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Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Indicadores de

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1. Saneamento 3 2 Caracterizac o geral do Sistema de Gest o Ambiental da Empresa 3 2 1 Sistema Integrado de Qualidade Ambiente Seguranca e Responsabilidade Social da Empresa A guas do Ave S A entende que n o poss vel alcancar a Qualidade se forem negligenciados a Seguranca e Sa de no Trabalho o respeito pelo Ambiente e as boas pr ticas de Responsabilidade Social A implementac o do Sistema Integrado de Qualidade Ambiente Seguranca modo abreviado da designac o Seguranca e Sa de no Trabalho e Responsabilidade Social SIQAS no ano de 2004 pretende facilitar a gest o e a concretizac o dos objectivos a que a Empresa se prop e 8 O SIQAS tem por base a aplicac o das Normas de Qualidade NP EN ISO 9001 de Gest o Ambiental NP EN ISO 14001 da Gest o de Seguranca OHSAS 18001 e da Responsabilidade Social SA 8000 assim como toda a legislac o aplic vel actividade da Empresa 8 O mbito do SIQAS abrange a explorac o e a gest o do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de gua e Saneamento do Vale do Ave para captac o tratamento e distribuic o de gua para consumo p blico e para recolha tratamento e rejeic o de efluentes Deste modo o SIQAS engloba tudo aquilo que est relacionado com a construc o extens o reparac o renovac o manutenc o e melhoria das obras e equipamentos necess rios para o desenvolvimento das actividades da Empresa 8 A impleme
2. Relativamente ao bypass o facto da ETAR de S Goncalo operar muitas vezes acima das suas capacidades explica o porqu das descargas de efluente n o tratado serem muito mais significativas do que em Vila Me Embora se admita que devido a erros de medi o m s calibra es pressupostos mal assumidos etc os indicadores calculados n o s o exactos precisos pensa se que o seu mbito suficientemente grande para abranger e transmitir uma boa imagem dagilo que se passa nos sistemas estudados Os resultados das medi es dos indicadores de valor s o sempre inferiores no caso de Esposende verificando se exactamente o oposto para todos os indicadores de influ ncia ambiental medidos neste sistema A combina o destes dois factores tendo em conta a equa o 1 fez com que os r cios de eco efici ncia calculados para este sistema fossem sempre os mais baixos tabelas 17 e 18 Conclui se assim que quer em termos econ micos quer em termos ambientais o desempenho do sistema de Esposende foi o pior dos tr s casos estudados Dito de outra forma o sistema de Esposende foi em 2008 o menos eco eficiente importante no entanto n o esquecer que este sistema foi o nico que n o registou descargas de efluente bruto por bypass esta o de Vila Mea est o associados os maiores r cios respeitantes ao consumo de energia ao volume de lamas h midas geradas s emiss es de di xido de carbono e ao volume de efluente br
3. em qualquer SGA necess rio efectuar uma inspec o peri dica e rigorosa do cumprimento dos procedimentos m todos e pr ticas de trabalho etc com vista avalia o da efic cia do Sistema e da sua conformidade em rela o aos requisitos do referencial adoptado O controlo e a avalia o de forma sistem tica facilitam a detec o oportuna das falhas tornando poss vel actuar proactivamente sobre as suas causas A selec o dos auditores e a realiza o das auditorias devem ser objectivas e imparciais 1 A ltima etapa da figura 9 consiste na Revis o pela Gest o Aqui compete Gest o de Topo analisar rever e corrigir o que n o correu de forma prevista e estabelecer novos de prefer ncia mais ambiciosos objectivos e metas As entradas para as revis es pela Gest o incluem entre outros os resultados das auditorias e avalia es de conformidades com os requisitos legais e outros requisitos as comunica es de partes interessadas externas o desempenho ambiental da organiza o e o grau de cumprimento dos objectivos e metas Os resultados das revis es pela Gest o incluem normalmente decis es e ac es relativas a poss veis altera es da Pol tica Ambiental dos objectivos e metas do SGA em coer ncia com o compromisso de melhoria cont nua 1
4. Embora a digest o anaer bia possa ocorrer a temperaturas entre os 10 e os 60 C os reactores anaer bios operam principalmente a temperaturas entre os 30 e os 50 C sendo classificados como mesof licos 20 a 35 C e termof licos 50 a 60 C O pH deve estar entre 6 e 8 6 O processo de digest o anaer bia divide se em quatro fases A primeira fase denominada por hidr lise consiste na desintegrac o do material org nico complexo que se encontra no estado s lido o qual rico em hidrocarbonetos prote nas e gorduras pela acc o de enzimas bacterianas que os transformam em ac cares simples amino cidos e 13 cidos gordos na forma l quida Esta etapa ocorre a velocidade reduzida quando a temperatura inferior a 20 C Na segunda fase os produtos sol veis da hidr lise s o absorvidos e utilizados pelos microrganismos fermentativos no seu catabolismo donde resulta a excrec o de cidos org nicos lcoois cidos l cticos e compostos inorg nicos tais como di xido de carbono hidrog nio am nia e sulfureto de hidrog nio Uma vez que a maioria dos produtos resultantes desta etapa s o cidos ela designada como acidog nese A terceira fase denominada por acetog nese resume se convers o de cidos org nicos vol teis a cido ac tico di xido de carbono e hidrog nio pela acc o de algumas bact rias fermentativas A ltima fase completa se quando as metanobact rias convertem o hidrog nio e o
5. Deve ser aprovado pela Gest o de Topo e incluir os objectivos as metas e as responsabilidades 1 Procedimentos dividem se em procedimentos sist micos e em procedimentos operacionais Os procedimentos sist micos dizem respeito metodologia de actuac o que a organizac o estabeleceu mediante o cumprimento dos requisitos do referencial adoptado Os procedimentos operacionais desenvolvem e detalham os procedimentos sist micos de modo a que n o surjam d vidas sobre o modo de como estes actuam 1 Instruc es de trabalho documentos pragm ticos que descrevem detalhadamente o modo como decorre uma determinada actividade Exemplos deste tipo de documentos s o os manuais t cnicos e as instru es de opera o 1 Registos documentos que compilam informa es relativos aos resultados das actividades Exemplos de registos s o os relat rios de auditorias e comunica es internas 1 Controlo dos documentos a organiza o deve assegurar a exist ncia de procedimentos para aprovar a adequa o dos documentos antes da sua emiss o Deve tamb m ser garantido que os documentos da organiza o est o dispon veis a todos os colaboradores O uso involunt rio de documentos obsoletos deve ser prevenido 1 Controlo operacional a organiza o deve assegurar a exist ncia de procedimentos para controlar as situa es nas quais a sua inexist ncia poderia conduzir a desvios da Pol tica Ambiental objectivos
6. O efluente pr tratado conduzido graviticamente ao sedimentador prim rio constitu do por um tanque circular acoplado a uma estrutura tronco c nica invertida com alimentac o central e descarga perif rica uma ponte raspadora de lamas e um raspador de sobrenadantes As lamas prim rias s o removidas por carga hidrost tica e conduzidas ao poco do edif cio das lamas onde s o elevadas para o digestor 12 O efluente ent o encaminhado para o reactor biol gico o qual constitu do por uma zona an xica e por uma zona aer bia Na primeira d se a disnitrificac o das guas residuais e a solubilizac o parcial dos fosfatos Na zona aer bia ocorrem os fen menos de assimilac o biol gica da mat ria carbon cea CBOs a nitrificac o e a absorc o biol gica dos fosfatos O tanque an xico consiste num conjunto de tr s c lulas ligadas em s rie Nesta zona est instalado um medidor Redox o qual comanda o arranque e a paragem das bombas de recirculac o interna Para evitar a sedimentac o dos s lidos em suspens o 25 cada uma das c lulas est equipada com um agitador submers vel A zona aer bia igualmente constitu da por tr s c lulas equipadas com arejadores de superf cie do tipo centr fugo que garantem a transfer ncia de oxig nio necess ria ao processo Uma parte do efluente do tanque de arejamento conduzida entrada do tanque an xico para recirculac o de nitratos sendo a restante encaminhada p
7. cido ac tico em metano e em di xido de carbono 6 A desidratac o das lamas ltima etapa do tratamento de lamas tem como objectivo retirar o m ximo de gua presente poss vel As vantagens em desidratar as lamas relacionam se com um menor custo de transporte para o destino final e nas facilidades de manuseamento A desidratac o pode ser feita com equipamentos de compactac o mec nica como o caso dos filtros de v cuo dos filtros de prensa dos filtros de banda e das centr fugas ou atrav s de outros m todos tais como os leitos de secagem 6 A tabela 2 apresenta os pontos fortes e fracos associados a utilizac o de filtros de banda de centr fugas e de leitos de secagem N o se incluem nesta tabela por exemplo filtros de v cuo e de prensa por n o serem empregues nos sistemas em estudo Tabela 2 Vantagens e desvantagens associadas ao uso de filtros de banda centr fugas e leitos de secagem 6 A Y tags Filtros Baixo consumo energ tico Menor efici ncia do que uma centr fuga de De f cil manuteng o Geralmente requer uso de polielectr lito banda Menor custo de investimento do que uma centr fuga Consome muita gua N o exige m o de obra Geralmente requer uso de polielectr lito Funcionamento autom tico Oneroso Centr fugas Consome pouca gua Consome muita energia Elevada efici ncia Emite muito ru do Baixo consumo energ tico Processo moroso Requer pouca atenc o por parte dos operadores Exig
8. gua por metro c bico de m gua consumidos m AR 2 2 AR d d 1 8x 10 2 5x 10 Consumo de tratada tratada recursos sok Consumo de E s pico de MJ consumidos m AR tratada 1 4 2 3 0 4 naturais z h f 3 Consumo de gas leo por metro c bico de gas leo consumidos m AR 21x 10 87x10 3 1x 10 AR tratada tratada Massa de gradados e areias recolhidos kg gradados e areias m AR 2 2 2 por metro c bico de AR tratada tratada 34x10 Bia x10 3210 Volume de lamas h midas formadas por 3 wy 5 3 3 2 4 Produ o de metro c bico de AR tratada m lamas h midas m AR tratada 1 0x 10 1 3x 10 4 2x10 res duos Massa de res duos perigosos por metro kg res duos perigosos m AR 22x105 1 2x10 emiss o de c bico de AR tratada tratada 2 poluentes ak ae EI Wiss0es 08 en c bico de AR q CO emitido m AR tratada 1 5x10 277x10 44x 10 Volume de gua n o tratada por metro m gua n o tratada m AR c bico de AR tratada tratada 2 6 x 10 0 5 6 x 10 Nota a sigla nc significa n o calculado O indicador respeitante ao consumo de agua n o foi calculado para a ETAR de Vila Mea por falta de informagao 43 Na tabela 16 s o apresentados os resultados do c lculo dos indicadores adicionalmente desenvolvidos Tabela 16 Resultados do c lculo dos restantes cinco indicadores desenvolvidos ETAR de S Goncalo ETAR de Esposende ETAR de Vila Mea Tipo de tratamento lamas activadas com
9. necess rio o esgoto desviado para este canal por interm dio de adufas manuais Depois de conclu da a fase da gradagem o esgoto bombeado para a obra de entrada superior 19 A segunda aflu ncia do esgoto situa se junto ao edif cio de explorac o E tamb m constitu da por dois canais em paralelo de limpeza autom tica e manual No prolongamento do canal secund rio existe uma caixa atravessada pelo esgoto que torna poss vel fazer o bypass do efluente bruto ou dirigi lo directamente para o decantador prim rio 19 O decantador prim rio consiste num tanque de forma cil ndrica constru do em bet o armado acoplado a uma parte inferior tronco c nica invertida O volume til do decantador prim rio de 104 5 m e a rea superficial de 58 1 m sendo provido de um dispositivo mec nico de remoc o das lamas e de um raspador de sobrenadantes As lamas prim rias s o enviadas para o digestor depois de decantarem na parte inferior do tanque de sedimentac o Por sua vez o efluente enviado para jusante 19 O leito percolador figura 8 apresenta uma forma cil ndrica com 14 metros de di metro e uma profundidade til de 1 80 metros No fundo do tanque encontram se 32 dispostas caleiras furadas as quais permitem o arejamento do leito e a drenagem do efluente Sobre as caleiras dispostas no fundo do tanque e at 0 5 m do bordo exterior do mesmo todo o volume preenchido com brita calibrada O volume
10. til de 272 m O efluente proveniente do decantador prim rio distribu do pela superf cie do leito percolador atrav s de um bra o quadr pulo fixado em posi o central com v rios espalhadores cujo movimento rotativo origina uma cont nua e uniforme distribui o do efluente pelo leito 19 Fig 8 Leito percolador da ETAR de Vila Mea 19 O efluente segue para o decantador secund rio que tem como fun es a decanta o dos s lidos biol gicos e a descarga do efluente tratado no rio Odres atrav s de um colector sem obra de protec o O decantador secund rio bastante semelhante ao decantador prim rio sendo tamb m provido de um dispositivo mec nico de remo o das lamas e de um raspador de sobrenadantes 19 O digestor de lamas consiste num tanque de forma cil ndrica com 10 metros de di metro e 4 2 metros de altura til acoplado a uma parte inferior tronco c nica invertida O digestor recebe as lamas dos decantadores prim rio e secund rio O volume til do digestor de 415 m Depois de digeridas aerobiamente embora sem fornecimento de oxig nio as lamas s o bombeadas para os leitos de secagem 19 Os leitos de secagem ocupam uma rea de 450 m distribuindo se por 6 tanques de 7 5mx 10m para os quais s o bombeadas as lamas digeridas A gua resultante da secagem das lamas e os sobrenadantes do digestor s o recolhidos num po o e da bombeados para a obra de entrada Depois
11. de 2 5 km da ETAR 15 A ETL recebe lamas brutas de sete ETAR as quais s o transportadas em cisternas para a Estac o Chegadas ETL as lamas brutas s o misturadas e espessadas 16 O pr ximo passo consiste na estabilizac o ou mineralizac o das lamas espessadas Este processo objectiva a reduc o de microrganismos patog nicos a eliminac o de odores desagrad veis e a diminuic o da eventual putrefacc o Nesta etapa a ETL recorre ao processo de digest o anaer bia convertendo o material org nico biodegrad vel em gua di xido de carbono e metano A efic cia da digest o anaer bia depende da temperatura a que ocorre o processo sendo ptima nos 32 C Por este motivo a ETL possui um sistema de aquecimento que pode utilizar o biog s produzido como fonte de energia 16 Nesta estac o existem dois digestores anaer bios prim rios tendo cada um 9 m de di metro e 6 5 m de altura Caso o sistema estivesse a funcionar devidamente as lamas dos digestores seriam bombeadas para um permutador aquecido por gua a 95 C Por sua vez a gua seria aquecida numa caldeira de baixa press o equipada com queimador de biog s 16 Para uma melhor homogeneizac o cada digestor tem instalado um agitador mec nico No entanto porque o ambiente nos digestores bastante corrosivo estes agitadores n o s o utilizados Caso a ETL estivesse a operar adequadamente utilizar se ia biog s comprimido para a mistura das lamas 16 Apes
