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Certificações `setoriais` - PCC

1. 08SN39X9 no JUUOISSIFO1d 93184 p6 081893 op vurojsis op og5eornoo ibqipn I 110395 ogivo 000 1006 OSI p so uroo og5vueduroo uro SESIIULAJ srer1030s SIQ BIIANIO sep sogismboy ST PAUL e3ue1j vp o Ise1g op serougriodxo sep osojuis SIBIIOJ9S soo5vorn1o c ojmIides AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duo sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos sooSvoro 00c 9P ogne dS EP eoruooj oq ep oosq osopie A OOSTOULIJ 911 ejoqui ep 1006 OSI P so niideo eunjoo ep sooSeorpur se WOI uropunguoo S SAA gd S er2uo19ja1 so SOPO uio osrooJd og Opou op urooo1ede ogu ossooo1d SO g serougIaduioo sojual o WOI 0g59301d oynpord ojuoure31 cz OS1AIOS PER ojuoureuro1 seroug1ogiojur OgSeorunuioo SAUA SOP op oeSezi eo1 ep oquourefoued ofod T op og5eormoo o OEN ojuowperosed sonsigor og3gjsryes Sojuor o sop ogueuitA oAuosop 9 ojofoud 4OQe5nnsuooep TAdVO 82214425 OB LZIUPSIO 8 19q09 oonog SEIDUPBIXO ej11oqoo wog 0319q00 ojuoui ero1eq ogsoyie op ody epes e sopejdepe sossoooud oxenb 24914 ap sjouuaa2foy seaguos Id f 21U229 PIOUQSISSE 9 SETJUBIEO 6 S905e erioqpour serougIaduroo ommpoud op i j NES f VIQO EP OJUOUIBIOJIUOIA 8 op soo ojuouurpusaidus OBIAI9S op so1opejsoud 9 ossoooJd sop ojueure1ojruoui a e1uoi o op oe5ejsnes 1qo EP og5nooxq L op oSue eq SOPEPIULIOJUO9 WO9 Soje1juoo OSTAIOS
2. Sistema de informa o externo pouco organizado Tornar o sistema de informa o externo mais simples implementar mecanismos de coordena o das diferentes certifica es setoriais valorizar os cap tulos ligados aos servi os prestados aos clientes e levar em conta a diversidade de microempresas Treinamento da m o de obra mais pr xima do campo Considerar os limites de conhecimento em gest o e as dificuldades de aprendizagem prever mecanismos de treinamento limitando o deslocamento esse mecanismo deve ser adaptado s microempresas e aos profissionais visados implementar a es junto aos colaboradores de modo a compromet los com o processo 88 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas Tabela 8 Benef cios e inconvenientes da ISO 9001 2000 para as microempresas Benef cios Inconvenientes Verdadeiros benef cios Melhoria da efici ncia t cnico econ mica Redu o de perdas desperdicios em Defini o de uma estrat gia de obras empresa Identificac o e melhor desenvolvimento dos processos internos Implementa o da melhoria cont nua Custos da implementa o e da Redu o dos pr mios de seguro atualiza o do sistema de Garantia da qualidade do produto
3. 104 At dezembro 2002 dispon vel em http www pbqp h gov br estados acordoscaixa htm Acesso em 16 06 2003 105 At dezembro 2002 dispon vel em lt http www pbgp h gov br apresentacao coordenadores htm gt Acesso em 16 06 2003 147 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Definidos os servi os a empresa deve paulatinamente e em fun o do n vel de qualifica o estabelecer e implementar procedimentos de execu o e de controle dos servi os Tamb m deve cumprir outras obriga es t picas dos sistemas de gest o da qualidade tais como o estabelecimento de registros o treinamento de equipes a avalia o de fornecedores etc A partir da sua lista de servigos controlados ela deve identificar os materiais que afetem tanto a qualidade dos mesmos quanto do produto final e que devem ser controlados N o h como em Qualihab Construtoras uma lista padr o desses materiais No entanto da lista da empresa dever o fazer parte no m nimo trinta materiais Para todos eles a empresa deve elaborar procedimentos pela especifica o t cnica bem como deve inspecion los quando do recebimento De modo semelhante aos servigos esta implementa o vai ocorrendo paulatinamente por n vel de qual
4. El ments li s la d marche qualit L Le suivi d indicateurs de performance L Les actions correctives et pr ventives L La surveillance et la mesure contr le des processus La surveillance et la mesure contr le des produits La mise en uvre des m canismes d am lioration continue L L obtention de la certification Li s la production L La bonne gestion des interfaces avec les autres acteurs Li s la structuration et au fonctionnement de l entreprise L L implication des dirigeants de l entreprise L La bonne formation et les comp tences du personnel L L engagement du personnel 187 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a La cr ation d quipes pour traiter les th mes communs La mise en uvre d un syst me d information performant L Le retour d information de la mesure de la satisfaction des clients La ma trise des achats des fournisseurs Li s des aspects externes l entreprise L L engagement d un bon consultant 6 Quels sont les investissements les plus importants d une tr s petite entreprise XXX dans le processus de mise en ceuvre d un syst me de management de la qualit En formation des collaborateurs et des dirige
5. O comprometimento comum quase uma parceria acordada entre clientes compradores de obras e agentes de financiamentos p blicos e fornecedores entidades setoriais das empresas construtoras dos escrit rios de arquitetura etc cria um mecanismo de regula o e permite a diminui o dos conflitos entre as partes Esquemas como o da Figura 1 s o v lidos para todos os n veis da administra o p blica direta e indireta secretarias prefeituras estados empresas estatais autarquias etc Para cada agente um referencial nacional nico de qualifica o foi desenvolvido ou deve ser desenvolvido pelos agentes interessados e de modo coordenado pelo PBQP H Atualmente o No Brasil o setor n o utiliza o termo certifica o reservando o no caso dos sistemas de gest o da qualidade para a certifica o segundo a norma NBR ISO 9001 QUALIMO emprega na Fran a o termo atesta o 27 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais nico referencial em aplica o o das empresas construtoras SiQ Construtoras O referencial das empresas de projeto foi aprovado mas ainda n o publicado SiQ Projetos No Programa Qu
6. 65 3 4 Recomenda es para a implementa o das certifica es setoriais 76 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas 79 4 1 Norma ISO 9001 2000 e especificidades das microempresas 80 4 1 1 Aspectos organizacionais e mudan a de natureza da microempresa 83 4 2 Benef cios da ISO 9001 2000 para as microempresas 87 4 3 Dificuldades para as microempresas da implementag o de um sistema segundo a ISO 9001 2000 edet s n eot cete te pev Re tr nee end 89 4 4 Certificac o em rede de empresas uma alternativa para as Microempresas uos s Dedit nn a O 92 4 5 Certifica es de servi o e qualifica es profissionais alternativas s certifica es setoriais PR sn en SAS ne ai eS 95 4 6 Recomenda es para a implementa o das certifica es setoriais 98 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a 100 5 1 Caracteriza o e papel estrat gico das certifica es setoriais 101 5 1 1 Caracteriza o dos sistemas de gest o da qualidade 101 5 1 2 Papel estrat gico das certifica es setoriais 102 5 2 Certifica es setoriais brasileiras principais caracter sticas 103 5 2 1 Contexto brasile Onesize ntiair enda dates a 103 5 2 2 Papel das empresas acordos setoriais e Programas Setoriais da COVEN
7. 7 1 Objetivos Al m de seu objetivo principal que trataremos no pr ximo item essa pesquisa possui como objetivos secund rios e discutir em que medida a certifica o de sistemas de gest o da qualidade pode ser usada como crit rio de sele o de empresas e analisar a quest o microempresa e sistema de gest o da qualidade discutindo o papel estrat gico da implementa o de um sistema de gest o e as caracter sticas de organiza es desse porte e compreender as especificidades das empresas especializadas e analisar as certifica es setoriais existentes no Brasil e na Fran a 3 Consideramos que todos foram atingidos fazendo com que a pesquisa trouxesse contribui es importantes pra cada tema Dependendo do cap tulo o trabalho contribui para sistematizar as informa es constantes da bibliografia ou de pesquisas anteriores que realizamos via orienta es ou projetos com o setor produtivo Em outros cap tulos fomos mais criativos superando a aus ncia de refer ncias bibliogr ficas e explorando a nossa experi ncia para propor novas alternativas de entendimento das quest es levantadas 7 1 1 Sistemas de gest o da qualidade e sele o de empresas Entendemos que esse assunto importante pois elemento essencial dos programas brasileiros que estruturam as a es voltadas qualidade no mbito da cadeia produtiva atrav s do poder de compra do Estado 173 Francisco F Cardoso
8. R duction des pertes gaspillages Mise en uvre de la gestion par processus Li s la structuration et au fonctionnement de l entreprise 196 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a Am lioration de l efficience technico conomique Mise en uvre du concept de surveillance et mesure des processus et des produits Mise en uvre du concept de pr vention Standardisation des proc d s internes L R organisation de la structure de l entreprise Mise en uvre du concept de client fournisseur interne Am lioration de la communication interne et externe Am lioration des comp tences de l entreprise Am lioration de la formation des collaborateurs et des dirigeants L Plus grande satisfaction des collaborateurs et plus grande implication Meilleure gestion des risques L D veloppement de l innovation Li s au march L Introduction d une culture de march dans l entreprise L Acc s des nouveaux appels d offres Reconnaissance sur d autres march s g ographiques Meilleure r ponse aux exigences des clients Am lioration des rapports avec les clients Meilleur marketing face aux clients Li s des aspects externes l entreprise R duct
9. T P d XE ES EX qualidade 2 2 Plano de A o para desenvolvimento e i 1 4 2 3 2 Sistemas da Qualidade implanta o do Sistema X XX 2 3 Plano da Qualidade de Obras 4 2 3 3 Controle de documentos dados e registros 4 An lise critica de projeto e contrato Manual da Qualidade Emiss o e controle de documento e dados 4 5 Controle de registros da qualidade 4 16 e 4 10 5 Rastreabilidade An lise cr tica de projeto Xx xlix x x x x x ix An lise cr tica de contrato 5 Especificac es e controle de Materiais controlados evolutivo is materiais procedimentos de S 7 Servi os de execu o controlados execu o e controle de servi os evolutivo 6 1 Procedimentos de compra e de contrata o x xXx xxx 6 Suprimentos 6 2 Avalia o de fornecedores de materiais e de servi os de execu o 8 1 Controle do manuseio e armazenamento de materiais Mix xlx x 8 2 Prote o dos servi os executados XI 8 Prote o e entrega 8 3 Inspe o Final da obra gt lt 8 4 Entrega da obra e Manual do Propriet rio 9 1 Tratamento de n o conformidades 9 Tratamento de n o conformidades e a o corretiva 9 2 A o corretiva 10 Auditorias internas da 2 4 17 qualidade 11 Qualificac o e treinamento de g 4 18 pessoal evolutivo K nl K K x px x Uma id i
10. e N vel A Compet ncia de refer ncia e N vel B Comprometimento com a Garantia da Qualidade e N vel C Desenvolvimento da Garantia da Qualidade e N vel D Garantia da Qualidade ap s Auditoria Como caracter stica secund ria representava uma adapta o dos vinte requisitos da certifica o ISO 9002 1994 s caracter sticas da constru o civil que foram transformados em apenas quinze Um d cimo sexto requisito Pol tica de qualidade correspondia ao comprometimento da empresa no programa qualidade diagn stico comprometimento da administra o defini o da pol tica de qualidade manual de garantia da qualidade Apresentamos tais requisitos na Tabela 26 assinalando quais foram definidos como priorit rios O N vel A Compet ncia de refer ncia era atribu do automaticamente em fun o da empresa ter a Qualification Qualibat que era portanto obrigat ria J o Nivel B Comprometimento com a Garantia da Qualidade exigia que a empresa tivesse efetivamente se engajado numa pol tica de qualidade e que para tanto tivesse feito um diagn stico de sua situa o inicial frente aos requisitos da qualidade Al m disso era necess rio que ela tivesse desenvolvido e posto em pr tica ao menos tr s dos cinco requisitos principais O requisito 1 Pol tica de qualidade era tamb m obrigat rio nesse n vel Por sua vez o N vel C Desenvolvimento da Garantia da Qualidade exigia que a empresa ti
11. o sistema qualidade nico mas h certa flexibilidade e possibilidade de evolu o no emprego de documentos tipos que est o dispon veis na intranet Archilink da UNSFA a responsabilidade pela atualiza o da documenta o cada vez assegurada por um dos escrit rios o emprego de base de dados eletr nica comum essencial ao sucesso do processo e vontade de trabalhar em coopera o os escrit rios de arquitetura da rede respondem conjuntamente a licita es assegurando compet ncias complementares para melhor atender s expectativas dos clientes e melhoria manuten o do sistema qualidade e tratamento dos erros segundo uma perspectiva de melhoria cont nua e economias segundo o presidente da rede o custo da implementa o do sistema e da certifica o teria passado de 30 500 5 500 por escrit rio de arquitetura pelos dois primeiros anos da certifica o ou seja a quase um sexto do valor inicial e rela es com clientes e fornecedores o estabelecimento de um contrato claro e preciso com os contratantes atrav s do qual os escrit rios de arquitetura s o remunerados em fun o do tempo passado e a sele o e a avalia o comum de fornecedores e escrit rios de projeto de engenharia e papel de tr s agentes essenciais ao processo o presidente da rede o respons vel qualidade profissional e o consultor externo al m do presidente e o respons vel qualidade tr s outros memb
12. ve o og5rpoui og eredoid SO IAJGS 9 serjueTes se1ojnijsuoo sesoduio op oe5tjeruo 9 ONdW enuey ep ogu op ojuourejern ogueuimoeuiro4duioo 9 SOIS op oe3er eA opepi enb e ojrodso zip onb ou sog rjuaLIo og5ourp ep opepi Iqesuodso1 319q00 9juoui ero1eq op so1opejsoud sop og erjes se oe5vure1doJd euojur og5veorunuioo opepr1ojne o opepi rqesuodsorz soxsiSo1 9 sojueumoop op o oruoo 319q00 9juoui ero eq gIqo EP OJUSUBIOJIUOU soge pou BIIO osi eue EIOIOUUOO esodoid guoqoo wog ep ogonpoid ep oeSepi eA OSTAIS OP ojuouirooulog O og npoud op ajoguoo ojnpoud op oeSezi eo1 ep oquouuefoue d ojueurA oAuosop ojefo1d soy19q09 wog OQSUZI UIOIOUIO 1qo ep ojofoud op ojusurequeduioo y p SO9IU29J SOSTAIOS op soJopejso1d uroo oje1juo c og eure1SoJd o ojuourmouroduio c ojuouirpuooduie op ojuourefoue q I SOSS9901d 9AOU 94914 08598 op ELUOJSIS op og5eorm1oo WONdITYA sooruiguooe 9 SO91U99 SoJopeorpur erroq our op w98ep10qe 8119409 oonoq sozeud opeprjiquenser SBIO NIJSUO9 sesaidus sep oe5o os o sejsodoud op osir eue sejsodoud op oe5o os 9 og ei eA fso1opoooulog ego SOAIJE OI SOjuoumnoop oe5u1odo op odinbo ep OR BJSIJES LIQO E seAnje o1 SRIOU9BIXO sep eon o3uoumrpuooduio OP og5epi eA sopepruroguoo ogu sep o3uourejer ojuourpuoodduro OP ojuoureJo ruoul 9 og rpoui e1qo vp og eiodo op odinbo g eSonug TI
13. 145 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas 6 2 Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat PBOP H e certifica o SiQ Construtoras O Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat PBOP H como o Programa Qualihab tem por objetivo aprimorar a qualidade no setor da constru o civil particularmente no setor habitacional As duas maiores diferen as entre eles s o CARDOSO et al 2001b e o PBOP H tem abrang ncia nacional e d portanto suporte implementa o de projetos nacionais procurando em cada caso encontrar uma solug o nica aos problemas da cadeia produtiva mas que possam incorporar especificidades locais ou regionais e v a quest o habitacional de um modo mais abrangente como habitat pretendendo atuar igualmente na rea de infra estrutura urbana Uma diferen a subentendida o fato do PBOP H n o se articular em torno de um s cliente como a CDHU mas de um conjunto indefinido deles O Programa nacional oferece mecanismos de regula o das atividades de contrata o e compra feitas pelos organismos da administra o p blica direta e indireta atuando nos tr s n veis do estado brasileiro A ades o de um organismo ao Programa volunt ria e dep
14. OSTIS op og nooxo op rios ojuourefoue q AUD 0 o5IAJ9S 0JUQUIUUIQ soueuimnq SOSINI9Y og npoad ep 0juoure out d oAneymoey fopesueay ojofo1q ooiseg sozolorq SOSS9201d018IN sepezi eroodso seso1duro o opepi enb ep oujs98 op seurojstS 9 onde AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duro sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos soo5vorno 00c 9p oum dS EP eoruoojoq e oosq osopie A oosroue1q ojuoi o oe seprooJ9Jo serueer JUI op og5eure oo1 e euros ejsodsoq onrensn op enuen QUII op oe5egsres ep oeSer pA Y SOr991ed so1opooouioj op vosng srerouod1ouro soo enjrs uro og5enge op eoreulojstS Ier1eso Idurq ojuounA oAuoso T BOIU99 BIDUPISISSE op so rAJes sop LJOU 9 og nooxo ojuourequrureouo ojuouirqooor eed eorjgurojsts eIomysuoo so1duio euorsstjo1d o11ojueo op ezoduu o oe5eziuesu e1011jsuoo so1dujo euorssryod ojuoi o op opepoudoud ep og5eA1oso1d peur o stered odas op e3orjuq sopezi eroodso SOSTAIS sop oe5nooxo op sojueurrpooouq So1opooouloj WO9 oeg5eorunuio eIgo BUM op SOON srerojeur sop ojo1juoo Id sojueurrpooodq sojuouredmbo o stenou op og rsmbe eed ojuourrpooodq eSULINSOS op sojuoureutoj op oe5ezi eor op SONSISOY opnes op sopejsoje sop ajonuos Epeangossy opepi en 991 1epnonred euotssiyo1d ogu ortajuro op ezodunj o oe5ezruesu 1epnonred euorssroJd ogu quais op opeporido1d ep ogSearosaiq
15. S0SS3230 1d0 12 AI SOLIOJESLIGO SOU I9 UI SOSS9901d sepezi eroodso sessidus ved er103os og5vognaoo op v3ysodouaq 67 EPAL L sepezi eroodso seso1duro o opepi enb ep ov3soS op seurojstS 9 o njide AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duro sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos soo5vorno 007 9p oum dS EP eoruooj oq ep oosq osopie A oosroue1q oAun oA9 opepi enb ep ogisos op eurojsis opunsos opepr rqesuodsoi ens qos sopeprAne seu soruoroung op ojunfuoo op ojuoureuro1 og5unj eu epeAoduioo erougrredxo op soue oouro ouirurmur ou uioo no xe 10d TYNAS oe5eunog op souisrued1o uro equuoduiosop onb voruo9 opeprane eu og5euroj uroo og npoid ep sorreuoroung op eurrurur uroSejuoo1od op enueier soAneusiurupe sorreuoroung op soorpoued sojuoureuro1 T so1duio v od oAvsuodsoi ouop op erouo1e8 ojuoureuro1 soueuiny sosJnoo1 op voniod so1duro eudoud ep opipod e soi1o2193 10d opeuoqe o ojofoud op og5euopioo og npoud ved ojofoud op o ojofoud op ouiojur ouou Josus q STEW soJorrojue SOSS99014 sojuouoduroo o sojnpoid op ourenusour o ojnpoud op oe5vorroedso opurngour repnoryed jeuorssroud Ogu QJUOIO amp 1ed sooruo9j sopnjso op ouiojur ojuour oAuosoq sou1ojxo sojefo1d op og5rnquisip op ojueurrqooor op o o1ju0 deuessidur ojuounA oAuoso T oAnn oA9 opepi enb ep ogisos op eurojsis opunsos opeprjiqesuodsor ens qos sopeprAne seu souguoroung op oju
16. acordos 102 0 CTECH foi implantado com o objetivo geral de acompanhar e incentivar as atividades referentes tecnologia no setor de habita o Abrange toda a cadeia produtiva do setor de fabricantes a consumidores com representantes indicados por diferentes rg os e entidades Entre seus principais objetivos encontra se o de acompanhar a implementa o do PBOP H apoiando por meio de sugest es e proposi es os programas voltados melhoria da qualidade aumento da produtividade e inova o tecnol gica no setor de habita o O CTECH constitu do por 14 membros dispon vel em lt http www pbqp h gov br ctech apresentacao htm Acesso em 16 06 2003 15 Relat rio da Administra o s Informa es Financeiras Trimestrais em 31 de mar o de 2003 Dispon vel em lt http downloads caixa gov br acaixa arquivos pdf R Administracao 1 trimestre 2003 pdf gt Acesso em 1 7 2003 146 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas setoriais com entidades das empresas construtoras em vinte estados e mais o Distrito Federal at dezembro 2002 Tamb m vinte estados j aderiram ao Programa al m do Distrito Federal Embora cada acordo setorial diga respeito a uma realidade local o
17. artesanal que mant m no entanto liga es com a norma internacional de certifica o ele foi desenvolvido conjuntamente pela Assembl Permanente des Chambres de M tier APCM e pela Chambre R gionale de M tiers de Bretagne APCM 1999 ver igualmente www apcm com As duas a es s o gen ricas n o especificamente voltadas aos artes os da constru o ou s microempresas do subsetor da constru o de edif cios 44 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Os profissionais que encontramos confirmam essa vis o do papel das entidades setoriais em particular os ligados aos escrit rios de arquitetura e UNSFA Evidentemente ela sup e que as entidades setoriais adotem o que Melhado Henry 2001a chamaram de corporativismo aberto em oposi o ao corporativismo fechado que evoca o sentido tradicional do termo bastante negativo Segundo os autores essa abertura diz respeito s evolu es tecnol gicas aos mecanismos de regula o dos mercados e evolu o dos m todos de projeto e de gest o Mas nem todos v m com bons olhos a atua o das entidades setoriais francesas Certos profissionais do setor desse p
18. no topo dos crit rios de sele o Segundo ele n o faz sentido opor um a escolha pela melhor rela o custo benef cio ao outro a escolha pelo menor prego Isso imp e a escolha de agora em diante da proposta economicamente mais vantajosa m Segundo o Diretor o pre o dos servi os prestados constitui ainda um crit rio de sele o mas novas perspectivas parecem se abrir para formas de tratar a quest o que possam assegurar uma melhor considera o de aspectos tais como o custo ao longo da vida til o valor t cnico da proposta o prazo de execu o as qualidades est ticas e funcionais a rentabilidade a assist ncia t cnica a data e o prazo de entrega N s devemos desenvolver um novo estado de esp rito O pre o constitui um elemento fundamental para o comprador mas deve fazer parte de um conjunto mais amplo de crit rios 6 Decreto 2001 210 de 7 de mar o de 2001 37 Les crit res de s lection des entreprises Pour le mieux disant et une plus grande transparence In Le Moniteur R glementation Paris 21 septembre 2001 92 95 29 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Sobre essa ques
19. o setorial existentes no Brasil e na Fran a Essas an lises servir o para alimentar nossa proposi o de nova certifica o brasileira para empresas especializadas que faremos no cap tulo 6 Come amos propondo um m todo para caracterizar as estruturas dos sistemas de gest o da qualidade que resultam da implementa o da ISO 9001 e das certifica es setoriais e para avaliar em que medida elas desempenham um papel estrat gico para as empresas Apresentamos em seguida os contextos nos quais essas certifica es setoriais foram desenvolvidas no Brasil e na Fran a e caracterizamos as estruturas dos sistemas de gest o da qualidade que resultam de sua implementa o Tentamos igualmente identificar os aspectos que as certifica es valorizam que visam melhoria dos desempenhos das microempresas Finalmente identificamos em que medida a experi ncia francesa pode trazer id ias para ajudar a aprimorar os sistemas existentes no Brasilou a desenvolver novos sistemas Queremos igualmente identificar pistas sobre as condi es e os recursos necess rios para tanto As quest es que respondemos s o e Em quais contextos as certifica es setoriais foram desenvolvidas no Brasil e na Fran a e Quais s o as principais caracter sticas das certifica es setoriais brasileiras E das francesas e Quais os requisitos do sistema de gest o da qualidade previsto em cada uma e Quais as exig ncias que as ce
20. profissional que seja ao mesmo tempo eficiente e eficaz mas que n o imponha dificuldades muito grandes s microempresas exigindo muitos recursos No entanto dois trabalhos mostram que as pequenas empresas do setor da constru o civil e da agroind stria que lhe semelhante podem implementar sistemas de gest o da qualidade baseados na s rie ISO 9000 Mas mostram tamb m que as empresas sofrer o como consequ ncia uma eventual mudan a de natureza fen meno que definimos no cap tulo 3 2 Messeghem 1998 e 2001 estudou as implica es organizacionais da norma ISO 9002 na sua vers o de 1994 em pequenas e m dias empresas da agroind stria da regi o Languedoc Roussillon Fran a Na sua amostra de 72 empresas que por diferentes caracter sticas dentre as quais o seu tradicionalismo se parecem com as do subsetor da constru o de edif cios 16 ou 22 eram empresas com menos de 10 empregados e 100 delas possuiam menos de 50 empregados 30 empresas ou 42 da amostra estavam engajadas num processo de certifica o A quest o central de sua pesquisa foi a da burocratiza o dessas empresas em oposi o tradi o de possu rem uma organiza o empreendedora e portanto sua eventual mudan a de natureza Considerando as conclus es do autor dois aspectos s o importantes para nosso trabalho O primeiro ponto foi de fato observado o fen meno de mudan a de natureza As pequenas e m dias empresas engaja
21. Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais 2 4 Dois aspectos importantes certifica o por n veis e papel dos auditores e dos organismos de certificac o Para concluirmos a discuss o sobre os processos de decis o pela implementa o de sistemas de gest o da qualidade resta ainda falarmos sobre dois aspectos importantes a certifica o por n veis e o papel dos auditores e dos organismos de certifica o 2 4 1 Certifica o por n veis N o obstante todas as vantagens para as microorganiza es das certifica es setoriais a partir do momento no qual estas se adaptam ao agente levando em conta suas caracter sticas e condicionantes e as entidades setoriais implementam mecanismos de apoio t cnico s empresas a implementa o de um sistema de gest o da qualidade significa uma mudan a de cultura bastante marcante Al m disso ela representa um custo muito importante sem for osamente possibilitar ganhos econ micos para a empresa Qualquer medida que facilite a tarefa das pequenas organiza es portanto bem vinda Nesse sentido a certifica o por n veis por patamares evolutivos praticada na Fran a por Qualibat e Qualifelec e adotada no Brasil pelas diferentes certifica es setoriais parece ser a mais apropriada para elas A certifica o evolutiva traz vantagens dentre as quais destacamos tr s A
22. Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 7 Conclus es Mostramos que o compromisso m tuo assumido por contratantes p blicos e empresas via suas entidades setoriais atrav s dos acordos setoriais um mecanismo leg timo mas que apresenta seus limites quanto efici ncia alcan ada pela empresa Isso se reflete no desempenho t cnico e econ mico que consegue atingir e na qualidade dos produtos que fornece Segundo a bibliografia levantada o engajamento volunt rio num processo de implementa o de um sistema de gest o mostra se mais eficiente sob o ponto de vista da melhoria do desempenho da empresa Quanto legitimidade do mecanismo fomos buscar na Fran a elementos para comprov la Isso se confirmou igualmente atrav s da bibliografia consultada No entanto observamos que em outros pa ses o comprador p blico ou privado n o reconhece na exig ncia de que a empresa possua um sistema de gest o ou que seja certificada um mecanismo de melhoria da efici ncia da mesma Ele exige isso pensando na qualidade do produto que espera receber Mais ainda a quest o da escolha pelo menor pre o ou pela melhor rela o custo benef cio ainda est em aberto e compradores continuam analisando a compra no horizonte de curto prazo Sinalize se no entanto ao menos na Fran a uma mudan a des
23. Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Na maioria dos casos as empresas tinham criado regras e formalizado um sistema atrav s de procedimentos de fichas de controle de registros etc principalmente no relacionado compra de materiais seus controles e armazenagem mas os beneficios para as obras e o produto n o eram muito evidentes O problema principal era a dist ncia entre o que estava prescrito na documenta o e as pr ticas no campo os oper rios e mesmo a ger ncia do canteiro de obras n o haviam recebido treinamento adequado para fazer uso correto dela N o devemos nos esquecer que devido falta de referenciais tecnol gicos claros do tipo normas ou procedimentos de execu o tamb m chamados de c digos de pr ticas ou D T U que servissem de referencial m nimo de desempenho a ser observado no produto inclusive intermedi rio uma parede em alvenaria por exemplo as regras a serem seguidas eram definidas atrav s de procedimentos pr prios das empresas desconhecidos dos subempreiteiros e das gerenciadoras Uma outra constata o a aus ncia de um plano da qualidade espec fico para cada obra N o observamos igualmente a pr tica da melhoria cont nua dos sistemas de produ o n o funcionando os sistemas da qualidade de fato como ferramentas gerenciais N o se lan ava m o de mecanismos como a es corretivas e preventivas controle de n o conformidades avalia o
24. e a ISO 9001 e o seu grau de atratividade para um dono de microempresa de modo que ele busque implement la de modo volunt rio A partir do m todo percorremos as principais caracter sticas das certifica es setoriais brasileiras e francesas N s as caracterizamos quanto estrutura do sistema de gest o da qualidade que resulta de sua implementa o e tamb m quanto aos impactos positivos que causam ao desempenho da empresa e satisfa o das necessidades das outras partes interessadas No que diz respeito s contribui es da experi ncia francesa para o aprimoramento dos sistemas existentes no Brasil ou para o desenvolvimento de novos sistemas n o obstante o 124 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a car ter recente das certifica es daquele pa s destacamos como caracter stica mais inovadora o fato delas estarem sempre adaptadas s atividades profissionais do agente interessado Na maioria das certifica es os processos usando a terminologia da ISO 9001 conduzidos pela empresa para desempenhar suas diferentes atividades profissionais s o explicitados no referencial espec fico Fica claro o que a empresa que implanta seu sistema de gest o tem que fazer para que
25. es no cap tulo 3 Falta ainda definirmos o que entendemos por certifica o setorial A fam lia de normas ISO 9000 2000 n o define certifica o A norma ISO 9000 2000 define no entanto garantia da qualidade Garantia da qualidade parte da gest o da qualidade focada em prover confian a de que os requisitos da qualidade ser o atendidos 3 2 11 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o Al m disso em sua capa a vers o francesa da norma europ ia NF EN ISO 9001 2000 cita que O presente documento especifica os requisitos de um sistema de gest o da qualidade que podem ser utilizados pelas organiza es internamente ou com fins de certifica o ou contratuais portanto a ISO 9001 que estabelece os requisitos do sistema de gest o Em sua introdu o ela chama ainda a aten o para o fato de que A presente Norma internacional pode ser utilizada tanto internamente pela organiza o quanto por agentes externos incluindo os organismos de certifica o para avaliar sua capacidade a satisfazer aos requisitos dos clientes normativos e da pr pria organiza o Por sua vez segundo a NBR ISO 9000 2000 as auditorias do sistema de gest o da qualidade s o usadas para determinar em que grau os requisitos do sistema de gest o da qual
26. espa o tempo 175 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 7 Conclus es Isso significa que o que vale hoje para empresas especializadas atuantes no Brasil n o o mesmo que vale para empresas desse tipo que atuem na Franca e nem tampouco ser v lido para empresas brasileiras em cinco ou mesmo tr s anos As certifica es setoriais t m que ser duplamente evolutivas na constitui o de conjuntos de exig ncias progressivas e coerentes organizados por n veis que levem a empresa a implementar sistemas cada vez mais completos e eficientes e na din mica que deve possuir seu regimento de forma que seja atualizada quando necess rio Mais ainda mostramos que desde que os requisitos de cada n vel estejam bem adaptados s caracter sticas do agente afetado e que se prevejam auditorias a cada n vel a certifica o evolutiva representa uma vantagem importante para as microempresas e n o traz qualquer inconveniente Para essas raz es continuamos a adotar o modelo brasileiro por patamares na nossa proposta de sistema de certifica o setorial para empresas especializadas Entendemos que o que se perde da ISO 9000 ao simplific la vale o ganho que se tem em facilidade de implementa o dos requisitos que permanecem para as microempresas Isso nos permitiu
27. srenjemuos sepuouro o sojenuoo SIJUI soe seproouioj sejsodoud sooruoo sojuoumnoop sojumgas so oATU ossou ajonuoo op sroAIssed oes i o3IAJeS OP og5nooxo op 198 ojuourefoue d ou seprutop sedejo sojuo1o9 rp sep oe5vjroo op SOLI9JHO o o 011u07 OSIAI9S OP oe nooxo op tios ojuourefoue d ou seprurjop sedejo sojuoJojrp sep oeSepi eA o OB BOIFLIDA voro OSIEUY amp 1qo ep sopezi eroedso SOSIAISS op o sooriuo SIBLIOJEUT op og5eorruopr Sope ouoo ies uroAop onb sogsido1 stenb arproop o4op eso1duio y oAnn oAo SONSIZ op soAntj noej so o1juo 9n feug o sened o raJes op seganu so5IAJos sop opepi enb ep so orjuoo SOU 9 OTAIOS Op og5nooxo op SEIIU99 SEU SIPUOISSIUPE sojuouieuro1 sejuoure1iog op OSN op sreuorssmurpe sojuoureutoJ sozeid o sodard v ojredso op o ojuoo tej opuoje amp 1ed eso1duro ep vrougjoduroo vp o HUAI op 319jo ep eoruooj opepir Iqera op osi eue SIJUI sop SEIOUQBIXO sep og5eormuopr LIQO ep sooruo9j so3rA1es sop Sog adsur R1qO ep SOINI srerojeui sop so oruoo oAnnjoAo soxjsido1 op souojesuqo sopo11uo eporjuoo op SISAISSEd oes sopezi eurog Ssojuoumnoop ojuouiog uio10j o ou epure onb so IUP sopezi eulio 19S WAP Ssojuoumnoop sossop srenb grproop oAop eso1duro y sope ouoo 19s WAP sojuoumoop srenb 11proop o4op vso1dumo y oAnn oAo sooruo9 sojuoumoop op 9 011u07 amp 1qo ep sopezi eroedso so rA1es op oe5odsur o og nooxo op sojuourpoooud o e1qo ep SONHO srerojeur sop o
28. 1q0 ep oe5doooi ep sojueure1qopsoq OI 1qo ep oe5dooos 6 og nooxo E QUEIMP 1opopuoodduro op sog y 9 se1qo op oirojueo op og5eredojg L 1qo ep og5tje1uo 9 ojofoid op oyueureqdueduiooy OA eue ep OISIF op ELUOJSIS op og5eorm1oo SOP og5er eA SONSIZ og gjuown oop opepr1ojne o opepr rqesuodso1 319q00 9juoui ero1eq og59J01d se1qo op ogue op og3eredoud oyueurA oAuosop o ojofo d ojuoturpussidus op ojuoure oue d so119q09 wog ojofoid op ose ep soopooouio sop soje1uo t ewed SPEPITIQEIA SP opnisq c epeprunjiodo op opnysg I esi pue eJqo E SEAIJEOI aONITFNO SEIDU9BIXS ej1oqoo wog SOSS9901d ozuo 924914 ULIOq 9our 9 osqeue 03uourouro rduroo 91184 081598 9 OBSUZIUUSI0 9J184 juam o318q 1006 OSI ep so nyrde opejsa1d OSTAIOS op oe nooxg 9 Jejuouro duroo opejsoud o rA1es op ojofo1q L sopejsod so1ejuouro duroo SOSTAS 1qo EP oe5tj3looy 9 1qo ep e3onug c SOSS99014 lt 0USN929X9 no JUUOISSIO1d 9184 I 110395 ogivo e3ue1j vp o Ise1g op serougriodxo sep osojuis STEI0JOS soo5vorno c o rde AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duo sep oseo Q seso1duroo1orui o opepi enb ep srer0jos soo5vorno 007 9p oum dS EP eoruoojoq ep oosq osopie A oosroue1q SseAno1100 9059 119q02 oonoq e oxjuooojne sopejernuooqns SsopejsoJd so rA1os sop o oqjuoo og rsmbe 9p o o3uoo sosinoo1 op oe5ezi rqru
29. 53 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais perfeito entendimento quanto aos pontos positivos destacados e s cr ticas feitas e n o conformidades identificadas para que o di logo entre auditor e auditado possa se estabelecer A op o das entidades setoriais na Fran a de dar prefer ncia a um organismo de certifica o escolhido atrav s de uma licita o a quem dada a exclusividade da certifica o facilita essa especializa o e esse contato Ela apresenta outra vantagem com rela o gest o e ao acompanhamento do processo pela entidade setorial Por exemplo a UNSFA e a UN HLM Union sociale pour l habitat influenciaram a escolha e a treinamento dos auditores no caso das certifica es MPRO Architecte e QUALIMO em comum acordo com o CSTB e a AFAQ Ela permite igualmente o comprometimento do organismo de certifica o no desenvolvimento do referencial e de seu regimento como foi feito pelo CSTB no caso das certifica es MPRO Architecte QUALIMO e QUALIPROM o que representa economias para a entidade setorial Ela possui no entanto o inconveniente de n o permitir a realiza o de uma sele o pela empresa a ent
30. A ado o de sistemas de gest o e a certifica o t m crescido principalmente junto s grandes construtoras Muitos clientes especialmente p blicos v m considerando a exist ncia de um sistema como crit rio de sele o somente em pouqu ssimas situa es ele obrigat rio A maioria dos sistemas baseia se na s rie ISO 9000 1994 N o h estat sticas sobre o n mero de empresas certificadas mas as entidades setoriais estimam que a maioria das construtoras tem sistemas implementados sendo metade deles certificados Interesse crescente pelos sistemas de gest o Clientes tendem a valoriz los como crit rio de sele o A implementa o de sistemas de gest o tem crescido sobretudo dos baseados na s rie ISO 9000 1994 As grandes construtoras e algumas outras possuem sistemas certificados Em grandes empreendimentos compradores exigem sistemas documentados embora raramente a certifica o Entre 50 e 100 construtoras possuem sistemas certificados n vem crescendo pouco Tend ncia maior de crescimento dos sistemas de gest o ambiental s rie ISO 14000 Sistemas da qualidade s o diferenciais de mercado mas raramente obrigat rios 38 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gi
31. Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais J a estrat gia reativa sobre a qual fizemos anteriormente breves coment rios constitui o caso mais t pico em microempresas Quando o dirigente possui uma atitude mais reativa a vis o estrat gica e a inten o estrat gica n o parecem desempenhar um papel determinante O evento precipitativo situa se no mago do processo de tomada de decis o e pode tomar a forma de um endurecimento das condi es de compra impostas por certos clientes principalmente quanto qualidade exigida O dirigente tem assim que optar pela sua implementa o caso deseje assegurar a perpetua o de sua empresa Sua margem de liberdade muito mais limitada O grau de desejo percebido pode ser influenciado por um evento precipitativo Por exemplo o fato de um concorrente se certificar pode incitar o dirigente a se lan ar num processo de garantia da qualidade A viabilidade percebida n o desempenha um papel importante no processo de decis o De fato n o se trata para o dirigente de saber como responder a essas novas exig ncias A propens o a agir ou a reagir fraca na aus ncia de um evento precipitativo e torna se forte em sua presen a MESSEGHEM VARRAUT 1998 Em s ntese nesse caso o evento precipitativo age sobre o grau de desejo percebido e estimula a propens o a agir e o respon
32. Controle ST I I II 5 1 Comprometimento da direc o da empresa r I I Il 5 2 Foco no cliente I I 5 3 Politica da qualidade I I IH 54 Planejamento 5 4 1 Objetivos da qualidade I H II 5 Responsabilidade 5 4 2 Planejamento do Sistema de Gest o da Qualidade I I I I da direc o da m B 5 5 1 Responsabilidade e autoridade I I I I empresa Po a esponsabiidade Autoridade 5 5 2 Representante da dire o da empresa I I I Il omunicac o mE 5 5 3 Comunica o interna I 5 6 1 Generalidades I 5 6 An lise cr tica pela direc o 5 6 2 Entradas para a an lise cr tica I 5 6 3 Sa das da an lise cr tica I 6 1 Provis o de recursos 6 2 1 Designa o de pessoal 6 Gest o de 6 2 Recursos humanos PEDE Tm 6 2 2 Treinamento conscientiza o e compet ncia recursos 6 3 Infra estrutura 6 4 Ambiente de trabalho 7 1 1 Plano da Qualidade da Obra 7 1 2 Planejamento da execu o da obra 7 2 1 Identifica o de requisitos relacionados obra 7 2 Processos relacionados ao cliente 7 2 2 An lise cr tica dos requisitos relacionados obra 7 2 3 Comunica o com o cliente 7 3 1 Planejamento da elabora o do projeto 7 3 2 Entradas de projeto 7 3 3 Sa das de projeto 7 3 4 An lise cr tica de projeto 7 3 5 Verifica o de projeto 7 3 6 Valida o de projeto 7 3 7 Controle de altera es de projeto 7 3 8 An lise cr tica de projetos fornecidos pelo cliente 7 4 1 Processo de aq
33. Ed McGraw Hill 1988 KUMARASWAMY M M MATTHEWS J D Improved Subcontractor Selection Employing Partnering Principles n Journal of Management in Engineering V 16 N 3 May June 2000 47 56 LANDIN A NILSSON C H Do quality really make a difference In Building Research amp Information Taylor amp Francis UK 2001 29 1 12 20 LORDSLEEM JR A C Metodologia para capacita o gerencial de empresas subempreiteiras Tese Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2002 288p LUBBEN R T Just in Time Uma Estrat gia Avan ada de Produ o S o Paulo McGraw Hill 1989 MALEYRAN J PME et pr paration de chantier Paris Plan Urbanisme Construction et Architecture Cahier Exp rimentation Chantier 2000 Nov 1998 24 p MARTIN P SALAGNAC J L sous la direction de PME et logistique Paris Plan Urbanisme Construction et Architecture Cahier th matique Chantier 2000 Janvier 1999 64 p MARTINET A C Diagnostic global et management strat gique MARION Alain sous la direction de Le diagnostic d entreprise Cadre m thodologique Paris Economica 1993 pp 199 210 MELHADO S HENRY E Management de projet qualit et comp tences des architectes In Cahiers RAMAU 2 Paris d cembre 2001 Quality Management in French Architectural Offices and Its Singularities n CIB Task Group 36 Quality Assurance International Conference on Implementation of Co
34. Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o existiam mais de 1 500 empresas construtoras certificadas PBOP H e em abril de 2003 um pouco menos de 200 pelas diferentes certifica es Qualihab Por sua vez na Franga observava se no primeiro trimestre de 2002 mais de 1 400 empresas do setor de constru o civil incluindo fabricantes de produtos certificadas pela s rie ISO 9000 As certifica es setoriais t m tamb m uma elevada penetra o no mercado Por exemplo em maio de 2003 1 201 empresas estavam certificadas pelo Qualibat em mar o de 2003 60 o eram pelo Qualifelec e em dezembro de 2002 85 construtores eram detentores da Marque NF Maison Individuelle correspondendo a 15 000 casas certificadas ou a 23 do mercado V rias dessas empresas principalmente as brasileiras acabar o posteriormente se certificando pela ISO 9001 A certifica o setorial desde que baseada na ISO 9001 cria na realidade um caminho para a certifica o pela norma internacional A passagem de uma certifica o outra n o apresenta dificuldades especiais e acaba incitando um certo n mero de empresas a buscar a certifica o pela norma internacional Esse o caso sobretudo das empresas das quais os donos n o possuem uma vis o estrat gica suficientemente desenvolvida para come
35. Fonte ISO 2000 Fonte AQC 2002 Dados de junho de 2003 dispon vel em lt http www qualibat com qualibat frame qualibat html gt Acesso em 2 6 2003 Dados de mar o de 2003 dispon vel em lt http www qualifelec fr qualification html maitrise gt Acesso em 17 3 2003 Dados de dezembro de 2002 dispon vel em lt http www constructeurs fr accueilie html gt Acesso em 14 12 2002 Al m do mais para empresas outras que as especializadas de servi o de execu o e os artes os da constru o foco da nossa pesquisa e que n o contratam outras empresas para executar atividades de seu neg cio central o n mero de funcion rios crit rio que adotaremos nesse trabalho para classificar a empresa quanto ao seu porte pode n o ser um bom crit rio para contabiliz las ver cap tulo 3 1 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o 1 1 5 Op o pelas empresas especializadas em servi os de execu o Resta agora o ltimo ponto Por que o nosso interesse pelas empresas especializadas em servi os de execu o atuantes nos canteiros de obras e respons veis pela execu o de um ou mais subsistemas do edif cio ou de suas partes H v rias justificativas e s o agentes essenciais da cadeia produtiva e de n mero e fatura
36. S o Paulo Relat rio t cnico do acordo EPUSP ITQC fevereiro 2000a 16 p Itens e Requisitos do Sistema de Qualifica o de Empresas de Servi os e Obras Construtoras SiQ Construtoras Projeto 01 02 04 do PBQP H S o Paulo Relat rio t cnico do acordo EPUSP ITQC fevereiro 2000b 22 p 201 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Bibliografia CARDOSO F F PINTO C A P O Sistema de Certifica o QUALIHAB de Empresas Construtoras In 170 Encontro Nacional de Engenheiros de Produ o ABEPRO UFGRS Gramado 6 a 9 outubro 1997 p 67 resumos e texto integral no CD ROM do evento CARDOSO F F VIVANCOS A G SILVA F B ALBUQUERQUE NETO E T Uma primeira avalia o do programa QUALIHAB e de seu impacto nas empresas de constru o de edif cios In Congresso Latino americano Tecnologia e Gest o na Produ o de Edif cios Solu es para o Terceiro Mil nio S o Paulo EPUSP PCC pp 609 618 1998 CARDOSO F F et al Acompanhamento da implanta o do Programa Setorial da Qualidade do Setor de Obras do Programa QUALIHAB N vel B S o Paulo Relat rio t cnico do acordo EPUSP ITQC maio 1999 122 p CARDOSO F F et al N vel B do Programa Evolutivo Qualihab de certifica o da qualidade avalia o do impacto nas empresas construtoras de ed
37. SO jUOO W9 I A9 eso1duro ejod oprssiajo O IAIOS op ody o erqo op ody o ejuos W9 ItA9 o o1juoo op 9 og nooxo op sojuouipoooud so o aseq op euorssroud opeprAmne ep ojomguoo o Ieziopea euorssryoJd Wo8ensu euin e eroug1ogod 1ep oAop OLSEPOI y epepi enb ep ogIsos op eurojsis op og5tjuouro duit e Iei I2 oAop oe3ezi eroodso e ojuejuo ou ojuo1ogrpug vo1U99j opepi eroodso vurnu og5ezi eroodssq epepi iqesuodso1 op oe3esSo op e oyueummouro1duroo O gnoun ossrp WAY opepi enb ep eonrod 0007 1006 OSI sessa Idun o nru SEP SEINSITIIPILIV J BULIOU ep sojrsmbo J so WOI sojipuoo SIPAISSOd SIBLIOJ9S SIQ VIJYIII SE ved soo epuouroooq seso1duroo1otui 9 0007 0006 OSI seuuou op eiue p ojnideo AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duro sep oseo Q seso1duroo1orui o opepi enb ep srer0jos soo5eoro Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas No entanto podemos observar certos pontos potencialmente geradores de conflitos estrat gia intuitiva ou pouco formalizada estrutura pouco formalizada gest o centralizada e baixa delega o de poder sistemas de planejamento e controle pouco desenvolvidos e sistemas de informa o interno e externo pouco organizados Podemos portanto desde j antecipar algumas recomendag es quanto implementa o de certifica es set
38. SO9L19U9 opepi en UP 09537 9p EUI9 SIS SOSS9901d0198IN opepi enb ep 08595 op ewajsis op soysmboi sepezi eroodso sessidus vred 1811039 0858911199 op u S0d014 oc ejoqe L sepezi eroodso seso1duro o opepi enb ep ov3soS op seurojstS 9 o njide AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duro sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos soo5vorno 00c 9P oumnf dS EP eoruooj oq ep oosq osopie A oosroue1q OJUO op og5ggsrjes ep og erpeA S0119919 10d ope1oqero ojefo1d op og5euopiooo soujsido1 sojurn3os so OAIU ossou o o1juoo op sroAIssed oes a Je non1ed euorssijod Ogu ojuoro eed ojuoureurojur oprA oAuosop ooruo9j opnjso op soo eiog e op o orjuo 1e nomed euoIssigoId ogu ojuoi o ered ojuoureu1ojur oprA oAuoesop OUI opniso op og5vortoA Je non1ed euorssryoud ogu ojuoro ered ojuoureurojur oprA oAuosop ooruo9j opnjso op LOTO osipouy BIO ep sopezi eroodso SOSTAIOS SO 9 BIO EP SOON SICLIO EUI SO SEPEUOIOEIOI sopepruriojuoo ORU op ojuourejei el Sope onuoo J9S wap onb soxsiSoi srenb 11proop oAop eso1duro y oAnn oAo SONSIZ op soAnvi notj so o11uo RIQO op soorunai op o oruoo ejuoureu1ojut oprA oAuosop ooruo9j opnjso op soo eioj e op o ojuoo ojuoureuiojut oprA oAuosop OLU OPNJS9 op oe5eorjroA ojuoureuiojur oprA OAuoesop ooruo9j opniso op voro osi eue se UUO ered sepeynooxo soo e o e1q0 vp sopezi eroodso SOSTAIOS soe 9 RITO ep SOS srerojeur So sepeuoroe o1 sepejoojop
39. Social dimensions of entrepreneurship In KENT et al ed The Encyclopedia of Entrepreneurship NJ Englewood Cliffs Prentice Hall 39 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais subestimar os riscos organizacionais ou financeiros ocasionados pela implementa o de uma a o voltada qualidade Corre se o risco de se ter uma forte propens o a agir principalmente quando poucas empresas iniciaram se nesse processo Os eventos precipitativos n o desempenham um papel importante na passagem da inten o ao comportamento O dirigente n o espera uma mensagem explicita do ambiente para come ar o processo de implementa o Justamente o contr rio ele se antecipa Ele monitora o seu ambiente ele n o hesita em desempenhar um papel ativo nas entidades setoriais para dispor de informa es e para criar uma rede de relacionamentos Figura 2 Processo de articula o entre vis o estrat gica inten o estrat gica e comportamento do dirigente da empresa fonte MESSEGHEM VARRAUT 1998 Dirigente da empresa Desejo Propens o a percebido agir Vis o Inten o estrat gica estrat gica Comportamento Viabilidade Evento percebida
40. UNCMI Construtores de casas individuais e suas casas CEQUAMI De servico de produto e de sistema de gest o necess rio tomarmos cuidado quando da an lise dos informa es da Tabela 15 pois ela traz informa es que envolvem diferentes modalidades de certifica o identificadas na Tabela 14 o CSTB que atribui as certifica es setoriais da fam lia MPRO O acordo entre o CSTB e a AFAQ prev que essa ltima certificar as empresas que detenham uma certifica o da fam lia MPRO caso queriam uma certifica o ISO 9001 com auditoria simplificada e custos menores 114 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 00c 9P ogne dS EP eoruooj oq e oosq osopie A OOSTOULIJ SI DDS op SONSISOI sop o sojueumoop sop otjsor seurojur seriojrpny CHOU op sog r o seAnuoAoud 9 SEATJOII09 sooSy DOS op ojuoureuoroung op o SOPEJNSAI sop osojuis o osi eue ojuourequedurooy sossooo1d p euoupojA op 9 OLSEIEAY op sossooo1q op CITE So1Ioju o sop sojueuredmbo sop ojuoure oue q esoidus ep soyuouredmbo sop ojsar eso1duro ep so1opooouiog sop o soJrojro1duroqns sop ogjsor so1ejuoure n3o1 o sootuo9 sojuoumoop Sop 9 ootgo ouo9j ojuaurrooquoo op 0899 voru997 odinbo ep ojuourefoue q eso1duro ep sourumuy sos sop ogjsor sossoooJd 9 sosinoos op SOSS29014 op EPUL Y ojueumpuooJduie wn op so1opooouioj op o sourojre1duroqns op ogjsor og npoud ved soyofoid
41. as li s aux clients Prendre en compte les al as li s aux fournisseurs Li es la structure et au fonctionnement de l entreprise Assurer une organisation pour r pondre aux besoins des clients L D l guer le pouvoir l int rieur de l entreprise Assurer une plus grande transparence l int rieur de l entreprise G rer le manque de disponibilit en temps de l quipe pour la mise en ceuvre du SMQ L Accorder la formation adapt e au personnel et aux dirigeants L Accepter le temps long pour la mise en uvre du SMQ et de la certification Vaincre la r sistance des collaborateurs aux changements L Arriver changer organisation et sa forme de management L Exprimer sous forme crite le savoir faire de l entreprise Mettre en oeuvre un syst me de communication interne Mettre en uvre un syst me de communication avec les clients Mettre en uvre un syst me de communication avec les fournisseurs _ Assurer l infrastructure et l environnement de travail Li es aux co ts du processus Co ts de la mise en uvre et de la mise jour du syst me de management Co ts des consultants Co ts de la certification organisme de certification 4 Sont elles ces difficult s li es leur statut de tr s petites entreprises 5 Quels sont les l ments essentiels au bon fonctionnement d un syst me de management de la qualit d une tr s petite entreprise XXX
42. de gest o da qualidade fornecem os elementos fundamentais estrutura o de um modelo de gest o da empresa e exercem influ ncias marcantes sobre sua organiza o seja a empresa do setor da constru o civil ou n o Mais ainda influenciam a pr pria cadeia produtiva j que as a es nas empresas afetam as rela es do tipo cliente fornecedor que praticam Em particular no caso brasileiro os sistemas de gest o da qualidade constituem um modelo de refer ncia para a reestrutura o das empresas do setor de edifica es seja do ponto de vista organizacional seja da forma de gest o praticada e s o um novo paradigma para os profissionais do setor Sua implementa o seguida da certifica o pela ISO 9001 ou de uma certifica o setorial um fato que se torna cada vez mais comum Em dezembro de 2002 No caso dos escrit rios de arquitetura ver Menard 1999 e 2000 dos incorporadores e empreendedores Ascher 1998 e 2001e e AQC 2001b dos construtores de casas Ascher 2001a das empresas de gerenciamento Ascher 1997a e Menard 2001c dos escrit rios de projeto de engenharia Menard 2001a e 2001b das construtoras de pequeno porte Ascher 2000 das empresas especializadas certificadas Qualibat Ascher 1997b 1997c e 1999 das empresas especializadas certificadas Qualifelec Ascher 2001d das empresas de obras pesadas com menos de 10 empregados Ascher 2001b Francisco F Cardoso
43. em particular da fal cia da sele o para contrata o somente com base no menor custo or ado sabendo que o custo final da obra aumenta significativamente atrav s dos aditivos contratuais sendo os edif cios entregues sempre com atraso Experimentos demonstraram que a aceita o do menor custo n o a solu o mais econ mica tanto no que se refere ao custo final da constru o quanto ao seu custo operacional e ao longo da vida util Rela es entre a ind stria da constru o civil e rg os governamentais caracterizam se tipicamente por conflitos e incidentes o que tem contribuido para um baixo desempenho O organismo aceita ent o outras formas de sele o de empresas que a da escolha pelo menor pre o Alguns governantes e outros contratantes p blicos assim como clientes do setor privado alteraram de modo significativo a maneira segundo a qual selecionam e contratam servi os Ao fazer isso eles n o mais concentram a aten o somente no valor dos contratos mas passam a ter um olhar mais amplo sobre a qualidade do edif cio acabado e de como o projeto vai influenciar nos custos de opera o do edif cio ao longo de toda a sua vida Observamos que em cada situa o o organismo satisfez aos requisitos legais As empresas construtoras continuaram a ser escolhidas atrav s de uma competi o mas a base e os crit rios de escolha passaram a ser bem mais amplos BOURN 2001 Ele se preocupa igualmente com
44. es setoriais Antes de estudarmos as particularidades das microempresas e de melhor caracterizarmos o principal agente que estudamos nessa pesquisa para depois discutir a quest o da certifica o setorial devemos tratar de um aspecto essencial as estrat gias de implementa o de sistemas da qualidade e o papel que nelas podem assumir as certifica es setoriais E mais o fato da certifica o poder ser usada em licita es p blicas como crit rio de sele o ou de pr sele o de empresas Trazemos assim nesse cap tulo respostas para as seguintes quest es e O que uma estrat gia Podemos falar em planejamento estrat gico no caso de microempresas e Em que medida os clientes podem levar os agentes do setor a uma certifica o Os contratantes p blicos podem exigi la como crit rio de sele o Como a experi ncia francesa sobre essa quest o pode enriquecer o debate no Brasil e Como se d o processo de decis o do respons vel pela microempresa pela implementa o de um sistema de gest o da qualidade Qual o papel das certifica es setoriais nesse contexto incluindo das entidades de classe e A certifica o por n veis por patamares evolutivos a mais apropriada para as microempresas Quais s o seus inconvenientes e Quais s o os pap is dos organismos de certifica es e dos auditores e Quais s o as recomenda es para a implementa o das certifica es
45. exigidos treinamentos admissionais sobre o uso de ferramentas voltados seguran a e sobre as t cnicas de execu o do servi o e os controles da qualidade dos servi os Trata se de um ponto essencial em se tratando de empresas especializadas que apresentam problemas de falta de capacita o O referencial valoriza os fins a serem alcan ados a qualidade dos servi os prestados via uma produ o eficiente e controlada e n o os meios para tanto o sistema de gest o da empresa em si N o obstante e contrariando o que parecem indicar certas pesquisas e na aus ncia de um indicador pr prio acreditamos que a certifica o trar impactos quanto ao desempenho operacional produtividade custos desperd cios motiva o do pessoal rotatividade etc como tamb m em termos de efic cia levando ao aumento da participa o da empresa no mercado mesmo se simplificamos as exig ncias relacionadas a comprometimento an lise e melhoria da empresa e do SGQ Ela procura levar em conta a dificuldade imposta pelo fato da implementa o do sistema de gest o se dar numa empresa j existente e que deve se transformar Procura assim mudar o m nimo poss vel nos seus n veis inferiores a estrutura da empresa e o modo como ela gerenciada A proposta indica atrav s dos requisitos definidos o que a empresa deve fazer No entanto pouco falamos sobre o como fazer embora tenhamos alertado sobre diretrizes
46. financeiro t cnico e jur dico incluindo solicita o de informa es ao cliente visita a obra e an lise de projetos Defini o dos par metros que devem existir na proposta e no contrato elabora o do pre o do servi o elabora o de proposta com os crit rios da empresa apresenta o da proposta para dissociar a concorr ncia por pre o an lise se os requisitos do contrato correspondem aos que foram definidos na proposta ou em negocia es inclusive verificando a necessidade de registro defini o da sistem tica de altera es durante a execu o da obra atrav s das emendas contratuais Defini o do desenvolvimento do processo de projeto e do projeto para produ o An lise t cnica do projeto Controle de recebimento e de distribui o de projeto Defini o do leiaute da rea a ser destinada empresa subempreiteira no canteiro de obras da empresa construtora Dimensionamento e programa o dos insumos equipes materiais e equipamentos Elabora o e implementa o do Plano da Qualidade do Servi o Defini o da sistem tica de recrutamento e de sele o de m o de obra Estabelecimento de a es para a integra o de pessoal Estabelecimento de a es que estimulem a motiva o Defini o da sistem tica de treinamento Defini o das Normas Regulamentadoras a serem cumpridas e das orienta es para a implementa o das mesmas Defini o dos
47. francesas MPRO Architecte para escrit rios de arquitetura em novembro de 2001 e QUALIPROM para incorporadores em fevereiro de 2002 As entrevistas foram feitas com especialistas franceses da rea da gest o da qualidade do setor de edifica es Privilegiamos quatro tipos de profissionais consultores pesquisadores ligados aos organismos de certifica o e ligados s entidades setoriais Acabamos n o visitando certas empresas como hav amos inicialmente imaginado no caso as especializadas certificadas pois havia uma nica na Fran a com essas caracter sticas durante o per odo em que l estivemos Para mais informa es ver o anexo A O objetivo principal desses encontros na Fran a foi principalmente discutir alguns dos questionamentos da pesquisa para reunir elementos para respond los 1 As certifica es setoriais francesas s o de fato adaptadas realidade das microempresas do setor de edifica es O que seria necess rio mudar nos referenciais para melhor adapt las a tais empresas 2 Quais s o os condicionantes e as dificuldades para as microempresas quando implementam um sistema de gest o da qualidade 3 A certifica o pela ISO 9001 2000 facilmente acess vel a uma microempresa ou seria necess ria uma vers o adaptada da norma 4 Existe coer ncia entre as diferentes certifica es setoriais francesas Devido ao fato das experi ncias na Fran a e inclusive no Brasil serem ai
48. grande n o somente no momento da elabora o da certifica o como para atuar facilitando as condi es do entorno j durante sua implementa o pelas empresas e igualmente para divulg la junto aos clientes e fazer com que os contratantes a adotem Mostramos tamb m o interesse das certifica es por n veis bem como os pap is que devem desempenhar os organismos de certifica es e os auditores Assim sintetizando essas id ias podemos formular recomenda es para a implementa o das certifica es setoriais que permitem lhe conferir um car ter estrat gico para as empresas e considerar na estrutura o da certifica o que ela ser utilizada como instrumento de sele o de empresas inclusive em licita es p blicas e considerar na estrutura o da certifica o que ela poder ser usada como um instrumento do planejamento estrat gico da empresa e pensar na certifica o ao mesmo tempo em que se pensa na implementa o de mecanismos de apoio t cnico s empresas oferecendo programa de treinamento e de acompanhamento da implementa o do sistema de gest o da qualidade via consultorias de a es junto aos dirigentes das microempresas de modo a melhor desenvolver a viabilidade percebida o grau de desejo percebido e a propens o a agir de a es junto aos funcion rios das empresas de modo compromet los com o processo 55 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho
49. me de management de la qualit de l entreprise et actuellement pour assurer son bon fonctionnement Sont elles li es votre statut de tr s petite entreprise Difficult s li es la d marche qualit D finir la politique et les objectifs qualit Identifier les exigences des clients Evaluer la satisfaction des clients Mettre en uvre des indicateurs d am lioration des performances Int grer les diff rents niveaux de d veloppement des autres agentes de l op ration Assurer les audits internes Mettre en uvre des m canismes d am lioration continue Formaliser la phase contrat aupr s des clients L D finir les responsabilit s et les autorit s Mettre en oeuvre de m canismes de validation de la conception Respecter la r glementation 194 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a Li es la production Assurer la bonne r alisation du produit service rendu au client L R pondre aux exigences du client Le satisfaire Evaluer et s lectionner les fournisseurs Prendre en compte les interfaces entre les diff rents agents de l op ration Prendre en compte les al as li s aux clients Prendre en compte les al as li s aux fou
50. mero de colunas assinaladas SIM e Parcial muito mais significativo que nas outras certifica es que analisamos inclusive brasileiras A estrat gia definida pela CAPEB e seus parceiros parece portar frutos mesmo se o n mero de empresas certificadas marginal A raz o desse insucesso parcial Provavelmente certos N O da tabela tais como Valorizar o controle da atividade profissional Assegurar que documenta o reflita conhecimento tecnol gico da empresa Prever um processo de implementa o evolutivo e Prever indicadores setoriais Al m disso olhando os valores que obtivemos na Tabela 19 vemos que atribu mos certifica o a menor de todas as notas 6 Os R f rentiels de Services CAPEB n o correspondem igualmente solu o ideal para as empresas especializadas de pequeno porte e n o dever interess las de modo significativo necess rio se propor mudan as para que as respostas da Tabela 27 passem a ser SIM e que a certifica o passe a ser mais til empresa do ponto de vista estrat gico assim como s outras partes interessadas o que faremos no pr ximo cap tulo onde faremos nossa proposta de certifica o setorial 6 5 Proposta de certifica o setorial brasileira empresa especializada de execu o de pequeno porte Embora tenhamos trabalhado diretamente na concep o de tr s certifica es setoriais brasileiras Qual
51. o efic cia de um sistema de gest o da qualidade a vis o desse mesmo profissional a seguinte Al m disso a aplica o pura e simples da norma ISO 9001 na sua vers o de 1994 levou as empresas a fragmentarem artificialmente seus processos o que trouxe consegii ncias nefastas de toda ordem O exemplo flagrante para as construtoras que praticamente nunca trataram da subempreitada de servi o de modo global Se a certifica o trouxe alguns efeitos vis veis para as empresas ela teve somente um impacto limitado nos canteiros de obras que continuam em sua maioria a ocorrerem como no passado AQC 2001a Essa mesma constata o infelizmente v lida para o Brasil onde o baixo n vel de impacto nos canteiros de obras dos sistemas de gest o da qualidade foi demonstrada gra as ao acompanhamento da efic cia do Programa Qualihab feito a pedido da CDHU CARDOSO et al 2001 Retornaremos a esse ponto no cap tulo 6 1 1 Patrick Nossent respons vel pelo Pole Qualit et Certification do CSTB manifesta se sobre a quest o da rentabilidade da implementa o de um sistema de gest o da qualidade ao dizer Quanto ao benef cio interno ele sem d vida o mais importante mas tamb m o mais dificil de se demonstrar Se na ind stria sabemos medir os ganhos come amos apenas a avan ar no sentido da identifica o das perdas do setor de edifica es e os indicadores devem levar em conta o longo prazo o que n o permit
52. o CARDOSO PINTO 1997 1 Comp e se de tr s inst ncias essenciais uma Comiss o de Certifica o uma Secretaria Executiva e um Corpo de Auditores 2 Funciona obrigatoriamente sob responsabilidade de um ou mais organismos de certifica o credenciados O C C de terceira parte que atendam aos requisitos de credenciamento estabelecidos pelo Sistema Brasileiro de Certifica o 132 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas 3 Prev cinco n veis segundo os quais os sistemas de gest o da qualidade das empresas s o avaliados e classificados visando se estabelecer uma condi o de melhoria continua conferindo portanto um car ter evolutivo ao processo As exig ncias s o baseadas nos requisitos estabelecidos nas normas da s rie ISO 9 000 5 Cria o conceito dos materiais e dos servigos controlados 6 A decis o de concess o de uma qualifica o de atribui o da Comiss o de Certifica o composta por t cnicos competentes numa propor o entre participantes que visa estabelecer uma equidade entre os representantes das empresas e dos clientes al m de incluir representantes da sociedade civil ligados ao setor 7 As an lises e as decis es da Comiss o de Certifica o s o tomadas garan
53. o O acompanhamento que fizemos das certifica es Qualihab Construtoras e Qualihab Gerenciadoras sobre o qual j fizemos coment rios e falaremos ainda no cap tulo 6 1 1 mostra que esta freq ncia deve ser elevada realizando se ao menos uma vez por ano em Cardoso 1996a j identific vamos como um dos problemas da Certification Qualibat o intervalo de tr s anos entre auditorias em Cardoso et al 2000b propusemos uma redu o do intervalo entre auditorias do Programa Qualihab que passariam a ser de seis meses em vez de um ano O mecanismo dos retroauditorias agora incorporado ao regimento das certifica es setoriais da fam lia SiQ citado em 2 4 2 desempenha igualmente esse papel ao permitirem um controle e um monitoramento externos adicionais A Tabela 12 mostra as a es das entidades setoriais brasileiras de apoio a seus associados implementando sistemas de gest o da qualidade Tabela 12 Ac es das entidades setoriais brasileiras de apoio a suas associadas Certifica o setorial Qualihab Construtoras Entidade setorial SindusCon SP APEOP e SindusCon OESP Mecanismos de treinamento permanente Sim nas pr prias entidades setoriais e asseguradas por consultores Mecanismos de acompanhamento Sim atrav s de consultores Qualihab Gerenciadoras SINAENCO Sim na pr pria entidade setorial e assegurada por um consultor Sim atrav s de um consultor Qualihab F
54. o da qualidade realiza o de diagn stico da situa o da empresa identifica o de materiais cr ticos identifica o dos processos necess rios para o sistema de gest o da qualidade assegurar que a opera o e o controle desses processos sejam eficazes assegurar a disponibilidade de recursos e informa es Nosso entendimento de material critico semelhante ao de material controlado os que s o representativos dos processos construtivos empregados na especialidade t cnica considerada que t m import ncia em termos de custos e que afetam a qualidade do produto final As aus ncias mais significativas s o no entanto os requisitos Pol tica da qualidade e Objetivos da qualidade O princ pio geral que adotamos foi o de simplificarmos as exig ncias relacionadas a comprometimento an lise e melhoria da termos igualmente eliminado os cap tulos An lise cr tica pela dire o e Auditorias internas e simplificado o relacionada Melhoria continua Entendemos que obrigarmos a empresa a estabelecer uma Politica da qualidade e Objetivos da qualidade n o Ihe agregaria valor O que a empresa pretende evoluir profissionalmente conquistar novos mercados satisfazer seus clientes motivar seus colaboradores e sobretudo ser rent vel e se perpetuar enquanto organiza o A pol tica j est portanto subentendida e os objetivos tamb m 163 Francisco F Cardoso Es
55. o trouxe melhoria significativa quanto a produtividade custos desperd cios motiva o do pessoal e rotatividade Embora o aumento da participa o no mercado tenha sido apontado como um dos principais argumentos pela busca da certifica o muitas das empresas responderam que n o tiveram benef cio algum ou tiveram benef cio marginal quanto a isso Os autores fazem a hip tese de que tais benef cios n o teriam tido tempo de se manifestarem devido ao fato das certifica es serem ainda recentes Dentre as informa es obtidas por Brown van der Wiele Loughton 1998 as que nos interessam mais foram as que tentam explicar quais as diferen as entre as empresas que disseram ter tido benef cios com a certifica o e as que n o A que aparece de modo mais claro a da motiva o empresas que se lan aram no processo de certifica o por imposi o externa obrigadas por clientes obrigadas por empresa m e para se manterem no mercado e para responderem a crit rio de sele o de contratantes disseram ter tido menores benef cios do que as que o fizeram de modo volunt rio J as principais desilus es vividas foram pela ordem clientes n o valorizando a certifica o aumento de documentos aumento de custos aumento da formaliza o aumento da participa o no mercado aqu m do esperado consist ncia dos assessores interpreta o da norma n o diminui o das auditorias de primeira parte pelos clientes As principais
56. opeqeo o3IAJoS op Og5eAIosoIq Sopezi eroedso so rAJ6s sop opepi enb ep so oruo sopezi eroodso SOSTAIOS sop ot nooxo op seoruo9 opuojuoo SEOTJEUIOISIS rIgo VUN op soon srerrojeui op o o3juoo op SeonpuIo sIS sojuouredibo o sreuojeur op og5rsmbe op eoreurojstS 1qo euin uio sope oguoo UIOJOS SOOT IIO SIBHOJEUI op oe rugop eed vorguiojsig enpiarpur 085901d op sojyuouredinbo sop vSanuo op o ogjuoo o oe ejroqog seuisoui sep oeg5ejuouro duir eed soo vjuor o se1opejuoure ndo SEULION op oe5rugoq AUD 0 o5IAJ9S v231U29 EDUQISISSY ognpoId sojuourridng oqpeqeu n op v uvingos sosso20Jdo 2e sepezi eroodso seso1duro o opepi enb ep oujs98 op seurojstS 9 o njide AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duro sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos sooSvoro 00c 9P oumnf dS EP eoruooj oq ep oosq osopie A oosroue1q op oe5eure oo1 e PULO vjsodso se1opooouioj uoo ojuoureuoroe o1 tsoAnesrumupe sorrmuoroung op soorporied sojuoureuroj fsojuoureuro1 op og5ei eA SOIJSISOI SOJUINSOS so OAIU ossou o o1juoo op sroArssed oes op so1opooouioj op oe5o es o og vi pA op sougjuo soueumu SOSINDOI op eoni od opepryeno ep enue A osso1ojur op seoruo9 SEULIOU sooruo9 sojuoumnoop sojuindos so oAIu ossou ajonuoo op sioAIssed oes sop og eAnoui g uro nurso onb soo e soureuoroung sop oe5eiSojur v eed sog e voruo9 e1qo op ogui v vied serressooou svrougjoduroo sep oe rugop SONSI
57. s caracter sticas das empresas construtoras do que o SiQ Construtoras uma prova disso No entanto a certificac o SiQ Construtoras desempenhou e desempenha ainda um papel determinante no setor como um todo e sem d vida permitiu que um certo n mero de empresas implementassem de modo volunt rio um sistema de gest o da qualidade eficiente Um n mero importante delas acabou inclusive se certificando pela ISO 9001 Quanto sua adaptabilidade s empresas especializadas a Tabela 22 mostra em que medida SiQ Construtoras vers o 2000 respeita as caracter sticas de uma certifica o setorial a elas adaptada O n mero de colunas assinaladas N O preocupa bastante e mostra seu distanciamento da realidade das empresas especializadas principalmente das de menor porte 148 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Tabela 24 Cap tulos de SiQ Construtoras e n veis onde s o exigidos Cardoso 20012 i Ant N vel de SiQ Construtoras vers o 2000 qualifica o Requisito O pce ja IL HH 4 1 Requisitos gerais II 4 Sistema de 4 2 1 Generalidades I I I I Gest o da 2 4 2 2 Manual da Qualidade I r mj ig Qualidade 42 Requisitos de documenta o 4 2 3
58. s sedes das empresas e a canteiros de obras em datas previamente acordadas est o relatados em Cardoso et al 1998 e Cardoso et al 1999 Aquela poca o resultado das vistorias serviu como base para a realiza o de ajustes no acordo setorial Durante os quase dois anos que se seguiram n o foi dada continuidade a esta forma de acompanhamento que foi retomada no final de 2000 Naquele momento visto que as empresas construtoras j estavam qualificadas h quase um ano no n vel mais alto PAN US havia a expectativa de se poder avaliar o real impacto de Qualihab Construtoras na qualidade do produto que estava sendo executado e entregue popula o 101 O trabalho de ent o envolveu igualmente um acompanhamento do que vinha sendo feito pelas empresas gerenciadoras Qualihab Gerenciadoras que n o descrevemos aqui 136 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Sob a tica do ciclo PDCA Juran Gryna 1988 entendemos que as vistorias t cnicas realizadas constitu am se em uma atividade de checagem de um programa que j se encontrava integralmente implementado para alguns subsetores Podemos entender a aplica o do ciclo PDCA para o Programa Qualihab at ent o como Plan Planejar cria o do
59. setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Tabela 23 Cap tulos de Qualihab Fundac es e n veis onde s o exigidos ABEF 2001 Qualihab Funda es N veis de Qualifica o EU s 79 RE M E A 1 Engajamento da empresa 2 Pol tica da Qualidade 3 Respons vel pela Qualidade 4 Responsabilidade e autoridade 5 An lise cr tica da Pol tica da Qualidade 1 Diagn stico da empresa e detec o das necessidades 2 3 4 1 2 4 1 Responsabilidade da Dire o X 4 2 Sistemas da Qualidade Plano de a o X Manual da ABEF e compromisso de utiliza o X Manual da Qualidade X XX An lise cr tica do contrato An lise cr tica do projeto recebido e crit rios para proceder an lise atenda a um contrato 4 3 An lise Cr tica de Contrato 1 Emiss es e altera es 4 5 Controles de 2 Controle de documentos X Documentos e Dados 3 Documentos e dados de origem externa X 4 Controle de dados e boletim de execuc o X XX 1 Dados para aquisi o de materiais e recebimento 4 6 Aquisi o 2 Dados para contrata o de servi os de sub contratados 3 Avalia o de sub contratados 4 7 Controle de Produtos 1 Responsabilidade do fornecimento e ensaios executados Fornecidos pelo Cliente 4 8 Identifica o e 1
60. setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es Al m disso a contrata o de outra empresa permite a melhor gest o das rela es no mbito da cadeia produtiva MERLI 1994 GELINAS BIGRAS 2000 e a implementa o de formas de parceria entre cliente e fornecedores BARLOW et al 1997 N s podemos igualmente pensar na sua principal vantagem sob o ponto de vista do subempreiteiro ter acesso a uma parte do contrato feito pela empresa construtora e o cliente ao qual normalmente n o teria acesso J para o cliente a principal vantagem a maior qualidade do produto entregue SABLIER et al 1993 Por outro lado h toda uma discuss o sobre a responsabilidade pela assist ncia t cnica e garantia que aparece nas defini es que apresentamos anteriormente e igualmente sobre a legalidade de uma tal transfer ncia no caso de contrata es p blicas A subempreitada de servi o no Brasil No caso brasileiro segundo uma pesquisa de 1998 95 das empresas do setor de edifica es da Regi o Metropolitana de S o Paulo utilizavam a subempreitada de servi os em pelo menos uma atividade produtiva as empresas contratadas eram majoritariamente microempresas ou empresas de pequeno porte Essa realidade n o mudou deste ent o De fato trabalhos como os de Farah 1992 Villacreses 1994 Brandli 1998 Souza 2000 Serra
61. tica do ciclo PDCA o programa continua desenvolvendo a es na busca de sua pr pria melhoria O trabalho da poca foi capaz de provocar grande movimenta o no setor na busca de solu es para os problemas apontados A CDHU vem atuado junto com as entidades signat rias do acordo setorial como intuito de realizar as revis es cab veis para seu realinhamento com as necessidades de todas as partes interessadas Tamb m v m sendo desenvolvidas a es junto aos organismos certificadores para o estabelecimento de crit rios comuns para a realiza o das auditorias de qualifica o das empresas Independentemente do resultado observado a CDHU vem assim tomando as medidas necess rias para corrigir as falhas discutindo com todos os agentes envolvidos as a es necess rias para a melhoria do Programa Qualihab Mais ainda devemos saudar a decis o da Companhia em realizar tal verifica o da efetividade dos programas setoriais promovidos numa clara postura pr ativa Tal a o mostra que est de fato exercendo seu papel de cliente cobrando de seus prestadores de servi o a qualidade pretendida quando da celebra o dos acordos setoriais N o se identificou culpados a serem apontados pelos problemas apontados mas parceiros que a partir das verifica es realizadas passaram a possuir um diagn stico dos problemas existentes para a orienta o do trabalho conjunto de busca de solu es Tamb m n o se questionou a impo
