional e n o deve ser usado como tal Este recurso foi elaborado para ser usado de forma flex vel e com base nas necessidades dos usu rios Voc vai precisar se envolver com ele e explorar aquilo que ele tem a oferecer Este manual abrange um leque bastante amplo de quest es ligadas s mulheres ao g nero e ao governo local no mundo industrializado nos pa ses emergentes e em desenvolvimento No hemisf rio norte s vezes as mulheres parecem
125. e os minist rios e munic pios atendam s necessidades e prioridades de seus eleitores 3 Assegurar que sejam implementadas pol ticas com as respectivas dota es or ament rias e 4 Ajudar com a ratifica o de conven es internacionais e leis nacionais como as que tratam da igualdade e equidade de g nero redu o da pobreza e sustentabilidade urbana Isto demonstra que as iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero d o aos governos locais ferramentas eficazes para a promo o de servi os justos relevantes e eficientes Ferramentas para as iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero As iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero s o os sistemas de lan amento e implementa o mais f cil Por m vale a pena o esfor o j que seus resultados e impactos podem ser significativos permitindo mudan as estruturais De acordo com Diane Elson especialista internacional em g nero e economia as ferramentas de an lise dessas iniciativas possuem uma variedade de fun es e usos Resumindo essas ferramentas promovem o seguinte Apostila Ferramentas para as iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero Ferramenta 1 Avalia o de pol tica com consci ncia de g nero dos gastos p blicos por setor Esta ferramenta avalia as pol ticas que est o por tr s dos gastos or ament rios e identifica os poss veis impactos sobre homens e mulheres A an lise pergunta De que man
126. e pol ticos livres de qualquer tipo de discrimina o Combate e erradica o da discrimina o sexual L Fornecimento de servi os acess veis a todos os Londrinos Abra ar a diversidade londrina como uma fonte de poder e oportunidades para a metr pole Tratar da quest o de igualdade de g nero junto com as demais pol ticas da prefeitura T Garantir que os funcion rios municipais reflitam a diversidade da popula o londrina e encorajar pr ticas de emprego exemplares em toda a cidade incluindo igualdade de remunera o Al m disto o papel do GLA melhorar a vida dos londrinos O Sistema de Igualdade de G nero Gender Equality System GES a nossa declara o p blica de como pretendemos melhorar as vidas de mulheres meninas londrinas nos comprometendo a ser modelo de melhores pr ticas de igualdade em tudo o que fizermos Embora a legisla o Equalities Act tenha sido adotada somente em 2006 o GLA adotou o Sistema de Igualdade de G nero antes em 2003 com as seguintes proposi es 1 M todos usados para promover a igualdade entre mulheres e homens e para combater a discriminac o de g nero 11 Trabalho j realizado para a promo o da igualdade de g nero e seus resultados 1 Prioridades de a o para o pr ximo ano O primeiro GES foi desenvolvido junto com as organiza es de mulheres e lan ado durante um evento denominado mulher capital em 2003 As reas prio
127. e sua import ncia como cuidadores e provedores Alguns grupos organizam dan as no Dia da Amizade Valentine s Day a fim de divulgar uma mensagem sobre relacionamentos saud veis A cada ano a WRC encoraja homens e meninos a usarem o la o branco durante uma ou duas semanas a partir do dia 25 de novembro Dia Internacional para a Erradica o da Viol ncia Contra as Mulheres No Canad elas s o usadas at o dia 6 de dezembro que o anivers rio do massacre de Montreal como tamb m o Dia Nacional do Canad para a Mem ria e o Combate Viol ncia contra as Mulheres A WRC trabalha tamb m com grupos de homens ao redor do mundo sobre as quest es da viol ncia contra as mulheres igualdade e equidade de g nero Adaptado de The White Ribbon Campaign http www whiteribbon ca Exerc cio 25 Viol ncia contra as mulheres na cidade Nota ao facilitador Ensinar ou discutir sobre viol ncia contra as mulheres sempre dif cil tanto para os participantes do sexo feminino como do masculino Essas discuss es provocam emo es fortes e bem diferentes em ambos os g neros Algumas vezes os homens ficam na defensiva e isto pode transtornar a sess o Para algumas mulheres a quest o pode desencadear lembran as reprimidas e provocar choro As mulheres podem vivenciar um tipo de dist rbio p s traum tico conhecido como S ndrome do Trauma do Estupro e precisar da ajuda de um psic logo ou conselheiro qualificado Se voc conhec
128. ectiva de g nero s o importantes para atingir a igualdade entre mulheres e homens na frica do Sul O livro pode ser solicitado IDASA frica do Sul http www idasa org za m_main php view 7 Hurt Karen e Debbie Budlender 2002 Money Matters 2 Women and the Local Government Budget Mulheres e Or amento do Governo Este livro mostra como os or amentos municipais locais afetam economicamente os pobres com base na receita e nas despesas de cinco munic pios Cada cap tulo analisa um or amento e faz perguntas sobre a presta o de servi os os tipos de gastos priorit rios e o impacto da receita e dos gastos nas mulheres O livro pode ser solicitado IDASA frica do Sul http www idasa org za m_main php view 7 Minist rio de G nero Trabalho e Desenvolvimento Social Governo da Uganda 2005 Gender Budgeting Guidelines and Analytical Tools for Lower Local Governments Diretrizes para Orcamento com Perspectiva de G nero e Ferramentas Anal ticas para Inst ncias Inferiores de Governo Primeira Edi o Uganda Estas diretrizes foram desenvolvidas para tratar das defici ncias atuais no or amento com perspectiva de g nero na Uganda Elas permitem aos stakeholders ter acesso a ferramentas e metodologia necess ria para preparar or amentos com base em g nero durante os processos de planejamento e or amento para que os or amentos de fato atendam s necessidades e aos interesses das mulheres e dos homens meninas e menin
129. edir o uso de linguagem degradante ou que constranja os outros participantes Uma linguagem inclusiva vai encorajar mulheres e homens a participarem mais ativamente da oficina Acessibilidade Assegure que o local ou sala da oficina bem como o uso de aux lios visuais de udio ou outras ferramentas e m todos sejam de f cil acesso para os homens e mulheres portadores de necessidades especiais Os participantes devem ter condi es de ver ouvir e ler com facilidade e de se mover sem dificuldades Estere tipos Seus exemplos e refer ncias n o podem indicar por exemplo que cargos e fun es de ger ncia ou de poder sejam sempre ocupados por homens Evite estere tipos ou discrimina es ling sticas que coloquem homens e mulheres numa categoria superior ou inferior G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES S porque algu m pobre financeiramente isto n o quer dizer que a pessoa seja analfabeta ou ignorante N o pressuponha que todos os participantes sejam heterossexuais ou que todas as mulheres estejam procurando namorados ou maridos e os homens namoradas ou esposas Muitas vezes os participantes v o ter identidades transversais Uma mulher pode ser pobre e de uma comunidade minorit ria e consequentemente sujeita a v rios tipos de discrimina o importante que os materiais da oficina reflitam essa complexidade Facilita o Assegure que todos os participa
130. eempobrecidos Ao preparar um plano de DEL importanteincluir aspectos de igualdade de g nero Isto pode ser feito reduzindo os n veis de risco necess rio ou tomando medidas para aumentar a auto estima dos grupos marginalizados O primeiro pode ser feito por exemplo facilitando a organiza o de cooperativas de compras para que cada participante precise investir menos dinheiro Como segunda medida em favor da igualdade de g nero pode se por exemplo desenvolver um programa passo a passo de capacita o em neg cios para mulheres e homens Os pequenos empr stimos ou ag ncias de micro cr dito s o uma forma de caminhar passo a passo em dire o aos neg cios Essas medidas s o compensadoras porque elas encorajam o desenvolvimento econ mico de baixo para cima e eventualmente aumentam a renda do governo a partir de taxas e servi os 39 UNCHS Habitat 2000 Policy paper on Women and Urban Governance UNCHS Documento de pol tica e Governan a Urbana UNCHS Pp 4 Dispon vel em http www unhabitat org list asp typeid 348catid 259 40 Moser C 1996 Confronting Crisis A Comparative Study of Household Responses to Poverty and Vulnerability in Four Poor Urban Communities World Bank Environmentally Sustainable Development Studies Monograph Series SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 101 Muitas ONGs j lan aram esquemas de micro cr dito entretanto os governos locais possuem um ambiente de apoio ao crescimento de
131. eiras as pol ticas e suas respectivas dota es de verbas podem reduzir ou aumentar a igualdade de g nero Ferramenta 2 Avalia o de benefici rios da presta o de servi os p blicos e prioridades or ament rias discriminada por g nero continua 28 Adapted from Elson Diane January 2002 Integrating Gender into Government Budgets within a Context of Economic Reform in Gender Budgets Make Cents Understanding Gender Responsive Budgets Debbie Budlender Diane Elson Guy Hewitt and Tanni Mukhopadhyay Commonwealth Secretariat London U K Elson Diane 1999 Gender Budget Initiative Gender and Youth Affairs Division Background Papers Commonwealth Secretariat London SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 83 84 Continua o Esta ferramenta coleta e analisa as opini es de mulheres e homens sobre o grau em que a atual presta o de servi os p blicos atende s necessidades e como os padr es atuais de gastos p blicos combinam com suas prioridades A avalia o de benefici rios um canal atrav s dos quais as vozes dos cidad os homens e mulheres podem ser ouvidas Nesses exerc cios os benefici rios dos servi os p blicos reais ou em potencial s o solicitados a avaliar como os gastos p blicos atendem s suas necessidades Isto pode ser feito atrav s de pesquisas de opini o pesquisas de atitudes discuss es em grupo ou entrevistas As perguntas enfatizam as prioridades gerais
132. el Essas caracter sticas dos homens e mulheres s o naturais S o biol gicas Como n s adquirimos essas caracter sticas Elas n o s o constru das socialmente D aos participantes as seguintes defini es de sexo e g nero ou escreva as antes da oficina para que todos possam v las G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES G nero refere se s interpreta es e valores sociais dados a mulheres homens meninos e meninas Mais especificamente refere se maneira como os comportamentos e identidades s o determinados atrav s do processo de socializa o Os pap is e expectativas das mulheres e dos homens geralmente s o desiguais em termos de for a e controle sobre a tomada de decis es bens e liberdade de a o Eles s o espec ficos em rela o s diferentes culturas e mudam com o tempo Sexo refere se s diferen as biol gicas entre mulheres e homens Explique as caracter sticas de g nero O que voc precisa mostrar aqui que no exerc cio os participantes definiram a diferen a entre sexo e g nero Grande parte daquilo que n s definimos s o caracter sticas que constru mos socialmente G nero como referencial para an lise possui as cinco caracter sticas seguintes RELACIONAL relacional porque n o se refere a homens e mulheres isoladamente mas rela o entre eles e forma como essas rela es s o socialmente constru das HIER RQUICO G nero
133. ela es ntimas uma das principais causas de morte e de defici ncia entre as mulheres de 16 a 44 anos de idade Um estudo da Organiza o Mundial de Sa de em doze pa ses Bangladesh Brasil Eti pia Jap o Peru Nam bia Samoa S rvia e Montenegro Tail ndia e Tanz nia demonstrou que de 25 a 60 das mulheres estavam sujeitas viol ncia nas rela es ntimas Em v rios sites espec ficos da internet mais de 20 das mulheres tamb m relataram viol ncia por parte de homens que n o eram seus parceiros mais frequentemente pais ou outros parentes do sexo masculino ou feminino Os efeitos da viol ncia sobre a sa de das mulheres s o consider veis As mulheres que sofreram viol ncia geralmente relatam mais problemas de sa de do que as que nunca passaram por esse tipo de situa o A viol ncia f sica est intimamente associada a ferimentos debilitantes O fato mais preocupante que as mulheres que sofreram viol ncia praticada por um parceiro geralmente j tiveram mais probabilidade de pensar em suic dio do que as que nunca sofreram abuso Al m disto entre todas as mulheres que j pensaram em suic dio as v timas de viol ncia tamb m estavam entre as que mais haviam tentado suic dio Toda essa viol ncia tem custos econ micos elevados para a sociedade Uma enorme quantidade de dinheiro que poderia ser usada para fins mais nobres est sendo gasta para tratar dos efeitos da viol ncia S
134. em a ser mais pobres do que os homens elas podem n o ter condi es de usar o transporte p blico para irem s reuni es O governo local vai subsidiar as passagens de nibus ou vai oferecer transporte gratuito para que as mulheres possam ir s reuni es com seguran a Dependendo da sua vila ou cidade as mulheres podem ser analfabetas Em alguns pa ses as mulheres s o retiradas da escola bem cedo e seu n vel de educa o muito baixo Quando apresentar informa es nas reuni es voc precisa levar em considera o os homens e mulheres analfabetos E as pessoas com necessidades especiais As consultas ou reuni es incluem algu m para cuidar das crian as Em algumas situa es os homens n o permitem que as mulheres participem das reuni es Voc j conversou com os homens da comunidade sobre a import ncia da participa o das mulheres nos assuntos municipais SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 49 50 Perguntas para reflex o p blicas ou reuni es participar da governan a local O Entre os elementos acima quais deles s o levados em considera o em suas consultas A Voc consegue pensar em outros fatores que poderiam incentivar mais mulheres a Estudo de caso Participa o de g nero na vida local da Uni o Europ ia A Carta Europ ia de 2006 para a Igualdade de Homens e mulheres na Vida local declara o seguinte 2 O signat rio reconhece que entre suas v rias compet ncias
135. ema Como voc vai lidar com ele Exerc cio B o segundo dia de um treinamento de uma semana sobre governan a inclusiva e eficaz para as autoridades do munic pio Voc apenas come ou uma sess o da oficina sobre viol ncia contra mulheres H um rumor na sala e alguns participantes come am a falar entre si atrapalhando os outros Ent o um homem fica de p e pergunta O que a viol ncia contra a mulher tem a ver com o governo municipal Trata se de uma quest o G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES particular entre um homem e sua mulher Acho que podemos passar para algum assunto mais importante Na sua opini o qual o problema Como voc vai lidar com ele Exerc cio C A partir das experi ncias mencionadas nos Exerc cios para Reflex o acima identifique poss veis dicas ou princ pios para os capacitadores que precisam lidar com conflitos e rea es emocionais durante as sess es de treinamento sobre g nero Exerc cio D Segue abaixo uma maneira bastante til de minimizar conflitos e criar um ambiente de respeito m tuo durante a oficina O exerc cio pode ser conduzido por voc como facilitador e apresentado ao grupo como parte de um c digo de conduta ou princ pios de participa o para os membros da oficina Voc deve apresentar os pontos e assegurar que os participantes concordem antes de utilizar essas normas ou princ pio
136. end ncia econ mica Sem esses direitos as mulheres s conseguem ter acesso aos recursos atrav s de seus parceiros Em termos de pol ticas uma das principais raz es da marginaliza o das mulheres em rela o ao direito de propriedade s o as pol ticas fundi rias de cima G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES para baixo representando determinados interesses com uma participa o limitada das mulheres incluindo as mulheres pobres na governan a dos terrenos urbanos Esta realidade possui s rias repercuss es para qualquer estrat gia de redu o da pobreza ou de desenvolvimento econ mico dos governos locais e nacionais A an lise de g nero deve ser retratada de forma proeminente em qualquer estrat gia de redu o de pobreza no entanto muito poucos Documentos Estrat gicos sobre a Redu o da Pobreza Poverty Reduction Strategy Papers PRSPs d o aten o suficiente aos direitos das mulheres terra propriedade e moradia Est cada vez mais bvio que necess rio uma boa governan a urbana para se atingir todo o impacto e os resultados desejados dos programas de garantia de moradia e com eles o bem estar econ mico social e pol tico de todos os moradores tanto homens como mulheres H muito para se fazer a fim de assegurar abordagens com enfoque de g nero para os direitos das mulheres propriedade com base na elimina o das barreiras e a o afirmativa Governos locais
137. entos chave para atacar os diversos tipos de desigualdade social e econ mica que infestam a regi o e que continuam excluindo enormes parcelas da popula o de seus direitos e da participa o cidad Acessado em fevereiro de 2007 http www kit nl smartsite shtml id SINGLEPUBLICATION amp ItemID 1828 Mukhopadhyay Maitrayee e Shamim Meer 2004 Creating Voice and Carving Space re defining governance from a gender perspective Criando Voz e Entalhando Espa o redefinindo a governan a a partir de uma perspectiva de g nero Royal Tropical Institute KIT Desenvolvendo Pol ticas e Pr ticas Holanda Contrastando com a vis o predominante da governan a como uma s rie de interven es t cnicas para melhorar a funcionalidade do Estado este livro v a governan a como um processo pol tico Ele pesquisa como as mulheres dos grupos marginalizados podem reivindicar sua participa o na governan a e responsabilizar as institui es por seus interesses e direitos O livro baseia se em pesquisa feita em oito pa ses em duas regi es frica do Sul e sul da sia por dezesseis organiza es da sociedade civil Ele traz insights sobre o papel das organiza es da sociedade civil na representa o dos interesses das mulheres como facilitadoras para que as mulheres marginalizadas possam desenvolver estrat gias m todos e ferramentas para que suas vozes sejam ouvidas pelas institui es garantindo seu envolvimento na formula o e imp
138. envolvimento e administrado UNDP Bureau for Development of Policy BDP Esta vers o do manual tem como foco a Europa Central e Oriental e a regi o CIS Acesso em julho de 2007 http www gender budgets org content view 273 155 Budlender Debbie Diane Elson Guy Hewitt e Tanni Mukhopadhyay 2002 Gender Budgets Make Cents Understanding Gender Responsive Budgets Entendendo Or amentos com Perspectiva de G nero Londres Commonwealth Secretariat Esta publica o traz uma compreens o abrangente sobre as iniciativas de OPG de grande valor para governos ONGs doadores e outras ag ncias que buscam integrar uma an lise de g nero s pol ticas de gastos p blicos e or amentos Dividida em quatro se es o livro oferece uma base conceitual e te rica tra a a evolu o das iniciativas nesta rea avaliar o papel dos diferentes stakeholders e destaca as li es aprendidas at o momento Acesso em novembro de 2006 http publications thecommonwealth org publications html DynaLink cat_id 33 category_details asp Budlender Debbie e Rhonda Sharp with Kerri Allen 1998 How to do a gender sensitive budget analysis Contemporary research and practice Como fazer uma an lise de or amento com perspectiva de g nero Pesquisa e Pr tica Contempor nea Canberra AusAID e Londres Commonwealth Secretariat Este documento analisa dados de pa ses que j possuem or amentos com perspectiva de g nero e outros que devem implement los
139. equerido 2 horas 10 Adaptado de Organiza o Pan Americana de Sa de 1997 Oficina sobre G nero Sa de e Desenvolvimento Guia do Facilitador 11 Adaptado de DFID 1999 Treinamento sobre G nero SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 27 Processo 1 Fazer uma tempestade de id ias sobre a compreens o dos termos sexo e g nero Escreva todas as respostas em folhas de flip chart para que todos possam ver Diga aos participantes que voc voltar s respostas depois do exerc cio no grupo pequeno Ent o divida os participantes em pequenos grupos de 3 a 4 pessoas Pe a a cada grupo para designar um secret rio para represent los diante da plen ria 2 Nos grupos pequenos os participantes v o discutir as quatro perguntas seguintes A medida que voc s foram crescendo o que foi que moldou o comportamento que se esperava de voc s como meninos meninas mulheres homens Podem citar exemplos espec ficos Pensem sobre os seus av s As pessoas da gera o de voc s t m expectativas e experi ncias diferentes sobre as suas responsabilidades e valores de g nero Existem diferen as nos pap is e expectativas de g nero entre a gera o dos seus av s e a de voc s Favor fazer uma lista Existem diferen as entre a gera o de seus filhos e a de voc s em termos de valores e expectativas de g nero Quais s o Favor identific las Que fatores provocaram as mudan as nas sucessivas gera es
140. er algum Grupo de Apoio abrigo para mulheres organiza es de aconselhamento ou assistentes sociais do governo recomenda se um contato antes da sess o Explique que voc est conduzindo uma oficina sobre a viol ncia com base em g nero e pe a que enviem um SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 97 conselheiro para ajudar durante a oficina Se n o conseguir procure alguns n meros de telefones dessas organiza es Ao iniciar a oficina coloque a lista com os n meros na parede para que todos possam ver e tente conseguir um telefone que voc possa utilizar no local da oficina Explique aos participantes que voc convidou um conselheiro qualificado para a oficina ou que trouxe a lista com alguns telefones para as pessoas que desejarem anotar Objetivos Compreender a natureza e as dimens es da viol ncia contra as mulheres Identificar alguns passos b sicos para que os governos locais possam ajudar s v timas desse tipo de viol ncia Tempo requerido 1 30 2 00 horas Processo 1 Divida os participantes em dois grupos um de homens e um de mulheres 2 Cada grupo dever escolher um participante para fazer as anota es na folha de flip chart para apresentar na plen ria 3 Informar aos participantes que eles ter o 45 minutos para responder s 3 perguntas seguintes Com que fregii ncia ocorre viol ncia contra as mulheres em sua cidade em espa os p blicos e particulares Qu
141. er and Local Government G nero e Governo Local Ver Checklist para uma Pol tica de G nero e Base para a Estrat gia e o Plano de Ac o Acessado em novembro de 2006 http www genderlinks org za page php p_id 65 Comiss o Huairou e UN Habitat 2004 Local to Local Dialogue A Grassroots Women s Perspective on Good Governance Perspectiva Comunit ria das Mulheres sobre Boa Governan a Acessado em novembro de 2006 http www huairou org assets download UrbanGov Toolkit L2L pdf Institute of Local Government Studies 2006 Training Manual for Preparing Women for Participation in the Metropolitan Municipal and District Assemblies Manual de Treinamento para o Preparo de Mulheres para Participa o em Assembl ias Metropolitanas Municipais e Distritais Instituto de Estudos sobre Governo Local com o patroc nio do Minist rio da Mulher e da Crian a em colabora o com v rios parceiros Gana junho Mukhopadhyay Maitrayee e Franz Wong Eds 2007 Revisiting gender training the making and remaking of gender knowledge Revisitando o Treinamento de G nero constru o de conhecimento sobre g nero Manual Global Acesso em mar o de 2007 http www kit nl smartsite shtml id 9526 amp ItemID 2074 amp ch FAB Oxfam UK Poverty Programme 2004 See both sides A practical guide to gender analysis for quality service delivery Guia Pr tico para an lise de g nero para a presta o de servi os de qualidade Oxford Ingla
142. eres e homens e s diferentes fun es de cada um Para que isto aconte a necess rio haver a es espec ficas ou discrimina o positiva Igualdade de g neros significa mais do que equil brio de g neros ou seja n meros iguais de mulheres e homens nas C maras de Vereadores ou nos Comit s Municipais embora isto seja muit ssimo importante significa capacidade dos indiv duos de participar como cidad os iguais Promover igualdade de g neros n o significa necessariamente tratar mulheres e homens da mesma maneira a que entra a equidade de g nero Equidade de g nero refere se ao processo de promo o de justi a para mulheres e homens O alvo da equidade de g nero vai al m da igualdade de oportunidades pois exige transforma o A equidade de g nero reconhece que podem ser necess rias medidas diferentes para mulheres e homens onde a eles possam refletir suas diferentes necessidades e prioridades ou b sua situa o atual significa que alguns grupos de mulheres ou de homens precisam de medidas de apoio a fim de garantir que todos estejam no mesmo p de igualdade Isto pode exigir a es espec ficas para promover igualdade de oportunidades para mulheres e mulheres ou homens e homens ou mulheres e homens Por exemplo equidade implica em fazer uma avalia o imparcial das pol ticas de pessoal e de emprego ou mesmo nos cronogramas de trabalho a fim de levar em considera o as fun es reprodutivas das
143. es espec ficas das mulheres em casa e como a participa o dos homens nos trabalhos dom sticos pode dar s mulheres mais tempo para se envolverem nas atividades de lideran a Como as comunidades podem apoiar a participa o das mulheres na lideran a e na governan a em n vel local O que pode ser feito para mudar as atitudes negativas das pessoas tanto as mulheres como os homens em rela o lideran a das mulheres 6 Incentive o grupo a identificar estrat gias para promover as mulheres s posi es de lideran a no governo local G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Parte C Medidas estrat gias para promover a participa o das mulheres na governan a e na lideran a Z Discuta as provid ncias que podem promover a participa o das mulheres Podem ser medidas ou pol ticas constitucionais Caso elas n o estejam em vigor use alguns termos do CEDAW os objetivos estrat gicos da Plataforma de A o de Pequim ou as plataformas de a o regionais ou nacionais para o progresso das mulheres Escolha algumas medidas ou estrat gias para a promo o das mulheres na governan a e na tomada de decis es Explique as e deixe que o grupo discuta como elas podem ser implementadas em n vel comunit rio Incentive o grupo a discutir como a comunidade pode apoiar a participa o das mulheres na lideran a e na governan a em n vel local O que pode ser feito para mudar a at
144. es falta criatividade No estudo de caso abaixo as mulheres de Dakar Senegal demonstram uma criatividade enorme com resultados compensadores 102 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Estudo de caso Doole Dakar Senegal Doole uma rede de moeda local desenvolvida por um pequeno grupo de mulheres de Dakar Batizada com o nome da moeda local o Bon d change opera agora em v rios distritos de Dakar e em v rias outras comunidades do pa s Os membros desta rede utilizam uma moeda para trocas dentro da associa o valorizada em horas de trabalho que correspondem ao franco da frica Ocidental CFA e ao d lar americano o bon permite a elas o seguinte 1 Estudar na Universidade Popular Doole onde os membros podem fazer cursos de alfabetizac o franc s ingl s processamento de dados e gest o de neg cios e 1 Trabalhar em hortas comunit rias e outros projetos da comunidade e receber da associa o em unidades da moeda local A rede tem crescido rapidamente e j atingiu mais de 600 membros o grupo est pensando em desenvolver um programa de sa de para A Comprar v rios bens e servi os frutas seus membros vegetais peixes carnes roupas etc em mercados mensais e em uma loja especial chamada Doole Boutique 1 Compra de bens e servi os de outros membros da rede inclusive produtos e servicos de eletricidade educac o bordados e carpintaria Mais informa