12. guas pluviais com guas residuais ou lamas como actualmente acontece na ETAR de Vila Me Essas estruturas dever o no entanto permitir a passagem de luz natural Mais ainda pensa se que a sua instalac o dever ser feita alguns metros acima dos rg os referidos de modo a n o prejudicar a circulac o de ar Com esta ideia objectiva se combater parte do problema do bypass e aumentar a efici ncia de desidratac o das lamas geradas e tratadas na ETAR de Vila Mea A ETAR de S Goncalo descarrega o efluente tratado numa zona sens vel contrariando o Decreto Lei n 149 2004 de 22 de Junho que obriga que nestes casos o efluente seja sujeito a tratamentos de afinac o Sugere se que a Empresa rectifique esta situa o recorrendo por exemplo desinfec o por ozono 23 Comparativamente utiliza o de cloro o recurso ozoniza o no tratamento de guas residuais urbanas apresenta vantagens significativas do ponto de vista ambiental que decorrem do facto de n o se formarem produtos residuais t xicos e por contribuir para o enriquecimento do meio em oxig nio A grande vantagem da ozoniza o neste caso em concreto a possibilidade de se recircular o efluente tratado rico em oxig nio para a zona aer bia do reactor biol gico esperando se com isto reduzir a factura energ tica Sugere se um estudo que analise a viabilidade desta ideia Foram identificadas duas solu es para diminuir os consumos de gua nas ETAR C
13. Empresa rotula de Significativos aqueles Aspectos Ambientais cujo Impacte desconhecido 10 3 3 Caracteriza o da ETAR de S Gon alo A caracteriza o que se segue foi feita com base num conjunto de documentos internos da Empresa todos eles elaborados verificados e aprovados em 2008 O anexo 2 da licen a de descarga da ETAR de S Gon alo indica que as condi es de descarga do efluente final de acordo com o disposto no DL n 152 97 de 19 07 a respeitar pelo titular da licen a s o as indicadas na tabela 5 11 Tabela 5 Par metros de medi o obrigat ria sa da da ETAR de S Gon alo e respectivos limites de emiss o 11 Par metro Valor limite de emiss o Car ncia bioqu mica de oxig nio CBOs 25 mg 041 Car ncia qu mica de oxig nio CQO 125 mg O I S lidos suspensos totais SST 35 mg l Azoto total 15 mg M I F sforo total 2 mg P I Importa referir que a Empresa mede tamb m as concentrac es de CBOs CQO e SST mensalmente entrada de cada ETAR A licenca imp e tamb m a semelhanga das licencas das ETAR de Esposende e de Vila Me que os resultados do programa de autocontrolo sejam enviados entidade 24 licenciadora com uma periodicidade mensal O programa de autocontrolo engloba as medic es dos caudais di rios e m dios mensais afluentes e descarregados assim como a qualidade do efluente ap s tratamento dito que as determina es anal ticas conducentes a verific
14. Fig 2 Representa o do Sistema de Saneamento de guas da Empresa 7 17 Fig 3 Estrutura organizacional da Aguas do Ave S A 8 eee 19 Fig 4 Pol tica de Qualidade Ambiente Seguran a e Responsabilidade Social da guas do Ave S A aprovada a 1 de Agosto de 2008 e em vig ncia 7 20 Fig 5 Metodologia seguida pela Empresa para identificar e avaliar os seus Aspectos Ambientais Hr llo 21 Fig 6 Filtro de banda da ETL N 6a tail 30 Fig 7 Centr fuga da ETL 16 ee Sab ada ha Ras eee eee 30 Fig 8 Leito percolador da ETAR de Vila Mea 1O ooooooccccocccccccccaccccccncncconananannncnnnnncnnnnnnns 33 Fig 9 Principais etapas para o estabelecimento e melhoria de um Sistema de Gest o Ambiental segundo os requisitos da Norma ISO 14001 1 Vil Vill LISTA DE TABELAS Tabela 1 Composic o media do biog s resultante da digest o aner bia de lamas de tratamento de um esgoto urbano 6 seara nana 13 Tabela 2 Vantagens e desvantagens associadas ao uso de filtros de banda centr fugas e leitos de secagem 6 se ee ee 14 Tabela 3 Crit rios de avalia o utilizados pela Empresa para determinar o grau de signific ncia dos Aspectos Ambientais identificados 10 22 Tabela 4 Crit rios de avalia o utilizados pela Empresa para determinar o grau de signific ncia dos Aspectos A
15. ano ano kg ano m ano kg ano kg ano m kg O2 ano kg O2 ano kg SST ano S Goncalo Entrada Sa da 26 590 1 180 080 1 438 224 1 410 360 634 662 25 539 1 942 710 3 069 49 000 1 499 32 213000 3 694 360 618 1021 139 661 583 33 770 142 653 26 693 Esposende Entrada Sa da 15073 1 245 600 815 308 710 479 319 716 20 779 1 886 000 7 130 68 000 10 836 990 220 000 0 98 430 478 358 150 636 6 543 57 403 16 570 Vila Me Entrada Saida 4 604 291 780 249 033 238 123 107 155 12 si 98 000 767 14 400 104 0 11 000 14 84 200 164 555 101 586 13 472 32 911 7111 Nota a sigla si significa sem informa o Importa referir que a Empresa considera que a totalidade da agua recolhida numa ETAR tratada sugerindo a inexist ncia de perdas de gua significativas nestas instala es Ali s os valores assinalados com um foram medidos entrada das ETAR considerando se que sa da s o iguais 39 4 1 C lculo dos indicadores Foram consultados v rios documentos internos da Empresa a fim de se levantar toda a informac o apresentada na tabela 12 No entanto algumas estimativas foram feitas e alguns pressupostos assumidos aquando do levantamento dos dados que foram utilizados no c lculo dos indicadores de eco efici ncia Concretamente foi calculada a massa de CBO de CQO e de SST contabilizada entrada e sa da de cada ETAR em 2008
16. e metas 1 Prepara o e capacidade de resposta a emerg ncias a organiza o deve assegurar a exist ncia de procedimentos para identificar situa es de emerg ncia e potenciais acidentes assim como para responder a essas situa es 1 Verifica o conclu das as etapas do planeamento e da implementa o necess rio verificar a conformidade do Sistema com os objectivos e metas estabelecidos Esta fase divide se em cinco pontos e Monitoriza o e medi o a organiza o deve assegurar a exist ncia de procedimentos para monitorizar as suas principais opera es que possam ter um Impacte Ambiental Significativo 1 e Avalia o da conformidade a organiza o deve assegurar a exist ncia de procedimentos para avaliar periodicamente a conformidade do Sistema com os requisitos legais e outros requisitos 1 e N o conformidades ac es correctivas e ac es preventivas a organiza o deve assegurar a exist ncia de procedimentos para tratar as n o conformidades reais e potenciais e para implementar ac es correctivas e preventivas Estes procedimentos devem ainda averiguar as causas das n o conformidades assim como registar a efic cia da implementa o das ac es desenvolvidas 1 e Controlo dos registos a organiza o deve garantir a exist ncia de procedimentos para a identifica o armazenamento protec o e elimina o dos registos 1 e Auditoria interna
17. e os processos de tratamento a jusante bem como evitar obstru es dos circuitos hidr ulicos Normalmente as principais opera es do tratamento preliminar s o Gradagem consiste num sistema de grelhas instalado num ou mais canais por onde circula a gua residual que ret m os s lidos de maiores dimens es ex latas pap is paus folhas etc 5 Tamisac o com o mesmo objectivo do sistema anterior apresenta uma maior efici ncia de remo o por possuir uma malha mais fina que ret m os s lidos de menores dimens es Esta etapa geralmente usada de forma complementar gradagem 5 Desarena o podendo ser efectuada de v rias formas o objectivo desta opera o retirar as areias do afluente Pode consistir por exemplo num tanque onde o afluente passa a uma velocidade reduzida permitindo que as areias decantem por gravidade 5 Remo o de leos e gorduras pode se recorrer injec o de uma corrente de ar ascendente no seio do afluente levando acumula o de gorduras na superf cie 5 Conclu do o tratamento preliminar o afluente segue para jusante dando se in cio ao tratamento prim rio Esta etapa pode recorrer a processos f sicos e qu micos e tenta reduzir em pelo menos 50 os SST e em 20 a CBO do efluente Na maioria dos casos o tratamento prim rio efectuado atrav s de sedimentac o decantac o ou flutuac o e Sedimentac o decantac o esta opera o
18. m desempenham um papel importante podendo as suas decis es serem tomadas de acordo com a informac o do desempenho da eco efici ncia 3 importante que as empresas apresentem o mbito e as limitac es dos seus indicadores A comunicac o dever incluir aspectos como a exactid o e precis o o grau de agregac o da informac o os limites das comparac es etc 3 O benchmarking auxilia na avaliac o do desempenho de ano para ano e na comparac o dos resultados obtidos com os objectivos a que as empresas se propuseram Comparac es entre empresas s dever o ser feitas quando estas providenciam o mesmo produto servico quando usam as mesmas formas de c lculo quando as fronteiras dos sistemas s o iguais etc 3 De modo a estudar as alterac es no desempenho fundamental recolher informa o sobre a evolu o das tend ncias O desempenho pode tamb m ser apresentado em compara o com a m dia da pr pria ind stria caso essa informa o esteja dispon vel 3 2 3 Esta es de Tratamento de guas Residuais Neste subcap tulo resume se o que s o Esta es de Tratamento de guas Residuais explicando se sem entrar em pormenores em que consiste cada etapa do tratamento da fase l quida e da fase s lida O texto que se segue dedica especial aten o aos tipos de tratamento que s o utilizados nas ETAR estudadas As ETAR podem receber guas residuais com diferentes composi es o que implica a adop o de d
19. maiores volumes de guas residuais n o tratadas desviados por bypass De facto da tabela 12 l se que nesta ETAR se fez bypass a aproximadamente 3700 m de gua residual um n mero muito superior aos 14 m ocorridos na esta o de Vila Me Neste aspecto o melhor desempenho verificou se na ETAR de Esposende estac o que n o contabilizou qualquer descarga de afluente bruto n o tratado Da tabela 12 extrai se ainda que o volume de gua facturada foi sempre menor do que o volume de gua residual tratada Esta dispardidade deve se ao facto das ETAR tratarem volumes adicionais de gua devido pluviosidade O volume de guas pluviais tratado n o inclu do no caudal facturado Os resultados apresentados na tabela 16 eram at certo ponto esperados Comparando as ETAR de S Goncalo e de Esposende nota se que as efici ncias de remoc o de CBO e de CQO sao mais elevadas no segundo caso O facto da ETAR de Esposende operar com lamas activadas por arejamento prolongado resulta na oxidac o de maiores quantidades de mat ria org nica 6 do que na ETAR de S Goncalo traduzindo se em menores concentrac es de CBO e de CQO no efluente tratado No entanto a efici ncia de remoc o de SST superior na ETAR de S Goncalo A baixa efici ncia de remoc o deste par metro na ETAR de Esposende deve se provavelmente a uma das duas seguintes raz es ou s duas em simult neo 47 e O decantador secund rio rg o respons vel p
20. o desta Norma O modelo de SGA segundo a Norma ISO 14001 um processo c clico de melhoria cont nua do desempenho ambiental da organizac o em que esta rev e avalia o seu SGA periodicamente de modo a identificar oportunidades de melhoria As principais etapas de estabelecimento e melhoria de um SGA est o esquematizadas na figura 9 Aspectos Ambientais NC AC e AP Requisitos legais e outros r Objectivos metas e programa Verificar Planear Monitorizag o e medig o Avalia o da conformidade Controlo dos registos Auditoria interna Executar Recursos atribui es responsabilidades e autoridades Compet ncia forma o e sensibiliza o Comunica o Documenta o Controlo dos documentos Controlo operacional Preven o e resposta a emerg ncias Fig 9 Principais etapas para o estabelecimento e melhoria de um Sistema de Gest o Ambiental segundo os requisitos da Norma ISO 14001 Figura adaptada de 1 O ciclo inicia se com a defini o da Pol tica Ambiental sendo esta etapa conhecida como a for a de arranque para a implementa o e melhoria de um SGA A Pol tica Ambiental deve definir de forma clara as directrizes do sistema reflectindo o compromisso da Gest o de Topo e servir de guia ao estabelecimento dos objectivos e metas 1 A pr xima etapa consiste no Planeamento o que ajuda a organiza o a conhecer o seu desempenho ambiental a tra ar objectiv
21. populac o atendida por estas ETAR pode ser um meio para reduzir as quantidades de gradados retidos entrada das mesmas Um triturador certamente diminuiria o volume ocupado por esses gradados retardando o tempo que um contentor demora actualmente a encher Assim menos contentores seriam esvaziados por ano e consequentemente menos gas leo seria consumido neste processo De modo a garantir as condic es normais de funcionamento de todos os equipamentos era desej vel que a Empresa procedesse manutenc o e revis o peri dica de todas as m quinas e ve culos afectos s ETAR Deste modo os consumos de energia e de gas leo provavelmente diminuiriam o que tamb m se traduziria em menores emiss es de CO Com o objectivo de combater o problema do bypass nas ETAR de Amarante talvez se pudessem dotar estas estac es de um ou mais tanques de retenc o de afluente n o tratado Esse afluente seria encaminhado para os rg os de tratamento sempre que existissem folgas para tal 54 Alguns metros c bicos descarregados sem tratamento s o explicados com a paragem das ETAR devido a obras ou manutenc es Caso estas paragens sejam planeadas e comunicadas com anteced ncia estes Impactes podem ser minimizados Sugere se um estudo que vise a possibilidade da montagem de um coberto nos decantadores prim rios e secund rios nos tanques de arejamento e nos leitos de secagem das lamas Cada coberto dever impedir a mistura de
22. ser vistos como uma consequ ncia directa entre maiores efici ncias de remoc o gt menores percentagens de incumprimento das licencas de descarga pelo seguinte motivo a efici ncia de remoc o de um determinado par metro num ETAR contabiliza os valores medidos entrada e sa da desta n o apenas sa da Assim conclui se que ao contr rio das efici ncias de remoc o que olham para o quanto se reduziu as percentagens de incumprimento das licencas de descarga reflectem o grau de concord ncia com a legislac o aplic vel Neste aspecto a ETAR de Esposende registou o melhor desempenho enquanto a ETAR de Vila Mea foi a pior Da tabela 13 l se que em 2008 o tratamento das lamas geradas na ETAR de Esposende consumiu mais agua embora menos energia do que a que foi consumida no tratamento das suas aguas residuais Os maiores consumos de agua contabilizados na ETL s o devidos em grande parte gua usada continuamente na lavagem da tela do filtro de 48 banda ir nico que a unidade de desidratac o seja provavelmente a maior consumidora de gua no sistema de Esposende Seria interessante comparar os consumos de gua e de energia descriminados por tratamento de guas residuais e por tratamento de lamas nos sistemas em estudo Tal n o foi levado a cabo porque a documentac o da Empresa respeitante s ETAR de S Goncalo e de Vila Me n o especifica esta informac o por linha de tratamento Os r
