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Léia Adriana da Silva Santiago - Programa de Pós

1. 55 Esse conjunto de representa es contribuiu para forjar uma nova cultura pol tica em partes significativas da sociedade e dos respons veis pelas institui es argentinas Para os nacionalistas a Argentina estava oprimida externamente por uma situa o de depend ncia econ mica em rela o Gr Bretanha e de inferioridade diante da proje o militar econ mica e diplom tica do Brasil BEIRED 2001 Artigos e editoriais da revista Nueva Pol tica revelavam uma preocupa o com a aproxima o entre o Brasil e os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Afirmando que esta aproxima o era uma pol tica expansionista e hegem nica do pa s vizinho os nacionalistas reclamavam iniciativas do governo visando colocar a Argentina em uma clara posi o de superioridade em rela o ao Brasil BEIRED 2010 Para isso entendiam que o primeiro objetivo da pol tica exterior argentina deveria ser o aumento de influ ncia do pa s no subcontinente com vistas a transform lo na principal pot ncia da regi o Os nacionalistas elaboraram um conjunto de representa es e de explica es hist ricas espec ficas a respeito do seu pa s que podiam servir para defender o imperialismo argentino O ponto de partida dos nacionalistas residiu na cr tica queles aspectos do passado e do presente da Argentina que supostamente tinham conduzido o pa s decad ncia e instaurado a corrup o de todos os valores p trios Obtiveram um
2. Reforma da Educa o na Argentina na d cada de 1990 teve como primeiro objetivo definir os Contenidos B sicos Comunes CBC para todo o pa s cuja inten o era superar a fragmenta o que havia se agravado nos anos oitenta entre as prov ncias Encontram se divididos por reas integradas sendo que a disciplina de Hist ria est inserida na rea das Ci ncias Sociais S o organizados por ciclos e a s tima e oitava s ries S o organizados por ciclos onde o oitavo e nono anos comp em o quarto ciclo comp em o terceiro ciclo T m como objetivo para a Educa o B sica que os alunos sejam capazes de conhecer e valorizar a pluralidade do patrim nio sociocultural brasileiro os aspectos socioculturais de outros povos e na es posicionando se contra qualquer discrimina o baseada em diferen as culturais de classe social de cren as de sexo de etnia ou outras caracter sticas individuais e sociais responsabilidade de priorizar a Hist ria do Brasil sobre a hist ria dos outros povos recaiu no professor no interior da sala de aula A sele o de conte dos na hist ria do ensino seguiu uma tradi o j consolidada mas permanentemente rearticulada de acordo com temas relevantes a cada momento hist rico Os conte dos foram organizados em eixos tem ticos desdobrando se em subtemas que orientassem os estudos interdisciplinares e a constru o de rela es entre acontecimentos e
3. ainda bastante incipiente Comparado aos PCNs no Brasil o volume de conte dos relativamente inferior Entretanto ao observamos com maior acuidade vemos que os CBC listam subtemas amplos que possibilitam a inser o de outros conte dos relacionados como no caso da diversidade s cio cultural do continente s civiliza es ind genas na Am rica e aos diversos significados da conquista Nesse sentido dif cil perceber as semelhan as entre os conte dos veiculados pelas propostas H apenas poss veis aproxima es e neste caso o nico exemplo que temos o fato de que tanto os PCNs como os CBC veiculam conte dos referentes Am rica Latina no s culo XIX Contudo embora os CBC contenham limita es quanto aos conte dos da Am rica Latina ele se aproxima do que foi proposto enquanto eixos comuns pelos especialistas do GT do ensino de Hist ria do MERCOSUL Educacional A referida proposta acena para os temas da hist ria das sociedades das culturas ind genas americanas e para a diversidade cultural e os aspectos comuns 142 Pensando no que foi exposto por Eujanian In MARFAN 1998 no I Semin rio sobre o ensino de Hist ria e Geografia quanto ao escasso di logo que tem caracterizado as tradi es historiogr ficas na Am rica do Sul observado pela pouca circula o das produ es realizadas por cada pa s e pela escassa autonomia sofrida por algumas institui es acad micas em rela o ao Estado
4. es no per odo de suas forma es foi no programa espec fico do curso de Hist ria que se deu o contato com a Am rica Latina Para as tr s professoras isto se deveu pelo papel desempenhado por um professor que ministrava a disciplina de Am rica Nesse sentido cabem aqui as palavras expostas no in cio deste cap tulo quando sinalizei utilizando as pesquisas de Souza 2001 que o professor ao propiciar in meras t ticas de apropria o do saber n o somente exp e o conhecimento ao aluno ele interpela media p e em outro lugar outro patamar ele busca palavras que s o mais impactantes que provoque que emocionalize e que assuma posi es Assim dada esta introdu o dividi o cap tulo em tr s subtemas que discorrem sobre o olhar dos professores brasileiros e argentinos a respeito do MERCOSUL Educacional sobre o que os professores falam das propostas curriculares e dos eixos comuns e sobre o ensino de Hist ria da Am rica na sala de aula 3 1 O MERCOSUL EDUCACIONAL SOB O OLHAR DOS PROFESSORES BRASILEIROS E ARGENTINOS De acordo com o Setor Educacional do MERCOSUL SEM as escolas do MERCOSUL s o consideradas um espa o onde culturas regionais podem constituir se e atuar no sentido de uma efetiva consci ncia de integra o regional Assim o SEM desde 1992 vem estabelecendo planos de a o que incluem propostas para o ensino de Hist ria e Geografia nas escolas do MERCOSUL No entanto Gadotti 2007 observa que
5. o de modo semelhante aos CBC porque n o foram encontradas refer ncias bibliogr ficas sobre o tema A equipe que analisou as propostas de Hist ria foi formada pelos professores Circe Bittencourt Ilmar R de Matos e Sylvia Basseto A participa o da ANPUH em rela o problem tica dos PCNs foi resultado dos empenhos da professora Circe Bittencourt que se encarregou de chamar a aten o para as quest es da elabora o dos PCNs atrav s de sua divulga o em diversos eventos onde a presen a de associados da ANPUH era significativa NEVES 2000 122 debate sobre os PCNs no mbito das Entidades Cient ficas dos historiadores e ge grafos o parecer da ANPUH foi consubstanciado no documento final deste evento Neves 2000 sintetiza alguns pontos deste parecer e descreve que em rela o proposta para os conte dos de Hist ria a ANPUH deliberou n o se pronunciar quanto a isto Por m a autora observa que embora n o conste no documento ocorreram discuss es que levantaram cr ticas bastante contundentes sobre os conte dos de Hist ria Segundo Neves 2000 p 81 uma das principais quest es levantadas quanto ao conte do da proposta do MEC diz respeito pr pria concep o de Hist ria que embasa principalmente no que se refere ao atual est gio da ci ncia da Hist ria em geral e da historiografia brasileira em particular e sua rela o com o ensino notadamente o fundamental O
6. o de que entre estes pa ses houvesse trocas culturais Mas n o poss vel perceber um movimento em favor de uma integra o cultural entre eles Isto poderia se dever ao fato que durante parte do s culo XIX e XX ambos os pa ses se preocuparam com a forma o e consolida o de suas nacionalidades Ambos tinham quest es internas que os levaram a se preocupar com a forma o de suas identidades nacionais Entretanto Certeau 2008 observa que as a es culturais constituem movimentos Elas inscrevem trajet rias inesperadas que corroem e mudam pouco a pouco os equil brios das constela es sociais Se esta troca cultural entre o Brasil e a Argentina foi uma possibilidade de inscrever uma integra o cultural entre estes pa ses sua atua o teve curta dura o Ap s o Encontro de Uruguaiana J nio Quadros teve dificuldades em conseguir autoriza es do Congresso para realizar visitas oficiais para a implanta o mais ativa dos seus postulados da pol tica externa Frondisi percebendo o v cuo de poder que se apresentou na esfera regional buscou estender a outros pa ses do Continente a sua 49 lideran a exercida no Encontro de Uruguaiana e grande parte de seus princ pios de pol tica externa SILVA 2005 O presidente argentino iniciou uma s rie de viagens aos pa ses da Am rica e numa tentativa ing nua de mediar a crise entre Cuba e Estados Unidos teve juntamente com J nio Quadros um encontro com o M
7. o para a Argentina que me impedia de estar ali por diversas vezes para fazer as corre es necess rias dos depoimentos com os entrevistados Mesmo havendo a dist ncia geogr fica foi poss vel encaminhar as entrevistas transcritas para que todos os professores pudessem fazer as modifica es que desejassem inclusive me sendo solicitado por eles que os erros na transcri o de suas entrevistas fossem corrigidos posteriormente Assim iniciei as entrevistas com os professores brasileiros e meu primeiro entrevistado foi o professor Nildo Jos Martins O professor Nildo possui gradua o em Hist ria pela Universidade Federal de Santa Catarina e fez especializa o em Hist ria do Brasil na Universidade do Vale do Itaja Ele tem 27 anos de magist rio sendo que no decorrer deste per odo al m de lecionar no ensino fundamental e m dio trabalhou na Secretaria de Educa o do Estado de Santa Catarina por tr s anos durante a execu o da primeira proposta curricular de 1991 Nos ltimos 15 anos tem atuado na escola estadual Intendente Jos Fernandes e neste ano de 2011 assumiu o cargo de diretor desta escola Com todos os professores entrevistados tive o interesse de perguntar qual havia sido o seu primeiro contato com o tema de Am rica Latina Houve um sentido dado para a pergunta colocada aos professores pois ela me serviria para perceber quais as 72 aa 7 y 3 A Cabe destacar que todos os professores brasileiros
8. Nessa perspectiva o n cleo tem desenvolvido pesquisas no campo da hist ria das disciplinas escolares e da cultura escolar com enfoque no ensino de Hist ria da Am rica e a forma o de professores O ponto inicial destas pesquisas foi a tese de doutorado da coordenadora do n cleo intitulada A Inven o da Am rica na Cultura Escolar defendida em 1997 e o Acordo Internacional de Coopera o articulado desde 1992 pelo Col gio de Aplica o Universidade Federal de Santa Catarina UFSC e a Escola Superior do Com rcio Manuel Belgrano Universidade Nacional de C rdoba na Argentina A partir desta tese e deste acordo t m surgido outras propostas de pesquisas entre os estudiosos do NipeH tematizando o ensino de Hist ria da Am rica Latina no Brasil e na Argentina nas suas ditaduras militares o ensino de Hist ria e a identidade latino americana a hist ria da Am rica Latina na forma o dos professores em Santa 1 O Projeto C rdoba prop e conhecer elementos espec ficos de cada cultura em particular e atrav s deste conhecimento possibilitar a professores e alunos envolvidos a discuss o e a reflex o a respeito de uma identidade latino americana como tamb m refletir a respeito de elementos comuns portanto integradores n o deixando de conhecer e identificar os aspectos plurinacionais e pluriculturais das sociedades brasileira e Argentina Anteprojeto para o Interc mbio Cultural entre os Estabelecimentos
9. Nesta perspectiva importante pensarmos no que Goodson 1995 descreve sobre os curr culos Este autor observa que o curr culo constru do para ter efeitos sobre as pessoas e o pr prio autor quem afirma que ele tem efeitos Goodson 1995 tamb m observa que o curr culo n o pode ser visto somente como a express o ou a representa o ou o reflexo de interesses sociais determinados mas tamb m como produtores de identidades e de subjetividades sociais determinadas necess rio reconhecer que aquilo que se inclui ou exclui no curr culo tem conex es com a inclus o ou exclus o do que se quer fazer na pr pria sociedade Portanto frente ao que foi descrito por Goodson 1995 Brasil e Argentina ao se preocuparem com a constru o da nacionalidade preocuparam se cada qual com o surgimento de uma sociedade uniforme homog nea e civilizada Com esta preocupa o houve pouco espa o para se pensar como latino americanos No caso da Argentina ela mesma nem se reconhecia como tal Viard 1999 sinaliza para esta quest o ao apontar que as fronteiras da diferen a entre a Argentina e os vizinhos foram tra adas sobre a base de um discurso que tratava de demonstrar o pouco latino 114 americanos que eles eram J Finocchio 2004 descreve que a Argentina e sobretudo Buenos Aires com seus altos ndices de escolariza o e seu desenho urbano modelado por arquitetos parisienses e espanh is enxergava se a si mesm
10. O olhar sobre os conte dos referentes Am rica Latina descritos nos dois par grafos acima compactua com a preocupa o exposta pela pesquisadora Mar a Elena Caillet Bois da Universidad Nacional de C rdoba na Argentina no HI 131 Semin rio Bienal de Hist ria e Geografia promovido pelo GT do ensino de Hist ria do MERCOSUL Educacional A pesquisadora pontuou que uma das formas utilizadas para colonizar a hist ria tem sido a apresenta o de periodiza es que de alguma maneira tem evitado o olhar sobre a Am rica Latina e priorizado o olhar sobre uma periodiza o europeizante Nesse sentido poss vel dizer que um ensino de Hist ria que priorize uma periodiza o europeizante permite que a Am rica Latina seja apresentada de forma generalizada sem expor suas especificidades suas diferen as suas semelhan as suas diversidades tnicas e sua cultura plural O texto tamb m exp e propostas para o segundo subtema do eixo tem tico para o quarto ciclo Neste subtema intitulado Cidadania e cultura no mundo contempor neo s o sugeridos os estudos e debates sobre o processo de expans o e crises da cultura no mundo contempor neo e das quest es pertinentes cidadania na hist ria atrav s dos conte dos que tratem das rela es de trabalho na sociedade p s fabril pol ticas econ micas e sociais da mundializa o da economia capitalista das rela es econ micas internacionais das migra es de popul
11. Coordinador Regional Comisi n Regional Coordinadora de Educaci n B sica Comisi n Regional Coordinadora de Educaci n Tecnol gica Comisi n Regional Coordinadora de Educaci n Superior Mecanismo Experimental de Acreditaci n de Carreras de Grado Movilidad Acad mica Regional de Carreras Acreditadas Sistema de Informaci n y Comunicaci n Grupo Gestor de Proyecto Consejo del Mercado Com n Grupo Mercado Com n Sub Grupo de Trabajo 10 Foro de Consulta y Concertaci n Pol tica Comit de Cooperaci n T cnica Fondo de Financiamiento para el Sector Educativo del MERCOSUR Fondo de Convergencia Estructural del Mercosur Presidencia pro tempore Uni n Europea Organizaci n de Estados Americanos 309 O E l Organizaci n de Estados Iberoamericanos U L Uni n Latina Anexo ll Perfil del Proyecto I Identificaci n del Proyecto T tulo rea Justificaci n Descripci n del Proyecto Perfil del Proyecto para el Sector Educativo del MERCOSUR Localizaci n Duraci n ID Objetivos 310 A Objetivo General Objetivo General B Objetivos Espec ficos Objetivo Espec fico 1 Objetivo Espec fico 2 Objetivo Espec fico 3 111 Beneficiarios IV Resultados esperados y Evaluaci n V Entidades Participantes 311 Elaboraci n del Proyecto Ejecuci n del Proyecto Instituci n Direcci n Tel fono E m
12. a Ingenier a y Medicina la armonizaci n de nuevos perfiles t cnicos la capacitaci n de docentes de educaci n tecnol gica la creaci n de las Bibliotecas Escolares del MERCOSUR Se concretaron tres ediciones del Concurso Caminos del MERCOSUR iniciativa que cont con el aporte de O E l y de los pa ses que recibieron a los estudiantes ganadores a saber Argentina en el 2003 Chile en el 2004 y Brasil en el 2005 Asimismo se ha trabajado en el dise o de un Programa de Movilidad en Educaci n Superior a nivel de grado para ser ejecutado con la Uni n Europea y en la implementaci n del Programa MARCA con el apoyo de O E l asociado a las carreras acreditadas a trav s del Mecanismo Experimental de Acreditaci n de Carreras de Grado MEXA Igualmente se elabor un catastro de experiencias innovadoras relacionadas con el sector productivo y se implement el Sistema de Indicadores del MERCOSUR Educativo 274 Con aportes propios de los pa ses se hicieron varias publicaciones tales como el Informe Comparativo del estado de la educaci n de los pa ses de la regi n 1996 2000 el documento Perfiles T cnico Profesionales Nivel Medio Orientaciones Did cticas y la colecci n MERCOSUR lee Por ltimo es de destacar los diversos encuentros de especialistas llevados a cabo en estos ltimos cinco a os como son los realizados en el marco de la Feria Internacional del Libro de Argentina los semina
13. a capa do livro uma imagem 39 ee ec cc olmeca essa m mia inca esse templo maia esse escritor peruano esse calend rio asteca esse prato venezuelano 33 cc esse um livro de hist ria da Nicar gua esse ditado paraguaio esse poema argentino Portanto se ao final desta pesquisa me foi poss vel responder a algumas quest es sinalizadas na problematiza o no que se refere s mudan as e perman ncias s inclus es e exclus es s semelhan as e s diferen as s articula es entre o que prescrito e o que vivido s t ticas utilizadas pelos professores em suas pr ticas por outro lado as quest es aqui discutidas apesar de j estarem sendo debatidas por outros pesquisadores como o caso do NipeH parece me que est o ainda longe de alguma s ntese Isto n o significa que n o se deva continuar insistindo nos estudos deste tema Acredito que esta pesquisa poder se desdobrar nos estudos da forma o inicial dos 227 professores na forma o continuada no que abordado pela Lei das Diretrizes e Bases da Educa o Nacional entre outros Entretanto para isto creio que hoje seria necess rio colocar em pauta a no o da perspectiva do outro como um elemento central da democracia e do desenvolvimento auto sustent vel e que esse outro seja reconhecido em toda a sua humanidade SOUZA 2006 Como professora e uma
14. as mudan as e perman ncias as inclus es e exclus es existentes nos curr culos oficiais e na pr tica dos professores bem como perceber se os conte dos veiculados sobre a Am rica Latina nas escolas da cidade de Florian polis Brasil e C rdoba Argentina t m contribu do ou n o para a ressignifica o de um ensino de hist ria que estimule a perspectiva de integra o regional e a de forma o da identidade latino americana Ela foi estruturada em tr s cap tulos e as considera es finais e teve como base te rica as categorias e os conceitos de compara o representa o apropria o identidade integra o curr culo t tica e estrat gia orientando se na an lise das fontes escritas como os documentos do MERCOSUL Educacional os Par metros Curriculares Nacionais do Brasil e os Contenidos B sicos Comunes da Argentina Foram realizadas ainda em 2011 entrevistas com professores da Rede Estadual e Federal de Ensino de Florian polis Brasil e da Rede Provincial e Nacional de Ensino de C rdoba Argentina a fim de perceber numa an lise comparativa os sentidos que s o dados pelos professores para as a es que s o postuladas pelos curr culos e pelas propostas do MERCOSUL Educacional e para o que efetivamente produzem no contexto da sala de aula Esta pesquisa se conclui com a constata o de que o que veiculado como conte dos sobre a Am rica Latina ainda necessita ser melhor conhecido e divulgado entre os
15. as os clientes ou concorrentes os inimigos o campo em torno da cidade os objetos e objetivos da pesquisa etc Como na administra o de empresas toda a racionaliza o estrat gica procura em primeiro lugar distinguir de um ambiente um pr prio isto o lugar do poder e do querer pr prios CERTEAU 2008 p 99 J a no o de t tica compreende um movimento dentro do campo de vis o do inimigo e no espa o controlado por ele Ela a arte do mais fraco a arte que vai operando lance por lance golpe por golpe e se aproveitando das ocasi es para estocar benef cios aumentar a propriedade e prever sa das CERTEAU 2008 p 100 Certeau 2008 chama de t tica a a o calculada que determinada pela aus ncia de um pr prio O pr prio seria o lugar do poder e do querer pr prios Portanto a t tica n o est inscrita num lugar determinado Ela s tem por lugar o do outro por isto n o tem meios de se manter por si mesma dependendo assim do tempo vigiado para apreender as possibilidades de ganho Sem lugar pr prio e comandada pelos acasos do tempo a t tica determinada pela aus ncia de poder Ela vai em dire o a uma h bil utiliza o do tempo das 33 ocasi es que lhe s o apresentadas e tamb m dos jogos que produz nas funda es de um poder Diante do quadro de refer ncias que foi exposto aqui o que justifica este trabalho a necessidade de estimular as aborda
16. difundidos e implementados e Intercambio de experiencias en educaci n a distancia realizado SIC A Creaci n actualizaci n y funcionamiento ptimo de los espacios virtuales para publicar todos los productos comprometidos con este objetivo LE 2 5 B Elaboraci n de indicadores de educaci n tecnol gica pertinentes e incorporaci n a la publicaci n del sistema de indicadores del MERCOSUR Educativo LE 2 1 y 2 5 C Publicaci n de los indicadores de educaci n b sica media y superior D Elaboraci n de un glosario consensuado relativo a la Educaci n T cnica y Tecnol gica LE 2 1 E Ampliaci n del glosario de t rminos a otras reas y modalidades educativas A 1 Generar flujos y mecanismos de comunicaci n entre los grupos espec ficos encargados de los diferentes programas y o acciones A 2 Capacitar de los usuarios comprometidos con los productos en el uso de esta herramienta B 1 Definir revisar y publicar el conjunto de indicadores acordados entre la CRC ET y GGP Indicadores B 2 Realizar de taller de indicadores de educaci n tecnol gica B 3 Definir la metodolog a para el c lculo de indicadores de educaci n tecnol gica C 1 Revisar y actualizar continuamente los indicadores de educaci n b sica media tecnol gica y superior y publicarlos peri dicamente en el sitio web D 1 Colaborar en la definici n y armonizaci n de t rminos relativos a A1 A2 2007 B1 B2 20
17. distintos actores de los sistemas educativos en la regi n 4 4 Fomento a iniciativas para el intercambio de docentes y estudiantes de centros de educaci n alternativa o no formal Objetivo 5 Concertar pol ticas que articulen la educaci n con el proceso de integraci n del MERCOSUR 5 1 5 2 5 3 5 4 5 5 5 6 5 7 Coordinaci n y articulaci n con diferentes instancias del MERCOSUR para el tratamiento de distintos temas Seguimiento vigencia y aplicaci n de los acuerdos logrados Promoci n de una formaci n espec fica para la integraci n Coordinaci n y articulaci n de programas con los espacios y comunidades locales Visibilidad y difusi n de los resultados y beneficios de la integraci n educativa Consolidaci n org nica y financiera del SEM en el marco institucional del MERCOSUR Fortalecimiento de la relaci n con los distintos actores de la sociedad civil VI PRINCIPIOS ORIENTADORES DEL PLAN y CARACTER STICAS DE LAS ACCIONES 278 Regir el desarrollo del nuevo Plan una serie de principios que han de estar presentes en todos los niveles y en la aplicaci n de todas sus l neas estrat gicas A la par es importante que las acciones cumplan con determinadas caracter sticas que faciliten su viabilidad y propicien las condiciones para resultados exitosos Se reconocen como principios orientadores Confianza La confianza es la pieza fundamental de las relaciones esta a
18. es a respeito deste conceito Esta proposta dos CBC assemelha se aos estudos que Jaques Delors elaborou para a UNESCO ampliando o debate sobre os conte dos escolares Este autor classificou os conte dos escolares em Conte dos Conceituais Conceitos Princ pios e Fatos saber Conte dos Procedimentais saber fazer e Conte dos Atitudinais saber ser RICCI 2008 139 an lise da cultura ocidental em sua condi o de matriz de uma s rie de elementos e processos chaves tais como a democracia e a sociedade industrial B J AR 1995 Os conte dos conceituais s o apresentados nos CBC por uma seq ncia cronol gica a partir de grupos tem ticos conforme a distribui o dada no quadro 05 QUADRO 5 DISTRIBUI O DOS CONTE DOS NOS CBC DE CIENCIAS SOCIALES TERCEIRO CONTE DOS CONCEITUAIS CICLO Periodiza o da Hist ria Mundial As unidades cronol gicas Diferentes calend rios As distintas dura es de tempo Representa es gr ficas Condi es de produ o das fontes hist ricas Modos de recupera o formas de utiliza o das mesmas hist ria da Humanidade e o processo hist rico da cultura ocidental 4 origem da humanidade As primeiras comunidades humanas Principais fatos na origem das civiliza es As unidades socioculturais do Oriente Pr ximo As civiliza es ind genas da Am rica e da frica A Antiguidade cl ssica em rela o com os elementos culturais que conformaram a cu
19. momento em que essa discuss o sobre orientar buscar o seu trabalho docente com o MERCOSUL educacional com as quest es levantadas pelo MERCOSUL educacional se colocou para mim Em contato com as pesquisas realizadas por Cristofoli 2004 a respeito do interc mbio cultural entre o Col gio de Aplica o da Universidade Federal de Santa Catarina e a Escola Superior do Com rcio Manuel Belgrano da Universidade Nacional de C rdoba verifiquei que esta experi ncia foi iniciada antes mesmo da implanta o do MERCOSUL Educacional onde h documentos que apontam para a necessidade de realizar interc mbios culturais entre os Estados Partes principalmente entre investigadores e docentes A iniciativa implantou gradualmente diversas atividades educacionais caracterizadas pelo ensino pela pesquisa e pela extens o Segundo Cristofoli 2004 p 13 Dessa necessidade de ver o outro argentino e brasileiro foram estabelecidos dentre os objetivos espec ficos para o Interc mbio a troca de experi ncias entre docentes atrav s de discuss es de curr culos e pr ticas pedag gicas a viabiliza o de interc mbio discente por bimestre ou quadrimestre a realiza o de encontros discentes docentes e t cnico administrativos entre as duas institui es e a promo o do interc mbio de documenta o nos aspectos pedag gicos e administrativos Um aspecto examinado nas falas sobre a quest o disposta nos par grafos acima foi a dif
20. n de las acciones del SEM al interior de los sistemas educativos nacionales en las comunidades educativas y en el conjunto de la sociedad a nivel del SEM Constituir una base terminol gica del MERCOSUR educativo Contar con pol ticas de informaci n comunicaci n y gesti n del conocimiento a nivel regional educativo Anexos Anexo I Planes de Acci n da las CRCA a CRCA Educaci n B sica b CRCA Educacion Tecnol gica c CRCA Educaci n Superior d SIC Mercosul 2000 um dos documentos oficiais que orientam os trabalhos do Setor Educacional do Mercosul Define reas priorit rias para concentrac o de recursos e esforcos no per odo 1997 2000 Compromissos Reiterados Areas Crescente democratizac o das nossas sociedades no contexto da integrac o regional Transforma o produtiva com equidade Afirma o das identidades culturais Respeito diversidade Desenvolvimento e consolida o de uma consci ncia regional Priorit rias Renova o Educacional Incorporar a perspectiva regional cultura das institui es Formar agentes educacionais visando melhoria da qualidade da aprendizagem Avalia o Educacional Estabelecer par metros regionais para as mat rias de modo a facilitar o reconhecimento de estudos e a identifica o das reas de excel ncia Coopera o Interuniversit ria Fortalecer a atividade universit ria na regi o impulsionando a gera o de novos conhecimen
21. o enviados s diferentes escolas Sei que a escola tinha uma boa provis o de livros para poder trabalhar na sala de aula mas obviamente n o havia um livro para cada aluno mas para tr s ou quatro alunos Tinha que pensar em guias de trabalhos e de atividades que fossem realizadas em grupos o que contribu a para a lentid o das atividades porque o trabalho coletivo sempre mais lento mas ao mesmo tempo muito importante Como professora eu fazia uma sele o dos conte dos a serem desenvolvidos selecionava aqueles que eram mais centrais para poder aprofund los e que os alunos trabalhassem com os livros did ticos que estavam na escola mais do que isso n o se podia exigir porque os alunos n o compravam livros n o faziam fotoc pias n o levavam tarefas para fazer em casa porque n o tinham livros e tamb m n o t m o h bito de irem s bibliotecas para fazer consultas Tamb m form vamos um conjunto de fotoc pias para trazer alguns anexos sobretudo coment rios de documentos para que pudessem analisar comparar e tirar conclus es mas tudo isso era uma tarefa extra que se realizava reunindo se com outros docentes Geralmente dos arquivos dos professores sa a material para fazer os cadernos que voc entregava por grupos e depois recolhia e levava para outra turma Perceb amos que n o dava resultado pedir para que os alunos comprassem os livros Chegava um momento que voc queria trabalhar e estava s com o qu
22. o para as distintas disciplinas e na inclus o e consulta interna dos profissionais do interior do pa s que seriam selecionados por cada um dos consultores No caso da hist ria como descreve Am zola 2008 foram escolhidos Fernando Devoto Universidad de Buenos Aires y Universidad Nacional de Mar del Plata Luis Alberto Romero Universidad de Buenos Aires e Carlos Segreti Universidad Nacional de C rdoba e Academia Nacional de la Historia 48 Cada consultor designado pelo Minist rio da Educa o devia incluir em sua equipe dez profissionais acad micos do interior do pa s para fornecer informa es ao que seria proposto s distintas disciplinas Fernando Devoto consultou e incluiu os seguintes profissionais do interior do pa s Maria In s Barbero Jos Carlos Chiaramonte Ezequiel Gallo Juan Carlos Grosso Eduardo Hourcade Eduardo Miguez Ricardo Rivas V ctor Tau Anzo tegui e Osmar Ter n Am zola 2008 Luis Alberto Romero consultou e incluiu os seguintes profissionais do interior do pa s Carlos Astarita Lilia Ana Bertoni Marta Bonaudo Jos Emilio Buruc a Carlos Herr n Adr n Gorelik Ra l J Mandrini Hilda S bato Enrique Tandeter e Gregorio Weinberg Am zola 2008 Carlos Segreti consultou e incluiu os seguintes profissionais do interior do pa s Isabel Las Heras Beatriz Moreyra de Alba Ana In s Ferreira Miguel ngel De Marco M Cristina Seghesso de L pez Arag n H rnan A Silva
23. o cultural Entretanto o encontro de Uruguaiana constituiu se em um segundo acordo no qual a quest o de um interc mbio cultural aparece Caberia aqui questionar o que teria sido este interc mbio cultural Ser que este se deu dentro de trocas de informa es culturais ou viabilizou uma possibilidade de integra o cultural entre estes dois pa ses 12 O primeiro acordo citado anteriormente nesta pesquisa ocorreu em 1933 entre o Brasil e a Argentina e foi assinado pelo presidente argentino General Agust n Pedro Justo e pelo presidente brasileiro Get lio Vargas 48 Silva 2005 p 92 apresenta em seu texto o que havia sido proposto por estes dois pa ses a respeito do interc mbio cultural A autora descreve que Os ministros Plenipontenci rios Afonso Arinos e Di genes Taboada assinaram a Declara o sobre Interc mbio Cultural que previa um plano b sico de atividades a serem desenvolvidas no decorrer do ano de 1961 dentre as quais pr mios liter rios exposi es conjuntas apresenta es teatrais e musicais Acordos de co produ o cinematogr fica e mostras de cinema al m de concess o de bolsas de estudos para estudantes de ambos os pa ses Previa se facilitar o interc mbio de estudantes professores e pesquisadores al m da coopera o nos campos das pesquisas cient ficas e tecnol gicas Num primeiro olhar sobre o que est descrito por Silva 2005 percebe se que est explicitada a inten
24. ocorridas desde o processo de independ ncia at a constitui o do MERCOSUL aconteceram baseadas em contextos pol ticos e econ micos No caso do MERCOSUL ao buscar sua legitima o no cen rio pol ticoecon mico mundial ele ampliou seus campos de interfer ncia incluindo assim na esfera de atua o o campo educacional Nesta inclus o houve a preocupa o com a proposta de reformula o do curr culo de Hist ria no mbito dos Estados Partes do MERCOSUL Assim o que vimos dos pareceres dos especialistas nos semin rios que existe um consenso de que os conte dos de Am rica Latina no ensino de Hist ria dos pa ses signat rios do MERCOSUL devem valorizar o que h de comum em suas trajet rias para possibilitar a identifica o de tra os identit rios comuns e favorecer o processo de integra o regional Os discursos tamb m manisfestam os impasses entre a troca de paradigmas que permite o enfoque hist rico centrado na Am rica Latina e a inclus o de conte dos no interior de uma hist ria geral que n o pode mais ser ensinada apenas a partir do ponto de vista da Europa Destes impasses e consensos o que se sobressaiu enquanto eixos comuns para o desenvolvimento dos conte dos espec ficos em cada pa s e que serviu como elemento de apoio no processo de discuss o dos par metros curriculares nacionais foi a hist ria das sociedades e das culturas ind genas americanas a diversidade cultural e os aspe
25. p 08 Diante do questionamento levantado tenho como proposta no desenvolvimento de minha tese estudar os conte dos referentes Am rica Latina no ensino de Hist ria Para isto busco analisar as semelhan as e diferen as as mudan as e perman ncias as inclus es e exclus es existentes nos documentos oficiais do MERCOSUL EDUCACIONAL nos curr culos oficiais e na pr tica dos professores bem como perceber se os conte dos veiculados sobre a Am rica Latina em escolas da cidade de Florian polis Brasil e C rdoba Argentina t m contribu do ou n o para a ressignifica o Escolhi fazer uso da primeira pessoa ao emitir pareceres e escolhas sobre a minha pesquisa 3 A primeira edi o do livro foi publicada em novembro de 1983 pela editora italiana Einaudi Esses dados foram retirados da disserta o de mestrado escrita por Dayse Mara Ramos da Silva em 2008 Intitulada Uma Leitura de Palomar de Italo Calvino 16 de um ensino de Hist ria que estimule a perspectiva de integra o regional e a de forma o da identidade latino americana a partir desse ponto de vista que ressalto algumas quest es sobre as quais buscarei refletir ao longo desta pesquisa As interroga es que me coloco s o as seguintes quais conte dos foram selecionados para o ensino de Hist ria da Am rica Latina nos curr culos oficiais do Brasil e da Argentina H semelhan as e diferen as inclus es e exclus es entre estes documento
26. sentido pode se pensar que a constitui o e a consolida o das identidades nacionais destes pa ses podem ter sido um fator inibidor na forma o da identidade latino americana uma vez que as identidades nacionais exprimem fronteiras que marcam o come o e o fim de uma comunidade GUIBERNAU 1997 Entretanto tamb m vimos que o MERCOSUL desde a sua constitui o preocupou se com a educa o embora esta preocupa o n o possa ser considerada um fator isolado dos demais processos de integra o que vinham ocorrendo simultaneamente em outros continentes A educa o passou a ser um dos eixos importantes da transforma o das economias e do perfil produtivo das integra es regionais 95 Assim percebo que o Setor Educacional do MERCOSUL SEM reconhece a import ncia da educa o como estrat gia para o desenvolvimento da integra o regional propondo pol ticas e encaminhamentos que viabilizem este processo Os Planos de A o do SEM t m colocado em sua pauta projetos e atividades sobre o ensino de Hist ria que viabilize uma integra o regional Os tr s semin rios realizados pelo Grupo de Trabalho do ensino de Hist ria e Geografia fizeram parte destes projetos dos Planos de A o Das discuss es trazidas pelos especialistas nos semin rios percebi que as a es empreendidas em dire o s reas priorit rias foram contempladas no plano de 1992 1994 no que se refere compatibiliza o dos sistemas ed
27. veis de serem trabalhados pela integra o n o s econ mica pois a integra o era uma coisa muito mais ampla N o nos chega informa o al m do tangencial Perguntada a respeito de como se deu o acesso a esse material de um grupo de Montevid u a resposta dada se referiu a algumas informa es que chegaram atrav s do interc mbio que existe desde 1992 entre o Col gio de Aplica o da Universidade Federal de Santa Catarina e a Escola Superior do Com rcio Manuel Belgrano da Universidade Nacional de C rdoba onde ela leciona Fato percept vel que o relato da professora Rosa tamb m traz aproxima es entre as informa es que ela tem sobre o MERCOSUL Educacional e o interc mbio entre as duas escolas citadas no par grafo acima Na realidade conhe o pouco e nada O pouco de leitura que tenho li em alguma revista educativa mas n o temos estado trabalhando com nenhum material como para poder dizer estou mergulhada no assunto e sei do que se trata N o n o poderia te dizer isto porque n o fiz Sei o que o MERCOSUL obviamente que interpreto o que MERCOSUL em n vel educacional e a coopera o entre os diferentes pa ses como poder amos ajudar nos uns aos outros e o crescimento que poder amos ter sobretudo dessa coopera o que tem tido com a escola do Brasil e os interc mbios e tudo isso obviamente que sim tudo isso conhe o mas para al m do Brasil com outros lugares n o conhe o nada N o
28. 2002 A decis o de incorporar temas do ensino de Hist ria da Am rica Latina come a ent o a aparecer com mais consist ncia A partir de 1984 quando ocorre a elabora o dos curr culos em v rias jurisdi es o espa o americano como eixo de ensino de Hist ria e Geografia aparece baseado no princ pio de expans o de horizontes que come a com o local com o nacional e por ltimo com o americano Entretanto nesta tentativa de renova o alguns problemas tamb m apareceram Em algumas propostas curriculares houve men o constante de integra o que resultou num enunciado geral em outras se corria o risco de falar da Am rica Latina como simples tela de fundo do processo argentino e num terceiro caso propunha se a compara o sincr nica de processos similares em distintos pa ses VIARD 1999 Posteriormente durante a realiza o do Congresso Pedag gico Nacional em 1989 aparece com clareza a inten o e a necessidade de reconhecer se parte da 46 E Romero 2004 descreve que nesta proposta se realizaram mudan as importantes no curr culo de hist ria ao agrupar os conte dos de Hist ria Geral com os conte dos de Hist ria Argentina 112 Am rica Latina Lanza e Finocchio 1993 p 21 descrevem um trecho das conclus es deste Congresso Pedag gico La educaci n en todas sus formas como parte del projecto de liberaci n social personal y nacional debe desde la fam lia transmitir conso
29. Am rica esteve integrada aos estudos da Hist ria Universal e da Hist ria do Brasil nestes curr culos Posso observar que temas como o descobrimento da Am rica os conflitos na regi o do Prata os processos de independ ncia e a Guerra do Paraguai estiveram presentes em quase todos os curr culos Nesse sentido poss vel dizer que os t picos de estudo se centravam no tema da transforma o das antigas col nias em Estados Nacionais assim como poss vel dizer que h uma nfase nos conte dos de cunho pol tico associada aos acontecimentos A partir de 1930 a escola secund ria brasileira sofreu mudan as significativas com as reformas educacionais Francisco de Campos 1931 e Capanema 1942 O ensino de hist ria recebeu uma import ncia maior aumentando consideravelmente os conte dos hist ricos DIAS 1997 Assim com a amplia o dos conte dos hist ricos a Hist ria da Am rica passou a estar inserida nos estudos da Hist ria do Brasil como indicado no quadro 04 no curr culo do programa de 1931 QUADRO 4 PROPOSTA CURRICULAR DE 1931 2 S RIE 3 SFRIE 4S RIE 5 SFRIE Hist ria da Am rica Hist ria da Hist ria da Am rica e Hist ria da Am rica e do e do Brasil Am rica e do do Brasil Brasil O descobrimento da Brasil Os processos coloniais As lutas de Independ ncia da Am rica e do Brasil Os mais antigos dos espanh is a Am rica Latina seus aspectos Duas grandes vest gios do homem reduci
30. B 2 Derivar del documento de referencia los indicadores de Educaci n Tecnol gica A o 2007 B 3 Aplicar los Indicadores para realizar informes anal ticos Etapa 1 Indicadores cl sicos a o 2007 Etapa 2 aplicaci n del conjunto total de Indicadores a o 2008 C 1 Identificar en conjunto con el SGT10 los organismos p blicos y o privados nacionales y regionales proveedores de informaci n C 2 Procesar la informaci n obtenida de los organismos proveedores D 1 Relevar los sistemas que se aplican en otros pa ses D 2 Acordar y aprobar un modelo referencial de niveles de calificaci n profesional en el rea de la educaci n tecnol gica para los pa ses del MERCOSUR a partir del trabajo en conjunto con los Ministerios de Trabajo de cada pa s y el SGT10 E 1 Acordar un documento para la comparabilidad de t tulos y el reconocimiento y certificaci n de calificaciones del MERCOSUR E 2 Elaborar un documento para establecer el marco de referencia para la comparabilidad de t tulos y certificados E 3 Elaborar normativas para la consideraci n en las instancias B3 2007 2008 C1 C2 2007 2009 D1 D2 2007 difundidas Relevamiento de experiencias de vinculaci n de las instituciones de educaci n superior con el sector productivo realizado Indicadores de educaci n t cnica acordados Relevamiento de la oferta y demanda laboral por regi n efectuado Perfiles armonizados regionalmente incorporado
31. Florian polis no movimento estudantil Ent o eu acho que esse momento latino americano n Esse per odo eu achava que tinha a necessidade de estudar e conhecer e de pensar o Brasil dentro da Am rica Latina n Como um pa s democr tico na busca pela democracia da liberdade n s sab amos que isto n o era s no Brasil era toda uma situa o da Am rica Latina Percebi semelhan as nas respostas dadas para esta quest o entre o professor Nildo e o meu segundo entrevistado o professor M rio C sar Brinhosa Este ltimo me foi indicado pelo professor Nildo por serem amigos e professores da rede estadual de ensino da Grande Florian polis e por terem trabalhado juntos na Secretaria de Educa o do Estado de Santa Catarina durante o per odo de execu o da proposta curricular estadual de 1991 O professor M rio doutor em Hist ria Social pela Universidade de S o Paulo e fez a op o por permanecer como professor da rede p blica estadual de Santa Catarina ap s a conclus o de sua tese 149 Eu fiz o doutorado para voltar a dar aulas na 5 e na 8 s ries e no 1 2 e 3 anos de ensino m dio porque entendi que l que se precisa ter doutores Sua forma o inicial se deu no curso de Farm cia e Bioqu mica no ano de 1979 Entretanto pelo seu envolvimento no Diret rio Central dos Estudantes e no processo de mudan a do curr culo da faculdade durante a ditadura militar ele teve seu diploma do curso su
32. Geografia do MERCOSUL Educacional uma vez que est contido o estudo da hist ria das sociedades e das culturas ind genas americanas N o posso tamb m deixar de expor que este conte do est dentro dos quatro paradigmas de estudos da hist ria latino americana apresentados pela pesquisadora Mar a Elena Caillet Bois da Universidade Nacional de C rdoba em seu artigo divulgado no III Semin rio sobre o Ensino de Hist ria e Geografia realizado pelo GT do Ensino de Hist ria e Geografia do MERCOSUL Educacional Muito embora n o esteja claramente publicado nos CBC o conte do sobre as diferentes teorias da chegada do homem na Am rica no que se refere s orienta es que a professora Maria tem seguido para trabalhar a Am rica Latina no contexto da sala de aula ela exp s o uso da proposta curricular Ao pensar sobre Am rica Latina os conte dos dos povos origin rios e o que significou o processo de domina o espanhola uma proposta feita pelo governo nacional e h uma adequa o curricular 216 Encerrando este cap tulo vimos que muito pouco do que foi proposto pelo MERCOSUL Educacional e pelo GT do ensino de Hist ria e Geografia t m chegado ao conhecimento dos professores brasileiros e argentinos Somente as professoras Ivonete no Brasil e Nancy na Argentina que estiveram envolvidas no interc mbio cultural entre o Col gio de Aplica o e a Escola Superior do Com rcio Manuel Belgrano e mais especificamente a prof
33. Hist ria do Brazil O programa a recapitula o e desenvolvimento das mat rias professadas no 6 ano CURSO REALISTA Hist ria do Brazil Guerra do Rio da Prata Guerra do Rio da Prata contra Oribe e Rosas 1851 1852 Tratado de 6 de Abril de 1856 com o Paraguay Guerra contra a Rep blica Oriental do Uruguay 1864 a 1865 Intervenc o indebita do dictador Francisco Solano Lopes Guerra contra o Paraguay 1864 a 1870 A Am rica contempor nea Hist ria do Brasil Luctas no Prata Oribe e Rosas Guerra do Paraguay Hist ria do Brasil Guerra do Paraguay Hist ria do Brasil Luctas no Prata Oribe e Rosas Guerra do Paraguay Hist ria Universal A Am rica contempor nea Guerra hispano americana Hist ria Universal hispano americana Hist ria Universal As civiliza es pr colombianas na Am rica Regimen colonial na Am rica as col nias hespanholas Emancipa o das col nias hespanholas da Am rica Os precursores A obra de Sim n Bolivar As col nias do Prata Belgrano e San Martin Os imp rios da Am rica independente O M xico e o Brasil Guerra Hispano americana FONTE LIVRO PROGRAMA DE ENSINO DA ESCOLA SECUND RIA BRASILEIRA 1998 p 179 183 190 214 215 257 258 303 304 105 Quando olho as propostas curriculares expostas nos quadros percebo que sobre a Am rica Latina h mais perman ncias do que mudan as A
34. INTEGRADA 8 S RIE 2005 p 7 QUADRO 10 TEMAS DA AM RICA LATINA NOS LIVROS DID TICOS DO NONO ANO NA ARGENTINA EL LIBRO DE LA CIENCIAS SOCIALES CIENCIAS SOCIALES SOCIEDAD EM EL SANTILLANA TINTA FRESCA TIEMPO Y EL ESPACIO Am rica en el siglo XX dd A FONTE 1 LIVRO EL LIBRO DE LA SOCIEDAD EN EL TIEMPO Y EL ESPACIO 9 A O 1998 p 5 FONTE 2 LIVRO CIENCIAS SOCIALES SANTILLANA 9 A O 2001 FONTE 3 LIVRO CIENCIAS SOCIALES TINTA FRESCA 9 A O 2006 Os quadros expostos confirmam a preocupa o colocada pelo professor Nildo e sinalizam o que foi pesquisado por Dias 2004 Silva 2006 e Koling 2008 de que a Am rica Latina entra para a hist ria a partir da Europa e se limita a dois ou tr s cap tulos dos livros Para al m do que foi colocado pelo professor Nildo ainda podemos destacar que apenas os livros did ticos argentinos do oitavo ano inclu ram a hist ria das sociedades e das culturas ind genas americanas presente entre os eixos comuns propostos pelos especialistas em hist ria do MERCOSUL Educacional Nos quadros tamb m h conte dos veiculados nos livros did ticos que adv m de propostas curriculares que foram elaboradas anteriomente aos PCNs e os CBC e que t m permanecido nestes o caso dos conte dos referentes independ ncia dos pa ses latino americanos inclu dos em propostas curriculares brasileiras desde 1956 e os conte dos sobre
35. Isabel Allende a obra de Galeano uma combina o de meticulosidade convic o pol tica ambiente po tico e arte de contar Para Isabel Allende As Veias Abertas da Am rica Latina um convite a explorar o que est al m da apar ncia das coisas Uma literatura superior como essa desperta a consci ncia liga as pessoas interpreta explica denuncia registra e provoca mudan as GALEANO 2007 p 11 Para al m da semelhan a exposta pelos dois professores da leitura do livro de Eduardo Galeano o relato do professor M rio n o limita o primeiro contato com o tema da Am rica Latina com apenas este dado O professor incorpora mais dois elementos que estiveram presentes no seu contato com o tema da Am rica Latina sendo um deles tamb m exposto pelo professor Nildo Tem outro dado interessante da Am rica Latina presente porque eu sou da poca dos festivais da Record e da Tupi Eu tenho 57 anos de Escritora e jornalista chilena filha de Thomas Allende funcion rio diplom tico e primo irm o do presidente do Chile derrubado pela ditadura militar Salvador Allende Dados retirados do site http www clubcultura com clubliteratura clubescritores allende acesso em 07 08 2011 151 idade quando nasceram os festivais eu era muito garoto na minha casa n o tinha televis o mas tinha uma vizinha nossa que os filhos dela gostavam muito de m sica Eu na minha condi o econ mica escutava alguma coisa n
36. Luis Henrique Estado Desertor Brasil e Argentina nos anos de 1982 1992 LaPPlanE FE 2000 ALBERTL Verena Hist ria Oral experi ncia do CPDOC Rio de Janeiro CPDOC Fundac o Get lio Vargas 1989 ALMEIDA Paulo Roberto A diplomacia regional Americana do Brasil durante o Imp rio entre a Europa e os vizinhos hemisf ricos In Revista Eletr nica da Anphlac n mero 3 2003 Dispon vel em lt http www anphlac org gt Acesso em 12 06 2009 ALONSO Maria Ernestina Ciencias Sociales sin proceso hist rico An lisis cr tico de los nuevos contenidos b sicoscomunes de las Ci ncias Sociales para la Educaci n General In Entrepasados Revista de Hist ria Buenos Aires n 8 1995 ALVES Thamar K C FONSECA Selva G Hist rias do Ensino de Hist ria da Am rica no Brasil In VII Congresso Luso Brasileiro de Hist ria da Educag o Cultura Escolar Migrac es e Cidadania Porto Faculdade de Psicologia e Ci ncias da Educa o 2008 ALVES Thamar Kalil de Campos Am rica Latina saberes e pr ticas pedag gicas o que dizem os professores In Anais Eletr nicos do IX Encontro Nacional dos Pesquisadores do Ensino de Hist ria Florian polis 2011 AM ZOLA Gonzalo de Esquizohistoria Buenos Aires Libros del Zorzal 2008 231 AMORENA Mar a Paula Gonzalez Los Profesores y la Historia Argentina Reciente saberes y praticas de docentes de secundaria de Buenos Aires Tese Barcelona Universidad Aut noma de
37. Os programas de Hist ria da escola t m privilegiado o conte do proposto pelos PCNs CBC Voc os conhece Utiliza A O que tem sido proposto sobre a Am rica Latina nos programas de Hist ria nos planos de ensino A O que foi proposto pelos PCNs CBC sobre a Am rica Latina possibilita a constru o da integra o regional e a ideia de forma o da identidade latino americana A Para abordar os conte dos sobre a Am rica Latina na sala de aula de s tima e oitava s ries oitavo e nono anos na Argentina voc segue as orienta es da proposta curricular nacional estadual da proposta da escola das indica es dos livros did ticos enfim o que voc prioriza nos conte dos que trabalham a Am rica Latina O que mais pesa na sua decis o A Voc se lembra de temas sobre a Am rica Latina que sempre trabalha ou trabalhou na s tima s rie e na oitava s rie oitavo e nono anos Voc poderia dizer como cada um deles trabalhado nos seguintes aspectos que tipo de abordagem usando que tipo de suporte pedag gico se h uma preocupa o em relacionar os conte dos entre alguns pa ses se h uma preocupa o em 29 estabelecer uma rela o presente passado etc Com rela o s imagens que tipo voc utiliza f cil achar material para trabalhar este tema Assim como universo da amostra entrevistei seis professores brasileiros e argentinos que atuam nas redes Federal Nacional e Estadual Provincial das ci
38. QUADRO 10 Temas da Am rica Latina nos livros did ticos do nono ano na Argentina QUADRO 11 S ntese comparativa das reflex es dos professores brasileiros e argentinos LISTA DE ABREVIA ES ABE Associa o Brasileira de Educa o ALADI Associa o Latino Americana de Integra o ALALC Associa o Latino Americana de Livre Com rcio ANPHLAC Associa o Nacional de Pesquisadores de Hist ria Latino Americana e Caribenha ANPUH Associa o Nacional dos Professores Universit rios de Hist ria APEC Coopera o Econ mica da sia e do Pac fico CBC Contenidos B sicos Comunes CBU Ciclo B sico Unificado CCR Comit Coordenador Regional CEPAL Comiss o Econ mica para a Am rica Latina CMC Conselho do Mercado Comum CTR Comiss es T cnicas Regionais DCE Diret rio Central dos Estudantes EGB Educaci n General B sica E L A Estudos Latino Americanos FMI Fundo Monet rio Internacional GT Grupo de Trabalho LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional MEC Minist rio da Educa o MERCOSUL Mercado Comum do Sul NAFTA Tratado Norte Americano de Livre Com rcio NAP N cleos de Aprendizajes Prioritarios NIPEH N cleo Interdisciplinar de Pesquisa em Ensino de Hist ria OEA Organiza o dos Estados Americanos ONU Organiza o das Na es Unidas OPA Opera o Pan Americana PCNs Par metros Curriculares Nacionais PNUD Progr
39. RIA BRASILEIRA 1998 p 330 331 332 333 J o programa de reforma de 1942 define nove unidades tem ticas sobre o mundo moderno e contempor neo sendo que cinco destas unidades possuem conte dos da Am rica Nestas unidades os conte dos sobre a Am rica Latina s o intitulados Os Ind genas americanos A conquista e a coloniza o A escravid o negra Independ ncia das Na es Latinas da Am rica As na es latinas da Am rica principais vultos e epis dios As democracias americanas os seus maiores vultos e epis dios A o contra Oribe contra Rosas e contra Aguirre A Guerra do Paraguai suas causas principais vultos e epis dios Pode se perceber que as propostas de 1931 e 1942 ainda mant m o enfoque centrado nas quest es pol ticas mas especialmente na proposta de 1942 j exp em alguns conte dos com quest es administrativas e sociais No entanto assim como nas propostas anteriores os conte dos ainda permanecem centrados no per odo colonial e na pr independ ncia A partir de 1951 segundo Bittencourt 2005 e Dias 1997 por interm dio de um programa oficial portaria n 724 o ensino de Hist ria da Am rica tornou se obrigat rio para a segunda s rie ginasial Dentro deste novo programa a Hist ria da Am rica foi dividida em dez unidades Os conte dos de Am rica Latina eram o homem pr colombiano sua origem e costumes primitivos principais povos pr colombianos sua localiza o as grand
40. Ram n Leoni Pinto Leila J de Vie Bernardino Clavo y N lida B Robledo Am zola 2008 119 As propostas de Romero Segreti e Devoto apresentavam diferen as mas eram coerentes e razo veis Estes buscaram acomodar suas propostas a uma forte presen a da Hist ria Social No entanto antes dos CBC serem aprovados distintos setores da sociedade examinaram e deram sugest es s v rias vers es que foram elaboradas A rela o entre as opini es dos historiadores consultados e o que finalmente se modelou nos CBC foi muitas vezes distante e em alguns casos contradit ria Am zola 2008 cita como a o 5 52 exemplo desta contradi o a sugest o que foi dada para o terceiro ciclo da EGB de integrar a Hist ria e a Geografia em uma rea das Ci ncias Sociais em que participariam outras ci ncias do mesmo campo por m sem tradi o escolar A proposta de Romero era exatamente o contr rio do que foi promovido pelo minist rio da educa o Para Romero o aluno precisava aprender bem a hist ria no terceiro ciclo da EGB para posteriormente no Polimodal fazer aproxima es interdisciplinares entre alguns temas Finocchio 1997 ao avaliar esta tend ncia de estudos integrados por temas observa que o terceiro ciclo da Educa o Geral B sica tem uma especificidade particular pois constitui o fechamento de uma etapa da escolaridade e consequentemente as categorias b sicas do pensamento adquirem um car ter crucial
41. a proyectos y l neas de trabajo para la regi n A 2 Elaborar propuestas en consulta con el SGT10 para ser elevadas al SEM y al GMC B 1 Difundir las principales acciones realizadas a trav s de materiales espec ficos SGT 10 para asegurar la movilidad de trabajadores establecida Propuestas para la utilizaci n de los Fondos estructurales del MERCOSUR en proyectos y programas del SEM elaboradas y presentadas Fondos estructurales del MERCOSUR ya acordados y futuros utilizados para proyectos y programas del SEM 305 IX ESTRUCTURA Y FUNCIONAMIENTO La estructura del SEM ha permitido avanzar en acuerdos institucionales en proyectos y programas conjuntos que afianzaron la presencia del Sector en el proceso de integraci n regional Se ubica dentro de la estructura del MERCOSUR y junto con ste presenta cierto d ficit institucional que exige repensar su l gica de funcionamiento en vistas a los nuevos desaf os planteados que facilite una gesti n continua din mica y m s eficaz Por un lado existe un modelo de toma de decisiones y de accesibilidad a la informaci n que es necesario perfeccionar los informes m s relevantes surgidos de las diferentes reas del Sector deber an ser presentados por las m ximas autoridades Ministros de Educaci n en el Consejo del Mercado Com n CMC Ello asegurar a la correcta valorizaci n de los temas no estrictamente comerciales y permitir a jerarquizar
42. acciones que permitir n cumplir con los resultados esperados y se establecer n programaciones anuales para dar racionalidad coherencia y contextualizar las decisiones NTRODUCCI N Escenario actual 271 El contexto en que se debati el Plan anterior resulta significativamente diferente a la situaci n actual por diversos factores y acontecimientos que han impactado en nuestras sociedades Todas esas modificaciones y el entorno correspondiente repercuten en el proceso regional y en sus distintos sectores El escenario internacional est signado actualmente por un deterioro de las instancias multilaterales y de los mecanismos de concertaci n Por otro lado predominan pol ticas unilaterales de car cter restrictivo por parte de pa ses y bloques de mayor poder Las limitaciones de los organismos internacionales para responder a los desaf os planteados a la paz al desarrollo econ mico y social a los requerimientos planteados por los indicadores de pobreza y a los que derivan de distintos factores han llevado a algunos estados m s desarrollados a propulsar pol ticas globales vincul ndolas a organismos tales como el Banco Mundial y la Organizaci n Mundial del Comercio El Sector Educativo del MERCOSUR no escapa a esas pol ticas globales y debe tenerlas en cuenta al momento de encarar sus propuestas con una perspectiva regional Por otra parte las pol ticas econ micas seguidas durante los a os 90 fueron cuestionadas
43. acentuada tend ncia autonomista que inibiu qualquer proposta de integra o regional LEME 2006 A ALALC Associa o Latino Americana de Livre Com rcio que vigorou 50 durante o per odo dos regimes militares teve dificuldade para manter seu funcionamento por causa da convic o dos pa ses participantes de que o processo de integra o aberto fazia parte do passado e n o tinha nenhuma viabilidade Al m disso os ltimos anos da d cada de 1970 foram pouco prop cios a um processo de integra o devido rivalidade pol tico militar e econ mico comercial principalmente entre o Brasil e a Argentina e a situa o econ mica de muitos pa ses foi agravada pela crise financeira internacional e pelo endividamento externo As aten es dos governos latino americanos voltaram se busca de solu o aos graves problemas que seus pa ses enfrentavam Com esse fim foram implementados planos de ajuste econ mico que conspiravam contra a integra o regional pois pregavam o aumento das exporta es e a redu o das importa es o que gerou forte onda protecionista na Am rica Latina acentuando o vi s anti integracionista LEME 2006 p 77 1 2 A CONSTRU O DAS IDENTIDADES NACIONAIS NO BRASIL E NA ARGENTINA E O NASCIMENTO DO MERCOSUL At aqui poss vel perceber que houve dificuldades na constru o de um processo de integra o latino americano As v rias tentativas mostraram que havia elementos de descon
44. ainda era a ditadura militar 153 A fala da professora Ivonete aponta assim como a do professor M rio para o descompasso entre o que ela como aluna queria discutir e o que os professores da disciplina de Am rica Latina trabalhavam no contexto acad mico Diferentemente do professor M rio a professora Ivonete n o cita os conte dos que eram discutidos mas mostra que o fato dos professores serem norte americanos mais especificamente dos Estados Unidos j causava um rechasso em rela o ao que era ministrado por eles naquela poca a gente tinha duas disciplinas de Am rica Latina Am rica Latina n o de Am rica s Am rica Am rica um e dois Essas duas disciplinas por coincid ncia eram ministradas por professores dos Estados Unidos Ent o era assim a gente tinha um descompasso entre o que queria discutir de Am rica Latina o que a gente pensava de Am rica Latina porque fosse ing nua ou n o a nossa cultura mas tinha um descompasso entre o que esses professores dos Estados Unidos traziam de discuss o Ent o assim as discuss es que os professores dos Estados Unidos traziam naquele momento como estudante a gente acabava rejeitando E ainda nosso olhar sobre a Am rica Latina era um olhar bastante pol tico bastante ideol gico Eu acho que ent o assim naquele momento as disciplinas de Am rica Latina em gradua o para mim foram bem decepcionantes A gente via os professores dos Estado
45. ainda ressaltar com estes testemunhos que os professores se apropriam destes conte dos e os inserem no contexto da sala de aula sem no entanto ter conhecimento mais aprofundado de que os eixos foram discutidos e organizados pelos especialistas do grupo de trabalho do MERCOSUL Educacional para serem encaminhados para as propostas curriculares que estavam sendo elaboradas e discutidas nos pa ses signat rios Tardif 2000 descreve que os saberes dos professores adv m de diversas fontes Ele se serve de sua cultura pessoal de sua cultura escolar anterior dos conhecimentos disciplinares adquiridos na universidade e dos conhecimentos curriculares veiculados nos programas Monteiro 2001 ao tratar tamb m dos saberes dos professores descreve que Shulman 1986 identifica tr s categorias de conhecimento de conte dos que se desenvolvem nas mentes dos professores o conhecimento da mat ria do conte do o conhecimento pedag gico dos conte dos e o conhecimento curricular Sobre o 192 conhecimento curricular est descrito que ele o conjunto de programas elaborados para o ensino de assuntos espec ficos e t picos em um n vel dado E esse conjunto de caracter sticas serve tanto como indica es ou contra indica es para o uso de um curr culo em particular ou programas em circunst ncias particulares Assim pensando que os saberes dos professores adv m de diversas fontes como descreve Tardif 2000 e Monteiro 2001 pode se
46. americana v m de leituras e apropria es que fizeram sobre o tema Nesse sentido ao refletirmos sobre as observa es dadas por Chartier 1991 de que a leitura de um texto impresso geradora de sentido e esse sentido se relaciona com as formas por meio das quais recebido pelos leitores e ouvintes poss vel pensar que o sentido e as significa es dadas pelos professores por meio de suas pr prias leituras e apropria es a respeito da integra o latino americana podem diferir tanto do que proposto pelo MERCOSUL Educacional como do que recomendado pelas propostas curriculares como os PCNSs no Brasil e os CBC na Argentina Na continuidade dos relatos dos professores a respeito das orienta es que eles t m recebido para trabalhar a integra o latino americana o professor Nildo do Brasil 166 contou que n o tem recebido nenhuma orienta o sobre o tema mas tamb m n o informou o modo como tem adquirido o conhecimento sobre ele N o n o mesmo Na verdade nestes dois ou tr s ltimos anos o MEC tem se preocupado muito tem focado muito com a quest o da nacionalidade brasileira da cidadania brasileira Ent o tem muito material sobre a quest o cultural africana da frica a quest o dos ndios das minorias Est dando muito enfoque a estas quest es que eu acho que o curr culo e a escola agora que est acordando ainda para a quest o nacional da identidade nacional entendeu Agora que
47. an lise explicativa do bloco 02 onde est o dispostos os conte dos de Hist ria est descrito que a indaga o do passado permite perceber os modos como determinados grupos humanos localizados em determinados espa os e atrav s de seus esfor os por responder aos desafios da natureza criaram os bens que passaram a ser patrim nio comum da humanidade tais como a conserva o do fogo a escrita O c lculo a domestica o das plantas e os animais A reconstru o do passado tamb m permite reconhecer o processo de configura o da cultura ocidental em cujo seio se gestou a civiliza o industrial atrav s do processo de cont nuas transfer ncias Nesse processo se tem a possibilidade de reconhecer profundas transforma es em todas as sociedades envolvidas assim como as resist ncias ante ao questionamento das concep es pr ticas e modos de vida de algumas delas Na continuidade desta an lise exponho o que se pretende desenvolver em cada ciclo da Educa o Geral B sica Para o terceiro ciclo proposto um trabalho mais sistem tico em rela o constru o de quatro princ pios explicativos relevantes a partir dos quais s o organizados os conte dos desde o Primeiro Ciclo globaliza o mudan a continuidade multicausalidade e intencionalidade N o h no texto qualquer esclarecimento sobre estes quatro princ pios explicativos ALONSO 1995 comentando sobre a aus ncia do conceito de processo hist rico no
48. compreendi que os temas selecionados sobre a Am rica Latina s o temas inclu dos nos documentos prescritos como os Par metros Curriculares Nacionais ou advindos de propostas curriculares anteriores aos PCNs mas que foram abrangidos por esta ltima proposta pois como observa Goodson 1995 o curr culo constitu do de conhecimentos considerados socialmente v lidos No entanto cabe ressaltar que os movimentos revolucion rios elucidados pelo professor Nildo estiveram atrelados ao processo de depend ncia econ mica dos pa ses latino americanos Esta quest o da depend ncia econ mica n o se encontra inclu da 197 entre os conte dos discutidos pelos especialistas do ensino de Hist ria do SEM e nem veiculado pelos PCNs No que concerne ao SEM para a constru o da identidade e integra o regional como pol tica cultural o que se espera do ensino de Hist ria a produ o do sentimento de uma comunidade regional OLIVEIRA 2010 Para isto o curr culo direcionado promo o e ordena o de uma hist ria comum via o processo de aprendizagem cultural Contudo poss vel sinalizar a presen a da depend ncia econ mica pelos livros did ticos veiculados no per odo selecionado por esta pesquisa Os livros Hist ria Tem tica e Hist ria amp Vida Integrada destinados oitava s rie e citados no primeiro subtema deste cap tulo discutem o tema da globaliza o discernindo os desequ
49. considerada a primeira manifesta o concreta da integra o f sica entre estes dois pa ses em mais de quarenta anos O segundo fator foi a proximidade com a Usina Hidroel trica de Itaipu piv de contentas que perturbaram as rela es entre o Brasil a Argentina durante a d cada de 1970 cuja resolu o significou o in cio de uma nova etapa nas rela es entre os dois pa ses LEME 2006 Uma importante renova o que tornava esta proposta de integra o diferente das propostas anteriores foi o estabelecimento de uma estrutura institucional espec fica a Comiss o Mista presidida pelos Ministros das rela es exteriores e composta por representantes do governo e da classe empresarial de ambos os pa ses Diante dos 24 2 Governo de Jos Sarney 65 interesses econ micos que se tinham os empres rios foram considerados pe as importantes para dinamizar o processo de coopera o Leme 2006 citando Mariano e Vigevani 2000 descreve que era a primeira vez que a sociedade civil se encontrava vinculada ao esfor o integracionista Este dado foi considerado muito importante e positivo por conferir maior dinamismo e autonomia a este processo Alfos n e Sarney influenciados pela concep o europ ia de integra o regional vislumbraram a conforma o de um mercado comum no Cone Sul Devido a isto ambos declararam que a uni o entre os dois pa ses n o deveria ser vista pelos outros pa ses da regi o como uma som
50. conte dos que est o inclu dos e os que t m permanecido sobre a Am rica Latina nestas propostas curriculares e se estes conte dos refletem as mudan as que est o sendo propostas pelo Setor Educacional do MERCOSUL atrav s do grupo de trabalho GT do ensino de Hist ria Desse modo desejo verificar quais conte dos foram selecionados para o ensino de Hist ria da Am rica Latina nos curr culos oficiais do Brasil e da Argentina e se h semelhan as e diferen as entre estes documentos Ao pensar no que foi analisado no primeiro cap tulo desta pesquisa percebo que todas as tentativas de integra o ocorridas durante o s culo XX e parte do s culo XIX estiveram atreladas aos interesses pol ticos e econ micos dos pa ses envolvidos Pude ver tamb m que o MERCOSUL desde sua forma o colocou em sua pauta a necessidade de incluir a educa o e o ensino de Hist ria como um fator importante de forma o e consolida o da integra o Entretanto coube me perceber e enfatizar desde o in cio do cap tulo a preocupa o que o Brasil e a Argentina tiveram com a constru o e as tentativas de consolida o de suas nacionalidades Esta preocupa o foi apontada tanto no parecer dado pelos delegados na XIV Reuni o do Comit Coordenador Regional do Setor Educacional do MERCOSUL que avaliaram e conclu ram que os m dulos de Hist ria eram invi veis por terem sido 99 marcados pelo nacionalismo historiogr fico de cada p
51. contextos hist ricos no tempo O eixo tem tico proposto para o quarto ciclo tem como tema Hist ria das representa es e das rela es de poder e se desdobra em dois subtemas intitulados Na es povos lutas guerras e revolu es e Cidadania e cultura no mundo contempor neo Da Am rica est o sugeridos os conte dos sobre os Processos de constitui o dos Estados Nacionais na Am rica confrontos lutas guerras e revolu es e as Diferen as semelhan as transforma es e perman ncias entre formas de organiza o dos Estados Nacionais confrontos lutas guerras e revolu es Sobre a quest o da cidadania os PCNs selecionaram para a Am rica Latina os conte dos que se referem s suas experi ncias hist ricas autorit rias N o exp em o que se pretende alcan ar na Educa o B sica atrav s de um objetivo por m encontra se escrito no texto a necessidade de se compreender e avaliar os problemas contempor neos como tamb m a necessidade de elaborar alternativas poss veis e superadoras atrav s de atitudes cr ticas flex veis e criativas Busca se respaldar na Lei Federal da Educa o e Cultura para escolher as contribui es que o texto dar para o tema de sua hist ria nacional O terceiro ciclo da educa o b sica se organiza em cinco blocos sendo o segundo bloco intitulado As sociedades atrav s do tempo espec fico para o ensino de Hist
52. da doutrina social da igreja na qual a sociedade olhada como um mundo organizado corporativo hier rquico rigorosamente classificado e fixista SILVEIRA 2009 A constru o do conceito de na o neste per odo foi se definindo sustentado por um projeto teleol gico e corporativo que amalgamava os v nculos da sociedade e preenchia a mem ria da cultura pol tica democr tica atrav s do discurso bom mau patriota ap trida delator inimigo crist o anti p tria SILVEIRA 2009 Quanto ao Brasil no s culo XIX procurou se primeiramente pensar a sociedade e a cultura em sintonia com o progresso a ci ncia e a arte Nesta tentativa de construir e visualizar uma na o o Brasil era visto como um pa s despossu do de povo com uma popula o mesti a sem caracter sticas pr prias que fossem definidas e homog neas sem face e sem identidade De um lado um caudat rio de povos e ra as diferentes que n o formavam um corpo social e de outro lado uma elite que n o se identificava com as tradi es de seu povo NAXARA 2002 A ideia de na o a mais significativa das diversas identidades categ ricas que se intercalam entre for as individuais aut nomas mas relativamente fracas e em sentido global complexas e poderosas A na o se refere a um grupo humano consciente de formar uma comunidade que partilha uma cultura comum ligada a um 57 territ rio demarcado com um passado e um projeto comuns e a exig ncia d
53. das pesquisadoras vinculadas ao NipeH tenho tido a preocupa o com a inclus o da pesquisa da produ o acad mica e did tica e do debate a respeito da Am rica Latina no contexto da sala de aula Com estas preocupa es arrisco me a sinalizar que as propostas do MERCOSUL Educacional precisam ser evidenciadas al m do seu mbito administrativo Uma integra o latino americana com a pretens o de formar a identidade regional como objetiva o MERCOSUL Educacional necessita tamb m colocar em suas metas a forma o continuada dos professores para divulgar entre os Estados Partes o que tem sido produzido da historiografia latino americana a fim de que haja a inclus o de mais conte dos que tematizem a Am rica Latina nas salas de aula e produza um ensino da Hist ria menos fragmentado e marcado por perman ncias tornar p blicas as experi ncias que t m sido desenvolvidas nas escolas pelos professores em favor do ensino de Hist ria da Am rica como o caso do trabalho realizado pela professora Ivonete na disciplina E L A do Col gio de Aplica o retome a realiza o dos semin rios de especialistas que deixou de fazer parte do cronograma do SEM para que seja poss vel aprofundar o di logo entre os especialistas do ensino de Hist ria e o que objetiva a dire o do MERCOSUL Educacional na busca de um consenso sobre a proposta curricular regional que integre o ensino e a pesquisa sobre a Am rica Latina 228
54. de Ensino Escola do Com rcio Manoel Belgrano da Universidade Nacional de C rdoba Argentina e do Col gio de Aplica o da Universidade Federal de Santa Catarina Brasil 1992 Catarina o lugar da Hist ria da Am rica na forma o dos professores de Hist ria da UFSC e por fim a consci ncia hist rica e a identidade latino americanas A experi ncia de estar vinculada ao NipeH e desenvolver junto a ele projetos de pesquisa problematizando a Am rica Latina estimulou me a caminhar na dire o de tamb m desenvolver no doutorado uma pesquisa que estivesse articulada a este tema No entanto uma quest o que se colocou desde o in cio foi a defini o do que pesquisar dentro do tema de Am rica Latina Este questionamento me trouxe mem ria o texto de Italo Calvino 1994 intitulado Palomar Calvino 1994 ao retratar o senhor Palomar na praia descreve que este n o est absorto na contempla o das ondas mas numa simples onda vendo a apontar na dist ncia crescer aproximar se mudar a cor e a forma revolver se sobre si mesma quebrar se e se desfazer Assim diante da quest o de definir o que pesquisar pensei que seria necess rio olhar uma onda Entretanto este olhar sobre uma onda n o poderia me deixar perder de vista que n o se pode observar uma onda sem levar em conta os aspectos complexos que concorrem para form la e aqueles tamb m complexos a que essa d ensejo CALVINO 1994