62. trata se de um manual de um guide Ele retoma os diferentes cap tulos da ISO 9001 e os interpreta segundo o ponto de vista da pequena empresa Ele se p e no lugar de um consultor e apresenta uma vis o muito clara da norma No entanto n o a questiona e nem discute suas vantagens e inconvenientes para as pequenas organiza es Na sua parte inicial e em seus anexos o livro apresenta os principais conceitos e descreve os processos de implementa o de um sistema de gest o da qualidade e de certifica o etapas do processo escolha e papel do consultor escolha e papel do certificador etc Ele bastante completo e til e traz uma vis o positiva da certifica o em pequenas empresas mas n o responde maioria de nossas quest es 79 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas Um outro documento Quality Systems in the Small or Medium Sized Enterprise SMEs A guide to the adoption of the ISO 9001 2000 standard ingl s foi publicado pela associa o brit nica dos organismos de certifica o Association of British Certification Bodies ABCB conjuntamente com o nstitute of Quality Assurance IQA e a federa o local das pequenas empresas Federation of Small Businesses FSB ABCB 2001 Trata se de uma o
63. tulo 6 Cada um desses pontos permitiu a identifica o de quest es que a pesquisa tentou esclarecer Assim as quest es principais do cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais s o e O que uma estrat gia Podemos falar em planejamento estrat gico no caso de microempresas e Em que medida os clientes podem levar os agentes do setor a uma certifica o Os contratantes p blicos podem exigi la como crit rio de sele o Como a experi ncia francesa sobre essa quest o pode enriquecer o debate no Brasil Na Fran a o organismo nacional de credenciamento o COFRAC Comit Fran ais d Accr ditation no Brasil o INMETRO Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o Como se d o processo de decis o do respons vel pela microempresa pela implementa o de um sistema de gest o da qualidade Qual o papel das certifica es setoriais nesse contexto incluindo das entidades de classe A certifica o por n veis por patamares evolutivos a mais apropriada para as microempresas Quais s o seus inconvenientes e Quais s o os pap is dos organismos de certi
64. 2 2 1 Respons vel t cnico dotado das compet ncias necess rias 2 2 2 Treinamento peri dico do respons vel pela empresa 2 2 3 Compet ncia adequada dos funcion rios 2 24 Treinamento peri dico dos funcion rios 2 3 Controle do servico prestado 23 1 Visita t cnica em no m ximo 24 horas para os casos urgentes 2 3 2 Visita t cnica na data prevista com precis o m nima de 2 horas quanto ao hor rio marcado 2 33 Entrega do servi o 2 3 4 Sensibiliza o do cliente em mat ria de seguran a das instala es de aquecimento 2 35 Controle da emiss o de fuma a e gases 2 4 Acompanhamento e satisfa o do cliente 241 Informa es ao cliente quanto manuten o das instala es 2 4 2 Quando solicitado pelo cliente oferta de contrato de manuten o 2 43 Fornecimento de manual do usu rio 2 4 4 Acompanhamento da satisfa o do cliente 2 4 5 Resposta por escrito s reclama es dos clientes num prazo m ximo de 15 dias 2 5 Garantias aos clientes 2 5 1 Informa o ao cliente quanto s garantias legais da empresa especializada 2 52 Empresa com cobertura de seguro 2 9 3 Empresa em dia com o fisco 2 5 4 Empresa em dia com a previd ncia social INFORMA ES AOS CLIENTES Quanto Certifica o Suporte principal Certificado OCMS Suportes secund rios COMPROMISSOS DA EMPRESA CERTIFICADA Com o referencial Modifica o incidente Uso do certificado Manuten o de
65. 2000 113 133 2000 OFORI G Current Issues in Small Construction Contractor Development n MILLER C PACKHAM G THOMAS B ed Current Issues in Small Construction Enterprise Development Welsh Enterprise Institute Monograph No4 University of Glamorgan Business School Feb 2002 pp 37 58 OFORI G GANG G ISO 9000 certification of Singapore construction enterprises its costs and benefits and its role in the development of the industry In Engineering Construction and Architectural Management Blackwell 2001 8 2 145 157 OHNUMA D K Modelo de processos para a gest o de subempreiteiros estudo de casos em empresas construtoras de edificios Disserta o Mestrado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2003 211 p OKOROH M I TORRANCE V B Building Contractors Risk Management of Subcontractors in Refurbishment Projects In International Symposium on Building Economic and Construction Management CIB96 Proceedings 1996 v 2 820 828 OPQCB La qualification et l acc s aux march s dans la construction Colloque europ en Actes du Colloque Paris OPQCB Qualit B timent 11 12 mars 1991 206 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Bibliografia PALACIOS V H R Metodologia para Desenvolvimento de Programas de Melhoria da Qualidade e
66. 2001 e Pereira 2003 discutem a subempreitada de servi os no setor de edifica es no Brasil nos ltimos quinze anos e mostram o ganho de import ncia que essa pr tica vem tendo em diferentes regi es do pa s revertendo uma caracter stica que durou at a metade dos anos 1990 a da internaliza o da produ o Uma nova tend ncia que se caracteriza no Brasil a valoriza o t cnica das empresas especializadas em servi os de execu o na medida em que elas come am a fornecer n o somente m o de obra como projetos produtos e equipamento do canteiro de obras assist ncia t cnica ao cliente assim como a assegurar a garantia a ele fornecida tais empresas v m mudando de papel deixando a fun o de empreiteiro para assumirem a de empresa especializada respons vel pela produ o de um sistema do edif cio PEREIRA 2003 Embora existam fortes sinais de evolu o as conseq ncias de uma subempreitada nefasta de servi os uma caracter stica marcante do setor entre os anos 1980 e a metade dos anos 1990 ainda s o sentidas Nesse per odo a subempreitada de servi os foi empregada como uma forma de redu o dos custos com uma degrada o significativa das condi es de trabalho As construtoras utilizaram na principalmente para diminuir seus riscos face s incertezas do mercado e tamb m como uma forma de contornar as leis do direito trabalhista A situa o mostrava se particularmente grave nas situa es nas
67. 6 En quelques mots quelle est l histoire de votre entreprise II La structure organisationnelle de l entreprise et la sous traitance 7 Quelle est la structure organisationnelle de votre entreprise 8 Quelles sont les caract ristiques les plus marquantes d une entreprise de tr s petite taille de moins de 10 collaborateurs Caract ristiques li es l organisation et au management L Le s dirigeant s est sont le s propri taire s Structure familiale Structure centralis e Structure informelle L Communication en interne plus facile Caract ristiques li es la gestion financi re Pratique de marges moins importantes que la moyenne du march Pratique de salaires plus bas que la moyenne du march Existence de frais fixes importants Manque de capitaux pour financer les investissements Difficult s d acc s aux financements Caract ristiques li es au march Communication externe plus facile Des rapports plus directs avec les fournisseurs L Des rapports plus directs avec les clients Client le concentr e g ographiquement 192 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a C Difficult s d acc s aux approvisionnements mat riel ma
68. 9001 Entendemos que isso positivo pois conduz a empresa a um novo sistema de gest o o ambiental mesmo se pode significar mais dificuldades para as empresas de menor porte Confirmando a op o brasileira todas as certifica es francesas prev em modalidades de controle e monitoramento externos essencialmente atrav s da execu o de auditorias Se fizermos refer ncia s estrat gias de implementa o dos sistemas de gest o da qualidade da Figura 3 veremos que as certifica es setoriais principalmente na Fran a se adaptam muito bem estrat gia proativa do tipo volunt rio Elas cobrem bem aspectos que o respons vel pela empresa acha essenciais ligados efic cia como a qualidade dos produtos a resposta s exig ncias dos clientes a comunica o com os clientes a imagem da empresa e o acesso a novos mercados S o caracter sticas essenciais a se manter Al m disso elas agregam valor quanto efici ncia da empresa atrav s da implementa o de um modo de funcionamento apoiado num sistema gerencial coerente da redu o de custo e do aumento de produtividade ou ainda da redu o de problemas de n o qualidade Em ambos os pa ses elas se adaptam muito bem estrat gia reativa seja do tipo exig ncia do mercado seja a quase compuls ria preponderante no Brasil Elas agem sobre as vari veis chaves que definimos anteriormente o grau de desejo percebido e a viabilidade percebida do respons
69. ABS e R f rentiels de Services CAPEB Os R f rentiels de Services CAPEB foram desenvolvido pelas equipes t cnicas da CAPEB e do organismo de certifica o OCMS sendo voltados aos pequenos e m dios artes os da constru o Para a defini o de cada R f rentiel fizeram parte da equipe al m de membros dos dois organismos representantes das entidades setoriais das empresas da especialidade t cnica e tamb m de organiza es de consumidores e dos poderes p blicos bem como de potenciais clientes Os referenciais s o adaptados a cada especialidade t cnica e seis encontram se aprovados dezembro 2002 Eles t m denomina o que decorrem da maneira como as profiss es est o organizadas na Fran a tais como R f rentiel de Services Peinture Rev tement Vitrerie Miroiterie Pintura Revestimentos Vidros Espelhos ou R f rentiel de Services Couverture Plomberie Chauffage Cobertura Hidr ulica Calefa o os dois pioneiros Voltam se s empresas especializadas prestadoras de servi os de execu o em constru es novas ou em reformas nas quais o cliente nem sempre uma empresa construtora Eles n o foram pensados portanto para serem aplicados a subempreiteiros que s o a princ pio abrigados pela Certification Qualibat Al m disso s o referenciais que n o pretendem cobrir toda a extens o de um sistema de gest o da qualidade estando mais preocupados em assegurar ao cliente um servi o
70. CAPEB Sistema de Certifica o Qualihab de Empresas Construtoras Sistema de Certifica o Qualihab de Empresas do Setor de Gerenciamento de Empreendimentos Sistema de Certifica o Qualihab de Empresas de Execu o de Fundag es e Servi os de Geotecnia Qualifica o T cnica do Programa Setorial de Qualidade Setor Topografia Sistema de Qualifica o de Empresas de Servicos e Obras Construtoras Sistema de Qualifica o de Empresas de Servicos e Obras Projeto R f rentiel de Certification de Services Entreprise G n rale de B timent et Travaux Publics Marque NF Maison Individuelle Management des processus de r alisation op rationnels Architecte Certification Qualibat Qualification Qualibat Association Technique et Professionnelle de Qualification des Entreprises de l Equipement Electrique Management des processus de r alisation op rationnels en ma trise d ouvrage locative Management des processus de r alisation op rationnels Promoteur Constructeur Referenciais de certifica o de servi o para especialidades tais como Couverture xviil Plomberie Chauffage e Peinture Rev tement Vitrerie Miroiterie UNTEC 2001 R f rentiel des conomistes et coordonnateurs de la construction Em junho de 2002 eram seis os referenciais aprovados xix Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o ci
71. Fran a Mettre en uvre des dispositifs de formation continue Mettre en uvre des dispositifs de suivi et accompagnement Orienter les entreprises trouver des fonds pour financer leurs d marches 12 Les exigences de ce r f rentiel m tier YYY sont elles adapt es la r alit des tr s petites entreprises 13 Que faudrait il changer dans ce r f rentiel m tier YYY pour mieux l adapter aux tr s petites entreprises 14 Croyez vous une version de la norme ISO 9001 2000 adapt e aux caract ristiques des tr s petites entreprises du secteur du B timent 15 Comment valuez vous la coh rence entre diff rentes approches qualit dont celle men e par l organisation professionnelle ZZZ ISO 9001 Qualibat QUALIMO MPRO Architecte ABS CEQUAMI etc 16 Seriez vous d accord avec l id e que la certification professionnelle devienne une des exigences pr alables demand es dans les march s publics comme une forme obligatoire d appr ciation des capacit s des candidats Pourquoi 17 Et dans le cas des march s priv s Pourquoi 190 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a Guide d Entretien Entreprise 0 Identification de Ventreprise Nom
72. Identifica o Rastreabilidade do Produto 2 Registros 1 Atendimento aos procedimentos executivos 2 Inspe o durante o processo 3 Seguran a 4 Equipamentos e ferramentas 5 Quantifica o e qualifica o das equipes 4 9 Controle de Processo por Produto 1 Inspe es e ensaios de materiais cr ticos verifica es 2 Inspe es e ensaios de produtos ou verifica es 3 Libera o do produto e entrega da obra 4 10 Inspe o e Ensaios verifica es 4 11 Controles de 1 Periodicidade de aferi o e calibra o dos instrumentos Instrumentos de Inspe o 2 Registros de calibra o Medi o e Ensaios 3 Instru es para utiliza o preserva o e armazenamento 1 Identifica o 4 12 Situa o de Inspe o e 2 Insumos Ensaios 3 Seq ncia executiva 4 Situa o de concess o 4 13 Controle de Produto Uso Re intencional 2 An lise e A es N o Conforme 3 Re inspe o 4 14 A es Corretivas e 1 A es corretivas Preventivas 2 A es preventivas 4 15 Manuseio e 1 Controle de materiais cr ticos 2 Entrega de produto e libera o x rmazenagem 3 Atestados X 4 16 Con trole dus Registros Tabela de controles X XX XXX da Qualidade 4 17 Auditoria Interna da x Qualidade 1 Planejamento do treinamento para o pessoal de campo X 4 18 Treinamento 2 Planejamento do treinamento para o pessoal t cnico administrativo X 3 Implementa o do
73. Programa Qualihab implementa o de Qualihab Construtoras Do Fazer implementa o de sistemas de gest o da qualidade pelas empresas construtoras qualifica o das empresas construtoras pelos organismos certificadores de terceira parte exig ncia do atendimento a Qualihab Construtoras pela CDHU em seus editais de licita o segundo previsto no acordo setorial Check Checar observa o permanente de problemas pelas comiss es de certifica o dos organismos certificadores de terceira parte realiza o de vistorias t cnicas 1998 e 2000 01 identifica o de desvios Act Agir tomada de a es pelos signat rios do acordo setorial para corre o dos desvios identificados na etapa de checagem Para realizar as etapas Check e Act a CDHU levou adiante tr s a es 1 execu o de vistorias a canteiro de obras Check 11 discuss o com os organismos de certifica o quanto aos problemas observados durante as vistorias Act iii discuss o com as entidades e com os organismos de certifica o para definir as a es corretivas Act Ao contr rio de avalia es realizadas em 1998 fizemos as vistorias t cnicas no final de 2000 sem o pr vio aviso das empresas envolvidas e somente em canteiros de obra n o sendo verificadas as atividades desenvolvidas nas sedes das empresas Desta forma pudemos observar como de fato se desenvolviam as atividades rotinei
74. a implementa o do sistema de gest o da qualidade Melhorar o treinamento e as compet ncias do pessoal Oferecer aos colaboradores uma boa infra estrutura e um bom ambiente de trabalho Assegurar a boa gest o das rela es com clientes e parceiros fornecedores Avaliar e bem selecionar os fornecedores Recomenda es para as dificuldades de car ter estrat gico Definir uma estrat gia e em seguida uma pol tica e objetivos da qualidade que sejam teis e acompanh los por indicadores mensur veis e confi veis Realizar auditorias internas que agreguem valor Implementar mecanismos de melhoria cont nua Recomenda es que remetem ao conjunto de agentes do setor Desenvolver um conjunto de textos normativos e atualizar os antigos incluindo referenciais tecnol gicos para materiais e servi os das diferentes especialidades t cnicas Brasil Agir no sentido de que todos os agentes do empreendimento busquem implementar um sistema de gest o da qualidade 4 4 Certifica o em rede de empresas uma alternativa para as microempresas Al m das solu es que propomos para diminuir as dificuldades de implementa o de um sistema de gest o da qualidade segundo a ISO 9001 em pequenas empresas uma outra foi adotada na Fran a por um certo n mero de escrit rios de arquitetura a cria o de redes de empresas que merece ser apresentada De que se trata De um conjunto de parceiros buscando a implementa o d
75. a pr tica atual brasileira que est deixando cada vez mais de lado os requisitos ligados s atividades profissionais Esses devem estar presentes em nossas certifica es setoriais de modo mais marcante se quisermos que sejam buscadas de modo volunt rio sobretudo por empresas de menor porte 177 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 7 Conclus es De toda a an lise feita conclu mos que para que se exija menos recursos na implementa o do sistema pode se abrir m o de requisitos tais como pol tica e objetivos da qualidade definidos planejados institu dos medidos e analisados criticamente e mecanismos de melhoria cont nua Isso mais uma vez n o corresponde pr tica atual brasileira Al m disso a implementa o de uma certifica o setorial no Brasil deve ser um momento de evolu o do setor e da sociedade Deve constituir um canal de melhoria da qualidade do trabalho principalmente nos canteiros de obras e trazer impactos positivos quanto s necessidades e expectativas da sociedade Tais aspectos devem estar inclu dos nos referenciais indo ao encontro do conceito de desenvolvimento sustent vel Finalmente mostramos que fundamental se dispor de comprova es que atestem a vantagem econ mica da implementa o de um sistema de gest o da
76. a quest o da competi o entre empresas mais particularmente com a cria o de barreiras de entrada para n o distorcer as licita es uma cr tica que podemos fazer abordagem brasileira dos acordos setoriais Finalmente h uma necessidade premente de que os encarregados pelas despesas p blicas trabalhem na remo o das barreiras de entrada Eles precisam tamb m estar equipados com ferramentas adequadas para identificar e mecanismos de san es para proteger o contribuinte de pr ticas anticompetitivas quando elas ocorrem Por exemplo quando ofertas integradas de fornecimento ou barreiras de entrada tornam se anticompetitivas BOURN 2001 O relat rio mostra igualmente que novos m todos de procurement podem diminuir os conflitos existentes entre os objetivos das organiza es p blicas e os das empresas privadas Essa tamb m uma preocupa o dos acordos setoriais brasileiros Winch Symes 2002 mostram igualmente as transforma es nas formas de realiza o das licita es p blicas no Reino Unido que se baseiam cada vez mais no princ pio da parceria p blico x privado e em contratos de concess es Essas pr ticas permitem a cria o de rela es mais dur veis do tempo tanto entre clientes e grandes empresas de projeto e de execu o como igualmente entre essas e seus fornecedores de pequeno porte criando um c rculo virtuoso E necess rio no entanto sinalizarmos que a certifica
77. acima vale para qualquer empresa de menor porte que forne a servi os mas particularmente verdadeiro para microempresas que possuem menos de dez funcion rios Al m do porte mostramos que tais empresas apresentam certas caracter sticas comuns mais marcantes ver conclus es do cap tulo 3 2 Mostramos que cada tipo de empresa em fun o do que produz possui outras caracter sticas tamb m comuns que decorrem dos processos internos que precisam ser estabelecidos para que desempenhem corretamente suas fun es Identificamos assim tais processos Tabela 4 para o caso das empresas especializadas Consideramos todas essas caracter sticas quando de nossa proposi o de certifica o setorial para esse tipo de empresa Mostramos que esses tra os comuns dentre os quais se destacam a estrutura informal centralizada no dono e n o profissional a car ncia de planejamento e de controle a aus ncia de estrat gia e a exist ncia de canais diretos de comunica o bastante apoiados na linguagem oral caracterizam a natureza da microempresa e da empresa de pequeno porte Contribu mos desse modo para o maior entendimento das empresas desse porte normalmente esquecidas pela pesquisa acad mica No entanto n o resgatamos nesse trabalho as conclus es e principais informa es levantadas em tr s disserta es de mestrado que serviram de base para essa pesquisa e que permitem bem caracterizar as empresas especializadas que atuam
78. atesta o e n o de uma certifica o Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o Mesmo se a id ia de se implementar uma certifica o setorial no setor de edifica es na Fran a tem mais de dez anos uma vez que a Certification Qualibat iniciou se 1993 somente a partir de 2001 ela come ou a atingir outros agentes setoriais al m das empresas construtoras das empresas especializadas e dos fabricantes de produtos principalmente os empreendedores e os projetistas os escrit rios de arquitetura os gestores de parques imobili rios de habita o de interesse social para aluguel os incorporadores as empresas de gerenciamento etc Uma abordagem muito interessante dessa quest o vem sendo conduzida pelo CSTB Centre Scientifique et Technique du B timent e seus parceiros para o desenvolvimento e a implementa o das certifica es ditas de management des processus de r alisation op rationnels MPRO gest o dos processos operacionais de produ o MPRO Architecte QUALIMO e QUALIPROM Tais certifica es partem do princ pio de que o sucesso de um empreendimento de constru o civil depende n o somente do trabalho de cada agente como das interfaces entre eles As certifica es definiram assim os diferentes processos operacionais s
79. cada especialidade coberta Projeto Or amento Assist ncia t cnica Planejamento da obra Combinando e simplificando essas tr s vis es e pensando na proposi o que faremos de certifica o setorial voltada s empresas especializadas propomos na Tabela 4 o conjunto de processos internos cobrindo os aspectos comuns das atividades dessas empresas que entendemos devem estar presentes na proposta N o questionamos aqui a viabilidade de incluirmos todos os processos na certifica o pois isso seria prematuro n o inclu mos igualmente processos relacionados s especificidades de cada profiss o conforme justificamos anteriormente O desafio que enfrentaremos no cap tulo 6 vai o de tornarmos compat veis as necessidades das empresas especializadas sintetizadas na Tabela 4 com as suas caracter sticas que expressamos atrav s das recomenda es que fazemos ao final de cada grande tema dessa pesquisa nos cap tulos 2 5 3 4 4 6 e 5 5 Al m disso segundo Cohen ef al 1995 tais respons veis n o teriam disponibilidade suficiente de tempo seriam reticentes a se reunir ou se associar entre si de modo dur vel e a participar de encontros t cnicos preferindo ver para crer Ainda segundo esses autores um ponto aparece como importante para a difus o de inova es em pequenas empresas que podemos nos apropriar para o caso da implementa o de um sistema de gest o da qualidade a apropria o do pro
80. civil como a a 4 7 x m Ls 15 de servi os de engenharia e a certifica o de servi o em gest o locativa de habita es gt 74 Referencial publicado no Jornal Oficial de 8 2 2002 NOR ECOI0100657V 75 Referencial publicado no Jornal Oficial de 6 2 2002 NOR ECOI0100690V 95 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas Esse igualmente o caso de certas certifica es setoriais francesas como as dos R f rentiels de Services CAPEB ou de CEQUAMI Marque NF Maison Individuelle ou mesmo de Entreprise G n rale de BTP Essas certifica es de fins ou resultados n o se op em s certifica es de garantia da qualidade de meios ou recursos tais como a ISO 9001 e Qualihab SiQ Construtoras MPRO Architecte QUALIMO ou Qualibat pois seus resultados sup em que as empresas possuam uma organiza o interna que permita alcan ar os resultados esperados Segundo Patrick Nossent do CSTB a certifica o de resultado indispens vel hoje quando se quer alcan ar o usu rio final Nas rela es entre os agentes setoriais a certifica o de recursos que dever se impor pois os processos dos agentes atuantes num empreendimento s o interdependentes e cada um de
81. concreto estrutural argamassa industrializada para revestimento areias para concreto e argamassas laje pr moldada telha cer mica batente de a o porta de alum nio janela de a o folha de porta de madeira vidro para constru o placa de gesso para forros tubo de PVC interruptor eletroduto Dentre os servi os m nimos incluem se por exemplo compacta o de aterros execu o de funda es execu o de estrutura de concreto armado execu o de alvenaria execu o de revestimento de piso interno de rea seca coloca o de batente e porta execu o de pintura interna e externa execu o de instala o hidro sanit ria A empresa ou seus subempreiteiros deve ent o implementar procedimentos afeitos a esses materiais e servi os controlados de modo progressivo ao longo dos n veis de certifica o C e A Para os materiais controlados a evolu o a seguinte 20 dos materiais a escolha da empresa no n vel C 50 no n vel B 100 no n vel A quanto aos servi os controlados 15 no n vel C 40 no n vel B e 100 no n vel A No n vel A igualmente necess rio que a empresa tenha um procedimento que permita com que implemente procedimentos espec ficos para todos os outros materiais ou servi os que afetem a qualidade de um empreendimento espec fico definido caso a caso pela CDHU Tanto para os materiais quanto para
82. das caracter sticas qualitativas do cap tulo 3 2 identificamos os poss veis conflitos com os requisitos da ISO 9001 2000 conforme ilustra a Tabela 5 Pudemos assim tirar uma primeira conclus o o sistema de gest o da qualidade previsto pela norma internacional se adapta bem a uma parcela das caracter sticas comuns s microempresas setoriais o caso de caracter sticas como tamanho envolvimento do dono independ ncia financeira facilidade de obten o do comprometimento dos funcion rios grande especializa o profissional poder de negocia o mais limitado junto aos clientes e fornecedores proximidade com certos fornecedores e treinamento mais pr ximo do campo 7 H uma edi o anterior semelhante a essa mas baseada na vers o de 1994 da norma internacional publicada pelo Department of Trade and Industry ingl s Implementing BS EM ISO 9000 A guide for small firms 80 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 00c 9P oum dS p eoruoojoq e oosq OsopJe A oosrouedq I8 e 9100s o njrdeo ou orressooou 9 OSSI onb 1opuojuo sopeSoidus sop ossoood o W09 so 91ourouduiroo e opoui op soope1oqe oo o AE Y ojuejuo ou ep v q sopesoduro sop ojuoureurouduroo ojuoumouro1dujoo op so ojunf soo5e rejuouro duur topepi rqesuodso op ogSeso op ep ernuguodw eu IgsIsuT i i DEL m e Norm Ra uin op ojuourgjrordxo erez ogu ewou y og3uojqo op pepne g Teampno nboyo
83. das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es Por sua vez na Fran a o Institut National de la Statistique et des tudes conomiques INSEE considera como pequenas e m dias empresas as que t m entre 10 e 499 empregados INSEE 1999 Essa mesma publica o fala de grandes pequenas e m dias empresas como tendo entre 200 e 499 empregados o que nos leva a crer que as pequenas pequenas e m dias empresas teriam de 10 a 199 empregados Em sua pesquisa Cohen ef al 1995 consideram como microempresas construtoras as de menos de 20 empregados Bougrain 2000 apresenta as subdivis es propostas pela OCDE Organisation de Coop ration et de D veloppement conomiques e subdivide a que re ne as empresas de 1 a 19 empregados as empresas muito pequenas segundo a OCDE em duas chamando as que est o na faixa de 1 a 9 empregados de microempresas Podemos portanto considerar na Fran a como sendo microempresas as que t m menos de 10 empregados o que vai ao encontro da classifica o do Sebrae por outro lado as pequenas empresas s o aquelas cujo n mero de empregados se situa entre 10 e 199 nesse caso o crit rio brasileiro fala de 10 e 49 servi os e de 20 e 99 ind stria O n mero de funcion rios n o no entanto o nico crit rio para classificar a empresa pelo porte Assim segundo a Lei N 9 841 de 5 de outubro de 1999 que criou o Esta
84. de 1985 Estabelece as Condi es B sicas para a Constru o Conserva o e Demoli o de Edif cios P blicos a Cargo dos rg os e Entidades Integrantes do Sistema de Servi os Gerais SISG e d outras Provid ncias 67 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es O SENAI RJ possui um sistema de Normaliza o Forma o e Certifica o Profissionais que tem como um dos objetivos a certifica o profissional e faz assim uma classifica o Cobre diversos setores industriais dentre os quais a ind stria da constru o civil Volta se no entanto para o profissional e n o para a empresa e sua classifica o incompleta Visando a ajudar as contratantes brasileiros no processo de sele o e contrata o de subempreiteiras mas tamb m contribuir para o progresso dessas ltimas Filippi 2003 prop e sob nossa orienta o crit rios para qualificar as empresas especializadas que atuam normalmente como subempreiteiros segundo tr s n veis em fun o do grau de compet ncia que possuem ou almejam possuir inspirados dos crit rios da Qualification Qualibat Assim segundo o autor para as empresas do primeiro n vel B sico que fornecem somente m o de obra para as quais o mais importante conseguir sobr
85. de 1994 95 uma grande efervesc ncia de id ias e de debates entre poderes municipais e entidades setoriais tomou corpo na regi o Rh ne Alpes e na Regi o Nord Pas de Calais tratando por um lado da identifica o e da elimina o das propostas com valores muito baixos e da classifica o pela melhor rela o custo benef cio considerando se certifica es qualidade Qualibat Qualicert ISO por outro lado Acordos foram assinados em Valence Lyon e Lille entre prefeituras rg os p blicos e federa es de empresas Alguns empreendedores p blicos seguiram esse caminho OPAC des Vosges por exemplo Os autores descrevem com detalhes os caso da cidade de Lyon e do Office Public d Am nagement et de Construction des Vosges organismo local respons vel pela constru o de habita o de interesse social que levam em conta a implanta o de sistemas de gest o e as certifica es da qualidade Por exemplo no caso da cidade de Lyon na fase de pr sele o a convention locale prev 11 n veis exigiveis de pontua o quanto qualidade em fun o da import ncia e do tipo de obra Essa import ncia avaliada em fun o do valor do contrato da complexidade t cnica do canteiro de obras do n mero de empresas fornecedoras atuando simultaneamente no canteiro de obras e do n mero de funcion rios da empresa trabalhando no canteiro de obras Uma nota por crit rio atribu da o total podendo chegar
86. de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais de mecanismos de incita o principalmente financeira e adotar a certifica o evolutiva por n veis com auditorias de terceira parte e assegurar uma freq ncia m nima entre auditorias ou a implementa o de um mecanismo de retroauditorias e considerar os organismos de certifica o e os auditores como sendo agentes essenciais ao processo assegurar se que conhecem o trabalho profissional das empresas supervisionar o seu trabalho e n o esquecer que a implementa o de um sistema de gest o da qualidade n o assegura a qualidade do produto final um acompanhamento do trabalho das empresas da qualidade de seus produtos continua sendo fundamental uma certifica o setorial que ateste a capacidade a bem realizar deve incluir aspectos de uma certifica o de produto que se assegure que a empresa produz bem e pensar nos mecanismos de coordena o das diferentes certifica es setoriais quanto mais agentes do setor estiverem em processo de implementa o de um sistema de gest o da qualidade melhor ser para a cadeia produtiva e assegurar uma boa divulga o das certifica es junto aos clientes p blicos e privados e ao
87. de Aprendizagem Industrial Departamento Regional do Paran 2003 322 p APCM Les enjeux de la d marche qualit dans l artisanat s adapter aux mutations conomiques l aube de l an 2000 Paris Assembl Permanente des Chambres de M tier T lex m tiers n 82 10 octobre 1999 pp 5 8 AQC Observatoire de la qualit de la construction Paris Agence Qualit Construction juin 2001a 91 p Les bonnes pratiques d un maitre d ouvrage OPAC de Brest trois ans d effort sans aucun regret Sycod s Informations Qualit Construction Paris 2001 69 8 10 nov d c 2001b Observatoire de la qualit de la construction Paris Agence Qualit Construction juin 2002 113 p ARDITI D GUNAYDIN H M Total quality management in the construction process International Journal of Project Management Elsevier UK 15 4 pp 235 243 1997 ARCHAMBAULT G Certification Qualibat Le tournant d cisif Sycod s informations Qualit Construction n 29 mars avril 1995 pp 11 17 ASCHER F Certification des missions d un conomiste Voutay SA Sycod s Informations Qualit Construction Paris 1997 40 23 25 jan f v 1997a Mener tous les acteurs d un chantier la qualit Sycod s Informations Qualit Construction Paris 1997 42 19 22 mai juin 1997b 199 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das em
88. de Lyon la Direction Grands Travaux certifi e ISO 9001 Sycod s Informations Qualit Construction Paris 2001 67 8 11 juillet ao t 2001e BARLOW J COHEN M JASHAPARA A SIMPSON Y Partnering Revealing the Realities in the Construction Industry Bristol The Policy Press 1997 BENNETT J International Construction Project Management General Theory and Practice Oxford First published 1991 v1 381p BOUGRAIN F Performances des P M E des T P E Tr s Petites Entreprises et des filiales des groupes lors des projets innovants In 12 S minaire Annuel Organisations Innovation amp International Les PME face l innovation et la gestion des connaissances quel r le jouent les grandes structures Universit de Technologie de Compi gne 24 27 janvier 2000 pp 421 440 BOURN J Reported by Modernising Construction London National Audit Office HC 37 Session 2000 2001 11 January 2001 102 p BRANDLI L L 4 estrat gia de subcontrata o e as rela es organizacionais na construcdo civil de Florian polis Disserta o mestrado Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil Florian polis 1998 BROWN A van der WIELE T LOUGHTON K Smaller enterprises experiences with ISO 9000 International Journal of Quality amp Reliability Management MCB University Press Vol 15 No 3 1998 pp 273 285 BUIAR D R Flexibilidade como vantagem competitiv
89. de recusar sistemas da qualidade r gidos que se tornem impratic veis Segundo esse princ pio a SNCF possui a sua pr pria lista de qualifica o de fornecedores quatro n veis crescentes segundo a import ncia a dificuldade e a complexidade da obra ou dos projetos Suas exig ncias v o de um comprometimento com a qualidade dos servi os prestados e o respeito s exig ncias SNCF at a certifica o pela ISO 9000 1994 passando pelos dois n veis intermedi rios satisfazer a 5 crit rios da norma ISO 9001 1994 a 6 no caso dos escrit rios de projeto de engenharia para o n vel 2 e a 12 crit rios a 13 para o n vel 3 Henry Toledano 1998 n o apresentam detalhes sobre essas exig ncias e tamb m n o informam quem deve verificar o respeito aos crit rios da norma ISO 9001 1994 nos dois n veis intermedi rios Um organismo de terceira parte Os autores concluem sua pesquisa afirmando que As certifica es qualidade devem ser valorizadas em particular as que fazem objeto de uma auditoria de terceira parte mas n o s o suficientes como nos lembram os empreendedores certificados pela ISO 9001 ou o exemplo da SNCF Em resumo nos parece necess rio e poss vel se realizar uma associa o entre tr s tipos de a es identifica o e a elimina o das propostas consideradas muito baixas escolha pela melhor rela o custo benef cio e avalia o peri dica das empresas Pouco importa
90. de subempreiteiros an lise cr tica de processos auditorias internas etc A qualidade das habita es entregues embora n o muito boa antes do Programa Qualihab mostrou se ainda aqu m das expectativas da CDHU A mesma conclus o disse respeito a poss veis redu es de custo gra as a um aumento da produtividade ou melhoria da qualidade que poderia ter trazido benef cios para as empresas a CDHU e os usu rios finais Constatamos tamb m que at o momento das visitas em rela o ao trip do Programa Qualihab as a es relativas ao desenvolvimento de normaliza o t cnica e ao treinamento da m o de obra estavam menos implementadas do que aquelas relativas certifica o de empresas Em rela o normaliza o ficou evidenciada sua import ncia e na pr pria CDHU principalmente junto sua Diretoria de Obras ficou clara a necessidade da Companhia promover o desenvolvimento das normas m nimas Qualihab Em fun o disso a CDHU juntamente com o IPT desenvolveram o documento Manual de Controle de Obras e Servi os Lista de Verifica o e Desvios Admitidos IPT 2002 atualmente em in cio de implementa o J quanto ao treinamento principalmente dos que atuavam diretamente na produ o tanto de empregados da construtora quanto de empresas subempreiteiras tamb m ficou clara a necessidade das entidades setoriais desencadearem a es nesse sentido Isso at hoje n o foi feito e nem exigido pela CDH
91. depois da implementa o ou da certifica o usando dados tais como faturamentos ou rentabilidades dos empreendimentos no entanto muito prov vel que com a implementa o dos requisitos da nova vers o da ISO 9001 particularmente dos indicadores de desempenho logo disporemos de estudos dessa natureza Mas a quest o foi tratada por alguns pesquisadores que nos fornecem elementos de resposta importantes Assim segundo Landin Nilsson 2001 h poucas evidencias relacionando os investimentos em sistemas de gest o da qualidade e a melhoria do desempenho das organiza es econ mico ou de outra natureza Mesmo se a implementa o de indicadores de desempenho coerentes com os objetivos da qualidade parece essencial segundo os autores as pesquisas tratando dos sistemas de controle normalmente se concentraram nos aspectos ligados ao empreendimento sem visar empresa Por sua vez Hendricks Singhal 2001 citam diversos artigos que demonstram as liga es entre o TOM Total Quality Management e a melhoria do desempenho financeiro das empresas No entanto nenhum deles inclusive o dos autores trata do setor da constru o civil Easton Jarrell 1999 da Emory University Ge rgia EUA fazem uma revis o bastante completa da pesquisa relacionando TOM e desempenho financeiro de empresas de diferentes setores econ micos analisando resultados de doze pesquisas realizadas por outros pesquisadores Mostram que emb
92. dos documentos elaborados pela empresa torna seu sistema de gest o mais denso e principalmente permite assegurar uma mem ria tecnol gica e gerencial registrada no seu Manual da Qualidade A cada novo contrato a empresa dever decidir se lan a m o dos documentos dessa base de informa es e eventualmente os adapta nova situa o ou se desenvolve um ou mais procedimentos espec ficos ela os incluir ent o no Plano da Qualidade do Servi o que re ne os documentos obrigat rios Entendemos que os elementos do referencial de certifica o que propusemos respondem s recomenda es que fizemos no in cio do cap tulo A exce o fica por conta do fato de o referencial n o estar ainda escrito numa linguagem profissional posto que n o o escrevemos As simplifica es que fizemos diminuem o risco de mudan a de natureza da microempresa tendo encontrado um bom equil brio entre a quantidade de documenta o exigida e a capacidade da microempresa a desenvolv la e a manipul la e assegurando a evolu o da empresa Para n s mesmo o n vel Desenvolvimento Empresarial resta acess vel s empresas especializadas que desejem alcan lo Estamos convencidos que num segundo momento um referencial escrito a partir desses elementos conseguir modificar o grau de desejo percebido e principalmente a viabilidade percebida do chefe da empresa Falta ainda refletirmos quando do detalhamento do referencial como i
93. du secteur et s lection des entreprises Grenoble Club Construction Qualit Is re Agence Qualit Construction OPAC 38 avril 1998 62 p e anexos HENRY E MELHADO S The French Construction Industry Faced to New ISO 9000 Quality Certification Standards In CIB Task Group 36 Quality Assurance International Conference on Implementation of Construction Quality and Related Systems A Global Update Lisbon Portugal 19 21 June 2000 15 28 INSEE Cent pour cent Basse Normandie Caen INSEE Basse Normandie n 57 avril 1999 ISO The ISO Survey of ISO 9000 and ISO 14000 Certificates Tenth cycle Genebra International Organization for Standardization Dec 2000 19 p IPT Manual de Controle de Obras e Servi os Lista de Verifica o e Desvios Admitidos Apoio T cnico do Instituto de Pesquisas Tecnol gicas do Estado de S o Paulo S o Paulo CDHU APEOP SindusConSP Sinaenco dezembro de 2002 46p 204 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Bibliografia JAUNZENS D Influencing small business in the construction sector through research UK British Research Establishment 2001 3p JULIEN P A Pour une d finition des PME In P A JULIEN d Les PME Bilan et perspectives Economica 1997 JURAN J M GRYNA F M Juran s quality control handbook 4th edition
94. espec ficos a cada especialidade que n o estudaremos nessa pesquisa Finalmente mostramos que pela sua diversidade n o podemos falar de uma microempresa do setor de edifica es tipo mesmo se nos limitarmos s empresas especializadas No entanto todas elas apresentam uma natureza comum que deve ser preservada pelas certifica es setoriais A vista do que discutimos podemos explicitar novas caracter sticas s quais as certifica es setoriais dedicadas s empresas especializadas devem responder e levar em conta na defini o do referencial as caracter sticas e os condicionantes das microempresas extremamente comuns no setor de edifica es e valorizar no referencial o controle da atividade profissional de base da especialidade t cnica e dos procedimentos de execu o e de controle que decorrem disso e levar em conta no referencial o tipo de obra e o tipo de servi o oferecido pela empresa e levar em conta no referencial os processos internos diretamente relacionados atividade profissional apresentados na Tabela 4 e redigir o referencial numa linguagem profissional fazendo com que os requisitos e os conceitos tornem se simples de serem compreendidos e implementados e simplificar os requisitos aos essenciais as microorganiza es disp em em geral de poucos recursos e n o somente dos financeiros e levar em conta no referencial os processos internos outros que os direta
95. etc da empresa nele que se incluem as pr ticas e as ferramentas de gest o j dominadas pela empresa nele que a empresa se organiza Do ponto de vista estrat gico nele que a empresa identifica suas for as e suas fraquezas levando as em conta quando da formula o de sua estrat gia Se ela pode dominar esse n vel os dois outros fogem no entanto ao seu controle pois dependem antes de tudo de aspectos setoriais e macroambientais De um foco microecon mico no qual a empresa pode atuar com liberdade ela passa a um outro mesoecon mico envolvendo o ambiente setorial e posteriormente a um macroecon mico 23 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Por exemplo no n vel mesoecon mico uma empresa especializada tem que levar em conta que n o atua isoladamente ela tem que se ver como um elo da cadeia produtiva Seu sucesso depende portanto do comportamento dos outros agentes sobretudo dos clientes compradores finais e das construtoras mas tamb m dos concorrentes fabricantes de materiais e componentes e de equipamentos projetistas empreendedores privados e p blicos o Estado entidades setoriais etc No plano ma
96. gest o da qualidade entregue gra as a uma melhor resposta Padroniza o dos processos internos Melhor marketing face aos clientes n Melhoria das rela es com clientes Produ o de documentos s exig ncias dos clientes escritos Melhor gest o de riscos Melhor treinamento de colaboradores e Introduc o de uma cultura de dirigentes mercado Sistema de gest o da qualidade mais Reconhecimento em outros pr ximo da profiss o abordagem de mercados geogr ficos processo controle das a es em vez de controle dos procedimentos valoriza o das compet ncias Certas vantagens do sistema que encontramos na bibliografia ou na mentalidade dos profissionais da rea parecem ser menos evidentes no caso das pequenas organiza es n o trazendo verdadeiros benef cios a elas Desse modo se somente apontamos dois inconvenientes da norma internacional fomos bastante rigorosos em rela o aos questionamentos quanto aos seus verdadeiros benef cios A raz o fizemos isso pensando nas microempresas para as quais podemos levantar mais d vidas a vista de suas caracter sticas Percebemos que de qualquer modo a implementa o do sistema de gest o traz vantagens importantes para os quais o pre o a pagar corresponde aos custos da implementa o do sistema da certifica o se buscada e de sua atualiza o que deve ser permanente O risco de mudan a de natureza continua presente o que n o for osamente ne
97. interview I La structure organisationnelle des entreprises de tr s petite taille 1 Quelles sont les caract ristiques les plus marquantes d une entreprise de tr s petite taille de moins de 10 collaborateurs Caract ristiques li es l organisation et au management L Le s dirigeant s est sont le s propri taire s Structure familiale Structure centralis e Structure informelle L Communication en interne plus facile Caract ristiques li es la gestion financi re Pratique de marges moins importantes que la moyenne du march Pratique de salaires plus bas que la moyenne du march Existence de frais fixes importants Manque de capitaux pour financer les investissements Difficult s d acc s aux financements Caract ristiques li es au march Communication externe plus facile L Des rapports plus directs avec les fournisseurs L Des rapports plus directs avec les clients Client le concentr e g ographiquement C Difficult s d acc s aux approvisionnements mat riel mat riaux services Pouvoir de n gociation plus faible avec les clients Pouvoir de n gociation plus faible avec les fournisseurs Caract ristiques li es la production Sa sp cialisation dans un m tier sp cifique Formation de la main d ceuvre plus proche du terrain Plus faible capacit de production Emploi de technologies simples et traditio
98. la satisfaction du client Audit interne Surveillance et mesure des processus Surveillance et mesure du produit Ma trise du produit non conforme Analyse des donn es 188 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a Am lioration continue Actions correctives et pr ventives 8 Quels sont les trois b n fices majeurs de la certification Y Y Y pour une tr s petite entreprise XXX B n ficen 1 B n fice n 2 B n fice n 3 B n fices li s la d marche qualit L Mise en oeuvre du concept d am lioration continue Li s la production R duction des pertes gaspillages Mise en uvre de la gestion par processus Li s la structuration et au fonctionnement de l entreprise Am lioration de l efficience technico conomique L Mise en uvre du concept de surveillance et mesure des processus et des produits Mise en uvre du concept de pr vention Standardisation des proc d s internes L R organisation de la structure de l entreprise Mise en uvre du concept de client fournisseur interne Am lioration de la communication interne et externe Am lioration des comp tences de l entreprise Am lioration de
99. lista de reclama es dos clientes m nimo 5 anos Controles da satisfa o dos clientes Ficha de identifica o das expectativas do cliente Or amento informa es obrigat rias Documento de recep o do servi o Ficha de acompanhamento do funcionamento da instala o de calefa o e de gua quente Lista de t picos que devem constar da ficha de avalia o da satisfa o do cliente 159 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Quanto aos aprendizados de cunho operacional que se pode obter com a experi ncia francesa eles por enquanto s o poucos Trata se de certifica es setoriais recentes que levaram a um n mero bastante limitado de certifica es de empresas H pouca experi ncia acumulada e os agentes setoriais inclusive os diretamente envolvidos n o tiveram tempo de realizar uma an lise cr tica das mesmas Temos mais uma vez aqui que formular nossa quest o fundamental os R f rentiels de Services CAPEB s o adaptados s microorganiza es As informa es da Tabela 27 mostram em que medida isso verdadeiro indicando o respeito as diretrizes que identificamos para a implementa o de uma certifica o setorial adaptada s empresas especializadas O n
100. mais avan ados em suas a es definidas pelos acordos setoriais Isso em grande parte devido a SiQ Construtoras SiQ Construtoras traz semelhan as importantes com a certifica o Qualihab Construtoras embora desde o in cio tenha sido mais pr xima das normas da fam lia ISO 9000 Sua primeira vers o ainda aceita at dezembro de 2003 baseia se na ISO 9002 1994 sua vers o atual que pode ser utilizada desde janeiro de 2003 na ISO 9001 2000 ainda segundo o referencial antigo que a grande maioria de empresas encontra se qualificada Ambos os referenciais de certifica o prev em n veis evolutivos de qualifica o que s o atribu dos por organismos de certifica o de terceira parte credenciados pelo INMETRO e aderentes ao Programa Diferentemente do que ocorre em Qualihab Construtoras somente os servi os controlados constam do referencial nacional e s o vinte e quatro no total A esses e construtora deve acrescentar os que ela e os que seus clientes julguem essenciais qualidade Dentre os servi os m nimos que deve controlar fazem parte por exemplo a compacta o de aterros a execu o de funda es a execu o de estrutura de concreto armado a execu o de alvenaria n o estrutural e de divis ria leve a execu o de revestimento de piso interno de rea seca a coloca o de batente e porta a execu o de pintura interna e externa e a execu o de instala o hidro sanit ria
101. microempresa e que as certifica es setoriais podem suprir essa lacuna Cabe agora mostrarmos como o respons vel pela implementa o de uma certifica o setorial aderente ISO 9001 pode levar em conta as principais caracter sticas das Vy ge NIC 81 microempresas do setor Como estabelecer graus de prioridade entre tais caracter sticas N o h uma resposta definitiva No entanto o desenvolvimento de novas certifica es setoriais deve levar em conta as caracter sticas das microempresas como tamb m os benef cios reais que os diferentes cap tulos da norma ISO 9001 podem trazer para as microempresas do setor A Tabela 5 e a Tabela 7 sintetizam esses aspectos J a Tabela 10 apresenta as recomenda es para superar as dificuldades ligadas implementa o de um sistema de gest o da qualidade segundo a ISO 9001 em empresas de pequeno porte Um trabalho interessante de Noci Toletti 2000 discute a quest o da prioridade dos crit rios a valorizar no caso da implementa o de um sistema de gest o da qualidade em pequenas empresas que n o visam certifica o pela ISO 9001 Os autores prop em para tanto duas abordagens A primeira baseada no processo de an lise hier rquica a segunda que nos chama a aten o pelo seu car ter inovador se faz segundo uma fuzzy linguistic approach 98 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setori
102. microempresas podendo causar uma mudan a de sua natureza e O que melhor quebrar os paradigmas organizacionais e de gest o e impor um referencial de certifica o do tipo ISO 9001 mesmo para microempresas ou propor um novo referencial mais adaptado s suas caracter sticas e natureza e aos recursos de que disp e e Quais s o os reais benef cios da norma ISO 9001 2000 para as microempresas do setor de edifica es E os inconvenientes Como superar tais inconvenientes e Quais s o as dificuldades para as microempresas do setor de edifica es para a implementa o de um sistema de gest o da qualidade segundo a ISO 9001 2000 Como superar tais dificuldades e Como o respons vel pela implementa o de uma certifica o setorial deve levar em conta as principais caracter sticas das microempresas do setor Como prioriz las Do ponto de vista metodol gico mais uma vez fizemos uma revis o bibliogr fica e discutimos as quest es com os profissionais atuando em qualidade anexo A Acrescentamos igualmente nossa vis o pessoal fruto de nossa experi ncia Quanto revis o bibliogr fica pelo que pudemos levantar o n mero de trabalhos que tratam da quest o ISO 9000 2000 e microempresas bastante limitado Dentre eles destacamos o livro do organismo australiano de normaliza o Standards Australia International The Small Business Handbook Guide to ISO 9001 2000 STANDARDS 2000 Como seu nome sugere
103. mudan a de natureza da microempresa Desenvolvemos assim uma reflex o sobre quest es complementares tratando dos benef cios e inconvenientes da implementa o de um sistema de gest o da qualidade segundo a norma internacional e das dificuldades pelas quais podem passar as microempresas que procurem a certifica o Procurando ampliar o universo de alternativas visando a superar os poss veis inconvenientes e as dificuldades do processo de implementa o tratamos de um outro ponto importante a certifica o em rede de empresas Discutimos tamb m a quest o certifica o de servi o e da certifica o de produto de modo complementar ao da certifica o de sistema de gest o tomando como exemplos certas certifica es setoriais francesas Discutimos em que medida s o alternativas mais adequadas s microempresas Conclu mos que mesmo se a via pelos sistemas de gest o da qualidade apropriada s microempresas mais conveniente propor novos referenciais melhor adaptados s suas caracter sticas e natureza do que lhes impor um referencial de certifica o do tipo ISO 9001 Agindo dessa forma evitamos que a implementa o de um sistema de gest o da qualidade v contra as principais especificidades das microempresas evitando causar lhe uma mudan a significativa de natureza mais ainda mostramos que n o se trata de uma quest o de compet ncia mas de vontade de falta de vis o estrat gica do dono da
104. o Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o pelos sistemas de gest o da qualidade e pela Franga Depois justificaremos as op es pelas microempresas e pelas empresas especializadas em servi os de execu o 1 1 2 Op o pelos sistemas de gest o da qualidade No Brasil observa se j h alguns anos uma intensa mobiliza o das entidades de classe setoriais com uma clara vis o de busca de competitividade estruturadas atrav s dos Programas Setoriais da Qualidade O Estado tem assumido um papel marcante nesse processo n o s como cliente mas tamb m como agente regulador Os programas que coordena em forte parceria com o setor privado viraram sin nimos desse movimento pela qualidade Esse caso do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat PBOP H e do pioneiro Programa Qualihab Programa da Qualidade na Constru o Habitacional do Estado de S o Paulo dentre outros O PBOP H um programa do Estado em parceria com o setor privado cujo objetivo geral apoiar o esfor o brasileiro de modernidade pela promo o da qualidade e produtividade do setor da constru o habitacional com vistas a aumentar a competitividade de bens e servi os por ele produzidos estimulando projetos que melhorem a qualidade do setor Tem como um
105. o de sistemas de gest o da qualidade pela norma ISO 9001 ou por certifica es setoriais n o aparece como um argumento de escolha das empresas segundo a vis o dos brit nicos Ofori Gang 2001 apresentam os m todos de qualifica o de empresas empregadas em Hong Kong Performance Assessment Scoring System PASS da Hong Kong Housing 36 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Authority HKHA e na Mal sia Construction Quality Assessment System CONQUAS do Construction Industry Development Board CIDB Os dois se baseiam nos crit rios de nota mais ligados aos produtos entregues do que organiza o da empresa que os produz Resta no entanto o interesse por esse trabalho por tratar da realidade de duas cidades que se parecem s grandes cidades brasileiras Documento da European Federation of Engineering Consultancy Associations EFCA 1999 faz um balan o interessante sobre a situa o das empresas construtoras de doze pa ses europeus em 1998 quanto implementa o de sistemas da qualidade e a sua certifica o e apresenta tend ncias Tabela 1 O levantamento confirma o crescimento da implementa o dos sistemas
106. o essa mesma caracter stica esse o caso das certifica es setoriais brasileiras e francesas que embora baseadas na norma internacional possuem seus pr prios referenciais de certifica o contendo exig ncias particulares Estas foram obtidas por simplifica o ou combina o de requisitos da ISO 9001 por outro lado novas exig ncias foram criadas e outras suprimidas Como ent o analisar a ISO 9001 e as certifica es setoriais brasileiras e francesas sob aspectos outros que os afeitos organiza o e gest o da empresa Procuramos assim estabelecer um m todo com base no qual pud ssemos analisar as diferentes certifica es setoriais avaliando a coer ncia das mesmas e a sua pertin ncia para as microempresas A an lise cr tica dessas certifica es que faremos em seguida servir de elemento para a proposi o de novas certifica es Propomos assim que os requisitos da ISO 9001 sejam reunidos em quatro partes e a partir delas fa amos uma an lise das certifica es setoriais para ver em que medida elas atendem a eles e profissional ou execu o englobando os diferentes processos necess rios execu o do produto ou do servi o fornecido aos clientes em fun o das especificidades de cada profiss o ou especialidade t cnica essa parte inclui os requisitos projeto e desenvolvimento 7 3 planejamento da realiza o do produto 7 1 controle de produ o e fornec
107. o precisa haver for osamente uma progress o ao longo dos n veis Uma empresa por suas caracter sticas e de seu mercado poder permanecer para sempre num dado n vel sem que isso represente uma a o pela metade Do mesmo modo se pensarmos na l gica dos acordos setoriais esses n o precisam for osamente prever uma evolu o compuls ria das empresas em prazos negociados ao 162 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas contr rio os acordos devem estabelecer desde o in cio uma rela o entre o tipo de obra ou servi o definido atrav s de suas caracter sticas e o n vel m nimo de qualifica o que a empresa deva possuir Cabe at ponderarmos se o n vel Desenvolvimento Empresarial deveria ser inclu do nessa l gica ou se ele seria destinado apenas s empresas que quisessem se desenvolver empresarialmente n o devendo assim tal decis o ser considerada como crit rio de sele o numa contrata o No caso espec fico do macroprocesso Projeto estamos propondo dois sub n veis distintos B sico e Avan ado Esse ltimo exige que a empresa tenha capacidade interna de desenvolvimento de projeto e de projeto para produ o Fizemos essa op o por entendermos que a maioria das empresas
108. o uoo ojofo1d op sepres o sepexuo ogofod op vor osr eue ojnpo4d op og5ezi eo1 ep ojueurefoue d e119q09 wog epezi e1juo9 91U29 eIOUQISISSV LI eqo 8 oe5dooow 97 seuio qo1d op epezi eruoo ogjsor cT oorun 10jnoo 19jut 9 eqo 8 opepi rmqesuodsos p o3ofo1d op 01598 ep ogSvogrduis seiro3ro1duroqns eed osso180Jd op ot5e1or cT seu ej op oseo uro e3uegn3og CT ojuerquie orou o e ueunSos opepi enb w euossossy SBIqO op o1rojueo op og ezruegIo 9 ogjsor QT og5oJrp 9 og5euop1ooo oe5vure1801d 6 se1qo op og5nooxo w serougjaduio 8 sepezi eroodso sesouduro op og5ezi qoJA SETOUQIOJIOQUI op ogjsor soo5teoprpoui op oejsor 9 errequosuo op ojofoud uro serougyoduio c 03ofo1d op vroug1907 SojsiAo1dui op oejsor p SO9IU99 soqueduieso or1juoure31o odo oAug c sozeId 0 sn3 op o Ozeid op oqueduiosop op soanolqo ser rure onenb wo sopednise sossoooJd ojossozop 94914 oSrAI9S op og5eognoo dLE 2p 2jv42ua1 asudo qua BLIOW oU 9 astfgur 03uourouro rduroo 91184 081598 9 OEg3UZIUESJO 9J184 eoru29j erougisisse Sepioo19jo seyuries gua op og5ezi Iqrsuos juam o318q 1006 OSI ep so nyrde OB BOTIZIDO e ered ogismbol o1d um 9 cg 2u2u23D3u7 O 1q0 ep ojuourefoue q 9IU29 VIOUQISISSV SOSS39014 lt 0USN929X9 no JUUOISSIO1d 9184 Jens ogivo e3ue1j vp o Ise1g op serougriodxo sep osojuis STEI0JOS soo5vorno c ojmideo AI
109. op ojueumA oAueso ojofo1q ojueurrpuoouduro op oSuo o yu op ojueurequeduroo y ojueurrpuooduro um op og rjusumoop ep ogjsor te8o1juo sod o IAIOS oSue eq o r8amus oe5dooo 21qo ep og5noox orrajuro op og uredojiq ojeuoo 9 VUAO sossooo1d 6 og5noox3 op sossoooJg op VIULA sguro sop ojuourequeduiroo y eurojut og5eorunuio opepi enb ep ogjsos op vurojstis op og n oAq sossoooJd c OAI op sossoooJq op vi Iurme SOPMALISIP uiisse sossoooJd 77 eodoud e303 ON Sossasoid op seriez op eureqo onb sared oxenb uro oprarpqns e onb euoroeuiojur ewou ep uroegep1oqe eur 7007 op OSUO o tneA oAuesop 7Pqijpn ausiuDS4 O TOOT S T US ossooy lt UNM SOSIAIOS ourejj so rA1es uroo 3eqi en b M A dyy gt turo oAruodsiq 23770 1d 72 uorpuip1009 ju2ui2ddojoaap 12 uo1 d22u00 ossoooJd Or sepesi serougsixo se epuodsoi ojso8 op tuiojsis O onb opsop e10 nujsuoo ogSun x og5uour ep requeduiooe os opod 0858911199 y 1006 OSI EP serougsixo se opuodso 7007 op ourouef op 111ed e opi eA erouo19jo1 OAOU O ojuoureuroJ op oe5ei eAe eriog oui 9 ojeruoo op o ue eq exmoymbie 9p oLI03IJ0S9 op sojsno sop ojuourequeduioot 19q00 oonoq opepuogne o opepi rqesuodsoz sejunfuoo S9058JBIJUO9 op o o uoo SO TAIOS op sepejre1duroqns op o o1juoo oeSrsmbe op o oruoo soueumniq sos1noo1 oeg5eorpuopr SONSIS91 oe5ejuoumnoop 19qoo W94 ojuar o op oe5ejsnes vp og3er eA gu ou onbojue oy
110. org uk cbpp gt http www kpizone com e lt http www benchmarkindex com gt Acesso em 23 01 02 49 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais A id ia central se criar um Benchmarking Club uma rede de empresas que enviam a um ponto central seus desempenhos Nele feita uma s ntese dos desempenhos cujo resultado enviado a cada membro situando o desempenho da empresa com rela o ao da m dia do setor e ao das empresas com melhor desempenho os benchmarks A partir dos dados o 7he Construction Best Practice Programme publicou um relat rio interessante onde faz uma compara o entre os desempenhos das pequenas e m dias empresas da constru o civil e os das pequenas e m dias empresas de outros setores Os resultados demonstram que os desempenhos s o muito bons para certos indicadores valor agregado por empregado e ruins para de outros rotatividade rentabilidade investimentos em Pesquisa amp Desenvolvimento e somente regulares para outros ainda dias de treinamento retorno do capital log stica CBBC s dt O relat rio do National Audit Office sobre a moderniza o do setor da constru o civil no Reino Uni
111. oriques et sur des tudes de cas men es au Br sil et en France vii SUM RIO AGRADECIMENTOS 4 ieeetie eie etesekkeisesdvesder eee abe Dra itens odeia iv RESUMO non santa iai atraindo Lacan apa ad pa v ABSPIRAGCL oerte eU Vo otn IEEE RER EEE vi RESUME senaia E E E vii LISTA DE FIGURAS nana bnt er au Pai ee eie Pe era age Pa e coa rioters sae xi LISTA DE TABELAS ssa nisare pues bns reais al XR eve on HOS eX Se A sebo puedan di xii LISTA DE SIGLAS audeo vita M tera TH edi RII RUNE xiv LISTA DE CERTIFICA ES SETORIAIS DA CONSTRU O CIVIL xviii 1 Hnnc E PEE 1 1 1 Apresenta o e Justi at Va ues ora elem dear een Ne nn l 1 1 1 War E X I l 1 1 2 Op o pelos sistemas de gest o da qualidade 3 1 1 3 Op o pela aproxima o com a Fran aises 4 1 1 4 Op o pelas microempresas ze ee pastas etae ere edite nee 7 1 1 5 Op o pelas empresas especializadas em servi os de execu o 11 1 2 CbIett VOS eiae aet mobs doo debt metit un Du rae a ue dU GN 13 1 3 TJ HW OS ers ed a b A aer 13 1 4 Problem tica quest es e MpOfEeSes nen eei rp q 16 1 5 M todo de pesquisd mu RE a ns ne ren 18 2 Ambiente externo selec o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais ss 22 2 1 Conceitos de estrat gia e de ambiente do setor de edifica es 23 2 2 Escolha das empresa
112. os servi os controlados os procedimentos podem ser simplificados no caso do emprego de produtos certificados Qualihab Existe uma l gica de progress o ao longo dos diferentes n veis visando se estabelecer uma condi o de melhoria cont nua que sintetizamos por e no n vel ADES O exige se apenas o engajamento da empresa no processo e no n vel D as empresas j se obrigam a pensar e a delinear o sistema que implantar o internamente sendo obrigadas inclusive a realizarem um diagn stico e j no n vel C inicia se provavelmente a parte mais dif cil do processo na qual pela primeira vez os canteiros de obras s o envolvidos pela implanta o efetiva dos primeiros procedimentos de inspe o e ensaios de materiais e de execu o e inspe o de servi os representando uma verdadeira revolu o cultural para as empresas do setor e j o n vel B caracteriza se n o somente pela evolu o no n mero exigido de procedimentos de inspe o e ensaios de materiais e de execu o e inspe o de servi os como pelas novas exig ncias afeitas tanto a certas reas internas da empresa projeto 100 Na vers o original do regimento os materiais e servi os controlados eram definidos a cada n vel n o havendo liberdade de escolha por parte da empresa 135 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O cas
113. p 207 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Bibliografia SJOHOLT O New ISO 9000 Series Applicability for Management of Construction and Facilities In CIB Task Group 36 Quality Assurance International Conference on Implementation of Construction Quality and Related Systems A Global Update Lisbon Portugal 19 21 June 2000 3 13 SOUSA R VOSS C A Quality management re visited a reflective review and agenda for future research n Journal of Operations Management Elsevier UK 20 2002 91 109 2002 SOUZA E R Sele o avalia o e desenvolvimento de fornecedores em empresas de constru o civil pesada Disserta o mestrado UFMG Belo Horizonte 2000 SOUZA R Metodologia para o Desenvolvimento e Implanta o de Sistemas de Gest o da Qualidade em Empresas Construtoras de Pequeno e M dio Porte S o Paulo Tese doutorado Escola Polit cnica da USP S o Paulo 1997 STANDARDS The Small Business Handbook Guide to ISO 9001 2000 Standards Australia International Sydney 2000 148 p VILLACRESES X E R An lise Estrat gica da Subcontrata o em Empresas de Constru o de Pequeno Porte Disserta o mestrado UFGRS Porto Alegre 1994 137p VIVANCOS A Estruturas organizacionais de empresas construtoras de edif cios em processo de impl
114. partes interessadas pessoas na organiza o fornecedores propriet rios sociedade e alcan ar vantagem competitiva de maneira eficaz e eficiente e para alcan ar manter e melhorar o desempenho e a compet ncia globais da organiza o cap tulo 0 1 A certifica o visa ent o melhor identificar e satisfazer s necessidades das partes interessadas e melhorar o desempenho da empresa Sob o ponto de vista estrat gico devemos x C vt E Des 83 ent o avaliar quais s o os impactos positivos das certifica es setoriais para 82 A ISO 9000 define parte interessada como pessoa ou grupo que tem um interesse no desempenho ou no sucesso de uma organiza o cap tulo 3 3 7 A ISO 9004 diz que as partes interessadas de uma organiza o incluem clientes e usu rios finais pessoas na organiza o propriet rios investidores tais como acionistas indiv duos ou grupos incluindo o setor p blico que tenham um interesse espec fico na organiza o fornecedores e parceiros e sociedade na figura da comunidade e do p blico atingido pela organiza o ou seus produtos cap tulo 5 2 1 83 Como estamos interessados pelas microorganiza es n o levamos em considera o os impactos sob o ponto 102 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Cer
115. pessoal Recursos humanos Estabelecimento de a es que estimulem a motiva o Sistem tica de treinamento Controle de produ o e pagamento de funcion rios Defini o de Normas Regulamentadoras e orienta es para implementa o das mesmas Solicita o e controle de entrega dos equipamentos de prote o individual Controle dos atestados de sa de Seguran a do trabalho Registro de realiza o de treinamentos de seguran a Treinamentos admissionais peri dicos de uso de ferramentas Treinamentos peri dicos de operadores de m quinas e equipamentos Sistem tica de atua o em situa es emergenciais Sistem tica de aquisi o de materiais e equipamentos Sistem tica de controle de materiais e equipamentos Suprimentos Relacionamento com fornecedores Comunica o com fornecedores T cnica de execu o do servi o Controle da qualidade do servi o Prote o do servi o conclu do Prote o da propriedade do cliente Entrega do servi o parciais e final QUA Hr ED Sistem tica para recebimento encaminhamento execu o e entrega dos servi os de assist ncia t cnica Assist ncia t cnica Avalia o da satisfa o do cliente 74 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microe
116. possa satisfazer as exig ncias de seus clientes Pensando se no momento do desenvolvimento de uma nova certifica o setorial com essas caracter sticas identificar tais processos uma tarefa cr tica que deve envolver n o somente os profissionais diretamente interessados via sua entidade setorial como os organismos de certifica o e os demais agentes da cadeia produtiva Em seguida s o momentos cruciais da implementa o do referencial de certifica o o detalhamento consensual de como cada processo cr tico pode ser assegurado atrav s de requisitos a serem atendidos e a sua posterior aprova o pelos agentes interessados Tem se que ir al m de uma simples adapta o dos requisitos da norma internacional s caracter sticas e aos condicionantes de cada tipo de agente como fazemos comumente no Brasil Os requisitos ligados s atividades profissionais devem passar a estar presentes em nossas certifica es setoriais de modo mais marcante se querermos que sejam buscadas de modo volunt rio sobretudo por empresas de pequeno porte Trata se de uma cr tica que fazemos aos diferentes sistemas existentes no Brasil tendo em vista a experi ncia francesa Outra diferen a importante as certifica es setoriais francesas mostraram se menos homog neas do que as brasileiras principalmente quanto ao n vel de respeito aos requisitos da ISO 9001 A raz o simples diferentemente do que ocorre no Brasil todas el
117. possibilidades diferentes de classifica o cada uma ensejando uma qualifica o Ele cobre portanto todo tipo de empresa quanto especialidade e n vel tecnol gico de qualquer porte N s retomaremos a Qualification Qualibat nos cap tulos 4 5 e 6 3 Cabe ainda citarmos uma outra qualifica o francesa nesse caso de empresas de engenharia de projeto e de consultoria Trata se da Qualification OPOIBI outorgada pelo Organisme de A qualifica o Qualifelec deve evoluir em breve para uma certifica o setorial de servi o do g nero dos R f rentiels de Services CAPEB portanto mais baseada na quest o da satisfa o do cliente AQC 2002 Dispon vel em lt http www qualibat com devenir frame devenir html gt Acesso em 18 06 2003 66 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es Qualification de l Ing nierie Infrastructure B timent Industrie O certificado outorgado ap s an lise documental levando em conta crit rios como antiguidade da empresa recursos humanos materiais e metodol gicos refer ncias Avalia se a capacidade da empresa a desempenha ao menos uma das seguintes atividades diagn stico estudo de viabilidade plano diretor projeto t cnico reda o de memorial descritivo elabora o de pro
118. precipitativo Por um lado nessa situa o a certifica o pode representar um diferencial reconhecido pelos clientes e a empresa se beneficia ent o de uma vantagem competitiva Ela pode igualmente significar um meio de melhoria de desempenho advinda de uma melhor organiza o e a uma gest o aprimorada Isso oferece empresa maiores possibilidades de realizar lucros em seus contratos como tamb m a possibilidade de oferecer pre os mais competitivos levando a um outro tipo de vantagem competitiva por lideran a em custos PORTER 1989 Do ponto de vista da certifica o setorial trata se da situa o ideal mas relativamente rara nas microempresas sobretudo pelo fato de o processo de implementa o poder ser trabalhoso e caro No entanto e se nos basearmos nas conclus es de Messeghem 2000 podemos dizer que as empresas de pequeno porte que implementam voluntariamente um sistema de gest o da qualidade podem manter sua eventual orienta o do tipo empreendedora que privilegia a inova o a proatividade o gosto pelo risco MINTZBERG 1982 A incompatibilidade pequena empresa empreendedora e proativa e implementa o de sistema de gest o padronizado e formalizado tem portanto fortes chances de n o existir 40 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil
119. quais as rela es entre as empresas eram exclusivamente comerciais com conseq ncias catastr ficas para as condi es de trabalho e para a qualidade das obras o uso de formas prec rias de contrata o sem registros com elevada rotatividade os baixos sal rios e a aus ncia de treinamento o n o respeito aos aspectos ligados higiene seguran a do trabalho e s condi es de vida dos trabalhadores nos canteiro de obras as subempreitadas de servi os em cascata etc Como n s afirmamos em nossa tese de doutoramento o resultado foi ao mesmo tempo uma total submiss o dos subempreiteiros s empresas construtoras e o estabelecimento de um REVISTA QUALIDADE NA CONSTRU O SindusCon SP Ano II N 10 1998 pp 6 13 64 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es processo simult neo de degrada o das condi es de trabalho e de perda de capacita o da m o de obra CARDOSO 1996c Como conseq ncia ao longo dos anos o setor de edifica es no Brasil passou a n o mais garantir a transmiss o dos conhecimentos ligados s diferentes especialidades t cnicas que acabaram em grande parte se perdendo A perda de capacita o da m o de obra aumentou tanto que os oper rios passaram a n o mais poder te
120. qualidade Uma solu o para tanto de grande poder de convencimento a implementa o de indicadores setoriais obtidos atrav s da pr tica do benchmarking 7 1 6 As certifica es setoriais brasileiras e francesas voltadas s empresa que atuam nos canteiros de obras Analisamos com maior cuidados as certifica es setoriais de ambos os pa ses voltadas s empresa que atuam nos canteiros de obras Qualihab Construtoras Qualihab Funda es SiQ Construtoras Qualibat e R ferentiels CAPEB Avaliamos o respeito de cada uma s diretrizes voltadas s empresas especializadas que hav amos definido previamente Tabelas 22 e27 Quanto a Qualihab Construtoras seu referencial n o se mostrou adequado para ser aplicado a empresas especializadas j que n o responde a parte das recomenda es que definimos Al m disso n o agrega valor suficiente empresa o que faz com que a implementa o do sistema n o venha a ser algo claramente desej vel pelo chefe da empresa que ocorra de modo volunt rio Ela n o corresponde solu o ideal para as empresas especializadas de pequeno porte e est condenada a n o interess las Qualihab Funda es parece agregar mais valor s empresas No entanto o n mero de empresas certificadas m nimo uma vez que n o vem sendo exigido pela CDHU A raz o nos parece ser a inexist ncia de comprova es que atestem a vantagem econ mica da implementa o do sistema de gest o da
121. qualidade dos servi os prestados o sistema de gest o da qualidade empresa Da Qualification Qualihab entendemos como fundamentais uma s rie de aspectos pr ticos que j haviam sido bem compreendidos por Filippi 2003 dados de regulariza o da empresa e de seus funcion rios dados comerciais e refer ncias banc rias sa de financeira comprova o de instru o ou experi ncia dos respons veis t cnicos pelos servi os diplomas carteira de trabalho curr culo etc funcion rios e equipamentos m nimos e aderentes s atividades desenvolvidas pelo subempreiteiro contratos de obras anteriores com a documenta o exigida para atendimento das normas regulamentadoras an lise da qualidade dos servi os prestados em andamento ou j realizados Procuramos incorporar tais aspectos na proposta Introduzimos uma novidade na proposta em rela o ao estabelecimento de n veis praticadas no Brasil e na Fran a Em vez dos n veis que j existem em todas as certifica es setoriais brasileiras que permitem com que as empresas construam progressivamente seus sistemas de gest o da qualidade e que essa progress o seja integrada aos acordos setoriais ou mais genericamente seja levada em conta pelos contratantes em suas sele es de empresas estamos propondo um n vel dessa vez ao grau de compet ncia que a empresa pretende almejar Servi o ao Cliente Qualidade Assegurada e Desenvolvimento Empres
122. que a Portaria viola dois princ pios fundamentais da contrata o publica a transpar ncia e a n o discrimina o Recommandation T1 87 Recommandation aux ma tres d ouvrage publics propos de la gestion et de l assurance de la qualit lors de la passation et de l ex cution des march s de travaux NOR ECOMS8830227V J O Numero 208 de 8 de Setembro de 2001 p 14382 Retomaremos a quest o das qualifica es profissionais no cap tulo 6 3 Reajustement des certificats ou qualifications exigibles In Le Moniteur La Semaine Paris 23 novembre 2001 p 20 Arr t de 7 de novembro de 2001 modificando o arr t de 28 de agosto de 2001 In J O Num ro 265 de 15 de Novembro de 2001 p 18176 Vers une certification de service NF B timent et ISO 9001 In Le Moniteur La Semaine Paris 25 janvier 2002 p 20 31 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Dalloz 2001 apresenta tamb m uma interpreta o das exig ncias do novo Code des march s publics levando em conta o artigo 53 visto anteriormente como tamb m o artigo 6 que estabelece que os servi os prestados que fazem objeto da contrata o devem ser de