23. A t tulo de exemplo a massa anual de CBO entrada duma ETAR foi calculada como sendo o somat rio das doze massas obtidas quando se multiplicaram as concentrac es mensais deste par metro entrada da ETAR pelos caudais mensais afluentes O mesmo tipo de racioc nio foi seguido para os outros par metros e para os valores sa da das ETAR Importa explicar que os consumos de gas leo apresentados pela tabela 12 dizem respeito a consumos dos ve culos afectos a estes sistemas e n o por exemplo a consumos de m quinas equipamentos que operam dentro destas infra estruturas Igualmente a tabela 12 n o apresenta a percentagem de s lidos das lamas h midas geradas em cada ETAR No caso de S Goncalo o valor m dio para 2008 foi 3 0 na ETL n o foi poss vel precisar se esta percentagem para a ETAR de Esposende embora se admita que ser semelhante da Estac o de Tratamento de Lamas 2 6 e na ETAR de Vila Me 2 9 Por fim importante referir que a Empresa contabiliza como massa de res duos perigosos as embalagens de polielectr lito vazias Da que na tabela 12 a ETAR de Vila Mea apresente um 0 neste campo Antes de se calcularem os indicadores de eco efici ncia seleccionados foram tamb m estimados os consumos de gua e de energia relativos ao tratamento das lamas geradas na ETAR de Esposende Ao contr rio do que se sucede nas instalac es de S Goncalo e de Vila Me a documentac o da Empresa divi
24. Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Indicadores de eco efici ncia como parte do Sistema de Gest o Ambiental da guas do Ave S A aplicacao as ETAR de S Goncalo Esposende e Vila Mea Dissertac o de Mestrado Desenvolvida no mbito da disciplina de Projecto em Ambiente Empresarial Marco a Julho de 2009 Jo o Tiago Monteiro Moreira guas do Ave S A Universidade do Porto Faculdade de Engenharia FEUP Orientador na FEUP Prof Carlos Costa Orientador na Empresa Eng Joana Monteiro MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE 2008 2009 Editado por FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Rua Dr Roberto Frias 4200 465 PORTO Portugal Tel 351 22 508 1400 Fax 351 22 508 1440 feupOfe up pt htto www fe up pt Reprodu es parciais deste documento ser o autorizadas na condi o que seja mencionado o Autor e feita refer ncia a Mestrado Integrado em Engenharia Ambiental 2008 2009 Departamento de Engenharia Ambiental Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 2009 As opini es e informa es inclu das neste documento representam unicamente o ponto de vista do respectivo Autor n o podendo o Editor aceitar qualquer responsabilidade legal ou outra em rela o a erros ou omiss es que possam existir Este documento foi produzido a partir de vers o electr nica fornecida pelo respectivo Autor Disserta o aprovada em prova p b
25. NDAMENTOS TE RICOS 2 1 Sistemas de Gest o Ambiental o que s o Onde se aplicam 2 2 A eco efici ncia o que Onde se aplica 2 2 1 Papel das empresas e objectivos da eco efici ncia 2 2 2 Medir a eco efici ncia 2 2 3 Indicadores de eco efici ncia 2 2 4 Resultados comunicac o e an lise de tend ncias 2 3 Esta es de Tratamento de Aguas Residuais 2 3 1 Linha de tratamento da fase l quida 2 3 2 Linha de tratamento da fase s lida 3 CARACTERIZA O DO CASO DE ESTUDO 3 1 Caracteriza o geral do Sistema Multimunicipal 3 2 Caracteriza o geral do Sistema de Gest o Ambiental da Empresa 3 2 1 SIQAS e Pol tica da Empresa 3 2 2 Metodologia de identifica o e avalia o dos Aspectos Ambientais VII Xl 3 3 Caracteriza o da ETAR de S Gon alo 24 3 4 Caracteriza o da ETAR de Esposende e da Esta o de Tratamento de Lamas 28 3 5 Caracteriza o da ETAR de Vila Me 4 METODOLOGIA E RESULTADOS OBTIDOS 4 1 Calculo dos indicadores 4 2 C lculo dos r cios de eco efici ncia 5 DISCUSS O DOS RESULTADOS 6 ESTRAT GIAS DE MELHORIA PARA OS SISTEMAS ESTUDADOS 7 CONCLUS ES 8 UMA LTIMA PALAVRA 9 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ANEXO Abordagem geral de um Sistema de Gest o Ambiental segundo a Norma ISO 14001 VI 32 37 40 44 47 53 59 61 63 LISTA DE FIGURAS Fig 1 Representa o do Sistema de Abastecimento de Aguas da Empresa 7 16
26. a Posteriormente as lamas s o conduzidas para o filtro de banda figura 6 e para a centr fuga figura 7 a fim de serem desidratadas Uma vez desidratadas todas as lamas tratadas na ETL s o transferidas para contentores e transportadas para valorizac o agr cola sendo utilizadas como correctivo de solos 16 Fig 6 Filtro de banda da ETL 16 Fig 7 Centr fuga da ETL 16 Na tabela 8 apresentam se os Aspectos Ambientais Significativos associados ETAR de Esposende e ETL determinados segundo a metodologia apresentada na secc o 3 2 2 30 Tabela 8 Aspectos Ambientais Significativos associados a ETAR de Esposende e a ETL 17 Identificac o dos Aspectos Ambientais Avaliac o dos Aspectos Ambientais Aspecto Situac o Condic es Crit rios Grau do Actividade Local Ambiental P A F Operat rias N A E DOEL Impacte Produ o de gradados Produ o de Obra de entrada i areias Descarga de efluente n o tratado no rio por bypass Tanque de lamas activadas Dispers o de efluente para o arejamento prolongado ar e para o solo Tanque de lamas activadas Transvase de lamas espessador para o solo Funcionamento Consumodegas leo de E HA Do a a OO wer ai sa z dl Transporte de lamas en Z Eu Outras actividades Derrames de substancias contaminadas 7 E 2 2 3122 2 18 de manuten o decorrentes de avarias Nota neste trabalho ser dado especial nfase aos AAS que sob c
27. ac o do cumprimento deste ltimo ponto devem ser preferencialmente realizadas por laborat rios acreditados para o efeito 11 A ETAR de S Gongalo localiza se no Concelho de Amarante tendo sido inaugurada em 1999 A ETAR trata as guas residuais recolhidas na rede p blica que serve uma populac o de aproximadamente 26 600 habitantes equivalentes trabalhando em muitas ocasi es acima da sua capacidade nominal m xima 135 m h Em 2008 o caudal m dio de guas residuais afluentes ETAR foi de aproximadamente 164 m h A instala o opera com tratamento biol gico por lamas activadas de m dia carga ou arejamento convencional 12 x O processo de tratamento inicia se quando as aguas residuais brutas chegam a ETAR provenientes de duas linhas de drenagem sendo uma grav tica e a outra de bombagem As aguas brutas afluem a obra de entrada a qual constituida por dois canais em paralelo Normalmente s opera um canal chamado principal servindo o outro de bypass Na obra de entrada o efluente primeiramente submetido a uma gradagem passando depois por um tamisador cuja limpeza mec nica no canal principal e manual no canal secund rio Segue se a remoc o dos materiais de natureza arenosa por meio de um equipamento desarenador do tipo Pista Cumprido o pr tratamento as guas passam por um canal onde feita uma medic o de caudal por interm dio de um medidor ultras nico seguindo ent o para jusante 12
28. amento da fase l quida quer ao n vel do tratamento da fase s lida Concluiu se tamb m que o melhor caminho a percorrer para melhorar a eco efici ncia dos sistemas estudados parece passar pelo desenvolvimento de medidas que levem a uma diminuic o dos Impactes Ambientais Negativos Neste sentido algumas propostas foram apresentadas realcando se por exemplo a construcc o de tanques de retenc o de afluente n o tratado para combater o problema do bypass a queima do biog s na ETL e a instalac o de geradores de modo a permitir que as infra estruturas operem normalmente sempre que a energia el ctrica cortada 59 60 8 UMA LTIMA PALAVRA Para mim este ltimo ano lectivo tem sido o melhor desde que me lembro Comecei por viajar rumo Holanda em Agosto de 2008 pa s onde vivi e estudei durante meio ano Adorei Quando regressei ao Porto em Marco de 2009 e depois de uma breve reuni o com o Professor Carlos Costa apresentei me na Empresa Lembro me de ter ficado admirado com as instalac es da mesma e do modo simp tico como fui recebido O balanco final do meu est gio claramente positivo Do ponto de vista acad mico ajudou me a consolidar alguns conhecimentos e conceitos que estavam algo soltos dentro da minha cabeca Experimentei uma nova realidade onde os telefones n o param de tocar e onde as pessoas n o podem faltar s suas obrigacdes s porque est a chover Foi bom ter conhecido ta
29. ante perceber que as conclus es tiradas para os r cios de eco efici ncia apresentados na tabela 17 s o igualmente v lidas para os r cios de eco efici ncia apresentados na tabela 18 Caso a Empresa n o tivesse facturado nestes dois munic pios a mesma quantia por cada metro c bico de gua residual tratada as conclus es a tirar poderiam n o ser igualmente v lidas para os dois tipos de r cios 45 46 5 DISCUSS O DOS RESULTADOS N o parecem existir documentos ou artigos dispon veis ao p blico que se debrucem sobre a tem tica de indicadores de eco efici ncia aplicados a Estac es de Tratamento de Aguas Residuais Deste modo n o se recorreu ferramenta do benchmark ou seja n o se compararam os resultados obtidos neste trabalho com os resultados medidos numa outra Empresa do ramo Comparam se no entanto os sistemas estudados entre si Confrontando as tabelas 12 e 16 v rias conclus es se podem tirar Desde logo se nota que das tr s esta es a ETAR de S Gon alo foi a que mais gua residual tratou e que atendeu uma maior popula o embora a propor o de gua residual tratada por habitante equivalente servido tenha sido id ntica nas tr s ETAR 54 m hab eq ano o que equivale a 148 litros hab eq dia Constata se tamb m que na ETAR de S Goncalo o volume de gua residual tratada foi superior ao volume para o qual a instala o est dimensionada natural que esta ocorr ncia se traduza em
30. ar de estar provida de equipamentos que o permitem a ETL n o faz co gerac o De facto a digest o de lamas est a ocorrer de forma deficiente porque os dispositivos de controlo existentes n o garantem as condic es m nimas de seguranca dos equipamentos instalados e para as pessoas que os operam Deste modo a ETL tem vindo 29 a Operar temperatura ambiente implicando um tempo de digest o necess rio tr s vezes superior ao previsto no caso da digest o aquecida n o se recolhendo e utilizando o g s gerado 16 A jusante dos digestores prim rios est localizado o digestor secund rio o qual se resume a um espessador grav tico das lamas digeridas sem agitac o Este rg o foi dimensionado para um volume til de 45 m com 5 metros de di metro e uma altura de 2 3 metros O gas metro instalado e incorporado neste digestor tem como func o armazenar e regularizar o biog s que actualmente n o est a ser utilizado no aquecimento de lamas 16 As lamas espessadas s o rejeitadas periodicamente do digestor secund rio atrav s de bombagem sendo encaminhadas para a unidade de desidratac o Por sua vez os sobrenadantes do digestor s o descarregados graviticamente para a rede de saneamento da ETL que os conduz ETAR de Esposende 16 chegada ao edif cio de desidratac o efectuado o acondicionamento por adic o de um polielectr lito que permite a formac o de flocos e uma melhor separac o entre s lidos e gu
31. ara o decantador secund rio 12 O decantador secund rio constitu do por um tanque de forma cil ndrica sendo igualmente dotado de um dispositivo mec nico para remoc o das lamas e acoplado a uma parte inferior tronco c nica invertida O efluente tratado descarregado atrav s de um colector sem obra de protecc o no rio T mega uma zona classificada como sens vel As lamas do decantador secund rio s o removidas por carga hidrost tica e conduzidas a um poco de bombagem localizado no edif cio das lamas Deste poco as lamas s o ora recirculadas para o tanque de arejamento ora elevadas conjuntamente com as lamas prim rias para o digestor 12 A estabilizac o das lamas foi dimensionada para ser realizada por um processo de digest o anaer bia temperatura ambiente e sem aproveitamento do biog s O digestor estava coberto e dotado com um dispositivo quebra crostas que visava evitar a formac o de camadas r gidas de lama na sua superf cie H alguns anos uma explos o destruiu a cobertura do digestor Desde ent o as lamas s o estabilizadas sem que este rg o esteja coberto n o se garantindo a anaerobiose total do meio 12 A desidratac o das lamas realizada por interm dio de um filtro de banda Neste processo efectuada a adic o de polielectr lito atrav s de uma unidade de preparac o e dosagem autom tica As lamas desidratadas s o descarregadas num tapete rolante que as conduz a um transportador d
32. aso apresente qualidade para tal obedecendo s condi es definidas pelo Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto o efluente tratado pode ser usado para rega ou para lavagens de equipamentos contentores pavimentos etc 4 O processo de tratamento ocorrido na ETL visivelmente insustent vel recebendo a esta o uma muito maior quantidade de lamas do que seria desej vel Essas lamas s o maioritariamente resultado de processos biol gicos do tipo lamas activadas com arejamento prolongado Por este motivo j se encontram bastante estabilizadas sa da das ETAR onde s o geradas Tendo em conta que a produ o de biog s fun o dos s lidos vol teis biodegrad veis a rela o de aproximadamente 0 75 a 1 15 m de biog s por cada kg de s lidos vol teis destru dos 6 e que estes s lidos s o de dif cil degrada o no caso das 55 lamas que a ETL recebe a quantidade de biog s produzida m nima n o sendo rent vel o seu aproveitamento Actualmente as lamas s o depositadas nos digestores prim rios onde naturalmente embora em pequena escala s o digeridas anaerobiamente O biog s que se forma libertado sem qualquer tipo de tratamento na atmosfera Mesmo que se opte pelo n o aproveitamento do biog s sugere se a sua queima porque em termos ambientais esta soluc o menos prejudicial do que o cen rio que se verifica actualmente 6 Na unidade de desidratac o da ETL sao utilizados um filtro de
33. banda e uma centr fuga O filtro foi instalado como soluc o incapacidade da centr fuga em desidratar todas as lamas encaminhadas para a ETL Embora consuma pouca energia o filtro de banda respons vel por enormes consumos de gua Esta gua utilizada continuamente na lavagem da tela do filtro encaminhada juntamente com alguma lama para a ETAR de Esposende Sugere se a instalac o de um equipamento que impeca as lamas de serem enviadas de volta ETAR Sugere se ainda um estudo que avalie o potencial de tratamento por compostagem das lamas transportadas para a ETL Tudo indica que esta hip tese seja uma boa soluc o neste caso em concreto at porque parece existir espaco f sico e lamas em volume suficiente para a instalac o de uma central de compostagem no local O m todo pensado que n o passa disso mesmo consiste no seguinte as lamas seriam misturadas e compactadas entrada da ETL Passariam de seguida para a unidade de desidratac o onde seria reduzido o seu teor em humidade Tendo em conta que grande parte das lamas em quest o s o resultado de processos biol gicos do tipo lamas activadas com arejamento prolongado estando j bastante estabilizadas talvez fosse poss vel saltar se a etapa da digest o Esperar se ia com isto manter a carga org nica presente nas lamas a qual fundamental para uma boa compostagem Se o processo de compostagem aer bia fosse bem concebido e controlado as lamas seriam eficazmen