55. de implanta o da disciplina de Estudos Latino Americanos Uma disciplina que foi colocada no Col gio de Aplica o em 2003 no lugar de OSPB Ent o naquele momento que eu discuti um pouco o MERCOSUL educacional Tamb m n o me lembro mais agora de dados n Eu poderia falar por exemplo o MERCOSUL educacional 163 ele que tenta criar alguns princ pios que marcariam as suas pol ticas as pol ticas educacionais nesses pa ses que formam o MERCOSUL Ele digamos ele tem alguns impasses que ainda t o por a tem dificuldades de superar assim as diferen as por exemplo do sistema educacional desses pa ses O sistema educacional desses pa ses tem diferen as importantes n E essas diferen as t m se constitu do numa barreira para que os pa ses do MERCOSUL tenham uma pol tica educacional e n o vamos dizer nica mas m nima Sobre a professora Ivonete cabe destacar como ela mesma conta que um dos fatores que contribuiu para que ela tivesse um conhecimento sobre o MERCOSUL Educacional foi a constitui o e a inclus o em 2003 da disciplina de Estudos Latino Americanos E L A na grade curricular do ensino fundamental e m dio do Col gio de Aplica o onde a professora lecionou entre 1991 a 2009 quando encerrou sua carreira no magist rio A proposta de inclus o da disciplina foi de autoria das professoras Ivonete da Silva Souza e Marise da Silveira Ver ssimo tendo a consultoria das p
56. de los avances cuantitativos producidos en estos a os las realidades de nuestros sistemas educativos no son las mejores para que se pueda cumplir La actual situaci n se puede sintetizar en una gran inequidad para acceder al conocimiento y en el impacto que ha recibido la educaci n por el proceso de fragmentaci n que han vivido nuestras sociedades El mayor desaf o de nuestras naciones no est dirigido s lo a incorporar m s ni os ni as adolescentes y j venes al sistema educativo sino a darles una educaci n de calidad y pertinencia a la realidad en la que viven Por otra parte el objetivo de brindar educaci n para todos a lo largo de toda la vida es a n lejano en nuestros pa ses en donde todav a persiste el analfabetismo pleno o funcional de miles de personas adultas Se considera fundamental la vinculaci n del mundo productivo con la educaci n y especialmente con la formaci n profesional m s a n con los cambios que comienzan a vislumbrarse en la regi n Frente a esto los pa ses han empezado a recuperar la educaci n t cnica como herramienta del desarrollo Un factor com n a los pa ses de la regi n a n con matices importantes es el proceso de desprofesionalizaci n y pauperizaci n que ha vivido el sector docente el cual reci n comienza a encontrar caminos de di logo y participaci n con los gobiernos de la regi n Es necesario destacar que en el nuevo escenario pol tico se inscribe una importante ap
57. disciplinas como traz a conhecimento dos PCNs portanto n o o utiliza professora Mariana ou foi adaptado ao programa da professora Ivonete afirma que seus planos de aula escola ou serviu como insumo para a organiza o do j continham o que foi divulgado pelos PCNs antes programa da escola trazidos pelas professoras Rosa e mesmo de sua elabora o Nancy O professor M rio apresenta certa resist ncia ao que A professora Maria narra que o uso dos CBC n o foi proposto nos PCNs porque ele entende que este obrigat rio nos programas das escolas por m com a documento veio para desmontar as propostas que entrada dos NAP ocorreu a substitui o do primeiro estavam sendo articuladas antes de sua elabora o pelo ltimo e se determinou o seu uso no programa curricular provincial e no contexto da sala de aula Sobre a sele o dos conte dos nos planos e Sobre a sele o dos conte dos nos planos e programas programas de ensino de ensino O professor Nildo inclui a redemocratiza o aliada a professora Maria fala dos pa ses da conquista quest o econ mica da Am rica Latina e a necessidade espanhola e portuguesa e das culturas abor genes da intera o econ mica entre os pa ses do O sistema colonial e a independ ncia dos pa ses MERCOSUL latino americanos incluindo o Brasil s o colocados pela professora Rosa professora Mariana fala do sistema colonial e a independ ncia dos pa ses lat
58. do s timo oitavo e nono ano da EGB na rea das Ci ncias Sociais Neste documento est descrito que os NAP come aram a ser publicados a partir do ano de 2004 e constituem un conjunto de saberes que deben formar parte de la educaci n de todos los nifios y las nifias tanto por su significaci n subjetiva y social como por su potencialidad para construir en un proceso de mediano plazo una base com n que aporte a revertir las injusticias Sin duda esto s lo se ala un punto de partida imprescindible Nuestro objetivo es generar igualdad de posibilidades de acceso a los conocimientos que contribuyan a la integraci n social plena de los ni os y ni as y al sost n de valores que favorezcan el bien com n la convivencia social el trabajo compartido y el respeto por las diferencias lt http www me gov ar curriform publica nap nap3socia pdf gt Acesso em 26 10 2011 182 dar homogeneidade aos conte dos que eram ensinados nas escolas Isto por m n o eliminou os CBC No caso da rea de Hist ria os NAP avan aram no desenho curricular dos CBC no sentido da compreens o das causas dos processos hist ricos e na identifica o dos atores e interesses em jogo Da sele o dos conte dos contidos nos programas ou planos de ensino a professora Maria fala dos pa ses da conquista espanhola e portuguesa e as culturas abor genes O sistema colonial e a independ ncia dos pa ses latino americanos incluindo o Brasil s o colocados
59. dos colocando a problematiza o do cotidiano na rela o com as perman ncias e continuidades hist ricas RICCI 2008 Da segii ncia apresentada no quadro 05 podemos notar que os CBC tiveram a preocupa o em veicular conte dos que promovessem a inclus o de outros atores distribu dos em diversos pap is e posi es sociais poss vel tamb m perceber que a hist ria da Am rica n o aparece exclusivamente como o aporte de um conte do mais abrangente ou seja vinculada hist ria europeia H conte dos propostos relacionados s civiliza es ind genas no que diz respeito origem da humanidade e ao s culo 7l Originalmente o texto deste quadro est escrito na l ngua espanhola A tradu o foi realizada pela autora desta pesquisa 141 XIX quando trata da diversidade s cio cultural do continente dos diversos significados da conquista e das revolu es americanas Isto por m n o exclui a inser o da hist ria europeia uma vez que o texto descreve que est o dispostos ali os elementos que permitem a reconstru o de um relato articulado com a hist ria universal e se concede um lugar destacado an lise da cultura ocidental Pela distribui o dada aos conte dos nos CBC no bloco 02 percebemos uma articula o com a hist ria universal e mais especificamente hist ria europeia O quadro tamb m nos d a vis o de que a inclus o da Am rica Latina dentro de todo o conjunto da proposta
60. dos Ministros da Educa o RME institucionalizado o MERCOSUL educacional oficialmente chamado de Setor Educacional do MERCOSUL SEM Para participar das Reuni es dos Ministros de Educa o do MERCOSUL foi constitu do o Comit Coordenador Regional CCR encarregado de propor pol ticas e estrat gias educacionais para a integra o regional e coordenar atividades do setor educacional dos Estados Partes Este comit era composto por uma delega o nacional 71 de cada Estado Parte presidido por um representante do Minist rio da Educa o Ele poderia criar Comiss es T cnicas Regionais CTR e Grupos de Trabalhos GT MOMMA 2001 Entre os grupos de trabalho criados constituiu se o do ensino de Hist ria e Geografia A cria o do Setor Educacional do MERCOSUL SEM reconheceu a import ncia da educa o como estrat gia para o desenvolvimento de sua integra o econ mica e cultural Nessa perspectiva ao incorporar a dimens o educativa o MERCOSUL abriu espa os para desenvolver projetos conjuntos entre eles estava o desafio de pensar e revisar o que se aprende nas escolas e construir novas formas de abord los VIARD 1999 1 3 1 Das propostas dos Planos de A o do SEM ao ensino de Hist ria para a Educa o B sica As propostas de a o do SEM na rea da Educa o B sica tem sido sistematizadas atrav s dos Planos de A o Estes planos se constituem como principais documentos que orientam os traba
61. dos povos latino americanos 124 De fato na continuidade da leitura dos PCNs de Hist ria para o quarto ciclo est demarcada que uma de suas escolhas pedag gicas o trabalho favorecendo a constru o pelo aluno de no es de diferen a semelhan a transforma o e perman ncia para auxiliar na identifica o e na distin o do eu do outro e do n s das pr ticas e dos valores particulares de indiv duos ou grupos e dos valores que s o coletivos em uma poca dos consensos e dos conflitos entre indiv duos e entre grupos em sua cultura e em outras culturas Esse trabalho est embasado no fato de que a pr pria disciplina acad mica ao fazer aproxima es com as demais Ci ncias Humanas dirigiu se aos estudos de povos de todos os continentes redimensionando o papel hist rico das popula es n o europ ias orientou estudos sobre a diversidade de viv ncias culturais e estimulou a preocupa o com as diferentes linguagens No que se refere Argentina os Contenidos B sicos Comunes n o exp em atrav s de um objetivo o que se pretende alcan ar na educa o b sica Encontra se por m escrito no texto a necessidade de se compreender e avaliar os problemas contempor neos como tamb m a necessidade de elaborar alternativas poss veis e superadoras atrav s de atitudes cr ticas flex veis e criativas Para promover estas atitudes segundo o texto conv m colocar as encruzilhadas do presente e
62. dos que aparecem nos programas e planos de ensino citados por ele e expostos no subtema anterior deste cap tulo Nos testemunhos dos professores M rio Ivonete e Mariana a sele o realizada nos eixos comuns recai sobre os temas das culturas ind genas americanas e a constru o da democracia Cada um deles fez um pequeno coment rio do que tem praticado dos conte dos destes eixos no contexto da sala de aula Sobre a democracia o professor M rio trabalha com o tema quando est tratando da Gr cia Antiga Ele procura levar os alunos a questionar se o modelo da democracia grega serviu ou serve para a Am rica Latina uma vez que esta tem procurado manter as elites no poder Das t ticas de apropria o dos conte dos pelos alunos o professor M rio fez o uso da compara o entre o passado e o presente e a compara o simult nea entre os pa ses latino americanos Neste processo de compara o ele sinalizou para os alunos a coexist ncia das rela es de continuidade e de rupturas com o passado SIMAN 2 Esta quest o trazida por Siman 2005 p 111 em sua pesquisa sobre o tempo hist rico Segundo ela o tempo hist rico n o se limita ao tempo cronol gico sucess o linear dos acontecimentos no tempo f sico As capacidades de ordena o de sucess o de dura o de simultaneidade e de quantifica o do 190 2005 e estimulou a identifica o dos tra os comuns entre os pa ses latino americanos apon
63. durante o conflito mundial e barrar o socialismo DIAS 1997 40 Antes do encerramento da Segunda Guerra Mundial realizou se no M xico a Confer ncia Interamericana sobre Problemas da Guerra e da Paz que estabelecia as bases para reorganizar o Pan Americanismo DIAS 1997 Em 1948 realizada a IX Confer ncia Interamericana em Bogot dando origem OEA Organiza o dos Estados Americanos com a participa o de 21 pa ses membros entre eles o Brasil e os pa ses da regi o platina que se comprometiam em defender os interesses do continente americano buscando solu es pac ficas para o desenvolvimento econ mico cultural e social Por meio do sistema de benef cios e de barganhas herdado pela participa o na Segunda Guerra Mundial o Brasil procurou ser o aliado dos Estados Unidos na Am rica do Sul o que implicou tamb m a escolha de parcerias internacionais mais pr ximas a esta pot ncia hegem nica Ocidental uma vez que o fim da Segunda Guerra Mundial delineou a divis o de dois blocos rivais capitalista e comunista representados por duas grandes pot ncias Estados Unidos e Uni o das Rep blicas Socialistas Sovi ticas SARAIVA 1995 Com o fim do per odo das guerras mundiais foram surgindo organismos como a Organiza o das Na es Unidas ONU e suas organiza es UNESCO Organiza o das Na es Unidas para a Educa o Ci ncia e Cultura UNICEF Fundo das Na es Unidas pa
64. e reconhece ao mesmo tempo a soberania e o direito autodetermina o de que goza cada um dos Estados participantes bem como as m ltiplas express es culturais presentes na regi o II Compromisso democr tico o Setor Educacional do MERCOSUL auxilia na cria o das condi es para que os sistemas educacionais sejam um instrumento eficaz na promo o dos valores democr ticos que os Presidentes dos pa ses do MERCOSUL consagram com a assinatura do documento Compromisso Democr tico III Educa o de qualidade para todos o Setor Educacional do MERCOSUL uma inst ncia privilegiada para favorecer a melhoria continuada dos n veis de qualidade da educa o ministrada na regi o com sentido de equidade promovendo e aproveitando adequadamente a coopera o entre os Estados Partes e o apoio de organismos multilaterais e internacionais 9 O planejamento para o tri nio 1998 2000 reconhece o valor intr nseco dos instrumentos de integra o educacional para potencializar a integra o econ mica particularmente quando os resultados da globaliza o levantam algumas cr ticas uma vez que a inser o dos sistemas pol tico econ micos nacionais numa economia mundial n o garante por si s nem o crescimento nem o desenvolvimento Nesta perspectiva o Setor Educacional do MERCOSUL reconhece que o poder de concorr ncia de um pa s ou bloco de pa ses no mercado imposto pela globaliza o da economia v se cada vez mais deter
65. e argentinos autorizaram a identifica o de seus nomes 148 apropria es que s o feitas entre o saber adquirido atrav s da experi ncia ou da hist ria de vida e a sele o de conte dos que os professores veiculam na sala de aula No caso do professor Nildo o interesse pelo tema da Am rica Latina surgiu nas d cadas de 1970 e 1980 com as lutas pela liberdade pela democracia e contra os regimes autorit rios da Am rica Latina O que marcou para mim como estudante como professor e estudante ao mesmo tempo sobre a Am rica Latina foi assim mais na d cada de setenta e oitenta como estudante Todos aqueles movimentos que surgiram na Am rica Latina pela democracia pela liberdade contra os regimes autorit rios da Am rica Latina Ent o eu como estudante o primeiro livro que eu li que me entusiasmou que me chamou a aten o foi o livro As Veias Abertas da Am rica Latina do Galeano que na poca do movimento estudantil na universidade era um livro muito lido e conhecido com a conjuntura da Am rica Latina dos regimes autorit rios da luta democr tica Ent o ali surgiu esse sentimento de refer ncia pelo estudo pelos fatos da Am rica Latina como um todo A a gente v pelas m sicas da Mercedes Sosa Ent o eu fui me achegando d cada de setenta e me envolvi no movimento social dos estudantes no DCE aqui de Florian polis Eu fui representante dos estudantes de Santa Catarina aqui na Hist ria aqui em
66. e construir o futuro tem sido o argumento central para a inclus o da hist ria recente nas propostas curriculares No caso da Argentina Amorena 2008 e Salto e Ertola 2011 asseveram que desde a san o da Lei Federal de Educa o e posteriormente com os CBC de Ciencias Sociais foi prescrita para a rea de Hist ria a incorpora o da atualidade enfatizando o estudo do contempor neo Entretanto quando se v o exposto pelos professores argentinos a respeito dos conte dos selecionados nos programas a representa o sobre a Am rica Latina se mostra dentro de um passado remoto como o aporte de um conte do mais abrangente ou como uma quest o espec fica dentro de uma quest o gen rica que neste caso a hist ria europeia Nisto n o est inclu da a fala da professora Nancy porque o seu relato sobre sele o de conte dos se distinguiu dos demais professores Basicamente a constru o de identidade A constru o de como se sentir parte de algo maior que n o se reduza ao mbito nacional reconhecer se como americano e que temos uma trajet ria comum apesar das singularidades Muitos processos que nos atravessam s os processos compartilhados e n o os vivenciamos da mesma maneira Sentir se parte de Am rica Latina construir uma identidade mais ampla sem d vida uma incorpora o porque de maneira geral a Argentina est mais vinculada Europa e n o tanto Am rica Latina As palavras da professora
67. en su orientaci n y prioridades por las diferentes crisis que aparejaron en las sociedades de la regi n En este escenario y m s all de la coyuntura que atraviesa el MERCOSUR al promover cambios estructurales profundos la educaci n sigue siendo reconocida como una condici n para fortalecer el proceso integrador y para asegurar su irreversibilidad El MERCOSUR no se restringe a la mera construcci n de un mercado com n sino que implica una eficaz coordinaci n desde un nivel macro hasta las instancias de las pol ticas sectoriales para el mejoramiento de la calidad de vida de los habitantes de la regi n A pesar de los esfuerzos realizados se siguen registrando indicadores macroecon micos y sectoriales que presentan a la regi n como una zona de marcadas inequidades y asimetr as El proceso de integraci n debe ayudar a superarlas tanto al interior de cada pa s como a nivel de la regi n promoviendo acciones que contemplando las asimetr as fortalezcan y consoliden la equidad Asimismo no es posible esperar que se profundice el proceso de integraci n para superar las asimetr as sino que a trav s de una voluntad integracionista sostenida se deben promover intervenciones que permitan desde ya obtener mejores efectos distributivos Existe plena conciencia en nuestros pa ses acerca del papel central que la educaci n cumple en los procesos de desarrollo con justicia e inclusi n social 272 sin embargo y a pesar
68. est redigido o Plano de Estrat gias 2001 2005 Esse plano apresentado no anexo 1 73 curr culos do Ensino Fundamental e M dio dos Estados Partes Foi tamb m neste per odo que tiveram in cio as atividades do grupo de trabalho do ensino de Hist ria e Geografia De acordo com Saraiva In MARFAN 1998 em 21 de dezembro de 1993 na cidade de Bras lia durante a V Reuni o de Ministros da Educa o foi realizado um trabalho preliminar de discuss o sobre os conte dos m nimos de Hist ria sobre os esquemas conceituais e os crit rios metodol gicos que orientariam a inclus o de conte dos espec ficos de cada pa s nas reformas curriculares dos demais pa ses De 28 de fevereiro a 1 de mar o de 1994 em Buenos Aires na primeira reuni o de especialistas foi acordada a produ o de m dulos de Hist ria que deveriam ser redigidos pela Comiss o T cnica Nacional Argentina do MERCOSUL Educacional a partir de materiais e recomenda es que fossem encaminhados pelos respectivos pa ses Os resultados desde trabalho foram enviados em forma de rascunho pelo Minist rio da Educa o da Argentina para os demais pa ses Ainda no ano de 1994 no m s de agosto em Buenos Aires foi assinado o Protocolo de integra o educativa e reconhecimento de certificados t tulos e estudos de n vel n o t cnico que tamb m previa a incorpora o gradativa dos conte dos curriculares m nimos de Hist ria de cada um d
69. est colocando estas quest es Ainda dentro do que foi colocado pelo professor Nildo sobre esta quest o ele observa que o curr culo a escola as metodologias os estudos e as publica es est o se voltando para a vis o do Brasil J sobre o tema da Am rica Latina ele entende que ainda h poucas publica es e o pr prio livro did tico cont m poucos t picos sobre a Am rica Latina sobre a Am rica Latina em si ainda muito pouco nossos livros s o muito restritos nossos livros did ticos Eles t m t picos sobre a independ ncia da Am rica espanhola No caso a Am rica Latina tem a nossa Am rica portuguesa e a Am rica espanhola e at a gente separa muito isso d muito t pico Ent o uma hist ria que parte da hist ria de uma elite liberal que lutou pela independ ncia se resume muito a isso a bibliografia os livros did ticos s o pontos alguns pontos factuais da hist ria mas sem muito detalhe a gente n o sabe n o tem muita refer ncia n o vejo muito na escola Reparei que o professor Nildo foi o nico a falar da aus ncia do tema da Am rica Latina nos livros did ticos De fato a preocupa o do professor Nildo faz sentido pois sua fala n o dissonante do que as pesquisas t m apontado sobre a Am rica Latina nos livros did ticos Autores como Dias 2004 Silva 2006 e Koling 2008 t m sinalizado que ainda h o predom nio da vis o de que a Am rica entra para a hist ria a parti
70. exemplo assim voc pegar eu gosto de fazer uma compara o tipo assim como eram l os maias os astecas as suas constru es Sobre a Am rica Latina ele coloca que s vezes voc est discutindo a quest o da Am rica ent o na s tima voc pega l os maias e os astecas o que que eles deixam para a gente de legado Como legado O que eles produziram Voc s t m ideia que o conceito de zero que a gente usa n o n o rabe O 195 zero que a gente usa um conceito maia asteca zero como vazio zero como nada n A voc v a capacidade que eles tinham de fazer drenagem dum p ntano para planta o de arroz para alimentar a popula o A voc vai trabalhando voc vai mostrando imagens as constru es que existem que t m olha s o que tem de engenharia de arquitetura de matem tica de c lculo de f sica n o De qu mica Como que essa civiliza o era ou n o era n o Era atrasada A vem um aluno e diz assim ah mas eles tinham l o ritual n o isso Do sacrif cio humano E hoje n o tem E os que morrem de fome todo dia Precisa subir na pir mide e se jogar l de cima A voc vai fazendo esse contorno a voc trabalha com as imagens a tem um v deo que mostra um pouco desse confronto n Do ontem do hoje voc acha absurdo aquilo e daqui do teu lado como que faz Da oitava s rie ele explana geralmente quando eu trabalho em oitav
71. exercido o magist rio na rede estadual de ensino desta mesma cidade 30 No caso da terceira entrevistada a professora Ivonete da Silva Souza que se aposentou em 2009 da rede federal de ensino em Florian polis eu j a conhecia desde o ano de 2001 quando ela juntamente com a professora Maria de F tima Sabino Dias lecionou uma disciplina no meu curso de gradua o em Hist ria Ela atuou desde 1991 como professora da disciplina de Hist ria e posteriormente da disciplina de Estudos Latino Americanos E L A no Col gio de Aplica o da Universidade Federal de Santa Catarina As entrevistas com os professores brasileiros ocorreram durante o m s de abril e inicio de maio de 2011 e foram realizadas no campus da Universidade Federal de Santa Catarina na biblioteca e na sede do NipeH Este mesmo procedimento n o se deu em C rdoba na Argentina L as entrevistas foram realizadas entre os dias 30 31 de maio e 01 de junho de 2011 e cada uma delas em lugares distintos no hotel na resid ncia na sala dos professores e no audit rio de um col gio Fui para C rdoba nestes dias exclusivamente para fazer tr s entrevistas com as professoras Nancy Edith Aquino Mariana Teresita Menzaghi e Rosa de las Mercedes Mercau Meu contato em C rdoba durante estes quatro anos de doutorado foi com a professora Nancy Eu a conheci por interm dio do grupo de pesquisa do NipeH porque ela professora na Escola Superior do Com rci
72. genas do que na Am rica colonial Isto pode ser resultado ou n o do modo como o tema veiculado no pr prio CBC ou pode ser o fato de que a tem tica ind gena faz parte da Am rica colonial mas tamb m poss vel dizer que a mem ria geradora de recorda es que seleciona consciente ou inconsciente as hist rias no momento do relato FRANK 1999 Entre as orienta es seguidas pela professora Mariana no trabalho com a Am rica Latina est a proposta curricular O livro did tico tamb m colocado por ela como um objeto que orienta os temas selecionados Para al m destas duas orienta es a professora narra que h uma margem de liberdade que n o est pr determinada pelo curr culo Tamb m depende do que se possa incorporar como professor s vezes surgem interesses por parte dos alunos depende das tem ticas que se vai abordar no ano No ano passado abordamos a tem tica do Bicenten rio da independ ncia Trabalhamos mais o tema da independ ncia tanto no contexto latino americano como argentino Aproveitamos para ver como foi todo esse processo na perspectiva latino americana Depende n o est pr determinado no curr culo e voc tenha que abordar tais temas de uma determinada forma A criatividade uma importante aliada ao material que se vai encontrando que se vai lendo e que parecem interessantes para incorporar de acordo as possibilidades que voc tem Por esta resposta dada pela professor
73. gina web del SIC ePrograma de trabajo para el fomento de la ense anza del espa ol y del portugu s como segundas lenguas funcionando e Programas de ense anza de los idiomas oficiales del MERCOSUR incorporados a la propuestas educativas de los pa ses con vistas a su inclusi n en los curr culos SIC A Creaci n y o actualizaci n de los espacios virtuales para publicar los materiales y productos surgidos de los distintos encuentros y seminarios LE 1 1 A 1 Generar flujos y mecanismos de comunicaci n entre las diferentes instancias del SEM y el SIC A 2 Publicar en los espacios correspondientes los productos surgidos de los diferentes eventos y o acciones A1 A2 2006 2010 e Materiales surgidos de Encuentros y Seminarios Regionales de Historia y Geograf a difundidos y disponibles en la p gina web del SIC 287 BASICA A Conformaci n de una red virtual de especialistas de historia y geograf a para intercambiar nuevas perspectivas y producciones complementarias vinculadas a los contenidos regionales comunes LE1 1 LE 1 2 B Inclusi n de contenidos comunes que favorezcan la integraci n regional prioritariamente en el trayecto de la educaci n b sica LE 1 1 1 2 C Difusi n de los productos de los Seminarios realizados de Historia y Geograf a en la p gina web del SIC LE1 1 D Realizaci n de reuniones de dise o y monitoreo de las pol ticas que se imple
74. gosto que eles preparem em forma de aula assim aproveitam mais o conte do e se entusiasmam buscam informa o e se envolvem mais o que geralmente n o ocorre numa aula expositiva Quando os recursos n o est o dispon veis incentivo os alunos a participarem da aula motivando os a pesquisarem temas cotidianos os meninos se aproximam demais de tem ticas referentes guerra Tem interesse pelas organiza es pol ticas econ micas quais eram suas cren as informando se sobre os lugares de assentamento como satisfaziam suas necessidades e recursos Os alunos ficam muito entusiasmados quando preparam suas aulas Sobre o segundo ano ou nono ano a professora Mariana descreve que No segundo ano se v mais a hist ria colonial Como te disse n o se aprofunda muito apresentamos contextualmente e os conte dos s o desenvolvidos de forma expositiva Quando abordamos a coloniza o abordamos muito superficialmente a coloniza o portuguesa a coloniza o holandesa inglesa e norte americana visto superficialmente O per odo da coloniza o n o est dividido em Am rica espanhola e portuguesa Tudo isto inclu mos naquilo que concebemos como hist ria latino americana porque os outros pa ses da Am rica Latina t m esta mesma hist ria mas na verdade uma hist ria da Am rica portuguesa e da Am rica espanhola Claro mas n s consideramos Am rica Latina como as origens porque inclusive nessa poca n o pode
75. la dimensi n social del MERCOSUR La estructura del SEM generada en Gramado mantiene su vigencia pero es necesario recuperar la funcionalidad prevista originalmente en especial en lo referido al rol y representaci n pol tica de las CRCA y del CCR Las Comisiones Coordinadoras de rea ser n tres Educaci n B sica Educaci n Tecnol gica y Educaci n Superior Son instancias asesoras del CCR en la definici n de las l neas estrat gicas que deben proponer mecanismos de implementaci n teniendo en cuenta los objetivos estrat gicos establecidos por el Sector Educativo del MERCOSUR Su tarea implica gt planificar e implementar las l neas de acci n gt convocar a instancias espec ficas temporales para la elaboraci n de proyectos gt analizar y evaluar los proyectos gt hacer el seguimiento de la gesti n y ejecuci n de proyectos Por lo tanto las CRCA tendr n a su cargo la elaboraci n del perfil del proyecto el an lisis de la viabilidad elevando esta propuesta al CCR quien tendr a su cargo la identificaci n de fuentes de financiamiento La elaboraci n final del proyecto estar a cargo de los grupos de gesti n En cuanto al SIC se reitera lo dispuesto en el Plan anterior en cuanto a que se cre para satisfacer los requerimientos de comunicaci n gesti n del conocimiento informaci n y trabajo cooperativo dentro del SEM en todos los niveles de gesti n 306 La dimensi n y el volu
76. la ensenanza aprendizaje de las ciencias sociales Bilbao Baster 2007 SKIDMORE Thomas E O Brasil visto de fora S o Paulo Paz e Terra 2001 SOUSA NETO Manuel Fernandes PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PCN ou qualidade total na educa o In OLIVEIRA Margarida Maria D org et al Contra o Consenso LDB DCN PCN E reformas de ensino Jo o Pessoa ANPUH PB Editora Sal da Terra 2000 SOUZA Ivonete da Silva A autoridade da fonte como professores de hist ria utilizam o livro did tico Dissertag o Florian polis UFSC 2001 Estudos Latino Americanos a hist ria e construc o de uma disciplina escolar In Anais Eletr nicos do VII Encontro Nacional dos Pesquisadores do Ensino de Hist ria Belo Horizonte 2006 STAMATTO Maria In s Sucupira Legisla o e Livro Did tico de Hist ria In OLIVEIRA Margarida Maria Dias amp OLIVEIRA Almir F lix Batista Livros Did ticos de Hist ria escolhas e utiliza es Natal EDUFRN 2009 TARDIF Maurice Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universit rios Elementos para uma epistemologia da pr tica profissional dos professores e suas consegii ncias em rela o forma o para o magist rio In Revista Brasileira de Educa o Rio de Janeiro ANPED n 13 2000 THIESEN Juarez da Silva Vinte anos de discuss o e implanta o da Proposta Curricular de Santa Catarina na rede de ensino desafios para um curr culo de base Hist rico cultur
77. los otros espacios de negociaci n y resoluci n de manera que los acuerdos emanados de las reuniones de sus Ministros puedan tener un efecto en las negociaciones multilaterales en las que participa el MERCOSUR Tambi n es necesario profundizar las relaciones con otros organismos internacionales para compartir puntos de vista y favorecer la convergencia de objetivos y perspectivas La interacci n y di logo con actores de la sociedad civil debe ser un punto de referencia para las acciones del SEM en el entendido de que la educaci n es 280 un fen meno social Las organizaciones de la sociedad civil cumplen un papel importante para el logro de los objetivos estrat gicos del SEM Es necesario sefialar que se considera el t rmino sociedad civil en un sentido amplio incluyendo en ella a toda forma de organizaci n de la sociedad que no dependiendo del Estado se propone el mejoramiento de la educaci n en alg n sentido VII RESULTADOS ESPERADOS Al finalizar el per odo que abarca el presente plan se espera haber logrado los siguientes resultados Objetivo 1 Contribuir a la integraci n regional acordando y ejecutando pol ticas educativas que promuevan una ciudadan a regional una cultura de paz y el respeto a la democracia a los derechos humanos y al medio ambiente e Redes de especialistas en Historia y Geograf a conformadas e Conocimientos de Historia y Geograf a regional incorporados en los curr culos e M
78. lugar que pode contribuir para a integra o regional e para a forma o da identidade latino americana Durkheim defendeu dois tipos de compara o primeiro as compara es entre sociedades que fundamentalmente t m a mesma estrutura segundo as compara es entre sociedades basicamente diferentes BURKE 2002 20 Desse modo importante o cuidado com a pesquisa comparativa no sentido de que entender o outro a partir de si mesmo n o se converta num modelo de cultura no singular mas que respeite a pluralidade cultural e o constituir se como outro Assim a an lise comparativa dos conte dos de Am rica Latina no ensino de Hist ria no Brasil e na Argentina ao estabelecer um recorte que abranja documentos oficiais do MERCOSUL Educacional propostas curriculares nacionais e professores de ensino da rede p blica de duas cidades j verifica semelhan as entre os objetos que no entanto tamb m trazem especificidades entre si as quais procurarei perceber no decorrer da pesquisa Na tentativa de perceber essas especificidades o desafio verificar se tem sido constru da a ideia de identidade latino americana nesta rela o entre o internacional o nacional e o local Para Ewald 2005 o termo identidade designa primeiramente o car ter do que id ntico Quando pensada a partir de uma ess ncia compartilhada acentua se o sentido de que a identidade pertence a muitos ou a todos que com os mod
79. n de c tedras y o espacios acad micos que impulsen el conocimiento y difusi n de la lengua y literatura de los idiomas oficiales del MERCOSUR J 2 Realizar intercambios de docentes alumnos e investigadores J 1 Realizar el relevamiento de los programas existentes en cada uno de los pa ses K 1 Proponer la formaci n de docentes para la ense anza de los idiomas oficiales del MERCOSUR segundas lenguas funcionando Planes y programas de formaci n de profesores de espa ol y portugu s como segundas lenguas funcionando en cada pa s de los estados miembros 289 como segunda lengua K 2 Relevar iniciativas existentes en estas tem ticas y formular propuestas para la extensi n o creaci n de nuevas actividades L 1 Encomendar el dise o de un plan de pasant as que incluya la ensefianza de tem ticas relacionadas con la integraci n regional y pr cticas educativas que promuevan la equidad destinadas a supervisores directores y docentes M 1 Conformar un grupo de especialistas para la selecci n y o producci n del set de materiales did cticos M 2 Dise ar y ejecutar un plan a fin de favorecer un uso reflexivo de los materiales elaborados y distribuidos en la escuela que contemple los siguientes aspectos 1 Convocar a las escuelas a dise ar proyectos en relaci n a educaci n para la paz derechos humanos y medio ambiente 2 ofrecer capacitaci n e intercambio de experiencias 3 desa
80. nos n veis fundamental e m dio cursados em cada um dos quatro pa ses Tal sistema outorgar validade aos certificados de estudos completos ou parciais expedidos pelas institui es oficialmente 241 reconhecidas de cada um dos Estados Membros em qualquer dos outros nas mesmas condi es que o pa s de origem estabelece para os estudantes em curso ou egressos das referidas institui es Este reconhecimento dar se para efeitos de prosseguimento de estudos Comiss o T cnica a ser criada considerar a compatibiliza o dos curr culos dos perfis e das compet ncias no mbito de ensino t cnico profissional naqueles n veis de escolariza o A Comiss o T cnica atuar em sintonia com a Comiss o Tem tica n 4 Forma o Profissional do Subgrupo 11 Trabalho do Tratado de Assun o 2 Incrementar o interc mbio acad mico t cnico cient fico no n vel do ensino superior possibilitando maior mobilidade de docentes discentes pesquisadores e t cnicos Para isso promover se a cria o ou aperfei oamento de mecanismos para equipara o e reconhecimento de estudos t tulos e diplomas entre os pa ses integrantes do MERCOSUL 3 Promover atrav s dos Sistemas Educacionais a inclus o de conte dos vinculados ao atual processo de integra o do MERCOSUL nos curr culos correspondentes particularmente nas reas de Hist ria Geografia L ngua e Literatura Na proposta metodol gica para esta tarefa se
81. o MERCOSUL revelou ser um plano de integra o promissor Ele visto como um marco ou uma ruptura na hist ria dos processos de integra o latino americana que embora n o retrate o apogeu do projeto de Sim n Bolivar a vontade pol tica dos governantes dos pa ses contratantes em implementar decis es para o processo de integra o O MERCOSUL est sustentado por uma vis o restritiva dos parceiros e quase um imperativo de sobreviv ncia diante das dificuldades de constru o de regras est veis no sistema internacional E n o somente um mercado pois as dimens es sociais nas quais se insere a educa o come aram a tomar relevo a partir deste processo de integra o SARAIVA 1995 1 3 O MERCOSUL EDUCACIONAL EM QUEST O Ao se observar o que foi descrito nos par grafos anteriores pode se notar que a nfase no campo econ mico foi priorit ria em todas as tentativas de integra o regional por causa da necessidade de articula o das diversas economias frente ao mercado mundial Nesse sentido n o poss vel perceber a educa o como um dos itens contidos nas pautas dos projetos e dos acordos realizados Todavia a necessidade de integra o n o somente econ mica mas tamb m pol tica social e cultural entre os pa ses que comp em um bloco regional tem se tornado cada vez mais necess ria Estas pol ticas de integra o em outros mbitos t m sido justificadas pela necessidade de investim
82. o t tulo de Doutora em Educa o A Presidente da Banca Examinadora declarou que a candidata foi Mpavvado e cumpriu todos os requisitos para obten o do t tulo de Doutora em Educa o rea de Concentra o Educa o Cultura e Tecnologia devendo encaminhar Coordena o em at 60 dias a contar desta data a vers o final da tese vers o esta devidamente aprovada pela professora orientadora Encerrada a sess o lavrou se a presente ata que vai assinada pela Banca Examinadora e pela candidata Curitiba 29 de fevereiro de 2012 5 2 dock 4 a Nhe A Das ae Tais Da a lt faal As tuAo pa iagt i da tol Co E t p Aan D wry Jats n o 3 E pa PO il yl mA Dr Serlei Maria Fischer Ranzi Dr Maria de F tima Sabino Dias AA Dr Luis Fernando Cerri Pa yz A gt est A al J S Aa W AMA LA SACA JULIO UNO gt nom Dr leda Viana L IA ADRIANA DA SILVA SANT AGO Pest Be Paca Viniaus Betea de Guia Cora de Praga de P r Cradun a GN ESTED ii PIS Dedico esta tese a meu filho Josino Neto que faz a minha vida ser mais feliz AGRADECIMENTOS O desenvolvimento de uma tese fruto de um trabalho solit rio mas tamb m da contribui o e solidariedade de muitas pessoas Por isto quero expressar meus agradecimentos a quem acompanhou a minha pesquisa e a escrita deste texto Agrade o em primeiro lugar a Deus por ter me permitido chegar at o final deste trabalho com alegria paz e trangiiilidade
83. ou a utiliza o dos espa os virtuais para publicar os materiais e produtos surgidos dos distintos encontros e semin rios Entre os resultados propostos no Plano para o SIC est a difus o e a disponibiliza o nas p ginas da Web dos materiais surgidos nos encontros e semin rios regionais de Hist ria e Geograf a 94 pelo Comit Coordenador Regional CCR Segundo a assessoria o semin rio em quest o n o consta mais no cronograma do Setor Educacional do MERCOSUL Na reda o do novo Plano de A o do SEM 2011 2015 h nas p ginas iniciais um balan o do Plano do SEM 2006 2010 No que se referem s metas s a es e aos resultados obtidos pelo Plano do SEM 2006 2010 para o ensino de Hist ria dos pa ses signat rios do MERCOSUL Educacional tal balan o n o faz nenhuma refer ncia a estas tr s frentes objetivadas para o ensino de Hist ria Feito este levantamento contextual sobre as tentativas de integra o latino americana desde os processos de independ ncias at a constitui o do MERCOSUL e suas propostas para o ensino de Hist ria vemos que esses processos de integra o aconteceram baseados em contextos pol ticos e econ micos favor veis a eles Como j citado anteriormente entre estes pa ses especialmente no que se refere ao Brasil e Argentina n o houve nos processos de integra o uma preocupa o com a forma o de uma identidade latino americana que respeitasse a diversidade cultural Nesse
84. pa ses do MERCOSUL foi anunciada como medida importante desde o in cio da cria o do SEM OLIVEIRA 2010 e foi vista como uma preocupa o exposta pelos especialistas do ensino de Hist ria em todos os semin rios realizados Sobre a avalia o dos eixos na narrativa da professora Nancy esta apenas coloca que eles est o inclu dos na escola Manuel Belgrano No que diz respeito s professoras Ivonete Mariana e Maria n o h um parecer avaliativo sobre eles Tratando se ent o dos eixos comuns no contexto das pr ticas em sala de aula o professor Nildo e a professora Rosa n o mencionaram o uso de nenhum deles Isto necessariamente n o significa que eles excluam de suas pr ticas estes eixos uma vez 189 que os conte dos de Hist ria a veces se recortan se seleccionan se ponderan entran a las aulas por medio de la voluntad de los profesores y sus lecturas y a trav s de las inquietudes y preguntas de los alumnos AMORENA 2008 p 255 Nesse sentido cabe observar o que citei na introdu o desta pesquisa a respeito das fontes orais Elas remetem quest o da mem ria da subjetividade essencial da mem ria RANZI 2007 que elabora sentidos ao passado na opera o entre a sele o e o esquecimento POLLAK 1989 Assim embora o depoimento do professor Nildo n o exponha nenhum dos eixos comuns cabe ressaltar que a redemocratiza o aliada quest o econ mica da Am rica Latina um dos conte
85. pa ses latino americanos para que efetivamente seja potencializada a cont nua forma o da identidade latino americana e estimulada a perspectiva de integra o regional Palavras chave Ensino de Hist ria da Am rica MERCOSUL Educacional curr culo pr ticas ABSTRACT This research has the objective to reflect the contents regarding Latin America in the teaching of History with the purpose of analyzing the similarities and differences changes and continuities inclusions and exclusions existing in the official curriculums and work of teachers as well as to realize whether or not the contents transmitted on Latin America in the schools of the cities of Florian polis Brasil and C rdoba Argentina have contributed for the ressignificance of a teaching of History that stimulates the perspective of regional integration and formation of the Latin American identity It was structured in three chapters and final considerations and had as the theoretical background the categories and concepts of comparison representation appropriation identity integration curriculum tactics and strategy having been orientated by the analyses of written sources such as the documents of Education from MERCOSUL the National Curriculum Parameters from Brazil and the Contenidos B sicos Comunes from Argentina In order to accomplish this research written sources were selected such as the documents of Education from MERCOSUL the National Curriculum Par
86. para participar do foro virtual e definir uma coordena o do mesmo produzir documentos sobre os conte dos regionais comuns que contemplassem produ es orientadas para novas vis es particularmente da hist ria contempor nea apresentar os conte dos comuns de Hist ria e Geografia j contemplados nos programas vigentes e promover a incorpora o de novos conte dos associados s tem ticas do MERCOSUL MERCOSUL EDUCACIONAL Plano del SEM 2006 2010 Acta n 2 05 anexo IV 2005 Como resultados a serem obtidos at o final do per odo contemplado no Plano SEM 2006 2010 est o a conforma o de redes de especialistas em Hist ria e Geografia a incorpora o nos curr culos do conhecimento de hist ria e geografia regionais a difus o e a disponibiliza o nas p ginas da web do SIC dos materiais surgidos dos Encontros e Semin rios Regionais de hist ria e geografia e a forma o e a capacita o docente que contemple a tem tica da integra o regional Sobre os resultados das a es propostas para esse per odo recebi da Assessoria Internacional em Bras lia por interm dio de uma mensagem eletr nica no dia 23 07 2009 a informa o de que o V Semin rio previsto para ocorrer em Florian polis no ano de 2008 foi cancelado e adiado em duas ocasi es em raz o de sua desaprova o O SIC o Sistema de Informag o e Comunicag o do MERCOSUL que dentro do Plano Operativo tem como uma de suas metas a cria o e
87. que atuavam em fun o de projetos e propostas de esquerda e que tamb m alcan avam simpatias e ades es de parcelas significativas da sociedade Assim as esquerdas revolucion rias dos anos 1960 e 1970 n o tinham a democracia como um valor supremo o socialismo seria o caminho para se chegar verdadeira democracia para a maioria do proletariado Frente a este contexto tamb m poss vel pensar que a representa o constru da de uma integra o latino america relatada pelos professores adv m dessa milit ncia pol tica que se expandiu em outros espa os institui es e atrav s de personalidades ligadas cultura artes educa o jornalismo que compreendia a Am rica Latina como o local de desenvolvimento do socialismo No que se referem s quatro professoras argentinas entrevistas a quest o do primeiro contato com o tema da Am rica Latina se diferencia do relato dos professores brasileiros com exce o de uma das entrevistadas As entrevistas com as professoras Argentinas se deram entre os dias 30 de maio a 01 de junho de 2011 Iniciei as entrevistas com a professora Nancy Edith Aquino que foi o meu contato em C rdoba na Argentina durante todo o processo de sele o das fontes escritas e orais A professora Nancy iniciou o curso de gradua o em Hist ria no ano de 1983 Al m da forma o em Hist ria conclu da na Universidade Nacional de 155 C rdoba ela p s graduada em Ci ncias Sociais e cursa
88. que o principal obst culo para que os PCNs se constitu ssem como uma proposta que conduzisse ao aprimoramento dos professores foi o fato deles terem sido elaborados avaliados e discutidos sem a participa o do pr prio professor A resist ncia dos professores aos movimentos de reforma curricular e o modo como algumas vezes organizam escolhas que se colocam como opostas ao que se espera deles no sistema de ensino possibilita entender que o processo seletivo dos conte dos m todos e pr ticas possui uma l gica particular e exclusiva MARTINS 2005 Entretanto n o podemos descartar que tanto no caso da Argentina como no caso do Brasil como observa Lopes 2004 o curr culo tem assumido por um lado o foco central das reformas educacionais e por outro lado as escolas s o limitadas sua capacidade ou n o de implementar adequadamente as orienta es curriculares oficiais 3 2 2 Sobre os eixos comuns A men o aos conte dos selecionados como eixos comuns elaborados pelos especialistas em hist ria do MERCOSUL se deu nas entrevistas de duas maneiras no processo de avalia o destes e no que efetivamente veiculado na sala de aula Do processo de avalia o dado pelos professores sobre os eixos comuns o professor Nildo e a professora Rosa os consideram muito importantes entretanto est o 186 de acordo que os eixos n o chegam s escolas O professor Nildo entende que necess rio um estudo mais sitemati
89. que pudessem ter sido herdados da fase luso castelhana anterior No per odo ap s 1838 o relacionamento do Brasil com os pa ses vizinhos foi perturbado pela pol tica de interven es na regi o do Prata que despertou a 1 A Doutrina Monroe muito estudada no continente americano levou a uma concep o tutelada de integra o sintetizada no trecho do discurso do presidente James Monroe que incitava a Am rica para os americanos Monroe vislumbrava uma Am rica forte e unida sob o comando espiritual das id ias de liberdade de mercado e da democracia SARAIVA 1995 p 37 38 desconfian a de boa parte das rep blicas do continente As altera es da diplomacia do Imp rio na regi o eram justificadas pelos desmandos cometidos contra os interesses de brasileiros nesses pa ses e tamb m pelas demandas dos pr prios nacionais contra um ou outro caudilho ocupando ocasionalmente o poder em na es que ainda n o possu am todos os requisitos de um aparato estatal J o segundo reinado brasileiro seguiu um padr o isolacionista Esse isolacionismo se deu especialmente por preven o dos pa ses vizinhos distanciados do Brasil pela forma de governo como tamb m pela recorda o da pol tica expansionista do sistema lusitano Havia tamb m outro fator que agravava este distanciamento entre os pa ses latino americanos entre eles existia pouca unidade de prop sitos pois eram escassas as possibilidades de coop
90. raciais e o papel do racismo na pol tica de imigra o e coloniza o In MAIO Marcos Chor SANTOS Ricardo Ventura Ra a Ci ncia e Sociedade Rio de Janeiro FOCRUZ CCBB 1996 SILVA Vera L cia Correa Da Opera o Pan Americana aos entendimentos de Uruguaiana as rela es Brasil e Argentina 1958 a 1962 Disserta o Porto Alegre UFRGS 2005 238 SILVA Vit ria Rodrigues Concep es de Hist ria e de Ensino em manuais para o Ensino M dio brasileiros argentinos e mexicanos Tese S o Paulo USP 2006 SILVEIRA Elizabete Cristina C Metodologia Comparada repensando a sua relev ncia na identidade latino americana Sociedade Brasileira de Educa o Comparada Dispon vel em lt http www sbec org br evt_2003 php gt Acesso em 12 06 2009 SILVEIRA Marise da Escolas Ensino de Hist ria e Identidades em tempos de Ditadura Militar Tese Porto Alegre UFRGS 2009 SIMAN Lana Mara de Castro A Temporalidade Hist rica como categoria central do Pensamento Hist rico Desafios para o Ensino e Aprendizagem In ROSSI Vera L cia ZAMBONI Ernesta Quanto tempo o tempo tem Educa o filosofia psicologia cinema astronomia psican lise hist ria Campinas Editora Al nea 2005 SIM ES Rodrigo Lemos Qual Hist ria qual ensino Considera es sobre a educa o e cultura no MERCOSUL In XVIII SIMPOSIO INTERNACIONALDE DIDACTICA DE LAS CIENCIAS SOCIALES 2007 Bilbao Las competencias profesionales para
91. ria Para o terceiro ciclo proposto um trabalho mais sistem tico em rela o constru o de quatro princ pios explicativos relevantes a partir dos quais s o organizados os conte dos globaliza o mudan a continuidade multicausalidade e intencionalidade O bloco 02 faz vincula es com os demais cap tulos dos CBC que se d com as l nguas com a matem tica com a tecnologia com a educa o art stica com a educa o f sica e com a forma o tica e cidad Os conte dos s o explicitados a partir de tr s dimens es conceitual procedimental atitudinal Da Am rica est o sugeridos conte dos sobre As civiliza es ind genas da Am rica Diversidades internas e o impacto da coloniza o e Argentina e Am rica Latina at o s culo XIX N o h uma exposi o expl cita sobre a quest o da cidadania na proposta para as Ci ncias Sociais porque na organiza o dos CBC para todas as reas da EGB 144 H ind cios da inclus o dos eixos comuns propostos pelos especialistas do GT do ensino de Hist ria do MERCOSUL Educacional sobre o tema das culturas ind genas americanas com o estudo dos imp rios Inca e Asteca sobre o tema da democracia com o estudo do processo de democratiza o latino americano e sobre o processo de integra o regional com o estudo do MERCOSUL e outras formas de integra o pol tica e econ mica foi inclu da uma re
92. seja realmente aprendizado ele n o nico nas escolas Como escrevi anteriormente nesta pesquisa podemos considerar o curr culo como aquilo que Certeau 2008 classifica de estrat gia porque ele resguarda o que selecionado pela cultura Entretanto ao pensarmos tanto na disciplina de Estudos Latino Americanos inclu da exclusivamente no Projeto Pol tico Pedag gico do Col gio de Aplica o da Universidade Federal de Santa Catarina e nos conte dos que a professora Ivonete veiculou nesta disciplina penso que poss vel entend los como uma t tica de apropria o de um conhecimento porque estes n o s o propostos nos curr culos prescritos nacionais como os PCNs mas s o propostos no contexto da cultura escolar do Col gio de Aplica o e aos alunos no interior da sala de aula Com isto o depoimento dado pela professora Ivonete demonstra que a disciplina de Estudos Latino Americanos ao trazer outros conte dos que n o est o presentes nas propostas curriculares coloca em evid ncia o que foi exposto pelos especialistas do GT do ensino de Hist ria e Geografia do MERCOSUL sobre a import ncia de olhar o outro latino americano conhecer sua hist ria seu patrim nio cultural e descolonizar a Hist ria No entanto s o os pr prios especialistas que observam a necessidade de que as produ es historiogr ficas referentes hist ria da Am rica Latina possam ser divulgadas especialmente entre os pa se
93. servi os e fatores produtivos b a ado o de uma pol tica comercial nica com o decorrente estabelecimento de uma tarifa externa comum e c a coordena o de pol ticas macroecon micas e setoriais nas reas agr cola industrial fiscal monet ria cambial e de capitais de servi os aduaneira e de transportes e de comunica es No quadro da ALADI assinaram se em 25 de junho de 1996 o Acordo de Complementa o Econ mica N 35 com o Chile e em 17 de dezembro de 1996 o Acordo de Complementa o Econ mica N 36 com a Bol via que estabeleceram a associa o de ambos os pa ses ao MERCOSUL 244 2 Desde sua cria o o MERCOSUL conferiu grande relev ncia Educa o como fator de integra o e consequentemente como pe a chave para a consolida o e proje o da uni o aduaneira que come ava a construir Al m disso reconhecia se desde o in cio sua import ncia para a promo o do reencontro dos povos da regi o em seus valores comuns sem sacrificar sua identidade singular Destacava se ainda seu papel na gera o e transmiss o de valores e conhecimentos cient fico tecnol gicos e a firme possibilidade que oferece para a moderniza o dos Estados Partes 3 Em dezembro de 1991 por interm dio da Resolu o 07 91 o Conselho do Mercado Comum criou a Reuni o de Ministros da Educa o dos Pa ses Membros do MERCOSUL rg o encarregado da coordena o das pol ticas educacionais da regi o
94. sim foi fruto de um longo e conturbado processo que permitiu que se emergissem identidades nacionais Nesse sentido ao pensarmos em identidades nacionais n o podemos perder de vista que a continuidade no tempo e a diferencia o dos outros s o seus elementos fundamentais A continuidade decorre de se idealizar a na o como uma entidade historicamente enraizada que se projeta para o futuro J a 9 nm 2 x 7 E Fiz um levantamento de publica es realizadas no Brasil a respeito dos processos de integra o ocorridos na Am rica Latina A inten o foi encontrar todos os movimentos ocorridos a partir do processo de independ ncia dos pa ses latino americanos 35 diferencia o prov m da consci ncia de formar uma comunidade com uma cultura partilhada ligada a um territ rio determinado elementos que levam distin o entre membros estrangeiros o resto e os diferentes GUIBERNAU 1997 p 83 Sendo assim ao tratar neste cap tulo sobre os movimentos que foram ocorrendo em favor de uma integra o latino americana at a consolida o do MERCOSUL e as propostas do SEM para o ensino de Hist ria desejo tentar perceber quais as contribui es dadas pelo Setor Educacional do MERCOSUL para o ensino de Hist ria veiculados nos curr culos e na fala dos professores sem no entanto deixar de perceber que estas duas na es do modo como atualmente est o constitu das sofreram um longo e conturb
95. sugest es est o os Estados Nacionais os regimes pol ticos e as organiza es partid rias as organiza es pol ticas internacionais a diversidade cultural interna s na es confrontos pol ticos regionais e nacionais as lutas por direitos civis pol ticos e sociais as lutas pela propriedade da terra e por moradia as lutas de grupos tnicos e de g nero pela identidade cultural as manifesta es de banditismo a viol ncia urbana e as guerras civis Essa primeira exposi o de sugest es n o se especifica necessariamente sobre os temas referentes Am rica Latina Os estudos sobre as quest es culturais e pol ticas com predom nio desta ltima s o gen ricos cabendo este recorte para os estudos de qualquer parte do mundo ocidental Mas a proposta n o exp e somente esta sugest o para o primeiro subtema Ela se divide e se especifica nos temas da Europa da frica e da Am rica Sobre a Am rica est o sugeridos os seguintes conte dos Processos de constitui o dos Estados Nacionais na Am rica confrontos lutas guerras e revolu es Administra o das col nias espanholas subjuga o das etnias e das culturas nativas esfacelamento do imp rio espanhol na Am rica constitui o dos Estados Nacionais independentes ditaduras na Am rica Latina organiza es internacionais latino americanas Mercosul e outros exemplos de integra o pol tica e econ mica Intervencionismo norte americano na
96. tema das culturas ind genas americanas est o estudo dos imp rios Inca e Asteca Mas esse estudo n o se baseia em suas culturas mas sim em suas guerras e expans o No que se refere ao tema da democracia est proposto o estudo do processo de democratiza o latino americano J sobre o processo de integra o regional s o expostos o estudo do MERCOSUL e outras formas de integra o pol tica e econ mica Do apresentado no par grafo acima duas percep es podem ser colocadas A primeira est no fato de que o tema do imp rio Inca e Asteca n o pode ser considerado uma inclus o do que foi proposto pelos especialistas do GT mas sim uma perman ncia de conte dos pois j na proposta curricular de 1931 est sinalizado o estudo desses dois imp rios A segunda percep o que o estudo da integra o latino americana se limita aos aspectos pol ticos e econ micos destes processos Ao pensarmos nas tend ncias historiogr ficas que foram veiculadas na sala de aula das escolas brasileiras estamos diante do fato de que a hist ria pol tica privilegiou num passado n o muito distante a a o mpar de homens transformados em herois e nicos sujeitos dos fatos hist ricos e a 130 op o cronol gica dos fatos sem apresentar qualquer conflito ou ruptura social RICCI 2008 J na hist ria econ mica a sucess o de modos de produ o inclu a a luta das classes sociais expunha um quadro hist rico evolutivo privilegia
97. um dado espec fico de interesse sobre o tema como fez o professor Nildo ele relata a respeito do impacto causado pelo livro As Veias Abertas da Am rica Latina sobre o tema da Am rica Latina 150 um marco interessante n A gente n o deixava de ver As Veias Abertas da Am rica Latina do Galeano O Veias Abertas da America Latina hoje se pudesse fazer uma cr tica at poderia ser feita mas naquele momento ele te abre Ent o algumas coisas como espera a n o adiante Brasil n N o adianta pensar a tua universidade t m que pensar na Am rica aqueles s o teus pares Se voc for pensar a Am rica Latina n s que temos um idioma espanhol portugu s a isso tudo fazia parte da nossa discuss o estudantil das movimenta es e tudo o mais claro que isso tamb m vai nos colocando num universo que muito mais largo do que a estreiteza que a gente tinha de ver as coisas n O bom do livro que ele traz um conte do que te d uma porrada na testa que voc passa a enxergar o que n o enxergava De fato ao ler o texto de Eduardo Galeano editado em 2007 sendo esta a 47 edi o poss vel pensar que o texto tenha sido lido por diversas pessoas e exercido um impacto sobre elas Quando olhamos o pref cio escrito por Isabel Allende ele descreve que o livro As Veias abertas da Am rica Latina fez com que Eduardo Galeano ficasse famoso da noite para o dia Segundo a escritora
98. uma nova sociedade organizada politicamente pelos nacionais e na qual as classes empresariais brasileiras teriam lugar de destaque OLIVEIRA 1990 p 23 Dois autores discutem em seus trabalhos estas vertentes Eduardo Prado discute a primeira interpreta o e Ra l Pomp ia a segunda Para Eduardo Prado o Imp rio havia dado ao Brasil uma importante tutelagem pol tica e ao mesmo tempo preservara as institui es liberais a seguran a individual a liberdade de pensamento a paz a tranquilidade que o distinguiam na Am rica do Sul A identidade do Brasil era resultado de uma opera o pac fica de suas institui es liberais sob a prote o da monarquia SKIDMORE 2001 Prado como n o p de impedir o decl nio da causa monarquista desempenhou um papel importante sobre a identidade do Brasil e o conceito de nacionalidade mais 59 adequado para o seu futuro Ele percebeu que os brasileiros poderiam iniciar a defini o de sua identidade apenas decidindo o que n o eram Havia tr s dire es distintas na busca da nacionalidade ou seja havia as rep blicas irm s da Am rica espanhola havia os Estados Unidos e havia a Europa Prado descartou a Am rica espanhola com poss vel exce o da Argentina e do Chile como n o tendo nada a ensinar ao Brasil exceto as consegii ncias nocivas da viol ncia pol tica da desintegra o territorial e da impot ncia frente aos Estados Unidos Quanto aos Estados Unidos Prado temi
99. viria pela ado o de republicanismos fortes que controlassem a desordem da transi o colonial independ ncia SARAIVA 1995 p 37 Para Dessalines l der da revolu o escrava no Haiti a liberdade representava o fim da escravid o Para outros dominados e oprimidos como os ndios no M xico por exemplo a liberdade passava muito longe da Espanha e muito pr xima quest o do direito sobre a terra PRADO 1986 Na Am rica do Sul a emancipa o pol tica deu in cio a um conturbado processo de defini o das novas soberanias nas quais prevaleciam as identidades locais As id ias de Estado e de Na o se tensionavam mutuamente sendo que as propostas de car ter nacional tentavam sobrepor se constituindo o Estado como criador da na o SCHEIDT 2008 p 18 Outra quest o que permitiu que se dilu sse a ideia de uma unidade proclamada por Bolivar no per odo dos processos de independ ncias foi o fato de o Brasil permanecer como a nica monarquia politicamente unit ria semelhante ao velho estilo europeu num hemisf rio semeado por novas rep blicas ALMEIDA 2003 O Brasil rec m sa do da independ ncia e ansioso por construir seu projeto de Estado e Na o buscou afirma o internacional por meio do reconhecimento da independ ncia Os Estados Unidos por exemplo foi um dos pa ses que esteve presente neste processo 37 Almeida 2003 tratando da diplomacia regional americana do Brasil d
100. 006 2010 este apresenta a vis o a miss o os objetivos e as linhas estrat gicas os princ pios orientadores e as caracter sticas das a es previstas para o per odo O Plano do SEM 2006 2010 logo nas primeiras p ginas do seu texto reafirma a miss o do Setor Educacional do MERCOSUL que havia sido redefinida no Plano do SEM 2001 2005 Inserido neste Plano no item VIII est o Plano Operativo contendo as metas as a es e os resultados a serem obtidos neste per odo Para a educa o B sica o Plano Operativo tem como metas no que se refere ao Ensino de Hist ria a Conformaci n de una red virtual de especialistas de historia y geografia para intercambiar nuevas perspectivas y producciones complementarias vinculadas a los contenidos regionales comunes Este Plano foi aprovado na XXIX Reuni o dos Ministros da Educa o dos pa ses do MERCOSUL Bol via Chile e Venezuela na cidade de Montevid u em 10 de novembro de 2005 Esse plano apresentado no anexo 4 93 Inclusi n de contenidos comunes que favorezcan la integraci n regional prioritariamente en el trayecto de la educaci n b sica Difusi n de los productos de los Seminarios realizados de Historia y Geograf a en la p gina web del SIC MERCOSUL EDUCACIONAL Plano del SEM 2006 2010 Acta n 2 05 anexo IV 2005 As a es definidas para o cumprimento destas metas foram designar um especialista em Hist ria e Geografia de cada pa s
101. 05 e SCHMIDT M rio Nova Hist ria Cr tica S o Paulo Nova Gera o 2004 Argentina e FRADKIN Ra l coordinaci n El Libro de la Sociedad en el Tiempo y el Espacio Buenos Aires ngel Estrada y CIA S A 1998 e MEREGA Herm nia coordinaci n Ciencias Sociales Buenos Aires Ediciones Santillana S A 2001 e DEVOTO Fernando direcci n Ciencias Sociales EGB 3 Secundaria B sica Buenos Aires Tinta Fresca 2006 Organizei em quadros os conte dos que foram encontrados nos livros did ticos selecionados Nos quadros 07 e 08 inseri os conte dos que est o veiculados sobre a Am rica Latina nos tr s livros did ticos brasileiros de 7 s rie e nos tr s livros did ticos argentinos de 8 ano QUADRO 07 TEMAS DA AM RICA LATINA NOS LIVROS DID TICOS DA S TIMA S RIE NO BRASIL CAP TULOS NOVA HIST RIA HIST RIA amp VIDA HIST RIA TEM TICA INTEGRADA CR TICA A independ ncia da Independ ncias Am rica Espanhola pol ticas e a ideia de 12 A independ ncia das col nias hispano americanas 17 A Am rica do s culo XIX 169 FONTE 1 LIVRO NOVA HIST RIA CR TICA 7 S RIE 2004 p 5 FONTE 2 LIVRO HIST RIA TEM TICA 7 S RIE 2003 p 8 FONTE 3 LIVRO HIST RIA amp VIDA INTEGRADA 7 S RIE 2005 p 7 QUADRO 08 TEMAS DA AM RICA LATINA NOS LIVROS DID TICOS DO OITAVO ANO NA ARGENTINA EL LIBRO DE LA CIENCIAS SOCIALES CIENCIAS SOCIALES SOCIEDAD E
102. 07 B3 B4 C 2006 E1 2007 2010 D1 2007 e Materiales y herramientas para introducir y facilitar el uso de nuevas tecnolog as en la educaci n difundidos e implementados Intercambio de experiencias en educaci n a distancia realizado e Indicadores de educaci n t cnica acordados Relevamiento de la oferta y demanda laboral por regi n efectuado 292 Educaci n T cnica y Tecnol gica E 1 Definir y armonizar t rminos relativos a educaci n b sica superior educaci n a distancia entre otros SUPERIOR A Adopci n de un Mecanismo de Acreditaci n de carreras en el mbito del MERCOSUR tomando en consideraci n los resultados y lecciones aprendidas del MEXA y que responda a las exigencias de tiempo y dimensi n de cada pa s LE 2 1 B Conocimiento de los sistemas de acreditaci n de posgrado adoptados por los pa ses C Desarrollo de los v nculos entre universidades y sector productivo LE 2 6 A 1 Definir una metodolog a com n de evaluaci n del MEXA A 2 Evaluar el Mecanismo Experimental de Acreditaci n MERCOSUR a trav s de Seminarios nacionales de evaluaci n un Taller regional de evaluaci n con gobiernos agencias y actores universitarios y difundir los resultados de la evaluaci n con una publicaci n virtual con la experiencia y las lecciones aprendidas A 3 Formalizar el Mecanismo de Acreditaci n del MERCOSUR y aprobar el instrumento juridico de acre
103. 1 KRAWCZYK Nora VIEIRA Vera Lucia Estudos comparados nas an lises sobre a pol tica educacional da Am rica Latina In KRAWCZYK Nora WANDERLEY Luis Eduardo org Am rica Latina Estado e reformas numa perspectiva comparada S o Paulo Cortez Editora 2003 KOLING Paulo Jos O Ensino de Hist ria da Am rica na Educa o B sica reflex es a partir dos livros did ticos e obras utilizadas em escolas p blicas no Oeste do Paran In Anais Eletr nicos do VIII Encontro Internacional da ANPHLAC Vit ria 2008 Dispon vel em lt http anphlac org periodicos anais encontro8 paulo koling pdf gt Acesso em 12 10 2011 LANZA Hilda FINOCCHIO Silvia La Ense anza de la Historia em la Argentina de Hoy Tomo III Buenos Aires Mi o y D vila Editores 1993 LEY DE EDUCACI N NACIONAL n 26 206 Dispon vel em lt http portal educacion gov ar consejo files 2009 12 ley de educ nacl pdf gt Acesso em 13 10 2011 LEY DE EDUCACI N PROVINCIAL n 9870 Dispon vel em lt http www cba gov ar imagenes fotos edu Ley9870 pdf gt Acesso em 13 10 2011 LEME lvaro Augusto S P A Declara o de Igua u 1985 a nova coopera o argentino brasileira Disserta o Porto Alegre UFRGS 2006 LOPES Alice Casimiro Pol ticas curriculares continuidade ou mudan a de rumos Revista Brasileira de Educa o n 26 2004 MAHEIRIE K tia A singuralidade do sujeito e o engajamento coletivo In ZUGUEIB NETO Jamil Ident
104. 1 dez 2003 WASSERMAN Claudia Ensino de Hist ria no Mercosul In XX Simp sio Nacional da Associa o Nacional de Hist ria 20 1999 Florian polis Hist ria fronteiras Associa o Nacional de Hist ria S o Paulo Humanitas FFLCH USP ANPUH 1999 240 ANEXO 01 MERCOSUR RME Acta N 02 92 Bras lia 27 de novembro de 1992 ATA DA III REUNI O DE MINISTROS DE EDUCA O DOS PA SES SIGNAT RIOS DO MERCADO COMUM DO SUL MERCOSUL Os Ministros de Educa o da Rep blica Argentina da Rep blica Federativa do Brasil da Rep blica do Paraguai e da Rep blica Oriental do Uruguai CONSIDERANDO O papel estrat gico desempenhado pela Educa o no processo de integra o para atingir o desenvolvimento econ mico social cient fico tecnol gico e cultural da regi o O Plano Trienal para a rea da Educa o no contexto do MERCOSUL aprovado em Buenos Aires em 1 de junho de 1992 e ratificado pelo Conselho do MERCOSUL Decis o 07 92 da Resolu o 015 92 necessidade de implementar segura e realisticamente as atividades contempladas nos diversos programas do Plano Trienal A disposi o dos Minist rios de Educa o dos quatro pa ses em incrementar a participa o dos respectivos Sistemas de Ensino e da sociedade civil no processo de integra o do MERCOSUL ACORDAM 1 Estabelecer os mecanismos necess rios para viabilizar um sistema comum de reconhecimento e equipara o de estudos
105. 2000 233 EWALD Ariane P Identidade e constru o do sujeito numa era de incerteza In ZUGUEIB NETO Jamil Identidades e Crises Sociais na Contemporaneidade Curitiba Editora da UFPR 2005 FINOCCHIO Silvia La ensefianza de la historia em el tercer ciclo de la EGB una aproximaci n a la compleja relaci n entre construcci n del conocimiento y organizaci n de los contenidos In Entrepasados Revista de Hist ria Buenos Aires n 12 1997 Inclusiones y exclusiones en los modos de contar la historia en la Argentina In DIAS Maria de F tima Sabino org Hist ria da Am rica ensino poder e identidade Florian polis Letras Contempor neas 2004 FONTANA Josep Introdu o ao estudo da hist ria geral Bauru Edusc 2000 FONSECA Selva Guimar es A forma o do professor de Hist ria no Brasil novas diretrizes velhos problemas In 24 Reuni o Anual da ANPED GT8 2001 Dispon vel em http www ANPEd org br reunioes 24 T0853028647036 doc FRANK Robert Quest es para as fontes do presente In CHAVEAU Agn s TETARD Philippe org Quest es para o tempo presente Bauru Edusc 1999 GADOTTI Moacir O MERCOSUL educacional e os desafios do s culo XXI Bras lia MEC INEP 2007 Dispon vel em lt http www publicacoes inep gov br gt Acesso em 12 07 2009 GALEANO Eduardo As Veias Abertas da Am rica Latina S o Paulo Paz e terra 2007 GARRIDO Joan Del Alc zar As fontes orais na pesqui
106. 4 Em 1992 por interm dio da Decis o 07 92 e tendo em conta os trabalhos realizados no mbito da Reuni o de Ministros o Conselho do Mercado Comum aprovou o Plano Trienal para o Setor Educa o do MERCOSUL que foi prorrogado por igual per odo em dezembro de 1994 e novamente em dezembro de 1997 at junho de 1998 O plano original contemplou os seguintes programas Forma o da consci ncia cidad favor vel ao processo de integra o Capacita o de recursos humanos para contribuir ao desenvolvimento e Compatibiliza o e harmoniza o dos sistemas educacionais 5 Em 20 de junho de 1996 aprovou se o Documento MERCOSUL 2000 Desafios e Metas para o Setor Educacional instrumento que enfatizou a preocupa o manifestada nas pol ticas educacionais da regi o com a qualidade da educa o renovando as reas priorit rias no momento de definir programas e projetos de alcance regional As reas destacadas naquele documento foram as seguintes renova o educacional avalia o educacional educa o e trabalho coopera o universit ria e sistema de informa o 6 Em seus sete anos de exist ncia o Setor Educacional do MERCOSUL realizou avan os importantes na consecu o de sua miss o Destacam se entre eles os seguintes I aprova o de protocolos que facilitam o reconhecimento e equipara o de estudos e a livre circula o de estudantes II in cio de trabalhos de adequa o dos curr culos de educa o b s
107. Am rica Latina Canal do Panam Porto Rico Cuba El Salvador e Nicar gua pol tica externa norte americana para a Am rica Latina Doutrina Monroe Pan Americanismo Punta del Este Alianca para o Progresso Guerras e expans o do imp rio Inca e do imp rio Asteca confronto entre europeus e popula es nativas da Am rica espanhola 129 lutas sociais no processo de independ ncia das na es sul americanas lutas dos mineiros na Bol via revoltas dos Zapatistas no M xico Guerra do Paraguai do ponto de vista do Paraguai Guerra do Chaco Guerra do Acre Revolu o Mexicana Revolu o Cubana socialismo e golpe militar no Chile militarismo na Am rica Latina Guerra de El Salvador Guerra da Nicar gua processo de democratiza o latino americano Diferen as semelhan as transforma es e perman ncias entre formas de organiza o dos Estados Nacionais confrontos lutas guerras e revolu es procurando sintetizar os estudos realizados Estudos das rela es presente passado sobre as organiza es pol ticas a constitui o dos Estados Nacionais as representa es e os mitos constru dos para as na es os ideais nacionalistas e os confrontos pol ticos internacionais PAR METROS CURRICULARES NACIONAIS 1998 p 71 72 Sobre este subtema h alguns ind cios da inclus o dos eixos comuns propostos pelos especialistas do GT do ensino de Hist ria do MERCOSUL Educacional Vemos que a respeito do
108. Ao longo da primeira d cada do s culo XX ocorreu a progressiva consolida o da concep o cultural da na o e a ideia de uma nacionalidade fundada nas caracter sticas culturais pr prias hist ricas e inequ vocas Esta ideia e concep o constituir o na d cada de 1920 o repert rio tipificado como nacionalista BERTONI 2001 A partir de 1920 uma nova corrente de direita constitu da majoritariamente por intelectuais advindos dos tradicionais grupos dirigentes conhecidos como revisionistas mobilizou se na Argentina com o objetivo de transformar esse pa s em uma pot ncia econ mica militar e imperialista Essa corrente passou a intervir na vida p blica atrav s da organiza o de associa es pol ticas de ligas militarizadas da publica o de jornais revistas e livros e em alian a com setores pol ticos da Igreja Cat lica e das for as armadas Denominada por Beired 2001 como nacionalismo de direita ou direita nacionalista esta corrente pol tica idealizou um conjunto de representa es que sustentava a manuten o das tradi es nacionais e abra ava princ pios antiliberais e antiigualit rios assentados nas no es de autoridade ordem hierarquia e obedi ncia 21 Destaco que minhas an lises sobre a constru o das identidades nacionais dos dois pa ses est o centradas no que considerado dominante no processo Devido a isto n o me detenho na quest o das resist ncias ocorridas
