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Guia de Estádios de Futebol

1. 4 44 44444 172 16 8 PRIMEIROS SOCORROS AA a A 172 T ILUMINA O NOS EST DIOS coc a ta T77 Zi SISTEMA DE JEUNE A T77 17 2 COMECAR DE SEGURANCA uu daa 177 1 3 A HH 178 17 4 GERADORES DE EMERG NCIA aria 178 17 5 ILUMINA O DE CAMPO 178 751 CONTROLE DE CLARIDADE shed De 179 17 5 2 PROJETO DE INSTALA O aste ticae tede dun eite ea 179 7 53 ILUMINA O PARA TU eterna 189 18 SISTEMES DE TU EM CIRCUITO FECHADO cd ctn Ed inpr Ra 183 18 1 CONDE A C RIPI ES 183 18 1 1 INTEGRA O DESISTE Sais t tea 183 18 2 CCTU PARA INFORMA O E ENTRETENIMENTO 184 18 2 1 PUACARES E TELDE CO copa oia 184 19 SISTEMAS DE eect u anan 187 20 SISTEMAS DE COMBATE A INC NDIO as 191 al SUPRIMENTO DE AGUA E SERUICOS DE DBENR OEM a tne 195 ee O a ea 197 23 GHEEN GOAL OBJETIVO e ge aes geste A 201 e A e o o 206 e a a SDN 208 uu MN dra PREFACIO A Excel ncia dos Est dios Das arenas gregas ao Ninho de P ssaro de Pe quim passando pelo nosso emblem tico Mara can os est dios v m cumprindo um mesmo papel ao longo da hist ria ser o palco das ca tarses coletivas do dio e do amor da derrota e do triunfo No mundo inteiro e no Brasil e
2. gq NGULOS DE UISIBILIDRDE E LINHAS DE UISRO aiii 96 M TODO A 97 ALTURA ESPELHOS 99 A a a e a ees 99 PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIA 104 CAMARO TES PATO 105 CIRCULACHO rasa aaa saga nisi E 189 AREAS CONCENTRICRS A 189 SMEs rus os TET M TIS ACESSOENTRE ZONA SES d niae edad abo iea e mM ENTRADAS DE P BLICO a ES rante oid deiude Ne ENTRADAS et el CAN dado tet 1B ACESSO A SERVI OS DE EMERGENCIA lt 4444444444 13 A T3 ACESSOS ENTRE ZONA 3 E ZONA 2 ENTRADA DE ARQUIBANCADAS 114 A X 1S 10 9 18 18 10 11 19 12 19 13 19 14 19 14 1 18 14 2 18 143 18 15 18 15 1 Tl na 11 2 1 2 1 11 2 2 les 1 2 4 113 le 12 1 12 2 12 3 12 4 PROJETO PARA O MOVIMENTO DESDE dd cat 118 SA DAS DE EMERG NCIA aos sa O ont 118 A 120 EQUIPAMENTOS EUR raro 129 ELEMENTOS BE CIRCULA O HORIZONTAL 121 ELEMENTOS DE CIRCULA O VERA c i pte eat tta 122 ESCADAS e 122 122 ESERDPS BOLRNTES E ELEVADORES 124 A 124 A O tae atte a 125 AUMENTOS EBEBIDAS tt e td e o ld puq amta 129 OPORTUNIDADE OFERTA E DEMANDA uscita t
3. Diversas alternativas t m sido tentadas para superar essas dificuldades todas elas de custo excessivo e opera o complicada A coloca o de grama em grandes caixas retangulares encai xadas entre si que podem ser retiradas e poste riormente recolocadas no campo uma delas Outras tentativas s o a utiliza o de uma estru tura elevada sobre o gramado de maneira a mi nimizar os danos de seu uso para outros eventos ou o deslocamento de todo o campo montado sobre uma estrutura que desliza sobre trilhos at fora do per metro do est dio Nesse local a gra ma recebe o tratamento e a insola o adequada e quando necess rio volta por meio do mesmo processo ao seu lugar anterior 75 76 Todos esses procedimentos sao custosos e repre sentam uma enorme despesa adicional a manu tenc o de um est dio Se a superficie do campo nao puder removida e for vulneravel a dano quan do o estadio for usado para shows concertos ou outras atividades que utilizem a area de jogo existem coberturas protetoras que podem ajudar a preservar 0 piso Embora 0 gramado natural necessite de pro tecao a cobertura por meio dessas mantas especiais nao deve durar mais de 2 ou 3 dias ap s os quais a grama come a a sentir o aba famento Em alguns casos em que a dura o do recobrimento for maior a descolora o da grama e seu enfraquecimento exigem um tem po de recupera o vari vel para que possam ocorrer jogos n
4. o em locais cr ticos as lumina rias devem estar situadas a cerca de dois metros de todas as sa das e em todos os pontos onde necess rio mostrar a localiza o de perigos po tenciais e os equipamentos de seguran a Esses locais incluem as escadas de modo a ilu minar os espelhos dos degraus os patamares e cada mudan a de n vel al m das frentes das portas de sa da e de cada porta de escape de inc ndio E ainda em cada sinal de seguran a exigido para uma sa da segura do est dio e per to de cada ponto de alarme ou de equipamento de combate a inc ndio Por vezes pode ser dif cil alcan ar o n vel de ilu mina o recomendado de 1 lux nos grandes es pa os encontrados nas estruturas do est dio Lumin rias de parede ajudam a superar esse problema Sinais e pain is iluminados podem tamb m contribuir para isso 17 4 Geradores de Emerg ncia Sempre deve haver um sistema de geradores de emerg ncia uma exig ncia essencial para a seguran a de eventos em locais p blicos em especial com o n mero de espectadores previs to nos est dios esportivos Essa ilumina o de emerg ncia deve ser fornecida em pelo menos uma destas duas maneiras No m nimo deve haver um circuito inde pendente geralmente projetado para operar por um per odo espec fico de tempo quando h uma falha ou interrup o na alimenta o de energia el trica fornecendo somente ilumina o suficiente para perm
5. prova de fogo e mais barato que o a o em muitos pa ses O concreto pode ser apli cado in situ ou utilizado em estruturas ou pe as pr moldadas sendo ambos muitas vezes utilizados simultaneamente Por m apresenta a desvantagem de que seu aspecto n o con siderado agrad vel em especial quando entre gue sem acabamento ou revestimento por pas sar uma impress o de pressa e de aus ncia de cuidado com a qualidade da obra Quando o concreto pr fabricado assim como o a o ele traz vantagens sobre o concreto mol dado no local pois seus elementos podem ser produzidos fora do canteiro e ainda antes da prepara o do terreno adiantando o avan o das obras O concreto pr fabricado largamen te utilizado para formar as arquibancadas por meio de unidades que se encaixam formando degraus e que s o muitas vezes pr tensiona das para que possam ser mais leves e delgadas Ainda assim um material que tende a se des gastar com o tempo piorando o seu aspecto final No caso de sua indica o preferencial grandes cuidados devem ser adotados para evi tar manchas em sua superf cie Com o aumento do uso de elementos pr fabricados os quais podem ser manufaturados com um melhor con trole de qualidade do que o concreto vertido in situ obt m se acabamentos de alta qualidade A pintura no concreto um recurso que pode tamb m ser aplicado e alguns est dios t m se utilizado dessa alternativa Final
6. Essa uma decis o preliminar pois n o h ga rantia imediata de atendimento ao n mero pro posto de lugares com a desejada qualidade de vis o com uma cobertura adequada ou com a implanta o correta do est dio no terreno e no seu entorno Para que isso se transforme em um projeto acabado essas implica es do n mero de assentos precisam ser verificadas de acordo com diversas considera es Entre elas as mais importantes s o a qualidade de vis o obtida e a dist ncia da rea de atividade o tipo de cobertura poss vel onde ela realmente necess ria e sua dimens o o aspecto est tico do est dio tanto interna quanto externamente o custo da estrutura e das facilidades de apoio os custos de manuten o e a extens o al m do tipo de facilidades de apoio que sejam vi veis 9 1 2 Exig ncias Oficiais A capacidade m nima de assentos e de padr es que devem ser atendidos para alguns jogos pode r ser determinada por rg os esportivos nacio nais ou internacionais ou autoridades governa mentais Esses padr es m nimos exigidos muitas vezes t m certa flexibilidade pois a FIFA que o rg o regulador do futebol mundial n o deseja excluir a possibilidade de que pequenos pa ses possam realizar grandes jogos e torneios No entanto as orienta es da FIFA e da UEFA dei xaram claro desde os anos de 1990 que para partidas oficiais nacionais e internacionais todos os est dios que tives
7. O planejamento e a realiza o de uma grande instala o esportiva dependem de um corre to estudo de zoneamento do terreno dispo n vel Isso inclui n o s as reas destinadas ao esporte mas tamb m as necess rias para estacionamentos circula o de p blico e de ve culos de servi o acessos diferenciados exigidos al m de instala es t cnicas com plementares que necessitem ser colocadas do lado externo do est dio Para que o resultado alcance os objetivos propos tos por seus idealizadores alguns fatores determi nantes devem ser considerados com prioridade O ponto de partida do projeto a defini o da rea central ou campo de jogo Sua forma suas dimens es e sua orienta o devem ser capazes de preencher todas as fun es exigi das para ela 33 34 O ponto seguinte a determinac o da capaci dade de p blico prevista para o est dio Essa capacidade ira depender de uma decis o a ser tomada pelos administradores do est dio e dever estar de acordo com as exig ncias das federa es esportivas e das autoridades p bli cas que legislam sobre a mat ria A tend ncia universal dos est dios contempor neos a de abrigar o p blico em assentos fixos e demarca dos por espectador protegidos do sol e da chu va em busca de maior conforto e seguranca para o espet culo Se for previsto que o campo de jogo tenha di mensoes vari veis para abrigar diferentes ativi dades a capacidade
8. e de 72 m por nibus incluindo espa o de cir cula o Essas dimens es podem variar depen dendo da legisla o de cada localidade C LCULO DE REA DE ESTACIONAMENTO 25M POR AUTOM VEL PREVISTO 72M POR NIBUS PREVISTO Pesquisando esses dados para um determina do est dio e levando em conta os v rios fato res envolvidos pode ser deduzida com razo vel acerto a capacidade necess ria de projeto e de rea de estacionamento 51 52 Alguns dos espacos disponiveis no estaciona mento podem ser ocupados ocasionalmente para outros usos como por exemplo para veicu los de servicos de TV que devem ser estaciona dos em reas adjacentes ao est dio Isso preci sa ser considerado no c lculo de vagas previstas para o estacionamento pr ximo ao est dio 5 3 Caracter sticas das Vagas 5 3 1 Espectadores Com a finalidade de apresentar uma estimativa preliminar para o n mero de vagas para auto m veis deve se estabelecer uma relac o de 1 vaga para cada 10 ou 15 espectadores Obser ve se que a FIFA recomenda a adoc o de 1 vaga para cada 6 espectadores enquanto a Associa o Internacional de Federa es de Atletismo IAAF na sigla em ingl s ainda mais exigente sugere 1 vaga para cada 4 espectadores As dimensoes das baias de estacionamento para autom veis devem atender s recomenda es locais Por m a princ pio deve ser previsto um espa o m nimo de 2 5x5 metros
9. 7 ESTRUTURADO ESTADIO prane aldo 6 7 1 EXIGENCIAS FUNCIONAIS sarao a 6 7 2 Ss WE ENS riis nc RS E 62 73 RECOBRIMENTO Orts 64 7 4 FORMA DAS ARQUIBANCADAS cn etd sa asuaka apes seca gabe idan 65 7 5 CIRCULA O DE PESSOAS escindida 65 7 6 ACABAMENTOS O o 66 Z Z O UR AG Runa a ar eer ua RD aaa 66 7 8 COBERTURAS A 67 7 8 1 TPOS DE COBERTURA ai 69 7 8 2 MATERIAIS PARA COBERTURAS l UU ai acqua daa d 70 8 1 8 1 1 8 1 2 8 1 3 8 1 4 82 83 8 3 1 8 3 2 833 91 911 9 1 2 9 13 9 1 4 9 1 5 9 2 93 84 9 4 1 9 4 2 Jg 9 6 9 6 1 97 19 1 18 2 18 3 18 4 18 4 1 18 5 18 6 19 7 19 8 REA DE ATIVIDADES CAMPO DE JOGO tn e A eoe 73 CARACTER STICAS DO GRAMADO 74 DRENAGEM ape 9 75 DIG essed u mnm mun u uu det 76 GRAMPOS PENIS 76 MENTES LIMITES E LAYOUT insesi A 76 ore au n a II a dled 78 CONTROLE DE PUBLIC T 5 cosa Ca eli 79 A a a a base akuy a ie 79 ucc pp A NER RR ERE RATS 8 BARREIRA REBAIA 83 ae CO EE 89 A O 89 PREUISAOINICIAU aa a 89 EXIG NCIAS OFICIAIS a O 38 38 EXPENSAS dh gl EXTENS O DA COBERTURA A ge e DE USEI A ge LUGARES DE PREFERENCIA i dae att asd bebe e E desta s atte 93
10. As reas t cnicas dep sitos museus lojas sub solos shafts dutos espa os confinados e ou tras reas similares devem ser protegidas por detec o autom tica de inc ndio Os sistemas de detec o autom tica de inc n dio s o fundamentais nos est dios e arenas onde acontecem exposi es comerciais shows e outros eventos que se utilizam material facil mente combust vel O sistema de detec o e alarme dever ser in terligado com outros meios de combate a inc n dios que incluem sistemas autom ticos de ex tin o de inc ndios sprinklers reservat rios de gua e rede hidr ulica de prote o com pontos de conex o hidrantes mangueiras e extintores O sistema deve ser setorizado e monitorado pela central de seguran a Nos acessos de p blico para assistir aos espe t culos desportivos extintores devem ser insta lados em arm rios em locais restritos brigada de inc ndio e ao pessoal de seguran a As reas de acomoda o do p blico nas arquibancadas cadeiras sociais e outras est o isentas da ne cessidade de instala o de extintores 193 A an lise de todo o est dio de suas fun es e padroes de uso de seus meios de escape e de seus materiais de construc o deve ser realiza da e discutida com as autoridades respons veis e com consultores especializados como parte do processo e suas determina es in corporadas ao projeto SUPRIMENTO DE AGUA
11. a gest o do est dio dever contar com pessoal bem treinado equipamentos adequados para essa opera o fornecimento da quantidade correta e com qualidade dos materiais a serem utiliza dos e aloca o de espa o suficiente no est dio para o seu armazenamento al m de cursos e explica es necess rias A regularidade no acompanhamento dos siste mas de instala es existentes desde os mais simples aos mais sofisticados dever estar re lacionada no manual de manuten o garantin do seu funcionamento adequado e prolongan do o tempo de vida til de seus componentes Em teoria e com manuten o adequada um campo de grama natural pode durar indefini damente em contraste com a grama sint tica que normalmente deve ser substitu da a cada 5 ou 10 anos Mas os gramados se muito maltratados com o uso podem sofrer danos irrepar veis Sua vida til depender da intensidade do desgaste que varia muito com a frequ ncia de sua utiliza o e com o clima Em condi es normais poss vel haver durante o ano uma m dia de 500 horas de jogo Quanto mais duro o piso por exemplo mais uso o campo pode suportar Orienta es mais detalhadas devem ser dadas pelos consultores e por fornecedo res especializados Dependendo da quantidade de precipita o na tural de chuvas na regi o o gramado vai exigir uma irriga o complementar por um sistema autom tico de rega por aspers o controlada A irriga
12. b m por ve culos de servi o ambul ncias pol cia bombeiros m dia entre outros A via de servi o deve dar acesso entrada das equipes e tamb m rea de jogo para que possa ser atendida alguma situa o de emerg ncia Sempre que poss vel as acomo da es de jogadores e funcion rios devem estar no n vel do campo para permitir um acesso direto e f cil 151 152 Em eventos onde os jogadores e rbitros est o sujeitos a alguma forma de agress o como o arremesso de objetos pela multid o os requi sitos de seguranca s o rigorosos e deve haver tamb m um acesso direto e protegido dos vesti rios dos jogadores ao campo Jogos de futebol entre clubes ou sele es na cionais com forte tradic o de apoio irrestrito a suas equipes est o nessa categoria Para isso importante observar as recomenda es da FIFA e das confedera es nacionais para esses casos De uma maneira ideal cada um dos vesti rios das equipes e o dos rbitros deve ter o seu pr prio corredor de entrada no gramado Com acesso controlado esses corredores podem se juntar perto da sa da para a rea de jogo O ponto onde os jogadores e os rbitros en tram no campo deve estar se poss vel no eixo do gramado e no mesmo lado dos camarotes e tribunas de autoridades da tribuna de impren sa e das instala es administrativas e como j observado deve ser protegido por meio de um t nel telesc pico prova de fog
13. buscar direc o alternativa Figura 1 3 2 Zonas de Seguranca Tendo sido determinada a orientac o do est dio a prioridade a seguir planejar sua localizac o no terreno dispon vel a fim de ajustar a relac o entre suas partes principais Esse ajuste dos elementos de um est dio desde o campo de jogo situado no centro at os estacionamentos e acessos locali zados nos espacos externos se d func o da ne cessidade de se estabelecer zonas de seguranca 35 36 PLANEJAMENTO DA CONSTRUGAO DE UM ESTADIO 1 ANALISE DO TERRENO 2 DETERMINA O DA REA DE CAMPO 4 DETERMINACAO DA ORIENTACAO DO CAMPO 5 DETERMINA O DAS ZONAS DE SEGURAN A Para isso preciso identificar as quatro diferen tes zonas ligadas entre si que fazem parte do plano de seguran a do conjunto auxiliando a defini o das rotas de circula o O tamanho e a localiza o dessas zonas s o determinantes no funcionamento do est dio numa situa o de emerg ncia Figura 2 As zonas de seguran a s o as seguintes pp Zona 1 area de seguranca temporaria a area central de atividade ou seja a area do campo onde ocorrem 05 jogos Zona 2 rea dos espectadores compos ta pelas areas de arquibancadas dos espectado res e de circulac o de p blico em torno da rea de atividade A Zona 2 em alguns casos pode ser subdividida em duas a rea de arquibancadas e a rea de circulac o interna Se essa s
14. cia os outros n o sejam colocados em alto ris co pelas cadeiras de rodas abandonadas Em acr scimo aos crit rios de projeto relacio nados h outros fatores que necessitam ser considerados como a boa comunica o entre seguran a e servi o de emerg ncia e a admi nistra o do clube ou est dio e entre todos os servi os com a sala de controle do est dio Os sistemas de aviso ao p blico precisam ser efi cientes para lidar com a multid o numa emer g ncia e devem ser bem definidos os procedi mentos para esse caso Tempo total previsto para chegada do p blico Pereentual de p blico ingressando cada hora ALIMENTOS E BEBIDAS Um eficiente servico de fornecimento e dis tribuic o de alimentos e bebidas vai ampliar o n vel de satisfac o do p blico do est dio podendo estar diretamente associado a ren tabilidade do equipamento e a seguranca e conforto do espectador A meta dos administradores do est dio pro porcionar a maior oferta para a escolha dos que aguardam o in cio da atividade ou nos interva los das partidas desde os variados lanches ex pressos at um atendimento mais sofisticado em salas de jantar privativas Esses servicos instalados devem ser projeta dos para atender n o s os frequentadores do est dio durantes as partidas mas tamb m em outras oportunidades como recep es festas jantares e outras fun es sociais ou corporati vas durante o ano
15. constitu da por um conjunto de salas com acesso direto desde a sua zona de acesso Nela seus representan tes recolhem os impressos de informa o e os resumos preparados para eles realizam seu trabalho escrevendo ou transmitindo seus rela t rios composta de salas separadas para di versas fun es no caso por grandes est dios mas com menor n mero de c modos em est dios de menor tamanho Fazem parte desse conjunto os seguintes espa os bb Sala de informa o equipada com qua dros de an ncios uma mesa de trabalho com pacotes de folhas de informa o e folhetos e uma bancada a uma altura adequada para se escrever em uma posi o confort vel Sala de imprensa deve ser confort vel e possuir cadeiras e mesas baixas com deco ra o e ilumina o bem cuidadas com o piso acarpetado e o revestimento de paredes e teto de materiais acusticamente absorventes Sua rea pode variar de 40 a 50 m2 para receber de 20 a 30 jornalistas em partidas locais ou entre 525 e 700 m2 para 350 jornalistas em eventos internacionais Sala de confer ncias de imprensa como tem multifun es deve ser preferencialmente a ltima de uma sequ ncia de salas existentes em torno da rea de entrada de m dia desti nada principalmente para confer ncias de im prensa mas tamb m adequada para reuni es de outra natureza Um estrado m vel deve ser fornecido no local para que os entrevistados possam ser v
16. jogadores oficiais e ju zes deve ser feito por meio de t neis ou coberturas que atravessem o fosso direta mente para os vesti rios se isso for poss vel dentro do projeto 8 3 3 Barreira Rebaixada A combina o de uma barreira rebaixada menos profunda do que os fossos e n o t o alta quanto os alambrados fornece um meio parcial de impedir as tentativas de invas o do campo enquanto as equipes de seguran a se movimentam para cont la por completo De uma maneira alternativa a primeira filei ra de assentos da arquibancada pode estar suficientemente elevada sobre o campo para dificultar essa invas o embora n o impossi bilite esse acesso Uma vantagem adicional garantir o abrigo de um grande n mero de jogadores oficiais ou outros elementos auto rizados em volta do campo sem prejudicar a vis o do p blico figura 10 Por m esse sistema apenas moderadamente efetivo como barreira para as invas es do campo detendo apenas os torcedores menos decididos sendo mais adequado para est dios onde o p blico de modo geral mant m se razoavelmente 85 86 en eq ob arc de po ARQUIBANCADAS O ponto de partida do projeto de um est dio o tamanho e a orienta o do campo de jogo ambos definidos pelas fun es do esporte a ser acomo dado no caso o futebol Em seguida pode ser tra ado um limite imagin rio para a rea destina da a receber os espectadores em volta do
17. o Se os meios fios s o inevit veis suas passa gens rampas e outros caminhos devem estar de acordo com os dados do projeto recomen dado e permitir o acesso de cadeiras de rodas conforme as normas prescritas Deve haver estacionamento adequado conve nientemente situado na principal entrada dos usu rios e cabines separadas da entrada dos competidores tendo em mente que as compe ti es entre pessoas deficientes crescem cada vez mais em popularidade H tamb m pontos de chegada que preci sam ser bem sinalizados para direcionar as pessoas com defici ncia dentro do est dio Entradas principais e acessos devem ser cla ramente reconhec veis da posi o sentada e protegidos das intemp ries Devido ao risco de ruptura vidros de seguran a devem ser claramente vis veis com marcas em baixa altura E para complementar aten o es pecial deve ser dada s larguras do vest bulo e corredor configura o e material das portas acabamentos de superf cie altura dos m veis da recep o e tudo o que puder ajudar na se guran a e conforto da circula o dentro e fora do edif cio desnecess rio frisar que as pessoas com de fici ncia devem ter acesso imediato a todas as partes do est dio onde as amenidades s o co locadas embora em algumas circunst ncias possa n o ser seguro o acesso de cadeiras de rodas em horas de circula o de pico Para fa cilitar a mobilidade deve haver acesso f cil ao
18. o de 10 na 3 hora 30 na 2 hora e 60 na ltima hora antes da partida Isso permite prever que para o movimento m ximo de chegada teremos a metade do p blico ou seja 18 mil torcedores por hora talvez com um ac mulo na primeira meia hora antes do in cio da partida Se forem em n mero de quatro as entradas previstas para o est dio poss vel calcular 18 mil espectadores divididos por 660 que o numero de espectadores que passam por hora por uma catraca Isso resulta em 27 2 catracas necess rias para atender ao pico m ximo de chegada estimado Como mar gem de seguran a consideramos 28 catracas para quatro entradas ou seja sete catracas por p rtico de entrada para esse est dio apenas como uma primeira aproxima o ao assunto Esse c lculo que est sujeito s exig ncias das autoridades locais de seguran a oferece apenas uma orienta o til Como comple menta o disso ser necess rio prever uma sa da junto a cada grupo de catracas para per mitir que os espectadores deixem o est dio quando necess rio 10 12 Equipamentos Auxiliares Dever o ser fixadas barreiras de controle de multid o e estudada a possibilidade de bar reiras tempor rias em frente s catracas para controlar as filas Para longas filas elas devem ser organizadas no padr o serpentina Para tais barreiras especialmente as tempor rias m veis deve ser definido um sistema de uso de acordo com a
19. o ne cess rias em conjunto uma vez que uma sem a outra n o suficiente para a realizac o da partida Uma excec o poderia ser admitida para shows com os seus sistemas de ilumina c o pr prios para o palco alimentados por uma fonte pr pria de geradores 17 2 Ilumina o de Seguran a A ilumina o de seguran a deve cumprir duas fun es a primeira iluminar as vias de escape e evacua o e as sa das de forma clara para que os espectadores n o tenham d vida sobre a dire o correta do fluxo em uma situa o de emerg ncia e possam seguir adiante em se guran a sem risco de trope ar e cair mesmo quando correndo e em p nico a segunda seria iluminar os pontos de chamada de emerg ncia e dos equipamentos de combate a inc ndio Lumin rias com um n vel de ilumina o de pelo menos 1 lux devem ser fornecidas ao longo de cada passagem e rota de escape de modo que n o haja reas escuras principal mente em escadas patamares pisos e portas de emerg ncia Toda a ilumina o de emerg ncia deve iniciar seu funcionamento em at cinco segundos ap s a queda da rede mesmo se os sistemas de alimenta o principal falharem por interrup o do fornecimento de energia 179 180 17 3 Luminarias Para dimensionar o espacamento correto das lumin rias ao longo dos percursos utilizados no est dio deve se atender s recomenda es das normas que regulam a mat ria Para a ilumina
20. o pode ocorrer noite quando a menor quantidade de gua perdida por evapora o e o risco de danos ao gramado eliminado Um m todo alternativo e prefer vel para a irri ga o do campo se for poss vel instalar uma rede de tubula o sob a superf cie porosa do terreno que distribua a gua de alimenta o e uma mistura de nutrientes e pesticidas para as partes inferiores das ra zes da grama A capta o para reciclagem da gua de chuva em irriga o e sua estocagem em cisternas se parada podem fornecer at 80 da quantidade necess ria para o gramado 199 200 Um sistema de drenagem quer seja passivo ou do tipo ativo deve ser instalado para ga rantir que 0 excesso de agua seja rapidamen te removido do campo durante a irrigac o e a chuva Esses sistemas j foram descritos ante riormente cap tulo 8 Al m do trabalho necess rio para o campo as arquibancadas tamb m precisam ser manti das e a parte mais importante desse processo sua limpeza ap s cada evento H s vezes uma tend ncia para deixar a limpeza das ar quibancadas at o per odo imediatamente an tes do pr ximo evento em vez de logo ap s o evento acabado lsso porque se o intervalo entre os eventos for grande os assentos preci sariam de nova limpeza Essa pr tica deve ser evitada por v rias raz es A primeira que durante o tempo entre os eventos esse est dio vai aparecer muito sujo e abandonado
21. so seguro e controlado foram implantadas em est dios para que a justi a seja aplicada com rapidez Por m a localiza o e a necessidade real dessas instala es precisam ser levanta das junto s autoridades locais A sala de controle da pol cia deve ser equipada com uma bancada em frente janela com mo nitores de televis o e v deo e conex es de ser vi os e telefone para liga es para dentro e fora do est dio al m de ser localizada ao lado ou de forma integrada com as facilidades de controle do est dio j relacionadas Deve possuir cadeiras m veis e confort veis para o policial que est no atendimento O policial en carregado dos avisos deve estar em uma posi o que reduza o ru do de fundo durante o uso do mi crofone Pode existir tamb m nesta sala um painel de controle de udio auxiliar que reproduza o pai nel principal da sala de controle da administra o Na sala de controle todas as telas do sistemas de televis o de circuito fechado devem ser agru padas de forma organizada e monitoradas pela pol cia e por outros funcion rios de seguran a bem como pelos funcion rios do est dio na sala de controle da pol cia a partir dessa sala que toda a opera o de seguran a deve ser monitorada que as deci s es devem ser tomadas e as instru es passa das para o p blico Tamb m importante que a orienta o das c meras de seguran a possa ser controlada a partir dessa sa
22. t dios de futebol e para informar e entreter os espectadores func o de enorme potencial que ainda n o est totalmente explorada 18 1 CCTV de Seguranca A utiliza o das instala es do CCTV para se guranca pela necessidade de melhor controle do movimento da multidao permite monitorar a densidade do p blico os padr es de circula o e os pontos de conflito potencial antes durante e ap s os eventos As c meras tornaram se cada vez menores e menos percept veis de modo que poss vel monitorar os espectadores sem que eles este jam cientes do fato e se sintam intimidados A qualidade da imagem melhorou a tal ponto que espectadores individualizados podem ser identificados posteriormente a partir de uma grava o de v deo especialmente se t cnicas de amplia o informatizadas forem aplicadas Uma vis o geral de todas as reas al m da co bertura espec fica de todos os potenciais focos de problemas deve ser compreendida como uma caracter stica essencial de qualquer novo projeto de est dio 18 1 1 Integra o de Sistemas As instala es de monitoramento n o devem ser vistas isoladamente mas no contexto de um sistema de comunica o eletr nica que abrange telefonia avisos ao p blico vigil ncia da multid o e grava es controles de aces so ao per metro de seguran a em geral de inc ndio e alarme de fogo e de evacua o de emerg ncia Alguns aspectos como registros de freq
23. veis e muitas vezes dif ceis de ser assimi lados por uma fachada constitu da num esque ma de composic o tradicional Esses elemen tos 580 05 degraus as escadas e as rampas os p rticos de entrada e a forma da cobertura Para dar conta desse conjunto de imposi es formais em algumas situa es as regras habi tuais de composi o devem ser abandonadas emergindo formas arquitet nicas inovadoras que procuram acomodar envolver ou ado ar esses r gidos elementos para conseguir a gra a a harmonia e uma aparente naturalidade que fazem a boa arquitetura Quando passamos da forma para os acaba mentos temos de considerar que os est dios devem ter superf cies resistentes e altamente resilientes capazes de se manter em boas con di es ainda que sem grandes cuidados tanto em climas adversos quanto ao serem subme tidas a o das multid es e do vandalismo deliberado Em muitos casos as exig ncias de resili ncia para seu acabamento podem ser en tendidas como uma op o por materiais duros brutos e descuidados A aten o e a an lise de est dios nos quais esses ou outros problemas tenham sido resol vidos com bom senso e qualidade ajudam na identifica o de alternativas bem sucedidas para os casos que se apresentem 7 2 Escolha de Materiais Os est dios t m sido constru dos com todo tipo de material O custo o fator principal a ser ava liado porque a estrutura representa um percen
24. 2 para a Zona 1 ou para a Zona 3 as provis rias zonas de seguranca e dali para a seguranca per manente da Zona 4 e de fora do est dio Tal escape precisa ser possivel em um tempo especificado que de acordo com o Green Gui de n o dever ultrapassar 8 minutos o que determina as dist ncias e larguras das rotas de escape importantes Num est dio que acomoda mais de 15 mil espectadores todas as quatro zonas devem estar presentes Num est dio me nor onde espectadores saem diretamente das reas de onde assistem ao jogo e das reas in ternas de circulac o para o exterior as zonas 3 e 4 podem estar combinadas Esses pequenos est dios n o v o justificar um muro ou cerca no seu per metro mas em compensac o exigir o uma equipe de apoio e seguranca bastante ati va e diligente nas sa das 10 2 Setorizac o Subdividir a capacidade total do est dio em pe quenas unidades ou setores de 2 500 a 3 mil espectadores permite um controle mais f cil de uma multid o de espectadores e a distribui o mais equilibrada de banheiros bares e restauran tes Cada um desses setores deve ter sua pr pria circula o assim como sua quota de instala es dispon veis Uma separa o das diferentes cate gorias de espectadores tamb m deveria ser parte desse sistema A efetiva divis o entre reas pode algumas vezes ser conseguida por simples bar reiras ou por mudan as nos n veis de sua localiza o dentro das
25. Como crit rios para se determinar as dist ncias m ximas de percurso e o tempo maximo de sai da da rea de arquibancada em uma situa o de emerg ncia pode se adotar PP Trinta metros de dist ncia m xima de percurso do assento at o patamar de entra da do p rtico de acesso vomitory mais pr xi mo Para edifica es existentes aceita se at 40 metros PP Sessenta metros de dist ncia m xima de percurso incluindo a dist ncia percorrida na fila de assentos e nos acessos radiais e laterais para se alcan ar um local de seguran a ou de relativa seguran a gt gt Dez metros de dist ncia m xima de percurso para se alcan ar um acesso radial partindo se do assento ou posi o at o acesso O dimensionamento desse caminho ou dos v os de passagem ao longo das rotas de sa da ser cal culado em fun o do fluxo de pessoas por minuto que passam por eles O fluxo a ser considerado deve ser o seguinte PP Nas escadas e reas de circula o com de graus 66 pessoas por minuto por metro aceito para edifica es j existentes o valor de 73 pes soas minuto metro Nas sa das horizontais rampas portas cor redores 83 pessoas minuto metro aceito para edifica es j existentes o valor de 109 pes soas minuto metro O c lculo a ser elaborado conhecido como An li se de Tempo de Sa da ATS Essa an lise a com puta o do tempo que o espectador leva para se mover
26. E que a partir de ent o relacione as diretrizes do planejamen to das rotas de circula o propriamente ditas Finalmente que acrescente aos fundamentos do plano mencionado dados detalhados de projeto dimens es tipos de equipamentos e outros O plano de circula o influencia todo o desenho do est dio ao determinar o zoneamento para uma sa da segura no caso de uma situa o de p nico e a subdivis o do est dio para mais bem contro lar o comportamento da multid o 10 1 reas conc ntricas O zoneamento de um est dio moderno como j foi descrito projetado em quatro reas con c ntricas PP Zona 1 o campo para jogos e a rea cen tral do est dio Zona 2 consiste na rea de onde se assiste aos jogos e a rea de circula o interna Isto as filas de assentos das arquibancadas com seus corredores e p rticos de acesso vomitories Essa zona pode ser subdividida em uma zona de arqui bancadas e outra composta pelas reas de circu la o e anexas bb Zona 3 a rea de circula o externa que cir cunda o edif cio do est dio mas dentro dos limi tes do seu muro ou grade de contorno 111 112 gt gt Zona 4 a rea fora da grade do contorno Nela est o estacionamento de carros nibus e transportes de carga A finalidade dessa distribui o espacial em zonas distintas possibilitar aos espectadores escapar em casos de emerg ncia primeiro da Zona
27. EST DIO AT 10 MIL TORCEDORES DE 10 A 20 MIL TORCEDORES ACIMA DE 50 MIL TORCEDORES MUITO ALTO acesso e escadas e uma multiplicac o de reas de circulac o a raz o para que isso aconteca 9 1 4 Expans o por Modulos Uma vez que um numero minimo e maximo de as sentos para um determinado estadio tenha sido estabelecido existe ainda a possibilidade de se optar por um equipamento inicial mais modesto mas que possa ser ampliado posteriormente No caso de um est dio aberto esta expans o mo dular relativamente simples Isso se torna um pouco mais dif cil se a forma final do est dio for proposta para receber uma cobertura sobre todos 05 seus assentos O problema n o se reduz apenas ao projeto ou a constru o da fase final em si mas se o est gio CONFIGURA O DE ARQUIBANCADAS 10 A 15 FILAS NO ANEL ESTRUTURA SIMPLES 15 A 20 FILAS NO ANEL MAIS DE 50 FILAS EM DUAS OU MAIS ARQUIBANCADAS COM CAMAROTES E OUTRAS FACILIDADES 94 inicial for muito modesto uma ampliacao proposta pode ter de arcar desproporcionalmente com um aumento da infraestrutura ampliando de forma tamb m desproporcional os custos das funda es e da superestrutura para poder ser executada 9 1 5 Extens o da Cobertura Apesar de serem caras as coberturas t m sig nificativo impacto na forma e na est tica do est dio e representam um poderoso adicional de qualidade ao equipamento Uma percenta gem consi
28. Nos dias de eventos os espectadores devem ser estimulados a fazer uso completo das di versas ofertas das concess es e dos bares e restaurantes chegando mais cedo e ficando at mais tarde no est dio o que poderia al m disso facilitar os problemas de circula o de p blico e de movimento do tr fego antes e de pois dos jogos Outros recursos para que os usu rios perma ne am mais tempo no est dio podem ser ima ginados pela administra o pois isso depende apenas da oferta de mais atrativos nos dias de eventos Antigos h bitos padronizados pelos fre quentadores somente ser o modificados se o p blico se acostumar a um atendimento com bom n vel de produtos e de servi os Isso vale para todo o tipo de cliente pois importante entender que todas as instala es devem estar dispon veis e ser acess veis a todos 11 1 Oportunidade Oferta e Demanda A administra o do est dio pode contar com o apoio de uma organiza o de alimenta o e bebidas dividindo assim a carga do custo do capital e se beneficiando da experi ncia admi nistrativa e do marketing que existem nessas empresas Essas firmas est o se interessando pelas oportunidades que apontam nos equipa mentos esportivos onde uma clientela cativa de dezenas de milhares pessoas vem passar uma boa parte de seus dias de lazer Algumas franquias internacionais desse seg mento t m recebido a concess o de espa o para vender seus produtos nos g