34. cidido na reuni o de revis o pela Gest o a sua ou n o comunicac o externa Esta decis o fica documentada em acta de reuni o bem como o m todo de divulgac o caso a Empresa decida comunicar 10 A determinac o do grau de signific ncia dos AA tem por base os crit rios de avaliac o expostos nas tabelas 3 e 4 Tabela 3 Crit rios de avalia o utilizados pela Empresa para determinar o grau de signific ncia dos Aspectos Ambientais identificados 10 Crit rios de avaliac o Descric o Local Impacte ao n vel da instalac o Escala E Regional Impacte ao n vel regional rea circundante Global Impacte a n vel global Quantidade a Baixa inferior aos valores de refer ncia limites de controlo estabelecidos classificagao baseada na comparac o com f Der p at Moderada equivalente aos valores de refer ncia limites de controlo estabelecidos limites de controlo estabelecidos f ECA Alta superior aos valores de refer ncia limites de controlo estabelecidos valores de refer ncia Espor dico no m ximo uma vez por ano Frequ ncia F Peri dico mais do que uma vez por ano Frequente cont nuo todos os dias Elevado meios de controlo existentes e suficientes Condi es de controlo CC Moderado meios de controlo existentes mas n o suficientes Reduzido inexist ncia de meios de controlo 22 Tabela 4 Crit r
35. das lamas recolhidas no fundo do decantador secund rio 6 Dentre os sistemas por biomassa fixa realcam se os tratamentos por discos biol gicos biofiltros e leitos percoladores sendo este ltimo sistema utilizado na ETAR de Vila Me Os leitos percoladores s o compostos por tanques onde colocado um material de enchimento que serve de meio de suporte biomassa Normalmente o efluente injectado pela parte superior do leito e a medida que passa atrav s do enchimento os microrganismos captam os nutrientes e decomp em a mat ria org nica O efluente escoado e recolhido na zona inferior do leito pode ser recirculado Para assegurar as necessidades de oxig nio e o crescimento dos microrganismos promovida a circulac o de ar normalmente atrav s de ventilac o natural a qual se ocorre por diferencas de temperatura 6 medida que a espessura da camada de biofilme aumenta as camadas inferiores entram em anaerobiose possibilitando a desnitrificac o do efluente O efluente tratado que sai do leito percolador encaminhado para um decantador secund rio de forma a assegurar a separac o dos fragmentos de biofilme que se descolaram da superf cie do material de enchimento 6 O tratamento terci rio ou de afinac o complementa as etapas anteriores quer pela exig ncia de qualidade do meio receptor quer pelos usos previstos para o mesmo Assim este tratamento poder ter como objectivo a remoc o de determinados poluent
36. de de energia consumida por metro c bico de AR tratada Consumo de gas leo Consumo de combustivel por metro c bico de AR tratada Massa de gradados e areias recolhidos a entrada da ETAR por metro c bico de AR tratada Quantidade de res duos formados Volume de lamas h midas formadas na ETAR por metro c bico de AR tratada Massa de res duos perigosos contabilizada Quantidade de res duos perigosos formados por metro c bico de AR tratada Emiss es de CO Quantidade de emiss es especificas por metro c bico de AR tratada 37 Paralelamente aos indicadores apresentados na tabela 10 foi tamb m constru do e medido um outro indicador de influ ncia ambiental assim como dois indicadores de valor tabela 11 Tabela 11 Indicador de influ ncia ambiental e indicadores de valor seleccionados com base em documentos do WBCSD 3 Fontes bibliogr ficas Indicador de influ ncia ambiental Metro c bico de gua residual n o tratada devido a bypass por metro c bico de gua residual tratada Fontes bibliogr ficas Indicadores de valor WBCSD Caudal facturado por metro c bico de gua residual tratada Receitas provenientes do caudal facturado por metro WBCSD c bico de gua residual tratada Porque o mbito deste trabalho n o diz apenas respeito quest o da eco efici ncia foram tamb m pensados desenvolvidos e calculados outros cinco indicadores os quais poder o ser teis a Gest o Ambi
37. de desidratadas por evapora o sem qualquer 33 consumo de polielectr lito as lamas s o confiadas a terceiros tendo como destino final a sua valorizac o agr cola 19 Na tabela 9 apresentam se os Aspectos Ambientais Significativos associados ETAR de Vila Me determinados segundo a metodologia apresentada na secc o 3 2 2 34 Tabela 9 Aspectos Ambientais Significativos associados a ETAR de Vila Mea 20 Identificac o dos Aspectos Ambientais Avaliac o dos Aspectos Ambientais Aspecto Situac o Condic es Operat rias Grau do Actividade Local Ambiental P A F N A E fE a a F cc Impacte Descarga de efluente n o Obra de entrada E 2 2 3 2 3 27 tratado no rio bypass Decantador Descarga de a A N 2 2 2 3 2 secund rio efluente final Funcionamento Consumo de gua Leitos Derrame de efluente de secagem resultante da secagem das lamas geral da Consumo de gas leo infra estrutura Outras actividades Derrame de subst ncias contaminadas de manuten o decorrentes de avarias Nota neste trabalho ser dado especial nfase aos AAS que sob condic es operat rias normais se notam actualmente Por este motivo estes AAS encontram se assinalados a vermelho 35 36 4 METODOLOGIA E RESULTADOS OBTIDOS A escolha das ETAR de Amarante e de Esposende como casos de estudo neste trabalho deve se principalmente a duas causas Em primeiro lugar ambas as instalac es operam do m
38. de o processo de tratamento ocorrido em Esposende em dois documentos um relativo a ETAR propriamente dita o qual permitiu conhecer por exemplo o volume de gua residual tratada e a massa de gradados e areias recolhidos e outro relativo ETL Este ltimo apresenta os consumos de gua e de energia n o descriminados pelas sete instala es que geram as lamas que a ETL recebe 40 Face a esta situac o e partindo do pressuposto que as todas lamas tratadas na ETL apresentam uma composic o semelhante foi seguida a seguinte metodologia comecou se por consultar os registos de transporte de lamas l quidas desde a ETAR de Esposende at a ETL tendo se assumido que o transporte de lamas s realizado quando o volume destas suficiente para encher totalmente as cisternas utilizadas Agruparam se os resultados de modo a se conhecer por m s o volume de lamas geradas na ETAR de Esposende A pr xima etapa passou por dividir para cada m s o volume de lamas l quidas provenientes da ETAR de Esposende pelo volume total de lamas l quidas que a ELT recebeu calculando se deste modo 12 raz es vol micas Multiplicaram se para cada m s as raz es calculadas pelos consumos totais de gua e de energia registados na ETL Assumiu se que os consumos anuais de gua e de energia relativos ao tratamento das lamas l quidas geradas na ETAR de Esposende correspondem ao somat rio das multiplicac es dos 12 r cios pelos consumos totais mensais
39. desta opera o s o evitar reduzir ou eliminar o potencial de putrefac o remover microrganismos patog nicos e eliminar odores Estes fen menos ocorrem quando os microrganismos sobrevivem e desenvolvem na mat ria org nica das lamas A estabiliza o pode ser feita de diversas formas digest o anaer bia digest o aer bia esteriliza o qu mica por adi o de cal esteriliza o t rmica ou compostagem 5 Em compara o com sistemas de digest o anaer bia a digest o aer bia tem a vantagem de ter a si associados menores custos de investimento embora os de explora o tendam a ser superiores devido ao consumo energ tico do sistema de arejamento Os sistemas de tratamento das lamas geradas nas ETAR de S Gon alo e de Esposende foram dimensionados para recorrerem digest o anaer bia como meio de estabiliza o das lamas 6 A digest o anaer bia de lamas um processo biol gico onde o material org nico biodegrad vel desintegrado por v rios grupos de microrganismos Da digest o resulta a redu o significativa do volume das lamas melhoria das caracter sticas de desidrata o e a produ o de biog s o qual facilmente convertido em energia sob a forma de calor e ou electricidade 6 Normalmente as ETAR que produzem biog s optam pela gera o de energia el ctrica como aproveitamento principal com recupera o de energia t rmica para o 12 aquecimento dos digestores anaer bios O investime
40. destas categorias existem indicadores de valor e de influ ncia ambiental Os indicadores de aplicac o gen rica para o valor do produto ou servico s o e Quantidade de bens ou servi os produzidos ou fornecidos aos clientes e Vendas l quidas 3 Os indicadores de aplica o gen rica relacionados com a influ ncia ambiental na cria o do produto ou servi o s o e Consumo de energia e Consumo de materiais e Consumo de gua e Emiss es de gases com efeito de estufa e Emiss es de subst ncias deterioradoras da camada de ozono 3 Como se pode constatar e n o por acaso o n mero de indicadores de aplica o gen rica bastante reduzido Se tal n o se verificasse os relat rios perderiam muito em compreensibilidade e clareza especialmente para o exterior da empresa Somente os indicadores mais representativos devem ser usados concentrando se a medic o do desempenho nas quest es mais relevantes e fornecendo se a informac o mais til aos rg os de decis es 3 O WBCSD refere que qualquer indicador deve e Ser relevante e significativo na protecc o do ambiente e da sa de humana e ou na melhoria da qualidade de vida e Fornecer informa o aos rg os de decis o com o objectivo de melhorar o desempenho da organiza o e Reconhecer a diversidade inerente a cada neg cio e Apoiar o benchmarking e monitorizar a evolu o e Ser claramente definido mensur vel transparente e verific ve
41. dos indicadores de influ ncia ambiental para as tr s ETA einen 43 Tabela 16 Resultados do c lculo dos restantes cinco indicadores desenvolvidos 44 Tabela 17 R cios de eco efici ncia calculados com o indicador caudal facturado por metro c bico de agua tratada como numerador da equa o 1 ooooocccoccccccncccccccccnnnccnnnnnns 45 Tabela 18 R cios de eco efici ncia calculados com o indicador receitas provenientes do caudal facturado por metro c bico de gua tratada como numerador da equac o 1 45 LISTA DE ABREVIATURAS E S MBOLOS SGA AA AAS IAS WBCSD ETAR AR ETA SIQAS CBO CQO SST ETL hab eq si nc Sistema s de Gest o Ambiental Aspecto s Ambiental is Aspecto s Ambiental is Significativo s Impacte s Ambiental is Impacte s Ambiental is Significativo s World Business Council for Sustainable Developement Estac o es de Tratamento de guas Residuais gua s Residual is Estac o es de Tratamento de guas Sistema Integrado de Qualidade Ambiente e Seguranca Car ncia Bioqu mica de Oxig nio Car ncia Qu mica de Oxig nio S lidos Suspensos Totais Estac o de Tratamento de Lamas de Esposende Habitante s Equivalente s Sem informac o N o calculado XI XII INTRODUC O 1 1 Enquadramento Os efeitos positivos inerentes ao funcionamento de Estac es de Tratamento de guas Residuais ETAR s o evidentes e ineg vei
42. e metabolizam a mat ria org nica retirando a da fase l quida e incorporando a na sua biomassa Os processos biol gicos podem ser aer bios anaer bios an xicos sem oxig nio dissolvido e na presen a de nitritos e ou nitratos e mistos 5 Esta a etapa de tratamento para a qual existe a maior variedade de sistemas podendo ser de biomassa fixa suspensa h bridos ou sistemas combinados Nos sistemas de tratamento biol gico por biomassa suspensa os microrganismos respons veis pela metaboliza o da mat ria org nica encontram se em suspens o na gua residual Nos sistemas de biomassa fixa os microrganismos crescem num substrato inerte fixo que pode ser de pedras areia ou pl stico criando um biofilme por onde a gua residual passa permitindo aos microrganismos a degrada o da mat ria org nica 5 10 Dentre os sistemas por biomassa suspensa realcam se os tratamentos por lagunagem e por lamas activadas Nestes ltimos utilizados nas ETAR de S Goncalo e de Esposende o afluente proveniente do tratamento prim rio encaminhado para um tanque de arejamento onde fornecido o oxig nio necess rio para que os microrganismos metabolizem a mat ria org nica De seguida estes s o removidos num decantador secund rio onde ocorre a separac o da fase l quida efluente tratado e da fase s lida lamas secund rias A concentrac o ideal de microrganismos no tanque de arejamento garantida atrav s da recirculac o
43. e grandes reas Leitos de Baixo ou nenhum consumo de polielectr lito Funciona mal em per odos de pluviosidade secagem Baixo custo de investimento As lamas t m de estar bem estabilizadas Baixo custo de manuteng o Requer elevada m o de obra para a limpeza e manuteng o 14 3 CARACTERIZA O DO CASO DE ESTUDO 3 1 Caracterizac o geral do Sistema Multimunicipal A guas do Ave S A Sociedade An nima que integra o Grupo guas de Portugal S G P S foi criada atrav s do Decreto lei n 135 2002 de 14 de Maio tendo lhe sido atribu da pelo Estado Portugu s a concess o de construc o gest o e explorac o do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de gua e de Saneamento do Vale do Ave 7 Inicialmente o Sistema foi dimensionado para a captac o tratamento e distribuic o de gua dos concelhos do Alto Ave Fafe P voa de Lanhoso e Vieira do Minho e a recolha o tratamento e a rejeic o das guas residuais produzidas nos oito munic pios do Alto e M dio Ave Fafe Guimar es P voa de Lanhoso Santo Tirso Trofa Vieira do Minho Vila Nova de Famalic o e Vizela 7 Em Novembro de 2006 celebrou se a ades o de doze novos municipios Aguas do Ave S A na componente de saneamento Com o alargamento do Sistema Multimunicipal de Saneamento aos munic pios de Amarante Amares Cabeceiras de Basto Celorico de Basto Esposende Felgueiras Lousada Mondim de Basto P voa de Varzim Terras de Bouro Vila do Conde e V
44. e valor mantendo o denominador indicador de influ ncia ambiental inalterado a segunda passa por diminuir o denominador mantendo o numerador inalterado e a terceira por simult neamente aumentar o numerador e diminuir o denominador 3 O caminho a percorrer para melhorar a eco efici ncia dos casos de estudo parece passar pela segunda opc o isto pelo desenvolvimento de medidas que possam contribuir para uma diminui o dos Impactes Ambientais Negativos associados a estes sistemas S deste modo que os valores dos indicadores de influ ncia ambiental poder o diminuir No decorrer deste prop sito foi desenvolvido o cap tulo 6 51 52 6 ESTRAT GIAS DE MELHORIA PARA OS SISTEMAS ESTUDADOS Este cap tulo tem como objectivo compilar ideias e medidas que ao serem postas em pr tica possam ajudar os sistemas de Amarante e de Esposende a diminuir o consumo de recursos naturais a produc o de res duos e a emiss o de poluentes no entanto reconhecida a possibilidade de tais sugest es n o serem vi veis economicamente Uma vez que esta vertente n o foi abordada por ultrapassar o mbito deste cap tulo trabalho sugere se a realizac o futura de um estudo do tipo custo benef cio sobre as medidas apresentadas o qual permitir conhecer o seu verdadeiro potencial O facto de muitas das medidas propostas neste cap tulo fazerem parte do Reference Document on Best Available Techniques BREF in Common Waste Wat