109. Assun o no Paraguai na XX Reuni o de Ministros da Educa o De acordo com a ata desta reuni o o Plano Estrat gico 2001 2005 foi elaborado pelo Comit Coordenador Regional com as Comiss es Regionais Coordenadoras de reas O Plano apresentou em sua introdu o a redefini o da Miss o do SEM ap s dez anos de cria o do MERCOSUL Os Ministros da Educa o redefiniram como miss o do SEM contribuir a los objetivos del MERCOSUR conformando un espacio educativo com n estimulando la formaci n de la conciencia ciudadana para la integraci n la movilidad y los intercambios con el objeto de lograr una educaci n de calidad para todos con atenci n especial a los sectores m s vulnerables en un proceso de desarrollo con justicia social y respecto a la diversidad cultural de los pueblos de la regi n MERCOSUL EDUCACIONAL Plano Estrat gico 2001 2005 ata n 1 01 2001 p 02 O Plano tamb m fixou metas que levassem em conta os projetos a serem executados na Educa o B sica Para o ensino de Hist ria e Geografia foi fixada como meta a implanta o de um curso de capacita o regional para professores de Hist ria e 37 j Esse plano apresentado no anexo 3 89 Geografia e o desenvolvimento de semin rios bienais sobre o ensino de Hist ria e Geografia integrando docentes de outras reas As duas metas propostas pelo Plano de A o para o ensino de Hist ria e Geografia foram parcialmente cumpridas J o bal
110. Barcelona 2008 AQUINO Nancy BERTONE Dante e FERREYRA Susana Enzefianza de hist ria da Am rica cultura escolar e identidad latinoamericana In DIAS Maria de F tima Sabino org Hist ria da Am rica ensino poder e identidade Florian polis Letras Contempor neas 2004 ARIAS Jos Miguel N Entre o nada e o an dino par metros diretrizes e a reforma da educa o nacional In Hist ria e Ensino Londrina Editora UEL vol 01 abril 1995 BEIRED Jos Luis Bendicho A grande Argentina um sonho nacionalista para a constru o de uma pot ncia na Am rica Latina In Revista Brasileira de Hist ria S o Paulo v 21 n 42 p 303 322 2001 B JAR Maria Dolores Contenidos B sicos Comunes em Ciencias Sociales In Entrepasados Revista de Hist ria Buenos Aires v 08 1995 BENCHIMOL Karina Los profesores de Historia y el papel de la lectura en sus clases In Cl o amp Asociados La Historia Ense ada Santa F La Plata 2010 n 14 BERTONI Lilia Ana Patriotas Cosmopolitas y Nacionalistas la construcci n de la nacionalidad argentina a fines del siglo XIX Buenos Aires Fondo de Cultura Econ mica 2001 BITTENCOURT C M F Identidade Nacional e Ensino de Hist ria do Brasil In KARNAL Leandro org Hist ria na Sala de Aula conceitos pr ticas e propostas S o Paulo Contexto 2008 Ensino de hist ria da Am rica reflex es sobre problemas de identidades Revista Eletr nica da ANPHLAC
111. Bloch descreve que este ltimo definiu o m todo comparativo de modo semelhante a Durkheim diferenciando as compara es entre vizinhos e as compara es entre sociedades distantes umas das outras no tempo e no espa o pois para ele algumas compara es seriam poss veis de serem realizadas e outras n o Silveira 2003 p 05 em seu artigo Metodologia Comparada repensando sua relev ncia na constru o da identidade latino americana chama nossa aten o para o fato de que a compara o um rico instrumento anal tico que possibilitaria construir uma hist ria e uma educa o comparada sobre as realidades educativas de modo a compreender a produ o cultural e a heterogeneidade do fato pedag gico e assim refletir sobre a riqueza das m ltiplas identidades latino americana Esta mesma autora alerta para a frequ ncia do emprego da compara o que busca uma mera descri o de relatos das diferentes experi ncias de cada lado ficando a compara o a cargo de quem l Nesse sentido a preocupa o que proponho nesta pesquisa comparativa fugir da simples coloca o de relatos das diferentes experi ncias deixando a cargo do leitor a compara o Para isso pretendo comparar os conte dos sobre a Am rica Latina os objetivos que norteiam essas escolhas os sil ncios ou aus ncias e tamb m a forma como cada pa s se apropriou das pol ticas nacionais e internacionais que indicam a escola como um
112. Brasil para o quarto ciclo do ensino de Hist ria e os Contenidos B sicos Comunes CBC para a Educaci n General B sica na Argentina para o terceiro ciclo das Ciencias Sociales Outra quest o metodol gica que merece um destaque se refere s fontes orais Elas est o na base da forma mais antiga e tamb m recente de fazer hist ria O uso da fonte oral remete quest o da mem ria A mem ria n o somente a constru o de um dado instante ou fato ela a reconstru o por meio de um per odo que separa esse momento rememorado do momento do relato FRANK 1999 Portanto lembrar e escrever sobre o passado ou o passado recente como o caso desta pesquisa n o pode ser considerado uma atividade inocente pois a mem ria pode ser geradora de recorda es e hist rias pouco objetivas Nesse sentido Ranzi 2007 citando Peter Burke observa a necessidade de o pesquisador estar atento sele o consciente e inconsciente interpreta o e distor o dessas hist rias e recorda es As fontes orais e as fontes escritas t m caracter sticas aut nomas t m fun es espec ficas que somente uma ou outra pode preencher PORTELLI 1997 Assim poss vel colocar em quest o a rela o dial tica existente entre elas Os dois registros produzem informa es distintas estando sua articula o no interior de uma teoria e do lugar que ocupe nesta Em boa medida o registro oral de uma forma mais direta do que o escr
113. CONCEI O Juliana Pirola da DIAS Maria de F tima S Ensino de hist ria e consci ncia hist rica latino americana Anais Eletr nicos do IX Encontro Nacional dos Pesquisadores do Ensino de Hist ria Florian polis 2011 CRISTOFOLI Maria Silvia Integra o cultural ensino de hist ria e identidade latino americana uma utopia poss vel Florian polis 2002 Disserta o Centro de Ci ncias da Educa o UFSC Trilhando caminhos diferentes as representa es dos professores de hist ria atrav s do Interc mbio Cultural Brasil Argentina In DIAS Maria de F tima S Org Hist ria da Am rica ensino poder e identidade Florian polis Letras Contempor nea 2004 CURY Carlos Roberto Jamil Os Par metros Curriculares Nacionais e o ensino fundamental Revista Brasileira de Educa o n 2 1996 DIAS Maria de F tima S A Inven o da Am rica na Cultura Escolar Campinas Unicamp 1997 Nacionalismo e Estere tipos A Imagem sobre a Am rica nos Livros Did ticos de Hist ria no Brasil In DIAS Maria de F tima S Org Hist ria da Am rica ensino poder e identidade Florian polis Letras Contempor nea 2004 DONGHI Halperin Hist ria da Am rica Latina S o Paulo Paz e Terra 2005 ESCOLA SUPERIOR DO COM RCIO MANUEL BELGRANO Universidad Nacional de C rdoba Escola Superior de Com rcio Manuel Belgrano Educar para el Futuro plan de est dio de 1999 N vel Secund rio e N vel Terci rio
114. DD 370 98 MINIST RIO DA EDUCA O UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN SETOR DE EDUCA O PROGRAMA DE P S GRADUA O EM EDUCA O PARECER Defesa de Tese de L IA ADRIANA DA SILVA SANTIAGO para obten o do T tulo de DOUTORA EM EDUCA O Os abaixo assinados DR SERLEI MARIA FISCHER RANZI Presidente DR MARIA DE F TIMA SABINO DIAS DR NADIA GAIOFATTO GON ALVES DR LUIS FERNANDO CERRI e DR IEDA VIANA Membros Titulares arg iram nesta data a candidata acima citada a qual apresentou a seguinte Tese ENSINO DE HIST RIA DA AM RICA NO BRASIL E NA ARGENTINA 1995 2010 UM ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A TICA DA POL TICA DE INTEGRA O REGIONAL E DA IDENTIDADE LATINO AMERICANA gt Procedida a arg i o segundo o Protocolo aprovado pelo Colegiado a Banca de Parecer que a candidata est apta ao T tulo de DOUTORA EM EDUCA O tendo merecido as aprecia es abaixo BANCA ASSINATURA APRECIA O DR SERLEI MARIA FISCHER RANZI DR MARIA DE F TIMA SABINO DIAS J A ore naniacaorarrocongaives CHY a N DR LUIS FERNANDO CERRI A DR IEDA VIANA Curitiba 29 de fevereiro de 2012 Dale lhas B Liza Prof Dr Paulo Vin cius Baptista da Silva Coordenador do Programa de P s Gradua o em Educa o Prot Be Fars Wi us Beni on ou Cos A OS A UN E MINIST RIO DA EDUCA O UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN SETOR DE EDUCA O FPR pmoramo P
115. E eles ficavam vendo o festival e eu ficava junto Ent o voc imagina que eu vi o festival com a Elis Regina pela televis o com o Geraldo Vandr com Paulo S rgio Valle Marcos Valle tudo isso n E as m sicas daquela poca j pensavam a Am rica Ent o a Am rica t presente l antes da minha forma o porque a musicalidade eu sou muito musical por influ ncia desses amigos dessa fam lia Ent o a Am rica vem como um gancho meio assim nebuloso mas ela vem vindo Mercedes Sosa quando se apresentava a voz Eu tive o prazer de ver seis espet culos ao vivo com ela Um aqui em Florian polis e outros fora e era aquela coisa pujante da Am rica Latina n O outro elemento incorporado pelo professor M rio nos primeiros contatos com o tema da Am rica Latina foi o livro escrito por Dom Helder C mara intitulado O Deserto F rtil Quando voc pensa na Am rica Latina foi neste aspecto quer dizer esse livro das Veias Abertas e O Deserto F rtil que s o mais ou menos pr ximos contempor neos eles te abrem um universo que voc at ent o at j pensava mas voc n o tinha a amplitude que eles passam a te dar Tratando se da terceira entrevistada a professora Ivonete da Silva Souza sua forma o na gradua o em Hist ria tamb m se deu durante o per odo da ditadura militar brasileira pois seu ingresso no curso foi no ano de 1975 Al m de ser graduada em Hist
116. EFLEX ES DOS PROFESSORES SOBRE A AM RICA LATINA NO ENSINO DE HIST RIA EM FLORIANOPOLIS E EM C RDOBA saindo tos pirata 3 1 O MERCOSUL EDUCACIONAL SOB O OLHAR DOS PROFESSORES BRASILEIROS E ARGENTINOS sss sue ssssrosersacuntosetunasiiaeissapaas coria 3 2 O QUE FALAM OS PROFESSORES SOBRE AS PROPOSTAS CURRICULARES E OS EIXOS COMUNS cscasseesorrsserasesstrsaioscnssemenetosesnivosasinasbensde 3 2 1 As propostas curriculares nas pr ticas docentes 22 5 OVT OS COS COMUNS OS 3 3 OS PROFESSORES E O ENSINO DE HIST RIA DA AM RICA NA SALA DE 35 36 51 69 12 11 99 100 116 123 146 160 177 178 186 AULA O LUGAR DE UMA PR TICA oiii da si ADI datos 193 CONSIDERA ES FINAIS 2a e edo a ho e dea le 221 A a a A a as a 230 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ooooonccoconoinocnncnconocornconnonconnoncoronrcnronrnrronrarcarrancarnannoros 231 ANE CO O BRR RIR E RSRS RARE RR po REAR ES A ER ER RE 241 14 INTRODU O O tema da minha tese de doutorado nasceu de uma hist ria que vem sendo constru da desde o momento em que me inseri no N cleo Interdisciplinar de Pesquisa e Ensino de Hist ria NipeH no ano de 2001 O NipeH foi criado com o objetivo de articular as forma es pedag gica e espec fica neste caso de hist ria para atuar tanto nas reas de gradua o quanto no aperfei oamento de professores buscando diluir algumas lacunas decorrentes da desarticula o entre a teoria e a pr tica
117. EM a trav s los medios masivos de comunicaci n C 1 Coordinar programas y actividades conjuntos con el Sector Mercosur Cultural D 1 Utilizar el sistema de monitoreo y evaluaci n A1 A2 A3 El E2 F1 G1 H1 11 J4 J5 K1 2006 2010 B1 B2 C1 D1 F2 G4 J1 J2 J3 2007 2010 G2 G3 2008 e Ministros de Educaci n participando en las reuniones del CMC que traten temas vinculados a educaci n y sus acuerdos trasladados sistem ticamente hacia ese rgano a trav s del FCCP y del GMC e Propuestas para la utilizaci n de los Fondos estructurales del MERCOSUR en proyectos y programas del SEM elaboradas 301 permanente LE 5 6 E Coordinaci n pol tica en foros multilaterales que traten temas educativos LE 5 1 F Seguimiento de los mecanismos de contribuci n y utilizaci n del FEM G Fortalecimiento del SEM ante la estructura del MERCOSUR H Cumplimiento de los acuerdos del SEM I Coordinaci n de acciones del SEM con la Comisi n Parlamentaria Conjunta J Fortalecimiento de las reas nacionales dedicadas a MERCOSUR Educativo K Obtenci n de recursos externos a trav s del financiamiento de organismos internacionales para desarrollar los proyectos del SEM E 1 Informar a trav s de la PPT las agendas de los foros internacionales y reuniones multilaterales E 2 Presentar a las organizaciones internacionales los consensos alcanzados por el SEM a trav s de
118. EXO 02 Plano Trienal 1998 2000 um dos dois documentos oficiais que orientam os trabalhos do Setor Educacional do MERCOSUL Foi assinado pelos Ministros da Educa o da Argentina Brasil Paraguai e Uruguai pa ses membros e do Chile e Bol via pa ses associados para cobrir o tri nio 1998 2000 O Plano Trienal integra composto por tr s partes Primeira Parte Termos de Refer ncia para a Defini o do Plano Trienal do Setor Educacional do MERCOSUL 1998 2000 Segunda Parte Plano Trienal 1998 2000 do Setor Educacional do MERCOSUL Terceira Parte Compromisso de Bras lia Metas do Plano Trienal para o Ano 2000 Para o desenvolvimento das atividades do Setor Educacional do MERCOSUL o Plano Trienal 1998 2000 considera duas reas priorit rias rea Desenvolvimento da identidade regional por meio do est mulo ao conhecimento m tuo e a uma cultura da integra o rea II Promo o de pol ticas regionais de capacita o de recursos humanos e melhoria da qualidade da educa o F rum de Ministros Plano Trienal de Educa o Texto Oficial Primeira Parte Termos de Refer ncia para a Defini o do Plano Trienal do Setor Educacional do MERCOSUL 1998 2000 1 Com a assinatura do Tratado do Mercado Comum do Sul em Assun o Paraguai em 26 de Mar o de 1991 Argentina Brasil Paraguai e Uruguai selaram um compromisso de integra o que reconhecia tr s pontos centrais a a livre mobilidade de bens
119. Ense anza de la Historia y de la Geograf a 2002 p 05 38 Segundo o Informe lera Pasant a Regional sobre la ense anza de la historia y la geograf a en la perspectiva de la integraci n estes 60 docentes desempenham o trabalho de capacitores na EGB3 e Polimodal n vel m dio secund rio junto ao Projeto de Capacita o Centrada na Escola Este Semin rio ocorreu como previsto pelo Plano Estrat gico 2001 2005 muito embora n o haja indicativos da participa o de especialistas de outras reas neste semin rio 90 D az sinaliza que para que isto ocorra necess rio considerar este processo em sua dimens o tica pois uma integra o sup e mudan a no comportamento das pessoas e exige dos cidad os o desenvolvimento de novas atitudes novos h bitos e valores que fomentem a amplitude de horizontes e a abertura para a diversidade Ariel Denkberg da Universidad de Buenos Aires analisa a quest o do ensino de Hist ria e de Geografia na forma o de uma cidadania cr tica que respeite a diversidade nos processos de integra o regional Segundo ele o conceito de cidadania que deve orientar o ensino de Hist ria precisa contemplar ao mesmo tempo a integra o social e o direito diferen a a conforma o de pr ticas pol ticas compartilhadas e a valoriza o de m ltiplas iniciativas de participa o e organiza o pol tica uma cidadania ativa e uma sociedade pluralista que n o afirme sua pr
120. L IA ADRIANA DA SILVA SANTIAGO ENSINO DE HIST RIA DA AM RICA NO BRASIL E NA ARGENTINA 1995 2010 UM ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A TICA DA POL TICA DE INTEGRA O REGIONAL E DA IDENTIDADE LATINO AMERICANA CURITIBA 2012 L IA ADRIANA DA SILVA SANTIAGO ENSINO DE HIST RIA DA AM RICA NO BRASIL E NA ARGENTINA 1995 2010 UM ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A TICA DA POL TICA DE INTEGRA O REGIONAL E DA IDENTIDADE LATINO AMERICANA Tese apresentada como requisito parcial obten o do grau de Doutor pelo Curso de P s Gradua o em Educa o Linha de Pesquisa Hist ria e Historiografia da Educa o Setor de Educa o da Universidade Federal do Paran Orientadora Prof Dr Serlei Maria Fischer Ranzi CURITIBA 2012 Cataloga o na Publica o Aline Brugnari Juven ncio CRB 9 1504 Biblioteca de Ci ncias Humanas e Educa o UFPR Santiago L ia Adriana da Silva Ensino de hist ria da Am rica no Brasil e na Argentina 1995 2010 um estudo comparativo sobre a tica da politi ca de integra o regional e da identidade latino americana L ia Adriana da Silva Santiago Curitiba 2012 316 f Orientadora Prof Dr Serlei Maria Fischer Ranzi Tese Doutorado em Educa o Setor de Educa o Universidade Federal do Paran 1 Educa o Brasil 2 Educa o Argentina 3 Integra o latino americana 4 Am rica Latina Hist ria Estudo e ensino T tulo C
121. M EL SANTILLANA TINTA FRESCA TIEMPO Y EL ESPACIO La conquista de Am rica Am rica y Europa encuentro El absolutismo y el sistema 2 79 580 y conquista colonial Las sociedades coloniales Los imperios coloniales en americanas Am rica Roo Las revoluciones Tiempo de revoluciones en IN ama Los nuevos estados FONTE 1 LIVRO EL LIBRO DE LA SOCIEDAD EN EL TIEMPO Y EL ESPACIO 8 ANO 1998 p 4e5 FONTE 2 LIVRO CIENCIAS SOCIALES SANTILLANA 8 A O 2001 p 4 5 e 6 FONTE 3 LIVRO CIENCIAS SOCIALES TINTA FRESCA 8 A O 2006 p 3 4e 5 Os quadros 09 e 10 est o expondo os conte dos veiculados na oitava s rie do Brasil e no nono ano da Argentina QUADRO 09 TEMAS DA AM RICA LATINA NOS LIVROS DID TICOS DA OITAVA S RIE NO BRASIL CAP TULO NOVA HIST RIA HIST RIA amp HIST RIA TEM TICA VIDA CR TICA INTEGRADA Ideais iluministas e os ecos da Revolu o Francesa na Am rica A Revolu o E pa Movimentos e DR YE 208 Escocia RUMANIA AI g Cap tulo tr s da terceira unidade Cap tulo dezessete Cap tulo oito s Cap tulo cinco da terceira unidade 2 Cap tulo dezoito o Cap tulo oito da terceira unidade 4 Cap tulo vinte e quatro 5 Cap tulo vinte e sete 170 FONTE 1 LIVRO NOVA HIST RIA CR TICA 8 S RIE 2004 p 5 FONTE 2 LIVRO HIST RIA TEM TICA 8 S RIE 2003 p 8 FONTE 3 LIVRO HIST RIA amp VIDA
122. Nancy n o esclarecem os conte dos que s o selecionados mas informam que o conceito de identidade de contru o de identidade norteia o trabalho com a Am rica Latina Tamb m n o est claro se o conceito de identidade est presente nos programas de ensino da escola ou se faz parte do seu plano de ensino 184 Em um texto escrito por Nancy em 2003 juntamente com Susana Ferreyra e Dante Bertone intitulado Enze anza de hist ria da Am rica cultura escolar e identidad latinoamericana poss vel sinalizar que a preocupa o em vincular a constru o da identidade de sentir se parte da Am rica Latina est inserida no trabalho realizado pela professora na pesquisa e no ensino e n o necessariamente no programa de ensino da escola Sobre os programas da Escola Manuel Belgrano constru dos na d cada de 1990 ela e os demais autores descrevem que En el Manuel Belgrano esto genera discusiones hacia el interior del Departamento de Ciencias Sociales que se concretan en nuestros programas Estos evidencian las tenciones existentes entre grupos uno que sosten a una historia de car cter universalista y al mismo tiempo vinculada al legado nacional y outro que proponen una mirada cr tica de aquellos contenidos considerados euroc ntricos AQUINO BERTONE FERREYRA 2003 p 44 No que se refere preocupa o em vincular a constru o da identidade de sentir se parte da Am rica Latina os autores delineiam
123. Nesse sentido espero que num futuro bem pr ximo possamos contribuir para que a cultura escolar as pol ticas educacionais do MERCOSUL juntamente com os especialistas e estudiosos das universidades no campo do ensino de Hist ria veiculem um conhecimento sobre a Am rica Latina que potencialize nos alunos a cont nua forma o da identidade latino americana e estimule a perspectiva de integra o regional 229 FONTES ESCRITAS Documentos do MERCOSUL II Semin rio Bienal O Ensino de Hist ria e Geografia no Contexto do MERCOSUL In http unesdoc unesco org images 0012 001231 123129mo pdf 1999 ARGENTINA CENTRO INFORMACI N Y DOCUMENTACI N III Seminario sobre la Ense anza de la Historia y de la Geograf a 2002 BRASIL MERCOSUL EDUCACIONAL Protocolo de Inten es 1991 Dispon vel em lt http www sic inep gov br en documents doc 203 protocolo de intencoes gt Acesso em 05 12 2011 BRASIL MERCOSUL MERCOSUL CMC DEC N 07 92 1992 Dispon vel em lt http www mercosur int msweb portal 20intermediario pt index htm gt Acesso em 06 02 2009 BRASIL MERCOSUL EDUCACIONAL Plano Trienal de Educa o 1998 2000 Acta n 09 96 1996 Dispon vel em lt http www sic inep gov br gt Acesso em 08 02 2009 BRASIL MERCOSUL EDUCACIONAL Plano Estrat gico 2001 2005 Ata n 1 01 2001 Dispon vel em lt site http www sic inep gov br gt Acesso em 10 02 2009 BRASIL MERCOSUL EDUCACIONAL Plan
124. ODOS EN LA REGI N Y DE POL TICAS DE FORMACI N Y CAPACITACI N DE RECURSOS HUMANOS COMPETENTES 3 CONFORMACI N DE UN ESPACIO EDUCATIVO REGIONAL DE COOPERACION SOLIDARIA El SEM considera que estos objetivos ser n tratados en forma integral con la intenci n de promover impacto en los sistemas educativos y favorecer la integraci n regional 1 4 Estrategias de Acci n En el presente plan se priorizan dos estrategias para la implementaci n de las acciones e La circulaci n de conocimientos que implica producci n difusi n distribuci n y uso de insumos educativos e La circulaci n de actores educativos con el objeto de favorecer el intercambio de experiencias educativas y culturales 235 II PLAN DE ACCI N II 1 Comit Coordinador Regional CCR Considerando el CCR como la instancia clave de articulaci n del SEM se han considerado las siguientes l neas estrat gicas II 1 1 L neas Estrat gicas e Afianzar el accionar del CCR como instancia de conducci n y coordinaci n que oriente la agenda estrat gica del SEM en funci n de su misi n y fortalezca su capacidad de seguimiento y evaluaci n de sus logros e Fortalecer la vinculaci n pol tica del SEM con todas las instancias del MERCOSUR e Promover una pol tica de relaciones y cooperaci n entre el SEM y otras instancias internacionales vinculadas a la educaci n e Crear un sistema de financiamiento del SEM para garantizar los recursos destinados a la im
125. OSUL como pa ses de integra o da Am rica Latina quem integra o MERCOSUL e das dificuldades inclusive que hoje est havendo Trato de mostrar aos meus alunos que a Argentina especialmente teve um n vel de educa o de excel ncia e nestes ltimos percebe se nas investiga es e nos exames de avalia o que est o realizando que a educa o est empobrecendo a cada ano que passa E temos pa ses vizinhos como Chile Brasil que realmente t m se ocupado destes aspectos e como avan aram Esta aus ncia de conhecimento dos professores brasileiros e argentinos a respeito do MERCOSUL Educacional nos remete tamb m s palavras escritas por Vigevani e Veiga 1991 de que a forma o do MERCOSUL iniciada pelo processo de integra o Brasil e Argentina n o surgiu da sociedade civil expressando se atrav s das for as pol ticas mas surgiu das entranhas do Estado N o h d vida e isto foi verificado em entrevistas com alguns dos mais altos respons veis pol ticos e administrativos do Programa de Integra o e depois pela formula o do Tratado de Assun o de que o est mulo a o proveio dos pr prios governos e dentro deles com 162 maior intensidade de parte de segmentos espec ficos do aparato estatal VIGEVANI e VEIGA 1991 p 45 Assim o que noto na fala de alguns dos professores entrevistados que o conhecimento que se tem sobre o MERCOSUL Educacional n o diz respeito a ele mas sim se refere
126. PLAN OPERATIVO 1 Contribuir a la integraci n regional acordando y ejecutando pol ticas educativas que promuevan una ciudadan a regional una cultura de paz y el respeto a la democracia a los derechos humanos y al medio ambiente METAS ACCIONES PER ODO RESULTADO CCR A Creaci n de una Biblioteca virtual sobre el material existente en materia de ciudadan a regional cultura de paz democracia derechos humanos y medio ambiente LE 1 1 1 3 1 4 B Disponibilidad de cursos y programas de formaci n docente de manera articulada con el sector MERCOSUR Cultural y la RECYT LE 1 1 1 2 1 4 A 1 Coordinar la recopilaci n de materiales publicados sobre la tem tica del objetivo B 1 Crear de una comisi n ad hoc para los temas ling sticos B 2 Intercambiar conocimientos y experiencias de programas de formaci n docente y desarrollar proyectos conjuntos con el MERCOSUR Cultural B 3 Encomendar a las comisiones pertinentes la elaboraci n y desarrollo de cursos y programas de formaci n referidas a las tem ticas involucradas en el objetivo A1 2007 2010 B1 2007 B2 y B3 2007 2010 e Formaci n y capacitaci n docente que contemple la tem tica de la integraci n regional e Reuniones y encuentros sobre la educaci n para la paz los derechos humanos y el medio ambiente realizados e Material did ctico para la educaci n para la paz los derechos humanos y el medio ambiente publicado en la p
127. Para a autora esta tend ncia foi um atrativo uma novidade e resolvia alguns problemas do sistema educativo No entanto ela trope a com dificuldades na 3A EGB a partir da altera o para 9 anos foi dividida em tr s ciclos sendo o terceiro ciclo o ltimo ciclo desta fase antes da inser o do aluno no ensino m dio ou educa o Polimodal Como conseq ncia das contradi es os especialistas as tornaram p blicas Romero exp s suas opini es sobre a EGB em um livro intitulado Volver a la Historia onde dizia Desde el punto de vista estrictamente cient fico la historia no se disuelve en las ciencias sociales ni debe hacerlo Las ci ncias sociales son ciencia en plural y no una ciencia que mezcle un poco de todo Eso no existe salvo quiz para quienes no tienen una relaci n directa con alguna de ellas Cosecuentemente es dif cil que existan nazcan y se desarrollen en la enze anza AMEZOLA 2008 p 60 Em rela o a Carlos Segreti a Academia Nacional de la Historia chegou a afirmar que suas opini es n o foram levadas em conta AMEZOLA 2008 120 constru o das aprendizagens por parte dos alunos frente falta de marco conceitual global para as ci ncias sociais Nesta perspectiva Finocchio 1997 considera que uma organiza o curricular disciplinar com abertura multidisciplinar pode ser uma modalidade adequada para o ensino das ci ncias sociais Esta forma de organiza o curricular imp
128. S GRADUA O EM EDUCA O os Ata n mero 116 cento e dezesseis referente sess o p blica de Defesa de Tese de Doutorado em Educa o Aos vinte e nove dias do m s de fevereiro do ano dois mil e doze s quatorze horas na Sala de Videoconfer ncias segundo andar Edif cio D Pedro instalou se a sess o p blica da Defesa de Tese intitulada ENSINO DE HIST RIA DA AM RICA NO BRASIL E NA ARGENTINA 1995 2010 UM ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A TICA DA POL TICA DE INTEGRA O REGIONAL E DA IDENTIDADE LATINO AMERICANA desenvolvida pela doutoranda L IA ADRIANA DA SILVA SANTIAGO aluna regularmente matriculada no Programa de P s Gradua o em Educa o do Setor de Educa o da Universidade Federal do Paran sob a orienta o da professora DR SERLEI MARIA FISCHER RANZI A Banca Examinadora foi composta pelos professores DR SERLEI MARIA FISCHER RANZI Presidente DR MARIA DE F TIMA SABINO DIAS DR NADIA GAIOFATTO GON ALVES DR LUIS FERNANDO CERRI e DR IEDA VIANA Membros Titulares A Presidente da Banca Examinadora declarou aberta a sess o e passou a palavra doutoranda que desenvolveu uma exposi o oral de seu trabalho de tese Ap s a exposi o teve lugar o procedimento de arg ig o de cada um dos membros da Banca bem como a defesa pela doutoranda das quest es argilidas Concluida a argui o a Banca Examinadora reuniu se sigilosamente e exarou Parecer Final de que a doutoranda est apta a receber
129. Terra representa es do brasileiro 1870 1920 S o Paulo Anna Blume 2002 NEVES Joana Entre o criticado e o leg timo ANPUH AGB e os Par metros Curriculares Nacionais In OLIVEIRA Margarida Maria D org et al Contra o Consenso LDB DCN PCN e reformas de ensino Jo o Pessoa ANPUH PB Editora Sal da Terra 2000 OLIVEIRA L cia Lippi A quest o nacional na Primeira Rep blica S o Paulo Brasiliense 1990 OLIVEIRA Susane Rodrigues A Am rica Ind gena antes de 1492 saberes hist ricos e representa es nos manuais did ticos escolares In Anais Eletr nicos do IX Encontro Nacional dos Pesquisadores do Ensino de Hist ria Florian polis 2011 OLIVEIRA Thalita Maria C R A Pol tica Curricular de Hist ria no MERCOSUL Educacional investigando os discursos sobre identidade regional Disserta o Rio de Janeiro UFRJ 2010 ORI Ricardo Educa o patrimonial e cidadania uma proposta alternativa para o ensino de hist ria In Revista Brasileira de Hist ria v 13 1993 PAIVA Eduardo Fran a De portugu s a mesti o o imagin rio brasileiro sobre a coloniza o e sobre o Brasil In SIMAN Lana Maria de Castro FONSECA Thais N via de Lima orgs Inaugurando a Hist ria e Construindo a Na o discursos e imagens no ensino de hist ria Belo Horizonte Aut ntica Editora 2001 236 PETITAT Andr Produ o da escola produ o da sociedade an lise s cio hist rica de alguns momentos d
130. Uruguay 1864 a 1865 Interven o indebita do dictador Francisco Solano Lopes Guerra contra o Paraguay 1864 a 1870 Hist ria do Brazil Descobrimento da Am rica por Crist v o Colombo Guerra do Rio da Prata Guerra do Rio da Prata em Oribe e Rosas Tratado de 1856 6 de Abril com o Paraguay Guerra com a Banda Oriental na Rep blica Oriental do Uruguay 1864 a 1865 Interven o indebita do dictador Francisco Solano Lopes Guerra contra o Paraguay 1864 a 1870 Hist ria Contempor nea Emancipa o das col nias espanholas Guerra do M xico Hist ria Universal A Am rica Explora o e conquista M xico e Peru Regimen colonial portuguez e Hespanhol A escravid o na Am rica A emancipa o da Am rica Latina Hist ria Universal A Am rica Explora o e conquista M xico e Peru Regimen colonial portuguez e Hespanhol A escravid o na Am rica A emancipa o da Am rica Latina Hist ria Moderna Descoberta da Am rica A Am rica Colonial M xico e Peru Hist ria da Independ ncia dos pa zes da Am rica Principaes factos da hist ria contempor nea da Am rica FONTE LIVRO PROGRAMA DE ENSINO DA ESCOLA SECUND RIA BRASILEIRA 1998 p 103 107 121 122 141 142 154 157 104 QUADRO 3 PROPOSTAS CURRICULARES DE 1898 A 1929 A Hist ria Universal 1898 1912 1915 CURSO CL SSICO Hist ria Universal Os americanos do Norte e do Sul
131. a es asi ticas e africanas para a Europa e de popula es latino americanas para os Estados Unidos do desemprego e da crise do trabalho assalariado da expans o dos meios de comunica o da inform tica e da rob tica da expans o da vida urbana da industrializa o do campo da sociedade de consumo e da juventude Neste segundo subtema dif cil perceber em que lugar se encontra a Am rica Latina no que est proposto enquanto conte do poss vel observar que o subtema coloca a hist ria econ mica como eixo central da exposi o dos conte dos Entretanto at mesmo nela n o s o percept veis as rela es que se desenrolaram na Am rica Latina Nesse sentido cabe questionar se o Brasil n o manteve rela es econ micas 132 com a Am rica E todas as tentativas de integra o ao longo dos s culos XIX e XX n o se deram dentro dos aspectos econ micos De fato neste subtema os PCNs n o subdividem os conte dos entre Brasil Am rica Europa e frica Aqui se encontra apenas a divis o entre o Brasil e o mundo Nesta forma de divis o a Am rica Latina inclu da em um item inserida na divis o do mundo onde s o tratadas as problem ticas pertinentes quest o da cidadania na hist ria atrav s das experi ncias hist ricas autorit rias na Am rica Latina Entre os princ pios que comp em o Estado democr tico poss vel destacar a cidadania a igualdade a solidariedade a liberdade os dire
132. a do Uruguai MOMMA 2001 70 a grande semelhan a da Am rica Latina est na sua unidade ling stica espanhol e portugu s l nguas irm s mutuamente intelig veis e base de nossa unidade cultural As diferen as culturais devem ser defendidas e preservadas Integrar n o dissolver ou justapor colocar em comum GADOTTI 2004 p 03 A tentativa de constitui o do MERCOSUL exigiu a ado o de medidas econ micas tarif rias t cnicas e sanit rias dos produtos manufaturados por parte dos pa ses membros Tornou se necess ria a elabora o de programas de forma o de recursos humanos a obten o de padr es educacionais m nimos na regi o e o estabelecimento de crit rios de equival ncia de diplomas de n vel superior t cnico e m dio e conhecimento m tuo entre os pa ses do bloco WASSERMAN 1999 Assim na Reuni o dos Ministros da Educa o ocorrida em 13 de dezembro de 1991 os ministros decidiram criar a Comiss o dos Ministros da Educa o propondo ao Conselho do Mercado Comum CMC a organiza o de um subgrupo de trabalho no campo educacional Em 17 de dezembro de 1991 o Conselho do Mercado Comum CMC reunido em Bras lia decidiu atrav s da Resolu o 07 91 do CMC criar a Reuni o de Ministros de Educa o RME cuja fun o era propor atrav s do Grupo Mercado Comum medidas visando coordena o das pol ticas educacionais nos Estados Partes Com a entrada em vigor da Reuni o
133. a s como foi apontada nas discuss es expostas pelos especialistas do ensino de Hist ria nos encontros do Grupo de Trabalho Assim olhando para o que foi exposto no primeiro cap tulo sobre a constru o e as tentativas de consolida o das identidades nacionais no Brasil e na Argentina compreendo tamb m a import ncia de se refletir sobre a inclus o dos conte dos latino americanos no per odo em que se deu essa preocupa o com os nacionalismos para podermos perceber as perman ncias as mudan as as inclus es e exclus es expostas durante este per odo e posteriormente nas propostas curriculares do Brasil e da Argentina ap s a institucionaliza o do MERCOSUL Para isto vou expor neste cap tulo a veicula o dos conte dos da Am rica Latina em parte do s culo XIX e XX para em seguida analisar o que est proposto nos Par metros Curriculares Nacionais no Brasil e nos Contenidos B sicos Comunes na Argentina 2 1 A AM RICA LATINA NO PROCESSO DE DEFINI O DOS CURR CULOS NACIONAIS DE HIST RIA Durante o processo de constru o de suas nacionalidades percebemos que tanto o Brasil como a Argentina tiveram que se preocupar com aquilo que consideraram como problemas ou amea as internas que foi o caso da miscigena o no Brasil e a imigra o na Argentina Os dois pa ses voltaram seus olhares para a constru o de suas pr prias identidades nacionais criando discursos tradi es nacionais e s mbolo
134. a Mariana como ela relatou h uma margem de liberdade que n o est pr determinada pelo curr culo que permite ao 209 professor fazer o uso da t tica de apropria o de outros conte dos Nesse sentido temos na fala dela a presen a de outro conte do sobre a Am rica Latina que trata do tema da independ ncia no contexto latino americano Comparando este tema trazido pela professora Mariana e os temas colocados anteriormente pelos outros professores n o se v a descri o do processo de independ ncia dos pa ses latino americanos Olhando as propostas curriculares veiculadas no Brasil temos este tema prescrito nas propostas dos anos de 1856 1878 1882 1892 1893 1895 1929 1931 e 1942 Nos PCNSs o conte do est prescrito no primeiro eixo tem tico selecionado para o quarto ciclo Neste ciclo o conte do da independ ncia pode estar inserido nos temas referentes ao esfacelamento do imp rio espanhol na Am rica ou no tema da constitui o dos Estados Nacionais independentes Nos livros did ticos da s tima s rie no per odo de estudos que recortei nesta pesquisa este tema tamb m aparece como exp e o quadro sete do primeiro subtema deste cap tulo Mediante o exposto acima podemos pensar que este tema n o tem sido veiculado no contexto da sala de aula pelos professores brasileiros por entender que o que est prescrito n o necessariamente o que apreendido GOODSON 1995 pois o professor no interio
135. a como a na o mais europ ia e europeizante das Am ricas J o Brasil embora n o esteja expl cita esta afirmativa dada sobre a Argentina creio que seja poss vel pensar frente aos ind cios da constru o de sua nacionalidade que ele tamb m n o se reconhecia como latino americano Como ressalta Dias 2004 p 59 Os brasileiros ao se voltarem para si mesmos no projeto de construg o da identidade nacional dirigiram seu olhar para aqueles que usaram como exemplo para evidenciar as suas diferen as ou seja os povos latino americanos O Brasil percebendo se como uma na o atrasada que pretendia incorporar se ao mundo civilizado n o reconheceu as outras na es latino americanas como refer ncia para a constru o de uma auto imagem positiva Tal situa o parece apresentar ind cios de mudan as a partir do interesse dos pa ses latino americanos mais especificamente dos pa ses sul americanos de se organizarem como um bloco regional Esta organiza o prop s em 1994 atrav s do MERCOSUL Educacional subsidiar as propostas curriculares que estavam sendo discutidas nos Estados Partes com a exposi o de eixos comuns para o desenvolvimento dos conte dos espec ficos correspondentes em cada pa s Entre os eixos comuns est a inclus o da hist ria das sociedades e das culturas ind genas americanas a diversidade cultural e os aspectos comuns a constru o da democracia e o processo de integra o na re
136. a de for as para dominar os demais No encontro em Foz do Igua u o Presidente Sarney afirmou a seu colega argentino a firme vontade de alterar o curso da hist ria das rela es entre os dois pa ses e defendeu a elimina o de qualquer restri o que pudesse impedir o avan o das negocia es rumo conforma o de um mercado comum no Cone Sul LEME 2006 p 155 Em 1988 Brasil e Argentina estabeleceram o Tratado de Integra o Coopera o e Desenvolvimento tendo como objetivo central a consolida o do processo de integra o bilateral cujo foco foi a institui o de um espa o econ mico comum em um prazo de dez anos a harmoniza o das pol ticas aduaneiras comerciais industriais agr colas de transporte e comunica o e a organiza o de pol ticas monet ria cambial e fiscal MOMMA 2001 Este Tratado antecipou alguns dos importantes temas que foram integrados ao MERCOSUL em 1991 ao buscar instituir tr s instrumentos de integra o os objetivos econ micos internos os objetivos econ micos externos e os objetivos pol ticos e estrat gicos O primeiro objetivo seria promover o crescimento produtivo dos pa ses com a estabilidade de interc mbio com os outros parceiros o segundo objetivo consideraria a cria o de um rg o multilateral sul americano para promover a 66 harmonia de projetos frente a grupos ou Estados mais poderosos no que refere economia e o terceiro objetivo era reconhec
137. a definir uma integra o A professora Ivonete n o exp e um parecer avaliativo sobre eles Os eixos comuns no contexto das pr ticas em sala de aula O professor Nildo n o mencionou o uso de nenhum deles Para os professores M rio e Ivonete a sele o realizada recai sobre os temas das culturas ind genas americanas e a constru o da democracia Com a inclus o da disciplina E L A todos os eixos passaram a utilizados pela professora Ivonete O que tem sido proposta sobre a Am rica Latina na sala de aula O professor Nildo busca trabalhar a supera o da depend ncia econ mica da Am rica Latina a estabilidade pol tica a democratiza o a Revolu o Cubana o movimento sandinista o desemprego as riquezas naturais dos pa ses O professor M rio discute os Maias os Astecas e O que eles deixaram de legado a quest o da Nicar gua a junta de El Salvador os Zapatas no M xico a Revolu o Cubana a guerrilha do Araguaia e a guerrilha do Vale da Ribeira professora Ivonete trabalhou com o conte do da coloniza o e posteriormente com a inclus o da disciplina E L A com as civiliza es amer ndias como os Incas Astecas Maias Olmecas Chichimecas e Toltecas As orienta es seguidas no contexto da sala de aula O professor Nildo utiliza o livro did tico O professor M rio faz uso do livro did tico e da proposta curricular do estado de Santa Catarina professora Iv
138. a do Brasil pois a OPA proposta pelo presidente brasileiro sugeria ajuda no mbito multilateral e n o bilateral No entanto mesmo com estas diferen as foi por interm dio da OPA que se deu uma s rie de entendimentos entre estes dois pa ses especialmente nos assuntos relacionados pol tica internacional e ao interc mbio comercial SILVA 2005 Foi tamb m por interm dio desta opera o que se formalizaram decis es conjuntas como a cria o da ALALC e o encontro de Uruguaina em 1961 no qual foram firmados v rios acordos entre Brasil e Argentina SILVA 2005 A ALALC Associa o Latino Americana de Livre Com rcio conforme descrito por Momma 2001 teve origem em 1961 a partir de entendimentos entre o Brasil a Argentina o Chile e o Uruguai em rela o ao est mulo complementa o econ mica dos pa ses do Cone Sul e a cria o de um mercado comum Participavam da 46 ALALC todos os pa ses sul americanos com exce o das Guianas Esse acordo tinha como objetivo estimular a industrializa o e a diversifica o das economias dos pa ses latino americanos a redu o de sua depend ncia dos pa ses mais industrializados e visava constitui o de uma zona de livre com rcio em um prazo de doze anos Essa associa o teve a vig ncia de 20 anos por m sem resultados significativos pelo fato de que todos queriam abrir os mercados dos demais para seus produtos mas ningu m queria abrir seu pr pr
139. a duradoura justifica o baseada no passado para a valoriza o das for as armadas dos regimes fortes e da ascens o da Argentina a pot ncia econ mica e militar com direitos de expans o sobre os seus vizinhos BEIRED 2001 p 318 Com a chegada do peronismo muitos revisionistas acreditavam que havia chegado a hora da vit ria Entretanto o peronismo encontrou na interpreta o revisionista uma explica o do passado em concord ncia com a sua pr pria realidade Essa realidade peronista teve como uma de suas caracter sticas a pol tica de exclus o e repress o destinada queles que se negavam a participar do consenso que Per n 2 Segundo Beired 2001 esta revista fazia parte das atividades de um grupo de intelectuais nacionalistas que tinha posi es ideol gicas que buscavam um compromisso entre o fascismo e o catolicismo 56 intencionava criar atrav s da apela o ao conceito de unidade espiritual da na o Segundo Postay e Uanini 2001 o peronismo n o era um sistema homog neo e est tico por m est o acordados entre os pesquisadores deste tema que o conte do do catolicismo social e do nacionalismo se constitu ram em seus elementos doutrin rios J na ditadura militar da Argentina iniciada em 1976 a Doutrina da Seguran a Nacional encontrou um terreno receptivo dentro do nacionalismo de direita cat lico e conservador predominante nas for as armadas e impregnado de uma interpreta o autorit ria
140. a e lutava contra a imita o brasileira daquele vizinho do Norte Alertava que tal imita o poderia resultar apenas na perda da soberania pol tica e cultural do Brasil bem como na sua virtual absor o pela agressiva civiliza o tanque Prado tinha d vidas quanto quest o da diferencia o entre o Brasil e a Europa Como um intelectual europeizado nunca conseguiu estender seu nacionalismo a um ataque direto imita o brasileira de institui es europ ias e sua aceita o n o cr tica das id ias europ ias SKIDMORE 2001 P 65 66 J Raul Pomp ia argumenta em favor do nacionalismo republicano condenando o Imp rio e o responsabilizando por cinqiienta anos de in rcia e abandono Segundo Oliveira 1990 p 142 a posi o de Pomp ia exposta em seus escritos est preocupada com a quest o da soberania da Rep blica Acusa o Imp rio de ser respons vel pelo atraso do pa s e aponta os Estados Unidos como exemplo hist rico a ser seguido Condena a coloniza o e a presen a portuguesa na vida pol tica econ mica e social Atribui presen a lusa alguns dos defeitos do car ter nacional tais como o parasitismo e o preconceito contra o negro e contra o mulato e condena a integra o considerada falsa entre o Brasil e a ra a latina Avan ando um pouco mais no per odo republicano nas d cadas de 30 e 40 Freire buscou contemplar um ideal de Brasil mesti o sinalizando que o processo de
141. a forma que discutia a Am rica Latina e tudo o que se tinha de den ncias era em torno dos pa ses da Am rica Latina A fala da professora Ivonete se assemelha ao que foi trazido pelos dois professores porque embora n o cite o livro de Eduardo Galeano ou as m sicas de Mercedes Sosa ela tamb m traz o tema da ditadura militar referindo se sociedade s den ncias em torno dos pa ses latino americanos O primeiro contato com o tema da Am rica Latina tamb m se assemelha aos demais depoentes brasileiros uma vez que se deu durante o per odo de gradua o em Hist ria por m n o foi no interior das discuss es cient ficas dispostas pelas disciplinas do curso mais especificamente das disciplinas de Hist ria da Am rica Ao contr rio disto tanto a professora Ivonete como o professor M rio exp em certa decep o relacionada s disciplinas de Hist ria da Am rica no curso de gradua o em Hist ria Assim exp e o professor M rio mas a Am rica embora quando eu fiz o curso de Hist ria as disciplinas de Am rica eram uma tristeza Por quest es de tica n o vou dizer quem a ministrava mas era uma pobreza imensa e a gente queria discutir a Am rica Latina em todas as suas quest es a quest o sandinista apontando uma liberdade Outra a quest o de Cuba n l gico que discutir os incas e os maias era fundamental mas fundamental na hora do pinga fogo ontem e hoje Hoje e o ontem n o era poss vel tamb m
142. a grande a P tria pequena A partir deles que se come a a falar porque na Argentina h uma hist ria de recha o porque os argentinos se viam como os diferentes como os brancos Frente a este relato perguntei para a professora Mariana a raz o deste compromisso de ter sido a partir do ano de 2008 Como resposta ela me informou que a nova Lei de Educa o que est sendo implementada incorporou a Hist ria da Am rica Latina De fato no ano de 2006 entrou em vigor na Argentina a nova Lei de Educa o Nacional n 26 206 Esta lei traz no artigo onze os fins e objetivos da pol tica 172 educativa nacional Entre estes objetivos h um que faz cita o ao tema da integra o com a Am rica Latina d Fortalecer la identidad nacional basada en el respecto a la diversidad cultural y a las particularidades locales abierta a los valores universales y a la integraci n regional y latinoamericana LEY DE EDUCACION NACIONAL n 26 206 2006 No entanto n o somente na Lei de Educa o Nacional que o tema da Am rica Latina aparece Em dezembro de 2010 entrou em vigor na prov ncia de C rdoba a Lei de Educa o Provincial n 9870 Esta lei traz no artigo vinte e dois os crit rios de orienta o pedag gica para o desenvolvimento dos processos de ensino aprendizagem nos diferentes n veis e modalidades do sistema de ensino Entre os crit rios de orienta o encontra se um que se re
143. a identidade nacional argentina do que a identidade latino americana A aus ncia do estudo da independ ncia da Am rica portuguesa me remete preocupa o exposta pelos especialistas do GT do ensino de Hist ria e Geografia do MERCOSUL Educacional a respeito da necessidade da circula o das produ es historiogr ficas de cada pa s e do estudo do passado colonial na perspectiva de estudos comparados 212 Entretanto penso que a perspectiva de estudos comparados do passado colonial da Am rica portuguesa e espanhola que possa contribuir para uma integra o e forma o da identidade latino americana s poss vel na medida em que haja a circula o e divulga o do que tem sido produzido de conhecimento hist rico nos Estados Partes do MERCOSUL O que vi at aqui no relato da professora Rosa e j citado anteriormente que os conte dos tematizados por ela est o prescritos na proposta curricular veiculada na Argentina Contudo quando questionada a respeito das orienta es que segue para trabalhar os conte dos latino americanos em sala de aula ela n o faz nenhuma refer ncia aos CBC ou a outra proposta curricular Na prov ncia na escola que eu trabalhava era muito dif cil que os alunos pudessem comprar os livros portanto eu usava os livros dispon veis na biblioteca que geralmente estava bem provida N o sei dizer se estes livros foram comprados com campanhas da comunidade ou se havia chegado livros da na
144. a inserci n de egresados al mundo laboral Materiales did cticos informaciones y experiencias producidos e intercambiados entre los afios 2001 al 2005 contenga los perfiles armonizados y una gu a que oriente su utilizaci n Realizaci n de 50 pasant as de docentes hasta el a o 2005 Realizaci n de dos cursos a trav s de CD que contengan las experiencias innovadoras para la operacionalizaci n de los perfiles profesionales de Agro y Construcciones Civiles Dise o y ejecuci n de experiencias articuladas con la CRCA EB y SGT 10 Elaboraci n de un Catastro de experiencias innovadoras de relacionamiento con el sector productivo Difusi n del Catastro de Experiencias a trav s de CD Realizaci n de Seminarios Nacionales sobre el tema Realizaci n del VII Congreso de Educaci n Tecnol gica de los pa ses del Mercosur Elaboraci n de propuestas nacionales de indicadores de 263 calidad espec ficos para la educaci n tecnol gica y Consenso de las mismas a nivel Mercosur Construcci n de redes de escuelas para la elaboraci n de recursos de aprendizaje articuladas con la CRCA EB alumnos y docentes Realizaci n del II Encuentro de J venes de Educaci n Tecnol gica Realizaci n de 100 Pasant as de j venes Area de Educaci n Superior Bloques Tem ticos Metas Acciones ACREDITACI N Tener en funcionamiento el Mecanismo Experimental de Acreditaci n para las c
145. a partir das quest es relacionadas ao seu tempo presente Isto nos remete a pensar em Riisen 2001 que descreve que a forma o da consci ncia hist rica est articulada a dois elementos que se identificam pelo passado como experi ncia e o presente e o futuro como campos de a o orientados por este passado A segunda entrevistada a professora Mariana Teresita Menzaghi tamb m manifesta o interesse de apropriar se do passado a partir das quest es relacionadas ao seu tempo presente Ela n o se posiciona do mesmo modo que a professora Nancy em 156 rela o ao seu contato com o tema da Am rica Latina A forma o da professora Mariana tamb m se diferencia das demais entrevistas Ela primeiramente trabalhou no ramo da advocacia para somente aos 26 anos de idade decidir fazer o curso de Hist ria e se tornar professora Em 1996 ela iniciou a forma o do professorado em Hist ria no Curso Ant nio Cabral e posteriormente j atuando como professora fez a licenciatura na Universidade Cat lica de C rdoba A partir do ano de 2000 ela passou a lecionar nas escolas privadas da cidade de C rdoba Neste ano de 2011 pela primeira vez a professora tem 30 horas titulares no Centro Educacional S o Jorge e no Centro Educativo Santo Domingo De acordo com a professora Mariana o seu contato com o tema da Am rica Latina se deu por interesse pr prio por leituras que foi fazendo e n o necessariamente atrav s das disciplinas mi
146. a que se refere especificamente forma o tica e cidad Aproxima se do que foi proposto enquanto eixos comuns pelos especialistas do GT do ensino de Hist ria do MERCOSUL Educacional pelos temas da Hist ria das sociedades das culturas ind genas americanas e da diversidade cultural e os aspectos comuns 145 CAP TULO 3 OUVIR CONTAR E COMPARAR AS REFLEX ES DOS PROFESSORES SOBRE A AM RICA LATINA NO ENSINO DE HIST RIA EM FLORIAN POLIS E EM C RDOBA Nos cap tulos anteriores centrei minha aten o no que foi veiculado sobre a Am rica Latina nos documentos do MERCOSUL Educacional e nas propostas curriculares entendendo que ambos s o estrat gias que postulam um lugar de poder e foram produzidos no externo da escola Neste cap tulo esta aten o ser ampliada pelo olhar sobre as representa es que os professores efetivamente produzem no contexto da sala de aula sobre os conte dos referentes Am rica Latina pois como observa Benchimol 2010 p 59 conocer las representaciones de los docentes resulta necesario para comprender lo que sucede en las aulas y repensar los espacios de formacion inicial y continua Se as estrat gias postuladas por um lugar de poder por um lado definem uma forma de veicular os determinados conte dos sobre a Am rica Latina por outro lado o professor no interior da sala de aula d visibilidade e propicia in meras t ticas de apropria o desse saber Ao propicia
147. a s rie eu pego quest es assim o que foi a quest o da Nicar gua O que representa a junta de El Salvador n O que representa como que os Zapatas no M xico n O que representa mesmo a Revolu o Cubana A junto com a Am rica Latina o que representa a guerrilha do Araguaia a guerrilha do Vale da Ribeira Certo Ao mesmo tempo para chegar nos meninos o que representa o movimento da catraca Isso tudo tem liga o Por que voc s querem passagem de nibus melhor N o tem a passagem Se n o fosse isso voc ia e voltava para qualquer lugar o que esse povo tinha na Nicar gua mas foi impedido A voc trabalha essa quest o A voc tem muita imagem muito texto para trabalhar n H semelhan as nas falas dos professores Nildo e M rio quanto escolha dos temas trabalhados como conte dos em sala de aula Entretanto quando se trata do modo como este ltimo exp e o conte do ele faz uso de t ticas diferentes para a apropria o de um saber Com o professor M rio os conte dos referentes aos movimentos revolucion rios da Am rica Latina tamb m entram na aula por m suas t ticas de apropria o do saber v o na dire o de comparar esses movimentos contidos na hist ria da Am rica Latina com movimentos revolucion rios ocorridos no Brasil tanto no passado quanto no presente O modo como o professor M rio abordou esses conte dos assemelha se ao que foi proposto por Reichel no I Semin r
148. aa MERCOSUL como bloco regional e como conte do dado em sala de aula aos alunos Nesse sentido ao serem perguntados sobre o MERCOSUL Educacional a professora Maria assim como a professora Mariana na Argentina e o professor Nildo no Brasil responderam que n o tinham conhecimento sobre ele e deram continuidade s suas falas trazendo o MERCOSUL enquanto conte do lecionado em sala de aula No dizer do professor Nildo a bibliografia os livros did ticos falam muito pouca coisa sobre o MERCOSUL muito pouca coisa tudo muito resumido n o tem um hist rico n o tem debate os conte dos inclusive a geografia atual traz uma coisinha melhor atualmente em 2010 mas os livros de hist ria o MERCOSUL na hist ria muito pouco muito pouco Na fala da professora Mariana Geralmente o MERCOSUL est como conte do na disciplina de geografia e a tem tica vista no quarto ano se n o me engano quando se aborda quest es relativas aos blocos econ micos da comunidade europeia e do MERCOSUL temas estes abordados pela geografia No que se refere s professoras Ivonete no Brasil e Rosa e Nancy na Argentina os relatos apontam para certo grau de conhecimento a respeito do MERCOSUL Educacional Assim relata a professora Ivonete MERCOSUL educacional n o foi meu ponto de estudo n Ent o eu me dediquei assim um pouco numa leitura n o muito profunda do MERCOSUL educacional quando eu participei da elabora o do projeto
149. aci n del proceso de integraci n regional el compromiso de los pa ses para financiar las acciones del SEM m s all de la creciente importancia asignada a la educaci n en las agendas de los organismos internacionales Es de destacar la importancia de la creaci n del Fondo de Financiamiento del SEM a partir de aportes nacionales provenientes de los respectivos gobiernos y la posibilidad de recibir la colaboraci n y recursos de otros organismos o agencias internacionales sectores no gubernamentales y privados X SEGUIMIENTO Y EVALUACI N Para dar cumplimiento a los objetivos y lineamientos estrat gicos definidos en el presente Plan es fundamental que sea implantado un sistema de seguimiento y monitoreo de metas y acciones basado en la disponibilidad y circulaci n permanente de la informaci n y en la comunicaci n entre las distintas comisiones y el CCR Con el fin de asegurar la coherencia entre los proyectos que se formulen con los objetivos y lineamientos estrat gicos del Plan se utilizar el modelo definido y que figura en anexo Por ltimo es imprescindible que se realicen evaluaciones peri dicas del Plan y de la programaciones anuales acordadas para lo cual se producir n instrumentos adecuados 308 RME CCR CRC EB CRC ET CRC ES MEXA MARCA SIC GGP CMC GMC SGT 10 FCCP CCT FEM FOCEM PPT U E O E A ANEXO I SIGLAS Reuni n de Ministros de Educaci n Comit
150. acionais de cada Estado mas se trata de formar o cidad o inserido no processo de globaliza o sendo capaz de manusear e integrar simultaneamente as diversas dimens es espaciais e temporais Quanto segunda mesa redonda esta procurou levantar apresentar e discutir as tend ncias da produ o historiogr fica observada nos pa ses do MERCOSUL em busca de novas possibilidades e estrat gias de abordagem regional tanto no campo da pesquisa como no do ensino em curto m dio ou longo prazo Com esta pequena introdu o a respeito do que seria discutido na mesa redonda ficam evidentes as diferen as existentes entre as duas mesas redondas Enquanto na primeira foi poss vel ver que as quest es apareciam como desafios na segunda as quest es que ser o expostas nos par grafos seguintes desenvolveram se em torno das a es que poderiam ser viabilizadas Nesta mesa redonda o argentino Alejandro Eujanian In MARFAN 1998 sinalizou que o que tem caracterizado as tradi es historiogr ficas na Am rica do Sul vem sendo o escasso di logo entre as mesmas Ele destacou como problema mais 80 grave da aus ncia deste di logo a pobreza observada na circula o das produ es realizadas por cada pa s especialmente no que se refere produ o brasileira pois s o muito poucos os livros de historiografia brasileiros traduzidos para o castelhano Para Eujanian In MARFAN 1998 os motivos prov veis para a abertura dessa brec
151. ades contestadoras promovidas por exilados pol ticos que idealizavam movimentos conspirat rios e militares contra as for as instaladas no poder em seus pa ses de origem Esses movimentos geraram aproxima es entre os pa ses desta regi o como forma de fortalecimento diante da instabilidade pol tica Rangel 2002 p 14 destaca que entre 1930 e 1935 n o houve exatamente uma pol tica de alinhamento entre os pa ses do Prata mas a a o oportunista de governos assaltados por movimentos contestadores Neste per odo o General Agust n Pedro Justo que na poca governava a Argentina procurou estabelecer uma aproxima o com o governo brasileiro de Get lio Vargas o que ficou expl cito na sua visita ao Brasil entre 07 e 13 de outubro de 1933 Os dois presidentes assinaram alguns acordos internacionais sobre n o agress o estabeleceram uma pol tica complementar de preven o e repress o ao contrabando propuseram uma legisla o capaz de regular a navega o entre os dois pa ses um acordo de extradi o de criminosos e interc mbio cultural Estes acordos revelam toda uma coordena o diplom tica que afetava diretamente a tradicional rivalidade existente das duas partes RANGEL 2002 p 14 Por volta de 1944 delineia se sob a presid ncia de Harry Truman a posi o agressiva do imperialismo norte americano na perspectiva de assegurar os interesses econ micos das grandes empresas estadunidenses enriquecidas
152. ado colonial era o elemento crucial na forma o da moderna identidade nacional brasileira enfatizando o sistema de valores e a estrutura social antiindividualista e antiigualit ria como legados deixados pela Coroa portuguesa e pela Igreja Com o regime militar instalado no Brasil no final da d cada de 1960 colocou se em a o a Doutrina da Seguran a Nacional Essa doutrina al m de outros aspectos complementava se na clareza da defini o dos objetivos nacionais tais como a Seguran a Nacional o Poder Nacional a Estrat gia Nacional Seguran a e Desenvolvimento SILVEIRA 2009 Nesta l gica o projeto de educa o dos governos militares estava assentado numa vis o de mundo que projetava em longo prazo a constru o de uma identidade nacional que ressaltava os sentimentos nacionalistas e regionalistas de pol ticas mirabolantes e projetos triunfantes A na o a p tria a integra o nacional a f a tradi o a lei o trabalho os her is s o conceitos que passam a fazer parte do projeto de constru o de um cidad o para a defesa das responsabilidades c vicas definidas pela Ideologia da Seguran a Nacional na qual se 63 encaixam perfeitamente ambas as pol ticas voltadas para o ensino e a educa o SILVEIRA 2009 p 54 Assim partindo se do panorama esbo ado acima a respeito da preocupa o que Brasil e Argentina tiveram com a forma o de suas identidades nacionais que possivelmente coopero
153. ado processo de constru o dos Estados nacionais Expostas estas considera es iniciais me resta agora pensar a respeito das propostas de integra o latino americana da forma o do MERCOSUL e das propostas dadas por este bloco regional para o ensino de Hist ria veiculado na educa o b sica de seus Estados Partes 1 1 PROPOSTAS DE INTEGRA O LATINO AMERICANA Tratar sobre a integra o latino americana significa olhar o passado para perceber onde como quando e se houve algum processo de integra o entre esses pa ses No s culo XIX per odo de lutas pelas independ ncias a ideia de uma matriz integracionista latino americana foi fundada por libertadores como Sim n Bol var Miranda O Higgins ao redor das batalhas revolucion rias que almejavam se libertar dos colonizadores espanh is e portugueses SARAIVA 1999 Essa ideia de liberdade 19 Este termo origin rio do documento de constitui o do MERCOSUL em 1991 intitulado Tratado de Assun o 36 parece n o ter sido entendida de uma nica forma pelos homens que lideraram os processos de rupturas com o sistema colonial ib rico Para Sim n Bolivar principal articulador das independ ncias na Am rica do Sul essa liberdade era sin nimo de rompimento com a Espanha para a cria o de na es livres que unidas em uma confedera o pudessem assegurar os ideais de liberdade e independ ncia Bolivar entendia que a integra o americana
154. adro n o dava para fazer tudo era imposs vel A gente queria mas n o podia Ent o trabalh vamos assim faz amos um anexo dos livros tirava fotoc pia e trabalhamos com isso Traz amos o material conosco e depois volt vamos a levar Essa foi a maneira que fomos nos organizando 213 O fragmento apresentado permite ver que a professora fazia uma sele o de conte dos considerados por ela como mais centrais para o processo de aprendizagem Isto n o significa necessariamente que seja exclu do o que est veiculado pelas propostas curriculares ou pelos livros did ticos mas se pode entender que os conte dos de Hist ria tamb m entram na sala de aula por meio da vontade do professor e atrav s das perguntas colocadas pelos alunos AMORENA 2008 Assim das orienta es seguidas para a atividade com a Am rica Latina vemos os livros did ticos e os textos que conjuntamente eram organizados pelos professores Aqui como nos testemunhos dados pelo professor Nildo e o professor M rio no Brasil e a professora Mariana na Argentina est presente o livro did tico como objeto que auxilia a atividade docente Na Argentina a censura em todos os mbitos da cultura implantada especialmente na ltima ditadura militar que durou de mar o de 1976 at fins de 1983 provocou com o retorno aos governos democr ticos a aboli o de qualquer supervis o ou aprova o estatal por parte dos livros did ticos Isto n o impede qu
155. ail Instituci n Direcci n Tel fono E mail Pa s Nombre del Responsable Tel fono fax e mail Pa s Instituci n Instituci n Direcci n Tel fono E mail Direcci n Tel fono E mail Pa s Nombre del Responsable Tel fono fax e mail Pa s Instituci n Instituci n Direcci n Tel fono E mail Pa s Direcci n Tel fono E mail Nombre del Responsable Tel fono fax e mail Pa s 312 VI Costo estimado del Proyecto Costo por rubro Capacitaci n Traslados Contrataci n Publicaciones Otros Costo total del Proyecto VII Financiamiento A Aporte Nacional En USS y en letras Argentina Bolivia Brasil Chile Paraguay Uruguay Total Costo estimado en U S B Aportes Externos Nombre del Organismo Monto en U S 313 ANEXO 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN PROGRAMA DE POS GRADUACAO EM EDUCA O Termo de consentimento livre e esclarecido Voc est sendo convidado a a participar de uma pesquisa sobre o Ensino de Hist ria da Am rica no Brasil e na Argentina um estudo comparativo sobre a tica da pol tica de integra o regional e da identidade latino americana atrav s de um depoimento oral a respeito das orienta es oficiais dos conte dos propostos pelos curr culos e pelos livros did ticos pelo MERCOSUL educacional e a respeit
156. al PerCursos Florian polis v 8 n 2 p 41 54 jul dez 2007 Dispon vel em 239 lt http www periodicos udesc br index php percursos article viewFile 1556 1297 gt Acesso em 29 10 2011 TORRES Rosa Mar a Educac o para Todos a tarefa por fazer Porto Alegre ARTMED 2001 VECHIA Aricl LOREZ Karl Michael org Programa de Ensino da Escola Secund ria Brasileira 1850 1951 Curitiba Ed Do Autor 1998 VIANA l da Artes de Fazer na Reforma Escolar o projeto de Estudos Sociais a partir da longa durag o em Curitiba D cadas de 1970 1980 Tese Curitiba UFPR 2006 VIARD Graciela E Los Desafios de Ense ar historia em Argentina em el Contexto de la Integraci n Regional In XX Simp sio Nacional da Associa o Nacional de Hist ria 20 1999 Florian polis Hist ria fronteiras Associa o Nacional de Hist ria S o Paulo Humanitas FFLCH USP ANPUH 1999 VIGEVANI Tullo VEIGA Jo o Paulo Mercosul e os interesses pol ticos e sociais S o Paulo em Perspectiva Julho Setembro de 1991 Dispon vel em http www seade gov br produtos spp v05n03 v05n03 08 pdf Acesso em 02 10 2011 VOLDMAN Dani le A inven o do depoimento oral In FERREIRA Marieta de M AMADO Jana na org Usos amp Abusos da Hist ria Oral 1996 ZAMBONI Ernesta Projeto pedag gico dos par metros curriculares nacionais identidade nacional e consci ncia hist rica Campinas Cadernos Cedes v 23 n 6
157. ama das Na es Unidas para o Desenvolvimento RME Reuni o de Ministros de Educa o RU Restaurante Universit rio SEM Setor Educacional do MERCOSUL SIC Sistema de Informa o e Comunica o do MERCOSUL UE Uni o Europ ia UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UNESCO Organiza o das Na es Unidas para a Educa o Ci ncia e Cultura UNIFEC Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia 12 SUM RIO INTRODOCA Os aaa is let tisdale CAP TULO 1 OS PROCESSOS DE INTEGRA O LATINO AMERICANOS E O ENSINO DE HIST RIA NO CONTEXTO DO MERCOSUL mmemnemes 1 1 PROPOSTAS DE INTEGRA O LATINO AMERICANA 1 2 A CONSTRU O DAS IDENTIDADES NACIONAIS NO BRASIL E NA ARGENTINA E O NASCIMENTO DO MERCOSUL 1 3 O MERCOSUL EDUCACIONAL EM QUEST O 1 3 1 Das propostas dos Planos de A o do SEM ao ensino de Hist ria para a Educa o 132 A participa o dos especialistas no GT de hist ria e LOT eE A SS a A A e CAP TULO 2 AS ORIENTA ES OFICIAIS SOBRE CONTE DOS ESCOLARES QUE TEMATIZAM A AM RICA LATINA eee eee eeeees 2 1 A AM RICA LATINA NO PROCESSO DE DEFINI O DOS CURR CULOS NACIONAIS DE HIST RIA ociosa 2 2 AS PROPOSTAS CURRICULARES DO BRASIL E DA ARGENTINA NA DECADA DE 1000 Ad na AT 2 2 1 O que as propostas curriculares trazem sobre a Am rica Latina para o ensino de SDS o qi nna SUNRISE UR CRE DESUSO DCE TIE DER ERROR EDS ERR DN CAP TULO 3 OUVIR CONTAR E COMPARAR AS R
158. americana no sentido de um passado que nos torna compat veis atenuando os antagonismos que nos dividem e desenvolvendo concretamente a solidariedade MARRA 2008 Os testemunhos citados ainda mostram a exist ncia de uma autonomia seja dos livros did ticos ou das propostas curriculares do que praticado no contexto da sala de aula Entretanto a professora Ivonete consegue fazer uma an lise desta autonomia quando comenta que se baseou no seu pr prio curr culo e na sua forma o para construir o programa da disciplina de Estudos Latino Americanos e ao mesmo tempo reconhece os limites da sala de aula os limites impostos por uma periodiza o t o criticada nos manuais de metodologia e t o dif cil de apreender na pr tica de sala de aula Nesta perspectiva poss vel tanto sinalizar que no tema da sele o e organiza o de conte dos para o ensino de Hist ria est a dificuldade das mudan as e a for a de in rcia de repouso das perman ncias CERRI 2009 p 150 como destacar que os saberes que prov m da cultura pessoal da hist ria de vida da cultura escolar anterior dos conhecimentos disciplinares adquiridos na universidade e dos conhecimentos curriculares TARDIF 2000 criam novos sentidos representa es e interpreta es CHARTIER 1991 dos conte dos no contexto da sala de aula Sobre os professores argentinos e o que eles t m veiculado da Am rica Latina em suas pr ticas come o com o relato
159. ameters from Brazil and the Contenidos B sicos Comunes from Argentina In addition interviews were conducted in 2011 with teachers of the State and Federal net teaching of Florian polis Brazil and local and national net teaching of C rdoba Argentina in order to perceive through a comparative analysis the senses expressed by the teachers for the actions postulated in the curriculums and proposals of the MERCOSUL Education and what has been effectively taught in the classrooms This research is concluded with the verification that what has been transmitted as contents about Latin America still needs to be better known and disclosed among Latin American countries for the continuous formation of the Latin American identity and a perspective of regional integration Keywords teaching of History of America MERCOSUL Education curriculum practices LISTA DE QUADROS QUADRO 01 Propostas Curriculares de 1850 a1878 QUADRO 02 Propostas Curriculares de 1882 a 1895 QUADRO 03 Propostas Curriculares de 1898 a 1929 QUADRO 04 Proposta Curricular de 1931 QUADRO 05 Distribui o dos conte dos nos CBC de Ciencias Sociales QUADRO 06 S ntese comparativa dos PONS e CBC QUADRO 07 Temas da Am rica Latina nos livros did ticos da s tima s rie no Brasil QUADRO 08 Temas da Am rica Latina nos livros did ticos do oitavo ano na Argentina QUADRO 09 Temas da Am rica Latina nos livros did ticos da oitava s rie no Brasil
160. an o geral desse plano descrito no Plano do SEM 2006 2010 menciona como meta alcan ada apenas a realiza o do encontro dos especialistas do ensino de Hist ria e Geografia Em setembro de 2001 ocorreu o primeiro curso de capacita o regional na cidade de Buenos Aires com a participa o de sessenta docentes argentinos que participam do Projeto de Fortalecimento Profissional de Capacitores doze docentes que ensinam Hist ria Geografia ou Ci ncias Sociais nos sistemas educativos dos demais estados membros do MERCOSUL e tr s especialistas dos estados pa ses membros Adela Pereyra do Uruguai Avelino Romero Pereira do Brasil e Ariel Denkberg da Argentina Entre os dias 22 e 24 de agosto de 2002 ocorreu o III Semin rio Bienal de Hist ria e Geografia na cidade de Buenos Aires Tratando se do que foi exposto neste Semin rio a pesquisadora uruguaia B rbara D az relatou em seu texto que o papel da Hist ria na forma o de cidad os para a integra o necessita de um enfoque hist rico que colabore notavelmente com esta formag o por un lado realizando una labor positiva de estudio de proyectos integradores de sus ra ces sus dificultades sus logros por otro haciendo un estudio cr tico del proceso de formaci n del Estado naci n para valorar en qu medida ello ha constituido y constituye a n hoy una r mora a la integraci n CENTRO INFORMACI N Y DOCUMENTACI N III Seminario sobre la
161. aram para a Am rica Latina os conte dos que se referem s suas 133 experi ncias hist ricas autorit rias Esta escolha tem um sentido bastante amplo e indefinido uma vez que ela pode refletir experi ncias econ micas autorit rias experi ncias pol ticas autorit rias e experi ncias sociais e culturais autorit rias em per odos distintos da hist ria Estes estudos sobre a cidadania no contexto da Am rica Latina nos PCNs se distancia do entendimento dado por Ariel Denkberg da Universidad de Buenos Aires sobre este tema nas discuss es dos especialistas do GT do ensino de Hist ria do MERCOSUL Educacional Para esse especialista como j citado no primeiro cap tulo o conceito de cidadania que deve orientar o ensino de Hist ria precisa contemplar ao mesmo tempo a integra o social e o direito diferen a a conforma o de pr ticas pol ticas compartilhadas e a valoriza o de m ltiplas iniciativas de participa o e organiza o pol tica uma cidadania ativa e uma sociedade pluralista que n o afirme sua pr pria identidade negando o valor das outras Se na proposta curricular no Brasil a abordagem sobre a quest o da cidadania na Am rica Latina escassa nos CBC da Argentina este termo n o aparece na proposta para as Ci ncias Sociais Entretanto percebe se a presen a de elementos que comp em o conceito de cidadania no transcorrer da apresenta o inicial do texto A proposta curricular da Argen
162. armiento na Escola Gabriela Mistral e na Escola Estrada Nos ltimos quatro anos concentrou sua carga hor ria na Escola de Com rcio Manuel Belgrano onde tem 12 horas aula titulares e 10 horas aula substitutas Seu primeiro contato com o tema da Am rica Latina tamb m se deu na universidade atrav s dos estudos ministrados por um professor Seu relato se difere da professora Nancy e da professora Maria porque ela n o carateriza os temas de estudos da Am rica Latina Na universidade n s estudamos com bastante profundidade tudo o que se referia America Latina Tivemos um professor extraordin rio foi muito bonito como ele ministrava sua disciplina como nos interiorizamos e como estudamos a Am rica Latina Dadas as apresenta es de cada um dos sujeitos que comp em neste trabalho as fontes orais num primeiro olhar percebemos que com exce o da professora Mariana o contato dos professores argentinos com o tema da Am rica Latina se deu no contexto da forma o inicial nos programas do curso de Hist ria Entretanto para os professores brasileiros que tiveram sua forma o inicial durante o per odo da ditadura militar no 159 Brasil o conhecimento do tema n o foi adquirido no programa espec fico do curso de Hist ria mas foram saberes produzidos nas rela es estabelecidas com o outro e nos diferentes espa os do campus universit rio J com as professores argentinas Nancy Maria e Rosa embora haja varia
163. arreras de grado de Agronom a Ingenier a y Medicina Haber ampliado su aplicaci n a otras carreras Tener aprobado un Acuerdo de Acreditaci n de Carreras de Grado Tener implementado un programa de capacitaci n de Pares Evaluadores Aprobaci n de la versi n final de los criterios y procedimientos necesarios para la implementaci n del Mecanismo Experimental Formaci n de recursos humanos para la acreditaci n Convocatoria de las carreras de Agronom a Ingenier a y Medicina al Mecanismo Experimental Evaluaci n y monitoreo del Mecanismo Aplicaci n del Mecanismo a otras carreras Propuesta de un Acuerdo de Acreditaci n Regional para las carreras de grado 264 MOVILIDAD Tener aprobado unAcuerdo de Movilidad Tener en funcionamiento un Programa de Movilidad de estudiantes docentes investigadores y administradores Haber eliminado las restricciones legales que dificultan la implementaci n del Programa de Movilidad Acuerdo de Acreditaci n Regional para las carreras de grado Crear y actualizar de un Registro Mercosur de Pares Evaluadores Relevamiento de programas nacionales regionales y redes en funcionamiento Elaboraci n de Programa de Movilidad para la regi n Propuesta de un Acuerdo para la movilidad en educaci n superior en el MERCOSUR Apoyar al CCR en la gesti n y seguimiento para la concesi n de una visa de car cter gratuito as co