29. Os usu rios de camarotes convidados VIPs au toridades e profissionais de m dia devem poder utilizar reas de estacionamento exclusivas cla ramente identificadas separadas dos estaciona mentos comuns Esses locais dever o estar pr xi mos aos pontos de acesso para seus respectivos centros de recep o e hospitalidade que condu zem esses usu rios s suas tribunas especiais Parte das vagas deve ser destinada a portado res de necessidades especiais PNE Na falta de requerimentos espec ficos pode se adotar previs o de 2 das vagas do estacionamento para ve culos de espectadores com defici n cias Essas vagas dever o estar pr ximas aos port es de entrada do est dio projetado para ampla acessibilidade A FIFA sugere uma vaga de nibus para cada 120 espectadores embora isso seja um padr o alto para ser adotado Considerando outros fa tores como o n mero de autom veis esperado ou 0 acesso por meio de transporte p blico pode se sugerir uma vaga para nibus por cada 240 espectadores como estimativa preliminar Tamb m deve haver previs o de vagas para bi cicletas e motocicletas de acordo com as ca racter sticas de cada cidade ou regi o 5 3 2 Competidores e Staff As vagas para os nibus dos atletas ou joga dores devem ser providenciadas para cada um dos times em disputa De uma maneira geral exige se entre 1 e 6 vagas para nibus ainda que a FIFA pe a pelo menos 2 vagas de nibus
30. RP RIA adm E Ch j 1a ag a A 105 106 Quanto maior a passagem livre entre as fileiras de cadeiras melhor No entanto preciso consi derar 0 numero maximo de cadeiras numa mes ma fileira permitida pelos regulamentos vigentes Quanto maior a probabilidade de comportamen to indesej vel da multid o mais importante se torna a largura da passagem entre fileiras pois a pol cia e o pessoal de apoio podem ser soli citados a retirar algum espectador ou ainda a equipe de primeiros socorros ter de transportar algu m que esteja precisando de ajuda 9 6 1 Portadores de Necessidades Especiais As caracter sticas que devem ter as reas des tinadas a portadores de necessidades espe ciais PNE sua localiza o preferencial suas dimens es e a provis o de assentos para es ses espectadores devem estar de acordo com as normas brasileiras sobre acessibilidade O tra ado das linhas de visibilidade dessas loca lidades dever atender s especificidades de cada uma delas Entretanto considerando a dispers o das localidades em que se assistem aos jogos e s reas de vis o algumas reco menda es devem ser feitas As reas para pessoas com necessidades es peciais dever o se poss vel ser espalhadas pelo est dio para oferecer um conjunto de lo calidades em v rios n veis e com v rios pre os Por raz es de praticidade e de seguran a en tretanto ser n
31. acess vel para sua clientela cativa ou seja o p blico que frequentemente acompanha os jogos de deter minado clube ou agremia o Para isso deve se levar em conta uma an lise sobre quantos s o esses espectadores onde eles moram e quais s o os meios de transporte acess veis para que cheguem ao est dio pp Um novo est dio exige uma rea de pelo menos 60 mil m2 em um terreno razoavel mente plano considerando apenas a rea do est dio em si al m das reas destinadas aos estacionamentos bb Grandes terrenos livres em alguns casos s o remanescentes de reas inadequadas para uso residencial comercial ou industrial como por exemplo antigas reas de dep sito de deje tos Em caso de uso de reas como essas sua recupera o pode implicar em custos adicio nais para o projeto bb preciso observar sempre as legisla es lo cais sobre zoneamento urbano garantido que os usos previstos para o est dio sejam permitidos A partir da an lise desses fatores poss vel ponderar as vantagens e desvantagens de re formular est dios j existentes ou de buscar reas livres para novos est dios A recupera o de um est dio j existente tem como vantagem o fato de que ele j est inserido no contexto social e urbano de de terminada comunidade ou bairro Em muitos casos os clubes j contam com o apoio das pessoas que vivem na regi o e que est o acostumadas a frequent lo Tamb m um
32. arquibancadas No caso de separa o de torcidas cada setor deve ser completamente independente Essa indepen d ncia pode significar a implanta o e o controle de rotas protegidas com seguran a policial para os diferentes grupos desde sua chegada pelos meios de transporte at as catracas de entrada no est dio assim como da entrada at as reas de assentos do setor reservado para cada torcida Por causa do efeito decisivo de padr o de subdi vis o no planejamento das rotas de circula o a administra o deve ser ouvida no est gio ini cial do projeto sobre sua proposta a respeito de como as reas de assentos no est dio devem ser organizadas A forma mais usual que nas arquibancadas as linhas de divis o corram de cima para baixo com zonas neutras policia das separando os dois blocos dos torcedores dos times da casa e visitante Esse padr o de divis ria tem a vantagem de ser flex vel pois esta zona neutra pode facilmente ser deslocada de um lado para outro para per mitir um n mero maior ou menor de torcedores numa rea determinada Mas o vazio da zona neutra representa uma perda de renda e o pro blema de assegurar acesso s sa das banhei ros e instala es de alimenta o para todos precisa ser muito bem planejado No caso de dois lances de arquibancada a divi s o de cima para baixo tamb m poss vel pois um grupo de torcedores pode ser colocado na arquibanca
33. as galerias envidra adas e os espetaculares pavi lh es das feiras internacionais No campo dos esportes esse impulso levou reedi o dos Jogos Ol mpicos da Gr cia Antiga com a proposta do Bar o de Coubertin para as primeiras Olimp adas da Era Moderna na cida de de Atenas em 1896 Com a realiza o dos Jogos Ol mpicos de quatro em quatro anos em diversas capitais europeias um not vel in centivo foi dado para a constru o de novas estruturas esportivas Quando em dezembro de 1863 representan tes de 13 clubes ingleses se reuniram para fun dar a FA Football Association a maioria dos tr s milh es dos habitantes de Londres j de monstrava suas prefer ncias pelo rugby e pelo futebol Com a ado o de regras padronizadas e de campeonatos anuais a trajet ria do jogo teria um crescimento vertiginoso e logo apare ceriam clubes de futebol por todo lado e em to das as latitudes E com eles a necessidade de construir seus campos de jogo Com a populariza o desses esportes a cres cente demanda por conforto e seguran a passou a exigir constru es cada vez mais complexas tanto do ponto de vista t cnico quanto log stico J no s culo XX s o v rios os exemplos de est dios com estruturas de qualidade excepcional Entre eles destacam se os est dios ol mpicos de Berlim de 1936 o de Roma de 1960 o da Cidade do M xico de 1968 e o espetacular conjunto dos Jogos de Munique de 19
34. campo A equipe de projeto precisa garantir assentos con fort veis e seguros para o n mero de espectado res previstos no programa de maneira que todos tenham uma boa vis o do evento No seu lado interno o limite dessa rea dever estar o mais pr ximo poss vel do campo al m de permitir que seja constru da uma barreira de seguran a como as apresentadas no cap tulo anterior Suas bordas externas por outro lado ser o deter minadas pelo tamanho da rea capaz de abrigar o n mero de espectadores previsto pela dist ncia m xima do campo aceit vel para os lugares mais afastados das arquibancadas e pelos lugares pre feridos para se assistir ao jogo Finalmente estabelecendo se os bons ngulos de vis o e as linhas de visibilidade preservados os limites de seguran a de inclina o das arqui bancadas e definida a op o pela inexist ncia de barreiras visuais o plano esquem tico montado se converte em um projeto tridimensional 9 1 Capacidade do Est dio Na montagem do programa da constru o a decis o mais importante para o planejamento de um novo est dio ou para a expans o de um j existente o n mero de espectadores a se rem acomodados 9 1 1 Previs o Inicial Como parte do otimismo natural que envolve a equipe de projeto e o cliente frequentemente esse n mero ideal superestimado pois os clu bes esportivos sempre acreditam que sua tend n cia crescer fortemente mesmo que as
35. campo oferece uma su perf cie que n o dura ou macia demais sen do confort vel para a corrida causando menos contus es do que outros acabamentos ou co berturas alternativas e se irrigada corretamen te torna se uma rea fresca em climas quentes A maior limita o para o uso de superf cies de jogo gramadas que elas n o podem ser utili zadas em est dios totalmente cobertos e s o dif ceis de ser mantidas sadias e resistentes mesmo em est dios cobertos parcialmente A raz o que a grama necessita de bastan te incid ncia de luz solar aera o umidade e temperatura adequadas para que se mante nha em condi es de uso intenso dentro dos par metros exigidos pelo esporte Por isso tem sido impratic vel sua utiliza o em est dios cobertos ainda que com uso de mate rial transl cido na cobertura Mesmo em es t dios semicobertos dependendo do clima e da quantidade de horas de insola o ano da amplitude das aberturas sobre o campo e dos efeitos de sombra da estrutura da edifica o em torno do mesmo a qualidade do gramado pode apresentar resultados insatisfat rios Uma segunda limita o que a grama natural n o consegue sobreviver ao uso muito frequente em especial quando o campo utilizado durante ou ap s chuvas mais intensas Isso de certa ma neira impede ou limita a utiliza o frequente dos est dios condi o essencial para sua viabilida de econ mica e financeira
36. dios pequenos as posi es de c mera de televis o devem ser consideradas pois essas plataformas tamb m podem ser uti lizadas pelos clubes para a grava o de v de os para treinamento ou registros hist ricos ou 163 164 para atender venda de grava es de video de jogos para os seus torcedores 15 2 Instalagoes Externas Um numero crescente de veiculos e de pessoal de apoio t cnico levado aos est dios durante as transmiss es de r dio e televis o Assim os espa os de estacionamento necess rios para eles devem estar bastante pr ximos entrada da m dia Essa rea deve ser cercada e segu ra com acesso controlado durante os eventos Deve ser provida de eletricidade e gua de re cursos adequados para as telecomunica es e servi os de esgotamento e de drenagem Para esses ve culos que necessitam instalar uma pesada rede de cabeamento no est dio para cada transmiss o realizada mais indi cado prover uma rede de calhas e eletrodutos permanentes desde a zona de estacionamen to at as partes importantes do est dio As caracter sticas dessa rede de calhas e dutos secos devem ser objeto de consulta antecipa da junto s principais empresas de r dio e de televis o para determinar as rotas a seguir e as dimens es adequadas Pr ximo a esse local uma rea de estaciona mento especial dever ser reservada para trai lers com cantinas e banheiros para o pessoal da m dia em evento
37. do est dio deve ser base ada em duas figuras o n mero de assentos ao redor do tamanho m ximo do campo no caso do campo de futebol e o n mero m ximo de lugares que possam ocupar a dimens o menor de uso proposto no caso por exemplo do pal co de uma apresentac o musical ou art stica importante observar que os investimentos ne cess rios ao financiamento das obras necessi tam que a avaliac o dessas possibilidades seja feita com muita clareza para que se possa cal cular o retorno do aporte realizado Um passo seguinte a determinac o da orien tac o do campo de jogo que ir depender de forma bem ampla dos usos que o est dio de ver acolher e do lugar onde ser constru do Ser preciso observar ainda o hemisf rio no qual o est dio est localizado o per odo do ano em que o determinado esporte ser realizado os hor rios em que as partidas ocorrer o e as condi es ambientais do local como por exem plo os ventos dominantes No caso dos campos de futebol no Brasil quase todos situados no Hemisf rio Sul a orientac o deve atender ao diagrama apresentado na Fi gura 1 No caso de est dios situados acima da linha do Equador caso de parte do territ rio do Amazonas Roraima Par e Amap o dia grama deve ser ajustado para o Hemisf rio Nor te Pequenas varia es podem ser aceitas mas seus limites devem estar compreendidos entre os valores indicados As orient
38. do p rtico de acesso vomitory mais pr ximo a caminhada do assento para o p rtico ignorada para o prop sito desse c lculo para um lugar de seguran a permanente Para isso deve se levar em considera o para cada subdivis o do est dio alguns dados que se r o incorporados ao c lculo 1 O p rtico de acesso vomitory mais afastado da sa da de um espectador locali zado na se o sob an lise 2 A dist ncia em metros desse p rtico para a zona tempor ria de seguran a e da para a zona permanente de seguran a medindo se as reas em n vel e as rampas em separado das escadas 3 A velocidade com que espectadores se movem ao longo de pisos em n vel e em rampas que pode ser estabelecida em 100 metros por minuto e nas escadas em 30 metros por minuto 4 Uma unidade de largura de sa da de 60 cent metros para corredores reas de circula o e port es por onde podem pas sar 40 pessoas por minuto 5 O tempo de caminhada do espectador do p rtico para a Zona 4 6 O per odo de escape exigido pelo regu lamento de 8 minutos 7 As larguras das passagens ou port es ao longo dessa rota em unidades de 60 cent me tros de uma unidade de largura de sa da Passa a ser de 120 cent metros de largura ou seja duas unidades de largura de sa da 121 122 Cabe verificar ent o se o n mero total de es pectadores sentados numa sec o part
39. e 10 de autom veis para seus eventos oficiais A determina o dessas vagas depende dos es portes em disputa e deve ser pesquisado com antecipa o Esses espa os dever o ser sem pre seguros separados entre si e dos outros estacionamentos dando acesso direto aos ves ti rios sem contato direto com o p blico Diretores patrocinadores e o staff do est dio devem ter tamb m seus estacionamentos em separado claramente identificados e em lo cais seguros sob vigil ncia supervis o e con trole incluindo as vagas destinadas ao circui to de TV fechada Essa rea poder estar localizada dentro do per metro cercado dos est dios desde que os espa os dispon veis sejam amplos o suficien te e separados dos acessos utilizados pelo p blico em geral No caso de n o ser poss vel recomenda se que todos os ve culos oficiais exceto aqueles dos servi os essenciais de emerg ncia sejam colocados fora do per me tro cercado do est dio em reas reservadas pela autoridade p blica Amplas reas devem ser destinadas ao cres cente n mero de ve culos de televis o e r dio Pelo menos 10 ve culos especiais 08 Van Com pound Unit 24mx4m s o utilizados em um evento comum Al m da vaga necess ria para cada um deve se considerar as pistas desim pedidas de acesso e sa da sua largura e seus raios de curva exigidos Essas vagas dever o estar incorporadas s dos estacionamentos gerais desde que tenham acesso dir
40. e n o retenham a gua o que pode ser conseguido por meio de re baixamentos ou furos em sua forma e para serem f ceis de limpar em volta e embaixo com sua fixacao sendo projetada para isso Acess rios ou sistemas de fixac o mais altos sao preferiveis por uma quest o pr tica pois possibilitam a manutenc o de uma altura pa drao para o assento Independentemente da altura vari vel dos degraus da arquibancada a fixagao no espelho tende a ser mais utilizada do que a fixacao no piso Outras combina es podem ser adotadas todas variando entre um maior apoio no piso da arquibancada ou no espelho dos seus de graus com os assentos fixados em longarinas ou em estruturas individuais A fixa o em longarinas mais barata mas a combina o de longarinas composta por tr s ou quatro Confarta Segqiuranc Koburter Ecisnarmics L e at 4 E K a f gt E k Pl E b E E ara E A P i war Tr LM lt E ie a po 8 Fira ee A m o r EE gt p A Qinni major tampo de permantecia dura o PL e de weite fair y meceriodade de conforto Pekin p rmbtam malor diprpo pate circuli o f at Fens com casser fore parmiim andar dabra alas eis allupscho d mergit la E huncko do spa de erento a perf l de publico predominance do aardic Lara deve ner tor commidrrade mi ERGI peto qua o cealoroa 104 assentos com estruturas de assentos Unicos pode s
41. econ micas Dessa maneira a administra o p blica dis p e de meios para intervir com o intuito de minimizar os danos que possam vir a ser ge rados Tamb m deve ser levada em conside ra o a opini o da popula o diretamente afetada pelo empreendimento Atualmente o aumento das a es de prote o defendidas por associa es e comunidades cada vez mais atuantes tem se voltado de for ma ativa contra novas edifica es de vulto em especial aquelas geradoras de mais tr fego e 57 58 ru do Essas a es vem conseguindo impedir execu o de obras ou for ar a ado o de modi fica es que reduzam suas reas volumes edi ficados ou atividades propostas Assim sendo toda a aten o deve ser prestada legisla o ambiental e conservacionista relacionada Portanto a apresenta o do projeto e sua am pla discuss o nos seus est gios iniciais com as autoridades e representantes das comuni dades envolvidas continua sendo a forma mais adequada de lidar com este assunto 6 2 Uso do Plantio A implanta o de um est dio pode ser feita de forma a atenuar alguns problemas de escala e o aspecto pouco agrad vel de acabamentos normalmente associados a esse tipo de edifica o A utiliza o de plantio denso de prote o em seu entorno pode aliviar o impacto visual causado por sua altura e seu volume aparente fazendo com que a edifica o pare a menor e mais inserida em seu contexto urban
42. es sencial nesse ponto deve ser feita por rampa A localiza o dos banheiros deve permitir bastante espa o para circula o em torno das reas de entrada e de sa da al m de largas portas de en trada e sa da para circula o de forma que os espectadores possam entrar por uma porta e sair por outra numa dire o simples de fluxo Seu posicionamento contra as paredes exter nas concorreria para permitir luz e ventila o natural Sistemas mec nicos s o caros e su jeitos ao mau funcionamento ou quebra oca 139 sionando situa es desagrad veis na utiliza o do banheiro 12 1 Banheiros para Espectadores A maior parte dos banheiros para os especta dores se localiza dentro do est dio embora possam ser previstos alguns sanit rios nas re as externas inclusive na Zona 4 para atender queles que estejam na fila para um evento Uma boa provis o de banheiros com os padr es de acabamento e conforto aos quais o p blico foi se acostumando nos cinemas e shopping centers importante para a imagem do est dio Uma oferta inadequada com distribui o irregu lar e de qualidade baixa est entre as maiores fontes de reclama o dos espectadores Banheiros insuficientes para atender s gran des multid es de torcedores podem causar um mau uso dessas instala es desagradando a todos e afastando novos torcedores reduzindo desse modo a frequ ncia e a renda do est dio Em cada tipo d
43. estrat gia a ser empregada para atender s expectativas do cliente Um projeto de cozinha com seus equipamentos essenciais reas de estocagem adequadas es pa os para preparo e distribui o com as dimen s es das instala es complementares exigidas e dos sistemas mec nicos de elevadores e monta cargas para o transporte de carga dimensionado um assunto altamente especializado Um elevador de servi o muitas vezes pode ser usado tanto para atender s reas de cozinhas e concess es como para servir a outras fun es tais como o transporte de equipamentos para as opera es de limpeza e manuten o geral A qualidade e o acabamento das diversas ins tala es para o fornecimento de alimenta o de um est dio poder o ser t o variadas quanto a administra o e o p blico a ser atendido as sim desejarem Para isso s o recomendadas as pesquisas especializadas que fixam as diretri zes que dever o ser seguidas pelos propriet rios ou seus administradores ye it i q i Lapi ae nf q Atl 1 F arm DA at w uS EP A p du a TE it TL f Ww A aT m t TATU i aan ATL IH aia LM gi P is en ye LIN SUAM gatt F a ane at Ht i ld LI i il L 4 paji PULL f p ae adr M LJ ay at dt T L i li It A li iai idi get vat M T it LLAT O jQ f Behinik LE L ig Ji Mio rere Py E inp t TE tha A TIL
44. gua quente uma bacia para lavar p s com gua quente um arm rio de vidro e um arm rio fechado uma mesa para consulta com duas cadeiras e telefone Al m disso devem estar guarnecida de todos os equipamentos e instrumentos necess rios para atendimentos de emerg ncia e primeiros socorros Caso se justifique uma sala de raios X com cer ca de 20 m pode ser montada perto da sala de exame m dico para uma primeira avalia o de les es embora para um exame mais completo os atletas sejam transportados pela ambul n cia para cl nicas especializadas Em est dios maiores a equipe m dica deve dis por de uma sala pr pria com cerca de 100 m2 junto sala de exame m dico e a ela ligada 14 5 Sala para Testes de Doping Est dios que s o utilizados para grandes com peti es exigem uma sala de exames de doping com pelo menos 36 m2 incluindo banheiro sala de trabalho e de espera equipada com uma mesa e quatro cadeiras um arm rio para amos tras lavat rio com espelho e um telefone Adjacente a essa sala e com acesso privado direto a ela deve haver um banheiro com vaso sanitario lavatorio e chuveiro No mesmo con junto da sala de exames de doping deve haver uma area de espera com capacidade para oito pessoas com cabides para roupas uma gela deira e um aparelho de TV Facilidades reservadas para os meios de comu nicac o 580 parte integrante do projeto
45. irriga o dos gramados e reas verdes deve ser estimulado O programa da FIFA sugere a ado o de um sis tema que utilize o recolhimento e ac mulo das guas de chuva para atender a essa necessida de e tamb m para uso na limpeza e na descarga dos vasos sanit rios Da mesma maneira outras medidas podem ser adotadas para essa econo mia proposta tais como o uso de acabamentos hidr ulicos com reguladores de vaz o controle de cisternas e detectores de vazamentos Um dos maiores custos na manuten o dos est dios o da retirada do lixo acumulado du rante os eventos A quantidade de lixo produzi da pelos espectadores imensa e isso uma complica o dif cil de ser administrada n o sem implica es no projeto do equipamento Quanto a isso o programa sugere a reutiliza o dos diversos tipos de recipientes de bebidas a reciclagem por meio da separa o na coleta do lixo e a introdu o de embalagens de produtos que empreguem material reciclado A gest o estrat gica de res duos a chave para a redu o de custos n o s no uso dos materiais mas tamb m em seu descarte e no impacto ambiental que produzem Esses resi duos devem ser avaliados a partir da fonte de mat ria prima utilizada para sua produ o e n o apenas a partir do momento do seu con sumo e descarte A obten o e as estrat gias de reciclagem s o portanto componentes im portantes a serem incorporados para a gest o efic
46. loja A mes ma observa o se aplica ao museu do est dio e ao espa o de exposi es O dimensionamento desses espa os depende r da pretens o do programa de sua defini o mais precisa e dos recursos obtidos De todo modo essas reas devem ser providas com pontos para equipamentos de condicionamen to de ar tomadas de for a e ilumina o grade de seguran a pain is para cartazes sistema de som e v deo O restante dos acabamentos e os itens especiais dever o fazer parte da mon tagem da loja pelo concession rio Na maioria dos grandes est dios internacionais visitas organizadas em grupos percorrem as ar quibancadas e em seguida as reas reservadas dos vesti rios o t nel de acesso ao campo e o pr prio campo antes de serem levados ao museu e s lojas de lembran as e itens relacionados No pr prio est dio em suas reas principais de circula o e em dias de jogos podem ser mon tados quiosques e pontos de vendas espec ficos para a ocasi o com toda uma variedade de ar tigos de interesse imediato dos frequentadores 147 INSTALA ES PARA JOGADORES ARBITROS E AUXILIARES A quantidade e a qualidade das acomoda es necess rias para os participantes dos eventos re alizados nos est dios variam muito Em est dios pequenos elas podem se restringir apenas aos vesti rios e s depend ncias previstas para o gru po de jogadores e aos auxiliares t cnicos dos dois
47. maior do que o anterior Para favore cer a padroniza o e evitar que a constru o das pe as que comp em as arquibancadas se torne muito cara comum dividir as arquibancadas em lances retos de alguns degraus que resultem ainda em timos ngulos de vis o reduzindo se a varia o das alturas dos espelhos Com a precis o no concreto pr moldado re lativamente f cil de conseguir que essas alte ra es nas alturas dos degraus sejam peque nas tais como 10 a 15 mil metros Algumas vezes 0 bom senso sugere aumentar as dife ren as dos degraus para 20 ou 25 mil metros Essa varia o dos degraus da arquibancada resulta numa mudan a das alturas dos espe lhos das escadas de circula o podendo con flitar com os regulamentos de constru o que muitas vezes pro bem a varia o de alturas de espelhos de degraus 9 6 Assentos Definidas as propriedades relacionadas s reas dos espectadores para que tenham uma vis o clara e desimpedida do jogo a etapa seguinte 102 diz respeito a escolha do modelo dos assentos a serem adotados obedecendo aos fatores de conforto seguranga robustez e economia O grau de conforto depende em parte do tem po que o espectador vai permanecer sentado para assistir a um evento determinado Quanto maior 0 tempo que ele estiver sentado numa posic o mais confortavel o assento precisa ser A relac o desej vel entre conforto e custo do assento deve ser decidida para c
48. na qual possam se reunir at 10 ou 12 pessoas para avalia o pr via de alguma transgress o mais grave das regras do jogo por atleta s envolvido s nas partidas Para isso podem ser utilizadas tamb m uma das outras salas do est dio com localiza o e ta manho compat veis Para a sala de delegados oficiais as recomen da es da FIFA e UEFA requerem uma sala REA M NIMA 24m INSTALACOES DOIS CHUVEIROS UM LAVAT RIO COM ESPELHO 2 UM MICT RIO UM VASO SANIT RIO UM PONTO PARA BARBEADOR UM SECADOR DE CABELOS UM TANQUE DE LIMPEZA PARA CHUTEIRAS pr xima aos vesti rios dos atletas e ju zes com 16 m2 incluindo uma mesa tr s cadeiras um arm rio telefone um aparelho de fax uma co piadora um aparelho de TV um banheiro com pia espelho e vaso sanit rio Para os auxiliares de campo os gandulas es t o previstos dois vesti rios um para cada sexo com arm rios cada um com dois vasos dois lavat rios e dois chuveiros Os rbitros bandeirinhas oficiais e anotadores ao atuar nos eventos que ocorrem no campo precisam de vesti rios e banheiros separados e de um espa o administrativo que pode ser compartilhado no caso de pequenos est dios Essas necessidades 180 depender do esporte que est sendo praticado e do n mero de jogos a serem realizados em um dia A flexibilidade dos espa os existentes pr ximos ao campo importante para as adapta es que precisem ser feit
49. o que ruim para a imagem do lo cal Em segundo lugar por ser muito mais f cil limpar uma arquibancada e seus assentos ime diatamente ap s o evento quando as bebidas e alimentos que ca ram ou foram derrubados ainda n o mancharam o piso Essa n o uma ponderagao que precise ser feita quando no es t dio s o realizados eventos com regularidade mas na maioria dos locais isso n o acontece Para uma manutenc o mais efetiva as arqui bancadas devem ser projetadas para ter o piso sem obstru es de elementos de fixa o e com cantos rebaixados para que se possa coletar o lixo e onde as m quinas de limpeza possam chegar facilmente Dessa forma devem ser consideradas desde o in cio do projeto a fixac o dos assentos nos espelhos dos degraus e a largura da passagem livre nos degraus para permitir o acesso f cil Le vando se em conta que os pr prios bancos tam b m precisam de limpeza peri dica e talvez de remoc o de sujeira acumulada a melhor especi ficac o para aqueles com o assento rebat vel O tempo que se leva para limpar um est dio de pende da sua concepc o mas um padr o apro ximado de 30 a 40 homens hora para limpar cada 10 mil lugares Os m todos utilizados para essa limpeza v o depender dos equipamentos dispon veis e em certa medida do tipo de lixo para remover Varrer todo o lixo ao longo das filas e depois para baixo pelas escadas at formar uma ni ca pilha pode ser
50. para isso muito cuidado dever ser to mado para avaliar como eles ser o instala dos como o est dio vai se comportar acus ticamente quando estiverem em uso e quais ser o as interrela es entre os sistemas per manentes e os tempor rios Qualquer que seja o sistema adotado para avi sos ao p blico eles devem ser monitorados a partir da sala de controle do est dio que deve ter uma vista sobre o campo al m de ter um monitoramento secund rio da sala de controle da pol cia que est pr xima Outros locutores usando o sistema podem estar localizados em v rias partes do est dio e deve ser preparado um microfone para ser ligado no n vel do campo para entrevistas de jogadores e para o entretenimento da multid o por um ani mador profissional embora um microfone de r dio possa ser usado para essa finalidade Um sistema de alimenta o de emerg ncia deve ser considerado para est dios grandes de modo que os avisos relacionados seguran a possam ser feitos em caso de falha de energia pouco prov vel que baterias por si s sejam suficientes para atender a um sistema maior e portanto o gerador de emerg ncia frequente mente utilizado para esse fim em conjuga o com um sistema de bateria de reserva Da mesma maneira que a sala do gerador de emerg ncia deve ser projetada uma sala de equipamentos para acomodar o sistema de som Ela deve ser ampla e estar o mais pr ximo poss vel da sala de
51. para jogos de futebol considerados de alto risco mas que n o sejam utilizadas em concertos shows de m sica ou outros eventos 8 3 2 Fosso O uso de um fosso para o controle da mul tid o e para outras fun es j analisadas permite que a prote o seja alcan ada de maneira clara e sem qualquer obstru o ou impedimento da vis o dos espectadores para o campo Essas qualidades superam o emprego dos alambrados ou cercas Por m preciso considerar que a utiliza o desse recurso aumenta a dist ncia entre o campo de jogo e a plateia As recomenda es da FIFA e da UEFA a res peito das dimens es do fosso apontam para uma largura m nima de 2 50 metros e uma altura m xima de 3 metros com barreiras su ficientemente altas dos dois lados para preve nir a queda acidental de pessoas O fosso n o deve conter gua e deve ser cons tru do de maneira a impedir entradas n o autorizadas no campo com a utiliza o por exemplo de obstru es contra escaladas em seu interior figuras 8 e 9 O fosso serve tamb m para possibilitar a circu la o em torno do campo de oficiais e equipes de seguran a tais com as da pol cia e do Corpo de Bombeiros que necessitem de um r pido e f cil acesso a alguma rea das arquibancadas e tamb m pelos profissionais da m dia 83 84 Figura 08 Figura 09 Para isso 0 fosso deve ter pelo menos 2 50 metros de largura e prever uma maneira para que ve
52. ponto positivo a facilidade de acesso dos tor cedores considerando que em geral esses est dios j s o atendidos pela infraestrutura de transporte da cidade O aspecto negativo da reforma dos est dios j existentes a dificuldade de se atender aos novos padr es de conforto e de seguran a exi gidos assim como a instala o de todas as fa cilidades desejadas Al m disso a maior parte desses est dios est inserida em terrenos va lorizados envolvidos por uma malha urbana edificada permitindo pouca margem para apre sentar alternativas em seu entorno que possam atender as adapta es necess rias Por sua vez a constru o de novos est dios geralmente em reas mais afastadas apre senta caracter sticas opostas Em termos de demanda pode apresentar dificuldades para o acesso do p blico diminuindo o interesse dos torcedores Por outro lado em geral tem mais chances de encontrar reas de dimen s es adequadas que permitam a inclus o dos itens e facilidades que aumentem a seguran a e o conforto dos espectadores Independente da escolha feita em termos de lo caliza o 0 projeto de reforma ou constru o de qualquer est dio deve buscar atender aos requisi tos m nimos de conforto e seguran a em termos de transporte estacionamento acesso e facilida des para o p blico que ser o descritos nos ca p tulos a seguir Al m disso deve buscar uma inte gra o com outros estabele
53. times que ir o participar de um jogo de futebol Nos grandes est dios que poder o ser palco de grandes decis es internacionais como uma Copa do Mundo ou de um dia de provas atl ti cas de uma edi o dos Jogos Ol mpicos uma s rie de ambientes especiais e as complexas insta la es exigidas deve estar dispon vel A decis o mais acertada de um projeto adotar um progra ma de instala es em quantidade razo vel para atender ao n vel de competi es previstas Se o est dio pertence a um clube ou agremia o a maioria das acomoda es vai se concen trar nas necessidades do time da casa que ir utilizar essas instala es para treinamento e para suas competi es regulares Se o est dio oferece o seu espa o para mais de uma equipe deve ser decidido se elas podem compartilhar recursos ou se um conjunto com pletamente separado deve ser providenciado para cada uma delas 14 1 Vesti rios para as Equipes O vesti rio para a equipe residente uma rea muito especial Por isso a organiza o do clube deve ser consultada sobre as particularidades do projeto e da organiza o do espa o Se o es t dio estiver preparado tamb m para ser usado em shows e outros espet culos isso deve ser levado em conta Deve haver acesso direto entre os vesti rios dos jogadores e a via externa de servi o Essa via ser usada pelos nibus de transporte das equipes na chegada e sa da do est dio e tam
54. tual de aproximadamente 35 do custo total do empreendimento propor o maior nos est dios do que em outros tipos de edifica es A compara o do custo entre todos os mate riais que podem ser utilizados na estrutura com uma aten o particular para a escolha do tipo de cobertura de vital import ncia Outras caracter sticas de desempenho tais como du rabilidade e resist ncia ao fogo devem ser ana lisadas com muita aten o e s ent o ser com paradas com alguns outros atributos menos quantific veis por m igualmente importantes como sustentabilidade gra a e beleza Com rela o s funda es dos est dios deve se observar que esses equipamentos s o muitas vezes instalados em terrenos que n o serviriam para outro tipo de uso como dep si tos de mat rias indesejadas antigas reas de minera o reas pantanosas p tios ferrovi rios e outros Parte dos custos da constru o nesses casos pode se destinar para a com pacta o do solo descontamina o da rea retirada de lixo ou demoli o de funda es ou de redes subterr neas de infraestruturas pr existentes Dessa forma esta baixa capacida de do solo muitas vezes traz o risco de resultar em funda es custosas al m de exigir estu dos geot cnicos mais bem elaborados O concreto armado compete com o a o como o material mais comuns em uso nas estruturas dos est dios Ele tem a vantagem de ser natu ralmente
55. uso mais frequente dos banhei ros ou onde os eventos t m grandes per odos de tempo entre os intervalos ou onde grande quanti dade de l quido cerveja seja consumido 12 3 Detalhamento Todas as superf cies devem ser resistentes im perme veis e de f cil limpeza com ngulos e cantos arredondados Elas precisam ter um es coamento f cil e instala es para a drenagem da gua instala es sanit rias resistentes ao vandalismo com caixas d gua e tubula es fechadas com acesso independente de manei ra a exigir menos manuten o e serem rapida mente recarreg veis A gua pode ser provida de torneiras de press o que fecham automati camente depois de um per odo estabelecido 12 4 Banheiros Especiais Um determinado percentual dos banheiros deve ser equipado para uso de pessoas com necessi dades especiais considerando a localiza o e seu projeto Esse percentual pode ser estabelecido por regulamentos locais que precisam sempre ser consultados Um n mero aceito e recomendado de que onde houver a presen a de 10 ou mais especta dores dever haver no m nimo dois banheiros nessas condi es A previs o padr o de um banheiro especial para cada 12 15 espectado res com necessidades especiais Esses banheiros devem ser maiores que os mode los padr o e devem ser distribu dos ao longo do est dio ser acess veis desde as reas aproprig das e de uso misto por raz o de economia T