45. ed into the Environmental Management System of the Company guas do Ave S A is this dissertation s main goal Their construction relies on the World Business Council for Sustainable Development methodology Once constructed the eco efiiciency indicators were applied to the Wastewater Treatment Plants of S Goncalo Esposende and Vila Me The selection of the indicators was based on the International Standard ISO 14031 In order to calculate the selected indicators as well as the eco efficiency ratios internal information which ranges from January to December 2008 was collected and worked out The results were mainly discussed in terms of eco efficiency Even though none benchmarking study has been carried out it can be said that Vila Me was in 2008 the most eco efficient infrastructure while Esposende gets the worst grade on this matter Furthermore it can be said that the best way to increase the eco efficiency of the studied facilities consists of the implementation of measures which should lead to reductions of strengih of the Environmental Negative Impacts associated to those plants Key words Environmental Management Systems Indicators and ratios of eco efficiency Wastewater Treatment Plants Environmental Negative Impacts NDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS E S MBOLOS 1 INTRODU O 1 1 Enquadramento 1 2 Objectivo e mbito do trabalho 1 3 Estrutura e organiza o da tese 2 FU
46. ela sedimenta o da biomassa pode estar a receber carga hidr ulica em excesso Ter se ia de calcular por exemplo a percentagem de remo o de SST neste rg o de modo a se poder tirar conclus es mais precisas sobre o seu funcionamento actual e A biomassa pode ser menos densa e compacta do que o desej vel tornando se mais dif cil de decantar Quando o arejamento prolongado os tempos de reten o s o maiores mineralizando se mais biomassa e diminuindo a sua carga org nica 6 A ETAR de Vila Mea apresenta as mais baixas remo es de CBO e de CQO Em leitos percoladores de alta carga os tempos de reten o s o baixos limitando o contacto entre o efluente e o biofilme 6 Assim a mat ria org nica n o t o eficazmente oxidada como num sistema de lamas activadas o que explica as menores efici ncias de remo o de CBO e CQO No entanto nesta ETAR a efici ncia de remoc o de SST mais elevada do que na ETAR de Esposende A utilizagao de um leito percolador leva a que em vez de decantarem flocos de biomassa decantem pedacos de biofilme os quais sao mais densos e compactos Al m disso o pr prio reactor funciona como um filtro retendo mat ria e s lidos no seu interior 6 Os resultados das percentagens de incumprimento das licencas de descarga s o mais do que um simples apanhado das efici ncias de remoc o dos par metros que essas licengas contabilizam Por outras palavras estes resultados n o devem
47. elopment WBCSD 2 Esta associac o mundial que junta mais de 200 empresas que trabalham exclusivamente com o sector empresarial e com o conceito de desenvolvimento sustent vel v a eco efici ncia como uma filosofia de gest o que encoraja o mundo empresarial a procurar melhorias ambientais que potenciem paralelamente benef cios econ micos 2 A eco efici ncia resulta n o apenas em grandes empresas transnacionais como tamb m em pequenas e m dias empresas Do mesmo modo pode ser utilizada quer por pa ses em vias de desenvolvimento e economias emergentes quer por nac es industrializadas 2 Apesar de todas as suas vantagens a eco efici ncia nao suficiente por si s uma vez que apenas integra dois dos tr s pilares da sustentabilidade a economia e o ambiente n o contendo no seu mbito o progresso social Mais ainda o mundo empresarial n o consegue atingir sozinho a eco efici ncia O progresso passa por caminhar para al m das acc es internas de cada empresa o que requer uma cooperac o estreita entre as diversas partes interessadas 2 2 2 1 Papel das empresas e objectivos da eco efici ncia O WBCSD identifica sete t picos chave que qualquer empresa deve ter em conta ao olhar para a melhoria da sua eco efici ncia Reduc o da intensidade material Reduc o da intensidade energ tica Reduc o da dispers o de subst ncias t xicas Aumento da reciclabilidade Optimizac o do uso de
48. em em Portugal dois principais referenciais para a implementa o de um SGA sendo eles o EMAS aplic vel a actividades industriais e aos pa ses da Uni o Europeia e a Norma NP EN ISO 14001 2004 referencial internacional largamente reconhecido e aceite aplic vel a qualquer tipo de organiza o N o se verificam grandes diferen as entre estes dois referenciais embora o EMAS seja um pouco mais restritivo em algumas cl usulas do que a Norma NP EN ISO 14001 2004 No entanto esta Norma tem como vantagens o facto de ser um referencial bastante mais reconhecido internacionalmente e de se aplicar a qualquer organizac o 1 importante mencionar que um referencial n o define m todos nem t cnicas de Gest o Ambiental Em vez disso define crit rios uniformes segundo os quais o Sistema deve ser projectado implementado e avaliado 1 A certificac o comprova que o SGA est de acordo com os requisitos normativos seleccionados e que tal reconhecido por uma entidade externa a entidade certificadora 1 Uma descric o de como decorre a implementac o e a manutenc o de um SGA segundo a Norma ISO 14001 apresentada em Anexo 2 2 A eco efici ncia o que Onde se aplica O conceito de eco efici ncia nasceu antes da Cimeira da Terra que decorreu em 1992 no Rio de Janeiro A ideia surgiu com a publicac o do livro Changing Course escrito por Stephan Schmidheiny com o World Business Council for Sustainable Dev
49. ental da Empresa Sao esses cinco indicadores e O volume de agua residual tratada por habitante equivalente servido e A efici ncia de remo o de CBOs na ETAR e A efici ncia de remo o de CQO na ETAR e A efici ncia de remo o de SST na ETAR e A percentagem de incumprimento das licen as de descarga contabilizando a CBOs a CQO e os SST Importa referir que este ltimo ponto n o contabiliza o f sforo total e o azoto total porque as licengas das ETAR de Esposende e de Vila Me n o obrigam ao controlo destes par metros As informa es necess rias ao c lculo de todos os indicadores seleccionados foram compiladas e s o apresentadas na tabela 12 38 Tabela 12 Dados de 2008 de Janeiro a Dezembro utilizados nos c lculos dos indicadores desenvolvidos e medidos Dados relativos a 2008 Populac o servida Caudal m ximo projectado Caudal de gua residual tratada Caudal facturado Receitas provenientes do caudal facturado N mero de vezes que a licen a de descarga n o foi respeitada contabilizando os par metros CBO CQO e SST Consumo de gua Consumo de energia Consumo de gas leo Massa de gradados e de areias Volume de lamas h midas formadas Massa de res duos perigosos contabilizada Emiss es totais de CO Volume anual de gua residual n o tratada devido a bypass Massa de CBOs Massa de CQO Massa de SST Unidades hab eq m ano m ano m ano ano n vezes ano m ano MJ
50. entifica o de aspectos ambientais Identifica o de impactes ambientais relacionados com os aspectos Avalia o do grau de signific ncia Aspecto impacte significativo Reavalia o peri dica s Controlo do aspecto impacte ambiental Fig 5 Metodologia seguida pela Empresa para identificar e avaliar os seus Aspectos Ambientais 9 A identificac o e posterior avaliac o dos AA e Impactes associados efectuada anualmente e sempre que for considerado necess rio ou porque houve uma alterac o ao n vel dos processos produtos ou servicos ou devido a ocorr ncias de acidentes ambientais ou porque os resultados das auditorias assim o justificam ou devido utilizac o 21 de novos equipamentos etc Desta forma e para que o procedimento seja sistem tico e efectivo o colaborador respons vel pela introduc o de qualquer uma destas alterac es deve comunic la ao respons vel pela Gest o Ambiental que promover a actualizac o do levantamento ambiental Sempre que poss vel esta comunicac o deve ser feita antes da introduc o da alterac o 10 Os AA identificados como n o Significativos s o reavaliados anualmente enquanto os Aspectos Ambientais Significativos s o continuamente sujeitos a acc es de correcc o melhoria ou controlo 10 Os AAS s o divulgados internamente Anualmente de
51. er and Waste Gas Treatment 22 uma garantia de como s o tecnicamente vi veis No entanto algumas sugest es apresentadas por exemplo em relac o aos tanques de retenc o para combater o problema do bypass n o constam neste BREF o que n o significa que sejam tecnicamente inviaveis O conjunto das medidas propostas foi pensado e elaborado depois de visitadas as tr s ETAR e a ETL ap s o levantamento dos AAS associados a estes sistemas e depois de calculados e analisados todos os indicadores e r cios desenvolvidos neste trabalho Importa referir que a maioria das propostas apresentadas tem um car cter gen rico pelo que poder o ser aplicadas a outras ETAR recomendando se igualmente a realizac o pr via de um estudo que vise a viavilidade das suas aplicac es Porque os meios sejam eles humanos financeiros t cnicos etc n o s o infinitos importante definir prioridades sobre as reas que necessitam de intervenc o Aquando do desenvolvimento das ideias e medidas que se apresentam neste cap tulo tentou se sempre que as mesmas fossem capazes de actuar nos pontos onde os indicadores de eco eficiencia medidos sugerem haver falhas margem para melhorias claramente uma vantagem o facto de grande parte dos indicadores de eco efici ncia estudados abrangerem os AAS actuais nos tr s sistemas sob condic es operat rias normais Por este motivo todas as medidas que conduzam a uma diminuic o dos valores dos indicadores de
52. es que se mant m na gua ap s terem passado pelos tratamentos anteriores tais como part culas dificilmente decant veis microrganismos patog nicos nutrientes como azoto e f sforo ou outros compostos como herbicidas ou pesticidas A desinfecc o tem como objectivo a destruic o inactivac o parcial dos microrganismos patog nicos podendo realizar se com a adic o de agentes qu micos ozono cloro di xido de cloro ou hipoclorito de s dio e f sicos radiac o ultravioleta Existem outros tipos de tratamento para remoc o de poluentes 11 espec ficos como a coagulac o floculac o e decantac o adsorc o com carv o activado permuta i nica e osmose inversa 5 2 3 2 Linha de tratamento da fase s lida A primeira etapa do tratamento das lamas geradas numa ETAR consiste no seu espessamento O espessamento de lamas tem dois objectivos principais reduzir o volume de lamas afluente aos rg os subsequentes possibilitando menores dimens es desses rg os e menores custos de investimento e permitir a homogeneiza o das mesmas contribuindo para a obten o de melhores resultados nas fases da estabiliza o e desidrata o O espessamento de lamas pode ser grav tico por flutua o com ar difuso ou mec nico recorrendo a equipamentos electromec nicos como tambores rotativos e centr fugas 5 Conclu da a etapa do espessamento d se in cio ao processo de estabiliza o das lamas Os principais objectivos
53. esmo modo isto com tratamento biol gico de lamas activadas Al m disto s o as duas maiores ETAR sob explorac o da guas do Ave S A quer em termos de caudal afluente quer em termos de populac o servida A ETAR de Vila Me a pedido da Empresa foi posteriormente acrescentada ao mbito do estudo Relativamente a quest o da eco efici ncia e tal como aconselha o WBCSD foi utilizada a Norma ISO 14031 no processo de selec o de indicadores A Norma foi desenhada para fornecer informac o fi vel Gest o que determinar o seu desempenho ambiental de acordo com determinados crit rios p e limites legais objectivos e metas A avaliac o do desempenho ambiental baseada no princ pio s se pode gerir o que se pode medir 21 Dentre os exemplos de indicadores para a avaliac o do desempenho ambiental mencionados na ISO 14031 foram seleccionados aqueles cuja aplicac o a Estac es de Tratamento de guas Residuais parece mais interessante e pertinente Esses indicadores foram sujeitos a alterac es de modo a poderem ser considerados indicadores de eco efici ncia tabela 10 Tabela 10 Indicadores de eco efici ncia do tipo de influ ncia ambiental seleccionados com base na Norma ISO 14031 21 Indicadores revistos Indicadores de eco efici ncia do tipo na Norma ISO 14031 de influ ncia ambiental Consumo de gua Quantidade de gua consumida por metro c bico de AR tratada Consumo de energia Quantida
54. esultados do c lculo dos indicadores de influ ncia ambiental tabela 15 mostram que em comparac o com as ETAR de Amarante os tratamentos ocorridos no sistema de Esposende foram respons veis por um maior consumo de gua de energia e de gas leo por metro c bico de gua residual tratada O mesmo aconteceu em relac o produc o de gradados e areias de lamas h midas de res duos perigosos e s emiss es de di xido de carbono Em suma os resultados obtidos indicam que o sistema de Esposende por cada metro c bico de AR tratada consumiu mais recursos naturais produziu mais res duos e emitiu mais poluentes do que as estacdes de Amarante Tais conclus es n o s o surpreendentes se se tiver em conta entre outras coisas que e Ao contr rio das ETAR de S Goncalo e de Vila Mea que tratam as suas lamas internamente a ETAR de Esposende exporta as lamas que gera para a ETL consumindo se neste processo elevadas quantidades de gas leo e Na ETAR de Esposende devido sua localizac o geogr fica s o v rias as ocorr ncias de infiltra es de areias o que explica em parte as grandes quantidades de materiais de natureza arenosa retidos entrada da estac o e As emiss es de CO est o relacionadas com os consumos de energia e de gas leo Justifica se assim o porqu do sistema de Esposende ter emitido mais di xido de carbono por cada metro c bico de AR tratada do que as ETAR de Amarante N o se consegu
55. ientais gabinete da qualidade 2008 Documento Interno Licen a de utiliza o dos recursos h dricos para descarga de guas residuais ETAR de S Gon alo n 48 2008 Documento Interno Caracteriza o da ETAR de S Gon alo 2008 Documento Interno Matriz dos Aspectos Ambientais da ETAR de S Gon alo 2008 Documento Interno Licen a de utiliza o dos recursos h dricos para descarga de guas residuais ETAR de Esposende N 196 2007 Documento Interno Caracteriza o da ETAR de Esposende 2008 Documento Interno Caracteriza o da ETL 2008 Documento Interno Matriz dos Aspectos Ambientais da ETAR de Esposende e da ETL 2008 Documento Interno Licen a de utiliza o dos recursos h dricos para descarga de guas residuais ETAR de Vila Me N 50 2008 Documento Interno Caracteriza o da ETAR de Vila Mea 2008 Documento Interno Matriz dos Aspectos Ambientais da ETAR de Vila Me 2008 Avalia o do Desempenho Ambiental ISO 14031 1999 UE Reference Document on Best Available Technologies for the Waste Treatments Industry 2006 Tratamento de guas residuais urbanas Decreto Lei n 149 2004 de 22 de Junho 63 64 ANEXO Abordagem geral de um Sistema de Gest o Ambiental segundo a Norma ISO 14001 Este subcap tulo diz respeito ao modo como decorre a implementa o e manuten o de um SGA segundo a Norma ISO 14001 2004 porque a Gest o Ambiental da guas do Ave S A baseia se na aplicac