164. artir de uma grada o que vai desde a negocia o dos interesses dos pa ses envolvidos at vers es mais sofisticadas definindo o como um regime intergovernamental que objetiva administrar a interdepend ncia econ mica pol tica e militar entre Estados negociando sempre pol ticas de coordena o e integra o MARRA 2008 Para haver a integra o necess rio um ato consensual adotado pelos pa ses um crit rio diferente do tradicional no que se refere soberania das na es uma vez que se aceita a constitui o de entidades supranacionais que ditam normas legais que passam a ser seguidas no Direito interno de cada pa s a forma o de uma federa o de pa ses embora respeitando as individualidades e caracter sticas nacionais MARRA 2008 Marra 2008 citando Schaposnik aponta uma s rie de raz es que justificam a integra o solucionar obst culos tarif rios e administrativos dumping e subs dios que provocam uma s ria deteriora o na rela o real dos termos de interc mbio aumentar o n vel ocupacional a ndices superiores ao crescimento da popula o ativa e elevar as condi es de vida dos setores com rendas m nimas obter uma melhor negocia o internacional por meio da exporta o de produtos com maior valor agregado e produzir tecnologia adequada s necessidades b sicas da popula o e regular uniformemente o mercado de tecnologia melhorar as pautas de distribui o
165. as pois elas tornam poss vel a compreens o dos mecanismos que um grupo imp e ou tenta impor sua concep o do mundo social seu dom nio e os valores que s o os seus O autor prop e que se tome o conceito de representa o em um sentido mais particular e historicamente mais determinado Ao afirmar que a no o de representa o n o estranha s sociedades do Antigo Regime o autor sinaliza que as defini es antigas do termo expressam uma situa o conflituosa entre duas fam lias de sentido uma sendo a representa o como dando a ver uma coisa ausente e a outra a representa o como exibi o de uma presen a como apresenta o p blica de algo ou algu m Detendo se na primeira fam lia de sentido Chartier 1991 observa que a representa o como dando a ver uma coisa ausente faz enxergar um objeto que n o est presente atrav s de sua substitui o por uma imagem que seja capaz de reconstituir este objeto em mem ria e de figur lo como ele A rela o de representa o compreendida deste modo ou seja como relacionamento de uma imagem presente e de um objeto ausente tra a toda a teoria do signo que comanda o pensamento cl ssico Em estreita rela o com o conceito de representa es est o conceito de apropria o compreendido por Chartier atrav s do estudo cr tico dos livros da hist ria dos livros e da an lise das pr ticas Este autor entende que a apropria o aponta para uma hist ria s
166. as institui es de ensino Assim para este Projeto ver o outro conhec lo valoriz lo na sua realidade e refletir sobre o di logo entre as culturas tem se apresentado como mais um desafio para o cotidiano das duas escolas em fun o dos in meros desdobramentos que se colocam na pr tica e na consecu o dos objetivos espec ficos do Interc mbio Para al m do interc mbio o Projeto C rdoba realizou encontros com os professores e um mini curso com o objetivo de trazer discuss es te rico metodol gicas com professores da rea de geografia ou de disciplinas afins No que se refere ao campo da pesquisa Dias e Reis descrevem que o Projeto C rdoba est elaborando um diagn stico de como ocorreu o ensino de Hist ria da Am rica em ambos os pa ses no per odo de 1985 a 1995 Com este diagn stico pretende se rever a interpreta o que fazemos sobre n s mesmos e sobre os outros latino americanos e contribuir para eliminar as distor es freqiientemente existentes nas hist rias nacionais que geram preconceitos e h bitos discriminat rios bem como para formar uma consci ncia cidad que transcenda a na o e estimule a integra o cultural entre Brasil e Argentina Os pesquisadores uruguaios Hilda Mal n Schubert Barrag n e Silvana Casero exp em a respeito da Educa o Patrimonial tomando o conceito de que a Educa o Patrimonial n o diz respeito somente ao patrim nio material mas se trata tamb m de um pa
167. as referentes Am rica Latina no contexto da sala de aula O primeiro momento anterior constitui o da disciplina de Estudos Latino Americanos e o segundo momento ap s a inclus o desta disciplina no Projeto Pol tico Pedag gico do Col gio de Aplica o A maioria do conte do de s tima s rie A oitava s rie n o era Estudos Latino Americanos que assim a minha vida profissional como professora ela se divide entre antes e depois de Estudos Latino Americanos Ent o assim os conte dos antes de Am rica Latina eu levei os alunos para a Argentina cem adolescentes de s tima s rie N s ficamos tr s dias na rua Fomos no Rio Grande do Sul fomos nas miss es jesu tas no Rio Grande do Sul e nas miss es em San Ign cio Ent o por exemplo aquele conte do eu me lembro bem foi mais de um bimestre discutindo a Am rica Latina as miss es a guerra Ent o foi assim eu estava falando da coloniza o e uma coloniza o de forma macro deu para incluir para os alunos da s tima s rie as miss es jesu ticas porque a coloniza o jesu tica vai ser diferente da coloniza o portuguesa e espanhola Ela outra coloniza o Ent o deu para inserir isso e deu para descer at n veis mais capilares por exemplo eu cheguei a dar para os alunos material sobre material colhido naquela cole o Hist ria do Brasil sobre as cartas jesu ticas Ali os jesu tas v o falando do c
168. asil s o respectivamente o terceiro e quarto ano do secund rio no Manuel Belgrano Entretanto pesquisando a grade curricular da escola observei que o terceiro ano est inserido no ciclo de forma o geral e nele n o est inclu da a disciplina de Hist ria mas sim a forma o em tica e cidadania 205 fragmentos que a professora Nancy necessariamente n o est t o preocupada com o volume de conte dos transmitido e sim em como trabalh los de modo que os alunos se apropriem de conte dos de carne e osso construindo a representa o de que foram os homens como n s ou como os alunos que fizeram este passado hist rico Nisto segundo o que ela tenta mostrar que se inscreve uma compet ncia metodol gica que a faz seguir as orienta es mais atuais sobre a pr tica no ensino de Hist ria como por exemplo trabalhar com problema trabalhar com imagens a rela o macro e micro a rela o passado e presente Esta abordagem n o exclui o processo de integra o latino americana uma vez que s o poss veis outras proje es na forma de ensinar a hist ria que permite aos alunos se reconhecerem como parte da hist ria e se responsabilizarem pela hist ria que est por vir BOIS III Seminario sobre la Ensefianza de la Historia y de la Geograf a 2002 Os conte dos referentes ao tema da ordem colonial n o foram citados por nenhum dos tr s professores brasileiros como sendo conte dos veiculados em sa
169. aso de uma ndia que tinha uma crian a eles v o falando coisas particulares Ent o eu consegui naquele momento articular a quest o macro que 200 era o sistema colonial com uma especificidade do sistema colonial manifestado ali no sul da Am rica do Sul que envolvia tr s pa ses e que conseguia ler aquilo tamb m por meio da trama pessoal dos ind genas expresso nas cartas dos jesu tas Com a inclus o da disciplina de Estudos Latino Americanos a professora Ivonete prossegue sua narrativa dizendo Com Estudos Latino Americanos acho que t m algumas coisas que se destacam que cai nas gra as dos alunos que a sociedade pr colombiana Ent o eu trabalhei com algumas civiliza es N o s os Incas Astecas e Maias Trabalhei os Olmecas os Chichimecas os Toltecas n Os alunos j tinham estudado antes as civiliza es da antiguidade oriental e antiguidade cl ssica Ent o eles v m com aquela vis o grandiosa Eu gostava de contrapor essa vis o grandiosa que eles traziam da antiguidade com a grandiosa das civiliza es americanas Eu achava que esse contraste era interessante interessante porque os alunos ficavam muito surpresos era uma surpresa porque viam as imagens ali das cabe as dos Olmecas as grandes cidades das civiliza es latino americanas e perceber como isso desconhecido E desconhecido por qu Porque os alunos s tinham essa informa o na sala de aula de Estudos L
170. ateriales surgidos de encuentros y seminarios regionales de Historia y Geograf a difundidos y disponibles en la p gina web del SIC e Formaci n y capacitaci n docente que contemple la tem tica de la integraci n regional e Programas de escuelas gemelas en zonas de frontera funcionando e Programa de promoci n de la lectura de autores de los pa ses del MERCOSUR intercambio de materiales y experiencias y acompa amiento docente funcionando especialmente en zonas de frontera e Reuniones y encuentros sobre la educaci n para la paz los derechos humanos y el medio ambiente realizados e Material did ctico para la educaci n para la paz los derechos humanos y el medio ambiente publicado e Programa de trabajo para el fomento de la ense anza del espa ol y del portugu s como segundas lenguas funcionando e Programas de ense anza de los idiomas oficiales del MERCOSUR incorporados a la propuestas educativas de los pa ses con vistas a su inclusi n en los curr culos 281 e Planes y programas de formaci n de profesores de espa ol y portugu s como segundas lenguas funcionando en cada pa s de los estados miembros Objetivo 2 Promover la educaci n de calidad para todos como factor de inclusi n social de desarrollo humano y productivo e Proyecto de educaci n f sica y recreaci n dise ado e Intercambio de experiencias que promuevan la equidad en cada pa s realizado e Intercambio de
171. atinos Ent o eu dava na sala de inform tica quando podia eu levava no Google para pesquisar as imagens da Am rica Latina Os alunos quando v o para a sala de inform tica n o pesquisam hist ria eles ficam no MSN n Ent o em sala de aula eu for ava isto Esse conte do e os mitos latino americanos a hist ria mitol gica a explica o da origem das coisas dadas pelos ndios por essas civiliza es latino americanas Era muito empolgante para os alunos era muito interessante Ent o esse assunto foi assim muito bom n Trabalhamos alguns filmes tamb m mas eu acho que as aulas eram mais interessantes as aulas e os textos n Notei na fala da professora que alguns dos temas tratados na sala de aula como a civiliza o Inca Astecas e Maias tamb m foram considerados pelo professor M rio Isto possivelmente se deva ao fato de que estes temas j fazem parte do arcabou o de conte dos inclu dos em propostas curriculares como os PCNs Ainda sobre o tema dos povos amer ndios a inclus o de uma disciplina que trata especificamente sobre a Am rica Latina possibilitou que a professora abarcasse outras sociedades que n o s o encontradas como conte dos a serem veiculados nas propostas curriculares 201 Nesse sentido importante observar o que Goodson 1995 fala a respeito do curr culo Segundo este autor embora o curr culo tenha primazia e domine a maior parte das ideias que as pessoas t m sobre o que
172. bjetivo a 42 cria o de um pensamento latino americano que fosse aut nomo em rela o s Teorias Cl ssicas de Com rcio Internacional Segundo ela a desarmonia existente entre os pa ses desenvolvidos e subdesenvolvidos configurava um padr o de depend ncia destes ltimos na economia mundial Essas caracter sticas se originavam pela estrutura econ mica que era baseada na produ o prim rio exportadora Para a CEPAL a supera o dessas condi es desarm nicas deveria passar por uma mudan a estrutural das economias consideradas como perif ricas SILVA 2005 Com o fim da Segunda Guerra Mundial as rela es entre os Estados Unidos e a Argentina ficaram debilitadas devido posi o de neutralidade tomada pela segunda durante o conflito A Argentina durante os governos de Juan Per n tamb m n o aderiu aos organismos criados para gerir a ordem mundial ap s a Segunda Guerra constitu dos sob clara influ ncia militar e pol tica dos Estados Unidos LEME 2006 Acrescenta Leme 2006 que o governo argentino passou a priorizar O relacionamento com seus pa ses vizinhos porque seu objetivo era conformar uma uni o pol tica e alfandeg ria na Am rica do Sul centrada no Cone Sul Para isto Per n necessitava primeiramente integrar se ao Brasil para posteriormente se integrar aos demais pa ses da Am rica do Sul e em seguida Am rica Latina Este objetivo da Argentina ou de Per n advinha de contribui es dadas p
173. blicada em 1991 Neste per odo o MERCOSUL Educacional estava sendo constitu do mas os eixos tem ticos comuns para o ensino de Hist ria nos Estados Partes n o haviam sido elaborados e os semin rios dos especialistas no ensino de Hist ria e Geografia do MERCOSUL Educacional n o tinham sido realizados Ao ler a vers o da proposta curricular citada pelo professor percebe se ali a inser o dos conte dos referentes Am rica Latina como estudo de caso da unidade anual da oitava s rie S o expostos quatro estudos de casos com os seguintes temas A coloniza o da Am rica reas e tipos de coloniza o O capitalismo ingl s e a Am rica Latina A independ ncia das col nias americanas As revolu es na Am rica Latina Para al m da primeira vers o da proposta curricular o professor M rio assim como o professor Nildo citou o livro did tico como elemento orientador da sele o dos conte dos veiculados no contexto da sala de aula Em pesquisas realizadas por Stamatto 2009 esta verificou que as determina es legislativas interferem na circula o venda uso editora o dos livros did ticos STAMATTO 2009 Estas determina es legislativas n o dizem respeito apenas avalia o do livro did tico e a sua ado o na rede escolar mas tamb m se refere ao fato de que as prescri es governamentais notadamente nas reformas educacionais introduzem modifica es na confec o e no uso dos livros did ticos tan
174. c pios com o objetivo de superintend ncia das respectivas redes de ensino 61 corrigir arestas do regionalismo Os deputados comprometidos com a ABE entendiam a import ncia de se ter um programa m nimo de conduta para orientar a educa o a fim de que o aluno ao sair das escolas em qualquer ponto do territ rio se sentisse cidad o brasileiro identificado com o esp rito nacional BOTO 2004 Da mesma maneira o ensino de Hist ria n o deixou de ser ve culo portador da ideologia de constru o da nacionalidade O fortalecimento do esp rito nacionalista proporcionou as inven es de tradi es que no caso brasileiro deveriam ser compartilhadas por todos e delas deveria emergir o sentimento patri tico A Hist ria tinha como miss o ensinar as tradi es nacionais e despertar o esp rito patri tico Os livros escolares no in cio do s culo XX mostravam como o patriotismo passou a ser objetivo organizativo central dos conte dos escolares de hist ria e o famoso livro de Afonso Celso Por que me ufano de meu pa s sintetizou os conte dos b sicos de Hist ria da P tria BITTENCOURT 2004 No entanto como observa Bittencourt 2008 parece paradoxal a trajet ria do ensino de Hist ria do Brasil na constitui o da identidade nacional A Hist ria do Brasil foi inserida nos curr culos das escolas de forma obrigat ria com o objetivo de contribuir para a constru o da ideia de na o e de se ter uma
175. caci n de competencias a nivel regional dise ado e Procedimiento de acreditaci n de carreras de grado en el MERCOSUR funcionando e Sistema de acreditaci n de estudios de posgrado elaborado e Intercambio de experiencias estudios e investigaciones sobre la calidad de la educaci n superior realizado e Mecanismos de evaluaci n de la calidad de la educaci n superior en funcionamiento Objetivo 3 Promover la cooperaci n solidaria y el intercambio para el mejoramiento de los sistemas educativos e Estudios anal ticos en base a los indicadores estad sticos educativos realizados e Estudios relevamientos e investigaciones sobre la realidad educativa en la regi n realizados e Redes de instituciones universitarias de la regi n en funcionamiento e Redes de investigadores de la regi n en funcionamiento e Redes de centros de educaci n b sica y media funcionando e Redes de centros de formaci n docente en funcionamiento e Centros de cooperaci n de excelencia entre las universidades de la regi n funcionando e Intercambio de conocimientos y transferencia de tecnolog a en distintas reas y entre distintos pa ses realizado e Programas de cooperaci n entre cursos de posgrados asociados desarrollados Objetivo 4 Impulsar y fortalecer los programas de movilidad de estudiantes pasantes docentes investigadores gestores directivos y profesionales 283 Tablas de equ
176. cas e os projetos pol ticos pedag gicos de cada institui o No entanto na pr tica pedag gica o professor o tem como inten o idea o projeto que poder sofrer altera es anular determinados conte dos ou at mesmo incluir novo elemento mesmo que n o tenha sido sistematizado ou escrito no planejamento Assim para o professor Nildo a redemocratiza o aliada quest o econ mica da Am rica Latina e a necessidade da intera o econ mica entre os pa ses do MERCOSUL s o conte dos que aparecem nos programas e planos de ensino mas limitados pelo pouco conhecimento que se tem deles O professor M rio tamb m traz a redemocratiza o entre os conte dos contidos nos programas e planos e ainda acrescenta a Guerra do Paraguai a Revolu o Cubana a 180 Nicar gua a ditadura militar do Brasil da Argentina do Paraguai e do Chile e o movimento de Hugo Chaves na Venezuela Nas palavras da professora Ivonete observei que seu relato retratou a mem ria do contexto anterior inclus o da disciplina E L A no Col gio de Aplica o Segundo ela a Am rica Latina aparecia de modo pontual nos programas fazendo uma interlocu o com a literatura trabalhava se o conte do da Guerra do Paraguai A presen a dos alunos cordobeses vindos pelo interc mbio da Escola Superior do Com rcio Manuel Belgrano tamb m criava em sala de aula uma discuss o sobre a Am rica Latina Nos relatos se sobressaem conte dos que
177. cciones de capacitaci n a docentes bibliotecarios t cnicos de nivel central y local R 1 Realizar un seguimiento que permita evaluar la marcha del proyecto y sistematizar las experiencias de lectura realizadas Producir un informe que rescate aspectos cuanti y cualitativos 2006 1 2007 O 1 2008 P 1 2009 Q 1 2 Promover la educaci n de calidad para todos como factor de inclusi n social de desarrollo humano y productivo CCR A Incorporaci n de las TIC s y de otras modalidades a los programas del SEM LE 2 4 Y 2 5 A 1 Encomendar a las CRCA el relevamiento de la aplicaci n de las TIC s en programas educativos o A1 B1 B2 2008 e Materiales y herramientas para introducir y facilitar el uso de nuevas tecnolog as en la 291 B Tratamiento de la tem tica de formaci n docente LE 2 3 Y 2 4 C Priorizaci n de programas de cooperaci n regional tendientes a brindar apoyo educativo a poblaciones vulnerables en contexto de diversidad cultural LE 2 1 2 2 potenciales aplicaciones B 1 Encomendar a las CRCA la realizaci n de un diagnostico del estado de la formaci n docente en la regi n con el fin delinear acciones futuras B 2 Generar estudios tendientes a realizar el reconocimiento de t tulos docentes en la regi n C 1 Solicitar a las Comisiones Regionales Coordinadoras de rea el dise o y la ejecuci n de proyectos programas a distancia educaci n
178. cesso de integra o por meio do est mulo ao debate da hist ria regional do Prata do envolvimento dos quatro pa ses em uma matriz hist rica que tem muito em comum a supera o dos nacionalismos hist ricos A cautela para n o impor conte dos excessivamente fechados levou a que o documento discutisse a coexist ncia dos aspectos compartilhados e dos que conferem caracter sticas e din micas particulares a cada uma dessas sociedades Como princ pios e atitudes que foram sugeridos na discuss o dos conte dos m nimos de Hist ria em cada um dos pa ses do MERCOSUL Saraiva destaca a amplia o das vis es restritivas do ngulo nacional a partir do enfoque regional sustentado na solidariedade na integra o e na globaliza o e a vincula o dos processos nacionais e regionais nas suas dimens es s cio hist rica e socioespacial diante do contexto internacional Entre os eixos comuns para o desenvolvimento dos conte dos espec ficos correspondentes em cada pa s o documento trouxe a inclus o da hist ria das sociedades e das culturas ind genas americanas a diversidade cultural e os aspectos comuns a constru o da democracia e o processo de integra o na regi o Se a proposta de conte dos m nimos encaminhada pelos especialistas em Hist ria do MERCOSUL serviu como elemento de apoio no processo de discuss o dos par metros curriculares nacionais de cada pa s e se estes foram inseridos ou n o nestas propostas v
179. chamento desse recorte ele se deu devido ao encerramento no ano de 2010 do ltimo Plano do SEM tratado nesta pesquisa Nesse sentido que compreendo que o objeto de minha tese encontra se situado na hist ria do presente A hist ria do presente conhece a sua abertura na hist ria cultural e acredita se que seu sucesso se deva a dois fatores o recuo do marxismo e uma interroga o coletiva misturada com uma inquieta o sobre a defini o e o lugar da cultura em nossa sociedade Chartier 1990 p 176 observa que as verdadeiras muta es do trabalho hist rico nestes ltimos anos est o ligadas dist ncia tomada nas pr prias pr ticas de pesquisa em rela o aos princ pios de inteligibilidade que tinham governado o procedimento do historiador h vinte ou trinta anos Estas pr ticas tentam decifrar de Na reforma educativa da d cada de 1990 o antigo secund rio que correspondia a cinco anos foi modificado Assim os dois primeiros anos do antigo secund rio que n o eram obrigat rios foram transformados nos dois ltimos anos da Educa o Geral B sica e passaram a ter car ter obrigat rio J os tr s ltimos anos foram transformados no n vel Polimodal n o obrigat rio AMORENA 2008 7 A nova lei de educa o da Prov ncia n 9870 de 2010 apresenta mais um ano para o ensino secund rio que ficou caracterizado do seguinte modo ciclo b sico de car ter comum ciclo orientado de car ter dive
180. cia de um lugar do poder e do querer introduz 217 possibilidades de ganhos por interm dio da inven o da aquisi o de novos conhecimentos da inclus o de outros recursos e referenciais de aprendizagem e da inser o de sua cultura pessoal e de sua forma o escolar anterior 218 QUADRO 11 S NTESE COMPARATIVA DAS REFLEX ES DOS PROFESSORES BRASILEIROS E ARGENTINOS PROFESSORES BRASILEIROS PROFESSORES ARGENTINOS Tiveram sua forma o inicial durante o per odo da Com exce o da professora Mariana os primeiros ditadura militar no Brasil Os primeiros contatos com o contatos dos professores argentinos com o tema da tema da Am rica Latina n o foram adquiridos no Am rica Latina se deram no per odo da programa espec fico do curso de Hist ria mas foram redemocratiza o no contexto da forma o inicial e saberes produzidos nas rela es estabelecidas com o nos programas do curso de Hist ria outro e nos diferentes espa os do campus universit rio Possuem um desconhecimento ou um conhecimento Possuem um desconhecimento ou um conhecimento escasso a respeito do MERCOSUL Educacional escasso a respeito do MERCOSUL Educacional As orienta es a respeito da integra o latino As orienta es a respeito da integra o latino americana americana Das orienta es que eles t m recebido para trabalhar Das orienta es que elas t m recebido para trabalhar a integra o latino a
181. cial em que vivem De fato poss vel concordar com Alonso que n o h uma l gica disciplinar organizadora nos CBC de Ci ncias Sociais Finocchio 1997 tamb m faz algumas observa es sobre esta quest o Esta autora descreve que a reforma do Brasil Par metros 1996 e do M xico ilustrativa a este respeito pois depois de v rios anos de consultas e investiga es educativas se concluiu que a estrutura por reas integradas conduz a uma dispers o dos conte dos das diversas disciplinas e uma insuficiente amp Atrav s da l ngua oral l ngua escrita o discurso liter rio l nguas estrangeiras Por meio do n mero opera es linguagem gr fica e alg brica e no es de estat stica e probabilidade Por interm dio das reas de demanda e resposta da tecnologia materiais ferramentas m quinas processos e instrumentos tecnologias de informa o e de comunica o tecnologia meio natural hist ria e sociedade Atrav s dos c digos de linguagens art sticas da informa o sensorial percep o das produ es art sticas seus referentes regionais nacionais e universais Pelos esportes Pela pessoa pelos valores e pelas normas sociais 138 sistematiza o do conhecimento O resultado foi a debilita o da forma o b sica do aluno Por este motivo as crian as brasileiras assim como as inglesas estudam hist ria e geografia desde o primeiro ano da escolaridade obrigat ria Embora haja dif
182. cimento dele e portanto n o o utiliza Para este professor a Secretaria de Educa o do Estado de Santa Catarina necessitava promover os estudos desta proposta justamente para ampliar o conhecimento da mesma A professora Ivonete afirma que seus planos de aula j continham o que foi divulgado pelos PCNs antes mesmo de sua elabora o J o professor M rio apresenta certa resist ncia ao que proposto nos PCNs porque ele entende que este documento veio para desmontar as propostas que estavam sendo articuladas antes de sua elabora o Eu vejo assim os PCNSs eles n o no meu entendimento n o iam privilegiar principalmente na hist ria nada com rela o ao MERCOSUL a integra o eles n o iam Mesmo porque isso PCNs muito pobre e uma salada de concep o filos fica E a salada tem o objetivo mesmo de desmontar as propostas que tinham muito mais uma concep o filos fica definida mais na linha socializante S que fizeram uma grande salada misturaram tudo e disseram que tudo a mesma coisa 2 E poss vel compreender a fala do professor M rio uma vez que ele foi o coordenador da primeira vers o da Proposta Curricular de Santa Catarina publicada em 1991 Esta proposta teve mais duas vers es em 1998 e 2005 quando foram acrescentados outros quatro cadernos tem ticos THIESEN 2007 Segundo Thiesen 2007 o grupo de trabalho da primeira vers o da Proposta Curricular de Santa Catarina era um grupo pequ
183. coloniza o do Brasil se fez poss vel devido miscigena o das ra as aqui ocorrida Para Sansone 1996 p 108 o Brasil de Freire seria definido hoje por muitos pesquisadores do mundo caribenho como um pa s cr olo com uma sociedade caracterizada pela miscigena o e pelo sincretismo apta a englobar e a transformar 60 simbolos e influ ncias que prov m de outros lugares Paiva 2001 41 ao tratar sobre o tema do imagin rio brasileiro a respeito da coloniza o tamb m observa que Freire considerava a miscigena o brasileira uma das principais heran as deixadas pelos portugueses aos brasileiros O hibridismo do Brasil era para Freire a grande riqueza do pa s e sua vers o multiculturalista valorizava com argumentos e elabora es intelectuais pioneiras essa caracter stica Nesse contexto de constru o de uma nacionalidade a educa o foi fundamental na configura o da mesma Como j citado anteriormente quando a na o e o estado coexistem a educa o e a generaliza o da alfabetiza o n o somente refor am as possibilidades de comunica o entre as pessoas como tamb m favorecem o desenvolvimento do senso de comunidade GUIBERNAU 1997 O Estado Republicano Brasileiro acrescentou ao processo de educa o advindo do Imp rio a obrigatoriedade do ensino para todos os cidad os A Associa o Brasileira de Educa o ABE criada em 1924 teve uma atua o decisiva no proc
184. como no caso da Argentina e do Brasil que provocou efeitos desastrosos para a continuidade das pesquisas poss vel pressupor que estas quest es tenham sido as causas da inclus o de poucos conte dos da Am rica Latina nos CBC assim como nos PCNs por ter ocorrido muito mais a perman ncia de conte dos j expostos nas propostas anteriores do que propriamente a inclus o de novos conte dos Ao perceber que as propostas curriculares do Brasil e da Argentina por um lado inclu ram alguns dos eixos tem ticos indicados pelo GT de Hist ria do MERCOSUL Educacional e por outro lado apresentam escassa inclus o de conte dos e a perman ncia do que j foi veiculado anteriormente em outras propostas curriculares parto para o pr ximo cap tulo para perceber como os relatos dos professores t m sinalizado ou n o a constru o de uma identidade latino americana atrav s das perman ncias mudan as comparando com o que j foi exposto tanto pelo GT de Hist ria como pelas propostas curriculares 143 QUADRO 6 S NTESE COMPARATIVA DOS PCNS E CBC PCNS BRASIL CBC ARGENTINA O estabelecimento dos PCNS foi fruto das exig ncias do Plano Decenal de Educa o para Todos 1993 2003 que em conson ncia com a Constitui o de 1988 e com a LDB de 1996 afirmava a import ncia de o Estado elaborar par metros m nimos nacionais de orienta o para as a es educativas Possui uma organiza o curricular disciplinar
185. ctitud constituye un elemento esencial para fortalecer el v nculo entre los pa ses El conocimiento mutuo y una fluida relaci n de trabajo permiten desarrollar un marco de certezas que favorecen el desarrollo de las actividades y potencian futuros programas conjuntos Respeto y Consenso Las acciones del SEM quedan enmarcadas en acuerdos internacionales que establecen la b squeda del entendimiento y la mutua conveniencia Esto implica actitudes de respeto y de compromiso De respeto hacia los procesos y pol ticas educativas nacionales y de compromiso responsable para la b squeda de acuerdos y la aplicaci n de los mismos Solidaridad La aplicaci n del Plan se podr realizar sobre la base del aporte de cada pa s y del apoyo solidario con aquellos pa ses que en ciertas condiciones particulares no puedan cumplir total o parcialmente con alg n proyecto o alguna actividad que sea de su inter s Este principio permitir dar continuidad a las acciones en el marco de situaciones adversas por las que alguno de los pa ses pueda atravesar Cooperaci n Las acciones del SEM ser n acordadas teniendo en cuenta las diferencias y asimetr as Se favorecer el intercambio la asistencia t cnica y la cooperaci n entre los sistemas educativos Se identifican como caracter sticas que propician las condiciones para el resultado exitoso de las acciones presentadas y facilitan su viabilidad Impacto Las acciones deber n ser coherentes con los li
186. ctos comuns a constru o da democracia e o processo de integra o na regi o 222 Os eixos comuns emanam do pressuposto de que a constru o da identidade e da integra o regional s o vistas pelo SEM como pol tica cultural e para isto o curr culo direcionado promo o e ordena o de uma hist ria comum via o processo de aprendizagem cultural Nisto para al m dos eixos outros conte dos foram sinalizados nos discursos proferidos pelos especialistas que ultrapassam o processo de aprendizagem cultural e adentram em conte dos que envolvem as quest es pol ticas e econ micas das hist rias dos Estados Partes Desde o ano de 1992 o SEM tem trabalhado no intuito de aprovar uma proposta curricular de Hist ria que tenha o enfoque regional e que contribua na constru o de uma identidade regional que se alicer ar na legitima o do MERCOSUL A demora na oficializa o desta proposta segundo Oliveira 2010 p 128 pode ser um forte indicativo da dificuldade que se tem em formular um projeto identit rio tendo como suporte a reformula o curricular de Hist ria que por sua vez envolve pa ses com diferentes demandas apesar de estarem integrados a um espa o regional comum Se o SEM juntamente com a comunidade epist mica encontra algumas dificuldades sobre o que dizer a respeito da hist ria da Am rica Latina que deve ser ensinada tamb m poss vel com isto se preocupar com o projeto de constr
187. da professora Nancy 204 Quando trabalhava a ordem colonial como tema no quarto ano trabalh vamos com a solu o de problemas Trabalhamos como se constitui o sistema colonial o caso da Am rica espanhola da Am rica anglo sax nica e da Am rica portuguesa Trabalhava como se constroi quais s o as formas com as quais se ocupa o territ rio como o sistema de tomadas de decis es o que essas sociedades produzem materialmente falando como trabalhavam com quem trabalhavam com quem faziam trocas que tipo de distribui o se fazia que tipos de rela es tinham com a Metr pole A resolu o de problemas se trabalhava a tamb m Trabalha se com imagens pois s o interessantes para visualizar tamb m se trabalha com filmes que permitem trabalhar alguma tem tica Mas material udio visual muito mais dif cil de encontrar Por outro lado quanto ordem colonial h filmes que te permitem aproximar essa quest o do aluno Trabalho com relatos Quando trabalho em resolu o de problemas trabalho com fontes de diferentes tipos ou seja fontes prim rias fontes documentais ou tamb m relatos de vida Relatos de ind genas que trabalhavam nas minas que contam suas vidas ou relatos de comerciantes e as implica es de uma viagem do Porto de Buenos Aires at Potos quer dizer o tempo que levavam quais os lugares que passavam os tipos de vida que observavam em suas caminhadas onde descansavam ou quem se vinculava c
188. da riqueza coordenar e alcan ar um desenvolvimento auto sustent vel criar uma moeda nica para interc mbios regionais inserir se em melhores condi es no cen rio internacional formular novos esquemas para confeccionar o modelo de desenvolvimento pol tico econ mico social e cultural que seja funcional dimens o dos pa ses melhorar a capacidade de m o de obra para aumentar as rendas e n veis de vida suprimir ou atenuar os antagonismos que dividem os pa ses pondo fim s lutas que os afetam e desenvolvendo ativa e concretamente a solidariedade MARRA 2008 p 251 Assim do ponto de vista metodol gico optei por desenvolver a pesquisa utilizando me do m todo comparativo A compara o um procedimento considerado 18 parte da estrutura do pensamento do homem e da organiza o da cultura Fazer uso da compara o tem sido um h bito generalizado em diferentes reas do saber humano e mesmo na linguagem corrente Entretanto quando a compara o utilizada enquanto recurso preferencial de estudo convertendo se na opera o fundamental da an lise ela passa a tomar ares de m todo e come amos a pensar que tal investiga o um estudo comparado KRAWCZYK amp VIEIRA 2003 No uso da compara o importante o trabalho a partir da pluralidade e das diferen as temporais e espaciais que s o terrenos por excel ncia da pesquisa hist rica respeitando as singularidades dos s
189. da secretaria do PPGE Aos professores Luis Fernando Cerri Maria de F tima Sabino Dias N dia Gaiofatto Gon alves pelas contribui es na qualifica o deste trabalho de pesquisa Aos colegas do NIPEH F tima Ivonete Marise Maria Jos Marilei Raquel Ronald Juliana e Verg nia fam lia Moreira pelo carinho incentivo e por suas ora es s minhas grandes amigas aquelas imprescind veis Anytha Silvana Livim Luciana Marilane e Gisele a Gisa por todo o incentivo que me deram durante meus momentos de extremo cansa o A Thiago Rubim pela ajuda dada durante os dois anos que viajei para Curitiba s amigas Silvana Prestes e Maria Rosa que conheci durante o curso e compartilhamos juntas as nossas ang stias e as nossas alegrias Aos novos colegas de Ipor Renato Adimilson Ariany Iraci Aline Cristiane Cazal Jaqueline Eduardo e os casais Fabinho e N dia e Guido e Neli que me deram palavras de incentivo nestes ltimos meses de intenso trabalho na pesquisa minha amiga Silvana pelas corre es do meu texto e ao Leandro Cisneros por toda a ajuda com as aulas e as tradu es da l ngua espanhola Por fim meu agradecimento CAPES pelo apoio financeiro sem o qual teria sido imposs vel a plena realiza o deste trabalho RESUMO Esta pesquisa tem como objeto de reflex o os conte dos referentes Am rica Latina no ensino de Hist ria com o prop sito de analisar as semelhan as e diferen as
190. dades de Florian polis Brasil e de C rdoba Argentina e uma professora da rede privada de C rdoba por m subsidiada pelo governo provincial Por sugest o dada pela banca de qualifica o ficou definido que os professores selecionados deveriam estar atuando no magist rio no m nimo desde o ano de 1991 quando teve in cio o processo de forma o do SEM No momento da qualifica o no in cio de 2011 o nico professor que eu conhecia na rede estadual de Santa Catarina com mais de vinte anos de carreira era o professor Nildo Jos Martins Encontrar professores com vinte anos de carreira na cidade de Florian polis na rede estadual de ensino uma tarefa rdua pois h um n mero imenso de professores tempor rios com poucos anos de carreira atuando no lugar dos efetivos que se encontram fora das salas de aula Entretanto recordava me do professor M rio C sar Brinhosa que na rede estadual de ensino da cidade de Florian polis uma pessoa bastante conhecida por sua atua o na Secretaria de Educa o e na constru o da primeira proposta curricular do Estado Com a ajuda do professor Nildo pude fazer um contato com o professor M rio que prontamente se disp s a me conceder a entrevista O professor Nildo se graduou em Hist ria na Universidade Federal de Santa Catarina h vinte e sete anos e desde ent o vem atuando no magist rio na rede estadual de ensino de Florian polis O professor M rio desde 1987 tem
191. de 1970 foram operadas mudan as na rea das humanidades com a cria o dos Estudos Sociais tendo como determina es legais contribuir para o ajustamento ou a integra o do aluno ao meio VIANA 2006 p 101 No entanto formalmente a finalidade do ensino das humanidades era ajustar preparar e disciplinar o homem brasileiro para o trabalho e para a viv ncia no meio urbano e industrial VIANA 2006 Nesse sentido o estudo da hist ria americana passa por um per odo de aus ncia especialmente no decorrer da primeira fase do regime militar BITTENCOURT 2005 108 Esta aus ncia de conte dos referentes Am rica Latina pode ser observada at mesmo em um projeto educativo espec fico implementado em 1975 em algumas escolas da rede municipal de ensino da cidade de Curitiba no Estado do Paran que visava repensar a representa o de que a institucionaliza o dos Estudos Sociais teria ocorrido de forma homog nea no territ rio nacional e que foi pesquisado por Viana 2006 O projeto educativo intitulado O Projeto de Estudos Sociais a Partir da Longa Dura o foi fundamentado na historiografia francesa e elaborado e coordenado por alguns intelectuais do departamento de Hist ria da Universidade Federal do Paran Observando os planos curriculares do 1 grau apresentados por Viana 2006 sobre este projeto apenas nos conte dos espec ficos para a 8 s rie onde s o selecionados vinte e o
192. de dezoito documentos que delineiam os conte dos program ticos do per odo selecionado sendo quinze deles elaborados para o Col gio Pedro II Para se ter uma ideia do que foi veiculado sobre a Am rica Latina entre os anos de 1850 a 1930 organizei com base no levantamento realizado por Vechia e Lorenz 1998 tr s quadros apontando os conte dos propostos sobre o ensino de Hist ria da Am rica no ensino secund rio ver Quadros 01 02 03 QUADRO 1 PROPOSTAS CURRICULARES DE 1850 A 1878 1850 Hist ria Moderna Descoberta da Am rica 1856 ENE Moderna M xico e Am rica Central pocas de sua independ ncia s rie de suas administra es e revolu es Am rica do Sul Geographia da 44 a r R ava R A r y Circe Bittencourt e Maria de F tima Sabino Dias t m realizado em suas pesquisas apontamentos sobre este tema 102 Hist ria do Brazil Descobrimento da Am rica por Crist v o Colombo Descobrimentos mar timos dos Europeus A Am rica e o Brazil Hist ria Contempor nea Governo do General Rozas na Confedera o Argentina Governo de Fran a e de Lopez no Paraguay Guerra do M xico Guerra do Paraguay Hist ria Contempor nea Emancipa o das Col nias Espanholas Guerra do M xico Am rica do Sul antes de suas revolu es para a independ ncia geographia successiva at o estado actual Seus principaes governos guerras e tratados Hist ria Moder
193. distribui o do Minist rio da Educa o MEC foi poss vel selecionar tr s cole es que foram veiculadas entre 2002 a 2008 em dezesseis das trinta escolas b sicas de Florian polis Sobre C rdoba a busca pelas fontes levou me Biblioteca do Minist rio da Educa o da Prov ncia que me indicou os sebos onde poderiam ser adquiridos os livros mais utilizados nas escolas no per odo selecionado Com estas possibilidades apresentadas os livros did ticos brasileiros de 7 e 8 s ries e argentinos de 8 e 9 anos escolhidos e nos quais pude verificar os conte dos Como cultura escolar Dominique Julia define um conjunto de normas que definem conhecimentos a ensinar e condutas a inculcar e um conjunto de pr ticas que permitem a transmiss o desses conhecimentos e a incorpora o desses comportamentos normas que podem variar segundo as pocas finalidades religiosas s cio pol ticas ou simplesmente a socializa o JULIA 2001 p 10 77 Algumas destas escolas chegaram a circular as tr s cole es como o caso por exemplo do Col gio Estadual Presidente Roosevelt 168 que s o veiculados sobre a Am rica Latina est o inseridos nas cole es did ticas listadas a seguir Brasil e MONTELLATO Andrea CABRINI Concei o CATELI J NIOR Roberto Hist ria Tem tica S o Paulo Scipione 2003 e PILETTI Nelson PILETTI Claudino Hist ria amp Vida Integrada S o Paulo tica 20
194. ditaci n de carreras de grado A 4 Definir las nuevas reas para aplicar el Mecanismo de Acreditaci n del MERCOSUR A 5 Aplicar el Mecanismo de Acreditaci n del MERCOSUR a las nuevas reas B 1 Realizar un Seminario T aller para el intercambio de informaci n relativa a experiencias vigentes en la regi n y para la identificaci n de reas comunes de inter s C 1 Relevar las experiencias innovadoras de vinculaci n entre IES y el Sector productivo A 1 y A 2 2006 A 3 y A 4 2007 A 5 2008 2010 B1 2009 C1 2007 C2 2010 e Procedimiento de acreditaci n de carreras de grado en el MERCOSUR funcionando e Sistema de acreditaci n de estudios de posgrado elaborado Intercambio de experiencias estudios e investigaciones sobre la calidad de la educaci n superior realizado Mecanismos de evaluaci n de la calidad de la educaci n superior en funcionamiento e Relevamiento de la oferta y demanda laboral por regi n efectuado 293 C 2 Difundir e interconectar las experiencias innovadoras y desarrollar acciones transversales con otros actores involucrados BASICA A Participaci n de todos los pa ses del MERCOSUR en eventos organizados por cada uno de los pa ses sobre equidad diversidad cultural educaci n y producci n nuevas tecnolog as educaci n f sica LE 2 1 2 2 2 5 2 6 B Realizaci n de encuentros bienales de intercambio y reflexi n sobre alguna s de las
195. diversidade diversidade religiosa diversidade cultural tudo entrava na discuss o O que se p e claramente neste fragmento da entrevista e na fala do professor M rio que diante do curr culo quadripartite para a Hist ria Geral na qual podemos considerar como estrat gia que elabora lugares te ricos capazes de articular um tempo necess rias para lidar com a temporalidade hist rica n o s o suficientes para o seu alcance O tempo hist rico produto das a es rela es e formas de pensar dos homens e essas a es variam ao longo do tempo cronol gico 191 conjunto de lugares f sicos os dois se aproveitaram da ocasi o para proporcionar aos alunos a apropria o de outro conte do que no caso diz respeito Am rica Latina Da professora Ivonete cabe ressaltar ainda que esta sele o dos eixos se deu antes da inclus o da disciplina E L A no Col gio de Aplica o Ap s a inclus o da disciplina todos os eixos passaram a fazer parte do que era veiculado no contexto da sala de aula Ent o a entraram E at independente de ter assim muita consci ncia desses eixos que colocasses a era pela pr pria compreens o pessoal que eu tinha da hist ria Nesse sentido a professora Nancy em seu coment rio tamb m ressalta que os eixos comuns est o colocados em seu trabalho embora n o sinalize como se d a apropria o destes eixos no contexto da sala de aula Para al m do que expus quero
196. do rea devido ao processo de interdisciplinaridade proposto para todas as reas do CBC Desta forma a proposta curricular argentina para as Ci ncias Sociais do terceiro ciclo da educa o b sica se organiza em cinco blocos cuja disposi o se apresenta do seguinte modo bloco 01 As sociedades e os espa os geogr ficos neste se encontram os conte dos de geografia bloco 02 As sociedades atrav s do tempo Mudan as continuidades e diversidade cultural neste est o dispostos os conte dos de Hist ria bloco 03 As atividades humanas e a organiza o social aqui se encontram os conte dos da sociologia da economia das ci ncias pol ticas e da antropologia bloco 04 Procedimentos relacionados com a compreens o e a explica o da realidade social bloco 05 atitudes gerais relacionadas com a compreens o e a explica o da realidade social B jar 1995 sinaliza que a aquisi o dos conte dos de um bloco pressup e a aquisi o dos conhecimentos do bloco anterior os quais continuam sendo trabalhados 135 inclu dos em outros de maior complexidade H uma especificidade em rela o aos blocos 04 e 05 pois estes t m que se vincular permanentemente aos blocos 01 a 03 Cada bloco caracterizado por uma an lise explicativa dos conte dos a desenvolver pelas expectativas dos resultados ao final da EGB e pelas vincula es do bloco com os outros cap tulos dos CBC para a Educa o Geral B sica Na
197. do que poss vel captar nas falas dos professores sobre o que foi praticado na sala de aula Entendo assim como Viana 2006 que analisar a pr tica em sala de aula uma tarefa bastante dif cil sobretudo pela aus ncia das fontes uma vez que n o se tem a tradi o de preservar documentos hist ricos especialmente no que se refere rea escolar Desse modo optei pelas fontes orais porque quando n o existem as fontes escritas as fontes orais s o insubstitu veis Elas permitem que as experi ncias daqueles que foram deixados de lado pela historiografia tradicional por n o terem produzido uma documenta o escrita sejam devolvidas a um lugar da Hist ria que eles contribu ram para fazer GARRIDO 1993 Assim ao escolher os testemunhos dos professores como uma das fontes desta pesquisa utilizei como instrumento de coleta de dados a entrevista do tipo semi estruturada Nesta perspectiva entrevistei tr s professores da rede estadual e federal da cidade de Florian polis no Brasil e quatro professores da rede provincial e nacional de C rdoba na Argentina 147 Iniciei a coleta de dados com os professores brasileiros para posteriormente entrevistar os professores argentinos A ideia de entrevistar primeiramente os professores brasileiros foi proposital porque entendia que eles me dariam a dire o que eu deveria tomar com os professores argentinos uma vez que havia a quest o geogr fica de dist ncia e locomo
198. documento final para o ensino de Hist ria se constituiu num espa o de produ o de conhecimento de aproxima o e reelabora o do senso comum e do conhecimento hist rico acad mico passando pelo ensino tem tico e chegando defesa do ensino de no es como espa o e tempo para os alunos das primeiras s ries do Ensino Fundamental Houve tamb m a preocupa o com o conhecimento a an lise e a reelabora o do eu do outro e do n s dos conflitos passados e presentes e das contradi es sociais Para a 5 e 6 s rie o eixo tem tico Hist ria das rela es sociais da cultura e do trabalho e para a 7 e 8 o eixo Hist ria das representa es e das rela es de poder ARIAS 1995 2 2 1 O que as propostas curriculares trazem sobre a Am rica Latina para o ensino de Hist ria 60 OS a Dado y Se Associa o Nacional dos Professores Universit rios de Hist ria 61 E z AA De A autora no texto n o define a concep o de Hist ria que estava sendo criticada 123 Quando pensamos nas propostas curriculares nacionais veiculadas no Brasil e na Argentina entendemos que elas se apresentam como aquilo que Certeau classifica de estrat gia Para Certeau 2008 p 102 as estrat gias s o a es que gra as ao postulado de um lugar de poder elaboram lugares te ricos capazes de articular um conjunto de lugares f sicos onde as for as se distribuem Enquanto estrat gia as propostas curriculares
199. ducacionais da regi o e Criar espa os permanentes nos mbitos nacional e regional dedicados reflex o discuss o e divulga o das a es do setor educacional do Mercosul com a participa o de diversos atores e representantes de institui es educacionais IV Avalia o e credenciamento e Definir indicadores b sicos de qualidade comuns em todos os n veis e modalidades de ensino na regi o e Compatibilizar tr s perfis t cnico profissionais formulados por compet ncia no mbito da educa o tecnol gica e Ter constitu da em todos os pa ses membros a Ag ncia Credenciadora Nacional que avaliar credenciar e acompanhar cursos programas de gradua o no quadro do Memorando de Entendimento sobre a Implementa o de um Mecanismo Experimental de Credenciamento de Cursos para o Reconhecimento de T tulos de Gradua o Universit ria nos Pa ses do Mercosul e Ter conclu do o processo de credenciamento em car ter experimental de tr s cursos selecionados nos moldes do Memorando de Entendimento pelo menos em dois dos pa ses signat rios e Encaminhar com vista implementa o em cada pa s membro e associado a organiza o de uma comiss o oficial de avalia o credenciamento e acompanhamento de cursos programas de p s gradua o adotando princ pios comuns para estas comiss es no que se refere a crit rios e procedimentos V Forma o de Recursos Humanos e Definir tr s reas de coop
200. e dos referentes Am rica Latina e sua rela o com as apropria es dadas aos conte dos propostos pelos curr culos e pelos documentos oficiais do MERCOSUL Educacional 34 CAP TULO 1 OS PROCESSOS DE INTEGRA O LATINO AMERICANOS E O ENSINO DE HIST RIA NO CONTEXTO DO MERCOSUL Neste cap tulo pretendo refletir sobre os movimentos que foram ocorrendo em favor de uma integra o latino americana desde o processo de suas independ ncias at a consolida o do MERCOSUL Darei destaque tamb m para as perspectivas de integra o referentes ao ensino de Hist ria para Educa o B sica propostas pelo Setor Educacional do MERCOSUL SEM nos Planos de A o e para as reflex es perspectivas e a es do grupo de trabalho do ensino de Hist ria no MERCOSUL Ao intencionar trazer este movimento dos processos de integra o latino americana e o que o MERCOSUL tem proposto para o ensino de Hist ria importante pensar que a constru o dos estados nacionais modernos se deu num campo de luta gerado pela domina o de um povo sobre o outro por um processo de unifica o territorial baseado no pacto social de pertencimento a uma coletividade uma cultura uma hist ria uma mem ria social e uma l ngua em comum REIS 1999 Assim tratando se da Am rica Latina e mais especificamente do Brasil e da Argentina a constru o dos estados nacionais n o foi concomitante s proclama es das independ ncias mas
201. e apresentou um documento diretamente ao ministro Neste documento destacava se que os CBC sem justificar a escolha recorrem teoria da evolu o de Lamarck e Darwin como nica teoria explicativa Em rela o ao uso do termo grupo familiar diz que seu sentido de institui o natural fica relativizado e afirma que a no o de g nero questiona as caracter sticas distintivas entre os sexos fomenta uma educa o sexual permissiva no que diz respeito homossexualidade e complementa dizendo que falar em AIDS em rela o sa de pode servir para introduzir um abuso de liberdade sexual a partir da recomenda o do uso do preservativo AMEZOLA 2008 121 PND Rs ss DS de forma un nime algumas modifica es nos CBC alegando que essas mudan as haviam sido solicitadas pelos credos religiosos mais difundidos no pa s Em termos gerais o resultado final dos CBC sobre o ensino de Hist ria colocou em discuss o a hist ria ensinada tomando consci ncia do nacionalismo exacerbado que havia caracterizado a hist ria escolar assentando um olhar para o tratamento do outro e propondo um modelo alternativo de ensino que superava o memorismo AM ZOLA 2008 Com o estabelecimento dos Contenidos B sicos Comunes CBC pelo organismo federal as jurisdi es ficaram incumbidas de elaborar suas propostas curriculares tendo como base comum os CBC As equipes t cnicas da maioria das prov ncias elaboraram suas proposta
202. e as hist rias individuais e coletivas se integram e fazem parte da hist ria A partir destas intencionalidades os PCNs optaram por organizar seus conte dos em eixos tem ticos desdobrando se em subtemas que orientassem os estudos interdisciplinares e a constru o de rela es entre acontecimentos e contextos hist ricos no tempo 127 A escolha por conte dos em eixos tem ticos n o foi aleat ria Esta abordagem foi indicada nas vers es preliminares da proposta curricular do Estado de S o Paulo A equipe t cnica respons vel pela Hist ria optou por organizar o conte do segundo eixos tem ticos que girariam em torno do tema do Trabalho pois se considerava que essa atividade estritamente humana permitiria apreender a totalidade das rela es sociais mediante as no es de Domina o e Resist ncia MARTINS 1996 p 67 Ainda segundo Martins 1996 a abordagem atrav s de eixos tem ticos pressupunha como base te rica e do ponto de vista historiogr fico que o aluno deveria perceber se como sujeito hist rico reconhecer mediante a recupera o das experi ncias humanas os v rios sujeitos hist ricos e os conflitos e tens es pelos quais a hist ria se pauta para promover as transforma es futuras De fato parece que a reforma curricular de S o Paulo serviu como modelo para o desenvolvimento dos PCNs no Brasil inclusive no que se referia a privilegiar a hist ria social H que se pensar no en
203. e bens servi os e fatores de produ o fundamental considerar a Educa o como elemento dinamizador que permitir acelerar os processos de desenvolvimento econ mico com justi a social e consolidar o caminho da integra o e Que da Educa o depende em grande parte da capacidade dos povos latino americanos de se reencontrarem nos valores comuns e na afirma o de sua identidade ante os desafios do mundo contempor neo e Que a Educa o como processo gerador e transmissor de valores e conhecimentos cient ficos e tecnol gicos al m de sua finalidade formadora e produtiva pode constituir se em meio eficaz de moderniza o para os Estados Membros MERCOSUL EDUCACIONAL PROTOCOLO DE INTEN ES 1991 p 1 Gadotti 2004 entretanto compreende que n o poss vel ser ing nuo em pensar que a educa o pode sozinha resolver o problema da integra o mas ela um fator importante de forma o e consolida o de uma integra o j que esta se realiza a partir do momento em que as partes se reconhecem mutuamente como diversas Neste aspecto falar de integra o falar de amplia o e intera o de la os econ micos pol ticos sociais e culturais falar das semelhan as e das diferen as existentes e perceber que Estiveram presentes nesta reuni o os ministros Antonio Salonia da Argentina Ant nio Teixeira de Souza J nior do Brasil Hugo Estigarribia Elizeche do Paraguai e Guillermo Garc a Cost
204. e de los protocolos ya firmados acordados Relevamiento y propuesta de mecanismos de reconocimiento de t tulos de formaci n docente y terciaria no universitaria efectuado Objetivo 5 Concertar pol ticas que articulen la educaci n con el proceso de integraci n del MERCOSUR 284 Ministros de Educaci n participando en las reuniones del CMC que traten temas vinculados a educaci n y sus acuerdos trasladados sistem ticamente hacia ese rgano a trav s del FCCP y del GMC Articulaci n permanente con el SGT 10 para asegurar la movilidad de trabajadores establecida Propuestas para la utilizaci n de los Fondos estructurales del MERCOSUR en proyectos y programas del SEM elaboradas y presentadas Fondos estructurales del MERCOSUR ya acordados y futuros utilizados para proyectos y programas del SEM An lisis de la situaci n y negociaciones para la circulaci n de profesionales universitarios en el MERCOSUR efectuados Programas de transferencia de conocimientos y tecnolog a avanzada entre las universidades de la regi n y el sector productivo implementados Coordinaci n del SEM con la RECyT y otras reas de Ciencia y Tecnolog a consolidada Acuerdos regionales en vigencia y en aplicaci n Restricciones legales y o administrativas que dificultan la implementaci n de los programas de movilidad eliminadas Visas gratuitas para estudiantes docentes e investigadores otorgadas Funcionarios de la
205. e experiencias capacitaci n regional len gesti n referidas a la para profesores de barticipaci n de los diversos Historia y Geograf a lactores educativos en la Haber implementado latenci n a la problem tica un programa de de las necesidades Intercambio para educativas de los grupos de docentes acci n prioritaria Formaci n Haber logrado y capacitaci n de recursos instrumentar un humanos programa de pasant as para Producci n de conocimiento docentes en temas especiales y Tener consolidado la estrat gicos para la ensenanza integraci n regional sistem tica del idioma oficial extranjero en todos los pa ses Tener consolidado un sistema de acreditaci n y movilidad de profesores de las lenguas oficiales portugu s espa ol entre los pa ses del Mercosur Haber generado mecanismos de difusi n del conocimiento 261 producido en los distintos pa ses Haber desarrollado seminarios bienales sobre ensefianza de Historia y Geografia integrando docentes de otras reas y de lengua y cultura Tener relevada la producci n de material did ctico y experiencias pedag gicas exitosas de todos los pa ses Tener asegurada la movilidad estudiantil de la regi n y lograr un acuerdo con esa finalidad con el Convenio Andr s Bello Tener en funcionamiento una red para el intercambio institucional y la g nesis de pol ticas educativas dirigidas a revertir el fracaso escola
206. e o livro siga as orienta es prescritas pelo Minist rio da Educa o atrav s das propostas curriculares Reiris 2005 descreve que na elabora o do projeto de cada livro did tico e para as suas eventuais mudan as existem duas fontes b sicas as prescri es curriculares por um lado e a marcha do mercado do outro lado Silva 2006 comparando em sua tese os livros did ticos brasileiros e argentinos tamb m descreve que a proposta curricular oficial assumida pelas editoras argentinas favorecendo a chegada dela no contexto da sala de aula Portanto mediante ao que Reiris 2005 e Silva 2006 t m apontado a respeito do vinculo na Argentina entre a proposta curricular e os livros did ticos posso 214 sinalizar que embora a professora Rosa n o narre o uso da proposta curricular como orienta o seguida no trabalho com a Am rica Latina na sala de aula ela segue as prescri es curriculares atrav s do uso dos livros did ticos semelhantemente ao que ocorre com o professor M rio e o professor Nildo no Brasil Partindo para a entrevista com a professora Maria encontramos o tema alusivo Am rica Latina antes da chegada dos europeus N o se v nenhum tema em hist ria no primeiro ano relacionado com a Am rica Latina No segundo ano a abordagem que se faz sobre Am rica Latina sobre a Am rica antes da chegada dos espanh is Minha abordagem era sobre a diversidade cultural que havia na Am rica Lat
207. e professores Com estes dados levantados percebemos que tanto no primeiro semin rio quanto no segundo persiste o tema da forma o de redes de profissionais e do fortalecimento de interc mbios de investigadores e docentes Gadotti 2004 p 7 observa que tradicionalmente a coopera o e a integra o entre os pa ses em rela o educa o ci ncia tecnologia e cultura tem sido predominante no ensino superior sendo as universidades as maiores beneficiadas na coopera o entre os pa ses da Am rica Latina Mas este autor prossegue descrevendo que mesmo havendo esta 88 integra o acad mica v rios pontos precisam ser aprofundados e entre eles est a produ o de material did tico imbu do do esp rito de integra o que por exemplo aprofunde o conhecimento de nossas culturas e nossa hist ria comum Nesse sentido tais percep es dos limites entre os interc mbios dos investigadores e docentes e a percep o da necessidade do aprofundamento da integra o acad mica que o lugar onde se d a forma o inicial e continuada dos professores da educa o b sica leva nos a pensar num primeiro momento que o que se veicula sobre a Am rica no ensino de Hist ria das ltimas s ries da educa o b sica fruto muito mais das perman ncias do que das mudan as inseridas na cultura escolar Um outro Plano de A o do SEM foi aprovado em 28 de junho de 20017 na cidade de
208. e sobre as poss veis vias de recupera o econ mica para a Europa que posteriormente tornaram se medidas concretas PONTORIERO 2002 Pontoriero 2002 observa que diante desta situa o os protestos latino americanos n o tardaram em acontecer considerando se que n o estava sendo reconhecida sua contribui o e seu esfor o de guerra Entretanto a Am rica Latina n o avaliara comparativamente a import ncia estrat gica que a Europa e a sia representavam para os Estados Unidos visto que essas regi es estavam instaladas na zona de conflito entre os blocos capitalista e comunista A Am rica Latina passou a reivindicar uma ajuda mais efetiva atrav s de investimentos p blicos a serem aplicados em infra estrutura com o intuito de incrementar a industrializa o de suas economias SILVA 2005 Como conseqii ncia disto em julho e agosto de 1947 na reuni o do Conselho Econ mico e Social da ONU aparece o tema da cria o de uma Comiss o Econ mica para a Am rica Latina Frente ao surgimento deste tema durante a reuni o em primeiro de agosto de 1947 apresentada a proposta efetiva de cria o da CEPAL Comiss o Econ mica para a Am rica Latina que foi aprovada em fevereiro de 1948 Integrando todos os pa ses do hemisf rio com participa o tamb m dos Estados Unidos Gr Bretanha Fran a e Holanda com sede no Chile a CEPAL estende sua atividade at a poca presente MOMMA 2001 Esta Comiss o tinha como o
209. ecisivos da evolu o escolar no Ocidente Porto Alegre Artes M dicas 1994 POLLAK Michael Mem ria Esquecimento Sil ncio Estudos Hist ricos Rio de Janeiro vol 2 n 3 1989 PONTORIERO Gustavo Las ideas de la CEPAL en la construcci n de la identidad intelectual latinoamericana In ARGENTINA CENTRO INFORMACI N Y DOCUMENTACI N III Seminario sobre la Ense anza de la Historia y de la Geograf a 2002 PORTELLI Alessandro O que faz a hist ria oral diferente In Projeto Hist ria n 14 S o Paulo PUC 1997 POSTAY Viviana UANINI Natalia Un passado her ico para la p tria peronista la construci n pol tica de las versiones de la historia 1946 1955 Argentina Ferreyra Editor 2001 PRADO Maria L gia A forma o das na es latino americanas S o Paulo Atual 1986 PUIGGR S Adriana Qu pas em la educcaci n argentina breve historia desde la Conquista haste el Presente Buenos Aires Galerna 2003 QUEIR Z Marilde Guedes Par metros Curriculares Nacionais ou o Curr culo Oficial Inter A o Rev Fac Educ UFG 27 2 85 99 jul dez 2002 RAIZER L NEVES C E B Fachinetto R F Educa o para a Integra o rumo ao Mercosul Educacional In XIV Jornada de Jovens Pesquisadores da AUGM Empreendorismo Inova o Tecnol gica e Desenvolvimento Regional Campinas UNICAMP 2006 Anais da XIV Jornada de Jovens Pesquisadores da AUGM RANGEL Carlos Roberto da Rosa A conspira o revo
210. ectual 91 segunda revoluci n industrial las guerras mundiales etc puedan verse no como un problema espec fico de cada pa s sino como un problema com n MI Seminario sobre la Ense anza de la Historia y de la Geograf a 2002 p 06 De acordo com Bois isto exigiria um novo olhar a partir da educac o que deveria estar centrado em tr s eixos Necesidad de descolonizar la historia Desmitificar el antropocentrismo reinante Educar para la comprensi n CENTRO INFORMACI N Y DOCUMENTACI N III Seminario sobre la Ense anza de la Historia y de la Geograf a 2002 p 02 Bois prop e ent o apresentar uma periodizac o diferente que permita trabalhar a descoloniza o e possibilite a recupera o do corpo disciplinar v lido que a sociedade reconhece no presente Para isto ela considera que uma periodiza o deva basear se nas trocas estruturais ou nas trocas de paradigmas que t m se sucedido atrav s do tempo A pesquisadora divide a hist ria latino americana em quatro paradigmas primeiros povoadores imposi o de novas pautas culturais da independ ncia pol tica a novas independ ncias e globaliza o No estudo dos primeiros povoadores parte se da apari o do homem americano at a conquista no s culo XV No paradigma da imposi o de novas pautas culturais trata se da destrui o das formas de vida dos ind genas e o aparecimento de novos conceitos como conquista cristianismo e acultu
211. elos globalizados fragmentou se em v rios peda os que agora circulam pelo mundo e s o apropriados em pequenas pe as Giust Desprairies 2005 compreende que a identidade um confronto e uma negocia o entre a realidade e o ideal e seus resultados s o vistos por interm dio da escolha de investimentos de projetos e de ren ncias Portanto a identidade se inscreve no tempo no espa o e nas situa es Ela se constroi segundo os modos de apropria o de objetos sociais reencontrados escolhidos e criados e se reconstroi atrav s da elabora o coletiva dos conte dos identit rios J Maheirie 2005 p 241 entende que a constru o de uma identidade que se unifica num coletivo pode ser feita pela unifica o das diferen as em torno de um 21 projeto comum que combine o pr prio e o alheio o individual e o coletivo a tradi o e a modernidade Nessa perspectiva a identidade n o seria algo est tico e homog neo mas ela revelaria uma totaliza o que se destotaliza para se retotalizar Sep lveda 1998 discute o tema da identidade associada ideia de mem ria Para esta autora o sentido de continuidade e de perman ncia presentes em um indiv duo ou em um grupo social ao longo do tempo depende tanto do que lembrado quanto o que lembrado depende da identidade de quem lembra Os indiv duos na medida em que v o para escolas lugares de trabalho grupos religiosos espa os de lazer ou mesmo quando
212. eno mas que compreendia a necessidade de organizar um trabalho de natureza democr tica que caminhasse na dire o da revis o de pressupostos te ricos metodol gicos e de conte dos para os curr culos escolares que o momento tanto exigia Assim frente ao clima pol tico da 179 poca que acenava para a democratiza o das pol ticas p blicas a proposta do governo na educa o em Santa Catarina foi sustentada por uma concep o considerada de centro esquerda o grupo de trabalho optou por assumir logo de in cio uma posi o pol tico ideol gica mais cr tica para a reformula o curricular das escolas p blicas Esse marco filos fico est expressamente registrado no documento de 1991 no qual seus autores adotam a concep o do materialismo hist rico e dial tico como referencial para todo trabalho inclusive para os que se seguiram nos anos posteriores THIESEN 2007 p 43 Se os testemunhos apresentados acima permitem avaliar que o lugar outorgado aos PCNs nos programas ou planos pouco alusivo no contexto da sala de aula eles tamb m me levam a questionar as sele es e os recortes de conte dos que o professores realizam nos programas e planos de ensino para a Am rica Latina Alves 2011 verifica que o plano de ensino constru do para que se sistematizem os conte dos da disciplina Ele se localiza em um territ rio amplo dos curr culos onde se encontram tamb m as diretrizes bases legais p bli
213. entes la eliminaci n de las restricciones legales y o administrativas que dificultan la implementaci n de los programas de movilidad A1 B1 2007 Programas de intercambio y o pasant as para estudiantes de nivel universitario tecnol gico medio y b sico ejecutados Intercambios y pasant as a nivel de supervisores directores y docentes de centros educativos realizados Pasant as de docentes para el conocimiento de experiencias y pr cticas educativas que promuevan la equidad realizadas Carreras de grado de los pa ses asociados al MERCOSUR integradas a la movilidad Capacitaci n de recursos humanos en gesti n de programas de movilidad realizada Programas para el intercambio de docentes y estudiantes de centros de educaci n alternativa o no formal dise ados e implementados Relevamiento y propuesta de mecanismos de reconocimiento de t tulos de formaci n docente y terciaria no universitaria 298 efectuado SIC A Difusi n de los programas de intercambio y pasant as existentes y las equivalencias y protocolos acordados B Determinar los recursos inform ticos tecnol gicos y financieros que aseguren la implementaci n funcionamiento y mantenimiento permanente de este espacio A 1 Actualizar las informaciones referente a estos programas B 1 Determinar los recursos inform ticos tecnol gicos y financieros que aseguren la implementaci n y funcionamiento de este e
214. ento estrat gico na forma o de recursos humanos e pela integra o cultural e cient fica atrav s do interc mbio entre os distintos pa ses o que necessariamente n o exclui o vi s econ mico RAIZER FACHINETO NEVES 2006 No caso do MERCOSUL a educa o entrou na pauta da discuss o desde o in cio da sua forma o Assim ap s a institui o do MERCOSUL a necessidade de uma integra o educacional foi colocada em pauta ainda no ano de 1991 na reuni o 69 ocorrida em 13 de dezembro pelos Ministros da Educa o da Argentina do Brasil do Paraguai e do Uruguai na cidade de Bras lia Nesta reuni o foi assinado o Protocolo de Inten es o qual considerava e Que a Educa o tem um papel fundamental para que esta integra o se consolide e se desenvolva eQue a heran a cultural dos povos latino americanos e particularmente dos Estados Membros do MERCOSUL comum e Que estes povos comprometeram se ante a Hist ria a empreender esfor o conjunto que os conduza prosperidade ao progresso e ao bem estar com justi a social eQue o fator humano e a qualidade dos habitantes da Regi o constituir o uma s lida garantia de xito no processo de integra o e Que a melhoria dos fatores de produ o requer necessariamente a eleva o dos n veis de educa o e de forma o integral das pessoas e Que para fortalecer a amplia o das atuais dimens es de seus mercados nacionais a livre circula o d
215. eocupa o de criar representa es 211 positivas sobre estes povos usando diferentes t ticas de apropria o do conhecimento A professora Ivonete compara a grandiosidade das civiliza es da Antiguidade com a grandiosidade das civiliza es amer ndias o professor M rio traz o que foi legado por estas civiliza es para a sociedade atual apresentando aos alunos o conceito de zero a drenagem de um p ntano a arquitetura e a engenharia das constru es e a professora Rosa ressalta a riqueza cultural destes povos Outro aspecto que observei no tema das independ ncias que a professora Rosa apresenta como conte do o papel de homens que lideraram o processo de independ ncia da Am rica de coloniza o espanhola Segundo Donghi 2005 tanto San Mart n quanto Bol var deram in cio a campanhas militares de propor es continentais pela guerra da independ ncia por m esta guerra se limitava ao territ rio americano de coloniza o espanhola No caso de San Mart n ainda est a especifidade do seu papel no processo de independ ncia da Argentina Nesse sentido pensando no tema trabalhado pela professora Rosa no contexto da sala de aula para al m do fato de que a Am rica de coloniza o portuguesa mais especificamente o Brasil parece ter sido exclu do dos conte dos propostos por ela h sinais de que o estudo do papel destes homens no processo de independ ncia da Am rica cria representa es que fortalecem mais
216. er o papel estrat gico utilizado para embates de natureza pol tica HAGE 2001 A Declara o do Igua u e o Tratado de Integra o Coopera o e Desenvolvimento s o considerados os dois atos que legitimam a cria o do MERCOSUL A estrat gia de aproxima o entre Brasil e Argentina estimulou a constru o de uma zona de livre com rcio sul americana a partir da inser o de quatro pa ses localizados na por o austral da Am rica Essa coopera o regional foi facilitada pela converg ncia de interesses entre as partes que possu am peso relativo no contexto global e viam na coopera o um modo de se proteger dos efeitos da globaliza o MARTINS 2007 Nascia assim o Mercado Comum do Sul MERCOSUL com a participa o do Brasil da Argentina do Paraguai e do Uruguai E 26 A assinatura do Tratado de Assun o em mar o de 1991 marcou o nascimento formal do MERCOSUL Nesse documento foram fixados os prazos as metas e os instrumentos para a constru o de um mercado comum cuja vontade inicial foi de conform lo at o dia 31 de dezembro de 1994 Segundo esse tratado a constitui o de um mercado comum implicaria livre circula o de bens servi os e fatores produtivos entre os pa ses atrav s entre outros da elimina o dos direitos alfandeg rios e restri es n o tarif rias circula o de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente O estabelecimento de uma
217. era o cient fica e tecnol gica priorit rias para o desenvolvimento s cio econ mico da regi o e ter identificadas as institui es de pesquisa e de ensino superior aptas a participar desta coopera o e Consolidar uma rede de institui es educacionais na regi o para o interc mbio de informa es transfer ncia de tecnologia e capacita o e atualiza o permanente de dirigentes docentes e alunos da educa o t cnico profissional e Implementar dois programas conjuntos de coopera o em forma o de recursos humanos em n vel superior nas reas de Pol ticas P blicas e Vincula o Universidade Setor Produtivo e Ter estruturado um curso a dist ncia cujo conte do seja tema de interesse regional a ser veiculado no Sistema de Informa o e Comunica o do Mercosul Educacional 250 Al m de seu valor intr nseco o alcance destas metas permitir consolidar o perfil do Setor Educacional no mbito da estrutura do Mercado Comum do Sul Na sua implementa o dever considerar se a conveni ncia de sua articula o com as inst ncias que desenvolvem tarefas afins s reas priorit rias identificadas no Plano Trienal 1998 2000 aprovado pela Reuni o de Ministros Paulo Renato Souza Ministro da Educa o do Brasil Rafael Jacobo Vice Ministro de Educa o do Paraguai Antonio Guerra Subsecret rio de Educa o e Cultura do Uruguai Manuel Garc a Sol Vice Ministro de Educa o da Argentina Pelos E