123. que devem ser consideradas quando da reda o do regimento e da implementa o da certifica o principalmente pelas entidades setoriais N o nosso objetivo falar do como fazer mas resgatamos na Tabela 33 as recomenda es que constam do in cio do cap tulo 6 relativas ao regimento de certifica o e implementa o da certifica o que propomos sejam seguidas pelos respons veis pelo detalhamento e pela implementa o da certifica o caso isso venha a ocorrer Como dissemos a proposta deve ser entendida como uma etapa no desenvolvimento de uma certifica o definitiva Nenhuma certifica o dessa natureza pode ser fruto de uma pessoa mas sim de um trabalho discutido e referendado pelo conjunto dos agentes setoriais interessados a come ar pelas pr prias empresas Somente assim ela pode ser leg tima Trata se portanto de um texto de refer ncia detalhado apenas quanto identifica o das exig ncias e proposi o de n veis a partir dos quais devem ser exigidas De qualquer forma inovadora at pela maneira como prop e a organiza o dos n veis Para termos avan ado no detalhamento da proposta ela deveria ter sido discutida e referendada pelos agentes setoriais o que n o ocorreu Caberia eventualmente ainda ter acrescentado exig ncias espec ficas s especialidades t cnicas principalmente no n vel Servi o ao Cliente Faremos um estudo detalhado das especificidades de cada profis
124. que os diretamente relacionados atividade profissional e levar em conta a diversidade de clientes n o profissionais particulares e profissionais do setor empresas construtoras e as rela es poss veis entre eles e a empresa especializada atuando via contrata o direta ou subempreitada e simplificar os requisitos da parte comprometimento an lise e melhoria tais como a pol tica e objetivos da qualidade definidos planejados institu dos medidos e analisados criticamente e os mecanismos de melhoria cont nua e levar em conta o risco de mudan a de natureza da microempresa na medida em que as exig ncias do referencial podem modificar de modo significativo sua organiza o e seu sistema de gest o e encontrar um equil brio entre a quantidade de documenta o exigida e a capacidade da microempresa a desenvolv la e a manipul la de modo a lhe ser til e dar prefer ncia sempre que poss vel para a linguagem oral e assegurar que a documenta o exigida seja capaz de refletir o conhecimento tecnol gico da empresa e buscar o envolvimento do respons vel pela empresa e buscar o comprometimento dos empregados e considerar os limites de conhecimento em gest o e as dificuldades de aprendizagem do respons vel pela empresa e de seus empregados e valorizar a proximidade da empresas com seus fornecedores e recomenda es relativas ao referencial e ao regimento de certifica o e asse
125. rios material publicit rio ou plano de marketing Finalmente os subempreiteiros do ltimo n vel Avan ado possuem especialidades t cnicas e desenvolvem os servi os desde o projeto at a assist ncia t cnica j est o consolidados no mercado e precisariam acima de tudo de uma capacita o em gest o interna de modo a proporcionar a melhoria continua de seus resultados afirmando se cada vez mais no setor Para eles o sistema de qualifica o acrescentaria crit rios pr ximos aos da ISO 9001 ades o a Programas Setoriais da Qualidade indicadores e metas internas planejamento dos servi os em andamento ou j realizados e registros de acompanhamento projetos aprovados e especifica es detalhadas sempre atualizadas e dispon veis nos locais de produ o an lise do estado de funcionamento dos equipamentos utilizados e registros de seu controle registros de ensaios de materiais e servi os aderentes s exig ncias t cnicas de clientes ou normas relacionados s atividades do subempreiteiro dados de identifica o das necessidades dos clientes e ndices de satisfa o documentos descrevendo as garantias fornecidas aos clientes e o canal para reclama es ou solicita es de assist ncia t cnica Essa vis o vai ao encontro dos novos comportamentos dos clientes sejam eles empreendedores p blicos ou privados ou usu rios finais que passam a exigir um produto de qualidade crit rio que vem se somar ao d
126. s rie de informa es escritas que pouco valor agregariam Da sua exclus o Tamb m a exig ncia de Medi o e monitoramento de processos seria muito complexa de ser implementada Para a empresa mais do que se assegurar quanto capacidade dos processos em alcan ar os resultados planejados o importante o resultado global Caso esse seja falho ela por si s ir procurar onde os processos falharam Finalmente quanto A o preventiva antecipar se s causas de n o conformidades potenciais de forma a evitar sua ocorr ncia certamente pode agregar valor empresa e a outras partes interessadas No entanto sua aplica o seria bastante dif cil e da sua supress o Al m dessas exig ncias cuja falta sentimos com mais facilidade imaginamos quando de um poss vel detalhamento da proposta simplificarmos a reda o das exig ncias que mantivemos Dever se procurar igualmente uma linguagem que seja facilmente compreendida pela empresa pr xima da linguagem profissional Falemos agora um pouco do que a proposta cont m Para simplificarmos ao m ximo a documenta o escrita propomos apenas quatro documentos que s o motivo de um procedimento todos no n vel Qualidade Assegurada 170 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas
127. setoriais que permitem lhe conferir um car ter estrat gico Para uma empresa buscar a qualidade chegando eventualmente a uma certifica o setorial pode representar um processo volunt rio de car ter preventivo e proativo e de conota o estrat gica mas pode igualmente ser o resultado de uma press o externa dos clientes que a conduz implementa o de um sistema de gest o da qualidade e at mesmo certifica o de modo reativo Al m desses dois tipos de comportamento que constam da bibliografia a realidade do setor de edifica es mostra que existem ainda duas configura es poss veis Na primeira a certifica o setorial aparece como sendo praticamente compuls ria e v lida para o Brasil na segunda que se tornou realidade na Fran a a partir de 2001 a certifica o setorial surge n o somente como uma resposta s expectativas do mercado mas como uma consequ ncia das a es de incita o conduzidas pelas entidades setoriais Como mostraremos nesses dois casos a certifica o setorial que aparece como elemento que torna poss vel o comprometimento da empresa no processo de implementa o de um sistema de gest o da qualidade 22 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas
128. sobre a id ia em Gallois 2002 Henry 2002 e CSTB 2000 Destacamos algumas caracter sticas de Qualit archi e origem o grupo foi constitu do em 1998 na UNSFA como conseq ncia de um treinamento coletivo em seguran a e sa de ocupacional o segundo grupo tamb m ligado UNSFA isso permite refor ar nossa posi o expressa no cap tulo 2 5 do papel essencial das entidades setoriais e da import ncia de um trabalho em grupo e estrat gia de ado o de um sistema de gest o proativa do tipo volunt ria com forte envolvimento dos respons veis pelos diferentes escrit rios de arquitetura e homogeneidade da rede em termo de porte das empresas os escrit rios de arquiteturas envolvidos s o microorganiza es ou quase na medida em que possuem entre 1 e 12 pessoas no entanto segundo o presidente da rede os escrit rios de arquitetura de menor porte sentem ainda dificuldades devido ao seu tamanho isso reascende o debate sobre a adequa o da ISO 9001 s microorganiza es e diversidade da rede em termo de mercado mesmo se a rede formada somente por escrit rios de arquitetura esses s o muito diversificados e possuem compet ncias complementares Qualit archi certificado nos escopos projeto de arquitetura de edif cios coordena o de projetos e de obras e coordena o de seguran a e sa de ocupacional podemos portanto colocar em d vida se as empresas da rede s o de fato concorrent
129. treinamento X 4 19 Servi os Associados X XX 420 T cnicas Estat sticas ASA Notas As indica es X XX e XXX significam que o item ou requisito exige desenvolvimento de novos procedimentos entre diferentes n veis de qualifica o 144 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Como mostra ainda a Tabela 23 Qualihab Funda es traz semelhan as importantes com a certifica o Qualihab Construtoras sendo evolutiva ABEF 2001 Baseia se igualmente na vers o de 1994 da norma ISO 9002 mas a adota de modo quase integral com adapta es Essa liga o com a vers o de 1994 a torna um pouco ultrapassada N o h previs o para sua adequa o vers o 2000 da norma internacional como o fez recentemente SiQ Construtoras Um nico organismo de certifica o assegura at o momento a certifica o a FCAV O n mero de empresas certificadas continua sendo pequeno n o cobrindo nem mesmo o universo das que respondem s licita o da CDHU mais ainda como dissemos o pr prio acordo setorial entre a CDHU e a ABEF est suspenso As empresas n o diretamente afetadas pelo programa Paulista que atuam em outros mercados tamb m n o viram at o moment
130. 1 Requisitos das certifica es setoriais brasileiras em compara o com os da 15090012000 25 SE ee a O A iom be SM s 107 Tabela 12 A es das entidades setoriais brasileiras de apoio a suas associadas 109 Tabela 13 Datas de in cio de funcionamento das certifica es setoriais brasileiras e n mero de empresas certificadas cese te t n DI ie a ane ee 111 Tabela 14 Caracter sticas gerais das certifica es setoriais francesas 114 Tabela 15 Requisitos das certifica es setoriais francesas em compara o com os da SO 000120008 ar adidas 115 Tabela 16 Modalidades de controle e de monitoramento externos das certifica es Setoriais Francesas sentait iran a ate aaa sia sta 118 Tabela 17 A es das entidades setoriais francesas de apoio a suas associadas 119 Tabela 18 Datas de in cio de funcionamento das certifica es setoriais francesas e n mero de empresas Certificadas 25 assa sia rtp sur e que dense ASA ng 120 Tabela 19 Impactos das certifica es setoriais francesas na empresa e nas outras pattes inter ssadaSi costes usto ioa usd toos tends DS debe Red v ARE ages E 123 Tabela 20 Impactos das certifica es setoriais brasileiras na empresa e nas outras partes interessadas atender ect isi nas aires PO HA MIR hante dead de 123 xii Tabela 21 Cap tulos de Qualihab Construtoras e n veis onde s o exigidos CA
131. 1998 SABBATINI F H Desenvolvimento de m todos processos e sistemas construtivos formula o e aplica o de uma metodologia Tese Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 1989 321p SABLIER B CARO J E ABBATUCCI S La sous traitance dans la construction Paris Moniteur 1993 259 p SCHMITZ H Small firms and Flexible Specialization in LDC s Sussex England Institute of Development Studies 1989 SEBRAE As Micro e Pequenas Empresas no Brasil Dispon vel em lt http www sebraesp com br sebrae html gt Acesso em 25 9 2000 SEDU Regimento do Sistema de Qualifica o de Empresas de Servi os e Obras SiQ Anexo I da Portaria no 67 SEDU PR de 20 12 2002 Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presid ncia da Rep blica Secretaria de Pol tica Urbana Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP H Bras lia 23 p SERPELL A Integrating quality systems in construction projects the Chilean case Tn International Journal of Project Management Elsevier UK 17 5 317 322 1999 SERRA S M B Diretrizes para Gest o de Subempreiteiros 2001 Tese Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2001 360p SHIMIZU J Y Caracteriza o e estudo dos processos internos de empresas subempreiteiros Relat rio de Inicia o Cient fica FAPESP Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2000 125
132. 1duro o opepi enb ep oujs98 op seurojstS 9 o njide AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duro sep oseo Q seso1duroouorui o opepi enb ep srer0jos sooSvoro Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Al m disso para as empresas que desejarem atingir o n vel Desenvolvimento Empresarial previmos um requisito que a obriga a formular Estrat gias e pol ticas de atua o caso queira o propriet rio da empresa poder associ las qualidade Previmos tamb m outros processos obrigat rios como Balan o econ mico de contrato e Balan o global de contrato e alguns indicadores de desempenho objetivos An lise cr tica de desempenho pelos clientes Evolu o do n mero de contratos da empresa e Evolu o do faturamento da empresa Exigimos igualmente outros processos obrigat rios como Gest o financeira da empresa Prospec o e busca de clientes Imagem empresarial Desenvolvimento de novos neg cios e Busca de fornecedores parceiros A elimina o do cap tulo An lise cr tica pela dire o deveu se ao fato do sistema de gest o da qualidade ser para a empresa um meio e n o um fim Os resultados que trar que naturalmente far o com que a empresa se preocupe com a sua cont nua pertin ncia ade
133. 3 Uma alternativa se aumentar a for a de pol cia como se fez a partir de 2000 qual seja endurecer se o regimento manter se as vistorias t cnicas advertir se as empresas com base em cl usulas contratuais etc No caso do regimento do SiQ Construtoras onde o mecanismo das vistorias n o pode ser aplicado com a mesma efici ncia j que n o h um comprador nico como a CDHU criou se o mecanismo das retroauditorias que poderiam ser incorporadas ao regimento do programa Paulista A outra alternativa compreender e tentar atuar de fato na raiz da quest o necess rio que o respons vel pela empresa entenda que a certifica o pode lhe agregar valor de maneira que n o somente disponibilize os recursos para torn la poss vel como que fa a com que o processo de implementa o do sistema de gest o da qualidade se integre s pr ticas reais da empresa Isso infelizmente n o se conseguiu at hoje Esse comportamento est no entanto coerente com a avalia o que fizemos da certifica o quanto aos seus impactos na empresa e nas outras partes interessadas expressa na Tabela 20 de 8 pontos contra 12 da ISO 9001 Isso significa que dificilmente se conseguir uma tal motiva o do respons vel pela empresa Qualihab Construtoras est longe portanto de corresponder solu o ideal para as empresas especializadas de pequeno porte e est condenada a n o interess las 6 1 2 Qualihab Funda es A hist
134. 661 7006 OS u opeoseq ETOUSIOJOY SIUI95 SEOIJSII9 9EJU I8H035S ogivo 000 1006 OSI EP so uro og5vaeduroo uro SBIOIISUIQ SIVLIOJIS S909U9LJ199 sep sojyirsmboy T epoqe AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duo sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos soo5voro e3ue1j vp o Ise1g op serougriodxo sep osojuis SIBIIOJ9S soo5vorno c ojmideo 007 9p oum dS EP eoruoojoq ep oosq osopie A oosroue1q ojofo1d op sese1duro sep edod ureSenSui e euoroeuiojur eurrou ep soul S047199 v3depe erouo19jo1 O 019909 UIT o3ofo1d op euorssijoJd opeprAn e SvjoJouoo serougiojo1 UE stod e3119q09 ojueui ero1eq 80T JeuoIssigold ossooo1d op JE ORU JETU O ORSLOIFII99 op SISAIU oJjenb 9491d onb 9 L oyuoure1ojIu our 9 og3rpour op soAnisodsip op o oqjuoo 9 76 OSIAISS op ojueuiroeulog O og npoid op sossooo1d sop og5epi eA soosn oxo senp uroo 0007 1006 OSI u opeoseq ETOUSIOJOY s0ja 04q OIS H dOId um znpoJjur e o I0JNTJSUO9 op ogssijo1d SUIQO op o1rojueo sou SONPISAI op ogIsos e o190s o nyrdeo ep seuirxoJd strew SEIOUQBIXO se ureu103 onb sooSeoripour op WATT og nooxo op seso1duiro sep uregenSui e opunsos euoroeulojur euriou ep so njIdeo so 949198991 IoUO19JOI O 019909 W9 SOPE OTUOS SOSTAIOS 9 SIRLIOJEUI SOD 03192UOO O SDAO NAISUOT quifijpn op eurojo1 sew euoIssigoId ossooo1d op BIC ORU eI2
135. Brasil Assim n o daremos destaque a esse agente nesse trabalho n o obstante o fato deles possu rem na Fran a uma certifica o setorial pr pria NF Maison Individuelle Antes de falarmos das empresas especializadas fundamental tratarmos de uma quest o essencial a subempreitada de servi o 3 3 1 Empresas especializadas e subempreitada de servi o Sablier et al 1993 definem subempreitada de servi o como uma opera o atrav s da qual uma empresa confia a uma outra a execu o de uma obra a fabrica o de um componente ou a execu o de um servi o que ser o destinados a um cliente final Eles mostram que assim definida a subempreitada de servi o coloca em cena ao menos tr s personagens o cliente a empresa construtora a subcontratada As rela es entre o primeiro e o segundo s o diretas enquanto que as entre o segundo e o terceiro s o de subempreitada de servi o Segundo esses autores a subempreitada de servi o n o possui um status particular Trata se de um relacionamento econ mico que pode dizer respeito a qualquer empresa n o importando seu porte ou especialidade Na realidade ela devida a uma escolha feita pela empresa quanto ao seu relacionamento junto ao cliente qual seja executar ela mesma ou fazer com que outros o fa am Serra 2001 define dois n veis para a subempreitada na constru o civil baseados em quem assume a responsabilidade t cnica pelo servi o q
136. Certification Operation HQE Tertiaire 2002 R f rentiel du Syst me de Management d Operation SMO Projet d cembre 2002 Paris 2002a 21 p CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DU B TIMENT Certification Operation HQE Tertiaire 2002 R f rentiel de la Qualit Environnementale du B timent QEB Projet d cembre 2002 Paris 2002b 129 p CSTB UN HLM AFAQ Management des processus de r alisation op rationnels em ma trise d ouvrage locative Paris CSTB UN HLM AFAQ 3 mai 2001 21 p CSTB UNSFA AFAQ Management des processus de r alisation op rationnels Architecte Paris CSTB UNSFA AFAQ 26 novembre 2001 16 p CSTB FNPC AFAQ Management des processus de r alisation op rationnels Promoteur Constructeur Paris CSTB FNPC AFAQ 3 juin 2002 13 p OCMS R f rentiel de Services Couverture Plomberie Chauffage Paris Organisme 209 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Normas t cnicas e referenciais de certifica o Certificateur des M tiers et des Services 2000 30 p R f rentiel de Services Peinture Rev tement Vitrerie Miroiterie Paris Organisme Certificateur des M tiers et des Services 2000 26 p PBQP H Itens e Requisitos do Sistema de Qualifica o de Empresas de Servi os e Obras Empresas de Projeto SiQ Empresas de Projeto Bras
137. F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Certification Qualibat J a certifica o setorial Qualibat muito mais recente do que o mecanismo anterior tendo sido criada em 1992 e aplicada a partir de 1993 no in cio de 2002 alinhou se vers o 2000 da ISO 9001 a vers o antiga que nossos interessa aqui pois foi nela que foram feitas adapta es realidade do setor a nica que de fato uma certifica o setorial seu problema basear se na ISO 9002 1994 portanto numa norma ultrapassada Como no caso de Qualihab Construtoras e SiQ Construtoras primeira vers o existem semelhan as muito grandes entre a Certification Qualibat de 1993 e a norma ISO 9002 1994 tanto quanto aos objetivos quanto aos meios requisitos a serem observados j que tal sistema inspirou se tamb m da norma internacional embora seja anterior sua aprova o final A primeira Certification Qualibat era igualmente evolutiva permitindo que a empresa fosse recebendo n veis intermedi rios de certifica o a medida em que progrida na implementa o de seu sistema de gest o da qualidade A estrutura de certifica o que valia at 2001 e pela qual a maioria das empresas encontra se ainda certificada era dotada de quatro n veis
138. Francisco Ferreira Cardoso CERTIFICA ES SETORIAIS DA QUALIDADE E MICROEMPRESAS O CASO DAS EMPRESAS ESPECIALIZADAS DE CONSTRU O CIVIL Tese apresentada Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo para obten o do T tulo de Professor Livre Docente junto ao Departamento de Engenharia de Constru o C vil S o Paulo 2003 FICHA CATALOGR FICA Cardoso Francisco Ferreira Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil S o Paulo 2003 210 p Tese Livre Doc ncia Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo Departamento de Engenharia de Constru o Civil 1 Gest o da qualidade 2 Microempresa 3 Certifica o Universidade de S o Paulo Escola Polit cnica Departamento de Engenharia de Constru o Civil ii Aos meus queridos familiares Silvia Laura e Lu s Francisco especialmente por terem me acompanhado na aventura que foi esse trabalho iii AGRADECIMENTOS equipe do CSTB com quem convivi e muito aprendi durante um ano e meio em especial a Patrick Nossent Sylviane Nibel Laure Nagy Isabelle Buttenwieser Michel Bazin e Thierry Lacroix Aos amigos franceses que ajudaram a mim e minha familia a fazerem do per odo por l um dos mais marcantes para todos Lydie Nicolas e Jean Marie Aos meus colegas de Departamento que me apoiaram durante meu est gio de p s doutoramento Me
139. GANG 2001 Esse fen meno tanto mais importante quanto o tamanho da empresa diminui quanto menor for a empresa mais a abordagem volunt ria torna se essencial O papel das certifica es setoriais deve ser portanto de incentivar o comportamento volunt rio Figura 3 S ntese das estrat gias de implementa o dos sistemas de gest o da qualidade Macroambiente Estrat gia reativa volunt ria exig ncia do Estrat gia proativa mercado certifica o setorial implementa o de sistema de gest o da qualidade pelos clientes valorizac o da certifica o pelos clientes referencial adaptado ao agente efeito percorrendo a cadeia produtiva treinamento acompanhamento consultoria trabalho coletivo repensar a contrata o privada e p blica incitac es financeiras redu o de tarifas de seguro Estrat gia reativa quase compuls ria exig ncia do mercado Estrat gia proativa clientes exigindo a implementac o p tae de um sistema de gest o da qualidade abordagem volunt ria Brasil baseado numa certificac o vantagem competitiva Empresa decide setorial implementar um sistema de gest o da qualidade Sistema de gest o da qualidade implementado 51 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2
140. GTa Ta e ei ates UL EA Ne N E 105 5 3 Certifica es setoriais francesas principais caracter sticas 110 5 3 1 Contexto ances o i oso AN a a 110 5 3 2 Catacteris Cas gefais necs n id ate i te dum e p atte 113 5 3 3 Tabelas de sintese niaic aa aaan aaa its 113 5 4 Obter a certifica o setorial uma op o estrat gica 120 IX 5 5 Recomenda es para a implementa o das certifica es setoriais 124 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas 128 6 1 Programa Qualihab e certifica es Qualihab Construtores e Qualihab Fu undacoes ernea EE De TER ved ut e tet edes RETRE 130 6 1 1 Qualihab CONSOLAS a cu sd e ierit oa eod niea Den e NAR D a une 132 6 1 2 Qualihab Funda es ssa masa dtt a Te eat ra perd dett 143 6 2 Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP H e certifica o SIQ Construtoras ae etie oic i dede eaten a 146 6 3 Qualifica o e certifica o Qualibat sus usant 150 6 4 ABS e R f rentiels de Services CAPEB essere 157 6 5 Proposta de certifica o setorial brasileira empresa especializada de execu o de pequeno porte inside ati 160 7 drm C 173 7 1 OBJETIVOS Lm 173 7 1 1 Sistemas de gest o da qualidade e sele o de empresas 173 7 1 2 Papel estrat gico de um sistema de gest o 174 REZ M
141. Jd SO TAIOS so ved erouenbosuoo og1o onb serougsixo IeZLO U A senuveS eoruo91 A X X erougjsisse opepipenb osoud sozvud uroSeurr og5eorunuroo oarsuos 9 opo srenb se esed sojuoi o soe sopejsoud so rA1es soe sepe i serougdixo rezuo eA B opurmbpe ojnpoud op ORSLOIILISA vp 9 OSIAIOS op ojuouioouloj op 9 og npoud op X X so o1juoo SOP S9ABIJE opnjo1qos euorssroJd opeprAne ep o o1juoo O IeZLIO EA amp uorssipoud X X PEPIANEL Sopeuoroe o1 ojuourejadrp SOUIMUI sossoooJd so EJU09 uio JEA9T SIPIOUOSSO soe sojismbos so 1eogi durs X X JJeuoIssigold wiogengui eumnu Jeru o NIPIN esuo opepi erooedso esouduro ejod opejsoud o rA1es X X op ody no v1qo op ody oe o euorssijoJud eoned e sopeSi sojoodse so IeZHo e A vso1duro vp ootgojenso ojuoure ouv d X X OP oyuoumnsur wn ouioo epesn Jos eJopod oeSeornioo e onb Iexopisuos Ened eroe q INIS 661 szp JOQ ON U00112 JAdVO sjauue42fow SBIqO 9P S0 II2 UE SOU S9juenje sesoJduroo IUI SY SEPEJJOA S9ZLIJ9JID SY SESOQUE IJ SIULIOJOS S905v21JI 122 SEP ONAdSIY LT e oqe sepezi eroodso seso1duro o opepi enb ep ov3soS op seurojstS 9 omydep AIO og nijsuoo op sepezi eroodso sesardus sep oseo Q seso1duroouorui o opepi enb ep srer0jos sooSvorno 007 9P ournf dS p eoruoojoq ejoosg OSOPIL A OOSTOULIA SST oed 8119919 op seuojrpne sostas 9 sojnpoud snos op opepi enb X X ep o sesouduiro sep ou equi op sou1ojxo ojuoure1o
142. NCO Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva SINDINSTALA O Sindicato das Ind strias de Instala es El tricas G s Hidr ulicas e Sanit rias do Estado de S o Paulo SindusCon OESP Sindicato Intermunicipal de Ara atuba das Ind strias da Constru o Civil xvi SindusCon RJ Sindicato da Ind stria de Constru o Civil do Rio de Janeiro SindusCon SP Sindicato da Ind stria da Constru o Civil do Estado de S o Paulo SMQ Syst mes de Management de la Qualit SNCF Soci t Nationale des Chemins de fer Francais TOM Total Quality Management UCIEE Uni o Certificadora UIA Union Internationale des Architectes UN HLM Union sociale pour l habitat UNCMI Union Nationale des Constructeurs de Maisons Individuelles UNEP Union Nationale des Entrepreneurs du Paysage UNSFA Union Nationale des Syndicats Fran ais d Architecture UNTEC Union National des conomistes et Coordonnateurs de la Construction xvii LISTA DE CERTIFICA ES SETORIAIS DA CONSTRU O CIVIL No Brasil Qualihab Construtoras Qualihab Gerenciadoras Qualihab Funda es Qualihab Servicos Topogr ficos SiQ Construtoras SiQ Projetos Na Fran a Entreprise G n rale de BTP Marque NF Maison Individuelle MPRO Architecte Certification Qualibat Qualification Qualibat Qualifelec QUALIMO QUALIPROM R f rentiels de Services
143. O og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duro sep oseo Q seso1durmooorui o opepi enb ep srer0jos soo5voro Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a Notemos que nenhuma das certifica es francesas segue precisamente a estrutura da ISO 9001 2000 e o grau de ader ncia entre o conjunto das quatro partes que o nosso m todo de an lise prop e e as exig ncias da norma bastante variado A parte mais bem desenvolvida em todos os referenciais como poder amos esperar a ligada s profiss es permitindo bem caracterizar as miss es das empresas junto aos seus clientes e homogeneizar os servi os prestados a parte cliente tamb m considerada de modo bastante completo Todas as certifica es francesas prev em modalidades de controle e de monitoramento externos essencialmente atrav s de auditorias de terceira parte como mostra a Tabela 16 Tabela 16 Modalidades de controle e de monitoramento externos das certificac es setoriais francesas Validade da certifica o Certifica o setorial Modalidades de controle e monitoramento externo Qualibat at 2002 Auditoria de terceira parte somente para o ltimo dos tr s n veis Qualibat depois de 2002 Auditoria de terceira parte inicial mais auditoria de acompanhamento 18 m
144. OUN oouro sou sepezi e9 se1qo op erougiojo1 op VISIT sou s91 soumgn sou oAru 9 og ung 1od ooruo9j odioo op souruoroung op o1oummu ooruo9j od1oo op ajonuoy guur oe5eorunuio SI IOJoUIOO sojuoumnoop op oejsor Sopeprssooou sens op oe5euruuojop 9 JPHOJOS oe5eormoo ep sojismbor soe oe5e o1 wo eso1duro ep oonsousei q Epeangossy opepi en pol SOJBIJUO9 op ot1so3 o SOOSIPOIA STENJEIJUOI sepuouio 9 og ejeruo sozeid o sosoid e oyodso y sejsodoud op og5e1oqe o 9 sozeid op ogsrurep soSo1d op oe5vuuoj sojsn 7 opuoje eed eso1duro ep erougjeduroo g ojuenb ogsroop 9 ojuoi o op j19jo ep voruo9j SPEPITIQUIA op osipeuy soxe non ied SI amp UOISSIJOJd ogu sojuoi o seursour sep ogos 10d OgeZI EULIOJ 9 sojuoi o sop serougSIXxo sep og5eorruop UII op 0je3uoo e O9IU99 OUIOJOI 9 ootugjo o1 9 evossed ojueurpuoje ojuaro O uroo og5eorunuio og5npoid op sto seu ooruo9 odioo op osn eed sroAruodsip soo5e ejsur o sojuouredinbq pr 091U99 oA suodsor op o norun 939 nogeqen opuo seso1duro sepezi eo1 sopeprAne sreuoIssigoId seo drp og uny oe5eoruopr ego oAesuodsoi op o norun 019 soin8os souegnqui SIEIS sopejsoje soorroodso SORBIO o soo5vroosse Seu SONSIZ TEI90S 0J21JU09 eso1duro ep oe5ezuv nSoo sreuorssijo1d sojuoumoop 9 SOISISOI op oejsor eso1duro ep ouop op ojuourouro1duro AUD ot o5IAJ9S IRIWO vso1duio ep og5eanjnajsq 083598 9 peeso 1duro 0juoure hued
145. Organisme Professionnel de Qualification et de Classification du B timent et des Activit s Annexes Organisme de Qualification de l Ing nierie Infrastructure B timent Industrie OPOTECC Organisme Paritaire de Qualification Technique des Economistes de la Construction et des Coordonnateurs de la Construction PBQP Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade PBQP H Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat PME Pequena e m dia empresas PROMOTEC Soci t de Promotion des Economistes de la Construction PRONAT Programa Nacional de Tecnologia da Habita o PROTECH Programa de Difus o de Tecnologia para Constru o de Habita o de Baixo Custo PSQ Programa Setorial da Qualidade PUCA Plan Urbanisme Construction Architecture Qualibat Organisme Qualibat Qualihab Programa da Qualidade na Constru o Habitacional do Estado de S o Paulo Qualiop Programa Baiano da Qualidade nas Obras P blicas Qualipav Programa da Qualidade na Pavimenta o Obras de Arte Especiais e Drenagem Urbana da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro RFF R seau Ferr de France Sebrae Servico de Apoio s Micro e Pequenas Empresas SEDU Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano atualmente Secretaria Nacional de Habita o do Minist rio das Cidades SENAI Servico Nacional de Aprendizagem Industrial SFA Soci t Francaise des Architectes SGEBTP F d ration du B timent du Rh ne SINAE
146. Para o caso que estudamos a qualifica o deve ser a primeira etapa de um processo evolutivo como fazia Qualibat ou o faz Qualihab Funda es Conclu mos a an lise da ISO 9001 sob a ptica das empresas de pequeno porte propondo uma solu o de compromisso entre a supress o dos requisitos que criam as principais dificuldades de ordem geral ou t cnica e agregam pouco valor s microempresas e a seus produtos e clientes o fato de tornar menos exigentes certos cap tulos da norma internacional que criam dificuldades significativas mas que s o necess rios como no caso dos ligados gest o estrat gica a cria o de mecanismos que permitam s empresas minimizarem os problemas ligados falta de recursos explorando os seus potenciais e sobretudo criando uma din mica setorial de trabalho coletivo troca de experi ncias ou mesmo da constitui o de redes compartilhadas de empresas 176 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 7 Conclus es 7 1 5 As certifica es setoriais brasileiras e francesas aspectos gerais Fizemos uma an lise suficientemente completa das certifica es setoriais de ambos os pa ses procurando mostrar em que medida atendem s exig ncias da ISO 9001 Para tanto reunimos os requisitos da norma internacional em quatro conjuntos dist
147. Paulo Associa o Brasileira de Empresas de Engenharia de Funda es e Geotecnia 23 10 01 16 p ABNT ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR ISO 14001 1996 Sistemas de gest o ambiental Especifica es e diretrizes para uso Rio de Janeiro ABNT 1996 14 p ABNT ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR ISO 9000 2000 Sistemas de gest o da qualidade Fundamentos e vocabul rio Rio de Janeiro ABNT 2000a 26 p ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR ISO 9001 2000 Sistemas de gest o da qualidade Requisitos Rio de Janeiro ABNT 2000b 21 p ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR ISO 9004 2000 Sistemas de gest o da qualidade Diretrizes para melhorias de desempenho Rio de Janeiro ABNT 2000c 56 p AFNOR ASSOCIATION FRAN AISE DE NORMALISATION NF EN ISO 9001 2000 Syst mes de management de la qualit Exigences Paris AFNOR d cembre 2000 24 p AFNOR CEQUAMI ASSOCIATION FRANGAISE DE NORMALISATION Marque NF Maison Individuelle R glement Annexe 5 Exigences qualit du Demandeur Titulaire Paris AFNOR CEQUAMI 3 septembre 2001 5 p BVQI R f rentiel de Certification de Services Entreprise G n rale de B timent et Travaux Publics N RE EGF 02 Paris BVQI 6 novembre 2000 35 p CARDOSO F F 1996 O sistema franc s QUALIBAT S o Paulo Conv nio EPUSP ITQC S o Paulo setembro 1996 14 p CSTB CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DU B TIMENT
148. RDOSO PICCHI 1996 amparo nati a Re Qa pap pd da at 134 Tabela 22 Respeito das certifica es setoriais brasileiras s diretrizes voltadas s microempresas atuantes nos canteiros de obras rs 140 Tabela 23 Cap tulos de Qualihab Funda es e n veis onde s o exigidos ABEF 200 T Ea EE NS SA E EE E RD RR LR RM DE 144 Tabela 24 Cap tulos de SiQ Construtoras e n veis onde s o exigidos Cardoso PUE E 149 Tabela 25 Requisitos da Qualification Qualibat Filippi 2003 151 Tabela 26 Cap tulos da Certification Qualibat Cardoso 1996a 153 Tabela 27 Respeito das certifica es setoriais francesas s diretrizes voltadas s microempresas atuantes nos canteiros de obras es 154 Tabela 28 Requisitos da certifica o R f rentiel de Services Couverture Plomberie Chauffage C APBB OGCHM SS 5 nn acer eee Saara sia deque 159 Tabela 29 Proposta de certifica o setorial para empresas especializadas processos internos obrigat rios oec oe RS RU Oa da 164 Tabela 30 Proposta de certifica o setorial para empresas especializadas requisitos do sistema de gest o da qualidade 167 Tabela 31 Elementos presentes em SiQ Construtoras e ausentes da certifica o Setorial Proposta ios vs SO AR uu ne RS Me ES oes TA UT d RUE 169 Tabela 32 Grau de respo
149. Referencial do Sistema de Gest o de Empreendimento SMO com um referencial definindo o desempenho ambiental que o edif cio deve alcan ar Referencial de Qualidade Ambiental do Edif cio QEB CSTB 2002a 2002b Al m das certifica es da fam lia MPRO outras certifica es francesas possuem suas pr prias especificidades podendo estar baseadas na garantia do servi o oferecido aos clientes como as dos R f rentiels de Services CAPEB e a Entreprise G n rale de BTP ou na abordagem tripla produto servi o sistema de gest o como o caso da Marque NF P CSTB AFAQ e F d ration Nationale des Promoteurs Constructeurs QUALIPROM Management des processus de r alisation op rationnels Promoteur Constructeur Association Technique et Professionnelle de Qualification des Entreprises de l Equipement Electrique 5 OCMS Organisme Certificateur des M tiers et des Services e CAPEB Conf d ration des Artisans et Petites Entreprises du B timent 16 BVOI FR e Entreprises G n rales de France BTP Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o Maison Individuelle de CEQUAMT Dentre essas tr s apenas a ltima j existia antes de nossa decis o de irmos para a Fran a o que nos permitiu ter um bom contato com elas Al m disso a Certifi
150. S4dV2O sjouua42f2M sepezi eroodso seso1duro o opepi enb ep oujs98 op seurojstS 9 o njide AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duo sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos sooSvorno 007 9P ournf dS Ep eoruoojoq ejoosg OsopJe A oosrouedq 9ST sreurj SOLIPNSN soe o sopeAud 9 soor qnd sojuomo sor ojunf og5vorgoo ep 08588 NAIP eoq ewn Ie1n89ss V seot qnd SOIT seu oArsn our seso1duro op oe5o es op ojueumusur ouioo epezi nn ves oe5vorgmoo onb 1e1oprsuo 1rooueurg ojueuipedrourid oe eorjnoo e og ejrour op SOUISIUBISUI IMAA sojuoge SAJUOIOFIP so od seprunsse sopepri rqesuodsoi op EUIOJSIS O 2Jqos 9 seoi qnd soo ejroi se oep os ouroo SEULIO s o1gos 1enjyv SELIOJIPNEOHOI SOP ouistueooui no seriojrpne ouo euru erouenbojg 1e1n8oss y ou equn O JIBUOISIAIOONS seso1duro sep euorssijoud opeprAne e uroooquoo onb Ieingosse oSS9901d oe sierouosso ouioo so1ojipne o oe5eorr1oo op SOUISIUPSIO I amp JopIsuo ero48d INIS 184184 INIS 661 Ipqijpn uouvoifiya S4dV2O sjouua42f2M sepezi eroodso seso1duro o opepi enb ep oujs98 op seurojstS 9 o njide AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duo sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos sooSvorno Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas 6 4
151. SOI SAJUINSOS so JOAIU ossou o o1juoo op sroArssed oes z eoruo9j PIOUQISISSE e1ed vorjgurojsis Peu o srerored O IAIOS op LJU SII0pIIUIO uroo og5eorunuioo sojuouredimbo o seou op op rsinbe eed ojuourrpoooud erqo eurn uro sope o1juoo WAS e SOON SUPU op og5rurop vred vorguiojsrs tsojuouredmbo o seou op og rsmbe op eorgurojsis tseursour sep oe5ejuouro duur ered soo5vjuouo 9 se1opejuoure nSos SEULION 091099 tossed op ojuoureuroar op vorguiojsrs tsopejuoumoop sojuourpoooid eso1duro ep 09199 o norumo sooruo9 sojuourmnoop sajuinsos so oATU ossou o ojuoo op sioAIssed oes i SEPIPOUI sep opepi Iqerjuoo e o erougurod g IeINSOSSE ered sormessooou ojuoure1ojruoui o oe rpour op soAnrsodsrp soe ojuenb ojuoureuonson sojefo1d o SOINI sreriojeur op so10pooouioj op oe5o es o og5vi eA v ni SOpe onuoo Jos wap onb soxsiSoi sienb 1proop oAop eso1duro y oAnnjoAo SONSIZ op SOANLI N9v Sojonguos SIeLojeui op so1opooouioj op og5ei eAe oAnnjoAo opepi Iqesuodso ens qos sopeprAne seu souruoroung op ojunfuoo op ojueureuro1 erougriedxo op soue oouro ourrurur ou uioo no equuodurosop onb BOIU99 opeprAre eu og5eurog Wo og npoidd ep soureuoroung op urogejuoo10d op o 01uoo eso1duio ejod oA suodsoiz ouop op erouo1e8 ojuoureutoJ oAnn oA9 SONSIZ op SOLIOJE8L1QO so o1juo eorjuoo op SIDAISSEd oes sopezi euri0j sojuoumnoop SJUOUIOS uio10g O Ogu epure onb so oguop sopezi euoj ios Wap sojuournoop sossop srenb 11proop oAop eso1dum y s
152. Segundo o INSEE em 1 de janeiro de 2000 de um total de 2 645 236 empresas francesas atuantes no conjunto dos setores industriais 1 285 723 n o possu am empregados 1 156 379 possu am menos de 10 e 201 519 menos de 500 Somente 1 615 empresas possu am 500 empregados ou mais Dispon vel em lt http www insee fr gt Acesso em 23 4 2002 59 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es tecnologias simples e tradicionais t m dificuldade de acesso inova o possuem capacidade de inova o limitada investem pouco em pesquisa e desenvolvimento Encontramos assim dentre essas caracter sticas algumas que podem ser consideradas como positivas ao menos do ponto de vista da implementa o de um sistema de gest o da qualidade no entanto s o majorit rias as negativas ou melhor as que trazem dificuldades para uma tal implementa o Embora observemos essa variedade de caracter sticas a caracteriza o qualitativa de uma microempresa tipo atuando no setor de edifica es muito dif cil se n o imposs vel de ser feita tanto mais se consideramos os pap is dos diferentes agentes da cadeia produtiva arquitetos construtores empresas especializadas em servi os de execu o de pequeno porte artes os da constru o et
153. T cnico Comercial 4 6 Execu o do servi o contratado e controles da qualidade 4 7 Controles f sicos medi es e verifica es 4 8 Gest o de contrato 4 9 Gest o de suprimentos 4 10 Gest o de ferramentas e equipamentos 4 11 Avalia o da satisfa o do cliente contratante J no segundo grupo de empresas grupo B 24 da amostra diferentemente do que ocorre com as do grupo E 42 das empresas do grupo B s o dirigidas por um autodidata e na maioria dos casos a esposa trabalha tamb m na empresa 60 As outras informa es levantadas pelos autores n o puderam no entanto caracterizar as empresas do grupo B quanto aos outros aspectos como o n mero de empregados ou a atividade profissional preponderante 72 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es Tabela 3 Processos internos das empresas especializadas e a es a serem conduzidas Processos LORDSLEEM JR 2002 A es Comercial Projeto Planejamento Recursos humanos Seguran a Suprimentos Assist ncia t cnica Busca por oportunidades de servi o atrav s da defini o da estrat gia de prospec o de novos neg cios An lise cr tica da oportunidade de servi o sob os aspectos comercial
154. U tomando como base o acordo setorial Esperamos que o resultado dessa pesquisa sirva para desencadear a es junto s empresas subempreiteiras Outra cr tica que fizemos referiu se ao prazo m ximo acordado para a realiza o das auditorias de manuten o da qualifica o de um ano Entendemos que este prazo era muito longo e por isso inadequado s caracter sticas do setor no qual para cada obra mobilizada uma estrutura de produ o pr pria da a import ncia do plano da qualidade da obra que em muitos casos pode ter sua dura o inferior a esse prazo Aparentemente as empresas diminu ram o rigor na aplica o dos seus sistemas da qualidade ap s sua qualifica o A 138 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas diminui o desses prazos para por exemplo seis meses foi discutida com os organismos de certifica o e com as entidades setoriais mas acabou n o sendo adotada Juntamente com essa quest o do prazo m nimo entre auditorias surgiu a da revis o do papel dos O C C no programa O resultado do processo de discuss o com os organismos foi a revis o no regimento de certifica o de obras e servi os do Programa Qualihab O programa de vistorias t cnicas n o parou desde ent o Sob a
155. U9J9JOH O ORSLOIFII99 op SISAIU y 9 o1d onb sopnydeo snos op opepusojur e Opuojueui 0007 1006 OSI u opeoseq ETOUSIOJOY D40 n4 8U07 OtS H dOId lt EHOUTOU 9 osipue o3uourmouroaduroo Ied 08598 9 OgOUVZIUES IO 9 IEA 391uamo oj1ed 1006 OSI EP so nyrdu SOSS99014 OZ NIOXO no JUUOISSIO1d 93184 ORSVOIFIJI99 op SIoAIU onenh SIE 198 SUIIISLI9 9818 I8H035S ogivo e3ue1j vp o Ise1g op serougriodxo sep osojuis STEI0JOS SIQ LIIOQ c o rde AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duo sep oseo Q seso1dumooorui o opepi enb ep srer0jos sooSvoro Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a Ser que isso n o significa que a barreira foi colocada muito elevada para as microempresas Retornaremos a essa quest o no cap tulo 6 5 Quanto parte organiza o e gest o ela suficientemente ou mesmo bem coberta por todos os referenciais Como uma das regras dos programas Qualihab e PBOP H todas as certifica es setoriais prev em modalidades de controle e monitoramento externos atrav s de auditorias realizadas por organismos de certifica o aderentes aos programas e de livre escolha das empresas Um ponto crucial o da freq ncia das auditorias de manuten
156. a o que reproduzimos na Tabela 25 O que nos interessa aqui saber se ela adaptada s empresas especializadas a R E LL o o S z LL E o a Ss E R E uw en z em E lt A o o R E E z Informa es T cnicas Tabela 25 Requisitos da Qualification Qualibat Filippi 2003 Item do Dossi Descri o Dados de regulariza o da empresa A1 Contrato social registros nas associac es e rg os espec ficos atestados fiscais tribut rios seguros etc Curr culo do respons vel legal A2 Identifica o fun o diplomas profissionais atividades realizadas empresas onde trabalhou etc Descri o da estrutura da empresa A3 Grupo ao qual pertence filiais organograma da empresa etc Faturamento efetivo e massa salarial A4 Faturamento n mero de funcion rios horas trabalhadas e sal rios nos tr s ltimos anos incluindo subcontratados Distribui o dos efetivos A5 Distribui o dos funcion rios por fun o setor n vel t cnico e atividade Distribui o do faturamento A6 Distribui o do faturamento da empresa por fun o setor n vel t cnico e atividade Recursos dispon veis A7 Curr culo do respons vel t cnico B1 Equipamentos e instala es dispon veis no escrit rio de uso do corpo t cnico e nas reas de produ o Identifica o fun o diplomas profissionais a
157. a o t cnica exigida As empresas subempreiteiras tiveram nesses ltimos anos um ganho de import ncia nos diferentes setores industriais na medida em que a contrata o de outra empresa para assumir parte da produ o torna se cada vez mais comum Autores como Amato Neto 1995 Buiar 1998 e Lubben 1989 destacam como raz o desse processo a concentra o dos esfor os da empresa no seu neg cio central core business no que agrega valor ao seu produto final racionalizando a sua estrutura administrativa contratando o restante num processo de desintegra o vertical Outros autores tais como Eccles 1981 Sablier et al 1993 Villacreses 1994 Okoroh Torrance 1996 Cardoso 1997b Brandli 1998 Kumaraswamy Matthews 2000 Serra 2001 e Pereira 2003 apontam como possiveis vantagens da contrata o de outra empresa sob o ponto de vista da empresa construtora que contrata melhoria da qualidade do produto melhor controle da produ o melhor nivelamento de recursos redu o dos prazos das obras redu o de custos e seu melhor controle potencializa o de evolu es tecnol gicas maior flexibilidade com rela o ao mercado adapta o mais r pida a mudan as estruturais do setor aumento da produtividade rela es entre capitais fixos e circulantes mais vantajosas diminui o de problemas com a m o de obra 63 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es
158. a quase compuls ria Finalmente chamamos a aten o para um fen meno que citado na literatura mas sobre o qual n o encontramos poucos estudos aprofundados Trata se da mudan a de natureza da microempresa ou da empresa de pequeno porte A implementa o de um sistema de gest o da qualidade pode ter um efeito contr rio quanto estrutura o da pequena empresa especializada Esse processo imp e medidas que v o contra a natureza de suas estruturas centralizadas na figura do dono mas ao mesmo tempo flex veis Tais medidas podem levar a uma burocratiza o da estrutura a uma formaliza o mais importante da empresa e ao aumento da complexidade do sistema de informa o que pressup e Tal fen meno foi estudado por Messeghem 1998 e 2001 Considera se que um contexto leva a uma mudan a de natureza quando ele acaba por eliminar as especificidades das pequenas e m dias empresas Messeghem 2001 Dito de outra maneira a implementa o de um sistema de gest o da qualidade pode acabar com o paradigma da microempresa dotada de caracter sticas comuns a toda organiza o desse porte O desenvolvimento dos referenciais de certifica o setoriais deve assim levar em conta esse aspecto optando por ser menos exigente no que diz respeito s caracter sticas organizacionais para n o mudar a natureza da pequena empresa No cap tulo 4 analisamos com mais cuidado a quest o da mudan a de natureza da microempresa s
159. a s como Michel Pouvreau diretor de comunica o de SOCOTEC possuem uma vis o de perda de foco das entidades que repercutiu nos outros agentes envolvidos nas certifica es As organiza es encarregadas de acompanhar as empresas bem como os organismos de certifica o voltaram antes de tudo a sua aten o para a conformidade aos referenciais sendo que se tratava de mobilizar as empresas o que acabou tendo um efeito de perda de motiva o Os auditores participaram do movimento se atendo aos aspectos da norma da qual certos pontos foram motivo de debates de interpreta o sem fim em detrimento do tratamento dos reais problemas observados AQC 2001a J no lado brasileiro as a es conduzidas pelas entidades setoriais se articulam atrav s dos Programas Setoriais da Qualidade Al m de cobrirem as tr s facetas j apresentadas treinamento normaliza o e implementa o da certifica o setorial essas a es se combinam com outras de ajuda implementa o de sistemas de gest o Gra as a isso e tamb m devido ao car ter evolutivo das certifica es mesmo no caso dos mercados fora do setor p blico as empresas come am a se interessar voluntariamente por elas No entanto as microempresas brasileiras sofrem ainda pela falta de a es mais bem adaptadas s suas caracter sticas mesmo se os organismos brasileiros de apoio s microempresas conduzem a es complementares quelas promo
160. a 11 Vale para obras de edifica es eletrifica o infra estrutura e paisagismo Quanto mais elevado for o total poss vel para as notas mais alto o n vel de exig ncia quanto qualidade na fase sele o que podia atingir nos empreendimentos lan ados em 1999 por exemplo at o n vel D da Certification Qualibat a mais elevada de ent o para canteiros de obras com n veis exig veis 10 e 11 segundo os autores a partir de 2001 as exig ncias aumentaram e para todos os tipos de obras a certifica o ISO 9002 1994 tornou se compuls ria para canteiros de obras com n vel exig vel 11 O crit rio leva portanto indiretamente em conta o tamanho da empresa se ela for pequena e aceitar trabalhar em obras menos complexas o n vel de exig ncia menor Henry Toledano 1998 sinalizaram para eventuais problemas desse mecanismo Esse acordo acaba de come ar a ser aplicado e n o foi submetido a uma primeira avalia o Um coment rio de car ter jur dico se imp e a considera o exclusiva de Como informa o a Direction Grands Travaux de la Ville de Lyon foi certificada ISO 9001 no final de 2000 ASCHER 2001e 6 Ver igualmente Henry 1998 33 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do s
161. a de fato inovadora da certifica o como conseq ncia da realidade brasileira foi a dos materiais e dos servi os controlados Devido inexist ncia em nosso pa s ainda mais na poca em que foi implementada a certifica o de uma normaliza o t cnica bem desenvolvida incluindo as regras da arte da profiss o como os D T U franceses 134 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas associada falta de controle por parte das construtoras e dos fabricantes da qualidade dos servi os e dos produtos empregados nas obras decidimos pelo estabelecimento de uma lista de trinta e dois materiais e de vinte e cinco tipos de servigos acordados como sendo essenciais obten o de uma habita o com qualidade adequada de constru o Consideramos tamb m os mesmos como representativos dos sistemas construtivos empregados como tendo import ncia em termos de custos e que vinham afetando a qualidade do produto final incid ncia de problemas patol gicos Dentre os materiais m nimos que a empresa deve controlar fazem parte por exemplo madeira serrada chapa de madeira compensada para f rmas de concreto concreto dosado em central cal hidratada para argamassas bloco cer mico para alvenaria bloco de
162. a de normas ISO 9000 2000 e microempresas importante no caso dos particulares esse total de 78 dos empreendedores privados de 77 9990 Confirmando essa import ncia uma das proposi es estrat gicas da F d ration Fran aise du B timent para defender e fazer progredir nossas profiss es nossas empresas e nosso setor procura promover as qualifica es de empresas Segundo constata o dessa entidade setorial isso necess rio pois os empreendedores p blicos e os especificadores n o d o s qualifica es Qualibat e Qualifelec a import ncia que merecem e que a grande maioria dos particulares desconhecem os sistemas de qualifica o profissional Ela prop e portanto Incitar uma divulga o massiva sobre os sistemas Qualibat e Qualifelec atrav s de campanhas de comunica o voltadas para o grande p blico No caso dos mercados p blicos introduzir a possibilidade para a empresa qualificada de n o ter que fornecer elementos administrativos e refer ncias al m de uma c pia do certificado Qualibat ou Qualifelec FFB 2000 Nesse documento de 2000 onde a Federa o define suas oitenta proposi es para construir o 3 Mil nio ela lan a a proposta de implementar uma certifica o de servi o Constata o diversos profissionais do setor da constru o civil vivem uma evolu o no sentido de novas presta es de servi os em continua o atividade
163. a essas caracter sticas s o respeitadas pelas certifica es setoriais existentes na Fran a Qualibat e R f rentiels de Services CAPEB e pela norma ISO 9001 Avaliaremos igualmente o n vel de adequa o das certifica es setoriais brasileiras SiQ Construtoras e as do Programa Qualihab pensadas para empresas construtoras ou para um tipo espec fico de empresa especializada funda es para as empresas especializadas de um modo geral 78 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas Antes de analisarmos as certifica es setoriais existentes na Fran a e no Brasil no setor de edifica es e em particular se elas s o adequadas s microorganiza es trataremos de um outro tema transversal a fam lia de normas ISO 9000 2000 e as microempresas Pretendemos nesse cap tulo trazer elementos de resposta s seguintes quest es e A forma segundo a qual a norma ISO 9001 define as atividades necess rias para dirigir e controlar uma empresa e prop e uma forma de coorden las no que diz respeito qualidade v lida para empresas de qualquer porte e A implementa o de um sistema de gest o da qualidade vai contra as principais especificidades das
164. a no novo paradigma tecnol gico n Encontro Nacional de Engenharia de Produ o ENEGEP Niter i RJ Anais Niter i RJ ENEGEP 1998 200 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Bibliografia CARDOSO F F Novos enfoques sobre a gest o da produ o Como melhorar o desempenho das empresas de constru o In ENTAC93 Avan os em tecnologia e gest o da produ o de edifica es 17 a 19 novembro 1993 S o Paulo 1993 pp 557 569 O sistema franc s QUALIBAT S o Paulo Relat rio t cnico do acordo EPUSP ITQC setembro 1996a 14 p Regimento Geral do Sistema QUALIHAB S o Paulo Relat rio t cnico do acordo EPUSP ITQC dezembro 1996b 28 p Strat gies d Entreprises et Nouvelles Formes de Rationalisation de la Production dans le B timent au Br sil et en France Th se doctorat Ecole Nationale des Ponts et Chauss es Paris 1996c 477 p QUALIHAB un programme pour am liorer le logement social au Br sil In Sycod s Informations Qualit Construction Paris 1997 45 12 16 nov d c 1997a Estrat gias empresariais e novas formas de racionaliza o da produ o no setor de edifica es no Brasil e na Fran a Parte 2 do estrat gico ao t tico In Estudos Econ micos da Constru o SindusCon SP S o Paulo 1997b 119 160 Balan o f
165. a num processo de implementa o da gest o da qualidade Por outro lado segundo os autores a implementa o desses aspectos mais dif cil em microempresas pois exige modifica es dr sticas nos princ pios de organiza o de gest o e nas rela es alta ger ncia empregados por elas adotados responsabiliza o empowerment trabalho em equipe ruptura de barreiras funcionais crit rios de reconhecimento financeiro para empregados mudan a da natureza das informa es passadas aos empregados etc Para n s no setor de edifica es uma microempresa de servi o apresenta certas caracter sticas comuns mais marcantes positivas e negativas e menos de 10 colaboradores e envolvimento direto do dono da empresa e independ ncia financeira n o vinculada a empresa de maior porte e estrat gia intuitiva ou pouco formalizada e estrutura pouco formalizada e gest o centralizada e baixa delega o de poder 60 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es e facilidade de obten o do comprometimento dos empregados e especializa o numa especialidade t cnica e sistemas de planejamento e controle pouco desenvolvidos e menor poder de negocia o com clientes e fornecedores e proximidade com certos fornecedo
166. a ser feita para os escrit rios de projeto em sua maioria microempresas Nosso projeto inicial era tratar dos dois tipos de empresas mas as particularidades de cada uma fizeram com que reduz ssemos o escopo do trabalho escolhendo aquele que nos pareceu mais cr tico e sobretudo mais coerente com as pesquisas que v nhamos desenvolvendo A possibilidade de desenvolvimento de certifica es setoriais para outros agentes como empreendedores tamb m pode originar pesquisas espec ficas Na interface entre a es nos programas setoriais da qualidade e na pesquisa pura situa se a quest o dos referenciais tecnol gicos Enquanto n o houver no Brasil referenciais equivalentes aos D T U Documents Techniques Unifi s franceses sempre haver d vida de como qualificar a capacidade de empresas especializadas seja num processo de qualifica o 182 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 7 Conclus es profissional seja numa seleg o para contrata o Isso traz tamb m conseq ncias para os programas de forma o pois crit rio b sico para se definir o conte do profissional de tais forma es Um outro trabalho seria a produ o de proposta de vers o da ISO 9001 adaptada s empresas de pequeno porte Seria extremamente til para setores ou pa ses que n o
167. a uma microempresa Para o caso franc s a Tabela 19 sintetiza nossa vis o sobre os impactos positivos das certifica es setoriais e da pr pria ISO 9001 2000 para as diferentes partes interessadas Isso permite que verifiquemos se o papel estrat gico para a cadeia produtiva gra as At junho de 2002 seis referenciais haviam sido aprovados para diferentes especialidades t cnicas 120 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a implementa o de um sistema de gest o o mesmo para os diferentes modelos de certifica o N o devemos no entanto nos esquecer que se trata de certifica es de diferentes naturezas de sistema de gest o de servi o e de produto A Tabela 20 apresenta esse mesmo tipo de an lise para o caso das certifica es setoriais brasileiras N o podemos no entanto comparar diretamente as duas tabelas na medida em que partem de realidades diferentes Por exemplo fomos mais condescendentes no momento de atribuirmos a nota avaliando o modo segundo a qual as certifica es setoriais brasileiras levam em conta os impactos t cnico econ micos devido falta de textos normativos no Brasil fizemos o mesmo para os impactos sobre fornecedores e par
168. abelece com outros agentes da cadeia produtiva A parte operacional da gest o pode ent o come ar a agir A implementa o de um sistema de gest o da qualidade e a busca de uma certifica o atuam exatamente nesse processo no plano microecon mico ao darem coer ncia a mudan as organizacionais e gerenciais que ocorrem na empresa no mesoecon mico ao agirem sobre as rela es que a empresa desenvolve com outros agentes principalmente seus clientes mas tamb m com seus fornecedores Outra maneira mais simples de explicarmos o processo a empresa iniciar pelo desenvolvimento de uma vis o estrat gica em seguida mobilizar uma inten o estrat gica visando alcan ar os objetos estrat gicos definidos para ent o levar adiante uma a o estrat gica De qualquer modo para que a empresa implemente um sistema de gest o da qualidade e busque uma certifica o de modo volunt rio necess rio que o seu respons vel tenha a percep o da import ncia estrat gica desse gesto Os resultados da pesquisa de Brown van der Wiele Loughton 1998 mostraram isso pequenas empresas que se lan aram de modo volunt rio no processo de certifica o disseram ter tido maiores benef cios do que as que o fizeram por imposi o externa E claro que tudo isso se torna dram tico no caso das microempresas normalmente despreparadas para conduzir um processo dessa natureza Ser que as certifica es setoriais s o um meio para estruturar
169. abitacional na medida em que os clientes os rg os contratantes do Estado em todos os n veis e os agentes de financiamento como a Caixa Econ mica Federal cada vez mais as exigem No entanto essa exig ncia n o tem o status de uma lei ou de um regimento que torne a certifica o de fato compuls ria como o caso no Brasil de produtos como o a o para a constru o e os extintores Para que tais produtos possam ser comercializados no pa s a certifica o de produto segundo a respectiva norma compuls ria 41 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Sobre essa quest o da car ter compuls rio nas licita es p blicas Ofori Gang 2001 falando mais especificamente das realidades da Mal sia e de Hong Kong mas que se assemelham do Brasil possuem a seguinte opini o A exig ncia de que os grandes construtores precisem ser certificados pela ISO 9000 para se qualificarem para os processos licitat rios de empreendimentos p blicos deve ser vista como uma press o do cliente e n o com um regulamento pois ela se relaciona com a sele o e a contrata o de empresas isto uma pr qualifica o Possuir um SGO cert
170. actos sobre as necessidades e expectativas da sociedade Por outro lado as certifica es setoriais atuam sobre aspectos que o respons vel pela empresa acha essenciais ligados efic cia da empresa qualidade dos produtos atendimento s exig ncias dos clientes comunica o com clientes imagem da empresa acesso a novos mercados Mais ainda a vista do que exigem de se esperar que melhorem a efici ncia da empresa atrav s da implementa o de um modo de funcionamento apoiado num sistema gerencial coerente da redu o de custo e do aumento de produtividade e ainda da redu o de problemas de n o qualidade Trata se do argumento central de uma certifica o setorial que pode mudar o grau de desejo percebido conduzindo o respons vel pela empresa a uma certifica o setorial fundamental que tal processo Ihe traga vantagem econ mica Uma pr tica francesa que vem se perdendo no Brasil a de se incorporara s certifica es os processos envolvidos na atividade fim do tipo de empresa em quest o A identifica o dos mesmos se d de modo consensual via a entidade setorial contando com a participa o de agentes externos como os organismos de certifica o e os demais agentes da cadeia produtiva Num segundo momento ocorre o detalhamento de como cada processo cr tico pode ser assegurado atrav s de requisitos a serem atendidos e a sua posterior aprova o pelos agentes interessados Criticamos
171. adequa o das mesmas s microempresas ou s empresas de pequeno porte Concluiremos pela proposi o de uma nova certifica o para o Brasil adaptada s empresas especializadas Do ponto de vista metodol gico a proposi o resulta das reflex es expostas nos cap tulos anteriores e das contribui es dos encontros havidos com profissionais na Fran a e no Brasil O nosso primeiro grande desafio desse cap tulo tornar compat veis as necessidades das empresas especializadas que sintetizamos na Tabela 4 com as suas caracter stica que expressamos atrav s das recomenda es que fizemos ao final de cada grande tema dessa pesquisa nos cap tulos 2 5 3 4 4 6 5 5 O enfrentamos aqui de imediato combinando todas essas fontes e propondo as seguintes recomenda es v lidas para a situa o brasileira e recomenda es relativas ao referencial de certifica o e considerar que a certifica o poder ser usada como um instrumento do planejamento estrat gico da empresa e desenvolver uma certifica o que valorize os aspectos ligados pr tica profissional e ao tipo de obra onde a empresa atua e ao tipo de servi o que presta especialidade t cnica e redigir o referencial numa linguagem profissional fazendo com que os requisitos e os conceitos tornem se simples de serem compreendidos e implementados e simplificar os requisitos aos essenciais as pequenas organiza es disp em em geral de pouco
172. ado 77 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es e prever um mecanismo de treinamento evitando o deslocamento do chefe da empresa e dos empregados esse mecanismo tanto no que se refere ao seu conte do quanto aos aspectos pedag gicos deve ser bem adaptado s empresas e aos profissionais visados e prever um processo de implementa o evolutivo que respeite o ritmo das empresas e prever indicadores de acompanhamento que permitam demonstrar a utilidade do processo e tranquilizar o respons vel pela empresa e valorizar a proximidade com os fornecedores Deveremos observar tais caracter sticas quando da proposi o do referencial de certifica o setorial voltado s empresas especializadas e adaptado realidade brasileira cap tulo 6 como tamb m em futuras a es que por ventura vierem a ser conduzidas pelas entidades setoriais ou quando da proposi o de um regimento para a certifica o Devemos tamb m combin las com as conclus es do cap tulo 2 que traz as diretrizes gerais para a proposi o de novas certifica es setoriais cap tulo 2 5 assim como com as diretrizes apresentadas nas conclus es dos cap tulos que se seguem 4 6 e 5 5 No cap tulo 6 faremos tamb m uma an lise para ver em que medid
173. ainda a mais importante certifica o setorial francesa para empresas que atuam na produ o de obras de edif cios Nosso conhecimento sobre ela bastante grande pois estagiamos por duas semanas no Organisme Qualibat em 1996 com quem guardamos contato desde ent o Em Cardoso 1996a apresentamos um relato desse est gio de onde obtivemos grande parte das informa es que se seguem Assim o Organisme Qualibat foi criado em 1949 ocasi o do esfor o de reconstru o da Fran a ap s a Segunda Guerra Trata se de uma associa o sem fins lucrativos Lei 1901 que re ne diferentes atores do setor da constru o civil gerido por um Conselho de Administra o composto por representantes dos sindicatos patronais que representam as empresas atuantes em obras FNB CAPEB e FNSCOP os arquitetos Conseil National de l Ordre des Architectes UNSFA e SFA os promotores imobili rios FNPC e GNEC e outros agentes empresa de controle tecnol gico SOCOTEC CEBTB e OGBTP Ele respons vel por dois sistemas distintos de avalia o de capacidades de empresas que atuam na produ o de obras O primeiro diz respeito qualifica o da compet ncia t cnica da empresa de constru o civil o segundo visa certifica o de sistemas de gest o que ela venha a implementar qual seja trata se de uma certifica o setorial Ambos t m como esp rito fornecer aos clientes informa es sobre as empresas que a
174. ais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas Em s ntese a boa solu o para superar as dificuldades identificadas parece surgir do compromisso entre as diferentes abordagens e suprimir os requisitos que criam as principais dificuldades de ordem geral ou t cnica e agregam pouco valor s microempresas e a seus produtos e clientes e tornar menos exigentes certos cap tulos que criam dificuldades significativas mas que s o necess rios essa o caso em particular dos ligados gest o estrat gica e criar mecanismos que permitam s empresas minimizarem os problemas ligados falta de recursos explorando os seus potenciais e sobretudo atrav s da cria o de uma din mica setorial de trabalho coletivo troca de experi ncias ou mesmo da constitui o de redes compartilhadas de empresas 99 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Franca Depois de termos discutido a certifica o pela norma internacional ISO 9001 e as microempresas nesse cap tulo caracterizamos os diferentes tipos de certifica
175. alidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas As certifica es setoriais que mais influenciaram a proposta foram MPRO Architecte e os R f rentiels de Services CAPEB e em uma certa medida Qualihab Funda es n o pelo seu rigor mas por se focar num agente setorial espec fico A Qualification Qualihab nos foi tamb m importante Os R f rentiels de Services CAPEB que t m seu foco nos processos relacionados aos clientes e nas exig ncias quanto forma o e compet ncia dos profissionais da empresa serviu nos de importante instrumento de partida para tratarmos os processos internos da empresa No entanto tivemos que compensar uma falha importante que possuem quando tentamos adapt los para a realidade brasileira eles n o valorizam o controle da atividade profissional sobretudo atrav s dos controles de produ o e de fornecimento de servi o e da verifica o do produto adquirido Eles tamb m n o asseguram que a documenta o desenvolvida reflita o conhecimento tecnol gico da empresa e n o fazem com que a implementa o da certifica o setorial seja um momento de evolu o do setor m o de obra Tentamos evidentemente corrigir na proposta esses inconvenientes Por outro lado MPRO Architecte serviu para definirmos as exig ncias voltadas aos meios necess rios para a empresa obter a
176. alidade em pequenas organiza es Caso voc dono da pequena empresa disponha de recursos mas n o suficientes para implementar todos os elementos de um sistema de gest o da qualidade ao mesmo tempo uma abordagem por etapas muitas vezes utilizada A ordem segundo a qual os requisitos s o selecionados para a implementa o um problema para voc 55 At 2001 52 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais decidir mas a abordagem mais eficiente a que prev tratar antes os que tragam maior benef cios para o seu neg cio STANDARDS 2000 Trata se de um contra argumento aos que dizem que a divis o de cap tulos da vers o 2000 da norma ISO 9001 n o natural contrariamente da precedente norma de 1994 DALLOZ 2001 Para n s uma estrutura de requisitos semelhante da ISO 9001 2000 pode ser dividida de modo l gico em n veis Mostraremos isso no cap tulo 5 quando analisaremos as certifica es setoriais j existentes e no cap tulo 6 5 ao propormos uma nova certifica o para as empresas especializadas Responder a todos os requisitos da ISO 9001 2000 pode at corresponder a um ltimo n vel como fa
177. alihab os referenciais j em uso s o os das empresas construtoras gerenciadoras de execu o de funda es de projeto e de servi os topogr ficos Experi ncias semelhantes do Brasil foram conduzidas na Mal sia e em Hong Kong Na Mal sia o Construction Industry Development Board CIDB exige desde julho de 1999 a certifica o segundo a s rie ISO 9000 das empresas construtoras dos escrit rios de arquitetura e das empresas de gerenciamento de grande porte que queiram participar das licita es p blicas com valor superior a S 30 milh es Segundo Ofori Gang 2001 88 das empresas construtoras desse pa s acreditam que isso constitui uma boa medida para promover a qualidade do setor 90 das empresas construtoras afetadas alcan aram a certifica o no prazo previsto O Hong Kong Housing Authority HKHA exige desde mar o de 1993 a certifica o segundo a s rie ISO 9000 das empresas construtoras atuando no setor habitacional e desde abril de 1996 das que atuam em empreendimentos p blicos de porte desde outubro de 1996 os consultores s o tamb m obrigados a se certificarem OFORI GANG 2001 Na Franga certos contratantes p blicos se aproximaram das entidades setoriais de suas reas de atua o o que levou ao estabelecimento de conven es de mesma natureza que a dos acordos setoriais brasileiros Esse o caso por exemplo da conven o assinada em outubro de 1996 pelos Services Techn
178. and the Regions The report of the Construction Task Force to the Deputy Prime Minister John Prescott on the scope for improving the quality and efficiency of UK construction 16 July 1998 Disponivel em lt http www rethinkingconstruction org report gt Acesso em 4 4 2003 DTI Interim Report of the Cowboy Builders Working Group Department of Trade amp Industry UK 1999 Dispon vel em lt http www dti gov uk construction consult qmark gt Acesso em 5 11 01 DUFFAURE GALLAIS I D marche qualit dans les agences d architecture In CSTB Magazine Paris 140 mars avril 2002 51 52 EASTON G S JARRELL S L The Emerging Academic Research on the Link Between Total Quality Management and Corporate Financial Performance A Critical Review Zn STAHL M ed Perspectives in Total Quality EUA Blackwell Publishing 1999 Chap 3 45p ECCLES R G The Quasi Firm in the Construction Industry In Journal of Economic Behavior and Organization USA North Holland 2 1981 p 335 357 EDUM FOTWE F T Small and Medium sized Companies SMCs in Changing Business Environments Organisational Challenges and Operational Impact n MILLER C PACKHAM G THOMAS B ed Current Issues in Small Construction Enterprise Development Welsh Enterprise Institute Monograph No4 University of Glamorgan Business School Feb 2002 pp 7 35 EFCA EFCA Status Report on Quality Management for Engineering Consulttancy Services in E
179. ante na cadeia produtiva pois esses passam a exigir que seus fornecedores respeitem tamb m os princ pios da gest o da qualidade Por exemplo no Brasil foram as empresas construtoras que desenvolveram em primeiro lugar uma certifica o setorial o que criou uma forte press o sobre seus fornecedores dentre eles as empresas especializadas Os construtores de casas um subsetor em si na Fran a v m cada vez mais aumentando a press o sobre seus fornecedores mais uma vez as empresas especializadas mas tamb m os escrit rios de projeto Isso cria um efeito domin virtuoso para o setor cujo impacto a partir de a es das empresas construtoras foi destacado por Serpell 1999 25 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Fica evidenciada finalmente a necessidade de se criar um efeito domino no mercado no sentido dos sistemas da qualidade de modo a convencer as empresas construtoras das vantagens de implement los e dessa maneira induzir o seu emprego gra as iniciativa delas e n o devido a uma exig ncia contratual do cliente Al m disso tal iniciativa deveria ser estendida a fornecedores projetistas subempreiteiros e o
180. ants En temps pass des collaborateurs et des dirigeants En investissements financiers FRF En mat riel informatique 7 Quels processus internes d une tr s petite entreprise XXX associ s la mise en uvre d une d marche qualit lui donnent une valeur ajout e ou ses clients Processus internes Ma trise des documents Ma trise des enregistrements Communication interne Revue de direction Gestion des comp tences et de la formation Planification de la r alisation du produit ou service D termination des exigences relatives au produit Revue des exigences relatives au produit Communication avec les clients Planification de la conception et du d veloppement du produit Elaboration du Plan Qualit Revue de la conception et du d veloppement V rification de la conception et du d veloppement Validation de la conception et du d veloppement Maitrise des modifications de la conception et du d veloppement Processus d achat Evaluation et s lection des fournisseurs V rification du produit ou service achet Ma trise de la production et de la pr paration du service L Validation des processus de production et de pr paration du service Identification et tra abilit Pr servation du produit Ma trise des dispositifs de surveillance et de mesure Surveillance et mesure de
181. aos recursos de que disp e e Quais s o os reais benef cios da norma ISO 9001 2000 para as microempresas do setor de edifica es E os inconvenientes Como superar tais inconvenientes e Quais s o as dificuldades para as microempresas do setor de edifica es para a implementa o de um sistema de gest o da qualidade segundo a ISO 9001 2000 Como superar tais dificuldades e Como o respons vel pela implementa o de uma certifica o setorial deve levar em conta as principais caracter sticas das microempresas do setor Como prioriz las O cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a traz como quest es principais e Em quais contextos as certifica es setoriais foram desenvolvidas no Brasil e na Fran a e Quais s o as principais caracter sticas das certifica es setoriais brasileiras E das francesas Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o e Quais os requisitos do sistema de gest o da qualidade previsto em cada uma e Quais as exig ncias que as certifica es setoriais brasileiras valorizam visando melhoria de desempenho das microempresas E as francesas e Quais foram os pap is das entidades setoriais na implementa o das certifica es setoriais
182. ara mais informa es ver AQC 2001a e 2002 e Ascher 2000 e 2001c 130 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Cardoso Picchi 1996 Cardoso et al 1999 Cardoso et al 1999b Vivancos Cardoso 2000 Cardoso et al 2000a Cardoso et al 2000b Cardoso et al 2001 Trata se de um programa do governo do estado de S o Paulo mais especificamente da CDHU Companhia de Desenvolvimento do Habitacional e Urbano do Estado de S o Paulo O Programa visa a Otimizar a qualidade das habita es envolvendo os materiais e componentes empregados enfocando os projetos e obras realizadas atrav s da parceria com o meio produtivo firmando acordos setoriais que abordem a a implanta o de programas setoriais da qualidade a maximiza o da rela o custo benef cio a agrega o de valores sociais a satisfa o do usu rio b Otimizar o disp ndio de recursos humanos materiais e energ ticos gua energia nas constru es habitacionais preservando o meio ambiente c Estimular a intera o da cadeia produtiva buscando produtividade padroniza o enfocando os processos de execu o e os recursos humanos e materiais empregados visando transformar a tarefa de construir uma habita o em opera e
183. arem a implementar uma a o voltada para a qualidade de modo volunt rio proativo N s n o sabemos quantas das empresas contabilizadas anteriormente incluem se entre as de micro porte nos dois paises No entanto o tamanho da empresa n o representa uma barreira intranspon vel e as microempresas podem dispor recursos para a implementa o de um sistema de gest o da qualidade Ao contr rio a implementa o de um sistema de gest o da qualidade um meio para a microempresa levar adiante a es de moderniza o segundo um processo estruturado e atrav s da certifica o setorial atestado por um organismo neutro de terceira parte Isso pode significar maior efici ncia e um diferencial de mercado Isso tudo justifica o nosso interesse pelas empresas desse porte Quanto certifica o segundo a fam lia ISO 9000 em 31 de dezembro de 2000 havia no Brasil 6 719 organiza es certificadas e 17 170 na Fran a de diferentes setores econ micos Entre dezembro de 2000 e dezembro de 1997 os n meros de tais certifica es progrediram respectivamente de 325 e 144 atestando o interesse por elas crescimento m dio mundial de 183 No mundo todo havia em 31 de dezembro de 2000 32 389 empresas de setor da constru o civil certificadas ou seja 10 2 do total Isso representava o terceiro setor em n mero de certificados logo ap s a ind stria mec nica de base e a ind stria de equipamentos el tricos e pticos
184. arial Cada grau de compet ncia apresenta uma coer ncia em si cujo nome atribu do procura representar Assim o n vel Servi o ao Cliente caracteriza se por exigir e sobo ponto de vista do cliente principalmente particulares e n o profissionais do setor regulariza o da empresa curr culo dos respons veis pela empresa equipamentos e instala es de produ o atendimento proposta respeitada com pre o e prazo fixados rigor nas medi es seguran a do trabalho respeito propriedade do cliente limpeza da obra e sobo ponto de vista da empresa comprometimento do dono or amento e controle de custos planejamento e programa o da produ o dimensionamento de recursos gest o de recursos humanos recrutamento sele o controle de produ o pagamentos treinamentos seguran a do trabalho sistem tica para aquisi o sistem tica para controle de materiais sistem tica para execu o controle e preserva o dos servi os 161 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Enredemos que os clientes aqui s o for osamente particulares e empresas n o profissionais do setor Empresas especializadas que queiram prestar servi os para construtoras dever o preferencialmente escolher ao meno