56. iferentes tipos de opera es e processos de tratamento em sua fun o De acordo com as defini es dos respectivos diplomas legais nomeadamente do Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto as guas residuais podem ser classificadas em e guas residuais dom sticas guas residuais de servi os e de instala es residenciais essencialmente provenientes do metabolismo humano e de actividades dom sticas guas residuais industriais todas as guas residuais provenientes de qualquer tipo de actividade que n o possam ser classificadas como guas residuais dom sticas nem sejam guas pluviais guas residuais urbanas guas residuais dom sticas ou a mistura destas com guas residuais industriais e ou com guas pluviais 4 Numa ETAR existem duas linhas de tratamento sendo elas a linha de tratamento da fase l quida e a linha de tratamento da fase s lida A primeira linha divide se normalmente em quatro tipos de tratamento preliminar prim rio secund rio e terci rio A linha de tratamento da fase s lida consiste no espessamento estabilizac o e desidratac o das lamas geradas nos tratamentos da fase l quida 5 2 3 1 Linha de tratamento da fase l quida Na linha de tratamento da fase l quida o tratamento preliminar consiste num conjunto de operac es f sicas que visam remover da gua residual AR materiais grosseiros areias e gorduras O objectivo desta etapa proteger os rg os
57. ila Verde a Empresa alargou a sua rea de intervenc o s bacias hidrogr ficas do C vado T mega e Sousa abrangendo agora uma rea de 3 273 km 7 O Sistema de Abastecimento de guas figura 1 est dimensionado para fornecer 6 5 milh es de m de gua pot vel por ano atrav s dos subsistemas da Queimadela Fafe das Andorinhas P voa de Lanhoso e Vieira do Minho e do Rabag o Fafe P voa de Lanhoso e Vieira do Minho a uma populac o total residente estimada em mais de 100 mil habitantes 7 Aumentar os n veis de atendimento assegurar a qualidade e a seguranca da gua fornecida e promover a qualidade dos servicos prestados s o os objectivos deste sistema 7 Ainda na componente do abastecimento de gua o investimento total est previsto em cerca de 50 8 milh es de euros o qual compreende a construc o de 3 captac es 3 estac es de tratamento de gua ETA cerca de 230 km de condutas adutoras 12 estac es elevat rias e 43 reservat rios de entrega No ano horizonte do projecto 2012 a taxa de atendimento prevista ser de aproximadamente 98 da populac o total do Alto Ave 7 15 Sistema das Andorinhas s te E A Mea do Minho OO Sistema do Rabag o P voa de Lanhoso YA 00 E VAO gt de om Abastecimento Fig 1 Representa o do Sistema de Abastecimento de Aguas da Empresa 7 O Sistema Mu
58. indo activamente para a requalifica o ambiental da regi o e potenciando a sua sustentabilidade para usufruto de todos Miss o A miss o atribuida Aguas do Ave SA atrav s do Contrato de Concess o relativo ao Sistema Multimunicipal de Abastecimento de gua e de Saneamento do Vale do Ave consubstancia se nos objectivos do projecto que podemos agrupar do seguinte modo Abastecimento de gua com garantia de qualidade e de fiabilidade Recolha drenagem e tratamento de guas residuais adequados Melhoria ambiental do meio h drico Para o cumprimento da sua Vis o e Miss o constitui prop sito Dotara regi o de infra estruturas com capacidade ER 3 gua s popula es da rea concessionada e a drenagem e o ffi dom sticas e industriais geradas na regi o objectivos nacionais definidos para o sector de actividade presa Adoptar solu es tecnol gicas e aplicar as melhores pr ticas que asse contribuindo para a sustentabilidade ambiental da Empresa Apostar na preven o de les es fenmentos e danos pa Partes Interessadas envolvidas nas suas actividades Promover a sensibiliza o e forma o dos colabora ambiente e na seguran a das actividades Adoptar estrat gias e correspondentes ac es sempre em adoptar os crit rios intemacionais de boa pr tica de Respo constantes da SA 8000 Garantirum relacionamento transparente e constante com a com Da da empresa na sua envolvente regional
59. influ ncia ambiental medidos neste trabalho contribuem directamente para a melhoria do Sistema de Gest o Ambiental da Empresa Como ponto de partida optou se por refazer refer ncia ao principio no qual a avalia o do desempenho ambiental se baseia s se pode gerir o que se pode medir 21 53 E fundamental que a Empresa colmate as falhas que apresenta a este n vel como no caso da aus ncia de informac o relativa aos consumos de gua na ETAR de Vila Me em 2008 Ainda nesta rea sugere se que a Empresa inicie um programa de medic o dos consumos de gua e de energia em cada rg o de tratamento em cada ETAR Igualmente interessante seria comecar a estudar se em cada ETAR a efi ncia de remoc o de SST do decantador secund rio assim como as efici ncias de remo o de CBOs de CQO de f sforo total e de azoto total do s reactor es biol gico s Se tal se concretizasse alguns dos indicadores de influ ncia ambiental desenvolvidos neste trabalho poderiam ser aplicados a rg os de tratamento espec ficos e n o apenas a ETAR como um todo Era importante instalar em cada ETAR um desengordurador que permitisse reter parte das gorduras que actualmente s o despejadas nos meios h dricos receptores Como nota importa referir que a ETAR de Esposende dotada deste equipamento que no entanto n o funciona devido a falhas t cnicas A aposta em ac es de forma o e de sensibiliza o ambiental destinadas a
60. ios de avaliac o utilizados pela Empresa para determinar o grau de signific ncia dos Aspectos Ambientais identificados 10 main ames mm er Descric o Valor de avaliac o Ambiental Consumo de recursos renov veis Consumo de recursos n o renov veis com possibilidade de valorizac o reutilizac o interna Consumo de recursos escassos e n o renov veis sem possibilidade de valorizac o reutilizac o interna Consumo de produtos reagentes considerados n o perigosos Consumo de produtos reagentes considerados n o perigosos para o ambiente mas que requerem cuidados especiais Consumo de produtos reagentes considerados perigosos para o ambiente Efluente n o perigoso derrame de produtos n o perigosos Efluente n o perigoso mas com elevada carga org nica derrame com produtos n o perigosos mas que requerem cuidados especiais Efluente composto por subst ncias perigosas ou efluente n o tratado proveniente de descargas de emerg ncia derrame de produtos perigosos para o ambiente Emiss o de gases que s o componentes do ar oxig nio azoto vapor de gua Odores n o detect veis Emiss es gasosas n o perigosas Odores detect veis dentro da instala o Emiss es gasosas que cont m poluentes considerados perigosos metais pesados part culas finas compostos org nicos vol teis gases com efeito de estufa etc Odores detect veis na rea envolvente e ou exist ncia de reclama es associadas Res duos n
61. iu explicar o porqu da ETAR de Esposende em comparac o com a ETAR de S Goncalo produzir mais lamas e da ETL consumir mais polielectr lito Na realidade os resultados obtidos contrariam o que seria expect vel porque em comparac o com ETAR que operam por lamas activadas com arejamento convencional as ETAR que recorrem ao arejamento prolongado produzem menores volumes de lamas Por este motivo esta incongru ncia merece especial atenc o sugerindo se que a Empresa dedique um olhar atento a esta quest o 49 Quando se comparam os resultados dos indicadores de influ ncia ambiental medidos para as ETAR de Amarante tabela 15 verifica se que as maiores discrep ncias est o ao n vel do volume dos consumos energ ticos das lamas produzidas e da quantidade de afluente bruto n o tratado devido a bypass A ETAR de Vila Me consome menos energia do que a ETAR de S Goncalo por cada metro c bico de gua residual tratada principalmente por n o haver fornecimento de oxig nio ao leito percolador ao contr rio do que acontece nos sistemas de lamas activadas onde fornecido o oxig nio necess rio para que os microrganismos metabolizem a mat ria org nica e pela desidratac o das lamas ser feita em leitos de secagem n o se utilizando um filtro de banda como acontece na ETAR de S Goncalo Precisamente por operar por lamas activadas e n o por leitos percoladores a ETAR de S Goncalo produz mais lamas do que a ETAR de Vila Me
62. l e Ser compreens vel e significativo para as v rias partes interessadas e Basear se numa avalia o geral da actividade da empresa produtos e servi os e Ter em considera o quest es relevantes e significativas quer a montante quer a jusante da empresa 3 O WBCSD recomenda ainda a utiliza o da Norma ISO 14031 Avalia o do Desempenho Ambiental aquando da selec o dos indicadores espec ficos Esta norma define procedimentos gerais para a selec o de indicadores ambientais 3 A agrega o de indicadores leva por vezes a que se perca informa o importante sobre o desempenho da empresa Por conseguinte a agrega o de indicadores deve ser efectuada com cuidado e de forma transparente Esta quest o particularmente relevante quando a informa o tornada p blica e ou quando diferentes empresas produtos ou processos s o comparados 3 2 2 4 Resultados comunica o e an lise de tend ncias A informa o sobre a eco efici ncia pode ser utilizada por um vasto p blico interno e externo s empresas Internamente os rg os de gest o usam a informa o para tomar decis es relativas a por exemplo formas de melhorar produtos e processos Os destinat rios externos abrangem investidores contabilistas accionistas entre outros bem como as comunidades locais que podem estar interessadas no desempenho das unidades fabris localizadas nas suas reas residenciais Os consumidores tamb
63. lamas activadas com leito percolador secund rio arejamento convencional arejamento prolongado de alta carga Volume de gua residual 1438224 815303 249033 tratada em 2008 m Volume de gua residual por 54 54 54 hab eq servido m hab eq Efici ncia de 91 93 84 remoc o de CBO Efici ncia de 86 88 80 remoc o de CQO Efici ncia de 96 89 93 remoc o de SST Percentagem de incumprimento 19 6 33 das licen as de descarga 4 2 C lculo dos r cios de eco efici ncia Os r cios de eco efici ncia foram calculados atrav s da equa o 1 Deste modo para cada ETAR foram divididos os indicadores de valor pelos indicadores de influ ncia ambiental Dois tipos de r cios de eco efici ncia foram calculados os que utilizam o indicador caudal facturado por metro c bico de gua tratada como numerador da equa o 1 tabela 17 e os que usam o indicador receitas provenientes do caudal facturado por metro c bico de gua tratada para o mesmo fim tabela 18 44 Tabela 17 Racios de eco efici ncia calculados com o indicador caudal facturado por metro c bico de gua tratada como numerador da equa o 1 Caudal facturado por a S Gon alo Esposende Vila Me m3 de gua facturada consumo de gua m de gua consumida 55 34 ne consumo de energia MJ consumido 0 7 0 4 2 5 consumo de gas leo de gas leo consumido 459 99 310 massa de gradados e areias recolhido
64. lica pelo presidente do J ri Prof Paulo Tenreiro dos Santos Monteiro SUM RIO Neste trabalho foi desenvolvido um conjunto de indicadores de eco efici ncia pass veis de serem integrados no Sistema de Gest o Ambiental da guas do Ave S A Os indicadores desenvolvidos segundo a metodologia do World Business Council for Sustainable Development foram aplicados s Estac es de Tratamento de guas Residuais ETAR de S Gongalo de Esposende e de Vila Mea No processo de selecc o de indicadores para a criac o de racios de eco efici ncia recorreu se a Norma ISO 14031 De modo a poder calcular se os indicadores selecionados assim como os r cios de eco efici ncia foi levantada e trabalhada informac o interna da Empresa para o ano de 2008 Os resultados obtidos foram maioritariamente discutidos em termos de eco efici ncia Embora n o se tenha realizado um estudo de benchmarking concluiu se que das tr s ETAR a de Vila Me foi a mais e a de Esposende a menos eco eficiente Concluiu se ainda que a melhor estrat gia para aumentar a eco efici ncia das ETAR estudadas baseia se na implementa o de medidas que possam conduzir diminui o dos seus Impactes Ambientais Negativos Palavras chave Sistemas de Gest o Ambiental Indicadores e r cios de eco efici ncia Esta es de Tratamento de guas Residuais Impactes Ambientais Negativos ABSTRACT The creation of eco efficiency indicators capable of being integrat
65. ltimunicipal de Saneamento figura 2 tem como principais objectivos a melhoria do n vel de atendimento em drenagem e tratamento de guas residuais urbanas de modo a atingir os n veis de qualidade das descargas exigidos pela legislac o nacional e comunit ria em vigor a promoc o da despoluic o da bacia hidrogr fica do rio Ave a contribuic o para a sua requalificac o ambiental e a garantia da qualidade de gua dos meios h dricos adequada aos v rios usos previstos no Plano de Bacia do Ave 7 Relativamente s infra estruturas existentes e a construir o sistema constitu do por mais de 910 km de interceptores 12 estac es elevat rias 56 km de condutas elevat rias 101 esta es de tratamento de aguas residuais ETAR 3 aterros sanit rios para lamas e uma unidade de secagem t rmica de lamas 7 O investimento global da guas do Ave nesta componente ascender a 243 milh es de euros Em 2015 ano horizonte do projecto prev se que sejam servidos mais de 1 6 milh es de habitantes equivalentes o que elevar a taxa de atendimento para cerca de 91 da popula o total residente na rea geogr fica concessionada O Sistema ap s 16 modificac es ficar dimensionado para recolher tratar e rejeitar cerca de 73 milh es de m de guas residuais por ano 7 Fig 2 Representa o do Sistema de Saneamento de Aguas da Empresa 7 17 A Con 2008 2010
66. m base num conjunto de documentos internos da Empresa todos eles elaborados verificados e aprovados em 2008 A caracterizac o da ETAR de Esposende feita juntamente com a caracterizac o da Estac o de Tratamento de Lamas porque as lamas produzidas na ETAR s o tratadas nesta estac o Ao conjunto destas duas instalac es ser chamado sistema de Esposende No decorrer deste trabalho principalmente na discuss o dos resultados dito que se compararam os sistemas estudados Nestes casos a express o refere se tamb m s ETAR de Amarante ETAR de S Goncalo e ETAR de Vila Mea O anexo 2 da licenca de descarga da ETAR de Esposende indica que as condic es de descarga do efluente final de acordo com o disposto no DL n 152 97 de 19 07 a respeitar pelo titular da licenca s o as indicadas na tabela 7 14 Tabela 7 Par metros de medic o obrigat ria a saida da ETAR de Esposende e respectivos limites de emiss o 14 Par metro Valor limite de emiss o Car ncia bioqu mica de oxig nio CBOs 25 mg 041 Car ncia qu mica de oxig nio CQO 125 mg 04 1 S lidos suspensos totais SST 35 mg l Esta ETAR localiza se no Concelho de Esposende tendo sido inaugurada no ano de 1991 e ampliada em 2000 ETAR afluem as guas residuais recolhidas na rede p blica que serve uma popula o de aproximadamente 15 070 habitantes Em 2008 o caudal m dio afluente ETAR foi de 93 m h correspondendo a sua capacidade no