218. era o econ mica entre regi es e pa ses especializados em poucas mat rias primas de exporta o O fracionamento pol tico continental exclu a tamb m qualquer possibilidade de coopera o econ mica que no caso do Brasil limitou se a acordos de amizade com rcio e navega o com os pa ses vizinhos cujos principais objetivos por m eram basicamente os de resolver problemas de limites herdados da fase ib rica e o estabelecimento de suserania efetiva sobre vastos territ rios ainda parcamente conhecidos e muito raramente demarcados ALMEIDA 2003 p 147 Ao final do s culo XIX e in cio do s culo XX na conjuntura hist rica da crise do regime mon rquico no Brasil e da emerg ncia do sentimento republicano o conceito unit rio continental deixava o terreno do igualitarismo latino americano para transformar se num sistema de estados sob a lideran a especialmente no campo econ mico dos Estados Unidos J nessa poca a Argentina se torna o pa s mais rico da Am rica Latina tendo fortes motivos para se opor a esta uni o econ mica pregada pelos Estados Unidos 39 uma vez que sua produ o agropecu ria competia com o pa s norte americano no mercado internacional Al m disso tamb m n o havia interesse por uma uni o latino americana em virtude dos argentinos se sentirem mais europeus que americanos Na d cada de 1930 os pa ses da regi o do Prata foram afligidos por golpes de estado e ativid
219. eremos no pr ximo cap tulo quando discutirei a inser o dos conte dos da Am rica Latina nos curr culos nacionais do Brasil e da Argentina No entanto o que notei nos demais planos de a o do SEM e nas discuss es que foram sendo realizadas 76 pelos especialistas em Hist ria durante os semin rios que aconteceram posteriormente foi a preocupa o e a insist ncia de que o ensino de Hist ria da educa o b sica dos pa ses signat rios veiculasse conte dos que estimulassem uma integra o regional uma consci ncia hist rica comum e um ensino menos prejudicial na rela o com o outro 1 3 2 A participa o dos especialistas no GT de Hist ria e Geografia Ainda no per odo de atua o do primeiro Plano de A o do SEM ocorreu em 1997 o primeiro semin rio de especialistas no ensino de Hist ria e Geografia Este semin rio apresentou discuss es em duas mesas redondas e sistematizou recomenda es sobre o enfoque regional nas atuais propostas curriculares dos pa ses do MERCOSUL sobre os temas comuns aos pa ses do mercado no ensino de Hist ria e sobre os livros did ticos e as novas tecnologias no ensino de Hist ria dentro de uma perspectiva regional No que se refere primeira mesa redonda a proposta do tema foi a trajet ria e as perspectivas da hist ria no MERCOSUL A especialista argentina Silvia Finocchio In MARFAN 1998 destacou que no contexto das atuais transforma es culturais
220. eren a entre a resposta dada pela professora Ivonete do Col gio de Aplica o e as professoras Nancy e Rosa da Escola Manuel Belgrano Penso que esta diferen a se 175 deu por alguns fatores No caso da professora Rosa nunca houve uma participa o ativa no interc mbio at pelo fato dela s recentemente ter ampliado a carga de aulas lecionadas na institui o J no que se refere professora Nancy somente a partir do ano de 2005 ela se incorporou comiss o organizadora do interc mbio As palavras descritas por Cristofoli 2004 em suas pesquisas sobre este interc mbio podem ser esclarecedoras quanto a esta diferen a percebida nos relatos destas professoras De acordo com Cristofoli 2004 p 30 Para os professores do Belgrano o interc mbio tem seu espa o na escola mas n o promoveu mudan as em termos de conte do O projeto C rdoba tem se caracterizado pela sua seriedade Por isso positiva a avalia o no sentido de supera o de alguns estere tipos Mas apesar do tempo de atua o do projeto um membro da equipe de coordena o avalia que houve muito investimento para poucos resultados Em C rdoba estes dez anos asseguraram ao projeto um espa o pr prio dentro da escola mas que se dilui na grande escola com mais de dois mil alunos e com a maioria dos docentes com poucas horas na escola Tamb m o fato de estar enviando ou recebendo quatro ou cinco alunos n o tem peso para promover mudan as signif
221. ernacional do crit rio de cidadania e jurisdi o pelo princ pio da lei territorial Essa lei territorial assegurava que os filhos dos estrangeiros nascidos no pa s se tornassem legalmente argentinos Entretanto diante de problemas com as celebra es e festas dos grupos estrangeiros assim como com suas escolas e com seus jornais foram operadas outras mudan as de concep es e atitudes pelo incipiente Estado argentino Foi ent o que se evidenciou a import ncia da escola p blica argentina na forma o da nacionalidade O sistema educativo em geral e a hist ria em particular apareceram como pe as essenciais do mecanismo constru do para consolidar o Estado a partir da monopoliza o de uma defini o da identidade nacional que possibilitasse indicar aos argentinos o que era preciso para ser argentino Neste sentido como observa Petitat 1994 p 163 a na o e o cidad o s o forjados na escola porque a estatiza o do ensino acarreta uma transforma o nos temas de refer ncia ideol gicos e culturais que passam a ser o elogio da p tria hist ria e geografia nacionais hist ria dos costumes nacionais e das virtudes exemplares Assim o incipiente Estado argentino precisou de uma na o que o legitimasse Esta na o necessitava ser definida em termos un vocos e inquestion veis Nessa perspectiva para se formar uma na o homog nea est tica e inalter vel o Estado nacional argentino em primeiro luga
222. es culturas ind genas da Am rica tradi es e hip teses relativas ao Novo Mundo o descobrimento da Am rica e suas consequ ncias a 107 conquista da Am rica por espanh is e portugueses o Novo Mundo Espanhol divis o administrativa as terras platinas a Col nia do Sacramento e as Miss es do Uruguai o vice reinado do Prata antecedentes da emancipa o pol tica a o dos precursores e libertadores o caudilhismo Para Dias 1997 65 este novo programa de ensino de Hist ria da Am rica incorporou parte dos conte dos inseridos nos programas anteriores apresentou uma hist ria descritiva baseada nos feitos da hist ria americana e obedeceu a uma cronologia tradicional onde o tempo hist rico organiza de forma mais sistem tica e compreens vel os principais acontecimentos que marcaram as sociedades americanas O programa diminui a nfase que havia sido dada nos programas anteriores s guerras e direciona o enfoque para a forma o das sociedades Bittencourt 2005 p 04 tamb m observa que a separa o entre a Hist ria da Am rica e a Hist ria do Brasil n o possibilitava um estudo sincr nico e portanto de dif cil entendimento da inser o do Brasil em uma hist ria americana Nos anos 60 e 70 do s culo XX a ditadura militar brasileira pautou se por pr ticas que se relacionavam com a repress o e com o controle ideol gico da educa o e do ensino principalmente o de Hist ria Por volta
223. esquisa determinada ou pontual e estando prevista a utiliza o imediata do depoimento dado Frente aos aspectos relatados por esses autores e pelo fato de perceber que as fontes orais podem me revelar as t ticas as condi es estruturais dos sistemas de valores das normas dos s mbolos e ao mesmo tempo podem transmitir as representa es de grupos determinados aquelas que me servem para a pesquisa s o as chamadas fontes provocadas Por isso a produ o dessas fontes se d por interm dio de entrevistas do tipo semi estruturada visto que tanto fa o uso da elabora o de roteiro para confrontar e comparar as informa es entre si como fa o a utiliza o imediata dos depoimentos dados Neste sentido como as entrevistas foram do tipo semi estruturada o roteiro foi elaborado tendo em vista as quest es mais importantes para atender nossos objetivos A Gostaria que voc falasse um pouco sobre si mesmo a Seu nome sua forma o 28 A Como foi o seu interesse na escola e na faculdade ou em cursos de forma o continuada sobre o tema Am rica Latina O que voc se lembra o que chamou a sua aten o sobre este tema A O que voc conhece sobre o MERCOSUL Educacional A Voc tem recebido orienta es sobre como trabalhar a integra o Latino Americana Tem recebido orienta es sobre o que o MERCOSUL Educacional tem proposto para a integra o regional e para a forma o da identidade latino americana A
224. esso de elevar a educa o ao estatuto de dever p blico A constitui o aprovada em julho de 1934 correspondeu em linhas gerais s expectativas expressas pela ABE No entanto cabe ressaltar que no plen rio da constituinte a despeito das diferen as de enfoque dos parlamentares existia a convic o do papel da educa o na constru o da nacionalidade As interven es realizadas pelos constituintes caminhavam na dire o de expor a import ncia do papel da escola para 2 A respeito das expectativas expressas pela ABE Boto 2004 p 61 descreve que esta previa e execu o de uma plataforma que supunha a consolida o de um sistema nacional de ensino p blico leigo e gratuito destinado a n o estabelecer entre os educandos nenhuma restri o ou diversifica o seja de ordem social doutrin ria ou religiosa ou econ mica A educa o prim ria deveria ser obrigat ria e gratuita gratuidade esta para ser estentida no processo de desenvolvimento do sistema de escolariza o A ABE tamb m previa uma descentraliza o da Uni o para os Estados e Munic pios no tocante compet ncia de organizar administrar e custear a rede p blica de ensino Projetava tamb m a institui o de um Conselho Nacional de Educa o rg o ao qual caberia a coordena o da atividade de administra o das diretrizes nacionais da escolariza o Al m disso propunha conselhos espec ficos de educa o nos Estados e Muni
225. essora Ivonete com a constitui o da disciplina E L A no Col gio de Aplica o possuem um conhecimento maior do que tem sido proposto para o ensino de Hist ria pelo MERCOSUL Educacional A limita o de ter praticamente sua disposi o o que tem sido veiculado pelas propostas curriculares e pelos livros did ticos possibilita o predom nio nas pr ticas dos professores no contexto na sala de aula temas sobre a Am rica Latina que comp em o arcabou o da sele o de conte dos de Hist ria que seguem uma tradi o j consolidada Aqui cabe observar que a inclus o de uma disciplina espec fica de Am rica Latina no projeto pedag gico do Col gio de Aplica o da Universidade Federal de Santa Catarina possibilitou ir al m da veicula o de conte dos que seguem uma tradi o curricular j consolidada Entretanto mesmo diante das limita es apontadas no par grafo anterior os professores t m demonstrado ter m o a capacidade criadora de dar novos significados ao prescrito Segundo Chartier 1991 os que l em os textos n o os l em de maneira semelhante porque os leitores n o disp em dos mesmos utens lios intelectuais e n o entret m uma mesma rela o com o escrito Ao ler e produzir outros significados os professores parecem ter compreendido que as limita es do prescrito podem ser transgredidas pelo movimento da t tica descrita por Certeau 2008 que se aproveitando das ocasi es da aus n
226. esta se configurou como uma imagem amea adora intimidante nos programas das escolas argentinas j que desde o per odo colonial o espa o do Prata se apresentou como um cen rio de disputa territorial VIARD 1999 A partir do ano de 1976 segundo Lanza e Finocchio 1993 s o observados alguns ind cios de ruptura na linha de inser o de conte dos referentes regi o possivelmente produzidos ap s a Segunda Guerra Mundial quando no continente Sobre a Argentina n o foi poss vel realizar uma descri o detalhada da Am rica Latina nos curr culos do per odo entre 1887 a 1976 pela aus ncia de material dispon vel 111 come a a perfilar se um movimento de tend ncia panamericanista com posi es referidas incorpora o da perspectiva regional Nesse sentido ao observar as an lises realizadas por Lanza e Finocchio 1993 sobre os conte dos veiculados no ensino de Hist ria na proposta oficial do ano de 1979 o para o ensino secund rio foi poss vel confirmar que essa trazia apenas ind cios de conte dos referentes Am rica Latina uma vez que somente o primeiro ano do ensino secund rio apresentava como temas o problema da origem do homem latino americano e o homem pr hist rico americano Com a reabertura democr tica se inicia uma revis o da perspectiva regional nos programas de Hist ria do pa s A necessidade de reconhecer a Argentina como parte da Am rica Latina passa a ser discutida CRISTOFOLI
227. eus campos de estudo ao mesmo tempo em que tece as redes das imbrica es das aproxima es das semelhan as e das rupturas O princ pio da compara o estaria na quest o do outro no reconhecimento do outro e de si mesmo atrav s do outro AGUILAR 2002 Nessa perspectiva comparar implica em fazer escolhas Escolher em meios sociais diferentes dois ou mais fen menos que num primeiro momento apresentam certas analogias Num segundo momento cabe ao pesquisador constatar e explicar as semelhan as e diferen as Riisen 2006 p 116 descreve que toda compara o necessita de um par mentro organizativo Antes de olhar os materiais como os textos as tradi es orais as imagens os monumentos necess rio saber que campo de coisas deve ser levado em considera o e de que maneira as descobertas desse campo devem ser comparadas Peter Burke 2002 p 40 sinaliza que no campo da Hist ria houve a tend ncia de se rejeitar a compara o alegando estarem interessados no espec fico no nico no irrepet vel Ao citar Max Weber para falar sobre a compara o Burke 2002 p 40 observa que o historiador est mais interessado no espec fico mas isto s poss vel se primeiro ele encontrar o que est falando no outro E gra as compara o que 19 conseguimos ver o que n o est l em outras palavras entender a import ncia de uma aus ncia espec fica Burke 2002 p 41 tamb m citando
228. existe nas escolas um desconhecimento a respeito do MERCOSUL Para o autor 160 os projetos do MERCOSUL educacional n o s o acess veis nem para a sociedade civil e nem para a escola Nesse sentido Gadotti 2007 entende que necess rio democratizar o MERCOSUL fazer com que as pessoas o conhe am e tenham consci ncia da necessidade do fortalecimento dos la os de integra o como um modo de dinamizar a economia a tecnologia e as condi es de vida dos Estados Partes O autor ainda descreve que para isto importante que se introduza na forma o dos professores o componente MERCOSUL pois o professor precisa estar convencido da import ncia da integra o regional reconhecer a necessidade do desenvolvimento de uma identidade regional e comunit ria GADOTTI 2007 p 34 De fato o que vi nas respostas dadas pelos professores brasileiros e argentinos em seus relatos condizente com as palavras escritas por Gadotti 2007 H um desconhecimento ou um conhecimento escasso a respeito do MERCOSUL Educacional entre os professores entrevistados Assim diz o professor Nildo Eu vi muito pouco sobre o MERCOSUL N o vi nenhuma publica o di ria ou mensal sobre o MERCOSUL J o professor M rio Olha eu sou franco em te dizer assim que eu nunca me debrucei para discutir os processos educacionais dos pa ses da Am rica do Sul no MERCOSUL porque na quest o da hist ria eu gosto muito da quest o econ m
229. experiencias materiales y pr cticas en educaci n inicial realizado e Instancias de reflexi n e intercambio sobre metodolog as y propuestas para la atenci n de alumnos con necesidades educativas especiales favorecedoras de su inclusi n en los sistemas educativos realizadas e Experiencias innovadoras para la inclusi n de la diversidad tnica y cultural identificadas y difundidas e Experiencias que vinculan la educaci n y la producci n preferentemente en zonas rurales relevadas y difundidas e Encuentros para el intercambio de experiencias de educaci n no formal para j venes y adultos realizados e Materiales y herramientas para introducir y facilitar el uso de nuevas tecnolog as en la educaci n difundidos e implementados e Intercambio de experiencias en educaci n a distancia realizado e Experiencias innovadoras relacionadas con el sector productivo identificadas y difundidas e Relevamiento de experiencias de vinculaci n de las instituciones de educaci n superior con el sector productivo realizado e Indicadores de educaci n t cnica acordados e Relevamiento de la oferta y demanda laboral por regi n efectuado e Perfiles armonizados regionalmente incorporados a las propuestas de formaci n con miras a la libre circulaci n de los trabajadores 282 e Resultados de los congresos de educaci n tecnol gica en los pa ses del MERCOSUR aplicados e Sistema para el reconocimiento y certifi
230. fere promo o do desenvolvimento da identidade latino americana C Los docentes deben orientar los aprendizajes con criterio pedag gico y cient fico en un ambiente propicio para la participaci n activa y creadora promoviendo el desarrollo del pensamiento cr tico la identidad nacional y latinoamericana la responsabilidad c vica y la formaci n tica y moral de los educandos en un marco democr tico y solid rio LEY DE EDUCACI N PROVINCIAL n 9870 2010 Diante destes dados aos quais pude ter acesso s posteriormente entrevista realizada com a professora observei que a lei de Educa o Nacional parece entender a integra o n o somente sob a perspectiva pol tica e ou econ mica mas h sinais de uma integra o que trabalhe sobre a percep o e participa o do ator cidad o na constru o de um novo nosotros MARRA 2008 J a Lei de Educa o Provincial embora n o utilize em sua constru o textual o termo integra o ela ao fazer uso do termo identidade parece apontar para a constru o de uma identidade que se unifica num coletivo que combine o pr prio e o alheio o individual e o coletivo o nacional e o internacional MAHEIRIE 2005 173 Ainda sobre a Lei de Educa o Provincial n o pude deixar de ver que a al nea c traz no interior de sua constru o textual o aspecto de que os docentes devem orientar as aprendizagens e promover o desenvolvimento da ide
231. feren as as mudan as e perman ncias as inclus es e exclus es existentes curr culos oficiais nos livros did ticos e na pr tica dos professores Perceber se os conte dos veiculados sobre a Am rica Latina nas escolas da cidade de Florian polis Brasil e C rdoba Argentina t m contribu do ou n o para a ressignifica o de um ensino de hist ria que estimule uma proposta de integra o regional e a forma o da identidade latino americana 2 Procedimentos de pesquisa para facilitar o registro dos dados a entrevista ser gravada pela pesquisadora e se necess rio ser o feitas anota es sobre o relato O texto degravado ser disponibilizado para que seja lido e conferido pelo entrevistado 3 Benef cios que poder o ser obtidos acesso facilitado posteriormente a uma c pia da tese assim como as publica es que porventura forem feitas em forma de artigos ou livros 4 Custos ou benef cios financeiros os entrevistados n o ter o nenhum nus e nenhum ganho financeiro para participarem da pesquisa IV ESCLARECIMENTOS FORNECIDOS PELA PESQUISADORA SOBRE GARANTIAS AO SUJEITO DA PESQUISA I Acesso a qualquer tempo s informa es sobre os procedimentos relacionados pesquisa inclusive para dirimir qualquer d vida Mediante autoriza o do entrevistado o conte do da entrevista poder ser utilizado a na elabora o da tese acima descrita b na publica o de livros ou artigos cient ficos c di
232. fian a nas rela es entre o Brasil e a Argentina Nesse sentido poss vel pensar que a preocupa o que se acentuou com a quest o do nacionalismo desses dois pa ses no final do s culo XIX e decorrer do s culo XX tamb m pode ter cooperado para o distanciamento entre eles O nacionalismo uma for a que nasce do apoio dado pelos homens a uma ideia 2 E uma for a em princ pio neutra que n o pode ser definida como boa ou m 2 Saraiva 1995 observa que um dos elementos de desconfian a fazia lembrar a suspeita de Sim n Bolivar em rela o ao Brasil quanto ao fato de que o imp rio brasileiro sendo regido pelo filho do rei de Portugal D Pedro I podia significar a persist ncia das ideias de recoloniza o da Santa Alian a em territ rio americano 51 FONTANA 2000 Tal conceito considerado um sentimento relacionado a uma p tria a uma l ngua a ideais a valores e tradi es comuns como tamb m identifica o de um grupo com determinados s mbolos que o definem como diferente dos outros Esse nacionalismo s vezes toma culturas pr existentes e as transforma em na es e outras vezes inventa as na es e suprime as culturas pr existentes Em uma palavra para os prop sitos da an lise o nacionalismo vem antes das na es As na es n o formam os Estados e os nacionalismos mas sim o oposto HOBSBAWN 2008 p 19 Ao haver uma coexist ncia entre Estado e Na o como aco
233. fica do MERCOSUL enfatizou a presen a de um forte vi s nacionalista a separa o entre as hist rias das reas de coloniza o portuguesa das de coloniza o hisp nica e o predom nio de uma 81 hist ria pol tica que privilegia no que se refere s rela es internacionais os conflitos e as disputas que existiram entre os pa ses que integram o bloco regional Para Reichel necess rio estimular as abordagens comparativas e as tem ticas que possibilitem a identifica o de tra os de identidade comuns ou de aproxima o entre os pa ses em vez de narrar uma hist ria delimitada pelos limites geopol ticos do Estado na o e pelos antagonismos e diferen as que marcaram as rela es entre os mesmos In MARFAN 1998 p 55 Para o uruguaio Alberto Ferr In MARFAN 1998 o horizonte a partir do qual se poderia fazer a hist ria inclusiva dos quatro pa ses do MERCOSUL seria o contexto da Am rica Latina como um todo dentro da perspectiva de sua atualidade din mica e da perspectiva de suas ra zes Diante destas quest es levantadas nas mesas redondas do I Semin rio localizei nas ltimas p ginas do texto organizado por Marfan 1998 p 11 12 a descri o de outra proposta dos temas comuns para o ensino de Hist ria dos pa ses que integram o MERCOSUL selecionados pelo grupo de trabalho 1 Estudo hist rico das diversas etnias 2 Fronteiras com espa o de interc mbio e isolamento 3 Pas
234. foi al m do descrito nas propostas curriculares ou no plano de estudo da Escola Manuel Belgrano Da narrativa feita pela professora Nancy citei anteriormente que o tema da ordem colonial consta nos CBC De fato ela n o exclui o que tem sido prescrito pelas propostas curriculares das orienta es que segue para trabalhar os conte dos sobre a Am rica Latina Depois de definir meu posicionamento ent o recorro a qualquer tipo de proposta que me pare a interessante ou sen o as pr prias propostas as produ es pr prias a partir de leituras de autores Aqui semelhantemente professora Ivonete ela define seu posicionamento para posteriormente fazer uso da cultura pessoal dos conhecimentos disciplinares e dos conhecimentos curriculares para criar sentidos representa es e interpreta es dos conte dos no contexto da sala de aula Tratando se da professora Mariana no seu trabalho com os conte dos no primeiro ano em C rdoba ou oitavo ano na Argentina ela comenta que no primeiro ano sobre Am rica Latina as primeiras civiliza es americanas O material como eu te comentava mesoamericana Astecas Maias e Incas Quanto ao material sempre contamos com algum texto Temos um material base para trabalhar mas gosto que os alunos pesquisem O livro did tico tem informa es muito resumidas e a partir da eles pesquisam Eles escolhem uma dessas culturas ou 207 civiliza es e se aprofundam nela Geralmente
235. foi um marco para esbo ar e executar as pol ticas educativas no mundo inteiro principalmente em educa o b sica Com isto muitos pa ses sofreram mudan as em seus curr culos oficiais em decorr ncia desta proposta de Educa o para Todos mas tamb m sofreram mudan as em virtude de uma nova configura o mundial que imp s um modelo econ mico para submeter todos os pa ses l gica do mercado Nesse modelo o desenvolvimento dependeu de articula es com essa nova ordem mundial e de submiss es a ela e instituiu entre outros valores a nova concep o de Estado determinando o fortalecimento das empresas privadas e financeiras Nesse sentido para a sociedade coube a tarefa de ser educada para competir e viver dentro da l gica do mercado que exige dom nios mais amplos do conhecimento BITTENCOURT 2004 Portanto assim como o Brasil a Argentina esteve entre os pa ses que sofreram mudan as em suas diretrizes educacionais A pol tica educativa de Carlos Sa l Menem se constituiu em um espa o de cumprimento das diretivas do Banco Mundial que propunha a descentraliza o dos sistemas escolares sua paulatina transfer ncia ao setor privado o desfinanciamento da educa o p blica de n vel m dio e superior A educa o que havia sido considerada tradicionalmente na Argentina um bem social 4 A vis o ampliada e a pr pria ado o do conceito de educa o b sica foram resultados de um complexo
236. gens comparativas que possibilitem a identifica o de tra os de identidade comuns ou de aproxima o entre os pa ses para que seja poss vel diluir os antagonismos e as diferen as que marcaram e marcam as rela es entre Brasil e Argentina como tamb m evidenciar se as pol ticas propostas pelo MERCOSUL Educacional para o ensino de Hist ria dos pa ses signat rios s o conhecidas pelos professores nas escolas e tamb m se tais pol ticas t m promovido a integra o regional e a forma o da identidade latino americana Assim proponho estruturar o meu trabalho em tr s cap tulos e as considera es finais No primeiro cap tulo farei uma incurs o nos movimentos que foram ocorrendo em favor de uma integra o latino americana at a consolida o do MERCOSUL e nas propostas do Setor Educacional do MERCOSUL SEM para o ensino de Hist ria No segundo cap tulo exporei o que foi veiculado dos conte dos da Am rica Latina durante o per odo de constru o e consolida o das identidades nacionais no Brasil e na Argentina para posteriormente analisar as propostas curriculares nacionais do Brasil e da Argentina observando a presen a das a es do MERCOSUL Educacional e percebendo as mudan as e as perman ncias as semelhan as e diferen as e as inclus es e exclus es dos conte dos de Am rica Latina No terceiro cap tulo investigarei o que os professores efetivamente transmitem no contexto da sala de aula sobre cont
237. gi n En el SEM reconocemos que la calidad de la formaci n de los recursos humanos y el acceso al conocimiento hacen de la educaci n una herramienta esencial para el logro de la equidad de la competitividad y para el desarrollo de la ciudadan a En el contexto de relanzamiento del MERCOSUR un balance de la situaci n del SEM ha permitido identificar los siguientes avances significativos e la coordinaci n de instancias de trabajo a nivel intergubernamental para la definici n de marcos conceptuales normativos y operativos e la aprobaci n de protocolos y acuerdos de integraci n educativa en los niveles de educaci n b sica media t cnica y no t cnica y universitaria e a sensibilizaci n de los sistemas educativos y actores de la sociedad civil de la regi n para la formaci n de la conciencia de pertenencia a un espacio ampliado la sensibilizaci n para el aprendizaje de los idiomas oficiales del MERCOSUR la articulaci n con los organismos internacionales capitalizando experiencias en dise o y coordinaci n de proyectos regionales 253 e a constituci n y la puesta en marcha del Sistema de Informaci n y Comunicaci n e el disefio y prueba de un Mecanismo Experimental de Acreditaci n de Carreras para el Reconocimiento de T tulos de Grado Universitario en los pa ses del MERCOSUR e Ia armonizaci n de perfiles profesionales por competencias en educaci n tecnol gica en el Nivel Medio T cnico e el disefio y la i
238. gi o poss vel perceber que esses eixos comuns visualizam o reconhecimento do outro e o respeito pluralidade cultural que at ent o n o pudemos perceber no que foi proposto sobre os conte dos referentes Am rica Latina no decorrer dos s culos XIX e XX 115 2 2 AS PROPOSTAS CURRICULARES DO BRASIL E DA ARGENTINA NA D CADA DE 1990 A d cada de 1990 trouxe mudan as nas pol ticas educacionais do Brasil e da Argentina j iniciadas no per odo da transi o pol tica entre os governos militares ditatoriais e a instala o dos governos democr ticos na d cada de 1980 Este contexto de transi o de mudan as pol ticas e sociais aconteceu n o s no Brasil mas tamb m em outros pa ses da Am rica Latina como a Argentina Foi tamb m nesse contexto que se deu o fim da ditadura militar e a retomada das elei es diretas para os cargos executivos No Brasil as diretrizes das pol ticas p blicas deste per odo se voltaram para a cultura e a educa o incorporando metas de conserva o e recupera o do patrim nio nacional das mem rias m ltiplas reconhecendo as diferentes identidades do povo brasileiro ZAMBONI 2003 Estas mudan as pol ticas no contexto nacional exigiram outras diretrizes para a educa o Diante disto na d cada de 1990 o Congresso Nacional aprovou a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB 9394 96 e o Minist rio da Educa o prop s sociedade os novos Par
239. ha na trajet ria dos pa ses latino americanas s o em primeiro lugar a juventude de alguns Estados Nacionais que fundaram sua legitimidade soberania e sua ideia de cidadania baseados na nfase s diferen as culturais pol ticas sociais e tnicas que os diferenciam especialmente entre os pa ses lim trofes que apresentam um passado pr ximo de confrontos e vivenciam uma s rie de problemas fronteiri os na atualidade Em segundo lugar a pr pria historiografia privilegiou desde a segunda metade do s culo XIX a fun o central de outorgar a estes Estados um passado cujas ra zes estariam na col nia Por ltimo surge a necessidade de atender s diferen as que existem entre os diversos pa ses com respeito s suas respectivas bases institucionais e pr ticas profissionais Neste ltimo o autor cita como exemplo a escassa autonomia sofrida por algumas institui es acad micas em rela o ao Estado como no caso da Argentina e do Brasil o que provocou efeitos desastrosos para a continuidade das pesquisas bem como para a forma o de recursos humanos Frente a estes motivos citados no par grafo anterior Eujanian In MARFAN 1998 entende que o desafio que se tem pela frente o de refletir sobre o modo em que circula o nosso saber bem como sobre a fun o social do nosso conhecimento A especialista brasileira Heloisa Reichel In MARFAN 1998 numa tentativa de avaliar as abordagens presentes na produ o historiogr
240. i n exige que los Ministerios utilicen las herramientas ptimas para la divulgaci n de sus acciones entre los actores de sus sistemas educativos Gradualidad La realizaci n del Plan deber seguir una din mica que contemplando las autonom as de los pa ses y los ritmos de cada sistema educativo permita la aplicaci n real de los acuerdos Con frecuencia la firma de un compromiso al que se llega en forma acelerada no asegura su internalizaci n y menos a n su aplicaci n de all que sea preciso considerar y pautar los pasos a dar para su logro efectivo Este elemento tambi n deber ser considerado a la hora de la integraci n de los diferentes pa ses a los proyectos o acciones ya acordadas Cada pa s tiene plena libertad de integrarse a los diferentes mbitos comisiones o acciones que se emprendan haciendo expl cita su intenci n en cada caso para evitar el retraso innecesario de las acciones o proyectos planificados Esto mismo se aplicar con relaci n a la integraci n de nuevos pa ses asociados que ser n invitados a participar en todas aquellas reas y proyectos que estimen conveniente Di logo e Interacci n Las acciones derivadas de este Plan deber n promover el di logo y la interacci n del SEM con otros actores tanto en el mbito de MERCOSUR como de los gobiernos nacionales y locales de los sistemas educativos y de la sociedad civil A nivel del MERCOSUR es necesario que el SEM profundice sus relaciones con
241. ica no que se refere aprendizagem das l nguas oficiais do MERCOSUL e ao ensino de Hist ria e Geografia e dos curr culos de forma o t cnico profissional na perspectiva da forma o por compet ncia III aprova o de protocolos para facilitar o interc mbio de docentes universit rios e a forma o de recursos humanos em n vel de p s gradua o IV constitui o do Sistema de Informa o e Comunica o do Setor Educacional do MERCOSUL e V elabora o de um mecanismo de credenciamento de cursos universit rios 7 Na perspectiva de tornar o MERCOSUL uma comunidade regional integrada social econ mica e culturalmente e levando em considera o sua pr pria hist ria e seus avan os o Setor Educacional do MERCOSUL estabeleceu que sua miss o espec fica que o identifica e distingue Contribuir para os objetivos do MERCOSUL estimulando a forma o da consci ncia cidad para a integra o e promovendo educa o de qualidade para todos num processo de desenvolvimento com justi a social e consequente com a singularidade cultural de seus povos 245 8 No cumprimento de sua miss o o Setor Educacional do MERCOSUL SEM deve atuar observando os seguintes princ pios orientadores I Integra o regional e respeito diversidade o Setor Educacional do MERCOSUL contribui para a consecu o dos objetivos do Mercado Comum do Sul no sentido assinalado pelo Protocolo de Inten es firmado em dezembro de 1991
242. ica pol tica social cultural por a que eu vou No caso do professor M rio o que se v no seu relato que seu interesse nas pesquisas na rea da hist ria n o se deu dentro dos processos educacionais mas sim na quest o econ mica pol tica e social Entretanto mesmo que seu foco de pesquisa n o tenha sido nos processos educacionais enquanto membro da sociedade civil entendo que tamb m n o h um conhecimento a respeito do MERCOSUL Educacional 161 Na Argentina a professora Mariana relata ter ouvido falar sobre o MERCOSUL Educacional atrav s de um companheiro de trabalho Sei que para o ano 2016 me contou um companheiro no col gio ser aprovada uma lei que exige do Brasil a promo o do ensino do idioma espanhol e para n s o ensino do idioma portugu s Sei disso porque no col gio Santo Domingo onde leciono os meninos querem aprender o idioma portugu s No caso da professora Maria ao ser perguntada a respeito do seu conhecimento sobre o MERCOSUL Educacional sua resposta se deu atrav s do seguinte questionamento A que se refere o educacional Frente a este questionamento expliquei para a professora Maria o que caracterizava e a que se dedicava esta rea do MERCOSUL Ela ent o prosseguiu o seu relato me dizendo o que transmitia de conte dos aos alunos a respeito do MERCOSUL permanentemente estamos falando do MERCOSUL muito mais na rea de geografia No primeiro e segundo ano o MERC
243. icas mais importantes das principais formas de organiza o pol tica na cultura ocidental suas transforma es e suas rela es com outros n veis da sociedade c Reconhecer nas sociedades latinoamericanas o encontro entre diferentes culturas ind genas europ ias e africanas d Valorizar criticamente o legado hist rico e cultural da comunidade local provincial e nacional s quais pertencem no marco do 137 reconhecimento e respeito das identidades s cio culturais das outras comunidades nacionais e Compreender e explicar seu presente como parte de um processo mais amplo atrav s do qual homens e mulheres na qualidade de atores sociais condicionados pelas circunst ncias assumem uma variedade de atividades e projetos Sobre as vincula es que o bloco 02 tem que fazer com os demais cap tulos dos CBC estas se d o com as l nguas com a matem tica com a tecnologia com a educa o art stica com a educa o f sica e com a forma o tica e cidad Para Alonso 1995 uma das primeiras dificuldades que encontra qualquer docente ou outro membro da sociedade na leitura dos CBC de Ci ncias Sociais que este leitor n o encontra as disciplinas mas s o encontrados apenas blocos enumerados A dificuldade surge pela aus ncia de uma l gica disciplinar como organizadora de uma proposta que tem como objetivo formar nos alunos as compet ncias necess rias para compreender e explicar a realidade so
244. icativas Entretanto para al m dos esclarecimentos dados por Cristofoli 2004 os diferentes alcances apontados nos depoimentos das tr s professoras sinalizam as dificuldades de se introduzir na escola no contexto da sala de aula algo novo que promova um olhar diferenciado sobre o outro latino americano Isto nos remete a pensar no que foi exposto na introdug o deste trabalho de que um olhar diferenciado sobre o outro permite a constru o da identidade latino americana Para tanto esta constru o se d pela unifica o das diferen as em torno de um projeto comum pelo reconhecimento de que esta identidade pertence a muitos e de que ela tem o sentido de continuidade e perman ncia Com isto ao utilizarmos o m todo comparativo neste trabalho ele tanto nos permitiu ver as dificuldades de se introduzir algo novo nas escolas como ver a 176 import ncia do que foi exposto pelos especialistas do ensino de Hist ria do MERCOSUL Educacional quanto realiza o de interc mbios entre professores e investigadores e a divulga o do que tem sido produzido de conhecimentos hist ricos sob a perspectiva regional pela possibilidade de proporcionar no contexto da sala de aula a constru o deste olhar diferenciado sobre o outro latino americano 3 2 O QUE FALAM OS PROFESSORES SOBRE AS PROPOSTAS CURRICULARES E OS EIXOS COMUNS O que foi tratado no subtema anterior sinalizou que h um conhecimento escas
245. iculdades na percep o desta l gica disciplinar poss vel ver nos tr s primeiros blocos dos CBC de Ci ncias Sociais o que se veicula como conte dos para as disciplinas especialmente no que se refere aos conte dos de Geografia e Hist ria Nos CBC os conte dos s o explicitados a partir de tr s dimens es conceitual procedimental atitudinal Nas explica es dadas por laies 1997 sobre estas tr s dimens es a conceitual pode ser caracterizada com o que a escola tem denominado de temas a procedimental pode ser provisoriamente associada com as opera es a serem realizadas com os dados e conceitos no sentido de compreend los e construir no es significativas e a atitudinal diz respeito aos valores e atitudes transmitidos a cada situa o de ensino aprendizagem De acordo com a narrativa dos CBC o bloco 02 do terceiro ciclo disp e os elementos e conte dos que permitem a reconstru o de um relato articulado com a hist ria universal e se concede um lugar destacado an lise da cultura ocidental Nesse sentido o texto considera a Argentina as sociedades latino americanas com as quais a primeira compartilha um passado comum e projetos para o futuro e a maior parte das sociedades das quais procederam as correntes migrat rias como partes desta cultura ocidental Assim para explicar a din mica da sociedade contempor nea necess ria a Taies 1997 usa este termo pelo fato de que h confus
246. idade pessoal e as necessidades do mundo de hoje Na continuidade da introdu o do texto para dar credibilidade ao que foi escrito e referido no par grafo acima citado o artigo sexto da Lei Federal de Educa o que diz El sistema educativo posibilitar la formaci n integral y permanente del hombre y la mujer con vocaci n nacional proyecci n regional y continental y visi n universal que se realicen como personas en las dimensiones cultural social est tica tica y religiosa acorde con suas capacidades guiados por los valores de vida liberdad bien verdad paz solidaridad tolerancia igualdade y justicia Capaces de elaborar por decisi n existencial su pr prio proyeto de vida Ciudadanos responsables protagonistas cr ticos creadores y transformadores de la sociedad a trav s del amor el conocimiento y el trabajo Defensores de las instituiciones democr ticas y del m dio ambiente CONTENIDOS BASICOS COMUNES PARA LA EDUCACION GENERAL BASICA 1995 p 337 O professor M rio tamb m considera a import ncia dos eixos comuns mas completa o seu relato apontando a necessidade de avan os do MERCOSUL para definir uma integra o Olha eu penso que eles s o como pol tica primeiro eles s o fundamentais agora necess rio avan ar porque n o somente a diversidade e as quest es gen ricas que v o definir uma integra o 188 Olha o problema da comunidade europeia n Os grupos socialmente in
247. idade comuns que promovessem uma hist ria menos prejudicial ao outro que contemplassem a 97 integra o social e o direito diferen a e conforma o de pr ticas pol ticas compartilhadas e a uma sociedade plural Podemos perceber pelas discuss es dos especialistas que h uma necessidade de se pensar o ensino de Hist ria no mbito da forma o do bloco regional mas tamb m no interior de cada pa s Para isso poss vel perceber que as discuss es vislumbram a necessidade de se ampliar as vis es restritas do ngulo nacional para o ngulo regional superando assim tanto uma vis o euroc ntrica de hist ria como uma vis o que denigre o outro latino americano Diante destas percep es busco refletir durante o segundo cap tulo sobre os conte dos da Am rica Latina que foram sendo veiculados nas propostas curriculares das propostas oficiais implantadas na d cada de 1990 em decorr ncia das mudan as ocorridas no mundo do trabalho no mbito da reestrutura o do Estado e no universo da tecnoci ncia 98 CAP TULO 2 AS ORIENTA ES OFICIAIS SOBRE CONTE DOS ESCOLARES QUE TEMATIZAM A AM RICA LATINA O objeto da reflex o neste cap tulo ser o as propostas curriculares veiculadas a partir de 1995 no Brasil e na Argentina com a implanta o dos Par metros Curriculares Nacionais no Brasil e os Contenidos B sicos Comunes na Argentina A quest o que se coloca perceber quais os
248. idades e Crises Sociais na Contemporaneidade Curitiba Editora da UFPR 2005 MARRA Teresinha Aparecida Mendes Integra o Latinoamericana e sua inser o no mundo globalizado Revista Mosaico v 1 n 2 p 245 260 jul dez 2008 MARTINS Fernanda Tondolo Integra o Sul americana na segunda metade dos anos 1990 projeto pol tico brasileiro versus assimetrias regionais do subcontinente In XXVI Simp sio Nacional de Hist ria Hist ria e Multiplicidade territ rios e 235 deslocamentos S o Leopoldo UNISINOS 2007 Anais do XXVI Simp sio Nacional de Hist ria MARTINS Maria do Carmo A constru o da proposta curricular de Hist ria da CENP no per odo de 1986 a 1992 confrontos e conflitos Disserta o Campinas Unicamp 1996 Eu me lembro que escolhi mem ria e poder na sele o dos conte dos para o ensino Abordagens no campo curricular In CORBOL N Mar a Alejandra Enredados por la Educaci n la Cultura e la Pol tica Buenos Aires Editora Biblos 2005 MOMMA Adriana M As pol ticas educacionais brasileiras no contexto do MERCOSUL perspectivas e desaf os para o processo de integra o Disserta o de Mestrado Campinas UNICAMP 2001 MONTEIRO Ana M F C Professores entre saberes e pr ticas Dispon vel em lt http www scielo br scielo php script sci arttext amp pid S0101 73302001000100008 gt Acesso em 26 10 2011 NAXARA M rcia Regina C Estrangeiros em sua Pr pria
249. identidade nacional mas ela n o ocupou um lugar significativo diante dos programas de estudos sobre a Hist ria Universal ou Europ ia Os anos 30 foram marcados pela consolida o de uma mem ria hist rica nacional e patri tica nas escolas prim rias Com a reforma Francisco Campos em 1931 a disciplina de Hist ria caminhou no sentido de estimular o fortalecimento da unidade nacional garantindo o compromisso de viabilizar a constru o de um pa s moderno DIAS 2004 Duas caracter sticas identificam o ensino de Hist ria nas escolas prim rias neste per odo a consolida o do culto aos herois da P tria e a 62 obrigatoriedade como fruto dessa pol tica educacional da Hist ria do Brasil para os alunos que desejavam ou possu am condi es de prosseguir os estudos secund rios Na d cada de 1950 o contexto do di logo sobre a identidade Nacional do Brasil sofreu mudan as com a cria o de uma nova e importante for a intelectual composta por nomes como Darcy Ribeiro e Roberto da Matta Skidmore 2001 descreve que Darcy Ribeiro colocou os brasileiros entre os povos novos produzidos pela uni o de matrizes tnicas muito distintas como a ind gena a africana e a europeia J Roberto da Matta coloca que a ess ncia do car ter brasileiro residia nas rela es estruturais e nos valores deixados pela sociedade portuguesa no in cio da Idade Moderna e na sua col nia escravagista americana Em Roberto da Matta o pass
250. iento de Uni n Europea funcionando Programa de movilidad para estudiantes de carreras de grado acreditadas en el MERCOSUR institucionalizado y funcionando Programa de movilidad de docentes y estudiantes de posgrado implementado Carreras de grado de los pa ses asociados al MERCOSUR A 1 5 Realizar cursos piloto en integradas a la movilidad 299 per odos no lectivos en diversas reas orientados por docentes invitados de otros pa ses miembros y abiertos a estudiantes de grado de la regi n A 2 Realizar las gestiones para elaborar un Acuerdo de Movilidad MERCOSUR BASICA A Actualizaci n permanente de las tablas de equivalencia MERCOSUR B Acuerdo de una tabla de equivalencias ampliada con el CAB LE4 1 C Negociaci n para una tabla de equivalencias ampliada con otros pa ses D Vinculaci n efectiva de las Oficinas de Reconocimiento de estudios compartiendo informaci n actualizada E Recopilaci n y actualizaci n de la informaci n sobre los acuerdos bilaterales entre los pa ses del MERCOSUR miembros plenos y asociados con terceros pa ses F Simplificaci n de los tr mites administrativos referidos al reconocimiento de estudios para favorecer la movilidad en la regi n y cumplimiento de las normas acordadas G Acceso al p blico de la informaci n completa sobre reconocimiento de estudios H Plan trienal de pasant as sobre las A 1 Revisar peri dicamente la pertine
251. il brios econ micos entre os pa ses ricos e pobres colocando estes ltimos como dependentes da tecnologia importada e do cr dito internacional No caso do livro Hist ria Tem tica est a inclus o do Haiti como um pa s de extrema pobreza e o Brasil e o M xico como pa ses industrializados mas que n o podem ser considerados desenvolvidos em fun o de seus problemas sociais Assim o que temos delineado pela fala do professor Nildo o uso do livro did tico como uma das orienta es que segue para o trato dos conte dos de Am rica Latina na sala de aula Esta percep o confirmada por ele ao dizer que mais com o livro did tico pois n s n o temos muita alternativa de outra fonte O professor M rio inclui entre as orienta es que segue a primeira vers o da Proposta Curricular de Santa Catarina publicada em 1991 Eu fa o o seguinte L ia eu uso o livro did tico para ver o que ele traz discuto com os alunos at as aberra es do livro did tico Mas professor o livro traz coisa errada Traz Todo o livro traz depende de quem olha e como v Como ainda n o tem nada no Estado de Santa Catarina eu ando com a proposta curricular debaixo do bra o e trabalho a partir daquelas concep es certo Eu olho e trabalho a partir da primeira vers o que tem a concep o clara objetiva e tudo mais n 198 Fato a ser observado que a primeira vers o da proposta curricular de Santa Catarina foi pu
252. ina essa era a vis o que eu transmitia Qual foi a origem do homem As diferentes teorias sobre a chegada do homem na Am rica e a diversidade cultural que havia quando chegaram os espanh is as culturas mais desenvolvidas Maias Astecas e Incas e depois se v a situa o de Argentina seus diferentes povos origin rios e em que condi es se encontram estes povos na atualidade Fa o algumas an lises de notas de jornais de artigos recentes ou de algumas p ginas ou sites Web que manifestem os direitos destes povos quais s o suas viv ncias na atualidade e as contribui es que nos d o Nos textos estudados recordo que eles tamb m t m muitas coisas que nos ensinar tais como o respeito pela natureza a ajuda m tua em suas comunidades s o heran as que n s perdemos e que precisamos recuperar A prote o inf ncia o cuidado e o respeito aos anci os Resgatar estes aspectos para a realidade atual Utilizamos muitos recursos desde o livro did tico resumos Tive a sorte de estar em Machu Picchu em Qu chua isso tamb m muda a vis o da gente e da realidade todos os recursos bom agora com os v deos e as p ginas Web h muitas coisas incr veis que se pode fazer Muitas imagens As imagens s o portas que abrem a inquietude e prendem a aten o dos alunos O que queira trabalhar pode trabalhar com o livro com a contribui o dessas novas tecnologias que nos permitem mobilizar muito mais os alunos Com a profes
253. inistro da Ind stria de Cuba Ernesto Che Guevara na capital da Argentina que n o foi bem visto pelos setores conservadores do Brasil e da Argentina SILVA 2005 Frondisi sofreu a dura rea o dos militares e foi obrigado a convocar uma reuni o com o alto comando das For as Armadas para dar explica es a respeito de sua posi o sobre Cuba e sobre o comunismo Este epis dio levou aproxima o entre os militares argentinos e os setores do Pent gono deixando evidente a participa o deste ltimo na deposi o de Frondisi em 1962 Esta deposi o gerou o retrocesso no relacionamento com o Brasil visto que o novo presidente argentino Jos Maria Guido apoiado pelos militares al m de abandonar o que vinha sendo constru do pela pol tica externa at aquele momento passou a suspeitar das novas tend ncias da pol tica externa brasileira Todo o esfor o empreendido pelo governo JG n o conseguiu que a Argentina se reaproximasse do Brasil A subordina o da Argentina estrat gia norte americana e sua oposi o Pol tica Externa Independente do Brasil contribu ram para o retorno s hist ricas desconfian as entre os pa ses vizinhos e por consequ ncia a seu distanciamento SILVA 2005 p 113 Com a instaura o dos regimes militares o processo de integra o enfrentou dificuldades Os planos nacionais de desenvolvimento econ mico apregoados pelos regimes militares no Brasil e na Argentina possu am uma
254. ino americanos incluindo o Brasil e o povoamento da Am rica e as civiliza es americanas As palavras da professora Nancy n o esclarecem os conte dos que s o selecionados mas informam que o conceito de identidade de constru o de identidade norteia o trabalho com a Am rica Latina O professor M rio traz a redemocratiza o a Guerra do Paraguai a Revolu o Cubana a Nicar gua a ditadura militar do Brasil da Argentina do Paraguai e do Chile e o movimento de Hugo Chaves na Venezuela Segundo a professora Ivonete antes da inclus o da disciplina de Estudos Latino Americanos E L A a Am rica Latina aparecia de modo pontual nos programas fazendo uma interlocu o com a literatura 219 trabalhava se o conte do da Guerra do Paraguai A presen a dos alunos cordobeses vindos atrav s do interc mbio da Escola Superior do Com rcio Manuel Belgrano tamb m criava em sala de aula uma discuss o sobre a Am rica Latina Do processo de avalia o dado pelos professores sobre os eixos comuns O professor Nildo os considera muito importantes mas observa que os eixos n o chegam s escolas Ele entende que necess rio um estudo mais sistematizado dos PCNS nas escolas para que estes eixos possam ser incorporados s pr ticas dos professores O professor M rio tamb m considera a import ncia dos eixos comuns mas completa o seu relato apontando a necessidade de avan os do MERCOSUL par
255. ino e brasileiro j com a participa o do Chile Vargas mostrou se simp tico tentativa de um novo acordo que teve como objetivo a forma o de uma uni o aduaneira e pol tica entre Argentina Brasil e Chile Entretanto conforme descreve Leme 2006 Vargas encontrou forte oposi o a respeito dessa intensifica o nas rela es com a Argentina e a assinatura deste novo acordo A rea o de setores do governo da impressa e da classe empresarial foi imediata alegando existirem inten es hegem nicas no projeto de Per n Esta oposi o resultou no afastamento das rela es do Brasil com os outros dois pa ses e no enfraquecimento do presidente Vargas Com a ascens o de governos democratizados na Am rica Latina esses passaram a apregoar uma proposta de autonomia em rela o ao desenvolvimento econ mico que n o era vista com bons olhos pelos Estados Unidos Enquanto estes governos defendiam a participa o do Estado para promover o desenvolvimento econ mico os Estados Unidos defendiam a livre iniciativa com participa o exclusiva do capital privado SILVA 2005 Outro fator de preocupa o que passou a estar na pauta das reuni es interamericanas a respeito de sua inser o internacional foi a cria o da Comunidade Econ mica Europ ia em 1957 O surgimento deste bloco econ mico e o impacto que 44 poderia representar para os pa ses subdesenvolvidos for aram os pa ses latino americanos a pensar novas f r
256. io de Janeiro Civiliza o Brasileira 2003 ROMERO Luiz Alberto coord La Argentina em la Escuela la idea de naci n em los textos escolares Buenos Aires Siglo XXI Editores Argentina 2004 RUSEN J rn Raz o Hist rica Bras lia Editora UNB 2001 Historiografia Comparativa Intercultural In MALERBA Jurandir A Hist ria Escrita teoria e hist ria da historiografia S o Paulo Contexto 2006 SALTO Victor ERTOLA Fabiana Marcela Historia Investigada e Historia Ense ada de lo reciente presente encuentros y desencuentros en el contexto argentino In Anais Eletr nicos do IX Encontro Nacional dos Pesquisadores do Ensino de Hist ria Florian polis 2011 SANSONE L vio As Rela es Raciais em Casagrande amp Senzala Revistadas Luz do Processo de Internacionaliza o e Globaliza o In MAIO Marcos C SANTOS Ricardo V Ra a Ci ncia e Sociedade Rio de Janeiro Editora Fiocruz 1996 SARAIVA Jos Fl vio Sombra O Brasil e a integra o hemisf rica vertente hist rica EM ABERTO MERCOSUL v 15 n 68 out dez 1995 SCHEIDT Eduardo Debates historiogr ficos acerca de representa es de na o na Regi o Platina In VIII Encontro Internacional da ANPHLAC Vit ria 2008 SEP LVEDA Myrian dos Santos Sobre a autonomia das novas identidades coletivas alguns problemas te ricos Rev bras Ci Soc v 13 n 38 S o Paulo Out 1998 SEYFERTH Giralda Construindo a Na o hierarquias
257. io de especialistas no ensino z de Hist ria e Geografia do MERCOSUL Educacional ao expor que necess rio 196 estimular abordagens comparativas que possibilitem a identifica o de tra os de identidade comuns ou de aproxima o entre os pa ses latino americanos Ainda no depoimento do professor M rio est outro conte do abordado sobre a Am rica Latina que s o os povos amer ndios Como j citado anteriormente este tema j estava presente na proposta curricular brasileira na d cada de 1930 Observei que o professor procura expor este tema respeitando as diferen as culturais no tempo e no espa o Assim quando questionado pelos alunos sobre os sacrif cios humanos presentes nos rituais religiosos dos maias e dos astecas o professor al m de n o expor uma representa o negativa do ritual ainda mostra que a sociedade atual tamb m tem quest es que precisam ser resolvidas como a fome e a morte causada por ela Esta t tica de transmiss o do conhecimento relatada pelo professor M rio me traz mem ria o que foi exposto por Catt neo 1999 no II Semin rio Bienal sobre o Ensino de Hist ria e Geografia ao entender que o MERCOSUL Educacional deve promover um ensino de Hist ria que seja menos prejudicial ao outro latino americano ou seja uma hist ria que contextualize os acontecimentos numa perspectiva cultural que respeite as diferen as e m ltiplas temporalidades Pelos depoimentos destes dois professores
258. io mercado para ningu m No final da d cada de 1970 os pa ses participantes da ALALC negociaram um novo tratado menos ambicioso e mais flex vel a ALADI Associa o Latino Americana de Integra o Inaugurada em agosto de 1980 com o Tratado de Montevid u a ALADI teve como objetivo a total liberaliza o do com rcio entre seus onze pa ses membros Mesmo se apresentando como um acordo modesto ele foi tido como um projeto bastante fr gil devido s disparidades existentes entre os pa ses envolvidos tanto em rela o ao desenvolvimento econ mico como pela condu o de suas pol ticas MOMMA 2001 Ainda retomando os desdobramentos causados pela OPA segundo Silva 2005 o encontro de Uruguaiana foi considerado o ponto alto de entendimento das rela es entre o Brasil e a Argentina se comparado s tentativas anteriormente realizadas J nio Quadros presidente do Brasil e Arturo Frondizi dedicaram tr s dias de intenso di logo sobre as rela es bilaterais e sobre a rela o da Am rica Latina e os Estados Unidos em vista do fato de que este ltimo quatro dias antes do encontro de Uruguaiana havia tentado invadir a Baia dos Porcos em Cuba Sobre as rela es bilaterais os dois 17 A zona de livre com rcio prop e eliminar as barreiras tarif rias e n o tarif rias que incidem sobre o com rcio dos produtos permitindo o livre fluxo do com rcio entre os pa ses integrantes do acordo MOMMA 2001 1 Integ
259. iorit rias tra adas para orientar o desenvolvimento do Setor Educacional do Mercosul nesta etapa propomos I Compatibilizac o de aspectos curriculares e metodol gicos a partir de uma perspectiva regional e Desenvolver proposta de metodologia e de produ o de materiais acad micos pedag gicos e did ticos para o ensino da Hist ria e da Geografia a partir de uma perspectiva regional e Elaborar proposta de difus o da Literatura e Arte dos pa ses membros e associados e Ter avan ado na inclus o no curr culo escolar do ensino m dio do estudo das l nguas oficiais do Mercosul II Interc mbio de alunos docentes e pesquisadores e Elaborar programas de interc mbio de estudantes dos diferentes n veis e modalidades de ensino 249 e Elaborar um sistema de transfer ncia de cr ditos acad micos para favorecer a mobilidade de alunos de gradua o e p s gradua o e Promover a realiza o de cem est gios de t cnicos dirigentes e docentes no mbito t cnico pedag gico III Informa o e comunica o e Ter consolidado um Sistema de Informa o e Comunica o capaz de fornecer dados e informa es quantitativas e qualitativas para apoiar os Ministros o Comit Coordenador Regional as Comiss es T cnicas Regionais e os Grupos de Trabalho na gest o de programas e a es do setor educacional do Mercosul bem como de promover espa os de comunica o e discuss o para os diversos atores dos sistemas e
260. is e a uma proposta feita por S o Paulo voltada para uma hist ria mais tem tica No programa de Minas Gerais os fragmentos de conte dos de Hist ria da Am rica aparecem em dois temas o processo de independ ncia da Am rica Latina e a crise do sistema colonial Quanto ao programa de S o Paulo os conte dos de Am rica s o inseridos nos conte dos de Hist ria Geral e de Hist ria do Brasil Em se tratando dos conte dos da Am rica Latina veiculados nas propostas curriculares do ensino de Hist ria da educa o b sica na Argentina tamb m s o poucas as informa es obtidas Finocchio 2004 p 65 observa que o ensino de Hist ria escolar na Argentina teve como principal tarefa unificar o relato sobre o passado hist rico e as particularidades dessa tarefa estavam relacionadas a tr s quest es En primer lugar con la necesidad de saldar un passado reciente atravesado por m ltiples conflictos entre quienes a partir da la conformaci n de los Estados Naci n ser an ciudadanos hermanos e hijos de la p tria enfrentados por guerras de independencia guerras civiles y luchas facciosas En segundo lugar con la incorporaci n de inmigrantes a quienes ese pasado les era completamente ajeno pero que deb an compartir En tercer lugar con los ind genas que deb an asimilar un relato que los exclu a Em 1887 quando se iniciou a tarefa de construg o da identidade nacional argentina ocorreu a reforma de plano
261. iscutidas em uma reuni o em n vel pol tico do Continente e gerou a cria o do Comit dos 21 com o consentimento dos Estados Unidos A proposta da OPA foi bem recebida pelos pa ses latino americanos embora houvesse o temor de ficarem sob a depend ncia de uma alian a entre o Brasil e os Estados Unidos A Argentina era considerada pelo Brasil um pa s essencial para o Formado por 21 Rep blicas Americanas 45 sucesso desta proposta uma vez que sua influ ncia sobre os demais pa ses da regi o era de suma import ncia no sentido de desfazer qualquer mal entendido acerca das inten es do Brasil SILVA 2005 Entre Juscelino Kubitschek e Arturo Frondizi presidente da Argentina naquele per odo havia a ideia de que a autonomia a ser adquirida frente aos Estados Unidos passava pelo aprofundamento das rela es destes dois pa ses Por m tanto no Brasil como na Argentina havia desconfian as de alguns diplomatas em rela o a esta ideia No caso do Brasil essa desconfian a reca a na amea a seguran a territorial e na Argentina a preocupa o estava pautada no impacto que a aproxima o com o Brasil poderia causar no seu relacionamento com o Chile SILVA 2005 O apoio da Argentina ao que foi proposto por Juscelino Kubitschek aconteceu de modo discreto pois suas inten es eram manter uma maior aproxima o com os Estados Unidos para viabilizar seu projeto pol tico econ mico Nesse sentido a Argentina diferi
262. istas em hist ria do MERCOSUL Educacional encaminhados para que servissem como elementos de apoio no processo de discuss o dos par metros curriculares nacionais do Brasil e da Argentina sinalizam mudan as para a forma o de uma identidade latino americana Come ando pelos conte dos de Hist ria da Am rica nos curr culos da educa o b sica no Brasil estes t m sido sistematicamente colocados em segundo plano A Hist ria da Am rica Latina contempor nea e a Hist ria Pr Colombiana t m sido encontradas nos curr culos geralmente dilu das nos conte dos da Hist ria Geral ou da Hist ria do Brasil CARVALHO amp MEDEIROS 2006 Entretanto embora sendo 101 colocados em segundo plano os conte dos escolares de Hist ria da Am rica podem ser encontrados em propostas curriculares em alguns momentos da trajet ria educacional brasileira Retrocedendo fase imperial brasileira at o in cio da d cada de 1930 constata se que o Col gio Pedro II se constitu a como o principal referencial desde a sua funda o para a elabora o de programas de ensino e materiais did ticos Sendo assim ele estabelecia as bases curriculares para todo o Brasil e funcionava como escola modelo para todos os programas ALVES amp FONSECA 2008 Vechia e Lorenz 1998 apresentam os programas de ensino da escola secund ria brasileira entre os anos de 1850 e 1951 Desta colet nea realizada por esses autores foram recolhidos dados
263. ito pode oferecer eventualmente estruturas de compreens o alternativas s elaboradas a partir do trabalho exclusivo com fontes escritas O que parece evidente que pelo menos podemos aceitar que pode haver um di logo uma rela o intera o dial tica entre os dois GARRIDO 1993 p 40 Com isso destaco que para o trabalho com as fontes orais escolhi como instrumento de coleta de dados a entrevista Para Alberti 1989 na entrevista que a investiga o e a pr tica cient fica se aliam e produzem resultados E para ela que 27 convergem os investimentos iniciais de implanta o do projeto e dela que partem os esfor os de tratamento do acervo Por ter um papel central a entrevista deve ser objeto de cuidado por parte dos historiadores por isto necess rio investir na elabora o de roteiros produzir instrumentos de controle e de acompanhamento da entrevista ter cuidados com a carta de cess o de direitos do depoimento e ter consci ncia da especificidade da rela o estabelecida com o entrevistado J Frank 1999 e Voldman 1996 verificam que quando o historiador se prop e a interrogar uma testemunha ele mesmo constr i sua fonte ou realiza uma inven o de fontes Nesse processo de constru o do testemunho Voldman 1996 p 264 traz a distin o de tr s tipos de constru es sendo uma delas a entrevista de um historiador com uma testemunha escolhida e convocada com vistas a uma p
264. ito temas s o encontradas refer ncias sobre a Am rica Latina em dois temas intitulados A Forma o do Imp rio Colonial Espanhol e sua Administra o e A Independ ncia da Am rica Espanhola Sobre o per odo que se refere ao final da d cada de setenta e sobretudo aos anos oitenta do s culo XX nas poucas refer ncias de pesquisa que encontrei n o h dados espec ficos sobre os conte dos da Am rica Latina Bittencourt 2005 sinaliza que o estudo da hist ria americana retomado buscando compreender a inser o do Brasil no sistema capitalista e seu alinhamento diante dos pa ses subdesenvolvidos Foram criadas identidades econ micas que situavam as semelhan as do processo hist rico da Am rica Latina sob categorias interpretativas que colocavam os pa ses subdesenvolvidos em oposi o e depend ncia aos pa ses desenvolvidos Essa teoria da depend ncia penetrou nos estudos de Am rica Latina no Brasil passando a hist ria da Am rica Latina a ser reduzida aos 109 estudos das etapas sucessivas de depend ncia econ mica colonial prim rio exportadora e tecnol gico financeira Para Cristofoli 2002 na d cada de oitenta novas tend ncias no campo historiogr fico estimularam reflex es sobre novas tem ticas de ensino Estas reflex es conduziram a uma proposta marxista na perspectiva da evolu o dos modos de produ o nos programas de quinta a oitava s rie no Estado de Minas Gera
265. itos os deveres e o respeito s diferen as Embora sejam princ pios subjetivos e complexos est o presentes no teor das pol ticas educacionais iniciadas nos anos 90 no Brasil A exemplo disso est o os PCN s em particular da rea de Hist ria que descrevem que a cidadania envolve hoje novos temas e problemas tais como dentre outros o desemprego a segrega o tnica e religiosa o reconhecimento da especificidade cultural ind gena os novos movimentos sociais O desrespeito pela vida e pela sa de a preserva o do patrim nio hist rico cultural a preserva o do meio ambiente a aus ncia de tica nos meios de comunica o de massa o crescimento da viol ncia e da criminalidade PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS 1998 p 32 Partindo deste entendimento os PCNs entendem que Para se formar cidad os conscientes e cr ticos da realidade em que est o inseridos necess rio fazer escolhas pedag gicas pelas quais o estudante possa conhecer as problem ticas e os anseios individuais de classes e de grupos local regional nacional e internacional que projetam a cidadania como pr tica e ideal distinguir as diferen as do significado de cidadania para v rios povos e conhecer conceitua es hist ricas delineadas por estudiosos do tema em diferentes pocas PAR METROS CURRICULARES NACIONAIS 1998 p 32 Podemos entender que das escolhas pedag gicas sobre a quest o da cidadania os PCNs selecion
266. itulados Hist ria e Mem ria Investiga es sobre a Did tica da Hist ria e Propostas sobre experi ncia de aula no Ensino de Hist ria Do grupo de trabalho Hist ria e Mem ria a pesquisadora argentina Liliana Catt neo sinaliza que n o h desconhecimento no fato de que na Am rica Latina os estados nacionais embarcaram em um duplo processo de inven o e celebra o de seus pr prios passados desdenhando tanto a dimens o de uma identidade regional como as identidades locais anteriormente constru das A autora entende que preciso evitar cair na fal cia de considerar que uma vez levantado o v u dessas hist rias nacionais artificiais apareceriam s aut nticas hist rias das sociedades latino americanas Para ela levar em considera o essa circunst ncia possibilita a decis o pol tica de consolidar os interc mbios necess rios de investigadores e docentes nos pa ses da regi o que promovam o ensino de uma hist ria menos prejudicial ao outro e insista na elabora o de materiais did ticos que abandonem a celebra o das supostas gl rias do passado da na o e se inscrevam num horizonte mais aberto Tratando a respeito do Brasil a especialista brasileira K tia Baggio descreve que a necessidade de construir e fortalecer urna identidade nacional levou muitos historiadores cientistas sociais e ensa stas a refor ar as nossas diferen as em rela o aos demais pa ses americanos Este distancia
267. ivalencia de estudios de nivel primario y medio ampliadas a los pa ses del CAB y a otros pa ses que no pertenecen a la regi n Tabla de equivalencias para estudios de nivel medio t cnico actualizada Programas de intercambio y o pasant as para estudiantes de nivel universitario tecnol gico medio y b sico ejecutados Programa de movilidad para estudiantes de carreras de grado en el MERCOSUR con financiamiento de Uni n Europea funcionando Programa de movilidad para estudiantes de carreras de grado acreditadas en el MERCOSUR institucionalizado y funcionando Programa de movilidad de docentes y estudiantes de posgrado implementado Intercambios y pasant as a nivel de supervisores directores y docentes de centros educativos realizados Proyecto para la realizaci n de pasant as de directivos y docentes de escuelas t cnicas en zonas de frontera elaborado y desarrollado Pasant as de docentes para el conocimiento de experiencias y pr cticas educativas que promuevan la equidad realizadas Carreras de grado de los pa ses asociados al MERCOSUR integradas a la movilidad Capacitaci n de recursos humanos en gesti n de programas de movilidad realizada Programas para el intercambio de docentes y estudiantes de centros de educaci n alternativa o no formal dise ados e implementados Mecanismos para facilitar el reconocimiento de t tulos de grado respetando la normativa de cada pa s complementando el alcanc
268. ivos Saraiva In MARFAN 1998 em primeiro lugar indica como problema a falta de uma estrat gia comum aos quatro pa ses quanto ao papel da educa o hist rica no processo de forma o de uma consci ncia hist rica comum Para o autor a dimens o utilit ria que se tentou dar aos m dulos indica que a vis o meramente funcional tentou impor se frente tarefa de amplia o do horizonte da discuss o sobre o tema Ao pensarmos no significado dado por Riisen 2001 ao falar sobre consci ncia hist rica vemos que este autor descreve que ela o local em que o passado levado a falar e ele fala por causa da car ncia de orienta o da vida pr tica atual diante de suas intensas experi ncias no tempo Assim o homem s pode viver no mundo s consegue relacionar se com a natureza com os demais homens e consigo mesmo se n o tomar o mundo e a si mesmo como dados puros mas sim interpret los em fun o das inten es de sua a o e paix o RUSEN 2001 p 59 Tomando o significado dado por Riisen 2001 para consci ncia hist rica podemos pensar que a forma o de uma consci ncia hist rica comum indicada por Saraiva tem a pretens o de que o papel da educa o hist rica seja dar identidade aos sujeitos latino americanos fornecendo lhes uma dimens o temporal e uma orienta o para guiar suas a es 78 Partindo para os demais problemas sinalizados por Saraiva In MARFAN 1998 este indica em segundo l
269. jecutando pol ticas educativas que promuevan una ciudadan a regional una cultura de paz y el respeto a la democracia a los derechos humanos y al medio ambiente 1 1 Promoci n de una conciencia ciudadana favorable al proceso de integraci n regional 1 2 Fomento de programas culturales ling sticos y educativos que contribuyan a construir una identidad regional y fortalezcan las zonas de frontera 1 3 Desarrollo de programas de formaci n y reflexi n en torno a la cultura 1 4 de paz al respeto a la democracia los derechos humanos y el medio ambiente Promoci n y difusi n de los idiomas oficiales del MERCOSUR 276 Objetivo 2 Promover la educaci n de calidad para todos como un factor de inclusi n social de desarrollo humano y productivo 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 Desarrollo de programas para mejorar la equidad y la calidad de la educaci n en los pa ses del MERCOSUR Impulso a iniciativas y acciones en consonancia con los objetivos de Educaci n para Todos y los Objetivos del Milenio Promoci n de programas para la valorizaci n y formaci n docente tanto inicial como continua Fomento de iniciativas para el tratamiento de otras reas y modalidades educativas educaci n inicial de adultos educaci n no formal a distancia etc que permitan lograr una educaci n para todos a lo largo de toda la vida Incorporaci n a la educaci n de las nuevas tecnolog as con vis
270. la de aula Contudo quando olhamos as propostas curriculares difundidas no Brasil vemos a Am rica colonial inserida nas propostas dos anos de 1895 1929 1931 1942 e nos PCNs Nos CBC o tema da ordem colonial aparece como aporte de um conte do mais abrangente pois ele est arrolado no tema referente aos Modos de Relacionamento entre a Europa e os Mundos n o europeus Olhando o Plano de Estudos Educar para el Futuro 2000 da Escola Superior do Com rcio Manuel Belgrano no quarto ano do ensino secund rio n o poss vel identificar claramente o tema da ordem colonial exposto pela professora Nancy O eixo tem tico do quarto ano a Transig o do Feudalismo para o Capitalismo Neste eixo 206 tem tico sobre a Am rica Latina est presente o tema da Incorpora o de outros continentes sia frica e Am rica e os Movimentos Independentistas da Am rica Diante disto atentei que a professora Nancy ao trabalhar com os conte dos sobre o tema da ordem colonial n o o coloca como aporte de um conte do mais abrangente Esta percep o fica mais clara quando a professora afirma num outro trecho da entrevista que no trabalho com este tema ele seria uma unidade que pode variar dependendo do tempo pode levar um m s um m s e meio Nesse sentido posso dizer que a professora Nancy se assemelhou aos professores brasileiros ao fazer uso de t ticas para a apropria o de outro conhecimento que
271. la sociedad Trabajo cooperativo Elaboraci n e implementaci n del proyecto de una base terminol gica com n del SEM Recopilaci n de las terminolog as elaboradas por las comisiones y grupos de trabajo Provisi n de informaci n y espacios de comunicaci n y difusi n para los diversos actores involucrados e interesados Creaci n de oficinas virtuales de trabajo y puesta a disposici n de los actores del SEM Elaboraci n de pol ticas de administraci n y utilizaci n del SIC 268 ANEXO 4 m MERCOSUR PLAN DEL SECTOR EDUCATIVO DEL MERCOSUR 2006 2010 269 NDICE Presentaci n Introducci n Visi n del Sector Educativo del MERCOSUR Misi n del Sector Educativo del MERCOSUR IV Objetivos estrat gicos V Lineamientos estrat gicos VI Principios orientadores del plan y caracter sticas de las acciones VII Resultados esperados VIII Plan operativo IX Estructura y funcionamiento X Seguimiento y evaluaci n Anexos Anexo Siglas Anexo Il Perfil de proyecto PRESENTACI N En 1992 comenz a funcionar org nicamente el Sector Educativo del MERCOSUR SEM En todos los pa ses signatarios del Tratado de Asunci n se percibi con claridad que la educaci n deb a jugar un rol principal y que el MERCOSUR no pod a quedar supeditado a meros entendimientos econ micos 270 A partir de las grandes reas identificadas en el Protocolo de Intenciones suscripto p