56. 72 Mais recentemente j no s culo XXI podem ser citados os est dios de Sydney em 2000 Atenas em 2004 Pequim em 2008 e de Lon dres em 2012 Ao considerarmos os est dios espec ficos para o futebol em especial aqueles constru dos para abrigar uma Copa do Mundo destaca se o Maracan no Rio de Janeiro Os melhores exemplos de est dios s o ca racterizados n o apenas por terem sediado eventos importantes mas por possu rem qualidades arquitet nicas que s o a ess n cia dos projetos para os grandes fatos e fei tos esportivos da humanidade monumenta lidade liturgia significado grandeza porte e presen a marcante Depois de um s culo de mudan a gradual nos maiores centros os ltimos anos do s culo XX e o in cio do s culo XXI t m assistido aos est dios assumirem um n mero muito mais amplo e so fisticado de fun es Estamos atravessando um momento interessante e nico na hist ria no qual poss vel associar as mais sofisticadas inova es tecnol gicas dispon veis a uma mul tiplicidade quase ilimitada de possibilidades criativas oferecidas pelos novos materiais e pe las t cnicas construtivas mais avan adas Hoje portanto dispomos da t cnica e do conhe cimento para construir est dios seguros con fort veis e funcionalmente eficientes Essa a tarefa que devemos estar habilitados a cumprir PLANO GERAL 3 1 Planejamento Os complexos esportivos sao muitas v
57. D THE STADIUM ARCHITECTURE FOR THE NEW GLOBAL CULTURE SINGAPORE PERIPLUS EDITION gt gt STURZEBECHER PETER amp ULRICH SIGRID ARCHITECTURE FOR SPORT NEW CONCEPTS AND INTERNATIONAL PROJECTS FOR SPORT AND LEISURE WILLEY ACADEMY 2002 THE HILLSBOROUGH STADIUM DISASTER 1989 gt gt THOMAS GAFFNEY CHRISTOPHER TEMPLES OF THE EARTHBOUND GODS STADIUMS IN THE CULTURAL LANDSCAPES OF RIO DE JANEIRO AND BUENOS AIRES UNIVERSITY OF TEXAS PRESS 2008 UEFA UNION DES ASSOCIATIONS EUROPEENNES DE FOOTBALL SAFETY AND SECURITY REGULATIONS 2006 gt gt UEFA UNION DES ASSOCIATIONS EUROP ENNES DE FOOTBALL STADIUM INFRASTRUCTURE REGULATIONS 2006 211 af P ui a LIII Esparta Bara mata ES COREIA Acesse www esporte gov br e saiba mais
58. EBOL 2008 2009 AUTORIZADAS PELO INTERNATIONAL FOOTBALL ASSOCIATION BOARD 2008 p gt DEPARTMENT FOR CULTURE MEDIA AND SPORT GREEN GUIDE GUIDE TO SAFETY AT SPORTS GROUNDS 2008 p gt EUROPEAN STANDARD SPECTATOR FACILITIES BRITISH STANDARD BST 2004 p FIFA F D RATION INTERNATIONALE DE FOOTBALL ASSOCIATION FIFA QUALITY CONCEPT FOR FOOTBALL TURF HANDBOOK OF REQUIREMENTS HANDBOOK OF TEST METHODS 2008 FIFA F D RATION INTERNATIONALE DE FOOTBALL ASSOCIATION FIFA SAFETY REGULATIONS 2008 FIFA FEDERATION INTERNATIONALE DE FOOTBALL ASSOCIATION FOOTBALL STADIUMS TECHNICAL RECOMMENDATIONS AND REQUIREMENTS 2011 gt gt GROUND REGULATIONS THE FOOTBALL LEAGUE LIMITED 2009 gt gt INGLIS SIMON THE FOOTBALL GROUNDS OF EUROPE WILLOW BOOKS LONDON 1990 INQUIRY BY THE RT HON LORD JUSTICE TAYLOR FINAL REPORT 1990 y KILBERT CHARLES amp SONS JOHN WILEY AND SUSTAINABLE CONSTRUCTION GREEN BUILDING DESIGN AND DELIVERY 2008 gt gt JOHN GERAINT 8 SHEARD ROD STADIA DESIGN AND DEVELOPMENT GUIDE ARCHITECTURAL PRESS 3rd Edition 2001 gt gt NORMAS BRASILEIRAS ABNT9050 ACESSIBILIDADE E EDIFICA O MOBILI RIO ESPA OS E EQUIPAMENTOS URBANOS bb POL CIA MILITAR DO ESTADO DE S O PAULO CORPO DE BOMBEIROS INSTRU O T CNICA N 12 2010 bb PROVOOST MICHELLE EDITOR THE STADIUM THE ARCHITECTURE OF MASS SPORT NAI PUBLISHERS ROTTERDAM 2000 gt gt SHEARD RO
59. ERIS ri TT il HHI Ls E A f m IN AREAS DE VENDAS A oportunidade de lucro e de rentabilidade de uma ou mais lojas dentro e em volta do est dio deve ser uma parte importante de todo projeto ou programa de administra o Uma loja de ar tigos esportivos e recorda es em um est dio ou clube com venda de uniformes oficiais ban deiras miudezas livros v deos e lembran as de eventos por exemplo pode estar relacionada com outras instala es como o museu do est dio clube ou espa o de exposi es com vitrines e pain is de exposi o trof us e proje es As possibilidades cada vez maiores de recursos dispon veis para exposi es e museus asseme lhados com fonte de recursos pr prios ou por meio de contratos de patroc nio de empresas associadas representam grandes atra es para os seus visitantes Sua localiza o deve permitir o acesso pela parte interna do est dio e tamb m com entra da pelo lado de fora Esse acesso externo im portante por facilitar a opera o da loja mesmo com o est dio n o sendo usado De todos os pontos de vista uma localiza o ideal para uma loja dessa natureza seria perto da administra o e do escrit rio central de ven das de ingressos Isso facilita a opera o e a utiliza o de funcion rios mais o uso duplo de um pequeno estacionamento para a equipe da administra o e pelos fregueses da
60. GUIA DE RECOMENDA ES DE PAR METROS E DIMENSIONAMENTOS PARA SEGURANCA E CONFORTO EM ESTADIOS DE FUTEBOL GUIA DE RECOMENDACOES DE PAR METROS E DIMENSIONAMENTOS PARA SEGURANCA E CONFORTO EM ESTADIOS DE FUTEBOL GOVERNO FEDERAL PA S RICO PA S SEM POBREZA FGV A Na u a 1 A eee i ee mam 15 1 DE I p el E A A AA 27 3 e e 3l 3 1 ETR 3l 32 A ULU 33 dei agp o 35 der ACUI Ha ah tc a cba aaa aha ahua aan fe ace aaah acca 36 323 CUNAS a 37 3 2 4 50 e A 37 33 LOCAL DE IMPLANTA O 37 4 TRANSPOR TE nao Ra Ra a ae ae eee ee 43 4 1 43 4 2 i satis 3 Us emm E no 43 S ESTO Bir spo X q 5 ACESSOS a EE o 47 IL DEMANDA M H 48 53 CARACTER STICAS DAS URGRS nnn 58 Sl A 58 53 2 COMPETIDORES E SN 5 4 ANNE AMERO DOS ESTACIONAMENTOS cai saa ais SI 6 PAISAGISMO DO ESTADIO 444444444 4 4444444444 444 55 6 1 IMPACTO AMBIENTAL DE UI INHRNCR a ntn beasts rre 6 2 A A A i ant d cn 56 63 EHI DEBERE NOI Srni CE O CE ORATOR Di m sona ns 97
61. LJ TN 4 E al eT LLL MIE gv ee Lae TIL M J a AGS 1 ias Hg MILLITT waww THR Die hig abra do d i ia rw MOT had A zz na x kasi AAA K LI E J annarr MARITIMA ee w sanu W LIT ES m w a ML n quii Me MA ad STEED HMA pt j LX I Um m w w F Mi 4 r l VAM pn 4 B uty Ai Y i m si al i yj i Lun M j in PU i Al M i i Ti il Ka UNT MY Ta Im il L uy f e il T ili di MI 11 ET j Ti 7 NM J PE ku M T BHNHEIRUS Instala es de banheiros s o necess rias para v rios tipos espec ficos de usu rios de est dios al m daquelas destinadas para a grande massa dos espectadores S o aquelas previstas para os camarotes privativos e reas VIPs para as equipes de comentaristas de r dio e televis o imprensa em geral pessoal da administra o e de apoio servi os m dicos de seguran a bom beiros e pol cia jogadores ju zes e equipes de auxiliares entre outros Essas instala es de vem ser pensadas em conjunto de modo a oti mizar o n mero de instala es san
62. SERVI OS DE DRENAGEM Na medida em que os est dios s o um ponto de reuni o e perman ncia de milhares de pes soas uma enorme quantidade de gua ser consumida e eventualmente reciclada Assim todas as instala es sanit rias devem dispor de gua suficiente para operar Dependendo da dura o e tipo do evento um consumo de gua da ordem de cinco a dez litros por pessoa deve ser esperado para que essas instala es essenciais operem com efici ncia importante que a velocidade de distribui o de gua ao redor do est dio garanta uma pres s o uniforme para todos os n veis da instala o Da mesma forma se o est dio parte integran te da infraestrutura da regi o necess rio que a rede de alimenta o p blica de gua existen te seja suficiente para assegurar a demanda nos n veis previstos importante que esse fornecimento seja asse gurado numa fase pr via ao projeto pois as au toridades respons veis muitas vezes n o est o conscientes do volume de gua necess rio para um est dio Se o abastecimento de gua n o suficiente para fornecer a press o de armazena mento de gua requerida ela deve ser estocada em reservat rios e bombeada para o seu destino Esse armazenamento de gua pode ser previsto com a utiliza o de grandes cisternas subterra neas e um sistema total de circula o por bom beamento com pequenos tanques de armaze namento em cada uma das reas de s
63. a es aqui relacionadas est o ba seadas em est dios abertos com ou sem co bertura sobre o local destinado ao p blico no Hemisf rio Sul dentro dos limites do territ rio brasileiro Para outros locais ser necess rio que se fa am os devidos ajustes O futebol no Brasil jogado durante todo o ano n o s em virtude da distribui o dos calend rios das competi es nacionais regionais ou estaduais em vigor mas tamb m pelas possibi lidades oferecidas pelo clima Assim a orienta o ideal para o campo de jogo que ele tenha seu eixo longitudinal aproximadamente no eixo Norte Sul sendo aceit vel um pequeno desvio com o eixo na posi o Nordeste Sudoeste na maior parte dos casos O aux lio fornecido pelos gr ficos de insola o de cada uma das regi es do pa s importante para a comprova o da orienta o indicada A Melhor eixo de orienta o comum para muitos esportes ao ar livre B Variac o aceit vel para futebol C Vara o possivel para esta possivel para aos Comi Se o est dio for dotado de uma pista de atletis mo junto ao campo de futebol deve se levar em conta o posicionamento da reta de chegada das provas de corridas de maneira que os atletas nao tenham o sol nos olhos quando estiverem realizando as provas Essa orientac o pode s vezes nao estar em conformidade com a dire cao de vento indicada Assim quando possivel as provas de saltos ou lancamentos poder o
64. a o Suas fachadas voltadas para a rua ou para a paisagem em volta podem ser at desagrad veis em virtude dos muros e das cercas de seguran a ou de outras medidas obri gat rias de controle das multid es Muitas vezes os est dios s o envolvidos por grandes reas de estacionamentos de autom veis e nibus que n o s s o pouco atraentes por si mesmos como afastam o est dio do seu entorno Cal adas e espa os p blicos amplos sua volta preparados para o ac mulo das mul tid es nos dias de jogos nos dias comuns ficam 63 64 desertos ou com uma frequ ncia reduzida de pessoas circulando Podem ficar desocupados vazios e sem utiliza o por semanas transmi tindo um aspecto de abandono e falta de vida em sua volta Eis que de repente por poucos per odos eles se tornam intensamente utilizados perturban do e congestionando a sua vizinhanca Esse padr o de uso quase nico entre os v rios ti pos de edificac es causa ao est dio e a seu entorno um dos efeitos mais evidentes de sub e super utiliza o de um mesmo local Ainda que suas enormes escalas f sicas possam nao significar um problema maior em locais afastados e fora das cidades muito mais di f cil que isso aconteca no meio de uma malha urbana mais adensada Procurar a reconciliac o dessa escala dos est dios com aquela do seu entorno sempre um desafio para o projeto Um est dio composto de elementos que s o inflex
65. a o galvanizadas que em ge ral v m recobertas de pintura pl stica ou de outros tipos de recobrimento S o baratas f ceis de colocar e muito usadas As folhas de alum nio s o mais leves e resistentes ao ataque dos elementos da atmosfera mas t m menos resist ncia ao impacto e sofrem os efeitos da corros o eletrol tica quando em contato com outros metais ou concreto gt gt O concreto t o pesado que s deve ser utilizado onde a estrutura da cobertura tam b m o recobrimento como em lajes ou cascas Com o tempo seu aspecto passa a ser pouco atrativo devido aos fatores clim ticos embora alguns tratamentos com silicone possam aju dar na sua conserva o Pl sticos r gidos incluem folhas de acr li co PVC e de policarbonatos Esses materiais prova d gua e resistentes podem conviver com deforma es sem sofrer danos e t m uma razo vel resist ncia a impactos PP Os est dios com coberturas totais sobre a rea de jogo se utilizam de coberturas transl ci das que oferecem um efeito agrad vel de ilumi na o e visibilidade e um ambiente amplo auxi liando o televisionamento ao reduzir o contraste entre as reas de luz e sombra a AREA DE ATIVIDADES CAMPO DE JOGO Um campo de grama natural mais agrad vel e esteticamente mais atraente permitindo veloci dade de quique da bola e um grau de resist ncia a seu rolamento sendo o mais adequado para o futebol Esse tipo de
66. a de res duos com dispo sitivo para tratamento de material cl nico e ou cir rgico al m de meios eficazes de comunica o para um ponto de controle central e de ser vi os de emerg ncia que deve incluir uma liga o telef nica com uma linha externa exclusiva Macas t m normalmente uma dimens o de 1 9x0 56 metro e as larguras m nimas para permitir a passagem de macas e cadeiras de rodas s o de 90 cent metros para as portas e de 1 20 metro para os corredores Uma via de acesso de ambul ncias deve ter pelo menos seis metros de largura ILUMINA O NOS ESTADIOS 17 1 Sistemas de Ilumina o Se um est dio pretende alcancar o seu potencial de utilizac o plena podendo operar durante a noite ou no final da tarde um completo sistema de iluminac o essencial Existem dois tipos prin cipais de sistemas de iluminac o necess rios bb O sistema que atende aos corredores re as de circulac o e vias de escape r pido de modo que os espectadores possam entrar e sair do est dio com seguranca gt gt Osistema de iluminagao do campo para que os jogadores e espectadores possam ver a acao que ali se desenrola de forma clara e sem esforco Pode ser necess rio tamb m iluminar o cam po com os n veis de iluminagao exigidos para a transmiss o de televis o em cores e em alta definic o caso em que essas exig ncias se tor nam bem mais rigorosas A seguranca e a iluminac o de campo s
67. a pr tica como os mate riais a energia e seus res duos mas tamb m o impacto visual do edif cio e portanto seus efei tos sobre a qualidade de vida como um todo da responsabilidade dos arquitetos a cria o de edif cios que protejam e potencialmente melhorem o ambiente e a comunidade em ge ral e assegurem que o ambiente visual n o seja polu do com edif cios de aspecto discut vel e concep o inadequada Al m disso de uma maneira ampla a proposta de uma maior compatibilidade do est dio com o seu entorno incorporada pela FIFA sugere que se leve em conta em novos projetos ou em equipamentos reciclados um cuidado especial com o desnecess rio aumento de tr fego o aumento do ru do de torcedores ou pedestres de comportamento agressivo o pr prio barulho dos eventos em si o brilho excessivo da ilumina 203 204 cao produzida pelo est dio e a criac o de reas de sombra resultantes da projec o do volume da edificac o sobre sua vizinhanca Desde que gerenciados com efici ncia e com os devidos cuidados esses pontos negativos podem ser mitigados n o s pela melhor quali dade dos projetos arquitet nicos mas tamb m por medidas efetivas de gerenciamento execu tadas pelas autoridades e pelos organizadores dos eventos ali realizados Uma melhor aplicac o da relac o custo versus benef cio da tecnologia atual e a gest o dos servicos de construgao assim como de seus materiais podem r
68. a s o empregados para eles por Tubos de Raios Cat ticos CRT Tubos de Descarga Fluorescente de Base Matrix e Diodos Emissores de Luz LED Toda essa tecnologia usa tr s cores b sicas e sua varia o pode chegar teoricamente a quase 17 milh es de cores poss veis Em geral possuem uma vida til de at 20 mil horas o que parece suficiente para os est dios que as utilizam por cerca de 250 horas por ano Para a determina o de suas dimens es ideais e dependendo da localiza o no est dio sua al tura deve ser de 3 a 5 da dist ncia m xima de vis o A propor o da tela recomendada de 9 m dulos de altura por 16 m dulos de largura As caracter sticas de tamanho e qualidade des sas telas dependem do tipo de est dio do tipo de evento realizado e da dist ncia para os es pectadores A cada dia esses grandes tel es est o dispon veis com pre os cada vez mais baixos e defini o cada vez mais alta Essas te las devem ser colocadas nas extremidades do campo onde possam ser vistas pelo n mero m ximo de espectadores e em alguns casos uma em cada extremidade da rea de jogo Para que o sol n o incida diretamente sobre a face da tela alguns pontos especialmente a sua posi o devem ser cuidadosamente verificados com outras quest es desportivas em pauta Elas n o devem em nada distrair os participantes especialmente no caso do atletismo e sim acrescentar algum componente do espet c
69. ada projeto de est dio e prefer vel que se busque maior con forto do que menor custo Com relac o a seguranca dos diversos tipos de assentos existem argumentos opostos que se relacionam ao tipo de comportamento do p blico Entre os tipos de assentos o que rebat vel proporciona maior seguranca porque permite um espaco maior de passagem entre as cadeiras facilitando o movimento do p bli co do pessoal de seguranca e de socorro m dico durante uma emerg ncia Algumas opini es defendem que os bancos fi xados sobre os degraus da arquibancada s o mais seguros porque os espectadores podem andar sobre eles durante uma emerg ncia Os assentos com costas baixas seriam mais indi cados nesse caso Por m aqueles que t m as costas mais elevadas e oferecem grande con forto s o os recomendados pelas normas da FIFA e UEFA e devem se tornar o padr o ado tado em todos os est dios Isso significa que antes de sua decis o as equipes de projetos devem investigar cuidadosamente n o s os ti pos de evento como os tipos de p blico e seu comportamento habitual nos est dios Nesses casos duas quest es principais aju dar o a decidir o qu o robusto e resistente o assento precisa ser De uma maneira geral alguns torcedores agem de modo desorga nizado e violento durante as partidas Uma avalia o cuidadosa desses fatores e da fre qu ncia da limpeza e manuten o que ser o empregadas influenciar na esc
70. adeira J aqueles de fast food fazem o aquecimento e preparo de pequenos sandu ches no forno ou na chapa sucos vita minas caf s espressos e chocolates entre ou tras comidas r pidas Os elementos essenciais desses tipos de estandes de pegue e pague s o um balc o um espa o para armazenagem e um espa o de preparo Equipamentos assemelhados que se encontram em reas de alimenta o ou corredores de shopping centers nos mostram o esquema e as dimens es dos v rios tipos que podem ser utilizados nos est dios em geral sendo compostos de elementos pr fabricados com seus pontos de utilidades j distribu dos energia el trica gua e esgotamento e necessitando apenas estabelecer as liga es necess rias Esse tipo de quiosque pode ser abastecido por uma central de preparo de alimentos pr prontos ou serem eles pr prios a preparar os seus produtos A rea necess ria para atendimento ao p blico pode ser estimada entre 50 a 60 cent metros quadrados por pessoa Sua localiza o deve ser nas reas de circula o de prefer ncia na parte externa e de frente para as entradas das arquibancadas ou p rticos de acesso vomito ries de maneira que eventuais filas n o interfi ram no movimento do p blico Uma oferta de 1 50 metro de balc o para cada 300 espectadores na sua rea de influ ncia o par metro estabelecido para esses servi os Locais de vendas e outros locais de ac mulo de pes
71. ais demorado e menos inclinado pr ximo ao seu per metro A vista do caminho em volta de uma rampa circular parece menor e menos demorada do que numa longa rampa linear Desta forma e consideradas as raz es acima as rampas s o mais seguras convenientes e s o a forma mais comum de transportar um grande n mero de pessoas at os diferentes n veis de um est dio A desvantagem desse tipo de rampa o seu tamanho pois considerando um pendente de 1 10 a sua circunfer ncia interna acaba por ter entre 25 e 35 metros de di metro Isso faz 125 126 com elas sejam um elemento dificil de ser ab sorvido na area disponivel do terreno e pode ocasionar alguma apreens o no momento de serem manejadas com eleg ncia e precis o no desenho de projeto Os cantos de um est dio s o em geral sua lo calizac o mais frequente Acabamentos guar da corpos e iluminac o dependerao em cada caso das exig ncias de arquitetura e dos regu lamentos de edifica es locais 10 14 3 Escadas Rolantes e Elevadores Entre as outras op es que se apresentam poucas escadas rolantes t m sido colocadas em est dios em fun o do seu alto custo de instala o e manuten o e por sua baixa capa cidade de escoamento por causa das larguras exigidas para isso Algumas exce es podem ser encontradas em geral nas reas privativas de uso de convidados ou autoridades de fre qu ncia mais reduzida e acabamentos mais esmerados O
72. alcan ados de ma neira que o p blico tenha garantido seu confor to e suas linhas de visibilidades perfeitas para o espet culo que se apresenta qualquer que seja ele Ele poder tamb m atender a um determinado n mero de espectadores para um evento espec fico e ser desmontado no todo ou em parte para que suas tribunas sirvam a ou tros eventos em locais diversos daquele para o qual foram elaboradas subdivididas em dois ou mais est dios menores 8 3 Controle de P blico Um grupo de pessoas que assiste a um evento considerado uma multid o e deve ser cui dadosamente controlado desde o momento em que entra na zona de influ ncia de um est dio Algumas vezes um pequeno acontecimento im previs vel suficiente para que essa multid o se transforme numa turba amotinada promova um levante desordenado que exploda em revol ta e quebra quebra A administra o e o mane jo dessa possibilidade devem ser considerados com extrema aten o e cuidado no projeto de um est dio para que essa mudan a de com portamento brusca e perigosa possa ser reduzi da ou de todo eliminada A maioria dos espectadores d uma grande import ncia forma com que s o recebidos e tratados pelos respons veis pelo est dio Pes quisas indicam que nos Estados Unidos para 92 dos usu rios esse atendimento foi con siderado a primeira prioridade na gest o de um est dio portanto esse servi o de aten dimento e recep
73. altura do edif cio Mas a cons truc o das arquibancadas diretamente no solo n o sempre uma escolha t o simples como pode parecer Condi es de solo ruins podem criar problemas que neutralizem os benef cios de custos imaginados Algumas formas de est dios podem significar dificuldades ou mesmo impossibilidade para o uso de determinados tipos de superf cies de jogo Dependendo do qu o fechado for o est dio variar o grau de possibilidade de aplica o da grama natural ou a superf cie de jogo mais recomendada para diversos esportes No caso dos est dios completamente abertos aqueles em que n o existe cobertura das loca lidades de p blico aceita se qualquer tipo de superf cie de jogo incluindo a grama Aqueles com coberturas que se projetam por cima da rea das arquibancadas podem ter superf cies de grama natural por m determinadas rela es de sombra luz do sol ou correntes de ar podem representar um dano de dif cil supera o para o gramado A orienta o de um t cnico especializado e a an lise criteriosa dos diagramas de tempo de insola o nas reas de jogo dever o ser usadas para a determina o dos efeitos da sombra so bre o campo al m das anota es sobre o efeito da aera o e da ventila o natural do est dio J os est dios total ou permanentemente co bertos no presente n o podem receber pisos de jogo de grama natural e devem se utilizar de gramados artif
74. ampo de jogo que est mais perto dos espectadores a que apresenta a mais complicada condi o para o projeto Depois escolha o valor do C apropriado l aD Distinca do albo 20 ponta focal de campo w EM x ic E 2 0 valor do C a distancia entre a linha de vis o para o campo e o centro do olho do especta dor que esta abaixo Para o valor de C 150 mili metros seria considerado excelente para 0 projeto 120 milimetros muito bom 90 milimetros razoa vel e 60 milimetros seria o m nimo absoluto acei to Para novos projetos o valor do C de 90 mil metros pode ser considerado como minimo ideal A escolha desse n mero apropriado depende de diversos fatores Se o valor do C for muito pe A Altura entre cho ponte local 99 queno para uma boa vis o de certas partes do campo por exemplo o espectador pode improvi sar sua linha de vis o sobre as cabecas daqueles que estao a sua frente inclinando sua cabeca para tras ou se movendo para 0 lado Se isso precisar ser feito apenas vez por outra 0 fato pode nao ser relevante No entanto nao agradavel ter que fa zer isso todo 0 tempo em especial em eventos de longa durac o Um jogo de futebol dura de 1 5 a 2 horas enquanto uma competi o de atletismo leva de 3 a 5 horas e em Jogos Ol mpicos pode durar quase o dia todo A determina o de um valor baixo para o C como 90 mil metros
75. as para atender aos diversos eventos esportivos que ocorrem num mesmo est dio Essas salas devem estar pr ximas aos vesti rios dos jogadores mas sem acesso direto a eles De vem ser inacess veis ao p blico e aos meios de comunicac o contudo devem ter acesso direto protegida a rea de jogo tal como descrito ante riormente As recomendacoes da FIFA e UEFA sao detalha das e precisas a respeito dos mais importantes est dios de futebol Quando esses padr es n o puderem ser aplicados no caso de um est dio determinado eles d o um ponto de partida til para a elabora o do programa a ser adotado 14 4 Instala es M dicas As instala es m dicas devem estar pr ximas dos vesti rios dos jogadores embora tamb m com acesso f cil para o port o de entrada ex terna e para a rea de jogo Pr ximo ao port o dever ter uma vaga de estacionamento reser vada para ambul ncia UTI M vel As exig ncias espec ficas das autoridades de seguran a locais e das equipes m dicas em causa ter o prioridade e devem ser estabeleci das como parte do programa a ser implantado Compreendem uma rea de primeiros socorros e tratamento para atletas pr xima ao campo e no caminho para a rea dos vesti rios com 50 m2 incluindo uma mesa para exame com 60 cent metros de largura acess vel a partir de tr s lados duas macas port teis que ser o manti das ao lado do campo durante os jogos um la vat rio com
76. azadas com plantio de grama para amenizar o aspecto do conjunto 6 3 Zona de Amortecimento A principal zona de amortecimento a tran si o entre o edif cio do est dio e a rea de estacionamento a Zona 4 como foi descrita anteriormente Uma parte dela deve ser pavi mentada ou gramada para servir como uma rea de reuni o como se faz necess rio por sua fun o espec fica Por m sua parte re manescente pode ter rvores arbustos ou mesmo flora o essas ltimas de prefer n cia junto aos port es de entrada O plantio nas reas de circula o utilizado dentro do per metro do est dio para ajudar a definir os padr es de circula o e para auxi liar a separa o dessas do volume proporcio nado pela estrutura do edif cio Em raz o de essas reas serem ocupadas por multid es recomendado que sejam planta das esp cies cujas folhagens permane am a pelo menos dois metros de altura a fim de n o atrapalhar a vis o dos espectadores 59 ESTRUTURA DO ESTADIO A excel ncia de um projeto de estadio pode ser alcancada quando a estrutura os fechamentos e os acabamentos expressam em toda a sua escala do todo ao pormenor um conceito simples funcional e expressivo Nos ltimos anos temos podido reconhecer esses atributos em alguns exemplos de exce l ncia Por m s o raros os que aliam inova o criadora custos de execu o moderados e ope racionalidad
77. bebedouro para aten der os times quando j estiverem preparados para entrar no gramado 14 2 Facilidades Adicionais Facilidades adicionais podem ser inclu das ou compartilhadas entre as equipes uma sala de reuni es com projetor e tela para uso da equi pe que poder ser usada para outros fins tais como entrevistas com a imprensa uma sala de relaxamento com jogos dotada de uma pe quena copa um gin sio com equipamentos de musculac o e gin stica uma sala de espera com banheiros para a fam lia dos atletas uma lavanderia e rea de secagem de roupa Como instala es das equipes de administra o dos clubes que n o devem ser confundidas com as da administra o do est dio a n o ser que seja estabelecido que os administradores do es t dio e os da equipe ser o um s grupo est o previstas recep o secretaria escrit rios exe cutivos com entrada privativa sala de reuni o al m das salas do t cnico e assistentes equipe de apoio pequena copa e sanit rios do conjunto 155 156 NUMERO DE VESTIARIOS EQUIPAMENTOS BANCOS E ARMARIOS COM CABIDES PARA 4 PESSOAS UMA MESA E DUAS CADEIRAS UMA MESA DE MASSAGEM 14 3 Vesti rios para rbitros e Oficiais Os vesti rios para rbitros auxiliares e oficiais devem seguir os seguintes requisitos Eventualmente pode ser destinada para uma determinada competic o uma sala de reuni des para oficiais anotadores bandeirinhas e ju zes
78. branas pl sticas formando um am biente fechado sozinhas ou numa combina o com estruturas portantes como um conjunto suportado por uma tens o interna positiva cau sada por ventiladores e ou insufladores de ar Essas membranas s o em geral formadas por poli ster PVC algumas vezes refor adas no caso de grandes v os e amplas coberturas gt gt Uma estrutura espacial composta por uma malha de elementos estruturais com uma forma tridimensional e est vel nas tr s dimens es a n o ser por acaso uma malha estruturada e pla na que est vel apenas na sua pr pria super f cie Pode ser executada em qualquer material por m comumente montada em a o e tende a ser cara capaz de vencer grandes v os e cobrir todo o espa o necess rio de um est dio supor tada apenas com apoios em seu per metro 7 8 2 Materiais para Coberturas Os materiais de recobrimento das coberturas devem ser leves resistentes imperme veis incombust veis esteticamente aceit veis com custo razo vel e dura o suficiente para resistir aos efeitos das varia es da temperatura dos ventos e da sua exposi o aos raios ultravioleta Sobre as reas de estar camarotes e tribunas cozinhas bares e restaurantes sanit rios e de p sitos ou onde as normas de constru o exi girem podem ter de receber prote o t rmica ou ac stica adicional Os materiais mais utiliza dos para coberturas s o bb Chapas de
79. cem a im planta o de pain is de capta o de energia solar e c lulas fotovoltaicas cada vez mais efi cientes e de dimens es reduzidas Finalmente uma importante parcela da admi nistra o dos eventos o transporte dos espec tadores para o est dio O Green Goal estimula a utiliza o dos sistemas de transporte p blico por meio de trens ou de nibus que represen tam uma otimiza o do uso de combust veis N o s a FIFA mas tamb m o Comit Olimpi co Internacional COI acrescentou um cuidado com o meio ambiente a seus objetivos de espor te e cultura A posi o firmada pelo COI a ideia de que as futuras gera es n o devem herdar um capital ambiental inferior do que aquele que 205 nos foi passado conceito que tem sido pro gressivamente aceito como um elemento para um desenvolvimento sustentado Sugerimos portanto que a avaliac o completa do ciclo de vida de um est dio deva ser con siderada como um item essencial de sua con cep o Talvez devesse ser tratada como a re comenda o mais importante deste Manual de Recomendac es para a Seguranca e Conforto nos Est dios de Futebol pois iria resumir entre todos 05 procedimentos relacionados aquele que deve ser o de mais profundo alcance para esta e para todas as gera es futuras de tor cedores e apaixonados pelo futebol o legado consistente e respons vel que devemos estar solidariamente dispostos a deixar para os b
80. cimentos comerciais cuja opera o conjunta pode facilitar o alcance da viabilidade econ mica do empreendimento 41 re ee ee LI CO Poe AE TRANSPORTE Na tica do espectador se a distancia percorri da e o tempo gasto para chegar a um evento es portivo Ihe parecerem demasiados para nao se aborrecer ele pode acabar optando por desistir de ir ao est dio especialmente se atra es al ternativas estiverem dispon veis Por essa raz o deve haver uma preocupac o em facilitar o aces so do torcedor ao est dio por meio de transporte coletivo ou do individual Em outras palavras preciso garantir que o torcedor chegue ao est dio de forma r pida tranquila confort vel e segura 4 1 Transporte Coletivo Os est dios devem estar preferencialmente loca lizados pr ximos a esta es de trem metr e ou atendidos por linhas de nibus provenientes de diversos pontos da cidade Se a oferta desses ser vicos for insuficiente faz se necess rio uma arti cula o com as autoridades competentes para a complementa o dos servi os existentes ou para a oferta tempor ria de solu es alternativas Al m disso a liga o entre os pontos de chega da e os port es do est dio deve dispor de aces sos pavimentados bem iluminados e claramen te sinalizados a fim de facilitar o deslocamento dos espectadores 4 2 Transporte Individual O sistema vi rio ao redor dos est dios deve
81. clareza e simplicidade das rotas de circula o contribuem muito para promover um seguro e confort vel movimento do es pectador deve se imaginar que ao entrar ou sair de uma rea algumas pessoas possam mudar de ideia e decidir ir em uma dire o oposta Indecis es desse tipo devem ser le vadas em considera o pois s o pr prias da natureza humana Para isso reas calmas e seguras devem ser previstas ao lado das rotas de circula o como ref gios da passagem do fluxo de sa da para possibilitar que as pessoas parem sem obstruir as outras e ent o sigam para uma dire o opos ta se acabarem se decidindo por isso 117 120 10 9 Projeto para o Movimento de Saida Um layout para uma sa da normal do est dio deve seguir o mesmo padr o dos ramos de uma rvore Tracando a rota de volta do assento indi vidual para o port o de sa da pode se imaginar que os galhos mais finos levam aos pequenos ramos que levam para os ramos maiores que levam finalmente para o tronco que a via p blica j do lado de fora do est dio Os galhos ou pequenos ramos nao devem nunca ser ligados diretamente ao tronco pois isso pode resultar em d vida quanto ao fluxo da ramificac o causando congestionamento e complicando o flu xo de sa da se o est dio estiver sendo esvaziado em condi es de emerg ncia Sinaliza o e mapas devem trabalhar nas duas si tua es para espectadores que entram e que es t
82. comenda es de Par metros e Dimensionamentos para Seguran a e Conforto em Est dios de Futebol um documento para ser utilizado por todos aqueles a quem cabe propor projetar adaptar reformular executar reformar financiar legislar implementar e fis calizar medidas que tornem os est dios de fu tebol e suas instala es mais seguras confor t veis e eficientes Incluem se nesse grupo pessoas envolvidas com _a gest o dos est dios esportivos arquitetos en genheiros e t cnicos em instala es prediais al m de autoridades representantes da socie dade civil e dirigentes de entidades esportivas E tamb m o p blico que utiliza esses est dios os que ali trabalham e os administradores que t m a tarefa de cuidar para que os eventos ali realizados se desenvolvam de forma satisfat ria sempre respeitando a legisla o pertinente E al m desses os protagonistas do espet cu lo que ali se apresenta jogadores auxiliares ju zes e oficiais cuja tarefa tornar encantado o palco por onde passam as esperan as de to dos n s uma m gica s rie de acontecimentos arranjados numa l gica misteriosamente reno vada a eterna caixinha de surpresas dos locutores esportivos A inten o dos autores foi a de trazer dis cuss o pela primeira vez um conjunto de anota es importantes sobre os est dios e as estruturas que envolvem o programa de neces sidades cada vez mais espec ficas Proc
83. controle SISTEMA DE COMBATE A INCENDIOS 0 projeto para seguran a contra inc ndio come a com a disposi o f sica e com o m todo de constru o do est dio e n o com o sistema instalado que apenas a segunda linha de de fesa Para os requisitos espec ficos relacionados constru o c digos e regulamentos s o impor tantes Verificar com os bombeiros locais e au toridades de seguran a os preceitos iniciais que devem ser adotados desde o in cio da proposta uma postura a ser adotada pelos projetistas Pode se dizer parte dessas informa es que o m todo de confinamento do fogo em compar timentos isolados uma quest o chave quando o projeto do est dio estiver sendo desenvolvido Os m todos adequados dessa compartimenta liza o podem variar dependendo da localiza o do tamanho e do layout do est dio mas uma pr tica aceita sem restri o Separar espa os de alto risco como por exem plo as concess es que t m cozinha de outras reas com portas corta fogo permite que as re as de circula o e escadas n o necessitem de um grande n mero dessas portas dificultando o movimento dos espectadores e complicando o risco de fuga Dispositivos de detec o de inc ndio alarmes e servi os de combate ao fogo s o necess rios em zonas de alto risco tais como as reas de refrigera o e no caso dos est dios totalmente fechados possivelmente por todo o edif cio