67. m nove cap tulos consistindo o primeiro na introduc o e o nono nas refer ncias bibliogr ficas No segundo cap tulo deste trabalho apresentam se os conceitos de Sistema de Gest o Ambiental de eco efici ncia e indicadores de eco efici ncia assim como de Estac es de Tratamento de guas Residuais No terceiro cap tulo feita a caracterizac o do caso de estudo mais concretamente da Empresa do seu Sistema de Gest o Ambiental e das tr s ETAR estudadas No quarto cap tulo s o desenvolvidos e calculados os indicadores e os r cios de eco efici ncia No quinto cap tulo os resultados obtidos s o discutidos e comparados para as tr s estac es analisadas O sexto cap tulo apresenta um conjunto de medidas que se julga poderem levar a aumentos nos r cios de eco efici ncia calculados quando postas em pr tica No s timo cap tulo s o resumidas as principais conclus es tiradas neste trabalho O oitavo cap tulo resume brevemente aquilo que foram para mim estes ltimos meses enquanto estudante Em anexo apresenta se o modo como decorre a implementac o e a manutenc o de um Sistema de Gest o Ambiental segundo a Norma ISO 14001 2 FUNDAMENTOS TE RICOS 2 1 Sistemas de Gestao Ambiental o que sao Onde se aplicam Motivos como a crescente consciencializac o das fragilidades do meio ambiente o aparecimento de legislac o mais restritiva o facto da opini o p blica estar cada vez mais atenta e sen
68. materiais renov veis Prolongamento do ciclo de vida do produto Aumento da intensidade do servico 2 Estes sete aspectos est o directamente ligados aos tr s objectivos gerais da eco efici ncia Reduc o do consumo de recursos naturais reduc o da intensidade material e energ tica englobando a reciclabilidade e a durabilidade do produto Reduc o dos Impactes Negativos no Ambiente minimizac o de emiss es gasosas descargas l quidas e dispers o de subst ncias t xicas Aumentar o valor do produto ou servico criac o de servicos adicionais com o objectivo de beneficiar os clientes 2 2 2 2 Medir a eco efici ncia Os in meros motivos que levam as empresas a medirem a sua eco efici ncia v o desde a an lise do seu desempenho e progresso a identificac o de oportunidades de melhoria e poupanca de custos tamb m poss vel que uma empresa pretenda demonstrar por que raz o em certos casos a melhoria limitada ou mesmo imposs vel 3 A eco efici ncia pode ser calculada com a equac o 1 2 valordo produto ou servi o Eco efici ncia 1 influ ncia ambiental As empresas ambicionam atingir r cios de eco efici ncia cada vez mais elevados o que se traduz em criar mais valor com menos Impacte 3 2 2 3 Indicadores de eco efici ncia Existem dois grupos de indicadores de eco efici ncia os de aplicac o gen rica e os de aplicac o espec fica Dentro de cada uma
69. mbientais identificados 10 23 Tabela 5 Par metros de medi o obrigat ria sa da da ETAR de S Gon alo e respectivos limites de emiss o 11 serena 24 Tabela 6 Aspectos Ambientais Significativos associados ETAR de S Gon alo 13 27 Tabela 7 Par metros de medi o obrigat ria sa da da ETAR de Esposende e respectivos limites de emiss o 14 uu 4444444444BHnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn 28 Tabela 8 Aspectos Ambientais Significativos associados ETAR de Esposende e ETL Tabela 10 Indicadores de eco efici ncia do tipo de influ ncia ambiental seleccionados com base na Norma ISO 14031 21 arara nana 37 Tabela 11 Indicador de influ ncia ambiental e indicadores de valor seleccionados com base em documentos do WBCSD 3 ese reeeaeeararenaaaaanaaana 38 Tabela 12 Dados de 2008 de Janeiro a Dezembro utilizados nos c lculos dos indicadores desenvolvidos e medidos nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nn 39 Tabela 13 Volume de lamas l quidas geradas na ETAR de Esposende em 2008 Consumos de gua e de energia nos tratamentos das guas residuais e das lamas produzidas na ETAR de Esposende u u nee ee aid 42 Tabela 14 Resultados do c lculo dos indicadores de valor para as tr s ETAR 43 Tabela 15 Resultados do c lculo
70. minal m xima a 142 m h A instala o opera com tratamento biol gico por lamas activadas de baixa carga tamb m chamado arejamento prolongado 15 O afluente ETAR bombeado por tr s esta es elevat rias localizadas em Esposende F o e Gandra Na chegada ETAR o afluente passa por uma grade de limpeza mec nica e por um tamisador rotativo que reduzem a quantidade de s lidos nas guas Os s lidos retidos s o mecanicamente compactados e ent o depositados num contentor Aquando da manuten o da grade mec nica e do tamisador utiliza se uma grade de limpeza manual 15 28 O afluente conduzido por gravidade atrav s de um canal rectangular onde est instalado um desarenador do tipo Pista a tr s tanques de arejamento onde se mistura com as lamas biol gicas ou lamas activadas A oxidac o da mat ria org nica ocorre por processos aer bios sendo o arejamento promovido atrav s de turbinas 15 O licor misto descarregado continuamente para tr s decantadores secund rios onde se processa a separac o das fases l quida e s lida As guas residuais tratadas e clarificadas s o lancadas no rio C vado As lamas s o lancadas no poco central atrav s de um raspador rotativo sendo retiradas continuamente por bombagem e recirculadas para o tanque de arejamento As lamas em excesso s o removidas e transportadas para a Estac o de Tratamento das Lamas ETL de Esposende inaugurada em 2000 e localizada a cerca
71. nta gente Lembro me de algumas conversas interessantes que tive na zona dos fumadores da Empresa nalguns almocos nas viagens de autocarro de Guimar es para o Porto etc Deixo aqui um obrigado a todos aqueles que me ajudaram na realizac o deste trabalho n o agradecendo pessoa a pessoa sob o risco de t o injustamente me esquecer de algu m 61 62 en Co A S 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 9 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Pinto A Sistemas de Gest o Ambiental Guia Para a Sua Implementa o 1 ed 2005 Edi es S labo WBCSD a eco efici ncia criar mais valor com menos impacto Agosto de 2000 WBCSD medir a eco efici ncia um guia para comunicar o desempenho da empresa Junho 2000 Lei da qualidade da gua Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto Sim es C Rosmaninho and A Henriques Guia para a Avalia o de Impacte Ambiental de Esta es de Tratamento de guas Residuais Novembro de 2008 Metcalf amp Eddy l Wastewater Engineering Treatment Disposal and Reuse 4 ed Documento Interno Plano de Gest o Ambiental gabinete da qualidade 2008 Documento Interno Manual do SIQAS gabinete da qualidade 2008 Documento Interno Procedimento Geral Para a Identifica o e Avalia o dos Aspectos Ambientais gabinete da qualidade 2008 Documento Interno Procedimento Operacional Metodologia Para a Identifica o e Avalia o dos Aspectos Amb
72. ntac o do SIQAS e a sua gest o para a certificac o da Empresa nos referenciais normativos de Qualidade Ambiente Seguranca e Responsabilidade Social da responsabilidade do Gabinete de Qualidade da Empresa figura 3 8 18 Conselho de Administra o Comiss o Executiva ER Gabinete da gt Comunica o e Imagem Sa A a Gabinete dos Sistemas de Informag o y Direc o Administrativa Direc o de Direc o de Opera o e e Financeira Engenharia Manuten o Fa Gabinete da el Qualidade Sel l Fig 3 Estrutura organizacional da Aguas do Ave S A 8 A figura 3 foi retirada da versao de 2008 do Manual do SIQAS documento interno da Empresa elaborado pelo Gabinete da Qualidade Este manual revela de forma clara e inequivoca todos os procedimentos associados a Empresa Divulga os m todos da organizac o a sua Pol tica figura 4 e indicacdes para a sua aplicac o Mais ainda define e apresenta o Sistema a todas as partes interessadas isto a colaboradores fornecedores clientes comunidade envolvente comunicac o social accionistas etc 8 19 Pol tica de Qualidade Ambiente Seguranga e Responsabilidade Social Vis o Ser uma empresa de refer ncia nacional em termos de qualidade do servico prestado no abastecimento de gua para consumo humano e no saneamento de guas residuais urbanas contribu
73. nto num sistema de gerac o de energia el ctrica cogerac o consider vel devido inclus o de equipamentos de purificac o e armazenamento de biog s al m dos equipamentos associados ao gerador embora seja vi vel para uma elevada produc o de biog s Deve se no entanto considerar uma fonte alternativa de calor sendo recomend vel a ligac o a uma rede de g s natural como fonte suplente para aquecimento em caso de emerg ncia 6 A digest o anaer bia principalmente utilizada para estabilizac o de lamas em ETAR que tratam esgoto urbano a tabela 1 apresenta a composic o m dia do biog s produzido na digest o anaer bia de lamas do tratamento de esgoto urbano Contudo muitos efluentes industriais do sector alimentar e res duos semi l quidos agr colas que cont m elevada concentrac o de material org nico biodegrad vel podem tamb m ser tratados por digest o anaer bia 6 Tabela 1 Composic o m dia do biog s resultante da digest o aner bia de lamas de tratamento de um esgoto urbano 6 Composic o Metano CH 50 75 Di xido de carbono CO2 25 50 Nitrog nio N3 0 10 Hidrog nio H2 0 1 cido sulf drico H2S 0 3 Oxig nio O 0 2 Devido a presenca de cido sulfidrico ou sulfureto de hidrog nio no biog s o ambiente em redor do digestor muito corrosivo Por este motivo os materiais de construc o e os equipamentos devem ser altamente resistentes corros o qu mica 6
74. o perigosos valorizados x Res duos perigosos valorizados res duos Res duos a 2 n o perigosos n o valorizados Residuos perigosos n o valorizados Ruido gerado em zona isolada ou instala o sem emiss o de ru do Ru do gerado em zona n o isolada mas apenas detect vel no interior da instala o Ru do detect vel no exterior da instala o e ou reclama es associadas Consumo de recursos Consumo de materiais Efluentes l quidos derrames O l o gt y O Efluentes gasosos Um Aspecto Ambiental considerado Significativo se o Impacte a si associado apresentar um valor igual ou superior a 18 utilizando a equac o 2 10 Impacte E Q G F xCC_ 2 23 A guas do Ave S A considera tamb m a situac o Passado P Actual A Futuro F e a condi o de opera o em que pode ocorrer o Aspecto Ambiental As condi es de operac o dividem se em e Normais N actividades de rotina e An malas anormais A paragem e arranque de m quinas manuten es altera es de processos anomalias de funcionamento entre outras e De Emerg ncia E potenciais acidentes tais como derrames e inc ndios 10 Por fim importa referir que a Empresa considera Significativos todos os Aspectos Ambientais sujeitos a requisitos legais de ndole ambiental cujo cumprimento n o seja assegurado Do mesmo modo a
75. o tipo parafuso de Arquimedes o qual as eleva aos contentores de armazenagem e transporte Uma vez desidratadas todas as lamas s o confiadas a uma empresa externa que procede sua valorizac o agr cola 12 Na tabela 6 apresentam se os Aspectos Ambientais Significativos associados ETAR de S Goncalo determinados segundo a metodologia apresentada na secc o 3 2 2 26 Tabela 6 Aspectos Ambientais Significativos associados a ETAR de S Gon alo 13 Identificac o dos Aspectos Ambientais Avaliac o dos Aspectos Ambientais Aspecto Situac o Condic es Operat rias Grau do Actividade Local Ambiental P A F N A E Er az Descarga de efluente n o Obra de entrada tratado no rio bypass Tratamento Derrame de leo ou biol gico outros produtos usados na manutenc o Decantador Descarga de secund rio efluente final Outras actividades Derrame de subst ncias contaminadas de manutenc o decorrentes de avarias Derrame de lama no interior do edificio Derrame de efluente Zona de resultante da secagem desidratac o das lamas de lamas Derrame de leo na manutenc o da prensa armo de ass JA a m Nota neste trabalho ser dado especial nfase aos AAS que sob condic es operat rias normais se notam actualmente Por este motivo estes AAS encontram se assinalados a vermelho 27 3 4 Caracterizac o da ETAR de Esposende e da Estac o de Tratamento de Lamas A caracterizac o que se segue foi feita co
76. ondi es operat rias normais se notam actualmente Por este motivo estes AAS encontram se assinalados a vermelho 31 3 5 Caracterizac o da ETAR de Vila Me A caracterizac o que se segue foi feita com base num conjunto de documentos internos da Empresa todos eles elaborados verificados e aprovados em 2008 O anexo 2 da licenca de descarga da ETAR de Vila Me v lida at Novembro de 2011 indica que as condic es de descarga do efluente final de acordo com o disposto no DL n 152 97 de 19 07 a respeitar pelo titular da licenca sao as indicadas na tabela 7 a semelhanca do que acontece na ETAR de Esposende 18 A ETAR de Vila Me localiza se no Concelho de Amarante tendo sido inaugurada no ano de 1999 e ampliada em 2002 A ETAR cuja rea de influ ncia abrange as Freguesias de Ata de e Real serve uma populac o de aproximadamente 4 600 habitantes equivalentes Em 2008 o caudal m dio de guas residuais afluentes ETAR foi de 28 m h estando a ETAR projectada para receber um caudal nominal m ximo de 59 m h O tratamento secund rio desta instalac o baseia se num leito percolador de alta carga 19 Nesta ETAR existem duas obras de entrada chegando o efluente bruto estac o por duas aflu ncias distintas A obra de entrada inferior constru da aquando da amplia o composta por dois canais em paralelo No canal principal est instalada uma gradagem autom tica sendo manual no canal secund rio Quando
77. os e metas e a estabelecer programas para os atingir O planeamento divide se em tr s fases Aspectos Ambientais AA a organizac o deve assegurar a exist ncia de procedimentos para identificar os AA associados s suas actividades produtos e servicos assim como determinar os Aspectos que t m ou podem ter Impactes Significativos sobre o Ambiente Importa aqui definir Aspectos Ambientais Aspectos Ambientais Significativos AAS e Impactes Ambientais IA um AA um qualquer elemento das actividades produtos ou servicos da organizac o que possa interagir com o Ambiente um AAS um qualquer Aspecto que tem ou pode ter um Impacte Significativo no Ambiente um IA uma qualquer altera o no Ambiente adversa ou ben fica resultante total ou parcialmente das actividades produtos ou servicos da organizac o 1 Requisitos legais e outros requisitos a organizac o deve garantir a exist ncia de procedimentos para facilitar a identificac o e o acesso aos requisitos legais e outros aplic veis 1 Objectivos metas e programas a organizac o deve estabelecer objectivos e metas os quais devem ser mensur veis e estar de acordo com a Pol tica Ambiental documentados a todos os n veis e func es A designac o das responsabilidades dos meios e dos prazos de realizac o s o indispens veis 1 Depois do Planeamento surge a fase de Implementac o e Operac o Execuc o a qual se divide em sete pontos Recurso