185. as especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a informa es precisas sobre a certifica o UNTEC 2001 embora tenhamos feito numerosos contatos com a entidade setorial Tabela 14 Caracter sticas gerais das certifica es setoriais francesas Certifica o setorial Qualibat Entidade setorial Agente afetado Empresas construtoras de pequeno porte e empresas especializadas Organismo certificador Qualibat Tipo de certifica o De sistema de gest o UNTEC 2001 UNTEC Economistas da constru o LROA De sistema de gest o MPRO Architecte UNSFA Escrit rios de arquitetura CSTB AFAQ De sistema de gest o da familia MPRO Management des processus op rationnels QUALIMO Union sociale pour l habitat Gest o de habita es para aluguel social CSTB AFAQ De sistema de gest o da fam lia MPRO Management des processus op rationnels QUALIPROM FNPC Promotores imobili rios CSTB AFAQ De sistema de gest o da fam lia MPRO Management des processus op rationnels R f rentiels de Services CAPEB CAPEB Artes os da constru o De servi o Entreprise G n rale de BTP Entreprise G n rale de BTP Construtoras de grande porte BVOI FR De servi o Marque NF Maison Individuelle
186. as n o s o normas do tipo sistema de gest o podendo possuir caracter sticas de normas de servi o ou mesmo de produto Isso uma outra caracter stica que dificulta a integra o das pr ticas profissionais naquele pa s sendo portanto um inconveniente Assim nenhuma das certifica es setoriais francesas adota a estrutura da norma ISO 9001 2000 A parte mais desenvolvida dos referenciais franceses a relativa s profiss es a parte cliente tamb m considerada de modo bastante completo Isso coerente com o que hav amos dito antes sobre elas Eles asseguram no entanto o m nimo que se espera de um sistema de gest o da qualidade a gest o da documenta o e dos registros Embora a parte comprometimento an lise e melhoria seja aquela onde o n vel de cobertura da norma internacional o menos evolu do nos referenciais franceses o modo coerente como algumas delas foram estruturadas principalmente as da fam lia MPRO garante que as empresas melhorem seu desempenho t cnico econ mico e comercial oferecendo produtos de melhor qualidade e melhor satisfazendo aos clientes A conclus o que para atingir as microempresas principalmente por uma quest o de limita o de recursos e n o de falta intr nseca de capacidade as certifica es setoriais podem abrir m o de requisitos tais como pol tica e objetivos da qualidade definidos planejados institu dos medi
187. aso das empresas especializadas de constru o civil Bibliografia BIBLIOGRAFIA ASSOCIATION OF BRITISH CERTIFICATION BODIES ABCB Institute of Quality Assurance IQA and Federation of Small Businesses FSB Quality Systems in the Small or Medium Sized Enterprise SMEs A guide to the adoption of the ISO 9001 2000 standard UK ABCB IQA FSB 2001 Disponivel em lt http www abcb demon co uk gt Acesso em 14 03 2001 ASSOCIA O BRASILEIRA DE EMPRESAS DE ENGENHARIA Manual de especifica o de produtos e procedimentos 2 Edi o S o Paulo Associa o Brasileira de Empresas de Engenharia de Funda es e Geotecnia novembro de 1999 282 p 2001 PSQ Programa Setorial da Qualidade ABEF Parte II Sistema de Qualifica o de Empresas de Execu o de Funda es e Servi os de Geotecnia S o Paulo Associa o Brasileira de Empresas de Engenharia de Funda es e Geotecnia 5 Edi o Revisada e Atualizada 23 de outubro de 2001 16 p AGOPYAN V et al Alternativas para a redu o de desperd cios de materiais nos canteiros de obras Sao Paulo Escola Polit cnica da USP FINEP ITQ setembro 1998 5 volumes mais anexos AMATO NETO J Reestrutura o Industrial Terceiriza o e Redes de Subcontrata o S o Paulo Revista de Administra o de Empresas Mar Abr 1995 AMBROZEWICZ P H L Sistema de Qualidade programa brasileiro de qualidade e produtividade no habitat Curitiba Servi o Nacional
188. ausus eed Kou a OJUSUBIOJIUOU 9 og rpour r661 2006 OSI u 19909 ojuoui ero1eq op oseq PIOUSIOJOY Z S 8 se no1oo sog r p cq ossooo1d Teroxed sou1o3xo g g ouuojuoo ogu O IAIOS op so1optjsoJd o 3 op RL 9 TAI p IOp sol ompoud ap sonuos zig og rpoui 7 7 2 seurojur oe rsmbe semjnijso e1jut A do don Sope orjuoo soSrA1os Oesope op oyp uin serogpne T g ojuoureuro SOSINIAI UP Pre i y steLIojeui sop o oAou STEW og5eornoo op DAE ompoaud o seAnve o1 og rpoul gc 8 x i nurjuoo erIou our S9JOpo229UJO W09 Es OJI99U09 UM ZNPOTJUI SIDAIU o3jenb opuoAoud SEIOUQBIXO Sep goo sossoooJd op ojuourejojruour SDAOJNASUOT TY S opepi enb og5eorunuloo og3oJrp ep ME Re DUE 9 OJUEJUS ON sondes ozuo esqpue OgStutop og rpouu e c ompord qoon Lp ogIsos op vulojsis op ojuoure ouv d opepijenb ep soAnefqo o eonod T S oe5ensrumupe ep ojuoaurnouroJduioo jogos ojueui ero1e q lt EHOUTOU 9 osippue o3uourmouroaduroo Ied ojuejuoso1do1 opepuoyne opepi Iqesuodso1 SONSISOI oe5tejuoumoop opepi enb enu ur 2119409 wog 081598 9 OgOUVZIUES IO 9 IEA 2119709 oonoq JUIN Ied op og5vA1osoud 6 O TAIOS op ojuoaulroouloj og npoud op o omuoo vjIoqoo ojuaui eroJeq 1006 OSI EP so nyrdu JeuoIssigoid ossooo1d op Je ORU EIOUSIAFOI O SOSS99014 OZ NIOXO no JUUOISSIO1d 9J18q4 uro Opeziue 1091 9 onb r
189. aut 1998 quanto natureza pragm tica de car ter operacional e n o somente estrat gico das decis es de um dirigente de empresa que busca a certifica o A certifica o da empresa pode corresponder a uma dimens o importante da vis o estrat gica como tamb m constituir um meio para a execu o da inten o estrat gica Concluindo o esquema da Figura 3 sintetiza as id ias que expusemos at aqui que conduziriam as empresas a implementarem um sistema de gest o da qualidade segundo uma estrat gia proativa ou reativa com car ter volunt rio ou compuls rio incentivadas por elementos como a viabilidade percebida o grau de desejo percebido ou o evento precipitativo Nesse contexto percebe se a import ncia das certifica es setoriais na medida em que elas tornam vi veis duas das quatro estrat gias de implementa o E leg timo supor que o n vel de efic cia do sistema de gest o da qualidade diminui quando a empresa passa do mecanismo proativo volunt rio ao quase compuls ria Esse o caso no 50 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Brasil CARDOSO et al 2001 e na Mal sia e em Hong Kong OFORI
190. avantages et les inconv nients de la sous traitance pour les tr s petites entreprises Avantages Inconv nients 193 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a 11 Avez vous d j travaill avec des fournisseurs certifi s Si oui quels ont t les principaux avantages pour votre entreprise III Le syst me de management de la qualit de l entreprise 12 L entreprise a quel s type s de certification de syst me de management Depuis combien de temps Certification Date Organisme de certification ISO 9 002 1994 ISO 9 001 1994 ISO 9 001 2000 ISO 14 001 OHSAS 18 001 Qualibat niveau MPRO Architecte CEQUAMI ABS Autre L Pas encore certifi e 13 Quels ont t les investissements les plus importants de votre entreprise dans le processus de mise en uvre du syst me de management de la qualit Formation des collaborateurs Formation des dirigeants propri taires Temps pass des collaborateurs Temps pass des dirigeants propri taires Investissements financiers Mat riel informatique Autres 14 Quelles ont t les difficult s les plus importantes au cours du processus de mise en uvre du syst
191. bilidade presumida dos construtores e 1929 cria o de S curitas registro das regras da arte da profiss o desenvolvimento do controle tecnol gico e 1947 cria o do CSTB e 1949 cria o do O P Q C B Organisme Professionnel de Qualification et de Classifica o du B timent que se tornou o Organisme Qualibat e da Qualification Qualibat e 1958 primeira edi o dos D T U e 1969 cria o dos Avis Techniques do CSTB refer ncias t cnicas para produtos inovadores da constru o e in cio dos anos 1970 EDF Electricit de France exige um plano da qualidade de projeto processo constru o quando da constru o das centrais nucleares Em mar o de 2002 eram 130 as empresas qualificadas por Qualihab Construtoras muitas das que deixaram de aparecer nas estat sticas migraram para as certifica es SiQ Construtoras e ISO 9001 Em fevereiro de 2002 eram 56 as empresas qualificadas por Qualihab Gerenciadoras Na pr tica o acordo setorial entre a CDHU e a ABEF est suspenso O n mero de empresas certificadas vem caindo desde 2001 o que n o tem assegurado um n mero suficiente de concorrentes nas licita es 111 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das exp
192. bra com ambi es mais modestas que apresenta conceitos b sicos comenta brevemente a norma e descreve os processos de implementa o de um sistema de gest o da qualidade e de certifica o Trata muito pouco das especificidades das pequenas empresas Sua contribui o s nossas quest es ainda mais limitada Em s ntese gra as ao estudo te rico que fizemos nossa experi ncia profissional e opini o das pessoas interrogadas e n o obstante as limita es das publica es dispon veis pudemos avan ar na discuss o da adaptabilidade da norma ISO 9001 s microempresas Pudemos igualmente propor alternativas para superar as dificuldades ligadas implementa o de um sistema de gest o da qualidade em microempresas de modo a orientar o desenvolvimento de certifica es setoriais ou mesmo de uma poss vel vers o adaptada da norma internacional a empresas desse porte 4 1 Norma ISO 9001 2000 e especificidades das microempresas No capitulo 3 2 apresentamos as principais caracter sticas qualitativas das microempresas do subsetor da constru o de edificios No entanto n o levamos em conta poss veis conflitos entre elas e os requisitos da ISO 9001 2000 Existem de fato tais conflitos Que recomenda es fazer para minimiz los Em que medida essas recomenda es s o compat veis com as que fizemos ap s termos discutido as caracter sticas das empresas especializadas e que apresentamos no cap tulo 3 4 Partindo
193. c Tomemos a primeira das caracter sticas que listamos acima o fato do dirigente da microempresa ser normalmente o seu dono e dele ter um forte envolvimento pessoal na empresa Ela apresenta uma forte homogeneidade entre os diferentes tipos de empresas do setor de edifica es No entanto os escrit rios de projeto principalmente no Brasil possuem normalmente diversos s cios o que n o ocorre com as empresas especializadas A quest o do acesso a novas tecnologias e a inova es pode tamb m variar muito entre um escrit rio de arquitetura e um artes o da constru o No entanto mesmo em se tratando de empresas com certa heterogeneidade elas apresentam fortes semelhan as devido sua condi o de microempresa Diferentes publica es tratam das empresas de menor porte de um modo geral e n o particularmente das que atuam no setor de edifica es Al m disso elas tratam sobretudo das pequenas e as m dias empresas PME que possuem entre 10 e 499 empregados Por exemplo Hendricks Singhal 2001 destacam acima de tudo as caracter sticas das microempresas que lhes poderiam trazer vantagens competitivas o envolvimento do respons vel pela empresa a facilidade de treinamento dos empregados a facilidade de comprometimento dos empregados a facilidade de implementa o de mecanismos de melhoria cont nua a facilidade de implementa o de rela es mais dur veis com fornecedores a facilidade de mobilizar toda a empres
194. ca es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Tabela 28 Requisitos da certifica o R f rentiel de Services Couverture Plomberie Chauffage CAPEB OCMS 1 GENERALIDADES 1 1 Escopo 1 2 Documentos de refer ncia 1 3 Objetivos da certificac o 1 4 Compromissos certificados 1 5 Vocabul rio 1 6 Validade da certifica o 1 7 Plano de controle 2 CONTE DO DO REFERENCIAL Caracter sticas Certificadas 2 1 Organiza o para atender s necessidades do cliente 211 Exposi o das informa es destinadas ao cliente quando a empresa possui uma recep o 2 1 2 Identifica o da empresa e de sua rea de atua o nos documentos comerciais a fim de informar o cliente 2 1 3 Atendimento telef nico permanente 2 1 4 Resposta por t cnico capacitado s chamadas telef nicas em no m ximo dois dias 2 1 5 Identifica o das expectativas dos clientes e das informa es t cnicas quando das visitas ao local de realizac o do servi o 2 1 6 Informa es aos clientes quanto a financiamentos e vantagens fiscais 2 T7 Entrega de estudo t cnico para realizac o do servico 2 1 8 Entrega de orcamento personalizado em no m ximo 15 dias 2 2 Compet ncias t cnicas da equipe
195. cation Qualibat sofreu a partir de janeiro de 2002 uma importante modifica o tendo se adaptado ISO 9001 2000 A import ncia dada s certifica es setoriais na Fran a grande e o momento de nosso est gio foi prop cio Por exemplo segundo o presidente da F d ration Fran aise du B timent FFB entidade que representa as empresas construtoras indagado quanto s a es que a sua entidade pretendia levar adiante ao longo de 2002 para melhorar a qualidade na constru o civil respondeu N s continuaremos a defender a qualifica o profissional das empresas ea certifica o pois o objetivo a satisfa o de nossos clientes A aproxima o com a Fran a tem ainda tr s outras justificativas adicionais As duas primeiras s o t cnicas A primeira est relacionada a um alinhamento existente entre os modos segundo os quais a quest o dos sistemas de gest o da qualidade foi introduzida e vem sendo conduzida no setor da constru o civil em ambos os pa ses Assim al m do fato de que foi da Certification Qualibat que se originou Qualihab Construtoras que serviu posteriormente de modelo pelos outras certifica es setoriais brasileiras tr s pontos s o comuns s iniciativas dos dois pa ses dizem respeito tanto s grandes e m dias empresas quanto s empresas de menor porte exigem a implementa o de sistemas de gest o da qualidade baseados nos referenciais da s rie de normas ISO 9000 cobrem o
196. ceiros pois o setor no Brasil possui uma cadeia de suprimentos menos organizada do que o setor na Fran a Os impactos que apresentamos nas duas tabelas mais um instrumento para avaliar como as certifica es agem sobre uma das vari veis apresentadas anteriormente o grau de desejo percebido A certifica o pode ent o se tornar mais ou menos atrativa para o respons vel pela empresa caso seus impactos sejam mais positivos As notas atribu das resultam da nossa vis o sobre os pontos colocados e n o de uma an lise baseada em casos concretos Seu interesse por conseguinte limitado Poderemos futuramente submeter as duas tabelas a profissionais e pesquisadores dos dois pa ses para verificarmos como avaliam as diferentes certifica es setoriais segundo os crit rios definidos Outro aspecto importante na Tabela 19 e na Tabela 20 avaliamos os impactos em empresas de qualquer porte e n o especialmente em microempresas Independentemente dos pesos atribu dos a an lise das nossas percep es dos impactos das certifica es setoriais francesas da Tabela 19 levam a uma constata o mesmo se as diferen as entre as certifica es s o importantes tais certifica es se justificam nesse pa s antes de tudo como um modo de melhorar os desempenhos econ mico t cnico e comercial das empresas permitindo igualmente a melhoria da qualidade dos produtos e a melhor satisfa o dos clientes Elas n o s o um me
197. ceita o volunt ria pelas microempresas necess rio demonstrar a vantagem econ mica da implementa o do sistema de gest o da qualidade definido pela certifica o por exemplo atrav s da implementa o de indicadores setoriais fornecidos pela pr tica do benchmarking A alternativa a esse modelo de car ter proativo continua sendo o reativo qual seja tornar a futura certifica o quase compuls ria como se faz no Programa Qualihab e no PBQP H Em seguida fazemos uma an lise para ver em que medida esses elementos s o respeitados pelas certifica es setoriais existentes no Brasil Qualihab Construtoras e Qualihab Funda es e SiQ Construtoras Analisamos tamb m o n vel de adequa o dos referenciais franceses Certification Qualibat e R f rentiels de Services CAPEB s empresas especializadas em servi os de execu o de pequeno porte 6 1 Programa Qualihab e certifica es Qualihab Construtores e Qualihab Funda es Como j dissemos o Programa Qualihab o pioneiro dos programas brasileiros voltados implementa o de certifica es setoriais J atuamos bastante junto a ele e o resultado desse trabalho pode ser visto em Cardoso 1996b Cardoso 1997a Cardoso Pinto 1997 Acabamos n o nos aprofundando na certifica o Entreprise G n rale de BTP pois ela voltada s grandes empresas construtoras As informa es mais pertinentes sobre ela constam do cap tulo 5 3 P
198. cesso de produ o No entanto as condi es obtidas mostraram se ainda muito aqu m das expectativas Por exemplo quanto s empresas construtoras observava se ent o empresas pouco organizadas integra o insuficiente entre projeto e execu o falta de planejamento defici ncia no controle e falta de controles condi es inadequadas de seguran a nos canteiros de obras falta de capacita o da m o de obra etc A partir da metade dos anos 1980 o Estado come ou a implementar a es visando ao desenvolvimento tecnol gico do setor gra as a programas tais como PROURB e Habitare da FINEP Financiadora de Estudos e Projetos Minist rio da Ci ncia e Tecnologia A esses no in cio dos anos 1990 vieram se reunir os programas PRONAT Programa Nacional de Tecnologia da Habita o em 1991 do ent o Minist rio da A o Social e PROTECH Programa de Difus o de Tecnologia para Constru o de Habita o de Baixo Custo em 1993 do ent o Minist rio do Bem Estar Social sucessor do antigo minist rio A essas a es em particular do PRONAT em 1992 se reuniu outra mais abrangente o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade Sub programa Setorial da Qualidade e Produtividade da Ind stria da Constru o Civil PBOP do ent o Minist rio da Ind stria e do Com rcio Dessa experi ncia resultou o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade da Constru o Habitacional PBOP H em 1996 Esse programa no
199. civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas e as ligadas s mudan as de organiza o e de gest o que se devem operar na empresa mas que podem ser eliminadas ou simplificadas pois decorrem da implementa o dos mecanismos de melhoria cont nua previstos da ISO 9001 e asque remetem ao conjunto dos agentes do setor e n o simplesmente empresa A essas devemos acrescentar as dificuldades ligadas gest o estrat gica sobre a qual j falamos em diversos momentos e que t m como origem a falta de vis o estrat gica do chefe da microempresa Notemos que j definimos recomenda es para superar uma parte dessas dificuldades que s o pr prias a todas as microempresas Tabela 5 N s as completamos atrav s das recomenda es da Tabela 10 Al m das dificuldades inevit veis de organiza o e de gest o s quais a microempresa do subsetor da constru o de edif cios deve for osamente enfrentar disponibilizando os recursos necess rios podemos citar os condicionantes de dificuldade natural e de custo do processo salvo se simplifiquemos certas exig ncias gra as cria o de novos referenciais de certifica o Pensamos em particular nos cap tulos exigindo procedimentos e documentos escritos mecanismos de controle e infra estrutura e ambiente de trabalho Como dissemos no cap tulo 2 5 trata se aqui de simplificar as exig ncias s mais essenciais procurando diminuir os custos do
200. co do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Segundo Messeghem Varraut 1998 que adotam o modelo empreendedor de Shapero 1982 para constru rem sua tipologia comportamental o entendimento conceitual do processo de implementa o de uma certifica o pelo dirigente de uma pequena empresa passa por tr s pontos principais e o da vis o estrat gica ou a representa o mental do dirigente da empresa ao mesmo tempo do presente e do futuro de sua organiza o e do ambiente onde atua e a inten o estrat gica ou o estado mental que dirige a aten o do dirigente para a pesquisa e a implementa o de recursos com o objetivo de realizar uma a o estrat gica espec fica e o comportamento ou a ac o estrat gica propriamente dita representada por exemplo pela busca de uma certifica o setorial Valorizando o papel do dirigente respons vel pela empresa figura essencial da microempresa e da empresa de pequeno porte os autores mostram que existem ainda quatro vari veis chaves nesse processo e aviabilidade percebida pelo dirigente que corresponde percep o da sua capacidade de conduzir num prazo compativel e com sucesso um projeto que se integre componente futura de sua vis o estrat gica sua representa o presente do futuro e ograu de desejo percebido relacionado percep o de seu desejo de ver realizado seu projeto e apropensdo a ag
201. cobrir um maior n mero de profissionais de diferentes tipos de empresas construtores empresas especializadas escrit rios de arquitetura etc Al m disso as raz es que conduzem a essa escolha n o s o provavelmente as mesmas na Fran a e no Brasil No entanto o m todo que propusemos para caracterizar as estruturas dos sistemas de gest o da qualidade que resultam da implementa o das certifica es setoriais tem que servir para avaliar em que medida elas podem desempenhar um papel estrat gico para as empresas Como j mostramos no cap tulo 2 o dirigente da empresa pode ter duas posturas quanto implementa o de um sistema de gest o da qualidade proativa ou reativa que se dividem em duas variantes Figura 3 A certifica o setorial associa se estrat gia proativa No entanto ela pode responder ainda a duas outras estrat gias a proativa volunt ria e a reativa do tipo quase compuls ria A pr tica setorial brasileira corresponde ao segundo caso balizada pelos acordos setoriais Interessa nos aqui a estrat gia volunt ria Devemos ent o identificar as caracter sticas das diferentes certifica es setoriais dos dois pa ses que podem levar um dirigente de uma microempresa a implementar voluntariamente um sistema de gest o da qualidade Assim segundo a ISO 9004 o objetivo de uma organiza o identificar e atender as necessidades e expectativas de seus clientes e de outras
202. cola Polit cnica da USP Julho de 2003 007 9p oum dS EP eoruoojoq ep oosq osopie A oosroue1q SOI9089U SOAOU op ojuourrA oAuoso T eureso1duro urodeuiq sojuai o op vosnq o og3oodsoiq eso1duro ep PITOOUBUI ogjsor SeAneISIUIWpe sooe ejsur o sojuowuredinby opepiAne 9 OIUJ ToA1u 103es og ung 10d eso1duro ep ojuourenjej op og5rmquisiq SPUPIANE 9 ODTUD JOAIU 109 og5ung 1od soneuoroung sop OLSNALNSI sopezenuosqns opurnjour Soue Souny 91 sou sores 9 sepeujeqeu Sexo sorreuoroung op OIOUNU ojuourednje q so1duro ep euoroung eure130ues eso1duio ep ojuoureungeg eso1duuo ep sojejuoo op qu sojuoio SOJ d vj19j voro osi eue so1opeorpur op ojuouroo oqeisq soonuo srerojeur SOP og ei eA so1opooouiog op ogeip eA SOPEPIULIOJUOO Ogu JUMI op OLSEJSIJES ojeuoo op egos o uejeq 0je1juoo op oorurQuooo o3ue eg SOATJRIJSTUTUIPE sojuournoop op OPJSOD ovSene op seoniod o serdoyensq I amp L1eso Idurq ojuoumnA oAuoso T se1opnrsu09 sesoIduo SIBUOISSIJOId sojuot o SEUISOUI sep OJOS Jod OSEZITEULIOZ o sojuor o sop serougsixo sep oe5vorguopr opepuooe ozeid uio JUANI oe ojuoureuiojur Sopezi e01 SOIU99 sopnjso op orAue 9 s030j W09 eso1duio ep OMILINI op ojuouiouloj 9juoero o uoo og5eorunuro opepr en ep enuen op oeg5ejueuro dui o og5e1oqe q 93 oje1juoo op Jo eA ojye1juoo op oe5enp sejsuofoud guorro e190 e o1q0s sopep W09 LIUJ opepi eroodso eu soqjeqe ureA oAuo onb soue S
203. conjunto de agentes do setor A segunda justificativa vem do fato de o debate sobre o papel da certifica o como crit rio de sele o ou de pr sele o de empresas estar na ordem do dia na Fran a e essa ser uma das quest es cr ticas dos acordos setoriais brasileiros assinados entre contratantes e organismos de financiamento p blicos e entidades setoriais A experi ncia francesa deve trazer elementos a esse debate local Finalmente a terceira raz o o conhecimento bastante completo que j t nhamos da realidade setorial francesa gra as pesquisa que permitiu a elabora o de nossa tese de doutoramento CARDOSO 1996c e ao contrato possibilitado pelo projeto de coopera o internacional por n s gerenciado entre 1999 e 2000 que j citamos Resta ainda uma ltima quest o o que esper vamos dessa vis o conjunta Fran a e Brasil Para respond la retomemos o que escrevemos em nossa tese de doutoramento ela tamb m baseada num estudo comparativo Brasil Fran a Ao abandonarmos a id ia inicial de uma transfer ncia pura e simples de ferramentas e m todos da Fran a para o Brasil e ao dedicarmos maior aten o a uma an lise mais aprofundada das transforma es setoriais que v m ocorrendo do ambiente das estrat gias das empresas e das formas de organiza o da produ o modificamos a fun o de nosso per odo de estudo e de pesquisa na Fran a Al m disso porque tamb m entendemos as dif
204. cos Para desempenhar plenamente seu papel e suas fun es diretamente ou a delegando e promover o controle da qualidade o empreendedor e otimiza suas formas de escolha dos crit rios e de sele o dos contratados em particular valorizando a compet ncia e a experi ncia dos candidatos no que diz respeito ao controle da qualidade privilegiando os modos de licita o que levem em conta a capacidade de evolu o e de inova o trazidas pelos candidatos Essas disposi es podem em sua maioria ser desde j sistematicamente aplicadas Algumas delas s o espec ficas e transit rias de modo a permitir gerenciar por etapa o crescimento do processo de implementa o de um sistema da qualidade ao longo de um per odo de transi o durante o qual existem fortes disparidades na compreens o dessa abordagem em fun o do tipo de agente da cadeia produtiva MINISTERE 1999 Esse documento mostra uma nova valoriza o que o processo de implementa o de um sistema de gest o da qualidade deve ter nas licita es p blicas francesas e assinala a eventual considera o no futuro de mecanismos como as certifica es setoriais Quanto contrata o de obras p blicas a Commission preconiza claramente desde 1987 que se deve levar em conta a garantia da qualidade fornecida quando da escolha das empresas O contratante p blico deve informar empresa gerenciadora de sua obra a partir do momen
205. cos SiQ Construtoras e SiQ Projetos N s tivemos o privil gio de trabalhar na concep o e implementa o de v rias delas Para uma defini o do termo ver cap tulo 1 3 Sistema de Certifica o Qualihab de Empresas Construtoras Sistema de Certifica o Qualihab de Empresas de Execu o de Funda es e Servi os de Geotecnia Sistema de Certifica o Qualihab de Empresas do Setor de Gerenciamento de Empreendimentos 7 Qualifica o T cnica do Programa Setorial de Qualidade Setor Topografia Sistema de Qualifica o de Empresas de Servi os e Obras Construtoras Sistema de Qualifica o de Empresas de Servi os e Obras Projeto Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o Optamos portanto por utilizarmos os sistemas de gest o da qualidade como elemento estruturante do processo de moderniza o dos agentes do setor pelo fato de a eles j estarem associadas diversas certifica es setoriais existentes Insistimos aqui no aspecto da certifica o embora esta seja contestada por alguns A raz o principal simples nas rela es de contrata o importante se dar garantia da qualidade quanto ao produto ou servi o que ser fornecido ou seja de se prover confian a de que os requisitos da qualidade ser o atend
206. croecon mico as vari veis fogem mais ainda de seu controle pois passam a envolver n o somente aspectos decorrentes de uma articula o meso macroecon mica mercado do trabalho sistema de financiamento da habita o legisla o espec fica etc como puramente macroecon micos taxas de juros infla o legisla o geral etc A empresa tem sempre que perceber as diferentes dimens es do ambiente onde atua econ mica comercial t cnica ambiental financeira institucional pol tica legal e social Por exemplo no que diz respeito dimens o legal s o particularmente importantes na Fran a para a nossa pesquisa o sistema de responsabilidade e os mecanismos de seguro de desempenho e os modos de escolha das licita es p blicas Como elemento de seu planejamento estrat gico a empresa sintetiza a an lise ambiental externa atrav s de amea as e oportunidades que se apresentam A empresa deve ainda definir diversos aspectos tais como seus clientes nichos eventuais nos quais quer atuar seu posicionamento no mercado suas pol ticas objetivos e metas Tudo isso sintetizado numa estrat gia competitiva definida de modo coerente com as informa es que obteve no n vel microecon mico somente depois disso que ela define um plano de a o para transformar a estrat gia em realidade agindo no plano microecon mico mas tamb m no mesoecon mico por exemplo atrav s de novas rela es que est
207. cu o dos servi os por vezes chamados de projetos para produ o e g Impermeabiliza o e Gesso Acartonado No ltimo n vel desta segii ncia evolutiva encontram se aquelas empresas que al m de prestarem os servi os dos n veis anteriores passaram a absorver maiores responsabilidades t cnicas atrav s do fornecimento de ART s Anota es de Responsabilidade T cnica manuten o ou assist ncia t cnica e garantias dos servi os prestados PEREIRA 2003 As empresas especializadas que s o respons veis pela execu o integral de um subsistema fornecendo desde a m o de obra at a assist ncia t cnica passando pelo projeto e pelo fornecimento dos materiais s o provavelmente as com maior de tend ncia a buscar uma certifica o setorial Esse tipo de empresa continua sendo no entanto raro no Brasil N o podemos tamb m nos esquecer dos outros tipos de empresas majorit rias mas n o for osamente motivadas a buscar uma certifica o e para quem essa representa um grande desafio No caso brasileiro isso nos obriga a pensar numa certifica o setorial que seja adaptada ao escopo de servi o assegurado pela empresa do fornecimento de m o de obra ao mais completo Lordsleem Jr sugere tamb m uma nova divis o pelo subsistema do edif cio definindo quatro macros subsistemas estrutura veda es verticais veda es horizontais e instala es Finalmente o autor fala em uma divis o por e
208. da miss o que estabelece par si e relaciona se com objetivos desafios e metas que a empresa se imp e O conceito evoca as id ias de concorr ncia competi o e competitividade e de estrat gia competitiva a busca de uma posi o competitiva favor vel em uma ind stria a arena onde ocorre a concorr ncia PORTER 1989 Relaciona se igualmente com o processo de gest o estrat gica an lise estrat gica planejamento estrat gico ou ainda formula o estrat gica um processo que se desenvolve de modo complementar ao da gest o operacional e guiado pela estrat gia definida Enquanto a gest o operacional privilegia o uso do melhor modo poss vel das compet ncias da empresa ou seja a gest o quotidiana do realizar a gest o estrat gica est associada cria o de um potencial de desempenho ou de um conjunto de compet ncias destinadas a colocar a empresa em situa o de realizar MARTINET 1993 Nas duas formas de gest o a empresa submetida a diversos condicionantes decorrentes dos tr s diferentes n veis do ambiente onde atua o da pr pria empresa o do setor ou ind stria como diz Porter no qual ela interv m e o macroecon mico Quanto ao n vel empresa nele que ela define a sua estrat gia Ele diz igualmente respeito aos recursos compet ncias cultura recursos humanos conhecimento tecnologias valores
209. dade de S o Paulo Funda o Carlos Alberto Vanzolini da Universidade de S o Paulo F d ration Francaise du B timent Financiadora de Estudos e Projetos Minist rio de Ci ncia e Tecnologia F d ration Nationale des Promoteurs Constructeurs F d ration Nationale des Soci t s Coop ratives de Production F rum da Ind stria e do Com rcio de Materiais de Constru o Federation of Small Businesses Groupe pour la l ducation Permanente des Architectes Groupement National des Entrepreneurs Constructeurs Immobiliers Habitation loyer mod r Haute Qualit Environnementale Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial Institut National de la Statistique et des tudes conomiques Instituto dos Arquitetos do Brasil Departamento de S o Paulo Instituto de Engenharia Instituto de Pesquisas Tecnol gicas do Estado de S o Paulo Institute of Quality Assurance International Standard Organization Instituto Brasileiro de Tecnologia e Qualidade da Constru o Lloyds Register Quality Assurance Mouvement Fran ais pour la Qualit Branche Construction Ma trise d Ouvrage Publique Organismo de Certifica o Credenciado XV OCDE OCMS OGBTP O P C OPQCB OPQIBI Organisation de Coop ration et de D veloppement conomiques Organisme Certificateur des M tiers et des Services Office G n ral du B timent et des Travaux Publics Ordonnancement Planification et Contr le
210. das num processo de certifica o caracterizaram se por uma 83 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas padroniza o mais importante maior formaliza o maior especializa o dos funcion rios e maior descentraliza o do que as que n o estavam engajadas O autor concluiu igualmente que as pequenas e m dias empresas engajadas no processo possu am um sistema de planejamento e de controle mais formalizado um sistema de informa o externo mais complexo e um sistema de informa o interno igualmente mais complexo Analisando tais conclus es mesmo em se tratando das especificidades das pequenas e m dias empresas podemos imaginar que elas sejam igualmente v lidas para as microempresas Ao implementarem um sistema de gest o da qualidade elas passam a se distinguir das suas cong neres quanto s caracter sticas ligadas organiza o e gest o se aproximando do modelo de empresa ISO 9000 Isso confirma o que dissemos no cap tulo 3 2 a implementa o de um sistema de gest o da qualidade pode romper com o paradigma da microempresa dotada de caracter sticas comuns a uma organiza o desse porte Essa mudan a de natureza rompe com id ias fortemente enraizadas tais como a falta de formaliza o da estrutura o
211. de A alternativa seria a constitui o de uma rede composta por empresas de diferentes especialidades agregando valor aos clientes e possibilitando a todas acesso a novos mercados Uma esp cie de cooperativa pr tica que j existe no Brasil mas visando a implanta o de um sistema de gest o da qualidade Embora acreditemos no modelo vemos na certifica o setorial um meio mais simples e eficaz para facilitar a implementa o de um sistema de gest o da qualidade e o acesso certifica o s microempresas que trabalham em obras Como veremos no cap tulo 5 o grande n mero de empresas brasileiras certificadas um forte indicador assim como as opini es dos profissionais franceses interrogados Combinar as duas id ias e ainda outras formas de trabalho compartilhado dever certamente facilitar o desafio das microempresas 4 5 Certifica es de servi o e qualifica es profissionais alternativas s certifica es setoriais O cap tulo 3 4 2 da norma ISO 9000 define produto como o resultado de um processo Ele caracteriza sob forma de nota as quatro categorias gen ricas de produtos dentre as quais a de servi os Isso quer dizer que a norma internacional pode se aplicar a produtos dessa natureza A certifica o de servi o segundo referenciais espec ficos uma pr tica corrente na Fran a como o caso de certas certifica es da AFAQ aplic veis ao setor da constru o
212. de gest o da qualidade e para a certifica o Combater a resist ncia dos empregados s mudan as Na abordagem de processo encontrar um bom compromisso entre procedimentos documentos escritos e treinamento compet ncias pr ticas profissionais capacidade de rea o que se manifestam na obra sem que estejam formalizados Encontrar um bom compromisso entre a abordagem de processo o que necess rio produzir procedimento compet ncias e a abordagem controle como controlar as atividades Fazer com que as auditorias internas agreguem valor Levar em conta os diferentes n veis de organiza o dos agentes para combater o fen meno do elo fraco da cadeia Trabalhar nas interfaces intera es entre agentes atrav s dos Planos da Qualidade das Obras Fazer com que a implementa o de um sistema de gest o da qualidade numa microempresa seja fruto de uma decis o estrat gica Preparar a empresa para aceitar as defici ncias dos processos j implementados e as mudan as importantes na organiza o e na gest o da empresa em fun o dos novos procedimentos Monitorar as rela es com os clientes e com parceiros fornecedores de modo a evitar a ocorr ncia de eventos n o controlados Aceitar um processo de implanta o longo e custoso Dificuldades t cnicas Enfrentar a falta de compet ncia dos colaboradores e dos dirigentes da microempresa Definir o cont
213. de Engenharia de Funda es e Geotecnia Isso facilitar suas transposi es para a realidade fora do estado de S o Paulo integrando as num futuro pr ximo fam lia PBOP H SiQ Um tra o marcante das abordagens das entidades setoriais brasileiras s o as a es que desenvolvem em paralelo visando principalmente ao treinamento permanente dos empregados e dirigentes das empresas e disponibiliza o de mecanismos de acompanhamento atuando no conceito de viabilidade percebida da Figura 2 Mostraremos que essa pr tica tamb m corrente na Fran a N o obstante os esfor os das coordena es do Programa Qualihab e do PBOP H n o podemos dizer que ambos possuam uma vis o de integra o inter profissional pois as a es conduzidas pelas entidades setoriais permanecem ainda bastante independentes umas das outras A Tabela 13 apresenta a quantidade de empresas certificadas pelas diferentes certifica es setoriais brasileiras SiQ Construtoras de longe a certifica o setorial mais importante em n mero de empresas certificadas At dezembro de 2002 13 organismos de certifica o a concediam sendo que os quatro mais importantes em n mero de certificados s o BVQI BR 393 empresas FCAV 354 UCIEE 256 e DNV 135 Dentre os 21 estados brasileiros e o Distrito Federal que possuem empresas certificadas os com maiores n meros de empresas s o S o Paulo 393 Minas Gerais 225 Paran 187 e D
214. de e maior produtividade respeito aos prazos uso de solu es inovadoras e sustent veis dentre outros s o caminhos que v m sendo perseguidos pelas empresas e por suas entidades de classe setoriais j h alguns anos O que importa a capacidades competitivas do setor de todo tipo de agente nele atuante e de cada agente em particular Nesse processo de busca de maior capacidade competitiva e de melhoria nos desempenhos t cnico e econ mico do setor e das empresas a nossa pesquisa procura compreender e propor a es voltadas a um universo espec fico de agentes as microempresas com menos de dez pessoas que s o majorit rias no setor Fazemos isso lan ando m o de um elemento estruturante os sistemas de gest o da qualidade que apresentam ainda a vantagem de permitirem novos crit rios de sele o de propostas e de empresas atrav s do mecanismo de reconhecimento de terceira parte ou de certifica o Avan amos ao fazermos uma proposi o de um sistema de gest o adaptado a um agente espec fico do setor as empresas especializadas que trabalham nos canteiros de obras respons veis pela execu o de um ou mais subsistemas do edif cio ou de suas partes E mais fazemos isso confrontando a realidade brasileira com a de um outro pa s a Fran a Por que essas escolhas Primeiramente pela coer ncia com a nossa vis o Cabe no entanto nos aprofundarmos nas justificativas das op es feitas Comecemos por justificar a op
215. de e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es execu o sejam artes os da constru o ou empresas especializadas tendo ou n o rela o direta com o usu rio final do edif cio Para discutirmos as principais caracter sticas das microempresas especializadas percorreremos quatro t picos a classifica o das empresas os processos internos que desenvolvem como se comportam face s inova es tecnol gicas e organizacionais caracter sticas diversas Fazemos em seguida uma s ntese dessas caracter sticas sob a forma de recomenda es para o desenvolvimento de uma certifica o setorial Classifica o das empresas especializadas Quando classifica o das empresas especializadas a mais completa que conhecemos a francesa do Organisme Qualibat Ela baseada na especialidade t cnica da empresa Foi criada em 1949 e visa a atribuir empresa um atestado de compet ncia t cnica num ou em diversos servi os especializados que ela prop e executar Ela baseia se numa classifica o que possui 412 possibilidades diferentes de especialidades t cnicas Ela cobre somente o setor de edifica es exclu das as empresas de eletricidade cobertas por Qualifelec e de obras pesadas Das Comiss es de Qualifica o de Qualibat fazem parte representantes de clientes p blicos e privados engenheiros e outros profissionais
216. de gerenciamento etc quanto de execu o artes os da constru o empresas especializadas em servi os de execu o empresas construtoras de pequeno porte etc Aumentar a capacidade competitiva do setor imp e portanto a moderniza o das empresas desse porte Partimos aqui da hip tese de que a implementa o de um sistema de gest o da qualidade um dos caminhos para essa moderniza o inclusive no caso das microempresas Principalmente quando articulado atrav s de uma certifica o setorial No entanto gra as a uma pesquisa de mestrado que orientamos sobre empresas subempreiteiras que na maioria dos casos s o de pequeno porte ou mesmo microempresas PEREIRA 2003 sab amos que empresas desse tamanho apresentam uma s rie de caracter sticas pr prias que em sua maioria dificultam um processo de melhor organiza o interna e de mudan a na forma de gest o Sab amos assim que certas quest es precisavam ser respondidas O tamanho da empresa significa um obst culo implementa o de sistemas de gest o da qualidade A falta de vis o estrat gica do respons vel pela empresa pode ser superada As microempresas disp em dos recursos necess rios As a es conduzidas pelas entidades setoriais s o adequadas s microorganiza es Al m dessa caracter stica setorial de forte presen a de microempresas e de empresas de pequeno porte que por si s j justificaria o interesse por elas outra raz o existia p
217. de gest o da qualidade e empresas especializadas e procedimentos para controle dos materiais cr ticos da obra e procedimentos de execu o e inspe o de servi os especializados da obra e procedimento para gest o de documentos do sistema de gest o da qualidade aprova o an lise cr tica atualiza o reprova o identifica o de altera es disponibiliza o lisibilidade identifica o e procedimento para controle de registros Como vemos na verdade n o se trata de apenas quatro procedimentos j que para as duas primeiras fam lias s o necess rios tantos procedimentos quantos forem os materiais cr ticos de uma obra e os servi os especializados que a empresa nela executar Mas todos t m a mesma natureza Al m disso o dono da empresa dever avaliar e decidir dentre os demais documentos que surgem de seu sistema gerencial e relacionados na Tabela 30 sob a forma de notas de rodap quais s o necess rios e devem portanto ser motivo de uma formaliza o O grau de necessidade fun o das conseq ncias nefastas que a sua aus ncia pode causar ao desempenho da empresa e qualidade do servi o prestado ou seja satisfa o do cliente O grau de detalhamento desses documentos deve ser adaptado ao tamanho e aos n veis de recursos da empresa aos servi os que presta aos riscos de seus contratos tecnol gicos financeiros seguran a do trabalho etc aos outros agentes qu
218. de l entreprise Adresse T l phone Fax Personne interview e Fonction Anciennet dans l entreprise ann es E mail Date del entretien 2002 Profil s du es dirigeant s propri taire s I Caract risation g n rale de l entreprise 1 Q 3 4 5 Donn es diverses a Anciennet de l entreprise c Chiffre d affaires en 2000 kF L 0 10 ans en 2001 probable kF C 11 20ans C plus de 20 ans d Tranche d age du dirigeant propri taire de l entreprise L moins de 35 ans b Nombre d op rations r alis es C de 36 45 ans L 0 20 op rations L plus de 46 ans L 21 50 op rations LI plus de 50 op rations e Nombre d op rations en cours L 1 2 op rations L 3 5 op rations L plus de 5 op rations Nombre de salari s Total Si ge Total chantiers Total G n ral 1 salari s 2 salari s 1 2 salari s 3 associ s 1 2 3 total entreprise Votre entreprise intervient dans quel s segment s de march Pour quel s type s de prestations s Quelles sont les actions que votre entreprise a mises ou est en train de mettre en ceuvre dans la qu te d am lioration de sa performance technico conomique Quels sont les indicateurs de performance utilis s par votre entreprise En tes vous satisfaits en termes de types d informations apport es Indicateurs de performance du produit
219. de servi o no setor de edifica es na Fran a tratada do ponto de vista contratual e jur dico por Sablier et al 1993 O tema aparece em diferentes projetos de pesquisa e experimenta es do PUCA Plan Urbanisme Construction Architecture mas de modo indireto como subjacente a temas tais como organiza o de canteiro de obras gest o da produ o log stica redu o do tempo de trabalho inova o etc Essa o caso por exemplo das pesquisas de Maleyran 1998 e de Martin Salagnac 1999 importante sinalizarmos que se observou um aumento do valor dos contratos de subempreitadas de servi os na Fran a em 2000 AQC 2001a Mais ainda mesmo as grandes construtoras do setor que sempre internalizaram a execu o da obra bruta come am a contratar externamente uma parte dos servi os dessa etapa tais como a concretagem ou a execu o de f rmas de lajes Em outros pa ses podemos destacar as contribui es de Furusaka 1991 Bennett 1991 Winch Campagnac 1995 e Okoroh Torrance 1996 sobre o estudo da subempreitada de servi os no setor de edifica es 3 3 2 Principais caracter sticas das empresas especializadas N o se trata aqui de explicitar as caracter sticas comuns s microorganiza es que n s tratamos no cap tulo 3 2 mas sim as que particularizam as microempresas especializadas de 65 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualida
220. der de compra passam a dar prefer ncia em suas licita es s empresas que respeitem os engajamentos de suas entidades setoriais Tais engajamentos resultam de um processo de discuss o entre as partes interessadas e se materializam atrav s dos Programas Setoriais da Qualidade 26 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais segundo o esquema da Figura 1 O mesmo processo aconteceu com a Caixa Econ mica Federal que privilegia nos financiamentos concedidos essas mesmas empresas Figura 1 Comprometimento entre agentes privados do setor habitacional e o Estado atrav s de um Programa Setorial da Qualidade e de um acordo setorial CARDOSO et al 2001b SETOR PRODUTIVO PODER DE COMPRA Entidade Setorial fera o Institui es P blicas e Privadas Programa Setorial da Qualidade Articula o acordo setorial DIAGN STICO N LICITA ES E E FINANCIAMENTOS COMPROMISSO OI Qualifica o Evolutiva N VEIS rm REQUISITOS E EE E PRAZOS EB NIVEIS exig ncias 8 METAS e PRAZOS de atendimento
221. dificuldades enfrentadas foram igualmente pela ordem falta de comprometimento dos funcion rios aumento da documenta o interpreta o da norma tempo demandado falta de comprometimento dos gerentes custos envolvidos treinamento de funcion rios falta de flexibilidade da norma falta de flexibilidade dos auditores Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o Existem tamb m obras completas que tratam da aplicabilidade da norma ISO 9001 2000 s pequenas empresas como Standards 2000 e ABCB 2001 Os dois documentos s o no entanto gen ricos e ajudam os respons veis pelas empresas a compreender as exig ncias da nova vers o da norma e os auxilia a implementar o sistema de gest o da qualidade Em particular o primeiro faz uma an lise de cada cap tulo da norma interpretando as exig ncias segundo a vis o de uma pequena empresa Hendricks Singhal 2001 analisaram a influ ncia do tamanho da organiza o que implementa os conceitos do TOM Total Quality Management e a efic cia da medida com rela o melhoria do seu desempenho financeiro Eles conclu ram que as empresas menores apresentam resultados com rela o evolu o de seus faturamentos mais consistentes que as maiores No entanto eles n o adotam uma escala para classificar as
222. dispon vel em lt http www capeb fr gt Acesso em 13 3 2002 Desde a Assembl ia Geral de 2002 da CAPEB a Confedera o pode representar associativamente todas as empresas que atuam na constru o civil n o importando o n mero de empregados que n o s o mais limitados a 10 desde que a empresa esteja inscrita no cadastro dos m tiers Desse modo n o h mais diferen a na Franca entre uma empresa especializada de execu o e uma empresa artesanal com exce o do fato de sua filia o a associa es profissionais diferentes do Commerce ou dos M tiers respectivamente 7 Dispon vel em lt http www artesanatobrasil com br artsb frameset2 htm Acesso em 3 7 2003 Dispon vel em lt http www mdic gov br publica sdp AtasMercosul mercsu25 html gt Acesso em 3 7 2003 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o 1 2 Objetivos Todos esses argumentos servem para justificar a atualidade do trabalho sua import ncia e tamb m para delimitar seus objetivos e seu campo de pesquisa A presente pesquisa tem assim como objetivo principal e formular a luz da experi ncia francesa uma nova certifica o setorial para o Brasil segundo a ptica das empresas objeto desse estudo as microempresas e as empresas de pequeno porte especializadas e
223. do BOURN 2001 baseia se 1gualmente na id ia do benchmarking mas tamb m nas de parceria e melhoria cont nua N o conhecemos a es dessa natureza na Fran a conduzidas pelo setor de edifica es No Brasil a situa o diferente pois existem iniciativas que buscam estabelecer indicadores e comparar desempenhos tais como a do SindusCon RJ Sindicato da Ind stria de Constru o Civil do Rio de Janeiro do Sebrae do Rio Grande do Sul ou ainda a grande pesquisa nacional sobre a redu o de perdas e desperd cios nos canteiros de obras AGOPY AN et al 1998 Concluindo embora haja grande interesse pela quest o da comprova o das vantagens da implementa o de um sistema de gest o da qualidade compartilhamos a vis o de Patrick Nossent a esse respeito Por que inverter o nus da prova e exigir comprova es atestando as vantagens financeiras dos sistemas de gest o da qualidade Ser que exigimos a mesma coisa quando uma empresa implementa um novo sistema de comunica o E quanto aos investimentos em inform tica podemos calcular os ganhos que eles trazem E os oriundos de uma pol tica de treinamento Finalmente quanto ao terceiro ponto principal da formula o conceitual do processo de decis o pela implementa o da certifica o por parte de um dirigente de uma pequena empresa o comportamento ou a a o estrat gica propriamente dita da empresa ver Figura 2 compartilhamos a vis o de Messeghem Varr
224. do condi es pedag gicas que incitam as mesmas a progredirem no desenvolvimento de seus sistemas de gest o da qualidade O segundo o seu car ter pr ativo ou seja dele permitir a cria o de um ambiente de suporte que oriente as empresas o melhor poss vel no sentido que estas obtenham o n vel de qualifica o almejada Embora n o o conceitu ssemos dessa forma na poca trabalh vamos desde ent o com os conceitos de viabilidade percebida e grau de desejo percebido O car ter evolutivo de certos crit rios faz com que a empresa n o tenha a necessidade de estabelecer todos os procedimentos de modo simult neo 133 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Tabela 21 Cap tulos de Qualihab Construtoras e n veis onde s o exigidos CARDOSO PICCHI 1996 E ISO 9001 z 3 Qualihab Construtoras 1994 N VEIS DE CERTIFICA O 1 1 Engajamento da empresa X X XX 1 2 Estrutura o da Coordena o da Qualidade e designa o do respons vel 4 1 2 3 X XX pela qualidade 1 Responsabilidade da Direc o 1 3 Pol tica da Qualidade 411 x x x 1 4 Responsabilidade autoridade e recursos 4 12 xIx evolutivo 1 5 An lise critica da dire o 4 1 3 2 1 Diagn sticos da empresa em rela o
225. do na Fran a cujo modelo de certifica o setorial serviu de base para a formula o da primeira certifica o brasileira Estima se que no Brasil mais de 2 000 empresas do setor estejam implementando sistemas de gest o da qualidade e mais de dois ter os delas j possuem sistemas certificados por organismos de terceira parte Isso traz repercuss es muito importantes para suas estruturas organizacionais e formas de gest o assim como para as rela es entre agentes da cadeia produtiva Contratantes e organismos de financiamento p blicos em comum acordo com as entidades setoriais t m exigido a certifica o evolutiva de seus clientes e fornecedores principalmente das empresas construtoras e tamb m a conformidade s normas no caso de produtos da constru o Por outro lado o subsetor da constru o de edif cios extremamente fragmentado e composto essencialmente por microempresas e por empresas de pequeno porte Essas possuem caracter sticas pr prias e apresentam grandes dificuldades para acompanhar os novos desafios colocados Embora desempenhem um papel fundamental n o t m merecido a devida aten o dos programas setoriais implementados desde a metade dos anos 1990 e nem da academia Essa pesquisa teve como objetivo trazer a tona o debate sobre as empresas de menor porte estudando a rela o microempresa sistema de gest o da qualidade e contrata o Ela traz como principal resultado a formula o a luz da ex
226. do setor Para chegar s 412 possibilidades diferentes de especialidades t cnicas ela parte de uma rvore que tem como galhos principais sete fam lias funcionais servi os preliminares e infra estrutura superestrutura e obra bruta envelope exterior divis rias internas forros esquadrias vidros serralheria sistemas prediais acabamentos outras especialidades Estas se subdividem por sua vez nas diferentes profiss es m tiers Por exemplo a fam lia funcional superestrutura e obra bruta se subdivide nas profiss es alvenaria e concreto armado concreto protendido tesouras e estruturas em madeira constru o met lica pontes met licas estruturas de reten o de gua montagem e transporte vertical No total existem setenta e duas profiss es As profiss es podem ser subdivididas em fun o da t cnica utilizada s vezes do material ou especialidade Por exemplo a profiss o tesouras e estruturas em madeira se divide nas especialidades tesouras e estruturas em madeira tesouras em madeira aglomerada tesouras em madeira laminada colada edif cios com estrutura de madeira tesouras de edif cios antigos tesouras de edif cios tombados pelo patrim nio Por fim uma especialidade pode ter de 1 a 4 n veis de grau de dificuldade t cnica a ela associados corrente confirmada superior e excepcional No total o sistema possui 412
227. dos e analisados criticamente e mecanismos de melhoria continua As atuais certifica es setoriais brasileiras ao respeitarem os requisitos da ISO 9001 tornam mais complexo o processo de certifica o para as microempresas principalmente na parte comprometimento an lise e melhoria 125 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a Devemos sempre criar condi es para que o grau de desejo percebido e principalmente a viabilidade percebida substituam a visdo estrat gica rara e dificilmente exigivel para o dirigente desse tipo de empresa Al m disso a implementa o de uma certifica o setorial no Brasil deve ser um momento de evolu o do setor e da sociedade Deve constituir um canal de melhoria da qualidade do trabalho principalmente nos canteiros de obras e trazer dos impactos positivos quanto s necessidades e expectativas da sociedade Tais aspectos devem estar inclu dos nos referenciais indo ao encontro do conceito de desenvolvimento sustent vel Nessa linha importante ressaltarmos o requisito dedicado aos aspectos ambientais presente em SiQ Construtoras que trata da gest o dos residuos de canteiro de obras aspecto que n o est presente na norma ISO
228. dos objetivos espec ficos fomentar o desenvolvimento e a implanta o de instrumentos e mecanismos de garantia de qualidade de projetos e obras Ele conduzido pela Secretaria Nacional da Habita o do Minist rio das Cidades O Programa Qualihab da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de S o Paulo CDHU um programa do estado de S o Paulo que serviu de modelo para o Programa nacional tendo portanto objetivos semelhantes O tratamento da cadeia produtiva atrav s dos Programas Setoriais da Qualidade iniciada pelo Programa Qualihab e pelas entidades setoriais dos construtores e fabricantes de materiais de constru o em meados dos anos 1990 logo virou uma refer ncia nacional Para cada agente tais Programas atuam em tr s pontos espec ficos treinamento normaliza o e implementa o de sistema de gest o da qualidade A nossa pesquisa se interessa pelo terceiro deles Tanto no Programa Qualihab quanto no PBQP H a op o pela implementa o de sistema de gest o da qualidade levou ao desenvolvimento do que chamamos nesse trabalho de certifica es setoriais de sistemas de gest o da qualidade ou simplesmente certifica es lt 33 setoriais S o v rias as certifica es setoriais existentes no Brasil na constru o civil tais como as que aqui denominamos Qualihab Construtoras Qualihab Funda es Qualihab Gerenciadoras e Qualihab Servi os Topogr fi
229. dotar a condi o de estarem adaptadas realidade de cada agente No entanto embora n o tenhamos feito um levantamento de quais foram as principais motiva es que levaram os donos das empresas brasileiras certificadas pelo Qualihab e pelo PBQP H a implementarem um sistema de gest o e a buscarem a certifica o certo que a maioria o fez porque foi for ada a tanto Segundo a literatura consultada os profissionais entrevistados inclusive na Fran a e nossa viv ncia no setor a maioria dos donos das empresas principalmente das de menor porte n o possuem uma vis o estrat gica na qual possam integrar a implementa o de um SGQ 174 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 7 Conclus es Sob esse ponto de vista o papel da certifica o setorial duplo servir de refer ncia nos casos onde o comprador exige a certifica o nesse caso melhor que ela se d segundo um modelo que possa agregar mais valor empresa e permitir se alterar as vari veis desejo percebido e viabilidade percebida aumentando a propens o a agir A certifica o setorial age assim proativamente junto ao dono da empresa incentivando o comportamento volunt rio 7 1 3 Microempresa e sistema de gest o da qualidade Especificidades das empresas especializadas O que dissemos
230. e do da capacita o de colaboradores e dirigentes Encontrar meios para capacit los principalmente no Brasil Implementar mecanismos de melhoria cont nua importante para as entidades setoriais Avaliar corretamente a satisfa o dos clientes Obriga o de responder s exig ncias regulamentares e normativas no Brasil muitas est o ultrapassadas Obter o comprometimento real dos dirigentes da empresa embora este esteja mais pr ximo da produ o Conviver com a falta de defini o quanto s caracter sticas do produto aus ncia de referenciais tecnol gicos e traduzir as exig ncias dos clientes em a es Definir uma pol tica da qualidade e objetivos da qualidade Definir responsabilidades e autoridades diminuindo o grau de centraliza o na figura do dono Encontrar o equil brio entre o formal e o informal no caso da comunica o interna e externa Comunicar internamente sobre a efic cia do sistema de gest o da qualidade Fazer com que a alta administra o realize an lise cr tica Assegurar infra estrutura e ambiente de trabalho adequados essenciais para a produ o produtividade seguran a sa de Realizar valida o de projeto Avaliar e selecionar corretamente os fornecedores 90 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o
231. e atuam num dado contrato etc Nossa sugest o a de que a empresa defina em quais dos macroprocessos quer ter desempenho elevado e de certa forma se diferenciar no mercado em Planejamento Programa o Estudos T cnicos Suprimentos etc Para esses ela formalizaria os documentos necess rios O mesmo vale para os registros que embora em maior n mero estamos propondo que nenhum seja controlado no n vel Servi o ao cliente S o assim controlados nos demais n veis os seguintes registros e no n vel Qualidade Assegurada e de car ter geral controles dos documentos do sistema de gest o da qualidade recrutamento e sele o de m o de obra t cnica com as compet ncias necess rias treinamentos peri dicos de operadores de m quinas e equipamentos treinamento do conjunto de funcion rios nas atividades sob sua responsabilidade evolutivo e no n vel Qualidade Assegurada e espec ficos para cada obra em andamento controles dos materiais cr ticos da obra inspe es dos servi os t cnicos da obra identifica o das exig ncias dos clientes an lise de viabilidade t cnica da oferta do cliente e da compet ncia da empresa para atend la controle do respeito a pre os e prazos treinamentos admissionais de uso de ferramentas treinamentos admissionais nas t cnicas de execu o do servi o e nos controles da qualidade dos servi os entregas do servi o parciais e final e no n vel Desenvolvim
232. e da certifica o assim como a sua considera o quando da sele o e contrata o de empresas inclusive em licita es p blicas Vemos assim que a discuss o sobre os crit rios de sele o de empresas nas licita es p blicas e da inclus o dentre eles de uma certifica o ou de uma qualifica o bastante complexa No entanto as institui es dos diferentes pa ses com interesse pela mat ria come am a se posicionar sobre ela indo buscar apoio jur dico pra suas a es A op o brasileira a nosso ver correta e vai no sentido do bom senso e da sustentabilidade econ mica das constru es e do setor sobretudo no caso habitacional 2 3 Certifica o como estrat gia de empresa 2 3 1 Caso geral Retomamos aqui a quest o da vis o estrat gica do chefe da empresa com rela o implementa o de um sistema de gest o da qualidade em particular em microempresas Como j dissemos compartilhamos a vis o de Messeghem Varraut 1998 segundo quem a abordagem de certifica o constitui um investimento imaterial de conota o estrat gica No entanto nem sempre o respons vel pela empresa possui essa consci ncia do papel estrat gico do processo principalmente o de uma microempresa do setor Messeghem Varraut 1998 procuram ent o estabelecer uma tipologia comportamental da empresa e de seu respons vel quanto implementa o de uma estrat gia Assim nas situa es nas quais as empresas s
233. e informatizada 87 instalada em locais espec ficos 72 5 dirigida por um gerente assalariado 70 possuindo algumas vezes n vel de estudos elevado A esposa do dirigente n o trabalha na empresa 77 5 A atividade profissional preponderante nesse grupo a de esquadrias ferragens 45 Tabela 2 Processos internos das empresas especializadas SHIMIZU 2000 Macroprocessos Processos 1 1 Estrat gias e pol ticas de atua o 1 2 Formaliza o da empresa 1 Planejamento e gest o 1 3 Controles globais 1 4 Gest o de inform tica 1 5 Sistema da qualidade An lise e defini es estrat gicas de marketing Prospec o e busca de clientes 2 Marketing Imagem empresarial Desenvolvimento de novos neg cios Atendimento pessoal e telef nico Gest o de documentos t cnicos e administrativos Gest o de software 3 Administrativo 4 Gest o de instala es e equipamentos de escrit rio financeiro 5 Aquisi o de insumos e servigos para o escrit rio Gest o de recursos humanos Gest o financeira Gest o de registros e documentos profissionais An lise de viabilidade t cnica 4 2 Custos forma o de precos e contratos 4 3 Concep o do projeto por equipe da empresa 4 4 Concep o do projeto por terceiros sob responsabilidade da empresa 4 5 Planejamento de execu o do servi o 4
234. e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Para demonstrar a exist ncia dessas quatro alternativas percorremos tr s pontos o conceito de estrat gia e o ambiente do setor de edifica es o papel dos clientes quando da sele o das empresas incluindo a escolha pelo menor pre o a certifica o como estrat gia da empresa e o papel da certifica o setorial Depois de ter percorrido esses pontos e antes de propormos recomenda es para a implementa o das certifica es setoriais tratamos ainda dois outros temas a certifica o por n veis e o papel dos auditores e dos organismos de certifica o 2 1 Conceitos de estrat gia e de ambiente do setor de edifica es As quest es relacionadas aos aspectos estrat gicos das empresas s o muito importantes mas n o temos a inten o de discuti las aqui por j termos feito isso em nossa tese de doutoramento CARDOSO 1996c e tamb m porque diversos autores j o fizeram desde os anos 1960 Estrat gia empresarial planejamento estrat gico estrat gia competitiva etc s o temas de livros e reas da administra o N s apenas definimos aqui alguns conceitos Estrat gia uma diretriz balizadora definida pela empresa em fun o de seus produtos e mercados a partir da qual todas as decis es a posteriori s o tomadas Decorre da vis o futura que a empresa tem de si pr pria e do setor e
235. e para qualquer especialidade t cnica Aqui surge uma grande dificuldade como levar em conta as especificidades das diferentes especializa es como por exemplo das setenta e duas profiss es definidas pela Certification Qualibat Parece nos que s h uma alternativa Como veremos no cap tulo 6 4 a CAPEB ao estabelecer os diferentes R f rentiels de Services definiu uma s rie de requisitos comuns e depois criou um referencial para cada profiss o que incorporam os aspectos comuns At junho de 2002 havia definido seis referenciais distintos Teremos portanto que come ar definindo os aspectos comuns s especialidades para depois passarmos s especificidades de cada profiss o Para tanto temos que analisar quais s o os processos internos que s o desenvolvidos pelas empresas especializadas e definirmos quais deles devem ser inclu dos numa certifica o setorial de forma a alcan ar os objetivos que estabelecemos para ela Faremos isso no cap tulo 6 5 Teremos em seguida que chegar a um termo comum quanto a uma classifica o das especializa es do setor de edifica es no Brasil para ent o definirmos as especificidades de cada especializa o Esse trabalho ficar no entanto para um desdobramento de nossa pesquisa caso a proposta que faremos passe a virar realidade Processos internos das empresas especializadas Destacamos dois trabalhos de pesquisa que procuram estabelecer os p
236. e um r pido retorno da informa o AQC 2001a Os sinistros devidos a problemas patol gicos que s o bem conhecidos na Fran a gra as a Sycod s da Agence Qualit Construction AQC s o um indicador n o muito adequado para medir o desempenho econ mico da empresa que implementa um sistema de gest o da 48 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais qualidade ele diz respeito ao conjunto dos agentes atuantes num empreendimento e depende da atividade passada da empresa Landin Nilsson 2001 prop em a an lise do desempenho da empresa atrav s do uso da t cnica do balanced scorecard segundo quatro perspectivas distintas financeira do cliente dos processos e do aprendizado e da inova o Os pa ses anglo sax es e em particular os brit nicos possuem uma abordagem muito pragm tica dessa quest o O The Construction Best Practice Programe uma das iniciativas nesse sentido que trabalha entre outros temas com o dos indicadores segundo o princ pio do Benchmarking Ele prop e medir o desempenho das empresas atrav s dos Key Performance Indicator KPI que servem para acompanhar as evolu es dos desempenhos das fun es
237. e um sistema de gest o da qualidade e a certifica o mas que compartilham suas pr ticas profissionais e que acabam por possuir um sistema dotado de um importante tronco comum A grande vantagem 92 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas visivel a diminui o dos custos do processo as vantagens menos evidentes trocas entre empresas sinergia poder chegar l mesmo dispondo de poucos recursos A id ia interessa evidentemente s microempresas Duas redes desse tipo foram formadas Qualit archi e Q A2 GALLOIS 2002 Uma terceira estava em cria o no primeiro semestre de 2002 No Brasil embora exista a pr tica de se seguir coletivamente a programas de treinamento n o temos informa o sobre esse tipo de pr tica de implementa o de sistema de gest o da qualidade e de certifica o em rede de empresas Pudemos discutir a id ia com o presidente da pioneira das redes francesas Qualit archi a nica certificada at o primeiro semestre de 2002 arquiteto Philippe Galois e com outro respons vel de empresa membro da rede arquiteto G rard Senior assim como com dois auditores do organismo de certifica o a AFAQ Patrick Vrignon e Michel Dugord que emitiu o certificado Encontramos igualmente informa es
238. e v em obrigadas pelos clientes a se certificarem elas desenvolvem uma estrat gia que os autores chamam de reativa O que chamam de evento precipitativo qual seja o que faz o tomador de decis es decidir representado aqui pelas condi es impostas pelos clientes que levam as empresas a buscar uma certifica o Um modelo de representa o do papel estrat gico da implementa o de um sistema de gest o da qualidade deve no entanto considerar antes de tudo as situa es nas quais esta feita de modo volunt rio com um car ter preventivo A ISO 9001 2000 expressa essa id ia j na primeira frase de sua introdu o desej vel que a ado o de um sistema de gest o da qualidade advenha de uma decis o estrat gica da organiza o 37 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Tabela 1 Situac o das empresas construtoras quanto implementac o de sistemas da qualidade e certifica o em diferentes pa ses europeus EFCA 1999 Alemanha Situac o das construtoras quanto implementac o de sistemas da qualidade e certificac o Normalmente clientes p blicos e privados n o t m exigido a certifica o N o se con
239. ed seuvssooou serougjeduioo se 1euruuojop wqu oAop vso1duio y es unorios so1duiro eu ogu ojnpoud op ojomguoo oe o 778 seurojur serio3rpne se T oyueumA oAuosep o ofod op ojuourefoue d oe 7 66 og5ourp ep oq eqen op ogsa ojuejuoso1doi or T S oe exisrumupe eye ep ojuourouroduroo oe ojuenb sopepi Iqesuodsoi sep og rugop e wos eroedso uro ednoooud SS S LJA T S S esouduro e poj 1od sepeoiunuioo o seprugop ots sooSe o1 19jur sens o sopepr1ojne sopepr rqesuodsoi se onb 1e1n8osse o1duios oAop vso1duro ep og5unstumupe VJL e ojuejuo ON OU op 2 52401D OPUS ou ou eqe op OBSIAIP V 98Ixo Ogu ewou v S90STA91d op nyed e soAno qo ojuourefoue q Sop og3exrq og35ezi eroodssq e rejun oA ogede op T Z 9pepreno ep oue q op 01152uoo o znpoaqur ewou e o ogismbar um opuos uioquie enumuoo c7 y epepipen ep Tenue o e0ssed op erougjoduiroo ep o soo u1ojur sens op o sossoooJd sop opepixo duioo ep sopeprAne op ody op o eso1duro ep oqueure op og ung uro vino e eso1duio oe5eorunuroo eum op 1119j1p opod opepi enb ep ogisos op vurojsis op og5vjuoumoop e eprpow onb w esrooud eo z y gou eum op euros qos SIZI VIOS Og ezjewIo d BzoImjeU essop s odns somno o sowy seyeIgozoyz soquosop so ogs og do y eposo w gengur eun BULIOJ E OSMIA JISIX9 op urexiop OU 979 soondo no sooruodo o SOIQUI soorjouSeui SO9SIP uro sooSeunojur WISSE OWSIN T Z p 9p e1ou oded w sso1duir ojuouios ogu o erprur
240. egundo a vers o 2000 da norma ISO 9001 uma vez que os trabalhos de Messeghem o fazem para a sua vers o de 1994 3 4 Recomenda es para a implementa o das certifica es setoriais Nesse cap tulo definimos que quanto ao porte nos interessam fundamentalmente as empresas que possuem entre 1 e 9 funcion rios incluindo o seu dono quando ele nela atua profissionalmente S o as que chamamos de microempresas Pensando no tipo de microempresa que nos interessa que trabalha nos canteiros de obras na produ o de partes do edif cio decidimos por denomin la simplesmente de empresa especializada Mostramos que tais empresas podem atuar diretamente para um cliente final ou para uma empresa construtora atrav s de um subempreitada de servi o A contrata o de um fornecedor externo de um subempreiteiro pela empresa construtora um fato que se torna cada vez mais comum nos diferentes pa ses 76 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es Mostramos a complexidade em se classificar as empresas por sua especialidade t cnica que pode dar origem a v rias dezenas de especialidades diferentes Mostramos no entanto que todas elas desenvolvem internamente processos comuns que sintetizamos na Tabela 4 assim como processos
241. ela escolha Um desconhecimento sobre elas Do ponto de vista acad mico encontramos diversos estudos tratam das m dias e grandes empresas do setor de edifica es na Fran a e no Brasil No entanto existem muito poucos estudos sobre as pequenas empresas e sobretudo sobre as microempresas de menos de dez empregados A bibliografia rica em exemplos que mostram as vantagens para a empresa da implementa o de um sistema de gest o da qualidade almeje ela ou n o uma posterior certifica o Podemos identificar um grande n mero de publica es que trazem as vantagens da implementa o dos conceitos do TOM Total Quality Management dos sistemas de garantia da qualidade e mais recentemente dos sistemas de gest o da qualidade das dificuldades observadas etc come ando pelos pioneiros dos anos 1950 com os trabalhos de Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o Juran e Deming Os estudos sobre as especificidades do setor de edificag es na Franga e no Brasil dos anos 1980 e 1990 com car ter acad mico ou profissional s o igualmente importantes Existem tamb m publicac es que tratam da aplicabilidade no setor dos conceitos da fam lia de normas ISO 9000 ainda na sua vers o de 1994 como os de Henry 1996 Picchi 1993 e Souza 1997 O mesm
242. elas empresas de funda es que criaram uma qualifica o por tipo de funda o que pr requisito para a certifica o do sistema de gest o Apoiamos a abordagem desse programa brasileiro e defendemos que a certifica o de servi o seja uma etapa em dire o s certifica es setoriais 8 Oualibat Enqu te IPSOS D cembre 2002 Dispon vel em lt http www interbat com french dossiers dossier qualibat html gt Acesso em 25 06 03 97 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas 4 6 Recomenda es para a implementa o das certifica es setoriais O primeiro questionamento que fizemos nesse cap tulo exigiu uma tomada de posi o Fomos contra a opini o de certos autores como Dalloz 2001 para quem a abordagem gerencial definida na ISO 9001 mais adequada s empresas de maior porte e mostramos que ela pode trazer benef cios para as microempresas em particular para aquelas do setor de edifica es A forma segundo a qual a norma ISO 9001 define as atividades necess rias para dirigir e controlar uma empresa e prop e uma forma de coorden las no que diz respeito qualidade mostrou se v lida para as empresas de qualquer porte No entanto mostramos que h um pre o a pagar a
243. ema tradicional de gest o as empresas especializadas de pequeno porte s o centralizadas na figura do dono respons vel pela empresa ele quem controla todos os aspectos t cnicos or amento planejamento contratos suprimentos treinamentos etc E evidente que para certas microempresas esse perfil n o adequado pois elas podem ser gerenciadas de modo democr tico onde a delega o de poder pode ser importante a comunica o pode ser simples e direta etc Uma caracter stica importante na Fran a desse tipo de empresa que j apareceu anteriormente a presen a da esposa do respons vel pela empresa que toma conta dos aspectos administrativos financeiros e comerciais da empresa N o somente por suas caracter sticas qualitativas mas as microempresas especializadas brasileiras do setor de edifica es se diferenciam das outras microorganiza es por concorrerem com empresas pequenas e m dias de 20 ou mais empregados Isso torna ainda mais dif cil a competi o para as microempresas dotadas de menos recursos Uma ltima caracter stica marcante o fato de que os contratantes particulares no mercado de reformas e amplia es constituem um mercado tipicamente coberto pelos artes os da constru o principalmente na Fran a COHEN et al 1995 Essas duas caracter sticas de mercado uma relacionada s microempresas especializadas e a outra aos artes os da constru o s o importantes Elas consti
244. ementa o de sistemas de gest o da qualidade Disserta o mestrado Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2001 169 p VIVANCOS A G CARDOSO F F Impacts of the Implementation of Quality Management Systems in the Organizational Structure of Brazilian Building Construction Firms Im CIB Task Group 36 Quality Assurance International Conference on Implementation of Construction Quality and Related Systems A Global Update Lisbon Portugal 19 21 June 2000 85 93 WINCH G M CAMPAGNAC E The Organisation of Building Projects an Anglo French Comparison n Construction Management and Economics 13 1 1995 3 14 WINCH G SYMES M The Evolving Business System in British Construction Partnering Private Finance and Design n CSTB R seau Activit s et M tiers de l Architecture et de l Urbanisme Rencontres RAMAU Nouvelles professionnalit s en Europe Paris 21 22 mars 2002 Textes pr paratoires 208 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Normas t cnicas e referenciais de certifica o NORMAS TECNICAS E REFERENCIAIS DE CERTIFICACAO ABEF Programa Qualihab PSQ Programa Setorial da Qualidade ABEF Parte II Sistema de Qualifica o de Empresas de Execu o de Funda es e Servi os de Geotecnia 5 Edi o Revisada e Atualizada S o