84. culos de servico ou emerg ncia pos sam atingir o campo por meio de pontes ram pas ou plataformas ajust veis que permitam esse acesso direto Al m disso devem poder atender as situa es em que ve culos pesa dos devam chegar ao campo o que o caso de caminh es de transporte de equipamen tos para shows e outros espet culos Dever ser adicionada a previs o de rotas de f cil passagem por meio do fosso nos est dios onde a rea do campo for considerada um local de fuga em caso de emerg ncias Assim um m todo de cruzar o espa o do fosso deve ser incorporado de forma perma nente ou tempor ria para permitir aos espec tadores sob alguma circunst ncia especial entrarem no campo Dependendo da forma do fosso dever o ser previstas escadas que possam levar o p blico de volta para as arquibancadas ou para fora do est dio preparando essas rotas pelo meio daquelas ou pelos cantos do est dio Suas dimens es entretanto devem ser calculadas para impedir que os espectadores tentem sal tar o fosso para chegar ao campo desde os primeiros degraus das arquibancadas Finalmente o fosso tamb m pode ser usa do para a limpeza das arquibancadas do est dio na medida em que os restos e o lixo podem ser varridos para l diretamente para cont ineres ou ca ambas apropriadas depois retirados Para isso a balaustrada de p blico deve ter o espa amento neces s rio para essa tarefa O acesso de atletas
85. da de cima e o outro na de baixo Se os torcedores visitantes estiverem na arquiban cada de cima n o h risco de invas o de campo mas existe a possibilidade de lan arem objetos nos torcedores da casa que ficar o embaixo Al m disso qualquer tipo de problema se torna dif cil de resolver por causa da relativa inacessibi lidade dos n veis superiores Se os torcedores visitantes forem colocados na arquibancada inferior o problema pode parecer mais f cil de resolver mas h ainda o risco de invas o do campo Por causa disso seria neces s rio um n mero maior de policiais ou uso mais intenso do pessoal de apoio e seguran a 10 3 Acesso entre Zona 4 e Zona 3 De prefer ncia um est dio moderno deveria ser cercado por um muro ou cerca externa em todo o per metro a alguma dist ncia do est dio sepa rando as zonas 4 e 3 Essa barreira perimetral deveria estar a pelo menos 20 metros do est dio com uma altura m nima de 2 5 metros forte o suficiente para resistir a uma press o da torcida com dificuldade suficiente para n o ser escala da Tamb m devem ser previstos v rios tipos de port es para entradas p blicas que conduzem s 113 114 principais areas de assentos al m de entradas privadas dando acesso independente aos joga dores concessionarios e detentores de bilhetes VIP para suas areas especificas acesso ao servi co de emerg ncia para ambul ncias bombeiros e viaturas
86. dade obtidas como as diago nais dos escanteios opostos de um campo de jogo teremos a zona de visibilidade prefer vel A configura o m dia dessa visibilidade sugere um c rculo fechado no campo geralmente chamado de c rculo de visibilidade tima Esse c rculo no caso do futebol poderia ter um raio de 90 metros conforme apresentado na figura 11 As reas dos planos circulares desenvolvidos na figura 11 s o apenas um ponto inicial para se estabelecer a visibilidade das arquibancadas e devem ser modificadas de muitas maneiras Num grande est dio os espectadores n o est o senta dos no n vel do campo e sim elevados acima do ch o at 20 ou 30 metros Assim o efeito dessa eleva o tamb m tem de ser considerado calculando se as dist ncias dire tas ao centro do campo a partir desses espectado res em pontos elevados Por m como os lugares de melhor visibilidade dependem de cada tipo de esporte mesmo assentos situados em algumas is Figura 11 Dhwrincs m xima de reas do c rculo timo de visibilidade poderiam ser menos satisfat rios do que outros embora na mesma dist ncia do jogo 9 3 Lugares de Prefer ncia N o sempre evidente o local onde os espectado res preferem sentar em cada tipo de esporte No caso do futebol o costume diz que os melhores lugares s o aqueles ao longo das laterais pr xi mos linha que divide o campo pois oferecem uma boa vis o do vai e vem do jog
87. dem adotar os seguintes procedimentos bb Aprofundar se nos textos indicados na bibliografia deste trabalho que abrange o que h de mais completo e atual sobre os assuntos expostos gt gt Consultar as publica es da Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT que trazem esclarecimentos sobre normas a serem adotadas bb Considerar as normas recomenda es e instru es t cnicas de seguran a da Pol cia Mi litar do Corpo de Bombeiros e das organiza es de Defesa Civil bb Inteirar se do conte do dos laudos de enge nharia de seguran a de estabilidade e de con di es sanit rias e de higiene adotados pelo Minist rio do Esporte bb Estudar as legisla es ambientais de pro te o ao patrim nio edificado urban sticas e de edifica es vigentes nos n veis municipal esta dual e federal aplic veis em cada situa o SSA UN O ESTADIO Em Olimpia na Gr cia Antiga 0 termo esta dio se aplicava a uma corrida de 192 metros Com 0 tempo passou a definir 0 local onde se realizavam essas provas Nos nossos dias os est dios se comp em de m ltiplos espa cos incluindo um campo gramado pista de atletismo reas de lancamentos e saltos de graus de arquibancadas e tribunas para o p blico e imprensa al m de in meras fun es de apoio Sua forma determinada de acordo com sua fun o principal ou seja a atividade esportiva a que
88. der vel de rea coberta essencial para o conforto do espectador proporcionan do abrigo contra sol chuva e vento Para cada est dio portanto preciso verificar n o s o clima local mas tamb m a varia o das esta es do ano as temporadas esportivas e os hor rios em que ser o realizados os jogos Como existem tamb m orienta es oficiais que sugerem certa rela o entre os n meros de lu gares de um est dio e o percentual desej vel de localidades cobertas para eventos determi nados essas normas atualizadas dever o ser verificadas junto aos rg os respons veis Na medida do poss vel a totalidade dos assentos deve estar sob a prote o da cobertura do es t dio ou contar com um projeto em que esteja prevista a sua implanta o progressiva 9 2 Dist ncias de Visibilidade Para o c lculo da dist ncia m xima de visibilidade num est dio deve ser dito que o olho do ser hu mano passa a sentir dificuldade de perceber cla ramente algum objeto quando est contido num ngulo menor que 0 4 em especial se esse ob jeto estiver em movimento Por essa raz o uma bola de futebol com aproximadamente 220 mili metros de di metro teria sua dist ncia de visibili dade a n o mais do que 150 metros entre o olho do espectador e o ponto mais extremo do campo de jogo dist ncia essa que pode chegar a um m ximo de 190 metros Colocando se essas dist ncias das posi es ex tremas de visibili
89. des dever o ser obtidos junto aos forne cedores do material Eles tamb m devem ser resistentes ao fogo fator vital na seguran a do est dio e os regulamentos a respeito desse assunto precisam ser consulta dos Os padr es m nimos de retardamento o uso de aditivos no pl stico e fatores como o uso de formas com camada dupla para impedir que as bordas sejam queimadas devem ser incorporados s especifica es dos assentos selecionados Suas cores podem ajudar o gerenciamento do est dio e s o importantes para diferenciar seto res e padr es dos assentos associados a c digos presentes nos ingressos Sua escolha tamb m fator importante na ambi ncia do est dio quando parcialmente vazio Algumas cores se comportam melhor por se manterem originais mesmo com a redu o de sua intensidade em raz o do efeito causado pelos raios ultravioleta e outros poluido res do ambiente tais como a chuva cida Isso pode ser importante para a expectativa de tempo de uso de um assento estimada em 20 anos Aditivos podem afetar a qualidade da cor assim como 0 tipo de pigmento usado em sua fabrica 680 mesmo quando estabilizadores e absorven tes de raios ultravioleta ajudam a preservar a apa r ncia dos assentos Cores intensas como preto azul vermelho e verde de uma maneira geral desbotam mais r pido do que as cores past is suaves como azul celeste e rosa Os assentos devem ser projetados para que se drenem facilmente
90. distribu dos na rea Essa ser uma decis o a ser tomada pelos rg os oficiais de seguran a policial em acordo com a administra o do est dio e do clube em causa A decis o vai levar em conta o atendimento previsto os antecedentes do clube o compor tamento da multid o o n mero e as caracte r sticas dos torcedores visitantes a natureza e a localiza o do est dio e a experi ncia dos comiss rios de apoio entre outras quest es da log stica de seguran a p blica envolvida O esquema de alojamentos que deve ser consi derado durante a fase de projeto de um grande est dio inclui sala de controle com janelas de vi dro e vista para o campo desportivo dotada de bancadas de apoio para monitores salas de de ten o com duas celas com vasos e pias salas de descanso para a pol cia sala de espera e de informa o e instala es de deten o em massa que exige dois conjuntos para cada um aten der a um grupo de pelo menos 30 torcedores se necess rio Como existem setores separados dividindo os espectadores em grupos de 20 mil ou mais pode ser necess rio fornecer essas facili dades para a equipe de seguran a em cada setor Cobertura de c meras de v deo e o seu acom panhamento ser o necess rios para est dios com mais de 10 mil lugares Para est dios me nores em princ pio s haver necessidade de um ambiente de controle policial Em alguns pa ses salas de audi ncia com aces
91. do es tadio Essas instala es envolvem as principais categorias de informa o e servi os de entre tenimento imprensa escrita incluindo jornais revistas e internet r dio e televis o No caso de novos est dios maiores as instala es de apoio descritas a seguir ser o neces s rias na integra Em alguns locais de menor dimens o podem ser reduzidas ou omitidas ou ainda combinadas com outras conforme acer tado com o cliente ou com acordos pr vios com representantes da m dia Uma consulta com as empresas de radio e televi s o nos est gios iniciais de projeto aconselh vel Algumas considera es sobre o assunto v o influenciar o layout do est dio como um todo 15 1 Previs o de Acomoda es Todas as instala es de m dia devem ser agrupa das do mesmo lado que os vesti rios das equi pes pois inconveniente que os representantes da imprensa tenham de atravessar para o outro lado do est dio para as entrevistas Esse con junto de instala es deve estar perto e acess vel estacionamentos da m dia e dos ve culos de vis o e r dio al m de outras facilidades M DIA Na plateia onde geralmente a m dia se instala uma parte dos assentos dos espectadores deve ser adjacente rea dos assentos para os jorna listas Isso pode permitir que parte dos assentos dos espectadores seja convertida para assentos de m dia quando a demanda de jornalistas ultra passar a disposi o prevista
92. dos com cantoneiras para evitar danos causados por carrinhos de alimentos ou ve culos de servi o Todos os balan os e cantos com quinas vivas nas reas do p blico devem ser evitados As sa das devem ser protegidas de ambos os lados ou sempre que houver um desn vel mais acentuado com guarda corpos e ou corrim os que devem ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas Eles devem estar situados entre 80 e 90 cent metros acima do n vel do piso e possuir termina es arredondadas ou curvas As superf cies superiores dos corrim os e ba laustradas devem ser arredondadas para dificul tar que os torcedores fiquem em p sobre elas Os tetos altos ou forros rebaixados s o menos propensos a ser danificados pelo p blico As balaustradas colocadas antes do limite dos pisos das circula es e patamares ajudam a reduzir o perigo da queda de objetos sobre o p blico que est abaixo Da mesma maneira a superf cie dos pisos pr ximos ao seu limite deve ser pensada de forma a evitar que obje tos possam escorregar para fora dos seus li mites Em torno dos p rticos de acesso vomi torium para se alcan ar uma altura m nima de 1 10 metro recomenda se que at a altura de 90 cent metros esta guarda seja executa da em concreto 7 8 Coberturas Est dios com arquibancadas descobertas ou parcialmente cobertas ainda s o os mais co muns de serem encontrados em nosso pa s e na maioria dos campos de futebol
93. dos os casos os port es de entrada de p blico s dever o ser usados para o prop sito exclusivo de entrada e todas as portas de sa da somente para prop sito de sa da O uso simul t neo de qualquer p rtico para entrada e sa da pode representar um s rio fator de risco Se por acaso algum tipo de port o duplo direcio nal for usado ele precisa ser adicional ao n mero de port es exigido para o fluxo de sa da n mero este calculado de acordo com o m todo de an lise do tempo de sa da Partes do programa do est dio tais como bilhe terias banheiros bares ou restaurantes devem sempre estar localizadas a uma dist ncia segu ra das proximidades das entradas ou das sa das para permitir uma prov vel concentra o de p blico sem risco de atropelo A entrada dos espectadores no est dio aconte ce na maioria das vezes por meio de port es e catracas Os port es s o baratos e abertos podem permitir a entrada de aproximadamen te 2 mil espectadores por hora As catracas s o mais caras e deixam passar de 500 a 750 espectadores por hora embora o n mero que deve ser adotado como limite seja de 660 es pectadores por hora Para evitar congestionamento os port es devem ser espa ados com intervalos regulares ao redor do limite externo do est dio embora para conveni ncia do pessoal de apoio e seguran a eles devam estar pr ximos Esses s o pontos que dever o ser discutidos no in cio do pro
94. e das vias localizadas no entorno dos est dios e o tr fego que elas podem admitir deve ser cuidadosa e antecipadamente estudado Pode ser necess ria a altera o de padr es de uso ou a implanta o de modifica es vi rias que devem ser discutidas e apresentadas nas fases iniciais do projeto Uma alternativa bastante comum nos dias de hoje estimular o espectador a ficar um pou co mais no est dio depois da partida e sair de uma forma mais gradual de maneira a reduzir os congestionamentos Isso pode ser obtido se houver restaurantes ou outras facilidades de conv vio social ou programas de entretenimen to em tel es de v deo depois dos eventos Os estacionamentos e suas vias de acesso n o devem impedir as reas necess rias para eva cua o de emerg ncia do est dio nem dificultar o acesso de carros dos bombeiros ambul n cias viaturas da pol cia entre outros 5 2 Demanda A determina o da quantidade e do tipo de vagas de estacionamento previstas para os espectadores ir depender do tipo de atendi mento que se pretende oferecer Da mesma forma o n mero de autom veis particulares e de nibus fretados que chegar o ao est dio ir depender da qualidade da oferta de trans porte p blico e das condi es de acesso pelas vias pr ximas ao local Por isso recomend vel buscar antecipadamente os dados dispon veis dos sistemas de transporte p blico e do sistema vi rio das cercanias do e
95. e necessita de alojamentos para sua acomoda o 171 172 Esses comissarios orientam o espectador na busca de seus lugares prestam informa es e mant m a ordem em situa es control veis uma fun o para a qual t m de ser adequa damente treinados Esse tipo de atua o tam b m tem o objetivo de reduzir a presen a da pol cia em contato direto com os espectado res o que pode reduzir o clima de enfrenta mento muitas vezes respons vel por conflitos que poderiam ser evitados Quando isso passa a ser inevit vel as a es mais dif ceis e diretas tornam se responsabi lidade do pessoal de seguran a ou da for a policial As fun es desempenhadas pelos co miss rios e a forma com que s o realizadas n o s variam de pa s para pa s mas tamb m entre os esportes atendidos O trabalho des ses comiss rios deve ser encorajado para que exer am um papel mais interativo atendendo aos espectadores de forma a faz los se sentir bem vindos ao evento e em ltima an lise ao est dio propriamente dito Embora os padr es de atendimento variem de acordo com a concep o proposta por cada administra o com seus pr prios m todos de gerenciamento um est dio com a presen a de 10 mil a 20 mil espectadores pode exigir de 20 a 60 comiss rios enquanto um com a presen a de 20 mil a 40 mil espectadores pode exigir de 60 a 100 deles Em situa es onde a seguran a est inclu da en tre suas tare
96. e comprovada Os passos iniciais para alcan ar um padr o arquitet nico de qua lidade superior devem ser a identifica o dos elementos que permitam aliar beleza e funcio nalidade no projeto de um est dio 7 1 Exig ncias Funcionais Alguns problemas podem ser identificados em raz o de os est dios de futebol terem de ser preparados para complexas exig ncias fun cionais linhas de visibilidade desimpedidas conforto comodidade prote o contra ventos chuvas e sol oferta de servi os de qualidade reas de circula o eficientes para a entrada e a sa da de grande n mero de pessoas en tre outras Esse um tipo de edifica o para a qual pode se dizer que a forma segue direta mente sua fun o Os est dios naturalmente se voltam para a a o que se desenvolve internamente s o um caso de forma voltada para dentro Assim podem ser inclu dos numa categoria que se pode chamar de cont ineres ou seja s o lugares cen rios onde o ritual do consumo se reproduz onde a distribui o dos bens desejados encontra os seus consumidores juntamente com museus shopping centers casas de espet culo tea tros peras circos parques tem ticos de en tretenimento edif cios hist ricos para visita o Todos s o recintos fechados estruturas n o transparentes onde a separa o constitui uma premissa fundamental para que se crie com toda a evid ncia um espa o pr prio de represent
97. e de uso por ve culos de servi o que necessitem passar de um n vel para outro dentro do est dio Isso facilita os problemas de estocagem de grandes quantidades de materiais o abas tecimento dos pontos de vendas de alimentos ou bebidas e a retirada de lixo ou o descarte de material ap s os jogos As rampas devem ser constru das em lances retos e sua mudan a de dire o deve ocorrer em patamar intermedi rio e plano O lance m ximo entre dois patamares consecutivos n o deve ultrapassar 3 7 metros de altura Quando houver mudan a de dire o tanto em escadas como em rampas o comprimento mi nimo dos patamares deve ser igual largura da respectiva sa da Caso n o haja mudan a de dire o o comprimento n o necessita ser maior que 1 8 metro Elas n o devem terminar em degraus ou solei ras devendo ser precedidas e sucedidas sem pre por patamares planos As inclina es das rampas n o devem exceder 10 As rampas permitem uma passagem relativamen te confort vel para cadeiras de rodas na depen d ncia do seu ngulo de inclina o ou para o transporte e a sa da de espectadores doentes ou feridos durantes os eventos As rampas circulares t m uma vantagem em particular porque o seu pendente de inclina o depende da linha de descida ou subida escolhida Assim os pedestres t m certo grau de liberdade em selecionar um caminho mais r pido e inclinado mais pr ximo ao seu centro ou m
98. e de entre 10 e 15 cent metros Essa camada deve ser livre de pedras ou de materiais perigosos para os atletas perme vel bastante para a drenagem da gua n o con taminada e bem fertilizada para garantir um crescimento saud vel da cobertura gramada O material utilizado cont m uma variac o de areia com diversas granula es Abaixo do solo h uma rea de isolante cinza de pedra mo da ou qualquer composto asseme lhado para preencher os v os da superf cie logo abaixo e permitir uma base lisa para o solo Mais abaixo fica a camada de pedras de gradua es tamb m variadas que facilita o encaminhamen to do excesso de gua a ser esgotado em dire o rede de tubos de drenagem planejada As profundidades dessas camadas dependem da natureza do subsolo encontrado e dever o ser determinadas pelo especialista encarregado 8 1 1 Drenagem Uma drenagem bem calculada uma neces sidade vital para o esporte V rias precau es devem ser adotadas para evitar a forma o de po as de gua retida ap s chuvas fortes antes ou durante a partida Basicamente dois m to dos de drenagem s o utilizados a A drenagem passiva que se utiliza da gravidade para drenar a gua para fora do cam po por meio da implanta o de uma rede de tubos de drenagem no subsolo Os espa os remanescentes s o preenchidos com areia ou pedra de granula o fina para que a gua se fil tre com rapidez por meio dessa camada flu
99. e evento ou em um est dio de clube com associados a propor o de especta dores masculinos e femininos vari vel Para 0 caso por exemplo de um est dio projetado para multiuso onde se realizam concertos e shows musicais a propor o de p blico mascu lino feminino se aproxima de 1 1 Em competi es de atletismo se for o caso deve haver uma propor o acima da m dia de mulheres do que aquela encontrada no fute bol o mesmo acontecendo em jogos de clubes com alto n mero de fam lias associadas Mes mo num evento determinado haver diferentes composi es de homens mulheres em diver sas partes do est dio Uma propor o mais alta de mulheres nos ca marotes e em reas privativas do est dio do que nas arquibancadas comuns o que ocorre com mais frequ ncia Portanto em vista da va ria o dessa propor o de um evento para ou tro alguma flexibilidade deveria ser adotada na provis o dos banheiros O uso de divis rias m veis internas nos banhei ros para alterar sua divis o ou a previs o de grupos de sanit rios que pudessem servir indis tintamente tanto homens como mulheres para um evento particular s o duas possibilidades Embora essas solu es n o sejam f ceis de re solver na pr tica os problemas resultantes de um n mero insuficiente de banheiros e a insa tisfa o resultante s o t o grandes que todas as possibilidades devem ser consideradas para atender melhor aos es
100. e inclina o para que isso n o ocorra Entretanto somen te ser o considerados lugares destinados a 34 A INCLINA O M XIMA RECOMENDADA PARA AS ARQUIBANCADAS espectadores aqueles inseridos dentro dos setores previamente estabelecidos e com ro tas de fuga definidas Tanto quanto poss vel os espectadores devem estar perto do campo o bastante para que pos sam ver e acompanhar o movimento da bola de prefer ncia sem olhar diretamente para o sol e sem quaisquer obstru es tais como colunas ou coberturas t o baixas que prejudiquem uma vis o desimpedida do campo de jogo 7 5 Circula o de Pessoas O padr o das rotas de circula o escadas e rampas para que os espectadores possam en trar e sair do est dio antes e ap s as partidas de maneira direta e sem hesita o deve ser suficiente para assegurar um fluxo cont nuo e desimpedido de pessoas Esses itens devem estar articulados entre si de uma forma que ofere am as dimens es necess rias para pro porcionar um esvaziamento de sa da r pido e seguro mesmo em condi es de p nico A arti cula o das vias por onde circulam os especta dores deve tamb m facilitar o acesso direto aos banheiros e reas de alimenta o As rotas de circula o devem ser projetadas para atender a uma subdivis o da capacidade total dos assentos em setores de cerca de 2 500 a 3 mil espectadores cada um Isso permitir um controle de multid o mais f c
101. e previsto para o empreendi mento do est dio como um todo Um detalhamento que permita a manuten o e a substitui o f cil de partes dos ele mentos da cobertura e o ciclo previsto para isso devem estar previstos no projeto e cons tar em manual de usu rio a ser produzido e distribu do pelos projetistas Quando forem consideradas alternativas para a forma da estrutura da cobertura deve ser lembrado que sustentar a cobertura n o o nico e nem o mais complexo problema estrutural A press o de vento por baixo da co bertura pode muitas vezes criar um problema muito mais s rio o de derrub la e fato que a maioria das coberturas sobre arquibancadas apresentaram muito mais falhas devido ao es for o a que s o submetidas por causa das tor es exercidas quando do esfor o provocado por esse arrancamento do que por falhas no sistema de sustenta o adotado Essa condi o de arrancamento como poderia mos chamar muitas vezes transit ria e pode levar a uma complica o mais s ria por causar oscila es nas estruturas do teto que devem ser absorvidas pela estrutura A utiliza o de testes em t nel de vento recomend vel nesses ca sos mesmo que isso exija maquetes mais sofis ticadas mais tempo e maior custo 7 8 1 Tipos de Cobertura Alguns tipos de estrutura podem ser usados para resolver a maioria das for as que atuam sobre a cobertura dos est dios que poder o adotar o
102. ece diferente J para os jogos noturnos a chegada e a sa da s o feitas no escuro o que exige uma ilumina o suficiente e bem distribu da em todas as reas de estacionamento 53 Ao sair do estacionamento os espectadores de vem dispor de passagens seguras de pedestres que os levar o diretamente at aos port es de entrada do est dio Essa dist ncia deve ser de prefer ncia de at 500 metros ou se isso n o for poss vel admite se um m ximo de 1 500 metros Para o caso de estacionamentos mais afastados deve ser prevista a circula o de um transporte interno com pequenos ve culos e a determina o de reas de espera sinalizadas para auxiliar os usu rios Como j foi observado a cada ponto de entra da do estacionamento deve haver sinaliza o dirigindo os visitantes para as posi es de seus ve culos Quando estacionado placas e sinais dever o indicar onde est o localizados e para onde dever o se dirigir a fim de alcan ar seus port es de acesso ao est dio Os pontos de acesso ao per metro do est dio devem estar claramente identificados Da mesma forma ao final do evento o cami nho de volta aos seus ve culos deve estar cla ramente indicado Um sistema de transporte que alcance pontos pr ximos aos estacionamentos deve reduzir a superlota o dos espa os ao redor do est dio permitindo aos espectadores uma sa da mais f cil e r pida Esses pontos de embarque de ver o ser c
103. ecess rio agrupar alguns espec tadores usu rios de cadeiras de rodas Quanto aos assentos das reas de vis o recomenda se que essas reas sejam acess veis aos especta dores com necessidades especiais com um m nimo de assist ncia ou acompanhamento O Green Guide sugere que o local para uma ca deira de rodas deve permitir que o usu rio pos sa manobrar facilmente para um espa o que permita que ele tenha uma clara vis o do even to A altura do olho desse espectador deve ser levada em considera o ao se projetar a grade protetora sua frente Ainda que o lugar para uma cadeira de rodas indi vidual possa ser providenciado com uma largura de pelo menos 90 cent metros e uma profundi dade de pelo menos 1 4 metro recomend vel que cada espa o me a 1 4x1 4 metro para per mitir que um ajudante possa sentar ao lado do cadeirante em uma cadeira m vel ou fixa Onde uma pessoa puder deixar sua cadeira de rodas para ocupar um lugar num assento co mum o projeto dever prever um espa o para acomod la perto o bastante do us ario e sem obstruir a passagem Aqueles que permanecem em suas cadeiras de rodas devem ficar numa posi o em que n o impe a a vis o daqueles que estiverem sentados atr s Pequenos grupos de espectadores PNE dis persos nas arquibancadas s o mais f ceis de administrar do que grandes grupos de PNE As reas para assistir aos jogos precisam ser utili zadas por torcedores do
104. ecimento de energia p blica constitu do por um recinto resistente a uma hora de fogo um recinto em separado para combust vel desde que verifi cadas as exig ncias legais relacionadas com esse assunto Em outros casos os est dios s o operados pelo seu pessoal permanente e com material pr prio Nesses casos acomoda es suplementa res e adicionais ser o necess rias Todas as salas de equipamentos devem ter aca bamentos feitos com materiais resistentes e do tadas de pisos e paredes de baixa manuten o S o aconselhados pisos de concreto polidos ou de outro material de dureza comprovada e aca bamento imperme vel A manuten o das conex es de servi os e os equipamentos devem poder ser facilmente rea lizados e as visitas s instala es s o parte es sencial dos projetos t cnicos complementares 16 5 Comiss rios Para auxiliar no atendimento de alguns even tos tais como aberturas de competi es ou torneios esportivos concertos de m sica sho ws encontros pol ticos ou religiosos pode ser necess rio contar com pessoal adicional Por essa raz o quanto maior a flexibilidade no uso dos espa os dispon veis nos n veis infe riores e as suas possibilidades de adapta o maior ser a capacidade de atender a essas demandas eventuais A equipe de comiss rios de apoio e pessoal de seguran a empregada nos dias de jogos como uma parte essencial do servi o de aten dimento ao client
105. ectadores assistem aos jogos devem ser capazes de acomodar o numero previsto de lugares estar o mais pr ximo possivel do campo e dentro dos limites definidos como de distancia maxima de visibilidade al m de abrigar a maioria dos espectadores em suas localiza es preferidas para assistir s partidas Esse diagrama b sico ser transformado em um projeto com tr s dimens es e linhas de vis o sa tisfat rias onde o termo linha de vis o n o se refere dist ncia entre o espectador e o campo de jogo e sim possibilidade do espectador ver o ponto de seu interesse mais perto no campo de jogo o ponto focal confortavelmente sobre as cabe as das pessoas em frente Em outras pala vras isso se refere altura e n o dist ncia O exemplo mostra o c lculo de H a altura do es pelho do degrau segundo a f rmula dada abaixo A C x D L A onde H altura do degrau A altura do olho at o ponto focal no campo D dist ncia do olho ao ponto focal no campo C valor do C aplicado L profundidade do degrau O m todo de c lculo para isso simples mas em um projeto real se repete infinitas vezes porque o ngulo precisa ser calculado para cada fileira individual no est dio na medida em que o ngu lo de vis o timo varia ao mesmo tempo com a altura do olho espectador sobre o n vel do campo e a sua dist ncia ao campo Al m disso o tempo todo cada um desses fato
106. eduzir e at eliminar os im pactos relacionados ao ambiente Bons proje tos e uma boa gest o v o tamb m melhorar a qualidade do ambiente interno das edifica es e em consequ ncia a sa de e o bem estar de seus ocupantes A selec o e a avaliac o dos tipos de materiais usados na construc o de edif cios devem ser determinadas com base em seus custos em seus ciclos de vida e em seu impacto ambiental Na pr tica isso sugere onde for poss vel o uso de materiais naturais por exemplo madeira de fontes renov veis em lugar de aco e concre to e ou materiais reciclados Al m disso deve ser dada toda considerac o a fatores como a energia utilizada e a polui o gerada durante a extrac o processamento manufatura trans porte tratamento e descarte dos materiais A ideia que seja considerada a vida dos ma teriais a serem usados na construc o de forma a estender o per odo necess rio para sua subs titui o Materiais que sao produzidos usando subst ncias t xicas devem ser evitados Devem ser selecionados aqueles que t m fun o simi lar e uma base de menos toxidade como as pin turas base de gua em vez de pintura base de solventes e assim sucessivamente A gua um recurso valioso e os m todos para sua conserva o devem representar uma par te importante de um projeto Toda a aten o deve ser dada s iniciativas propostas para economiz la e o uso mais respons vel da gua para a
107. eja a uma dist ncia razo vel de fuga e preferencialmente em linha direta com os p rticos de acesso vomitories escadas ou rampas na Zona 2 permitindo aos espec tadores uma clara direta e cont nua linha de sa da da edifica o Os setores devem ter sa das suficientes em fun o do n mero de espectadores sendo recomen dadas no m nimo duas alternativas de sa da se paradas fisicamente Os port es precisam ser abertos para o exterior e ter a largura livre suficiente para permitir que 0 n mero previsto de pessoas passe por meio deles com seguran a Para este c lculo ne cess rio avaliar a quantidade de pessoas que dever passar por cada port o ao mesmo tem po de maneira a garantir a sa da de todos den tro da previs o de tempo de escape estipulada e multiplicar por 60 cent metros que vem a ser a largura de passagem para um espectador Esses port es devem ser providos de barras antip nico n o sendo permitido qualquer tipo de travamento no sentido de sa da De vem ser mantidos totalmente abertos antes do fim do evento A equipe respons vel pela seguran a deve ve rificar quando todas as portas e port es das sa das finais estiverem seguramente abertos com prazo suficiente para garantir o egresso seguro do p blico Portas e port es de correr ou de enrolar n o devem ser utilizados pois s o incapazes de ser abertos quando h press o exercida na dire o do fluxo da mult
108. el onde preferivelmente divi dam um destino comum de tal maneira que haja sempre uma rota alternativa dispon vel caso uma delas seja bloqueada O ngulo m ximo de sua inclina o depender dos regula mentos locais que precisam ser consultados embora normalmente seja em torno de 33 Seus degraus devem atender s recomenda es das autoridades respons veis quanto altura dos espelhos dos degraus balance amento e largura m nima das pisadas Reco menda se que a cada lance de 12 degraus seja interposto um patamar Em reas de uso comum n o devem ser admitidas escadas em leque ou caracol 10 14 2 Rampas Dentro dos limites estabelecidos a utiliza o de um ngulo de inclina o mais acentuado nas rampas uma vantagem pois permite uma r pida descida e esvaziamento do est dio Suas larguras livres ser o determinadas pelas exig ncias das sa das de emerg ncia j analisadas Acabamentos coloca o de corri m os e ilumina o podem ser exigidos pelos regulamentos locais de constru o que preci sam ser atendidos As rampas podem suceder um lance de es cada no sentido descendente de sa da mas n o podem preced lo Por essa raz o elas t m sido bastante utilizadas pois os espec tadores t m menos possibilidade de perder o passo ou o equil brio numa rampa do que numa escada e caso aconte a as consequ ncias ser o bem menos graves Elas favorecem tamb m a possibilidad
109. em todo o mundo Por m os espectadores vem aumen tando seu n vel de exig ncia em rela o ao as pecto de conforto tendendo a preferir algum tipo de cobertura sobre seus locais de assento Coberturas influenciam tamb m na rela o de luz e sombra projetadas sobre o campo e sobre as arquibancadas importante considerar por exemplo que para jogos tarde a arqui bancada principal deve ser voltada de forma que o n mero de espectadores de frente para o sol seja o menor poss vel Em todos os casos a efic cia de uma cobertura para proteger os espectadores do sol e a extens o das sombras projetadas sobre o campo nas diversas horas do dia e do ano deve ser estudada por meio de modelagem em computador Como j apontado a combina o de sombra em excesso e reduzida circula o de vento tem um efeito adverso sobre a qualidade e a durabilida de da grama do campo importante verificar a dire o e a velocidade dos ventos dominantes e testar padr es de turbul ncia que possam ser causados por edifica es vizinhas e pelo pr prio est dio e suas estruturas Recomenda se por isso que sejam efetuados testes de t nel de vento para uma avalia o definitiva do com portamento das estruturas das coberturas do est dio em especial se o campo for recoberto de gramado natural Uma cobertura plana ou quase plana e cont nua arrumada em c rculo ou elipse em vez de tetos separados com espa os entre eles
110. er necess ria para ajustar a fixac o a geometria do est dio Para 0 caso em que um est dio existente estiver sendo modernizado um tipo de es trutura que exija a menor modificac o nas arquibancadas significar mais economia nas obras A maioria ser com certeza de assentos individu ais com encosto ou do tipo rebat vel mais confor t veis adequados e seguros Nas reas especiais que estar o sob a cobertura v o prevalecer as sentos mais confort veis com encosto e bracos A oferta de est dios confort veis independente mente de suas dimens es o desejo e a expec tativa de todos que se interessam por esporte Por essa raz o os setores as fileiras e os assen tos dos espectadores devem ser devidamente numerados e identificados com marcac o fixa e visivel devendo tamb m as fileiras serem identi ficadas nas laterais dos acessos radiais Para maior seguranca absolutamente neces s rio manter uma passagem f cil e desimpedida entre as cadeiras permitindo o movimento dos espectadores ao longo das fileiras dos assentos O espaco m nimo recomendado de 40 cent metros O Green Guide estabelece que essa me dida pode ser reduzida para 30 5 cent metros onde existam somente 7 assentos lado a lado numa fileira servida por um acesso de um dos lados ou 14 assentos se fossem servidas por acessos dos dois lados figura 16 Figura 16 gt do dogma C TEHTU ROT COPY