78. promovendo er que cont desenvolvimento social Assegurar aos seus colaboradores e restantes Partes Interessada cumprimento das melhores pr ticas internacionais melhorando continuad trabalho no respeito pelas Leis Laborais e pelos Direitos Humanos Divulgar interna e externamente a Pol tica de Qualidade Ambiente Segura Social e comunicar a evolu o do SIQAS Partes Interessadas Proceder revis o regular do SIQAS de modo a obter nivel atrav s da sua melhoria cont nua Presidente do Conselho de Administra o amin ses Eng Martins Soares Fig 4 Pol tica de Qualidade Ambiente Seguran a e Responsabilidade Social da Aguas do Ave S A aprovada a 1 de Agosto de 2008 e em vig ncia 8 20 3 2 2 Metodologia de identificac o e avaliac o dos Aspectos Ambientais x Na Aguas do Ave S A antes de se proceder identificac o dos Aspectos Ambientais obrigat ria a realiza o de visitas s instala es da Empresa assim como a consulta de requisitos legais As reas a analisar no diagn stico de cumprimento de legislac o ambiental s o e Captac es de agua e Descarga de efluentes l quidos e Res duos e Ru do ambiental e Efluentes gasosos e Consumo de gua e Consumo de energia e Subst ncias que provoquem a destrui o da camada do ozono 9 O modo como o processo de identifica o e avalia o dos AA se rege apresentado na figura 5 Id
79. realizada num decantador onde a agua permanece o tempo suficiente para permitir que as part culas suspensas sedimentem no fundo por acc o da gravidade Nesta etapa removem se ainda as escumas que se acumulam a superf cie dos decantadores A agua clarificada passa para o tratamento secund rio enquanto as lamas prim rias s o recolhidas para posterior tratamento da fase s lida As escumas por sua vez devem ser encaminhadas para o concentrador de gorduras do tratamento preliminar 5 e Flutuac o uma opera o destinada a remover s lidos de dimens es t o reduzidas que n o vi vel a sua separac o por acc o da gravidade Consiste na injecc o no interior do tanque de uma corrente de ar ascendente sendo arrastados os s lidos juntamente com as bolhas de ar para a superf cie onde s o recolhidos e encaminhados para tratamento da fase s lida 5 O maior objectivo do tratamento biol gico no caso de um esgoto dom stico a reduc o do seu conte do org nico e em muitos casos de nutrientes como o azoto e o f sforo A remo o da polui o carbon cea a decanta o dos s lidos suspensos e a estabiliza o da mat ria org nica s o conseguidas por meio de microrganismos principalmente bact rias por serem ubiquistas por terem um tamanho reduzido e uma elevada rea superficial e por apresentarem elevadas taxas de crescimento 6 A gua residual colocada em contacto com um meio rico em microrganismos qu
80. registados na ETL tabela 13 41 Tabela 13 Volume de lamas l quidas geradas na ETAR de Esposende em 2008 Consumos de gua e de energia nos tratamentos das aguas residuais e das lamas produzidas na ETAR de Esposende Volume de lamas l quidas m 3 1242 1248 1368 1177 2308 1775 1449 1186 1010 1020 ETL dados globais Consumo de gua m 411 1812 3433 1793 2444 2234 1693 1475 1861 1167 Consumo de energia GJ 31 33 19 22 23 21 26 26 22 28 ETL dados Lamas l quidas m 847 539 1147 855 1076 803 933 595 777 relativos ao tratamento R cios 0 76 0 61 0 84 0 73 0 61 0 55 0 79 0 59 0 76 das lamas geradas na Consumo de gua m 641 202 2878 1302 1354 938 1160 1096 889 ETAR de Esposende Consumo de energia GJ 24 21 16 16 13 14 21 13 21 ETAR de Esposende dados Consumo de gua m 49 269 631 452 191 1188 2093 280 597 697 relativos ao tratamento das AR Consumo de energia GJ 148 134 137 133 119 131 128 122 145 148 156 161 Consumos totais Consumo de agua m 690 471 920 2109 3069 2490 3418 1765 1218 1757 1793 1161 tratamento das AR e das lamas produzidas Consumo de energia GJ na ETAR de Esposende Nota ao contr rio do que acontece com todos os outros resultados apresentados na ltima coluna da tabela 13 o valor assinalado com um corresponde m dia dos r cios mensais calculados Deste modo em m dia 70 das lamas l quidas chegadas ETL em 2008 tiveram como origem a ETAR de Esposende 42 O
81. rocesso de selecc o dos indicadores Foram desenvolvidos oito indicadores de influ ncia ambiental e dois indicadores de valor Foram tamb m constru dos outros cinco indicadores de desempenho que ao que se julga podem ser teis Gest o Ambiental da Empresa Todos os indicadores desenvolvidos t m a particularidade de poderem ser aplicados a qualquer ETAR independentemente da sua localizac o geogr fica ou modo de operac o Optou se pela aplicac o dos indicadores de eco efici ncia as ETAR de S Goncalo e de Esposende por serem as duas maiores ETAR sob explorac o da guas do Ave S A quer em termos de caudal afluente quer em termos de populac o servida A pedido da Empresa foi tamb m analisada a ETAR de Vila Me Os resultados obtidos foram discutidos maioritariamente em termos de eco efici ncia Com base nos indicadores e r cios de eco efici ncia calculdados verificou se que o sistema de Esposende foi em 2008 menos eco eficiente do que as ETAR de Amarante No mesmo per odo de tempo a ETAR de Esposende foi no entanto a nica estac o que n o registou descargas de efluente bruto por bypass Concluiu se ainda que dos tr s sistemas a ETAR de Vila Me foi a mais eco eficiente Apesar de n o se ter feito um estudo de benchmarking pensa se que o n vel de eco efici ncia dos sistemas estudados nao muito elevado devido as v rias defici ncias verificadas nestas infra estruturas quer ao n vel da linha de trat
82. s Contudo a construc o e explorac o destas infra estruturas assim como todas as que Ihes est o associadas originam Impactes Negativos no Ambiente que devem ser considerados desde a fase de concepc o do projecto Neste cap tulo os Sistemas de Gest o Ambiental desempenham um importante papel ao facilitarem o processo de controlo desses Impactes Negativos no meio Ambiente e ao objectivarem a reduc o da poluic o e a gest o racional dos recursos naturais A eco efici ncia uma ferramenta de Gest o Ambiental que procura melhorias ambientais que potenciem paralelamente benef cios econ micos Assim a implementac o de uma estrat gia de eco efici ncia no Sistema de Gest o Ambiental da Empresa guas do Ave S A perspectiva se como um bom caminho a seguir na medida em que contribuir para que a Empresa faca mais com menos 1 2 Objectivo e mbito do trabalho Este trabalho visa a implementac o de uma estrat gia de eco efici ncia no Sistema de Gest o Ambiental da guas do Ave S A Para tal desenvolvem se indicadores e r cios de eco efici ncia que ser o aplicados e calculados para as ETAR de S Goncalo de Esposende e de Vila Me Objectiva se que ao serem integrados no Sistema de Gest o Ambiental da Empresa os indicadores e os r cios de eco efici ncia facilitem os processos de identificac o de oportunidades de melhoria e poupanca de custos 1 3 Estrutura e organizac o da tese A tese est dividida e
83. s atribuic es responsabilidades e autoridades a Gest o de Topo deve garantir a disponibilidade dos recursos indispens veis sejam estes humanos aptiddes espec ficas infra estruturas etc ao bom funcionamento do SGA As atribuic es responsabilidades e autoridades devem ser tamb m definidas pela Gest o de Topo sendo depois documentadas e comunicadas internamente 1 Compet ncia formac o e sensibilizac o a organizac o deve assegurar que os colaboradores que executam tarefas com potencial para causar Impactes Ambientais Significativos IAS s o competentes com base numa adequada escolaridade forma o ou experi ncia Deve tamb m identificar as necessidades de forma o associadas aos seus AA e ao seu SGA Em rela o sensibiliza o a organiza o deve garantir que os seus colaboradores est o cientes da import ncia das conformidades em rela o polui o ambiental aos procedimentos e requisitos do Sistema aos AAS etc 1 Comunicac o a organizac o deve assegurar a exist ncia de procedimentos para comunicar internamente os seus AA assim como receber documentar e responder a comunicac es de partes interessadas externas A organizac o deve ainda decidir sobre a comunicac o externa dos seus AAS documentando a sua decis o 1 Documentac o os documentos s o geralmente estruturados em quatro n veis Manual de Gest o Ambiental descreve a organizac o os processos e o Sistema
84. s vel a quest es ambientais e a procura generalizada de um desenvolvimento sustent vel fazem com que as organizac es desejem atingir e demonstrar um desempenho ambiental consistente atrav s do controlo dos Impactes ambientais Negativos que resultam das suas actividades produtos e servicos reduzindo a poluic o e gerindo de forma racional os recursos naturais Deste modo a soluc o passa muitas vezes pela implementac o de um Sistema de Gest o Ambiental Importa especificar o que s o organizac es e Sistemas de Gest o Ambiental SGA Uma organizac o uma companhia sociedade empresa firma autoridade ou instituic o ou parte ou combinac o destas p blica ou privada que tenha a sua pr pria estrutura funcional e administrativa 1 Um SGA a parte do Sistema Global de Gest o de uma organizac o atrav s do qual esta controla os seus Aspectos Ambientais ou seja as actividades produtos e processos que provocam ou podem vir a provocar Impactes Ambientais 1 A Gest o Ambiental nas empresas assenta em diversos instrumentos e metodologias cuja aplicac o promove a melhoria dos seus desempenhos ambientais Al m das boas pr ticas ambientais existem ferramentas que podem ser utilizadas por qualquer organizac o que pretenda melhorar e controlar de uma forma mais eficaz o seu desempenho ambiental S o exemplos de ferramentas de Gest o Ambiental e A ecologia industrial e Aeco efici ncia e O ecodesign 1 Exist
85. s indicadores de eco efici ncia poderiam ter sido calculados por habitante equivalente servido ou por metro c bico de gua residual tratada Optou se pela segunda via porque numa tentativa de melhorar a efici ncia global duma ETAR parece mais l gico tentar optimizar se a quantidade de produto distribu do ou seja o volume de gua residual tratada Os resultados das medic es dos indicadores de eco efici ncia sao apresentados nas tabelas 14 e 15 as quais exp em respectivamente os indicadores de valor e os indicadores de influ ncia ambiental Na tabela 15 ao contr rio do que acontece na tabela 10 onde paralelismos entre os indicadores de eco efici ncia constru dos e os indicadores revistos na Norma ISO 14031 s o estabelecidos os indicadores de influ ncia ambiental est o organizados em duas categorias consumo de recursos naturais e produc o de residuos emiss o de poluentes Tabela 14 Resultados do c lculo dos indicadores de valor para as tr s ETAR Indicadores de valor Unidades S Gon alo Esposende Vila Me Ganda re CUBIC ESS a gua facturada m AR tratada 0 98 0 87 0 96 Receitas provenientes do caudal facturado mM AR tratada 0 44 0 39 0 43 por metro c bico de AR tratada Tabela 15 Resultados do c lculo dos indicadores de influ ncia ambiental para as tr s ETAR Indicadores de influ ncia ambiental Unidades Unidades S Gon alo S Gon alo Esposende Vita Mea Me Consumo de
86. s kg de gradados e areias 29 10 17 volume de lamas h midas formadas m de lamas h midas 940 65 2290 massa de res duos perigosos kg de res duos perigosos 44046 716 nc emiss es de CO kg de CO emitido 7 3 22 metro c bico de gua n o tratada m de gua n o tratada 382 nc 17009 Tabela 18 R cios de eco efici ncia calculados com o indicador receitas provenientes do caudal facturado por metro c bico de gua tratada como numerador da equac o 1 Receitas provenientes do Unidades x e caudal facturado por m de gua facturada BERND SERIE RN consumo de gua m de gua consumida 25 15 nc consumo de energia MJ consumido 0 3 0 2 1 1 consumo de gas leo de gas leo consumido 207 45 140 massa de gradados e areias recolhidos kg de gradados e areias 13 5 8 volume de lamas h midas formadas m de lamas h midas 423 29 1031 massa de res duos perigosos kg de res duos perigosos 19821 322 nc emiss es de CO kg de CO emitido 3 1 10 metro c bico de gua n o tratada m de gua n o tratada 172 nc 7654 Os r cios apresentados na tabela 18 est o dependentes do caudal facturado podendo ser calculados atrav s da multiplicac o dos resultados apresentados na tabela 17 por 0 45 valor que em 2008 a Empresa facturou por cada metro c bico de gua residual tratada em cada uma destas ETAR Por este motivo isto porque a proporc o entre estes dois tipos de r cios a mesma para as tr s ETAR import
87. te estabilizadas e os organismos patog nicos eliminados sendo o resultado final desta operac o um produto est vel e manuse vel de poss vel comercializac o As principais vantagens da implementac o de uma central de compostagem seriam a reduc o da factura energ tica relativa ao tratamento das lamas assim como a produc o de um composto que poderia ser comercializado em alternativa ao pagamento dos custos de outsourcing os quais correspondem a 26 euros por cada tonelada de lamas secas recolhidas na ETL 56 Sugere se que a Empresa reflicta sobre o modo como as lamas geradas na ETAR de S Goncalo s o digeridas N o s o apresentadas medidas alternativas situac o actual porque se desconhece totalmente a efici ncia do processo de tratamento destas lamas Sempre que por qualquer motivo a alimentac o de energia el ctrica cortada s ETAR estas fazem bypass ao efluente bruto e descarregam as lamas directamente nos meios h dricos Esta grav ssima situac o seria facilmente solucionada se fossem instalados sistemas de geradores que permitissem o normal funcionamento das ETAR sempre que ocorressem estas situacdes pontuais 57 58 7 CONCLUSOES Este trabalho atingiu o principal objectivo a que se prop s isto foi desenvolvido um conjunto de indicadores de eco efici ncia capazes de integrarem o Sistema de Gest o Ambiental da guas do Ave S A Tal como recomenda o WBCSD foi utilizada a Norma ISO 14031 no p
88. uto descarregado sem tratamento n o esquecendo que nesta ETAR n o consumido polielectr lito na fase de desidrata o das lamas o que equivale a dizer que nesta ETAR n o contabilizada massa de res duos perigosos Por seu lado e em 50 comparac o com a estac o de Vila Me a ETAR de S Goncalo mais eco eficiente nos itens consumo de gas leo e massa de gradados e areias recolhida Com base nestas informac es parece possivel afirmar se que a ETAR de Vila Me foi em 2008 mais eco eficiente do que a ETAR de S Gon alo Apesar das conclus es tiradas desconhece se por n o se ter feito um estudo de benchmarking o verdadeiro n vel de eco efici ncia dos sistemas analisados Por outras palavras n o h informac o suficiente que permita classificar os tr s sistemas estudados como sendo ou n o muito eco eficientes Pode se no m ximo especular sobre o grau de eco efici ncia destes sistemas o qual n o se perspectiva muito elevado tendo presente por exemplo o facto de na ETAR de S Gon alo se ter feito bypass a quase 3 700 m de afluente n o tratado do sistema de Esposende ter gerado enormes quantidades de lamas e das efici ncias de remo o de CBO e de CQO terem sido bastante baixas na ETAR de Vila Mea Recorrendo novamente a equac o 1 verifica se que existem tr s opc es para se aumentar o valor dum racio de eco efici ncia a primeira consiste em aumentar o numerador da equac o indicador d

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