145. es necess rias bem como os recursos adicionais para voc se preparar No entanto recomendamos que fa a um curso sobre g nero pois ser uma experi ncia especial A se o Oficinas de Treinamento sobre Diretrizes para a Consci ncia de G nero abaixo uma leitura obrigat ria antes de voc embarcar em qualquer oficina de conscientiza o sobre g nero Se voc est planejando dar um treinamento sobre quest es de g nero pela primeira vez recomendamos que dois facilitadores conduzam a oficina juntos Idealmente deveria ser um homem e uma mulher Trabalhar com uma equipe mista uma excelente id ia em um treinamento sobre g nero A co facilita o em uma oficina de conscientiza o sobre g nero oferece oportunidades singulares para compartilhar o trabalho e explorar os estere tipos de g nero junto aos participantes como tamb m entre os facilitadores Sup e se que na maioria dos casos o facilitador ir realizar o treinamento sobre consci ncia de g nero em grupos que incluem tanto mulheres como homens Os exerc cios do manual foram preparados para esse tipo de grupo Nos casos em que os exerc cios forem espec ficos para grupos s de mulheres ou s de homens isto estar claramente identificado no manual G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Todos os exerc cios v m com uma indica o aproximada de sua dura o com base em pequenos grupos de at 20 pessoas Caso voc traba
146. espec ficas para os homens e mulheres para a presta o de servi os p blicos em mbito municipal como transporte educa o gest o de res duos s lidos e l quidos meio ambiente e parques Pe a que eles relacionem todas as prioridades por g nero antes de come arem a discutir as implica es para a presta o de servi os municipais c Usando a tabela abaixo pergunte o que se pode fazer para melhorar os servi os para as mulheres e os homens Recomenda es para um transporte com perspectiva de g nero ER MO 5 Cada grupo pequeno apresenta o seu trabalho plen ria Pe a aos participantes para comentarem e darem um feedback Perguntas para reflex o A O que voc aprendeu com este exerc cio O Alguma coisa surpreendeu voc A Quais as consegii ncias da n o presta o de servi os com inclus o de g nero O Identifique algo novo que voc aprendeu hoje O Identifique uma rea que pode ser alterada em seus servi os municipais com base no que voc aprendeu hoje Exerc cio 20 Debate na c mara municipal rodovias ou gua Objetivos Compreender os servi os do governo municipal a partir de uma perspectiva de g nero Conscientiza o do v nculo entre a igualdade de g nero e a presta o de servi os Compreender que a presta o de servi os tamb m pode exigir habilidades de negocia o media o e resolu o de conflitos 78 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREIN
147. ess Vancouver Canada Kuruhiira Godfrey e Metuseera Ajuna Akiiki 2002 Achievements and Challenges of Women in Local Governments Conquistas e Desafios das Mulheres nos Governos Locais Documento apresentado no Congresso Mundial das Mulheres de 2002 organizado pelo Departamento de Estudos de G nero e Desenvolvimento Makerere University 21 26 de julho Lowe Morna Colleen 2004 Ringing Up the Changes Gender in Southern African Politics G nero na Pol tica da Africa do Sul V nculos de G nero Africa do Sul Patrocinado pela Fundac o Mott e pela Fundac o da Uni o Europ ia para os Direitos Humanos Lowe Morna Colleen and Susan Tolmay eds 2007 At the Coalface Gender and Local Government in Southern Africa G nero e Governo Local na frica do Sul Gender Links Joanesburgo frica do Sul Para consulta sobre compras http www genderlinks org za page php p_id 348 Francis Annie com Susana Chekani 2005 Why Women Succeed in Local Politics The Role of the Informal in Influencing Women s Access to Leadership Positions in Tanz nia Por que as Mulheres S o Bem Sucedidas na Pol tica Local O Papel do Informal no Acesso das Mulheres a Posi es de Lideran a na Tanz nia Trabalho apresentado na Confer ncia G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Europ ia de Estudos Africanos organizada pelo Grupo frica Europa para Estudos Interdisciplinares Londres 29 Junho a 2 de Julho Murphy M
148. esta o de servicos Oxford Inglaterra Acesso em novembro de 2006 http www oxfamgb org ukpp seebothsides Spitzner Meike e Gabriele Zauke 2003 Evaluation of the Involvement of Women in Transport Science Traffic Planning and Mobility Politics in the Past and the Present Avaliac o do Envolvimento das Mulheres na Ci ncia dos Transportes Planejamento de Tr fego e Pol tica de Mobilidade no Passado e no Presente Acesso em novembro de 2006 http www cityshelter org 13_mobil 4 20bilanz meike spitzner doc Spitzner Meike 2006 Women at the Crossroads with Transportation the Environment and the Economy Mulheres nas Encruzilhadas entre Transporte Meio Ambiente e Economia in Women and Environments International Magazine No 70 71 Spring Summer Pp 31 34 UNDP Banco Mundial Programa de gua e Saneamento DFID e Mahila Housing SEWA Trust sem data Credit Connection Meeting the Infrastructure Needs of the Informal Sector through Microfinance in Urban India Conex o de Cr dito Atendendo as Necessidades de Infra Estrutura do Setor Informal atrav s de Micro financas na ndia Urbana Banco Mundial on line Guia de Recursos sobre G nero e Transportes Acesso em novembro de 2006 http www4 worldbank org afr ssatp Resources HTML Gender RG index html Zeleke Befekadu 2003 Gender Considerations in Urban Service Delivery and Poverty Reduction Africa Local Government Action Forum AFGAF III Considera es sobre
149. estados pelos pr prios munic pios Por exemplo cada vez mais s o as mulheres que usam os transportes p blicos e n o os homens Al m disso geralmente as mulheres viajam com crian as e com idosos e o design dos transportes precisa levar isto em conta tamb m Naturalmente as necessidades de transporte das crian as e idosos s o leg timas No que tange ao design e ao financiamento das moradias preciso levar em conta o n mero cada vez maior de fam lias chefiadas por mulheres em todos os n veis da receita Geralmente essas fam lias s o mais pobres do que aquelas onde o casal trabalha ou os outros membros tamb m trabalham Al m disto o design das moradias deve ser baseado nas formas como as mulheres e crian as usam suas casas combinando as necessidades de privacidade com a possibilidade de vigiar as crian as e cozinhar ao mesmo tempo O design deve tamb m incluir aspectos que facilitam a mobilidade dos idosos e portadores de necessidades especiais dentro de casa j que normalmente eles s o cuidados por mulheres Os exemplos dados acima s o apenas uma forma de ver as maneiras diferentes como mulheres e homens utilizam os ambientes urbanos e dom sticos Eles esclarecem tamb m porque uma an lise de g nero dos servi os e da infra estrutura municipal s o elementos chave n o apenas para a presta o de servi os urbanos relevantes e eficazes que beneficiar o todos os moradores mas tamb m para a redu o da pobreza urbana F
150. estar mais perto da igualdade percebe se tamb m que as quest es de direitos da mulher e igualdade e equidade de g nero j foram tratadas substancialmente e que tem havido um grande progresso em busca da igualdade entre mulheres e homens na esfera pessoal e tamb m nas esferas p blicas Embora isto seja mais ou menos verdade a realidade varia bastante dependendo dos contextos s cio cultural econ mico e pol tico do pa s em quest o Isto n o ocorre em todos os aspectos da sociedade muito menos quando se trata de quest es de governan a local direitos da mulher e igualdade de g nero 8 Verhttp www unhabitat org content asp typeid 19 amp catid 533 amp cid 4471 Accessado em 30 07 2007 SE O 1 PORQUE ESSE MANUAL A discrimina o de g nero passa por todos os tipos de fatores de discrimina o social como idade ra a casta etnia classe e religi o No entanto a discrimina o de g nero tamb m mediada por essas rela es sociais preciso trabalhar muito para a cria o de centros urbanos e munic pios democr ticos onde exista inclus o de g nero tanto nos pa ses industrializados como nos emergentes e em desenvolvimento O compromisso dos governos e comunidades locais pode fazer com que isto aconte a Nos ltimos anos houve tamb m um crescimento no n mero de iniciativas redes e parcerias para a o pesquisa sobre mulheres g nero e governan a local em reas urbanas tanto no hemisf rio sul como no norte
151. este tipo de treinamento inclui an lise de planejamento com enfoque de g nero as mulheres eleitas para cargos de governo tiveram mais condi es de exercer uma lideran a e priorizar as quest es femininas nas delibera es e or amentos dos governos locais As governantes eleitas devem se manter articuladas s organiza es de mulheres e da sociedade civil em busca de apoio consultoria pesquisa planejamento estrat gico e tamb m para sobreviverem em ambientes dominados pelos homens onde nem sempre elas v o encontrar apoio podendo at mesmo ser hostilizadas A chegada dos grupos de lideran a feminina no governo ou nas prefeituras foi um passo positivo para a auto organiza o e o processo de interven o nas legisla es nacionais e sub nacionais expandindo o espa o de tomada de decis o pol tica das mulheres apoiando outras mulheres na busca de cargos pol ticos e colocando as prioridades das mulheres dos pobres das comunidades marginalizadas e do meio ambiente na agenda nacional G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES WU Ado o de declara es cartas e planos de a o voltados para as mulheres na governan a local a fim de orientar pol ticas e programas em todos os n veis Uma parte importante do trabalho focado na igualdade de g nero no governo local tem buscado assegurar que as mulheres sejam plenamente representadas nos conselhos municipais e em todos os n veis de tomada de dec
152. etodol gica para la incorporaci n de la perspectiva de g nero en las Agendas 21 Locales y los planes de urbanismo en Canarias ANEXO 129 130 Esta nueva herramienta que se plantea como un instrumento de f cil manejo din mico y flexible est dirigida a todos los interesados en las Agendas 21 y el planeamiento tales como responsables municipales personal t cnico y todos aquellos que quieren participar en los cambios y retos que conlleva una sociedad m s democr tica y equitativa Disponible en http www seg social es imserso documentacion accunivmunicipios pdf Espino Alma Ed Instrumentos para la Equidad de G nero Los acuerdos entre la Uni n Europea y el Mercosur y M xico 2001 CISCSA WIDE GEM UNIFEM UE Brujas B lgica Noviembre Tambi n Serie Sumarios de esta publicaci n en versi n biling e espa ol portugu s Fal Ana Ed 2002 Ciudades para varones y mujeres Herramientas para la acci n CISCSA UNIFEM Red Mujer y H bitat de Am rica Latina C rdoba Argentina Para adquisici n o canje contactarse con libreriamujeresOsion com Hinchey Trujillo Catalina Anne Loustau y Eguskiza Samos Aitziber 2005 Gu a Pr ctica Municipios en B squeda de Equidad Textos Beatriz Giobellina y Liliana Rainero UN Habitat Programa Regional de las Naciones Unidas para los Asentamientos Humanos CISCSA Coordinaci n Latinoam rica Red Mujer y H bitat Disponible en formato pdf http www unhabitat ro
153. exerc cios s o introdut rios e por si s eles n o fornecer o uma an lise de g nero completa Para uma an lise de g nero mais abrangente voc vai precisar explorar alguns dos referenciais anal ticos de g nero existentes como tamb m seus coment rios cr ticos Estas informa es s o vitais para que voc tenha sucesso ao desenvolver estrat gias programas e projetos piloto sobre igualdade de g nero Segue abaixo uma lista com alguns recursos que v o ajudar voc a explorar o tema Leitura Complementar March Candida Ines Smyth and Maitrayee Mukhopadhyay 1999 A Guide to Gender Analysis Frameworks Oxfam UK Miller Carol and Shahra Razavi 1998 Gender Analysis Alternative Paradigms http www sdnp org gender resources mono6 html UN INSTRAW Gender Research Methodologies http wvww un instraw org enfindex php opti on content stask blogcategorytid 1896Ttemid 252 Vainio Mattila Arja 1999 Navigating gender A framework and a tool for participatory development Finnish Ministry of Foreign Affairs Department for International Development Cooperation FINNIDA http www eldis org g0 display id 281456type Document Exerc cio 9 Um dia de 24 horas em um bairro de baixa renda e alta densidade demogr fica Objetivos Entender as diferentes responsabilidades e os tipos de trabalho pagos e n o pagos que s o feitos por mulheres homens meninos e meninas Avaliar as respectivas cargas de trabalho e a dura
154. extens o de pequenos empr stimos para os empreendedores que s o pobres demais para acessar os empr stimos banc rios tradicionais Sistemas de Moeda Local ou Moeda da Localidade s o umtipo de moeda paralela em reas onde existe um sistema de trocas de produtos e servi os locais esses sistemas utilizam uma moeda sem juros cuja circula o fica confinada quela rea geogr fica ou grupo social A moeda circula junto com a moeda nacional convencional do pa s Isto envolve atrair o investimento estrangeiro diretamente para a rea Uma vez criada a estrat gia de LED o alvo atrair investimentos relevantes para os valores da localidade O investimento interno mant m a poupan a local dentro da economia local Muitas vezes o dinheiro depositado em bancos que investem fora da rea ou os poupadores procuram oportunidades de investimento externas Os sindicatos de cr dito locais os cart es comunit rios de cr dito d bito e outras estrat gias de investimento podem ser desenvolvidos para reinvestir o dinheiro ganho localmente G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES A es de base ampla A o 28 Apoio ao setor informal A economia informal constitu da de atividades econ micas que n o s o registradas nem est o sujeitas a contatos licen as legisla o trabalhista ou impostos A economia informal muitas vezes contribui diretamente para a redu o da pobreza como meio de vid
155. g nero um m todo eficaz de promover igualdade que inclui tamb m o cruzamento entre g nero e outras rela es sociais como ra a etnia idade casta classe sexualidade linguagem habilidade defici ncia religi o etc Por exemplo a an lise de g nero pode ajudar a organizar dados e informa es em um munic pio de forma a reconhecer essas diferentes realidades para que os impactos de qualquer pol tica programa projeto ou atividade sobre toda a popula o urbana seja diagnosticado A an lise de g nero crucial para a tomada de decis o inclusiva e democr tica Um dos pr requisitos fundamentais para a an lise de g nero a coleta de dados discriminados por sexo Uma an lise de g nero em programas e institui es municipais essencial para se promover a integra o da perspectiva de g nero no governo local Este um desafio que vale a pena uma vez que a implementa o e consolida o de um governo local com enfoque de g nero ter como resultado uma nova dimens o de inclus o produtividade responsabilidade e uma melhor qualidade de vida na cidade Para as autoridades locais a an lise de g nero permite um diagn stico mais claro das favelas e facilita o desenvolvimento de esquemas de melhoramentos garantindo que os recursos sejam investidos de modo a beneficiar todos os moradores tanto mulheres quanto homens jovens e idosos e usados da forma mais produtiva e sustent vel A an lise de g nero tamb
156. g nero conjunta nos servi os e na organiza o A OPFSIN ap ia os pais no cuidado de seus filhos ap s separa es Historicamente a maioria dos clientes da OPFIN e usu rios dos servi os t m sido m es solteiras No entanto a rede tinha conhecimento de que entre os 15 mil pais separados que cuidavam dos filhos em sua rea de atua o em torno de 10 eram homens Ao mesmo tempo a OPFSIN percebeu que somente 1 de seus clientes era composto de homens A rede ent o lan ou um abrangente exerc cio de conscientiza o e an lise de g nero junto diretoria quadro de funcion rios volunt rios e usu rios dos servi os No pr ximo passo eles coletaram dados discriminados por sexo a fim de avaliar quantas mulheres e quantos homens utilizavam os servi os e que tipos de servi os eram utilizados por cada g nero Os resultados da an lise de g nero indicaram que os pais n o estavam usando os servi os da OPFSIN porque eles n o satisfaziam as suas necessidades Consultando os pais eles perceberam que a OPFSIN estava prestando servi os atrav s de um staff e de um grupo de volunt rios predominantemente feminino de forma a atender s necessidades das mulheres Os pais n o desejavam fazer uma visita tomar uma x cara de ch e achavam dif cil pedir conselhos Eles precisavam de um motivo para ir at o Centro Outras consultas e discuss es conduziram cria o de um centro de recursos com computadores e uma bibliote
157. g nero efetiva e resultaram na redistribui o dos recursos do espa o p blico em prol dos pedestres Reuni es de redes departamentais e consultas nos pr prios departamentos ajudaram a conscientizar os funcion rios municipais sobre as necessidades dos pedestres preparando o caminho para a implementa o Os instrumentos rec m desenvolvidos para enfatizar os fatores de g nero atrav s deste processo ap iam as decis es tomadas em favor da igualdade de g nero e d o transpar ncia ao planejamento e tomada de decis es Juntos esses instrumentos representam a maior contribui o para a qualidade em n vel administrativo e at o momento eles continuam servindo de base para a constru o design e redesign dos espa os p blicos em Viena Adaptado de http database bestpractices org bp display best practice php best practice id 1195ede comunica o com a Sra Elisabeth Irschik de Co ordination Office for Planning and Construction Geared to the Requirements of Daily Life and the Specific Needs of Women Vienna Perguntas para reflex o O seu plano oficial traz expl citas refer ncias s mulheres meninas e meninos mulheres jovens e homens portadores de necessidades especiais minorias etc no planejamento urbano O que ele diz especificamente Voc pode identificar e descrever uma quest o de planejamento que em sua administra o local se beneficiou atrav s da consulta s mulheres meninas ou men
158. g nero n o a mesma coisa que atingir a igualdade de g nero Equil brio de g nero diz respeito participa o quantitativa das mulheres e dos homens mas n o indica necessariamente a participa o qualitativa das mulheres e dos homens Por exemplo a participa o quantitativa de homens e mulheres em uma reuni o pode ser limitada em seu impacto caso eles n o participem ativamente nas discuss es Ter n meros iguais de homens e mulheres como funcion rios de uma organiza o pode ter pouco impacto sobre a igualdade de g nero caso eles estejam lotados em n veis hier rquicos diferentes da organiza o G nero Conjunto culturalmente espec fico de caracter sticas que identifica o comportamento social das mulheres e dos homens e o relacionamento entre eles Sendo assim g nero n o se refere apenas a mulheres ou homens mas rela o entre eles e a forma como esta rela o socialmente constru da Por se tratar de um termo relacional g nero deve incluir mulheres e homens Como os conceitos de classe ra a e etnia g nero uma ferramenta anal tica para a compreens o dos processos sociais Status of Women Canada 1996 Igualdade de g nero Assegurar oportunidades semelhantes para as mulheres e os homens Igualdade de g nero significa que as mulheres e os homens gozam de condi es iguais para usufruir de seus plenos direitos humanos e o potencial de contribuir para o desenvolvimento nacional pol tico econ mic
159. gradecer comiss o de especialistas por suas valiosas contribui es equipe do UN Habitat e principal autora Sra Prabha Khosla CASA pd Anna Tibaijuka Diretora Executiva do UN Habitat e Sub Secret ria Geral da ONU vi Pref cio ps manual foi desenvolvido como resposta as dificuldades encontradas pelos capacitadores do governo local ao tratar das rela es de g nero na governan a local Este trabalho baseia se na convic o do UN Habitat de que o desenvolvimento dos assentamentos humanos n o pode ser neutro em rela o quest o de g nero e que a participa o igual das mulheres essencial em todos os n veis de tomada de decis o nos vilarejos e cidades Um ponto de partida para o UN Habitat assegurar que seus materiais e programas de treinamento possam ajudar os governos locais a compreender o poss vel impacto das decis es sobre igualdade e equidade de g nero e convenc los da import ncia de envolver as mulheres nos processos de tomada de decis o nos mesmos par metros dos homens Este manual busca oferecer aos governos locais as ferramentas necess rias para uma melhor compreens o sobre a import ncia de g nero no processo de tomada de decis o para que possam buscar solu es melhores para as comunidades que eles servem Para esta publica o foram selecionadas as seguintes quest es essenciais para a governan a local participa o no governo local direito de propriedade de terras planej
160. gua O rio foi coberto e as torneiras foram instaladas em intervalos pelas vias p blicas A princ pio as mulheres ficaram felizes com as torneiras No entanto alguns meses depois elas j n o estavam contentes Elas procuraram a mulher mais idosa da comunidade e disseram Por favor v falar com aquele jovem esperto N s n o temos mais lugar para conversar e as coisas est o indo de mal a pior nesta comunidade O marido da Marta gastou todas as suas economias com outra mulher eles ficaram sem comida para as crian as e quando n s ficamos sabendo era tarde demais Precisamos recuperar nosso antigo lugar de lavar roupas Pe a ao grupo para discutir as seguintes perguntas a Esta hist ria seria um exemplo de um servi o p blico com consci ncia de g nero Favor pedir aos participantes para discutirem a l gica de suas respostas Se algu m responder sim pergunte por que Ou por que n o 80 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES b Teria sido diferente se as mulheres tivessem sido consultadas antes de fechar o rio e instalar as torneiras Em caso afirmativo por que Em caso negativo por que n o c Teria sido diferente se uma mulher engenheira tivesse planejado a localiza o das torneiras Em caso afirmativo por que Em caso negativo por que n o d Os participantes j encontraram situa es semelhantes em seus munic pios Se algu m responder sim pe a
161. gum conhecimento pr vio sobre conceitos b sicos e an lise de g nero Idealmente voc poderia combinar um ou dois exerc cios da se o Desmistificando G nero com os exerc cios da Se o 3 Os exerc cios n o foram elaborados para ser usados em segii ncia Por exemplo os exerc cios da Se o 3 4 sobre Igualdade de G nero e Servi os n o foram feitos para ser usados um ap s o outro Pelo contr rio cada sub se o da Se o 3 oferece uma op o de 2 a 4 exerc cios Escolha aquele que melhor atender s suas necessidades aos participantes e ao tema escolhido para o treinamento a O Anexo cont m uma lista com uma sele o de recursos publicados recentemente em ingl s e espanhol Esses recursos fornecem uma riqueza de informa es e detalhes sobre os assuntos tratados neste manual N o deixe de us los As defini es dos conceitos e termos chave aparecem no corpo do texto como tamb m no Gloss rio Os termos explicados no gloss rio aparecem em negrito no texto 1 Agora corajosamente vamos entrar por um caminho que poucos percorreram Mais algumas dicas sobre o uso do Manual O manual parte do princ pio de que o usu rio um facilitador experiente Foi assim que ele foi desenvolvido Ao mesmo tempo ele parte do princ pio de que o facilitador tem pelo menos alguma exposi o m nima aos conceitos e teorias de g nero Caso voc n o tenha n o se assuste As Se es 1 e 2 trazem as informa
162. ho de mulher Nada teria sido poss vel sem a ampla participa o dos grupos de mulheres e da comunidade em geral Durante esse processo elas se articularam com outras comunidades que haviam vivenciado e resolvido problemas semelhantes reduzindo o isolamento e ampliando sua experi ncia Finalmente e mais importante as mulheres continuam seu trabalho at hoje Elas v o lutar por suas reivindica es e se engajar novamente no governo local Estudo de caso desenvolvido por One World Action and the British Council 2000 Developing gender sensitive local services One World Action Seminar London 28 29 June 2000 O estudo de caso abaixo sobre Servi os de Apoio para Pais Separados na Inglaterra outro exemplo da maneira como uma organiza o local de presta o de servi os atrav s de sua pr pria iniciativa e compromisso com a igualdade de acesso aos servi os empreendeu um abrangente processo de an lise de g nero a fim de permitir um acesso igual e justo aos servi os prestados por ela G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Estudo de caso Igualdade de g nero nos servi os de apoio a pais separados Inglaterra H mais de quatro anos trabalhando para reduzir a pobreza atrav s da igualdade de g nero o Programa de Combate Pobreza da Oxfam UK e a Rede de Informa es e Apoio a Fam lias de Pais Sozinhos OPFSIN tamb m sediada na Inglaterra v m conduzindo uma an lise de
163. http www genderawards net gict pr db result shtml x 19385 amp rayear 2003 ANEXO 117 118 Mulheres g nero moradia e terra Centre on Housing Rights and Evictions Women and Housing Rights Mulheres e Direito Moradia Documentos sobre Mulheres e Moradia Acesso em novembro de 2006 http www cohre org view_page php page_id 179 UN Habitat 2007 Policy Maker s Guide to Women s Land Property and Housing Rights Across the World Guia dos Formuladores de Pol ticas sobre Terras Propriedade e Direitos de Moradia para as Mulheres em todo o Mundo marco Acesso em junho de 2007 http www unhabitat org pmss getPage asp page bo0kView rbook 2355 UN Habitat 2005 Shared Tenure Options for Women A Global Overview Op es de Direito Compartilhado de Moradia para as Mulheres julho UN Habitat 2005 Housing and Property Rights in Bosnia and Herzegovina Croatia Serbia and Montenegro Moradia e Direitos de Propriedade na B snia e Herzegovina Cro cia S rvia e Montenegro Acesso em novembro de 2006 http www unhabitat org pmss getPage asp page bo0kView rbook 2130 UN Habitat 2005 Law Land Tenure and Gender Review Latin America Legisla o Propriedade de Terra e An lise de G nero Am rica Latina Nairobi Qu nia Este conjunto de quatro an lises apresenta uma vis o abrangente do marco legal nacional e local no que diz respeito a terra moradia heranca e direitos de propriedade conjugal no Brasil Col mbi