111. er suficiente para produzir uma arquitetura extraordin ria Mas para que isso aconte a n o bastante ordenar apenas a composi o das arquiban cadas das rampas ou escadarias das estru turas que sustentam todo esse conjunto e sua cobertura Nem mesmo apenas juntar as re gras convencionadas ou as normas de dimen sionamento regulamentadas como se elas pudessem por si pr prias transformar se no est dio que desejamos 23 24 Criar um espa o com significado que se tra duza sob a forma de uma arquitetura ideal simples e harmoniosa as vezes parece um desafio sem soluc o Mas devemos trabalhar para que isso acontega e as geracoes futuras possam continuar assistindo ao esporte ao vivo com 0 mesmo entusiasmo de hoje em dia E fazer com que isso se realize dentro de todas as condi es de seguran a e conforto Ap s diversos acidentes ocorridos em est dios de futebol em todo o mundo em especial os de maior repercuss o nas ltimas d cadas do s culo passado com dezenas ou centenas de v timas fatais a maioria torcedores inocentes tornou se imperativa a preocupa o com a se guran a nos est dios A partir das provid ncias que foram tomadas ap s as conclus es dos relat rios das comiss es que investigaram em diversos pa ses as causas desses desastres desenvolveu se por todo lado uma tend ncia simplificadora de limitar as an lises e os proje tos dos est dios de futebol a apenas um exerci c
112. ervi os individuais ou ainda com uma combina o de ambos A quantidade de gua que pode ser ar mazenada no pr dio permitindo a alimenta o por gravidade para uso ser influenciada pelo desenho da constru o Independentemente do m todo usado para o abastecimento suficiente de gua durante um evento a verdade que o sistema ir permane cer sem uso durante a maior parte do tempo Dependendo de quanto tempo esse sistema fique sem operar pode ser necess rio a drena gem de parte dessa reserva entre os eventos Esses drenos devem ser previstos para cada tanque de armazenamento e podem de acordo com o parecer do projetista escoar para as cis ternas destinadas apenas limpeza e rega dos jardins e do gramado do campo de jogo Depois que toda essa gua tenha sido oferecida e distribu da para as reas corretas do est dio incluindo o campo propriamente dito um sistema de drenagem e esgotamento neces s rio para escoar o excedente para as partes externas ao est dio Para isso importante tamb m uma consulta pr via aos cadastros das redes existentes e ao seu dimensionamento no per metro da constru o 197 MANUTEN O Uma pol tica que determine um ciclo de manu ten o a ser adotado para a constru o e para o campo de jogo deve ser transferida para os administradores do equipamento por meio de um manual de manuten o claro e definido Para aplicar essa pol tica com xito
113. estimulam a participa o do p blico em suas manifesta es durante a partida ao exibir tomadas de grupos na plateia sempre respon didas com enorme entusiasmo por aqueles que se v em nos tel es e nos monitores de TV S o teis para desacelerar o ritmo em que as pessoas entram e saem do est dio mantendo uma parte da plateia em seus lugares ap s o apito final contribuindo assim para maior se guran a do est dio Podem tamb m entreter as pessoas que chegam mais cedo ou saem mais tarde do est dio e passam a consumir nos bares lanchonetes e restaurantes antes e depois do jogo As telas permanentes podem ser de tamanhos e propor es variadas chegando at 70 m2 de rea Como s o equipamentos em constante processo de desenvolvimento e modifica o a decis o a respeito da melhor op o de escolha deve ser baseada em consulta a fornecedores e t cnicos especializados SISTEMAS DE SUM A administrac o de um est dio necessita de um sistema de som para algumas funcdes espec ficas gt gt Realizar uma comunica o com os espec tadores nas arquibancadas por meio de infor ma es an ncios em geral e coment rios so bre os eventos disputados gt gt Dar informa es e instru es em caso de emerg ncia bb Proporcionar entretenimento por meio de m sica e outras divers es ligeiras bb Fazer an ncios diversos da sala de controle da pol cia e da sala de cont
114. etistas devem levar em conta que as a es dos administradores respons veis no campo da seguran a podem ser pass veis de fa lha Por isso dever ser estabelecida uma Zona 3 de seguran a tempor ria dentro do per metro do est dio para onde os espectadores possam esca Figura 2 da kl ol 1 Ys id aed e dl bom LE 4 Lona a Area doy Espectadores mr gt word diddy hee tasa Tona Area de Acividado par de forma que estejam em seguranca ainda que os port es que levam ao exterior do conjunto estejam parcial ou totalmente bloqueados A seguir ser o relacionados mais detalhes de projeto que devem ser observados come ando pela Zona 4 rea de seguran a definitiva at a Zona 1 local de seguran a tempor ria 3 2 1 Zona 4 Um est dio ideal deve estar cercado de reas li vres para estacionamento de autom veis e ni bus e com acesso facilitado ao transporte p bli 11 i 37 38 co Os estacionamentos de autom veis devem ser dimensionados para atender s previs es de vagas destinadas a esse tipo de transporte localizadas em volta do est dio de maneira que os espectadores possam alcancar de forma mais direta poss vel as entradas para os seus lugares dentro do est dio sem precisar circular em torno do seu per metro Entre o anel de reas de estacionamentos deve existir uma rea livre de ve culos que se des tinaria as caracter s
115. eto ao cabeamento e pontos de liga o previstos em projeto Devem tamb m ser capazes de rece ber o peso desses ve culos t cnicos cerca de 20 a 30 ton m Ser necess rio que no seu entorno pr ximo existam reas destinadas alimenta o e sanit rios pois suas equipes de opera o permanecem por longos per odos no est dio antes e depois do evento Esse espa o dever ser cercado e ter seu acesso controlado Um complexo esportivo requer a oferta de uma s rie de bens de consumo e alimenta o al m de pontos de servi os variados Para este atendimento vias de passagem e circula o desobstru das e diretas devem estar previs tas no projeto desde seu est gio inicial Como esses ve culos executam suas opera es de abastecimento em geral antes dos hor rios dos eventos os estacionamentos necess rios podem ser encontrados nas reas de servi o pr ximas ao est dio 5 4 Zoneamento dos Estacionamentos Todos os grupos de usu rios devem ter suas zonas de estacionamentos facilmente identifi c veis e independentes Essas zonas poder o ser divididas em blocos de 500 a mil carros e devem ser facilmente reconhec veis por sinali za o bem marcada Cores ou padr es diferen ciados dos elementos da pavimenta o auxi liam esse parcelamento do estacionamento em zonas distintas Muitas vezes os espectadores chegam duran te o dia e voltam para buscar seus ve culos noite quando o ambiente par
116. evid n cias estat sticas mostrem o contr rio Ao mesmo tempo os propriet rios de est dios tendem a acreditar que se tiverem um equipamento maior poder o receber um maior n mero de pessoas aumentando sua renda mesmo que em seus est dios menores muitos lugares fiquem vazios Finalmente os consultores sempre tendem a en corajar grandes planos e projetos No entanto h circunst ncias nas quais realmen te um est dio pode atrair mais espectadores Isso se d quando por exemplo o clube promovido para disputar partidas de s ries ou divis es su periores ou competi es internacionais ou se 0 91 92 novo est dio for confort vel seguro e bem proje tado O clube pode ainda conseguir aumentar a sua bilheteria por meio de uma campanha efetiva entre seus torcedores No entanto para que esse aumento de frequ n cia nao retorne aos niveis anteriores quando a novidade tiver sido incorporada e esse publico consiga ser mantido essencial a adoc o de es trat gias para a manutenc o do desempenho e da projec o do time fundamental portanto que a capacidade de um est dio n o seja ampliada al m da realmente necess ria considerados os custos do capital a manuten o requerida a real influ ncia do equi pamento na sua rea pr xima as atividades e eventos suplementares os potenciais patrocina dores o comprometimento positivo das autorida des p blicas e as limita es do terreno
117. ezes constru dos em etapas que se desenvolvem ao longo de anos por diversas raz es na maior parte das vezes por quest es financeiras exi g ncias de acr scimos no programa inicial ou inclus o de novas reas anexadas ao terreno original Para que o desenvolvimento dessas etapas se fa a de uma forma equilibrada tanto do ponto de vista est tico quanto funcional um plano que contemple o desenvolvimento pleno do projeto deve ser estabelecido desde o in cio Isso significa o estudo das fases sucessivas de implanta o do conjunto ou de cada uma de suas partes de forma a garantir que a exe cu o parcelada preserve a consist ncia da totalidade do conjunto em cada momento de sua utiliza o Para isso fundamental o co nhecimento das formas e dimens es do ter reno escolhido e a reuni o das informa es dispon veis sobre sua inser o no meio onde se localiza atrav s de um cuidadoso levanta mento de dados Um levantamento topogr fico planialtim trico cadastral do terreno elemento auxiliar es sencial nessa etapa Esse procedimento deve conter a descri o exata e detalhada da rea determinando suas dimens es e elementos existentes tais como meios fios arruamentos internos alinhamentos de muros e cercas de marca es rvores postes ralos edifica es existentes edifica es confrontantes rios ou c rregos pr ximos ao terreno pontos cotados curvas de n vel taludes e rochas
118. fas pode se estimar um c lculo de um comiss rio para cada 75 espectadores em est dios pequenos e at de cerca de um comis s rio por cada 200 espectadores em est dios maiores Esse n mero composto pelos comis s rios que se distribuem pelas catracas p rticos administra o e observa o da seguran a que podem representar a metade do n mero total supervis o de setores assessores de p blico e comiss rios com aten o especial aos riscos dos espectadores e ao combate a inc ndio As reas necess rias para sua acomoda o embora possa acontecer que alguns desses es pa os sejam compartilhados com os alojamen tos de outros membros da equipe do est dio s o uma sala de reuni o para as instru es aos comiss rios com rea estimada de 1 5m por comiss rio vesti rios com arm rios indi viduais dep sito para uniformes de servi o pe quena copa e rea de descanso tamb m desti nada a incentivar a chegada antecipada dessas equipes no est dio 16 6 Policiais e Equipes de Seguran a A pol cia e os sistemas de seguran a relaciona dos s o um contingente vital dos est dios mo dernos embora n o seja poss vel determinar com exatid o o n mero de policiais necess rios para atender a um determinado evento Se pequenos eventos individuais podem ter somente 10 a 50 policiais atendendo aos est dios nos grandes jogos eles podem re presentar um n mero de 300 a 400 policiais
119. feito por vassouras manuais e tamb m por ventiladores mec nicos que s o mais r pidos Em seguida o lixo transfe rido para sacos e levado para baixo em carri nhos manuais talvez usando um elevador de servi o quando dispon vel Uma largura maior na frente do assento da pri meira fila para permitir a coleta e a transfer n cia do lixo acumulado pain is de abertura nas balaustradas para permitir que o lixo seja pas sado para recipientes maiores ou ve culos de servi o calhas ou dutos de elimina o de lixo nos corredores de passagem pontos de gua em locais convenientes nas filas de assentos drenos para a gua usada para limpar as ar quibancadas s o algumas determinantes que facilitam essa manuten o Para isso os cor redores do est dio devem ter largura suficien te para a passagem de m quinas de limpeza de forma f cil e segura Especialistas em limpeza p blica podem forne cer as quantidades estimadas para o volume de material que ser retirado das arquibancadas ap s os eventos dimensionando a quantidade de lat es e dep sitos de lixo em cada n vel do est dio assim como os dep sitos de lixo seco e mido e os compactadores de lixo no n vel do solo com acesso para os ve culos pesados efe tuarem a retirada final do est dio Assim pode se determinar as reas e a largura das vias ne cess rias para a remo o do lixo para o exterior do est dio garantindo a efici ncia do servi o
120. hip dromo grego levou ao circo romano Esses circos constru dos tam b m em forma de U eram destinados a cor ridas equestres e se arrematavam numa linha reta que formava sua entrada e acomodava os est bulos para os cavalos e carruagens Entre eles o Circus Maximus de Roma do s culo IV a C foi provavelmente o maior est dio j cons tru do tinha 660 metros de comprimento e 210 metros de largura e oferecia tr s andares de ar quibancadas paralelas a sua pista Quando o Cristianismo se espalhou pela Euro pa e as aten es da sociedade passaram a se voltar para a salvac o religiosa os esforcos da arquitetura se transferiram para a construcao de igrejas Assim sendo nenhum edificio signi 29 30 ficativo que abrigasse um local de recrea o e entretenimento como eram os estadios espor tivos ou os anfiteatros foi construido nos quinze s culos seguintes Os edificios esportivos her dados da era romana foram abandonados ou convertidos para novos usos como mercados ou conjuntos de moradias O estadio como tipo de edificac o s seria re vivido ap s a Revoluc o Industrial na segunda metade do s culo XIX Na ocasiao a grande demanda por eventos de massa para o enorme p blico das capitais facilitou a constru o de grandes estruturas O momento coincidiu com a nova tecnologia do emprego do ferro conjugado com o vidro na constru o quando surgiram as enormes pontes e as esta es ferrovi rias
121. iciais Experi ncias para tor nar poss vel o uso de gramados naturais nos est dios fechados n o demonstram sua pos sibilidade ou necessitam de solu es muito caras Como um recurso extremo dadas as di mens es extraordin rias dos v os a qualida de e o peso dos equipamentos e mecanismos necess rios pode se adotar na cobertura um sistema que assegure o deslocamento de par te desse teto de maneira a garantir ao menos uma parcela consider vel e suficiente de ilumi na o e ventila o natural Se for adotado algum tipo de grama sint tica para o campo a forma escolhida para o est dio n o tem qualquer tipo de efeito sobre uma su perf cie de jogo Algumas considera es no en tanto dever o ser observadas tanto na escolha como na instala o desses materiais 7 4 Forma das Arquibancadas Para um apanhado geral das condi es deter minantes para o desenho da forma e da es trutura de um est dio deve se levar em conta alguns fatores essenciais A todos os especta dores deve ser oferecida uma vis o clara e de simpedida do campo sobre as cabe as daque les que estiverem sentados a sua frente Isso implica que os degraus das arquibancadas de vem possuir as dimens es indicadas para isso Ao mesmo tempo essas arquibancadas n o devem ser t o inclinadas a ponto de se tor nar perigosas nem desconfort veis a ponto de criar uma sensa o de vertigem Pode se fixar um ngulo m ximo de 34 d
122. icular pode realmente sair no tempo calculado acima e se n o puderem quais larguras precisam ser aumentadas Deve se repetir os c lculos das dist ncias e larguras para cada subdivisao do est dio para que nenhum espectador sentado tenha sido esquecido e que se reveja o c lculo do est dio se necess rio at que o est dio in teiro cumpra com as exig ncias de seguranca 10 11 Catracas Port es s o baratos e abertos podem permitir a passagem de aproximadamente 2 mil espec tadores por hora sendo relativamente simples como forma de controle Catracas s o caras e permitem somente de 500 a 750 pessoas com medida prefer vel de at 660 espectado res por hora Essas por m permitem contagem autom tica verifica o dos ingressos excluem aqueles de outras reas que n o deveriam pas sar por ali e podem apontar as caracter sticas individuais dos usu rios a partir de registros de nome e identidade em c digo de barra nos in gressos No entanto as catracas t m a desvan tagem de dificultar a sa da dos torcedores nas mesmas aberturas da entrada O c lculo do n mero suficiente de catracas para um est dio deve considerar o tempo pre visto para a chegada do p blico o percentual por hora em que esse p blico chegar ao est dio e o n mero de entradas a serem conside radas Para ficar claro podemos estabelecer para um est dio com 30 mil lugares ao qual o p blico total chegar durante 3 horas a raz
123. id o e tamb m por possu rem mecanismos ou trilhos que podem travar ou emperrar 10 7 Acessos entre Zona 3 e Zona 2 Entrada de Arquibancadas O primeiro controle de ingressos e se necess rio a revista de cada torcedor realizado prova velmente nos p rticos de entradas exteriores O segundo controle de ingresso feito nas entradas das arquibancadas podendo ser em port es ou catracas Esses controles s o mais informais do que os feitos na entrada exterior e n o mais uma rigorosa medida de seguran a No caso dever o ser adotadas as mesmas regras b sicas aplicadas para os acessos ex ternos Ou seja preciso ter espa o bastante para evitar todo o risco de engarrafamentos e as instala es p blicas tais como bilheterias banheiros bares e restaurantes precisam ser colocadas a uma dist ncia segura 10 8 Sinaliza o As pessoas entram no est dio pela rea exter na Zona 4 e seguem seu caminho por meio de uma sucess o de catracas corredores passa gens e portas at chegar ao seu assento indi vidual Zona 2 Mas um grande est dio com v rios n veis de arquibancadas pode ser um es pa o dif cil de ser compreendido e o espectador pode ficar desorientado Para minimizar essa possibilidade o projeto deve procurar fazer com que as escolhas ofere cidas para o espectador que vai pela primeira vez a um determinado est dio sejam as mais simples Assim a clareza a primeira pri
124. iente de res duos Grandes quantidades de emiss o de di xido de carbono s o geradas pelos edif cios e isso t pico para a maioria de todas as na es indus trializadas A efici ncia energ tica um dos as pectos mais importantes que um arquiteto deve considerar j que quanto menos energia um edif cio usa menos recursos ser o necess rios para produzi la Deve ser considerada a possibilidade de utiliza o combinada de calor e eletricidade e ou o potencial energ tico da estrutura do edif cio ou terreno A possibilidade de utiliza o de fontes de energia natural renov vel como o vento o mar a hidroeletricidade e o sol tamb m deve ser investigada o que resultaria em uma re du o do gasto de recursos finitos e dos uso as sociado de energia nos processos de produ o e constru o Atitudes que promovam a economia de ener gia nos projetos e constru o de est dios s o parte do programa Entre elas a prote o das esquadrias externas do edif cio com elementos e pain is para impedir ou reduzir os efeitos da insola o e o consequente uso de condiciona mento de ar al m da utiliza o de sistemas de automa o e controle geral da edifica o a fim de gerenciar com maior efici ncia a demanda de energia nos momentos de maior pico e du rante os eventos H um grande potencial para uma efetiva ges t o da energia em um est dio As coberturas dos est dios s o enormes e favore
125. il e uma melhor dis tribui o dos banheiros bares e restaurantes 2Ver FIFA Quality Concept for Football Turf Handbook of Requirements and Handbook of Test Methods January 2008 Edition 68 Em cada area individual de assentos essas ro tas de circulac o consistir o de p rticos aces sados por passagens laterais correndo pa ralelas com os lados do campo e passagens radiais que ter o degraus O padr o de poucos p rticos de acesso vomitories atendidos por longas passagens usualmente deixa menos espaco para assentos enquanto um n mero maior de p rticos acessados por passagens mais curtas deixa um espaco mais bem utili zado e de mais f cil sa da em condi es de p nico O encontro de uma solu o intermedi ria entre as duas alternativas deve ser buscado 7 6 Acabamentos O ideal seria que nos est dios o espectador se comportasse individualmente ou em grupo de maneira conveniente e que n o depredasse o edif cio Isso permitiria que os assentos as reas de circula o os banheiros e as reas de lazer tivessem acabamentos do padr o dos ci nemas e shopping centers No entanto onde as multid es apresentam registros de comportamento desordenado ou violento e grande parte da constru o est ex posta ao vento e chuva os acabamentos de vem ser altamente resistentes para atender ao intenso desgaste s limpezas com abrasivos e detergentes e s mudan as de temperatura ocasio
126. imei ros socorros bb ser dotadas de pontos de telefonia e de computa o permitindo a comunica o inter na e externa bb ser claramente sinalizadas para sua f cil lo caliza o em todo o interior e exterior do est dio pp ser facilmente acess veis de todas as par tes do est dio e estar localizadas perto de um ponto de acesso para o transporte ao hospital bb estar perto de um banheiro que deve ser tamb m acess vel a pessoas que se utilizam ca deiras de rodas bb contar com sala de espera onde os pacien tes e familiares possam aguardar A sala dever ter no m nimo 15 m2 e pelo menos 25 m se a capacidade do est dio for acima de 15 mil espectadores Deve estar prontamente dispo n vel em todos os momentos durante o evento e ser usada apenas para fins de primeiros socorros Quando em uso deve permitir a possibilidade de tratar tr s pacientes simultaneamente com alguma privacidade Deve ter uma pia de a o inoxid vel uma superf cie de trabalho lavat rio esgotamento abastecimento de gua quen te e fria incluindo filtro de gua pot vel sab o e material para secagem das m os Os revestimentos de suas superf cies devem ser resistentes imperme veis e de f cil limpe za Um ralo de drenagem no ch o importante para a lavagem de sangue sem risco de infec o Deve contar com pelo menos seis tomadas el tricas de 13 amp res equipamentos para elimina o adequad
127. indo pelos tubos em dire o rede geral de guas pluviais e caixas previstas para seu reaproveita mento posterior b A drenagem ativa que utiliza bombas usualmente ativadas por equipamentos co locados no campo com sensores sens veis gua para sugar a gua para fora do campo e para dentro de c maras de acumula o limpando a superf cie muito rapidamente e ampliando a capacidade do campo de tornar a receber outra atividade Tubos especiais de 77 78 drenagem podem ser colocados com essa fina lidade Ou ainda com uma tecnologia alterna tiva pode se utilizar a mesma rede espalhada pela area do campo para irrigac o por meio de uma alterac o na direc o do fluxo de agua por controle computadorizado 8 1 2 Irrigac o A forma comum de irriga o dos gramados ocorre por meio de sistema de bicos de as pers o de jato intermitente Essa tem sido comparada com um sistema de irriga o sub terr nea por meio de de uma rede de tubos apropriados que pode se utilizar de nutrien tes dilu dos e que mant m um n vel pr deter minado de umidade no solo sem encharcar o terreno do campo Com isso evita se que ele possa se compactar e endurecer com o sol e reduz se a evapora o de gua superficial 8 1 3 Gramados Artificiais Hoje em dia a FIFA sugere se for de todo neces s rio o uso de gramados artificiais com a utili za o de alguns produtos que t m apresentado caracter sticas assemelhada
128. inicialmente como em casos de cobertura de eventos excepcionais tais como Olimp adas ou Copa do Mundo A previs o adequada para esse uso duplo do espa o de acordo com as necessidades de cada um requer um planejamento cuidadoso na fase de projeto seja em previs es de insta la es complementares seja com rela o ao desenho das bancadas provis rias que dever o ser instaladas quando preciso A cobertura direta do evento enquanto o jogo est em andamento faz se nos assentos de imprensa reservados para o uso de rep rte res localizados na rea central do est dio e com excelente vis o do campo H tamb m cabines para comentaristas de r dio e televi s o dotadas de uma tima vista do campo e da rea central Em alguns pontos das arquibancadas s o ne cess rias plataformas para c meras de televi 161 162 sao com diferentes posicionamento e angulos de visao para 0 campo de jogo 15 1 1 Imprensa Escrita Voltada para 0 campo de jogo a area de assen tos de imprensa deve estar localizada ao longo de um dos lados do est dio n o virada para o sol durante os jogos realizados durante o dia com excelente vista sobre a area do campo e do mesmo lado onde ficam os vesti rios A area deve estar sob a cobertura e ser sepa rada da area do publico por uma bem definida ipso mire ear qa ine irama barreira O acesso a ela deve ser protegido por meio de uma rota de entrada sepa
129. io de dados medidas e tabelas A nfase na seguran a acrescida de alguns fatores comerciais relacionados ao conforto e rentabilidade dos equipamentos tornou se par metro decisivo a ser observado En tretanto essa n o deixa de ser uma vis o simplificada que se aplicada sem os devidos cuidados pode retirar dos est dios de fute bol todo o potencial relacionado magia do esporte sua vitalidade ao seu car ter im previs vel e ao clima de emo o que envolve uma partida que s o e ser o para sempre seus principais atributos O desafio atual que nos novos est dios pro jetados de acordo com os regulamentos hoje adotados possamos preservar os melhores elementos da atmosfera tradicional dos cam pos de futebol adaptando os ao mesmo tem po s necessidades de hoje em dia Quando a FIFA tomou a lideran a por mudan as ao decidir desde o final da d cada de 1980 que as competi es internacionais sob sua jurisdi o n o poderiam mais se reali zar em est dios que n o tivessem assentos fixos e numerados iniciou se uma nova fase de recomenda es organizadas em manuais de orienta es t cnicas que foram se aper fei oando Essas recomenda es procuraram atender ao conforto e seguran a nos est dios e seus arredores e logo foram seguidas pela UEFA e por diversas confedera es na cionais em todo o mundo Ressalte se ainda que com a limita o da possibilidade de
130. io deve formar uma linha de seguran a pela qual ningu m dever passar sem um tiquete ou bilhete v lido Entre essa li nha de controle e a estrutura do est dio se si tua a Zona 3 que dever ter duas fun es de seguran a tempor ria e de circula o Do ponto de vista da seguran a o lugar para o qual os espectadores devem escapar direta mente do est dio e da qual podem seguir para a seguran a definitiva da Zona 4 tamb m uma esp cie de reservat rio entre as Zonas 2 e 4 Se o campo de jogo Zona 1 n o puder ser de signado tamb m como uma rea de seguran a tempor ria a Zona 3 dever ser espa osa o su ficiente para acomodar a totalidade dos espec tadores do est dio com a densidade de 4 a 6 pessoas por m No entanto se a Zona 1 puder ser considerada de seguranca tempor ria a rea da Zona 3 poder ser reduzida Em todos os casos o n mero de por toes de sa da e suas dimens es devem permitir um f cil e r pido escape de uma zona para outra Do ponto de vista da circula o normal a Zona 3 o principal caminho de circula o dentro do per metro do est dio 3 2 3 Zona 2 A Zona 2 rea dos espectadores compreende as arquibancadas as reas de circulac o em mesmo n vel concourses as reas sociais os banheiros as facilidades de alimentos e bebidas Situada entre as Zonas 1 e 3 a Zona 2 a que deve ser evacuada em caso de emerg ncia Por isso deve ser projetada
131. istos claramente por todos que est o na sala assim como deve haver um es trado no fundo para as c meras de televis o e filmagens Sobre a rea de entrevistas o n vel de ilumina o deve ser alto para as transmis s es de TV e filmagens Sua arruma o deve permitir que o espa o na parede atr s do es trado possa receber pain is de informa o ou de patrocinadores Deve ser generosa a oferta de tomadas pontos de telefone fax e terminais de computa o e v deo Dependendo do even to ela pode ter 100 m para receber at 200 pessoas em jogos regulares e chegar a 350 m para receber at 400 pessoas em eventos de maior vulto como uma Copa do Mundo gt gt Sala central para trabalho da imprensa para o uso mais eficiente esse espa o pode ser tempor rio ao inv s de uma rea espe c fica Pode ser usado em outros momentos como rea de encontro e exposi es Deve conter mesas extens veis e cadeiras que de vem ser empilh veis para serem guardadas em salas de armazenagem adjacentes quan do n o estiverem em uso O conjunto se completa com as instala es administrativas e de trabalho para o pessoal de rela es p blicas assessores de imprensa do est dio secretariado e uma sala ou grupo de salas ou est dios utilizados por jornalis tas radialistas ou comentaristas de televis o e fot grafos para entrevistar os jogadores e outros Esse local deve ser ventilado ou con dicionado de forma que as ja
132. it rias e das redes de adu o de gua e de esgotamento no est dio atendendo s necessidades de todos os tipos de usu rios Nos est dios menores prover banheiros sepa rados para todos os grupos listados acima pode ser antiecon mico e desnecess rio Nesses casos instala es comuns podem servir a di versas categorias de usu rios desde que todos tenham f cil acesso a um banheiro dispon vel Nos est dios maiores ao contr rio pode ser necess rio e aconselh vel prover instala es completamente separadas para todos os casos Para cada caso particular a equipe de projeto precisa buscar o correto equil brio entre a m xi ma dispers o dos banheiros pelo est dio afas tados dos assentos mais distantes n o mais do que 60 metros e o m nimo de mudan as de n vel que os usu rios tenham de fazer para al can ar a instala o mais pr xima Um maior n mero de pequenos banheiros dis tribu dos de maneira uniforme pelo est dio atenderia melhor o p blico do que um n me ro pequeno de grandes unidades embora isso possa representar uma desvantagem quanto ao aumento dos ramais de abastecimento e esgotamento Um ponto de equil brio quando encontrado pode representar uma sens vel re du o nos custos das instala es necess rias especialmente a dos andares mais altos dos v rios lances de arquibancadas Os banheiros n o devem estar na dire o das escadas e se alguma mudan a de n vel for
133. itir a circula o segura de pessoas para fora da rea afetada com pelo menos 1 lux como sugerido anteriormente O per odo de tempo em que necess rio que o sistema de emerg ncia opere depender das circunst ncias e dos regulamentos locais mas geralmente n o deve ser inferior a duas horas gt gt Outra proposta seria a ado o de um siste ma de emerg ncia capaz de prover a ilumina o total incluindo a ilumina o dos refletores de campo dentro dos n veis exigidos permitin do assim que o evento possa continuar Mas essa proposta de custo alt ssimo e restrita a grandes eventos Para ambas as propostas e m todos o tempo de restaura o autom tica em caso de falha n o deve ser superior a cinco segundos 17 5 Ilumina o do Campo Os requisitos de ilumina o para um jogo realiza do noite s o os suficientes para permitir que a rea de jogo esteja iluminada o bastante para que aqueles que jogam e os que os assistem tanto no local quanto pela televis o possam ver com todos os detalhes a a o desenvolvida Isso signi fica que os n veis de brilho contraste e claridade devem ser corretos uniformemente projetados e distribu dos sobre toda a rea de jogo Os mais exigentes a respeito desses requeri mentos s o as empresas de televis o por cau sa da transmiss o de cor em alta defini o N veis de ilumina o para o esporte durante a noite s o muitas vezes inferiores aos do
134. jeto As catracas de acesso devem ser revers veis para permitir tamb m a sa da a qualquer mo mento em caso de necessidade Essas adapta es no entanto n o s o aceitas para c mputo do sistema de sa da normal ou de emerg ncia Quando grupos de torcedores de diferentes clubes que comparecem a jogos para apoiar suas equipes assumem comportamento hostil e agressivo eles devem ser de fato separados em todo o trajeto de sua chegada Zona 4 at os lugares nos setores a eles destinado Essa opera o deve ser feita por sistemas de barrei ras na Zona 4 de prefer ncia m veis a fim de encaminhar esses grupos de torcedores por en tradas separadas a seus lugares Para que isso aconte a ser necess rio deter minar uma maneira de dividir o est dio entre as reas de assentos para torcedores da casa e visitantes de modo que as entradas e rotas que precisam ser previstas para esta r gida se para o possam ser mantida em alguns jogos enquanto a liberdade natural de movimento seja poss vel em outros 10 4 1 Entradas Privativas As entradas reservadas para os jogadores ju izes e oficiais convidados autoridades e VIPs diretoria patrocinadores e a m dia devem estar junto a uma rea de estacionamento exclusivo com uma rota de encaminhamento protegida e bem separada das entradas de p blico O acesso dever ser por meio de port es am plos s vezes com catracas de controle com
135. l de que moldada Elas incluem formas cil ndri cas c nicas ou hiperb licas e permitem cober turas e tetos muito elegantes Uma casca fina como 75 ou 100 mil metros pode facilmente vencer um v o de 100 metros Quando a estrutura consiste num anel in terno de tens o e num externo de compress o ambos s o conectados por elementos radiais que mant m a geometria da forma resultan te como se fosse a estrutura de um pneu re presentando o plano da cobertura Com esse sistema grandes e profundas arquibancadas com mais de 50 metros de dist ncia entre os an is externo e interno podem ser cobertas com relativa facilidade servindo ainda tan to t cnica como esteticamente para resolver projetos de reforma e atualiza o de est dios j existentes No entanto possuem a limita o de s poderem ser utilizadas em est dios que t m a forma de uma tigela ou seja est dios com suas arquibancadas arrumadas ao redor de uma forma el ptica gt gt Estruturas tensionadas s o coberturas nas quais todas as for as prim rias s o realizadas por elementos submetidos apenas a tens es como cabos Eles s o mais econ micos materialmente do que outras formas de estrutura mas exigem ser cuidadosamente estabilizados e protegidos contra qualquer deforma o que possa fazer com que partes do sistema entrem em compress o Podem ser de tr s tipos principais cabos em ca ten ria redes de cabos e membranas bb Mem
136. l m de autoridades legisladores e acad micos esta uma obra in dita no Brasil Adaptamos a nossa realidade importantes so lu es e padr es adotados por entidades inter nacionais como a Federa o Internacional de Futebol Associado FIFA e a Uni o das Federa es Europeias de Futebol UEFA entre outras Com a proximidade da Copa do Mundo FIFA 2014 e dos Jogos Ol mpicos Rio 2016 o momen to do lan amento deste Guia n o poderia ser mais oportuno Mas em que pese a import ncia desses eventos para a sociedade brasileira importante frisar que o seu objetivo transcende a prepara o para essas grandes competi es ao incluir par metros e recomenda es para a 13 construc o e melhoria de quaisquer est dios existentes no pa s independentemente de loca lidade tamanho tempo de exist ncia tipologia ou capacidade de espectadores Por enquanto este trabalho se pretende apenas uma contribui o do Minist rio do Esporte aos interessados em melhorar ou construir novos es t dios Nosso desejo no entanto vai al m que o Guia fomente na sociedade um debate que leve a criac o de regulamentos e normas e que a partir da possamos evoluir para uma legislac o nesse sentido como j acontece em muitos pai ses criando um legado de valor inestim vel para 0 Brasil que tem no futebol sua maior expressao esportiva e por que n o dizer tamb m social INTRODU O Este Guia de Re
137. la Embora muitas das c meras utilizadas em um sistema de vigil ncia completa sejam fixas util que elas tamb m sejam capazes de se mo 173 174 ver em torno do campo das arquibancadas Elas devem poder ter visao lateral e se elevar para cima e para baixo assim como realizar uma aproximacao de enquadramento de areas es pec ficas da multid o para a identificac o indi vidual de espectadores Juntamente com essa a o de fiscaliza o um m todo de se obter c pias impressas de ima gens espec ficas deve estar disponivel bem como a gravac o em fita de v deo de qualquer imagem das c meras que est o sendo utiliza das na vigil ncia 16 7 Instala es complementares Todas as instala es administrativas descritas nos pontos anteriores devem ter acesso a insta la es sanit rias para ambos os sexos Alguns grupos poder o partilhar esses banheiros mas quando a dist ncia se tornar muito grande deve haver banheiros separados Em todos os casos gua fria sab o e toalhas ou meios de secagem devem ser fornecidos al m de recipientes para lixo Como uma esti mativa preliminar de espa o necess rio pode se considerar as seguintes dimens es e reas de piso para homens um metro quadrado para cada tr s pessoas para vasos mict rios e es pa o para lavar as m os Para as mulheres um metro quadrado para cada tr s pessoas para vasos e espa o de lavar as m os O tamanho sugerido para
138. las a utiliza o de conjuntos de assentos ou arquibancadas m veis ou pelo menos retr teis ainda que representem solu es caras de opera o e montagem complexas e de moradas Podem ser fornecidos em qualquer n mero desde algumas centenas at alguns milhares de lugares para caber em qualquer conforma o desejada Os tipos de solu es mais comuns s o as ar quibancadas r gidas com assentos montados sobre trilhos os degraus de arquibancadas r gidos com rolamentos retr teis e os assen tos retr teis em camadas ou estruturas teles c picas que podem ser movidos manual ou mecanicamente de uma posi o para outra de forma a atender a um determinado evento Os de tipos retr teis s o guardados ou recolhidos dentro de um compartimento quando n o es t o em uso e recolocados em sua posi o origi nal quando necess rio Esses compartimentos se localizam em geral sob os degraus inferio res das arquibancadas Sob esse aspecto os est dios do futuro podem estar sendo concebidos a partir dessa nova era de arquibancadas m veis ou desmont veis com sistemas de mais f cil manuten o e ope ra o Podem ser previstos n veis diferentes de acomoda o para os espectadores que se mo vem ou se deslocam em decorr ncia dos inte resses em jogo e do espet culo a ser assistido No entanto para isso se tornar realidade uma grande mobilidade de tra ados visuais e recur sos t cnicos ter o de ser