272. lares da Prov ncia por serem estas escolas subsidiadas pelo governo provincial 157 provincial Pedro In cio que segundo ela uma escola pr xima ao centro de C rdoba e que atende alunos filhos de pais de classe trabalhadora m dia advindos dos bairros perif ricos da cidade A professora Maria descreve que na sua forma o inicial a universidade era uma institui o que estava bastante politizada pois aquele era um momento de abertura democr tica Assim assemelhando se professora Nancy ela relata a presen a de um professor que tamb m marcou sua caminhada acad mica e lhe possibilitou os primeiros contatos com o tema da Am rica Latina havia um professor que tinha um conhecimento muito not rio e eu me aproximei dele me interessava muito a integra o Nesses anos j estava presente a literatura sobre a CEPAL e outros mercados de com rcio mas no que se refere forma o de estudos hist ricos v amos a Am rica Latina a partir de um processo hist rico de emancipa o dos povos latino americanos N o como hoje que tratamos de analisar quais s o os processos atuais das rela es comerciais pol ticas e outros Era um enfoque hist rico e n o um enfoque econ mico demogr fico sociol gico Nota se nas palavras da professora Maria que no per odo de sua forma o havia um conhecimento a respeito da exist ncia de literatura produzida sobre a CEPAL entretanto seu aprendizado no contexto da
273. las instancias facultadas para ello F 1 Hacer efectivo el pago de la cuota anual del FEM por cada pa s F 2 Encomendar al Comit Asesor del FEM la elaboraci n de propuestas de utilizaci n econ mico financiera del Fondo para ser elevadas a los Ministros G 1 Gestionar la participaci n de los Ministros de Educaci n en las reuniones del CMC G 2 Gestionar la utilizaci n de los fondos estructurales del MERCOSUR en proyectos educativos G 3 Presentar propuestas y proyectos a ser financiados por los fondos estructurales G 4 Elaborar una propuesta para contar con una Secretar a T cnica Permanente H 1 Internalizar la norma MERCOSUR al interior de cada pa s Dar seguimiento en cada pa s al proceso de internalizaci n de la norma MERCOSUR en materia educativa 1 1 Relacionar al SEM con la Comisi n Parlamentaria Conjunta especialmente para el seguimiento y presentadas Fondos estructurales del MERCOSUR ya acordados y futuros utilizados para proyectos y programas del SEM Coordinaci n del SEM con la RECyT y otras reas de Ciencia y Tecnolog a consolidada Acuerdos regionales en vigencia y en aplicaci n Restricciones legales y o administrativas que dificultan la implementaci n de los programas de movilidad eliminadas Visas gratuitas para estudiantes docentes e investigadores otorgadas Funcionarios de las reas del MERCOSUR Educativo formados y capacitados en materia de integraci n a tra
274. lhos referentes ao MERCOSUL Educacional Eles sistematizam objetivos reas e linhas de a o exp em as reas estrat gicas identificadas para o desenvolvimento de programas subprogramas linhas de trabalho e atividades que orientam os esfor os n o somente para a Educa o B sica como tamb m para a Educa o Tecnol gica e para a Educa o Superior Os objetivos estrat gicos do SEM d o nfase aos problemas fundamentais compartilhados e s pol ticas educativas nacionais O SEM considera as escolas do MERCOSUL como um espa o onde culturas regionais podem constituir se e atuar no 72 sentido de uma efetiva consci ncia de integra o regional Para isto o SEM estabelece 30 ado dando a como blocos tem ticos Educa o B sica aprendizagem como um processo cultural L ngua Hist ria Geografia Cultura e Novas Tecnologias A incorpora o de projetos e atividades relativos ao ensino das L nguas da Hist ria e da Geografia do Mercosul que utilizem as novas tecnologias na educa o reconhecendo a import ncia da dimens o pol tica dessas reas para a integra o regional Melhoramento da qualidade da educa o para todos dando nfase na aprendizagem e gest o participativa contextualizada Esse processo est ligado flexibilidade e pertin ncia curricular e a participa o est vinculada autonomia dos atores na constru o das aprendizagens O primeiro Plano de A o do SEM foi apro
275. lica basicamente no dom nio de uma disciplina em cada disciplina escolar embora n o tendo monop lio nas explica es Outra novidade que gerou muitas cr ticas entre os historiadores foi a import ncia central adquirida pela hist ria contempor nea e o passado recente A defesa da nfase dada hist ria atual de que esta permitiria que os alunos compreendessem melhor o mundo em que vivem O contempor neo e o recente seriam fundamentais para atender quest o considerada chave aos objetivos da reforma ou seja a forma o do cidad o democr tico AM ZOLA 2008 Em novembro de 1994 os CBC da Educaci n General B sica foram aprovados com o suposto consentimento de distintos setores incluindo os credos religiosos mais difundidos no pa s Entretanto apesar do acordo os setores eclesi sticos mais conservadores lan aram uma campanha contra os novos conte dos Estas reclama es se fizeram mediante press es diretas e indiretas para as autoridades alterando assim as regras de discuss o democr tica que se haviam estabelecido Em maio de 1995 o Minist rio da Educa o anunciou que o Conselho Federal de Educa o havia aprovado Os setores eclesi sticos lan aram uma campanha contra novos conte dos dos CBC considerados marxistas ateus e sociocr ticos encabe ados pelo bispo de San Luis acompanhado por outros setores reacion rios Entre eles se destaca a Universidad Cat lica de La Plata qu
276. lidar crear y recrear los valores de la cultura de la naci n para el desarollo integral del hombre y su inserci n participativa y solidaria en la sociedad en armon a con la comunidad regional nacional y Latinoamericana Formar agentes de cambio para la educaci n argentina que a se inserten efectivamente en el contexto cultural y social del mbito nacional y Latino americano b fiel a su identidad asimile creativamente los valores que aporten otras culturas y al misma evoluci n de los tiempos sin caer en c modas subordinaciones o en f ciles limitaciones De tal manera debe buscarse la identidad cultural en la base de la problem tica del desarrollo Desarrollar la consci ncia de la realidad hist rica que vive el hombre para que la interprete la suma y la recree como sujeto creador de su propia cultura para modificarla reafirmando su identidad personal nacional y latinoamericana a fin de lograr un proceso de madures personal para la liberaci n O que foi exposto nos par grafos acima pela pesquisa que realizei indica que o lugar da Am rica nos curr culos do Brasil e da Argentina foi bastante escasso neste momento em que ascenderam suas preocupa es com o nacionalismo No Brasil os conte dos da Am rica Latina permaneceram em boa parte dos curr culos dilu dos em temas que a colocavam como aporte de uma hist ria maior seja retratando a Hist ria do Brasil seja retratando a Hist ria Universal H conte do
277. lo processo de globaliza o e configura o de blocos econ mico pol tico e culturalmente regionais Uma das principais caracter sticas do momento atual o fortalecimento do processo de globaliza o A globaliza o um seguimento de amplas propor es que envolvem na es e nacionalidades regimes pol ticos e projetos nacionais grupos e classes sociais economias e sociedades culturas e civiliza es Nela est em curso o novo surto de universaliza o do capitalismo que adquire outro impulso baseado em novas tecnologias cria o de novos produtos recria o da divis o internacional do trabalho e mundializa o dos mercados IANNI 2004 No processo de globaliza o o local e o global se entrela am formando uma rede na qual ambos os elementos s o transformados como resultados de suas interconex es GUIBERNAU 1997 Com isto novas formas de rela es passaram a ser tecidas e negociadas multilateralmente Evidenciam se nessas rela es a competi o entre as regi es e a forma o de blocos regionais resultantes da necessidade de integra o econ mica pol tica social e cultural entre os pa ses frente ao cen rio internacional que se delineia Neste sentido diante do processo de globaliza o e configura o de blocos 2 Dispon vel em lt http www mercosul gov br tratados e protocolos tratado de assuncao 1 gt Acesso em 30 01 2008 68 econ mico pol tico e culturalmente regionais
278. ltura ocidental A sociedade Crist e feudal e o mundo urbano e burgu s Rela es b sicas e contrastes entre o mundo feudal crist o o bizantino e o mu ulmano A expans o europ ia dos s culos XV e XVI e os fundamentos do mundo moderno A primeira globaliza o da economia A cultura moderna Novas formas de pensamento e de sensibilidade A era do capitalismo Consolida o da civiliza o industrial e da sociedade burguesa As revolu es modernas Modos de vida e maneiras de pensar o mundo Diversidades internas e o impacto da coloniza o Argentina e Am rica Latina at o s culo XIX A diversidade s cio cultural do continente Os diversos significados da conquista As revolu es americanas inser o no mercado capitalista ao final do s culo XIX Mudan as continuidades e conflitos no seio da sociedade olig rquica Suas crises O mundo do s culo XX Mudan as crises crescimento na economia capitalista Diferentes ritmos e alternativas socioecon micas Avan o tecnol gico e globaliza o da economia Experi ncias socioculturais e pol ticas no marco da sociedade industrial os regimes democr ticos e o Estado benfeitor o nazi fascismo o socialismo real O processo de descoloniza o A Argentina Contempor nea no marco latino americano e mundial Expans o e esgotamento da economia agroganadeira exportadora Transforma es sociais e pol ticas experi ncia radical Config
279. lucion ria da oposi o brasileira a Vargas no Prata 1930 1934 Revista Eletr nica da Anphlac n mero 2 2002 RANZI Serlei Maria F Mem ria e hist ria das disciplinas escolares possibilidades de uma aproxima o In BENCOSTTA Marcus Levy Culturas escolares saberes e pr ticas educativas itiner rios hist ricos S o Paulo Cortez 2007 REIRIS Adriana Fernandez La import ncia de ser lhamado libro de texto hegemonia e control del curr culo en el aula Argentina UNPA Mi o y D vila 2005 REIS Maria Jos O Ensino de Hist ria e a Construg o da Identidade Nacional uma uni o leg tima In DIAS Maria de F tima Sabino et al Org Interfaces do Ensino de Hist ria Perspectiva Florian polis ano 17 n ESPECIAL 1999 237 R MOND Ren O retorno do pol tico In CHAVEAU Agn s T TARD Philippe org Quest es para o tempo presente Bauru Edusc 1999 RICCI Cla dia Sapag Historiografia e Ensino de Hist ria saberes e fazeres na sala de aula 2008 RODRIGUES Isabel Cristina A Tem tica Ind gena nos Livros de Hist ria do Brasil para o Ensino Fundamental In NETO Jos Miguel Arias Org Dez Anos de Pesquisas em Ensino de Hist ria Londrina Atrito Art 2005 ROLLEMBERG Denise Esquerdas revolucion rias e luta armada In Jorge Ferreira Lucilia de Almeida Neves Delgado Org O Brasil Republicano O tempo da ditadura Regime militar e movimentos sociais em fins do s culo XX R
280. m cumpridas no per odo Em sua elabora o levaram se em conta os termos de refer ncia apresentados anteriormente incluindo a hist ria do Setor Educacional do MERCOSUL a defini o que faz de sua miss o os planejamentos anteriores e as novas preocupa es surgidas ap s sete anos de opera o durante os quais verificaram se avan os reais e importantes em favor da integra o educacional da regi o O novo plano visa aprofundar os trabalhos iniciados no per odo anterior assim como favorecer a introdu o de inova es que permitam alcan ar n veis mais altos de consecu o de seus objetivos de integra o educacional 2 reas Priorit rias O Plano Trienal 1998 2000 considera duas reas priorit rias para o desenvolvimento das atividades do Setor Educacional do MERCOSUL rea I Desenvolvimento da identidade regional por meio do est mulo ao conhecimento m tuo e a uma cultura de integra o rea II Promo o de pol ticas regionais de capacita o de recursos humanos e melhoria da qualidade da educa o 3 Estrat gias de A o O Plano Trienal 1998 2000 adota o seguinte conjunto de estrat gias para o desenvolvimento das atividades dos programas e projetos que sejam definidos no ambito das reas estabelecidas Rela o e coordena o do Setor Educacional com outras inst ncias do MERCOSUL Vincula o das atividades do Setor Educacional do MERCOSUL com os planos nacionais de educa o e os process
281. m um contexto mais amplo por interm dio das experi ncias sociais do passado e de grupos e pessoas de outros mbitos atrav s do conhecimento da diversidade entre os seres humanos tanto em rela o com os modos de vida como com respeito s cren as passando pelos diferentes tra os f sicos Com isso poss vel assumir atitudes flex veis e respeitosas frente aos demais de modo tal que a valoriza o de si mesmo n o signifique a nega o do outro Percebe se que a proposta curricular brasileira caminha numa dire o que se assemelha mais ao que foi exposto pelo GT do ensino de Hist ria do MERCOSUL 125 Educacional em 1995 quando estes destacaram a necessidade da ampliar as vis es que se restringiam apenas na perspectiva do nacional Entretanto o fato de ampliar as vis es n o significou que a hist ria nacional tanto no Brasil como na Argentina deixasse de ser tematizada No caso dos PCNs a responsabilidade de priorizar a Hist ria do Brasil sobre a hist ria dos outros povos recaiu no professor no interior da sala de aula Segundo os Par metros Curriculares Nacionais 1998 p 46 a proposta sugere que o professor problematize o mundo social em que ele e o estudante est o imersos e construa rela es entre as problem ticas identificadas e quest es sociais pol ticas econ micas e culturais de outros tempos e de outros espa os a elas pertinentes prevalecendo a Hist ria do Brasil e suas rela e
282. men de la actividad del Sector hacen necesario establecer en los pa ses estructuras permanentes que se ocupen exclusivamente de la coordinaci n general de acciones del SEM y mecanismos que aseguren su capacitaci n la gesti n e implementaci n de los programas monitoreo seguimiento y evaluaci n de impacto Con respecto a la formaci n y capacitaci n de cuadros dirigentes para el MERCOSUR se ve conveniente el aprovechamiento de las estructuras formativas existentes universidades posgrados etc Se evidencia la necesidad de contar con nuevos socios que contribuyan en la tarea de generar mayor compromiso en los actores educativos permitiendo as no conformase s lo con acuerdos superestructurales con poco impacto en las aulas Por lo tanto es necesario definir criterios y procedimientos para identificar y acoger las necesidades y propuestas de los actores del proceso de interacci n educativa y profundizar las b squedas y alianzas con otros nuevos socios IX 1 Estructura y funcionalidad Existe consenso acerca de que la complejidad de las tareas indicadas hace necesario un estudio de factibilidad para el establecimiento de alguna estructura permanente especializada en la gesti n de programas educativos que colabore con la Presidencia pro tempore y se relacione con sus contrapartes en los pa ses y realice tareas de vinculaci n asesoramiento seguimiento y difusi n de actividades encargadas por el CCR Para optimizar la e
283. mentan en las escuelas en las tem ticas de derechos humanos medio ambiente educaci n para la paz LE1 3 E Realizaci n de otras reuniones de docentes para el intercambio y reflexi n de experiencias LE1 1 F Promoci n de un programa de escuelas gemelas por pa s priorizando en una primera etapa las fronteras biling es partiendo de la experiencia existente entre Argentina y Brasil y alcanzando progresivamente la presencia en todas las fronteras LE1 2 G Ampliaci n progresiva del proyecto Bibliotecas Escolares A 1 Designar un especialista Historia y Geograf a por pa s para participar del foro virtual y definir una coordinaci n del mismo A 2 Producir documentos acerca de contenidos regionales comunes que contemplen producciones orientadas a nuevas visiones particularmente de la historia contempor nea B 1 Relevar los contenidos comunes de Historia y Geograf a ya contemplados en los programas vigentes B 2 Promover la incorporaci n de nuevos contenidos asociados a tem ticas de MERCOSUR C 1 Seleccionar y organizar los materiales a incluir en el sitio D 1 Recopilar y socializar entre pa ses del MERCOSUR orientaciones y proyectos referidos a la Educaci n para la Paz Derechos Humanos y Medio ambiente D 2 Organizar y realizar seminarios de intercambio y debate de estrategias sobre estas tem ticas E 1 Desarrollar Proyecto de Parlamento juvenil bienal de MERCOSUR en coordinaci n con el Pr
284. mento de certa maneira foi incorporado pela sociedade brasileira por isto a identifica o dos brasileiros como latino americanos fluida vari vel mais ou menos presente dependendo das circunst ncias e 84 do momento hist rico Para Baggio n o h d vida de que as diferen as s o em geral mais destacadas do que as similitudes A Am rica Hisp nica vista a partir de olhares brasileiros uma outra Am rica ainda que fa amos parte deste todo complexo e contradit rio denominado Am rica Latina II Semin rio Bienal O Ensino de Hist ria e Geografia no Contexto do MERCOSUL 1999 p 18 No entanto a autora observa que a despeito da constru o de uma mem ria que insistiu no distanciamento entre o Brasil e os pa ses hispano americanos e caribenhos h um avan o significativo no que diz respeito s pesquisas na rea de hist ria latino americana no Brasil que se deve tanto pela cria o em 1993 da Associa o Nacional de Pesquisadores de Hist ria Latino Americana e Caribenha ANPHLAC cujos objetivos s o o est mulo e a divulga o dos trabalhos historiogr ficos produzidos no Brasil acerca da hist ria latino americana e caribenha como pelos programas de p s gradua o que t m sido de fundamental import ncia para o desenvolvimento da pesquisa historiogr fica no Brasil nas ltimas d cadas Ainda dentro do grupo de trabalho sobre o tema da Hist ria e Mem ria os especialistas u
285. mericana nenhum deles citou que a integra o latino americana nenhuma delas citou que estas foram recebidas de propostas advindas do estas foram recebidas de propostas advindas do MERCOSUL Educacional ou de cursos de forma o MERCOSUL Educacional ou de cursos de forma o continuada continuada O professor M rio relata que o conhecimento As professoras Nancy e Maria relatam que o adquirido sobre a integra o latino americana v m de conhecimento adquirido sobre a integra o latino leituras e apropria es que fez sobre o tema americana v m de leituras e apropria es que fizeram O professor Nildo contou que n o tem recebido sobre o tema nenhuma orienta o sobre o tema professora Mariana e a professora Rosa n o A professora Ivonete narra que a discus o da Pronunciaram um parecer positivo ou negativo sobre a integra o latino americana se deu a partir de 1991 quest o Por m a resposta dada pela professora com o Interc mbio Cultural entre o Col gio de Mariana sinaliza que o compromisso de trabalhar com Aplica o no Brasil e a Escola Superior do Com rcio este tema no contexto da sala de aula recente na Manuel Belgrano na Argentina Argentina O Relato dos professores sobre os PCNs O Relato das professoras sobre os CBC Todos possuem um conhecimento sobre os PCNs H o conhecimento dos CBC porque este ou O professor Nildo coloca que possui pouco utilizado nos programas das
286. metros Curriculares Nacionais PCNs para o ensino Fundamental e M dio assentados nos princ pios da cidadania da tica e da pluralidade cultural e no Plano Decenal de Educa o 1993 2003 O estabelecimento dos PCNs foi fruto das exig ncias do Plano Decenal de Educa o para Todos 1993 2003 que em conson ncia com a Constitui o de 1988 e com a LDB de 1996 afirmava a import ncia de o Estado elaborar par metros m nimos nacionais de orienta o para as a es educativas Neste novo modelo curricular o ensino fundamental passou a ser organizado por ciclos estabelecendo uma correspond ncia com o modelo seriado primeiro ciclo primeira e segunda s rie segundo ciclo terceira e quarta s rie terceiro ciclo quinta 116 e sexta s rie e quarto ciclo s tima e oitava s rie Os ciclos foram adotados devido ao reconhecimento de que esta forma de organiza o permite compensar a press o do tempo inerente institui o escolar tornando poss vel distribuir os conte dos de forma mais adequada natureza do processo de aprendizagem QUEIR Z 2002 p 90 Embora tenha ocorrido a ado o dos ciclos ainda assim foi mantida a organiza o disciplinar do curr culo com a inser o dos temas transversais o que trouxe a ideia de inova o curricular Para Sousa Neto 2000 a proposta dos Par metros Curriculares Nacionais no Brasil fez parte de um corpo de transforma es no mundo do trabalho no mbito do Es
287. minado pela qualidade dos recursos humanos pelo conhecimento a ci ncia e a tecnologia aplicada aos m todos de produ o e menos pela disponibilidade de m o de obra barata e pela exist ncia de recursos naturais 10 O cen rio levado em considera o na defini o do Plano Trienal 1998 2000 considera que em futuro pr ximo na regi o a aumentar o requerimento por tornar realidade a meta de conseguir educa o de qualidade para todos buscando maior justi a social a elimina o da pobreza e maior competitividade no mercado baseada na capacidade e produtividade das pessoas b ser intensificada a mobilidade da for a laboral transpassando fronteiras buscando emprego em zonas de maior atividade econ mica ou p los de desenvolvimento industrial o que exigir da Educa o a forma o de uma consci ncia de integra o e a aquisi o de novos h bitos atitudes e compet ncias laborais gerais c os sistemas educacionais ser o pressionados para que continuem melhorando a qualidade da educa o que oferecem e para que controlem a qualidade do resultado que obt m a fim de assegurar a forma o de compet ncias saberes pr ticas e atitudes em n veis equivalentes e facilmente credenci veis num esp rito de integra o regional d as mudan as e inova es educacionais dever o acelerar seu ritmo a fim de satisfazer oportunamente os requerimentos do setor laboral que se integra e moderniza mais rapidamente pressu
288. mo las facilidades consulares y migratorias que permitan la implementaci n del Programa de Movilidad 265 COOPERACI N INTERINSTITUCIO NAL EN LA REGI N Tener implementado el Programa de Postgrado en Pol ticas P blicas Tener operando un banco de datos de programas de postgrado en la regi n Haber consolidado los programas de postgrado en la regi n en el marco del Protocolo de Integraci n Educativa para la Formaci n de Recursos Humanos a Nivel de Postgrado entre los Pa ses Miembros del MERCOSUR Implementaci n del Curso de Postgrado en Pol ticas P blicas Desarrollo de acciones de cooperaci n en evaluaci n y en programas colaborativos de postgrado en la regi n Definici n de acciones conjuntas con la Reuni n Especializada en Ciencia y Tecnolog a del MERCOSUR RECyT Desarrollo de actividades conjuntas en el rea de formaci n docente con la Comisi n Regional Coordinadora de Educaci n B sica Propuesta de Acuerdo de Reconocimiento de T tulos de Nivel Terciario no universitario 266 e Coordinar con la Reuni n Especializada en Ciencia y Tecnologia del MERCOSUR RECyT el desarrollo de actividades de inter s com n Implementar acciones conjuntas en el rea de formaci n docente con la Comisi n Regional Coordinadora de Educaci n B sica Tener aprobado un Acuerdo de Reconocimiento de T tulos de Nivel Terciario no universitario para la
289. mplementaci n de estrategias para la ense anza de la Historia y Geograf a en una perspectiva regional El diagn stico realizado revel la necesidad de adecuar la estructura del SEM de mejorar su gesti n y generar un sistema de financiamiento para implementar las acciones del Sector Debemos hacer frente a los desaf os de incorporar nuevos actores educativos al proceso de integraci n promover la articulaci n eficiente con las dem s instancias del MERCOSUR y sobretodo reconocer la instituci n educativa como espacio cultural privilegiado para la formaci n de una conciencia favorable a la integraci n regional que impacte significativamente en la escuela como n cleo b sico I CONTEXTUALIZACI N I 1 Desafios El SEM enfrenta el desafio de contribuir a la consolidaci n del bloque promoviendo las condiciones que favorezcan una genuina integraci n econ mica social y cultural sustentada en la horizontalidad la reciprocidad y la solidaridad La integraci n ser v lida en la medida que permita a los pa ses revertir la inequidad existente en la regi n y en el bloque La educaci n es una herramienta esencial que permite construir las condiciones favorables a la realizaci n de esta aspiraci n y desarrollar capacidades que permitan reducir significativamente la marginaci n y la exclusi n existentes A partir de esta realidad el SEM identifica y asume como desaf os en Educaci n B sica asegurar el mejoramiento del ap
290. mulas para o seu desenvolvimento Aqui os estudos da CEPAL sobre a tese da integra o regional tiveram a sua contribui o Para a CEPAL com vistas a expandir os n veis de com rcios regional e intra regional a integra o das economias latino americanas possibilitaria a amplia o de seus respectivos mercados dotando os de capacidade de competi o na concorr ncia mundial SILVA 2005 p 26 Diante deste contexto Brasil e Argentina se voltaram para o desenvolvimento econ mico como uma das solu es para a estabilidade na regi o Os governos democr ticos destes dois pa ses iniciaram a elabora o de projetos semelhantes tendo a coopera o econ mica dos Estados Unidos para o desenvolvimento de suas economias sem no entanto deixar de lado a ideologia nacionalista que esteve associada ao desenvolvimentismo SILVA 2005 Assim Juscelino Kubitschek lan ou em 1958 um projeto que propunha a revis o do pan americanismo denominado de Opera o Pan Americana OPA Conforme narra Silva 2005 sobre o tema da OPA essa tinha como diretrizes a intensifica o do investimento em reas economicamente atrasadas do Continente a prote o dos pre os dos produtos de base contra as excessivas flutua es a cria o de programas de assist ncia t cnica para a melhoria da produtividade e a atualiza o necess ria dos organismos financeiros internacionais para a amplia o de seus recursos Estas diretrizes foram d
291. n I 2 Principios Orientadores La consolidaci n y el logro de un mayor impacto y visibilidad del SEM requiere que su accionar se enmarque en los siguientes principios orientadores e La agenda del SEM vinculada a las pol ticas educativas nacionales para lograr mayor impacto en los sistemas educativos y en el conjunto de la sociedad e La educaci n como espacio cultural para el fortalecimiento de una conciencia favorable a la integraci n que valore la diversidad y la importancia de los c digos culturales y lingu sticos e El proceso de integraci n se fortalece en la instituci n educativa para impactar fuertemente en las instituciones educativas especialmente en los niveles primario y medio e La integraci n exige educaci n de calidad para todos para atender a las necesidades educativas de los sectores m s vulnerables a fin de superar las inequidades existentes e El fortalecimiento del di logo con la sociedad para involucrar a los distintos actores educativos en el proceso de integraci n e La movilidad e intercambio de actores educativos para el desarrollo y fortalecimiento de redes y experiencias 1 3 Objetivos Estrat gicos Acorde con los principios orientadores y el diagn stico realizado el SEM define los siguientes objetivos estrat gicos 1 FORTALECIMIENTO DE LA CONCIENCIA CIUDADANA FAVORABLE AL PROCESO DE INTEGRACION REGIONAL QUE VALORE LA DIVERSIDAD CULTURAL 2 PROMOCI N DE UNA EDUCACI N DE CALIDAD PARA T
292. n o foi de refletir e procurar compreender se o que tem sido selecionado e veiculado como conte dos sobre a Am rica Latina nas escolas da cidade de Florian polis Brasil e C rdoba Argentina tem contribu do ou n o para a ressignifica o de um ensino de Hist ria que estimule a perspectiva de integra o regional e a de forma o da identidade latino americana Para isso levantei quest es referentes ao ensino de Hist ria da Am rica Latina nos curr culos oficiais do Brasil e da Argentina ao que tem sido proposto pelo MERCOSUL Educacional para o ensino de Hist ria s pr ticas efetuadas pelos professores sobre veicula o dos conte dos propostos pelo MERCOSUL Educacional e pelos curr culos oficiais s representa es sobre a Am rica Latina que s o emanadas na transmiss o do conte do que o professor efetiva Ent o nesta perspectiva tomei como ponto de partida os documentos oficiais do MERCOSUL educacional e os pareceres dados pelos especialistas do ensino de Hist ria nos Semin rios do Ensino de Hist ria e Geografia do MERCOSUL 221 Educacional por compreender que o SEM nomeou a disciplina escolar de Hist ria como rea educacional importante para a promo o da identidade e da integra o regional entre os pa ses do bloco em sintonia com as repercuss es do mundo globalizado Por essa raz o o caminho percorrido no primeiro cap tulo levou me a perceber que as tentativas de integra o latino americanas
293. n o repartimento econ micos sociais pol ticos civiliza es americano e a encomienda e militares americanas Hip teses sobre o Os agentes reais O As negocia es diplom ticas e desaparecidas os povoamento da adelantado e suas o reconhecimento da Aztecas e os Incas Am rica As fun es encomenderos e independ ncia da Am rica Os conquistadores e a grandes civiliza es mission rios Latina forma o do imp rio desaparecidas A administra o colonial A anarquia e o caudilhismo colonial espanhol Os azteca maia espanhola a Casa de os ensaios de organiza o libertadores hispano quich qu chua Contratacion e o pol tica na Am rica americanos guerra Conselho das Indias os espanhola cisplatina e a vice reis os capit es Os conflitos internacionais independ ncia do generais e os na Am rica do Sul as guerras Uruguai Os grandes governadores do Pac fico e do Prata caudilhos hispano A justi a colonial as O desenvolvimento social americanos Juarez e audi ncias alcaides pol tico religioso e cultural da 106 o patriotismo maiores e corregedores Am rica espanhola mexicano Os O regime financeiro A Am rica dos nossos dias grandes vultos tributos e taxas seus problemas mais militares da guerra do Vilas e cidades da importantes Paraguai A guerra Am rica espanhola os hispano americana e cabildos a independ ncia de Cuba FONTE LIVRO PROGRAMA DE ENSINO DA ESCOLA SECUND
294. na Estados Unidos Guerra do M xico 1846 1848 M xico e Am rica Central pocas de sua independ ncia s rie de suas administra es e revolu es Am rica do Sul Geographia da Am rica do Sul antes de suas revolu es para a independ ncia geographia successiva at O estado actual Seus principaes governos guerras e tratados FONTE LIVRO PROGRAMA DE ENSINO DA ESCOLA SECUND RIA BRASILEIRA 1998 p 9 33 34 48 74 86 90 103 QUADRO 2 PROPOSTAS CURRICULARES DE 1882 A 1895 S ANO 1882 1892 1893 1895 Hist ria e Chorographia do Brazil Descobrimento da Am rica por Crist v o Colombo Guerra no Rio da Prata Guerra no Rio da Prata contra Oribes e Rozas Guerra contra a Banda Oriental na Rep blica Oriental do Uruguay 1864 a 1865 Interven o indebita do ditacdor Francisco Solano Lopes Guerra contra o Paraguay 1864 a 1870 Hist ria do Brazil Descobrimento da Am rica por Crist v o Colombo Guerra do Rio da Prata com Oribe e Rosas Tratado de 1856 6 de Abril com o Paraguay Guerra contra a Banda Oriental na Rep blica Oriental do Uruguay 1864 a 1865 Interven o indebita do dictador Francisco Solano Lopes Guerra contra o Paraguay 1864 a 1870 Hist ria do Brazil Descobrimento da Am rica por Crist v o Colombo Guerra do Rio da Prata com Oribe e Rosas Tratado de 1856 6 de Abril com o Paraguay Guerra contra a Banda Oriental na Rep blica Oriental do
295. na medida em que essas inten es v o sendo operacionalizadas em estruturas e institui es A constru o pr ativa do curr culo pode estabelecer par metros significativos para a execu o interativa na sala de aula No entanto a elabora o do curr culo escrito pode ser considerada um processo pelo qual se inventa tradi o num campo de produ o e reprodu o social onde as prioridades sociais e pol ticas s o predominantes Goodson 1995 p 27 citando Hobsbawn observa que a tradi o inventada significa um conjunto de pr ticas regidas por normas tacitamente aceitas e ritos que buscam circular certos valores e normas de comportamento mediante repeti o implicando a continuidade com o passado Neste sentido na elabora o do curr culo escrito essa tradi o n o algo pronto de uma vez por todas antes algo a ser defendido onde com o tempo as mistifica es tendem a se construir e reconstruir A luta por definir um curr culo envolve prioridades sociopol ticas e discursos de ordem intelectual Na era moderna curr culo tratado essencialmente como mat ria escolar O sistema de sala de aula inseriu uma s rie de hor rios e de aulas compartimentalizadas e a manifesta o curricular dessa mudan a sistem tica foi a mat ria escolar GOODSON 1995 26 Desse modo das propostas curriculares a serem analisadas nesta pesquisa foram selecionados os Par metros Curriculares Nacionais PCNs no
296. nal o Plano Trienal apresentou sete linhas program ticas para favorecer um ordenamento das atividades Dentre estas linhas se destaca a implementa o de programas que privilegiem a perspectiva regional na aprendizagem da Hist ria e da Geografia MERCOSUL EDUCACIONAL Plano Trienal de Educa o 1998 2000 Acta n 09 96 1996 p 05 O Plano trienal 1998 2000 ainda estabeleceu especificamente para o ano 2000 algumas metas que possibilitassem avaliar os avan os que foram registrados quanto aos objetivos fixados pelo Plano Entre as linhas de a o e as reas priorit rias estabelecidas nestas metas estava a compatibiliza o de aspectos curriculares e metodol gicos a partir de uma perspectiva regional incluindo o desenvolvimento de proposta de metodologia e de produ o de materiais acad micos pedag gicos e did ticos para o ensino da Hist ria e da Geografia No balan o geral deste documento exposto no Plano Estrat gico 2001 2005 est descrito que foram projetadas e implementadas estrat gias para o ensino de Hist ria 36 Esse plano apresentado no anexo 2 83 e Geografia em uma perspectiva regional De fato durante a gest o deste Plano de A o foi realizado o II Semin rio Bienal sobre o Ensino de Hist ria e Geografia na cidade de Montevid u nos dias 30 de novembro e 01 e 02 de dezembro de 1999 Os trabalhos apresentados sobre o Ensino de Hist ria foram divididos em tr s grupos de trabalho int
297. nal y regional la oferta y demanda de intercambios y pasant as a trav s de criterios consensuados A 2 Programar las pasant as e intercambios A 3 Implementar las pasant as e intercambios A 4 Evaluar y difundir los resultados 2006 2010 Programas de intercambio y o pasant as para estudiantes de nivel universitario tecnol gico medio y b sico ejecutados Intercambios y pasant as a nivel de supervisores directores y docentes de centros educativos realizados Proyecto para la realizaci n de pasant as de directivos y docentes de escuelas t cnicas en zonas de frontera elaborado y desarrollado Pasant as de docentes para el conocimiento de experiencias y pr cticas educativas que promuevan la equidad realizadas 5 Concertar pol ticas que articulen la educaci n con el proceso de integraci n del MERCOSUR CCR A Fortalecimiento de la relaci n con asociaciones de docentes organizaciones comunitarias y sociedad civil LE 5 7 B Visibilidad del SEM a trav s de la difusi n de sus actividades en distintos medios LE 5 5 C Coordinaci n de acciones con MERCOSUR Cultural LE 5 1 Y 5 6 D Mejoramiento de los proyectos y programas del SEM a trav s del sistema de monitoreo y evaluaci n B 1 Vincular el SIC con los portales de los Ministerios de cada pa s y de la Secretaria Mercosur B 2 Encomendar a las reas de comunicaci n de cada ministerio la difusi n de las acciones del S
298. nas propostas curriculares pode possibilitar que a Am rica Latina na escola s exista de fato a partir do s culo XVI Nesse sentido tomo emprestadas as palavras de Souza 2006 para descrever que a perman ncia destas dificuldades no conhecimento hist rico ensinado oferece aos conte dos de Hist ria da Am rica a condi o de ser a sobremesa de um menu cujo prato principal a hist ria europeia Apesar das propostas curriculares no Brasil e na Argentina se constitu rem como estrat gias que postuladas por um lugar de poder determinam uma forma de veicular os conte dos e dominem a maior parte das ideias que as pessoas t m sobre o que seja realmente aprendizado vimos que os professores d o outros signos outras representa es e utilizam t ticas para que os alunos se apropriem de determinados conte dos Ao emitir certas a es neste processo de aprendizagem do tema da Am rica Latina os professores criaram espa os de ressignifica o de certos conte dos que 224 possibilitam a forma o da identidade e a integra o regional Podemos destacar entre eles a b c d e Os conte dos da Am rica Latina foram tratados sob a perspectiva da compara o entre o passado presente e a simultaneidade utilizando a como um m todo na opera o de suas an lises no contexto da sala de aula A valoriza o do saber dos povos amer ndios colocada pela professora Maria atrav s das contribui es de
299. ncia de la tabla B 1 Elaborar la tabla ampliada con el CAB C 1 Elaborar una tabla de equivalencia con otros pa ses D 1 Actualizar los links D 2 Informar a los dem s pa ses CTR sobre cambios en los sistemas educativos y o acuerdos bilaterales que realicen los pa ses del MERCOSUR E 1 Recopilar y publicar en forma impresa y digital los acuerdos educativos bilaterales y multilaterales E 2 Mantener una base de datos actualizada F 1 Utilizar efectivamente el Sello MERCOSUR G 1 Coordinar con el SIC para que est disponible la informaci n H 1 Encomendar el dise o de un plan de pasant as que incluya la ense anza de tem ticas relacionadas con la integraci n regional y pr cticas educativas que promuevan la equidad destinadas a 2006 2010 e Tablas de equivalencia de estudios de nivel primario y medio ampliadas a los pa ses del CAB y a otros pa ses que no pertenecen a la regi n e Tabla de equivalencias para estudios de nivel medio t cnico actualizada e Intercambios y pasant as a nivel de supervisores directores y docentes de centros educativos realizados 300 tem ticas de integraci n regional LE 4 3 supervisores directores y docentes TECNOLOGICA A Dise o y ejecuci n de programas de pasant as e intercambios en educaci n tecnol gica entre los pa ses del MERCOSUR en tem ticas priorizadas por este sector LE 4 3 A 1 Identificar a nivel nacio
300. ncionais de ensino 4 1 4 Introdu o da perspectiva regional na forma o de docentes e de administradores educacionais 4 1 5 Difus o e fomento da literatura e das artes regionais por meio de sua adequada considera o nos curr culos escolares e por meio de iniciativas de educa o n o formal 4 1 6 Implementa o de programas que privilegiem a perspectiva regional na aprendizagem da Hist ria e da Geografia 4 1 7 Elabora o e aplica o de programas de forma o em valores que fomentem a conviv ncia democr tica no quadro da integra o regional 4 2 Em rela o Area Priorit ria 2 Promo o de pol ticas regionais de capacita o de recursos humanos e melhoria da qualidade da educa o 4 2 1 Realiza o de estudos estrat gicos para identificar as necessidades de forma o profissional e t cnica na regi o segundo sua evolu o pol tica social econ mica e cultural facilitando assim a defini o de pol ticas regionais 4 2 2 Fomento coopera o intra regional com vistas a favorecer a transfer ncia de conhecimentos e tecnologias e o interc mbio de estudantes docentes e pesquisadores no quadro dos protocolos existentes 4 2 3 Favorecimento da incorpora o de tecnologias avan adas no ensino facilitando a constru o ou aquisi o de aprendizagens significativas pelos alunos e a moderniza o da doc ncia 4 2 4 Otimiza o dos processos de forma o do professorado e dos admi
301. ncionamiento ptimo de espacios virtuales para la publicaci n de todos los productos comprometidos con este objetivo y para el funcionamiento de redes LE 3 3 A 1 Definir temas de estudio y planificar recursos y metodolog as para su realizaci n A 2 Elaborar y difundir los estudios anal ticos por medio del sitio web y otros soportes B 1 Determinar los recursos inform ticos tecnol gicos y financieros que aseguren la implementaci n funcionamiento y mantenimiento permanente de este espacio B 2 Generar flujos y mecanismos de comunicaci n entre los grupos espec ficos encargados de los A 1 2006 A 2 2007 B1 B2 2006 2010 e Estudios anal ticos en base a los indicadores estad sticos educativos realizados e Indicadores de educaci n t cnica acordados e Relevamiento de la oferta y demanda laboral por regi n efectuado 296 diferentes programas y o acciones SUPERIOR A Conocimiento de los contenidos acad micos estructurales culturales y administrativos de cursos de grado existentes en la regi n para contribuir a hacer efectiva la movilidad y la cooperaci n solidaria y complementaria LE 3 1 B Desarrollo de programas de asociaci n regional de posgrados para promover la cooperaci n solidaria y el mejoramiento de la calidad de los mismos LE 3 3 y 3 4 C Desarrollo de programas de cooperaci n interinstitucional que involucren a investigadores gestores profe
302. neamientos estrat gicos integradas en todos los niveles y modalidades emergiendo de la realidad y con impacto en la sociedad Las mismas deber n estar vinculadas con las pol ticas educativas nacionales El Plan tender a que sus acciones tengan consecuencias concretas a favor de los objetivos estrat gicos en los sistemas educativos de los pa ses y propender a que sean los centros educativos en sus diferentes niveles los principales destinatarios de sus acciones En este sentido es preciso reconocer el papel que cumple la dimensi n local en cada pa s Algunos de ellos le han otorgado un papel trascendente a gobiernos provinciales estatales o municipales Es necesario profundizar el acercamiento y el intercambio con aquellas ciudades que en el MERCOSUR 279 han avanzado en la integraci n de pol ticas municipales en el mbito de las Mercociudades Difusi n y Visibilidad Es imprescindible que las realizaciones del SEM acuerdos proyectos e instrumentos de acci n permanentes tengan mayor difusi n En este sentido ser fundamental y estrat gico construir una relaci n sostenida y fluida con los medios de comunicaci n Adem s es necesario desarrollar estrategias que favorezcan el uso continuo del nuevo sitio web del SIC y asegurar su actualizaci n La visibilidad del SEM y de sus acciones no obstante no debe quedar reducida a una simple comunicaci n a la opini n p blica o a la difusi n de los acuerdos logrados tamb
303. nistradas durante a forma o inicial Para a professora Mariana o tema da Am rica Latina ministrado durante o curso de gradua o versava sobre a Am rica colonial e o per odo da independ ncia n o havendo a preocupa o de se discutir a Am rica Latina contempor nea J a professora Maria Eug nia Freire relata que a poca em que ela ingressou na universidade foi no per odo da abertura democr tica argentina na d cada de 1980 Ela tem vinte e seis anos de magist rio e iniciou a carreira lecionando a disciplina de m sica e posteriormente ap s licenciar se na Universidade Nacional de C rdoba passou a lecionar a disciplina de Hist ria Ao longo desses anos de magist rio ela tem lecionado em escolas bil ngiies e escolas provinciais Atualmente trabalha na escola 74 Segundo as informa es dadas pela professora Mariana o professorado prepara o aluno para atuar na rea do ensino 75 bio 5 A E nto da Indiquei no in cio deste cap tulo que os professores selecionados estariam vinculados aos rg os provincial e nacional da Argentina Entretanto h dois aspectos que me fizeram incluir a professora Mariana entre os entrevistados O primeiro aspecto que a professora Mariana foi indicada pela professora Nancy Aquino O segundo aspecto que a professora Mariana embora lecione em escolas privadas recebe seus proventos salariais pelo governo da Prov ncia e leciona em escolas com o mesmo regime de conte dos curricu
304. nistradores educacionais 4 2 5 Est mulo ao aproveitamento dos espa os de integra o pelos diversos atores que integram o cen rio dos sistemas educacionais visando melhorar a qualidade e a equidade na Educa o e criando para tanto os mecanismos adequados nos n veis pol tico de coordena o e de execu o 4 2 6 Promo o de uma cultura da avalia o que inclua o interc mbio de experi ncias e o est mulo ao estabelecimento de indicadores comuns possibilitando conhecer a evolu o da educa o no MERCOSUL 248 Susana Beatriz de Cibe Ministra de Estado Minist rio de Cultura e Educa o da Argentina Heloisa Vilhena de Araujo Chefe da Assessoria Internacional Minist rio da Educa o do Brasil Vicente Sarubbi Zald var Ministro de Estado Minist rio de Educac o e Cultura do Uruguai Pelos Estados Associados Jose Pablo Arellano Mar n Ministro de Estado Minist rio da Educac o do Chile Tito Hoz de Vila Quiroga Ministro de Estado Minist rio de Educac o Cultura e Desporto de Bol via Terceira Parte Plano Trienal de Educac o Compromisso de Bras lia Metas do Plano Trienal para o Ano 2000 Os Ministros de Educac o dos Pa ses do Mercosul convencidos da necessidade de avaliar os avancos registrados na obtenc o dos objetivos fixados no Plano Trienal 1998 2000 consideramos de utilidade o estabelecimento de metas que facilitem a mencionada tarefa De acordo com as linhas de a o e as reas pr
305. no Brasil Segundo as suposi es do Conde o destino de uma civiliza o depende do grau de miscigena o racial do povo quanto mais dilu do o sangue branco ariano maior a decad ncia SEYFERTH 2002 p 32 Com o advento da Rep blica se acentuou a necessidade de discutir a quest o do nacionalismo brasileiro DIAS 1997 Assim ao final do s culo XIX e nas primeiras 58 d cadas do s culo XX intensificaram se as discuss es em torno da forma o de uma identidade nacional Este per odo inicial da Rep blica marcado por duas grandes interpreta es sobre o Brasil que seriam dois modelos de identidade nacional Uma destas interpreta es era avaliada positivamente no passado colonial e imperial acreditando na superioridade das nossas tradi es fruto da coloniza o portuguesa e da a o da Igreja Cat lica Para esta interpreta o a nacionalidade simbolizava a defesa e a valoriza o do singular Da a repulsa em tomar como modelo a sociedade americana fruto da coloniza o inglesa e do protestantismo OLIVEIRA 1990 p 23 A segunda interpreta o sobre o Brasil via na Rep blica a ruptura necess ria com o passado portugu s materializado no regime mon rquico Os republicanos almejavam associar o Brasil ao mundo americano identificado com o regime republicano e com a modernidade Assim nacionalidade seria para os republicanos o resultado da luta contra o passado da constru o de
306. no cora o A meu filho Josino Neto pela paci ncia e pela manifesta o de carinho e amizade minha fam lia meus pais e em especial minha irm S nia e meu cunhado Manuel pela compreens o e pelas doces palavras professora Serlei Maria Fischer Ranzi orientadora e conselheira Pela sua confian a em meu trabalho e por aceitar o desafio de orientar uma historiadora que queria trabalhar com o ensino de hist ria da Am rica no Brasil e na Argentina Pelo incentivo nos momentos de ang stia comuns nesta caminhada s professoras Maria Jos Reis e Maria de F tima Sabino Dias pelas dicas preciosas de bibliografia no campo do ensino de hist ria na Argentina s professoras Nancy Aquino e Susana Ferreyra que me receberam em C rdoba e me ajudaram com todo o trabalho de coleta dos documentos escritos E em especial Nancy Aquino que me acompanhou e esteve presente em todas as entrevistas realizadas com as professoras argentinas Ao professor do Programa de P s Gradua o em Educa o da UFPR Carlos Eduardo Vieira que juntamente com a professora Serlei Maria Fischer Ranzi fizeram parte da banca de entrevista que me aprovou para cursar o doutorado A Carlos Eduardo Vieira Gizele de Souza Leandro Belinaso Guimar es Marcus Levy Albino Bencostta Maria de F tima Sabino Dias N dia Gaiofatto Gon alves Serlei Maria Fischer Ranzi meus professores das disciplinas cursadas durante o doutorado A toda a equipe
307. nos entrevistados neste trabalho Antes de 91 nem se cogitava essas coisas mas desde 91 que assim em 91 eu j estava no col gio de Aplica o Esse foi o diferencial Ent o como eu estava no col gio de Aplica o estava entrando no col gio aconteceu ali acho que foi em 92 posso estar enganada mas acho que foi em 92 aconteceu ali o encontro de professores de hist ria e geografia do col gio de Aplica o com os professores de hist ria e geografia de C rdoba Argentina Ent o aquele encontro pra mim veio assim colocar isso como um fato A discuss o do 174 MERCOSUL educacional a discuss o da integra o latino americana por meio da educa o ou a educa o latino americana interc mbios Com rela o educa o latino americana pra mim ela foi acontecer nesse momento Por volta a de 92 em decorr ncia desse encontro Foi o primeiro encontro de argentinos e brasileiros aqui no col gio e foi no Col gio de Aplica o e a naquele momento foi feita uma s rie de levantamentos de informa es sobre aquela escola Manuel Belgrano na Argentina e no nosso col gio aqui Assim foram discutidos juntos os programas os conte dos o tempo de estudo Ent o naquele momento esse momento que como professora do col gio eu participei embora como uma professora que estava tomando p tomando consci ncia do que era essa escola escola federal eu nunca havia trabalhado numa escola federal Ent o foi esse
308. nteceu a partir do s culo XIX na Europa e se expandiu para outros continentes como a Am rica o nacionalismo foi favorecido pelo Estado como uma maneira de homogeneizar sua popula o e ampliar seu grau de coer o GUIBERNAU 1997 Na Argentina a constru o da nacionalidade no s culo XIX esteve condicionada por circunst ncias que foram criadas pela sociedade local ainda n o completamente formada e pelas que se originavam do processo de imigra o Bertoni 2001 em seus estudos sobre a constru o da nacionalidade argentina no final do s culo XIX descreve que o sentimento perturbador da desintegra o social que acarretava a r pida transforma o da sociedade surgiu tamb m como uma dissolu o do nacional Come ou a se observar em alguns grupos das elites estrangeiras o aparecimento de novas pol ticas culturais dispostas a conservar as caracter sticas nacionais de origem como a l ngua a tradi o ou a hist ria e a promover os la os afetivos com as velhas p trias como parte de um movimento de afirma o da na o em outro territ rio Estas inquieta es se agravaram quando se vislumbrou a rela o que a Argentina poderia ter com os novos rumos expansionistas que assumia a pol tica das pot ncias 32 europeias Frente a esta situa o nos ltimos anos da d cada de 1880 foram tomadas algumas medidas que apontavam para a constru o da nacionalidade A primeira dessas medidas foi a afirma o int
309. ntidade latino americana Muito embora esta Lei tenha entrado em vigor a partir de dezembro de 2010 os relatos dados pela professora Maria que leciona em escolas provinciais e pela professora Mariana que leciona em escolas privadas por m subsidiadas pelo governo provincial n o apontam para qualquer tipo de orienta o sobre a integra o latino americana advinda da forma o continuada promovida pelo Minist rio da Educa o do governo provincial A professora Mariana chegou a fazer um pequeno coment rio a respeito do que proposto pelo Minist rio da Educa o nos cursos de forma o continuada Esse tema da forma o n o tem sido objeto de preocupa o por parte da Prov ncia Os cursos promovidos pelo minist rio da educa o n o s o de conte dos e sim de car ter metodol gico e pedag gico ou seja por mais que prescreva o curr culo ou seja n s temos uma s rie de conte dos que temos que ministrar um marketing de a o temos n cleos de aprendizagem mas eles nunca promovem cursos ou inst ncias de forma o sobre os conte dos em si A preocupa o est voltada muito mais para quest es metodol gicas pedag gicas mas n o para os conte dos em si Encerrando os depoimentos dados pelos professores sobre as orienta es que eles t m recebido para trabalhar a integra o latino americana considero que o parecer colocado pela professora Ivonete se diferenciou dos demais professores brasileiros e argenti
310. o mas n o permanecer o por muito tempo Tamb m h fontes que est o marcadas pelo tempo presente e s o inerentes a ele qualquer que seja a poca o caso das testemunhas vivas das fontes orais Frank 1999 Tratando das fontes selecionadas para o desenvolvimento deste trabalho examino como fontes escritas os documentos do MERCOSUL Educacional as propostas curriculares nacionais do Brasil e da Argentina e como fontes orais os relatos dos professores argentinos e brasileiros que atuaram no per odo selecionado nesta pesquisa nas redes provincial nacional e estadual federal de Florian polis Brasil e C rdoba Argentina Sobre as fontes escritas vale ressaltar alguns aspectos a respeito do curr culo descritos por Goodson 1995 O curr culo definido etimologicamente como um curso a ser seguido ou mais especificamente apresentado sendo portanto entendido 25 como o conte do apresentado para estudo GOODSON 1995 O v nculo entre curr culo e prescri o foi tecido desde muito cedo e com o decorrer do tempo ele foi se fortalecendo Em parte o fortalecimento deste v nculo deveu se ao emergir de padr es sequenciais de aprendizado para definir e operacionalizar o curr culo GOODSON 1995 p 31 O curr culo escrito ou pr ativo como denomina Goodson 1995 um testemunho vis vel p blico e sujeito a mudan as Ele promulga e justifica determinadas inten es b sicas de escolariza o
311. o que tem chamado a aten o no processo de globaliza o a acelera o dos fluxos culturais gerando mudan as de percep o das categorias de tempo e de espa o Diante desta din mica cultural e das mudan as na percep o de tempo e espa o Finocchio In MARFAN 1998 questionou de que maneira o ensino de Hist ria poderia contribuir para a democratiza o da integra o em termos culturais Nesse sentido como resposta a esta pergunta a autora considera importante refletir a respeito da fun o da Hist ria no contexto do MERCOSUL divulgar o que foi produzido de conhecimentos hist ricos sob uma perspectiva regional definir conte dos escolares que 5 O Semin rio foi promovido pelo SEM e teve a participa o de especialistas das reas de Hist ria e Geografia da Argentina Brasil Chile Paraguai e Uruguai T11 sejam legitimados por essa produ o advertir sobre os problemas com a circula o de livros e o estado de pobreza das bibliotecas em rela o a esta tem tica e por ltimo ela prop e a forma o de redes de profissionais de diversos tipos O representante brasileiro Jos Flavio Sombra Saraiva In MARFAN 1998 ao analisar como j citado anteriormente a trajet ria do campo da Hist ria no MERCOSUL at a realiza o do primeiro semin rio regional sinalizou a exist ncia de alguns problemas que precisavam ser tratados a fim de que as discuss es pudessem ser desenvolvidas no decorrer dos anos consecut
312. o Manuel Belgrano desde 1993 est incorporada comiss o do Projeto C rdoba desde 2005 e j fez publica es em conjunto com a equipe do NipeH Com os dados que repassei para a professora Nancy ela fez os contatos e selecionou as professoras Rosa e Mariana para as entrevistas A professora Rosa leciona na mesma institui o que a professora Nancy desde 1973 e dez anos depois de estar dando aulas na Escola Manuel Belgrano passou a 31 lecionar em escolas da Prov ncia no per odo de instaura o da democracia na Argentina J a professora Mariana tem uma atua o mais recente no magist rio Ela concluiu a forma o inicial em 2000 e a partir de ent o tem lecionado em escolas privadas subsidiadas pelo governo provincial Foi atrav s da professora Mariana que tive contato com a professora Maria Eug nia Freire At chegar cidade de C rdoba no dia 30 05 2011 para as entrevistas eu n o sabia que iria coletar a fala da professora Maria Foi durante a entrevista com a professora Mariana que ela me convidou para participar de uma reuni o promovida pelo Minist rio da Educa o da Prov ncia com os professores da rea das Ci ncias Sociais Nesta reuni o fiz contato com a professora Maria e ela aceitou me conceder uma entrevista No in cio da tarde do dia 31 05 2011 colhi o depoimento da professora Maria Ela formada na Universidade Nacional de C rdoba e leciona h vinte e seis anos em escolas da Pr
313. o del SEM 2006 2010 Acta n 2 05 2005 Dispon vel em lt http www sic inep gov br gt Acesso em 10 02 2009 MARFAN Marilda Almeida org O Ensino de Hist ria e Geografia no Contexto do MERCOSUL Bras lia MEC SEF 1998 120f Propostas Curriculares Contenidos Basicos Comunes para la Educacion General Basica Rep blica Argentina Ministerio de Cultura y Educaci n de la Naci n Consejo Federal de Cultura y Educaci n 1995 Par metros Curriculares Nacionais Hist ria Secretaria de Educag o Fundamental Bras lia MEC SEF 1998 FONTES ORAIS Entrevistas Brasil MARTINS Nildo Jos Florian polis SC 01 abril 2011 Entrevista realizada por L ia Adriana da Silva Santiago BRINHOSA M rio C sar Florian polis SC 28 abril 2011 Entrevista realizada por L ia Adriana da Silva Santiago 230 SOUZA Ivonete da Silva Florian polis SC 02 de maio 2011 Entrevista realizada por L ia Adriana da Silva Santiago Entrevistas Argentina AQUINO Nancy Edith C rdoba CO 30 maio 2011 Entrevista realizada por L ia Adriana da Silva Santiago MENZAGHI Mariana Teresita C rdoba CO 30 maio 2011 Entrevista realizada por L ia Adriana da Silva Santiago FREIRE Maria Eugenia C rdoba CO 31 maio 2011 Entrevista realizada por L ia Adriana da Silva Santiago MERCAU Rosa de las Mercedes C rdoba CO 01 junho 2011 Entrevista realizada por L ia Adriana da Silva Santiago REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AGUILAR
314. o direito de se governar O car ter imut vel da na o distinguido como uma das abordagens de explica o para o nacionalismo O nacionalismo se refere ao sentimento de pertencer a uma comunidade cujos membros se identificam com um conjunto de s mbolos cren as e estilos de vida e t m a vontade de decidir sobre seu destino pol tico comum GUIBERNAU 1997 p 56 Ao final do s culo XIX a identifica o das na es fundamentada na ideia de ra a suplantou a do nacionalismo cultural elaborado pelo romantismo No nacionalismo cultural a l ngua era o elemento fundamental juntamente com o folclore que demarcava as tradi es populares A ideia de ra a foi respaldada em parte pela ci ncia que se empenhou em classificar a humanidade em tipos naturais e serviu como pressuposto para a constru o de nacionalismos que dominou o pensamento social em muitos lugares inclusive no Brasil SEYFERTH 1996 Assim a miscigena o se transformou em assunto privilegiado do discurso nacionalista brasileiro ainda durante o imp rio vista tanto como mecanismo de forma o da na o como a base de uma futura ra a brasileira resultante de um processo seletivo direcionado para o branqueamento da popula o por interm dio da pol tica imigrat ria A cren a nas virtudes civilizat rias da imigra o europeia foi refor ada com a publica o da tese determinista racial do Conde de Gobineau que teve certa notoriedade
315. o do que tem sido veiculado na sala de aula sobre a hist ria da Am rica Latina Para tal estamos atrav s deste documento fornecendo informa es sobre os objetivos da pesquisa e o car ter livre e volunt rio de sua participa o Quaisquer d vidas que surjam durante a leitura deste documento ser o esclarecidas pela pesquisadora Ap s o esclarecimento sobre sua participa o em caso de aceite favor assinar no final do documento I IDENTIFICA O DO SUJEITO DA PESQUISA 1 Nome do entrevistado II DADOS GERAIS 1 T tulo da pesquisa Ensino de Hist ria da Am rica no Brasil e na Argentina um estudo comparativo sobre a tica da pol tica de integra o regional e da identidade latino americana 2 Pesquisadora L ia Adriana da Silva Santiago Doutoranda em educa o Contatos da pesquisadora Fones 48 3238 4645 48 8832 3578 email leiasanti O hotmail com Endere o Rua Amaro Ant nio Vieira 2008 Bl 10 apto 304 3 Avalia o dos riscos da pesquisa probabilidade de que o indiv duo sofra algum dano como consegii ncia imediata ou tardia do estudo sem nenhum risco 4 Dura o da pesquisa 4 anos at fevereiro de 2012 II EXPLICA ES DA PESQUISADORA AO ENTREVISTADO SOBRE A PESQUISA I A presente pesquisa tem por objetivo 314 Analisar conte dos referentes Am rica Latina no ensino de hist ria entre os anos de 1995 2008 Analisar as semelhan as e di
316. o ensino escolar No caso do ensino de Hist ria o que se v tanto na proposta do Brasil como na da Argentina a perman ncia do tema da identidade nacional embora seja poss vel perceber que na proposta brasileira ele se apresente de forma mais amena Isso n o significa que essa identidade nacional deva se fortalecer em oposi o latino americana entretanto s se pode ter uma posi o a este respeito quando analisado o que efetivamente o professor transmite na sala de aula De qualquer forma o que se pode sinalizar neste cap tulo que as propostas curriculares n o apresentam somente mudan as mas tamb m perman ncias A proposta curricular nacional brasileira traz esta afirmativa ao descrever que a sele o de conte dos na hist ria do ensino da rea tem sido variada sendo feita geralmente segundo uma tradi o j consolidada mas permanentemente rearticulada de acordo com temas relevantes a cada momento hist rico PAR METROS CURRICULARES NACIONAIS 1998 p 45 Nessa rearticula o dos conte dos os PCNs indicaram que na escolha destes a preocupa o central da proposta proporcionar aos alunos o dimensionamento de si mesmos e de outros indiv duos e grupos em temporalidades hist ricas Assim os conte dos expressam a inten o de favorecer o conhecimento de diversas sociedades historicamente constitu das por meio de estudos que considerem m ltiplas temporalidades e propiciar a compreens o de qu
317. o homem americano pr hist rico ou pr colombiano que est nas propostas brasileiras desde 1929 e na Argentina em 1979 6 Cap tulo cinco da unidade tr s 171 Diaz no III Semin rio sobre o Ensino de Hist ria e Geografia discorre que um processo de integra o sup e mudan a de comportamento das pessoas exige dos cidad os o desenvolvimento de novas atitudes novos h bitos e novos valores Nesse sentido cabe questionar se os quadros apresentados acima confirmando a presen a de poucos conte dos apresentando a Am rica Latina como aporte da Hist ria europeia e expondo a presen a de conte dos advindos de uma tradi o consolidada podem ou n o estimular a constru o de uma integra o e a forma o de uma identidade que como observa Giust Desprairies 2005 se constr i segundo os modos de apropria o de objetos sociais reencontrados escolhidos e criados Ainda sobre os relatos dos professores a respeito das orienta es que eles t m recebido para trabalhar a integra o latino americana a professora Mariana e a professora Rosa n o pronunciaram um parecer positivo ou negativo sobre a quest o Por m a resposta dada pela professora Mariana sinaliza que o compromisso de trabalhar com este tema no contexto da sala de aula recente na Argentina Na realidade a partir da reforma atual antes de 2008 n o no governo dos Kirchner que se v o tema da identidade latino americana como o tema da P tri
318. o mestrado nesta mesma rea e na mesma Institui o Desde 1993 leciona na Escola de Com rcio Manuel Belgrano e trabalha junto forma o docente do curso de Hist ria da Universidade Nacional de C rdoba ministrando mat rias sobre a ci ncia docente A professora Nancy ao me responder sobre o seu primeiro contato com a Am rica Latina colocou que isto se deu no per odo de sua forma o acad mica no curso de Hist ria No entanto penso que a resposta dada pela professora n o se centrou no aspecto do primeiro contato mas no trabalho realizado por um professor sobre temas referentes Am rica Latina No per odo de forma o o impacto foi causado por um professor exilado do M xico que trabalhou sobre Nos deu uma vis o diferente sobre Am rica Latina muito diferente do que hav amos visto em America I que era muito tradicional muito centrada em acontecimentos sem uma vis o problematizadora da Am rica Latina Isto ocorreu com este professor mexicano sobretudo nas problem ticas de discuss o da constitui o do estado nos processos de ruptura do per odo colonial nos abriu um novo campo historiogr fico com refer ncias bibliogr ficas para trabalhar este per odo Tivemos acesso a autores diferentes para trabalhar no s culo XX poss vel perceber tanto no relato da professora Nancy como nos relatos dos professores brasileiros M rio e Ivonete a manifesta o do interesse de apropriar se do passado
319. ocial dos usos e das interpreta es relacionadas com suas determina es fundamentais e inscritas nas pr ticas espec ficas que as produzem As apropria es s o Nome dado na historiografia da Revolug o Francesa ao regime pol tico vigente na Franca at aquele momento hist rico uma monarquia absolutista na qual o soberano concentrava em suas m os os modernos poderes Executivo Legislativo e Judici rio Antigo Regime tamb m chamado de Sistema Colonial isto porque as na es principais deste per odo que foi do final do s culo XV at o s culo XVIII dependiam exclusivamente dos produtos extra dos de suas col nias na frica e na Am rica sobretudo esta ltima 23 pr ticas de produ o de sentido que dependem das rela es entre texto impress o e modalidades de leitura diferenciadas por determina es sociais Para viabilizar a utiliza o do m todo comparativo optei por estudar a s tima e oitava s ries do ensino fundamental na cidade de Florian polis Brasil e o oitavo e nono anos do terceiro ciclo da educaci n general b sica que na Provincia de C rdoba corresponde ao primeiro e segundo anos do ensino secund rio pois em C rdoba o n vel secund rio manteve a antiga modalidade de cinco anos O recorte temporal 1995 2010 se justifica pelo fato de que foi a partir de 1995 que se institucionalizaram as propostas curriculares nacionais na Argentina e posteriormente no Brasil Quanto ao fe
320. ois como v o relegando os povos origin rios e como os filhos dos espanh is nascidos na Am rica criollos v o se tornando os protagonistas Quando eu estava na outra escola abordei o plano continental de San Mart n porque um plano para emancipar toda a Am rica Latina Ver o papel importante n o s de San Mart n mas tamb m de Sim n Bol var e de todos aqueles que de alguma maneira estiveram envolvidos na independ ncia da Am rica Depois mencionamos as diferen as dos movimentos revolucion rios na Am rica Latina quem participava num e quem participava em outro fazendo a compara o com M xico por exemplo onde houve uma grande participa o da popula o nativa muito diferente do nosso processo revolucion rio cujos criollos filhos de espanh is nascidos na Am rica eram os que participavam A popula o nativa esteve ausente ou n o participava neste momento Os tr s temas abordados pela professora Rosa est o prescritos nos PCNSs no Brasil e nos CBC na Argentina e tamb m est o expostos nos relatos dos professores brasileiros e argentinos Um aspecto que observei a respeito do tema sobre os povos origin rios da Am rica Latina que embora a professora Rosa juntamente com os professores M rio Ivonete no Brasil e Mariana na Argentina tratam dos conte dos referentes a este tema h uma aproxima o maior do relato da primeira com os relatos dos professores brasileiros porque os tr s t m a pr
321. om os neg cios das mulas Procuro dar conte dos de carne e osso aos alunos para que vejam que s o humanos porque corremos o risco de que vejam isso somente como processo e falta essa rela o micro macro o que me parece ser interessante para trabalhar No quarto ano trabalhei basicamente isso O que eu fazia era uma rela o entre o tipo particular de depend ncia daquela poca com a depend ncia dos dias atuais Que tipo de depend ncia existe hoje Tratava de mostrar que o processo de depend ncia se constru a daquela forma e hoje as depend ncias podem ser de outra forma Deste fragmento da entrevista observei que basicamente para o quarto ano a ordem colonial foi o nico tema veiculado Perguntei ent o para a professora se havia outras unidades que trabalhavam com o tema da Am rica Latina no quarto ano Em resposta a professora Nancy relatou que seria s esta unidade porque depois trabalham Europa transi o do feudalismo ao capitalismo e depois trabalham a revolu o francesa a ilustra o e tudo isso ou seja tens outros conte dos Este um conte do a mais n o que est tudo programado O que se pode destacar destes dois No caso da Escola Superior de Com rcio Manuel Belgrano por fazer parte de um plano piloto da universidade a grade curricular se diferencia das demais jurisdi es de C rdoba e do programa em n vel nacional Assim os anos que equivalem antiga s tima e oitava s rie no Br
322. onal a lo largo de la vida El nuevo rol del docente en la educaci n t cnico profesional 11 3 2 Metas Se fijan las siguientes metas que se tendr n en cuenta en la definici n de los proyectos a ser ejecutados para esta rea 257 e Tener armonizados perfiles profesionales en 6 reas entre los a os 2001 y 2005 e Contar con docentes actualizados t cnico pedag gicamente en relaci n a los perfiles armonizados e Disponer de experiencias innovadoras de capacitaci n cualificaci n y profesionalizaci n en el rea de Formaci n Profesional de Adultos orientadas a la empleabilidad conforme a la demanda de cada pa s entre los a os 2001 al 2005 e Tener consolidados procesos de difusi n y expansi n de experiencias exitosas que vinculan escuelas y sector productivo e Contar con indicadores de calidad que tomen en cuenta los perfiles armonizados la actualizaci n tecnol gica la vinculaci n con el sector productivo la movilidad de la fuerza de trabajo y la inserci n de egresados al mundo laboral e Materiales did cticos informaciones y experiencias producidos e intercambiados entre los a os 2001 al 2005 II 4 Educaci n Superior En el mbito de la educaci n superior la conformaci n de un espacio acad mico regional el mejoramiento de su calidad y la formaci n de recursos humanos constituyen el ementos sustanciales para estimular el proceso de integraci n I1 4 1 Bloques Tem ticos El rea de Educaci n Su
323. onete seguiu a sua pr pria concep o baseando se na sua experi ncia e conhecimento Do processo de avalia o dado pelas professoras sobre os eixos comuns professora Rosa os considera muito importantes mas observa que os eixos n o chegam s escolas Eles s o mais trabalhados em outras disciplinas como Forma o tica Jur dica do que propriamente como um conte do da disciplina de Hist ria professora Nancy apenas coloca que eles est o inclu dos na escola Manuel Belgrano As professoras Mariana e Maria n o exp em um parecer avaliativo sobre eles Os eixos comuns no contexto das pr ticas em sala de aula professora Rosa n o mencionou o uso de nenhum deles Para a professora Mariana a sele o realizada recai sobre os temas das culturas ind genas americanas e a constru o da democracia professora Nancy ressalta que os eixos comuns est o colocados em seu trabalho embora n o sinalize como se d a apropria o destes eixos no contexto da sala de aula O que tem sido proposta sobre a Am rica Latina na sala de aula professora Nancy trabalha como conte do a ordem colonial Professora Mariana traz as primeiras civiliza es americanas a coloniza o da Am rica e a independ ncia professora Rosa relata o trabalha do contato do europeu com a Am rica Latina a Am rica antes da chegada dos europeus e o processo de coloniza o e independ ncia profess
324. or pensadores latino americanos que asseveravam que A uni o latino americana com vistas forma o de um vasto mercado consumidor consistia em um passo fundamental para a viabiliza o de um processo de industrializa o sustentado e capaz de promover altera es estruturais nas economias regionais LEME 2006 p 72 1 As teorias cl ssicas foram fundadas por Adam Smith e David Ricardo e formuladas como uma cr tica ao sistema mercantil ou seja precisamente ao sistema no qual os governos trataram as economias nacionais como conjuntos a serem desenvolvidos pelos esfor os e pol ticas estatais O livre com rcio e o livre mercado se dirigiam precisamente contra esse conceito de desenvolvimento econ mico nacional que Smith acreditava ter demonstrado ser contraprodutivo HOBSBAWN 2008 p 38 5 Per n entendia que a integra o com o Brasil constitu a uma etapa fundamental para que fosse atingida uma integra o na Am rica do Sul 43 Assim Per n buscou articular acordos com o prop sito de estreitar la os com seus vizinhos especialmente com o Brasil Em 1948 ele apresentou aos governos do Brasil do Chile do Peru e da Bol via uma proposta de uni o alfandeg ria denominada de Bloco Austral qual o Brasil sob a presid ncia de Eurico Gaspar Dutra op s se veementemente O Retorno de Get lio Vargas presid ncia do Brasil colocou na pauta destes dois pa ses a ideia da forma o de um eixo argent
325. or los Ministros de Educaci n en diciembre de 1991 se dise un primer Plan Trienal que comenz a ejecutarse con el nimo de trabajar como bloque para encontrar soluciones conjuntas a las necesidades nacionales y a las de la integraci n En Ouro Preto tres a os despu s se ratific la vigencia de ese Plan por otro per odo hasta 1997 En 1998 entr en vigor un segundo Plan Trienal cerrando con l los primeros diez a os de operaci n del Sector Educativo del MERCOSUR Un tercer Plan de acci n para el per odo 2001 2005 incorpor una serie de innovaciones definiendo la misi n del SEM sus objetivos y estrategias al mismo tiempo entr en funcionamiento una nueva estructura org nica del Sector A partir del proceso de evaluaci n del Plan 2001 2005 iniciado en noviembre de 2004 se elabor el documento que ahora se presenta y que constituye el marco ordenador de los emprendimientos proyectos y acciones a llevarse a cabo en los pr ximos a os El mismo re ne las sugerencias formuladas a partir de la reflexi n que realizaron las distintas comisiones regionales tambi n de los foros y seminarios desarrollados con participaci n abierta de distintos actores Este plan de trabajo contiene una serie de objetivos y lineamientos estrat gicos principios orientadores y resultados esperados que articular n las distintas intervenciones del SEM Sobre la base de este Plan las comisiones del SEM elaborar n sus metas y