164. http www presupuestoygenero net s28 Proyecto Red URB AL 12 La mujer inmigrada Igualdad participaci n y liderazgo en el mbito local El proyecto se propone mejorar el conocimiento de las realidades migratorias de las mujeres en cada una de las ciudades pa ses participantes y as detectar e identificar los factores de explotaci n y desigualdad social de las mujeres inmigradas y o pertenecientes a grupos o minor as tnicas Informaci n www urball2mujerinmigrada org 132 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DETREINAMENTO PARA CAPACITADORES Gloss rio An lise de G nero Uma forma sistem tica de analisar os diferentes pap is das mulheres e dos homens em qualquer atividade institui o ou pol tica e seus diferentes impactos sobre as mulheres e os homens Essencialmente a an lise de g nero pergunta quem quem faz o qu tem acesso e controle sobre o qu se beneficia do qu em rela o a ambos os sexos nas diferentes faixas et rias classes religi es grupos tnicos ra as e castas A an lise de g nero significa tamb m que em cada grupo demogr fico s cio econ mico e cultural maior os dados s o separados por sexo e analisados separadamente por sexo A an lise de g nero requer uma compreens o da maneira como o trabalho dividido e valorizado Um foco de g nero ou seja olhar homens e mulheres separadamente necess rio em cada est gio da an lise E preciso sempre perguntar como uma atividade
165. iar os candidatos e representantes pol ticos de comunidades marginalizadas para concorrerem a cargos pol ticos Desenvolvimento e apoio a promessas de campanha manifestos plataformas ou compromissos assumidos tanto por candidatos masculinos como femininos para com agendas pol ticas em prol dos pobres e da igualdade de g nero uma vez que sejam eleitos Patroc nio de competi es e pr mios para governos locais por iniciativas em prol dos direitos da mulher e da igualdade de g nero como novas legisla es e pol ticas com enfoque de g nero estabelecimento de secretarias e comit s espec ficos das mulheres campanhas de combate viol ncia contra a mulher seguran a da mulher nomea o de mulheres em cargos de chefia iniciativas or ament rias direcionadas para as mulheres etc Nomea o e ou apoio a campe es dos direitos da mulher e da igualdade de g nero na prefeitura nas c maras de vereadores na m dia etc Treinamento e apoio para vereadoras eleitas Isto inclui o treinamento cont nuo em fun es municipais governamentais e administrativas bem como quest es or ament rias e fiscais reformas legais desenvolvimento e implementa o de pol ticas etc junto com outras reas como orat ria lobbying informa o e m dia Al m disto a experi ncia sugere que as vereadoras precisam de treinamento e capacita o para defenderem os direitos das mulheres a igualdade e a equidade de g nero Nos casos em que
166. ichael Chantal Smith e Paula Betuzzi 2004 Increasing Women s Political Participation in Guyana Aumentando a Participa o Pol tica das Mulheres na Guiana Manual do Treinador Habilidades de Campanha Instituto Democr tico Nacional de Rela es Internacionais NDI Este manual enfoca o aumento da participa o das mulheres nos processos de tomada de decis o na Guiana Ele mostra aos treinadores como preparar candidatas do sexo feminino para realizar campanhas profissionais para cargos do governo local no pa s Isto inclui campanhas junto aos eleitores contatos com a m dia falar em p blico financiamento de campanha e angaria o de fundos contatos com a comunidade e coaliz es com a sociedade civil Acessado em fevereiro de 2007 http www iknowpolitics org en node 882 Instituto Nacional Democr tico de Rela es Internacionais 2002 Women Can Win A Campaign Manual for Women Candidates in the Nepali Local Government Elections As Mulheres podem Vencer Um Manual de Campanha para Candidatas s Elei es do Governo Local no Nepal Este manual baseia se no manual Women Can Win do Instituto Nacional Democr tico de Rela es Internacionais NDI Ele foi criado para motivar e treinar mulheres do Nepal tanto candidatas como representantes Ele inclui dicas de campanhas e como vencer as elei es e tamb m uma descri o dos pap is e responsabilidades dos dirigentes eleitos Oferece tamb m sugest es para avan ar dentro
167. ici ncia Essas iniciativas envolvem uma s rie de atividades como pesquisa advocacy treinamento monitoramento implementa o de pol ticas an lise e revis o de pol ticas Observem abaixo o exemplo das mulheres afro descendentes em Porto Alegre Brasil Neste ponto preciso enfatizar que as Iniciativas Or ament rias com Perspectiva de G nero n o t m a ver com or amentos separados para as mulheres e para os homens nem com a divis o de 50 para as mulheres e 50 para os homens Homens e mulheres t m necessidades e responsabilidades diferentes e essas iniciativas s o uma forma de avaliar essas diferen as e fazer uma aloca o or ament ria adequada para eles resumindo as Iniciativas Or ament rias com Perspectiva de G nero envolvem uma an lise das prioridades or ament rias com base em g nero O objetivo uma aloca o justa das verbas p blicas Ao mesmo tempo preciso enfatizar aqui que estamos tratando de an lise or ament ria e n o da formula o de or amentos Com base nesta an lise uma autoridade local pode introduzir emendas or ament rias com enfoque de g nero Al m disto a an lise n o focaliza apenas aquela parcela do or amento considerada como quest es de g nero ou das mulheres Uma an lise or ament ria completa analisa as dota es para todos os departamentos do governo com base nos impactos sobre as mulheres os homens as meninas e os meninos Estudo de caso Defendendo os interesse
168. id ias sobre como o governo local pode ajudar a acabar com a viol ncia contra as mulheres Reserve 10 minutos para esta tarefa Pe a a cada participante para compartilhar sua melhor id ia Escreva todas as id ias em folhas de flip chart Em seguida pe a a cada participante para compartilhar sua segunda melhor id ia Novamente escreva na folha de flip chart para que todos possam ver e ler o que est escrito Fa a o mesmo em rela o terceira id ia dos participantes Pe a ao grupo para identificar id ias semelhantes e pe a aos participantes para ajudar voc a agrupar as id ias em 8 a 10 reas de a o Junto com os participantes d nome s a es Em seguida peca que eles classifiquem cada grupo de id ias a es come ando com a sua primeira op o Reserve alguns minutos para discutir o que significa a melhor ser a id ia mais f cil de implementar ou a que vai custar menos dinheiro Ser a que vai impactar mais Quando houver consenso sobre o crit rio de escolha ent o passe para a classifica o das id ias Pergunte rapidamente aos participantes se os seus governos locais poder o implementar as melhores id ias a es escolhidas Nesse caso quais seriam os primeiros passos Finalmente pe a aos participantes para avaliar a sess o Se voc sentir que a participa o do grupo foi boa voc pode fazer as perguntas de avalia o dirigidas ao grupo Se voc sentir que algumas pessoas n o par
169. ideran a Local podendo necess rias para uma boa tamb m ser usados com outras ferramentas de lideran a municipal treinamento do UN Habitat Exerc cio 12 Qualidades de lideran a Exerc cio 13 Determinado pelo uso 1 30 2 00 h Quotas ou outros recursos Direitos de terra e g nero Exerc cio 14 Os exerc cios podem ser usados com as S ries 3 30 h para as Explora o do direito de sobre Lideran a Local Desenvolvimento duas op es propriedade da terra e gest o Econ mico Local ou com as Ferramentas para a Exerc cio 15 Transpar ncia e a Preven o da Corrup o 2 30 h Terra e abrigo para todos Estes exerc cios podem complementar o Exerc cio 16 treinamento sobre direitos de propriedade de 2 30 h O governo local e a equidade terras de g nero no acesso a terra 12 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DETREINAMENTO PARA CAPACITADORES Exerc cio As mulheres e o planejamento urbano Exerc cio 17 Mulheres homens e planejamento Exerc cio 18 Planejamento em Nacala Mo ambique Igualdade de g nero na presta o de servi os Exerc cio 19 An lise de G nero na Presta o de Servi os Municipais Exerc cio 20 Debate na c mara vias p blicas ou gua Exerc cio 21 Trabalho em redes e prestac o de servicos p blicos Exerc cio 22 Estudo de caso an lise de cen rio Iniciativas orcament rias com perspectiva de g nero no governo Local Exerc cio 23 O que s o orcament
170. ificamente a quest o de g nero na governan a local Seguem alguns exemplos do que voc pode fazer dentre as v rias possibilidades que este Manual oferece 1 Mais uma vez recomendamos fortemente que voc comece com alguns dos exerc cios b sicos da Se o 3 Para a primeira metade do primeiro dia de treinamento que voc pode marcar para o segundo ou terceiro dia do curso voc poderia come ar com o Exerc cio 4 ou 5 2 Em seguida voc pode fazer o Exerc cio 10 que vai estabelecer o contexto geral sobre mulheres e homens nas cidades Com isto voc ter coberto a metade de um dia tratando das quest es de g nero Em seguida voc pode planejar outro meio dia que poder ser introduzido no 40 dia do programa de treinamento e n o no final das duas semanas Pense nas seguintes possibilidades 1 Vamos dizer que voc queira enfatizar o poder no governo municipal Ent o poderia come ar a sess o sobre poder falando sobre g nero e poder na se o 3 2 Dependendo do tempo que restar voc pode usar ou o exerc cio 7 ou o 8 que falam do poder entre mulheres e homens na vida di ria SE O 1 PORQUE ESSE MANUAL 15 16 3 Em seguida voc pode ir at o final da sess o sobre poder no governo local e o que isto significa para os governantes eleitos sejam eles homens ou mulheres Voc pode tamb m investir a metade de outro dia em g nero e habilidades chave Por exemplo voc s podem discutir igualdade de
171. ilhas espa os abertos e constru es inacabadas mostrando as atividades criminosas que aconteciam em cada ponto A observa o demonstrou que a rea era hostil livre movimenta o das mulheres especialmente depois que escurecia j que as ruas eram estreitas n o havia ilumina o havia trilhas bloqueadas pr dios inacabados falta de espa os p blicos moradias congestionadas muitas pens es e bares Havia tamb m muitos homens b bados circulando pelas ruas filmes pornogr ficos exibidos nos cines er ticos etc A melhor solu o seria desenvolver todo o bairro e a Auditoria de Seguran a das mulheres tornou se o ponto de partida para lidar com os problemas mais amplos da comunidade Entre as recomenda es pr ticas foi sugerido melhorar o acesso e a circula o do bairro instruindo os moradores sobre a necessidade de constru rem vias de acesso outras recomenda es foram as seguintes T Iluminar as ruas para fins de seguran a 1 Conscientizar as fam lias sobre a necessidade de ilumina o ao redor das casas monitorar os alvar s dos bares pens es e o tipo de com rcio no local observar os hor rios de funcionamento 1 Conscientizar os propriet rios dos pr dios em constru o sobre a necessidade de completar ou isolar as constru es e Estabelecer um tipo de poder judici rio em n vel local para tratar de pequenos crimes contra mulheres usando os l deres tradicionais na forma de Tribu
172. ilizam os espa os p blicos As inconveni ncias nos espa os p blicos s o geralmente percebidas mais pelas mulheres do que pelos homens Mais mulheres do que homens utilizam os transportes p blicos Elas realizam suas atividades do dia a dia a p e pr ximo s suas casas As mulheres que fazem grande parte do abastecimento de seus lares e s o vistas andando pelas ruas junto com os pedestres mais lentos crian as e idosos que precisam de ajuda O alvo do projeto piloto foi dar uma nfase especial ao dia a dia dos grupos menos assertivos As medidas de planejamento e constru o foram implementadas a fim de demonstrar as dimens es da a o e das tomadas de decis o necess rias para que houvesse transversalidade de g nero buscando um planejamento voltado para as reais necessidades Com esta experi ncia o 6o distrito de Viena se colocou numa posi o de cobrir a lacuna entre os planos mestres e a administra o do dia a dia O grande desafio para o projeto piloto era conscientizar os funcion rios sobre as necessidades espec ficas de g nero dos usu rios das vias p blicas bem como sobre os aspectos sociais de suas fun es ou seja os efeitos diferentes e espec ficos que o design do espa o p blico tem sobre os indiv duos Esta foi uma condi o para o sucesso dos sete departamentos municipais de Viena que participaram do projeto junto com a implementa o de um projeto mestre por departamento
173. ilizando uma rede local de empregos O planejamento e desenvolvimento de Pequenas e M dias Empresas PMEs pelo governo local incentiva o trabalho em rede entre os v rios stakeholders e os setores econ micos locais incluindo apoio s empresas treinamento e micro cr dito 108 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES A o 14 Centro para o Centros para o Desenvolvimento de Micro desenvolvimento de Empresas CDMEs ajudam os empres rios locais micro empresas CDMEs a desenvolver capacidades para a implementa o de neg cios eficazes e lucrativos Como o desenvolvimento de PMEs eles incentivam o trabalho em rede criando v nculos de apoio a empresa treinamento e sistemas de cr dito Revitalizac o f sica infra estrutura e planejamento urbano Ac o 15 Investimento em infra Gastos em projetos de infra estrutura f sica estrutura f sica ajudam a melhorar o ambiente Muitas vezes esses projetos buscam uma maior efici ncia econ mica transporte e ou qualidade de vida gua esgotos energia tornando a regi o mais acess vel e atraente para a retenc o e expans o do com rcio e para atrair novos neg cios A infra estrutura f sica pode ser constru da pelo governo ou por parcerias Ac o 16 Clusters Clustering significa empresas ou empres rios inclusive agricultores engajados em atividades econ micas semelhantes e trabalhando juntos em busca de oportunidades de neg cios e d
174. inos mulheres jovens e homens portadores de necessidades especiais minorias etc para fins de design e implementa o Leitura complementar Greed Clara Ed Linda Davis Dr Caroline Brown and Stefanie Diihr 2002 Report on gender auditing and maisntreaming Incorporating case studies and pilots School of Planning and Architecture Faculty of the Built Environment University of the West of England Bristol UK http wwiw rtpi org uk download 766 GEnder Equality and Plan Making Maisntreaming Toolkit case studies and pilots pdf Royal Town Planning Institute RTPI 2001 Gender Equality and Plan Making The Gender Maisntreaming Toolkit RTPI UK http www rtpi org uk resources panels equal w toolkit html Exerc cio 17 Mulheres homens e planejamento Nota ao facilitador Voc pode utilizar cart es para os exerc cios seguintes G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Objetivos Identifique os diferentes pontos de vistas das mulheres e dos homens sobre as quest es de planejamento dos centros urbanos Demonstre como o planejamento pode ser alterado a fim de incorporar essas diferen as de g nero Tempo requerido 2 00 2 30 horas Processo 1 Pe a aos participantes para fazerem uma tempestade de id ias sobre as principais quest es de planejamento em suas pr prias cidades Escreva em folhas de flip chart para todos verem 2 Coloque duas folhas de flip chart n
175. io 28 Redu o da pobreza na expans o da infra estrutura Exerc cio 29 Iniciativas de desenvolvimento econ mico local sua op o Exerc cio 30 Trabalhando juntos na agricultura urbana uma oportunidade para o Desenvolvimento Econ mico Local com enfoque de g nero Pode ser usado com Idealmente todas as lideran as locais e os oficiais eleitos devem estar cientes e envolvidos em debates sobre a viol ncia contra as mulheres Este material deve ser usado com as s ries Lideran as Locais Desenvolvimento Econ mico Local Construindo Pontes entre os Cidad os e os Governos Locais S rie sobre Lideran a Local S rie sobre Desenvolvimento Econ mico Local Construindo Pontes entre os Cidad os e os Governos Locais Tempo necess rio 1 15h 2 00 h 1 30 hrs 2 00 h 1 30 h 1 30 h Guia do usu rio alguns exemplos de oficinas de capacitac o As v rias reas e exerc cios tem ticos deste Manual oferecem a voc facilitador uma s rie de alternativas permitindo a combina o de sensibiliza o e an lise de g nero com os seus programas de capacita o para os governos locais Uma vez familiarizado a com este Manual voc poder usar os textos e exerc cios encaixando os no seu foco espec fico de treinamento Seguem alguns exemplos que dar o uma id ia das diversas possibilidades G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Exemplo 1 Vamos dizer que vo
176. ipa o tomou a forma dos chamados Di logos Nacionais em 1997 e 2000 levando formula o de uma pol tica p blica para a redu o da pobreza Para a UNIFEM as circunst ncias espec ficas da Bol via apresentavam uma oportunidade singular para trabalhar novas formas de planejamento local or amento e presta o de contas refletindo melhor as reivindica es das pessoas e envolvendo as de forma proativa na formula o de pol ticas A identifica o e o tratamento das desigualdades de g nero e das necessidades e interesses espec ficos das mulheres s o condi es cr ticas para o desenvolvimento democr tico e a igualdade Al m disto a Bol via foi um dos pa ses escolhidos pelo escrit rio da UNIFEM na Regi o Andina devido sua rara combina o de especialistas em finan as p blicas e ou g nero e por outro lado de fortes movimentos de mulheres com habilidades para entender e utilizar as informac es fornecidas pela an lise do Orcamento com Enfoque de G nero Os Implementadores Os parceiros implementadores de Cochabamba foram os seguintes Coordinadora de la Mujer de Bolivia uma organizac o que abrigava grupos de mulheres do pa s a Prefeitura Municipal de Cochabamba o Instituto de Formaci n Femenina Integral IFFI e Gregoria Apaza grupo que faz parte da rede denominada Rede de Mulheres para a Transformac o da Economia REMTE Juntos eles identificaram a abordagem e as ferramentas necess
177. is ordem patriarcal na maioria das culturas Ele trata das mudan as na maneira como somos influenciados pelas normas e valores sociais como homens e mulheres Falar sobre g nero e rela es de g nero um processo complexo que muitas vezes desperta emo es e rea es fortes entre os participantes Os t picos sobre as rela es de poder desiguais como ocorre nas rela es de g nero evocam respostas emocionais como dio atitudes defensivas ressentimento e hostilidade Isto verdade tamb m para as discuss es sobre poder como o caso do racismo dos regimes de trocas globais e da pol tica Como instrutor facilitador voc dever facilitar o processo de aprendizado e ao mesmo tempo manter se consciente das rela es de poder que est tentando expor e desafiar Somos todos parte de uma din mica de g nero em nossas diversas sociedades e culturas Como homens e mulheres tiramos vantagem dos privil gios ligados ao nosso g nero juntamente com os privil gios da nossa classe ra a casta etnia ou idade Tamb m experimentamos as desvantagens ligadas ao nosso g nero e identidade social Essas experi ncias formaram aquilo que somos hoje influenciando tamb m os relacionamentos que temos com outros homens e mulheres jovens e velhos As rela es de poder t m influ ncia sobre aquilo que somos a forma como nos envolvemos com os homens e mulheres que encontramos como e onde vivemos e trabalhamos as barreiras e oportuni
178. is o Isto tem sido justificado pelo argumento de que quando as mulheres participam da tomada de decis o as decis es refletem melhor as suas necessidades e exig ncias Isto inquestion vel Entretanto a igualdade de g nero na participa o pol tica n o precisa de nenhuma motiva o especial o engajamento das mulheres nas quest es de governo especialmente no que se refere s condi es de vida um direito humano de todas as mulheres Nos casos em que as mulheres n o participam plena e igualmente elas s o privadas de parte de sua cidadania Estudo de caso lideran a e tomada de decis o Somalil ndia As mulheres sempre pensavam que a tomada de decis es pol ticas era somente para os homens N s acredit vamos que os homens sabiam mais e que iriam gerir as quest es da sociedade de modo correto Mas os homens s o simplesmente seres humanos como n s com capacidades com ligeiras diferen as em suas capacidades sabedoria intelig ncia etc guerra e voltamos para um pa s devastado as mulheres tiveram de catar os peda os e ajudar suas fam lias e comunidades a sobreviver Se n s pudemos agir desta forma ent o podemos tamb m tomar decis es para a sociedade em geral Na verdade sinto que as mulheres t m mais condi es j que elas est o livres do v cio de mascar tanto quanto as mulheres N s aprendemos da forma mais penosa Quando fugimos da quat que uma praga em nossa sociedade Fo
179. is pobres SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 109 110 Desenvolvimento organizacional para o DEL A o 20 A o 21 A o 22 A o 23 Finan as ver tamb m Ac o 21 Ac o 24 Ac o 25 Investimento Ac o 26 Ac o 27 Cria o de organiza es DEL Cooperativas Parcerias Mecanismos de coopera o institucional Cooperativas financeiras Micro cr dito Moeda local e sistemas de moeda local Investimento estrangeiro direto Investimento interno As organiza es de DEL dedicam se implementa o e ao planejamento de sistemas de DEL inclusive Melhorias Empresariais Associa es de Desenvolvimento Empresas de Desenvolvimento de rea Setores Municipais de DEL e C maras de Com rcio entre outras Uma cooperativa uma empresa democraticamente controlada cujos donos s o seus pr prios membros e cuja finalidade cumprir um papel financeiro econ mico social e cultura espec fica Parcerias entre os setores p blico e privado e a localidade representam uma abordagem eficaz e eficiente implementa o da estrat gia DEL nas comunidades locais que s o essenciais a muitos esquemas de DEL Para as reas locais a coopera o em um mundo competitivo torna se crucial para o sucesso Tanto os mecanismos formais como os informais podem promover maior coopera o Institui es financeiras de micro cr dito e cooperativas Micro credito a
180. it rio junto com a equipe de funcion rios e gestores dos hospitais A introdu o do apoio social parit rio nos hospitais foi facilitada pelas pol ticas do governo que reconheceram que os grupos de auto ajuda desempenhavam um papel essencial no dia a dia do cuidado e da ades o aos regimes de TAR A parceria entre as pessoas vivendo com HIV AIDS e a BMA teve o apoio da Comiss o Econ mica e Social das Na es Unidas para a sia e o Pac fico em colabora o com o Minist rio de Sa de P blica de Thai a Coaliz o Tailandesa sobre AIDS os M dicos sem Fronteiras a Rede Thai de Pessoas Vivendo com HIV AIDS TNP e a Rede de HIV AIDS de Bangkok BNP UNESCAP 2005 Partners for Health People Living with HIV AIDS empowering themselves and helping others In Community Level good practices in HIV prevention care and support for policy consideration Two case studies http www unescap org esid hds pubs 2355 2355 pdf WHO UNAIDS UNICEF 2007 TOWARDS UNIVERSAL ACCESS Scaling up priority HIV AIDS interventions in the health sector Progress Report April 2007 Geneva http www who int hiv mediacentre universal_access_ progress_report_en pdf Personal communication June 2007 Bruce Ravesloot Partners for Health Project Manager Perguntas para reflex o na pobreza 1 De que maneira os seus servi os p blicos municipais aliviam o fardo de mulheres e homens que vivem Voc pode identificar um servi o prestad
181. itude negativa das pessoas mulheres e homens em rela o lideran a das mulheres Deixe que o grupo concorde sobre estrat gias que eles gostariam de adotar a fim de promover as mulheres lideran a no governo local Exerc cio 13 Quotas Objetivos Discuta e procure compreender as quest es que surgiram a partir do uso de quotas para mulheres nos cargos eletivos do governo local Identifique os problemas com as quotas em termos de permitir o acesso das mulheres lideran a no governo local Identifique as mudan as que os governos locais podem fazer a fim de permitir o genu no envolvimento das mulheres na tomada de decis es Tempo requerido 1 30 2 00 horas Processo 1 Caso os participantes venham de uma mesma cidade que adote o sistema de quotas para a elei o das mulheres para o governo local pe a que um deles apresente os quesitos para o funcionamento do sistema de quotas Este caso dever ser apresentado aos participantes Caso contr rio prepare um quadro com as informa es relevantes sobre uma cidade que voc conhe a bem Encoraje os participantes a discutir os m ritos e problemas de seu pr prio sistema de quotas Trabalhe com o grupo a fim de identificar os pontos em que eles concordam e discordam Em seguida pergunte a eles o que o seu governo poder fazer para permitir um genu no envolvimento das mulheres nas tomadas de decis o SE O 3 MULHERS G NERO E GOVER
182. iza o do governo municipal sobre as quest es de g nero em rela o a v rias fun es 5 A promo o das mulheres tamb m aumen tou a conscientiza o sobre os pap is das mulheres como funcion rias do governo municipal 6 Entre as tr s maiores cidades da ndia Mumbai Kolkata e Delhi duas delas s o governadas por prefeitas Nota Embora este caso apresente um quadro bastante positivo a estrutura do sistema de quotas da ndia tem sido muito criticada Por exemplo a maneira como os assentos s o reservados baseia se em um ter o do total de assentos em um distrito eleitoral Na realidade isto quer dizer que caso um distrito fa a parte da quota feminina da elei o atual ele n o ser inclu do na pr xima Consequentemente os partidos pol ticos n o levam a s rio as candidatas j que elas n o permanecer o em seus cargos na pr xima elei o Muitas vezes os partidos tentam colocar uma mulher que eles possam manipular para concorrer ao distrito eleitoral O processo de aloca o de assentos distritais para as mulheres tamb m deixa em desvantagem as mulheres que desejem uma carreira pol tica pois impede que elas tenham certo grau de continuidade na pol tica local e nas elei es locais SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 45 46 Quotas ou assentos destinados no governo local Na 4 Confer ncia Mundial sobre Mulheres na capital chinesa em 1995 os governos adotaram a chamada Plat
183. j existentes Programas projetos e atividades GAD O Identifica o de melhores condi es de acesso para mulheres e crian as ou seja sa de gua educa o transporte constru o de estradas e vias mercados etc 1 Aloca o de verbas para a implementa o de programas projetos e atividades GAD W Relat rios anuais A legisla o local tamb m dar espa o a uma maior participa o feminina atrav s de provid ncias para que as organiza es da sociedade civil participem de organismos especiais em todos os n veis exceto barangays com representa o de empregados mulheres e setores marginalizados Entretanto como acontece com certas legisla es de apoio igualdade feminina a implementa o dos quesitos or ament rios GAD permanece desigual e inconstante nas Filipinas O exemplo de Los Ba os mostra um engajamento inovador com o requisito de planejamento e or amento GAD A Iniciativa do Povo em Prol da Governan a Local Advocacy e Pesquisa PILAR baseada em Los Ba os Calamba Prov ncia de Laguna uma ONG que trabalha com 30 organiza es de mulheres locais em n vel de barangay A iniciativa PILAR iniciou um lobby junto ao governo local a fim de implementar o disposto na Lei 7192 sobre GAD em 1999 Parte desta iniciativa destinava se a conscientizar a popula o sobre a circular conjunta sobre a integra o de GAD no planejamento e or amento local que o governo nacion