139. liza o impacta seu entorno imediato e influen cia o desenvolvimento da regi o onde ser o implantados recomendam cuidados excepcio nais quanto sua localiza o Por esses motivos necess rio que as autori dades municipais examinem a adequa o dos est dios e de seus complementos essenciais ao respectivo local e entorno tanto em rela o aos aspectos do sistema vi rio e de transportes al m de fluxos de p blico produ o de ru dos e res duos s lidos e capacidade de infraestrutura instalada como em rela o pr pria escala da constru o e da rela o que ser determinada por ela com as constru es vizinhas de menor porte Os Estudos de Impacto Ambiental e de Vizi nhan a t m por finalidade instruir o poder p blico acerca da capacidade do meio urbano para comportar determinado empreendimen to Tratam se de documentos t cnicos exigidos para a concess o de licen as e de autoriza es de constru o amplia o ou funciona mento de empreendimentos ou atividades que possam afetar a qualidade de vida da popu la o residente na rea ou nas proximidades O conte do desses estudos fornecem os meios para que o poder p blico avalie previa mente a repercuss o do empreendimento no que se refere s quest es ligadas a visibilida de acesso uso e estrutura do meio ambiente cultural que comp e determinada rea tais como vari veis ambientais paisag sticas so ciais e
140. lto n vel tenhamos sempre em mente aquilo que escreve H lio Sussekind 25 Com o ac mulo dos anos e das d cadas os torcedores sabiam que nao estavam mais lidando apenas com o presente imediato Sabiam que tinham um passado mitol gico atr s de si Recebiam T kg n A narrativas de pais av s amigos Um mesmo jogo narrado e comentado ad infinitum H novas vers es e interpreta es para derrotas ou vit rias Certos detalhes podiam escapar a 50 mil 60 mil pessoas mas n o a quem esteve l h 40 anos e viu Quando algu m se dirige hoje ao campo de futebol quando um torcedor veste a camisa de um clube sabe que est portando um passado mitol gico e repetindo o que fizeram milhares de outros em tempos La remotos O torcedor vive um momento presente romanesco nico mas experimenta num est dio a sen uu lt 2 sac o de tomar parte em algo muito precioso que se converter mais tarde em mitologia 1 SUSSEKIND H lio 1996 Futebol em dois tempos Rio de Janeiro RJ Relume Dumar Rioarte p 72 73 26 BREVE HISTORIA Os precursores dos est dios modernos foram os hip dromos e os est dios gregos constru dos nas cidades onde se realizaram os primeiros jogos ol mpicos desde o s culo VII a C Alguns seguiam O padr o dos teatros gregos com as arquibanca das recortadas em colinas de forma que os as sentos tivessem uma visibilidade natural para o local da competic o Outr
141. m particular simbolizam as paix es esportivas vi venciadas por todos os povos e t m nos aman tes do futebol seu maior p blico cativo Junto com outros esportes o futebol come ou sua jornada rumo profissionaliza o ainda no s culo passado Isso trouxe tona a necessida de cada vez mais premente de estabelecermos par metros de excel ncia para esses locais t o especiais Afinal o Brasil que j mudou e vai mudar cada vez mais merece est dios con fort veis modernos 6 sobretudo seguros O Minist rio do Esporte tem estado atento a essa demanda O primeiro passo foi dado em 2009 quando a regulamenta o do artigo 23 do Estatuto do Torcedor tornou obrigat ria a apresenta o de quatro laudos t cnicos para a aprova o de um est dio Al m dos tr s j previstos seguran a condi es sanit rias e higiene e preven o e combate a inc ndios acrescentou se o laudo de vistoria de engenha ria Em 2010 aprimoramos o Estatuto do Tor cedor com novas medidas para o combate viol ncia e a melhoria das condi es de acesso e perman ncia nos est dios Agora apresentamos um trabalho espec fico este Guia de Recomenda es de Par metros e Dimensionamentos para Seguran a e Confor to em Est dios de Futebol concebido em con junto com a Funda o Get lio Vargas Voltado a profissionais envolvidos com atividades de constru o reforma manuten o e gest o de est dios a
142. mente as super f cies de concreto que se encontram expostas ao contato do p blico devem ser revestidas com ce r mica chapas met licas ou outros acabamen tos resistentes e de bom aspecto Isso ajudar a conserva o do est dio em geral embora se deva admitir maior custo de implanta o O a o em alguns lugares do mundo mais ba rato do que o concreto e isso permite a pr fa brica o fora do canteiro de obras por raz es j relacionadas anteriormente Ele de fato mais 65 66 leve que 0 concreto tanto fisica como estetica mente e isso promove vantagens funcionais como funda es mais baratas em solos ruins e a possibilidade de graciosas e esbeltas estru turas O aco parece ser uma escolha bvia para coberturas pois sua utiliza o permite cobrir mesmo arquibancadas que ja estejam em uso ha anos As posturas de preven o a inc ndios v o pro vavelmente exigir que as pecas met licas este jam recobertas por subst ncias retardantes de fogo com preju zo do aspecto dos perfis utiliza dos Isso pode ocasionar a perda das vantagens que o aco tem sobre o concreto 7 3 Recobrimento do Campo Quando o n vel da superf cie de jogo rebaixa do em relac o ao n vel do terreno os primeiros degraus das arquibancadas podem ser assen tados diretamente no terreno natural Esse ar tif cio pode representar economia nos custos da construc o e oferecer o beneficio est tico da reduc o da
143. nadas pelo efeito do sol e da chuva Superf cies de concreto s o largamente utiliza das e relativamente baratas podendo ter maior durabilidade se tratadas com aditivos e selan tes No entanto ainda est o associadas ima gem que n o se quer atrelar aos melhores est dios a de um local spero e desagrad vel ou seja um lugar que as pessoas prefeririam evitar O uso de superf cies de blocos de concreto na tural com pintura antigrafite utiliz vel embora para o p blico represente o mesmo que os est dios de concreto aparente As paredes de tijolo natural os revestimentos de paredes em mo saicos cer micos e as chapas de diversos mate riais apresentam uma imagem mais agrad vel al m de poderem ser tratadas com pintura ou vernizes antigrafite Os pisos de alta resist ncia as cer micas industriais e as mantas ou placas emborrachadas podem atender a v rios locais com suficiente qualidade e mesmo mais caros s o bem resistentes ao uso al m de estarem dispon veis em bonitas cores 7 7 Detalhes Construtivos Alguns cuidados especiais devem ser objeto de aten o dos projetistas no momento em que esti verem detalhando os componentes principais das reas de maior circula o do p blico O uso de cor rim os ao longo das paredes por exemplo ajuda na prote o de suas superf cies por manter o p blico a uma dist ncia segura Os cantos das pare des tamb m devem ser arredondados ou protegi
144. ndo s dimens es m ximas e m nimas abaixo relacionadas Comprimento linha lateral x Largura linha de meta M nimo 90m M nimo 45m M ximo 120m M ximo 90m Para partidas internacionais essas medidas dever o estar situadas entre 100 e 110 metros para o comprimento linha lateral e 64 e 75 metros para a largura linha de meta No caso do campo de futebol estar circunscrito a uma pista de atletismo a IAAF determina o layout e as dimens es a serem atendidas figu ras 5 e 6 Figura 05 79 80 8 2 Usos Multiplos Um est dio deve poder abrigar o maior n mero de eventos poss vel mesmo quando mantenha suas fun es principais e seu uso determinado Para que isso ocorra devem ser previstos des de o in cio do projeto os diferentes equipamen tos que poder o vir a ser utilizados e as reas necess rias e acomoda es espec ficas para abrigar essas atividades Desde que o projeto ofere a a m xima flexibili dade para suas instala es alguns usos m l tiplos podem ser pensados tamb m para as diversas salas e recintos que comp em o pro grama esportivo do est dio quando n o estive rem sendo usados sal es audit rios camaro tes vesti rios e outros Ao se propor um verdadeiro est dio multiuso como uma forma de assegurar a viabilidade financeira do empreendimento muitas manei ras de alterar temporariamente sua estrutura b sica t m sido tentadas A mais comum de
145. nelas se exis 165 tentes possam ser mantidas fechadas para evitar o ruido exterior Todos os sistemas mec nicos de ventilac o de vem ser silenciosos durante sua operac o As empresas de televis o v o necessitar de uma sala de controle ao lado do est dio de entre vistas e seus requisitos devem ser verificados diretamente com elas As salas antes necess rias para o processamen to do trabalho dos fot grafos de imprensa c ma ras escuras com portas seladas luz e ventilac o artificial ou ar condicionado hoje em dia foram substitu das por sistemas de processamento di gital a partir das c meras digitais de alta resolu o utilizadas e da transmiss o de imagens de alt ssima qualidade por meios eletr nicos Em algum lugar pr ximo ou entre as salas de trabalho da imprensa e as instala es das en trevistas deve haver uma central telef nica e um centro de transmiss o de dados com exce lente ventila o que pode ser natural ou artifi cial acusticamente protegida e equipada com um n mero de posi es de telefones e compu tadores pessoais dispon veis Nesse caso n o s o necess rias janelas externas 167 OPERA ES ADMINISTRATIVAS Num est dio a maior parte do pessoal adminis trativo que precisa ser acomodado composta por funcion rios respons veis pelas opera es di rias de funcionamento e pela administra o do clube residente se houver Esse n mero em grandes even
146. o Embora esse plantio tenha custo inicial e de manuten o alto particularmente junto a est dios es portivos onde o comportamento descuidado e o vandalismo do p blico podem ocorrer essa so lu o deve ser tentada desde o in cio das obras e n o relegada para as ltimas provid ncias Como o vazio dos estacionamentos pode contri buir para um aspecto negativo do conjunto cui dados especiais devem ser tomados Um plano de tratamento paisag stico capaz de reduzir o impacto visual dessas reas extensas deixan do as mais agrad veis deve ser implantado Ao mesmo tempo isso pode servir para definir com mais clareza as reas especiais as reas de es tacionamento e os caminhos dos pedestres que as atravessam Algumas medidas podem ajudar a alcan ar esse objetivo bb As superf cies pavimentadas devem ser di vididas em reas que formem um desenho atra ente Nos dias de hoje os grandes eventos s o acompanhados por milh es de espectadores nas transmiss es ao vivo pela TV e as tomadas a reas s o um recurso muito utilizado Dessa forma da maior import ncia que a arquitetura dos novos est dios e o tratamento do seu en torno produzam grande impacto visual tanto ao n vel do ch o como do ponto de vista do p blico que assiste pela TV bb Alguns elementos diferenciados de piso podem ser colocados segundo um desenho ge om trico intercalando as superf cies maiores de asfalto de maneira a contra
147. o aliado s condi es pro porcionadas pela arquitetura que servir para manter a ordem e o comportamento amig vel dos espectadores Se nos est dios da Antiguidade algum tipo de separa o entre o p blico e os participantes do espet culo era utilizado possivelmente mais para proteger os espectadores das atividades que ocorriam na arena do que qualquer outra coisa nos ltimos anos do s culo XX os pap is se inverteram Os elementos de separa o servem para proteger a rea de atividade da invas o dos espectadores por meio de tr s t c nicas de projeto comumente usadas telas ou gradis fossos e mudan as de n vel 8 3 1 Cerca Alambrado Uma cerca ou gradil robusto entre a rea dos es pectadores e o campo atende prote o dos jo gadores auxiliares e ju zes dos torcedores hostis e resguarda a superf cie gramada do campo de compacta o e danos provocados pela invas o de grande n mero de torcedores No entanto muitos desses gradis representam uma obstru o pr pria vis o do jogo Outra des vantagem que t m em rela o pr pria segu ran a por paradoxal que pare a Em caso de um p nico nas arquibancadas ou de fuga de uma si tua o de inc ndio o campo pode ser uma zona segura e uma cerca ou alambrado que impe a que essa rota de escape pode resultar em uma armadilha mortal Em cada caso 05 pr s e os contras de um alam brado devem ser claramente pesados e discuti do
148. o que se estende para a rea de jogo o suficiente para evitar o risco de danos aos participantes Es ses t neis telesc picos devem poder ser es tendidos ou fechados rapidamente para que possam ser utilizados durante o jogo quando um jogador estiver saindo ou entrando em campo sem causar obstru o demorada vi s o dos espectadores Como alternativa a entrada para a rea de jogo pode ser feita por meio de um t nel sub terr neo cuja boca esteja situada a uma dis t ncia segura do alcance dos espectadores Como no caso anterior n o deve haver nenhu ma possibilidade n o autorizada de interfer n cia do p blico ou dos meios de comunica o em qualquer ponto dentro desses corredores ou t neis de seguran a As recomenda es da FIFA e da UEFA para os est dios novos em rela o s facilidades mini mas que devem ser inclu das nos vesti rios dos jogadores t cnicos e ju zes s o as seguintes As instala es reservadas para os jogadores devem estar diretamente relacionadas com a rea da m dia as salas da administra o e se poss vel com as da dire o do est dio Se estas instala es n o puderem estar no n vel do solo como recomendado devem ser ser vidas por elevador Um vesti rio completo dever ser previsto para cada uma das equipes que v o disputar a partida Este local deve ser concebido de modo que as roupas possam ser mantidas se cas e em boas condi es Em alguns ca
149. o e para os autom veis Como n o se deve supor que as pessoas ir o encontrar facilmente seus caminhos de sa da uma clara sequ ncia de placas de orienta o tamb m deve ser providenciada ESTACIONAMENTOS Os estacionamentos devem estar preferencial mente localizados nas reas do entorno imedia to do est dio e preferencialmente no mesmo n vel de suas entradas Como em geral o esta cionamento representa uma grande rea asfal tada na maior parte do tempo sem uso ele pode ter um efeito desagrad vel para a paisagem ur bana Por isso essa rea deve ser tratada de forma adequada do ponto de vista paisag stico Algumas alternativas para isso s o as seguintes gt gt poss vel construir o est dio sobre um estacionamento Essa op o ajuda a reduzir a quantidade de terreno ocupado e evita uma de masiada extens o do estacionamento de auto m veis Por m tem a desvantagem de ser uma solu o muito cara b gt Um est dio pode dividir seu estacionamen to com edif cios de escrit rios conjuntos co merciais ou equipamentos industriais vizinhos a ele Essa op o requer um ajuste pr vio junto a esses estabelecimentos prevendo as solu es para uso simult neo do estacionamento principalmente nos casos de empreendimentos comerciais como lojas que permanecem aber tos noite ou em fins de semana Mas consi derando que os estacionamentos dos est dios s o usados apenas duas ou tr
150. o entre as duas reas Mas h tamb m a tradi o de torcidas que preferem ver os jogos atr s das balizas de onde se tem uma boa vis o do movimento que ocorre vaidade aceitiecl nas laterais e das equipes posicionadas em todas as linhas do campo Tais prefer ncias s o verdadeiras e preciso con sider las para o estudo do est dio E trabalhar 0 c rculo de visibilidade tima para localizar a maior densidade de espectadores nas suas posi es preferidas A decis o de se projetar quatro arquibanca das colocadas nos quatro lados do campo deixando os cantos abertos ou de propor que em volta do campo exista um est dio cont nuo em forma circular deve ser feita an tecipadamente figura 12 Dim ncia de visibilidade Suma 95 96 Deixar os cantos abertos representa um custo menor para a construc o e pode em alguns ca sos beneficiar 0 campo de gramado natural por promover melhor circulac o de ar e uma secagem mais r pida da grama em dias de chuva Mas essa escolha sacrifica um valioso espaco de visi bilidade e a melhor decis o no sentido de uma completa explorac o da rea situada dentro at da dist ncia de visibilidade m xima figura 13 Um est dio na forma de tigela bowl pode ofere cer condi es mais confort veis para os espec Figura 12 tadores e jogadores do que outro com a forma de cantos abertos podendo oferecer um espaco melhor resolvido do que aquele em que as
151. o local 8 1 Caracter sticas do Gramado Plantar e manter um campo de grama uma tarefa para especialistas As observa es feitas neste guia servem apenas para uma introdu o geral ao assunto Um consultor ou uma empre sa especializada deve ser convocado para o detalhamento a especifica o e o acompanha mento do processo a ser empregado A figura 4 mostra os elementos de um t pico corte numa superf cie de campo gramado Lira 153 Pri mid Orem Bidir mm apite de podr Tutinta o de dena gern rolunmddace mera Md A superf cie gramada deve ser lisa sem res saltos e o campo n o precisa ser totalmente plano podendo apresentar pequena inclinac o para que n o acumule gua ou forme pocas Os n veis de caimento permitidos devem ser avalia dos antes do projeto O ideal que esse caimen to principal seja feito do centro para ambos os lados do campo e nao na direcao do seu maior comprimento ou seja no sentido das balizas As esp cies de grama a serem adotadas de vem ser escolhidas com cuidado em func o das suas caracter sticas de maciez resist ncia e adaptabilidade a uma determinada condic o do solo e a natureza do clima da regi o onde ser plantada Uma mistura de tipos de grama que se completem pode ser a melhor indicac o ouvido o aconselhamento de um especialista Imediatamente abaixo da grama h uma ca mada de solo muitas vezes arenoso com uma profundidad
152. o seja poss vel essas instala es devem sempre ser projetadas para permitir uso flex vel a todas as adapta es necess rias Clientes com direitos a acomoda o em espa os exclusivos podem chegar bem mais cedo ao evento e usar as instala es do est dio para realizar despesas antes e ap s os jogos para entretenimento com os amigos ou para encontros profissionais por meio dos equipa mentos oferecidos em um centro de neg cios da rea VIP Nos est dios mais modernos clientes podem passar uma boa parte do dia se divertindo com essas possibilidades ofere cidas em vez de frequentar o est dio somente por duas ou tr s horas Uma decis o importante para os camarotes privativos saber se essas reas devem ser isoladas por uma esquadria de vidro ou n o O certo que esse isolamento reduz a atmosfera de participa o com o jogo e que o som da mul tid o fica limitado por tr s do vidro fixo A solu o recomendada e compat vel com o clima em nosso pa s localizar os camarotes com suas cadeiras externas no anel do est dio e proteger atr s de uma esquadria as reas privativas e os centros de recep o com suas instala es nesses casos dotadas de condicio namento de ar figura 17 107 108 Figura 17 Esses camarotes e as suites exclusivas sao as ins tala es mais caras Cada camarote pode acomo dar em geral de 10 a 20 pessoas e o fator que pode determinar esse n mero a ca
153. o tentando achar o caminho para seus lugares e para os espectadores que procuram pelas sa das As especifica es e o dimensionamento a serem empregados no sistema de sinaliza o devem obedecer s normas adotadas pela legisla o de seguran a e a equipe de projeto dever buscar junto s autoridades locais todas as informa es que devem ser representadas no sistema 10 10 Sa das de Emerg ncia Como regra geral pode se assumir que o tempo de sa da de qualquer lugar do est dio para os novos empreendimentos constru dos ou refor mados seja de no m ximo oito minutos Mas preciso lembrar que essa exig ncias variam conforme o pa s podendo ser estabelecido um tempo espec fico para esvaziar a rea dos as sentos e um tempo complementar para esva ziar a estrutura inteira da edifica o Em muitos casos os regulamentos especifi cam a evacua o do est dio em termos de minutos embora isso n o seja uma medida de julgamento totalmente adequada para seguran a A verdadeira exig ncia que os espectadores possam ser capazes de sair de seus assentos para uma zona tempor ria de seguran a e da para uma zona permanente de seguran a Para atender a isso devem ser calculadas tan to a m xima dist ncia permitida do assento do espectador para um lugar intermedi rio de se guran a e da para as sa das quanto a largura m nima de todos os caminhos ou v os de pas sagem ao longo dessas rotas
154. obertos iluminados e dotados de placas de informa o A coloca o de telefones p blicos e lixeiras pr ximas servem para com pletar esses equipamentos Todas as reas de estacionamento devem ser bem iluminadas de maneira uniforme e sem zonas de escurid o para permitir a entrada e a sa da num ambiente seguro Postes mais altos devem ser utilizados para isso desde que n o causem perturba o de luz em reas residen ciais vizinhas Nos caminhos destinados aos pedestres nos estacionamentos uma ilumina o adequada deve propiciar um direcionamen to claro e seguro entre os port es de entrada do est dio e os ve culos mais distantes Se o terreno n o for suficiente para acomodar o n mero de ve culos previsto para um determi nado evento reas de estacionamento adicio nais dever o ser identificadas e oferecidas an tecipadamente nas proximidades do est dio Para isso podem ser usados parques reas de lazer ou estacionamentos de estabelecimentos comerciais pr ximos p PAISAGISMO DO ESTADIO 6 1 Impacto Ambiental e de Vizinhanca Hoje o conceito de meio ambiente coloca o homem e suas a es como seus elementos integrantes Assim as quest es da urbe de vem ser consideradas na prote o ao meio ambiente para que seja poss vel assegurar uma sadia qualidade de vida As dimens es e o porte dos complexos espor tivos e a forma extrema com que sua uti
155. olha dos as sentos em sua estrutura e no sistema de fi xa o adotado Como as entidades oficiais determinam que os assentos sejam individuais a op o mais barata a dos moldados em metal ou pl stico m ltiplo fixados diretamente nos degraus de concreto A mais cara a de assentos rebati veis Rebater o assento permite uma circula o mais f cil e facilita a limpeza embaixo e em volta da cadeira A largura m nima de assento recomendada pelo Green Guide de 46 cent metros sem bra os e de 50 cent metros com bra os En tretanto o mesmo guia recomenda que a lar gura de 50 cent metros para todos os assentos seja adotada sempre que poss vel em raz o do natural aumento nas propor es dos es pectadores e o fato de que aproximadamente 95 de homens e mulheres t m 48 cent me tros de medida ombro a ombro n o incluindo a espessura das roupas 3 Green Guide a express o pela qual conhecido o Guide to Safety at Sports Grounds usado no Reino Unido A altura dos assentos outro fator que tamb m afeta diretamente o conforto e recomenda se que uma m dia entre 43 e 45 cent metros deva ser adotada O m nimo de profundidade aceit vel das filei ras de cadeiras de 76 cent metros Por m a medida recomendada deve estar entre 80 e 90 cent metros em especial para constru es novas Suas dimens es precisam ser tais que ofere am espa o suficiente para o conforto dos espectadores sen
156. organiza o da rea Esse dimensionamento deve ser discutido an tes das etapas de projeto para sua desejada localiza o e para o fornecimento das insta la es t cnicas que atendam aos projetos de exaust o e ventila o e de outros servi os ne cess rios A eventual exist ncia de pain is ou grades de fechamento tamb m faz parte da previs o do projeto Em geral esses servi os de alimenta o mais complexos ficam situados nos n veis mais baixos dos est dios com dep sitos suficientes para a guarda de seu abastecimento como para a retira da e descarte das sobras ap s o servi o deven do ser estudados acessos diretos e em separado para isso Instala es sanit rias pr ximas tam b m dever o ser discutidas como parte das ne cessidades do projeto Ainda que n o existam padr es de frequ ncia de p blico para este tipo de servi o pode se esti mar um lugar para cada 50 ou 100 espectadores como padr o adotado de uma eventual frequ n cia As medidas mais exatas dessa propor o de pendem diretamente do tipo de est dio e do seu uso para outros eventos diferenciados 11 3 reas de Copa e Cozinha A escolha dos padr es de opera o desejados para o preparo da alimenta o a ser distribu da e consumida durante os eventos pode significar uma decis o sobre a centraliza o ou a dispers o das reas de cozinha e copa necess rias Cada caso particular deve ser analisado para definir a melhor
157. orida de em cada etapa da entrada ou sa da de um est dio que deve ser o mais aberto poss vel para que as pessoas estejam visualmente cons cientes durante todo o tempo de onde est o e quais s o as alternativas de escape que se apresentam para elas em caso de necessidade Isso de extrema import ncia porque o des conhecido que cria ansiedade numa multid o podendo lev la ao p nico A clareza do layout de um est dio deve ser refor ada por um id ntico sistema de sinali za o l gico para auxiliar os espectadores a encontrar seus caminhos com facilidade con fian a e de forma segura Toda a sinaliza o deve ser projetada para f cil leitura coloca da em altura suficiente para ser vista sobre as cabe as das pessoas e localizada de um modo consistente para permitir que as pesso as saibam para onde olhar quando estiverem saindo com pressa do edif cio Para tornar as coisas mais f ceis a sinaliza o deve ter cores coordenadas com as reas para as quais as pessoas est o se dirigindo e com os ingressos para tais reas como por exemplo sinaliza o e ingressos vermelhos para a rea vermelha de assentos Al m disso mapas grandes e claros acima do n vel da cabe a das pessoas s o vitais em to dos os pontos chave particularmente para aju dar as pessoas que tenham dificuldade com a l ngua local Como complementa o cada mapa deve ter uma seta de voc est aqui Se essa
158. orienta es relacionadas sa da de emer g ncia nos est dios para PNEs reconhecem os 127 problemas e a import ncia de que essa a o nao cause desordem entre os torcedores que estejam saindo com facilidade Elas sugerem que seja dada particular atenc o as vias de eva cuac o dispon veis a partir de reas destinadas para que os torcedores PNE assistam aos jogos Os princ pios de evacua o s o baseados no movimento inicial para um local seguro dentro de uma rota protegida e depois a sa da desse lugar com seguran a Os ref gios dispon veis devem estar em reas fechadas tendo elemen tos de constru o que resistam a pelo menos meia hora de fogo Como complemento de um plano cuidadoso dessa rota de fuga devem haver procedimentos muito bem ensaiados para os casos de emer g ncia e para uma sa da segura para eles Caso ocorra uma situa o de emerg ncia os PNEs ir o precisar de maior aten o do que as pes soas em geral e isto deve ser levado em conta para que se d toda nfase ao treinamento de pessoal e manuten o dos meios de combate ao fogo hidrantes mangueiras e extintores de inc ndio em bom estado Existe uma preocupa o real sobre o escape para PNE s dos andares superiores numa situ a o de emerg ncia particularmente para os cadeirantes A realidade da situa o que os administradores e projetistas do est dio devem assegurar que durante um escape de emerg n
159. os e mict rios na proporc o de 1 para cada 3 joga dores Uma rea com prateleiras e arm rios para dep sito de material esportivo e uniformes completa o conjunto O recinto deve ser todo revestido de material imperme vel resistente e de f cil limpeza sendo que os pisos em mantas pl sticas ou carpetes especiais para reas de uso intenso devem ser pr prios para vesti rios Devem es tar previstos ralos suficientes para que o am biente se mantenha seco ap s uma limpeza geral em toda sua superf cie Uma boa venti lac o natural ou mec nica essencial para evitar a condensac o da umidade Os corredores e as portas devem ser largos porque essas s o reas bastante concorridas em dias de jogo A largura m nima recomenda da de 1 2 metro sendo prefer vel 1 5 metro Toda a rea deve ser inacessivel ao p blico e a m dia e protegida contra a entrada de pesso as n o autorizadas A protec o para o acesso direto ao campo deve estar de acordo com as exig ncias j relacionadas Como complementos aos vesti rios esporti vos devem ser previstas duas reas cobertas com altura suficiente e piso revestido de material sint tico ou grama artificial para os exerc cios de aquecimento com bola e gin s tica antes dos jogos A rea livre deve ser de pelo menos 100 m uma para cada dois ves ti rios Imediatamente pr ximo ao acesso dos jogadores ao campo deve haver um banheiro com vaso lavat rio e
160. os eram executados em terrenos planos Nesse caso a rea de competi c o era ligeiramente rebaixada proporcionando melhor visibilidade para o p blico Exemplo des se tipo o Est dio Ol mpico de Atenas Constru do em 331 a C e reconstru do no ano 160 d C este est dio foi novamente reformado em 1896 para os Jogos Ol mpicos da Era Mo derna Hoje em dia tem lugar para 50 mil pes soas acomodadas em 46 fileiras de degraus Os pontos mais marcantes do est dio s o sua forma adaptada ao terreno existente e o uso de materiais naturais Dos hip dromos constru dos em forma de U e adaptados ao terreno natural originam se os posteriores circos romanos Em Roma o estado militarista estava mais interessado que o p bli co dispusesse de combates para assistir Para acomodar esses espet culos eles desenvolve ram uma nova forma para anfiteatros uma are na el ptica cercada em toda a sua volta por altas fileiras de degraus de arquibancadas permitin do um grande n mero de espectadores e tima vis o das lutas que se travavam diante deles O termo arena era o termo latino para areia ou rea de areia e se refere a areia que era espa lhada no local para absorver o sangue derrama do Na verdade a forma final desses anfiteatros era obtida por dois teatros gregos colocados jun tos de maneira a produzir uma elipse completa Da mesma forma que o teatro grego se tornou o anfiteatro romano o
161. ou mesmo 60 mil metros pode tornar o projeto da arquibancada mais f cil figura 15 pois num grande est dio isso pode representar o valor m ximo poss vel para que as arquibancadas n o tenham um ngulo de incli na o excessivo Deve se considerar por m que para certas situa es ou para determinadas ati vidades desenvolvidas isso poderia resultar em uma vis o insatisfat ria J um valor como 120 mil metros poderia propor cionar uma excelente vis o mas fazer com que a inclina o das arquibancadas fique muito forte criando uma grande dificuldade de projeto em especial em est dios de grande capacidade ou com v rios lances de arquibancadas Dessa for ma para a escolha do valor do C diversas pos sibilidades t m de ser consideradas sendo essa decis o vital para o resultado do projeto e para o sucesso do est dio figura 15 Figura 15 Cs 40 espai aa dem m iin a Fa Ao mesmo tempo outra decis o a ser tomada diz respeito defini o da dist ncia entre a fileira da frente e o ponto focal pois quanto maior for esta dist ncia mais rasa pode ser a inclina o da arquibancada e mais baixas as fileiras de tr s Um terreno restrito pode exigir uma arquibanca da desenvolvida em um espa o mais apertado e nesse caso uma inclina o mais acentuada ser inevit vel Ou ainda quanto mais os assen tos da frente est o elevados acima do campo de jogo melhor se
162. pacidade do local reservado para acomodar os assentos ne cess rios sem comprometer os padr es de con forto e visibilidade Ele possui usualmente seu pr prio servico de copa bar e banheiro ou se isso for muito caro acesso ao conjunto de banheiros exclusivos que atendem ao setor Esses banheiros devem ter acesso seguro e privativo e ser de bom padr o e se forem dispostos em grupo dever ser prevista uma proporc o maior de banheiros femininos do que no restante do est dio A exist ncia de um servico de alimentac o ou buffet individual ou para um conjunto de unidades depende do pa dr o de atendimento desejado para o est dio As suites sao a principio similares aos camaro tes embora com melhor padrao de acabamen to e conforto e provavelmente um grau mais alto de privacidade de servico para usuarios indivi duais ou empresas que queiram pagar precos Mais altos Uma sala de estar para esses camarotes privados e suites um espaco comum onde os proprie t rios podem se encontrar para socializac o ou neg cios Ele dever ter tamb m um servico de copa bar e acesso aos banheiros Em est dios privados espacos ligados direta mente s instala es dos diretores do clube e de sua rea privativa devem ser previstos na medida do necess rio com reas entre 60 a 100 m2 e dotados de instala es de copa bar e sanit rios embora n o necessitem ter vis o para a rea do campo Outras reas re
163. para servir refrigerantes gelados caf chocolate doces salgadinhos sandu ches e miudezas utilit rias Elas oferecem vantagens por serem de grande aux lio nas horas de pico quando restaurantes e lanchonetes est o lotados e podem ser loca lizadas em v rios pontos do est dio permitindo que os usu rios possam ter acesso a elas sem se afastar muito dos seus lugares Finalmen te servem durante 24 horas podendo ser en contradas em v rios modelos tanto de parede como em unidades maiores apoiadas no piso S o por m vulner veis ao vandalismo exigem manuten o e conserva o representando um abastecimento mais custoso 11 2 2 Concess es As concess es s o a forma mais simples de servi os de alimenta o Ocupam pouco espa o e com seu atendimento pessoal oferecem uma forma mais simp tica de servi o Podem ser instaladas em quiosques com produtos em balados e n o perec veis o que n o exige equi pamentos especiais j que os balc es e vitri nes de exposi o s o muito simples A escolha destes produtos necessariamente limitada mas o est dio pode ter a sua pr pria marca de produtos Ao mesmo tempo tanto presentes como lembran as preparadas para os eventos podem ali ser comercializadas Outros vendem alimentos aquecidos como tor tas ou salgados bebidas quentes ou geladas e necessitam apenas de um equipamento b sico do tipo de vitrines com bandejas aquecidas e uma pequena gel
164. para uma fuga f cil e r pida dos espectadores primeiramente para uma zona de seguranca tempor ria Zonas 1 ou 3 e dali para a zona de seguranca definitiva Zona 4 Como dito anteriormente essa zona pode ser di vidida em duas partes rea de arquibancadas e rea de circulac o interna Essa divis o n o im plica qualquer variac o nos procedimentos que devem ser adotados os casos de emerg ncia Em alguns casos existe uma linha de contro le e seguranca entre as Zonas 2 e 3 na qual os bilhetes s o conferidos Pode ocorrer tam b m um segundo controle dentro da pr pria Zona 2 antes do ingresso do p blico em dire c o a seus assentos individuais Da mesma forma poss vel encontrar uma tela gradil ou fosso interno separando as arquibanca das da rea de jogo De toda forma essas barreiras n o devem impedir que o p blico possa escapar atrav s delas em caso de in c ndio ou outra emerg ncia 3 2 4 Zona 1 A Zona 1 compreende o campo onde ocorrem as atividades no centro do est dio Junto com a Zona 3 ela pode servir como um espaco adicio nal de seguranca temporaria Para isso preci so que as rotas de escape dos assentos para o campo sejam projetadas de maneira que essa possibilidade seja percebida de forma imediata mesmo se houver uma barreira entre as reas Al m disso o n mero de port es de sa da e suas dimens es devem permitir uma f cil e r pida pas sagem de uma zona para ou
165. pectadores figura 18 12 2 Demanda Prevista Como a maior demanda pelos sanit rios se d em picos extremos quando por breves per odos de tempo o n mero de banheiros pode ser incompa t vel com o n mero de usu rios isso se torna um s rio problema para a equipe de projeto Como na maior parte do tempo eles est o com pletamente sem uso o custo de prover suficien te n mero de vasos e mict rios para impedir a forma o de filas pode parecer enorme ainda que os problemas causados por essa economia e a falta de banheiros suficientes sejam um M nimo de dois mict rios para cada 100 ho mens e ap s esse n mero um mict rio para cada 80 ou parte disso M nimo de um vaso para cada 250 homens e mais um vaso para cada 500 ou parte disso M nimo de um lavat rio e mais um para cada cinco mict rios ou parte disso Figura 18 desrespeito e um inc modo aos usu rios Para que isto n o aconte a e na aus ncia de uma orienta o mais espec fica do cliente ou de regulamenta o dos rg os locais pode se adotar os seguintes n meros M nimo de dois vasos para cada 50 mulheres tr s vasos para cada 51 a 100 mais um vaso para cada 40 ou parte disto M nimo de um lavat rio e mais um lavat rio para cada dois vasos 141 142 Considerando que a utilizagao dos banheiros no intervalo das partidas pode representar apenas de 30 a 35 do p blico presente no est dio poss vel calcula