245. empresas mais separam a amostra de que dispunham de 435 empresas em duas partes distintas em fun o de seus faturamentos a partir da mediana da amostragem Calvelage Humble 2002 tratam das dificuldades que pequenas empresas do estado do Arizona EUA enfrentam para implementar ou manter conceitos do TOM discutindo em especial quatro aspectos que garantiram o sucesso empresarial comprometimento dos funcion rios compreens o das ferramentas do TOM apoio da alta dire o e exist ncia de programas permanentes de treinamento Podemos igualmente encontrar na bibliografia diversos caso de empresas francesas do setor de edifica es bem sucedidas no processo de implementa o dos conceitos e ferramentas da qualidade mesmo microempresas No Brasil al m de artigos diversos destacamos alguns trabalhos acad micos como os de Picchi 1993 Souza 1997 e Reis 1998 que analisam as empresas construtoras que implementaram os conceitos e ferramentas da qualidade No entanto a quest o da microempresa raramente neles tratada A tese de Messeghem 2000 sobre a ind stria agro alimentar tamb m um trabalho muito interessante sobre o tema pequenas e m dias empresas e sistema de gest o da qualidade No entanto ele n o estuda estritamente as microempresas pois as empresas investigadas possuem em m dia um efetivo de 33 pessoas Independentemente do porte da empresa a conclus o dessas refer ncias clara os sistemas
246. ende de negocia es com agentes da cadeia produtiva onde atua que se traduz atrav s de um acordo setorial espec fico Tais mecanismos de regula o s o definidos conjuntamente pelos agentes privados da cadeia produtiva e pelos membros do PBQP H com a participa o de membros da sociedade atrav s de mecanismos como a Coordena o Geral do Programa Secretaria Nacional da Habita o Minist rio das Cidades suas duas Coordena es Nacionais Projetos e Obras coordenada pela C mara Brasileira da Ind stria da Constru o CBIC e Materiais Componentes e Sistemas Construtivos coordenada pelo F rum da Ind stria e do Com rcio de Materiais de Constru o F rum IC e o Comit Nacional de Desenvolvimento Tecnol gico da Habita o CTECH mecanismo setorial de acompanhamento da implementa o do Programa O que nos interessa aqui s o as suas certifica es setoriais O PBQP H conduz doze projetos dentre os quais o que levou implementa o da certifica o setorial SiQ Construtoras do qual somos gerentes desde o seu in cio em 1998 O organismo p blico mais importante a ter aderido ao PBOP H sem d vida a Caixa Econ mica Federal CEF que em 1999 teve um or amento anual de 2 2 bilh es de d lares e financiou duzentas e oitenta mil opera es imobili rias no primeiro trimestre de 2003 financiou a constru o ou a melhoria em 56 118 habita es sociais Ela j assinou
247. ente 3 2 Caracteriza o qualitativa Em diversas refer ncias bibliogr ficas encontramos formas de caracterizar qualitativamente as microempresas e as empresas de pequeno porte tais como o dirigente normalmente o seu dono e tem forte envolvimento pessoal na empresa n o s o administradas por profissionais possuem estrutura familiar sua estrutura altamente centralizada sua estrutura pouco formalizada h dificuldade de comunica o interna t m dura o de vida limitada praticam margens de lucro menores do que a m dia do mercado pagam sal rios mais baixos do que a m dia do mercado possuem despesas fixas importantes face ao faturamento n o possuem capital suficiente para financiar investimentos t m dificuldades de acesso a financiamentos desenvolvem rela es mais diretas com fornecedores desenvolvem rela es mais diretas com clientes possuem uma clientela concentrada geograficamente t m menor poder de negocia o junto aos clientes t m menor poder de negocia o junto aos fornecedores s o especializadas num servi o espec fico funcionam como campo de treinamento da m o de obra e dos dirigentes est o sujeitas a riscos mais importantes de acidentes de trabalho possuem menor capacidade de produ o n o realizam economias de escala empregam CALDERAZZO C Constru o Civil Curso vai melhorar qualidade O Estado de S o Paulo S o Paulo 28 nov 2000 Painel de Neg cios p PN2
248. ento Empresarial e de car ter geral treinamento gerencial do dono respons vel pela empresa controle de porcentagem de funcion rios da produ o com forma o adequada na atividade t cnica treinamento do conjunto de funcion rios nas atividades sob sua responsabilidade evolutivo avalia o de fornecedores de materiais cr ticos 171 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas e no n vel Desenvolvimento Empresarial e espec ficos para cada obra em andamento n o conformidades detectadas relacionadas aos materiais cr ticos e aos servigos especializados e a es executadas para elimin las an lise cr tica de estudo t cnico desenvolvido internamente verifica o de estudo t cnico desenvolvido internamente controle de altera es de estudo t cnico desenvolvido internamente controle de reuni es de obra O controle dos demais registros igualmente apresentados na Tabela 30 ser decidido pela empresa com base nos mesmos crit rios acima apresentados para o caso do controle dos documentos E evidente que um documento ou um registro pode se apresentar sob meios outros que o papel como o magn tico eletr nico tico fotogr fico ou amostra padr o ou uma combina o destes meios A reuni o
249. ercados ponto de vista comercial e impactos nos clientes e usu rios finais Mais ainda elas aumentam a efici ncia da empresa atrav s da implementa o de um modo de funcionamento apoiado num sistema gerencial coerente da redu o de custo e do aumento de produtividade e ainda da redu o de problemas de n o qualidade ponto de vista t cnico econ mico Trata se para n s do argumento central de uma certifica o setorial que pode mudar completamente o grau de desejo percebido conduzindo o respons vel pela organiza o mesmo das microempresas a uma certifica o setorial ou baseada na ISO 9001 fundamental que tal processo lhe traga vantagens econ micas Concluindo cabe ainda dizermos que mesmo se atribu mos s diferentes certifica es setoriais boas notas quanto ao crit rio impactos t cnico econ micos o fizemos com base em nossa experi ncia profissional e acad mica e em informa es que pudemos obter ao longo dessa pesquisa e levando se em conta aspectos outros que as redu es de custos Como argumentamos no cap tulo 2 5 existe ainda poucas evidencias concretas relacionando investimentos em sistemas de gest o da qualidade melhoria do desempenho das empresas seja econ mico t cnico ou comercial 5 5 Recomenda es para a implementa o das certifica es setoriais Nesse cap tulo n s propusemos um m todo para avaliar a ader ncia de uma certifica o setorial
250. eri ncias do Brasil e da Fran a 1971 cria o do Plan Construction depois Plan Construction et Architecture e atualmente Plan Urbanisme Construction Architecture ligado ao Minist re de l Equipement du Logement des Transports et de la Mer 1972 cria o do selo Qualit Acoustique atestando atrav s de controles o desempenho ac stico dos edif cios habitacionais 1974 criac o da Association Qualitel para o desenvolvimento do selo Qualitel que fixa desempenhos acima dos valores regulamentares para edif cios habitacionais 1974 Cria o da Agence pour les Economies d Energie AEE 1976 a companhia ferrovi ria francesa SNCF exige uma organiza o da qualidade no canteiro de obras da nova linha Paris Cergy 1978 Lei Spinetta seguro de desempenho obriga o para as empresas de verifica o das obras nascimento do autocontrole anos 1980 cria o de entidades setoriais emitindo certificados de garantia da qualidade Certimeca mec nica Certichim qu mica Certifond fundig o Certimelec eletricidade 1982 criac o da Agence pour la Pr vention des D sordres et l Am lioration de la Qualit que virou AQC Agence Qualit Construction encarregada da difus o de a es preventivas preparadas com base nas informa es obtidas quando do tratamento dos sinistros e armazenadas na base Sycodes 1983 o fasc culo 65 do Cahier des Clauses Techniques G n rales des March s de l Etat e
251. ertifica es setoriais a partir do momento em que falam na linguagem da empresa e oferecem as melhores condi es para a implementa o de um sistema de gest o da qualidade incitam os dirigentes a implementarem sistemas de gest o da qualidade essencial que o dirigente da microempresa se reconhe a no referencial de certifica o de modo que a viabilidade percebida se substitua vis o estrat gica que ele provavelmente n o possui necess rio que o processo de certifica o de empresa seja muito claro para o dirigente de modo a assegurar o sucesso do processo O dirigente pode ter uma representa o mais ou menos clara do processo de certifica o da empresa Seu conhecimento ligado s suas experi ncias passadas sua rede de rela es e ao monitoramento que faz do ambiente Essa informa o mais ou menos dispon vel segundo os setores Ora quando a representa o n o clara o dirigente pode ter dificuldade em levar adiante suas inten es Portanto a probabilidade de que parta para um comportamento efetivo corre o risco de ser baixa se nos basearmos na teoria do comportamento planejado proposto por Ajzen e Fishbein 1980 MESSEGHEM VARRAUT 1998 Essa abertura de esp rito tem al m disso a vantagem de conduzir a posteriori o respons vel pela empresa principalmente das menores a uma certifica o pela norma ISO 9001 qual ele provavelmente n o teria chances de alcan ar sem ter pas
252. ertifica o de garantia da qualidade teoricamente uma forma de atestar uma compet ncia profissional a qual os contratantes poderiam levar em conta 32 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Henry Toledano 1998 realizaram uma pesquisa bastante completa sobre a quest o da selec o das empresas na Franga e apresentam novos elementos sobre essa quest o Embora o trabalho dos autores tenha sido feito antes da promulga o do novo Code des march s publics eles identificaram quatro abordagens diferentes para a pr sele o de empresas que executam obras p blicas a regulamentar racionalizada a que leva em conta a implanta o de sistemas de gest o e as certifica es da qualidade a avalia o peri dica das empresas a estimativa do n vel de risco associado a cada empresa Eles estudaram igualmente a quest o da escolha pela melhor rela o custo benef cio assim como a da elimina o de propostas cujos valores estejam muito abaixo do valor de refer ncia estimado No que se refere quest o da implanta o de sistemas de gest o e das certifica es da qualidade destacamos a seguinte posi o dos autores A partir
253. es Achamos atualmente diferentemente do que imagin vamos no in cio dessa pesquisa depois de mais de um ano vivendo a realidade na Fran a que fundamental se dispor de comprova es que atestem a vantagem econ mica da implementa o do sistema de gest o da qualidade Uma certifica o setorial n o portanto capaz de modificar sozinha o grau de desejo percebido do respons vel pela empresa Ela serve de argumento de incita o e sem d vida melhora a viabilidade percebida do tomador de decis o Mas isso n o ainda o bastante Para que as entidades setoriais e os organismos franceses de certifica es n o percam o trabalho desenvolvido de excelente qualidade e baseados em crit rios t cnicos que podem inspirar a es no Brasil importante que eles e desenvolvam uma a o comercial mais intensa os donos das empresas devem ser sensibilizados quanto ao potencial das certifica es e do valor que agregam s empresas de modo a modificar seu grau de desejo percebido e a viabilidade percebida e invistam na implementa o de mecanismos que possam fornecer provas das melhorias advindas da implementa o dos sistemas de gest o da qualidade isso poder ser feito sem muitas dificuldades num futuro pr ximo pois certos requisitos da norma ISO 9001 2000 como por exemplo de se implementar indicadores mensur veis associados aos objetivos da qualidade poder o trazer os elementos necess rios uma outra op o
254. es e dinamismo da rede eram 21 escrit rios de arquitetura no in cio do quais 15 foram certificados em 2000 em mar o de 2002 restavam 13 escrit rios segundo o presidente da rede os abandonos foram devidos s dificuldades do processo a problemas de sa de e de aposentadoria e perda de interesse de certos membros outros escrit rios de arquitetura dever o se integrar rede quando da certifica o segundo o referencial de 2000 da norma internacional o presidente de Qualit archi considera a possibilidade de fus o entre sua rede e a segunda Um processo comum de implementa o da certifica o ISO 14001 vinha sendo pensado para a rede 93 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas e objetivos comuns os escrit rios de arquitetura estabeleceram um documento comum definindo os objetivos da qualidade as an lises cr ticas da administra o s o realizadas mensalmente com ordem do dia e ata das decis es tomadas cada escrit rio de arquitetura disp e de um auditor interno formado possuem um sistema de auditorias internas compartilhado total de quatro auditorias por ano os treinamentos espec ficos s o decididos pela maioria em 2002 tratou do tema da qualidade ambiental de edif cios e compartilhamento
255. es do setor Nos seus cap tulos iniciais 2 a 5 trata se de uma pesquisa do tipo explorat ria e descritiva de car ter qualitativo baseada em diversas fontes de informag es pesquisa bibliogr fica entrevistas visitas a empresas visitas a canteiro de obras an lises de documentos etc Seu car ter explorat rio uma conseq ncia da bibliografia bastante limitada sobre a principal quest o da pesquisa a certifica o setorial e os sistemas de gest o da qualidade em microempresas ela qualitativa na medida em que se deu num ambiente complexo nos dois pa ses tendo como objetivo obter uma vis o global da quest o e responder s quest es colocadas N o obstante seu importante car ter inicial explorat rio e descritivo a pesquisa possui um objetivo concreto na medida em que prop e novas formas de se observar as certifica es setoriais brasileiras do setor de edifica es e sobretudo uma nova certifica o setorial para as empresas especializadas objeto do estudo Al m disso do lado brasileiro ela poder futuramente vir a ter caracter sticas de uma pesquisa a o caso a proposta formulada venha a ser adotada pelos programas Qualihab ou PBQP H Do lado franc s a pesquisa teve igualmente caracter sticas de uma pesquisa a o j que houve a nossa participa o direta nas a es levadas adiante pelo CSTB junto a seus parceiros na implementa o de duas novas certifica es setoriais
256. es setoriais procuram assim afirmar as compet ncias de seus afiliados juntos aos clientes e a outros agentes do setor as organizag es de apoio s microempresas desempenham igualmente seu papel de apoio ao desenvolvimento dessas empresas O processo de implementa o de um sistema da qualidade a t tulo individual permite ao artes o da constru o atestar seu desempenho a partir de indicadores objetivos apar ncia dos produtos apar ncia da sua infra estrutura que refletem um bom controle pela empresa O artes o da constru o pode assim iniciar com bases s lidas e confi veis uma fase promocional para se fazer conhecer desenvolver sua imagem valorizar suas especificidades e aumentar sua atratividade O processo de implementa o de um sistema da qualidade permite desenvolver a confian a e a fidelidade de clientes e fornecedores APCM 1999 A abordagem MPRO Architecte baseia se no respeito das exig ncias necess rias para controlar n o importando o seu tamanho as atividades do escrit rio de arquitetura e os riscos associados Esses requisitos foram definidos de modo consensual com os arquitetos representantes de outros agentes do setor da constru o civil gerenciadoras construtoras a AFAQ Association Fran aise pour Assurance Qualit e o CSTB Escrita na linguagem usual dos arquitetos o referencial ap ia se nas necessidades da profiss o e de seu mercado Qualquer que seja seu tamanho um escr
257. esarial Comportamento do dono da empresa vis o estrat gica desejo percebido viabilidade percebida Comportamento dos funcion rios comprometimento treinamento seguran a do trabalho etc Estrat gia empresarial Avalia o e melhoria Estrutura o da empresa organiza o documenta o acervo t cnico gest o comunica o interna etc Processos internos ligados produ o Relacionamento com fornecedores Relacionamento com clientes 179 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 7 Conclus es Como era de se esperar a proposta n o responde bem a todas as dimens es j que surgiu de um compromisso entre o desej vel e o poss vel N o podemos perder de vista o universo de empresas a que se destina A proposta tinha que ter sustentabilidade econ mica Percebemos que os pontos fortes da proposta s o os processos internos ligados produ o e o relacionamento com clientes A certifica o que propusemos tem portanto caracter sticas de certifica o de servi o Ela se preocupa igualmente com a quest o do comportamento do dono da empresa vis o estrat gica desejo percebido viabilidade percebida Dentre os processos internos que prev est o de treinamento Desde o primeiro n vel s o
258. esas As certifica es setoriais s o um caminho para alcan armos tal prop sito com essa vis o que devemos avan ar no nosso trabalho Assim sendo precisamos modificar ligeiramente parte das recomenda es da Tabela 5 para adequ las a essa nova percep o de como reagir aos poss veis conflitos entre as caracter sticas das microempresas atuantes no setor e os requisitos da norma internacional Assim sendo propomos na Tabela 7 as recomenda es finais a serem seguidas na implementa o de futuras certifica es setoriais 4 2 Benef cios da ISO 9001 2000 para as microempresas Uma an lise da norma ISO 9001 2000 permite que identifiquemos os prov veis benef cios que pode trazer para as microempresas do subsetor da constru o de edif cios Por outro lado podemos falar de poss veis inconvenientes da norma bem como identificar certos pontos para os quais podemos questionar as suas vantagens Reunimos todos esses elementos na Tabela 8 87 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas Tabela 7 Recomenda es a serem incorporadas s certifica es setoriais para levar em conta as caracter sticas das microempresas Caracter sticas das microempresas Possu rem menos do que 10 colaboradore
259. eses ap s e quando h mudanga de n vel UNTEC 2001 Auditoria de terceira parte anual Auditoria de terceira parte inicial mais auditoria de acompanhamento MPRO Architecte ap s 18 meses Auditoria de terceira parte inicial mais auditoria de acompanhamento QUALIMO ap s 18 meses Auditoria de terceira parte inicial mais auditoria de acompanhamento ap s 18 meses QUALIPROM R f rentiels de Services CAPEB Auditoria de terceira parte inicial mais auditorias de acompanhamento a cada 16 meses Declara o de atividade econ mica mensal Auditoria de terceira parte de confronta o m ximo 6 meses ap s a atribui o da marca Marque NF Maison Auditoria de terceira parte de acompanhamento ao longo do segundo Individuelle ano Verificac es externas das casas entre 10 e 50 25 refer ncia primeira ano Entrevistas sistem ticas Junto aos clientes A Tabela 17 mostra as a es das entidades setoriais francesas de apoio a seus associados implementando sistemas de gest o da qualidade A parte comprometimento an lise e melhoria sem d vida aquela na qual o n vel de ader ncia entre as certifica es setoriais francesas e as exig ncias da norma internacional a mais baixa Isso mostra que ao aliviar as exig ncias as entidades setoriais francesas abriram m o de sistemas que conduzissem a evolu es nos desempenhos econ micos das empresas deixando para ela
260. especializadas brasileiras n o tem condi es e para muitas especialidades nem interesse em desenvolver tal compet ncia H uma dupla l gica na certifica o setorial que propomos que vem na verdade da ISO 9001 ela serve tanto aos interesses dos clientes quanto da empresa em si Em s ntese caber empresa escolher qual o n vel mais adequado para si mesma e para o que desejam seus clientes Por sua vez caber a esses selecionar a empresa no n vel que melhor lhes convier em fun o das caracter sticas de uma dada obra Apresentamos a proposta de referencial em duas tabelas distintas A primeira re ne os elementos relacionados gest o dos processos internos Tabela 29 portanto os que est o mais pr ximos a atividade profissional da empresa J a Tabela 30 traz os requisitos do sistema de gest o da qualidade os quais propomos come am a ser aplicados a partir do n vel Qualidade Assegurada Finalmente ume terceira tabela a Tabela 31 apresenta os elementos presentes em SiQ Construtoras que nos serviu de refer ncia mas ausentes da certifica o setorial proposta Cabe aqui justificarmos as raz es pelas quais abandonamos essas exig ncias antes de falarmos mais sobre a proposta que apresentamos N o achamos necess ria a inclus o de um cap tulo como o 4 1 Requisitos gerais A nossa proposta inclui de qualquer modo diversos aspectos que dele constam estabelecimento de sistema de gest
261. etter respond to customer s requirements In this way many important actions concerning the implementation of certification requirements adapted to specific actors based on quality management systems aligned with ISO 9001 standard have been performed The same thing is happening in France from where the model of professional certification comes and which has been adopted in Brazil We estimate that more than 2 000 Brazilian firms of the building sector are implementing quality management systems and certification bodies have certified more then two third of them This movement is changing the organizational structure and the way firms are managed as well as the relationship in the supply chain Central government and other public sector bodies as well as public financial institutions in accordance with actor s unions have begun to ask for certification in the procurement phase mainly from contractors as well as for complying with standards concerning construction products The building sector is very fragmented and basically composed by small and very small firms These organizations have special characteristics and have many difficulties to meet these new challenges Despite their very important role national programs do not pay attention to them since the mid 1990s nor does academic research This research aims to discuss the small firms problems concerning quality management systems and procurement The major result is the pr
262. eviver num mercado altamente competitivo o sistema de qualifica o exigiria o fornecimento de dados de regulariza o da empresa e de seus funcion rios dados comerciais e refer ncias banc rias sa de financeira comprova o de instru o ou experi ncia dos respons veis t cnicos pelos servi os diplomas carteira de trabalho curr culo etc funcion rios e equipamentos m nimos e aderentes s atividades desenvolvidas pelo subempreiteiro contratos de obras anteriores com a documenta o exigida para atendimento das normas regulamentadoras an lise da qualidade dos servi os prestados em andamento ou j realizados J para o segundo n vel Intermedi rio o dos subempreiteiros que apresentam problemas relacionados com a concorr ncia muito forte e predat ria dos subempreiteiros menos estruturados que para se manterem no mercado realizam uma verdadeira guerra de pre os aceita ainda hoje pelas construtoras o sistema de qualifica o exigiria a implementa o de Manual do Subempreiteiro identificando o tipo de servi o clientes organograma da empresa e fluxo de processos or amentos e propostas t cnicas detalhadas procedimentos de execu o de servi o aderentes s exig ncias t cnicas de clientes ou normas relacionados s atividades do subempreiteiro registros de recebimento de materiais inspe o de servi os e medi o dos mesmos registro de capacita o ou treinamento de funcion
263. externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais No caso dos dois organismos o apoio s empresas se d principalmente atrav s de treinamentos e de mecanismos de acompanhamento consultoria Uma caracter stica comum s abordagens setoriais no Brasil e na Fran a juntos s pequenas empresas a pr tica de se trabalhar em grupo os treinamentos e o acompanhamento da implementa o do sistema de gest o s o em grande parte realizados atrav s de mecanismos de encontros de grupos de empresas e de troca de experi ncias o que muito enriquecedor Essa forma de atuar permite tamb m se teorizar menos a implementa o do sistema o envolvimento direto do respons vel pela empresa principalmente das microempresas diminui o risco de um fen meno bastante corriqueiro o do consultor que chega empresa para nela adaptar suas ferramentas e procedimentos padr es Evidentemente isso cria um sistema muito distanciado da realidade da empresa do qual duvidamos a efic cia necess rio que os respons veis para esses treinamentos e acompanhamentos estejam aptos a fornecer ajuda sem impor modelos pr formatados Essa quest o remete a duas outras essenciais principalmente em microorganiza es A primeira diz respeito ao envolvimento dos funcion rios n o basta que o respons vel pela empresa se envolva no processo Como envolver os colaboradores da emp
264. f rentiels de Services CAPEB Setembro de 2000 Duas at junho de 2002 Entreprise G n rale Uma dada a t tulo experimental at novembro de de BTP Janeiro de 2001 2001 85 construtores eram titulares da marca mais de Dezembro de 1999 15 000 casas haviam sido certificadas correspondendo a 23 do mercado dezembro de 2002 Marque NF Maison Individuelle 5 4 Obter a certifica o setorial uma op o estrat gica Finalmente podemos analisar em que medida as certifica es setoriais podem desempenhar um papel estrat gico para as empresas Ser que elas s o atrativas o suficiente para que o dirigente de uma microempresa as implante voluntariamente Como vimos o m todo que propusemos avalia quais s o os impactos positivos das certifica es setoriais para a empresa do ponto de vista t cnico econ mico a empresa do ponto de vista comercial os clientes e usu rios finais os colaboradores da empresa os fornecedores e parceiros e a sociedade Para tanto atribu mos notas de 1 a 3 segundo o n vel de resposta que a certifica o d a cada um desses impactos 3 corresponde ao maior impacto positivo incluindo a ISO 9001 A soma das notas d uma vis o do valor agregado de cada certifica o s partes interessadas Para o c lculo das m dias utilizamos dois crit rios todas as respostas ou impactos com o mesmo peso e com pesos diferentes segundo a sua import ncia par
265. fazer recomenda es a serem incorporadas s certifica es setoriais para levar em conta as caracter sticas das microempresas Tabela 7 7 1 4 Norma ISO 9001 e especificidades das microempresas Procurando aprofundar a quest o da rela o microempresa e sistema de gest o da qualidade analisamos com maior cuidado aspectos relacionados ISO 9001 Identificamos benef cios e inconvenientes de sua implementa o para as microempresas Tabela 8 e dificuldades t cnicas que as microempresas do subsetor da constru o de edif cios podem sofrer ao tentar implement la Tabela 9 Apontamos tr s tipos de dificuldades as ligadas s mudan as de organiza o e de gest o que se devem operar na empresa as ligadas s mudan as de organiza o e de gest o que podem ser eliminadas ou simplificadas atrav s de uma certifica o setorial adequada as externas empresa dificilmente control veis Por fim fizemos recomenda es para superar tais dificuldades Tabela 10 Discutimos as certifica es de servi o mostrando que possuem caracter sticas n o contempladas na ISO 9001 ao menos de modo expl cito e que podem ser suficientes em situa es contratuais espec ficas No entanto continuamos achando a certifica o setorial como a melhor alternativa para empresas de pequeno porte pois vetor de progresso para a empresa n o se preocupando somente em assegurar o atendimento s exig ncias dos clientes
266. fica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas indicadores de desempenho Interrogado sobre esse ponto o presidente da rede afirma que a resposta n o pode ser outra que a afirmativa De toda maneira o auditor e o organismo de certifica o desempenham pap is essenciais na certifica o para assegurar o respeito aos princ pios da ISO 9001 N o acreditamos tamb m que uma rede como estas possa se constituir quando existe concorr ncia direta entre seus membros necess rio que os membros possuam compet ncias complementares que agreguem valor a cada escrit rio face aos anseios dos clientes e que por conseguinte permita a todos acesso a novos mercados Notemos a respeito disso o objetivo da segunda rede formada segundo seu presidente O objetivo de nosso comprometimento pela certifica o pela ISO 9001 duplo Trata se de melhorar o servi o fornecido a nossos clientes e garantir a nossos parceiros a reuni o de todas as compet ncias de cada agente CSTB 2000 Essa quest o da complementaridade de compet ncias refor a a id ia de que o conceito possa vir a se aplicar a outros tipos de agentes al m dos escrit rios de arquitetura como as empresas especializadas posto que estas atuam de modo bastante diversificado por especialidade t cnica e poderiam unir se em redes para ganhar competitivida
267. fica es e dos auditores e Quais s o as recomenda es para a implementa o das certifica es setoriais que permitem lhe conferir um car ter estrat gico As principais quest es do cap tulo 3 Microempresas do setor de edifica es s o e Como caracterizar as microempresas do ponto de vista quantitativo e Edo ponto de vista qualitativo no caso das empresas de servi o do setor de edifica es Quais s o as especificidades das empresas desse porte e setor Apresentam uma natureza comum e Quais s o as especificidades das microempresas e das empresas de pequeno porte especializadas em servi os de execu o e Ser que podemos falar de uma microempresa do setor de edifica es tipo J as principais quest es do cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas s o e A forma segundo a qual a norma ISO 9001 define as atividades necess rias para dirigir e controlar uma empresa e prop e uma forma de coorden las no que diz respeito qualidade v lida para empresas de qualquer porte e A implementa o de um sistema de gest o da qualidade vai contra as principais especificidades das microempresas podendo causar uma mudan a de sua natureza e O que melhor quebrar os paradigmas organizacionais e de gest o e impor um referencial de certifica o do tipo ISO 9001 mesmo para microempresas ou propor um novo referencial mais adaptado s suas caracter sticas e natureza e
268. fica o SiQ Construtoras que incorpora de Qualihab Construtoras a id ia dos materiais e dos servi os controlados ver cap tulo 6 1 possui igualmente uma voca o de certifica o profissional Isso j n o acontece com o SiQ Projetos que se limita a adaptar certos termos da norma internacional segundo a linguagem pr pria s empresas de projeto Isso tamb m n o acontece com Qualihab Gerenciadoras Em ambos os casos possuir a certifica o setorial n o assegura que a empresa tenha atingido um n vel adequado de compet ncia profissional que suas miss es junto aos clientes estejam bem caracterizadas e que os servi os prestados sejam homog neos Isso muito importante n o s estrategicamente mas quando a certifica o considerada como uma forma de sele o de prestadores de servi o num processo de licita o hip tese b sica da abordagem brasileira dos acordos setoriais Devido s suas origens ligadas ISO 9002 1994 as partes clientes das certifica es Qualihab s o pouco desenvolvidas assim como as ligadas parte comprometimento an lise e melhoria Isso n o ocorre com as certifica es SiQ que se baseiam na ISO 9001 2000 Essa decis o de manter nas certifica es da fam lia SiO as exig ncias da parte comprometimento an lise e melhoria mostra que a coordena o do PBOP H quis criar sistemas que conduzissem a evolu es nos desempenhos econ micos das e
269. finida pela norma ISO 9001 2000 As certifica es setoriais francesas n o levam em conta ou consideram de modo muito superficial conceitos tais como politica e objetivos da qualidade 5 3 e 5 4 1 definidos planejados implementados e medidos e a melhoria cont nua fundamentais na vers o 2000 da norma internacional Uma das explica es dessa postura vem do fato de que essas certifica es valorizam os clientes e os processos que levam a um produto que atenda s suas exig ncias como o caso da fam lia MPRO e das certifica es de servi o Isso n o significa que sacrifiquem os interesses da empresa e a sua gest o havendo uma preocupa o com os seu desempenho econ mico t cnico e comercial Algumas entidades setoriais francesas desenvolvem a es em paralelo visando ao treinamento permanente dos empregados e dirigentes das empresas e disponibiliza o de mecanismos de acompanhamento UNITEC PROMOTEC e UNSFA AQC e GEPA por exemplo Tais a es s o no entanto bem menos intensas do que as que verificamos no Brasil Embora reconhe amos esse importante papel das entidades mais uma vez n o podemos falar de uma vis o de integra o profissional pois as a es conduzidas s o ainda bastante independentes umas das outras de modo similar ao que se passa no Brasil As certifica es da fam lia MPRO constituem a nica exce o na medida em que s o validadas pelo conjunto dos agentes do setor e levam em co
270. finidos usando como refer ncia as normas e o artigo 45 que precisa que somente se possa exigir dos candidatos informa es permitindo avaliar suas compet ncias profissionais t cnicas e financeiras e suas conclus es s o bastante diferentes das que obtivemos pelas refer ncias anteriores Com rela o s normas de sistema de gest o o ponto de vista dos poderes p blicos discutido pelo Conseil d tat quando da elabora o do novo C digo claro Toda exig ncia numa licita o relativa a uma certifica o da qualidade s rie ISO 9000 ou ambiental s rie ISO 14000 est proibida Crit rios de atribui o tais como garantia de qualidade ou melhor considera o dos impactos no meio ambiente escolha pela melhor rela o custo benef cio ambiental ou melhor considera o dos aspectos sociais escolha pela melhor rela o custo benef cio social n o s o permitidas A jurisprud ncia quanto a se levar em conta as qualifica es profissionais a melhor rela o custo benef cio social ou a exig ncia de um sistema de garantia da qualidade clara para combater toda forma de discrimina o e Na Portaria R villon de 10 de fevereiro de 1987 o Conseil d tat reafirmou a proibi o de se fazer refer ncia s qualifica es profissionais tipo FNTP ou Qualibat e Na Portaria de 26 de setembro de 2000 a Cour de Justice des Communaut s Europ ennes condenou a Fran a por discrimina o indireta po
271. funcionamento Junho de 1997 N mero de empresas certificadas 1042 das quais 2 no n vel mais baixo 4 no segundo n vel nenhuma no terceiro n vel e 104 no n vel mais elevado abril de 2003 a CDHU exige o n vel mais elevado desde janeiro de 2000 Qualihab Gerenciadoras Julho de 1998 revis o em setembro de 2002 31 das quais 4 no terceiro n vel 8 no quarto n vel 11 no quinto n vel e 8 no n vel mais elevado abril de 2003 a CDHU exige o quinto n vel desde julho de 2002 o acordo setorial prev a exig ncia do sexto nivel a partir de 15 de dezembro de 2003 Qualihab Funda es Setembro de 1999 14 empresas em 33 tipos de funda es julho de 2001 em quatro n veis de certifica o a CDHU exige o terceiro n vel desde abril de 2002 Qualihab Projetistas Agosto de 2002 37 empresas no n vel mais baixo ades o abril de 2003 que exigido pela CDHU desde maio de 2003 PBQP H SiQ Construtoras Referencial baseado na ISO 9002 1994 marco de 2001 1 568 das quais 650 no n vel mais baixo 472 no segundo n vel 243 no terceiro n vel e 203 no n vel mais elevado dezembro de 2002 Referencial baseado na ISO 9001 2000 Nenhuma oficializada pelos mecanismos do PBQP H PBQP H SiQ Projetos Referencial em processo de valida o Nenhuma referencial aguardando publica o e 1804 artigos 1792 e 2270 do C digo Napole nico responsa
272. g ejoosg OSOPIL A OOSTOULIA dal sieut SOLIBNSN so o SOPEALI 9 soot qnd sojuor o so ojunf og5vorgnoo ep og5e3 nArp eoq eum Ieinsossy seot qnd sog eyror seu oArsn our seso1duro op oe5o es op ojueumusur ouioo epezi nn ves ORLIFO onb 1eJopisuo 1Iooueurg ojuoui edrourid og eorgoo e OSLU op soursitueooui I0A914 seot qnd sogen se oep os ouiroo seulloJ se 1qos eny SeLIOJIpn oJja1 SOP ouistueooui no SELIOJIPNE oyu eurruru erougnbojg 1e1n8oss y OYN IeDIE WIS ppd WIS OYN IeDIE TAIS 000Z 005424 D40 4 SU0O SPAOMNASUO OIS qui ippn sao pnpun quyivno sepezi eroodso seso1duro o opepi enb ep oujs98 op seurojstS 9 o njide AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duro sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos soo vorno Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Mesmo se o referencial foi concebido para poder ser igualmente aplic vel em empresas especializadas ele n o adequado a esse tipo de organiza o j que n o responde a parte das recomendag es que definimos no in cio desse cap tulo Segunda constata o tendo em vista a situa o observada quando das vistorias aos canteiros de obras podemos questionar a efic cia da estrat gia reativa quase compuls ria base do Programa Qualihab ver Figura
273. gativo 4 3 Dificuldades para as microempresas da implementa o de um sistema segundo a ISO 9001 2000 Nos questionamos em seguida assim como aos profissionais entrevistados sobre as dificuldades de implementa o de um sistema de gest o da qualidade segundo a ISO 9001 2000 para as microempresas do subsetor da constru o de edif cios Os principais pontos que levantamos constam da Tabela 9 Em s ntese existem tr s tipos de dificuldades e as ligadas s mudan as inevit veis de organiza o e de gest o que se devem operar na empresa mudan as de natureza 89 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas Tabela 9 Dificuldades para a implementa o de um sistema segundo a ISO 9001 2000 para as microempresas do subsetor da constru o de edif cios Dificuldades gerais Defini o da pol tica da qualidade e dos objetivos do sistema de gest o da qualidade Escolha entre valorizar a melhoria cont nua ou ent o a boa execu o do produto servi o sempre respeitando as exig ncias do cliente Fazer com que os clientes fiquem de fato satisfeitos Falta de disponibilidade de tempo dos colaboradores para a implementa o do sistema de gest o da qualidade Prazo longo para a implementa o do sistema
274. gido pela legisla o francesa Cabe destacar que todo empreendedor desde 1978 imposto pela Lei Spinetta tem obriga o de subscrever uma cobertura de seguro de desempenho para empreendimentos de um certo porte AQC est montando um sistema complementar a Sycodes Sycodat que vai servir de suporte a a es preventivas antecipando se a poss veis problemas e servindo de alerta aos profissionais do setor quanto ao emprego de determinados produtos ou pr ticas AQC 2002 A t tulo de informa o na Fran a os sinistros devidos a um problema de execu o responderam em 2000 por 794 75 0 do n mero total de sinistros e por 68 3 50 9 do valor pago enquanto os sinistros causados por uma falha de projeto por respectivamente 11 3 13 3 e 21 2 24 1 no total essas duas causas responderam por 90 7 83 3 do n mero total de sinistros e por 89 5 75 0 do total de despesas incorridas dados de 2000 dados de 1999 entre par ntesis fontes AQC 2001a e AQC 2002 importante portanto perceber se a evolu o do desempenho dos materiais e produtos de constru o que apresentaram em 1999 problemas com consequ ncias limitadas em n mero de sinistros 6 7 em n mero mas com custos relativamente elevados 20 7 e que em 2000 tiveram tais valores reduzidos para respectivamente 4 8 e 6 2 Observou se uma incid ncia baixa de problemas devidos aos materiais e produtos Dispon vel em lt http www cbpp
275. grama Qualihab Programa da Qualidade na Constru o Habitacional do Estado de S o Paulo da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de S o Paulo CDHU O Programa Qualihab foi o ponto de partida do processo nacional de moderniza o capitaneado pelo PBQP H Iniciado em 1995 ele trouxe como principal inova o o fato de se apoiar na for a que o poder de compra de um empreendedor que constr i 30 000 habita es por ano ver cap tulo 3 3 1 e Figura 1 Em paralelo s a es do Estado o setor privado dando continuidade ao processo de evolu es tecnol gicas e gerenciais e a partir da segunda metade dos anos 1990 implementou a es visando moderniza o t cnica das ind strias de componentes e dos canteiros de obras implementa o de sistemas de gest o da produ o e de empresas ao treinamento dos donos das empresas ao desenvolvimento da normaliza o e ao combate n o conformidade dos produtos informatiza o das empresas etc Observou se igualmente uma forte integra o entre essas a es e as do Estado gra as aos programas Qualihab e PBQP H Essas duas iniciativas assim como as de mesma natureza que ocorreram em outros estados Bahia Rio de Janeiro e Par entre outros foram poss veis gra as ao momento particular vivido pela economia brasileira de baixa infla o e crescimento econ mico Embora fosse forte a concorr ncia entre as empresas essa situa o permiti
276. gresso t cnico por adapta o transforma o pelas pequenas empresas o que leva a uma difus o de fato mas globalmente lenta O progresso se faz nelas mais lentamente do que nas empresas de maior porte Procurando avan ar na compreens o dessa resist ncia no que diz respeito realidade francesa a pesquisa quantitativa de Cohen et al 1995 junto a uma amostra de 200 empresas especializadas do setor de edifica es com menos de 20 empregados da regi o parisiense permitiu se estabelecer uma tipologia dos comportamentos frente a implanta o de inova es tecnol gicas e organizacionais As empresas de dois dos cinco grupos dessa tipologia adotavam uma atitude favor vel inova o Ser que poss vel se caracterizar a partir dessa pesquisa uma empresa especializada francesa inovadora que teria portanto a tend ncia a implementar um sistema de gest o da qualidade Aparentemente a resposta negativa Segundo os autores as empresas do primeiro grupo favor vel inova o grupo E 20 da amostra s o na maioria dos casos uma SARL 72 5 de 6 a 19 empregados 75 96 7 Soci t Anonyme Responsabilit Limit e 71 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es quase sempr
277. gurar os meios externos para fazer com que o grau de desejo percebido e principalmente a viabilidade percebida do chefe da empresa consigam superar a aus ncia de vis o estrat gica e prever processo de implementa o evolutivo que respeite o ritmo das empresas e prever indicadores internos da empresa e setoriais que permitam demonstrar a utilidade do processo e assegurar o respons vel pela empresa e integrar o mais poss vel a nova certifica o s j existentes e recomenda es relativas ao regimento de certifica o e implementa o da certifica o e assegurar as a es das entidades setoriais de apoio aos associados treinamento acompanhamento incita o ao trabalho coletivo busca de mecanismos como incita es financeiras e redu o dos pr mios de seguro etc discutir envolvimento de entidades outras que as de fim associativo quase inexistente no universo das especialidades t cnicas brasileiras e prever mecanismo de treinamento evitando o deslocamento do chefe da empresa e dos empregados e assegurar mecanismo de treinamento com conte do e aspectos pedag gicos adaptados s empresas e aos profissionais visados 129 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas e fazer com que a impleme
278. ham com os temas estudados em particular os das equipes de CEQUAMI parceira do CSTB e MPRO de sua Dire o T cnica A intera o com profissionais das entidades setoriais francesas foi tamb m importante e enriquecedora JESUS C J Sistema de Qualifica o de Empresas de Servi os e Obras O caso das empresas construtoras caracter sticas processos de implanta o e impactos na cadeia produtiva Mestrado 31 DEGANI C M Implanta o de Sistemas de Gest o Ambiental em empresas construtoras Disserta o mestrado Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2003 223p BENITE A G Metodologia para implementa o de um Sistema de Gest o da Seguran a e Sa de Ocupacional baseado na OHSAS18001 99 para empresas construtoras Mestrado 20 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o 21 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais 2 Ambiente externo selec o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica
279. hece o n mero de construtoras certificadas N o h demanda do mercado pela certifica o Tend ncia Organismos de certifica o prev em crescimento do mercado Entidades setoriais e empresas preferem n o se posicionar sobre a quest o B lgica A maioria das empresas implementou sistemas de gest o da qualidade segundo a s rie ISO 9000 1994 e muitas se encontram certificadas da ordem de 300 empresas mais 100 em processo de certifica o Autoridades p blicas mostram tend ncia a aumentar exig ncia quanto a sistemas da qualidade Isso faz com que o requisito de certifica o entre na ordem do dia Dinamarca A maioria das empresas implementou sistemas de gest o da qualidade praticamente todos segundo a s rie ISO 9000 1994 Algumas grandes construtoras e algumas pequenas se certificaram O n mero de empresas certificadas cresce pouco Todos os agentes do setor voltam sua aten o para a gest o da qualidade Certifica o n o mais considerada um diferencial O n mero de certificados tende a diminuir Eslov nia Compradores exigem sistemas documentados baseados na s rie ISO 9000 1994 ou em requisitos pr prios A maioria das empresas tem sistemas implementados sendo que 20 do total possuem sistemas certificados Espanha As grandes construtoras e algumas m dias possuem sistemas certificados eles n o s o comuns em pequenas empresas Em geral os grandes compradores inclus
280. ica es sejam as entidades setoriais seja a CDHU ou a coordena o do PBOP H 5 Fazendo um par ntesis surpreendente o n vel de concentra o das certifica es pela s rie ISO 9000 num nico organismo de certifica o na Fran a a AFAQ Segundo AQC 2002 ela responde por 75 das certifica es segundo a norma internacional 1 trimestre de 2002 enquanto seis outras organismos pelos 25 restantes o segundo melhor classificado o BVOI FR atende a 15 do mercado setorial do pa s Esses valores s o de qualquer modo menos concentrados do que os observados em 2000 que eram de respectivamente 82 18 e 7 54 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais 2 5 Recomenda es para a implementa o das certifica es setoriais Nesse cap tulo mostramos que o processo de decis o vivido pelo respons vel pela microempresa quanto implementa o de um sistema de gest o da qualidade n o nico Algumas vezes ele fruto de um planejamento estrat gico mesmo no caso de microempresas em outros de uma exig ncia dos contratantes inclusive p blicos Consagramos bastante espa o quest o da sele o nas lic
281. ica qualifica es dos empregados sa de financeira respeito aos regimentos e normas etc Trata se de um sistema bastante completo que avalia as compet ncias t cnicas e a honestidade das empresas segundo crit rios pr estabelecidos O nome do grupo de trabalho respons vel por esse sistema de qualifica o denota bem o tipo de problema que os agentes do setor e os consumidores encontram nesse tipo de contratos Cowboy Builders Working Group DTI 1999 A Qualification Qualibat bastante valorizada na Fran a Uma pesquisa de mercado feita pelo instituto de pesquisa PSOS no final de 2002 mostrou que 69 dos contratantes de empresas especializadas especificadores arquitetos projetistas e sindicos de condom nios acreditam que o fato de uma empresa ser qualificada por Qualibat bastante ou muito 7 NF Maison Individuelle na realidade de uma certifica o mista na medida em que combina aspectos de certificac o de servico com os de certifica o de garantia da qualidade 7 Ver igualmente cap tulos 3 3 2 e 6 3 75 Dispon vel em lt http www qualibat com services frame services html Acesso em 2 05 02 Dispon vel em lt http www qualitymark org uk gt Acesso em 2 7 2003 96 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam li
282. icados mas questionamos o valor agregado para eles de tais certifica es ou a rela o custo benef cio principalmente para os de pequeno porte que s o majorit rios Abre se tamb m a possibilidade de desenvolvimento de certifica es setoriais para outros agentes como empreendedores Resta enfim atacar o problema de base o da falta de capacita o das empresas especializadas e dos seus dirigentes Shimizu 2000 Filippe 2003 e Lordsleem Jr 2002 discutem com bastante pertin ncia essa quest o e os dois ltimos autores prop em conte do e estrutura de programa para tanto Cabe mais uma vez organismos como o Sebrae e o SENAI assumirem essa tarefa As entidades setoriais das empresas construtoras t m um papel a cumprir mas certamente n o poder o faz lo sozinhas tanto mais pela falta de legitimidade como dissemos anteriormente Quanto continuidade das atividades de pesquisa j apontamos uma delas a do levantamento das motiva es que levaram os donos das empresas brasileiras certificadas pelo Qualihab e pelo PBOP H a implementarem um sistema de gest o e a buscarem a certifica o A segunda sobre indicadores quais devem ser os indicadores principalmente os econ micos que d em confian a aos donos das empresas especializadas Como montar o mecanismo de benchmarking Como superar a dificuldade da aus ncia de organismo setorial que lidere as empresas especialistas Uma pesquisa a partir dessa poderi
283. icroempresa deve ser alertado que a efici ncia da implanta o de um sistema de gest o contingencial qual seja depende de condi es que s o definidas pela pr pria empresa ou pelo ambiente externo Sousa Voss 2002 discutem essa quest o sob o ponto de vista mais amplo da implementa o de ferramentas ligadas gest o da qualidade levantando constata es de dez pesquisas e indicam como aspectos contingenciais relacionados empresa conhecimento gerencial pr vio apoio oferecido pela alta administra o complexidade do produto porte da empresa e grau de maturidade do processo na empresa Relacionam tamb m aspectos externos empresa exig ncias externas quanto qualidade caracter sticas da ind stria e local Mesmo tendo sido identificados para empresas sem distin o de porte e de produto podemos imaginar v lidos para o nosso caso 7 3 Perspectivas de desenvolvimento O desafio mais concreto que se coloca a seguir evidentemente validar a proposta e fazer com que seja aceita pelos programas Qualihab e PBOP H Nossa atua o pr via nos dois programas facilita essa miss o mas h dificuldades externas importantes ligadas organiza o do setor e extremamente limitado o n vel de organiza o associativa das empresas especializadas por conseguinte falta um interlocutor privilegiado e leg timo e as entidades setoriais das empresas construtoras n o t m legitimidade para levarem adiante e
284. icroempresa e sistema de gest o da qualidade Especificidades das empresas especializadas s tta ese et be iere aded RR ent Lee ia 175 7 1 4 Norma ISO 9001 e especificidades das microempresas 176 7 1 5 As certifica es setoriais brasileiras e francesas aspectos gerais 177 7 1 6 As certifica es setoriais brasileiras e francesas voltadas s empresa que atuam nos canteiros de obras e ieereeeereeeeeereertanea 178 T2 Limites da certifica o setorial proposta 179 7 3 Perspectivas de desenvolvimento sse 181 ANEXO A RELA O DAS ENTREVISTAS NA FRAN A sm 184 ANEXO B QUESTIONARIOS UTILIZADOS NAS ENTREVISTAS NA BRANCA e M ias 185 BIBLIOGRAFIA Lane ee ete pp e Qi eai ici ana seis 199 NORMAS TECNICAS E REFERENCIAIS DE CERTIFICA O 209 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Comprometimento entre agentes privados do setor habitacional e o Estado atrav s de um Programa Setorial da Qualidade e de um acordo setorial CARDOSO et als 200 Db corais as Go e att aa e et 27 Figura 2 Processo de articula o entre vis o estrat gica inten o estrat gica e comportamento do dirigente da empresa fonte MESSEGHEM VARRAUT 1998 Figura 3 S ntese das estrat gias de implementa o dos sistemas de gest o da Qualidade ses ad 51 xi LISTA DE TABELAS Tabela 1 Situa o das empresas cons
285. iculdades de uma compara o internacional o desafio passou a ser mais do que fazer uma compara o aproveitar de nossa 17 Organiza o criada a partir de uma parceria entre o CSTB e a Association Qualitel Les priorit s du nouveau pr sident de la FFB In Le Moniteur La semaine France Paris 12 avril 2002 16 17 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o experi ncia na Franca para fazer uma leitura diferente do contexto brasileiro CARDOSO 1996c Mesmo se an lise mais aprofundada das transforma es setoriais que v m ocorrendo nos dois pa ses tamb m acabou sendo um elemento importante do presente trabalho e se mais uma vez n o tivemos a inten o de realizar uma compara o internacional mas sim de aproveitar de nossa experi ncia na Fran a para fazer uma leitura diferente do contexto brasileiro n s tivemos objetivos bem mais operacionais nessa pesquisa do que os de nossa tese j que quer amos propor evolu es das pr ticas brasileiras a partir da experi ncia francesa 1 1 4 Op o pelas microempresas E quanto op o pelas microempresas Nos dois pa ses o setor se caracteriza pela forte presen a de microempresas tanto de projeto escrit rios de arquitetura escrit rios de projeto de engenharia empresas
286. idade foram atendidos As constata es da auditoria s o usadas para avaliar a efic cia do sistema de gest o da qualidade e identificar oportunidades de melhoria Auditorias de terceira parte s o realizadas por organiza es externas independentes Tais organiza es normalmente credenciadas fornecem certifica es ou registro de conformidade com requisitos tais como aqueles da NBR ISO 9001 Para que sejam empregadas como instrumentos de certifica o por organiza es externas e independentes as normas da fam lia NBR ISO 9000 complementam se por outras normas espec ficas que definem as regras de auditoria as regras de credenciamento dos organismos de certifica o as regras de atribui o da certifica o a exig ncia eventual de um comit de certifica o o conte do do certificado a validade do certificado o uso do certificado etc Tudo isso constitui o regimento da certifica o Podemos assim dar a seguinte defini o Processo de certifica o ou de qualifica o processo realizado por organiza es externas independentes permitindo demonstrar a capacidade do sistema de gest o da qualidade da empresa a atender aos requisitos previsto num dado referencial de certifica o Isso posto as certifica es setoriais devem apresentar algumas caracter sticas comuns e estarem voltadas s especificidades de cada agente coberto pela certifica o e s o compostas por dois tipos de documento u
287. idade setorial quem negocia previamente uma tabela nica de pre os normalmente definidos em fun o do tamanho da empresa 6 N o obstante a realidade na Fran a apresenta problemas J citamos anteriormente a posi o de Michel Pouvreau sobre a perda de foco das entidades setoriais das empresas de consultoria e dos organismos de certifica o que colaboram para a falta de efici ncia dos sistemas de gest o e para a perda de motiva o por parte das empresas A situa o observada no Brasil tamb m apresenta dificuldades como mostra o resultado do acompanhamento da experi ncia do Programa Qualihab no qual diversos problemas de n o conformidade ao referencial pelas empresas investigadas poderiam ter sido evitadas se os auditores e os organismos de certifica o tivessem tido um comportamento mais adequado CARDOSO et al 2001 Para ajudar a superar esse problema os regimentos das certifica es setoriais do Programa Qualihab e do PBQP H foram modificados e passaram a exigir mais das auditorias e dos organismos de certifica o Por exemplo o regimento do PBQP H em vigor desde de o final de 2002 criou no seu artigo n 37 o sistema de retroauditorias 5 das empresas qualificadas ser o submetidas a auditorias externas SEDU 2002a No caso dos dois pa ses permanecer vigilante e acompanhar o trabalho dos auditores e dos organismos de certifica o parece ser uma preocupa o essencial dos respons veis pelas certif
288. idos H dois caminhos principais para tanto ou a empresa contratante faz isso por conta pr pria estabelecendo requisitos e depois qualificando a empresa quando ela os atende ou ela confia isso a terceiros Posto que os fornecedores s o muitos j que o setor bastante fragmentado ao confiar a terceiros mais barato e realista procurar estabelecer um conjunto de requisitos que reflitam n o somente as necessidades e expectativas da empresa contratante como tamb m as de seus concorrentes e evidentemente as das outras partes interessadas principalmente dos fornecedores Isso feito negociando se consensualmente tais requisitos pelo conjunto de agentes setoriais interessados representados pelas lideran as de suas entidades setoriais Uma vez validado trata se de confiar esse conjunto de requisitos a uma ou mais organiza es externas independente que v o avaliar a capacidade do fornecedor a atend los Como mostramos os crit rios de sele o de empresas s o elementos essenciais do debate quanto busca da qualidade setorial Uma das quest es que a certifica o ajuda a resolver sobre a sele o nas licita es p blicas pelo menor pre o ou pela melhor rela o custo benef cio A certifica o pode nesse caso ser usada como crit rio de sele o ou ao menos de pr sele o de empresas Al m dessa raz o principal de regula o das rela es de contrata o h para n s um outro argu
289. iente um empreendedor que est empreendendo para um usu rio final O cliente da empresa especializada pode portanto ser o usu rio final do produto ou um cliente intermedi rio Como dissemos uma empresa implementa um sistema de gest o da qualidade seja por buscar mais efic cia e uma melhoria de sua efici ncia seja por visar a um reconhecimento externo para seus clientes obtido nesse caso normalmente gra as a uma certifica o No primeiro caso a vis o estrat gica que prima o que menos evidente no segundo De fato nesse ltimo o n vel de exig ncia dos clientes quanto certifica o que desempenha um papel essencial As duas situa es nos interessam nesse trabalho No entanto a segunda a mais comum nos mercados onde atuam as empresas especializadas e as microempresas em geral Em que medida os clientes podem conduzir os diferentes agentes do setor implementa o de um sistema de gest o da qualidade ou at a uma certifica o mesmo os que n o possuem uma vis o estrat gica desse gesto Do ponto de vista dos clientes internos ao setor existem dois mecanismos de influ ncia ambos baseados na id ia do poder de compra do cliente O primeiro quando o pr prio cliente implementa um sistema de gest o da qualidade o segundo quando ele imp e a seus fornecedores uma certifica o por acreditar nela A implementa o das certifica es setoriais em certos agentes pode ter um efeito a mont
290. if cios In RESENDE M F et al eds Simp sio Brasileiro de Gest o da Qualidade e Organiza o do Trabalho A Competitividade da Constru o Civil no Novo Mil nio Recife UPE ANTAC 22 a 26 agosto 1999b pp 157 166 CARDOSO F F et al The Qualihab Program and the New Contracts and Contractual Relationships between Firms in Brazil n CIB W92 Procurement System Symposium on Information and Communication in Construction Procurement Santiago Chile April 24 27 2000 233 247 CARDOSO F F et al 2000b Public Policy Instruments to Encourage Construction Innovation Overview of the Brazilian Case MANSEAU Andr SEADEN George Edited by Innovation in Construction An International Review of Public Policies Spon Press Chapter 6 2001 61 97 CARDOSO F F et al 2000b Atividade de acompanhamento an lise e a o corretiva Obras Cubat o A3 Franca H2 Guararema C Piquete B e Vinhedo D Projeto tecnologia e gest o no segmento de projetos e obras do Programa QUALIHAB S o Paulo PCC USP CDHU dezembro 2000b 58 p e anexos CARDOSO F et al The Qualihab experience benefits and difficulties of a quality program in Brazilian housing construction CASALS Miquel edited by International Conference on Costs and Benefits Related to Quality and Safety and Health in Construction Proceedings Barcelona Spain 22 23 October 2001 207 216 CARDOSO F F et al Public Policy Instruments to Encourage Construct
291. ifica o como em Qualihab Construtoras A Tabela 13 apresenta os n meros relativos certifica o SiQ Construtoras at dezembro de 2002 1 568 empresas qualificadas sendo 203 no n vel mais elevado Cabe ainda sinalizar que 2 estados dentre os 27 poss veis e mais o Distrito Federal possuem empresas qualificadas A Tabela 24 mostra que SiQ Construtoras 2000 segue praticamente a ISO 9001 2000 o que torna a sua implementa o pelas pequenas e microorganiza es dif cil Embora haja essa dificuldade e em fun o do sucesso que a certifica o setorial encontrou a nova quest o o sucesso de SiQ Construtoras uma consegii ncia da sua adequa o ao tipo de empresa visada as construtoras de m dio porte ou uma conseq ncia de seu car ter quase compuls rio para um agente setorial de extrema import ncia em todo o pa s a Caixa Econ mica Federal A segunda quest o que fazemos SiQ Construtoras adaptada s empresas especializadas Temos que reconhecer que e embora tenhamos participado diretamente da implementa o da certifica o SiQ Construtoras n o acreditamos que ela esteja perfeitamente adaptada s empresas construtoras m dias mesmo em sua vers o 1994 que fez maiores adapta es da norma internacional s caracter sticas das construtoras que a vers o 2000 O insucesso parcial de Qualihab Construtoras quanto melhoria da qualidade do produto final que mais adaptado
292. ificado n o compuls rio empresas querendo trabalhar somente para contratantes privados ou em empreendimentos p blicos de valor menor do que S 30 milh es n o precisam ser certificadas Numa certa medida podemos considerar a abordagem dos empreendedores asi ticos da CDHU dos contratantes p blicos que aderiram ao PBQP H e da Caixa Econ mica Federal como equivalentes da ind stria automobil stica atrav s da fam lia de normas QS 9000 A certifica o aparece ent o como um modo de sele o de fornecedores O equil brio deve de qualquer modo ser assegurado de modo a se ter um n mero importante de empresas certificadas para garantir que a sele o e a concess o dos financiamentos sejam feitas segundo o interesse comum No entanto e sobretudo na Fran a mas cada vez mais tamb m no Brasil no caso dos clientes privados os tr s processos de decis o expostos continuam a n o ser suficientes para representar o que se passa no setor Isso verdadeiro mesmo se o engajamento volunt rio constitui na Fran a um dos princ pios das certifica es setoriais e ter amos a tend ncia de associar o comportamento das empresas desse pa s ao modelo proativo Mas o grau de voluntarismo das empresas do setor ainda n o suficiente Assim e sobretudo em se tratando de microempresas o voluntarismo da abordagem proativa deve ser estimulado por a es conduzidas pelas entidades setoriais e por organiza es de apoio s peque
293. igem a implementa o de um sistema de controle dos servi os prestados ao longo dos contratos para responder s exig ncias dos clientes e resultam do estabelecimento de uma parceria de uma ou mais entidades setoriais com um organismo de certifica o que fornece suporte ao processo de implanta o e opera o da certifica o 5 3 3 Tabelas de s ntese Partindo dessas caracter sticas particulares e gerais a Tabela 14 apresenta as certifica es setoriais francesas de interesse as entidades setoriais e os organismos de certifica o que s o por elas respons veis e os agentes afetados Ela mostra tamb m as modalidades de certifica o envolvidas de sistema de gest o de servi o ou de produto Inclu mos na tabela a certifica o Marque NF Maison Individuelle cujas caracter sticas v o al m das que estudamos nesse trabalho pois envolve a certifica o de um produto a casa A principal diferen a entre as certifica es diz respeito ao n vel de respeito aos requisitos da ISO 9001 2000 A Tabela 15 permite assim que visualizemos como elas consideram as diferentes partes da norma internacional em seus referenciais A notar que n o possu mos Salvo uma exce o Qualibat que at o in cio 2002 baseava se na vers o de 1994 da norma ISO 9002 113 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empres
294. ihab Construtoras Qualihab Funda es e SiQ Construtoras essa ltima em suas vers es segundo a ISO 9002 1994 e a ISO 9001 2000 e de duas francesas MPRO Architecte e QUALIPROM al m de na certifica o francesa de empreendimentos comerciais sob o ponto de vista ambiental Certification exp rimentale d op rations haute qualit environnementale Op ration HQE tertiaire 2002 tinhamos como um dos desafios dessa pesquisa a proposi o de uma certifica o adaptada s empresas especializadas de execu o sobretudo s microempresas e s de pequeno porte H muito tempo elas mereciam no Brasil um estudo dessa natureza O estudo da quest o sob os diferentes pontos de vista a serem levados em conta que apresentamos at aqui nos d o confian a na proposta que faremos O referencial proposto inspira se assim na ISO 9001 2000 e nas experi ncias dos programas Qualihab e PBOP H No entanto ele vai al m de uma certifica o de sistemas combinando aspectos de uma certifica o de servi o nos moldes dos R f rentiels de Services CAPEB e mesmo de uma qualifica o profissional como o faz a Qualification Qualibat Ele incorpora o esp rito da fam lia MPRO Management des processus de r alisation op rationnels cujas certifica es s o adaptadas a cada agente embora guardem uma coer ncia entre si 160 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qu
295. il Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es trabalha antes de tudo como subempreiteira de uma outra empresa enquanto que o artes o da constru o trabalha diretamente para o cliente normalmente uma empresa que atua em outro setor econ mico ou um particular uma fam lia No entanto nada impede que o artes o da constru o participe de um processo de sele o de uma empresa construtora e que a empresa especializada negocie diretamente com o cliente final seja um particular ou uma empresa que constr i para si mesma Os dois caso de invers o de pap is s o bastante comuns na Fran a mas raros no Brasil Por essas raz es e em fun o dos objetivos dessa pesquisa n s n o faremos mais aqui a distin o entre empresa de pequeno porte ou microempresa especializada de servi o de execu o e artes o da constru o e n s chamaremos ambas de empresa especializada Em termos de porte assumiremos que uma empresa especializada uma microempresa possuindo de 1 a 9 empregados ou uma empresa de pequeno porte de 10 a 49 empregados ou abriga ainda um nico profissional que trabalha por conta pr pria que no caso brasileiro e no setor da constru o civil raramente constitui se sob a forma de uma empresa Embora na Fran a os construtores de casas sejam considerados um agente setorial a parte e sejam normalmente microempresas ou empresas de pequeno porte essa distin o n o existe no
296. ilia 2000 23 p SEDU tens e requisitos do sistema de qualifica o de empresas de servi os e obras SiQ segundo a NBR ISO 9001 2000 Anexo III da Portaria no 67 SEDU PR de 20 12 2002b Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presid ncia da Rep blica Secretaria de Pol tica Urbana Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP H Brasilia 27 p SINAENCO Programa Qualihab Revis o PSQ Gerenciamento S o Paulo Sindicato Nacional das Empresas de Engenharia Consultiva 14 p SINDUSCON SP APEOP Programa Qualihab PSQ Setor de Obras Sindicato da Ind stria da Constru o Civil do Estado de S o Paulo Associa o Paulista dos Empres rios de Obras P blicas S o Paulo 56 p 210 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003
297. imento de servi o 7 5 1 informa es de aquisi o 7 4 2 verifica o do produto adquirido 7 4 3 controle de dispositivos de medi o e monitoramento 7 6 valida o dos processos de produ o e fornecimento de servi o 7 5 2 preserva o de produto 7 5 5 medi o e monitoramento de processos 8 2 3 medi o e monitoramento de produto 8 2 4 controle de produto n o conforme 8 3 ela inclui portanto os controles relativos produ o e cobre uma parte das exig ncias ligadas gest o da empresa e cliente diz respeito aos requisitos determina o dos requisitos relacionados ao produto 7 2 1 an lise cr tica dos requisitos relacionados ao produto 7 2 2 comunica o com o cliente 7 2 3 que inclui a realimenta o dos clientes e o n vel de sua satisfa o e as garantias que lhe s o dadas 8 2 1 ela cobre parcela das exig ncias de conota o estrat gica n o cobertas pela parte comprometimento an lise e melhoria e organiza o e gest o tratando dos aspectos organizacionais e de gest o mas igualmente dos ligados recursos comunica o e tomada de decis o manual da qualidade 4 2 2 procedimentos documenta o registros 4 2 3 e 4 2 4 identifica o e rastreabilidade 7 5 3 propriedade do cliente 7 5 4 responsabilidade e autoridade 5 5 1 representante da dire o 5 5 2 comunica o interna e com os fornecedores 5 5 3 provis o de recursos 6 1 recu
298. in cio voltado para a habita o hoje cobre todo o habitat incluindo setores tais como os de saneamento constru o de vias urbanas servi os urbanos etc e tornou se o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat PBOP H Os principais agentes da constru o civil brasileira fazem parte do PBOP H dos fabricantes aos empreendedores dos projetistas aos usu rios sem esquecer os agentes financeiros os de normaliza o de treinamento de pesquisa os laborat rios de ensaios os organismos de certifica o etc Sua coordena o assegurada pela Secretaria Nacional da Habita o do Minist rio das Cidades em parceria com duas entidades do setor privado a C mara Brasileira da Industria da Constru o CBIC que re ne as entidades setoriais das empresas construtoras mas representa no programa o conjunto dos agentes ligados a servi os e obras construtoras projetistas gerenciadoras etc e o F rum da Ind stria e do Com rcio de Materiais de Constru o F rum IC que re ne os fabricantes e os distribuidores de materiais e componentes 104 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a Dentre outras a es conduzidas pelo Estado chamamos a aten o para o Pro
299. inal do Projeto Avalia o da parte brasileira S o Paulo EPUSP Projeto 11 Coopera o T cnica Bilateral Brasil Fran a BID para o PBQP H nov 2000 18p Elabora o de Revis o do SiQ Construtoras do PBQP H tendo em vista a vers o 2000 da s rie de normas NBR ISO 9 000 S o Paulo Relat rio para o Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD novembro 2001a 55 p Regimento de Qualifica o de Sistemas do Programa da Qualidade da Constru o Habitacional do Estado de S o Paulo Projeto Tecnologia e gest o no segmento de projetos e obras do Programa QUALIHAB S o Paulo PCC USP CDHU julho 2001b 50 p Br sil la qualit en marche Premi re partie Sycod s Informations Fran a Sycod s Informations Qualit Construction Paris 2002 73 pp 19 21 juillet ao t 2002a Br sil la qualit en marche Seconde partie Sycod s Informations Fran a Sycod s Informations Qualit Construction Paris 2002 74 pp 24 26 septembre octobre 2002b Certifica o de empreendimento comercial de elevado desempenho ambiental 2002 Apresenta o de resultado de pesquisa de p s doutoramento S o Paulo EPUSP CSTB abril de 2003 18 p CARDOSO F F PICCHI F Requisitos do Sistema QUALIHAB S o Paulo Relat rio t cnico do acordo EPUSP ITQC dezembro 1996 16 p e anexos Regimento do Sistema de Qualifica o de Empresas de Servi os e Obras SIQ Projeto 01 02 04 do PBQP H
300. interessante Ambas as empresas mas principalmente a do primeiro tipo podem atuar como subempreiteiros de uma outra empresa construtora aquela que o cliente contratou que assume todas as responsabilidades Se os artes os de constru o possuem quase sempre menos de dez empregados ou n o possuem empregado algum isso n o for osamente verdade para o caso das empresas especializadas em servi os de execu o Essa dupla rela o direta ou indireta que a empresa pode manter com os clientes deve ser levada em conta quando da implementa o de uma certifica o setorial espec fica Isso permite que reforcemos uma vari vel importante a ser considerada o papel dos clientes A implementa o de um sistema de gest o da qualidade pode ser a conseq ncia de uma op o estrat gica feita pela empresa ou de uma imposi o do cliente A discuss o quanto a uma implementa o volunt ria ou compuls ria do sistema de gest o da qualidade portanto essencial no caso das empresas objeto desse estudo e nela as certifica es setoriais desempenham um importante papel como veremos adiante empregados Por exemplo na profiss o Ma onnerie carrelage Alvenaria Revestimento cer mico havia em 2000 72 924 empresas e 227 319 profissionais ativos registrados nas diferentes entidades que comp em a Confedera o o que representava em m dia mais de tr s funcion rios por empresa
301. internas das empresas segundo o princ pio do Benchmarking e para compar los com os das fun es an logas dos concorrentes Benchmarking trata da compara o e da mensura o do seu desempenho frente ao de outros em atividades chave do neg cio e de ent o usar as li es aprendidas a partir do melhor observado para criar metas de melhorias Ele exige resposta a duas quest es quem o melhor e por que ele melhor Com o prop sito de usar essa informa o para realizar mudan as que levem a melhorias reais O mais elevado n vel de desempenho observado na pr tica o benchmark Um Indicador Chave de Desempenho KPI a medida do desempenho associada a uma atividade ou processo cr tico para o sucesso de uma organiza o A informa o fornecida por um KPI pode ser usada para definir como uma organiza o se compara ao benchmark sendo portanto uma componente chave no movimento de uma organiza o no sentido da melhor pr tica Os KPI propostos para avaliar o desempenho de um empreendimento s o Satisfa o do Cliente produto Satisfa o do Cliente servi o Defeitos Previsibilidade custos Previsibilidade prazo Constru o custo Constru o prazo Rentabilidade Produtividade 5 Sycod s um sistema gerenciado pela AQC que coleta armazena e analisa informa es sobre a sinistralidade no setor no caso de sinistros ocorridos dentro do prazo de dez anos de garantia exi
302. intervention de P Gallois n CSTB R seau Activit s et M tiers de l Architecture et de l Urbanisme Rencontres RAMAU Nouvelles professionnalit s en Europe Paris 21 22 mars 2002 Textes pr paratoires GELINAS R BIGRAS Y Les caract ristiques et les sp cificit s de la PME favorables ou d favorables l int gration logistique n Actes du 5 Congr s International Francophone sur la PME Lille Association Internationale de REcherche en PME 25 26 et 27 octobre 2000 Dispon vel em lt http www airepme univ metz fr cifpme htm gt Acesso em 3 7 2003 GON ALVES A KOPROWSKI S O Pequena Empresa no Brasil S o Paulo EDUSP 1995 107p HENDRICKS K B SINGHAL V R Firm characteristics total quality management and financial performance n Journal of Operations Management Elsevier UK 19 2001 269 285 2001 HENRY E Construction et gestion de la qualit une normalisation singuli re n Revue d Economie Industrielle Paris n 75 1 trimestre 1996 147 162 M thodes de s lection des entreprises 7 In Sycod s Informations Qualit Construction Paris 1998 46 10 12 janvier f vrier 1998 Communication partir de l exp rience de Qualit archi In CSTB R seau Activit s et M tiers de l Architecture et de l Urbanisme Rencontres RAMAU Nouvelles professionnalit s en Europe Paris 21 22 mars 2002 Textes pr paratoires HENRY E TOLEDANO J D marches qualit mutation
303. intos os que respondem pela parte profissional da empresa sua miss o os que se relacionam com o cliente os que afetam a organiza o e a gest o os relacionados ao desenvolvimento da empresa e de seu SGQ Com base nessas informa es avaliamos os impactos positivos das certifica es setoriais para a empresa sob o ponto de vista t cnico econ mico a empresa sob o ponto de vista comercial os clientes e usu rios finais os colaboradores da empresa Conclu mos que as certifica es setoriais francesas se justificam antes de tudo como um modo de melhorar os desempenhos econ mico t cnico e comercial das empresas permitindo igualmente a melhoria da qualidade dos produtos e a melhor satisfa o dos clientes Essa caracter stica foi consequ ncia da abrang ncia de suas partes profissional e cliente asseguradas por uma boa organiza o e uma gest o eficiente que levam as empresas a adotar As certifica es setoriais brasileiras respondem de modo mais homog neo aos requisitos da ISO 9001 j que se inspiraram fortemente da norma internacional tendo ido at al m de suas exig ncias Elas parecem contribuir mais para os desempenhos da empresa do que as francesas A contrapartida se ter processos de certifica o mais complexos para as microempresas As certifica es setoriais de ambos os pa ses possuem limita es quanto melhoria da qualidade do trabalho interno e aos imp
304. io de melhorar a qualidade do trabalho interno e tamb m n o ajudam a atender s necessidades e expectativas da sociedade da coletividade e do p blico indiretamente afetado pela empresa ou por seus produtos Algumas delas permitem melhorias nas rela es entre agentes da cadeia produtiva Interessante constatarmos que chegamos a essa conclus o sobre a melhoria dos desempenhos da empresa mesmo admitindo que as certifica es francesas sejam bastante incompletas quanto parte comprometimento an lise e melhoria Isso mais uma vez nos sugere que o importante s o as partes profissional e cliente asseguradas por uma boa organiza o e por uma gest o eficiente Por sua vez a Tabela 20 nos mostra que as certifica es setoriais brasileiras respondem de modo mais homog neo aos requisitos da ISO 9001 mesmo se duas delas s o ainda baseadas na vers o de 1994 da norma internacional A raz o simples elas se inspiraram fortemente da norma internacional tendo ido at al m de suas exig ncias Essa a raz o pela qual a certifica o SiQ Construtoras possui uma nota superior da ISO 9001 quando atribu mos pesos aos impactos 121 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 007 9p ouf dS p LIUU Od e OoSq OSOpJe A OOSTOURI ETI Sreuorotjrqeu SOJUIWLIULUY op seuroj o sopeoour S0199 uro oe5eorgrioo ep opeporios nduroo ep ojoodse o ejuoo uro SOULIBAS UIOS