184. l IULA The Hague Holanda Joseph Carmel 2002 Gender and Local Government G nero e Governo Local Documento Ocasional No 13 Friedrich Ebert Stiftung Africa do Sul Acessado em novembro de 2006 http www fes org za publications 2002 o0ccpaper13 pdf Cidades Unidas e Governos Locais UCLG Documentos sobre G nero Acessado em novembro de 2006 http www cities localgovernments org uclg index asp pag wldmdocuments asp amp ty pe amp L EN amp pon 1 A Mulher e o Direito no Desenvolvimento na frica WILDAF Ghana 2005 Enhancing Knowledge of Assembly Persons Civil Society Organisations and Gender Desk Officers on Current Gender Policies and Laws Aperfei oando o Conhecimento dos Membros do Legislativo Organiza es da Sociedade Civil e Dirigentes das C maras de G nero sobre Pol ticas e Legisla o com nfase em G nero Relat rio de Oficina da Assembl ia Dezembro Banco Mundial P gina da Internet sobre G nero e Governo Local Acessado em fevereiro de 2007 http web worldbank org WBSITE EXTERNAL WBI WBIPROGRAMS CMUDLP 0 contentMDK 20836183 pagePK 64156158 piPK 6415288 4 theSitePK 461754 00 html G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Mulheres g nero e governan a Banco de Desenvolvimento Asi tico ADB 2004 Gender and Governance Issues in Local Government Quest es de G nero e Governan a no Governo Local Acessado em fevereiro de 2007 Acessado em novembro de 2006 http
185. lac org default asp pag recursos asp rid_secao 73 rid_ idioma 2 INSTRAW 2006 Participaci n de las mujeres ind genas en los procesos de gobernabilidad y en los gobiernos locales Los casos de Bolivia Colombia Ecuador Guatemala Per Informe de Rimisp publicado por INSTRAW El documento es producto de una amplia revisi n bibliogr fica y de consultas con referentes con el fin de sistematizar las lecciones aprendidas e identificar reas cr ticas de intervenci n para fortalecer la participaci n de mujeres ind genas en los gobiernos locales Disponible en http www rimisp org webpage php webid 6458 Massolo Alejandra 2006 Reflexiones Desarrollo Local con Equidad de G nero GTZ PNUD FISDL El Salvador El cuaderno tiene como prop sito ofrecer una contribuci n a los esfuerzos y avances que se est n haciendo por integrar el enfoque de g nero en las pol ticas p blicas programas proyectos y procesos de desarrollo local y descentralizaci n Disponible en formato pdf http www americalatinagenera org biblioteca Massolo Alenjandra Dalia Barrera Bassols e Irma Gpe Aguirre P rez 2005 Manual hacia un diagn stico sobre la situaci n de las mujeres en el municipio con enfoque de g nero Publicaci n de GIMTRAP INDESOL M xico diciembre 2005 Se encuentra en pdf en la p gina http www gimtrap org One World Action 2004 Promoviendo la equidad de g nero en la gobernabilidad local algunas experiencias des
186. lado bem na frente dos participantes No alto de uma das folhas escreva a palavra mulheres na outra escreva homens Pergunte Quais as caracter sticas das mulheres e dos homens Escreva tudo o que eles mencionarem N o discuta nada neste est gio Depois que as listas estiverem completas leia o que foi escrito item por item Por exemplo sob o t tulo mulheres pergunte se os homens tamb m podem ser pacientes sens veis carinhosos Nesse caso marque as caracter sticas com sim ou com um sinal As caracter sticas que n o podem ser alteradas como ficar s gr vida deixar bigode etc devem ser marcadas com n o ou com um sinal Agora v para o quadro homens e inicie um processo semelhante usando perguntas Pergunte se as mulheres tamb m falam alto s o fortes etc Continue marcando as caracter sticas como acima Discuta as contribui es sobre as caracter sticas das mulheres e dos homens Perguntas para Discuss o Quais as caracter sticas femininas que n o podem ser mudadas Quais as caracter sticas masculinas que n o podem ser mudadas Quais as caracter sticas comuns aos homens e mulheres As mulheres s o sempre pacientes e sens veis Os homens sempre falam alto Por que e por que n o Como voc reagiria se uma mulher falasse alto e fosse mais forte do que um homem Como voc reagiria se um homem fosse paciente e sens v
187. laridade Al m disto g nero deve tamb m se tornar uma categoria na implementa o e avalia o das institui es pol ticas programas e projetos A experi ncia em transversalidade de g nero em diversos setores e institui es destacou a necessidade de uma compreens o comum sobre os requisitos para o sucesso da iniciativa As condi es essenciais para o sucesso da integra o da perspectiva de g nero est o detalhadas abaixo Algumas condi es necess rias para a promo o dos direitos da mulher e da integra o da perspectiva de g nero O Patronos l deres preciso haver vontade pol tica e compromisso das ger ncias mais altas do governo local de prefer ncia da parte do a Prefeito a Principal Executivo a Secret rio a Municipal ou Vereador a que deve atuar como patrono do processo Esse patrono seria respons vel pela forma o da massa cr tica necess ria dentro das estruturas municipais a fim de levar adiante o processo de transversalidade de g nero A longo prazo ser necess rio compromisso vontade pol tica e a o e n o apenas para um mandato e para as pr ximas elei es T Estrutura pol tica legislativa Um marco l gico pol tica de igualdade incluindo outras rela es sociais como ra a casta etnia defici ncia idade orienta o sexual etc com uma estrat gia e um plano de a o bem claros para a implementa o das pol ticas O plano de a o deve citar explicitamente quem s
188. lementa o de pol ticas ANEXO 115 116 Acessado em novembro de 2006 http www kit nl smartsite shtml id 9526 amp ItemID 1569 Saito Fumihiko 2002 Decentralisation Measures and Gender Equalities Experiences in Uganda Medidas de Descentralizac o e Igualdade de G nero Experi ncias na Uganda in Ryukoku Journal of Economic Studies Vol 41 No 5 Marco Acessado em novembro de 2006 http www cities localgovernments org uclg upload docs decentralizationmeasuresandgenderequalities uganda2002 pdf UNCHS 2001 Policy Dialogue Series Number 1 Women and Urban Governance Mulheres na Governanca Urbana Maio http hq unhabitat org downloads docs 2112_86354_women_and_urban_governance_ policy_paper pdf UN Habitat 2001 Tools to Support Participatory Urban Decision Making Urban Governance Toolkit Series Ferramentas de Apoio a Tomada de Decis o Urbana S rie de Ferramentas sobre Governan a Urbana Se o 2 Ferramentas com Perspectiva de G nero Acessado em novembro de 2006 http hq unhabitat org cdrom governance html gender htm Mulheres na pol tica local Associa o das Autoridades do Governo Local do Qu nia ALGAK 2002 Women Have a Chance in Local Government Politics As Mulheres T m Chance na Pol tica Local ALGAK Nairobi Qu nia Bashevkin Sylvia 2006 Tales of Two Cities Women and Municipal Restructuring in London and Toronto Mulheres e Reestrutura o Municipal em Londres e Toronto UBC Pr
189. lhe com um grupo maior vai precisar reavaliar a dura o recomendada para os exerc cios Recomenda se a leitura e an lise da se o seguinte a todas as pessoas que pretendam utilizar este Manual Diretrizes para oficinas de treinamento em conscientiza o e an lise de g nero Idealmente uma oficina bem sucedida para treinamento em conscientiza o e an lise de g nero dar aos homens e mulheres uma oportunidade de se relacionar de forma aberta carinhosa honesta e respeitosa preciso criar um ambiente em que homens e mulheres possam explorar as normas e valores sociais que definem a maneira como nos socializamos como homens e mulheres e como isto contribuiu para nos formar e limitar O objetivo principal da conscientiza o e an lise de g nero promover a transforma o nas rela es entre mulheres e homens em n vel pessoal em nossas sociedades e institui es e tamb m facilitar a formula o de pol ticas e de programas que levem em considera o os diferentes desafios e contextos de homens e mulheres O treinamento sobre g nero baseia se em conceitos e m todos de ensino para adultos Os instrutores mais experientes v o achar f cil adaptar e combinar as informa es e exerc cios do manual com seus programas de treinamento Entretanto o treinamento sobre g nero diferente de outros programas de treinamento e de treinamento de capacitadores Ele trata de mudan as de comportamento atitudes e pr ticas fundamenta
190. lheres como uma trai o aos colegas do sexo masculino Um homem chegou a comentar Meu amigo esse trabalho de voc s est deixando as mulheres muito ousadas elas v o acabar nos colocando pra fora de casa se voc s continuarem Este tipo de feedback deixa transparecer que alguns homens ainda n o entendem a desigualdade de g nero como algo que tenha import ncia para eles Fonte Ken Otina MEGEM Por que trabalhar junto com homens e meninos para eliminar as pr ticas de VBG O Projeto MEGEN do Qu nia desenvolveu estrat gias para acabar com o medo do desconhecido entre os homens dando a eles uma defini o correta dos termos e fatos sobre o verdadeiro custo da viol ncia Os homens que foram persuadidos e se comprometeram em rela o igualdade de g nero podem se tornar aliados estrat gicos no envolvimento de outros homens Cada pessoa tem uma plataforma de a o como profissionais ativistas legisladores membros de fam lias e cidad os homens e mulheres t m a possibilidade e a responsabilidade de promover a igualdade de g nero e dar fim VBG Chegou a hora do conceito de igualdade de g nero Este conceito vai impactar as vidas dos homens e das mulheres de todas as idades classes status s cio econ micos e religi es Existe uma necessidade premente de transformar a nossa sociedade especialmente com a amea a do HIV AIDS que possui interse es marcantes com a VBG No Qu nia a no o de mas
191. locais sobre a presta o de servi os p blicos Tempo requerido 1 30 2 00 horas Processo 1 Conte a seguinte hist ria ao grupo Se a pr tica de contar hist rias n o for um exerc cio culturalmente apropriado entre os participantes do grupo imprima a hist ria e peca aos participantes para se alternarem na leitura O cen rio Maseru Em uma rea periurbana de Maseru Lesotho toda a gua para uso dom stico tinha de ser buscada em um pequeno rio que passava pelo assentamento Bem no centro o rio fazia uma curva acentuada por entre as pedras e era ali que as mulheres costumavam se reunir para buscar gua Elas faziam uma fila bem cedo j que era melhor do que entrar na lama entre os arbustos para encher os baldes Al m disto ali elas tinham a oportunidade de conversar quem estava namorando quem quem ia casar com quem o que fazer se o marido estivesse pulando a cerca enquanto esperavam para encher os baldes de gua Nos dias de sol elas traziam a roupa para lavar e enquanto as pe as secavam sobre as pedras elas tinham tempo para falar e fofocar Certo dia um jovem muito esperto veio visitar o vilarejo Ele explicou que o Minist rio de Recursos H dricos havia decidido que o rio n o passaria mais pelo assentamento uma vez que isto provocava doen as al m de enchentes nos meses de inverno Da em diante cada rua teria uma torneira com gua limpa e as mulheres n o precisariam mais ir ao rio buscar
192. lor total liberado pelo Governo da ndia para SJSRY entre 1997 e 2006 foi de INR 979 crores US 244 75 milh es para v rios programas inclusive grupos de DWCUA 1 Entre 1997 e 2006 foram criados mais de 52 000 grupos de DWCUA 11 O n mero de mulheres que receberam apoio para montar micro empresas no mesmo per odo foi de 196 988 11 SJSRY criou um modelo de emprego aut nomo para as mulheres pobres dos centros urbanos que combina atividades de infra estrutura mat rias primas e treinamento 11 V rios programas do governo nacional est o sendo copiados e est o crescendo com o objetivo de desenvolver as estruturas comunit rias sociedades de poupan a e cr dito em n vel comunit rio A De que maneira voc pode integrar o planejamento de g nero em seu processo de DEL A Voc pode pensar em maneiras de empoderar mulheres e homens marginalizados e melhorar as condi es econ micas de sua cidade ou munic pio G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Exerc cio 28 Redu o da pobreza na expans o da infra estrutura Objetivos Explorar o papel do governo local no Desenvolvimento Econ mico Local DEL Adquirir conhecimento sobre o potencial do Desenvolvimento Econ mico Local DEL nas fun es municipais Explorar como as iniciativas DEL podem incluir a perspectiva de g nero Tempo requerido 2 00 horas Processo 1 Fa a uma breve exposi o sobre o papel do gove
193. m como crian as em idade escolar Numa folha de papel pe a que eles escrevam Quem poderoso na escola Abaixo da pergunta eles ir o responder professor diretor faxineira etc Numa outra folha pe a que eles escrevam Por que essas pessoas s o poderosas e que tipo de poder este Aqui voc poderia esperar coment rios do tipo for a da autoridade for a f sica etc Pe a ent o a cada grupo para relatar seu trabalho ao grupo maior Pe a que eles comentem o que acabaram de ouvir O que eles pensam sobre este tipo de poder Parte B o Agora divida os participantes em duplas e pe a que eles reflitam sobre a terceira pergunta Os detentores de poder eram homens ou mulheres Que diferen a isto faz para as impress es dos participantes em rela o a g nero e poder Voc pode terminar fazendo algumas perguntas para reflex o sobre o mesmo 13 Adaptado de Oxfam UK Poverty Programme 2004 See both sides A practical guide to gender analysis for quality service delivery Pg36 7 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Exerc cio 8 Poder entre mulheres e homens Objetivos a a Explorar o conceito de poder Entender a diferen a entre mulheres e homens Tempo requerido 1 00 hora Processo Explique o poder entre mulheres e homens usando exemplos do tipo a maioria das pessoas que trabalham em bancos hoje em dia s o mulheres no entanto os cargos s nior que e
194. m geral Em seguida pe a aos participantes para identificar quais as mudan as ou iniciativas necess rias em n vel local para promover o acesso terra igual e equiparado para as mulheres e tamb m para os pobres de ambos os sexos Q Escreva as sugest es numa folha de flip chart Alternativa para o exerc cio 14 Voc pode dividir o exerc cio acima em duas partes separando o passo 6 acima e transformando o em exerc cios que poder o seguir os passos 1 5 acima Processo 1 Divida os participantes em pequenos grupos Lembre a eles que este exerc cio exige que eles identifiquem quais as mudan as ou iniciativas do governo local que poderiam promover igualdade de acesso terra para as mulheres 2 Voc vai precisar tamb m de lembrar aos participantes que voc s est o buscando estrat gias pr ticas que possam ser implementadas pelo seu pr prio governo local A apresenta o feita anteriormente sobre a posse e gest o de terras deve ser uma base para a busca de estrat gias de mudan a 3 Os participantes v o elaborar uma estrat gia passo a passo para a implementa o das mudan as necess rias 4 Os pequenos grupos apresentam seu trabalho plen ria para discuss o G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Exerc cio 15 Terra e moradia para todos Nota ao facilitador Voc n o precisa se ater aos estudos de casos apresentados aqui Se tiver informa es sobre outros ca
195. ma federa o Los Ba os Women for Official Commitments and Challenges apresentando uma plataforma de demandas aos candidatos eleic o de 2004 Isto fortaleceu a articulac o da sociedade civil na regi o tanto durante as eleic es como posteriormente Caso Clulow Michael e Felicity Manson 2005 Promoting Gender Equity in Local Governance Some experiences in Central America and the Philippines O caso de Londres a seguir um exemplo de como o governo local assumiu uma abordagem de g nero atrav s do compromisso de sua pr pria lideranca SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 23 Igualdade de g nero Londres Reino Unido De acordo com a legisla o UK Equalities Act 2006 o munic pio de Londres obrigado a promover a igualdade das mulheres bem como a igualdade de homens e mulheres das diferentes ra as etnias e credos A Miss o de Igualdade de Londres inclui tamb m mulheres e homens deficientes gays l sbicas e bissexuais crian as e idosos Este caso destaca o compromisso e as atividades de Londres na rea de igualdade de g neros antes que esta legisla o fosse introduzida A vis o de igualdade de g nero da Grande Londres Greater London Authority GLA afirma que a cidade promover a igualdade de g nero e ser l der nas seguintes reas 11 Promo o da igualdade de g nero para que mulheres e homens que vivem e trabalham em Londres possam gozar de seus plenos direitos humanos sociais
196. mbientes urbanos Acesso em fevereiro de 2007 http www wen org uk Bibliografia selecionada sobre mulheres g nero e governan a UUN INSTRAW Gender Governance and Women s Political Participation G nero Governan a e Participa o Pol tica das Mulheres Acesso em novembro de 2006 http www un instraw org es index php option com wrapper amp wrap Bibliografia AECI G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DETREINAMENTO PARA CAPACITADORES Bridge Bibliografia No 14 Women s Empowerment An Annotated Bibliography Empoderamento das Mulheres Uma Bibliografia Anotada Acesso em novembro de 2006 http www bridge ids ac uk reports bb14 pdf Bridge Bibliografia No 11 Gender and Governance G nero e Governanca Acesso em novembro de 2006 http www bridge ids ac uk reports bb11 pdf Web Sites selecionados Bridge Gender and Governance Acesso em novembro de 2006 http www bridge ids ac uk reports_gend_gov htm Gender and Advocacy Programme GAP GAP uma organiza o n o governamental independente n o partid ria de advocacy e promo o sediada na Cidade do Cabo frica do Sul Sua miss o fazer a ponte entre as mulheres da sociedade civil e as estruturas de governan a e aumentar a participa o feminina na formula o de pol ticas e na tomada de decis es Acesso em novembro de 2006 http www gender co za index htm Gender Responsive Budgeting Este Website uma iniciativa coletiva do UNIFE
197. mento usando alguns dos m todos descritos acima resumindo suas implica es para a igualdade de g nero com v rios indicadores Esses indicadores incluem os gastos com a igualdade de g nero o equil brio de g nero nas fun es governamentais contratos ou treinamento ou a parcela dos gastos com servi os p blicos usados somente pelas mulheres Qualquer governo pode publicar um demonstrativo or ament rio com enfoque de g nero usando uma ou mais ferramentas descritas acima para analisar seus programas e or amentos e avaliar suas implica es em rela o a alguns indicadores Isto exige um alto grau de articula o dentro do setor p blico e representa um relat rio de presta o de contas do governo sobre o seu compromisso com a igualdade de g nero G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Nos ltimos anos viram a expans o da utiliza o de iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero em n vel nacional e at o n vel local Com o apoio do Fundo das Na es Unidas para as Mulheres UNIFEM hoje existe uma abrangente rede de vilas e cidades onde os governos municipais est o trabalhando junto a grupos de mulheres e outros parceiros da sociedade civil comprometidos com a igualdade de g nero Juntos eles est o trazendo mudan as positivas para as quest es fiscais econ micas e de igualdade nos centros urbanos As ferramentas das iniciativas or ament rias com perspectiva de g ner
198. n o aceitam as suas orienta es para a oficina e voc come a a se perguntar se n o est tudo perdido Neste caso voc vai entender bem a din mica das oficinas sobre g nero Perguntas de reflex o para os instrutores D alguns exemplos de respostas emocionais hostis ou de atitudes defensivas que voc j encontrou em suas oficinas A Caso nunca tenha passado por este tipo de rea o em suas experi ncias de facilita o fa a uma lista dos tipos de comportamentos dos participantes que voc teme por exemplo rea es que podem dificultar seu trabalho como facilitador da oficina ou mesmo acabar totalmente com ela A Em cada caso identifique o problema e o que voc faria a impedir que a situa o seja criada e b lidar com ela caso aconte a Como voc se sente com rela o s quest es que est o causando essas emo es Discuta seus sentimentos e respostas com seus co facilitadores Amenizando os conflitos Exerc cio A S o 11 horas da manh Hoje o dia da oficina de treinamento sobre g nero com as autoridades municipais eleitas homens e mulheres Voc est para come ar um exerc cio quando algu m ergue a m o um homem que est inquieto desde o in cio da oficina Ele fala J que este neg cio de g nero tem a ver mais com as mulheres do que com os homens devia ficar para as mulheres resolverem Afinal elas est o aqui representando as mulheres 1 Na sua opini o qual o probl
199. n vel local 12 Lewis Desiree 2005 Gender and Policy Making For Local Government Drakenstein and Beyond Gender Advocacy Programme G nero e Formula o de Pol ticas para o Governo Local Drakenstein e Al m Cidade do Cabo frica do Sul Pp 7 8 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Perguntas para reflex o A Identifique as maneiras como voc sente que os homens saem perdendo na desigualdade de g nero D exemplos de como a igualdade de g nero rela es de poder iguais entre mulheres e homens pode aumentar as op es para os homens Exerc cio 6 Se eu pudesse ser mulher eu seria Se eu pudesse ser homem eu seria Nota ao facilitador Este um exerc cio divertido que vai produzir risadas e surpresa sobre as maneiras como os dois g neros se percebem mutuamente Conduza o como um exerc cio de tempestade de id ias Objetivos Entender as percep es de g nero e as rela es de g nero Explorar a constru o de g nero Explorar o poder nas rela es de g nero Tempo requerido 45 minutos Processo 1 Coloque duas folhas de flip chart em frente aos participantes 2 Em uma folha escreva Se voc pudesse ser mulher o que voc gostaria de ser Na outra folha escreva Se voc pudesse ser homem o que voc gostaria de ser 3 Pe a aos participantes para responderem como desejarem e escreva os seus coment rios nas respectivas folhas
200. nais como a Plataforma de A o de Pequim as Metas de Desenvolvimento do Mil nio a Agenda H bitat e a Agenda 21 Maior efici ncia assegurando que os que mais precisam v o se beneficiar dos gastos p blicos 1 Mais transpar ncia e menos corrup o 1 Participa o informada das mulheres nas pol ticas de planejamento e or amento p blico possibilitando que a formula o de pol ticas contemple de fato as necessidades dos mais pobres e destitu dos Transversalidade de g nero significa Uma estrat gia adotada em Pequim como principal ferramenta para a promo o mundial da igualdade de g nero Em julho de 1997 o Conselho Econ mico e Social da ONU ECOSOC definiu transversalidade de g nero como 1 O processo de avaliar as implica es das a es planejadas para as mulheres e homens incluindo a legisla o as pol ticas e programas em qualquer rea e em todos os n veis Uma estrat gia para fazer com que os interesses e experi ncias das mulheres e homens se tornem parte integrante do design implementa o monitoramento e avalia o de pol ticas e programas em todas as esferas pol ticas econ micas e sociais Transversalidade de g nero uma estrat gia que requer um processo sist mico de monitoramento e avalia o bem como ferramentas e metodologias pr ticas que contribuam para a capacita o e o monitoramento do dia a dia 1 Estabelecer mecanismos de responsabilidade e aloc
201. nais Distritais A experi ncia de Manzese sugere que embora a implementa o das recomenda es da auditoria de seguran a possam n o envolver necessariamente algum tipo de gastos por outro lado todos os stakeholders devem se envolver na mobiliza o de recursos Isto fica mais f cil quando h participa o e compromisso comunit rios por isto que a auditoria das mulheres foi repetida de forma a incluir representantes municipais de n vel t cnico uma vez que esta conscientiza o crucial para se obter apoio municipal Fonte UN Habitat Urban Governance Toolkits Series 2001 Tools to Support Participatory Urban Decision Making Pp 43 44 Viena na Austria oferece tamb m outro exemplo de lideran a dos governantes eleitos e servidores municipais a fim de trazer uma perspectiva de g nero ao transporte urbano e ao planejamento dos espa os p blicos G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Estudo de caso Transversalidade de g nero dos espa os urbanos Mariahilf Distrito Municipal 6 Viena ustria O compromisso de incluir os interesses das mulheres no planejamento come ou em Viena em 1991 envolvendo esquemas piloto em algumas partes da cidade a fim de integrar o enfoque de g nero nos parques no design das casas nos transportes e buscar tamb m estrat gias de transversalidade para a adminis tra o municipal Distritos modelo para a transversalidade de g nero
202. nclui os modelos financeiros e de financiamento isl micos e tamb m as bolsas waaf Uma an lise abrangente dos direitos das mulheres terra e heran a de acordo com os princ pios isl micos representaria um desafio bem maior A pesquisa recente aponta para uma s rie de estrat gias com potencial de empoderar as categorias mais vulner veis como os sem terra os pobres urbanos as mulheres e os invasores V rios conceitos importantes como ijtihad racioc nio maslaha interesse p blico and adl justi a podem gerar abordagens que ir o ajudar no desenvolvimento de t cnicas para a gest o de terrenos inclusive as que ap iam as mulheres Al m das t cnicas de gest o de terrenos isl micos o GLTN explora tamb m o desenvolvimento de diversas ferramentas de gest o de terras para os pobres em situa es emergenciais de p s conflito ou desastre em contextos de gest o de terras seguran a e igualdade de g nero 21 Para mais informa es sobre GLTN visite http www gltn net G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Perguntas para reflex o A Quais s o algumas das desvantagens hist ricas culturais e sociais que impedem as mulheres de terem direito terra propriedade e moradia O Voc poderia descrever uma iniciativa inovadora de seu munic pio para tratar dos direitos dos pobres urbanos posse de terras Exerc cio 14 Explora o da posse e da gest o de terra
203. nero Desenvolver um plano de a o municipal para a promo o de pelo menos uma iniciativa que busque a igualdade de g nero no acesso posse de terra Tempo requerido 2 horas e 30 minutos SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 61 62 Processo Copie a apostila abaixo para todos os participantes Divida os participantes em pequenos grupos Diga que eles v o atuar como legisladores municipais e pe a ao grupo para desenvolver um plano de a o para promover o acesso terra de forma igual para ambos os sexos A apostila traz alguns pontos chave que dever o ser considerados medida que os participantes desenvolvem seus pr prios planos de a o Isto poder se aplicar a um dos pontos seguintes ou dependendo da sua situa o e dos seus interesses espec ficos os participantes podem combinar alguns dos pontos em um nico plano de a o Quando o exerc cio estiver completo cada grupo pequeno apresentar seu trabalho plen ria Perguntas e coment rios dos participantes sobre cada apresenta o Ao final das apresenta es resumir os pontos principais para os participantes Apostila para o exerc cio 16 Principais pontos que devem ser considerados pelos formuladores de pol ticas ao promover igualdade de acesso posse de terra lo Rever a legislac o Os direitos das mulheres terra moradia e propriedade s o enfraquecidos por falhas na legislac o por exemplo moradia dispo