326. ora Maria narra a abordagem da Am rica antes da chegada dos espanh is a diversidade cultural o origem do homem americano a chegada do homem na Am rica os Maias Incas e Astecas e suas heran as culturais As orienta es seguidas no contexto da sala de aula A professora Nancy recorre a alguma proposta curricular s produ es pr prias e leituras de autores professora Mariana se orienta pela proposta curricular e pelo livro did tico professora Rosa utiliza os livros did ticos e os textos que conjuntamente eram organizados pelos professores A professora Maria curricular se orienta pela proposta 220 CONSIDERA ES FINAIS No decorrer desta pesquisa me foi poss vel diagnosticar o que tem sido veiculado de conte dos referentes Am rica Latina no ensino de Hist ria no Brasil e na Argentina Neste sentido busquei analisar e comparar as semelhan as e diferen as as mudan as e perman ncias as inclus es e exclus es existentes nos curr culos oficiais e na pr tica dos professores na medida em que fui estabelecendo rela es entre o que est prescrito nos documentos oficiais do MERCOSUL Educacional e nas propostas curriculares do Brasil e da Argentina e o que praticado ou seja o que transmitido efetivamente de conte dos da Am rica Latina no contexto da sala de aula atrav s das escolhas did tico pedag gicas realizadas pelos professores brasileiros e argentinos Minha inte
327. ora Mariana ou foi adaptado ao programa da escola ou serviu como insumo para a organiza o do programa da escola trazidos pelas professoras Rosa e Nancy respectivamente A professora Maria coloca de modo diferente a presen a dos CBC nos programas ou planos Segundo ela Sim no ano passado se iniciou uma transforma o que alguns col gios j aplicaram mas n o era obrigat rio E a partir disto no oitavo e nono ano como voc s o chamam correspondente ao nosso primeiro segundo e terceiro ano da escola secund ria come aram estas novas mudan as Antes o cham vamos de conte dos b sicos e agora os denominam os NAP N cleos de Aprendizagem determinados pelo governo nacional e adequados pela proposta curricular provincial O extrato retirado desta entrevista parece sinalizar que o uso dos CBC n o foi obrigat rio nos programas das escolas por m com a entrada dos NAP ocorreu a substitui o do primeiro pelo ltimo e se determinou o seu uso no programa curricular provincial e no contexto da sala de aula Amorena 2008 aponta que os NAP foram sancionados em 2004 em consequ ncia da desigualdade na implanta o da Lei Federal de Educa o promulgada em 1993 Iniciou se um novo processo de defini o curricular em n vel nacional para 87 Em consulta ao site do Minist rio de Educa o da Argentina encontrei documento referente ao N cleo de Aprendizagens Priorit rias N cleos de Aprendizajes Prioritarios
328. ora de Educaci n B sica Tener aprobado un Acuerdo de Reconocimiento de T tulos de Nivel Terciario no universitario para la prosecuci n de estudios en los pa ses del Mercosur II 5 Sistema de Informaci n y Comunicaci n SIC El SIC se cre para satisfacer los requerimientos de comunicaci n gesti n del conocimiento informaci n y trabajo cooperativo dentro del SEM en todos los niveles de gesti n I1 5 1 Bloques Tem ticos Para dar cumplimiento a los objetivos y l neas estrat gicas definidas para el SEM el SIC abarcar tres bloques tem ticos Comunicaci n y difusi n del conocimiento Desarrollar acciones tendientes a la promoci n del di logo entre los diferentes actores del SEM y de la sociedad Gesti n de conocimiento e informaci n Favorecer la circulaci n de experiencias y conocimientosdel sector en la regi n Trabajo Cooperativo El SIC proporcionar las nuevas tecnolog as de informaci n y comunicaci n que permitan el trabajo a distancia el almacenamiento la recuperaci n y el gerenciamiento de la informaci n y el conocimiento 11 5 2 Metas Se fijan las siguientes metas que se tendr n en cuenta en la definici n de los proyectos a ser ejecutados 239 Tener el SIC proveyendo informaci n y espacios de comunicaci n y difusi n para el sector educativo del MERCOSUR y para los diversos actores educativos de la regi n Fortalecer los nodos nacionales del SIC Tener un programa de difusi
329. os de reforma e renova o educacionais que se implementam nos Estados Partes 247 Fomento da coopera o horizontal entre os pa ses e institui es da regi o e com outros blocos regionais A es que favore am a mobilidade de estudantes acad micos e pesquisadores e o interc mbio de experi ncias e pr ticas laborais 4 Linhas Program ticas O Plano Trienal 1998 2000 apresenta as seguintes linhas program ticas de car ter indicativo visando assim favorecer um ordenamento das atividades do Setor Educacional do MERCOSUL mantendo contudo ao mesmo tempo uma ampla margem para a express o da iniciativa dos pa ses No contexto destas linhas program ticas ser o definidos os programas e projetos que caracterizar o o n vel operacional do Setor Educacional do MERCOSUL durante o tri nio 4 1 Em rela o Area Priorit ria 1 Desenvolvimento da identidade regional por meio do est mulo ao conhecimento m tuo e a uma cultura da integra o 4 1 1 Cria o de condi es que facilitem e promovam a mobilidade de estudantes e professores por meio da elabora o de programas espec ficos 4 1 2 Est mulo constru o de redes e programas de cunho regional nos diversos n veis compreendidos nos sistemas educacionais 4 1 3 Favorecimento da aprendizagem dos idiomas oficiais do MERCOSUL mediante a aprova o de pol ticas adequadas o aproveitamento do curr culo escolar e o desenvolvimento de programas n o conve
330. os pa ses do MERCOSUL organizados por meio de instrumentos e de procedimentos acordados pelas autoridades competentes de cada um dos pa ses signat rios SARAIVA In MARFAN 1998 p 17 Na VII Reuni o de Ministros da Educa o dos Pa ses do MERCOSUL realizada em Ouro Preto no dia 09 de dezembro de 1994 foi registrado o compromisso de concluir o trabalho de reda o dos m dulos de Hist ria para o primeiro semestre de 33 E t en Ze Ea a a O texto de Saraiva assim como as demais discuss es das mesas redondas do Primeiro Semin rio de Especialistas do Ensino de Hist ria e Geografia foram organizados e publicados por Marilda Almeida Marfan 74 1995 No entanto a reuni o dos delegados que subsidiava e preparava a agenda para a Reuni o dos Ministros avaliou os m dulos e concluiu que os mesmos n o poderiam ser aplicados por entender que era uma pretens o muito elevada querer impor sem uma discuss o articulada com setores da sociedade professores e especialistas nacionais conte dos n o acordados pela via interna de discuss o Neste sentido a posi o do Brasil foi fundamental durante a reuni o ao apresentar tamb m o car ter diversificado dos sistemas educacionais de cada pa s uma vez que no caso brasileiro a descentraliza o educacional tornaria o m dulo de Hist ria apenas uma pe a recomendat ria Al m deste aspecto exposto pelo Brasil o texto dos m dulos preparado pelos especialistas a
331. ov ncia sendo que primeiramente deu aulas de M sica e posteriormente aulas de Hist ria e tica e Cidadania As entrevistas concedidas por estes sete professores trazem um n mero relativamente grande de informa es que ultrapassam os limites deste trabalho e que podem ser utilizadas em outros trabalhos correlatos A integralidade das entrevistas cujos entrevistados permitiram sua publica o est dispon vel no acervo da Linha de Pesquisa em Hist ria e Historiografia Assim como j colocado anteriormente a rela o dial tica das fontes numa an lise comparativa possibilitar perceber os sentidos que s o dados pelos professores para as a es que s o postuladas pelos curr culos e pelas propostas do MERCOSUL Educacional 32 Para podermos ent o compreender a rela o entre os conte dos veiculados nos curr culos nos documentos do MERCOSUL Educacional e os sentidos que s o dados pelos professores necess rio entender a no o de estrat gia e t tica empregada por Certeau 2008 As estrat gias s o a es que organizadas pelo postulado de um poder como uma empresa um ex rcito uma institui o cient fica um governo elaboram lugares te ricos capazes de articular um conjunto de lugares f sicos onde suas for as se distribuem A estrat gia postula um lugar suscet vel de ser circunscrito como algo pr prio e ser a base de onde se podem gerir as rela es com uma exterioridade de alvos e amea
332. oyecto Caminos del MERCOSUR F 1 Etapa Iniciar y o ampliar un programa de escuelas gemelas que incluya a Argentina Brasil Paraguay y Uruguay A 1 A 2 F1 2006 B1 D1 C1 M 2007 2010 H1 G1 L1 2008 Redes de especialistas en Historia y Geograf a conformadas Conocimientos de Historia y Geograf a regional incorporados en los curr culos Materiales surgidos de Encuentros y Seminarios Regionales de Historia y Geograf a difundidos y disponibles en la p gina web del SIC Formaci n y capacitaci n docente que contemple la tem tica de la integraci n regional Programas de escuelas gemelas en zonas de frontera funcionando Programa de promoci n de la lectura de autores de los pa ses del MERCOSUR intercambio de materiales y experiencias y acompa amiento docente funcionando especialmente en zonas de frontera Reuniones y encuentros sobre la educaci n para la paz los derechos humanos y el medio ambiente realizados Material did cticvo para la educaci n para la paz los derechos humanos y el medio ambiente publicado y difundido Programa de trabajo para el fomento de la ense anza del espa ol y del portugu s como 288 actualmente en ejecuci n LE 1 1 Y 1 2 H Dise o y ejecuci n de una campa a regional MERCOSUR Lee LE 1 1 1 2 Y 1 4 l Creaci n de centros de estudios de lengua y literatura de los idiomas oficiales del MERCOSUR LE 1 4 J Conocimiento de los prog
333. p ritos e na aproxima o entre estes dois pa ses da Am rica do Sul Entre 1983 e 1985 a aproxima o entre o Brasil e a Argentina foi marcada pela 64 cautela pela intensa atividade das chancelarias dos dois pa ses e pelas iniciativas no campo comercial LEME 2006 Assim em 1985 ap s um longo per odo de desconfian as e manifesta es de rivalidades entre estes dois pa ses por iniciativa da Argentina atrav s do seu presidente Ra l Alfons n e o Brasil j com um governo civil foi tomada a decis o pol tica de dar in cio a um processo de integra o econ mica que foi fruto do pr prio desejo de ambos de procurar avan ar na complementaridade entre as duas economias As negocia es com vistas coopera o e integra o entre os dois pa ses fruto da supera o de d cadas de dificuldades de comunica o e desconfian as m tuas tinham como elemento fundamental a convic o de ambas as partes de que atuando de forma cooperativa seus ganhos seriam consideravelmente superiores aos obtidos em a es de natureza unilateral LEME 2006 p 86 Em 30 de novembro de 1985 em Foz do Igua u foi assinada a Declara o de Igua u pelos presidentes do Brasil e da Argentina A escolha desta cidade para sediar o encontro dos dois presidentes n o foi por acaso pois dois fatores permearam esta escolha O primeiro fator foi a constru o da ponte que liga Porto Meira no Brasil a Puerto Uguazu na Argentina
334. pela professora Rosa e pela professora Mariana Esta ltima ainda acrescenta o povoamento da Am rica e as civiliza es americanas As sele es de conte dos explicitadas nas narrativas dos professores argentinos explanam alguns aspectos importantes Comparados com a sele o realizada pelos professores brasileiros h diferen as nestas escolhas Enquanto a sele o realizada pelos professores argentinos permanece num passado distante e se vincula hist ria europeia a sele o dos professores brasileiros se aproxima de uma hist ria mais recente da pr pria Am rica Latina Esta sele o de conte dos realizada pelos professores argentinos se assemelha ao que est inclu do nos livros did ticos expostos no quadro oito do subtema anterior mas se distancia em partes do que est descrito nos CBC Este ltimo embora proponha os estudos das civiliza es ind genas americanas da conquista da Am rica e das revolu es americanas sinaliza entre os resultados a serem alcan ados pelos alunos ao final da EGB que estes saibam explicar os principais eventos da hist ria mundial da cultura ocidental e da Argentina e Am rica Latina at a atualidade reconhecendo especialmente os feitos b sicos do mundo contempor neo De fato os CBC assim como os PCNs destacam a necessidade dos estudos hist ricos considerarem as m ltiplas temporalidades Amorena 2008 destaca que o 183 papel da hist ria para entender o presente
335. pensar que os eixos comuns expostos pelos professores na forma de conte do veiculado na sala de aula s o conte dos advindos de sua pr pria cultura ou de sua forma o intelectual ou de conte dos prescritos e elaborados por lugares te ricos e que s o movimentados pelas a es pela utiliza o das ocasi es que permite apreender as possibilidades de ganho como descreve Certeau 2008 3 3 OS PROFESSORES E O ENSINO DE HIST RIA DA AM RICA NA SALA DE AULA O LUGAR DE UMA PR TICA No in cio deste cap tulo me propus perceber se no conjunto entre as propostas curriculares e as representa es transmitidas pelos professores t m sido veiculado um ensino de Hist ria que estimule nos alunos a integra o regional e a forma o da identidade latino americana Para isto no decorrer do cap tulo tenho buscado dar visibilidade s quest es que foram sinalizadas na introdu o desta pesquisa encontra se presente nas pr ticas efetuadas pelos professores a veicula o dos conte dos propostos pelo MERCOSUL Educacional pelos curr culos oficiais Que representa es sobre a Am rica Latina emanam na transmiss o do conte do que o professor efetiva Tem sido estimulada a forma o da identidade latino americana atrav s do que poss vel captar nas falas dos professores sobre o que foi praticado na sala de aula 193 Assim perguntei na entrevista aos professores a respeito do que eles t m proposto sobre a Am rica La
336. perior desarrollar sus actividades en tres bloques tem ticos e Acreditaci n Un sistema de acreditaci n de carreras como mecanismo de reconocimiento de t tulos de grado facilitar la movilidad en la regi n estimular los procesos de evaluaci n con el fin de elevar la calidad educativa y favorecer la comparabilidad de los procesos de formaci n en t rminos de calidad acad mica e Movilidad La constituci n de un espacio com n regional en la educaci n superior tiene uno de sus pilares en el desarrollo de programas de movilidad Este programa abarcar proyectos y acciones de gesti n acad mica e institucional movilidad estudiantil sistema de transferencia de cr ditos e intercambio de docentes e investigadores Una primera etapa est en marcha con la recuperaci n de programas existentes en la regi n con el fin de potenciarlos y promover la creaci n de nuevos mbitos de cooperaci n expandiendo la relaci n entre universidades y asociaciones de universidades e Cooperaci n interinstitucional Los actores centrales del proceso de integraci n regional en materia de educaci n superior son las propias instituciones universitarias En este sentido se considera de fundamental importancia recuperar las experiencias ya desarrolladas o en marcha promoverlas potenciarlas y estimular nuevas acciones El nfasis se pondr en acciones conjuntas en el desarrollo de programas colaborativos de grado y postgrado en programas de inves
337. permanecem em suas fam lias se relacionam com diferentes quadros sociais da mem ria durante suas vidas Isto n o implica a constru o de uma nica e homog nea representa o coletiva mas v rias representa es por meio das quais os indiv duos se socializam e comp em suas identidades e mem rias ao longo de suas vidas Assim como citado anteriormente quando se tenta perceber a constru o da identidade latino americana na rela o entre o internacional o nacional e o local atrav s do estudo destes conte dos isto tamb m remeteria ao exame dos valores dos s mbolos dos significados das apropria es das representa es que s o dados e veiculados levando se a pensar a respeito das representa es sociais Chartier 1991 analisa as representa es a partir de aspectos ligados ao estudo cr tico dos livros e das m ltiplas formas de comunica o mediante o escrito O autor entende que a leitura de um texto impresso geradora de sentido e esse sentido se relaciona com as formas por meio das quais recebido pelos leitores e ouvintes Os sentidos ou as significa es m ltiplas e m veis que s o dados aos textos pelos leitores adv m de seu sistema de representa o que recorrente da sua cultura Para Chartier 1991 as representa es do mundo social s o sempre 22 determinadas pelos interesses dos grupos que a fabricam Por isso as lutas de representa es t m grande import ncia ao serem investigad
338. plementaci n de las distintas l neas de acci n previstas 11 2 Educaci n B sica En el rea de la Educaci n B sica el tratamiento integral de los objetivos estrat gicos del SEM pondr nfasis en las problem ticas fundamentales compartidas y en las pol ticas educativas nacionales referidas a ellas En este sentido revertir el fracaso escolar que afecta particularmente los primeros a os de escolaridad y los correspondientes a la transici n de ciclos y o niveles constituye el desaf o com n del rea Los grupos vulnerables a los que se dar atenci n educativa prioritaria para garantizar su acceso a la educaci n permanencia y promoci n son entre otros los integrados por ni os y ni as con necesidades especiales de aprendizaje en situaciones de pobreza urbano marginal y rural grupos ind genas y otros sectores poblacionales en situaci n de marginalidad social cultural y econ mica Se considera a las escuelas del MERCOSUR como espacios donde culturas e identidades regionales pueden constituirse y actuar en el sentido de una efectiva conciencia de integraci n regional y de sus correspondientes pr cticas sociales II 2 1 Bloques Tem ticos Se establecen dos bloques tem ticos que orientar n los proyectos correspondientes a la Educaci n B sica e El aprendizaje como proceso cultural Lengua Historia Geograf a Cultura y nuevas tecnolog as La incorporaci n de proyectos y actividades relativos a la ense an
339. podem ser consideradas as bases que resguardam o que foi selecionado da cultura para ser transmitido no interior da escola Assim tanto no Brasil quanto na Argentina as propostas curriculares guardadas pelo poder do Estado que as sustentam selecionaram no interior da cultura o que deve ser veiculado enquanto conte do de Hist ria para o ensino escolar Diante desta percep o volto o meu olhar para os Par metros Curriculares Nacionais para o ensino de Hist ria no Brasil Pode se ver que ele apresenta logo nas primeiras p ginas os principais objetivos que dever o ser alcan ados no ensino fundamental nas escolas Dentre estes objetivos est que os alunos sejam capazes de conhecer e valorizar a pluralidade do patrim nio sociocultural brasileiro bem como aspectos socioculturais de outros povos e na es posicionando se contra qualquer discrimina o baseada em diferen as culturais de classe social de cren as de sexo de etnia ou outras caracter sticas individuais e sociais PAR METROS CURRICULARES NACIONAIS 1998 p 2 O primeiro olhar sobre este objetivo nos d a percep o de que a inten o desta proposta curricular ou mais especificamente dos conte dos indicados por esta proposta curricular sobre a Am rica Latina ir privilegiar a hist ria social e cultural trazendo formas de compreens o relacionadas sociedade s aspira es coletivas vida cotidiana e pluralidade tnica e cultural
340. pondo uma maior e melhor articula o entre educa o e trabalho e a busca de maior relev ncia e pertin ncia da educa o demandar o fortalecimento da participa o do setor empresVerdana das comunidades e das fam lias como atores do processo educacional e f das novas fun es que o cen rio descrito outorga educa o assim como o incremento das que atualmente cumpre decorrer um aumento na aloca o de 246 recursos para os sistemas educacionais o que implicar por sua vez O fortalecimento das responsabilidades nesse mbito do Estado e da comunidade 11 O Setor Educacional do MERCOSUL expressa a certeza de que no quadro descrito a educa o constitui um elemento fundamental para preparar os cidad os para o desafio decorrente do aparecimento de novos modos e estilos de produ o bem como para a redefini o dos imagin rios coletivos que favore am uma exist ncia mais plena Segunda Parte Plano Trienal 1998 2000 do Setor Educacional do MERCOSUL 1 Introdu o O presente Plano Trienal abrange o per odo 1998 2000 e com ele ser o conclu dos os primeiros dez anos de opera o do Setor Educacional do MERCOSUL Em sua apresenta o incluem se sucessivamente as reas priorit rias para o desenvolvimento de programas e projetos durante o tri nio as estrat gias selecionadas para a implementa o de atividades as linhas program ticas que orientar o a elabora o de projetos e as metas a sere
341. pria identidade negando o valor das outras A pesquisadora Mar a Elena Caillet Bois da Universidad Nacional de C rdoba na Argentina pontuou que uma das formas utilizadas para colonizar a hist ria tem sido a apresenta o de periodiza es que de alguma maneira evitariam o olhar sobre a Am rica Latina e priorizariam o olhar sobre uma periodiza o europeizante Bois entende que o modo de contribuir para a descoloniza o da hist ria deveria ser por interm dio de periodiza es personalizadas que permitissem o enfoque centrado na Am rica Latina Estas periodiza es poderiam mostrar os problemas compartilhados pelas na es insistindo nas singularidades sem se esquecer de inseri las no contexto mais amplo de modo que cuestiones como el imperialismo o las consecuencias de la Citron 1990 exp e esta mesma preocupa o ao tratar do ensino de Hist ria na Fran a e questiona se a hist ria continuar a existir na sua forma euroc ntrica e institucional seguindo as normas de um positivismo que confunde um enunciado particular com uma verdade que se coloca como absoluta Para esta autora a manuten o da ordena o ocidental do passado nas escolas n o leva em conta nem a pluralidade dos sujeitos e nem a dos espa os tempo Ela garante os genoc dios culturais e as destrui es realizadas pelo Ocidente como as cruzadas os massacres aos ndios e o tr fico dos negros em nome da sua superioridade religiosa e intel
342. processo de discuss o e negocia o entre as quatro ag ncias que impulsionaram a Educa o para todos a UNESCO advogou uma compreens o ampla do educativo e particularmente a inclus o da alfabetiza o e da educa o de adultos o UNICEF defendeu o desenvolvimento infantil dentro do conceito de educa o b sica assim como juntamente com a UNESCO a necessidade de flexibilizar e diversificar a oferta educativa incluindo variantes n o formais diferentes das variantes escolares convencionais o Banco Mundial prop s focalizar a Educa o para Todos no sistema escolar e na educa o prim ria TORRES 2001 p 15 118 come ava a ser considerada como um elemento do mercado que devia ser regulado por uma lei da oferta e da demanda PUIGGR S 2003 Quando a reforma come ou existia um relativo consenso sobre a necessidade de mudan as profundas na escola A Lei Federal de Educa o promulgada em 1993 redefiniu o ciclo de ensino obrigat rio a Escuela General B sica para nove anos e a Educa o Polimodal para tr s anos substituindo a antiga escola secund ria O primeiro objetivo desta reforma foi definir os Contenidos B sicos Comunes CBC para todo o pa s cuja inten o foi superar a fragmenta o que havia se agravado nos anos oitenta entre as prov ncias AM ZOLA 2008 O elemento chave para a execu o dos CBC estaria nas contribui es dos consultores designados pelo Minist rio da Educa
343. prosecuci n de estudios en los pa ses del Mercosur Programas Oficiais Sistema de Informaci n y Comunicaci n AI O O e Tem ticos Comunicaci n y Tener el SIC proveyendo Migraci n de los contenidos del ifusi informaci n y espacios de actual SIC al nuevo prototipo comunicaci n y difusi n para aprobado el sector educativo del MERCOSUR y para los diversos Prueba y ajuste del nuevo actores educativos de la modelo Actualizaci n de los contenidos del SIC del SIC Tener un programa de difusi n Construcci n actualizaci n y de las acciones del SEM al publicaci n de indicadores interior de los sistemas educativos comparativos del SEM educativos nacionales en las comunidades educativas y en Difusi n y capacitaci n en el uso el conjunto de la sociedad a 267 nivel del SEM del sistema a los actores del SEM Constituir una base Revisi n del proyecto de mediano terminol gica del MERCOSUR plazo presentaci n al CCR educativo para aprobaci n y b squeda de financiamiento Contar con pol ticas de informaci n comunicaci n y Implementaci n del proyecto de gesti n del conocimiento a mediano plazo nivel regional educativo Identificaci n y solicitud de los recursos necesarios para la consolidaci n de los nodos nacionales del SIC Construcci n e implementaci n de un programa de difusi n de las acciones del SEM al interior de los sistemas educativos nacionales y en el conjunto de
344. que creemos estar dando cuenta de aquel compromiso asumido con la reflexi n cr tica y el est dio de la realidad latinoamericana a los que consideramos como el camino v lido de superaci n de las limitaciones que desde los sectores hegem nicos reconocen para a Am rica latina el lugar de un mercado com n AQUINO BERTONE FERREYRA 2003 p 45 Dos depoimentos dos professores brasileiros e argentinos sobre os PCNs e os CBC o entendimento que tenho que estas propostas curriculares assumem representa es diferentes para os dois grupos Entre os professores argentinos h uma recep o mais positiva dos CBC e o uso do mesmo no contexto da escola J no Brasil h sinais de aceita o e rejei o da proposta o que conduziu ao uso pouco freqiiente da mesma na escola ou na sala de aula 88 Dante Bertone e Susana Ferreyra tamb m fazem parte da equipe do Projeto C rdoba da Escola Manuel Belgrano em C rdoba Argentina 185 No caso dos professores argentinos o que descrevi no par grafo acima pode indicar por um lado o que Chartier 1991 observa ao colocar que as representa es sociais s o sempre determinadas pelos interesses dos grupos que a fabricam e por outro lado pode sinalizar que o curr culo enquanto estrat gia organizada pelo postulado de um poder assume um papel mais hierarquizado Sobre o Brasil esta representa o dos professores pode ser o resultado do que Neves 2000 exp e de
345. quele momento nenhum livro did tico Sempre produzi meu pr prio material did tico e sobre a Am rica Latina ent o nem tinha livro tu encontra algum paradid tico algum livro acad mico numa linguagem mais acess vel mas n o encontra livro did tico Assim dos testemunhos dados pelos professores brasileiros atentei que a professora Ivonete e o professor M rio trouxeram o estudo do eixo comum que diz respeito s culturas ind genas americanas quando abordaram os conte dos sobre os povos amer ndios Pude ver que estes dois professores se detiveram a tratar dos conte dos da Am rica Latina sob a perspectiva da compara o o que parece se caracterizar como um m todo KRAWCZYK amp VIEIRA 2003 por ser um recurso preferencial utilizado por eles na opera o de suas an lises no contexto da sala de aula A professora Ivonete ao utilizar a compara o faz o uso das diferen as temporais e escolhe em meios sociais diferentes fen menos que apresentam analogias l Neste caso a professora est se referindo ao momento que come ou a organizar o plano de ensino da disciplina de Estudos Latino Americanos 203 AGUILAR 2000 Assim a professora n o fica apenas no passado ela compara o passado busca rela es semelhan as entre as civiliza es procurando trazer o que mais se aproxima da identidade dos alunos Com isto ela constroi nos alunos a representa o do que seria essa integra o latino
346. r priorizada a inser o program tica multidisciplinar 4 Implementar o sistema regional de informa es educacionais a partir das infraestruturas e redes j existentes na Regi o Este sistema abranger uma base de dados educacionais com vistas a fortalecer o interc mbio nas reas educativo cultural e cient fico tecnol gica 5 Dar prioridade programa o de atividades coordenadas que contemplem os interesses da rea da Educa o na regi o nos Organismos Internacionais dos quais participam os pa ses do MERCOSUL 6 Solicitar ao Conselho do MERCOSUL atrav s do Grupo Mercado Comum a destina o de recursos financeiros provenientes da Coopera o Internacional para as atividades contempladas no Plano Trienal na rea da Educa o 7 Aprovar o Relat rio de Atividades realizadas no segundo semestre de 1992 anexo I 8 Aprovar o Calend rio de Atividades para o primeiro semestre de 1993 anexo ID 9 Submeter os acordos precedentes Reuni o do Grupo Mercado Comum para posterior considera o por parte do Conselho do Mercado Comum Prof MUR LIO DE AVELLAR HINGEL Ministro da Educa o e do Desporto 242 Rep blica Federativa do Brasi Lic EDUARDO HOR CIO CARB Vice Ministro de Cultura e Educa o Rep blica Argentina Dr RAUL SAPENA BRUGADA Ministro de Educa o e Culto Rep blica do Paraguai Dr ANTONIO MERCADER Ministro de Educa o e Cultura Rep blica Oriental do Uruguai 243 AN
347. r amos falar de um territ rio argentino O eixo comum das sociedades e a cultura ind gena posto pelos especialistas no ensino de Hist ria e Geografia do MERCOSUL Educacional est inserido na fala da professora Sobre as sociedades ind genas ela fala em conte dos que dizem respeito ao cotidiano destas sociedades como a economia a pol tica as guerras as cren as os lugares de assentamento e o modo de subsist ncia Tanto os conte dos dados no primeiro ano como o tema exposto no segundo ano tem a representa o do passado da Am rica Latina Contudo o enfoque metodol gico dado por ela na forma de trabalhar esses conte dos que permite problematizar a quest o da identidade e da integra o porque ao incluir os alunos no processo de constru o do conte do ela possibilita que eles pesquisem e se aproximem do que se identificam do que lhes comum criando 208 assim modos de apropria o que podem produzir sentidos aos objetos sociais reencontrados e escolhidos GIUST DESPRAIRIES 2005 Fato a ser observado que os dois temas selecionados pela professora est o arrolados entre os conte dos do CBC No entanto o tema das sociedades ind genas n o aparece nos CBC como o aporte de um conte do mais abrangente como o caso do tema da coloniza o da Am rica Nesse sentido a fala da professora Mariana sobre os conte dos dos dois temas mais extensa na descri o do que praticado nas sociedades ind
348. r articulou a constru o de conte dos de certas parcelas do passado que estivessem destinados a conformar uma hist ria nacional aceit vel e em segundo lugar consolidou um modelo de sistema educativo estatal A escola foi encarregada de fortalecer a identidade nacional e a soberania da na o argentina A s lida implanta o da imagem do passado quase m tico foi 53 reproduzida cotidianamente nos rituais escolares ROMERO 2004 Uma das obras bastante utilizada como manual de ensino nas escolas argentinas a partir de princ pios do s culo XX no ensino secund rio foi o livro de Vicente Fidel L pez O texto publicado pela primeira vez em 1898 era considerado como um dos cl ssicos da concep o nacional da historiografia liberal argentina SCHEIDT 2008 p 04 Nele foi sistematizada a tradicional tese de que a na o Argentina havia sido fundada j no momento de sua independ ncia por m sua organiza o pol tica tinha sido retardada pela a o dos caudilhos A imposi o e a inculca o de uma hist ria constitu da em hist ria nacional leg tima era assegurada por interm dio do sistema escolar e cristalizada num curr culo humanista caracterizado pela articula o do republicanismo do laicismo e do tradicionalismo cultural e pedag gico POSTAY UANINI 2001 As ideias de cren as relativas na o como tamb m ao Estado hist ria lei e comunidade foram sendo amplamente compartilhadas por q
349. r a nivel regional Haber conformado una red de intercambio de estrategias de gesti n experiencias educativas docentes y recursos did cticos que atienda la problem tica del fracaso escolar Area de Educaci n Tecnol gica Bloques Tem ticos La educaci n Tener armonizados perfiles Completar los perfiles de t cnico profesional profesionales en 6 reas entre Electr nica y Gesti n en el a o ante la los a os 2001 y 2005 2001 Armonizaci n de cuatro transformaci n de perfiles profesionales en reas a los escenarios del lContar con docentes determinar entre el 2002 y 262 Sector Productivo El espacio de la educaci n en valores en la formaci n t cnico profesional Las oportunidades de formaci n profesional a lo largo de la vida El nuevo rol del docente en la educaci n t cnico profesional actualizados t cnico pedag gicamente en relaci n a los perfiles armonizados Disponer de experiencias innovadoras de capacitaci n cualificaci n y profesionalizaci n en el rea de Formaci n Profesional de Adultos orientadas a la empleabilidad conforme a la demanda de cada pa s entre los afios 2001 al 2005 Tener consolidados procesos de difusi n y expansi n de experiencias exitosas que vinculan escuelas y sector productivo Contar con indicadores de calidad que tomen en cuenta los perfiles armonizados la actualizaci n productivo la movilidad de la fuerza de trabajo y l
350. r da Europa Os conte dos veiculados nos livros did ticos da d cada de 1950 pesquisados por Dias 2004 e da d cada de 2000 pesquisados por Silva 2006 e Koling 2008 sinalizavam para uma hist ria da Am rica que tematizava o contato dos povos americanos com os hisp nicos a Am rica colonial os processos de 167 independ ncia da Am rica Latina e a Am rica Latina no s culo XX totalizando uma m dia de tr s a quatro cap tulos do livro did tico que costuma contar com aproximadamente 45 cap tulos Embora n o tenha colocado na introdu o deste trabalho o livro did tico como uma das fontes documentais desta pesquisa percebo a import ncia de trazer o que tem sido veiculado de conte dos sobre a Am rica Latina nos livros did ticos que mais circularam nas escolas de Florian polis Brasil e C rdoba Argentina no per odo determinado nesta pesquisa Entendo a import ncia de trazer estes dados porque o livro did tico tem sido considerado o principal veiculador do conhecimento sistematizado e um instrumento auxiliar em sala de aula para professores e alunos e um dos componentes da cultura escolar na medida em que ele exerce o papel de canal de transmiss o de ideologias de valores de mitos e estere tipos e tamb m portador de um saber escolar articulado s finalidades s cio pol ticas e culturais de uma dada sociedade Assim tratando se da cidade de Florian polis no Brasil atrav s do programa de
351. r da sala de aula seleciona conte dos propicia t ticas de apropria o de um saber multiplica ou cria representa es interpela media p e em outro lugar e em outro patamar SOUZA 2001 Entretanto tamb m cabe observar que a recorda o de alguns temas pode se dar porque faz mais sentido para o professor ou porque foi o que ele trabalhou nos ltimos anos 210 Se por um lado no Brasil os professores n o relataram a respeito dos conte dos referentes ao tema da Independ ncia por outro lado na Argentina n o somente a professora Mariana trouxe este tema mas tamb m a professora Rosa No quarto ano quando trabalhamos o contato do Europeu com a Am rica Latina Fazemos o primeiro contato com a Am rica Latina desde quem viveu aqui antes da chegada dos europeus e qual vai ser ou seja tratar de ressaltar a riqueza cultural dos povos origin rios da Am rica antes da chegada dos espanh is suas caracter sticas para apagar esta ideia de que quando chegam os europeus eles seriam a grande civiliza o e que aqui n o havia nada como se tudo fosse um atraso Procuramos mostrar o contr rio que havia uma grande diversidade desses povos desde aqueles que ainda estavam na etapa do paleol tico queles que estavam muito avan ados e que podiam competir com avan os n o com todos os avan os dos europeus mas em algum sentido sim Isto por um lado depois temos todo o processo da coloniza o com suas caracter sticas e dep
352. r in meras t ticas de apropria o desse saber o professor n o somente exp e esse conhecimento ao aluno mas tamb m interpela media p e em outro lugar outro patamar ele busca palavras que s o mais impactantes que provoquem que emocionalizem e que assumam posi es SOUZA 2001 Como observa Tardif 2000 p 10 os saberes do professor prov m de diversas fontes Em seu trabalho ele se serve de sua cultura pessoal que prov m de sua hist ria de vida e de sua cultura escolar anterior ele tamb m se ap ia em certos conhecimentos disciplinares adquiridos na universidade assim como em certos conhecimentos 146 did ticos e pedag gicos oriundos de sua forma o profissional ele se ap ia tamb m naquilo que podemos chamar de conhecimentos curriculares veiculados pelos programas guias e manuais escolares ele se baseia em seu pr prio saber ligado experi ncia de trabalho na experi ncia de certos professores e em tradi es peculiares ao of cio de professor Assim neste cap tulo busco dar visibilidade s quest es que foram sinalizadas na introdu o desta pesquisa encontra se presente nas pr ticas efetuadas pelos professores a veicula o dos conte dos propostos pelo MERCOSUL Educacional atrav s dos curr culos oficiais Que representa es sobre a Am rica Latina emanam na transmiss o do conte do que o professor efetiva Tem sido estimulada a forma o da identidade latino americana atrav s
353. ra o No estudo da independ ncia pol tica a novas independ ncias Bois considera importante a influ ncia das novas ideias advindas da Revolu o Francesa e da Revolu o Industrial Inglesa a entrada dos pa ses latino americanos no mercado mundial como provedores de mat ria prima Argentina com a carne Brasil com o caf Chile com o cobre as guerras mundiais dando espa o para a industrializa o 92 conseqiientemente surgindo a burguesia industrial e a classe oper ria o populismo com o Peronismo na Argentina e o Varguismo no Brasil a abertura para o capital estrangeiro e a d vida externa algumas tend ncias democr ticas os golpes militares no Brasil na Argentina e no Chile e a recupera o democr tica O ltimo paradigma pontuado por Bois a globaliza o que deve ser caracterizado por uma economia mundializada e o retorno democracia Bois assinala que estes paradigmas n o s o os nicos que podem ser apresentados pois tamb m s o poss veis outras proje es Entretanto a pesquisadora observa que esta forma de ensinar sin dudas permitir a nuestros alumnos reconocerse como parte de la historia y si bien no podr n hacerse cargo de la historia pasada si podr n responsabilizarse de la historia por venir Que no es poco para el mundo actual III Seminario sobre la Ensefianza de la Historia y de la Geograf a 2002 p 9 No que se refere ao ltimo Plano do Setor Educacional do MERCOSUL 2
354. ra a Inf ncia e o FMI Fundo Monet rio Internacional A Organiza o das Na es Unidas era composta por v rios rg os sendo potencialmente o mais importante o Conselho Econ mico e Social Este conselho autorizava o 12 O termo Pan Americano surgiu no s culo XIX associado ao auge dos chamados panismos Os panismos pretendiam reunir grupos com caracter sticas ling sticas tnicas religiosas ou culturais comuns Sob a lideran a dos Estados Unidos o pan americanismo fez uso de crit rios geogr ficos de alcance hemisf rico n o para unificar a regi o americana mas para intensificar o contato pol tico o interc mbio comercial e promover a ado o da arbitragem como mecanismo pac fico para resolver os conflitos entre os Estados americanos Seu objetivo principal era buscar mercado e frear a presen a de capital europeu na Am rica DIAS 1997 Dados retirados do site http www oas org main portuguese no dia 27 01 2009 41 estabelecimento de comiss es econ micas e sociais que chegaram a se constituir como um mbito onde os pa ses subdesenvolvidos podiam reivindicar a es que ajudassem a sair de seu atraso Assim em 1946 decidiu se estudar a cria o de uma comiss o econ mica para a Europa e uma comiss o similar para a sia e Extremo Oriente O Secret rio de Estado dos Estados Unidos general Marshall convocou um grupo de especialistas da Universidade de Havard para preparar um inform
355. rabalha algum conte do e se faz a inclus o da Am rica Latina ou quanto ele comp e uma unidade do programa ou do plano de ensino Nesse sentido ao trazer os conte dos da Am rica Latina no ensino apenas de forma pontual pode se criar um efeito mete rico cujo lampejo n o permite a consolida o do estabelecimento da no o de v nculos hist ricos pois no campo do ensino b sico n o basta apenas falar e explicar uma coisa uma vez necess rio que se fale v rias vezes e por um longo tempo sobre essa mesma coisa SOUZA 2006 p 05 Entretanto importante destacar pelo relato da professora Ivonete o que tem sido concretizado no Col gio de Aplica o em rela o aos conte dos trabalhados sobre a Am rica Latina Em 2003 ocorreu a cria o da disciplina E L A que foi aprovada por unanimidade pela equipe respons vel pelo processo de constru o do Projeto Pol tico Pedag gico para ser inclu da na grade curricular SOUZA 2006 Esta inclus o deu disciplina espa o para trabalhar somente com conte dos da hist ria latino americana O conte do program tico para a s tima s rie abrange o per odo pr colombiano e colonial na Am rica Latina tendo como eixo a hist ria das rela es sociais cultura e trabalho CONCEI O E DIAS 2008 A fragmenta o vista nos relatos pode ser o reflexo das pr prias dificuldades ou incertezas que o SEM tem em definir um curr culo com enfoque regional Esta
356. ramas existentes de ense anza de idiomas oficiales del MERCOSUR de cada uno de los pa ses LE 1 4 K Implementaci n progresiva de programas complementarios de formaci n de docentes en espa ol y portugu s como segunda lengua LE 1 4 L Plan trienal de pasant as sobre las tem ticas de integraci n regional LE 1 1 y 1 2 M Conformaci n de una red de especialistas para la selecci n y producci n de materiales que favorezcan las tem ticas de educaci n para la paz derechos humanos y medio ambiente N Implementaci n de programas de formaci n continua en tem ticas de integraci n regional en cada uno de los pa ses priorizando a los docentes a cargo de la educaci n b sica LE 1 1 F 2 Etapa Il Extender a los pa ses lim trofes de lengua espa ola Chile Bolivia y otros G 1 Dar continuidad a las tareas a cargo del Grupo Gestor del Proyecto Gestionar la ampliaci n del financiamiento G 2 Encomendar la elaboraci n de un plan de acompa amiento que fortalezca la intervenci n docente en cada instituci n educativa participante del Proyecto que incluya actividades de monitoreo y evaluaci n H 1 Seleccionar e incorporar textos a la colecci n MERCOSUR Lee que contemplen contenidos regionales comunes vinculados a las tem ticas educaci n para la paz derechos humanos y medio ambiente l 1 Identificar y relevar centros de estudios existentes y sus caracter sticas l 2 Promover la creaci
357. ras regiones o pa ses En tal sentido la misi n del SEM es Conformar un espacio educativo com n a trav s de la concertaci n de pol ticas que articulen la educaci n con el proceso de integraci n del MERCOSUR estimulando la movilidad el intercambio y la formaci n de una identidad y ciudadan a regional con el objeto de lograr una educaci n de calidad para todos con atenci n especial a los sectores m s vulnerables en un proceso de desarrollo con justicia social y respeto a la diversidad cultural de los pueblos de la regi n 275 OBJETIVOS ESTRAT GICOS Contribuir a la integraci n regional acordando y ejecutando pol ticas educativas que promuevan una ciudadan a regional una cultura de paz y el respeto a la democracia a los derechos humanos y al medio ambiente Promover la educaci n de calidad para todos como factor de inclusi n social de desarrollo humano y productivo Promover la cooperaci n solidaria y el intercambio para el mejoramiento de los sistemas educativos Impulsar y fortalecer programas de movilidad de estudiantes pasantes docentes investigadores gestores directivos y profesionales Concertar pol ticas que articulen la educaci n con el proceso de integraci n del MERCOSUR V LINEAMIENTOS ESTRAT GICOS Para el logro de los objetivos antes mencionados se acuerda trabajar en los siguientes lineamientos estrat gicos Objetivo 1 Contribuir a la integraci n regional acordando y e
358. ravam a ALADI Bol via Col mbia Equador Peru Venezuela Argentina Brasil Paraguai Uruguai Chile e M xico MOMMA 2001 47 presidentes assinaram uma declara o conjunta de coopera o pol tica e comercial um conv nio de amizade e consulta e uma declara o sobre interc mbio cultural Se por um lado os dois pa ses concordavam que era relevante vincular esta alian a OPA para facilitar a aproxima o com os demais pa ses sul americanos por outro lado havia posi es distintas entre eles quanto aos assuntos de pol tica internacional J nio Quadros que acabava de ser eleito presidente do Brasil defendia uma posi o neutralista em rela o ao agravamento da situa o cubana J o governo de Frondisi por estar vivendo naquele per odo press es internas dos militares e de fac es peronistas preferia se centrar numa proposta pol tica exclusiva para a Am rica do Sul desvinculada dos problemas da regi o do Caribe SILVA 2005 Assim diante deste impasse a assinatura do acordo afirmou apenas a n o interfer ncia extracontinental em qualquer pa s do continente americano tanto direta quanto indiretamente em respeito ao princ pio da autodetermina o dos povos SILVA 2005 Vimos at aqui que as tentativas de uma integra o latino americana estiveram quase que restritas s quest es pol ticas e econ micas dos pa ses At este momento n o houve qualquer cita o a respeito de uma poss vel integra
359. re ense anza de Historia y Geograf a integrando docentes de otras reas y de lengua y cultura e Tener relevada la producci n de material did ctico y experiencias pedag gicas exitosas de todos los pa ses e Tener asegurada la movilidad estudiantil de la regi n y lograr un acuerdo con esa finalidad con el Convenio Andr s Bello e Tener en funcionamiento una red para el intercambio institucional y la g nesis de pol ticas educativas dirigidas a revertir el fracaso escolar a nivel regional e Haber conformado una red de intercambio de estrategias de gesti n experiencias educativas docentes y recursos did cticos que atienda la problem tica del fracaso escolar II 3 Educaci n Tecnol gica En la Educaci n Tecnol gica los esfuerzos se orientar n a atender los desaf os planteados por los avances cient fico tecnol gicos las transformaciones productivas y la necesidad de una educaci n continua de calidad para todos En tal sentido es necesario generar conocimientos actitudes valores y competencias conducentes a la profesionalizaci n de las personas que les permita insertarse activamente en la sociedad e interactuar en la regi n I1 3 1 Bloques Tem ticos Se establecen los siguientes bloques tem ticos e La educaci n t cnico profesional ante la transformaci n de los escenarios del sector productivo e El espacio de la educaci n en valores en la formaci n t cnico profesional Las oportunidades de formaci n profesi
360. rendizaje para ello es fundamental la interacci n de las escuelas con diferentes actores e instituciones sociales Esto implica por un lado incorporar en lo cotidiano pr cticas pedag gicas m s contextualizadas centradas en contenidos significativos y por otro procesos de gesti n escolar que promuevan el reconocimiento social de la escuela como un espacio cultural El pleno ejercicio del derecho a la educaci n se garantizar a trav s de una educaci n de calidad para todos brindando atenci n educativa prioritaria a grupos vulnerables en Educaci n Tecnol gica el avance cient fico tecnol gico y la aceleraci n de los cambios que se imponen al mundo del trabajo exigen una formaci n continua que genere conocimientos actitudes valores y competencias conducentes a la profesionalizaci n y a una inserci n social activa e en Educaci n Superior uno de los mayores desaf os es generar y difundir conocimiento que contribuya a la construcci n de una sociedad justa y al desarrollo de la regi n En esta perspectiva se pondr especial nfasis en la creaci n de un espacio acad mico com n de intercambio de conocimientos e investigaciones conjuntas promoviendo el desarrollo educativo cultural cient fico y tecnol gico en la regi n Asimismo se ha de promover la formaci n de recursos humanos de calidad para la modernizaci n y 254 desarrollo integral de nuestras sociedades fijando metas comunes y mecanismos de evaluaci
361. rgentinos apresentou problemas no ngulo da abordagem Segundo Saraiva In MARFAN 1998 ele era marcado pelo nacionalismo historiogr fico de cada pa s Diante desta complexidade para a ado o dos m dulos encaminhou se uma nova proposta para o trabalho dos especialistas de Hist ria Foi proposto que com base nos conte dos m nimos que haviam sido sugeridos no semin rio de especialistas ocorrido anteriormente em Buenos Aires esses conte dos fossem encaminhados e servissem como elementos de apoio no processo de discuss o dos par metros curriculares nacionais que estavam em andamento em todos os pa ses que integram o MERCOSUL Esta nova proposta para o trabalho dos especialistas al m de possibilitar o avan o metodol gico no tema tamb m possibilitou que fosse proposto um quadro contextualizador para a inser o gradual de conte dos de Hist ria na perspectiva de integra o Dessa forma em outubro de 1995 em Bras lia na reuni o de especialistas Saraiva In MARFAN 1998 descreve que esta foi a XIV Reuni o do Comit Coordenador Regional do Setor Educacional do MERCOSUL 75 em que se discutiu esta nova proposta foi redigido o documento Para uma Hist ria e uma Geografia da Integra o Regional Em rela o a este documento Saraiva In MARFAN 1998 p 19 observa que A preocupa o dos especialistas em Bras lia era vincular a dimens o da constru o de uma consci ncia social favor vel ao pro
362. ria a professora Ivonete fez especializa o em Antropologia Social e mestrado em Educa o na Universidade Federal de Santa Catarina Trabalhou por 25 anos na rede p blica sendo os ltimos 17 anos na rede federal de ensino no Col gio de Aplica o da Universidade Federal de Santa Catarina e se aposentou no ano de 2009 Para a professora Ivonete seu primeiro contato com o tema da Am rica Latina foi no per odo da gradua o na viv ncia acad mica com os colegas que discutiam as quest es pol ticas do per odo nos corredores da universidade dentro de barzinhos e no restaurante universit rio 152 Ent o ent o assim a gente tinha discuss o de corredor muita discuss o de barzinho e n o era discuss o f til era discuss o pol tica n Isso era uma viv ncia acad mica muito grande Discut amos no RU todos os dias Durante o almo o a gente discutia assim pol tica calorosamente A Am rica Latina estava vinculada critica social e s discuss es pol ticas que ela junto com seus colegas faziam naquele momento Na gradua o a gente tinha alguns envolvimentos em cr tica social na cr tica pol tica e essa cr tica pol tica e cr tica social conseguia achar um campo de discuss o muito grande exatamente na discuss o sobre a Am rica Latina Ent o o peso pol tico da Am rica Latina era o momento da ditadura ditadura na Am rica Latina ent o discutia se a sociedade naquele momento da mesm
363. rios sobre la Ense anza de la Historia y la Geograf a los seminarios para la actualizaci n de docentes de espa ol y de portugu s como lenguas extranjeras el Seminario Internacional de Formaci n Docente y el Congreso de Educaci n Tecnol gica de los pa ses del MERCOSUR II VISI N Ser un espacio regional donde se brinda y garantiza una educaci n con equidad y calidad caracterizado por el conocimiento rec proco la interculturalidad el respeto a la diversidad la cooperaci n solidaria con valores compartidos que contribuyen al mejoramiento y democratizaci n de los sistemas educativos de la regi n y a generar condiciones favorables para la paz mediante el desarrollo social econ mico y humano sustentable HI MISI N El SEM constituye una instancia de concertaci n de pol ticas que integran la educaci n a los procesos econ micos sociales y pol ticos necesarios para el desarrollo de las personas y las sociedades Dise a y ejecuta programas que promueven una educaci n de calidad para todos contribuyendo as a los objetivos del MERCOSUR La concertaci n de pol ticas se desarrolla en distintos niveles tales como a entre los distintos pa ses que conforman el MERCOSUR b entre las distintas instancias del MERCOSUR c en las relaciones del sector educativo con los otros sectores sociales y econ micos d entre los distintos mbitos y actores de la educaci n e dentro de cada pa s y f en la vinculaci n con ot
364. rofessoras Maria S lvia Cristofoli e Maria de F tima Sabino Dias O prop sito da disciplina de E L A tem sido o de estimular o rompimento dos estere tipos e preconceitos existentes a respeito de si e do outro latino americano CONCEICAO e DIAS 2011 Como proposta da inclus o da disciplina no Col gio de Aplica o foi desenvolvido um documento intitulado Proposta de Inclus o da Disciplina de Estudos Latino Americanos para o Ensino Fundamental e M dio do Col gio de Aplicac o da UFSC Nele a professora Ivonete e a professora Marise inclu ram de modo sucinto os tratados e acordos ocorridos a partir de 1991 entre os pa ses Sul Americanos dando especificidade s discuss es realizadas pelo MERCOSUL no campo educacional Neste trajeto est o expostas as alternativas e os planos de a o que o MERCOSUL educacional tem tra ado para respaldar a implanta o de um curr culo m nimo para o 164 ensino de Hist ria e Geografia na perspectiva regional composto por eixos comuns referentes aos conte dos Quanto professora Nancy em seu relato ela exp e os seguintes dizeres sobre o MERCOSUL Educacional Acessei um material de um grupo de Montevid u que tinham produzido h muitos anos talvez no ano de 1998 ou 1999 e depois n o tivemos mais contato direto para saber o que est acontecendo de maneira geral n o se tem muita informa o a respeito Foi feita essa publica o onde cada um colocava os eixos poss
365. rrollar una campa a multimedia 4 promover el tratamiento de estas tem ticas a trav s de distintas expresiones art sticas teatro literatura pl stica etc M 3 Publicaci n de un set de materiales did cticos en distintos soportes que convoque a docentes y alumnos a la reflexi n institucional sobre el tema Dichos materiales 290 Instalaci n de las Bibliotecas Escolares MERCOSUR en las escuelas de cada pa s definidas para la primera fase LE 1 1 1 2 O Ampliaci n gradual del n mero de escuelas beneficiarias del proyecto LE 1 1 1 2 P Aumento gradual del n mero de t tulos que integran la Biblioteca con la incorporaci n de autores cl sicos y contempor neos LE 1 1 1 2 Q Preparaci n de equipos de mediadores de lectura LE 1 1 1 2 R Producci n de un informe que contenga la sistematizaci n de las experiencias los resultados de seguimiento y evaluaci n de la primera fase del proyecto estar n dirigidos prioritariamente a los alumnos de 12 a 15 a os de edad N 1 Formular una propuesta para el desarrollo de estos programas N 1 Distribuir las Bibliotecas en las escuelas Realizar un lanzamiento del proyecto en un encuentro que convoque a todos los pa ses participantes O 1 Seleccionar escuelas seg n los criterios acordados P 1 Escoger t tulos seg n los criterios acordados Producir un volumen triling e espa ol portugu s guaran Q 1 Implementar a
366. rsificado segundo as diferentes reas de conhecimento e um ano na modalidade t cnica profissional e art stica Nessa nova lei o ensino secund rio obrigat rio Estes dois fatores est o expostos no artigo de Jean Fran ois Sirinelli intitulado Ideologia tempo e Hist ria no livro Quest es para a hist ria do presente organizado por A Chauveau e Ph T tard editora Edusc Bauru 1999 24 outros modos as sociedades penetrando no meio das rela es e tens es que se constituem a partir de um ponto de entrada particular que pode ser um acontecimento um relato de vida uma rede de pr ticas espec ficas Ao se tentar decifrar as sociedades de outros modos executado um movimento de retorno retorno do acontecimento do pol tico da biografia da hist ria relato A hist ria do presente evoca a import ncia do acontecimento do fato O fato introduz na vis o do historiador a eventualidade O fato que uma janela e um revelador modifica tamb m em profundidade e n o somente na superf cie o destino dos povos e os destinos individuais R mond 1999 p 56 No caso da hist ria do tempo presente os acontecimentos os fatos necessitam serem cercados por uma s rie de fontes entretanto as fontes deste per odo hist rico s o inesgot veis H fontes que s o consideradas do nosso tempo e logo ser o do tempo passado como as fontes udio visuais as imagens e o som que s o novas neste s cul
367. ruguaios Alberto Ferr Pedro Gatti e Barbara D az observam que hoje o Cone sul americano se encontra na encruzilhada da integra o pois existe um acordo quanto import ncia dessa integra o por m surgem problemas para instrument la e para definir que tipo de integra o se quer construir Para esses especialistas a hist ria tem uma resposta a essa quest o que est no fato de que a integra o na realidade uma reintegra o um retorno antiga unidade americana Estudar essa antiga unidade leva a rastrear as origens a conhecer adequadamente a unidade de heran a multi cultural para que assim se possa come ar a forjar um projeto de inclus o daquilo que comum 85 FERR et al conclui o texto observando em primeiro lugar que conhecer e valorizar aquilo que pr prio de cada comunidade uma premissa indispens vel para o m tuo conhecimento e em segundo lugar que para o enriquecimento comum um projeto de ensino de Hist ria formulado por meio dessas premissas redundar no resgate revitalizador e coerente do nosso ser americano J dentro do grupo de trabalho sobre a Investiga o da Did tica de Hist ria a historiadora brasileira Circe Bittencourt fez um levantamento das pesquisas realizadas no Brasil na rea de ensino de Hist ria na ltima d cada do s culo XX e sinalizou a exist ncia de poucas pesquisas a respeito do ensino de Hist ria da Am rica Latina e do MERCOSUL Para Bit
368. s populismo processos de democratiza o ditaduras militares redemocratiza o e de globaliza o que poderiam ser tratados dentro do ensino de Hist ria nas escolas dos pa ses que participam do MERCOSUL Entretanto mesmo observando as diferen as no parecer dos especialistas e as perman ncias das discuss es sobre a quest o da compatibiliza o de conte dos m nimos de Hist ria de cada pa s parece me que entre as a es empreendidas pelo grupo de trabalho em dire o s reas priorit rias dos Planos do SEM estas foram as nicas que se efetivaram atrav s da gera o de documento contendo eixos comuns para o desenvolvimento dos conte dos espec ficos de cada pa s Outro aspecto que percebi nas coloca es dos especialistas que somente o tema da cidadania presente no Plano do SEM 1992 1994 foi discutido por D az e Denkberg durante o III Semin rio Aqui cabe tamb m destacar que h semelhan as entre os temas abordados pelos pesquisadores no decorrer dos semin rios Al m do tema da cidadania discutido por D az e Denkberg as quest es da na o e do nacionalismo foram apresentadas por D az Catt neo e Reichel Sobre as demais discuss es dos especialistas durante os semin rios posso sinalizar que estas foram se modificando Observei que os temas indicavam a preocupa o de que o ensino de Hist ria do MERCOSUL veiculasse abordagens comparativas que possibilitassem a identifica o de tra os de ident
369. s reas del MERCOSUR Educativo formados y capacitados en materia de integraci n a trav s de programas espec ficos Trabajos conjuntos con instancias de car cter local realizados Estrategia para dar a conocer y difundir el SEM y el sitio web que contiene resoluciones proyectos y propuestas desarrollada Acuerdos actividades experiencias y resultados del SEM publicados peri dicamente Aportes nacionales al FEM realizados 285 Contribuciones econ micas de organismos internacionales gubernamentales y no gubernamentales para proyectos del SEM obtenidas Acuerdos actividades experiencias y resultados del SEM difundidos a trav s de los canales oficiales medios de comunicaci n y sociedad civil Sitio web del SIC actualizado en forma permanente accesible a t cnicos y ciudadanos en general funcionando T cnicos responsables de los nodos nacionales capacitados Base terminol gica consensuada entre las comisiones y los grupos de trabajo del SEM realizada Estructura del SEM fortalecida reas dedicadas al MERCOSUR Educativo en cada pa s fortalecidas Propuestas para contar con una Secretar a T cnica Permanente elaboradas Instancias permanentes para el seguimiento y sustentabilidad de las acciones del SEM definidas y funcionando Programas ya iniciados ejecutados en forma permanente y sustentable Reuniones y encuentros con organizaciones de la sociedad civil realizados 286 VIH
370. s Os conte dos expostos nos documentos oficiais veiculam o que est proposto pelo MERCOSUL Educacional Encontra se presente nas pr ticas efetuadas pelos professores a veicula o dos conte dos propostos pelo MERCOSUL Educacional e pelos curr culos oficiais Que representa es sobre a Am rica Latina s o emanadas na transmiss o do conte do que o professor efetiva Tem sido estimulada a forma o da identidade latino americana atrav s do que poss vel captar nas falas dos professores sobre o que foi praticado na sala de aula poss vel estimular atrav s dos curr culos oficiais do Brasil e da Argentina e da transmiss o que os professores efetivam dos conte dos de Am rica Latina a integra o regional e a forma o da identidade latino americana Sobre a integra o regional Marra 2008 descreve que o termo integra o tem tido uso m ltiplo at mesmo indiscriminado e confuso A integra o como um sub tema do Direito Internacional confundida com o termo coopera o que tem um significado bem distinto pois coopera o uma atividade com objetivo determinado n o constitui nova entidade e tende a desaparecer uma vez atingido o objetivo proposto O processo de integra o conseqii ncia de um elevado grau de comunica o entre os parceiros envolvidos gerando uma situa o nova tanto na forma pluralista como na forma de am lgama Este processo gerado no intergovernamentalismo a 17 p
371. s patri ticos que dessem sentido e significado forma o de uma identidade homog nea que como observa Chartier 1991 s o sempre determinadas pelos interesses dos grupos que as fabricam 100 Assim os interesses dos grupos que fabricaram as identidades nacionais nos dois pa ses vincularam a educa o e o ensino de Hist ria a esse processo de constru o por entenderem que esses dois seriam instrumentos adequados para a dissemina o e consolida o de uma identidade homog nea Mediante o que foi exposto nos par grafos acima realizei durante todo o primeiro ano do doutorado consultas e fichamentos de materiais compilados em anais de congressos e revistas eletr nicas de Pesquisadores de Ensino de Hist ria da Associa o Nacional de Hist ria e da Associa o Nacional de Pesquisadores e Professores de Hist ria das Am ricas e em ndices bibliogr ficos de disserta es e teses para ter uma ideia do lugar da Am rica Latina no ensino de Hist ria dentro das propostas curriculares no Brasil e na Argentina durante este per odo em que se deu a constru o de suas nacionalidades Todavia constatei que n o h tantas refer ncias sobre a presen a da Am rica Latina veiculadas neste per odo sobre o ensino de Hist ria mas o que foi encontrado possibilitar que possamos ver se h perman ncias mudan as se h inclus es exclus es e se os conte dos m nimos que foram sugeridos no semin rio de especial
372. s suas rela es de ensino e aprendizagem que repara remenda arruma os prop sitos e as orienta es das propostas geradas a partir de interesses informa es e exig ncias institucionais que por vezes s o diferentes e opostas sua pr tica e sua forma o GONZALEZ 2011 Tendo em conta que os professores em suas pr ticas criam novas representa es e d o novos sentidos ao prescrito vou apontar neste subtema o que narram os professores sobre as propostas curriculares e os eixos comuns indicados pelos especialistas do MERCOSUL Educacional 3 2 1 As propostas curriculares nas pr ticas docentes Sobre o uso dos Par metros Curriculares no Brasil e dos Contenidos B sicos Comunes na Argentina nos programas ou planos de ensino da disciplina de Hist ria das escolas o que vemos que todos os entrevistados possuem um determinado grau de conhecimento destes documentos curriculares que como observa Goodson 1995 p 21 proporciona ao professor um testemunho uma fonte documental um mapa do terreno sujeito a modifica es constitui tamb m um dos melhores roteiros oficiais para a estrutura institucionalizada da escolariza o e pode ser entendido como uma estrat gia porque postula um lugar apto de ser circunscrito como algo pr prio CERTEAU 2008 178 Para os tr s professores brasileiros n o h um uso sistem tico dos PCNs no contexto da sala de aula O professor Nildo coloca que possui pouco conhe
373. s Unidos como a representa o daquilo que a gente rejeitava O que se v nas falas dos professores a representa o constru da de uma integra o latino america Pensar a Am rica Latina como um todo olhar o Brasil dentro da Am rica Latina olhar os seus pares o peso pol tico da Am rica Latina foram termos utilizados pelos professores que representam uma integra o que poderia ter sido constru da no caso do professor Nildo e do professor M rio pela leitura do texto de Galeano uma vez que este autor traz na segunda parte do livro um subtema espec fico sobre a integra o da Am rica Latina ou pelas m sicas de Mercedes Sosa que podem ter representado um olhar diferencidado sobre o povo latino americano atrav s da voz de protesto contra a opress o que se propagou na Am rica Latina 154 Entretanto cabe tamb m observar que a vit ria da Revolu o Cubana em 1959 provocou desdobramentos pol ticos nos movimentos de esquerda latino americanos A Revolu o Cubana assumiu a perspectiva socialista e confirmou a possibilidade da vit ria da revolu o no continente latino americano SILVEIRA 2009 Assim conforme descreve Rollemberg 2003 diante dos acontecimentos ocorridos em Cuba o in cio dos anos 1960 conheceu um dos momentos da Hist ria do Brasil de maior participa o pol tica da sociedade organizada e atuante em diversos n veis Foram criadas institui es e associa es
374. s a las propuestas de formaci n con miras a la libre circulaci n de los trabajadores Resultados de los congresos de educaci n tecnol gica en los pa ses del MERCOSUR aplicados Sistema para el reconocimiento y certificaci n de competencias a nivel regional dise ado 295 nacionales pertinentes y la aprobaci n y aplicaci n de las mismas a nivel regional E 4 Actualizar la Tabla de Equivalencia prevista en el Protocolo de Integraci n Educativa del nivel medio t cnico del 05 08 95 3 Promover la cooperaci n solidaria y el intercambio para el mejoramiento de los sistemas educativos CCR A Mejoramiento de la gesti n de los proyectos del SEM B Acuerdos Programas y acciones del MERCOSUR con otros pa ses bloques y organismos para mejorar los sistemas educativos A 1 Capacitar a los gestoresnacionales de las distintas reas del SEM A 2 Utilizar del sistema de monitoreo y de evaluaci n B 1 Organizar encuentros para el intercambio de experiencias B 2 Solicitar y brindar asistencia t cnica para el mejoramiento de los sistemas educativos A1 y A2 2006 2010 B1 y B2 2007 2010 Intercambio de conocimientos y transferencia de tecnolog a en distintas reas y entre distintos pa ses realizado SIC A Disponibilidad en el sitio web de los estudios anal ticos en base a los indicadores educativos del MERCOSUR LE 3 1 3 2 B Creaci n actualizaci n y fu
375. s com a Hist ria da Am rica e com diferentes sociedades e culturas do mundo J a proposta curricular na Argentina busca se respaldar na Lei Federal da Educa o e Cultura para escolher as contribui es que o texto dar para o tema de sua hist ria nacional Assim no texto dos CBC est descrito que o artigo 5 da Lei Federal da Educa o e Cultura expressa que as orienta es da pol tica educativa dever o respeitar entre outros direitos princ pio e crit rios o fortalecimento da identidade nacional atendendo s idiossincrasias locais provinciais e regionais o fortalecimento da soberania da na o a consolida o da democracia em sua forma representativa republicana e Federal o desenvolvimento social cultural cient fico tecnol gico e o crescimento econ mico do pa s o recha o a todo tipo de discrimina o a valoriza o do trabalho a conserva o do ambiente o direito das sociedades abor genes a preservar suas pautas culturais e por fim o estabelecimento de condi es que possibilitem a aprendizagem de condutas de conviv ncia social pluralista e participativa Ao observar o que Goodson 1995 descreve ao sinalizar que um projeto curricular aborda uma tradi o j incorporada no ensino apoiada por uma infinidade de argumentos racionais e irracionais vejo que uma nova proposta curricular 126 necessariamente n o se desfaz de m todos conte dos ou tradi es que j est o incorporados n
376. s curriculares e entre elas est inclu da a equipe da prov ncia de C rdoba Em 1997 foi redigida a vers o final da proposta curricular de C rdoba intitulada Ciclo B sico Unificado CBU Direcci n de Planificaci n y Estrat gias Educativas No Brasil a primeira vers o dos PCNs de Hist ria foi repudiada durante a realiza o do II Semin rio Perspectivas do Ensino de Hist ria em S o Paulo em fevereiro de 1996 J na Reuni o em Bras lia evento que possibilitou a amplia o do 55 A teoria da evolu o de Lamark e Darwin e o conceito de g nero foram retirados do f rum de discuss es AM ZOLA 2008 Cat lico judeu e protestante 7 Um aspecto importante de ser observado diz respeito composi o da equipe t cnica da rea de Ci ncias Sociais especificamente da disciplina de Hist ria formada pelos professores Dante Bertone e Nancy Aquino Estes dois professores pertencem ao corpo docente da Escola do Com rcio Manoel Belgrano da Universidad Nacional de C rdoba que comp e junto com o Col gio de Aplica o da Universidade Federal de Santa Catarina desde 1992 o acordo de interc mbio cultural para conhecer elementos espec ficos de cada cultura em particular e atrav s deste conhecimento possibilitar a professores e alunos envolvidos a discuss o e reflex o a respeito de uma identidade latino americana Sobre os PCNs no Brasil n o foi poss vel descrever o seu processo de constru
377. s e programas de ensino que buscavam dar prefer ncia aos temas que referiam se Rep blica A instru o c vica a hist ria e a 110 geografia da Rep blica constitu ram bases principais do ensino al m da organiza o pol tica os direitos e os deveres do cidad o a na o as prov ncias os munic pios a forma de governo o poder legislativo e o poder executivo BERTONI 2001 Por muito tempo as refer ncias aos outros foram escassas fragment rias e indiretas visto que o esfor o estava centrado no ensino da pr pria hist ria nacional considerada isolada dos demais processos que ocorriam no continente A vis o dos outros quando aparecia refletia a desconfian a frente aos vizinhos VIARD 1999 No marco da narrativa que tinha como objeto a Argentina v rios pa ses apareciam para cooperar com a constru o de sua imagem e para definir sua pr pria identidade Diante disto a presen a do ensino de Hist ria da Am rica nos curr culos da Argentina continha profundas descontinuidades O processo de transmiss o dos conte dos que se dava expunha simultaneamente uma imagem deteriorada da hist ria da Am rica Latina e uma imagem revalorizada do mundo europeu AQUINO BERTONE e FERREYRA 2004 As fronteiras das diferen as entre a Argentina e os vizinhos foram tra adas sobre a base de um discurso que procurava demonstrar o pouco latino americanos que eles eram No caso da vis o sobre o Brasil
378. s incertezas favorecem a falta de preparo dos professores e a inseguran a destes inclusive mestres e doutores que atuam na educa o b sica em estabelecer nexos entre sua pr pria pesquisa e o ensino de Hist ria 226 Para al m da fragmenta o os conte dos citados pelos professores tanto os contidos nos programas como os veiculados em suas pr ticas comp em em sua maioria o arcabou o de conte dos consolidados no ensino de Hist ria e presentes nas propostas curriculares ou nos livros did ticos do Brasil e da Argentina Fica claro pela fala dos professores que os estudos referentes Hist ria da Am rica Latina s o pouco divulgados e que h um conhecimento escasso do que tem sido proposto pelo SEM e do que foi produzido pelos especialistas do GT do ensino de Hist ria do MERCOSUL Educacional O que vimos desta pesquisa que os professores criam situa es de aprendizagem que propiciam ressignifica es que contribuem e estimulam a pesrpectiva de integra o regional e a forma o da identidade latino americana No entanto como observa Souza 2006 p 6 o ensino da Hist ria na perspectiva da Am rica Latina 39 66 extremamente carente desse ouvi dizer li em algum lugar meu 39 lt vizinho visitou Buenos Aires isto moda no M xico aconteceu na Bol via o personagem da novela colombiano o filme chileno a m sica cubana
379. s los pa ses como un fen meno a n insuficiente y que es necesario mejorar Se han mantenido buenas relaciones de cooperaci n con organismos internacionales y tambi n se han acordado posiciones regionales frente a cuestiones y pol ticas de cooperaci n Un aspecto a indicar es el relacionamiento del SEM con la sociedad tanto con los medios de comunicaci n como con las organizaciones de la sociedad civil Con los medios de comunicaci n dicho relacionamiento es a n deficitario a pesar de los esfuerzos realizados por algunos pa ses Con las organizaciones de la sociedad civil en cambio se ha tenido un avance importante concentrado b sicamente en ONGs De all que deba mejorar el relacionamiento formal el intercambio con estos actores destac ndose la necesidad de incorporar al sector docente organizado La disponibilidad de la informaci n y la visibilidad ciudadana del SEM constituye a n un desaf o Si bien se ha mantenido el SIC como instancia permanente de intercambio y se ha instalado la p gina web sta no ha podido transformarse en un veh culo de informaci n para los ciudadanos En el marco del trabajo de las distintas comisiones del SEM se destaca el avance en la concreci n de varios proyectos y acciones que contribuyeron a los objetivos generales del Plan Son ejemplos los nuevos acuerdos vinculados con distintos niveles de ense anza el Mecanismo Experimental de Acreditaci n para las Carreras de Grado de Agronom