305. ion Innovation Overview of the Brazilian Case MANSEAU Andr SEADEN George Edited by Innovation in Construction An International Review of Public Policies Spon Press Chapter 6 2001b 61 97 CALVELAGE D A HUMBLE J E Investigation of Quality Management Programs for Small Business n Proceedings Decision Sciences Institute 2002 Annual Meeting San Diego Calif rnia November 23 26 2002 pp 2305 2310 CBPP How small and medium size construction companies measure up Construction Best Practice Programme UK s dt 12 p COHEN Cl ment et al L innovation et les petites entreprises de B timent Paris Plan 202 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Bibliografia Urbanisme Construction et Architecture Cahier Exp rimentation Chantier 2000 Oct 1995 60 p CSTB ISO 9001 certification collective pour un r seau d architectes n CSTB Magazine Paris 730 juillet ao t 2000 47 48 DALLOZ C Le management de la qualit de l environnement et de la s curit dans le secteur de la construction de syst mes de management distincts un syst me de management int gr Th se professionnelle mast re coll ge EGF cole Nationale des Ponts et Chauss es Paris 2001 55 p DEPARTMENT Rethinking Construction UK Department of the Environment Transport
306. ion des primes d assurance 18 Quels sont les principales bonnes pratiques que vous avez rep r chez vos concurrents IV La vision de la certification professionnelle 19 Comment voyez vous le r le jou par votre organisation professionnelle dans la mise en uvre du Syst me de Certification Professionnelle 20 Dans quelle mesure votre organisation professionnelle aide t elle les tr s petites entreprises dans leurs d marches d am lioration des performances techniques et conomiques Actions des organisations professionnelles Mettre en uvre des dispositifs de formation continue Mettre en uvre des dispositifs de suivi et accompagnement Orienter les entreprises trouver des fonds pour financer leurs d marches 21 Les exigences de votre r f rentiel m tier certification professionnelle sont elles adapt es la r alit des tr s petites entreprises Pourquoi 22 Que faudrait il changer dans cette certification professionnelle pour mieux l adapter aux tr s petites entreprises 23 Seriez vous d accord avec l id e que la certification professionnelle devienne une des exigences pr alables demand es dans les march s publics comme une forme obligatoire d appr ciation des capacit s des candidats Pourquoi 197 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microem
307. ional do Brasil Sociedade Certificadora Bureau Veritas Quality International France Caixa Econ mica Federal Conf d ration des Artisans et Petites Entreprises du B timent C mara Brasileira da Ind stria da Constru o Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de S o Paulo Centre Exp rimental de Recherches et d tudes du B timent et des Travaux Publics Centre d tudes de Recherches et de Formation Institutionnelle du Sud Est Comit Nacional de Desenvolvimento Tecnol gico da Habita o International Council for Research and Innovation in Building and Construction Research Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnol gico xiv CobraCon COFRAC CSTB DASP D T U DGCCRF DNV EDF EFCA EPUSP FCAV FFB FINEP FNPC FNSCOP F rum IC FSB GEPA GNECI HLM HQE Inmetro INSEE IAB SP IE IPT IQA ISO ITQC LRQA MFQ MOP O C C Comit Brasileiro de Constru o Civil da Associa o Brasileira de Normas T cnicas Comit Fran ais d Accr ditation Centre Scientifique et Technique du B timent Departamento Administrativo do Servi o P blico Document Technique Unifi Directeur g n ral de la concurrence de la consommation et de r pression des fraudes Det Norske Veritas Electricit de France European Federation of Engineering Consultancy Associations Escola Polit cnica da Universi
308. iques de la Ville de Lyon a entidade setorial das empresas de constru o civil da Regi o do Rh ne F d ration du B timent du Rh ne SGEBTP a CAPEB e a Union nationale des entrepreneurs du paysage UNEP HENRY TOLEDANO 1998 No entanto nesse pa s essa quest o envolve outros aspectos de ordem jur dica como veremos em seguida Uma diferen a importante n o existem na Fran a mecanismos de coordena o como o do PBQP H Isso pode criar uma falta de compreens o das in meras abordagens por parte dos clientes p blicos e privados Esse um aspecto essencial que devemos levar em considera o na implementa o de novas certifica es setoriais 2 2 2 Sele o das empresas na Fran a pr sele o e quest o da escolha pelo menor pre o escolha pela melhor rela o custo benef cio Segundo o ponto de vista jur dico essa decis o do setor no Brasil de exigir uma certifica o negociada entre clientes p blicos e fornecedores privados lan ou um longo debate sobre os limites do Estado ela despertou igualmente uma discuss o t cnica sobre o papel do Estado e sobre as consequ ncias da implementa o de um processo reativo pelas empresas O objetivo do CIDB ligado ao governo da Mal sia to develop the construction industry to be one of the major contributing sector to the national economy and capable of producing and delivering high quality construction works with value for money and res
309. ir que caracteriza um tra o de personalidade relativo ao dinamismo do dirigente e portanto sua capacidade a disponibilizar os recursos necess rios para alcan ar os seus fins e o evento precipitativo que aparece como uma informa o julgada determinante pelo dirigente A Figura 2 ilustra a concep o dos autores do processo de articula o entre vis o estrat gica inten o estrat gica e comportamento do qual decorre a decis o por implementar um sistema de gest o da qualidade em organiza es de pequeno porte Ao combinarem os sete aspectos apresentados na Figura 2 os autores criam dois modelos explicando o processo de decis o pela implementa o de um sistema de gest o da qualidade pelo qual passa o respons vel pela empresa que devem ser entendidos como os extremos de um continuum O primeiro modelo o da estrat gia proativa Como o nome o sugere ela sup e uma a o que parte do pr prio dirigente A vis o estrat gica do dirigente vai desempenhar um papel muito importante Se o dirigente considera que a certifica o da empresa pode ser um meio de alcan ar uma vantagem competitiva o seu grau de desejo percebido ser forte A viabilidade percebida n o deve desempenhar um papel determinante na medida em que o dirigente ter a tend ncia a considerar que capaz de implementar o que for necess rio Em certas situa es o dirigente pode at mesmo ter a tend ncia a SHAPERO A
310. is uma licita o da Regi o Nord Pas de Calais escolheu as empresas tendo antes solicitado qualifica es fornecidas por entidades setoriais alegando que esse fato desencorajava a participa o de candidatos estrangeiros a vista das especificidades dessas classifica es e Na Portaria Distrito de Nancy o Conseil d tat julgou discriminat ria a cl usula que exigia uma certifica o pela ISO 9001 para a compra de carbono ativo para um sistema de tratamento de gua e que por essa raz o havia exclu do do processo a totalidade das empresas Mais adiante Dalloz 2001 emite uma posi o que nos parece incoerente com a vista acima Em sua nova vers o o Code des march s publics reafirma a escolha pela melhor rela o custo benef cio introduz novos crit rios de atribui o nas licita es e posiciona o pre o como ltimo crit rio Nos parece indispens vel que al m dessa regra os empreendedores p blicos adotem concretamente esse princ pio de sele o a fim de impedir as pr ticas de dumping que foram observadas nesses ltimos anos Ci O autor emite ainda uma vez sua opini o pessoal sobre a quest o No entanto esse princ pio da n o discrimina o frente s normas ISO 9000 nos parece contest vel sobretudo por duas raz es Os clientes p blicos j praticam uma forma de discrimina o posto que eles analisam as compet ncias profissionais t cnicas e financeiras E a obten o de uma c
311. isas Tecnol gicas do Estado de S o Paulo SindusCon SP Sindicato da Industria da Constru o Civil do Estado de S o Paulo e Sebrae SP revelou que o setor da constru o civil o primeiro em n mero de pequenas ind strias no estado de S o Paulo com cerca de 36 000 estabelecimentos ou 23 do total Edum Fotwe 2002 apresenta um estudo bastante completo sobre o papel de pequenas empresas no setor na Inglaterra destacando o suporte que d o a empresas de maior porte e sua contribui o estrat gica para as atividades econ micas e produtivas da construg o civil Segundo o autor tal contribui o devida ao papel de regulador da atividade econ mica pois s o mais flex veis do que as empresas de maior porte ao n vel de emprego que oferecem ao papel de forma o de m o de obra de produ o presen a local As empresas de menos de 10 empregados representam na Fran a 92 dos 2 6 milh es de empresas as de menos de 500 empregados representam 95 das empresas do setor de edifica es 1 1 milh es de empregados e 60 do faturamento do setor No Reino Unido 96 das 180 000 empresas do setor de constru o civil possuem menos de 8 empregados 86 dos empregados trabalham para essas empresas e elas respondem por 75 do faturamento setorial JAUNZENS 2001 Isso posto consideramos nessa pesquisa como sendo microempresas as que possuem entre 1 e 9 funcion rios incluindo o seu dono quando ele nela atua profissionalm
312. istema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais certifica es da qualidade para pr selecionar as empresas e a escolha pela melhor rela o custo benef cio contr ria ao Code des march s publics e Directive Travaux da Comunidade Europ ia Qualibat Qualifelec ou Qualicert s o organismos nacionais sem compet ncia internacional Os autores chamam assim a aten o para outro condicionante regulamentar muito importante para a Fran a as regras europ ias A pr tica da SNCF Soci t Nationale des Chemins de fer Fran ais igualmente descrita por Henry Toledano 1998 Segundo os objetivos da empresa ela deve escolher atrav s da melhor rela o custo beneficio no caso de projetos e obras complexos optar pela escolha pelo menor pre o nos outros casos principalmente quando o servi o prestado pode ser perfeitamente descrito O princ pio consiste para a SNCF em avaliar as empresas fornecedoras atrav s de uma avalia o inicial qualitativa base de dados Os crit rios s o a compet ncia t cnica o controle da qualidade AQ e as capacidades financeiras e jur dicas O objetivo se assegurar de uma implanta o efetiva da qualidade e n o uma abordagem baseada em pap is Por isso a recusa de se levar em conta somente o certificado de garantia da qualidade O princ pio da qualifica o o de associar complexidade t cnica e garantia da qualidade e
313. istrito Federal 133 5 3 Certifica es setoriais francesas principais caracter sticas 5 3 1 Contexto franc s N o analisamos aqui em profundidade o contexto franc s que permitiu a implementa o das certifica es setoriais e principalmente sua valoriza o a partir do ano 2000 Uma breve apresenta o de datas marcantes suficiente para demonstrar a complexidade de uma tal an lise Bureau Veritas Quality International do Brasil Sociedade Certificadora 35 Funda o Carlos Alberto Vanzolini da Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo 6 Uni o Certificadora 7 Det Norske Veritas Fontes diversas dentre as quais o conjunto de transpar ncias sobre Qualibat de 23 de fevereiro de 1996 e o Relat rio da Mission 4 Nouvelles Technologies pour la Construction de Jean Daniel MERLET CSTB de outubro de 1999 no mbito da Coopera o T cnica Bilat rale Brasil Fran a BID para o PBQP H 110 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a Tabela 13 Datas de in cio de funcionamento das certifica es setoriais brasileiras e n mero de empresas certificadas Certifica o setorial Qualihab Construtoras Data de in cio de
314. it rio de arquitetura s tem a ganhar quando aprimora suas compet ncias em gest o estrat gia do escrit rio gest o financeira gest o de recursos humanos e de compet ncias e principalmente gest o do processo de projeto e de execu o de obras O interesse do cliente do escrit rio de arquitetura vai al m da qualidade arquitet nica em si pois envolve custo qualidade t cnica da obra e respeito aos prazos controlar esses elementos permite ao arquiteto ser reconhecido competente para gerenciar um empreendimento DUFFAURE GALLAIS 2002 As Construtoras decidiram implementar uma abordagem e de melhoria continua de sua organiza o e de aumento de confiabilidade dos servi os prestados a fim de perenizar a qualidade de seu servi o e de valoriza o do servi o prestado atrav s de um reconhecimento externo emitido por um organismo de terceira parte independente A Certifica o de Servi os contribui para definir padr es internos da Qualidade do servi o da construtora e constitui uma verdadeira ferramenta para perenizar a implementa o do sistema da qualidade ENTREPRISES 2000 s pequenas organiza es que atende ISO 9002 1994 um processo de acompanhamento foi igualmente proposto prevendo a es de treinamento de interven o na empresa e de auditoria ver por exemplo www cm niort fr Por sua vez Qualit A um dispositivo mais voltado estrutura o e ao desenvolvimento da empresa
315. ita es p blicas que leve em conta a presen a de um sistema de gest o da qualidade um dos problemas recorrentes da pr tica brasileira dos acordos setoriais Discutimos como os agentes setoriais na Fran a mas tamb m no Reino Unidos e em alguns pa ses asi ticos est o procedendo nesse caso Mostramos tamb m que as certifica es setoriais influenciam esse processo decis rio vivido pelo chefe da microempresa em duas situa es Na primeira quando os clientes exigem a certifica o e a decis o imp e se de modo quase compuls rio nesse caso o modelo setorial atua na viabilidade percebida no desejo percebido e na propens o a agir do respons vel pela empresa aumentando as chances da implementa o do sistema de gest o ser efetiva e de trazer frutos para a empresa seus produtos e seus clientes A certifica o setorial legitima tamb m a escolha privilegiada do contratante p blico por empresas dotadas de sistemas de gest o da qualidade Na segunda situa o tamanha a proximidade da certifica o setorial com a realidade da empresa e as condi es do entorno s o facilitadas de tal forma que o chefe da microempresa acaba n o somente alterando sua viabilidade percebida seu desejo percebido e sua propens o a agir quanto chega mesmo a formular uma inten o estrat gica as chances de sucesso da implementa o s o aqui ainda maiores Em ambos os casos o papel das entidades de classe
316. ive p blicos exigem sistemas implementados embora a certifica o n o seja normalmente exigida Tend ncia a sistemas certificados Gr cia Grandes empreendimentos de infra estrutura exigem empresas com sistema de gest o Um referencial nacional foi desenvolvido somente no setor do G s Natural exigido Dentre 400 empresas 35 s o certificadas e 20 est o em vias de se certificar Holanda A n o ser para poucos compradores p blicos um sistema documentado n o uma exig ncia presente embora seja crescente As exig ncias baseiam se sobretudo na s rie ISO 9000 1994 mas poucos exigem a certifica o que aparece mais como uma recomenda o do que como um crit rio Somente uma parcela das empresas encontra se certificada A certifica o deve se tornar uma exig ncia comum nos processos de sele o Hungria Empreendedores sobretudo em grandes projetos exigem sistema da qualidade baseados na s rie ISO 9000 1994 N mero de empresas certificadas e pretendendo se certificar tem crescido significativamente Sistemas certificados tendem a se tornar obrigat rios em grandes empreendimentos It lia Contrata es nas reas de constru o transporte meio ambiente e energia normalmente exigem um sistema da qualidade documentado Os requisitos da s rie ISO 9000 1994 s o normalmente considerados como b sicos e outras exig ncias podem ser feitas Grande interesse pela certifica o
317. ivil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a e 2002 cria o da Certification exp rimentale d op rations haute qualit environnementale Op ration HOE tertiaire 2002 O sistema franc s de qualidade na constru o civil formado por diversos agentes dentre os quais os que citamos anteriormente Podemos ainda mencionar e entidades setoriais tais como as diretamente ligadas a esse trabalho UNSFA CAPEB FFB etc e entidades que procuram estruturar as a es do setor tais com a Agence Qualit Construction AQC e o Mouvement Fran ais pour la Qualit Branche Construction MFQ e organismos de certifica o CSTB AFAQ etc e Clubs Construction Qualit que re ne profissionais para troca de experi ncias e os Minist rios ligados constru o civil e suas dire es como a Direction de Habitat et de la Construction 5 3 2 Caracter sticas gerais As certifica es setoriais do subsetor da constru o de edif cios na Fran a possuem caracter sticas comuns e de car ter volunt rio s o bastante orientadas para os aspectos profissionais a E _ 7 92 e quando s o certifica es de sistemas baseiam se na ISO 9001 2000 mas procuram adaptar os requisitos do referencial internacional s caracter sticas e aos condicionantes de cada profiss o e em muitos casos s o certifica es de servi o e ex
318. izar os Planos da Qualidade da Obra realmente integrados e ao fato de que a atualiza o de certos regimentos e normas brasileiros ultrapassados somente ser poss vel a partir de uma a o t cnica e pol tica conjunta dos agentes do setor Superar essas dificuldades vai al m da capacidade de a o da empresa e remete a a es melhor organizadas que dependem das entidades setoriais 91 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas Tabela 10 Recomendac es para superar as dificuldades ligadas implementac o de um sistema de gest o da qualidade segundo a ISO 9001 em empresas de pequeno porte Recomenda es para as dificuldades organizacionais e de gest o Comprometer os dirigentes Definir responsabilidades e delegar autoridade Vencer a resist ncia dos empregados a mudan as Registrar atrav s de procedimentos e documentos escritos a cultura t cnica da empresa Criar diferentes mecanismos de controle e adaptar a empresa aos mesmos Identificar as exig ncias dos clientes procurar atend las e avaliar se est o sendo alcan adas Dar aten o etapa de contrato Bem gerenciar as interfaces com os outros agentes presentes nos empreendimentos de constru o civil Disponibilizar n mero suficiente de colaboradores para
319. jeto executivo estudo de legisla o an lise de riscos escolha de tecnologia de know how de processo Decide entre dois n veis de complexidade corrente ou complexa Com base nesses crit rios outorga qualifica es em reas como programa de necessidades planejamento programa o e controle gest o de empreendimentos avalia o ambiental obra bruta estrutura acabamentos sistemas prediais etc A qualifica o tem validade de dois anos Em outubro de 2001 aproximadamente 1 000 empresas detinham a qualifica o cobrindo cerca de 70 do mercado franc s No caso brasileiro n o existe uma classifica o estruturada quanto a do Organisme Qualibat 68 A que mais se aproxima s o as chamadas Pr ticas DASP um documento t cnico administrativo no qual s o estabelecidas certas condi es m nimas que servem de roteiro 5 2 Je 5 re 69 para o desenvolvimento de atividades ligadas constru o civil O anexo ao Decreto n 9 210 traz o conjunto dessas 119 Pr ticas que s o estruturadas em Est gios Grupos Assuntos Itens e Subitens Os Est gios cobrem as etapas de um empreendimento Projeto Especifica o Or amento Execu o Fiscaliza o e Medi o J os Grupos s o em n mero de onze Servi os T cnico profissionais Servi os preliminares Funda es e estruturas Arquitetura e elementos de urbanismo Instala es hidr ulicas e sanit ria
320. jruoui 9 IJONUOI I9A9d og npoud op sreuorssiyo1d sop og njoAo E x IHE es X X op ojuouroui un eos er103os oe vormoo ep og vjuouro dur e onb wos 1oze S S e X X SIEUOISSIJOJd soe seso1duro se opejdepe ojuoureuror op ouisrueoour 19A9Jq F B E sopesoidus sop o eso1duro e X X S Es e vp 9jouo op ojueureoo sop o OPUBJIAQ ojueugeuroJ op oursrueooui Ie1ngossy o x x o1ngos sexiooueurg soo ejrour oAno oo ou eqex ojueurequeduiooe ojuoureuroJ soperoosse soe orode op SIRLIOJ9S sopeprjuo sep sog r Ieinsassy Sojuojsixo Y se og 5vorgnioo v IUISOJUI SIBLIOJOS SOUIOQUI so1opeorpur 194d oAnn oAo og5gjueuro duit op ossoooJd wn ISASI 0juaulmow 9 EPWA D2182 D4 82 ODSIA op erougsne L uroTe1odns eso1durooJotui ep 3J op zpiqa242d apppi iqpia e opiqa242d ol s p ap np48 o onb eed souJojxo soroui 1engossy SoJopoooulo snos uroo seso1duro ep opepruixoJd e IeZHOo e A sopesouduio snos op o eso1duro ejod oAvsuodso1 op urogezipuode op sopep nourp o og sos uro ojuourrooquoo op syw Iedoprsuo sopeso1duro sop ojuournouroJduioo o Ieosng esoidus ejod oAvsuodso op ojuoura oAuo O Ieosng vso1duro EP O9I80 0U99 ojuourrooquoo ejr jo1 oe5vejuoumnoop onb reinsossy 810 urogenSui e esed eroug1ogoJd wq er eqndrueu e o EJ QA OAU9SOP e so1durooJortur ep opeproedeo e o BPISIXO oe vjuourmnoop e ouo ouqi mbo um 1e3uoousq ped ppiwed AIS 661 Ipqijpn uouvoifiya
321. jur dica enquanto que o segundo trabalha por conta pr pria e normalmente n o possui empregados Possuem portanto o mesmo objetivo qual seja construir parte de uma obra para terceiros para o qu disp em de compet ncias e recursos t cnicos espec ficos No entanto essa distin o essencialmente francesa questionada at mesmo pelos agentes setoriais desse pa s em particular pela pr pria confedera o das entidades setoriais a CAPEB J no Brasil o conceito de artes o ligado id ia de uma produ o de conota o cultural de objetos art sticos pouco prop cia portanto aos agentes do setor da constru o civil Uma outra distin o poss vel mas que n s n o adotamos aqui diz respeito ao contato da empresa com o usu rio final do edif cio a empresa especializada de servi o de execu o 6 Para os que quiserem se aprofundar na caracteriza o qualitativa das microempresas em geral os anais dos semin rios organizados pela Association Internationale de Recherche sur l Entrepreneuriat et sur la PME AIREPME s o uma fonte de informa es muito rica em l ngua francesa Dispon vel em lt http www airepme univ metz fr gt Acesso em 3 7 2003 Outras refer ncias s o os trabalhos de Montafio 1999 e Julien 1997 61 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civ
322. l qualifica o de sistema de gest o da qualidade j foi implementada em seu n vel inicial de Ades o Ela exige somente carta de ades o ao Programa indica o do coordenador da qualidade e uma apresenta o resumida da pol tica da qualidade da empresa assim como o respeito ao documento acordado que define n veis de capacita o t cnica exigidos em fun o da complexidade da obra a ser projetada Ele engloba todas as modalidades de projeto relacionadas urbaniza o urbanismo terraplenagem drenagem 105 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a etc e edifica o arquitetura funda es estrutura etc Come a a incoporar exig ncias quanto ao sistema de gest o da qualidade a partir de 15 de julho de 2003 para tornar se de fato uma certifica o setorial A nica certifica o setorial em aplica o no mbito do PBQP H a das empresas construtoras SiQ Construtoras que foi atualizada no final de 2002 para adequar se aos requisitos da vers o 2000 da ISO 9001 O referencial para as empresas de projeto j foi tecnicamente aprovado mas ainda n o teve sua portaria publicada no Di rio Oficial N s participamos diretamente como um dos respons vei
323. l No entanto ela continua sendo de atualidade no nosso pa s e cabe analisarmos a experi ncia francesa a esse respeito para enriquecermos a discuss o local Assim na Fran a esse debate assume diferentes dimens es de car ter legislativo A primeira diz respeito s exig ncias do novo C digo das Licita es P blicas Code des march s publicsy 6 No seu artigo 53 ele define que IT Para escolher a proposta economicamente mais vantajosa a entidade p blica baseia se em crit rios vari veis segundo o objeto do contrato sobretudo o custo de opera o seu conte do t cnico o prazo de execu o as qualidades est ticas e funcionais a rentabilidade a assist ncia t cnica a data e o prazo de entrega e o pre o dos servi os prestados Outros crit rios podem ser levados em conta se forem justificados pelo objeto da licita o ou suas condi es de realiza o Os crit rios devem ter sido definidos e hierarquizados no regimento da licita o ou no pr prio edital de abertura de licita o p blica IT As propostas s o classificadas por ordem decrescente A melhor classificada escolhida O Code des march s publics preconiza desse modo a avalia o multicrit rios das propostas A esse respeito o Directeur G n ral de la Concurrence de la Consommation et de R pression des Fraudes DGCCRF assinala que o pre o foi situado pelos legisladores no final da lista enquanto os empreendedores o situam
324. la formation des collaborateurs et des dirigeants Plus grande satisfaction des collaborateurs et plus grande implication Meilleure gestion des risques D veloppement de l innovation Li s au march L Introduction d une culture de march dans l entreprise L Acc s des nouveaux appels d offres Reconnaissance sur d autres march s g ographiques Meilleure r ponse aux exigences des clients Am lioration des rapports avec les clients Meilleur marketing face aux clients Li s des aspects externes l entreprise R duction des primes d assurance 9 Quels sont les principales bonnes pratiques concernant le management de la qualit que vous avez rep r derni rement chez vos clients III La vision de la certification professionnelle 10 Comment voyez vous le r le jou par l organisation professionnelle ZZZ dans la mise en uvre de son Syst me de Certification Professionnelle 11 Dans quelle mesure l organisation professionnelle ZZZ aide t elle les tr s petites entreprises dans leurs d marches d am lioration des performances techniques et conomiques Actions des organisations professionnelles 189 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na
325. lidade previstos na ISO 9001 est o pouco presentes ou s o inexistentes nos referenciais CAPEB tais como 4 2 Requisitos de documenta o 7 4 Aquisi o 8 2 Medi o e monitoramento a exce o do 8 2 1 8 3 Controle de produto n o conforme e 8 4 An lise de dados sem contar o j citado cap tulo 7 5 Outros requisitos ausentes s o 5 1 Comprometimento da administra o parcialmente 5 3 Pol tica da qualidade 5 4 Planejamento 5 5 Responsabilidade autoridade e comunica o 5 6 An lise cr tica pela administra o 6 3 Infra estrutura 6 4 Ambiente de trabalho 7 2 2 An lise cr tica dos requisitos relacionados ao produto 7 3 Projeto e desenvolvimento 7 6 Controle de dispositivos de medi o e monitoramento e 8 5 Melhorias O fato dos R f rentiels CAPEB n o contemplarem a parte comprometimento an lise e melhoria e a sua dist ncia em rela o aos requisitos da ISO 9001 n o devem ser estranhados pois eles n o s o considerados como uma etapa da empresa at a certifica o pela norma internacional Eles desde o in cio foram pensados para microempresas e para empresas de pequeno porte para as quais a certifica o de servi o j um grande avan o Para facilitar sua compreens o e a implementa o de seus requisitos a reda o dos referenciais foi adaptada linguagem profissional da especialidade interessada 158 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifi
326. m investimento em gest o da qualidade devem ser avaliados da mesma forma como se faz com 42 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais qualquer outro que leve a uma redu o de custos ou aumento de produtividade H portanto aumento de efici ncia mas n o for osamente de efic cia N o obstante as entidades devem agir junto aos contratantes p blicos e privados pressionando para que esses valorizem as certifica es setoriais A valoriza o da certifica o pelo empreendedor constitui sempre uma vantagem para o respons vel pela empresa em processo de implementa o de um sistema de gest o da qualidade quer ele tenha optado pelo processo segundo uma abordagem proativa ou reativa Mesmo se as experi ncias brasileiras dos programas Qualihab e PBQP H mostram que poss vel motivar os clientes que n o estejam implicados num processo de implementa o de um sistema de gest o da qualidade compartilhamos a id ia de Dalloz 2001 para quem O melhor meio para que os contratantes p blicos levem em conta as pr ticas de gest o da qualidade que eles comecem a adotar eles pr prios tais abordagens Independentemente disso as c
327. m Empresas de Constru o de Pequeno Porte uma Aplica o no Setor de Suprimentos Disserta o mestrado Universidade Federal de Rio Grande do Sul Porto Alegre 1994 PALANEESWARAN E KUMARASWAMY M M Benchmarking contractor selection practices in public sector construction a proposed model n Engineering Construction and Architectural Management Blackwell 2000 7 3 285 299 PEREIRA S R Os subempreiteiros a tecnologia construtiva e a gest o dos recursos humanos nos canteiros de obras de edif cios Disserta o mestrado Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2003 279 p PICCHI F A Sistemas de qualidade uso em empresas de constru o de edif cios Tese doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 1993 PORTER M E Vantagem competitiva Criando e sustentando um desempenho superior Rio de Janeiro Campus 1989 512 p PORTO C B Redes de Empresas Uma Nova Configura o Organizacional para as Micro Pequenas e M dias Empresas da Ind stria da Constru o Civil Subsetor de Edifica es Disserta o mestrado Curso de P s Gradua o em Engenharia Civil da UFF Niter i 1999 REIS P F An lise do impacto da implanta o de sistemas de gest o da qualidade nos processos de produ o de pequenas e m dias empresas de constru o de edif cios Disserta o mestrado Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo
328. m regimento de certifica o e um referencial de certifica o sendo que esse ltimo parte integrante do primeiro e o regimento de certifica o fixa as condi es de aplica o da certifica o auditorias validades condi es para solicita o condi es para concess o da certifica o obriga es e deveres das partes san es etc e o referencial de certifica o determina os requisitos previstos no sistema de gest o da qualidade e que devem ser atendidos para que se ateste que o agente em quest o tem o dom nio de suas atividades profissionais assegurando que os requisitos dos clientes ser o atendidos independentemente do porte da empresa e o referencial de certifica o deve se basear na norma ISO 9001 levando no entanto em conta as especificidades do agente setorial interessado Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o e a certifica o atribu da por organismos externos e independentes de terceira parte 29 geralmente credenciados e dependem normalmente de um ou mais entidades setoriais ligados profiss o alvo mesmo se sua valida o pelo conjunto dos agentes setoriais envolvidos desej vel Assim sendo chegamos seguinte defini o Certifica o setorial conjunto de documentos que definem os req
329. m servi os de execu o assegurando uma coer ncia com as a es j em andamento no pa s e com os mecanismos de coordena o aqui existentes Ela possui ainda como objetivos secund rios e discutir em que medida a certifica o de sistemas de gest o da qualidade pode ser usada como crit rio de sele o ou ao menos de pr sele o de empresas em compras p blicas e analisar a quest o microempresa e sistema de gest o da qualidade discutindo em particular o papel estrat gico da implementa o de um sistema de gest o e as caracter sticas particulares desse tipo de organiza o e compreender as especificidades das empresas objeto desse estudo e analisar as certifica es setoriais existentes particularmente na Fran a e no Brasil e os pap is que podem ter enquanto mecanismos de aprimoramento organizacional e gerencial dessas empresas dos produtos por elas realizados e das rela es entre elas e os demais agentes do setor Faremos isso de modo coerente com a vis o de futuro que temos do setor onde atuamos 1 3 Defini es E necess rio apresentarmos algumas defini es definindo os termos que utilizaremos nesse trabalho Comecemos pelos que aparecem na norma NBR ISO 9000 onde empregamos a palavra empresa no lugar de organiza o e Conceitos relacionados com a qualidade Qualidade grau no qual um conjunto de caracter sticas inerentes satisfaz a requisitos 3 1 1 Requisito
330. mente relacionados atividade profissional e valorizar no referencial os requisitos ligados aos servi os prestados aos clientes acompanhamento de prazos respeito ao pre o fornecido controle da qualidade gest o de equipamentos do canteiro de obras gest o de treinamento e compet ncia da equipe suprimento de produtos no canteiro de obras assist ncia t cnica garantias dadas aos clientes etc e prestar aten o nos requisitos relacionados ao sistema documental assim como a outros que n o agregam valor s empresas e aos seus clientes para n o sobrecarreg las demais dar prefer ncia para a linguagem oral e levar em considera o o risco de mudan a de natureza da microempresa na medida em que as exig ncias do referencial podem modificar de modo significativo sua organiza o e seu sistema de gest o e levar em conta a diversidade de clientes particulares empresas de outro setor ou empresas construtoras e as rela es poss veis entre eles e a empresa especializada contrata o direta ou subempreitada e assegurar o envolvimento do respons vel pela empresa e o comprometimento dos empregados e considerar os limites de conhecimento em gest o e as dificuldades de aprendizagem do respons vel pela empresa e de seus empregados e considerar que a empresa especializada possa atuar segundo duas formas de organiza o da produ o processo construtivo racionalizado ou processo construtivo industrializ
331. mento favor vel certifica o ela permite empresa que se certifica ganhar confian a e serve de motiva o e orgulho para seus dirigentes e colaboradores Al m disso uma auditoria bem feita pode em muito contribuir para a evolu o da empresa Concluindo defendemos uma certifica o setorial que n o somente proponha os elementos b sicos do sistema de gest o da qualidade que permitam que a empresa que os implemente aumente sua efici ncia e efic cia como que leve a um reconhecimento por terceiros e que sirva de instrumento de sele o 1 1 3 Op o pela aproxima o com a Fran a A op o pelos sistemas de gest o da qualidade e pelas certifica es setoriais n o ocorre somente no Brasil Observa se na Fran a a es conduzidas por entidades setoriais que se assemelham s existentes em nosso pa s que deram origem s certifica es setoriais Qualibat MPRO Architecte QUALIMO QUALIPROM Qualifelec R f rentiels de Services CAPEB Entreprise G n rale de BTP dentre outras 10 Organisme Qualibat Certification Qualibat CSTB AFAQ e UNSFA Union Nationale des Syndicats Fran ais d Architecture MPRO Architecte Management des processus de r alisation op rationnels Architecte 2 CSTB AFAQ e Union sociale pour l habitat QUALIMO Management des processus de r alisation op rationnels en ma trise d ouvrage locative Como definido em seu regimento trata se de uma
332. mentos expressivos e atuam em todas as etapas da obra do movimento de terra aos acabamentos assegurando cada vez mais n o somente o fornecimento de m o de obra como de outros servi os agregados como materiais equipamentos projeto e mesmo garantia e assist ncia t cnica e podem atuar segundo um relacionamento direto com particulares as fam lias no caso das constru es habitacionais promovendo constru es novas e reformas e amplia es e podem atuar segundo um relacionamento direto com empresas n o pertencentes ao setor promovendo constru es novas e tamb m reformas e amplia es e podem igualmente atuar como contatadas de outra empresa de constru o civil a empresa construtora atuando ent o como subempreiteiras forma de atua o que tem ganhado import ncia nos ltimos anos e vimos estudando essas empresas quando atuam como subempreiteiras SHIMIZU 2000 PEREIRA 2003 OHNUMA 2003 FILIPPI 2003 e verificamos que possuem enormes car ncias e s o agentes com baix ssimo n vel de organiza o associativa principalmente no Brasil o que refor a a import ncia do papel n o somente t cnico e econ mico mas tamb m social dessa pesquisa e vistorias que realizamos a partir de outubro de 2000 em obras da CDHU mostraram que e n o obstante a exist ncia do Programa Qualihab a baixa qualidade das unidades habitacionais entregues popula o era em grande parte devida falta de compe
333. microempresas mas o agravou Resta saber se o Organisme Qualibat agora credenciado vai conseguir atrair parte das empresas construtoras e especializadas concorrendo com o tradicional O C C franc s do setor a AFAQ A conclus o que a Certification Qualibat diferentemente da qualifica o hom nima pouco valor agrega nossa discuss o sobre uma certifica o setorial adaptadas s empresa especializadas mesmo em sua vers o de 1993 De uma maneira um tanto quanto surpreendente ela n o se mostra adaptada s empresa especializadas Podemos encontrar mais informa es sobre Qualibat em Archambault 1995 Henry 1996 Henry Melhado 2000 e AQC 2001a e 2002 153 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 007 9p ournf dS p eoruoojoq ejoosg OSOPIL A OOSTOURIA PSI X X vso1durooJorui ep pzanjpu ap v uppnui op OSIA O EJUO9 uro ILAT enunuoo enoyjow op souisiueoouir opepi enb ep soAnolfqo o X X voni od enog o esipeue ojuourouroduioo oyred ep serougsixo se eoi dug SelJojnjsuoo seso1duro 1035s op SIUOISSIFOId X X no so1e non1ed sreuorssroJd oeu SUJI op opepisJoAIp v3uoo uio JeAo amp uorssioud opeprAne X X Sopeuoroe o1 ojuourejoJrp so onb sono souJojur sossoooid so guos uio IeAo T 939 sojueuredmbo ojuourudns erougjoduroo ojuoureuron X X amp 1q0 op otul JOAISUOS ojuoureso310j 9 ORU ojo sienb se ered seu sojuot o So sopejso
334. mpresas Como veremos do pr ximo cap tulo essa pol tica n o adotada nas certifica es setoriais francesas 106 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 00c 9P oumnf dS EP eoruooj oq ep oosq osopie A oosroue1q LOT ompoid o seAnv o1 So05epuny op sody sojuoJojip soe gaad onb so njrdeo snos op opepusojur SeIoUQSIXO Sep voro sao ppun g 2H19 09 JUULIL d 2119409 wog Du e 3 I9q009 wog Sope3i sreuorssijoJd e Opuojueui p osi gue o og rugop ire qoupon vj19909 ojuoui ero1e on 7661 7006 OSI EU q Pored SO ourjop JEDU O optoseq JernuoIgoy 8 euuojuoo 000c 1006 OSI Esg og5eognuopt ogu ojnpoud op ajoyuoo ejod og5eornoo rm k f 9 oyuoure1ojruour e gaard opiooe 9 T S 8 SEAguos Id oe rsmbe sonsISoI 91 x FOR E ee 9 og rpour op soAnrsodsip Op JOAIU OJX9S WN PAPA OT TOTE Sp Eu sounds jepe mapo op o onuoo ered euorssioud Oesop op ojrp um SEULIOJUI Ser1ojrpne op o o nuoo ojuoureurod oe seAne o1 serougaixo eL c tes ap o as es dis E RS SDAODD12U2421 9 og5exsrurupe Tero1ed opepuione sep op rurop SL 0 Pogan J P geog Sp goyono o i D o og npoud p 7 8 v 9j ORU erouo19 21 O SioAIU onenb opuoAoud i v od gono asippur 9 opepi rqesuodsod 19q00 09n04 ipod ap euu S nes e a nb ep oue d j PE ep vonod pepirenb vp ourid og rpoui 7 8 sossooo1d op wo opezrues1oo1 9 onb Suo
335. mpresas do setor de edifica es A confronta o entre essas duas tipologias sugere que n o existe um modo de caracterizar uma pequena empresa especializada francesa inovadora tipo A nica caracter stica comum a esses dois grupos de empresas foi a idade de seus dirigentes donos Os dois grupos E e B re nem uma forte propor o de donos das empresas com menos de 44 anos Mesmo se a pesquisa de Cohen et al 1995 n o nos ajuda muito a estabelecer esse perfil tipo existe um aspecto levantado que deve ser igualmente v lido para as empresas especializadas francesas em processo de implementa o de um sistema de gest o da qualidade Os resultados globais da pesquisa tendem a mostrar que s o antes de tudo os fatores ex genos que levam as pequenas empresas a mudarem enquanto os fatores end genos por serem menos motivadores de verdadeiras inova es levam principalmente a adapta es t cnico econ micas do sistema de produ o Ora as certifica es setoriais e as a es em paralelo conduzidas pelas entidades setoriais que evocamos anteriormente constituem um fator ex geno importante o que chamamos de eventos precipitativos Eles deve ent o ajudar a conduzir as empresas francesas a uma certifica o setorial segundo uma estrat gia proativa apoiada pelo entidade setorial o que confirma nossas conclus es do cap tulo 2 5 Caracter sticas diversas Quanto organiza o e ao sist
336. n de certains produits e D cret n 95 354 du 30 mars 1995 D cret relatif la certification des produits industriels et des services Uma mesa redonda sobre o tema apresentada em AQC 2002 pp 83 88 110 A Microempresa de Constru o de Edif cios Compromete se 157 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Os primeiros treinamentos 4B5 por grupo de empresas ocorreram em 2001 sendo que a CAPEB oferece s empresas apoio t cnico para a implementa o das ferramentas necess rias ao cumprimento dos compromissos assumidos Os R f rentiels de Services CAPEB foram escritos a partir de ABS e aprovados a partir de 2000 sendo que at junho de 2002 havia apenas duas empresas certificadas Os seis referenciais aprovados n o s o id nticos Eles diferem se essencialmente quanto s exig ncias relativas aos processos ou as chamadas caracter sticas certificadas embora essas n o cubram os processos de execu o dos servi os pr prios a cada especialidade Grande nfase dada no entanto s compet ncias dos profissionais da empresa Eles possuem no total cinco cap tulos Para discuti los tomemos como exemplo o R f rentiel de Services Couverture Plomberie Chauffage O primeiro cap tulo conforme ilust
337. nas empresas Essas a es essenciais ao sucesso das certifica es setoriais agem sobre as vari veis chaves vistas anteriormente mais particularmente sobre a viabilidade percebida e sobre o grau de desejo percebido pelo dirigente elas criam igualmente um evento precipitativo pelo fato de existirem Al m disso elas representam os meios de articula o entre a inten o estrat gica e a a o o comportamento atrav s do aumento da propens o a agir As entidades setoriais devem no entanto tomar cuidado para n o fazer com que os donos das empresas desenvolvam uma falsa vis o estrat gica acreditando que todos os clientes v o valorizar a certifica o e favorecer em suas contrata es as empresas certificadas isso tem fortes chances de decepcionar o respons vel pela empresa e portanto de por em risco todo o processo Nesse sentido s o interessantes as conclus es de Sousa Voss 2002 Tais autores ao fazerem um levantamento dos resultados de dez pesquisas realizadas entre 1994 e 1999 que procuraram estabelecer uma rela o entre a gest o da qualidade e o desempenho das empresas de qualquer porte conclu ram que havia um impacto positivo significativo quanto ao desempenho operacional No entanto conclu ram tamb m que o impacto em termos de efic cia qual seja de aumento da participa o da empresa no mercado era muito menos importante e nem sempre significativo Esse paradigma significa que os benef cios de u
338. ncipais s o a baixa valoriza o da atividade profissional a falta de compromisso com uma documenta o que reflita o conhecimento tecnol gico da empresa e a aus ncia de indicadores Os R f rentiels de Services CAPEB n o correspondem igualmente solu o ideal para as empresas especializadas de pequeno porte e n o dever interess las de modo significativo Falta lhe ser mais til empresa do ponto de vista estrat gico assim como s outras partes interessadas No entanto serviu nos mesmo assim como uma das refer ncias mais importantes 7 2 Limites da certifica o setorial proposta Pudemos assim responder ao objetivo principal da pesquisa formular a luz da experi ncia francesa uma nova certifica o setorial para as empresas especializadas brasileiras assegurando uma coer ncia com as a es j em andamento no pa s e com os mecanismos de coordena o aqui existentes Essa sem d vida a maior contribui o da nossa pesquisa No entanto na Tabela 32 fazemos uma an lise cr tica da proposta quanto ao grau de resposta s diferentes dimens es que entendemos servem para avaliar o desempenho de uma empresa estabelecendo tr s n veis poss veis de resposta e dois n veis intermedi rios Tabela 32 Grau de resposta da certifica o setorial proposta s diferentes dimens es do desempenho organizacional Dimens o Servi o ao Qualidade Desenvolvimento Cliente Assegurada Empr
339. nda muito recentes n o procuramos responder a uma quest o essencial o uso de certifica es setoriais de fato um meio para as microempresas tornarem se mais eficientes Devido aos contatos limitados com as empresas n o pudemos tamb m atender a um objetivo que hav amos inicialmente imaginado identificar as boas pr ticas setoriais na Fran a e reuni las para posterior difus o Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o Para as entrevistas e visitas a empresas realizadas na Fran a preparamos dois question rios de entrevista reunindo as principais quest es a serem debatidas frutos da pesquisa bibliogr fica que fizemos e da nossa experi ncia Um estava adaptado entrevista com os profissionais e o outro com os respons veis pelas empresas Em fun o da realiza o dos encontros os dois question rios foram progressivamente aperfei oados Para maiores informa es ver o anexo B Por sua vez o campo da parte brasileira foi assegurado pelos nossos contatos com as empresas e os profissionais atuando com os temas sistema de gest o da qualidade e certifica o Ela foi enriquecida pela nossa experi ncia acad mica relacionada aos dois temas e a outros tais como as microempresas e por nossa experi ncia como antigo secret ri
340. necessidade ou expectativa que expressa geralmente de forma impl cita ou obrigat ria 3 1 2 Satisfa o do cliente percep o do cliente do grau no qual os seus requisitos foram atendidos 3 1 4 e Conceitos relacionados com a gest o Alta Dire o pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma empresa no mais alto n vel 3 2 7 Gest o atividades coordenadas para dirigir e controlar uma empresa 3 2 6 Gest o da qualidade atividades coordenadas para dirigir e controlar uma empresa no que diz respeito qualidade 3 2 8 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o Pol tica da qualidade inten es e diretrizes globais de uma empresa relativas qualidade formalmente expressas pela Alta Dire o 3 2 4 Sistema conjunto de elementos inter relacionados ou interativos 3 2 1 Sistema de gest o sistema para estabelecer pol tica e objetivos e para atingir estes objetivos 3 2 2 Sistema de gest o da qualidade sistema de gest o para dirigir e controlar uma empresa no que diz respeito qualidade 3 2 3 e Conceitos relacionados com a empresa Cliente empresa ou pessoa que recebe um produto 3 3 5 Empresa grupo de instala es e pessoas com um conjunto de responsabilidades autoridades e rela es 3 3 1 Estrut
341. nfuoo op ojuoureuro1 seAnnajsuoo serdo ouoog uro og npoud ep sorruoroung op soorpoued sojuoureuroi eSuem3os sojuouredinbo seumbgu op soroperodo op soorporied sojuoureuro1 T 0999 eossed op ojuoureuro op oue d op oe ruroq sormuoroung sop og3eArjoui e wous onb soo e op ojuouroo oquisq souruoroung sop oe5vei8ojur V ered soo e op ojuourroopoquisq OSIAIOS op opepi en ep oue q op oe5ejuouro duir o og5eqoqepq SIqO op O1I9juto OU eso1duro g epeurjsop tore ep nodo op og ruroq sojuouoduroo o sojnpoid op oLrenIsou o ojnpoud op oe5eorroodso opurngour 1e nor ied peuorssrjoud Ogu JUI e1ed SOIU99 sopnjso op ouiojur ojuourrA oAuoso T Soulo xo sojofo1d op ogSmqInsIp op 2 ojuouiqooor op o ojuo STEW jorojue OSS99014 auar ojod oproouioz ojefoid op eoruooj osieuy Epeangossy opepi en SAT SOSTAISS sop opepi enb ep so o1juoo sou o OSTAIS Op oe nooxo op seoruo9 seu sreuorssrurpe sojuoureuro1 T v ueinsos SvjUOUIEII9J op OSN op sreuorssrurpe sojuoureuro1T souruoroung op o3uoureged o og npoud op o o11uo SELIBSSOIOU serougjeduroo sep erAoud oe rurjop opurngour eoruo9 e1qo op ogui ep oe5o es o ojuourejnioo soyueuredinbo o sreuojeur sedinbo sojuoumnoop ojuoure oue d ou eprugop edejo 10d sos1noo1 op og5eure1do1d o ojueureuorsuourq og5eure1do1do1 9 sozeid op o o1uoo ozeid opno g og5eure1d01q oxieqe 19A SOSIN enb wo gnb o zez urenb opurnjour ou jeqeu op sedejo opurugop
342. nification de la r alisation du produit ou service D termination des exigences relatives au produit Revue des exigences relatives au produit Communication avec les clients Planification de la conception et du d veloppement du produit Elaboration du Plan Qualit Revue de la conception et du d veloppement L V rification de la conception et du d veloppement L Validation de la conception et du d veloppement Maitrise des modifications de la conception et du d veloppement Processus d achat Evaluation et s lection des fournisseurs V rification du produit ou service achet Ma trise de la production et de la pr paration du service Validation des processus de production et de pr paration du service Identification et tra abilit Pr servation du produit L Ma trise des dispositifs de surveillance et de mesure Surveillance et mesure de la satisfaction du client Audit interne Surveillance et mesure des processus Surveillance et mesure du produit Ma trise du produit non conforme Analyse des donn es Am lioration continue Actions correctives et pr ventives 17 Quels sont les trois b n fices majeurs de la certification pour votre entreprise B n ficen 1 B n fice n 2 B n fice n 3 B n fices li s la d marche qualit Mise en oeuvre du concept d am lioration continue Li s la production
343. niza o do sistema de produ o da empresa construtora para quem trabalham Lan ando m o de uma classifica o de Sabbatini 1989 define tr s n veis de organiza o processo construtivo tradicional base artesanal processo construtivo racionalizado inclui t cnicas organizacionais e processo construtivo industrializado inclui t cnicas industriais de produ o No nosso caso n o podemos pensar na atua o da empresa especializada segundo o processo construtivo tradicional ou artesanal pois isso iria contra o que estamos discutindo nesse trabalho Assim aceitamos que tal inser o se d segundo duas formas de produ o processo construtivo racionalizado E aquele no qual as t cnicas organizacionais utilizadas nas ind strias manufatureiras s o empregadas na constru o sem que disto resultem mudan as radicais nos m todos de produ o ou processo construtivo industrializado aquele baseado no uso intensivo de componentes e elementos produzidos em instala es fixas e acoplados no canteiro Utiliza preponderantemente as t cnicas industriais de produ o transporte e montagem A integra o do todo se submete aos princ pios organizacionais da ind stria estacion ria SABBATINI 1989 Salvo as restri es que ora destacamos a certifica o setorial que proporemos ter que ser aplic vel a uma empresa que atue em qualquer dos escopos apresentados realizando servi os em qualquer subsistema
344. nnelles Difficult s d acc s l innovation Capacit d innovation limit e peu d investissement en recherche et d veloppement 185 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a Absence d conomies d chelle L Risques plus importants d accidents 2 Normalement les tr s petites entreprises XXX confient des prestataires ext rieurs quels processus de leurs organisations Processus commerciaux financiers L marketing contact avec le client L informatique juridique ressources humaines L approvisionnement achat et fournisseurs L facturation comptabilit bilan financier des op rations entretien des locaux Technique tudes techniques et r glementaires planification des prestations organisation des travaux s curit de chantier valuation et s lection des fournisseurs fabrication en atelier entretien du mat riel ma trise d uvre de conception m tr tude de prix service apr s vente Management de la qualit coordination du syst me de management de la qualit II Le syst me de management de la qualit d une entreprise de tr s petite taille 3 Quelle
345. no caso dos dois pa ses E dos clientes e Em que medida as experi ncias das diferentes certifica es setoriais francesas podem trazer novas id ias para incrementar as certifica es existentes no Brasil ou para o desenvolvimento de novas certifica es Quais s o as condi es e os recursos necess rios para tanto e Quais as principais cr ticas que podemos fazer s diferentes certifica es setoriais existentes no Brasil tendo em vista a experi ncia francesa Finalmente o cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas traz respostas para as seguintes quest es e As certifica es setoriais implementadas nos dois pa ses s o adaptadas realidade das empresas especializadas O que seria necess rio mudar para melhor adapt las s empresas de menor porte e Quais os principais elementos de uma certifica o voltada s empresas especializadas brasileiras de pequeno porte N o defendemos aqui uma tese e a nossa pesquisa n o possui propriamente hip teses embora tenhamos tido como ponto de partida certos acontecimentos que observamos na realidade setorial dos dois pa ses estudados e certos fatos nos quais acreditamos e que s o compat veis com a vis o que temos para o setor 1 que a moderniza o do setor de edifica es exige o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva evitando que a resist ncia do seu elo fraco defina a resist ncia da corrente por conseguin
346. npoid OB SUAIJE OI serouggixo Sep eor osi eue 9 og rugop ojeuoo o e3sodoud j19qoo wog Ssepepruuojuoo Ogu op o ojuoo OBSSTU ep ojuourequeduirooe og nooxo ep ojuoure oue d sojyuoumoop ep 9 0HU09 soj1oqoo og SEIO op OITOJUEO op 1e o1uoso p SeJqo op orrojuto op og5eredoug c 0juourrpuooduio OP oe5nooxo g sope sopejsoud SOSTAIOS ojofoid op 1e o1ueso 7 ojofoid op oje1uo I 0juourrpuooduio op ojofoud oe sopeSi sopejsoud so iAJeg Ser Iureg s91 uio sopednige sossoooJd oyo 24914 Od Lpy ep 08598 op ELUOJSIS op og5eornoo a 2 20 24y OUdN euraqui BLIOJIpne SBAIJOIIO9 S9098 OB BISTUTUIPE ejod Bono osI eU 819409 oonod lt ELHIOUTUI 9 osippue ouowunowoidu0s 91184 o3useureuron sopejeruooqns o sopeysord SOIAIOS 9 og rsmmbe epepi rqeodjse1 soys sojuoumoop op o o1juoo opepr enb 1opeuitue 319q00 ojuoui ero1eq 081598 9 OUSUZIUUSI0 9J184 eoru29j erougisisse e1qo ep e3oruo oje1uoo op VINNI osi eut 19q09 9juoui eroJeq juam o318q seigo Sep oe5ojo1d ojyuoureuozeure uIoge204so oe5ejuourrAour sopepruriojyuoo ogu op o oguoo ov nooxo EP o o1juoo 0319q00 ojuoui ero1Teq 1006 OSI ep so nyrde oe5v21190 L eed ojrsimboJd o1d wn IS 7Dqi on uoivoifijon euorssrpo1d oeSeoripenb y SIOAIU S91 W9 so1eurejed 1od OSL P661 006 OS EULIOU eu epeoseq vio stod euorssioJd ossoooJd op AIR Ogu erouoJ9go1 O SOSS99014
347. nstruction Quality and Related Systems A Global Update Lisbon Portugal 19 June 2000 371 384 MENARD J P Antoine Leygonie architecte certifi ISO 9001 Sycodes Informations Qualit Construction Paris 1999 56 7 11 sept oct 1999 Les bonnes pratiques d un maitre d uvre le Groupe Arcane 2 ans pour la certification Sycod s Informations Qualit Construction Paris 2000 63 8 12 nov d c 2000 Les bonnes pratiques d un maitre d uvre COTEC Ing nierie du b timent Sycodes Informations Qualit Construction Paris 2001a 64 6 9 jan f v 2001 Les bonnes pratiques d un maitre d oeuvre la SEMOFI Soci t d Etudes et de Ma trise d oeuvre en Fondations Sp ciales et Injections Sycod s Informations Qualit Construction Paris 2001b 64 10 12 jan f v 2001 Les bonnes pratiques d un conomiste vers une certification professionnelle Sycod s 205 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Bibliografia Informations Qualit Construction Paris 2001c 65 8 10 mars avril 2001 MERLI G Comakership A Nova Estrat gia para os Suprimentos Rio de Janeiro Qualitymark Ed 1994 264p MESSEGHEM K Implications organisationnelles pour les petites et moyennes entreprises de la mise en assurance qualit n Actes du 4 Congr s Inte
348. nta o da certifica o setorial seja um momento de evolu o do setor principalmente dos profissionais de produ o que nele atuem e prever modalidades de controle e monitoramento externos do trabalho das empresas e da qualidade de seus produtos e servi os essencialmente atrav s de auditorias de terceira parte e considerar os organismos de certifica o e os auditores como essenciais ao processo assegurar se que conhecem a atividade profissional das empresas supervisionar o seu trabalho e assegurar uma freq ncia m nima entre auditorias ou a implementa o de mecanismo dos retroauditorias e atuar sobre as formas como se d o as licita es p blicas e sobre o sistema de responsabilidades assumidas pelos diferentes agentes e prever mecanismos de incita o certifica o principalmente financeira e considerar que certifica o ser utilizada como instrumento de sele o de empresas inclusive em licita es p blicas assegurar sua boa divulga o junto aos clientes p blicos e privados e aos usu rios finais Consideramos que a empresa especializada possa atuar segundo duas formas de organiza o da produ o processo construtivo racionalizado ou processo construtivo industrializado Independentemente da proposi o de um novo referencial e do in cio de seu funcionamento caso isso venha a acontecer n o devemos nos esquecer de uma a o que deve ser feita em paralelo para assegurar sua real a
349. nta as interfer ncias entre eles importante sinalizarmos que o organismo de certifica o OCMS n o era credenciado pelo COFRAC at o primeiro semestre de 2002 desafio que foi superado pelo organismo Qualibat ao longo de 2002 A Tabela 18 apresenta a quantidade de empresas certificadas pelas diferentes certifica es setoriais francesas Infelizmente n o conseguimos obter dados atualizados sobre todas elas Vemos que as certifica es s o quase todas muito recentes a nica exce o Qualibat 119 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a Tabela 18 Datas de in cio de funcionamento das certifica es setoriais francesas e n mero de empresas certificadas Certifica o Data de in cio de N mero de empresas certificadas setorial funcionamento 1 201 empresas certificadas num dos tr s n veis 715 1993 no primeiro n vel 410 no segundo e 76 no n vel Qualibat superior maio de 2003 Janeiro de 2002 Nenhuma at julho de 2003 UNTEC 2001 Referencial ainda n o r aprovado MPRO Architecte Novembro de 2001 Uma maio de 2003 QUALIMO Maio de 2001 Uma atestada maio de 2003 QUALIPROM Agosto de 2002 Duas maio de 2003 R
350. ntegr lo s certifica es j existentes De qualquer modo quando pensamos em certifica es de sistemas as empresas especializadas posicionam se numa extremidade da cadeia Ser o muito mais as certifica es Qualihab Construtoras e SiQ Construtoras que dever o se integrar a elas do que o inverso 172 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 7 Conclus es 7 Conclus es Cada cap tulo desse trabalho cobriu uma tem tica espec fica e ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais cap tulo 2 e caracteriza o das microempresas do setor de edifica es cap tulo 3 e fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas cap tulo 4 e caracter sticas das certifica es setoriais brasileiras e francesas cap tulo 5 e sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas cap tulo 6 Em cada cap tulo formulamos quest es espec ficas que levaram a que o objetivo a ele associado fosse alcan ado Ao respondermos a tais quest es chagamos a conclus es parciais Faremos aqui uma s ntese dessas conclus es percorrendo tr s pontos comprova o de que os objetivos foram atingidos limites da certifica o setorial proposta perspectivas de desenvolvimento
351. nto a longo prazo mas a sua sobreviv ncia imediata A posi o da Comiss o Europ ia que expusemos na introdu o desse documento vai nessa mesma dire o ao afirmar que The most economically advantage offer is not always the lowest A experi ncia que vivemos ao longo de 2000 01 ao avaliarmos as empresas construtoras e gerenciadoras qualificadas pelo Programa Qualihab atuando nos canteiros de obras da CDHU nos obriga a dizer que estamos de acordo com essas conclus es Falaremos dessa experi ncia no cap tulo 6 1 Finalmente quanto sele o de empresas especializadas de execu o de servi os na Fran a por diferentes contratantes uma pesquisa de mercado feita pelo instituto de pesquisa PSOS no final de 2002 mostrou que o crit rio b sico de escolha a compet ncia t cnica O crit rio que aparece em segundo lugar depende do tipo de contratante o respeito aos prazos para profissionais tais como arquitetos projetistas e s ndicos de condom nios o pre o para os empreendedores privados e o fato de j conhecer a empresa para os particulares 2 2 3 Sele o de empresas em outros pa ses A qualifica o e o acesso aos mercados na constru o civil um tema complexo comum a v rios pa ses Por exemplo j em 1991 um col quio europeu sobre a quest o foi organizado em Paris tratando a no plano do mercado comum OPQCB 1991 J citamos algumas regras europ ias sobre licita es p blicas que tra
352. num tipo particular de papel como subempreiteiras Incorporamos tais caracter sticas ao trabalho tanto mais pelo fato da maioria das empresas especializadas trabalhar como subempreiteira Conclu mos que a implementa o de um sistema de gest o embora poss vel numa microempresa altera a sua natureza No entanto essa mudan a n o for osamente negativa ao contr rio uma certifica o setorial pensada para empresas de pequeno porte deve permitir que ela seja feita de modo controlado Essa constata o particularmente importante na medida em que questiona a id ia que tinhamos no in cio de nossa pesquisa da necessidade de uma adapta o da ISO 9001 s microempresas quanto aos seus aspectos organizacionais e gerenciais Tem se na verdade que se pensar numa adapta o das empresas de menor porte aos requisitos ISO 9001 o que elas s o capazes de fazer ou como preferimos oferecer a essas empresas alternativas mais fact veis atrav s das certifica es setoriais A quest o central n o as microempresas poderem tecnicamente ou conseguirem faz lo mas quererem implementar um sistema de gest o e poderem faz lo do ponto de vista econ mico Melhor portanto pensarmos em exig ncias adaptadas a cada tipo de agente escrita em linguagem acess vel e pr xima da atividade profissional que considere os seus processos internos e que abra m o de exig ncias que sejam consideradas secund rias num dado
353. o Programa Qualihab e de outro lado representantes das entidades setoriais e consultores independentes por elas contratados Como no caso da Certification Qualibat o Qualihab Construtoras um modelo preparat rio certifica o ISO 9000 Assim existem semelhan as muito grandes entre Qualihab Construtoras e a antiga norma ISO 9002 1994 tanto quanto aos objetivos quanto aos meios requisitos a serem observados j que tal sistema inspirou se reconhecidamente da norma internacional ver Tabela 11 Quanto aos meios existe no entanto uma diferen a fundamental em rela o norma internacional Qualihab Construtoras evolutivo permitindo que a empresa v recebendo n veis intermedi rios de certifica o a medida em que progride no desenvolvimento e na implanta o de seu sistema de gest o de qualidade Foi o sistema pioneiro no pa s cuja principal caracter stica o fato de ter sido pensado e de estar adaptado realidade da ind stria da constru o civil e mais especificamente do setor da constru o habitacional de interesse social N o foi no entanto pensado para ser aplicado a microempresas embora a dimens o empresa subempreiteira estivesse presente desde a sua concep o Al m do referencial Qualihab Construtoras possui um regimento espec fico tamb m pioneiro na poca mas que em 2001 sofreu sua primeira revis o CARDOSO 2001b e uma segunda em 2003 Os principais princ pios que incorpora s
354. o das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas contratos controle de documentos quanto e principalmente aos canteiros procedimentos de compras avalia o de fornecedores manuseio e armazenamento de materiais prote o de servi os executados outra importante novidade a exig ncia de a es voltadas ao treinamento do pessoal que executa atividades que influem na qualidade e por fim no n vel A o sistema interno da empresa se consolida pela exig ncia de reda o dos Planos da Qualidade das Obras e do Manual da Qualidade se aproximando em muito do que era exigido para uma certifica o ISO 9002 1994 Desde o in cio da certifica o em 1997 Qualihab Construtoras foi adotado por quase duzentas empresas mesmo se atualmente elas s o pouco mais do que cem pois diversas migraram para a certifica o SiQ Construtoras e mesmo para a ISO 9001 A certifica o dessas empresas alterou a rela o que t m com seus fornecedores com um efeito na cadeia produtiva muito importante afetando fornecedores de produtos projetistas subempreiteiros etc Al m disso foi em grande parte gra as ao sucesso de Qualihab Construtoras que SiQ Construtoras foi implementado nacionalmente Qualihab Construtoras disp e de dois mecanismos de monitoramento as atividades das comiss es de certifica o e a realiza o de vistorias t cnicas O estabeleciment
355. o de certifica o ela n o apresenta for osamente inconvenientes na medida em que ele deve realizar regularmente auditorias de acompanhamento que demandam atividades administrativas quase t o pesadas quanto as da certifica o por patamares Para a entidade setorial n o h inconveniente algum Concluindo desde que os requisitos de cada n vel estejam bem adaptados s caracter sticas do agente afetado e que se prevejam auditorias a cada n vel a certifica o evolutiva representa uma vantagem importante para as microempresas e n o traz qualquer inconveniente Para essas raz es vamos continuar adotando o modelo por patamares na nossa proposta de sistema de certifica o setorial para o Brasil apresentada no cap tulo 6 5 2 4 2 Auditores e organismos de certifica o Os auditores e os organismos de certifica o desempenham um papel fundamental para o sucesso da certifica o setorial seja ela por patamares ou sem etapa intermedi rias Eles podem agregar valor durante a implementa o dos sistemas para as empresas tendo um papel proativo a desempenhar mesmo mantendo o principio de n o atuarem enquanto consultores quando das auditorias Para tanto no entanto necess rio que os auditores conhe am as especificidades do tipo de trabalho das empresas em processo de certifica o Isso fundamental no caso das empresas de pequeno porte para as quais a auditoria um momento fundamental devendo haver um
356. o destas comiss es constitui se na principal exig ncia para a efetiva o de um organismo certificador de terceira parte como parceiro do programa Paulista Tais comiss es cuja composi o tripartite contam com representantes do cliente a CDHU e outro de livre escolha do certificador das empresas do setor atrav s de suas entidades setoriais SindusCon SP e APEOP de rg os de classe e institui es neutras institutos de pesquisa universidades organismos de normaliza o t cnica etc Elas devem ser formadas pelo organismo de certifica o credenciado e devem acompanhar todo o processo de qualifica o das empresas Assim funcionando t m desde o in cio do processo de qualifica o tomado ci ncia das principais dificuldades enfrentadas pelas empresas para a sua qualifica o servindo como agentes de permanente monitoramento do andamento da certifica o setorial Quanto ao monitoramento atrav s da realiza o de vistorias t cnicas o Programa Qualihab no setor de obras foi acompanhada desde os seus n veis iniciais por uma equipe de pesquisadores da Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo Realizamos vistorias t cnicas em empresas construtoras que estavam implementando seus sistemas da qualidade no momento em que o acordo setorial previa que elas estivessem qualificadas nos n veis C em meados de 1998 e B no final de 1998 Os resultados de tais avalia es que envolviam visitas
357. o interesse em implementar um tal sistema de gest o Para identificar ind cios que possam justificar esse insucesso parcial a Tabela 22 mostra em que medida Qualihab Funda es respeita as diretrizes que identificamos v lidas para as microempresas Como vemos a certifica o setorial apresenta caracter sticas mais adequadas s empresas especializadas de pequeno porte do que Qualihab Construtoras mas n o corresponde ainda solu o ideal para empresas desse tipo e porte Esse comportamento n o est no entanto coerente com a avalia o que fizemos da certifica o quanto aos seus impactos na empresa e nas outras partes interessadas expressa na Tabela 20 de 11 pontos contra 12 da ISO 9001 Qualihab Funda es deveria estar interessando mais s empresas H aqui um conflito entre as duas avalia es que fizemos mas a pr tica parece favorecer a avalia o da Tabela 22 Ser que de fato h um problema de fundo ou na certifica o ou no restante do acordo ou podemos encontrar justificativas como as que usamos para o insucesso at agora das certifica es setoriais francesas Repassemos o que dissemos ent o A primeira explica o da falta de exig ncia dos clientes em parte verdadeira A CDHU n o tem de fato exigido a certifica o e tampouco outros agentes como a Caixa Econ mica Federal ou as empresas construtoras O acordo setorial est num bloqueio a CDHU n o exige a certifica o poi
358. o pre o tornando se um importante motor do processo de valoriza o das compet ncias da m o de obra 68 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es Lordsleem Jr 2002 apresenta uma classifica o bastante completa que leva em conta tr s par metros o tipo de servi o a compet ncia t cnica da empresa o processo construtivo da obra onde atua Embora ela tenha sido proposta para as empresas que atuam como subempreiteiras ela pode nos trazer elementos importantes Assim quanto ao o tipo de servi o Lordsleem Jr come a resgatando uma primeira divis o por escopo proposta por Pereira 2003 sob nossa orienta o Esse segundo autor prop e que no primeiro n vel evolutivo tem se os subempreiteiros chamados b sicos que s o aqueles que fornecem apenas a m o de obra para a execu o dos servi os normalmente ditos civis e g Alvenaria e Arma o Num segundo n vel t m se os subempreiteiros que fornecem material e m o de obra e g Porta pronta e Instala es el tricas e hidro sanit rias neste caso a construtora muitas vezes chega a especificar quais s o os materiais que poder o ser empregados em fun o da qualidade requerida No terceiro n vel aparecem as empresas que passaram a fornecer tamb m projetos para a exe
359. o profissional que trabalha por conta pr pria n o tendo normalmente empregados executando por seus pr prios meios uma ou mais partes ou subsistemas do edif cio e que para tanto utiliza t cnicas m todos processos e conhecimentos espec ficos Essa distin o n o se faz no entanto no Brasil ao menos desse modo Uma primeira raz o o fato do setor artesanal ser visto aqui como um setor a parte ligado a produ es culturais O Sebrae Servi o de Apoio s Micro e Pequenas Empresas desenvolve a es junto a essas empresas elas aparecem igualmente de modo expl cito na comiss o do MERCOSUR que trata das micro e pequenas empresas a Comiss o de Micro Pequena e M dia Empresa e Artesanato do SGT 07 Ind stria do MERCOSUL Outro motivo especialmente v lido para o setor da constru o civil o baix ssimo grau de formaliza o desse tipo de empresa uma vez que o profissional acaba trabalhando como aut nomo ou mesmo no setor informal J na Fran a os artes os da constru o artisans acabam se formalizando e constituindo empresas ditas artesanais artisanales De qualquer modo ambos s o pouco estudados no que se refere implementa o de a es voltadas gest o da qualidade Especificamente quanto realidade francesa algumas empresas desses dois tipos come am a se preocupar com a gest o da qualidade gra as s certifica es setoriais o que oferece um campo de estudo bastante
360. o se d com rela o vers o de 2000 da norma internacional como por exemplo o trabalho de Sjoholt 2000 Brown van der Wiele Loughton 1998 discutem a aplicabilidade da ISO 9001 1994 em empresas australianas de pequeno porte Trataram dos seguintes pontos raz es da busca pela certifica o processo para obten o da certifica o benef cios alcan ados dificuldades enfrentadas Tentam igualmente entender as diferen as entre as empresas que disseram ter tido benef cios com a certifica o e as que n o tiveram Das 146 empresas envolvidas 18 ou 12 eram dos setores de Constru o Transportes Quanto s raz es a totalidade das empresas de Constru o Transportes assinalou dentre as op es oferecidas as seguintes aumento da participa o no mercado aumento de efici ncia resposta a crit rio de sele o de contratantes melhoria dos servi os aos clientes base para melhoria da qualidade Quanto ao processo os aspectos que apareceram em destaque foram envolvimento dos funcion rios e ajuda de consultor externo embora considerado caro Os principais benef cios apontados foram maior preocupa o com a qualidade aumento da preocupa o com problemas melhoria dos servi os prestados aos clientes melhoria do controle gerencial melhoria da qualidade de produtos e servi os maior disciplina e ordem consci ncia enquanto organiza o Devemos destacar a constata o dos autores de que a certifica o n
361. o t cnico do Programa Qualihab e como respons vel t cnico do Programa PBOP H no que se refere certifica o de sistemas e de servi os Realizamos a maioria dos estudos de caso brasileiros antes do nosso programa de p s doutoramento na Fran a atrav s n o somente de projetos de pesquisa e atua o com consultor e assessor para os programas Qualihab e PBQP H como tamb m como assessor da Caixa Econ mica Federal membro da Comiss o Nacional do Sistema de Qualifica o de Empresas de Servi os e Obras SiQ do PBOP H e da orienta o de inicia o cient fica SHIMIZU 2000 e disserta es de mestrado finalizadas VIVANCOS 2001 PEREIRA 2003 OHNUMA 2003 FILIPPI 2003 e em andamento diretamente relacionadas com a presente pesquisa A pesquisa sobre certifica o ambiental de empreendimentos com a qual tivemos a oportunidade de trabalhar durante nosso p s doutoramento CARDOSO 2003 orienta o finalizada sobre a implementa o de sistemas de gest o ambiental em empresas construtoras e orienta o em andamento sobre seguran a e sa de ocupacional em empresas construtoras tamb m contribu ram para desenvolver nossa vis o te rica e pr tica sobre as quest es colocadas Com rela o pesquisa bibliogr fica o trabalho teve o apoio do centro de documenta o do CSTB Para a parte de campo na Fran a al m do apoio da equipe do CSTB tivemos uma rica intera o com os profissionais do Centro que trabal
362. o1uoo e1ed sojuouipoooud sopejueumoop sojuoeurpooo1q Epeangossy opepi en 03juourepue uro BIO epe ered stoAvoIde opepi en UP 08 S99 9p tUl9j sIS SOSS9901d0198IN sepezi eroodso seso1duro o opepi enb ep oujs98 op seurojstS 9 o njide AIO og nijsuoo op sepezi eroodso sesoduuo sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos sooSeoro 007 9P ournf dS EP eoruoojoq e OoSq OSOPIL A OOSTOULIA 69T BAQU9AOId og y c e ELOPIN S8 SOSS9901d op OJUSLILIOJIUOUI o OBSIPAIN Z naarn vrioq our 9 osipeue og3rpo y 8 Ul9jUi BLIOJIPNY o1uosne opepr Iqeoqse1 ojuouros SPEPITIQUONSEI o og5eognuop c O IAIOS SOSS9901d op og3epI eA TS 9p 0juourou 10j 9 ov9npoud op 5058 19d0 SL ojuoi o o ad soprioau10j sojofoud op eon ost euy 0jofo1d op sogea e op o onuo I M 0jofo1d op oeSepi e A f c ojofoud op sepres ojofoJq L ojofoid op sepenug 03ofo1d op oe5e1oqe o ep ojuourefoue q BONO SIRUL EP SEPIES von osi pue e ered SEPEQUA T9 og32Jrp gpd CINI osipeuy 9 S sopepi eJouor 9 vsa1duro opepi en ep ogisor op ewy sIrs op ojuoure ouv q Tr cava re ep og3aJrp ep opepaiqesuodsoy S opepi enb ep soangalgo opeprienb ep vonod s ste 133 sogismboy p opepi en ep 08IS99 op eurojsiS p OLISIQ OM OVIAS esodoid er1039s OB BIINID ep sojuosne 9 SPAOJNAISUO 1S WI SOjuasa 1d sojuouro 4 T VIOL sepezi eroodso seso
363. oArssod esoidwsojoru ejod joagsuods o eperuoo 1oooueunod opod v3so topepi Iqesuodso ep oerurjop e seu opepiprqesuodsoi ou1ojur ojueurequeduirooe op og5eSo op e 981X9 ogu ojuournouro1duroo op so1opeorpur 19A2Jd opepi Iqesuodso1 op oe5es3o op ep elougHodu eu 11 SISUT 9 og3eArjoui ojuoauirA oAUo nos 1Injrjsur eed o opepi enb ep soanofqo so ojuourruoj o ered 1mqruguoo uressod onb eur107 op eso1duio eu seossod se spepriome opepi Iqesuodsoi sepep wefos onb o1o8ns eurrou y Jopod op og5eso op exreq 9 vpezi e1juoo ogjsor Sierouosso soe sojisimmboz jemno onboyo vpezi eullo so 1eoriqduurs euorssijoud opeprAme sopeuoroe o1 ojuourejorp souiojur sossooo1d a CAR JPAISSOd ermnnso ep oe5ezi eurio e 931x39 ewou y oonod emmysq SO 3uoo W9 IeA9 eso1durooJorui ep EINJNHSO ep og ezi eurro op erouggixo v PUIT TERES i 418p D opsuadoad paypas ody op elos opepi enb vo opiqao42d ol s p ap nv48 o ppiqao4ad apppijiqiia e ISAJOAU9S9P 1og oui e opour vp ot3so3 op vulojsis op og5ejueuro duir op ei8ojed so vpezi euri0j oonod op sojuoSurp soe ojunf sage 1ejusuro duir euroyu e osreue e og5rpour g soAnofqo e onb oA AOJd sreui 9 ossrp uro y emo onboqo no eADImjut eidojensq So sepeuoloe o1 SPIOUQBIXO se 1eorpi duris PISMENSO ep ogSezi eulio ewn JISIXo ORN JPAISSOd ei893e3so vp og5ezi euli0J e 931x39 ewou y umnquo ejuoJoprpu bebe TEN JIPUI erougpuedopug oe5o1Ip ep quejuosaidor o eu