204. nicipais no ano passado e conseguiram convencer um vereador que membro do seu partido As mulheres de La Felicidad desejam uma amplia o no sistema de gua encanada e a constru o de banheiros Elas alegam que precisam caminhar muito para buscar gua no rio o que acrescenta duas horas ao seu dia de trabalho como oper rias Elas n o podem passar essa fun o s filhas j que n o existe seguran a na vizinhan a Al m disto o n mero de banheiros inadequado causando polui o e sujeira na vizinhan a As mulheres refor am os benef cios econ micos trazidos pelo abastecimento de gua na comunidade O Secret rio Municipal de Sa de e o Secret rio de Desenvolvimento Comunit rio ap iam as mulheres e est o tentando convencer a c mara municipal a votar em seu favor continua SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL Todos os lobistas t m reivindica es leg timas por m a C mara s pode investir os recursos em um nico projeto Nos pequenos grupos desenvolver a argumenta o sobre as duas posi es que v o ser apresentadas C mara Que argumentos com perspectiva de g nero ajudariam a convencer os outros vereadores a apoiar seu ponto de vista Exerc cio 21 Redes e presta o de servi os Objetivos Entender a presta o de servi os p blicos a partir da perspectiva de g nero 1 Vera liga o entre desigualdade de g nero e servi os Entender a complexidade da consulta aos moradores
205. nou 30 dos assentos da c mara para serem disputados somente por candidatos do sexo feminino Por m esses assentos foram adicionados aos assentos municipais existentes ao inv s de fazerem partes dos mesmos Al m do mais foram criados novos distritos para serem representados por mulheres combinando tr s distritos existentes em um assento eleitoral o que expandiu os distritos eleitorais e as reas reservadas s mulheres em compara o com os demais candidatos Por isto os seus custos de campanha ficaram muito mais elevados do que nos outros distritos eleitorais e elas tinham muito menos recursos do que os homens Al m do mais as elei es para os assentos femininos foram realizadas depois das elei es dos distritos eleitorais e houve numerosos problemas com o pr prio processo eleitoral Em ltima an lise as quotas femininas obrigat rias minaram a legitimidade das mulheres como pol ticas na Uganda e em ltima an lise n o ajudaram as mulheres a entrar na pol tica local como candidatas e legisladoras leg timas Na Nam bia uma ampla mobiliza o de v rios anos trouxe s mulheres uma representa o mais forte no governo local A mobiliza o e influ ncia das mulheres conduziram tamb m a mudan as legais e legislativas substanciais Embora o sistema de quotas j tenha funcionado em v rias ocasi es as mulheres da Nam bia continuam a enfrentar mudan as significativas como relata o caso abaixo sobre a elei o de 2004
206. nta o do sistema de em 34 estados e territ rios da ndia Desenvolvimento de mulheres e Crian as em reas Urbanas DWCUA Al m disto 947 819 Gest o de terras isl micas Outra possibilidade inovadora de igualdade no acesso terra o projeto Islamic Land Tools Initiative Este um projeto da Rede Global de Ferramentas do Solo Global Land Tools Network GLTN apoiado pelo UN Habitat A maioria das quest es de terras propriedades e moradias enfrentadas pelas sociedades mu ulmanas n o s o diferentes das encontradas em outras partes do mundo por m os princ pios isl micos influenciam de diversas maneiras as pr ticas formais e informais de gest o de terra e de direito a moradia em v rias partes do mundo Esta iniciativa facilita o desenvolvimento de ferramentas inovadoras de gest o de terras isl micas em prol dos pobres e com enfoque de g nero que podem ser utilizadas em contextos espec ficos Esta abordagem n o se baseia em discursos religiosos sobre pr ticas seculares de gest o de terras mas no reconhecimento dos diferentes aspectos culturais que influenciam a gest o e a tomada de decis o com rela o terra e a seguran a em diversos pa ses Onde predominam as pr ticas isl micas uma s rie de ferramentas inclusive ferramentas isl micas precisam ser levadas em conta A an lise dos direitos de propriedade em v rias comunidades isl micas indica uma s rie de pr ticas que merecem ser mais exploradas Isto i
207. nte Somaliland Women s Research and Action Group and Practical Research Institute Undated Assessment of Potential Women Leaders in Somaliland Barreiras participa o das mulheres no governo local Existem barreiras comuns participa o das mulheres na tomada de decis o do governo local nos centros urbanos tanto nos pa ses industrializados como nos pa ses em desenvolvimento Algumas delas est o relacionadas abaixo No entanto preciso lembrar que muitas mulheres resistiram supremacia masculina concorreram a cargos pol ticos e venceram Algumas barreiras que elas tiveram de enfrentar foram Os partidos pol ticos s o dominados por homens que tendem a resistir a uma maior participa o feminina Sendo assim os partidos pol ticos n o s o proativos n o buscam mudan as e n o ap iam a entrada de mais mulheres na pol tica local O processo eleitoral cheio de corrup o viol ncia subornos e ataques dignidade dos candidatos Este o principal obst culo ao envolvimento das mulheres na pol tica Junto com a falta de transpar ncia e de responsabilidade e presta o de contas nos neg cios e or amentos municipais a corrup o vem manchando a credibilidade o respeito e o status do governo local aos olhos do p blico Isto tamb m tem impedido as mulheres de se envolver em pol tica SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 43 44 As cren as culturais que subordinam as mulhere
208. ntes se envolvam com a oficina Caso os participantes do sexo feminino de alguma minoria racial ou tnica ou de baixa renda n o estiverem participando fa a um esfor o para inclu los Os homens costumam falar mais e com mais frequ ncia e algumas vezes interromper as mulheres Isto pode silencia las impedir que tenham uma participa o mais ativa e at mesmo impedi las de aprender O uso de m todos e abordagens diferentes pode facilitar o envolvimento das mulheres e dos pobres fazendo com que o seu conhecimento e experi ncia contribuam para o processo de aprendizado Quaisquer materiais usados na oficina devem refletir a diversidade das identidades e experi ncias dos participantes Exerc cios de g nero guia do usu rio Tempo Exerc cio Pode ser usado com necess rio Desmistificando as quest es de g nero exerc cios introdut rios Exerc cio 1 Um ou dois dos seguintes cinco exerc cios deve 1 00 2 00 h O que define um homem O ser usado com qualquer grupo que nunca tenha que define uma mulher participado de uma oficina de sensibiliza o de g nero Estes exerc cios s o b sicos para explorar 2 00 h conceitos como g nero sexo masculinidade e feminilidade conceitos que precisam ser E entendidos antes de se iniciar os exerc cios das Exerc cio 3 2 00 h a A r ximas sess es Estere tipos de G nero p Exerc cio 2 Como n s aprendemos a ser orientados por g nero Exerc cio 4 Estes exer
209. nvolvem tomada de decis o s o preenchidos por homens Ou a maioria dos motoristas de homens s o homens por m a maioria dos passageiros s o mulheres especialmente em determinados hor rios do dia Em pares pe a aos participantes para refletir sobre o poder que os homens t m em rela o s mulheres e vice versa nas seguintes reas DOCO O DD O Em casa Como donos de propriedades Trabalho pago Gerenciamento Gest o financeira Acesso educa o Voc pode tamb m fazer a sua pr pria lista e resolver quantos t picos voc deseja apresentar aos participantes 3 Re na todos os participantes e peca que eles reflitam sobre seus pensamentos e impress es Embora as impress es sejam as mais diversas alguns pontos chave ir o surgir Sempre h mais homens do que mulheres na ger ncia s nior Ambos os g neros ainda esperam que as mulheres fiquem em casa para os fins de reprodu o social enquanto os homens trabalham fora de casa Os homens ganham mais do que as mulheres Os n veis educacionais dos homens e das mulheres podem ser semelhantes ou diferentes dependendo do contexto local Os homens t m mais chance de acesso educa o superior do que as mulheres SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 35 36 An lise de g nero An lise de g nero um m todo de pesquisa e planejamento para uma melhor compreens o das realidades de ser mulher homem menina ou menino An lise de
210. o social e cultural e se beneficiar dos resultados Igualdade de g nero diz respeito valoriza o por parte da sociedade das semelhan as e das diferen as entre mulheres e homens e seu trabalho de produ o social bem como de produ o de bens e servi os Intersecionalidade Uma ferramenta para a an lise advocacy e desenvolvimento de pol ticas que aborda as m ltiplas discrimina es e nos ajuda a compreender como diferentes conjuntos de identidades t m impacto sobre o acesso aos direitos e oportunidades Trata se de reconhecer que as mulheres experimentam a discrimina o e as viola es dos direitos humanos n o apenas com base em g nero mas tamb m G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES devido a outras rela es de poder desiguais devido sua ra a etnia casta classe idade orienta o sexual defici ncia ou n o religi o e uma s rie de outros fatores inclusive o fato de serem ou n o ind genas Patriarcado Emsua defini o mais ampla diz respeito s rela es sociais que manifestame institucionalizam o dom nio masculino sobre as mulheres e crian as da fam lia bem como a extens o do dom nio masculino sobre as mulheres na sociedade em geral Isto implica que os homens em termos gerais det m o poder em todas as institui es importantes da sociedade e que as mulheres s o privadas do acesso ao poder A estrutura patriarcal culturalmente espec fica e tamb m influen
211. o desafio Este Manual de Treinamento pretende ajudar a melhorar o entendimento dos problemas Foi preparado como complemento de outros manuais de treinamento de UN Habitat fornecendo a capacitadores do governo local antecedentes e m todos de treinamento testados que precisam fortalecer a dimens o de g nero em suas atividades de treinamento di rio O Manual de Treinamento pode ser usado como uma ferramenta introduzindo temas de g nero nos governos locais e sua import ncia para as pol ticas e implementa o de seus projetos ISBN 978 92 1 131974 3 HS 993 08 E O MEN NA UN HABITAT Programa das Na es Unidas para os Assentamentos Humanos UN Habitat Caixa Postal 30030 GPO 00100 Nairobi Qu nia Telefone 254 20 762 3120 Fax 254 20 762 4266 Website www unhabitat org
212. o e as rela es entre como Mercosul A rede re ne mais de 100 cidades da mulheres organiza es sociais ONGs e Argentina Bol via Brasil Chile Paraguai e Uruguai governos locais que buscam consolidar seus processos democr ticos 1 divulgar as pol ticas municipais de O principal foco da Unidade fortalecer a participa o genciorcomolumejestratcaiaparata des z i visibilidade do papel dos governos pol tica das mulheres atrav s da luta pela igualdade local como facilitadores das de g nero a l gica que as novas rela es sociais transforma es s cio culturais e entre mulheres e homens ir contribuir para a ampla q promover rela es internacionais a fim cidadania das mulheres destacando o principal papel de compartilhar e consolidar o trabalho que os governos locais podem ter como facilitadores da Unidade de G nero da igualdade de g nero Fonte Resumo de Red12URBAL 2004 Mujer y Ciudad Fevereiro Informa es complementares em espanhol podem ser obtidas em http www mercociudades org index php module PostWrap amp page descargas paginas generoymunicipio htm Perguntas para reflex o A Identifique a es do seu governo local em prol da igualdade de g nero Identifique outras a es que o seu governo pode realizar a fim de permitir a igualdade entre homens e mulheres 1 Identifique a es que o seu governo pode realizar a fim de tratar das desigualdades de g nero Desmistificando g nero
213. o em 1972 73 e implemen tado pelos governos municipais autoridades do setor de habita o ONGs e organiza es religiosas Os albergues oferecem quartos de solteiro e tamb m apartamentos de um quarto e acomodam mulheres sozinhas ou com um acompanhante O custo para duas pessoas chega a 10 da renda m dia mensal dos ocupantes e para apenas uma pessoa representa at 15 da renda mensal As modalidades termos e condi es s o determinados pelos gestores locais que conforme foi citado acima s o os agentes que implementaram o sistema Esses apartamentos s o alocados segundo crit rios das ag ncias sujeitos a um limite m ximo de tr s a cinco anos de dura o Em determinados casos as mulheres t m permiss o para ficar com seus filhos A fim de salvaguardar os interesses das mulheres e crian as o Governo da ndia tamb m lan ou esquemas de moradia que d o prioridade posse conjunta ou s mulheres solteiras O governo estabeleceu diretrizes para o setor privado que est envolvido no sistema assegurando que 30 das moradias constru das devem ser destinadas a fam lias pobres com prioridade para as mulheres Nesse sentido o percentual de 30 destinado a esse fim financiado por subs dios p blicos para o setor de habita o inclusive o setor privado autoridades municipais ONGs e organiza es religiosas Outro programa pioneiro conhecido como Swarna Jayanti Shahri Rozgar Yojana SJSRY Seu foco s o a
214. o para outra ocasi o quando voc estiver dando uma oficina de um ou dois dias G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Objetivos a a a Questione os estere tipos de g nero Discuta as experi ncias pessoais luz dos estere tipos de g nero Esteja ciente dos pap is de g nero Tempo requerido 2 horas Processo 1 D a cada participante 5 minutos para responder s seguintes perguntas Pe a que escrevam suas respostas numa folha de papel Mais tarde como parte da introdu o eles v o compartilhar suas respostas a a a a Duas coisas que gosta de fazer que s o consideradas t picas do seu g nero Duas coisas que n o gosta de fazer que tamb m s o consideradas t picas do seu g nero Duas coisas que gosta de fazer que n o s o consideradas tradicionais do seu g nero Duas coisas que gostaria de poder fazer que n o s o tradicionais 2 Numa discuss o em grupo peca a cada participante para se apresentar dizer o nome fun o ou profiss o e para compartilhar suas listas apenas alguns minutos para cada um 3 Pe a ao grupo para comentar o que ouviu em termos de g nero e aceita o e questionamento dos estere tipos Voc pode perguntar por exemplo a a a O que surpreendeu voc Alguma atividade considerada t pica dos g neros surpreendeu voc O que voc acha das coisas n o tradicionais que os homens gostam de fazer
215. o por seu munic pio que poderia ser ampliado a fim de beneficiar as mulheres pobres O que voc faria para melhorar o servi o G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Exerc cio 19 An lise de G nero na Presta o de Servi os P blicos Municipais Objetivos Permitir uma melhor compreens o das quest es de g nero nos servi os municipais Come ar a identificar formas como os servi os municipais podem promover igualdade no atendimento s necessidades de mulheres homens meninos meninas e outros usu rios marginalizados como idosos e portadores de necessidades especiais Tempo requerido 2 horas e 30 minutos Processo Comece com alguns coment rios introdut rios sobre a maneira como o reconhecimento dos diferentes g neros e rela es de g nero em nossas sociedades dependem tamb m da nossa compreens o sobre as diversas responsabilidades de g nero ou seja mulheres e homens possuem diferentes prioridades de g nero e acesso desigual aos recursos e bens Por exemplo j que s o as mulheres que d o luz cuidam dos filhos e dos doentes da fam lia cozinham limpam e cuidam da fam lia toda e al m de tudo se envolvem em atividades de apoio comunit rio e organiza o de eventos elas possuem prioridades de g nero e quest es ligadas a essas responsabilidades que s o diferentes dos homens Os homens geralmente trabalham fora de casa onde recebem sal rios e raramente di
216. o resultado um conjunto de diretrizes para a inclus o da perspectiva de g nero no or amento de 2003 foi distribu do para todos os rg os municipais Todas as vilas e cidades do Equador continuam utilizando as Iniciativas Or ament rias com Perspectiva de G nero e em algumas delas foram institucionalizados mecanismos como parte do planejamento financeiro e de gest o municipal Al m disto algumas cidades utilizam seus v rios anos de experi ncia com este tipo de ferramentas para alterar os m todos de formula o de or amentos Fonte http www gender budgets org en ev 66690 201 1 DO_TOPIC htm SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 85 O exemplo abaixo de Cochabamba Bol via fornece um quadro geral da abrang ncia da iniciativa Estudo de caso Or amento com perspectiva de g nero em Cochabamba 86 Bol via Antecedentes A iniciativa de Or amentos com Perspectiva de G nero OPGs na Bol via contou com o apoio do Fundo das Na es Unidas para as Mulheres UNIFEM de 2001 at 2005 O antecedente nacional e local na Bol via estava particularmente favor vel para a explorac o de abordagens novas e inovadoras igualdade e justi a social Por exemplo a Lei de Participa o Popular de 1994 estabeleceu os planos locais participativos para o desenvolvimento e os comit s de vigil ncia como os dois principais mecanismos de participa o comunit ria em n vel local Em n vel nacional a partic
217. o tamb m foram adaptadas para os diferentes ambientes s cio pol ticos e econ micos dos governos locais nas diferentes regi es do mundo O caso abaixo um exemplo do uso de ferramentas adaptadas para o n vel local no Equador Estudo de caso Alguns exemplos do impacto de iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero no Equador Cuenca Em Cuenca no centro do Equador o departamento de planejamento municipal realizou uma an lise or ament ria por g nero em 2003 Isto fez parte de um amplo acordo municipal para a igualdade que as autoridades locais inclusive o prefeito e os vereadores haviam assinado formalmente Depois do acordo um Plano de Igualdade de Oportunidades foi desenvolvido e sua implementa o est sendo feita atualmente Os or amentos de Cuenca para os anos de 2002 2003 e 2004 cobriam uma s rie de esquemas inclu dos no Plano de Igualdade de Oportunidades Al m disto um decreto priorizou as mulheres na contrata o de pessoas para projetos de infra estrutura financiados pelo munic pio Esmeraldas Esmeraldas ao norte do Equador est envolvida com iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero h alguns anos Durante todo o projeto as mulheres e as representantes do governo local receberam treinamento em or amento participativo e utilizaram os conhecimentos para criar uma agenda de prioridades para a igualdade de g nero em suas comunidades As mulheres criaram tamb m esquem
218. ocinado pelo Programa de Gest o Urbana UMP UN Habitat Safer Cities Programme Programa Cidades Mais Seguras 2004 Preventing Gender based Violence in the Horn East and Southern Africa A Regional Dialogue Preven o da Viol ncia com Base em G nero na Som lia e Eti pia frica do Sul e Oriental Um Di logo Regional Raising Voices and Safer Cities Programme Acessado em novembro de 2006 http ww2 unhabitat org programmes safercities documents preventgbv pdf UN Habitat Safer Cities Programme Programa Cidades mais Seguras Para consultar outras publica es ver Acesso em novembro de 2006 http www unhabitat org list asp typeid 15 rcatid 375 Women s Safety Audit Auditoria de Seguran a da Mulher Acesso em novembro de 2006 http www unhabitat org content asp ty peid 24 amp catid 375 amp id 1466 Women in Cities International 2002 The Montreal Declaration on Women s Safety Declara o de Montreal sobre Seguran a das Mulheres Acesso em novembro de 2006 http www womenincities org english sets en set declaration en htm Women in Cities International 2004 Women s Safety Awards 2004 A Compendium of Good Practices 2004 Comp ndio de Boas Pr ticas Women in Cities International Montreal Canada Acesso em novembro de 2006 http www womenincities org english index_en htm Tamb m dispon vel em franc s e espanhol ANEXO 123 124 M todos ferramentas e treinamento Rede de Desenvolvimento e C
219. om poder sobre suas pr prias vidas Os sistemas sociais constroem o poder e geralmente esse poder distribu do de maneira desigual Uma sociedade que pratica a desigualdade de g nero distribui o poder de forma desigual entre mulheres e homens meninos e meninas jovens e velhos Geralmente os homens t m poder sobre as mulheres As crian as crescidas adultas sempre t m poder sobre seus pais mais idosos O poder de ser amado pelo que somos e n o por aquilo que temos de poder confiar nas pessoas que amamos e viver juntos em paz e harmonia uma coisa maravilhosa tamb m uma necessidade humana b sica Esta necessidade raramente satisfeita em uma sociedade onde existe desigualdade de g nero Nessas sociedades as rela es humanas e particularmente em institui es como o matrim nio e a fam lia t m sido as grandes perdedoras A desconfian a e a suspeita tornaram se a ordem do dia Numa sociedade onde predomina a desigualdade de g nero importante fingir que isto normal e at mesmo a nica forma poss vel de fazer as coisas Portanto para que a desigualdade de g nero sobrevivesse foi natural fazer com que ela parecesse um estilo de vida natural Este processo chamado de normaliza o da desigualdade de g nero Se mulheres e homens come assem a pensar que a desigualdade de g nero errada e que preciso haver uma forma melhor de se organizar a sociedade ent o eles precisariam trabalhar para acabar com
220. omunica o das Mulheres Africanas FEMNET 2000 A curriculum for the training of trainers in gender transversalidade Curr culo para o treinamento de instrutores em transversalidade de g nero FEMNET Nairobi Qu nia Acesso em novembro de 2006 http www4 worldbank org afr ssatp Resources HTML Gender RG module6 index p5 html Banco de Desenvolvimento da sia Checklist de G nero sobre Desenvolvimento Urbano e Moradia O objetivo ajudar funcion rios e consultores na implementac o da pol tica e dos objetivos estrat gicos do Banco sobre g nero e desenvolvimento GAD Os usu rios passam por todos os est gios do ciclo do projeto programa e aprendem como determinar melhor o acesso aos recursos pap is e responsabilidades limita es e prioridades considerando uma perspectiva de g nero para o setor desenvolvimento urbano e moradia UDH criando estrat gias componentes e indicadores apropriados com base em g nero a fim de atender s quest es de g nero Acesso em fevereiro de 2007 http www adb org Documents Manuals Gender_Checklists Urban default asp p gencheck Cummings S J R H van Dam e M Valk Eds 1998 Gender Training the Source book Manual para Treinamento sobre G nero Acesso em fevereiro de 2007 http www kit nl smartsite shtml ch FAB amp rid 4603 amp Part Guest DFID 1999 Treinamento sobre G nero Acesso em novembro de 2006 http www siyanda org docs_gem index_implementation t_tools11d htm
221. on mico a fim de adquirir a posse de terras elas representavam a maioria Como resultado as mulheres s o as principais participantes e gestoras dos sistemas de empr stimo para a compra de terrenos e a aquisi o de moradias para si e para suas fam lias Por sua vez o munic pio de Windhoek que o melhor do pa s assumiu um papel de lideran a no desenvolvimento de solu es contra os desafios impostos pelos assentamentos informais Dependendo da ado o do Projeto de Lei Flex vel para a Posse de Terreno para Moradia a capital da Nam bia demonstrou sua vontade de derrubar as abordagens convencionais aos padr es e regulamentos numa tentativa de estender aos grupos de baixa renda uma s rie de melhorias que eles tinham condi es de acessar As pol ticas de uso da terra e planejamento municipal de Windhoek tamb m reconhecem a import ncia das organiza es representativas que elas buscam encorajar a fim de fortalecer os esquemas de poupan a das redes e grupos locais nos bairros de baixa renda Consequentemente foram criadas bases para uma estrat gia participativa de tima rela o custo benef cio que oferece melhores condi es de moradia e servi os para os membros marginalizados da sociedade Nessa perspectiva as parcerias com o SDFN s o uma forma de dar seguran a e moradia para as mulheres e homens de baixa renda Na pr tica muitos dos termos do Projeto de Lei da Nam bia j foram implementados com ex
222. opiadas em ampla escala Fonte UN Habitat 2007 Policy Makers Guide to Women s Land Property and Housing Rights Across the World Nairobi Kenya P 36 Mulheres e planejamento urbano Nas cidades e vilas do mundo em desenvolvimento a pr tica de planejamento t o variada como as condi es hist ricas pol ticas culturais sociais econ micas demogr ficas e ambientais Todos os fatores acima mencionados influenciam o planejamento urbano e a forma dos assentamentos humanos hoje em dia Este manual n o vai conseguir abranger todas as complexidades de planejamento das cidades e vilas e os diversos fatores que influenciam o seu crescimento e diminui o por m vamos focalizar aqui algumas das principais quest es que afetam as condi es do dia a dia das mulheres pobres que vivem nos centros urbanos O mundo em desenvolvimento retrata um amplo leque de realidades de planejamento Isto inclui o planejamento motivado pela corrup o em que os membros mais poderosos da sociedade geralmente homens determinam como os terrenos ser o divididos distribu dos e desenvolvidos as realidades do planejamento tamb m dizem respeito aos pobres s mulheres e outras comunidades marginalizadas e a maneira como eles s o na maioria das vezes exclu dos das tomadas de decis o dos servi os da distribui o de recursos e de outros processos de desenvolvimento urbano Olhando de um ngulo mais positivo as realidades de planejamento in
223. or amento municipal reas priorit rias Aloca o do Motivo da rea priorit ria e dota o para o or amento or amento total 5 Pe a aos pequenos grupos que relatem seu trabalho plen ria 6 Coment rios e discuss o do grupo Perguntas para reflex o A Quais as diferen as para as mulheres e para os homens nas reas priorit rias do or amento municipal 1 O que voc acha das diferen as nas reas priorit rias para as mulheres e para os homens Por que elas s o t o diferentes Como isto se relaciona com as responsabilidades das mulheres e dos homens e a divis o de g nero do trabalho A Por que elas s o semelhantes A Voc pesou sobre a dota o de verbas para as atividades No seu entender quais as principais diferen as entre as reas de financiamento municipal deste exerc cio e os atuais itens or ament rios Notas ao facilitador Cartilha sobre OPGs Dependendo da natureza e da dura o da sess o de treinamento as seguintes informa es podem ser organizadas na forma de uma apresenta o em Power Point ou para uma apresenta o oral Voc pode tamb m usar as defini es dos conceitos de g nero contidas no Gloss rio em sua apresenta o Voc pode tamb m preparar apostilas para distribuir entre os participantes O or amento a ferramenta de pol ticas mais importante do governo porque sem dinheiro o governo n o pode implementar nenhuma pol tica de forma eficaz O que