166. per mitir um deslocamento fluido de ve culos tanto na chegada quanto na sa da dos complexos Al m de vias suficientes e adequadas devem se prever tamb m sistemas de monitoramento eletr nico e de controle que minimizem riscos de congestionamentos e de bloqueio de tr fe go sempre em coordena o e parceria com as autoridades de tr nsito Antes dos maiores eventos poss vel prever uma estrat gia de comunica o pr via com os torcedores com a impress o de avisos nos in gressos antecipados com informa es referen tes a vias poss veis de acesso e ou meios alter nativos de transporte Essa estrat gia pode ser complementada com a es de comunica o na m dia r dio televis o jornais ou Internet No dia do evento todo esfor o deve ser feito para assegurar um fluxo de tr fego ordenado Placas de sinaliza o de vias permanentes ou tempor rias devem estar colocadas nos arre dores do est dio tornando se mais frequentes e detalhadas medida que se aproximem do complexo esportivo 45 46 Na rea externa do est dio as orienta es de vem ser informativas e claras indicando areas de estacionamentos inclusive com situac o de lotagao pontos de encontro locais de acesso aos port es al m da dire o de esta es de trem metr e de pontos de nibus O mesmo esfor o deve ser feito de forma a as segurar um fluxo de sa da ap s o evento sem obst culos para o p blic
167. pessoal de apoio de bom n vel de seguran a e que permita uma rota segura por todo o cami nho at os seus respectivos lugares A qualida de de projeto e os acabamentos utilizados para esse trecho precisam ser superiores ao adota do no restante do est dio 10 5 Acesso a Servi os de Emerg ncia Para acesso de servi os de emerg ncia entre as zonas 4 e 3 deve ser feita uma previs o de pontos no per metro do est dio constantemente contro lados pelo pessoal de apoio e que ser o abertos somente em circunst ncias excepcionais Eles precisam estar conectados diretamente entre o in terior do est dio Zona 1 e a rede de vias p blicas Zona 4 para um r pido e desimpedido ingresso ou sa da para ambul ncias carros de bombeiros ou outros ve culos de servi o de emerg ncia As larguras e desn veis dessas vias precisam aten der s necessidades espec ficas dos tipos de vei culos normalmente utilizados por esses servi os 10 6 Sa das de P blico Al m dos port es e catracas j descritas sa das adicionais precisam ser separadas para o fluxo 115 116 de torcedores permitindo que 0 estadio que leva cerca de tr s horas para ficar cheio se esvazie em poucos minutos As sa das s o dimensionadas em fun o do n mero total dos espectadores e ou dos se tores a que elas se destinam e devem estar localizadas em intervalos regulares em volta do per metro do est dio para que todo o lugar de assento est
168. policiais e as sa das de emerg ncia para esvaziamento do est dio e do seu terreno 10 4 Entradas de P blico A verificac o dos ingressos para entrada no est dio pode ser feita em um ponto do per metro ou na entrada do pr prio edif cio do est dio entre as zonas 3 e 2 ou ainda em uma combinac o dos dois controles Se isso acontecer no per metro e se cada entrada der acesso somente a algumas partes do est dio seja pelo projeto adotado ou por decisao administrativa ent o rotas de circu lagao devem ser previstas na Zona 4 do lado de fora do per metro do est dio Isso para que caso algumas pessoas procurem por entradas erradas elas possam ser capazes de poder circular para o ponto de entrada correto ainda do lado de fora No entanto se n o houver esse controle no per metro para os setores ou lugares nas arquibanca das n o haver necessidade para tais rotas de circula o pois os espectadores podem entrar no est dio por quaisquer dos p rticos de acesso vomitories e catracas Fora de todos os pontos de acesso localizados no per metro Zona 4 deve haver espaco suficiente para permitir a concentra 680 de espectadores antes de entrar pelos por toes e catracas Esse espaco de concentrac o de ver ser dimensionado e posicionado para evitar o congestionamento de p blico e permitir que o fluxo de espectadores se mova de forma ordena da quando os port es e catracas forem abertos Em to
169. quando em plena utiliza o GREEN GOAL OBJETIVO VERDE O EST DIO AMBIENTALMENTE RESPONSAVEL A FIFA promove uma iniciativa de sustentabi lidade ambiental por meio de um programa denominado Green Goal Objetivo Verde espe rando que seus parceiros o adotem Os objeti vos dessa iniciativa podem ser resumidos em quatro itens principais bb reduzir o consumo de gua pot vel gt gt impedir ou evitar a produ o de lixo bb criar sistemas mais eficientes de energia ampliar o uso de transporte p blico para os eventos FIFA Esses objetivos devem contribuir para neutra lizar as emiss es de gases relacionados ao efeito estufa Esse programa que se iniciou du rante a preparac o da Copa do Mundo 2006 na Alemanha dever ser estendido s edi es futuras das Copas do Mundo e dos eventos pa trocinados pela entidade m xima do futebol Os green buildings edif cios ambientalmente sustent veis ou como quer que se denomine as constru es que se preocupam em acres centar procedimentos ambientalmente respon s veis a seus projetos n o apenas durante sua execu o mas principalmente no decorrer de sua vida til est o se tornando cada vez mais uma importante contribui o para a constru o do futuro comum Cuidado e respeito ao meio ambiente devem ser partes integrantes do processo de concep o e de desenvolvimento de um projeto Isso deve abranger n o s
170. quatro arquibancadas est o arrumadas em separado 9 4 Visibilidade Est dios multiuso fazem sentido financeiramente mas n o oferecem necessariamente ao especta dor uma qualidade superior de visibilidade Como cada tipo de modalidade esportiva tem sua pr pria distancia de visibilidade e posi es de cadei ras ideais isso se torna mais dif cil num equipa mento que precisa acomodar diferentes esportes com suas diferentes caracter sticas Ainda assim alguns esportes s o compat veis como futebol e r gbi por exemplo Os campos de jogo dessas modalidades diferem pouca coisa no tamanho e s o retangulares As prefer ncias das posi es dos espectadores ainda que n o sejam iguais t m pequenas diferen as J o futebol e o atletismo s o menos compa t veis Apesar de essas atividades serem fre Figura 13 quentemente acomodadas num mesmo est dio isso acontece com um custo de qualidade da visibilidade dos torcedores do futebol j que a loca o de uma pista de atletismo em volta do campo de futebol afasta os especta dores do campo reduzindo o seu envolvimen to com o jogo Para que o projeto chegue ao resultado deseja do preciso definir com clareza vari veis como quais esportes ser o atendidos qual o n me ro de lugares proposto e qual o padr o de visi bilidade tima que ser obedecido 97 98 9 4 1 Angulos de Visibilidade e Linhas de Visao As areas em que os esp
171. r o padr o de vis o por m mais inclinadas ser o as arquibancadas Esse desn vel depende tamb m do m todo de separa o dos espectadores do campo de jogo seja por meio de alambrado ou fosso recomendado que a altura do olho do espectador acima do campo n o deva ser menor que 80 cent metros sendo 70 cent me tros o m nimo absoluto O perfil resultante do est dio que minimiza a dist ncia entre os espectadores e o campo de jogo pode ainda resultar em uma inclina o que muito acentuada para o conforto ou a se guran a geralmente aceito que um ngulo de inclina o de at 34 como o de uma escada desconfort vel e induz a uma poss vel sensa o de vertigem em algumas pessoas ao descer pelas escadas das arquibancadas mesmo que em alguns pa ses sejam permitidos ngulos ain da maiores Nesses casos podem ser utilizados guarda corpos em frente a cada fileira de assen tos por seguran a e para combater a sensa o de desconforto provocada Onde n o existam regulamentos espec ficos para isso o ngulo de inclina o normalmen te ser determinado pelos regulamentos rela tivos s escadas 9 5 Altura dos Espelhos de Degraus A inclina o da arquibancada calculada para um est dio profundo em raz o da varia o da altu ra dos espelhos faz com que ela n o tenha um ngulo constante mas sim um desenho pr ximo curva na qual cada espelho sucessivo alguns mil metros
172. r com mais exatid o a neces sidade de mict rios masculinos ou vasos nos banheiros femininos Para confirmar os n meros propostos pela tabe la anterior poss vel estabelecer outro sistema de c lculo por tempo de uso Estimando se o tempo de uso de cada uma dessas utilidades mais procuradas tem se gt gt Para os mict rios masculinos de 15 a 20 segundos de durac o por usu rio gt gt Para os vasos femininos cerca de 40 a 50 segundos por cada usu ria Dividindo se este tempo pelo tempo do intervalo de um jogo de futebol que de 15 minutos 900 segundos tem se gt gt Homens 900 segundos divididos por 15 segundos tem se 60 homens atendidos por cada um mict rio no intervalo do jogo gt gt Mulheres 900 segundos divididos por 40 segundos tem se 22 5 mulheres atendidas por cada um vaso no intervalo do jogo Esses n meros obtidos correspondem de for ma bastante aproximada a proporc o enuncia da na tabela anterior Assim basta multiplicar esse n mero de ho mens e mulheres que ir o usar os banheiros calculado de acordo com o percentual daqueles que ir o utilizar os banheiros durante o inter valo para se obter o n mero total dessas utili dades necess rias durante o pico de utilizac o m xima dos banheiros Esses n meros podem e devem ser melhorados em especial em est dios nos quais os espectado res estar o expostos a um clima mais quente por que isso tornar
173. r posiciona dos com pelo menos 5 do lado do campo e 15 a partir do final do campo de jogo tomados do centro do lado respectivo ou do final do campo A altura desses mastros deve ser de pelo me nos 0 4 vezes a dist ncia sobre o plano entre a posic o do mastro e o centro do campo e os ngulos de montagem devem obedecer aos in dicados no par grafo anterior Nos est dios maiores o sistema de ilumina o ser escolhido em parte a partir da concep o da sua estrutura Assim est dios abertos provavelmente ir o utilizar o sistema de quatro postes de canto com cerca de 40 metros de al tura eventualmente acrescida de mastros adi cionais em torno do per metro se justificados pelo tamanho do est dio Deve se observar que torres ou postes muito altos podem representar um complexo proble ma estrutural e est tico que deve ser resolvido levando se em conta sua fun o t cnica e sua presen a no conjunto do est dio Est dios com cobertura podem utilizar ilumi na o lateral em forma de uma faixa cont nua montada ao longo das bordas dos telhados Es ses acess rios devem ser montados pelo me nos 30 metros acima da superf cie de jogo para reduzir o risco de ofuscamento que pode ser um problema insuper vel porque a luz atinge os espectadores em ngulos perto da horizontal Considerando se o lado positivo da quest o o aumento da ilumina o do plano vertical asso ciada borda de il
174. rada e bem supervisionada que pode ser combinada com 0 acesso VIP Os assentos de imprensa devem ter tamb m uma mesa fixa ou dobr vel e permitir condi es confort veis de trabalho incluindo a utiliza o de laptops anota es em folhas de papel liga es telef nicas entre outras Deve haver am plo espa o entre os assentos e cada mesa de trabalho dever ter um ponto de telefone fixo tomadas e ilumina o para permitir a cobertura de eventos noite figura 20 Como j observado em algumas ocasi es pode ser necess ria a realoca o de alguns dos assentos do p blico para a imprensa As sim eles devem estar localizados e concebidos de modo que isso seja poss vel Esses lugares devem ser diretamente ligados aos da principal rea de trabalho da m dia 15 1 2 R dio A quantidade de cabines de r dio um assunto que deve ser discutido com as emissoras inte ressadas antes das etapas iniciais do projeto Elas devem estar localizadas em um local cen tral do lado do campo com janelas com uma excelente visualiza o protegidas do sol e que possam ser acessadas por meio de uma rea protegida e segura Cada cabine deve possuir uma bancada conti nua contra a janela com vista para o campo onde possam ser colocados monitores mobili rio confort vel em conformidade com as neces sidades das esta es de r dio tendo uma rea total de 15 m como m dia Os comentaristas e narradores de
175. randes est 131 132 dios chegando a haver mesmo varias franquias independentes operando nos mesmos espacos de circulac o de p blico com o est dio rece bendo benef cios diretos ou indiretos por isso No caso de uma decis o dos gestores do est dio em estabelecer estas opera es por conta pr pria eles podem decidir pela mesma faixa de opera es dos contratantes especializados ou deixar parte do neg cio para os detentores das concess es A vantagem que isso pode representar um melhor controle da renda e do atendimento ao cliente al m de permitir a qual quer momento uma varia o maior da oferta de alimentos e bebidas que s o comercializados O tamanho e n mero de instala es de alimentos e bebidas no est dio depender o das condi es de mercado das necessidades dos usu rios e das expectativas da administra o Portanto a flexibilidade para abrigar programas de dimen s es variadas fundamental visto que ningu m sabe que demanda poder ser criada amanh e como o edif cio se comportar para atend la Al guns tipos dessas instala es s o mais comuns e a forma do seu atendimento diferenciada 11 2 Tipos de Equipamentos 11 2 1 M quinas de Vendas As m quinas de vendas autom ticas s o a for ma mais r pida de oferta de alimenta o e be bidas pois n o requerem pessoal de servi o e exigem pouco espa o para sua instala o Os tipos de unidade existentes servem
176. rante seu turno de trabalho podendo desde que seja decidi do anteriormente utilizar os sanit rios p bli cos Todas as instala es complementares necess rias tais como suprimento de gua energia el trica e pontos de esgotamento de ver o constar dos projetos de instala es com plementares Esses tipos de estabelecimento devem atender s normas de sa de p blica e higiene que os regulam A previs o de dep sito pr ximo ou anexo para material de limpeza carrinhos de servi o re cipientes transit rios para lixo seco e mido at sua transfer ncia para os pontos de des carte final ap s os eventos faz parte das ne cessidades de cada n vel do est dio Os pisos e paredes do c modo dever o ser revestidos com materiais resistentes e adequados para a limpeza e manuten o necess rias A distri bui o e dimensionamento dessas facilidades dever o estar de acordo com as reas a serem atendidas e com a frequ ncia do recolhimento do material ensacado 11 2 4 Self Service As instala es de self service usam menos em pregados do que os restaurantes com servi o nas mesas e s o projetadas para uma m dia alta de r pidos atendimentos Isso um fator importante para os est dios em raz o do pico de solicita es nos intervalos das partidas Devido natureza dessa opera o e de sua especializa o o servi o provavelmente ser arrendado a concession rios que far o a distribui o e a
177. rasi leiros que nos v o suceder Infelizmente h ainda pouca informac o dis pon vel para que sejamos capazes de estabe lecer regras para esse procedimento ou exem plos pr ticos que possam ser citados sobre essa mat ria Ser somente por meio da sua aplicagao nos novos empreendimentos proje tados que estaremos aptos a realizar projetos esportivos ambientalmente sustent veis se guros e confort veis FICHA TECNICA Presidente da Republica Federativa do Brasil Dilma Rousseff Vice Presidente Michel Temer Ministro de Estado do Esporte Orlando Silva de Jesus J nior Chefe de Gabinete Vicente Jos de Lima Neto Secretario Executivo Waldemar Manoel Silva de Souza Assessor Especial de Futebol Alcino Reis Rocha Projeto Grafico Fields Comunicac o Ltda ELABORA O Diretor do Projeto Ricardo Simonsen Funda o Getulio Vargas Supervisor Francisco Torres de S Funda o Getulio Vargas Coordenador Edson Am rico Brasilico Funda o Getulio Vargas Coordenador Pedro Trengrouse de Souza Funda o Getulio Vargas Coordenador Ivan Carlos Alves de Mello Minist rio do Esporte REVIS O Marcos Ricardo dos Santos 210 BIBLIOGRAFIA FOOTBALL STADIUMS TECHNICAL RECOMMENDATIONS AND REQUIREMENTS gt gt BRASIL LEI N 10 671 DE 15 DE MAIO DE 2003 ESTATUTO DO TORCEDOR MINIST RIO DOS ESPORTES CONFEDERA O BRASILEIRA DE FUTEBOL CBF REGRAS DO JOGO DE FUT
178. rea de servi o atr s e prateleiras para a apresenta o dos seus produtos Se estiver de acordo com as exig ncias da demanda uma parte do balc o deve ter de 3 a 5 metros para refrigerantes caf san du ches ou salgados esquentados no forno de microondas ou na chapa A distribui o e suprimento dessas facilidades poder o da mesma forma ser centralizados e os produ tos pr preparados N o existe uma localiza o determinada para eles mas devem estar distribu dos por todo o est dio n o distantes mais de 60 metros do as sento mais afastado de prefer ncia no mesmo n vel de sua entrada serem de f cil e seguro acesso para todo o p blico e em locais onde haja espa o dispon vel para atender ao seu di mensionamento programado Deve se conside rar que um metro de balc o seria o suficiente para atender ao mesmo tempo entre 5 e 3 es pectadores mais apertados ou mais confort veis Se houver bancos para sentar a medida do balc o ser de 60 centimetros por pessoa Essas facilidades devem estar suficientemente afastadas das reas de circula o para evitar congestionamento e prever seu fechamento de seguran a por portas ou grades de enrolar quando n o estiverem em uso Sua instala o deve estar previamente decidida de maneira que o aspecto do projeto esteja de acordo com o padr o geral de acabamento do est dio Seus funcion rios dever o utilizar banheiros de servi o e ou vesti rios du
179. replays e informa es sobre os jogadores em campo al m de destaques de outros jogos e outras possibilidades direcionadas para pequenos re ceptores de TV pessoais ou nos tel es monta dos acima do campo A propor o de eventos que est o sendo televi sionados aumenta o tempo todo refor ada pela dissemina o da televis o por cabo e sat lite e os est dios devem estar preparados para man ter a presen a dos seus torcedores e ampliar a oferta de atrativos para estimular sua presen a em n mero cada vez maior 18 2 1 Placares e Tel es A provis o de placares num ricos ou de texto co locados acima do campo comum hoje em dia Eles exibem resultados dos jogos o tempo real o tempo decorrido e o tempo restante para o fi nal da partida al m dos nomes e dos dados dos jogadores e das equipes At mesmo pequenos est dios ou gin sios j apresentam pain is des te tipo Isso deve ser levado em considera o em um est gio inicial de projeto para que a solu o seja economicamente vi vel e o resultado do in vestimento seja completamente satisfat rio Capazes de exibi o de v deos em cores com alta defini o os tel es e pain is de exibi o possuem avan ada tecnologia S o na verda de imensas telas de TV que mostram o replay das a es lances de jogos acontecidos ima gens de outros eventos em andamento e an n cios publicit rios uma excelente fonte de renda para o est dio Eles
180. res muda de uma de terminada fileira de cadeiras para outra e as con tas resultantes dos dados apresentados precisam ser refeitas figura 14 Diversos est dios rec m constru dos t m apre sentado falhas em suas linhas de visibilidade Isso pode ter ocorrido porque os c lculos s o complexos porque a geometria do projeto mo dificada em raz o da realidade das obras ou por outras considera es quaisquer No entanto em virtude da sua import ncia vital recomend vel que as linhas de vis o corretas sejam analisadas por computador usando programas testados e aprovados para esse objetivo Profissionais com pr tica em projetos de est dios esportivos podem desenvolver seus pr prios programas de computador que podem tamb m gerar desenhos dos resultados e do perfil preciso das arquibancadas Por exemplo a equipe de pro jeto do Est dio Ol mpico Jo o Havelange constru ido entre 2003 e 2007 no Rio de Janeiro utilizou m todos de c lculo por computa o para analisar o gr fico de todas as curvas de visibilidade das suas diversas localidades de p blico e determinar o projeto executivo da varia o dos degraus das arquibancadas do est dio Figura 14 9 4 2 M todo de C lculo O m todo para desenvolver esse c lculo com os elementos assinalados e os passos essenciais no processo de decis o s o os seguintes gt gt Escolha o ponto focal no campo de jogo le vando em conta que a parte do c
181. rig duet ttr a ra dug oett 129 MEUS DE 130 MAGUNAS DE VENDAS asas ica lala 130 CONCES SOES ROC A A 130 BABES E CANCHONE TES da det 131 E a Be AREAS DE COPA E COZINHA aes ett at Gilet tte o t ben eb teretes B3 MM NT E TM 137 PONE SPEAR te See eel Me ye 138 PREVISTA 138 PELALHAMENTO oran ncn aaa tod tte eiie i ee het US Gale hat sasay a 149 BANHEIROS ESPECIAS 149 O o aa OS 145 INSTALA ES PARA JOGADORES RBITROS E AUXILIARES n 149 VESTI RIOS PAPA AS EQUIPES a ai 149 153 VESTI RIOS PARA RBITROS E OFICIAIS 44444444444444444444444444 154 INSTALA ES AE NA 155 ai A a een ect eon a een 155 o 159 PREUISAO DE BCOMDDBEDESX cu ndo ld 159 IMPRESA can a 169 A thre ie DEE cae da atas 16 A O A 191 NES RN e 162 15 3 INSTALA ES INTERNAS hd vay 162 16 OPERA ES RDMINISTRRTIURS eee O 167 16 1 SALA DE CONTROLE DO ESTADIO accionaria 167 16 2 SALA DE CONTROLE DE V DEOS TEL ES 168 16 3 SALAS DE EQUIPAMENTO DE COMPUTA O 168 16 4 SAS DE NIE NE O 163 16 5 EEE IE tiic eda adde natat idea 163 16 6 POLICIAIS E EQUIPES DE SEGURAN A efr aptare ic 179 16 7 INSTALA ES COMPLEMENTARES
182. rmitir o grande volume de pes 5085 A largura dos port es deve ser baseada em um n mero de 40 a 60 pessoas passando por mi nuto por meio de uma unidade de largura de Sa da de 60 cent metros A largura final neces s ria para eles ser obtida pelo c lculo em que se leva em considera o o n mero de especta dores que v o ser evacuados por aquele port o o tempo de escape previsto oito minutos para todo o est dio e a quantidade de unidades de largura de sa da que precisam ser projeta das para que isso aconte a J para os concourses rotas de circula o e outras passagens as larguras m nimas ser o determinadas pelos resultados obtidos pela an lise do tempo de sa da ATS de acordo com os elementos utilizados para isso Eles devem estar livres de obst culos e permitir o acesso r pido e seguro do p blico s sa das verticais dos respectivos pisos ou rea de descarga Os desn veis existentes nas sa das horizontais devem ser vencidos por rampas de inclina o n o superior a 10 com um patamar horizontal de descanso a cada 10 metros de comprimento Algumas reas de congestionamento espe 123 124 ciais que correspondem a um espaco adi cional para a largura minima calculada em todas as entradas ou saidas de banheiros pontos de alimentac o e bebidas e guich s de ingressos que devem estar a 10 metros de dist ncia das entradas e das sa das s o particularmen
183. role de eventos Antes do in cio de cada evento o p blico pre sente deve ser orientado quanto localiza o das sa das de emerg ncia para cada setor e so bre os sistemas de seguran a existentes Para ser eficaz um sistema de som deve ser ouvido sobre o ru do da multid o por uma parte signifi cativa do p blico O som deve ser distribu do com uniformidade e clareza em todo o est dio Os sistemas atu ais s o capazes de fazer isso ajustando auto maticamente o n vel de ru do de fundo pois somente um volume de som alto n o garante a inteligibilidade das mensagens de emerg n cia que muitas vezes complexas e que n o podem ser mal interpretadas Os equipamentos de sonoriza o devem ser co nectados a sistemas aut nomos de alimenta o el trica para que no caso de interrup o do forne cimento de energia sejam mantidos em funciona mento por per odo m nimo de 120 minutos Existem tr s esquemas principais alto falan tes centralizados distribui o parcial de alto falantes e um sistema de distribui o com pleto de alto falantes Um sistema centralizado concentra todos os alto falantes em um nico local o que o tor na a mais barata das tr s op es A desvan tagem dessa configura o que h menos controle sobre a distribuic o do som pois todo ele vem de um apenas um ponto Nos est dios cobertos uma localizac o habitual no centro acima do campo e suspensos no te
184. ru es Materiais transparentes como vidro temperado ou policarbonato podem ser usa dos por m alguns efeitos decorrentes tais como sujeira influ ncia sobre a temperatura reflexos indesej veis e arranh es devem ser levados em conta figura 7 Lim iiitr Deve haver a previs o de fuga ou passagem atra v s dessas cercas seja na forma de port es abertura de pain is ou partes que cedam pres s o Quando incorporadas ao projeto de est dio necess rio que as cercas sejam capazes de resistir press o da torcida durante o seu uso normal e ao mesmo tempo sob condi es extre mas os mecanismos de abertura se mantenham intactos e prova de falhas De todo modo qual seja o processo utilizado para a fuga ou escape deve se ter muita clare za da gravidade desse problema e de que isso um elemento cr tico e essencial do projeto de seguran a do conjunto Para que isso esteja as segurado elas devem estar sob a supervis o per manente das equipes de seguran a do est dio antes durante e logo ap s as partidas Aberturas de passagem devem ser dimensiona das de acordo com o n mero total de espectado res que necessitem ter acesso ao campo em caso de emerg ncia e sua posi o deve ser claramente identificada visualmente No caso de est dios de uso m ltiplo as cercas devem ser remov veis de maneira que sejam usadas apenas para ocasi es em que seja es sencial alguma forma de separa o
185. s elevadores em todos os n veis e que satisfa am aos requisitos obrigat rios aplic veis As instala es da administra o do est dio de vem atentar para esta possibilidade e atender aos c digos e padr es nacionais lembrando que nos diversos setores as instala es do es t dio precisam ser projetadas para que os em pregados possam tamb m ser deficientes As recomenda es contidas nas normas brasi leiras devem ser analisadas e quando aplic veis implementadas no projeto Servi os como elevadores banheiros de ambos os sexos e centros de informa es devem ser localizados perto das entradas e principais amenidades evitando longas dist ncias e caminhos compli cados As rampas de acesso n o devem ser mais inclina das do que 1 20 e ter uma largura de pelo menos 1 2 metro Pequenos alongamentos da rampa po dem ser mais acentuados mas nunca devem ser acima de um declive de 1 12 al m de atender s recomenda es da ABNT que definem as orienta es necess rias sobre o assunto Para ajudar pessoas com dificuldades de vis o sinais de informa o devem ser baseados em s mbolos em vez de palavras e devem ser clara mente leg veis e facilmente distinguidos do fun do S o prefer veis cores fortes e contrastantes Sinais de acesso restrito ou proibido devem ser proeminentes avisos sonoros de emerg ncia de vem ser bem claros e percept veis nessas reas 10 15 1 Escape para PNEs As
186. s pelo brilho quando a luz os alcan a em n gulos pr ximos da linha horizontal Isso s vezes se torna dif cil de evitar nos est dios onde a linha de refletores montada na borda frontal da cobertura A luz do dia tamb m pode representar proble mas pois em um dia particularmente claro e ensolarado os contrastes entre as reas do campo que est o na luz e aquelas que est o na sombra podem representar um problema de forte diferen a de claridade em especial para a cobertura televisiva Esses contrastes podem ser minimizados por coberturas de materiais transl cidos que permitam a passagem de al guma luz atrav s do teto equilibrando o con traste de luz e sombra entre as reas do campo 17 5 2 Projeto de Instala o Est dios de pequeno porte s o geralmente ilumi nados por sistema lateral consistindo de tr s ou quatro conjuntos de refletores localizados em um lado do campo e montados a uma altura n o in 181 182 ferior a 12 metros O ngulo entre esses equipa mentos e o centro de campo deve estar entre 20 e 30 e o ngulo entre o equipamento e a linha lateral entre 45 e 75 Est dios de maior dimens o podem usar colu nas ou postes de canto talvez com alguns equi pamentos montados ao longo do lado do campo para que uma melhor iluminac o possa ser utili zada para um determinado tipo de evento Postes de canto s o provavelmente o sistema mais comum em uso Eles devem esta
187. s circunst ncias Pode ser necess rio projetar uma rea especial na frente dos port es ou das catracas onde os espectadores possam ser revistados para pre venir que itens proibidos sejam trazidos para dentro do est dio Espa os para dep sitos de vem estar previstos em cada port o de entra da ou catracas destinados a guardar os itens confiscados durante a entrada Uma cabine de caixa ou controle tem de ser colocada junto a cada port o de entrada ou catraca 10 13 Elementos de Circula o Horizontal Os espectadores devem ser capazes de se mo ver dos p rticos de entrada aos seus assentos de forma r pida o suficiente para permitir que o est dio encha no per odo previsto Na dire o contr ria eles precisam ser capazes de sair num tempo muito mais curto no caso de emerg ncia Para a sa da muito cuidado precisa ser tomado para dimensionar uma calha de pedestres que manter sua capacidade necess ria de alimenta o por todo o caminho entre o assento individual e o port o de sa da sem risco de engarrafamento em qualquer ponto ao longo do trajeto Nas entradas conveniente que o n mero de pessoas que passam atrav s dos port es ou ca tracas por unidade de tempo seja limitado a um teto m ximo caso contr rio podem ocorrer pro blemas de dispers o ou risco de engarrafamen to Nas sa das os port es por onde passa o fluxo de sa da para o exterior do est dio precisam ser previstos para pe
188. s com os organizadores as autoridades p bli cas a pol cia local e as equipes de seguran a cujas opini es devem esclarecer as d vidas exis tentes Entre os fatores que devem ser observados est a hist ria de comportamento do p blico na cida de e ou na regi o do est dio Se houver registros 81 82 pr vios de situa es de viol ncia a necessidade de uma cerca ou alambrado indicada nos es t dios de futebol Tamb m se recomenda o uso desse recursos nos jogos de alto n vel interna cional mesmo que n o apresentem diretamente uma amea a seguran a no est dio Uma cerca alambrado do per metro do campo deve ter uma altura m xima de 2 20 metros segundo o Guide to Safety at Sports Ground uma refer ncia permanente no assunto Essa a altura m nima indicada pela FIFA e UEFA para est dios de futebol Essas cercas devem ser fortes e resistentes e se n o houver uma barreira antip nico incorpo Lira dh minis arisuss di turca dd pres Aces Podostre ir ii nca sm campo faunas recomendada i rada a elas no seu projeto dever o ser capazes de resistir a press es exercidas pela multid o iguais quelas que devem ser esperadas de uma barreira a uma altura de 1 10 metro aci ma do rosto do espectador Al m disso elas n o devem poder ser esca ladas e o seu projeto deve permitir que por meio delas o p blico tenha a melhor vis o poss vel do campo desimpedida e sem obs t
189. s de desempenho ao revestimento do campo em grama natural Isso ocorre porque em est dios totalmente fe chados ou em regi es em que o clima ou as chu vas prejudicam a grama natural a sint tica deve ser adotada mesmo que n o possa ser encarada como uma solu o duradoura livre de manuten o e resposta para todos os problemas O investimento inicial n o baixo embora pos sa ser compensado pelo uso intensivo que ela permite A superf cie tem uma dura o de vida aproximada de 6 a 8 anos desde que submeti da conserva o peri dica 8 1 4 Dimens es Limites e Layout Para todos os jogos de alto n vel profissional in cluindo disputas internacionais a rea do cam po dever ser de 105x68 metros de acordo com as recomenda es da FIFA Essas dimens es s o obrigat rias para todos os campos onde se realizam jogos da Copa do Mundo FIFA e as fi nais dos campeonatos das confedera es Nesse caso as dimens es necess rias para as reas auxiliares que incluem os espa os adi cionais requeridos para o aquecimento de jo gadores circula o dos assistentes dos ju zes gandulas servi o m dico seguran a e a m dia v o resultar num ret ngulo com o compri mento de 125 metros e largura de 85 metros Outros jogos poder o ser realizados em cam pos de futebol com tamanhos diversos desde que o comprimento das linhas laterais seja superior ao comprimento das linhas de meta obedece
190. s dois times Muitos tor cedores PNE sofrem isolamento ou intimida o quando situados entre ou perto de torcedores n o PNE do outro time Espectadores que usam cadeiras de rodas n o deveriam ser afastados da arquibancada prin cipal Acessos devem ser disponibilizados em diferentes reas das arquibancadas para am bulantes e ambulantes PNE 9 7 Camarotes Privativos Os camarotes privativos para se assistir aos jo gos sua quantidade e sua localiza o podem ser parte do programa do est dio pois seu pre o diferenciado pode subsidiar o pre o dos as sentos comuns Em que propor o e quantidade eles ser o inclu dos uma decis o que deve ser tomada ap s uma avalia o feita por propriet rios ou administradores do equipamento pois a demanda por padr es superiores de conforto e a disposi o ou capacidade de pagar por esses benef cios varia de acordo com o p blico Como esses assentos exclusivos representam uma importante contribui o para a rentabili dade do est dio essa oferta deve vir juntamen te com reas privativas que ser o necess rias para que o est dio possa se tornar financeira mente autossustent vel As salas exclusivas e as instala es privativas podem ser exploradas por uma variedade de fun es sociais e de outros tipos Assim um es t dio que contenha tais espa os dispon veis se torna mais bem equipado para o uso m ltiplo do que um que n o as tenha Para que iss
191. s elevadores levando em considera o a tota lidade do p blico s o pequenos e pouco r pi dos para serem considerados como fatores de escoamento de grande n mero de espectado res Seu principal papel em um est dio o de transportar pequenos grupos especiais para os andares mais altos com velocidade maior Nes se grupo devem ser considerados os convida dos VIPs autoridades m dia pessoal de apoio e eventualmente portadores de defici ncia ambulat ria parcial PNE e usu rios de cadeiras de rodas Deve se considerar que os elevadores e as escadas rolantes n o s o considerados no c lculo de sa das de emerg ncia 10 15 Acessibilidade Em geral uma aprecia o das dificuldades sentidas pelas pessoas com mobilidade redu zida deve ser refletida no projeto de todas as instala es incluindo os espa os de circula o As vias das entradas devem ser estabelecidas para ajudar a mobilidade de todos incluindo pessoas em cadeiras de rodas ou usando anda dores Todas as altera es no n vel devem ser evitadas se poss vel Caso contr rio os decli ves devem ser suaves Uma aten o especial deve ser dada tamb m para a altura e o posicionamento dos sinais e do mobili rio urbano tais como bancos sinali zadores pain is postes jardineiras e lixeiras que devem ser posicionados com a devida con sidera o ao caminho de acesso j definido de modo a serem evidentes e n o causarem nenhuma obstru
192. s especiais ou jogos que atraiam uma particular aten o do r dio ou da televis o Esse local deve ser claramente de terminado e deve contar com drenagem e pon tos de liga o para servi os de gua esgoto e eletricidade Outra rea de estacionamento relativamente per to da entrada de m dia deve ser reservada tam b m para os carros de visitas ao pessoal da m dia 15 3 Instala es internas Logo ap s o ponto de acesso da m dia ao interior do est dio e a seus n veis inferiores deve estar localizado o balc o de recep o o local de infor ma es e o ponto de controle onde todos os pro fissionais devem se apresentar na chegada an tes de prosseguir para os seus locais de trabalho Esse local dever estar equipado com todas as comodidades necess rias para lidar com a procura de informa o incluindo telefones pontos de fax monitores wi fi e tomadas de energia el trica Essa rea deve portanto dar acesso seguro a todas as instala es dos meios de comunica o Os banheiros e sanit rios de timo acabamento dever o estar localizados logo ap s a recep o para facilitar o acesso a eles na entrada ou na sa da De prefer ncia ter o ampla ventila o na tural em lugar de sistemas de ventila o meca nica Os pontos de alimenta o e bebidas exclu sivos devem estar pr ximos localizados no hall de entrada comum onde todos tamb m passam A rea de trabalho da m dia