364. ob responsabilidade de cada agente levando em conta as intera es com os outros agentes e exigem que os mesmos sejam controlados segundo regras precisas definidas nos respectivos referenciais de certifica o que s o validados pelo conjunto de agentes setoriais Entre 1999 e 2000 quando coordenamos para a ent o Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presid ncia da Rep blica o Projeto de Coopera o T cnica Bilateral Brasil Fran a BID para o PBOP H CARDOSO 2000 que tinha como parceiro franc s o CSTB tomamos conhecimento das certifica es da fam lia MPRO ent o em estado embrion rio A oportunidade de ir para Fran a para trabalhar nessas certifica es e presenciar sua implementa o pareceu nos uma oportunidade mpar Da termos optado por um programa de p s doutoramento no CSTB que realizamos entre agosto de 2001 e janeiro de 2003 financiado em parte pelo CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico Durante esse per odo tivemos a oportunidade de trabalhar no desenvolvimento de certifica es da fam lia MPRO e de realizarmos grande parte da pesquisa que deu origem a essa pesquisa Trabalhamos tamb m na cria o da Certification exp rimentale d op rations haute qualit environnementale Op ration HOE tertiaire 2002 que visa a atestar o desempenho ambiental de empreendimentos do setor comercial e a primeira do mundo que combina uma abordagem de sistema de gest o
365. odsip opepriogne o opepi Iqesuodsos sopep 9 sojuoumoop op o onuoo j19q09 ojuoui ero1eq 6 vOTUD9 erougisisse e1qo ep oeg5dooo1 oe5dooo1 ep ogseredoid sooSvure oo1 op 0juoureje1 SAUNI WO9 og5veorunuloo serjuedeg ov nujsuoo op oje1juoo IOMISUOS O 91q0S OB BULIOJUI e3ioqoo wog Sepepruuoguoo ogu op ojuourejer soze1d e oyrodsoi oynpord op oe5ezi eo1 ep oquouuefoue d sooSvorrpoui op 0898 ogynpoud op ossoooud op ojuoure1ojruoui 9 og5rpoul og npoid ep o o1juoo Tero1ed ojuourtA oAuosop o ojofo1d e119909 wog LIT SIBUOISSIJOId sopeprAne op o onuoo W9 Seuil sossoooJd uio Vejez ogu goreu ep ojuouirgoi O ogysos op uiojsIs op ompoid op ostras op og5eornoo ajjonpiaipur UOSIDN AN anbappy og5exsiurupe ejod eono ost pue oulojur o 01juoo SEATJOIIO9 Sog e SopepruLiojuoo ORU SOOSI 9p osr pue SOJSIAdIdUUI op 08JS98 319802 9juoui ero Ted se1opoo ouio so1ro3ro1dureqns ojuoureuro1 9 serougjoduioo sonsigo1 og5vjuoumoop opepr1ojne o opepr rqesuodso1 319q00 ojuoui ero1eq saquar o sop og5vjsnes op enue esimbsod oynpord OV SPAIje 91 Serouosrxo BOIU99 IOU9JSISSE feqo 8 og5dooo1 serueJes ojeuoo op O9 S93 ojyeruoo op eon osI eu e3ioqoo wog euuoguoo ogu ojnpoid op ojoguoo ogjnpoud op o ossoood op ojuoure1ojruoui 9 oe5rpoul SeIoUQJ9J19 UI op osi pue SOQSBOIFIPOUT sop ORIST SOSIAI9S OP ojuouirooulog 9 og npoud op o
366. ojoeduir op erougsne ode opedu orpour ojoeduir z o3ueyioduur ojoedun c I E c sosod upon srengi sosod erp W sojuod ST 2100s TY LOL opepoloos 9 so1iooed soopoooulo4 so1duio ep so1opeJoqe o on omus ompoid impour steu sorensn o suoro gg 1910u100 BISIA op oquod op eso1durq O9IUIQUOO2 091U29 VISTA 9p ojuod op ese1durq 1006 OSI s0Jalo4q OS 040 n4JSu0 QIS sag pnpun quygono ponus qpipippn SDAOINHSUOT quiippn epessoojui YALE d SEPESSIIOQUI soj Ied SEAJNO seu 9 esoaduro EU se I9 ISE IQ SIELIO 9S S903021JI I99 Sep sojoeduiq 07 e oqe ojoeduir op erougsne ode ojoeduir orpour ojoeduir z o3ueyioduur ojoedun c T E c sosod erpojq sienSi sosod erp WN sojuod ST 2100s TV LOL opepoloos 9 SOI9918d soopoooulo4 so1duio ep so1opeJoqe o on omus ojnpoud impour steu sorensn o suoro e1910U100 SIA op ojuod op eso1durq O9ILIQUO99 091U997 VISTA op ojuod op ese1durq 1006 OSI IWAN PDW dig w25 dogug soow28 fog WOdITFA0 OWITFAQO 4V OHAN 661 1qipno amp peSso I9 UI 9 IE q SEPUSSIIOJUI soj Ied se jno seu 9 eso1duro eu sesoout SIELIOJOS S90 U9IJ199 Sep sojoeduig 6T PALL e3ue1j vp o Ise1g op serougriodxo sep osojuis SIBIIOJ9S soo5vorno c o rde AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duro sep oseo Q seso1duroodor
367. olit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Embora a quest o dos ganhos financeiros de um m todo de gest o seja uma informa o essencial para a dire o das empresas nenhuma empresa capaz de fornecer esses elementos de fato medidos 4 resposta a mesma no caso do setor de Obras P blicas que a dada no setor de edifica es eles os ganhos n o s o mensur veis Como assinalaram Arditi Gunaydin 1997 Uma pesquisa em empresas norte americanas mostra que o maior obst culo para se implementar a norma ISO 9000 s o os custos adicionais de se modificar os procedimentos de trabalho e de se revisar as normas internas A esses custos precisam ainda ser somados os ligados ao desenvolvimento de procedimentos e formaliza o de outros documentos raramente dispon veis nas microorganiza es Ainda sobre esse tema manifesta se Michel Pouvreau de SOCOTEC AQC 2001a As empresas esperaram para ver os resultados dos pioneiros antes de decidirem pelo pr prio comprometimento Ora o retorno desse investimento n o evidente um pequeno aumento de vantagem comercial mas internamente ningu m capaz de medir exatamente os ganhos obtidos Com rela
368. op ody no euroj jonb enb qos 1ejso opod og5ejusumoop e ojuejuo ON 939 seurrou sorioje o1 sourd sopejueumoop sojueuirpoooud soo vorioodso sojst8o1 ouiroo SIE sezo1njeu sojuoJogIp op sojueumoop op oSo1duio o 981X9 ewou V T S L ou equn op soo nagsur se 7 ompold op seonsro3ot1eo se opuoAoJosop sooSeurojur sooSeorjroodso se 7 p oeSismbe g cz p sossoood snos op SOZLI o o nuoo o o og5e1odo e ojuoure oue d oe seAnv o1 se ouroo SIP sooSeurojur opuojuoo sojuouinoop op v ej CUOU y pulou ejod episixo voneid eurn ojuoui engt opuos enunuoo EJLIOS9 LULIO qos ojuoureso510 OYU os OUISOUI sojuoumoop op ojuouioo oqe1so O c amp 8 eAnuoAo1d o3 9 7 68 LAYI og5e c8 eunojuoo ogu oynpord op ajonuos 7 7 8 euru euojrpne p cp SONSISOI op o onuoo e c t soyuoumoop op o ouoo so njrdeo so eed og5ejuouro dui ens JISIX9 ENVIOS LUOU ep ORSIOA VAOU SOPEJUOUINIOP sojuourpoooud op o1ourmu op OLSNPOI 99107 eurn OPUSAEU ouisoJA SIS91I op o sojuourposoid ogSezruorpeq op erougisIxq OLI9JLID O urerouongut onb 0007 1006 OSI ur1ou ep sojrsinbosq 8661 uto uaosso u opungos og5rugoq OHIMO 0007 1006 OSI EP sojismboa so 9 puoroezrueSAo vanj3n iso CWN IP OV VZYVAIJOANQ 9p PAIU O IE EA UAUd SOH9LD SO 9 e oqe seso1duroo1otui 9 0007 0006 OSI seuuou op eiue p ojnideo AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duo sep oseo Q seso1duroouorui o opepi enb ep srer0jos soo5voro 00T 9P o
369. ope orjuoo Jos W9A9P sojuoumoop srenb aiproop oAop eso1duro y OATJNIOAS sooruo9 sojuoumoop op AOUN seAnuoAo1d Sog y Ier18so Idurq ojuounA oAuoso T L9T sojefo1d op so1opoooui0j op oe5ei eA QUOI Y sojofoud o srerojeur soumuoroung a SOPBjomuoo Jos uroAop onb SoJjstgo1 stenb 1i1proop 949p eso1duro y oAnn oAo SONSIZ op soAnvi notj so o11uo7 oAnnjoA9 opepi Iqesuodsoi ens qos sopeprane seu sorreuoroung op ojunfuoo op ojueureuro 5sojuouredmbo o seumbeul op so1ope1odo op soorporied sojuoureuroj serressooou serougjoduroo S UIOO BOIU99 e1q0 op ogui op og3ojes o ojuourejnioo1 opepryenhb ep ogjsos op UIO SIS Op sojuoumoop sop so oruoo oArnjoAo soujsido1 op SOLIQIPSLIJO souo eorjuoo op sroAIssed OBS SOp ZI amp ULI0J sojuoumoop ojuouiog WOJ O ORU epure onb so oyjuop sopezipeurioy Ios W9A9P sossop srenb arproop oAop eso1duro y sope ouuoo Jos uioAop sojuouinoop srenb arproop oAop eso1duio y OAINIOAS SO9IU99 sojueumoop op o o11uo SONSIZ op ajonuoo ved ojuouipoooud o oe5eormuopr opeprqrsi oeSeziprqruodsrp soo5vuogpe op og5vornuopr og eAo1do1 og5ezipenge LI osi eue og5eAo1de opepi enb ep oe1so8 op urojsis op sojuoumnoop op o 3so8 eed ojueurrpoooud sopejuoumoop sojuoumrpooo1q eso1duro e epoj 10d sepeorunuioo o seprurjop sopepi qesuodsos BUIoJSIS ood peur opeprirqesuodso uroumnsse eso1duro ep ojuoSurp no ouoq Epeangossy opepi en eso1duro epo ered
370. oposition influenced by the French experience of a new professional certification dedicated to small specialized firms working on construction sites normally as subcontractors For this it analyzes the relationship between very small firms and QMS discussing its strategic role and the special characteristics of such firms It also evaluates the Brazilian and the French professional certifications and their role to the improvement of managerial and organizational routines of firms of the quality of final products and of the relationship between actors in the supply chain Finally it discusses how a certification can be used as a criterion to select and to buy construction services in public markets A great part of the research has been performed in the Centre Scientifique et Technique du B timent CSTB the most important building research center in France where the author developed post doctoral work between 2001 03 The research is based on the authors experience in theoretical studies and in field research conducted both in Brazil and in France vi R SUM L augmentation de la concurrence et les changements de paradigmes qui se passent au sein du secteur du B timent au Br sil causent d importantes transformations des firmes et de la structure de la fili re Tous les acteurs cherchent am liorer leurs performances technique et conomique pour voluer avoir plus de profit tre plus comp titif et mie
371. ora as pesquisas apresentem problemas metodol gicos alguns importantes a grande maioria aponta para um impacto positivo do TOM O trabalho de Dalloz 2001 que estuda diversas empresas e leva em conta a vis o de uma boa parte dos profissionais da qualidade na Fran a discute essa quest o mas focando na constru o civil Suas conclus es H uma diminui o dos custos ligados n o qualidade Segundo a opini o un nime das empresas de setor da constru o civil esse resultado n o pode ser calculado Quanto aos ganhos ningu m capaz de determin los No setor industrial claro que a identifica o do custo de uma n o conformidade muito mais f cil de ser estimada numa linha de produ o do que na constru o civil na qual as n o conformidades n o s o sempre identificadas A Agence Qualit Construction estimou o custo da n o qualidade atrav s da A 1 52 Y implementa o de indicadores apropriados e estima o valor em 50 bilh es ou seja 10 do faturamento do setor No entanto desses 50 bilh es somente 10 bilh es s o realmente identific veis eles correspondem aos custos dos sinistros contabilizados pelas ap lices de seguro e as interven es dos servi os de assist ncia t cnica De antigos francos franceses ou aproximadamente 25 bilh es de reais 1 00 6 56 FF 1 00 R 0 305 em 15 de abril de 2003 47 Francisco F Cardoso Escola P
372. oriais para evitar esses conflitos melhor adaptadas portanto realidade do setor da constru o civil em fun o do que vimos nos cap tulos anteriores como nos mostra a terceira coluna da Tabela 5 Muitas dessas novas recomenda es retomam as que fizemos no cap tulo 3 4 e s o comuns a mais de um dos poss veis conflitos que apontamos 4 1 1 Aspectos organizacionais e mudan a de natureza da microempresa A Tabela 5 mostra no entanto que se aplicarmos as recomenda es que sugerimos para minimizar os poss veis conflitos com os requisitos da norma ISO 9001 2000 mesmo se todas elas v o no sentido de se levar em conta na defini o de um futuro referencial as caracter sticas e os condicionantes das microempresas corremos o risco de modificar o modo de ser da microempresa De fato n o por coincid ncia que esses pontos potencialmente geradores de conflitos remetem sobretudo quest o da organiza o da empresa que devemos tratar com mais cuidado estrutura organizacional centraliza o de poder sistemas de planejamento e sistemas de informa o As recomenda es para as certifica es setoriais que fazemos na Tabela 5 s o conservadoras Estamos supondo que os poss veis conflitos entre a forma de ser das microempresas e os requisitos da norma ISO 9001 imponham a elas dificuldades maiores por descaracteriz las Assumimos esse conservadorismo por que estamos buscando um modelo de certifica o
373. os evolutivo identifica o dos materiais cr ticos e dos servigos especializados an lise cr tica verifica o e valida o das diferentes etapas do servi o controles e crit rios de aceita o das diferentes etapas do servi o Finalmente quando no n vel Desenvolvimento Empresarial a empresa capaz de progredir enfrentar novos desafios alcan ar novos mercados que passa a exigir e sob o ponto de vista do cliente desenvolvimento de estudos t cnicos forma o assegurada da m o de obra avalia o da satisfa o do cliente Manual do usu rio fornecimento de garantias e sobo ponto de vista da empresa estrat gias e pol ticas balan o de contratos indicadores de desempenho organograma faturamento gest o financeira busca de novos clientes e neg cios imagem treinamento gerencial busca de parceiros e quanto ao SGQ al m dos anteriores para toda a empresa a es preventivas avalia o e sele o de fornecedores dispositivos de medi o e monitoramento controles obrigat rios de registros evolutivo controles facultativos de registros evolutivo e quanto ao SGQ para cada obra em andamento controle de documentos t cnicos evolutivo controles obrigat rios de registros evolutivo controles facultativos de registros evolutivo tratamento de n o conformidades an lise cr tica de estudo t cnico desenvolvido internamente controle de altera es de estudo t cnico Dessa maneira n
374. ou revistas de constru o civil arquitetura decora o 2 2 1 Clientes p blicos no Brasil e acordos setoriais No caso brasileiro existem ainda alternativas para explicar o comportamento do dono da empresa na medida em que os clientes p blicos desempenham um papel particular nesse processo e come am cada vez mais a definir a certifica o setorial como um crit rio compuls rio para sele o de empresas em suas licita es Al m disso os empreendedores privados s o obrigados a usarem empresas certificadas para obterem financiamentos do mais importante banco p blico brasileiro de financiamento habitacional a Caixa Econ mica Federal Mais ainda bancos privados come am igualmente a exigir o mesmo como o Banco Bradesco S A o Banco Ita S A e o ABN AMRO REAL S A Esse modo de tratar a contrata o p blica vem suscitando disputas jur dicas que o acusam de desrespeito ao princ pio da n o discrimina o Os acordos setoriais criados pela CDHU e mantido pelo PBQP H s o os motores desse processo e gra as a eles que j h Jurisprud ncia dando raz o aos contratantes p blicos quanto ao respeito do princ pio da equidade frente lei atrav s desse mecanismo que o poder p blico e os agentes do setor v m estabelecendo suas estrat gias comuns visando ao desenvolvimento da qualidade no setor de edifica es brasileiro Qual esse compromisso m tuo Os contratantes p blicos com seu po
375. para os empreendedores o modo de abordar o tema o importante progredir a partir desse objetivo geral e de sua pr pria experi ncia e de sua pr pria pol tica 47 r A Como os autores assinalam trata se desde 1997 da empresa R seau Ferr de France RFF encarregada da constru o e da manuten o da rede ferrovi ria francesa 34 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Dalloz 2001 trata tamb m da quest o da escolha pelo menor pre o Essa l gica de sele o das empresas uma espiral negativa que vai contra a qualidade das constru es e que responde a interesses de curto prazo O sistema de garantia da qualidade uma abordagem que somente traz frutos a longo prazo e A escolha pelo menor pre o no instante zero n o for osamente a escolha pelo menor pre o durante a vida til do edif cio e A diminui o dos pre os que foi praticada pelas empresas n o foi consegii ncia da implementa o de sistemas de garantia da qualidade posto que o interesse financeiro do processo n o foi jamais provado e As reduzidas margens induzidas fazem com que o problema da empresa n o seja mais o seu desenvolvime
376. percep o dos gestores das certifica es MPRO do CSTB Para eles as empresas estariam utilizando os referenciais para implementarem seus sistemas de gest o o que seria comprovado pelo n mero de dirigentes de empresas seguindo os programas de forma o e de empresas apoiadas por consultores no entanto por falta de exig ncia dos clientes n o estariam vendo interesse na certifica o os n meros n o revelariam portanto a realidade quanto implementa o de SGQ segundo os modelos das certifica es setoriais ou ao menos de uma parte delas Mas n o somente alegam que faltaria a o de marketing por parte dos certificadores para mostrarem que a certifica o em si pode agregar valor empresa principalmente atrav s da motiva o interna dos colaboradores que o reconhecimento externo traz e das contribui es advindas das auditorias A segunda explica o que se aprofunda na quest o est baseada na incapacidade at o momento das certifica es setoriais francesas terem conseguido modificar o grau de desejo percebido e a viabilidade percebida do dono da microempresa Que seria necess rio fazer para modific los e tornar as certifica es francesas um sucesso A proposta de se implementar mecanismos do tipo treinamento acompanhamento incita o ao trabalho coletivo etc ou ainda a busca de mecanismos tais como as incita es financeiras e a redu o dos pr mios de seguro n o foram suficient
377. peri ncia francesa de uma nova certifica o setorial para o Brasil para empresas especializadas em servi os de execu o que muitas vezes atuam como subempreiteiras Para tanto analisa a quest o microempresa e sistema de gest o da qualidade discutindo o papel estrat gico da implementa o desse sistema e as caracter sticas particulares desse tipo de organiza o Avalia igualmente as certifica es setoriais existentes nos dois pa ses e os pap is que t m enquanto mecanismos de aprimoramento organizacional e gerencial dos produtos e das rela es entre agentes do setor Finalmente discute em que medida a certifica o de sistemas pode ser usada como crit rio de sele o de empresas em compras p blicas Ela desenvolveu se em grande parte no Centre Scientifique et Technique du B timent CSTB a mais importante institui o francesa de pesquisa e desenvolvimento em edifica es onde o pesquisador realizou est gio de p s doutoramento entre 2001 03 Ela baseada na experi ncia do autor em estudos te ricos e em estudos de caso conduzidos tanto no Brasil como na Fran a ABSTRACT In the building construction industry as old paradigms have been discarded and competition between firms is increasing more and more firms structures and the supply chain relationships are changing All the actors are looking for better technical and economic performances to be more effective more competitive and to b
378. pi enb ep ogysos op vuilojsis op CIII o ogSenbope e 1e1suourop ered soperidoide Sopep 1esi eue o 18J9 09 1eururojop oAop eso1duio y so o1juoo sor oj3redsoi zip ou ojuoSrxo ONW opuos enumuoo euliou VAOU V sope3Suvo e ure10J soAnofqo so onb 1e1n3osse e Sopeunsop souisrueoojA 9 0HU0 T S 8 og5ensiurmupe ejod eono esi pue o EGZ 9 TS 8 seAnuoAold 9 SBATJOIIO9 S905 sopep op osi eu serioyrpne op sopeyqnsol opepi enb ep soAnofqo opepi enb ep vonod ep osn op orou 10d opepi enb ep ogisos op vulojsis op erotoro L oyu ojuourenunuoo 949p so1duiro repond wq 019 O urerouongut onb 0007 1006 OSI wou ep sogismboy 8661 urouosso A opungos og5rugoq 0H9 112 seso1duroo1otui 9 0007 0006 OSI seuuou op eiue p ojnideo AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duo sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos soo5vorno Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 4 Fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas Essa constata o particularmente importante na medida em que ela questiona a id ia da necessidade de uma adapta o da ISO 9001 s microempresas quanto aos seus aspectos organizacionais e gerenciais Tem se na verdade que se pensar numa adapta o das empresas de menor porte aos requisitos ISO 9001 o que elas s o capazes de fazer como demonstraram Messeghem e Vivancos assim como in meras empre
379. ponsabilidade prever indicadores de acompanhamento interno Facilidade de obten o do comprometimento dos empregados Insistir na import ncia da delega o de responsabilidade implementar a es junto aos colaboradores de modo a compromet los com o processo Especializa o numa especialidade t cnica A reda o deve dar prefer ncia a uma linguagem profissional valorizar o controle da atividade profissional de base e os procedimentos de execu o e de controle levar em conta o tipo de obra e o tipo de servi o oferecido pela empresa levar em conta os processos internos diretamente relacionados atividade profissional para certos tipos de profissionais empresas especializadas por exemplo imaginar diferen as por especialidades escopo do servi o ou extens o do servi o prestado Sistemas de planejamento e controle pouco desenvolvidos Uma exig ncia quanto a um sistema de planejamento e controle minimamente desenvolvidos pode ser feita Menor poder de negocia o com clientes e fornecedores Valorizar no referencial os requisitos ligados aos servi os prestados aos clientes levar em conta a diversidade de clientes Proximidade com certos fornecedores Nenhuma Sistema de informa o interno simples mas pouco organizado Tornar o sistema de informa o interno mais simples simplifica o dos requisitos quanto ao sistema documental dar prefer ncia para a linguagem oral
380. ponsive to the nation s need Dispon vel em lt http www cidb gov my corp objectives htm gt Acesso em 30 01 02 35 No seu artigo Palaneeswaran Kumaraswamy 2000 da Universidade de Hong Kong apresentam uma s rie de boas pr ticas relativas sele o de empresas construtoras por empreendedores p blicos No entanto nenhuma delas se baseia numa certifica o de sistema do tipo ISO 9001 ou setorial 28 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Tendo em vista esse processo reativo o sistema de gest o da qualidade aparece como resultado de uma exig ncia e n o em fun o de uma op o estrat gica volunt ria da empresa Tendo em vista a import ncia dessa quest o a retomaremos no cap tulo 2 3 Quanto ao papel do Estado no processo de escolha das empresas trata se de uma quest o crucial mesmo nas situa es em que a certifica o n o uma exig ncia como o caso na Fran a Trata se essencialmente de levar em considera o a quest o da pr sele o das empresas e a da escolha pelo menor pre o ou pela melhor rela o custo benef cio J citamos os embates jur dicos sobre essa quest o no Brasi
381. possuam a pr tica das certifica es setoriais Uma pesquisa fundamental seria analisar a quest o do relacionamento empresa construtora subempreiteira sob a ptica da responsabilidade social coorporativa Em que medida as rela es atuais respeitam os princ pios dessa responsabilidade O que deve mudar para que passem a respeitar certamente um tema de tese de doutoramento Um outro trabalho interessante seria se fazer uma an lise semelhante desse trabalho para os sistemas de gest o ambiental e em seguran a e sa de ocupacionais Entendemos no entanto que o seu interesse seria menor pois o fato da empresa ser de pequeno porte n o deve afetar suas preocupa es com a seguran a e com o meio ambiente Idem para os sistemas integrados de gest o O que n o faltam portanto s o id ias para dar continuidade a esse trabalho O presente trabalho foi realizado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq Brasil 183 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo A Rela o de entrevistas na Fran a ANEXO A RELA O DAS ENTREVISTAS NA FRAN A Escrit rios de arquitetura Quest es ligada s microempresas e s empresas de pequeno porte Francois PELEGRIN UNSFA Quest es ligada certificac o Pat
382. presas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a 24 Et dans le cas des march s priv s Pourquoi V Le bilan pour l entreprise 25 Quels sont croyez vous les trois points fort de votre entreprise Point fort 1 Point fort 2 Point fort 3 Points forts li s la production Niveau de productivit atteint Niveau technologique des prestations L Capacit d innovation Li s la structuration et au fonctionnement de l entreprise Structure interne de fonctionnement performante Forme de management performante R sultats financiers CA b n fices Degr de satisfaction des collaborateurs Li s au march Respect des d lais engag s Prix pratiqu s Qualit des services rendus L Capacit de r ponse aux attentes des clients Efficience du service apr s vente Degr de respect de l environnement 26 Pensez vous que vos clients ont ils la m me perception de vos points forts 27 Quelle est l importance de la mise en ceuvre du syst me de management de la qualit dans le processus d am lioration de la performance technico conomique de votre entreprise 28 Et de la certification du syst me de management de la qualit 198 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O c
383. presas 6 baseada na realiza o de auditorias por organismos de certifica o credenciados pelo INMETRO de terceira parte No caso particular do Sistema de Certifica o Qualihab de Empresas Construtoras ou Qualihab Construtoras a experi ncia francesa de adapta o da norma ISO 9002 1994 a esse tipo de empresa foi adotada como ponto de partida a Certification Qualibat Como mostramos na Tabela 11 o Programa Qualihab possui duas outras certifica es setoriais uma das quais nos interessa aqui Qualihab Funda es 6 1 1 Qualihab Construtoras Dentre os diferentes acordos setoriais o que a CDHU assinou com as entidades das empresas construtoras SindusCon SP SindusCon OESP e APEOP o que teve mais sucesso se considerarmos o n mero de empresas atingidas Ele levou implementa o de um sistema destinado certifica o volunt ria das empresas baseado na id ia dos n veis evolutivos de certifica o dotado de um referencial pr prio e adaptado s caracter sticas do setor da habita o de interesse social Os trabalhos e as negocia es para o desenvolvimento e a implanta o dessa certifica o setorial se desenrolaram entre junho de 1996 e maio de 1997 Esse longo trabalho de discuss o envolveu de um lado profissionais de institui es tais como o ent o Instituto Brasileiro de Tecnologia e Qualidade da Constru o ITQC e a Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo e membros da equipe d
384. presas especializadas de constru o civil Bibliografia Une d marche qualit pour continuer r ussir Sycod s Informations Qualit Construction Paris 1997 44 13 16 sept oct 1997c France Construction premier promoteur certifi ISO 9001 Sycod s Informations Qualit Construction Paris 1998 47 21 24 mars avril 1998 Faire vivre la qualit dans les PME du b timent Sycod s Informations Qualit Construction Paris 1999 55 13 16 juillet ao t 1999 Les bonnes pratiques d une entreprise UTB d marche qualit d une entreprise coop rative Sycod s Informations Qualit Construction Paris 2000 63 13 15 nov d c 2000 Les bonnes pratiques d un CMI d marche de fid lisation des sous traitants Sycod s Informations Qualit Construction Paris 2001 64 13 15 jan f v 2001a Les bonnes pratiques d une entreprise TPEB une d marche Certifi e ISO 9002 Sycodes Informations Qualit Construction Paris 2001 64 16 18 jan f v 2001b Les bonnes pratiques d entreprises la certification de service Entreprise G n rales la qualit du service rendu Sycod s Informations Qualit Construction Paris 2001 65 8 11 mars avril 2001c Les bonnes pratiques d entreprises SNIE entreprise certifi e Qualifelec Sycod s Informations Qualit Construction Paris 2001 65 17 19 mars avril 2001d Les bonnes pratiques d un maitre d ouvrage Ville
385. primeira por permitir o amadurecimento do sistema de gest o da qualidade da empresa possibilitado pelos contatos entre a empresa certificada e o organismo de certifica o Uma das recomenda es feitas s empresas por uma grande parte dos consultores franceses antes que elas solicitem a certifica o no sentido de deixar rodar o sistema de gest o da qualidade durante um certo tempo at mesmo alguns meses O objetivo o de acompanhar o funcionamento do sistema permitindo o seu aprimoramento facilitando o momento da auditoria de certifica o isso possibilita tamb m que se tenha um bom n mero de registros para atestar o funcionamento do sistema A certifica o evolutiva atende a esse mesmo objetivo mas exigindo um tempo de funcionamento muito menor uma vez que o sistema monitorado ao longo de sua implementa o tanto pela empresa quanto pelo auditor organismo de certifica o que interv m desde o in cio do processo A segunda vantagem permitir equilibrar exig ncias e recursos em particular para as empresas de pequeno porte O mecanismo por patamares torna a velocidade de implementa o do sistema de gest o compat vel com os recursos dessas empresas e serve igualmente para a valida o do sistema pelo organismo de certifica o externo ao longo de sua implementa o Notemos o que diz a respeito disso uma publica o australiana dedicada implementa o de sistema de gest o da qu
386. processo No entanto se essa abordagem apresenta aqui certos limites devido ao car ter de certo modo inevit vel de algumas exig ncias consideramos que certas dificuldades que resultam da implementa o dos mecanismos de car ter estrat gico previstos na ISO 9001 podem ser eliminadas ou bastante simplificadas como mostra a Tabela 10 Duas possibilidades se apresentam para tal elimina o ou simplifica o a implementa o de uma vers o da norma ISO 9001 adaptada realidade das microempresas ou o desenvolvimento de certifica es setoriais Defendemos nesse trabalho o segundo caminho Finalmente outras dificuldades dizem respeito ao conjunto dos agentes do setor e n o simplesmente microempresa Referimo nos em particular e aus ncia no Brasil de uma normaliza o t cnica bem desenvolvida incluindo as regras da arte da profiss o criando dificuldades adicionais para a microempresa ela se v for ada por exemplo a desenvolver sozinha procedimentos de execu o e de inspe o que poderiam constar de referenciais tecnol gicos equivalentes aos D T U Document Technique Unifi s franceses outra alternativa ela adotar procedimentos padr es que s o oferecidos pelas empresas de consultoria de efic cia duvidosa e ao problema do elo fraco melhor que todos os agentes participando dos empreendimentos estejam em processo de implementa o de um sistema de gest o da qualidade devemos valor
387. provavelmente de maior poder de convencimento seria a implementa o de indicadores setoriais obtidos atrav s da pr tica do benchmarking mas para isso necess rio que as entidades setoriais desempenhem mais uma vez um papel proativo incitando a implementa o de um tal mecanismo e atuem junto demanda adotando a l gica brasileira fazendo com que os clientes passem a exigir a certifica o trata se da op o mais dif cil principalmente no caso das licita es p blicas como mostramos no cap tulo 2 2 2 Tudo isso representa uma rica experi ncia que n o devemos nos esquecer quando da implementa o de novas certifica es setoriais no Brasil 127 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas No cap tulo anterior caracterizamos as certifica es setoriais brasileiras e francesas e identificamos diversos aspectos da experi ncia francesa para melhor tratar a quest o em nosso pa s Nesse cap tulo trataremos com maior profundidade do que se passa nas certifica es voltadas s empresas especializadas em servi os de execu o ou simplesmente empresas especializadas objeto de nosso estudo Aprofundaremos as an lises quanto
388. qua o e efic cia Essa mesma raz o explica porque desconsideramos os cap tulos Auditorias internas e Planejamento do Sistema de Gest o da Qualidade Mantivemos no entanto em parte o cap tulo Melhoria cont nua gra as aos requisitos Balan o econ mico de contrato e Balan o global de contrato J quanto se o Execu o da obra f cil de explicarmos a elimina o da maioria das exig ncias relativas a Projeto lembrando que tornamos facultativas parte das que mantivemos A empresa especializada em sua maioria n o assume para si a responsabilidade pela realiza o do projeto e muito menos o realiza internamente O que ela pode fazer quando se relaciona diretamente com o cliente final empresas n o do setor ou particulares s o estudos t cnicos atrav s dos quais ela especifica uma solu o para o problema do cliente Da a exig ncia de que ela analise criticamente verifique e controle as altera es de estudos t cnicos desenvolvidos internamente para tais clientes Quanto Valida o de processos entendemos que a grande maioria se n o a totalidade dos processos de produ o e de fornecimento de servi o da empresa possuem sa das que podem ser verificada por monitoramento ou medi o subseq ente N o h portanto porque exigi la Entendemos que a rastreabilidade dos materiais cr ticos tornaria mais complexo o sistema da empresa exigindo uma
389. qualidade o que inibe a a o volunt ria das empresas Cabe entidade setorial respons vel implementar indicadores setoriais Enquanto isso n o acontecer a n o ser que a CDHU imponha a certifica o num dado momento Qualihab Funda es embora repleta de virtudes continuar tendo um alcance limitado SiQ Construtoras em sua vers o 2000 embora tendo sido pensada para ser igualmente aplicado s empresas especializadas n o est adaptada a elas principalmente s de menor porte Embora incorpore elementos profissionais sua complexidade maior do que a da pr pria ISO 9001 faz com que seja dificilmente acess vel a essas empresas Ser necess rio se criar um novo referencial caso o setor queira que as empresas especializadas passem a implementar um sistema de gest o da qualidade eficiente ainda mais se for de modo volunt rio Quanto s certifica es setoriais francesas embora a Qualification Qualibat tenha mostrado possuir elementos de interesse que incorporamos nossa proposta de certifica o setorial a 178 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 7 Conclus es Certification Qualibat pouco valor agregou nossa discuss o De uma maneira um tanto quanto surpreendente ela n o se mostra adaptada s empresa especializadas As raz es pri
390. que atenda s suas expectativas Essa a raz o pela qual na Tabela 15 a parte cliente que melhor atende aos requisitos da ISO 9001 e as partes organiza o e gest o e comprometimento an lise e melhoria s o as que menos atendem Trata se de uma certifica o de servi o regida portanto na Fran a por legisla o espec fica A certifica o de servi o focada no cliente para quem uma an lise de necessidades feita antes que se defina pela assinatura do contrato e quanto s disposi es organizacionais e de controle a serem implantadas AQC 2002 p 83 As primeiras a es efetivas da CAPEB envolvendo os sistemas de gest o da qualidade ocorreram em 1997 quando a Agence Qualit Construction publicou um guia com 20 ferramentas voltadas organiza o e gest o de micro e pequenas empresas Em seguida a CAPEB criou o mecanismo Engagement ABS L Artisan du B timent s engage que est associado a um selo hom nimo Ao aderir marca o micro empres rio compromete se a seguir as cinco regras de ABS 1 possuir compet ncias t cnicas bem definidas 2 responder ao cliente que o procurou 3 fornecer um or amento no prazo acordado 4 respeitar as cl usulas do orgamento 5 avaliar a satisfa o dos clientes V9 Loi n 94 442 du 3 juin 1994 Loi modifiant le code de la consommation en ce qui concerne la certification des produits industriels et des services et la commercialisatio
391. r um papel relevante na defini o dos procedimentos de execu o das obras e de organiza o do seu trabalho Al m disso como capacita o e qualidade andam sempre juntas uma das maiores dificuldades de se chegar a um produto de qualidade no Brasil continua sendo at hoje a falta de capacita o da m o de obra N s podemos fazer o mesmo racioc nio quanto produtividade A an lise cr tica da certifica o Qualihab Construtoras que n s apresentaremos no cap tulo 6 1 1 uma prova disso N o se trata somente de um problema de compet ncia capacita o mas tamb m de organiza o do trabalho Muitas empresas atuantes na constru o civil no Brasil incluindo os subempreiteiros se confrontam ainda hoje com um dilema no momento de buscar maior produtividade e melhor qualidade dos produtos Elas acreditam ainda na aplica o das vias ditas autorit rias e hesitam em criar meios que permitiriam um verdadeiro comprometimento dos trabalhadores com seus objetivos de desempenho Evidentemente esse comportamento n o mais aceit vel tanto mais quando falamos na implanta o de um sistema de gest o pelas empresas especializadas Ele vai igualmente contra a tend ncia mostrada de aumento de papel dessas empresas que passam a assegurar um fornecimento muito mais importante que chega a incluir assist ncia t cnica e garantia ao cliente final no lugar da construtora A subempreitada de servi os na Fran a A subempreitada
392. ra a Tabela 28 serve de introdu o ao referencial assemelhando se aos cap tulos 1 a 3 da ISO 9001 O cap tulo 2 o principal deles define as caracter sticas certificadas reunindo aspectos dos cap tulos 5 2 Enfoque no Cliente 6 2 Recursos humanos 7 1 Planejamento da realiza o do produto subentendido 7 2 Processos relacionados a clientes e 8 2 1 Satisfa o de clientes da ISO 9001 Embora a sua denomina o o sugira os requisitos do cap tulo 2 3 Controle do servi o prestado do R f rentiel est o bastante aqu m dos do cap tulo 7 5 Produ o e fornecimento de servi o da norma internacional H em 2 3 diferen as marcantes em rela o aos requisitos constantes dos referenciais aprovados Por exemplo o R f rentiel de Services Peinture Rev tement Vitrerie Miroiterie que apresenta diferen as com rela o ao conte do da Tabela 28 est focado no respeito aos prazos na preserva o da propriedade do cliente na limpeza na sensibiliza o quanto polui o do ar interior e na entrega do servi o J o cap tulo 3 bem especifico e trata da comunica o com o cliente quanto certifica o O cap tulo 4 trata de aspectos gerais do referencial al m da quest o da satisfa o dos clientes A exce o deste ltimo aspecto tais cap tulos n o encontram equival ncia na ISO 9001 e t m mais natureza de regimento de certifica o Requisitos essenciais obten o de um sistema de gest o da qua
393. ra pr pria Independentemente do modo de classific las as estat sticas sobre o papel das pequenas empresas na economia das diferentes pa ses s o eloq entes As empresas de menos de 49 A OCDE Organiza o de Coopera o e de Desenvolvimento Econ mico um f rum mundial sediado em Paris que conta com representantes governamentais de 30 pa ses e que tem por objetivo discutir desenvolver e afinar pol ticas econ micas e sociais Foi constitu do no final da Segunda Guerra para coordenar o Plano Marshall de reconstru o europ ia O Brasil n o faz parte da organiza o mas constitui um dos 70 pa ses que come am a construir relacionamentos com ela Dentre outros s o membros da Organiza o os pa ses da comunidade europ ia e da ALCA o Jap o e a Austr lia Seu or amento anual de 188 milh es de euros fornecidos pelos governos dos pa ses membros dispon vel em lt http www oecd org gt Acesso em 7 5 2003 Ou seja aproximadamente 75 000 e 370 000 1 00 R 0 305 em 15 de abril de 2003 58 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es empregados representam no Brasil 98 dos 3 5 milh es de empresas e 35 milh es de empregados SEBRAE 2000 Pesquisa realizada pelo IPT Instituto de Pesqu
394. ras de gest o da qualidade em canteiros de obras de empresas qualificadas no Programa Qualihab As vistorias foram inicialmente realizadas em dez canteiros de obras por equipes de duas institui es a EPUSP e o IPT A amostragem das dez obras permitiu cobrir 100 das empresas gerenciadoras e 22 2 das empresas construtoras que na ocasi o prestavam servi os para a CDHU e 9 9 dos empreendimentos em empreitada global em andamento a nica modalidade visitada Quanto tipologia das obras 50 corresponderam a obras verticais de 5 pavimentos 40 a unidades de at 2 pavimentos e 10 a uma obra especial edif cio com mais de 5 pavimentos Realizamos em seguida vistorias em duas outras obras totalizando doze Os principais objetivos foram observar a efetividade da implementa o dos sistemas da qualidade e a verificar a qualidade dos servi os acabados ou em fase de processamento Essas vistorias permitiram que observ ssemos alguns pontos bastante cr ticos nos sistemas da qualidade das empresas construtoras Nos decepcionamos com as suas conclus es a implementa o dos sistemas de gest o da qualidade mostrou se apenas parcial e o comprometimento das empresas discut vel assim como a melhoria da qualidade dos produtos constru dos 137 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6
395. rasileira Macroprocessos Processos internos Estrat gias e pol ticas de atua o Estrutura o da empresa Comprometimento do dono da empresa B Indicadores de desempenho Planejamento e gest o Sistema de gest o da qualidade Gest o de documentos administrativos e comerciais Gest o de registros e documentos profissionais Comunica o interna Atendimento pessoal e telef nico Identifica o expectativas dos clientes Comunica o com o cliente Comercial An lise de viabilidade t cnica de propostas Custos forma o de pre os defini o de prazos e elabora o de propostas Contrata o e emendas contratuais Medi es e gest o de contratos Desenvolvimento interno de projeto e de projeto para produ o Coordena o de projeto elaborado por terceiros a pedido da empresa An lise t cnica de projeto fornecido pelo cliente Controle de recebimento e de distribui o de projeto Planejamento geral de execu o do servi o Programa o a curto prazo controle de prazos e reprograma o Planejamento da produ o Defini o do layout da rea destinada empresa no canteiro de obras Dimensionamento e programa o de insumos equipes materiais e equipamentos Elabora o e implementa o do Plano da Qualidade do Servi o Recrutamento e sele o de m o de obra Estabelecimento de a es para a integra o de
396. rat gico das certifica es atribu mos peso 3 aos impactos afetando a empresa do ponto de vista t cnico econ mico e os clientes e usu rios finais peso 2 aos afetando a empresa do ponto de vista comercial e peso 1 aos afetando os colaboradores da empresa e os fornecedores parceiros e sociedade Esses pesos podem evidentemente ser questionados Poderemos futuramente submet los a profissionais e pesquisadores dos dois pa ses para verificarmos como os avaliam Trata se igualmente de mais um instrumento para avaliar como as certifica es agem sobre uma das vari veis apresentadas anteriormente o grau de desejo percebido ou seja pensando se na postura reativa do tipo quase compuls ria A certifica o pode ent o se tornar mais ou menos atrativa para o respons vel pela empresa caso seus impactos sejam mais positivos Passemos agora an lise das certifica es setoriais de cada pa s fazendo uso do m todo proposto Antes por m apresentamos os contextos nos quais as certifica es foram desenvolvidas 5 2 Certifica es setoriais brasileiras principais caracter sticas 5 2 1 Contexto brasileiro Como j dissemos em outras publica es CARDOSO 1993 CARDOSO 1996a CARDOSO 1997a CARDOSO 20024 CARDOSO 2002b CARDOSO et al 2000 CARDOSO et al 2001b CARDOSO et al 2001 para se compreender as transforma es de vista dos propriet rios investidores previsto
397. rcia Hermes Jonas Luiz S rgio Sabbatini Silvio e Ubiraci Aos meus orientados que souberam aceitar as dificuldades do meu afastamento e mesmo assim continuaram com seus trabalhos Clarice Cl udia Anderson Daniel Giancarlo Julio Norberto e S rgio Ao CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico pelo apoio financeiro Ao Centre Scientifique et Technique du B timent CSTB nas figuras de seu presidente Alain Maugard e de seu Diretor T cnico Jean Daniel Merlet pelo apoio institucional Aos profissionais e s empresas que colaboraram para esse trabalho no Brasil e na Fran a em especial aos membros das equipes de coodena o dos programas Qualihab e PBQP H Ao amigo Racine pelo apoio dado nessas ultimas semanas iv RESUMO Com o acirramento da concorr ncia e as permanentes mudan as de paradigmas v m ocorrendo profundas transforma es nas empresas e na estrutura da cadeia produtiva do subsetor da constru o de edif cios brasileiro Todos os agentes passam a buscar melhoria de desempenho t cnico econ mico para desenvolverem terem mais lucros serem mais competitivos melhor respondendo s expectativas dos clientes Como consegii ncia importantes a es envolvendo a implementa o de certifica es evolutivas adaptadas aos diferentes agentes baseadas em sistemas de gest o da qualidade e compat veis com a norma ISO 9001 t m sido levadas adiante O mesmo tem ocorri
398. res o que pode facilitar a implementa o de rela es mais sustent veis e sistema de informa o interno simples mas pouco organizado o que dificulta a implementa o de melhorias cont nuas e sistema de informa o externo complexo e pouco organizado e treinamento da m o de obra e dos dirigentes no campo N s n o nos aprofundamos mais nessa caracteriza o qualitativa das microempresas de servi o do setor na medida em que isso n o faz parte dos objetivos desse trabalho Al m do mais uma caracteriza o completa teria exigido n o somente maior pesquisa bibliogr fica como a execu o de entrevistas junto a diferentes agentes Al m disso podemos at mesmo questionar a exist ncia de uma microempresa do setor de edifica es tipo No entanto no pr ximo item caracterizamos melhor as empresas que nos interessam nessa pesquisa as empresas especializadas em servi os de execu o de pequeno porte e os artes os da constru o Fazemos isso com base em pesquisas anteriores que realizamos e nas refer ncias bibliogr ficas levantadas 3 3 Empresas especializadas em servi os de execu o de pequeno porte e artes os da constru o uma denomina o nica Como vimos distinguimos a empresa especializada de servi o de execu o de um artes o da constru o pelo fato de a primeira ser constitu da por um conjunto de profissionais e de recursos agrupados sob uma mesma entidade
399. resa em torno do processo de implementa o de um sistema de gest o da qualidade A falta de envolvimento leva a diversos riscos aus ncia de implica o quanto ao sistema diminui o da motiva o devido a um sentimento de questionamento da qualidade do trabalho medo da perda de emprego sabotagem do sistema etc O segundo ponto a quantidade e a qualidade da documenta o Como equilibrar a quantidade da documenta o do sistema sem sobrecarregar a empresa e principalmente como assegurar que essa documenta o reflita o conhecimento da empresa Isso crucial pois os profissionais do setor de edifica es possuem uma tradi o oral e n o escrita Uma terceira quest o continua presente que requisitos da ISO 9001 manter nas certifica es setoriais Nos referimos em particular a certas exig ncias que poderiam ser suprimidas envolvendo aspectos funcionais dependentes da organiza o da empresa infra estrutura ambiente de trabalho identifica o e rastreabilidade relacionadas melhoria das condi es de controle da empresa e de seus projetos planejamento do sistema de gest o da qualidade an lise de dados e a es corretivas e preventivas e relacionados an lise e capitaliza o de experi ncias e do sistema de gest o an lise cr tica pela administra o melhoria cont nua e auditorias internas Retornaremos a esse ponto no cap tulo 4 1 Al m desses mecanismos de aproxima o entre as a e
400. respons veis pelas atividades de solicita o e controle de entrega dos equipamentos de prote o individual de controle dos atestados de sa de e do registro de realiza o de treinamentos Realiza o dos treinamentos admissional peri dico de uso de ferramentas e de operadores de m quinas e equipamentos Defini o da sistem tica de atua o que deve ser seguida em situa es de emerg ncia Defini o da sistem tica de aquisi o de materiais e equipamentos Defini o da sistem tica de controle de materiais e equipamentos Defini o da t cnica de execu o e da sistem tica de controle da qualidade do servi o Orienta o quanto prote o do servi o j conclu do Defini o da entrega do servi o parciais e final Defini o da sistem tica de medi o tanto para a realiza o do faturamento junto ao cliente como tamb m para a apropria o da produ o de cada funcion rio Defini o da sistem tica para o recebimento o encaminhamento a execu o e a entrega dos servi os de assist ncia t cnica 73 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es Tabela 4 Processos internos das empresas especializadas a serem considerados na concep o da certifica o setorial b
401. rganizacional da microempresa a aus ncia de estrat gia a falta de planejamento e de controle e a organiza o inadequada de um sistema de informa o interno e externo O segundo ponto que podemos reter da pesquisa de Messeghem o de que dentre as pequenas empresas engajadas num processo de certifica o o autor n o observou dificuldades maiores quanto implementa o dos aspectos estudados decorrentes de requisitos da norma internacional Todas as empresas mesmo as microempresas mostraram se capazes de implementar o sistema de gest o da qualidade por ela exigido Por sua vez Vivancos 2001 sob nossa orienta o estudou quatro empresas construtoras do estado de S o Paulo de pequeno e m dio porte engajadas no processo de certifica o setorial Qualihab Construtoras para caracterizar suas estruturas organizacionais e identificar as transforma es advindas da implementa o do sistema de gest o da qualidade Suas conclus es v o no mesmo sentido das de Messeghem As pesquisas desses dois autores analisaram no entanto os impactos da vers o de 1994 da norma internacional Ser que a vers o 2000 reconhecida como menos restritiva do ponto de vista do formalismo do sistema de gest o que exige pode causar esse mesmo tipo de fen meno de mudan a de natureza nas microempresas N o temos meios para responder de modo definitivo pois para isso teria sido necess rio analisarmos um n mero significativo de empresa
402. ria de Qualihab Funda es bem diferente da de Qualihab Construtoras Primeiro quanto s datas a certifica o setorial somente se consolidou no final de 2001 e at hoje n o est de fato valendo Na pr tica o acordo setorial entre a CDHU e a ABEF est suspenso O n mero de empresas certificadas vem caindo desde 2001 o que n o tem assegurado um n mero suficiente de concorrentes nas licita es H portanto um problema de fundo ou na certifica o ou no restante do acordo Segundo quanto estrat gia adotada pela entidade setorial a ABEF Assim como mostra a Tabela 23 Qualihab Funda es apresenta uma caracter stica particular j que define os processos profissionais ligados aos diferentes tipos de funda es gra as a tais processos que a certifica o agrega valor s empresas a maioria delas de m dio porte dotadas de recursos f sicos relativamente importantes Trata se da estrat gia de agir sobre os conceitos de viabilidade percebida e de grau de desejo percebido Como elemento essencial dessa estrat gia a entidade setorial a ABEF redigiu e publicou uma obra na qual ela define os diferentes processos profissionais por tipo de funda o em comum acordo com suas associadas ABEF 1999 Essa obra substitui o conjunto de D T U franceses sobre o assunto que n o existem no Brasil 143 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es
403. rick NOSSENT CSTB Representantes de empresas certificadas ou em processo de implementac o de um sistema de gest o da qualidade Philippe GALLOIS presidente de Qualit archi G rard SENIOR membro da rede Qualit archi Patrice TRINTIGNAC respons vel qualidade de Qualit archi Outros contatos de interesse Christian BARR Consultor de QUALIFORM Patrick VRIGNON Consultor e auditor Michel DUGORD Consultor e auditor Laurence GUIBERT UNSFA Empresas especializadas de pequeno porte Alain CHOUGUIAT CAPEB M MACHY OCMS ABS Marie France GUEYFFIER pesquisadora EMSIS Jean Luc SALAGNAC pesquisador CSTB Eric HENRY pesquisador CRISTO Sonia BRAJEUIL BOSS CERUTTI Consultores Auditora 184 Michel POUVREAU Consultor de SOCOTEC Pierre ALMELA RA de Bouygues Immobilier Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a ANEXO B QUESTIONARIOS UTILIZADOS NAS ENTREVISTAS NA FRANCA Guide d Entretien Professionnel 0 Identification du professionnel Personne interview e Nom de la soci t Fonction Adresse T l phone Fax E mail Date del entreten 2002 Profil professionnel de la personne
404. rjop eso1duro e soduroo1otui ep ouop esoidus ep ouop oridoud o elas og5ourp ep ojuvejuosoudoi o onb ojuouroj10J 11198ng MI i praa onb 981x9 ewou e orreguoo oy ums e ojruoo eq oeN OP oup OJUSUITATOAU SeLI0 Ipne WOI 9 eAnn oAo og5eorgr1oo 1ejope seso1duroojorur S 091U293 orode op souisiueoour 1ejuouro duur euorssyoJud uroSensui eumu erouo19go1 O JISIPOI JEUOISSIJOId opepiAne Y sopeuoroe o1 ojuourejoJrp sou1ojut sossooo1d SO jUOO UI2 IBAO esoidus ejod opioo19jo O IAIOS op ody o e1qo op ody O juoo W9 It A9 o o1uoo op 9 og nooxo op sojuouimpoooud so o aseq op euorssroud opeprAmne vp o o1juoo O IeZLIO A fsrerouosso STEW soe sojismbor so 1eoripduus soueuny sosoo sop ojuoui edrourid eso1durooJorui ep sopejruit sos1n291 so oe5eJopisuoo WI IBAO9T epepi enb ep ogIsos op eurojsis op og5tjuouro duit e esed odinbo op sesoy uro odua op opepi rqiuodsipur sojopeioqe oo 07 onb g OpIA9P dvoipuvy um 1ejuoso1do1 opod Op sououi uio1mssoq SOURUNU SOSIN99I op eje e ojuejuo ou ojuo1ogrpu SIBLIOJ9S S90SULII99 SE ved sooSepuouroooq 0007 1006 OSI POUR IHE CUOU ep sojrsmbo J so WOI soji juoo SIDAISSOY SEP SEOIJSLI9JOE IE 0007 1006 OSI tULIOU ep soysmboi so 3 seso rduroo0 1oTUI SEP SEOIJSLI9JOU IEO SE 91JU9 SOJI JUOO SIGAISSOq S EPAL L seso1duroo1otui 9 0007 0006 OSI seuuou op eiue p ojnideo AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duo sep oseo Q seso1duroouorui o opepi enb ep srer0jo
405. rnational Francophone sur la P M E Lille Association Internationale de REcherche en PME Metz Nancy 22 24 octobre 1998 L adoption d un mod le d assurance qualit en PME entre logique manageriale et logique entrepreneuriale In CIFPME 2000 5 Congr s International Francophone sur la PME AIREPME Lille 25 27 octobre 2000 Implications organisationnelles de la norme ISO 9000 pour les petites et moyennes entreprises Revue Finance Contr le Strat gique vol 4 n 3 Paris Economica septembre 2001 183 213 MESSEGHEM K VARRAUT N Strat gies d adoption d une d marche qualit en PME In Revue internationale P M E vol 11 n 1 1998 101 122 MINISTERE Recommandation T2 99 relative la maitrise de la qualit pour la programmation et la conception d une op ration de b timent La revue de l achat public March s publics Dossier GPEM Ma trise d oeuvre France Minist re de l Economie des Finances et de l Industrie Direction des Affaires Juridiques 6 99 32 p MINTZBERG H Structure amp dynamique des organisations Paris Les ditions d Organisation 1982 434 p MONTANO C E Microempresa na Era da Globaliza o uma Abordagem Cr tica S o Paulo Editora Cortez 1999 121p NOCI G TOLETTI G Selecting quality based programmes is small firms A comparison between the fuzzy linguistic approach and the analytic hierarchy process n International Journal of Production Economics Elsevier 67
406. rnisseurs Li es la structure et au fonctionnement de l entreprise L Assurer une organisation interne pour r pondre aux besoins des clients D l guer le pouvoir l int rieur de l entreprise Assurer une plus grande transparence l int rieur de l entreprise L G rer le manque de disponibilit en temps de l quipe pour la mise en ceuvre du SMQ Accorder la formation adapt e au personnel et aux dirigeants L Accepter le temps long pour la mise en uvre du SMQ et de la certification L Vaincre la r sistance des collaborateurs aux changements L Arriver changer organisation et sa forme de management Exprimer sous forme crite le savoir faire de l entreprise Mettre en uvre un syst me de communication interne Mettre en uvre un syst me de communication avec les clients Mettre en uvre un syst me de communication avec les fournisseurs Assurer l infrastructure et l environnement de travail Li es aux co ts du processus L Co ts de la mise en uvre et de la mise jour du syst me de management Co ts des consultants Co ts de la certification organisme de certification 15 Quels sont les l ments essentiels au bon fonctionnement d un syst me de management de la qualit El ments li s la d marche qualit Le suivi d indicateurs de performance L Les actions correctives et pr ventives La surveillance et la mesure contr le des p
407. rocessos internos desenvolvidos pelas empresas especializadas brasileiras Shimizu 2000 e Lordsleem Jr 2002 Ambos o fazem para empresas subempreiteiras mas suas conclus es podem ser transpostas para empresas que atuam se relacionando diretamente com o cliente tal transposi o mais simples no caso da primeira pesquisa que orientamos que identificou os processos sob a ptica das empresas especializadas enquanto que a segunda o faz partindo dos interesses das construtoras 70 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es Shimizu 2000 prop e quatro macroprocessos desmembrados em vinte e oito processos incluindo aspectos gerenciais da empresa como ilustra a Tabela 2 J Lordsleem Jr 2002 prop e nove processos e relaciona as a es que as empresas especializadas devem levar adiante para o incremento da qualidade da presta o do servi o como ilustra a Tabela 3 Al m disso o autor prop e a defini o de indicadores de monitoramento do progresso dos objetivos de cada processo do sistema de produ o de forma a retroalimentar as a es da organiza o Como veremos na Tabela 15 os R f rentiels de Services CAPEB definem quatro macroprocessos cujo detalhamento nas seis certifica es existentes s o adaptados a
408. rocessus La surveillance et la mesure contr le des produits La mise en uvre des m canismes d am lioration continue L L obtention de la certification Li s la production L La bonne gestion des interfaces avec les autres acteurs Li s la structuration et au fonctionnement de l entreprise L L implication des dirigeants propri taires de l entreprise La bonne formation et les comp tences du personnel L L engagement du personnel La cr ation d quipes pour traiter les th mes communs La mise en uvre d un syst me d information performant L Le retour d information de la mesure de la satisfaction des clients La ma trise des achats des fournisseurs Li s des aspects externes l entreprise L L engagement d un bon consultant 195 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a 16 En ce qui concerne les processus internes de votre entreprise associ s la mise en uvre de la d marche qualit lesquels donnent une valeur ajout e votre entreprise ou vos clients Processus internes Ma trise des documents Ma trise des enregistrements Communication interne Revue de direction L Gestion des comp tences et de la formation Pla
409. rofissionais atuando em qualidade com quem discutimos o assunto N o citamos aqui as posi es de cada um Uma lista de pessoas encontradas na Fran a e os question rios de entrevistas est o dispon veis nos anexos A e B A bibliografia e a pesquisa acad mica que tratam das pequenas e m dias empresas s o bastante numerosas cobrindo aspectos tais como gest o estrat gia recursos humanos estruturas organizacionais etc no entanto ela bem mais limitada no caso das empresas com menos de 10 empregados as microempresas 3 1 Caracteriza o quantitativa Do ponto de vista quantitativo a delimita o entre micro pequenas e m dias empresas n o muito clara O crit rio mais comumente adotado o n mero de empregados o faturamento aparece tamb m como um outro crit rio importante Por exemplo no Brasil segundo o Sebrae no setor de servi os s o consideradas como sendo microempresas as que possuem menos de 10 empregados e como empresas de pequeno porte eo pe as entre 10 e 49 esses valores passam a 20 e 99 no caso do setor industrial J para Monta o 1999 as microempresas possuem at 4 trabalhadores e as pequenas empresas entre 5 e 20 Dispon vel em lt http www sebraesp com br novo pesquisa download informacoes basicas doc gt Acesso em 2 7 2003 57 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso
410. ros da rede fazem parte de sua dire o Segundo o presidente de Qualit archi as fraquezas da rede s o a lentid o do sistema para atualizar simultaneamente os elementos envolvidos plano anual de treinamento Ficha das Ag ncias reuni es de an lise cr tica pela administra o etc e o fato de que os melhores arrastam um pouco os n o t o bons Gerenciar um grupo de mais de 10 organiza es mesmo que de pequeno porte um desafio Podemos no entanto questionar a certifica o em rede de empresas como faz Henry 2002 Heresia princ pio hier rquico ou f rmula do futuro empresa rede O princ pio da norma ISO 9001 Responsabilidade da administra o n o fica bem caracterizado pois n o se pode assimilar um l der de rede alta administra o de cada escrit rio de arquitetura Compartilhamos esse questionamento principalmente quanto possibilidade de certifica o da rede pela vers o 2000 da norma internacional Ser que o sistema compartilhado de gest o pode responder a todas as exig ncias relacionadas melhoria cont nua n o do sistema de gest o mas de cada um dos escrit rios de arquitetura assegurada pela defini o de uma pol tica e de objetivos da qualidade pr prios a cada organiza o e pela implementa o de 7 De R 100 000 00 a R 18 000 00 ao c mbio de 1 R 0 305 94 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certi
411. rpoood stos ojuouros 981X9 006 OSI EP 0007 O S19A OJUOIOIJO OL EULIOQUI op eulojsis UM 981X9 BULIOU v Opeziue810 oonod sew so duris ou1ojut OB BLIIOJUI 9p ELUOJSIS unquoN suoSvjUtA ZEI EULIOU PP vjslIA op ojuod o qos eAnrsod epepi enb ep eonyod o ogsismbe so njrdeo sou Jos opod os vonsiojoe1eo y umns e Ouo eu OLN SoIOpooouloj S0 199 wos opeprurxo1q SoIOpooouloj o sojuoio SIJUI op SPEPISIOAIP L jUOO WI TRAD SAUNI soe sopejso1d SOSIAIOS soe SOPEBI soyisimbai so IeZLIO 2 A tso1duro ep og5erooSou op 1opod o 1e3uourne opod opepi enb ep ogjsos op ewag srs urn op oe ejuoure duur e ojuejuo ou ojuo1ogrpug U09 og5erooSou op 1opod 1ouo jA SODIA OAUOSOD amp so1duroojorui ep pzaunjpu ap p uppnu op oosu o oe5eroprsuoo uio IVAI JEUOISSTOId opepIAD Sopeuoroe o1 ojuoure oJIp SOUIOJUI SOSSO2OJd so ejuoo uro 1eAo fo ouoo op og nooxo op sojuourrpooo1d so o oseq op JEUOISSIOId opeprAne ep o oruoo o IEZHIO EA Teangpno onboyo oA1ssod sojuoumpuooduio sop ouioo 979 se1opeorpur seonijod soAnofqo eso1duro ep oug o oruoo o ojuoure ouejd op ulojsis UM op og5ejuouro duit e 981x93 ewou y oonod o ogjuoo ojuoure oue d op seuiojstg ope1sod o5rA1es op oesuojxo no OSIAIOS op odooso sopepi eroodso Jod se uoiojip 1eurgeuir o duroxo 10d sepezi eroodso sesouduro sreuorssijyoud op sody soyios ged euorsstjoud opepiAne g sopeuoroe o1 ojuourjoirp sou1ojur sossooo1d
412. rsos humanos incluindo compet ncia e treinamento 6 2 infra estrutura 6 3 ambiente de trabalho 6 4 aquisi o e prestadores de servi o externos 7 4 101 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a e comprometimento an lise e melhoria que diz respeito aos mecanismos de evolu o da empresa e de seus sistemas de gest o tais como comprometimento da administra o 5 1 an lise cr tica pela administra o 5 6 pol tica e os objetivos da qualidade 5 3 e 5 4 1 planejamento do sistema de gest o da qualidade 5 4 2 melhoria cont nua 8 5 1 auditorias internas 8 2 2 an lise dos dados 8 4 a es corretivas e preventivas 8 5 2 e 8 5 3 ela cobre portanto uma parte das exig ncias ligadas gest o da empresa e principalmente as de conota o estrat gica n o cobertas pela parte cliente 5 1 2 Papel estrat gico das certifica es setoriais Uma das principais quest es que resta sem resposta por que raz o o dirigente de uma microempresa implantaria uma certifica o setorial Esse trabalho n o teve a inten o da respond la de modo definitivo pois isso teria exigido uma pesquisa quantitativa bastante extensa que tivesse permitido
413. rt ncia da certifica o setorial Ao contr rio embora n o tivesse sido encontrado nas obras o resultado esperado confirmou se que quando seriamente implantados os sistemas de gest o da qualidade trazem benef cios para o processo de produ o maior produtividade menos desperd cios melhores condi es para a obra etc e para produto Ficou clara a convic o de que o Programa Qualihab partiu na dire o correta com grande motiva o inicial das empresas sobretudo as construtoras e que desde ent o foi motivo de uma a o incisiva forte para acertar os seus rumos e poder avan ar no sentido do progresso social econ mico e tecnol gico Pensando na problem tica central dessa pesquisa sistemas de gest o da qualidade e microempresas como a experi ncia Qualihab Construtoras pode ajudar a responder s quest es que colocamos Primeira constata o a certifica o n o foi concebida pensando se nas microempresas e menos ainda nas que s o especializadas num tipo de servi o E nem tampouco o programa de vistorias em curso desde 2000 leva em conta a inser o desse tipo de empresa em Qualihab Construtoras Embora mais de duzentas empresas tenham sido certificadas de todos os portes todas elas construtoras a Tabela 22 mostra em que medida entendemos que Qualihab Construtoras respeita as diretrizes que identificamos para a implementa o de uma certifica o setorial adaptada s empresas especializada
414. rtifica es setoriais brasileiras valorizam visando melhoria de desempenho das microempresas E as francesas e Quais foram os pap is das entidades setoriais na implementa o das certifica es setoriais no caso dos dois pa ses E dos clientes e Em que medida as experi ncias das diferentes certifica es setoriais francesas podem trazer novas id ias para incrementar as certifica es existentes no Brasil ou para o desenvolvimento de novas certifica es Quais s o as condi es e os recursos necess rios para tanto e Quais as principais cr ticas que podemos fazer s diferentes certifica es setoriais existentes no Brasil tendo em vista a experi ncia francesa 100 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a 5 1 Caracteriza o e papel estrat gico das certifica es setoriais 5 1 1 Caracteriza o dos sistemas de gest o da qualidade A norma ISO 9001 prev a implementa o de um sistema de gest o que afeta n o somente a organiza o e a gest o da empresa que tivemos a oportunidade de estudar sob a ptica das pequenas empresas no cap tulo 4 1 Tabela 5 As certifica es setoriais elaboradas a partir da norma internacional ter
415. s Recomenda es para as certifica es setoriais Levar em considera o os recursos limitados da microempresa principalmente dos recursos humanos simplificar os requisitos aos mais essenciais valorizar o controle da atividade profissional de base e os procedimentos de execu o e de controle levar em conta o tipo de obra e o tipo de servi o oferecido pela empresa levar em conta os processos internos diretamente relacionados atividade profissional redigir o referencial numa linguagem profissional implementar mecanismos de apoio t cnico s microempresas adotar a certifica o evolutiva e com auditorias Envolvimento direto do dono da microempresa Sugerir fortemente que o representante da dire o seja o pr prio dono da empresa Independ ncia financeira Nenhuma Estrat gia intuitiva ou pouco formalizada Uma exig ncia quanto formaliza o da estrat gia pode ser feita simplificar as exig ncias relacionadas aos objetivos medi o an lise e melhoria implementar a es junto aos dirigentes de modo a melhor desenvolver a viabilidade percebida o grau de desejo percebido e a propens o a agir Estrutura pouco formalizada Mesmo se devemos limitar a exig ncia de formaliza o da estrutura da microempresa ela tem compet ncia para formalizar sua estrutura Gest o centralizada e baixa delega o de poder Insistir na import ncia da delega o de res
416. s Instala es el tricas e eletr nicas Instala es mec nicas e de utilidades Instala es de preven o e combate a inc ndio Servi os complementares Servi os auxiliares e administrativos Servi os de conserva o e manuten o Os Grupos se subdividem em Assuntos que s o 65 no total Por exemplo o Grupo Funda es e estruturas se subdivide nos Assuntos funda es estruturas de concreto estruturas de a o estruturas de madeira Finalmente os Itens e Subitens detalham os Assuntos e s o necess rios para a realiza o do Or amento As Pr ticas DASP dizem respeito aos Est gios associados aos Grupos e Assuntos Dentre os Est gios tr s possuem apenas uma Pr tica Or amento Fiscaliza o e Medi o J Projeto possui 38 Pr ticas e Especifica o e Execu o 39 cada As Pr ticas DASP voltam se para processos e n o para a empresa e sua classifica o para fins de qualifica o portanto inadequada Os Assuntos s o o que h de mais pr ximo a uma proposta de qualifica o Nomenclature des qualifications et des capacites de l OPQIBI Boulogne Billancout OPQIBI 14 nov 2001 16p 7 Choisir l ing nierie qualifi e In Le Moniteur Horizons Courrier France Paris 5 octobre 2001 p 336 6 DASP Departamento Administrativo do Servi o P blico Decreto n 92 100 de 10 de dezembro
417. s O comprador nesse caso deve definir que a prova da qualifica o da empresa pode ser fornecida por qualquer meio e deve se deixar disposi o das empresas interessadas que solicitem o 5 E DE s 40 referencial definindo os crit rios de obten o desse certificado Essa reda o valorizava indiretamente as certifica es setoriais mesmo se essas v o al m de simples qualifica es profissionais como fala o texto No entanto em fun o das press es exercidas pela CAPEB uma Portaria complementar de 7 de novembro de 2001 modificou o texto que tratava dos certificados de qualifica es profissionais das empresas certificados de qualifica es profissionais das empresas O comprador nesse caso deve definir que a prova da compet ncia da empresa pode ser fornecida por todos os meios sobretudo por certificados de identidade profissional ou anota es t cnicas de obras atestando a compet ncia da empresa para realizar o servi o para o qual ela se apresenta como candidata O debate sobre a quest o esteve na ordem do dia na Fran a por muito tempo desde ent o pois o Organisme Qualibat entrou no Conseil d Etat com um pedido de anula o da Portaria complementar de 7 de novembro de 2001 argumentando que na Portaria de 28 de agosto de 2001 as qualifica es profissionais eram explicitamente mencionadas mas nem por isso tinham car ter obrigat rio Al m disso o presidente do organismo diz
418. s o 180 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 7 Conclus es como um desdobramento da pesquisa provavelmente atrav s de uma pesquisa de mestrado Tal estudo ser precedido pelo que vai definir quais s o tais especialidades existentes para o caso brasileiro proposta nesse sentido resultar de disserta o de mestrado j em andamento Tabela 33 Recomenda es a serem seguidas quando do detalhamento e da implementa o da certifica o Recomenda es a serem seguidas quando do detalhamento e da implementa o da certifica o Assegurar meios externos para que o grau de desejo percebido e a viabilidade percebida do chefe da microempresa superarem a aus ncia de vis o estrat gica Prever indicadores internos e setoriais Assegurar a es das entidades setoriais de apoio aos associados treinamento acompanhamento trabalho coletivo incita es financeiras seguro Assegurar mecanismo de treinamento evitando o deslocamento do chefe da empresa e dos empregados Prever mecanismo de treinamento adaptado s empresas e aos profissionais Prever controle e monitoramento externos do trabalho das empresas e da qualidade de seus produtos e servi os auditorias de terceira parte Finalmente um outro aspecto importante para o qual o dono da m
419. s o que n o fizemos No entanto a an lise dos crit rios definidos por Messeghem para avaliar o n vel de burocratiza o de uma estrutura organizacional mas dessa vez face aos cap tulos da norma ISO 9001 2000 confirma essa caracter stica de mudan a de natureza como mostra a Tabela 6 Riscos de causar mudan a de natureza subsistem para todos os crit rios considerados mas menos significativos e sobretudo que podem ser mais facilmente absorvidos pelas microempresas A conclus o que independentemente da vers o da ISO 9001 os choques culturais assinalados na Tabela 5 t m menos chance de acontecer do que n s imaginamos A mudan a de natureza vai acontecer mas ela ser menos traum tica 84 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 00T 9P oum dS p LIUN Od ejoosg OsopJe A oosrouedq 8 epepi enb ep eorni od e uroo sojuo1900 9 so1opeorpur SISABINSUQU Ios WAP anb T p opepi enb ep soAnofqo snos ouros c c opepi enb ep vonrod ens 1ejuournoop o3uouios ogu oAop so1duio e ossip Wy T L oanpoud op oe5ezi eo1 g sormessooou sossoooJd so 1oA oAuesop o 1e oue d ojuowengi oAop vso1duio y Tp 9 cCFs opepi enb ep soAnofqo sor onb wisse opepi enb ep ogysos op turojsis o ojuenb serouggixo Se Jozejsues v1ed opezi eo1 elos 7t c opepi enb ep oe3so8 op vurojsis op ojuoure oue d o onb a181xo g enurjuoo ewou y c c9 ompoud op opepi enb e urejoje onb soyjeqen e3nooxo onb eossod o er
420. s soo5voro dS EP eoruooj oq ep oosq osopie A oosroue1q 007 9P oumnf ossoooJd o wos so 27ouro1duroo e opoui op sojope1oqe oo so oqunf soo 1ejuouro duit SOPESIA sreuoisstjoJd soe o seso1duroojorui se opeydepe JOS 9A9P ouisiueooui OSSO ojuoureoo sop o oputjrum ojuoureured op souisirueooui JO ADIA tureSezrpuoude op sopep nogip se o ogjses uro ojuourooquoo op SAJILUI so 1eJoprsuo c8 odu ou opaz elas e o onb opoduir epeu seu og ung ep opepi rqesuodsoi e UIOO 9ju21900 ojueureuroJ uin o31xo eullou V odureo op eurrxo1d sew SOJUOBLIIP sop 9 e1qo op ORU EP OJUOUIBUTOIL seso1duroo orui op opeprsJoAIp V vjuoo uio IPAD sojuoi o sor SOPEJSAId so rA1os So sope3i sojnyideo so IeZLIo eA ster10jos soo eormoo sojuoJojrp sep og5euopiooo op soursrueoour 1ejuouro durr so duurs sreur ou1ojxo OLEULIOJUI op eUiojsts O IEUIO SaJu98E sop VORU UIOO soo5e o1 se onb op oyez o od sieur ojuej e1y no onboqo oArssod eyros eu opeoseq seso1durooJorUl seu SIOOIJIP STEW WIIS SOUIO XO OJUOIOIJO OL EULIOQUI op eulojsis UM 981X9 BULIOU v opeziues1o oonod oxo duroo our9x9 OB BLIIOJUI 9p ELUOJSIS amp 10 Wosensur e ered erougiogoud 1ep jejueumoop vulojsis oe oquenb sojismboz sop og5eori duurs so duuis steur ou1ojur oe5euriojur op BUISISIS O IEUIO L 3 so duiis SIEU 9 soo eziueS100Jo1UI seu oeg5eorunuroo L os ousou fermpno onbowo oArssod eyros eu opeoseq Sopejuoumoop sojuour
421. s vel pela empresa reage mesmo na aus ncia de uma vis o e de uma inten o estrat gica 2 3 2 Especificidades do setor de edifica es e papel motor das certifica es setoriais Ser que esses dois modelos representam bem a realidade do setor de edifica es Para n s a resposta negativa Consider los como dois extremos de um continuum n o suficiente para representar o que se passa no setor Faltam ainda duas tipologias t picas uma das quais sobretudo v lida para o Brasil que possuem rela es muito fortes com as certifica es setoriais Como visto no caso do setor de edifica es no Brasil o evento precipitativo pode se tornar uma quase obriga o no caso da certifica o setorial o que acaba por criar um terceiro modelo de comportamento quase compuls rio As empresas e as suas entidades setoriais t m que garantir que atrav s das certifica es setoriais que levem em conta as especificidades das empresas essa quase compulsoriedade imposta via os acordos setoriais seja uma op o menos trabalhosa do que a pela via regulamentar muito difundida na Fran a Essa via ocorre nesse pa s por exemplo para os aspectos relacionados higiene e seguran a dos canteiros de obras Mas o efeito de ambas para a empresa e para o setor compar vel Consideramos as certifica es setoriais ligadas ao PBOP H em especial SiQ Construtoras quase que obrigat rias no setor h
422. s a decis o nesse sentido e tornaram as certifica es menos restritivas As entidades setoriais quiseram melhorar as condi es de viabilidade percebida pelos dirigentes ver Figura 2 sem no entanto querer colocar a barreira muito alta 6 Por falta de informa es excluimos da tabela a certifica o Entreprise G n rale de BTP 118 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a Tabela 17 A es das entidades setoriais francesas de apoio a suas associadas Certifica o setorial Entidade setorial Mecanismos de treinamento Mecanismos de permanente acompanhamento Qualibat FFB N O SIM UNTEC 2001 UNTEC PROMOTEC AQC SIM MPRO Architecte UNSFA AQC e GEPA SIM amp Union sociale pour x x QUALIMO habitut NAO NAO QUALIPROM FNPC N O N O R f rentiels de Services CAPEB CAPEB CAPEB SIM Entreprise G n rale de Entreprise G n rale de 9 9 BTP BTP i Morgue NT Maison UNCMI N O N O Individuelle Ser que com o enfraquecimento da parte comprometimento an lise e melhoria n o se corre o risco de se mudar a natureza dessa vez dos sistemas de gest o da qualidade que resultam dos referenciais de certifica o tais como ela de
423. s das entidades setoriais e a realidade das empresas as incita es financeiras constituem se igualmente meios importantes de incita o a uma certifica o volunt ria do tipo setorial Elas aparecem como elemento complementar do debate entre a escolha pelo menor pre o e a pela melhor proposta e interessam em particular s microorganiza es que sofrem constantemente pela falta de recursos Eventuais vantagens tarif rias relacionadas aos pr mios de seguro podem principalmente na Fran a ter esse mesmo efeito mas de modo indireto Resta enfim uma quest o central Ser que a implementa o de um sistema de gest o da qualidade rent vel Traz economias reais maiores do que os custos de sua implementa o e manuten o 46 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Um argumento de convencimento do respons vel pela empresa que resta ainda a desenvolver diz respeito s vantagens financeiras da implementa o de um sistema de gest o da qualidade N o conhecemos documentos tornados p blicos realmente s rios que comprovem os ganhos econ micos do processo comparando os desempenhos econ micos das empresas antes e