224. or de abastecimento de gua aconteciam via caixa dois em 2003 Esses esquemas fraudulentos encareciam muito a gua para a popula o mais pobre na sua maioria mulheres e freavam as iniciativas de ampliar a infra estrutura para beneficiar os que n o tinham acesso a gua por sua vez isto fortalecia a explora o do trabalho das mulheres que eram as respons veis por buscar gua nos vilarejos onde n o havia abastecimento de gua Obviamente n o poss vel buscar igualdade de g nero na presta o de servi os an o ser que reformulemos simultaneamente a forma de presta o dos servi os 16 Instituto de Pesquisas para o Desenvolvimento Social das Na es Unidas 2005 Gender Equality Striving for Justice in an Unequal World Igualdade de G nero Em Busca da Justi a em um Mundo Desigual UNRISD Genebra Pg 184 17 Davis J 2004 Corruption in Public Sector Delivery Experience from South Asia s Water and Sanitation Sector Corrupc o na Presta o de Servi os P blicos Experi ncia do Setor de gua e Saneamento no Sul da sia World Development Report Vol 32 No 1 Pg 53 71 Consulte em http www waterintegritynetwork net G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Perguntas para reflex o A Voc pode identificar mudan as na governan a resultantes da igualdade na contra o seja em seu governo local como em outro lugar Desigualdade de g nero e restri es partici
225. ornecer servi os sens veis a g nero pode reduzir a carga de trabalho reprodutivo das mulheres permitindo que elas se envolvam em atividades econ micas Na rea da Grande Londres as mulheres geralmente ganham 24 1 menos do que os homens No pa s como um todo at as m es inglesas que t m um emprego formal gastam uma m dia de 18 horas por semana a mais do que os homens realizando servi o dom stico n o remunerado O valor do trabalho n o remunerado das m es brit nicas em 2005 foi calculado em 24 456 libras aproximadamente US 50 000 quando este documento foi escrito por ano ou seja 1 000 libras US 2 000 a mais do que a m dia salarial brit nica para o mesmo per odo As mulheres como grupo tamb m t m uma necessidade mais aguda de servi os municipais em parte porque elas ganham menos e n o t m condi es de pagar por esses servi os no mercado particular e tamb m porque s o elas que trabalham para fornecer os servi os n o remunerados que o munic pio n o presta de forma eficiente Este ponto ainda mais relevante quando consideramos outras dimens es da desigualdade como ra a Na frica do Sul em 1998 apenas 27 das fam lias classificadas como africanas durante o apartheid tinha acesso a gua encanada dentro de casa comparado com 96 da popula o branca Nessas fam lias onde o acesso gua ficava fora de casa a tarefa de buscar gua era das mulheres No munic pio de Paarl frica do
226. os Acesso em fevereiro de 2007 http www iknowpolitics org en node 84 Oxfam UK A Change in Thinking Pensando Diferente A Oxfam preparou este CD junto com seus parceiros a fim de demonstrar como o or amento com perspectiva de g nero pode resultar em servi os mais valiosos para as mulheres e os homens O CD inclui entrevistas e debates com mulheres e homens da Inglaterra que est o realizando preparando e se beneficiando do or amento com perspectiva de g nero em n vel local e nacional Acesso em fevereiro de 2007 http oxfamgb org ukpp equal achangeinthinking 122 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DETREINAMENTO PARA CAPACITADORES Viol ncia contra as mulheres Smaoun Soraya 2000 Violence Against Women in Urban Areas Viol ncia contra as Mulheres em reas Urbanas Documento de Trabalho da S rie UMP 17 Abril co patrocinado por Safer Cities and Urban Management Programme Parte 1 Acessado em novembro de 2006 http www unhabitat org downloads docs 1900 28029 _ViolAgWomUrbnpm_ptlEN pdf Parte 2 Acessado em novembro de 2006 http www unhabitat org downloads docs 1900 46700 Viol gWomUrbnpm pt2EN pdf Tamb m dispon vel em franc s e espanhol Violence against Women in Metropolitan South Africa A study on Impact and Service Delivery Viol ncia contra Mulheres na frica do Sul Metropolitana Um Estudo sobre o Impacto e a Presta o de Servi os ISS Monograph Series No 41 frica do Sul 1999 Co patr
227. os com perspectiva de g nero Exerc cio 24 Um esboco preliminar para um exerc cio de or amento com perspectiva de g nero em seu governo local Pode ser usado com Estes exerc cios podem ser usados com as S ries sobre Lideranca Local Desenvolvimento Econ mico Local ou Construindo Pontes entre os Cidad os e os Governos Locais Estes exerc cios podem complementar o treinamento em planejamento urbano Estes exerc cios podem ser usados com as S ries Lideranca Local Desenvolvimento Econ mico Local Gest o Financeira para o Governo Local Orcamento Participativo Ferramentas para a Transpar ncia e a Prevenc o da Corrupc o Construindo Pontes entre os Cidad os e os Governos Locais Todos os exerc cios podem ser usados com as series Liderancas Locais Desenvolvimento Econ mico Gest o Financeira para o Governo Local e com as ferramentas do Or amento Participativo SE O 1 PORQUE ESSE MANUAL Tempo necess rio 2 00 2 30 h 2 00 h 2 30 h para as duas partes 2 00 h 1 30 2 00 h 1 45 h 1 45 h 13 14 Exerc cio Governos locais e a viol ncia contra as mulheres Exerc cio 25 Viol ncia de g nero na cidade Exerc cio 26 Uma campanha para combater a viol ncia contra as mulheres Exerc cio 27 A o do governo local para combater a viol ncia contra as mulheres Desenvolvimento Econ mico Local Oportunidades para reduzir a pobreza entre as mulheres Exerc c
228. os custos da viol ncia praticada por parceiros nos EUA foram estimados em valores acima de US 5 8 bilh es em 2003 incluindo US 4 1 bilh es para os servi os m dicos e de sa de em geral com perdas de produtividade de aproximadamente US 1 8 bilh es No Chile e na Nicar gua a viol ncia contra as mulheres causou preju zos de 46 s suas v timas no mesmo ano O governo colombiano gasta em torno de US 73 7 milh es por ano na preven o detec o e no tratamento dos efeitos da viol ncia praticada por parceiros ntimos Mesmo assim o custo mais elevado para a sociedade a perda da capacidade que a mulher tem de atingir seu pleno potencial Essas perdas t m s rias consequ ncias para os grupos humanos 29 UNIFEM Facts and Figures on Violence Against Women Fatos e Dados sobre a Viol ncia contra as Mulheres http www unifem org gender issues violence against women facts figures php 30 Garcia Moreno C Jansen H M Ellsberg Heise and Watts C 2005 Estudo da OMS sobre Sa de da Mulher e Viol ncia Dom stica contra Mulheres World Health Organization Press Genebra pg 83 http www who int gender violence who multicountry study en index html 31 Ibid Pg 85 32 lbid 33 Ibid Pg 86 34 UNIFEM Facts and Figures on Violence Against Women Fatos e Dados sobre a Viol ncia contra as Mulheres Dispon vel em http www unifem org gender issues violence against women facts figures php 35 Morrison A and M Orlan
229. os grupos de mulheres e de organiza es da sociedade civil em busca da igualdade de g nero na governan a local compartilham uma s rie de estrat gias e iniciativas Al m disto apesar das in meras diferen as entre os pa ses industrializados em processo de industrializa o e os pa ses em desenvolvimento e das diferen as dentro desses pa ses existem SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 41 42 semelhan as marcantes entre as estrat gias para os direitos humanos igualdade de g nero inclus o da diversidade e governan a local democr tica Entre elas encontram se q A cria o de novos grupos coaliz es e redes de mulheres junto s organiza es da sociedade civil com foco no poder pol tico e nas prioridades das mulheres em n vel local De forma alternativa as estrat gias incluem o fortalecimento dos grupos de mulheres das organiza es da sociedade civil e das redes voltadas para a governan a local e a participa o cidad Capacita o de mulheres no governo local incluindo pol ticas partidos pol ticos lobbying advocacy a import ncia da participa o das mulheres como candidatas s elei es na tomada de decis es pol ticas nos comit s do governo local f runs e outras iniciativas Alian as e colabora o junto a partidos pol ticos a fim de influenciar as plataformas e pol ticas ligadas igualdade e equidade de g nero bem como para que as mulheres possam nomear e apo
230. pa o A realidade do trabalho n o remunerado das mulheres geralmente conhecido como jornada dupla de trabalho tem como consequ ncia que as mulheres tendem a ser pessoas ocupadas Quando n o est o cozinhando limpando fazendo compras ou trocando fraldas de beb s elas est o trabalhando no setor informal fazendo trabalhos assalariados ou procurando trabalho O problema com a participa o cidad que ela requer tempo Os governos locais t m muito a fazer para permitir que as mulheres participem das atividades p blicas municipais Ao planejar as consultas p blicas reuni es de comit ou encontros fa a algumas perguntas cruciais sobre o hor rio e o local da reuni o a A reuni o come a entre 5 e 7 da tarde Nesse caso muitas mulheres n o podem assistir Elas v o estar ocupadas cuidando das crian as inclusive dos filhos que est o voltando da escola e preparando o jantar Areuni o come a quando j est escuro Dependendo do grau de criminalidade e seguran a no bairro ou cidade muitas mulheres n o v o poder participar Elas ter o de pesar os riscos de ficar expostas viol ncia de g nero contra os benef cios da participa o A reuni o fica em um local bem iluminado perto das rotas de nibus e de t xi e longe de campos abertos ou cheios de arbustos onde as mulheres possam se sentir inseguras Caso contr rio elas podem n o fregientar por motivos de seguran a Porque as mulheres tend
231. pios s o organizados e administrados Isto indica especificamente que as mulheres devem estar envolvidas nas tomadas de decis o em todos os n veis para que as suas necessidades e prioridades sejam refletidas tamb m no planejamento e no design urbano nos servi os estradas e transportes habita o gua saneamento gest o de res duos s lidos gest o ambiental urbana paz e seguran a gest o financeira pol ticas fiscais desenvolvimento econ mico e recrea o como tamb m em pol tica e administra o Isto significa tamb m que os governos locais t m o papel e a responsabilidade de promover igualdade e equidade para todos os moradores Os governos locais t m potencial para promover transforma o e mudan a 1 As palavras em negrito e it lico s o explicadas no Gloss rio SE O 1 PORQUE ESSE MANUAL 1 As rela es de g nero est o mudando em todas as sociedades ao redor do mundo e isto fica claro no n mero de mudan as legais e legislativas em prol da igualdade das mulheres ocorridas nos ltimos 50 anos V rios pa ses inclu ram direitos iguais para as mulheres em suas constitui es embora essas leis n o sejam t o fortes como as mulheres gostariam que elas fossem A Conven o para a Elimina o de Todas as Formas de Discrimina o Contra as Mulheres CEDAW adotada por 185 pa ses ao redor do mundo um documento chave que defende o empoderamento das mulheres e a igualdade em todas as esferas
232. pobreza de um pa s mais pesados os impostos de seguridade social portanto os impactos da pol tica econ mica sobre o trabalho n o remunerado fazem com que ele seja uma das manifesta es mais claras da pobreza Or amentos baseados em g nero Os OPGs utilizam v rias ferramentas abordagens e estrat gias para monitorar os resultados produtos atividades e inputs dos or amentos com perspectiva de g nero Or amentos com perspectiva de g nero uma ferramenta Diante de um quadro de discrimina o e exclus o com base em g nero os or amentos com perspectiva de g nero podem assegurar que T As prioridades das mulheres economicamente pobres sejam refletidas nas aloca es gastos e receitas do or amento p blico n o apenas nas pol ticas planos e programas T Esses rg os organiza es sistemas e processos envolvidos no processo de formula o do or amento refletem melhor os interesses das mulheres economicamente pobres e abrem espa o para que elas tenham voz garantindo transpar ncia e presta o de contas para os compromissos de g nero Por que or amentos com perspectiva de g nero O monitoramento dos resultados produtos atividades e inputs dos or amentos podem atingir os seguintes alvos Maior presta o de contas e responsabilidade dos governos e representantes eleitos em rela o igualdade de g nero s necessidades empoderamento e direitos da mulher de acordo com os acordos internacio
233. ponsabilidade Um processo aberto e transparente de responsabilidade para todos ao implementar pol ticas e estrat gias de igualdade de g nero A Indicadores de g nero e alvos monitorados conjuntamente pelo governo local e por eleitores de ambos os sexos Em alguns pa ses o governo local obrigado por lei a criar mecanismos para os direitos da mulher e a igualdade e equidade de g nero O caso abaixo sobre as Filipinas ilustra o que pode ser feito quando a igualdade incorporada legisla o 22 Estudo de caso Legisla o nacional sobre participa o das mulheres e igualdade de g nero Filipinas O Plano para o Desenvolvimento de G nero nas Filipinas 1995 2025 prescreveua implementa o de diversos servi os espec ficos para mulheres comparado como dispostono C digo do Governo Local de 1991 e a Ordem Executiva 273 exige que as Unidades Locais de Governo implementem o plano Com base nisto foi emitida uma Circular Conjunta do Departamento do Interior e do Governo Local do Departamento de Or amento e Gest o e da Comiss o Nacional sobre o Papel das Mulheres Filipinas A circular instrui governadores prefeitos barangay menores unidades governamentais capit es e outros a integrarem a iniciativa Gender and Development no que diz respeito a planejamento e or amento atrav s de atividades espec ficas como Desenvolver planos GAD que devem estar ligados ao planejamento e or amento regular e aos planos
234. que n o h espa o para a es espec ficas ou interven es focalizando as mulheres como um grupo alvo separado preciso ficar bem claro que isto n o verdade Existe espa o para interven es espec ficas com enfoque nas mulheres na abordagem GAD por m essas interven es s o identificadas como resultado de uma escolha estrat gica por exemplo com base na an lise de g nero e n o como uma interven o padr o como muitas vezes ocorre com as abordagens WID De acordo com a abordagem GAD uma an lise de g nero pode resultar na formula o de interven es que re nam mulheres e homens ou apenas as mulheres em um grupo parte ou os homens separadamente Trabalhar apenas com um grupo masculino pode responder s necessidades especiais dos homens por exemplo acesso educa o envolvimento em cuidados b sicos de sa de tratar com v timas de viol ncia e conflito ou quando fica evidente que as atitudes e comportamentos dos homens precisam mudar para que as necessidades das mulheres possam ser atendidas por exemplo ao tratar da viol ncia contra as mulheres Desde a Confer ncia Mundial das Na es Unidas sobre Mulheres em 1995 uma outra express o fundamental ganhou proemin ncia no vocabul rio das lideran as eleitas servidores municipais e entre os v rios grupos de interesses em qualquer munic pio a transversalidade de g nero em ingl s gender mainstreaming que faz o diagn stico das implica
235. r os neg cios locais no processo de DEL Exemplos Folhetos de Apresenta o e Carta de Apresenta o Perfil Econ mico e Cat logo de Produtos e Servi os Uma enorme quantidade de informa es desde as melhores pr ticas li es aprendidas e a combina o dos neg cios depende de uma boa gest o de conhecimento Coletar acessar e organizar as informa es e dados de forma utiliz vel s o atividades importantes Desenvolver portais de informa o baseados na Internet pode ajudar na gest o e utiliza o de conhecimentos O Marketing usa as informa es para identificar clientes posicionar uma determinada rea e vender aquela rea e ou seus produtos A promo o faz parte do marketing As estrat gias de marketing combinam outras a es publica es melhorias gest o de conhecimento de uma forma estrat gica e para fins espec ficos de mercado Apoio ao empreendedor e s pequenas empresas A o 11 Incubadoras A o 12 Centro de treinamento e capacita o A o 13 Pequenas e m dias empresas PMEs Uma incubadora um pr dio ou um conjunto de pr dios onde os escrit rios s o alugados para neg cios que est o come ando a pre os abaixo do Mercado mantendo os custos baixos Um centro de treinamento uma institui o que funciona em parceria com as empresas e a localidade dando acesso educa o e treinamento em v rias reas criando programas e vagas de emprego e disponib
236. ra baixo n o funcionam necess rio que haja a o afirmativa para assegurar que as mulheres tenham apoio no acesso a treinamento qualifica o e participa o nas tomadas de decis o A participa o de g nero deve ser promovida em todos os n veis fam lia comunidade local nacional e internacional a fim de refletir as experi ncias das mulheres suas prioridades e suas vozes nas pol ticas e na pr tica Parcerias As iniciativas mais bem sucedidas re nem v rios tipos de stakeholders preciso fortalecer os movimentos comunit rios de base as ONGs e os grupos de mulheres envolvidos no setor de terrenos urbanos e de moradia Al m disto os profissionais do setor bem como as G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES ag ncias analistas e pesquisadores devem ser encorajados a participar de forma mais ativa no planejamento implementa o monitoramento e avalia o dos direitos das mulheres moradia segura 6 Desenvolver ferramentas de g nero V rias leis e pol ticas bem formuladas fracassaram em promover moradia segura para as mulheres tendo em vista a escassez de ferramentas de promo o de terra propriedade e moradia que sejam inovadoras escalon veis economicamente vi veis em favor dos pobres e com a perspectiva de g nero As iniciativas bem sucedidas devem ser vistas como oportunidades de testar as melhores pr ticas e as ferramentas com perspectiva de g nero devem ser c
237. ra exista tamb m um grupo significativo de homens At 1996 2018 empr stimos j haviam sido feitos a mais de 3 mil membros do PULSE O ndice de pagamento em dia era de 91 e a poupan a do Fundo de Seguro de Empr stimos havia atingido 122 milh es de kwachas moeda local O esquema de cr dito do Projeto PULSE tamb m contribui para o crescimento dos empregos e dos neg cios locais Uma pesquisa realizada em 1996 mostrou que foram criados pelo menos 112 empregos de tempo integral e 127 empregos de tempo parcial depois que os pequenos neg cios passaram a investir o cr dito Uma outra pesquisa indicou que pelo menos 180 empregos permanentes e 150 sazonais haviam sido criados e que o projeto havia gerado 1 751 empregos indiretos Gra as ao micro cr dito alguns participantes puderam mudar de neg cio e outros tiveram a chance de diversificar O cr dito permitiu que as mulheres dependessem menos dos seus c njuges dando a elas um papel mais significativo em casa e na fam lia Mais informa es Peri Urban Lusaka Small Enterprise PULSE Project CARE International Zambia PO Box 36238 Lusaka Z mbia Tel 260 1 265 901 Fax 260 1 265 060 infoocarezam org Fonte UN Habitat 2006 The Local Economic Development Series Promoting Local Economic Development through Strategic Planning Volume 4 Action Guide Nairobi Kenya P 81 Embora a discriminac o de g nero tenha prejudicado as mulheres elas n o s o fracas nem lh
238. rbanas Existem espa os p blicos n o utilizados que poderiam ser abertos para a agricultura urbana margens das estradas reas pr ximas a parques p blicos espa os ao redor de pr dios p blicos Outros fatores dever o ser considerados para que haja um ambiente seguro e est vel para a agricultura urbana exemplo t tulo de posse dos terrenos autoridades de extens o agr cola condi es de evitar furtos abastecimento de gua etc Existem sistemas de micro cr dito dispon veis para os pequenos agricultores urbanos Existem fornecedores de sementes adubo etc a baixo custo e vias de transporte p blico Como voc escolheria mulheres pobres para participar desta iniciativa Ap s 60 minutos encerre o exerc cio Se a discuss o foi feita num grupo grande agrupe as respostas s perguntas Caso a discuss o tenha ocorrido nos grupos pequenos reserve 40 minutos para que os participantes respondam as perguntas e ent o pe a que apresentem suas respostas plen ria G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Anexo Recursos selecionados em ingl s e espanhol sobre mulheres g nero e governan a local Os recursos inclu dos e agrupados nos principais temas s o apenas uma pequena amostra do material que se encontra dispon vel inclusive em ingl s Os materiais foram selecionados com base em v rios crit rios Em primeiro lugar v rios deles foram produzidos a partir de 1995 tr
239. rit rias para a implementa o do GES s o as seguintes Implementa o da Estrat gia de Londres contra a Viol ncia Dom stica Trabalhar junto ao Transporte de Londres a fim de melhorar a qualidade e a seguran a do sistema de transporte p blico em Londres e manter as tarifas mais baixas 1 Trabalhar junto Pol cia Metropolitana Metropolitan Police Authority MPA e ao Servi o Policial Metropolitano Metropolitan Police Service MPS a fim de desenvolver e melhorar a seguran a da comunidade em toda a cidade de Londres 1 Oferecer um sistema de registro para que l sbicas gays e casais n o casados do mesmo sexo possam registrar suas uni es defender os direitos civis dos casais do mesmo sexo e dos casais n o casados m Desenvolver e implementar a Estrat gia para o Cuidado Infantil 1 Organizar confer ncias anuais capitalwoman envolvendo mulheres londrinas de todas as posi es de modo a coincidir com o Dia Internacional da Mulher comemorado no dia 8 de mar o 11 Um amplo programa de engajamento e consulta envolvendo diversos stakeholders do sexo feminino dos mais variados backgrounds londrinos 1 Trabalhar com a autoridade de Prefeito a fim de aumentar a disponibilidade de habita es reduzir o n mero de desabrigados e atender s necessidades das mulheres sem teto 1 Analisar de modo a destacar e divulgar a situa o de desigualdade da situa o econ mica das mulheres a pobreza feminina e tra
240. rmos da socializa o das mulheres e dos homens Envolva o grupo numa discuss o sobre as rela es de g nero os estere tipos de g nero a avalia o desigual das habilidades e especialidades das mulheres e dos homens e o n o reconhecimento das habilidades femininas etc Parte B 3 Em pequenos grupos pe a aos participantes para discutir as quest es apresentadas no quadro abaixo e d respostas na folha de flip chart como no quadro abaixo Pe a que os participantes escolham algu m para apresentar suas conclus es plen ria Exerc cio sobre qualidades de lideran a O que os membros da Como as comunidades Quais os problemas ligados comunidade esperam de seus podem contribuir para a boa lideran a l deres locais lideran a Que papel elas podem desempenhar 4 Pe a aos grupos pequenos que voltem plen ria para relatarem seu trabalho aos demais Pe a que afixem seus quadros na parede e fa am a apresenta o ao grupo maior 5 A parte seguinte do exerc cio pode acontecer em pequenos grupos ou em plen ria De qualquer forma encoraje a utiliza o da folha de flip chart para os coment rios que todos concordarem em escrever Discuta as qualidades exclusivas das mulheres e como elas podem torn las boas l deres Discuta o que que impede a participa o das mulheres como l deres Como essas restri es podem ser amenizadas Relacione isto com as discuss es sobre as diversas responsabilidad
241. rno local na facilita o do Desenvolvimento Econ mico Local Use a S rie Desenvolvimento Econ mico Local do UN Habitat para obter informa es adicionais http www unhabitat org pmss getPage asp page bookView amp rbook 1922 2 Distribua apostilas com a descri o do cen rio abaixo para todos os participantes 3 Divida os participantes em pequenos grupos de 3 ou 4 pessoas pe a que eles trabalhem com o cen rio explorando op es para iniciativas de Desenvolvimento Econ mico Local com enfoque de g nero Pe a que eles escolham algu m para apresentar o trabalho plen ria 4 Cada grupo pequeno se apresenta plen ria e afixa o seu quadro onde todo o grupo possa v lo 5 Encoraje os participantes a discutir as apresenta es 6 Destaque os pontos chaves e as estrat gias identificadas pelos participantes Cen rio Expans o da infra estrutura de gua e esgoto em gua Limpa gua Limpa uma cidade fict cia de m dio porte com uma popula o de 200 mil pessoas Atualmente 55 dos moradores possuem gua encanada diretamente em casa ou atrav s de pontos espalhados pela cidade Apenas 23 t m acesso a infra estrutura de esgoto atrav s de fossas latrinas e banheiros p blicos A gua vem do lago e a infra estrutura administrada pela empresa de abastecimento local O governo local opera um sistema de saneamento b sico bastante limitado que da responsabilidade da Empresa Nacional de Esgotos uma para estatal
242. ro 27 Exerc cio 3 Estereotipos de genero inercia a 28 Exerc cio 4 O que significa g nero em sua Vida occoconcicinoninnnnnnnnninnnnnrnnnacnrornnnos 29 Exerc cio 5 Se pudesse escolher voc gostaria de nascer mulher ou homem POr UE miii iii di ici 31 Genero o pode ata nro ap A dC eiii 32 Exerc cio 6 Se eu pudesse ser mulher eu seria Se eu pudesse ser homem CU Seria azia mess aragna aji msi 33 Exerc cio 7 G nero e poder miii isis ri sd 34 Exerc cio 8 Poder entre mulheres e homens 35 An lise de gneto ini 36 Exerc cio 9 Um dia de 24 horas em um bairro de baixa renda e ri A siri cineactaconcsnnaiaanda pasado to cedo duras 37 Exerc cio 10 Fatos sobre mulheres e homens O que nos dizem as estatisticas vin ads cad 39 Se o 3 Mulheres g nero e governo local Igualdade de g nero e participa o no governo local s 41 Estrat gias das mulheres para a promo o da igualdade de g nero na governan a local yaaa ia 41 Estudo de Caso Lideran a e tomada de decis o Somalil ndia s 43 Barreiras participa o das mulheres no governo local 43 Estudo de Caso Elei o das mulheres a governo local urbano India 45 Quotas ou assentos reservados no governo local 46 Estudo de Caso Falhas sob a superf cie das elei es locais Nam bia 47 Igualdade de g nero na administra o p blica 48
243. ro lugar tr fico de mulheres e prostitui o for ada a Viol ncia f sica sexual e psicol gica praticada ou permitida pelo Estado onde quer que ela ocorra Perguntas para reflex o A Voc concorda com as defini es de viol ncia contra mulheres mencionadas acima Em caso afirmativo por que Em caso negativo por que Estudo de caso Acabando com a viol ncia contra as mulheres em Cebu City Filipinas Em junho de 2002 a Sangguniang Panglungsod C mara Municipal de Cebu City ea Sangguniang Panlalawigan Provincial Council da Prov ncia de Cebu emitiu o Decreto 1938 Contra a Viol ncia Dom stica Pioneiro nas Filipinas o Decreto permite s v timas de abuso que vivem em Cebu a abrirem um processo judicial e mandar prender seus agressores Al m disto os conselheiros locais chamados barangay s o autorizados a implementar garantias de integridade f sica Apesar da exist ncia de um ato parlamentar nacional desde mar o de 2004 Cebu a primeira cidade das Filipinas a adotar uma regulamenta o espec fica para a puni o de abusos dom sticos Apesar disto os grupos de mulheres de Cebu percebem que ainda existe uma enorme lacuna entre as pol ticas e a sua real implementa o preciso um processo cont nuo de informa o e advocacy articulando os diversos stakeholders inclusive os legisladores a pol cia governantes locais l deres comunit rios grupos de mulheres e poder judici rio para que