380. s princ pios explicativos da disciplina hist rica dos CBC observa que este foi substitu do pelo conceito de globaliza o Do ponto de vista da autora destes quatro 136 princ pios a intencionalidade uma das m ltiplas causas que explica as mudan as ou as continuidades j a globaliza o compreendida como um resultado dos processos hist ricos particulares e n o um princ pio explicativo geral da hist ria Ainda na descri o da an lise explicativa do bloco 02 se encontra destacada a import ncia de se articular os conte dos deste bloco com o bloco 03 A lista de conte dos do bloco 03 est relacionada com os processos hist ricos de consolida o do capitalismo industrial e financeiro e os estados nacionais modernos durante os s culos XIX e XX Segundo ALONSO 1995 a leitura desta lista de conte dos permite concluir que nem a sociologia nem a economia nem as ci ncias pol ticas e nem a antropologia t m contribui es para dar hist ria quando essas estudam os processos hist ricos anteriores ao s culo XVIII A respeito das expectativas dos resultados a serem alcan ados ao final da EGB pelos alunos e alunas no que diz respeito ao bloco 02 s o destacados a Explicar os principais eventos da hist ria mundial da cultura ocidental e da Argentina e Am rica Latina at a atualidade reconhecendo especialmente os feitos b sicos do mundo contempor neo b Reconhecer e compreender as caracter st
381. s que comp em o MERCOSUL Nessa perspectiva a narrativa da professora Ivonete a respeito das orienta es que tem seguido para trabalhar com os conte dos de Am rica Latina na sala de aula ilustra a escassa circula o de materiais entre os pa ses do MERCOSUL Ao tratar das orienta es recebidas a professora pouco se refere a algum material utilizado e mesmo 202 quando questionada sobre os livros did ticos ela relata a aus ncia da Am rica Latina neste objeto da cultura escolar Olha eu segui a minha pr pria concep o e fui eu que fiz n o me baseei em nada n o me baseei na minha experi ncia e conhecimento eu fiz um programa de Estudos Latino Americanos da minha pr pria cabe a mas a minha cabe a j tinha sido feita n Pelo meu curr culo e pela minha forma o Ent o por exemplo eu segui basicamente a divis o temporal de col nia ou melhor per odo pr colombiano ou pr colonial per odo colonial independ ncias e forma es dos estados Eu segui essa orienta o porque eu n o sei criar uma melhor Eu sou critica desta orienta o linear mas eu n o sei criar uma melhor e n o li nenhum autor historiador que se debru asse sobre a educa o e criasse algo melhor Ent o segui essa orienta o temporal que tem mais a ver com a historia do Brasil do que qualquer outra coisa Sobre os livros did ticos a professora Ivonete diz N o N o Porque n o tem eu n o achei na
382. s que permaneceram em todas as propostas curriculares indicando o que Goodson 1995 p 8 observa de que o processo de fabrica o do curr culo n o um processo l gico mas um processo social no qual convivem lado a lado com fatores l gicos epistemol gicos intelectuais determinantes sociais menos nobres e menos formais tais como interesses rituais conflitos simb licos e culturais necessidades de legitima o e de controle prop sitos de domina o dirigidos por fatores ligados classe ra a ao g nero Se a l gica do contexto hist rico brasileiro era a preocupa o com a constru o do nacionalismo o curr culo seria fabricado de modo a tanto valorizar a hist ria 113 europ ia e estadunidense como modelo a ser seguido e num segundo plano a valorizar a pr pria hist ria do Brasil Esta l gica foi percebida tamb m na Argentina que tinha a sua hist ria como ap ndice de uma hist ria universal que come ava com o estudo dos acontecimentos b blicos e privilegiava o olhar sobre o Estado identificando a hist ria nacional com uma hist ria p tria que refor ava a ades o ao Estado e buscava integrar o povo argentino com a moderna civiliza o ocidental FINOCCHIO 2004 Assim poss vel perceber que neste processo de fabrica o dos curr culos a Argentina optou muito mais pela exclus o dos conte dos sobre a Am rica Latina do que propriamente pela perman ncia dos mesmos
383. sa hist rica uma contribui o ao debate In Revista Brasileira de Hist ria Mem ria Hist ria Historiografia S o Paulo ANPUH Marco Zero vol 13 n25 26 set ago 1993 GIUST DESPRAIRIES Florence A identidade como processo entre liga o e desprendimento In In ZUGUEIB NETO Jamil Identidades e Crises Sociais na Contemporaneidade Curitiba Editora da UFPR 2005 GONZALEZ Mar a Paula Investigaci n en Ense anza de la historia una propuesta de indagaci n de los saberes y pr cticas docentes In Anais Eletr nicos do IX Encontro Nacional dos Pesquisadores do Ensino de Hist ria Florian polis 2011 GOODSON Ivor F Curr culo Teoria e Hist ria Petr polis Vozes 1995 GUIBERNAU Montserrat Nacionalismos O estado nacional e o nacionalismo no s culo XX Rio de Janeiro Jorge Zahar Editor 1997 HAGE Jos Alexandre A As rela es entre a Argentina e o Brasil no MERCOSUL Disserta o Campinas UNICAMP 2001 234 HOBSBAWN Eric J Na es e Nacionalismos desde 1780 S o Paulo Paz e Terra 2008 IAIES Gustavo Los CBC y la ense anza de las Ciencias Sociales In ALDEROQUI Silvia et al Los CBC y la ense anza de las Ciencias Sociales Buenos Aires A Z Editora 1997 IANNI Oct vio A era do globalismo Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2004 JULIA Dominique A cultura escolar como objeto hist rico Revista Brasileira da Educa o Campinas Autores Associados n 1 janeiro junho 200
384. sado colonial na perspectiva de estudos comparados 4 Estudo dos conflitos entre Estados nacionais numa perspectiva regional 5 As ditaduras militares recentes na Am rica Latina e os circuitos do ex lio 6 A produ o cultural numa perspectiva hist rica O questionamento que nos perpassa frente a estes temas indicados e descritos acima que os mesmos foram discutidos e descritos em 1997 quando a proposta curricular da Argentina j havia sido publicada e a do Brasil estava sendo publicada naquele mesmo ano Seria poss vel pensar que esses temas selecionados chegaram ou chegam s escolas atrav s dos livros did ticos ou atrav s da forma o inicial ou 82 continuada do que os professores t m transmitido em sala de aula aos alunos Em 20 de junho de 1996 os ministros da Educa o dos Estados Partes definiram para o per odo de 1998 2000 as reas priorit rias para o desenvolvimento de programas e projetos durante este tri nio as estrat gias para a implementa o de atividades e as linhas program ticas que orientariam a elabora o de projetos e as metas a serem cumpridas neste per odo Esse plano teve como reas priorit rias o desenvolvimento da identidade regional por meio do est mulo ao conhecimento comum e a uma cultura de integra o a promo o de capacita o de recursos humanos e a melhoria da qualidade da educa o Em rela o rea priorit ria de desenvolvimento da integra o regio
385. sei com o Paraguai n o sei com o Peru n o sei com o Uruguai n o sei com outros lugares Diante dos depoimentos dados cabe questionar o que os respons veis pelo Setor Educacional do MERCOSUL t m feito para que suas propostas estejam dispon veis aos 165 professores e sociedade civil quando se tem como meta a integra o regional dos Estados Partes que o comp em O que ressalto dos quatro Planos de A o do SEM citados no primeiro cap tulo deste trabalho que eles expuseram a necessidade do est mulo ao conhecimento comum a uma cultura de integra o e forma o de uma consci ncia cidad para a integra o mas somente no Plano de 2006 2010 que aparece formalizada uma proposta de divulga o do que foi produzido pelo MERCOSUL Educacional nos semin rios realizados pelo GT de Hist ria e Geografia atrav s da sua difus o na p gina da web do Sistema de Informa o e Comunica o do MERCOSUL SIC Assim ao questionar os professores entrevistados a respeito da integra o latino americana mais especificamente das orienta es que eles t m recebido para trabalhar a integra o latino americana atentei que nenhum deles citou que estas foram recebidas de propostas advindas do MERCOSUL Educacional ou de cursos de forma o continuada Dos professores entrevistados as professoras Nancy e Maria na Argentina e o professor M rio no Brasil relatam que o conhecimento adquirido sobre a integra o latino
386. so dos professores a respeito do que tem sido proposto pelo MERCOSUL Educacional e a integra o latino americana Entretanto no primeiro cap tulo desta pesquisa destacamos entre os trabalhos desenvolvidos pelos especialistas do GT de Hist ria e Geografia do MERCOSUL Educacional que foram elaborados eixos comuns para o desenvolvimento dos conte dos especificados correspondentes em cada pa s para que servissem como elemento de apoio no processo de discuss o dos par metros curriculares nacionais que estavam sendo elaborados em cada pa s Assim ao analisarmos os PCNs no Brasil e os CBC na Argentina sinalizei que no Brasil h ind cios da inclus o dos eixos comuns sobre as culturas ind genas americanas a democracia e o processo de integra o regional Na Argentina a proposta acena para os temas da hist ria das sociedades das culturas ind genas americanas e para a diversidade cultural e os aspectos comuns Cury 1996 elucida que as propostas curriculares t m muito a ver com a quest o federativa pois nelas est o presentes a ideia e a pr tica de conte dos gerais v lidos para 177 toda uma na o Lopes 2004 tamb m adverte que as pol ticas curriculares promovidas pelos Estados s o processos de negocia o complexos onde a produ o dos documentos curriculares e o trabalho dos professores devem ser entendidos como associados Apesar do que est apontado por Cury 1996 e Lopes 2004 o professor na
387. sor Nildo sinaliza que d a continuidade ao que tem trabalhado na s tima s rie Qual o caminho da evolu o da independ ncia da Am rica Latina Qual o caminho A vem a import ncia do MERCOSUL n Como os pa ses europeus t m desde o com rcio comum t m a moeda deles t m uma vis o de prote o entre si t m um parlamento eles t m uma moeda Ent o na Am rica Latina tamb m se faz necess rio isso A conclus o que eu tenho que nenhum pa s da Am rica Latina vai conseguir essa prosperidade se n o for regional n o tem sa da tem que ser regional e nada melhor do que o continente n Geograficamente falando O Brasil tem riquezas naturais o Uruguai tamb m tem riquezas naturais Paraguai Chile tem um grande oceano mas como vamos superar como vamos ter uma proje o internacional Como vamos ter uma prosperidade econ mica na Am rica Latina como vamos superar o problema do desemprego em massa as favelas n Como em Medellin como em S o Paulo Rio de Janeiro como fazer isso Ent o ent o essa supera o o Brasil n o vai conseguir sozinho a gente precisa de um pa s continental essa coisa toda n 194 Nos fragmentos retirados do depoimento do professor Nildo est a representa o de que a Am rica Latina uma regi o subdesenvolvida e que possui governos olig rquicos Nesse sentido o conte do veiculado na sala de aula perpassa esta representa o na inten o tanto de cri
388. sora Maria h tamb m a tentativa de construir uma representa o positiva dos povos amer ndios que pode estar vinculada ao fato de que a imposi o de uma vis o euroc ntrica na Am rica Latina construiu imagens depreciativas das experi ncias hist ricas dos povos amer ndios OLIVEIRA 2011 Todavia assim como os demais professores ela fez um uso distinto de t ticas para que determinado conhecimento fosse apropriado pelos alunos Por interm dio de aproxima es com o 215 tempo presente ela trouxe conte dos que caracterizam as contribui es destes povos e o que eles t m a ensinar sobre o respeito pela natureza a ajuda m tua em suas comunidades a prote o inf ncia o cuidado e o respeito com os anci os Ela buscou identificar os alunos com objetos sociais que caracterizavam os povos amer ndios possibilitando a constru o de outros modos de apropria o destes objetos sociais selecionados GIUST DESPRAIRIES 2005 Desta observa o destaco que a professora Maria foi a nica a trazer dentro do tema dos povos amer ndios o conte do sobre as diferentes teorias da chegada no homem na Am rica Este conte do n o est claramente prescrito nos CBC pois sobre a origem da humanidade a proposta prescreve como eixo tem tico o estudo dos conte dos das civiliza es ind genas da Am rica e da frica Todavia ele pode ser inclu do como conte do de um dos eixos comuns propostos pelo GT do ensino de Hist ria e
389. sores estudiantes de las IES LE 3 4 A 1 Realizar Foro sobre los desaf os de orden acad mico estructural cultural y administrativo para gestores acad micos MRREE Ministerios de Trabajo Migraciones A 2 Realizar un taller para Meteorolog a A 3 Realizar talleres por rea de conocimiento B 1 Realizar un Seminario T aller para el intercambio de informaci n relativa a experiencias vigentes en la regi n y para la identificaci n de reas comunes de inter s C 1 Dise ar y constituir un Centro de Estudios e Investigaciones en Educaci n Superior C 2 Dise ar y constituir un Centro de Estudios e Investigaciones en Medio Ambiente y Desarrollo sustentable C 3 Dise ar y constituir un Centro de Estudios e Investigaciones en Derechos Humanos C 4 Dise ar y constituir un Centro de Estudios e Investigaciones Interdisciplinarias del MERCOSUR C 5 Constituir el Centro de Estudios e Investigaciones en Meteorolog a A 1 2006 2 semestre A 2 2007 A3 2008 2010 B1 2008 C1 C2 C3 C4 2006 2010 C5 2006 2008 e Redes de instituciones universitarias de la regi n en funcionamiento e Redes de investigadores de la regi n en funcionamiento Centros de cooperaci n de excelencia entre las universidades de la regi n funcionando e Programas de cooperaci n entre cursos de posgrados asociados desarrollados TECNOLOGICA A Planificaci n y desarrollo de un programa de cooperaci n en materia de Ed
390. spacio A1 B1 2006 2010 Pasant as de docentes para el conocimiento de experiencias y pr cticas educativas que promuevan la equidad realizadas Carreras de grado de los pa ses asociados al MERCOSUR integradas a la movilidad Capacitaci n de recursos humanos en gesti n de programas de movilidad realizada SUPERIOR A Desarrollo de proyectos en el marco del PMM para fomentar la movilidad acad mica regional de estudiantes de grado docentes gestores e investigadores ampliando las acciones a otras reas del conocimiento LE 4 3 A 1 Desarrollar el Programa de Movilidad MERCOSUR PMM a trav s de A 1 1 Implementar el Programa MARCA A 1 2 Realizar un Taller de formaci n de coordinadores institucionales y acad micos y puntos focales de los pa ses para las carreras acreditadas de Ingenier a y Medicina en el mbito del MARCA A 1 3 Ejecutar el Proyecto Apoyo al Programa de movilidad en Educaci n Superior MERCOSUR A 1 4 Implementar la movilidad de docentes formados y en formaci n a fin de realizar actividades acad micas afines complementadas con actividades de extensi n y culturales A1 2006 2010 A2 2009 2010 Mecanismos para facilitar el reconocimiento de t tulos de grado respetando la normativa de cada pa s complementando el alcance de los protocolos ya firmados acordados Programa de movilidad para estudiantes de carreras de grado en el MERCOSUR con financiam
391. spenso por dez anos n o podendo assim exercer a profiss o de farmac utico Frente a esta situa o ingressou no curso de Hist ria no in cio dos anos de 1980 Da quando me cassaram falei assim vou ficar esperando que os caras saiam do poder E agora o que eu vou fazer Agora eu vou fazer a faculdade que vai me explicar profundamente o que eu j tenho certa consci ncia A eu resolvi fazer hist ria Ent o eu sou professor de hist ria n o porque eu quis a minha hist ria e a hist ria do pa s se cruzaram em certo lugar e as duas definiram que eu tinha que ser professor de hist ria n E uma coisa muito louca Durante o curso de gradua o em Hist ria o professor M rio lecionou em escolas privadas nas disciplinas de matem tica qu mica f sica e biologia possibilitadas por sua forma o em Farm cia e Bioqu mica Ap s o encerramento da gradua o em Hist ria passou a ministrar esta disciplina nas escolas privadas da cidade de Florian polis e somente em 1989 devido as suas posi es pol ticas pode prestar concurso e se efetivar na rede p blica estadual de Santa Catarina Desde 1995 vem lecionando no ensino fundamental e m dio do Instituto Estadual de Educa o na cidade de Florian polis Conforme citado anteriormente h semelhan as nas respostas dadas pelo professor M rio e pelo professor Nildo no que se refere ao primeiro contato com o tema de Am rica Latina Embora o professor M rio n o defina
392. sponibilizada nos arquivos do CPDHE UFPR Centro de Pesquisa e Documenta o em Hist ria da Educa o da Linha de Pesquisa Hist ria e Historiografia da Educa o da Universidade Federal do Paran d fica vedada sua utiliza o para outros fins A grava o estar disposi o dos entrevistados a qualquer tempo ficando sob a guarda da pesquisadora assim como a c pia impressa degravada 2 Liberdade para retirar seu consentimento e deixar de participar Caso queira desistir da pesquisa poder faz lo Para isto poder usar o e mail telefone ou endere o da pesquisadora em tempo h bil antes do final previsto para o doutorado pedimos a gentileza que seja at outubro de 2011 315 3 Salvaguarda de confidencialidade sigilo e privacidade O sigilo sobre a identifica o ser garantido Seu depoimento ser utilizado como documento assim como preconizam os m todos da Hist ria Oral Seu nome s ser citado de acordo com a sua autoriza o V CONSENTIMENTO P S ESCLARECIDO Declaro que ap s convenientemente esclarecido a pela pesquisadora consinto em participar do presente projeto de pesquisa Florian polis de de 2010 Assinatura Autorizo com a identifica o do meu nome Autorizo sem a identifica o do meu nome 316
393. stados associados Tito Hoz de Vila Quiroga Ministro de Educa o Cultura e Desporto da Bol via Maria Josefina Lira Bianchi Chefe do Escrit rio de Rela es Internacionais do Minist rio de Educa o do Chile 251 ANEXO 3 Plano Estrat gico 2001 2005 Presentaci n Introducci n I Contextualizaci n I 1 Desafios 1 2 Principios Orientadores I 3 Objetivos Estrat gicos I 4 Estrategias de Acci n II Plan de Acci n II 1 Comit Coordinador Regional II 1 1 L neas Estrat gicas 11 2 Educaci n B sica I1 2 1 Bloques Tem ticos 11 2 2 Metas II 3 Educaci n Tecnol gica 11 3 1 Bloques Tem ticos 11 3 2 Metas II 4 Educaci n Superior 11 4 1 Bloques Tem ticos 11 4 2 Metas II 5 Sistema de Informaci n y Comunicaci n II 5 1 Bloques Tem ticos II 5 2 Metas Anexos Anexo 1 Planes de Acci n da las CRCA a CRCA Educaci n B sica b CRCA Educacion Tecnol gica c CRCA Educaci n Superior d SIC PRESENTACI N El Plan 2001 2005 del Sector Educativo del MERCOSUR SEM contiene la misi n del SEM los desaf os a los cuales se enfrenta los objetivos y las l neas estrat gicas 232 as como los principios orientadores los bloques tem ticos la definici n de reas y l neas de acci n La elaboraci n de las metas constituye una tarea que est iniciada Sin embargo requiere ajustes y revisiones permanentes seg n la din mica de ejecuci n de los proyectos Sobre la base de es
394. stes povos e o que eles t m a ensinar sobre o respeito pela natureza a ajuda m tua em suas comunidades a prote o inf ncia o cuidado e o respeito com os anci os A constru o de uma representa o positiva dos signos das culturas amer ndias A inclus o dos estudos de outros povos amer ndios que n o est o veiculados como conte dos das propostas curriculares como no caso da professora Ivonete ao trabalhar com os conte dos dos povos Toltecas Olmecas e Chichimecas A aproxima o com conte dos pelos quais os alunos se interessam No caso da professora Mariana est a inclus o dos alunos no processo de constru o e apropria o de um saber atrav s da pesquisa de conte dos que s o selecionados por eles observando o que lhes comum o que gostam com o que se identificam do cotidiano das sociedades amer ndias como a economia a pol tica as guerras as cren as os lugares de assentamento e o modo de subsist ncia A apropria o de conte dos de carne e osso construindo a representa o de que foram os homens como os alunos que fizeram o passado hist rico 225 A despeito dos professores criarem espa os de possibilidade de ressignifica o de determinados conte dos a realiza o de um trabalho mais articulado sobre a Am rica Latina fica comprometida em decorr ncia da fragmenta o dos conte dos que s o expostos na sala de aula em momentos espor dicos como por exemplo quando se t
395. stitu dos Sejam os franceses italianos alem es eles se suportam porque n o existe uma quest o de humanidade uma quest o de grupos membros socialmente constitu dos historicamente e acabou Dizer assim que a comunidade europeia como a globaliza o se voc tirar as telecomunica es da globaliza o o que fica Nada Se voc tirar a quest o econ mica da comunidade europeia acabou Ent o o MERCOSUL precisa eu penso assim romper com isso que j tem de equ voco dos outros e superar aonde pode ampliar essa quest o do ensino em diversas reas interc mbios culturais n Porque sen o voc vai cair no mesmo erro vai ser uma quest o um pacto econ mico e o restante acabou E a n o h integra o De fato a fala do professor M rio faz sentido porque para haver a integra o necess rio um ato consensual adotado pelos pa ses um crit rio diferente do tradicional no que se refere soberania das na es e a forma o de uma federa o de pa ses que respeite as individualidades e as caracter sticas nacionais MARRA 2008 Nesse sentido h um consenso do MERCOSUL Educacional de que o papel do Ensino de Hist ria encarado como um dos elementos chave para a promo o da integra o regional destinando se a proporcionar a constru o de uma identidade regional A proposta de reformula o curricular nesta rea visando organizar um conjunto de conte dos que contemple uma Hist ria comum entre os
396. structura y su funcionamiento se considera conveniente gt establecer mecanismos para la incorporaci n de los nuevos pa ses asociados a las actividades del SEM gt mejorar la capacidad de relacionamiento del SEM con los otros rganos del MERCOSUR considerando e la necesidad de que las resoluciones de la RME sean sistem ticamente incluidas en las agendas de los rganos decisorios del MERCOSUR GMC y CMC la importancia de la interacci n horizontal con otras reuniones de Ministros de la regi n e la conveniencia de profundizar los v nculos con la Comisi n Parlamentaria Conjunta as como tambi n con el Foro de Consulta y Concertaci n Pol tica FCCP el Sub grupo de Trabajo 10 SGT10 y con el Comit de Cooperaci n T cnica CCT 307 gt estimular la conformaci n de redes y una estrecha vinculaci n entre los niveles administrativos y de gesti n de los sistemas educativos de los pa ses miembros y asociados de la regi n gt fortalecer la coordinaci n a nivel del MERCOSUR en las relaciones con organismos internacionales regionales sub regionales y otros pa ses gt Incorporar a la estructura del SEM el Comit Asesor del Fondo de Financiamiento del SEM que asesorar al CCR en la materia IX 2 Financiamiento El financiamiento es indispensable para viabilizar la misi n del Sector Educativo del MERCOSUR Se considera estrat gico para el fortalecimiento de la educaci n como eje de consolid
397. tabilidad de las acciones del SEM definidas y funcionando Reuniones y encuentros con organizaciones de la sociedad civil realizados 303 SIC A Creaci n actualizaci n y funcionamiento ptimo de espacios virtuales y redes para la difusi n de todas las acciones del SEM LE 5 1 5 2 5 3 5 4 5 5 5 7 B Disponibilidad de una base terminol gica consensuada LE 5 1 C Mejoramiento del SIC y de sus proyectos Indicadores y Terminolog a LE 5 1 5 4 5 5 A 1 Elaborar y ejecutar estrategias de capacitaci n para garantizar el cumplimiento de estas metas A 2 Definir necesidades de recursos e identificar fuentes de financiamiento B1 Acordar formas de trabajo virtuales para la definici n y armonizaci n de t rminos utilizando el glosario consensuado C 1 Aplicar el software libre para el desarrollo del banco de datos terminol gico en forma virtual C 2 Crear publicar y mantener actualizada el Banco de Datos Terminol gico D 1 Crear publicar y mantener actualizado el Tesauro del MERCOSUR Educativo A1 2006 2007 A2 2006 2010 B1 a partir de 2007 C1 y C2 2007 D1 a partir del 2008 Estrategia para dar a conocer y difundir el SEM y el sitio web que contiene resoluciones proyectos y propuestas desarrollada Acuerdos actividades experiencias y resultados del SEM difundidos a trav s de los canales oficiales medios de comunicaci n y sociedad civil Sitio web del SIC actuali
398. tado e no que concerne aos avan os tecnocient ficos que atende ao que est proposto pelos rg os financeiros internacionais como o Fundo Monet rio Internacional e o Banco Mundial A defesa dos Par metros Curriculares Nacionais neste sentido baseia se na igualdade cidad na pluralidade no respeito s diversidades na solidariedade e na democracia Parece ter havido o mesmo consenso em rela o aos Contenidos B sicos Comunes CBC na Argentina Esse consenso foi de fato resultado das reformula es nas pol ticas educacionais ocorridas na d cada de 1990 Estas reformula es foram iniciadas a partir da Confer ncia Mundial sobre a Educa o para Todos realizada em Jomtien Tail ndia em mar o de 1990 Este evento foi patrocinado por organismos internacionais como a UNESCO Organiza o das Na es Unidas para a Educa o Ci ncia e Cultura o UNICEF Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia o PNUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento e o Banco Mundial tendo a participa o de governos de ag ncias internacionais de organismos n o governamentais e de associa es profissionais TORRES 2001 117 Durante este per odo relatado estat sticas indicavam a exist ncia de mais de 100 milh es de meninos sem acesso escola e mais de 900 milh es de adultos analfabetos no mundo Frente a estas estat sticas e a esta Confer ncia durante toda a d cada de 1990 a Educa o para Todos
399. tado por Reichel no I Semin rio de especialistas no ensino de Hist ria e Geografia como um aspecto necess rio para a constru o de uma integra o regional Oliveira 2010 tratando da hist ria regional no contexto do MERCOSUL descreve que ela se diferencia da hist ria regional nacional porque esta ltima tem que enfatizar as especificidades enquanto a primeira tem que enfatizar o que comum ou seja as semelhan as hist rico culturais das na es Assim a nfase do que comum n o foi uma t tica utilizada somente pelo professor M rio O depoimento da professora Mariana traz o uso da compara o e dos tra os comuns no eixo das culturas ind genas americanas Quando trabalho com os alunos aproveito quando estou trabalhando o colonialismo a trabalho os jesu tas muito interessante porque voc toma um tema como os guaranis e podes integrar Argentina Paraguai e sul do Brasil um tema em que podes desenvolver esta tem tica O tema da identidade que tem a ver com nossa identidade A professora Ivonete tamb m se utiliza da compara o quando discute o tema das sociedades antiga Cl ssica e Oriental Fosse l na quinta s rie discutindo as sociedades da antiguidade ali eu falava de diversas sociedades discutia muito as sociedades de ca adores e coletores sociedade de chefias ent o nesse momento eu falava dos ind genas brasileiros ou latino americanos Nisso entrava as diversas sociedades e a
400. tanto que os conte dos sobre a Am rica Latina veiculados pelos PCNs parecem muito mais privilegiar a hist ria pol tica e econ mica embora o texto busque afirmar que os eixos tem ticos e os subtemas que deles derivam procuram dar conta tanto das quest es hist ricas culturais como das grandes transforma es pol ticas e tecnol gicas Os eixos tem ticos e subtemas que deles derivam procuram dar conta de duas grandes quest es hist ricas t o cl ssicas quanto atuais A primeira refere se aos contatos culturais inter rela es e confrontos entre grupos classes povos culturas e na es A segunda quest o refere se s grandes transforma es pol ticas e tecnol gicas atuais que t m modificado as rela es de trabalho as rela es internacionais e marcado profundamente o modo de vida das popula es PAR METROS CURRICULARES NACIONAIS 1998 p 47 48 Assim O eixo tem tico proposto para o quarto ciclo que se refere aos oitavo e nono anos do ensino fundamental ou antigas s tima e oitava s rie tem como tema 128 Hist ria das representa es e das rela es de poder Este eixo tem tico se desdobra em dois subtemas intitulados Na es povos lutas guerras e revolu es e Cidadania e cultura no mundo contempor neo Para o primeiro subtema a proposta exp e algumas sugest es gerais da atualidade que podem orientar a sele o dos conte dos e suas rela es hist ricas Entre estas
401. tarifa externa comum e a ado o de uma pol tica comercial comum em rela o a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a coordena o de posi es em foros econ mico comerciais regionais e internacionais 23 Atualmente al m destes quatro pa ses a Venezuela tamb m comp e o bloco A Bol via o Chile o Peru a Col mbia e o Equador t m o status de Estados Associados e o M xico o status de Estado Observador ou n o oficial 2 O Tratado de Assun o foi firmado pelos presidentes Carlos Sa l Menem da Argentina Fernando Collor de Mello do Brasil Luis Alberto Lacalle Herrera do Uruguai Andr s Rodriguez do Paraguai e pelos Ministros das Rela es Exteriores Guido Di Tella da Argentina Francisco Rezek do Brasil Hector Gros Espiell do Uruguai Alexis Frutos Vaesken do Paraguai MOMMA 2001 67 coordena o de pol ticas macroecon micas e setoriais entre os Estados Partes de com rcio exterior agr cola industrial fiscal monet ria cambial e de capitais de outras que se acordem a fim de assegurar condi es adequadas de concorr ncia entre os Estados Partes O compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legisla es nas reas pertinentes para lograr o fortalecimento do processo de integra o MERCOSUL Tratado de Assun o cap tulo 1 artigol 1991 O MERCOSUL est inserido num quadro delineado pelo crescente avan o na rea cient fico tecnol gica como tamb m pe
402. tas a mejorar la calidad y favorecer la inclusi n social Fortalecimiento de los v nculos entre la educaci n y el sistema productivo Objetivo 3 Promover la cooperaci n solidaria y el intercambio para el mejoramiento de los sistemas educativos 3 1 Conocimiento rec proco de las pol ticas educativas nacionales con miras a su concertaci n 3 2 Impulso a investigaciones que permitan un mejor conocimiento de 3 3 la realidad educativa de la regi n Organizaci n y fortalecimiento de redes institucionales y acad micas que faciliten el intercambio de informaci n y de experiencias educativas para afianzar las capacidades nacionales y contribuir a la disminuci n de asimetr as 3 4 Promoci n y fortalecimiento de n cleos educativos y centros 3 5 regionales de excelencia Intercambio de conocimientos y transferencia de tecnolog as a partir de las fortalezas y complementariedades existentes 277 Objetivo 4 Fortalecer los programas de movilidad de estudiantes pasantes docentes investigadores gestores directivos y profesionales 4 1 Garant a y consolidaci n del derecho a la educaci n en el marco del proceso de integraci n regional a trav s del reconocimiento y la equiparaci n de estudios 4 2 Afianzamiento y mantenimiento de los programas de movilidad de estudiantes de grado en la regi n 4 3 Promoci n e impulso a nuevas iniciativas para la movilidad de los
403. te marco de referencia el Comit Coordinador Regional establecer las programaciones anuales para el sector En cuanto al financiamiento se se ala la necesidad de contar con recursos financieros provenientes tanto de fuentes internas como externas para la efectiva implementaci n de los programas El plan se define como un proceso reflexivo racional participativo y abierto del SEM con otros sectores en atenci n a las prioridades educativas regionales en clara articulaci n con las pol ticas nacionales INTRODUCCI N Los Presidentes de los pa ses signatarios del Tratado de Asunci n junto con los de Bolivia y Chile se comprometieron en la Carta de Buenos Aires a garantizar el derecho a la educaci n b sica y a favorecer el acceso a la educaci n t cnica vocacional siendo ambos elementos claves para la superaci n de la pobreza y para la movilidad social y econ mica En este marco y a diez a os de la creaci n del MERCOSUR los Ministros de Educaci n redefinimos como misi n del Sector Educativo del MERCOSUR SEM contribuir a los objetivos del MERCOSUR conformando un espacio educativo com n estimulando la formaci n de la conciencia ciudadana para la integraci n la movilidad y los intercambios con el objeto de lograr una educaci n de calidad para todos con atenci n especial a los sectores m s vulnerables en un proceso de desarrollo con justicia social y respeto a la diversidad cultural de los pueblos de la re
404. tem ticas priorizadas anteriormente para los diferentes niveles y modalidades de formaci n docente LE 2 4 C Circulaci n de las publicaciones elaboradas en cada uno de los pa ses seg n las tem ticas priorizadas estrategias alternativas mejores pr cticas y lecciones aprendidas LE 2 1 2 3 D Organizaci n y fortalecimiento de redes de instituciones educativas en torno a las tem ticas priorizadas para el mejoramiento de sus pr cticas LE 2 2 2 3 A 1 Crear una base de datos con informaci n sobre temas reas programas calendarios anuales y especialistas en los distintos temas para ser difundido por el SIC B 1 Dise ar un cronograma de encuentros bienales B 2 Identificar las fuentes de financiamiento y organizar y ejecutar los encuentros C 1 Sistematizar editar y divulgar materiales referidos a experiencias de ense anza y aprendizaje que desarrollen estrategias alternativas sobre las tem ticas priorizadas mejores pr cticas y lecciones aprendidas D 1 Relevar las experiencias institucionales de redes de instituciones educativas ya existentes D 2 Conformar espacios de interacci n virtual entre instituciones de diferentes pa ses y o nuevas redes con base territorial por ej Escuelas Gemelas A 1 2007 B 1 2006 2010 C 1 2007 D 1 2007 Proyecto de educaci n f sica y recreaci n dise ado Intercambio de experiencias que promuevan la equidad en cada pa s realizado Intercambio de e
405. tencourt a pouca produ o de pesquisas sobre estes temas poderia ter suas ra zes em pocas anteriores quando as necessidades mais urgentes levaram alguns historiadores a se dedicar discuss o da identidade nacional Ainda neste grupo de trabalho a pesquisadora Adela Pereyra destacou em pesquisa realizada com os professores da rede p blica de ensino b sico no Uruguai que entre eles h um desconhecimento a respeito do ensino de Hist ria dos demais pa ses que comp em o MERCOSUL e n o h uma percep o a respeito do MERCOSUL como uma etapa para chegar a uma integra o latino americana Nesse sentido Pereyra enfatiza que a abordagem do tema da integra o parece ser uma transversalidade que deve romper as fronteiras das disciplinas necessitando estar sempre presente nas futuras programa es do grupo de trabalho No que se refere ao grupo de trabalho que discutiu as Propostas sobre experi ncia de aula no Ensino de Hist ria as especialistas brasileiras Maria de F tima Sabino Dias e Maria Jos Reis expuseram a respeito do Acordo de Coopera o entre o Col gio de Aplica o da Universidade Federal de Santa Catarina Brasil e a Escola Superior de Com rcio Manuel Belgrano da Universidade Nacional de 86 C rdoba Argentina iniciado em novembro de 1992 Segundo Dias e Reis este Acordo conhecido no Col gio de Aplica o como Projeto C rdoba promove o Interc mbio Cultural de alunos e professores de ambas
406. tic la quanto de super la Para isto o professor exp e temas como a Revolu o Cubana a quest o do movimento sandinista que no seu entendimento buscaram superar o subdesenvolvimento Esta quest o de superar de solucionar os problemas pode ser apontada como uma milit ncia advinda de sua juventude e que est presente no seu fazer cotidiano da sala de aula uma vez que os saberes profissionais dos professores s o adquiridos atrav s do tempo vindos de sua hist ria de vida e sua hist ria de vida escolar e se manifestam atrav s de toda uma bagagem de conhecimentos anteriores de cren as de representa es de certezas sobre a pr tica docente que permanecem fortes e est veis ao longo do tempo TARDIF 2000 A resposta do professor M rio aponta primeiramente o seu trabalho na hist ria como um todo para posteriormente mencionar os temas que vem discutindo na s tima e na oitava s ries Na hist ria como um todo eu trabalho assim com um texto e gosto de trabalhar com a imagem e som porque n s somos muito auditivos e visuais e muito pouco de leitura mas eu as uso como complementa o para fazer ele produzir textualmente escrever Eu fa o muito isso em trabalho pesquisa eu quero manuscrito digita o zero Em ctrl c e ctrl v eu dou ctrl z que zero n A eu uso muito o v deo n Muito CD eu tenho uma cole o de materiais uns trezentos CDs com m ltiplas quest es e a voc usa muito mais por
407. tigaciones conjuntas en la constituci n de redes de excelencia y en el trabajo conjunto con los otros niveles educativos en materia de formaci n docente 258 11 4 2 Metas Se fijan las siguientes metas que se tendr n en cuenta en la definici n de los proyectos a ser ejecutados para esta rea Tener en funcionamiento el Mecanismo Experimental de Acreditaci n para las carreras de grado de Agronom a Ingenier a y Medicina Haber ampliado su aplicaci n a otras carreras Tener aprobado un Acuerdo de Acreditaci n de Carreras de Grado Tener implementado un programa de capacitaci n de Pares Evaluadores Tener aprobado un Acuerdo de Movilidad Tener en funcionamiento un Programa de Movilidad de estudiantes docentes investigadores y administradores Haber eliminado las restricciones legales que dificultan la implementaci n del Programa de Movilidad Tener implementado el Programa de Postgrado en Pol ticas P blicas Tener operando un banco de datos de programas de postgrado en la regi n Haber consolidado los programas de postgrado en la regi n en el marco del Protocolo de Integraci n Educativa para la Formaci n de Recursos Humanos a Nivel de Postgrado entre los Pa ses Miembros del MERCOSUR Coordinar con la Reuni n Especializada en Ciencia y Tecnolog a del MERCOSUR RECyT el desarrollo de actividades de inter s com n Implementar acciones conjuntas en el rea de formaci n docente con la Comisi n Regional Coordinad
408. tina no contexto da sala de aula para os alunos de s tima e oitava s rie no Brasil e oitavo e nono ano na Argentina O professor Nildo afirmou que o material que existe sobre a Am rica Latina muito restrito e continua o seu relato dizendo que da minha experi ncia o que eu trabalhei sobre a Am rica Latina eu sempre procurei na s tima s rie como superar como que alguns pa ses da America Latina ou a Am rica Latina podem superar a depend ncia econ mica Como ela pode superar essa depend ncia econ mica esse subdesenvolvimento ou como ela pode atingir o desenvolvimento tanto econ mico quanto pol tico Ent o eu sempre trabalhei com a perspectiva de que a Am rica Latina teria de superar formas de governo de oligarquias superar o problema fundi rio que muito caracter stico da Am rica Latina a quest o da grande propriedade fundi ria e que muitos pa ses da Am rica Latina buscaram caminhos de lutas de libertac o lutas at de conflitos armados n Tivemos algumas experi ncias na Am rica Latina de superar esse atraso que na verdade nem toda a experi ncia foi bem sucedida Ent o eu sempre procurei trabalhar a necessidade da Am rica Latina em superar seu subdesenvolvimento sua depend ncia ela precisa atingir certo grau de estabilidade pol tica de democratiza o A eu analisei a quest o da Revolu o Cubana a quest o do movimento sandinista na Am rica Latina Da oitava s rie o profes
409. tina considera que saberes como direitos e obriga es dos seres humanos junto com o conhecimento de sua origem de suas reelabora es e das possibilidades de transforma o positiva constituem um requisito chave para a incorpora o plena em uma comunidade nacional e internacional que se transforma sem cessar Ela tamb m considera que a educa o ter que levar em conta os conhecimentos que capacitam os alunos a dar respostas adequadas para as m ltiplas exig ncias da vida cotidiana como interatuar melhor nos grupos aos quais pertencem ORI 1993 traz em seu texto alguns conceitos de cidadania discutidos por Marshal Hannah Arendt e Claude Lefort 134 de que maneira conduzir determinadas quest es como se relacionar com outros que manejam c digos diferentes dos seus poss vel pensar que n o h uma exposi o expl cita sobre a quest o da cidadania na proposta para as Ci ncias Sociais porque na organiza o dos CBC para todas as reas da EGB foi inclu da uma rea que se refere especificamente forma o tica e cidad Esta rea tem como demanda os temas referentes forma o integral do homem incluindo conte dos sobre a pessoa os valores e as normas sociais que de acordo com a pr pria escrita do texto necessita de uma abordagem disciplinar devido complexidade de alguns temas Assim embora n o esteja explicitado este tema na proposta veiculada para as Ci ncias Sociais ele incorpora
410. to pela regulamenta o direta do material pedag gico quanto pelas altera es curriculares Stamatto 2009 observa que em 1997 quando foram publicados os Par metros Curriculares Nacionais com os conte dos propostos por eixos tem ticos e ciclos 2 SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educa o e do Desporto Proposta Curricular uma contribui o para a escola p blica do pr escolar 1 grau 2 grau e educa o de adultos Florian polis IOESC 1991 199 ocorreu o aparecimento de cole es de Hist ria Tem tica especialmente para os anos iniciais e de Hist ria Integrada para os anos finais do Ensino Fundamental e M dio Se olharmos os quadros colocados no primeiro subtema deste cap tulo referindo se aos livros did ticos brasileiros mais utilizados dentro do recorte temporal dado por esta pesquisa podemos entender que os conte dos ali subscritos s o conte dos que comp em o que foi selecionado sobre a Am rica Latina nos PCNs Nesse sentido nas orienta es seguidas pelo professor Nildo e pelo professor M rio para trabalhar os conte dos referentes Am rica Latina est o presentes o que tem sido veiculado pelos Par metros Curriculares Nacionais uma vez que o livro did tico suporte b sico e sistematizador privilegiado dos conte dos elencados pelas propostas curriculares BITTENCOURT 1998 Quanto ao que foi dito pela professora Ivonete esta distingue dois momentos no seu trabalho com os tem
411. tos e a forma o de recursos humanos no quadro da integra o regional Sistema de Informa o Consolidar e integrar o sistema de informa o em educa o dos pa ses membros para colocar disposi o do p blico em geral via INTERNET dados sobre a educa o na regi o e sobre o Setor Educacional do MERCOSUL 260 e Educa o e Trabalho Definir compet ncias b sicas e de trabalhos comuns aos pa ses membros Promover maior vincula o entre os sistemas de forma o e o mundo do trabalho e Temas Transversais Formar consci ncia favor vel ao processo de integra o cultural e social Estimular o desenvolvimento harm nico e integral para a tomada de consci ncia sobre sa de nutri o e meio ambiente comportamentos de conviv ncias pluralista e participativa na regi o Area de Educaci n B sica Bloques Tem ticos El aprendizaje como Haber constituido Socializaci n de insumos proceso cultural una red de pedag gicos identificaci n integral instituciones que validaci n y elaboraci n de permita al insumos pedag gicos Mejoramiento de la intercambio de referentes en forma calidad de la educaci n experiencias y la prioritaria al desarrollo de para todos con nfasis creaci n de un banco competencias de Lenguaje y en los aprendizajes y de informaci n sobre Comunicaci n y de gesti n participativos y educaci n inclusiva Matem tica contextualizados Tener implementado un curso de Intercambio d
412. trajet ria distinta da trajet ria de pesquisadores e gestores do sistema educacional CERRI 2009 p 150 151 Da fala da professora Rosa para al m da percep o de que os eixos s o pouco trabalhados nas escolas est a informa o de que eles s o mais trabalhados em outras disciplinas do que propriamente como um conte do da disciplina de Hist ria Sei que se fizeram trabalhos interessantes n o tanto no campo da hist ria A contribui o vem de outras disciplinas como Forma o tica Jur dica e demais A Forma o tica nas escolas da Prov ncia tem contribu do mais para isto porque a disciplina mais flex vel 187 Ao analisarmos nos CBC o que foi proposto para a disciplina de Forma o tica e Cidad n o foi poss vel detectar com clareza a presen a dos eixos comuns propostos para o ensino de Hist ria H na proposta o estudo da democracia abrangendo a organiza o do Estado a organiza o federal da na o e a democracia como forma de organiza o sociopol tica e estilo de vida No entanto n o se pode deixar de entender o relato da professora Rosa ao afirmar que a disciplina tem contribu do com esses eixos comuns e que ela mais flex vel uma vez que o texto que introduz o tema da disciplina afirma que a sociedade demanda para a escola a forma o de pessoas ntegras e bons cidad os que eduque para a vida plena de cada um e de todos e que fa a isso de acordo com a sua dign
413. trim nio tico que estabelece alguns valores como os princ pios universais de solidariedade democracia justi a social paz toler ncia etc Nesse sentido os autores compreendem a import ncia de incluir a Educa o Patrimonial como um conte do curricular transversal nos diferentes n veis da educa o b sica porque ela permite o desenvolvimento e a discuss o de valores que promovam a forma o de uma 87 consci ncia Mercosuliana que uma responsabilidade de todo o corpo docente e dos educandos dos pa ses associados Assim do II Semin rio Bienal os especialistas da rea de Hist ria levantaram algumas conclus es necess rio impulsionar investiga es hist ricas compartilhadas sobre os temas comuns acordados no primeiro semin rio Realizar est gios de docentes e estudantes procedentes de diferentes pa ses que integram o MERCOSUL Implementar um banco de dados sobre produ es historiogr ficas centros de investiga o investigadores linhas de investiga o referentes hist ria da Am rica Latina Promover interc mbios anuais de experi ncias dos docentes com os temas comuns como migra o fronteiras vivas e m veis as ditaduras militares e a passagem pela via democr tico republicana e as quest es tnicas ind genas O MERCOSUL Educacional deve difundir seus avan os por distintos meios para estabelecer quest es relativas educa o para a inclus o na agenda dos grupos d
414. u o da identidade e da integra o regional no que est proferido nas propostas curriculares Ao comparar as propostas curriculares do Brasil e da Argentina nesta pesquisa tornou se evidente que elas apresentam a escassa inclus o de conte dos sobre a Am rica Latina e ou a perman ncia do que j foi veiculado anteriormente em outras propostas curriculares Conte dos sobre a administra o das col nias espanholas os povos amer ndios os processos de independ ncia expansionismo norte americano na Am rica Latina a 223 Guerra do Paraguai e a Revolu o Mexicana t m sido veiculados em propostas curriculares brasileiras a partir de 1850 e est o presentes nos PCNs Com rela o aos eixos comuns as duas propostas n o fizeram a inclus o de todos eles na reda o de seus textos Os PCNs no Brasil privilegiaram o tema das culturas ind genas americanas e o tema da democracia Os CBC na Argentina trouxeram os temas da hist ria das sociedades das culturas ind genas americanas e da diversidade cultural e seus aspectos comuns O eixo da integra o regional foi colocado na proposta brasileira em um estudo que se limita pelos aspectos pol ticos e econ micos do tema As duas propostas sinalizam o predom nio de conte dos relacionados a uma hist ria latino americana que inicia com a interven o dos europeus sobre ela A Hist ria geral que inclui os conte dos sobre a Am rica Latina como parece estar apontado
415. u para um distanciamento entre eles o que ent o justificou a forma o do MERCOSUL como um bloco de integra o sul americana O final da d cada de 1980 assistiu ao colapso do campo sovi tico ao fim da Guerra Fria acelera o do processo de globaliza o da economia da competi o entre os pa ses desenvolvidos da revolu o cient fica e tecnol gica e forma o de blocos econ micos como a Uni o Europ ia UE o Tratado Norte Americano de Livre Com rcio NAFTA e a Coopera o Econ mica da sia e do Pac fico APEC Diante deste contexto a nova agenda internacional ressaltava a abertura dos mercados internos dos pa ses perif ricos e a redemocratiza o de seus governos MARTINS 2007 Nesta perspectiva os pa ses latino americanos tornar se iam vulner veis se continuassem isolados A conscientiza o por parte dos Estados sul americanos de que somente atrav s de um processo de integra o seria poss vel enfrentar uma s rie de quest es internas e externas de car ter econ mico e social fez com que fosse se tornando realidade esta integra o SIM ES 2007 Com o fim dos governos autorit rios no Brasil e na Argentina a antiga cultura de rivalidades e competi es foi sendo lentamente superada As controv rsias sobre o aproveitamento dos rios e da energia entre o Brasil e a regi o Platina e o apoio brasileiro na quest o das Malvinas em 1982 foram passos fundamentais no desarmamento dos es
416. uase todas as disciplinas que contribu ram em alguma medida com o prop sito de fortalecer a identidade nacional e a soberania da na o Para al m da forma o do sistema educativo buscou se tamb m estimular a ades o das crian as mediante cuidadosa celebra o de festas p trias nas escolas e nos espa os p blicos procurando rodear as comemora es de solenidade e entusiasmo patri tico BERTONI 2001 Ao longo da d cada de 1890 assevera Bertoni 2001 que foi se tornando cada vez mais evidente a consolida o de uma concep o cultural essencialista de na o Nesta concep o a ideia de na o correspondia a uma nacionalidade cujas caracter sticas n o seriam o futuro produto de uma mistura Da a import ncia de defender e conservar a pureza de sua caracter stica e sua exclusividade recha ando a 54 exist ncia de outras l nguas outras ra as nacionais que n o deveriam crescer no territ rio argentino Entretanto estas ideias correntes acerca da constru o da nacionalidade argentina e do ser argentino n o se limitaram s no es escolares embora essas tivessem formado a base do sentido comum Outros discursos se desenvolveram em paralelo com o espa o escolar em mbitos e circunst ncias que lhes conferiram singular efic cia Por diversos caminhos at o final do s culo XIX a quest o da forma o da na o foi assumida por quase todas as posi es ideol gicas e pol ticas
417. ucaci n Tecnol gica entre los A 1 Identificar fortalezas y debilidades de los pa ses a trav s de estudios relevamientos A1 2006 2007 A2 2008 2010 e Estudios relevamientos e investigaciones sobre la realidad educativa en la regi n pa ses del MERCOSUR LE 3 5 investigaciones sobre la realidad de realizados la situaci n tecnol gica de la regi n e Intercambio de conocimientos y 297 A 2 Elaborar una agenda de cooperaci n previendo costos y posibles fuentes de financiamiento internacional transferencia de teconolog a en distintas reas y entre distintos pa ses realizado 4 Impulsar y fortalecer los programas de movilidad de estudiantes pasantes docentes investigadores gestores directivos y profesionales CCR A Gesti n de los recursos para la capacitaci n de los gestores de los programas de movilidad LE 4 2 B Propuesta para el reconocimiento de t tulos de formaci n docente y terciarios no universitarios IE 4 4 C Negociaci n ante los organismos competentes para facilitar la movilidad A 1 Seleccionar y capacitar al personal de los Ministerio de Educaci n y otros gestores vinculados al SEM B 1 Encomendar el relevamiento el an lisis y la comparaci n de la normativa de cada uno de los pa ses del MERCOSUR para reconocer los estudios y t tulos docentes C 1 Gestionar ante el Grupo de Asuntos Consulares y las instancias nacionales compet
418. ucativos Houve a preocupa o do grupo de trabalho em incorporar conte dos curriculares m nimos de Hist ria de cada um dos pa ses do MERCOSUL Esta preocupa o gerou a tentativa da produ o de m dulos de Hist ria comuns aos quatro pa ses a assinatura de um documento que previsse a incorpora o gradativa dos conte dos curriculares m nimos de Hist ria de cada pa s e por fim a reda o em 1995 de um documento que definia os eixos comuns para o desenvolvimento dos conte dos espec ficos de cada na o incluindo a hist ria das sociedades e das culturas ind genas americanas a diversidade cultural e os aspectos comuns a constru o da democracia e o processo de integra o na regi o Isto por m n o sinaliza um consenso no parecer dos especialistas de cada pa s Isto poss vel de ser visto pela posi o contr ria do Brasil em rela o utiliza o de m dulos de Hist ria uma vez que nosso pa s entende que cada Estado parte possui um car ter diversificado no sistema educacional Nesse sentido estas diferen as tamb m s o sinalizadas nas discuss es realizadas nos semin rios uma vez que o tema referente aos conte dos curriculares permaneceu ao 96 longo desses encontros No III Semin rio Bois traz a proposta de uma periodiza o baseada na troca de paradigmas Nesta coloca o Bois insere uma s rie de conte dos como a pr hist ria americana etnias ind genas forma o dos estados nacionai
419. uesta a la inversi n educativa de los pa ses de la regi n que en algunos casos a comienzos de siglo hab a ca do fuertemente Con distintos nfasis objetivos y medios varios pa ses han revalorizado la inversi n en educaci n como una apuesta a su transformaci n A modo de balance La evaluaci n del Plan de Acci n 2001 2005 demuestra que a pesar de las crisis econ micas y pol ticas que vivieron nuestros pa ses y de las inestabilidades que sufri el MERCOSUR en estos a os el Sector Educativo del MERCOSUR SEM sigui funcionando y avanzando en las direcciones acordadas a n con oscilaciones y pasos lentos resalt ndose en un primer balance su continuidad Desde el punto de vista de su estructura el SEM ha mantenido en funcionamiento las Reuniones de Ministros de Educaci n RME el Comit Coordinador Regional CCR las tres Comisiones Regionales Coordinadoras de reas CRC y el Sistema de Informaci n y Comunicaci n SIC rganos que avanzaron en la ejecuci n de varios proyectos concretos destac ndose la conformaci n m s reciente del Fondo de Financiamiento del SEM por ser el primer Fondo sectorial de financiamiento del MERCOSUR y por constituir un instrumento que contribuir a la continuidad a las acciones del Sector 273 En este marco ha habido una conducci n y coordinaci n en el Sector y se ha profundizado el v nculo con otras instancias del MERCOSUR Sin embargo este aspecto es considerado por todo
420. ugar a aus ncia de uma resposta satisfat ria para a pergunta acerca das raz es que alimentam a revis o da hist ria dos pa ses envolvidos no movimento de integra o regional no MERCOSUL Segundo o autor apesar das fortes doses nacionalistas ainda presentes e do desconhecimento que os pa ses t m acerca dos textos dispon veis dos livros did ticos e dos resultados de pesquisas acad micas no campo hist rico existem tradi es historiogr ficas nos quatro pa ses que embora ainda estejam isoladas poderiam ser aproximadas pela via do interc mbio de professores e de especialistas Em terceiro lugar Saraiva In MARFAN 1998 exp e como um problema a exagerada tend ncia nos enfoques integracionistas para a acomoda o e sil ncio dos conflitos hist ricos em favor da constru o de uma imagem rom ntica e necess ria para a integra o Segundo o autor necess rio tanto perceber que n o existe uma hist ria neutra como tamb m n o cair na infeliz ideia de dividir a hist ria dos povos dos quatro pa ses signat rios em antes e depois do MERCOSUL Para Saraiva In MARFAN 1998 p 21 as novas experi ncias de discuss o dos curr culos que estavam sendo realizadas nos pa ses poderiam ser uma experi ncia interessante de ser observada Afinal o Mercosul e a pr pria Am rica Latina s o somente cap tulos em uma multiplicidade de processos hist ricos regionais locais e internacionais que n o podem ser desvinc
421. ulados uns dos outros sob o risco de estarmos produzindo para os nossos alunos uma hist ria excessivamente paroquial Em quarto e ltimo lugar Saraiva In MARFAN 1998 p 22 n o indica necessariamente um problema mas pensa que h duas maneiras de se tratar a Hist ria no processo negociador da educa o do MERCOSUL 79 Na primeira a educa o o centro civilizador e empreendedor de uma utopia vi vel que v na inclus o de uma nova hist ria e de uma nova geografia nas salas de aula e nos livros did ticos uma oportunidade original de desenvolver social e culturalmente os povos da regi o e de estimular em nossos alunos a ado o de atitudes cr ticas diante das moderniza es conservadoras e da desidentifica o das na es e dos valores da solidariedade Na segunda a hist ria e a geografia servir o apenas para conservar a domina o para descaracterizar as na es e um mero instrumento de divulga o de oportunidades de mercado do fetiche da globaliza o desinteressada pela forma o tica e humana dos nossos filhos O ltimo texto escrito referente a esta primeira mesa redonda foi o da uruguaia Adela Pereyra In MARFAN 1998 Ela delineia que os educadores mestres e professores dos pa ses envolvidos no MERCOSUL t m o desafio de procurar enfoques estrat gias e a es que fomentem e possibilitem a integra o que estes quatro povos t m decidido realizar N o se trata mais de formar os cidad os n
422. universidade se deu dentro de um enfoque hist rico iniciado pela emancipa o dos povos latino americanos Observa se tamb m que a professora esclarece que este enfoque hist rico se separava do enfoque econ mico demogr fico e sociol gico Olhando o que descrevi no primeiro cap tulo deste trabalho sobre as propostas de integra o latino americana a CEPAL Comiss o Econ mica para a Am rica Latina fundada em fevereiro de 1948 tinha como objetivo a cria o de um pensamento latino americano que fosse aut nomo em rela o s Teorias Cl ssicas de Com rcio Internacional e tamb m dar forma concreta a uma ideia originada no 158 pensamento latino americano de ver seus pr prios problemas econ micos as causas dos mesmos e os poss veis meios de lhes dar solu es PONTORIERO 2002 Assim observando o que foi proposto pela CEPAL pode se pensar que o que foi tratado por ela n o foi objeto de estudo no transcorrer da forma o inicial da professora Maria pelo fato de que o que foi visto sobre a Am rica Latina separava o enfoque hist rico do enfoque econ mico demogr fico e sociol gico A professora Rosa de las Mercedes Mercau iniciou sua carreira como professora na Escola de Com rcio Manuel Belgrano em 1973 ap s a sua forma o no professorado e na licenciatura Somente dez anos depois de j estar atuando nesta escola ela tamb m passou a lecionar nas escolas da prov ncia de C rdoba onde atuou na Escola S
423. ura o e avatares da democracia O regime pol tico e as rela es sociais A crise econ mica fragilidade da democracia Os projetos autorit rios Mudan as econ micas e industrializa o as transforma es sociais 140 experi ncia peronista Transforma es sociais e econ micas O regime pol tico e as rela es sociais Crescimento e crises econ micas Instabilidade pol tica golpes militares viol ncia pol tica e os governos autorit rios A transforma o econ mica O endividamento externo A Guerra das Malvinas e a crise do autoritarismo constru o da democracia Os obst culos para o crescimento econ mico Os contrastes sociais FONTE CONTENIDOS BASICOS COMUNES PARA LA EDUCACION GENERAL BASICA 1995 p 201 e 203 laies 1997 observa que os temas deste bloco se referem ao tempo mudan a e transforma o A ideia de mudan a aparece como um conceito permanente vinculado ao social aos espa os que mudam s sociedades que se transformam em sua organiza o econ mica pol tica e cultural De fato poss vel concordar com este autor que h uma ideia de mudan as e de transforma es mas tamb m se percebe a divis o quadripartite da hist ria na sucess o de conte dos Nisto os CBC se diferem dos PCNs porque este ltimo prop e que os conte dos sejam trabalhados em eixos tem ticos Esta abordagem pressup e a supera o da linearidade dos conte
424. urante o Imp rio descreve que em 1823 o presidente dos Estados Unidos James Monroe anunciou em sua mensagem ao Congresso Nacional que seu pa s n o admitiria que o Velho Mundo interviesse no Novo Mundo Surgiu a outra matriz da ideia de integra o a chamada Doutrina Monroe Por interm dio dessa nova concep o de unidade os Estados Unidos assumiu a fun o de condutor e protetor da Am rica e das soberanias dos pa ses latino americanos O Brasil foi um dos primeiros pa ses a proclamar sua aceita o a essa doutrina Em 1823 o Visconde da Cachoeira expressou a ades o do Brasil Doutrina Monroe buscando o reconhecimento da emancipa o do Estado brasileiro pela Rep blica do Norte e o apoio pol tico e militar no processo de conquista e consolida o de sua independ ncia pol tica A jovem na o brasileira desejou afastar se moderadamente do velho continente aproximando se das na es americanas No entanto o processo de aproxima o com as rep blicas sul americanas foi caracterizado por surtos de maior ou menor intensidade No in cio dos anos de 1830 ocorreu uma s rie de tratados de amizade com rcio e navega o com o conjunto de pa ses lim trofes ao Brasil que tamb m envolviam estrategicamente a negocia o de fronteiras reconhecidas com cada um deles Esses tratados se sucederam e se anularam em virtude da indefini o de limites territoriais e da inexist ncia quase absoluta de marcos fronteiri os
425. v 04 p 01 11 2005 Ensino de Hist ria fundamentos e m todos S o Paulo Cortez 2004 Livros Did ticos Entre Textos e Imagens In O Saber Hist rico na Sala de Aula S o Paulo Editora Contexto 1998 BOTO Carlota A difus o do pensamento pedag gico no Brasil In FERREIRA Ant nio G org III Congresso Luso Brasileiro de Hist ria da Educa o Escolas Culturas e Identidades Coimbra Sociedade Portuguesa de Ci ncias da educa o 2004 Anais do III Congresso Luso Brasileiro de Hist ria da Educa o BURKE Peter Hist ria e Teoria Social S o Paulo Editora da UNESP 2002 CALVINO Italo Palomar S o Paulo Cia das Letras 1994 232 CARVALHO Daniela V amp MEDEIROS Elizabeth W O Ensino de Hist ria na Am rica Latina a partir das novas abordagens historiogr ficas Projeto de Ensino UNIFRA 2006 CERRI Luis Fernando Recortes e organiza es de conte dos hist ricos para a Educa o B sica In Ant teses vol 2 n 3 jan jun p 131 152 2009 CERTEAU Michel de A Inven o do Cotidiano artes de fazer Petr polis Vozes 2008 CHARTIER Roger A hist ria cultural entre pr ticas e representa es Lisboa Rio de Janeiro Difel Bertrand Brasil 1990 O Mundo como Representa o Estudos Avan ados 11 5 1991 CITRON Suzanne Uma pedagogia da mem ria In Ensinar a Hist ria hoje a mem ria perdida e reencontrada Lisboa Livros Horizonte 1990
426. v o do passado da Am rica Latina como a Guerra do Paraguai a uma hist ria mais recente como as ditaduras militares a intera o econ mica dos pa ses do MERCOSUL e o movimento de Hugo Chaves na Venezuela Est o evidentes que os conte dos colocados nos programas ou planos s o conte dos dispostos no PCNs ou em propostas anteriores a eles com exce o do tema do movimento de Hugo Chaves na Venezuela Neste sentido as escolhas dos professores est o vinculadas s tradi es de conte dos incorporadas ao ensino de Hist ria que como observa Amorena 2008 s o constru das historicamente e se mant m nas pr ticas e na consci ncia dos sujeitos Das tend ncias historiogr ficas norteadoras das atividades dos professores em sala de aula RICCI 2008 cada professor apresentou aquela que se traduz nos programas ou planos ou na sua pr pria pr tica O professor Nildo falou de conte dos que evidenciam a hist ria econ mica a quest o pol tica est presente nas narrativas do professor M rio a professora Ivonete embora esteja expl cito na fala apenas o conte do da Guerra do Paraguai h sinais das novas abordagens historiogr ficas pela 181 aproxima o com a cultura e com uma hist ria mais cr tica que tem o aluno tamb m como o produtor de seu pr prio conhecimento Em rela o aos professores argentinos h o conhecimento sobre os CBC porque este ou utilizado nos programas das disciplinas como traz a profess
427. v s de programas espec ficos Trabajos conjuntos con instancias de car cter local realizados Estrategia para dar a conocer y difundir el SEM y el sitio web que contiene resoluciones proyectos y propuestas desarrollada Acuerdos actividades experiencias y resultados del SEM publicados peri dicamente Aportes nacionales al FEM realizados 302 de los proyectos de ley vinculados al SEM J 1 Capacitar y formar al personal dedicado al MERCOSUR Educativo en cada pa s J 2 Formar y capacitar cuadros en temas de movilidad J 3 Capacitar para la utilizaci n de criterios comunes en los m todos establecidos por el sector J 4 Brindar asistencia t cnica a las delegaciones de los pa ses que se incorporen al bloque MERCOSUR J 5 Capacitar los nodos nacionales del SIC K 1 Gestionar la obtenci n de recursos ante los organismos internacionales para el desarrollo de los proyectos del SEM Contribuciones econ micas de organismos internacionales gubernamentales y no gubernamentales para proyectos del SEM obtenidas Acuerdos actividades experiencias y resultados del SEM difundidos a trav s de los canales oficiales medios de comunicaci n y sociedad civil Estructura del SEM fortalecida reas dedicadas al MERCOSUR Educativo en cada pa s fortalecidas Propuestas para contar con una Secretar a T cnica Permanente elaboradas Instancias permanentes para el seguimiento y susten
428. va uma hist ria europ ia e encaixavam o Brasil e a Am rica Latina como estudos de caso para exemplificar os modos de produ o FONSECA 1993 Diante deste quadro pensar que o estudo da integra o latino americana se limita aos aspectos pol ticos e econ micos destes processos pensar que ainda necess rio questionar de que maneira o ensino de Hist ria poderia contribuir para a democratiza o da integra o em termos culturais FINOCCHIO In MARFAN 1998 uma vez que esta ltima est exclu da de um documento oficial que enquanto estrat gia postula um lugar de poder e um lugar te rico e a base de onde podem ser geridas as rela es que se dar o no contexto da sala de aula Para al m destas percep es referentes s propostas dos eixos tem ticos expostos pelo GT de ensino de Hist ria do MERCOSUL o que se v entre os conte dos veiculados para o primeiro subtema est diretamente relacionado a uma hist ria latino americana que inicia com a interven o dos europeus sobre ela At mesmo os conte dos pr colombianos expostos no texto se encontram articulados ao contexto da chegada dos europeus Aqui poss vel dizer que os conte dos sobre a Am rica parecem ser veiculados como quest es espec ficas que est o inseridas dentro das quest es mais gen ricas ou como um simples aporte ou ilustra o de um conte do mais abrangente que neste caso identificado como a hist ria europ ia RODRIGUES 2005
429. vado em 1 de junho de 1992 na cidade de Buenos Aires na Segunda Reuni o dos Ministros da Educa o Ele foi um plano trienal de educa o 1992 1994 baseado em tr s programas centrais forma o da consci ncia cidad favor vel ao processo de integra o capacita o de recursos humanos para contribuir no desenvolvimento e compatibiliza o e harmoniza o dos sistemas educativos MERCOSUL MERCOSUL CMC DEC n 07 92 1992 Estes tr s programas centrais do Plano Trienal de 1992 carregavam as finalidades de promover o ensino de portugu s e espanhol nos diversos n veis de ensino promover estrat gias de ensino para o n vel b sico e m dio como tamb m buscar proposi es de mecanismos jur dicos administrativos e acad micos que viabilizassem a compatibiliza o dos sistemas educativos Em 1994 na c pula de Ouro Preto este plano trienal foi prorrogado por mais tr s anos Foi neste per odo de prorroga o que teve in cio o trabalho de adequa o dos 2 Estes dados foram retirados do site http www sic inep gov br no link Educa o B sica A consulta foi realizada em 20 07 2009 s 20h44min 30 Cabe destacar que estes blocos tem ticos tamb m est o inseridos no Plano Estrat gico 2001 2005 do SEM 3 Esta cita o foi retirada do site http www sic inep gov br no link Educa o B sica A consulta foi realizada em 20 07 2009 s 20h44min Esta cita o tamb m est contida na Ata n 1 01 onde
430. xperiencias materiales y pr cticas en educaci n inicial realizado Instancias de reflexi n e intercambio sobre metodolog as y propuestas para la atenci n de alumnos con necesidades educativas especiales favorecedoras de su inclusi n en los sistemas educativos realizadas Experiencias innovadoras para la inclusi n de la diversidad tnica y cultural identificadas y difundidas Experiencias que vinculan la educaci n y la producci n preferentemente en zonas rurales relevadas y difundidas Encuentros para el intercambio de experiencias de educaci n no formal para j venes y adultos realizados TECNOLOGICA A Generaci n de instancias de A 1 Organizar Congresos y Jornadas A1 2006 2010 Experiencias innovadoras relacionadas con el sector reflexi n e intercambio sobre la de Intercambio B1 B2 2007 productivo identificadas y 294 Educaci n Tecnol gica LE 2 1 B Definici n de Indicadores de Educaci n Tecnol gica en conjunto con los GGP de Indicadores y Terminologia LE 2 1 C Relevamiento de la oferta y demanda laboral en los pa ses de la regi n LE 2 1 D Definici n de un marco de referencia regional sobre niveles de calificaci n profesional LE 2 1 E Avance en la elaboraci n de normativas para la comparabilidad de t tulos y certificados en el rea de educaci n tecnol gica LE 2 1 2 6 B 1 Producir y acordar el documento de referencia A o 2007
431. za de las Lenguas de la Historia y de la Geograf a del MERCOSUR que utilicen las nuevas tecnolog as a la educaci n reconociendo la importante dimensi n pol tica de estas reas para la integraci n regional e Mejoramiento de la calidad de la educaci n para todos con nfasis en los aprendizajes y gesti n participativos y contextualizados Esta contextualizaci n est ligada a la flexibilidad y pertinencia curricular y la participaci n se vincula a la autonom a de los actores en la construcci n de los aprendizajes 256 11 2 2 Metas Se fijan las siguientes metas que se tendr n en cuenta en la definici n de los proyectos a ser ejecutados para esta rea e Haber constituido una red de instituciones que permita al intercambio de experiencias y la creaci n de un banco de informaci n sobre educaci n inclusiva e Tener implementado un curso de capacitaci n regional para profesores de Historia y Geograf a e Haber implementado un programa de Intercambio para docentes e Haber logrado instrumentar un programa de pasant as para docentes e Tener consolidado la ense anza sistem tica del idioma oficial extranjero en todos los pa ses e Tener consolidado un sistema de acreditaci n y movilidad de profesores de las lenguas oficiales portugu s espa ol entre los pa ses del MERCOSUR e Haber generado mecanismos de difusi n del conocimiento producido en los distintos pa ses e Haber desarrollado seminarios bienales sob
432. zado en forma permanente accesible a t cnicos y ciudadanos en general funcionando T cnicos responsables de los nodos nacionales capacitados Base terminol gica consensuada entre las comisiones y los grupos de trabajo del SEM realizada SUPERIOR A Articulaci n con otras instancias del MERCOSUR A 1 Generar y consensuar pol ticas con distintos actores en reas de inter s estrat gico de Educaci n Superior para el MERCOSUR A 2 Articular acciones y actividades con SGT10 A 3 Articular acciones y actividades con RECYT A 4 Articular acciones y actividades con otros actores en temas de inter s com n A1 A2 A3 A4 2007 2010 An lisis de la situaci n y negociaciones para la circulaci n de profesionales universitarios en el MERCOSUR efectuados Programas de transferencia de conocimientos y tecnolog a avanzada entre las universidades de la regi n y el sector productivo implementados Programas ya iniciados ejecutados en forma permanente y sustentable TECNOL GICA A Realizaci n de propuestas de A 1 Diagnosticar las necesidades de 2007 2010 e Articulaci n permanente con el 304 educaci n tecnol gica para financiar con los fondos estructurales del MERCOSUR LE 5 1 5 6 B Difusi n de las actividades que se realizan en el marco del MERCOSUR EDUCATIVO en los temas relacionados con educaci n tecnol gica LE 5 5 Educaci n Tecnol gica en lo referente
433. zados dos PCNSs nas escolas para que estes eixos possam ser incorporados s pr ticas dos professores Nesse sentido cabe questionar de que modo o MERCOSUL Educacional pode promover a inclus o destes eixos nas pr ticas do professor uma vez que o principal obst culo para que os PCNs se constitu ssem em uma proposta que conduzisse ao aprimoramento dos professores foi o fato deles terem sidos elaborados avaliados e discutidos sem a participa o do pr prio professor NEVES 2000 Cerri 2009 discutindo a respeito das organiza es de conte dos hist ricos para a educa o b sica tamb m sinaliza que existem dificuldades para colocar o professor diante de outras formas de entender e praticar a sele o e organiza o de conte dos por ser uma quest o que n o se refere apenas instru o do uso de uma nova t cnica mas diz respeito ao retrabalho com as identidades Os atuais professores procuraram cursos de Hist ria e se graduaram pois se interessaram pela disciplina dentro do formato curricular que ela oferecia Esses conte dos nessas formas n o s o algo que o sujeito tem e pode se livrar como uma pe a de roupa mas algo que o sujeito junto com a identidade de ser professor ou professora de Hist ria Essa no o imp e um respeito fundamental a quem faz o ensino da Hist ria na pr tica e exige conceber que mudan as curriculares s o obra cont nua de diversos anos abrindo se e dialogando com sujeitos cuja

Léia Adriana da Silva Santiago - Programa de Pós

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