424. s de montagem de componentes racionalizados Foi gra as ao Qualihab que surgiram os conceitos de acordo setorial e Programa Setorial da Qualidade O Programa teve in cio em 1994 mas o decreto de sua cria o s foi assinado pelo governador do estado e representantes dos organismos envolvidos em novembro de 1996 depois de diversos meses de negocia es Ele definiu que a qualidade na constru o seria obtida de modo progressivo com metas parciais prevendo o prazo de dois anos e meio para sua implementa o completa Organiza se em dois comit s Materiais componentes e sistemas construtivos e Projetos e obras As secretarias t cnicas dos mesmos s o asseguradas por organiza es independentes respectivamente o Instituto de Pesquisas Tecnol gicas do Estado de S o Paulo IPT e a Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo EPUSP Fomos secret rio t cnico do segundo comit at julho de 2001 quando deixamos o pa s para cumprirmos nosso programa de p s doutoramento No primeiro comit atuam representantes das entidades setoriais tais como a dos fabricantes de cimento portland componentes el tricos e eletr nicos cal esquadrias de alum nio esquadrias de a o tubos e conex es de PVC metais sanit rios lou as sanit rias blocos cer micos telhas cer micas blocos de concreto lajes pr fabricadas etc E ainda da ANAMACO Associa o Nacional dos Comerciantes de Materiais de Constr
425. s de pequeno porte e sobretudo s microempresas especializadas 139 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 007 9P ouf dS p eoruoojoq e oosq osopie A oosrouedq OI X X X vso1duroo1orui ep pzaanjpu ap v uppnui op O9SLI O EJUO9 Ulo ILAT enunuoo euoq eui op soursiueoouir opepi enb ep soAnofqo X X X eonrjod euou ouil o osi eue ojuoumouroduroo oyred ep serougsrxo se weoyydwg se1ojnijsuoo seso1duio 1039s op sreuorssroud X X X no s repmnonred steuorssizoId ogu sojuoi o op SPEPISISAIP L v3uoo uio JeAo euorssrjoud opeprane X X X feuorssy DPPIAI SOPEUOIOEIOI ojuourejourp so onb sonno souiojur sossoooid so ejuoo uio IRAST 019 sojueuredinbo ojuourudns erougjoduroo ojuoureurod X X X amp Jq0 op ogui oAIsues ojuouieso310 9 ORU o o stenb se ered seu sojuot o SOB soptjsoud so rA1os so ved elougnbosuos oga onb serougsixo IezLIOTe A senue1es eoruo9 a X X X erougjsisse opepi enb o5od sozeid toBeur ogSeorunuroo oarsuos oo o srenb se e1ed sojuoi o soe sopejsoJd so rA1os soe sepeSi serougaixo 1ezuo eA B opurmbpe ojnpoud op og 5eorjuoA ep 9 omas op ojuourooulo op 9 og npoud op X X X SO OTJUO9 sop soAe opnjo1qos euorssrjoJd opepiAne ep 9 0HU09 o IEZLIOE A amp uorssioud X X X opepIAD SOPLUOTILJII ojuourejadrp SOUIMUI sossoooJd so v3uoo uro IRAST X X X Ssierouosso soe sojismbos so 1eorgidurrg X X X euor
426. s e papel dos clientes 25 2 2 1 Clientes p blicos no Brasil e acordos setoriais ssse 26 2 2 2 Sele o das empresas na Fran a pr sele o e quest o da escolha pelo menor pre o escolha pela melhor rela o custo beneficio 28 223 Sele o de empresas em outros pa ses 35 2 3 Certifica o como estrat gia de empresa 37 2 3 1 CASO Pea uos E SPAM s ue A NE T 37 2 3 2 Especificidades do setor de edifica es e papel motor das certifica es setoriais Sec bre Ste e e rc 41 2 4 Dois aspectos importantes certifica o por niveis e papel dos auditores e dos organismos de certifica o 52 2 4 1 Certifica o OLIVES es oU aeo deep Uit pU eru dca QE ed 52 2 42 Auditores e organismos de certifica o 33 2 5 Recomenda es para a implementa o das certifica es setoriais 55 3 Microempresas do setor de edificac es eere 57 3 1 Caracteriza o quant de aaa Gaio Si alas ana pai 57 3 2 Caracteriza o qualite i ue eet te ea eine E ore OR tin 59 3 3 Empresas especializadas em servi os de execu o de pequeno porte e artes os da constru o uma denomina o nica 61 3 3 1 Empresas especializadas e subempreitada de servi o 62 3 3 2 Principais caracter sticas das empresas especializadas
427. s n o h n mero suficiente de empresas as empresas n o se certificam pois n o h exig ncia da CDHU ou de qualquer outro contratante Num momento onde o mercado da constru o civil Paulista vive uma crise importante n o se consegue sair do impasse as empresas buscando atuar mais na parte comercial do que t cnica No entanto esta justificativa n o nos satisfaz plenamente Quanto aus ncia de a o de marketing por parte dos certificadores para mostrarem que a certifica o pode agregar valor empresa ela nos parece tamb m insatisfat ria Os s cios da ABEF n o s o t o numerosos assim e um vasto trabalho de divulga o e sensibiliza o vem sendo feito h anos junto aos associados Talvez falte mostrar aos empres rios que a certifica o de terceira parte pode trazer motiva o interna para os colaboradores assim como as auditorias podem contribuir para o progresso da empresa Parece nos que o que falta de fato o mesmo que vem faltando s empresas francesas indicadores de convencimento fundamental se dispor de comprova es que atestem a vantagem econ mica da implementa o do sistema de gest o da qualidade Cabe ABEF buscar a implementa o de indicadores setoriais obtidos atrav s da pr tica do benchmarking Enquanto isso n o acontecer a n o ser que a CDHU imponha a certifica o num dado momento Qualihab Funda es embora repleta de virtudes continuar tendo um alcance bastante limitado
428. s na ISO 9004 supondo que eles se confundem com os da empresa 103 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a t cnicas gerenciais e nas estruturas organizacionais das empresas que ocorrem atualmente no subsetor da constru o de edif cios no Brasil em particular as a es atrav s da implementa o de certifica es setoriais necess rio voltarmos aos anos 1980 Nessa poca o setor em particular o habitacional come ou a viver uma de suas maiores crises e a competi o entre as empresas aumentou de modo significativo No setor habitacional em 1987 o n mero de alvar s de constru o representava somente 40 dos valores de 1980 Como alternativa para enfrentar a crise as empresas construtoras come aram a prestar cada vez mais aten o ao sistema de produ o diminui o dos custos redu o de desperd cios e ao aumento da produtividade Elas buscavam cada vez mais responder a tais crit rios competitivos Uma das solu es iniciais foi o desenvolvimento de componentes inovadores e a evolu o dos tradicionais de modo a trazerem ganhos de produtividade para os canteiros de obras O modo tradicional de se construir come ou a mudar atrav s da racionaliza o do pro
429. s o n vel seguinte J o n vel Qualidade Assegurada vai bem adiante nas exig ncias pois al m de acrescentar aspectos voltados aos clientes e empresa introduz requisitos de sistema de gest o da qualidade passando a exigir e sob o ponto de vista do cliente que passa a poder ser uma empresa construtora caracter sticas do corpo t cnico da empresa curr culo da empresa comunica o com cliente an lise t cnica de projetos Plano da Qualidade do Servi o sistem tica de entrega assist ncia t cnica e sob o ponto de vista da empresa diagn stico da empresa gest o de documentos comunica o interna layout de canteiro integra o e motiva o do pessoal plano de treinamento treinamentos peri dicos procedimentos para aquisi o controle de materiais e execu o de servi os comunica o com fornecedores e quanto ao SGQ al m dos anteriores para toda a empresa responsabilidades definidas e comunicadas procedimentos para gest o de documentos do sistema e para controle de registros controle de documentos t cnicos evolutivo controles obrigat rios de registros evolutivo controles facultativos de registros evolutivo e quanto ao SGQ para cada obra em andamento procedimentos para controle dos materiais cr ticos e de execu o e inspe o de servigos especializados controle de documentos t cnicos evolutivo controles obrigat rios de registros evolutivo controles facultativos de registr
430. s pelo processo do desenvolvimento da implementa o e da an lise cr tica de tr s dessas certifica es Qualihab Construtoras CARDOSO PICCHI 1996 Qualihab Funda es ABEF 2001 e SiQ Construtoras CARDOSO PICCHI 2000b CARDOSO 2001a Tamb m atuamos diretamente na cria o e an lise cr tica do regimento de certifica o de sistemas do Programa Qualihab CARDOSO 2001b e PBOP H SiQ CARDOSO PICCHI 2000a como um de seus respons veis Apresentaremos aqui as principais caracter sticas dessas certifica es setoriais sendo que no cap tulo 6 1 nos aprofundaremos na an lise das dedicadas s empresas de execu o Qualihab Construtoras Qualihab Funda es e SiQ Construtoras A principal diferen a existente entre tais certifica es diz respeito ao grau de ader ncia aos requisitos da ISO 9001 2000 A Tabela 11 permite visualizar como as certifica es setoriais brasileiras consideram em seus referenciais as diferentes partes da norma internacional segundo m todo que definimos anteriormente Duas delas seguem a estrutura da ISO 9001 2000 SiQ Construtoras e SiQ Projetos Para as outras o n vel de ader ncia bastante variado sendo que os referenciais do Programa Qualihab s o ainda baseados na norma ISO 9002 1994 N o obstante um dos referenciais Qualihab cobre a parte profissional de modo suficiente Qualihab Construtoras e um outro a cobre bem Qualihab Funda es A certi
431. s recursos e n o somente dos financeiros e levar em conta no referencial os processos internos diretamente relacionados atividade profissional apresentados na Tabela 4 e desenvolver uma certifica o que valorize o controle da atividade profissional de base da especialidade t cnica sobretudo atrav s dos controles de produ o e de fornecimento de servi o e da verifica o do produto adquirido e desenvolver uma certifica o que valorize as exig ncias ligadas aos servi os prestados aos clientes para as quais ele sens vel comunica o com o cliente imagem da empresa acompanhamento de prazos respeito ao pre o fornecido controle da qualidade dos produtos entregues assist ncia t cnica garantias fornecidas etc e desenvolver uma certifica o que valorize as exig ncias que ter o consequ ncia para os servi os prestados aos clientes mas para as quais ele n o for osamente sens vel gest o da m o de obra gest o do treinamento e das compet ncias da equipe log stica 128 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas de suprimentos no canteiro de obras gest o de equipamentos do canteiro de obras etc e desenvolver uma certifica o que leve em conta os processos internos outros
432. s sont les difficult s les plus importantes au cours du processus de mise en uvre du syst me de management de la qualit d une tr s petite entreprises XXX et galement les difficult s pour assurer le bon fonctionnement de celui ci Difficult s li es la d marche qualit D finir la politique et les objectifs qualit L Identifier les exigences des clients Evaluer la satisfaction des clients Mettre en uvre des indicateurs d am lioration des performances Int grer les diff rents niveaux de d veloppement des autres agentes de l op ration L Assurer les audits internes Mettre en uvre des m canismes d am lioration continue 186 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Franca Formaliser la phase contrat aupr s des clients D finir les responsabilit s et les autorit s Mettre en oeuvre de m canismes de validation de la conception Respecter la r glementation Li es la production Assurer la bonne r alisation du produit service rendu au client L R pondre aux exigences du client Le satisfaire Evaluer et s lectionner les fournisseurs Prendre en compte les interfaces entre les diff rents agents de l op ration Prendre en compte les al
433. s sop o eso1duio S bel vp IJOY op ojueureoo sop o OPUBJIAQ ojuoureuroJ op OUISIUBIQU I9A914 S x x o1ngos sexiooueurg soo ejrour oAno oo ou eqe ojuosurequeduiooe OJUOUBUI9I soperoosse sor orode op SIBLIOJ9S Sopepiuo sep sog r Iengossy ojuojsixo Y se og vornoo E ILISOjUT SIBLIOJOS SOUIQQUI so1opeorpurt I9Ao1d oAnn oAo og5gjueuro duit op ossoooud UM 19A91q 0juauiso 9 EDU DP D2182 04 52 ODSIA op erouosne L uro1e1odns eso1durooJotui ep IJI op zpiqao42d apppi iquia e opiqa24ed olosap ap np48 o onb eed soujojxo sorru Iemmgossy SoJopoooulo J snos uoo seso1duro ep opepruimxodd e Ieziope A sopesoidus snos op o eso1duro ejod oAvsuodsoi op uiogezipuo1de op sopep nogrp o og1so8 uro ojueurooquoo op s r IeXoprsuo sopesouduio sop ojuourouro1duioo o Ieosng esoidus e od oA suodsoe op ojuourA oAuo O 1e5sng vso1duro ep ootgo ouoo ojuouroquoo ejr ro1 oe5ejuoumoop onb reingsossy amp 10 urogenaui e ered erougiogoJd wq er epndrueu e o E QAJOAU9SOP e so1durooJortur ep opeproedeo e o BPISIX9 oe ejuournoop e ouo onqipmnbo um 1e3uoousq IEe4ed IS Ie aeq pied WIS 000Z 0DS494 SDAONAISUOT SDAO NAJSUOT OIS qviijpnQ sao pnpun quyivno sepezi eroodso seso1duro o opepi enb ep ov3soS op seurojstS 9 o njide AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duro sep oseo Q seso1durooorui o opepi enb ep srer0jos soo5vorno 007 9P ournf dS EP eoruoojo
434. s usu rios necess rio que eles as compreendam bem para exigi las em suas contrata es 56 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es 3 Microempresas do setor de edifica es Analisada a quest o do papel estrat gico da certifica o em microempresas e definidas as primeiras diretrizes gerais para a proposi o de novas certifica es setoriais podemos discutir a quest o da microempresa que se articula em torno dos seguintes questionamentos e Como caracterizar as microempresas do ponto de vista quantitativo e Edo ponto de vista qualitativo no caso das empresas de servi o do setor de edifica es Quais s o as especificidades das empresas desse porte e setor Apresentam uma natureza comum e Quais s o as especificidades das microempresas e das empresas de pequeno porte especializadas em servi os de execu o e Ser que podemos falar de uma microempresa do setor de edifica es tipo Do ponto de vista metodol gico tentamos nos posicionar frente a essas quest es a partir de uma an lise te rica dos assuntos levantados baseada numa revis o bibliogr fica qual acrescentamos nossa vis o pessoal fruto de nossa experi ncia Integramos tamb m nessa an lise a opini o de uma s rie de p
435. sa mentalidade com a valoriza o na hora da sele o para contrata o de aspectos como a compet ncia t cnica da empresa e a sua capacidade a respeitar prazos As qualifica es profissionais apresentam se como um importante meio para atestar tais compet ncias 7 1 2 Papel estrat gico de um sistema de gest o Quanto busca de melhoria de desempenho das empresas a forma como pensam as lideran as de programas brasileiros como o Qualihab e o PBOP H pelo lado do governo e das empresas n o a mesma que a observada no exterior Embora nossa pesquisa tenha mostrado os limites do engajamento quase compuls rio por parte das empresas em programas que exijam a implementa o de sistemas de gest o da qualidade o que os contratantes e agentes de financiamento esperam assim como as entidades setoriais um crescimento das mesmas e tamb m das rela es entre elas e portanto da cadeia produtiva claro que contam receber produtos de melhor qualidade objetivo ltimo perseguido E que relutam a abrir m o da escolha pelo menor pre o justificando que a empresa sendo mais eficiente pode ter mais lucros mesmo a pre os reduzidos Uma vez escolhida a op o pela implementa o dos conceitos e ferramentas relacionados aos sistemas de gest o da qualidade como caminho para melhorar a efici ncia das empresas e das rela es na cadeia produtiva entendemos que as certifica es setoriais s o a melhor alternativa a a
436. sado pela certifica o setorial Al m do fato de levar cria o de um referencial coerente com as caracter sticas e as necessidades do tipo de empresa afetado essas a es setoriais permitem cobrir um grande leque de servi os de comprometimento volunt rio implementa o de mecanismos de treinamento permanente implementa o de mecanismos de acompanhamento implementa o de mecanismos de auditoria e ou de certifica o orienta o s empresas para que identifiquem fundos para financiar seus processos de implementa o etc Esse o caso das a es conduzidas por certas entidades setoriais francesas que implementaram certifica es setoriais como a UNSFA Union Nationale des Syndicats Fran ais d Architecture e a CAPEB mas tamb m de organiza es como as chambres de m tiers gra as s iniciativas Quali PEM e Qualit A APCM 1999 5 O Guide d application Quali PEM ou Qualipem conforme a fonte foi elaborado pelas Chambres de M tiers du Rh ne et de l Aquitaine Ele prop e uma metodologia de implementa o da garantia da qualidade adaptada 43 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais As entidad
437. sas desse porte que j se certificaram de diferentes setores econ micos e pa ses Resta ainda decidirmos entre a vantagem ou o inconveniente de uma mudan a de natureza desse tipo melhor quebrar os paradigmas organizacionais e de gest o e impor um referencial de certifica o bastante pr ximo do tipo da ISO 9001 mesmo s microorganiza es Ou melhor propor um novo referencial mais adaptado s suas caracter sticas Do ponto de vista formal podemos impor um referencial de certifica o do tipo da ISO 9001 mesmo s microempresas Como j mostramos elas t m toda compet ncia para responder s exig ncias feitas Acontece que n o se trata apenas de uma quest o de compet ncia mas sobretudo de vontade Ora se o respons vel pela microempresa possui uma vis o estrat gica ele pode ir adiante na sua inten o pois tem toda compet ncia para implantar o sistema desde que mobilize recursos para tanto Mas nem todos possuem esta vis o e tampouco disp em de todos os recursos necess rios A quest o volta a ser a da substitui o da vis o por algum mecanismo de instiga o para atingir o respons vel ainda n o sensibilizado que maioria aliada simplifica o das exig ncias para que o processo possa acontecer dependendo de menos recursos Entendemos que o que se perde da ISO 9000 ao simplific la vale o ganho que se tem em facilidade de implementa o dos requisitos que permanecem para as microempr
438. service L Degr de satisfaction des clients L Nombre de dysfonctionnements Respect du devis transmis aux clients Respect du d lai transmis aux clients Nombre de versions d un projet en cours architecte 191 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Anexo B Question rios utilizados nas entrevistas na Fran a Productivit de la production Indicateurs de performance de l entreprise communs Rentabilit des contrats L Chiffre d affaires L Chiffre d affaires par collaborateur Respect des devis transmis aux clients Respect des d lais transmis aux clients Nombre de contrats sign s Nombre de contrats sign s nombre d offres rendues Nombre de contrats achev s L Nombre d heures de formation par collaborateur Productivit de la production Indicateurs de performance d un constructeur L Rotation de la main d ceuvre turnover L Temps moyen de lev e des r serves par op ration L Nombre moyen de r serves par op ration Accidents du travail taux de fr quence L Accidents du travail taux de criticit Volume moyen des d chets de chantier Indicateurs de performance d un cabinet d architecture L Nombre moyen des versions des projets
439. sopepruroguoo ORU oArnjoAo sonsido1 op souojeSrqo Sojonuo eporjuoo op SIDAISSEd oes sopezi euri0 sojuoumnoop 9juouiog uio10g O Ogu epure onb so oguop lt SOPEZIJEULIOF 19 W9A9P sojuournoop sossop stenb 11proop oAop eso1dum y sope orjuoo Jos W9A9P sojuoumoop srenb prop oAop eso1duro y OATJNIOAS sooruo9 sojuoumoop op AOUD Ier1eso Idurq ojuounA oAuoso T 89T OJUO oe seproo19jo serue1es ouensn op enuen ojyuoureu1ojur soprA oAuesop oe5npoud wed ojofoud op o oe5doouoo ojefoud aquario ojod soprosuiog sojueumnoop sooruo9 sojuournoop sojuin os so oAIU ossou o oujuoo op sioAIssed oes j O1Iojuo op ezodury og5ezrues1o ojuot o op opeponidoud ep ogSearosaid opeqeoe oras op og5eA1oso1d e urIntos op sojuoureuror op oeSezi eo1 op SONSIZ opnes op sopejsoje op o orjuoo enprarpur oe5o30ud op sojuouredinbo sop e3o1juo op o o3juoo o ogSeyoros soureuoroung op ojuoureSed o oe npoud op o o3juoo sou1ojxo sojofo1d op og5mqunsrp 9 ojueurrqooor op ajonuoo IUII oed oproouioj ojofoud op eoruoo osipeue sojenuos op og sos o soo rpouir SONSISOI sojuingos so JOAIU ossou o o1juoo op sroAIssed oes 3 amp 1qo ep SOIYHO srerojeur sop e onuoo e1ed sojueuipoooud OSAIS op opepr en ep oue q soumnsur op og5eure1doJd o ojuoureuorsuouirp og5eure1do1do1 o ozed ono e og5eure1So1d obras op og nooxo op tios ojuoure oue d se1qo op oxsjuro op no amp r ojyueureurojur sopezipeo1 sooruo9 sopnjso sou1ojxo sojofoud
440. specialidade t cnica que define como Especialidade t cnica 4 especialidade t cnica particulariza o subsistema do edif cio sendo determinada pela caracter stica predominante associada ao material componente ou elemento ou um conjunto deles constituinte do servi o por exemplo no subsistema veda o vertical tem se a especialidade t cnica correspondente alvenaria de veda o de blocos de concreto LORDSLEEM JR 2002 A proposta do autor vai assim na mesma linha que a da Qualification Qualibat J quanto compet ncia t cnica do profissional dono da empresa especializada Lordsleem Jr prop e tr s n veis n vel b sico profissional com experi ncia no servi o n vel m dio profissional com curso t cnico de n vel m dio n vel superior profissional com curso superior em engenharia civil arquitetura ou tecnologia em constru o civil Nesse caso consideramos que a certifica o setorial dever contemplar desde a situa o b sica qual seja ser aplic vel a uma empresa liderada por profissional com experi ncia no servi o 69 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es Finalmente quanto ao processo construtivo o autor classifica as empresas subempreiteiras segundo o n vel de orga
441. ss through improved quality The Commission will propose measures to develop and sustain a policy of improved quality throughout the construction sector The widespread adoption of quality schemes adapted to the size of business and life cycle cost criteria will be particularly encouraged p O fato de apresentarmos esse texto em ingl s um indicador que ele n o trata da realidade brasileira De fato n o trata mas poderia muito bem faz lo t o grande sintonia com a realidade de nosso pa s Trata se de um texto da Comiss o Europ ia que apresenta os objetivos estrat gicos do setor da constru o civil europeu no que diz respeito sua melhoria da competitividade e que cita a melhoria da qualidade em primeiro lugar Chamamos a aten o para seis aspectos espec ficos que destacamos em negrito Dispon vel em lt http europa eu int comm entreprise construction compcom objectiv htm gt Acesso em 14 09 2001 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o e qualidade diz respeito a todos os agentes da cadeia produtiva e a todo o ciclo de vida de um empreendimento e falar em qualidade pensar em sustentabilidade econ mica e ambiental como ressalta o texto mas tamb m social melhores constru es que respeitem o conforto e a sa de de seus u
442. sse projeto a n o ser que mudem de postura quanto s formas de sele o de suas 181 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 7 Conclus es subempreiteiras al m do mais trabalhar como subempreiteira uma das formas de atua o das empresas especializadas e As entidades que deveriam estar desempenhando um papel mais importante junto a essas empresas n o o tem feito em particular o Sebrae e o SENAL como s o parceiros do PBQP H caber sensibiliz los nesse sentido j fizemos contato com a SENAI SP e a receptividade foi boa Falta em s ntese que algum organismo assuma a lideran a desse processo Talvez a pr pria CDHU Isso levaria a uma experi ncia piloto para o estado de S o Paulo que poderia depois ser ampliada nacionalmente Talvez uma das entidades existentes como o SINDINSTALA O Sindicato das Ind strias de Instala es El tricas G s Hidr ulicas e Sanit rias do Estado de S o Paulo Ainda quanto s a es no mbito dos dois programas consideramos importante uma revis o dos referenciais de ambos voltados s empresas de projeto Entendemos que ter o um impacto bastante limitado pelo fato de n o levarem em conta os processos profissionais internos al m de outras caracter sticas que definimos nesse trabalho Haver escrit rios certif
443. ssioud urogengui eumu erouoJ9go1 O NBIP eoru opepi eroedso esouduro ejod opeisoid o rA1os X X X op ody no e1qo op ody oe euoIssigold eongad g sopesi sojoodse so 1eZLo e A x x 7 esoidus ep 091897ens9 ojuoure ouv d op ojuoumnusur UM ouro epesn 1os vopod oe5eormoo v onb 1e1oprsuo OYN I PJEed TAIS TEE OYN I PJEed TAIS 000 OVSA SDAOJNAJSUOT 9ZL1 9 II q D40Jn4 U0 7 O1S qvi i pn S Jq0 9p SOUL SOU S9juenjg susa duroo Iul SE SEPEJ OA SoZEI9 IIp SY SE JI9 ISE IQ SIELIO OS S903021JI 122 SEP 0jradsos TZ CIEL sao ppunj quiippn sepezi eroodso seso1duro o opepi enb ep ov3soS op seurojstS 9 o njide AIO og nijsuoo op sepezi eroodso seso1duo sep oseo Q seso1duroodorui o opepi enb ep srer0jos sooSvorno 007 9p ouf dS p eoruoojog e oosq osopie A oosrouedq IHI oupeqei X X X O IeuorstAJodns sesordwo sep euoIssigoId opeprAne e uroooquoo onb Ieingosse Lo ec oSS9901d OP SIPIDUASSO ouioo so1ojipne o oe5eorgm1oo op souistuesjo IeJopIsuo gs 5 oped vuroo19 op seroypne so rados 9 soynpoid snos op opepi enb E X X X ep o seso1duro sep OyJeqe op sou1o xo ojuoure1ojruour 9 o orjuoo I9AAId e S o og npoud op sreuorssijo4d sop og njoso E 5 X X X op ojuouroui wn elos Teos ORSLIgyI ep og5ejuouro duir e onb wos JozeJ amp O X X X SI amp UOISSIJOJd soe 9 sesojduro se opejydepe ojuoureuroj op oursirugoour Ieinsossy E x x x sopesoidu
444. sta da certifica o setorial proposta s diferentes dimens es do desempenho organizacional 179 Tabela 33 Recomenda es a serem seguidas quando do detalhamento e da implementa o da certifica o adesset n a Na bea sala 181 xiii LISTA DE SIGLAS ABCB ABECE ABEF ABNT ABRASIP AEE AFAQ AIREPME ALCA Association of British Certification Bodies Associa o Brasileira de Empresas de Projeto Estrutural Associa o Brasileira de Empresas de Engenharia de Funda es e Geotecnia Associa o Brasileira de Normas T cnicas Associa o Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais Agence pour les Economies d Energie Association Fran aise pour l Assurance de la Qualit organismo de certifica o Association Internationale de Recherche sur l Entrepreneuriat et sur la PME Area de Livre Com rcio das Am ricas ANAMACO Associa o Nacional dos Comerciantes de Materiais de Constru o APCM APEOP AQC ART ASBEA B E T BVQI BR BVOI FR Caixa CAPEB CBIC CDHU CEBTP CERFISE CTECH CIB CNPq Assembl Permanente des Chambres de M tier Associa o Paulista dos Empres rios de Obras P blicas Agence Qualit Construction Anota o de Responsabilidade T cnica Associa o Brasileira de Escrit rios de Arquitetura Bureau d tudes Techniques Bureau Veritas Quality Internat
445. su rios constru das e operadas por organiza es socialmente respons veis pensando se no longo e n o no curto prazo e o cliente o ponto de partida para se chegar s solu es almejadas e os crit rios de sele o de propostas e empresas s o elementos essenciais da quest o o que parece ser mais barato muitas vezes n o o e as qualifica es e as certifica es de empresas e de seus sistemas de gest o da qualidade s o importantes meios para se chegar qualidade almejada e deve se valorizar processos voltados qualidade adaptados ao porte dos empreendimentos e dos agentes que nele atuam Preferimos ent o dizer que Para solucionar o problema da baixa qualidade da constru o civil devemos valorizar as a es adaptadas ao porte do empreendimento e a todos os agentes que nele atuam tendo o cliente como ponto de partida Solu es sustent veis s o aquelas onde as escolhas se d em pensando se no longo prazo e na realidade s cio econ mica do pa s o que exige novos crit rios de sele o de alternativas tecnol gicas e de empresas E com essa vis o que desenvolvemos essa pesquisa N o estamos no entanto sozinhos nesse desafio Obter produtos com maior qualidade e responder de modo cada vez mais eficiente s expectativas dos clientes sem perder mercado e garantindo margens de lucro compat veis tornam se cada vez mais as preocupa es centrais dos agentes do setor Busca de melhor qualida
446. t ncia das subempreiteiras presentes na totalidade das obras visitadas n o observamos na ocasi o evid ncias de que as empresas construtoras haviam de fato se preocupado com o treinamento da m o de obra de produ o sobretudo da subempreitada ficou ent o clara a import ncia de se atuar junto s empresas que trabalham como subempreiteiras e finalmente as empresas especializadas em servi os de execu o s o praticamente ignoradas pelos programas estruturantes existentes no pa s como o Programa Qualihab e o PBQP H Definimos aqui Empresa especializada de servi os de execu o aquela que constitu da por um conjunto de profissionais e de recursos agrupados sob uma mesma entidade jur dica para executar gra as a seus pr prios meios uma ou mais partes ou subsistemas do edif cio e que para tanto utiliza t cnicas m todos processos e conhecimentos espec ficos Devido a uma distin o que tradicionalmente feita na Fran a definimos igualmente 2 No entanto mesmo na Fran a essa distin o est deixando de existir A CAPEB que confedera as entidades associativas dos artes o da constru o considera como artesanais at mesmo as empresas que possuem Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o Artes o da constru o
447. t o temos ainda a seguinte vis o da mais importante revista setorial francesa Le Moniteur Escolha pela melhor rela o custo benef cio escolha pelo menor pre o Essas duas no es devem ser analisadas sob o ponto de vista dos crit rios definidos pelo empreendedor p blico no seu edital de licita o A no o de escolha pelo menor pre o nunca foi expressamente sacramentada num texto normativo Para minimizar os inconvenientes algumas vezes qualificativos que resultam de uma op o quase que sistem tica pelo menor pre o o novo C digo sacramenta o conceito da proposta economicamente mais vantajosa O ganhador deve ser selecionado em fun o de um conjunto de crit rios a serem escolhidos dentre os enunciados no artigo 53 do C digo e eventualmente entre os complementares justificados pelo objeto da licita o ou suas condi es de realiza o Esses crit rios s o livremente E om 38 hierarquizados assim n o se exclui que o pre o apare a na primeira posi o A certifica o setorial portanto um dos recursos de que disp em contratantes e empresas francesas para melhor controlar os diversos aspectos citados pelo artigo 53 do Code des march s publics A Commission Centrale des March s quando trata das empresas de projeto preconiza igualmente a valoriza o de outros aspectos al m do pre o na escolha daquelas que prestar o servi os aos contratantes p bli
448. t riaux services Pouvoir de n gociation plus faible avec les clients Pouvoir de n gociation plus faible avec les fournisseurs Caract ristiques li es la production L Sa sp cialisation dans un m tier sp cifique Formation de la main d ceuvre plus proche du terrain Plus faible capacit de production L Emploi de technologies simples et traditionnelles Difficult s d acces l innovation Capacit d innovation limit e peu d investissement en recherche et d veloppement Absence d conomies d chelle Risques plus importants d accidents 9 Quels processus li s votre organisation confiez vous des prestataires ext rieurs Processus commerciaux financiers L marketing contact avec le client L informatique juridique ressources humaines Japprovisionnement achat et fournisseurs L facturation comptabilit bilan financier des op rations entretien des locaux Technique tudes techniques et r glementaires planification des prestations organisation des travaux s curit de chantier valuation et s lection des fournisseurs fabrication en atelier entretien du mat riel L ma trise d uvre de conception m tr tude de prix service apr s vente Management de la qualit coordination du syst me de management de la qualit 10 Quels sont les
449. tal processo para as microorganiza es 24 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Fato que muito raramente o respons vel pela empresa sobretudo das microempresas do setor da constru o civil tem a percep o da import ncia estrat gica da implementa o de um sistema de gest o da qualidade Ele acaba por implement lo por sofrer uma press o de seus clientes para tanto Discutiremos em seguida o papel dos clientes nesse processo para depois retomarmos a quest o acima colocada e o papel da vis o estrat gica do respons vel pela empresa Finalmente discutiremos como a certifica o setorial se insere nessas duas situa es 2 2 Escolha das empresas e papel dos clientes Em sua nova vers o do ano 2000 a fam lia das normas ISO 9000 refor ou o papel dos clientes no sistema de gest o da qualidade da empresa vise ela ou n o a certifica o No caso das empresas especializadas o cliente pode ser um particular uma fam lia ou uma outra empresa n o atuante no setor que necessita de uma reforma uma amplia o ou um novo edif cio Pode ser tamb m uma empresa construtora que por sua vez fornecedora de um outro cl
450. tam da n o discrimina o de empresas No Reino Unido um relat rio sobre a moderniza o do setor da constru o civil preparado pelo National Audit Office organismo que controla as despesas p blicas ao nome do Parlamento discute essa quest o com profundidade O objetivo do documento identificar e valorizar as boas pr ticas das institui es p blicas e da ind stria que possam trazer melhorias sustent veis para o desempenho do setor da constru o civil permitindo um melhor uso do dinheiro p blico BOURN 2001 O relat rio faz uma an lise cr tica dos estudos locais sobre os m todos de procurement sele o e contrata o de empresas e chega seguinte conclus o sobre a escolha pelo menor pre o Qualibat Enqu te IPSOS D cembre 2002 Dispon vel em lt http www interbat com french dossiers dossier qualibat html gt Acesso em 25 06 03 IPSOS a maior grupo mundial de pesquisa de mercado 35 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais Uma sucessdo de importantes estudos demonstraram a inefici ncia dos m todos tradicionais de sele o de empresas e de gest o de empreendimentos de grande porte
451. te a moderniza o do setor passa obrigatoriamente pela das microempresas que nele atuam 2 que os sistemas de gest o da qualidade oferecem s empresas um modelo conceitual de organiza o e de gest o coerente e adaptado s suas pr ticas profissionais representando um modo eficaz para levar adiante um processo de melhoria das compet ncias t cnicas e econ micas das microempresas 3 que as certifica es setoriais baseadas em sistemas de gest o da qualidade adaptados aos diferentes agentes constituem um modo ainda mais eficiente de melhorar tais compet ncias 4 que as certifica es setoriais desde que baseados na ISO 9001 s o um motor ao desenvolvimento da certifica o pela norma internacional e n o um freio 5 que poss vel fazer evoluir as pr ticas brasileiras a partir da experi ncia francesa 1 5 M todo de pesquisa A pesquisa ap ia se em estudos te ricos sobre os cinco temas apresentados anteriormente e nos estudos de caso conduzidos tanto no Brasil como na Fran a Esses estudos de caso Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 1 Introdu o envolveram a an lise das certifica es setoriais e da norma ISO 9001 2000 como tamb m das dificuldades e da efic cia da implementa o dos sistemas de gest o da qualidade em agent
452. tifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a e a empresa do ponto de vista t cnico econ mico causando impactos tais como valoriza o profissional implementa o de um modo de funcionamento apoiado num sistema gerencial coerente menores custos maior produtividade diminui o da n o qualidade e a empresa do ponto de vista comercial causando impactos tais como melhor comunica o com os clientes melhor imagem juntos aos clientes conquista de novos mercados maior confian a aos clientes e os clientes e usu rios finais causando impactos tais como identifica o e resposta s suas necessidades e expectativas melhor qualidade dos produtos entregues e os colaboradores da empresa causando impactos tais como qualidade do trabalho mais treinamento mais seguran a melhor ergonomia melhor infra estrutura e os fornecedores e parceiros e a sociedade causando impactos como melhor ambiente e maior integra o Propomos ent o que atribuamos notas de 1 a 3 segundo o n vel de resposta da certifica o incluindo da ISO 9001 a cada uma das necessidades acima identificadas A soma das notas nos d uma vis o do valor agregado da certifica o s partes interessadas Propomos ainda que para o c lculo das m dias utilizemos dois crit rios todas as respostas ou impactos com o mesmo peso ou com pesos diferentes segundo a sua import ncia para uma microempresa Pensando no papel est
453. tindo o anonimato da empresa que est sendo avaliada 8 Foi concebido e funciona respeitando os princ pios da transpar ncia da independ ncia e da consensualidade das decis es 9 Os pareceres t cnicos sobre as documenta es e os sistemas da qualidade das empresas s o feitos por membros do Corpo de Auditores pr prio a cada O C C 10 O Corpo de Auditores composto por profissionais com compet ncia comprovada na rea da gest o da qualidade que s o selecionados e credenciados segundo crit rios bem regidos pelo INMETRO A idoneidade moral constitui uma componente b sica do perfil dos auditores 11 Prev a realiza o de revis es peri dicas de forma que a qualifica o atribu da corresponda sempre situa o real da empresa benefici ria Como podemos observar pela Tabela 21 Qualihab Construtoras comp e se de onze cap tulos que encontram correspond ncia com os da norma ISO 9 002 1994 Cardoso Pinto 1997 ressaltam os principais aspectos inovadores de alguns de seus requisitos principalmente para a poca em que foram propostos Notemos pela tabela que certos cap tulos da norma internacional foram deixados de lado e outros sofreram fus es ou simplifica es e adapta es Destacamos dois princ pios essenciais de Qualihab Construtoras O primeiro o da progressividade que permite com que as empresas se adaptem convenientemente s exig ncias feitas conferindo lhes o tempo necess rio para tanto e crian
454. tividades realizadas empresas onde trabalhou etc Efetivo t cnico B2 N mero de funcion rios do corpo t cnico por fun o e n vel nos ltimos tr s anos Faturamento e massa salarial do pessoal t cnico B3 Faturamento nos tr s ltimos anos incluindo montantes pagos a subempreiteiros distribu dos por especialidade t cnica em que se pretende a qualifica o Lista de refer ncia de obras realizadas B4 Rela o de obras realizadas nos cinco ltimos anos que envolvam trabalhos na especialidade t cnica pretendida para qualifica o com dados sobre a obra cliente arquiteto valor etc An lise Cr tica de Desempenho B5 An lise detalhada do desempenho da empresa em tr s obras da lista acima realizada pelo cliente arquiteto ou empresa de gerenciamento qualidade dos servi os prazos postura da empresa etc Entendemos que sim Os dados que s o solicitados s empresas e analisados s o pass veis de serem fornecidos por uma empresa especializada mesmo as de pequeno porte Isso coerente pois foi para esse tipo de empresa que o sistema foi desenvolvido Ela tamb m adaptada s microempresas E os n meros confirmam isso dentre as 42 000 empresa qualificadas 72 possuem menos do que 10 empregados 25 entre 11 e 50 e apenas 3 acima de 50 95 108 Dispon vel em lt http www qualibat com devenir frame_devenir html gt Acesso em 18 06 2003 151 Francisco
455. to em que a contrata seu desejo de levar em conta no julgamento das 38 Les march s publics de I M In Le Moniteur Infos Pratiques March s Paris 5 avril 2002 168 30 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente externo sele o das empresas e papel estrat gico do sistema de gest o da qualidade e das certifica es setoriais propostas das construtoras a forma de gest o da qualidade da empresa e a garantia da qualidade por ela oferecida Essas posi es da Commission est o no entanto parcialmente em contradi o com as ltimas medidas tomadas pelo governo franc s que tratam dos certificados de qualifica es profissionais exig veis quando das licita es p blicas Essa quest o legislativa havia sido definida pela Portaria de 28 de agosto de 2001 que regulamentava o artigo 45 do Code des march s publics fixando a lista das informa es e ou documentos que poderiam ser solicitados aos candidatos nas licita es p blicas A reda o dada ent o foi a seguinte Art Primeiro Para embasar as candidaturas e na medida em que forem necess rios para apreciar as compet ncias dos candidatos o comprador p blico pode somente solicitar as seguintes informa es e documentos certificados de qualifica es profissionais das empresa
456. tradicional execu o de obras Pesquisas junto a clientes particulares mostram uma necessidade crescente de confian a para a qual a certifica o de servi o traz uma resposta satisfat ria Ela prop s ent o assumir a iniciativa de uma certifica o de servi o emitida por um organismo com importante notoriedade que responda aos desejos das empresas com rela o a um reconhecimento pelos clientes particulares baseada num referencial simples e comum a todos os profissionais e que finalmente permita o controle dos custos pelos futuros certificados FFB 2000 Essa proposta est virando realidade atrav s da certifica o profissional Entreprise G n rale de BTP infelizmente at o final de 2002 ainda em est gio experimental como veremos no cap tulo 5 3 N o devemos tamb m nos esquecer da disputa que ocorreu no primeiro semestre de 2002 entre a CAPEB e o Organisme Qualibat quanto lei de qualifica o em licita es a primeira era contra o mecanismo que prev esse tipo de exig ncia e o segunda a favor cap tulo 2 2 2 Quanto ao Brasil Filippi 2003 apresenta as principais caracter sticas do que poderia ser uma certifica o de servi o do tipo qualifica o profissional para microempresas especializadas de execu o que apresentamos no cap tulo 3 3 2 Uma parte das a es do Programa Qualihab incorpora aspectos de uma certifica o de servi os em particular a conduzida p
457. trata o deve ser coberta pelo sistema de gest o da qualidade da empresa construtora Par grafo XIV artigo 3 Subempreiteiro Fornecedor de um servi o para a empresa construtora decorrente da necessidade de execu o de uma determinada parte de uma obra Tal fornecimento implica na sub roga o de direitos e obriga es da empresa construtora para o subempreiteiro frente ao cliente Par grafo XVI artigo 3 Terceiriza o de servi os Trata se da contrata o de terceiros pela empresa construtora cujo objeto de contrato n o se relaciona diretamente com a obra contratada junto ao cliente Tal contrata o n o normalmente coberta pelo sistema de gest o da qualidade da empresa construtora Par grafo XVII artigo 3 N o precisamos no entanto tomar aqui partido sobre a vis o mais adequada Para o nosso trabalho basta adotarmos o conceito de subempreitada e de subempreiteiro ou subempreiteira que n o s o definidos por Serra conforme apresentado acima A empresa subempreiteira poder vir ou n o a assumir a responsabilidade t cnica pelo servi o e o seu controle assim como dar garantia de assist ncia t cnica em fun o das rela es contratuais que estabelecer com o seu contratante ou como diz Serra com o empreiteiro principal O importante que a certifica o setorial voltada a esse tipo de empresa seja capaz de distinguir uma empresa da outra em termos de capacit
458. trole de n o conformidades SIM Transporte e estocagem Prote o dos servi os executados antes da entrega Procedimentos pela entrega dos servi os Registros da qualidade Auditorias internas do sistema da qualidade Treinamento e reciclagem SIM Assist ncia t cnica Cap tulo po Qs tA dus pau d pa fa O pa N pa io EN CA pa oN A Certification Qualibat mudou a partir de 2002 e passou a seguir os cap tulos da ISO 9001 2000 perdendo suas caracter sticas voltadas ao setor verdade que o n mero de empresa que alcan aram o maior n vel de certifica o bastante reduzido 76 dentre as 1 201 empresas que detinham a certifica o em maio de 2003 o que demonstra um certo insucesso A Tabela 27 mostra em que medida Qualibat vers o 1993 respeita as diretrizes para a implementa o de uma certifica o setorial adaptada s microempresas O n mero de colunas assinaladas N O mais uma vez preocupa bastante e mostra um distanciamento do referencial da realidade das microempresas Esse comportamento est coerente com a avalia o que fizemos da certifica o quanto aos seus impactos na empresa e nas outras partes interessadas expressa na Tabela 19 de 7 pontos contra 12 da ISO 9001 A nova vers o dever ter 12 pontos No entanto ela certamente n o resolveu o problema da adapta o s
459. trutoras quanto implementa o de sistemas da qualidade e certifica o em diferentes pa ses europeus EFCA 1999 38 Tabela 2 Processos internos das empresas especializadas SHIMIZU 2000 72 Tabela 3 Processos internos das empresas especializadas e a es a serem conduzidas LORDSLEEM JR 2002 ss ndn ueteri cod een duel Rene 73 Tabela 4 Processos internos das empresas especializadas a serem considerados na concep o da certifica o setorial brasileira 3 tentent autre 74 Tabela 5 Possiveis conflitos entre as caracter sticas das microempresas e os requisitos da norma ISO 9001 2000 s iion ne ota e oe eR Ort qa 81 Tabela 6 Os crit rios para avaliar o n vel de burocratiza o de uma estrutura organizacional e os requisitos da ISO 9001 2000 85 Tabela 7 Recomenda es a serem incorporadas s certifica es setoriais para levar em conta as caracter sticas das microempresas 88 Tabela 8 Benef cios e inconvenientes da ISO 9001 2000 para as microempresas 89 Tabela 9 Dificuldades para a implementa o de um sistema segundo a ISO 9001 2000 para as microempresas do subsetor da constru o de edif cios 90 Tabela 10 Recomenda es para superar as dificuldades ligadas implementa o de um sistema de gest o da qualidade segundo a ISO 9001 em empresas de pequeno Tabela 1
460. tuam no setor construtora e empresas especializadas para que tomem suas decis es relativas sele o e contrata o No entanto o conte do dessas informa es diferente nos dois casos Qualification Qualibat J apresentamos nos cap tulos 3 3 2 e 4 5 as principais caracter sticas da Qualification Qualibat Filippi 2003 faz uma s ntese dos requisitos que s o levados em conta para a Para tanto imaginava se que bastaria se adaptar o Anexo 1 que re ne a parte profissional da certifica o profissional a cada tipo de profiss o que pode ser desempenhada pelas empresas atuantes nos canteiros SEDU Requisitos complementares do sistema de qualifica o de empresas de Servi os e Obras SiQ para o subsetor de edifica es Anexo IV da Portaria no 67 SEDU PR de 20 12 2002b Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presid ncia da Rep blica Secretaria de Pol tica Urbana Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP H Bras lia 27 p 107 O mesmo se chamava at setembro 1993 O P Q C B Organisme Professionnel de Qualification et de Classification du B timent et des Activit s Annexes 150 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas atribui o da qualific
461. tuem assim os fatores externos de mudan as os eventos precipitativos que podem conduzir esses dois tipos de empresas a uma certifica o setorial As a es de apoio das entidades setoriais treinamento acompanhamento certifica o trabalho coletivo desempenham ent o um papel primordial para superar certas 75 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es caracter sticas das empresas especializadas que podem dificultar a implementa o de um sistema de gest o da qualidade Lembremo nos no entanto o que disseram Cohen et al 1995 para quem os respons veis pelas empresas especializadas seriam reticentes a se reunir ou se associar entre si de modo dur vel e a participar de encontros t cnicos preferindo ver para crer Mais do que para os outros agentes do setor necess rio que as certifica es setoriais agreguem valor s empresas especializadas Somente assim os seus respons veis se implicar o num processo de implementa o de um sistema de gest o da qualidade Essa uma condi o que nos parece indispens vel para que as certifica es volunt rias atinjam outras empresas al m daquelas cujos respons veis atuem nas entidades profissionais que as criou Uma outra alternativa a estrat gi
462. tuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte ESTATUTO 1999 as microempresas s o aquelas com faturamento anual de menos de R 244 000 00 e as m dias empresas de menos de R 1 200 000 00 Qual a vantagem dessa classifica o Eliminar uma distor o que normalmente surge quando a empresa contrata outras empresas para realizar atividades de seu neg cio central core business Por exemplo h construtoras com baix ssimo n mero de funcion rios mas com elevado faturamento e portanto com recursos suficientes para implementar sistemas de gest o isso se d pelo fato de contratarem externamente a grande maioria dos servi os em particular os de execu o E o que dizer das empresas de alta tecnologia E das empresas de corretagem de valores Os exemplos s o in meros e essas empresas n o apresentam muitas das caracter sticas qualitativas das microempresas e das empresas de pequeno porte que veremos em seguida n o t m a mesma natureza dessas Embora aceitemos essa limita o adotaremos o n mero de funcion rios como crit rio para classificar a empresa pelo porte Justificamos tal escolha pois al m de ser a mais corrente entendemos que as empresas especializadas de servi o de execu o e os artes os da constru o objeto de nossa pesquisa por defini o n o contratam outras empresas ver cap tulo 1 1 5 Assim n o haver ambigiiidade ao classific las desse modo pois o que produzem o fazem com m o de ob
463. u o Por sua vez o comit Projetos e obras muito mais heterog neo e dele fazem parte entre outras as entidades setoriais das empresas construtoras dos escrit rios de arquitetura dos escrit rios de engenharia das gerenciadoras dos laborat rios de ensaio das empresas de servi os topogr ficos das empresas de funda es etc Diferentes acordos setoriais foram assinados em cada comit incluindo os respectivos Programas Setoriais da Qualidade Assim no caso do comit Projetos e obras tais programas t m como principal caracter stica o estabelecimento de certifica es setoriais prevendo referenciais evolutivos para a qualifica o das empresas Tais referenciais s o baseados nas normas da s rie ISO 9000 1994 adaptando seus requisitos s necessidades de cada agente e implicam na implementa o de sistemas de gest o da qualidade pelas empresas Al m disso eles s o ditos evolutivos visto que suas exig ncias foram estabelecidas de forma crescente tendo as empresas prazos para a sua qualifica o nos diferentes n veis 131 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas que v m sendo paulatinamente exigidos pela CDHU em seus processos de licita o A qualificac o das em
464. u que antigos paradigmas fossem modificados e que barreiras que afetavam a competi o come assem a ser retiradas 5 2 2 Papel das empresas acordos setoriais e Programas Setoriais da Qualidade Como caracterizamos no cap tulo 3 3 1 os acordos setoriais representam a f rmula definida pelos contratantes p blicos e os agentes do setor da constru o civil para fazer progredir a qualidade do setor O comprometimento m tuo definido fez com que clientes p blicos passassem a dar prefer ncia em suas licita es s empresas que respeitassem os engajamentos de suas respectivas entidades setoriais estabelecidos localmente Cada comprometimento resultou de um processo de discuss o entre as partes interessadas e se materializou atrav s de um Programa Setorial da Qualidade Figura 1 Lembremos que os Programas Setoriais da Qualidade atuam sobre tr s pontos precisos treinamento normaliza o e implementa o de uma certifica o setorial Atualmente o Programa Qualihab implementou referenciais para empresas construtoras empresas gerenciadoras empresas de execu o de funda es e empresas de servi os topogr ficos respectivamente Qualihab Construtoras Qualihab Gerenciadoras Qualihab Funda es e Qualihab Servi os Topogr ficos Analisamos aqui os dois primeiros que interessam ao nosso trabalho A qualifica o Qualihab Projeto baseada numa abordagem conjunta qualifica o profissiona
465. u regional ele tem que fazer refer ncias s regras definidas nacionalmente Por exemplo a certifica o setorial SiQ Construtoras a que serve de refer ncia para todo acordo que exigir que empresas construtoras implementem um sistema de gest o da qualidade seu regimento tem portanto cobertura nacional Sem contar os acordos com a CEF em pelo menos tr s estados os compradores locais est o usando seu poder de compra como o faz a CDHU Rio de Janeiro Bahia e Par sempre sustentados pelos acordos locais No caso das construtoras tais acordos prev em prazos a partir dos quais os diferentes n veis da certifica o SiQ Construtoras v m sendo exigidos segundo o esquema da Figura 1 Podemos utilizar as mesmas justificativas t cnicas econ micas e sociais que explicam o sucesso do Programa Qualihab para o caso do PBOP H A base a mesma s o processos negociados e coordenados E o contexto tamb m novos condicionantes setoriais aumento da competi o novo perfil de consumidores escassez de financiamento habitacional etc Para as empresas que aderem ao Programa uma vantagem evidente ter acesso s licita es e aos financiamentos A discuss o sobre a estrat gia de implementa o do sistema de gest o a mesma volunt ria ou compuls ria Dentre os agentes que prestam servi os que aderiram ao Programa Qualihab ou ao PBOP H as empresas construtoras s o indubitavelmente as que est o
466. uem d a garantia de assist ncia t cnica e quem controla a execu o Subcontrata o na constru o civil a transfer ncia de atividades ligadas produ o para pessoas f sicas ou jur dicas contratadas para a execu o de partes perfeitamente definidas do empreendimento com anu ncia e sob a responsabilidade t cnica do empreiteiro principal Terceiriza o na constru o civil a transfer ncia de atividades ligadas produ o para pessoas f sicas ou jur dicas essas s o contratadas para a execu o de partes 62 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Captulo 3 Microempresas do setor de edifica es etapas ou sistemas perfeitamente definidos do empreendimento que s o realizados com total autonomia e cujos riscos e garantia sdo de responsabilidade do contratado O Regimento do Sistema de Qualifica o de Empresas de Servi os e Obras do PBQP H SEDU 20022 traz tr s defini es que diferem das de Serra principalmente no que se refere ao conceito de terceiriza o que deixa de ser um caso mais complexo de subempreitada passando a ser um mais simples Subempreitada de servi o Trata se da contrata o de fornecedor de um servi o ou subempreiteiro pela empresa construtora para a execu o de uma determinada parte de uma obra Tal con
467. ui o opepi enb ep srer0jos soo vorno Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a Elas parecem contribuir mais para os desempenhos da empresa do que as francesas A contrapartida evidente quanto mais nos aproximamos da norma internacional mais complexo torna se o processo de certifica o para as microempresas As certifica es setoriais brasileiras compartilham no entanto com as certifica es francesas suas limita es quanto melhoria da qualidade do trabalho interno e aos impactos sobre as necessidades e expectativas da sociedade Isso lament vel no caso das empresas construtoras e especializadas do nosso pa s principalmente por se desperdi ar a ocasi o da implementa o de uma certifica o setorial para melhorar a qualidade das condi es de trabalho e para implementar a es dirigidas aos empregados principalmente aos que trabalham nos canteiros de obras Isso teria sido um meio para melhorar a atratividade do setor De qualquer maneira a conclus o que as certifica es atuam sobre aspectos que o respons vel pela empresa acha normalmente essenciais ligados efic cia da empresa como a qualidade dos produtos a resposta s exig ncias dos clientes a comunica o com os clientes a imagem da empresa e o acesso a novos m
468. uisi o 7 4 Aquisi o 7 4 2 Informa es para aquisi o 7 4 3 Verifica o do produto adquirido 7 5 1 Controle de opera es 7 5 2 Valida o de processos 7 5 3 Identifica o e rastreabilidade 7 5 4 Propriedade do cliente 7 5 5 Preserva o de produto 7 1 Planejamento da Obra 7 Execu o da obra 7 5 Opera es de produ o e fornecimento de servi o 7 6 Controle de dispositivos de medi o e monitoramento 8 1 Generalidades 8 2 1 Satisfa o do cliente 8 2 2 Auditoria interna 8 2 Medi o e monitoramento 8 2 3 Medi o e monitoramento de processos 8 2 4 Inspe o e monitoramento de materiais e servi os 8 Medi o an lise de execu o controlados e da obra e melhoria 8 3 Controle de mat e de servi os de execu o controlados e da obra n o conformes 8 4 An lise de dados 8 5 1 Melhoria cont nua 8 5 Melhoria 8 5 2 A o corretiva 8 5 3 A o preventiva Nota as indica es II ou III significam que o requisito exige o desenvolvimento de novos pontos do Sistema de Gest o da Qualidade entre diferentes n veis de qualifica o Todos os presentes requisitos inclusive os indicados em todos os n veis onde aparecem com I devem ser entendidos como evolutivos ou seja suas exig ncias devem ser atendidas em todas as reas aplic veis a cada est gio de desenvolvimento ou n
469. uisitos para um sistema de gest o da qualidade que leva em conta as especificidades de um agente setorial e estabelecem o regimento de atribui o da certifica o Ela normalmente se baseia na fam lia das normas ISO 9000 depende de uma ou mais entidades setoriais e atribu da por organismos externos e independentes geralmente credenciados sob sua pr pria responsabilidade Um ltimo ponto da terminologia diz respeito ao emprego nessa pesquisa da forma certifica o ISO 9001 certifica o SiQ Construtoras ou certifica o MPRO Architecte Em todos esses casos ocorre a supress o da palavra segundo pois se encontra subentendida a id ia da exist ncia de um referencial e de um regimento Isso evita que escrevamos por exemplo certifica o segundo o referencial MPRO Architecte 1 4 Problem tica quest es e hip teses Uma vez definidos seus objetivos podemos melhor definir a problem tica da pesquisa que se articula em torno de cinco pontos principais e estrat gias de implementa o de sistemas da qualidade e papel das certifica es setoriais cap tulo 2 e caracteriza o das microempresas cap tulo 3 e fam lia de normas ISO 9000 2000 e microempresas cap tulo 4 e caracter sticas das certifica es setoriais brasileiras e francesas cap tulo 5 e sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas em servi os de execu o de micro e pequeno porte cap
470. umfe dS p eoruoojoq ejoosg OsopJe A oosrouedq 98 JUAJI op oeSvjsnes ep OJUSUILIOJIUOLI 9 og rpoui O IAIOS op ojuouioouloj oe npoud op o oxuoo oe3rsmbe e seArje o1 sopepiAne ered sroAvsuodsipur quswensI urejso1 SEA Eoy eed soo 5epuouirooor opepr enb ep ogjsos op ulojsis O Ivjoje uressod onb sepefoue d seSuepnui tog5ersiurupe ep so1orrojue SLILO sosi eue sep sog e sep ojuourequeduirooe SUATJOIIO9 9 SEATJU9AQId soo5e sep og5enyrs ojnpoud op opeprunoguoo ossoooud op oqueduiesop souar sop oe5ejuesureod s ulojur serojrpne sep sopej nsed 7 9 e19os sooSeuuogur amgour WAP oe5unsiurupe e ed eon osi evue V eqed seperuo sy 9 og5eorunuroo no o3y10dsue ouioo sre orode op SOSIAISS soe ojredsoi ZIP LULIOU e od sepisixo se10jnso ejur sep CWN T EL uessooou uioquiej e1 jsoui os ojofo1d op oe5ezi eo1 e ojueunp oe5eorunuloo y ETL sojuot o so WO9 1eorunuioo os eJed sozeoro serougpiAo1d ejuouiro dur o surup eso1duro e onb epure oSixo v q S S opepi enb ep ogjsos op vulojsis op erotoro e OL EIOI uroo og 5eorunuioo vpenjgjo elos onb o sopmyysur wefos soperidoide oe5eorunuioo op sreueo onb amasse esordus ep ot5ourp e onb oAo1d ewou y OLSPUHIOJUI op ulojsIg G T8 Sompoid op c7 8 ossoooud op 778 Juaro op oe5gjsues Ep ojuouire1oj3Iuoui 9 og5rpoui sopeprAn sep urej nso1 onb sopep so Iepnonied uro 1m out oAop OSSI p g sepezi eo1 1os uropod eurojsis op senunuoo serioqpoui opuo Jei eA eed o ope
471. unda es ABEF Sim na pr pria entidade setorial e assegurada por um consultor Sim atrav s de um consultor Qualihab Projetos ASBEA ABECE ABRASIP IAB SP IE SINAENCO SINDINSTALAC O Sim mas em algumas das entidades setoriais e asseguradas por consultores N o PBQP H SiQ Construtoras CBIC Sim mas vari vel em fun o do estado brasileiro Sim mas vari vel em fun o do estado brasileiro PBOP H SiQ Projetos ASBEA ABECE e ABRASIP Sim mas vari vel em fun o do estado brasileiro 109 Sim mas vari vel em fun o do estado brasileiro Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a Cabe destacar o apoio dado pelo SENAI s empresas construtoras no caso da certifica o setorial SiQ Construtoras atrav s do Programa Qualidade na Ind stria da Constru o AMBROZEWICZ 2003 Um ponto importante a observar o car ter nacional das entidades setoriais signat rias dos acordos setoriais do Programa Qualihab relacionados s certifica es Gerenciadoras e Funda es o SINAENCO Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva e a ABEF Associa o Brasileira de Empresas
472. ura organizacional conjunto de responsabilidades autoridades e rela es entre pessoas 3 3 2 Fornecedor empresa ou pessoa que fornece um produto 3 3 6 e Conceitos relacionados com o processo e o produto Empreendimento processo nico que consiste em um conjunto de atividades coordenadas e controladas com datas de in cio e conclus o realizado para atingir um objetivo em conformidade com requisitos especificados incluindo as limita es de tempo custo e recursos 3 4 3 Procedimento forma especificada de executar uma atividade ou um processo 3 4 5 Processo conjunto de atividades inter relacionadas ou interativas que transformam insumos entradas em produtos sa das 3 4 1 Produto resultado de um processo 3 4 2 e Conceitos relacionados com a documenta o Documento informa o e o meio no qual ela est contida 3 7 2 Especifica o documento que estabelece requisitos 3 7 3 Manual da qualidade documento que especifica o sistema de gest o da qualidade de uma empresa 3 7 4 Plano da qualidade documento que especifica quais procedimentos e recursos associados devem ser aplicados por quem e quando a um empreendimento produto processo ou contrato espec fico 3 7 5 Registro documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidencias de atividades realizadas 3 7 6 N s apresentamos uma defini o ou melhor fazemos uma caracteriza o de uma microempresa do setor de edifica
473. uropel998 Brussels European Federation of Engineering Consultancy Associations 29 May 1999 37 p ENTREPRISES R f rentiel de certification de services Entreprise G n rale de B timent et Travaux Publics Paris Entreprises G n rales de France BTP BVQI 6 11 2000 35 p ESTATUTO DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE Dispon vel em lt http www germ sebrae com br site na gt Acesso em 27 11 1999 FARAH Marta F S Tecnologia processo de trabalho e constru o habitacional Tese doutorado FFLCH USP S o Paulo 1992 297 p FFB B tir le 3 mill naire 80 propositions de la FFB Paris F d ration Fran aise du B timent d cembre 2000 203 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Bibliografia de FILIPPI G A Capacita o e qualifica o de subempreiteiros na constru o civil Disserta o mestrado Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 2003 128 p FURUSAKA S 1991 Construction contracting subcontracting systems in Japan BEZELGA Artur BRANDON Peter edited by Management quality and economics in building Transactions of the European Symposium on Management Quality and Economics in Housing and Other Building Lisbon 30 September 4 October 1991 London E amp FN Spon 1991 122 133 GALLOIS P Plan d
474. us les programmes de recherche Cette recherche a comme but d alimenter le d bat sur les petites entreprises en tudiant les liens entre micro entreprises d marche qualit et s lection d entreprise Sa principale contribution est la formulation partir de l exp rience frangaise d une certification professionnelle adapt e aux entreprises sp cialis es d ex cution de petite taille et aux entreprises artisanales br siliennes qui normalement travaillent comme sous traitants Pour cela elle analyse la question tr s petite entreprise et syst me de management de la qualit discute le r le strat gique de la mise en place de ce syst me chez ces entreprises et leurs caract ristiques particuli res Elle value galement les certifications professionnelles br siliennes et fran aises et le r le qu elles ont comme m canisme d volution des structures et du managements des firmes d am lioration des produits livr s et des changements des relations au sein de la fili re Enfin elle analyse dans quelle mesure la certification de syst me peut tre utilis e comme crit re de s lection des firmes dans les march s publics Elle a t en grande partie d velopp e au Centre Scientifique et Technique du B timent CSTB le centre de recherche le plus important du B timent en France gr ce un stage de post doctorat du chercheur entre 2001 03 Elle est bas e sur l exp rience du chercheur sur des tudes th
475. utras organiza es da industria da constru o civil Esse efeito ao mesmo tempo positivo e negativo para a microempresa ele a conduz a um processo de moderniza o organizacional e gerencial mesmo se de modo autorit rio mas n o deixa para ela outra op o Em s ntese a partir do momento no qual os clientes est o em processo de implementa o de um sistema de gest o da qualidade eles come am a avaliar seus fornecedores o que os leva a selecionar prioritariamente fornecedores que possuam um sistema de gest o da qualidade criando um c rculo virtuoso Esse racioc nio v lido para todos os agentes do setor que atuam como clientes fornecedores uns dos outros Quanto aos clientes n o profissionais como por exemplo as fam lias que contratam empresas de pequeno porte para constru rem ou reformarem suas casas para que eles desempenhem um papel ativo nesse processo necess rio mostrar a eles a import ncia da certifica o pois n o possuem obrigatoriamente conhecimentos t cnicos suficientes para poder avaliar a sua import ncia Na Fran a a es de sensibiliza o dos clientes usu rios j foram implementadas por dois organismos respons veis por certifica es setoriais CEQUAMI Marque NF Maison Individuelle e Qualibat A estrat gia que est por tr s disso simples divulgar informa o f cil de se compreender sobre as certifica es em ve culos de comunica o de massa como o r dio
476. ux r pondre aux attentes des clients Dans ce contexte d importantes actions concernant la mise en place de m canismes de certification par niveaux adapt es aux diff rents acteurs et bas es sur la norme ISO 9001 sont men es La m me chose se passe en France d o vient le mod le de certification professionnelle qui a servit de base la cr ation de la premi re certification de ce genre au Br sil On estime plus de 2 000 le nombre d entreprises br siliennes du B timent en d marche qualit dont plus de deux tiers sont certifi es par des organismes de tierce partie Cela a des cons quences importantes pour la structure des firmes et la facon dont elles sont g r es ainsi que pour les relations au sein de la fili re En outre maitres d ouvrages et organismes de financement publics en accord avec les associations des diff rents acteurs commencent exiger la certification dans leurs appel d offres surtout des entreprises de construction ainsi que le respect aux normes pour les produits fournis Le secteur du B timent est tr s fragment et est essentiellement compos d entreprises de tr s petite taille et de petites entreprises Celles ci ont des caract ristiques particuli res et des difficult s pour r pondre aux nouvelles contraintes du secteur Malgr leur r le fondamental les actions en cours partir de la moiti des ann es 1990 ne leurs consacre pas assez d attention et ne le font pas non pl
477. ve contribuir com sua compet ncia e seus recursos para que a empresa ef mera atinja os objetivos do empreendimento AQC 20012 As qualifica es profissionais cumprem em parte o papel de certifica o de servi o embora n o exijam a implementa o parcial de um sistema de gest o da qualidade Preocupam se acima de tudo em assegurar que a empresa qualificada possua a capacidade humana e material para executar determinada atividade que trabalhe com seguran a e esteja em dias com suas obriga es legais e fiscais e que seus clientes estejam satisfeitos com o que lhes entregue A Qualification Qualibat qualifica o profissional francesa do setor de edifica es e existente desde 1949 assim define uma qualifica o A qualifica o o reconhecimento da capacidade t cnica de uma empresa a realizar os servi os de obra de uma dada especialidade segundo um n vel de complexidade t cnica definido Ela se acompanha de uma classifica o baseada no n mero de empregados efetivos e no faturamento que comprovam o n vel de recursos humanos e de capacidade financeira da empresa Uma experi ncia interessante a implementa o de um sistema de qualifica o profissional semelhante ao da Qualification Qualibat no Reino Unido dirigida s empresas que trabalham em reformas e recupera es Quality Mark Scheme Ela se baseia em aspectos similares aos exigidos pelo organismo franc s compet ncia t cn
478. vel da empresa atuam assim de modo proativo Embora tenhamos mostrado que as certifica es setoriais trazem muitas vantagens para a empresa mas tamb m para seus clientes fornecedores e empregados h um dado que nos inquieta o n mero de empresas francesas que se deixaram sensibilizar pela proposta e implementaram um sistema de gest o da qualidade Os dados da Tabela 18 s o irrefut veis a quantidade de organiza es certificadas continua sendo m nima nesse pa s e isso pode por terra nossas hip teses expostas no cap tulo 2 5 Onde est o erro Nossas hip teses s o falsas ou essas certifica es n o foram ainda capazes de modificar o grau de desejo percebido e a viabilidade percebida Ou ainda ser que a op o brasileira de exigir a certifica o de modo quase compuls rio os clientes exigindo a implementa o de um sistema de gest o da qualidade a nica que far com que as empresas de pequeno porte implementem tais sistemas de modo reativo Por continuar acreditando em nossas id ias quanto ao papel proativo das certifica es setoriais vemos duas explica es 126 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 5 Certifica es setoriais s ntese das experi ncias do Brasil e da Fran a A primeira mais imediata e baseia se na
479. vel de qualifica o do Sistema de Gest o da Qualidade da empresa sendo cumulativos n vel mais avan ado inclui as exig ncias de todos os n veis anteriores O n vel A atende integralmente s exig ncias da ISO 9001 podendo a empresa construtora solicitar certifica o simult nea qualifica o segundo este referencial 149 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas A conclus o simples embora observado a id ia inicial de se criar um referencial acess vel a todo tipo de empresa construtora dentre as quais as especializadas o documento de dezembro de 2002 dificilmente acess vel a essas empresas De modo realista entendemos que ser necess rio se criar um novo referencial caso o setor queira que as empresas especializadas passem a implementar um sistema de gest o da qualidade de modo volunt rio Propomos no cap tulo 6 5 uma primeira vers o de um referencial de certifica o com essa finalidade baseado nas discuss es que estamos fazendo nesse trabalho Antes por m precisamos incorporar a experi ncia francesa aprofundando a an lise de suas certifica es setoriais voltadas s empresas que atuam na produ o das obras 6 3 Qualifica o e certifica o Qualibat Qualibat resta
480. vesse desenvolvido e posto em pr tica ao menos nove dos quinze requisitos sendo os cinco requisitos principais obrigat rios assim como o relacionado Pol tica da qualidade Por fim para atingir o N vel D Garantia da Qualidade ap s Auditoria a empresa deveria ter desenvolvido e posto em pr tica todos os requisitos do Sistema Al m disso e pela primeira vez ela recebia a visita de auditor que verificava in loco o funcionamento do sistema Era a pr pria empresa quem decidia se passava pelos quatro degraus n o havendo impedimento para que ela pedisse diretamente a certifica o em qualquer dos n veis superiores Como no caso da qualifica o cabia Comiss o de Certifica o de Qualibat atribuir ou n o um dado n vel de certifica o 152 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 6 Sistemas de gest o da qualidade e empresas especializadas Tabela 26 Cap tulos da Certification Qualibat Cardoso 19962 Certification Qualibat Considerado priorit rio Pol tica de qualidade Animador qualidade SIM Avalia o permanente do sistema da qualidade An lise cr tica de contratos Controle de documentos relativos garantia da qualidade Concep o t cnica E Compras e servi os subempreitados SIM Qualidade e controle na execu o SIM Con
481. vidas pelo setor de edifica es PORTO 1999 SCHMITZ 1989 GON ALVES KOPROWSKI 1995 Dois organismos brasileiros o SENAI Servi o Nacional de Aprendizagem Industrial e o Sebrae Servi o de Apoio s Micro e Pequenas Empresas ligados Confedera o Nacional da Ind stria conduzem a es ligadas ao tema da gest o da qualidade atrav s de suas delega es situadas nos diferentes estados do pa s O SENAI embora tenha como objetivo principal formar a m o de obra da ind stria incluindo a do setor da constru o civil desenvolve a es de apoio s empresas implementado sistemas de gest o da qualidade segundo os referenciais do PBQP H entre outros atrav s dos projetos Competir e Qualidade na Ind stria da Constru o AMBROZEWICZ 2003 O Sebrae oferece treinamentos gen ricos em gest o e em gest o da qualidade em particular que n o s o voltados realidade das empresas construtoras ele ap ia igualmente as empresas em processo de implementa o de sistema de gest o da qualidade segundo os referenciais do PBOP H Trata se de uma das maiores e mais tradicionais empresas francesas de consultoria do setor atuando nas reas de qualidade seguran a sa de meio ambiente inspe o e forma o 45 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o civil Cap tulo 2 Ambiente
482. vil Cap tulo 1 Introdu o 1 Introdu o 1 1 Apresenta o e justificativa 1 1 1 A vis o Quality in construction or rather the lack of it remains one of the basic problems for the sector Low levels of specifications and design largely driven by price considerations and too many defects and poor durability exacerbated by cost cutting to offset underbidding contribute to a lack of quality that is estimated to cost between 5 and 10 of the investment All actors must play their part in achieving quality in construction the lack of which not only has serious consequences for the sector but also for society en general Quality will be a key element of sustainability and in the long term the economic benefits will substantially outweigh the costs The route to quality starts with the client in the designing and specification of the project and the criteria adopted to evaluate competing tenders The most economically advantage offer is not always the lowest Better quality generally proves to be cheaper in the long run through lower maintenance costs higher rental income and so on Quality continues through technical control of compliance with standards and regulations the registration and qualification of enterprises craftsmen and professionals based on their capabilities and the quality assurance and quality management systems of the enterprises themselves All such avenues should be pursued to increase competitivene
483. xige a fornecimento de um Plan d Organisation de la Qualit para a execu o dos servicos em concreto 1985 lei MOP da Ma trise d Ouvrage Publique modificando as regras das compras p blicas 1987 cria o das Recomenda es T1 87 89 90 pelos empreendedores p blicos implementa o do Esquema Diretor da Qualidade 1987 a AFNOR Association Fran aise de Normalisation cria a 34Q Accr ditation Afnor des Syst mes d Assurance Qualit baseada na fam lia das normas ISO 9000 1988 cria o da AFAQ que se tornou o mais importante organismo certificador de sistema do setor da constru o civil 1988 segundo aumento dos n veis exigidos pela regulamenta o para economia de energia em edif cios 1990 criac o da Direction de la Construction do Club Construction et Qualit para troca de experi ncias entre agentes do setor 1993 in cio de opera o da certifica o setorial Certification Qualibat 1999 criac o da Marque NF Maison Individuelle 2001 cria o das certifica es setoriais MPRO Architecte QUALIMO e Entreprise G n rale de BTP 2002 atualiza o da certifica o setorial Certification Qualibat que se alinhou ISO 9001 2000 2002 cria o da certifica o setorial QUALIPROM 112 Francisco F Cardoso Escola Polit cnica da USP Julho de 2003 Certifica es setoriais da qualidade e microempresas O caso das empresas especializadas de constru o c
484. zem certas certifica es setoriais brasileiras e segundo a percep o de certas entidades setoriais francesas que prev em um n vel complementar ao aos de seus referenciais a integralidade da norma internacional Finalmente a terceira vantagem v lida para o Brasil refere se possibilidade de se vincular a certifica o evolutiva aos acordos setoriais posto que esta permite flexibilizar o ritmo segundo o qual os requisitos v o sendo exigidos pelos clientes p blicos Esse ritmo pode ent o ser coerente com as caracter sticas das empresas de uma determinada regi o coberta pelo acordo Isso torna mais simples o comprometimento das entidades setoriais em programas tais como o PBOP H e facilita a resposta das empresas dentro dos prazos fixados Um outro aspecto que pode valorizar a certifica o por n veis o que vem fazendo Travaux Qualit uma certifica o setorial francesa dedicada s empresas de obras pesadas impor dura es de validade mais curtas para os n veis inferiores da certifica o e torn las n o renov veis Isso obriga a empresa a avan ar com certa rapidez na implementa o do sistema integral previsto pelo referencial e a refletir bem antes de desistir do processo Haveria inconvenientes de uma certifica o por n veis Para a empresa n o vemos nenhum na medida em que ela pode saltar n veis e mesmo ir diretamente ao ltimo se isso lhe for conveniente Para o organism

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