244. rocesso 1 Fa a com que os participantes se sentem em circulo 2 D uma bola a um dos participantes pe a que a pessoa segure a bola nas m os 3 A pessoa com a bola fala seu nome e o que faz e responde pergunta Se tivesse uma oportunidade voc gostaria de ter nascido mulher ou homem Por que Em seguida a pessoa joga a bola para outra 4 A pessoa que pega a bola repete o que foi feito no item 3 e em seguida joga a bola para outra pessoa do c rculo e assim sucessivamente at que todos os participantes tenham a oportunidade de se apresentar e responder pergunta 5 Envolva os participantes numa discuss o sobre o exerc cio Voc pode fazer as perguntas abaixo para iniciar uma reflex o Pergunte o que eles acham das respostas Perguntas para reflex o A O que surpreendeu voc e por que A Por que tantas mulheres est o interessadas em ser A Por que tantos homens est o interessados em ser A O que voc acha das rela es de poder nos coment rios A O que isto diz sobre as rela es de g nero em nossa sociedade SE O 2 INTRODUZINDO G NERO 31 32 G nero e poder Poder pode ser definido como a habilidade de fazer escolhas livres e bem informadas sobre nossas vidas Onde vivemos como vivemos com quem vivemos coisas b sicas como o que comemos e a que horas dormimos quando podemos fazer nossas pr prias escolhas sobre essas coisas estamos caminhando para nos tornar seres humanos c
245. rocesso de ser justo com mulheres e com homens O alvo da equidade de g nero vai al m da igualdade de oportunidades j que exige uma mudan a transformadora Reconhece que podem ser necess rias medidas diferentes para as mulheres e os homens onde a eles expressem necessidades e prioridades diferentes ou b sua situa o indique que alguns grupos de mulheres e de homens precisam do apoio de medidas adicionais a fim de assegurar que eles estejam no mesmo p de igualdade Isto pode exigir a es espec ficas para assegurar a igualdade dos resultados para as mulheres e para os homens ou entre as mulheres e os homens Equil brio de G nero Esta no o se refere igualdade num rica entre mulheres e homens As iniciativas de promover o equil brio de g nero incluem a representa o igual de mulheres e homens nas c maras municipais empresas concession rias de servi os p blicos e comiss es inclusive a igualdade num rica em atividades como as seguintes Participar de reuni es e de grupos t cnicos Participar de eventos de treinamento Estar na lista de benefici rios de atividades de projetos Participar de reuni es comunit rias ou grupos de tomada de decis o a a a Trabalhar como funcion rios de organiza es de desenvolvimento ou organiza es parceiras Embora as iniciativas de g nero sejam um timo primeiro passo para a promo o da igualdade de g nero vale salientar que atingir o equil brio de
246. rque optaram por iniciativas espec ficas de DEL e em seguida descrever como o governo local poderia implementar essas iniciativas 4 Coment rios e discuss o dos participantes Apostila Id ias e a es para o desenvolvimento econ mico local Governo local A o 1 Pol ticas e regulamenta o Os governos locais devem se envolver de alguma forma no planejamento do desenvolvimento econ mico local Os mecanismos de regulamenta o e pol ticas podem afetar as atividades empresariais locais atrav s da infra estrutura impostos e regulamenta o de terras pr dios e atividades Criar ambientes favor veis ao com rcio e ao empreendedorismo depende de pol ticas e regulamentos claros e est veis A es Iniciais A o 2 Grupo de implementa o Uma vez combinado o plano necess rio haver stakeholders mecanismos de implementa o Uma ag ncia existente com uma autoridade nomeada assume a lideran a ou uma organiza o implementadora precisa ser criada e estabelecida As op es para a institucionaliza o de DEL incluem o estabelecimento de um Conselho Empresarial Local ou de uma Ag ncia de Desenvolvimento Econ mico Local composta de institui es p blicas e privadas representantes das esferas pol ticas e econ micas e da sociedade civil A o 3 Projetos de demonstra o Projetos pilotos ou de demonstra o s o projetos de pequena escala e de ciclo curto que preparam o caminho para a duplica o ou
247. s Criar um entendimento comum sobre or amentos com perspectiva de g nero Enunciar a relev ncia do trabalho n o remunerado para os or amentos p blicos Compreender as prioridades diferentes ou semelhantes das mulheres e dos homens nas cidades e suas implica es or ament rias para os governos locais Tempo requerido 1 hora e 45 minutos mais se o grupo for grande Processo 1 Organize uma apresenta o para os participantes sobre iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero IOPGs e sua utiliza o para integrar a perspectiva de g nero nos governos locais Ver tabela com observa es abaixo bem como as ferramentas e seus usos como mencionado na narrativa sobre iniciativas or ament rias com perspectiva de g nero 2 Divida os participantes em grupos pequenos do mesmo sexo O n mero de grupos vai depender do n mero de participantes 3 Pe a s mulheres para pensar sobre a situa o das mulheres na cidade e pe a aos homens para pensar sobre a situa o dos homens na cidade Com base na sua compreens o e na avalia o feita pelas mulheres e pelos homens respectivamente pe a que eles identifiquem as reas priorit rias para o or amento do pr ximo ano e qual o percentual do or amento que eles gostariam de alocar para essa rea 4 Voc pode reproduzir a tabela a seguir para auxili los com o exerc cio G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES O
248. s Outra alternativa seria passar um tempo no in cio da oficina para desenvolver essas normas junto com os participantes Se voc preferir colocar as normas antes fa a o exerc cio a abaixo se preferir trabalhar as normas junto com os participantes fa a o exerc cio b a A partir das experi ncias mencionadas nos Exerc cios para Reflex o acima identifique aquilo que voc v como poss veis c digos de conduta ou princ pios para os participantes Caso a sua op o seja desenvolver os princ pios junto com os participantes fa a o exerc cio b com eles b Chame a aten o dos participantes para o fato de que esta uma oficina de aprendizado e um ambiente em que todos ser o respeitados Todos os que est o na sala vieram com a mente aberta para aprender e para ter uma oportunidade de desenvolver e ampliar sua compreens o e adquirir novos saberes Para preparar o caminho para que todos se sintam em um ambiente receptivo seguro e de aprendizado proponha que o grupo defina algumas normas ou princ pios para um ambiente de aprendizado Utilize este exerc cio para fazer uma tempestade de id ias e junto com o grupo extraia alguns princ pios ou normas Escreva os e afixe num local bem vis vel durante toda a oficina Todos os participantes t m direitos iguais de chamar a aten o do grupo quando algu m estiver infringindo as normas estabelecidas de forma coletiva
249. s Nota ao facilitador Para este exerc cio voc vai precisar coletar informa es relevantes sobre a posse e a gest o de terras sobre a situa o de moradia ou a pol tica fundi ria de um munic pio no pa s dos participantes Se estiver capacitando autoridades do governo local e funcion rios municipais voc pode pedir a um dos participantes para apresentar um quadro da situa o de posse e gest o de terras para o benef cio do grupo Objetivos Entender a complexidade da posse gest o e garantia dos direitos de posse de terras Entender os obst culos hist ricos culturais e sociais aos direitos das mulheres terra propriedade e moradia Come ar a analisar quais a mudan as necess rias nos regimes de gest o de terras para se atingir a igualdade e equidade de g nero na propriedade de terras direitos de propriedade e seguran a de moradia em seu munic pio Desenvolver uma estrat gia do governo local em busca de um acesso terra igual e equiparado tanto para as mulheres como para os pobres de ambos os sexos Tempo requerido Pelo menos 3 horas e 30 minutos para as duas op es Processo 1 Pe a pessoa que tem informa es sobre a posse e gest o de terrenos ou sobre a pol tica agr ria do munic pio para apresentar a situa o predominante 2 Pe a aos participantes para verificar se est correto e se eles gostariam de fazer coment rios adicionais sobre a apresenta o 3
250. s de transportes que beneficiaram toda a comunidade Perguntas para reflex o A De que maneira os seus servi os p blicos municipais aliviam o fardo de mulheres e homens que vivem na pobreza Voc pode identificar um servi o prestado por seu munic pio que poderia ser ampliado a fim de beneficiar as mulheres pobres O que voc faria para melhorar o servi o Estudo de caso Mulheres reivindicam transporte p blico San Marcos El Salvador San Marcos uma cidade de 60 000 pessoas pr xima capital de San Salvador Cinquenta e tr s por cento dos moradores s o mulheres A pesquisa sobre a rela o entre as mulheres e os servi os municipais demonstrou que embora as tarefas dom sticas sejam a principal atividade das mulheres 7 em cada 10 mulheres tamb m estavam envolvidas em algum tipo de atividade de gera o de renda e v rias trabalhavam no setor informal em condi es prec rias e com sal rios bastante irregulares Os moradores de San Marcos vivem principal mente nas encostas de montanhas em locais inseguros e vulner veis que ficam ainda mais perigosos durante o longo per odo de chuvas As ruas s o estreitas e ngremes e o acesso dif cil para os ve culos e para os servi os p blicos Embora a cidade seja relativamente pequena o ndice de criminalidade bastante elevado Muitas casas nas encostas n o t m gua encanada e poucas t m energia el trica N o existe ilumina o p blica nas ru
251. s aos homens e definem o seu lugar no lar mostrando a esfera p blica como o mundo masculino n o encoraja as mulheres a concorrerem a cargos pol ticos Essas cren as corroem ainda mais a auto confian a das mulheres em concorrer a cargos p blicos As mulheres t m pouco acesso aos recursos comparadas com os homens Isto inclui dinheiro acesso a informa es tempo cuidado com as crian as transporte materiais de campanha e uma rede de mulheres com duradouras rela es de poder etc Existe pouco ou quase nenhum reconhecimento sobre a divis o desigual do trabalho entre as mulheres e os homens dentro de casa As mulheres possuem numerosas responsabilidades na fam lia e isto consome grande parte do seu tempo energia e recursos Os partidos pol ticos e os governos locais n o levam em conta a realidade do papel da mulher na reprodu o social ao marcar reuni es e eventos pol ticos ou desenvolver campanhas eleitorais Em algumas sociedades as mulheres est o em desvantagem devido ao acesso limitado educa o Isto restringe a sua capacidade de envolvimento em processos pol ticos uma vez que elas t m pouco acesso documentos t cnicos e a procedimentos legais Entretanto em muitos centros urbanos menores as mulheres concorrem a cargos pol ticos e s o eleitas apesar de terem baixo n vel educacional provando ser vereadoras e prefeitas exemplares Grande parte dos governos locais s o institui es inerentemente patriarc
252. s de gest o de terras e tend ncias na rea de moradia segura Ele mostra como os governos inclusive os G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES governos locais e outros stakeholders est o se engajando na implementa o da Agenda Habitat Acesso em novembro de 2006 http www unhabitat org pmss getPage asp page bookView zbook 1587 UN Habitat 2002 Rights and Reality Are Women s Equal Rights to Land Housing and Property Implemented in East Africa Direitos e Realidade Os Direitos Iguais das Mulheres a Terra Moradia e Propriedade s o implementados no Leste da frica UN Habitat Abril Acesso em novembro de 2006 http hq unhabitat org register item asp ID 1691 Global Land Tool Network Acesso em novembro de 2006 http www gltn net index php option com_frontpage rItemid 1 Mulheres g nero e planejamento Anthony H Kathryn 2001 Designing for Diversity Gender Race and Ethnicity in the Architectural Profession G nero Ra a e Etnia na Arquitetura University of Illinois Press EUA Greater Govan ReGender Group No date Into the Lion s Den A Practical Guide to Including Women in Regeneration Guia Pr tico para Incluir as Mulheres na Regenerac o Programa de Combate a Pobreza da Oxfam UK Inglaterra Acesso em novembro de 2006 http www oxfamgb org ukpp resources intothelionsden htm Greed Clara Ed Linda Davis Dr Caroline Brown e Stefanie Diihr 2002 Report on gender a
253. s de lideran a Nota ao facilitador Este Exerc cio dividido em partes Voc pode combinar as partes que precisar ou pode fazer todo o Exerc cio em segii ncia Objectivo a Identificar as qualidades de lideran a eficazes e sua liga o com g nero Tempo requerido Ser determinado pela maneira como voc resolver conduzir o exerc cio Processo Parte A 1 Pe a ao grupo para identificar as qualidades de um bom l der Este pode ser um exerc cio de tempestade de id ias Relacione as qualidades numa folha de flip chart bem na frente do grupo para que todos possam ver Discutir se tanto as mulheres 18 Adaptado de FAO Departamento de Desenvolvimento Sustent vel Documento sem data Gender and Decentralisation Promoting Women s Participation in Local Councils G nero e Descentraliza o Promovendo a Participa o das Mulheres no Governo Local De um estudo original de Maude Mugisha Para maiores informa es consultar http www fao org sd wpdirect wpre0130 htm SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 51 52 como os homens t m essas qualidades Uma op o seria usar cart es e palavras chave 2 Pe a aos participantes para identificar as caracter sticas da m lideran a Pergunte se essas caracter sticas s o mais comuns entre as mulheres ou entre os homens As duas perguntas acima dar o aos participantes uma oportunidade de explorar a rela o das qualidades de uma lideran a eficaz em te
254. s de mulheres afro descendentes em Porto Alegre Brasil Como foi mencionado acima as Iniciativas dispon veis para as pessoas da comunidade O Or ament rias com Perspectiva de G nero melhor deles era caro demais para o or amento podem envolver um leque de atividades da maioria das mulheres afro descendentes desde a pesquisa advocacy monitoramento treinamento conscientiza o an lise e formula o de pol ticas Uma s rie de rg os como o governo a sociedade civil as institui es de ensino e os doadores podem ser envolvidos Os tipos de atividades v o depender da natureza dos envolvidos A Associa o Cultural de Mulheres Negras ACMUN um grupo de mulheres afro descendentes de Porto Alegre Brasil Elas t m se mobilizado para lutar pela melhoria de acesso n o discriminat rio aos servi os de sa de Uma das atividades da ACMUN foi uma pesquisa sobre os v nculos entre o acesso aos servi os de sa de HIV AIDS e viol ncia contra mulheres A pesquisa confirmou que as mulheres afro descendentes tinham acesso limitado aos servi os de sa de Havia dois sistemas de sa de Muitos profissionais da sa de n o tinham sensibilidade nem respeito ao tratar das mulheres afro descendentes Geralmente os profissionais costumavam humilhar as pessoas pobres Finalmente apesar das tentativas anteriores de educar os profissionais da sa de em quest es de sexualidade e sa de reprodutiva incluindo HIV AIDS igualdad
255. s e organiza es da sociedade civil que trabalham com as autoridades locais Especificamente este manual foi elaborado para complementar publica es do UN Habitat para o desenvolvimento de capacidades incluindo os seguintes S rie Lideran a Eleita Local S rie Desenvolvimento Econ mico Local A S rie Gest o Financeira para o Governo Local Or amento Participativo Ferramentas para Apoiar a Transpar ncia e a Preven o da Corrup o Construindo Pontes entre os Cidad os e o Governo Local atrav s das s ries Planejamento Participativo e a Gest o de Conflitos e Diferen as S rie Capacita o de ONGs Organiza es Religiosas para o Desenvolvimento da Capacidade Organizacional Este manual inclui uma se o sobre Exerc cios de G nero Guia do Usu rio na p gina demonstrando como combinar esses exerc cios do manual com os materiais mencionados 4 G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES acima Entretanto se voc tiver familiaridade com os materiais de treinamento relacionados acima voc poder integrar facilmente os exerc cios com os programas de treinamento Estrutura do Manual e como us lo Este Manual cont m 3 se es 1 Se o 1 Uma introdu o ao manual e sugest es sobre como utiliz lo da melhor forma poss vel 2 Se o 2 Introdu o igualdade e equidade de g nero conceitos de g nero e an lise de g nero Recomenda se que pelo meno
256. s lideran as comunit rias femininas e sua meta encorajar a gera o de renda e a promo o social incluindo alfabetiza o conscientiza o sobre sa de etc O programa implementado junto com o servi o de moradia segura e em grande parte no mesmo local por organiza es comunit rias como as associa es de bairro e as organiza es de desenvolvimento comunit rio estabelecidas nas reas alvo As ltimas t m a responsabilidade de identificar benefici rios preparando as inscri es monitorando os pagamentos e geralmente fornecendotodo o apoio necess rio ao programa Elas tamb m identificam os projetos vi veis para os servi os b sicos urbanos que possam atender especificamente s suas reas de opera o continua SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 57 58 Continua o Resultados x Eae e pessoas j receberam capacita o em v rias A efic cia do programa SJSRY pode ser mensurada profiss es O Programa USEP tamb m apoiou a atrav s do impacto de um de seus projetos forma o de 52 399 grupos DWCUA e 176 596 conhecido como Programa de Auto Emprego associa es de cr dito e poupan a At 2004 Urbano USEP Em termos gerais este programa um total de 914 Albergues para Mulheres j ajudou 714 068 pessoas a montar suas pr prias Trabalhadoras j havia sido constru do micro empresas e 196 988 mulheres a montar beneficiando 56 214 mulheres que trabalham grupos locais sob a orie
257. s para uma facilita o inclusiva e sem discrimina o Linguagem N o use linguagem sexista racista ou discriminat ria durante a oficina Al m disto n o fa a piadas sexistas racistas ou pejorativas que ridicularizem qualquer grupo de pessoas O mesmo se aplica s din micas ilustra es exemplos etc Evite usar palavras ou termos que explicitem g nero como os homens de neg cio ou as prostitutas Em vez disto use palavras mais inclusivas ou neutras como empres rios ou profissionais do sexo Procure n o usar ele ou eles quando estiver se referindo aos dois g neros A exclus o na linguagem reflete a exclus o geral que as mulheres e meninas sofrem na sociedade nu As participantes ou colegas do sexo feminino n o devem ser tratadas como meninas mulherada sexo fr gil etc Elas s o mulheres e devem ser tratadas com respeito usando vocabul rio apropriado Os homens e mulheres portadores de necessidades especiais n o devem ser tratados como deficientes mas como pessoas portadoras de defici ncia ou necessidades especiais j que em primeiro lugar s o pessoas Nunca use termos como aleijado a ou deformado a etc As minorias sexuais tamb m devem ser referidas usando os termos que eles utilizam para definir sua pr pria identidade como l sbicas gays bissexuais etc Como facilitador da oficina voc deve tomar a iniciativa de imp
258. s s o citados aqui para os leitores de espanhol No entanto existem v rias outras informa es que n o foram inclu das nesta lista Algunos recursos recientes en espa ol sobre mujeres g nero y gobernanza urbana Barrera Bassols Dalia y Alejandra Massolo Compiladoras 2004 El Municipio Un reto para la igualdad de oportunidades entre hombres y mujeres GIMTRAP A C In mujeres PNUD M xico Disponible en formato pdf http cedoc inmujeres gob mx documentos download 100480 pdf Bassols Dalia B Alejandra Massolo e Irma Aguirre P rez 2004 Gu a para la Equidad de G nero en el Municipio Grupo Interdisciplinario sobre Mujer Trabajo y Pobreza Instituto Nacional de Desarrollo Social M xico D F Disponible en formato pdf http www gimtrap org gim downloads Gu C3 ADa pdf Castro Carmel 2004 Gu a pr ctica La aplicaci n de la perspectiva de g nero en las pol ticas locales LIKaDI Ayuntamiento de Sagunto Equal MORVEDRE Disponible en http singenerodedudas com Documenta Guia genero politicas locales pdf CISCSA Coordinaci n Red Mujer y H bitat LAC y UNIFEM Oficina para la Regi n Andina del Fondo de Desarrollo de las Naciones Unidas para la Mujer 2006 Herramientas para la promoci n de ciudades seguras desde la perspectiva de g nero Disponible en formato pdf ttp www redmujer org ar publicaciones htm Consejer a de Medio ambiente y ordenaci n territorial Gobierno de Canarias 2005 Gu a M
259. s um dos exerc cios desta se o seja usado para apresentar g nero em qualquer oficina sobre governan a urbana e assentamentos humanos 3 Se o 3 Dividida em sub se es que fornecem uma an lise de g nero das quest es relevantes nos assentamentos humanos como governan a urbana direito de propriedade de terra servi os e planejamento urbano bem como id ias para exerc cios de treinamento relacionados a esses temas q Em cada se o e subse o um breve pano de fundo descreve a rela o entre mulher e g nero e uma rea tem tica espec fica como participa o no governo local planejamento urbano ou direitos de propriedade de terra As sub se es e panos de fundo incluem Perguntas para reflex o que podem ser usadas como exerc cios individuais a fim de permitir que cada participante reflita sobre o material com base em sua experi ncia pessoal sobre a quest o As Perguntas para reflex o tamb m podem ser usadas para exerc cios em grupo Os Estudos de Caso aparecem intercalados em todo o manual para ilustrar a maioria das sub se es tem ticas Eles demonstram iniciativas e a es inovadoras sobre a quest o tem tica que est sendo discutida Os Estudos de Caso complementam os panos de fundo e ilustram a pr tica que caminha ao lado da teoria Os Estudos de Caso podem e devem ser usados junto com os exerc cios de capacita o Embora esses estudos de caso apare am em certas sub se es do manual
260. sa perspectiva anal tica de g nero de modo a incluir outras rela es sociais e seus impactos sobre nossas vidas Cada vez mais os especialistas e ativistas de g nero est o expandindo a defini o e os par metros de an lise de g nero de modo a incluir esses fatores s cio econ micos Esta utiliza o ampliada e abrangente do termo g nero exige uma an lise cruzada Neste Manual o termo g nero requer que o leitor reconhe a que existem m ltiplas formas de discrimina o nas vidas de mulheres e homens e que elas acabam sempre refor ando umas s outras Sendo assim fundamental levar em considera o essas formas de discrimina o na an lise e no planejamento quando buscamos igualdade Antes de partir para a discuss o sobre g nero e governo local seria til definir mais alguns termos igualdade de g nero e equidade de g nero Promover igualdade de g nero significa garantir que sejam dadas oportunidades semelhantes para mulheres e homens Igualdade de g nero significa que as mulheres e os homens t m condi es iguais para a plena realiza o de seu potencial e de seus direitos para se engajar e contribuir com o desenvolvimento pol tico econ mico social e G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES cultural e para se beneficiar dos resultados Neste sentido igualdade de g nero significa que a sociedade atribui os mesmos valores s semelhan as e s diferen as entre mulh
261. sic es pouco claras e leis discriminat rias A legisla o que rege a posse de terras a habita o e a fam lia ou os indiv duos a heran a o matrim nio e o regime de bens precisa de harmoniza o e de uma dimens o de g nero Recursos legais atrav s de um melhor acesso informa o e assist ncia jur dica devem ser disponibilizados para as mulheres Estudar mudan as no direito de posse Promover os direitos legais e as formas de posse como a posse conjunta e outros tipos de posse flex veis e inovadores que sejam considerados valiosos para as mulheres Os legisladores precisam adotar conceitos pioneiros de posse de terras e reforma agr ria e compartilhar seus conhecimentos uns com os outros Nos casos em que houver sobreposi o dos direitos de posse formais informais e tradicionais a base legal do direito de posse das mulheres dever ser revista Integrar pol ticas Os governos devem assumir um papel mais proativo nas quest es ligadas posse de terra e tratar dos obst culos que as mulheres precisam enfrentar Particularmente h uma necessidade urgente de se integrar pol ticas p blicas direcionadas pobreza terra moradia propriedade e g nero Os governos devem enfatizar especialmente as mulheres mais vulner veis como as chefes de fam lia as que vivem em assentamentos informais as pertencentes s minorias s desabrigadas e as afetadas pelo HIV AIDS Envolver as mulheres As pol ticas de cima pa
262. soas talentosas trabalhadoras e comprometidas aumenta medida que se abre o leque para a sele o de candidatos Ent o as chances de se encontrar a melhor pessoa para ocupar um cargo s o cortadas pela metade quando n o se contrata candidatos entre a metade da popula o Isto um problema n o apenas do ponto de vista dos direitos humanos Efici ncia e boa governan a na administra o p blica s o graves quest es de g nero medida que vamos caminhando para a igualdade de g nero importante que transformemos o sistema Mas um sistema que est funcionando mal ou que nem est funcionando n o vai conseguir se transformar Qualquer tentativa de implementar mudan as sejam elas boas ou ruins vai acabar prejudicada pelo desperd cio falta de responsabilidade e pela corrup o que s o marcas registradas de uma administra o p blica ineficiente pior ainda quando as mudan as que se pretende implementar amea am o poder das pessoas que se beneficiam da corrup o e da inefici ncia Em um sistema que discrimina as mulheres a maioria dos envolvidos ser provavelmente formada de homens Em outras palavras qualquer homem ou mulher que pretende introduzir a igualdade de g nero dever colocar no topo de sua agenda as quest es de efici ncia e boa governan a E uma boa governan a envolve igualdade tanto nas nomea es como nas promo es Por exemplo estima se que na ndia 50 dos pagamentos pelas transa es do set
263. sos inovadores ocorridos em outros pa ses ou no seu pr prio pa s voc deve us los neste exerc cio Objetivos Explorar as v rias abordagens para promover seguran a e direito terra e moradia para as mulheres pobres Identificar estrat gias cultural e politicamente adequadas para garantir a posse de terra e a moradia para as mulheres pobres de seu munic pio Identificar as mudan as necess rias em termos de governan a urbano ambiental para que o seu munic pio possa oferecer moradia segura para os pobres de ambos os sexos Tempo requerido 2 horas e 30 minutos Processo 1 Distribua os estudos de casos da Nam bia e da ndia para esta sub se o 2 Pe a aos pequenos grupos para discutirem a relev ncia dos dois casos para a situa o de seus respectivos munic pios 3 Pe a que eles identifiquem como as abordagens nos dois casos se aplicam s suas pr prias condi es locais Como os exemplos podem ser alterados ou adaptados para a situa o espec fica e seus governos locais 4 Os pequenos grupos apresentam seu trabalho plen ria para discuss o Exerc cio 16 Governo local e igualdade de g nero no acesso terra Objetivos Compreender os tipos de medidas que podem melhorar o acesso e a igualdade de g nero na posse e garantia de terras Destacar o papel crucial e o potencial da a o positiva dos governos locais em rela o s quest es de posse de terras e igualdade de g