193. s even tos em recintos fechados ou sob a luz do dia mas um projeto cuidadoso de ilumina o pode compensar essa defici ncia e uma boa visi bilidade pode ser alcan ada Esses n veis v o depender do tamanho do campo pois quan to maior a rea e mais distante se distribuir a a o mais exig ncias ter o de ser atendidas para uma vis o dentro do mesmo padr o Tabelas e gr ficos sobre a mat ria resumem os n veis de ilumina o t picos e o grau de uniformi dade requerida para uma variedade de tipos es portivos No caso do futebol as recomenda es do manual Football Stadiums Technical Recom mendations and Requirements editado pela FIFA que aborda o assunto no cap tulo 9 s o precisas e detalhadas Sendo assim dever o ser conhecidas e preferencialmente adotadas 17 5 1 Controle de Claridade Um dos principais fatores a ser considerados na elabora o do sistema de ilumina o a clari dade que muitas vezes percebida por parte da vizinhan a como polui o ambiental Alguma claridade pode ser imposs vel de eliminar mas o controle dos n veis de brilho da fonte de luze o fundo adjacente ajudar o a reduzir o seu efeito A prote o da fonte de luz com a utiliza o de dispositivos tais como persianas ou refletores mais profundos pode ser proposta para isso Outro recurso pode ser o de posicionar o equi pamento fora da linha de visibilidade pois os jogadores e os espectadores s o afetado
194. s vezes na se mana por per odos de 6 horas em m dia poss vel tentar estabelecer ajustes para a ocu pa o compartilhada das vagas beneficiando todas as partes envolvidas gt gt Em casos espec ficos especialmente se o est dio estiver localizado em rea ampla e aberta e se for bem atendido em termos de transporte p blico pode se contar com a utili za o parcial de estacionamentos nas ruas ao redor do est dio Entretanto como regra geral o estacionamento nas ruas n o deve ser enco rajado principalmente por conta dos transtor nos causados vizinhan a b gt Pode se contar com um estacionamento com deslocamento ou seja localizado a cer ta dist ncia do est dio mas que disponha de servi o de transporte exclusivo como vans e micro nibus para transportar os espectadores antes e ap s os jogos 5 1 Acessos essencial providenciar um n mero suficiente de vagas nos estacionamentos e assegurar que seu acesso seja eficiente evitando a desagrad vel lentid o do tr fego antes ou depois do jogo Deve existir um sistema claro que oriente os motoristas 49 50 at os estacionamentos assim como em dire o as sa das A chegada em geral mais f cil de ser administrada por se realizar durante um pe r odo de pelo menos duas horas antes do in cio dos eventos Na sa da todos querem se retirar ao mesmo tempo o mais r pido possivel O levantamento de dados sobre a capacidad
195. sala deve estar equipada com monitores de TV liga es telef nicas internas e externas mi crofones para a transmiss o de sonoriza o in terna e avisos endere ados ao p blico pain is de controle para a ilumina o do est dio e ou tras caracter sticas t cnicas Todos os acabamentos e revestimentos devem ser acusticamente absorventes e as portas de vem ser prova de som Embora as janelas com vista para o campo possam ser abertas elas normalmente ser o mantidas fechadas para exclus o do ru do Assim a ventila o artificial ser vital para esse espa o 169 170 Uma bancada colocada contra essa janela sera a superficie de trabalho principal O pessoal deve dispor de cadeiras confortaveis e deve ser capaz de ver o campo a area central e os tel es eletr nicos assim que posicionados nessa bancada 16 2 Sala de Controle de V deo Tel es A sala de controle eletr nico de v deo e dos tel es deve estar ligada com o controle do est dio prever espaco para dois ou tr s lugares e ter excelente vista paras as telas e reas de espectadores Nos dias atuais qualquer est dio importante deve estar equipado com um ou mesmo dois tel es eletr nicos de video que podem ser utilizados para an ncios propagandas avisos instru es de seguran a divulga o esportiva e replays S o conhecidos como LSVD Large Screen Co lour Video Displays Atualmente quatro princi pais tipos de tecnologi
196. se destina Os est dios reservados especialmente ao fute bol de uma maneira geral possuem quatro zo nas de arquibancadas distribu das em torno de um campo de forma retangular Dos mais sim ples aos mais complexos os est dios n o s o apenas locais onde se realizam competi es esportivas assistidas por algumas centenas de espectadores Hoje eles s o complexos espor tivos com fun es diversificadas que se torna ram marca registrada de clubes de cidades e at mesmo de pa ses Desde os primeiros exemplares esse tipo de edifica o encontra se entre os maiores pr dios hist ricos representando algumas das obras mais antigas de arquitetura como os est dios gregos das mais significativas como os anfiteatros e circos romanos ou mesmo das mais espetaculares j executadas do Coliseu de Roma ao Est dio Nacional de Pequim o Ni nho de P ssaro constru do vinte s culos mais tarde que o primeiro O est dio esportivo um imenso teatro prepa rado para a apresenta o de feitos heroicos Paix o e drama f e eleva o esperan a e mist rio emo es que se desenrolam dian te do p blico s o palavras associadas ao jogo Esse p blico aquele que comparece chova ou fa a sol para a celebra o coletiva da devo o a seus her is a suas conquistas a seus esportes e a seus clubes do cora o A combina o entre essa fun o dram tica e sua escala monumental deveria s
197. sem lugares em que o p bli co assiste aos jogos em p deveriam ser transfor mados em lugares com assentos marcados 9 1 3 Custos Comparativos A propor o entre a rea do terreno e o n mero de espectadores que podem ser acomodados varia enormemente por uma infinidade de fatores Assim sendo simples compara es diretas n o podem ser feitas e a rela o entre capacidade de p blico e rea de terreno dever ser observada com crit rio A capacidade do est dio pode ser limitada tam b m pelo seu custo de constru o A an lise de diversos est dios internacionais demonstra que essa rela o est sujeita s solu es estruturais adotadas s particularidades dos sistemas cons trutivos empregados e a sua execu o aos valo res da m o de obra empregada e s condi es de acomoda o do programa solicitado dentro dos terrenos dispon veis entre outros A partir do resumo apresentado no quadro a se guir pode se verificar que o acr scimo dos custos de constru o de um est dio n o se d apenas em raz o direta do aumento da capacidade de espectadores previstos Estes custos aumentam principalmente no momento em que o n mero de espectadores previstos necessita ser distribu do em dois ou mais n veis de arquibancadas de forma a garantir para todos uma proximidade ade quada do campo de jogo Uma estrutura maior e mais complexa que inclui tamb m as rampas de CATEGORIA DE CUSTO CAPACIDADE 00
198. servadas para s cios membros da dire o ou administra o do clube e patroci nadores podem ser necess rias e seu programa e dimensionamento dever o estar definidos de antem o para que os projetistas possam elabo rar 0 ajuste necess rio entre esses espa os e as instala es t cnicas requeridas CIRCULA O A circula o no est dio deve servir com efici n cia ao bem estar e seguran a dos ocupantes Para seu conforto as pessoas devem chegar com facilidade a seus lugares sem correr o risco de perder parte do espet culo enquanto se locali zam entre os v rios n veis de acessos existentes nos est dios de grande porte Al m disso devem poder circular sem apertos em lugares abarrota dos encontrar os banheiros lanchonetes e outros servi os desejados e principalmente buscar as sa das sem ficarem perdidas ou confusas J a seguran a exige manuten o de todas es sas possibilidades durante condi es de p ni co quando centenas e talvez milhares de es pectadores possam ter de fugir de uma rea o de viol ncia da torcida do fogo ou de algum outro perigo real ou imaginado Melhor ainda seria poder contar com medidas de preven o para minimizar o risco de tais situa es para que elas n o tomem vulto Isso deve ser alcan ado de prefer ncia por um projeto consistente que atenda a todas as impli ca es exigidas para a circula o de acordo com o plano do est dio como um todo
199. soas devem distar no m nimo cinco metros das sa das dos setores Definidos a localiza o e o n mero poss vel desses equipamentos no programa do est dio a instala o dos pontos de utilidades e servi os necess rios para eles dever ser inclu da nos projetos de instala es complementares 11 2 3 Bares e Lanchonetes Bares e lanchonetes s o necess rios e diversos tipos podem ser implantados pois o est dio po der ser tamb m usado para outras atividades em que esse servi o requisitado Eles podem ser procurados no intervalo das partidas por um grande n mero de espectadores que que rem ser servidos rapidamente Por isso devem ter projetos altamente funcionais com diversos pontos de atendimento e pensados para um grande n mero de pessoas em p nos balc es Outros bares mais luxuosos e tranquilos podem estar situados nas reas exclusivas e VIPs com assentos confort veis para aqueles que n o t m pressa Poder o existir diversos padr es in termedi rios entre esses dois tipos de servi o e algumas estruturas de bares port teis ou provi s rios para determinadas demandas de p blico em eventos especiais s o at recomend veis Para que esses espa os possam ser projetados 133 134 desej vel a previs o de pelo menos 0 5m por pessoa se todos estiverem em p ou 1 1m a mais por pessoa se metade estiver sentada Em geral estes espa os consistem em um bal c o com uma
200. sos os jogos podem ser precedidos de uma partida preliminar entre dois outros times de menor express o Assim sendo poss vel o es t dio dever oferecer um total de quatro vesti rios sendo que dois deles com dimens es e aco moda es maiores e mais completas figura 19 JOGADORES N MERO DE VESTI RIOS EQUIPAMENTOS BANCOS E ARM RIOS COM CABIDES PARA 25 PESSOAS UMA GELADEIRA UM QUADRO DE PAREDE UM PONTO DE TELEFONE UMA MESA ESSE RES CINCO CADEIRAS TR S MESAS DE MASSAGEM EM AMBIENTE SEPARADO REA M NIMA 150m2 INSTALA ES DEZ CHUVEIROS CINCO LAVAT RIOS COM ESPELHOS UMA BACIA PARA LAVA P S UM TANQUE DE LIMPEZA PARA CHUTEIRAS TR S MICT RIOS TR S VASOS SANIT RIOS DOIS PONTOS PARA BARBEADOR DOIS SECADORES DE CABELOS T CNICOS N MERO DE VESTI RIOS AREA MINIMA 24m2 adjacentes aos vesti rios dos jogadores EQUIPAMENTOS BANCOS E ARMARIOS COM CABIDES PARA TRES PESSOAS UM CHUVEIRO UMA MESA CINCO CADEIRAS UM QUADRO DE PAREDE UM TELEFONE 153 154 Figura 19 Os lavat rios devem ser diretamente acessiveis a partir da rea de mudanca de roupa sem pas sar pelos vasos mict rios ou chuveiros Como recomendacao geral deve haver um chuveiro para cada 1 5 ou 2 jogadores permitindo para cada jogador uma rea de 1 5m Fora dos chuveiros deve haver uma zona seca equipada com toalheiros Para cada equipe os vestiarios devem ter pelo menos dois vas
201. st dio a fim de realizar uma determina o mais equilibra da da necessidade real de estacionamentos De todo modo como regra geral considerando que os estacionamentos podem ocupar grande parte da rea total do terreno dispon vel o uso do transporte p blico parte dos espectadores deve ser estimulado Como a capacidade m xima de p blico do es t dio ir ser alcan ada em poucas oportuni dades deve ser avaliada uma capacidade de projeto que poder ser calculada por meio da an lise dos eventos de sua frequ ncia numa determinada poca do ano e do n mero de es pectadores estimado para cada um deles Cada tipo de evento gera um padr o determi nado de demanda de estacionamento O uso de transporte p blico de autom veis parti culares ou de servi os fretados de transporte coletivo e a varia o de sua utiliza o mudam de um tipo de evento para outro Assim sendo a quantidade de estacionamentos requeridos pode ser baseada em Dimensionando o estacionamento gt gt Propor o entre as diversas categorias de espectadores Propor o de ocupa o de nibus e auto m veis Para efeito de c lculo pode se conside rar uma m dia de 2 5 pessoas por autom vel e de 50 pessoas por nibus gt gt O tamanho de rea de estacionamento ne cess rio para carros e nibus que pode ser fixa da em 10 mil m para 400 carros ou 138 nibus Ou seja calcula se uma rea de 25 m por carro
202. star com ele O plantio de vegeta o a meia altura ou arboriza o entre as zonas do estacionamento podem ajudar na defini o de suas partes contribuin do para um aspecto mais suave quando obser vado do alto A arboriza o pode acompanhar as vias do entorno auxiliando na ameniza o dessas extensas superf cies PP Cada uma dessas reas pavimentadas deve sempre que poss vel ser plana ou divi dida em planos com seus n veis ligados por rampas suaves ou pequenos muros de arri mo Elas n o devem acompanhar as inclina es do terreno como comum ocorrer bb Para a drenagem dessas reas pavimen tadas devem ser utilizadas canaletas e ralos de prefer ncia acompanhando o padr o do desenho do piso e do plantio proposto bb As mudan as de n vel devem atender aos pedestres mais do que aos ve culos Devem ser tomados cuidados especiais com o posi cionamento de grelhas e ralos em pontos de mudan a de n vel dos caminhos dos pedes tres e observadas as rotas de deslocamento de cadeirantes ou portadores de necessida des especiais gt gt Os processos construtivos e os materiais utilizados devem ser escolhidos de forma a exigir pouca manuten o oferecendo uma boa superf cie de uso O asfalto onde utiliza do deve ser aplicado em reas demarcadas por subdivis es n tidas e ordenadas gt gt Em algumas reas de uso menos frequen te ou ocasional podem ser usadas pe as de concreto v
203. superlota o nos est dios tumultos e comportamentos amea adores foram reduzidos e em muitos casos eliminados j que a seguran a e o conforto dos milhares de espectadores est o diretamente ligados a excessos de p blico O aumento da oferta de facilidades para os f s de esporte tamb m leva a um acr scimo em sua seguran a O conforto oferecido significa mais espa o para cada espectador menor dis t ncia a ser percorrida para se deixar o est dio mais port es de acesso e sa da melhores e mais confort veis reas de estar junto aos pontos de alimenta o sanit rios e maior pro te o para os assentos sob coberturas bem di mensionadas para a prote o da chuva ou do sol Tudo isso cria sem d vida uma atmosfera mais relaxada e um ambiente mais tranquilo preciso observar no entanto que algumas recomenda es exigidas para est dios de uma determinada regi o n o devem ser apli cadas sem ajustes ou adapta es a outros das mesmas dimens es mas em locais diferentes Para o ser humano imprevis vel inseguro e fal vel como principalmente quando agru pado em grandes multid es o que se imp e a reeduca o das torcidas de cada um dos clubes da for a policial e dos administrado res dos est dios em um movimento t o am plo quanto permanente Isso t o importante quanto adotar novos padr es arquitet nicos e dimensionamentos adequados dentro e fora das edifica es espor
204. tados tanto na largura quan to na profundidade e permitam a passagem f cil em qualquer emerg ncia Os assentos retr teis ou tempor rios s o utiliza dos para permitir que o est dio tenha adapta o para outros usos No entanto deve se cuidar para que sua utiliza o tempor ria n o interfira no padr o da linha de visibilidade dos outros as sentos fixos localizados nas fileiras posteriores Seguindo a tend ncia de aumentar o conforto dos espectadores nos est dios os assentos podem passar a contar com novas tecnologias que incluem tomadas de for a monitores de u dio e v deo telefonia e tecnologias eletr nicas Os materiais dos assentos devem ser resisten tes a intemp ries dur veis e confort veis A qualidade de cada um deles depende de seu desenho acabamento sistema de fixa o e detalhamento Podem incluir alum nio e alguns tipos de madeiras mas o mais comum o pl s tico polipropileno o mais usado polietileno nylon PVC ou fibra de vidro Esses s o facilmen te mold veis em formas anat micas com in meras cores dispon veis e j s o acabados Para a estrutura de suporte usado metal fa bricado com a o leve ou com custo maior o alum nio fundido Os suportes de metal exigem acabamento adequado ao material conside rando sua estrutura e os agentes a que estar o sujeitos para aumentar sua durabilidade As es pecifica es e os testes que comprovem suas qualida
205. te importantes O mesmo se pode dizer para outros espacos que s o necess rios para permitir uma ampla circulac o no in cio ou no final de cada escada ou rampa onde as pessoas diminuem seu pas so pela mudan a de inclina o Esses pontos podem funcionar como funis com uma massa de pessoas que est o se movendo rapidamente atr s empurrando os da frente que diminu ram sua velocidade Se n o houver espa o suficien te para a dispers o dessa press o que ocorre com frequ ncia algumas situa es muito peri gosas poder o se desenvolver 10 14 Elementos de Circula o Vertical Para se atender s imposi es de prover a cir cula o vertical que ir ligar os diversos n veis de um est dio e dar acesso ao p blico para os concourses reas de circula o e p rticos de acesso vomitories existem escadas rampas e meios mec nicos as escadas rolantes e os elevadores 10 14 1 Escadas As escadas t m a vantagem de ser o mais com pacto m todo de circula o vertical num plano e por conseguinte o mais f cil de se colocar num projeto Mas elas t m a desvantagem de ser mais perigosas que as rampas numa situa o de emerg ncia Para escadas com largura maior que 3 5 me tros utilizadas para escoamento e circula o de p blico indicada a coloca o de barrei ras retardantes para um melhor controle de acesso do p blico As escadas deveriam ser planejadas em pares se isso for poss v
206. tem mais condi es de diminuir o efeito de circula o de ar no interior no est dio Isso cria uma 69 70 situac o mais favor vel de conforto para os espectadores e atletas e pode influir de forma ben fica no desempenho dos jogadores em pa ses de clima muito frio No entanto a pouca cir culacao de ar pode proporcionar maior umida de das superficies de jogo depois das chuvas 0 que poderia sugerir a adoc o de cantos abertos e separados entre os planos de cobertura A relac o proporcional entre a necessidade de protec o dos espectadores contra o sol a chu va e os ventos e a qualidade do gramado est Figura 3 entre as vari veis que determinam a escolha de uma determinada sec o transversal para a co bertura A sua borda deve ser sempre elevada 0 bastante de forma que a grande maioria dos espectadores possa ver a bola do jogo quando for lancada para o alto e a vista dos espectado res sob a cobertura n o seja tamb m obstru da por colunas ou suportes estruturais Figura 3 Para as coberturas pode se estimar uma vida til entre 20 e 25 anos dependendo do seu tipo Os acabamentos e revestimentos t m um ciclo menor e sua durabilidade depende do tipo e da qualidade do material empregado e do padr o da manutenc o que for adotado Esses per odos devem ser discutidos e decididos com os consultores de custo nos est gios iniciais de projeto como parte da determinac o de um custo durabilidad
207. ticas e funcdes da Zona 4 gt gt Em uma situa o de emerg ncia a Zona 4 a rea permanente de seguranca aquela para a qual os espectadores podem escapar das arquibancadas passando pela Zona 3 Para isso a rea deve dispor de uma superf cie dis pon vel capaz de receber a totalidade do p bli co presente considerando uma densidade de quatro a seis pessoas por metro quadrado gt gt Em situa o de uso normal a Zona 4 ofere ce aos espectadores um cintur o de circulac o livre onde podem procurar um determinado port o de acesso Tanto quanto possivel 0 pro jeto deve buscar condi es para que o p blico possa se dirigir do estacionamento ou do ponto de chegada dos meios de transporte p blico di retamente para um port o de acesso indicado Isso resolve dificuldades na hora de encontrar os port es corretos permitindo a busca do lo cal indicado por meio de um encaminhamento livre e desimpedido gt gt Tamb m em situa es normais a Zona 4 oferece ainda reas para pontos de vendas de encontro e de informa es que podem estar localizados nessa rea aberta Para atender a essa fun o social tanto a superf cie do piso quanto as estruturas dos equipamentos devem ser adequadas Em resumo a Zona 4 pode tanto servir como zona de seguran a definitiva como atender necessidade de uma zona de separa o paisa g stica entre o est dio e seu exterior 3 2 2 Zona 3 O per metro do est d
208. tivas Parece claro que a longo prazo a melhor defe sa contra a viol ncia que se manifesta nas cer canias ou dentro dos campos de futebol n o poder se dar apenas por meio de cercas ara mes farpados port es de acesso mais bem lo calizados reas de escape amplas ou sinaliza o adequada O problema tem de ser atacado em suas origens que est o bem distantes dos limites de um simples est dio esportivo Da mesma forma que n o existem regras que possam garantir uma boa arquitetura n o se pode produzir uma f rmula que garanta um est dio totalmente seguro Mas podemos identificar alguns fatores que devem ser aten didos para que isso ocorra As recomenda es apresentadas neste tra balho pretendem criar as condi es para que volte a comparecer aos est dios brasileiros aquele grupo de torcedores que gostaria de assistir novamente aos jogos nos est dios se as condi es encontradas nesses locais fos sem extremamente confort veis e seguras A n s todos cidad os brasileiros autoridades governamentais dirigentes esportivos educa dores jornalistas torcedores comuns espor tistas atletas t cnicos de diversas especiali dades engenheiros e arquitetos caber esta enorme tarefa de trabalhar para que isso se realize no mais breve per odo poss vel Portan to essencial que todos n s que admiramos o futebol e que desejamos que sua pr tica se mantenha cheia de significado e dentro do mais a
209. to Para es ses casos pode ser mais adequado o uso do sistema centralizado apesar de esse posicio namento central poder agravar os problemas de tempo de reverberac o 189 190 Um sistema de distribuic o parcial tem varios conjuntos de alto falantes agrupados e colocados em torno das arquibancadas em in tervalos regularmente espacados por exem plo montados nos mastros dos holofotes E tamb m chamado de sistema de sat lites e 6 muito utilizado em estadios cobertos bb O sistema de distribui o total tem alto fa lantes dispersos por todas as reas dos espec tadores a mais cara das tr s op es devido ao extenso cabeamento necess rio e pode n o dar boa proje o de som para a rea de jogo de modo que mais equipamentos tempor rios adicionais podem ser necess rios se essa zona for usada pelo p blico por exemplo durante os shows Mas fora essas desvantagens o siste ma fornece a melhor qualidade de som entre as tr s op es e o melhor controle Se um est dio destinado ao uso polivalente deve ser adequado para a realiza o de even tos musicais e a m sica imp e os mais exi gentes crit rios de qualidade de som Projetar uma instala o permanente de som segundo esses crit rios seria caro e in til pois o siste ma seria superado em tecnologia e qualidade em muito pouco tempo Assim sistemas tempor rios de alto padr o poder o ser montados para essas ocasi es mas
210. tos ser ampliado por pessoal tempor rio para auxiliar na ger ncia A entrada da administra o ser normalmente no centro da parte principal do est dio e uma rea de estacionamento para funcion rios e seus clientes deve ser providenciada nas proximidades As instala es administrativas exceto para a pol cia e equipes de seguran a devem estar pr ximas e com f cil acesso s instala es de uso exclusivo m dia e quelas destinadas aos dirigentes do clube quando houver Para os escrit rios de gest o permanente do es t dio necess ria a previs o de reas para os diretores e suas equipes e para os funcion rios respons veis pelas atividades comerciais ad ministrativas financeiras e para os servi os de opera es controle manuten o e seguran a Em est dios menores algumas destas salas po dem ser combinadas por motivo de economia Todas elas no entanto devem ser projetadas com as dimens es acabamentos equipamen tos e ilumina o dentro dos padr es e normas dos bons escrit rios 16 1 Sala de Controle do Est dio A sala de controle ter normalmente entre 15 e 20 m de rea dependendo do tamanho do est dio e deve ter vista para o campo e uma vis o clara do v deo e dos tel es eletr nicos O ideal que seja adjacente sala de controle da pol cia e possivelmente combinada a ela de modo que seja poss vel uma resposta inte grada para uma emerg ncia A
211. tra Para mais deta Ihes sobre esse assunto observar o Cap tulo 10 que trata da circulac o de pessoas no est dio 3 3 Local de implantac o Os primeiros est dios esportivos eram edifica es com capacidade para receber um p blico reduzido e estavam inseridos no contexto co munit rio de um determinado bairro ou regi o Na medida em que os centros urbanos foram crescendo e com o desenvolvimento dos siste mas de mobilidade urbana os est dios foram 39 40 se transformando em empreendimentos maio res recebendo um p blico mais numeroso e heterog neo aumentando assim os desa fios dos administradores e das autoridades p blicas em termos de seguranca e de conforto para os espectadores A partir dessa transformac o social e urban s tica ao planejar a constru o ou a reforma de um est dio preciso considerar aspectos po sitivos e negativos da escolha do local de sua implantac o Com a tecnologia dispon vel atu almente pode se construir est dios seguros confort veis e funcionalmente eficientes em qualquer lugar seja a partir da reforma ou da reconstruc o de est dios antigos geralmente localizados em reas mais centrais das cida des seja a partir da constru o de novos es t dios normalmente realizada em reas mais afastadas dos per metros urbanos Entre os fatores que devem ser considerados para essa decis o destacam se os seguintes bb O est dio deve ser facilmente
212. u ncia controle de estacionamento controle de elevadores e outros tamb m po dem ser integrados ao sistema Um exemplo de como essa integra o pode operar atualmente a tentativa de entrada ilegal em uma zona de seguran a pode ser detectada por um sistema de vigil ncia eletr nica que ati va a grava o de uma c mera disca uma men sagem para agentes de seguran a do est dio sugere que medidas sejam tomadas emite um aviso para o intruso disparara um alarme e faz 185 186 um registro de video e uma impressao de com putador de toda a sequ ncia de eventos para refer ncia futura Todas as a es corretas po dem ser tomadas e um registro confi vel pode ser guardado com um minimo risco de erro causado por falhas humanas De forma ideal todos os servicos descritos de vem provir de uma nica fonte interligada e essencial 0 parecer de peritos para que se evi tem incompatibilidades entre subsistemas que deveriam estar trabalhando juntos para dar o maximo beneficio para a gest o do estadio Pela mesma raz o a informac o dada pelo sis tema de seguranca deve ser compreendida em conjunto com os sistemas de som o sistema de alarme contra inc ndios e assim sucessiva mente A exist ncia de um sistema de emerg n cia essencial para os servi os de seguran a 18 2 CCTV para Informa o e Entretenimento O CCTV oferece aos espectadores a possibili dade de ver coment rios sobre o jogo
213. ubdivis o for feita o total de zonas passa a ser de cinco sem que isso altere suas fun es principais Zona 3 rea de seguran a tempor ria a rea de circula o em volta da estrutura do est dio que o separa das cercas ou muros de seu per metro Zona 4 rea de seguran a final a rea aberta fora dos limites do fechamento do peri metro do est dio e que o separam dos estacio namentos ou vias p blicas A raz o para que se obede a a esse zoneamen to permitir que em caso de uma emerg ncia os espectadores possam escapar dos seus lu gares por meio de uma s rie de zonas de se guran a intermedi rias at alcan ar uma zona de seguran a permanente na parte externa do est dio Isso permite o estabelecimento de um modelo padr o auxiliar de seguran a tanto para o projeto de um novo est dio quanto para o projeto de reforma ou reorganiza o de um est dio existente Exemplos de acidentes ocorridos em est dios esportivos e a din mica dos fatos acon tecidos mostram que algumas medidas de vem ser consideradas pelos administradores e pelos projetistas bb Os administradores ou respons veis pelo est dio devem se assegurar que os port es de escape dos espectadores de seus assentos para os locais seguros estejam permanente mente desbloqueados e desobstru dos e que sejam facilmente abertos para permitir a fuga em caso de emerg ncia Os proj
214. ulo que n o puder ser percebido normalmente 16 3 Salas de Equipamentos de Computa o As salas de equipamento de informa o e l gica devem ser concebidas com uma boa ac stica de acordo com a melhor pr tica e com ilumina o excelente O piso pode ser levantado com as instala es de servi os protegidas e com f cil manuten o limpeza e acabamento Vibra es e ru dos provenientes de outras par tes do edif cio devem ser minimizados Deve ser generosa a oferta de tomadas el tricas Como os computadores se tornam menores e menos dependentes de ambientes especiais os requisitos acima referidos est o se tornando menos rigorosos e a necessidade de acomoda es especiais desse g nero pode ir gradual mente desaparecendo 16 4 Salas de Manuten o As acomoda es necess rias para o pessoal de manuten o do edif cio e para seus equi pamentos assim como o n mero de unidades dependem da pol tica de gest o a ser seguida Alguns est dios s o operados por meio dos ser vi os de empresas especializadas contratadas que trazem n o somente seus pr prios funcio n rios mas tamb m grande parte do seu pr prio equipamento Nesses casos apenas uma acomoda o b sica deve ser fornecida incluindo pelo menos os quartos do pessoal da equipe uma sala de equipamentos uma sala para instalar um ge rador de emerg ncia para enfrentar incidentes como a interrup o ou baixa no abast
215. um cub culo com vaso de 1 80x0 9 metro Para o planejamento do espa o total dos banheiros pode se considerar 1 68m por vaso 0 93m por mict rio e 0 75m por lavat rio Essas reas n o incluem as pare des externas que formam a rea do banheiro nem o espa o reservado para a entrada mas incluem as divis rias dos boxes dos vasos e 0 espa o em p para os mict rios e pias 16 8 Primeiros Socorros Al m das instala es m dicas e de primeiros socorros para os jogadores necess rio provi denciar os mesmos servi os para os funcion rios e espectadores que necessitem de assis t ncia m dica Essa uma exig ncia que deve ser inclu da e seus requisitos espec ficos cons tam dos manuais da FIFA e UEFA De uma maneira geral as salas de primeiros socorros devem bb estar posicionadas de forma a permitir o acesso f cil ao espectador e ve culos de emer g ncia de dentro e de fora do est dio gt gt ter portas e corredores suficientemente lar gos para permitir a passagem de uma maca ou cadeira de rodas gt gt ter uma ilumina o brilhante boa venti la o condicionamento tomadas el tricas gua quente e fria al m de banheiros para homens e mulheres bb ter paredes e pisos antiderrapantes com acabamentos arredondados e sem quinas vivas desprotegidas de materiais facilmente lav veis ter espa o de armazenamento de macas cobertores travesseiros e materiais de pr
216. umina o da cobertura pode ser ben fico para a transmiss o televisiva 17 5 3 Ilumina o para TV Como as lentes das c meras n o conseguem se adaptar t o rapidamente quanto o olho hu mano s varia es de ilumina o na superf cie do campo de jogo a ilumina o para a cober tura televisiva profissional deve satisfazer aos mais rigorosos requisitos dos espectadores como j comentado Tais normas devem con siderar a dist ncia em que a a o est sendo televisionada o tipo de lente e c mera a serem utilizados e a velocidade do jogo A ilumina o do campo por vezes suportada por um gerador de emerg ncia mas esse te ria que ser muito mais potente do que aquele necess rio para manter a ilumina o de emer g ncia para a sa da dos torcedores Isso um assunto que s poderia ser justificado se a per da financeira potencial de um evento esportivo interrompido fosse imensa em raz o de trans miss es internacionais televisadas Dessa for ma a gera o de uma ilumina o de emerg n cia para o campo est atualmente limitada aos maiores est dios ou estabelecida para eventos de repercuss o mundial n LE i f AA We A SISTEMAS DE TU Sistemas de televis o de circuito fechado CCTV na sigla em ingl s podem ser utilizados para dois prop sitos em um est dio para a se guranca e o controle de multid es com uma utiliza o presente na maioria dos grandes es
217. urou se abordar todas as etapas de planeja mento a partir de uma aproxima o do geral para o particular ressaltando os itens que pareceram mais expressivos Nesse sentido este n o um manual para ser consultado em partes fora do contexto geral e da abrang ncia do todo As sugest es aqui apresentadas n o t m for a de lei ou de um estatuto mas podem ser utili zadas no todo ou em parte para a formula o de normas que venham a se tornar obrigat rias e cuja aplica o possa vir a ser exigida para est dios de futebol em todo o nosso territ rio independentemente de suas dimens es capa cidade de espectadores tipologia tempo de exist ncia ou localiza o Essas recomenda es n o se sobrep em a qualquer legisla o norma regulamenta o decreto ou recomenda o oficial dos rg os competentes em vigor em especial queles cujos par metros de exig ncia sejam superiores ou mais restritivos dos que os aqui expressos 17 Ainda assim elas pretendem n o s atender as necessidades das novas constru es mas tamb m orientar poss veis melhorias nas con di es das constru es j existentes apesar de se reconhecer as dificuldades e restri es natu rais a que est o sujeitas Este material poder ser desenvolvido em outros trabalhos posterio res e se poss vel mais completos Se for o caso os interessados nos assuntos aqui tratados que desejarem desenvolver algum tema espec fico po
218. utras formas e muitas combina es en tre as op es b sicas selecionadas gt gt Nas estruturas de pilares e vigas consi deramos apenas dois pilares nas extremida des com uma viga entre eles de maneira que a cobertura seja toda ela sustentada por uma simples trave Essas estruturas t m como van tagens um custo moderado e a vis o sem obs tru o em especial se os apoios est o situados nas extremidades do campo de jogo No entan to o sistema funciona desde que n o sejam ne cess rios assentos nos cantos do campo res tringindo a arruma o e o posicionamento das cadeiras nas arquibancadas gt gt Numa cobertura em balan o 0 peso sus tentado apenas por um ponto fixado na parte traseira do seu limite enquanto o outro ponto que est pr ximo ao campo fica livre e sem suporte Essa tipologia tem como vantagem permitir uma vis o totalmente livre para uma arquibancada de qualquer profundidade pois os balan os livres podem chegar a 45 metros aparentando n o estar sendo suportados por nenhum recurso estrutural mais vis vel Se os 71 72 ultimos degraus da arquibancada estiverem muito afastados do campo o balanco tende a se tornar mais caro e isso pode sugerir outro tipo de sustentac o para o espaco coberto bb Cascas de concreto s o estruturas com finas superf cies curvas em uma ou duas dire es derivando sua for a mais da forma geom trica do que da espessura ou solidez do materia
219. vem ser capa zes de ver de suas mesas a todas as partes da rea do gramado e de prefer ncia tamb m a entrada de jogadores no campo Normalmente haver tr s radialistas por cabine e a posi o de cada um deles inclui a previs o de microfo ne tomadas el tricas e de telefone pontos de computadores e eletrodutos previstos para ins tala es adicionais e servi os futuros Outros acabamentos ser o determinados por especialistas mas em todos os casos deve haver a previs o de instala o de carpetes e revestimentos acusticamente absorventes nas paredes e no teto As divis rias entre essas ca bines tamb m devem ser resistentes ao som e suas portas devem ser s lidas e com boa veda o ac stica em volta das bordas 15 1 3 Televis o As instala es das cabines para transmiss o de televis o s o semelhantes s dos comenta ristas de r dio e sua quantidade deve ser da mesma forma discutida com as empresas de televis o em causa Em posi es pr determinadas pelo n vel de qualidade e quantidade das imagens a serem transmitidas ser o necess rias outros posicio namento de c meras que dependem do tipo de evento a ser realizado Em geral esses equipamentos se situam em plataformas de c meras que devem ter pelo menos 2x2 metros de rea de superf cie em posi es distribu das de acordo com as orienta es recebidas das empresas de televis o que cobrem os eventos Mesmo em est

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