264. ssas iniciativas A parceria entre ONGs organiza es religiosas e governos locais pode ampliar o impacto das institui es de micro cr dito Um exemplo inspirador uma iniciativa chamada PULSE em Lusaka Z mbia Estudo de caso Projeto pequena empresa periurbana de Lusaka PULSE Z mbia Uma iniciativa implementada pela CARE Z mbia teve in cio como uma institui o de micro finan as nas comunidades periurbanas de Mtendere e George perto de Lusaka Z mbia O objetivo era atender s necessidades dos micro empreendedores limitados por v rios fatores como a falta de habilidade e recursos ambientes econ micos e pol ticos desfavor veis e falta de acesso a capital com taxas razo veis Os tr s principais alvos do projeto s o os seguintes O Aumentar a renda familiar Melhorar a seguran a econ mica e 1 Criar oportunidades de emprego Para alcan ar estes alvos a PULSE oferece uma variedade de servi os de finan as e desenvolvimento de neg cios inclusive cr dito para indiv duos e grupos de Pequenas e M dias Empresas PMES sistemas de poupan a e apoio para o fortalecimento das institui es de micro finan as que oferecem cr dito Os programas de treinamento do Projeto PULSE incluem cursos de gest o por exemplo contabilidade e cursos t cnicos processamento de alimentos por exemplo Hoje os participantes do programa s o principalmente mulheres que s o a nica fonte de renda familiar embo
265. suposi o baseia se em caracter sticas essenciais que s o a auto confian a e a disposi o de correr riscos Ao contr rio desta id ia um planejamento com perspectiva de g nero ir pressupor que o esp rito empreendedor das mulheres est reprimido Pode se argumentar que o efeito de s culos de discrimina o e as conseqii ncias psicol gicas dos altos ndices atuais de viol ncia contra a mulher tendem a reduzir a auto estima das mulheres Como resultado qualquer modelo de empreendedorismo que pressuponha que o sujeito deve ter auto confian a para atingir os resultados esperados tender a favorecer o homem A igualdade de g neros no Desenvolvimento Econ mico Local significa dar alguns passos especiais para encorajar as mulheres a desenvolverem o empreendedorismo Usando uma an lise cruzada foi demonstrando empiricamente que as mulheres e os homens pobres ou pessoas provenientes de classes pobres n o importa qual seja a sua renda atual geralmente tendem a n o se arriscar aumentando ainda mais a avers o ao risco que normal entre as mulheres Sendo assim um modelo de empreendedorismo que envolva riscos de n vel moderado at alto provavelmente n o ser relevante para mulheres e homens economicamente pobres nas reas urbanas Em outras palavras os modelos de empreendedorismo que exigem altos n veis de auto confian a e riscos v o acabar discriminando as mulheres pobres e provenientes de grupos historicament
266. tadas pelo Prefeito e compartilhadas amplamente com as autoridades locais e organiza es de mulheres em n vel local incluindo o Comit Inter Distrital de Mulheres como tamb m em n vel nacional junto Rede de Mulheres para a Transforma o da Economia Hoje o programa d acesso a mais informa es para a Prefeitura Municipal de Cochabamba permitindo que os funcion rios desenvolvam indicadores de g nero e avaliem o grau em que os or amentos com enfoque de g nero contribuem para vencer as desigualdades de g nero Adaptado de http www gender budgets org content view 36 142 SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 87 88 Perguntas para reflex o Q A partir das informa es que voc recebeu poss vel identificar uma pol tica municipal ou um gasto p blico que se beneficiaria das Iniciativas Or ament rias com Perspectiva de G nero O Identifique alguns parceiros em potencial em sua cidade para uma iniciativa or ament ria com perspectiva de g nero Exerc cio 23 O que s o or amentos com perspectiva de g nero Nota ao facilitador Recomenda se o uso dos exerc cios seguintes depois que os participantes tiverem sido expostos aos conceitos b sicos sobre g nero e entendam bem as diferen as nas responsabilidades de trabalho e g nero das mulheres e dos homens Recomenda se que os Exerc cios 9 e ou 10 da Se o 2 sejam usados com os participantes antes dos exerc cios propostos abaixo Objetivo
267. taduais e municipais devem considerar para fazer as emendas em suas legisla es De forma semelhante os governos estaduais na ndia revisaram suas legisla es municipais a fim de garantir um ter o dos cargos eleg veis para as mulheres Como resultado do total de 75 mil governantes eleitos na ndia mais de 25 mil s o mulheres Para garantir que as elei es sejam feitas oportunamente a cada 5 anos cada Governo Estadual possui um Comit Eleitoral separado As quotas referentes aos assentos para as mulheres s o fixadas de forma alternada Portanto o n mero real de vereadoras significativamente superior a um ter o em qualquer momento Resultados 1 Como mencionado acima a Emenda de 1992 introduziu mais de 25 mil mulheres em um total de 75 mil 2 Desde a elei o de 1994 e as v rias vota es locais conduzidas desde ent o as mulheres governantes v m cultivando e desenvolvendo suas bases eleitorais Elas se encontram em uma posi o de poder apoiar v rias atividades e interesses de g nero inclusive um melhor acesso aos servi os emprego gera o de renda habita o etc 3 Observa se tamb m o desenvolvimento de um senso de lideran a e representa o com as mulheres em posi es de l deres comunit rias nos sistemas municipais Isto preparou o caminho para o desenvolvimento de uma lideran a feminina para as elei es estaduais e nacionais 4 A promo o das mulheres aumentou a conscient
268. tam necessariamente na alocac o de recursos para as iniciativas de igualdade de g nero No final das contas em 2004 foi realizada uma campanha n o apenas para o governo local de Cochabamba mas tamb m para as institui es nacionais que tra am as normas e diretrizes para os gastos locais A campanha exigia um alinhamento da legisla o de igualdade de g nero com o planejamento e o or amento nacional Atualmente a promo o da igualdade de g nero est ligada pol tica nacional atrav s do processo participativo como tamb m num processo articulado entre os planos de desenvolvimento local e as aloca es or ament rias para a promo o da igualdade de g nero Um dos principais desafios enfrentados pela an lise de g nero inicial do or amento nacional da Bol via foi a falta de informa es dispon veis para este tipo de pesquisa Mesmo com os gastos p blicos para os quais existe uma base de dados completa n o foi poss vel identificar as implica es em potencial sobre as desigualdades de g nero Para tratar desta quest o a iniciativa de Cochabamba desenvolveu um diagn stico de linha de base sobre a condi o das mulheres e dos homens na regi o em 2004 Foi introduzido tamb m um conjunto de indicadores a fim de medir o impacto das mudan as nas dota es or ament rias sobre as condi es de vida das mulheres e sobre a desigualdade de g nero As descobertas da an lise de Cochabamba foram apresen
269. terra Para compra http www oxfamgb org ukpp seebothsides UN Habitat Safer Cities Methodology Metodologia Cidades mais Seguras Acesso em novembro de 2006 http www unhabitat org content asp ty peid 19 amp catid 375 amp cid 1435 Ambientes urbanos Climate for Change Gender Equality and Climate Policy Igualdade de G nero e Pol tica Clim tica http www climateforchange net Como uma alian a de governos locais europeus e povos ind genas sobre as mudan as clim ticas o projeto tem como objetivo tamb m melhorar a participa o das mulheres na tomada de decis o sobre a prote o do clima em mbito local O trabalho o componente de g nero de um programa variado que inclui an lise de instrumentos de ANEXO 125 126 pol ticas aplicadas a v rias autoridades locais na Europa trabalhando com especialistas no desenvolvimento de uma caixa de ferramentas Climate for Change http www climateforchange net 54 html 165 A caixa de ferramentas inclui dados fatos argumentos sobre igualdade de g nero e pol ticas de mudan as clim ticas ferramentas para a promo o das mulheres a cargos executivos um checklist de g nero etc gendercc Women for Climate Justice Esta uma rede informal que teve in cio no COP9 em Mil o 2003 e se expandiu ap s as Confer ncias da UNFCCC A rede tem como alvo incentivar transversalidade de g nero nas negocia es da UNFCCC e debates nacionais sobre as mudan as clim tic
270. ticiparam ativamente da discuss o pe a a cada membro do grupo para responder individualmente s perguntas de avalia o Seguem abaixo alguns exemplos de perguntas de avalia o Voc sente que aprendeu alguma coisa de valor nesta sess o Cite uma coisa que voc aprendeu hoje Voc se sente confiante em rela o sua habilidade para agir nas quest es ligadas viol ncia contra as mulheres D os parab ns ao grupo por sua criatividade e agrade a pela valiosa participa o G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES Desenvolvimento econ mico local oportunidades para reduzir a pobreza entre as mulheres As cidades s o citadas muitas vezes como os motores econ micos de um pa s Neste caso os governos locais precisam agir como facilitadores econ micos Neste papel as autoridades locais podem fazer muito para reduzir a pobreza entre seus eleitores Tendo em vista que em grande parte dos pa ses a maioria dos pobres s o mulheres e criancas um plano econ mico contra a pobreza deve ter como foco a mulher aqui que entra o Desenvolvimento Econ mico Local DEL Ao planejar iniciativas de DEL importante promover igualdade de g nero Para isto preciso evitar a suposi o que t o comum na literatura predominante sobre o empreendedorismo de que existe um cidad o normal que possui certo n mero de caracter sticas que o definem como homem de classe m dia Esta
271. tiva de g nero Por exemplo o processo de transversalidade de g nero ultrapassa os setores sociais e permeia os minist rios de finan as e com rcio Promover a participa o de grupos de mulheres em discuss es sobre or amentos As mulheres est o representadas na mesa de discuss o EXETER o Adaptado de UNFPA and UNIFEM 2006 Gender Responsive Budgeting in Practice a Training Manual CD of Annexes New York USA http www gender budgets org content blogcategory 78 155 Exerc cio 24 Esbo o preliminar para um exerc cio de or amento com perspectiva de g nero em seu governo local Nota ao facilitador Obtenha uma c pia do or amento municipal local para usar neste exerc cio Voc n o precisa distribuir c pias do or amento todo que pode ser um documento bastante longo mas se quiser n o h problema No or amento identifique os itens or ament rios relevantes e fa a uma lista de categorias para os participantes Objetivos Entender os m todos e ferramentas usados nos OPGs Entender como os OPGs foram utilizados pelos governos locais Mostrar com os conceitos e ferramentas de OPG devem ser aplicados s finan as municipais Tempo requerido 1 hora e 45 minutos Processo 1 Prepare uma apresenta o das ferramentas usadas nos OPGs para os participantes com base na lista que consta da narrativa acima 2 Usando os materiais apresentados nesta sub se o prepare os res
272. u da morte do c njuge A burocracia imobili ria o judici rio e outras importantes institui es s o dominadas pelos homens V rias pol ticas essenciais em Mo ambique por exemplo a pol tica de redu o da pobreza n o tratam adequadamente dos aspectos de g nero A pol tica de g nero faz apenas algumas poucas refer ncias s mulheres e ao direito de posse de terras Adaptado de UN Habitat 2006 Mozambique Law Land Tenure and Gender Review Southern Africa Nairobi Kenya Perguntas sobre o cen rio Tendo em vista os fatores culturais que impedem o progresso da igualdade efetiva de direitos terra propriedade e moradia segura para as mulheres mo ambicanas como voc s podem assegurar que esta abordagem inovadora de planejamento e reassentamento descrita acima poder ser justa em rela o s mulheres Quais as medidas que voc s adotariam como governo local para introduzir a igualdade e equidade de g nero numa situa o assim SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 71 72 Igualdade de g nero na presta o de servi os p blicos As mulheres e os homens utilizam o ambiente urbano de formas diferentes Essas diferen as baseiam se nas responsabilidades espec ficas de g nero que cada um possui inclusive as diferen as quanto natureza do seu trabalho assalariado e n o assalariado Esta se o trata da presta o de servi os num sentido mais amplo inclusive todos os servi os pr
273. u sofrimento f sico sexual ou psicol gico mulher inclusive amea as coer o ou a priva o arbitr ria da liberdade seja na vida p blica ou privada A defini o foi aperfei oada no artigo 2 da Declara o que identifica tr s reas em que geralmente ocorre a viol ncia 37 Em Ciudad Juarez nos ltimos 10 anos mais de 460 mulheres desapareceram podendo ter sido assassinadas Alguns dos corpos terrivelmente mutilados dessas mulheres foram encontrados enterrados no deserto Os outros nunca foram encontrados Existem evid ncias de que as jovens foram segiiestradas usadas em filmes pornogr ficos violentos e seus rg os foram vendidos Quase todas as mulheres desaparecidas eram da classe trabalhadora e de origem ind gena Para maiores informa es acessar http www libertadlatina org Crisis Lat Mexico Juarez Femicide htm G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DE TREINAMENTO PARA CAPACITADORES a Viol ncia f sica sexual ou psicol gica que acontece na fam lia incluindo agress o abuso sexual de meninas no mbito da fam lia viol ncia ligada a dote viola o conjugal mutila o genital feminina e outras pr ticas tradicionais contra a mulher viol ncia n o praticada pelo c njuge e viol ncia ligada explora o a Viol ncia f sica sexual e psicol gica dentro da comunidade em geral inclusive estupro abuso sexual ass dio sexual e intimida o no trabalho nas institui es de ensino e em qualquer out
274. uais as mudan as propostas para estend lo s comunidades que viviam nos morros Procuraram saber tamb m quantas pessoas precisavam do transporte p blico e porqu Entre as 49 mulheres e os 34 homens entrevistados todos eram a favor da amplia o do transporte p blico os homens para irem trabalhar principalmente no setor de constru o e as mulheres para facilitar suas longas caminhadas pelos morros carregando sacolas de compras produtos para vender e crian as Nesse ponto a situa o foi resumida por uma moradora de Tr nsito Il uma das comunidades envolvidas O que n s queremos agora continuar a campanha do transporte que t o necess ria aqui j que muitas de n s temos de andar carregadas de objetos compras e tamb m buscar nossos filhos na escola muito cansativo Se houvesse transporte nossos sapatos iam durar mais Ter amos mais tempo porque quando tem transporte a gente sabe a que horas ele vai passar e pode planejar o hor rio de sair e buscar as crian as ou fazer as compras Tudo fica mais f cil Os representantes do comit encaminharam suas propostas ao Gabinete do Prefeito ao Minist rio dos Transportes e empresa de nibus A empresa insistiu que os nibus s poderiam atender comunidade quando fossem feitos os reparos necess rios nas vias de acesso o prefeito por sua vez n o podia autorizar os reparos sem um relat rio do engenheiro civil Apesar da falta de recursos
275. ualdade de g nero e o empoderamento das mulheres em todo o sistema das Na es Unidas inclusive sua Secretaria comiss es regionais fundos programas agencies especializadas e institui es acad micas e de pesquisa Este projeto conjunto da ONU foi lan ado em mar o de 1997 para oferecer espa o na internet para quest es globais de igualdade de g nero e apoiar a implementa o da Plataforma de A o de Pequim 1995 Desde ent o sua influ ncia inter governamental tem se ampliado por exemplo atrav s do documento da 23a sess o especial da Assembl ia Geral em junho de 2000 e a resolu o 1325 do Conselho de Seguran a de outubro de 2000 O site hoje fornece informa es sobre os resultados e as iniciativas de incorporar a perspectiva de g nero nas confer ncias globais Acesso em novembro de 2006 http www un org womenwatch G NERO NO GOVERNO LOCAL e MANUAL DETREINAMENTO PARA CAPACITADORES Recursos para treinamento sobre g nero UN INSTRAW Acessado em novembro de 2006 http www un instraw org wiki training index php Main Page Centre for Asia Pacific Women in Politics Curso on line Acessado em novembro de 2006 http onlinewomeninpolitics org modules login Module regs intro asp Recursos em espanhol sobre mulheres g nero e governan a Reconhecendo a ampla e cont nua mobiliza o em torno das quest es sobre mulheres g nero e governan a urbana na Am rica Latina alguns documentos recentes e importante
276. uditing and transversalidade Incorporating case studies and pilots Relat rio sobre auditoria e transversalidade de g nero Incorporando estudos de caso e projetos piloto School of Planning and Architecture Faculty of the Built Environment University of the West of England Bristol Inglaterra Acesso em novembro de 2006 http www rtpi org uk download 766 GEnder Equality and Plan Making Transversalidade Toolkit case studies and pilots pdf Royal Town Planning Institute RTPI 2001 Gender Equality and Plan Making The Gender Transversalidade Toolkit Igualdade de G nero e Planejamento Caixa de Ferramentas para Transversalidade de G nero RTPI UK Acesso em novembro de 2006 http www rtpi org uk resources panels equal w toolkit html May Nicky 2006 Challenging Assumptions Gender issues in urban regeneration in the UK Quest es de g nero na regenera o urbana no Reino Unido Funda o Joseph Rowntree Foundation e Programa de Combate Pobreza da Oxfam Reino Unido ANEXO 119 120 Sandercock Leonie e Ann Forsyth 2005 A Gender Agenda in Gender and Planning Uma Agenda com Perspectiva de G nero eds Susan S Fainstein and Lisa J Servon Rutgers Universtiy Press New Brunswick NJ P 80 Infra estrutura e servicos Programa de Combate a Pobreza Oxfam UK 2004 See both sides A practical guide to gender analysis for quality service delivery Um guia pr tico para a an lise de g nero em busca de qualidade na pr
277. ulheres e homens urbanos SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 63 64 Essas condi es incluem seguran a e direito moradia servi os urbanos limitados ou inexistentes como centros de sa de escolas espa os para recrea o transportes servi o de combate a inc ndio e ambul ncia etc bem como a amea a constante de evacua o ou demoli o Mesmo assim existem milh es de mulheres e homens cujo trabalho e criatividade seja na economia formal ou informal continuam a manter seus bairros comunidades cidades e at mesmo pa ses A forma como o transporte e a terra s o organizados e administrados e seus relativos custos possuem implica es para as mulheres pobres no que diz respeito propriedade de terras a seguran a e ao direito moradia Nas capitais e nas grandes cidades de v rios pa ses africanos hoje o n mero de mulheres e homens urbanos que vivem nas favelas atingem de 60 a 80 da popula o total Em v rias outras partes do mundo aproximadamente 50 dos moradores urbanos vivem informalmente nas periferias privados do conforto urbano E est cada vez mais evidente que as fam lias chefiadas por mulheres t m contribu do de forma significativa para povoar essas comunidades ao redor do mundo Existem v rios motivos para isto como a feminiza o da pobreza as guerras desastres naturais abandono desapropria o de terras rurais HIV AIDS etc N o preciso afirmar que na maiori
278. ultados de OPGs nas cidades Voc pode consultar tamb m os portais de or amentos com perspectiva de g nero http www gender budgets org se desejar outros casos mais apropriados SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 91 92 sua cidade ou nfase do treinamento Voc pode fazer apostilas com os estudos de caso para distribuir entre os participantes 3 Prepare apostilas com a lista de ferramentas de OPG para este exerc cio como tamb m os itens or ament rios do or amento municipal local que voc identificou antes 4 Divida os participantes em tr s ou quarto grupos pequenos e pe a que eles preencham a tabela abaixo Pontos para considerar os diferentes impactos sobre as mulheres e os homens Itens Parceiros Nacionais ou or ament rios Locais para o OPG 5 Cada pequeno grupo vai relatar seu trabalho plen ria 6 Coment rios e feedback dos participantes Leitura complementar Para obter exerc cios complementares sobre as ferramentas de OPG citadas acima veja o Manual de Treinamento sobre Or amento com Perspectiva de G nero no site http wwrw gender budgets org content view 267 155 Governo local e viol ncia contra as mulheres As autoridades locais s o sempre confrontadas com v rios tipos de viol ncia p blica enquanto tentam preservar a seguran a dos eleitores tanto homens como mulheres bem como de suas propriedades Os governos locais geralmente atendem mais aos casos de drogas e
279. urbanos b sicos Tempo requerido 2 00 horas SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 69 70 Processo 1 Fa a uma c pia da descri o do cen rio em Nacala Mo ambique para todos os participantes 2 Divida os em grupos pequenos para o exerc cio 3 Primeiro eles v o ler a descri o do cen rio e em seguida responder as perguntas que se encontram no final 4 No final do exerc cio todos os grupos pequenos v o apresentar seu trabalho plen ria 5 Perguntas e coment rios dos participantes Cen rio Planejamento reassentamento e posse de terra Nacala Mo ambique Desde 1985 a cidade portu ria de Nacala Mo ambique embarcou em um processo sistem tico de planejamento urbano e registro de ocupa o O munic pio organizou a divis o em lotes para todos os tipos de assentamentos bem como estabeleceu reas de expans o para a cidade Os lotes s o doados para que as pessoas construam moradias tradicionais sem restri o de padr es de constru o Os objetivos do projeto eram a preven o e redu o da eros o causada pelos assentamentos informais constru dos em reas de encostas pr ximas aos portos e regi es industriais Al m disto o munic pio buscou criar uma base para a gera o de receita para financiar o desenvolvimento urbano Entre os aspectos positivos do projeto encontram se 13 Inclus o gradual e sistem tica dos bairros e dos seus ocupantes no plano mestre urbano A cad
280. v rias pessoas e organiza es parceiras A primeira vers o foi compartilhada com um grupo de especialistas na rea vii viii de treinamento em g nero e governo local que ofereceu contribui es valiosas em todos os aspectos desta publica o Alguns especialistas contribu ram grandemente com os estudos de caso usados para ilustrar as quest es Uma reuni o do Grupo de Especialistas realizada em Kampala em maio de 2007 reuniu os seguintes participantes Olilvia Baciu Nfally Badiane Grace Bantebya Nadia Batool Doaa Mahmoud El Sherif Kwanele Muriel Jirira Peace Musiimenta Paola Jir n Christine Giibwa Musisi Kamla Kant Pandey Olabisi Ibijoke Olateru Olagbegi Lowie Rosales Muchimba Sikumba Dils Tabitha Mulyamfiti Hilda Tadria Eric Tumwesigye e Julian Walker Uma boa parte do texto foi testado em tr s locais na Uganda onde os representantes e funcion rios do governo local deram uma contribui o preciosa aos exerc cios de treinamento Este manual se beneficiou grandemente da iniciativa apoio e orienta o de v rios funcion rios em todos os departamentos do UN Habitat Reconhecemos com gratid o as suas contribui es para os cap tulos de relev ncia para o seu trabalho de campo Sum rio Se o 1 Por que este manual Introducir dia 1 Porque este Manual curia adenda dei 2 Este Manual foi elaborado para is siipessinicireseninisarosepisisisesinstasabasis soa pab asas dsa gas rapas 4 Estrutura do Manual
281. videm as fun es de cuidar e administrar suas casas e fam lias Al m disso enquanto os homens geralmente fazem um trabalho as mulheres t m m ltiplas responsabilidades Parte A 2 Pe a aos participantes que fa am uma lista dos servi os fornecidos por seu pr prio governo local Pe a aos participantes para identificar quais desses servi os s o prioridades das mulheres e dos homens e porqu Este um breve exerc cio verbal de aquecimento para o trabalho de grupo descrito abaixo Se voc n o tiver tempo para um exerc cio mais longo poder fazer uma tempestade de id ias Se tiver mais tempo avance para o n mero 4 abaixo Parte B 4 Divida os participantes em 3 ou 4 grupos pequenos dependendo do n mero total D a cada grupo um dos t picos abaixo e pe a que eles escolham algu m para fazer a apresenta o quando o grupo voltar plen ria Transportes Educa o Gest o dos res duos s lidos e l quidos Meio ambiente local Design de parques mE mE maa m SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 77 a Aos pequenos grupos que identifiquem as diferentes prioridades de g nero e necessidades das mulheres e dos homens em cada uma dessas reas Os grupos podem trabalhar com uma tabela como esta abaixo ou criar sua pr pria tabela Transportes Prioridade para as mulheres porque Prioridade para os homens porque b Pe a ent o que eles coloquem as quest es priorit rias
282. www fcm ca english policy increase pdf Federa o de Munic pios Canadenses FCM 2005 Increasing Women s Participation in Municipal Decision making Processes Strategies for More Inclusive Canadian Communities A Resource Kit Aumentando a Participa o das Mulheres em Processos de Tomada de Decis o Municipal Estrat gias para Comunidades Canadenses mais Inclusivas Kit de Recursos Acesso em novembro de 2006 http www fcm ca english policy toolkit pdf Femmes et Villes e Federac o de Munic pios Canadenses FCM 2004 A City Tailored to Women The Role of Local Governments in Achieving Gender Equality Uma Cidade Sob Medida para as Mulheres O Papel dos Governos Locais para Atingir a Igualdade de G nero Acesso em novembro de 2006 http www femmesetvilles org pdf general FCM_city_tailored_eng pdf Gender Advocacy Programme GAP 2005 Gender and Policy Making for Local Government Drakenstein and Beyond G nero e Pol ticas para o Governo Local Drakenstein e Al m GAP Cidade do Cabo Africa do Sul Gender Advocacy Programme GAP 2002 Exploring the Links between Gender and Local Government Local Government and Gender Project of the Gender Advocacy Programme Explorando os V nculos entre G nero e Governo Local Acessado em novembro de 2006 http www gender co za details php x LinksSem_Rep zcategory LG Uni o Internacional de Autoridades Locais IULA 1998 Women in Local Government Mulheres no Governo Loca
283. za o da governan a municipal reduzindo a pobreza atrav s de servi os e oportunidades de qualidade relevantes e eficazes tanto para as mulheres como para os homens Foi somente nos ltimos anos que os governos locais nos pa ses desenvolvidos e em desenvolvimento come aram a tratar das quest es relativas qualidade de vida das mulheres No caso da seguran a as mulheres de todo o mundo se organizaram em n vel local inspirando um movimento mundial em prol de cidades mais seguras e de um foco mais hol stico e inclusivo no crime e na viol ncia urbana O caso de Dar es Salaam na Tanz nia citado abaixo demonstra o que pode ser feito quando os grupos de mulheres e os governos locais trabalham juntos para promover cidades mais seguras e saud veis para todos os cidad os SE O 3 MULHERS G NERO E GOVERNO LOCAL 65 66 Estudo de caso Auditoria de seguran a das mulheres em Dar es Salaam Tanz nia O distrito de Manzese foi uma das primeiras reas a implementar iniciativas de preven o contra o crime do Programa Cidades mais Seguras em Dar es Salaam O Programa trabalhou com as mulheres de Manzese e a lideran a local para realizar uma Auditoria da Seguran a das Mulheres nas regi es de Midizini e Mferejini As mulheres que viviam na regi o h mais de 5 anos participaram de um debate de dois dias e de uma caminhada explorat ria Elas conduziram a equipe Cidades Seguras e as autoridades distritais pelas ruas tr

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